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Prova Instituto UniFil - 2019 - Prefeitura de Cambé - PR - Psicólogo


ID
3458992
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


          Um roteiro literário por Belo Horizonte

Com desenho urbano moderno, a capital de Minas

Gerais inspirou muitas obras da literatura. Aqui,

roteiros que conduzem a lugares eleitos por

prosadores

                                                                                                             Por Fabrício Marques


       O primeiro roteiro pode ser percorrido a pé, na região que inspirou os modernistas e motiva os escritores contemporâneos, no seu traçado em xadrez. Andando, cada um inventa sua própria cidade: o Centro de BH é um emaranhado de avenidas diagonais superpostas às ruas ortogonais, com nome dos estados da União, entrelaçadas àquelas que remetem a tribos indígenas.

       Se quiser, cantarole Ruas da Cidade, do antológico Clube da Esquina Nº 2, de 1978. “Para quem chega, a experiência é estonteante até que, mais dia, menos dia, o hábito se instala”, diz o poeta e tradutor baiano Duda Machado, que mora há 18 anos na capital mineira, admirado com o choque do planejamento dos traçados triangular e retangular com a elevação montanhosa e as muitas ladeiras.

        Comece pela Rua Sapucaí, espécie de “orla” seca da região, com destaque para os restaurantes do italiano Massimo Battaglini, a Salumeria Central (carne de porco) e o Pecatore (frutos do mar) e o bar Dorsé.

         Nas proximidades, curta o Petit Café, em um casarão dos anos 1920. Dali, da balaustrada da avenida, você tem uma bela visão do Centro: aviste a Praça da Estação em um ângulo diferente e, olhando para a esquerda, o Viaduto Santa Tereza, onde, no final dos anos de 1920, Carlos Drummond de Andrade, aos 27 anos, escalou um dos arcos.

            Com revestimento de argamassa em tom de concreto, o viaduto foi criado para ligar o bairro da Floresta, onde morava o poeta, ao Centro – cumprindo, profeticamente, os desígnios da letra do compositor Rômulo Paes: “Minha vida é esta: subir Bahia e descer Floresta”. O “alpinismo urbano” foi repetido por algumas gerações de escritores, como a de Fernando Sabino, que recriou, em forma de ficção, o ritual em O Encontro Marcado (1956). Hoje, o viaduto conjuga aparência decadente e importância cultural e histórica. Só olhe, não precisa subir!

            O próximo destino é o Edifício Maletta. Antes de chegar lá, no caminho, passe bem ao lado do Palácio das Artes, pelo Parque Municipal, um dos cenários de Os Novos (1971), de Luiz Vilela, prosador que frequentava o local em busca de inspiração.

           Mas não perca o foco no Maletta: vire à esquerda na Rua da Bahia, que, nas palavras do poeta Paulinho Assunção, “inventou Belo Horizonte”. Famosa, a rua concentrou os bares favoritos de jornalistas e escritores e as redações dos principais jornais impressos – num deles trabalhou Rubem Braga, que, fazendo troça do caráter provinciano da metrópole, chamou-a de “Belorizontem” numa crônica. “Haja cidade, disse a Rua da Bahia em uma segunda-feira chuvosa, muito tediosa, sem nada para fazer, só com empadas nos mostruários e alguns udenistas de cachecol. E houve então a cidade”, completa Assunção.

             O Edifício Maletta fica na confluência da Bahia com a Avenida Augusto de Lima. É um mundaréu de galeria, livraria, sebo, self-services, barbearia, lojas, escritórios e bloco residencial. Peça um bife à parmegiana na Cantina do Lucas, dê uma incerta no sebo Crisálida, na sobreloja, onde o varandão abriga happy hour e baladas noturnas, e considere bares e restaurantes como o Lua Nova, Objetoria, Dub, Nine e Arcângelo.

             O paulista Mário de Andrade visitou Belo Horizonte em quatro ocasiões. Na segunda delas, em 1924, fez a leitura, na sacada do Grande Hotel, do poema que acabara de escrever, o Noturno de Belo Horizonte. O hotel foi demolido para a construção do Maletta, inaugurado em 1961.

              O passeio termina seguindo pela Augusto de Lima até chegar ao Mercado Central (no número 744), que merece reiteradas visitas. Um dos lugares mais conhecidos da capital mineira, o mercado ganhou saborosas referências no livro “O Mundo Acabou”, de Alberto Villas, com o relato de incursões para comprar frutas e outros produtos, e também no poema de Ricardo Aleixo Cine-Olho, que flagra um menino, “um ponto riscado a laser na noite de rua cheia/ali para os lados do Mercado”.

            Esse local tão querido também pelos turistas é tema de um dos livros, assinado pelo compositor Fernando Brant, da ótima coleção BH. A Cidade de Cada Um (Conceito Editorial), que reúne 28 títulos lançados sobre pontos importantes de “Belô”, “Belorizoo”, “Belzonte” – vá somando aí os apelidos da terra de escritores que já moraram aqui e voltam de vez em quando, como Silviano Santiago e Affonso Romano de Sant’Anna.


                                                                                                                    Disponível em

https://viagemeturismo.abril.com.br/destinos/belo

horizonte-um-roteiro-literario/ 

Assinale a alternativa correta de acordo com o texto.



Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Segundo o próprio título do texto:  Um roteiro literário por Belo Horizonte Com desenho urbano moderno, a capital de Minas Gerais inspirou muitas obras da literatura. Aqui, roteiros que conduzem a lugares eleitos por prosadores

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3458995
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


          Um roteiro literário por Belo Horizonte

Com desenho urbano moderno, a capital de Minas

Gerais inspirou muitas obras da literatura. Aqui,

roteiros que conduzem a lugares eleitos por

prosadores

                                                                                                             Por Fabrício Marques


       O primeiro roteiro pode ser percorrido a pé, na região que inspirou os modernistas e motiva os escritores contemporâneos, no seu traçado em xadrez. Andando, cada um inventa sua própria cidade: o Centro de BH é um emaranhado de avenidas diagonais superpostas às ruas ortogonais, com nome dos estados da União, entrelaçadas àquelas que remetem a tribos indígenas.

       Se quiser, cantarole Ruas da Cidade, do antológico Clube da Esquina Nº 2, de 1978. “Para quem chega, a experiência é estonteante até que, mais dia, menos dia, o hábito se instala”, diz o poeta e tradutor baiano Duda Machado, que mora há 18 anos na capital mineira, admirado com o choque do planejamento dos traçados triangular e retangular com a elevação montanhosa e as muitas ladeiras.

        Comece pela Rua Sapucaí, espécie de “orla” seca da região, com destaque para os restaurantes do italiano Massimo Battaglini, a Salumeria Central (carne de porco) e o Pecatore (frutos do mar) e o bar Dorsé.

         Nas proximidades, curta o Petit Café, em um casarão dos anos 1920. Dali, da balaustrada da avenida, você tem uma bela visão do Centro: aviste a Praça da Estação em um ângulo diferente e, olhando para a esquerda, o Viaduto Santa Tereza, onde, no final dos anos de 1920, Carlos Drummond de Andrade, aos 27 anos, escalou um dos arcos.

            Com revestimento de argamassa em tom de concreto, o viaduto foi criado para ligar o bairro da Floresta, onde morava o poeta, ao Centro – cumprindo, profeticamente, os desígnios da letra do compositor Rômulo Paes: “Minha vida é esta: subir Bahia e descer Floresta”. O “alpinismo urbano” foi repetido por algumas gerações de escritores, como a de Fernando Sabino, que recriou, em forma de ficção, o ritual em O Encontro Marcado (1956). Hoje, o viaduto conjuga aparência decadente e importância cultural e histórica. Só olhe, não precisa subir!

            O próximo destino é o Edifício Maletta. Antes de chegar lá, no caminho, passe bem ao lado do Palácio das Artes, pelo Parque Municipal, um dos cenários de Os Novos (1971), de Luiz Vilela, prosador que frequentava o local em busca de inspiração.

           Mas não perca o foco no Maletta: vire à esquerda na Rua da Bahia, que, nas palavras do poeta Paulinho Assunção, “inventou Belo Horizonte”. Famosa, a rua concentrou os bares favoritos de jornalistas e escritores e as redações dos principais jornais impressos – num deles trabalhou Rubem Braga, que, fazendo troça do caráter provinciano da metrópole, chamou-a de “Belorizontem” numa crônica. “Haja cidade, disse a Rua da Bahia em uma segunda-feira chuvosa, muito tediosa, sem nada para fazer, só com empadas nos mostruários e alguns udenistas de cachecol. E houve então a cidade”, completa Assunção.

             O Edifício Maletta fica na confluência da Bahia com a Avenida Augusto de Lima. É um mundaréu de galeria, livraria, sebo, self-services, barbearia, lojas, escritórios e bloco residencial. Peça um bife à parmegiana na Cantina do Lucas, dê uma incerta no sebo Crisálida, na sobreloja, onde o varandão abriga happy hour e baladas noturnas, e considere bares e restaurantes como o Lua Nova, Objetoria, Dub, Nine e Arcângelo.

             O paulista Mário de Andrade visitou Belo Horizonte em quatro ocasiões. Na segunda delas, em 1924, fez a leitura, na sacada do Grande Hotel, do poema que acabara de escrever, o Noturno de Belo Horizonte. O hotel foi demolido para a construção do Maletta, inaugurado em 1961.

              O passeio termina seguindo pela Augusto de Lima até chegar ao Mercado Central (no número 744), que merece reiteradas visitas. Um dos lugares mais conhecidos da capital mineira, o mercado ganhou saborosas referências no livro “O Mundo Acabou”, de Alberto Villas, com o relato de incursões para comprar frutas e outros produtos, e também no poema de Ricardo Aleixo Cine-Olho, que flagra um menino, “um ponto riscado a laser na noite de rua cheia/ali para os lados do Mercado”.

            Esse local tão querido também pelos turistas é tema de um dos livros, assinado pelo compositor Fernando Brant, da ótima coleção BH. A Cidade de Cada Um (Conceito Editorial), que reúne 28 títulos lançados sobre pontos importantes de “Belô”, “Belorizoo”, “Belzonte” – vá somando aí os apelidos da terra de escritores que já moraram aqui e voltam de vez em quando, como Silviano Santiago e Affonso Romano de Sant’Anna.


                                                                                                                    Disponível em

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Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Fiquei em dúvida nas alternativas A e C. Como a redação da A apresenta alguns erros ("numeradores doS discurso"), fui na C. Alguém consegue explicar essa questão?

  • acho que não tem "opiniões" , o que deixa a alternativa C incorreta

  • O texto não segue um ordem cronológica deixando a letra B errada

    Já o erro da letra C e letra D e falar que o autor expôs sua opinião, o que não e vdd tendo em vista que ele apenas sita o que os escritores colocaram em seus livros

    Já a letra E afirma que e uma dissertação o que já deixa a alternativa errada.

    Restando apenas o gabarito A


ID
3458998
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


          Um roteiro literário por Belo Horizonte

Com desenho urbano moderno, a capital de Minas

Gerais inspirou muitas obras da literatura. Aqui,

roteiros que conduzem a lugares eleitos por

prosadores

                                                                                                             Por Fabrício Marques


       O primeiro roteiro pode ser percorrido a pé, na região que inspirou os modernistas e motiva os escritores contemporâneos, no seu traçado em xadrez. Andando, cada um inventa sua própria cidade: o Centro de BH é um emaranhado de avenidas diagonais superpostas às ruas ortogonais, com nome dos estados da União, entrelaçadas àquelas que remetem a tribos indígenas.

       Se quiser, cantarole Ruas da Cidade, do antológico Clube da Esquina Nº 2, de 1978. “Para quem chega, a experiência é estonteante até que, mais dia, menos dia, o hábito se instala”, diz o poeta e tradutor baiano Duda Machado, que mora há 18 anos na capital mineira, admirado com o choque do planejamento dos traçados triangular e retangular com a elevação montanhosa e as muitas ladeiras.

        Comece pela Rua Sapucaí, espécie de “orla” seca da região, com destaque para os restaurantes do italiano Massimo Battaglini, a Salumeria Central (carne de porco) e o Pecatore (frutos do mar) e o bar Dorsé.

         Nas proximidades, curta o Petit Café, em um casarão dos anos 1920. Dali, da balaustrada da avenida, você tem uma bela visão do Centro: aviste a Praça da Estação em um ângulo diferente e, olhando para a esquerda, o Viaduto Santa Tereza, onde, no final dos anos de 1920, Carlos Drummond de Andrade, aos 27 anos, escalou um dos arcos.

            Com revestimento de argamassa em tom de concreto, o viaduto foi criado para ligar o bairro da Floresta, onde morava o poeta, ao Centro – cumprindo, profeticamente, os desígnios da letra do compositor Rômulo Paes: “Minha vida é esta: subir Bahia e descer Floresta”. O “alpinismo urbano” foi repetido por algumas gerações de escritores, como a de Fernando Sabino, que recriou, em forma de ficção, o ritual em O Encontro Marcado (1956). Hoje, o viaduto conjuga aparência decadente e importância cultural e histórica. Só olhe, não precisa subir!

            O próximo destino é o Edifício Maletta. Antes de chegar lá, no caminho, passe bem ao lado do Palácio das Artes, pelo Parque Municipal, um dos cenários de Os Novos (1971), de Luiz Vilela, prosador que frequentava o local em busca de inspiração.

           Mas não perca o foco no Maletta: vire à esquerda na Rua da Bahia, que, nas palavras do poeta Paulinho Assunção, “inventou Belo Horizonte”. Famosa, a rua concentrou os bares favoritos de jornalistas e escritores e as redações dos principais jornais impressos – num deles trabalhou Rubem Braga, que, fazendo troça do caráter provinciano da metrópole, chamou-a de “Belorizontem” numa crônica. “Haja cidade, disse a Rua da Bahia em uma segunda-feira chuvosa, muito tediosa, sem nada para fazer, só com empadas nos mostruários e alguns udenistas de cachecol. E houve então a cidade”, completa Assunção.

             O Edifício Maletta fica na confluência da Bahia com a Avenida Augusto de Lima. É um mundaréu de galeria, livraria, sebo, self-services, barbearia, lojas, escritórios e bloco residencial. Peça um bife à parmegiana na Cantina do Lucas, dê uma incerta no sebo Crisálida, na sobreloja, onde o varandão abriga happy hour e baladas noturnas, e considere bares e restaurantes como o Lua Nova, Objetoria, Dub, Nine e Arcângelo.

             O paulista Mário de Andrade visitou Belo Horizonte em quatro ocasiões. Na segunda delas, em 1924, fez a leitura, na sacada do Grande Hotel, do poema que acabara de escrever, o Noturno de Belo Horizonte. O hotel foi demolido para a construção do Maletta, inaugurado em 1961.

              O passeio termina seguindo pela Augusto de Lima até chegar ao Mercado Central (no número 744), que merece reiteradas visitas. Um dos lugares mais conhecidos da capital mineira, o mercado ganhou saborosas referências no livro “O Mundo Acabou”, de Alberto Villas, com o relato de incursões para comprar frutas e outros produtos, e também no poema de Ricardo Aleixo Cine-Olho, que flagra um menino, “um ponto riscado a laser na noite de rua cheia/ali para os lados do Mercado”.

            Esse local tão querido também pelos turistas é tema de um dos livros, assinado pelo compositor Fernando Brant, da ótima coleção BH. A Cidade de Cada Um (Conceito Editorial), que reúne 28 títulos lançados sobre pontos importantes de “Belô”, “Belorizoo”, “Belzonte” – vá somando aí os apelidos da terra de escritores que já moraram aqui e voltam de vez em quando, como Silviano Santiago e Affonso Romano de Sant’Anna.


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Assinale a alternativa que apresenta um verbo conjugado em Terceira Pessoa do Singular do Pretérito Perfeito do Indicativo.

Alternativas
Comentários
  • E) ”O viaduto foi criado”

    Eu fui

    Tu foste

    Ele/Ela foi

    Nós fomos

    Vós fostes

    Eles/ elas foram

    GABARITO. D

  • GABARITO: LETRA D

     a) ?O passeio termina seguindo pela Augusto de Lima? ? 3ª pessoa do singular do presente do indicativo.
     b) ?Com revestimento de argamassa em tom de concreto?  ? não temos verbos aqui.
     c) ?considere bares e restaurantes como o Lua Nova, Objetoria, Dub, Nine e Arcângelo.? ? 3ª pessoa do singular do imperativo afirmativo (considere VOCÊ).
     d) ?o viaduto foi criado? ?  3ª Pessoa do Singular do Pretérito Perfeito do Indicativo e a nossa resposta.
     e) ?cada um inventa sua própria cidade? ? 3ª pessoa do singular do presente do indicativo.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • questao dada é questao gabaritada


ID
3459001
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


          Um roteiro literário por Belo Horizonte

Com desenho urbano moderno, a capital de Minas

Gerais inspirou muitas obras da literatura. Aqui,

roteiros que conduzem a lugares eleitos por

prosadores

                                                                                                             Por Fabrício Marques


       O primeiro roteiro pode ser percorrido a pé, na região que inspirou os modernistas e motiva os escritores contemporâneos, no seu traçado em xadrez. Andando, cada um inventa sua própria cidade: o Centro de BH é um emaranhado de avenidas diagonais superpostas às ruas ortogonais, com nome dos estados da União, entrelaçadas àquelas que remetem a tribos indígenas.

       Se quiser, cantarole Ruas da Cidade, do antológico Clube da Esquina Nº 2, de 1978. “Para quem chega, a experiência é estonteante até que, mais dia, menos dia, o hábito se instala”, diz o poeta e tradutor baiano Duda Machado, que mora há 18 anos na capital mineira, admirado com o choque do planejamento dos traçados triangular e retangular com a elevação montanhosa e as muitas ladeiras.

        Comece pela Rua Sapucaí, espécie de “orla” seca da região, com destaque para os restaurantes do italiano Massimo Battaglini, a Salumeria Central (carne de porco) e o Pecatore (frutos do mar) e o bar Dorsé.

         Nas proximidades, curta o Petit Café, em um casarão dos anos 1920. Dali, da balaustrada da avenida, você tem uma bela visão do Centro: aviste a Praça da Estação em um ângulo diferente e, olhando para a esquerda, o Viaduto Santa Tereza, onde, no final dos anos de 1920, Carlos Drummond de Andrade, aos 27 anos, escalou um dos arcos.

            Com revestimento de argamassa em tom de concreto, o viaduto foi criado para ligar o bairro da Floresta, onde morava o poeta, ao Centro – cumprindo, profeticamente, os desígnios da letra do compositor Rômulo Paes: “Minha vida é esta: subir Bahia e descer Floresta”. O “alpinismo urbano” foi repetido por algumas gerações de escritores, como a de Fernando Sabino, que recriou, em forma de ficção, o ritual em O Encontro Marcado (1956). Hoje, o viaduto conjuga aparência decadente e importância cultural e histórica. Só olhe, não precisa subir!

            O próximo destino é o Edifício Maletta. Antes de chegar lá, no caminho, passe bem ao lado do Palácio das Artes, pelo Parque Municipal, um dos cenários de Os Novos (1971), de Luiz Vilela, prosador que frequentava o local em busca de inspiração.

           Mas não perca o foco no Maletta: vire à esquerda na Rua da Bahia, que, nas palavras do poeta Paulinho Assunção, “inventou Belo Horizonte”. Famosa, a rua concentrou os bares favoritos de jornalistas e escritores e as redações dos principais jornais impressos – num deles trabalhou Rubem Braga, que, fazendo troça do caráter provinciano da metrópole, chamou-a de “Belorizontem” numa crônica. “Haja cidade, disse a Rua da Bahia em uma segunda-feira chuvosa, muito tediosa, sem nada para fazer, só com empadas nos mostruários e alguns udenistas de cachecol. E houve então a cidade”, completa Assunção.

             O Edifício Maletta fica na confluência da Bahia com a Avenida Augusto de Lima. É um mundaréu de galeria, livraria, sebo, self-services, barbearia, lojas, escritórios e bloco residencial. Peça um bife à parmegiana na Cantina do Lucas, dê uma incerta no sebo Crisálida, na sobreloja, onde o varandão abriga happy hour e baladas noturnas, e considere bares e restaurantes como o Lua Nova, Objetoria, Dub, Nine e Arcângelo.

             O paulista Mário de Andrade visitou Belo Horizonte em quatro ocasiões. Na segunda delas, em 1924, fez a leitura, na sacada do Grande Hotel, do poema que acabara de escrever, o Noturno de Belo Horizonte. O hotel foi demolido para a construção do Maletta, inaugurado em 1961.

              O passeio termina seguindo pela Augusto de Lima até chegar ao Mercado Central (no número 744), que merece reiteradas visitas. Um dos lugares mais conhecidos da capital mineira, o mercado ganhou saborosas referências no livro “O Mundo Acabou”, de Alberto Villas, com o relato de incursões para comprar frutas e outros produtos, e também no poema de Ricardo Aleixo Cine-Olho, que flagra um menino, “um ponto riscado a laser na noite de rua cheia/ali para os lados do Mercado”.

            Esse local tão querido também pelos turistas é tema de um dos livros, assinado pelo compositor Fernando Brant, da ótima coleção BH. A Cidade de Cada Um (Conceito Editorial), que reúne 28 títulos lançados sobre pontos importantes de “Belô”, “Belorizoo”, “Belzonte” – vá somando aí os apelidos da terra de escritores que já moraram aqui e voltam de vez em quando, como Silviano Santiago e Affonso Romano de Sant’Anna.


                                                                                                                    Disponível em

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Assinale a alternativa que apresenta um sujeito simples.

Alternativas
Comentários
  • C)“O viaduto conjuga aparência decadente”

    Para encontrar o sujeito é só fazer a pergunta ao verbo, que é que conjuga aparência decadente?

    A resposta será o sujeito e como só temos um núcleo será sujeito simples(o viaduto).

  • GABARITO: LETRA C

    ? ?o viaduto conjuga aparência decadente?

    ? Quem conjuga? O viaduto (sujeito simples com somente um núcleo "viaduto").

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Para responder a essa questão, é relevante saber os variáveis tipos de sujeitos:

    1) oculto/elíptico/desinencial (Ex.: [eu] avistei uma mulher deslumbrante);

    2) inexistente (Exs.: choveu muito hoje/amanhã não haverá aula);

    3) simples (Ex.: você será aprovado no concurso a que visa);

    4) composto (Ex.: você e sua esposa serão aprovados no concurso a que visam);

    5) oracional (Ex.: estudar muito e saber fazê-lo é crucial para ser aprovado).

    a) “vá somando aí os apelidos da terra de escritores”

    Sujeito oculto. Percebe-se que faz referência a "você";

    b) “Peça um bife à parmegiana na Cantina do Lucas”

    Sujeito oculto. Percebe-se que faz referência a "você";

    c) “o viaduto conjuga aparência decadente”

    Sujeito simples. Manifesta-se visivelmente e há apenas um núcleo: "viaduto";

    d) “que mora há 18 anos na capital mineira”.

    Sujeito inexistente. O verbo "haver", no sentido de existência, não possui sujeito;

    e) “Se quiser, cantarole Ruas da Cidade”

    Sujeito oculto. Percebe-se que faz referência a "você".

    Letra C

  • Sujeito simples:

    O viaduto conjuga aparência decadente> SUJEITO Simples, 1 núcleo verbal (* viaduto=Substantivo)

    Verbo> Conjuga.

     

    Sujeito oculto;

    *Peça um bife à parmegiana na Cantina do Lucas: Verbo> peça

    Sujeito: peça “você” um bife...

    *Se quiser, cantarole Ruas da Cidade: Verbo cantarolar

    Sujeito: “você” ..... 

    Sujeito inexistente;

    Que mora 18 anos na capital mineira: verbo “haver” no sentido de existir

     Sujeito inexistente –oração sem sujeito

    1.      Verbo “Haver” BIZU > FERA> Quando tiver nesse sentidos, ira indicar sujeito inexistente:

    FAZER

    EXISTIR

    REALIZAR

    ACONTECER


ID
3459004
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português

Leia o texto para responder a questão.


          Um roteiro literário por Belo Horizonte

Com desenho urbano moderno, a capital de Minas

Gerais inspirou muitas obras da literatura. Aqui,

roteiros que conduzem a lugares eleitos por

prosadores

                                                                                                             Por Fabrício Marques


       O primeiro roteiro pode ser percorrido a pé, na região que inspirou os modernistas e motiva os escritores contemporâneos, no seu traçado em xadrez. Andando, cada um inventa sua própria cidade: o Centro de BH é um emaranhado de avenidas diagonais superpostas às ruas ortogonais, com nome dos estados da União, entrelaçadas àquelas que remetem a tribos indígenas.

       Se quiser, cantarole Ruas da Cidade, do antológico Clube da Esquina Nº 2, de 1978. “Para quem chega, a experiência é estonteante até que, mais dia, menos dia, o hábito se instala”, diz o poeta e tradutor baiano Duda Machado, que mora há 18 anos na capital mineira, admirado com o choque do planejamento dos traçados triangular e retangular com a elevação montanhosa e as muitas ladeiras.

        Comece pela Rua Sapucaí, espécie de “orla” seca da região, com destaque para os restaurantes do italiano Massimo Battaglini, a Salumeria Central (carne de porco) e o Pecatore (frutos do mar) e o bar Dorsé.

         Nas proximidades, curta o Petit Café, em um casarão dos anos 1920. Dali, da balaustrada da avenida, você tem uma bela visão do Centro: aviste a Praça da Estação em um ângulo diferente e, olhando para a esquerda, o Viaduto Santa Tereza, onde, no final dos anos de 1920, Carlos Drummond de Andrade, aos 27 anos, escalou um dos arcos.

            Com revestimento de argamassa em tom de concreto, o viaduto foi criado para ligar o bairro da Floresta, onde morava o poeta, ao Centro – cumprindo, profeticamente, os desígnios da letra do compositor Rômulo Paes: “Minha vida é esta: subir Bahia e descer Floresta”. O “alpinismo urbano” foi repetido por algumas gerações de escritores, como a de Fernando Sabino, que recriou, em forma de ficção, o ritual em O Encontro Marcado (1956). Hoje, o viaduto conjuga aparência decadente e importância cultural e histórica. Só olhe, não precisa subir!

            O próximo destino é o Edifício Maletta. Antes de chegar lá, no caminho, passe bem ao lado do Palácio das Artes, pelo Parque Municipal, um dos cenários de Os Novos (1971), de Luiz Vilela, prosador que frequentava o local em busca de inspiração.

           Mas não perca o foco no Maletta: vire à esquerda na Rua da Bahia, que, nas palavras do poeta Paulinho Assunção, “inventou Belo Horizonte”. Famosa, a rua concentrou os bares favoritos de jornalistas e escritores e as redações dos principais jornais impressos – num deles trabalhou Rubem Braga, que, fazendo troça do caráter provinciano da metrópole, chamou-a de “Belorizontem” numa crônica. “Haja cidade, disse a Rua da Bahia em uma segunda-feira chuvosa, muito tediosa, sem nada para fazer, só com empadas nos mostruários e alguns udenistas de cachecol. E houve então a cidade”, completa Assunção.

             O Edifício Maletta fica na confluência da Bahia com a Avenida Augusto de Lima. É um mundaréu de galeria, livraria, sebo, self-services, barbearia, lojas, escritórios e bloco residencial. Peça um bife à parmegiana na Cantina do Lucas, dê uma incerta no sebo Crisálida, na sobreloja, onde o varandão abriga happy hour e baladas noturnas, e considere bares e restaurantes como o Lua Nova, Objetoria, Dub, Nine e Arcângelo.

             O paulista Mário de Andrade visitou Belo Horizonte em quatro ocasiões. Na segunda delas, em 1924, fez a leitura, na sacada do Grande Hotel, do poema que acabara de escrever, o Noturno de Belo Horizonte. O hotel foi demolido para a construção do Maletta, inaugurado em 1961.

              O passeio termina seguindo pela Augusto de Lima até chegar ao Mercado Central (no número 744), que merece reiteradas visitas. Um dos lugares mais conhecidos da capital mineira, o mercado ganhou saborosas referências no livro “O Mundo Acabou”, de Alberto Villas, com o relato de incursões para comprar frutas e outros produtos, e também no poema de Ricardo Aleixo Cine-Olho, que flagra um menino, “um ponto riscado a laser na noite de rua cheia/ali para os lados do Mercado”.

            Esse local tão querido também pelos turistas é tema de um dos livros, assinado pelo compositor Fernando Brant, da ótima coleção BH. A Cidade de Cada Um (Conceito Editorial), que reúne 28 títulos lançados sobre pontos importantes de “Belô”, “Belorizoo”, “Belzonte” – vá somando aí os apelidos da terra de escritores que já moraram aqui e voltam de vez em quando, como Silviano Santiago e Affonso Romano de Sant’Anna.


                                                                                                                    Disponível em

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Assinale a alternativa incorreta.

Alternativas

ID
3459007
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


          Um roteiro literário por Belo Horizonte

Com desenho urbano moderno, a capital de Minas

Gerais inspirou muitas obras da literatura. Aqui,

roteiros que conduzem a lugares eleitos por

prosadores

                                                                                                             Por Fabrício Marques


       O primeiro roteiro pode ser percorrido a pé, na região que inspirou os modernistas e motiva os escritores contemporâneos, no seu traçado em xadrez. Andando, cada um inventa sua própria cidade: o Centro de BH é um emaranhado de avenidas diagonais superpostas às ruas ortogonais, com nome dos estados da União, entrelaçadas àquelas que remetem a tribos indígenas.

       Se quiser, cantarole Ruas da Cidade, do antológico Clube da Esquina Nº 2, de 1978. “Para quem chega, a experiência é estonteante até que, mais dia, menos dia, o hábito se instala”, diz o poeta e tradutor baiano Duda Machado, que mora há 18 anos na capital mineira, admirado com o choque do planejamento dos traçados triangular e retangular com a elevação montanhosa e as muitas ladeiras.

        Comece pela Rua Sapucaí, espécie de “orla” seca da região, com destaque para os restaurantes do italiano Massimo Battaglini, a Salumeria Central (carne de porco) e o Pecatore (frutos do mar) e o bar Dorsé.

         Nas proximidades, curta o Petit Café, em um casarão dos anos 1920. Dali, da balaustrada da avenida, você tem uma bela visão do Centro: aviste a Praça da Estação em um ângulo diferente e, olhando para a esquerda, o Viaduto Santa Tereza, onde, no final dos anos de 1920, Carlos Drummond de Andrade, aos 27 anos, escalou um dos arcos.

            Com revestimento de argamassa em tom de concreto, o viaduto foi criado para ligar o bairro da Floresta, onde morava o poeta, ao Centro – cumprindo, profeticamente, os desígnios da letra do compositor Rômulo Paes: “Minha vida é esta: subir Bahia e descer Floresta”. O “alpinismo urbano” foi repetido por algumas gerações de escritores, como a de Fernando Sabino, que recriou, em forma de ficção, o ritual em O Encontro Marcado (1956). Hoje, o viaduto conjuga aparência decadente e importância cultural e histórica. Só olhe, não precisa subir!

            O próximo destino é o Edifício Maletta. Antes de chegar lá, no caminho, passe bem ao lado do Palácio das Artes, pelo Parque Municipal, um dos cenários de Os Novos (1971), de Luiz Vilela, prosador que frequentava o local em busca de inspiração.

           Mas não perca o foco no Maletta: vire à esquerda na Rua da Bahia, que, nas palavras do poeta Paulinho Assunção, “inventou Belo Horizonte”. Famosa, a rua concentrou os bares favoritos de jornalistas e escritores e as redações dos principais jornais impressos – num deles trabalhou Rubem Braga, que, fazendo troça do caráter provinciano da metrópole, chamou-a de “Belorizontem” numa crônica. “Haja cidade, disse a Rua da Bahia em uma segunda-feira chuvosa, muito tediosa, sem nada para fazer, só com empadas nos mostruários e alguns udenistas de cachecol. E houve então a cidade”, completa Assunção.

             O Edifício Maletta fica na confluência da Bahia com a Avenida Augusto de Lima. É um mundaréu de galeria, livraria, sebo, self-services, barbearia, lojas, escritórios e bloco residencial. Peça um bife à parmegiana na Cantina do Lucas, dê uma incerta no sebo Crisálida, na sobreloja, onde o varandão abriga happy hour e baladas noturnas, e considere bares e restaurantes como o Lua Nova, Objetoria, Dub, Nine e Arcângelo.

             O paulista Mário de Andrade visitou Belo Horizonte em quatro ocasiões. Na segunda delas, em 1924, fez a leitura, na sacada do Grande Hotel, do poema que acabara de escrever, o Noturno de Belo Horizonte. O hotel foi demolido para a construção do Maletta, inaugurado em 1961.

              O passeio termina seguindo pela Augusto de Lima até chegar ao Mercado Central (no número 744), que merece reiteradas visitas. Um dos lugares mais conhecidos da capital mineira, o mercado ganhou saborosas referências no livro “O Mundo Acabou”, de Alberto Villas, com o relato de incursões para comprar frutas e outros produtos, e também no poema de Ricardo Aleixo Cine-Olho, que flagra um menino, “um ponto riscado a laser na noite de rua cheia/ali para os lados do Mercado”.

            Esse local tão querido também pelos turistas é tema de um dos livros, assinado pelo compositor Fernando Brant, da ótima coleção BH. A Cidade de Cada Um (Conceito Editorial), que reúne 28 títulos lançados sobre pontos importantes de “Belô”, “Belorizoo”, “Belzonte” – vá somando aí os apelidos da terra de escritores que já moraram aqui e voltam de vez em quando, como Silviano Santiago e Affonso Romano de Sant’Anna.


                                                                                                                    Disponível em

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Analise o primeiro período do quarto parágrafo, e assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  •  Nas proximidades, curta o Petit Café, em um casarão dos anos 1920.

    Temos um artigo definido e um artigo indefinido.

    GABARITO. A

  • GABARITO: LETRA A

    ?   Nas proximidades, curta o Petit Café, em um casarão dos anos 1920.

     a) ?O? e ?um? são artigos ? correto, respectivamente: artigo definido e artigo indefinido.
     b) ?Em? e ?dos? são conjunções ? incorreto, preposição "em"; preposição "de" + artigo definido "os" (=dos).
     c) ?Nas? e ?o? são preposições ? incorreto, preposição "em" + artigo definido "as" (=nas); artigo definido "o".
     d) Há um advérbio de modo ? incorreto, temos um advérbio de lugar.
     e) A vírgula foi utilizada para isolar o vocativo ? incorreto, a vírgula isola um adjunto advberial.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3459010
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


          Um roteiro literário por Belo Horizonte

Com desenho urbano moderno, a capital de Minas

Gerais inspirou muitas obras da literatura. Aqui,

roteiros que conduzem a lugares eleitos por

prosadores

                                                                                                             Por Fabrício Marques


       O primeiro roteiro pode ser percorrido a pé, na região que inspirou os modernistas e motiva os escritores contemporâneos, no seu traçado em xadrez. Andando, cada um inventa sua própria cidade: o Centro de BH é um emaranhado de avenidas diagonais superpostas às ruas ortogonais, com nome dos estados da União, entrelaçadas àquelas que remetem a tribos indígenas.

       Se quiser, cantarole Ruas da Cidade, do antológico Clube da Esquina Nº 2, de 1978. “Para quem chega, a experiência é estonteante até que, mais dia, menos dia, o hábito se instala”, diz o poeta e tradutor baiano Duda Machado, que mora há 18 anos na capital mineira, admirado com o choque do planejamento dos traçados triangular e retangular com a elevação montanhosa e as muitas ladeiras.

        Comece pela Rua Sapucaí, espécie de “orla” seca da região, com destaque para os restaurantes do italiano Massimo Battaglini, a Salumeria Central (carne de porco) e o Pecatore (frutos do mar) e o bar Dorsé.

         Nas proximidades, curta o Petit Café, em um casarão dos anos 1920. Dali, da balaustrada da avenida, você tem uma bela visão do Centro: aviste a Praça da Estação em um ângulo diferente e, olhando para a esquerda, o Viaduto Santa Tereza, onde, no final dos anos de 1920, Carlos Drummond de Andrade, aos 27 anos, escalou um dos arcos.

            Com revestimento de argamassa em tom de concreto, o viaduto foi criado para ligar o bairro da Floresta, onde morava o poeta, ao Centro – cumprindo, profeticamente, os desígnios da letra do compositor Rômulo Paes: “Minha vida é esta: subir Bahia e descer Floresta”. O “alpinismo urbano” foi repetido por algumas gerações de escritores, como a de Fernando Sabino, que recriou, em forma de ficção, o ritual em O Encontro Marcado (1956). Hoje, o viaduto conjuga aparência decadente e importância cultural e histórica. Só olhe, não precisa subir!

            O próximo destino é o Edifício Maletta. Antes de chegar lá, no caminho, passe bem ao lado do Palácio das Artes, pelo Parque Municipal, um dos cenários de Os Novos (1971), de Luiz Vilela, prosador que frequentava o local em busca de inspiração.

           Mas não perca o foco no Maletta: vire à esquerda na Rua da Bahia, que, nas palavras do poeta Paulinho Assunção, “inventou Belo Horizonte”. Famosa, a rua concentrou os bares favoritos de jornalistas e escritores e as redações dos principais jornais impressos – num deles trabalhou Rubem Braga, que, fazendo troça do caráter provinciano da metrópole, chamou-a de “Belorizontem” numa crônica. “Haja cidade, disse a Rua da Bahia em uma segunda-feira chuvosa, muito tediosa, sem nada para fazer, só com empadas nos mostruários e alguns udenistas de cachecol. E houve então a cidade”, completa Assunção.

             O Edifício Maletta fica na confluência da Bahia com a Avenida Augusto de Lima. É um mundaréu de galeria, livraria, sebo, self-services, barbearia, lojas, escritórios e bloco residencial. Peça um bife à parmegiana na Cantina do Lucas, dê uma incerta no sebo Crisálida, na sobreloja, onde o varandão abriga happy hour e baladas noturnas, e considere bares e restaurantes como o Lua Nova, Objetoria, Dub, Nine e Arcângelo.

             O paulista Mário de Andrade visitou Belo Horizonte em quatro ocasiões. Na segunda delas, em 1924, fez a leitura, na sacada do Grande Hotel, do poema que acabara de escrever, o Noturno de Belo Horizonte. O hotel foi demolido para a construção do Maletta, inaugurado em 1961.

              O passeio termina seguindo pela Augusto de Lima até chegar ao Mercado Central (no número 744), que merece reiteradas visitas. Um dos lugares mais conhecidos da capital mineira, o mercado ganhou saborosas referências no livro “O Mundo Acabou”, de Alberto Villas, com o relato de incursões para comprar frutas e outros produtos, e também no poema de Ricardo Aleixo Cine-Olho, que flagra um menino, “um ponto riscado a laser na noite de rua cheia/ali para os lados do Mercado”.

            Esse local tão querido também pelos turistas é tema de um dos livros, assinado pelo compositor Fernando Brant, da ótima coleção BH. A Cidade de Cada Um (Conceito Editorial), que reúne 28 títulos lançados sobre pontos importantes de “Belô”, “Belorizoo”, “Belzonte” – vá somando aí os apelidos da terra de escritores que já moraram aqui e voltam de vez em quando, como Silviano Santiago e Affonso Romano de Sant’Anna.


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Analise: “Esse local tão querido” e assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    Um advérbio que intensifica não pode ser de modo e sim de intensidade.

  • Gab: C

    A) CORRETA: O pronome “esse” é demonstrativo >> Pronome demonstrativo que indica algo próximo da pessoa com quem eu falo;

    B) CORRETA: O substantivo “local” pode ser substituído por “lugar” sem que altere o sentido da frase >> São perfeitamente intercambiáveis, sem alteração de sentido e sem desrespeito às normas gramaticais;

    C) ERRADA: O uso do advérbio de modo “tão” intensifica o sentimento do autor >> "tão" é advérbio de intensidade, e não de modo;

    D) CORRETA: O adjetivo “querido” expressa de forma carinhosa o sentimento pelo local >>

    E) CORRETA: “Esse” tem a mesma classe de palavras que “isso” >> Exato, ambos são morfologicamente classificados como pronomes demonstrativos.

  • advérbio de intensidade
  • GABARITO: C

    Advérbios de modo: rapidamente, tranquilamente, calmamente, cuidadosamente, etc. A maioria dos advérbios de modo termina em 'mente'.

    Advérbios de intensidade: muito, pouco, tão, tanto, bastante, demais, etc.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.


ID
3459013
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


          Um roteiro literário por Belo Horizonte

Com desenho urbano moderno, a capital de Minas

Gerais inspirou muitas obras da literatura. Aqui,

roteiros que conduzem a lugares eleitos por

prosadores

                                                                                                             Por Fabrício Marques


       O primeiro roteiro pode ser percorrido a pé, na região que inspirou os modernistas e motiva os escritores contemporâneos, no seu traçado em xadrez. Andando, cada um inventa sua própria cidade: o Centro de BH é um emaranhado de avenidas diagonais superpostas às ruas ortogonais, com nome dos estados da União, entrelaçadas àquelas que remetem a tribos indígenas.

       Se quiser, cantarole Ruas da Cidade, do antológico Clube da Esquina Nº 2, de 1978. “Para quem chega, a experiência é estonteante até que, mais dia, menos dia, o hábito se instala”, diz o poeta e tradutor baiano Duda Machado, que mora há 18 anos na capital mineira, admirado com o choque do planejamento dos traçados triangular e retangular com a elevação montanhosa e as muitas ladeiras.

        Comece pela Rua Sapucaí, espécie de “orla” seca da região, com destaque para os restaurantes do italiano Massimo Battaglini, a Salumeria Central (carne de porco) e o Pecatore (frutos do mar) e o bar Dorsé.

         Nas proximidades, curta o Petit Café, em um casarão dos anos 1920. Dali, da balaustrada da avenida, você tem uma bela visão do Centro: aviste a Praça da Estação em um ângulo diferente e, olhando para a esquerda, o Viaduto Santa Tereza, onde, no final dos anos de 1920, Carlos Drummond de Andrade, aos 27 anos, escalou um dos arcos.

            Com revestimento de argamassa em tom de concreto, o viaduto foi criado para ligar o bairro da Floresta, onde morava o poeta, ao Centro – cumprindo, profeticamente, os desígnios da letra do compositor Rômulo Paes: “Minha vida é esta: subir Bahia e descer Floresta”. O “alpinismo urbano” foi repetido por algumas gerações de escritores, como a de Fernando Sabino, que recriou, em forma de ficção, o ritual em O Encontro Marcado (1956). Hoje, o viaduto conjuga aparência decadente e importância cultural e histórica. Só olhe, não precisa subir!

            O próximo destino é o Edifício Maletta. Antes de chegar lá, no caminho, passe bem ao lado do Palácio das Artes, pelo Parque Municipal, um dos cenários de Os Novos (1971), de Luiz Vilela, prosador que frequentava o local em busca de inspiração.

           Mas não perca o foco no Maletta: vire à esquerda na Rua da Bahia, que, nas palavras do poeta Paulinho Assunção, “inventou Belo Horizonte”. Famosa, a rua concentrou os bares favoritos de jornalistas e escritores e as redações dos principais jornais impressos – num deles trabalhou Rubem Braga, que, fazendo troça do caráter provinciano da metrópole, chamou-a de “Belorizontem” numa crônica. “Haja cidade, disse a Rua da Bahia em uma segunda-feira chuvosa, muito tediosa, sem nada para fazer, só com empadas nos mostruários e alguns udenistas de cachecol. E houve então a cidade”, completa Assunção.

             O Edifício Maletta fica na confluência da Bahia com a Avenida Augusto de Lima. É um mundaréu de galeria, livraria, sebo, self-services, barbearia, lojas, escritórios e bloco residencial. Peça um bife à parmegiana na Cantina do Lucas, dê uma incerta no sebo Crisálida, na sobreloja, onde o varandão abriga happy hour e baladas noturnas, e considere bares e restaurantes como o Lua Nova, Objetoria, Dub, Nine e Arcângelo.

             O paulista Mário de Andrade visitou Belo Horizonte em quatro ocasiões. Na segunda delas, em 1924, fez a leitura, na sacada do Grande Hotel, do poema que acabara de escrever, o Noturno de Belo Horizonte. O hotel foi demolido para a construção do Maletta, inaugurado em 1961.

              O passeio termina seguindo pela Augusto de Lima até chegar ao Mercado Central (no número 744), que merece reiteradas visitas. Um dos lugares mais conhecidos da capital mineira, o mercado ganhou saborosas referências no livro “O Mundo Acabou”, de Alberto Villas, com o relato de incursões para comprar frutas e outros produtos, e também no poema de Ricardo Aleixo Cine-Olho, que flagra um menino, “um ponto riscado a laser na noite de rua cheia/ali para os lados do Mercado”.

            Esse local tão querido também pelos turistas é tema de um dos livros, assinado pelo compositor Fernando Brant, da ótima coleção BH. A Cidade de Cada Um (Conceito Editorial), que reúne 28 títulos lançados sobre pontos importantes de “Belô”, “Belorizoo”, “Belzonte” – vá somando aí os apelidos da terra de escritores que já moraram aqui e voltam de vez em quando, como Silviano Santiago e Affonso Romano de Sant’Anna.


                                                                                                                    Disponível em

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Assinale a alternativa correta sobre Mario de Andrade, de acordo com o texto.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Segundo o texto: O paulista Mário de Andrade visitou Belo Horizonte em quatro ocasiões. Na segunda delas, em 1924, fez a leitura, na sacada do Grande Hotel, do poema que acabara de escrever, o Noturno de Belo Horizonte. O hotel foi demolido para a construção do Maletta, inaugurado em 1961.

    ? Foi mais de uma vez (quatro vezes).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • As outras opções são só extrapolações do texto.

  • Uma questão bacana pra pegar a gente.


ID
3459016
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


          Um roteiro literário por Belo Horizonte

Com desenho urbano moderno, a capital de Minas

Gerais inspirou muitas obras da literatura. Aqui,

roteiros que conduzem a lugares eleitos por

prosadores

                                                                                                             Por Fabrício Marques


       O primeiro roteiro pode ser percorrido a pé, na região que inspirou os modernistas e motiva os escritores contemporâneos, no seu traçado em xadrez. Andando, cada um inventa sua própria cidade: o Centro de BH é um emaranhado de avenidas diagonais superpostas às ruas ortogonais, com nome dos estados da União, entrelaçadas àquelas que remetem a tribos indígenas.

       Se quiser, cantarole Ruas da Cidade, do antológico Clube da Esquina Nº 2, de 1978. “Para quem chega, a experiência é estonteante até que, mais dia, menos dia, o hábito se instala”, diz o poeta e tradutor baiano Duda Machado, que mora há 18 anos na capital mineira, admirado com o choque do planejamento dos traçados triangular e retangular com a elevação montanhosa e as muitas ladeiras.

        Comece pela Rua Sapucaí, espécie de “orla” seca da região, com destaque para os restaurantes do italiano Massimo Battaglini, a Salumeria Central (carne de porco) e o Pecatore (frutos do mar) e o bar Dorsé.

         Nas proximidades, curta o Petit Café, em um casarão dos anos 1920. Dali, da balaustrada da avenida, você tem uma bela visão do Centro: aviste a Praça da Estação em um ângulo diferente e, olhando para a esquerda, o Viaduto Santa Tereza, onde, no final dos anos de 1920, Carlos Drummond de Andrade, aos 27 anos, escalou um dos arcos.

            Com revestimento de argamassa em tom de concreto, o viaduto foi criado para ligar o bairro da Floresta, onde morava o poeta, ao Centro – cumprindo, profeticamente, os desígnios da letra do compositor Rômulo Paes: “Minha vida é esta: subir Bahia e descer Floresta”. O “alpinismo urbano” foi repetido por algumas gerações de escritores, como a de Fernando Sabino, que recriou, em forma de ficção, o ritual em O Encontro Marcado (1956). Hoje, o viaduto conjuga aparência decadente e importância cultural e histórica. Só olhe, não precisa subir!

            O próximo destino é o Edifício Maletta. Antes de chegar lá, no caminho, passe bem ao lado do Palácio das Artes, pelo Parque Municipal, um dos cenários de Os Novos (1971), de Luiz Vilela, prosador que frequentava o local em busca de inspiração.

           Mas não perca o foco no Maletta: vire à esquerda na Rua da Bahia, que, nas palavras do poeta Paulinho Assunção, “inventou Belo Horizonte”. Famosa, a rua concentrou os bares favoritos de jornalistas e escritores e as redações dos principais jornais impressos – num deles trabalhou Rubem Braga, que, fazendo troça do caráter provinciano da metrópole, chamou-a de “Belorizontem” numa crônica. “Haja cidade, disse a Rua da Bahia em uma segunda-feira chuvosa, muito tediosa, sem nada para fazer, só com empadas nos mostruários e alguns udenistas de cachecol. E houve então a cidade”, completa Assunção.

             O Edifício Maletta fica na confluência da Bahia com a Avenida Augusto de Lima. É um mundaréu de galeria, livraria, sebo, self-services, barbearia, lojas, escritórios e bloco residencial. Peça um bife à parmegiana na Cantina do Lucas, dê uma incerta no sebo Crisálida, na sobreloja, onde o varandão abriga happy hour e baladas noturnas, e considere bares e restaurantes como o Lua Nova, Objetoria, Dub, Nine e Arcângelo.

             O paulista Mário de Andrade visitou Belo Horizonte em quatro ocasiões. Na segunda delas, em 1924, fez a leitura, na sacada do Grande Hotel, do poema que acabara de escrever, o Noturno de Belo Horizonte. O hotel foi demolido para a construção do Maletta, inaugurado em 1961.

              O passeio termina seguindo pela Augusto de Lima até chegar ao Mercado Central (no número 744), que merece reiteradas visitas. Um dos lugares mais conhecidos da capital mineira, o mercado ganhou saborosas referências no livro “O Mundo Acabou”, de Alberto Villas, com o relato de incursões para comprar frutas e outros produtos, e também no poema de Ricardo Aleixo Cine-Olho, que flagra um menino, “um ponto riscado a laser na noite de rua cheia/ali para os lados do Mercado”.

            Esse local tão querido também pelos turistas é tema de um dos livros, assinado pelo compositor Fernando Brant, da ótima coleção BH. A Cidade de Cada Um (Conceito Editorial), que reúne 28 títulos lançados sobre pontos importantes de “Belô”, “Belorizoo”, “Belzonte” – vá somando aí os apelidos da terra de escritores que já moraram aqui e voltam de vez em quando, como Silviano Santiago e Affonso Romano de Sant’Anna.


                                                                                                                    Disponível em

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No penúltimo parágrafo, as aspas foram utilizadas para

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  • GABARITO: LETRA B

    ? O passeio termina seguindo pela Augusto de Lima até chegar ao Mercado Central (no número 744), que merece reiteradas visitas. Um dos lugares mais conhecidos da capital mineira, o mercado ganhou saborosas referências no livro ?O Mundo Acabou?, de Alberto Villas, com o relato de incursões para comprar frutas e outros produtos, e também no poema de Ricardo Aleixo Cine-Olho, que flagra um menino, ?um ponto riscado a laser na noite de rua cheia/ali para os lados do Mercado?.

    ? Respectivamente, as aspas foram usadas para citar o nome de um livro/uma obra (O Mundo Acabou) e após o trecho do poema de Ricardo Aleixo.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gab: B

    " (...) Um dos lugares mais conhecidos da capital mineira, o mercado ganhou saborosas referências no livro “O Mundo Acabou”, de Alberto Villas, com o relato de incursões para comprar frutas e outros produtos, e também no poema de Ricardo Aleixo Cine-Olho, que flagra um menino, “um ponto riscado a laser na noite de rua cheia/ali para os lados do Mercado.”

    Cita o nome de uma obra;

    Cita um trecho do poema de Ricardo Aleixo Cine-olho.


ID
3459019
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


          Um roteiro literário por Belo Horizonte

Com desenho urbano moderno, a capital de Minas

Gerais inspirou muitas obras da literatura. Aqui,

roteiros que conduzem a lugares eleitos por

prosadores

                                                                                                             Por Fabrício Marques


       O primeiro roteiro pode ser percorrido a pé, na região que inspirou os modernistas e motiva os escritores contemporâneos, no seu traçado em xadrez. Andando, cada um inventa sua própria cidade: o Centro de BH é um emaranhado de avenidas diagonais superpostas às ruas ortogonais, com nome dos estados da União, entrelaçadas àquelas que remetem a tribos indígenas.

       Se quiser, cantarole Ruas da Cidade, do antológico Clube da Esquina Nº 2, de 1978. “Para quem chega, a experiência é estonteante até que, mais dia, menos dia, o hábito se instala”, diz o poeta e tradutor baiano Duda Machado, que mora há 18 anos na capital mineira, admirado com o choque do planejamento dos traçados triangular e retangular com a elevação montanhosa e as muitas ladeiras.

        Comece pela Rua Sapucaí, espécie de “orla” seca da região, com destaque para os restaurantes do italiano Massimo Battaglini, a Salumeria Central (carne de porco) e o Pecatore (frutos do mar) e o bar Dorsé.

         Nas proximidades, curta o Petit Café, em um casarão dos anos 1920. Dali, da balaustrada da avenida, você tem uma bela visão do Centro: aviste a Praça da Estação em um ângulo diferente e, olhando para a esquerda, o Viaduto Santa Tereza, onde, no final dos anos de 1920, Carlos Drummond de Andrade, aos 27 anos, escalou um dos arcos.

            Com revestimento de argamassa em tom de concreto, o viaduto foi criado para ligar o bairro da Floresta, onde morava o poeta, ao Centro – cumprindo, profeticamente, os desígnios da letra do compositor Rômulo Paes: “Minha vida é esta: subir Bahia e descer Floresta”. O “alpinismo urbano” foi repetido por algumas gerações de escritores, como a de Fernando Sabino, que recriou, em forma de ficção, o ritual em O Encontro Marcado (1956). Hoje, o viaduto conjuga aparência decadente e importância cultural e histórica. Só olhe, não precisa subir!

            O próximo destino é o Edifício Maletta. Antes de chegar lá, no caminho, passe bem ao lado do Palácio das Artes, pelo Parque Municipal, um dos cenários de Os Novos (1971), de Luiz Vilela, prosador que frequentava o local em busca de inspiração.

           Mas não perca o foco no Maletta: vire à esquerda na Rua da Bahia, que, nas palavras do poeta Paulinho Assunção, “inventou Belo Horizonte”. Famosa, a rua concentrou os bares favoritos de jornalistas e escritores e as redações dos principais jornais impressos – num deles trabalhou Rubem Braga, que, fazendo troça do caráter provinciano da metrópole, chamou-a de “Belorizontem” numa crônica. “Haja cidade, disse a Rua da Bahia em uma segunda-feira chuvosa, muito tediosa, sem nada para fazer, só com empadas nos mostruários e alguns udenistas de cachecol. E houve então a cidade”, completa Assunção.

             O Edifício Maletta fica na confluência da Bahia com a Avenida Augusto de Lima. É um mundaréu de galeria, livraria, sebo, self-services, barbearia, lojas, escritórios e bloco residencial. Peça um bife à parmegiana na Cantina do Lucas, dê uma incerta no sebo Crisálida, na sobreloja, onde o varandão abriga happy hour e baladas noturnas, e considere bares e restaurantes como o Lua Nova, Objetoria, Dub, Nine e Arcângelo.

             O paulista Mário de Andrade visitou Belo Horizonte em quatro ocasiões. Na segunda delas, em 1924, fez a leitura, na sacada do Grande Hotel, do poema que acabara de escrever, o Noturno de Belo Horizonte. O hotel foi demolido para a construção do Maletta, inaugurado em 1961.

              O passeio termina seguindo pela Augusto de Lima até chegar ao Mercado Central (no número 744), que merece reiteradas visitas. Um dos lugares mais conhecidos da capital mineira, o mercado ganhou saborosas referências no livro “O Mundo Acabou”, de Alberto Villas, com o relato de incursões para comprar frutas e outros produtos, e também no poema de Ricardo Aleixo Cine-Olho, que flagra um menino, “um ponto riscado a laser na noite de rua cheia/ali para os lados do Mercado”.

            Esse local tão querido também pelos turistas é tema de um dos livros, assinado pelo compositor Fernando Brant, da ótima coleção BH. A Cidade de Cada Um (Conceito Editorial), que reúne 28 títulos lançados sobre pontos importantes de “Belô”, “Belorizoo”, “Belzonte” – vá somando aí os apelidos da terra de escritores que já moraram aqui e voltam de vez em quando, como Silviano Santiago e Affonso Romano de Sant’Anna.


                                                                                                                    Disponível em

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horizonte-um-roteiro-literario/ 

Citar diretamente uma fala e citar uma obra, respectivamente.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ?   O passeio termina seguindo pela Augusto de Lima até chegar ao Mercado Central (no número 744), que merece reiteradas visitas. Um dos lugares mais conhecidos da capital mineira, o mercado ganhou saborosas referências no livro ?O Mundo Acabou?, de Alberto Villas, com o relato de incursões para comprar frutas e outros produtos, e também no poema de Ricardo Aleixo Cine-Olho, que flagra um menino, ?um ponto riscado a laser na noite de rua cheia/ali para os lados do Mercado?.

    ? Na minha opinião também, o Mercado Central é um paraíso de vivência, aconselho a todos irem fazer uma visita.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • O erro da C é a palavra repelente. O certo seria atrativo (ou algo parecido).


ID
3459022
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


          Um roteiro literário por Belo Horizonte

Com desenho urbano moderno, a capital de Minas

Gerais inspirou muitas obras da literatura. Aqui,

roteiros que conduzem a lugares eleitos por

prosadores

                                                                                                             Por Fabrício Marques


       O primeiro roteiro pode ser percorrido a pé, na região que inspirou os modernistas e motiva os escritores contemporâneos, no seu traçado em xadrez. Andando, cada um inventa sua própria cidade: o Centro de BH é um emaranhado de avenidas diagonais superpostas às ruas ortogonais, com nome dos estados da União, entrelaçadas àquelas que remetem a tribos indígenas.

       Se quiser, cantarole Ruas da Cidade, do antológico Clube da Esquina Nº 2, de 1978. “Para quem chega, a experiência é estonteante até que, mais dia, menos dia, o hábito se instala”, diz o poeta e tradutor baiano Duda Machado, que mora há 18 anos na capital mineira, admirado com o choque do planejamento dos traçados triangular e retangular com a elevação montanhosa e as muitas ladeiras.

        Comece pela Rua Sapucaí, espécie de “orla” seca da região, com destaque para os restaurantes do italiano Massimo Battaglini, a Salumeria Central (carne de porco) e o Pecatore (frutos do mar) e o bar Dorsé.

         Nas proximidades, curta o Petit Café, em um casarão dos anos 1920. Dali, da balaustrada da avenida, você tem uma bela visão do Centro: aviste a Praça da Estação em um ângulo diferente e, olhando para a esquerda, o Viaduto Santa Tereza, onde, no final dos anos de 1920, Carlos Drummond de Andrade, aos 27 anos, escalou um dos arcos.

            Com revestimento de argamassa em tom de concreto, o viaduto foi criado para ligar o bairro da Floresta, onde morava o poeta, ao Centro – cumprindo, profeticamente, os desígnios da letra do compositor Rômulo Paes: “Minha vida é esta: subir Bahia e descer Floresta”. O “alpinismo urbano” foi repetido por algumas gerações de escritores, como a de Fernando Sabino, que recriou, em forma de ficção, o ritual em O Encontro Marcado (1956). Hoje, o viaduto conjuga aparência decadente e importância cultural e histórica. Só olhe, não precisa subir!

            O próximo destino é o Edifício Maletta. Antes de chegar lá, no caminho, passe bem ao lado do Palácio das Artes, pelo Parque Municipal, um dos cenários de Os Novos (1971), de Luiz Vilela, prosador que frequentava o local em busca de inspiração.

           Mas não perca o foco no Maletta: vire à esquerda na Rua da Bahia, que, nas palavras do poeta Paulinho Assunção, “inventou Belo Horizonte”. Famosa, a rua concentrou os bares favoritos de jornalistas e escritores e as redações dos principais jornais impressos – num deles trabalhou Rubem Braga, que, fazendo troça do caráter provinciano da metrópole, chamou-a de “Belorizontem” numa crônica. “Haja cidade, disse a Rua da Bahia em uma segunda-feira chuvosa, muito tediosa, sem nada para fazer, só com empadas nos mostruários e alguns udenistas de cachecol. E houve então a cidade”, completa Assunção.

             O Edifício Maletta fica na confluência da Bahia com a Avenida Augusto de Lima. É um mundaréu de galeria, livraria, sebo, self-services, barbearia, lojas, escritórios e bloco residencial. Peça um bife à parmegiana na Cantina do Lucas, dê uma incerta no sebo Crisálida, na sobreloja, onde o varandão abriga happy hour e baladas noturnas, e considere bares e restaurantes como o Lua Nova, Objetoria, Dub, Nine e Arcângelo.

             O paulista Mário de Andrade visitou Belo Horizonte em quatro ocasiões. Na segunda delas, em 1924, fez a leitura, na sacada do Grande Hotel, do poema que acabara de escrever, o Noturno de Belo Horizonte. O hotel foi demolido para a construção do Maletta, inaugurado em 1961.

              O passeio termina seguindo pela Augusto de Lima até chegar ao Mercado Central (no número 744), que merece reiteradas visitas. Um dos lugares mais conhecidos da capital mineira, o mercado ganhou saborosas referências no livro “O Mundo Acabou”, de Alberto Villas, com o relato de incursões para comprar frutas e outros produtos, e também no poema de Ricardo Aleixo Cine-Olho, que flagra um menino, “um ponto riscado a laser na noite de rua cheia/ali para os lados do Mercado”.

            Esse local tão querido também pelos turistas é tema de um dos livros, assinado pelo compositor Fernando Brant, da ótima coleção BH. A Cidade de Cada Um (Conceito Editorial), que reúne 28 títulos lançados sobre pontos importantes de “Belô”, “Belorizoo”, “Belzonte” – vá somando aí os apelidos da terra de escritores que já moraram aqui e voltam de vez em quando, como Silviano Santiago e Affonso Romano de Sant’Anna.


                                                                                                                    Disponível em

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horizonte-um-roteiro-literario/ 

Analise: “com destaque para os restaurantes do italiano Massimo Battaglini, a Salumeria Central (carne de porco) e o Pecatore (frutos do mar) e o bar Dorsé.” E assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • “Com destaque para os restaurantes do italiano Massimo Battaglini, a Salumeria Central (carne de porco) e o Pecatore (frutos do mar) e o bar Dorsé.”

    O e é uma conjunção aditiva, exprime adição.

    GABARITO. D

  • GABARITO: LETRA D

     a) ?Com? é conjunção ? incorreto, é uma preposição.
     b) ?Para? é conjunção ? incorreto, é uma preposição, a conjunção é "para que".
     c) ?Do? é conjunção? ? incorreto, é a junção da preposição "de" + artigo definido "o".
     d) ?E? é conjunção ? correto, é uma conjunção coordenativa aditiva (exprime soma de ideias).
     e) ?Bar? é conjunção ? incorreto, é um substantivo (nomeia algo).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gab: D

    A) ERRADA:“Com” é conjunção >> É uma preposição;

    B) ERRADA: “Para” é conjunção >> É uma preposição, apenas estabelece uma relação entre dois termos;

    C) ERRADA: “Do” é conjunção” >> Preposição "de" + artigo definido "o";

    D) CORRETA: “E” é conjunção >> é uma conjunção coordenativa aditiva, está conectando orações que exprimem uma ideia de adição;

    E) ERRADA: “Bar” é conjunção >> é um substantivo comum;

  • Conjunção - liga duas orações ou duas palavras de mesmo valor gramatical, estabelecendo uma relação entre eles.

    Preposição -  liga dois elementos de uma frase, estabelecendo uma relação entre eles.

  • A julgar pelas opções de respostas, quer-se a classe gramatical correta de um dos vocábulos — especificamente, uma conjunção.

    Inspecionemos o trecho:

    "com destaque para os restaurantes do italiano Massimo Battaglini, a Salumeria Central (carne de porco) e o Pecatore (frutos do mar) e o bar Dorsé."

    a) “Com” é conjunção.

    Incorreto. Trata-se de uma preposição;

    b) “Para” é conjunção.

    Incorreto. No caso em tela, é preposição;

    c) “Do” é conjunção”.

    Incorreto. É preposição (houve fusão da preposição "de" e artigo "o");

    d) “E” é conjunção.

    Correto. Trata-se de conjunção coordenativa aditiva;

    e) “Bar” é conjunção.

    Incorreto. Trata-se de substantivo comum.

    Letra D


ID
3459025
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


          Um roteiro literário por Belo Horizonte

Com desenho urbano moderno, a capital de Minas

Gerais inspirou muitas obras da literatura. Aqui,

roteiros que conduzem a lugares eleitos por

prosadores

                                                                                                             Por Fabrício Marques


       O primeiro roteiro pode ser percorrido a pé, na região que inspirou os modernistas e motiva os escritores contemporâneos, no seu traçado em xadrez. Andando, cada um inventa sua própria cidade: o Centro de BH é um emaranhado de avenidas diagonais superpostas às ruas ortogonais, com nome dos estados da União, entrelaçadas àquelas que remetem a tribos indígenas.

       Se quiser, cantarole Ruas da Cidade, do antológico Clube da Esquina Nº 2, de 1978. “Para quem chega, a experiência é estonteante até que, mais dia, menos dia, o hábito se instala”, diz o poeta e tradutor baiano Duda Machado, que mora há 18 anos na capital mineira, admirado com o choque do planejamento dos traçados triangular e retangular com a elevação montanhosa e as muitas ladeiras.

        Comece pela Rua Sapucaí, espécie de “orla” seca da região, com destaque para os restaurantes do italiano Massimo Battaglini, a Salumeria Central (carne de porco) e o Pecatore (frutos do mar) e o bar Dorsé.

         Nas proximidades, curta o Petit Café, em um casarão dos anos 1920. Dali, da balaustrada da avenida, você tem uma bela visão do Centro: aviste a Praça da Estação em um ângulo diferente e, olhando para a esquerda, o Viaduto Santa Tereza, onde, no final dos anos de 1920, Carlos Drummond de Andrade, aos 27 anos, escalou um dos arcos.

            Com revestimento de argamassa em tom de concreto, o viaduto foi criado para ligar o bairro da Floresta, onde morava o poeta, ao Centro – cumprindo, profeticamente, os desígnios da letra do compositor Rômulo Paes: “Minha vida é esta: subir Bahia e descer Floresta”. O “alpinismo urbano” foi repetido por algumas gerações de escritores, como a de Fernando Sabino, que recriou, em forma de ficção, o ritual em O Encontro Marcado (1956). Hoje, o viaduto conjuga aparência decadente e importância cultural e histórica. Só olhe, não precisa subir!

            O próximo destino é o Edifício Maletta. Antes de chegar lá, no caminho, passe bem ao lado do Palácio das Artes, pelo Parque Municipal, um dos cenários de Os Novos (1971), de Luiz Vilela, prosador que frequentava o local em busca de inspiração.

           Mas não perca o foco no Maletta: vire à esquerda na Rua da Bahia, que, nas palavras do poeta Paulinho Assunção, “inventou Belo Horizonte”. Famosa, a rua concentrou os bares favoritos de jornalistas e escritores e as redações dos principais jornais impressos – num deles trabalhou Rubem Braga, que, fazendo troça do caráter provinciano da metrópole, chamou-a de “Belorizontem” numa crônica. “Haja cidade, disse a Rua da Bahia em uma segunda-feira chuvosa, muito tediosa, sem nada para fazer, só com empadas nos mostruários e alguns udenistas de cachecol. E houve então a cidade”, completa Assunção.

             O Edifício Maletta fica na confluência da Bahia com a Avenida Augusto de Lima. É um mundaréu de galeria, livraria, sebo, self-services, barbearia, lojas, escritórios e bloco residencial. Peça um bife à parmegiana na Cantina do Lucas, dê uma incerta no sebo Crisálida, na sobreloja, onde o varandão abriga happy hour e baladas noturnas, e considere bares e restaurantes como o Lua Nova, Objetoria, Dub, Nine e Arcângelo.

             O paulista Mário de Andrade visitou Belo Horizonte em quatro ocasiões. Na segunda delas, em 1924, fez a leitura, na sacada do Grande Hotel, do poema que acabara de escrever, o Noturno de Belo Horizonte. O hotel foi demolido para a construção do Maletta, inaugurado em 1961.

              O passeio termina seguindo pela Augusto de Lima até chegar ao Mercado Central (no número 744), que merece reiteradas visitas. Um dos lugares mais conhecidos da capital mineira, o mercado ganhou saborosas referências no livro “O Mundo Acabou”, de Alberto Villas, com o relato de incursões para comprar frutas e outros produtos, e também no poema de Ricardo Aleixo Cine-Olho, que flagra um menino, “um ponto riscado a laser na noite de rua cheia/ali para os lados do Mercado”.

            Esse local tão querido também pelos turistas é tema de um dos livros, assinado pelo compositor Fernando Brant, da ótima coleção BH. A Cidade de Cada Um (Conceito Editorial), que reúne 28 títulos lançados sobre pontos importantes de “Belô”, “Belorizoo”, “Belzonte” – vá somando aí os apelidos da terra de escritores que já moraram aqui e voltam de vez em quando, como Silviano Santiago e Affonso Romano de Sant’Anna.


                                                                                                                    Disponível em

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horizonte-um-roteiro-literario/ 

No sétimo parágrafo, Belo Horizonte foi chamada também de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Voltando ao 7º parágrafo: Mas não perca o foco no Maletta: vire à esquerda na Rua da Bahia, que, nas palavras do poeta Paulinho Assunção, ?inventou Belo Horizonte?. Famosa, a rua concentrou os bares favoritos de jornalistas e escritores e as redações dos principais jornais impressos ? num deles trabalhou Rubem Braga, que, fazendo troça do caráter provinciano da metrópole, chamou-a de ?Belorizontem? numa crônica.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva b

     Mas não perca o foco no Maletta: vire à esquerda na Rua da Bahia, que, nas palavras do poeta Paulinho Assunção, “inventou Belo Horizonte”. Famosa, a rua concentrou os bares favoritos de jornalistas e escritores e as redações dos principais jornais impressos – num deles trabalhou Rubem Braga, que, fazendo troça do caráter provinciano da metrópole, chamou-a de “Belorizontem” numa crônica


ID
3459028
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


          Um roteiro literário por Belo Horizonte

Com desenho urbano moderno, a capital de Minas

Gerais inspirou muitas obras da literatura. Aqui,

roteiros que conduzem a lugares eleitos por

prosadores

                                                                                                             Por Fabrício Marques


       O primeiro roteiro pode ser percorrido a pé, na região que inspirou os modernistas e motiva os escritores contemporâneos, no seu traçado em xadrez. Andando, cada um inventa sua própria cidade: o Centro de BH é um emaranhado de avenidas diagonais superpostas às ruas ortogonais, com nome dos estados da União, entrelaçadas àquelas que remetem a tribos indígenas.

       Se quiser, cantarole Ruas da Cidade, do antológico Clube da Esquina Nº 2, de 1978. “Para quem chega, a experiência é estonteante até que, mais dia, menos dia, o hábito se instala”, diz o poeta e tradutor baiano Duda Machado, que mora há 18 anos na capital mineira, admirado com o choque do planejamento dos traçados triangular e retangular com a elevação montanhosa e as muitas ladeiras.

        Comece pela Rua Sapucaí, espécie de “orla” seca da região, com destaque para os restaurantes do italiano Massimo Battaglini, a Salumeria Central (carne de porco) e o Pecatore (frutos do mar) e o bar Dorsé.

         Nas proximidades, curta o Petit Café, em um casarão dos anos 1920. Dali, da balaustrada da avenida, você tem uma bela visão do Centro: aviste a Praça da Estação em um ângulo diferente e, olhando para a esquerda, o Viaduto Santa Tereza, onde, no final dos anos de 1920, Carlos Drummond de Andrade, aos 27 anos, escalou um dos arcos.

            Com revestimento de argamassa em tom de concreto, o viaduto foi criado para ligar o bairro da Floresta, onde morava o poeta, ao Centro – cumprindo, profeticamente, os desígnios da letra do compositor Rômulo Paes: “Minha vida é esta: subir Bahia e descer Floresta”. O “alpinismo urbano” foi repetido por algumas gerações de escritores, como a de Fernando Sabino, que recriou, em forma de ficção, o ritual em O Encontro Marcado (1956). Hoje, o viaduto conjuga aparência decadente e importância cultural e histórica. Só olhe, não precisa subir!

            O próximo destino é o Edifício Maletta. Antes de chegar lá, no caminho, passe bem ao lado do Palácio das Artes, pelo Parque Municipal, um dos cenários de Os Novos (1971), de Luiz Vilela, prosador que frequentava o local em busca de inspiração.

           Mas não perca o foco no Maletta: vire à esquerda na Rua da Bahia, que, nas palavras do poeta Paulinho Assunção, “inventou Belo Horizonte”. Famosa, a rua concentrou os bares favoritos de jornalistas e escritores e as redações dos principais jornais impressos – num deles trabalhou Rubem Braga, que, fazendo troça do caráter provinciano da metrópole, chamou-a de “Belorizontem” numa crônica. “Haja cidade, disse a Rua da Bahia em uma segunda-feira chuvosa, muito tediosa, sem nada para fazer, só com empadas nos mostruários e alguns udenistas de cachecol. E houve então a cidade”, completa Assunção.

             O Edifício Maletta fica na confluência da Bahia com a Avenida Augusto de Lima. É um mundaréu de galeria, livraria, sebo, self-services, barbearia, lojas, escritórios e bloco residencial. Peça um bife à parmegiana na Cantina do Lucas, dê uma incerta no sebo Crisálida, na sobreloja, onde o varandão abriga happy hour e baladas noturnas, e considere bares e restaurantes como o Lua Nova, Objetoria, Dub, Nine e Arcângelo.

             O paulista Mário de Andrade visitou Belo Horizonte em quatro ocasiões. Na segunda delas, em 1924, fez a leitura, na sacada do Grande Hotel, do poema que acabara de escrever, o Noturno de Belo Horizonte. O hotel foi demolido para a construção do Maletta, inaugurado em 1961.

              O passeio termina seguindo pela Augusto de Lima até chegar ao Mercado Central (no número 744), que merece reiteradas visitas. Um dos lugares mais conhecidos da capital mineira, o mercado ganhou saborosas referências no livro “O Mundo Acabou”, de Alberto Villas, com o relato de incursões para comprar frutas e outros produtos, e também no poema de Ricardo Aleixo Cine-Olho, que flagra um menino, “um ponto riscado a laser na noite de rua cheia/ali para os lados do Mercado”.

            Esse local tão querido também pelos turistas é tema de um dos livros, assinado pelo compositor Fernando Brant, da ótima coleção BH. A Cidade de Cada Um (Conceito Editorial), que reúne 28 títulos lançados sobre pontos importantes de “Belô”, “Belorizoo”, “Belzonte” – vá somando aí os apelidos da terra de escritores que já moraram aqui e voltam de vez em quando, como Silviano Santiago e Affonso Romano de Sant’Anna.


                                                                                                                    Disponível em

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horizonte-um-roteiro-literario/ 

Analise: “O primeiro roteiro pode ser percorrido a pé” e assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ?  ?O primeiro roteiro pode ser percorrido a pé?

    O núcleo do sujeito é ?roteiro? ? correto, o sujeito simples é "o primeiro roteiro"; o núcleo do sujeito é "roteiro", os outros termos são adjunto adnominais.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • GABARITO: A

    Comentario extremamente lúcido do Sr. Shelking e do Sr. Diogo, objetivos e esclarecedores.

    Para os "influencers" do QC, pensem mais em ajudar ao invés de caçar-like.

  • Um adendo importante do Prof. Marcelo Rosenthal.

    Na análise para a identificação do sujeito, ao transportar o verbo para o plural, se for sujeito, ele acompanhará a alteração, auxiliando na sua identificação”. Caso não acompanhe o verbo, não pode ser o sujeito do período.

    Essa é uma das formas que têm me ajudado bastante.


ID
3459031
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


          Um roteiro literário por Belo Horizonte

Com desenho urbano moderno, a capital de Minas

Gerais inspirou muitas obras da literatura. Aqui,

roteiros que conduzem a lugares eleitos por

prosadores

                                                                                                             Por Fabrício Marques


       O primeiro roteiro pode ser percorrido a pé, na região que inspirou os modernistas e motiva os escritores contemporâneos, no seu traçado em xadrez. Andando, cada um inventa sua própria cidade: o Centro de BH é um emaranhado de avenidas diagonais superpostas às ruas ortogonais, com nome dos estados da União, entrelaçadas àquelas que remetem a tribos indígenas.

       Se quiser, cantarole Ruas da Cidade, do antológico Clube da Esquina Nº 2, de 1978. “Para quem chega, a experiência é estonteante até que, mais dia, menos dia, o hábito se instala”, diz o poeta e tradutor baiano Duda Machado, que mora há 18 anos na capital mineira, admirado com o choque do planejamento dos traçados triangular e retangular com a elevação montanhosa e as muitas ladeiras.

        Comece pela Rua Sapucaí, espécie de “orla” seca da região, com destaque para os restaurantes do italiano Massimo Battaglini, a Salumeria Central (carne de porco) e o Pecatore (frutos do mar) e o bar Dorsé.

         Nas proximidades, curta o Petit Café, em um casarão dos anos 1920. Dali, da balaustrada da avenida, você tem uma bela visão do Centro: aviste a Praça da Estação em um ângulo diferente e, olhando para a esquerda, o Viaduto Santa Tereza, onde, no final dos anos de 1920, Carlos Drummond de Andrade, aos 27 anos, escalou um dos arcos.

            Com revestimento de argamassa em tom de concreto, o viaduto foi criado para ligar o bairro da Floresta, onde morava o poeta, ao Centro – cumprindo, profeticamente, os desígnios da letra do compositor Rômulo Paes: “Minha vida é esta: subir Bahia e descer Floresta”. O “alpinismo urbano” foi repetido por algumas gerações de escritores, como a de Fernando Sabino, que recriou, em forma de ficção, o ritual em O Encontro Marcado (1956). Hoje, o viaduto conjuga aparência decadente e importância cultural e histórica. Só olhe, não precisa subir!

            O próximo destino é o Edifício Maletta. Antes de chegar lá, no caminho, passe bem ao lado do Palácio das Artes, pelo Parque Municipal, um dos cenários de Os Novos (1971), de Luiz Vilela, prosador que frequentava o local em busca de inspiração.

           Mas não perca o foco no Maletta: vire à esquerda na Rua da Bahia, que, nas palavras do poeta Paulinho Assunção, “inventou Belo Horizonte”. Famosa, a rua concentrou os bares favoritos de jornalistas e escritores e as redações dos principais jornais impressos – num deles trabalhou Rubem Braga, que, fazendo troça do caráter provinciano da metrópole, chamou-a de “Belorizontem” numa crônica. “Haja cidade, disse a Rua da Bahia em uma segunda-feira chuvosa, muito tediosa, sem nada para fazer, só com empadas nos mostruários e alguns udenistas de cachecol. E houve então a cidade”, completa Assunção.

             O Edifício Maletta fica na confluência da Bahia com a Avenida Augusto de Lima. É um mundaréu de galeria, livraria, sebo, self-services, barbearia, lojas, escritórios e bloco residencial. Peça um bife à parmegiana na Cantina do Lucas, dê uma incerta no sebo Crisálida, na sobreloja, onde o varandão abriga happy hour e baladas noturnas, e considere bares e restaurantes como o Lua Nova, Objetoria, Dub, Nine e Arcângelo.

             O paulista Mário de Andrade visitou Belo Horizonte em quatro ocasiões. Na segunda delas, em 1924, fez a leitura, na sacada do Grande Hotel, do poema que acabara de escrever, o Noturno de Belo Horizonte. O hotel foi demolido para a construção do Maletta, inaugurado em 1961.

              O passeio termina seguindo pela Augusto de Lima até chegar ao Mercado Central (no número 744), que merece reiteradas visitas. Um dos lugares mais conhecidos da capital mineira, o mercado ganhou saborosas referências no livro “O Mundo Acabou”, de Alberto Villas, com o relato de incursões para comprar frutas e outros produtos, e também no poema de Ricardo Aleixo Cine-Olho, que flagra um menino, “um ponto riscado a laser na noite de rua cheia/ali para os lados do Mercado”.

            Esse local tão querido também pelos turistas é tema de um dos livros, assinado pelo compositor Fernando Brant, da ótima coleção BH. A Cidade de Cada Um (Conceito Editorial), que reúne 28 títulos lançados sobre pontos importantes de “Belô”, “Belorizoo”, “Belzonte” – vá somando aí os apelidos da terra de escritores que já moraram aqui e voltam de vez em quando, como Silviano Santiago e Affonso Romano de Sant’Anna.


                                                                                                                    Disponível em

https://viagemeturismo.abril.com.br/destinos/belo

horizonte-um-roteiro-literario/ 

Analise: “dê uma incerta no sebo Crisálida”, o vocábulo “incerta” pode ser substituído por qual termo e ainda assim, a oração continua com o mesmo sentido e mantem a concordância.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Peça um bife à parmegiana na Cantina do Lucas, dê uma incerta no sebo Crisálida, na sobreloja, onde o varandão abriga happy hour e baladas noturnas, e considere bares e restaurantes como o Lua Nova, Objetoria, Dub, Nine e Arcângelo.

    ? Observa-se um aconselhamento para que se faça uma visita ao sebo Crisálida (uma incerta, algo sem pretensão, uma visita não programada).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gab: A

    "Peça um bife à parmegiana na Cantina do Lucas, dê uma incerta no sebo Crisálida, na sobreloja, onde o varandão abriga happy hour e baladas noturnas (...)"

    >> O narrador sugere um itinerário despretensioso, casual.

    A) CORRETA: Visita despretensiosa.

    B) ERRADA: Visita programada >> Altera-se o sentido, visita programada não é uma visita incerta;

    C) ERRADA: Incluída no roteiro >> "Incluir" VTDI > Quem inclui, inclui algo em algum lugar > pede complemento direto "o roteiro" e complemento indireto "no roteiro" > logo, "no sebo" deveria ser modificado também, ou a alternativa se torna incorreta;

    D) ERRADA: Não certeza >> Alterou o sentido, "incerta" não está empregada no texto com o sinônimo de "não certeza", mas de algo casual, despretensioso.

    E) ERRADA: De despercebida >> Altera-se o sentido, se "dê uma incerta" sugere uma visita despretensiosa, "dê uma de despercebida" sugere uma visita sem dar atenção ao local.

  • Sebo = livraria onde se compram e vendem livros usados


ID
3459034
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


          Um roteiro literário por Belo Horizonte

Com desenho urbano moderno, a capital de Minas

Gerais inspirou muitas obras da literatura. Aqui,

roteiros que conduzem a lugares eleitos por

prosadores

                                                                                                             Por Fabrício Marques


       O primeiro roteiro pode ser percorrido a pé, na região que inspirou os modernistas e motiva os escritores contemporâneos, no seu traçado em xadrez. Andando, cada um inventa sua própria cidade: o Centro de BH é um emaranhado de avenidas diagonais superpostas às ruas ortogonais, com nome dos estados da União, entrelaçadas àquelas que remetem a tribos indígenas.

       Se quiser, cantarole Ruas da Cidade, do antológico Clube da Esquina Nº 2, de 1978. “Para quem chega, a experiência é estonteante até que, mais dia, menos dia, o hábito se instala”, diz o poeta e tradutor baiano Duda Machado, que mora há 18 anos na capital mineira, admirado com o choque do planejamento dos traçados triangular e retangular com a elevação montanhosa e as muitas ladeiras.

        Comece pela Rua Sapucaí, espécie de “orla” seca da região, com destaque para os restaurantes do italiano Massimo Battaglini, a Salumeria Central (carne de porco) e o Pecatore (frutos do mar) e o bar Dorsé.

         Nas proximidades, curta o Petit Café, em um casarão dos anos 1920. Dali, da balaustrada da avenida, você tem uma bela visão do Centro: aviste a Praça da Estação em um ângulo diferente e, olhando para a esquerda, o Viaduto Santa Tereza, onde, no final dos anos de 1920, Carlos Drummond de Andrade, aos 27 anos, escalou um dos arcos.

            Com revestimento de argamassa em tom de concreto, o viaduto foi criado para ligar o bairro da Floresta, onde morava o poeta, ao Centro – cumprindo, profeticamente, os desígnios da letra do compositor Rômulo Paes: “Minha vida é esta: subir Bahia e descer Floresta”. O “alpinismo urbano” foi repetido por algumas gerações de escritores, como a de Fernando Sabino, que recriou, em forma de ficção, o ritual em O Encontro Marcado (1956). Hoje, o viaduto conjuga aparência decadente e importância cultural e histórica. Só olhe, não precisa subir!

            O próximo destino é o Edifício Maletta. Antes de chegar lá, no caminho, passe bem ao lado do Palácio das Artes, pelo Parque Municipal, um dos cenários de Os Novos (1971), de Luiz Vilela, prosador que frequentava o local em busca de inspiração.

           Mas não perca o foco no Maletta: vire à esquerda na Rua da Bahia, que, nas palavras do poeta Paulinho Assunção, “inventou Belo Horizonte”. Famosa, a rua concentrou os bares favoritos de jornalistas e escritores e as redações dos principais jornais impressos – num deles trabalhou Rubem Braga, que, fazendo troça do caráter provinciano da metrópole, chamou-a de “Belorizontem” numa crônica. “Haja cidade, disse a Rua da Bahia em uma segunda-feira chuvosa, muito tediosa, sem nada para fazer, só com empadas nos mostruários e alguns udenistas de cachecol. E houve então a cidade”, completa Assunção.

             O Edifício Maletta fica na confluência da Bahia com a Avenida Augusto de Lima. É um mundaréu de galeria, livraria, sebo, self-services, barbearia, lojas, escritórios e bloco residencial. Peça um bife à parmegiana na Cantina do Lucas, dê uma incerta no sebo Crisálida, na sobreloja, onde o varandão abriga happy hour e baladas noturnas, e considere bares e restaurantes como o Lua Nova, Objetoria, Dub, Nine e Arcângelo.

             O paulista Mário de Andrade visitou Belo Horizonte em quatro ocasiões. Na segunda delas, em 1924, fez a leitura, na sacada do Grande Hotel, do poema que acabara de escrever, o Noturno de Belo Horizonte. O hotel foi demolido para a construção do Maletta, inaugurado em 1961.

              O passeio termina seguindo pela Augusto de Lima até chegar ao Mercado Central (no número 744), que merece reiteradas visitas. Um dos lugares mais conhecidos da capital mineira, o mercado ganhou saborosas referências no livro “O Mundo Acabou”, de Alberto Villas, com o relato de incursões para comprar frutas e outros produtos, e também no poema de Ricardo Aleixo Cine-Olho, que flagra um menino, “um ponto riscado a laser na noite de rua cheia/ali para os lados do Mercado”.

            Esse local tão querido também pelos turistas é tema de um dos livros, assinado pelo compositor Fernando Brant, da ótima coleção BH. A Cidade de Cada Um (Conceito Editorial), que reúne 28 títulos lançados sobre pontos importantes de “Belô”, “Belorizoo”, “Belzonte” – vá somando aí os apelidos da terra de escritores que já moraram aqui e voltam de vez em quando, como Silviano Santiago e Affonso Romano de Sant’Anna.


                                                                                                                    Disponível em

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De acordo com o texto, o Viaduto Santa Tereza foi construído para

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Segundo o texto:  Com revestimento de argamassa em tom de concreto, o viaduto foi criado para ligar o bairro da Floresta, onde morava o poeta, ao Centro ? cumprindo, profeticamente, os desígnios da letra do compositor Rômulo Paes: ?Minha vida é esta: subir Bahia e descer Floresta?. O ?alpinismo urbano? foi repetido por algumas gerações de escritores, como a de Fernando Sabino, que recriou, em forma de ficção, o ritual em O Encontro Marcado (1956). Hoje, o viaduto conjuga aparência decadente e importância cultural e histórica. Só olhe, não precisa subir!

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gab: B

    "Com revestimento de argamassa em tom de concreto, o viaduto foi criado para ligar o bairro da Floresta, onde morava o poeta, ao Centro (...)" (parágrafo 5)

    >> "O viaduto" faz referência a o "Viaduto Santa Tereza" do paragrafo anterior.

  • Assertiva b

    o Viaduto Santa Tereza foi construído para conectar dois bairros.


ID
3459037
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Na divisão de um número natural D por 721 foi obtido o quociente 276 e o resto da divisão igual a 151. Assinale a alternativa que corresponde ao número natural D.

Alternativas
Comentários
  • Fazendo:

    Valor / 721 = 276

    Onde Valor = D-Resto;

    Valor = 198996

    D = 198996 + 151 = 199.147

  • D=d×q+r D (Divisor), d (dividendo), q (quociente) e r (resto) D=721×276+151 / D=198.996 + 151 / D=199.147
  • DIVISORXQUOCIOENTE+RESTO


ID
3459040
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere os conjuntos A = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7} e B = {0, 2, 4, 6, 8, 10}. Assinale a alternativa que corresponde ao conjunto A∩B.

Alternativas
Comentários
  • Considere os conjuntos A = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7} e B = {0, 2, 4, 6, 8, 10}. Assinale a alternativa que corresponde ao conjunto A∩B.

    Lembrar:

    A∩B = Intersecção.

  • Gabarito D.

    A interseção são os elementos que pertencem aos dois conjuntos:

    A = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7} e B = {0, 2, 4, 6, 8, 10}

  • Interseção: Mesmos elementos que compõem espaços em conjuntos distintos.

    A = {1,2,3,4,5,6,7} e B = {0,2,4,6,8,10}

    Interseção de A e B {2,4,6}

    Gab: “D”

  • Letra D

    Interseção de conjuntos, ou seja, os elementos que tem em comum.

    A = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7} e B = {0, 2, 4, 6, 8, 10}

    A∩B = {2,4,6}

  • intercessão são aqueles números que correspondem o que tem nos grupos no caso em tela o que tem nos dois grupos

  • Interseção é o conjunto formado pelos elementos comuns, no caso A e B, ou seja, os mesmos números que tem no A que tem no B.

    Alternativa D


ID
3459049
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

Na divisão do polinômio D(x) = x5 +3x3 - 15   pelo polinômio P(x) = x2 - 5 obtemos um quociente "Q(x) e o resto da divisão R(x). A soma de  Q(x) e R(x), corresponde a  

Alternativas
Comentários
  • O provável resultado, caso os sinais de = fossem colocados de forma certa, com + e - seria a letra D

    x^3 + 48 x - 15


ID
3459052
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um menino tem uma coleção de carros e motos de brinquedo. Sabendo que sua coleção tem um total de 156 rodas, e que ele possui 30 carrinhos, qual a quantidade de motos de brinquedos o menino possui?

Alternativas
Comentários
  • Relação:

    Carros = 4 rodas;

    Motos = 2 rodas;

    Total de rodas = 156;

    30 * 4 + motos * 2 = 156

    motos = 18.

  • 4C + 2M = 156 RODAS

    C= 30 *4= 120 RODAS DE CARROS

    156-120 = 36 RODAS DE MOTOS

    36/2 = 18 MOTOS

  • DADOS DO PROBLEMA

    TOTAL DE RODAS = 156

    TOTAL DE CARRINHOS = 30

    PEDE-SE

    QUANTIDADE DE MOTOS = ?

    CONSTRUINDO A EQUAÇÃO

    CARROS = C (4 RODAS)

    MOTOS = M (2 RODAS)

    4C + 2M = 156

    4.30 + 2M = 156

    120 + 2M = 156

    2M = 156 - 120

    2M = 36

    M = 36/2 = 18

    M = 18

    R.: A quantidade de motos de brinquedos o menino possui é de 18 peças

  • Conforme o enunciado, temos os seguintes dados:

    Total de rodas: 156

    Total de carrinhos: 30

    Como o menino possui 30 carrinhos e cada carrinho tem 4 rodas, então temos:

    Número de rodas (apenas carrinhos) = 30 x 4 = 120

    Como são 156 rodas e 120 representam apenas os carrinhos, então temos:

    Número de rodas (apenas motos) = 156 - 120 = 36

    Como cada moto tem 2 rodas, então o menino tem 18 motos, pois 36/2 = 18

    Gabarito do monitor: Letra E

  • Essa não precisa nem de fórmula, 30 carrinhos × 4 rodas da igual a 120 rodas, como são 156 rodas tira 120 sobra 36 rodas, sabendo que cada moto tem 2 rodas, pega 36 é divide por 2 que da igual 18, na hora da prova tem que ir pelo mais rápido, só uso fórmula quando não tem como resolver de outro jeito.


ID
3459055
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma empreiteira está pavimentando uma estrada, e um grupo com 12 pessoas consegue pavimentar 4 km de estrada por dia. Se o grupo de pessoas aumentar para 15 trabalhadores, com o mesmo ritmo de trabalho, quantos quilômetros da estrada serão pavimentados por dia pelo grupo?  

Alternativas
Comentários
  • Regra de 3 simples.

    12 ------> 4

    15 ------> x

    x = 5.

  • 12 --- 4km

    15 --- (?)

    15 x 4 = 60

    60/12 = 5

    GAB: A - 5 Km dia

  • Gabarito: A

    → Regra de três simples Diretamente proporcional.

    x= 60/12

    x= 5km

  • CONSTRUINDO A NOSSA REGRA DE TRÊS COM OS DADOS DO PROBLEMA

    x = Valor de km/dia, construidos pelos 15 trabalhadores

    Trabalhadores km/dia

    12 4

    15 x

    Obs. As grandezas Trabalhadores e km/dia, são diretamente proporcionais,

    12 = 4

    15 x

    12x = 4.15

    x = 4.15 = 5

    12

    x = 5 km

    Resp.: Serão pavimentados por dia pelo grupo 5 km

  • Cai na PM PR essa?

  • A questão exigiu conhecimentos sobre regra de três simples.

    Montando a regra de três simples, conforme os dados do enunciado, temos:

    Pessoas ------------- km

      12 ------------------- 4

      15 ------------------- x

    Após a montagem da regra de três, precisamos analisar as grandezas. Veja:

    Aumentando-se a quantidade de pessoas (de 12 p/ 15), aumenta-se a quantidade de km--- Grandezas diretamente proporcionais;

    Como as grandezas são diretamente proporcionais, então basta multiplicar "cruzado". Veja:

    12 . x = 15 . 4

    12x = 60

    x = 60/12

    x = 5

    Gabarito do monitor: Letra A


ID
3459058
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um produto está sendo vendido com 15% de desconto por R$ 408,00. Qual o valor desse produto fora do preço promocional?

Alternativas
Comentários
  • Subtraia o percentual de desconto de um. Por exemplo, ( 1 - 0,15 ) é igual a 0,85.

    portanto:

    R$408,00 dividido por 0,85 é igual ao preço original de R$480,00.

  • R$ 408,00 = 85% (porque foi descontado 15%, lembra?)

    X = 100% (queremos achar o valor total sem desconto)

    Regra de 3, rapaz.

    85X = 40800

    X = 40800/85

    X = 480

  • x - (15/100)*x = 408

    x = 480

  • Gabarito B

    valor final = 408

    408= valor inicial x (1-0,15)

    408= valor inicial x 0,85

    valor inicial = 408/0,85

    valor inicial= 480,00

    heheh!!!

    bons estudos pai !!!!!


ID
3459061
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma caixa d’água tem formato de prisma reto, cuja base é um quadrado com lados de medida 3m e altura igual a 2m. Qual o volume essa caixa d’água comporta, sabendo que 1m3 = 1000 litros?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Volume do Prisma= Área da base * altura.

    Área da base=3*3=9m^2 (Área do quadrado)

    Altura=2m

    Volume=9*2=18m^3.

    Como 1m^3=1000L,então 18m^3=18000L.

  • Volume do Prisma = Base x Lado x Altura

    3 x 3 x 2 = 18m²

    1000 x 18 = 18000

    Gabarito A

  • a=2m (altura do prisma)

    b=3m (base da base do prisma)

    c=3m (altura da base do prisma)

    V=a.b.c

    V=2.3.3

    V=18m^3

    Como 1m^3 é 1000L

    Então, 18m^3 é 18000L

    Resposta: A


ID
3459064
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Os anagramas são as possíveis alterações da sequência das letras de uma palavra. Qual a quantidade de anagramas é possível formar para a palavra CAMBE?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

    Anagramas de uma palavra é o número de formas que as letras podem trocar de lugar, formando novas palavras. Como não temos letras repetidas, usamos a permutação simples:

    CAMBE = 5 letras.

    P5! = 5x4x3x2x1 = 120

  • Muito boa a explicação da Simone Santos parabéns.

  • P 5 !! 5*4*3*2*1= 120

  • Permutação Simples

    CAMBE = 5 Letras diferentes

    P5 = 5! = 5.4.3.2.1 = 120

  • CAMBE = 5 LETRAS

    LOGO:

    P5! = 5 x 4 x 3 x 2 x 1

    = 120

  • O número de objetos é igual ao número de posições ?

    Se -------------> SIM = Permutação: P = n !

    Se -------------> NÃO (Arranjo ou Combinação)

    A ordem importa ?

    Se -------------> SIM = Arranjo: A= n ! / (n-p) !

    Se -------------> NÃO = Combinação: C = n! / (n-p)! p!


ID
3459067
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O sistema operacional Windows 10 apresenta uma solução de segurança que protege seus usuários contra acessos indesejados em um computador ao qual está instalado e ativo. Esta solução que faz parte da instalação do Windows 10, composta por antivírus e firewall, tem a função de monitorar o computador para evitar que softwares perigosos modifiquem configurações tanto do navegador, como do sistema operacional. Assinale a alternativa que identifica corretamente este programa de segurança.  

Alternativas
Comentários
  • Assertiva b

    Windows Defender.

  • Gabarito B.

    Windows Defender é um programa de antivírus que já vem instalado com o Windows 10 — ou seja, não é preciso baixar nenhum arquivo ou pagar assinatura para manter o funcionamento do software. Ele oferece proteção em tempo real contra ameaças de software, como vírus e malware em e-mails ou em sites da Internet, evitando que o computador seja infectado. As varreduras no sistema são feitas automaticamente e em segundo plano.

    Fonte: Tech Tudo

  • GABARITO: B

    O lixo do windows defender, só não é pior do que o baidu kkkkkk

  • SABIA QUE ERA O TAL WINDOWS DEFENDER RSRS

  • LEMBRETE ESSENCIAL: A ATUALIZAÇÃO DO WIN 10 INCLUIU O FIREWALL NO WINDOWS DEFENDER.

    FORÇA E HONRA!

  • GABARITO: LETRA B

    Microsoft Defender (também conhecido como Windows Defender antes da atualização de novembro de 2019 do Windows 10) é um software que remove malware, trojan, spyware e adware instalados no computador. ... O Windows Defender vem também integrado com o Windows Vista, no Windows Live OneCare.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Windows_Defender

  • RESPOSTA: B

    WINDOWS DEFENDER: aplicativo gratuito anti malware; proteção contra vírus e outros malwares.

  • Microsoft Defender é um software que remove malware, trojan, spyware e adware instalados no computador. Também monitoriza o computador para evitar que estes softwares perigosos modifiquem configurações tanto do navegador, como do sistema operacional. Windows Defender é o antivírus padrão do Windows 10 e outras versões do sistema operacional, ele está em todos os computadores com software da Microsof.

    fonte: Wikipédia

    GAB - B

  • No Windows 10 está mais seguro e protegido devido ao Windows Defender e ao Firewall do Windows.

    Quando você inicia o Windows 10 pela primeira vez, o Windows Defender está ativado protegendo seu computador procurando por software mal-intencionado. Ele será desativado automaticamente se você instalar outro aplicativo de antivírus.

  • Lembrando que há uma diferenciação entre o WINDOWS DEFENDER na versão do Windows 7: Somente Antispyware e na versão do Windows 10: Pode ser tanto Antispyaware quanto Antivírus.

  • Windows Defender= ATUAL: Windows 10 compostO por antivírus e firewall, segundo a questão!!

    O sistema operacional Windows 10 apresenta uma solução de segurança que protege seus usuários contra acessos indesejados em um computador ao qual está instalado e ativo. Esta solução que faz parte da instalação do Windows 10, composta por antivírus e firewall, tem a função de monitorar o computador para evitar que softwares perigosos modifiquem configurações tanto do navegador, como do sistema operacional. Assinale a alternativa que identifica corretamente este programa de segurança.


ID
3459070
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considerando o MS-Word 2016, em português e em sua configuração padrão, analise as assertivas e assinale a alternativa correta.



I. No MS-Word 2016, existe um recurso chamado “Verificar Ortografia e Gramática”, que aponta erros ortografia e gramática encontrados documento e está disponível na guia Revisão.


II. No MS-Word 2016, é possível o salvamento de um arquivo editado em diferentes formatos. Mas, por se tratar formato que não permite edição, o MS Word 2016 não permite que um arquivo editado seja salvo no formato PDF (Portable Document Format).


III. No MS-Word 2016, através da janela Salvar Como, é permitida a criação de uma senha de proteção, que criptografia arquivo e é exigida toda vez que se desejar abrir o arquivo. 

Alternativas
Comentários
  • Assertiva E

    I. No MS-Word 2016, existe um recurso chamado “Verificar Ortografia e Gramática”, que aponta erros ortografia e gramática encontrados documento e está disponível na guia Revisão.

    III. No MS-Word 2016, através da janela Salvar Como, é permitida a criação de uma senha de proteção, que criptografia arquivo e é exigida toda vez que se desejar abrir o arquivo.

  • errei por achar que o item III não estaria correto. Pesquisei e verifiquei que para colocar senha no documento o caminho mais comum de fato é esse:

    1. Abra um arquivo seu, ou crie um novo.

    2. Clique em Arquivo> Informações> Proteger Documento > Criptografar com senha.

    Fonte:

    no entanto, o prof Deodato Neto me esclareceu que no salvar como, tem a opção ferramentas, opções gerais, que também permite colocar senha no arquivo

  • complemento..

    I) Ortografia e gramática: (F7)

    Dicionário de sinônimos: (SHIFT + F7)

    II) No word podemos salvar como PDF e também editar arquivo em PDF.

    III) Na janela de salvamento (Salvar como ) clique em ferramentas........Opções gerais.

    Sucesso, bons estudos, Nãodesista!

  • DEDUZI CERTO POIS A CRIPTOGRAFIA É UTILIZADA AO CORRESPONDENTE SEMPRE...

  • O nome do recurso é "Ortografia e Gramática" e não "Verificar Ortografia e Gramática". Discordo do gabarito.

  • Olhe para a banca pequeno gafanhoto; não se apegue aos detalhes, a informação deve ser obtida como um filtro para agregar conhecimento, contudo, essa e aquela não são a mesma coisa coisa..

  • Sobre o Item 3.

    A criptografia do documento : Guia Arquivo > Informações > Proteger Documento > Criptografar com Senha. Em seguida, na Janela Criptografar Documento, você pode inserir uma senha, digitá-la novamente para garantir que você não errou, e salvar.

  • Pelo jeito a banca que precisa utilizar mais desses recursos de ortografia do Word na digitação de suas questões

  • Não sabia que dava para salva DOCX EM PDF...


ID
3459076
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considerando as definições de Internet e Intranet, analise as assertivas e assinale a alternativa correta.


I. A Intranet é uma rede de computadores privada que assenta sobre a suíte de protocolos da Internet, porém de uso exclusivo de um determinado local como, por exemplo, a rede de uma empresa, que só pode ser acessada pelos seus utilizadores ou colaboradores internos.


II. A Internet é um sistema global de redes de computadores interligadas que utilizam um conjunto próprio de protocolos (Internet Protocol Suite ou TCP/IP) com o propósito de servir progressivamente usuários no mundo inteiro. É uma rede de várias outras redes, que consiste de milhões de empresas privadas, públicas, acadêmicas e de governo, com alcance local e global e que está ligada por uma ampla variedade de tecnologias de rede eletrônica, sem fio e ópticas.


III. A Intranet por ser uma rede de computadores privada, nunca poderá ser acessada através de uma conexão de Internet. Esta restrição é importante para garantir a segurança de acesso da Intranet.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.

    A única errada é a III, pois a intranet pode ser conectada à internet.

     É possível que a Intranet de uma organização esteja conectada à Internet. Inclusive, esta é a regra geral, embora existam Intranets desconectadas da Internet.

    Normalmente, as organizações impõem uma política restritiva de comunicação entre a Intranet e a Extranet, permitindo o acesso à Internet pelos computadores da Intranet, mas protegendo os serviços da Intranet, para que não sejam acessados por terceiros na Internet. Quem já trabalhou em uma Intranet certamente se viu em uma máquina com acesso à Internet.

    Fonte: Estratégia Concursos.

  • Gabarito letra D

    Uma intranet pode estar conectada à internet ou não, vale ressaltar que elas utilizam os mesmos protocolos da internet, o que muda é que ela não é aberta a todos e sim a um grupo determinado.

    Bons estudos

  • Achei estranha essa questão, pois na assertiva I diz que a Intranet é de "uso exclusivo de um determinado local", todavia é possível acessar a rede intranet de uma empresa fora de seu estabelecimento, através da própria internet, seja por meio de um login e senha, seja mediante VPN. Resumindo, a intranet não é, necessariamente, de uso exclusivo de um determinado LOCAL, apenas seu acesso que é restrito a determinadas pessoas.

  • GABARITO: D

    Uma intranet é uma rede de computadores privada que assenta sobre a suite de protocolos da Internet. Consequentemente, todos os conceitos da última aplicam-se também numa intranet, como, por exemplo, o paradigma de cliente-servidor. Resumidamente, o conceito de intranet pode ser interpretado como "uma versão privada da Internet", ou uma mini-Internet confinada a uma organização.

  • Questão passível de anulação -->  porém de uso exclusivo de um determinado local <-- a intranet não se restringe a um local... é tanto que hoje devido a pandemia do covid19 o pessoal acessa a intranet das empresas, que prestam serviço de casa...

  • BIZU: a INTERNET é uma união de INTRANET'S interligadas.

  • Ela pode ser acessada por qualquer um que tenha a senha e não por APENAS seus colaboradores.

  • Informações importantes:

    I.

    A intranet utiliza os protocolos da internet

    interna, fechada, exclusiva e Na maioria das vezes liberada somente no Ambiente de trabalho.

    Não são obrigatoriamente Lans

    São redes construídas sobre a internet

    II. Numa sucinta definição.. rede mundial de computadores, na verdade a reunião de milhares de redes conectadas entre si. Nascida como um projeto militar, a Internet evoluiu para uma rede acadêmica e hoje se transformou no maior meio de intercâmbio de informações do mundo. Assume faces como meio de comunicação, entretenimento, ambiente de negócio e fórum de discussão dos mais diversos temas. 

    III. Não esquecer que não é imprescindível acesso à internet para acessar uma internet

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • GABARITO: B

    A Intranet Pode ser acessada externamente (extranet) desde que tenha autorização de seus COLABORADOES.

  • GABARITO: D

    A intranet utiliza as mesmas tecnologias da internet.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • A opção I se refere a Extranet.

    Pois quando é utilizado por funcionários de forma externa, descaracteriza a forma de Intranet.

    A extranet pode ser usado por funcionários, clientes, fornecedores, etc....

    É só você analisar "Intranet" Rede interna / Extranet "Rede externa"

  • a intranet pode ter acesso ou não a internet,

    ela, intranet é acessada por um grupo restrito de pessoas, usuários registrados.

    letra D

  • Never say never (BIEBER, Justin)

  • Gabarito: B

    → Internet: Trata-se de um sistema global de redes de computadores interligadas que utilizam um conjunto próprio de protocolos com o propósito de servir progressivamente usuários do mundo inteiro.

  • Erro do item 3:

    Extranet permite que uma intranet seja acessada por meio da internet, isso pode ocorrer por meio de uma VPN.

  • Resposta correta!

    Não confundam exclusivo de um determinado local com espaço físico. Eu posso acessar a empresa (local) porém da minha casa (espaço físico).

  • O gabarito deveria ser a "b": apenas a II está correta.

    A I (que a banca considerou correta) está incorreta, e basicamente pelo mesmo motivo que a "III" (que a a banca considerou incorreta): a intranet não é necessariamente de uso exclusivo de um determinado local (erro da I); pode ser acessada, por ex., por meio da internet (erro da III).

  • GABARITO: D

    III. A Intranet por ser uma rede de computadores privada, nunca poderá ser acessada através de uma conexão de Internet. Esta restrição é importante para garantir a segurança de acesso da Intranet.

    *Poderá ser acessada ou não através de uma conexão de internet.*


ID
3459079
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A Segurança da Informação está relacionada com a proteção de um conjunto de dados, no sentido de preservar os valores que possuem para um indivíduo ou uma organização. O conceito se aplica a todos os aspectos de proteção de informações e dados. O conceito de Segurança Informática ou Segurança de Computadores está intimamente relacionado com o de Segurança da Informação, incluindo não apenas a segurança dos dados/informação, mas também a dos sistemas em si. Assinale a alternativa que não representa um dos princípios da Segurança da Informação. 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Existem quatro princípios básicos de segurança da informação: Disponibilidade, Integridade, Confidencialidade e Autenticidade. 

    De acordo com o Princípio da Disponibilidade, a informação estará disponível sempre que for preciso. Esse aspecto é de suma importância, principalmente para sistemas que não podem ter falhas na Disponibilidade, pois essas falhas comprometem o serviço.

    De acordo com o Princípio da Integridade, a informação só pode ser alterada por pessoas autorizadas, ou seja, a Integridade garante o controle das alterações, impedindo que pessoas não autorizadas façam alterações indevidas na informação. O princípio da integridade também garante a completude da informação, para que não haja perda de partes da informação. 

    Princípio da Confidencialidade, a informação pode ser acessada apenas por pessoas autorizadas – isso significa o sigilo da informação. Portanto, a confidencialidade garante o sigilo da informação e impede que pessoas não autorizadas tenham acesso ao conteúdo.

    O Princípio da Autenticidade garante a veracidade da autoria da informação, porém, não garante a veracidade do conteúdo da informação. A autenticidade garante a veracidade do autor, de quem de fato produziu aquela informação, não importando se o conteúdo é verdadeiro ou falso. 

    FONTE: GRAN CURSOS

    https://www.grancursosonline.com.br/download-demonstrativo/download-resumo/codigo/vxD8%2BTdlEdg%3D

  • Macete:

    A Segurança da informação é ''CADI'':

    Confidencialidade, Autenticidade, Disponibilidade, Integridade.

  • Assertiva C

    Permutabilidade.

  • GAB: C

    Disponibilidade

    Integridade

    Confidencialidade

    Autenticidade

  • Gabarito: C

    Segurança da Informação: DICA

    Disponibilidade

    Integridade

    Confidencialidade

    Autenticidade

    Continue firme, o seu dia está chegando.

  • GABARITO: C

    Permutar é "trocar", não se correlaciona com o conteúdo...

  • uso o C.I.D.A

    Confidencialidade

    Integridade

    Disponibilidade

    Autenticidade

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Só lembrar de : CIDA

  • RESPOSTA: C

    CONFIDENCIALIDADE: criptografia

    AUTENTICIDADE: assinatura digital

    DISPONIBILIDADE: agentes de segurança (antivírus)

    INTEGRIDADE: hash

    Fonte: Prof Renato da Costa (2016)

  • CADI

    CONFIDENCIALIDADE: ACESSADO SÓ POR QUEM TEM PERMISSÃO

    AUTENTICIDADE: GARANTE A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO CONTIDA;

    DISPONIBILIDADE: DISPONÍVEL PARA QUELES QUE TEM ACESSO;

    INTEGRIDADE: SÓ PODE SER ALTERADO POR QUEM TEM PERMISSÃO

  • Disponibilidade

    Integridade

    Confidencialidade

    Autenticidade

    Não Repúdio (Irretratabilidade)

  • Eu sempre lembro da minha vizinha CIDA. Ela é uma pessoa de bastante:

    Confiabilidade

    Integridade

    Disponibilidade

    Autenticidade.

  • Eu tenho uma pergunta... não está faltando a LEGALIDADE?


ID
3459082
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Uma crise instaurada em um dos países da América do Sul levou a CONMEBOL a alterar o local de realização da final da Taça Libertadores da América de 2019. Rumores de uma super manifestação no dia do jogo contribuiu para este fato. A qual país em crise o texto se refere? 

Alternativas

ID
3459085
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Sobre a Lei Orgânica do Município de Cambé, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) para o que se afirma e assinale a alternativa com a sequência correta.


(  ) É direito do servidor público municipal, gozo de férias anuais remuneradas, com pelo menos 1/3 (um terço) a mais do que a remuneração normal, vedada a transformação do período em férias em tempo de serviço ou abono remunerado.


(  )  A cessão do servidor público na administração direta ou indireta do município à empresa ou entidades publicas far-se-á somente com autorização legislativa, salvo quando para o próprio poder legislativo ou órgão do mesmo poder comprovada a necessidade, ou para o exercício de função de confiança nos termos da lei.


(  )  É vedada a demissão do funcionário público estável.


(  )  É direito do servidor público licença à gestante, sem prejuízo do emprego e dos vencimentos com duração de 180 (cento e oitenta) dias. 

Alternativas

ID
3459088
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Na década de 40, o advento da Segunda Guerra Mundial fez com que o governo do estado obrigasse as cidades e as colônias de nomes relacionados com os países inimigos a trocarem de denominação. _______________ passou a se chamar Cambé, nome de um Ribeirão que banha o município. Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna.  

Alternativas
Comentários
  • Letra D - Um pouco de história: ... As primeiras dez famílias que chegaram à futura cidade de Cambé por intermédio da Companhia de Terras eram oriundas da Cidade livre de Danzigue e chegaram à futura colônia em janeiro de 1932. O nome Nova Dantzig foi escolhido pela Companhia de Terras, que previu, para a região, a vinda de um grande número de pessoas de Danzigue....


ID
3459091
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Qual dos municípios abaixo não é limítrofe de Cambé?

Alternativas
Comentários
  • Limítrofe

    Conceito: que se situa ou que vive nos limites de uma extensão, de uma região etc.; que tem limites comuns.

    FIGURADO (SENTIDO) = muito próximo; vizinho.

    A) Rolândia. fica a 9.8 km

    B) Bela Vista do Paraíso. fica a 32.7 km

    C) Apucarana. fica a 35.8 km. Configurando-se o município mais distante de Cambé

    D) Jaguapitã. fica a 31.7 km

    E) Sertanópolis. fica a 34.9 km


ID
3459094
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Segundo a Lei Orgânica Municipal, é vedado ao Município de Cambé, exceto:

Alternativas

ID
3459097
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A Atenção Básica caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde no âmbito social e coletivo, envolvendo a promoção e a proteção da saúde entre outras características. Nesse sentido, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) para o que se afirma sobre as funções da Atenção Básica que contribuem para o funcionamento das Redes de Atenção à Saúde e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.



(  ) Ser a modalidade de atenção e de serviços de saúde com o mais elevado grau de descentralização e capilaridade, cuja participação no cuidado se faz sempre necessário.


(  ) Identificar riscos, necessidades e demandas de saúde, utilizando e articulando diferentes tecnologias de cuidado individual e coletivo.


(  ) Elaborar, acompanhar e gerir projetos terapêuticos singulares, bem como acompanhar e organizar o fluxo de usuários entre postos de atenção das Redes de Atenção à Saúde.


(  ) Apoiar e estimular a adoção da Estratégia de Saúde da Família pelos serviços municipais de saúde como tática prioritária de expansão, consolidação e qualificação da atenção básica.


(  ) Ser corresponsável pelo monitoramento da utilização dos recursos federais da atenção básica, transferidos aos municípios. 

Alternativas

ID
3459100
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Sobre a Política Nacional de Humanização do SUS, suas ações e instâncias gestoras, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • o erro da letra C é por dizer objetivo e parcial sendo (que é subjetivo e social.)...

  • A humanização vista não como programa, mas como política pública que

    atravessa/transversaliza as diferentes ações e instâncias gestoras do SUS, implica em:

    -Oferecer um eixo articulador das práticas em saúde, destacando o aspecto

    subjetivo nelas presente;


ID
3459103
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

O documento publicado na Portaria/GM nº 339, de 22 de fevereiro de 2006, contempla o Pacto firmado entre os gestores do SUS em três dimensões: Pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão. Sobre esse Pacto, analise as assertivas e assinale a alternativa correta.


I. A formação e a educação permanente dos profissionais do SUS é uma das diretrizes da Saúde do Idoso, no Pacto pela Vida.


II. Assumir a Saúde da Família como estratégia prioritária, visando o seu fortalecimento, devendo em seu desenvolvimento considerar as diferenças loco-regionais, faz parte do Fortalecimento da Atenção Básica no Pacto pela Vida.


III. A promoção da cidadania como estratégia de mobilização social, tendo a questão da saúde como um direito, faz parte da iniciativa do Pacto de Gestão.


IV. Os objetivos da Regionalização dentro das diretrizes para a Gestão do SUS, visa garantir acesso, resolutividade e qualidade às ações e serviços de saúde no Pacto de Gestão do SUS.


V. O Pacto em Defesa do SUS firma-se através de iniciativas alicerçadas na ampliação e qualificação da estratégia de Saúde da Família nos grandes centros urbanos. 

Alternativas

ID
3459106
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990

A Lei nº 8069, de 13 de Julho de 1990, dispõe sobre

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Temos o ECA (8069/90): Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Essa foi pra não zerar a prova.kkkk

  • A questão exige o conhecimento do tema tratado pela lei nº 8.069/90. Essa lei dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Portanto, a alternativa correta é a letra D.

    Vamos às outras alternativas:

    ALTERNATIVA A: INCORRETA. A lei nº  13.146/15 que versa sobre a inclusão da pessoa com deficiência.

    ALTERNATIVA B: INCORRETA. A lei nº 8.742/93 que versa sobre a criação do CRAS (Centro de Referência de Assistência Social).

    ALTERNATIVA C: INCORRETA. A portaria nº 336/02 do Ministério da Saúde que versa sobre a criação do CAPS (Centro de Atenção Psicossocial).

    ALTERNATIVA E: INCORRETA. A portaria nº 154/08 do Ministério da Saúde que versa sobre a criação do NASF (Núcleo de Apoio à Saúde da Família).

    GABARITO: D


ID
3459109
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, analise as assertivas e assinale a alternativa correta.


I. Para efeitos desta Lei, considera-se criança a pessoa até 12 anos de idade incompletos e adolescente aquela entre 12 e 18 anos de idade.


II. Tem garantia de prioridade a precedência de atendimentos nos serviços públicos ou de relevância pública.


III. As gestantes ou mães que manifestarem interesse em entregar seus filhos para adoção serão necessariamente encaminhadas ao Conselho Tutelar de sua cidade para dar início ao processo.


IV. A garantia à convivência da criança e do adolescente com a mãe ou o pai privado de liberdade, por meio de visitas periódicas, só será possível mediante a autorização judicial previamente solicitada.


V. Será garantida a convivência integral da criança com a mãe adolescente que estiver em acolhimento institucional.  

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    Segundo o ECA (8069/90):

    I. Para efeitos desta Lei, considera-se criança a pessoa até 12 anos de idade incompletos e adolescente aquela entre 12 e 18 anos de idade.

    II. Tem garantia de prioridade a precedência de atendimentos nos serviços públicos ou de relevância pública.

    III. As gestantes ou mães que manifestarem interesse em entregar seus filhos para adoção serão necessariamente encaminhadas ao Conselho Tutelar de sua cidade para dar início ao processo ? correção segundo art. 13, § 1º As gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção serão obrigatoriamente encaminhadas, sem constrangimento, à Justiça da Infância e da Juventude. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016).

    IV. A garantia à convivência da criança e do adolescente com a mãe ou o pai privado de liberdade, por meio de visitas periódicas, só será possível mediante a autorização judicial previamente solicitada ? correção segundo art. 19, § 4º Será garantida a convivência da criança e do adolescente com a mãe ou o pai privado de liberdade, por meio de visitas periódicas promovidas pelo responsável ou, nas hipóteses de acolhimento institucional, pela entidade responsável, independentemente de autorização judicial. (Incluído pela Lei nº 12.962, de 2014).

    V. Será garantida a convivência integral da criança com a mãe adolescente que estiver em acolhimento institucional.  

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  • Cara, na alternativa "A" não deveria estar 18 anos incompletos?

  • Anderson Xavier, eles optaram pela letra de lei mesmo do art. 2º do ECA, o qual não consta o "incompletos"

    Complementando com o fundamento das outras...

    I. Para efeitos desta Lei, considera-se criança a pessoa até 12 anos de idade incompletos e adolescente aquela entre 12 e 18 anos de idade. -->

    Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

    II. Tem garantia de prioridade a precedência de atendimentos nos serviços públicos ou de relevância pública. -->

    Art. 4º ...

    Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:

    b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;

    V. Será garantida a convivência integral da criança com a mãe adolescente que estiver em acolhimento institucional. -->

    Art. 19. ...

    § 5  Será garantida a convivência integral da criança com a mãe adolescente que estiver em acolhimento institucional. 

  • Pensei a mesma coisa Anderson, porém fui olhar o artigo e realmente não tem o termo ' 18 anos incompletos'

    Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

  • I. Para efeitos desta Lei, considera-se criança a pessoa até 12 anos de idade incompletos e adolescente aquela entre 12 e 18 anos de idade.

    Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

    Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.

  • II. Tem garantia de prioridade a precedência de atendimentos nos serviços públicos ou de relevância pública.

     Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

    Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:

    a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;

    b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;

    c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;

    d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude.

  • III. As gestantes ou mães que manifestarem interesse em entregar seus filhos para adoção serão necessariamente encaminhadas ao Conselho Tutelar de sua cidade para dar início ao processo.

    Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais. 

    § 1 As gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção serão obrigatoriamente encaminhadas, sem constrangimento, à Justiça da Infância e da Juventude

  • IV. A garantia à convivência da criança e do adolescente com a mãe ou o pai privado de liberdade, por meio de visitas periódicas, só será possível mediante a autorização judicial previamente solicitada.

    § 4 Será garantida a convivência da criança e do adolescente com a mãe ou o pai privado de liberdade, por meio de visitas periódicas promovidas pelo responsável ou, nas hipóteses de acolhimento institucional, pela entidade responsável, independentemente de autorização judicial. 

    § 5 Será garantida a convivência integral da criança com a mãe adolescente que estiver em acolhimento institucional. 

    § 6 A mãe adolescente será assistida por equipe especializada multidisciplinar. 

  • a) CERTO (responde todas as demais)

    I. Art. 2º do ECA. Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até 12 anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre 12 e 18 anos de idade.

    II. Art. 4º do ECA. É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

    Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:

    [...]

    b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;

    III. Art. 13, § 1º do ECA. As gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção serão obrigatoriamente encaminhadas, sem constrangimento, à Justiça da Infância e da Juventude.

    IV. Art. 19, § 4º do ECA. Será garantida a convivência da criança e do adolescente com a mãe ou o pai privado de liberdade, por meio de visitas periódicas promovidas pelo responsável ou, nas hipóteses de acolhimento institucional, pela entidade responsável, independentemente de autorização judicial.

    V. Art. 19, § 5º do ECA. Será garantida a convivência integral da criança com a mãe adolescente que estiver em acolhimento institucional.

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), e pede ao candidato que julgue os itens a seguir. Vejamos:

    I. Para efeitos desta Lei, considera-se criança a pessoa até 12 anos de idade incompletos e adolescente aquela entre 12 e 18 anos de idade.

    Correto, nos termos do art. 2º, caput, ECA: Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

    II. Tem garantia de prioridade a precedência de atendimentos nos serviços públicos ou de relevância pública.

    Correto, nos termos do art. 4º, parágrafo único, "b", ECA: Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende: b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;

    III. As gestantes ou mães que manifestarem interesse em entregar seus filhos para adoção serão necessariamente encaminhadas ao Conselho Tutelar de sua cidade para dar início ao processo.

    Errado. As gestantes ou mães que manifestarem interesse em entregar seus filhos serão encaminhadas para à Justiça da Infância e Juventude e não ao Conselho Tutelar, nos termos do art.13, § 1º, ECA: § 1As gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção serão obrigatoriamente encaminhadas, sem constrangimento, à Justiça da Infância e da Juventude.

    IV. A garantia à convivência da criança e do adolescente com a mãe ou o pai privado de liberdade, por meio de visitas periódicas, só será possível mediante a autorização judicial previamente solicitada.

    Errado. Não é necessária autorização judicial, nos termos do art. 19, §4º, ECA: § 4  Será garantida a convivência da criança e do adolescente com a mãe ou o pai privado de liberdade, por meio de visitas periódicas promovidas pelo responsável ou, nas hipóteses de acolhimento institucional, pela entidade responsável, independentemente de autorização judicial. 

    V. Será garantida a convivência integral da criança com a mãe adolescente que estiver em acolhimento institucional.

    Correto, nos termos do art. 19, § 5º, ECA: § 5  Será garantida a convivência integral da criança com a mãe adolescente que estiver em acolhimento institucional. 

    Portanto, apenas os itens I, II e V estão corretos.

    Gabarito: A


ID
3459112
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Baseados na Lei nº 8.142 de 1990, que dispõe sobre a participação da comunidade no Sistema Único de Saúde – SUS, entendido como Controle Social, analise as assertivas e assinale a alternativa correta.


I. O controle social é uma diretriz e princípio do SUS, sendo também um mecanismo de participação da comunidade nas ações de saúde em todas as esferas do governo.


II. O controle social pode ser entendido como a fiscalização direta da sociedade civil nos processos de gestão da questão pública, apropriação pela sociedade organizada, dos meios e instrumentos de planejamento, fiscalização e análise das ações e serviços de saúde.


III. O controle social traz a possibilidade da sociedade interagir com o governo e estabelecer prioridades e definir políticas de saúde que atendam às necessidades da população, tendo como estratégia de viabilização os conselhos de saúde e as conferências de saúde.


IV. O controle social conta com a participação de representantes dos vários segmentos sociais com o objetivo específico de avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes.


V. O controle social foi criado com a finalidade de identificar a existência de práticas relevantes dentro das equipes multidisciplinares e verificar se as atuações dos técnicos ocorre de modo articulado e integral na rede.

Alternativas
Comentários
  • IV - O controle social conta com a participação de representantes dos vários segmentos sociais com o objetivo específico de avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes.

    Errado, pois trata-se de um dos objetivos do controle social (participação da comunidade), lembrando que a lei 8.142 dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e TAMBÉM sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências. A definição relaciona-se à características das Conferências de Saúde que são apenas um dos dispositivos do controle social.

    V. O controle social foi criado com a finalidade de identificar a existência de práticas relevantes dentro das equipes multidisciplinares e verificar se as atuações dos técnicos ocorre de modo articulado e integral na rede.

    Errado, a criação esteve voltada para a fiscalização/controle do SUS pela população. O Conselho é composto de forma paritária: 50% usuários (representantes de entidades e movimentos sociais) e 50% prestadores de serviços, representantes do governo e profissionais de saúde e as conferências de saúde avaliam a situação de saúde e propõem diretrizes para a formulação da política de saúde (L8.142/90).


ID
3459115
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com o Decreto nº 7.508, de Junho de 2011, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 3º O SUS é constituído pela conjugação das ações e serviços de promoção, proteção e recuperação da saúde executados pelos entes federativos, de forma direta ou indireta, mediante a participação complementar da iniciativa privada, sendo organizado de forma regionalizada e hierarquizada.

  • Art. 9º São Portas de Entrada às ações e aos serviços de saúde nas Redes de Atenção à Saúde os serviços:

    I - de atenção primária;

    II - de atenção de urgência e emergência;

    III - de atenção psicossocial; e

    IV - especiais de acesso aberto.

    Parágrafo único. Mediante justificativa técnica e de acordo com o pactuado nas Comissões Intergestores, os entes federativos poderão criar novas Portas de Entrada às ações e serviços de saúde, considerando as características da Região de Saúde.

    Art. 10. Os serviços de atenção hospitalar e os ambulatoriais especializados, entre outros de maior complexidade e densidade tecnológica, serão referenciados pelas Portas de Entrada de que trata o art. 9º 


ID
3459118
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A ______________________________ da assistência à saúde se inicia e se completa na ______________________________, mediante referenciamento do usuário na rede ______________________________, conforme pactuado nas ______________________________.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Segundo decreto 7508/2011:

    ? Art. 20. A integralidade da assistência à saúde se inicia e se completa na Rede de Atenção à Saúde, mediante referenciamento do usuário na rede regional e interestadual, conforme pactuado nas Comissões Intergestores.

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ID
3459121
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

O Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011, regulariza, entre outras ações, o acesso universal e igualitário à assistência farmacêutica. Com base nesse Decreto, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 28. O acesso universal e igualitário à assistência farmacêutica pressupõe, cumulativamente:

    I - estar o usuário assistido por ações e serviços de saúde do SUS;

    II - ter o medicamento sido prescrito por profissional de saúde, no exercício regular de suas funções no SUS;

    III - estar a prescrição em conformidade com a RENAME e os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas ou com a relação específica complementar estadual, distrital ou municipal de medicamentos; e

    IV - ter a dispensação ocorrido em unidades indicadas pela direção do SUS.

    § 1º Os entes federativos poderão ampliar o acesso do usuário à assistência farmacêutica, desde que questões de saúde pública o justifiquem.

    § 2º O Ministério da Saúde poderá estabelecer regras diferenciadas de acesso a medicamentos de caráter especializado.

    Art. 29. A RENAME e a relação específica complementar estadual, distrital ou municipal de medicamentos somente poderão conter produtos com registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA.

  • Pessoal, em relação a este decreto atenção aos art. 2, 4,5,7 e 9 pois caem muito nas provas.

    Obrigado.


ID
3459124
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A Constituição Federal, Art. 198, dispõe sobre as ações e os serviços públicos de saúde, formando um sistema único. De acordo com as diretrizes que organizam esse sistema, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) para o que se afirma e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.


(  ) Participação na comunidade.

(  ) Descentralização com direção única em cada esfera do governo. 

(  ) Formação de consórcios administrativos e municipais.

(  ) Atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais.

(  ) Apuração permanente das necessidades e interesses do usuário.  

Alternativas
Comentários
  • artigo 198 - As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada, constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes;

    l - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

    ll - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízos dos serviços assistenciais;

    ll - participação da comunidade.

    visto isso, nosso gabarito é a letra (a)

    neste artigo não se menciona formação de consórcios administrativos (f)

  • dica, "DAP". Reforçando: Descent, Atend, Part,.

  • Princípios organizativos do SUS ; DESCENTRALIZAÇÃO, ATENDIMENTO INTEGRAL E PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE

  • Prezados, gabarito letra A. Vejamos definições:

    Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:

    I - Descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

    II - Atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;

    III - Participação da comunidade

    O famoso PAD da saúde.

    Bons estudos.


ID
3459127
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Com base na Lei nº 8080/90, no Art. 6, estão incluídas ações no campo de atuação do SUS. Assinale a alternativa que não está prevista na Lei.

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.080 - Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):

    I - a execução de ações:

    a) de vigilância sanitária;

    b) de vigilância epidemiológica;

    c) de saúde do trabalhador; e

    d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;

    II - a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico;

    III - a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde;

    IV - a vigilância nutricional e a orientação alimentar; (letra A)

    V - a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho;(letra B)

    VI - a formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção;

    VII - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a saúde; (letra D)

    VIII - a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano; (letra C)

    IX - a participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;

    X - o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tecnológico;

    XI - a formulação e execução da política de sangue e seus derivados.

  • Se vc acertou,não comemore... a letra E é muita fuleragem!


ID
3459130
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Quanto a competência da direção municipal do SUS, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Lei 8.080/90, art. 18: À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete:

    I - planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e gerir e executar os serviços públicos de saúde; (E CORRETA)

    V - dar execução, no âmbito municipal, à política de insumos e equipamentos para a saúde; (B CORRETA)

    VIII - gerir laboratórios públicos de saúde e hemocentros; (C CORRETA)

    XI - controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde; (A CORRETA)


ID
3459133
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Sobre os Princípios Doutrinários que conferem legitimidade ao SUS, analise as assertivas e assinale a alternativa correta.


I. Com a Universalidade, o indivíduo passa a ter direito de acesso a todos os serviços públicos de saúde, assim como àqueles contratados pelo poder público.

II. No Princípio da Integralidade cada pessoa é um todo indivisível e integrante de uma comunidade.

III. No princípio da Resolubilidade o indivíduo busca o atendimento ou quando surge um problema de impacto coletivo sobre a saúde, que o serviço correspondente esteja capacitado para enfrentá-lo e resolvê-lo até o nível da sua competência.

IV. Na Equidade todo cidadão é igual perante o SUS e será atendido conforme sua necessidade/complexidade até o limite do que o sistema puder oferecer para todos. V. Na Integralidade as ações de promoção, proteção e recuperação da saúde formam também um todo indivisível e não podem ser compartimentalizadas. 

Alternativas
Comentários
  • Universalização: a saúde é um direito de cidadania de todas as pessoas e cabe ao Estado assegurar este direito, sendo que o acesso às ações e serviços deve ser garantido a todas as pessoas, independentemente de sexo, raça, ocupação, ou outras características sociais ou pessoais.

    Equidade: o objetivo desse princípio é diminuir desigualdades. Apesar de todas as pessoas possuírem direito aos serviços, as pessoas não são iguais e, por isso, têm necessidades distintas. Em outras palavras, equidade significa tratar desigualmente os desiguais, investindo mais onde a carência é maior.

    Integralidade: este princípio considera as pessoas como um todo, atendendo a todas as suas necessidades. Para isso, é importante a integração de ações, incluindo a promoção da saúde, a prevenção de doenças, o tratamento e a reabilitação. Juntamente, o princípio de integralidade pressupõe a articulação da saúde com outras políticas públicas, para assegurar uma atuação intersetorial entre as diferentes áreas que tenham repercussão na saúde e qualidade de vida dos indivíduos.

    Regionalização e Hierarquização: os serviços devem ser organizados em níveis crescentes de complexidade, circunscritos a uma determinada área geográfica, planejados a partir de critérios epidemiológicos, e com definição e conhecimento da população a ser atendida.

    A regionalização é um processo de articulação entre os serviços que já existem, visando o comando unificado dos mesmos.

    Já a hierarquização deve proceder à divisão de níveis de atenção e garantir formas de acesso a serviços que façam parte da complexidade requerida pelo caso, nos limites dos recursos disponíveis numa dada região.

    Descentralização e Comando Únicodescentralizar é redistribuir poder e responsabilidade entre os três níveis de governo. Com relação à saúde, descentralização objetiva prestar serviços com maior qualidade e garantir o controle e a fiscalização por parte dos cidadãos. No SUS, a responsabilidade pela saúde deve ser descentralizada até o município, ou seja, devem ser fornecidas ao município condições gerenciais, técnicas, administrativas e financeiras para exercer esta função.

    Para que valha o princípio da descentralização, existe a concepção constitucional do comando único, onde cada esfera de governo é autônoma e soberana nas suas decisões e atividades, respeitando os princípios gerais e a participação da sociedade.

    Participação Popular: a sociedade deve participar no dia a dia do sistema. Para isto, devem ser criados os Conselhos e as Conferências de Saúde, que visam formular estratégias, controlar e avaliar a execução da política de saúde.

  • O item IV fala sobre a Resolubilidade, porém esse é um princípio organizativo do SUS. Não é um princípio doutrinário.


ID
3459136
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre a Conferência Mundial das Necessidades Educativas Especiais realizada em Salamanca, em junho de 1994, e os compromissos firmados com a Educação Especial, analise as assertivas e assinale a alternativa correta.



I. Cada criança tem características, interesses e necessidades que lhe são próprias, sendo necessário trabalhar de forma centrada na pessoa.


II. Todas as crianças, de ambos os sexos, têm o direito fundamental à educação e deve ser dada a elas a oportunidade de alcançar e manter um nível aceitável de conhecimento.


III. As escolas regulares com a orientação integrada representam um meio mais eficaz para combater as atitudes discriminatórias e construir uma sociedade mais adaptada.


IV. Os sistemas educacionais devem ser projetados considerando a gama de diferentes características e necessidades dos alunos.


V. O termo Necessidades Educativas Especiais cumpre a função de diferenciar os  

Alternativas

ID
3459139
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Sobre as abordagens em psicologia e quanto aos seus fundamentos na psicoterapia, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) para o que se afirma e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.


(  ) A terapia cognitivo-comportamental se baseia em compreender a forma como as pessoas pensam e o modo como se comportam, objetivando “ensinar” que a mudança é possível.


(  ) A teoria psicanalítica parte do princípio que grande parte dos nossos problemas são o resultado de impulsos /instintos mal reprimidos no inconsciente.


(  ) A terapia humanista valoriza o presente como o momento para resolver os problemas, nesse caso, o passado deixa de ter tanta importância.


(  ) A terapia sistêmica, pressupõe que muitos de nossos sintomas psicológicos são frutos das interações nocivas e complexas com outros grupos de convivência.


(  ) A terapia breve é limitada no tempo e muito efetiva em pacientes que apresentam transtornos psiquiátricos crônicos, em suas fases agudas, como por exemplo nos quadros paranoides, obsessivo compulsivos, psicossomáticos crônicos, perversões sexuais, dependência químicas e sociopatias.

Alternativas

ID
3459142
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

De acordo com a obra Psicoterapias – Abordagens Atuais de Aristides Volpato Cordioli, analise as assertivas abaixo e assinale a alternativa correta.


I. A psicoterapia, originalmente chamada de cura pela fala, tem suas origens na medicina antiga, na religião, na cura pela fé e no hipnotismo.


II. A psicoterapia pode ser considerada como um tratamento primariamente interpessoal, baseado em princípios psicológicos que envolve um profissional treinado e um paciente/cliente portador de transtorno mental, problema ou queixa, o qual solicita ajuda.


III. A psicoterapia distingue-se de outras modalidades de tratamento por ser muito mais uma atividade colaborativa entre paciente e terapeuta do que uma ação predominantemente unilateral, exercida por alguém sobre outra pessoa como ocorre com outros tipos de tratamento.


IV. Como atividade humana, a psicoterapia é uma arte na medida em que depende das características pessoais do terapeuta, das habilidades adquiridas em prolongados treinamentos e supervisões.


V. A relação de confiança emocionalmente carregada em relação ao terapeuta, é um elemento comum a todas as psicoterapias. 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D.

    I- Originalmente chamada de cura pela fala, a psicoterapia tem suas origens na medicina antiga, na religião, na cura pela fé e no hipnotismo. Foi, entretanto, ao final do século XIX que passou a ser utilizada no tratamento das assim denominadas doenças nervosas e mentais, tornando-se uma atividade médica inicialmente restrita aos psiquiatras.” 

    II-“O termo “paciente” está relacionado ao modelo médico e é o mais utilizado, particularmente em serviços de saúde. Levando-se em conta essas características, poderíamos dizer que a psicoterapia é um tratamento primariamente interpessoal, baseado em princípios psicológicos, que envolve um profissional treinado e um paciente ou cliente portador de transtorno mental, problema ou queixa, o qual solicita ajuda. O tratamento é planejado pelo terapeuta com o objetivo de modificar o transtorno, problema ou queixa e é adaptado a cada paciente ou cliente em particular (Wampold, 2001).”

    III-“Na verdade, a psicoterapia distingue-se de outras modalidades de tratamento por ser muito mais uma atividade colaborativa entre o paciente e o terapeuta do que uma ação predominantemente unilateral, exercida por alguém sobre outra pessoa, como ocorre com outros tratamentos médicos (p. ex., cirurgia).”

    IV-“Como atividade humana, a psicoterapia é também uma arte, na medida em que depende das características pessoais do terapeuta, das habilidades adquiridas em prolongados treinamentos e supervisões e do tipo de par paciente-terapeuta que se estabelece em cada psicoterapia. Além do conhecimento do instrumental próprio de cada modelo de terapia, o bom senso e o timming são essenciais para o uso otimizado de tais recursos. Utilizá-los é uma arte.” 

    V -ELEMENTOS COMUNS A TODAS AS PSICOTERAPIAS

    • A psicoterapia ocorre no contexto de uma relação de confiança emocionalmente carregada em relação ao terapeuta

    • A psicoterapia ocorre em um contexto terapêutico, no qual o paciente acredita que o terapeuta irá ajudá-lo e confia que esse objetivo será alcançado

    • Existe um racional, um esquema conceitual ou um mito que provê uma explicação plausível para o desconforto (sintoma ou problema) e um procedimento ou um ritual para ajudar o paciente a resolvê-lo (Frank, 1973)”

    "Faça da dificuldade a sua motivação."


ID
3459145
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Com base na Resolução CFP 06/2019, sobre os Princípios Fundamentais na Elaboração de Documentos Psicológicos, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATVA INCORRETA LETRA B

    Art 6. - § 5.º Os documentos psicológicos não devem apresentar descrições literais dos atendimentos realizados, salvo quando tais descrições se justifiquem tecnicamente.

  • Não apresentar descrições literais, precisamos trabalhar com o Sigilo, conforme o artigo 9º do Código de Ética Profissional do Psicólogo. O Sigilo não é apenas "quebrado" quando é falado o que o paciente diz, mas também no que se escreve em prontuários, e até mesmo em Documentos Escritos.


ID
3459148
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O Relatório Psicológico é uma peça de natureza e valor técnico-científico, devendo conter narrativa detalhada e didática com precisão e harmonia. Sobre sua estrutura, de acordo com a Resolução CFP 06/2019, assinale a alternativa incorreta. 

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

    Análise § 5.º Neste item devem constar, de forma descritiva, narrativa e analítica, as principais características e evolução do trabalho realizado, baseando-se em um pensamento sistêmico sobre os dados colhidos e as situações relacionadas à demanda que envolve o processo de atendimento ou acolhimento, sem que isso corresponda a uma descrição literal das sessões, atendimento ou acolhimento, salvo quando tal descrição se justificar tecnicamente. I - A análise deve apresentar fundamentação teórica e técnica. II - Somente deve ser relatado o que for necessário para responder a demanda, tal qual disposto no Código de Ética Profissional do Psicólogo. III - É vedado à(ao) psicóloga(o) fazer constar no documento afirmações de qualquer ordem sem identificação da fonte de informação ou sem a devida sustentação em fatos e/ou teorias. IV - A linguagem deve ser objetiva e precisa, especialmente quando se referir a informações de natureza subjetiva. 

    Explicando, a banca colocou a descrição de procedimento como sendo analise, veja:

    Procedimento § 4.º Neste item, a(o) psicóloga(o) autora(or) do relatório deve apresentar o raciocínio técnico-científico que justifica o processo de trabalho utilizado na prestação do serviço psicológico e os recursos técnico-científicos utilizados, especificando o referencial teórico metodológico que fundamentou suas análises, interpretações e conclusões.

  • RESOLUÇÃO CFP Nº 06/2019

    Art. 11 - ...

    Procedimento § 4.º Neste item, a(o) psicóloga(o) autora(or) do relatório deve apresentar o raciocínio técnico-científico que justifica o processo de trabalho utilizado na prestação do serviço psicológico e os recursos técnico-científicos utilizados, especificando o referencial teórico metodológico que fundamentou suas análises, interpretações e conclusões.

    Gabarito: C


ID
3459151
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Sobre o desenvolvimento cognitivo, e apoiado nos pressupostos da Teoria de Piaget, analise as assertivas e assinale a alternativa correta.


I. Há uma diferença qualitativa entre a lógica infantil e a lógica do adulto, e isso precisa ser compreendido adequadamente de forma a se entender que os processos de construção da cognição humana vão tornando-se mais complexos com o passar do tempo.



II. A teoria piagetiana valoriza o aspecto psicológico (espontâneo) do desenvolvimento cognitivo e afirma que é preciso esperar o tempo correto para submeter a criança à determinadas aprendizagens por transmissão.


III. Para Piaget, o conhecimento se produz a partir da ação do sujeito sobre o meio em que vive, só se constrói com a estruturação da experiência que lhe permite atribuir significado.


IV. No estágio das operações concretas ocorre uma verdadeira revolução lógica no desenvolvimento da criança, pois é no início deste estágio que o desenvolvimento psicológico atinge o nível da reversibilidade da matéria.


V. O conhecimento é fruto das trocas entre o organismo e o meio. Essas trocas são responsáveis pela construção da própria capacidade de conhecer. 

Alternativas

ID
3459154
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A Teoria do Socioconstrutivismo criada por Vigotsky tem uma ênfase importante no papel das relações sociais no desenvolvimento intelectual. Sobre os pilares da sua teoria da aprendizagem, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas

ID
3459157
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

De acordo com as práticas sistematizadas relevantes ao psicólogo no NASF, suas ações e seu modo de inserção, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas

ID
3459160
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A percepção corporal e a atuação motora, formam do ponto de vista neurológico e neuropsicológico uma unidade indivisível. Portanto, o esquema corporal sofre alterações quando acometido de um (ou mais) transtorno mental. De acordo com o texto, relacione as colunas e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.


I. Depressão grave.

II. Transtorno da personalidade histriônica.

III. Ansiedade grave.

IV. Crises de pânico.

V. Transtorno obsessivo compulsivo.



(  ) Nesse transtorno são frequentes a despersonalização corporal e a sensação de morte iminente, de que o corpo irá entrar em colapso, desorganizar-se, sensação que irá ter um infarto ou derrame cerebral.


(  ) A pessoa vive seu corpo como se fosse algo pesado, lento, difícil, fonte de sofrimento, e não de prazer. Sente-se fraca, esgotada e incapaz de fazer frente às exigências da vida.


(  ) Pessoas com esse quadro podem sentir o corpo como sujo ou contaminado, tendo de esforçar-se constantemente para limpá-lo ou protegê-lo da contaminação.


(  ) Indivíduos com esse quadro sentem o corpo comprimido, asfixiado, como se existisse uma pressão externa sobre ele, sobretudo uma constrição ou aperto no peito e garganta.


(  ) Nesse caso, as pessoas podem tender a erotizar imensamente o corpo todo, mas, em contrapartida, sentir seus genitais e a atividade genital como insensíveis e perigosos. 

Alternativas

ID
3459163
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Baseados na Obra de Paulo Dalgalarrondo – Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais, no que se refere às síndromes depressivas, analise as assertivas e assinale a alternativa correta.



I. No episódio de depressão e transtorno depressivo maior os sintomas depressivos precisam estar evidentes (humor deprimido, anedonia, fatigabilidade), diminuição da concentração e da autoestima, ideias de culpa e inutilidade, distúrbios do sono e do apetite sendo que os sintomas devem estar presentes por pelo menos duas semanas e não mais que dois anos de forma ininterrupta.


II. O Transtorno Depressivo Persistente (e Transtorno Distímico) é a forma crônica da depressão, que dura pelo menos dois anos ininterruptos, e sua intensidade pode ser leve, moderada ou grave.


III. Na depressão tipo melancólica ou endógena predominam os sintomas classicamente endógenos, podendo se apresentar como perda de prazer, incapacidade de sentir prazer ou falta de reatividade a estímulos (entre outros).


IV. Depressão psicótica ou depressão com sintomas psicóticos é uma depressão muito grave, na qual ocorrem, associados aos sintomas depressivos, um ou mais sintomas psicóticos, como delírio de ruína ou culpa, delírio hipocondríaco ou de negação dos órgãos.


V. A depressão ansiosa ou agitada é marcada por sintomas da ansiedade, tensão e inquietação motora. Nesse caso, a depressão é geralmente moderada ou grave e há um risco maior de suicídio.

Alternativas
Comentários
  • Dalgalarrondo, pág: 347 a 350.

  • Questão difícil ao meu ver. Há um volume de informações significativo e sutilezas conceituais que podem induzir ao erro. Todas as alternativas têm a aparência de corretas e, embora realmente estejam corretas, esse fator pode levar alguns a "procurar pelo em ovo" e acabar errando.

  • Segundo Dalgalarrondo o Transtorno Depressivo Distímico (Distimia) Trata-se de uma depressão crônica, geralmente de intensidade leve, muito duradoura.

    Não diz que pode ser moderado ou grave

    Fonte: Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais - 2018

  • Há erros conceituais nesta questão, poderia ter sido anulada. Em Dalgalarrondo (2019, p. 617) encontramos que a distimia é transtorno depressivo crônico de intensidade LEVE; as outras formas crônicas de depressão têm intensidade de moderada a grave. Cito: Um grupo de pacientes desenvolve a forma crônica de depressão, muito duradoura (pelo menos dois anos ininterruptos), que pode ser de intensidade leve (distimia) ou de moderada a grave.

  • O multiplicador Haavelmo (gastos financiados por tributação: orçamento equilibrado) aumenta, SIM, o produto no mesmo quantum da elevação dos gastos públicos. O gabarito dessa questão deveria ser "certo"


ID
3459166
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

De acordo com o DSM – 5, sobre o Transtorno do Espectro Autista, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • B) A inflexibilidade de comportamento, a extrema dificuldade em lidar com a mudança ou outros comportamentos restritos/ repetitivos, interferem acentuadamente no funcionamento em todas as esferas. Essas características fazem parte do quadro do transtorno do espectro autista nível 1.(nível de gravidade 3)

    DSM-V p.52


ID
3459169
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Um padrão difuso de déficits sociais e interpessoais marcado por desconforto agudo e capacidade reduzida para relacionamentos íntimos, além de distorções cognitivas ou perceptivas e comportamento excêntrico, que surge no início da vida adulta e está presente em vários contextos. Pode se manifestar primeiramente na infância e adolescência por meio de solidão, ansiedade, baixo rendimento escolar, etc. De acordo com o texto, relacione o transtorno a qual se refere.

Alternativas
Comentários
  • DSM V

    A característica essencial do transtorno da personalidade esquizotípica é um padrão difuso de déficits sociais e interpessoais marcado por desconforto agudo e capacidade reduzida para relacionamentos íntimos, bem como por distorções cognitivas ou perceptivas e comportamento excêntrico. Esse padrão surge no começo da vida adulta e está presente em vários contextos.

    Gabarito: A