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Prova FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Uberlândia - MG - Auditor Fiscal Tributário


ID
3308356
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      O sintomático desprezo pela ciência


Em março de 2018, António Guterres, secretário-geral da ONU, declarou: “As manchetes são naturalmente dominadas pela escalada das tensões, de conflitos ou de eventos políticos de alto nível, mas a verdade é que as mudanças climáticas permanecem a mais sistêmica ameaça à humanidade. Informações divulgadas recentemente pela Organização Meteorológica Mundial, pelo Banco Mundial e pela Agência Internacional de Energia mostram sua evolução implacável”. Meses antes, um discurso proferido em Riad por Christine Lagarde, diretora do Fundo Monetário Internacional, exibia um teor similar: “Se não fizermos nada a respeito das mudanças climáticas, seremos tostados, assados e grelhados num horizonte de tempo de 50 anos”. Ambas as advertências reconhecem a extrema gravidade de nossa situação, a respeito da qual o Painel Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas (IPCC)é categórico:“O aquecimento do sistema climático é inequívoco. A influência humana sobre o sistema climático é clara. Limitar a mudança climática requer reduções substanciais e contínuas de emissões de gases de efeito estufa” (2007).

[...]

Malgrado esse acúmulo de saber e essa virtual unanimidade, a ciência do clima pode estar equivocada? Em princípio, sim. Ciência não é dogma, é diminuição da incerteza. Contestar um consenso científico, mesmo o mais sólido, não pode ser objeto de anátema. Mas quem o põe em dúvida deve apresentar argumentos convergentes e convincentes em sentido contrário. Na ausência destes, contestação torna-se simples denegação irracional, enfraquece o poder persuasivo da evidência, milita em favor da perda da autoridade da ciência na formação de uma visão minimamente racional do mundo e turbina a virulência das redes sociais, dos “fatos alternativos”, da pós-verdade, do fanatismo religioso e das crenças mais estapafúrdias e até há pouco inimagináveis. O negacionismo climático é apenas mais uma dessas crenças [...], e seu repertório esgrime as mesmas surradas inverdades, mil vezes refutadas: os cientistas estão divididos sobre a ciência do clima, os modelos climáticos são falhos, maiores concentrações atmosféricas de CO2 são efeito e não causa do aquecimento global e são benéficas para a fotossíntese, o próximo mínimo solar anulará o aquecimento global, não se deve temer esse aquecimento, mas a recaída numa nova glaciação etc. Esse palavreado resulta de esforços deliberados de denegação das evidências. Diretamente ou através, por exemplo, da Donors Trust e da Donors Capital Fund, as corporações injetam milhões de dólares em lobbies disseminadores de desinformação sobre as mudanças climáticas.

[...]

Malgrado alguma tangência ideológica entre certa esquerda e a extrema-direita, o negacionismo climático e a negação da ciência em geral são fundamentalmente uma bandeira da extrema-direita e é preciso pôr em evidência uma razão maior dessa estreita afinidade. Ela se encontra, a meu ver, numa mutação histórica fundamental do teor do discurso científico. Das revoluções científicas do século XVII a meados do século XX, a ciência galgou posição de hegemonia, destronando discursos de outra natureza, como o religioso e o artístico, porque foi capaz de oferecer às sociedades vitoriosas mais energia, mais mobilidade, mais bens em geral, mais capacidade de sobrevivência, em suma, mais segurança. Seus benefícios eram indiscutíveis e apenas confirmavam suas promessas, que pareciam ilimitadas. A partir de 1962, se quisermos uma data, o livro de Rachel Carson, “Primavera Silenciosa” punha a nu pela primeira vez o lado sombrio dessas conquistas da ciência: agrotóxicos como o DDT aumentavam, de fato, a produtividade agrícola, mas ao preço de danos tremendos à saúde e à biodiversidade. Essa primeira dissonância tornou-se muito maior nos anos 1980, quando o aquecimento global resultante das emissões de CO2 pela queima de combustíveis fósseis – justamente esses combustíveis aos quais devíamos o essencial de nosso progresso – tornou-se pela primeira vez inequívoco. A ciência começa, então, a mudar seu discurso. Ela passa a anunciar que havíamos passado da idade das promessas à idade das escolhas, de modo a evitar a idade das consequências. [...] Uma brecha começava a se abrir na imagem social da ciência. Enquanto os cientistas diziam o que queríamos ouvir, tudo era defesa e apologia da ciência. A partir do momento em que seu discurso converteu-se em alertas e advertências sobre os riscos crescentes a que começávamos a nos expor, esse entusiasmo arrefeceu.

[...]

Em nosso século, esse novo mal-estar na civilização não cessou de crescer. Ele toma hoje a forma de uma espécie de divisão esquizofrênica da autoimagem de uma sociedade moldada pela ciência. Quando entramos num avião, atravessamos uma ponte ou tomamos um remédio, somos gratos às tentativas da ciência de compreender o mundo e traduzi-lo em tecnologia. Mas quando dessa mesma ciência vem o aviso que é preciso mudar o modo de funcionamento de nossa economia, conter nossa voracidade, diminuir o consumo de carne, restaurar as florestas e redefinir nossa relação com a natureza, sob pena de nos precipitarmos num colapso de insondáveis proporções, a gratidão cede lugar à indiferença, ao descrédito e mesmo à hostilidade.

[...]

Disponível em:<https://adunicamp.org.br/artigo-o-sintomatico-desprezo-pela-ciencia/> . Acesso em: 2 ago. 2019.

Releia este trecho.


Malgrado alguma tangência ideológica entre certa esquerda e a extrema-direita, o negacionismo climático e a negação da ciência em geral são fundamentalmente uma bandeira da extrema-direita e é preciso pôr em evidência uma razão maior dessa estreita afinidade.”


A conjunção em destaque pode ser substituída, sem prejuízo de sentido, por:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    malgrado exprime contrariedade, ressalva, oposição a uma ideia sem invalidá-la.

    Ex: Embora, conquanto , posto que, se bem que, mesmo que.

  • GABARITO: LETRA D

    ??Malgrado alguma tangência ideológica entre certa esquerda e a extrema-direita, o negacionismo climático e a negação da ciência em geral são fundamentalmente uma bandeira da extrema-direita e é preciso pôr em evidência uma razão maior dessa estreita afinidade.?

    ? Temos uma conjunção subordinativa concessiva, ela pode ser substituída perfeitamente por: apesar de, embora, mesmo que, apesar de que, conquanto, nem que, se bem que, ainda que, por muito que, por mais que, por menos que.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva D

    “Malgrado = concessiva.

  • A Por causa de

    Conjunções subordinativas causais: têm valor semântico de causa, motivo, razão...

    São elas: porque, porquanto, como, uma vez que, visto que, já que, posto que, por isso que...

    Ex.: Já que você está estudando bastante, suas chances de passar em concurso são enormes.

    B À medida que

    Conjunções subordinativas proporcionais: têm valor semântico de proporcionalidade, simultaneidade, concomitância...

    São elas: à medida que, à proporção que, ao passo que, quanto mais (ou menos)... mais/menos, tanto mais (ou menos)... mais/menos...

    Ex.: À medida que resolvia questões, aprendia o assunto das provas.

    C Uma vez que

    Conjunções subordinativas causais: têm valor semântico de causa, motivo, razão...

    São elas: porque, porquanto, como, uma vez que, visto que, já que, posto que, por isso que...

    Ex.: Já que você está estudando bastante, suas chances de passar em concurso são enormes.

    D Apesar de

    Conjunções subordinativas concessivas: têm valor semântico de concessão, contraste, consentimento, licença, quebra de expectativa...

    São elas: (muito) embora, ainda que, se bem que, mesmo que, mesmo quando, posto que, apesar de que, conquanto, malgrado, não obstante, inobstante...

    Ex.: Embora discordasse, aceitei sua explicação.

    Gabarito: Letra D


ID
3308359
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      O sintomático desprezo pela ciência


Em março de 2018, António Guterres, secretário-geral da ONU, declarou: “As manchetes são naturalmente dominadas pela escalada das tensões, de conflitos ou de eventos políticos de alto nível, mas a verdade é que as mudanças climáticas permanecem a mais sistêmica ameaça à humanidade. Informações divulgadas recentemente pela Organização Meteorológica Mundial, pelo Banco Mundial e pela Agência Internacional de Energia mostram sua evolução implacável”. Meses antes, um discurso proferido em Riad por Christine Lagarde, diretora do Fundo Monetário Internacional, exibia um teor similar: “Se não fizermos nada a respeito das mudanças climáticas, seremos tostados, assados e grelhados num horizonte de tempo de 50 anos”. Ambas as advertências reconhecem a extrema gravidade de nossa situação, a respeito da qual o Painel Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas (IPCC)é categórico:“O aquecimento do sistema climático é inequívoco. A influência humana sobre o sistema climático é clara. Limitar a mudança climática requer reduções substanciais e contínuas de emissões de gases de efeito estufa” (2007).

[...]

Malgrado esse acúmulo de saber e essa virtual unanimidade, a ciência do clima pode estar equivocada? Em princípio, sim. Ciência não é dogma, é diminuição da incerteza. Contestar um consenso científico, mesmo o mais sólido, não pode ser objeto de anátema. Mas quem o põe em dúvida deve apresentar argumentos convergentes e convincentes em sentido contrário. Na ausência destes, contestação torna-se simples denegação irracional, enfraquece o poder persuasivo da evidência, milita em favor da perda da autoridade da ciência na formação de uma visão minimamente racional do mundo e turbina a virulência das redes sociais, dos “fatos alternativos”, da pós-verdade, do fanatismo religioso e das crenças mais estapafúrdias e até há pouco inimagináveis. O negacionismo climático é apenas mais uma dessas crenças [...], e seu repertório esgrime as mesmas surradas inverdades, mil vezes refutadas: os cientistas estão divididos sobre a ciência do clima, os modelos climáticos são falhos, maiores concentrações atmosféricas de CO2 são efeito e não causa do aquecimento global e são benéficas para a fotossíntese, o próximo mínimo solar anulará o aquecimento global, não se deve temer esse aquecimento, mas a recaída numa nova glaciação etc. Esse palavreado resulta de esforços deliberados de denegação das evidências. Diretamente ou através, por exemplo, da Donors Trust e da Donors Capital Fund, as corporações injetam milhões de dólares em lobbies disseminadores de desinformação sobre as mudanças climáticas.

[...]

Malgrado alguma tangência ideológica entre certa esquerda e a extrema-direita, o negacionismo climático e a negação da ciência em geral são fundamentalmente uma bandeira da extrema-direita e é preciso pôr em evidência uma razão maior dessa estreita afinidade. Ela se encontra, a meu ver, numa mutação histórica fundamental do teor do discurso científico. Das revoluções científicas do século XVII a meados do século XX, a ciência galgou posição de hegemonia, destronando discursos de outra natureza, como o religioso e o artístico, porque foi capaz de oferecer às sociedades vitoriosas mais energia, mais mobilidade, mais bens em geral, mais capacidade de sobrevivência, em suma, mais segurança. Seus benefícios eram indiscutíveis e apenas confirmavam suas promessas, que pareciam ilimitadas. A partir de 1962, se quisermos uma data, o livro de Rachel Carson, “Primavera Silenciosa” punha a nu pela primeira vez o lado sombrio dessas conquistas da ciência: agrotóxicos como o DDT aumentavam, de fato, a produtividade agrícola, mas ao preço de danos tremendos à saúde e à biodiversidade. Essa primeira dissonância tornou-se muito maior nos anos 1980, quando o aquecimento global resultante das emissões de CO2 pela queima de combustíveis fósseis – justamente esses combustíveis aos quais devíamos o essencial de nosso progresso – tornou-se pela primeira vez inequívoco. A ciência começa, então, a mudar seu discurso. Ela passa a anunciar que havíamos passado da idade das promessas à idade das escolhas, de modo a evitar a idade das consequências. [...] Uma brecha começava a se abrir na imagem social da ciência. Enquanto os cientistas diziam o que queríamos ouvir, tudo era defesa e apologia da ciência. A partir do momento em que seu discurso converteu-se em alertas e advertências sobre os riscos crescentes a que começávamos a nos expor, esse entusiasmo arrefeceu.

[...]

Em nosso século, esse novo mal-estar na civilização não cessou de crescer. Ele toma hoje a forma de uma espécie de divisão esquizofrênica da autoimagem de uma sociedade moldada pela ciência. Quando entramos num avião, atravessamos uma ponte ou tomamos um remédio, somos gratos às tentativas da ciência de compreender o mundo e traduzi-lo em tecnologia. Mas quando dessa mesma ciência vem o aviso que é preciso mudar o modo de funcionamento de nossa economia, conter nossa voracidade, diminuir o consumo de carne, restaurar as florestas e redefinir nossa relação com a natureza, sob pena de nos precipitarmos num colapso de insondáveis proporções, a gratidão cede lugar à indiferença, ao descrédito e mesmo à hostilidade.

[...]

Disponível em:<https://adunicamp.org.br/artigo-o-sintomatico-desprezo-pela-ciencia/> . Acesso em: 2 ago. 2019.

Uma das ideias que o texto em questão aborda é o declínio da apreciação da ciência ao longo do tempo.

Assinale a alternativa que resume corretamente esse processo.

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Enquanto os cientistas diziam o que queríamos ouvir, tudo era defesa e apologia da ciência. A partir do momento em que seu discurso converteu-se em alertas e advertências sobre os riscos crescentes a que começávamos a nos expor, esse entusiasmo arrefeceu.


ID
3308362
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      O sintomático desprezo pela ciência


Em março de 2018, António Guterres, secretário-geral da ONU, declarou: “As manchetes são naturalmente dominadas pela escalada das tensões, de conflitos ou de eventos políticos de alto nível, mas a verdade é que as mudanças climáticas permanecem a mais sistêmica ameaça à humanidade. Informações divulgadas recentemente pela Organização Meteorológica Mundial, pelo Banco Mundial e pela Agência Internacional de Energia mostram sua evolução implacável”. Meses antes, um discurso proferido em Riad por Christine Lagarde, diretora do Fundo Monetário Internacional, exibia um teor similar: “Se não fizermos nada a respeito das mudanças climáticas, seremos tostados, assados e grelhados num horizonte de tempo de 50 anos”. Ambas as advertências reconhecem a extrema gravidade de nossa situação, a respeito da qual o Painel Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas (IPCC)é categórico:“O aquecimento do sistema climático é inequívoco. A influência humana sobre o sistema climático é clara. Limitar a mudança climática requer reduções substanciais e contínuas de emissões de gases de efeito estufa” (2007).

[...]

Malgrado esse acúmulo de saber e essa virtual unanimidade, a ciência do clima pode estar equivocada? Em princípio, sim. Ciência não é dogma, é diminuição da incerteza. Contestar um consenso científico, mesmo o mais sólido, não pode ser objeto de anátema. Mas quem o põe em dúvida deve apresentar argumentos convergentes e convincentes em sentido contrário. Na ausência destes, contestação torna-se simples denegação irracional, enfraquece o poder persuasivo da evidência, milita em favor da perda da autoridade da ciência na formação de uma visão minimamente racional do mundo e turbina a virulência das redes sociais, dos “fatos alternativos”, da pós-verdade, do fanatismo religioso e das crenças mais estapafúrdias e até há pouco inimagináveis. O negacionismo climático é apenas mais uma dessas crenças [...], e seu repertório esgrime as mesmas surradas inverdades, mil vezes refutadas: os cientistas estão divididos sobre a ciência do clima, os modelos climáticos são falhos, maiores concentrações atmosféricas de CO2 são efeito e não causa do aquecimento global e são benéficas para a fotossíntese, o próximo mínimo solar anulará o aquecimento global, não se deve temer esse aquecimento, mas a recaída numa nova glaciação etc. Esse palavreado resulta de esforços deliberados de denegação das evidências. Diretamente ou através, por exemplo, da Donors Trust e da Donors Capital Fund, as corporações injetam milhões de dólares em lobbies disseminadores de desinformação sobre as mudanças climáticas.

[...]

Malgrado alguma tangência ideológica entre certa esquerda e a extrema-direita, o negacionismo climático e a negação da ciência em geral são fundamentalmente uma bandeira da extrema-direita e é preciso pôr em evidência uma razão maior dessa estreita afinidade. Ela se encontra, a meu ver, numa mutação histórica fundamental do teor do discurso científico. Das revoluções científicas do século XVII a meados do século XX, a ciência galgou posição de hegemonia, destronando discursos de outra natureza, como o religioso e o artístico, porque foi capaz de oferecer às sociedades vitoriosas mais energia, mais mobilidade, mais bens em geral, mais capacidade de sobrevivência, em suma, mais segurança. Seus benefícios eram indiscutíveis e apenas confirmavam suas promessas, que pareciam ilimitadas. A partir de 1962, se quisermos uma data, o livro de Rachel Carson, “Primavera Silenciosa” punha a nu pela primeira vez o lado sombrio dessas conquistas da ciência: agrotóxicos como o DDT aumentavam, de fato, a produtividade agrícola, mas ao preço de danos tremendos à saúde e à biodiversidade. Essa primeira dissonância tornou-se muito maior nos anos 1980, quando o aquecimento global resultante das emissões de CO2 pela queima de combustíveis fósseis – justamente esses combustíveis aos quais devíamos o essencial de nosso progresso – tornou-se pela primeira vez inequívoco. A ciência começa, então, a mudar seu discurso. Ela passa a anunciar que havíamos passado da idade das promessas à idade das escolhas, de modo a evitar a idade das consequências. [...] Uma brecha começava a se abrir na imagem social da ciência. Enquanto os cientistas diziam o que queríamos ouvir, tudo era defesa e apologia da ciência. A partir do momento em que seu discurso converteu-se em alertas e advertências sobre os riscos crescentes a que começávamos a nos expor, esse entusiasmo arrefeceu.

[...]

Em nosso século, esse novo mal-estar na civilização não cessou de crescer. Ele toma hoje a forma de uma espécie de divisão esquizofrênica da autoimagem de uma sociedade moldada pela ciência. Quando entramos num avião, atravessamos uma ponte ou tomamos um remédio, somos gratos às tentativas da ciência de compreender o mundo e traduzi-lo em tecnologia. Mas quando dessa mesma ciência vem o aviso que é preciso mudar o modo de funcionamento de nossa economia, conter nossa voracidade, diminuir o consumo de carne, restaurar as florestas e redefinir nossa relação com a natureza, sob pena de nos precipitarmos num colapso de insondáveis proporções, a gratidão cede lugar à indiferença, ao descrédito e mesmo à hostilidade.

[...]

Disponível em:<https://adunicamp.org.br/artigo-o-sintomatico-desprezo-pela-ciencia/> . Acesso em: 2 ago. 2019.

Releia este trecho.

“Em março de 2018, António Guterres, secretário-geral da ONU, declarou: ‘As manchetes são naturalmente dominadas pela escalada das tensões, de conflitos ou de eventos políticos de alto nível, mas a verdade é que as mudanças climáticas permanecem a mais sistêmica ameaça à humanidade.’”

Quanto à estratégia argumentativa utilizada nesse trecho, é correto afirmar que se trata de argumentação por

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Em março de 2018, António Guterres, secretário-geral da ONU, declarou: ?As manchetes são naturalmente dominadas pela escalada das tensões, de conflitos ou de eventos políticos de alto nível, mas a verdade é que as mudanças climáticas permanecem a mais sistêmica ameaça à humanidade. Informações divulgadas recentemente pela Organização Meteorológica Mundial, pelo Banco Mundial e pela Agência Internacional de Energia mostram sua evolução implacável?

    ? Temos uma citação direta entre aspas, ela marca um argumento de autoridade, ele tem como propósito trazer solidez ao texto, procurando deixar os argumentos com teor de convencimento.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Que eu saiba António Guterres não é um especialista no assunto, apenas uma pessoa sensata. Ele é formado em Eng. Elétrica e Física segundo a wikipedia.


ID
3308365
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      O sintomático desprezo pela ciência


Em março de 2018, António Guterres, secretário-geral da ONU, declarou: “As manchetes são naturalmente dominadas pela escalada das tensões, de conflitos ou de eventos políticos de alto nível, mas a verdade é que as mudanças climáticas permanecem a mais sistêmica ameaça à humanidade. Informações divulgadas recentemente pela Organização Meteorológica Mundial, pelo Banco Mundial e pela Agência Internacional de Energia mostram sua evolução implacável”. Meses antes, um discurso proferido em Riad por Christine Lagarde, diretora do Fundo Monetário Internacional, exibia um teor similar: “Se não fizermos nada a respeito das mudanças climáticas, seremos tostados, assados e grelhados num horizonte de tempo de 50 anos”. Ambas as advertências reconhecem a extrema gravidade de nossa situação, a respeito da qual o Painel Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas (IPCC)é categórico:“O aquecimento do sistema climático é inequívoco. A influência humana sobre o sistema climático é clara. Limitar a mudança climática requer reduções substanciais e contínuas de emissões de gases de efeito estufa” (2007).

[...]

Malgrado esse acúmulo de saber e essa virtual unanimidade, a ciência do clima pode estar equivocada? Em princípio, sim. Ciência não é dogma, é diminuição da incerteza. Contestar um consenso científico, mesmo o mais sólido, não pode ser objeto de anátema. Mas quem o põe em dúvida deve apresentar argumentos convergentes e convincentes em sentido contrário. Na ausência destes, contestação torna-se simples denegação irracional, enfraquece o poder persuasivo da evidência, milita em favor da perda da autoridade da ciência na formação de uma visão minimamente racional do mundo e turbina a virulência das redes sociais, dos “fatos alternativos”, da pós-verdade, do fanatismo religioso e das crenças mais estapafúrdias e até há pouco inimagináveis. O negacionismo climático é apenas mais uma dessas crenças [...], e seu repertório esgrime as mesmas surradas inverdades, mil vezes refutadas: os cientistas estão divididos sobre a ciência do clima, os modelos climáticos são falhos, maiores concentrações atmosféricas de CO2 são efeito e não causa do aquecimento global e são benéficas para a fotossíntese, o próximo mínimo solar anulará o aquecimento global, não se deve temer esse aquecimento, mas a recaída numa nova glaciação etc. Esse palavreado resulta de esforços deliberados de denegação das evidências. Diretamente ou através, por exemplo, da Donors Trust e da Donors Capital Fund, as corporações injetam milhões de dólares em lobbies disseminadores de desinformação sobre as mudanças climáticas.

[...]

Malgrado alguma tangência ideológica entre certa esquerda e a extrema-direita, o negacionismo climático e a negação da ciência em geral são fundamentalmente uma bandeira da extrema-direita e é preciso pôr em evidência uma razão maior dessa estreita afinidade. Ela se encontra, a meu ver, numa mutação histórica fundamental do teor do discurso científico. Das revoluções científicas do século XVII a meados do século XX, a ciência galgou posição de hegemonia, destronando discursos de outra natureza, como o religioso e o artístico, porque foi capaz de oferecer às sociedades vitoriosas mais energia, mais mobilidade, mais bens em geral, mais capacidade de sobrevivência, em suma, mais segurança. Seus benefícios eram indiscutíveis e apenas confirmavam suas promessas, que pareciam ilimitadas. A partir de 1962, se quisermos uma data, o livro de Rachel Carson, “Primavera Silenciosa” punha a nu pela primeira vez o lado sombrio dessas conquistas da ciência: agrotóxicos como o DDT aumentavam, de fato, a produtividade agrícola, mas ao preço de danos tremendos à saúde e à biodiversidade. Essa primeira dissonância tornou-se muito maior nos anos 1980, quando o aquecimento global resultante das emissões de CO2 pela queima de combustíveis fósseis – justamente esses combustíveis aos quais devíamos o essencial de nosso progresso – tornou-se pela primeira vez inequívoco. A ciência começa, então, a mudar seu discurso. Ela passa a anunciar que havíamos passado da idade das promessas à idade das escolhas, de modo a evitar a idade das consequências. [...] Uma brecha começava a se abrir na imagem social da ciência. Enquanto os cientistas diziam o que queríamos ouvir, tudo era defesa e apologia da ciência. A partir do momento em que seu discurso converteu-se em alertas e advertências sobre os riscos crescentes a que começávamos a nos expor, esse entusiasmo arrefeceu.

[...]

Em nosso século, esse novo mal-estar na civilização não cessou de crescer. Ele toma hoje a forma de uma espécie de divisão esquizofrênica da autoimagem de uma sociedade moldada pela ciência. Quando entramos num avião, atravessamos uma ponte ou tomamos um remédio, somos gratos às tentativas da ciência de compreender o mundo e traduzi-lo em tecnologia. Mas quando dessa mesma ciência vem o aviso que é preciso mudar o modo de funcionamento de nossa economia, conter nossa voracidade, diminuir o consumo de carne, restaurar as florestas e redefinir nossa relação com a natureza, sob pena de nos precipitarmos num colapso de insondáveis proporções, a gratidão cede lugar à indiferença, ao descrédito e mesmo à hostilidade.

[...]

Disponível em:<https://adunicamp.org.br/artigo-o-sintomatico-desprezo-pela-ciencia/> . Acesso em: 2 ago. 2019.

Releia este trecho.

“Ciência não é dogma, é diminuição da incerteza.”

Considerando o trecho e o contexto no qual se insere, é correto afirmar que a ideia que ele expressa também se encontra em:

Alternativas
Comentários
  • ??? Não entendi

  • “Ciência não é dogma, é diminuição da incerteza.”

    Logo após a frase acima, no texto, o autor explica, dizendo que é possível que a ciência esteja errada, mas para contestar algo que seja consensual no meio científico, você deve ter argumentos contundentes no sentido contrário.

    Dessa forma, observamos que o trecho “Contestar um consenso científico, mesmo o mais sólido, não pode ser objeto de anátema" traz consigo essa equivalência que a questão pede. Em que, A ciência não é dogma, pode ser contestada, mas não deve ser um anátema (algo energicamente negado).

    Espero ter ajudado. Bons estudos!

  • anátema

    [anátema]

    SUBSTANTIVO

    1. rel
    2. sentença de maldição que expulsa da Igreja; excomunhão
    3. "<proferiu-se por fim o a. contra o herege> "
    4. p.ext.
    5. reprovação enérgica; condenação, repreensão, maldição, execração
    6. "<lançar o a. sobre o inimigo> "
    7. que ou aquele que foi atingido por anátema; excomungado
    8. "<um a. não entra na casa de Deus> " · [mais]
    9. p.ext.
    10. que ou aquele que está à margem da sociedade; maldito, execrado
    11. "<todo traficante é a.> " · [mais]

  • nem eu

  • Por que não a C?


ID
3308368
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      O sintomático desprezo pela ciência


Em março de 2018, António Guterres, secretário-geral da ONU, declarou: “As manchetes são naturalmente dominadas pela escalada das tensões, de conflitos ou de eventos políticos de alto nível, mas a verdade é que as mudanças climáticas permanecem a mais sistêmica ameaça à humanidade. Informações divulgadas recentemente pela Organização Meteorológica Mundial, pelo Banco Mundial e pela Agência Internacional de Energia mostram sua evolução implacável”. Meses antes, um discurso proferido em Riad por Christine Lagarde, diretora do Fundo Monetário Internacional, exibia um teor similar: “Se não fizermos nada a respeito das mudanças climáticas, seremos tostados, assados e grelhados num horizonte de tempo de 50 anos”. Ambas as advertências reconhecem a extrema gravidade de nossa situação, a respeito da qual o Painel Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas (IPCC)é categórico:“O aquecimento do sistema climático é inequívoco. A influência humana sobre o sistema climático é clara. Limitar a mudança climática requer reduções substanciais e contínuas de emissões de gases de efeito estufa” (2007).

[...]

Malgrado esse acúmulo de saber e essa virtual unanimidade, a ciência do clima pode estar equivocada? Em princípio, sim. Ciência não é dogma, é diminuição da incerteza. Contestar um consenso científico, mesmo o mais sólido, não pode ser objeto de anátema. Mas quem o põe em dúvida deve apresentar argumentos convergentes e convincentes em sentido contrário. Na ausência destes, contestação torna-se simples denegação irracional, enfraquece o poder persuasivo da evidência, milita em favor da perda da autoridade da ciência na formação de uma visão minimamente racional do mundo e turbina a virulência das redes sociais, dos “fatos alternativos”, da pós-verdade, do fanatismo religioso e das crenças mais estapafúrdias e até há pouco inimagináveis. O negacionismo climático é apenas mais uma dessas crenças [...], e seu repertório esgrime as mesmas surradas inverdades, mil vezes refutadas: os cientistas estão divididos sobre a ciência do clima, os modelos climáticos são falhos, maiores concentrações atmosféricas de CO2 são efeito e não causa do aquecimento global e são benéficas para a fotossíntese, o próximo mínimo solar anulará o aquecimento global, não se deve temer esse aquecimento, mas a recaída numa nova glaciação etc. Esse palavreado resulta de esforços deliberados de denegação das evidências. Diretamente ou através, por exemplo, da Donors Trust e da Donors Capital Fund, as corporações injetam milhões de dólares em lobbies disseminadores de desinformação sobre as mudanças climáticas.

[...]

Malgrado alguma tangência ideológica entre certa esquerda e a extrema-direita, o negacionismo climático e a negação da ciência em geral são fundamentalmente uma bandeira da extrema-direita e é preciso pôr em evidência uma razão maior dessa estreita afinidade. Ela se encontra, a meu ver, numa mutação histórica fundamental do teor do discurso científico. Das revoluções científicas do século XVII a meados do século XX, a ciência galgou posição de hegemonia, destronando discursos de outra natureza, como o religioso e o artístico, porque foi capaz de oferecer às sociedades vitoriosas mais energia, mais mobilidade, mais bens em geral, mais capacidade de sobrevivência, em suma, mais segurança. Seus benefícios eram indiscutíveis e apenas confirmavam suas promessas, que pareciam ilimitadas. A partir de 1962, se quisermos uma data, o livro de Rachel Carson, “Primavera Silenciosa” punha a nu pela primeira vez o lado sombrio dessas conquistas da ciência: agrotóxicos como o DDT aumentavam, de fato, a produtividade agrícola, mas ao preço de danos tremendos à saúde e à biodiversidade. Essa primeira dissonância tornou-se muito maior nos anos 1980, quando o aquecimento global resultante das emissões de CO2 pela queima de combustíveis fósseis – justamente esses combustíveis aos quais devíamos o essencial de nosso progresso – tornou-se pela primeira vez inequívoco. A ciência começa, então, a mudar seu discurso. Ela passa a anunciar que havíamos passado da idade das promessas à idade das escolhas, de modo a evitar a idade das consequências. [...] Uma brecha começava a se abrir na imagem social da ciência. Enquanto os cientistas diziam o que queríamos ouvir, tudo era defesa e apologia da ciência. A partir do momento em que seu discurso converteu-se em alertas e advertências sobre os riscos crescentes a que começávamos a nos expor, esse entusiasmo arrefeceu.

[...]

Em nosso século, esse novo mal-estar na civilização não cessou de crescer. Ele toma hoje a forma de uma espécie de divisão esquizofrênica da autoimagem de uma sociedade moldada pela ciência. Quando entramos num avião, atravessamos uma ponte ou tomamos um remédio, somos gratos às tentativas da ciência de compreender o mundo e traduzi-lo em tecnologia. Mas quando dessa mesma ciência vem o aviso que é preciso mudar o modo de funcionamento de nossa economia, conter nossa voracidade, diminuir o consumo de carne, restaurar as florestas e redefinir nossa relação com a natureza, sob pena de nos precipitarmos num colapso de insondáveis proporções, a gratidão cede lugar à indiferença, ao descrédito e mesmo à hostilidade.

[...]

Disponível em:<https://adunicamp.org.br/artigo-o-sintomatico-desprezo-pela-ciencia/> . Acesso em: 2 ago. 2019.

A respeito da argumentação observada no texto sobre a contestação da ciência do clima, analise as afirmativas a seguir.


I. O autor não acredita na possibilidade de se contestar as notícias alarmantes sobre o tema.

II. A ideia de que “não se deve temer esse aquecimento,mas a recaída numa nova glaciação” é tomada pelo texto como uma contestação válida contra o alarmismo do aquecimento global.

III. Segundo o texto, existe uma motivação financeira impulsionando a desinformação a respeito dos avisos feitos pela ciência do clima.


Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I. O autor não acredita na possibilidade de se contestar as notícias alarmantes sobre o tema. Errada

    Trecho do segundo parágrafo: "Contestar um consenso científico, mesmo o mais sólido, não pode ser objeto de anátema. Mas quem o põe em dúvida deve apresentar argumentos convergentes e convincentes em sentido contrário." Você pode contestar, existe a possibilidade, mas tenha argumentos para defender sua contestação.

    II. A ideia de que “não se deve temer esse aquecimento,mas a recaída numa nova glaciação” é tomada pelo texto como uma contestação válida contra o alarmismo do aquecimento globa. Errada

    Trecho do segundo parágrafo: " O negacionismo climático é apenas mais uma dessas crenças [...], e seu repertório esgrime as mesmas surradas inverdades, mil vezes refutadas: ( Reparem os dois pontos, a partir desse ponto o autor faz uma enumeração de argumentos que devem ser refutados, inverdades).os cientistas estão divididos sobre a ciência do clima, os modelos climáticos são falhos, maiores concentrações atmosféricas de CO2 são efeito e não causa do aquecimento global e são benéficas para a fotossíntese, o próximo mínimo solar anulará o aquecimento global, não se deve temer esse aquecimento, mas a recaída numa nova glaciação etc."

    III. Segundo o texto, existe uma motivação financeira impulsionando a desinformação a respeito dos avisos feitos pela ciência do clima. Correta

    "Esse palavreado resulta de esforços deliberados de denegação das evidências. Diretamente ou através, por exemplo, da Donors Trust e da Donors Capital Fund, as corporações injetam milhões de dólares em lobbies disseminadores de desinformação sobre as mudanças climáticas''


ID
3308371
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise o trecho a seguir.


“Não por acaso, o novo conhecimento deixou o mundo perplexo e foi aplicado na investigação genética dos mais diversos casos: verificação de paternidade, de outros graus de parentesco, identificação de fósseis e até o estudo de predisposição genética a algumas doenças.”

Disponível em: <https://tinyurl.com/y2c3ot4f>. Acesso em: 5 ago. 2019.


A respeito do uso dos dois-pontos, é correto afirmar que, nesse trecho, eles marcam uma

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? ?Não por acaso, o novo conhecimento deixou o mundo perplexo e foi aplicado na investigação genética dos mais diversos casos: verificação de paternidade, de outros graus de parentesco, identificação de fósseis e até o estudo de predisposição genética a algumas doenças.?

    ? Os dois-pontos dão início a um aposto enumerativo, ele enumera e explica quais são esses "diversos casos".

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3308380
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

‘Stamos em pleno mar... Abrindo as velas  

Ao quente arfar das virações marinhas,  

Veleiro brigue corre à flor dos mares,  

Como roçam na vaga as andorinhas...


Donde vem? onde vai?  Das naus errantes  

Quem sabe o rumo se é tão grande o espaço?  

Neste saara os corcéis o pó levantam,   

Galopam, voam, mas não deixam traço.


[...]


Negras mulheres, suspendendo às tetas   

Magras crianças, cujas bocas pretas   

Rega o sangue das mães:   

Outras moças, mas nuas e espantadas,   

No turbilhão de espectros arrastadas,  

Em ânsia e mágoa vãs!


E ri-se a orquestra irônica, estridente...  

E da ronda fantástica a serpente   

Faz doudas espirais...  

Se o velho arqueja, se no chão resvala,   

Ouvem-se gritos... o chicote estala.  

E voam mais e mais...


Presa nos elos de uma só cadeia,   

A multidão faminta cambaleia,  

E chora e dança ali!  

Um de raiva delira, outro enlouquece,   

Outro, que martírios embrutece,  

Cantando, geme e ri!


No entanto o capitão manda a manobra,  

E após fitando o céu que se desdobra,  

Tão puro sobre o mar,  

Diz do fumo entre os densos nevoeiros:  

“Vibrai rijo o chicote, marinheiros!

Fazei-os mais dançar!...”

                                                            (Navio Negreiro – Castro Alves – 1880).

Disponível em:<http://biblio.com.br/defaultz.asp?link=http://biblio.com.br/ conteudo/ Castro Alves/navionegreiro.htm>. Acesso em: 5 ago. 2019.


TEXTO II

Estamos em pleno mar, embarcações de ferro e aço

Onde pessoas disputam palmo a palmo por um espaço

Nesse imenso rio negro de piche e asfalto

Cristo observa tudo calado de braços abertos lá do alto

Onde a lei do silêncio impede que ecoe o grito do morro

Dos poetas em barracos sem forro, que clamam por socorro

Homens de pele escura, sem sobrenome importante

Filhos de reis e rainhas de uma terra tão distante

O mar separa o Brasil da África

Um rio separa as periferias das mansões de magnatas

Uniformes diferenciam funcionários de patrões

A cor denuncia vítimas antigas de explorações

Trazidos em porões e navios negreiros

Tratados como animais, vendidos a fazendeiros

Vivendo em cativeiros

Negociados como mercadoria

Enriquecendo a classe nobre, hoje chamada burguesia

Deixou pra trás dialetos e crença

Caçados, mortos e açoitados quem tentou resistência

Tratados como gado, sem direito à educação

Emudeceram seus tambores, amaldiçoaram sua religião


[...]

                                                     (Navio Negreiro – Slim Rimografia – 2011).

Disponível em:<https://www.letras.mus.br/slim-rimografia/navio-negreiro/> . Acesso em: 5 ago. 2019.

A respeito da relação que os dois textos estabelecem entre si, analise as afirmativas a seguir.


I. Apesar de se tratar de textos de gêneros textuais distintos (poesia e letra de música), ambos os abordam o processo de escravidão no Brasil.

II. A repetição do primeiro verso e o uso do mesmo título do texto I, feitos pelo texto II, contribuem para a construção do significado do texto II.

III. No texto I, observa-se o uso de aspectos estéticos da linguagem, trabalhada de forma poética por Castro Alvos. Essa característica não está presente no texto II.


Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito foi alterado para letra A

  • Não concordo com esse gabarito.

    I.Apesar de se tratar de textos de gêneros textuais distintos (poesia e letra de música), ambos os abordam o processo de escravidão no Brasil.

    Presa nos elos de uma só cadeia,   

    A multidão faminta cambaleia,  

    E chora e dança ali! 

    Texto 1

    Trazidos em porões e navios negreiros

    Tratados como animais, vendidos a fazendeiros

    Vivendo em cativeiros

    Negociados como mercadoria

    Enriquecendo a classe nobre, hoje chamada burguesia

    Texto 2. Falando, claramente da escravidão.

    II. A repetição do primeiro verso e o uso do mesmo título do texto I, feitos pelo texto II, contribuem para a construção do significado do texto II.

    Creio que a simples menção do título 'Navio Negreiro', já nos faz acessar o assunto que será tratado. A música nos diz qual é o navio negreiro de hoje, nos morros e favelas nos quais negros ainda são inferiorizados, maltratados, sem condições e oportunidades de ter um teto e condições dignas para se viver. A escravidão não acabou.

    Por isso, acredito que a repetição do primeiro verso e o uso do mesmo título do texto I, feitos pelo texto II, contribuem para a construção do significado do texto deste.

    Enfim, minha opinião!

  • Concordo que a afirmativa II contribui para construção de significação do texto II. Ao utilizar o inicio de um trecho famoso de Castro Alves o leitor que tem conhecimento do intertexto por já conhecer e ter tido contato com a obra obtém ideia rápida sobre o assunto.

  • Pra mim, gabarito Letra B.

    A banca que se procure.

  • II. A repetição do primeiro verso e o uso do mesmo título do texto I, feitos pelo texto II, contribuem para a construção do significado do texto II

    É uma questão que envolve compreensão e interpretação. O autor do texto II repetiu apenas um trecho do primeiro verso do texto I, o que torna incorreta a primeira parte da alternativa (compreensão textual). A segunda parte da alternativa está correta porque contribui, sim, para a construção do significado do texto II porque há intertextualidade.


ID
3308383
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

‘Stamos em pleno mar... Abrindo as velas  

Ao quente arfar das virações marinhas,  

Veleiro brigue corre à flor dos mares,  

Como roçam na vaga as andorinhas...


Donde vem? onde vai?  Das naus errantes  

Quem sabe o rumo se é tão grande o espaço?  

Neste saara os corcéis o pó levantam,   

Galopam, voam, mas não deixam traço.


[...]


Negras mulheres, suspendendo às tetas   

Magras crianças, cujas bocas pretas   

Rega o sangue das mães:   

Outras moças, mas nuas e espantadas,   

No turbilhão de espectros arrastadas,  

Em ânsia e mágoa vãs!


E ri-se a orquestra irônica, estridente...  

E da ronda fantástica a serpente   

Faz doudas espirais...  

Se o velho arqueja, se no chão resvala,   

Ouvem-se gritos... o chicote estala.  

E voam mais e mais...


Presa nos elos de uma só cadeia,   

A multidão faminta cambaleia,  

E chora e dança ali!  

Um de raiva delira, outro enlouquece,   

Outro, que martírios embrutece,  

Cantando, geme e ri!


No entanto o capitão manda a manobra,  

E após fitando o céu que se desdobra,  

Tão puro sobre o mar,  

Diz do fumo entre os densos nevoeiros:  

“Vibrai rijo o chicote, marinheiros!

Fazei-os mais dançar!...”

                                                            (Navio Negreiro – Castro Alves – 1880).

Disponível em:<http://biblio.com.br/defaultz.asp?link=http://biblio.com.br/ conteudo/ Castro Alves/navionegreiro.htm>. Acesso em: 5 ago. 2019.


TEXTO II

Estamos em pleno mar, embarcações de ferro e aço

Onde pessoas disputam palmo a palmo por um espaço

Nesse imenso rio negro de piche e asfalto

Cristo observa tudo calado de braços abertos lá do alto

Onde a lei do silêncio impede que ecoe o grito do morro

Dos poetas em barracos sem forro, que clamam por socorro

Homens de pele escura, sem sobrenome importante

Filhos de reis e rainhas de uma terra tão distante

O mar separa o Brasil da África

Um rio separa as periferias das mansões de magnatas

Uniformes diferenciam funcionários de patrões

A cor denuncia vítimas antigas de explorações

Trazidos em porões e navios negreiros

Tratados como animais, vendidos a fazendeiros

Vivendo em cativeiros

Negociados como mercadoria

Enriquecendo a classe nobre, hoje chamada burguesia

Deixou pra trás dialetos e crença

Caçados, mortos e açoitados quem tentou resistência

Tratados como gado, sem direito à educação

Emudeceram seus tambores, amaldiçoaram sua religião


[...]

                                                     (Navio Negreiro – Slim Rimografia – 2011).

Disponível em:<https://www.letras.mus.br/slim-rimografia/navio-negreiro/> . Acesso em: 5 ago. 2019.

O texto de Slim realiza uma intertextualidade com o texto de Castro Alves.

Sobre esse diálogo, é incorreto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Paráfrase é uma reescrita do texto original. O que não é o caso.

  • paráfrase consiste na reescrita de um texto, mas mantendo sua essência em termos temáticos, é uma espécie de tradução dentro da própria língua. É um processo de recriação que não utiliza recursos como a ironia ou humor e não desvincula a ideia central previamente apresentada.

  • Observa-se que o texto II objetiva recontar a narrativa contada pelo texto I, realizando uma paráfrase, traduzindo, porém, a linguagem de Castro Alves para uma linguagem contemporânea e urbana, típica do rap

  • GAB A

    INTERTEXTUALIDADE: Dá se o nome de intertextualidade ao fato de um texto explícito remeter a um texto implícito, o qual deve ser percebido pelo o leitor. Portanto, a intertextualidade é um dos mecanismos de polifonia. A Paráfrase (com ou sem caráter de paródia) também revela intertextualidade.

    RUMO A #PC_PR

  • PARÁFRASE é interpretação, explicação ou nova apresentação de um texto (entrecho, obra etc.) que visa torná-lo mais inteligível ou que sugere novo enfoque para o seu sentido.

    Gabarito A


ID
3308389
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pra você ficar por dentro do que rola, convidamos a jornalista e apresentadora Renata Simões, para te guiar nesse vocabulário das ruas.

Se liga só:

Bapho: Um acontecimento para lá de inesperado, marcante. Algo que pode (ou não) causar uma revolução na vida. Às vezes é dito em tom de fofoca “preciso te contar um bapho” ou como comentário “que bapho!” Quando o bapho é muito bapho mesmo, a gente escreve com PH.

Salve: Um aceno, um alô. A gente manda salve pros amigos e quando quer avisar algo.

Tranqueira: Aquele ou aquilo que ninguém quer. Não é bom pra nada.

Causar: Tem gente que causa uma situação, um problema, um furor, uma excitação. Usado em sua maioria de maneira positiva, causar é o ato de chegar chegando ou perturbar alguma situação. O fulano pode causar no bar ao beber demais ou os amigos podem causar no show ao fazer um mosh.”

                            Disponível em:<https://tinyurl.com/y39xbjkr> . Acesso em: 5 ago. 2019.


A respeito do uso das gírias, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Queremos a alternativa incorreta;

    ? As gírias constituem uma criação de códigos linguísticos que empobrecem a linguagem, pois só são acessíveis a determinados grupos sociais. Por isso, os registros nos quais se utilizam gírias não fazem parte da língua portuguesa ? As gírias não empobrecem a linguagem de forma alguma, elas marcam determinado grupo social e servem para mostrar o quão uma linguagem é mutável e se adapta a determinado contexto.

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ID
3308392
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise o trecho a seguir.


“Oh, pedaço de mim

Oh, metade amputada de mim

Leva o que há de ti

Que a saudade dói latejada

É assim como uma fisgada

No membro que já perdi”

(Metade de mim – Chico Buarque). Disponível em:<https://www.letras.mus.br/chico-buarque/86030/> . Acesso em: 5 ago. 2019.


Nos versos em destaque, Chico Buarque utiliza imagens poéticas para descrever a saudade. O processo em questão denomina-se

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Que a saudade dói latejada É assim como uma fisgada No membro que já perdi?

    ? Temos uma comparação ou também chamada de símile; não confunda metáfora com ?comparação? (ou símile) porque na metáfora não há conectivo explicitando a relação de comparação. Na comparação (ou símile) sempre há um conectivo ou uma expressão estabelecendo a relação de comparação.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Quem errou pq esqueceu que símile e comparação são a mesma coisa, saiba: você não está sozinho! rsrs

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Aliteração ⇝ Repetição de consoantes.

    Anacoluto ⇝ É a mudança repentina na estrutura da frase.

    Anáfora ⇝ Repetição de palavras em vários períodos ou orações.

    Antítese ⇝ Ideias contrárias. Aproximação sentidos opostos, com a função expressiva de

    enfatizar contrastes, diferenças.

    Antonomásia ⇝ Consiste em designar uma pessoa ou lugar por um atributo pelo qual é

    conhecido.

    Apóstrofe ⇝ Consiste no uso do vocativo com função emotiva.

    Assíndeto ⇝ A omissão de conectivos, sendo o contrário do polissíndeto.

    Assonância ⇝ Repetição de encontro vocálicos.

    Catacrese ⇝ Desdobramento da Metáfora. Emprega um termo figurado como nome de certo

    objeto, pela ausência de termo específico.

    Comparação ⇝ Compara duas ou mais coisas.

    Conotação ⇝ Sentido figurado.

    Denotação ⇝ Sentido de dicionário.

    Elipse ⇝ Omissão.

    Eufemismo ⇝ Emprego de uma expressão mais leve.

    Gradação/ Clímax ⇝ Sequência de ideias. Crescentes ou decrescente.

    Hipérbato ⇝ Inversão sintática.

    Hipérbole ⇝ Exagero em uma ideia/sentença.

    Ironia ⇝ Afirmação ao contrário.

    Lítotes ⇝ Consiste em dizer algo por meio de sua negação.

    Metáfora ⇝ Palavras usadas não em seu sentido original, mas no sentido figurado.

    Metonímia ⇝ Substituição por aproximação.

    Neologismo ⇝ Criação de novas palavras.

    Onomatopeias ⇝ Representação gráfica de ruídos ou sons.

    Paradoxo ⇝ Elementos que se fundem e ao mesmo tempo se excluem.

    Paralelismo ⇝ Repetição de palavras ou estruturas sintáticas que se correspondem quanto ao

    sentido.

    Paronomásia ⇝ Palavras com sons parecidos.

    Perífrase ou circunlóquio ⇝ Substituição de uma ou mais palavras por outra expressão.

    Personificação/ Prosopopeia ⇝ Atribuição de sentimentos e ações próprias dos seres

    humanos a seres irracionais.

    Pleonasmo ⇝ Reforço de ideia.

    Polissíndeto ⇝ O uso repetido de conectivos.

    Silepse ⇝ Concordância da ideia e não do termo utilizado na frase e possui alguns tipos. Pode

    discordar em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e pessoa (sujeito na

    terceira pessoa e o verbo na primeira pessoa do plural.

    Símile ⇝ É semelhante à metáfora usada para demonstrar qualidades ou ações de elementos.

    Aproximação por semelhança.

    Sinédoque ⇝ Substituição do todo pela parte.

    Sinestesia ⇝ Quando há expressão de sensações percebidas por diferentes sentidos. Uma sensação visual que evoca um som, uma sensação auditiva que evoca uma sensação tátil, uma sensação olfativa que evoca um sabor, etc.

    Zeugma ⇝ Omissão de uma palavra que já foi usada antes.

    FONTE: RITA SILVA QC


ID
3308401
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Baseando-se no que que dispõe a Constituição da República de 1988, a Lei Orgânica do Município de Uberlândia trata da organização dos poderes municipais.

Tendo em vista o Poder Legislativo municipal, assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.


( ) Cabe à Câmara Municipal, com a sanção do prefeito, dispor sobre a aquisição onerosa ou alienação de bens imóveis do município.

( ) O subsídio dos vereadores será revisado anualmente, observando-se a mesma data e índice do subsídio dos deputados estaduais.

( ) Poderá o vereador, desde a sua eleição até o fim de sua legislatura, ser titular de mais de um cargo ou mandato público eletivo, desde que compatíveis entre si.

( ) Perderá o mandato o vereador investido na função de secretário ou procurador municipal, recebendo a remuneração da nova função assumida.


Assinale a sequência correta.

Alternativas
Comentários
  • (V) Cabe à Câmara Municipal, com a sanção do prefeito, dispor sobre a aquisição onerosa ou alienação de bens imóveis do município. Art. 11 da Lei Orgânica do Município de Uberlândia - Cabe à Câmara Municipal, com a sanção do Prefeito, dispor sobre todas as matérias de competência do Município, especialmente;

    (V) O subsídio dos vereadores será revisado anualmente, observando-se a mesma data e índice do subsídio dos deputados estaduais. § 1º do Art. 12 da Lei Orgânica do Município de Uberlândia - O subsídio dos Vereadores será revisado anualmente, observando-se a mesma data e índice do subsídio dos Deputados Estaduais.

    (F) Poderá o vereador, desde a sua eleição até o fim de sua legislatura, ser titular de mais de um cargo ou mandato público eletivo, desde que compatíveis entre si. Art. 15 da Lei Orgânica do Município de Uberlândia - O Vereador não poderá: [...] II - desde a posse: [...] d) ser titular de mais de um cargo ou mandato público eletivo.

    (F) Perderá o mandato o vereador investido na função de secretário ou procurador municipal, recebendo a remuneração da nova função assumida. Art. 17 da Lei Orgânica do Município de Uberlândia - Não perderá o mandato o Vereador: I - investido na função de Secretário ou Procurador Municipal, podendo optar pela remuneração de Vereador;


ID
3308407
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Lei Complementar nº 40/1992 do município de Uberlândia estabelece critérios para a contagem do tempo de serviço público municipal local.


Será(ão) contado(s) apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Segundo Lei Complementar nº 40/1992:

    ? Art. 46 - Contar-se-á apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade:

    I - O tempo de serviço público prestado a União, Estados, Municípios, suas respectivas autarquias e fundações, bem como as empresas públicas e sociedades de economia mista;

    II - A licença para atividade política, no caso do art. 122.

    III - O tempo correspondente ao desempenho de mandato eletivo municipal, estadual ou federal, anterior ao ingresso no serviço público municipal;

    IV - O tempo de serviço em atividade privada, vinculada a Previdência Social;

    V - O tempo de serviço relativo a tiro de guerra;

    VI - Exercício de cargo em comissão ou equivalente em órgão ou entidade federal, estadual, municipal ou Distrito Federal.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • a) o tempo de serviço em atividade privada, vinculada a Previdência Social. - o servidor, quando passa a exercer seu cargo, não perde o tempo de contribuição em atividade privada, mas acumula-o com o tempo de contribuição como servidor público.


ID
3308413
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com a Lei Complementar Municipal nº 40/1992, constituem indenizações ao servidor público, exceto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Segundo Lei Complementar Municipal nº 40/1992:

    ? Art. 68 - Constituem indenizações ao servidor:

    I - Ajuda de custo;

    II - Diárias;

    III - Transporte.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3308416
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O sarampo voltou a assombrar o Brasil no último ano. Em 2018, mais de 10 mil casos foram confirmados no país e, neste ano, os números não param de crescer. O estado de São Paulo, por exemplo, registrou um aumento de 303% (de 51 para 206) nos casos da doença entre junho e julho, de acordo com boletim divulgado pela Secretaria Estadual da Saúde.

[...]

Embora o sarampo seja conhecido como uma doença infantil, segundo o boletim da Secretaria, os jovens e adultos representam 47% dos casos atuais em São Paulo. A explicação para o novo foco da doença ser essa faixa etária está justamente no histórico da condição no país.

Disponível em:<https://vivabem.uol.com.br/noticias/redacao/2019/07/11/por-que-agora-a-vacina-do-sarampo-e-direcionada-a-jovens-de-15-a-29-anos.htm>. Acesso em: 18 jul. 2019.


O estado de São Paulo tem intensificado o movimento de vacinação contra o sarampo de sua população, priorizando o grupo formado por jovens e adultos entre 15 e 29 anos de idade.

Essa faixa etária tem sido priorizada porque,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? O pediatra Juarez Cunha, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) explica que, antes dessa data, o imunizante no país era ministrado em uma única dose, aos 9 meses de vida. Só a partir do ano 2000 foi estabelecido pelo Ministério da Saúde duas doses da vacina após 1 ano de idade.

    ? Fonte: https://noticias.r7.com/saude/sarampo-quem-nasceu-ate-ano-2000-pode-ter-tomado-so-1-dose-da-vacina-25042019

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ID
3308419
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O Conjunto Praça Clarimundo Carneiro, com o Edifício da Câmara Municipal e o Coreto, é um dos principais espaços públicos localizados na região central de Uberlândia.

Sobre o Conjunto Praça Clarimundo Carneiro, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? A Praça Clarimundo Carneiro ocupa a área onde foi construído o segundo cemitério da cidade. Esse cemitério foi desativado em 1898, e a partir de 1908 iniciou-se o processo de regulamentação da área junto ao Bispado objetivando desapropriações de terrenos do seu entorno para a construção de um Jardim Público no local, assim como de um prédio para abrigar o Paço Municipal. Nos últimos anos do século XIX, após a Proclamação da República, decidiu-se que a cidade deveria ter um prédio imponente, que correspondesse aos ideais de beleza e modernidade que o momento exigia. Assim, em 1898 foi elaborada a Lei Municipal nº7, que determinou a construção de um edifício par abrigar o Paço Municipal.

    ? Fonte: https://www.uberlandia.mg.gov.br/prefeitura/secretarias/cultura/patrimonio-historico/bens-tombados-e-registrados/praca-clarimundo-carneiro-camara-municipal-coreto/

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ID
3308425
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Uma parcela de 7% dos brasileiros acredita que o formato da Terra é plano, aponta uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha no início deste mês. O levantamento contou com 2 086 entrevistados maiores de 16 anos de idade em 103 cidades pelo país e foi o primeiro a estimar quantos no país duvidam que o planeta seja esférico – cerca de 11 milhões de pessoas.

Disponível em:<https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2019/07/7-dos-brasileiros-afirmam-que-terra-e-plana-mostra-pesquisa.shtml>. Acesso em: 2 ago. 2019.


Sobre o crescimento do terraplanismo no Brasil, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? A Terra é esférica, não é plana. Isso não é uma crença, é um fato que foi repetidamente comprovado por mais de dois milênios. A crença no terraplanismo é, no fundo, uma crítica à ciência e ao método científico. As ideias terraplanistas podem ter como consequência o afastamento da população da ciência.

    Segundo a pesquisa, a crença de que a Terra é plana apresenta uma relação inversamente proporcional à escolaridade. Enquanto 10% das pessoas que possuem apenas ensino fundamental defendem o terraplanismo, a parcela diminui entre os que possuem ensino médio completo (6%) ou superior (3%). Assim, a maioria das pessoas que adotam o terraplanismo têm o ensino fundamental como grau máximo concluído.

    Apesar disso, da maneira que está redigida, a questão justifica o baixo grau de escolaridade no Brasil com o fato de que as pessoas que adotam o terraplanismo têm o ensino fundamental como grau máximo concluído. Isso está errado. O baixo grau de escolaridade no Brasil não possui relação com o terraplanismo. Possui relação com o baixo investimento na educação, entre outros fatores.

    ? Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/iss-de-uberlandia-atualidades-possibilidade-de-recurso/

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ID
3308428
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

A mobilidade urbana é um problema que afeta as grandes cidades na atualidade do Brasil e do mundo. Por isso, em várias cidades, verifica-se iniciativas que buscam oferecer soluções para esse problema.

O sistema alternativo que atende às demandas ambientais e econômicas para a mobilidade urbana é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Desde o início do ano, patinetes e bicicletas compartilhadas tomaram conta das ciclovias, calçadas e ruas em uma grande parte das capitais brasileiras ? uma movimentação que no ano passado já era comum em grandes centros, como São Paulo e Rio de Janeiro [...].

    ? Fonte: https://g1.globo.com/carros/noticia/2019/04/26/quem-e-o-dono-dessa-bike-conheca-as-empresas-por-tras-do-compartilhamento-de-bicicletas-e-patinetes-no-brasil.ghtml

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ID
3308431
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Oto, Téo e Tom são três amigos que trabalham juntos. Dois deles têm 34 anos de idade e sempre dizem mentira. Já o outro amigo, que tem 40 anos de idade, diz sempre a verdade.

Se Téo disse que a idade de Tom não é 34 anos de idade, então é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Oto, Téo e Tom são três amigos que trabalham juntos. 

    Dois deles têm 34 anos de idade e sempre dizem mentira. 

    Já o outro amigo, que tem 40 anos de idade, diz sempre a verdade. 

    Se Téo disse que a idade de Tom não é 34 anos de idade (Mentira)

    ⇢ Téo mentiu (então tem 34 anos), e a idade de Tom é 34 anos. Logo, quem tem 34 anos mente (Téo e Tom).

  • Para resolver fácil é preciso fazer um esquema.

    Temos as seguintes regras:

    OTO .................................................................{ 2 possuem 34 e sempre mentem.

    TÉO .................................................................{ 1 possui 40 e nunca mente.

    TOM

    .

    .

    .

    TÉO disse que TOM não tem 34 anos.

    Essa afirmação tem duas possibilidades.

    Se for verdade então TOM tem 40, TÉO tem 40 e OTO 34. Não fecha com as regras.

    Se for falsa.... então TOM tem 34, TÉO tem 34 e OTO 40. Fecha com as regras.

    Dessa forma TOM e TÉO sempre mentem, porque possuem 34 anos.

  • (?) Oto, Téo(?) e Tom 34 teremos 2 mentirosos e 1 que fala a verdade

    Dois deles têm 34 anos de idade e sempre dizem mentira.

    40 anos de idade, diz sempre a verdade.

    Se Téo disse que a idade de Tom não é 34 anos de idade, então é correto afirmar que - se for verdadeiro teremos apenas 1 mentiroso, lembrem que são dois , portanto afirmação é falsa. Sendo assim teremos

    Téo com 34,

    Tom 34,

    Oto 40

    GABARITO LETRA B

  • MUITO SIMPLES.


ID
3308434
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Max e seus cinco amigos estão em uma fila cujas posições ocorrem de forma crescente, sempre da esquerda para direita. Edu está em uma posição anterior à de Isa, que, por sua vez, está em uma posição, imediatamente, posterior à de Mel. Léo, com certeza, não está antes de todos os outros cinco amigos na fila, mas está em uma posição mais próxima da primeira do que da última. É certo que Eli está em uma posição anterior à de Edu e que esse, por sua vez, não ocupa a quarta posição da fila.

Dessa forma, é correto concluir que a pessoa que ocupa a quarta posição nessa fila

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    1⇢ Eli 2⇢ Edu 3⇢ Leo 4⇢ Max 5⇢ Mel 6⇢ Isa

    1⇢ Eli 2⇢ Edu 3⇢ Leo 4⇢ Mel 5⇢ Isa 6⇢ Max

    Assim, letra D) Mel ou Max

  • "posições ocorrem de forma crescente, sempre da esquerda para direita."

    essa informação me atrapalhou, ela tem alguma relevância?

  • assistam à aula aqui do site

    se fizer assim, vai errar: 1 2 3 4 5 6

    tem de ir botando os nomes, começando pelo primeiro(edu) e vá lendo.

    li, leo, edu, mel, isa e max (max não pode ficar antes de "edu" porque edu vai ficar na quarta posição, se isso acontecer) o que não pode.

    li, leo, edu, max, mel e isa

  • ASSITAM AS AULAS SINALIZADAS AQUI PARA A QUESTÃO! EU AMEI


ID
3308440
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

Cleide comprou um relógio analógico e descobriu, após algum tempo que a hora por ele marcada tinha um atraso com relação à indicação de hora correta. Após algumas observações, ela percebeu que seu relógio tinha um atraso de 3 segundos e 1 décimo de segundo a cada minuto que passava. Certo dia, Cleide parou totalmente seu relógio, e o ajustou corretamente ao horário real, que era exatamente de 14h, permanecendo o atraso do relógio a contar a partir desse horário.

Dessa forma, no horário correto, às 21h desse mesmo dia, o ponteiro dos segundos do relógio de Cleide apontava para marcação correspondente a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    3seg + 1/10 s = 3,1 /s

    3,1 x 6 s = 18,6 s

    60 s - 18,6s = 41,4 s Aproximando para 42 segundos.

  • Essa questão foi anulada, a resposta correta seria 18, porque como está atrasando o relógio, no final das contas seria 1 minuto menos 42 segundos, o que daria 18.

  • Esta questão foi anulada, pessoal.


ID
3323947
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Sobre os direitos e vantagens dos servidores públicos do município de Uberlândia previstos na Lei Complementar Municipal nº 40/1992, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Queremos a alternativa incorreta, segundo Lei Complementar Municipal nº 40/1992:

    ? Art. 64 - O vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de arresto, sequestro ou penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos resultante de decisão judicial.

    Parágrafo Único - O servidor que for exonerado do serviço público municipal terá direito à percepção do saldo do proporcional aos dias trabalhados no mês, até o dia de seu desligamento.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3324631
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Sobre ativos e passivos circulantes e não circulantes, tomando como base os preceitos da NBC TG 26, assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.

( ) Um item do ativo deve ser classificado como ativo circulante de uma entidade quando se espera que seja realizado ou quando se pretende que seja vendido ou consumido no decurso normal do ciclo operacional da entidade.
( ) Um
item do passivo deve ser classificado como um elemento integrante do grupo passivo circulante de uma entidade quando é mantido por essa entidade essencialmente para a finalidade de ser negociado.
( ) O
passivo financeiro deve ser classificado como não circulante quando a sua liquidação estiver prevista para o período de até 12 meses após a data do balanço, e o prazo original para sua liquidação estiver definido para um período superior a 12 meses.
( ) Os
ativos não circulantes incluem ativos que são vendidos, consumidos ou realizados como parte do ciclo operacional normal, quando não se espera que sejam realizados no período de até 12 meses após a data do balanço.

Assinale a sequência correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    (CPC 26) Verdadeiro 66. O ativo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes

    critérios:

    a) espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no

    decurso normal do ciclo operacional da entidade;

    b) está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado;

    c) espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou

    d) é caixa ou equivalente de caixa, a menos que sua troca ou uso para liquidação de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses após a data do balanço.

    Todos os demais ativos devem ser classificados como não circulantes.

    (CPC 26) Verdadeiro 69. O passivo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos

    seguintes critérios:

    a) espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade;

    b) está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado;

    c) deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço; ou

    d) a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses após a data do balanço. Os termos de um passivo que podem, à opção da contraparte, resultar na sua liquidação por meio da missão de instrumentos patrimoniais não devem afetar a sua classificação. Todos os outros passivos devem ser classificados como não circulantes.

    (CPC 26) Falso. 72. A entidade deve classificar os seus passivos financeiros como circulantes quando a

    sua liquidação estiver prevista para o período de até doze meses após a data do

    balanço, mesmo que:

    (a) o prazo original para sua liquidação tenha sido por período superior a doze meses; e

    (b) um acordo de refinanciamento, ou de reescalonamento de pagamento a longo prazo seja completado após a data do balanço e antes de as demonstrações contábeis serem autorizadas para sua publicação.

    (CPC26) Falso.. 68. O ciclo operacional da entidade é o tempo entre a aquisição de ativos para processamento e sua realização em caixa ou seus equivalentes. Quando o ciclo operacional normal da entidade não for claramente identificável, pressupõe-se que sua duração seja de doze meses. Os ativos circulantes incluem ativos (tais como estoque e contas a receber comerciais) que são vendidos, consumidos ou realizados como parte do ciclo operacional normal, mesmo quando não se espera que sejam realizados no período de até doze meses após a data do balanço. Os ativos circulantes também incluem ativos essencialmente mantidos com a finalidade de serem negociados (por exemplo, alguns ativos financeiros que atendem à definição de mantidos para negociação no CPC 48 – Instrumentos Financeiros) e a parcela circulante de ativos financeiros não circulantes

  • GABARITO D - VVFF

    NBC TG 26

    Ativo circulante

    66. O ativo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios:

    (a) espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no decurso normal do ciclo operacional da entidade;

    (b) está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado;

    (c) espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou

    (d) é caixa ou equivalente de caixa (conforme definido na NBC TG 03), a menos que sua troca ou uso para liquidação de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses após a data do balanço.

    Todos os demais ativos devem ser classificados como não circulante.

    67. Esta Norma utiliza o termo “não circulante” para incluir ativos tangíveis, intangíveis e ativos financeiros de natureza associada a longo prazo. Não se proíbe o uso de descrições alternativas desde que seu sentido seja claro.

    67A. O ativo não circulante deve ser subdividido em realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível.

    Passivo circulante

    69. O passivo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios:

    (a) espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade;

    (b) está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado;

    (c) deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço;

    ou (d) a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses após a data do balanço.

    (d) a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses após a data do balanço (ver item 73).

    Os termos de um passivo que podem, à opção da contraparte, resultar na sua liquidação por meio da emissão de instrumentos patrimoniais não devem afetar a sua classificação. (Redação alterada pela Resolução CFC n.º 1.376/11) Todos os outros passivos devem ser classificados como não circulantes.


ID
3324634
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Para que a informação contábil-financeira seja útil, é preciso que seja relevante e representar com fidedignidade o que se propõe a representar. A utilidade da informação contábil-financeira é melhorada se ela for comparável, verificável, tempestiva e compreensível. A esse respeito, relacione a COLUNA II com a COLUNA I, associando as denominações e as descrições e / ou definições às suas respectivas características qualitativas da informação contábil-financeira, conforme prescrito pela NBC TG Estrutura Conceitual.

COLUNA I

1. Relevância

2. Materialidade
3. Representação fidedigna

COLUNA II
(    ) A informação pode ser capaz de fazer diferença em uma decisão mesmo no caso de alguns usuários decidirem não a levarem em consideração ou já tiverem tomado ciência de sua existência por outras fontes. A informação contábil-financeira é capaz de fazer diferença nas decisões se tiver valor preditivo, valor confirmatório ou ambos. A informação contábil-financeira tem valor preditivo se puder ser utilizada como dado de entrada em processos empregados pelos usuários para predizer futuros resultados.
(   ) A
informação tem essa característica se a sua omissão ou sua divulgação distorcida puder influenciar decisões que os usuários tomam com base na informação contábil-financeira acerca de entidade específica que reporta a informação. Em outras palavras, essa característica é um aspecto de relevância específico da entidade baseado na natureza ou na magnitude, ou em ambos, dos itens aos quais a informação está relacionada no contexto do relatório contábil-financeiro de uma entidade em particular.
(   ) O retrato da realidade econômica completo deve incluir toda a informação necessária para que o usuário compreenda o fenômeno sendo retratado, incluindo todas as descrições e explicações necessárias. Um retrato completo de um grupo de ativos incluiria, no mínimo, a descrição da natureza dos ativos que compõem o grupo, e o retrato numérico de todos os ativos que compõem o grupo, e a descrição acerca do que o retrato numérico representa (por exemplo, custo histórico original, custo histórico ajustado ou valor justo).

Assinale a sequência correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Relevância -> A informação pode ser capaz de fazer diferença em uma decisão mesmo no caso de alguns usuários decidirem não a levarem em consideração ou já tiverem tomado ciência de sua existência por outras fontes. A informação contábil-financeira é capaz de fazer diferença nas decisões se tiver valor preditivo, valor confirmatório ou ambos. A informação contábil-financeira tem valor preditivo se puder ser utilizada como dado de entrada em processos empregados pelos usuários para predizer futuros resultados. 

    Materialidade -> A informação tem essa característica se a sua omissão ou sua divulgação distorcida puder influenciar decisões que os usuários tomam com base na informação contábil-financeira acerca de entidade específica que reporta a informação. Em outras palavras, essa característica é um aspecto de relevância específico da entidade baseado na natureza ou na magnitude, ou em ambos, dos itens aos quais a informação está relacionada no contexto do relatório contábil-financeiro de uma entidade em particular. 

    Representação fidedigna -> O retrato da realidade econômica completo deve incluir toda a informação necessária para que o usuário compreenda o fenômeno sendo retratado, incluindo todas as descrições e explicações necessárias. Um retrato completo de um grupo de ativos incluiria, no mínimo, a descrição da natureza dos ativos que compõem o grupo, e o retrato numérico de todos os ativos que compõem o grupo, e a descrição acerca do que o retrato numérico representa (por exemplo, custo histórico original, custo histórico ajustado ou valor justo). 

  • RELEVÊNCIA A informação pode ser capaz de fazer diferença em uma decisão mesmo no caso de alguns usuários decidirem não a levarem em consideração ou já tiverem tomado ciência de sua existência por outras fontes. A informação contábil-financeira é capaz de fazer diferença nas decisões se tiver valor preditivo, valor confirmatório ou ambos. A informação contábil-financeira tem valor preditivo se puder ser utilizada como dado de entrada em processos empregados pelos usuários para predizer futuros resultados.

    MATERIALIDADE A informação tem essa característica se a sua omissão ou sua divulgação distorcida puder influenciar decisões que os usuários tomam com base na informação contábil-financeira acerca de entidade específica que reporta a informação. Em outras palavras, essa característica é um aspecto de relevância específico da entidade baseado na natureza ou na magnitude, ou em ambos, dos itens aos quais a informação está relacionada no contexto do relatório contábil-financeiro de uma entidade em particular.

    REPRESENTAÇÃO FIDEDIGNA O retrato da realidade econômica completo deve incluir toda a informação necessária para que o usuário compreenda o fenômeno sendo retratado, incluindo todas as descrições e explicações necessárias. Um retrato completo de um grupo de ativos incluiria, no mínimo, a descrição da natureza dos ativos que compõem o grupo, e o retrato numérico de todos os ativos que compõem o grupo, e a descrição acerca do que o retrato numérico representa (por exemplo, custo histórico original, custo histórico ajustado ou valor justo).

    123

    LETRA A


ID
3324637
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir relativas ao grupo Ativo Intangível do Balanço Patrimonial, tomando por base os preceitos da NBC TG04 e da Lei nº 6.404/1976.
I. No
grupo Ativo Intangível, devem ser classificados os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido.
II. Um ativo é identificado como Ativo Intangível quando for separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido, transferido, licenciado,alugado ou trocado, individualmente ou junto com um contrato, ativo ou passivo relacionado,independentemente da intenção de uso pela entidade.
III. Um
ativo intangível deve ser reconhecido apenas se for provável que os benefícios econômicos futuros esperados, atribuíveis ao ativo, serão gerados em favor da entidade; e o custo do ativo possa ser mensurado com confiabilidade.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    I Certo Art. 179, VI – no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido

    II Certo12. Um ativo satisfaz o critério de identificação, em termos de definição de um ativo intangível, quando:

     (a) for separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido, transferido, licenciado, alugado ou trocado, individualmente ou junto com um contrato, ativo ou passivo relacionado, independente da intenção de uso pela entidade; ou

    (b) resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, independentemente de tais direitos serem transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações.

    21. Certo Um ativo intangível deve ser reconhecido apenas se:

    (a) for provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo serão gerados em favor da entidade; e

    (b) o custo do ativo possa ser mensurado com confiabilidade.

    Fonte: CPC 04 , Lei n. 6.404/76

  • Devemos tomar cuidado com esse tipo de questão, pois o GOODWILL pode ser contabilizado no grupo INVESTIMENTOS (ativo não circulante - na divulgação do balanço individual) ou no grupo INTANGÍVEL (ativo não circulante - na divulgação do balanço consolidado).


ID
3324640
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação ao ajuste a valor presente de elementos do ativo e do passivo, tomando por base os preceitos da NBC T 19.17, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  •  CPC 12 

    A (CERTO) 2. A utilização de informações com base no valor presente concorre para o incremento do valor preditivo da Contabilidade; permite a correção de julgamentos acerca de eventos passados já registrados; e traz melhoria na forma pela qual eventos presentes são reconhecidos. [...]

    B (ERRADO) 6. É necessário observar que a aplicação do conceito de ajuste a valor presente nem sempre equipara o ativo ou o passivo a seu valor justo. Por isso, valor presente e valor justo não são sinônimos

    C (CERTO) 8. Em termos de meta a ser alcançada, ao se aplicar o conceito de valor presente deve-se associar tal procedimento à mensuração de ativos e passivos levando-se em consideração o valor do dinheiro no tempo e as incertezas a eles associados

    D (CERTO)9. Ativos e passivos monetários com juros implícitos ou explícitos embutidos devem ser mensurados pelo seu valor presente quando do seu reconhecimento inicial, por ser este o valor de custo original dentro da filosofia de valor justo (fair value). [...]

    GAB. B


ID
3324643
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Segundo a Lei nº 6.404/1976 e a NBC TG 03, a demonstração dos fluxos de caixa (DFC) deve indicar, no mínimo, as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregando-se essas alterações em, no mínimo, três fluxos: das operações, dos financiamentos e dos investimentos.Com relação a esses fluxos e segundo essas duas normas legais, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • CPC 03

    A (Certo) 4. [...] As informações sobre os fluxos de caixa são úteis para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa e possibilitam aos usuários desenvolver modelos para avaliar e comparar o valor presente dos fluxos de caixa futuros de diferentes entidades. 5. Informações históricas dos fluxos de caixa são frequentemente utilizadas como indicador do montante, época de ocorrência e grau de certeza dos fluxos de caixa futuros. [...]

    B (Errado) 13. O montante dos fluxos de caixa advindos das atividades operacionais é um indicador chave da extensão pela qual as operações da entidade têm gerado suficientes fluxos de caixa para amortizar empréstimos, manter a capacidade operacional da entidade, pagar dividendos e juros sobre o capital próprio e fazer novos investimentos sem recorrer a fontes externas de financiamento. As informações sobre os componentes específicos dos fluxos de caixa operacionais históricos são úteis, em conjunto com outras informações, na projeção de fluxos futuros de caixa operacionais

    C (Certo) 16. A divulgação em separado dos fluxos de caixa advindos das atividades de investimento é importante em função de tais fluxos de caixa representarem a extensão em que os dispêndios de recursos são feitos pela entidade com a finalidade de gerar lucros e fluxos de caixa no futuro. Somente desembolsos que resultam em ativo reconhecido nas demonstrações contábeis são passíveis de classificação como atividades de investimento

    D (Certo)17. A divulgação separada dos fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento é importante por ser útil na predição de exigências de fluxos futuros de caixa por parte de fornecedores de capital à entidade. Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento são:

    (b) pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade; 

    (e) pagamentos em caixa pelo arrendatário para redução do passivo relativo a arrendamento.

    __________________________________________________________________________________________

    Gab. B


ID
3324646
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir relativas ao Ativo Imobilizado, tomando como base os preceitos da NBC TG 27.
I. O custo de um item de ativo imobilizado é equivalente ao preço à vista na data do reconhecimento. Se o prazo de pagamento excede os prazos normais de crédito, a diferença entre o preço equivalente à vista e o total dos pagamentos deve ser reconhecida como despesa com juros durante o período, a menos que seja passível de capitalização.
II. O
valor justo de um ativo é mensurável de forma confiável (a) se a variabilidade da faixa de mensuração de valor justo razoável não for significativa ou (b) se as probabilidades de várias estimativas, dentro dessa faixa, puderem ser razoavelmente avaliadas e utilizadas na mensuração do valor justo.
III. Cada
componente de um item do ativo imobilizado deve ser depreciado conjuntamente, mesmo que tenha um custo significativo em relação ao custo total do item. A entidade deve alocar o valor inicialmente reconhecido de item do ativo imobilizado aos componentes significativos desse item e deve depreciá-los conjuntamente, com o mesmo critério.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • CPC 27

    I (V) 23. O custo de um item de ativo imobilizado é equivalente ao preço à vista na data do reconhecimento. Se o prazo de pagamento excede os prazos normais de crédito, a diferença entre o preço equivalente à vista e o total dos pagamentos deve ser reconhecida como despesa com juros durante o período, , a menos que seja passível de capitalização [...].

    II (V) 26. O valor justo de um ativo é mensurável de forma confiável:

    (a) se a variabilidade da faixa de mensuração de valor justo razoável não for significativa ou

    (b) se as probabilidades de várias estimativas, dentro dessa faixa, puderem ser razoavelmente avaliadas e utilizadas na mensuração do valor justo.

    III (F) 43. Cada componente de um item do ativo imobilizado com custo significativo em relação ao custo total do item deve ser depreciado separadamente.

    Gab. A


ID
3324649
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Sobre o tratamento contábil para os estoques, assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas, tomando como base os dispositivos da NBC TG 16.
( ) O custo dos estoques é recuperável se estes estiverem danificados, total ou parcialmente obsoletos ou com preços de venda diminuídos. O custo dos estoques também é recuperável se os custos estimados de acabamento ou os custos estimados a serem incorridos para realizar a venda tiverem aumentado.
( ) O
custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços.
( )
O custo dos estoques de itens que não são normalmente intercambiáveis e de bens ou serviços produzidos e segregados para projetos específicos deve ser atribuído pelo uso da identificação específica dos seus custos individuais. A identificação específica do custo significa que são atribuídos custos específicos a itens identificados do estoque.
( ) O
valor realizável líquido reflete o preço pelo qual uma transação ordenada ocorre para a venda do mesmo estoque no mercado principal (ou mais vantajoso) para esse estoque entre participantes do mercado na data de mensuração. O valor justo é a quantia que a entidade espera realizar com a venda do estoque no curso normal dos negócios.

Assinale a sequência correta.

Alternativas
Comentários
  • CPC 16

    I. (F) 28. O custo dos estoques pode não ser recuperável se esses estoques estiverem danificados, se se tornarem total ou parcialmente obsoletos ou se os seus preços de venda tiverem diminuído. O custo dos estoques pode também não ser recuperável se os custos estimados de acabamento ou os custos estimados a serem incorridos para realizar a venda tiverem aumentado.

    II. (V) 11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. [...] 

    III. (V) 23. O custo dos estoques de itens que não são normalmente intercambiáveis e de bens ou serviços produzidos e segregados para projetos específicos deve ser atribuído pelo uso da identificação específica dos seus custos individuais

    IV. (F) 7. O valor realizável líquido refere-se à quantia líquida que a entidade espera realizar com a venda do estoque no curso normal dos negócios. O valor justo reflete o preço pelo qual uma transação ordenada para a venda do mesmo estoque no mercado principal (ou mais vantajoso) para esse estoque ocorreria entre participantes do mercado na data de mensuração

    Gab. D


ID
3324652
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação à demonstração do resultado do exercício (DRE) e à demonstração do resultado abrangente (DRA), tomando como base os preceitos da NBC TG 26 e da Lei nº 6.404/1976, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • NBC TG 26 e Lei nº 6.404/1976

    A (Correto) Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará:

    VI – as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa

    _________________________________________________________________________________________

    B (Errado) 87. A entidade não deve apresentar rubricas ou itens de receitas ou despesas como itens extraordinários, quer na demonstração do resultado abrangente, quer na demonstração do resultado do período, quer nas notas explicativas

    _________________________________________________________________________________________

    C (Correto) 90. A entidade deve divulgar o montante do efeito tributário relativo a cada componente dos outros resultados abrangentes, incluindo os ajustes de reclassificação na demonstração do resultado abrangente ou nas notas explicativas.

    ________________________________________________________________________________________

    D (Correto) 101. As despesas devem ser subclassificadas a fim de destacar componentes do desempenho que possam diferir em termos de frequência, potencial de ganho ou de perda e previsibilidade. [...]

    _________________________________________________________________________________________

    Gab. B


ID
3324655
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Sobre a Administração Fiscal de Uberlândia, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Na letra A, C, D estão dispostos no Capítulo III DA ADMINISTRAÇÃO FISCAL do CTM de Uberlândia.

    (Na letra B) Art. 7º Compete à Secretaria Municipal de Finanças orientar os contribuintes sobre a aplicação e interpretação da legislação tributária, dirimindo-lhe as dúvidas e expedindo atos normativos necessários ao desempenho das atividades fiscais. 


ID
3324658
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com o Código Tributário Municipal, assinale a alternativa que não apresenta obrigação tributária acessória positiva.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C *Itens do Art. 12. do CTM de Uberlândia*

    A) O contribuinte deve prestar esclarecimentos ou informações que disponha relativos aos bens, negócios ou atividades próprios e exibir os livros, documentos, guias, escrituras de bens imóveis, quando requisitados pela Secretaria Municipal de Finanças, mediante intimação escrita.

    ⇢ Art. 12. Os contribuintes, ou quaisquer responsáveis pelo recolhimento dos tributos, facilitarão por todos os meios a seu alcance, o lançamento, a fiscalização e a cobrança dos tributos devidos à Fazenda Municipal, ficando especialmente obrigados a:

    I - prestar esclarecimentos ou informações que disponha relativos aos bens, negócios ou atividades próprios, e a exibir os livros, documentos, guias, escrituras de bens imóveis, quando requisitados pela Secretaria Municipal de Finanças, mediante intimação escrita;

    B) O sujeito passivo isento deve cumprir com as obrigações tributárias acessórias previstas na legislação municipal.

    ⇢ Parágrafo Único - Mesmo no caso de isenção ficam os beneficiários sujeitos ao cumprimento do disposto neste artigo.

    C) O contribuinte deve comunicar à Secretaria Municipal de Finanças, dentro de 15 dias, contados a partir da ocorrência, qualquer alteração capaz de gerar, modificar ou extinguir a obrigação tributária.

    ⇢ II - comunicar à Secretaria Municipal de Finanças, dentro de 30 (trinta) dias, contados a partir da ocorrência, qualquer alteração capaz de gerar, modificar ou extinguir a obrigação tributária;

    D) O contribuinte deve emitir documento fiscal instituído, conforme regulamento expedido pela Secretaria Municipal de Finanças.

    ⇢ V - emitir documento fiscal instituído, conforme regulamento expedido pela Secretaria Municipal de Finanças.

  • Não entendo como o item C não é ativo
  • Não entendi a questão, pois achei que tratava-se de análise da situação negativa do contribuinte, ou seja, que ele se deixasse de fazer algo.

  • O que está errado é o prazo para a comunicação:

    "II - comunicar à Secretaria Municipal de Finanças, dentro de 30 (trinta) dias, contados a partir da ocorrência, qualquer alteração capaz de gerar, modificar ou extinguir a obrigação tributária;"


ID
3324661
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre o lançamento tributário, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    A) Correto. CTN, art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.

    B)CTN, art. 142, Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional.

    C) CTN, Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.

    § 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros.

    D) Mesmo que haja erro de lançamento, o contribuinte ou responsável deve cumprir a obrigação tributária.

  • Tudo bem que o concurso era a Nível Municipal, mas dizer que o lançamento é PRIVATIVO de autoridade MUNICIPAL, é o mesmo que dizer que autoridades estaduais e federais não podem efetuar o lançamento...

  • Especificar que o lançamento é procedimento privativo de autoridade administrativa MUNICIPAL, me deixou na dúvida. Mas, por exclusão, era a única "correta".


ID
3324664
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre o ISSQN, analise as afirmativas a seguir.
I. O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza incide também sobre o serviço proveniente do exterior do país ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do país.
II. O
Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza incide sobre os serviços prestados mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente mediante autorização, permissão ou concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço.
III. O
Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza não incide sobre o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito realizadas por instituições financeiras.
IV. O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza não incide sobre a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos gerentes-delegados.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    A) Correto I) LC 116/03. Art. 1º, § 1º O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País.

    B) Correto LC 116/03. Art. 1º, § 3º O imposto de que trata esta Lei Complementar incide ainda sobre os serviços prestados mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente mediante autorização, permissão ou concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço.

    C) Correto LC 116/03. Art. 2º O imposto não incide sobre: III – o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito realizadas por instituições financeiras.

    D) Correto LC 116/03. Art. 2º O imposto não incide sobre: II – a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos gerentes-delegados.

    Todas Corretas (I, II, III e IV)


ID
3324667
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Em regra, a competência tributária do ISSQN será exercida pelo município em que estiver o estabelecimento prestador.
De acordo
com a legislação vigente de Uberlândia, são elementos para identificar a presença de estabelecimento, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Art. 3º A - A existência de estabelecimento prestador é indicada pela conjunção, parcial ou total, dos seguintes elementos:

    I - manutenção de pessoal, material, máquinas, instrumentos e/ou equipamentos necessários à execução dos serviços;

    II - estrutura organizacional ou administrativa, mesmo que precária;

    III - inscrição nos órgãos previdenciários;

    IV - indicação como domicílio fiscal para efeito de outros tributos;

    V - permanência ou ânimo de permanecer no local, para exploração econômica de atividade de prestação de serviços, exteriorizada através da indicação do endereço em impressos, formulários ou correspondência, contratos de locação de imóveis, propaganda ou publicidade, ou contas de telefone, de energia elétrica, água ou gás, em nome do prestador, seu representante ou preposto

    LC nº 336/2003


ID
3324670
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Durante o exercício da fiscalização, sujeitos passivos e autoridade administrativa deverão observar, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D (Questão pede a Incorreta)

    A) CTN, art. 195, Parágrafo único. Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes dos lançamentos neles efetuados serão conservados até que ocorra a prescrição dos créditos tributários decorrentes das operações a que se refiram

    B) CTN, art. 196. A autoridade administrativa que proceder ou presidir a quaisquer diligências de fiscalização lavrará os termos necessários para que se documente o início do procedimento, na forma da legislação aplicável, que fixará prazo máximo para a conclusão daquelas.

    C) CTN, art. 198. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de seus negócios ou atividades.

    D) A obrigação SERÁ -> CTN, art. 198, § 2º O intercâmbio de informação sigilosa, no âmbito da Administração Pública, será realizado mediante processo regularmente instaurado, e a entrega será feita pessoalmente à autoridade solicitante, mediante recibo, que formalize a transferência e assegure a preservação do sigilo.

  • Gab.D - incorreta

    A) CTN, art. 195, Parágrafo único.

    O art. 195 do CTN reza que não têm aplicação quaisquer disposições legais que limitem ou excluem o direito de fiscalizar mercadorias, livros, arquivos etc. Em seu parágrafo único, existe a previsão de guarda dos livros e documentos fiscais até que ocorra a prescrição dos créditos. A lei não cita os cinco anos mencionados no art. 174 do CTN, pois a prescrição pode sofrer interrupções ou suspensão.

    Súmula 260 do STF: O exame de livros comerciais, em ação judicial, fica limitado às transações entre os litigantes.

    Súmula 439 do STF: Estão sujeitos à fiscalização tributária ou previdenciária quaisquer livros comerciais, limitado o exame aos pontos objetos da investigação.

    B) CTN, art. 196. A fiscalização possui, como parte do procedimento, início, meio e fim, de forma a não prolongar ad infinitum a atividade fiscalizadora, o que causaria constrangimento ao sujeito passivo. O tema está tratado no art. 196 do CTN. No início da fiscalização, registra-se o termo de início e, concomitantemente, o prazo para seu fim. Esses atos, aparentemente simples, orientam dois importantes institutos do direito tributário: a denúncia espontânea (art. 138 do CTN) e a decadência (art. 173 do CTN).

    C) CTN, art. 198. Nos termos do art. 198 do CTN, ao Fisco, cabe o poder de fiscalizar e, da mesma forma, o dever de manter sigilo das informações obtidas, sujeitando-se a penas administrativas e criminais, caso não o cumpra.

    O mesmo artigo, porém faz ressalvas a três casos específicos:

    a)requisição do juiz;

    b) solicitação de outro órgão da Administração Pública para a apuração de infrações administrativas, passando o dever de sigilo ao requisitante;

    c) troca de informações entre entidades impositoras, por força de lei ou de convênio (art. 199).

    Código Tributário Nacional Comentado / Eduardo Sabbag. – 2. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2018.

  • Vejamos o fundamento de cada alternativa.

    a) Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes dos lançamentos neles efetuados serão conservados até que ocorra a prescrição dos créditos tributários decorrentes das operações a que se refiram  CORRETO. CTN, art. 195, parágrafo único

    b) A autoridade administrativa que proceder ou presidir a quaisquer diligências de fiscalização lavrará os termos necessários para que se documente o início do procedimento, na forma da legislação aplicável, que fixará prazo máximo para a conclusão daquelas  CORRETO. CTN, art. 196

    c) Em regra e sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de seus negócios ou atividades  CORRETO. CTN, art. 198

    d) O intercâmbio de informação sigilosa, no âmbito da Administração Pública, poderá ser realizado sem instauração de procedimento formal próprio, sempre que for oportuno e conveniente, SERÁ REALIZADO MEDIANTE PROCESSO REGULARMENTE INSTAURADO e a entrega será feita pessoalmente à autoridade solicitante  INCORRETO. CTN, art. 198, §2°

    Resposta: D 

  • CTN

     Art. 198. 

    § 2 O intercâmbio de informação sigilosa, no âmbito da Administração Pública, será realizado mediante processo regularmente instaurado, e a entrega será feita pessoalmente à autoridade solicitante, mediante recibo, que formalize a transferência e assegure a preservação do sigilo.

  • CTN

    Art. 197. Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa todas as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros:

           I - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício;

           II - os bancos, casas bancárias, Caixas Econômicas e demais instituições financeiras;

           III - as empresas de administração de bens;

           IV - os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais;

           V - os inventariantes;

           VI - os síndicos, comissários e liquidatários;

           VII - quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei designe, em razão de seu cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão.

           Parágrafo único. A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de informações quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a observar segredo em razão de cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão.

    Art. 198. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de seus negócios ou atividades.

            § 1 Excetuam-se do disposto neste artigo, além dos casos previstos no art. 199, os seguintes: 

             I – requisição de autoridade judiciária no interesse da justiça; 

           II – solicitações de autoridade administrativa no interesse da Administração Pública, desde que seja comprovada a instauração regular de processo administrativo, no órgão ou na entidade respectiva, com o objetivo de investigar o sujeito passivo a que se refere a informação, por prática de infração administrativa.

           § 2 O intercâmbio de informação sigilosa, no âmbito da Administração Pública, será realizado mediante processo regularmente instaurado, e a entrega será feita pessoalmente à autoridade solicitante, mediante recibo, que formalize a transferência e assegure a preservação do sigilo.

           § 3 Não é vedada a divulgação de informações relativas a:

           I – representações fiscais para fins penais;

           II – inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública;

           Art. 199. A Fazenda Pública da União e as dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios prestar-se-ão mutuamente assistência para a fiscalização dos tributos respectivos e permuta de informações, na forma estabelecida, em caráter geral ou específico, por lei ou convênio.

           Parágrafo único. A Fazenda Pública da União, na forma estabelecida em tratados, acordos ou convênios, poderá permutar informações com Estados estrangeiros no interesse da arrecadação e da fiscalização de tributos.


ID
3324673
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com a legislação vigente em Uberlândia, é(são) excluída(o)(s) da base de cálculo do Imposto sobre a Prestação de Serviços, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    LC 336/2003. Art. 7º, § 1º Não se incluem na base de cálculo do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza:

    I – o valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços previstos nos itens 7.02* e 7.05** da lista de serviços anexa a esta Lei Complementar;

    *7.02|Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem, irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).

    **7.05 Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS.

    II – o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS.

    III – a taxa de fiscalização judiciária.

    IV – os valores recebidos de terceiros e repassados aos cooperados pela prática de ato cooperativo principal, e aos contratados ou credenciados pela prática de ato cooperativo auxiliar, a título de remuneração pelas respectivas prestações dos serviços.


ID
3324676
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre o Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana (IPTU), assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    A) LEI Nº 4012/1983. Art. 11 – O imposto sobre a propriedade predial tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse do imóvel constituído, localizado na zona urbana do Município.

    B) LEI Nº 4012/1983. Art. 6º Não se considera imóvel constituído aquele cuja área de construção não alcance a 5% do respectivo terreno, exceto se chácara ou sítio de recreio.

    C) LEI Nº 4012/1983. Art. 14 – A base de cálculo do imposto é o valor venal do imóvel constituído.

    D) LEI Nº 4012/1983. Art. 10 – O Imposto Territorial Urbano constitui ônus real e acompanha o imóvel, em todos os casos de transmissão da propriedade ou de direitos reais a ele relativos.

  • CTN. Art. 33. A base do cálculo do imposto é o valor venal do imóvel.

     Parágrafo único. Na determinação da base de cálculo, não se considera o valor dos bens móveis mantidos, em caráter permanente ou temporário, no imóvel, para efeito de sua utilização, exploração, aformoseamento ou comodidade.

  • Questão cobrando a lei municipal de Uberlândia, mas tá valendo!


ID
3324679
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O Imposto sobre a Prestação de Serviços de Qualquer Natureza é de competência tributária dos municípios. A esse respeito, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    A) CTN, art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra.

    B) Entendemos que “Secretaria Municipal de Finanças” seja a autoridade fiscal tributária que atua em nome da referida Secretaria.

    C) O ISS é um imposto sujeito ao lançamento por homologação, pois o contribuinte ou responsável tributário calculam o montante do tributo devido e antecipam o pagamento do imposto sem o prévio exame da autoridade fiscal.

    D) LC 116/2003. Art. 1º O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador.

  • Lançamento dos impostos municipais:

    IPTU - Ofício

    ISS - Homologação

    ITBI - Declaração

  • Alternativa A - Nesse caso, o que estaria sendo delegado não é a Competência Tributária, mas sim a Capacidade Tributária.


ID
3324682
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre o imposto sobre a transmissão onerosa de bens imóveis e direitos a eles relativos (ITBI), assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    A) ITBI é de competência dos Municípios e do DF

    B) Correto CTN, art. 42: Contribuinte do imposto é qualquer das partes na operação tributada, como dispuser a lei.

    C) CF/88. Art. 156, §2º, I: não incide ITBI “sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil”.

    D) CTN, art. 38: a base de cálculo do imposto é o valor venal dos bens ou direitos transmitidos.

  • É bom saber que essa questão foi resolvida por eliminação.

    Na verdade, a lei do ITBI dos Estados, inclusive MG, atribui ao adquirente o papel de contribuinte.


ID
3324685
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considerando a partilha de competências tributárias na Constituição, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    CF/88, art. 149, § 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40, cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União.

    CF/88, art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.

  • Comentário do Prof. Fábio Dutra (Estratégia Concursos)

    Alternativa A: A contribuição a ser instituída pelos Municípios tem como único objetivo financiar o regime de previdência social dos servidores públicos. Alternativa errada.

    Alternativa B: Realmente, as taxas e contribuições de melhoria são tributos de competência comum ou concorrente entre os entes federativos. Alternativa correta.

    Alternativa C: O IPTU é um imposto de competência tributária ativa apenas dos Municípios e do DF. Alternativa correta.

    Alternativa D: Apenas a União detém a competência tributária para instituir empréstimos compulsórios. Alternativa correta.

    Gabarito: Letra A

  • Na alternativa B, a competência das taxas e contribuições são tributos de competência comum, o qual refere-se aos tributos chamados vinculados, portanto tecnicamente, a opção B tbm está incorreta.

  • Oi, pessoal. Gabarito: Letra "A".

    A questão pedia a alternativa INCORRETA. Nesse sentido, entende o STF (Tema 55 de Repercussão Geral) que:

    [...] IV - Os Estados-membros podem instituir apenas contribuição que tenha por finalidade o custeio do regime de previdência de seus servidores. A expressão "regime previdenciário" não abrange a prestação de serviços médicos, hospitalares, odontológicos e farmacêuticos.

    (RE 573540, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, julgado em 14/04/2010)

  • Não existe competência concorrente com Municípios. Letra B também está errada.

  • GABARITO A

    O erro da alternativa "A" esta em trocar PREVIDÊNCIA SOCIAL por SEGURIDADE SOCIAL.

    CORRIGINDO - Os municípios podem instituir contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime de PREVIDÊNCIA SOCIAL dos servidores públicos.


ID
3324688
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

São princípios constitucionais tributários, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Anualidade ou Periodicidade"

    Anualidade não é um princípio tributário previsto na CF/88

    O orçamento deve ser elaborado e autorizado para um determinado período de tempo, geralmente um ano. A exceção se dá nos créditos especiais e extraordinário autorizados nos últimos quatro meses do exercício, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício subsequente.

    Este princípio tem origem na questão surgida na Idade Média sobre a anualidade do imposto. E aí se encontra a principal conseqüência positiva em relação a este princípio, pois dessa forma exige-se autorização periódica do Parlamento. No Brasil, o exercício financeiro coincide com o ano civil, como sói acontecer na maioria dos países. Mas isso não é regra geral. Na Itália e na Suécia o exercício financeiro começa em 1/7 e termina em 30/6. Na Inglaterra, no Japão e na Alemanha o exercício financeiro vai de 1/4 a 31/3. Nos Estados Unidos começa em 1/10, prolongando-se até 30/9.

  • Anualidade é princípio de AFO

  • A ANUALIDADE TRIBUTÁRIA já fez parte do sistema constitucional brasileiro, mas hoje não mais se cogita a inserção desse princípio em nosso ordenamento jurídico. Para essa norma inutilizada, para que o tributo fosse exigido deveria estar previamente estipulado na lei orçamentária, tornando o direito tributário dependente do direito financeiro.

    Ex: art. 141, § 34°, 2ª parte da CF/1946 – Se no orçamento de determinado ano estivesse previsto o tributo, poderia ser cobrado no ano seguinte. Do contrário, a cobrança seria indevida, ainda que respeitasse o princípio da anterioridade. A não incidência do princípio da anualidade, inclusive, já foi reconhecia pelo STF (Súmula 66).

    Fonte: anotações de aula

    Bons estudos!

  • LETRA B - CORRETA - 

     

    Princípio da anualidade 

     

    Todo orçamento contempla a previsão de receitas e despesas para certo período, razão pela qual um de seus atributos é a periodicidade. No caso do Poder Público, o orçamento deve ter periodicidade anual, a teor do art. 165, § 5º, daí cogitar-se em princípio da anualidade. 

    Cumpre não confundir, aqui, o princípio da anualidade orçamentária, inerente ao Direito Financeiro, segundo o qual o orçamento deve ser elaborado anualmente, com o princípio da anualidade tributária, previsto na CF/46 e não mais em vigor nos dias de hoje, segundo o qual um tributo somente poderia ser exigido em cada ano se constasse da lei orçamentária correspondente a previsão para a sua cobrança. Esse princípio tributário, insista-se, não se confunde com o financeiro do qual se está aqui a tratar, e foi substituído pelo que atualmente se conhece por princípio da anterioridade da lei tributária.

    FONTE: Manual de direito tributário / Hugo de Brito Machado Segundo – 11. ed. – São Paulo: Atlas, 2019.


ID
3325294
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com a Lei Orgânica do Município de Uberlândia, é de competência do município

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Segundo LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA/MG:

    ? Art. 7º Compete ao Município: XIV - elaborar o plano diretor de desenvolvimento integrado.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito B

    Art. 7º Compete ao Município:

    IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;

    VIII - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação pré-escolar e de ensino fundamental;

    XI - legislar sobre os seguintes assuntos, observadas as normas gerais da União e as suplementares do Estado:

    XIV - elaborar o plano diretor de desenvolvimento integrado.

  • legislar privativamente sobre proteção à infância, à juventude, à gestante e ao idoso.

    legislar de forma suplementar, com observância das normas da União e Estado.