SóProvas



Prova FCC - 2014 - TRT - 19ª Região (AL) - Analista Judiciário - Engenharia Civil


ID
1083232
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Ainda aluna de medicina, Nise da Silveira se horrorizou ao ver o professor abrir com um bisturi o corpo de uma jia e deixar à mostra, pulsando, seu pequenino coração.

     Esse fato define a mulher que iria revolucionar o tratamento da esquizofrenia e pôr em questão alguns dogmas estéticos em vigor mesmo entre artistas antiacadêmicos e críticos de arte.

     A mesma sensibilidade à flor da pele que a fez deixar, horrorizada, a aula de anatomia, levou-a a se opor ao tratamento da esquizofrenia em voga na época em que se formou: o choque elétrico, o choque insulínico, o choque de colabiosol e, pior do que tudo, a lobotomia, que consistia em secionar uma parte do cérebro do paciente. Tomou-se de revolta contra tais procedimentos, negando-se a aplicá-los nos doentes a ela confiados. Foi então que o diretor do hospital, seu amigo, disse-lhe que não poderia mantê-la no emprego, a não ser em outra atividade que não envolvesse o tratamento médico. - Mas qual?, perguntou ela. - Na terapia ocupacional, respondeu-lhe o diretor.

     A terapia ocupacional, naquela época, consistia em pôr os internados para lavar os banheiros, varrer os quartos e arrumar as camas. Nise aceitou a proposta e, em pouco tempo, em lugar de faxina, os pacientes trabalhavam em ateliês improvisados, pintando, desenhando, fazendo modelagem com argila e encadernando livros. Desses ateliês saíram alguns dos artistas mais criativos da arte brasileira, cujas obras passaram a constituir o hoje famosíssimo Museu de Imagens do Inconsciente do Centro Psiquiátrico Nacional, situado no Engenho de Dentro, no Rio.

     É que sua visão da doença mental diferia da aceita por seus companheiros psiquiatras. Enquanto, para estes, a loucura era um processo progressivo de degenerescência cerebral, que só se poderia retardar com a intervenção direta no cérebro, ela via de outro modo, confiando que o trabalho criativo e a expressão artística contribuiriam para dar ordem e equilíbrio ao mundo subjetivo e afetivo tumultuado pela doença.

     Por isso mesmo acredito que o elemento fundamental das realizações e das concepções de Nise da Silveira era o afeto, o afeto pelo outro. Foi por não suportar o sofrimento imposto aos pacientes pelos choques que ela buscou e inventou outro caminho, no qual, em vez de ser vítima da truculência médica, o doente se tornou sujeito criador, personalidade livre capaz de criar um universo mágico em que os problemas insolúveis arrefeciam.


(Adaptado de: GULLAR, Ferreira. A Cura pelo Afeto. Resmungos, São Paulo: Imprensa Oficial, 2007)

De acordo com o texto, Nise da Silveira

Alternativas
Comentários
  • Bem, assim eu raciocinei:

    a) errado = ela não adotou procedimentos em voga à sua época no tratamento de doenças mentais.

    b) certo  = ela, de fato, introduziu mudanças na psiquiatria e, ao confiar "que o trabalho criativo e a expressão artística contribuiriam para dar ordem e equilíbrio ao mundo subjetivo e afetivo tumultuado pela doença", pôs em xeque ditames da arte de seu tempo, já que a arte não era pensada dessa forma.

    c) errado = passou a trabalhar tendo como parâmetro os afetos "pelos" (e não "dos") pacientes, "por meio da" (e não "a despeito da") prática artística envolvida no tratamento da esquizofrenia. 

    d) errado = ela inovou, e não praticou o que havia de mais atual em termos de tratamento psiquiátrico; além do mais, sua proposta não pressupunha o contato com artistas consagrados de então. 

    e) errado = o texto nada diz nem permite inferir que o fundamento de sua visão sobre terapia ocupacional era a aceitação racional da doença por parte do paciente.

    Boa sorte a todos e continuem firmes!!!

  • A resposta está no segundo parágrafo:

    b) introduziu mudanças na psiquiatria, deixando de ver a loucura como um processo de degeneração mental, além de pôr em xeque ditames da arte de seu tempo.

    "Esse fato define a mulher que iria revolucionar o tratamento da esquizofrenia e pôr em questão alguns dogmas estéticos em vigor mesmo entre artistas antiacadêmicos e críticos de arte."


ID
1083235
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Ainda aluna de medicina, Nise da Silveira se horrorizou ao ver o professor abrir com um bisturi o corpo de uma jia e deixar à mostra, pulsando, seu pequenino coração.

     Esse fato define a mulher que iria revolucionar o tratamento da esquizofrenia e pôr em questão alguns dogmas estéticos em vigor mesmo entre artistas antiacadêmicos e críticos de arte.

     A mesma sensibilidade à flor da pele que a fez deixar, horrorizada, a aula de anatomia, levou-a a se opor ao tratamento da esquizofrenia em voga na época em que se formou: o choque elétrico, o choque insulínico, o choque de colabiosol e, pior do que tudo, a lobotomia, que consistia em secionar uma parte do cérebro do paciente. Tomou-se de revolta contra tais procedimentos, negando-se a aplicá-los nos doentes a ela confiados. Foi então que o diretor do hospital, seu amigo, disse-lhe que não poderia mantê-la no emprego, a não ser em outra atividade que não envolvesse o tratamento médico. - Mas qual?, perguntou ela. - Na terapia ocupacional, respondeu-lhe o diretor.

     A terapia ocupacional, naquela época, consistia em pôr os internados para lavar os banheiros, varrer os quartos e arrumar as camas. Nise aceitou a proposta e, em pouco tempo, em lugar de faxina, os pacientes trabalhavam em ateliês improvisados, pintando, desenhando, fazendo modelagem com argila e encadernando livros. Desses ateliês saíram alguns dos artistas mais criativos da arte brasileira, cujas obras passaram a constituir o hoje famosíssimo Museu de Imagens do Inconsciente do Centro Psiquiátrico Nacional, situado no Engenho de Dentro, no Rio.

     É que sua visão da doença mental diferia da aceita por seus companheiros psiquiatras. Enquanto, para estes, a loucura era um processo progressivo de degenerescência cerebral, que só se poderia retardar com a intervenção direta no cérebro, ela via de outro modo, confiando que o trabalho criativo e a expressão artística contribuiriam para dar ordem e equilíbrio ao mundo subjetivo e afetivo tumultuado pela doença.

     Por isso mesmo acredito que o elemento fundamental das realizações e das concepções de Nise da Silveira era o afeto, o afeto pelo outro. Foi por não suportar o sofrimento imposto aos pacientes pelos choques que ela buscou e inventou outro caminho, no qual, em vez de ser vítima da truculência médica, o doente se tornou sujeito criador, personalidade livre capaz de criar um universo mágico em que os problemas insolúveis arrefeciam.


(Adaptado de: GULLAR, Ferreira. A Cura pelo Afeto. Resmungos, São Paulo: Imprensa Oficial, 2007)

O autor do texto considera que

Alternativas
Comentários
  • A resposta está presente logo no final do texto, logo após o autor dizer que "o elemento fundamental das das realizações e das concepções de Nise da Silveira era o afeto":

    "(...) em vez de ser vítima da truculência metódica, o doente se tornou sujeito criador, personalidade livre capaz de criar um universo mágico em que os problemas insolúveis arrefeciam". 

    Ou seja, é a partir do afeto que os pacientes tornavam-se agentes em seus próprios tratamentos. Resposta letra C.

  • Bem, embora a questão se mostre relativamente fácil, em virtude das pistas do texto, a letra "e" pode causar algum transtorno. Eu me desviei da "e" pelo seguinte motivo:

    e) errado =  embora eu possa  dizer que "a arte contribui para a criação de um universo imaginário que distrai os pacientes do cerne de sua condição", seria ir além do texto dizer que ela serve de cura para as enfermidades dos pacientes, antes ela serve mais para um tratamento e não para a cura, afinal está no texto que "os problemas insolúveis arrefeciam" e não que eram eliminados. 

  • EU LI NO TEXTO ALGUMA COISA RELACIONADA A AFETO E VOU LA E ERRO ESSA QUESTAO PQP

  • Minha interpretação:

    a) o texto não diz nada disso, que "os avanços devem ser vistos com cautela em termos artísticos"

    b) errada: os pacientes não passaram a se adequar ao tratamento psiquiátricos. O que foi uma grande conquista, na verdade, foi o uso da arte para tentar amenizar os problemas dos pacientee e não o uso de "tratamentos psiquiátricos em voga", como diz a alternativa.

    c)resposta esta no último parágrafo, na frase: (...) em vez de ser vítima da truculência metódica, o doente se tornou sujeito criador, personalidade livre capaz de criar um universo mágico em que os problemas insolúveis arrefeciam". 

    d) o texto não diz isso, que os doentes adquiriam equilíbriou com os tratatamento clínicos, o texto diz justamente o contrário, fala que o que causa equilíbrio é a terapia ocupacional através da arte.

    e) o texto não diz que a arte "distrai os pacientes" e nem que a arte cura as enfermidades


ID
1083238
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Ainda aluna de medicina, Nise da Silveira se horrorizou ao ver o professor abrir com um bisturi o corpo de uma jia e deixar à mostra, pulsando, seu pequenino coração.

     Esse fato define a mulher que iria revolucionar o tratamento da esquizofrenia e pôr em questão alguns dogmas estéticos em vigor mesmo entre artistas antiacadêmicos e críticos de arte.

     A mesma sensibilidade à flor da pele que a fez deixar, horrorizada, a aula de anatomia, levou-a a se opor ao tratamento da esquizofrenia em voga na época em que se formou: o choque elétrico, o choque insulínico, o choque de colabiosol e, pior do que tudo, a lobotomia, que consistia em secionar uma parte do cérebro do paciente. Tomou-se de revolta contra tais procedimentos, negando-se a aplicá-los nos doentes a ela confiados. Foi então que o diretor do hospital, seu amigo, disse-lhe que não poderia mantê-la no emprego, a não ser em outra atividade que não envolvesse o tratamento médico. - Mas qual?, perguntou ela. - Na terapia ocupacional, respondeu-lhe o diretor.

     A terapia ocupacional, naquela época, consistia em pôr os internados para lavar os banheiros, varrer os quartos e arrumar as camas. Nise aceitou a proposta e, em pouco tempo, em lugar de faxina, os pacientes trabalhavam em ateliês improvisados, pintando, desenhando, fazendo modelagem com argila e encadernando livros. Desses ateliês saíram alguns dos artistas mais criativos da arte brasileira, cujas obras passaram a constituir o hoje famosíssimo Museu de Imagens do Inconsciente do Centro Psiquiátrico Nacional, situado no Engenho de Dentro, no Rio.

     É que sua visão da doença mental diferia da aceita por seus companheiros psiquiatras. Enquanto, para estes, a loucura era um processo progressivo de degenerescência cerebral, que só se poderia retardar com a intervenção direta no cérebro, ela via de outro modo, confiando que o trabalho criativo e a expressão artística contribuiriam para dar ordem e equilíbrio ao mundo subjetivo e afetivo tumultuado pela doença.

     Por isso mesmo acredito que o elemento fundamental das realizações e das concepções de Nise da Silveira era o afeto, o afeto pelo outro. Foi por não suportar o sofrimento imposto aos pacientes pelos choques que ela buscou e inventou outro caminho, no qual, em vez de ser vítima da truculência médica, o doente se tornou sujeito criador, personalidade livre capaz de criar um universo mágico em que os problemas insolúveis arrefeciam.


(Adaptado de: GULLAR, Ferreira. A Cura pelo Afeto. Resmungos, São Paulo: Imprensa Oficial, 2007)

O segmento que explicita a causa de um acontecimento anterior é:

Alternativas
Comentários
  • a) ... que ela buscou e inventou outro caminho... (6º parágrafo) = consequência de "por não suportar o sofrimento imposto aos pacientes pelos choques". (errado); 

     

    b) É que sua visão da doença mental diferia da aceita por seus companheiros psiquiatras. (5º parágrafo) = causa de "em pouco tempo, em lugar de faxina, os pacientes trabalhavam em ateliês improvisados, pintando, desenhando, fazendo modelagem com argila e encadernando livros". (certo); 

     

    c) ... que o elemento fundamental das realizações e das concepções de Nise da Silveira era o afeto... (6º parágrafo) = termo complementar do pensamento inicial expresso pelo verbo "acredito". (errado); 

     

    d) Desses ateliês saíram alguns dos artistas mais criativos da arte brasileira... (4º parágrafo) = consequência de "os pacientes trabalhavam em ateliês improvisados, pintando, desenhando, fazendo modelagem com argila e encadernando livros". (errado); 

     

    e) ... fazendo modelagem com argila e encadernando livros. (4º parágrafo) = relação de modo com o período "os pacientes trabalhavam em ateliês improvisados". (errado). 

  • Fiquei em dúvida entre a B e C e marquei a C. Alguém pode me ajudar 

    Comentário do professor, no meu ver, pobre por não explicar concretamente a causa e a consequência pedidas na questão. Não comentou as outras questões, principalmente a letra C.

     O autor do texto coloca que:

     "o elemento fundamental das realizações e das concepções de Nise da Silveira era o afeto." Mais abaixo cita também a sensibilidade de Nise da Silveira. O afeto e a sensibilidade dela não poderiam ter sido a causa de tudo que estava escrito anteriormente no texto (ponto de interrogação). 

    No segundo parágrafo o autor fala que "esse fato define a mulher que iria revolucionar o tratamento da esquizofrenia e pôr em questão alguns dogmas estéticos em vigor..... (consequência da sensibilidade e do afeto)


ID
1083241
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Ainda aluna de medicina, Nise da Silveira se horrorizou ao ver o professor abrir com um bisturi o corpo de uma jia e deixar à mostra, pulsando, seu pequenino coração.

     Esse fato define a mulher que iria revolucionar o tratamento da esquizofrenia e pôr em questão alguns dogmas estéticos em vigor mesmo entre artistas antiacadêmicos e críticos de arte.

     A mesma sensibilidade à flor da pele que a fez deixar, horrorizada, a aula de anatomia, levou-a a se opor ao tratamento da esquizofrenia em voga na época em que se formou: o choque elétrico, o choque insulínico, o choque de colabiosol e, pior do que tudo, a lobotomia, que consistia em secionar uma parte do cérebro do paciente. Tomou-se de revolta contra tais procedimentos, negando-se a aplicá-los nos doentes a ela confiados. Foi então que o diretor do hospital, seu amigo, disse-lhe que não poderia mantê-la no emprego, a não ser em outra atividade que não envolvesse o tratamento médico. - Mas qual?, perguntou ela. - Na terapia ocupacional, respondeu-lhe o diretor.

     A terapia ocupacional, naquela época, consistia em pôr os internados para lavar os banheiros, varrer os quartos e arrumar as camas. Nise aceitou a proposta e, em pouco tempo, em lugar de faxina, os pacientes trabalhavam em ateliês improvisados, pintando, desenhando, fazendo modelagem com argila e encadernando livros. Desses ateliês saíram alguns dos artistas mais criativos da arte brasileira, cujas obras passaram a constituir o hoje famosíssimo Museu de Imagens do Inconsciente do Centro Psiquiátrico Nacional, situado no Engenho de Dentro, no Rio.

     É que sua visão da doença mental diferia da aceita por seus companheiros psiquiatras. Enquanto, para estes, a loucura era um processo progressivo de degenerescência cerebral, que só se poderia retardar com a intervenção direta no cérebro, ela via de outro modo, confiando que o trabalho criativo e a expressão artística contribuiriam para dar ordem e equilíbrio ao mundo subjetivo e afetivo tumultuado pela doença.

     Por isso mesmo acredito que o elemento fundamental das realizações e das concepções de Nise da Silveira era o afeto, o afeto pelo outro. Foi por não suportar o sofrimento imposto aos pacientes pelos choques que ela buscou e inventou outro caminho, no qual, em vez de ser vítima da truculência médica, o doente se tornou sujeito criador, personalidade livre capaz de criar um universo mágico em que os problemas insolúveis arrefeciam.


(Adaptado de: GULLAR, Ferreira. A Cura pelo Afeto. Resmungos, São Paulo: Imprensa Oficial, 2007)

Ainda aluna de medicina, Nise da Silveira se horrorizou ao ver o professor abrir com um bisturi o corpo de uma jia e deixar à mostra, pulsando, seu pequenino coração.

Uma redação alternativa para a frase acima, mantendo-se a correção gramatical e, em linhas gerais, o sentido original, está em:

Alternativas
Comentários
  • Alguem teria alguma dica como resolver questões da FCC que pede nova redação?


  • Olá

    Primeiramente analiso as regras gramaticais, e com as opções que sobrarem verifico o sentido ou a lógica.

  • Alguns erros que percebi:

    a) ERRADO (...), que abria com um bisturi o corpo de uma jia, (...) 1. Esta oração é OS adjetiva explicativa ,entretanto, na frase original foi um professor específico que realizou esta ação. Logo, a oração deveria estar sem vírgulas. 2. Ela não horrorizou-se por ser aluna de medicina (causa) e sim, quando era aluna de medicina (tempo). 3.Em nenhum momento a assertiva diz o estado do coração: ''pulsando''

    b) ERRADO.1. Muitas vírgulas desnecessárias alterando o sentindo e até mesmo a compreensão da frase (Difícil até de explicar o porquê, se alguém souber com base na gramática por favor explique!!) . 2. de modo a: oração consecutiva. Neste caso, deveria estar uma conjunção temporal

    c) ERRADO. 1. ''Nise da Silveira se horrorizou'' A próclise foi erroneamente colocada. correto: Nise da Silveira horrorizou-se 2. Posto que: locução de valor concessivo, explicativo ou causal. Neste caso, acredito que está trazendo a ideia de concessão equivalendo a 'embora'. Um jeito de diferenciar é verificar o modo do verbo após a locução, se estivesse no indicativo teria valor de explicação/causa. Ex.: Concordamos com o acordo posto que (pois, já que, porque) agrada a todos. Visse está no pretérito imperfeito do subjuntivo. 

    e) 1. ''Quando visse'' trás uma ideia de condição, verbo no subjuntivo. Entretanto, não é este o sentido e sim, quando viu (no modo indicativo - expressa um fato)

    Se tiver algo errado, por favor retifiquem !

  • Rosane, faço como o Ricardo nesse tipo de questão. Dou atenção à gramática, sobretudo pontuação que é o que mais se evidencia nessas questões; mal ligo para conjunção disso ou daquilo e, até o momento, com esse método, não me lembro de ter errado alguma questão desse porte. 
    -
    Patrícia, com o devido respeito, seu comentário da próclise quanto à letra C está equivocado. A próclise é facultativa quando há sujeito explícito no seguimento, que no caso é "Nise da Silveira". Assim sendo, pode ou não haver próclise.

  • Só notar que a alternativa C esquece de mencionar O PULSAR do coração da jia. Quem ficar entre as duas, vai automaticamente pra D.

  • O verbo "horrorizar" não exige a preposição A? Cadê ele na D?


ID
1083244
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Ainda aluna de medicina, Nise da Silveira se horrorizou ao ver o professor abrir com um bisturi o corpo de uma jia e deixar à mostra, pulsando, seu pequenino coração.

     Esse fato define a mulher que iria revolucionar o tratamento da esquizofrenia e pôr em questão alguns dogmas estéticos em vigor mesmo entre artistas antiacadêmicos e críticos de arte.

     A mesma sensibilidade à flor da pele que a fez deixar, horrorizada, a aula de anatomia, levou-a a se opor ao tratamento da esquizofrenia em voga na época em que se formou: o choque elétrico, o choque insulínico, o choque de colabiosol e, pior do que tudo, a lobotomia, que consistia em secionar uma parte do cérebro do paciente. Tomou-se de revolta contra tais procedimentos, negando-se a aplicá-los nos doentes a ela confiados. Foi então que o diretor do hospital, seu amigo, disse-lhe que não poderia mantê-la no emprego, a não ser em outra atividade que não envolvesse o tratamento médico. - Mas qual?, perguntou ela. - Na terapia ocupacional, respondeu-lhe o diretor.

     A terapia ocupacional, naquela época, consistia em pôr os internados para lavar os banheiros, varrer os quartos e arrumar as camas. Nise aceitou a proposta e, em pouco tempo, em lugar de faxina, os pacientes trabalhavam em ateliês improvisados, pintando, desenhando, fazendo modelagem com argila e encadernando livros. Desses ateliês saíram alguns dos artistas mais criativos da arte brasileira, cujas obras passaram a constituir o hoje famosíssimo Museu de Imagens do Inconsciente do Centro Psiquiátrico Nacional, situado no Engenho de Dentro, no Rio.

     É que sua visão da doença mental diferia da aceita por seus companheiros psiquiatras. Enquanto, para estes, a loucura era um processo progressivo de degenerescência cerebral, que só se poderia retardar com a intervenção direta no cérebro, ela via de outro modo, confiando que o trabalho criativo e a expressão artística contribuiriam para dar ordem e equilíbrio ao mundo subjetivo e afetivo tumultuado pela doença.

     Por isso mesmo acredito que o elemento fundamental das realizações e das concepções de Nise da Silveira era o afeto, o afeto pelo outro. Foi por não suportar o sofrimento imposto aos pacientes pelos choques que ela buscou e inventou outro caminho, no qual, em vez de ser vítima da truculência médica, o doente se tornou sujeito criador, personalidade livre capaz de criar um universo mágico em que os problemas insolúveis arrefeciam.


(Adaptado de: GULLAR, Ferreira. A Cura pelo Afeto. Resmungos, São Paulo: Imprensa Oficial, 2007)

Desses ateliês saíram alguns dos artistas mais criativos...

O segmento cujo verbo possui, no contexto, o mesmo tipo de complemento do grifado acima é:

Alternativas
Comentários
  • Sair, em regra, é um verbo intransitivo. Entretanto, nesse contexto é utilizado como "provir", que é VTI.

  • Muita atenção, candidatos!  Quando se trata de FCC, o mais importante não é a classificação (normativa) tradicional do verbo; o fundamental é, no contexto da frase, o comportamento do verbo: ele exige ou não preposição, de que tipo, etc.  No caso, "Desses ateliês saíram alguns dos artistas mais criativos... ", o verbo "sair", com o sentido de "surgir", exige a preposição DE, devendo ser analisado como transitivo indireto.  É o caso do verbo "diferir", na alternativa (A).  Um grande abraço a todos.  Esta questão está comentada em vídeo.  Fiz a gravação e já deve estar disponível. Vocês podem se tornar meus seguidores (aqui, no QC, e no facebook) para terem acesso a dicas e comentários.  Mais uma vez, um grande abraço.

  • Gabarito (A),conforme o colega abaixo afirmou, "sair" em regra é intransitivo, mas no contexto está como VTI.

  • sair = verbo intransitivo, normalmente, mas:

    sair = originar-se, provir, proceder = verbo transitivo indireto

    Desses ateliês saíram alguns dos artistas mais criativos... / Alguns dos artistas mais criativos saíram desses ateliês.

    a) ...sua visão da doença mental diferia da aceita por seus companheiros... VTI

    b) ... em que os problemas insolúveis arrefeciam. VI

    c) ... a loucura era um processo progressivo de degenerescência... VL

    d) ... e inventou outro caminho... VTD

    e) ... o doente se tornou sujeito criador, personalidade livre... VL

  • Dois assuntos polêmicos: 

    Tornar-se : VL ou VTD+OD 

    VI ou VTI = Seguido de Adj. Adv. ou OI. 

    Ou a FCC teve seu corpo docente alterado (os que seguiam as gramáticas mais aceitas e fugiam dessas polêmicas) ou estão sem criatividades e iniciou a apelação.

  • Ótimo o comentário do professor em vídeo. Muito didático.

  • No enunciado: Desses ateliês saíram alguns dos artistas mais criativos... 
    Ordem direta: Alguns dos artistas mais criativos saíram desses ateliês.
    Verbo SAIR, no caso, é VTI (sair de). Portanto, o termo sublinhado tem função sintática de objeto direto.
    A correspondência está na letra A), pois o verbo DIFERIR é VTI.

  • Boa questão. 

  • Sairam DOS artistas! Regencia: De!

    Na letra "a"...... diferencia DA aceita ! Regencia: De!

  • corrigindo o Alisson: OBJETO INDIRETO.

  • ALEXANDRE FEREIRA VEJA O VÍDEO "ÁRVORE DOS VERBOS" NO YOU TUBE! NÃO TEM COMO ERRAR

  • Bem que falam que colocar na ordem direta dá certo! Se deixasse como estava jamais teria marcado a A!

  • Saudade do verbo SAIR INTRANSITIVO AFF


ID
1083247
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No texto abaixo, Graciliano Ramos narra seu encontro com Nise da Silveira.

     Chamaram-me da porta: uma das mulheres recolhidas à sala 4 desejava falar comigo. Estranhei. Quem seria? E onde ficava a sala 4? Um sujeito conduziu-me ao fim da plataforma, subiu o corrimão e daí, com agilidade forte, galgou uma janela. Esteve alguns minutos conversando, gesticulando, pulou no chão e convidou-me a substituí-lo. Que? Trepar-me àquelas alturas, com tamancos?

     Examinei a distância, receoso, descalcei-me, resolvi tentar a difícil acrobacia. A desconhecida amiga exigia de mim um sacrifício; a perna, estragada na operação, movia-se lenta e perra; se me desequilibrasse, iria esborrachar-me no pavimento inferior. Não houve desastre. Numa passada larga, atingi o vão da janela; agarrei-me aos varões de ferro, olhei o exterior, zonzo, sem perceber direito por que me achava ali. Uma voz chegou-me, fraca, mas no primeiro instante não atinei com a pessoa que falava. Enxerguei o pátio, o vestíbulo, a escada já vista no dia anterior. No patamar, abaixo de meu observatório, uma cortina de lona ocultava a Praça Vermelha. Junto, à direita, além de uma grade larga, distingui afinal uma senhora pálida e magra, de olhos fixos, arregalados. O rosto moço revelava fadiga, aos cabelos negros misturavam-se alguns fios grisalhos.

Referiu-se a Maceió, apresentou-se:

     - Nise da Silveira.

     Noutro lugar o encontro me daria prazer. O que senti foi surpresa, lamentei ver minha conterrânea fora do mundo, longe da profissão, do hospital, dos seus queridos loucos. Sabia-a culta e boa, Rachel de Queiroz me afirmara a grandeza moral daquela pessoinha tímida, sempre a esquivar-se, a reduzir-se, como a escusar-se de tomar espaço. Nunca me havia aparecido criatura mais simpática. O marido, também médico, era meu velho conhecido Mário Magalhães. Pedi notícias dele: estava em liberdade. E calei-me, num vivo constrangimento.

     De pijama, sem sapatos, seguro à verga preta, achei-me ridículo e vazio; certamente causava impressão muito infeliz. Nise, acanhada, tinha um sorriso doce, fitava-me os bugalhos enormes, e isto me agravava a perturbação, magnetizava-me. Balbuciou imprecisões, guardou silêncio, provavelmente se arrependeu de me haver convidado para deixar-me assim confuso.

(RAMOS, Graciliano, Memórias do Cárcere, vol. 1. São Paulo, Record, 1996, p. 340 e 341)

De acordo com o texto,

Alternativas
Comentários
  • Letra E.

     

    A resposta está no último parágrafo, vejam:

     

    De pijama, sem sapatos, seguro à verga preta, achei-me ridículo e vazio; certamente causava impressão muito infeliz. Nise, acanhada, tinha um sorriso doce, fitava-me os bugalhos enormes, e isto me agravava a perturbação, magnetizava-me. Balbuciou imprecisões, guardou silêncio, provavelmente se arrependeu de me haver convidado para deixar-me assim confuso. 

  • Noutro lugar o encontro me daria prazer. O que senti foi surpresa, lamentei ver minha conterrânea fora do mundo, longe da profissão, do hospital, dos seus queridos loucos.


ID
1083250
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No texto abaixo, Graciliano Ramos narra seu encontro com Nise da Silveira.

     Chamaram-me da porta: uma das mulheres recolhidas à sala 4 desejava falar comigo. Estranhei. Quem seria? E onde ficava a sala 4? Um sujeito conduziu-me ao fim da plataforma, subiu o corrimão e daí, com agilidade forte, galgou uma janela. Esteve alguns minutos conversando, gesticulando, pulou no chão e convidou-me a substituí-lo. Que? Trepar-me àquelas alturas, com tamancos?

     Examinei a distância, receoso, descalcei-me, resolvi tentar a difícil acrobacia. A desconhecida amiga exigia de mim um sacrifício; a perna, estragada na operação, movia-se lenta e perra; se me desequilibrasse, iria esborrachar-me no pavimento inferior. Não houve desastre. Numa passada larga, atingi o vão da janela; agarrei-me aos varões de ferro, olhei o exterior, zonzo, sem perceber direito por que me achava ali. Uma voz chegou-me, fraca, mas no primeiro instante não atinei com a pessoa que falava. Enxerguei o pátio, o vestíbulo, a escada já vista no dia anterior. No patamar, abaixo de meu observatório, uma cortina de lona ocultava a Praça Vermelha. Junto, à direita, além de uma grade larga, distingui afinal uma senhora pálida e magra, de olhos fixos, arregalados. O rosto moço revelava fadiga, aos cabelos negros misturavam-se alguns fios grisalhos.

Referiu-se a Maceió, apresentou-se:

     - Nise da Silveira.

     Noutro lugar o encontro me daria prazer. O que senti foi surpresa, lamentei ver minha conterrânea fora do mundo, longe da profissão, do hospital, dos seus queridos loucos. Sabia-a culta e boa, Rachel de Queiroz me afirmara a grandeza moral daquela pessoinha tímida, sempre a esquivar-se, a reduzir-se, como a escusar-se de tomar espaço. Nunca me havia aparecido criatura mais simpática. O marido, também médico, era meu velho conhecido Mário Magalhães. Pedi notícias dele: estava em liberdade. E calei-me, num vivo constrangimento.

     De pijama, sem sapatos, seguro à verga preta, achei-me ridículo e vazio; certamente causava impressão muito infeliz. Nise, acanhada, tinha um sorriso doce, fitava-me os bugalhos enormes, e isto me agravava a perturbação, magnetizava-me. Balbuciou imprecisões, guardou silêncio, provavelmente se arrependeu de me haver convidado para deixar-me assim confuso.

(RAMOS, Graciliano, Memórias do Cárcere, vol. 1. São Paulo, Record, 1996, p. 340 e 341)

Considere as afirmações abaixo.

I. No trecho Chamaram-me da porta: uma das mulheres recolhidas à sala 4 desejava falar comigo. Estranhei. Quem seria? E onde ficava a sala 4? (1o parágrafo), a pontuação contribui para o clima de perplexidade pretendido pelo narrador.

II. As perguntas Que? Trepar-me àquelas alturas, com tamancos? (1o parágrafo) são retóricas, de maneira que se podem suprimir os pontos de interrogação.

III. No segmento ...olhei o exterior, zonzo, sem perceber direito porque me achava ali (2o parágrafo), a vírgula imediatamente após “exterior” pode ser suprimida, sem prejuízo para o sentido original.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Com relação ao item III - No termo interferente (zonzo), ou as duas vírgulas se colocam, ou as duas vírgulas se tiram; e podem ser trocadas por parênteses ou travessões. Portanto, item errado.

  • Confesso que fiquei com dúvida na II, mas logo pensei que se é pergunta, logo tem interrogação rs. 

    letra A

  • Eu acho que a pontuação na asseriva I passa a ideia de suspense, não de perplexidade, mas a escolhi como correta, na falta de opção melhor.

  • I) Correta. As perguntas feitas denotam perplexidade quanto a quem estaria chamando Graciliano.

    II) Incorreta. As perguntas retóricas têm como essência o fato de que o interlocutor não deseja obter uma resposta, mas sim reforçar uma ideia ou crítica sobre algo ou alguém. Muitas vezes, o próprio interlocutor acaba por responder a pergunta retórica. 

    No caso das perguntas do texto, sucedem de um convite do sujeito oculto, que solicita a Graciliano que suba no vão da janela. Assim, podemos até entender que foram feitas realmente ao sujeito que o convidou naquele momento, pois mostram a surpresa do narrador com o convite. Não podemos inferir que há uma resposta já contida nela mesma. Não há, há, sim, espanto e perplexidade, pois o narrador não parece acreditar que vai fazer aquilo mesmo.

    III) Incorreta. A retirada da vírgula caracteriza exterior, que passa a ser um "exterior zonzo", mudando a significação no contexto.

    GABARITO: A 

  • Letra A.

     

    Sinônimo de perplexidade

     

    11 sinônimos de perplexidade para 5 sentidos da palavra perplexidade:

    1 hesitação, indecisão, vacilação.

    2 surpresa, assombro, pasmo, dúvida.

     

    Indecisão:

    3 oscilação.

     

    Embaraço:

    4 confusão.

    5 enleio, perplexão.

     

     

    https://www.sinonimos.com.br/perplexidade/


ID
1083253
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No texto abaixo, Graciliano Ramos narra seu encontro com Nise da Silveira.

     Chamaram-me da porta: uma das mulheres recolhidas à sala 4 desejava falar comigo. Estranhei. Quem seria? E onde ficava a sala 4? Um sujeito conduziu-me ao fim da plataforma, subiu o corrimão e daí, com agilidade forte, galgou uma janela. Esteve alguns minutos conversando, gesticulando, pulou no chão e convidou-me a substituí-lo. Que? Trepar-me àquelas alturas, com tamancos?

     Examinei a distância, receoso, descalcei-me, resolvi tentar a difícil acrobacia. A desconhecida amiga exigia de mim um sacrifício; a perna, estragada na operação, movia-se lenta e perra; se me desequilibrasse, iria esborrachar-me no pavimento inferior. Não houve desastre. Numa passada larga, atingi o vão da janela; agarrei-me aos varões de ferro, olhei o exterior, zonzo, sem perceber direito por que me achava ali. Uma voz chegou-me, fraca, mas no primeiro instante não atinei com a pessoa que falava. Enxerguei o pátio, o vestíbulo, a escada já vista no dia anterior. No patamar, abaixo de meu observatório, uma cortina de lona ocultava a Praça Vermelha. Junto, à direita, além de uma grade larga, distingui afinal uma senhora pálida e magra, de olhos fixos, arregalados. O rosto moço revelava fadiga, aos cabelos negros misturavam-se alguns fios grisalhos.

Referiu-se a Maceió, apresentou-se:

     - Nise da Silveira.

     Noutro lugar o encontro me daria prazer. O que senti foi surpresa, lamentei ver minha conterrânea fora do mundo, longe da profissão, do hospital, dos seus queridos loucos. Sabia-a culta e boa, Rachel de Queiroz me afirmara a grandeza moral daquela pessoinha tímida, sempre a esquivar-se, a reduzir-se, como a escusar-se de tomar espaço. Nunca me havia aparecido criatura mais simpática. O marido, também médico, era meu velho conhecido Mário Magalhães. Pedi notícias dele: estava em liberdade. E calei-me, num vivo constrangimento.

     De pijama, sem sapatos, seguro à verga preta, achei-me ridículo e vazio; certamente causava impressão muito infeliz. Nise, acanhada, tinha um sorriso doce, fitava-me os bugalhos enormes, e isto me agravava a perturbação, magnetizava-me. Balbuciou imprecisões, guardou silêncio, provavelmente se arrependeu de me haver convidado para deixar-me assim confuso.

(RAMOS, Graciliano, Memórias do Cárcere, vol. 1. São Paulo, Record, 1996, p. 340 e 341)

Sabia-a culta e boa, Rachel de Queiroz me afirmara a grandeza moral daquela pessoinha tímida...

Atribuindo-se caráter hipotético ao trecho acima, mantém- se a correção gramatical substituindo-se os elementos grifados pelo que se encontra em:

Alternativas
Comentários
  • Olá, a pedidos, eis meus comentários sobre esta questão.  1º) É proibida a ênclise com verbo flexionado no futuro.  Por essa razão, as aternativas (a), (b) e (d) podem ser descartadas de imediato ("Saberia-a" é erro; "teria-me" também).  Restam as alternativas (c) e (e).  Deve-se atentar para a noção de passado contida em "afirmara" (texto original).  A forma "afirmara" aponta para tempo passado.  Essa noção de passado não é preservada com a forma "afirmaria" (b). Por isso, tal alternativa também dever ser descartada.  A resposta é a alternativa (e), pois o composto "teria afirmado" confere tom hipotético e, no caso, passado.  A questão envolve normas gramaticais e aspectos verbais.  Um grande abraço a todos.  

  • Apesar do cacófato "me teria...", só resta a alternativa "e", mesmo.

  • 1) Verbo no futuro do presente e no futuro do pretérito do indicativo iniciando a oração é caso obrigatório de mesóclise.

    2) Quando o verbo no futuro do presente e no futuro do pretérito do indicativo não iniciar a oração, pode-se optar pela próclise ou mesóclise.

    O tempo verbal que caracteriza hipótese no modo indicativo é o futuro do pretérito.

  • Me teria afirmado? Que banca lixo...

  • Valeu Professor adorei a dica.

  • Marquei a A sem nem pensar duas vezes, por seguir a regra de que verbo no pretérito mais que perfeito equivale à locução ter/haver no pretérito imperfeito + verbo principal no particípio (único caso que continha isso era na A). Aliás, continuo sem entender muito bem a lógica da questão!

  • me teria é foda, literalmente!! hahahaha

  • A questão não pede por equivalentes, mas que os verbos sejam colocados na forma HIPOTÉTICA.

  • Ótimo comentário do professor. Amei a dica.

  • Adorei Professor....Agradecemos

  • Valeu Professor...vídeo e comentários ótimos...sucintos e direto ao ponto!!!...

  • E tem gente que reclama do Cespe......

  • Continuo sem entender...

    Para mim, tanto "teria me afirmado" quanto "me afirmaria" estão no futuro do pretérito, a diferença é que o primeiro está na forma composta e o segundo na simples, ou seja, os dois passam a ideia de hipótese e não há anterioridade de um com relação a outro...

  • Anelise, a diferença é que o verbo afirmaria, por estar no futuro do pretérito não pode vir em próclise. Verbos no futuro o uso da mesóclise é obrigatório, logo: o certo seria afirma-me-ia; porém nenhuma das alternativas a utilizou.

  • Questão difícil.

  • -

    questão muuuuuito boa.

    Misturou um monte de assunto e me fez errar... mas sei que um monte
    de gente errou junto comigo, viu a explicação do Professor e agora não
    errará mais!

    Depois dessa, não errarei mais as colocaçoes pronominais

    [me aguarde FCC -muuuaaaarrraaaa]
    ¬¬

  • Fui pela lógica e me dei bem!!

    A questão pede ideia hipotética, somente a letra E tem. 

  • Boa observação, Carla kkkk

     

  • Letra E.

     

    Professor Arenildo Santos diz:

    É proibido principiar um período com pronome obliquo átono;
    É proibido ênclise com verbo flexionado no futuro;
    É proibido ênclise com verbo no particípio.

  • CA RAAAAAÁ LEO!

    Perdi o rumo de casa, vou até a praça agora tomar uma!


    meteu mesóclise me phulascou.

  • Continue com esse nivel de explicação professor parabèns,pois ajuda em muito...... 

  • Fui procurando logo o tom hipotético, pois tentar entender essa questão e tentar achar boniteza é perca de tempo.kkk


ID
1083256
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No texto abaixo, Graciliano Ramos narra seu encontro com Nise da Silveira.

     Chamaram-me da porta: uma das mulheres recolhidas à sala 4 desejava falar comigo. Estranhei. Quem seria? E onde ficava a sala 4? Um sujeito conduziu-me ao fim da plataforma, subiu o corrimão e daí, com agilidade forte, galgou uma janela. Esteve alguns minutos conversando, gesticulando, pulou no chão e convidou-me a substituí-lo. Que? Trepar-me àquelas alturas, com tamancos?

     Examinei a distância, receoso, descalcei-me, resolvi tentar a difícil acrobacia. A desconhecida amiga exigia de mim um sacrifício; a perna, estragada na operação, movia-se lenta e perra; se me desequilibrasse, iria esborrachar-me no pavimento inferior. Não houve desastre. Numa passada larga, atingi o vão da janela; agarrei-me aos varões de ferro, olhei o exterior, zonzo, sem perceber direito por que me achava ali. Uma voz chegou-me, fraca, mas no primeiro instante não atinei com a pessoa que falava. Enxerguei o pátio, o vestíbulo, a escada já vista no dia anterior. No patamar, abaixo de meu observatório, uma cortina de lona ocultava a Praça Vermelha. Junto, à direita, além de uma grade larga, distingui afinal uma senhora pálida e magra, de olhos fixos, arregalados. O rosto moço revelava fadiga, aos cabelos negros misturavam-se alguns fios grisalhos.

Referiu-se a Maceió, apresentou-se:

     - Nise da Silveira.

     Noutro lugar o encontro me daria prazer. O que senti foi surpresa, lamentei ver minha conterrânea fora do mundo, longe da profissão, do hospital, dos seus queridos loucos. Sabia-a culta e boa, Rachel de Queiroz me afirmara a grandeza moral daquela pessoinha tímida, sempre a esquivar-se, a reduzir-se, como a escusar-se de tomar espaço. Nunca me havia aparecido criatura mais simpática. O marido, também médico, era meu velho conhecido Mário Magalhães. Pedi notícias dele: estava em liberdade. E calei-me, num vivo constrangimento.

     De pijama, sem sapatos, seguro à verga preta, achei-me ridículo e vazio; certamente causava impressão muito infeliz. Nise, acanhada, tinha um sorriso doce, fitava-me os bugalhos enormes, e isto me agravava a perturbação, magnetizava-me. Balbuciou imprecisões, guardou silêncio, provavelmente se arrependeu de me haver convidado para deixar-me assim confuso.

(RAMOS, Graciliano, Memórias do Cárcere, vol. 1. São Paulo, Record, 1996, p. 340 e 341)

... lamentei ver minha conterrânea... / ... atingi o vão da janela... / ... aos cabelos negros misturavam-se alguns fios grisalhos.

Fazendo-se as alterações necessárias, os segmentos grifados podem ser substituídos, respectivamente, pelos seguintes pronomes:

Alternativas
Comentários
  • lamentei ver minha conterrânea... /  lamentei vê-la ( la com função de objeto direto.) ... atingi o vão da janela... /  atingi-o  (o- objeto direto) ... aos cabelos negros misturavam-se alguns fios grisalhos./ misturavam-se-lhes (lhes- objeto indireto)

    Por exclusão: gabarito letra C  Observações: o LHE não pode ser complemento de alguns verbos: ASSISTIR ( ver) e ASPIRAR (almejar) Para a FCC, o LHE substitui coisas, mas para alguns gramáticos, o LHE só substitui seres animados. Verbos terminados em RSZ--> os pronomes oblíquos O,A, OS, AS transformam-se em LO,LA, LOS LAS. Quando há som nasal, transformam-se em NO,NA,NOS, NAS
  • Pensava que era 


    ATINGI-LO KkKkKk


    NAO ERRO MAIS....

  • 1. VER = VTD = TERMINADO EM R = LA

    2. ATINGI = O

    3. TEM PREPOSIÇÃO + PLURAL = LHES

  • RÁAAAAAAAAA pegadinha do malandro.
    E eu lá, por 5 minutos, pensando que era erro de digitação.

    Uma coisa é ATINGI -> O ATINGI ATINGI O
    Outra coisa é ATINGI LO.
    A resposta é atingi-o e não atingi-lo porque na frase em questão a palavra utilizada é 'atingi' e não 'atingir'. Se fosse atingir teríamos atingi-lo. Como a palavra utilizada não termina com 'r' não podemos ter a terminação -lo e sim a terminação -o.

    vê-la
    o atingi
    lhe = aos cabelos, a eles.

    GAB letra C

  • Caí no erro por não ter prestado atenção no enunciado: "Fazendo-se as alterações necessárias"

  • Em “... lamentei ver minha conterrânea...”, o termo sublinhado funciona como objeto direto do verbo “ver”. Dessa forma, deve ser substituído pelo pronome oblíquo átono “a”. Este, ao se combinar com o verbo de final “-r”, se converte em “-la” (= ... lamentei vê-la...).

    Em ... atingi o vão da janela...”, o termo sublinhado funciona como objeto direto do verbo “atingi”. Dessa forma, deve ser substituído pelo pronome oblíquo átono “o”(= ... atingi - o...).

    Em ... aos cabelos negros misturavam-se alguns fios grisalhos.”, o termo sublinhado funciona como objeto indireto do verbo “misturavam”. Dessa forma, deve ser substituído pelo pronome oblíquo átono “lhes”. (= ... lhes misturavam-se alguns fios grisalhos...).

    Resposta: C


ID
1083259
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No texto abaixo, Graciliano Ramos narra seu encontro com Nise da Silveira.

     Chamaram-me da porta: uma das mulheres recolhidas à sala 4 desejava falar comigo. Estranhei. Quem seria? E onde ficava a sala 4? Um sujeito conduziu-me ao fim da plataforma, subiu o corrimão e daí, com agilidade forte, galgou uma janela. Esteve alguns minutos conversando, gesticulando, pulou no chão e convidou-me a substituí-lo. Que? Trepar-me àquelas alturas, com tamancos?

     Examinei a distância, receoso, descalcei-me, resolvi tentar a difícil acrobacia. A desconhecida amiga exigia de mim um sacrifício; a perna, estragada na operação, movia-se lenta e perra; se me desequilibrasse, iria esborrachar-me no pavimento inferior. Não houve desastre. Numa passada larga, atingi o vão da janela; agarrei-me aos varões de ferro, olhei o exterior, zonzo, sem perceber direito por que me achava ali. Uma voz chegou-me, fraca, mas no primeiro instante não atinei com a pessoa que falava. Enxerguei o pátio, o vestíbulo, a escada já vista no dia anterior. No patamar, abaixo de meu observatório, uma cortina de lona ocultava a Praça Vermelha. Junto, à direita, além de uma grade larga, distingui afinal uma senhora pálida e magra, de olhos fixos, arregalados. O rosto moço revelava fadiga, aos cabelos negros misturavam-se alguns fios grisalhos.

Referiu-se a Maceió, apresentou-se:

     - Nise da Silveira.

     Noutro lugar o encontro me daria prazer. O que senti foi surpresa, lamentei ver minha conterrânea fora do mundo, longe da profissão, do hospital, dos seus queridos loucos. Sabia-a culta e boa, Rachel de Queiroz me afirmara a grandeza moral daquela pessoinha tímida, sempre a esquivar-se, a reduzir-se, como a escusar-se de tomar espaço. Nunca me havia aparecido criatura mais simpática. O marido, também médico, era meu velho conhecido Mário Magalhães. Pedi notícias dele: estava em liberdade. E calei-me, num vivo constrangimento.

     De pijama, sem sapatos, seguro à verga preta, achei-me ridículo e vazio; certamente causava impressão muito infeliz. Nise, acanhada, tinha um sorriso doce, fitava-me os bugalhos enormes, e isto me agravava a perturbação, magnetizava-me. Balbuciou imprecisões, guardou silêncio, provavelmente se arrependeu de me haver convidado para deixar-me assim confuso.

(RAMOS, Graciliano, Memórias do Cárcere, vol. 1. São Paulo, Record, 1996, p. 340 e 341)

De pijama, sem sapatos, seguro à verga preta, achei-me ridículo e vazio; certamente causava impressão muito infeliz.

Uma redação alternativa para a frase acima, em que se mantêm a correção e, em linhas gerais, o sentido original, está em:

Alternativas
Comentários

ID
1083262
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No texto abaixo, Graciliano Ramos narra seu encontro com Nise da Silveira.

     Chamaram-me da porta: uma das mulheres recolhidas à sala 4 desejava falar comigo. Estranhei. Quem seria? E onde ficava a sala 4? Um sujeito conduziu-me ao fim da plataforma, subiu o corrimão e daí, com agilidade forte, galgou uma janela. Esteve alguns minutos conversando, gesticulando, pulou no chão e convidou-me a substituí-lo. Que? Trepar-me àquelas alturas, com tamancos?

     Examinei a distância, receoso, descalcei-me, resolvi tentar a difícil acrobacia. A desconhecida amiga exigia de mim um sacrifício; a perna, estragada na operação, movia-se lenta e perra; se me desequilibrasse, iria esborrachar-me no pavimento inferior. Não houve desastre. Numa passada larga, atingi o vão da janela; agarrei-me aos varões de ferro, olhei o exterior, zonzo, sem perceber direito por que me achava ali. Uma voz chegou-me, fraca, mas no primeiro instante não atinei com a pessoa que falava. Enxerguei o pátio, o vestíbulo, a escada já vista no dia anterior. No patamar, abaixo de meu observatório, uma cortina de lona ocultava a Praça Vermelha. Junto, à direita, além de uma grade larga, distingui afinal uma senhora pálida e magra, de olhos fixos, arregalados. O rosto moço revelava fadiga, aos cabelos negros misturavam-se alguns fios grisalhos.

Referiu-se a Maceió, apresentou-se:

     - Nise da Silveira.

     Noutro lugar o encontro me daria prazer. O que senti foi surpresa, lamentei ver minha conterrânea fora do mundo, longe da profissão, do hospital, dos seus queridos loucos. Sabia-a culta e boa, Rachel de Queiroz me afirmara a grandeza moral daquela pessoinha tímida, sempre a esquivar-se, a reduzir-se, como a escusar-se de tomar espaço. Nunca me havia aparecido criatura mais simpática. O marido, também médico, era meu velho conhecido Mário Magalhães. Pedi notícias dele: estava em liberdade. E calei-me, num vivo constrangimento.

     De pijama, sem sapatos, seguro à verga preta, achei-me ridículo e vazio; certamente causava impressão muito infeliz. Nise, acanhada, tinha um sorriso doce, fitava-me os bugalhos enormes, e isto me agravava a perturbação, magnetizava-me. Balbuciou imprecisões, guardou silêncio, provavelmente se arrependeu de me haver convidado para deixar-me assim confuso.

(RAMOS, Graciliano, Memórias do Cárcere, vol. 1. São Paulo, Record, 1996, p. 340 e 341)

A voz reflexiva está empregada em:

Alternativas
Comentários
  • Letra E
    Ele está ACHANDO algo, e está sofrendo a ação de se achar. :). 

  • O verbo está na voz reflexiva quando o sujeito é o agente e o paciente ao mesmo tempo, isto é, o sujeito executa e recebe a ação verbal simultaneamente.

  • Letra E - Eu me achei ridículo e vazio.

    Ou seja achei a mim mesmo, o sujeito é agente e paciente (:

  • Alguém detalha letra por letra? Grato.

  • A voz reflexiva é aquela na qual o sujeito é agente e paciente "eu a mim mesmo" - modo inculto.

    Letra A - Fitava-me os bagulhos - Ela o fitava. Ele é apenas paciente
    Letra B - A desconhecida amiga exigia de mim - Ela exigia, ele era exigido
    Letra C - Uma voz chegou-me - A voz chega a ele
    Letra D - Nunca me havia aparecido - Criatura nunca havia aparecido para mim
    Letra E - Achei-e ridículo : Eu achei a mim mesmo ridículo. Sujeito agente e paciente da ação, configurando a reflexidade.

  • Outros verbos com REFLEXAO:


    Eu me limpava

    eu me olhava

    ele se cagou!

  • Achei a mim mesmo ridículo.


ID
1083265
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sentava-se mais ou menos ...... distância de cinco metros do professor, sem grande interesse. Estudava de manhã, e ...... tardes passava perambulando de uma praça ...... outra, lendo algum livro, percebendo, vez ou outra, o comportamento dos outros, entregue somente ...... discrição de si mesmo.

Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    CRASE

    USAR 

    Na indicação de horas

    Em expressões femininas

    Em "aquele", "aquela" e "aquilo" quando couber

    NÃO USAR

    antes de palavra masculina

    Diante de Pronomes Pessoais

    Antes de verbos

    Antes de "um" e "uma"

  • Algum colega poderia explicar o porquê da ausência do sinal indicativo de crase em: ...e as tardes passava perambulando...

  • Gabarito letra b

    Estudava de manhã, e ...... tardes passava.

    de manhã ... as tardes

    É o caso de paralelismo sintático, em que dois ou mais elementos estão complementando com a preposição a ideia do termo.

    Nas expressões que demarcam início e fim de evento, o paralelismo deve ser conservado. 

    Se o primeiro dos termos não possui artigo a, o segundo também não terá. Se o primeiro tiver, o segundo receberá a crase:

    A reunião será de 9 a 10 horas.                         A reunião será das 9 às 10 horas.

    Se o início do evento recebeu artigo, o término também receberá. (das 9 às 10 horas).

    Espero ter ajudado!



  • Sentava-se mais ou menos ...... distância de cinco metros do professor, sem grande interesse.

     * Só se usa crase antes da palavra DISTÂNCIA se ela vier com um determinante.

    portanto usa-se crase antes: Sentava-se mais ou menos à distância de cinco metros do professor, sem grande interesse

  • Como verbo prononimal [sentar-se], quando a ideia é «junto de» e com o valor de «tomar lugar; colocar-se; assentar-se», usa-se a preposição a. Exemplos:

    «Vá, sente-se à secretária e faça o relatório!»

    «Ela, pela tardinha, senta-se à janela.»

    «Naquele domingo, sentei-me à mesa numa cadeira muito alta.»

    «Sentando-o à sua mesa e provendo-o das coisas que lhe escasseavam.

  • "à distancia de 5 metros" - Utiliza-se crase quando a expressão a distância vem acompanhada de um determinante, no caso "5 metros".

    As tardes - na frase assume função de objeto direto de "passava". ( passava as tardes)
  • Gabarito. B.

    à = palavra feminina há crase

    as = não há junção de pronome + preposição  

    a = não há junção de pronome + preposição

    à = palavra feminina 


  • Outra é um pronome indefinido, portanto não há crase antes de pronomes indefinidos. "as tardes" parece a meu ver objeto direto de passava, portanto não há crase. 

  • Estudava de crase pra que.

    Estudava da crase há.

  • Não há crase em "às tardes" por que tardes ta no plural e o item ta no singular, só a preposição.

  • O gabarito correto é a letra B por questão de paralelismos: estudava de manhã, as tarde...

  • Gente, não é que não se usa crase antes de verbo. Só não se usa se o verbo estiver na sua forma infinitiva.

  • Viagem total em grande parte nos comentários. Aconselho comentar somente quanto tiver plena certeza.

  • Assistam ao video. Excelente explicação. 

    ".... Eu passava as tarde perambulando ..." 

  • Uma breve observação:

    Na palavra "distância", a crase ocorrerá sempre que vier acompanhada de determinantes.

    Ex.: Todos ficaram à distância de vinte metros do local do acidente (o termo em negrito é o determinante, logo, haverá crase)

           Sentava-se mais ou menos à distância de cinco metros do professor


    É bom recordar também que a mesma situação ocorre com a palavra CASA:

    Ex.:  Ele se dirigiu à velha casa de seus avós. (as palavras em negrito são determinantes)

            Voltei à casa de meu amigo correndo por causa de um mal-estar.

    Se não houver determinação, não haverá crase diante da palavra "casa". Vejamos:

    Ex.: Voltei a casa triste e atirei-me sobre a cama.


    Explicação retirada do livro do professor Rodrigo Bezerra.

  • AS tardes é objeto direto do verbo perambulando???????? hein????

  • Obs.: Não obstante, pode haver crase:

    II - antes dos pronomes indefinidos pouca(s), muitas, demais, outra(s) e várias: “O doutor atendeu às poucas mulheres que hoje foram à sua clínica.” / “BC equipara crédito consignado às demais operações.” / “De uma geração à outra, tudo pode mudar.”

    Fonte: Gramatica para Concursos - Fernando Pestana.

    Alguém poderia me explicar ô porque de não haver crase antes de ´´outra``?

  • Maioria dos comentários de forma errada quanto à segunda ocorrência da crase.

     

    O sentido da oração é a seguinte : podemos inserir um sujeito, que está oculto na oração (ele).

     

     

    Então

     

    (Ele) sentava-se mais ou menos "à"distância de 5 mestros (distância com tempo determinante = crase).

     

    (Ele) passava as tardes perambulando (tardes = é objeto direto de 'passar').

     

     

    Essa regra de determinante "de" tal hora "até" tal hora não se aplica nesse caso, pois " tardes" está no plural e, se assim fosse, necessitaria de crase. 

     

    Então a justificativa não é essa, mas sim de que é objeto de "passar" = Ele (sujeito) passava as tardes perambulando.

     

    Vamos ter cuidado pra só comentar quando efetivamente souber.

     

    Valewww

  • Passava OS dias \ passava AS tardes ------ somente artigo sem preposição

  • O primeiro espaço deve ser preenchido com “à”, haja vista que a locução “a distância” é empregada com acento indicador de crase, quando é especificada a distância. Caso contrário, não havendo a especificação, não se emprega a crase.

    O segundo espaço deve ser preenchido com “as”, haja vista que “as tardes” é objeto direto da forma verbal “passava”.

    O terceiro espaço deve ser preenchido com a preposição “a”. Como não há artigo definido em “de uma praça”, não haverá também artigo antes de “outra”.

    Por fim, o último espaço deve ser preenchido com “à”, haja vista que ocorre a fusão da preposição “a” – requerida pela regência da forma verbal “entregue” (entregue a algo) – com o artigo “a” – solicitado pelo substantivo “discrição”.

    Resposta: B


ID
1083268
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder às questões de números 13 e 14, considere o poema abaixo.

Errância

Só porque
erro
encontro
o que não se
procura

só porque
erro
invento
o labirinto

a busca
a coisa
a causa da
procura

só porque
erro
acerto: me
construo

Margem de
erro: margem
de liberdade.

(FONTELA, Orides, Poesia Reunida, São Paulo, CosacNaify, 2006, p. 202)

De acordo com o poema,

Alternativas
Comentários
  • Margem de 
    erro: margem 
    de liberdade. 

    Essa passagem responde a questão.


    "o erro, ao desviar-se de uma finalidade predeterminada, abre a possibilidade do caminho inusitado, identificado aqui com a liberdade." 
    Interpretação: temos uma finalidade e que por erro desviamos dela, com isso temos outro caminho (inusitado) e que o poema identifica isso com a liberdade (liberdade de poder errar e encontrar outros caminhos).



  • Errei a questão e aprendi que tenho que estudar mais. Brincadeira =)


ID
1083271
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder às questões de números 13 e 14, considere o poema abaixo.

Errância

Só porque
erro
encontro
o que não se
procura

só porque
erro
invento
o labirinto

a busca
a coisa
a causa da
procura

só porque
erro
acerto: me
construo

Margem de
erro: margem
de liberdade.

(FONTELA, Orides, Poesia Reunida, São Paulo, CosacNaify, 2006, p. 202)

Considere as afirmações abaixo.

I. A terceira estrofe do poema (A busca / a coisa / a causa da / procura) pode ser entendida como uma explicação do que seja o labirinto.

II. Nas duas últimas estrofes, os dois-pontos introduzem não apenas uma explicação, mas também uma consequência do que é dito anteriormente.

III. Em prosa, mantendo-se a correção e o sentido, as duas primeiras estrofes podem ser reescritas do seguinte modo: “Só porque erro, encontro, o que não se procura só, porque erro invento, o labirinto”.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode me explicar a alternativa I?

  •  depois de ter errado entendi que:a busca, a coisa, a causa da procura isso é um labirinto.

  • A explicação é que a banca forçou a barra. 

  • Ter que ficar interpretando POESIA. Na boa, va se f***

  • Não existe explicação pra esse tipo de questão.  Para acertar temos que adivinhar o que o camarada estava pensando na hora que escreveu isso, somado com a interpretação da banca. 

  • Queria que entrevistassem Fontela - se for vivo - pra perguntar se  a alternativa I tá certa. Porque só assim,mesmo! Forçação de barra, isso.


ID
1083274
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se o diretor está no escritório, então Rodrigo não joga no computador e Tomás não ouve rádio. Se Tomás não ouve rádio, então Gabriela pensa que Tomás não veio. Se Gabriela pensa que Tomás não veio, então ela fica mal humorada. Gabriela não está mal humorada. A partir dessas informações, é possível concluir, corretamente, que

Alternativas
Comentários
  • I) Se o diretor está no escritório, então Rodrigo não joga no computador e Tomás não ouve rádio.

    II) Se Tomás não ouve rádio, então Gabriela pensa que Tomás não veio.

    III) Se Gabriela pensa que Tomás não veio, então ela fica mal humorada.

    IV) Gabriela  não está mal humorada.


    Resolve-se a questão “voltando”, iniciando da última afirmação: Gabriela não está mal humorada  (V).


    III) Se Gabriela pensa que Tomás não veio, então ela fica mal humorada.

    (F)...............................................-->......................(F)


    II) Se Tomás não ouve rádio, então Gabriela pensa que Tomás não veio.

    (F)...............................................-->......................(F)


    I) Se o diretor está no escritório, então Rodrigo não joga no computador e Tomás não ouve rádio.

    F................................................--> (?) .......^..........(F)


    Conclusões:

    Gabriela está mal humorada? FALSO

    Gabriela pensa que Tomás veio? VERDADEIRO

    Tomás ouve rádio? VERDADEIRO

    O diretor está no escritório? FALSO

    Rodrigo joga no computador? Não foi possível determinar (dados insuficientes)


    A partir dessas informações, é possível concluir, corretamente, que

    a) o diretor não está no escritório(V) e Tomás não ouve rádio(F)= F

    b) Gabriela pensa que Tomás não veio (F) e Tomás não ouve rádio (F) = F

    c) o diretor está no escritório(F) e Tomás ouve rádio(V)= F

    d) Tomás não ouve rádio (F) e Gabriela não pensa que Tomás não veio(V)=V 

    e) o diretor não está no escritório(V) e Gabriela não pensa que Tomás não veio(V)=V


    · Obs: "Gabriela não pensa que Tomás não veio" é uma DUPLA NEGAÇÃO, significa que "Gabriela pensa que Tomás veio"


  • a partir da afirmação de que gabriela não está mal humorada,deduz-se que: tomás ouve rádio e o diretor não está presente,resultando em que o diretor não está no escritório e gabriela não pensa que tomás não veio,pois ela ouve o rádio.alternativa e.

  • o se então só será falso quando a primeira  preposição for verdadeira e segunda falsa, sendo assim temos:

    p: diretor está no escritório

    q: rodrigo não joga

    r:  tomaz não ouve rádio

    u: gabriela pensa que tomaz não veio

    t: gabriela fica mal humorada

    ......................................

    p---q ^ r  (f) (f)

    r---u       (f) (f)

    u---t       (f) (f)

    conclusões começando a análise pela afirmação:

    ¨Gabriela não está mal humorada¨  (v)






  • Resolvi em 20 s essa questão ACREDITEM !!

    tODAS as premissas compostas que tiverem o termo repetido não poderão estar na resposta .. FCC não sabe fazer RLM rs

    Logo , só resta a Letra E

    que não tem os termos repetidos , ou seja a palavra RÁDIO , cujo se repete nas alt A,B,C,D

  • Basta saber que o "se... então" só é falso quando o "Se" é Verdadeiro e o "então" é falso. Desse modo, para afirmar que ele é verdadeiro, caso o "então" seja falso, o "se" também deverá sê-lo. 

  • Na premissa P1

     

    Eu analisei como ( P -> Q ) ^ R

    Sendo R = Falso, logo é obrigatoriamente FALSO,

    'Se o diretor está no escritório, então Rodrigo não joga no computador e Tomás não ouve rádio'

    Olhando a frase, é P -> Q ^ R ?

     

    Pra ser ( P -> Q ) ^ R

     

    Como ficaria a frase? Alguém poderia responder para tirar esta dúvida

  • Não pensa que não veio = Pensa que veio.

  • Método da premissa simples.

    Sempre que nas premissas tiver uma proposição simples ou uma conjunção pode-se:

    - Considerar que todas as premissas (proposições compostas) terão valor lógico V (serão verdadeiras);

    - Dar valor V a premissa com proposição simples;

    - Dar valor as proposições simples contidas nas premissas (proposições compostas);

    - Observar a conclusão e verificar se será:

    Verdadeira: o argumento será válido; Falsa: o argumento será inválido;


    Neste caso, a conclusão são nossas alternativas.


    Se o diretor está no escritório (P), então Rodrigo não joga no computador (~Q) e Tomás não ouve rádio (R). [P → ~Q ^ R]

    Se Tomás não ouve rádio (R), então Gabriela pensa que Tomás não veio (~G). [R → ~G]

    Se Gabriela pensa que Tomás não veio (~G), então ela fica mal humorada (H). [~G → H]

    Gabriela não está mal humorada (~H).


    Sabemos que a condicional somente será falsa quando V → F e que a conjunção será verdadeira quando V ^ V, assim:

    P (F) → ~Q (?) ^ R (F) = V

    R (F) → ~G (F) = V

    ~G (F) → H (F) = V

    ~H (V)

    Obs: não há como saber o valor lógico de ~Q, mas, isso não impede a resolução.


    Sabendo disso conclui-se que:

    O diretor não está no escritório;

    Tomás ouve rádio;

    Gabriela não pensa que Tomás não veio;

    Gabriela não está mal humorada.


    Como dito, as alternativas são a conclusão e, como são conjunções, para serem verdadeiras precisam de que as duas proposições sejam V.

    A) O diretor não está no escritório e Tomás não ouve rádio. 

    B) Gabriela pensa que Tomás não veio e Tomás não ouve rádio. 

    C) O diretor está no escritório e Tomás ouve rádio. 

    D) Tomás não ouve rádio e Gabriela não pensa que Tomás não veio. 

    E) O diretor não está no escritório e Gabriela não pensa que Tomás não veio. 

  • Fiz a questão e não achava a alternativa. Depois verifiquei que na E) ele negou o que já estava negando, SACANAGEM HAHAAH.

    GABRIELA NÃO PENSA QUE TOMÁS NÃO VEIO.

  • Temos as seguintes premissas:

    P1 = Se o diretor está no escritório, então Rodrigo não joga no computador e Tomás não ouve rádio.

    P2 = Se Tomás não ouve rádio, então Gabriela pensa que Tomás não veio.

    P3 = Se Gabriela pensa que Tomás não veio, então ela fica mal humorada.

    P4 = Gabriela não está mal humorada.

    Para obter a conclusão, devemos considerar que todas as premissas são V. Começamos pela P4, que é uma proposição simples. Vemos que Gabriela efetivamente não está mal humorada.

    Em P3, vemos que “ela fica mal humorada” é F, de modo que “Gabriela pensa que Tomás não veio” tem que ser F. Ou seja, Gabriela não pensa que Tomás não veio.

    Em P2, “Gabriela pensa que Tomás não veio” é F, de modo que “Tomás não ouve rádio” deve ser F também. Portanto, Tomás ouve rádio.

    Em P1, como “Tomás não ouve rádio” é F, a conjunção “Rodrigo não joga no computador e Tomás não ouve rádio” é F, o que obriga “o diretor está no escritório” a ser F também. Assim, o diretor não está no escritório.

    Observando as conclusões que sublinhei, você pode marcar a alternativa E.

    Resposta: E


ID
1083277
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Mapeando 21 funcionários quanto ao domínio das habilidades A, B e C, descobriu-se que nenhum deles dominava, simultaneamente, as três habilidades. Já com domínio de duas habilidades simultâneas há, pelo menos, uma pessoa em todas as possibilidades. Também há quem domine apenas uma dessas habilidades seja qual habilidade for. O intrigante no mapeamento é que em nenhum grupo, seja de domínio de uma ou de duas habilidades, há número igual de pessoas. Sabendo-se que o total daqueles que dominam a habilidade A são 12 pessoas e que o total daqueles que dominam a habilidade B também são 12 pessoas, o maior número possível daqueles que só dominam a habilidade C é igual a

Alternativas
Comentários
  • alguem sabe ? 

  • 21 - 12 = 9 (APENAS A)

    21 - 12 = 9 (APENAS B)

    9 + 9 = 18 (A e B)

    21 - 18 = 3 (APENAS C)

  • Resposta com a simplicidade dos gênios. Parabéns

  • Resolvendo pelo diagrama de Venn, parece haver um erro no gabarito!

    Fiz assim montei os 3 circulos (A, B e C) e suas interseções.

    O conjunto ABC é nulo já que o enunciado diz que não há ninguem com as 3 habilidades.

    O total de A é 12 e de B é 12 também, com as interseções e não repetindo o mesmo número o meu ficou assim:

    só A: 6 AB: 5 AC 1 (AB + AC + A dá 12) só B:4, BA:5 BC:3 (B + BA + BC dá 12), somando tudo (sem repetir, claro!) dá 19. Que faz restar pro só C apenas 2.

    Quem pode elucidar melhor??

  • @Adriano. O enunciado diz que no domínio de 2 habilidades existirá ao menos uma pessoa em cada. Além disso: "O intrigante no mapeamento é que em nenhum grupo, seja de domínio de uma ou de duas habilidades, há número igual de pessoas". Sendo assim, não podemos ter 9 pessoas somente em A e, também, 9 pessoas somente em B.

    Tentei responder pelo diagrama de Venn, mas, contudo, consegui 4 como resposta da seguinte forma:

    somente A: 4; AB: 7; AC: 1; somente B: 3; BC: 2. Somando-se tudo temos: 4+1+2+3+7 = 17. 21 - 17 = 4.

  • Questão bem chatinha, daquelas de tomar um bom tempo da nossa prova, mas... vamos lá!

    Antes da resolução, algumas considerações a respeito dos comentários dos colegas.


    Felipe Perminio

    A sua resolução atende a QUASE todos os critérios, porém, a questão pede que o grupo de funcionários que dominam apenas a habilidade C, deve ser o MAIOR POSSÍVEL. E sim, é possivel ter mais que 2 funcionários nesse grupo e atender a todos os outros critérios.


    Thiarllis Andrade

    A sua resolução atendeu a QUASE todos os critérios, porém, o grupo "somente A" e o grupo "somente C" ficaram com a mesma quantidade de funcionários, 4.

    Enfim, resolvi da seguinte forma:

    SOMENTE A= 2


    SOMENTE B= 1


    A e B= 6


    A e C= 4


    B e C= 5


    Desta maneira, somando os funcionários que dominam a capacidade A (2+6+4) teremos 12; bem como os que dominam a capacidade B (1+6+5 = 12).

    Restam então, para completar os 21 funcionários mapeados, 3 funcionários, que será a maior quantidade possível que domina apenas a habilidade C.



    Bons estudos a todos!

  • Sabe-se que na intersecção de todas as habilidades não existe nenhum funcionário (zero).

    Sobram então outras 3 intersecções e 3 grupos para preenchermos com o respectivo número de funcionários (façam o desenho).

    Como precisamos encontrar o maior número possível de pessoas que dominam a habilidade C deveremos utilizar os menores números possíveis para preencher cada campo, sendo que eles não se repetem. Portanto, utilizaremos 1, 2 , 3, 4 , 5 e 6.

    A=5      A/C=1     A/B=6 totalizando 12 funcionários

    B=4      B/C=2 totalizando 18 funcionários

    C=3 (21 - 18).

  • Achei difícil. Só entendi a resolução quando vi http://www.youtube.com/watch?v=i7hH9htfkWg

  • Vamos lá:

    Atividades a+b=6

    Só atividade a=6

    Só atividade b=6

    6+6+6=18

    No máximo 3 pessoas fazem a atividade c(21-18)

  • Pessoas apenas A: X
    Pessoas apenas B: Y
    Pessoas apenas C: Z
    A e B: K
    A e C: D
    B e C: E
    A, B e C = 0
    X + Y + Z + K + D +E = 21 de onde tiramos que X+ Y + K + D + E = 21-Z
    X+K+D=12
    Y+K+E=12
    X+K+D+Y+K+E =24 de onde tiramos que  X+K + D +Y +E = 24-k

    Ao comparar as duas expressões finais concluímos que: 24-k = 21-Z e portanto que  K-Z = 3 
    Assim se concluirmos que o número de pessoas com habilidade apenas para a atividade C (z) são 5 teremos que aquelas que dominam as outras duas habilidades (A e B) é igual a 8 (5+3). Então teríamos que achar 4 números diferentes cuja soma é 4. Impossível
    Partimos então para a análise do segundo maior número: 4 - então K seria 7. Precisaríamos de 4 números diferentes cuja soma desse 5, excetuando-se o 4. Impossível 
    Partimos então para o próximo número: 3. K então seria 6. Precisaríamos encontrar 4 úmeros distintos cuja soma fosse 6 excetuando-se o 3. Esses números seriam: 1 e 5, 2 e 4. O próximo passo seria seguir com as substituições e verificar se todas as propostas da questão conferem.
    X = 4
    Y = 5
    Z= 3
    K = 6
    D=2
    E = 1

    Os números são todos distintos, a soma deles é 21, as habilidades do grupo A e do grupo B são iguais a 12 e os que dominam apenas C foi a maior possível.

    Sei que ficou confuso, mas acredito que o raciocinio está correto


  • melhor explicação!
  • (A+B) - TOTAL DE FUNCIONÁRIOS = C

    12 + 12 - 21 = C

    24 - 21 = C

    C = 3

  • Melhor resolução pelo meio do diagrama de Venn que eu vi: https://www.youtube.com/watch?v=Z2wG8dzVx2c

  • Estava com dificuldade em entender, talvez na hora eu nem soubesse. Mas, tentando algumas vezes, o macete é desenhar os diagramas de venn e estudar o que acontece, lembrando que nenhum número pode ser igual e que você deve atribuir os menores números para as letras A e B para que sobrem os maiores números para C, sempre lembrando também que aqueles que compõe A e B devem somar 12. 

  • Não sei como resolver, mas se está dizendo "O intrigante no mapeamento é que em nenhum grupo, seja de domínio de uma ou de duas habilidades, há número igual de pessoas" a resolução do Adriano não pode estar correta.

  • Imagina você resolvendo isso na hora da prova sem a chance de ficar apagando com a borracha, a desorganização que vai ficar com o pouco espaço.

  • Achei a resolução do Fábio César muito interessante. Se aparecer esta ideia na hora da prova, a questão é resolvida em segundos.

  • Veja o diagrama, onde coloquei os conjuntos das pessoas que dominam A, B e C. Ninguém domina as 3 habilidades, portanto a intersecção central é igual a 0:

    Vamos interpretar as demais informações fornecidas:

    - com domínio de duas habilidades simultâneas há, pelo menos, uma pessoa em todas as possibilidades (portanto a, b, c são maiores ou iguais a 1);

    - também há quem domine apenas uma dessas habilidades seja qual habilidade for (ou seja, d, e, f também são maiores ou iguais a 1);

    - em nenhum grupo, seja de domínio de uma ou de duas habilidades, há número igual de pessoas (assim, os valores a, b, c, d, e, f são diferentes entre si);

    - o total de funcionários é igual a 21, ou seja, a + b + c + d + e + f = 21. E repare que a única soma de 6 números naturais, todos distintos entre si, que é igual a 21, é dada por 1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6. Assim, a, b, c, d, e, f são iguais a 1, 2, 3, 4, 5, 6, não necessariamente nessa ordem;

    - o total daqueles que dominam a habilidade A são 12 pessoas (a + b + f = 12);

    - o total daqueles que dominam a habilidade B também são 12 pessoas (a + c + d = 12);

    Foi solicitado o maior número possível daqueles que só dominam a habilidade C, ou seja, o maior valor possível do “e” no nosso diagrama. Para isto, é preciso que o total de pessoas dos conjuntos A e B seja o menor possível. Para que a união entre A e B tenha o menor número possível de pessoas, é preciso que a intersecção entre esses dois conjuntos seja o maior valor possível, ou seja, a = 6. Como sabemos que a + b + f = 12, que a + c + d = 12, e que a = 6, podemos dizer que b + f = 6 e que c + d = 6. As somas dos números disponíveis (de 1 a 5) que resultam em 6 são apenas 1 + 5 e 2 + 4. Assim, os números b, f, c, d são 1, 5, 2 e 4, não necessariamente nessa ordem.

    Deste modo, resta apenas o número 3 para a região “e”. Este é o maior número possível de pessoas que dominam apenas a habilidade C.

    Resposta: A

  • https://www.youtube.com/watch?v=Z2wG8dzVx2c

  • Questão bem difícil, requer muita visualização. Tem que ter frieza pra fazer uma dessas durante a prova kkk

  • Temos 21 func. com habilidades A,B e C

    Com duas hab. temos +- 1 e com uma o menos número +- 1

    ou seja, em cada hipótese temos que subtrair -1;

    Que da um total de -6, e subtrair com o 21 que é o total de FUNC.

    resultando em 15.

    Em seguida apenas subtrair com o 12 que foi dado do enunciado

    (21 -6 = 15) ====> 15- 12 = 3#


ID
1083280
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Jorge é o funcionário responsável por criar uma senha mensal de acesso ao sistema financeiro de uma empresa.
A senha deve ser criada com 8 caracteres alfanuméricos.
Jorge cria as senhas com um padrão dele e não divulgou. Observe as senhas de quatro meses seguidos.

Janeiro: 008CA511
Fevereiro: 014DB255
Março: 026EC127
Abril: 050FD063

Jorge informou que as senhas seguem um padrão sequencial, mês a mês. Sendo assim, a única alternativa que contém 3 caracteres presentes na senha preparada para o mês de Junho é

Alternativas
Comentários
  • Pessoal o resultado é bem simples, o mais importante é estar atento que o mês que esta sendo cobrado é o de Junho.

    Janeiro:        008  CA  511

    Feveriro:      014  DB  255

    Março:         026  EC  127

    Abril:            050  FD  063

    Reparem que eu deixei tudo separado (letras e número), as sequencias terão que ser trabalhadas desta forma.

    008 +6 =014 +12 = 26 +24 = 50 +48 = 98 + 96 = 194 ( os números são somados ao dobro de diferença dos números anteriores)

    CA - DB - EC FD GE - HF ( as letras apenas seguiram a ordem alfabética)

    511 : 2 = 255 : 2 = 127 : 2 = 063 : 2 = 031 : 2 = 015 (reparem que os resultados das divisões foram arredondados)

    Desta forma chegaremos a conclusão que a senha para o mês de Junho é: 154 HF 015

    GABARITO: Letra B


  • Se a letra B é a correta, por que não tem o número 9 na resposta final?

  • A resposta final seria 194HF015

  • 008ca511

    014db255

    026ec127

    050fd063

    098ge031

    194hf015

    somando 16+15=31, 31+32=63, 63+64= 127, 127+128=255, 255+256=511

    16,32,64,128,256, estes sao os  numeros a serem adicionados aos valores apresentados.

  • Senha para JUNHO.

    Mês:        Seq01  -  Seq02 - Seq03 - Seq04

    Janeiro:        008 - C - A - 511

    Feveriro:      014 - D - B - 255

    Março:         026 - E - C - 127

    Abril:            050 - F- D - 063

    Analisando temos:

     

    Seq01: 008 + 6 = 014; 014 + 12 (2 x 6) = 026; 026 + 24 (2 x 12) =  050; 050 + 48 (2x 24) = 098; 098 + 96 (2 x 48)194

    Seq02: C - D - E - F - G - H

    Seq03: A - B - C - D - E - F

    Seq04: 511; (511 - 1)/2 = 255; (255-1)/2 = 127; (127-1)/2 = 063; (63-1)/2 = 031; (31-1)/2 = 015

     

    Restando as sequências: 

    Maio: 098 G E 031

    Junho: 19H F 015 

     

    (Letra B)

  • GABARITO ITEM B

     

    OBSERVEI  UM PADRÃO.VEJAMOS:

     

     

    COLUNA I) OBSERVEI ISTO: DIMINIU 1 E DEPOIS MULTIPLICOU POR 2  (-1 x 2)

    COLUNA II) LETRAS ESTÃO EM ORDEM ALFABÉTICA.

    COLUNA III) OBSERVEI ISTO: DIMINIU 1 E DIVIDIU POR 2  ( -1 ÷ 2)

     

     

    MESES     COLUNAS -->     I        II       III

     

    Janeiro:                 -1 x 2   008    CA     511      -1 ÷ 2
     

    Fevereiro:              -1 x 2   014    DB     255       -1 ÷ 2
     

    Março:                  -1 x 2    026    EC     127      -1 ÷ 2
     

    Abril:                    -1 x 2    050    FD     063       -1 ÷ 2

     

    MAIO:                   -1 x 2    098    GE    031       -1 ÷ 2

     

    JUNHO:                -1 x 2    194     HF    015       -1 ÷ 2

     

     

    ESPERO QUE AJUDE DE ALGUMA FORMA.TENTEI DEIXAR O MAIS ESQUEMATIZADO POSSÍVEL.

  • GAB: B

     

    194 HF 015 


ID
1083283
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

NÃO se inclui no ciclo PDCA, também conhecido como Ciclo da Melhoria Contínua, a etapa de

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    PDCA ou ciclo de melhoria Contínua

     ETAPAS AÇÕESP (PLAN)Planejar o trabalho a ser realizado através de um plano de ação, após aidentificação, reconhecimento das características e descoberta das causas principais do problema (projeto da garantia da qualidade).D (DO)Realizar o trabalho planejado, de acordo com o plano de ação (execução da garantia da qualidade, cumprimento dos padrões).C (CHECK)Medir ou avaliar o que foi feito, identificando a diferença entre o realizado e o que foi planejado no plano de ação (verificação do cumprimento dos padrões da qualidade).A (ACT)Atuar corretivamente sobre a diferença identificada (caso houver); caso contrário, haverá a padronização e a conclusão do plano (ações corretivas sobre os processos de planejamento, execução e auditoria; eliminação definitiva das causas, revisão das atividades e planejamento.

  • A sigla PDCA é um ciclo da melhoria da qualidade, criada por Walter A. Shewart e popularizada por William Edward Deming na década de 50, significa:

    1° Plan: Planejar;

    2° Do: Executar - Desenvolver, Fazer;

    3° Check: Verificar (Checar);

    4° Act: Agir (Atuar).

    Essa é a ordem da verificação deste método gerencial.

     

    Portanto, o único que não faz parte do processo PDCA é a letra C, gabarito - diagnóstico.

    Espero ter auxiliado!

  • PDCA:  O ciclo começa no planejamento (plan),  que consiste em estabelecer metas e criar planos de ação; depois vem o fazer (do), através da capacitação da organização para a implementação e da execução do plano em si; após a execução, é necessário checar (check) os resultados, verificando se ficaram dentro do que fora previsto; finalmente, caso os resultados tenham sido favoráveis o gestor irá agir (act) com o propósito de padronizar e treinar, caso os resultados tenham sido desfavoráveis, o gestor deverá agir corretivamente e recomeçar o ciclo. Fonte: http://www.adminconcursos.com.br/2014/04/qualidade-na-administracao-publica.html

    O "do" também é chamado de fase de execução e o "check" pode ser controle ou verificação. Portanto, a letra C está errada e é o gabarito, pois o "diagnóstico" não faz parte do ciclo PDCA.


  • Plan(Planejar) - Estabelece as diretrizes da organização;

    Do(Fazer/executar) - Treinar as pessoas, executar as tarefas exatamente como foi o planejamento e coletar dados para verificação do processo;

    Chek(verificar/Checar) - verificar se o executado está conforme o planejamento, ou seja, se a meta foi alcançada, dentro da forma definida; e

    Act(Agir corretamente) - Caso hajam desvios, é necessário definir e implementar soluções eliminando suas causa, caso não sejam encontrados desvios, procura-se implementar melhorias ou manter o mesmo planejamento, pode-se corrigir também os padrões adotados ou qualquer outra parte do ciclo.


    Prof. Ravazolo

  • Letra C


    P - Planning = Planejamento => Planejamento, que estabelece objetivos, metas e os meios para alcançá-los. 


    D - Do it = Execução => Execução, que implementa as atividades propostas no planejamento.


    C - Check - Controle => Controle/Verificação, que controla e monitora a execução e verifica o grau de cumprimento do que foi planejado.


    A - Action - Ação => Ação Avaliativa/Corretiva, que identifica eventuais falhas e as corrige, a fim de melhorar a execução.

  • Por favor, aprimorem as respostas. Saiam da caixa. Vão mais além. Não se limitem. Vejam o porque de certas alternativas na questão.


    Gráficos de Controle ou Folhas de Verificação:


    De todas as ferramentas de qualidades estudadas só o Gráfico de Controle é usado com esse e outros propósitos:


    Diagnóstico = avaliar a estabilidade do processo;

    Controle = determinar quando um processo necessita ser ajustado e quando necessita ser mantido como está;

    Confirmação = confirmar a melhoria de um processo.

  • C

    Não existe a fase de diagnóstico no ciclo PDCA.

  • Em outra questão aplicada pela FCC, ela colocou a seguinte definicação no cabeçalho da pergunta:

     

    "O ciclo PDCA é uma metodologia que tem como função básica o auxílio no diagnóstico, análise e prognóstico de problemas organizacionais, sendo extremamente útil para a solução de problemas."

     

    Vamos ficar bem atentos com essas nuances!

  • Ciclo PDCA

     

    Plannig                                   Planejamento

    Do it                                         Execução

    Check                                      Controle

    Action                                      Ação corretiva

     

    Assim, o ciclo PDCA, também chamado de ciclo de melhoria continuada, corresponde a uma ferramenta da qualidade utilizada para controlar e melhorar os processos de trabalho.

  • a ferramenta sugerida para realizar o

    diagnóstico, que identifica o potencial de crescimento, bem como as falhas existentes e dimensiona o tempo necessário para a melhoria do processo é a análise SWOT. 


ID
1083286
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Acerca do conceito de Gestão por Competências, considere:

I. Objetiva mapear as competências necessárias para a organização, identificar as competências já disponíveis e gerenciar, com vistas a eliminar, as lacunas ou gaps identificados.

II. Possui foco no aprendizado e aprimoramento constante do empregado, realizando, como etapa vinculada à remuneração por resultados, o mapeamento das competências adquiridas.

III. Aplica-se, também, às ações de recrutamento e seleção de pessoal, como forma de minimizar as lacunas de competência identificadas na organização.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode comentar a questão?

  • Gabarito: letra A

    Opa, vamos lá. O que vc precisa saber para acertar questões decentes de Gestão de Competências:

    É um método moderno que aliado a nova Gestão de Pessoas, busca definir e mapear as competências tanto individuais quando organizacionais para alcance da maior eficiência e eficácia da organização. Ela é utilizada no recrutamento e seleção, à medida que exige previamente as competências que já definiu, bem como no treinamento e desenvolvimento, à medida que baseará o desenvolvimento do colaborar nas competências que necessita.

    Dica: o Gespública adota oficialmente a Gestão de Competências como ferramenta de aumento de qualidade nas atividades públicas.

    Ela se baseia essencialmente na tríade CHA: Conhecimento, Habilidade, Atitude, ou seja, saber, saber fazer e querer fazer, respectivamente.

    Acontece em 4 etapas:

    Formulação estratégia organização > Mapeamento das Competências (GAPS) > Desenvolvimento e Captação Competências > Avaliação

    fonte: Rodrigo Rennó, Chiavenato

    (todos meus comentários são próprios, ou seja, formulados a partir dos estudos e leituras da bibliografia citada, acredito ser esse o melhor método para forçar o cérebro a consolidar o conhecimento.)

    Bons estudos!


  • Entre os principais modelos de remuneração estratégica praticados no mercado estão: 1 - remuneração por habilidades: recompensa o funcionário (nível operacional) por conhecimentos adquiridos; 2 - remuneração por competências: recompensa o funcionário (nível gerencial) por conhecimentos adquiridos; 3 - remuneração por resultados: vincula o desempenho individual aos resultados organizacionais (utilizada na gestão estratégica e não na gestão por competências, no qual as pessoas são vistas como uma fonte de vantagem competitiva para a empresa). 


    Fonte: Pessoal, geralmente eu não cito fontes, em virtude do material que eu tenho derivar de resumos aglutinados de livros e muitos conteúdos soltos na internet (avalizados pela concordância com o que há nos meus livros), de modo que ou eu respondo sem citar fontes diversas ou não respondo (já que isso me demandaria tempo que eu não posso dar o luxo de perder). 


    Boa sorte a todos e bons estudos!


  • Bem, pelo que entendi, o item II está errado por que a remuneração por resultados não está vinculada à etapa de mapeamento das competências adquiridas, mas, sim, à etapa de avaliação, ou seja, avaliação de desempenho. O item I não tem o que se discutir, pois um dos objetivos da gestão por competência é realmente definir o plexo de competência ideal e avaliar a existente, a diferença entre ambs é o gap que precisa ser reduzido sempre, seja por meio de recrutamento e seleção ou treinamento e desenvolvimento. Veja que o item III se encaixa perfeitamente no que eu disse anteriormente, a utilização do subsistema de RH chamado recrutamento e seleção para aprimorar ainda a mais a gestão por competência. Esse subsistema é um dos responsáveis por eliminar os gaps de competência. 


  • Erro na II: "realizando, como etapa vinculada à remuneração por resultados, o mapeamento das competências adquiridas."


    Remuneração por resultados = analisa as metas da organização, e não só competência de um indivíduo.

    Mapear as Competências adquiridas =  feita na avaliação do indivíduo, e apenas auxilia no atendimento das metas individuais e do grupo.

    Uma não está vinculada a outra....mas apenas auxilia.

    Acho que é isso.
  • item II: Após a implantação do modelo de  gestão por competencia esta  serve a todos os subsitemas de gestao de pessoas, inclusive remuneração. Porém, não é vinculada a R$ por resultados, mas sim aos resultados.

  • Sobre o item II:

     

    II. Possui foco no aprendizado e aprimoramento constante do empregado, realizando, como etapa vinculada à remuneração por resultados, o mapeamento das competências adquiridas. ERRADO.

     

    A remuneração na gestão por resultados tem como base o desempenho, ou seja, na mensuração precisa da colaboração de cada servidor para o alcance das metas institucionais. Assim, na remuneração não há nenhuma vinculação com as competências adquiridas, mas sim com o resultado do desempenho dessas competências. 

     

    Exemplo: Um servidor pode ter se empenhado em diversos cursos de capacitação desenvolvendo novas competências, assim, de acordo com esta questão, bastasse ter o diploma na mão para aumentar sua remuneração. Porém, a remuneração só aumentará caso o servidor mostrar maiores resultados de desempenho.

     

    FONTE: Administração Pública - Augustinho Paludo.

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Rodrigo Rennó - Estratégia 

    A primeira afirmativa está perfeita: a gestão por competências busca mapear as competências necessárias para a organização e identificar as competências que faltam (os gaps), para que essas sejam buscadas no mercado (através do recrutamento e da seleção) ou desenvolvidas. 

    Já a segunda afirmativa está incorreta por uma “pegadinha” da banca. A remuneração não está vinculada ao mapeamento das competências, mas sim a etapa de avaliação. 

    Finalmente, a terceira afirmativa está certa: a gestão por competências relaciona-se também com os processos de recrutamento e seleção, que passam a ter um foco nas competências e não mais nos cargos.  


ID
1083289
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

A gestão de projetos pode ser entendida como uma área especializada da Administração, definida por Ricardo Vargas (2002) como “um conjunto de ferramentas gerenciais que permitem que a empresa desenvolva um conjunto de habilidades, incluindo conhecimento e capacidades individuais, destinados ao controle de eventos não repetitivos, únicos e complexos, dentro de um cenário de tempo, custo e qualidade predeterminada”. Existem diversas metodologias para gerenciamento de projetos, entre as mais difundidas:

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode comentar a questão?

  • "CPM Critical Path Method (ou método do caminho crítico) - é uma metodologiautilizada no planejamento de projetos: ele está diretamente relacionado com o planejamento do tempo do projeto, no sentido de minimizar o tempo total de sua duração. O Caminho crítico é utilizado para definir um conjunto de atividades a seremexecutadas numa sequência lógico-evolutiva, e que devem ser realizadas nas dataspreviamente estabelecidas, sem atrasos, para que o projeto possa ser concluído dentrodo prazo definido. Atenção Somente as atividades críticas fazem parte do caminho crítico: essasatividades condicionam o tempo total de duração do projeto."

    Fonte: Augustinho Paludo



  • Resumidamente:

    PMBOK - é um livro que contém práticas em gestão de projetos. Não emite certificados, como diz a questão. A certificação é feita pelo PMI (Project Management Institute), que inclusive é a instituição autora do PMBOK.

    Programa 5S - é uma metodologia da qualidade total, desenvolvida no Japão, sendo que cada "S" corresponde à letra inicial das palavras japonesas "seiri" (senso de utilização e descarte), "seiton" (senso de organização e ordenação), "seiso" (senso de limpeza), "seiketsu" (senso de higiene e saúde) e "shitsuke" (senso de autodisciplina).

    Reengenharia e BPM - são conceitos/ferramentas utilizadas pela gestão de processos. Pela questão, o conceito de reengenharia (apesar de incompleto) me parece correto, sendo a única ressalva quanto a referência que ela faz a projetos (o correto seria processos). Quanto ao BPM eu não sei definí-lo agora. 

    Seria ótimo que alguém pudesse completar os conceitos ou corrigir algo que eu tenha dito, para sanar nossas dúvidas. 

    Valeu galera, bons estudos!

  • Método do caminho crítico (CPM) / Critical Path Method (CPM). Um método usado para estimar a duração

    mínima do projeto e determinar o grau de flexibilidade nos caminhos lógicos da rede dentro do modelo do

    cronograma.

    Fonte: PMBOK, 5a Edição em Português (Brasil)


  • PMBOK é um livro que apresenta um conjunto de práticas em gestão de projectos ou gerenciamento de projetos publicado pelo Project Management Institute e constitui a base do conhecimento em gerenciamento de projetos do PMI. O Guia PMBOK identifica um subconjunto do conjunto de conhecimentos em gerenciamento de projetos, que é amplamente reconhecido como boa prática, sendo em razão disso, utilizado como base pelo Project Management Institute (PMI)

    Etapa inicial e base para implantação da qualidade total, o Programa 5S é assim chamado devido a primeira letra de 5 palavras japonesas: Seiri (triagem), Seiton (arrumação), Seiso (limpeza), Seiketsu (normalizar) e Shitsuke (disciplina). O programa tem como objetivo mobilizar, motivar e conscientizar toda a empresa para a Qualidade Total, através da organização e da disciplina no local de trabalho.

    A reengenharia, criada pelos americanos Michael Hammer e James Champy, no início da década de 90, é um sistema administrativo utilizado pelas organizações para se manterem competitivas no mercado e alcançarem as suas metas, reformulando o seu modo de fazer negócios, suas atividades e tarefas e/ou processos.

    Gabarito: Critical Path Method - CPM, diretamente relacionada com o planejamento do tempo do projeto, no sentido de minimizar o tempo total de sua duração, utilizando o conceito de caminho crítico. O caminho crítico é a sequência de atividades que devem ser concluídas nas datas programadas para que o projeto possa ser concluído dentro do prazo final. Se o prazo final for excedido, é porque no mínimo uma das atividades do caminho crítico não foi concluída na data programada.

    O Gerenciamento de Processos de Negócio ) ou Gestão de Processos de Negócio (em inglês Business Process Management ou BPM) é um conceito que une gestão de negócios e tecnologia da informação com foco na otimização dos resultados das organizações através da melhoria dos processos de negócio e não de projetos.

  • Critical Path Method. Relacionado ao tempo do projeto, buscando o menor tempo possível.

  • Pessoal...

    O conceito de BPM surgiu de forma independente nos Estados Unidos por volta de 2001 e é um conceito de abordagem sistemática para tornar o fluxo de trabalho de uma organização mais eficiente, eficaz e capaz de se adaptar a um ambiente de mudança constante. O BPM se baseia no fato de que se deve dar uma visão de processos da empresa, sendo um conjunto de práticas e soluções que visam a existência de mais transparência, controle e integração em todos os processos.


    Muitas vezes as pessoas se confundem com tantas variações de explicações para o que é, afinal, o Business Process Management. O BPM é referido como um conceito, como uma ferramenta de tecnologia, como um processo e também como uma disciplina de gestão. Entende-se, então, que o termo BPM é adaptável às situações sem perder seu objetivo de gerenciamento de processos de negócio.

    Pronto, falei! 
    Sobretudo, Deus!
  • O colega Gladiador detonou a questão! Ótimo comentário!

    Gab: D

  • Que o conceito do Caminho crítico está correto não tive dúvidas. Errei porque ele não é uma metodologia de gerenciamento de projeto

  • O CPM é um método de gerenciamento de projetos sim, viverano. Olhe essas questões: Q795092 2017 FCC TRT 24 AJAA: Alguns métodos de gerenciamento de projetos dão ênfase ao tempo de execução dos projetos, tais com o CPM − Critical Path Method e o PERT − Program Evaluation and Review Technique, sendo que o PERT, diversamente do CPM, calcula o tempo de execução a partir da média ponderada das estimativas provável, pessimista e otimista. / Q784330 2017 FCC TRT 11: Entre as metodologias consagradas aplicáveis à gestão/gerenciamento de projetos, se insere a CPM − Critical Path Method (Método do Caminho Crítico), que preconiza, entre outros conceitos, que o prazo total do projeto será excedido se alguma das atividades inseridas no caminho crítico for concluída após a data previamente estabelecida. Q361094 2014 FCC TRT19ª AJAA: A gestão de projetos pode ser entendida como uma área especializada da Administração, definida por Ricardo Vargas (2002) como “um conjunto de ferramentas gerenciais que permitem que a empresa desenvolva um conjunto de habilidades, incluindo conhecimento e capacidades individuais, destinados ao controle de eventos não repetitivos, únicos e complexos, dentro de um cenário de tempo, custo e qualidade predeterminada”. Existem diversas metodologias para gerenciamento de projetos, entre as mais difundidas d) Critical Path Method - CPM, diretamente relacionada com o planejamento do tempo do projeto, no sentido de minimizar o tempo total de sua duração, utilizando o conceito de caminho crítico.

     

    Viu? Valeu!

  • Sobre o BPM (Business Process Management):

    - Gerenciamento de Processos de Negócio.

    - Tem a finalidade de sistematizar e facilitar processos organizacionais individuais complexos, dentro e fora das empresas.

    - Tem como intuito trazer a tona informações pertinentes de como os processos são executados para que melhorias possam ser realizadas e para que os processos possam ser gerenciados possibilitando uma melhor tomada de decisões e visão do negócio como um todo.

    Fonte: http://www.venki.com.br/blog/o-que-e-bpm/

  • Complementando os ótimos comentários dos amigos:

     

    A questão pede metodologias de gestão de PROJETOS.

     

    A reengenharia e o BPM são metodologias de gestão de PROCESSOS.

     

    Conceito e características do BPM (Gerenciamento de Processos de Negócios):

     

    - objetivos: identificar, desenhar, executar, documentar, medir, monitorar, controlar e melhorar processos de negócio automatizados ou não para alcançar os resultados pretendidos consistentes e alinhados com as metas estratégicas de uma organização;

     

    - realiza um aprimoramento contínuo do trabalho (feedback sem fim) visando maximizar a produtividade, melhorar a qualidade das entregas e padronizar a sua execução;

     

    - atividades chaves do BPM (ciclo de vida dos processos de negócios): 

     

    a) Planejamento e estratégia (estabelece um plano)

     

    b) Análise (busca entender os processos atuais)

     

    c) Desenho (descreve o direcionamento e cria especificações) e Modelagem (representação do processo)

     

    d) Implantação (realiza o desenho aprovado)

     

    e) Monitoramente e Controle (gerencia o desempenho, medindo e monitorando o processo) - também chamada de "simulação e emulação"

     

    f) Refinamento (inova e transforma os processos) - também chamada de "encenação"

     

    FONTE: Administração geral e públlica - Elizabeth de Abreu


ID
1223668
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Sobre o atrito negativo em fundações profundas, considere:

I. Ocorre quando o recalque do solo é inferior ao da estaca.
II. Independe da posição do lençol freático.
III. É função do adensamento provocado pelo peso próprio do solo.
IV. Pode ocorrer em função do amolgamento da camada compressível, decorrente do estaqueamento.

Está correto o que consta APENAS em:

Alternativas
Comentários
  • Se, no entanto, por qualquer motivo (por exemplo: adensamento de uma camada compressível), o movimento relativo solo-estaca é tal que o solo se desloca mais que a estaca, ocorre o chamado atrito negativo (solo sobre a estaca), o qual sobrecarrega a estaca. Isto pode ocorrer quando proveniente da carga do aterro ou ocasionado pelo aumento das pressões efetivas devidas a um rebaixamento do nível do lençol d'àgua.

    Fonte:http://www.ufjf.br/nugeo/files/2009/11/GF06-CapCargaProf-Est%C3%A1ticoDin%C3%A2mico-2009.pdf

  • NBR 6122:2010

     

     

    Item 3.48 atrito negativo

     


    o atrito lateral e considerado negativo quando o recalque do solo é maior que o recalque da estaca ou tubulão. Esse fenômeno ocorre no caso de o solo estar em processo de adensamento, provocado pelo seu peso proprio, por sobrecargas langadas na superficie, por rebaixamento do lençol freático, pelo amolgamento da camada mole compressivel decorrente de execução de estaqueamento etc.

     

  • NBR 6122

    3.48


    atrito negativo
    o atrito lateral é considerado negativo quando o recalque do solo é maior que o recalque da estaca ou tubulão. Esse fenômeno ocorre no caso de o solo estar em processo de adensamento, provocado pelo seu peso próprio, por sobrecargas lançadas na superfície, por rebaixamento do lençol freático, pelo amolgamento da camada mole compressível decorrente de execução de estaqueamento etc.

     

     

    "TREINE enquanto eles dormem, ESTUDE enquanto eles se divertem, PERSISTA enquanto eles descansam e então VIVA O QUE ELES SONHARAM!"

     

  • Correção:

    I. (E). O atrito negativo ocorre quando o recalque do solo é maior do que o recalque da estaca.

    II.(E). Não é independente do lençol freático. O rebaixamento do lençol pode provocar a ocorrência de atrito negativo, ou seja, tal fenômeno depende do lençol freático.

    III. (V). O adensamento da camada de solo é um dos principais motivos para a ocorrência do atrito negativo.

    IV. (V). O procedimento de execução da fundação pode gerar amolgamento das camadas moles e readensamento do solo, gerando a formação de atrito negativo.

    Gabarito: Letra E)


ID
1223671
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Os ensaios de laboratório visam a caracterizar e classificar os solos, determinar parâmetros de resistência, deformabilidade e permeabilidade. Dentre os de caracterização NÃO se pode citar o ensaio de :

Alternativas
Comentários
  • O de cisalhamento direto é de resistência. Seu resultado são os parâmetros de resistência coesão e atrito

  • Ensaios de Caracterização - Granulometria, Umidade Natural, Y grãos, LP e LL.

    Conforme NBR 6122, item 4.6.1

  • Quando falamos de caracterização dos solos tem que remeter diretamente a GRANULOMETRIA e INDICE DE ATTEBERG.

    Ambas fornecem PROPRIEDADES geotecnicas, com por exemplo: argila,silte,areia,compressivel... São adimensionais, contrapartida à resistencia de um determinado solo que recebe uma unidade. 


ID
1223674
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Sobre os estados-limites considerados nos projetos de fundações, ELU e ELS, considere:

I. Deve ser assegurada segurança com relação ao Estado Limite Último - ELU, que corresponde ao colapso parcial da estrutura.

II. Deve ser assegurada segurança com relação ao Estado Limite de Serviço - ELS, que corresponde a ocorrência de defor- mações que não comprometem o uso da obra.

III. O ELU pode ser caracterizado por ruptura estrutural da fundação por flambagem.

IV. Para a determinação do ELS devem ser consideradas vibrações caracterizadas como “inaceitáveis”.

Está correto o que consta APENAS em :

Alternativas
Comentários
  • I - De acordo com o item 10.3 da NBR 6118:2003, a segurança das estruturas de concreto deve ser sempre verificada em relação aos estados limites últimos: perda de equilíbrio, esgotamento da capacidade resistente devido à esforços de primeira e segunda ordem, colapso progressivo e outros. CERTO

    II - Conforme o item 10.4 da NBR 6118:2003, ELS é aquele relacionado à durabilidade das estruturas, à aparência, ao conforto e à boa utilização funcional das mesmas. PORTANTO ERRADO! Já que ao atingir o ELS o uso da obra fica comprometido.

    III - Sim, pois a ruptura representa um esgotamento da capacidade resistente da estrutura.

    IV - O ELS deve ter a segurança verificada quanto: ELS-F (estado limite de formação de fissura), ELS-W (estado limite de abertura de fisssura), ELS-DEF (estado limite de deformação), ELS-D (estado limite de descompressão, quando se trata de peça protendida), ELS-SP (estado limite de descompressão parcial), ELS-CE (estado limite de compressão excessiva) e ELS-VE (estado limite de vibração). No ELS-VE é observado o estado em que as vibrações atingem os limites estabelecidos para a utilização normal da construção. CERTO




  • De acordo com a NBR 6122:2010

    I- CERTA

    O projeto deve assegurar que as fundações apresentem segurança quanto aos:

    a) estado-limite último (associados a colapso parcial ou total da obra);

    II- ERRADA

    O projeto deve assegurar que as fundações apresentem segurança quanto aos:

    b) estado-limite de serviço (quando ocorrem deformações, fissuras etc. que comprometem o uso da

    obra).

    III- CERTA

    Os seguintes mecanismos podem caracterizar o estado-limite último:

    g) ruptura estrutural (estaca ou tubulão) por compressão, flexão, flambagem ou cisalhamento.

    IV- CERTA

    Limites de serviço a serem considerados

    c) vibrações inaceitáveis.


  • NBR 6122:2010

    6 Segurança nas fundações
    6.2 Estados-limites

    O projeto deve assegurar que as fundações apresentem segurança quanto aos:
    a) estado-limite último (associados a colapso parcial ou total da obra);
    b) estado-limite de serviço (quando ocorrem deformações, fissuras etc. que comprometem o uso da obra).

    6.2.1 Verificação dos estados-limites últimos (ELU)
    6.2.1.2
     Fatores de segurança de fundações profundas
    6.2.1.2.2 Resistência obtida por provas de carga executadas na fase de elaboração ou adequação do projeto
    Para que se obtenha a carga admissível (ou carga resistente de projeto) de estacas, a partir de provas de carga, é necessário que:
    g) a(s) prova(s) de carga seja(m) levada(s) até uma carga no mínimo duas vezes a carga admissível prevista em projeto.
    6.2.2.2.1 Limites de serviço a serem considerados
    c) vibrações inaceitáveis.

  • Estados - limites

    O projeto deve assegurar que as fundações apresentem segurança quanto aos:

    a) estado-limite último (associados a colapso parcial ou total da obra);

    b) estado-limite de serviço (quando ocorrem deformações, fissuras etc. que comprometem o uso da obra).

    Verificação dos estados-limite- últimos (ELU)

    Os estados limites ultimo representam os mecanismos que conduzem ao colapso da fundaçáo

    Os seguintes mecanismos podem caracterizar o estado-limite ultimo:

    a) perda de estabilidade global;

    b) ruptura por esgotamento da capacidade de carga do terreno;

    c) ruptura por deslizamento (fundações superficiais);

    d) ruptura estrutural em decorrência de movimentos da funda-lo;

    e) arrancamento ou insuficiência de resistência por tração;

    f) ruptura do terreno decorrente de carregamentos transversais;

    g) ruptura estrutural (estaca ou tubulão) por compressão, flexão, flambagem ou cisalhamento.

    6.2.1.2.2 Resistência obtida por provas de carga executadas na fase de elaboração ou adequação do projeto

    Para que se obtenha a carga admissível (ou carga resistente de projeto) de estacas, a partir de provas de carga, é necessario que:

    a) a prova de carga seja estática

    b) a prova de carga seja especificada na fase de projeto e executadas no início da obra, de modo que o projeto possa ser adequado para as demais estacas;

    c) a(s) provas de carga seja(m) levada(s) até uma carga no mínimo duas vezes a carga admissível prevista em projeto.

    O fator de segurança a ser utilizado para determinação da carga admissível e 1,6 e para carga resistente de projeto e de 1,14.

     

    Limites de serviço a serem considerados (ELS)

    a) recalques excessivos;

    b) levantamentos excessivos decorrentes, por exemplo, de expansão do solo ou outras causas;

    c) vibrações inaceitaveis.

  • I. Deve ser assegurada segurança com relação ao Estado Limite Último - ELU, que corresponde ao colapso parcial da estrutura. Colapso parcial ou total. Correta.

    II. Deve ser assegurada segurança com relação ao Estado Limite de Serviço - ELS, que corresponde a ocorrência de defor- mações que não comprometem o uso da obra. Que comprometem. Incorreto.

    III. O ELU pode ser caracterizado por ruptura estrutural da fundação por flambagem. Correto, conhecido como “efeito de segunda ordem”.

    IV. Para a determinação do ELS devem ser consideradas vibrações caracterizadas como “inaceitáveis”. Correto, vibrações inaceitáveis são aquelas que ultrapassam o uso normal da estrutura.


ID
1223677
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O fenômeno físico-químico decorrente da reação entre os constituintes ácidos do meio com o líquido intersticial existente nos poros do concreto, que se encontra saturado por hidróxidos de cálcio provenientes da hidratação do cimento, e também com outros compostos hidratados do cimento em equilíbrio com o líquido intersticial, denomina-se :

Alternativas
Comentários
  • A carbonatação é um dos mecanismos mais correntes de deterioração do concreto armado. O dióxido de carbono presente no ar penetra nos poros do concreto e reage com o hidróxido de cálcio formando carbonato de cálcio e água. Este processo é acompanhado pela redução da alcalinidade do concreto. 

  • "..reação entre..."

     

    "constituintes ácidos do meio..." = CO2

     

    "líquido intersticial existente nos poros do concreto, que se encontra saturado por hidróxidos de cálcio" = Ca(OH)2

     

     

     

    Carbonatação

    CO2 + Ca(OH)2 >>> CaCO3 + H2O

     


ID
1223680
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A classe do concreto e a relação água/cimento utilizadas na dosagem e no projeto devem considerar a classe de agressividade onde o elemento estrutural será construído. Para o dimensionamento e dosagem do material a ser empregado para um elemento estrutural de concreto armado, a ser implantado em um ambiente industrial com agressividade forte (classe III), o valor mínimo a ser considerado no projeto para a classe do concreto e a relação água/cimento máxima são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Relação agua/cimento = 0,55

    Classe concreto= C30
  • Pra ajudar a decorar.... III = 30; IV = 40 (isso para concreto armado); Protendido aumenta sempre 5 MPa em relação ao concreto armado, exceto na classe IV que são iguais (40MPa para os dois)

  • NBR 6118:2014

     

     

    Tabela 7.1 - Correspondência entre a classe de agressividade e a qualidade do concreto

    CLASSE III:

    Classe do Concreto ≥ C30

    Relação água/cimento ≤ 0,55

     

    Lembrando que a questão pede o valor máximo para a relação água/cimento, ou seja, ainda deve-se verificar as alternativas! 

  • Para CA :

    Classe I, a/c <= 0,65, >=C20;

    Classe II, a/c <= 0,60, >=C25;

    Classe III, a/c <= 0,55, >=C30;

    Classe IV, a/c <= 0,45 , >=C40.

    Para CP:

    Classe I, a/c <= 0,60, >=C25;

    Classe II, a/c <= 0,55, >=C30;

    Classe III, a/c <= 0,50, >=C35;

    Classe IV, a/c <= 0,45, >=C40.

    Fonte 6118:2014


ID
1223683
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Para lajes nervuradas com espaçamento entre nervuras menor ou igual a 65 cm,

Alternativas
Comentários
  • a) para lajes com espaçamento entre eixos de nervuras menor ou igual a 65 cm, pode ser dispensada a verificação da flexão da mesa, e para a verificação do cisalhamento da região das nervuras, permite-se a consideração dos critérios de laje;

    b) para lajes com espaçamento entre eixos de nervuras entre 65 cm e 110 cm, exige-se a verificação da flexão da mesa e as nervuras devem ser verificadas ao cisalhamento como vigas; permite-se essa verificação como lajes se o espaçamento entre eixos de nervuras for até 90 cm e a largura média das nervuras for maior que 12 cm;


    c) para lajes nervuradas com espaçamento entre eixos de nervuras maior que 110 cm, a mesa deve ser projetada como laje maciça, apoiada na grelha de vigas, respeitando-se os seus limites mínimos de espessura


  • NBR 6118

  • NBR 6118

    13.2.4.2 Lajes nervuradas

    A espessura da mesa, quando não existirem tubulações horizontais embutidas, deve ser maior ou igual a 1/15 da distância entre as faces das nervuras (lo) e não menor que 4 cm.

    O valor mínimo absoluto da espessura da mesa deve ser 5 cm, quando existirem tubulações embutidas de diâmetro menor ou igual a 10 mm. Para tubulações com diâmetro F maior que 10 mm, a mesa deve ter a espessura mínima de 4 cm + F, ou 4 cm + 2F no caso de haver cruzamento destas tubulações.

    A espessura das nervuras não pode ser inferior a 5 cm.

    Nervuras com espessura menor que 8 cm não podem conter armadura de compressão.

    Para o projeto das lajes nervuradas, devem ser obedecidas as seguintes condições:

    - para lajes com espaçamento entre eixos de nervuras menor ou igual a 65 cm, pode ser dispensada a verificação da flexão da mesa, e para a verificação do cisalhamento da região das nervuras, permite-se a consideração dos critérios de laje;

    - para lajes com espaçamento entre eixos de nervuras entre 65 cm e 110 cm, exige-se a verificação da flexão da mesa, e as nervuras devem ser verificadas ao cisalhamento como vigas; permite-se essa verificação como lajes se o espaçamento entre eixos de nervuras for até 90 cm e a largura média das nervuras for maior que 12 cm;

    - para lajes nervuradas com espaçamento entre eixos de nervuras maior que 110 cm, a mesa deve ser projetada como laje maciça, apoiada na grelha de vigas, respeitando-se os seus limites mínimos de espessura.

    Portanto:

    a) a mesa deve ser considerada como apoiada na grelha de vigas: lajes nervuradas com espaçamento entre eixos de nervuras maior que 110 cm

    b) as nervuras devem ser verificadas ao cisalhamento como vigas: lajes com espaçamento entre eixos de nervuras entre 65 cm e 110 cm

    c) a mesa deve ser projetada como laje maciça: lajes nervuradas com espaçamento entre eixos de nervuras maior que 110 cm

    d) a espessura das nervuras deve ser inferior a 5 cm: lajes nervuradas

  • Para o projeto das lajes nervuradas, devem ser obedecidas as seguintes condições:

    - para lajes com espaçamento entre eixos de nervuras menor ou igual a 65 cm, pode ser dispensada a verificação da flexão da mesa, e para a verificação do cisalhamento da região das nervuras, permite-se a consideração dos critérios de laje;

    NBR 6118 

     

                                                                                                  Vá e vença, que por vencido não os conheça.

     


ID
1223686
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A agressividade do meio ambiente está relacionada às ações físicas e químicas que atuam sobre as estruturas de concreto. Em uma indústria química, os tanques industriais são estruturas que classificam o tipo de ambiente como industrial. Para esta situação, a classe de agressividade ambiental, o tipo de agressividade e o risco de deterioração da estrutura são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • C.... Letra de norma.

  • Industrial pode ser III(forte, grande) ou IV(mto forte, elevado)

  • NBR 6118:2014

     

     

    Tabela 6.1 - Classes de agressividade ambiental (CAA)

     

    CLASSE IV:

    Agressividade: Muito Forte

    Classificação geral do tipo de ambiente para efeito de projeto: Industrial

    Risco de deterioração da estrutura: Elevado

  • Tentando responder sem decorar, mas com algumas noções da tabela.

     

     a) I, muito forte e elevado.

    Errado. Agressividade I é o mais baixo. Não faz muito sentido ser forte e elevado...

     

     b) IV, muito forte e elevado.

    Correto. Por eliminação, técnica de chute e um pouco de conhecimento da tabela...

     

     c) IV, forte e grande.

    Errado. Eu desconfiaria como resposta. Ficaria como uma das últimas alternativas...Perceba inclusive que é a alternativa mais parecida com o gabarito (faz parte de uma das técnicas de chute não eliminar esta alternativa, a priori). É importante lembrar que há risco acima do GRANDE, que é o ELEVADO...Então, incorreta.

     

     d) V, muito forte e elevado.

    Errado. É incomum aparecer classe V. É fácil lembrar que não há esta classe na tabela convencional.

     

     e) III, moderada e grande.

    Errado. Moderado vem depois do fraco. Se temos as classes I, II, III e IV, sendo o fraco = I, desconfiaria que esteja errado.

     

  • Classes de agressividade ambiental:

    Classe I:

    * Agressividade FRACA;

    * Risco DUVIDOSO de deterioração.

    Classe II:

    * Agressividade MODERADA;

    * Risco PEQUENO de deterioração.

    Classe III:

    * Agressividade FORTE;

    * Risco GRANDE de deterioração.

    Classe IV:

    * Agressividade MUITO FORTE;

    * Risco ELEVADO de deterioração.


ID
1223689
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Edificações térreas novas submetidas ao ensaio de estanqueidade à água de vedações verticais externas, ao final de um ensaio com duração de 7 horas, podem apresentar manchas de umidade na face oposta à incidência da água. O percentual máximo admitido para a área de mancha, em relação à área total do corpo de prova submetido a aspersão de água, é, em %, de :

Alternativas
Comentários
  • Anexo F, Tabela F.7, pág 55 da NBR 15575-4

  • Edificação - Térrea (só a parede de vedação) - Tempo de ensaio

    7h - Percentual máximo da soma das áreas das manchas de umidade na face oposta à incidência da água, em relação à área total do corpo-de-prova submetido à aspersão de água, ao final do ensaio 10% - Nível de desempenho: M


ID
1223692
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Os blocos vazados de concreto simples são classificados como A, B, C e D, em função da resistência, dimensões e uso. Os blocos dos tipos A e B.

Alternativas
Comentários
  • Classe A: Tem função estrutural e pode ser utilizado tanto acima como abaixo do nível do solo.

    Classe B: Tem função estrutural e pode ser utilizado apenas acima do nível do solo.

    Classe C: Tem função estrutural e pode ser utilizado apenas acima do nível do solo.

    Classe D: Tem função de vedação e deve ser utilizado apenas acima do nível do solo.


    Segundo a NBR 6136/97, na suas tabelas 2 e 3, percebe-se que entre os blocos A e B as diferenças não estão nas dimensões e sim nas resistências, sendo respectivamente maiores que 6 MPa e 4 MPa.

    Letra D.

  • Esta questão está desatualizada, agora os blocos são classificados em A,B e C.

  • NBR 6136/2016
    Tabela 3

    As classes A e B possuem função estrutural e diferem na resistência característica à compressão axial.


ID
1223695
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Sobre os prazos mínimos para aplicação de revestimentos de argamassa,

Alternativas
Comentários
  • Na letra B, o correto seria 28 dias.

  • Clima quente e seco com ventos fortes acelera a evaporação e a perda de água e gera fissuras. Logo as alternativas "C" e "D" estão erradas.

     

    Sobre a alternativa "E"

    No caso de espessuras superiores a 3 cm, o revestimento deve ser executado em etapas. Para espessuras entre 3 cm e 5 cm, a argamassa deve ser aplicada em duas camadas; para espessuras entre 5 cm e 8 cm, a argamassa deve ser aplicada em três camadas, encasquilhando-se as duas primeiras. Neste caso, deve-se prever ainda, o uso de tela metálica para estruturar o revestimento.

  • A) CORRETA;

     

    B) 28 dias;

     

    C) o prazo deve ser diminuído, pois em temperaturas altas a tendência é que haja um menor tempo de pega;

     

    D) a aceleração da evaporação da água causa retrações e fissuras, não o retardamento;

     

    E) questão óbvia, é claro que dependem.

     


ID
1223698
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Sobre instalações elétricas considere:

I. As pessoas, os animais e os bens devem ser protegidos contra os efeitos negativos de temperaturas ou solicitações eletromecânicas excessivas resultantes de sobrecorrentes a que os condutores vivos possam ser submetidos.

II. Condutores que não os condutores vivos e outras partes destinadas a escoar correntes de falta devem poder suportar essas correntes sem atingir temperaturas excessivas.

III. As pessoas e os animais devem ser protegidos contra choques elétricos, seja o risco associado a contato acidental com parte viva perigosa, seja a falhas que possam colocar uma massa acidentalmente sob tensão.

IV. A instalação elétrica deve ser concebida e construída de maneira a excluir qualquer risco de incêndio de materiais inflamáveis, devido a temperaturas elevadas ou arcos elétricos. Além disso, em serviço normal, não deve haver riscos de queimaduras para as pessoas e os animais.

Está correto o que consta em:

Alternativas
Comentários
  • NBR 5410:2008

    4 Princípios fundamentais e determinação das características gerais

    4.1 Princípios fundamentais Os princípios que orientam os objetivos e as prescrições desta Norma são relacionados em

    4.1.1 a 4.1.15.

    4.1.1 Proteção contra choques elétricos As pessoas e os animais devem ser protegidos contra choques elétricos, seja o risco associado a contato acidental com parte viva perigosa, seja a falhas que possam colocar uma massa acidentalmente sob tensão.

    4.1.2 Proteção contra efeitos térmicos A instalação elétrica deve ser concebida e construída de maneira a excluir qualquer risco de incêndio de materiais inflamáveis, devido a temperaturas elevadas ou arcos elétricos. Além disso, em serviço normal, não deve haver riscos de queimaduras para as pessoas e os animais.

    4.1.3 Proteção contra sobrecorrentes As pessoas, os animais e os bens devem ser protegidos contra os efeitos negativos de temperaturas ou solicitações eletromecânicas excessivas resultantes de sobrecorrentes a que os condutores vivos possam ser submetidos.

    4.1.4 Circulação de correntes de falta Condutores que não os condutores vivos e outras partes destinadas a escoar correntes de falta devem poder suportar essas correntes sem atingir temperaturas excessivas.

    TODAS AS ALTERNATIVAS ESTÃO CORRETAS E CONSTAM NA NBR


ID
1223701
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

No esquema de aterramento TN, a denominação da segunda letra, N, representa:

Alternativas
Comentários
  • T = massas diretamente aterradas, independentemente do aterramento eventual de um ponto da
    alimentação;
    N = massas ligadas ao ponto da alimentação aterrado (em corrente alternada, o ponto aterrado é
    normalmente o ponto neutro);

  • 4.2.2.2 Esquema de aterramento
     

     

    b) na classificação dos esquemas de aterramento é utilizada a seguinte simbologia:

    primeira letra – Situação da alimentação em relação à terra:


    T = um ponto diretamente aterrado;
     I = isolação de todas as partes vivas em relação à terra ou aterramento de um ponto através de impedância;

    segunda letra – Situação das massas da instalação elétrica em relação à terra:

    T = massas diretamente aterradas, independentemente do aterramento eventual de um ponto da
    alimentação;
    N = massas ligadas ao ponto da alimentação aterrado (em corrente alternada, o ponto aterrado é
    normalmente o ponto neutro); 

     

    outras letras (eventuais) – Disposição do condutor neutro e do condutor de proteção:
    S = funções de neutro e de proteção asseguradas por condutores distintos;
    C = funções de neutro e de proteção combinadas em um único condutor (condutor PEN).

    Fonte: 5410

     

     

                                                       Vá e vença, que por vencido não os conheça!

  • Como o parceiro Goku, fala:

     

    4.2.2.2 Esquema de aterramento

    b) na classificação dos esquemas de aterramento é utilizada a seguinte simbologia:

    primeira letra – Situação da alimentação em relação à terra:


    T = um ponto diretamente aterrado;
     I = isolação de todas as partes vivas em relação à terra ou aterramento de um ponto através de impedância;

    segunda letra – Situação das massas da instalação elétrica em relação à terra:

    T = massas diretamente aterradas, independentemente do aterramento eventual de um ponto da
    alimentação;
    N = massas ligadas ao ponto da alimentação aterrado (em corrente alternada, o ponto aterrado é
    normalmente o ponto neutro); 

     

    outras letras (eventuais) – Disposição do condutor neutro e do condutor de proteção:
    S = funções de neutro e de proteção asseguradas por condutores distintos;
    C = funções de neutro e de proteção combinadas em um único condutor (condutor PEN).

     

     

    =========================================================================

     

    Considero o seguinte BIZU PARA ACERTAR... (serve para mim)

     

    TN:

     

    * TN - S:        "Terra e neutro são separados!!!"

    * TN - C -S:  "Terra e neutro nascem juntos...continuam...e depois separam"

    * TN- C: "Terra e neutro nascem e continuam......"

     

    TT:

    "Duas vezes aterrados"

     

    IT: "Da impendância do ponto parte a isolada"

     

     

     

    "TREINE enquanto eles dormem, ESTUDE enquanto eles se divertem, PERSISTA enquanto eles descansam e então VIVA O QUE ELES SONHARAM!"

     

     


ID
1223704
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Independentemente do esquema de aterramento, circuitos específicos devem ser objeto de proteção adicional por dispositivos a corrente diferencial-residual com corrente diferencial-residual nominal igual ou inferior a 30 mA. NÃO é obrigatória esta proteção em circuitos que :

Alternativas
Comentários
  • 5.1.3.2.2  Casos  em  que  o  uso  de  dispositivo  diferencial-residual  de  alta  sensibilidade  como
    proteção adicional é obrigatório
    a)  os circuitos que sirvam a pontos de utilização situados em locais contendo banheira ou chuveiro (ver 9.1);
    b)  os circuitos que alimentem tomadas de corrente situadas em áreas externas à edificação;
    c)  os  circuitos  de  tomadas  de  corrente  situadas  em  áreas  internas  que  possam  vir  a  alimentar equipamentos no exterior;
    d)  os circuitos que, em locais de habitação, sirvam a pontos de utilização situados em cozinhas, copas-cozinhas, lavanderias, áreas de serviço, garagens e demais dependências internas molhadas em uso normal ou sujeitas a lavagens;
    e)  os  circuitos  que,  em  edificações  não-residenciais,  sirvam  a  pontos  de  tomada  situados  em  cozinhas, copas-cozinhas, lavanderias, áreas de serviço, garagens e, no geral, em áreas internas molhadas em uso normal ou sujeitas a lavagens.

    Não tem LETRA B

  • Resumindo: se for área molhada ou externa o DR é obrigatório!

  • 5.1.3.2.2  Casos  em  que  o  uso  de  dispositivo  diferencial-residual  de  alta  sensibilidade  como  proteção adicional é obrigatório 


    a)  os circuitos que sirvam a pontos de utilização situados em locais contendo banheira ou chuveiro (ver 9.1); 
    b)  os circuitos que alimentem tomadas de corrente situadas em áreas externas à edificação; 
    c)  os  circuitos  de  tomadas  de  corrente  situadas  em  áreas  internas  que  possam  vir  a  alimentar equipamentos no exterior; 
    d)  os circuitos que, em locais de habitação, sirvam a pontos de utilização situados em cozinhas, copas-cozinhas, lavanderias, áreas de serviço, garagens e demais dependências internas molhadas em uso normal ou sujeitas a lavagens; 
    e)  os  circuitos  que,  em  edificações  não-residenciais,  sirvam  a  pontos  de  tomada  situados  em  cozinhas, copas-cozinhas, lavanderias, áreas de serviço, garagens e, no geral, em áreas internas molhadas em uso normal ou sujeitas a lavagens.

     

    Fonte: 5410

     

     

                                                       Vá e vença, que por vencido não os conheça!

  • Trecho do material da Professora Talita Campiteli, sobre esta questão.

     

    "Conforme Macyntire (2000), o dispositivo Diferencial Residual tem por finalidade a proteção de vidas humanas contra acidentes provocados por choques, no contato acidental com redes ou equipamentos elétricos energizados. Oferece, também, proteção contra incêndios que podem ser provocados por falhas no isolamento dos condutores e equipamentos. A experiência mostra que se pode, na prática, evitar que ocorra uma certa corrente de fuga natural para a terra, do isolamento da instalação. Quando a corrente e fuga atinge valor que possa comprometer a desejada segurança para seres humanos (30 mA) e instalações industriais (500 mA), o dispositivo atua, desligando o circuito".

     

    - "De acordo com Yazigi (2009), ao contrário dos disjuntores termomagnéticos, a função principal dos Interruptores Diferenciais Residuais (DR) é proteger as pessoas que utilizam a energia elétrica, e não a instalação. O principal problema para o ser humano em relação à energia elétrica é o eventual choque. Este ocorre sempre que houver um contato com um condutor ou equipamento energizado. Nesse instante, a pessoa passa a desempenhar a função de mero condutor de eletricidade do sistema para a terra. Os efeitos dessa passagem de corrente elétrica através do corpo humano variam de um simples susto a ferimentos graves, ou até mesmo a morte. O DR detecta toda a passagem de corrente para a terra e desliga o circuito elétrico, ou seja, é útil tanto na proteção contra choques (proteção pessoal) como, também, contra incêndios (proteção de patrimônio)."

     

    Bons estudos


ID
1223707
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Em um projeto de instalação predial de esgoto sanitário, o dispositivo destinado a permitir a junção de tubulações do subsistema de esgoto sanitário denomina-se caixa.

Alternativas
Comentários
  • 3.5 caixa coletora: Caixa onde se reúnem os efluentes líquidos, cuja disposição exija elevação mecânica.
    3.6 caixa de gordura: Caixa destinada a reter, na sua parte superior, as gorduras, graxas e óleos contidos no esgoto, formando camadas que devem ser removidas periodicamente, evitando que estes componentes escoem livremente pela rede, obstruindo a mesma.
    3.7 caixa de inspeção: Caixa destinada a permitir a inspeção, limpeza, desobstrução, junção, mudanças de declividade e/ou direção das tubulações.
    3.8 caixa de passagem: Caixa destinada a permitir a junção de tubulações do subsistema de esgoto sanitário.
    3.9 caixa sifonada: Caixa provida de desconector, destinada a receber efluentes da instalação secundária de esgoto

  • 3.8 caixa de passagem: Caixa destinada a permitir a junção de tubulações do subsistema de esgoto sanitário

     

    Fonte: NBR 8160

     

    Vá e vença, que por vencido não os conheça!

  • DESPENCA EM PROVA!!!!!!!!

    ======================

     

    DEFINIÇÕES

    NBR 8160

    caixa coletora: Caixa onde se reúnem os efluentes líquidos, cuja disposição exija elevação mecânica. 

    caixa de inspeção: Caixa destinada a permitir a inspeção, limpeza, desobstrução, junção, mudanças de declividade e/ou direção das tubulações.

    caixa sifonada: Caixa provida de desconector, destinada a receber efluentes da instalação secundária de esgoto.

    caixa de passagem: Caixa destinada a permitir a junção de tubulações do subsistema de esgoto sanitário.

    caixa de gordura: Caixa destinada a reter, na sua parte superior, as gorduras, graxas e óleos contidos no esgoto, formando camadas que devem ser removidas periodicamente, evitando que estes componentes escoem livremente pela rede, obstruindo a mesma.

     

     

    "TREINE enquanto eles dormem, ESTUDE enquanto eles se divertem, PERSISTA enquanto eles descansam e então VIVA O QUE ELES SONHARAM!"

     

     

  • A diferença entre caixa de passagem e de inspeção é que a primeira permite apenas a junção de tubos do subsistema enquanto que a de inspeção permite mais manobras?


ID
1223710
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Sobre o uso do Equipamento de Proteção Individual - EPI, considere:

I. O empregador é responsável pela guarda e a conservação do EPI.

II. A recomendação dada ao empregador, quanto ao uso do EPI adequado ao risco, é determinada somente pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA.

III. O empregador tem como obrigação treinar o trabalhador sobre o uso adequado do EPI.

IV. Para a proteção da cabeça, o empregador deve fornecer óculos de segurança para trabalhos que possam causar ferimentos nos olhos devido ao impacto de partículas.

Está correto o que consta em :

Alternativas
Comentários
  • A questão está errada. Para proteção da cabeça conforme previsto na NR 6, basicamente é o capacete ou Capuz/Balaclava, os óculos não se encontram nesse disposto e sim está no seu inciso próprio sobre Proteção da Face.

  • Eu tbm tinha analisado desta forma, porem o gabarito a colocou como correta.Provavelmente o gabarito está errado

  • letra a) com ressalvas


    Pelo certo não há resposta. Óculos é proteção para olhos


    B - EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE

    B.1 - Óculos

    a) óculos para proteção dos olhos contra impactos de partículas volantes;
    b) óculos para proteção dos olhos contra luminosidade intensa;
    c) óculos para proteção dos olhos contra radiação ultravioleta;
    d) óculos para proteção dos olhos contra radiação infravermelha.
    e) óculos de tela para proteção limitada dos olhos contra impactos de partículas volantes.

  • Item IV errado.

    Comentários: de acordo com a NR-6 (Equipamento de Proteção Individual - EPI), “ANEXO I LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL, B - EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE B.1 - Óculos a) óculos para proteção dos olhos contra impactos de partículas volantes; b) óculos para proteção dos olhos contra luminosidade intensa; c) óculos para proteção dos olhos contra radiação ultravioleta; d) óculos para proteção dos olhos contra radiação infravermelha; e) óculos de tela para proteção limitada dos olhos contra impactos de partículas volantes. (Inserida pela Portaria MTE n.º 1.134, de 23 de julho de 2014)”.

     

  • 6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI :

     

    a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade; (206.005-1 /I3)

     

    b) exigir seu uso; (206.006-0 /I3)

     

    c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho; (206.007-8/I3)

     

    d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação; (206.008-6 /I3)

     

    e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; (206.009-4 /I3)

     

    f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e, (206.010-8 /I1)

     

    g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada. (206.011-6 /I1)

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    6.7.1 Cabe ao empregado quanto ao EPI:

     

    a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;

     

    b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;

     

    c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e,

     

    d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

     

    B – EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE B.1 - Óculos

    a) óculos de segurança para proteção dos olhos contra impactos de partículas volantes;

    b) óculos de segurança para proteção dos olhos contra luminosidade intensa;

    c) óculos de segurança para proteção dos olhos contra radiação ultra-violeta;

    d) óculos de segurança para proteção dos olhos contra radiação infra-vermelha;

    e) óculos de segurança para proteção dos olhos contra respingos de produtos químicos.

     

    Fonte: NR 6 

     

     

                                                                                               Vá e vença, que por vencido não os conheça.

     

  • 6.7.1 Cabe ao empregado quanto ao EPI:

    a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;

    b) responsabilizar-se pela guarda e conservação; (item I errado)

    c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e,

    d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

    Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, ou a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, nas empresas desobrigadas de manter o SESMT, recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco existente em determinada atividade. (item II errado)

    6.6.1. Cabe ao empregador quanto ao EPI :

    a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
    b) exigir seu uso;
    c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
    d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;  (item III correto)
    e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
    f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,
    g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.

    B - EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE

    B.1 - Óculos (item IV errado)

    QUESTÃO SEM GABARITO!!!

     


ID
1223713
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Em edifícios novos, degraus e escadas fixas em rotas acessíveis devem estar associados às rampas ou aos equipamentos de transporte vertical. Sobre as escadas, considere:

I. O uso de espelhos vazados nas escadas fixas é permitido.
II. A projeção da aresta do bocel pode avançar, no máximo, 1,5 cm sobre o piso abaixo.
III. Os espelhos dos degraus devem ter dimensões entre 16 e 18 cm.
IV. Os pisos podem ter dimensões variáveis ao longo da escada, dentro de uma faixa de variação.

Está correto o que consta em:

Alternativas
Comentários
  • 6.6.1  Características dos pisos e espelhos
    Nas rotas acessíveis não devem ser utilizados degraus e escadas fixas com espelhos vazados. Quando for utilizado bocel ou espelho inclinado, a projeção da aresta pode avançar no máximo 1,5 cm sobre o piso abaixo, conforme figura 83.

    6.6.3  Dimensionamento de escadas fixas
    As dimensões dos pisos e espelhos devem ser constantes em toda a escada, atendendo às seguintes
    condições:
    a)  pisos (p): 0,28 m < p < 0,32 m;
    b)  espelhos (e) 0,16 m < e < 0,18 m;
    c)  0,63 m < p + 2e < 0,65 m.


  • RESUMO SOBRE ESCADAS

     

    -  Uma sequência de três degraus ou mais é considerada escada.

    - As dimensões dos pisos e espelhos devem ser constantes em toda a escada ou degraus isolados.

    - Para o dimensionamento, devem ser atendidas as seguintes condições:

     

     a) 0,63 m ≤ p + 2e ≤ 0,65 m,  

    b) pisos (p): 0,28 m ≤ p ≤ 0,32 m e  

    c) espelhos (e): 0,16 m ≤ e ≤ 0,18 m;

     

    -  A largura das escadas deve ser estabelecida de acordo com o fluxo de pessoas.

    - A largura mínima para escadas em rotas acessíveis é de 1,20 m, e deve dispor de guia de balizamento.

     

    - Em construções novas, o primeiro e o último degraus de um lance de escada devem distar no mínimo 0,30 m da área de circulação adjacente e devem estar sinalizados

    - A inclinação transversal dos degraus não pode exceder 1 % em escadas internas e 2 % em escadas externas

    - Escadas com lances curvos ou mistos é necessário que, à distância de 0,55 m da borda interna da escada, correspondente à linha imaginária sobre a qual sobe ou desce uma pessoa que segura o corrimão, os pisos e espelhos sejam dimensionados conforme ...

    -  As escadas devem ter no mínimo um patamar a cada 3,20 m de desnível e sempre que houver mudança de direção.

     

    - Entre os lances da escada devem ser previstos patamares com dimensão longitudinal mínima de 1,20 m.

    A inclinação transversal dos patamares não pode exceder 1 % em escadas internas e 2 % em escadas externas

    Os patamares situados em mudanças de direção devem ter dimensões iguais à largura da escada. Quando houver porta nos patamares, sua área de varredura não pode interferir na dimensão mínima do patamar.

  • I. O uso de espelhos vazados nas escadas fixas é permitido. (é proibido)

    II. A projeção da aresta do bocel pode avançar, no máximo, 1,5 cm sobre o piso abaixo.(correto) 

    III. Os espelhos dos degraus devem ter dimensões entre 16 e 18 cm. (correto)

    IV. Os pisos podem ter dimensões variáveis ao longo da escada, dentro de uma faixa de variação. (devem ter dimensões constantes)

  • Gab. E

    I. O uso de espelhos vazados nas escadas fixas é permitido

    Não é permitido

    II. A projeção da aresta do bocel pode avançar, no máximo, 1,5 cm sobre o piso abaixo✅

    9050 (acessibilidade) Bocel no máximo 1,5cm

    atenção: 9077 (saída de emergência) Bocel no mínimo 1,5cm

    III. Os espelhos dos degraus devem ter dimensões entre 16 e 18 cm✅E

    9050(acessibilidade) e 9077 - espelho entre 16 e 18

    largura do degrau/ piso: 9050: 28-32 9077: dimensionado conforme fórmula de Blondel

    IV. Os pisos podem ter dimensões variáveis ao longo da escada, dentro de uma faixa de variação.

    Devem ter dimensões constantes

  • NBR 9050 2020 - NÃO teve alteração nessa parte

    I. O uso de espelhos vazados nas escadas fixas é permitido.

    6.7.1 Nas rotas acessíveis não podem ser utilizados degraus e escadas fixas com espelhos vazados.

    II. A projeção da aresta do bocel pode avançar, no máximo, 1,5 cm sobre o piso abaixo.

    6.7.1 Quando houver bocel ou espelho inclinado, a projeção da aresta pode avançar no máximo 1,5 cm sobre o piso abaixo

    III. Os espelhos dos degraus devem ter dimensões entre 16 e 18 cm.

    6.8.2 c) espelhos (e): 0,16 m ≤ e ≤ 0,18 m;

    IV. Os pisos podem ter dimensões variáveis ao longo da escada, dentro de uma faixa de variação.

    6.8.2 As dimensões dos pisos e espelhos devem ser constantes em toda a escada ou degraus isolados.

    @cabide.concurseira


ID
1223716
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Com relação à acessibilidade, em elementos de circulação interna de edificações públicas, as portas devem ter

Alternativas
Comentários
  • 6.9.2.1  As portas, inclusive de elevadores, devem ter um vão livre mínimo de 0,80 m e altura mínima de
    2,10 m.
    Em portas de duas ou mais folhas, pelo menos uma delas deve ter o vão livre de 0,80 m.

    6.9.2.3  As portas devem ter condições de serem abertas com um único movimento e suas maçanetas
    devem ser do tipo alavanca, instaladas a uma altura entre 0,90 m e 1,10 m. Quando localizadas em rotas
    acessíveis, recomenda-se que as portas tenham na sua parte inferior, inclusive no batente, revestimento
    resistente a impactos provocados por bengalas, muletas e cadeiras de rodas, até a altura de 0,40 m a partir
    do piso, conforme figura 94. 



  • NBR 9050/2015

     

    6.11.2.4 As portas, quando abertas, devem ter um vão livre, de no mínimo 0,80 m de largura e 2,10 m
    de altura.
    Em portas de duas ou mais folhas, pelo menos uma delas deve ter o vão livre de 0,80 m.
    As portas de elevadores devem atender ao estabelecido na ABNT NM NBR 313.
    O vão livre de 0,80 m deve ser garantido também no caso de portas de correr e sanfonada, onde
    as maçanetas impedem seu recolhimento total, conforme Figura 83. Quando instaladas em locais
    de prática esportiva
    , as portas devem ter vão livre mínimo de 1,00 m.

     

     

    6.11.2.6 As portas devem ter condições de serem abertas com um único movimento, e suas maçanetas
    devem ser do tipo alavanca
    , instaladas a uma altura entre 0,80 m e 1,10 m. Recomenda-se que
    as portas tenham, na sua parte inferior, no lado oposto ao lado da abertura da porta, revestimento
    resistente a impactos provocados por bengalas, muletas e cadeiras de rodas, até a altura de 0,40 m
    a partir do piso, conforme Figura 84.

  • 6.11.2.4 As portas, quando abertas, devem ter um vão livre, de no mínimo 0,80 m de largura e 2,10 m de altura. Em portas de duas ou mais folhas, pelo menos uma delas deve ter o vão livre de 0,80 m. As portas de elevadores devem atender ao estabelecido na ABNT NM NBR 313.
     

     

    NBR 9051/2015

     

    VÁ E VENÇA, QUE POR VENCIDO NÃO OS CONHEÇA!!!

  • A) maçanetas instaladas a 1,50 m de altura. (altura entre 0,80 e 1,10m)

    B) vãos de 0,50 m, no caso de porta com duas folhas. (vão livre de 0,80m em pelo um delas)

    C) altura mínima de 2,50 m ( 2,10m)

    D) vão livre mínimo de 0,80 m. (GABARITO)

    E) maçanetas do tipo “puxadores”. (tipo alavanca)


  • NBR 9050 - 2020

    a) maçanetas instaladas a de altura.

    Maçaneta de porta: 0,8 a 1,1

    b) vãos de , no caso de porta com duas folhas.

    6.11.2.4 As portas, quando abertas, devem ter um vão livre, maior ou igual a 0,80 m de largura e 2,10 m de altura. Em portas de duas ou mais folhas, pelo menos uma delas deve ter o vão livre maior ou igual a 0,80 m. As portas dos elevadores devem atender ao estabelecido na ABNT NBR NM 313.

    c) altura mínima de

    6.11.2.4 As portas, quando abertas, devem ter um vão livre, maior ou igual a 0,80 m de largura e 2,10 m de altura. Em portas de duas ou mais folhas, pelo menos uma delas deve ter o vão livre maior ou igual a 0,80 m. As portas dos elevadores devem atender ao estabelecido na ABNT NBR NM 313.

    d) vão livre mínimo de 0,80 m.

    e) maçanetas do tipo .

    As maçanetas devem preferencialmente ser do tipo alavanca, possuir pelo menos 100 mm de comprimento e acabamento sem arestas e recurvado na extremidade, apresentando uma distância mínima de 40 mm da superfície da porta. Devem ser instaladas a uma altura que pode variar entre 0,80 m e 1,10 m do piso acabado.

    Letra d

    @cabide.concurseira

    Grupos de estudo sobre a NBR 9050 - 2020 no youtube: Cabide Concurseira

  • Complementando...

    9050/20

    vão livre, em geral: 0,80m

    vão livre de área onde ocorre prática esportiva: 1,00 m

    vão livre no box para chuveiro (quando houver porta): 0,90m

    Edificações existentes, admite-se porta com vão livre de no mínimo 0,60 m. Nesse caso, recomenda-se que as portas abram para fora, para facilitar o socorro à pessoa, se necessário


ID
1223719
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Sobre ergonomia, considere:

I. Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem possuir altura fixa à estatura média do trabalhador.

II. Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada e a iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa.

III. A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma a evitar ofuscamento, reflexos incômodos e sombras.

IV. Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual, é recomendado, como condição de conforto, o índice de temperatura efetiva entre 20 °C e 23 °C.

Está correto o que consta em:

Alternativas
Comentários
  • NR17- Ergonomia

    I- F

    17.3.3. Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes requisitos mínimos de conforto:

    a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida;

    II- V

    17.5.3.1. A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa.

    III-V

    17.5.3.2. A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma a evitar ofuscamento, reflexos

    incômodos, sombras e contrastes excessivos.

    IV - V

    17.5.2. Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes,

    tais como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros,

    são recomendadas as seguintes condições de conforto:

    b) índice de temperatura efetiva entre 20oC (vinte) e 23oC (vinte e três graus centígrados);

  • I. Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem possuir altura fixa à estatura média do trabalhador. 

    (Errado) - Devem possuir altura ajustável à estatura do trabalhador

     



    II. Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada e a iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa. 

    (Correto)

     


    III. A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma a evitar ofuscamento, reflexos incômodos e sombras. 
    (Correto)

     


    IV. Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual, é recomendado, como condição de conforto, o índice de temperatura efetiva entre 20 °C e 23 °C. 

    (Correto)

     

     

    Calma, calma! Eu estou aqui!


ID
1223722
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Em uma rede PERT, para programação das atividades de uma determinada obra ou de uma fase da obra,

Alternativas
Comentários
  • Problema da letra C: O caminho crítico inidica o conjunto de atividades que juntas possuem maior duração, afinal pode haver uma atividade que tenha grande duração fora deste.

  • -> PERT, ou PERT-CPM

     

    O PERT, ou PERT-CPM, é um método de gerenciamento de processos (entre eles, obras!) de REDES! Ou seja, mostra a sequência de atividades organizadas de acordo com sua atividade necessária anteriora, seu tempo de duração, e a atividade posteriora, que dela depende! As siglas significam Program Evaluation and Review Technique (PERT) e Critical Path Method (CPM).

     

     -> caminho crítico representa a sequência de atividades nas quais não há folga para execução, sob risco de atraso do cronograma.

     


ID
1223731
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

De acordo com a NBR-12.721 que estabelece os critérios para avaliação de custos unitários, cálculo do rateio de construção entre outras disposições, a área relativa às unidades a serem entregues em pagamento ao proprietário do terreno, cuja obrigação de custeio de construção foi transferida aos adquirentes das demais unidades autônomas do empreendimento, denomina-se

Alternativas
Comentários
  • Área sub-rogada: Área relativa às unidades a serem entregues em pagamento ao proprietário do terreno, cuja obrigação de custeio de construção foi transferida aos adquirentes das demais unidades autônomas do empreendimento. 

  • Áreas de uso privativo: Áreas cobertas ou descobertas que definem o conjunto de dependências e instalações de uma unidade autônoma, cuja utilização é privativa dos respectivos titulares de direito. Subdividem-se em áreas privativas principais e áreas privativas acessórias.

    Área de uso comum: Área coberta e descoberta situada nos diversos pavimentos da edificação e fora dos limites de uso privativo, que pode ser utilizada em comum por todos ou por parte dos titulares de direito das unidades autônomas.

    Áreas reais de projeto: Medidas de superfície tomadas a partir do projeto arquitetônico utilizadas para os cálculos dispostos Na NBR 12.721

    Área privativa acessória: Área da unidade autônoma de uso exclusivo, situada fora dos limites físicos de sua área privativa principal, destinada a usos acessórios, tais como: depósitos, box de lavanderia, vagas de garagem.



  • NBR 12.721:2006

     

    Item 3.12 área sub-rogada: Área relativa às unidades a serem entregues em pagamento ao proprietário do terreno, cuja obrigação de custeio de construção foi transferida aos adquirentes das demais unidades autônomas do empreendimento.

  • 3.12 Área sub-rogada: É aquela relativa às unidades a serem entregues em pagamento ao proprietário do terreno, cuja obrigação de custeio de construção foi transferida aos adquirentes das demais unidades autônomas do empreendimento.

     

    3.7.2.1 áreas de uso privativo:  Áreas cobertas ou descobertas que definem o conjunto de dependências e instalações de uma unidade autônoma, cuja utilização é privativa dos respectivos titulares de direito. Subdividem-se em áreas privativas principais e áreas privativas acessórias.

     

    3.7.2.1.1 área privativa principal: Área da unidade autônoma de uso exclusivo, destinada à moradia, atividade ou uso principal da edificação, situada em determinado andar ou em dois ou mais andares interligados por acesso também privativo. 

     

    3.7.2.1.2 área privativa acessória: Área da unidade autônoma de uso exclusivo, situada fora dos limites físicos de sua área privativa principal, destinada a usos acessórios, tais como: depósitos, box de lavanderia, vagas de garagem.

     

    3.7.1 áreas reais de projeto: Medidas de superfície tomadas a partir do projeto arquitetônico, utilizadas para os cálculos dispostos nesta Norma.


ID
1223734
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil

De acordo com a NBR-12.721, NÃO é uma característica dos projetos padrão:

Alternativas
Comentários
  • Projeto Padrão - Características
         Padrão de Construção
         Número de Pavimentos
         Dependências Privativas por Unidade Autônoma
         Área de Construção
           Global
           Privativas por Unidade Autônoma

  • NBR 12721

    3.3  projetos-padrão: Projetos selecionados para representar os diferentes tipos de edificações, que são usualmente objeto de incorporação para construção em condomínio e conjunto de edificações, definidos por suas características principais: 

    a) número de pavimentos;

    b) número de dependências por unidade;

    c) áreas equivalentes à área de custo padrão privativas das unidades autônomas;

    d) padrão de acabamento da construção; e 

    e) número total de unidades

     Nota: Estas características servem de base aos Sindicatos da Indústria da Construção Civil para o cálculo dos custos unitários básicos. 

  • 3.3 projetos padrão:  Projetos selecionados para representar os diferentes tipos de edificações, que são usualmente objeto de incorporação para construção em condomínio e conjunto de edificações, definidos por suas características principais:

     

    a) número de pavimentos;

    b) número de dependências por unidade;

    c) áreas equivalentes à área de custo padrão privativas das unidades autônomas;

    d) padrão de acabamento da construção; e

    e) número total de unidades

     

    NOTA Estas características servem de base aos Sindicatos da Indústria da Construção Civil para o cálculo dos custos unitários básicos, que obedecem aos lotes-básicos apresentados nas tabelas 4 a 9 desta norma.

     

     

    CUIDADO: LOCALIZAÇÃO NÃO ESTÁ INCLUSA!!!!


ID
1223737
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Sobre a curva ABC, considere:

I. É importante para a verificação da hierarquia de insumos e serviços.

II. Indica a priorização na negociação de insumos e equipamentos.

III. Permite a avaliação de impactos na variação dos valores de cada item, no orçamento global.

IV. Apresenta os produtos mais baratos e de pouca participação no orçamento em posição de destaque no topo da tabela.

Está correto o que consta APENAS em :

Alternativas
Comentários
  • Na minha opinião o item III pode ser um pouco polêmico, pois o principal intuito da ferramenta não é avaliar a variação.

  • L em 09 de Maio de 2017, às 01h14

     

    Na  verdade, acaba permitindo essa avaliação dos valores de cada íten, por poder se ter a dimensão dos valores mais significativos de forma a conter os gastos ou aumentar o controle dos mesmos. Tmj 

  • A III nao fala que é o principal intuito, mas fala que PERMITE, bem diferente uma coisa da outra.


ID
1223740
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Sobre o Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil - SINAPI:

Alternativas
Comentários
  • a) Correta;

    b) A atualização dos dados é mensal;

    c) Considera todos os custos envolvidos em uma obra;

    d) Toda e qualquer obra com fundo federal deve usar como referência o SINAPI;

    e) O IBGE é responsável pela pesquisa mensal de preço, metodologia e formação dos índices. 

  • a) a Caixa Econômica Federal é responsável pela base técnica de engenharia.

    CERTA

    b) a atualização do banco de dados é semestral.

     

    IBGE: Pesquisa MENSALMENTE o preço dos materiais, equipamento e salários nas 27 capitais da federação. Coleta extensiva. Quando o IBGE não obtém informações suficientes nos locais previamente cadastrados para a coleta, em determinada localidade, o preço para o insumo é atribuído. Isto permite que o SINAPI disponha de preço e custo de referência para todas as localidades

     

    CAIXA: A Caixa é responsável pela base técnica de engenharia (especificação de insumos, composições de serviços e orçamentos de referência) e pelo processamento de dados

     

     

    c) considera unicamente itens referentes a implantação de edificações.

    Os preços de insumos e custos de composições do SINAPI são divulgados para 27 localidades (ver acima relação dos Estados), abrangendo materiais, mão de obra e equipamentos que são utilizados em composições de serviços mais frequentes na construção civil.

     

    d)  em obras com recursos do Orçamento Geral da União, os custos do sistema podem ser desconsiderados.

    A adoção do SINAPI como referência de preços para serviços contratados com recursos do Orçamento Geral da União (OGU) foi determinada inicialmente pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2003, perpetuando até 2013, quando foi suprimido da LDO para 2014, em função da publicação do Decreto 7983/2013, que estabelece regras e critérios para elaboração do orçamento de referência de obras e serviços de engenharia, contratados e executados com recursos dos orçamentos da União.

     

    e)  o IBGE é responsável apenas pela divulgação dos resultados em nível nacional.

    O cálculo dos percentuais que incidem sobre os insumos de mão de obra é realizado para cada capital brasileira, atualizado quando necessário e considera dados regionais como rotatividade, feriados locais e dias de chuvas, para apuração o mais próximo da realidade local. Ademais, o IBGE tanto faz a pesquisa como divulga os resultados em seu site.


ID
1223743
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Rodrigo, engenheiro designado para a elaboração do orçamento de uma edificação do Tribunal Regional do Trabalho da 19ª Região, precisa utilizar o item referente ao fornecimento de Concreto Usinado Bombeado, Lançado e Adensado com uma dada resistência. Levando em conta os itens do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil - SINAPI, o valor indicado considera o custo .

Alternativas
Comentários
  • Os preços de insumos e custos de composições do SINAPI são divulgados para 27 localidades (ver acima relação dos Estados), abrangendo materiais, mão de obra e equipamentos que são utilizados em composições de serviços mais frequentes na construção civil.


ID
1223746
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Para o previsão dos custos de implantação de um dado empreendimento, o orçamento deve contemplar os custos diretos e os custos indiretos. Entre os custos diretos, NÃO pode ser relacionado o :

Alternativas
Comentários
  • A mão de obra alocada na administração central compõe os custos indiretos

  • Custo direto é composto pela admnistração local , não a central.


ID
1223749
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

No Manual de Obras Públicas da SEAP - Manutenção, entre os procedimentos e rotinas de conservação e manutenção estão a limpeza das juntas e o rejuntamento dos pontos onde o material selante não se apresentar em boas condições. Este serviço é executado, na conservação de pavimentos.

Alternativas
Comentários
  • Letra D

     

    Manual de Obras Públicas-Edificações

    Práticas da SEAP

    Manutenção

     

    ANEXO 3
    PROCEDIMENTOS E ROTINAS DE CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO

     

    2.1.4 Pavimentação
    a)  Pavimento de Concreto
    Periodicamente deverá ser realizada a limpeza das juntas e o rejuntamento dos pontos onde o material selante não se apresentar em boas condições. As placas danificadas deverão ser parcial ou totalmente restauradas, adotando-se os processos construtivos descritos nas Práticas de Construção.


ID
1223752
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

De acordo com o Manual de Obras Públicas - Edificações - Manutenção (SEAP), fissuras causadas por esforços de compressão são:

Alternativas
Comentários
  • Pelo efeito poison, deformações  de compressão em um dado sentido, ocasiona deformações de tração no sentido perpendicular a este.

  • Letra E

     

    Manual de Obras Públicas-Edificações - SEAP

    MANUTENÇÃO

    2.2.2 Estruturas de Concreto
    a) Fissuras
    A existência de fissuras pode indicar problemas na estrutura da edificação, devendo ser caracterizadas quanto ao tipo e localização. A análise das características e aspecto das fissuras permite relacioná-las com as prováveis causas geradoras:
    • Tração - perpendiculares à direção do esforço atuante e abrangendo toda a seção transversal da peça;
    • Compressão - paralelas à direção do esforço atuante;
    • Cisalhamento - inclinadas na direção paralela às bielas de compressão e geralmente localizadas próximas aos apoios;
    • Flexão - perpendiculares ao eixo da estrutura e situando-se na região tracionada do elemento estrutural;
    • Retração - geralmente perpendiculares aos eixos dos elementos estruturais;
    • Torção - inclinadas como as fissuras de cisalhamento, porém com direção dependendo do sentido da torção;
    • Recalques -  inclinadas como fissuras de cisalhamento.

  •  Compressão - paralelas à direção do esforço atuante


ID
1223755
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A mão de obra do empreiteiro Gustavo foi contratada, por preço certo, para realização de reparos nas instalações prediais hidráulicas de um edifício do Tribunal Regional do Trabalho da 19ª Região. Este tipo de contratação é denominado empreitada :

Alternativas
Comentários
  • Art.6

    d) tarefa - quando se ajusta mão-de-obra para pequenos trabalhos por preço certo, com ou sem fornecimento de materiais;

  • Lei n° 8.666, de 21 de junho de 1993 

    “Art. 6º

    VIII - execução indireta - a que o órgão ou entidade contrata com terceiros sob  qualquer dos seguintes regimes:

    a) empreitada por preço global - quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo e total;

    b) empreitada por preço unitário - quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo de unidades determinadas;

    c) (Vetado)

    d)  tarefa  -  quando  se  ajusta mão-de-obra  para  pequenos  trabalhos  por  preço certo, com ou sem fornecimento de materiais;

    e)  empreitada  integral  -  quando  se  contrata  um  empreendimento  em  sua integralidade, compreendendo todas as etapas das obras, serviços e instalações necessárias,  sob  inteira  responsabilidade  da  contratada  até  a  sua  entrega  ao contratante  em  condições  de  entrada  em  operação,  atendidos  os  requisitos técnicos  e  legais  para  sua  utilização  em  condições  de  segurança  estrutural  e operacional  e  com  as  características  adequadas  às  finalidades  para  que  foi contratada;”

  • Questão mal feita. O nome do regime de execução de acordo com a Lei 8.666 é "tarefa" e "não empreitada por tarefa" como a questão insinua. Além disso, onde está escrito que o serviço citado é pequeno? Acredito que caberia a letra "a" como resposta.


ID
1223758
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria de Obras Públicas
Assuntos

Obras públicas podem ser licitadas considerando projetos básicos de engenharia, desde que estes contenham elementos que permitam a caracterização adequada do objeto a ser contratado. NÃO é uma atribuição dos projetos básicos:

Alternativas
Comentários
  • Ter orçamento elaborado com Custos Unitários Básicos.  (letra e)

    O CUB só se presta para estimativas, nunca para um orçamento.

    (a FCC é danada pra criar armadilhas).

  • a) A Lei 8.666 /1993, define no artigo 6o, IX:

     

    " Projeto básico: conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos [...] "

     

    b) No documento disponibilizado pelo TCU intitulado " Obras Públicas - Recomendações básicas para a contratação e fiscalização de obras de edificações públicas" 3a edição, 2013, há um quadro na página 16 que menciona essa precisão de 15% para projetos básicos. Foi o único local que encontrei essa informação. 

    Porém esse mesmo documento na edição seguinte, em 2015, já não traz mais esse quadro. O que gera dúvidas quanto a essa informação para os dias atuais.

     

    3a Edição 2013: http://portal.tcu.gov.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=8A8182A24D6E86A4014D72AC81F35437&inline=1

    4a Edição 2014: http://portal.tcu.gov.br/biblioteca-digital/obras-publicas-recomendacoes-basicas-para-a-contratacao-e-fiscalizacao-de-obras-e-edificacoes-publicas.htm

     

    c) Lembrando que a Lei 8.666, no artigo 6o, IX, exige que que o projeto básico contenha alguns elementos dentre os quais consta a alínea f)

     

    " f) orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados; "

     

    Além disso, segundo o Decreto 7.983 / 2013, art 3o:

    " Art. 3o - O custo global de referência de obras e serviços de engenharia, exceto os serviços e obras de infraestrutura de transporte, será obtido a partir das composições dos custos unitários previstas no projeto que integra o edital de licitação, menores ou iguais à mediana de seus correspondentes nos custos unitários de referência do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil Sinapi,
    excetuados os itens caracterizados como montagem industrial ou que não possam ser considerados como de construção civil.
    "

     

    d) Segundo o documento (4 ed.) do TCU citado anteriormente, o estudo de viabilidade é uma fase preliminar da licitação. Sem o estudo de viabilidade nessa etapa, podem ocorrer desperdícios de recurso público pela impossibilidade de execução da obra, por dificuldades em sua conclusão ou efetiva futura utilização. E ainda diz:

     

              " Os estudos de viabilidade objetivam eleger o empreendimento que melhor responda ao programa de necessidades, sob os aspectos técnico, ambiental e socioeconômico.
               No aspecto técnico, devem ser avaliadas as alternativas para a implantação do projeto.
    [...] "

     

    e) O orçamento dde projeto básico é construído com custos unitários baseados em especificações técnicas estabelecidas para os serviços e devem ser obtidas em sistemas de referência de preços ou em publicações técnicas.

     


ID
1223761
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Quando da elaboração do projeto básico, se o empreendimento necessitar de licenciamento ambiental, deve-se observar a necessidade de obtenção da Licença Prévia - LP, da Licença de Instalação - LI e da Licença de Operação - LO. Assim sendo, é correto afirmar que a:

Alternativas
Comentários
  •  

    LICENÇA PRÉVIA - > Aprova a localização e a concepção do empreendimento.

    Deve ser solicitada ao IBAMA na fase de planejamento da implantação, alteração ou ampliação do empreendimento. Essa licença não autoriza a instalação do projeto, e sim aprova a viabilidade ambiental do projeto e autoriza sua localização e concepção tecnológica. Além disso, estabelece as condições a serem consideradas no desenvolvimento do projeto executivo.

    LICENÇA DE INSTALAÇÃO -> Autoriza o início da obra ou instalação do empreendimento. O prazo de validade dessa licença é estabelecido pelo cronograma de instalação do projeto ou atividade, não podendo ser superior a 6 (seis) anos. Empreendimentos que impliquem desmatamento depende, também, de "Autorização de Supressão de Vegetação".

     

    LICENÇA DE OPERAÇÃO -> Deve ser solicitada antes de o empreendimento entrar em operação, pois é essa licença que autoriza o início do funcionamento da obra/empreendimento. Sua concessão está condicionada à vistoria a fim de verificar se todas as exigências e detalhes técnicos descritos no projeto aprovado foram desenvolvidos e atendidos ao longo de sua instalação e se estão de acordo com o previsto nas LP e LI. O prazo de validade é estabelecido, não podendo ser inferior a 4 (quatro) anos e superior a 10 (dez) anos.

     

    FONTE: http://www.ibama.gov.br/licenciamento-ambiental/processo-de-licenciamento


ID
1223764
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Sobre os editais de contratação de obras, que seguem a Resolução no 70/2010, do Conselho Superior da Justiça do Trabalho - CSJT, considere:

I. O custo global das obras de engenharia será obtido a partir dos custos unitários de insumos ou serviços iguais ou maiores que a mediana de seus correspondentes no SINAPI.

II. Para contratação de serviços de terraplenagem, pavimentação e drenagem em que não apresentem interferências urbanas, serão utilizadas como parâmetros de custo, preferencialmente, as tabelas do SICRO.

III. Nos casos em que o SINAPI e o SICRO não ofereçam custos unitários de insumos ou serviços, poderão ser adotados aqueles disponíveis em tabela de referência formalmente aprovada por órgão ou entidade da Administração pública federal, incorporando-se os custos de insumos constantes do SINAPI às composições sempre que possível.

IV. Os editais de licitação de obras e serviços de engenharia estabelecerão obrigatoriedade de as empresas contratadas absorverem o percentual mínimo de 2% de egressos do sistema carcerário e/ou cumpridores de medidas e penas alternativas.

Está correto o que consta APENAS em:

Alternativas
Comentários
  • O art. 20 da Resolução CSJT n.º 70/2010 determina que os editais de licitação de obras e serviços de engenharia estabeleçam a obrigatoriedade de as empresas contratadas absorverem, na execução do contrato, o percentual mínimo de 2% (dois por cento) de egressos do sistema carcerário e/ou cumpridores de medidas e penas alternativas.

  • Resolução CSJT n.º 70/2010

    Art. 22. O custo global das obras e dos serviços de engenharia será obtido a partir dos custos unitários de insumos ou serviços iguais ou menores que a mediana de seus correspondentes no Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI), mantido e divulgado pela Caixa Econômica Federal na rede mundial de computadores.

    § 1º Para contratação de serviços de terraplanagem, pavimentação, drenagem ou nos casos de elaboração de obras de arte especiais, em áreas que não apresentem interferências urbanas, serão utilizadas como parâmetros de custo, preferencialmente, as tabelas do Sistema de Custos Rodoviários (SICRO) do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT).

    § 2º Nos casos em que o SINAPI ou o SICRO não oferecerem custos unitários de insumos ou serviços, poderão ser adotados aqueles disponíveis  em tabela de referência formalmente aprovada por órgão ou entidade da Administração Pública Federal, incorporando-se os custos de insumos constantes do SINAPI às composições de custos dessas tabelas sempre que possível.

  • Opa. Esse item IV é novidade para mim...

    Quer dizer que, nas obras contratadas pela Justiça do Trabalho, a empresa contratada deve ter em seu quadro de colaboradores (absorver) o mínimo de 2% de ex-prisioneiros (egressos do sistema carcerário)?

    Fonte: https://juslaboris.tst.jus.br/bitstream/handle/20.500.12178/8870/2010_res0070_csjt_rep02_compilado.pdf?sequence=4&isAllowed=y


ID
1223767
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

No Manual de Obras Públicas da SEAP, as ações planejadas e sistemáticas a serem realizadas pela Contratada, durante a execução dos serviços, de modo a infundir no Contratante a confiança de que os produtos, fornecimentos ou serviços atendem aos requisitos de qualidade estabelecidos no Caderno de Encargos, caracterizam :

Alternativas
Comentários
  • Garantia da Qualidade é uma parte muito importante do Sistema de Gestão da Qualidade, pois é ela quem garante, ou que pelo menos tenta garantir, a qualidade do que se está sendo produzido, sejam Produtos, Projetos ou Serviços.

    Muitas vezes se confunde Controle de Qualidade com Garantia da Qualidade, porém, se deve ter em mente que a Garantia da Qualidade é um sistema maior e o Controle de Qualidade é uma ferramenta que a Garantia da Qualidade usa para garantir o atendimento aos requisitos dos Produtos ou Serviços.

  • Garantia de Qualidade - Ações planejadas e sistemáticas a serem realizadas pela Contratada durante a execução dos serviços, de modo a infundir no Contratante a confiança de que os produtos, fornecimentos ou serviços atendem aos requisitos de qualidade estabelecidos no Caderno de Encargos.
    O Caderno de Encargos será o instrumento hábil para a indicação do modelo de Garantia de Qualidade selecionado pelo Contratante para os fornecimentos e produtos relativos ao objeto do contrato.

    Sistema de Qualidade - Estrutura organizacional, responsabilidades, processos, procedimentos e recursos mobilizados pela Contratada na gestão da qualidade dos serviços objeto do contrato.

    Gestão de Qualidade - Parte da função gerencial da Contratada que implementa o sistema de qualidade a ser adotado na execução dos serviços objeto do contrato

    Controle de Qualidade - Técnicas operacionais e atividades da Contratada para verificar o atendimento dos requisitos de qualidade pertinentes aos serviços objeto do contrato

     


ID
1223770
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria de Obras Públicas
Assuntos

A União pretende realizar importante licitação, na modalidade tomada de preços, que será do tipo “melhor técnica.” Por sua vez, o Estado de Alagoas realizará procedimento licitatório, na modalidade concorrência, que também será do tipo “melhor técnica”. Nas duas hipóteses, o prazo mínimo da publicação do edital até o recebimento das propostas será de :

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    Prazo                                                                                  Situação 
    45 dias                                                                            a)  concurso; ou
                                                                                          b)  concorrência,  para  o regime de empreitada integral ou quando a licitação for                                                                                             do tipo  "melhor técnica" ou "técnica e preço";

     

    30 dias                                                                           c)  concorrência, nos casos não especificados acima; ou
                                                                                         d)  tomada de preços, quando a licitação for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e                                                                                           preço";

     

    15 dias                                                                          e)  tomada de preços, nos casos não especificados acima; ou 

                                                                                         f)  leilão; 

     

    5 dias úteis                                                                    g)  convite

     

    Prof. Herbert Almeida  estrategiaconcursos

  • Lei nº 8.666

    Art. 21

    I - quarenta e cinco dias para:

    a) concurso;

    b) concorrência, quando o contrato a ser celebrado contemplar o regime de empreitada integral ou quando a licitação for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço";

     

    II - trinta dias para:

    a) concorrência, nos casos não especificados na alínea "b" do inciso anterior;

    b) tomada de preços, quando a licitação for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço";

    (...)


ID
1223773
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria de Obras Públicas
Assuntos

Para obras e serviços de engenharia, é obrigatória a licitação na modalidade concorrência nos contratos administrativos estimados em :

I. dois milhões de reais.
II. quinhentos mil reais.
III. um milhão e quinhentos mil reais.
IV. um milhão de reais.

Está correto o que consta em:

Alternativas
Comentários
  • I - para obras e serviços de engenharia:      

    a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais);    

    b) tomada de preços - até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);       

    c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);    

     

    Bom estudo!


ID
1223776
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Uma das características dos contratos administrativos decorre justamente das denominadas cláusulas exorbitantes, que conferem à Administração pública o poder de, unilateralmente, alterar cláusulas contratuais ou rescindir o contrato, por motivo de interesse público e é chamada de:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa (d)

     

    "O princípio da mutabilidade do regime jurídico ou da flexibilidade dos meios aos fins autoriza mudanças no regime de execução do serviço para adaptá-lo ao interesse público, que é sempre variável no tempo. Em decorrência disso, nem os servidores públicos, nem os usuários dos serviços públicos, nem os contratados pela Administração têm direito adquirido à manutenção de determinado regime jurídico; o estatuto dos funcionários pode ser alterado, os contratos também podem ser alterados ou mesmo rescindidos unilateralmente para atender ao interesse público."

     

    FONTE: Direito Administrativo. Maria Sylvia Zanella Di Pietro. 2014. pp. 112-113.

  • GABARITO: "D".

     

    a) onerosidade – porque o contrato possui valor econômico convencionado;

     

    b) comutatividade – porque exigem equivalência das prestações do contratante e do contratado, sendo tais prestações previamente definidas e conhecidas;

     

    c) caráter intuitu personae (pessoalidade) – os contratos administrativos são firmados levando em consideração as características pessoais do contratado. Por isso, em regra, é vedada a subcontratação total ou parcial do objeto contratado, a associação do contratado com outrem, a cessão ou transferência, total ou parcial, bem como a fusão, cisão ou incorporação, cuja desobediência é motivo para rescisão contratual (art. 78, VI, Lei 8.666/1993).

     

    d) mutabilidade – a característica de mutabilidade do contrato administrativo pode decorrer tanto de cláusulas exorbitantes que conferem à Administração o poder de alterar ou rescindir unilateralmente o contrato quanto de outras circunstâncias que possibilitam a aplicação das teorias da imprevisão e do fato do príncipe;

     

    e) formalidade – porque, para que o contrato administrativo se aperfeiçoe, não é suficiente a vontade das partes, sendo necessário o cumprimento de certas formalidades previstas na Lei 8.666/1993.

     

    FONTE: Direito Administrativo Esquematizado - Ricardo Alexandre e João de Deus - 2015, p. 407/408.

  • a) onerosidade- Nunca gratuito

     b) comutatividade- Gera direitos e obrigações pré-determinadas.

     c) intuitu personae- O contranto deve ser assinado e executado pela a mesma pessoa, não sendo possivel a subcontratação, SALVO PREVISTO NO EDITAL E PARCIAL.

     d) mutabilidade- Não existe direito adquiridos a manutenção do regime jurídico, ou seja, pode mudar a qualquer tempo.Portanto, a administração pode rescindir unilateralmente o contrato.

     e)formalidade-.é sempre formal e escrito, salvo pequenas compras de pronto pagamento de até R$ 4.000,00


ID
1223779
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria de Obras Públicas
Assuntos

A Administração pública, após o término de determinado procedimento licitatório, celebrou o respectivo contrato administrativo com a empresa vencedora. Nesse contrato, constam diversas cláusulas contratuais, dentre elas, uma que fixa como indeterminado o prazo contratual e outra que exige da contratada caução em dinheiro como garantia contratual. A propósito dessas duas cláusulas,

Alternativas
Comentários
  • Ambas estão incorretas. O contrato pode solicitar garantia, no entanto a escolha da modalidade de garantia fica a critério da contratada.

  • Exatamente! A Administração escolhe se vai ou não solicitar garantia do contratado. Caso ela solicite, cabe ao contratado escolher a modalidade (títulos, caução, fiança).

     

    Uma questão dessa de letra de lei não teve o gabarito alterado, provavelmente ninguém solicitou recurso, ou se solicitou, fez mal feito.

  • Resposta Letra C.

    Não cabe à Administração exigir da contratada a forma como será paga a garantia.

  • Gabarito letra c)

     

    Ambos itens incorretos (mas parece que não houve alteração do gabarito pela banca, estranho)


ID
1223782
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Os Programas e Ações da Secretaria do Patrimônio da União - SPU buscam resultados por meio da gestão compartilhada, na qual participam de sua implementação.

Alternativas
Comentários
  • sociedade, Municípios, Estados, Distrito Federal, União e outros órgãos federais.