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Prova Instituto AOCP - 2014 - UFGD - Farmacêutico


ID
1096087
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Pensando livremente sobre o livre arbítrio 

                                                                                                Marcelo Gleiser

      Todo mundo quer ser livre; ou, ao menos, ter alguma liberdade de escolha na vida. Não há dúvida de que todos temos nossos compromissos, nossos vínculos familiares, sociais e profissionais. Por outro lado, a maioria das pessoas imagina ter também a liberdade de escolher o que fazer, do mais simples ao mais complexo: tomo café com açúcar ou adoçante? Ponho dinheiro na poupança ou gasto tudo? Em quem vou votar na próxima eleição? Caso com a Maria ou não?
      A questão do livre arbítrio, ligada na sua essência ao controle que temos sobre nossas vidas, é tradicionalmente debatida por filósofos e teólogos. Mas avanços nas neurociências estão mudando isso de forma radical, questionando a própria existência de nossa liberdade de escolha. Muitos neurocientistas consideram o livre arbítrio uma ilusão. Nos últimos anos, uma série de experimentos detectou algo surpreendente: nossos cérebros tomam decisões antes de termos consciência delas. Aparentemente, a atividade neuronal relacionada com alguma escolha (em geral, apertar um botão) ocorre antes de estarmos cientes dela. Em outras palavras, o cérebro escolhe antes de a mente se dar conta disso.
      Se este for mesmo o caso, as escolhas que achamos fazer, expressões da nossa liberdade, são feitas inconscientemente, sem nosso controle explícito.
      A situação é complicada por várias razões. Uma delas é que não existe uma definição universalmente aceita de livre arbítrio. Alguns filósofos definem livre arbítrio como sendo a habilidade de tomar decisões racionais na ausência de coerção. Outros consideram que o livre arbítrio não é exatamente livre, sendo condicionado por uma série de fatores, desde a genética do indivíduo até sua história pessoal, situação pessoal, afinidade política etc.
      Existe uma óbvia barreira disciplinar, já que filósofos e neurocientistas tendem a pensar de forma bem diferente sobre a questão. O cerne do problema parece estar ligado com o que significa estar ciente ou ter consciência de um estado mental. Filósofos que criticam as conclusões que os neurocientistas estão tirando de seus resultados afirmam que a atividade neuronal medida por eletroencefalogramas, ressonância magnética funcional ou mesmo com o implante de eletrodos em neurônios não mede a complexidade do que é uma escolha, apenas o início do processo mental que leva a ela.
      Por outro lado, é possível que algumas de nossas decisões sejam tomadas a um nível profundo de consciência que antecede o estado mental que associamos com estarmos cientes do que escolhemos. Por exemplo, se, num futuro distante, cientistas puderem mapear a atividade cerebral com tal precisão a ponto de prever o que uma pessoa decidirá antes de ela ter consciência da sua decisão, a questão do livre arbítrio terá que ser repensada pelos filósofos.
      Mesmo assim, me parece que existem níveis diferentes de complexidade relacionados com decisões diferentes, e que, ao aumentar a complexidade da escolha, fica muito difícil atribuí-la a um processo totalmente inconsciente. Casar com alguém, cometer um crime e escolher uma profissão são ponderações longas, que envolvem muitas escolhas parciais no caminho que requerem um diálogo com nós mesmos. Talvez a confusão sobre o livre arbítrio seja, no fundo, uma confusão sobre o que é a consciência humana. 

                        http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2014/01/ 1396284-pensando-livremente-sobre-o-livre-arbitrio.shtml.


Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao que se afirma a seguir.

Alternativas
Comentários
  • ...tomo café com açúcar...   "com açúcar" é predicativo do objeto?

  • O termo "com açúcar" não é complemento nominal e, sim, adjunto adverbial de companhia. Não poderia ser predicativo do objeto porque o termo não está dando nenhuma qualificação ao café e, sim, indicando uma companhia.

  • Adjunto adverbial? Mas para ser adjunto adverbial o café deveria ser verbo, não?
    Me parece ser um predicativo do objeto....

    Alguém pode explicar?
  • Vandré

    Gabarito - Letra B

    b) Em “...tomo café com açúcar...” funciona como complemento nominal.

           Café - subst. concreto, logo com açúcar é adj. adnominal.


     - Identificou o termo antecedente como subst. abstrato pode ser C.N. ou A.A., mas sendo subst. concreto só pode ser A.A.;

    - Para identificar no caso de abstrato verificar se o termo antecedente tem natureza passiva (C.N.) ou agente (A.A.);

    - C.N sempre preposicionado, o A. A. ocasionalmente preposicionado;

    - C.N completa subst. abstratos, adjetivos ou advérbios; A.A. acompanha subst. abstrato e concreto.


    Força e Fé!!!


  • "Com açúcar" é adjunto adnominal, pode ser trocado por café açucarado,  está qualificando o café. 

    Não pode ser CN porque café é substantivo concreto, e não pode ser locução adverbial também por isso, pois advérbio só modifica verbo, adjetivo ou outro adverbio.

  • Muito útil o comentário Jéssica.........Obrigada!!!

  • Pessoal, logo vi que a alternativa B não se tratava de C.N, mas, sim, de A.A. Minha dúvida ficou na alternativa C, pois conforme aprendi, não se pode, após um vírgula, colocar um pronome oblíquo, no caso o "me", e achei a alternativa errada em razão do ''pode'', o certo não seria ''deve''? Desculpa se foi um comentário impertinente,mas realmente fiquei na dúvida, se alguém puder esclarecer, agradeço, desde já!
  • Na alternativa C o pronome é usado PREFERENCIALMENTE após o verbo por causa da vírgula. No entanto, ela pode vir antes do verbo, como está escrito. Mas a banca costuma considerar apenas o uso do pronome após o verbo correto nesses casos. Por isso, se não houver nenhuma alternativa errada, esta pode ser considerada errada conforme essa banca.

  • complemento nominal só com adjetivo, adverbio e substantovo abstrato com natureza passiva....

    na frase há substantivo concreto, portanto é adjunto adnominal.

     


ID
1096090
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Pensando livremente sobre o livre arbítrio 

                                                                                                Marcelo Gleiser

      Todo mundo quer ser livre; ou, ao menos, ter alguma liberdade de escolha na vida. Não há dúvida de que todos temos nossos compromissos, nossos vínculos familiares, sociais e profissionais. Por outro lado, a maioria das pessoas imagina ter também a liberdade de escolher o que fazer, do mais simples ao mais complexo: tomo café com açúcar ou adoçante? Ponho dinheiro na poupança ou gasto tudo? Em quem vou votar na próxima eleição? Caso com a Maria ou não?
      A questão do livre arbítrio, ligada na sua essência ao controle que temos sobre nossas vidas, é tradicionalmente debatida por filósofos e teólogos. Mas avanços nas neurociências estão mudando isso de forma radical, questionando a própria existência de nossa liberdade de escolha. Muitos neurocientistas consideram o livre arbítrio uma ilusão. Nos últimos anos, uma série de experimentos detectou algo surpreendente: nossos cérebros tomam decisões antes de termos consciência delas. Aparentemente, a atividade neuronal relacionada com alguma escolha (em geral, apertar um botão) ocorre antes de estarmos cientes dela. Em outras palavras, o cérebro escolhe antes de a mente se dar conta disso.
      Se este for mesmo o caso, as escolhas que achamos fazer, expressões da nossa liberdade, são feitas inconscientemente, sem nosso controle explícito.
      A situação é complicada por várias razões. Uma delas é que não existe uma definição universalmente aceita de livre arbítrio. Alguns filósofos definem livre arbítrio como sendo a habilidade de tomar decisões racionais na ausência de coerção. Outros consideram que o livre arbítrio não é exatamente livre, sendo condicionado por uma série de fatores, desde a genética do indivíduo até sua história pessoal, situação pessoal, afinidade política etc.
      Existe uma óbvia barreira disciplinar, já que filósofos e neurocientistas tendem a pensar de forma bem diferente sobre a questão. O cerne do problema parece estar ligado com o que significa estar ciente ou ter consciência de um estado mental. Filósofos que criticam as conclusões que os neurocientistas estão tirando de seus resultados afirmam que a atividade neuronal medida por eletroencefalogramas, ressonância magnética funcional ou mesmo com o implante de eletrodos em neurônios não mede a complexidade do que é uma escolha, apenas o início do processo mental que leva a ela.
      Por outro lado, é possível que algumas de nossas decisões sejam tomadas a um nível profundo de consciência que antecede o estado mental que associamos com estarmos cientes do que escolhemos. Por exemplo, se, num futuro distante, cientistas puderem mapear a atividade cerebral com tal precisão a ponto de prever o que uma pessoa decidirá antes de ela ter consciência da sua decisão, a questão do livre arbítrio terá que ser repensada pelos filósofos.
      Mesmo assim, me parece que existem níveis diferentes de complexidade relacionados com decisões diferentes, e que, ao aumentar a complexidade da escolha, fica muito difícil atribuí-la a um processo totalmente inconsciente. Casar com alguém, cometer um crime e escolher uma profissão são ponderações longas, que envolvem muitas escolhas parciais no caminho que requerem um diálogo com nós mesmos. Talvez a confusão sobre o livre arbítrio seja, no fundo, uma confusão sobre o que é a consciência humana. 

                        http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2014/01/ 1396284-pensando-livremente-sobre-o-livre-arbitrio.shtml.


A palavra que NÃO está separada corretamente é

Alternativas
Comentários
  •  d) ne – u – ro – nal.  Neu-ro-nal.

  • neuronal é ditongo decrescente, logo, o certo seria   neu-ro-nal.

  • so separa i ou u se forem acentuados.

  • D - NEU-RO-NAL (ditongo decrescente)
    Jamais se separam ditongos e tritongos.


  • neuronal é um ditongo, portanto, não se separa.

    neu-ro-nal

  • Só separamos duas vogais na ocorrência de hiato como é o caso da palavra sa-ú-de. Gabarito letra: D

  • Consegui errar essa porque no meu monitor eu estou lendo dentes na letra C ¬¬

  • Letra D. Ditongos decrescentes não têm divisão silábica. Cha-péu, Neu-ro-nal.
    Já Ditongos crescentes podem ter. His-tó-ri-a/ His-tó-ria

  • como disse a assinante abaixo , ditongos crescentes podem ter duas divisões silabicas His-to-ria / his-to-ri-a. Não está totalmente correto, pois do ponto de vista gráfico não se divide, se não haveria acente pois e paroxítona terminada em ditongo crescente. Ela se divide do ponto de vista fonologico, pois são chamadas de paroxitonas instaveis, cabendo duas divisoes fonologicas.

  • Não se separa Ditongos e Tritongos


    Foco, Força e Determinação.

  • Ditongos não são separáveis. Neuronal --> Neu - ro - nal

  • Alternativa correta a letra-D.Por quê?Pois nunca se separam ditongos,encontro de uma vogal e uma semivogal pelo fato de uma semivogal sozinha não poder construir sílaba.

  • Significado de Neuronal: relativo a neurona.

  • O correto seria: neu-ro-nal

  • Pessoal, alguém pode explicar como sei quando é um ditongo ou um hiato, para saber se separo ou não?? Estou com dificuldade de entender essa parte.

    Obrigada, bons estudos!!
  • Amanda Kuster

    Hiato= 2 vogais uma ao lado da outra em sílabas diferentes

    Ditongo= 2 vogais uma ao lado da outra na mesma sílaba

  • Anaila Oliveira, acho que seu argumento de que 

    "so separa i ou u se forem acentuados." NÃO CONDIZ..

    Separe "criançada 

    cri·an·ça·da 
    (criança + -ada)

    substantivo feminino

    1. Criancice.

    2. Quantidade de crianças.


    "criançada", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/crian%C3%A7ada [consultado em 22-07-2015].


  • Amanda Küster, uma dica para você saber se separa ou não, faça como a minha professora do ensino fundamental dizia, chama a palavra como se você tivesse falando com alguém e verifique qual letra o som fica mais forte. Exemplos:


    SA-Ú-DE (se você chamar essa palavra, irá verificar que os sons do A e do U são mais fortes, logo se separam - hiato)

    NEU-RO-NAL (se você chamar essa palavra, irá verificar que o som do E é mais forte, e o U fraco, logo a sílaba fica junta -  ditongo)


    Resposta: D


    Espero ter ajudado :)

  • lembre, os mais fortes ficam sozinho, os mais fracos acompanhado.


ID
1096093
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Pensando livremente sobre o livre arbítrio 

                                                                                                Marcelo Gleiser

      Todo mundo quer ser livre; ou, ao menos, ter alguma liberdade de escolha na vida. Não há dúvida de que todos temos nossos compromissos, nossos vínculos familiares, sociais e profissionais. Por outro lado, a maioria das pessoas imagina ter também a liberdade de escolher o que fazer, do mais simples ao mais complexo: tomo café com açúcar ou adoçante? Ponho dinheiro na poupança ou gasto tudo? Em quem vou votar na próxima eleição? Caso com a Maria ou não?
      A questão do livre arbítrio, ligada na sua essência ao controle que temos sobre nossas vidas, é tradicionalmente debatida por filósofos e teólogos. Mas avanços nas neurociências estão mudando isso de forma radical, questionando a própria existência de nossa liberdade de escolha. Muitos neurocientistas consideram o livre arbítrio uma ilusão. Nos últimos anos, uma série de experimentos detectou algo surpreendente: nossos cérebros tomam decisões antes de termos consciência delas. Aparentemente, a atividade neuronal relacionada com alguma escolha (em geral, apertar um botão) ocorre antes de estarmos cientes dela. Em outras palavras, o cérebro escolhe antes de a mente se dar conta disso.
      Se este for mesmo o caso, as escolhas que achamos fazer, expressões da nossa liberdade, são feitas inconscientemente, sem nosso controle explícito.
      A situação é complicada por várias razões. Uma delas é que não existe uma definição universalmente aceita de livre arbítrio. Alguns filósofos definem livre arbítrio como sendo a habilidade de tomar decisões racionais na ausência de coerção. Outros consideram que o livre arbítrio não é exatamente livre, sendo condicionado por uma série de fatores, desde a genética do indivíduo até sua história pessoal, situação pessoal, afinidade política etc.
      Existe uma óbvia barreira disciplinar, já que filósofos e neurocientistas tendem a pensar de forma bem diferente sobre a questão. O cerne do problema parece estar ligado com o que significa estar ciente ou ter consciência de um estado mental. Filósofos que criticam as conclusões que os neurocientistas estão tirando de seus resultados afirmam que a atividade neuronal medida por eletroencefalogramas, ressonância magnética funcional ou mesmo com o implante de eletrodos em neurônios não mede a complexidade do que é uma escolha, apenas o início do processo mental que leva a ela.
      Por outro lado, é possível que algumas de nossas decisões sejam tomadas a um nível profundo de consciência que antecede o estado mental que associamos com estarmos cientes do que escolhemos. Por exemplo, se, num futuro distante, cientistas puderem mapear a atividade cerebral com tal precisão a ponto de prever o que uma pessoa decidirá antes de ela ter consciência da sua decisão, a questão do livre arbítrio terá que ser repensada pelos filósofos.
      Mesmo assim, me parece que existem níveis diferentes de complexidade relacionados com decisões diferentes, e que, ao aumentar a complexidade da escolha, fica muito difícil atribuí-la a um processo totalmente inconsciente. Casar com alguém, cometer um crime e escolher uma profissão são ponderações longas, que envolvem muitas escolhas parciais no caminho que requerem um diálogo com nós mesmos. Talvez a confusão sobre o livre arbítrio seja, no fundo, uma confusão sobre o que é a consciência humana. 

                        http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2014/01/ 1396284-pensando-livremente-sobre-o-livre-arbitrio.shtml.


Em “Muitos neurocientistas consideram o livre arbítrio uma ilusão.”, a expressão destacada funciona como

Alternativas
Comentários
  • MUITOS NEUROCIENTISTAS CONSIDERAM O LIVRE ARBÍTRIO UMA ILUSÃO.

    Muitos neurocientistas = sujeito

    Consideram = verbo transitivo direto.

    O livre arbítrio = objeto direto

    Uma ilusão = predicativo do objeto.

    Observe que "uma ilusão" qualifica o termo " o livre arbítrio" que é objeto direto; logo, será predicativo do objeto, tendo em vista que o PREDICATIVO DO OBJETO se refere ao objeto de um verbo transitivo.

    O predicativo subdivide-se em dois:

    O predicativo do sujeito quando exprime um atributo, um estado ou modo de ser do sujeito, ao qual se prende por um verbo de ligação, no predicado nominal. Ex: As crianças estavam com fome. ( as crianças = sujeito; estavam = verbo de ligação; 

    com fome = predicativo do sujeito). 

    Faça a pergunta: Quem estavam com fome? As crianças. Logo, o termo com fome está associado ao termo crianças, que é o sujeito da oração.

    PREDICATIVO DO OBJETO = termo que se refere ao objeto de um verbo  transitivo. Ex: Muitos neurocientistas consideram o livre arbítrio uma ilusão. Observe que uma ilusão faz referência ao livre arbítrio, que é objeto direto, e não a muitos neurocientistas, que é o sujeito da oração. Por isso, será predicativo do objeto.    

     

  • Amigos, se alguém puder me ajudar... Por que "Consideram" é um verbo transitivo direto '-', ao meu ver "Consideram" não expressa ação - eu não sou bom em português, por favor, me ajudem, treino todo dia pra isso =/. 

  •  Diego, O verbo considerar é transitivo direto porque necessita de um complemento para completar o sentido da oração.

    O complemento desse verbo é o objeto direto. Quem considera, considera algo. A resposta (algo) será o complemento do verbo, ou seja, o seu objeto.

    Na oração: Muitos neurocientistas consideram o livre arbítrio uma ilusão, o verbo "considerar" estar empregado no sentido de julgar, ponderar, e nesse sentido, será transitivo direto. 

    Os verbos podem ser nocionais, aqueles que exprimem processos, ou seja, indicam ação, acontecimento, fenômeno natural, desejo, atividade mental. EX: considerar, acontecer, desejar, chover, correr, pretender, raciocinar.

    Os verbos não nocionais exprimem estado; são conhecidos como verbo de ligação.

    Ex: ser, estar, permanecer, continuar...


    Fonte: soportuguês.com.br 

  • Ótima dica do professor Marcelo Bernardo para diferenciar predicativo do objeto de adjunto adnominal.


    Troque o objeto por um pronome, o que sobrar em seguida será PREDICATIVO DO OBJETO.

    Ex: Muitos neurocientistas consideram o livre arbítrio uma ilusão


    Trocando: Muitos neurocientistas consideram-no uma ilusão.

    Sobra: uma ilusão. Então será PREDICATIVO DO OBJETO.


    Quando, ao realizar a troca, o termo seguinte for "engolido" pelo pronome, será ADJUNTO ADNOMINAL.

    Ex: O artista deixou uma obra belíssima

    Substituindo: O artista deixou-a


    Neste caso, o termo "belíssima foi "engolido" pelo pronome. ADJUNTO ADNOMINAL.


    Espero ter ajudado, bons estudos!


  • EM  “Muitos neurocientistas consideram o livre arbítrio uma ilusão.”, O VERBO SER ESTA ELIPTICO  “Muitos neurocientistas consideram o livre arbítrio SER  uma ilusão.”, LOGO ''UMA ILUSÃO'' É PREDICATIVO DO OBJETO ''LIVRE  ARBITRÍO''.

  • ERREI A QUESTÃO POR FALTA DE ATENÇÃO, FIQUEI CONFUSO QUANTO A NATUREZA SUBSTANTIVA OU ADJETIVA DO TERMO A SER JULGADO!

    PARA VERIFICAR SE O TERMO É PREDICATIVO QUANDO NÃO ESTIVER SEPARADO DO TERMO A QUE SE REFERE, É SÓ PASSAR PARA A VOZ PASSIVA, ASSIM TEMOS:

    O LIVRE ARBÍTRIO É CONSIDERADO UMA ILUSÃO POR MUITOS NEUROCIENTISTAS.

    NA VOZ PASSIVA UMA ILUSÃO É PREDICATIVO DO SUJEITO.

    NA VOZ ATIVA UMA ILUSÃO É PREDICATIVO DO OBJETO.

  • Muitos neurocientistas = Sujeito

    consideram = V.T.D ( Verbo "transobjetivo", pois além de pedir um complemento sem preposição obrigatória (Obj. Dirt), ele pede um qualificador para esse objeto.)

    o livre arbítrio = obj. drt.

    uma ilusão = Predicativo do Objeto

    resposta: letra " C "

  • Excelentíssimos comentário mas faltou dizer de forma clara o gabarito da questão. Predicativo do objeto letra: C

  •                                            (o que?)                               (qualidade ou estado do livre arbítrio) 

    Muitos neurocientistas     consideram    o livre arbítrio uma ilusão."

                 sujeito                        vtd                            od

  • Outra dica pra diferenciar adjunto adnominal de predicativo do objeto, quando o verbo vier antes do Objeto e do complemento, é passar para a voz passiva.

    exemplos:

    A.A ou P. Obj.?

    "O presidente nomeou Carlos diretor"

    "Aquele senhor levou a bolsa mais cara"

    Passando para a voz passiva

    "Carlos foi nomeado Diretor pelo Presidente" P. Obj.

    "A bolsa mais cara foi levada por aquele senhor" A.A


    No caso da questão ficaria assim:

    "O livre arbítrio é considerado uma ilusão por muitos neuro cientistas" Predicativo do Objeto direto

  • Todo verbo em que se pode substituir por "CONSIDERAR", é TRANSOBJETO. Esses, obrigatoriamente, pedirão um predicativo do objeto. Então, quando você ver ''nomeou'', ''achou'', ''elegeu'', ''considerou'', ''chamou'' etc. e ao transformar por ''considerar''  e a frase manter sentido, tenha certeza que é transobjeto e que será, inevitavelmente Pred. Obj. 

  • Não entendi, por que não é predicativo do sujeito, e sim do objecto?

  • segue a sequencia de raciocínio: 1 procura o sujeito, 2 o verbo é VTD, logo UMA ILUSÂO só pode ser predicativo do OD. 

  • Quem considera, considera algo ou alguém ----> VTD

    Consideram o livre arbítrio (objeto direto).

    Mas consideram o livre arbítrio o que ? R: uma ilusão(Predicativo do objeto, pois está qualificando-o).

     

    Ex: Considero meu amigo(OD) muito legal(PO)

  • não sei diferenciar o predicativo do sujeito do predicativo do objeto, alguém pode me explicar por favor?

  • Alguém saberia explicar porque não pode ser considerado um Complemento Nominal?

    Desde já, obrigado.

  • Predicativo do Sujeito aparece quando o verbo é de ligação. PS nada mais é que uma característica do sujeito.
    Ex.: Ela é linda.
    Podemos perceber que "linda" é uma característica do sujeito (quem é linda? Ela)

    Predicativo do Objeto nada mais é que um complemento do objeto direto ou indireto. Na frase da questão, o verbo é TD tendo seu objeto direto e logo após, seu complemento.

    Tentei explicar. Se me equivoquei, corrijam-me por favor!

  • Outra maneira boa de diferenciar o predicativo do objeto do adjunto adnominal, é que o predicativo geralmente vem separado do termo com que se relaciona por uma virgula ou um verbo, no caso da questão é a exceção que ele vem junto do termo, ai para tirar a dúvida se é predicativo ou adjunto é só passar para voz passiva analitica:

                                          “Muitos neurocientistas consideram o livre arbítrio uma ilusão.”,   (JUNTINHOS)( ADJ ADN OU PREDICATIVO)

                      O livro arbítrio foi considerado uma ilusão por muitos neurocientistas   ( SEPARADOS NA VOZ PASSIVA, ENTÃO SEI QUE PREDICATIVO)

                                                  

  • c)predicativo do objeto. predicativo é o termo da oração que modifica o sujeito ou objeto. Quando se refere ao sujeit, geralmente usa verbio de ligação.

    Uma ilusão se refere ao objeto e nao ao sujeito. Os neurocientistas nao sao uma ilusão

  • Verbos transobjetivos, como achar, julgar, considerar, além do Objeto Direto, pedem um predicativo do objeto.

  • Gostaria tb de saber pq não é um complemento nominal.

  • complemento nominal completa o significado de um substantivo abstrato, de um advérbio ou de um adjetivo.

    Sempre vem antecedido de preposição.

    predicativo é uma característica, uma qualificadora. Pode ser do objeto ou do sujeito.

  • dia 16 de outubro de 2020, você errou a questão. dia 31 de outubro de 2020, você errou novamente a questão
  • Para matar a questão, lembre que o Adjunto adnominal é uma característica inerente do sujeito. O predicativo, por sua vez, normalmente reflete uma característica transitória do sujeito. Ademais, o predicativo do objeto trata de um característica transitória do objeto. Podemos desvincular "uma ilusão" do sujeito facilmente:

    Muitos neurocientistas (sujeito)consideram (VT) o livre arbítrio  (OD) uma ilusão (Diz respeito ao sujeito ou ao objeto? é uma característica do objeto e que não é inerente a ele, é transitório, já que não é um consenso geral esse pensamento).


ID
1096096
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Pensando livremente sobre o livre arbítrio 

                                                                                                Marcelo Gleiser

      Todo mundo quer ser livre; ou, ao menos, ter alguma liberdade de escolha na vida. Não há dúvida de que todos temos nossos compromissos, nossos vínculos familiares, sociais e profissionais. Por outro lado, a maioria das pessoas imagina ter também a liberdade de escolher o que fazer, do mais simples ao mais complexo: tomo café com açúcar ou adoçante? Ponho dinheiro na poupança ou gasto tudo? Em quem vou votar na próxima eleição? Caso com a Maria ou não?
      A questão do livre arbítrio, ligada na sua essência ao controle que temos sobre nossas vidas, é tradicionalmente debatida por filósofos e teólogos. Mas avanços nas neurociências estão mudando isso de forma radical, questionando a própria existência de nossa liberdade de escolha. Muitos neurocientistas consideram o livre arbítrio uma ilusão. Nos últimos anos, uma série de experimentos detectou algo surpreendente: nossos cérebros tomam decisões antes de termos consciência delas. Aparentemente, a atividade neuronal relacionada com alguma escolha (em geral, apertar um botão) ocorre antes de estarmos cientes dela. Em outras palavras, o cérebro escolhe antes de a mente se dar conta disso.
      Se este for mesmo o caso, as escolhas que achamos fazer, expressões da nossa liberdade, são feitas inconscientemente, sem nosso controle explícito.
      A situação é complicada por várias razões. Uma delas é que não existe uma definição universalmente aceita de livre arbítrio. Alguns filósofos definem livre arbítrio como sendo a habilidade de tomar decisões racionais na ausência de coerção. Outros consideram que o livre arbítrio não é exatamente livre, sendo condicionado por uma série de fatores, desde a genética do indivíduo até sua história pessoal, situação pessoal, afinidade política etc.
      Existe uma óbvia barreira disciplinar, já que filósofos e neurocientistas tendem a pensar de forma bem diferente sobre a questão. O cerne do problema parece estar ligado com o que significa estar ciente ou ter consciência de um estado mental. Filósofos que criticam as conclusões que os neurocientistas estão tirando de seus resultados afirmam que a atividade neuronal medida por eletroencefalogramas, ressonância magnética funcional ou mesmo com o implante de eletrodos em neurônios não mede a complexidade do que é uma escolha, apenas o início do processo mental que leva a ela.
      Por outro lado, é possível que algumas de nossas decisões sejam tomadas a um nível profundo de consciência que antecede o estado mental que associamos com estarmos cientes do que escolhemos. Por exemplo, se, num futuro distante, cientistas puderem mapear a atividade cerebral com tal precisão a ponto de prever o que uma pessoa decidirá antes de ela ter consciência da sua decisão, a questão do livre arbítrio terá que ser repensada pelos filósofos.
      Mesmo assim, me parece que existem níveis diferentes de complexidade relacionados com decisões diferentes, e que, ao aumentar a complexidade da escolha, fica muito difícil atribuí-la a um processo totalmente inconsciente. Casar com alguém, cometer um crime e escolher uma profissão são ponderações longas, que envolvem muitas escolhas parciais no caminho que requerem um diálogo com nós mesmos. Talvez a confusão sobre o livre arbítrio seja, no fundo, uma confusão sobre o que é a consciência humana. 

                        http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2014/01/ 1396284-pensando-livremente-sobre-o-livre-arbitrio.shtml.


Apresenta a mesma regra de acentuação da palavra filósofos a expressão

Alternativas
Comentários
  • Toda proparoxítona é acentuada.

  • Filósofo é uma palavra proparoxitona e toda proparoxitona é acentuada.

    a) alguém = oxítona terminada em EM

    b) magnética = proparoxítona

    c) decisões = oxítona terminada em E seguida de "s"

    d) açúcar = paroxítona terminada em R

    e) ilusão = oxítona terminada em O

     

     

  • B. Todas proparoxítonas são acentuadas.

  • Galera,

     Todos os comentários estão com a resposta correta, mas só um bizu, ~(til) não é acentuo gráfico, e sim um sinal nasalizado. 

  • alguém - oxítona terminada em EM.

    magnética - proparoxítona

    decisões-  oxítona terminada em E(S)

    açúcar - paroxítona terminada em R

    ilusão - oxítona terminada em O.


    Regra: acentuam-se as oxítonas terminadas em: A, E e O, seguidos ou não de S e EM, ENS.

    Regra: acentua-se as paroxítonas terminadas em I, U, R, DITONGO, PS, X, L, N, IS, US, Ã, ÃS, ÃOS, UM, UNS.

  • A PALAVRA: MAG- NÉ-TI-CA É PROPAROXÍTONA.

  • obrigada pelo esclarecimento.

  • Proparoxítonas . Letra b

  • filósofos - Palavra Proparoxítona, toda palavra proparoxítona é acentuada. 

    única palavra proparoxítona é: Letra B, Magnética
  • magnética porque é proparóxitiona 

  • Letra B

    Regra das proparoxítonas. 

  • Todas as palavras proparoxítonas são acentuadas.

  • GABARITO LETRA B

     

    Fi - ló - so - fo (PROPAROXÍTONAS)

    Mag - né - ti - ca ( PROPAROXÍTONAS)

     

    Todas as proparoxítonas são acentuadas.

     

    Segue o link dos meus resumos.

     

    https://drive.google.com/file/d/0B007fXT7tjXfUlVnTUFnekpjZFU/view?usp=sharing

     

    ____________________________________________________________

    O que nós queremos? Passar no concurso.

    E quando queremos? É irrelevante.


ID
1096099
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Pensando livremente sobre o livre arbítrio 

                                                                                                Marcelo Gleiser

      Todo mundo quer ser livre; ou, ao menos, ter alguma liberdade de escolha na vida. Não há dúvida de que todos temos nossos compromissos, nossos vínculos familiares, sociais e profissionais. Por outro lado, a maioria das pessoas imagina ter também a liberdade de escolher o que fazer, do mais simples ao mais complexo: tomo café com açúcar ou adoçante? Ponho dinheiro na poupança ou gasto tudo? Em quem vou votar na próxima eleição? Caso com a Maria ou não?
      A questão do livre arbítrio, ligada na sua essência ao controle que temos sobre nossas vidas, é tradicionalmente debatida por filósofos e teólogos. Mas avanços nas neurociências estão mudando isso de forma radical, questionando a própria existência de nossa liberdade de escolha. Muitos neurocientistas consideram o livre arbítrio uma ilusão. Nos últimos anos, uma série de experimentos detectou algo surpreendente: nossos cérebros tomam decisões antes de termos consciência delas. Aparentemente, a atividade neuronal relacionada com alguma escolha (em geral, apertar um botão) ocorre antes de estarmos cientes dela. Em outras palavras, o cérebro escolhe antes de a mente se dar conta disso.
      Se este for mesmo o caso, as escolhas que achamos fazer, expressões da nossa liberdade, são feitas inconscientemente, sem nosso controle explícito.
      A situação é complicada por várias razões. Uma delas é que não existe uma definição universalmente aceita de livre arbítrio. Alguns filósofos definem livre arbítrio como sendo a habilidade de tomar decisões racionais na ausência de coerção. Outros consideram que o livre arbítrio não é exatamente livre, sendo condicionado por uma série de fatores, desde a genética do indivíduo até sua história pessoal, situação pessoal, afinidade política etc.
      Existe uma óbvia barreira disciplinar, já que filósofos e neurocientistas tendem a pensar de forma bem diferente sobre a questão. O cerne do problema parece estar ligado com o que significa estar ciente ou ter consciência de um estado mental. Filósofos que criticam as conclusões que os neurocientistas estão tirando de seus resultados afirmam que a atividade neuronal medida por eletroencefalogramas, ressonância magnética funcional ou mesmo com o implante de eletrodos em neurônios não mede a complexidade do que é uma escolha, apenas o início do processo mental que leva a ela.
      Por outro lado, é possível que algumas de nossas decisões sejam tomadas a um nível profundo de consciência que antecede o estado mental que associamos com estarmos cientes do que escolhemos. Por exemplo, se, num futuro distante, cientistas puderem mapear a atividade cerebral com tal precisão a ponto de prever o que uma pessoa decidirá antes de ela ter consciência da sua decisão, a questão do livre arbítrio terá que ser repensada pelos filósofos.
      Mesmo assim, me parece que existem níveis diferentes de complexidade relacionados com decisões diferentes, e que, ao aumentar a complexidade da escolha, fica muito difícil atribuí-la a um processo totalmente inconsciente. Casar com alguém, cometer um crime e escolher uma profissão são ponderações longas, que envolvem muitas escolhas parciais no caminho que requerem um diálogo com nós mesmos. Talvez a confusão sobre o livre arbítrio seja, no fundo, uma confusão sobre o que é a consciência humana. 

                        http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2014/01/ 1396284-pensando-livremente-sobre-o-livre-arbitrio.shtml.


“Existe uma óbvia barreira disciplinar, já que filósofos e neurocientistas tendem a pensar de forma bem diferente sobre a questão.”
A expressão destacada pode ser substituída, sem prejuízo sintático-semântico, por

Alternativas
Comentários
  • Exemplo de Conjunção Subordinada Causal:

    visto que; já que; porquanto; porque

    a) concessiva.
    b) conformativa
    d) concessiva
    e) proporcional.


    Bons estudos!

  •  Causal> porque, como, visto que, já que, uma vez que, dado que, pois que

    explicativa > porque, que, pois, porquanto

  • O como também pode ser :
    Comparativa;
    Aditiva: como = e;
    Conformativa: como = conforme;
    Causal: como (no começo da frase) = Visto que

  • a) Apesar de - conj.concessiva (embora, muito embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que, apesar de que, nem que,em que, que,e, a despeito de, não obstante, entretanto );

    b) Como - pode ser (conformativa; explicativa; causal e comparativa );

    c) Porquanto - conj. causal ou explicativa ( porque, pois, porquanto, como, pois que, por isso que, já que, uma vez que, visto que, visto como, que, na medida em que);

    d) Embora- conj.concessiva

    e) À medida que - conj.porporcional ( à medida que, ao passo que, à proporção que, enquanto, quanto mais … (mais), quanto mais (tanto mais), quanto mais … (menos), quanto mais … (tanto menos), quanto menos … (menos), quanto menos … (tanto menos), quanto menos … (mais), quanto menos … (tanto mais)).


  • Show de bola os comentários, mas pena que não tem gabarito. Estou sem acesso as respostas por isso a exposição do gabarito ajudaria e tanto....

  • Eliane, o gabarito é a letra C.

  • Gabarito. C.

    já que é conjunção concessiva logo pode ser substituída por porquanto.

  • Porquanto ela pode ser explicativa na oração coordenada ou causal na oração subordinada, como na frase ocorre uma relação ela é subordinada.

    Só substituir por 'visto que'.
    Não confundir com o 'conquanto' que é concessiva!!!
  • Porque, porquanto, pois, como, pois que, dado que, visto que, visto como, já que, uma vez que, na medida em que, sendo que. --- Essas são as conjunções causais.

  • JÁ QUE= Conjunção Causal

    Pode ser substituido por: visto que, uma vez que, PORQUANTO, visto como.

    LETRA C 

  • Se tivesse so o ''como'' como conjunção causal , seria errado de qq jeito ne? A aocp vai fazer certo e errado agora.. caso ele pedisse pra trocar , como a cespe pede , estaria errada ne? -.-

  • JÁ QUE= Conjunção Causal

    Pode ser substituido por:        visto que, , visto como.,uma vez que, PORQUANTO

     

    JÁ QUE= Conjunção Causal

    Pode ser substituido por:        visto que, , visto como.,uma vez que, PORQUANTO

     

     

    JÁ QUE= Conjunção Causal

    Pode ser substituido por:        visto que, , visto como.,uma vez que, PORQUANTO

     

     

    JÁ QUE= Conjunção Causal

    Pode ser substituido por:        visto que, , visto como.,uma vez que, PORQUANTO

    JÁ QUE= Conjunção Causal

    Pode ser substituido por:        visto que, , visto como.,uma vez que, PORQUANTO

     

  • CONJUNÇÕES CAUSAIS

     

    uma vez que, visto que, porque, já que, como (no início), sendo que, na medida em que, porquanto, pois, dado que

  • Sinceramente viu..... Acho mais fácil passar num concurso do que aprender Língua Portuguesa. Eu heinnnn!


ID
1096102
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Pensando livremente sobre o livre arbítrio 

                                                                                                Marcelo Gleiser

      Todo mundo quer ser livre; ou, ao menos, ter alguma liberdade de escolha na vida. Não há dúvida de que todos temos nossos compromissos, nossos vínculos familiares, sociais e profissionais. Por outro lado, a maioria das pessoas imagina ter também a liberdade de escolher o que fazer, do mais simples ao mais complexo: tomo café com açúcar ou adoçante? Ponho dinheiro na poupança ou gasto tudo? Em quem vou votar na próxima eleição? Caso com a Maria ou não?
      A questão do livre arbítrio, ligada na sua essência ao controle que temos sobre nossas vidas, é tradicionalmente debatida por filósofos e teólogos. Mas avanços nas neurociências estão mudando isso de forma radical, questionando a própria existência de nossa liberdade de escolha. Muitos neurocientistas consideram o livre arbítrio uma ilusão. Nos últimos anos, uma série de experimentos detectou algo surpreendente: nossos cérebros tomam decisões antes de termos consciência delas. Aparentemente, a atividade neuronal relacionada com alguma escolha (em geral, apertar um botão) ocorre antes de estarmos cientes dela. Em outras palavras, o cérebro escolhe antes de a mente se dar conta disso.
      Se este for mesmo o caso, as escolhas que achamos fazer, expressões da nossa liberdade, são feitas inconscientemente, sem nosso controle explícito.
      A situação é complicada por várias razões. Uma delas é que não existe uma definição universalmente aceita de livre arbítrio. Alguns filósofos definem livre arbítrio como sendo a habilidade de tomar decisões racionais na ausência de coerção. Outros consideram que o livre arbítrio não é exatamente livre, sendo condicionado por uma série de fatores, desde a genética do indivíduo até sua história pessoal, situação pessoal, afinidade política etc.
      Existe uma óbvia barreira disciplinar, já que filósofos e neurocientistas tendem a pensar de forma bem diferente sobre a questão. O cerne do problema parece estar ligado com o que significa estar ciente ou ter consciência de um estado mental. Filósofos que criticam as conclusões que os neurocientistas estão tirando de seus resultados afirmam que a atividade neuronal medida por eletroencefalogramas, ressonância magnética funcional ou mesmo com o implante de eletrodos em neurônios não mede a complexidade do que é uma escolha, apenas o início do processo mental que leva a ela.
      Por outro lado, é possível que algumas de nossas decisões sejam tomadas a um nível profundo de consciência que antecede o estado mental que associamos com estarmos cientes do que escolhemos. Por exemplo, se, num futuro distante, cientistas puderem mapear a atividade cerebral com tal precisão a ponto de prever o que uma pessoa decidirá antes de ela ter consciência da sua decisão, a questão do livre arbítrio terá que ser repensada pelos filósofos.
      Mesmo assim, me parece que existem níveis diferentes de complexidade relacionados com decisões diferentes, e que, ao aumentar a complexidade da escolha, fica muito difícil atribuí-la a um processo totalmente inconsciente. Casar com alguém, cometer um crime e escolher uma profissão são ponderações longas, que envolvem muitas escolhas parciais no caminho que requerem um diálogo com nós mesmos. Talvez a confusão sobre o livre arbítrio seja, no fundo, uma confusão sobre o que é a consciência humana. 

                        http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2014/01/ 1396284-pensando-livremente-sobre-o-livre-arbitrio.shtml.


Em “... fica muito difícil atribuí-la...” o pronome destacado retoma

Alternativas
Comentários
  • Atribuí-la - Objeto direto

    Atribuir o que ? A escolha.

    Gabarito: D


  • De acordo com o texto:

    “Mesmo assim, me parece que existem níveis diferentes de complexidade relacionados com decisões diferentes, e que, ao aumentar a complexidade da escolha, fica muito difícil atribuí-la a um processo totalmente inconsciente.”

    Os pronomes o, a, os e as atuam exclusivamente como objetos diretos. Os pronomes o, os, a, as assumem formas especiais depois de certas terminações verbais. Quando o verbo termina em -z, -s ou -r, o pronome assume a forma lo, los, la ou las, ao mesmo tempo que a terminação verbal é suprimida.

    Ex: Atribuir + a = Atribuí-la

    Os verbos transitivos diretos são complementados por objetos diretos. Isso significa que não exigem preposição. Quem atribui, atribui algo. O sentido desse verbo transita, isto é, segue adiante, integrando-se aos complementos, para adquirir sentido completo.

    Ex: Atribuir o que? A escolha.

    Resposta Letra D.


    Fonte: http://www.soportugues.com.br/



ID
1096105
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Pensando livremente sobre o livre arbítrio 

                                                                                                Marcelo Gleiser

      Todo mundo quer ser livre; ou, ao menos, ter alguma liberdade de escolha na vida. Não há dúvida de que todos temos nossos compromissos, nossos vínculos familiares, sociais e profissionais. Por outro lado, a maioria das pessoas imagina ter também a liberdade de escolher o que fazer, do mais simples ao mais complexo: tomo café com açúcar ou adoçante? Ponho dinheiro na poupança ou gasto tudo? Em quem vou votar na próxima eleição? Caso com a Maria ou não?
      A questão do livre arbítrio, ligada na sua essência ao controle que temos sobre nossas vidas, é tradicionalmente debatida por filósofos e teólogos. Mas avanços nas neurociências estão mudando isso de forma radical, questionando a própria existência de nossa liberdade de escolha. Muitos neurocientistas consideram o livre arbítrio uma ilusão. Nos últimos anos, uma série de experimentos detectou algo surpreendente: nossos cérebros tomam decisões antes de termos consciência delas. Aparentemente, a atividade neuronal relacionada com alguma escolha (em geral, apertar um botão) ocorre antes de estarmos cientes dela. Em outras palavras, o cérebro escolhe antes de a mente se dar conta disso.
      Se este for mesmo o caso, as escolhas que achamos fazer, expressões da nossa liberdade, são feitas inconscientemente, sem nosso controle explícito.
      A situação é complicada por várias razões. Uma delas é que não existe uma definição universalmente aceita de livre arbítrio. Alguns filósofos definem livre arbítrio como sendo a habilidade de tomar decisões racionais na ausência de coerção. Outros consideram que o livre arbítrio não é exatamente livre, sendo condicionado por uma série de fatores, desde a genética do indivíduo até sua história pessoal, situação pessoal, afinidade política etc.
      Existe uma óbvia barreira disciplinar, já que filósofos e neurocientistas tendem a pensar de forma bem diferente sobre a questão. O cerne do problema parece estar ligado com o que significa estar ciente ou ter consciência de um estado mental. Filósofos que criticam as conclusões que os neurocientistas estão tirando de seus resultados afirmam que a atividade neuronal medida por eletroencefalogramas, ressonância magnética funcional ou mesmo com o implante de eletrodos em neurônios não mede a complexidade do que é uma escolha, apenas o início do processo mental que leva a ela.
      Por outro lado, é possível que algumas de nossas decisões sejam tomadas a um nível profundo de consciência que antecede o estado mental que associamos com estarmos cientes do que escolhemos. Por exemplo, se, num futuro distante, cientistas puderem mapear a atividade cerebral com tal precisão a ponto de prever o que uma pessoa decidirá antes de ela ter consciência da sua decisão, a questão do livre arbítrio terá que ser repensada pelos filósofos.
      Mesmo assim, me parece que existem níveis diferentes de complexidade relacionados com decisões diferentes, e que, ao aumentar a complexidade da escolha, fica muito difícil atribuí-la a um processo totalmente inconsciente. Casar com alguém, cometer um crime e escolher uma profissão são ponderações longas, que envolvem muitas escolhas parciais no caminho que requerem um diálogo com nós mesmos. Talvez a confusão sobre o livre arbítrio seja, no fundo, uma confusão sobre o que é a consciência humana. 

                        http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2014/01/ 1396284-pensando-livremente-sobre-o-livre-arbitrio.shtml.


Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao que se afirma a seguir.

Alternativas
Comentários
  • Quem da conta, da conta DE ALGO....... logo, funciona como Objeto Indireto (disso = de + isso)


    Bons estudos!

  • Não seria complemento nominal a correção da letra A? O que acham?

  • Amanda Künster, creio que seja CN porque o verbo dar, apesar de admitir transitividade direto a indireta em alguns contextos, nao exige a preposição na forma como aparece. A preposição de  em "conta disso" é exigida por "conta", e nao pelo verbo; a não ser que seja considerado correto fazer a questao ao verbo: quem dá, dá algo de alguma coisa.

  • a)

    disso é complemento nominal porque esta com função passiva na oração (disso é dado conta conta). se tivesse valor ativo, seria adjunto adnominal

  • André, "conta" não é verbo, entao "disso" não pode ser objeto indireto, é um complemento nominal. cuidado!

  • Estrutura TER + QUE = o QUE funciona como preposição acidental e pode ser substituída pelo DE.

  • Disso: Pronome demonstrativo adjetivo ou substantivo

    Quando acompanha substantivo ----> Adjunto adnominal (tem função de adjetivo)

    Quando retoma o substantivo ------> Exerce as funções sintáticas inerentes ao substantivo

  • sobre a letra E:

    TER ou HAVER + QUE + INFINITIVO

    O " QUE " funcionará como Preposição, justamente pq pode ser substituído por " DE "

    PMCE 2021


ID
1096108
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Pensando livremente sobre o livre arbítrio 

                                                                                                Marcelo Gleiser

      Todo mundo quer ser livre; ou, ao menos, ter alguma liberdade de escolha na vida. Não há dúvida de que todos temos nossos compromissos, nossos vínculos familiares, sociais e profissionais. Por outro lado, a maioria das pessoas imagina ter também a liberdade de escolher o que fazer, do mais simples ao mais complexo: tomo café com açúcar ou adoçante? Ponho dinheiro na poupança ou gasto tudo? Em quem vou votar na próxima eleição? Caso com a Maria ou não?
      A questão do livre arbítrio, ligada na sua essência ao controle que temos sobre nossas vidas, é tradicionalmente debatida por filósofos e teólogos. Mas avanços nas neurociências estão mudando isso de forma radical, questionando a própria existência de nossa liberdade de escolha. Muitos neurocientistas consideram o livre arbítrio uma ilusão. Nos últimos anos, uma série de experimentos detectou algo surpreendente: nossos cérebros tomam decisões antes de termos consciência delas. Aparentemente, a atividade neuronal relacionada com alguma escolha (em geral, apertar um botão) ocorre antes de estarmos cientes dela. Em outras palavras, o cérebro escolhe antes de a mente se dar conta disso.
      Se este for mesmo o caso, as escolhas que achamos fazer, expressões da nossa liberdade, são feitas inconscientemente, sem nosso controle explícito.
      A situação é complicada por várias razões. Uma delas é que não existe uma definição universalmente aceita de livre arbítrio. Alguns filósofos definem livre arbítrio como sendo a habilidade de tomar decisões racionais na ausência de coerção. Outros consideram que o livre arbítrio não é exatamente livre, sendo condicionado por uma série de fatores, desde a genética do indivíduo até sua história pessoal, situação pessoal, afinidade política etc.
      Existe uma óbvia barreira disciplinar, já que filósofos e neurocientistas tendem a pensar de forma bem diferente sobre a questão. O cerne do problema parece estar ligado com o que significa estar ciente ou ter consciência de um estado mental. Filósofos que criticam as conclusões que os neurocientistas estão tirando de seus resultados afirmam que a atividade neuronal medida por eletroencefalogramas, ressonância magnética funcional ou mesmo com o implante de eletrodos em neurônios não mede a complexidade do que é uma escolha, apenas o início do processo mental que leva a ela.
      Por outro lado, é possível que algumas de nossas decisões sejam tomadas a um nível profundo de consciência que antecede o estado mental que associamos com estarmos cientes do que escolhemos. Por exemplo, se, num futuro distante, cientistas puderem mapear a atividade cerebral com tal precisão a ponto de prever o que uma pessoa decidirá antes de ela ter consciência da sua decisão, a questão do livre arbítrio terá que ser repensada pelos filósofos.
      Mesmo assim, me parece que existem níveis diferentes de complexidade relacionados com decisões diferentes, e que, ao aumentar a complexidade da escolha, fica muito difícil atribuí-la a um processo totalmente inconsciente. Casar com alguém, cometer um crime e escolher uma profissão são ponderações longas, que envolvem muitas escolhas parciais no caminho que requerem um diálogo com nós mesmos. Talvez a confusão sobre o livre arbítrio seja, no fundo, uma confusão sobre o que é a consciência humana. 

                        http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2014/01/ 1396284-pensando-livremente-sobre-o-livre-arbitrio.shtml.


Em “Se este for mesmo o caso ...”, a conjunção expressa

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E - Conjunção condicional - substitua por caso. Introduzem uma oração que indica a hipótese ou a condição para ocorrência da principal. São elas: se, caso, contanto que, salvo se, a não ser que, desde que, a menos que, sem que, etc.

  • Lembrando que o se pode ser causal também
    http://www.gramaticaonline.com.br/texto/1128/Se_condicional_x_Se_causal

  • Gabarito. E.

    é só se liga na conjunção se que é condicional logo poderia se substituída por caso.

  • Gabarito: Letra E



    Valor de condição:



    Se este for mesmo o caso.



    Caso este seja mesmo o caso.



    Desde que este seja mesmo o caso.


  • Como Conjunção subordinativa , o "SE" pode ser:

    a)  Causal

    Pode ser substituída pelas construções ‘já que’, ‘visto que’ e ‘por que’. É utilizada na oração subordinada para indicar a causa da oração principal.

    Exemplo:

    Se você não chegou, tivemos que improvisar um apresentador.

    b)  Condicional

    Indica uma condição para a oração principal.

    Exemplo:

    Se você não chegar cedo, teremos que improvisar um apresentador.

    c)  Concessiva

    Pode ser substituída pela conjunção ‘embora’, e indica uma concessão, uma exceção à conseqüência natural da ação.

    Exemplo:

    Se perdermos este jogo, nem por isso sairemos daqui desanimados.

    d)  Integrante

    Aparece entre dois verbos para completar o sentido de um deles. É utilizada nas orações substantivas.

    Exemplos:

    Pergunte se trouxe a encomenda que pedi.Fale-me se estou certo ou errado.

  • ORDEM DIRETA:

    As escolhas que achamos fazer, expressões da nossa liberdade, são feitas inconscientemente, sem nosso controle explícito, se este for mesmo o caso. CONDICIONAL

  • Muita questão repetida... Essa já veio pra mim umas 30 vezes. QConcursos precisa carregar mais questões em seu banco de dados.


ID
1096111
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Pensando livremente sobre o livre arbítrio 

                                                                                                Marcelo Gleiser

      Todo mundo quer ser livre; ou, ao menos, ter alguma liberdade de escolha na vida. Não há dúvida de que todos temos nossos compromissos, nossos vínculos familiares, sociais e profissionais. Por outro lado, a maioria das pessoas imagina ter também a liberdade de escolher o que fazer, do mais simples ao mais complexo: tomo café com açúcar ou adoçante? Ponho dinheiro na poupança ou gasto tudo? Em quem vou votar na próxima eleição? Caso com a Maria ou não?
      A questão do livre arbítrio, ligada na sua essência ao controle que temos sobre nossas vidas, é tradicionalmente debatida por filósofos e teólogos. Mas avanços nas neurociências estão mudando isso de forma radical, questionando a própria existência de nossa liberdade de escolha. Muitos neurocientistas consideram o livre arbítrio uma ilusão. Nos últimos anos, uma série de experimentos detectou algo surpreendente: nossos cérebros tomam decisões antes de termos consciência delas. Aparentemente, a atividade neuronal relacionada com alguma escolha (em geral, apertar um botão) ocorre antes de estarmos cientes dela. Em outras palavras, o cérebro escolhe antes de a mente se dar conta disso.
      Se este for mesmo o caso, as escolhas que achamos fazer, expressões da nossa liberdade, são feitas inconscientemente, sem nosso controle explícito.
      A situação é complicada por várias razões. Uma delas é que não existe uma definição universalmente aceita de livre arbítrio. Alguns filósofos definem livre arbítrio como sendo a habilidade de tomar decisões racionais na ausência de coerção. Outros consideram que o livre arbítrio não é exatamente livre, sendo condicionado por uma série de fatores, desde a genética do indivíduo até sua história pessoal, situação pessoal, afinidade política etc.
      Existe uma óbvia barreira disciplinar, já que filósofos e neurocientistas tendem a pensar de forma bem diferente sobre a questão. O cerne do problema parece estar ligado com o que significa estar ciente ou ter consciência de um estado mental. Filósofos que criticam as conclusões que os neurocientistas estão tirando de seus resultados afirmam que a atividade neuronal medida por eletroencefalogramas, ressonância magnética funcional ou mesmo com o implante de eletrodos em neurônios não mede a complexidade do que é uma escolha, apenas o início do processo mental que leva a ela.
      Por outro lado, é possível que algumas de nossas decisões sejam tomadas a um nível profundo de consciência que antecede o estado mental que associamos com estarmos cientes do que escolhemos. Por exemplo, se, num futuro distante, cientistas puderem mapear a atividade cerebral com tal precisão a ponto de prever o que uma pessoa decidirá antes de ela ter consciência da sua decisão, a questão do livre arbítrio terá que ser repensada pelos filósofos.
      Mesmo assim, me parece que existem níveis diferentes de complexidade relacionados com decisões diferentes, e que, ao aumentar a complexidade da escolha, fica muito difícil atribuí-la a um processo totalmente inconsciente. Casar com alguém, cometer um crime e escolher uma profissão são ponderações longas, que envolvem muitas escolhas parciais no caminho que requerem um diálogo com nós mesmos. Talvez a confusão sobre o livre arbítrio seja, no fundo, uma confusão sobre o que é a consciência humana. 

                        http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2014/01/ 1396284-pensando-livremente-sobre-o-livre-arbitrio.shtml.


Assinale a alternativa cujo pronome NÃO foi classificado corretamente.

Alternativas
Comentários
  • não há na lista de pronomes possessivos a palavra "dela" veja:

    1ª Pessoa Singular: meu, minha

    2ª Pessoa Singular: teu, tua

    3ª Pessoa S: seu, sua

    1ª P.P: nosso, nossa

    2ª P.P: vosso(s), vossa(s)

    3ª P.P: seu(s), sua(s)

    Espero ter ajudado!

    ESSE ANO (2014) , MINHA APROVAÇÃO ESTÁ GARANTIDA, SE DEUS QUISER.

  • Na verdade, a palavra dela é usada pra evitar ambiguidades no uso de pronome.

    Mas é incorreto afirmar que se trata de pronome possessivo

  • desde q escreva ESTE ano e nao ESSE,com certeza será aprovado.

  • A questão não ficou clara. Se o DELA não é um pronome possessivo, como classificá-lo?

  • Dela = pronome relativo. neste caso.
  • Pronome relativo.... não tem como amigão.

    O "dela" pode ser empregado de duas maneiras.

    Uma delas como pronome possessivo, mas apenas para evitar ambiguidade.

    ex: A menina disse a ela que gostava de suas unhas. ( as unhas de quem?)

    Amenina disse a ela que gostava das unhas dela.  (não sou muito bom com exemplos)

    OU  como na frase da questão.... apenas Preposição "DE" + pronome reto "ELA" = DELA

    ... ocorre antes de estarmos cientes dela.

    Ex: ... ocorre antes de estarmos cientes disso.  DE + isso = prep. + demonstrativo.

    Abraço. 


  • Prova: EJEF - 2009 - TJ-MG - Titular de Serviços de Notas e de Registros (questão nº 4)Disciplina: Português | Assuntos: Sintaxe; Regência; Morfologia - Pronomes; Pronomes pessoais retos; Pronomes pessoais oblíquos; 

  • Rebeca o DELA nesse caso fica como pronome RELATIVO....


  • Letra E. A palavra DELA é um pronome oblíco tônico neste caso....

  • Letra E... pra mim o "dela" é "de + ela" preposição regida por "ciente de" e "ela" pronome do caso reto.


ID
1096114
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Pensando livremente sobre o livre arbítrio 

                                                                                                Marcelo Gleiser

      Todo mundo quer ser livre; ou, ao menos, ter alguma liberdade de escolha na vida. Não há dúvida de que todos temos nossos compromissos, nossos vínculos familiares, sociais e profissionais. Por outro lado, a maioria das pessoas imagina ter também a liberdade de escolher o que fazer, do mais simples ao mais complexo: tomo café com açúcar ou adoçante? Ponho dinheiro na poupança ou gasto tudo? Em quem vou votar na próxima eleição? Caso com a Maria ou não?
      A questão do livre arbítrio, ligada na sua essência ao controle que temos sobre nossas vidas, é tradicionalmente debatida por filósofos e teólogos. Mas avanços nas neurociências estão mudando isso de forma radical, questionando a própria existência de nossa liberdade de escolha. Muitos neurocientistas consideram o livre arbítrio uma ilusão. Nos últimos anos, uma série de experimentos detectou algo surpreendente: nossos cérebros tomam decisões antes de termos consciência delas. Aparentemente, a atividade neuronal relacionada com alguma escolha (em geral, apertar um botão) ocorre antes de estarmos cientes dela. Em outras palavras, o cérebro escolhe antes de a mente se dar conta disso.
      Se este for mesmo o caso, as escolhas que achamos fazer, expressões da nossa liberdade, são feitas inconscientemente, sem nosso controle explícito.
      A situação é complicada por várias razões. Uma delas é que não existe uma definição universalmente aceita de livre arbítrio. Alguns filósofos definem livre arbítrio como sendo a habilidade de tomar decisões racionais na ausência de coerção. Outros consideram que o livre arbítrio não é exatamente livre, sendo condicionado por uma série de fatores, desde a genética do indivíduo até sua história pessoal, situação pessoal, afinidade política etc.
      Existe uma óbvia barreira disciplinar, já que filósofos e neurocientistas tendem a pensar de forma bem diferente sobre a questão. O cerne do problema parece estar ligado com o que significa estar ciente ou ter consciência de um estado mental. Filósofos que criticam as conclusões que os neurocientistas estão tirando de seus resultados afirmam que a atividade neuronal medida por eletroencefalogramas, ressonância magnética funcional ou mesmo com o implante de eletrodos em neurônios não mede a complexidade do que é uma escolha, apenas o início do processo mental que leva a ela.
      Por outro lado, é possível que algumas de nossas decisões sejam tomadas a um nível profundo de consciência que antecede o estado mental que associamos com estarmos cientes do que escolhemos. Por exemplo, se, num futuro distante, cientistas puderem mapear a atividade cerebral com tal precisão a ponto de prever o que uma pessoa decidirá antes de ela ter consciência da sua decisão, a questão do livre arbítrio terá que ser repensada pelos filósofos.
      Mesmo assim, me parece que existem níveis diferentes de complexidade relacionados com decisões diferentes, e que, ao aumentar a complexidade da escolha, fica muito difícil atribuí-la a um processo totalmente inconsciente. Casar com alguém, cometer um crime e escolher uma profissão são ponderações longas, que envolvem muitas escolhas parciais no caminho que requerem um diálogo com nós mesmos. Talvez a confusão sobre o livre arbítrio seja, no fundo, uma confusão sobre o que é a consciência humana. 

                        http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2014/01/ 1396284-pensando-livremente-sobre-o-livre-arbitrio.shtml.


Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao que se afirma a seguir.

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode explicar essa?

    Se está ligada, está ligada "a alguma coisa"? 

    "Ao controle" não seria o objeto indireto? 

    Ou eu estou muito por fora?

  • "...ligada na sua essência ao controle "

       essência está como objeto indireto de ligada 

    repare que quem se liga se liga em ALGUMA COISA...    (NA é o mesmo que EM + A)

    A palavra ao controle está complementando o sentido do substantivo essência , logo 

    ao controle é complemento nominal     . me  corrijam se eu estiver errado .


  • Encontrei no blog solinguagem.blogsport.com.br as 5 possibilidades de regência para o verbo ligar

    Quando tem sentido de estar vinculado, emprega-se a preposição A

    Então em "ligada na sua essência ao controle que ...."

    Meu entendimento foi que "ao controle" o "a" é a preposição e "o controle" é o complemento do verbo

    Sendo então, "na sua essência" seria um adjunto adverbial e "ao controle" objeto indireto e a alternativa B estaria correta

    Alguém pode explicar por que não?


    LIGAR

    1. algo A algo (associar, relacionar, vincular)

    _ Liguei seu nervosismo aos preparativos para o casamento.

    2. algo A algo (atar, juntar, unir)

    _ Ligou seus interesses aos do sócio.

    3. algo A, COM algo (pôr em comunicação)

    _ A sala de estar ligava os quartos à (com a) cozinha.

    4. ~ (se) EM algo (aplicar-se, envolver-se)

    _ Não se ligava nos estudos.

    5. PARA algo ou alguém (dar importância; prestar atenção)

    _ Não ligava para a miséria do povo.

    _ Ninguém ligou para o menino que chorava.

    6. PARA alguém (telefonar)

    _ Ligou para a noiva, mas ela não estava.

  • Também não entendi esta questão, se alguém puder explicar, agradeço!

  • Eu acredito que seja objeto direto preposicionado.

  • Acredito que seja complemento nominal, alguém sabe afirmar com certeza?


  • ligada (verbo no particípio)

    na sua essência ao controle (adjunto adverbial de lugar)

    ao controle (complemento nominal)

    essência (substantivo abstrato)

    Gabarito: B

  • Queria que minha língua fosse outra.  Ohhhh "trem" difícil.

  • Gente, vejam:

    Ligada é um Verbo, particípio de ligar;
    Ligada é um Substantivo, feminino singular de ligado;
    Ligada é um Adjetivo, feminino singular de ligado;

    Olhe o período: "A questão do livre arbítrio, ligada na sua essência ao controle que temos sobre nossas vidas, é tradicionalmente debatida por filósofos e teólogos."

    A oração entre vírgulas é uma oração subordinada adjetiva explicativa. Logo, diante dessas informações, esse "ligada" é classificado como adjetivo. Se é adjetivo "ao controle" é complemento nominal, pois completa o sentido do adjetivo através de preposição (ao). E o termo "na sua essência" é adjunto adverbial.

  • Eu acredito que o OI seria "ao controle".

     

    Está ligada ao controle na sua essência.

     

    Mas, na falta de opção melhor, foi a b) mesmo.

  • Código Eleitoral:

        Art. 224. Se a nulidade atingir a mais de metade dos votos do país nas eleições presidenciais, do Estado nas eleições federais e estaduais ou do município nas eleições municipais, julgar-se-ão prejudicadas as demais votações e o Tribunal marcará dia para nova eleição dentro do prazo de 20 (vinte) a 40 (quarenta) dias.

           § 1º Se o Tribunal Regional na área de sua competência, deixar de cumprir o disposto neste artigo, o Procurador Regional levará o fato ao conhecimento do Procurador Geral, que providenciará junto ao Tribunal Superior para que seja marcada imediatamente nova eleição.

           § 2º Ocorrendo qualquer dos casos previstos neste capítulo o Ministério Público promoverá, imediatamente a punição dos culpados.

    § 3 A decisão da Justiça Eleitoral que importe o indeferimento do registro, a cassação do diploma ou a perda do mandato de candidato eleito em pleito majoritário acarreta, após o trânsito em julgado, a realização de novas eleições, independentemente do número de votos anulados.            (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)   (Vide ADIN Nº 5.525)

    § 4 A eleição a que se refere o § 3 correrá a expensas da Justiça Eleitoral e será:            (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)   (Vide ADIN Nº 5.525)

    I - indireta, se a vacância do cargo ocorrer a menos de seis meses do final do mandato;            (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)   (Vide ADIN Nº 5.525)

    II - direta, nos demais casos.            (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)   (Vide ADIN Nº 5.525)


ID
1096117
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Observando o calendário de 2014, observamos que o feriado de 21 de abril (Tiradentes) cai em uma segunda-feira. Sendo assim, em que dia da semana cairá o dia 9 de abril deste mesmo ano?

Alternativas
Comentários
  • A semana tem 7 dias. Então, se dia 21 (segunda) até o dia 9 são 12 dias, menos 7, seria o mesmo dia (segunda). O restante, cinco (12-7) é a diferença de segunda - 5 dias, ou seja, quarta.

  • Dia 21- Segunda-feira

    Dia 9 ?

    21-9=12

    Dias da semana: DSTQQSS

    Volta 12 casas a partir de segunda-feira dia 21 até chegar no dia 9: Será uma quarta-feira!

  •  

                                                         9          10

    SEXT  SAB DOM SEG TER    QUAR    QUIN

     11        12   13      14    15       16            17

    SEXT  SAB DOM SEGTER    QUAR    QUIN

     18       19    20     21      

    SEXT  SAB DOM SEG

  • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/bUPJFdzN_Lg

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D

  • Volta 12 casas a partir de segunda-feira dia 21 até chegar no dia 9: Será uma quarta-feira!

  • I) 12/7 = O RESTO DA DIVISÃO É 5

    VOLTANDO 5 DIAS NA SEMANA INICIANDO POR SEGUNDA (DIA DADO NA QUESTÃO)

    <----------------------

    II) T Q Q S S D S

    QUARTA FOI O DIA QUE CAIU O 9 DE ABRIL

  • 21 7

    X

    9 x

    21x= 9x7

    x= 63÷21

    x= 3.

    S T Q Q S S D

    21

    1 2 3 4 5 6 7

    S T Q Q S S D

    X=3, logo cai numa quarta-feira.


ID
1096120
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Rafael recebeu um boleto para ser pago no próximo dia útil. Fazendo as contas, ele percebeu que possui apenas cinco oitavos de três sétimos do valor total do boleto, ou seja, ele possui apenas R$ 75,00. Qual é o valor total do boleto que Rafael deverá pagar?

Alternativas
Comentários
  • 5 / 8 * 3 / 7 * X = 75 

    15X / 56 = 75 

    15X = 75 * 56
    15X =  4200

    X = 4200 / 15 

    X = 280



  • Desculpe minha ignorância, mas como você chegou ao resultado de 56?

  • Natanny de sousa Silva o colega abaixo chegou ao valor 56 fazendo a multiplicação de:

    5 * 3 = 15

    8 * 7 = 56  multiplica-se a parte de cima e igualmente a parte de baixo para se obter os valores que vc estava na dúvida.

    Espero ter ajudado!

  • Multiplica-se 5/8 * 3/5 = 15/56

    os 75 reais que ele tem, representam 15 da fração anterior, agora é só dividir 75 por 15= 5 e multiplicar por 56= 280.

    isso evita de vc fazer muita conta na hora da prova.


                                                  

  • De acordo com o enunciado podemos montar nossa equação matemática, assim:

                                                              

    Logo, temos como resposta a letra A

  • 3 = 15

    8 * 7 = 56

    15 = 75

    56 x

    x=280

  • Rapaz... E o comentário do professor? Pelo amor...


ID
1096123
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um professor de matemática passou dois trabalhos diferentes para seus alunos. Os alunos deveriam optar por fazer um dos dois trabalhos, mas os alunos que quisessem poderiam fazer os dois por uma questão de curiosidade que ele corrigiria. Sabendo que todos os alunos entregaram pelo menos um dos trabalhos, e que 80% fez o trabalho 1, e 60% fez o trabalho 2, quantos alunos fizeram os dois trabalhos?

Alternativas
Comentários
  • Dados da questão:


    Trabalho 1= 80% de 100 = 80 alunos


    Trabalho2=60%  = 60 alunos


    Total de alunos: 200 


    80 de 200 = 120

    60 de 200 = 140


    160 de 200 = 40


    Alguém saberia me dizer se o raciocínio é este?

  • Basta somar: 80 + 60 = 140. Ou seja,  tem 40% dos alunos que estamos contando duas vezes... que fizeram as duas provas.

  • Respondi da seguinte maneira:

    1)chamei a quantidade de alunos q fizeram os dois trabalhos de X

    2) Portanto os alunos que fizeram o t1 e o t2 são, respectivamente 80 - x e 60 - x

    3) ora, somando tudo isso tem que dar 100%, portanto:

    80-x + x + 60-x = 100

    80 + 60  - 100 = X

    X= 40

  • Se todos os alunos fizeram pelo menos um trabalho, e:

    20% não fez o T1 e 40% não fez o T2 = 60% que não fizeram os dois trabalhos. Logo, 40% fez os dois trabalhos.

    Este caminho está correto?

  • Podemos resolver esse problema através do diagrama de Venn, assim:


                                                               


    Logo: 80% - x + x + 60% - x = 100% → x = 40%. Letra D


ID
1096129
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Qual é a negação de “Todos os alunos gostam de matemática”?

Alternativas
Comentários
  • Todo é --------------- Algum não é (pelo menos 1)
    Algum é -------------- Nenhum é
    Nenhum é ------------ Algum é (pelo menos 1)
    Algum não é ---------Todo é 

  • Formalmente, a questão deveria ser anulada.

    Isso porque, ao fazer a negação do "Todo", deve-se manter a proposição no SINGULAR.

    Assim, a negação de "Todos os alunos gostam de matemática" deveria ser "Existe aluno que não gosta de matemática".

    "EXISTEM" é considerado incorreto. Basta apenas 1 aluno existir para que a proposição seja negada.

    Logo, embora a alternativa C seja a mais coerente, a questão deveria ter sido anulada por erro formal.

  • Isaque de Moura, verdade. risos.


    Norma Culta da Matemática.

  • Na verdade o Bruno Villar do CERS já havia falado sobre isso que o certo é manter no singular,porém, algumas bancas estão considerando também sua forma no plural. Caso não haja nenhuma outra alternativa que seja correta esta deve ser considerada verdadeira. 

  • Toda vez que formos negar uma frase formada por "todo" iremos formar uma nova frase iniciada por algum, existem ou pelo menos um, que aqui funcionarão como expressões equivalentes. Além disso, devemos trocar ou negar a ação que está sendo feita. Portanto, resposta LETRA C.

  • Se uma proposição é construída com a palavra TODA, sua negação já é satisfatória se afirmamos que EXISTE ALGUM ou PELO MENOS um que não está de acordo com o que foi dito. Assim, a negação da proposição “Todos os alunos gostam de matemática” ficará:

    Existem alunos que não gostam de matemática.

    Letra C.


  • galera... segue as dicas do tio. 

    Parabéns!! excelente apresentação. Ensina fácil  

  • A letra E poderia ser correta? Por que?

  • Isaque a negação é de "TodoS" e não de "Todo", por isso a negação se manteve no plural. ^^

  • 1.  Negação do “todo” 

    ·  Macete: P (elo menos um) E (existe ou existe um) A (lgum) + Não (negar segunda parte ou antônimo)

  • acertei a negação de todos como alguns ou existem..mas esqueci o nao..

  • GABARITO: C

  • NEGAÇÃO DO TODO: ''PEA''

    (P) PELO MENOS UM

    (E) EXISTE UM

    (A) ALGUM

    EX: TODO POLÍTICO É HONESTO.

    NEGAÇÃO: PELO MENOS UM POLÍTICO NÃO É HONESTO.

    EXISTE UM POLÍTICO QUE NÃO É HONESTO.

    ALGUM POLÍTICO NÃO É HONESTO.

    NEGAÇÃO DO ALGUM: ''NETONÃO''

    (NE) NENHUM

    (TONÃO) TODO + NÃO

    EX: ALGUM MATEMÁTICO É MALUCO.

    NEGAÇÃO: NENHUM MATEMÁTICO É MALUCO.

    TODO MATEMÁTICO NÃO É MALUCO.

    NEGAÇÃO DO NENHUM: ''PEA''

    (P) PELO MENOS UM

    (E) EXISTE UM

    (A) ALGUM

    EX: NENHUM PROFESSOR É RICO.

    NEGAÇÃO: ALGUM PROFESSOR É RICO.

    PELO MENOS UM PROFESSOR É RICO.

    EXISTE UM PROFESSOR RICO.

    NÃO SEI SE CHEGAREI LÁ, MAIS HOJE ESTOU MAIS PERTO QUE ONTEM.

  • NEGAÇÃO DO TODO: ''PEA''

    (P) PELO MENOS UM

    (EEXISTE UM

    (A) ALGUM

    EX: TODO POLÍTICO É HONESTO.

    NEGAÇÃO: PELO MENOS UM POLÍTICO NÃO É HONESTO.

    EXISTE UM POLÍTICO QUE NÃO É HONESTO.

    ALGUM POLÍTICO NÃO É HONESTO.

    NEGAÇÃO DO ALGUM: ''NETONÃO''

    (NE) NENHUM

    (TONÃO) TODO + NÃO

    EX: ALGUM MATEMÁTICO É MALUCO.

    NEGAÇÃO: NENHUM MATEMÁTICO É MALUCO.

    TODO MATEMÁTICO NÃO É MALUCO.

    NEGAÇÃO DO NENHUM: ''PEA''

    (P) PELO MENOS UM

    (EEXISTE UM

    (A) ALGUM

    EX: NENHUM PROFESSOR É RICO.

    NEGAÇÃO: ALGUM PROFESSOR É RICO.

    PELO MENOS UM PROFESSOR É RICO.

    EXISTE UM PROFESSOR RICO.

    NÃO SEI SE CHEGAREI LÁ, MAIS HOJE ESTOU MAIS PERTO QUE ONTEM.


ID
1096132
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com relação à contratação de pessoal pela EBSERH, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 12.550/2011, ART 11.

  •  


    Art. 11. Fica a EBSERH, para fins de sua implantação, autorizada
    a contratar, mediante processo seletivo simplificado, pessoal técnico e
    administrativo por tempo determinado.

     

    § 1º Os contratos temporários de emprego de que trata o caput
    somente poderão ser celebrados durante os 2 (dois) anos subsequentes à
    constituição da EBSERH e, quando destinados ao cumprimento de contrato
    celebrado nos termos do art. 6º, nos primeiros 180 (cento e oitenta) dias de vigência
    dele.

    § 2º Os contratos temporários de emprego de que
    trata o caput poderão ser prorrogados uma única vez, desde que a soma dos 2
    (dois) períodos não ultrapasse 5 (cinco) anos.



  • GABARITO: LETRA C

    Art. 11. Fica a EBSERH, para fins de sua implantação, autorizada a contratar, mediante processo seletivo simplificado, pessoal técnico e administrativo por tempo determinado.

    LEI Nº 12.550, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2011.


ID
1096135
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A EBSERH poderá prestar os serviços relacionados às suas competências mediante contrato com as instituições federais de ensino ou instituições congêneres. Para efeitos da Lei 12.550/2011, consideram-se instituições congêneres

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 12.550/2011, ART 6º, § 3º

  • § 3o  Consideram-se instituições congêneres, para efeitos desta Lei, as instituições públicas que desenvolvam atividades de ensino e de pesquisa na área da saúde e que prestem serviços no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS. 

  • LEI Nº 12.550/2011,Art. 6o  A EBSERH, respeitando o princípio da autonomia universitária, poderá prestar os serviços relacionados às suas competências mediante contrato com as instituições federais de ensino ou instituições congêneres.

    § 3o  Consideram-se instituições congêneres, para efeitos desta Lei, as instituições públicas que desenvolvam atividades de ensino e de pesquisa na área da saúde e que prestem serviços no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS. 


  • Gabarito Letra D

     

    Art. 6º

    § 3o  Consideram-se instituições congêneres, para efeitos desta Lei, as instituições públicas que desenvolvam atividades de ensino e de pesquisa na área da saúde e que prestem serviços no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS. 

     

     

    Fonte : LEI Nº 12.550, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2011.

  • GABARITO: LETRA D

    § 3º Consideram-se instituições congêneres, para efeitos desta Lei, as instituições públicas que desenvolvam atividades de ensino e de pesquisa na área da saúde e que prestem serviços no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.

    LEI Nº 12.550, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2011.


ID
1096138
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Assinale a alternativa INCORRETA. O Conselho Consultivo da EBSERH tem as finalidades de

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 7.661/2011, CAPUT ART 23

  • CAPÍTULO VIII

    DO CONSELHO CONSULTIVO 

    Art. 23.  Conselho Consultivo é órgão permanente da EBSERH que tem as finalidades de consulta, controle social e apoio à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração, e é constituído pelos seguintes membros:


  • a questão não esta bem formulada. Decreto 7661 de 28 de dezembro de 2011, art.23

    do conselho consultivo: tem as finalidade de consulta,controle social e apoio à diretoria executiva e ao conselho de administração.

    Portanto ele apoia os conselhos e uma de suas finalidades é consulta.


  • Gabarito Letra B

    O Conselho Consultivo tem as finalidades de consulta, controle social e apoio à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração.

  • Galera, a questão esta correta. Ele esta pedindo a incorreta. Caímos numa pegadinha, consulta, apoio ao CA, controle social e apoio ao DE são funções do conselho consultivo. O gabarito, letra B, diz conselho fiscal onde de fato nao é uma finalidade do conselho consultivo. Como ele pediu a INCORRETA, o gabarito seria letra B.

  • A resposta está bem formulada sim! Mas fique de olho na pegadinha!!!

  • Conselho Consultivo:

    Finalidades: Consulta, Controle Cocial e  Apoio à D.Executiva e ao C. de Administração.

  • GABARITO: LETRA B

    DO CONSELHO CONSULTIVO

    Art. 23. Conselho Consultivo é órgão permanente da EBSERH que tem as finalidades de consulta, controle social e apoio à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração, e é constituído pelos seguintes membros:

    DECRETO Nº 7.661, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2011.


ID
1096141
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A EBSERH é empresa pública unipessoal, vinculada ao

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 12.550/2011, ART 1º

  • Gabarito letra C - Ministério de Educação

  • Art. 1o  Fica o Poder Executivo autorizado a criar empresa pública unipessoal, na forma definida no inciso II do art. 5o do Decreto-Lei no 200, de 25 de fevereiro de 1967, e no art. 5o do Decreto-Lei no 900, de 29 de setembro de 1969, denominada Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH, com personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio, vinculada ao Ministério da Educação, com prazo de duração indeterminado. 

  • Vinculada ao MEC e nao ao MS como muitos pensam!

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a criar empresa pública unipessoal, na forma definida no inciso II do art. 5º do Decreto-Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967, e no art. 5º do Decreto-Lei nº 900, de 29 de setembro de 1969, denominada Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH, com personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio, vinculada ao Ministério da Educação, com prazo de duração indeterminado.

    LEI Nº 12.550, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2011.


ID
1096144
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Assinale a alternativa INCORRETA. Compete ao Conselho de Administração

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 7.661/2011, ART 13

  • Art. 13.  Compete ao Conselho de Administração:
    I - fixar as orientações gerais das atividades da EBSERH;
    II - examinar e aprovar, por proposta do Presidente da EBSERH, políticas gerais e programas de atuação a curto, médio e longo prazo, em harmonia com a política de educação, com a política de saúde e com a política econômico-financeira do Governo Federal;
    III - aprovar o regimento interno da EBSERH, que deverá conter, dentre outros aspectos, a estrutura básica da empresa e os níveis de alçada decisória da Diretoria e do Presidente, para fins de aprovação de operações;
    IV - aprovar o orçamento e programa de investimentos e acompanhar a sua execução;
    V - aprovar os contratos previstos no art. 6o da Lei no 12.550, de 2011;
    VI - apreciar os relatórios anuais de auditoria e as informações sobre os resultados da ação da EBSERH, bem como sobre os principais projetos por esta apoiados;
    VII - autorizar a contratação de auditores independentes;
    VIII - opinar e submeter à aprovação do Ministro de Estado da Fazenda, por intermédio do Ministro de Estado da Educação:
    a) o relatório de administração e as demonstrações contábeis anuais da EBSERH;
    b) a proposta de destinação de lucros ou resultados;
    c) a proposta de criação de subsidiárias; e
    d) a proposta de dissolução, cisão, fusão e incorporação que envolva a EBSERH.
    IX - deliberar sobre alteração do capital e do estatuto social da EBSERH;
    X - deliberar, mediante proposta da Diretoria Executiva, sobre:
    a) o regulamento de licitação;
    b) o regulamento de pessoal, incluindo o regime disciplinar e as normas sobre apuração de responsabilidade;
    c) o quadro de pessoal, com a indicação do total de vagas autorizadas; e
    d) o plano de salários, benefícios, vantagens e quaisquer outras parcelas que componham a retribuição de seus empregados;
    XI - autorizar a aquisição, alienação e a oneração de bens imóveis e valores mobiliários;
    XII - autorizar a contratação de empréstimos no interesse da EBSERH;
    XIII - designar e destituir o titular da auditoria interna, após aprovação da Controladoria Geral da União; e
    XIV - dirimir questões em que não haja previsão estatutária, aplicando, subsidiariamente, a Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976.

  • letra  A incorreta: 

    seria uma competência do presidente: admitir, promover, punir, dispensar e praticar os demais atos compreendidos na administração de pessoal, de acordo com as normas e critérios previstos em lei e aprovados pela Diretoria, podendo delegar esta atribuição no todo ou em parte.


  • Artigo 8° Compete ao Conselho de Administração: 

    I – fixar as orientações gerais das atividades da Ebserh;

    II – examinar, e aprovar, por proposta do Presidente da Ebserh, as políticas gerais e programas de atuação da Empresa a curto, médio e longo prazos, em harmonia com a política de educação, com a política de saúde e com a política econômico-financeira do Governo Federal; 

    III – aprovar o Regimento Interno da Ebserh e suas alterações supervenientes, o qual deverá conter, dentre outros aspectos, a estrutura básica da Empresa e os níveis de alçada decisória da Diretoria e do Presidente, para fins de aprovação de operações; 

    IV – aprovar o orçamento e programa de investimentos propostos pela Presidência e acompanhar a sua execução; 

    V – aprovar os contratos previstos no art. 6º da Lei nº 12.550, de 15 de dezembro de 2011; 

    VI – apreciar e aprovar o Relatório Anual de Gestão apresentado pela Administração da Ebserh; 

    VII – apreciar o Relatório Anual de Atividades de Auditoria Interna (RAINT) emitido pela Auditoria Interna da Ebserh, nos termos da Resolução CGPAR nº 3, de 31 de dezembro de 2010;

    VIII – autorizar a contratação de auditores independentes;

    IX – opinar e submeter à aprovação do Ministro de Estado da Fazenda, por intermédio do Ministro de Estado da Educação: 

    a) relatórios de administração e demonstrações contábeis anuais da Ebserh; 

    b) propostas de destinação de resultados e eventuais lucros; 

    c) propostas de criação de subsidiárias; e 

    d) propostas de dissolução, cisão, fusão ou incorporação que envolvam a Ebserh. 

    X – deliberar sobre propostas de alterações do capital e do Estatuto Social da Ebserh; 

    XI – deliberar, mediante proposta da Diretoria Executiva, sobre: 

    a) o regulamento de licitações; 

    b) o regulamento de pessoal, incluindo o regime disciplinar e as normas sobre apuração de responsabilidade; 

    c) o quadro de pessoal, com a indicação do total de vagas autorizadas; e 

    d) o Plano de Cargos, Carreira e Salários; o Plano de Benefícios; e o Plano de Cargos em Comissão e Funções Gratificadas;

    XII – autorizar a aquisição, alienação e a oneração de bens imóveis e valores mobiliários; 

    XIII – autorizar a contratação de empréstimos no interesse da Ebserh; 

    XIV – designar e destituir o titular da Auditoria Interna, após aprovação da Controladoria Geral da União; e 

    XV – aprovar a criação de escritórios, representações, dependências e filiais da Empresa. 


  • Conselho de Administração 

    XII  –  autorizar  a  aquisição,  alienação  e  oneração  de  bens  IMÓVEIS e  valores mobiliários; 

    Artigo 32. Ao Presidente da Ebserh compete: 

    VI  –  admitir, promover, punir, dispensar e praticar os demais atos compreendidos na administração de pessoal, de acordo com as normas e critérios previstos em  Lei, neste  Regimento  e na avaliação da Comissão de Ética da Ebserh,  podendo delegar essas atribuições  no todo ou em parte; 


  • GABARITO: LETRA A

    DA DIRETORIA

    Art. 18. Compete ao Presidente:

    I - representar a EBSERH, em juízo ou fora dele, podendo delegar essa atribuição, em casos específicos, e, em nome da entidade, constituir mandatários ou procuradores;

    II - convocar e presidir as reuniões da Diretoria;

    III - coordenar o trabalho das unidades da EBSERH, podendo delegar competência executiva e decisória e distribuir, entre os Diretores, a coordenação dos serviços da empresa;

    IV - editar normas necessárias ao funcionamento dos órgãos e serviços da EBSERH, de acordo com a organização interna e a respectiva distribuição de competências estabelecidas pela Diretoria;

    V - admitir, promover, punir, dispensar e praticar os demais atos compreendidos na administração de pessoal, de acordo com as normas e critérios previstos em lei e aprovados pela Diretoria, podendo delegar esta atribuição no todo ou em parte;

    VI - designar substitutos para os membros da Diretoria, em seus impedimentos temporários, que não possam ser atendidos mediante redistribuição de tarefas, e, no caso de vaga, até o seu preenchimento; e

    VII - apresentar, trimestralmente, ao Conselho de Administração relatório das atividades da EBSERH.

    DECRETO Nº 7.661, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2011.


ID
1096147
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Conforme a Resolução 453/2012, os Conselhos de Saúde são

Alternativas
Comentários
  • Primeira Diretriz: o Conselho de Saúde é uma instância colegiada, deliberativa e permanente do Sistema Único de Saúde (SUS) em cada esfera de Governo, integrante da estrutura organizacional do Ministério da Saúde, da Secretaria de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, com composição, organização e competência fixadas na Lei no  8.142/90. O processo bem-sucedido de descentralização da saúde promoveu o surgimento de Conselhos Regionais,  Conselhos Locais, Conselhos Distritais de Saúde, incluindo os Conselhos dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas, sob a coordenação dos Conselhos de Saúde da esfera correspondente. Assim, os Conselhos de Saúde são espaços instituídos de participação da comunidade nas políticas públicas e na administração da saúde.


  • O Conselho de Saúde será composto por representantes de entidades, instituições e movimentos representativos de usuários, de entidades representativas de trabalhadores da área da saúde, do governo e de entidades representativas de prestadores de serviços de saúde, sendo o seu presidente eleito entre os membros do Conselho, em reunião plenária.

  • Deveria levar em consderação a parte privada em caráter complementar .

  • CONSELHOS DE SAÚDE SÃO: Espaços instituidos de participação da comunidade nas:

    - políticas públicas e;

    - na administração da saúde. 

    LETRA B.

  • De acordo com a Resolução 453/2012 os Conselhos de Saúde são espaços instituídos de participação da comunidade nas políticas de saúde e na administração da saude.

  • De acordo com a Resolução 453/2012,

    * CONSELHO DE SAÚDE:

    - Instância

    • COLEGIADA
    • DELIBERATIVA
    • PERMANENTE

    (Do SUS, em cada esfera de governo)

    - São espaços instituídos de PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE nas POLÍTICAS PÚBLICAS e na ADMINISTRAÇÃO DA SAÚDE.

    GABARITO: Letra B


ID
1096150
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, constituem objetivos da seguridade social, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D - Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

    V - eqüidade na forma de participação no custeio;

    VI - diversidade da base de financiamento;

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.



ID
1096153
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com o Decreto 7.508/2011, os serviços de saúde específicos para o atendimento da pessoa que, em razão de agravo ou de situação laboral, necessita de atendimento especial, denominam-se

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Alternativa "C"

    Art. 2º, Decreto nº 7.508/2011 - Para efeito deste Decreto, considera-se:

    I - Região de Saúde - espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde;

    II - Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde - acordo de colaboração firmado entre entes federativos com a finalidade de organizar e integrar as ações e serviços de saúde na rede regionalizada e hierarquizada, com definição de responsabilidades, indicadores e metas de saúde, critérios de avaliação de desempenho, recursos financeiros que serão disponibilizados, forma de controle e fiscalização de sua execução e demais elementos necessários à implementação integrada das ações e serviços de saúde;

    III - Portas de Entrada - serviços de atendimento inicial à saúde do usuário no SUS;

    IV - Comissões Intergestores - instâncias de pactuação consensual entre os entes federativos para definição das regras da gestão compartilhada do SUS;

    V - Mapa da Saúde - descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e de ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada, considerando-se a capacidade instalada existente, os investimentos e o desempenho aferido a partir dos indicadores de saúde do sistema;

    VI - Rede de Atenção à Saúde - conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde;

    VII - Serviços Especiais de Acesso Aberto - serviços de saúde específicos para o atendimento da pessoa que, em razão de agravo ou de situação laboral, necessita de atendimento especial; e

    VIII - Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica - documento que estabelece: critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o tratamento preconizado, com os medicamentos e demais produtos apropriados, quando couber; as posologias recomendadas; os mecanismos de controle clínico; e o acompanhamento e a verificação dos resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS.

  • Gabarito: Letra C.


    Complementando


    Serviços Especiais de Acesso Aberto são serviços de saúde específicos para o atendimento da pessoa que, em razão de agravo ou de situação laboral, necessita de atendimento especial.


    Exemplos: Centros de Referência em Saúde do Trabalhador – CEREST e Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) de Doença Sexualmente Transmissíveis e AIDS.

  • GABARITO: LETRA C

    VII - Serviços Especiais de Acesso Aberto - serviços de saúde específicos para o atendimento da pessoa que, em razão de agravo ou de situação laboral, necessita de atendimento especial;

    DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011.

  • Artigo 2

    VII - Serviços Especiais de Acesso Aberto - serviços de saúde específicos para o atendimento da pessoa que, em razão de agravo ou de situação laboral, necessita de atendimento especial


ID
1096156
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Parte dos recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão alocados como cobertura das ações e serviços de saúde a serem implementados pelos Municípios, Estados e Distrito Federal. Conforme a Lei 8.142/1990, referidos recursos serão destinados

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta letra "C"


    Art. 3° Os recursos referidos no inciso IV do art. 2° desta lei serão repassados de forma regular e automática para os Municípios, Estados e Distrito Federal, de acordo com os critérios previstos no art. 35 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990.

    § 1° Enquanto não for regulamentada a aplicação dos critérios previstos no art. 35 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, será utilizado, para o repasse de recursos, exclusivamente o critério estabelecido no § 1° do mesmo artigo. (Vide Lei nº 8.080, de 1990)

    § 2° Os recursos referidos neste artigo serão destinados, pelo menos setenta por cento, aos Municípios, afetando-se o restante aos Estados.

    § 3° Os Municípios poderão estabelecer consórcio para execução de ações e serviços de saúde, remanejando, entre si, parcelas de recursos previstos no inciso IV do art. 2° desta lei.


  • o  gabarito então não seria a letra A ???  70% Municípios e o restante para os Estados ???

  • Gabarito letra A, a colega Jeniffer, confundiu-se quanto a colocação das palavras. Galera atenção ao marcar as questoes, se fosse na prova, seria um ponto a menos...

    Foco!!

  • RESPOSTA CERTA LETRA "A"

    Pelo menos setenta por cento, aos Municípios, afetando-se o restante aos Estados.

  • GABARITO: LETRA A

    § 2° Os recursos referidos neste artigo serão destinados, pelo menos setenta por cento, aos Municípios, afetando-se o restante aos Estados.

    LEI Nº 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990.


ID
1096159
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com a Lei 8.080/1990, sobre a participação complementar, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Art. 26. Os critérios e valores para a remuneração de serviços e os parâmetros de cobertura assistencial serão estabelecidos pela direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), aprovados no Conselho Nacional de Saúde.

    § 1° Na fixação dos critérios, valores, formas de reajuste e de pagamento da remuneração aludida neste artigo, a direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) deverá fundamentar seu ato em demonstrativo econômico-financeiro que garanta a efetiva qualidade de execução dos serviços contratados.

    § 2° Os serviços contratados submeter-se-ão às normas técnicas e administrativas e aos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), mantido o equilíbrio econômico e financeiro do contrato.

    § 3° (Vetado).

    § 4° Aos proprietários, administradores e dirigentes de entidades ou serviços contratados é vedado exercer cargo de chefia ou função de confiança no Sistema Único de Saúde (SUS).


  • Da Participação Complementar

    Art.  24.  Quando  as  suas  disponibilidades  forem  insuficientes  para  garantir  a  cobertura 

    assistencial à população de uma determinada área, o Sistema Único de Saúde (SUS) poderá 

    recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada.


    Parágrafo  único.  A  participação  complementar  dos  serviços  privados  será  formalizada 

    mediante contrato ou convênio, observadas, a respeito, as normas de direito público. 


    Art. 25. Na hipótese do artigo anterior, as entidades filantrópicas e as sem fins  lucrativos 

    terão preferência para participar do Sistema Único de Saúde (SUS).



  • GABARITO: LETRA E

    Art. 26. § 4° Aos proprietários, administradores e dirigentes de entidades ou serviços contratados é vedado exercer cargo de chefia ou função de confiança no Sistema Único de Saúde (SUS).

    FONTE: LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.

  • § 4° Aos proprietários, administradores e dirigentes de entidades ou serviços contratados é vedado exercer cargo de chefia ou função de confiança no Sistema Único de Saúde (SUS).


ID
1096162
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

O plantonista do setor de obstetrícia e pediatria procura o farmacêutico para relacionar os medicamentos utilizados por um recém-nascido que apresentou complicações no parto e o diagnóstico apontado em seu prontuário de síndrome cinzenta, uma vez que os medicamentos administrados ao recém-nascido são seguramente utilizados por ele em situações semelhantes. Porém, ao analisar os prontuários do recém-nascido e também da mãe da criança, o farmacêutico identificou que nos dias que antecederam o parto, a então gestante utilizou um medicamento que apresenta o risco de causar tal síndrome no recém-nascido. Que medicamento é esse?

Alternativas
Comentários
  • Preste atenção!!

    Cloranfenicol. O reconhecimento de efeitos tóxicos com risco de vida (“síndrome do bebê cinzento” e anemia aplástica), e o desenvolvimento de novas drogas mais efetivas e menos tóxicas, restringiu muito o seu uso. Portanto, deve ser utilizado apenas em pacientes graves, em situações específicas.

    Fonte: ANVISA, Curso - ANTIMICROBIANOS, BASES TEÓRICAS E USO CLÍNICO. III. Antimicrobianos - principais grupos disponíveis para uso clínico 

  • A “Síndrome do bebê cinzento” é outra forma grave de toxicidade, cujos sinais se iniciam após 3 a 4 dias de tratamento, caracterizando-se por vômitos, distensão abdominal, letargia, cianose, hipotensão, respiração irregular, hipotermia e morte. Ocorre pela falta de capacidade do recém-nascido conjugar e eliminar a droga. Como atravessa a placenta e é encontrada no leite, seu uso deve ser evitado em gestantes e lactantes. É contra-indicada no terceiro trimestre de gestação, devido ao risco de “síndrome cinzenta”

  • GABARITO: Letra A

    Explicação:

    O medicamento que pode causar essa síndrome é o CLORANFENICOL.

    A “Síndrome do bebê cinzento” é outra forma grave de toxicidade, cujos sinais se iniciam após 3 a 4 dias de tratamento, caracterizando-se por vômitos, distensão abdominal, letargia, cianose, hipotensão, respiração irregular, hipotermia e morte. Ocorre pela falta de capacidade do recém-nascido conjugar e eliminar a droga. Como atravessa a placenta e é encontrada no leite, seu uso deve ser evitado em gestantes e lactantes. É contra-indicada no terceiro trimestre de gestação, devido ao risco de “síndrome cinzenta”.


ID
1096165
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

regulamento sanitário para serviços que desenvolvam atividades relacionadas ao ciclo produtivo de sangue e hemocomponentes, a realização de testes sorológicos em doadores é imprescindível para o bom funcionamento desses serviços. Qual(is) do(s) exame(s) a seguir não é obrigatório para a triagem de doadores de sangue no Brasil?

Alternativas
Comentários
  • Portaria Nº 2.712 de 12 de novembro de  2012. 

    Art. 130. É obrigatória a realização de exames laboratoriais de alta sensibilidade a cada doação, para detecção de marcadores para as seguintes infecções transmissíveis pelo sangue, cumprindo-se ainda, os algoritmos descritos no Anexo V para cada marcador:

    I - sífilis;

    II - doença de Chagas; (T. Cruzy)

    III - hepatite B;

    IV - hepatite C;

    V - AIDS; e

    VI - HTLV I/II.



ID
1096168
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Farmácia

Paciente procura o farmacêutico apresentando- lhe uma receita médica de outra Unidade Federativa. Esta receita continha, entre outros medicamentos da lista “C1”, (outras substâncias sujeitas a controle especial) o biperideno, com quantidade prescrita para um período de 6 meses de tratamento. Considerando o caso exposto e a Portaria nº 344 de 12 de Maio de 1998, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • P. 344/98, se nao tivesse sido anulada ...

    Art. 55 As receitas que incluam medicamentos a base de substâncias constantes das listas "C1" (outras substâncias sujeitas a controle especial) , “C5” (anabolizantes) e os adendos das listas “A1” (entorpecentes), “A2” e “B1” (psicotrópicos) deste Regulamento Técnico e de suas atualizações, somente poderão ser aviadas quando prescritas por profissionais devidamente habilitados e com os campos descritos abaixo devidamente preenchidos: ... (vide portaria na íntegra).

    Art. 59 A quantidade prescrita de cada substância constante da lista "C1" (outras substâncias sujeitas a controle especial) e “C5” (anabolizantes), deste Regulamento Técnico e de suas atualizações, ou medicamentos que as contenham, ficará limitada a 5 (cinco) ampolas e para as demais formas farmacêuticas, a quantidade para o tratamento correspondente a no máximo 60 (sessenta) dias. 

    Parágrafo único. No caso de prescrição de substâncias ou medicamentos antiparkinsonianos e anticonvulsivantes, a quantidade ficará limitada até 6 (seis) meses de tratamento. 


ID
1096171
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Uma mulher de 55 anos, durante consulta médica, relatou queixa de tonturas frequentes. Também referiu que há alguns meses vem sentido muita sede, boca seca e tem acordado várias vezes para urinar durante a noite. O clínico suspeitou de diabetes e solicitou alguns exames para confirmação do diagnóstico. O resultado do exame de glicemia em jejum foi de 160 mg/dL. Posteriormente, o médico solicitou o exame de hemoglobina glicosilada. Sobre o exame de hemoglobina glicosilada, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Na verdade hb glicada não é exame de rotina e apenas se faz necessário em paciente com suspeita de diabetes ou já em tratamento para monitoramento da doença, não em TODOS como afirma a letra C. Então estão incorretas as alternativas C e D

  • Boa observação Larissa Motta! Concordo, realmente as alternativas C e D estão erradas.

  • Sim C e D erradas. Hb glicada é para monitorização.


ID
1096174
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

A direção do serviço de saúde em conjunto com a Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT) determinou a necessidade da padronização de um agente beta2-agonista de ação prolongada, para o tratamento de pacientes com asma não controlada com corticoides inalatórios. Foi assim solicitado ao farmacêutico que indicasse a CFT uma droga com tal perfil terapêutico. Qual das drogas a seguir poderia ser indicada?

Alternativas
Comentários
  • O Salmeterol é um agonista seletivo lipofilico dos receptores B2 com ação prolongada (>12h), mas seletivo que o Salbutamol. Não é adequado pra crises agudas de broncoespasmos pois seu inicio de ação por inalação é tardio

  • Os b2-agonistas  de curta duração: terbutalina, o fenoterol e o salbutamol.

    Os b2-agonistas de longa duração: SALMETEROL e FORMOTEROL.

     

    Anti-colinergicos de longa duração: tiotrópio

    Anti-colinergicos de  curta duração: ipratropio

     

    Metilxantinas de curta duração: aminofilina e teofilina

    Metilxantinas de longa duração: doxofilina e teofilina

     

    Com o desenvolvimento de novos fármacos broncodilatadores mais potentes e seguros, particularmente os β2-agonistas, o emprego das metilxantinas foi reduzido. Seu emprego associado aos β2-agonistas ou aos anticolinérgicos em doses plenas promove um efeito broncodilatador adicional e pode estar associado a eventos adversos como, por exemplo, náuseas, vômitos, dor abdominal, cefaleia, tremores e arritmias. Atualmente, as metilxantinas são recomendadas para aqueles asmáticos que não atingem o controle com o emprego regular de corticosteroides e β2-agonistas inalatórios de ação prolongada ou para aqueles que não têm acesso a esses medicamentos

  • bem fácil


ID
1096177
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Os testes imuno-hematológicos pré-trasnfusionais têm por finalidade assegurar os melhores resultados possíveis de uma transfusão sanguínea, propiciando a máxima segurança ao paciente e prevenção de reações transfusionais hemolíticas. A tipagem ABO/Rh é um dos testes imuno- hematológicos pré-transfusionais obrigatórios.

Sobre esse teste, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  •  A pesquisa do antígeno D fraco é realizada em amostras que apresentam reações fracas/nulas em testes de aglutinação direta com soro anti-D. 
     O antígeno D fraco se apresenta como uma expressão enfraquecida de D, reagindo de maneira variável com os antisoros anti-D comerciais. Ele normalmente é determinado através do teste indireto da antiglobulina humana (AGH). 

    Os resultados positivos no anti-D são considerado como "D fraco". O antígeno Rh “D fraco” deve ser interpretado como Rh positivo. 
  • A) Ocorre reações hemolíticas;

    B) O Rh negativo será sensibilizado e/ou produzirá resposta imunológica com o fator D;

    C) Prova direta: coloca-se o soro contendo anticorpos conhecidos (anti A, anti B e anti AB) que irão aglutinar as hemácias do sangue. Prova reversa: coloca-se hemácias conhecidas (hemácias contendo fatores A, B ou AB) no soro pesquisa, que irá aglutinar a hemácia incompatível.

    Prova direta: Se aglutinar no A, o sangue será A, no B, será B, nos dois AB e se não aglutinar será O;

    Prova reversa: Se aglutinar no A, o sangue será B, se aglutinar no B será A, se aglutinar nos dois será O.

    D) Pelo citado na C, esta resposta está errada.

    E) correto. D fraco, não deixa de ser D, por isso pode gerar uma resposta imunológica. 

  • Quanto as provas direta e reversa:

    Direta: é a pesquisa de antígenos membranares, por meio da utilização de antisoros específicos (anti-A, anti-B e anti-AB)

    Indireta: é a pesquisa de anticorpos regulares no plasma/soro pela utilização de hemácias comerciais A e B.

    Gab:E


ID
1096180
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

As infecções hospitalares são as mais frequentes e importantes complicações ocorridas em pacientes hospitalizados. Uma infecção hospitalar acresce, em média, 5 a 10 dias ao período de internação e, além disso, os gastos relacionados a procedimentos diagnósticos e terapêuticos da infecção hospitalar fazem com que o custo da internação seja elevado. Com base nesses dados, foi solicitado ao farmacêutico que, junto a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), elaborassem um manual com recomendações para a prevenção da Infecção hospitalar. Assim, assinale a alternativa que NÃO apresenta uma recomendação correta para a prevenção da infecção hospitalar.

Alternativas
Comentários
  • A higienização simples das mãos deve ter duração de 40 a 60 segundos.

    PROCEDIMENTO:

    1- Abrir a torneira e molhar as mãos, evitando encostar-se à pia.

    2- Aplicar na palma da mão quantidade suficiente de sabonete líquido para cobrir toda a superfície das mãos (seguir a quantidade recomendada pelo fabricante).

    3- Ensaboar as palmas das mãos, friccionando-as entre si.

    4-Esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda, entrelaçando os dedos, e vice-versa.

    5- Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais.

    6-Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os dedos, com movimento de vai-e-vem, e vice-versa.

    7- Esfregar o polegar direito com o auxílio da palma da mão esquerda, realizando movimento circular, e vice-versa.

    8-Friccionar as polpas digitais e as unhas da mão esquerda contra a palma da mão direita, fechada em concha, fazendo movimento circular, e vice-versa.

    9-Esfregar o punho esquerdo com o auxílio da palma da mão direita, realizando movimento circular, e vice-versa.

    10-Enxaguar as mãos, retirando os resíduos de sabonete. Evitar contato direto das mãos ensaboadas com a torneira.

    11-Secar as mãos com papel toalha descartável, iniciando pelas mãos e seguindo pelos punhos. No caso de torneiras com contato manual para fechamento, sempre utilizar papel toalha.


ID
1096183
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Sobre as medidas de biossegurança em laboratório de análises clínicas, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
1096186
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Paciente com 45 anos, sexo feminino, deu entrada no pronto atendimento com um quadro de hemorragia digestiva alta. Durante anamnese, foi relatado que a paciente faz uso contínuo de fluoxetina para o tratamento de um quadro depressivo e, nos últimos dias, vinha utilizando alguns medicamentos para o alívio dos sintomas de um quadro viral. Há suspeita de uma interação medicamentosa e o clínico suspendeu o uso dos medicamentos para tratamento do quadro viral. Qual das drogas a seguir, possivelmente pode ter causado tal interação medicamentosa com a fluoxetina?

Alternativas
Comentários
  • Ibuprofeno é um anti-inflamatório não esteroide (AINE) que exerce atividade analgésica e antipirética por meio da inibição de ciclo-oxigenase (COX), interferindo na síntese de prostaglandinas.

    Fluoxetina é um inibidor seletivo da recaptação de serotonina (ISRS) indicado no tratamento de depressão, ansiedade, transtorno obsessivo compulsivo e outras patologias.

    Glibenclamida é um hipoglicemiante oral do grupo das sulfonilureias. Tem como mecanismo de ação o estímulo sobre as células beta nas ilhotas pancreáticas para a liberação de insulina.

     

    INTERAÇÃO: O uso concomitante de ibuprofeno ou outros AINEs com a fluoxetina exige precaução devido ao risco aumentado de sangramento gastrintestinal. Esta informação deve ser considerada, do mesmo modo, quando for necessário o uso do anti-inflamatório com os demais fármacos que inibem seletivamente a recaptação de serotonina.

    INTERAÇÃO: A ação hipoglicemiante da glibenclamida pode ser potencializada pelo uso de fluoxetina, inclusive ocasionando quadros de hipoglicemia. Sintomas como náusea, tremor, cefaleia, sudorese, fraqueza e tontura devem ser observados no intuito de se evitar descompensações no tratamento do diabetes. A maior frequência do monitoramento glicêmico é medida auxiliar na prevenção de problemas decorrentes de uma possível interação.

  • Ibuprofeno + ISRS = riscos de hemorragia digestiva.

  • Gabarito: LETRA B (IBUPROFENO)

    IBUPROFENO: É um fármaco classificado como um AINE (Anti Inflamatórios Não Esteróides) que servem como analgésico e antipirético. Seu mecanismo se dá por meio da inibição não seletiva da COX 1 e 2.

    FLUOXETINA: É um fármaco inibidor seletivo da recaptação de serotonina, portanto, sua ação se dá por meio da inibição da recaptação deste neurotransmissor que pode gerar vários efeitos quando em níveis baixos.

    A utilização concomitante dos dois fármacos aumenta o risco de sangramento, especificamente na região gastrointestinal.


ID
1096189
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Uma manicure de 43 anos estava internada com dores e inchaço abdominais, vômitos e icterícia. Foram realizados alguns exames para investigação de suspeita de hepatite. Sobre essa doença e seus marcadores sorológicos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Hepatite B


    DESCRIÇÃO: Doença infecciosa viral, contagiosa, conhecida anteriormente como hepatite soro-homóloga.


    SINTOMAS: 

    Aguda: A evolução da hepatite B aguda consiste de três fases - Prodrômica ou pré-ictérica: com aparecimento de febre, astenia, dores musculares ou articulares e sintomas digestivos, tais como anorexia, náuseas e vômitos, perversão do paladar, às vezes cefaleia, repulsa ao cigarro. A evolução é de cerca de 4 semanas. Eventualmente esta fase pode não acontecer, surgindo a icterícia como o primeiro sinal. - Ictérica: abrandamento dos sintomas digestivos e surgimento da icterícia que pode ser de intensidade variável, sendo, às vezes, precedida de colúria. A hipocolia pode surgir por prazos curtos, 7 a 10 dias, e às vezes se acompanha de prurido. Durante a convalescença: desaparece a icterícia e retorna a sensação de bem-estar. A recuperação completa ocorre após algumas semanas, mas a astenia pode persistir por vários meses. Uma média de 90 a 95% dos pacientes adultos acometidos pode evoluir para a cura. 

    Crônica: Quando a reação inflamatória do fígado nos casos agudos sintomáticos ou assintomáticos persiste por mais de seis meses, considera-se que a infecção está evoluindo para a forma crônica. Os sintomas, quando presentes, são inespecíficos, predominando fadiga, mal-estar geral e sintomas digestivos. Somente 20 a 40% dos casos têm história prévia de hepatite aguda sintomática. Em uma parcela dos casos crônicos, após anos de evolução, pode aparecer cirrose, com surgimento de icterícia, edema, ascite, varizes de esôfago e alterações hematológicas. A hepatite B crônica pode também evoluir para hepatocarcinoma sem passar pelo estágio de cirrose.


    Fonte: http://www.saude.go.gov.br/index.php?codLetra=4030&id=81752



  • c. Janela imunológica de até 120 a 180 dias para HCV (não HBV) .

    d/e. Os dois primeiros marcadores utilizados na triagem para o diagnostico da hepatite B sã o HBsAg e o ANTI-HBc TOTAL. O antígeno HBsAg surge logo após acontecer a infecção, entre 30 e 45 dias. Pode permanecer detectável por até 120 dias e se encontra presente nas infecções agudas e crônicas. 
    - See more at: http://hepato.com/p_diagnostico/006_diagnostico_port.php#sthash.5CRtLnzj.dpuf


ID
1096192
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Paciente diabético, 56 anos, hipertenso, passou a fazer uso de um beta-bloqueador para o tratamento da hipertensão arterial e de um quadro de angina recém-diagnosticado. Após o início do tratamento com o beta-bloqueador, notou-se em seus exames laboratoriais um descontrole nos níveis glicêmicos e lipídicos. O farmacêutico, durante um atendimento, identificou o problema e sugeriu ao médico a indicação de um beta-bloqueador de terceira geração, pois estes têm um impacto neutro ou até podem melhorar o metabolismo da glicose e lipídico. Qual dos beta-bloqueadores a seguir seria indicado para este caso?

Alternativas
Comentários
  • primeira geração: propranolol,  timolol, nadolol, etc

    segunda geração: bisoprolol, metoprolol, atenolol, esmolol, etc

    terceira geração: carvedilol, bucindolol, celiprolol, nebivolol, talinolol, etc

  • Betabloqueadores de primeira e segunda geração podem acarretar também intolerância à glicose, induzir ao aparecimento de novos casos de diabetes, hipertrigliceridemia com elevação do LDL-colesterol e redução da fração HDL-colesterol. Além disso, são formalmente contraindicados a pacientes com asma brônquica, DPOC e bloqueio atrioventricular de segundo e terceiro graus.O impacto sobre o metabolismo da glicose é potencializado quando os betabloqueadores são utilizados em combinação com diuréticos.

    Diferentemente, betabloqueadores de terceira geração, como o carvedilol e o nebivolol, têm impacto neutro ou até podem melhorar o metabolismo da glicose e lipídico, possivelmente em decorrência do efeito de vasodilatação com diminuição da resistência à insulina e melhora da captação de glicose pelos tecidos periféricos. Estudos com o nebivolol também têm apontado para uma menor interferência na função sexual, possivelmente em decorrência do efeito sobre a síntese de óxido nítrico endotelial.

    A suspensão brusca dos betabloqueadores pode provocar hiperatividade simpática, com hipertensão de rebote e/ou manifestações de isquemia miocárdica, sobretudo em hipertensos com pressão arterial prévia muito elevada.


ID
1096195
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Um homem de 23 anos foi levado ao pronto atendimento com fortes dores de cabeça, rigidez de nuca, vômitos frequentes e confusão mental. Foram solicitados vários exames, entre eles, cultura de líquor, que apresentou crescimento de colônias de Neisseria meningitidis. Qual dos meios de cultura a seguir propicia especificamente o crescimento de Neisseria gonorroeae e Neisseria meningitidis?

Alternativas
Comentários
  • Cultura:

    Os meningococos da Neisseria meningitidis crescem bem em base de Agar sangue e  agar-chocolate. Quando se trata de um produto poli microbiano, usa-se um meio seletivo para Neisseria, por exemplo, os meios de Thayer-Martin (quando o produto vem da nasofaringe), Martin-Lewis e New York City.

    No meio sólido as colônias apresentam-se de forma convexa, transparentes, não pigmentadas e, não hemolíticas e variam de 1 a 5 mm de diâmetro.

    Faz-se incubação a 37º durante 24-48 horas de crescimento porque a Neisseria é sensível a variações de temperatura, a partir do Agar Sangue ou a partir do Agar Chocolate a 35-37 ° C, com presença de CO2 a 5% (ou em um frasco-vela).

    Exame bacterioscópico:

    O exame bacterioscópico é realizado através das amostras do líquor (meningite) ou do sangue (meningococcemia) e corado por Gram.

    Provas Bioquímicas:

    A Neisseria meningitidis produz ácido a partir de oxidação da glicose e maltose, mas não a partir de sacarose ou lactose. Espécies de Neisseria produzir produtos finais de ácido a partir de uma via oxidativa em vez de ser através da fermentação. O ácido transforma o vermelho de fenol a partir de indicador de pH vermelho a amarelo.


    Fonte: https://sites.google.com/site/adamogama/home/microbiologia-clinica/neisseria-meningitidis



ID
1096198
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

A direção do hospital solicitou ao farmacêutico que readequasse o sistema de distribuição de medicamentos do hospital no sentido de diminuir os gastos com medicamentos, diminuir os erros de medicação, melhorar o controle e a gestão de estoque da farmácia, diminuir os estoques de medicamentos nas unidades assistenciais, além de favorecer a integração do farmacêutico com a equipe de saúde. O farmacêutico, ao analisar os recursos humanos e infraestrutura disponíveis, avaliou que, em um primeiro momento, só seria possível a implantação de um sistema que distribuísse medicamentos necessários para um dia de tratamento especificamente para cada paciente, além de observar as determinações da direção do hospital. De acordo com o exposto, qual sistema de distribuição de medicamentos será implantado no hospital?

Alternativas
Comentários
  • Na prática existem quatro (04) tipos de sistema de distribuição de medicamentos a saber: coletivo, individual, combinado e dose unitária. (Garrinson, 1979.p.257).

    SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO COLETIVO DE MEDICAMENTOS
    É um sistema onde os pedidos de medicamentos à Farmácia são feitos através da transcrição da prescrição médica pela enfermagem. Estes pedidos não são feitos em nome dos pacientes, mas sim, em nome de setores. A Farmácia envia uma certa quantidade de medicamentos para serem estocados nas unidades de enfermagem e demais setores, que de acordo com as prescrições médicas vão sendo ministradas aos pacientes. É um sistema que apresenta falhas, pois não há a participação direta do Farmacêutico.

    SISTEMA INDIVIDUAL DE DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS

    Sistema no qual os pedidos de medicamentos são feitos especificamente para cada paciente (24horas), de acordo com a segunda via da prescrição médica.

    Este sistema está mais orientado para a Farmácia que o anterior, visto que se busca um melhor controle de medicamentos. 

    COMBINAÇÃO DO SISTEMA COLETIVO COM O INDIVIDUAL
    Sistema no qual alguns medicamentos são dispensados através de requisições (Sistema Coletivo) e outros por prescrição individual (Sistema Individual).

    Sistema de distribuição de medicamentos por dose unitária (S.D.M.D.U.)
    "É uma quantidade ordenada de medicamentos com forma e dosagens prontas para serem ministradas ao paciente de acordo com a prescrição médica, num certo período de tempo". (Garrinson, 1979)

  • Sistema de Distribuição de medicamentos: sistema de fornecimento de medicamentos dentro de um serviço de saúde, que conforme a forma de condução pode ser classificado em: coletivo, por dose individualizada, por dose unitária e misto ou combinado.

    Sistema de distribuição coletivo: Sistema em que os medicamentos são distribuídos em suas embalagens originais conforme estoque mínimo e máximo de cada unidade solicitante ou solicitação da enfermagem. 

    Sistema de distribuição misto ou combinado: sistema que utiliza mais que um tipo de sistema de distribuição de medicamentos.

    Sistema de distribuição por dose unitária: sistema em que os medicamentos são distribuídos em uma quantidade ordenada com forma e dosagens prontas para serem administradas a um paciente específico e em horários pré-determinados, de acordo com a prescrição médica.

    Sistema de distribuição por dose individualizada: sistema em que os medicamentos são distribuídos em doses individualizadas para atendimento de paciente específico por um período de 24 horas, de acordo com a prescrição médica.


ID
1096201
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

O setor de enfermagem solicitou ao farmacêutico orientações quanto à diluição do cloridrato de hidralazina, pois sabem que este medicamento apresenta incompatibilidades com algumas soluções. Qual das soluções NÃO deve ser utilizada no preparo deste medicamento devido à incompatibilidade?

Alternativas
Comentários
  • Em soro glicosado 5% ocorre decomposição, com alteração de cor para o amarelo.


ID
1096204
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Assinale a alternativa que contém apenas compostos nitrogenados não proteicos.

Alternativas
Comentários
  •  Os principais compostos nitrogenados não proteicos são metabolizados pelo rim, sendo os principais aminoácidos, amônia, uréia, creatinina e ácido úrico. Estes compostos compreendem a cerca de 90% das substâncias não-protéicas na urina. 

  •  Metabólitos nitrogenadosNÃO PROTEICOS  na urina:  Amônia , Uréia, Creatinina,  Ácido úrico 


ID
1096207
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

A escolha da via de administração de um fármaco leva em conta uma série de fatores, dentre eles, a velocidade de absorção, palatabilidade, estabilidade, efeito de primeira passagem, entre outros. Qual das vias de administração a seguir possui a maior probabilidade de o fármaco absorvido sofrer efeitos de primeira passagem e consequentemente apresentar uma menor biodisponibilidade?

Alternativas
Comentários
  • D) Atenção!!! É preciso levar em consideração que a via retal comparada às demais alternativasé de fato a que mais sofre o efeito de primeira passagem. Todavia, quando comparada com a via enteral a resposta já não é a mesma. Acredito que isso seja motivo de uma possível pegadinha em questões.

    Pois a via retal de fato passa pelo efeito de primeiro passagem, porém em baixíssimas quantidades.

  • Via retal também é enteral!!!!

  • Via retal é enteral.

  • A absorção pela via retal pode causar metabolização total do fármaco quando esse for absorvido por veias e fugir dessa transformação caso "cai" em artérias.

    É comum considerarem 50% para cada uma das alternativas.


ID
1096210
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Em relação ao sistema endócrino, aos hormônios tireoidianos e hormônios sexuais, relacione as colunas e assinale a assinale a alternativa correta.

1. Hormônio antidiurético.
2. Hormônio tireoidiano.
3. Ocitocina.
4. Hormônio luteinizante.
5. Hormônio foliculoestimulante.
6. Prolactina.

A. Promove o crescimento e o funcionamento das glândulas mamárias.

B. Estimula a síntese de testosterona nas células de Leydig dos testículos e estimula a ovulação, a formação do corpo lúteo e a síntese de estrogênio e progesterona nos ovários.

C. Causa o crescimento dos folículos ovarianos e a maturação dos espermatozoides, nas células de Sertoli, estimulando a espermatogênese.

D. Estimula a síntese e a secreção dos hormônios tireoideos (tiroxina e triiodotironina).

E. Estimula o crescimento do córtex das suprarrenais e aumenta a velocidade de síntese e secreção de hormônios adrenocorticais (cortisol, androgênios e aldosterona).

F. Estimula a ejeção do leite das mamas e as contrações uterinas.

Alternativas

ID
1096213
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

O pH é uma variável que pode influenciar desde a estabilidade de um medicamentos até a velocidade com que o mesmo é absorvido e eliminado do organismo. Com relação a influência que o pH exerce na farmacocinética dos fármacos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Fase 1: As reações de fase 1 são realizadas principalmente no fígado e são ditas catabólicas (por exemplo: hidrólise, oxidação e redução). Têm por objetivo exibir ou inserir grupos funcionais na molécula do fármaco, tendo como resultado, um metabólito mais polar, mais hidrossolúvel e mais fácil de ser excretado

  • a)A acidificação da urina pode retardar a eliminação da codeína por se tratar de uma droga com caráter básico. ERRADA. Acelera a eliminação.

     

     b)A alcalinização da urina pode retardar a eliminação da vitamina C gerando acúmulos desta vitamina no organismo. ERRADA. Acelera a eliminação.

     

     c)O aumento do pH estomacal favorece a absorção de salicilatos.ERRADA. Desfavorece, já que torna o ambiente mais básico, em que ácidos (ácido acetilsalicílico, no caso) se tornam ionizados.

     

     d)O bicarbonato de sódio pode ser utilizado para alcalinizar a urina e retardar a excreção de drogas ácidas como a estreptomicina prolongando seu tempo de meia-vida.  ERRADO. Aumenta a excreção.

     

     e)Hidróxidos metálicos podem diminuir a absorção de drogas com caráter ácido como o ciprofloxacino. GABARITO

  • a. A acidificação da urina pode ACELERAR a eliminação da codeína por se tratar de uma droga com caráter básico.

    b. A alcalinização da urina pode ACELERAR a eliminação da vitamina C gerando acúmulos desta vitamina no organismo.

    c. A aumento do pH estomacal PREJUDICA a absorção de salicilatos.

    d. O bicarbonato de sódio pode ser utilizado para alcalinizar a urina e ACELERAR a excreção de drogas ácidas como a estreptomicina prolongando seu tempo de meia-vida.

    e. Hidróxidos metálicos podem diminuir a absorção de drogas com caráter ácido como o ciprofloxacino.

    Explicação para os itens A/B/D: Quando os ácidos e bases estão na sua forma apolar , serão reabsorvidos em nível renal. Isso significa que: acidificando a urina, favorece a excreção de fármacos básicos; alcalinizando a urina, favorece a excreção de fármacos ácidos.

    Explicação para o item C: Fármacos ácidos são melhor absorvidos em pH ácido, do mesmo modo que fármacos básicos são melhor absorvidos em meio básico. Assim, quando aumentamos o pH do estômago, estamos aumentado o grau de alcalinidade, favorecendo, assim, a absorção de fármacos básicos e dificultando a absorção de fármacos ácidos. Sendo o salicilato um fármaco ácido, o pH ácido do estômago é um ambiente adequado para sua absorção.


ID
1096216
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Em nosso organismo, a manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico é essencial para preservar a saúde em diversos sistemas fisiológicos. Desidratação, edema e intoxicação hídrica são consequências de problemas relacionados aos íons presentes no meio intra e extracelular. Sobre os distúrbios do equilíbrio eletrolítico, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Intoxicação hídrica é o oposto da hipertonicidade (por sobrecarga de solutos), causada pela excessiva ingestão de água acompanhada de BAIXA diurese.


ID
1096219
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Paciente, sexo masculino, 52 anos procura o serviço de saúde, pois sua esposa recebeu o diagnóstico de tuberculose pulmonar e recentemente iniciou o tratamento. O clínico solicitou alguns exames a ele, mesmo sendo assintomático, e o resultado da prova tuberculínica foi PT = 8 mm e o raio-X de tórax normal, os demais exames como os de função hepática deram todos normais. Corretamente, o clínico prescreveu tratamento para Infecção Latente pelo M. tuberculosis, por um período de 6 meses. Qual dos antimicrobianos a seguir é indicado como primeira escolha para o caso?

Alternativas
Comentários
  • Isoniazida, etambutol e etionamida em casos de tuberculose resistente a múltiplos medicamentos.

  • Os fármacos comumente chamados de primeira escolha são a primeira opção no tratamento, podem ser empregados com sucesso na maioria dos pacientes e incluem INH (isoniazida), RMP (rifampicina), PZA (pirazinamida) e EMB (etambutol). Os fármacos de segunda escolha são normalmente utilizados em caso de falência aos fármacos de primeira escolha, administram-se a SM (estreptomicina) e a etionamida, ou devido à resistência do bacilo, com emprego de diferentes tipos de canamicina isoladas de Streptomyces kanamyceticus, cicloserina, ácido p-aminosalicílico (PAS), amicacina, etionamida, tioacetazona, clorofazimina e terizidona

     

    No Brasil, os esquemas de tratamento da tuberculose são padronizados desde 1979 pelo Ministério da Saúde. Na última norma técnica, publicada em outubro de 2009, o tratamento indicado para todos os casos novos de tuberculose pulmonar e extrapulmonar, assim como para todos os casos de recidiva e de retorno após abandono, é a utilização de quatro drogas em um único comprimido com dose fixa combinada: rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol por dois meses e, numa segunda fase, isoniazida e rifampicina por mais quatro meses

  • Isoniazida

  • ATUALIZAÇÃO

    O tratamento da infecção latente pelo Mycobacterium tuberculosis – ILTB é uma das principais estratégias para a eliminação da tuberculose (TB) como problema de saúde pública no Brasil.

    O 3HP é um novo esquema de tratamento da ILTB de curta duração. Consiste na tomada uma vez (1x) por semana dos medicamentos isoniazida (H) e rifapentina (P), durante três meses. O 3HP está disponível no SUS.

    O 3HP pode ser utilizado por todas as pessoas com diagnóstico de ILTB e/ ou com indicação de tratamento da ILTB, incluindo as pessoas vivendo com HIV (PVHIV), atentando para eventuais interações medicamentosas.

    Posologia:

    Adultos (>14 anos, ≥30kg): 900mg de isoniazida/semana + 900mg de rifapentina/semana

    Crianças (2 a 14 anos)

    Isoniazida:

    10 a 15kg: 300mg/semana

    16 a 23kg: 500mg/semana

    24 a 30kg: 600mg/semana

    >30kg: 700mg/semana

    Rifapentina:

    10 a 15kg: 300mg/semana

    16 a 23 kg: 450mg/semana

    24 a 30kg: 600mg/semana

    >30kg: 750mg/semana

    http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2021/o-tratamento-da-infeccao-latente-pelo-mycobacterium-tuberculosis


ID
1096222
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Farmácia

A dosagem de lactato desidrogenase é útil no auxílio do diagnóstico de várias doenças. O aumento da concentração plasmática dessa enzima pode ser indicativo de

Alternativas
Comentários
  • A determinação da  atividade da enzima lactato desidrogenase auxilia no diagnóstico de várias doenças já que a sua atividade se encontra aumentada no soro de pacientes acometidos por infarto de miocárdio, hepatite aguda, distrofia muscular e neoplasias.

  • lactato desidrogenase (LDH) é uma  que participa do processo de transformar a  em energia das células de animais, plantas e até de bactérias. Nos animais está presente nas células do fígado, coração, pâncreas, rins, músculos esqueléticos, cérebro e glóbulos vermelhos. Doenças que rompem essas células liberam LDH no sangue e podem ser detectados em exame de sangue, urina ou liquor. 

    Como a questão não se refere a nenhum isotipo específico (a LDH possuem isoenzimas diferentes - vai do 1 até o 5), temos mais de uma resposta correta.

    Isotipos:

    LDH-1: Coração e glóbulos vermelhos

    LDH-2: Glóbulos brancos

    LDH-3: Pulmões

    LDH-4: Rins, placenta e pâncreas

    LDH-5: Fígado e músculo esquelético


ID
1096228
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Sobre o metabolismo lipídico e as dislipidemias, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Quando a fração LDL for maior que 190 mg/dL, o médico deve sempre considerar a possibilidade de hipercolesterolemia familiar.


ID
1096231
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Segundo a ANVISA, farmacovigilância é o trabalho de acompanhamento do desempenho dos medicamentos que já estão no mercado, no sentido de proteger as populações de danos causados por produtos comercializados, por meio da identificação precoce do risco e intervenção oportuna. Sobre farmacovigilância, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A) Diarreias causadas pela a associação entre amoxicilina e clavulanato de potássio, por ser um efeito adverso comumente observado, necessita ser notificado ao Sistema de Notificações em vigilância sanitária - NOTIVISA.

    B) Devem-se notificar somente reações adversas cuja causalidade foi comprovada ou não!, podendo basear-se em suspeitas de relação entre o uso do medicamento e a reação adversa observada.

    C) Efeitos adversos de menor gravidade como xerostomia e sudorese necessitam ser notificados

    D) Um dos principais métodos utilizados pela farmacovigilância para identificação de reações adversas, raras ou não, é a notificação espontânea ou voluntária de suspeitas de reações adversas a medicamentos feita por profissionais de saúde.

    E) O campo de atividades da farmacovigilância tem se expandido e, recentemente, incluiu novos elementos de observação como, por exemplo, as plantas medicinais. Já questões relacionadas ao desvio de qualidade de produtos farmacêuticos, erros de administração de medicamentos, entre outros, também são relevantes para a farmacovigilância.


ID
1096234
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Qual das alternativas a seguir NÃO corresponde a uma das funções desempenhadas pelo sistema renal?

Alternativas
Comentários
  • FUNÇÕES DOS RINS

    Função 1: Excreção dos produtos de degradação metabólica e de outras substâncias estranhas. EX.:ureia (proveniente das proteínas), o ácido úrico (dos ácidos nucleicos), a creatinina (da creatina muscular), a urobilina (um produto final da degradação da hemoglobina que confere à urina grande parte de sua cor) e os metabólitos de vários hormônios.

    Função 2: Regulação do equilíbrio hídrico e eletrolítico

    Função 3: Regulação do volume de líquido extracelular

    Função 4: Regulação da osmolalidade plasmática

    Função 5: Regulação da produção de eritrócitos

    Função 6: Regulação da resistência vascular

    Função 7: Regulação do equilíbrio acidobásico

    Função 8: Regulação da produção de vitamina D

    Função 9: Gliconeogênese

  • cONERVERSÃO DE AMONIA EM UREIA SE INICIA NA MITOCONDRIA HEPÁTICA.

  • Gabarito: E!

    amônia é um produto tóxico do metabolismo do nitrogênio que deva ser removido de nosso corpo. O ciclo da uréia ou o ciclo do ornithine convertem a amônia adicional na uréia nas mitocôndria de pilhas de fígado. A uréia forma, a seguir entra no córrego do sangue, é filtrada pelos rins e excretada finalmente na urina.


ID
1263517
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Observe a sequência a seguir:

35; 42; 49; 56;...

Qual é o sétimo termo desta sequência?

Alternativas
Comentários
  • 35; 42; 49; 56... é uma progressão de 7 em 7 números. A diferença entre cada número é 7. 

    56 é o quarto termo. 

    3 x 7 é a diferença do quarto para o sétimo termo: 21

    Logo, 56 + 21 = 77

  • Quem marcou letra A, leia novamente o ENUNCIADO.

  • Muito bem garota! 38,42,49,56,63,70,77.

  • Só para lembrar da formula 

    an = a1 + (n-1)r

    a7 = 35 + (7-1) 7

    a7 = 35 + 6 x 7

    a7 = 77

  • Tb cheguei ao número 75

  • Desculpem, fiz o comentário na questão errada

  • É só perceber que são múltiplos de 7. Então vai ser 7x11= 77
  • Me passei na questão pelo enunciado. É preciso olhar atentamente ;)

  • ele prede o 7º termo da sequência.

    1º diminuimos uma posição da que é pedida: fica 6

    2º multiplicamos pela razão constante: que é 7

    3º somamos o resultado ao 1º termo da sequência

    Resolução: 6 x 7 = 42   =>  42 + 35 = 77

  • PA de razão 7. Aplicando a form. do termo geral tem-se: 35 + [7-1].7 = 77

    resp. e.


    Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo;”(Salmo23.4)

  • Pessoal, pelo que entendi temos que encontrar um padrão lógico. No problema, se diminuirmos pelo último algarismo podemos encontrar essa sequência que se repete em sete e sete. 


    Gabarito E. 



  • Letra E

    Bastar observarmos que a sequência é a soma do anterior com o numero 7, ou seja, 

    35+7 = 42;    42+7= 49;     49+7= 56;   56+7= 63;  63+7= 70;   70+7= chagamos no resultado 77 da letra E