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Prova FCC - 2019 - Prefeitura de São José do Rio Preto - SP - Analista em Vigilância Sanitária - Engenheiro de Alimentos


ID
3756751
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere a fábula abaixo.

    Em Atenas, um devedor, ao ter sua dívida cobrada pelo credor, primeiro pôs-se a pedir-lhe um adiamento, alegando estar com dificuldade. Como não o convenceu, trouxe uma porca, a única que possuía, e, na presença dele, colocou-a à venda. Então chegou um comprador e quis saber se a porca era parideira. Ele afirmou que ela não apenas paria, mas que ainda o fazia de modo extraordinário: para as festas da deusa Deméter, paria fêmeas e, para as de Atena, machos. E, como o comprador estivesse assombrado com a resposta, o credor disse: “Mas não se espante, pois nas festas do deus Dioniso ela também vai lhe parir cabritos.”
(Esopo. Fábulas completas. Tradução de Maria Celeste Dezotti. São Paulo: Cosac Naify, 2013, p. 22) 

A fábula mostra que

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: B

    ✓ Ele afirmou que ela não apenas paria, mas que ainda o fazia de modo extraordinário: para as festas da deusa Deméter, paria fêmeas e, para as de Atena, machos. E, como o comprador estivesse assombrado com a resposta, o credor disse: “Mas não se espante, pois nas festas do deus Dioniso ela também vai lhe parir cabritos.”

    ➥ Ou seja, o homem queria vender a porca a todo custo, não hesitou em contar mentiras (=muitos, interessados no próprio lucro, não hesitam nem mesmo em dar falso testemunho de absurdos).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • ✅ Gabarito: B

    Mas não se espante, pois nas festas do deus Dioniso ela também vai lhe parir cabritos.”

  • Assertiva B

    muitos, interessados no próprio lucro, não hesitam nem mesmo em dar falso testemunho de absurdos.

  • O credor, preocupado apenas com o seu dinheiro, complementa falsamente a afirmação do devedor para que a porca possa ser vendida e ele consiga seu dinheiro de volta.

    GABARITO: "B) muitos, interessados no próprio lucro, não hesitam nem mesmo em dar falso testemunho de absurdos."

  • A resposta se refere claramente ao credor. Que, embora, zombando deu um UP na mentira do devedor. A fim de vender logo o animal para ter seu dinheiro? Ou só de sarcasmo mesmo?
  • Não concordo com o gabarito, pois em que pese ser um absurdo o que o credor falou, ele o fez com sarcasmo.

    Óbvio que ele queria o lucro, mas o falso testemunho não foi na intenção de ganhar mais, mas sim de fazer uma piada, tanto que sarcasmos é a resposta da pergunta anterior Q1252249.

    Mas enfim.... bora estudar !!

  • A única alternativa que faz um pouquinho de sentido seria a letra B, porém na questão anterior a banca considerou a mesma frase "vai lhe parir cabritos”, como sendo Sarcasmo do Credor! Como você, pensando no seu próprio lucro, testemunha falsamente sobre algo usando sarcasmo? Eu acertei por já estar acostumado com a loucura desses examinadores, mas o contexto não faz sentido algum. Enfim, seguimos!


ID
3756754
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere a fábula abaixo.

    Em Atenas, um devedor, ao ter sua dívida cobrada pelo credor, primeiro pôs-se a pedir-lhe um adiamento, alegando estar com dificuldade. Como não o convenceu, trouxe uma porca, a única que possuía, e, na presença dele, colocou-a à venda. Então chegou um comprador e quis saber se a porca era parideira. Ele afirmou que ela não apenas paria, mas que ainda o fazia de modo extraordinário: para as festas da deusa Deméter, paria fêmeas e, para as de Atena, machos. E, como o comprador estivesse assombrado com a resposta, o credor disse: “Mas não se espante, pois nas festas do deus Dioniso ela também vai lhe parir cabritos.”
(Esopo. Fábulas completas. Tradução de Maria Celeste Dezotti. São Paulo: Cosac Naify, 2013, p. 22) 

Na fábula, o credor mostra-se

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: C

     E, como o comprador estivesse assombrado com a resposta, o credor disse: “Mas não se espante, pois nas festas do deus Dioniso ela também vai lhe parir cabritos.”

    ➥ O credor se mostra sarcástico, vale-se da zombaria, de deboche insultuoso para expressar alguma coisa.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • E desde quando assombrado e sarcástico são equivalentes?

  • Luciana, quem está assombrado é o comprador; o credor é sarcástico ao dizer a ele que a porca pare cabritos.

  • Pra mim A e C estão corretas, no início do texto o credor está desconfiado das atitudes do devedor!
  • Questão tem claramente dois gabaritos. O credor também se mostra desconfiado, conforme está no início do texto

  • Eu entendi que a frase: “Mas não se espante, pois nas festas do deus Dioniso ela também vai lhe parir cabritos.”, foi dita pelo devedor, e não pelo credor. Por isso, errei a questão.

  • Inicialmente o texto parece um pouco ambíguo, mas lendo com atenção percebemos o contrário.

    O credor, aproveitando-se do comprador impressionado, complementa falsamente a afirmação do devedor para que a porca possa ser vendida e ele consiga seu dinheiro de volta.

    O texto não revela que o comprador está "assombrado", impressionado à toa. Essa reação do comprador faz com que o credor lance sarcasticamente a afirmação de que a porca também pari cabritos, ou seja, o credor aproveita-se dessa reação do comprador para induzi-lo à compra. Assim, o devedor, vendendo a porca, pagará o dinheiro que deve ao credor.

    O credor não se mostra desconfiado no início do texto porque ele apenas rejeita a ideia do devedor estar passando por dificuldades. Poderíamos pensar também que ele está desconfiado dessa "dificuldade" do devedor, que talvez este tenha inventado essa desculpa de última hora para não pagar o credor, mas isso faria com que o texto ficasse ambíguo, ou seja, haveria duas possibilidades: ou o credor apenas rejeita a ideia da "dificuldade" passada pelo devedor, ou ele está desconfiado em relação a ela.

    Como precisamos ter certeza, a assertiva mais provável é a "C": o credor mostra-se sarcástico.

  • “Mas não se espante, pois nas festas do deus Dioniso ela também vai lhe parir cabritos.”

    Letra C

  • O fato do devedor não ter convencido o credor não significa, necessariamente, que seja por este não acreditar (desconfiar) nos argumentos daquele. Poderia não tê-lo "convencido" quanto ao adiamento. Logo, a alternativa A não pode estar correta. Não podemos afirmar que o credor estava desconfiado, poderia estar impaciente, cansado de esperar.
  • "Como não o convenceu" = aqui, o credor mostra-se DESCONFIADO

    "o credor disse: “Mas não se espante, pois nas festas do deus Dioniso ela também vai lhe parir cabritos.” = aqui, o credor mostra-se SARCÁSTICO

    Logo, questão possui 2 gabaritos, pois é possível encontrar 2 características CLARAS associadas ao credor. Não sei se recorreram, mas deveriam. Não há justificativa para o gabarito ser letra C, pois a letra A também está correta, sendo, então, caso para ANULAÇÃO. Não há justificativa, também, para dizer que o credor mostrou-se "mais sarcástico do que desconfiado", pois, analisando o contexto, ele só foi sarcástico no final da fábula, sendo desconfiado durante sua maior parte. A questão, também, não limitou em qual momento estava solicitando o estado do credor. Sem forçar a barra, galera. ANULAÇÃO, letras A e C corretas.


ID
3756757
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere a fábula abaixo.

    Em Atenas, um devedor, ao ter sua dívida cobrada pelo credor, primeiro pôs-se a pedir-lhe um adiamento, alegando estar com dificuldade. Como não o convenceu, trouxe uma porca, a única que possuía, e, na presença dele, colocou-a à venda. Então chegou um comprador e quis saber se a porca era parideira. Ele afirmou que ela não apenas paria, mas que ainda o fazia de modo extraordinário: para as festas da deusa Deméter, paria fêmeas e, para as de Atena, machos. E, como o comprador estivesse assombrado com a resposta, o credor disse: “Mas não se espante, pois nas festas do deus Dioniso ela também vai lhe parir cabritos.”
(Esopo. Fábulas completas. Tradução de Maria Celeste Dezotti. São Paulo: Cosac Naify, 2013, p. 22) 

Em “Mas não se espante, pois nas festas do deus Dioniso ela também vai lhe parir cabritos”, os pronomes sublinhados referem-se ao

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: D

    ✓ E, como o comprador estivesse assombrado com a resposta, o credor disse: “Mas não se espante, pois nas festas do deus Dioniso ela também vai lhe parir cabritos.”

    ➥ Ambos pronomes se referem ao comprador. Não espante você (=o comprador); vai parir cabritos a você/lhe (=ao comprado; função sintática do pronome oblíquo átono "lhe" é objeto indireto).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • O comprador ficou assustado com a garantia dada pelo vendedor dono da porca, e o credor vendo na situação a possibilidade de reaver sua grana intensificou a garantia dada pelo vendedor(seu devedor kkk).

    Assim o Credor se referia ao comprador, onde toda atenção do momento estava voltada. Não sei vocês mas eu imaginei a cena e achei hilário esse texto. :V

    GABA D

  • A ELE/ A ELA/ A VC = LHE. 

    PARA VERBOS QUE "PEDEM" PREPOSIÇÃO EM SUAS REGÊNCIAS, OU SEJA, V.T.I E V.T.D.I

    O PRONOME OBLÍQUO TBM SUBSTITUI "AO SENHOR" A DEPENDER DA FORMA DE TRATAMENTO EMPREGADA, SEMPRE, REFORÇANDO, DIANTE DE VERBOS V.T.I E V.T.D.I

  • A questão quer saber a quem os pronomes se lhe se referem. Precisamos voltar ao texto:

    (...)Então chegou um comprador e quis saber se a porca era parideira. Ele [o devedor] afirmou que ela [a porca] não apenas paria, mas que ainda o fazia de modo extraordinário: para as festas da deusa Deméter, paria fêmeas e, para as de Atena, machos. E, como o comprador estivesse assombrado com a resposta, o credor disse: “Mas não se espante, pois nas festas do deus Dioniso ela também vai lhe parir cabritos.

    Notem que o comprador ficou assombrado com a resposta. Então o devedor falou ao comprador: "mas não se espante", ou seja, não fique espantado. O se é um pronome reflexivo e faz referência ao comprador. 

     

    O pronome lhe também faz referência ao comprador. Quando o devedor diz ao comprador que a porca também "vai lhe parir cabritos", ele está dizendo que ela também vai parir cabritos para ele, para o comprador. 

     

    Portanto, ambos os pronomes fazem referência ao comprador, o que nos force a letra D como gabarito. 

     

     

    Em “Mas não se espante, pois nas festas do deus Dioniso ela também vai lhe parir cabritos”, os pronomes sublinhados referem-se ao

     

    a)  comprador e ao, respectivamente. 

     

    b) credor

     

    c)  credor e ao comprador, respectivamente. 

     

    d)  comprador. - CERTO

     

    e)  comprador e a porca respectivamente. 

  • Não consigo saber o que está sublinhado. Não sei se o problema é só comigo ou é com todos...
  • Só eu que morreu de rir... kkkkk

  • #pmce2021

  • o pronome lhe poderia ser referência tanto ao deus Dioníso quanto ao comprador, só não poderia ser ao credor nem à porca. ksksksks cespe é vc?


ID
3756760
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere a fábula abaixo.

    Em Atenas, um devedor, ao ter sua dívida cobrada pelo credor, primeiro pôs-se a pedir-lhe um adiamento, alegando estar com dificuldade. Como não o convenceu, trouxe uma porca, a única que possuía, e, na presença dele, colocou-a à venda. Então chegou um comprador e quis saber se a porca era parideira. Ele afirmou que ela não apenas paria, mas que ainda o fazia de modo extraordinário: para as festas da deusa Deméter, paria fêmeas e, para as de Atena, machos. E, como o comprador estivesse assombrado com a resposta, o credor disse: “Mas não se espante, pois nas festas do deus Dioniso ela também vai lhe parir cabritos.”
(Esopo. Fábulas completas. Tradução de Maria Celeste Dezotti. São Paulo: Cosac Naify, 2013, p. 22) 

Como não o convenceu, trouxe uma porca, a única que possuía, e, na presença dele, colocou-a à venda.

Em relação ao trecho que o sucede, o trecho sublinhado tem sentido de

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: A

    ✓ Como não o convenceu, trouxe uma porca, a única que possuía, e, na presença dele, colocou-a à venda.

    ➥ Temos uma conjunção subordinativa causal (=como) dando início a uma oração subordinativa adverbial causal. Ela equivale às conjunções "visto que/já que".

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Correta, A

    Texto original: "Como não o convenceu, trouxe uma porca, a única que possuía, e, na presença dele, colocou-a à venda".

    Texto modificado, aplicando-se a técnica do O FATO DE FAZ COM QUE, temos:

    O FATO DE não o convencer, FEZ COM QUE trouxesse uma porca, a única que possuía(...)

    o fato de = causa.

    fez com que - consequência.

  • Direto: faça uma troca por " já que ".

    Como não o convenceu

    já que não o convenceu (..)

    Bons estudos!

  • Galera, um BIZU que acho ainda melhor que os dos colegas, e não precisa de fazer testes de substituição nem nada é o seguinte:

    - A conjunção 'como' para ser causa DEVE se apresentar no início do período, veja bem, DO PERÍODO como um todo. Então viu o 'Como' iniciando o período, já sabe, é CAUSAL.

    Bons estudos! (:

  • O fato de.... Não convencer ....

    Fez com que.... Trouxesse a porca

    GABA a

  • causa consequencia

  • O fato de.... Não convencer ....

    Fez com que.... Trouxesse a porca

    Letra A

  • Como não o convenceu, trouxe uma porca, a única que possuía, e, na presença dele, colocou-a à venda.

    Neste caso, é um COMO causal.

    Basta trocar o como por já que

    Já que não o convenceu, trouxe uma porca, a única que possuía, e, na presença dele, colocou-a à venda.

    GABARITO: A

  • como (por causa de não conseguir o convencer) não o convenceu, trouxe (consequentemente) uma porca.

ID
3756763
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere a fábula abaixo.

    Em Atenas, um devedor, ao ter sua dívida cobrada pelo credor, primeiro pôs-se a pedir-lhe um adiamento, alegando estar com dificuldade. Como não o convenceu, trouxe uma porca, a única que possuía, e, na presença dele, colocou-a à venda. Então chegou um comprador e quis saber se a porca era parideira. Ele afirmou que ela não apenas paria, mas que ainda o fazia de modo extraordinário: para as festas da deusa Deméter, paria fêmeas e, para as de Atena, machos. E, como o comprador estivesse assombrado com a resposta, o credor disse: “Mas não se espante, pois nas festas do deus Dioniso ela também vai lhe parir cabritos.”
(Esopo. Fábulas completas. Tradução de Maria Celeste Dezotti. São Paulo: Cosac Naify, 2013, p. 22) 

Observa-se a elipse (ou seja, a omissão) de um substantivo no seguinte trecho:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: B

    ✓ para as festas da deusa Deméter, paria fêmeas e, para as de Atena, machos

    ➥ Temos a figura de sintaxe denominada zeugma. Os concursos costumam analisar o zeugma como elipse, o que não deixa de ser verdade, pois a diferença entre elas é que a elipse é a omissão de um termo sem referência no texto; já o zeugma é a omissão de um termo ocorrido anteriormente no texto.

    ➥ Ocorreu a omissão do substantivo "festas" (=e para as FESTAS de Atena).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Essa elipse está cada vez mais recente nas questões da FCC, vamos acrescentar mais esse conteúdo para certame, provavelmente vai cair nas provas futuras. A banca se inovando.

  • Observa-se a elipse (ou seja, a omissão) de um substantivo no seguinte trecho:

    A) um devedor, ao ter sua dívida cobrada pelo credor, primeiro pôs-se a pedir-lhe um adiamento

    B) para as festas da deusa Deméter, paria fêmeas e, para as de Atena, machos > (para as festas de Atena)

    C) como o comprador estivesse assombrado com a resposta

    D) Ele afirmou que ela não apenas paria, mas que ainda o fazia de modo extraordinário

    E) Mas não se espante, pois nas festas do deus Dioniso ela também vai lhe parir cabritos

    A elipse num enunciado, supressão de um termo que pode ser facilmente subentendido pelo contexto linguístico ou pela situação ex: meu livro não está aqui, [ele] sumiu !). [ele] retoma "livro".

    Na elipse pode ocorrer a omissão de qualquer termo, como o sujeito, um verbo, uma preposição,… - No zeugma ocorre a omissão de um termo que já foi anteriormente mencionado. Assim, o zeugma é um caso particular de elipse.

  • Eu acertei por eliminação de questões. Mas fiquei em dúvida, pois o enunciado pede um SUBSTANTIVO e a palavra "paria" (Verbo "parir" no pretérito imperfeito) me parece um VERBO. Se alguém puder me explicar, agradeço!

  • A) Usamos Vírgulas diante de termos intercalados.

    C) Sequer estamos utilizando vírgulas.

    D) Usamos vírgulas antes antes da conjunções.

    nesse caso : adversativa.

    E) Usamos vírgulas antes antes da conjunções

  • Demorei para a análise mas acertei, pior é ir rápido demais e errar.

    Seguindo firme !!!

  • Carlos Augusto de Souza eu pensei o mesmo, mas depois fui perceber que na letra B tem a elipse da palavras festas também. Acho que colocaram uma elipse do termo pariu para nos confundir e não perceber que festas também está em elipse.

  • Achei bem fácil, não precisei olhar para marcações sintáticas, basta ver que o 'paria' ficou claramente oculto. O que me analisar as outras alternativas foi o fato de o enunciado pedir um substantivo, mas o termo em elipse ser um verbo. Isso não poderia causar anulação na questão?

    Bons estudos! (:

  • Assertiva b

    para as festas da deusa Deméter, paria fêmeas e, para as de Atena, machos

  • Letra B. Existe duas elipses nessa frase: do substantivo "festas" e do verbo "paria", sendo que este não tem valor para a resposta, mas aquele sim.

  • para as festas da deusa Deméter, paria fêmeas e, para as de Atena, machos

  • na letra b ocorre zeugma.

  • Qual o intuito de copiar e colar a assertiva nos comentários?

  • Para resolvermos essa questão, precisamos prestar muita atenção nas assertivas. A correta é a B.

    Entretanto, numa leitura de relance, a B parece mais se tratar de zeugma por conta da omissão do verbo "parir", mas, na verdade, além dessa omissão, há também a omissão do substantivo feminino "festas".

    A frase sem nenhuma omissão ficaria assim: "paras as festas da deusa Deméter, paria fêmeas e, para as festas de Atena, paria machos."

    GABARITO: "B) para as festas da deusa Deméter, paria fêmeas e, para as de Atena, machos"

  • Pensei que seria pegadinha a B, porque primeiro vi a elipse do verbo "paria", só muito depois que fui perceber a do substantivo "festas".

  • A letra E para mim seria mais coerente, pois elipse se trata de um termo que foi omitido sem ser mecionado anteriormente. O excerto: "Mas não se espante(tu/você)"... Dessa forma a forma verbal "espante" omitiu também a pessoa com quem se fala no discurso. Já o zeugma ,que é uma espécie de elipse , normalmente ocorre com termos semanticamente já mencionados anteriormente.

  • Por mais que seja uma zeugma, é a única possível de ser a correta!

  • Na minha opinião não é Elipse. Elipse é a omissão de um termo que fica subentendido e não é o caso de nenhuma das assertivas.

  • Analisei, escolhi a certa e, depois mudei pra errada. É sempre assim, Deus me ajude!


ID
3756766
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere a fábula abaixo.

    Em Atenas, um devedor, ao ter sua dívida cobrada pelo credor, primeiro pôs-se a pedir-lhe um adiamento, alegando estar com dificuldade. Como não o convenceu, trouxe uma porca, a única que possuía, e, na presença dele, colocou-a à venda. Então chegou um comprador e quis saber se a porca era parideira. Ele afirmou que ela não apenas paria, mas que ainda o fazia de modo extraordinário: para as festas da deusa Deméter, paria fêmeas e, para as de Atena, machos. E, como o comprador estivesse assombrado com a resposta, o credor disse: “Mas não se espante, pois nas festas do deus Dioniso ela também vai lhe parir cabritos.”
(Esopo. Fábulas completas. Tradução de Maria Celeste Dezotti. São Paulo: Cosac Naify, 2013, p. 22) 

Ao ser transposto para o discurso direto, o trecho Ele afirmou que ela não apenas paria, mas que ainda o fazia de modo extraordinário assume a seguinte redação:

Alternativas
Comentários
  • Discurso direto:

    Consiste na transposição exata da fala dos personagens, sem participação do narrador.

    Nele são utilizados dois pontos, aspas ou travessão.

    Bons estudos! :)

  • DISCURSO DIRETO é a reprodução de maneira direta da fala das personagens ou seja, a reprodução integral , literal e bloquial, introduzida por travessão. Nessa estrutura, as falas são acompanhadas por um verbo declarativo, seguido de dois pontos e travessão. O discurso é direto quando são as personagens que falam.

  • Segunda a Flávia Rita, na transposição o presente vira pretérito imperfeito. Se a questão já mostra a forma transposta, então a resposta será o tempo presente.

  • Coloquem o gabarito. Af

    Gab.E

  • Há uma diferença temporal na transposição dos discursos: o discurso indireto registra que a fala da personagem ocorreu antes do momento da enunciação (passado) e o direito fala no momento da ação (presente)

  • Assertiva E

    Ele afirmou: − Ela não apenas pare, mas ainda o faz de modo extraordinário

  • Exemplo de transposição de discurso:

    DIRETO – Verbo no presente do indicativo: – Eu não confio mais no professor, disse ele.

    INDIRETO – Verbo no pretérito imperfeito do indicativo: Ele disse [que não confiava mais no professor.]

    fonte: livro do pestana

  • "Ele afirmou que ela não apenas paria, mas que ainda o fazia de modo extraordinário"

    Pessoal, passar do discurso Indireto para o direto é sair da fala dita com as palavras do narrador e chegar na fala literal do personagem. Para tanto, basta "andar" um tempo verbal para frente. Como assim? Olhem:

    DISCURSO INDIRETO ~> DISCURSO DIRETO

    Pretérito imperfeito ~> Presente

    Pretérito Mais que perfeito ~> Pretérito Perfeito

    Futuro do pretérito ~> Futuro do Presente

    Pretérito Imperfeito do Subjuntivo ~> Presente do Subjuntivo

    "Ele afirmou que ela não apenas paria, mas que ainda o fazia ... (Pretérito Imperfeito)

    "Ele afirmou que ela não apenas pare, mas que ainda o faz ... (Presente)

    Perceberam? Basta andar um tempo verbal para frente. Se quiserem passar o Direto para o Indireto é só fazer o inverso (Voltar um tempo verbal)

  • VERBO IRREGULAR

  • Gabarito aos não assinantes: Letra E.

    O discurso direto é narrado pela primeira pessoa, de modo que retrata as exatas palavras do personagem.

    É caracterizado pelo uso de verbos declarativos (dicendi): dizer, falar, afirmar, ponderar, retrucar, redarguir, replicar,

    perguntar, responder, pensar, refletir, indagar, etc.

    Portanto, a única alternativa que apresenta redação que não compromete a correção e alteração dos sentidos é a E.

    ___

    Ás veze pode haver cobrança inversa (discurso direto -> indireto):

    (CESPE /PF/ 2018) — Mas ele é realmente poeta? — perguntei. — Sei que são dois irmãos, e que ambos adquiriram renome nas letras. O ministro, creio eu, escreveu eruditamente sobre o cálculo diferencial. É um matemático, e não um poeta.

    Mantendo-se a correção gramatical e os sentidos originais do texto, o seu sexto parágrafo poderia ser assim reescrito: Perguntei, entretanto, se ele era realmente poeta. Sabia que são dois irmãos e que ambos adquiriram renome nas letras. O ministro, acreditava eu, escrevia eruditamente sobre o cálculo diferencial: é um matemático, não um poeta.

    Gabarito: Errado. (Nesse caso, o erro reside nos tempos verbais)


ID
3756769
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere a fábula abaixo.

    Em Atenas, um devedor, ao ter sua dívida cobrada pelo credor, primeiro pôs-se a pedir-lhe um adiamento, alegando estar com dificuldade. Como não o convenceu, trouxe uma porca, a única que possuía, e, na presença dele, colocou-a à venda. Então chegou um comprador e quis saber se a porca era parideira. Ele afirmou que ela não apenas paria, mas que ainda o fazia de modo extraordinário: para as festas da deusa Deméter, paria fêmeas e, para as de Atena, machos. E, como o comprador estivesse assombrado com a resposta, o credor disse: “Mas não se espante, pois nas festas do deus Dioniso ela também vai lhe parir cabritos.”
(Esopo. Fábulas completas. Tradução de Maria Celeste Dezotti. São Paulo: Cosac Naify, 2013, p. 22) 

Em Atenas, um devedor, ao ter sua dívida cobrada pelo credor, primeiro pôs-se a pedir-lhe um adiamento, alegando estar com dificuldade. Como não o convenceu, trouxe uma porca, a única que possuía...

Os termos sublinhados na fábula constituem, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    ✓ Em Atenas, um devedor, ao ter sua dívida cobrada pelo credor, primeiro pôs-se a pedir-lhe um adiamento, alegando estar com dificuldade. Como não o convenceu, trouxe uma porca, a única que possuía...

    ➥ Pôs-se a algo (=preposição "a" antes do verbo "pedir"); convenceu alguém (=pronome oblíquo "o" exercendo a função sintática de objeto direto); artigo definido "a" acompanhnado o termo "única".

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Gabarito: E

    Em Atenas, um devedor, ao ter sua dívida cobrada pelo credor, primeiro pôs-se a pedir-lhe um adiamento, alegando estar com dificuldade. Como não o convenceu, trouxe uma porca, a única que possuía...

    primeiro pôs-se a pedir-lhe um adiamento - Não admite artigo antes de verbo, então é preposição.

    Como não o convenceu - É o mesmo que eu falar: Como não convenceu ele. O pronome oblicuo (o) substitui o pronome (ele). OBS: o pronome (o) não fica na mesma posição do pronome(ele), pois o termo "não' é fator atrativo de pronomes oblicuos por isso ele fica antes do verbo.

     a única que possuía - Artigo empregado antes do sujeito.

  • Bizu gab E.

    Artigo: Antes de substantivo;

    Pronome: Retoma o termo anterior;

    Preposição: Antes de verbo (liga termos da oração).

  • Assertiva e

    Os termos sublinhados = preposição − pronome − artigo

  • Artigo: Antes de substantivo;

    Pronome: Retoma o termo anterior;

    Preposição: Antes de verbo (liga termos da oração).

  • "A" como artigo é usado antes de substantivo feminino singular. Sabendo isso já ajuda bastante. Caso o "A" não venha antes de substantivo feminino singular, aí ele será uma preposição.

  • Tá, mas usar "em princípio" daria margem para interpretação da questão. Justamente pelo entendimento de que, "em princípio", se busca ofuscar a real intenção da seletividade legal. Explico. A meu ver, embora a lei nasça seletiva, desde sua origem, conforme exposto pela banca, nada impede que ela "em princípio" tenha roupagem democrática e igualitária, todavia, incorporada de aspectos seletivos e estigmatizantes. Não está errado a afirmativa na banca em dizer que a lei nasce estigmatizante. A pergunta é: somente essa estaria abarcada pela teoria?. Somente a lei que nasce estigmatizante é que pode ser entendida como seletiva? Ou seria possível que uma lei "em princípio" nasça igual para todos e tenha caráter seletivo? Me parece que a última pergunta possui a assertiva verdadeira. Entender de modo diverso é reconhecer que a seletividade da norma somente se aplica às leis expressamente seletivas desde seu nascedouro não abrangendo qualquer outra. Quando, em verdade, muitas normas se valem do processo democrático e legal e, "em princípio", igual para todos, todavia, de carga discriminatória.

    Sei lá.... posso ter viajado. Quem sou eu......

  • Para revisar

    Artigo: Antes de substantivo;

    Pronome: Retoma o termo anterior;

    Preposição: Antes de verbo (liga termos da oração).

  • https://youtu.be/GAQrlS3q0Fk

  • Faça regência que mata rapidão!

  • De tanto a galera ficar discutindo sobre pronome, acabei aprendendo e por isso acertei essa questão! hahah

  • ARTIGO ANTES DE SUBSTANTIVO

    PRONOME RETOMA O TERMO ANTERIOR

    PREPOSIÇÃO ANTES DE VERBO

  • ufa! essa foi na raça

  • A = Preposição. Serve para fazer uma coesão entre verbos ou nomes. Na questão está ligando o verbo PÔS-SE e PEDIR-LHE

    O = Pronome. Acompanhando o substantivo masculino (CREDOR) e podendo se adaptar em gênero e número

    A= Palavra que acompanha o substantivo


ID
3756772
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere a crônica abaixo.

      Quando lhe disse que um vago conhecido nosso tinha morrido, vítima de tumor no cérebro, levou as mãos à cabeça:
   − Minha Santa Efigênia!
     Espantei-me que o atingisse a morte de alguém tão distante de nossa convivência, mas logo ele fez sentir a causa de sua perturbação:
  − É o que eu tenho, não há dúvida nenhuma: esta dor de cabeça que não passa! Estou para morrer.
    Conheço-o desde menino, e sempre esteve para morrer. Não há doença que passe perto dele e não se detenha, para convencê-lo em iniludíveis sintomas de que está com os dias contados. Empresta dimensões de síndromes terríveis à mais ligeira manifestação de azia ou acidez estomacal:
  − Até parece que andei comendo fogo. Estou com pirofagia crônica. Esta cólica é que é o diabo, se eu fosse mulher ainda estava explicado. Histeria gástrica. Úlcera péptica, no duro.
     Certa ocasião, durante um mês seguido, tomou injeções diárias de penicilina, por sua conta e risco. A chamada dose cavalar.
   − Não adiantou nada − queixa-se ele. − Para mim o médico que me operou esqueceu alguma coisa dentro de minha barriga.
      Foi operado de apendicite quando ainda criança e até hoje se vangloria:
   − Menino, você precisava de ver o meu apêndice: parecia uma salsicha alemã.
     No que dependesse dele, já teria passado por todas as operações jamais registradas nos anais da cirurgia: “Só mesmo entrando na faca para ver o que há comigo”. Os médicos lhe asseguram que não há nada, ele sai maldizendo a medicina: “Não descobrem o que eu tenho, são uns charlatães, quem entende de mim sou eu”. O radiologista, seu amigo particular, já lhe proibiu a entrada no consultório: tirou-lhe radiografia até dos dedos do pé. E ele sempre se apalpando e fazendo caretas: “Meu fígado hoje está que nem uma esponja, encharcada de bílis. Minha vesícula está dura como um lápis, põe só a mão aqui”.
      − É lápis mesmo, aí no seu bolso.
      − Do lado de cá, sua besta. Não adianta, ninguém me leva a sério.
[...]
      Ultimamente os amigos deram para conspirar, sentenciosos: o que ele precisa é casar. Arranjar uma mulherzinha dedicada, que cuidasse dele. “Casar, eu?” − e se abre numa gargalhada: “Vocês querem acabar de liquidar comigo?” Mas sua aversão ao casamento não pode ser tão forte assim, pois consta que de uns dias para cá está de namoro sério com uma jovem, recém-diplomada na Escola de Enfermagem Ana Néri.
(SABINO, Fernando. As melhores crônicas. Rio de Janeiro: BestBolso, 2012, p. 71-72) 

Em relação à medicina, o amigo do cronista mostra-se

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: C

    ✓ Segundo o texto: Os médicos lhe asseguram que não há nada, ele sai maldizendo a medicina: “Não descobrem o que eu tenho, são uns charlatães, quem entende de mim sou eu”.

    ➥ Ou seja, ele se apresenta cético (=aquele que não confia, duvida; descrente de algo).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • No que dependesse dele, já teria passado por todas as operações jamais registradas nos anais da cirurgia: “Só mesmo entrando na faca para ver o que há comigo”. Os médicos lhe asseguram que não há nada, ele sai maldizendo a medicina: “Não descobrem o que eu tenho, são uns charlatães, quem entende de mim sou eu”.

    C cético.

  • CÉTICO: Que não acredita em nada; que tende a duvidar de tudo; descrente.

    Sem crenças; que não professa uma religião; desprovido de fé; incrédulo.

    GAB: C

  • Assertiva C

      No que dependesse dele, já teria passado por todas as operações jamais registradas nos anais da cirurgia: “Só mesmo entrando na faca para ver o que há comigo”. Os médicos lhe asseguram que não há nada, ele sai maldizendo a medicina: “Não descobrem o que eu tenho, são uns charlatães, quem entende de mim sou eu”.

  • Resignado: que suporta um mal sem se revoltar; conformado.

  • Eu achando que resignado fosse tipo incomodado kkkkkkk...fui seco na D

  • A questão se refere ao "amigo do cronista". Quem é o cronista? Considero que seja o autor. Se for, então o "amigo do cronista" é o próprio hipocondríaco. Mas a professora comentando a questão respondeu como se o "amigo do cronista" fosse o autor. Boiei agora.

ID
3756775
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere a crônica abaixo.

      Quando lhe disse que um vago conhecido nosso tinha morrido, vítima de tumor no cérebro, levou as mãos à cabeça:
   − Minha Santa Efigênia!
     Espantei-me que o atingisse a morte de alguém tão distante de nossa convivência, mas logo ele fez sentir a causa de sua perturbação:
  − É o que eu tenho, não há dúvida nenhuma: esta dor de cabeça que não passa! Estou para morrer.
    Conheço-o desde menino, e sempre esteve para morrer. Não há doença que passe perto dele e não se detenha, para convencê-lo em iniludíveis sintomas de que está com os dias contados. Empresta dimensões de síndromes terríveis à mais ligeira manifestação de azia ou acidez estomacal:
  − Até parece que andei comendo fogo. Estou com pirofagia crônica. Esta cólica é que é o diabo, se eu fosse mulher ainda estava explicado. Histeria gástrica. Úlcera péptica, no duro.
     Certa ocasião, durante um mês seguido, tomou injeções diárias de penicilina, por sua conta e risco. A chamada dose cavalar.
   − Não adiantou nada − queixa-se ele. − Para mim o médico que me operou esqueceu alguma coisa dentro de minha barriga.
      Foi operado de apendicite quando ainda criança e até hoje se vangloria:
   − Menino, você precisava de ver o meu apêndice: parecia uma salsicha alemã.
     No que dependesse dele, já teria passado por todas as operações jamais registradas nos anais da cirurgia: “Só mesmo entrando na faca para ver o que há comigo”. Os médicos lhe asseguram que não há nada, ele sai maldizendo a medicina: “Não descobrem o que eu tenho, são uns charlatães, quem entende de mim sou eu”. O radiologista, seu amigo particular, já lhe proibiu a entrada no consultório: tirou-lhe radiografia até dos dedos do pé. E ele sempre se apalpando e fazendo caretas: “Meu fígado hoje está que nem uma esponja, encharcada de bílis. Minha vesícula está dura como um lápis, põe só a mão aqui”.
      − É lápis mesmo, aí no seu bolso.
      − Do lado de cá, sua besta. Não adianta, ninguém me leva a sério.
[...]
      Ultimamente os amigos deram para conspirar, sentenciosos: o que ele precisa é casar. Arranjar uma mulherzinha dedicada, que cuidasse dele. “Casar, eu?” − e se abre numa gargalhada: “Vocês querem acabar de liquidar comigo?” Mas sua aversão ao casamento não pode ser tão forte assim, pois consta que de uns dias para cá está de namoro sério com uma jovem, recém-diplomada na Escola de Enfermagem Ana Néri.
(SABINO, Fernando. As melhores crônicas. Rio de Janeiro: BestBolso, 2012, p. 71-72) 

A personificação é um recurso expressivo que consiste em atribuir propriedades humanas a uma coisa, a um ser inanimado ou abstrato. Verifica-se a ocorrência desse recurso expressivo no seguinte trecho:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: A

    ✓ Não há doença que passe perto dele e não se detenha, para convencê-lo em iniludíveis sintomas de que está com os dias contados (5º parágrafo)

    ➥ Temos a presença da figura de pensamento chamada prosopopeia ou personificação. Atribuição de características humanas a seres não humanos (=observa-se que ações foram atribuídas à doença).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva A

    Não há doença que passe perto dele e não se detenha, para convencê-lo em iniludíveis sintomas de que está com os dias contados (5º parágrafo)

  • FGV fazendo escola. Fcc tá muitoooooo FGV kkkkkkkkk

  • Doença não é dotada de duas pernas, para sair andando.

    gabarito letra A

  • Já fiz milhares de questões da FCC e nunca vi cobrarem isso kkkkkkk...

    Quero só ver a tendência das provas da FCC pós -pandemia kkk


ID
3756778
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere a crônica abaixo.

      Quando lhe disse que um vago conhecido nosso tinha morrido, vítima de tumor no cérebro, levou as mãos à cabeça:
   − Minha Santa Efigênia!
     Espantei-me que o atingisse a morte de alguém tão distante de nossa convivência, mas logo ele fez sentir a causa de sua perturbação:
  − É o que eu tenho, não há dúvida nenhuma: esta dor de cabeça que não passa! Estou para morrer.
    Conheço-o desde menino, e sempre esteve para morrer. Não há doença que passe perto dele e não se detenha, para convencê-lo em iniludíveis sintomas de que está com os dias contados. Empresta dimensões de síndromes terríveis à mais ligeira manifestação de azia ou acidez estomacal:
  − Até parece que andei comendo fogo. Estou com pirofagia crônica. Esta cólica é que é o diabo, se eu fosse mulher ainda estava explicado. Histeria gástrica. Úlcera péptica, no duro.
     Certa ocasião, durante um mês seguido, tomou injeções diárias de penicilina, por sua conta e risco. A chamada dose cavalar.
   − Não adiantou nada − queixa-se ele. − Para mim o médico que me operou esqueceu alguma coisa dentro de minha barriga.
      Foi operado de apendicite quando ainda criança e até hoje se vangloria:
   − Menino, você precisava de ver o meu apêndice: parecia uma salsicha alemã.
     No que dependesse dele, já teria passado por todas as operações jamais registradas nos anais da cirurgia: “Só mesmo entrando na faca para ver o que há comigo”. Os médicos lhe asseguram que não há nada, ele sai maldizendo a medicina: “Não descobrem o que eu tenho, são uns charlatães, quem entende de mim sou eu”. O radiologista, seu amigo particular, já lhe proibiu a entrada no consultório: tirou-lhe radiografia até dos dedos do pé. E ele sempre se apalpando e fazendo caretas: “Meu fígado hoje está que nem uma esponja, encharcada de bílis. Minha vesícula está dura como um lápis, põe só a mão aqui”.
      − É lápis mesmo, aí no seu bolso.
      − Do lado de cá, sua besta. Não adianta, ninguém me leva a sério.
[...]
      Ultimamente os amigos deram para conspirar, sentenciosos: o que ele precisa é casar. Arranjar uma mulherzinha dedicada, que cuidasse dele. “Casar, eu?” − e se abre numa gargalhada: “Vocês querem acabar de liquidar comigo?” Mas sua aversão ao casamento não pode ser tão forte assim, pois consta que de uns dias para cá está de namoro sério com uma jovem, recém-diplomada na Escola de Enfermagem Ana Néri.
(SABINO, Fernando. As melhores crônicas. Rio de Janeiro: BestBolso, 2012, p. 71-72) 

É própria da linguagem coloquial a expressão sublinhada em:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: D

    No que dependesse dele, já teria passado por todas as operações jamais registradas nos anais da cirurgia: “Só mesmo entrando na faca para ver o que há comigo”. 

    ➥ Temos uma expressão coloquial que marca a ideia de fazer uma cirurgia (=entrar na faca).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Correta, D

    Não custa nada lembrar:

    A linguagem coloquial, informal, natural ou popular é uma linguagem utilizada no cotidiano em que não exige a atenção total da gramática, de modo que haja mais fluidez na comunicação oral. Na linguagem informal usam-se muitas gírias e palavras que na linguagem formal não estão registradas ou têm outro significado.

  • Assertiva D

     linguagem coloquial  = Só mesmo entrando na faca para ver o que há comigo (11º parágrafo)

  • Arthur Carvalho seu nome está em todas as questões de Português. Os melhores comentários! Obrigado!

  • Acho que o Arthur vem aqui nas horas vagas matar umas questões de português enquanto palita os dentes.
  • Informal; pouco ou nada formal: estilo coloquial.

    FONTE: https://www.dicio.com.br/coloquial/

    GABARITO LETRA: D

    ÓTIMO ESTUDO A TODOS!

  • Coloquial: Informal; pouco ou nada formal: estilo coloquial.

    FONTE: https://www.dicio.com.br/coloquial/

    GABARITO LETRA: D

    ÓTIMO ESTUDO A TODOS!

  • Arthur Carvalho é tudo nesse Qconcursos kkkk

  • Fiquei triste porque achei que o autor estava falando de mim :/

  • A linguagem coloquial, informal, natural ou popular é uma linguagem utilizada no cotidiano em que não exige a atenção total da gramática, de modo que haja mais fluidez na comunicação oral. Na linguagem informal usam-se muitas gírias e palavras que na linguagem formal não estão registradas ou têm outro significado.


ID
3756781
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere a crônica abaixo.

      Quando lhe disse que um vago conhecido nosso tinha morrido, vítima de tumor no cérebro, levou as mãos à cabeça:
   − Minha Santa Efigênia!
     Espantei-me que o atingisse a morte de alguém tão distante de nossa convivência, mas logo ele fez sentir a causa de sua perturbação:
  − É o que eu tenho, não há dúvida nenhuma: esta dor de cabeça que não passa! Estou para morrer.
    Conheço-o desde menino, e sempre esteve para morrer. Não há doença que passe perto dele e não se detenha, para convencê-lo em iniludíveis sintomas de que está com os dias contados. Empresta dimensões de síndromes terríveis à mais ligeira manifestação de azia ou acidez estomacal:
  − Até parece que andei comendo fogo. Estou com pirofagia crônica. Esta cólica é que é o diabo, se eu fosse mulher ainda estava explicado. Histeria gástrica. Úlcera péptica, no duro.
     Certa ocasião, durante um mês seguido, tomou injeções diárias de penicilina, por sua conta e risco. A chamada dose cavalar.
   − Não adiantou nada − queixa-se ele. − Para mim o médico que me operou esqueceu alguma coisa dentro de minha barriga.
      Foi operado de apendicite quando ainda criança e até hoje se vangloria:
   − Menino, você precisava de ver o meu apêndice: parecia uma salsicha alemã.
     No que dependesse dele, já teria passado por todas as operações jamais registradas nos anais da cirurgia: “Só mesmo entrando na faca para ver o que há comigo”. Os médicos lhe asseguram que não há nada, ele sai maldizendo a medicina: “Não descobrem o que eu tenho, são uns charlatães, quem entende de mim sou eu”. O radiologista, seu amigo particular, já lhe proibiu a entrada no consultório: tirou-lhe radiografia até dos dedos do pé. E ele sempre se apalpando e fazendo caretas: “Meu fígado hoje está que nem uma esponja, encharcada de bílis. Minha vesícula está dura como um lápis, põe só a mão aqui”.
      − É lápis mesmo, aí no seu bolso.
      − Do lado de cá, sua besta. Não adianta, ninguém me leva a sério.
[...]
      Ultimamente os amigos deram para conspirar, sentenciosos: o que ele precisa é casar. Arranjar uma mulherzinha dedicada, que cuidasse dele. “Casar, eu?” − e se abre numa gargalhada: “Vocês querem acabar de liquidar comigo?” Mas sua aversão ao casamento não pode ser tão forte assim, pois consta que de uns dias para cá está de namoro sério com uma jovem, recém-diplomada na Escola de Enfermagem Ana Néri.
(SABINO, Fernando. As melhores crônicas. Rio de Janeiro: BestBolso, 2012, p. 71-72) 

Expressão expletiva ou de realce: é uma expressão que não exerce função sintática.
(Adaptado de: BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa, 2009)


Constitui uma expressão expletiva a expressão sublinhada em:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: C

    Esta cólica é que é o diabo, se eu fosse mulher ainda estava explicado (6º parágrafo)

    ➥ PARTÍCULA EXPLETIVA OU DE REALCE. O verbo ser é especial, pois pode ser expletivo, ou seja, pode servir apenas para realçar um termo ou uma expressão. Assim sendo, pode ser retirado da frase sem prejuízo sintático ou semântico. Veja: “Ele falou é de Português, não de Matemática.”. Note que o verbo ser pode ser retirado sem problema algum da frase: “Ele falou de Português, não de Matemática.”.

    ➥ É importante dizer que tal verbo pode vir numa expressão junto com a também palavra expletiva que: Esta cólica é que é o diabo (=Esta cólica é o diabo).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • GAB:C

    Expressão expletiva ou de realce podem ser retiradas do texto sem nenhum prejuízo ao entendimento.

    Esta cólica é que é o diabo, se eu fosse mulher ainda estava explicado (6º parágrafo)

    Esta cólica é o diabo, se eu fosse mulher ainda estava explicado (6º parágrafo)

  • Letra C

    Algumas partículas expletivas que podem aparecer no texto e serem retiradas sem alteração gramatical: é que, foi que...

    Cespe adora cobrar também.

  • ALTERNATIVA C)

    Expletiva OU realce. a palavra ou expressão empregada para produzir ênfase, realce. As expressões formadas pelo verbo “ser + que” são expletivas, como é o caso da usual "é que"; EX: “Nós é que o convencemos a ficar”.

    É uma particularidade do verbo ser

    Nós  nos divertimos de verdade. Nós é que nos divertimos de verdade.

    Não sabemos quando ela chegará. Não sabemos quando que ela chegará.

    O que está acontecendo? O que que está acontecendo?

    Vou embora para Pasárgada. Vou-me embora para Pasárgada.”

    Podemos retirar todas as expressões em destaque nas frases acima sem que haja prejuízo gramatical

    o pulo do gato é só retirar do texto as palavras em destaque a que não causar prejuízo gramatical é a resposta.

  • As particulas expletivas ou de realce são aquelas que podem ser retiradas do texto sem prejuízo de sentido.. na maioria dos casos representadas por "é que".

    Ela é que não quis vir.

    Bons estudos

  • Dá um curtir aí quem também caiu na gargalhada com esse texto do majestoso Fernando Sabino aliás, amo suas crônicas desde o ensino médio.

    GABA C

  • As particulas expletivas ou de realce são aquelas que podem ser retiradas do texto sem prejuízo de sentido.. na maioria dos casos representadas por "é que".

    Ela é que não quis vir.

  • PARTÍCULA EXPLETIVA. EXEMPLOS:

    • Que: como partícula expletiva, é comum após ,  e expressões adverbiais.

    Exemplos:

    Desde cedo que aguardava por notícias.

    Enquanto que as torcidas brigavam, não havia polícia no estádio.

    Havia muito que não tirava férias.

    • Se: será partícula expletiva quando puder ser retirado da oração sem que haja prejuízo gramatical e quando for acompanhado de  com sujeito claro ou oculto.

    Exemplos:

    Foi-se embora de vez.

    Passavam-se os meses e o sucesso aumentava.

    • Me: partícula expletiva

    Exemplo:

    Pediu-me minha atenção

    Eu me morro de ciúmes de você.

  • Gabarito C

    “ É que” / "que" Expressão expletiva/ realce

    A supressão não gera erro gramatical nem mudança de sentido.

    Fonte: Professora Flávia Rita

  • Se considerarmos os vocábulos como Palavras DENOTATIVAS de REALCE, temos:

    • ainda;
    • cá;
    • embora;
    • é que;
    • lá;
    • que;
    • só.

    Essas palavras são INVARIÁVEIS, como os advérbios, mas não se relacionam como os vocábulos aos quais os advérbios trazem informações circunstânciais: verbos, adjetivos ou outros advérbios. Em geral, aludem a substantivos.

    Fonte: Gramática Aplicada - Décio Sena


ID
3756784
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Tu finges”, dirás, “não entender o que digo; ora, afirmo que ninguém pode viver agradavelmente se não vive também virtuosamente, coisa que não pode ocorrer com os brutos animais, que limitam ..I... seu bem ao alimento. Atesto, com toda a evidência: essa vida ...II... que chamo agradável só será bem-sucedida se estiver unida . ...III... virtude.”
(Sêneca. Da vida feliz. Tradução de João Carlos Cabral Mendonça. São Paulo: Martins Fontes, 2009.)

Em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas I, II e III do texto devem ser preenchidas, respectivamente, por: 

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: A

    “Tu finges”, dirás, “não entender o que digo; ora, afirmo que ninguém pode viver agradavelmente se não vive também virtuosamente, coisa que não pode ocorrer com os brutos animais, que limitam o seu bem ao alimento. Atesto, com toda a evidência: essa vida a que chamo agradável só será bem-sucedida se estiver unida à virtude.” (Sêneca. Da vida feliz. Tradução de João Carlos Cabral Mendonça. São Paulo: Martins Fontes, 2009.)

    ➥ Limitam alguma coisa (=verbo transitivo direto, ele não rege a preposição "a", logo sem crase, somente o artigo definido que está acompanhando o pronome possessivo= o seu); somente a preposição "a" usada antes do pronome relativo "que"; unida a algo (=preposição "a" + artigo definido "a" que acompanha o substantivo feminino "virtude"= crase= à virtude).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Parece que tem um ponto final depois de unida, fiquei na dúvida entre a A e E.

  • Há um ponto final após a palavra "unida" que me induziu ao erro.

  • Acertei, mas concordo com o Hugo, e também há ponto antes de "seu", induz ao erro porque após ponto deve-se iniciar com letra maiúscula.

  • GB A 

     

    Crase no à que

     

    Crase Diante de Pronomes Relativos:

     

    A crase ocorrerá apenas quando for utilizado o pronome "a qual"/ "as quais" e o verbo exigir a preposição "a" em sua regência:

     

    Exemplo: As roupas às quais me refiro estão na varanda.

     

    O verbo "referir-se" rege a preposição "a" (referir-se a algo, a alguém), assim temos a contração da partícula "a" que compõe o pronome relativo "as quais" com a preposição "a" exigida pelo verbo.

     

    Exemplo: Esta é a lei à qual todos devem obedecer.  

     

    O verbo "obedecer" rege a preposição "a" (obedecer a alguém), assim temos a contração desta preposição exigida pelo verbo com o a partícula "a" que integra o pronome relativo "a qual".

     

    Atenção! Não devemos, em regra, empregar o sinal indicativo de crase antes dos pronomes relativos: que, quem, cujo(s), cuja(s)!

     

    Exemplo: Este é o filme a que me referi ontem. 

     

    O verbo "referirse", como já vimos, pede a preposição "a", entretanto o pronome relativo "que" não admite o artigo "a", assim, como não ocorre a contração "a+a", não devemos utilizar o acento grave. O mesmo acontece com os pronomes: quem, cujo(s), cuja(s).

     

    Chamar. a) é transitivo indireto, regendo a preposição por, no sentido de ... Logo, não cabe o uso de crase diante de nomes masculinos, nem de verbos, por ...

     

    https://www.tecconcursos.com.br/blog/e-caso-de-crase-aprenda-sem-crise-parte-2/#:~:text=A%20crase%20ocorrer%C3%A1%20apenas%20quando,me%20refiro%20est%C3%A3o%20na%20varanda.

     

  • "...só será bem-sucedida se estiver unida ...III... virtude (AO SENTIMENTO)."

  • Cuidado com o " a que".

    O "que" como pronome relativo não possui artigo precedente, porém, se o que substituir o pronome aquele(s) ou aquela(s), poderá possuir crase.

    Muito raro, mas o cespe é o cespe.

    Uma maldade, mas derrubaria muita gente!!!

    ex: Sua ideia é igual à que tenho.

    Sua ideia é igual àquela que tenho.

  • Matei por eliminação.

  • “Tu finges”, dirás, “não entender o que digo; ora, afirmo que ninguém pode viver agradavelmente se não vive também virtuosamente, coisa que não pode ocorrer com os brutos animais, que limitam seu bem ao alimento. Atesto, com toda a evidência: essa vida a que chamo agradável só será bem-sucedida se estiver unida à virtude

  • GABARITO: LETRA A

    ACRESCENTANDO:

    Principais casos em que não ocorre a crase:

    * Antes de palavra masculina

    * Em locução feminina que indique instrumento (ex: Ela escreveu o texto a caneta)

    * Antes de verbo

    * Entre palavras repetidas que formem uma expressão (ex: cara a cara)

    * Antes de artigo indefinido

    * Quando o A estiver no singular e a palavra posterior estiver no plural

    * Antes dos seguintes pronomes: 

       a) De tratamento (exceções: senhora, senhorita, dona e madame)

       b) Relativos (exceção: à qual, às quais)

       c) Indefinidos (exceção: outra(as))

       d) Demonstrativos (exceções: àquele, àquela, àquilo)

       e) Pessoais

    FONTE: QC

  • Fiquei em dúvida entre A e E. Confesso que o que me fez optar pela E foi o fato de "virtude" não está especificada em seguida, nem também anteriormente no texto, não ensejando o artigo "a".

  • Assertiva A

    o − a − à

    os brutos animais, que limitam ..I... seu bem ao alimento. Atesto, com toda a evidência: essa vida ...II... que chamo agradável só será bem-sucedida se estiver unida ...III... virtude.” (Sêneca. Da vida feliz. Tradução de João Carlos Cabral Mendonça. São Paulo: Martins Fontes, 2009.)

  • "...Atesto, com toda a evidência: essa vida a que chamo agradável ..."

    Pergunta:

    O "que" é pronome relativo e o "a" é artigo definido feminino de "vida" ?

    Alguém sabe?

  • Bem... esses pontos finais no texto atrapalharam um pouco, mas deu para resolver.

  • Gab: A

    Errando e aprendendo.

    Diante de pronomes relativos, à exceção de "a qual" e "as quais", não ocorre crase.

    Ex: A partida a que assisti foi repleta de defesas impressionantes.

    Ex: Assisti à partida de futebol...

    Temos que ter cuidado para não confundir a preposição "a" que vem antes do relativo "que" com a fusão da preposição "a" com o pronome demonstrativo "a(as) = aquela(as)"

    Ex: Essa bicicleta é igual à que vi ontem lá no parque. (igual a aquela)

  • Limita algo A alguma coisa

    Bitransitivo!

  • quem limita, limita algo: Limito o bem

    quem se limita, se limita a algo: ele se limitou à corrida

  • à virtude, é um locução.

  • à virtude, é uma locução feminina que obrigatoriamente exige a crase.


ID
3756790
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Numa região delimitada de um determinado açude, biólogos faziam um estudo sobre duas espécies de peixes, A e B, acerca de sua atração ou repelência a certas substâncias dissolvidas na água. Num determinado instante t0, para cada 7 peixes da espécie A na região delimitada, havia 5 peixes da espécie B. Transcorrido um certo tempo, entraram na região mais 27 peixes da espécie A e saíram 18 da espécie B. Com isso, a razão entre as quantidades de peixes na região delimitada passou a ser de 10 peixes da espécie A para cada 3 peixes da espécie B. Pode-se concluir que o número de peixes da espécie A presentes nessa região, no instante t0, era:

Alternativas
Comentários
  • T0 ... A / B = 7/5

    T1.... A + 27 / B - 18 = 10/3

    A= 63

    B = 45

  • Equação de T0:

    A/B = 7/5

    -> 5A = 7B

    -> 5A - 7B = 0

    .

    Equação de T1:

    (A+27)/(B-18) = 10/3

    -> 3(A+27) = 10(B-18)

    -> 3A + 81 = 10B - 180

    -> 3A - 10B = -261

    .

    2 Equações e 2 Incógnitas

    -> Multiplicaremos T0 por (-10/7) para podermos somar as equações e o valor B sumir

    T0: (5A - 7B = 0) * (-10/7)

    T0: (-50/7)A + 10B = 0

    .

    T0 + T1:

    (-50/7)A + 10B = 0

    3A - 10B = -261

    (+) ---------------------------

    (-50/7)A + 3A = -261

    .

    Resolvendo a equação

    (-50/7)A + 3A = -261

    -> (-50 + 21)A = 7*(-261)

    -> A = 63

  • Tive um raciocínio que não sei se é correto, mas me ajudou a resolver a questão.. primeiro exclui a alternativa que continha 45, porque já que a proporção era 7/5, o numerador deveria ser um número múltiplo de 7. Depois peguei as alternativas e vi qual dos numeros somados com 27 daria um múltiplo de 10. Só poderia ser 63
  • Em to temos:

    Total de peixes = Qtde tipo A + Qtde tipo B, ou seja:

    P = 7.k + 5.k

    Em t1 temos:

    P + 27 -18 = 10.k + 3.k

    <=> P = 13.k -9

    Substituindo em to:

    13k - 9 = 12k

    K = 9

    Qtde tipo A em to = 7.k <=>

    Qtde A em to = 7x9 = 63

  • multiplicando frações. a primeira 7/5 e a segunda 10/3. 35+30=63.

  • Fiz pela proporcionalidade K

    t1 = 7A+27 / 5B-18 = 10A / 3B

    A = 7K+27 = 10K

    A = 9K

    B= 5K-18 = 3K

    B = 9K

    A : 7.9K = 63 peixes

    B: 5.PK = 45 peixes


ID
3756799
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Para completar seus ganhos mensais, um trabalhador vende bolo em pedaços, na porta de um prédio de escritórios, uma vez por semana. Para isso, ele prepara, em sua casa, cinco bolos de sabores variados, usando assadeiras retangulares iguais, de 40 cm por 24 cm, e cortando todos os bolos em pedaços quadrados iguais, com o maior lado possível, sem que haja qualquer desperdício. Supondo que ele consiga vender, no dia, toda quantidade de bolo produzida, e considerando-se que deseja arrecadar pelo menos R$ 300,00 a cada dia, o trabalhador deve vender cada pedaço de bolo por, no mínimo,

Alternativas
Comentários
  • Fazendo o MDC de 24 e 40 encontrará 3 e 5 pedaços, respectivamente... multiplicando esses valores, resultarão em 15 pedaços por forma retangular... como são 5 tipos de bolos, serão 75 pedaços ao todo. Como ele vende um dia na semana, precisa arrecadar nesse dia de venda 300 reais. Logo, a divisão de 300 reais por 75 pedaços resultará em 4 reais cada pedaço de bolo. Alternativa D.

  • De maneira um pouco mais detalhada:

    O menor número que divide 40 e 24 sem deixar sobras (MDC) é 8. Fazendo 8 cortes na forma, nos dois sentidos (ou seja, dividindo cada um de seus lados por 8), teríamos pedaços de 3x5 cm. Como o enunciado pede pedaços quadrados, basta fazer o inverso: 3 cortes em um sentido e 5 em outro, resultando em 15 pedaços quadrados de 8 cm de lado cada.

    Como são 5 bolos, temos 75 pedaços no total. Dividindo por 300 reais, encontramos o preço de cada pedaço: 4 reais.

  • MDC entre 40 e 24 = 8

    40/8 = 5

    24/8 = 3

    Ou seja, no lado de 24cm, são 3 cortes, e no lado de 40cm, são 5 cortes, formando pedaços iguais:

    5 x 3 = 15 pedaços iguais em cada fornada.

    Mas são 5 fornadas/bolos por dia, então:

    15 x 5 = 75 pedaços.

    Agora é só dividir o valor que ele quer no total pela quantidade de pedaços que tem pra vender:

    300/75 = 4 reais cada.


ID
3756802
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considere uma escala de valores numéricos V que seja usada como referência para a análise de uma determinada grandeza G, de tal modo que G = 1/V . Dentre os seguintes valores possíveis para a grandeza G:

G1 = 1
G2 = 2/3
G3 = 4/5
G4 = 3/4
G5 = 6

O que corresponde ao maior valor V é:




Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    Se G = 1/V, logo, tem-se: V = 1/G

    Ou seja, basta inverter todos os valores de G e dividir e ver qual é o maior.

    Assim teremos:

    G1 = 1

    G2 = 3/2 = 1,5

    G3 = 5/4 = 1,25

    G4 = 4/3 = 1,333

    G5 = 1/6 = 0,1666...

  • Na prova, originalmente, cada traço está em uma linha diferente, são marcadores de parágrafo. Então ficariam assim:

    − G = 1

    − G = 2/3

    − G = 4/5

    − G = 3/4

    − G = 6

  • G = 1/V fica V = 1/G

    Esse sinal negativo não existe.

    Fica:

     G1 = 1

    G2 = 2/3

    G3 = 4/5

    G4 = 3/4

    G5 = 6

    Agora é só aplicar a fórmula para cada um

    Lembrando daquela dica marota para dividir duas frações: conserve a primeira fração e multiplique pelo inverso da segunda. E se um dos números não é fração, basta colocar o "1" em baixo. Por exemplo: 1/2 : 3, fica 1/2 : 3/1, fica 1/2 * 1/3

    G1 = v= 1/1 = 1

    G2= 1 : 2/3

    1 * 3/2 = 3/2 = 1,5

    g3 = 1: 4/5 = 5/4 = 1,25

    G4 = 1 : 3/4 = 4/3 = 1,33

    G5 = 1:6 = 1/6 = 1,166

    Gabarito letra A

  • O valor de V é igual ao inverso do valor de G.Alguém sabe explicar melhor isso?Pq ficou  V = 1/G ?Entendi nada dessa inversão. 

  • Esse traço ridículo do lado me fez pensar que o G é negativo... Poderiam ter usado outro sinal para marcar o parágrafo.


ID
3756805
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em seu turno de trabalho, uma enfermeira deveria medicar cada uma de três crianças com uma dose recomendada de 6,0 mL de determinado xarope. Constatando que havia apenas 16,0 mL de xarope na embalagem, optou por medicar cada criança com uma quantidade de xarope proporcional à sua massa, desde que essa dose não excedesse a dose recomendada. Sabe-se que as massas das crianças eram de, respectivamente, 12 kg, 15 kg e 21 kg, e sabe-se, também, que a enfermeira decidiu que, na situação em que alguma dose calculada dessa forma excedesse a dose recomendada, tal excedente deveria ser distribuído igualmente para as outras crianças, no limite da dose. Assim, a criança de 12 kg recebeu, em mL, uma dose de xarope correspondente a:

Alternativas
Comentários
  • 12 + 15 + 21 = 48kg

    48kg/16ml = 3K(constante de proporcionalidade)

    12/3 = 4 ml pra menor

    15/3= 5 ml pra do meio

    21/3= 7ml pra maior

    Como a maior não pode receber mais doque 6ml,

    1ml deverá ser dividido igualmente entre as ouutras,

    acrescentando 0,5ml pra cada uma das menores.

    Reposta B - 4,5 ml pra criança de 12kg

  • Pra quem usa a regra do P, o segredo é simplificar por 2/3, veja pq:

    12P = 12 x 2/3 = 8P

    15P = 15 x 2/3 = 10P

    21P = 21 x 2/3 = 14P

    Assim, o total de P's sai de 48 (total antes de simplificar) pra 32P. Olha que beleza. Como o total do xarope disponível é 16ml fica fácil fazer a conta. 16/32 = 0,5. Cada P vale 0,5ml. Facinho de fazer as contas agora.

    8P = 4ml de xarope

    10P = 5ml de xarope

    14P = 7ml de xarope

    Só que no enunciado diz que, se passar de 6ml, O EXCEDENTE será redistribuído igualmente entre as outras crianças. Como a dose da criança maior deu 7ml, o excedente é 1ml, dividido igualmente, 0,5ml a mais pras outras crianças. Então, a que receberia 4ml foi pra 4,5ml.

    Gabarito: B

  • 3 crianças

    A 12 kg

    B 15 kg

    C 21 kg

    Total = 48kg

    daí

    Criança A

    12/48 = 1/4

    Criança B

    15/48 = 5/16

    Criança C

    21/48 = 7/16

    Logo, como temos 16 ml faremos:

    Criança A

    16x1/4 = 4 ml

    Criança B

    16x5/16 = 5 ml

    Criança C

    16x7/16 = 7ml

    como esta ultima tem 1ml a mais que a dose recomendada, distribuo o excedente para A e B, ficando-osrespectivamente com 4,5 ml e 5,5 ml

    Resp. B

  • Quem errou pq esqueceu q não podia dar mais de 6ml levanta a mão? o/ erass

  • 12kg + 15kg + 21kg = 48kg

    16mL/48kg = 0,333mL/Kg

    21kg = 21 * 0,333 = 7mL. Como só pode ser 6mL, sobra 1mL (0,5mL para cada criança restante)

    15kg = 15 * 0,333 = 5mL + 0,5 restante da anterior = 5,5mL

    Logo, 12kg = 12 * 0,333 = 4mL + 0,5 restante da anterior = 4,5mL

    (Cálculos arredondados)

    Resposta B

  • 12K + 15K + 21K (/3) = 16

    4K + 5K + 7K = 16

    K= 1

    No caso tira 1 do 7K e divide para os outros dois.

    4,5

  • 12k + 15k+ 21k= 16

    48k = 16

    k=16/48

    Simplificando a constante k fica:

    k=1/3

    Multiplicando os valores com a constante k dados, fica:

    12.1/3= 12/3= 4

    15.1/3= 15/3= 5

    21.1/3= 21/3= 7

    Como 7ml excede o valor de 6ml a criança ficará com 6ml e 1ml será dividida entre as duas outras crianças. Nesse caso as duas crianças ficarão com 0,5ml cada. Como a criança de 12kg já tinha 4ml com mais 0,5 ficará com 4,5ml.


ID
3756808
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Num determinado supermercado, as maçãs são vendidas apenas em embalagens com 5 unidades, e as peras são vendidas apenas em embalagens com 4 unidades, não sendo possível comprar frações dessas embalagens. Pedro comprou um total de 73 unidades dessas frutas, sendo que o número de embalagens de maçãs que Pedro comprou superou o de embalagens de peras em 11 unidades. Desta forma, Pedro levou para casa

Alternativas
Comentários
  • Gabarito(E)

    Pera = P

    Maçã = M

    Pedro comprou um total de 73 unidades dessas frutas, sendo que o número de embalagens de maçãs que Pedro comprou superou o de embalagens de peras em 11 unidades. 

    M = P + 11 embalagens

    P = P embalagens

    5M + 4P = 73 (cada embalagem de maça tem 5 maças e cada embalagem de pera tem 4 peras)

    5.(P+11) + 4P = 73

    5P + 55 + 4P = 73

    9P = 73 - 55

    9P = 18

    P = 18/9

    P = 2

    Pedro levou para casa 2 embalagens de pera e 13 embalagens de maça.

  • Pera = 4 unidades para cada embalagem

    Maçã = 5 unidades para cada embalagem

    Total = 73 unidades de frutas.

    Considerando que as maçãs superaram em 11 embalagens o número de embalagens de peras, então temos 55 maçãs.

    Assim, se fizermos a subtração do número total...

    73 - 55 = 18

    Logo, sobrou 18 unidades de frutas. Considerando que temos que ter valores de embalagens iguais para cada fruta fica:

    2 embalagens de pera = 4 * 2 = 8 peras.

    2 embalagens de maçãs = 5 * 2 = 10 maçãs

    Somamos 8 + 9 = 18; Exatamente o valor que sobrou de frutas colocado anteriormente.

  • Achei as formas que os colegas resolveram muito demoradas, então:

    X = maçã; y = pera

    A partir disso monto 2 equações

    5x + 4y = 73

    x = y + 11

    Ajustando a 2a pra formar um sistema:

    x - y = 11

    5x + 4y = 73

    x - y = 11 (multiplica por 4 pra poder somar as equações)

    5x + 4y = 73

    4x - 4y = 44

    9x = 117

    x = 13

    Sabendo que foram 13 embalagens de maçãs, temos 65 maçãs, sobram 8 que equivale a 2 embalagens de pera


ID
3756826
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Entre as áreas prioritárias de atuação da Vigilância Sanitária, a área de “Bens da Saúde” inclui:

Alternativas
Comentários
  • A questão aborda um dos dois subsistemas dos campos e abrangência da VISA: 'bens e serviços de saúde'.

    Nele, estão abrangidas algumas tecnologias: Tecnologias de alimentos; Tecnologias de beleza, limpeza e higiene; Tecnologias médicas; Tecnologias de lazer; Tecnologias da educação e convivência; Tecnologias de produção industrial e agrícola.

    O outro subsistema é o 'meio ambiente', o qual abrange: Meio natural; Meio construído; ambiente de trabalho.

    Avaliando as alternativas:

    A - hospitais e clínicas (Meio construído), serviços diagnósticos (tecnologias médicas), clubes (tecnologias de lazer), domissanitários e saneantes (tecnologias de beleza, limpeza e higiene).

    B - medicamentos (tecnologias médicas), creches (tecnologias da educação e convivência), cemitérios (Meio construído), sangue (tecnologias médicas), cosméticos (tecnologias de beleza, limpeza e higiene) e hemoderivados (tecnologias médicas).

    C - medicamentos (tecnologias médicas), alimentos (tecnologia de alimentos), saneantes (tecnologias de beleza, limpeza e higiene), sangue (tecnologias médicas), hemoderivados (tecnologias médicas) e domissanitários (tecnologias de beleza, limpeza e higiene).

    D - hemoterapia e terapia renal substitutiva (tecnologias médicas), odontologia e prótese (tecnologias médicas), medicamentos (tecnologias médicas), alimentos (tecnologia de alimentos), resíduos sólidos (meio construído) e controle de veículos (meio construído).

    E - ações de assistência domiciliar, edificações (meio construído), cargas e pessoas (meio construído), sangue (tecnologias médicas), cosméticos (tecnologias de beleza, limpeza e higiene) e manicures (tecnologias de lazer).

    A classificação de hospitais e clínicas e cemitério me deu dúvida, se houver erro pode me mandar mensagem/responder aqui.

    Fonte: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/anvisa-agencia-nacional-de-vigilancia-sanitaria/1731/103/

  • Caramba é a quinta vez que essa questão aparece aqui, fala sério QConcursos!

  • gab c

    dicas

    • sempre que falar dessa maneira (não pode ser outro modo, pois PODE ser competência da agência): Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios, circunstâncias especiais, definir o sistema e política nacional de visa é COMPETÊNCIA DA UNIÃO
    • se falar em coordenar sistema nacional de visa, intervir, coordenar (cuidar esse, pois pode ser da união), promover, proibir, fomentar, autuar...= COMPETE À AGÊNCIA
    • Não há citação de SINMETRO, INMETRO nas competências da agência
  • Está muito desorganizado o q concurso, questões repetidas, assuntos misturado. Não indico o q Concurso.


ID
3771157
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Caio, gestor que acaba de assumir a coordenação de uma equipe de analistas que atuam na área de vigilância sanitária, defrontou-se com a necessidade de tomar sua primeira decisão: definir a escala de plantões mensais de forma a otimizar a força de trabalho disponível e contemplar, na medida do possível, as preferências de cada um. Diante da situação, foi informado de que se tratava de situação recorrente e que poderia tomar sua decisão aplicando uma fórmula desenvolvida há algum tempo por gestores anteriores, consistente na aplicação de uma análise combinatória cujo resultado é transposto para uma tabela disponível no sistema operacional do órgão. A decisão adotada com base em tal fórmula já disponível no acervo da organização é classificada pela doutrina como

Alternativas
Comentários
  • Vamos analisar a questão.

    A questão em análise aborda o processo de Tomada de Decisão. Assim, antes de respondermos a ela, cabe uma breve introdução: O processo de tomada de decisão é fundamental para proporcionar mais segurança ao tomador da decisão diante de possíveis problemas surgidos. Nesse contexto, Herbert Simon divide essas decisões em duas categorias principais: decisões programadas e decisões não programadas. As decisões programadas são realizadas por meio de um conjunto de normas preestabelecidas, concedidas em um ambiente de certeza, pois os resultados já são conhecidos. Por outro lado, as decisões não programadas não possuem regras para serem seguidas e não possuem processo específico a ser utilizado, pois podem ser conhecidas ou inéditas.

    Após essa introdução, podemos obter do texto da questão que o contexto relatado se trata de uma situação recorrente e que o líder poderia tomar sua decisão aplicando uma fórmula desenvolvida há algum tempo por gestores anteriores. Em face do exposto, vamos à análise das alternativas:

    A)  ERRADA.  Falso dilema ou antidecisão – são falácias lógicas, ou seja, são situações em que dois posicionamentos alternativos, geralmente divergentes, são apresentados como as únicas opções de resolução de algum problema. Porém, na realidade existem diversas outras soluções;

    B) ERRADA. Pré-decisão ou decisão preliminar – o próprio nome já explica o significado do termo. Decisões preliminares são atitudes tomadas pelos líderes de forma prévia, antes de uma decisão definitiva;

    C) CERTA. Decisão programada – conforme explicado na introdução, as decisões programadas são decisões pré-definidas para situações recorrentes. Portanto, essa alternativa é o gabarito da questão em análise;

    D) ERRADA. Teste de liderança – é um teste realizado em pessoas para tentar observar características da personalidade e das atitudes que possibilitem a definição de um perfil de liderança, com base nas respostas apresentadas durante a realização desse teste;

    E) ERRADA.  Análise primária - o próprio nome também explica o significado do termo. Análise primária ou primeira é a avaliação ou análise de forma preliminar ou inicial de determinado assunto.


    Gabarito do Professor: LETRA C.
  • Decisões programadas são decisões rotineiras, ou seja, sobre assuntos que já foram analisados antes e que, desta forma, já existe uma resposta “padrão”. Uma das formas de se ganhar eficiência em uma empresa é relacionando estas “decisões padronizadas” a certos problemas rotineiros5 . 

    GAB- C

  • REPETIÇÕES DE QUESTÕES


ID
3773650
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Uma das metodologias consagradas para o aprimoramento da gestão de recursos humanos no âmbito de organizações públicas e privadas é a denominada Gestão por Competências, a qual apresenta, como etapa indispensável para sua aplicação, a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    Objetivo da Gestão por Competências:

    Fazer com que as competências dos colaboradores sejam também as competências essenciais ao negócio, ou seja, estejam DIRETAMENTE ligadas à estratégia organizacional.

    FONTE: Gestão de pessoas - Profª Kátia Lima - GranCursos Online

  • Mapeamento de competências - O passo inicial desse processo consiste em identificar as competências necessárias à consecução dos objetivos da organização, depois realiza-se a coleta de dados com pessoas chaves da organização, para que tais dados sejam cotejados com a análise documental. Visa a identificar o gap ou lacuna de competências, isto é, a diferença entre as competências necessárias pra concretizar a estratégia formulada e as competências internas já disponíveis na organização.

    Fonte: comentários do Qc.


ID
3773653
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere que um servidor municipal, ao efetuar a vistoria de um imóvel, no curso do procedimento de concessão de licença de funcionamento de um restaurante, tenha provocado danos de grande monta nos revestimentos e acabamentos em decorrência da realização de testes de higidez feitos de forma inadequada. Diante desse cenário, o

Alternativas
Comentários
  • CF/88

    Art. 37 § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Ou seja, temos aqui um caso de responsabilidade objetiva, em que basta a demonstração de nexo causal entre a ação do Estado e o prejuízo. Porém, caso seja comprovada dolo ou culpa do agente, o Estado poderá promover ação regressiva contra o responsável.

  • GABARITO: E

    Teoria do risco administrativo – modalidade de responsabilidade objetiva extracontratual.

    Diz que a atuação estatal que cause dano a terceiros faz nascer para a administração pública a obrigação de indenizar. Caso a Administração demonstre que houve culpa recíproca, a sua obrigação de indenizar será proporcionalmente atenuada.

    O Estado responde de forma objetiva pelos danos decorrentes de suas atividades. É a responsabilidade pelo mero risco que a atividade exercida por ele envolve, ou seja, por mais que tudo tenha sido feito perfeitamente dentro da lei, o simples fato de um dano específico ter sido causado a um terceiro na execução da atividade implicará a obrigação de indenizá-lo.

    Já em relação ao servidor, a CF diz que: Art. 37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • Responsabilidade da administração - Teoria do risco administrativo >

    Independe de dolo ou culpa.. desde que caracterizados os elementos: Conduta / Nexo / Dano

    Responsabilidade do servidor > Subjetiva ..depende de dolo ou culpa.

    A) município possui responsabilidade objetiva pelos prejuízos sofridos pelo particular, descabendo responsabilidade civil do servidor que tenha ocasionado o dano, salvo na hipótese de conduta dolosa.

    O servidor será, provavelmente , em ação de regresso do estado,tendo em vista sua ação.

    Não esquecer : Não poderá ser demandado primeiramente ( primeiro é o estado)

    E não poderá ser demandado na mesma lide ( primeiro é o estado)

    _____________________________________________________________

    B) servidor responde administrativamente por potencial infração disciplinar e pode ser acionado por perdas e danos, não havendo, contudo, responsabilidade civil do município pelos prejuízos sofridos pelo particular.

    Com base na teoria do risco administrativo ( Art.37, § 6º) Basta a presença dos elementos.

    Conduta -----Nexo ------Dano.

    ____________________________________________________________________________

    C) município poderá ser responsabilizado civilmente pelos prejuízos sofridos pelo particular, desde que comprovado o dolo ou culpa do servidor, ou conduta abusiva da Administração.

    A responsabilidade extracontratual com base no risco administrativo independe de dolo ou culpa.

    ___________________________________________________________________________________

    D) município poderá ser responsabilizado pelos prejuízos causados pelo servidor, exclusivamente em caráter subsidiário, caso o patrimônio deste não seja suficiente para suportar a indenização correspondente.

    Nada disso... O agente público , com base na teoria do órgão, fez as vezes de estado.. a responsabilidade pe objetiva.

    ___________________________________________________________________________________

    E) Como dito Com base na teoria do risco administrativo ( Art.37, § 6º) Basta a presença dos elementos.

    Conduta -----Nexo ------Dano.

  • Gabarito Letra E

    NO CASO NARRADO ESTAMOS DIANTE DA TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO.

    *A responsabilidade objetiva prevista no art. 37, §6º da CF alcança:

     --- > Modalidade: Risco administrativo independe de prova de culpa. CASO DA QUESTÃO.

    --- > Alcance: pessoas jurídicas de direito público e privado.

    >  Direito público: Todas da administração direta, e indiretas, autarquias e fundações públicas.

    >   Direito privado: prestadoras de serviço público, Empresas públicas e sociedade de economia mista e fundações e delegatórias de serviço público.

    --- > Agentes devem atuar na condição de agentes públicos.

    --- > A administração pode entra com ação regressiva contra o agente, nos casos de dolo ou Culpa [ responsabilidade subjetiva].

    --- > Nexo causal entre o dano e atuação do agente.

    =---------------------------------------------------

    DICA!

    1. A responsabilidade do Estado é objetiva: o Estado responde pelos danos causados por seus agentes independentemente de culpa.

    2.  A responsabilidade do agente é subjetiva: agente responde ao Estado, em ação regressiva, só se agir com dolo ou culpa.

  • 1. A responsabilidade do Estado é objetiva: o Estado responde pelos danos causados por seus agentes independentemente de culpa.

    2.  A responsabilidade do agente é subjetiva: agente responde ao Estado, em ação regressiva, só se agir com dolo ou culpa.

  • Teoria do Órgão

     -> Os atos de seus agentes são imputados à pessoa da qual fazem parte.

    Teoria do Risco Administrativo

    -> Responsabilidade Objetiva

    -> Responderão Pessoas Jurídicas de D. Público/ de D. Privado prestadoras de serviços públicos.

    -> Deve ser comprovado apenas -> Conduta + Nexo Causal + Dano

  • Em se tratando de servidor público, no exercício de suas funções, que causa danos a terceiros, a hipótese é de responsabilidade civil objetiva do Estado. Além disso, é cabível a responsabilidade regressiva em face do servidor, acaso tenha agido com dolo ou culpa, o que seria o caso, já que a Banca informou ter havido a adoção de testes de higidez de forma inadequada. Todas estas conclusões teóricas podem ser extraídas do art. 37, §6º, da CRFB/88, abaixo colacionado:

    "Art. 37 (...)
    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa."

    Firmadas as premissas acima, vejamos, sucintamente, as opções lançadas pela Banca:

    a) Errado:

    A responsabilidade do servidor é viável tanto nos casos de conduta dolosa quanto na hipótese de comportamento culposo, consoante parte final do supracitado art. 37, §6º, da CRFB/88. Logo,  incorreto restringir apenas aos casos de dolo.

    b) Errado:

    Como visto acima, o município responde, sim, de forma direta e objetiva, pelos danos que seu servidor, no exercício das funções públicas, houver causado a terceiros.

    c) Errado:

    A responsabilidade civil do Estado (sentido amplo) é objetiva, com base na teoria do risco administrativo, prescindindo, portanto, da demonstração de dolo ou culpa por parte do servidor público que ocasionar os danos.

    d) Errado:

    Em rigor, como já dito, a responsabilidade primária pertence ao ente público, no caso, ao município, e não ao servidor. Este, na realidade, somente responde de forma regressiva, se tiver agido com dolo ou culpa.

    e) Certo:

    Assertiva afinada com a regra da responsabilidade civil objetiva do Estado, nos moldes previstos no art. 37, §6º, da CRFB/88 c/c art. 43 do CC/2002.


    Gabarito do professor: E

  • Correta, E

    A análise do DOLO ou CULPA do servidor é feita quando a adm.pública, caso condenada em ação de indenização, deseje reaver o montante pago ao particular lesado, devendo em ação regressiva contra o servidor que causou o dano demonstrar que este agiu com conduta dolosa ou culposa.

  • gabarito E

    município é responsável pelos danos comprovadamente sofridos pelo proprietário em razão da ação do servidor, independente da comprovação de culpa ou dolo do mesmo.

    Teoria do Órgão. A responsabilidade dos atos dos servidores é Objetiva, cabendo ao Ente ou Entidade Arcar com os danos, independentemente de dolo Ou culpa, cabendo, posteriormente, Ação regressiva Subjetiva contra o servidor.

    CF Artigo 37 § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:   

     

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. (RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO)   

  • gabarito E

    Responsabilidade civil objetiva.

  • GABA e)

    Famigerada responsabilidade OBJETIVA (independe de dolo ou culpa)

  • Previsão constitucional da responsabilidade civil do estado 

    Art 37.§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Responsabilidade civil do estado 

    Responsabilidade objetiva

    •O dever de indenizar se dará independentemente da comprovação do dolo ou da culpa, bastando que fique configurado o nexo causal daquela atividade com o objetivo atingido.

    •Independe de dolo ou culpa

    Responsabilidade civil do servidor público 

    Responsabilidade subjetiva

    •O dever de indenizar se dará quando o causador de determinado ato ilícito atingir este resultado em razão do dolo ou da culpa em sua conduta, sendo obrigado a indenizar o dano causado apenas caso se consuma sua responsabilidade.

    Responsabilidade objetiva (adotada)

    Conduta + nexo causal + dano 

    Responsabilidade subjetiva 

    Conduta + nexo causal + dano + dolo ou culpa

    Excludentes (afasta) responsabilidade civil do estado 

    •Culpa exclusiva da vítima 

    (a ocorrência do evento danoso decorreu somente por parte da vítima)

    Caso fortuito ou força maior 

    (situações imprevisíveis e inevitáveis)

    Atenuantes (Diminuição) responsabilidade civil do estado

    •Culpa recíproca ou concorrente 

    (o particular e o estado contribui para a ocorrência do evento danoso)

    Teorias sobre a responsabilidade civil do estado 

    Teoria do risco administrativo 

    (adotada em regra)

    Responsabilidade objetiva 

    •Admite excludentes e atenuantes de responsabilidade civil do estado 

    Teoria do risco integral 

    Responsabilidade objetiva 

    •Não admite excludentes e atenuantes de responsabilidade civil do estado 

    •Aplicada em danos de acidentes nucleares, danos ambientais e atentado terrorista a bordo de aeronave de matrícula brasileira.

    Teoria da culpa administrativa 

    Responsabilidade subjetiva 

    •Omissão estatal 

    (ocorre quando o estado é omisso quanto ao seu dever legal)

    •Danos decorrentes de omissão do Estado.

    Evolução sobre a responsabilidade civil do estado 

    Teoria da irresponsabilidade do estado

    (o estado nunca está errado em suas atividades)

    •Teoria da responsabilidade civil 

    •Teoria da responsabilidade civil objetiva

    (Posição atual)

    Responsabilidade civil do estado por atos praticado por multidões

    Regra

    •Não responde

    Exceção

    •Responde quando o estado não adota as providências necessárias para evitar o confronto.

    •Fica caracterizado a omissão específica e por consequência a sua responsabilidade

    Responsabilidade civil do estado por atos nucleares 

    Responsabilidade objetiva

  • Teoria da dupla garantia adotada pelo STF: O particular tem a garantia de cobrar do estado (resp. objetiva) e o agente só poderá ser demandado pelo estado (ação de regresso - resp. subjetiva).

  •  

    Art 37.§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Responsabilidade civil do estado 

    Responsabilidade objetiva

    •O dever de indenizar se dará independentemente da comprovação do dolo ou da culpa, bastando que fique configurado o nexo causal daquela atividade com o objetivo atingido.

    •Independe de dolo ou culpa

    Responsabilidade civil do servidor público 

    Responsabilidade subjetiva

    •O dever de indenizar se dará quando o causador de determinado ato ilícito atingir este resultado em razão do dolo ou da culpa em sua conduta, sendo obrigado a indenizar o dano causado apenas caso se consuma sua responsabilidade.

    Responsabilidade objetiva (adotada)

    Conduta + nexo causal + dano 

    Responsabilidade subjetiva 

    Conduta + nexo causal + dano + dolo ou culpa

    Excludentes (afasta) responsabilidade civil do estado 

    •Culpa exclusiva da vítima 

    (a ocorrência do evento danoso decorreu somente por parte da vítima)

    •Caso fortuito ou força maior 

    (situações imprevisíveis e inevitáveis)

    Atenuantes (Diminuição) responsabilidade civil do estado

    •Culpa recíproca ou concorrente 

    (o particular e o estado contribui para a ocorrência do evento danoso)

    Teorias sobre a responsabilidade civil do estado 

    Teoria do risco administrativo 

    (adotada em regra)

    •Responsabilidade objetiva 

    Admite excludentes e atenuantes de responsabilidade civil do estado 

    Teoria do risco integral 

    •Responsabilidade objetiva 

    •Não admite excludentes e atenuantes de responsabilidade civil do estado 

    •Aplicada em danos de acidentes nucleares, danos ambientais e atentado terrorista a bordo de aeronave de matrícula brasileira.

    Teoria da culpa administrativa 

    •Responsabilidade subjetiva 

    •Omissão estatal 

    (ocorre quando o estado é omisso quanto ao seu dever legal)

    •Danos decorrentes de omissão do Estado.

    Evolução sobre a responsabilidade civil do estado 

    •Teoria da irresponsabilidade do estado

    (o estado nunca está errado em suas atividades)

    •Teoria da responsabilidade civil 

    •Teoria da responsabilidade civil objetiva

    (Posição atual)

    Responsabilidade civil do estado por atos praticado por multidões

    Regra

    •Não responde

    Exceção

    •Responde quando o estado não adota as providências necessárias para evitar o confronto.

    •Fica caracterizado a omissão específica e por consequência a sua responsabilidade

    Responsabilidade civil do estado por atos nucleares 

    •Responsabilidade objetiva

     

  • E a FCC utilizando "mesmo" como pronome pessoal...

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

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    SEREMOS APROVADOS EM 2021!

  • Gabarito aos não assinantes: Letra E.

    O servidor, por ocasião do dano causado ao terceiro, agia na qualidade de agente público do município. Portanto, conforme o que preconiza o art. 37 § 6º , o município responderá objetivamente [teoria do risco administrativo].

    Ademais, o servidor só será punido se restar comprovado a culpa ou dolo [responsabilidade subjetiva].

    ______

    Art. 37 § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    ______

    Sigamos!

  • que eu saiba é RC objetiva do Estado, mas precisa mostrar que o servidor agiu com culpa


ID
3773656
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O conceito de eficiência na atuação da Administração pública, conforme definição doutrinária corrente,

Alternativas
Comentários
  • →Eficiência capacidade de produzir o máximo resultado com a mínima quantidade de recursos (maneira correta)-Recursos disponíveis .

    →Eficácia - relação entre resultado pretendido x resultado atingido (chegar ao objetivo) (fazer a coisa certa)

    →Efetividade - relação entre resultados x objetivos (mudança de uma realidade , produzir efeitos, impacto causado, satisfação )(resultados )

  • GABARITO: LETRA D

    Uma das principais funções do administrador é cumprir metas, com prazos estabelecidos, da melhor forma possível e com o menor número de erros. Nesse processo estão envolvidos dois critérios para o cumprimento dos objetivos: eficiência e eficácia.

    Segundo Peter Drucker, eficiência é fazer certo um processo qualquer. Já segundo Leandre Vieira, ser eficiente é fazer mais com menos. Complementando essas idéias, podemos dizer: eficiência é o meio de fazer certo um processo correto de boa qualidade, em curto prazo, com o menor numero de erros. Já a eficácia seria ligada ao objetivo em si, seria a relação entre os resultados almejados e os previstos, e também o processo de atingimento das metas propostas, aproveitando as oportunidades oferecidas.

    ADMINISTRADORES.COM

  • Eficiência - uso dos insumos

    Eficácia- atingimento de metas

    Efetividade- impacto

  • ✅ Alternativa D

    A alternativa E pode confundir, porém está errada, pois não se afasta as avaliações econômicas.

    Um exemplo é a licitação, que busca a proposta mais vantajosa, sendo um dos seus tipos a de menor preço.

  • A eficiência corresponde ao uso racional e econômico dos insumos na produção de bens e serviços; é uma relação entre insumos e produtos. Insumos são recursos humanos, materiais e componentes. A eficiência também considera o custo dos insumos e não pode comprometer a qualidade. Assim, vamos aos comentários das alternativas: 
    A) ERRADA. aplica-se exclusivamente às entidades da Administração indireta sujeitas ao regime de direito privado – a eficiência se aplica a todas as estruturas da administração pública, tanto Administração Direta quanto Indireta;

    B) ERRADA. corresponde a uma medida subjetiva, apurada pelo índice de satisfação dos usuários dos serviços públicos – conforme explicado na introdução, a eficiência é uma medida racional e objetiva;
    C) ERRADA. representa o cumprimento de metas pactuadas com a sociedade, independentemente dos custos incorridos – conforme explicado na introdução, o conceito de eficiência refere-se diretamente ao uso racional dos recursos e ao custo dos insumos utilizados;
    D) CERTO. corresponde ao melhor uso dos insumos na consecução dos produtos ou serviços oferecidos à população – esses conceitos representam diretamente o que foi abordado na introdução da questão. Sendo assim, essa alternativa é o gabarito da questão em análise;
    E) ERRADO. é uma adaptação do conceito aplicável ao setor privado, afastando avaliações econômicas, focado em aspectos de legalidade e legitimidade – o conceito de eficiência não afasta a avaliação econômico-financeira e não possui foco na legalidade ou legitimidade, mas no uso racional dos insumos. 
    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D.
  • Justificativa pra não ser a B?

ID
3773659
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Com a Constituição de 1988, a saúde foi definida como um direito de todos e uma responsabilidade do Estado, em que a vigilância sanitária foi reconhecida como competência legal do Sistema Único de Saúde (SUS), para o alcance da ampliação do direito social da saúde. Dessa forma se definiu e consolidou o conceito de vigilância sanitária que atualmente se conhece no Brasil, enunciado como um conjunto de ações

Alternativas
Comentários
  • Respostas letra B.

    Lei 8.080.

    art. 6o § 1º Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo:

    I - o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; e

    II - o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde.

    @metodoaprovacaomp

  • Olá pessoal! a questão em tela cobra um conhecimento direto da letra de lei. Vejamos o que nos diz a lei 8.080/90 em seu art.6º, § 1º:

    "§ 1º Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo:
    I - o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; e
    II - o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde. ".

    Neste sentido, podemos apontar como GABARITO a letra B.



ID
3773665
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), de acordo com a versão mais recente da Lei nº 9.782/1999, tem sob sua responsabilidade:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A - regulamentar o registro dos produtos tais como medicamentos, drogas, insumos farmacêuticos e correlatos, visando a desburocratização e a agilidade nos procedimentos, desde que isso não implique riscos à saúde da população

  • gab A (se alguém souber a fonte da questão de maneira mais abrangente, agradeço)

    resolução:

    • exigir o credenciamento, no âmbito do Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Sinmetro), dos laboratórios de serviços de apoio diagnóstico e terapêutico, e outros de interesse para o controle de riscos à saúde da população. (Não há SINMETRO nas competências/responsabilidade da agência)
    • conceder autorização de funcionamento a empresas e registro a produtos que sejam aplicáveis apenas ao mercado financeiro, desde que não acarretem riscos à saúde pública. (art 8º da lei citada traz os produtos e serviços que a ANVISA fiscaliza)
    • conceder autorização de funcionamento a empresas e registro a produtos que sejam aplicáveis a todas as mercadorias, desde que não acarretem riscos à saúde pública. (só as que a ANVISA fiscaliza, art 8º)
    • exigir, mediante regulamentação específica, a certificação de conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação − SBC, de produtos e serviços sob o regime de vigilância sanitária segundo sua classe de risco. (vinculado ao INMETRO= Não há nas competências/responsabilidade da agência a citação de tal órgão)

    ______________________________________________________________

    dicas

    • sempre que falar dessa maneira (não pode ser outro modo, pois PODE ser competência da agência): Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios, circunstâncias especiais, definir o sistema e política nacional de visa é COMPETÊNCIA DA UNIÃO
    • se falar em coordenar sistema nacional de visa, intervir, coordenar (cuidar esse, pois pode ser da união), promover, proibir, fomentar, autuar...= COMPETE À AGÊNCIA
    • Não há citação de SINMETRO, INMETRO nas competências da agência
  • Art. 41

    § 1   A Agência poderá conceder autorização de funcionamento a empresas e registro a produtos que sejam aplicáveis apenas a plantas produtivas e a mercadorias destinadas a mercados externos, desde que não acarretem riscos à saúde pública.


ID
3773671
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Os Resíduos dos Serviços de Saúde equivalem, em média, a 1% da geração de resíduos urbanos do tipo sólido. Em relação à composição destes resíduos de saúde,

Alternativas
Comentários
  • Do volume gerado:

    80% - podem ser equiparados aos resíduos domiciliares;

    15% - patológico e potencialmente infectantes;

    1% - perfurocortantes; 3% - químicos e farmacêuticos;

    1% - diversos – radioativo, citostático, Hg, baterias.

  • Com relação aos Resíduos de Serviços de Saúde (RSS), dos resíduos gerados diariamente, apenas uma fração de 1% é composta por resíduo de serviço de saúde RSS e, destes, apenas cerca de 20% necessitam de cuidados especiais. Ou seja, praticamente 80% dos resíduos de saúde podem ser equiparados a resíduos domiciliares (grupo D).  

    Em relação aos 20% considerados como resíduos perigosos, 15% correspondem aos resíduos infectantes (Grupo A), 1% aos perfurocortantes (Grupo E), 3% de resíduos químicos e farmacêuticos (Grupo B) e 1% destes resíduos representam o restante, tais como radioativo (Grupo C), citostático (Grupo B), Hg (Grupo B) e baterias. 

    Os resíduos de serviços de saúde do Grupo D são aqueles que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. 

    Portanto, de acordo com o exposto acima a única alternativa que traz a informação correta quanto aos RSS é a letra A. 





    Gabarito do Professor: Letra A 




    Bibliografia 

    Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde / Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília : Ministério da Saúde, 2006. 


ID
3773674
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Uma pluralidade de ciências participa das ações da área de Vigilância Sanitária, dentre elas, está a ciência jurídica. Para este campo da ciência, efetividade significa

Alternativas

ID
3773677
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial

Para um laboratório de alimentos que utiliza aquecimento com gás combustível, deseja-se instalar um sensor para detectar o vazamento de gás combustível nas proximidades das conexões de gás do equipamento. A mistura gasosa inflamável apresenta uma massa molar média de 20,0 g/mol. Qual o melhor posicionamento do sensor? 



Dados:
Adotar a composição volumétrica ou molar do ar: 79% de N2 e 21% O2 e as massas atômicas dos elementos químicos nitrogênio e do oxigênio igual a 14,0 e 16,0, respectivamente. 

Alternativas

ID
3773680
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial
Assuntos

Referente à operação unitária de evaporação de produtos alimentícios, considere:


I. A formação de espuma pode afetar o desempenho do equipamento, já que a espuma pode ser arrastada pelo vapor que se separa durante a concentração.

II. O concentrado não afeta a evaporação, não significando problemas na operação.

III. A maioria dos produtos alimentícios não sofrem alterações com a temperatura.

IV. A incrustação e ou depósitos na superfície de troca térmica do evaporador afetam o desempenho do mesmo.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas

ID
3773683
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial

Um secador contínuo em contracorrente tem uma corrente de ar quente entrando com 1.000 kg de ar seco/h. O teor de umidade da corrente de entrada é de 0,010 kg de água/kg ar seco e o de saída é de 0,025 kg de água/kg ar seco. A quantidade de água retirada do produto é de:

Alternativas

ID
3773686
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial

Na evaporação de um produto alimentício em um evaporador simples de batelada com agitador de superfície raspada, a alimentação é de 1.000 kg e a fração mássica na alimentação é de 0,100. Ao final da evaporação, a fração mássica do produto concentrado é de 0,400. É correto afirmar que:

Alternativas

ID
3773689
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial

Durante a desinfecção de um tanque de alimentos em aço inoxidável, utilizou-se vapor saturado durante o procedimento. Ao término, foram fechadas as válvulas de alimentação e de saída desse tanque. Após alguns minutos, escutaram-se ruídos de amassamento de metal e o tanque encontrava-se todo amassado. Isso ocorreu devido:

Alternativas

ID
3773698
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Uma solução contendo 200,00 mL de KCl 0,100 mol/L é adicionada a 300,00 mL de CaCl2 com concentração de 0,200 mol/L. Admitindo que os volumes se adicionam, a concentração total de:

Alternativas
Comentários
  • Esta questão abrange o conceito de mistura de soluções. É importante saber que quando um sal está em solução aquosa ele é dissociado liberando íons na solução. Dessa forma, observemos os dados e a resolução da questão:
    Dados:
    M (KCl(aq)) = 0,100 mol/L
    V (KCl(aq)) = 200,00 mL
    M (CaCl2(aq)) = 0,200 mol/L
    V (CaCl2(aq)) = 300,00 mL

    Resolução:
    1) Os sais KCl e CaCl2, quando em solução, são dissociados liberando os íons K+, Ca2+ e Cl-, de acordo com as reações:
    KCl(aq) ⇋ K+(aq) + Cl-(aq)
    CaCl2(aq) ⇋ Ca2+(aq) + 2 Cl-(aq)

    2) Para saber a concentração dos íons é necessário primeiro saber os números de mols envolvidos (n), uma vez que n = M ∙ V, em que M é a concentração molar e V o volume da solução. Logo:
    n (KCl) = 0,100 ∙ 0,200 = 0,02 mols
    n (CaCl2) = 0,200 ∙ 0,300 = 0,06 mols

    De acordo com as reações, a cada 1 mol de KCl(aq) são liberados 1 mol de íons K+(aq) (1:1) e 1 mol de íons Cl-(aq) (1:1) em solução. Já a cada 1 mol de CaCl2 são liberados 1 mol de íons Ca2+(aq) (1:1) e 2 mols de íons Cl-(aq) (1:2). Dessa forma, para as soluções do enunciado, tem-se os seguintes números de mols de cada íon em solução:
    n (K+(aq)) = 0,02 mols
    n (Ca2+(aq)) = 0,06 mols
    n (Cl-(aq)) = 0,02 + 2 ∙ 0,06 = 0,14 mols
    3) A partir dos números de mols dos íons basta calcular suas concentrações pela fórmula M = n/V, utilizando o volume final da solução:
    V (KCl(aq)) + V (CaCl2(aq)) = 200,00 + 300,00 = 500,00 mL = 0,5 L
    M (K+(aq)) = 0,02/0,5 = 0,040 mol/L
    M (Ca2+(aq)) = 0,06/0,5 = 0,120 mol/L
    M (Cl-(aq)) = 0,14/0,5 = 0,280 mol/L

    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
3773701
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

No preparo de uma solução, são dissolvidos 4,00 g de um soluto em água e elevando o seu volume total em um balão volumétrico de 200,00 mL. A massa molar do soluto é de 40,0 g/mol. Após homogeneização da solução inicial, é retirada uma alíquota de 10,00 mL com uma pipeta e colocada em um balão de 100,00 mL, onde se procede à primeira diluição, elevando o volume do balão com água destilada. Da primeira diluição, são retirados 25,00 mL e colocados em um balão agora de capacidade de 500,00 mL; eleva-se o volume com água destilada até o menisco. Referente às concentrações obtidas,

Alternativas
Comentários
  • Esta questão abrange o conceito de diluição de soluções. Sendo assim, observemos os dados e a resolução da questão:
    Dados:
    Massa (soluto) = 4,00 g;
    Massa molar (soluto) = 40,0 g/mol;
    Volume (solução 1) = 200,00 mL = 0,2 L;
    Volume alíquota (solução 1) = 10,00 mL;
    Volume (solução 2) = 100,00 mL;
    Alíquota (solução 2) = 25,00 mL;
    Volume (solução 3) = 500,00 mL.

    Resolução:
    1) De acordo com a massa do soluto (m) e sua massa molar (MM) é possível saber o número de mols do soluto (n) e, consequentemente, a concentração da solução (M1):
    n = m/MM
    n = 4,0/40,0 = 0,1 mols de soluto
    Substituindo n na fórmula da concentração molar, tem-se que:
    M1 = n/V1
    M1 = 0,1/0,2 = 0,5 mol/L

    2) Na primeira diluição tem-se 10,00 mL da solução 1 para o preparo de 100,00 mL de uma nova solução (solução 2), logo:
    M2 = (10/100) ∙ M1 = (1/10) ∙ M1 = (1/10) ∙ 0,5 = 0,05 mol/L

    3) Na segunda diluição tem-se 25,00 mL da solução 2 para o preparo de 500,00 mL de uma nova solução (solução 3), logo:
    M3 = (25/500) ∙ M2 = (1/20) ∙ M2 = (1/20) ∙ 0,05 = 0,0025 mol/L

    Dessa forma, após a segunda diluição a concentração é de 0,00250 mol/L.

    Gabarito do Professor: Letra A.


ID
3773707
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial
Assuntos

A indústria de alimentos tem como um dos seus principais objetivos estender a vida útil de matérias-primas e produtos acabados. Para tanto, há diversas tecnologias disponíveis, tais como:



I. pasteurização/esterilização;
II. refrigeração;
III. secagem;
IV. fermentação;
V. liofilização;
VI. congelamento;
VII. utilização de alta-pressão;
VIII. salga e defumação, entre outras.


As tecnologias que utilizam a alteração da atividade de água são APENAS:

Alternativas

ID
3773710
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial
Assuntos

O objetivo dos processos de limpeza e sanitização é reduzir a quantidade de resíduos orgânicos e, algumas vezes, inorgânicos também, de uma superfície que processa alimentos. Considere a sequência abaixo.


1º pré-lavagem;
2º aplicação de detergente alcalino;
3º enxágue com água potável;
4º aplicação de detergente ácido;
5º enxágue com água potável;
6º aplicação de um sanificante à base de ácido hipocloroso;
7º enxágue com água potável.



Para um processo de higienização pela técnica Clean in Place (CIP) de um trocador de calor de placas utilizado para a esterilização de leite, é correto afirmar:

Alternativas

ID
3773713
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial
Assuntos

Na microbiologia de alimentos alguns fatores que permitem o crescimento de bactérias, bolores ou de leveduras são classificados como extrínsecos ou intrínsecos. Considere os fatores abaixo.



I. Temperatura de armazenamento.

II. pH

III. Atividade de água.

IV. Potencial de oxirredução.

V. Umidade relativa do ambiente.

VI. Utilização de atmosfera modificada na embalagem.



Eles são classificados como fatores

Alternativas
Comentários
  • Fatores intrínsecos: são aqueles relacionados com as características do alimento, tais como: a atividade de água, a acidez (pH), o potencial de oxirredução, a composição química, a presença de fatores antimicrobianos naturais e as interações entre os microrganismos presentes nos alimentos.

    Fatores extrínsecos: são os relacionados com o ambiente em que o alimento se encontra, tais como: temperatura de armazenamento, umidade relativa do ambiente e utilização de atmosfera modificada na embalagem.

     Fonte: http://periodicos.ses.sp.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0073-98552010000400011&lng=es&nrm=iso&tlng=pt


ID
3773719
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

No Brasil, a vigilância epidemiológica das Doenças Transmitidas por Alimentos ou DTA (VE-DTA) monitora os surtos e os casos das doenças definidas em legislação específica. De acordo com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), são notificados em média, por ano, 700 surtos de DTA, com envolvimento de 13 mil doentes e 10 óbitos. Os principais agentes causadores de doenças devido ao consumo de alimentos são:

Alternativas
Comentários
  • Os principais agentes causadores de doenças devido ao consumo de alimentos são as bactérias e os vírus.

    GABARITO LETRA A


ID
3773722
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial

A Resolução RDC nº 275, de 21 de outubro de 2002, dispõe sobre o Regulamento Técnico de Procedimentos Operacionais Padronizados aplicados aos Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos e a Lista de Verificação das Boas Práticas de Fabricação em Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos. No item 4 desta resolução, mencionam-se os requisitos para elaboração dos Procedimentos Operacionais Padronizados − POP’s. Este documento apresenta as seguintes características:

Alternativas
Comentários
  • gab c

    4.1.6. Os POPs devem estar acessíveis aos responsáveis pela execução das operações e às autoridades sanitárias.     

    2.1 Procedimento Operacional Padronizado  POP: procedimento escrito de forma objetiva que estabelece instruções seqüenciais para a realização de operações rotineiras e específicas na produção, armazenamento e transporte de alimentos. Este Procedimento pode apresentar outras nomenclaturas desde que obedeça ao conteúdo estabelecido nesta Resolução.      

    4.1.1. Os estabelecimentos produtores/industrializadores de alimentos devem desenvolver, implementar e manter para cada item relacionado abaixo, Procedimentos Operacionais Padronizados - POPs.   

    • Higienização das instalações, equipamentos, móveis e utensílios.   
    • Controle da potabilidade da água.   
    • Higiene e saúde dos manipuladores.   
    • Manejo dos resíduos.   
    • Manutenção preventiva e calibração de equipamentos.
    • Controle integrado de  
    • vetores e pragas urbanas.   
    • Seleção das matérias-primas, ingredientes e embalagens.   
    • Programa de recolhimento de alimentos.   

ID
3773725
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

A Resolução − RDC nº 360, de 23 de dezembro de 2003, apresenta a regulamentação técnica sobre Rotulagem Nutricional de Alimentos Embalados. Estão presentes, no anexo desta resolução, os fatores de conversão para o cálculo da quantidade do valor energético do alimento a ser declarado no rótulo, e os mesmos encontram-se reproduzidos a seguir: 


Fatores de conversão:

− Carboidratos                (exceto polióis) 4 kcal/g − 17 kJ/g
− Proteínas                      4 kcal/g − 17 kJ/g
− Gorduras                      9 kcal/g − 37 kJ/g
− Álcool (Etanol)              7 kcal/g − 29 kJ/g
− Ácidos orgânicos          3 kcal/g − 13 kJ/g
− Polióis                           2,4 kcal/g − 10 kJ/g
− Polidextroses                1 kcal/g − 4 kJ/g 



Assim como os valores diários de referência de nutrientes de declaração obrigatória:

− Valor energético                  2.000 kcal − 8.400 kJ
− Carboidratos                       300 g
− Proteínas                            75 g
− Gorduras totais                   55 g
− Gorduras saturadas           22 g
− Fibra alimentar                   25 g
− Sódio                                  2.400 mg


Considerando as informações disponibilizadas e que um embutido cárneo contenha os seguintes ingredientes para uma porção de 50 gramas:

− Ingrediente                                     Massa
− Carboidratos                                  3,0 g
− Proteínas                                       7,5 g
− Gorduras totais                             15,0 g
− Gorduras saturadas                      5,0 g
− Sódio                                             500 mg 


Os valores diários, em % aproximados de cada ingrediente, nesse produto serão: 

Alternativas
Comentários
  • De acordo com meu cálculos: CHO: 6%/ PTN: 15%/ GT:30%.

    Alguém mais com esses valores?

    #Foco

  • fazendo regra de 3 você consegue a resposta certa

    CH

    300g -------- 100% X= 3 x 100/300 = 1

    3g --------- X

  • Eu não entendi como faz esse cálculo

    Alguém pode me explicar?


ID
3773728
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Deseja-se preparar 1,0 m3 de uma solução aquosa a 100 mg/L de ácido hipocloroso, para higienizar uma linha de produção, a partir de um produto formulado que apresenta em sua composição 5% deste princípio ativo em massa. O volume da solução concentrada que deverá ser utilizado será: 


Dado: 1% de princípio ativo em massa igual a 104 mg/L. 

Alternativas
Comentários
  • Esta questão abrange o conceito de diluição de soluções. É desejável a diluição de uma solução concentrada de ácido hipocloroso (5% do princípio ativo em massa) para a formação de uma solução aquosa com concentração de 100 mg/L. Dessa forma, observemos os dados e a resolução da questão:
    Dados: 
    1% de princípio ativo em massa = 104 mg/L;
    V solução = 1,0 m= 1000 L;
    C solução = 100 mg/L;
    Porcentagem do princípio ativo em massa = 5%.

    Resolução:
    1) Para saber a quantidade em mg/L do princípio ativo basta realizar uma regra de três a partir do dado fornecido:
    1% --- 104 mg/L
    5% ---     X
    X = 5 × 104 mg/L

    2) Para o cálculo do volume da solução concentrada basta utilizar a expressão abaixo, uma vez que a massa do soluto (m) tem que ser a mesma na solução concentrada (solução 1) e na solução diluída (solução 2). Como m = C × V, em que C é a concentração (mg/L) e V o volume da solução (L), tem-se que:
    m1= m2
    C1 × V1 = C2 × V2
    Substituindo os dados na expressão acima é possível encontrar o volume da solução concentrada:
    5 × 104 × V1 = 100 × 1000
    5 × 104 × V1 = 105
    V1 = 106/(5 × 105) = 2 L
    Como em 1 L tem-se 1000 mL, em 2 L tem-se 2 × 103 mL.

    Gabarito do Professor: Letra A.
  • Dá para resolver também por análise dimensional:

    100mg/ 1L x 1L/ 5.10^4mg x 1000L = 2L ou 2.10^3mL