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Prova Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ - 2013 - SMA-RJ - Bibliotecário


ID
1137175
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            TEXTO: Estado laico e liberdade religiosa

                        Em 12 de novembro último, o Ministério Público Federal ajuizou ação objetivando à retirada da expressão religiosa “Deus seja louvado” das cédulas do real. O argumento é a ofensa ao princípio do Estado laico, além da exclusão de minorias, ao promover uma religião em detrimento de outras. Outros instigantes debates a respeito do alcance da laicidade estatal e da liberdade religiosa têm chegado à Justiça, como o questionamento acerca do uso de símbolos religiosos (como crucifixos) em espaços públicos; de leis que autorizam excepcionalmente o sacrifício de animais em religiões de matriz africana; da realização de exames (como o Enem) em datas alternativas ao Shabat (dia sagrado para o judaísmo); da natureza do ensino religioso em escolas da rede pública, entre outros.

                        Ainda que a Constituição, em seu preâmbulo, faça expressa alusão a Deus (a Carta é promulgada “sob a proteção de Deus”), o mesmo texto constitucional veda à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios “estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança (...)” (artigo 19, I da Constituição). É daí que se extrai o princípio do Estado laico: a necessária e desejável separação entre Estado e religião no marco do estado democrático de direito.

                        De um lado, o princípio do Estado laico proíbe a fusão entre Estado e religião (como ocorrem nas teocracias), de modo a proteger a liberdade religiosa. Por outro, requer a atuação positiva do Estado no sentido de assegurar uma arena livre, pluralista e democrática em que toda e qualquer religião mereça igual consideração e respeito. A laicidade estatal demanda tanto a liberdade religiosa, como a igualdade no tratamento conferido pelo Estado às mais diversas religiões.

                        Isto porque confundir Estado com religião implica a adoção oficial de dogmas incontestáveis, que, ao impor uma moral única, inviabiliza qualquer projeto de sociedade aberta, pluralista e democrática. A ordem jurídica em um estado democrático de direito não pode se converter na voz exclusiva da moral de qualquer religião. Os grupos religiosos têm o direito de constituir suas identidades em torno de seus princípios e valores, pois são parte de uma sociedade democrática. Mas não têm o direito a pretender hegemonizar a cultura de um Estado constitucionalmente laico.

                        [...] O Brasil é considerado o maior país católico do mundo em números absolutos. Em 2000, os católicos representavam 74% da população (IBGE, Censo 2000). Em 2009, o universo de católicos correspondia a 68,5% da população brasileira (FGV, Novo Mapa das Religiões, 2011).

                        Neste contexto, iniciativas como a do Ministério Público Federal constituem uma importante estratégia para consolidar o princípio do Estado laico, endossando o dever do Estado de garantir condições de igual liberdade religiosa. Inspirado pela razão pública e secular, o estado democrático de direito não pode ser refém de dogmas religiosos do sagrado, mas deve garantir a diversidade de doutrinas religiosas, filosóficas e morais como condição da própria cultura pública democrática.

                        Flávia Piovesan [professora da PUC/SP e procuradora do estado] - fragmento Publicado em 29/11/12 - disponível em: http:// oglobo.globo.com/opiniao/estado-laico-liberdade-religiosa


Evidencia-se por meio da leitura do texto que a intenção da autora é ressaltar a importância de:

Alternativas
Comentários
  • A intenção da autora fica clara no seguinte trecho: " A ordem jurídica em um estado democrático de direito não pode se converter na voz exclusiva da moral de qualquer religião. Os grupos religiosos têm o direito de constituir suas identidades em torno de seus princípios e valores, pois são parte de uma sociedade democrática. Mas não têm o direito a pretender hegemonizar a cultura de um Estado constitucionalmente laico."

  • Gab. B

    assegurar que toda e qualquer religião mereça igual consideração e respeito



ID
1137178
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            TEXTO: Estado laico e liberdade religiosa

                        Em 12 de novembro último, o Ministério Público Federal ajuizou ação objetivando à retirada da expressão religiosa “Deus seja louvado” das cédulas do real. O argumento é a ofensa ao princípio do Estado laico, além da exclusão de minorias, ao promover uma religião em detrimento de outras. Outros instigantes debates a respeito do alcance da laicidade estatal e da liberdade religiosa têm chegado à Justiça, como o questionamento acerca do uso de símbolos religiosos (como crucifixos) em espaços públicos; de leis que autorizam excepcionalmente o sacrifício de animais em religiões de matriz africana; da realização de exames (como o Enem) em datas alternativas ao Shabat (dia sagrado para o judaísmo); da natureza do ensino religioso em escolas da rede pública, entre outros.

                        Ainda que a Constituição, em seu preâmbulo, faça expressa alusão a Deus (a Carta é promulgada “sob a proteção de Deus”), o mesmo texto constitucional veda à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios “estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança (...)” (artigo 19, I da Constituição). É daí que se extrai o princípio do Estado laico: a necessária e desejável separação entre Estado e religião no marco do estado democrático de direito.

                        De um lado, o princípio do Estado laico proíbe a fusão entre Estado e religião (como ocorrem nas teocracias), de modo a proteger a liberdade religiosa. Por outro, requer a atuação positiva do Estado no sentido de assegurar uma arena livre, pluralista e democrática em que toda e qualquer religião mereça igual consideração e respeito. A laicidade estatal demanda tanto a liberdade religiosa, como a igualdade no tratamento conferido pelo Estado às mais diversas religiões.

                        Isto porque confundir Estado com religião implica a adoção oficial de dogmas incontestáveis, que, ao impor uma moral única, inviabiliza qualquer projeto de sociedade aberta, pluralista e democrática. A ordem jurídica em um estado democrático de direito não pode se converter na voz exclusiva da moral de qualquer religião. Os grupos religiosos têm o direito de constituir suas identidades em torno de seus princípios e valores, pois são parte de uma sociedade democrática. Mas não têm o direito a pretender hegemonizar a cultura de um Estado constitucionalmente laico.

                        [...] O Brasil é considerado o maior país católico do mundo em números absolutos. Em 2000, os católicos representavam 74% da população (IBGE, Censo 2000). Em 2009, o universo de católicos correspondia a 68,5% da população brasileira (FGV, Novo Mapa das Religiões, 2011).

                        Neste contexto, iniciativas como a do Ministério Público Federal constituem uma importante estratégia para consolidar o princípio do Estado laico, endossando o dever do Estado de garantir condições de igual liberdade religiosa. Inspirado pela razão pública e secular, o estado democrático de direito não pode ser refém de dogmas religiosos do sagrado, mas deve garantir a diversidade de doutrinas religiosas, filosóficas e morais como condição da própria cultura pública democrática.

                        Flávia Piovesan [professora da PUC/SP e procuradora do estado] - fragmento Publicado em 29/11/12 - disponível em: http:// oglobo.globo.com/opiniao/estado-laico-liberdade-religiosa


No texto, a autora expõe e fundamenta um ponto de vista, do qual faz parte a defesa da:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    consolidação de um estado democrático de direito



ID
1137181
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            TEXTO: Estado laico e liberdade religiosa

                        Em 12 de novembro último, o Ministério Público Federal ajuizou ação objetivando à retirada da expressão religiosa “Deus seja louvado” das cédulas do real. O argumento é a ofensa ao princípio do Estado laico, além da exclusão de minorias, ao promover uma religião em detrimento de outras. Outros instigantes debates a respeito do alcance da laicidade estatal e da liberdade religiosa têm chegado à Justiça, como o questionamento acerca do uso de símbolos religiosos (como crucifixos) em espaços públicos; de leis que autorizam excepcionalmente o sacrifício de animais em religiões de matriz africana; da realização de exames (como o Enem) em datas alternativas ao Shabat (dia sagrado para o judaísmo); da natureza do ensino religioso em escolas da rede pública, entre outros.

                        Ainda que a Constituição, em seu preâmbulo, faça expressa alusão a Deus (a Carta é promulgada “sob a proteção de Deus”), o mesmo texto constitucional veda à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios “estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança (...)” (artigo 19, I da Constituição). É daí que se extrai o princípio do Estado laico: a necessária e desejável separação entre Estado e religião no marco do estado democrático de direito.

                        De um lado, o princípio do Estado laico proíbe a fusão entre Estado e religião (como ocorrem nas teocracias), de modo a proteger a liberdade religiosa. Por outro, requer a atuação positiva do Estado no sentido de assegurar uma arena livre, pluralista e democrática em que toda e qualquer religião mereça igual consideração e respeito. A laicidade estatal demanda tanto a liberdade religiosa, como a igualdade no tratamento conferido pelo Estado às mais diversas religiões.

                        Isto porque confundir Estado com religião implica a adoção oficial de dogmas incontestáveis, que, ao impor uma moral única, inviabiliza qualquer projeto de sociedade aberta, pluralista e democrática. A ordem jurídica em um estado democrático de direito não pode se converter na voz exclusiva da moral de qualquer religião. Os grupos religiosos têm o direito de constituir suas identidades em torno de seus princípios e valores, pois são parte de uma sociedade democrática. Mas não têm o direito a pretender hegemonizar a cultura de um Estado constitucionalmente laico.

                        [...] O Brasil é considerado o maior país católico do mundo em números absolutos. Em 2000, os católicos representavam 74% da população (IBGE, Censo 2000). Em 2009, o universo de católicos correspondia a 68,5% da população brasileira (FGV, Novo Mapa das Religiões, 2011).

                        Neste contexto, iniciativas como a do Ministério Público Federal constituem uma importante estratégia para consolidar o princípio do Estado laico, endossando o dever do Estado de garantir condições de igual liberdade religiosa. Inspirado pela razão pública e secular, o estado democrático de direito não pode ser refém de dogmas religiosos do sagrado, mas deve garantir a diversidade de doutrinas religiosas, filosóficas e morais como condição da própria cultura pública democrática.

                        Flávia Piovesan [professora da PUC/SP e procuradora do estado] - fragmento Publicado em 29/11/12 - disponível em: http:// oglobo.globo.com/opiniao/estado-laico-liberdade-religiosa


Na formação do adjetivo incontestáveis, há prefixo com o significado de negação. A palavra em que o prefixo assume outro significado é:

Alternativas
Comentários
  • O in, de incluir, significa "para dentro"

  • IN-, IM-, I-negação; faltaintocável, impermeável, ilegal
    IN-, IM-,posição interna; passagemincisão, inalar, injetar, impor, imigrar,
    http://www.colegioweb.com.br/trabalhos-escolares/portugues/derivacao/prefixos-latinos.html

  • inclusão:"in" é prefixo?Não seria parte do radical?

    Alguém pode dar uma luz aí ...OBRIGADO!!!
  • Pois é, Felipe. A questão pede o 'in' que não é prefixo. No caso de inclusão, a palavra vem de incluir, não de cluir. Todas as outras têm o prefixo 'in/im' com sentido de 'não'.

  • Resposta: letra "c".
    inclusão 
    in.clu.são 
    sf (lat inclusione) 1 Ato ou efeito de incluir. 2 Penetração de uma coisa em outra.

    Os significados das outras palavras:

    imperfeição

    sf (lat imperfectione) 1 Qualidade daquilo que é imperfeito. 2 Falta de perfeição. 3 Incorreção, defeito.

    impermeabilizar

    impermeável+izarvtd Tornar impermeável (Que não é permeável, que não se deixa atravessar por um fluido.) 

    inviabilizar

    (inviável+i+zarvtd Tornar inviável, inexequível.

  •  a)imperfeição = não perfeição

     b)impermeabilizar = não permeabilizar

     c)inclusão = ação de incluir (não há negativação da palavra e nem utilização de prefixo, nesse caso é radical, onde in = dentro , cluir = conter).

     d)inviabilizar = não viabilizar

     

    obs: Por favor me corrijam se eu estiver errado.

    Não esqueçam o click na mãozinha acima no lado direito.


ID
1137184
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            TEXTO: Estado laico e liberdade religiosa

                        Em 12 de novembro último, o Ministério Público Federal ajuizou ação objetivando à retirada da expressão religiosa “Deus seja louvado” das cédulas do real. O argumento é a ofensa ao princípio do Estado laico, além da exclusão de minorias, ao promover uma religião em detrimento de outras. Outros instigantes debates a respeito do alcance da laicidade estatal e da liberdade religiosa têm chegado à Justiça, como o questionamento acerca do uso de símbolos religiosos (como crucifixos) em espaços públicos; de leis que autorizam excepcionalmente o sacrifício de animais em religiões de matriz africana; da realização de exames (como o Enem) em datas alternativas ao Shabat (dia sagrado para o judaísmo); da natureza do ensino religioso em escolas da rede pública, entre outros.

                        Ainda que a Constituição, em seu preâmbulo, faça expressa alusão a Deus (a Carta é promulgada “sob a proteção de Deus”), o mesmo texto constitucional veda à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios “estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança (...)” (artigo 19, I da Constituição). É daí que se extrai o princípio do Estado laico: a necessária e desejável separação entre Estado e religião no marco do estado democrático de direito.

                        De um lado, o princípio do Estado laico proíbe a fusão entre Estado e religião (como ocorrem nas teocracias), de modo a proteger a liberdade religiosa. Por outro, requer a atuação positiva do Estado no sentido de assegurar uma arena livre, pluralista e democrática em que toda e qualquer religião mereça igual consideração e respeito. A laicidade estatal demanda tanto a liberdade religiosa, como a igualdade no tratamento conferido pelo Estado às mais diversas religiões.

                        Isto porque confundir Estado com religião implica a adoção oficial de dogmas incontestáveis, que, ao impor uma moral única, inviabiliza qualquer projeto de sociedade aberta, pluralista e democrática. A ordem jurídica em um estado democrático de direito não pode se converter na voz exclusiva da moral de qualquer religião. Os grupos religiosos têm o direito de constituir suas identidades em torno de seus princípios e valores, pois são parte de uma sociedade democrática. Mas não têm o direito a pretender hegemonizar a cultura de um Estado constitucionalmente laico.

                        [...] O Brasil é considerado o maior país católico do mundo em números absolutos. Em 2000, os católicos representavam 74% da população (IBGE, Censo 2000). Em 2009, o universo de católicos correspondia a 68,5% da população brasileira (FGV, Novo Mapa das Religiões, 2011).

                        Neste contexto, iniciativas como a do Ministério Público Federal constituem uma importante estratégia para consolidar o princípio do Estado laico, endossando o dever do Estado de garantir condições de igual liberdade religiosa. Inspirado pela razão pública e secular, o estado democrático de direito não pode ser refém de dogmas religiosos do sagrado, mas deve garantir a diversidade de doutrinas religiosas, filosóficas e morais como condição da própria cultura pública democrática.

                        Flávia Piovesan [professora da PUC/SP e procuradora do estado] - fragmento Publicado em 29/11/12 - disponível em: http:// oglobo.globo.com/opiniao/estado-laico-liberdade-religiosa



A laicidade estatal demanda tanto a liberdade religiosa, como a igualdade no tratamento conferido pelo Estado às mais diversas religiões.

Percebe-se, na organização coerente e lógica dessa frase, o seguinte tipo de raciocínio:

Alternativas
Comentários
  • A comparação se estabelece em: Tanto.... Como.


ID
1137187
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            TEXTO: Estado laico e liberdade religiosa

                        Em 12 de novembro último, o Ministério Público Federal ajuizou ação objetivando à retirada da expressão religiosa “Deus seja louvado” das cédulas do real. O argumento é a ofensa ao princípio do Estado laico, além da exclusão de minorias, ao promover uma religião em detrimento de outras. Outros instigantes debates a respeito do alcance da laicidade estatal e da liberdade religiosa têm chegado à Justiça, como o questionamento acerca do uso de símbolos religiosos (como crucifixos) em espaços públicos; de leis que autorizam excepcionalmente o sacrifício de animais em religiões de matriz africana; da realização de exames (como o Enem) em datas alternativas ao Shabat (dia sagrado para o judaísmo); da natureza do ensino religioso em escolas da rede pública, entre outros.

                        Ainda que a Constituição, em seu preâmbulo, faça expressa alusão a Deus (a Carta é promulgada “sob a proteção de Deus”), o mesmo texto constitucional veda à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios “estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança (...)” (artigo 19, I da Constituição). É daí que se extrai o princípio do Estado laico: a necessária e desejável separação entre Estado e religião no marco do estado democrático de direito.

                        De um lado, o princípio do Estado laico proíbe a fusão entre Estado e religião (como ocorrem nas teocracias), de modo a proteger a liberdade religiosa. Por outro, requer a atuação positiva do Estado no sentido de assegurar uma arena livre, pluralista e democrática em que toda e qualquer religião mereça igual consideração e respeito. A laicidade estatal demanda tanto a liberdade religiosa, como a igualdade no tratamento conferido pelo Estado às mais diversas religiões.

                        Isto porque confundir Estado com religião implica a adoção oficial de dogmas incontestáveis, que, ao impor uma moral única, inviabiliza qualquer projeto de sociedade aberta, pluralista e democrática. A ordem jurídica em um estado democrático de direito não pode se converter na voz exclusiva da moral de qualquer religião. Os grupos religiosos têm o direito de constituir suas identidades em torno de seus princípios e valores, pois são parte de uma sociedade democrática. Mas não têm o direito a pretender hegemonizar a cultura de um Estado constitucionalmente laico.

                        [...] O Brasil é considerado o maior país católico do mundo em números absolutos. Em 2000, os católicos representavam 74% da população (IBGE, Censo 2000). Em 2009, o universo de católicos correspondia a 68,5% da população brasileira (FGV, Novo Mapa das Religiões, 2011).

                        Neste contexto, iniciativas como a do Ministério Público Federal constituem uma importante estratégia para consolidar o princípio do Estado laico, endossando o dever do Estado de garantir condições de igual liberdade religiosa. Inspirado pela razão pública e secular, o estado democrático de direito não pode ser refém de dogmas religiosos do sagrado, mas deve garantir a diversidade de doutrinas religiosas, filosóficas e morais como condição da própria cultura pública democrática.

                        Flávia Piovesan [professora da PUC/SP e procuradora do estado] - fragmento Publicado em 29/11/12 - disponível em: http:// oglobo.globo.com/opiniao/estado-laico-liberdade-religiosa


A laicidade estatal demanda tanto a liberdade religiosa, como a igualdade no tratamento conferido pelo Estado às mais diversas religiões.

O emprego do acento grave, indicativo da crase, faz-se necessário emàs mais diversas religiões", e também é obrigatório em:

Alternativas
Comentários
  • A) Correto
    B) "Deus" é palavra masculina
    C) Pessoas está no plural
    D) Em nomes de cidades ou lugares só se coloca crase quando a palavra se refere a "da" - eu volto DE Roma e não DA Roma.

    Ex. se eu coloco quem tem boca vai à França, então sou obrigado a colocar Crase, pois eu volto DA França e não DE França

  • Fazendo uma retificação ao comentário de Daniel Maia:

    na alternativa D, a regra é a seguinte:

    1) Antes de topônimos (nome de lugar) neutro sem especificador = crase PROIBIDA

    "Vai a Roma" // Quem vai vai A roma, quem volta, volta DE Roma (topônimo neutro sem especificador)


    2) Antes de topônimo neutro com especificador OU feminino = crase PERMITIDA

    "Voltou à Ouro Preto das represas fantásticas"  // quem volta, volta DE Ouro Preto (topônimo neutro + especificador)

    "Voltou à Bahia" // quem volta, volta DA  Bahia


  • Cuidado, colega, com os casos de topônimos! Ouro Preto, por exemplo. Vou a Ouro Preto (Venho DE Ouro Preto). Beleza pura! Mas quando se falar em "especificador", ele se referirá a algo mais, a algo ALÉM do nome do lugar, ok? Se o colega coloca "Voltou à Ouro Preto das represas fantásticas"  // quem volta, volta DE Ouro Preto (topônimo neutro + especificador)", tenha muito cuidado. Nesse caso não é "quem volta, volta DE", mas DA. Onde está o especificador?! No "preto" de "Ouro Preto" ou na expressão "das represas fantásticas"?! Claro que na expressão! Por isso a possibilidade de dizer "A NA Ouro Preto das represas fantásticas" e se venho de lá, venho "DA Ouro Preto das...", entendido? É assim que acontece o chamado especificador que o colega cita. Por isso "voltou À Ouro preto das represas fantásticas". Abraço. Aliás, não sabia que havia represas por lá. 

  • Os caras ficam perdendo tempo em querer demonstrar conhecimento sobre uma questão errada e não comentam a questão certa....brincadeira não ......haja ego nesse site também viu......

  • Comentário da letra d:

    Diante de gênero feminino como França, Espanha, Europa, incluindo Roma, etc, o artigo é facultativo. Logo poderá ou não ter crase. 

    Vou a ( à ) Roma. 

    Não será obrigatório como diz no enunciado.



ID
1137190
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            TEXTO: Estado laico e liberdade religiosa

                        Em 12 de novembro último, o Ministério Público Federal ajuizou ação objetivando à retirada da expressão religiosa “Deus seja louvado” das cédulas do real. O argumento é a ofensa ao princípio do Estado laico, além da exclusão de minorias, ao promover uma religião em detrimento de outras. Outros instigantes debates a respeito do alcance da laicidade estatal e da liberdade religiosa têm chegado à Justiça, como o questionamento acerca do uso de símbolos religiosos (como crucifixos) em espaços públicos; de leis que autorizam excepcionalmente o sacrifício de animais em religiões de matriz africana; da realização de exames (como o Enem) em datas alternativas ao Shabat (dia sagrado para o judaísmo); da natureza do ensino religioso em escolas da rede pública, entre outros.

                        Ainda que a Constituição, em seu preâmbulo, faça expressa alusão a Deus (a Carta é promulgada “sob a proteção de Deus”), o mesmo texto constitucional veda à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios “estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança (...)” (artigo 19, I da Constituição). É daí que se extrai o princípio do Estado laico: a necessária e desejável separação entre Estado e religião no marco do estado democrático de direito.

                        De um lado, o princípio do Estado laico proíbe a fusão entre Estado e religião (como ocorrem nas teocracias), de modo a proteger a liberdade religiosa. Por outro, requer a atuação positiva do Estado no sentido de assegurar uma arena livre, pluralista e democrática em que toda e qualquer religião mereça igual consideração e respeito. A laicidade estatal demanda tanto a liberdade religiosa, como a igualdade no tratamento conferido pelo Estado às mais diversas religiões.

                        Isto porque confundir Estado com religião implica a adoção oficial de dogmas incontestáveis, que, ao impor uma moral única, inviabiliza qualquer projeto de sociedade aberta, pluralista e democrática. A ordem jurídica em um estado democrático de direito não pode se converter na voz exclusiva da moral de qualquer religião. Os grupos religiosos têm o direito de constituir suas identidades em torno de seus princípios e valores, pois são parte de uma sociedade democrática. Mas não têm o direito a pretender hegemonizar a cultura de um Estado constitucionalmente laico.

                        [...] O Brasil é considerado o maior país católico do mundo em números absolutos. Em 2000, os católicos representavam 74% da população (IBGE, Censo 2000). Em 2009, o universo de católicos correspondia a 68,5% da população brasileira (FGV, Novo Mapa das Religiões, 2011).

                        Neste contexto, iniciativas como a do Ministério Público Federal constituem uma importante estratégia para consolidar o princípio do Estado laico, endossando o dever do Estado de garantir condições de igual liberdade religiosa. Inspirado pela razão pública e secular, o estado democrático de direito não pode ser refém de dogmas religiosos do sagrado, mas deve garantir a diversidade de doutrinas religiosas, filosóficas e morais como condição da própria cultura pública democrática.

                        Flávia Piovesan [professora da PUC/SP e procuradora do estado] - fragmento Publicado em 29/11/12 - disponível em: http:// oglobo.globo.com/opiniao/estado-laico-liberdade-religiosa


Sabendo-se que dígrafos são grupos de letras que representam apenas um som da fala, constata-se que na palavra questionamento há dois dígrafos, um consonantal e outro vocálico. Verifica-se o mesmo tipo de ocorrência na seguinte palavra:

Alternativas
Comentários
  • excepcionalmente         as letras destacadas representam respectivamente dígrafo consonantal e dígrafo vocálico.

    boa luta!

  • Cuidado, MUITO CUIDADO  com a leitura do texto:

    " [...] há dois dígrafos, um consonantal e outro vocálico [...] "
    Noutros termos:
    procure 1 DÍGRAFO CONSONANTAL e 1 DÍGRAFO VOCÁLICO:
    dígrafo consonantal: eXCepcionalmente 
    dígrafo vocálico: excepcionalmENte

  • NÃO confundir dígrafo com encontro consonantal!!!!!

  • Em questionamento, qu equivale ao dígrafo consonantal e en ao vocálico. Observa-se que o qu produz um fonema apenas, não sendo pronunciado o u, enquanto o en produz um único fonema anasalado.

    Em excepcionalmente, xc equivale ao dígrafo consonantal e en, ao dígrafo vocálico, conforme já foi dito.
    O xc produz um fonema semelhante a /c/.

  • Para fins de curiosidade, na existência de dígrafo vocálico, não ocorre encontro consonantal quando as letras m e n assumem o papel de uma semivogal, produzindo um som vocálico. Não são consideradas consoantes, dado apenas prolongarem a nasalização da vogal anterior. Caso da questão D, que existe um dígrafo vocálico em excepcionalmENte, portanto não é encontro consonantal. Veja outros exemplos:

    campo, ponto, tambor, limpo e lenda.

     

  • Digrafos - detrimENto - 1 digrafo vocalico

    representANtes - 1 digrafo vocalico

    cONstitucional - 1 digrafo vocalico

    Resposta Certa - eXCepcionalmENte - 1 digrafo vocalico ( EN ) 1 digrafo consonantal (XC)

    VAI VALER A PENA!

  • O TR de DETRIMENTO é encontro consonantal.


ID
1137193
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            TEXTO: Estado laico e liberdade religiosa

                        Em 12 de novembro último, o Ministério Público Federal ajuizou ação objetivando à retirada da expressão religiosa “Deus seja louvado” das cédulas do real. O argumento é a ofensa ao princípio do Estado laico, além da exclusão de minorias, ao promover uma religião em detrimento de outras. Outros instigantes debates a respeito do alcance da laicidade estatal e da liberdade religiosa têm chegado à Justiça, como o questionamento acerca do uso de símbolos religiosos (como crucifixos) em espaços públicos; de leis que autorizam excepcionalmente o sacrifício de animais em religiões de matriz africana; da realização de exames (como o Enem) em datas alternativas ao Shabat (dia sagrado para o judaísmo); da natureza do ensino religioso em escolas da rede pública, entre outros.

                        Ainda que a Constituição, em seu preâmbulo, faça expressa alusão a Deus (a Carta é promulgada “sob a proteção de Deus”), o mesmo texto constitucional veda à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios “estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança (...)” (artigo 19, I da Constituição). É daí que se extrai o princípio do Estado laico: a necessária e desejável separação entre Estado e religião no marco do estado democrático de direito.

                        De um lado, o princípio do Estado laico proíbe a fusão entre Estado e religião (como ocorrem nas teocracias), de modo a proteger a liberdade religiosa. Por outro, requer a atuação positiva do Estado no sentido de assegurar uma arena livre, pluralista e democrática em que toda e qualquer religião mereça igual consideração e respeito. A laicidade estatal demanda tanto a liberdade religiosa, como a igualdade no tratamento conferido pelo Estado às mais diversas religiões.

                        Isto porque confundir Estado com religião implica a adoção oficial de dogmas incontestáveis, que, ao impor uma moral única, inviabiliza qualquer projeto de sociedade aberta, pluralista e democrática. A ordem jurídica em um estado democrático de direito não pode se converter na voz exclusiva da moral de qualquer religião. Os grupos religiosos têm o direito de constituir suas identidades em torno de seus princípios e valores, pois são parte de uma sociedade democrática. Mas não têm o direito a pretender hegemonizar a cultura de um Estado constitucionalmente laico.

                        [...] O Brasil é considerado o maior país católico do mundo em números absolutos. Em 2000, os católicos representavam 74% da população (IBGE, Censo 2000). Em 2009, o universo de católicos correspondia a 68,5% da população brasileira (FGV, Novo Mapa das Religiões, 2011).

                        Neste contexto, iniciativas como a do Ministério Público Federal constituem uma importante estratégia para consolidar o princípio do Estado laico, endossando o dever do Estado de garantir condições de igual liberdade religiosa. Inspirado pela razão pública e secular, o estado democrático de direito não pode ser refém de dogmas religiosos do sagrado, mas deve garantir a diversidade de doutrinas religiosas, filosóficas e morais como condição da própria cultura pública democrática.

                        Flávia Piovesan [professora da PUC/SP e procuradora do estado] - fragmento Publicado em 29/11/12 - disponível em: http:// oglobo.globo.com/opiniao/estado-laico-liberdade-religiosa


Em “embaraçar-lhes o funcionamento" (2º parágrafo), o pronome oblíquo em destaque não é complemento do verbo e, sim, adjunto do substantivo subsequente [embaraçar o funcionamento de cultos religiosos ou igrejas]. O pronome também é usado com esse sentido em:

Alternativas
Comentários
  • Os pronomes oblíquos átonos me, te, lhe, nos, vos e lhes funcionam como adjunto adnominal, quando tiverem valor possessivo, ou seja, quando puderem ser substituídos por meu(s), teu(s), seu(s), nosso(s), vosso(s), minha(s), tua(s), sua(s), nossa(s), vossa(s).

    - A mãe ajeitou-lhe o vestido.

    A mãe ajeitou o seu vestido.

    - A mãe ajeitou a vestido dela

    http://www.gramaticaonline.com.br/page.aspx?id=9&iddetalhe=122&idsubcat=38&idcateg=3

  • Gab. B

    Após o casamento de seu primogênito, nasceu-lhe a segunda filha.


  • Galera, a questão deixou claro que não se tratava de complemento do verbo.

    Reparem que nascer é um verbo intransitivo. Afinal, quem nasce, nasce. Rs

    Portanto, o "lhe" logicamente não era seu complemento.

    Se meu pensamento estiver equivocado desde já agradeço possível correção. :)

  • Muito boa dica, colega Vitor Maciel.

  • No caso da B, a questão pede o adjunto do substantivo, ou seja, deve estabelecer situação de posse. A assertativa B estabelece essa relação. Espero poder ter ajudado! Caso eu esteja equivocado, corrijam-me.


ID
1137199
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            TEXTO: Estado laico e liberdade religiosa

                        Em 12 de novembro último, o Ministério Público Federal ajuizou ação objetivando à retirada da expressão religiosa “Deus seja louvado” das cédulas do real. O argumento é a ofensa ao princípio do Estado laico, além da exclusão de minorias, ao promover uma religião em detrimento de outras. Outros instigantes debates a respeito do alcance da laicidade estatal e da liberdade religiosa têm chegado à Justiça, como o questionamento acerca do uso de símbolos religiosos (como crucifixos) em espaços públicos; de leis que autorizam excepcionalmente o sacrifício de animais em religiões de matriz africana; da realização de exames (como o Enem) em datas alternativas ao Shabat (dia sagrado para o judaísmo); da natureza do ensino religioso em escolas da rede pública, entre outros.

                        Ainda que a Constituição, em seu preâmbulo, faça expressa alusão a Deus (a Carta é promulgada “sob a proteção de Deus”), o mesmo texto constitucional veda à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios “estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança (...)” (artigo 19, I da Constituição). É daí que se extrai o princípio do Estado laico: a necessária e desejável separação entre Estado e religião no marco do estado democrático de direito.

                        De um lado, o princípio do Estado laico proíbe a fusão entre Estado e religião (como ocorrem nas teocracias), de modo a proteger a liberdade religiosa. Por outro, requer a atuação positiva do Estado no sentido de assegurar uma arena livre, pluralista e democrática em que toda e qualquer religião mereça igual consideração e respeito. A laicidade estatal demanda tanto a liberdade religiosa, como a igualdade no tratamento conferido pelo Estado às mais diversas religiões.

                        Isto porque confundir Estado com religião implica a adoção oficial de dogmas incontestáveis, que, ao impor uma moral única, inviabiliza qualquer projeto de sociedade aberta, pluralista e democrática. A ordem jurídica em um estado democrático de direito não pode se converter na voz exclusiva da moral de qualquer religião. Os grupos religiosos têm o direito de constituir suas identidades em torno de seus princípios e valores, pois são parte de uma sociedade democrática. Mas não têm o direito a pretender hegemonizar a cultura de um Estado constitucionalmente laico.

                        [...] O Brasil é considerado o maior país católico do mundo em números absolutos. Em 2000, os católicos representavam 74% da população (IBGE, Censo 2000). Em 2009, o universo de católicos correspondia a 68,5% da população brasileira (FGV, Novo Mapa das Religiões, 2011).

                        Neste contexto, iniciativas como a do Ministério Público Federal constituem uma importante estratégia para consolidar o princípio do Estado laico, endossando o dever do Estado de garantir condições de igual liberdade religiosa. Inspirado pela razão pública e secular, o estado democrático de direito não pode ser refém de dogmas religiosos do sagrado, mas deve garantir a diversidade de doutrinas religiosas, filosóficas e morais como condição da própria cultura pública democrática.

                        Flávia Piovesan [professora da PUC/SP e procuradora do estado] - fragmento Publicado em 29/11/12 - disponível em: http:// oglobo.globo.com/opiniao/estado-laico-liberdade-religiosa


Em “instigantes debates” (1º parágrafo), o adjetivo precede o substantivo, invertendo a colocação mais rotineira dos termos no sintagma. A anteposição do adjetivo também ocorre em:

Alternativas
Comentários
  • a) símbolos - religiosos, (africanos, carnavalescos, etc) (adjetivando o substantivo "símbolos")

    b) igual, (fraca, nula, etc) (adjetivando o substantivo "consideração") 

    c) atuação - positiva, (negativa, engraçada, etc) (adjetivando o substantivo "atuação")
    d) laicidade (de laico)-  estatal, (pessoal, universal, etc) (adjetivando o substantivo "laicidade")
  • Gab. B

    “igual consideração” (3º parágrafo)


  • Professores comentam a questão


ID
1137202
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            TEXTO: Estado laico e liberdade religiosa

                        Em 12 de novembro último, o Ministério Público Federal ajuizou ação objetivando à retirada da expressão religiosa “Deus seja louvado” das cédulas do real. O argumento é a ofensa ao princípio do Estado laico, além da exclusão de minorias, ao promover uma religião em detrimento de outras. Outros instigantes debates a respeito do alcance da laicidade estatal e da liberdade religiosa têm chegado à Justiça, como o questionamento acerca do uso de símbolos religiosos (como crucifixos) em espaços públicos; de leis que autorizam excepcionalmente o sacrifício de animais em religiões de matriz africana; da realização de exames (como o Enem) em datas alternativas ao Shabat (dia sagrado para o judaísmo); da natureza do ensino religioso em escolas da rede pública, entre outros.

                        Ainda que a Constituição, em seu preâmbulo, faça expressa alusão a Deus (a Carta é promulgada “sob a proteção de Deus”), o mesmo texto constitucional veda à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios “estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança (...)” (artigo 19, I da Constituição). É daí que se extrai o princípio do Estado laico: a necessária e desejável separação entre Estado e religião no marco do estado democrático de direito.

                        De um lado, o princípio do Estado laico proíbe a fusão entre Estado e religião (como ocorrem nas teocracias), de modo a proteger a liberdade religiosa. Por outro, requer a atuação positiva do Estado no sentido de assegurar uma arena livre, pluralista e democrática em que toda e qualquer religião mereça igual consideração e respeito. A laicidade estatal demanda tanto a liberdade religiosa, como a igualdade no tratamento conferido pelo Estado às mais diversas religiões.

                        Isto porque confundir Estado com religião implica a adoção oficial de dogmas incontestáveis, que, ao impor uma moral única, inviabiliza qualquer projeto de sociedade aberta, pluralista e democrática. A ordem jurídica em um estado democrático de direito não pode se converter na voz exclusiva da moral de qualquer religião. Os grupos religiosos têm o direito de constituir suas identidades em torno de seus princípios e valores, pois são parte de uma sociedade democrática. Mas não têm o direito a pretender hegemonizar a cultura de um Estado constitucionalmente laico.

                        [...] O Brasil é considerado o maior país católico do mundo em números absolutos. Em 2000, os católicos representavam 74% da população (IBGE, Censo 2000). Em 2009, o universo de católicos correspondia a 68,5% da população brasileira (FGV, Novo Mapa das Religiões, 2011).

                        Neste contexto, iniciativas como a do Ministério Público Federal constituem uma importante estratégia para consolidar o princípio do Estado laico, endossando o dever do Estado de garantir condições de igual liberdade religiosa. Inspirado pela razão pública e secular, o estado democrático de direito não pode ser refém de dogmas religiosos do sagrado, mas deve garantir a diversidade de doutrinas religiosas, filosóficas e morais como condição da própria cultura pública democrática.

                        Flávia Piovesan [professora da PUC/SP e procuradora do estado] - fragmento Publicado em 29/11/12 - disponível em: http:// oglobo.globo.com/opiniao/estado-laico-liberdade-religiosa


“... atuação positiva do Estado no sentido de assegurar uma arena livre, pluralista e democrática em que toda e qualquer religião mereça igual consideração e respeito." (3º parágrafo).

Nesse segmento, é empregada linguagem figurada, como também na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • letra D

    a palavra FREIO da frase,está na linguagem figurada,pois freio no dicionario tem outro significado ou seja a palavra freio está no sentido conotativo

  • letra D

    a palavra FREIO da frase,está na linguagem figurada,pois freio no dicionario tem outro significado ou seja a palavra freio está no sentido conotativo

  • Pq não a B?

    Alguém saberia?

  • Laroussinha, a letra B não pode ser considerada como linguagem figurada, pois utiliza termos comparativos, explicitos através da palavra "comparável", diferente da letra D, onde há uma comparação implícita (metáfora).


    Atenção: Ambos Comparação e Metáfora são figuras de linguagem.

ID
1137208
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Windows 7 BR, dois atalhos de teclado podem ser utilizados como alternativa à ação de pressionar o botão Iniciar por meio do mouse. Esses atalhos de teclado são:

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

    Alt+Esc é para alternar para o próximo aplicativo em execução.

  • alt + esc = alternar entre aplicativos

    alt + tab = alternar entre aplicativos

    winkey + tab = alternar entre aplicativos em 3D


    ctrl + esc = botão iniciar

    winkey = botão iniciar 


  • Letra C. Ctrl+Esc ou tecla Windows abrem o botão Iniciar, que está no canto inferior esquerdo da Barra de Tarefas do Windows 7 em sua configuração padrão.

  • alt + esc = troca instantanea de janela

    f11 deixa em modo tela cheia no internet explorer

  • A questão aborda conhecimentos acerca do uso dos atalhos e suas funções no Windows 7, mais especificamente quanto aos atalhos responsáveis por exibir o menu Iniciar.  

      

    A) Incorreta – A tecla F11 tem como função maximizar ou minimizar a janela ativa.  

    B) Incorreta – O atalho ALT + ESC tem como função alternar entre os itens na ordem em que foram abertos.  

    C) Correta – O atalho CTRL + ESC e a tecla Windows têm como função exibir o menu Iniciar. 

    D) Incorreta - O atalho ALT + ESC tem como função alternar entre os itens na ordem em que foram abertos, já a tecla F11 tem como função maximizar ou minimizar a janela ativa. 

      

    Gabarito – Alternativa C.   

  • LETRA C

    WIN - INICIAR

    CRTL + ESC - INICEAR


ID
1137304
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Os litígios entre o município do Rio de Janeiro e os seus servidores estatutários são resolvidos perante o seguinte órgão do Poder Judiciário:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Súmula nº 137 do STJ

    Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar ação de servidor público municipal, pleiteando direitos relativos ao vínculo estatutário.


  • Quando os servidores públicos federais forem contratados com base no regime celetista, será de competência da Justiça do Trabalho o julgamento das demandas em que estes figurem no pólo passivo. Com relação aos servidores estatutários, a competência será da Justiça Federal.

    Em relação aos servidores públicos estatutários da Administração Pública Estadual e Municipal também não paira nenhuma dúvida, restando a Justiça Comum competente para julgar as demandas que envolvam estes servidores. Enquanto os empregados públicos celetistas da Administração Pública Estadual e Municipal, será de competência da Justiça do Trabalho, conforme interpretação do Supremo Tribunal Federal, pois neste caso, o vínculo é de emprego, contratual.

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=7404

  • GABARITO: LETRA A!

    Súmula 137 do STJ: Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar ação de servidor público municipal, pleiteando direitos relativos ao vínculo estatutário.

  • A questão exige conhecimento acerca da competência do Poder Judiciário para julgar os litígios entre o Município do Rio de Janeiro e os seus servidores estatutários;

    Para responder a questão, necessário conhecimento da Súmula 137, STJ, que preceitua:

    S. 137: Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar ação de servidor público municipal, pleiteando direitos relativos ao vínculo estatutário.

    Portanto, trata-se de competência da Justiça Estadual, de modo que somente o item "A" encontra-se correto.

    Gabarito: A


ID
1137328
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

A representação por ato de improbidade contra agente público, quando o autor da denúncia o sabe inocente, constitui crime punido com a pena de multa e:

Alternativas
Comentários
  • Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.

      Pena: detenção de seis a dez meses e multa.

  • Letra A

    Li isso a muito tempo

  • Lei 8.429/92

    Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.

      Pena: detenção de seis a dez meses e multa.

      Parágrafo único. Além da sanção penal, o denunciante está sujeito a indenizar o denunciado pelos danos materiais, morais ou à imagem que houver provocado.


  • Letra (a)


    L8429


    Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.


    Pena: detenção de seis a dez meses e multa.


    Parágrafo único. Além da sanção penal, o denunciante está sujeito a indenizar o denunciado pelos danos materiais, morais ou à imagem que houver provocado.


  • Art. 19. (Denunciação Caluniosa). Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.

     

            Pena: detenção de 6 (seis) a 10 (dez) meses e multa.

     

    Comentários:

     

    Trata-se de infração penal de menor potencial ofensivo (Lei nº. 9.099/95), portanto, sujeita à composição civil dos danos (art. 74) e à transação penal (art. 76), além, obviamente, da suspensão condicional do processo (art. 89). O rito a ser observado será o sumariíssimo (art. 394, § 1º., III do Código de Processo Penal).

     

    Obs.: O terceiro beneficiário não concorre nem participar do ato de improbidade, mas tão somente se beneficia da sua ocorrência.

     

            Parágrafo único. Além da sanção penal, o denunciante (calunioso) está sujeito a indenizar o denunciado pelos danos materiais, morais ou à imagem que houver provocado.

     

    Obs.: A propósito, conferir o art. 387, IV do Código de Processo Penal (c/c art. 63, parágrafo único).

  • GABARITO: LETRA A

    CAPÍTULO VI

    DAS DISPOSIÇÕES PENAIS

    Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.

    Pena: detenção de seis a dez meses e multa.

    Parágrafo único: Além da sanção penal, o denunciante está sujeito a indenizar o denunciado pelos danos materiais, morais ou à imagem que houver provocado.

    FONTE:  LEI Nº 8.429, DE 02 DE JUNHO DE 1992.  


ID
1138483
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            TEXTO: Estado laico e liberdade religiosa


            Em 12 de novembro último, o Ministério Público Federal ajuizou ação objetivando à retirada da expressão religiosa “Deus seja louvado” das cédulas do real. O argumento é a ofensa ao princípio do Estado laico, além da exclusão de minorias, ao promover uma religião em detrimento de outras. Outros instigantes debates a respeito do alcance da laicidade estatal e da liberdade religiosa têm chegado à Justiça, como o questionamento acerca do uso de símbolos religiosos (como crucifixos) em espaços públicos; de leis que autorizam excepcionalmente o sacrifício de animais em religiões de matriz africana; da realização de exames (como o Enem) em datas alternativas ao Shabat (dia sagrado para o judaísmo); da natureza do ensino religioso em escolas da rede pública, entre outros.

            Ainda que a Constituição, em seu preâmbulo, faça expressa alusão a Deus (a Carta é promulgada “sob a proteção de Deus”), o mesmo texto constitucional veda à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios “estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança (...)” (artigo 19, I da Constituição). É daí que se extrai o princípio do Estado laico: a necessária e desejável separação entre Estado e religião no marco do estado democrático de direito.

            De um lado, o princípio do Estado laico proíbe a fusão entre Estado e religião (como ocorrem nas teocracias), de modo a proteger a liberdade religiosa. Por outro, requer a atuação positiva do Estado no sentido de assegurar uma arena livre, pluralista e democrática em que toda e qualquer religião mereça igual consideração e respeito. A laicidade estatal demanda tanto a liberdade religiosa, como a igualdade no tratamento conferido pelo Estado às mais diversas religiões.

            Isto porque confundir Estado com religião implica a adoção oficial de dogmas incontestáveis, que, ao impor uma moral única, inviabiliza qualquer projeto de sociedade aberta, pluralista e democrática. A ordem jurídica em um estado democrático de direito não pode se converter na voz exclusiva da moral de qualquer religião. Os grupos religiosos têm o direito de constituir suas identidades em torno de seus princípios e valores, pois são parte de uma sociedade democrática. Mas não têm o direito a pretender hegemonizar a cultura de um Estado constitucionalmente laico.

            [...] O Brasil é considerado o maior país católico do mundo em números absolutos. Em 2000, os católicos representavam 74% da população (IBGE, Censo 2000). Em 2009, o universo de católicos correspondia a 68,5% da população brasileira (FGV, Novo Mapa das Religiões, 2011).

            Neste contexto, iniciativas como a do Ministério Público Federal constituem uma importante estratégia para consolidar o princípio do Estado laico, endossando o dever do Estado de garantir condições de igual liberdade religiosa. Inspirado pela razão pública e secular, o estado democrático de direito não pode ser refém de dogmas religiosos do sagrado, mas deve garantir a diversidade de doutrinas religiosas, filosóficas e morais como condição da própria cultura pública democrática.

            Flávia Piovesan [professora da PUC/SP e procuradora do estado] - fragmento Publicado em 29/11/12 - disponível em: http:// oglobo.globo.com/opiniao/estado-laico-liberdade-religiosa


“Ainda que a Constituição, em seu preâmbulo, faça expressa alusão a Deus...” (2º parágrafo)

Haveria importante alteração na relação de sentido estabelecida entre essa oração e a sequência da frase no texto se a expressão em destaque fosse substituída por:

Alternativas
Comentários
  • Uma vez que = conjunção subordinativa adv. causal;

    As outras conjunções = c.s.adv.concessivas

  • Alguém, por favor, fale-me o gabarito. Creio eu que a alternativa correta seria a "C".

  • Não entendi. O "ainda que e concessiva e pq n poderia ser EMBORA?

  • Ana Paula..a questão solicita a que causaria mudança de sentido pois AINDA QUE é concessiva assim como as alternativas A,B e D

    Gabarito C- Uma vez que- conjunção Explicativa

  • Senhores, a conjunção "uma vez que" é uma conjunção subordinada Causal e não explicativa como dito pelo colega.


  • Uma vez que (inicia uma oração subordinada denotadora de causa) equivale a: porque, visto que

    Embora (inicia uma oração subordinada em que se admite um fato contrário à oração principal) equivale a: ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que, por mais que, por menos que.
  • "ainda que" ---> concessiva

    a) concessiva

    b) concessiva

    c) causal

    d) concessiva


ID
1827991
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a classificação dos atos administrativos, pelo critério dos destinatários, os regulamentos são considerados atos:

Alternativas
Comentários
  • 1. QUANTO AOS DESTINATÁRIOS DO ATO ADMINISTRATIVO

    Ato Geral é o ato abstrato que terá aplicação na coletividade

    como um todo – erga omnes – não tem destinatário determinado. Ex:

    administrador determina o sentido de certa rua, a velocidade

    permitida, etc.

    Ato individual é o ato que tem destinatário determinado. Ex:

    nomear fulano para o cargo de promotor.


  • Segundo Carvalho Filho

    Pelo critério dos destinatários:

    Atos gerais,  também denominados de normativos,  são aqueles que regulam uma quantidade indeterminada  de  pessoas  que  se encontram na mesma situação jurídica. Exemplo:  os regulamentos,  as  instruções normativas etc.

    Atos  individuais  (também  denominados  concretos)  são  os  que  se  preordenam  a regular  situações  jurídicas  concretas,  vale  dizer ,  têm  destinatários  individualizados, definidos,  mesmo coletivamente.  Exemplo:  uma licença para construção;  um decreto expropriatório. Ao contrário dos atos normativos,  podem  eles  ser impugnados  direta­mente pelos interessados quanto à legalidade,  quer na  via administrativa,  quer através da via judicial. 


  • a questao pede: pelo critério dos destinatários 

    a)de gestão -> critério de objeto
    b)discricionários -> critério de regimento
    c)complexos -> critério de composiçao da vontade
    d)gerais -> sim

  • GABARITO: LETRA D!

    Classificação dos atos administrativos quanto aos destinatários:

    Atos gerais ou regulamentares: dirigidos a uma quantidade indeterminável de destinatários. São atos portadores de determinações, em regra, abstratas e impessoais, não podendo ser impugnados judicialmente até produzirem efeitos concretos em relação aos destinatários.
    - Exemplos: edital de concurso, regulamentos, instruções normativas e circulares de serviço.
    - Os atos gerais ganham publicidade por meio da publicação na imprensa oficial. Não havendo meio de publicação nos jornais, devem ser afixados em locais públicos para conhecimento geral.

    Atos coletivos ou plúrimos: expedidos em função de um grupo definido de destinatários.
    - Exemplo: alteração no horário de funcionamento de uma repartição pública.
    - A publicidade é atendida com a simples comunicação aos interessados.

    Atos individuais: aqueles direcionados a um destinatário determinado.
    - Exemplo: promoção de servidor público.
    - A exigência de publicidade é cumprida com a comunicação ao destinatário.

    ALEXANDRE MAZZA

  • Alternativa d) correta

    "Poder regulamentar é a prerrogativa conferida à Administração Pública de editar atos gerais para complementar as leis e possibilitar sua efetiva aplicação." (Fonte: http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2537803/poder-regulamentar)

    "Quanto aos seus destinatários, os atos administrativos podem ser classificados em atos gerais e individuais.

    Os atos gerais, como o próprio nome enuncia, não possuem destinatários certos, destinando-se a todos os indivíduos que se encontrem na situação jurídica estabelecida pelo ato.

    Também são conhecidos como atos normativos.


    Decretos e regulamentos são alguns exemplos de atos gerais."(destaquei)

    Fonte: http://www.jurisway.org.br/v2/cursoonline.asp?id_curso=1247&id_titulo=15333&pagina=3

  • GABARITO = LETRA D.

     

    Os atos administrativos, quanto aos destinatários, podem ser gerais ou individuais. Os atos gerais regulam a situação de destinatários indeterminados. Ex.: regulamentos; instruções normativas; edital de concurso público etc.

     

     

  • Gab D

    Atos gerais: dirigidos a coletividade em geral, tem finalidade normativa, atingindo uma gama de pessoas que estejam na mesma situação jurídica estabelecida nele.

  • GABARITO - D

    GERAL = VÁRIAS PESSOAS DE FORMA INDISCRIMINADA.

    INDIVIDUAL = VÁRIAS PESSOS COM 1 SÓ ATO.

    Convocação de edital para TAF.

    SINGULAR = PESSOA C 1 SÓ ATO.

    EX: remoção de servidor

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos atos administrativos. Vejamos:

    A. ERRADO. De gestão.

    São os atos praticados com o objetivo de gerir os seus bens e serviços, não estando submetidos as prerrogativas do regime jurídico administrativo, estando aqui a Administração Pública em situação de igualdade com o particular. Como exemplos, podemos citar a compra e venda de bens, o aluguel de equipamentos ou automóveis etc.

    B. ERRADO. Discricionários.

    Ato discricionário: trata-se de ato no qual a Administração Pública dispõe de certa margem de liberdade para atuar. A Lei que o regula deixa um campo para apreciação subjetiva por parte da Administração Pública. Por exemplo: autorização para vender comida na rua.

    C. ERRADO. Complexos.

    Resultam da manifestação de vontade de dois ou mais órgãos (podendo ser da mesma entidade ou de entidades diversas), formando um único ato. As manifestações de vontade se unem para formar um único ato. Por exemplo: decreto assinado pelo Chefe do Executivo referendado pelo Ministro de Estado.

    D. CERTO. Gerais.

    São atos que possuem destinatários indeterminados, com alcance geral e abstrato, ou seja, dotados de “normatividade”. Atos normativos são aqueles que apresentam um comando geral do Executivo, visando à correta aplicação da lei. O intuito de tais atos é explicitar a norma legal a ser observada pela Administração e pelos administradores.

    GABARITO: ALTERNATIVA D.


ID
1827997
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um guarda municipal, realizando uma fiscalização, acaba danificando a barraca de um comerciante autorizado ao cair sobre ela, quando empurrado por participantes de uma passeata que estavam fugindo da polícia civil. Nesse caso relatado, pode-se afirmar, quanto à responsabilidade do Município, que a mesma deve ser considerada como:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    A questão refere-se a excludentes que elidem a responsabilidade objetiva do estado, tais como o caso fortuito, a força maior e a culpa exclusiva da vítima. 

  • Entendo que no caso em tela é o caso de exclusão de responsabilidade denominado "fato de terceiro", ou seja, a guarda municipal não fez o ato por vontade própria, mas sim porque ele foi empurrado, logo, o fato é de terceiro que o empurrou - a responsabilidade cabe a quem o emrpurrou. 

  • ATOS DE MULTIDÃO 


    A regra, aceita no direito moderno, é a de que os danos causados ao indivíduo em decorrência exclusivamente de tais atos não acarreta a responsabilidade civil do Estado, já que, na verdade, são tidos como atos praticados por terceiros. Sequer existem os pressupostos da responsabilidade objetiva do Estado, seja pela ausência da conduta administrativa, seja por falta de nexo causal entre atos estatais e o dano. Pelo inusitado ou pela rapidez com que os fatos ocorrem, não se pode atribuir os seus efeitos a qualquer ação ou omissão do Poder Público. 

    Exceção: Quando há conduta omissiva por parte do Poder Público. Ex:  Se os órgãos de segurança tiverem sido avisados a tempo sobre hostilidades em um certo local e ainda assim não tiverem comparecido os seus agentes, a conduta estatal estará qualificada como omissiva culposa, ensejando, por conseguinte, a responsabilidade civil do Estado, em ordem a reparar os danos causados pelos atos multitudinários.


    FONTE: MANUAL DO DIREITO ADMINISTRATIVO - CARVALHO FILHO


  • Gabarito B, mas discordo pois não é culpa exclusiva da vítima, nem de qualquer forma a questão fala em nenhum outro tipo de exclusão da responsabilidade.  Entendo ser Responsabilidade Objetiva do Estado e do agente Subjetiva, como ele não teve culpa, nem dolo ele não responderá. art 37 par. 6 CRFB/88.

  • José, a responsabilidade do ente pública fica excluída por causa de outra excludente, qual seja, culpa de terceiro. Vejamos:


    c) culpa de terceiro: ocorre quando o prejuízo pode ser atribuído a pessoa estranha
    aos quadros da Administração Pública. Exemplo: prejuízo causado por atos de multidão.
    Mas, no dano provocado por multidão, o Estado responde se restar comprovada sua
    culpa. (Alexandre Mazza)

  • GABARITO: LETRA B!

    Só complementando o comentário do Bruno Aquino (até pq escrevo baseando na mesma doutrina por ele usada):

    Existem três excludentes de causalidade* da responsabilidade objetiva que o Estado possui, quais sejam:
    Culpa exclusiva da vítima: ocorre culpa exclusiva da vítima quando o prejuízo é consequência da intenção deliberada do próprio prejudicado;
    Força maior: é um acontecimento involuntário, imprevisível e incontrolável que rompe o nexo de causalidade entre a ação estatal e o prejuízo sofrido pelo particular. Já no caso fortuito, o dano é decorrente de ato humano ou de falha da Administração. O caso fortuito não exclui a responsabilidade estatal (segundo o autor);

    - Culpa de terceiro: prejuízo atribuído a pessoa estranha, conforme já explanado.

    ALEXANDRE MAZZA

    O comerciante autorizado (vítima) realmente não teve culpa nenhuma. O dano, conforme podemos concluir pela leitura do enunciado, foi causado pelos participantes da passeata (terceiros) que fugiam da PC ao empurrarem o GM.

    *rompem o nexo de causalidade entre a conduta e o dano.

  • Entra na culpa de 3 .

    Dentre os casos excludentes da responsabilidade são: o caso fortuito, a força maior, a culpa da vítima ou de terceiro.

  • Excluída!


ID
1833970
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Em bibliotecas, como em outras organizações, a função destinada a verificar se os resultados planejados estão sendo alcançados por meio das operações executadas é:

Alternativas
Comentários
  • O controle: destina-se a verificar se os resultados planejados estão sendo alcançados, por meio das operações executadas e, quando necessário, institui ações corretivas.

    (Vieira, 2014)


ID
1833973
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A ferramenta que, usada na avaliação de atividades e do desempenho de uma organização, tem como objetivo geral apresentar e analisar dados quantificados para o processo de decisão é a:

Alternativas
Comentários
  • Marquei Infometria e me dei mal....

    A finalidade da Infometria é medir quantitativamente as atividades de informação científica e técnica. Le Coadic (2004)

     afirma que a combinação dos elementos de informação possibilita a elaboração de indicadores quantitativos (medidas) e qualitativos das atividades de construção, comunicação e uso das informações científicas e técnicas. Para isso utilizam-se métodos matemáticos e estatísticos.


ID
1833976
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

No planejamento para unidades de informação, os objetivos quantificados e expressos no tempo de execução são chamados de:

Alternativas
Comentários
  • Questão B

    Para Almeida (2000, p. 6), " As metas são planos expressos em termos de resultados a alcançar; são a quantificação dos sobjetivos...é a definição das metas que permitirá uma avaliação mais realista das possibilidades de atingí-los(os objetivos."


ID
1833979
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O instrumento no qual estão registrados todos os detalhes estruturais da biblioteca é chamado:

Alternativas
Comentários
  • Letra D.

     

    "A finalidade dos manuais de serviço é organizar e estruturar os processos e ações para o desempenho das atividades, visando à garantia da qualidade e da uniformidade de tais atividades. Eles compilam informações, normas de condutas e etapas a serem percorridas para que os profissionais desempenhem suas funções. De acordo com Cunha e Cavalcanti, o manual administrativo, como denominam o manual de serviço, é "o documento que contém as políticas, os regulamentos e os procedimentos utilizados numa organização". Este tipo de documento tem como característica ser pequeno e portátil, contendo as noções essenciais de operação e funcionamento de produtos e/ou de serviços. 

    A ideia do manual, embora muito difundida, ainda se reveste de grande dificuldade para quem precisa documentar as atividades das organizações, pois isso requer o registro detalhado de cada atividade, de forma a garantir um padrão de qualidade de execução por qualquer membro da equipe. Nas unidades de informação  a elaboração de tal documento é primordial para a gestão do conhecimento e de pessoas, pois a sistematização das tarefas redunda em ganhos, pois o ato de estruturar as fases e processos envolvidos na prestação de serviços possibilita a identificação de pontos positivos e negativos." (WALTER; EIRÃO; REIS, 2010, p. 23)

     


ID
1833982
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A existência de uma instituição destinada a preservar e divulgar as criações do conhecimento humano, registrados em forma de livros, periódicos, jornais, filmes etc., é iniciada pelo seguinte processo:

Alternativas

ID
1833985
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Há livros que, estando danificados, sem condições de recuperação, precisam ser retirados da biblioteca. Essa ação denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • "Maciel e Mendonça (2000, p.25) fala que: o descarte, consiste na retirada definitiva do material do acervo da biblioteca, com o correspondente baixa nos arquivos de registro da mesma"

    Gab. B


ID
1833988
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Constituem critérios que, na seleção de materiais de informação, abordam o conteúdo dos documentos:

Alternativas
Comentários
  • CRITÉRIOS SOBRE O CONTEÚDO

    autoridade

    precisão

    imparcialidade

    atualidade

    cobertura/tratemento

     

    CRITÉRIOS DE ADEQUAÇÃO AO USUÁRIO

    idioma

    revelância/interesse

    conveniência

    estilo

     

    CRITÉRIOS ADICIONAIS 

    características físicas

    aspectos especiais

    contribuição potencial

    custo


ID
1833991
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Segundo Nocetti, o serviço que fornece uma lista de referências em intervalos regulares, relacionada com sua área de interesse, é conhecido pela sigla:

Alternativas
Comentários
  • SDI = Seletive Dissemination Information (Disseminação seletiva da informação)

  • CAMPELLO, Bernadette Santos. Introdução ao controle bibliográfico. 2006

    p.12

     NATIS fundido com UNISIST em 1977 e gera o PGI (Programa Geral de Informação) – acesso a informação, treinamento de profissionais da informação e aspectos éticos da informação.


ID
1833994
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

São documentos com tempo de vida bem determinado, porque perdem seu valor a cada nova edição:

Alternativas
Comentários
  • Letra D.

     

    "anuário annual, annual publication, annual volume, yearbook, yearly BIB EDIT 1. Publicação seriada editada uma vez por ano, abrangendo assuntos, notícias e eventos gerais, especializados ou técnicos. Eventualmente, em português, emprega-se a expressão 'anuário técnico' quando os assuntos, as notícias e os eventos são exclusivamente técnicos. 2. Os registros anuais de dados e estatísticas; livro do ano, publicação anual. 3. Com raras exceções, os anuários sempre abrangem campos restritos ou áreas geográficas específicas, mas, em alguns casos, podem incluir áreas diversas." (CUNHA; CAVALCANTI, 2008, p. 18)

  • "Alguns documentos têm um tempo de vida bem-definido, porque perdem seu valor a cada nova edição. Este é o caso dos anuários, das normas, dos repertórios e das publicações em folhas soltas. É também o caso dos dossiês de imprensa, cuja durabilidade é tributária de sua atualidade imediata." (GUINCHAT; MENOU, 1994, p. 52).

     

    GUINCHAT, Claire; MENOU, Michel. Introdução geral às ciências e técnicas da informação e documentação. 2. ed. corr. e aum. Brasília: IBICT, 1994.


ID
1833997
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O catálogo no qual as fichas são ordenadas em função de um plano de classificação preestabelecido, pelo nome ou número que corresponde ao assunto, é o:

Alternativas

ID
1834000
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Segundo Davinson, compreender as estruturas dos conhecimentos registrados onde elas existam e auxiliar no processo de estruturação onde não existam é o papel do bibliotecário do seguinte setor:

Alternativas
Comentários
  • Catalogação - descrição detalhada de objetos e sua localizaçao numa coleção, com o objetivo de compilar catálogos.

    Classificacao - ato de agrupar objeto ou conceitos da mesma natureza. Tem por objetivo reunir fisicamente documentos de assunto semelhante.

    indexação - De acordo com a NBR 12676 "é o ato de identificar e descrever o conteúdo de um documento com termos representativos dos seus assuntos e que constituem uma linguagem de indexação" (ABNT, 1992, p.2), trata-se da representação dos assuntos de um documento por meio de termos extraído do próprio texto.


ID
1834003
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O processo de transferência de informação é altamente complexo e se relaciona com diferentes fatores, entre os quais se destacam os:

Alternativas

ID
1834006
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A obra de referência na qual se encontram artigos curtos e condensados sobre os mais variados assuntos é denominada:

Alternativas
Comentários
  • "Para encontrar artigos curtos e condensados sobre os mais diversos assuntos a enciclopédia é a fonte por excelência. Muitos desses artigos geralmente são escritos por especialistas e, frequentemente, incluem ilustrações, mapas, bem como bibliografia com 

    as obras básicas sobre a temática em tela." (CUNHA, 2020, p. 1)

    CUNHA, Murilo Bastos. Manual de fontes de informação. 2. ed. Brasília: Briquet de Lemos, 2020.


ID
1834009
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O nome do tradutor de uma obra em verso é citado na página de rosto. De acordo com o Código de Catalogação vigente, esse dado deverá ser transcrito na ficha catalográfica, na seguinte área:

Alternativas

ID
1834012
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

As informações extraídas de outras fontes que não as fontes prescritas no Código de Catalogação vigente serão transcritas na ficha catalográfica, entre:

Alternativas

ID
1834015
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

De acordo com o Código de Catalogação vigente, está correto o seguinte o cabeçalho de entrada para nomes pessoais:

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia mostrar o pq está correto Avila, José d'?

    O correto não seria D'Avila, José. como é nos casos de Di Pierro, Maria Clara... Da Ponte, Lorenzo...


ID
1834018
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

De acordo com o Código de Catalogação vigente, está correto o seguinte cabeçalho para entidades:

Alternativas

ID
1834021
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Para indicar símbolos criados no local, que não constam das tabelas da CDU, usa-se o seguinte sinal gráfico:

Alternativas
Comentários
  • Letra D.

     

    * Asterisco: introduz uma notação que não corresponde a um número autorizado da CDU. Pode ser até uma classificação externa à CDU, como no caso da classe 630*2 (Silvicultura). Pode ser utilizado também para expressar um conceito inexistente na CDU." (SOUZA, 2004, p. 61)


ID
1834024
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A reformulação de uma tabela de classificação, além dos limites assinalados pelo sistema, mediante a criação de novas facetas e novos níveis de subdivisões, é denominada:

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

     

    "1) EXPANSÃO: é a reformulação de uma tabela além dos limites assinalados pelo sistemas, mediante a criação de novas facetas e novos níveis de subdivisões. Toda expansão proporciona maior especifidade. A expansão pode ser: 

    • por extensão : quando idealizada pelo classificador e permite a criação de novas subdivisões, a partir de uma notação básica. Ex.: A história do Brasil na segunda edição média da CDU. Ver p. 1004 da Edição-Padrão;

    • por extrapolação : não é criada pelo classificador, mas é tomada de um sistema ou de um código externo ao esquema de classificação. Ex.: A classe 630*2 silvicultura.

    • por intrapolação : quando a expansão se realiza a partir de indicações do próprio sistema de classificação. Ex.: Tudo o que aparece com o sinal ≅ (subdividir como)." (SOUZA, 2004, p. 69)


ID
1834027
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

As classificações que apresentam listas dos conceitos, acompanhadas de símbolos, e deixam ao classificador a tarefa de combinar os símbolos para representar os assuntos compostos, são chamadas de:

Alternativas
Comentários
  • "Analítico-sintéticas: cabe ao classificador a combinação dos símbolos representativos" (VIEIRA, 2014, p. 75).


ID
1834030
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O sistema de classificação que, possuindo um índice do tipo relativo, indica, sob cada assunto, todos os pontos em que se encontram os seus vários aspectos e inclui também entradas relativas a termos das tabelas auxiliares, é o de:

Alternativas

ID
1834033
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Segundo o tipo de característica ou qualidade em que se baseiem as classificações, podem ser:

Alternativas
Comentários
  • Gerais ou especializadas tem a ver com a amplitude. Eu também errei! :(

     

  • Gabarito A

     A qualidade ou o atributo escolhido para servir de base a classificação ou a divisão chama-se característica ou princípio da classificação ou princípio da divisão. A característica pode ser natural ou artificial. É natural quando é inerente ou inseparável do objeto a classificar, é artificial quando é ocasional, acidental e variável. O emprego de uma característica deve ser consistente e exaustivo, antes que outro princípio de divisão possa ser empregado. O emprego simultâneo de mais de uma característica resulta na denomina classificação cruzada. 

    (PIEDADE, 1983).

  • Conforme Piedade (1983, p.60):

    "Os sistemas de classificação podem ser classificados de vários modos, conforme a característica tomada por base da divisão.

    "Segundo o tipo de características ou qualidade escolhida para base da classificação, as classificações podem ser: naturais, quando derivadas da aplicação de característica natural, ou inseparável do objeto, e artificiais, quando originárias de aplicação de características artificiais ou mutáveis.

    "Segundo o modo como foi compilado, podem ser dedutivos ou indutivos (...).

    "Segundo a finalidade a que se destinam podem ser sistemas de classificação filosóficos ou sistemas de classificação bibliográficos. (...)

    "Segundo o campo do conhecimento que abrangem, os conceitos incluídos, as classificações podem ser divididas em classificações gerais ou enciclopédias e classificações especializadas".


ID
1834036
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Um novo ISSN será atribuído a um periódico, caso ocorra a seguinte situação:

Alternativas
Comentários
  • Segundo Campello(2006, p.85) 

    ...no caso de mudança de título, um novo ISSn será atribuído ao periódico

     

  • Um novo ISSN NÃO será atribuído quando houver apenas a mudança de: editora, local da publicação, frequência ou política editorial.

    Se houver mudança de título, um novo ISSN deverá ser atribuído.

    Resposta: C


ID
1834039
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Na avaliação de uma base de dados bibliográficos, o critério previsibilidade significa:

Alternativas
Comentários
  • Lancaster (2004, p. 135) alerta sobre o perigo de se avaliar um sistema de informação ou uma base de dados bibliográficos mediante a recuperação, de forma isolada, para tanto, o autor destaca quatro critérios principais, que podem auxiliar na avaliação:

    3 – Previsibilidade - Ao utilizar informações da base de dados, com que eficiência o usuário pode aferir quais os itens que serão e os que não serão úteis?


ID
1834042
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Na coleta de termos, quando a obtenção da terminologia se faz mediante a identificação de termos prováveis, com base no exame da literatura corrente, tendo como princípio de eleição a frequência de ocorrência terminológica e a consequente incidência desses termos nas perguntas que serão feitas ao sistema de informação, estamos usando o seguinte processo:

Alternativas
Comentários
  • Conforme Dodebei (2002, p. 70):

    No processo indutivo, a obtenção da terminologia se faz mediante a identificação de termos prováveis, a partir do exame da literatura corrente, tendo como princípio básico de eleição a frequência de ocorrência terminológica e a consequente incidência desses termos nas perguntas que serão feitas ao sistema de informação. 

    Já no processo conceitual, a obtenção da terminologia se faz por consenso de peritos no assunto, mediante a formação de comitês para discussão acerca dos termos que irão compor a estrutura do léxico documentário e tendo como justificativa a garantia dos produtores e utilizadores do sistema de informação; daí decorre um processo de dedução das espécies a serem incluídas, a partir da definição, baseada no conhecimento, das classes gerais ou facetas principais.

    Gab. C

    DODEBEI, Vera Lúcia Doyle. Tesauro: linguagem de representação da memória documentária. Niterói: Intertexto; Rio de Janeiro: Interciência, 2002.


ID
1834045
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Indicar de que trata o documento ou sintetizar seu conteúdo é o principal objetivo do:

Alternativas
Comentários
  • Resumo : Apresentação concisa e freqüentemente seletiva do texto, destacando-se os elementos de maior interesse e importância (...) , permitindo a quem ler resolver sobre a conveniência ou não de consultar o texto completo.

     

    Fonte: http://www.informo.net.br/memex/default.asp


ID
1834048
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Na estrutura de um trabalho acadêmico, de acordo com a NBR 14724 da ABNT, é considerado elemento pré-textual:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Agradecimento  - Pré-textual

    Introdução - Textual

    Conclusão - Textual

    Desenvolvimento - Textual

  • Gabarito: Letra A.

    Agradecimento é um elemento pré-textual.

    Todos os outros elementos da questão (Introdução, Desenvolvimento e Conclusão) são elementos textuais.

    LISTA DE ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS na ABNT NBR 14724

    • Folha de rosto;
    • Errata;
    • Folha de aprovação;
    • Dedicatória;
    • Agradecimentos;
    • Epígrafe;
    • Resumo na língua vernácula;
    • Resumo em língua estrangeira;
    • Lista de ilustrações;
    • Lista de tabelas;
    • Lista de abreviaturas e siglas;
    • Lista de símbolos;
    • Sumário.

    DENTRE ESSES ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS, OS ELEMENTOS OBRIGATÓRIOS SÃO:

    • Folha de rosto;
    • Folha de aprovação;
    • Resumo na língua vernácula e resumo em língua estrangeira;
    • Sumário.

    O RESTANTE SÃO ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS OPCIONAIS.


ID
1834051
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho, segundo a NBR 6029 da ABNT, tem o nome de:

Alternativas
Comentários
  • NBR 6029: 2006

    a) 3.2 anexo: Texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração.

    b) 3.2 citação: Menção de uma informação extraída de outra fonte. (NBR 10520:2002).

    c) 3.3 apêndice: Texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho.

    d) 3.9 crédito: Indicação dos nomes pessoais ou institucionais e da natureza da participação intelectual, artística, técnica ou administrativa na elaboração da publicação.

    Gab. C


ID
1834054
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Na referência de obras consultadas on line, de acordo com a NBR 6023 da ABNT, o endereço eletrônico é apresentado entre os seguintes sinais:

Alternativas
Comentários
  • Questão desatualizada.

    A NBR 6023:2018 mudou essa regra.

    Esse símbolo não é mais utilizado.

  • Questão desatualizada.


ID
1834057
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Na publicação periódica como um todo, de acordo com a NBR 6023 da ABNT, os elementos essenciais para a elaboração da referência são os seguintes:

Alternativas
Comentários
  • NBR 6023:2002

    7.5.1 Publicação periódica como um todo

    A referência de toda a coleção de um título de periódico é utilizada em listas de referências e catálogos de obras

    preparados por livreiros, bibliotecas ou editoras.

    7.5.1.1 Os elementos essenciais são: título, local de publicação, editora, datas de início e de encerramento da publicação, se houver.

    Exemplo: REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 1939-

    Gab. B

  • Com a atualização da ABNT 6023, o ISSN foi acrescentado aos elementos essenciais para se referenciar publicação periódica no todo:

    7.7.1 Coleção de publicação periódica

    Os elementos essenciais são: título, subtítulo (se houver), local de publicação, editora, datas de início e de encerramento da publicação (se houver), e ISSN (se houver).

    EXEMPLO 1

    — Elementos essenciais

    REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 1939- . ISSN 0034-723X.

    EXEMPLO 2

    — Elementos essenciais

    NURSING. São Paulo: Ferreira & Bento, 1998- . ISSN 1415-8264.


ID
1834060
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Adquirir, para outrem, no exercício de mandato, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente público é ato de improbidade que:

Alternativas
Comentários
  • Ao tomar posse, os Vereadores deverão desincompatibilizar-se e fazer
    declaração de bens, incluídos os do cônjuge, repetida sessenta dias antes
    das eleições da legislatura seguinte, para transcrição em livro próprio, resumo
    em ata e divulgação para o conhecimento público. Trata-se de regra baseada
    no princípio da moralidade, visando impedir o enriquecimento ilícito desses
    agentes políticos.

     

    Gabarito B


ID
1854694
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Segundo o Estatuto dos Servidores Municipais, a responsabilidade civil decorre de procedimento doloso ou culposo que importe em prejuízo da Fazenda Municipal. Para liquidação administrativa de prejuízo causado à Fazenda Municipal, o funcionário poderá autorizar descontos em prestações mensais não excedentes da seguinte proporção:

Alternativas
Comentários
  • Lei 94/79 - Estatuto dos Funcionários Públicos do Município do RJ

     

    Art. 114 - O funcionário perderá:


    I- o vencimento do dia, se não comparecer ao serviço, salvo por motivo de força
    maior devidamente comprovado;


    II- o vencimento do dia, se comparecer ao serviço após os 60 (sessenta) minutos
    seguintes à hora inicial do expediente, ou retirar-se antes dos 60 (sessenta)
    minutos finais, ou ainda ausentar-se sem autorização por mais de 60 (sessenta)
    minutos;

    III- 1/3 (um terço) do vencimento do dia, se comparecer ao serviço dentro dos 60
    (sessenta) minutos seguintes à hora inicial do expediente, ou retirar-se sem
    autorização dentro dos 60 (sessenta) minutos finais, ou, ainda, ausentar-se, sem
    autorização, por período inferior a 60 (sessenta) minutos;


    IV- 1/3 (um terço) do vencimento, durante o afastamento por motivo de
    suspensão preventiva ou de prisão, com direito à diferença, se indevidas;


    V- 2/3 (dois terços) do vencimento, durante o período de afastamento em
    virtude de condenação, por sentença definitiva, a pena de que não resulte
    demissão.


    Art. 115 Nenhum funcionário poderá perceber vencimento ou provento inferior
    ao salário mínimo legal em vigor para o Município.


    Art. 116 O vencimento e o provento não sofrerão descontos além dos previstos
    em lei.

     

    Art. 117 As reposições somente poderão ser descontadas, em parcelas
    mensais, não excedentes da décima parte do vencimento ou provento.


    § 1º - Quando o funcionário for exonerado, demitido ou falecer, a quantia devida
    será inscrita como dívida ativa, caso não haja liquidação administrativa.


    § 2º - Não serão considerados como débitos o vencimento e as vantagens
    correspondentes ao mês do falecimento.


ID
1854700
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A forma extintiva de desfazimento do ato administrativo que inobserva forma fixada em lei, sem possibilidade de convalidação, é conhecida como:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C!

    ·  Anulação ou invalidação é a extinção de um ato ilegal, determinada pela Administração ou pelo Judiciário, com eficácia retroativa –
    ex tunc.
    ·  O objeto da convalidação é um ato administrativo, vinculado ou discricionário, possuidor de vício sanável ensejador de anulabilidade. Atos inexistentes, nulos ou irregulares nunca podem ser convalidados.

    ALEXANDRE MAZZA


  • GABARITO = LETRA C.

     

    A) ERRADO. A revogação consiste na extinção do ato administrativo válido, promovido pela própria Administração, por razões de conveniência e oportunidade.

     

    B) ERRADO. A cassação consiste numa forma de extinção de um ato administrativo, e ocorre quando o seu beneficiário deixa de cumprir requisitos exigidos para a manutenção do ato e de seus efeitos.

     

    C) CERTO. A anulação (também chamada de invalidação) é a retirada, desfazimento ou supressão do ato administrativo, em razão de ele ter sido produzido em desconformidade com a lei ou com o ordenamento jurídico.

     

    D) ERRADO. A caducidade consiste na extinção do contrato de concessão de serviço público em razão da inexecução total ou parcial do contrato, por razões imputáveis exclusivamente à concessionária.

     

     

  • gb = c

    pmgo

    anulação (também chamada de invalidação) é a retirada, desfazimento ou supressão do ato administrativo, em razão de ele ter sido produzido em desconformidade com a lei ou com o ordenamento jurídico.

  • Gab C

    Anulação:

    Razão: quando o ato é extinto por ser ilegal.

    Efeito: ex tunc - retroativo.

    Legitimidade para anular: Administração Pública e Poder Judiciário.

    Abrangência: ato vinculado e discricionário.


ID
1854820
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Exigir, para si, diretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida configura o seguinte tipo penal:

Alternativas
Comentários
  • Concussão

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

  • CONCUSSÃO

    Art. 316 - EXIGIR, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, VANTAGEM INDEVIDA:

    PENA - RECLUSÃO, de 2 a 8 anos, E MULTA.

     


    GABARITO -> [C]

  • PECULATO: Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desvia-lo, em proveito proprio ou alheio.

    CONCUSSÃO: Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da funão ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.

    CURRUPÇÃO PASSIVA: Solicitar ou Recer, para si ou para outem, direta ou indiretamente, ainda que fora da funçao ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar processa de tal vantagem.

    Bons estudos!

  •  Concussão

           Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

           Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

  • Se essa exigência, feita pelo funcionário público, for feita mediante violência ou grave ameaça, o crime será o de extorsão, e não de concussão. Na concussão, não há violência ou grave ameaça.

  • GABARITO C

     Concussão

           Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

            Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.  

       (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019 "Pacote Anticrime")

  • CRIME CONTRA O PATRIMÔNIO

     Estelionato

    Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:

    Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, de quinhentos mil réis a dez contos de réis.  

    CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    Peculato

    Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    Peculato furto      

    § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

    Peculato culposo

    § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano. (crime de menor potencial ofensivo)

    § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

    Peculato mediante erro de outrem

    Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

    Concussão

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

     Prevaricação própria

     Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. (crime de menor potencial ofensivo)

    Prevaricação imprópria

    Art. 319-A. Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo:     

    Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano. (crime de menor potencial ofensivo)

  • Gab C

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa

  • GABARITO: C

    Concussão

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.


ID
1854823
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O patrocínio indireto de interesse privado perante a Administração Pública, valendo-se da qualidade de funcionário, é crime que pode ser punido com:

Alternativas
Comentários
  • Advocacia administrativa

    Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

    Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

    Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.

  • GABARITO - D

    Informações adicionais:

    Conduta >

    Para que se configure este delito, não basta que o agente ostente a condição de funcionário público, mas é necessário e indispensável que pratique a ação aproveitando-se das facilidades que sua qualidade de funcionário lhe proporciona, conforme se extrai da própria redação do tipo penal.

    Segundo a doutrina, não há infração quando o funcionário pleiteia interesse próprio.

    Bons estudos!

  • PENA: .

    DETENÇÃO: 01-03.OU SE LEGÍTIMO 03-01.E SE ILEGÍTIMO

    .

    .

    .

    GABARITO ''D''


ID
1854826
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Retardar, indevidamente, ato de ofício para satisfazer interesse ou sentimento pessoal configura o seguinte tipo penal:

Alternativas
Comentários
  • Prevaricação

    Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

     Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

  • GABARITO: B

     

    Complementando:

     

    A) Corrupção passiva

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.

     

    C) Advocacia administrativa

    Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário.

     

    D) Excesso de exação

    § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza.

  • PREVARICAÇÃO

    Art. 319 - RETARDAR ou DEIXAR DE PRATICAR, indevidamente, ato de ofício, OU PRATICÁ-LO contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal: (...)

    GABARITO -> [B]

  • Não confundir:

    Corrupção passiva privilegiada : " cedendo a pedido ou influência de outrem ".

    Art. 317, § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

           Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

    Prevaricação: satisfazer interesse ou sentimento pessoal

    Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

           Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

  • GABARITO: B

    Prevaricação

    Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.