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Prova IDIB - 2018 - CRF-RJ - Agente Administrativo


ID
2757385
Banca
IDIB
Órgão
CRF-RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        TEXTO I


      São Demasiado Pobres os Nossos Ricos


      A maior desgraça de uma nação pobre é que, em vez de produzir riqueza, produz ricos. Mas ricos sem riqueza. Na realidade, melhor seria chamá-los não de ricos, mas de endinheirados. Rico é quem possui meios de produção. Rico é quem gera dinheiro e dá emprego. Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro. Ou que pensa que tem. Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele.

      A verdade é esta: são demasiado pobres os nossos «ricos». Aquilo que têm, não detêm. Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade de outros. É produto de roubo e de negociatas. Não podem, porém, estes nossos endinheirados usufruir em tranquilidade de tudo quanto roubaram. Vivem na obsessão de poderem ser roubados. Necessitavam de forças policiais à altura. Mas forças policiais à altura acabariam por lançá-los a eles próprios na cadeia. Necessitavam de uma ordem social em que houvesse poucas razões para a criminalidade. Mas se eles enriqueceram foi graças a essa mesma desordem.

      O maior sonho dos nossos novos-ricos é, afinal, muito pequenito: um carro de luxo, umas efêmeras cintilâncias. Mas a luxuosa viatura não pode sonhar muito, sacudida pelos buracos das avenidas. O Mercedes e o BMW não podem fazer inteiro uso dos seus brilhos, ocupados que estão em se esquivar entre chapas, muito convexos e estradas muito côncavas. A existência de estradas boas dependeria de outro tipo de riqueza. Uma riqueza que servisse a cidade. E a riqueza dos nossos novos-ricos nasceu de um movimento contrário: do empobrecimento da cidade e da sociedade.

      As casas de luxo dos nossos falsos ricos são menos para serem habitadas do que para serem vistas. Fizeram-se para os olhos de quem passa. Mas ao exibirem-se, assim, cheias de folhos e chibantices, acabam atraindo alheias cobiças. Por mais guardas que tenham à porta, os nossos pobres-ricos não afastam o receio das invejas e dos feitiços que essas invejas convocam. O fausto das residências não os torna imunes. Pobres dos nossos riquinhos!

      São como a cerveja tirada à pressão. São feitos num instante, mas a maior parte é só espuma. O que resta de verdadeiro é mais o copo que o conteúdo. Podiam criar gado ou vegetais. Mas não. Em vez disso, os nossos endinheirados feitos sob pressão criam amantes. Mas as amantes (e/ou os amantes) têm um grave inconveniente: necessitam de ser sustentadas com dispendiosos mimos. O maior inconveniente é ainda a ausência de garantia do produto. A amante de um pode ser, amanhã, amante de outro. O coração do criador de amantes não tem sossego: quem traiu sabe que pode ser traído.

                                                                       Mia Couto, in 'Pensatempos'

http://www.citador.pt/textos/sao-demasiado-pobres-os-nossos-ricos-mia-couto.. 

De acordo com Mia Couto, os desejos de consumo dos endinheirados são vazios e acabam frustrados porque:

Alternativas
Comentários
  •  "O maior sonho dos nossos novos-ricos é, afinal, muito pequenito: um carro de luxo, umas efêmeras cintilâncias. Mas a luxuosa viatura não pode sonhar muito, sacudida pelos buracos das avenidas. O Mercedes e o BMW não podem fazer inteiro uso dos seus brilhos, ocupados que estão em se esquivar entre chapas, muito convexos e estradas muito côncavas. A existência de estradas boas dependeria de outro tipo de riqueza. Uma riqueza que servisse a cidade. E a riqueza dos nossos novos-ricos nasceu de um movimento contrário: do empobrecimento da cidade e da sociedade."


    Gabarito: C

  • De encontro = contra. Não há resposta certa.

  • O parágrafo que tem relação com os desejos de consumo é este:

    O maior sonho dos nossos novos-ricos é, afinal, muito pequenito: um carro de luxo, umas efêmeras cintilâncias. Mas a luxuosa viatura não pode sonhar muito, sacudida pelos buracos das avenidas. O Mercedes e o BMWnão podem fazer inteiro uso dos seus brilhos, ocupados que estão em se esquivar entre chapas, muito convexos e estradas muito côncavas. A existência de estradas boas dependeria de outro tipo de riqueza. Uma riqueza que servisse a cidade. E a riqueza dos nossos novos-ricos nasceu de um movimento contrário: do empobrecimento da cidade e da sociedade.

    Veja que O MAIOR SONHO. Faz sentido á pergunta "DESEJO" . E o contesto vai de encontro à realidade desigual e à falta de estrutura do país.

    Gab C

  • E a riqueza dos nossos novos-ricos nasceu de um movimento contrário: do empobrecimento da cidade e da sociedade."

     

    C) Vão de encontro à realidade desigual e à falta de estrutura do país. - CORRETA 

     

  • De encontro estaria errado como disse o colega abaixo, o certo seria: AO encontro = a favor, não tem resposta certa. Questão deveria ter sido anulada

  • mas que texto podre e tendencioso.

  • Gab C

    Mia Couto e seus baseados vencidos.

  • Fiquei em dúvida entre B e D , mas nunca imaginaria que fosse a alternativa C.

    Mas parabéns aos demais pela observação na resposta. Na próxima não errarei! kkk

    Gab C

  • Gabarito letra C:

    De encontro: No sentido contrário.

    Ao encontro: No mesmo sentido

  • ñ consegui enxergar a c) como o gabarito correto

  • um dos maiores escritores contemporâneo da língua portuguesa

    a resposta estar no terceiro parágrafo.

    "O Mercedes e o BMW não podem fazer inteiro uso dos seus brilhos, ocupados que estão em se esquivar entre chapas, muito convexos e estradas muito côncavas"


ID
2757388
Banca
IDIB
Órgão
CRF-RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        TEXTO I


      São Demasiado Pobres os Nossos Ricos


      A maior desgraça de uma nação pobre é que, em vez de produzir riqueza, produz ricos. Mas ricos sem riqueza. Na realidade, melhor seria chamá-los não de ricos, mas de endinheirados. Rico é quem possui meios de produção. Rico é quem gera dinheiro e dá emprego. Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro. Ou que pensa que tem. Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele.

      A verdade é esta: são demasiado pobres os nossos «ricos». Aquilo que têm, não detêm. Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade de outros. É produto de roubo e de negociatas. Não podem, porém, estes nossos endinheirados usufruir em tranquilidade de tudo quanto roubaram. Vivem na obsessão de poderem ser roubados. Necessitavam de forças policiais à altura. Mas forças policiais à altura acabariam por lançá-los a eles próprios na cadeia. Necessitavam de uma ordem social em que houvesse poucas razões para a criminalidade. Mas se eles enriqueceram foi graças a essa mesma desordem.

      O maior sonho dos nossos novos-ricos é, afinal, muito pequenito: um carro de luxo, umas efêmeras cintilâncias. Mas a luxuosa viatura não pode sonhar muito, sacudida pelos buracos das avenidas. O Mercedes e o BMW não podem fazer inteiro uso dos seus brilhos, ocupados que estão em se esquivar entre chapas, muito convexos e estradas muito côncavas. A existência de estradas boas dependeria de outro tipo de riqueza. Uma riqueza que servisse a cidade. E a riqueza dos nossos novos-ricos nasceu de um movimento contrário: do empobrecimento da cidade e da sociedade.

      As casas de luxo dos nossos falsos ricos são menos para serem habitadas do que para serem vistas. Fizeram-se para os olhos de quem passa. Mas ao exibirem-se, assim, cheias de folhos e chibantices, acabam atraindo alheias cobiças. Por mais guardas que tenham à porta, os nossos pobres-ricos não afastam o receio das invejas e dos feitiços que essas invejas convocam. O fausto das residências não os torna imunes. Pobres dos nossos riquinhos!

      São como a cerveja tirada à pressão. São feitos num instante, mas a maior parte é só espuma. O que resta de verdadeiro é mais o copo que o conteúdo. Podiam criar gado ou vegetais. Mas não. Em vez disso, os nossos endinheirados feitos sob pressão criam amantes. Mas as amantes (e/ou os amantes) têm um grave inconveniente: necessitam de ser sustentadas com dispendiosos mimos. O maior inconveniente é ainda a ausência de garantia do produto. A amante de um pode ser, amanhã, amante de outro. O coração do criador de amantes não tem sossego: quem traiu sabe que pode ser traído.

                                                                       Mia Couto, in 'Pensatempos'

http://www.citador.pt/textos/sao-demasiado-pobres-os-nossos-ricos-mia-couto.. 

Por que, na opinião do autor Mia Couto, “são demasiado pobres os nossos «ricos»?

Alternativas
Comentários
  •  "A verdade é esta: são demasiado pobres os nossos «ricos». Aquilo que têm, não detêm. Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade de outros. É produto de roubo e de negociatas. Não podem, porém, estes nossos endinheirados usufruir em tranquilidade de tudo quanto roubaram. Vivem na obsessão de poderem ser roubados."


    Gabarito: B

  • Á resposta dessa questão é a resposta da questão anterior. A banca deu uma questão de brinde para quem acertasse a primeira.

    Gab B

  • Amei o texto. Essa diferença de rico e endinheirado.


ID
2757391
Banca
IDIB
Órgão
CRF-RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        TEXTO I


      São Demasiado Pobres os Nossos Ricos


      A maior desgraça de uma nação pobre é que, em vez de produzir riqueza, produz ricos. Mas ricos sem riqueza. Na realidade, melhor seria chamá-los não de ricos, mas de endinheirados. Rico é quem possui meios de produção. Rico é quem gera dinheiro e dá emprego. Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro. Ou que pensa que tem. Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele.

      A verdade é esta: são demasiado pobres os nossos «ricos». Aquilo que têm, não detêm. Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade de outros. É produto de roubo e de negociatas. Não podem, porém, estes nossos endinheirados usufruir em tranquilidade de tudo quanto roubaram. Vivem na obsessão de poderem ser roubados. Necessitavam de forças policiais à altura. Mas forças policiais à altura acabariam por lançá-los a eles próprios na cadeia. Necessitavam de uma ordem social em que houvesse poucas razões para a criminalidade. Mas se eles enriqueceram foi graças a essa mesma desordem.

      O maior sonho dos nossos novos-ricos é, afinal, muito pequenito: um carro de luxo, umas efêmeras cintilâncias. Mas a luxuosa viatura não pode sonhar muito, sacudida pelos buracos das avenidas. O Mercedes e o BMW não podem fazer inteiro uso dos seus brilhos, ocupados que estão em se esquivar entre chapas, muito convexos e estradas muito côncavas. A existência de estradas boas dependeria de outro tipo de riqueza. Uma riqueza que servisse a cidade. E a riqueza dos nossos novos-ricos nasceu de um movimento contrário: do empobrecimento da cidade e da sociedade.

      As casas de luxo dos nossos falsos ricos são menos para serem habitadas do que para serem vistas. Fizeram-se para os olhos de quem passa. Mas ao exibirem-se, assim, cheias de folhos e chibantices, acabam atraindo alheias cobiças. Por mais guardas que tenham à porta, os nossos pobres-ricos não afastam o receio das invejas e dos feitiços que essas invejas convocam. O fausto das residências não os torna imunes. Pobres dos nossos riquinhos!

      São como a cerveja tirada à pressão. São feitos num instante, mas a maior parte é só espuma. O que resta de verdadeiro é mais o copo que o conteúdo. Podiam criar gado ou vegetais. Mas não. Em vez disso, os nossos endinheirados feitos sob pressão criam amantes. Mas as amantes (e/ou os amantes) têm um grave inconveniente: necessitam de ser sustentadas com dispendiosos mimos. O maior inconveniente é ainda a ausência de garantia do produto. A amante de um pode ser, amanhã, amante de outro. O coração do criador de amantes não tem sossego: quem traiu sabe que pode ser traído.

                                                                       Mia Couto, in 'Pensatempos'

http://www.citador.pt/textos/sao-demasiado-pobres-os-nossos-ricos-mia-couto.. 

Os verbos “vivem” e “torna” presentes nos períodos abaixo são classificados, de acordo com a regência verbal que exercem nessas orações, como sendo:


I. “Vivem na obsessão de poderem ser roubados”.

II. “O fausto das residências não os torna imunes”.

Alternativas
Comentários
  • Letra A (lembrando que errei a questão, pensei que era B)

    O que ele fazem ? (Vivem)

    Creio que por isso seja intransitivo. Verbo completo.

  • VERBO INTRANSITIVO

    . > Tem sentido completo.

    ExemploS:

    ==> QUERIDA CHEGUEI

    ==> Os meus pais viajaram

  • I. “Vivem na obsessão de poderem ser roubados”.

    II. “O fausto das residências não os torna imunes”.

    itém I: O VERBO "VIVEM" ESTÁ NA 3º PESSOA DO PLURAL, LOGO O SUJEITO É INDETERMINADO.  PORTANTO PODERIA SER UM VL, VI e VTI.

    VAMOS ELIMINANDO, NÃO É VERBO DE LIGAÇÃO (VOCÊ TEM QUE SABER QUAIS SÃO OS VERBOS DE LIGAÇÃO), NÃO É VTI PORQUE NÃO PEDE PREPOSIÇÃO, LOGO SOBROU VI.

    ELIMINAMOS "B e D".

    ITÉM II: QUEM SE TORNA, SE TORNA ALGO, PORTANTO É VTD.

    ALTERNATIVA "A"

    ALGUM ERRO AVISEM.

     

  • Na frase I, o verbo viver é intransitivo (tem sentido completo). "na obsessão de poderem ser roubados" é um adjunto adverbial de situação.

    Na frase II, o verbo tornar é transobjetivo (ou seja pede um OD e um predicativo do OD). O fausto das residências = suj / não = adj adv neg / os (trata-se de um pron. oblíquo) = OD / torna = VTD (verbo transobjetivo) / imunes = predicativo do OD

  • “O fausto das residências não os (OD) torna imunes (PRECIDATIVO DO OBJETO)”.

     

  • Quem morre, morre

    Quem vive, vive


  • O VERBO VIVER E INTRANSITIVO, TEM SENTIDO COMPLETO, TUDO QUE VEM DEPOIS DELE SÃO APENAS CIRCUNSTÂNCIAS .


    Ele vive EM SÃO PAULO.


    Ele vive CALMAMENTE.


    Ele vive RAPIDAMENTE.


    Ele vive LIMPO.

  • Prefiro morrer do que perder a vida!!

  • pulei do barco depois dessa banca..

  • O que houve com os professores do Qconcursos que não comentam mais as questões?!

  • Em 21/04/19 às 11:27, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!Em 11/02/19 às 13:53, você respondeu a opção B.

    !

  • ´´ALTERNATIVA A´´.

    VERBO INTRANSITIVO.

    Quem vive, vive;

    Quem morre, morre.

  • ITÉM II: QUEM SE TORNA, SE TORNA ALGO, PORTANTO É VTD.

    ESSE PRONOME OBLÍQUO NÃO PODE ESTAR PROCLÍTICO

    QUEM SE TORNA, TORNA-SE ALGO, PORTANTO É VTD.

    Não se inicia período com pronome oblíquo e ainda por cima o pronome indefinido algo é causa atrativa do pronome SE.

  • No ítem I não existe o complemento (objetivo), mas sim um adjunto adverbial. No ítem II como não existe preposição, por ora é impossível ser trânsito INDIRETO. Por exclusão marquei A, mas se tivesse um verbo de ligação na letra C, teria marcaso, provavelmente teria errado. Um colega nosso disse que é para saber quais são os verbos de ligação, de fato existem aqueles clássicos verbos de ligação (ser, estar, permanecer, ficar, etc ), justamente os verbos que apresenta estado, qualidade ou condição, mas não podemos ficar presos a estes verbos, nos tempos de escola tudo bem, em concurso público o português é outro. Ao menos nas bancas tradicionais como FCC, FGV, CESPE. Para o verbo ser de ligação é preciso apresentar um estado, uma qualidade, uma condição, um predicativo ao sujeito. A meu ver, " imunes" é um predicativo do sujeito, então "torna" é um VL.
  • Verbo Intransitivo >>> É aquele que, nunca determina oração, exprime, por si só, uma ideia completa e, por isso não requer outro termo que lhe complete o sentido.

  • viver: VI

    tornar: VTD ("imune" é predicativo do objeto "os")

    GABARITO: A

  • Marquei alternativa B , pois jurava que VIVEM seriá verbo transitivo indireto.

    Mas agr já sei que VIVEM não precisa de complemento, portanto é intransitivo

    Gab: A

  • Verbos de Ligação Lembre-se deste "Canal" de Televisão:

    SECAP... PF...FV...TV (Ser, Estar, Continuar, Andar, Parecer...Permanecer, Ficar...Fazer... Virar... Tornar e Viver)

    Os verbos de ligação indicam um estado, modo, sentimento e apontam para uma caracterização. Ou seja, os verbos de ligação são pontes entre o sujeito e o predicativo (atribui característica ao sujeito). Eles são estudados na  da Língua Portuguesa e devem estar acompanhados do predicativo do sujeito na oração.

    Os verbos de ligação normalmente se substituem. Por exemplo:

    Fabiane está doente.

    Fabiane anda doente.

    Fabiane continua doente.

    Fabiane vive Doente.

    O assassino é um monstro.

    O assassino está um monstro.

    O assassino parece um mostro.

    O assassino continua um monstro.

    Lembrete: os verbos de ligação precisam sempre de predicativo. Nas orações acima, doente e um monstro estão na função de predicativo

    Exemplos de frases com verbos de ligação:

    • Os seguranças estavam preocupados.

    • Adriana vive curiosa.

    • Amanda fica insegura.

    • Fabrício tornou-se pobre.

    • Lidia permaneceu humilde.

    • Cosme continuou bravo.

    • Maria ficou feliz hoje.

    • Minha avó anda muito contente.

    • Edilene é alta.

    • Ele era muito simpático. 

    • Eu pareço estranha.

    • O garoto andava triste.

    • Eu estou aprovada.

    • Ele é descontraído.

    • Herbert ficou apavorado.

    • Vera parece infeliz.

    • Edmilson anda forte.

    • Os funcionários ficaram aliviados.

    • Os recibos de água eram verdadeiros.

    Explicando: Os alunos estudiosos estão muito tranquilos.

    Os alunos: sujeito agente

    Estão: verbo de ligação (ponte)

    Muito tranquilos: característica, estado ou qualidade

    Atenção! É necessário ter cuidado com os verbos “ficar” e “andar”, já que são verbos de ação, consequentemente serão considerados verbos de ligação quando estiver expressando um estado.

    Link: https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-portuguesa/verbos-de-ligacao

  • "Porque Ele VIVE, posso crer no amanhã. .. porque Ele VIVE, temor não haaaaaá!"

    Ele VIVE.

    Tem sentido completo. Não precisa de complemento. Verbo intransitivo.

  • Cuidado!!!

    o verbo viver pode ter transitividade quando assume o sentido de gozar. ex: Eu vivo uma vida feliz. vivo o que ? uma vida feliz, logo é transitivo direto.


ID
2757394
Banca
IDIB
Órgão
CRF-RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        TEXTO I


      São Demasiado Pobres os Nossos Ricos


      A maior desgraça de uma nação pobre é que, em vez de produzir riqueza, produz ricos. Mas ricos sem riqueza. Na realidade, melhor seria chamá-los não de ricos, mas de endinheirados. Rico é quem possui meios de produção. Rico é quem gera dinheiro e dá emprego. Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro. Ou que pensa que tem. Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele.

      A verdade é esta: são demasiado pobres os nossos «ricos». Aquilo que têm, não detêm. Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade de outros. É produto de roubo e de negociatas. Não podem, porém, estes nossos endinheirados usufruir em tranquilidade de tudo quanto roubaram. Vivem na obsessão de poderem ser roubados. Necessitavam de forças policiais à altura. Mas forças policiais à altura acabariam por lançá-los a eles próprios na cadeia. Necessitavam de uma ordem social em que houvesse poucas razões para a criminalidade. Mas se eles enriqueceram foi graças a essa mesma desordem.

      O maior sonho dos nossos novos-ricos é, afinal, muito pequenito: um carro de luxo, umas efêmeras cintilâncias. Mas a luxuosa viatura não pode sonhar muito, sacudida pelos buracos das avenidas. O Mercedes e o BMW não podem fazer inteiro uso dos seus brilhos, ocupados que estão em se esquivar entre chapas, muito convexos e estradas muito côncavas. A existência de estradas boas dependeria de outro tipo de riqueza. Uma riqueza que servisse a cidade. E a riqueza dos nossos novos-ricos nasceu de um movimento contrário: do empobrecimento da cidade e da sociedade.

      As casas de luxo dos nossos falsos ricos são menos para serem habitadas do que para serem vistas. Fizeram-se para os olhos de quem passa. Mas ao exibirem-se, assim, cheias de folhos e chibantices, acabam atraindo alheias cobiças. Por mais guardas que tenham à porta, os nossos pobres-ricos não afastam o receio das invejas e dos feitiços que essas invejas convocam. O fausto das residências não os torna imunes. Pobres dos nossos riquinhos!

      São como a cerveja tirada à pressão. São feitos num instante, mas a maior parte é só espuma. O que resta de verdadeiro é mais o copo que o conteúdo. Podiam criar gado ou vegetais. Mas não. Em vez disso, os nossos endinheirados feitos sob pressão criam amantes. Mas as amantes (e/ou os amantes) têm um grave inconveniente: necessitam de ser sustentadas com dispendiosos mimos. O maior inconveniente é ainda a ausência de garantia do produto. A amante de um pode ser, amanhã, amante de outro. O coração do criador de amantes não tem sossego: quem traiu sabe que pode ser traído.

                                                                       Mia Couto, in 'Pensatempos'

http://www.citador.pt/textos/sao-demasiado-pobres-os-nossos-ricos-mia-couto.. 

Em “São demasiado pobres os nossos ricos”, o termo destacado pode ser classificado gramaticalmente como sendo:

Alternativas
Comentários
  • Em “São demasiado pobres os nossos ricos”, 

    São MUITO pobres os nossos ricos”, 

    São  BASTANTE  pobres os nossos ricos”, 

     

    Repare que deu para fazer a troca perfeitamente por um outro adverbio de mesma categoria.

     

    Outra observação é que as palavras MUITO e BASTANTE não se conseguem passa-las para o plural,assim se comprovando os advérbios.

     

    GABARITO C

  • São demasiado pobres os nossos ricos”

    dicas¹: quem são pobres? os nossos ricos. (sujeito)

    dica²: nossos ricos são?  pobres. (adjetivo)

    -portanto quem acompanha adjetivos são os advérvios.

    -advérbios acompanham adjetivos, advérbios e verbos.

    gabarito "c"

  • POBRE que é o adjetivo

    DEMASIADO está modificando o substantivo. TROQUE POR BASTANTE, MUITO..

  • Dayane Gois, adv não modifica substantivo só adj, verbo e outro adv.

  • Gabarito: C

    "Demasiado" também pode ser um adjetivo, porém na frase aparece no sentido de MUITO que é um advérbio. Para quem pensou que "demasiado" fosse adjetivo, assim como eu num primeiro momento, é só lembrar que os adjetivos combinam em gênero e número com os substantivos, o que não acontece na frase. O que acontece é que "demasiado" está intensificando o sentido da palavra "pobres", que por sua vez é um adjetivo. Palavra que modifica um adjetivo, portanto só pode ser um advérbio. 

    Bons estudos!

     

     

  • Está ligado (intensificando) pobre (ADJETIVO), então só pode ser Advérbio.  

  • A melhor dica de que é um advérbio é que ele não se flexiona, embora o verbo esteja flexionado. Adverbio NUNCA se flexiona

  • Achei que fosse adjetivo!

    Gab: C

  • Fui com muita pressa ao pote e marquei ADJETIVO sem pensar muito.

    Depois de uma análise mais fria, vê-se que faz sentido.

    Demasiado é a mesma coisa que muito e muito é advérbio.

  • Troque por muito!

  • Uma dica: advérbio não muda nem em gênero nem em número por regra

  • qnd é adjetivo eu marco advérbio

    qnd é advérbio eu marco adjetivo

    que ódio véi

  • Se antecede o Verbo, então é Adverbio


ID
2757397
Banca
IDIB
Órgão
CRF-RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        TEXTO I


      São Demasiado Pobres os Nossos Ricos


      A maior desgraça de uma nação pobre é que, em vez de produzir riqueza, produz ricos. Mas ricos sem riqueza. Na realidade, melhor seria chamá-los não de ricos, mas de endinheirados. Rico é quem possui meios de produção. Rico é quem gera dinheiro e dá emprego. Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro. Ou que pensa que tem. Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele.

      A verdade é esta: são demasiado pobres os nossos «ricos». Aquilo que têm, não detêm. Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade de outros. É produto de roubo e de negociatas. Não podem, porém, estes nossos endinheirados usufruir em tranquilidade de tudo quanto roubaram. Vivem na obsessão de poderem ser roubados. Necessitavam de forças policiais à altura. Mas forças policiais à altura acabariam por lançá-los a eles próprios na cadeia. Necessitavam de uma ordem social em que houvesse poucas razões para a criminalidade. Mas se eles enriqueceram foi graças a essa mesma desordem.

      O maior sonho dos nossos novos-ricos é, afinal, muito pequenito: um carro de luxo, umas efêmeras cintilâncias. Mas a luxuosa viatura não pode sonhar muito, sacudida pelos buracos das avenidas. O Mercedes e o BMW não podem fazer inteiro uso dos seus brilhos, ocupados que estão em se esquivar entre chapas, muito convexos e estradas muito côncavas. A existência de estradas boas dependeria de outro tipo de riqueza. Uma riqueza que servisse a cidade. E a riqueza dos nossos novos-ricos nasceu de um movimento contrário: do empobrecimento da cidade e da sociedade.

      As casas de luxo dos nossos falsos ricos são menos para serem habitadas do que para serem vistas. Fizeram-se para os olhos de quem passa. Mas ao exibirem-se, assim, cheias de folhos e chibantices, acabam atraindo alheias cobiças. Por mais guardas que tenham à porta, os nossos pobres-ricos não afastam o receio das invejas e dos feitiços que essas invejas convocam. O fausto das residências não os torna imunes. Pobres dos nossos riquinhos!

      São como a cerveja tirada à pressão. São feitos num instante, mas a maior parte é só espuma. O que resta de verdadeiro é mais o copo que o conteúdo. Podiam criar gado ou vegetais. Mas não. Em vez disso, os nossos endinheirados feitos sob pressão criam amantes. Mas as amantes (e/ou os amantes) têm um grave inconveniente: necessitam de ser sustentadas com dispendiosos mimos. O maior inconveniente é ainda a ausência de garantia do produto. A amante de um pode ser, amanhã, amante de outro. O coração do criador de amantes não tem sossego: quem traiu sabe que pode ser traído.

                                                                       Mia Couto, in 'Pensatempos'

http://www.citador.pt/textos/sao-demasiado-pobres-os-nossos-ricos-mia-couto.. 

Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas abaixo:


Ao analisar a coesão entre as orações “O coração do criador de amantes não tem sossego: quem traiu sabe que pode ser traído”, pode-se perceber que, no lugar dos dois pontos, poderia ter sido usada a conjunção............. Para manter a ideia de....................

Alternativas
Comentários
  • O coração do criador de amantes não tem sossego, pois quem traiu sabe que pode ser traído


    Gabarito: D


    <<Bizu>>

    Pois: ANTES do verbo: Conjunção Subordinada Explicativa

    Pois: DEPOIS do verbo: Conjunção Subordinada Conclusiva


  • essa questão não seria passível de anulação não? Tá faltando a vírgula...

  • essa questão não seria passível de anulação não? Tá faltando a vírgula...

  • ":" = explicação.

  • O coração do criador de amantes não tem sossego: quem traiu sabe que pode ser traído

    Os dois pontos já davam a dica de que se tratava de uma explicação.

    Pois: Posposto ao verbo: Conjunção Subordinada Conclusiva

    Pois: Anteposto ao verbo: Conjunção Subordinada Explicativa

  • PoisANTES do verbo: Conjunção Subordinada Explicativa

    Pois: DEPOIS do verbo: Conjunção Subordinada Conclusiva

    Letra D

    Força e Fé!

  • Graças a deus errei aqui , pois seria menos uma no concurso.

    Gab: D

  • ALÔ guerreiros

    POIS ANTES DO VERBO É EXPLICATIVO

    POIS DEPOIS DO VERBO É CONCLUSIVO

    #ESTUDA GUERREIRO

    #FÉ NO PAI QUE SUA APROVAÇÃO SAI !

  • Não existe conjunção SUBORDINADA explicativa, mas sim conjunção COORDENADA explicativa.

ID
2757400
Banca
IDIB
Órgão
CRF-RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        TEXTO I


      São Demasiado Pobres os Nossos Ricos


      A maior desgraça de uma nação pobre é que, em vez de produzir riqueza, produz ricos. Mas ricos sem riqueza. Na realidade, melhor seria chamá-los não de ricos, mas de endinheirados. Rico é quem possui meios de produção. Rico é quem gera dinheiro e dá emprego. Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro. Ou que pensa que tem. Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele.

      A verdade é esta: são demasiado pobres os nossos «ricos». Aquilo que têm, não detêm. Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade de outros. É produto de roubo e de negociatas. Não podem, porém, estes nossos endinheirados usufruir em tranquilidade de tudo quanto roubaram. Vivem na obsessão de poderem ser roubados. Necessitavam de forças policiais à altura. Mas forças policiais à altura acabariam por lançá-los a eles próprios na cadeia. Necessitavam de uma ordem social em que houvesse poucas razões para a criminalidade. Mas se eles enriqueceram foi graças a essa mesma desordem.

      O maior sonho dos nossos novos-ricos é, afinal, muito pequenito: um carro de luxo, umas efêmeras cintilâncias. Mas a luxuosa viatura não pode sonhar muito, sacudida pelos buracos das avenidas. O Mercedes e o BMW não podem fazer inteiro uso dos seus brilhos, ocupados que estão em se esquivar entre chapas, muito convexos e estradas muito côncavas. A existência de estradas boas dependeria de outro tipo de riqueza. Uma riqueza que servisse a cidade. E a riqueza dos nossos novos-ricos nasceu de um movimento contrário: do empobrecimento da cidade e da sociedade.

      As casas de luxo dos nossos falsos ricos são menos para serem habitadas do que para serem vistas. Fizeram-se para os olhos de quem passa. Mas ao exibirem-se, assim, cheias de folhos e chibantices, acabam atraindo alheias cobiças. Por mais guardas que tenham à porta, os nossos pobres-ricos não afastam o receio das invejas e dos feitiços que essas invejas convocam. O fausto das residências não os torna imunes. Pobres dos nossos riquinhos!

      São como a cerveja tirada à pressão. São feitos num instante, mas a maior parte é só espuma. O que resta de verdadeiro é mais o copo que o conteúdo. Podiam criar gado ou vegetais. Mas não. Em vez disso, os nossos endinheirados feitos sob pressão criam amantes. Mas as amantes (e/ou os amantes) têm um grave inconveniente: necessitam de ser sustentadas com dispendiosos mimos. O maior inconveniente é ainda a ausência de garantia do produto. A amante de um pode ser, amanhã, amante de outro. O coração do criador de amantes não tem sossego: quem traiu sabe que pode ser traído.

                                                                       Mia Couto, in 'Pensatempos'

http://www.citador.pt/textos/sao-demasiado-pobres-os-nossos-ricos-mia-couto.. 

Ao observar a concordância dos verbos destacados em “Fizeram-se para os olhos de quem passa. Mas ao exibirem-se, assim, cheias de folhos e chibantices, acabam atraindo alheias cobiças”, pode-se afirmar que:


I. “Fizeram” está no plural concordando com “olhos”.

II. Ambos estão concordando com “casas de luxo”.

III. “Exibirem” está no plural concordando com “folhos e chibantices”.

IV. Cada um está realizando a concordância com o seu respectivo sujeito.

V. Os dois estão concordando com um sujeito mencionado na oração anterior.

VI. Os dois verbos poderiam estar na 3ª pessoa do singular concordando com o sujeito mais próximo.


Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • I. “Fizeram” está no plural concordando com “olhos”. - ERRADA: ESTÁ CONCORDANDO COM EXPRESSÃO - CASAS DE LUXO

    II. Ambos estão concordando com “casas de luxo”. - CORRETO

    III. “Exibirem” está no plural concordando com “folhos e chibantices”. ERRADA - CONCORDA COM "CASAS DE LUXO"

    IV. Cada um está realizando a concordância com o seu respectivo sujeito. ERRADA - CONCORDA COM MSM SUJEITO

    V. Os dois estão concordando com um sujeito mencionado na oração anterior. CORRETA

    VI. Os dois verbos poderiam estar na 3ª pessoa do singular concordando com o sujeito mais próximo. ERRADA - AMBOS DEVEM ESTAR NO PLURAL POIS SUJEITO ESTÁ NO PLURAL 

     

  •  "As casas de luxo dos nossos falsos ricos são menos para serem habitadas do que para serem vistas. Fizeram-se As casas de luxo para os olhos de quem passa. Mas ao exibirem-se As casas de luxo"

     

    I. “Fizeram” está no plural concordando com “olhos”.  

    errado: quem faz, faz alguma coisa,As casas de luxo, para/a alguém, para os olhos.

    II. Ambos estão concordando com “casas de luxo”.

    correto: quem fa, fa algo, As casas de luxo. 

    correto: quem exibe, exibe algo, As casas de luxo.

    III. “Exibirem” está no plural concordando com “folhos e chibantices”.

    errado: itém II responde.

    IV. Cada um está realizando a concordância com o seu respectivo sujeito.

    errado: com o mesmo sujeito, As casas de luxo.

    V. Os dois estão concordando com um sujeito mencionado na oração anterior.

    correto: As casas de luxo, está na oração anterior e ambos concordam com esse sujeito.

    VI. Os dois verbos poderiam estar na 3ª pessoa do singular concordando com o sujeito mais próximo.

    errado: itém II responde.

     

    alternativa "b", qualquer erro avisem. 

     

  • As casas de luxo dos nossos falsos ricos são menos para serem habitadas do que para serem vistas. Fizeram-se (as casas de luxo) para os olhos de quem passa. Mas ao exibirem-se (as casas de luxo), assim, cheias de folhos e chibantices, acabam atraindo alheias cobiças.

  • VTD + se  ---> OD vira sujeito

     

    fizeram-se... o que? casas de luxo

  • Questão totalmente equivocada. Deveria ter sido anulada!! E tem gente que nem percebe e sai justificando..

    O ITEM IV também está errado! "exibirem-se" não concorda com o sujeito da oração anterior, nem com o sujeito do período anterior, mas com o sujeito do primeiro período do parágrafo.

  • Ambas estão na voz passiva sintética do verbo. Vejam que convertendo para a forma analítica, teremos:


    Fizeram-se para os olhos de quem passa. Mas ao exibirem-se, assim, cheias de folhos e chibantices, acabam atraindo alheias cobiças


    "Foram feitas para os olhos de quem passa..."O que foi feito? As casas de luxo!


    "Mas ao serem exibidas..." Quem sendo exibido? As casas de luxo!


    Aí já dá pra matar que ambas as formas se referem ao mesmo sujeito, e não respectivos sujeitos (incutindo sujeitos diferentes). ALTERNATIVA B


  • Ambos concordam com o sujeito da oração anterior. Sendo "casas de luxo" o sujeito, por eliminação, as outras alternativas são absurdas. Logo, apenas a II e V estão corretas.

  • Sensacional esse texto.

  • Gab. B

    Uma questão enorme dessas foi feita com o objetivo de te fazer perder tempo candidato, não seja ingênuo e perceba a malícia da banca!

    Faça esse tipo de questão por eliminação.

    A partícula "SE" pode assumir diversas funções morfossintáticas, mas temos que pensar nas principais (que as bancas mais cobram) para iniciarmos a nossa análise.

    SE - Partícula Apassivadora: VTD, VTDI (concordância entre sujeito e verbo, OD passa a ser sujeito paciênte);

    SE - Índice de Indeterminação do sujeito: VTI, VI, VL (o verbo só fica no singular, não existe sujeito para concordar);

    SE - Pronome Reflexivo: semântica de "a sí mesmo";

    SE - Recíproco: semântica de "uns aos outros";

    SE - Expletivo: VI (movimento ou atitudes em relação ao próprio corpo, o "SE" pode ser suprimido sem prejuizos); e

    SE - Parte Integrante do Verbo: presente em verbos como suicidar-se (a partícula "SE" faz parte do verbo, não pode ser retirada)

    Veja que ambos os verbos "fizeram" e "exibirem" estão no plural, dai já podemos começar as eliminações.

    Tente passar as orações para a voz passiva analítica e veja a mágica acontecer:

    1) As casas de luxo [...] foram feitas para os olhos de quem passa.

    2) As casas de luxo [...] foram exibidas, assim, cheias de folhos e chibantices, acabam atraindo alheias cobiças.

    Notem que ambos os verbos concordam com "As casas de luxo".

    Força e honra!

  • Nem precisa ser um Pablo Jamilk, Elias Santana, etc para notar q ambos os verbos estão se referindo/relacionado com Casas de luxo. O restante é enroleixon da banca

  • Eu Viajei tanto nesse texto que até me esqueci de fazer a questão. Formidável

  • Cada um tem seu jeito de responder a questão.

    Por mais tranquila que seja, errei a questão por associar às teorias que revisei hoje com a pratica da questão. Fiquei entre a letra B e a Letra C, mas optei pela C por causa da particula -SE que estava envolvida e a Concordância Verbal dá uma conceituação para ela.

    Errei, porém feliz em lembrar do conteúdo que antes eu achava difícil.

    SER MELHOR QUE EU PUDER SEMPRE! NÃO MELHOR QUE OS OUTROS E SIM MELHOR QUE EU MESMO TODOS OS DIAS.

  • Por que a assertiva 4 não está correta? Cada verbo combina com seu respectivo sujeito, que é "casas de luxo".

  • A banca poderia muito bem indicar a linha em que o fragmento está inserido né, pqp.

  • Ao observar a concordância dos verbos destacados em “Fizeram-se para os olhos de quem passa. Mas ao exibirem-se, assim, cheias de folhos e chibantices, acabam atraindo alheias cobiças”, pode-se afirmar que:

    I. “Fizeram” está no plural concordando com “olhos”.

    II. Ambos estão concordando com “casas de luxo”.

    III. “Exibirem” está no plural concordando com “folhos e chibantices”.

    IV. Cada um está realizando a concordância com o seu respectivo sujeito.

    V. Os dois estão concordando com um sujeito mencionado na oração anterior.

    VI. Os dois verbos poderiam estar na 3ª pessoa do singular concordando com o sujeito mais próximo.

    Assinale a alternativa correta:

    B) Apenas II e V estão corretos. [Gabarito]

    "As casas de luxo dos nossos falsos ricos são menos para serem habitadas do que para serem vistas. Fizeram-se para os olhos de quem passa. Mas ao exibirem-se, assim, cheias de folhos e chibantices, acabam atraindo alheias cobiças..."


ID
2757403
Banca
IDIB
Órgão
CRF-RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        TEXTO I


      São Demasiado Pobres os Nossos Ricos


      A maior desgraça de uma nação pobre é que, em vez de produzir riqueza, produz ricos. Mas ricos sem riqueza. Na realidade, melhor seria chamá-los não de ricos, mas de endinheirados. Rico é quem possui meios de produção. Rico é quem gera dinheiro e dá emprego. Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro. Ou que pensa que tem. Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele.

      A verdade é esta: são demasiado pobres os nossos «ricos». Aquilo que têm, não detêm. Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade de outros. É produto de roubo e de negociatas. Não podem, porém, estes nossos endinheirados usufruir em tranquilidade de tudo quanto roubaram. Vivem na obsessão de poderem ser roubados. Necessitavam de forças policiais à altura. Mas forças policiais à altura acabariam por lançá-los a eles próprios na cadeia. Necessitavam de uma ordem social em que houvesse poucas razões para a criminalidade. Mas se eles enriqueceram foi graças a essa mesma desordem.

      O maior sonho dos nossos novos-ricos é, afinal, muito pequenito: um carro de luxo, umas efêmeras cintilâncias. Mas a luxuosa viatura não pode sonhar muito, sacudida pelos buracos das avenidas. O Mercedes e o BMW não podem fazer inteiro uso dos seus brilhos, ocupados que estão em se esquivar entre chapas, muito convexos e estradas muito côncavas. A existência de estradas boas dependeria de outro tipo de riqueza. Uma riqueza que servisse a cidade. E a riqueza dos nossos novos-ricos nasceu de um movimento contrário: do empobrecimento da cidade e da sociedade.

      As casas de luxo dos nossos falsos ricos são menos para serem habitadas do que para serem vistas. Fizeram-se para os olhos de quem passa. Mas ao exibirem-se, assim, cheias de folhos e chibantices, acabam atraindo alheias cobiças. Por mais guardas que tenham à porta, os nossos pobres-ricos não afastam o receio das invejas e dos feitiços que essas invejas convocam. O fausto das residências não os torna imunes. Pobres dos nossos riquinhos!

      São como a cerveja tirada à pressão. São feitos num instante, mas a maior parte é só espuma. O que resta de verdadeiro é mais o copo que o conteúdo. Podiam criar gado ou vegetais. Mas não. Em vez disso, os nossos endinheirados feitos sob pressão criam amantes. Mas as amantes (e/ou os amantes) têm um grave inconveniente: necessitam de ser sustentadas com dispendiosos mimos. O maior inconveniente é ainda a ausência de garantia do produto. A amante de um pode ser, amanhã, amante de outro. O coração do criador de amantes não tem sossego: quem traiu sabe que pode ser traído.

                                                                       Mia Couto, in 'Pensatempos'

http://www.citador.pt/textos/sao-demasiado-pobres-os-nossos-ricos-mia-couto.. 

Mia Couto, em sua frase “O fausto das residências não os torna imunes”, usou a palavra “fausto” para simbolizar:

Alternativas
Comentários
  • Fausto significa próspero, feliz. Significa também luxo, ostentação. É também um nome próprio.


    https://www.significados.com.br/fausto/

  • fausto1

    adjetivo

    1. que é feliz; ditoso, venturoso, faustoso, fasto."f. acontecimento" 2. substantivo masculino grande pompa, luxo, ostentação.

    FONTE: GOOGLE

  • O Fausto Silva, o Faustão, vive no luxo. Nunca mais esquecerão este sinônimo, sim!?

  • Ora, concordo que o significado de fausto é ''luxo'' mas pelo contexto deveria ter sido colocado algum sinônimo de ''segurança'' e não de ''luxo''.

    ''A segurança das residências não os torna imunes'', pareceu muito mais aconselhável ao contexto do que ''O luxo das residências não os torna imunes.''

  • Fausto.Literalmente XD

  • Lucas Amorim, como não sabia o significado da palavra fui pelo mesmo raciocínio e me dei mal kkkkkk

  • Gab. B

    A idib é especialista em elaborar questões subjetivas. Fausto significa luxo, pompa [...] porém foi empregada em um contexto que o substantivo segurança estava muito presente: "Por mais guardas que tenham à porta, os nossos pobres-ricos não afastam o receio das invejas e dos feitiços que essas invejas convocam."

    Força e honra!

  • Não conhecia o significado da palavra então pelo contexto fui em segurança e errei. Mas da próxima não errarei.

    Por isso o melhor método de estudar é resolvendo questões para conhecer melhor a banca.

    Gab: A

  • Texto de quem odeia rico.

    Texto de quem tem raiva de quem tem as coisas.

    Texto de quem tem mentalidade de pobre.

    Provavelmente, o texto de um hipócrita, porque esse Mia Couto deve ser demasiado rico.

    Vou passar em um bom concurso, andar em um carro bom e morar em uma casa boa e mais tarde ser um empresário. Quem quiser jogar praga que jogue, não vai pegar. MEU DEUS É MAIOR!

  • impressionante quando um texto toca a ferida dos "inócuos" egoísta, logo o acusam de hipócrita e "ideológico". é uma interpretação enviesada ao proposito crítico do texto, que é questionar a ideia daqueles que almejam a riqueza só para si. A conclusão é simples: ninguém é ricos sozinho.

  • pensei em Goethe. Perdi meu tempo.

  • Está mais para SEGURANÇA que LUXO.

  • "Mas ao exibirem-se, assim, cheias de folhos e chibantices... O fausto das residências não os torna imunes".

    A transcrição grifada em vermelho passou a ideia de que as casas eram luxuosas, além disso, ao substituir no texto, a palavra luxo encaixou mais harmoniosamente - o luxo das residências - por isso acertei a questão. Mas é uma questão bem detalhista.


ID
2757406
Banca
IDIB
Órgão
CRF-RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        TEXTO I


      São Demasiado Pobres os Nossos Ricos


      A maior desgraça de uma nação pobre é que, em vez de produzir riqueza, produz ricos. Mas ricos sem riqueza. Na realidade, melhor seria chamá-los não de ricos, mas de endinheirados. Rico é quem possui meios de produção. Rico é quem gera dinheiro e dá emprego. Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro. Ou que pensa que tem. Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele.

      A verdade é esta: são demasiado pobres os nossos «ricos». Aquilo que têm, não detêm. Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade de outros. É produto de roubo e de negociatas. Não podem, porém, estes nossos endinheirados usufruir em tranquilidade de tudo quanto roubaram. Vivem na obsessão de poderem ser roubados. Necessitavam de forças policiais à altura. Mas forças policiais à altura acabariam por lançá-los a eles próprios na cadeia. Necessitavam de uma ordem social em que houvesse poucas razões para a criminalidade. Mas se eles enriqueceram foi graças a essa mesma desordem.

      O maior sonho dos nossos novos-ricos é, afinal, muito pequenito: um carro de luxo, umas efêmeras cintilâncias. Mas a luxuosa viatura não pode sonhar muito, sacudida pelos buracos das avenidas. O Mercedes e o BMW não podem fazer inteiro uso dos seus brilhos, ocupados que estão em se esquivar entre chapas, muito convexos e estradas muito côncavas. A existência de estradas boas dependeria de outro tipo de riqueza. Uma riqueza que servisse a cidade. E a riqueza dos nossos novos-ricos nasceu de um movimento contrário: do empobrecimento da cidade e da sociedade.

      As casas de luxo dos nossos falsos ricos são menos para serem habitadas do que para serem vistas. Fizeram-se para os olhos de quem passa. Mas ao exibirem-se, assim, cheias de folhos e chibantices, acabam atraindo alheias cobiças. Por mais guardas que tenham à porta, os nossos pobres-ricos não afastam o receio das invejas e dos feitiços que essas invejas convocam. O fausto das residências não os torna imunes. Pobres dos nossos riquinhos!

      São como a cerveja tirada à pressão. São feitos num instante, mas a maior parte é só espuma. O que resta de verdadeiro é mais o copo que o conteúdo. Podiam criar gado ou vegetais. Mas não. Em vez disso, os nossos endinheirados feitos sob pressão criam amantes. Mas as amantes (e/ou os amantes) têm um grave inconveniente: necessitam de ser sustentadas com dispendiosos mimos. O maior inconveniente é ainda a ausência de garantia do produto. A amante de um pode ser, amanhã, amante de outro. O coração do criador de amantes não tem sossego: quem traiu sabe que pode ser traído.

                                                                       Mia Couto, in 'Pensatempos'

http://www.citador.pt/textos/sao-demasiado-pobres-os-nossos-ricos-mia-couto.. 

São demasiado pobres¹ os nossos ricos²”. Ao analisar a função gramatical dos termos grifados nesse período, percebe-se que “pobres” e “ricos” estão desempenhando função de:

Alternativas
Comentários
  • São demasiado pobres os nossos ricos.

     

    Tire o advérbio e o pronome e coloque na ordem direta.

     

    Os ricos são pobres.(veja que a palavra POBRES da características ao substantivo RICOS.

     

    Também pode perguntar ao verbo .  Quem são demasiadamente pobres?Os nossos ricos.

    Gabarito B

     

     

  • São demasiado pobres os nossos ricos”

    dicas¹: quem são pobres? os nossos ricos. (sujeito)

    dica²: nossos ricos são?  pobres. (adjetivo)

     

    alternativa "b"

  • Não entendi essa.
  • São demasiado pobres¹ os nossos ricos²”.

    São (verbo ser) demasiado (adverbio) pobres (adjetivo)  os (artigo) nossos ricos (substantivo).

  • É fácil entender essa se partir da premissa que:

    Advérbio só modifica verbo, outro advérbio ou adjetivo.

    Em: "São demasiado pobres os nossos ricos"

    Demasiado significa "muito", ou seja, é um advérbio de intensidade.

    Sendo, portanto, um advérbio, a palavra seguinte "pobre", à que faz referência o advérbio, não pode ser um substantivo, não restanto outra alternativa a não ser a que seja um advérbio.

  • O pessoal responde aqui de uma forma decorada. Ensinem as regras pessoal.

     

    Pobres é Adjetivo. Como sabemos disso? Por dois motivos:

     

    1º - Atribui uma qualidade às pessoas. Elas são pobres. Ou seja, de pouco dinheiro. É uma qualidade. Um adjetivo é uma qualidade.

    2º - Demasiado é um advérbio de intensidade. Pode ser substituído por muito, por exemplo. Depois de um advérbio só pode vir verbo, adjetivo ou o próprio advérbio. Não pode vir outra coisa. Pobre não é verbo. Nem advérbio. Logo, é um adjetivo.

     

    Ricos é substantivo. Por que Giuseph?!

     

    Repare. Rico também é um adjetivo. Mas antes da palavra rico vem o termo "os nossos ricos". Os é um artigo! O artigo tem o poder de transformar em substantivo tudo aquilo a quem ele se refere! Isso é o que chamamos de "Substantivação"! Repare que Os se refere a ricos, não a nossos. Logo, ricos se torna substantivo!

  • Só reescrever..

     

    Os nossos ricos são demasiados (ou excessivamente) pobres.

     

    ricos - substantivo

    pobres - adjetivo

  • Advérbio "demasiado" modificando o adjetivo "pobres" e "ricos" é claramente substantivo.

  • Quem "SÃO" ? Ricos = Substantivo ; O QUE ELES SÃO? " POBRES" = ADJETIVO = CARACTERÍSTICA DOS RICOS

  • Gab. B

    Vamos colocar demasiado = muito (para facilitar):

    Quem é muito (demasiado)

    Pobres? *os nossos ricos*. Então ricos é un *subatantivo* .

     *Pobres* é uma característica dada ao substantivo, portanto é um *ADJETIVO

     *Demasiado* está intensificando o Adjetivo, portanto ele é um *Advérbio de intensidade*

    Insta: danizinhaconcurseira

    #minhavidadeconcurseira

  • Pobres é um adjetivo que ele está atribuindo ao substantivo ricos.

  • São demasiado pobres¹ os nossos ricos²”. Ao analisar a função gramatical dos termos grifados nesse período, percebe-se que “pobres” e “ricos” estão desempenhando função de:

    B) 1. Adjetivo e 2. Substantivo. [Gabarito]

    Pobres é Adjetivo. Como sabemos disso? Por dois motivos:

    1º - Atribui uma qualidade às pessoas. Elas são pobres. Ou seja, de pouco dinheiro. É uma qualidade. Um adjetivo é uma qualidade.

    2º - Demasiado é um advérbio de intensidade. Pode ser substituído por muito, por exemplo. Depois de um advérbio   pode vir verbo, adjetivo ou o próprio advérbio. Não pode vir outra coisa. Pobre não é verbo. Nem advérbio.. Logo, é um adjetivo.

    Ricos é substantivo. Por que Giuseph?!

    Repare. Rico também é um adjetivo. Mas antes da palavra rico vem o termo "os nossos ricos". Os é um artigo! O artigo tem o poder de transformar em substantivo tudo aquilo a quem ele se refere! Isso é o que chamamos de "Substantivação"! Repare que Os se refere a ricos, não a nossos. Logo, ricos se torna substantivo!

    By: Giuseph Leite


ID
2757409
Banca
IDIB
Órgão
CRF-RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        TEXTO I


      São Demasiado Pobres os Nossos Ricos


      A maior desgraça de uma nação pobre é que, em vez de produzir riqueza, produz ricos. Mas ricos sem riqueza. Na realidade, melhor seria chamá-los não de ricos, mas de endinheirados. Rico é quem possui meios de produção. Rico é quem gera dinheiro e dá emprego. Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro. Ou que pensa que tem. Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele.

      A verdade é esta: são demasiado pobres os nossos «ricos». Aquilo que têm, não detêm. Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade de outros. É produto de roubo e de negociatas. Não podem, porém, estes nossos endinheirados usufruir em tranquilidade de tudo quanto roubaram. Vivem na obsessão de poderem ser roubados. Necessitavam de forças policiais à altura. Mas forças policiais à altura acabariam por lançá-los a eles próprios na cadeia. Necessitavam de uma ordem social em que houvesse poucas razões para a criminalidade. Mas se eles enriqueceram foi graças a essa mesma desordem.

      O maior sonho dos nossos novos-ricos é, afinal, muito pequenito: um carro de luxo, umas efêmeras cintilâncias. Mas a luxuosa viatura não pode sonhar muito, sacudida pelos buracos das avenidas. O Mercedes e o BMW não podem fazer inteiro uso dos seus brilhos, ocupados que estão em se esquivar entre chapas, muito convexos e estradas muito côncavas. A existência de estradas boas dependeria de outro tipo de riqueza. Uma riqueza que servisse a cidade. E a riqueza dos nossos novos-ricos nasceu de um movimento contrário: do empobrecimento da cidade e da sociedade.

      As casas de luxo dos nossos falsos ricos são menos para serem habitadas do que para serem vistas. Fizeram-se para os olhos de quem passa. Mas ao exibirem-se, assim, cheias de folhos e chibantices, acabam atraindo alheias cobiças. Por mais guardas que tenham à porta, os nossos pobres-ricos não afastam o receio das invejas e dos feitiços que essas invejas convocam. O fausto das residências não os torna imunes. Pobres dos nossos riquinhos!

      São como a cerveja tirada à pressão. São feitos num instante, mas a maior parte é só espuma. O que resta de verdadeiro é mais o copo que o conteúdo. Podiam criar gado ou vegetais. Mas não. Em vez disso, os nossos endinheirados feitos sob pressão criam amantes. Mas as amantes (e/ou os amantes) têm um grave inconveniente: necessitam de ser sustentadas com dispendiosos mimos. O maior inconveniente é ainda a ausência de garantia do produto. A amante de um pode ser, amanhã, amante de outro. O coração do criador de amantes não tem sossego: quem traiu sabe que pode ser traído.

                                                                       Mia Couto, in 'Pensatempos'

http://www.citador.pt/textos/sao-demasiado-pobres-os-nossos-ricos-mia-couto.. 

Em “São como a cerveja tirada à pressão”, ocorreu a crase por se tratar de uma locução adverbial feminina de modo. Assim como essa, outras locuções adverbiais femininas também recebem crase. Assinale a alternativa em que a crase ocorreu por se tratar de uma locução adverbial feminina.

Alternativas
Comentários
  • por que?

     

  • GABARITO A

     

     a)Por mais guardas que tenham À PORTA, os nossos pobres-ricos não afastam...

     

    Trata-se de um adjunto adverbial de LUGAR!

     

    BOM PAPIRO.

     

  • Por que  as outras expressões não caracterizam locução adverbial?

     

  •  

    Os endinheirados dedicam-se apenas à gastar sem medida.

    Não há crase diante de verbo (gastar).

     

    É uma riqueza que faz referência à ausência de sentimentos humanitários. 

    A crase está correta, mas ocorre devido à regência nominal (de referência) e do artigo a antes da palavra feminina ausência.

     

    A população mais carente assiste atônita à derrocada de seus direitos.

    A crase está correta, mas ocorre devido à regência verbal (de assistir) e do artigo a antes da palavra feminina derrocada.

     

    Espero ter ajudado!

  • Crase sempre será difícil, muitas regrinhas , essa questão estava fácil, nem acreditei !!

    Quero exatamente assim no INSS !

  • a) à porta = locução adverbial de núcleo feminino GABARITO!!;
    b) à gastar = proibido crase antes de verbos no infinitivo ;
    c) faz referência (a) = crase correta, porém se dá em função da regência e não por ser locução adverbial;
    d) assiste (=ver) VTI = crase correta, porém se dá em função da regência e não por ser locução adverbial.

  • Locução adverbial é um conjunto de duas ou mais palavras que, juntas, atuam como um advérbio, alterando o sentido de um verbo, de um adjetivo ou de um advérbio. A maior parte das locuções adverbiais são iniciadas por uma preposição. Além da preposição, são normalmente formadas também por um substantivo, adjetivo ou advérbio.

    Exemplos:

    Preposição + substantivo = com certeza

    Preposição + adjetivo = em breve

    Preposição + advérbio = por ali

    Exemplos:

    Eles virão com certeza.

    Eles virão em breve.

    Eles virão por ali.

    Classificação das locuções adverbiais

    As locuções adverbiais podem ser classificadas em:

    Locução adverbial de lugar: à esquerda, à frente, ao lado, em cima, por perto,…

    Locução adverbial de tempo: pela manhã, de noite, à tarde, em breve, …

    Locução adverbial de modo: em silêncio, de cor, ao contrário, às pressas,…

    Locução adverbial de afirmação: por certo, com certeza, sem dúvida,…

    Locução adverbial de negação: de modo algum, de forma alguma,…

    Locução adverbial de intensidade: de muito, de pouco, de todo, em excesso,…

    Locução adverbial de dúvida: com certeza, quem sabe,…

    Exemplos:

    O livro está à esquerda do computador.

    Meu pai foi caminhar na praia pela manhã.

    Em silêncio, os alunos prosseguiram seus estudos.

    Tudo, sem dúvida, se resolverá!

    De modo algum você poderá contar com minha participação.

    Ele comeu em excesso.

    Quem sabe se tudo não acabará bem.

  • Que texto esse hein!

  • Por mais guardas que tenham à porta, os nossos pobres-ricos não afastam...

    Locução - resposta correta!

    Os endinheirados dedicam-se apenas à gastar sem medida.

    crase antes de verbo é proibida

    É uma riqueza que faz referência à ausência de sentimentos humanitários. 

    referência a alguma coisa + a ausência

    A população mais carente assiste atônita à derrocada de seus direitos.

    assiste a alguma coisa + a atônita


  • Á porta-> Locução adverbial feminina.

    Gabarito: A

    #avagaéminha

  • Locução adverbial feminina de lugar (à porta).

  • A expressão “à porta” é uma locução adverbial de lugar assim como a expressão "à mesa".

    ↪ Se você escrever “bati a porta”, significará que você “fechou a porta”.

    ↪ Se você escrever “bati à porta”, significará que você “bateu na porta”.

    ↪ Se você escrever “sentei-me na mesa”, significará que, literalmente, “sentou-se em cima da mesa”, o que é deselegante e perigoso!

    ↪ Se você escrever “sentei-me à mesa”, significará que “sentou-se próximo da mesa”.

    fonte: https://portugues.dicaseexercicios.com.br/as-diferencas-entre-bater-a-porta-e-a-porta/

  • Em “São como a cerveja tirada à pressão, ocorreu a crase por se tratar de uma locução adverbial feminina de modo. Assim como essa, outras locuções adverbiais femininas também recebem crase. Assinale a alternativa em que a crase ocorreu por se tratar de uma locução adverbial feminina.

    A) Por mais guardas que tenham à porta, os nossos pobres-ricos não afastam... [Gabarito]

    Por mais guardas que tenham à porta, (locução adverbial feminina de lugar) os nossos pobres-ricos não afastam...

    ---------------------------------------

    B) Os endinheirados dedicam-se apenas à gastar sem medida.

    Os endinheirados dedicam-se apenas a gastar (crase antes de verbo é proibida) sem medida.

    ---------------------------------------

    C) É uma riqueza que faz referência à ausência de sentimentos humanitários.

    É uma riqueza que faz referência à (referência a alguma coisa + a ausência) ausência de sentimentos humanitários.

    ---------------------------------------

    D) A população mais carente assiste atônita à derrocada de seus direitos.

    A população mais carente assiste atônita à (assiste a alguma coisa + a derrocada) derrocada de seus direitos.


ID
2757412
Banca
IDIB
Órgão
CRF-RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        TEXTO I


      São Demasiado Pobres os Nossos Ricos


      A maior desgraça de uma nação pobre é que, em vez de produzir riqueza, produz ricos. Mas ricos sem riqueza. Na realidade, melhor seria chamá-los não de ricos, mas de endinheirados. Rico é quem possui meios de produção. Rico é quem gera dinheiro e dá emprego. Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro. Ou que pensa que tem. Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele.

      A verdade é esta: são demasiado pobres os nossos «ricos». Aquilo que têm, não detêm. Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade de outros. É produto de roubo e de negociatas. Não podem, porém, estes nossos endinheirados usufruir em tranquilidade de tudo quanto roubaram. Vivem na obsessão de poderem ser roubados. Necessitavam de forças policiais à altura. Mas forças policiais à altura acabariam por lançá-los a eles próprios na cadeia. Necessitavam de uma ordem social em que houvesse poucas razões para a criminalidade. Mas se eles enriqueceram foi graças a essa mesma desordem.

      O maior sonho dos nossos novos-ricos é, afinal, muito pequenito: um carro de luxo, umas efêmeras cintilâncias. Mas a luxuosa viatura não pode sonhar muito, sacudida pelos buracos das avenidas. O Mercedes e o BMW não podem fazer inteiro uso dos seus brilhos, ocupados que estão em se esquivar entre chapas, muito convexos e estradas muito côncavas. A existência de estradas boas dependeria de outro tipo de riqueza. Uma riqueza que servisse a cidade. E a riqueza dos nossos novos-ricos nasceu de um movimento contrário: do empobrecimento da cidade e da sociedade.

      As casas de luxo dos nossos falsos ricos são menos para serem habitadas do que para serem vistas. Fizeram-se para os olhos de quem passa. Mas ao exibirem-se, assim, cheias de folhos e chibantices, acabam atraindo alheias cobiças. Por mais guardas que tenham à porta, os nossos pobres-ricos não afastam o receio das invejas e dos feitiços que essas invejas convocam. O fausto das residências não os torna imunes. Pobres dos nossos riquinhos!

      São como a cerveja tirada à pressão. São feitos num instante, mas a maior parte é só espuma. O que resta de verdadeiro é mais o copo que o conteúdo. Podiam criar gado ou vegetais. Mas não. Em vez disso, os nossos endinheirados feitos sob pressão criam amantes. Mas as amantes (e/ou os amantes) têm um grave inconveniente: necessitam de ser sustentadas com dispendiosos mimos. O maior inconveniente é ainda a ausência de garantia do produto. A amante de um pode ser, amanhã, amante de outro. O coração do criador de amantes não tem sossego: quem traiu sabe que pode ser traído.

                                                                       Mia Couto, in 'Pensatempos'

http://www.citador.pt/textos/sao-demasiado-pobres-os-nossos-ricos-mia-couto.. 

“Aquilo que têm, não detêm”. Os verbos “têm” e “detêm” recebem acento circunflexo porquê?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

     

    Acento diferencial de plural

     

     

    ↘ELA TEM (não há razão para acentuar)

    ↘ELAS TÊM (acento diferencial da forma plural)

     

    ↘ELE DETÉM (acento gráfico de oxitona terminada em em)

    ↘ELES DETÊM (acento diferencial da forma plural)

  • Existem as duas formas de conjugação do verbo TER no presente do indicativo: “tem” para 3ª pessoa do singular e “têm” para 3ª pessoa do plural. Na Língua Portuguesa, podemos escrever o verbo TER, no presente do indicativo, COM ou SEM o acento circunflexo, mas em situações distintas.

  • Complementando a colega Sheyla R, o verbo VIR, TER e seus derivados entram nessa regrinha tambem.

     

    Ex: Eles VÊM, eles TÊM

    Ex: ADVÊM, DETÊM

  • Os verbos “têm” e “detêm” recebem acento circunflexo por quê?

  • Só eu que reparei esse "porquê" junto e com acento do enunciado? Correto seria por quê. Separado e com acento.

     

     

  • ACENTO CIRCUNFLEXO = PLURAL

    ACENTO AGUDO OU AUSÊNCIA DE ACENTO = SINGULAR

  • Eu reparei também neste porquê errado... banca erra por que noin não pode errar tbm

  • GABARITO: D

  • Aquilo que têm, não detêm”. Os verbos “têm” e “detêm” recebem acento circunflexo por quê?

    GABARITO D ) :

    Estão no plural e precisam ser diferenciados da forma verbal ( TER e DETER ) no singular : ELE TEM , ELE DETEM ( 3a pessoa do singular).

    Isso se justifica no início do 2o parágrafo :

    " A verdade é esta: são demasiado pobres os nossos «ricos» : Aquilo que (ELES) têm, não detêm .

    Pior : aquilo que ( ELES ) exibem como seu, é (propriedade de outros)" .

    RESUMINDO :

    Aquilo que ELES TÊM , NÃO DETÊM ( PLURAL : TERÁ ACENTO . )

    ELE TEM , ELE DETEM ( SINGULAR : NÃO TERÁ ACENTO . )

  • Têm e detêm são formas conjugadas dos verbos ter e deter, respectivamente. São grafadas com acento circunflexo para indicar a 3ª pessoa do plural dos verbos referidos, diferenciando-as das formas tem e detém que indicam a 1ª pessoa do singular do presente do indicativo.

  • Têm e detêm são formas conjugadas dos verbos ter e deter, respectivamente. São grafadas com acento circunflexo para indicar a 3ª pessoa do plural dos verbos referidos, diferenciando-as das formas tem e detém que indicam a 1ª pessoa do singular do presente do indicativo.

  • Ainda bem que errei aqui, fui direto e nem li a "D"

    ^ é para plural

  • A questão é sobre acentuação gráfica e queremos a alternativa que explica corretamente o motivo dos verbos destacados serem acentuados e é também necessário saber sobre tonicidade das palavras.

    Proparoxítona é uma palavra que tem a antepenúltima sílaba como sílaba tônica, ou seja, a sua antepenúltima sílaba é aquela que é pronunciada com mais força

    Paroxítona é uma palavra que tem a penúltima sílaba como sílaba tônica, ou seja, a sua penúltima sílaba é aquela que é pronunciada com mais força.

    Oxítona é uma palavra que tem a última sílaba como sílaba tônica, ou seja, a sua última sílaba é aquela que é pronunciada com mais força

    Monossílabos tônicos são os que têm autonomia fonética, sendo proferidos fortemente na frase onde aparecem, só tem uma única sílaba.

    Existem também os acentos usados somente para diferenciar o plural do singular.

    a) São palavras oxítonas terminam em “EM”.

    Incorreta. Existe essa regra, mas que aqui não é aplicada.

    Ex: também, refém...

    b) São palavras paroxítonas terminadas em “EM”.

    Incorreta. Não existe essa regra.

    c) Estão no singular e precisam ser diferenciadas da forma verbal no plural.

    Incorreta. Ambas estão no singular e não plural como afirma a alternativa.

    d) Estão no plural e precisam ser diferenciados da forma verbal no singular.

    Correta. Estão sim no plural e realmente precisam ser diferenciadas do singular.

    TEM ou TÊM? DETÉM ou DETÊM?

    Para diferenciar do singular, acentuam-se, com CIRCUNFLEXO (^), os verbos TER e DETER na terceira pessoa do PLURAL do presente do indicativo:

     Ele, ela TEM

    Eles, elas TÊM

    Ele, ela DETÉM

    Eles, elas DETÊM

     

    Gabarito D

  • porquê sim kkkkkkk

  • --------------------------------------------------

    “Aquilo que têm, não detêm”. Os verbos “têm” e “detêm” recebem acento circunflexo porquê?

    ---------------------------------------------------

    O uso dos porquês - por que tantas grafias?

    Essa palavra assume diferentes classificações morfológicas e, para distinguir essas classificações e também os sentidos, foram introduzidas grafias diferentes para marcar cada classe: substantivo, conjunção, preposição ou pronome interrogativo. É mais simples do que parece - basta lembrarmos do sentido utilizado e da respectiva grafia.

    Porquê - junto e com acento (substantivo)

    Essa grafia deve ser utilizada com sentido de razão ou motivo.

    Exemplo: Não sei o porquê da minha reprovação. (Não sei o motivo da minha reprovação).

    Porque - junto e sem acento (conjunção)

    Essa grafia deve ser utilizada com sentido de poisvisto que ou já que.

    Exemplo: Fiquei reprovado porque não estudei. (Fiquei reprovado visto que não estudei).

    Por quê - separado e com acento (pronome interrogativo)

    Essa grafia deve ser utilizada em perguntas e a palavra deve estar próxima do ponto de interrogação.

    Exemplo: Você não estudou por quê? (perceba que a palavra está próxima do ponto).

    Por que - separado e sem acento (preposição ou pronome interrogativo)

    Essa grafia pode ter dois usos - o primeiro é quando assume papel de preposição e possui sentido de pelo qual ou pela qual.

    Exemplo: Já sei o motivo por que fui reprovado. (Já sei o motivo pelo qual fui reprovado).

    Já o segundo uso é como pronome interrogativo, utilizado em perguntas e longe do ponto de interrogação.

    Exemplo: Por que você não estudou ontem? (perceba que a palavra está longe do ponto).

    A redação do enunciado esta errada com esse porquê "junto e com acento". O Correto seria por quê"Separado e com acento".

    Link: https://www.qconcursos.com/artigos/uso-dos-porques?utm_source=google&utm_medium=cpc&utm_campaign=pesquisa-din%C3%A2mica&gclid=Cj0KCQjw0K-HBhDDARIsAFJ6UGiAeLpwbntILClmXl5pSKLKBMubPHvFfUjY_AZMpTNZaZ8rMjzV5ikaAosXEALw_wcB

  • Compilação:

    Proparoxítona é uma palavra que tem a antepenúltima sílaba como sílaba tônica, ou seja, a sua antepenúltima sílaba é aquela que é pronunciada com mais força

    Ex: abora (a--bo-ra), abogene (a-bo--ge-ne)

    Paroxítona é uma palavra que tem a penúltima sílaba como sílaba tônica, ou seja, a sua penúltima sílaba é aquela que é pronunciada com mais força.

    Ex: Álbum (ál-bum), Amigo (a-mi-go), Bênção (bên-ção)

    Oxítona é uma palavra que tem a última sílaba como sílaba tônica, ou seja, a sua última sílaba é aquela que é pronunciada com mais força

    Ex: aliás, ananás, ca, cara

    Monossílabos tônicos são os que têm autonomia fonética, sendo proferidos fortemente na frase onde aparecem, só tem uma única sílaba.

    EX: dê, dês, lê, lês, já, é, és, só(s), pôs. Outros exemplos: chá, dás, dó, fé, mês, crê, crês, pôs (do verbo pôr), nó, nós, pá, pó, três, vê, vós.

    Existem também os acentos usados somente para diferenciar o plural do singular.

    “Aquilo que têm, não detêm”. Os verbos “têm” e “detêm” recebem acento circunflexo porquê?

    A) São palavras oxítonas terminam em “EM”.

    Incorreta. Existe essa regra, mas que aqui não é aplicada.

    Ex: também, refém...

    ------------------------

    B) São palavras paroxítonas terminadas em “EM”.

    Incorreta. Não existe essa regra.

    ------------------------

    C) Estão no singular e precisam ser diferenciadas da forma verbal no plural.

    Incorreta. Ambas estão no plural e não singular como afirma a alternativa.

    ------------------------

    D) Estão no plural e precisam ser diferenciados da forma verbal no singular. [Gabarito]

    Estão sim no plural e realmente precisam ser diferenciadas do singular.

    TEM ou TÊM? DETÉM ou DETÊM?

    Para diferenciar do singular, acentuam-se, com CIRCUNFLEXO (^), os verbos TER e DETER na terceira pessoa do PLURAL do presente do indicativo:

    Ele, ela TEM

    Eles, elas TÊM

    Ele, ela DETÉM

    Eles, elas DETÊM

    --------------------------------------------

    Acento diferencial de plural

    ↘ELA TEM (não há razão para acentuar)

    ↘ELAS TÊM (acento diferencial da forma plural)

    ↘ELE DETÉM (acento gráfico de oxitona terminada em em)

    ↘ELES DETÊM (acento diferencial da forma plural)

  • "são demasiado pobres os nossos «ricos». Aquilo que (eles) têm, (eles) não detêm."

    Eu tenho

    Tu tens

    Ele tem

    Nós temos

    Vós tendes

    Eles têm. (forma do verbo no plural)

    Eu detenho

    Tu detens

    Ele detem

    Nós detemos

    Vós detendes

    Eles detêm. (forma do verbo no plural)


ID
2757415
Banca
IDIB
Órgão
CRF-RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Acerca dos tipos de vírus, analise as seguintes afirmativas.


I. Os vírus de arquivos infectam arquivos de programas e arquivos criados por usuários.

II. Os vírus de macro são vírus que tem seu código fonte (linhas de comando) criptografado, ou seja, os caracteres da programação são alterados para outros caracteres.

III. Os vírus de boot infectam os arquivos de inicialização do sistema, escondendo-se no primeiro setor do disco e são carregados na memória antes do sistema operacional.


De acordo com as afirmativas acima, marque a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • (C)

    (II) Errada:

    Vírus de macro são vírus de computador que usam uma linguagem de programação de macro do aplicativo para distribuir a mesmos. Essas macros com o potencial de causem danos ao documento ou de outro software de computador. Esses vírus de macro podem infectar arquivos do Word, bem como qualquer outro aplicativo que usa uma linguagem de programação.

    Ao contrário do sistema operacional vírus, vírus de macro não infectam programas; eles infectam documentos e modelos. Quando você abre um documento ou modelo que contenha um vírus de macro, o vírus infecta o seu sistema e se espalhem para outros documentos e modelos em seu sistema.

    Alguns vírus de macro são irritantes, mas não é prejudicial; outras podem ficar muito destrutivas. Além disso, o vírus de macro do Word podem se espalhar em todas as plataformas; Por exemplo, o vírus de macro pode infectar arquivos na plataforma Windows, bem como na plataforma Macintosh.


    Fonte:
    https://support.microsoft.com/pt-br/help/211607/frequently-asked-questions-about-word-macro-viruses

  • a) Vírus de arquivo- esse tipo de vírus atua sobre arquivos. Geralmente os arquivos
    executáveis (COM e EXE) ou os arquivos que são utilizados na execução
    de outros programas (SYS, DLL, BIN, DRV). 

     

    b) Vírus de sistema (Vírus de Boot)- esse tipo de vírus aloja-se nas áreas de
    boot dos discos, infectando os códigos executáveis lá localizados.

     

    c) Vírus de Macro- esse tipo de vírus é escrito em linguagem de macro, ou são
    anexados a macros já existentes nos programas. A infecção por esse tipo de
    vírus geralmente ocorre pela abertura de arquivos contaminados, nesse momento,
    o vírus se copia para o modelo global do programa e passa a infectar
    todos os documentos que forem abertos. Vale salientar que esse tipo de vírus
    pode ser multiplataforma, infectando assim, mais de um tipo de sistema.

  • Vírus de macro não infectam programas; eles infectam documentos e modelos.

    Quando você abre um documento ou modelo que contenha um vírus de macro, o vírus infecta o seu sistema e se espalhem para outros documentos e modelos em seu sistema.

  • GABARITO C

     

    VIRUS DE MACRO 

    Na terminologia da computação, um vírus de macro ou macro-vírus é um vírus que é escrito em uma linguagem de macro, isto é, uma linguagem construída em um software aplicativo como um processador de textos. Uma vez que alguns aplicativos (notavelmente, mas não exclusivamente, as partes do Microsoft Office) permitem que programas macro sejam embutidos em documentos, desta forma os programas podem ser executados automaticamente quando o documento for aberto, o que fornece um mecanismo distinto pelo qual os vírus podem se espalhar. Este é o motivo que pode ser perigoso abrir anexos não esperados em e-mails. Softwares de antivírus modernos detectam vírus de macro bem como outros tipos.

  • Gabarito Letra C

     

    Vírus de Macro: Tipo de vírus que infecta as macros (códigos executáveis utilizados em processadores de texto e planilhas de cálculo para automatizar tarefas) de documentos, desabilitando funções como Salvar, Fechar e Sair.

     

    Vírus de Boot foi um dos primeiros tipos de vírus a surgir no mundo. Os vírus de boot surgiram nos disquetes de 360KB de formato 5"1/4, em 1978, onde eles se alojavam no setor de boot dos disquetes.

    processo funciona de maneira simples. O disquete é inserido na máquina e ao ligar o PC a BIOS o identifica, então carrega seu primeiro setor no endereço de memória 0000:7C00 e executa. O vírus então altera o setor de boot de todos os discos inseridos na máquina, assim se iniciando antes mesmo do sistema operacional ser carregado.[2]

    Um vírus de boot tem um tamanho máximo de 512 Bytes, que seria o tamanho de um setor de um disco.

  •  

    Todo o arquivo que contém códigos executáveis podem espalhar vírus (.exe, .sys, .dat, .doc, .xls etc.).

     

    Os vírus podem infectar qualquer tipo de código executável.

     

    Por exemplo: alguns vírus infectam códigos executáveis no setor de boot de disquetes ou na área de sistema dos discos rígidos.

     

    Outros tipos de vírus, conhecidos como "vírus de macro", podem infectar documentos que usam macros, como o processador de textos Word e a planilha de cálculos Excel.

     

    Macros são códigos utilizados para automatizar tarefas repetitivas dentro de um programa.

     

    Arquivos de dados puros estão seguros.

     

    Isso inclui arquivos gráficos, como .bmp, .gif e .jpg, bem como textos em formato .txt.

     

    Portanto, apenas olhar arquivos de imagens não provocará a infecção do computador com um vírus.

  • Gabarito: letra C

     

    I. Os vírus de arquivos infectam arquivos de programas e arquivos criados por usuários. CERTO

     

    II. Os vírus de macro são vírus que tem seu código fonte (linhas de comando) criptografado, ou seja, os caracteres da programação são alterados para outros caracteres. ERRADO

    Tipo de vírus que INFECTA os macros. Ataca arquivos manipulados por aplicativos que utilizam esta linguagem como, por exemplo, os que compõem o MICROSOFT OFFICE (excel, word, powerpoint, entre outros...). Propagação ocorre quandos os documentos por ele infectados são remetidos por correio eletrônico para outros usuários.

     

    III. Os vírus de boot infectam os arquivos de inicialização do sistema, escondendo-se no primeiro setor do disco e são carregados na memória antes do sistema operacional. CERTO

    Infecta a parte de INICIALIZAÇÃO do sistema operacional. Executado sempre que o computador é LIGADO OU REINICIADO. Difícil de remover, pois o programa de carga é o 1º que um computador executa.

  • Vírus macro é uma forma de parasitas informáticos que se anexa a vários documentos e ficheiros em vez de programas. Documentos Word, pdf’s ou folhas de cálculo são usadas uma vez que todos estes programas têm capacidade de correr scripts ou macros. 

  • Boa tarde!

    Algumas considerações

    >BOOT

    --->Atrapalha o S.O

    --->Impede a inicialização do P.C

    BOT(BOTNET)

    -->Tipo de worn

    -->P.C vira zumbi

    -->Controle remoto

    -->Ataques de D.O.S ou D.D.O.S(Acesso negado)

     

    VIRUS MACRO

    >Infecta arquivos(documentos)

    >Documentos infectados são remetidos por correio eletrônico para outros usuários.

    OBS>Arquivos de música(ex. MP3)ou de imagem (ex.JPG,PNG)não comtêm vírus.

     

  • Gabarito: Letra C.

    Vírus de Macro: É um tipo de vírus que infecta as macros de documentos, desabilitando funções como Salvar, Fechar e Sair.

    Vírus de Boot foi um dos primeiros tipos de vírus a surgir no mundo. O vírus altera o setor de boot de todos os discos inseridos na máquina, assim se iniciando antes mesmo do sistema operacional ser carregado.

    Um vírus de boot tem o tamanho de 512 KB, que é o tamanho de um disco.

  • GABARITO: C

  • Mito

    Um JPEG pode conter um vírus. 

    Realidade

    VERDADEIRO E FALSO. 

    Explicações

    Um vírus é um programa. 

    Um arquivo JPEG não é um programa, mas um simples arquivo de dados. 

    Quando se abre um arquivo JPEG, não se executa seu conteúdo. Assim, não se corre o risco de pegar um vírus. 

    E mesmo se o arquivo JPEG contém um vírus, visto que ele não foi executado, mas simplesmente visualizado, o vírus não se ativará. 

    Isto é igualmente válido para os vídeos, músicas...

    No entanto, certas bibliotecas e certos programas que lêem o formato JPEG são bogados. Quando enviamos um arquivo JPEG especialmente criado (contendo erros, isto provoca um bog no programa que lê os JPEG. O programa tem um comportamento anormal. 

    Então, neste sentido, pode-se dizer que um arquivo JPEG poderia permitir a infecção de um computador. 

    Da mesma forma, outros formatos de dados foram expostos a este tipo de bug (WMV, ZIP, etc.)

    Esta "falha JPEG" apareceu em diversas bibliotecas e sistemas operacionais. 

    Você pode se proteger instando as atualizações de segurança (Windows Update para Windows por exemplo). 

    A partir do momento onde você instalou as atualizações de segurança, é impossível para um JPEG de lhe infestar, mesmo se o arquivo JPEG contém uma cópia de um vírus.

    Fonte:

    https://br.ccm.net/faq/5436-mitos-um-arquivo-jpeg-pode-conter-virus

  • Gab. C

    corrigindo a II - Vírus de Macro: É um tipo de vírus que infecta as macros de documentos, desabilitando funções como Salvar, Fechar e Sair

  • O primeiro vírus de macro, chamado Concept, apareceu em julho de 1995, e os vírus de macro (que, em sua maioria, infectavam documentos do Word) se tornaram o tipo dominante de vírus até a virada do século, quando a Microsoft desabilitou as macros por padrão no Office (versões a partir do Office 2000). Desde então, os criminosos virtuais precisam induzir suas vítimas a habilitar as macros para que a macro infectada seja executada

  • Gab. "C"

    I. Os vírus de arquivos infectam arquivos de programas e arquivos criados por usuários. (certo)

    II. Os vírus de macro são vírus que tem seu código fonte (linhas de comando) criptografado, ou seja, os caracteres da programação são alterados para outros caracteres. (errado - vírus de macro ataca o automatizador de tarefas, como por exemplo: Office.., infecta também o gabarito de um modelo, mesmo que abra um novo documento ele já virá contaminado)

    III. Os vírus de boot infectam os arquivos de inicialização do sistema, escondendo-se no primeiro setor do disco e são carregados na memória antes do sistema operacional. (certo)

  • Uma dica peculiar dessa banca... para aqueles que marcaram a letra "D". Observem q não consta a afirmativa I na alternativa D, já as alternativas A, B e C, tem em todas, ou seja, a afirmativa I é correta, nem precisa ler.

  • Vírus de macro não infectam programas, mas sim DOCUMENTOS ou MODELOS.


ID
2757418
Banca
IDIB
Órgão
CRF-RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas acerca do uso de Firewall para medidas de segurança.


I. Um Firewall pode impedir todas as entradas de dados a um computador na rede.

II. Existem tanto Firewall de aplicação como Firewall de hardware.

III. Um Firewall pode substituir o uso do antivírus.


De acordo com as afirmativas acima, marque a alternativa verdadeira.

Alternativas
Comentários
  • (A)

    III)Errada:Antivirus é uma coisa; Firewall é outra.

    Os antivírus ou antimalwares são programas desenvolvidos para prevenir, detectar e eliminar vírus de computador e outros tipos de softwares nocivos ao sistema operacional.

    Firewall é uma solução de segurança baseada em hardware ou software (mais comum) que, a partir de um conjunto de regras ou instruções, analisa o tráfego de rede para determinar quais operações de transmissão ou recepção de dados podem ser executadas.

  • Em questões de informática, expressões genéricas/absolutas como TODAS nos traz desconfiança.

     

    É o caso da questão:

     

    I. Um Firewall pode impedir todas as entradas de dados a um computador na rede. (dada como correta).

     

    Porém, o que um Firewall faz é exatamente FECHAR todas backdoors. Na verdade, ele mantém fechadas todas as portas do seu equipamento, normalmente, com exceção das “portas conhecidas”. Se o firewall fechasse absolutamente todas as portas, programas válidos como o Internet Explorer ou o Outlook não poderiam trabalhar.



    Espero que alguém consiga esclarecer.

  • Concordo com o questionamento da Mileny, questão mal formulada.  

  • Também achei a questão mal formulada. A alternativa "A" é muito questionável. 

  • GABARITO ALTERNATIVA ''A''

     

    SE FOSSE UMA PROVA DE ''CERTO'' OU ''ERRADO'', EU TERIA MARCADO ERRADO NA PREPOSIÇÃO I. ENTRETANTO, ACHEI REFERÊNCIAS A TAL ALTERNATIVA, TORNANDO-A, ASSIM, CORRETA

     

    (...) Para que ladrões não entrem em sua casa, você deve trancar suas portas e janelas, ou instalar grades, alarmes e sistemas de segurança, dificultando o acesso ao interior do imóvel. O Firewall tem função similar, pois “tranca” todas as portas e janelas do seu computador para que só os autorizados possam entrar e sair. Os Firewalls já são instalados com pré-definições de quais portas poderão permanecer abertas para que os programas as usem, mas o usuário pode adicionar permissões conforme a necessidade.  (...) 

    FONTE: https://www.tecmundo.com.br/seguranca/3329-como-funciona-o-firewall-.htm

     

    A BANCA QUADRIX JÁ COBROU ALGO SEMELHANTE, CORROBORANDO COM A QUESTÃO.

    Q517942. Protege uma rede local (LAN) contra intrusos de fora da rede e policia o tráfego que chega e que parte da rede local. Podem proibir todas as transmissões de dados que não sejam expressamente permitidas ou permitir todas as transmissões de dados que não sejam expressamente proibidas. O conceito apresentado é de:

     a)  IDS.

     b) DoS.

     c) Firewall. GABARITO

     d) Antivírus.

     e)  IPS.

  • 6.6. Firewall
    Segundo o glossário do !CP-Brasil Firewall é: "É um conjunto formado por Hardware,
    Software e uma política de acesso instalado entre redes, com o propósito
    de segurança. A função do flrewall é controlar o tráfego entre duas ou mais redes,
    com o objetivo de fornecer segurança, prevenir ou reduzir ataques ou invasões
    às bases de dados corporativas, a uma (ou algumas) das redes, que normalmente
    têm informações e recursos que não devem estar disponíveis aos usuários da(s)
    outra(s) rede(s)". Ou seja, Firewall pode ser só hardware, apenas software ou o
    conjunto de hardware e software (que é o mais comum) e tem por função controlar
    o fluxo de dados que entra e saí da rede, com o intuito de só deixar passar o que
    for permitido de acordo com um conjunto de regras pré-definido.
    Geralmente é colocado em algum ponto de convergência da rede (como o roteador
    ou um servidor Proxy) de forma que o processo de atualização e correção
    possa ser feito em um ponto só.
    As regras de acesso definidas podem ser controladas através do número da
    porta utilizada pelas aplicações permitidas ou pelo controle dos endereços IP das
    máquinas que podem "conversar" com a rede.
    A configuração pode ser feita listando todas as possibilidades de acessos permitidos
    e proibindo o resto, ou listando todas as possibilidades proibidas e liberando o resto.

  • Complementando:

     

     

    Sobre a assertiva III:

     

     

    Firewall de Aplicação: esses firewalls conseguem analisar conteúdos das mensagens na camada mais alta da comunicação, sendo capazes de interagir com informações muito mais complexas e detectar potenciais problemas onde os firewalls de outros níveis não conseguem. O único problema desse tipo de firewall é que, por ser muito complexo e cheio de recursos, ele normalmente se apresenta como um programa bastante pesado (trata-se de um software e, como sabemos, o firewall pode ser um software ou hardware), exigindo, na maioria das casos, um computador com capacidades muito grandes para instalá-lo e usá-lo com eficiência aceitável.

     

     

    Fonte: Informática para Concursos - Teoria e questões - João Antônio - 5ª edição

  • I - O que salva é aquele "na rede". Já que internamente, ou aquém da borda do computador, há entrada de dados via input devices (hardwares de entrada de dados)

    II - Certo, existe tanto softwares (Aplicações, "app"s) como hardwares que são "firewalls"
    III - Errado, firewall não funciona como anti vírus, e não impede vírus (não vê o conteúdo do que entra e saí). Mesmo os proxies, que conseguem ver a informação não substituem o anti vírus, já que vc deseja "redundância" na proteção, quando mais melhor. 

  • Gente Firewall fecha todas as portas? aonde já se viu isso? Na verdade, ele mantém fechadas todas as portas do seu equipamento, normalmente, com exceção das “portas conhecidas”. Se o firewall fechasse absolutamente todas as portas, programas válidos como o Internet Explorer ou o Outlook não poderiam trabalhar.

  • Questão errada

    Um Firewall pode impedir todas as entradas de dados a um computador na rede.

    O Firewall pode prevenir ou reduzir ataques ou invasões, e nunca eliminar totalmente.

     

  • Gabarito Letra A

     

    No mundo da informática nada é absoluto, sempre tem algo novo que quebra barreira. Sabendo que o inciso 3 está errado e que  não tem apenas inciso 2 então resta marca a letra A.

     

     Não concordo com o gabarito mesmo acertando a questão por bom senso.

     

    *Firewall: um firewall pode ajudar a impedir que hackers ou softwares mal-intencionados obtenham acesso ao computador através de uma rede ou da internet.  

       I) Não é considerado antivirus.

    II)conexões de saída: também pode ajudar a impedir o computador de enviar informações, dados ou atividades mal- intencionadas para outros computadores.

    III) padrão conexões de entrada: bloquear todas as conexões a programas que não estejam na lista de programas permitidos.

    IV) padrão conexões de saída: por padrão as conexões de saída são permitidas, a menos que correspondam a uma regra que as bloqueie.

    V) pode ser usado para bloquear conexões entre computadores de uma rede interna. 

    VI) firewall do Windows é softwares e o firewall hardware é criados por empresas privadas e tem o nível de segurança maior.

     

    Observem que eles podem impedir, e não deve impedir. porque afirma que deve é dizer algo absoluto então.... Segue o baile..

     

     

  • Questão passiva de anulação, pois hoje em dia já é possivel usar o firewall como antivirus.

    Dizer que o mesmo pode impedir TODAS as entradas de dados é um erro...

    ANULA ESSA QUESTÃO...

  • Li apenas o comentário do Marcio Moreira e do Jonathan Lobão . E estão bem concisos . 

    Nunca vi essa afirmação em prova ;

    Um Firewall pode impedir todas as entradas de dados a um computador na rede. ( Muitos professores dizem que ele monitora as portas de rede ,mas não tem controle total, essa barreira de proteção é limitada ,assim como o antivurs ). 

    II. Existem tanto Firewall de aplicação como Firewall de hardware.

    III. Um Firewall pode substituir o uso do antivírus. 
    Se tivesse apenas a alternativa II estaria muito correta a questão no tocante geral , mas por exclusão da pra marcar a A , por mais que possa estar errada . É phoda discernir a opinião das bancas ,cobram o que elas querem , o cespe e a FCC , deixariam apenas a II como correta.  

  • a questão fala que o firewall PODE fechar todas as entradas da rede. Veja bem, pode. ous eja, ela normalmente vem com algumas portas abertas para sistemas conhecidos, porém, se o usuário intervir, ele PODE sim bloquear tudo. Espero ter ajudado.

  • Letra A

  • Existe um erro grave na afirmação I, mesmo que tenha usado a palavra PODE impedir todas as entradas de dados, isso não é verdade, nenhum sistema é 100% seguro, nenhum Firewall PODE impedir todas as entrada de dados , mesmo se ele quiser, isso não é uma verdade absoluta.

  • Lendo essa questão chego a conclusão que não sei de nada de informática mesmo kkkk

  • I. Um Firewall pode impedir todas as entradas de dados a um computador na rede.


    Ao analisar a assertiva, verificamos que foi utilizado a palavra "pode" que traz o sentido de probabilidade. Ou seja, o examinador não afirmou que o Firewall irá fechar todas as portas, ele afirmou que o Firewall PODERÁ fechar todas as portas. Há uma pequena sutileza semântica no período!


    Traduzindo = a assertiva I está correta, pois o Firewall pode sim fechar todas as portas.

  • A)I e II estão corretas.


  • Não existe nada na internet com  segurança  100% , então essa alternativa letra (A)  estária errada támbém ! 

  • Quem acertou essa,na realidade,precisa revisar os conceitos de " firewall." Nada é 100% Caberia recurso!
  • "Poderá" é diferente de "deverá". Não sou eu que digo, é o português. Portanto, poderá abre margens pra um sim ou não, diante disso, gabarito "A" correto!

  • Firewall de aplicação - ok, camada 7. Firewall de "hardware"? Em que camada ele atua? Existe firewall de rede, que atua na camada 3 ou 4 (rede ou transporte). Por isso descartei a afirmativa II.

  • Essa semana, uma banca (já não me lembro mais qual) dava como gabarito que o Firewall podia ser usado como antivírus. Enfim...

  • na minha opinião generalizou demais,questão polêmica
  • Em informática, um firewall (em português: parede de fogo) é um dispositivo de uma rede de computadores, na forma de um programa (software) ou de equipamento físico (hardware), que tem por objetivo aplicar uma política de segurança a um determinado ponto da rede, geralmente associados a redes TCP/IP.

    o Firewall de Aplicação é um software que trabalha entre o servidor HTTP/S e cliente, verificando as entradas do cliente e saídas do servidor WEB. Segue sempre regras de segurança e, por isso, é possível registrar e bloquear ataques. É possível usufruir de várias funcionalidades em Firewall de Aplicação, como as blacklists – onde temos uma lista de IPs a serem bloqueados, funções de controle de banda e até bloqueio de ataques DoS.

  • Firewall não é antivírus.

  • Um roteador de banda larga é um exemplo de um firewall de hardware

  • I. Um Firewall pode impedir todas as entradas de dados (da rede) a um computador na rede. Bem controversa essa afirmativa ja que posso inserir um pendrive no computador e passar dados do pendrive a ele. O erro ta mais no português.

  • Isso não faz sentido.

    A questão nº de mesma banca, ano e órgão, diz que a resposta é a letra D. Agora a questão de número diz que é a letra A? Palhaçada isso!


ID
2757421
Banca
IDIB
Órgão
CRF-RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Completando o conceito abaixo, marque a alternativa correta.


“_______________ consiste em sobrecarregar um sistema com uma quantidade excessiva de solicitações. Sobrecarregando-o, ele para de atender novos pedidos de solicitações, efetivando a ação do Atacante.”

Alternativas
Comentários
  • Gabarito = b;

    Um ataque de negação de serviço (também conhecido como DoS Attack, um acrônimo em inglês para Denial of Service), é uma tentativa de tornar os recursos de um sistema indisponíveis para os seus utilizadores. Alvos típicos são servidores web, e o ataque procura tornar as páginas hospedadas indisponíveis na WWW. Não se trata de uma invasão do sistema, mas sim da sua invalidação por sobrecarga.

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Ataque_de_nega%C3%A7%C3%A3o_de_servi%C3%A7o

  • O que são ataques DoS?

     

    *Para isso, em vez de "invadir" o computador ou mesmo infectá-lo com malwares, o autor do ataque faz com que a máquina receba tantas requisições que esta chega ao ponto de não conseguir dar conta delas. Em outras palavras, o computador fica tão sobrecarregado que nega serviço.

     

    *Os ataques DoS (sigla para Denial of Service), que podem ser interpretados como "Ataques de Negação de Serviços", consistem em tentativas de fazer com que computadores - servidores Web, por exemplo - tenham dificuldade ou mesmo sejam impedidos de executar suas tarefas.

     

    *Explicando de maneira figurada, imagine que você utiliza um ônibus regularmente para ir ao trabalho. Certo dia, no entanto, uma quantidade grande de pessoas "furou a fila" e entrou no veículo, deixando-o tão cheio que você e os demais passageiros regulares não conseguiram entrar. 

     

    Fonte: InfoWester

     

    GABARITO: B

     

  • GABARITO: B

     

    DOS: Deixa O Sistema : DOido e Sobrecarregado

     

    Não errarei mais uma questão com DOS rsrs!

  • Não sabia o que era CRACKERS, mas agora ta aí galera!!!


    Os crackers são pessoas aficionadas por informática que utilizam seu grande conhecimento na área para quebrar códigos de segurança, senhas de acesso a redes e códigos de programas com fins criminosos, invade computadores e quebra sistemas de segurança procurando lucrar o máximo possível com a ação. Em alguns casos, o termo “Pirata Virtual” é usado como sinônimo para cracker.



    https://www.tecmundo.com.br/o-que-e/744-o-que-e-cracker-.htm

  • Gabarito letra B

     

    a) IP Características do protocolo IP:

     -- > Serviço de datagrama não confiável;

    -- > Endereçamento hierárquico;

    -- > Facilidade de fragmentação e de reassemblagem de pacotes;

    -- > Campo especial indicando qual o protocolo de transporte a ser utilizado no nível superior;

    -- > Identificação da importância do datagrama e do nível de confiabilidade exigido de

    forma a oferecer prioridade na transmissão;

    -- > Descarte e controle de tempo de vida dos pacotes a circular na rede.

     

    b) ataque DoS e DDos: ataques de negação de serviço:atacar sistemas servidores e torna seus serviços indisponíveis.

     

    c) *Firewall: um firewall pode ajudar a impedir que hackers ou softwares mal-intencionados obtenham acesso ao computador através de uma rede ou da internet

     

    d) Cracker  O colega abaixo já explicou.

  • GABARITO B

     

    O ataque do tipo DoS (Denial Of Service, em inglês), também conhecido como ataque de negação de serviço, é uma tentativa de fazer com que aconteça uma sobrecarga em um servidor ou computador comum para que recursos do sistema fiquem indisponíveis para seus utilizadores. Para isso, o atacante utiliza técnicas enviando diversos pedidos de pacotes para o alvo com a finalidade de que ele fique tão sobrecarregado que não consiga mais responder a nenhum pedido de pacote. Assim, os utilizadores não conseguem mais acessar dados do computador por ele estar indisponível e não conseguir responder a nenhum pedido. Esse ataque não se caracteriza como uma invasão do sistema visto que ele realiza apenas a invalidação por meio de sobrecarga.

     

    (Fonte: https://canaltech.com.br/produtos/O-que-e-DoS-e-DDoS/)

  • DOS: Negação de Serviço.

    Tem como objetivo tirar um serviço de funcionamento.

  • * DoS: Deixa O Sistema : DOido e Sobrecarregado.

    SaaS: Software como Serviço. Utilizados na nuvem.

  • Existem 4 tipos de ataques:

    -Exploração de vulnerabilidades

    -Força bruta

    -Desfiguração de página

    -Negação do serviço (Dos e DDos)

    Dos e DDos consistem em um conjunto de ataques que te como objetivo impossibilitar um servidor de responder aos seus legítimos clientes. "derrubar o servidor"

    Dos - 1 computador atacando outro computador

    DDos - vários computadores atacando um computador

    Exemplo: imagine que eu comercialize um produto que seja líder de vendas na internet, então.... meu concorrente não satisfeito desfira ataques contra meu servidor até faze-lo parar e assim consiga atrapalhar minhas vendas. isso é um ataque de negação do serviço.

  • B. DoS

    Ataque de negação de serviço.

    Há também o DDOS que é o ataque DISTRIBUÍDO de serviço.

  • Resolução da Questão: https://youtu.be/5G0eL0gwRqs?t=294

    Canal Marcos Paiva Dicas e Desenvolvimento.

  • Para quem curte cultura pop, lembrar do que os fãs de kpop fizeram com um app de localização de manifestantes do Black Lives Matter nos EUA, envio de milhares de vídeos para sobrecarregar o sistema :)

  • DoS = "Denial of service"


ID
2757424
Banca
IDIB
Órgão
CRF-RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Qual da seguinte alternativa é o protocolo utilizado para controlar a comunicação entre o servidor e o navegador de Internet?

Alternativas
Comentários
  • (B)


    (A) protocolo de transferência.

    (B)O Hypertext Transfer Protocol, sigla HTTP  é um protocolo de comunicação  utilizado para sistemas de informação de hipermídia, distribuídos e colaborativos. Ele é a base para a comunicação de dados da World Wide Web.

    (C)protocolo não orientado para a conexão da camada de transporte do modelo TCP/IP.

    (D)
    protocolo de comunicação usado entre todas as máquinas em rede para encaminhamento dos dados.

  • O protocolo HTTPS é utilizado, em regra, quando se deseja evitar que a informação transmitida entre o cliente e o servidor seja visualizada por terceiros, como por exemplo no caso de compras online. A existência na barra de endereços de um cadeado (que pode ficar do lado esquerdo ou direito, dependendo do navegador utilizado) demonstra a certificação de página segura (SSL/TLS). A existência desse certificado indica o uso do protocolo HTTPS e que a comunicação entre o browser e o servidor se dará de forma segura. Para verificar a identidade do servidor é necessário um duplo clique no cadeado para exibição do certificado.

    Nas URLs dos sites o início ficaria https://

  • FTP -  O File Transfer Protocol é uma forma bastante rápida e versátil de transferir arquivos, sendo uma das mais usadas na internet.

    HTTP - O HyperText Transfer Protocol é um protocolo de aplicação responsável pelo tratamento de pedidos e respostas entre cliente e servidor na World Wide Web. Ele surgiu da necessidade de distribuir informações pela Internet e para que essa distribuição fosse possível foi necessário criar uma forma padronizada de comunicação entre os clientes e os servidores da Web e entendida por todos os computadores ligados à Internet.

    TCP/IP

    PROTOCOLO DE CONTROLE DE TRANSMISSÃO / PROTOCOLO INTERNET

    Forma padronizada de comunicação para os computadores na internet. O TCP faz a divisão dos dados que será enviada em segmentos de dados.

    UDP é um protocolo simples da camada de transporte. Ele é descrito na RFC 768 e permite que a aplicação envie um datagrama encapsulado num pacote IPv4 ou IPv6 a um destino, porém sem qualquer tipo de garantia que o pacote chegue corretamente #Não confiável!

    #Força!tododiaeuluto!

  • GABARITO B

     

    HTTP é a sigla em língua inglesa de HyperText Transfer Protocol (Protocolo de Transferência de Hipertexto), um protocolo da camada de Aplicação do modelo OSI utilizado para transferência de dados na rede mundial de computadores, a World Wide Web. Também transfere dados de hiper-mídia (imagens, sons e textos). O protocolo HTTP faz a comunicação entre o cliente e o servidor através de mensagens. O cliente envia uma mensagem de requisição de um recurso e o servidor envia uma mensagem de resposta ao cliente com a solicitação.

     

    (Fonte: https://www.oficinadanet.com.br/artigo/459/o_protocolo_http)

  • ESSA QUESTÃO ESTA ESTRANHA , POR MAIS QUE O HTTP (PORTA 80) USE TRANSF DE HIPERTESTO

    O FTP TEM DUAS PORTAS 20 E 21 , NA 21 OCORRE O CONTROLE DOS DADOS , QUE POR SUA VEZ PODEM SER DADOS DA NET/SERVIDOR. LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO QUE TUDO É ARQUIVO PRO PC ...

    MAS....

  • HTTP

    >Acessar WEB(Pág. web)

    >Camada de aplicação

    >Linguagem HTML

    >Sem criptografia

    >Usa Tcp\ip

    >Hiper texto

    >Porta 80

  • LETRA - B

     

    HTTP (Hyper Text Transfer Protocol – Protocolo de Transferência de Hiper Texto) é o protocolo usado para realizar a transferência das páginas Web para nossos computadores. O HTTP é usado para trazer o conteúdo das páginas (documentos feitos com a linguagem HTML) para nossos programas navegadores (Browsers). O protocolo HTTP utiliza a porta 80 do protocolo de transporte TCP.

     

    Obs:

    Sim, é bom que se saiba que o HTTP não é seguro, portanto...
    Há uma variação do HTTP, que se chama HTTPS (HTTP Seguro), e é usado para realizar o acesso a páginas com transferência criptografada de dados (através de um algoritmo de criptografia chamado SSL). Esse protocolo é comumente usado nos acessos aos sites de bancos e lojas virtuais onde se informam números de cartão de crédito, por exemplo. O HTTPS é, na verdade, a junção do HTTP, usado para transferir páginas, com o SSL (Secure Socket Layer), um protocolo de segurança, criado para fornecer criptografia aos protocolos que naturalmente não fazem uso dela (falaremos sobre ele mais adiante). O protocolo HTTPS não é 100% seguro, ou seja, ele não evita completamente a ameaça de interceptação das mensagens entre usuário e site, mas oferece um nível de segurança que minimiza bastante esse risco. O protocolo HTTPS é usado sobre a porta 443.

     

     

    Informática para concursos: [teoria e questões] / João Antonio Carvalho.

  • SENDO BEM BREVE : 

    Protocolo HTTP

    → É o + básico e usado para NAVEGAÇÃO em sites da internet.

    → Funciona como CONEXÃO ENTRE O CLIENTE E O SERVIDOR.

    → Base para a comunicação de dados da World Wide Web.

  • A questão aborda conhecimentos acerca dos protocolos de internet e suas funções, mais especificamente quanto ao protocolo responsável por realizar a comunicação entre cliente e servidor.

     

    A)  Incorreta - O protocolo FTP realiza o envio e recebimento de arquivos na internet.

    B)  Correta - O protocolo HTTP (em português Protocolo de Transferência de Hipertexto) é o responsável pela transferência de hipertextos em um navegador, ou seja, é o protocolo que permite abrir páginas da Internet. Vale destacar que esse protocolo realiza a comunicação entre o cliente e o servidor, enviando as requisições do cliente e as respostas do servidor.

    C)  Incorreta – O protocolo UDP é um protocolo de transporte que se destaca devido à sua alta velocidade em entregar os pacotes. Porém vale destacar que, apesar de rápido, ele não é confiável, pois não há garantia de que os dados chegarão na ordem e intactos ao destinatário, uma vez que não realiza o “handshake”, que é um processo de reconhecimento entre máquinas.

    D)  IncorretaO protocolo IP realiza a comunicação entre máquinas, bem como realiza o endereçamento dos pacotes TCP.

     

    Gabarito – Alternativa B.


ID
2757427
Banca
IDIB
Órgão
CRF-RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O Internet Message Access Protocol (IMAP) é um protocolo de gerenciamento de correio eletrônico que permite o recebimento de mensagens. Ele tem mais recursos que o protocolo POP3, que é um protocolo bastante utilizado por clientes para recebimento de emails. Com base nessas informações, marque a alternativa com a porta padrão do protocolo IMAP.

Alternativas
Comentários
  • (D)
     

    Porta IMAP 143 - Porta para ligações sem ligação TLS ou encriptadas ao servidor de email.

    IMAP Port (Secure SSL)993 - Porta para ligações seguras com TLS/SSL e encriptadas ao servidor de email.


    https://www.100h.pt/knowledgebase/24/Configuracoes-de-Email-e-Portas---SMTP-POP3-e-IMAP.html

  • Todos os protocolos da camada de aplicação.

    Respectivas portas:

    DHCP ------------------ 67

    DNS -------------------- 53

    HTPP ------------------ 80

    HTTPS ---------------- 443

    POP 3 ----------------- 110

    SMTP ------------------ 25 (atualizada para 587)

    IMAP4 ----------------- 143

    FTP --------------------- 20 e 21

    TELNET --------------- 23

    SSH ------------------ 22

    Fonte: Master Juris. Professor Renato Costa.

  • Galera, tenham essa lista de Serviço / Porta / Descrição em uma folha grudada em algum lugar visível.

    Único modo de aprender elas é usando mesmo!!!.. E haja serviços e porta. Quadno ver um diferente, vai lá e coloca ele na última linha!

  • GABARITO D

     

    IMAP (Internet Message Access Protocol), como o POP3, também é usado para recuperar e-mails para empresas de e-mail, no entanto, tem uma grande diferença – apenas cabeçalhos de e-mail são baixados, o conteúdo da mensagem de e-mail real são deixados no servidor.

    Este é um protocolo de comunicação de via dupla, uma vez que as alterações feitas no cliente de e-mail são transmitidas ao servidor. Ultimamente, este protocolo ganhou mais popularidade entre os gigantes provedores de e-mail, como o Gmail.

     

    Portas padrão IMAP: 143 / 993

    143 = Recebimento de emails
    993 = Recebimento de emails com criptografia

     

    (Fonte: https://king.host/wiki/artigo/portas-de-comunicacao/)

  • Funciona pra mim há tempos: 1 = I, A = 4 e M = 3 (de lado).

  • IMAP - RECEBIMENTO DE EMAIL - PORTA 143

    DNS - SISTEMA DE NOME/DOMINIO - PORTA 53

    SMTP - ENVIO DE EMAIL - PORTA 25

    POP3 - RECEBIMENTO DE EMAIL - PORTA 110

     

    FTP - TRANSFERENCIA DE ARQUIVOS - PORTA 20 ou 21.

    HTTP - PROTOCOLO DE NAVEGAÇÃO - PORTA 80.

    HTTPS - PROTOCOLO DE NAVEGAÇÃO/CRIPTOGRAFADO - PORTA 443.

  • Sacanagem cobrar esses números :(

  • A IDIB adora cobrar isso. Por isso é bom conhecer a banca antes ...

  • Letra D.

    Protocolos, suas portas e funções

    LOgs: = Lugares Onde passei >>> registro de atividades.

    HTTP  = Hoje TTransfere as Páginas!  (imperativo para o servidor).>>> sites sem segurança, porta TCP 80. O Hypertext Transfer Protocol, sigla HTTP  é um protocolo de comunicação  utilizado para sistemas de informação de hipermídia, distribuídos e colaborativos. Ele é a base para a comunicação de dados da World Wide Web.

    É o protocolo utilizado para controlar a comunicação entre o servidor e o navegador de Internet. O protocolo HTTP faz a comunicação entre o cliente e o servidor através de mensagens. O cliente envia uma mensagem de requisição de um recurso e o servidor envia uma mensagem de resposta ao cliente com a solicitação.

    HTTPS Hoje TTransfere as Páginas Seguras!   (imperativo para o servidor).>> sites com segurança, porta TCP 443.

    Obs. Quando digitamos um endereço URL na barra de endereços do navegador, a sequência segue uma ordem pré-determinada que identifica o protocolo, a máquina, o caminho, o recurso e até os parâmetros do acesso.

    O prefixo wwws é usado para páginas seguras, enquanto que https é usado para sites seguros. 

    DNS   = Dá Nome ao Site. Transformar o endereço do site (ex:www.qconcursos.com) em IP e vice-versa, porta UDP 53.

    SMTP>>> Sua Mensagem Tá Partindo.>>> enviar email, porta TCP 25.

    Hypertext Transfer Protocol (HTTP), em português Protocolo de Transferência de Hipertexto é o nome de um protocolo de comunicação de transferência de dados entre computadores da Web, ou WWW (World Wide Web), que confere a ela a possibilidade de se intercambiar dados de texto, imagens e sons entre seus usuários. É um protocolo de comunicação (na camada de aplicação segundo o Modelo OSI) utilizado para sistemas de informação de hipermídia, distribuídos e colaborativos. Ele é a base para a comunicação de dados da World Wide Web.

    Hipertexto é o texto estruturado que utiliza ligações lógicas (hiperlinks) entre nós contendo texto. O HTTP é o protocolo para a troca ou transferência de hipertexto.

    O SMTP é um protocolo de envio apenas, o que significa que ele não permite que um usuário descarregue as mensagens de um servidor. Para isso, é necessário um cliente de e-mail com suporte ao protocolo POP3 ou IMAP, o que é o caso da maioria dos clientes atuais. mnemônico: SMTP>>> Sua Mensagem Tá Partindo. Porta padrão atualizada TCP 587(antiga 25)

    IMAP: é um protocolo de gerenciamento de correio eletrônico que permite o recebimento de mensagens, sua porta padrão é a TCP 143.

    Tanto o SMTP quanto o IMAP permitem que sejam utilizadas aplicações de acesso a terminal, como o Telnet.

    Telnet: Protocolo para acesso remoto sem segurança, porta TCP 23.

    SSH = acesso remoto com segurança, porta TCP 22.

    POP - é utilizado para recebimento de mensagens de email. >>mnemônico: PO PObre só RECEBE = protocolo de RECEBIMENTO de email. Porta TCP 110.

  • por padrão no servidor apache

    http: 8080

    https: 8443

  • GABARITO D

    Principais protocolos, funções e portas.

    HTTP = sites sem segurança, porta TCP 80

    HTTPS = sites com segurança, porta TCP 443

    SMTP = enviar email, porta TCP 25

    IMAP4 = receber email, porta TCP 143

    POP3 = receber email, porta TCP 110

    TELNET = acesso remoto sem segurança, porta TCP 23

    SSH = acesso remoto com segurança, porta TCP 22

    DNS = transformar o endereço do site (ex:www.qconcursos.com) em IP e vice-versa, porta UDP 53

    FTP = transferência de arquivos (download e upload), portas TCP 20 (transferência de arquivos) e TCP 21 (controles e comandos)

     

    Fonte: Comentários de colegas do QC.

  • acertei pq tenho a tabela na parede e leio direto

  • SMTP - PORTA 25 OU 587;

    IMAP - PORTA 143;

    POP3 - PORTA 110.

  • 1MAP = 143

  • A banca não pede em edital estudo de PROTOCOLOS, sei lá por mais que seja algo a se estudar foge muito do proposto pelo cargo. Seria mais pra técnico em informática mesmo esse tipo de questão.

  • A banca gosta de cobrar as portas, credo

  • questão maldosa .indo no osso

  • Atualmente o IMAP é o mais recomendado para uso por permitir a dupla sincronia de dados, assim é viável acessar a mesma caixa de entrada por métodos diferentes de forma simultânea, o qual usa a porta 143.

    Portas mais utilizadas: 20 - FTP (Conexão de dados); 21 - FTP (Conexão de controle - full duplex); 22 - SSH - (SFTP); 23 - Telnet; 25 - SMTP; 53 - DNS (UDP e TCP); 69 - TFTP (UDP); 80 - HTTP; 110 - POP3; 123 – NTP; 143 - IMAP; 443 – HTTPS; 990 – FTPS.

  • Só acrescentando o comentário dos colegas - a porta 8080 é como se fosse uma alternativa do protocolo HTTP, usada no pacote UDP, seu nome se configura como HTTP-ALT, que é o mesmo que HTTP alternate.

  • Comentários do prof. Diego do Estratégia (@professordiegocarvalho):

    Pessoal, infelizmente precisamos decorar essas portas. A porta do IMAP é a 143.

    Gabarito: Letra D


ID
2757430
Banca
IDIB
Órgão
CRF-RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Marque a alternativa com o tipo de extensão padrão de arquivo de banco de dados criado pelo Access 2013.

Alternativas
Comentários
  • (C)

    accdb    Esta é a extensão de nome de arquivo padrão para bancos de dados no formato de arquivo Office Access 2007. Este formato ocorrerá a extensão de nome de arquivo. mdb que é usada em versões anteriores do Access.

    https://support.office.com/pt-br/article/diferenças-entre-os-formatos-de-arquivo-accdb-e-mdb-8cf93630-0b68-4a40-a13c-7528b9f074b6

  • Vamos relembrar algumas extensões:


    png,jpeg, tiff, gif - imagem

    exe, com, bat - programa

    tar, zip, gz, 7zp,rar, arj - compactação

    xlsx - excel

    docx - word

    exex - não existe

  • essa era so pegar as ultimas letra Banco Dados

  • GABARITO C

     

    Complementando:

     

    Tipos de arquivo que são usados pelo formato de arquivo Office Access:

     

    . accdb = Esta é a extensão de nome de arquivo padrão para bancos de dados no formato de arquivo Office Access 2007. Este formato ocorrerá a extensão de nome de arquivo. mdb que é usada em versões anteriores do Access. *VEJA QUE: ACCDB = A C C Data Base (Banco de Dados em inglês)

     

    . accde = Esta é a extensão de nome de arquivo para arquivos de Office Access 2007 que são compilados em um arquivo "executar apenas". Este formato ocorrerá a extensão de nome de arquivo MDE que é usada em versões anteriores do Access.

     

    (Fonte: https://support.office.com/pt-br/article/diferen%C3%A7as-entre-os-formatos-de-arquivo-accdb-e-mdb-8cf93630-0b68-4a40-a13c-7528b9f074b6)

  • C)accde = Esta é a extensão de nome de arquivo para arquivos do Office Acess 2007 que são compliados em um arquivo ´´executar apenas´´. Este formato ocorrerá a extensão de nome de arquivo MDE que é usada em versões anteriores do Access.

    docx = Word

    xslx = Excel

    exe,bat = programas executáveis

    pptx = PowerPoint


  • Letra C.

    EXTENSÕES DE ARQUIVOS.

    .accdb--> Banco de dados do Access

    .doc --> Documento do Word 97-2003

    .docm --> Documento do Word habilitado para macro

    .docx --> Documento do Word 2007-2016

    .docx --> Documento Strict de Open XML

    .dot --> Modelo do Word 97-2003

    .dotm --> Modelo do Word habilitado para macro

    .dotx --> Modelo do Word => "T" de Template (ou "modelo de documento") é um documento de conteúdo, com apenas a apresentação visual (apenas cabeçalhos por exemplo) e instruções sobre onde e qual tipo de conteúdo deve entrar a cada parcela da apresentação — por exemplo conteúdos que podem aparecer no início e conteúdos que só podem aparecer no final.

    .htm,. HTML --> Página da Web

    .htm,. HTML --> Página da Web, Filtrado

    .mht; .mhtml --> Página da Web de Arquivo Único

    .odt --> Texto OpenDocument

    .pdf --> PDF

    .rtf --> Formato Rich Text

    .txt --> Texto sem Formatação

    .wps --> Documento Works 6-9

    .xml --> Documento XML do Word 2003

    .xml --> Documento XML do Word

    .xlam --> Suplementos. (se for do Excel 97-2003 será .xla)

    .xps --> Documento XPS

    .xlsx--> Pasta de trabalho do Excel

    .xlsm--> Documento Excel com Macro.

    .xlsb--> Arquivos binários extensos

    .xltx--> Arquivos Modelos (t de template)

    .csv--> Arquivos CSV>>Comma-separated values (ou CSV) é um formato de arquivo que armazena dados tabelados, cujo grande uso data da época dos mainframes. 

    O CSV é um implementação particular de arquivos de texto separados por um delimitador, que usa a vírgula e a quebra de linha para separar os valores. O formato também usa as aspas em campos no qual são usados os caracteres reservados (vírgula e quebra de linha). Essa robustez no formato torna o CSV mais amplo que outros formatos digitais do mesmo segmento.

    .xltx: O formato de arquivo padrão de um modelo do Excel para o Excel 2010 e o Excel 2007. Não pode armazenar o código de macro VBA ou as planilhas de macro do Excel 4.0 (.xlm).

    .xltm: O formato de arquivo habilitado para macro para um modelo do Excel 2010 e Excel 2007. Armazena o código de macro VBA ou as planilhas de macro do Excel 4.0 (.xlm).

    JPEG: Qualidade razoável/ Tamanho do arquivo é pequeno utilizando compressão da imagem. .jpg .jpeg
    GIF: Suporta animações, fundo transparente. .gif
    PNG: Mais recomendado/ Suporta animações, fundo transparente e Compressão de imagem sem perder a qualidade. .png .mng .apng (animações)
    BITMAP: Exclusiva sistema Windows/ Tamanho= Muito grande / Não suporta fundo transparente. .dib .bmp

  • Gabarito C

    PQP! Eu acertei por causa dos estudos dos demais aplicativos, mas não deixa de ser espantoso porque é a primeira vez que vejo questão sobre Access...

    Pode isso, Arnaldo?

  • A questão aborda conhecimentos acerca da extensão padrão utilizada pelos aplicativos, mais especificamente quanto ao software Access 2013.

     

    A)  Incorreta – A extensão “.xlsx” refere-se a pastas de trabalhos criadas no Microsoft Excel, a partir da versão 2007.

    B)  Incorreta – A extensão “.DOCX” refere-se a documentos de textos criados no software Microsoft Word, em sua versão 2007 em diante.

    C)  Correta – A extensão “.accdb” refere-se à extensão padrão dos bancos de dados criados no Access.

    D)  Incorreta – Não há uma extensão chamada “.exex.”

     

    Gabarito – Alternativa C.


ID
2757433
Banca
IDIB
Órgão
CRF-RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considerando que arquivos de computadores podem ser infectados por vírus ou serem portadores deles, marque a alternativa com o tipo de arquivo que NÃO pode ser infectado ou propagado por eles.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C 


    Eu fui por eliminação, não sabia que arquivos .txt não podem ser infectados por vírus. 



    Acredito que a fundamentação seja pelo fato de os arquivos Doc / Docx e Xls possuirem MACRO. Já os arquivos txt não possuem. 


    O que muitos fazem é criar um arquivo (vírus) "disfarçado" de  txt. 

     

    O que são vírus de macro?

     

    Vírus de macro: tipo específico de vírus de script, escrito em linguagem de macro, que tenta infectar arquivos manipulados por aplicativos que utilizam esta linguagem como, por exemplo, os que compõe o Microsoft Office (Excel, Word e PowerPoint, entre outros - citados nas alternativas A,B, e D).

     

     

    Fonte: cartilha (adaptado)

  • Arquivos de dados puros (Não contém códigos executáveis)  não podem ser infectados. Ex: .bmp,.gif, .jpg, .txt)

  • .doc = Word

    .docx = Word

    .txt = Bloco de notas

    .xls = Excel

    .rtf = Wordpad

  • GABARITO: C

     

    Todo o arquivo que contém códigos executáveis podem espalhar vírus (.exe, .sys, .dat, .doc, .xls etc.). Os vírus podem infectar qualquer tipo de código executável. Por exemplo: alguns vírus infectam códigos executáveis no setor de boot de disquetes ou na área de sistema dos discos rígidos.

     

    Outros tipos de vírus, conhecidos como "vírus de macro", podem infectar documentos que usam macros, como o processador de textos Word e a planilha de cálculos Excel. Macros são códigos utilizados para automatizar tarefas repetitivas dentro de um programa. 

     

    Arquivos de dados puros estão seguros. Isso inclui arquivos gráficos, como .bmp, .gif e .jpg, bem como textos em formato .txt. Portanto, apenas olhar arquivos de imagens não provocará a infecção do computador com um vírus.

     

    https://seguranca.uol.com.br/antivirus/dicas/duvidas/que-tipos-de-arquivo-podem-espalhar-virus.html#rmcl

  • Gab:C

    O que  é um arquivo TXT?

    Formato de arquivo somente de texto, sem formatação.

     

    Boa Lucas,pensei a msm coisa!

  • Driely, você está enganada. É possível sim, existem lugares específicos de imagens, pdfs .. que podem ser anexado código malicioso.
    Exemplo: em um pdf eu posso incluir um código javascript e quando for aberto em um browser ele ser executado.

  • Gabarito Letra C

     

    a) .doc - Documento do Word (em versão anterior ao Office 2003)

    b) .docx Documento do Word (Office 2007 e posteriores)

    c) .txt arquivo de texto

    d) .xls Pasta de trabalho do Excel (em versão anterior ao Office 2003)

  • GABA LETRA C,


    Pensem assim: pode haver o uso de macro? então quase que necessariamente podem conter abertura para vírus...

  • Quê??? 

    Nojenta!

     

    Mortais, fé na missão.

    Senhores, rumo à aprovação!

  • Errei na prova e errando de novo aqui hahaha 

  • único sem macro. txt

  • Só acertei por eliminação, já perdi meus resumos do Word e Excel por causa de vírus, porém nunca perdi um arquivo .txt :(

  • Essa eu vou tatuar no braço.
  • Na realidade a banca queria saber em relação ao vírus de macro !!

     

    Vírus de macro são vírus de computador que usam uma linguagem de programação de macro do aplicativo para distribuir a mesmos. Essas macros com o potencial de causem danos ao documento ou de outro software de computador. Esses vírus de macro podem infectar arquivos do Word,Excel,Powerpoint bem como qualquer outro aplicativo que usa uma linguagem de programação.

     

  • C. txt (é arquivo de dados puros/seguro, não é classificado como executável)

    Pacote office todos são executáveis e podem ser infectados pelo vírus de macro, por exemplo.

  • Arquivos de texto que não possuem macro.

  • Afirmar que o .txt não é passível de receber vírus está errado!

    Garanto que um Cracker/Hacker experiente acharia uma forma sim de fazer isso!

    Cuidado! Dizer que algo é impossível no mundo da informática é limitar uma tecnologia que é um universo infinito!!!

    Você acha que um Cracker que invade banco, sites de governo, etc., não vai conseguir pôr um vírus num .txt??? Sei não hein!

    Mas!!! Pelo bom senso e pela lógica, respondi a C

  • Fui de eliminação , arquivos .txt não possuem formatação ai fui no chute memo. kkk

    Gab - C

  • .txt = Bloco de notas é imune aos vírus, porque vírus gosta de células e ela só tem textos, kkkkkk ai me poupe.

  • .txt é um arquivo de texto sem formatação, por isso, não contém Scripts de programação

    de Macro, q sao usados em arquivos do office como citados nas outras

    alternativas.

    PMCE 2021


ID
2757436
Banca
IDIB
Órgão
CRF-RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Indique, nas alternativas abaixo, a URL que representa um endereço eletrônico de um órgão governamental.

Alternativas
Comentários
  • Pra não zerar



  • (D)

    .aero                Indústria aero-transportadora

    .arpa                Address and Routing Parameter Area

    .biz                  business Negócios

    .com                Comercial

    .coop               Cooperativas

    .edu                 Educação Principalmente nos Estados Unidos

    .gov                 Governo

    .info                Informação

    .int                  Organizações internacionais

    .jus                 Órgãos do Poder Judiciário

    .mil                 Forças armadas

    .museum         Museus

    .name             (em Portugal, .nome.pt; no Brasil, .nom.br) utilizado em nomes pessoais

    .net                 network (rede)

    .org                 Organização sem fins lucrativos


    .pro                 profissões

  • O único que não tem .com (comercial - vide comentário FERRAZ) é a alternativa E. 

  • a)http://www.google.com = comercial

     b)http://www.nubank.com = comercial 

     c)http://www.amaricanas.com.br = comercial com o domínio registrado no Brasil

     d)http://www.rio.rj.gov.br = governamental

  • Gabarito: E

    Sites governamentais possuem o GOV.

  • Gabarito Letra D

     

    Aí complica né questão deveria ao menos dificultar um pouco mais. rsrs

     

    Pessoas Jurídicas  (COM RESTRIÇÃO)

     

    AM.BR  Empresas de radiodifusão sonora

    COOP.BR   Cooperativas

    FM.BR  Empresas de radiodifusão sonora

    G12.BR  Instituições de ensino de primeiro e segundo grau

    GOV.BR  Instituições do governo federal GABARITO

    MIL.BR   Forças Armadas Brasileiras

    ORG.BR  Instituições não governamentais sem fins lucrativos

    PSI.BR Provedores de serviço Internet

    .COM Organização comercial.

    (DNSS OBRIGATÓRIO)

     

    B.BR  Bancos

    DEF.BR   Defensorias Públicas

    JUS.BR   Instituições do Poder Judiciário

    LEG.BR  Instituições do Poder Legislativo

    MP.BR   Instituições do Ministério Público

     

  • inacreditável cair uma questão assim em 2018

    Podia cair no MPU

  • amaricanas kkkk , acredito que seja das lojas americanas.... kk

  • Eu me inscrevi pra essa prova e outra que marcaram no mesmo dia, ai fui fazer a outra, não passei. Devia ter ido nessa! :'(

  • jesus quem marcou A? \HAHUHUUHAAHAHAUAUHAUHA

  • Aos que erraram , não deixem ser levados por alguns comentários negativos ou bajuladores.( Sei que aqui não foi o caso ,mas isso acontece!. E distrair faz bem pra todo mundo ). Mas quando erro também abro os cometários para aprender e quando vejo um comentário falando que é fácil ou que é baba , na hora me diminuo . Não permitam isso acontecer !. Blindem suas mentes , e continuem estudando . Todos que erram ,acabam  acertando!. 

             Não julgue uma pessoa por seus troféus, e sim, por suas cicatrizes.

  • Isso é sério? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk que banca louca!

  • é disso q o povo gosta

  • D.

    a)http://www.google.com = comercial

     b)http://www.nubank.com = comercial 

     c)http://www.amaricanas.com.br = comercial com o domínio registrado no Brasil

     d)http://www.rio.rj.gov.br = governamental.

  • Questão bem criativa.

  • Essa é a típica questão para não zerar kkk

  • Gabarito: LETRA D

    Não entendo a lógica de alguns colegas virem aqui apenas mencionar que a questão é facílima e não acreditar que alguém tenha marcado letra a, b ou c! Existem colegas que começaram a estudar hoje (do zero)! É super normal errar...Aos colegas que erraram, NÃO DESISTAM!

  • GABARITO: D

    Afinal, é a única que apresenta o .gov.

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou." - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir. 

  • Gabarito de LETRA: D - Pra quem não é assinante.

    122 pessoas erraram, não desista!

  • Assertiva D

     URL que representa um endereço eletrônico de um órgão governamental. = http://www.rio.rj.gov.br

  • http://www.rio.rj.gov.br - GABARITO LETRA D

  • vish maria questao de graça

  • já fiz tantas questões que as vezes acho que é pegadinha kk

  • Tive até vergonha dessa questão. kkkkkkkkkkkkkkkk

    Letra D. Claro

  • Letra d.

    GOV = Órgão governamental.

  • Item D correto.

    Questão de Informática e psicotécnico. São duas matérias em uma.

  • Só pra não zerar mesmo.

  • .Gov -> governo

    .Org -> organizações Ñ Gov

  • Comentários do prof. Diego do Estratégia (@professordiegocarvalho):

    Pessoal, a terminação “.com” é utilizado para identificar entidades comerciais na internet. Atualmente deixou de ser usado exclusivamente para essa finalidade, e passou a estar disponível para o público geral. Já as entidades governamentais utilizam o “.gov” para identificar os seus domínios.

    Gabarito: Letra D

  • Famosa questão pra não zerar.


ID
2757439
Banca
IDIB
Órgão
CRF-RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Observe o seguinte exemplo de arquivo de computador.


autoexec.bat


Com base nele, marque a alternativa verdadeira.

Alternativas
Comentários
  • ´Batch ou arquivo de lote (também conhecidos por .bat) é um arquivo de computador utilizado para automatizar tarefas.

  • por eliminação da pra fazer

  • Saudades autoexec.bat executava uma porrada de comandos nisso e me sentia o hacker kkkkkkkkkkkk

  • BAT e comandos que podem ser executados com o prompt do Windows. Um arquivo com extensão .bat pode ser definido como um conjunto de comandos executados em lote (sequencialmente). Criado para o MS-DOS tem a função de automatizar tarefas rotineiras e muitas vezes trabalhosas.

    Resposta letra D

  • algumas extensões:


    png,jpeg, tiff, gif - imagem


    exe, com, bat - programa


    tar, zip, gz, 7zp,rar, arj - compactação


    xlsx - excel


    docx - word


    "Não há resistência que supere a persistência!"

  • Por eliminação daria para resolver essa questão...

  • Examinador:

    Adivinhe aqui o que é isso...

     

    Cara, não dá. Que matéria infinita!!!

  • BAT e comandos que podem ser executados com o prompt do Windows. Um arquivo com extensão .bat pode ser definido como um conjunto de comandos executados em lote (sequencialmente). Criado para o MS-DOS tem a função de automatizar tarefas rotineiras e muitas vezes trabalhosas.

  • O Autoexec.bat é um arquivo em lote, ou seja, todos os comandos nele existentes podem ser executados diretamente no prompt do MS-DOS.

  • Batch ou bat é um arquivo utilizado para automatizar tarefas.

    É um arquivo de lote, ou seja, todos os comandos nele existentes podem ser executados diretamente no prompt do MS-DOS.

  • Gabarito D,

    Continue lutando, gafanhoto...

  • Ser obrigado a gravar: extensão de arquivos, comandos do prompt de comando, atalhos do windows e seus apps, atalhos do linux e seus apps, protocolos, portas de protocolos... SÃO COISAS QUE NENHUM ASSISTENTE ADMINISTRATIVO PRECISA SABER PRA FAZER O SEU TRABALHO. SÃO COISAS QUE NÃO ACRESCENTAM EM NADA NO CONHECIMENTO DO CANDIDATO PQ É TUDO DECOREBA. VENCE QUEM DECOROU MAIS!

  • Errei no dia prova e errei agora.

  • E segue o baile, cada questão mais uma coisa pra decorar.

    Gab. D

  • GABARITO: D

  • Letra D - CORRETA

    autoexec.bat conjunto de comandos executados em lote (arquivo com extensão .bat)

    Criado para o MS-DOS - função de automatizar tarefas rotineiras.

  • Não confundir com .bpm, que é de imagem.


ID
2757442
Banca
IDIB
Órgão
CRF-RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considerando o LibreOffice Calc (BrOffice Calc) com o indioma português-brasileiro, marque a alternativa com o resultado da seguinte fórmula.


=OU(15<9;(16^-1 <> 16))

Alternativas
Comentários
  • Olha o RLM te perseguindo. Não adianta que ele te segue,rs.

    OU - PELO MENOS UMA PROPOSIÇÃO VERDADEIRA

    E- TODAS VERDADEIRAS

    OU OU- SÓ UMA VERDADEIRA

  • Gabarito A

    Verdadeiro, pois tem um parâmetro verdadeiro.

     

    =OU ---> Retorna VERDADEIRO se ALGUM parâmetro for verdadeiro; Retorna FALSO se TODOS os parâmetros forem falsos.

     

    15<9---> FALSO    (sinal de menor que) 15 não é menor que 9.

    (16^-1 <> 16)--> VERDADEIRO  (<> Sinal de diferente)

  • Indioma é o idioma do índio?! Que erro feio da banca, hein!

  • Questão passível de anulação.

     

    O que é INDIOMA ?

  • Felipe:


    indioma

    substantivo masculino

    língua própria da nação Indie.


  • o segundo argumento diz : 16 elevado -1 => 1/16 <> 16, => Verdadeiro....



    mas colocando essa formula no CALC sai : #nome?, ou seja, o Calc nao detecta o sinal de elevado "ˆ"


    testei no libreoffice 6.1

  • F v V = V

  • Se cair uma dessas, eu faço um X bem grande no gabarito.

  • Se cair uma dessas, eu faço um X bem grande no gabarito.

  • questao deveria anular pq o exponencial o calc nao ler e da erro de nome

  • Ai na prova para técnico de TI cai uma perguntando se teclado é hardware.

    top

  • =OU(15<9;(16^-1 <> 16))

    15 é menor que 9? Não, então falso.

    16^-1 ≠ 16? Sim, 1/16 é diferente de 16, então verdadeiro; essa função é uma disjunção inclusiva, logo falso com verdadeira resulta em verdadeiro, ou seja: =OU(15<9;(16^-1 <> 16)) = Verdadeiro

    Lembrando que quando tem um número com expoente negativo, basta mandá-lo para o denominador, no numerador você coloca o número 1, ao fazer isso, o expoente fica positivo. Ex.:

    2^-2 = 1/2^2 = 1/4;

    -10^-3 = 1/-10^3 = 1/-1000 = -1/1000

    GAB A

  • Eu filtrei somente as questões de informática dessa banca, independente do assunto, e a maioria das questões são mal elaboradas. Essa banca é RIDÍCULA!

  • Banca escrita, para contador bota questão fácil, para agente adm alopra

  • Resolução da questão!

    https://youtu.be/BG_Byk8jDCU

  • Tô vendo a galera reclamando muito dessa questão mas e e bem básica até pra quem não e da área.

  • <> significa DIFERENTE

  • CRMMT lá vamos nós!!! Isso se o Corona não causar a suspensão da prova. Poxa, meu primeiro concurso federal, rsrs

    Para o conectivo lógico OU ser verdadeiro basta que uma das condições o seja.

    =OU(15<9;(16^-1 <> 16))

    15 é menor que 9? Falso

    16^-1 = -16, isso é diferente de 16? Verdadeiro

    Assim temos =OU(F;V), como uma das partes é verdadeira, então o resultado é VERDADEIRO.

  • Achei que deveria estar entre aspas para considerar.

    As aulas ensinam de um modo e a questão cobra de outro, enfim a hipocrisia!

  • Letra a.

    15<9 = FALSO – 16ˆ-1 = 0,0625 <> 16 = VERDADEIRO.

    FALSO OU VERDADEIRO = VERDADEIRO

    Fonte: Prof. Fabrício Melo

  • RLM--" aonde você for, eu estarei lá"

ID
2757445
Banca
IDIB
Órgão
CRF-RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Sobre a constituição e funcionamento da Diretoria do Conselho Federal de Farmácia do Rio de Janeiro, de acordo com o regimento da categoria, podemos afirmar corretamente, que:

Alternativas
Comentários
  • resolução 493


ID
2757448
Banca
IDIB
Órgão
CRF-RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com o Regimento Interno do Conselho Regional de Farmácia do Rio de Janeiro, podemos afirmar corretamente, que:

Alternativas
Comentários
  • A) Art. 10 - Os mandatos serão exercidos por brasileiros e serão gratuitos, meramente honoríficos, reconhecidos como serviços relevantes à profissão, cujo título deverá ser entregue ao final do mandato.

     

    B) art 17- Parágrafo único - A convocação do plenário deverá ser feita pelo Presidente ou substituto regimental e, na omissão, mediante solicitação escrita de, pelo menos, 1/3 (um terço) dos Conselheiros Efetivos, observando-se que:

     

    C) Art. 14 - O Conselheiro Efetivo ou Suplente que, durante o seu mandato, faltar a 3 (três) reuniões plenárias consecutivas para as quais foi convocado, perderá o seu mandato, sendo substituído pelo suplente do respectivo mandato, que será efetivado e sujeito às mesmas obrigações e deveres.

     

    D) Art. 36 - O Conselho Regional de Farmácia terá 3 (três) Comissões Permanentes, a saber:

    I - Comissão de Tomada de Contas, constituída de 3 (três) membros efetivos e, pelo menos, 1 (um) suplente, todos Conselheiros Efetivos sem cargo na Diretoria, eleitos pelo Plenário para fiscalizar, examinar e emitir parecer sobre as contas do respectivo exercício para o qual foram eleitos, cabendo aos integrantes a escolha do seu Presidente;

     

    (C)

     

    http://www.lex.com.br/legis_26139644_RESOLUCAO_N_603_DE_31_DE_OUTUBRO_DE_2014.aspx


ID
2757451
Banca
IDIB
Órgão
CRF-RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando que a lei estabelece que a comercialização de combustíveis inflamáveis depende de prévia autorização dos órgãos de controle competentes e na constatação de que um estabelecimento comercial estaria praticando tal atividade sem autorização, é cabível que a autoridade competente:

Alternativas
Comentários
  • Meu comentário: ah tá.

  • Na minha opinião a questão está sem gabarito. O atributo vislumbrado é o da AUTOEXECUTORIEDADE, ausente em todas as afirmativas. O atributo PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE não tem nada a ver com a questão.

  • Gabarito MUITO ESTRANHO

  • GABARITO:D


    Segundo Maria Sylvia Zanella Di Pietro, ato administrativo é a declaração do Estado ou de quem o represente, que produz efeitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob o regime jurídico de direito público e sujeita ao controle pelo Poder Público.


     Presunção de legitimidade e veracidade dos atos administrativos:


    Conceito:  os atos administrativos são presumidos verdadeiros e legais até que se prove o contrário. Assim, a Administração não tem o ônus de provar que seus atos são legais e a situação que gerou a necessidade de sua prática realmente existiu, cabendo ao destinatário do ato o encargo de provar que o agente administrativo agiu de forma ilegítima. Este atributo está presente em todos os atos administrativos.

  • Li 3x e não entendi...

    O que desgraça ele quis com isso?

  • Que estranho , questão sem pé nem cabeça 

  • Banca : IDIB

  • ''Tendi'' foi nada!

  • BANCA DO BABIDI
  • Procurei autoexecutoriedade e não achei,tinha que ser a banca do babidi kkkk

  • Não entendi a questão, mas marquei D pq presunção de legitimidade e veracidade está presente em todos os atos.
  • Apesar de ter acertado a questão, por eliminação, discordo dela.

    O atributo certo para a questão deveria ser AUTOEXECUTORIEDADE.

    Item C ta errado por causa dessa parte: "é desnecessário, portanto, a qualquer tempo, autorização judicial." Mesmo não precisando, em regra, posteriormente pode ter autorização judicial. Por exemplo, para aplicar a multa não vai precisar de autorização, mas se o particular não pagar, ai sim a cobrança precisa de autorização judicial.

    Por isso que não marquei a C, mas fica ai meu pensamento. A banca vacilou, infelizmente!!!

    Erros, por favor avisem para eu retificar. Bons estudos!!!

  • PODE até ser a D por eliminação, mas pelo contexto da questão deveria ser Autoexecutoriedade, pois trata-se de situação de emergência.
  • Como assim, não é a LETRA C?

  • Também acertei a questão por eliminação,mas é só mais um caso onde o examinador tentou bancar o "complexo" e acabou fazendo uma questão mal elaborada.

    Mas @Leo

    O que invalidou a letra C foi a expressão "A qualquer tempo,ser desnecessária a autorização judicial".

  • Existem 2 ALTERNATIVAS que funcionam como RESPOSTA CORRETA - de acordo COMANDO DA QUESTÃO.

    Parece grande - Mas a resposta VAI AGREGAR CONHECIMENTO.

    O comando da questão fala: " na constatação de que um estabelecimento comercial estaria praticando tal atividade sem autorização" e ai continua..."é cabível que a autoridade competente" - Percebam que o COMANDO DA QUESTÃO NÃO RESTRINGE A RESPOSTA somente a uma ação ou outra para evitar esse afronto á lei - O comando pergunta O QUE É CABÍVEL diante da irregularidade. Podendo ser aceito letra D ou letra C como GABARITO(S) CORRETO(S).

    As respostas das letras C e D falam em o servidor: AGIR! Diante de uma situação ilegal - Particular comercializando combustível sem a devida autorização.

    ** A alternativa (C) traz que esse servidor / autoridade competente: **

    "Intervenha, pois é atributo de executoriedade do ato administrativo, é desnecessário, portanto, a qualquer tempo, autorização judicial."' - DE FATO! NA AUTOEXECUTORIEDADE a administração pública através dos seus servidores (AGE INDEPENDENTE DE APROVAÇÃO PRÉVIA DO JUDICIÁRIO - Que nem sempre está presente). A AUTOEXECUTORIEDADE se divide em 2 espécies (EXIGIBILIDADE e EXECUTORIEDADE).

    EXIGIBILIDADE - Meios INDIRETOS de COERÇÃO utilizados pela administração pública (Aplicação de um auto de infração de trânsito, diante da irregularidade de um condutor - por exemplo).

    EXECUTORIEDADE - Meios DIRETOS de COERÇÃO utilizados pela administração pública (Interdição de um estabelecimento - no caso da questão, o estabelecimento que vende o combustível).

    ** A alternativa (C) está CORRETA justamente por se enquadrar no ATRIBUTO DO PODER DE POLÍCIA - AUTOEXECUTORIEDADE na sua espécie - EXECUTORIEDADE -, De fato, a autoridade competente diante da venda ILEGAL DE COMBUSTÍVEL - deveria INTERVIR e INTERDITAR o estabelecimento até a REGULARIZAÇÃO - sem a necessidade de autorização do poder judiciário para tal.

    ***Já a letra (D) *** que fala também em intervir é CORRETA, pois, existe a SUPERMACIA DO INTERESSE PÚBLICO SOBRE O PARTICULAR e essa INTERVENÇÃO é considerada LEGAL quando realizada pelo SERVIDOR para seus efeitos iniciais - Podendo o particular em seguida fazer as devidas verificações de legalidade do ato do servidor - em princípio, o particular abaixa a cabeça e OBEDECE os ATOS DA ADMINISTRAÇÃO - Depois verifica a legalidade.

  • Acho que o erro da questão C está no final, onde diz ser desnecessária, a qualquer tempo, autorização judicial. A autoexecutoriedade não acoberta a cobrança de multa.
  • indiquem pra comentário

  • Não pode se dar a qualquer tempo. Tem que ser levado em conta que se houver alguma medida preventiva, ela tem que ser respeitada, mesmo diante de um ato ilegal. Também se encaixa os casos de prescrição e decadência.

  • Banca fundo de quintal. fiz essa prova e errei essa questão dentre outras pois tinham várias questões com gabaritos duvidosos.

  • é numo questão dessas que deveria haver comentários dos professores, mas não têm. A gente paga tb pelos comentários qconcursos, tá certo.

  • Vou dá uma gemidinha.

  • Acho que entendi essa questão.

    Então, o nome correto do atributo é AUTOEXCULTORIEDADE. Exigibilidade e Executoriedade fazem parte da EXECULTORIEDADE.

    Exigibilidade: O Poder Público decide sem autorização prévia, ou seja, sem controle pelo Poder Judiciário (meio de coerção indireto). Ex.: a Administração decide demitir um servidor. 

    Executoriedade: O Poder Público executa sem a presença do Poder Judiciário (meio de coerção direto) e só pode ocorrer em duas situações:

    a) quando existir expressa previsão legal;

    b) em situações emergenciais em que apenas busca-se garantir a satisfação do interesse público com a utilização da força estatal.

     

    A PRESUNCÃO DE LEGITIMIDADE E VERACIDADE está prevista em todos os atos até que se prove ao contrário.

     

  • BANCA LOUCA !!!! '

  • vi uma questão absurda, e pensei, deve ser bem a INAZ do pará, mas me enganei completamente.

  • Que piada, ja é dificil quando tem gabarito aí ainda fazem isso

  • ESSA FOI DE LASCAR

  • Questão ESDRÚXULA...

  • Não vejo qual o espanto com a questão. A autoridade administrativa pode por exemplo multar um estabelecimento que esteja vendendo produtos com validade vencida. Imagina se tudo dependesse de autorização judicial? Nada iria funcionar, a administração tem poder de polícia, entre outras coisas.

  • ** A alternativa (C) está CORRETA justamente por se enquadrar no ATRIBUTO DO PODER DE POLÍCIA - AUTOEXECUTORIEDADE na sua espécie - EXECUTORIEDADE -, De fato, a autoridade competente diante da venda ILEGAL DE COMBUSTÍVEL - deveria INTERVIR e INTERDITAR o estabelecimento até a REGULARIZAÇÃO - sem a necessidade de autorização do poder judiciário para tal.

    essa banca vai dar o que falar viu !!!!!!!!!

  • Uai kkk

  • A banca errou quando falou "é desncessário, a qualquer tempo"

  • A banca errou quando falou "é desncessário, a qualquer tempo"

  • independe de autorização!!!!  antes, depois ou qualquer tempo... 

  • ATRIBUTOS DO ATO ADMINISTRATIVO LEITE

    L egitimidade

    E xigibilidade

    mperatividade

    T ipicidade

    E executoriedade

     

  • Achei a questão muito mal elaborada. Embora o item C falhe ao dizer que é desnecessária a intervenção judicial "a qualquer tempo", o atributo que diz respeito à possibilidade de intervenção direta do administrador é justamente a autoexecutoriedade, não? Apontar a "presunção de veracidade/legitimidade" como justificativa é um erro, porque essa presunção diz respeito ao fato de ser do particular o ônus de ter que provar eventual ilegalidade no ato. PRESUNÇÃO DE LEGALIDADE/VERACIDADE não tem nada a ver com a possibilidade de agir do administrador, tem a ver com ÔNUS DE PROVA DE EVENTUAL ILEGALIDADE. O atributo que se relaciona com a POSSIBILIDADE DE AGIR é a autoexecutoriedade.

  • Entende-se bem: a autoexecutoriedade jamais afasta a apreciação judicial do ato; apenas dispensa a administração de obter ordem judicial prévia para poder praticá-lo. Aliás, nada impede que o particular destinatário do ato autoexecutório provoque até mesmo o seu controle judicial prévio. Se o particular com antecedência, souber que a administração praticará determinado ato autoexecutório, pode conseguir no judiciário uma liminar impedindo sua prática, desde que demonstre a potencial ilegalidade do ato que seria praticado.

    DIREITO ADMINISTRATIVO DESCOMPLICADO

    Portanto, dizer que é desnecessário a qualquer tempo, autorização judicial, NÃO ESTÁ CORRETO.

    ALTERNATIVA C ESTÁ REALMENTE EQUIVOCADA!!!!

    Gabarito correto D

  • PRÓXIMA QUESTÃO...

  • essa banca só elabora questões LIXO quando o assunto é dir Administrativo!

  • Pelo o que eu entendi, como no enunciado da questão vem dizendo que "o estabelecimento comercial estaria praticando tal atividade sem autorização", não se tem certeza, mas mesmo assim poderá aplicar o ato administrativo já que tem presunção de veracidade (que os fatos são verdadeiros), até que se prove o contrário.

  • LETRA E , nao pode ter executoriedade nesse caso, ele não tem certeza que ta ocorrendo ato ilegal, constatação de que um estabelecimento comercial estaria praticando tal atividade sem autorização, é cabível que a autoridade competente:
    eu entendi assim

  • Em 31/08/20 às 20:26, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!Em 20/08/20 às 02:21, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!Em 20/08/20 às 00:03, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!Em 12/08/20 às 22:10, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!

  • A alternativa (C) trata da "EXECUTORIEDADE" e não da "AUTOEXECUTORIEDADE"

    A questão afirma q o estabelecimento estaria fazendo algo errado, portanto não cabe uma coerção direta, mas sim indireta. Já a presunção de legitimidade e veracidade está presente em todos os atos, por isso o gabarito (d).

    Executoriedade é um meio coercitivo direto e não está presente em todos os atos;

    Exigibilidade é um meio coercitivo indireto e está presente em todos os atos.

  • Eu ja vi essa questão umas 10 vezes, eu sei que banca deu a D como correta, mas eu sempre marco a C pois n entra nunca na minha cabeça que essa situação seja sobre "presunção de legitimidade" e não sobre "autoexecutoriedade"

  • Cara eu jurava que era a C, mas faz sentido... a letra C não fala de Autoexecutoriedade, mas de executoriedade. Nesse caso, o mais logico seria a D, pois fala da legitimidade e veracidade do ato adm.

  • No Matheus Carvalho, está que os atributos são: presunção de veracidade e de legitimidade, imperatividade, exigibilidade, executoriedade ( ou autoexecutoriedade - sinônimos) e tipicidade. A autoexecutoriedade não está presente em todos os atos adm, dependendo sempre da previsão de lei ou de uma situação de urgência, na qual a prática do ato se imponha para garantia do interesse público.

    Fonte: Matheus Carvalho, 3ª ed., 2016

  • Item D correto,

    É sério que a maioria achou que a C estaria correta mesmo afirmando que os atos administrativos afastam autorização judicial a qualquer tempo?

  • Tipo de questão que você vai matando os erros mais grotescos e marca a que sobrar

  • A hipótese narrado no enunciado da questão constitui caso de exercício de poder de polícia estatal, porquanto estaria ocorrendo o exercício irregular de uma atividade empresarial, para a qual se faz necessário prévio consentimento estatal, viabilizado por meio da respectiva licença de operação.

    Dito isso, vejamos as opções:

    a) Errado:

    Dentre as características dos atos de polícia, e, ademais, dos atos administrativos em geral, insere-se a autoexecutoriedade, que consiste na possibilidade de a Administração adotar providências respaldadas na lei, sem a necessidade de intervenção jurisdicional. Logo, equivocado sustentar que a Administração precisaria acessar o Judiciário, primeiro, para que, somente depois, pudesse intervir.

    b) Errado:

    Plenamente possível e, inclusive, impositiva a ação estatal, diante do cometimento de ilegalidade por um dado particular. Não haveria qualquer violação à separação de poderes, porquanto a Administração estaria agindo no regular exercício de suas competências, materializadas através do poder de polícia administrativa.

    c) Errado:

    O erro deste item está em afirmar que a intervenção judicial seria desnecessária "a qualquer tempo". Com efeito, embora, via de regra, os atos administrativos dispensem a intervenção do Judiciário, haverá casos nos quais a Administração não poderá, por suas próprias forças, impor ao particular uma dada conduta, de modo que precisará ir a Juízo buscar uma dada tutela jurisdicional. É o caso clássico da cobrança de multas que não sejam pagas no vencimento.

    d) Certo:

    De fato, todos os atos administrativos - sem exceção - são dotados do atributo da presunção de legitimidade e de veracidade, que significa que os atos se presumem editados em conformidade com o ordenamento jurídico, bem como que os fatos em que se baseiam presumem-se verídicos e idôneos para legitimarem a prática do ato. Esse atributo confere celeridade na ação estatal, porquanto a mera alegação de ilegalidade não é bastante para interromper os efeitos gerados pelo ato, ao menos até que sobrevenha reconhecimento formal de eventual desconformidade (nulidade), que poderá advir da própria Administração ou do Judiciário.


    Gabarito do professor: D

  • Exegibilidade - exemplo: proibido estacionar (conduta exigida = não estacionar) Se administrado estaciona assim mesmo, Administração usa meio INDIRETO de coação --> multa, ou seja, está forçando o condutor a tirar o carro do local.

    (auto)Executoriedade - exemplo: proibido estacionar/ sujeito a guincho. Se o administrado estaciona, leva multa, e ainda assim não retira o carro, a Administração usa meio DIRETO de coação -> reboca o carro para depósito do Detran, ou seja, a Adm. faz diretamente o que o condutor deveria ter feito. Este atributo não está presente em todo ato adm., dependendo de previsão legal ou situação de emergência.

  • Acredito que a maioria tenha marcado a letra C porque o motivo da intervenção mencionado na letra D está equivocado ou, no mínimo, mal redigido.


ID
2757454
Banca
IDIB
Órgão
CRF-RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Dentre os princípios que se impõe ao administrador público, aquele que determina que recaia sobre este a prerrogativa de somente praticar atos para seus fins legais, devendo servir a todos, sem preferência ou aversões de qualquer natureza, se refere ao princípio da:

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

     

    Para Bandeira  de Mello o princípio da impessoalidade ->  " a administração tem que tratar a todos os administrados sem discriminação, benéficas ou detrimentosas. Nem favorecimentos nem perseguições são toleráveis. Simpatias ou animosidades pessoais, políticas ou ideológicas não podem interferir na atuação administrativa e muito menos interesses secretários, de facções ou grupos de qualquer espécie".

    Dir Adm,Simplificado, Wilson Granjeiro, p.86

     

    Galera, criei um perfil no instagram voltado para publicar os meus macetes , dicas e venda dos meus materiais. Sigam aí @qciano. Abraço e bons estudos! https://www.instagram.com/qciano/

  • "praticar atos para seus fins legais, " -> impessoalidade/ finalidade

    "devendo servir a todos, " -> impessoalidade/ vedação à promoção pessoal ou de outrem.

    "sem preferência ou aversões de qualquer natureza," -> impessoalidade/ isonomia

  • Dentre os princípios que se impõe ao administrador público, aquele que determina que recaia sobre este a prerrogativa de somente praticar atos para seus fins legais, devendo servir a todos, sem preferência ou aversões de qualquer natureza, se refere ao princípio da:

     

    OBS> Podemos observar que retrai ao Princípio da IMPESSOALIDADE, pois não pode ter finalidade pessoal, sem discriminação.

     

    Gabarito C

  • GABARITO:C

     

    O princípio da impessoalidade estabelece o dever de imparcialidade na defesa do inte­res­se público, impedindo discriminações e pri­vilégios  indevidamente dispensados a parti­culares no exercício da função administrativa. Além do mais, possui outro aspecto importante, a atuação dos agentes públicos é imputada ao Estado, portanto, as realizações não devem ser atribuídas à pessoa física do agente público, mas à pessoa jurídica estatal a que estiver ligado.

     

    Fundamentação:


    Artigo 2º, parágrafo único, III, da Lei nº 9.784/99
     

    MAZZA, Alexandre. Manual de direito administrativo. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.

  • Impessoalidade

     

    Valida atos de agentes de fato

    Ato pode ser anulado

    Princípio da isonomia >tratamento igualitário a todos (altura e idade em concursos públicos são exceções)

    Princípio da finalidade>interesse comum, público

    Vedação à promoção pessoal e ao nepotismo 

    Ex.: Concurso público. Restrinção de propaganda em obras públicas

     

    Obs.: o NEPOTISMO é uma das formas de ofensa ao princípio da impessoalidade. Tanto os precatórios como o ato legislativo perfeito constituem-no

  • GABARITO: C

    José Afonso da Silva: “Esse princípio acaba completando a ideia já analisada de que o administrador é um executor do ato, que serve de veículo de manifestação da vontade estatal e, portanto, as realizações administrativo-governamentais não são do agente político, mas da entidade pública em nome da qual atuou” (José Afonso da Silva).

    Em síntese, o princípio da impessoalidade representa a:

    1) busca pela finalidade pública (supremacia do interesse público);

    2) o tratamento isonômico aos administrados;

    3) a vedação de promoção pessoal; e

    4) a necessidade de declarar o impedimento ou suspeição de autoridade que não possua condições de julgar de forma igualitária.

    5) na exigência de licitação prévia às contratações realizadas pela Administração;

    6) na necessidade de concurso público para o provimento de cargo ou emprego público;

    7) na vedação ao nepotismo, conforme cristalizado na Súmula Vinculante 13 do Supremo Tribunal Federal;

    8) no respeito à ordem cronológica para pagamento dos precatórios etc.

  • Gab"C"

    Impessoalidade é um principio explicito no art.37 CF.

    OBS; bem parecido é o principio da Isônomia (implicito), porém este ele servem para deixar EX , igual as pessoas desiguais ( quando dar preferência em fila de banco idosos, a gestantes e outros). 

  • PMGOOOOOOOOO

  • pega ratão

  • IMPESSOALIDADE - devendo servir a todos, sem preferência ou aversões de qualquer natureza.

  • Lembre-se de que, para parte da doutrina, impessoalidade rima com finalidade.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • ''devendo servir a todos, sem preferência ou aversões de qualquer natureza'' = IMPESSOALIDADE

  • gb c

    pmgooooo

  • gb c

    pmgooooo

  • PALAVRAS CHAVES: " FINS LEGAIS / servir a todos, sem preferência ou aversões.."

  • A questão trata dos princípios que regem a atuação da Administração Pública (e seus agentes).

    DICA: Os princípios mais cobrados estão expressos no art. 37, caput, da Constituição Federal de 1988 (CF/88): "Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência (...)". MNEMÔNICO LIMPE”.

    Vamos às alternativas.

    Letra A: incorreta. O princípio da publicidade significa que os atos praticados pela Administração são públicos, do interesse da coletividade, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas em lei.

    Letra B: incorreta. O princípio da legalidade dispõe que a Administração Pública só pode/deve fazer o que a lei autoriza ou determina (legalidade estrita). Não confundir o princípio da autonomia da vontade (ou princípio da legalidade na esfera privada), que nos diz que ao particular é permitido fazer o que a lei não proíbe (autonomia privada – art. 5º, II, da Constituição Federal).

    Letra C: correta. Exatamente como trouxe consta na alternativa, o princípio da impessoalidade (também associado ao termo "finalidade" ou “isonomia”) traduz-se na ideia de que a atuação do agente público deve buscar o interesse coletivo (e o interesse particular), sem qualquer discriminação gratuita ou promoção pessoal (art. 37, §1º, da CF/88).

    Letra D: incorreta. O princípio da eficiência indica que a Administração Pública deve buscar o aperfeiçoamento na prestação dos seus serviços, bem como apresentar os melhores resultados, com o mínimo de gasto (dinheiro, tempo, recurso) possível. Devemos lembrar que o princípio da eficiência foi incluído na CF/88 por meio da Emenda Constitucional nº 19/1998 (esse detalhe também cai em provas).

    Gabarito: Letra C.

  • O princípio da IMPESSOALIDADE é um corpo de que são partes: a isonomia, a finalidade pública (indisponibilidade do interesse público) e a imputação.

  • Gabarito: C

  • Sem dúvida alguma, o princípio que demanda que todos os atos praticados pelo Poder Público sejam voltados ao atendimento das finalidades coletivas, bem como que proíbe favorecimentos ou perseguições indevidas a pessoas determinadas, vem a ser o princípio da impessoalidade. É este postulado que exige, em síntese, que os administradores objetivem, sempre, satisfazer o interesse público, o que, se for seguido à risca, assegura que os comportamentos serão sempre impessoais.

    Acerca do tema, Celso Antônio Bandeira de Mello ensina:

    "Nele se traduz a ideia de que a Administração tem que tratar a todos os administrados sem discriminações, benéficas ou detrimentosas. Nem favoritismos nem perseguições são toleráveis. Simpatias ou animosidades pessoais, políticas ou ideológicas não podem interferir na atuação administrativa e muito menos interesses sectários, de facções ou grupos de qualquer espécie."

    Do exposto, confirma-se como correta apenas a letra C.


    Gabarito do professor: C

    Referências Bibliográficas:

    BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de Direito Administrativo. 30ª ed. São Paulo: Malheiros, 2012, p. 117.

  • "Fins legais" não seria o princípio da legalidade?

  • Gab C

    Impessoalidade

    O Dever é de imparcialidade na defesa do inte­res­se público, impedindo discriminações e privilégios. Ou seja, a bem da coletividade. Não há que se falar em preferências, gostos, vontades particulares. A finalidade é Pública.


ID
2757457
Banca
IDIB
Órgão
CRF-RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As entidades pertencentes ao sistema “S” são consideradas entidades paraestatais, de direito privado, instituídas por particulares, com ou sem autorização legislativa, para o desempenho de atividades privadas de interesse público, mediante fomento e controle pelo Estado. Nesse sentido, estas entidades:

Alternativas
Comentários
  • Como assim, Brasil?? E o artigo 17,inciso 1??

    Outra questão que deveria ser anulada!

  • sistema “S”  São pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, criadas mediante autorização da lei, com a finalidade de prestar assistência a certas categorias sociais ou grupo de profissionais, sendo mantidas por dotações orçamentárias ou contribuições parafiscais e colaboram com o Estado.

    Ex: SESC ,  SENAI......

    Estas entidades estão sujeitas à jurisdição estadual, conforme estabelece a Súmula no 516 do Supremo Tribunal Federal

     

    B) Art. 24. É dispensável a licitação: (Vide Lei nº 12.188, de 2.010) Vigência

    XIII - na contratação de instituição brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada à recuperação social do preso, desde que a contratada detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

     

    A

     

    https://endireitados.jusbrasil.com.br/noticias/205326706/direito-administrativo-e-as-entidades-paraestatais

    https://www.jusbrasil.com.br/topicos/11311037/inciso-xiii-do-artigo-24-da-lei-n-8666-de-21-de-junho-de-1993

     

  • Mas elas não estão submetidas ao processo simplificado de licitação?

     

  • GABARITO:A
     


    STF anula aplicação da Lei de Licitações no Sistema S


    Supremo derruba entendimento do Tribunal de Contas da União sobre o Senac


    O Supremo Tribunal Federal (STF) anulou decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que determinava a aplicação da Lei de Licitações (Lei 8.666/93) aos editais de compras do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). O relator, ministro Gilmar Mendes, firmou a orientação de que entidades do Sistema S não integram a Administração Pública direta ou indireta e, assim, não se submetem às normativas de licitações e contratos. [GABARITO]


    A apreciação possui repercussão geral e fixa o entendimento de que os serviços sociais autônomos possuem natureza jurídica de direito privado com interesse coletivo, também não precisando realizar concursos públicos para a contratação de pessoal. Apesar de serem submetidas ao controle do TCU, as entidades do Sistema S possuem receitas próprias.


    A decisão do TCU, suspensa em 2015, determinou que o Senac incluísse critérios estabelecidos na Lei 8.666/96 em seus editais de licitação, como o orçamento estimado e os custos unitários.


    Sistema S


    Termo que define o conjunto de organizações das entidades corporativas voltadas para o treinamento profissional, assistência social, consultoria, pesquisa e assistência técnica, que além de terem seu nome iniciado com a letra S, têm raízes comuns e características organizacionais similares. Fazem parte do sistema S: Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai); Serviço Social do Comércio (Sesc); Serviço Social da Indústria (Sesi); e Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio (Senac). Existem ainda os seguintes: Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar); Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop); e Serviço Social de Transporte (Sest).

  • Fiquei em dúvida.

    Em minha anotação conta que o regime jurídico do sitma S:

    (...)

    Detalhe importante é que os serviços sociais autônomos não se submetem inteiramente à Lei de Licitações (prazos, valores, procedimento e etc.), mas deve observar os princípios da Administração Pública (ex. isonomia, tranparência e etc.). Em consequência os serviços sociais autônomos editam regulamentos próprios para definir as regras relativas aos contratos que venham a celebrar.  

     

     

  • Questão Pauleira mesmo ! rsrs

  • Serviços Sociais Autônomos

    Os serviços sociais autônomos são entidades de direito privado que realização atividades privadas de interesse público. Assim como as outras entidades do terceiro setor, não tem finalidade lucrativa. Segundo a doutrina, atuam em regime de cooperação com o Poder Público.

    Por receberem recursos públicos, estão sujeitas ao controle do TCU, mas não estão submetidas ao regime de licitação. São também denominados de SISTEMA “S” e podemos citar como exemplo o SESI, SESC, SENAI, etc.

    A atuação do Estado aqui e de fomento. O Estado autoriza a criação, instituindo contribuições parafiscais de natureza compulsória para o estímulo a atividade particular de interesse social.

    ➥ Fonte: Prof. Heron Lemos – Curso Modular de Administração – Módulo 01 (Adm. Pública

  • Art. 24. É dispensável a licitação: 

    XXIV - para a celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações sociais, qualificadas no âmbito das respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de gestão.  

  • É sabido que as O.S não precisam licitar, pois ele possuem licença de licitação. Minha dúvida é o seguinte, e as demais entidades do Terceiro Setor ATUALMENTE necessitam ou não fazer licitação??

  • )Estatais 

    a)expressam decisões estatais para o cumprimento dos fins da pessoa jurídica. Ex.: os Ministérios;

    b) de controle: Desconcentrar outros órgãos ou agentes. Ex.: TCU;PETROBRAS,CAIXA ,BB,CORREIOS, INTEL

    c) consultivos: são os órgãos de aconselhamento e elucidação (emissão de pareceres) para que sejam tomadas as providências pertinentes pelos órgãos ativos.

    e) Órgãos encontram-se presentes na estrutura do ente político (U, E, DF, M) ou administrativo (F, A, S, EP) ou autarquias.

    g) Não está na estrutura descentralizada da administração pública.

    h) Não se faz necessário a licitação 

  • SISTEMA S -SEM LICITAÇÃO

  • Segundo Carvalhinho, elas devem se submeter à lei de licitações, em virtude de ser controlada indiretamente pelo ente federativo que está vinculada. Art. 1° da 8.666/93 e se a própria lei que autorizou a criação de tais entidades, pode a mesma criar a obrigatoriedade de licitar.

    Mas, segundo o mestre o TCU mudou de entendimento de forma radical, tendo em vista que as entidades não fazem parte da Administração, não se podendo alargar o texto da lei de licitações, que a expressão “entidades controladas” só se refere à Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista. Outrossim, é que o TCU disse que tais entidades não tem inteira liberdade de não licitar, mas deve respeitar princípios constitucionais como legalidade, competitividade, publicidade, moralidade, impessoalidade, aliás, todos os princípios esculpidos no texto da lei de licitações, mas deverá adotar um procedimento simplificado para não inviabilizar seu fito, através de regulamentos internos como prevê o artigo 119, pu da lei de licitações.

    Nesse sentido, o STF entendo até o momento que o Sistema "S" não se submete procedimentos de licitação. MS-MC 33.442/DF 2015. Por não serem pessoas integrantes da administração pública formal.

    Desnecessidade de licitação na forma lei de licitações, mas obrigatório de procedimento simplificado, previsto em pela própria entidade privada, que assegure o respeito aos preceitos constitucionais. Conforme lei 9.637/98, art. 17 no caso de OS e lei 9.790/99, art. 14 no caso de OSCIP. Pois obrigar as entidades do terceiro setor à lei de licitações seria causar o engessamento das entidades privadas. Por fim, cabe observar que a lei 13.019/14, art. 43, prevê um regulamento de compras e contratações, ou seja, deve a entidade privada formular um processo simplificado de contratações com o dinheiro público, com o fito de disciplinar o processo de contratações com recurso público no momento da feitura do convênio com a Administração Pública fazer com que esta aprove, observados os princípios constitucionais.

  • Pessoal, a questão está CORRETA.

    A assertiva A assinala que estão totalmente isentas de fazer processos licitatórios, pela sua natureza privada, o que é verdade, uma vez que o "Sistema S" não faz parte da Administração Pública direta ou indireta. O fato dele receber as Contribuições Corporativas não induz à obrigatoriedade de licitação, mas sim ao controle das contas pelos Tribunais de Contas respectivos.

    Notem que a assertiva A aduz que o "sistema S" possui natureza privada e não personalidade jurídica de direito privado, porque, se assim o dissesse, poderíamos considerar errada, pois as empresas estatais possuem o dever licitatório.

  • Gabarito A

    Não licita mas ao contratar deve fazer um processo análogo ao licitatório sem deixar de aplicar os princípios basilares da lei 8.666

  • GAB: A

    Serviços Sociais Autônomos

    --> Pessoas privadas, não integrantes da Administração Pública;

    --> Criação prevista em lei;

    OBJETO: atividade social, sem finalidade lucrativa em benefício de determinado grupos social ou profissional;

    MANTIDOS:

    --> Contribuições sociais e dotações orçamentárias;

    NÃO SUJEITOS:

    --> Concurso Público;

    --> Licitação.

    Como recebem e administram recursos de natureza pública: obrigação prestar contas ao TCU.

  • Outras questões

    Prova: 

    As entidades do Sistema S (SESI, SESC, SENAI etc.), conforme entendimento do TCU, não se submetem aos estritos termos da Lei n.º 8.666/1993, mas sim a regulamentos próprios. Certo.

    Prova: 

    Uma OSCIP que receba recursos financeiros oriundos de termo de parceria com o governo do DF estará obrigada a seguir a Lei de Licitações da administração pública para comprar com esses recursos. Errado.

    Prova: 

    Acerca dos serviços sociais autônomos, julgue os itens a seguir.

    IV. As entidades de serviços sociais autônomos submetem-se a licitações para a realização de contratações, em cumprimento aos estritos termos da Lei n.º 8.666/1993. Errado.

  • Não precisa licitar, mas deve observar os princípios da objetividade, impessoalidade, finalidade ...

  • Questao que podia ser ANULADA VIU!!Possuem PJ de Direito privado.E elas NÃO possuem o dever de licitar conforme a Lei 8666/93 mas por regimento próprio

  • QUE HORROR

  • Caramba !!! Essa questão caiu para Agente Administrativo, nível médio...jesus !!!!!

  • Analisemos cada afirmativa, uma a uma:

    a) Certo:

    De fato, as entidades do "Sistema S", ou seja, os Serviços Sociais Autônomos, não se subordinam ao dever de licitar, devendo, tão somente, observar regulamentos próprios que disciplinem suas contratações, com obediências aos princípios da administração. É neste sentido o entendimento firmado pelo TCU, como se extrai dos seguintes julgados:

    "Relatório de Auditoria. Lei n.º 9.790/99. Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público. Termo de Parceria. Terceiro Setor. Atuação do Tribunal. Limite de remuneração da administração pública. Inaplicabilidade da Lei n.º 8.666/93 às Oscips. Regularidade previdenciária, fiscal e perante o FGTS. Submissão às vedações estipuladas nas Leis de Diretrizes Orçamentárias. Prévia comprovação de capacidade operacional. Hipóteses de perda de qualificação como Oscip. Escolha do parceiro privado. Natureza jurídica do Termo de Parceria. Considerações. Melhorias em procedimentos de auditoria. Organizações Não-Governamentais. Parcerias público-privadas. Considerações. Recomendações. Determinação. Envio de cópia do Relatório, Voto e Acórdão ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, ao Ministério da Justiça, à Comissão de Fiscalização e Controle do Senado Federal e à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados. Arquivamento."
    (TCU, Plenário, Acórdão 1.777/2005, rel. Ministro Marcos Vinicius Vilaça, DOU 22.11.2005)

    No mesmo sentido, especificamente em relação ao Sistema S: Acórdão TCU n.º 907/1997, rel. Ministro Lincoln Magalhães da Rocha, DOU 26.12.1997.

    b) Errado:

    O equívoco aqui está em sustentar que a inaplicabilidade da Lei 8.666/93 às entidades do Sistema S estaria no fato de seu não enquadramento nas categorias descritas no art. 1º, parágrafo único, de tal diploma legal. Ocorre que o entendimento doutrinário é na linha de que tais entidades, por terem sua criação autorizada em lei, bem como por serem destinatárias de recursos públicos (contribuições sociais de natureza tributária), estariam, sim, abarcadas pela citada norma. Este fundamento, inclusive, é utilizado pelos defensores da corrente que entende pela incidência da Lei de Licitações e Contratos às entidades do Terceiro Setor.

    c) Errado:

    O erro deste item é duplo. A uma, estão, sim, isentas de realizarem licitações formais, consoante já exposto acima. A duas, não são fundações públicas, as quais, em verdade, constituem entidades diversas, inclusive integrantes da administração indireta, o que não é o caso dos Serviços Sociais Autônomos.

    d) Errado:

    A despeito de serem destinatários de tributos (contribuições), a compreensão firmada é na linha de não estarem obrigadas a seguirem o procedimento licitatório.


    Gabarito do professor: A

  • As entidades que compõem o denominado Sistema S não integram a Administração Pública. Ao contrário, são instituições privadas, com característica paraestatal, criadas para atuar ao lado do Estado na persecução de interesses sociais relevantes.

    É por esse motivo que as licitações e contratações promovidas por tais entidades não se subordinam ao regime jurídico que, usualmente, disciplina as contratações firmadas por órgãos e entidades da Administração Pública. Isso importa reconhecer que as licitações e as contratações realizadas/firmadas por essas entidades não se submetem aos ditames da Lei nº 10.520/02, da Lei nº 8.666/93 e das demais normas expedidas com o propósito de disciplinar a questão no âmbito do Poder Público.

    Na verdade, cumpre a cada entidade do Sistema S editar Regulamentos próprios, os quais devem observar apenas a principiologia que rege as contratações públicas.

  • não se sujeitam a 8666!

  • Estão totalmente isentas de fazer processos licitatórios, pela sua natureza privada.

  • Legal que em 2020 eu assisti a aula de um cursinho em que o professor botava três exclamações dizendo que sistema "s" faz licitação...

  • opa !!!! se a verba for oriunda de fomento, em alguns casos será necessário licitar !!!!!


ID
2757460
Banca
IDIB
Órgão
CRF-RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a posse e do exercício do cargo, de acordo com a Lei 8.112/90, podemos afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • 8112

    Art. 13.   § 1o  A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento

    Art. 15.  § 1o  É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse.

     

    posse-- possuir o termo (assinatura)

    exercicio-- suar (trabalhar)

     

    (A)

     

    https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/97937/regime-juridico-dos-servidores-publicos-civis-da-uniao-lei-8112-90#art-13

  • GABARITO:A

     

    LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990

     

    Da Posse e do Exercício

     

    Art. 15.  Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)


            § 1o  É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse.  [GABARITO]


            § 2o  O servidor será exonerado do cargo ou será tornado sem efeito o ato de sua designação para função de confiança, se não entrar em exercício nos prazos previstos neste artigo, observado o disposto no art. 18. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)


            § 3o  À autoridade competente do órgão ou entidade para onde for nomeado ou designado o servidor compete dar-lhe exercício. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)


            § 4o  O início do exercício de função de confiança coincidirá com a data de publicação do ato de designação, salvo quando o servidor estiver em licença ou afastado por qualquer outro motivo legal, hipótese em que recairá no primeiro dia útil após o término do impedimento, que não poderá exceder a trinta dias da publicação. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            

  • Correta, A

    Provimento -> 30 dias -> Posse.

    Posse -> 15 dias -> Exercício.

    ----------------------------------------------------------------------

    Foi nomeado e não tomou Posse? Esse ato ficará sem efeito.

    Foi Empossado e não entrou em Exercício? o agente será Exonerado.

  • gente, esses artigos realmente dizem respeito ao tema, porém, não sei se vocês perceberam, mas as licenças e afastamento estão previstos somente para posse e não ao exercício.


     § 1o  A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento.                       (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            § 2o  Em se tratando de servidor, que esteja na data de publicação do ato de provimento, em licença prevista nos incisos I, III e V do art. 81, ou afastado nas hipóteses dos incisos I, IV, VI, VIII, alíneas "a", "b", "d", "e" e "f", IX e X do art. 102, o prazo será contado do término do impedimento.


    No meu entendimento, o prazo de 30 dias será contado para a posse, salvo os servidores com os casos previstos que terão os 30 dias contados findo o impedimento, não existe previsão de licença e afastamento para o perído do exercício, pelo menos não na 8112.


    veja:

    Art. 15.  § 1o  É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse.


    Vemos que o servidor está EMPOSSADO, ou seja já se passou qualquer impedimento (licença ou afastamento), não vejo exceções aqui.

  • "A contar da data da posse, o servidor tem até 15 dias"

    SÃO 15 dias, ou é ATÉ 15 dias? Porque já vi pegadinhas bem mais sutis que já me fizeram errar antes. Quando vi o "Até" imediatamente achei que fosse outra pegadinha.

     

  • Louise Matos

     

    Art. 15

     § 1o  É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse.

  • Errei nesse caralho porque estudei o Estatuto dos Servidores do Maranhão e nele o prazo é de 30 dias. Aff

  • Louise Matos

    Quando a lei diz "até quinze dias", significa que o empossado pode entrar em exercício em qualquer dos dias possíveis para se entrar em exercício. Pode ser o primeiro ou o último, por exemplo, só não pode ser após o período determinado, já que o prazo é fatal.

  • LETRA A CORRETA

    LEI 8.112

    Art. 15.  Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança.  

    § 1  É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse. 

  • Art. 15.  Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança.  

    § 1  É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse. 

  • GABARITO A

    1ª consideração: na lei 8112, o prazo é de 30/15 --> 30 dias para posse e 15 dias para entrar em exercício.

    Pense da seguinte forma: ao ser nomeado, o abençoado precisa de um tempo maior para providenciar a documentação para apresentar no ato da posse.

    2º consideração: o prazo é de 30/15 no serviço público federal. Atenção para concursos estaduais e municipais, pois podem estabelecer prazos diferenciados. Exemplo: estatuto dos servidores do município de Fortaleza/CE, possuem prazo de 30/30: 30 dias para posse e 30 dias para entrar em exercício.

  • Fui nomeado, tenho 30 dias para tomar posse;

    Tomei posse, tenho 15 dias para entrar em exercício.

  • Para quem questionou a hipótese de licença / impedimento no caso de exercício:

    Na lei 8112, tem expressamente falando dos casos de licença / impedimento para a posse (e não o exercício, em tese) (art 13 § 2o).

    Podemos fazer o seguinte raciocínio: a pessoa que já está empossada já superou a causa de impedimento, não obstando o exercício.

    Nesse § 2o do art 13, ele fala q uma das hipóteses é o 102, IX, que remete ao artigo 18. O artigo 18, por sua vez, fala não da posse (como o art 13), mas do exercício (no caso, exercício em outra região/município com prazo diferenciado). O §1o do art 18 diz que se servidor estiver de licença ou afastado legalmente, o prazo de exercício do caput será contado a partir do término do impedimento.

    Portanto, sendo o caso da letra A.

    Veja os dispositivos:

    Art. 13. § 1o A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento. (não há qualquer menção a possível prorrogação do prazo da posse, portanto, a letra B não poderia estar correta)

    § 2o Em se tratando de servidor, que esteja na data de publicação do ato de provimento, em licença prevista nos incisos I, III e V do art. 81, ou afastado nas hipóteses dos incisos I, IV, VI, VIII, alíneas "a", "b", "d", "e" e "f", IX e X do art. 102, o prazo [da posse] será contado do término do impedimento.

    Art. 102. Além das ausências ao serviço previstas no art. 97, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de: IX - deslocamento para a nova sede de que trata o art. 18;

    Art. 18. O servidor que deva ter exercício em outro município em razão de ter sido removido, redistribuído, requisitado, cedido ou posto em exercício provisório terá, no mínimo, dez e, no máximo, trinta dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede.      

    § 1o Na hipótese de o servidor encontrar-se em licença ou afastado legalmente, o prazo a que se refere este artigo será contado a partir do término do impedimento.

  • A letra C está correta, também, não?

  • Vamos ao exame de cada assertiva, individualmente:

    a) Certo:

    Quanto ao prazo ser de 15 dias, a contar da data da posse, aplica-se o disposto no art. 15, §1º, da Lei 8.112/90:

    "Art. 15 (...)
    § 1o  É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse."

    No tocante à suspensão, acaso o servidor em licença ou afastado, a base legal repousa no art. 18, §1º, da Lei 8.112/90, que assim estabelece:

    "Art. 18 (...)
    § 1o  Na hipótese de o servidor encontrar-se em licença ou afastado legalmente, o prazo a que se refere este artigo será contado a partir do término do impedimento."

    É claro que, se o servidor está de licença ou afastado, ele já é servidor público, de modo que não se trata da primeira vez em que o indivíduo estará ingressando no serviço público. É esta a premissa básica de que se deve partir em relação à ressalva inserida na parte final da assertiva proposta pela Banca.

    b) Errado:

    Inexiste previsão legal que dê respaldo para esta suposta prorrogação defendida pela banca neste item da questão. Confira-se, no ponto, o art. 13, §1º, da Lei 8.112/90:

    "Art. 13 (...) 
    § 1o  A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento.

    c) Errado:

    A proposição em exame agride frontalmente a norma do art. 13, §3º, da Lei 8.112/90:

    "Art. 13 (...)
    § 3o  A posse poderá dar-se mediante procuração específica."

    d) Errado:

    Outra vez, não há base legal que confira suporte à pretensa prorrogação de prazo, por mais 15 dias, prevista neste item da questão. Em rigor, se for desatendido o prazo, o servidor deve ser exonerado ou se ato de designação deve ser tornado sem efeito. A propósito, a norma do art. 15, §2º, da Lei 8.112/90:

    "Art. 15 (...)
    § 2o  O servidor será exonerado do cargo ou será tornado sem efeito o ato de sua designação para função de confiança, se não entrar em exercício nos prazos previstos neste artigo, observado o disposto no art. 18."


    Gabarito do professor: A

  • Não, é admitida posse através de procuração se o empossado não puder comparecer.

  • Se for nomeado vá logo tomar posse, fique nesse viça viça não.


ID
2757463
Banca
IDIB
Órgão
CRF-RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Podemos afirmar que são atributos dos atos administrativos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Atributos dos atos administrativos:

    1) Presunção de veracidade

    2) Presunção de legitimidade

    3) Imperatividade

    4) Exigibilidade

    5) Exigibilidade ou Coercibilidade

    6) Autoexecutoriedade ou executoriedade

    7) Tipicidade

  • Essa questão deveria ser anulada. Nenhuma opção atende corretamente. Pelo raciocínio lógico Presunção de veracidade descarta a alternativa "A", Imperatividade descarta a alternativa "B", Autoexecutoriedade descarta a alternativa "C" e Tipicidade descarta a alternativa "D". Não há opção correta.

  • P

    A

    T

    I

  • LETRA C CORRETA 

     

    São atributos dos atos administrativos: (PATI)

    Presunção de legitimidade: Todo ato presume-se legal até que prove o contrário, possui presunção relativa, está presente em todos os atos e gera para o particular a inversão do ônus da prova (cabe ao particular provar que o ato é ilegal e não a administração provar que está dentro da lei)

    Autoexecutoriedade: Os atos administrativos podem ser postos em prática independentemente de manifestação do Poder Judiciário

    Tipicidade: O ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas à produção de efeitos. só está presente em atos unilaterais.

    Imperatividade: A administração Pública impõe atos administrativos aos administrados independentemente da sua concordância

  • GABARITO LETRA C.

     

    ATOS ADMINISTRATIVOS


    ATRIBUTOS - PATI:

    P-resunção de Legitimidade
    A-utoexecutoriedade
    T-ipicidade
    I-mperatividade

    REQUISITOS OU ELEMENTOS - COFIFOMOB:

    CO-MPETÊNCIA
    FI-NALIDADE
    FO-RMA
    M-OTIVO
    OB-JETO
     

  • Motivação não é, o correto é motivo!!! Tem diferença. Motivação é a exposição dos motivos e integra a formalização do ato. Motivo é a realidade objetiva e externa do agente, consubstanciada nos pressupostos de fato e de direito que fundamentam a expedição do ato.
  • Conforme livro de Direito Administrativo de Alexandre Mazza,   " A doutrina mais moderna faz referencia a 5 atributos: PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE, IMPERATIVIDADE, EXIGIBILIDADE, AUTOEXECUTORIEDADE e TIPICIDADE.

  • Tá todo mundo cego aqui, que não vê autoexecutoriedade na letra C????????
  • O que acontece é que na letra C a AUTOEXECUTORIEDADE é um "atributo", mas a COMPETÊNCIA e a MOTIVAÇÃO são "requisitos" ou "elementos" dos atos. E a questão quer saber quais NÃO são atributos. A colega 'Concurseira RJ' trouxe um resumo bem claro em que diferencia um do outro. Avante concurseiros!!! Se desistirmos não chegaremos à nomeação!
  • GABARITO:C

     

    Atributos são características que diferenciam os atos administrativos dos demais atos e são essenciais para a identificação do regime jurídico a ser aplicado.

     

    A doutrina pacífica aponta como atributos do ato administrativo: a presunção de legitimidade, a imperatividade e a auto-executoriedade. Alguns autores como, por exemplo, Maria Sylvia Zanella Di Pietro, elencam também a presunção de veracidade e a tipicidade no rol dos atributos.
     

  • a) Presunção de veracidade, imperatividade e autoexecutoriedade.(SÃO ATRIBUTOS)

     b) Presunção de legalidade, imperatividade e tipicidade.(SÃO ATRIBUTOS)

     c) Autoexecutoriedade, competência e motivação.(esses dos últimos são elementos dos atos administrativos)

     d) Imperatividade, autoexecutoriedade e tipicidade.(SÃO ATRIBUTOS)

     

    Mortais, fé na missão.

    Senhores, rumo à NOMEAÇÃO!

  • Absurda essa questão ! Se a letra C consta Autoexecutoriedade jamais poderia ser marcada como a correta da questão! Deveria ser anulada!

  • Mas está certa mesmo Rivaldo,a questão quer saber a alternativa que contenha "exceto".

    Competência e Motivação são elementos,que na verdade seria motivo.

  • Competencia não é atributo dos atos administrativos.

    Gab: C

  • PATI:

  • PATI

    Presunção de legitimidade;

    Imperatividade;

    Autoexecutoriedade;

    Tipicidade;

  • Elementos: CO FO FI MO

    COmpetência ou sujeito do ato

    FOrma

    FInalidade

    Motivo

    Objeto

    Atributos: PATI

    Presunção da Legitimidade/ Veracidade/ Legalidade

    Autoexecutoriedade

    Tipicidade

    Imperatividade

  • quem é a Pati

  • OBSERVA O MACETE DA BANCA:

    TODAS AS PALAVRAS QUE POSSUEM O SUFIXO ' DADE' SÃO ATRIBUTOS DOS ATOS ADMNISTRATIVOS.

    A OPÇÃO 'C' NÃO OBSERVOU ESSA SEGUENCIA.

    JÁ VERIFIQUEI ISSO EM OUTRAS BANCAS.

    SÓ PRA ANALISAR COMO AS BANCAS GOSTAM DE PEGADINHAS....

  • PATI = ATRIBUTOS

  • fiquei com dúvida quanto à veracidade, pois um professor disse que não é o mesmo que legitimidade.

  • Gabarito: C

    ATRIBUTOS ("PATI")

    Presunção de legitimidade - fé publica, relativa, inverte ônus da prova,

    Autoexecutoriedade – para execução independe de ordem judicial

    Tipicidade - figura típicas aptas a produzir resultados

    Imperatividade – independe da vontade do particular

  • PUTZ! Sabia a resposta mas achei que a questão pediu qual a alternativa CERTA kkk

  • A questão exige conhecimento dos atributos (características) do ato administrativo (criação doutrinária), que são as prerrogativas da Administração Pública presentes no ato administrativo, conferidas por lei, em decorrência do princípio da supremacia do interesse público sobre o interesse privado.

    DICA: o mnemônico “PATIE” traz os 5 (cinco) atributos do ato administrativo, conforme a doutrina atual: Presunção de legitimidade/veracidade, Autoexecutoriedade, Tipicidade, Imperatividade e Exigibilidade.

    Pelo atributo da presunção de legitimidade/veracidade, presume-se verdadeiro (veracidade) o fato em que se baseou a administração pública para a prática do ato, e que o ato foi editado conforme o ordenamento jurídico (legitimidade). Essa presunção é relativa (ou juris tantum), o que significa que admite prova em contrário.

    Autoexecutoriedade (executoriedade) é a possibilidade de execução do ato diretamente pela Administração, frente ao descumprimento pelo particular, sem a sua participação (do particular), nem intervenção (prévia) do Judiciário. Não está presente em todos os atos administrativos, dependendo sempre de previsão em lei ou situação de urgência (quando urgente, o contraditório será diferido: após a prática do ato, o particular poderá se manifestar).

    Tipicidade é a exigência de que todo ato administrativo deve estar previsto em lei (trata-se mais de uma limitação do que uma prerrogativa). Basta lembrar do princípio da legalidade (ou legalidade estrita - art. 37, da Constituição Federal de 1988), que dispõe que a Administração Pública só pode fazer o que a lei autoriza ou determina.

    Imperatividade (ou coercibilidade) significa que o ato administrativo impõe obrigações e deveres (dentro da lei), independente da vontade do particular.

    A exigibilidade (também considerada como desdobramento da autoexecutoriedade), representa um meio indireto de coação ao administrado, para que seja cumprida as obrigações impostas pelo ato administrativo (exemplo: possibilidade de aplicação de multa).

    Vamos às alternativas, lembrando que é pedida a EXCEÇÃO (o que não é atributo do ato administrativo).

    Letra A: incorreta. Todos são atributos do ato administrativo.

    Letra B: incorreta. A alternativa também representa os atributos do ato administrativo, sendo que o termo “presunção de legalidade” foi considerado pela banca como gênero das espécies legitimidade/veracidade.

    Letra C: correta. Competência e motivação são elementos (ou requisitos) do ato administrativo, e não atributos. DICA: Mnemônico “COMFIFOMOB”: Competência, Finalidade, Forma, Motivo e Objeto.

    Letra D: incorreta. São atributos do ato administrativo.

    Gabarito: Letra C.

  • Autoexecutoriedade não deveria estar na alternativa C....

  • GABARITO LETRA C.

    Atributos =/= Elementos (requisitos)

    ATRIBUTOS - PATI:

    P-resunção de Legitimidade

    A-utoexecutoriedade

    T-ipicidade

    I-mperatividade

    REQUISITOS OU ELEMENTOS - COFIFOMOB:

    CO-MPETÊNCIA

    FI-NALIDADE

    FO-RMA

    M-OTIVO

    OB-JETO

  • A questão queria o item errado. Cai nisso de novo.

  • Vim do futuro para te avisar Sérgio, você não cai mais nessas questões de exceto.

  • De acordo com doutrina bastante tranquila, constituem atributos dos atos administrativos:

    - presunção de legitimidade e de veracidade (que é tratada pela doutrina, às vezes, como presunção de legalidade);

    - autoexecutoriedade (que se subdivide em executoriedade e exigibilidade);

    - imperatividade; e

    - tipicidade.

    Neste sentido, por exemplo, a posição externada por Maria Sylvia Zanella Di Pietro.

    Firmadas as premissas acima, do exame das opções fornecidas pela Banca, resta claro que a única alternativa incorreta é aquela indicada na letra C, porquanto motivação e competência não são atributos dos atos administrativos.


    Gabarito do professor: C

    Referências Bibliográficas:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013, p. 205.

  • Resposta correta: Letra C Autoexecutoriedade, "competência e motivação".

    Elementos do ato Administrativo: Competência, Finalidade , Forma , Motivo e Objeto .

    Atributos do ato administrativo: Presunção da legalidade ou legitimidade , Imperatividade , Autoexecutoriedade , Tipicidade .

    O tópico para estudo deste assunto é "Ato administrativo" , disponível na apostila Noções de direito administrativo (casa do concurseiro), disponível para download ,no chrome .

  • Segunda vez que caio no EXCETO. Que diacho

  • Atributos dos atos administrativos

    1. Presunção de legitimidade
    2. Autoexecutoriedade
    3. Tipicidade
    4. Imperatividade

    Requisitos do ato administrativo:

    1. Competência
    2. Finalidade
    3. Forma
    4. Motivo
    5. Objeto

    Lembrando que: Motivo e motivação são diferentes:

    Motivo: é o porque o ato foi praticado, a situação que autoriza a sua prática.

    Motivação: é a exteriorização do motivo. (compõe o requisito FORMA)

    ex: O ato de concessão de licença paternidade tem como MOTIVO o nascimento do filho do servidor.

    A MOTIVAÇÃO desse ato é a transcrição, pela autoridade competente, dos motivos que levaram ela a conceder a licença paternidade.

    Gabarito: Letra C


ID
2757466
Banca
IDIB
Órgão
CRF-RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Dentre as opções a seguir, assinale aquela que representa um ato vinculado:

Alternativas
Comentários
  • ato vinculado:

    Sujeito às determinações legais(Lei), adstrito à previsão legal. Imposição do princípio da legalidade.

     

    ato discricionário:

    A lei permite juízo de valor. O grau de liberdade é delimitado pela lei. O administrador deve avaliar os critérios de conveniência e oportunidade.

     

    https://gersonaragao.jusbrasil.com.br/artigos/221394324/ato-vinculado-ou-ato-discricionario

     

    (D)

  • O artigo 269, parágrafo 2° do CTB não atribui qualquer discricionariedade ao agente de trânsito, para facultar-lhe a aplicação da penalidade (multa) de forma isolada. Ao contrário, reforça a idéia de que a penalidade e a medida administrativa devem caminhar juntas, vez que possuem uma relação de complementaridade.

    https://jus.com.br/artigos/20864/multa-de-transito-x-estado-democratico-de-direito

    porém é preciso Ratificar:

    Aplicação da multa pela administração pública é auto-executória, entretanto, sua cobrança pecuniária não é auto-executória.

    https://www.jurisway.org.br/v2/pergunta.asp?idmodelo=26516

    #Acreditenoseupotencial!

  • Ato Vinculado> quando não há liberdade de escolha, devendo o agente se sujeitar à lei. Ex: licença maternidade, aposentadoria compulsória... Ato Discricionário> quando há liberdade de escolha para o agente (na lei) no que diz respeito ao mérito - conveniência e oportunidade. Ex: autorização. Fonte: professora Lidiane Coutinho
  • GABARITO:D

     

    ATO ADMINISTRATIVO

     

    Na concepção de HELY LOPES MEIRELLES (2016, p.191)


    Atos vinculados ou regrados são aqueles para os quais a lei estabelece os requisitos e condições de sua realização” , ao passo que “discricionários são os que a Administração pode praticar com liberdade de escolha de seu conteúdo, de seu destinatário, de sua conveniência, de sua oportunidade e de seu modo de realização”


    Os atos vinculados são aqueles que tem o procedimento quase que plenamente delineados em lei, enquanto os discricionários são aqueles em que o dispositivo normativo permite certa margem de liberdade para a atividade pessoal do agente público, especialmente no que tange à conveniência e oportunidade, elementos do chamado mérito administrativo.


    A discricionariedade como poder da Administração deve ser exercida consoante determinados limites, não se constituindo em opção arbitrária para o gestor público, razão porque, desde há muito, doutrina e jurisprudência repetem que os atos de tal espécie são vinculados em vários de seus aspectos, tais como a competência, forma e fim.

     

    Segundo MARCELO ALEXANDRINO VICENTE PAULA (2012, p. 433):


    “atos vinculados são os que a administração pratica sem margem alguma de liberdade de decisão, pois a lei previamente determinou o único comportamento possível a ser obrigatoriamente adotado sempre que se configure a situação objetiva descrita na lei.”


    Em seguida classifica atos discricionários (2012, p. 433)


    “são aqueles que administração pode praticar com certa liberdade de escolha, nos termos e limites da lei.”


    Em relação as leituras, como podemos perceber vários autores tradicionais classificam só as possibilidade da aplicação da discricionalidade quando a lei explicitamente confere tal faculdade à administração, mas como podemos perceber ao descorrer o livro de Marcelo Alexandrino ele menciona (2012, p.434)
     

    “todavia, a doutrina mais moderna a nosso ver, hoje majoritária identifica a existência de discricionariedade nesses casos e, também, quando a lei usa conceitos jurídicos indeterminados na descrição do motivo que enseja a pratica do ato administrativo.”


     

  • Só acertei porque lembrei dos pardais kkkk,essas pragas não escolhem se multam ou não.

  • a letra A - me deixou em dúvida, pois o procedimento de atendimento ao contribuinte não seria VINCULADO?

  • Dúvida! Por que não pode ser a letra A?

  • Não poderia ser A, pois procedimentos dão a entender que não é uma prática só, depende do caso em específico, o que nos leva a deduzir que nos procedimentos há liberdade de escolha para o agente. Não confundir com atender ou não o público, no caso o contribuinte, mas sim da forma/procedimentos em como atendê-lo.

  • Prefiro mil vezes a CESPE que essa banca. Hooo banquinha chata!

  • multa é sempre poder vinculado !!!!!!
  • Autuação não é multa - transferência de um funcionário publico para onde? se for para outro estado é ato vinculado?

  • ATO VINCULADO :

    SÃO AQUELES EM QUE O LEGISLADOR CONSEGUE ANTEVER O CASO CONCRETO E DEFINIR PREVIAMENTE QUAL DEVE SER A CONDUTA DA ADMINISTRAÇÃO. DESSA FORMA, ESTA NÃO EFETUA NENHUM JUÍZO DE VALOR NO MOMENTO DE PRODUZIR ESSES ATOS. o ato está vinculado a lei, aos requisitos que definem o ato.

    EX: quando lavra auto de infração; quando aplica multa.

  • Tem a letra ''R'' na palavra ? Sim

    Então sempre é Discricionário (Ex: AutoRizacão /PeRmissão e vide a questão A e B)

  • wandilson rodrigues da silva, autuação, ao pé da letra, é o ato de registrar a infração de trânsito, logo é vinculado sim, o agente de trânsito tem o dever de registrar o fato.

    Transferência de um funcionário público não é mais considerado constitucional, mas vamos considerar, para fins didáticos, que a transferência ainda é constitucional, ainda assim a alternativa não seria essa, pois, assim como a remoção, ela é ato discricionário, ou seja, a Administração não é obrigada a transferir ninguém, ela examina a conveniência e a oportunidade de fazer, seja transferência pro mesmo Estado ou seja pra outro, não vejo por que uma transferência pra outro Estado seria ato vinculado.

  • Se vier com "R"---> discricionário Sem ele---> vinculado
  • Multa é sempre poder Vinculado!

  • Se o camarada fez merda no transito, obrigatoriamente (vinculado) receberá uma punição (multa). 

  • O agente não pode escolher se multa ou não determinada pessoa. Ele sempre tem que fazer o que a lei manda e multar, se assim for necessário.

  • Completando os colegas:

    Procedimentos de atendimento ao contribuinte. - A ADM. TEM PODER ESCOLHA (REGRAS) - DISCRICIONÁRIO

    Transferência de um funcionário público.- A ADM. TEM PODER ESCOLHA (REGRAS) - DISCRICIONÁRIO

    Autorização de um concurso público.-A ADM. TEM PODER ESCOLHA (REGRAS) - DISCRICIONÁRIO

    Autuação de infração de trânsito. A ADM. NÃO TEM PODER ESCOLHA (LEI) - VINCULADO

  • GABARITO: D

    O ato administrativo vinculado é aquele que contém todos os seus elementos constitutivos vinculados à lei, não existindo dessa forma qualquer subjetivismo ou valoração do administrador, mas apenas a averiguação da conformidade do ato com a lei. Estabelece um único comportamento possível a ser tomado pelo administrador diante de casos concretos, sua atuação fica ligada ao estabelecido pela lei para que seja válida a atividade administrativa. Desatendido qualquer requisito, comprometida estará a eficácia do ato praticado. Quando eivado de vícios o ato vinculado pode ser anulado pela administração ou pelo judiciário.

  • lembrei do macete do R, e acertei autorização, procedimentos e transferência tudo com R --> são discricionários kkkk

  • O CTB em seu artigo 280, que prevê a autuação de infração de trânsito, situação de ato administrativo vinculado, como enuncia a

    Resolução-CONTRAN nº 371:

    "Art. 280. Ocorrendo infração prevista na legislação de trânsito, lavrar-se-á auto de infração, do qual constará: (…)

    Resolução-CONTRAN nº 371: (…) A lavratura do auto de infração é um ato vinculado na forma da Lei, não havendo discricionariedade com relação a sua lavratura, conforme dispõe o artigo 280 do CTB. (…)"

  • A questão exige conhecimento acerca da classificação dos atos administrativos e pede ao candidato que assinale o item correto, marcando a opção que representa um ato vinculado. Vejamos:

    a) Procedimentos de atendimento ao contribuinte.

    Errado. Trata-se de um ato discricionário, tendo em vista que a Administração Pública tem competência para decidir sobre os procedimentos de atendimento ao contribuinte.

    b) Transferência de um funcionário público.

    Errado. A transferência de um funcionário público é ato discricionário, porque a Administração dispõe de margem de liberdade, no caso, de transferir o funcionário público ou não.

    c) Autorização de um concurso público.

    Errado. Autorização é ato discricionário, "constitutivo e precário expedido para a realização de serviços ou a utilização de bens públicos no interesse predominantemente do particular. Ex.: porte de arma."

    d) Autuação de infração de trânsito.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. "Atos vinculados são aqueles praticados pela Administração sem margem alguma de liberdade, pois a lei define de antemão todos os aspectos da conduta." Assim, quando há uma infração de trânsito o agente responsável tem o dever de autuar o infrator. Aqui, não cabe a escolha (em outras palavras, liberdade) de multar ou não.

    Gabarito: D

    Fonte: MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 5ª. ed. São Paulo: Saraiva, 2015.  

  • Atos vinculados são aqueles nos quais a lei estabelece de maneira objetiva, fechada, todos os elementos do ato, sem espaço, portanto, para análises baseados em critérios de conveniência e oportunidade.

    Firmada esta premissa teórica, vejamos as opções lançadas pela Banca:

    a) Errado:

    Procedimentos de atendimento ao contribuinte, assim, tomados de forma genérica, não podem ser tidos necessariamente como atos vinculados. Vislumbro margem para que o administrador público adote os mecanismos que reputar mais eficientes, em suas rotinas administrativas, para dar vazão aos deveres inerentes ao respectivo órgão ou entidade.

    b) Errado:

    A "transferência de um funcionário público", na verdade, constitui o instituto da remoção. E, à luz da Lei 8.112/90, art. 36, pode se dar a pedido ou de ofício, no interesse da Administração ou independentemente de tal interesse. Via de regra, todavia, trata-se de ato discricionário, eis que submetido a juízos de conveniência e oportunidade da autoridade competente.

    c) Errado:

    A autorização de um concurso público submete-se a análise de conveniência e oportunidade da Administração. Com efeito, cabe ao órgão ou entidade competentes, avaliando suas necessidades de seleção de pessoal, carência de recursos humanos, vagas disponíveis em seus quadros, dar início ao procedimento do respectivo concurso público.

    d) Certo:

    Aqui, de fato, estamos diante de um ato administrativo vinculado. Isto porque, ao se deparar com infração de trânsito, a autoridade competente não tem discricionariedade para autuar ou não o infrator. Deve assim fazê-lo, sob pena de omissão ilegal, que pode vir a configurar ato de improbidade administrativa (Lei 8.429/92, art. 11, II) e até mesmo o crime de prevaricação (Código Penal, art. 319).


    Gabarito do professor: D


ID
2757469
Banca
IDIB
Órgão
CRF-RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere o caso hipotético de um gestor público de uma prefeitura tenha aberto um procedimento para contratação de um serviço de transporte de móveis de escritório e tenha determinado que no edital especificasse uma determinada marca de caminhão para o transporte. Ao fazer isso, o gestor viola o caráter competitivo da licitação, pois fere o princípio da:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A.

     

    LEI 8.666/1993 - ​Art. 3o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. (Redação dada pela Lei nº 12.349, de 2010) 

     

    A Constituição Federal prevê, no seu art. 37, XXI, a contratação de obras, serviços, compras e alienações mediante a observação do princípio da isonomia, assegurando a todos os concorrentes a igualdade de condições. A obrigatoriedade da aplicação do princípio é reiterada no art. 3o da lei 8.666/93. 

     


     

    Assim é obrigação da administração pública não somente buscar a proposta mais vantajosa, mas também demonstrar que concedeu à todos os concorrentes aptos a mesma oportunidade. 
     

     

    FONTES: 

    https://www.direitonet.com.br

    LEI 8.666/1993

  • GABARITO:A

     

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

     

    Dos Princípios

     

    Art. 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. [GABARITO]

     

    Das Obras e Serviços


    Art. 7o  As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e, em particular, à seguinte seqüência:


    I - projeto básico;


    II - projeto executivo;


    III - execução das obras e serviços.
     


    § 5o  É vedada a realização de licitação cujo objeto inclua bens e serviços sem similaridade ou de marcas, características e especificações exclusivas, salvo nos casos em que for tecnicamente justificável, ou ainda quando o fornecimento de tais materiais e serviços for feito sob o regime de administração contratada, previsto e discriminado no ato convocatório. [GABARITO]

  • Lei 8.666/93

     

    Art. 3°  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos

     

    -Procedimento Administrativo para contratos e Licitação

    -Serve para Contratação de Obras,Serviços,Publicidade,Compras,Contratações

    Aquisiões,Prestações,Alienações e Locações 

    -Observa o Príncipio Constitucional da Isonomia,Seleciona a Proposta mas Vantajosa 

     

     

    Letra: A

     

  • Gabarito A

    fere o princípio da ISONOMIA, pois a partir do momento que ele exige uma determinada marca, as outras marcas ficam impossibilitadas de concorrer também.

  • ISONOMIA = IGUALDADE.

  • Confesso que ainda cheguei a marcar razoabilidade, afinal de contas pra que catzo ele precisa de determinada marca pra "transportar móveis"? desarrazoado, né? rs

  • GABARITO: LETRA A

    Princípio da isonomia: defende a igualdade entre todos que se encontram na mesma situação. O princípio da isonomia impõe que a comissão de licitação dispense tratamento igualitário a todos os concorrentes. Em decorrência do princípio da isonomia, o art. 3º, § 1º, da Lei n. 8.666/93 proíbe preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou do domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato. Além disso, é vedado também estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial, legal, trabalhista, previdenciária ou qualquer outra, entre empresas brasileiras e estrangeiras, inclusive no que se refere a moeda, modalidade e local de pagamentos, mesmo quando envolvidos financiamentos de agências internacionais;

    FONTE:  Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza.  

  • A questão exige conhecimento dos princípios administrativos e pede ao candidato que julgue o item correto, de acordo com o texto a seguir: "Considere o caso hipotético de um gestor público de uma prefeitura tenha aberto um procedimento para contratação de um serviço de transporte de móveis de escritório e tenha determinado que no edital especificasse uma determinada marca de caminhão para o transporte. Ao fazer isso, o gestor viola o caráter competitivo da licitação, pois fere o princípio da:"

    a) Isonomia.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. O princípio da isonomia determina à Administração Pública o dever de realizar o mesmo tratamento aos administrados que se encontram na mesma situação. Deste modo, quando o gestor viola o caráter competitivo da licitação, escolhendo a marca de caminhão para o transporte, fere o princípio da isonomia.

    b) Publicidade.

    Errado. O princípio da publicidade objetiva a divulgação oficial dos atos administrativos. A função deste princípio é garantir a transparência no trato da coisa pública e de a sociedade ter acessos às informações de interesse público.

    c) Razoabilidade.

    Errado. O princípio da razoabilidade determina o dever de os agentes públicos, quando no exercício de suas funções, agirem de maneira equilibrada, razoável.

    d) Economicidade.

    Errado. Na verdade, trata-se do princípio da eficiência objetiva o controle de resultados na Administração Pública. Neste princípio se encontram os seguintes valores: qualidade, economicidade, produtividade, redução de desperdícios etc.

    Gabarito: A

  • Procurei pelo da impessoalidade nas alternativas, pois acho que tem a ver tb, mas já que não tinha, fui na isonomia mesmo.

  • Gabarito A

    No principio da Isonomia nao exige preferencia. Isonomia/Igualdade

  • Parecia tão óbvio que fiquei até com medo de marcar.


ID
2757472
Banca
IDIB
Órgão
CRF-RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quando um ato administrativo é extinto porque este foi praticado em desconformidade com o ordenamento jurídico vigente, afirmamos que houve um(a):

Alternativas
Comentários
  • ANULAÇÃO/INVALIDAÇÃO

    Ocorre quando há um vício no ato relativo à legalidade ou legitimidade; nunca por questões de mérito administrativo.

    STF Súmulas:

    Nº 346:

    A administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.

     

    REVOGAÇÃO

    Revogação é a retirada, do mundo jurídico, de um ato válido, mas que, segundo critério discricionário da administração, tornou-se inoportuno ou inconveniente (MARCELO & VICENTE, 2012, p.499).

     

    CASSAÇÃO

    É a extinção do ato administrativo quando o seu beneficiário deixa de cumprir os requisitos que deveria permanecer atendendo, como exigência para a manutenção do ato e de seus efeitos (ALEXANDRINO; PAULO, 2012, p.502). 

     

    Existem também atos extintos que independem de qualquer manifestação ou declaração por parte do administrador ou do Poder Judiciário. Como:

    Extinção:

    Natural - desfazimento do ato pelo mero cumprimento de seu efeito.

    Subjetiva - desaparecimento do sujeito detentor do beneficio do ato.

    Objetiva - desaparecimento do objeto do ato praticado.

     

    Caducidade:

    surgimento de uma nova norma jurídica que venha contrariar á antiga.

     

    Contraposição ou derrubada: 

    um ato fundado em uma determinada consequência extingue outro ato anterior, com fundamento diverso. Tendo assim a extinção de um ato por oposição a nova.

     

    https://milenacibelle.jusbrasil.com.br/artigos/111661908/extincao-do-ato-administrativo

  • GABARITO:C

     

    A Anulação ou Invalidação dos atos administrativos

     

    É a declaração de invalidade de um ato administrativo ilegítimo ou ilegal, feita pela própria Administração ou pelo Poder Judiciário.


    Baseia-se, portanto, em razões de ilegitimidade ou ilegalidade. 


    Desde que a Administração reconheça que praticou um ato contrário ao direito vigente, cumpre-lhe anulá-lo o quanto antes, para restabelecer a legalidade administrativa.


    Como a desconformidade com a lei atinge o ato em sua própria origem, a anulação produz efeitos retroativos à data em que foi emitido (efeitos ex tunc, ou seja, a partir do momento de sua edição).


    A anulação pode ser feita tanto pelo Poder Judiciário, como pela Administração Pública[3], com base no seu poder de autotutela sobre os próprios atos, de acordo com entendimento já consagrado pelo Supremo Tribunal Federal por meio das Súmulas transcritas a seguir:


    Súmula 346"A Administração Pública pode anular seus próprios atos".


    Súmula 473: "A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos, ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial".

     

    Para ser feita pelo Poder Judiciário, a anulação depende de provocação do interessado - tendo em vista que a atuação do Poder Judiciário, diferentemente do que ocorre com a atuação administrativa, pauta-se pelo Princípio da Demanda - iniciativa da parte -, que pode utilizar-se quer das ações ordinárias, quer dos remédios constitucionais de controle da administração (mandado de segurança, ação popular etc.).

  • Gente do céu, sem muito "Juridiquês " pelo amor de Deus.

    Quando um ato administrativo é extinto porque este foi praticado em desconformidade com o ordenamento jurídico vigente.... (Ato foi contra as leis, portanto iiiilegal)

     c) Invalidação. 

    Mortais, fé na missão.

    Senhores, rumo à NOMEAÇÃO!

  • Pra ser revogação teria que se revogar atos discricionários. Como a questão deu exemplo de ato ilegal usou o termo Ivalidação que abrange a forma anulação. Este sim invalida atos ilegais. Avante !

  • NÃO É SINONIMO DE CASSAÇÃO??? hora bolas!!!

  • @Vinicius eu cai nessa também kkkkk

    Acredito que quando a questão se refere "desconformidade com o ordenamento jurídico" subentende-se = ato ilegal,logo,anulação

    Cassação, para extinção do ato, ele deve ser legal e vinculado e decorre do descumprimento dele.

  • Cassação tem a ver com descumprimento de obrigações pelo destinatário

  • LETRA C CORRETA

    EXTINÇÃO DE ATOS ADMINISTRATIVOS

    Revogação: extinção do ato administrativo válido por motivo de oportunidade e conveniência

     Cassação: quando o beneficiado do ato deixa de cumprir os requisitos de quando teve o ato deferido.

     Caducidade: extinção do ato administrativo por lei superveniente que impede a manutenção do ato inicialmente válido

     Convalidação: correção do vício de ato administrativo (forma e competência)

     Anulação: para a doutrina majoritária, esta decorre da dissonância do ato em relação às normas postas no ordenamento jurídico.

     Contraposição: ato posterior derruba o ato anterior.    

     Renúncia: particular abre mão do ato.

  • CASSAÇÃO - o ato nasceu REGULAR, mas se TORNOUUU IRREGULAR no momento de sua EXECUÇÃO.

  • INVALIDADO = ANULADO

  • Invalidação é quando um ato é extinto por ter sido praticado em desconformidade

  • Gabarito: C

    Invalidação (Anulação): Ato retirado pelo poder público em virtude de estar em desconformidade com a ordem jurídica;

  • INVALIDAÇÃO = ANULAÇÃO

  • a) a cassação é o desfazimento de um ato válido em virtude de descumprimento pelo beneficiário das condições que deveria manter, ou seja, ocorre quando o administrado comete alguma falta - ERRADA;

    b) a revogação é a supressão de um ato administrativo válido e discricionário por motivo de interesse público superveniente, que o tornou inconveniente ou inoportuno. Trata-se, portanto, da extinção de um ato administrativo por conveniência e oportunidade da Administração - ERRADA;

    c) a invalidação, também chamada de anulação, é o desfazimento do ato administrativo em virtude de ilegalidade, ou seja, o ato foi praticado em desconformidade com o ordenamento jurídico – CORRETA;

    d) podemos definir a contraposição como uma hipótese de edição de ato com efeitos opostos, por exemplo, a exoneração de funcionário aniquila os efeitos de sua nomeação, ou seja, os efeitos da exoneração derrubam, por contraposição, os efeitos da nomeação - ERRADA.

  • Gabarito: LETRA C

    A invalidação/anulação, é o desfazimento do ato administrativo em virtude de ilegalidade. Como a ilegalidade atinge desde a origem do ato, a sua invalidação possui efeitos retroativos (ex tunc).

  • A questão exige conhecimento acerca dos atos administrativos e pede ao candidato que assinale o item correto, no tocante a seguinte pergunta: Quando um ato administrativo é extinto porque este foi praticado em desconformidade com o ordenamento jurídico vigente, afirmamos que houve um(a): Vejamos:

    a) Cassação.

    Errado. A cassação ocorre a extinção do ato administrativo em decorrência do particular deixar de preencher a(s) condição(ões) imposta(s) quando teve o ato deferido. Ex.: "Habilitação cassada porque o motorista ficou cego"

    b) Revogação.

    Errado. A Revogação é a extinção do ato pela Administração Pública, fundados nos motivos de conveniência e oportunidade, com eficácia ex nunc (do momento da extinção do ato para frente).

    c) Invalidação.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Anulação ou Invalidação é a extinção do ato, em virtude de ilegalidade, pela pela Administração Pública ou pelo Poder Judiciário, com a eficácia ex tunc (retroage a época da realização do ato administrativo). Aplicação do art. 53 da Lei 9.784/99 e Súmula 473, STF: Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

    Súmula 473, STF:

    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    d) Contraposição.

    Errado. A contraposição é uma espécie de revogação, porém, realizada por agente/órgão diverso daquele que expediu o ato administrativo inicial.Ex.: "Ato de nomeação de um funcionário extinto com a exoneração."

    Gabarito: C

  • Invalidação=anulação

    Invalidação=anulação

    Invalidação=anulação

    Invalidação=anulação

    Invalidação=anulação

    Invalidação=anulação

    Invalidação=anulação

    Invalidação=anulação

    Invalidação=anulação

  • Anulação ou Invalidação

    Letra C


ID
2757475
Banca
IDIB
Órgão
CRF-RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Além do item IV, do parágrafo 2º. do art. 7º, da Lei 8666/93, as obras e os serviços só podem ser licitados se apresentarem:

Alternativas
Comentários
  • Art. 7o As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e, em particular, à seguinte seqüência:

    § 2o As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:

    - houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório;

    II - existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários;

    III - houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executadas no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma;

    IV - o produto dela esperado estiver contemplado nas metas estabelecidas no Plano Plurianual de que trata o art. 165 da Constituição Federal, quando for o caso.

     

    https://www.jusbrasil.com.br/topicos/11317176/paragrafo-2-artigo-7-da-lei-n-8666-de-21-de-junho-de-1993

  • Orçamentário NÃO é projeto.

  • GABARITO:B

     

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

     

    Das Obras e Serviços


    Art. 7o  As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e, em particular, à seguinte seqüência:


    I - projeto básico;


    II - projeto executivo;


    III - execução das obras e serviços.

     

    § 1o  A execução de cada etapa será obrigatoriamente precedida da conclusão e aprovação, pela autoridade competente, dos trabalhos relativos às etapas anteriores, à exceção do projeto executivo, o qual poderá ser desenvolvido concomitantemente com a execução das obras e serviços, desde que também autorizado pela Administração.


    § 2o  As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:


    I - houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório; [GABARITO]


    II - existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários; [GABARITO]

     

    III - houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executadas no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma;


    IV - o produto dela esperado estiver contemplado nas metas estabelecidas no Plano Plurianual de que trata o art. 165 da Constituição Federal, quando for o caso.

  • Pode licitar sem projeto executivo.


  • a questao diz que o gabarito é a letra c! e agora josé?

  • Pode licitar com o projeto básico sim, o projeto executivo, não deveria, mas pode ser elaborado concomitantemente à execução da obra.

    Questão deveria ser anulada .

  • fiz essa prova e errei por causa do "projeto orçamentário" inventado pela banca.

  • Concordo com Ivan Palhano.

    Pode licitar com o projeto básico sim, o projeto executivo, não deveria, mas pode ser elaborado concomitantemente à execução da obra.

    Cabe ANULAÇÃO.

  • Questão confusa. Vamos aos pontos:

    1) A elaboração de projeto executivo não é requisito para a realização da licitação, uma vez que

    pode ser executado em conjunto com a execução da obra ou serviço. (Professor Herbert Almeida)

    2) A lei diz no art.7º, § 2º, III: houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações

    decorrentes de obras ou serviços a serem executadas no exercício financeiro em curso, de acordo

    com o respectivo cronograma

    Não fala em "Projeto Orçamentário" de maneira explícita.

  • LETRA B CORRETA

    LEI 8.666

    ART 7

    § 2  As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:

    I - houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório;

    II - existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários;

    III - houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executadas no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma;

    IV - o produto dela esperado estiver contemplado nas metas estabelecidas no Plano Plurianual de que trata o , quando for o caso.

  • Eu fui por eliminação, como o projeto executivo pode ser feito no decorrer da obra, só nos resta uma opção

  • Esse gabarito não me entra na cabeça :‑X
  • Questão cabível de recurso

  • A banca não anulou a questão após os recursos e manteve o gabarito letra B


ID
2757478
Banca
IDIB
Órgão
CRF-RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em um ato de nomeação de um funcionário público, o efeito desejado, ou seja, a nomeação é o(a):

Alternativas
Comentários
  • a)objeto:

    Equivale ao conteúdo material do ato. Corresponde ao efeito jurídico imediato que o ato produz. É a alteração que o ato acarreta na ordem jurídica.

     

    b) forma:

    consiste na maneira pela qual o ato é exteriorizado.

     

    c) finalidade:

    Corresponde ao objetivo perseguido com a prática do ato.

     

    d) motivo:

    São as razões de fato e de direito que impõem ou ao menos autorizam a prática do ato administrativo. É a causa imediata do ato.

    Exemplo 1: aposentadoria compulsória de um servidor público, nos termos da Constituição da República.

    Razão de fato: servidor atingir 70 anos de idade;

     

    (A)

    https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/materiais-de-apoio/direito-administrativo-atos-administrativos-requisitos-ou-elementos-dos-atos-administrativos-205

  • GABARITO:A


    Os atos administrativos são compostos de cinco requisitos:
     

    a) competência;
     

    b) forma;


    c) finalidade; 
     

    d) motivo; e


    e) objeto. [GABARITO]


    competência é requisito sempre vinculado, isto é, previsto em lei e que não está na esfera de discricionariedade do agente público. O ato praticado por agente incompetente é nulo. Ademais, quando o agente, inobstante competente, exorbita seu poder, comete abuso de poder e se sujeita às sanções legais pertinentes.
     

    forma é requisito sempre vinculado, isto é, previsto em lei e que não está na esfera de discricionariedade do agente público. Via de regra, a forma do ato administrativo é a escrita, mas excepcionalmente admite-se que ele seja praticado de maneira verbal ou até mesmo por gestos, como acontece quando um guarda orienta o trânsito. A forma é o requisito que consagra o princípio da publicidade e assegura transparência aos atos praticados.


    finalidade é requisito sempre vinculado, isto é, previsto em lei e que não está na esfera de discricionariedade do agente público. Costuma-se dizer que a finalidade é o objetivo mediato do ato administrativo. Todo ato administrativo tem por finalidade o interesse público. Assim, uma vez praticado ato administrativo com interesse meramente particular, de privilégio indevidamente concedido, haverá desvio de finalidade, conduta que sujeita o responsável pelas sanções legais pertinentes.
     

    O motivo é requisito que pode ser vinculado ou discricionário, isto é, pode estar previsto taxativamente em lei ou decorrer de uma margem de escolha legalmente admitida, considerados os critérios de conveniência e oportunidade. É, em verdade, a combinação dos pressupostos de fato e direito que dão ensejo a pratica do ato administrativo. Juntamente com o objeto, constitui o chamado mérito administrativo.


    O objeto é requisito que pode ser vinculado ou discricionário, isto é, pode estar previsto taxativamente em lei ou decorrer de uma margem de escolha legalmente admitida, considerados os critérios de conveniência e oportunidade. É o objetivo imediato do ato administrativo e, junto com o motivo, forma o seu mérito. [GABARITO]


    Via de regra, o Poder Judiciário não pode intervir no mérito administrativo. Para concursos públicos, essa consideração é essencial. No entanto, não podemos deixar de mencionar que, excepcionalmente, admite-se a intervenção do Judiciário sobre o mérito administrativo quando este extrapola a razoabilidade. 
     

  • GABARITO A

     

    OBJETO/CONTEÚDO (como objetivo do ato): é o conteúdo do ato; é a própria alteração na ordem jurídica; é aquilo que o ato dispõe. Pode ser VINCULADO ou DISCRICIONÁRIO. 

    ato vinculado - o objeto já está predeterminado na lei (Ex.: aposentadoria do servidor). 

    ato discricionário - há uma margem de liberdade do Administrador para preencher o conteúdo do ato (Ex.: desapropriação – cabe ao Administrador escolher o bem, de acordo com os interesses da Administração). 

  • " O objeto é o conteúdo do ato administrativo. É o que efetivamente cria, extingue, modifica ou declara, isto é, o efeito jurídico que o ato produz".

    Professor Herbert Almeida - Direito Administrativo para INSS - Estratégia.

    Gabarito: A

  • Gabarito A

    o nome do ato em si será sempre o objeto

    o objeto da licença será a própria licença

    o objeto da pensão por morte será a própria pensão.

  • a finalidade seria algo mais além, como "atender a necessidade da administração e, consequentemente, a continuidade do serviço público"...

  • O OBJETO é sempre o VERBO

    NOMEAR

    MULTAR

     

  • LETRA A CORRETA

    REQUISITOS DO ATO ADMINISTRATIVO

    COMPETÊNCIA: É o poder atribuído ao agente (agente é aquele que pratica o ato) para o desempenho específico de suas funções.

    FINALIDADE: É o objetivo de interesse público a atingir. A finalidade do ato é aquela que a lei indica explícita ou implicitamente. Os atos serão nulos quando satisfizerem pretensões descoincidentes do interesse público. Ao estudarmos o gênero abuso de poder vimos que a alteração da finalidade caracteriza desvio de poder, conhecido também por desvio de finalidade.

    FORMA: É o revestimento exteriorizador do ato. Enquanto a vontade dos particulares pode manifestar-se livremente, a da Administração exige forma legal. A forma normal é a escrita. Excepcionalmente existem: (1) forma verbal: instruções momentâneas de um superior hierárquico; (2) sinais convencionais: sinalização de trânsito.    

    MOTIVO: É a situação de fato ou de direito que determina ou autoriza a realização do ato administrativo. Pode vir expresso em lei como pode ser deixado ao critério do administrador.

    OBJETO:É o conteúdo do ato. Todo ato administrativo produz um efeito jurídico, ou seja, tem por objeto a criação, modificação ou comprovação de situações concernentes a pessoas, coisas ou atividades sujeitas à ação do Poder Público. Exemplo: No ato de demissão do servidor o objeto é a quebra da relação funcional do servidor com a Administração.

     

  • A relação de MOTIVO E OBJETO é de causa e efeito.

    MOTIVO= CAUSA

    OBJETO= EFEITO

    Ato de nomeação seria a causa(motivo) do efeito nomeação(objeto).

  • OBJETO é próprio conteúdo do ato. OBJETO é a própria alteração no mundo jurídico ( efeito imediato).

    Assim, é objeto do ato de concessão de uma licença a própria concessão da licença;

    é objeto do ato de exoneração a própria exoneração;

    É OBJETO DO ATO DE NOMEAÇÃO A PRÓPRIA NOMEAÇÃO

  • A questão exige conhecimento da teoria geral dos atos administrativos e seus elementos.

    Segundo a doutrina majoritária, são 5 (cinco) os elementos (ou requisitos) necessários para sustentar a existência e a validade do ato administrativo: Competência, Finalidade, Forma, Motivo e Objeto. DICA: Mnemônico “COMFIFOMOB”.

    Vamos às alternativas.

    Letra A: correta. Objeto é aquilo que ficou decidido com a prática do ato (o efeito jurídico causado), tal qual como colocado no comando.

    Letra B: incorreta. Forma é a exteriorização do ato. O ato deve observar as formalidades indispensáveis à existência ou seriedade do ato, podendo ser escrito (em regra), verbal, gestual e etc.

    Letra C: incorreta. Finalidade é o que se busca proteger com a prática do ato (genericamente: interesse público, e especificamente: o que a lei expressamente estabelecer). O ato deve ser praticado visando o fim legalmente previsto (interesse público), explícita ou implicitamente, na regra de competência.

    Letra D: incorreta. Motivo é a razão de fato ou de direito em que se fundamenta o ato e deve ser materialmente existente ou juridicamente adequada ao resultado obtido. Diferente de motivação, que é a explicitação dos motivos do ato.

    Gabarito: Letra A.

  • COMPETÊNCIA 》》 Delimitação das atribuições do agente 》》Quem?

    FINALIDADE 》》 Resultado jurídico mediato 》》Para quê?

    FORMA 》》 Elemento exteriorizador do ato》》Como?

    MOTIVO 》》 Pressuposto de fato ou de direito que autoriza ou determina a prática do ato 》》 Por quê?

    OBJETO 》》 Resultado jurídico imediato 》》 O quê?

     

  • COMPETÊNCIA 》》 Delimitação das atribuições do agente 》》Quem?

    FINALIDADE 》》 Resultado jurídico mediato 》》Para quê?

    FORMA 》》 Elemento exteriorizador do ato》》Como?

    MOTIVO 》》 Pressuposto de fato ou de direito que autoriza ou determina a prática do ato 》》 Por quê?

    OBJETO 》》 Resultado jurídico imediato 》》 O quê?

     

  • dica rápida:

    FCC - forma e competência convalidáveis

    FOMI - finalidade, objeto, motivo insanáveis (não convalida, não tem jeitinho)

  • Ato "Nomeação de um funcionário público"

    Exemplo:

    Competência = Quem

    -servidor(es) responsável pela sua nomeação

    Finalidade = Para quê

    -Atender às necessidades da Adm Pública

    Forma = Meio de exteriorização

    -Documento utilizado para a nomeação

    Motivo= Porque está sendo praticado

    -porque a administração pública necessita aumentar seu quadro de funcionários, e houve a aprovação do candidato em concurso público.

    Objeto= Ato (verbo) que está sendo praticado

    -Nomear funcionário público

  • No ato de nomeação de um servidor público, a nomeação, em si, vem a ser o conteúdo material do ato, ou seja, a finalidade imediata desejada pela Administração. Trata-se, portanto, do elemento do ato administrativo denominado como objeto. Nesse sentido, a posição doutrinária de Maria Sylvia Di Pietro:

    "Objeto ou conteúdo é o efeito jurídico imediato que o ato produz."

    Logo, sem a necessidade de maiores delongas nos comentários, a única alternativa acertada encontra-se na letra A.


    Gabarito do professor: A

    Referências Bibliográficas:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013, p. 214.

  • Objeto= O QUE ESTÁ SENDO FEITO?


ID
2757481
Banca
IDIB
Órgão
CRF-RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Na fase final do processo orçamentário, os gestores da administração pública exercem um controle na forma de prestação de contas. Este tipo de controle também é conhecido como:

Alternativas
Comentários
  • Controle Interno: é exercido pelo Poder Executivo e tem como finalidade a administração pública fiscalizar seus próprios atos administrativos. Esse tipo de controle é norteado pelo Poder-Dever de Autotutela. Aqui se encontra a administração fiscalizando ela mesma.

     

    Controle externo. é exercido pelo Poder Legislativo - com auxílio do Tribunal de Contas, por meio de um parecer prévio.

  • Controle interno

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

    § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

     

  • GABARITO:B

     

    O Controle Interno da Gestão é aquele exercido pelo gestor público, como ministros, secretários, servidores e funcionários públicos.  [GABARITO]
     

    Ele é mais efetivo quando atrelado à gestão de risco das organizações, auxiliando a administração a alcançar seus objetivos estratégicos. 

  • naoooo entendi! help-me!?

  • Pensei que ser interno ou externo dependesse de a quem o órgão ou entidade presta contas.

  • Tive o mesmo pensamento que vc, Lucas.

  • A questão trata de controle da execução orçamentária, especificamente sobre o tipo de controle.


    O Ciclo Orçamentário é um processo contínuo, dinâmico e flexível, sendo possível agrupar as atividades relacionadas a esse ciclo da seguinte forma, em 4 fases, referente à LOA:


    1) elaboração do projeto de lei orçamentária;

    2) apreciação, estudo, aprovação (discussão), sanção e publicação da lei orçamentária;

    3) execução da lei orçamentária; e

    4) avaliação e controle da execução orçamentária (acompanhamento).


    Então, na 4ª fase do processo orçamentário, ocorrerá o Controle da Execução Orçamentária. Essa fiscalização, de acordo com a Constituição Federal de 1988 (CF/88), será exercida tanto pelo Congresso Nacional (Poder Legislativo), mediante Controle Externo, quanto pelo Sistema de Controle Interno de cada Poder. Cabe ressaltar, que os Tribunais de Contas auxiliam o Legislativo nessa fiscalização, sendo um órgão autônomo e independente de controle externo.


    Destaca-se na CF/88 que prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária. Então, é dever de qualquer pessoa prestar contas, cumprindo com o Princípio da Prestação de Contas e, consequentemente, com o Princípio da Responsabilização.


    Controle Interno representa o controle realizado pela própria administração sobre seus atos (atos de gestão), objetivando verificar sua adequação. É o chamado controle administrativo, onde o próprio Poder exerce sobre si mesmo (autotutela). É quando o agente controlador integra a própria administração objeto do controle. O posicionamento interno pode referir-se tanto ao sistema de controle interno propriamente dito, previsto na CF/88, como aos controles administrativos, que incluem os recursos administrativos e o controle hierárquico, entre outros. 


    Segundo Marcelo Alexandrino, Controle Interno é aquele exercido dentro de um mesmo Poder. Exemplos:


    - Controle Hierárquico: a chefia exerce sobre seus subordinados, dentro do órgão;

    - Órgão Especializado, sem relação de hierarquia. Ex.: Conselho Adm. de Recursos Fiscais (CARF) sobre as decisões das Delegacias da Receita Federal, Controladoria-Geral da União (CGU) sobre todos os órgãos e Entidades do Executivo Federal;

    - Controle da AP Direta sobre a Indireta: Ministério da Previdência e Assistência Social sobre atos praticados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).


    Já o Controle Externo, é o controle realizado por agentes estranhos ao órgão controlado. É o controle exercido por um Poder sobre outro. Esse controle, de um Poder sobre outro, é um controle político. Refere-se a um controle exercido externamente à estrutura do Poder controlador, e por visar à preservação e ao equilíbrio das instituições políticas democráticas do País. É exercido por um Poder ou Órgão sobre os atos administrativos praticados por outro Poder ou Órgão que não pertencem à mesma estrutura.


    Há quatro hipóteses de Controle Externo:


    a) Jurisdicional – Poder Judiciário.

    Instrumentos (exemplos): Ação Popular, Mandado de Segurança e Habeas Corpus.


    b) Legislativo (ou Político) - Poder Legislativo (corolário do regime democrático de governo).

    Exemplos: Comissões Parlamentares de Inquérito – CPIs, Julgamento das Contas do Chefe do Executivo, Convocações de Autoridades, etc.


    c) Técnico - Órgãos de Controle Externo.

    Fiscalização dos Tribunais de Contas.


    d) Popular - Poder dado aos administrados.

    Exemplos: - Contas dos Municípios à disposição do Contribuinte por 60 dias (art. 31, §3º, CF/88) e Denúncia ao Tribunal de Contas (art. 74, §2º, CF/88).


    A questão aborda situação em que os gestores da própria administração exercem um controle na forma de prestação de contas. Esse tipo de controle ocorre dentro da mesma estrutura. Portanto, é realizado o Controle Interno. As demais alternativas NÃO guardam relação com o comando da questão.



    Gabarito do Professor: Letra B.

  • Item B

    O orçamento tem a etapa de Elaboração, Aprovação, execução e controle. A última etapa é o controle. Se for exercido pela própria Administração, Controle Interno, se for pelo Congresso e TCU ou apenas TCU, Controle Externo. Logo, os gestores da Administração exercem controle interno.

    Apesar disso é importante saber que a fase de controle permeia todo o processo orçamentário, dessa forma, é possível a avaliação interna ou externa em todas as fases do Orçamento.


ID
2757484
Banca
IDIB
Órgão
CRF-RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A gestão pública é regida em critérios que são a eficiência, eficácia, qualidade e desempenho, sendo suas principais características, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

  • GAB: B.

    O correto seria "descentralização administrativa".

    @adm.mapeada

    Mapeando os principais temas de Administração abordados em Concursos Públicos.

    Sigam e aproveitem!

  • Gabarito B

     

    Gestão Pública ou Adm. Gerencial tem como caracteristica a descentralização administrativa.

     

     

    RESUMOS: https://goo.gl/92FN88

  • CENTRALIZAÇÃO: é a prestação de serviços diretamente pela pessoa política prevista constitucionalmente, sem delegação a outras pessoas.

    Fonte: Central de Favoritos

  • As entidades ADMINISTRATIVAS são descentralizadas - mas conhecidas - como-, administração indireta.

  • GABARITO LETRA B.

    A gestão pública é regida por alguns princípios, exceto a centralização.

    CENTRALIZAÇÃO: é a prestação de serviços diretamente pela pessoa política prevista constitucionalmente, sem delegação a outras pessoas.

  • MODELO GERENCIAL = DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

  • Gabarito B

    GESPUBLICA:

    Na Administração Pública, para que os serviços sejam de EXCELÊNCIA, é necessário - ente público e servidor - criem uma cultura de excelência na prestação de serviços e no atendimento aos cidadãos - o que deixa claro que mudanças continuam sendo necessárias para readequar a atuação pública direcionada ao atendimento do usuário-cidadão. Para isso abrange os seguintes ASPECTOS:

    ·       A gestão pública - novos modelos de gestão baseados na inovação, no incentivo e na flexibilidade (reorganizar a administração e os recursos disponíveis, otimizando-os).

    ·       As condições de trabalho - os dirigentes públicos devem propiciar um ambiente de trabalho adequado, que contribua para motivar os servidores a prestarem serviços e atendimentos de excelência.

    ·       Os recursos humanos - além de capacitação contínua, deve ser criada uma NOVA cultura de atendimento ao cidadão e de comprometimento com a prestação de serviços públicos de excelência.

    ·       As novas tecnologias - devem ser amplamente utilizadas para a melhoria dos processos de trabalho e de comunicação para fazer mais e melhor, com menor custo, sem comprometer a excelência.

    ·       Os conceitos e ferramentas da qualidade - a implantação de conceitos e ferramentas de qualidade para melhorar o atendimento e a prestação dos serviços, com vistas a alcançar a excelência.

    ·       A comunicação com o usuário-cidadão - criação de novos canais que possibilitem a troca de informações e o conhecimento das expectativas, reclamações e necessidades dos clientes-usuários.

    ·       O controle por resultados - necessariamente avaliar a atuação administrativa em face dos resultados alcançados, e do nível de satisfação dos usuários quanto aos serviços prestados.

    OBJETIVOS:

    ·       Eliminar o déficit institucional;

    ·       Assegurar a eficácia e efetividade;

    ·       Aumentar a eficiência;

    ·       Melhorar a governança;

    ·       Promover a gestão democrática, participativa, transparente e ética;

    ·       Promover a adequação entre meios, ações, impactos e resultados;

    CARACTERISTICAS:

    ·       Disciplina no uso de recursos.

    ·       Descentralização administrativa.

    ·       Administração profissional, autônoma e organizada de carreira.

    ·       Uso de indicadores de desempenho transparentes.

  • MODELO GERENCIAL= Descentralização Administrativa

  • Lida a questão, vamos para a resolução.

    Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento das características da gestão pública ou administração pública gerencial, sendo mais especificamente cobrada a descentralização.

    A Nova Administração Pública (Gerencialismo) ou “New Public Management" foi um conjunto de teorias surgidas nos anos 70, que orientavam reformas na administração pública baseadas nos princípios gerenciais das empresas privadas, ou seja, buscava-se trazer a mesma eficiência e eficácia do ambiente privado para o público.

    No Brasil, Segundo Paludo, o novo modelo de administração gerencial teve início na era Fernando Henrique Cardoso (1995), e tinha o firme propósito de que o Estado deveria coordenar e regular a economia, e, finalmente, começa a reforma da administração rumo ao modelo gerencial. (PALUDO, 2013, p. 94).

    Por conseguinte, ocorreu a criação do Ministério da Administração e Reforma do Estado (MARE) e nomeado como ministro Bresser-Pereira, que é o criador do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE). Sendo este, o marco do gerencialismo no Brasil.

    Com efeito, um dos objetivos do gerencialismo é mudar uma estrutura centralizada e auto referida da burocracia para uma estrutura descentralizada. Esta reforma presume manter um núcleo central e transferir para o setor privado as atividades que podem ser controladas pelo mercado.

    Neste sentido, segundo o PDRAE, é possível distinguir o aparelho do Estado (Administração Pública) em quatro setores: núcleo estratégico, atividades exclusivas, serviços não exclusivos e produção para o mercado, conforme imagem abaixo:




    Tabela retirada de Paludo, 2013, p. 104.

    Diante disso, a tendência do estado na atualidade é concentrar esforços na descentralização administrativa, dado que atualmente é adotada a administração pública gerencial que visa a descentralização e não a centralização como afirma a alternativa B.

    Ante ao exposto, sobre a descentralização como característica do gerencialismo, a alternativa correta é a letra B.



    Fonte:

    Paludo, Augustinho. Administração geral e pública para AFRF e AFT. 2ª. ed. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.



    Gabarito do Professor: Letra B.

  • ajudou muito , estava me perguntando porque tinha errado a equivalencia , dai vi seu comentario . obrigado


ID
2757487
Banca
IDIB
Órgão
CRF-RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O modelo gerencial de administração pública se diferencia do modelo burocrático por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    BUROCRÁTICOCONTROLE RÍGIDO

     

    GERENCIAL: RESULTADO E EFICIÊNCIA

  • Administração Pública Burocrática possui CONTROLES a priori, visando evitar a CORRUPÇÃO  e o NEPOTISMO.

    Administração Pública Gerencial deixa de basear-se nos PROCESSOS para concentrar-se nos RESULTADOS, por isso possui garantia da autonomia (flexibilidade) na gestão dos recursos humanos, materiais e financeiros para cobranças e controles a posteriori dos resultados.

  • A administração Burocrática tinha o controle a priori, através de muitas normas, regras e regulamentos

    Já no modelo Gerencial, os gestores tinham maior autonomia na tomada de decisão, podendo inovar e usar a crtiatividade, portanto nesse modelo as ações não eram previsíveis ou totalmente padronizadas, sendo sua forma de controle a POSTERIORI, vale ressaltar que os gestores emboram tivessem maior liberade na tomada de decisões, eram sim penalizados e responsabilizadas por suas ações erradas.

  • ✅Letra D

    Modelo Gerencial:

    -Voltado para os RESULTADOS.

    -Controle a posteriori.

    -Maior autoridade gerencial.

    -Descentralização.

    -Temos uma gestão participativa, aberta, transparente e democrática.

    Fonte: Prof: Rafael Barbosa. Erros? Só avisar.

  • GABARITO:D


    Administração pública gerencial



    O modelo gerencial puro tem como principal fundamento a busca da eficiência, pressupondo modificação no modelo weberiano. A burocracia tradicional, segundo os ingleses, foi definida como uma organização com estrutura rígida e centralizada, voltada ao cumprimento de regulamentos e procedimentos administrativos, sendo o desempenho avaliado, exclusivamente, no tocante à observância das normas legais e éticas. O governo da primeira-ministra Margareth Thatcher contrapunha-se a essa visão deadministração pública, adotando os seguintes preceitos: 
     

    a) Necessidade de definição precisa das responsabilidades de cada funcionário dentro das agências governamentais; e dos objetivos organizacionais, analisados em sua substância e não como processo administrativo; 


    b) Aumento da consciência a respeito do valor dos recursos públicos, procurando maximizar a relação financeira dos recursos iniciais com os gastos coma produção de políticas, ou seja, incorporando o valor da eficiência na lógica de funcionamento da burocracia.
     

  • GAB. D

     

    ☂ BUROCRACIA= MEIO= PROCESSO

    ☂ ADM. GERENCIAL= FIM= RESULTADO.

  • Administração Pública Gerencial 

     

    - Foco em resultados
    - Ideias de Margaret Thatcher trazidas pelo Ministro Bresser Pereira ao Brasil
    - Eficiência e eficácia
    - Redução de custos
    - Autonomia dos Administradores
    - Descentralização

     

    Fonte: Administração Geral e Pública - Giovanna Carranza 

  • A administração gerencial orienta-se por resultados e possui a descentralização.


    GAB: D.

  • D) uau, se isto fosse mesmo aplicado seriamos uma potência.

  • Controle a Posteriori

  • LETRA D

  • GAB [D].

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA !!

    #ESTABILIDADESIM !!!

    #FORATRAINEE !!!

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento evolução da administração pública no Brasil, sendo mais especificamente cobrado o Gerencialismo.

    Administração Pública Gerencial (Gerencialismo) foi um conjunto de teorias surgidas nos anos 70, que orientavam reformas na administração pública baseadas nos princípios gerenciais das empresas privadas, ou seja, buscava-se trazer a mesma eficiência e eficácia do ambiente privado para o público.

    No Brasil, Segundo Paludo, o novo modelo de administração gerencial teve início na era Fernando Henrique Cardoso (1995), e tinha o firme propósito de que o Estado deveria coordenar e regular a economia, e, finalmente, começa a reforma da administração rumo ao modelo gerencial. (PALUDO, 2013, p. 94).

    Por conseguinte, ocorreu a criação do Ministério da Administração e Reforma do Estado (MARE) e nomeado como ministro Bresser-Pereira, que é o criador do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE). Sendo este, o marco do gerencialismo no Brasil.

    Com efeito, um dos objetivos do gerencialismo foi mudar o foco do sistema existente (burocracia), que não visava resultados, mas os meios. Essa mudança buscou criar condições institucionais para que os administradores públicos e os políticos administrassem o Estado com mais autonomia e responsabilidade a partir do controle a posteriori.


    Ante o exposto, o modelo gerencial de administração pública se diferencia do modelo burocrático pela sua orientação para resultados, que é a alternativa D, sendo que as outras alternativas não são características específicas do modelo gerencial, mas do burocrático.



    Fonte:

    Paludo, Augustinho. Administração geral e pública para AFRF e AFT. 2ª. ed. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.



    Gabarito do Professor: Letra D.


ID
2757490
Banca
IDIB
Órgão
CRF-RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os Atos Administrativos em espécie podem ser classificados quanto ao conteúdo, podendo ser:

Alternativas
Comentários
  • formas: decreto, resolução e portaria, circular, despacho, alvará.

    conteúdo: autorização, licença, admissão, permissão, aprovação, homologação, parecer e visto.

    bizu: forma---> sentido fisico  /////// conteúdo---> sentido abstrato

     

    (A)

    Q655216

    http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,atos-administrativos,39983.html

    https://www.jurisway.org.br/v2/curso_estrutura.asp?id_curso=1247

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    atos discricionários (vontade da adm): tem "R"  ; EX: AUTORIZAÇÃO / APROVAÇÃO / PERMISSÃO / RENUNCIA

    atos vinculados (seguir a lei): não tem "R";  EX: LIÇENÇA / ADMISSÃO / HOMOLOGAÇÃO / VISTO / DISPENSA ...

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Segundo Hely Lopes Meirelles, podemos agrupar os atos administrativos em 5 cinco tipos:

     

    Atos normativos: são aqueles que contém um comando geral do Executivo visando ao cumprimento de uma lei. Podem apresentar-se com a característica de generalidade e abstração (decreto geral que regulamenta uma lei), ou individualidade e concreção (decreto de nomeação de um servidor). Segundo Márcio Fernando Elias Rosa

    são exemplos: regulamento, decreto, regimento e resolução.

     

    Atos ordinatórios: são os que visam a disciplinar o funcionamento da Administração e a conduta funcional de seus agentes. Emanam do poder hierárquico, isto é, podem ser expedidos por chefes de serviços aos seus subordinados. Logo, não obrigam aos particulares. Segundo Rosa,

    são exemplos: instruções, avisos, ofícios, portarias, ordens de serviço ou memorandos.

    O Ato Ordinatório dá INSTRUÇÃO: abra a PORTARIAAVISA o OFICIAL que o DESPACHO da ORDEM DE SERVIÇO tá CIRCULANDO.

     

    Atos negociais: são todos aqueles que contêm uma declaração de vontade da Administração, apta a concretizar determinado negócio jurídico ou a deferir certa faculdade ao particular, nas condições impostas ou consentidas pelo Poder Público. De acordo com Rosa,

    são exemplos: licença, autorização e permissão.

     

    Atos enunciativos: são todos aqueles em que a Administração se limita a certificar ou a atestar um fato, ou emitir uma opinião sobre determinado assunto, constantes de registros, processos e arquivos públicos, sendo sempre, por isso, vinculados quanto ao motivo e ao conteúdo.

    Segundo Rosa, são exemplos: certidões, atestados e pareceres.

     

    Atos punitivos: são aqueles que contêm uma sanção imposta pela lei e aplicada pela Administração, visando punir as infrações administrativas e condutas irregulares de servidores ou de particulares perante a Administração.

    Segundo Rosa, são exemplos: multa administrativa, interdição administrativa, destruição de coisas e afastamento temporário de cargo ou função pública.

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Ato_administrativo#Esp%C3%A9cies_de_ato_administrativo

  • Posição da Rainha Maria Di Pietro.

    Espécies de atos quanto ao conteúdo - PALHA VAP

    permissão, autorização, licença, homologação, admissão, visto, aprovação e parecer.

    Quanto à forma - CD D RAP

    Circular, despacho, decreto, resolução, alvará e portaria.

    Gostou? pode seguir no Instagram e no yutube -

    Professor Renato Barroso 

  • Se vc tem problema em guardar bizús, só lembrar que nos atos distintos quanto ao conteúdo não há nenhum que comece com as letras C e D. Caso tenha mais um pouquinho de espaço sobrando no cérebro, lembre-se também que Alvará é forma do ato, não conteúdo. Com essas duas dicas você já consegue se safar na hora da prova.

  • GABARITO:A


    Espécies de Atos quanto ao conteúdo dos  mesmos :



    Admissão – É o ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração  faculta a alguém a inclusão em estabelecimento governamental para o gozo de um serviço público. Exemplo : ingresso em estabelecimento oficial de ensino na qualidade de aluno; o desfrute dos serviços de uma biblioteca pública como inscrito entre seus usuários.  O ato de admissão não pode ser negado aos que preencham as condições normativas requeridas.



    Aprovação – é o ato unilateral e discricionário  pelo qual a Administração faculta a prática de  ato jurídico (aprovação prévia)  ou manifesta sua concordância com ato jurídico já praticado (aprovação a posteriori).



    Licença  -  é o ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração consente ao particular o exercício de uma atividade. Exemplo : licença para edificar que depende do alvará. Por ser ato vinculado, desde que cumpridas as exigências legais a Administração não pode negá-la. [GABARITO]

  • Classificação dos atos administrativos:        

    Quanto ao alcance: Internos e Externos         

    Quanto a manifestação de vontade: Simples, Complexo e Composto

    Quanto aos destinatários: Individual (Especial) e Geral (Regulamentador)        

    Quanto a exequibilidade: Perfeito, Imperfeito, Pendente e Consumado

    Quanto ao objeto: De império, de gestão e de expediente        

    Quanto a eficácia: Válido, Inválido, Inexistente e Nulo  

    Quanto ao grau de liberdade para produzir: Vinculado & discricionário

    Quanto ao conteúdo// constituem a própria norma: autorização, licença, admissão, aprovação, homologação, parecer e visto.

    Quanto a forma // introdutores de normas (decreto, alvará, resolução, aviso, portaria)

  • Se não fossem os comentários dos colegas estaríamos enrolados ! Quase não vejo questões comentadas por professores.

  • Licença:

    Ato administrativo vinculado e definitivo. Permite ao particular exercer direitos subjetivos. Não pode, em regra, ser revogada (exceto licença para construir). Admite apenas cassação (vício na execução) ou anulação (vício na origem). Pode gerar direito a indenização ao particular, caso ele não tenha dado causa à invalidação da licença.

  • Tentar ajudar usando os muçulmanos.

    ALAA Homologa Parece e visto.

    Autorização, Licença, Admissão, Aprovação, Homologação, Parecer e Visto.

  • formas: decreto, resolução e portaria, circular, despacho, alvará.

    conteúdoautorizaçãolicença, admissão, permissão, aprovação, homologação, parecer e visto.

  • LETRA A CORRETA

    Quanto ao conteúdo, os atos ad. podem ser:

    1 - Licença: É ato vinculado com o qual a Administração Pública confere consentimento para o desempenho de certa atividade, através dele a Administração exerce seu poder de polícia fiscalizatório.

     

    2 - Permissão: É ato discricionário e precário que possibilita ao requerente a utilização privativa de um bem público para fins de interesse público. Vale lembra que anteriormente o ato de permissão consentia ao particular a execução de serviço público, o que atualmente se dá por meio de contrato ad. precedido de licitação.

     

    3 - Autorização: É ato discricionário e precário que possibilita ao seu requerente a utilização privativa de um bem público, ou exerça atividade, para fins de interesses próprios.

     

    4 - Admissão: É o ato pelo qual a Ad. admite um particular para se beneficiar de um determinado serviço público, como por exemplo, a admissão em escola ou posto de saúde.

     

    5 - Aprovação: Ato discricionário que pode ser prévio ou posterior. Ato de aprovação é um meio utilizado para se efetivar o controle de mérito de outro ato administrativo. 

     

    6 - Homologação: É o ato com o qual a Ad. leva a efeito o controle de mérito e de legalidade, assim como no ato de aprovação, diferenciando-se deste pelo fato de que só se pratica posteriormente ao ato que lhe deu causa. Eu, Daniel Lopes (que fique claro), entendo que se trata de ato-meio para a formação de um ato composto. José dos Santos Carvalho Filho entende que "não parece lógico o exame discricionário da conveniência no ato homologatório, pois que, se assim fosse, nenhuma diferença haveria em relação ao ato de aprovação posterior" (adaptei o texto - Manual de Direito Administrativo, 26ª edição, p. 149);

     

    7 - Visto: "É o ato que se limita à verificação da legalidade formal de outro ato". Ato de ciência.

     

    8 - Atos Sancionatórios: São atos de conteúdo punitivo, ou seja, o objeto destes atos é a punição de seu destinatário. A punição pode ser interna, quando se dirigi a um agente, ou externa, quando se dirige ao particular.

  • Atos Administrativos em espécie - NONEP

    Normativo

    Ordinatório ( Circulares, Aviso, instruções, Ordens serviço, Portarias, Ofícios, Despachos)

    Negociais (Homologação, Autorização, Visto, Permissão, Aprovação, Renúncia, Dispensa, Admissão, Licença)

    Enunciativo

    Punitivo

    Fonte: Prof. Lucas Neto - Curso OBJETIVO - Quixadá (CE)

  • conteúdo

    ALAA Homologa Parecer e visto.

    Autorização, Licença, Admissão, Aprovação, Homologação, Parecer e Visto.

    formas

    ALCIDES PODERE

    decreto, resolução e portaria, circular, despacho, alvará.

  • Classificação dos atos administrativos:   

         

    Quanto ao alcance: Internos e Externos         

    Quanto a manifestação de vontade: Simples, Complexo e Composto

    Quanto aos destinatários: Individual (Especial) e Geral (Regulamentador)   

         

    Quanto a exequibilidade: Perfeito, Imperfeito, Pendente e Consumado

    Quanto ao objeto: De império, de gestão e de expediente

            

    Quanto a eficácia: Válido, Inválido, Inexistente e Nulo  

    Quanto ao grau de liberdade para produzir: Vinculado & discricionário

    Quanto ao conteúdo// constituem a própria norma: autorização, licença, admissão, aprovação, homologação, parecer e visto.

    Quanto a forma // introdutores de normas (decreto, alvará, resolução, aviso, portaria)

  • É cada textão, hein? Não era mais fácil dizer que o objeto é o conteúdo e o objeto é a licença?

  • LETRA A).

    B) (ERRADA). É um ato NORMATIVO, relacionado quanto à FORMA.

    C) (ERRADA). É um ato ORDINATÓRIO, relacionado quanto à FORMA.

    D) (ERRADA). É um ato de consentimento que formaliza os atos negociais: AUTORIZAÇÃO, LICENÇA e PERMISSÃO.

  • A questão versa acerca da doutrina de Maria Sylvia Zanella Di Pietro (Direito Administrativo. 27. ed. São Paulo: Atlas, 2014) no que tange à classificação e especificação dos atos administrativos. Neste contexto, os atos administrativos, quanto ao conteúdo, podem ser agrupados a autorização, a licença, a admissão, a permissão (como atos administrativos negociais); a aprovação e a homologação; o parecer e o visto. Por sua vez, quanto a forma, teremos o decreto, a portaria, a resolução, a circular, o despacho e o alvará .Vejamos (p. 236-237):

    Neste item serão analisados alguns atos administrativos em espécie, divididos em duas categorias: quanto ao conteúdo e quanto à forma de que se revestem. São do primeiro tipo a autorização, a licença, a admissão, a permissão (como atos administrativos negociais); a aprovação e a homologação (que são atos de controle); o parecer e o visto (que são atos enunciativos). [...] No segundo grupo serão analisados o decreto, a portaria, a resolução, a circular, o despacho e o alvará

    Portanto, dentre as alternativas, somente a licença poderá ser classificada quanto ao conteúdo, as demais serão classificadas quanto a forma.

    Gabarito: LETRA A.

    Fonte: TEC Concursos (Prof. Marcelo Sales)

  • Licença = negociais

    Decreto = normativo

    Circular = ordinário

    Alvará = negociais

  • A presente questão pode ser resolvida à luz da doutrina de Maria Sylvia Di Pietro, que propõe a classificação dos atos administrativos quanto ao conteúdo e quanto à forma.

    No ponto, confira-se a lição de tal doutrinadora:

    "Neste item serão analisados alguns atos administrativos em espécie, divididos em duas categorias: quanto ao conteúdo e quanto à forma de que se revestem.

    São do primeiro tipo a autorização, a licença, a admissão, a permissão (como atos administrativos negociais); a aprovação e a homologação (que são atos de controle); o parecer e o visto (que são atos enunciativos).

    (...)

    No segundo grupo serão analisados o decreto, a portaria, a resolução, a circular, o despacho e o alvará."

    De acordo com tal posicionamento doutrinário, é de se notar as que as opções B, C e D (decreto, circular e alvará) estão abarcadas pela classificação dos atos quanto à forma. De seu turno, apenas a letra A (licença) constitui, realmente, exemplo de ato administrativo que obedece ao critério do conteúdo. Logo, cuida-se da opção a ser assinalada como correta.


    Gabarito do professor: A

    Referências Bibliográficas:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013, p. 233.

  • Quanto ao conteúdo: autorização, a licença, a admissão, a permissão (como atos administrativos negociais); a aprovação e a homologação (que são atos de controle); o parecer e o visto (que são atos enunciativos). 

    Quanto à forma: decreto, a portaria, a resolução, a circular, o despacho e o alvará

  • Gabarito Letra A.

    Maria Sylvia Zanella Di Pietro divide os atos administrativos, em espécie, em duas categorias: quanto ao conteúdo (autorização, licença, admissão, permissão) e quanto à forma (decreto, portaria, resolução circular, despacho e alvará).  


ID
2757496
Banca
IDIB
Órgão
CRF-RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Dentre as alternativas a seguir, assinale aquela que NÃO representa um princípio norteador do Direito Administrativo.

Alternativas
Comentários
  • Decreto-Lei N.º 200, de 25 de fevereiro de 1967 - Artigo 6.º ao 14

    "Art. 6.º - As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios fundamentais:

    "I - Planejamento.

    "II - Coordenação.

    "III - Descentralização.

    "IV - Delegação de Competência.

    "V - Controle."

     

    Complementa o

    (expressos)

    Legalidade

    .I.mpressoalidade

    Moraldiade

    .Publicidade

    .Eficiência

     

    (implicitos)

    Continuidade

    Hierarquia

    Autotutela

    Segurança Jurídica

     

    Devido Processo Legal

    Motivação

    em

     

    Presunção de Legitimidade ou de Veracidade

    Autoexecuridade

    Razoabilidade e Proporcionalidade

    Igualdade

    Supremacia do Interesse Público

     

    entre outros

     

    (D)

    https://douglascr.jusbrasil.com.br/artigos/134963299/principios-do-direito-administrativo

    https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/104099/decreto-lei-200-67#art-6

  • So pra complementar o comentario colega acima , AUTO TUTELA  : O PODER DE AUTO TUTELA DA ADMINISTRAÇÃO ESTÁ CONSAGRADO NA SEGUINTE SUMULA DO STF 

    *SUMULA DO STF 473 : A ADMINISTRAÇÃO PODE ANULAR SEUS PRÓPRIOS ATOS , QUANDO EVIADOS DE VÍCIOS QUE OS TONAM ILEGAIS ,PORQUE DELES NÃO SE ORIGINAM DIREITOS ; OOU REVOGALOS , POR  MOTIVO DE CONVENIÊNCIA OU OPORTUNIDADE , RESPEITADOS OS DIREITOS ADQUIRIDOS , E RESSALVADOS , EM TODOS OS CASOS , A APRECIAÇÃO JUDICIAL .

     ESPERO TER AJUDADO . 

  • Regulação

  • E as AGÊNCIAS REGULADORAS seguem que princípio?? Hum...

  • Que questão absurda. Os decretos executivos, provenientes dos chefes do Poder Executivo, regulamentado leis, são o que, examinador cara pálida?


    A atuação de agências reguladoras representa o que, meu deus do céu?


    Só para lembrar que, EM MOMENTO ALGUM, a questão pede uma resposta de acordo com o Decreto-Lei N.º 200, de 25 de fevereiro de 1967. Em momento algum.

  • ele explodiu as agências reguladoras?

  • que criatividade desse elaborador

  • Acho que a banca levou em consideração que os decretos/regulamentos, suscitada por alguns colegas, advém do Poder Regulamentar, e não de um "princípio" regulamentar.

  • nunca nem vi

  • Absurdo

  • realmente foi longe o examinador kkk

  • Absurdamente ruim o conteúdo da questão. Numa li em nenhuma obra administrativa algo tão esdrúxulo.

  • Que horror!

  • GABARITO D QUE BELO CHUTE

    PMGO

  • pule a questão...

  • GB/ D

    PMGO

  • FOI NO CHUTE BRASIIIIILLLLLL GAB: D

  • Acertei no chute kkkk

  • ACERTEI NO CHUTE:

    Pensei assim: quem regula também normatiza, então não há nada que seja tão destoante assim dos princípios. Que banquinha mequetrefe.

  • Porra de questão é essa?!

  • Questão irregular, pois os princípios que esta disposto não são do Direito Administrativo apenas a opção ( A ) corresponde a um principio, as outras (B),(C) e (D) são princípios gerênciais de Administração.

    questão controversa. são princípios da administração publica alem do item (A) o principio da Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade, eficiência conforme art 37 da constituição federal.

  • Fui por eliminação e acertei quase que no chute, questão polêmica!!!
  • d)Regulação não faz parte dos princípios.

  •  o Decreto-Lei nº 200/67, que dispõe sobre a organização da Administração Federal,
    estabelece diretrizes para a Reforma Administrativa e dá outras providências, no seu art. 6º, diz o
    seguinte:
    Art. 6º As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios
    fundamentais:
    I - Planejamento.
    II - Coordenação.
    III - Descentralização.
    IV - Delegação de Competência.

    V - Controle.
    Sabendo disso, vamos comentar a questão:
    a) o princípio da supremacia do interesse público em relação ao privado é um princípio clássico do
    Direito Administrativo. Ele fundamenta as prerrogativas da Administração, ou seja, aqueles
    poderes que fazem com que a Administração Pública se ponha em superioridade perante o
    particular em determinadas situações, como ocorre na aplicação de multas, na apreensão de
    mercadorias, na alteração unilateral de contratos, etc – CORRETA;
    b) e c) ambos os princípios estão evidenciados expressamente no DL nº 200/67, como transcrito,
    acima. Portanto, pelo DL, o planejamento e a coordenação são considerados princípios
    fundamentais norteadores da Administração Federal e, por lógica conclusão, do Direito
    Administrativo – CORRETAS;
    d) esse é o princípio que não é reconhecido pela legislação, tampouco pela doutrina. Dessa forma,
    é a nossa alternativa – ERRADA.
    Gabarito: alternativa D.

    ESTRATÉGIA CONCURSOS,

  • B A C A N A ! ! ! !

    Pra que as agências reguladoras como ANVISA e ANATEL????

  • Essa nem o Rick saberia!

  • Gabarito: D

    Estranho, também não conhecia esses princípios. Acertei no chute mesmo...

  • [PoDe Crer] - lembra de dobrar o DC

    P-> Planejamento

    D-> Delegação de competência

    D-> Descentralização

    C-> Controle

    C-> Coordenação

  • REGULAÇÃO NÃO É PRINCÍPIO NORTEADOR DE DIREITO ADM.

    REGULAÇÃO NÃO É PRINCÍPIO NORTEADOR DE DIREITO ADM.

    REGULAÇÃO NÃO É PRINCÍPIO NORTEADOR DE DIREITO ADM.

    REGULAÇÃO NÃO É PRINCÍPIO NORTEADOR DE DIREITO ADM.

    Já errei essa questão 30x que odiooooo

  • A banca foi buscar os princípios das atividades administrativas federais presentes no art. 6º do Decreto-lei nº200 de 1967.

    Art. 6.º - As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios fundamentais:

    "I - Planejamento.

    "II - Coordenação.

    "III - Descentralização.

    "IV - Delegação de Competência.

    "V - Controle.

    Além do "LIMPE", que são os princípios expressos, existem os princípios implícitos na CF/88, a saber:

    Razoabilidade e proporcionalidade

    Motivação

    Supremacia do interesse público sobre o interesse particular

    Contraditório/Ampla defesa

    Segurança jurídica

    Autotutela ou sindicabilidade

    Continuidade dos serviços públicos

    Presunção dos atos administrativos

    Especialidade

  • Analisemos as opções:

    O princípio da supremacia do interesse público sobre o interesse privado é um princípio implícito no texto constitucional. Trata-se, inclusive, de um dos pilares fundamentais do denominado regime jurídico administrativo. Deste princípio derivam os poderes administrativos, como o poder de polícia, o poder regulamentar, o poder hierárquico e o poder disciplinar. Diversos institutos também têm fundamento em tal postulado, como a desapropriação e a requisição administrativa (CRFB, art. 5º, XXIV e XXV), para citar apenas dois exemplos.

    Com relação aos planejamento e ao controle, encontram base legislativa no teor do art. 6º, I e V, do Decreto-lei 200/67, que ora transcrevo:

    "Art. 6º As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios fundamentais:

    I - Planejamento.

    II - Coordenação.

    III - Descentralização.

    IV - Delegação de Competência.

    V - Contrôle."

    Como se vê, apenas a regulação não vem a ser um princípio informativo do Direito Administrativo, tratando-se, na verdade, de uma das atividades que compõem a função administrativa.


    Gabarito do professor: D

  • Misericórdia!


ID
2757499
Banca
IDIB
Órgão
CRF-RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Da Administração Pública Indireta derivam:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

     

    A administração pública indireta é integrada pelas entidades administrativas, e são elas:

     

    FASE

     

    Fundação Pública;

    Autarquia;

    Sociedade de Economia Mista;

    Empresa Pública

  • Complementando o excelente comentário da parceira Paloma, segue uma questão CESPE que ajuda: 

     

     

    Ano: 2013    Banca: CESPE    Órgão: STF    Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa 

     

    Acerca da organização da administração pública, julgue os itens a seguir.



    Autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas possuem personalidade jurídica própria e integram a administração indireta

     

     

    CERTO

  • DECRETO-LEI Nº 200, DE 25 DE FEVEREIRO DE 1967.
    Dispõe sôbre a organização da Administração Federal, estabelece diretrizes para a Reforma Administrativa e dá outras providências.

     

    Art. 4° A Administração Federal compreende:
    I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.
    II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:
    a) Autarquias;
    b) Emprêsas Públicas;
    c) Sociedades de Economia Mista.
    d) fundações públicas. 

     

    Gabarito: C

    Bons Estudos!

  • GABARITO:C

     

    As entidades políticas podem criar entes descentralizados, as chamadas entidades administrativas, que são entes com personalidade jurídica própria e que formam a Administração indireta ou descentralizada. No Brasil, os entes administrativos são: autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista
     

    Tais entidades são criadas pelas pessoas políticas, como mecanismos de especialização, para que prestem determinada atividade específica, com maior autonomia em relação ao ente central.


    Após abordar parte da criação, vejamos os conceitos dessas entidades:


    Autarquia: pessoa jurídica de direito público, criada por lei, com capacidade de autoadministração, para o desempenho de serviço público descentralizado, mediante controle administrativo exercido nos limites da lei (Prof. Maria Sylvia Zanella Di Pietro);

     

    Fundação pública: é a fundação instituída pelo Poder Público como o patrimônio, total ou parcialmente público, dotado de personalidade jurídica de direito público ou privado e destinado, por lei, ao desempenho de atividades do Estado de ordem social, com capacidade de autoadministração e mediante controle da Administração Pública, nos limites da lei (Prof. Maria Sylvia Zanella Di Pietro);


    Empresa pública: é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios. Ademais, desde que a maioria do capital votante permaneça em propriedade do ente político, será admitida, no capital da empresa pública, a participação de outras pessoas jurídicas de direito público interno, bem como de entidades da administração indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (Lei 13.303/16, art. 3º); [GABARITO]


    Sociedade de economia mista: é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta (Lei 13.303/16, art. 4º).


    As empresas públicas e as sociedades de economia mista são criadas para atuar na exploração de atividade econômica ou na prestação de serviços públicos, podendo atuar em um regime muito parecido com o aplicado na iniciativa privada. Lembra-se, ademais, que a Constituição Federal dispõe que as empresas públicas e sociedades de economia mista que atuarem na exploração de atividade econômica deverão se sujeitar ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários.

  • Da Administração Indireta derivam as Empresas Públicas, Autarquias, Fundações Públicas e Sociedades de Economia Mista. As empresas públicas e as sociedades de economia mista são criadas para atuar na exploração de atividade econômica ou na prestação de serviços públicos, podendo atuar em um regime muito parecido com o aplicado na iniciativa privada. Lembra-se, ademais, que a Constituição Federal dispõe que as empresas públicas e sociedades de economia mista que atuarem na exploração de atividade econômica deverão se sujeitar ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários.


  • GABARITO LETRA  C

     

    DECRETO-LEI Nº 200/1967 

     

    ARTIGO 4° A Administração Federal compreende:

     

    I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

    II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

     

    a) Autarquias;

    b) Empresas Públicas;

    c) Sociedades de Economia Mista.

    d) fundações públicas.           

  • pergunta mal formulada, levando ao erro dizendo que derivam da ADM indireta!!! que na verdade deriva da ADM direta.

    mas, por exclusão, acertei...

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento da organização administração pública, sendo mais especificamente cobrada as entidades componentes da administração pública indireta.

    Diante disso, vamos a uma breve explicação.

    Para o ordenamento jurídico vigente, administração direta é o conjunto de órgãos e agentes públicos que integram uma mesma entidade política, exercendo suas atividades de forma centralizada.

    Lado outro, a administração indireta é o conjunto de entidades administrativas que possuem personalidade jurídica própria, exercendo suas atividades de forma descentralizada por meio de entes dotados de personalidade jurídica própria. Nesta esteira, podemos citar como entes da administração indireta: autarquias, fundações, empresa pública, sociedade de economia mista e Consórcio público de Direito público.

    Ante o exposto, a única alternativa que apresenta um exemplo de ente da administração indireta é a letra C empresa pública, dado que as outras opções são órgãos da administração direta.



    Gabarito do Professor: Letra C.

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    A empresa pública é a pessoa jurídica criada por força de autorização legal como instrumento de ação do Estado, dotada de personalidade de direito privado, mas submetida a certas regras especiais decorrentes da finalidade pública que persegue.

    E constituída sob quaisquer das formas admitidas em direito, com capital formado unicamente por recursos públicos, de pessoas da Administração Direta ou Indireta. Poderá ser federal, estadual ou municipal, a depender da predominância acionária.; Pode prestar serviços públicos ou explorar atividade econômica.

    FONTE: Fernanda Marinela.

  • Adm. Púb. Direta

    - Pessoa Jurídica de Direito Público;

    - U, E, DF e M.

    Adm. Púb. Indireta

    - Pessoa Jurídica de Direito Público ou Privado;

    - Autarquia, Fundações Públicas, Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista. ( F A S E)


ID
2757502
Banca
IDIB
Órgão
CRF-RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei nº 8.112/1990 aplica-se:

Alternativas
Comentários
  • A) CLT

    B)

    C)CLT

    D) Regime jurídico dos militares das Forças Armadas 

     

    https://www.mrccursos.com/blog/professores-entenda-os-seus-direitos-e-deveres

  • Título I

    Capítulo Único

    Das Disposições Preliminares

           Art. 1o  Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas federais.



    Gabarito: letra B

  • Autarquias federais.
  • Faltou explicitar que se aplica aos servidores das autarquias FEDERAIS. Existem autarquias municipais e estaduais e seus servidores são regidos por outros estatutos.


  • Das Disposições Preliminares

            Art. 1o  Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas federais.

  • GABARITO B

     

    A Lei nº 8.112/1990 aplica-se aos servidores da UNIÃO. Servidores públicos civis dos estados, municípios e do DF são regidos por suas respectivas leis complementares, que tem seu texto, em regra, em simetria com a lei 8.112/90. 

  • Art. 1° Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas federais.

    GAB: B

  • LETRA B CORRETA

    LEI 8.112

    Dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais.

  • Letícia Gama, pensei o mesmo. Seria passível de recurso.

  • FALTOU DIZER AUTARQUIAS FEDERAIS

  • Questão parcial... Deveriam ter anulado!

  • Questão meio confusa, mas por exclusão: B

  • O próprio CRF-RJ, uma autarquia federal, é regido pela CLT.

  •        Art. 1o  Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas federais.

     

  • Aplica - se a:

    União

    Autarquia Federal

    Fundações Públicas Federais

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei nº 8.112/90 e pede ao candidato que assinale o item correto, no tocante a sua aplicação.

    Para responder a questão necessário conhecimento do art. 1º da Lei nº 8.112/90, que preceitua:

    Art. 1  Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas federais.

    Portanto, a Lei nº 8.112/1990 aplica-se aos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais, de modo que somente o item "b" está correto.

    Gabarito: B

  • Se a autarquia for federal, o item B está correto.

  • Autarquias sim, porém federais! Alternativa incompleta.

    Letra B)