SóProvas



Prova FCM - 2016 - IF Sudeste - MG - Técnico em Contabilidade


ID
2136655
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Word 2013, ao posicionar o cursor no final de um documento texto, com mais duas páginas e vários parágrafos, e pressionar a combinação de teclas Ctrl+Home, o cursor se movimentará para o início

Alternativas
Comentários
  • Resposta:

    Alternativa B, para o início do documento.

  • Pelo que aconteceu em meu computador, letra B, para o início da tela. 

  • CTRL + Home Posiciona o cursor no início do documento.

    Page Down Pula uma página com o cursor.
    Page Up Volta uma página com o cursor.
    CTRL + End Posiciona o cursor no final do documento.
    Home Posiciona o cursor no início de uma linha.
    End Posiciona o cursor no final de uma linha.

    ''Que a força esteja com voçês''

  • Home = início da linha

    End = final da linha

    Ctrl + home = início do documento

    Ctrl + end = final do documento

  • Gab B

     

    Home= Início da linha

    Crtl Home= Início do documento

     

    End= Final da linha

    Crtl + end= Final do documento 


ID
2136661
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A respeito das funções do Microsoft Excel, analise as afirmativas abaixo e marque (V) para verdadeiro ou (F) para falso.

( ) A função CONT.VALORES conta o número de células em um intervalo que contém somente valores numéricos.

( ) A função CONT.SE conta o número de células de um intervalo que atende a um critério especificado.

( ) A função MÉDIASE encontra a média aritmética de valores contidos em um intervalo de células que atende a um critério específico.

A sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • A função CONT.VALORES conta o número de células que não estão vazias em um intervalo.

  • CONT.VALORES ->>Conta as células que não estão vazias (conta células com texto tb.)

    CONT.NÚM -->>Conta somente as células que tem números,desconsidera texto e não conta célula vazia

     

    GABA   A

  • (F) A função CONT.VALORES conta o número de células em um intervalo que contém somente valores numéricos.ERRADO conta quaisquer valores nas celulas número,texto e etc.

     

     

    (V)A função CONT.SE conta o número de células de um intervalo que atende a um critério especificado.CERTO (=CONT.SE(Intervalo;Critério)Essa função conta quantas vezes um determinado valor (número ou texto) aparece em um intervalo de células (o usuário tem de indicar qual é o critério a ser contado).

     

     

    (V) A função MÉDIASE encontra a média aritmética de valores contidos em um intervalo de células que atende a um critério específico. média aritmética e é calculada pela adição de um grupo de números e depois pela divisão da contagem desses números.CERTO e a média aritmética calculada pela adição de um grupo de números dentro de um intervalo e depois pela divisão da contagem desses números.

     

     

  • gabarito letra A

  • A função CONT.VALORES conta as células contendo qualquer tipo de informações, incluindo valores de erros e texto vazio (""). Por exemplo, se o intervalo contiver uma fórmula que retorna uma cadeia vazia, a função CONT.VALORES contará esse valor. A função CONT.VALORES não conta células vazias.

    Se não precisar contar valores lógicos, texto ou valores de erro (em outras palavras, se quiser contar apenas as células que contêm números), use a função CONT.NÚM.

    Se quiser contar apenas as células que atendem a certos critérios, use a função CONT.SE ou a função CONT.SES         fonte:suporte Office

  • GABARITO: A

     

     

     

    =CONT.NÚM         -->  APENAS NÚMEROS

     

    =CONT.VALORES --> QUALQUER CARACTER

     

    =CONT.SE             --> NÚMEROS (COM CRITÉRIO)

     

  • Só complementando as informações dos colegas:

    CONT.VALORES -> Conforme o próprio enunciado da função no Excel, ela conta quantas células, dentro de um intervalo especificado, não estão vazias, ou seja, as células podem estar preenchidas com números, textos ou fórmulas.

     

    CONT.SE -> A função conta, dentro de um intervalo de células específicado, quantas vezes determinado critério aparece, podendo ser contado números, textos (entre aspas) e comparativos de valores (entre aspas também):

     

    =CONT.SE(A1:A10;"CASA") -> Excel, conta para mim quantas vezes aparece a palavra casa dentro desse intervalo de células.

    =CONT.SE(A1:B5;10) -> Excel, mostra quantas vezes o valor 10 aparece no intervalo que eu mencionei.

    =CONT.SE(B1:B4;">5") -> Excel, quantos valores superiores a 5 aparecem dentro do intervalo específicado?

  • A) CONT.NÚM conta quantas células contém NÚMEROS dentro. Ou seja, descarta outros tipos de dados (como texto), ignora células vazias ou células com algum erro.

    B) CONT.VALORES retorna quantas células não estão vazias. Tem alguma coisa dentro (algum VALOR), entra na contagem.

    C) CONT.SE é a mais específica de todas. Retorna apenas as células que atendem à condição que foi definida no próprio parâmetro. 

  • A questão aborda conhecimentos acerca da funcionalidade das funções no Excel, mais especificamente quanto às funções “CONT.VALORES”, “CONT.SE” e “MÉDIASE”.

     

    Item I – A função “CONT.VALORES” é utilizada para contabilizar quantas células possuem algo em seu conteúdo, ou seja, não estão vazias. Essa função possui a seguinte estrutura: “=CONT.VALORES(Intervalo de células)”. A função utilizada para contabilizar quantas células possuem apenas valores numéricos é a “CONT.NÚM”. Portanto, o item I está incorreto.

    Item II – A função “CONT.SE” é utilizada para contabilizar quantas células atendem a determinado critério. Essa função possui a seguinte estrutura: “=CONT.SE(Intervalo de células; critério)”. Portanto, o item II está correto.

    Item III – A função “MÉDIASE” é utilizada para calcular a média aritmética simples das células que atenderem a determinado critério. Essa função possui a seguinte estrutura: “=MÉDIASE(Intervalo de células; critério)”. Portanto, o item III está correto.

     

    Gabarito – Alternativa A.


ID
2136667
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As Normas Brasileiras de Contabilidade, aplicadas às Entidades Públicas, estabelecem que deverão ser elaborados e divulgados:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    nbc t 16.6
    Demonstrações contábeis


    3. As demonstrações contábeis das entidades definidas no campo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público são:
    (a) Balanço Patrimonial;
    (b) Balanço Orçamentário;
    (c) Balanço Financeiro;
    (d) Demonstração das Variações Patrimoniais;
    (e) Demonstração dos Fluxos de Caixa;
    (f) Notas Explicativas.

    bons estudos

  • Letra A tbm pode ser resposta.

  • Como saber quando a banca está me pedindo o que é exigido pelo MCASP OU PELA LEI 4320 ?


ID
2136670
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Relacione os elementos patrimoniais, conforme dispõe as NBCASP - Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao Setor Público, com os conceitos apresentados.

1- Ativo

2- Passivo

3- Patrimônio Líquido

4- Contas de Compensação


( ) Desembolsos (ou entrega de ativos) futuros líquidos e certos originados de decisões passadas.

( ) Eventos que podem gerar efeito econômico-financeiro sobre o patrimônio da entidade.

( ) Compreende os interesses residuais nos ativos da entidade, líquidos das suas obrigações.

( ) Recursos sob controle da entidade, dos quais se esperam benefícios econômicos futuros e que decorram de decisões passadas.

A sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    NBC T 16.6

    Balanço patrimonial

    12. O Balanço Patrimonial, estruturado em Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido, evidencia qualitativa e quantitativamente a situação patrimonial da entidade pública:
    (a) Ativo – compreende as disponibilidades, os direitos e os bens, tangíveis ou intangíveis adquiridos, formados, produzidos, recebidos, mantidos ou utilizados pelo setor público, que seja portador ou represente um fluxo de benefícios, presente ou futuro, inerentes à prestação de serviços públicos;
    (b) Passivo compreende as obrigações assumidas pelas entidades do setor público para consecução dos serviços públicos ou mantidas na condição de fiel depositário, bem como  as provisões; (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.268/09)
    (c) Patrimônio Líquido é o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos seus passivos; (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.268/09)
    (d) Contas de Compensação – compreende os atos que possam vir a afetar o patrimônio.

    bons estudos


ID
2136673
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

As NBCASP (Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao Setor Público) instituíram e definiram as características e as formas de evidenciação das informações de custos aplicadas ao setor público.

Sobre os tipos de custos e métodos de custeios, NÃO se pode afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    NBC T 16.11


    A) Custeio direto é o custeio que aloca todos os custos – fixos e variáveis – diretamente a todos os objetos de custo sem qualquer tipo de rateio ou apropriação

    B) Custeio variável que apropria aos produtos ou serviços apenas os custos variáveis e considera os custos fixos como despesas do período

    C) Custeio por absorção que consiste na apropriação de todos os custos de produção aos produtos e serviços

    D) Custeio por atividade que considera que todas as atividades desenvolvidas pelas entidades são geradoras de custos e consomem recursos. Procura estabelecer a relação entre atividades e os objetos de custo por meio de direcionadores de custos que determinam quanto de cada atividade é consumida por eles

    E) Custo direto é todo o custo que é identificado ou associado diretamente ao objeto do custo.
    Custo indireto é o custo que não pode ser identificado diretamente ao objeto do custo, devendo sua apropriação ocorrer por meio da utilização de bases de rateio ou direcionadores de custos.

    bons estudos


ID
2136685
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

O Instituto Federal de Ensino Superior adquiriu máquinas e equipamentos pelo custo de aquisição de R$ 30.000. Sabe-se que a vida útil desses equipamentos é de 5 anos e que o valor residual, ao final de sua vida útil, será de R$ 3.000. A empresa espera fabricar, no primeiro ano de operação, 5.000 em um total de 35.000 unidades da capacidade estimada dos equipamentos ao longo da vida útil. Considerando que as Normas de Contabilidade permitem a utilização de diversos critérios de mensuração da depreciação, a depreciação calculada, no primeiro ano pelos métodos das quotas constantes, da soma dos dígitos e das unidades produzidas é, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    1) quotas constantes
    Depreciação = (Custo de Aquisição-valor residual)/tempo
    = (30000-3000)/5 anos
    = 5400 de depreciação por ano

    2) soma dos dígitos ou método de cole
    Depreciação = (Custo de Aquisição-valor residual)/soma dos dígitos
    = (30000-3000)/ 1+2+3+4+5
    = 1800 de depreciação por dígito

    A questão não fala, mas a depreciação pode ser crescente (quando começar com 1/15) ou decrescente (quando começar com 5/15). Nesa questão, o examinador optou pela segunda opção, a decrescente

    1800x5 = 9000 de depreciação anual

    3) unidades produzidas
    Depreciação = (Custo de Aquisição-valor residual)/ capacidade estimada
    = (30000-3000)/35000
    = 0,77142 de depreciação por unidade

    0,77142 x 5000 = 3857,14 de depreciação anual

    bons esudos


ID
2136688
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Os princípios de Governança consistem nas bases para a implantação de mecanismos de controle, monitoramento e alinhamento entre os interesses das partes relacionadas, principalmente, gestores e acionistas.

Entre os principais valores ou princípios de governança destacam-se:

Alternativas
Comentários
  • Princípios Básicos

    Transparência - Consiste no desejo de disponibilizar para as partes interessadas as informações que sejam de seu interesse e não apenas aquelas impostas por disposições de leis ou regulamentos. Não deve restringir-se ao desempenho econômico-financeiro, contemplando também os demais fatores (inclusive intangíveis) que norteiam a ação gerencial e que condizem à preservação e à otimização do valor da organização.

    Equidade - Caracteriza-se pelo tratamento justo e isonômico de todos os sócios e demais partes interessadas (stakeholders), levando em consideração seus direitos, deveres, necessidades, interesses e expectativas. 

    Prestação de Contas (accountability) - Os agentes de governança devem prestar contas de sua atuação de modo claro, conciso, compreensível e tempestivo, assumindo integralmente as consequências de seus atos e omissões e atuando com diligência e responsabilidade no âmbito dos seus papeis.  

    Responsabilidade Corporativa - Os agentes de governança devem zelar pela viabilidade econômico-financeira das organizações, reduzir as externalidades negativas de seus negócios e suas operações e aumentar as positivas, levando em consideração, no seu modelo de negócios, os diversos capitais (financeiro, manufaturado, intelectual, humano, social, ambiental, reputacional, etc.) no curto, médio e longo prazos.

  • O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa – IBGC, desde então, lançou novas versões (2004 e 2009) do Código das melhores práticas de governança corporativa, documento que define quatro princípios básicos de governança aplicáveis ao contexto nacional: transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa (conformidade).

    Fonte: BRASIL. Tribunal de Contas da União. Governança Pública: referencial básico de governança
    aplicável a órgãos e entidades da administração pública e ações indutoras de melhoria /
    Tribunal de Contas da União. – Brasília: TCU, Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão,
    2014. 96 p

  • Alguns principios:
    1- Participação
    2- Estado de direito
    3- Transparência
    4- Orientação por consenso
    5- Responsabilidade
    6- Igualdade
    7- Eficiência e Eficácia
    8- Prestação de contas 

  • PRINCÍPIOS BÁSICOS DA GONVERNANÇA

     

    Transparência - Consiste no desejo de disponibilizar para as partes interessadas as informações que sejam de seu interesse e não apenas aquelas impostas por disposições de leis ou regulamentos. Não deve restringir-se ao desempenho econômico-financeiro, contemplando também os demais fatores (inclusive intangíveis) que norteiam a ação gerencial e que condizem à preservação e à otimização do valor da organização.

     

    Equidade - Caracteriza-se pelo tratamento justo e isonômico de todos os sócios e demais partes interessadas (stakeholders), levando em consideração seus direitos, deveres, necessidades, interesses e expectativas. 

     

    Prestação de Contas (accountability) - Os agentes de governança devem prestar contas de sua atuação de modo claro, conciso, compreensível e tempestivo, assumindo integralmente as consequências de seus atos e omissões e atuando com diligência e responsabilidade no âmbito dos seus papeis.  

     

    Responsabilidade Corporativa - Os agentes de governança devem zelar pela viabilidade econômico-financeira das organizações, reduzir as externalidades negativas de seus negócios e suas operações e aumentar as positivas, levando em consideração, no seu modelo de negócios, os diversos capitais (financeiro, manufaturado, intelectual, humano, social, ambiental, reputacional, etc.) no curto, médio e longo prazos.

     

    FONTE http://www.ibgc.org.br/index.php/governanca/governanca-corporativa/principios-basicos   

    ACESSO EM (03/02/2017)

  • NÍVEL CORPORATIVO:

     c) Transparência, Equidade, Prestação de Contas e Conformidade. +RESPONSABILIDADE (ficou faltando na questão)

     


ID
2136691
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo em relação aos Princípios de Contabilidade e marque (V) para verdadeiro ou (F) para falso.

( )O Princípio da Entidade determina que, nos processos de mensuração, reconhecimento e divulgação, o patrimônio dos sócios não se confunde com o da Entidade.

( )A Fidedignidade das informações deverá ser observada para melhor representação fiel dos eventos econômicos, administrativos e financeiros com impacto no patrimônio da entidade.

( )O Princípio da Oportunidade estabelece que o profissional de contabilidade deverá reconhecer, mensurar e divulgar tempestiva e oportunamente os componentes patrimoniais e de resultado da Entidade.

( )O Princípio do Registro pelo Valor Original estabelece que os eventos devem ser reconhecidos pelo seu valor original na data da operação, atualizados monetariamente pelo principal índice inflacionário que reflita fidedignamente os efeitos da inflação no patrimônio da entidade.

( )O Princípio da Prudência considera que, havendo mais de uma alternativa de mensuração igualmente válida, o profissional deverá considerar sempre o menor valor para o ativo (receita) e maior valor para o passivo (despesa), exceto no caso da depreciação em que os limites da legislação tributária devem ser observados.

A sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    VERDADEIRO

    Art. 4º. O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição

    FALSO
    CPC 00 Para ser representação perfeitamente fidedigna, a realidade retratada precisa ter três atributos. Ela tem que ser completa, neutra e livre de erro. É claro, a perfeição é rara, se de fato alcançável. O objetivo é maximizar referidos atributos na extensão que seja possível.


    VERDADEIRO
    Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.

    FALSO
    Art. 7º. O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional

    FALSO
    Art. 10. O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido

    bons estudos


ID
2136694
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Sobre o Sistema Contábil das Entidades do Setor Público, relacione os subsistemas com seus objetivos.

1.Orçamentário

2.Patrimonial

3.Custos

4.Compensação


( ) Acumula informações referentes à execução das receitas e das despesas planejadas.

( ) Registra, processa e divulga informações sobre atos da gestão que possam afetar o patrimônio da entidade pública.

( ) Acumula informações sobre o valor justo na data da operação dos bens, serviços produzidos e ofertados à sociedade pela entidade pública.

( ) Registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros, relacionados a variações qualitativas e quantitativas do patrimônio.

A sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    NBC T 16.2


    12. O sistema contábil está estruturado nos seguintes subsistemas de informações:
    (a) Orçamentário – registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária;
    (c) Patrimonial – registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com as variações qualitativas e quantitativas do patrimônio público; (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.268/09)
    (d) Custos – registra, processa e evidencia os custos dos bens e serviços, produzidos e ofertados à sociedade pela entidade pública;
    (e) Compensação – registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle.

    BONS ESTUDOS


ID
2136697
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O Instituto de Ciência e Tecnologia, entidade pública vinculada ao Ministério da Educação, adquiriu uma frota de veículos à vista que totalizaram R$ 150.000,00, (incluindo $ 30.000 em impostos, IPI, ICMS).

Na data da operação, o Instituto deverá realizar o seguinte lançamento.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    O ativo imobilizado nao será industrializado (nao recupera IPI) e nem será objeto de comercialização (Não recupera ICMS), então os valores pagos de impostos nao recuperáveis, até por o imobilizado nas condições pretendidas pela entidade, serão considerados como custos do ativo.

    bons estudos


ID
2136700
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Sobre a emissão de opinião do auditor, acerca das demonstrações contábeis e das notas explicativas elaboradas pela entidade, analise as afirmativas:

I- O auditor responde solidariamente pela elaboração das demonstrações contábeis, objetos de auditoria.

II- O auditor emitirá sua opinião através de um relatório: sem ressalva, com ressalva, com opinião adversa ou com abstenção de opinião.

III- O auditor emitirá um relatório com parágrafos de ênfases quando houver algum evento material relevante distorcido e que não enseje a emissão de opinião com ressalva, adversa ou com abstenção de opinião.

IV- O auditor emitirá um relatório com ressalva quando houver, em algum aspecto, um evento materialmente distorcido, porém não generalizável, e que não enseje emissão de opinião adversa ou com abstenção de opinião.

São corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    I - Errado, na NBC TA 200 estabelece como resposabilidade pela elaboração das demonstrações contábeis da ADMINISTRAÇÃO e não do auditor

    II - CERTO: a opinião não modificada é a "sem ressalva" e a com opinião modificada ´são as “Opinião com ressalva”, “Opinião adversa” e “Abstenção de opinião”, cujo regulamento consta na NBC TA 705

    III - Errado, a definição está na NBC TA 706: Parágrafo de ênfase é o parágrafo incluído no relatório do auditor referente a um assunto apropriadamente apresentado ou divulgado nas demonstrações contábeis que, de acordo com o julgamento do auditor, é de tal importância que é fundamental para o entendimento pelos usuários das demonstrações contábeis
    Ou seja, ele pode ser emitido ainda que a distorção seja causa para as seguintes opiniões: “Opinião com ressalva”, “Opinião adversa” e “Abstenção de opinião”.

    IV - CERTO: NBC TA 705  7.O auditor deve expressar uma “Opinião com ressalva” quando:

    (a) ele, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações contábeis

    bons estudos

  • - Opinião sem ressalva/ não modificada 
    Com ou sem evidência 
    Sem distorção relevante 

    Opinião com ressalva. 
    Com ou sem evidência 
    Com distorção relevante 
    sem efeito generalizado 

    Opinião adversa. 
    Com evidência 
    Com distorção relevante 
    Com efeito generalizado 

    Opinião com abstenção de opinião. 
    Sem evidência 
    Com distorção relevante 
    Com efeito generalizado


ID
2136706
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O valor justo é um conceito incorporado à contabilidade brasileira através das Normas Internacionais aplicadas às entidades públicas e privadas.

Esse conceito

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    CPC 46

    3. O Pronunciamento define valor justo como o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração
     

    7. A mensuração do valor justo presume que o ativo ou o passivo é trocado em uma transação não forçada entre participantes do mercado para a venda do ativo ou a transferência do passivo na data de mensuração nas condições atuais de mercado

    bons estudos


ID
2136709
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Empresa Mineira de Pesquisa em Agronegócios teve um aumento de $ 21.000 no seu saldo de caixa e equivalentes de caixa no exercício de 2015 em relação ao ano anterior. Conforme informações coletadas pelo setor de contabilidade para a elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Indireto, verificaram-se os seguintes saldos e variações das contas e eventos representativos.

Lucro do Exercício 350.000

Depreciação, Amortização e Exaustão (10.000)

Resultado da equivalência patrimonial 25.000

Perdas/Reversão por Irrecuperabilidade do Imobilizado (16.000)

∆ Contas a receber 200.000

∆ Impostos a recuperar (15.000)

∆ Estoques de insumos 100.000

∆ Fornecedores (50.000)

∆ Impostos a pagar 30.000

Amortização de parcelas de Empréstimos/

Financiamentos junto à união (50.000)

Aquisição de Máquinas e Equipamentos (75.000)

Integralização de Patrimônio Social pelo Estado 100.000

A partir dos dados disponibilizados, o

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Fluxo de Caixa das Operações

    Lucro do Exercício                                                                        350.000

    Depreciação, Amortização e Exaustão                                          10.000

    Resultado da equivalência patrimonial                                            (25.000)

    Perdas/Reversão por Irrecuperabilidade do Imobilizado                  16.000
    Lucro do exercício ajustado   =             351.000                    (LETRA A ERRADA)


         variação ATIVO
    ∆ Contas a receber                                                                         (200.000)

    ∆ Impostos a recuperar                                                                   15.000

    ∆ Estoques de insumos                                                                   (100.000)
         Variação PASSIVO

    ∆ Fornecedores                                                                               (50.000)

    ∆ Impostos a pagar                                                                           30.000
    TOTAL               =                  46.000                        (LETRA C CERTA)

    Fluxo de Caixa dos Investimentos
    Aquisição de Máquinas e Equipamentos                                           (75.000)
    Depreciação, Amortização e Exaustão                                          (10.000)

    Resultado da equivalência patrimonial                                            25.000

    Perdas/Reversão por Irrecuperabilidade do Imobilizado                (16.000) 

    TOTAL =                              (76.000)             (LETRA B ERRADA)

    Fluxo de Caixa dos Financiamentos

    Amortização de parcelas de Empréstimos/

    Financiamentos junto à união                                                           (50.000)
    Integralização de Patrimônio Social pelo Estado                               100.000 
    TOTAL   =                             50.000             (LETRA E ERRADA)

    TOTAL FLUXO = FCO+FCI+FCF
    = 46.000-76.000+50.000 = 20.000                     (LERTA D ERRADA)

    bons estudos


ID
2136712
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Sobre a estruturação do plano de contas da entidade pública, NÃO se pode afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C.

    Feita por eliminação, pois nada se encontra no plano de contas falando sobre "exemplos exaustivos de eventos", portanto a alternativa está errada.


ID
2136715
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As Notas Explicativas são parte integrante do conjunto completo das Demonstrações Contábeis das entidades públicas (IPSAS 1) e privadas (CPC 26).

As características das notas explicativas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    NBC T 16.6

    Notas explicativas

    39. As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
    40. As informações contidas nas notas explicativas devem ser relevantes, complementares ou suplementares àquelas não suficientemente evidenciadas ou não constantes nas demonstrações contábeis.
    41. As notas explicativas incluem os critérios utilizados na elaboração das demonstrações contábeis, as informações de naturezas patrimonial, orçamentária, econômica, financeira, legal, física, social e de desempenho e outros eventos não suficientemente evidenciados ou não constantes nas referidas demonstrações.

    bons estudos


ID
2136718
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O Memorial Público de História Mineira realizou Teste de Recuperabilidade de um conjunto de ativos em seu acervo. Os saldos dos ativos no Balanço Patrimonial da entidade são:

Custo de Aquisição dos Ativos 250.000,00

( - ) Depreciação - 25.000,00

Valor Residual 225.000,00

Após a realização do teste, o contador responsável verificou que o Valor de Mercado dos ativos era $ 247,50 mil reais, enquanto o Valor de Uso era de $ 202,5 mil reais.

Considerando as informações disponíveis sobre a entidade, o contador deverá

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

     

    "Valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso." (CPC)

    Ou seja, na questão em análise, o valor recuperável do ativo é de $247,50mil.

     

    O valor contábil do ativo é de $225, portanto, menor que seu valor recuperável. 

    Só há contabilização de perda por irrecuperabilidade quando o valor recuperável for menor que o valor contábil. Portanto, não deve ser feita nenhuma contabilização no ativo.


ID
2136721
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Relacione as características dos registros contábeis da entidade pública (NBC T 16.5-Registro Contábil), apresentados abaixo, com os respectivos conceitos.

1- Comparabilidade

2- Compreensibilidade

3- Confiabilidade

4- Fidedignidade

5- Tempestividade

6- Uniformidade


( ) deve ser realizado a partir de critérios padronizados.

( ) deve representar a essência econômica do evento mensurado e reconhecido.

( ) deve proporcionar segurança aos usuários para a devida tomada de decisão.

( ) deve possibilitar a comparação temporal e estatística, inclusive com outras.

( ) deve ser entendido, mesmo àqueles eventos relevantes, mas complexos, que são reconhecidos, mensurados e divulgados. 

( ) deve ser realizado no momento em que ocorre, em tempo hábil para a tomada de decisão.


A sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    NBC T 16.5


    Uniformidade – os registros contábeis e as informações devem observar critérios padronizados e contínuos de identificação, classificação, mensuração, avaliação e evidenciação, de modo que fiquem compatíveis, mesmo que geradas por diferentes entidades. Esse atributo permite a interpretação e a análise das informações, levando-se em consideração a possibilidade de se comparar a situação econômico-financeira de uma entidade do setor público em distintas épocas de sua atividade

    Fidedignidade – os registros contábeis realizados e as informações apresentadas devem representar fielmente o fenômeno contábil que lhes deu origem

    Confiabilidade – o registro e a informação contábil devem reunir requisitos de verdade e de validade que possibilitem segurança e credibilidade aos usuários no processo de tomada de decisão

    Comparabilidade – os registros e as informações contábeis devem possibilitar a análise da situação patrimonial de entidades do setor público ao longo do tempo e estaticamente, bem como a identificação de semelhanças e diferenças dessa situação patrimonial com a de outras entidades

    Compreensibilidade – as informações apresentadas nas demonstrações contábeis devem ser entendidas pelos usuários. Para esse fim, presume-se que estes já tenham conhecimento do ambiente de atuação das entidades do setor público. Todavia, as informações relevantes sobre temas complexos não devem ser excluídas das demonstrações contábeis, mesmo sob o pretexto de que são de difícil compreensão pelos usuários

    Tempestividade – os fenômenos patrimoniais devem ser registrados no momento de sua ocorrência e divulgados em tempo hábil para os usuários

    bons estudos


ID
2136724
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                            A arte de envelhecer

                                                                                               Dráuzio Varella

[1º§]Achei que estava bem na foto. Magro, olhar vivo, rindo com os amigos na praia. Quase não havia cabelos brancos entre os poucos que sobreviviam. Comparada ao homem de hoje, era a fotografia de um jovem. Tinha 50 anos naquela época, entretanto, idade em que me considerava bem distante da juventude. Se me for dado o privilégio de chegar aos 90 em pleno domínio da razão, é possível que uma imagem de agora me cause impressão semelhante.

[2º§]O envelhecimento é sombra que nos acompanha desde a concepção: o feto de seis meses é muito mais velho do que o embrião de cinco dias. Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual nós somos inigualáveis: a adaptação. Não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.

[3º§]Da mesma forma como ensaiamos os primeiros passos por imitação, temos de aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos. A adolescência é um fenômeno moderno. Nossos ancestrais passavam da infância à vida adulta sem estágios intermediários. Nas comunidades agrárias, o menino de sete anos trabalhava na roça e as meninas cuidavam dos afazeres domésticos antes de chegar a essa idade.

[4º§]A figura do adolescente que mora com os pais até os 30 anos, sem abrir mão do direito de reclamar da comida à mesa e da camisa mal passada, surgiu nas sociedades industrializadas depois da Segunda Guerra Mundial. Bem mais cedo, nossos avós tinham filhos para criar.

[5º§]A exaltação da juventude como o período áureo da existência humana é um mito das sociedades ocidentais. Confinar aos jovens a publicidade dos bens de consumo, exaltar a estética, os costumes e os padrões de comportamento característicos dessa faixa etária tem o efeito perverso de insinuar que o declínio começa assim que essa fase se aproxima do fim.

[6º§]A ideia de envelhecer aflige mulheres e homens modernos, muito mais do que afligia nossos antepassados. Sócrates tomou cicuta aos 70 anos, Cícero foi assassinado aos 63, Matusalém sabe-se lá quantos anos teve, mas seus contemporâneos gregos, romanos ou judeus viviam em média 30 anos. No início do século 20, a expectativa de vida ao nascer nos países da Europa mais desenvolvida não passava dos 40 anos.

[7º§]A mortalidade infantil era altíssima; epidemias de peste negra, varíola, malária, febre amarela, gripe e tuberculose dizimavam populações inteiras. Nossos ancestrais viveram num mundo devastado por guerras, enfermidades infecciosas, escravidão, dores sem analgesia e a onipresença da mais temível das criaturas. Que sentido haveria em pensar na velhice quando a probabilidade de morrer jovem era tão alta? Seria como hoje preocupar-nos com a vida aos cem anos de idade, que pouquíssimos conhecerão.

[8º§]Os que estão vivos agora têm boa chance de passar dos 80. Se assim for, é preciso sabedoria para aceitar que nossos atributos se modificam com o passar dos anos. Que nenhuma cirurgia devolverá aos 60 o rosto que tínhamos aos 18, mas que envelhecer não é sinônimo de decadência física para aqueles que se movimentam, não fumam, comem com parcimônia, exercitam a cognição e continuam atentos às transformações do mundo.

[9º§]Considerar a vida um vale de lágrimas no qual submergimos de corpo e alma ao deixar a juventude é torná-la experiência medíocre. Julgar, aos 80 anos, que os melhores foram aqueles dos 15 aos 25 é não levar em conta que a memória é editora autoritária, capaz de suprimir por conta própria as experiências traumáticas e relegar ao esquecimento inseguranças, medos, desilusões afetivas, riscos desnecessários e as burradas que fizemos nessa época. Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem "cabeça de jovem". É considerá-lo mais inadequado do que o rapaz de 20 anos que se comporta como criança de dez.

[10º§]Ainda que maldigamos o envelhecimento, é ele que nos traz a aceitação das ambiguidades, das diferenças, do contraditório e abre espaço para uma diversidade de experiências com as quais nem sonhávamos anteriormente.

                  Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 23/01/2016. Texto adaptado.

O primeiro parágrafo tem a finalidade de

Alternativas
Comentários
  • a introdução, sempre, é a parte de contextualizar a temática explorada no texto. 

  • c-

    É necessário ler pelo menos algum outro parágrafo alem do 1°. Pegando como exemplo o último, comprova-se que a recorrencia do tópico atual -a velhice-, o qual é o tema do texto


ID
2136730
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                            A arte de envelhecer

                                                                                               Dráuzio Varella

[1º§]Achei que estava bem na foto. Magro, olhar vivo, rindo com os amigos na praia. Quase não havia cabelos brancos entre os poucos que sobreviviam. Comparada ao homem de hoje, era a fotografia de um jovem. Tinha 50 anos naquela época, entretanto, idade em que me considerava bem distante da juventude. Se me for dado o privilégio de chegar aos 90 em pleno domínio da razão, é possível que uma imagem de agora me cause impressão semelhante.

[2º§]O envelhecimento é sombra que nos acompanha desde a concepção: o feto de seis meses é muito mais velho do que o embrião de cinco dias. Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual nós somos inigualáveis: a adaptação. Não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.

[3º§]Da mesma forma como ensaiamos os primeiros passos por imitação, temos de aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos. A adolescência é um fenômeno moderno. Nossos ancestrais passavam da infância à vida adulta sem estágios intermediários. Nas comunidades agrárias, o menino de sete anos trabalhava na roça e as meninas cuidavam dos afazeres domésticos antes de chegar a essa idade.

[4º§]A figura do adolescente que mora com os pais até os 30 anos, sem abrir mão do direito de reclamar da comida à mesa e da camisa mal passada, surgiu nas sociedades industrializadas depois da Segunda Guerra Mundial. Bem mais cedo, nossos avós tinham filhos para criar.

[5º§]A exaltação da juventude como o período áureo da existência humana é um mito das sociedades ocidentais. Confinar aos jovens a publicidade dos bens de consumo, exaltar a estética, os costumes e os padrões de comportamento característicos dessa faixa etária tem o efeito perverso de insinuar que o declínio começa assim que essa fase se aproxima do fim.

[6º§]A ideia de envelhecer aflige mulheres e homens modernos, muito mais do que afligia nossos antepassados. Sócrates tomou cicuta aos 70 anos, Cícero foi assassinado aos 63, Matusalém sabe-se lá quantos anos teve, mas seus contemporâneos gregos, romanos ou judeus viviam em média 30 anos. No início do século 20, a expectativa de vida ao nascer nos países da Europa mais desenvolvida não passava dos 40 anos.

[7º§]A mortalidade infantil era altíssima; epidemias de peste negra, varíola, malária, febre amarela, gripe e tuberculose dizimavam populações inteiras. Nossos ancestrais viveram num mundo devastado por guerras, enfermidades infecciosas, escravidão, dores sem analgesia e a onipresença da mais temível das criaturas. Que sentido haveria em pensar na velhice quando a probabilidade de morrer jovem era tão alta? Seria como hoje preocupar-nos com a vida aos cem anos de idade, que pouquíssimos conhecerão.

[8º§]Os que estão vivos agora têm boa chance de passar dos 80. Se assim for, é preciso sabedoria para aceitar que nossos atributos se modificam com o passar dos anos. Que nenhuma cirurgia devolverá aos 60 o rosto que tínhamos aos 18, mas que envelhecer não é sinônimo de decadência física para aqueles que se movimentam, não fumam, comem com parcimônia, exercitam a cognição e continuam atentos às transformações do mundo.

[9º§]Considerar a vida um vale de lágrimas no qual submergimos de corpo e alma ao deixar a juventude é torná-la experiência medíocre. Julgar, aos 80 anos, que os melhores foram aqueles dos 15 aos 25 é não levar em conta que a memória é editora autoritária, capaz de suprimir por conta própria as experiências traumáticas e relegar ao esquecimento inseguranças, medos, desilusões afetivas, riscos desnecessários e as burradas que fizemos nessa época. Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem "cabeça de jovem". É considerá-lo mais inadequado do que o rapaz de 20 anos que se comporta como criança de dez.

[10º§]Ainda que maldigamos o envelhecimento, é ele que nos traz a aceitação das ambiguidades, das diferenças, do contraditório e abre espaço para uma diversidade de experiências com as quais nem sonhávamos anteriormente.

                  Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 23/01/2016. Texto adaptado.

Na relação entre as ideias desenvolvidas entre o 6º e o 7º parágrafos, depreende-se que

Alternativas
Comentários
  •  "No início do século 20, a expectativa de vida ao nascer nos países da Europa mais desenvolvida não passava dos 40 anos".

    Letra B.


ID
2136733
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                            A arte de envelhecer

                                                                                               Dráuzio Varella

[1º§]Achei que estava bem na foto. Magro, olhar vivo, rindo com os amigos na praia. Quase não havia cabelos brancos entre os poucos que sobreviviam. Comparada ao homem de hoje, era a fotografia de um jovem. Tinha 50 anos naquela época, entretanto, idade em que me considerava bem distante da juventude. Se me for dado o privilégio de chegar aos 90 em pleno domínio da razão, é possível que uma imagem de agora me cause impressão semelhante.

[2º§]O envelhecimento é sombra que nos acompanha desde a concepção: o feto de seis meses é muito mais velho do que o embrião de cinco dias. Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual nós somos inigualáveis: a adaptação. Não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.

[3º§]Da mesma forma como ensaiamos os primeiros passos por imitação, temos de aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos. A adolescência é um fenômeno moderno. Nossos ancestrais passavam da infância à vida adulta sem estágios intermediários. Nas comunidades agrárias, o menino de sete anos trabalhava na roça e as meninas cuidavam dos afazeres domésticos antes de chegar a essa idade.

[4º§]A figura do adolescente que mora com os pais até os 30 anos, sem abrir mão do direito de reclamar da comida à mesa e da camisa mal passada, surgiu nas sociedades industrializadas depois da Segunda Guerra Mundial. Bem mais cedo, nossos avós tinham filhos para criar.

[5º§]A exaltação da juventude como o período áureo da existência humana é um mito das sociedades ocidentais. Confinar aos jovens a publicidade dos bens de consumo, exaltar a estética, os costumes e os padrões de comportamento característicos dessa faixa etária tem o efeito perverso de insinuar que o declínio começa assim que essa fase se aproxima do fim.

[6º§]A ideia de envelhecer aflige mulheres e homens modernos, muito mais do que afligia nossos antepassados. Sócrates tomou cicuta aos 70 anos, Cícero foi assassinado aos 63, Matusalém sabe-se lá quantos anos teve, mas seus contemporâneos gregos, romanos ou judeus viviam em média 30 anos. No início do século 20, a expectativa de vida ao nascer nos países da Europa mais desenvolvida não passava dos 40 anos.

[7º§]A mortalidade infantil era altíssima; epidemias de peste negra, varíola, malária, febre amarela, gripe e tuberculose dizimavam populações inteiras. Nossos ancestrais viveram num mundo devastado por guerras, enfermidades infecciosas, escravidão, dores sem analgesia e a onipresença da mais temível das criaturas. Que sentido haveria em pensar na velhice quando a probabilidade de morrer jovem era tão alta? Seria como hoje preocupar-nos com a vida aos cem anos de idade, que pouquíssimos conhecerão.

[8º§]Os que estão vivos agora têm boa chance de passar dos 80. Se assim for, é preciso sabedoria para aceitar que nossos atributos se modificam com o passar dos anos. Que nenhuma cirurgia devolverá aos 60 o rosto que tínhamos aos 18, mas que envelhecer não é sinônimo de decadência física para aqueles que se movimentam, não fumam, comem com parcimônia, exercitam a cognição e continuam atentos às transformações do mundo.

[9º§]Considerar a vida um vale de lágrimas no qual submergimos de corpo e alma ao deixar a juventude é torná-la experiência medíocre. Julgar, aos 80 anos, que os melhores foram aqueles dos 15 aos 25 é não levar em conta que a memória é editora autoritária, capaz de suprimir por conta própria as experiências traumáticas e relegar ao esquecimento inseguranças, medos, desilusões afetivas, riscos desnecessários e as burradas que fizemos nessa época. Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem "cabeça de jovem". É considerá-lo mais inadequado do que o rapaz de 20 anos que se comporta como criança de dez.

[10º§]Ainda que maldigamos o envelhecimento, é ele que nos traz a aceitação das ambiguidades, das diferenças, do contraditório e abre espaço para uma diversidade de experiências com as quais nem sonhávamos anteriormente.

                  Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 23/01/2016. Texto adaptado.

Releia este trecho:

Considerar a vida um vale de lágrimas no qual submergimos de corpo e alma ao deixar a juventude é torná-la experiência medíocre. Julgar, aos 80 anos, que os melhores foram aqueles dos 15 aos 25 é não levar em conta que a memória é editora autoritária, capaz de suprimir por conta própria as experiências traumáticas e relegar ao esquecimento inseguranças, medos, desilusões afetivas, riscos desnecessários e as burradas que fizemos nessa época. Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem "cabeça de jovem". É considerá-lo mais inadequado do que o rapaz de 20 anos que se comporta como criança de dez.

A noção de juventude proposta nesse trecho corresponde a uma fase de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    ...experiências traumáticas e relegar ao esquecimento inseguranças, medos, desilusões afetivas, riscos desnecessários e as burradas que fizemos nessa época.


ID
2136736
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                            A arte de envelhecer

                                                                                               Dráuzio Varella

[1º§]Achei que estava bem na foto. Magro, olhar vivo, rindo com os amigos na praia. Quase não havia cabelos brancos entre os poucos que sobreviviam. Comparada ao homem de hoje, era a fotografia de um jovem. Tinha 50 anos naquela época, entretanto, idade em que me considerava bem distante da juventude. Se me for dado o privilégio de chegar aos 90 em pleno domínio da razão, é possível que uma imagem de agora me cause impressão semelhante.

[2º§]O envelhecimento é sombra que nos acompanha desde a concepção: o feto de seis meses é muito mais velho do que o embrião de cinco dias. Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual nós somos inigualáveis: a adaptação. Não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.

[3º§]Da mesma forma como ensaiamos os primeiros passos por imitação, temos de aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos. A adolescência é um fenômeno moderno. Nossos ancestrais passavam da infância à vida adulta sem estágios intermediários. Nas comunidades agrárias, o menino de sete anos trabalhava na roça e as meninas cuidavam dos afazeres domésticos antes de chegar a essa idade.

[4º§]A figura do adolescente que mora com os pais até os 30 anos, sem abrir mão do direito de reclamar da comida à mesa e da camisa mal passada, surgiu nas sociedades industrializadas depois da Segunda Guerra Mundial. Bem mais cedo, nossos avós tinham filhos para criar.

[5º§]A exaltação da juventude como o período áureo da existência humana é um mito das sociedades ocidentais. Confinar aos jovens a publicidade dos bens de consumo, exaltar a estética, os costumes e os padrões de comportamento característicos dessa faixa etária tem o efeito perverso de insinuar que o declínio começa assim que essa fase se aproxima do fim.

[6º§]A ideia de envelhecer aflige mulheres e homens modernos, muito mais do que afligia nossos antepassados. Sócrates tomou cicuta aos 70 anos, Cícero foi assassinado aos 63, Matusalém sabe-se lá quantos anos teve, mas seus contemporâneos gregos, romanos ou judeus viviam em média 30 anos. No início do século 20, a expectativa de vida ao nascer nos países da Europa mais desenvolvida não passava dos 40 anos.

[7º§]A mortalidade infantil era altíssima; epidemias de peste negra, varíola, malária, febre amarela, gripe e tuberculose dizimavam populações inteiras. Nossos ancestrais viveram num mundo devastado por guerras, enfermidades infecciosas, escravidão, dores sem analgesia e a onipresença da mais temível das criaturas. Que sentido haveria em pensar na velhice quando a probabilidade de morrer jovem era tão alta? Seria como hoje preocupar-nos com a vida aos cem anos de idade, que pouquíssimos conhecerão.

[8º§]Os que estão vivos agora têm boa chance de passar dos 80. Se assim for, é preciso sabedoria para aceitar que nossos atributos se modificam com o passar dos anos. Que nenhuma cirurgia devolverá aos 60 o rosto que tínhamos aos 18, mas que envelhecer não é sinônimo de decadência física para aqueles que se movimentam, não fumam, comem com parcimônia, exercitam a cognição e continuam atentos às transformações do mundo.

[9º§]Considerar a vida um vale de lágrimas no qual submergimos de corpo e alma ao deixar a juventude é torná-la experiência medíocre. Julgar, aos 80 anos, que os melhores foram aqueles dos 15 aos 25 é não levar em conta que a memória é editora autoritária, capaz de suprimir por conta própria as experiências traumáticas e relegar ao esquecimento inseguranças, medos, desilusões afetivas, riscos desnecessários e as burradas que fizemos nessa época. Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem "cabeça de jovem". É considerá-lo mais inadequado do que o rapaz de 20 anos que se comporta como criança de dez.

[10º§]Ainda que maldigamos o envelhecimento, é ele que nos traz a aceitação das ambiguidades, das diferenças, do contraditório e abre espaço para uma diversidade de experiências com as quais nem sonhávamos anteriormente.

                  Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 23/01/2016. Texto adaptado.

No trecho: “Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual nós somos inigualáveis: a adaptação.”, a palavra grifada pode ser substituída, sem perdas semânticas, por

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

     

    Inevitabilidade: qualidade do que não se pode evitar.

  • Inexorável: inflexível, implacável

    a) Fugacidade: característica do que é transitório, passageiro, do que não perdura

    b) Efemeridade:que é passageiro, temporário, transitório

    c) Intermitência: em que ocorrem interrupções; que cessa e recomeça por intervalos; intervalado, descontínuo

    d) Transitoriedade: que só dura certo tempo; que é breve; passageiro, transitivo

    e) Inevitabilidade: que ou o que não se pode evitar, impedir

     

    Fonte: Dicionário Houaiss

  • [2º§]O envelhecimento é sombra que nos acompanha desde a concepção: o feto de seis meses é muito mais velho do que o embrião de cinco dias.

     

    * Se nos acompanha desde a concepção é por que não temos como evitar!

  • e-

    Inexoravel é algo resistente, duradouro, que esta sempre presente. O restante das opcoes remetem à temporariedade


ID
2136739
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                            A arte de envelhecer

                                                                                               Dráuzio Varella

[1º§]Achei que estava bem na foto. Magro, olhar vivo, rindo com os amigos na praia. Quase não havia cabelos brancos entre os poucos que sobreviviam. Comparada ao homem de hoje, era a fotografia de um jovem. Tinha 50 anos naquela época, entretanto, idade em que me considerava bem distante da juventude. Se me for dado o privilégio de chegar aos 90 em pleno domínio da razão, é possível que uma imagem de agora me cause impressão semelhante.

[2º§]O envelhecimento é sombra que nos acompanha desde a concepção: o feto de seis meses é muito mais velho do que o embrião de cinco dias. Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual nós somos inigualáveis: a adaptação. Não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.

[3º§]Da mesma forma como ensaiamos os primeiros passos por imitação, temos de aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos. A adolescência é um fenômeno moderno. Nossos ancestrais passavam da infância à vida adulta sem estágios intermediários. Nas comunidades agrárias, o menino de sete anos trabalhava na roça e as meninas cuidavam dos afazeres domésticos antes de chegar a essa idade.

[4º§]A figura do adolescente que mora com os pais até os 30 anos, sem abrir mão do direito de reclamar da comida à mesa e da camisa mal passada, surgiu nas sociedades industrializadas depois da Segunda Guerra Mundial. Bem mais cedo, nossos avós tinham filhos para criar.

[5º§]A exaltação da juventude como o período áureo da existência humana é um mito das sociedades ocidentais. Confinar aos jovens a publicidade dos bens de consumo, exaltar a estética, os costumes e os padrões de comportamento característicos dessa faixa etária tem o efeito perverso de insinuar que o declínio começa assim que essa fase se aproxima do fim.

[6º§]A ideia de envelhecer aflige mulheres e homens modernos, muito mais do que afligia nossos antepassados. Sócrates tomou cicuta aos 70 anos, Cícero foi assassinado aos 63, Matusalém sabe-se lá quantos anos teve, mas seus contemporâneos gregos, romanos ou judeus viviam em média 30 anos. No início do século 20, a expectativa de vida ao nascer nos países da Europa mais desenvolvida não passava dos 40 anos.

[7º§]A mortalidade infantil era altíssima; epidemias de peste negra, varíola, malária, febre amarela, gripe e tuberculose dizimavam populações inteiras. Nossos ancestrais viveram num mundo devastado por guerras, enfermidades infecciosas, escravidão, dores sem analgesia e a onipresença da mais temível das criaturas. Que sentido haveria em pensar na velhice quando a probabilidade de morrer jovem era tão alta? Seria como hoje preocupar-nos com a vida aos cem anos de idade, que pouquíssimos conhecerão.

[8º§]Os que estão vivos agora têm boa chance de passar dos 80. Se assim for, é preciso sabedoria para aceitar que nossos atributos se modificam com o passar dos anos. Que nenhuma cirurgia devolverá aos 60 o rosto que tínhamos aos 18, mas que envelhecer não é sinônimo de decadência física para aqueles que se movimentam, não fumam, comem com parcimônia, exercitam a cognição e continuam atentos às transformações do mundo.

[9º§]Considerar a vida um vale de lágrimas no qual submergimos de corpo e alma ao deixar a juventude é torná-la experiência medíocre. Julgar, aos 80 anos, que os melhores foram aqueles dos 15 aos 25 é não levar em conta que a memória é editora autoritária, capaz de suprimir por conta própria as experiências traumáticas e relegar ao esquecimento inseguranças, medos, desilusões afetivas, riscos desnecessários e as burradas que fizemos nessa época. Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem "cabeça de jovem". É considerá-lo mais inadequado do que o rapaz de 20 anos que se comporta como criança de dez.

[10º§]Ainda que maldigamos o envelhecimento, é ele que nos traz a aceitação das ambiguidades, das diferenças, do contraditório e abre espaço para uma diversidade de experiências com as quais nem sonhávamos anteriormente.

                  Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 23/01/2016. Texto adaptado.

De acordo com o ponto de vista de Dráuzio Varella, no texto 1, a velhice é entendida como um

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

     

    [10º§] Ainda que maldigamos o envelhecimento, é ele que nos traz a aceitação das ambiguidades, das diferenças, do contraditório e abre espaço para uma diversidade de experiências com as quais nem sonhávamos anteriormente

  • Dentre outros parágrafos esse, tras a verdade sobre o solicitado na questão:  "[10º§]Ainda que maldigamos o envelhecimento, é ele que nos traz a aceitação das ambiguidades, das diferenças, do contraditório e abre espaço para uma diversidade de experiências com as quais nem sonhávamos anteriormente".

  • o envelhecimento, é ele que nos traz a aceitação das ambiguidades, das diferenças, do contraditório e abre espaço para uma diversidade de experiências com as quais nem sonhávamos anteriormente.


ID
2136742
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                            A arte de envelhecer

                                                                                               Dráuzio Varella

[1º§]Achei que estava bem na foto. Magro, olhar vivo, rindo com os amigos na praia. Quase não havia cabelos brancos entre os poucos que sobreviviam. Comparada ao homem de hoje, era a fotografia de um jovem. Tinha 50 anos naquela época, entretanto, idade em que me considerava bem distante da juventude. Se me for dado o privilégio de chegar aos 90 em pleno domínio da razão, é possível que uma imagem de agora me cause impressão semelhante.

[2º§]O envelhecimento é sombra que nos acompanha desde a concepção: o feto de seis meses é muito mais velho do que o embrião de cinco dias. Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual nós somos inigualáveis: a adaptação. Não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.

[3º§]Da mesma forma como ensaiamos os primeiros passos por imitação, temos de aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos. A adolescência é um fenômeno moderno. Nossos ancestrais passavam da infância à vida adulta sem estágios intermediários. Nas comunidades agrárias, o menino de sete anos trabalhava na roça e as meninas cuidavam dos afazeres domésticos antes de chegar a essa idade.

[4º§]A figura do adolescente que mora com os pais até os 30 anos, sem abrir mão do direito de reclamar da comida à mesa e da camisa mal passada, surgiu nas sociedades industrializadas depois da Segunda Guerra Mundial. Bem mais cedo, nossos avós tinham filhos para criar.

[5º§]A exaltação da juventude como o período áureo da existência humana é um mito das sociedades ocidentais. Confinar aos jovens a publicidade dos bens de consumo, exaltar a estética, os costumes e os padrões de comportamento característicos dessa faixa etária tem o efeito perverso de insinuar que o declínio começa assim que essa fase se aproxima do fim.

[6º§]A ideia de envelhecer aflige mulheres e homens modernos, muito mais do que afligia nossos antepassados. Sócrates tomou cicuta aos 70 anos, Cícero foi assassinado aos 63, Matusalém sabe-se lá quantos anos teve, mas seus contemporâneos gregos, romanos ou judeus viviam em média 30 anos. No início do século 20, a expectativa de vida ao nascer nos países da Europa mais desenvolvida não passava dos 40 anos.

[7º§]A mortalidade infantil era altíssima; epidemias de peste negra, varíola, malária, febre amarela, gripe e tuberculose dizimavam populações inteiras. Nossos ancestrais viveram num mundo devastado por guerras, enfermidades infecciosas, escravidão, dores sem analgesia e a onipresença da mais temível das criaturas. Que sentido haveria em pensar na velhice quando a probabilidade de morrer jovem era tão alta? Seria como hoje preocupar-nos com a vida aos cem anos de idade, que pouquíssimos conhecerão.

[8º§]Os que estão vivos agora têm boa chance de passar dos 80. Se assim for, é preciso sabedoria para aceitar que nossos atributos se modificam com o passar dos anos. Que nenhuma cirurgia devolverá aos 60 o rosto que tínhamos aos 18, mas que envelhecer não é sinônimo de decadência física para aqueles que se movimentam, não fumam, comem com parcimônia, exercitam a cognição e continuam atentos às transformações do mundo.

[9º§]Considerar a vida um vale de lágrimas no qual submergimos de corpo e alma ao deixar a juventude é torná-la experiência medíocre. Julgar, aos 80 anos, que os melhores foram aqueles dos 15 aos 25 é não levar em conta que a memória é editora autoritária, capaz de suprimir por conta própria as experiências traumáticas e relegar ao esquecimento inseguranças, medos, desilusões afetivas, riscos desnecessários e as burradas que fizemos nessa época. Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem "cabeça de jovem". É considerá-lo mais inadequado do que o rapaz de 20 anos que se comporta como criança de dez.

[10º§]Ainda que maldigamos o envelhecimento, é ele que nos traz a aceitação das ambiguidades, das diferenças, do contraditório e abre espaço para uma diversidade de experiências com as quais nem sonhávamos anteriormente.

                  Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 23/01/2016. Texto adaptado.

Houve emprego de sujeito desinencial em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    Se a classificação estiver errada, por favor me corrijam.

     

    a) Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual nós somos inigualáveis: a adaptação (Sujeiro simples)).

     

     b) Nas comunidades agrárias, o menino de sete anos (Sujeiro simples) trabalhava na roça e as meninas (Sujeito simples) cuidavam dos afazeres domésticos (...).

     

     c) A figura do adolescente (Sujeiro simples) que mora com os pais até os 30 anos (...) surgiu nas sociedades industrializadas depois da Segunda Guerra Mundial.

     

     d) A mortalidade (Sujeiro simples) infantil era altíssima; epidemias de peste negra, varíola, malária, febre amarela, gripe e tuberculose dizimavam populações inteiras.

     

     e) Da mesma forma como ensaiamos (Nós - Sujeito Desinencial: está subentendido no verbo) os primeiros passos por imitação, temos de aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos.

     

  • Sujeito desinencial é o sujeito oculto, pois o mesmo é identificado pela terminação do verbo. Não é o mesmo que sujeito indeterminado, pois neste caso, o sujeito não pode ser determinado, uma vez que o verbo fica na 3ª pessoa do plural ou usando a partícula "se".

    (EU) Comprei um carro.

    ______. Disponivel em: acesso em: 07/12/2016. 

    Gabarito, letra E. 

  • Todos os outro tem o sujeito explicito apesar de deslocado.

    a) O que exige uma habilidade na qual nós somos inigualáveis: Lidar com a inexorabilidade desse processo. - Sujeito 

    b) Quem trabalhava na roça: O menino de sete anos - Sujeito / Quem cuidavam dos afazeres domésticos: as meninas - Sujeito 

    c) O que surgiu nas sociedades industrializadas depois da Segunda Guerra Mundial: A figura do adolescente que mora com os pais até os 30 anos - Sujeito

    d) O que dizimavam populações inteiras: A mortalidade infantil era altíssima; epidemias de peste negra, varíola, malária, febre amarela, gripe e tuberculose - Sujeito

    e) Da mesma forma NÓS(oculto)  como ensaiamos os primeiros passos por imitação, temos de aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos.Letra E

     

     

  • Sobre este tópico:

     

    Sujeito oculto e Sujeito desinencial

    http://blog.agoravouaprender.com.br/sujeito-oculto-e-sujeito-desinencial/

  • GABARITO E

     

    Sujeito oculto / desinencial:

    Sujeito oculto ou desinencial é aquele que não aparece representado por palavras (s) na oração, mas pode ser identificado pela desinência (terminação) do verbo ou pelo contexto.

     

    ex.: Durante a reunião, discutimos as propostas de mudanças no programa. (discutimos associa-se a nós (que é o sujeito oculto/desinencial))

     

  • e-

    (NÓS) temos de aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos.

     

    sujeito desinencial - sujeito oculto


ID
2136745
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                            A arte de envelhecer

                                                                                               Dráuzio Varella

[1º§]Achei que estava bem na foto. Magro, olhar vivo, rindo com os amigos na praia. Quase não havia cabelos brancos entre os poucos que sobreviviam. Comparada ao homem de hoje, era a fotografia de um jovem. Tinha 50 anos naquela época, entretanto, idade em que me considerava bem distante da juventude. Se me for dado o privilégio de chegar aos 90 em pleno domínio da razão, é possível que uma imagem de agora me cause impressão semelhante.

[2º§]O envelhecimento é sombra que nos acompanha desde a concepção: o feto de seis meses é muito mais velho do que o embrião de cinco dias. Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual nós somos inigualáveis: a adaptação. Não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.

[3º§]Da mesma forma como ensaiamos os primeiros passos por imitação, temos de aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos. A adolescência é um fenômeno moderno. Nossos ancestrais passavam da infância à vida adulta sem estágios intermediários. Nas comunidades agrárias, o menino de sete anos trabalhava na roça e as meninas cuidavam dos afazeres domésticos antes de chegar a essa idade.

[4º§]A figura do adolescente que mora com os pais até os 30 anos, sem abrir mão do direito de reclamar da comida à mesa e da camisa mal passada, surgiu nas sociedades industrializadas depois da Segunda Guerra Mundial. Bem mais cedo, nossos avós tinham filhos para criar.

[5º§]A exaltação da juventude como o período áureo da existência humana é um mito das sociedades ocidentais. Confinar aos jovens a publicidade dos bens de consumo, exaltar a estética, os costumes e os padrões de comportamento característicos dessa faixa etária tem o efeito perverso de insinuar que o declínio começa assim que essa fase se aproxima do fim.

[6º§]A ideia de envelhecer aflige mulheres e homens modernos, muito mais do que afligia nossos antepassados. Sócrates tomou cicuta aos 70 anos, Cícero foi assassinado aos 63, Matusalém sabe-se lá quantos anos teve, mas seus contemporâneos gregos, romanos ou judeus viviam em média 30 anos. No início do século 20, a expectativa de vida ao nascer nos países da Europa mais desenvolvida não passava dos 40 anos.

[7º§]A mortalidade infantil era altíssima; epidemias de peste negra, varíola, malária, febre amarela, gripe e tuberculose dizimavam populações inteiras. Nossos ancestrais viveram num mundo devastado por guerras, enfermidades infecciosas, escravidão, dores sem analgesia e a onipresença da mais temível das criaturas. Que sentido haveria em pensar na velhice quando a probabilidade de morrer jovem era tão alta? Seria como hoje preocupar-nos com a vida aos cem anos de idade, que pouquíssimos conhecerão.

[8º§]Os que estão vivos agora têm boa chance de passar dos 80. Se assim for, é preciso sabedoria para aceitar que nossos atributos se modificam com o passar dos anos. Que nenhuma cirurgia devolverá aos 60 o rosto que tínhamos aos 18, mas que envelhecer não é sinônimo de decadência física para aqueles que se movimentam, não fumam, comem com parcimônia, exercitam a cognição e continuam atentos às transformações do mundo.

[9º§]Considerar a vida um vale de lágrimas no qual submergimos de corpo e alma ao deixar a juventude é torná-la experiência medíocre. Julgar, aos 80 anos, que os melhores foram aqueles dos 15 aos 25 é não levar em conta que a memória é editora autoritária, capaz de suprimir por conta própria as experiências traumáticas e relegar ao esquecimento inseguranças, medos, desilusões afetivas, riscos desnecessários e as burradas que fizemos nessa época. Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem "cabeça de jovem". É considerá-lo mais inadequado do que o rapaz de 20 anos que se comporta como criança de dez.

[10º§]Ainda que maldigamos o envelhecimento, é ele que nos traz a aceitação das ambiguidades, das diferenças, do contraditório e abre espaço para uma diversidade de experiências com as quais nem sonhávamos anteriormente.

                  Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 23/01/2016. Texto adaptado.

De acordo com Cunha e Cintra (2013: p.101), “os vocábulos formados pela agregação simultânea de prefixo e sufixo a determinado radical chamam-se PARASSINTÉTICOS (...)”. Esse conceito se aplica à formação do vocábulo

Alternativas
Comentários
  • Não há NENHUMA ALTERNATIVA com vocábulo parassintético. "Acertei" a resposta do gabarito por eliminação, mas é passível de ANULAÇÃO. Vejamos:

    a) TRAUMA+ ICO = Derivação sufixal

    b) IN + ADEQUADO = Derivação Prefixal

    c) IN + SEGURANÇA = Derivação Prefixal

    d) DES + NECESSÁRIO = Derivação Prefixal

    e) ENVELHECER + MENTO = Derivação Sufixal [NÃO há derivação parassintética]

    Seria derivação parassintética se a alternativa E) fosse o vocábulo ENVELHECER (en + velho + ecer). "Normalmente a parassíntese forma verbos."

    "4) Outra informação pertinente é que palavras terminadas em -mento são erradamente analisadas como parassintéticas por alguns professores (eu, inclusive, em início de carreira) e por algumas bancas de concurso. Nenhuma palavra da língua portuguesa terminada em -mento pode ser encarada como parassíntética, pois esse sufixo é formador de substantivos a partir de verbos, logo: alinhar + mento = alinhamento; desmatar + mento = desmatamento."

    PESTANA, Fernando. A Gramática para concursos públicos. 2 ed., Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015, p. 154.

  • Excelente explicação do Régis. Só Complementando

     

    Derivação Parassintética ou Parassíntese

     

    Ocorre quando a palavra derivada resulta do acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo à palavra primitiva.

    Considere, por exemplo, o adjetivo "triste". Do radical "trist-" formamos o verbo entristecer pela junção simultânea do prefixo  "en-" e do sufixo "-ecer". Note que a presença de apenas um desses afixos não é suficiente para formar uma nova palavra, pois em nossa língua não existem as palavras "entriste", nem "tristecer".

     

    Dica: para estabelecer a diferença entre derivação prefixal e sufixal e parassintética, basta retirar o prefixo ou sufixo da palavra na qual se tem dúvida. Feito isso, observe se a palavra que sobrou existe; caso isso aconteça, será derivação prefixal e sufixal. Caso contrário, será derivação parassintética.

     

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf4.php

  • Concordo com o Régis.

  • envelhecimento é uma palavra complexa

    ao mesmo tempo que en = prefixo

    velhe = palavra não existe

     

    cimento= sufixo 

     

    acontece que existe  cimento huashuauhas

  • Existe um tipo de processo chamado derivação parassintética (ou parassíntese): a palavra se forma, simultaneamente, com a junção de um prefixo e de um sufixo a um radical. Exemplo: envelhecimento. Ao radical "velh-" foi acrescentado o prefixo "en-" e o sufixo "-ecimento". Se só acrescentarmos um deles, não formaremos palavra, pois não existe nem "envelh", nem "velhecimento".

  • Pra mim, a resposta certa seria a INADEQUADO, que é composta por prefixo + radical + sufixo (in+adequar+ado).

     

    Se estiver errado, por favor me corrijam!

  • Aline, não é 'inaqueado' pq quando tiramos o prefixo -in, a palavra fica com sentido completo: adequado

     

    Uma das características da derivação parassintética é que quando você tira o afixo, ela não fica com sentido.

  • GAB:E
    Apesar de.
    também achar que não há resposta.
    Envelhecer
    Envelhecimento... não foi simultâneo, mas com certeza dava para acertar como a menos errada

  • Na questão acima é a letra E.

    Porém, na questão o correto era dizer que “os vocábulos formados pela agregação simultânea de prefixo e sufixo a determinado radical chamam-se Derivação Prefixal e Sufixal.

    Se eu estiver errada me corrigem, por favor.

  • ENVELHECIMENTO = 

    EN (prefixo)

    VELHO (radical)

    CI (sílaba de ligação)

    MENTO = (sufixo)

     

    Inclusive está falando sobre ENVELHECER como formação parassintética neste site: https://www.todamateria.com.br/derivacao-parassintetica/

     

    De todo modo, indiquei para comentário. 

  • ENVELHECIMENTO É DERIVAÇÃO PARASSINTÉTICA ??? KKKKK

    GABARITO ERRADO AMIGOS! COM HUMILDADE, ESSA PALAVRA É COMPOSTA POR DERIVAÇÃO SUFIXAL = ENVELHECER + MENTO

    FORÇA!

  • e-

    Formação parassintética significa a adição de sufixo e prefixo ao mesmo tempo para fazer sentido. Notem que em envelhecimento, nao existe a forma velhecimento e nem envelho. Logo, os 2 afixos sao necessarios simultaneamente

  • GABARITO E

     

     

    * Derivação parassintética

    Consiste também no acréscimo de um prefixo e um sufixo ao radical, de modo a fazer com que a palavra não exista apenas com um ou com o outro. Representa um processo que dá origem principalmente a verbos, obtidos a partir de substantivos e adjetivos.

     

    ex.:

     

    abençoar – bênção

    amanhecer - manhã
    amaldiçoar – maldição
    enrijecer – rijo
    enlouquecer – louco
    entristecer – triste

     

     

    bons estudos

  • Ludmila Barros! assino em baixo.

  • ludmilla e mais 5 burrinhos

    velho

    envelho

    velhecimento

    envelhecimento

    qdo deriva de VERBO é derivação impropria.

  • ACRESCENTANDO:
    - Pelo acréscimo de um prefixo (antes da raiz da palavra). Chamaremos de derivação PREFIXAL:
    Reforma, anfiteatro, desfazer, reescrever, ateu, infeliz
    - Pelo acréscimo de um sufixo (após a raiz da palavra). Chamaremos de derivação SUFIXAL:
    Formalmente, fazimento, felizmente, mocidade

    - Pelo acréscimo de um sufixo e de um prefixo ao mesmo tempo (com possibilidade de remoção). Chamaremos de derivação prefixal e sufixal:
    Infelizmente, ateísmo, desordenamento

    - Pelo acréscimo simultâneo e irremovível de prefixo e sufixo. É o que se convencionou chamar de PARASSÍNTESE ou DERIVAÇÃO PARASSINTÉTICA:
    Avermelhado, anoitecer, emudecer, amanhecer

    FONTE: Português sistematizado / Pablo Jamilk. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2019.

     


ID
2136748
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                            A arte de envelhecer

                                                                                               Dráuzio Varella

[1º§]Achei que estava bem na foto. Magro, olhar vivo, rindo com os amigos na praia. Quase não havia cabelos brancos entre os poucos que sobreviviam. Comparada ao homem de hoje, era a fotografia de um jovem. Tinha 50 anos naquela época, entretanto, idade em que me considerava bem distante da juventude. Se me for dado o privilégio de chegar aos 90 em pleno domínio da razão, é possível que uma imagem de agora me cause impressão semelhante.

[2º§]O envelhecimento é sombra que nos acompanha desde a concepção: o feto de seis meses é muito mais velho do que o embrião de cinco dias. Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual nós somos inigualáveis: a adaptação. Não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.

[3º§]Da mesma forma como ensaiamos os primeiros passos por imitação, temos de aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos. A adolescência é um fenômeno moderno. Nossos ancestrais passavam da infância à vida adulta sem estágios intermediários. Nas comunidades agrárias, o menino de sete anos trabalhava na roça e as meninas cuidavam dos afazeres domésticos antes de chegar a essa idade.

[4º§]A figura do adolescente que mora com os pais até os 30 anos, sem abrir mão do direito de reclamar da comida à mesa e da camisa mal passada, surgiu nas sociedades industrializadas depois da Segunda Guerra Mundial. Bem mais cedo, nossos avós tinham filhos para criar.

[5º§]A exaltação da juventude como o período áureo da existência humana é um mito das sociedades ocidentais. Confinar aos jovens a publicidade dos bens de consumo, exaltar a estética, os costumes e os padrões de comportamento característicos dessa faixa etária tem o efeito perverso de insinuar que o declínio começa assim que essa fase se aproxima do fim.

[6º§]A ideia de envelhecer aflige mulheres e homens modernos, muito mais do que afligia nossos antepassados. Sócrates tomou cicuta aos 70 anos, Cícero foi assassinado aos 63, Matusalém sabe-se lá quantos anos teve, mas seus contemporâneos gregos, romanos ou judeus viviam em média 30 anos. No início do século 20, a expectativa de vida ao nascer nos países da Europa mais desenvolvida não passava dos 40 anos.

[7º§]A mortalidade infantil era altíssima; epidemias de peste negra, varíola, malária, febre amarela, gripe e tuberculose dizimavam populações inteiras. Nossos ancestrais viveram num mundo devastado por guerras, enfermidades infecciosas, escravidão, dores sem analgesia e a onipresença da mais temível das criaturas. Que sentido haveria em pensar na velhice quando a probabilidade de morrer jovem era tão alta? Seria como hoje preocupar-nos com a vida aos cem anos de idade, que pouquíssimos conhecerão.

[8º§]Os que estão vivos agora têm boa chance de passar dos 80. Se assim for, é preciso sabedoria para aceitar que nossos atributos se modificam com o passar dos anos. Que nenhuma cirurgia devolverá aos 60 o rosto que tínhamos aos 18, mas que envelhecer não é sinônimo de decadência física para aqueles que se movimentam, não fumam, comem com parcimônia, exercitam a cognição e continuam atentos às transformações do mundo.

[9º§]Considerar a vida um vale de lágrimas no qual submergimos de corpo e alma ao deixar a juventude é torná-la experiência medíocre. Julgar, aos 80 anos, que os melhores foram aqueles dos 15 aos 25 é não levar em conta que a memória é editora autoritária, capaz de suprimir por conta própria as experiências traumáticas e relegar ao esquecimento inseguranças, medos, desilusões afetivas, riscos desnecessários e as burradas que fizemos nessa época. Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem "cabeça de jovem". É considerá-lo mais inadequado do que o rapaz de 20 anos que se comporta como criança de dez.

[10º§]Ainda que maldigamos o envelhecimento, é ele que nos traz a aceitação das ambiguidades, das diferenças, do contraditório e abre espaço para uma diversidade de experiências com as quais nem sonhávamos anteriormente.

                  Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 23/01/2016. Texto adaptado.

A palavra ‘que’, grifada nas sentenças a seguir, foi utilizada para retomar um termo/uma ideia antecedente em:

Alternativas
Comentários
  • (...) envelhecer não é sinônimo de decadência física para aqueles (que (as quais) ) - Pronome Relativo) se movimentam, não fumam, comem com parcimônia, exercitam a cognição e continuam atentos às transformações do mundo.

     

     

    Que - termo anafórico que esta retomando AQUELES

     

     

    Quantos aos demais "que" - Todos são conjunções Integrantes

  • Um detalhe que todos os outros "ques" estão após verbo, só não o da letra "c" que é o gabarito.

  • O "que", nas outras alternativas, pode ser substituído por "ISSO", então é conjunção integrante.

  • Aqueles OS QUAIS se movimentam.

    gaba C

  • C retoma o termo antecedente(aos quais) Pronome relativo. E  que exerce função de sujeito do verbo movimentam. E é uma oração subordinada adjetiva.

  • c-

    Notem que nas demais alternativas o "que" é conjunção integrante, sendo usada em oração subordinada substantiva objetiva direta. Basta ver a transitividade dos verbos, que é sempre trnasitivo direto. Em 'c', é pronome relativo

  • A) "(...) para aceitar que nossos atributos (...)" ===> "para aceitar ISTO" ==> Conjunção integrante

    -----

    B) "(...) do que dizer que ele tem (...)". ===> "do que dizer ISTO" ==> Conjunção integrante

    -----

    C) "(...) decadência física para aqueles que se movimentam (...)"

    (...) decadência física para aqueles que se movimentam (...)

    (...) decadência física para aqueles os quais se movimentam (...)

    ===> Pronome relativo (retomar um termo/uma ideia antecedente)

    -----

    D) "(...) insinuar que o declínio (...)" ===> "insinuar ISTO" ==> Conjunção integrante

    -----

    E) "Julgar, aos 80 anos, que os melhores foram (...) ===> "Julgar ISTO" ==> Conjunção integrante


ID
2136754
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3

                         Ciência e o sentido da vida

                                                                                                             Marcelo Gleiser

    [1º§]Outro dia, estava dando uma palestra, quando alguém me fez "aquela" pergunta: professor, por que o senhor é cientista? Respondi que não podia ser outra coisa, que considerava um privilégio poder dedicar minha vida ao ensino e à pesquisa. Mas o que de fato está por trás dessa profissão, ao menos para mim, é uma oportunidade única para criarmos algo de novo, algo que nos diferencie do resto.

    [2º§]A ciência oferece uma oportunidade para que possamos nos engajar com o "mistério", como Einstein chamava nossa atração pelo desconhecido: "A emoção mais significativa que podemos sentir é o mistério. Ela é o berço da verdadeira arte e da ciência. Quem não a conhece e não é mais capaz de se maravilhar, está mais morto do que vivo, como uma vela que se apagou".

      [3º§]Einstein pôs as artes e as ciências sobre o mesmo patamar, frutos que são da criatividade humana. Para ele, nossas criações são produto desse questionamento incessante sobre quem somos e sobre o mundo à nossa volta.

      [4º§]A ciência abre portas para o desconhecido, para o que nos foge aos sentidos. Aquilo que não vemos ou ouvimos é tão real quanto o que percebemos. Usamos instrumentos variados para amplificar nossa percepção da realidade, mesmo sabendo que nossa visão será sempre limitada: qualquer microscópio, telescópio ou detector tem alcance e precisão determinados pelo estado da tecnologia.

      [5º§]É claro que um telescópio do século 19 não pode competir com os telescópios mais avançados de hoje. Com isso, o que captamos da realidade depende de forma essencial daquilo que nossos instrumentos nos permitem ver. Esse fato tem uma consequência importante: o que captamos do mundo depende das tecnologias que usamos. Ou seja, com o avanço delas, muda, muitas vezes, nossa visão de mundo.

      [6º§]Um exemplo que já usei aqui é o microscópio. A visão da vida antes e depois da invenção do microscópio mudou completamente. O instrumento, inventado ao fim do século 17, permitiu que víssemos criaturas invisíveis aos olhos. Com isso, novas perguntas sobre a natureza da vida puderam ser feitas – perguntas que, antes da invenção do microscópio, não eram nem vislumbradas.

      [7º§]Esta é uma lição importante, que elaboro no livro "Ilha do Conhecimento": o conhecimento não evolui linearmente; cresce de forma imprevisível, interagindo com as tecnologias que temos ao nosso dispor. Portanto, o mistério que nos cerca, e que tanto fascinava Einstein, estará sempre à nossa volta: não há como decifrá-lo por completo. Isso dá uma conotação única à ciência. Sendo um caminho para o conhecimento, ela nos oferece uma oportunidade de estar sempre buscando, e crescendo com a busca.

      [8º§]O sentido da vida é dar sentido à vida. Não existe, ou deve existir, um fim. Pense num alpinista. Ele se prepara para subir o pico que vê à sua frente e, depois de muito esforço, consegue. De lá de cima, pode fazer duas coisas: se dar por satisfeito e descer, ou olhar em torno e ver todos os picos que ainda não escalou.

      [9º§]A busca pelo conhecimento científico é assim: uma escalada por todos os picos que podemos encontrar. E quando conquistarmos todos eles, basta olhar para cima, e continuar nossa busca no espaço.

                                     Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 12/10/2014. Texto adaptado.

De acordo com o texto 3, a ciência

Alternativas
Comentários
  •   "[1º§]Outro dia, estava dando uma palestra, quando alguém me fez "aquela" pergunta: professor, por que o senhor é cientista? Respondi que não podia ser outra coisa, que considerava um privilégio poder dedicar minha vida ao ensino e à pesquisa. Mas o que de fato está por trás dessa profissão, ao menos para mim, é uma oportunidade única para criarmos algo de novo, algo que nos diferencie do resto.

    (...)

    [2º§]A ciência oferece uma oportunidade para que possamos nos engajar com o "mistério", como Einstein chamava nossa atração pelo desconhecido:

    (...)

    [4º§]A ciência abre portas para o desconhecido, para o que nos foge aos sentidos."

    OBS: Coloquei algumas partes do texto, não quero formular uma resposta, já que eu errei a questão, não vou fazer isso, por ser o primeiro a comentar rsrsrsrs. 

    #Euquero #EuPosso #Euconsigo. 

     

  • Achei a resposta estranha, potencializar o desconhecido, não seria tornar tudo ainda mais obscuro,rs.Tem como resposta somente pq desconhecido é palavra recorrente no texto ? 

  • Eu discordo do gabarito, pois penso o mesmo que Eduardo Teixeira e marquei a E, por ver o seguinte no  6º parágrafo:

    [6º§]Um exemplo que já usei aqui é o microscópio. A visão da vida antes e depois da invenção do microscópio mudou completamente. O instrumento, inventado ao fim do século 17, permitiu que víssemos criaturas invisíveis aos olhos. Com isso, novas perguntas sobre a natureza da vida puderam ser feitas – perguntas que, antes da invenção do microscópio, não eram nem vislumbradas.

    Ou seja, a partir da criação do microscópio o homem pôde sanar diversas dúvidas que tinha no passado, facilitando a solução de problemas de saúde, etc...

     

  • Também acho que o gabarito deveria ser a letra E.

  • Gente, descartei a letra E em razão deste trecho:

     [7º§]Esta é uma lição importante, que elaboro no livro "Ilha do Conhecimento": o conhecimento não evolui linearmente; cresce de forma imprevisível, interagindo com as tecnologias que temos ao nosso dispor. Portanto, o mistério que nos cerca, e que tanto fascinava Einstein, estará sempre à nossa volta: não há como decifrá-lo por completo. Isso dá uma conotação única à ciência. Sendo um caminho para o conhecimento, ela nos oferece uma oportunidade de estar sempre buscando, e crescendo com a busca.

    Então, pensando pelo que consta no texto, sobretudo no parágrafo 7º, infere-se que a ciência não esclarece os mistérios obscuros.

    Marquei "potencializa o desconhecido", mas concordo que "potencializar" não seria a palavra mais adequada.


ID
2136757
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3

                         Ciência e o sentido da vida

                                                                                                             Marcelo Gleiser

    [1º§]Outro dia, estava dando uma palestra, quando alguém me fez "aquela" pergunta: professor, por que o senhor é cientista? Respondi que não podia ser outra coisa, que considerava um privilégio poder dedicar minha vida ao ensino e à pesquisa. Mas o que de fato está por trás dessa profissão, ao menos para mim, é uma oportunidade única para criarmos algo de novo, algo que nos diferencie do resto.

    [2º§]A ciência oferece uma oportunidade para que possamos nos engajar com o "mistério", como Einstein chamava nossa atração pelo desconhecido: "A emoção mais significativa que podemos sentir é o mistério. Ela é o berço da verdadeira arte e da ciência. Quem não a conhece e não é mais capaz de se maravilhar, está mais morto do que vivo, como uma vela que se apagou".

      [3º§]Einstein pôs as artes e as ciências sobre o mesmo patamar, frutos que são da criatividade humana. Para ele, nossas criações são produto desse questionamento incessante sobre quem somos e sobre o mundo à nossa volta.

      [4º§]A ciência abre portas para o desconhecido, para o que nos foge aos sentidos. Aquilo que não vemos ou ouvimos é tão real quanto o que percebemos. Usamos instrumentos variados para amplificar nossa percepção da realidade, mesmo sabendo que nossa visão será sempre limitada: qualquer microscópio, telescópio ou detector tem alcance e precisão determinados pelo estado da tecnologia.

      [5º§]É claro que um telescópio do século 19 não pode competir com os telescópios mais avançados de hoje. Com isso, o que captamos da realidade depende de forma essencial daquilo que nossos instrumentos nos permitem ver. Esse fato tem uma consequência importante: o que captamos do mundo depende das tecnologias que usamos. Ou seja, com o avanço delas, muda, muitas vezes, nossa visão de mundo.

      [6º§]Um exemplo que já usei aqui é o microscópio. A visão da vida antes e depois da invenção do microscópio mudou completamente. O instrumento, inventado ao fim do século 17, permitiu que víssemos criaturas invisíveis aos olhos. Com isso, novas perguntas sobre a natureza da vida puderam ser feitas – perguntas que, antes da invenção do microscópio, não eram nem vislumbradas.

      [7º§]Esta é uma lição importante, que elaboro no livro "Ilha do Conhecimento": o conhecimento não evolui linearmente; cresce de forma imprevisível, interagindo com as tecnologias que temos ao nosso dispor. Portanto, o mistério que nos cerca, e que tanto fascinava Einstein, estará sempre à nossa volta: não há como decifrá-lo por completo. Isso dá uma conotação única à ciência. Sendo um caminho para o conhecimento, ela nos oferece uma oportunidade de estar sempre buscando, e crescendo com a busca.

      [8º§]O sentido da vida é dar sentido à vida. Não existe, ou deve existir, um fim. Pense num alpinista. Ele se prepara para subir o pico que vê à sua frente e, depois de muito esforço, consegue. De lá de cima, pode fazer duas coisas: se dar por satisfeito e descer, ou olhar em torno e ver todos os picos que ainda não escalou.

      [9º§]A busca pelo conhecimento científico é assim: uma escalada por todos os picos que podemos encontrar. E quando conquistarmos todos eles, basta olhar para cima, e continuar nossa busca no espaço.

                                     Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 12/10/2014. Texto adaptado.

A partir da leitura do 4º, do 5º e do 6º parágrafos, o desenvolvimento tecnológico só NÃO possibilita aos cientistas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Não entendi esse gabarito, pois o texto faz referência aos telecópios do século 19 não competirem com os mais avançados. Alguém pode me explicar ?

     

     a) propor novas perguntas.  Correta - Com isso, novas perguntas sobre a natureza da vida puderam ser feitas – perguntas que, antes da invenção do microscópio, não eram nem vislumbradas.

     

     b) desenvolver o conhecimento. Correta - "Usamos instrumentos variados para amplificar nossa percepção da realidade..."

     

     c) criar mecanismos de competição. 5º§ É claro que um telescópio do século 19 não pode competir com os telescópios mais avançados de hoje...

     

     d) ampliar as possibilidades de análise. Correta - "Usamos instrumentos variados para amplificar nossa percepção da realidade..."

     

     e) incorporar elementos à percepção humana. Correta - o que captamos do mundo depende das tecnologias que usamos. Ou seja, com o avanço delas, muda, muitas vezes, nossa visão de mundo.

  • ?

     

  • [5º§]É claro que um telescópio do século 19 não pode competir com os telescópios mais avançados de hoje. Com isso, o que captamos da realidade depende de forma essencial daquilo que nossos instrumentos nos permitem ver. Esse fato tem uma consequência importante: o que captamos do mundo depende das tecnologias que usamos. Ou seja, com o avanço delas, muda, muitas vezes, nossa visão de mundo. Obs, pra mim, isso não justifica a resposta ser a letra C. 

  • Este é o problema da interpretação de textos, muitas vezes se trata de adivinhar o que o examinador quer e não da resposta correta, o texto diz sobre as diferenças entre equipamentos tecnológicos. Os de hoje não são criados para competir com os de ontem, mas para melhor atender as necessidades.

    Bem, eu acho né! Rsrs  


ID
2136763
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3

                         Ciência e o sentido da vida

                                                                                                             Marcelo Gleiser

    [1º§]Outro dia, estava dando uma palestra, quando alguém me fez "aquela" pergunta: professor, por que o senhor é cientista? Respondi que não podia ser outra coisa, que considerava um privilégio poder dedicar minha vida ao ensino e à pesquisa. Mas o que de fato está por trás dessa profissão, ao menos para mim, é uma oportunidade única para criarmos algo de novo, algo que nos diferencie do resto.

    [2º§]A ciência oferece uma oportunidade para que possamos nos engajar com o "mistério", como Einstein chamava nossa atração pelo desconhecido: "A emoção mais significativa que podemos sentir é o mistério. Ela é o berço da verdadeira arte e da ciência. Quem não a conhece e não é mais capaz de se maravilhar, está mais morto do que vivo, como uma vela que se apagou".

      [3º§]Einstein pôs as artes e as ciências sobre o mesmo patamar, frutos que são da criatividade humana. Para ele, nossas criações são produto desse questionamento incessante sobre quem somos e sobre o mundo à nossa volta.

      [4º§]A ciência abre portas para o desconhecido, para o que nos foge aos sentidos. Aquilo que não vemos ou ouvimos é tão real quanto o que percebemos. Usamos instrumentos variados para amplificar nossa percepção da realidade, mesmo sabendo que nossa visão será sempre limitada: qualquer microscópio, telescópio ou detector tem alcance e precisão determinados pelo estado da tecnologia.

      [5º§]É claro que um telescópio do século 19 não pode competir com os telescópios mais avançados de hoje. Com isso, o que captamos da realidade depende de forma essencial daquilo que nossos instrumentos nos permitem ver. Esse fato tem uma consequência importante: o que captamos do mundo depende das tecnologias que usamos. Ou seja, com o avanço delas, muda, muitas vezes, nossa visão de mundo.

      [6º§]Um exemplo que já usei aqui é o microscópio. A visão da vida antes e depois da invenção do microscópio mudou completamente. O instrumento, inventado ao fim do século 17, permitiu que víssemos criaturas invisíveis aos olhos. Com isso, novas perguntas sobre a natureza da vida puderam ser feitas – perguntas que, antes da invenção do microscópio, não eram nem vislumbradas.

      [7º§]Esta é uma lição importante, que elaboro no livro "Ilha do Conhecimento": o conhecimento não evolui linearmente; cresce de forma imprevisível, interagindo com as tecnologias que temos ao nosso dispor. Portanto, o mistério que nos cerca, e que tanto fascinava Einstein, estará sempre à nossa volta: não há como decifrá-lo por completo. Isso dá uma conotação única à ciência. Sendo um caminho para o conhecimento, ela nos oferece uma oportunidade de estar sempre buscando, e crescendo com a busca.

      [8º§]O sentido da vida é dar sentido à vida. Não existe, ou deve existir, um fim. Pense num alpinista. Ele se prepara para subir o pico que vê à sua frente e, depois de muito esforço, consegue. De lá de cima, pode fazer duas coisas: se dar por satisfeito e descer, ou olhar em torno e ver todos os picos que ainda não escalou.

      [9º§]A busca pelo conhecimento científico é assim: uma escalada por todos os picos que podemos encontrar. E quando conquistarmos todos eles, basta olhar para cima, e continuar nossa busca no espaço.

                                     Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 12/10/2014. Texto adaptado.

NÃO é uma estratégia argumentativa utilizada no texto 3 o uso de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

     

    NÃO é uma estratégia argumentativa utilizada no texto 3 o uso de

     a) analogia.  Pense num alpinista. Ele se prepara para subir o pico que vê à sua frente e, depois de muito esforço, consegue. De lá de cima, pode fazer duas coisas: se dar por satisfeito e descer, ou olhar em torno e ver todos os picos que ainda não escalou.[9º§]A busca pelo conhecimento científico é assim: uma escalada por todos os picos que podemos encontrar. E quando conquistarmos todos eles, basta olhar para cima, e continuar nossa busca no espaço.

     

     b) fato histórico. A visão da vida antes e depois da invenção do microscópio mudou completamente. O instrumento, inventado ao fim do século 17, permitiu 

     

     c) exemplificação. [6º§]Um exemplo que já usei aqui é o microscópio.

     

     d) pergunta retórica. Errada

     

     e) voz de autoridade.  De acordo com o conceito da Sheila Souza. Obrigada pelo comentário Sheila

     

     [2º§]A ciência oferece uma oportunidade para que possamos nos engajar com o "mistério", como Einstein chamava nossa atração pelo desconhecido: "A emoção mais significativa que podemos sentir é o mistério. Ela é o berço da verdadeira arte e da ciência. Quem não a conhece e não é mais capaz de se maravilhar, está mais morto do que vivo, como uma vela que se apagou".

     

     

  • Sobre VOZ DE AUTORIDADE

     

    Os argumentos de autoridade podem ser colocados em prática por meio de:

    Citações: é quando citamos, precisamente, a ideia de determinado autor. Nesse caso, as palavras do autor devem estar entre aspas.

     

     [2º§]A ciência oferece uma oportunidade para que possamos nos engajar com o "mistério", como Einstein chamava nossa atração pelo desconhecido: "A emoção mais significativa que podemos sentir é o mistério. Ela é o berço da verdadeira arte e da ciência. Quem não a conhece e não é mais capaz de se maravilhar, está mais morto do que vivo, como uma vela que se apagou".

  • Sim, não existe perguntas e respostas no texto: "Ciência e o sentido da vida".

  • Silva Concurseiro,

     

    Como assim "perguntas e respostas"?

     

    Pergunta retórica é justamente aquela que não há resposta desejada/explícita; é utilizada, normalmente, para reflexão.

     

    Por isso o gabarito é a D, porque o autor não lançou mão desse recurso para a produção do texto.

  • Pra mim a analogia está na frase: " Aquilo que não vemos ou ouvimos é tão real quanto o que percebemos. "

     

     

    ''analogia

     

    1. Relação de semelhança entre .objetos diferentes. , in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/analogia [consultado em 19-11-2017].


ID
2136766
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3

                         Ciência e o sentido da vida

                                                                                                             Marcelo Gleiser

    [1º§]Outro dia, estava dando uma palestra, quando alguém me fez "aquela" pergunta: professor, por que o senhor é cientista? Respondi que não podia ser outra coisa, que considerava um privilégio poder dedicar minha vida ao ensino e à pesquisa. Mas o que de fato está por trás dessa profissão, ao menos para mim, é uma oportunidade única para criarmos algo de novo, algo que nos diferencie do resto.

    [2º§]A ciência oferece uma oportunidade para que possamos nos engajar com o "mistério", como Einstein chamava nossa atração pelo desconhecido: "A emoção mais significativa que podemos sentir é o mistério. Ela é o berço da verdadeira arte e da ciência. Quem não a conhece e não é mais capaz de se maravilhar, está mais morto do que vivo, como uma vela que se apagou".

      [3º§]Einstein pôs as artes e as ciências sobre o mesmo patamar, frutos que são da criatividade humana. Para ele, nossas criações são produto desse questionamento incessante sobre quem somos e sobre o mundo à nossa volta.

      [4º§]A ciência abre portas para o desconhecido, para o que nos foge aos sentidos. Aquilo que não vemos ou ouvimos é tão real quanto o que percebemos. Usamos instrumentos variados para amplificar nossa percepção da realidade, mesmo sabendo que nossa visão será sempre limitada: qualquer microscópio, telescópio ou detector tem alcance e precisão determinados pelo estado da tecnologia.

      [5º§]É claro que um telescópio do século 19 não pode competir com os telescópios mais avançados de hoje. Com isso, o que captamos da realidade depende de forma essencial daquilo que nossos instrumentos nos permitem ver. Esse fato tem uma consequência importante: o que captamos do mundo depende das tecnologias que usamos. Ou seja, com o avanço delas, muda, muitas vezes, nossa visão de mundo.

      [6º§]Um exemplo que já usei aqui é o microscópio. A visão da vida antes e depois da invenção do microscópio mudou completamente. O instrumento, inventado ao fim do século 17, permitiu que víssemos criaturas invisíveis aos olhos. Com isso, novas perguntas sobre a natureza da vida puderam ser feitas – perguntas que, antes da invenção do microscópio, não eram nem vislumbradas.

      [7º§]Esta é uma lição importante, que elaboro no livro "Ilha do Conhecimento": o conhecimento não evolui linearmente; cresce de forma imprevisível, interagindo com as tecnologias que temos ao nosso dispor. Portanto, o mistério que nos cerca, e que tanto fascinava Einstein, estará sempre à nossa volta: não há como decifrá-lo por completo. Isso dá uma conotação única à ciência. Sendo um caminho para o conhecimento, ela nos oferece uma oportunidade de estar sempre buscando, e crescendo com a busca.

      [8º§]O sentido da vida é dar sentido à vida. Não existe, ou deve existir, um fim. Pense num alpinista. Ele se prepara para subir o pico que vê à sua frente e, depois de muito esforço, consegue. De lá de cima, pode fazer duas coisas: se dar por satisfeito e descer, ou olhar em torno e ver todos os picos que ainda não escalou.

      [9º§]A busca pelo conhecimento científico é assim: uma escalada por todos os picos que podemos encontrar. E quando conquistarmos todos eles, basta olhar para cima, e continuar nossa busca no espaço.

                                     Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 12/10/2014. Texto adaptado.

Dentre os pronomes grifados nas sentenças a seguir, houve uma ocorrência de O ou A como equivalente a um pronome demonstrativo em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra E

     

    Basta substituir por outro pronome demostrativo (aquilo, aquela, etc.) e ver se faz sentido: “[...] Esse fato tem uma consequência importante: aquilo que captamos do mundo depende das tecnologias que usamos.”

  • boaa

  • A LETRA D O "A" É EQUIVALENTE A PRONOME RETO OU OBLÍQUO(ELA).

  • Na "B" o "O" é o quê?

  • Letra E.

     

     a) O sentido da vida é dar sentido à vida. Não existe, ou deve existir, um fim. - Preposição + artigo.

     b) Einstein pôs as artes e as ciências sobre o mesmo patamar, frutos que são da criatividade humana. - Artigo.

     c) Mas o que de fato está por trás dessa profissão, ao menos para mim, é uma oportunidade única para criarmos algo de novo, algo que nos diferencie do resto. - Faz parte da expressão "ao menos", funciona como locução adverbial.

     d) A emoção mais significativa que podemos sentir é o mistério. Ela é o berço da verdadeira arte e da ciência. Quem não a conhece e não é mais capaz de se maravilhar, está mais morto do que vivo, como uma vela que se apagou. - Pronome pessoal oblíquo átono.

     e) Com isso, o que captamos da realidade depende de forma essencial daquilo que nossos instrumentos nos permitem ver. Esse fato tem uma consequência importante: o que captamos do mundo depende das tecnologias que usamos. - Correto, equivale à expressão "aquilo" que é um pronome demonstrativo.

  • E. O - demonstrativo / que - pronome relativo

  • Os artigos  O ou o A só serão pronomes demonstrativos qdo acompanhados do QUE?

  • Adriana Cunha,

     

    o, a, os, as antes de "que" é pronome demonstrativo disfarçado.

  • Dicas para não confundir: artigo; preposição e pronome na frase.

    Artigos definidos: (a, as, o, os)

    Palavra que se antepõe ao substantivo determinando-o. Ex: conversei com a menina.

    Preposição: Palavra que estabelece uma relação entre dois ou mais termos da oração.

    Ex: Ela ainda se agarrava a fantasias. Agarra a algo…

    Antes de verbo no infinitivo (ar, er, ir).

    Ex: Passaram dois homens a gesticular.

    Pronomes (a, as, o, os):

    Oblíquo átono: Funciona como complemento do verbo. Retoma um termo anterior.

    Juliana havia deitado tarde. Ela ainda dormia quando a mãe a chamou.

    Demonstrativo: Indicam o lugar, posição, ou identidade dos seres: aquele(s), aquela(s), aquilo, isto.

    Ex: A empresa é a de sempre. (aquela)

     

  • O/A serão pronomes demonstrativos quando poderem ser permutados por: AQUELE, AQUELA, AQUILO.

    TAL/ SEMELHANTE  serão pronomes demonstrativos quando quando poderem ser permutados por: ESTE, ESTA, ISTO, AQUELE, AQUELA AQUILO.

    MESMO/ PRÓPRIO Serão pronomes quando modificarem o pronome pessoaldo caso reto. ex: EU MESMO, ELE PRÓPRIO. 
     

  • e-

    o que captamos = aquilo que captamos

  • Geralmente os "artigos" que exercem função de pronomes demonstrativos vêm acompanhados de um pronome relativo.


ID
2136769
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando a Lei Federal n.º 8.666/93, a concorrência é a modalidade de licitação entre

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

     

    a) Concorrência

    b) Tomada de Preços

    c) Leilão

    d) Concurso

    e) Convite

     

    Fonte: Lei 8.666/93 Art. 22

  • Complementando:

    De acordo com a 8.666 (^^)\,,/

    "Art. 22.  São modalidades de licitação:

    I - concorrência;[...]

    § 1o  Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto."(Destaquei)

    Bons estudos!

  • a)Correta
    b)Tomada de preços
    c)Leilão
    d)Concurso
    e)Convite

  •  

    CONCORRÊNCIA

    Quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

     

    TOMADA DE PREÇOS

    Interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

     

    LEILÃO

    Quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

     

    CONCURSO 

    Quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

     

     CONVITE

    Interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

     

    GABARITO:  LETRA A

  • GAB: A

     

    (A) CONCORRÊNCIA: Quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

     

    (B) TOMADA DE PREÇOS: Interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

     

    (C) LEILÃO: Quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

     

    (D) CONCURSO: Quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

     

     (E) CONVITE: Interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

     

      

  • Gabarito letra a).

     

    Algumas palavras-chave sobre licitação e suas modalidades para a resolução de questões.

     

     

    Convite = "Com 24 horas de antecêdencia" + "número mínimo de 3".

     

     

    Tomada de preços = Terceiro dia anterior.

     

     

    Concorrência = habilitação preliminar.

     

    * Destaco um princípio aplicado à concorrência que está sendo cobrado nas provas: a concorrência tem como um de seus requisitos o princípio da universalidade, que é a possibilidade que se oferece à participação de quaisquer interessados na concorrência, independente de registro cadastral na Administração que a realiza ou em qualquer outro órgão público.

     

    Fontes:

     

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1352

     

    https://www.portaleducacao.com.br/direito/artigos/27814/modalidades-da-licitacao

     

     

    Leilão = Apenas para Venda

     

     

    Concurso = trabalho técnico, científico ou artístico + "prêmio".

     

     

    Pregão (Lei 10.520/2002) = aquisição de bens e serviços comuns.

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca das modalidades de licitação.

    Inicialmente importante fazermos menção a nova lei de licitações – Lei 14.133/2021, sancionada em 01/04/2021. Apesar desta sanção, a Lei nº 8.666/93 ainda terá aplicação por mais dois anos.

    Desta forma, nos primeiros 2 anos teremos a aplicação da lei nº 8.666/93, bem como da lei nº 14.133/21. Os órgãos terão a possibilidade de optar em utilizar a lei nº 8.666/93 ou a lei nº 14.133/21, devendo ser justificada a escolha, sendo vedada a combinação das duas leis.

    Como esta presente questão é anterior à nova lei, a lei que a fundamenta ainda é a Lei 8.666/93. Vejamos:

    A. CERTO.

    “Art. 22, §1º, Lei 8.666/1993 – Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.”

    B. ERRADO.

    “Art. 22, § 2º, Lei 8.666/93 – Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. Dica: Tomada de preços - Terceiro dia.”

    C. ERRADO.

    Art. 22, § 5º, Lei 8.666/93 Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. Somente poderá ser utilizado quando a Administração almejar alienar bens, devendo-se, obrigatoriamente, nessa modalidade, usar o tipo maior lance para a seleção da proposta mais vantajosa.”

    D. ERRADO.

    Art. 22, §4º, Lei 8.666/93 Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 dias.”

    E. ERRADO.

    Art. 22, §3º, Lei 8.666/93 – Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.”

    GABARITO: ALTERNATIVA A.


ID
2136772
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Faltando dois dias para a realização de sessão pública de um pregão presencial, o pregoeiro de um órgão público federal verifica que, no instrumento convocatório, foram feitas exigências demasiadamente rigorosas que restringem a competição de licitantes no certame, visto que interferem a formulação das propostas. Diante dessa situação, o pregoeiro deverá

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.666

    Art. 21, § 4o  Qualquer modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, inqüestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das propostas.

  • Aqui cabe um pouco de lógica, pois a partir do momento em que as exigências para participação no processo licitatório forem atenuadas, novos licitantes poderão postular sua participação. A fim de que estes não sejam prejudicados, e levando-se em consideração o princípio da igualdade, que permeia o processo licitatório, deverá ser feita a reabertura do prazo inicialmente estabelecido.

  • d) excluir as referidas exigências do edital e publicá-lo novamente, reabrindo-se um novo prazo, inicialmente estabelecido para a apresentação das propostas.

    O edital não é imutável. Seus termos podem ser modificados, mas isso, de regra, exige adequada divulgação e reabertura dos prazos, a fim de não surpreender os licitantes e não prejudicar a formulação das propostas.

    Fonte: Lei 8.666/93 Esquematizada - Prof Erick Alves e Hebert Almeida - Estratégia Concursos

  • É  obvio que no momento em que haver alteração no edital e com esta alteração poderá abranger mais a quantidade de participante, os prazos deverá começar a contar do  inicio estabelecido para a apresentação novas propostas.

    Resposta correta:D

  •  d)

    excluir as referidas exigências do edital e publicá-lo novamente, reabrindo-se um novo prazo, inicialmente estabelecido para a apresentação das propostas.


ID
2136775
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Considerando o Decreto n. 1.171/94 (Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal), são deveres fundamentais do servidor público:

I. Quando estiver diante de duas opções, escolher a que melhor atenda os interesses do governo.

II. Facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito.

III. Apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função.

IV. Tratar cuidadosamente os usuários dos serviços, aperfeiçoando o processo de comunicação e o contato com o público.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D


    DECRETO Nº 1.171 - Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.

     

    I. Quando estiver diante de duas opções, escolher a que melhor atenda os interesses do governo. (FALSO)

    CAPÍTULO I - Seção I - Das Regras Deontológicas
    O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da CF/88 (visando sempre o interesse público).

    ____________________________________________________________________________________________________________________

    II. Facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito. (CERTO)

    Seção II - Dos Principais Deveres do Servidor Público

    s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito;

    _____________________________________________________________________________________________________________________

    III. Apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função. (CERTO)

    Seção II - Dos Principais Deveres do Servidor Público

    p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função;

    _____________________________________________________________________________________________________________________

    IV. Tratar cuidadosamente os usuários dos serviços, aperfeiçoando o processo de comunicação e o contato com o público. (CERTO)

    Seção II - Dos Principais Deveres do Servidor Público
    e) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços aperfeiçoando o processo de comunicação e contato com o público



    FORÇA E HONRA.

  • Quando estiver diante de duas opções, escolher a melhor e a mais vantajosa para o bem comum.

  • LETRA D.

     

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

            a) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego público de que seja titular;

            b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário;

            c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum;

  • Keep Calm and escolha o bem comum, sempre!

  • Na realidade a I está correta, porém a questão pediu conforme a lei, né kk

  • No governo de Bolsonaro (2018-2022), a opção I está correta! XD


ID
2136778
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Antônio, servidor público federal, descobre que seu colega de repartição, o qual sempre foi um servidor íntegro e eficiente, há alguns meses vem fazendo uso de informações privilegiadas, obtidas no âmbito interno de seu serviço, em benefício de interesses particulares de um terceiro. Diante dessa situação, Antônio deverá

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Decreto 1.171/94

    Seção II - Dos Principais Deveres do Servidor Público

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    m) comunicar imediatamente aos seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis;

  • Tem que dedurar mesmo.

  • E quando o superior for pego praticando tais atos ? 

  • dedo de seta

    GAB.A


ID
2136781
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal de 1988, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Art. 37 XVI, CF – é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando
    houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso
    XI:


    a) a de dois cargos de professor;
    b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou científico;
    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões
    regulamentadas;

  • Art. 37 XVI, CF – é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando
    houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso
    XI:
    a) a de dois cargos de professor;
    b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou científico;
    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões
    regulamentadas;

    letra C

    #RumoPosse

  • Impossível acumular um cargo quando não se tem compatibilidade de horários.

  • LETRA C!

     

     

    CARGO DE PROFESSOR + CARGO DE PROFESSO

    CARGO DE PROFESSOR + CARGO TÉCNICO

    CARGO DE PROFESSOR + CARGO CIENTÍFICO

    DOIS CARGOS PRIVATIVOS DE PROFISSIONAIS DA SAÚDES

    DOIS EMPREGOS PRIVATIVOS DE PROFISSIONAIS DA SAÚDE

     

    SEMPRE É NECESSÁRIA A COMPATIBILIDADE DE HORÁRIO E, SEGUNDO ENTENDIMENTO DO STJ, A CARGA HORÁRIA MÁXIMA PARA OS PROFISSIONAIS DA SAÚDE DEVE SER DE 60H SEMANAIS!

  • independente da compatibilidade de horários.  ERRADO

     

    ''Desde que haja compatibilidade de horários'' CERTO

     

     

    C

  • Ok que a C está errada, sei disso. Mas porque a A está certa? A remuneração do diurno não é superior do noturno.
  • Apenas complementando:


    Letra D) Art. 37 da CF:

    XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei;

  • Alternativa Correta é a letra C

    A justificativa da letra A está prevista no art. 7º, IX da Constituição Federal:

    Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    (...)

    IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

  • GABARITO: LETRA C

    DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 

    a) a de dois cargos de professor;               

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;             

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

    FONTE: CF 1988

  • Complementando...

    A) é um direito assegurado ao servidor, ocupante de cargo público, a remuneração do trabalho noturno superior à do diurno.

    Art. 7º ...

    IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

    B) os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo.

    Art. 37 ...

    XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário NÃO poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;

    D) a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei.

    Art. 37 ...

    XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei;

    E) as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

    Art. 37 ...

    V - as Funções de conFiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo eFetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de Direção, Chefia e Assessoramento (C.A.D);

  • Quanto às disposições da Administração Pública, conforme estabelece a CRFB/88:

    DICA: quando a questão exigir que se assinale a alternativa incorreta, após a leitura do enunciado, circule a palavra incorreta.

    A) CORRETA.

    Remuneração do trabalho noturno superior à do diurno (art. 7º, IX, CF 88).

    B) CORRETA.

    Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo (art. 37, XII, CF/88).

    >>> DICA: as bancas adoram fazer inversões e colocam “superiores aos pagos pelo Poder Legislativo”.

    C) INCORRETA.

    O diploma constitucional permite a acumulação de cargos públicos, devendo haver compatibilidade de horários. Entretanto, a regra é a não acumulação, senão, vejamos:

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:              

    (...)

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:              

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;              

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

    D) CORRETA.

    A administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei (art. 37, XVIII, CF 88).

    E) CORRETA.

    Conforme o disposto no art. 37, inciso V, da CRFB/88, in verbis:

    Art. 37, V, da CRFB/88: as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

    Assim:

    FUNÇÕES DE CONFIANÇA: exclusiva de servidores ocupantes de cargo efetivo.

    CARGO EM COMISSÃO: pode ser ocupado por servidores ocupantes de cargo efetivo ou não. É de livre nomeação e exoneração. 

    Tanto a função de confiança quanto o cargo em comissão se destinam apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

    Fonte: CF 88.

    Gabarito da questão: C.


ID
2136784
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Analise as alternativas abaixo, de acordo com o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Federais, analise as afirmativas abaixo e marque (V) para verdadeiro ou (F) para falso:

( ) Os servidores cumprirão jornada de trabalho fixada em razão das atribuições pertinentes aos respectivos cargos, respeitada a duração máxima do trabalho semanal de quarenta e oito horas, observado o limite mínimo de oito horas diárias.

( ) Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo adquirirá estabilidade no serviço público.

( ) Reversão é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder.

( ) A exoneração de cargo em comissão e a dispensa de função de confiança dar-se-á a juízo da autoridade competente ou a pedido do próprio servidor.

A sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • F - Art. 19.  Os servidores cumprirão jornada de trabalho fixada em razão das atribuições pertinentes aos respectivos cargos, respeitada a duração máxima do trabalho semanal de quarenta horas e observados os limites mínimo e máximo de seis horas e oito horas diárias, respectivamente.

    F - Art. 21.  O servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo de provimento efetivo adquirirá estabilidade no serviço público ao completar 2 (dois) anos de efetivo exercício. (obs.: a CF fala em 4 anos, portanto, pretar bastante ateñção ao enunciado da questão).

    F - Art. 37.  Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão central do SIPEC,     observados os seguintes preceitos:

    V - Art. 34.  A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício.

    Fonte: Lei 8.112/1990.

  • Lei 8.112/90 afirma que:

    Seção V
    Da Estabilidade

    Art. 21. O servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo de
    provimento efetivo adquirirá estabilidade no serviço público ao completar 2 (dois) anos de
    efetivo exercício. (prazo 3 anos - vide EMC nº 19)

    A presente Constituição Federal de 1988 afirma que:

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

  • REVERSÃO é o retorno do servidor aposentado.

  • Guto Costa cuidado! CF/88 fala

     Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo... 

  • COM ESSE GOVERNO GOLPISTA, TRABALHAREMOS 48H SEMANAIS ALEGREMENTE. 

  • Aqui é lugar para estudo. Debater questões de concursos! Não é espaço para assuntos relacionados à política!

  • NÃO SERIA DESTITUIÇÃO DA FUNCÃO DE CONFIANÇA ?!?!?

  • Lei 8.112/90

    ( F ) Art. 19.  Os servidores cumprirão jornada de trabalho fixada em razão das atribuições pertinentes aos respectivos

    cargos, respeitada a duração máxima do trabalho semanal de quarenta horas e observados os limites mínimo e máximo de seis horas e oito horas diárias, respectivamente.

    ( F ) Art. 20.  Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores:   

    I - assiduidade;

    II - disciplina;

    III - capacidade

    de iniciativa;

    IV - produtividade;

    V-responsabilidade.

    ( F ) Art. 25.  Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado

    (colocou o enunciado de Redistribuição)

    (V ) Art. 35.  A exoneração de cargo em comissão e a dispensa de função de confiança dar-se-á:   

    I - a juízo da autoridade competente;

    II - a pedido do próprio servidor.

    (*) Os itens errados com a correção em negrito

    Gabarito Letra E

    (F,) (F,) (F,) (V.)

  • LIMITE MÁXIMO 

    LIMITE MÁXIMO 

    LIMITE MÁXIMO 

  • A questão exigiu conhecimento acerca da Lei 8.112/90 (Estatuto do Servidor Público Federal).

    I- Falso. Art. 19 da lei 8.112/90: “Os servidores cumprirão jornada de trabalho fixada em razão das atribuições pertinentes aos respectivos cargos, respeitada a duração máxima do trabalho semanal de quarenta horas e observados os limites mínimo e máximo de seis horas e oito horas diárias, respectivamente.”   

    II- Falso. Art. 20 da lei 8.112/90: “Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores: I - assiduidade; II - disciplina; III - capacidade de iniciativa; IV - produtividade; V- responsabilidade.”

    Atenção: Em razão da Emenda Constitucional nº 19, o prazo de estágio probatório dos servidores públicos é de 36 meses (e não 24 meses).

    III- Falso. O conceito descrito na assertiva é o de redistribuição, e não de reversão. Vejamos o art. 37 da lei 8.112/90: “Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão central do SIPEC, observados os seguintes preceitos: [...]”. Já o conceito de reversão consta no art. 25 da lei 8.112/90: “Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: [...].”                

    IV- Verdadeiro. Assertiva em consonância com o art. 35 da lei 8.112/90: “A exoneração de cargo em comissão e a dispensa de função de confiança dar-se-á: I - a juízo da autoridade competente; II - a pedido do próprio servidor.”

    GABARITO DA MONITORA: “E”


ID
2136787
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Considerando a Lei Federal n.º 11.091/2005, são princípios e diretrizes consoantes à gestão dos cargos do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • VI - investidura em cada cargo condicionada à aprovação em concurso público;

  • GABARITO: B

    Art. 3o A gestão dos cargos do Plano de Carreira observará os seguintes princípios e diretrizes:

    VI - investidura em cada cargo condicionada à aprovação em concurso público;

  • Art. 3o A gestão dos cargos do Plano de Carreira observará os seguintes princípios e diretrizes:

    I - natureza do processo educativo, função social e objetivos do Sistema Federal de Ensino;

    II - dinâmica dos processos de pesquisa, de ensino, de extensão e de administração, e as competências específicas decorrentes;

    III - qualidade do processo de trabalho;

    IV - reconhecimento do saber não instituído resultante da atuação profissional na dinâmica de ensino, de pesquisa e de extensão;

    V - vinculação ao planejamento estratégico e ao desenvolvimento organizacional das instituições;

    VI - investidura em cada cargo condicionada à aprovação em concurso público;

    VII – desenvolvimento do servidor vinculado aos objetivos institucionais;

    VIII - garantia de programas de capacitação que contemplem a formação específica e a geral, nesta incluída a educação formal;

    IX - avaliação do desempenho funcional dos servidores, como processo pedagógico, realizada mediante critérios objetivos decorrentes das metas institucionais, referenciada no caráter coletivo do trabalho e nas expectativas dos usuários; e

    X - oportunidade de acesso às atividades de direção, assessoramento, chefia, coordenação e assistência, respeitadas as normas específicas.

  • Vamos ter q decorar esse troço????

  • sempre cai esse artigo

  • Investidura é condicionada à aprovação em concurso público!

  • investidura em cada cargo, condicionada à nomeação pelo dirigente máximo da instituição. (ESTÁ CONDICIONADA À APROVAÇÃO EM CONCURSO PÚBLICO)

  • Gabarito: B

  • Algum macete pra decorar esses benditos incisos? Que m.....

ID
2136790
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com os arts. 9, 10 e 11 da Lei n.º 8.429/1992, enumere a COLUNA II de acordo com a COLUNA I, relacionando os atos de improbidade administrativa com as respectivas condutas ilícitas:

COLUNA I

1. Atos de improbidade administrativa que importam enriquecimento ilícito.

2. Atos de improbidade administrativa que causam prejuízo ao erário.

3. Atos de improbidade administrativa que atentam contra os princípios da administração pública.


COLUNA I

( ) receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público.

( ) deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo.

( ) permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado.

( ) ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento.

A sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B

     

    Lei 8.429/92

    ______________________________________________________________

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

     

     

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado; 

    IX - ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento;

     

     

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;

    ______________________________________________________________

  • (1) receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público.

    (3) deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo.

    (2) permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado.

    (2) ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento.

    GABARITO -> [B]

  • (ENRIQUECIMENTO ILICITO) receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público.

    (Atentam contra os princípios da administração pública. ) deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo.

    .(Causam prejuízo ao erário. ) permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado.

    ( Causam prejuízo ao erário.) ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento.

  • GABARITO B

    Bastava você saber que a primeira sentença era enriquecimento ilícito que já ficava por 2 alternativas A ou B.

    "receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público".

    Sabendo que a segunda sentença era atentar contra os princípios da administração já matava a questão!

    "deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo"


ID
2136793
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo administrativo, no âmbito da Administração Pública Federal,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C

     

    ---------------------------------------------------------------------------------------

    a) ERRADA

    Art. 9o São legitimados como interessados no processo administrativo:

    I - pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação;

     

    b) ERRADA

    Art. 2o A, Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei;

     

    C) CORRETA

    Art. 4o São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo:

    I - expor os fatos conforme a verdade;

     

    d) ERRADA

    Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

    IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

     

    e) ERRADA

    Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

    II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

    ---------------------------------------------------------------------------------------

  • Deveres do Administrado - Ex Prof Não Presta

    I - EXpor os fatos conforme a verdade;

    II - PROceder com lealdade, urbanidade e boa-fé;

    III -NÃO agir de modo temerário;

    IV - PRESTAr as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos.

     

    Direitos do Administrado- STFF

     

    Art. 3º O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:
    I - Ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;
    II -Ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;
    III - Formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente;
    IV - Fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

    FACILITA MUITO A RESOLUÇÃO DE QUESTÕES. 

    BONS ESTUDOS!

    GAB: C 

  • Letra C 

    Avante !!!

  • Gabarito C

    pessoas fisicas ou jurídicas podem ser interessadas no processo, bem como terceiros que terão seus direitos afetados pela decisão. Também são interessados organizações e associações representativas e tbm pessoas ou associações legalmente i stituidas quanto ao direito difuso

    É direito do interessado facultar por ter advogado ou não, salvo casos exigidos em lei

    É direito do administrado ter ciência da tramitação do processo

  • Art. 4o São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo:

    I - expor os fatos conforme a verdade;

    Gabarito letra C

    Bons estudos 

  • DEVERES DO ADMINISTRADO (ARTIGO 4° DA LEI 9784)

     

    - EXPOR OS FATOS CONFORME A VERDADE

    - PROCEDER COM BOA-FÉ, URBANIDADE E LEALDADE (BUL)

    - NÃO AGIR DE MODO TEMERÁRIO

    - PRESTAR AS INFORMAÇÕES QUE LHE FOREM SOLICITADAS E COLABORAR PARA OS ESCLARECIMENTOS DOS FATOS

  • GABARITO: LETRA C

    DOS DEVERES DO ADMINISTRADO

    Art. 4 São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo:

    I - expor os fatos conforme a verdade;

    FONTE: LEI N° 9.784, DE 29 DE JANEIRO DE 1999

  • LETRA C CORRETA

    LEI 9.784

    Art. 3 O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

    I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;

    II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

    III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente;

    IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

  • Tipo de questão que se você erra você cai 500 posições na lista de classificação. Errou.Reprovou.

  • LETRA “A”: ERRADA, pois pessoas jurídicas também podem ser consideradas interessadas no Processo Administrativo conforme a dicção do seguinte dispositivo: Art. 9º d alei 9.784/99. São legitimados como interessados no processo administrativo: I - pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação.

    LETRA “B”: ERRADA, pois a regra é a GRATUIDADE e não a cobrança de despesas processuais na lei 9.784/99, mas há exceções: Art. 2º, parágrafo único, XI da lei 9.784/99 XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei.

    Exemplo de despesa paga: reprografia do documento.

    LETRA “C”: CERTA. Literalidade do art. 4º da lei 9.784/99. São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo: I - expor os fatos conforme a verdade.

    LETRA “D”: ERRADA. Como o Processo Administrativo Federal é regido pelo PRINCÍPIO DO INFORMALISMO ou PRINCÍPIO DO FORMALISMO MODERADO, permite-se que o interessado deixe de contratar advogado para realizar sua defesa, caso assim deseje. Logo, nos termos do art. 3º, IV da lei 9.784/99, o administrado tem o DIREITO de fazer-se assistir, FACULTATIVAMENTE, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.”

    O STF inclusive já se pronunciou sobre a constitucionalidade desse dispositivo por intermédio da Súmula Vinculante nº 5:

    Súmula Vinculante 5. A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.

    LETRA “E”: ERRADA. Não existe necessidade de autorização da autoridade superior para o administrado exercer esse direito. Conforme o art. 3º da lei 9.784/99. O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:[...] II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas.

    GABARITO: LETRA “C”


ID
2136796
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com a Lei Federal nº 11.892/2008, os Institutos Federais

I- são instituições de educação superior, básica e profissional, pluricurriculares e multicampi, especializados na oferta de educação profissional e tecnológica, nas diferentes modalidades de ensino, com base na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com as suas práticas pedagógicas, nos termos desta Lei.

II- possuem natureza jurídica de empresa pública.

III- ministram educação em nível fundamental, médio e superior.

IV- têm como uma de suas finalidades e características a realização e o estímulo à pesquisa aplicada, à produção cultural, ao empreendedorismo, ao cooperativismo e ao desenvolvimento científico e tecnológico.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Art. 2.  Os Institutos Federais são instituições de educação superior, básica e profissional, pluricurriculares emulticampi, especializados na oferta de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, combase na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com as suas práticas pedagógicas, nos termos desta Lei.OPÇÃO (I-VERDADEIRA)

    Art.1.Parágrafo único. As instituições mencionadas nos incisos I, II, III e V do caput possuem natureza jurídica de AUTARQUIA, detentoras de autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático pedagógicae disciplinar. (Redação dadapela Lei nº 12.677, de 2012).NA OPÇÃO  (II-FALSO)

    Art. 7. Observadas as finalidades e características definidas no art. 6o desta Lei, são objetivos dos Institutos
    Federais:
    I- ministrar educação profissional técnica de nível médio, prioritariamente na forma de cursos integrados, para osconcluintes do ensino fundamental e para o público da educação de jovens e adultos; NA OPÇÃO (III-FALSO)

    Art. 6. Os Institutos Federais têm por finalidades e características:

    VIII realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o empreendedorismo, o cooperativismo e odesenvolvimento científico e tecnológico;NA OPÇÃO(IV-VERDADEIRA)

    GABARITO: B) I e IV

     

     

  • Colégio Pedro II é Instituto Federal e ministra educação de nível fundamental...

  • Pensei na mesma coisa, Vitor Hugo! Deveria ser anulada.

  • O colégio PEDRO II NÃO é instituto federal!!

    Veja bem:

    Art.4-A: o colégio PEDRO II é INSITUIÇÃO FEDERAL... (o que n é a mesma coisa que ser instituto federal)

    par. único: o Colégio pedro II é EQUIPARADO aos institutos federais... novamente ser equiparado ñ é ser aquela coisa.

  • Não ofertam educação somente em nível fundamental, médio e superior, mas em todos os níveis e modalidades de ensino. O erro está em restringir. O Colégio Pedro II oferece Educação Infantil, por exemplo. 

  • Onde está escrito na lei 11.892 que os seus institutos ministram cursos de nível fundamental???

  • Erro do item II -


    Art. 1o Fica instituída, no âmbito do sistema federal de ensino, a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, vinculada ao Ministério da Educação e constituída pelas seguintes instituições:

    I - Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia - Institutos Federais;


    Parágrafo único. As instituições mencionadas nos incisos I, II, III e V do  caput  possuem natureza jurídica de autarquia, detentoras de autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar


    Erro do item III -


    Art. 6o Os Institutos Federais têm por finalidades e características:


    I - ofertar educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e modalidades, formando e qualificando cidadãos com vistas na atuação profissional nos diversos setores da economia, com ênfase no desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional;


    Art. 7o Observadas as finalidades e características definidas no art. 6o desta Lei, são objetivos dos Institutos Federais:


    I - ministrar educação profissional técnica de nível médio, prioritariamente na forma de cursos integrados, para os concluintes do ensino fundamental e para o público da educação de jovens e adultos;


  • os Institutos Federais deverão ofertar educação básica, principalmente em cursos de ensino médio integrado à educação profissional técnica de nível médioensino técnico em geral; cursos superiores de tecnologia, licenciatura e bacharelado


ID
2163490
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1
A arte de envelhecer

  1. Dráuzio Varella
[1º§]Achei que estava bem na foto. Magro, olhar vivo, rindo com os amigos na praia. Quase não havia cabelos brancos entre os poucos que sobreviviam. Comparada ao homem de hoje, era a fotografia de um jovem. Tinha 50 anos naquela época, entretanto, idade em que me considerava bem distante da juventude. Se me for dado o privilégio de chegar aos 90 em pleno domínio da razão, é possível que uma imagem de agora me cause impressão semelhante.
[2º§]O envelhecimento é sombra que nos acompanha desde a concepção: o feto de seis meses é muito mais velho do que o embrião de cinco dias. Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual nós somos inigualáveis: a adaptação. Não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.
[3º§]Da mesma forma como ensaiamos os primeiros passos por imitação, temos de aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos. A adolescência é um fenômeno moderno. Nossos ancestrais passavam da infância à vida adulta sem estágios intermediários. Nas comunidades agrárias, o menino de sete anos trabalhava na roça e as meninas cuidavam dos afazeres domésticos antes de chegar a essa idade.
[4º§]A figura do adolescente que mora com os pais até os 30 anos, sem abrir mão do direito de reclamar da comida à mesa e da camisa mal passada, surgiu nas sociedades industrializadas depois da Segunda Guerra Mundial. Bem mais cedo, nossos avós tinham filhos para criar.
[5º§]A exaltação da juventude como o período áureo da existência humana é um mito das sociedades ocidentais. Confinar aos jovens a publicidade dos bens de consumo, exaltar a estética, os costumes e os padrões de comportamento característicos dessa faixa etária tem o efeito perverso de insinuar que o declínio começa assim que essa fase se aproxima do fim.
[6º§]A ideia de envelhecer aflige mulheres e homens modernos, muito mais do que afligia nossos antepassados. Sócrates tomou cicuta aos 70 anos, Cícero foi assassinado aos 63, Matusalém sabe-se lá quantos anos teve, mas seus contemporâneos gregos, romanos ou judeus viviam em média 30 anos. No início do século 20, a expectativa de vida ao nascer nos países da Europa mais desenvolvida não passava dos 40 anos.
[7º§]A mortalidade infantil era altíssima; epidemias de peste negra, varíola, malária, febre amarela, gripe e tuberculose dizimavam populações inteiras. Nossos ancestrais viveram num mundo devastado por guerras, enfermidades infecciosas, escravidão, dores sem analgesia e a onipresença da mais temível das criaturas. Que sentido haveria em pensar na velhice quando a probabilidade de morrer jovem era tão alta? Seria como hoje preocupar-nos com a vida aos cem anos de idade, que pouquíssimos conhecerão.
[8º§]Os que estão vivos agora têm boa chance de passar dos 80. Se assim for, é preciso sabedoria para aceitar que nossos atributos se modificam com o passar dos anos. Que nenhuma cirurgia devolverá aos 60 o rosto que tínhamos aos 18, mas que envelhecer não é sinônimo de decadência física para aqueles que se movimentam, não fumam, comem com parcimônia, exercitam a cognição e continuam atentos às transformações do mundo.
[9º§]Considerar a vida um vale de lágrimas no qual submergimos de corpo e alma ao deixar a juventude é torná-la experiência medíocre. Julgar, aos 80 anos, que os melhores foram aqueles dos 15 aos 25 é não levar em conta que a memória é editora autoritária, capaz de suprimir por conta própria as experiências traumáticas e relegar ao esquecimento inseguranças, medos, desilusões afetivas, riscos desnecessários e as burradas que fizemos nessa época. Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem "cabeça de jovem". É considerá-lo mais inadequado do que o rapaz de 20 anos que se comporta como criança de dez.
[10º§]Ainda que maldigamos o envelhecimento, é ele que nos traz a aceitação das ambiguidades, das diferenças, do contraditório e abre espaço para uma diversidade de experiências com as quais nem sonhávamos anteriormente.

Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 23/01/2016. Texto adaptado

A tese do texto 1 está reproduzida no trecho:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

     b) Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual nós somos inigualáveis: a adaptação.

  • (B)

    2° e 3° parágrafos:

    "O envelhecimento é sombra que nos acompanha desde a concepção: o feto de seis meses é muito mais velho do que o embrião de cinco dias. Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual nós somos inigualáveis: a adaptação. Não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.

    Da mesma forma como ensaiamos os primeiros passos por imitação, temos de aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos
    . A adolescência é um fenômeno moderno. Nossos ancestrais passavam da infância à vida adulta sem estágios intermediários. Nas comunidades agrárias, o menino de sete anos trabalhava na roça e as meninas cuidavam dos afazeres domésticos antes de chegar a essa idade."

  • Temos que nos adaptar, com o processo de envelhecimento. 


ID
2163592
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário, utilizando o Windows, pode visualizar as informações do hardware do computador, tais como velocidade do processador e quantidade de memória RAM instalada, ao executar a seguinte sequência de ações.
Na extremidade esquerda da barra de tarefas do Windows, clicar no botão Iniciar. No lado direito do menu Iniciar, clicar em _______________. Clicar na categoria _______________. Em seguida, clicar em _______________.
Os termos que preenchem, respectivamente, as lacunas são:

Alternativas
Comentários
  • Sistema e Segurança

    Sistema

    → Exibir a quantidade de RAM e a velocidade do processador

    → Verificar o índice de experiência do Windows

    → Permitir acesso remoto

    → Ver o nome deste computador

    → Gerenciador de dispositivos

     

    Gabarito: letra B

  • Para visualizar as informações do hardware do computador (sistema)  também pode ser feita através da combinação das teclas:

     

    WIN+ PAUSE

  • B. Painel de Controle, Sistema e Segurança, Sistema.