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Prova UNIFAP - 2012 - UNIFAP - Assistente em Administração


ID
2692798
Banca
UNIFAP
Órgão
UNIFAP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I


Utilize o texto I para responder a questão abaixo.


Trabalhar e sofrer


"Assim como o sofrimento pode nos tornar amargos e até emocionalmente estéreis, o trabalho pode aviltar, humilhar, explorar e solapar qualquer dignidade"


 “O trabalho enobrece” é uma dessas frases feitas que a gente repete sem refletir no que significam, feito reza automatizada. Outra é "A quem Deus ama, ele faz sofrer", que fala de uma divindade cruel, fria, que não mereceria uma vela acesa sequer. Sinto muito: nem sempre trabalhar nos torna mais nobres, nem sempre a dor nos deixa mais justos, mais generosos. O tempo para contemplação da arte e da natureza, ou curtição dos afetos, por exemplo, deve enobrecer bem mais. Ser feliz, viver com alguma harmonia, há de nos tornar melhores do que a desgraça. A ilusão de que o trabalho e o sofrimento nos aperfeiçoam é uma ideia que deve ser reavaliada e certamente desmascarada.


O trabalho tem de ser o primeiro dos nossos valores, nos ensinaram, colocando à nossa frente cartazes pintados que impedem que a gente enxergue além disso. Eu prefiro a velha dama esquecida num canto feito uma mala furada, que se chama ética. Palavra refinada para dizer o que está ao alcance de qualquer um de nós: decência. Prefiro, ao mito do trabalho como única salvação, e da dor como cursinho de aperfeiçoamento pessoal, a realidade possível dos amores e dos valores que nos tornariam mais humanos. Para que se trabalhe com mais força e ímpeto e se viva com mais esperança. 


O trabalho que dá valor ao ser humano e algum sentido à vida pode, por outro lado, deformar e destruir. O desprezo pela alegria e pelo lazer espalha-se entre muitos de nossos conceitos, e nos sentimos culpados se não estamos em atividade, na cultura do corre-corre e da competência pela competência, do poder pelo poder, por mais tolo que ele seja.


Assim como o sofrimento pode nos tornar amargos e até emocionalmente estéreis, o trabalho pode aviltar, humilhar, explorar e solapar qualquer dignidade, roubar nosso tempo, saúde e possibilidade de crescimento. Na verdade, o que enobrece é a responsabilidade que os deveres, incluindo os de trabalho, trazem consigo. O que nos pode tornar mais bondosos e tolerantes, eventualmente, nasce do sofrimento suportado com dignidade, quem sabe com estoicismo. Mas um ser humano decente é resultado de muito mais que isso: de genética, da família, da sociedade em que está inserido, da sorte ou do azar, e de escolhas pessoais (essas a gente costuma esquecer: queixar-se é tão mais fácil).


Quanto tempo o meu trabalho – se é que temos escolha, pois a maioria de nós dá graças a Deus se consegue trabalhar por um salário vil – me permite para lazer, ou o que eu de verdade quero, se é que paro para refletir sobre isso? Quanto tempo eu me dou para viver? Quanto sobra para meu crescimento pessoal, para tentar observar o mundo e descobrir meu lugar nele, por menor que seja, ou para entender minha cultura e minha gente, para amar minha família?


E, se o luxo desse tempo existe, eu o emprego para ser, para viver, ou para correr atrás de mais um trabalho a fim de pagar dívidas nem sempre necessárias? Ou apenas não me sinto bem ficando sem atividade, tenho de me agitar sem vontade, rir sem alegria, gritar sem entusiasmo, correr na esteira além do indispensável para me manter sadio, vagar pelos shoppings quando nada tenho a fazer ali e já comprei todo o possível – muito mais do que preciso, no maior número de prestações que me ofereceram? E, quando tenho momentos de alegria, curto isso ou me preocupo: algo deve estar errado?


Servos de uma culpa generalizada, fabricamos caprichosamente cada elo do círculo infernal da nossa infelicidade e alienação. Essas frases feitas, das quais aqui citei só duas, podem parecer banais. Até rimos delas, quando alguém nos leva a refletir a respeito. Mas na verdade são instrumento de dominação de mentes: sofra e não se queixe, não se poupe, não se dê folga, mate-se trabalhando, seja humilde, seja pobre, sofrer é nosso destino, darás à luz com dor – e todo o resto da tola e desumana lavagem cerebral de muitos séculos, que a gente em geral nem questiona mais.


FONTE: LUFT, Lya. In. VEJA, nº 2148, de 20/01/2010. 

Com base nas ideias presentes no texto acima, infere-se que:

Alternativas

ID
2692801
Banca
UNIFAP
Órgão
UNIFAP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I


Utilize o texto I para responder a questão abaixo.


Trabalhar e sofrer


"Assim como o sofrimento pode nos tornar amargos e até emocionalmente estéreis, o trabalho pode aviltar, humilhar, explorar e solapar qualquer dignidade"


 “O trabalho enobrece” é uma dessas frases feitas que a gente repete sem refletir no que significam, feito reza automatizada. Outra é "A quem Deus ama, ele faz sofrer", que fala de uma divindade cruel, fria, que não mereceria uma vela acesa sequer. Sinto muito: nem sempre trabalhar nos torna mais nobres, nem sempre a dor nos deixa mais justos, mais generosos. O tempo para contemplação da arte e da natureza, ou curtição dos afetos, por exemplo, deve enobrecer bem mais. Ser feliz, viver com alguma harmonia, há de nos tornar melhores do que a desgraça. A ilusão de que o trabalho e o sofrimento nos aperfeiçoam é uma ideia que deve ser reavaliada e certamente desmascarada.


O trabalho tem de ser o primeiro dos nossos valores, nos ensinaram, colocando à nossa frente cartazes pintados que impedem que a gente enxergue além disso. Eu prefiro a velha dama esquecida num canto feito uma mala furada, que se chama ética. Palavra refinada para dizer o que está ao alcance de qualquer um de nós: decência. Prefiro, ao mito do trabalho como única salvação, e da dor como cursinho de aperfeiçoamento pessoal, a realidade possível dos amores e dos valores que nos tornariam mais humanos. Para que se trabalhe com mais força e ímpeto e se viva com mais esperança. 


O trabalho que dá valor ao ser humano e algum sentido à vida pode, por outro lado, deformar e destruir. O desprezo pela alegria e pelo lazer espalha-se entre muitos de nossos conceitos, e nos sentimos culpados se não estamos em atividade, na cultura do corre-corre e da competência pela competência, do poder pelo poder, por mais tolo que ele seja.


Assim como o sofrimento pode nos tornar amargos e até emocionalmente estéreis, o trabalho pode aviltar, humilhar, explorar e solapar qualquer dignidade, roubar nosso tempo, saúde e possibilidade de crescimento. Na verdade, o que enobrece é a responsabilidade que os deveres, incluindo os de trabalho, trazem consigo. O que nos pode tornar mais bondosos e tolerantes, eventualmente, nasce do sofrimento suportado com dignidade, quem sabe com estoicismo. Mas um ser humano decente é resultado de muito mais que isso: de genética, da família, da sociedade em que está inserido, da sorte ou do azar, e de escolhas pessoais (essas a gente costuma esquecer: queixar-se é tão mais fácil).


Quanto tempo o meu trabalho – se é que temos escolha, pois a maioria de nós dá graças a Deus se consegue trabalhar por um salário vil – me permite para lazer, ou o que eu de verdade quero, se é que paro para refletir sobre isso? Quanto tempo eu me dou para viver? Quanto sobra para meu crescimento pessoal, para tentar observar o mundo e descobrir meu lugar nele, por menor que seja, ou para entender minha cultura e minha gente, para amar minha família?


E, se o luxo desse tempo existe, eu o emprego para ser, para viver, ou para correr atrás de mais um trabalho a fim de pagar dívidas nem sempre necessárias? Ou apenas não me sinto bem ficando sem atividade, tenho de me agitar sem vontade, rir sem alegria, gritar sem entusiasmo, correr na esteira além do indispensável para me manter sadio, vagar pelos shoppings quando nada tenho a fazer ali e já comprei todo o possível – muito mais do que preciso, no maior número de prestações que me ofereceram? E, quando tenho momentos de alegria, curto isso ou me preocupo: algo deve estar errado?


Servos de uma culpa generalizada, fabricamos caprichosamente cada elo do círculo infernal da nossa infelicidade e alienação. Essas frases feitas, das quais aqui citei só duas, podem parecer banais. Até rimos delas, quando alguém nos leva a refletir a respeito. Mas na verdade são instrumento de dominação de mentes: sofra e não se queixe, não se poupe, não se dê folga, mate-se trabalhando, seja humilde, seja pobre, sofrer é nosso destino, darás à luz com dor – e todo o resto da tola e desumana lavagem cerebral de muitos séculos, que a gente em geral nem questiona mais.


FONTE: LUFT, Lya. In. VEJA, nº 2148, de 20/01/2010. 

O último parágrafo é iniciado com o seguinte período: “Servos de uma culpa generalizada, fabricamos caprichosamente cada elo do círculo infernal da nossa infelicidade e alienação”. Sobre esse período, é CORRETO afirmar que a autora:

Alternativas

ID
2692804
Banca
UNIFAP
Órgão
UNIFAP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I


Utilize o texto I para responder a questão abaixo.


Trabalhar e sofrer


"Assim como o sofrimento pode nos tornar amargos e até emocionalmente estéreis, o trabalho pode aviltar, humilhar, explorar e solapar qualquer dignidade"


 “O trabalho enobrece” é uma dessas frases feitas que a gente repete sem refletir no que significam, feito reza automatizada. Outra é "A quem Deus ama, ele faz sofrer", que fala de uma divindade cruel, fria, que não mereceria uma vela acesa sequer. Sinto muito: nem sempre trabalhar nos torna mais nobres, nem sempre a dor nos deixa mais justos, mais generosos. O tempo para contemplação da arte e da natureza, ou curtição dos afetos, por exemplo, deve enobrecer bem mais. Ser feliz, viver com alguma harmonia, há de nos tornar melhores do que a desgraça. A ilusão de que o trabalho e o sofrimento nos aperfeiçoam é uma ideia que deve ser reavaliada e certamente desmascarada.


O trabalho tem de ser o primeiro dos nossos valores, nos ensinaram, colocando à nossa frente cartazes pintados que impedem que a gente enxergue além disso. Eu prefiro a velha dama esquecida num canto feito uma mala furada, que se chama ética. Palavra refinada para dizer o que está ao alcance de qualquer um de nós: decência. Prefiro, ao mito do trabalho como única salvação, e da dor como cursinho de aperfeiçoamento pessoal, a realidade possível dos amores e dos valores que nos tornariam mais humanos. Para que se trabalhe com mais força e ímpeto e se viva com mais esperança. 


O trabalho que dá valor ao ser humano e algum sentido à vida pode, por outro lado, deformar e destruir. O desprezo pela alegria e pelo lazer espalha-se entre muitos de nossos conceitos, e nos sentimos culpados se não estamos em atividade, na cultura do corre-corre e da competência pela competência, do poder pelo poder, por mais tolo que ele seja.


Assim como o sofrimento pode nos tornar amargos e até emocionalmente estéreis, o trabalho pode aviltar, humilhar, explorar e solapar qualquer dignidade, roubar nosso tempo, saúde e possibilidade de crescimento. Na verdade, o que enobrece é a responsabilidade que os deveres, incluindo os de trabalho, trazem consigo. O que nos pode tornar mais bondosos e tolerantes, eventualmente, nasce do sofrimento suportado com dignidade, quem sabe com estoicismo. Mas um ser humano decente é resultado de muito mais que isso: de genética, da família, da sociedade em que está inserido, da sorte ou do azar, e de escolhas pessoais (essas a gente costuma esquecer: queixar-se é tão mais fácil).


Quanto tempo o meu trabalho – se é que temos escolha, pois a maioria de nós dá graças a Deus se consegue trabalhar por um salário vil – me permite para lazer, ou o que eu de verdade quero, se é que paro para refletir sobre isso? Quanto tempo eu me dou para viver? Quanto sobra para meu crescimento pessoal, para tentar observar o mundo e descobrir meu lugar nele, por menor que seja, ou para entender minha cultura e minha gente, para amar minha família?


E, se o luxo desse tempo existe, eu o emprego para ser, para viver, ou para correr atrás de mais um trabalho a fim de pagar dívidas nem sempre necessárias? Ou apenas não me sinto bem ficando sem atividade, tenho de me agitar sem vontade, rir sem alegria, gritar sem entusiasmo, correr na esteira além do indispensável para me manter sadio, vagar pelos shoppings quando nada tenho a fazer ali e já comprei todo o possível – muito mais do que preciso, no maior número de prestações que me ofereceram? E, quando tenho momentos de alegria, curto isso ou me preocupo: algo deve estar errado?


Servos de uma culpa generalizada, fabricamos caprichosamente cada elo do círculo infernal da nossa infelicidade e alienação. Essas frases feitas, das quais aqui citei só duas, podem parecer banais. Até rimos delas, quando alguém nos leva a refletir a respeito. Mas na verdade são instrumento de dominação de mentes: sofra e não se queixe, não se poupe, não se dê folga, mate-se trabalhando, seja humilde, seja pobre, sofrer é nosso destino, darás à luz com dor – e todo o resto da tola e desumana lavagem cerebral de muitos séculos, que a gente em geral nem questiona mais.


FONTE: LUFT, Lya. In. VEJA, nº 2148, de 20/01/2010. 

Considerando-se a organização estilística, composicional e temática do texto, é CORRETO afirmar que “Trabalhar e sofrer” configura-se como:

Alternativas
Comentários
  • ´´´Trabalhar e sofrer configura-se como um artigo´´.

    b.


ID
2692807
Banca
UNIFAP
Órgão
UNIFAP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I


Utilize o texto I para responder a questão abaixo.


Trabalhar e sofrer


"Assim como o sofrimento pode nos tornar amargos e até emocionalmente estéreis, o trabalho pode aviltar, humilhar, explorar e solapar qualquer dignidade"


 “O trabalho enobrece” é uma dessas frases feitas que a gente repete sem refletir no que significam, feito reza automatizada. Outra é "A quem Deus ama, ele faz sofrer", que fala de uma divindade cruel, fria, que não mereceria uma vela acesa sequer. Sinto muito: nem sempre trabalhar nos torna mais nobres, nem sempre a dor nos deixa mais justos, mais generosos. O tempo para contemplação da arte e da natureza, ou curtição dos afetos, por exemplo, deve enobrecer bem mais. Ser feliz, viver com alguma harmonia, há de nos tornar melhores do que a desgraça. A ilusão de que o trabalho e o sofrimento nos aperfeiçoam é uma ideia que deve ser reavaliada e certamente desmascarada.


O trabalho tem de ser o primeiro dos nossos valores, nos ensinaram, colocando à nossa frente cartazes pintados que impedem que a gente enxergue além disso. Eu prefiro a velha dama esquecida num canto feito uma mala furada, que se chama ética. Palavra refinada para dizer o que está ao alcance de qualquer um de nós: decência. Prefiro, ao mito do trabalho como única salvação, e da dor como cursinho de aperfeiçoamento pessoal, a realidade possível dos amores e dos valores que nos tornariam mais humanos. Para que se trabalhe com mais força e ímpeto e se viva com mais esperança. 


O trabalho que dá valor ao ser humano e algum sentido à vida pode, por outro lado, deformar e destruir. O desprezo pela alegria e pelo lazer espalha-se entre muitos de nossos conceitos, e nos sentimos culpados se não estamos em atividade, na cultura do corre-corre e da competência pela competência, do poder pelo poder, por mais tolo que ele seja.


Assim como o sofrimento pode nos tornar amargos e até emocionalmente estéreis, o trabalho pode aviltar, humilhar, explorar e solapar qualquer dignidade, roubar nosso tempo, saúde e possibilidade de crescimento. Na verdade, o que enobrece é a responsabilidade que os deveres, incluindo os de trabalho, trazem consigo. O que nos pode tornar mais bondosos e tolerantes, eventualmente, nasce do sofrimento suportado com dignidade, quem sabe com estoicismo. Mas um ser humano decente é resultado de muito mais que isso: de genética, da família, da sociedade em que está inserido, da sorte ou do azar, e de escolhas pessoais (essas a gente costuma esquecer: queixar-se é tão mais fácil).


Quanto tempo o meu trabalho – se é que temos escolha, pois a maioria de nós dá graças a Deus se consegue trabalhar por um salário vil – me permite para lazer, ou o que eu de verdade quero, se é que paro para refletir sobre isso? Quanto tempo eu me dou para viver? Quanto sobra para meu crescimento pessoal, para tentar observar o mundo e descobrir meu lugar nele, por menor que seja, ou para entender minha cultura e minha gente, para amar minha família?


E, se o luxo desse tempo existe, eu o emprego para ser, para viver, ou para correr atrás de mais um trabalho a fim de pagar dívidas nem sempre necessárias? Ou apenas não me sinto bem ficando sem atividade, tenho de me agitar sem vontade, rir sem alegria, gritar sem entusiasmo, correr na esteira além do indispensável para me manter sadio, vagar pelos shoppings quando nada tenho a fazer ali e já comprei todo o possível – muito mais do que preciso, no maior número de prestações que me ofereceram? E, quando tenho momentos de alegria, curto isso ou me preocupo: algo deve estar errado?


Servos de uma culpa generalizada, fabricamos caprichosamente cada elo do círculo infernal da nossa infelicidade e alienação. Essas frases feitas, das quais aqui citei só duas, podem parecer banais. Até rimos delas, quando alguém nos leva a refletir a respeito. Mas na verdade são instrumento de dominação de mentes: sofra e não se queixe, não se poupe, não se dê folga, mate-se trabalhando, seja humilde, seja pobre, sofrer é nosso destino, darás à luz com dor – e todo o resto da tola e desumana lavagem cerebral de muitos séculos, que a gente em geral nem questiona mais.


FONTE: LUFT, Lya. In. VEJA, nº 2148, de 20/01/2010. 

No trecho “eventualmente, nasce do sofrimento suportado com dignidade, quem sabe com estoicismo.” A palavra em destaque tem o mesmo sentido de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C.


    ESTOICISMO - Aceitação pacífica de uma determinada situação, resignação, aceitação,conformidade.

    DESABRIMENTO - 1. Rigor (do tempo); intempérie.

    2. Aspereza no trato, aceitação.


    Força, guerreiros(as)!!



ID
2692810
Banca
UNIFAP
Órgão
UNIFAP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I


Utilize o texto I para responder a questão abaixo.


Trabalhar e sofrer


"Assim como o sofrimento pode nos tornar amargos e até emocionalmente estéreis, o trabalho pode aviltar, humilhar, explorar e solapar qualquer dignidade"


 “O trabalho enobrece” é uma dessas frases feitas que a gente repete sem refletir no que significam, feito reza automatizada. Outra é "A quem Deus ama, ele faz sofrer", que fala de uma divindade cruel, fria, que não mereceria uma vela acesa sequer. Sinto muito: nem sempre trabalhar nos torna mais nobres, nem sempre a dor nos deixa mais justos, mais generosos. O tempo para contemplação da arte e da natureza, ou curtição dos afetos, por exemplo, deve enobrecer bem mais. Ser feliz, viver com alguma harmonia, há de nos tornar melhores do que a desgraça. A ilusão de que o trabalho e o sofrimento nos aperfeiçoam é uma ideia que deve ser reavaliada e certamente desmascarada.


O trabalho tem de ser o primeiro dos nossos valores, nos ensinaram, colocando à nossa frente cartazes pintados que impedem que a gente enxergue além disso. Eu prefiro a velha dama esquecida num canto feito uma mala furada, que se chama ética. Palavra refinada para dizer o que está ao alcance de qualquer um de nós: decência. Prefiro, ao mito do trabalho como única salvação, e da dor como cursinho de aperfeiçoamento pessoal, a realidade possível dos amores e dos valores que nos tornariam mais humanos. Para que se trabalhe com mais força e ímpeto e se viva com mais esperança. 


O trabalho que dá valor ao ser humano e algum sentido à vida pode, por outro lado, deformar e destruir. O desprezo pela alegria e pelo lazer espalha-se entre muitos de nossos conceitos, e nos sentimos culpados se não estamos em atividade, na cultura do corre-corre e da competência pela competência, do poder pelo poder, por mais tolo que ele seja.


Assim como o sofrimento pode nos tornar amargos e até emocionalmente estéreis, o trabalho pode aviltar, humilhar, explorar e solapar qualquer dignidade, roubar nosso tempo, saúde e possibilidade de crescimento. Na verdade, o que enobrece é a responsabilidade que os deveres, incluindo os de trabalho, trazem consigo. O que nos pode tornar mais bondosos e tolerantes, eventualmente, nasce do sofrimento suportado com dignidade, quem sabe com estoicismo. Mas um ser humano decente é resultado de muito mais que isso: de genética, da família, da sociedade em que está inserido, da sorte ou do azar, e de escolhas pessoais (essas a gente costuma esquecer: queixar-se é tão mais fácil).


Quanto tempo o meu trabalho – se é que temos escolha, pois a maioria de nós dá graças a Deus se consegue trabalhar por um salário vil – me permite para lazer, ou o que eu de verdade quero, se é que paro para refletir sobre isso? Quanto tempo eu me dou para viver? Quanto sobra para meu crescimento pessoal, para tentar observar o mundo e descobrir meu lugar nele, por menor que seja, ou para entender minha cultura e minha gente, para amar minha família?


E, se o luxo desse tempo existe, eu o emprego para ser, para viver, ou para correr atrás de mais um trabalho a fim de pagar dívidas nem sempre necessárias? Ou apenas não me sinto bem ficando sem atividade, tenho de me agitar sem vontade, rir sem alegria, gritar sem entusiasmo, correr na esteira além do indispensável para me manter sadio, vagar pelos shoppings quando nada tenho a fazer ali e já comprei todo o possível – muito mais do que preciso, no maior número de prestações que me ofereceram? E, quando tenho momentos de alegria, curto isso ou me preocupo: algo deve estar errado?


Servos de uma culpa generalizada, fabricamos caprichosamente cada elo do círculo infernal da nossa infelicidade e alienação. Essas frases feitas, das quais aqui citei só duas, podem parecer banais. Até rimos delas, quando alguém nos leva a refletir a respeito. Mas na verdade são instrumento de dominação de mentes: sofra e não se queixe, não se poupe, não se dê folga, mate-se trabalhando, seja humilde, seja pobre, sofrer é nosso destino, darás à luz com dor – e todo o resto da tola e desumana lavagem cerebral de muitos séculos, que a gente em geral nem questiona mais.


FONTE: LUFT, Lya. In. VEJA, nº 2148, de 20/01/2010. 

No quinto e sexto parágrafos a autora faz alguns questionamentos que objetivam:

Alternativas

ID
2692813
Banca
UNIFAP
Órgão
UNIFAP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I


Utilize o texto I para responder a questão abaixo.


Trabalhar e sofrer


"Assim como o sofrimento pode nos tornar amargos e até emocionalmente estéreis, o trabalho pode aviltar, humilhar, explorar e solapar qualquer dignidade"


 “O trabalho enobrece” é uma dessas frases feitas que a gente repete sem refletir no que significam, feito reza automatizada. Outra é "A quem Deus ama, ele faz sofrer", que fala de uma divindade cruel, fria, que não mereceria uma vela acesa sequer. Sinto muito: nem sempre trabalhar nos torna mais nobres, nem sempre a dor nos deixa mais justos, mais generosos. O tempo para contemplação da arte e da natureza, ou curtição dos afetos, por exemplo, deve enobrecer bem mais. Ser feliz, viver com alguma harmonia, há de nos tornar melhores do que a desgraça. A ilusão de que o trabalho e o sofrimento nos aperfeiçoam é uma ideia que deve ser reavaliada e certamente desmascarada.


O trabalho tem de ser o primeiro dos nossos valores, nos ensinaram, colocando à nossa frente cartazes pintados que impedem que a gente enxergue além disso. Eu prefiro a velha dama esquecida num canto feito uma mala furada, que se chama ética. Palavra refinada para dizer o que está ao alcance de qualquer um de nós: decência. Prefiro, ao mito do trabalho como única salvação, e da dor como cursinho de aperfeiçoamento pessoal, a realidade possível dos amores e dos valores que nos tornariam mais humanos. Para que se trabalhe com mais força e ímpeto e se viva com mais esperança. 


O trabalho que dá valor ao ser humano e algum sentido à vida pode, por outro lado, deformar e destruir. O desprezo pela alegria e pelo lazer espalha-se entre muitos de nossos conceitos, e nos sentimos culpados se não estamos em atividade, na cultura do corre-corre e da competência pela competência, do poder pelo poder, por mais tolo que ele seja.


Assim como o sofrimento pode nos tornar amargos e até emocionalmente estéreis, o trabalho pode aviltar, humilhar, explorar e solapar qualquer dignidade, roubar nosso tempo, saúde e possibilidade de crescimento. Na verdade, o que enobrece é a responsabilidade que os deveres, incluindo os de trabalho, trazem consigo. O que nos pode tornar mais bondosos e tolerantes, eventualmente, nasce do sofrimento suportado com dignidade, quem sabe com estoicismo. Mas um ser humano decente é resultado de muito mais que isso: de genética, da família, da sociedade em que está inserido, da sorte ou do azar, e de escolhas pessoais (essas a gente costuma esquecer: queixar-se é tão mais fácil).


Quanto tempo o meu trabalho – se é que temos escolha, pois a maioria de nós dá graças a Deus se consegue trabalhar por um salário vil – me permite para lazer, ou o que eu de verdade quero, se é que paro para refletir sobre isso? Quanto tempo eu me dou para viver? Quanto sobra para meu crescimento pessoal, para tentar observar o mundo e descobrir meu lugar nele, por menor que seja, ou para entender minha cultura e minha gente, para amar minha família?


E, se o luxo desse tempo existe, eu o emprego para ser, para viver, ou para correr atrás de mais um trabalho a fim de pagar dívidas nem sempre necessárias? Ou apenas não me sinto bem ficando sem atividade, tenho de me agitar sem vontade, rir sem alegria, gritar sem entusiasmo, correr na esteira além do indispensável para me manter sadio, vagar pelos shoppings quando nada tenho a fazer ali e já comprei todo o possível – muito mais do que preciso, no maior número de prestações que me ofereceram? E, quando tenho momentos de alegria, curto isso ou me preocupo: algo deve estar errado?


Servos de uma culpa generalizada, fabricamos caprichosamente cada elo do círculo infernal da nossa infelicidade e alienação. Essas frases feitas, das quais aqui citei só duas, podem parecer banais. Até rimos delas, quando alguém nos leva a refletir a respeito. Mas na verdade são instrumento de dominação de mentes: sofra e não se queixe, não se poupe, não se dê folga, mate-se trabalhando, seja humilde, seja pobre, sofrer é nosso destino, darás à luz com dor – e todo o resto da tola e desumana lavagem cerebral de muitos séculos, que a gente em geral nem questiona mais.


FONTE: LUFT, Lya. In. VEJA, nº 2148, de 20/01/2010. 

Com relação à estrutura e às ideias desenvolvidas no texto, pode-se dizer que:

Alternativas

ID
2692816
Banca
UNIFAP
Órgão
UNIFAP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I


Utilize o texto I para responder a questão abaixo.


Trabalhar e sofrer


"Assim como o sofrimento pode nos tornar amargos e até emocionalmente estéreis, o trabalho pode aviltar, humilhar, explorar e solapar qualquer dignidade"


 “O trabalho enobrece” é uma dessas frases feitas que a gente repete sem refletir no que significam, feito reza automatizada. Outra é "A quem Deus ama, ele faz sofrer", que fala de uma divindade cruel, fria, que não mereceria uma vela acesa sequer. Sinto muito: nem sempre trabalhar nos torna mais nobres, nem sempre a dor nos deixa mais justos, mais generosos. O tempo para contemplação da arte e da natureza, ou curtição dos afetos, por exemplo, deve enobrecer bem mais. Ser feliz, viver com alguma harmonia, há de nos tornar melhores do que a desgraça. A ilusão de que o trabalho e o sofrimento nos aperfeiçoam é uma ideia que deve ser reavaliada e certamente desmascarada.


O trabalho tem de ser o primeiro dos nossos valores, nos ensinaram, colocando à nossa frente cartazes pintados que impedem que a gente enxergue além disso. Eu prefiro a velha dama esquecida num canto feito uma mala furada, que se chama ética. Palavra refinada para dizer o que está ao alcance de qualquer um de nós: decência. Prefiro, ao mito do trabalho como única salvação, e da dor como cursinho de aperfeiçoamento pessoal, a realidade possível dos amores e dos valores que nos tornariam mais humanos. Para que se trabalhe com mais força e ímpeto e se viva com mais esperança. 


O trabalho que dá valor ao ser humano e algum sentido à vida pode, por outro lado, deformar e destruir. O desprezo pela alegria e pelo lazer espalha-se entre muitos de nossos conceitos, e nos sentimos culpados se não estamos em atividade, na cultura do corre-corre e da competência pela competência, do poder pelo poder, por mais tolo que ele seja.


Assim como o sofrimento pode nos tornar amargos e até emocionalmente estéreis, o trabalho pode aviltar, humilhar, explorar e solapar qualquer dignidade, roubar nosso tempo, saúde e possibilidade de crescimento. Na verdade, o que enobrece é a responsabilidade que os deveres, incluindo os de trabalho, trazem consigo. O que nos pode tornar mais bondosos e tolerantes, eventualmente, nasce do sofrimento suportado com dignidade, quem sabe com estoicismo. Mas um ser humano decente é resultado de muito mais que isso: de genética, da família, da sociedade em que está inserido, da sorte ou do azar, e de escolhas pessoais (essas a gente costuma esquecer: queixar-se é tão mais fácil).


Quanto tempo o meu trabalho – se é que temos escolha, pois a maioria de nós dá graças a Deus se consegue trabalhar por um salário vil – me permite para lazer, ou o que eu de verdade quero, se é que paro para refletir sobre isso? Quanto tempo eu me dou para viver? Quanto sobra para meu crescimento pessoal, para tentar observar o mundo e descobrir meu lugar nele, por menor que seja, ou para entender minha cultura e minha gente, para amar minha família?


E, se o luxo desse tempo existe, eu o emprego para ser, para viver, ou para correr atrás de mais um trabalho a fim de pagar dívidas nem sempre necessárias? Ou apenas não me sinto bem ficando sem atividade, tenho de me agitar sem vontade, rir sem alegria, gritar sem entusiasmo, correr na esteira além do indispensável para me manter sadio, vagar pelos shoppings quando nada tenho a fazer ali e já comprei todo o possível – muito mais do que preciso, no maior número de prestações que me ofereceram? E, quando tenho momentos de alegria, curto isso ou me preocupo: algo deve estar errado?


Servos de uma culpa generalizada, fabricamos caprichosamente cada elo do círculo infernal da nossa infelicidade e alienação. Essas frases feitas, das quais aqui citei só duas, podem parecer banais. Até rimos delas, quando alguém nos leva a refletir a respeito. Mas na verdade são instrumento de dominação de mentes: sofra e não se queixe, não se poupe, não se dê folga, mate-se trabalhando, seja humilde, seja pobre, sofrer é nosso destino, darás à luz com dor – e todo o resto da tola e desumana lavagem cerebral de muitos séculos, que a gente em geral nem questiona mais.


FONTE: LUFT, Lya. In. VEJA, nº 2148, de 20/01/2010. 

O excerto “Assim como o sofrimento pode nos tornar amargos e até emocionalmente estéreis, o trabalho pode aviltar, humilhar, explorar, solapar qualquer dignidade (4º parágrafo), só pode ser substituído, SEM prejuízo de sentido, por:

Alternativas
Comentários
  • Esse texto me fez pensar.


ID
2692819
Banca
UNIFAP
Órgão
UNIFAP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

TEXTO I


Utilize o texto I para responder a questão abaixo.


Trabalhar e sofrer


"Assim como o sofrimento pode nos tornar amargos e até emocionalmente estéreis, o trabalho pode aviltar, humilhar, explorar e solapar qualquer dignidade"


 “O trabalho enobrece” é uma dessas frases feitas que a gente repete sem refletir no que significam, feito reza automatizada. Outra é "A quem Deus ama, ele faz sofrer", que fala de uma divindade cruel, fria, que não mereceria uma vela acesa sequer. Sinto muito: nem sempre trabalhar nos torna mais nobres, nem sempre a dor nos deixa mais justos, mais generosos. O tempo para contemplação da arte e da natureza, ou curtição dos afetos, por exemplo, deve enobrecer bem mais. Ser feliz, viver com alguma harmonia, há de nos tornar melhores do que a desgraça. A ilusão de que o trabalho e o sofrimento nos aperfeiçoam é uma ideia que deve ser reavaliada e certamente desmascarada.


O trabalho tem de ser o primeiro dos nossos valores, nos ensinaram, colocando à nossa frente cartazes pintados que impedem que a gente enxergue além disso. Eu prefiro a velha dama esquecida num canto feito uma mala furada, que se chama ética. Palavra refinada para dizer o que está ao alcance de qualquer um de nós: decência. Prefiro, ao mito do trabalho como única salvação, e da dor como cursinho de aperfeiçoamento pessoal, a realidade possível dos amores e dos valores que nos tornariam mais humanos. Para que se trabalhe com mais força e ímpeto e se viva com mais esperança. 


O trabalho que dá valor ao ser humano e algum sentido à vida pode, por outro lado, deformar e destruir. O desprezo pela alegria e pelo lazer espalha-se entre muitos de nossos conceitos, e nos sentimos culpados se não estamos em atividade, na cultura do corre-corre e da competência pela competência, do poder pelo poder, por mais tolo que ele seja.


Assim como o sofrimento pode nos tornar amargos e até emocionalmente estéreis, o trabalho pode aviltar, humilhar, explorar e solapar qualquer dignidade, roubar nosso tempo, saúde e possibilidade de crescimento. Na verdade, o que enobrece é a responsabilidade que os deveres, incluindo os de trabalho, trazem consigo. O que nos pode tornar mais bondosos e tolerantes, eventualmente, nasce do sofrimento suportado com dignidade, quem sabe com estoicismo. Mas um ser humano decente é resultado de muito mais que isso: de genética, da família, da sociedade em que está inserido, da sorte ou do azar, e de escolhas pessoais (essas a gente costuma esquecer: queixar-se é tão mais fácil).


Quanto tempo o meu trabalho – se é que temos escolha, pois a maioria de nós dá graças a Deus se consegue trabalhar por um salário vil – me permite para lazer, ou o que eu de verdade quero, se é que paro para refletir sobre isso? Quanto tempo eu me dou para viver? Quanto sobra para meu crescimento pessoal, para tentar observar o mundo e descobrir meu lugar nele, por menor que seja, ou para entender minha cultura e minha gente, para amar minha família?


E, se o luxo desse tempo existe, eu o emprego para ser, para viver, ou para correr atrás de mais um trabalho a fim de pagar dívidas nem sempre necessárias? Ou apenas não me sinto bem ficando sem atividade, tenho de me agitar sem vontade, rir sem alegria, gritar sem entusiasmo, correr na esteira além do indispensável para me manter sadio, vagar pelos shoppings quando nada tenho a fazer ali e já comprei todo o possível – muito mais do que preciso, no maior número de prestações que me ofereceram? E, quando tenho momentos de alegria, curto isso ou me preocupo: algo deve estar errado?


Servos de uma culpa generalizada, fabricamos caprichosamente cada elo do círculo infernal da nossa infelicidade e alienação. Essas frases feitas, das quais aqui citei só duas, podem parecer banais. Até rimos delas, quando alguém nos leva a refletir a respeito. Mas na verdade são instrumento de dominação de mentes: sofra e não se queixe, não se poupe, não se dê folga, mate-se trabalhando, seja humilde, seja pobre, sofrer é nosso destino, darás à luz com dor – e todo o resto da tola e desumana lavagem cerebral de muitos séculos, que a gente em geral nem questiona mais.


FONTE: LUFT, Lya. In. VEJA, nº 2148, de 20/01/2010. 

Dada a seguinte situação:


Um chefe de departamento solicita a outro departamento da mesma instituição que faça a cessão de notebooks e projetores de slides para um evento interno.


A situação acima pede que se faça o seguinte documento:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C


    MEMORANDO


    tem como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos departamentos/setores de um órgão entre si.




  • Memorando: comunicação interna que ocorre entre as unidades administrativas de um mesmo órgão

    Requerimento: não é para solicitar a cessão de notebook rs e sim o que pense ser legal no serviço público.


  • Falou mesmo Órgão ou instituição é Memorando

  • Gabarito "C"

    Memorando: Correspondência interna entre unidades administrativas de um mesmo órgão.

    Requerimento: Documento pelo qual o interessado solicita ao poder público algo a que julga ter direito. Tecnicamente o requerimento não deveria estar na lista dos documentos oficiais, porque um documento oficial é um texto emitido pelo poder público e o requerimento é redigido para o serviço público.

  • pra que serviu o texto kkkkkkkkk

  • GABARITO: LETRA C

    O padrão ofício

    Até a segunda edição deste Manual, havia três tipos de expedientes que se diferenciavam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando. Com o objetivo de uniformizá-los, deve-se adotar nomenclatura e diagramação únicas, que sigam o que chamamos de padrão ofício.

    A distinção básica anterior entre os três era:

    a) aviso: era expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia;

    b) ofício: era expedido para e pelas demais autoridades; e

    c) memorando: era expedido entre unidades administrativas de um mesmo órgão.

    Atenção: Nesta nova edição ficou abolida aquela distinção e passou-se a utilizar o termo ofício nas três hipóteses.

    FONTE:  MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA 3ª EDIÇÃO.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA!

  • Gabarito letra C.

    Mnemônico colega: Eduardo Almeida Pellerin, muito bom! Embora a questão esteja desatualizada, pois está em vigor o novo Manual, 3° edição 2018, que aboliu e passou a utilizar apenas o ofício, pág. 27.

    AVISO: Quem avisa, Ministro é.

    OFICIO: Para outro órgão.

    MEMORANDO: Para mesmo órgão.

    O padrão ofício

    Até a segunda edição deste Manual, havia três tipos de expedientes que se diferenciavam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando. Com o objetivo de uniformizá-los, deve-se adotar nomenclatura e diagramação únicas, que sigam o que chamamos de padrão ofício.

    A distinção básica anterior entre os três era:

    a) aviso: era expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia;

    b) ofício: era expedido para e pelas demais autoridades; e

    c) memorando: era expedido entre unidades administrativas de um mesmo órgão.

    Atenção: Nesta nova edição ficou abolida aquela distinção e passou-se a utilizar o termo ofício nas três hipóteses.


ID
2692822
Banca
UNIFAP
Órgão
UNIFAP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

TEXTO II

(TÍTULO)

Ao......... dia do mês de...........do ano de.........,às..........horas, reuniram-se, em Assembléia Geral, no endereço da..............as pessoas a seguir relacionadas: (nominar as pessoas, profissão, estado civil, endereço residencial e número do CPF). Os membros presentes escolheram, por aclamação, para presidir os trabalhos (nome de membro), e para secretariar (nome membro). Em seguida, o Presidente declarou abertos os trabalhos e apresentou a pauta de reunião, contendo os seguintes assuntos: ) discussão e aprovação do Estatuto da associação; ) escolha dos associados ou sócios que integrarão os órgãos internos da associação; e ) designação de sede provisória da associação. Em seguida, começou-se a discussão do estatuto apresentado e, após ter sido colocado em votação, foi aprovado por unanimidade, com a seguinte redação: (transcrever redação do estatuto aprovado); Passou-se, em seguida, ao item “2” da pauta, em que foram escolhidos os seguintes membros para comporem os órgãos internos: DIRETORIA EXECUTIVA: (nominar os membros, estado civil, profissão, endereço residencial, numero do CPF e cargo). Por fim, passou-se a discussão do item “3” da pauta e foi deliberado que a sede provisória do associação será no seguinte endereço: (discriminar o endereço completo). Nada mais havendo, o Presidente fez um resumo dos trabalhos do dia, bem como das deliberações, agradeceu pela participação de todos os presentes e deu por encerrada a reunião, da qual eu, (nome do secretário da reunião), secretário ad hoc reunião, lavrei a presente ata, que foi lida, achada conforme e firmada por todos os presentes.

Fonte: Modelo de Ata de Reunião. Disponível em: http://www.mp.ba.gov.br/atuacao/caocif/fundacoes/pecas/mo delo_ata.pdf

Utilize o texto II para responder a questão abaixo.

Sobre o texto II, só NÃO se pode afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B


    B) Apesar de utilizar um estilo formal e impessoal, é facultado ao secretário, ao escrever a ata, emitir opiniões/juízo de valor acerca da reunião/assembleia.


    ATA

    é um documento em que são registrados, de forma resumida e objetiva, os fatos ocorridos durante uma reunião. A ata deve ser redigida, se possível, enquanto ocorre a reunião, por isso é usual que o secretário, que a redige, seja uma pessoa não envolvida nas discussões e deliberações a serem tomadas pelos participantes. Ou seja, o secretário deve ser apenas um observador e narrador fiel dos fatos. 


  • Escrevendo uma ata:


    Para escrever uma ata, você deve seguir algumas instruções, veja elas:

    A ata não pode ser modificada, por isso deve ser salva em um formato que não permita alterações, como o PDF; Não pode possuir parágrafos, ocupando assim todo o espaço da folha; Não pode conter expressões nem abreviaturas; Os números devem ser escritos por extenso; Não pode possuir rasuras, nem emendas; Não permite o uso de corretivo; O verbo deve sempre estar no tempo ‘pretérito perfeito do indicativo’ e; Conter verbos de elocução para registrar opiniões diferentes.


  • GABARITO: LETRA B

    Ata

    É o instrumento utilizado para o registro expositivo dos fatos e deliberações ocorridos em uma reunião, sessão ou assembleia. Estrutura:

    - Título - ATA. Em se tratando de atas elaboradas sequencialmente, indicar o respectivo número da reunião ou sessão, em caixa-alta.

    - Texto, incluindo: Preâmbulo - registro da situação espacial e temporal e participantes; Registro dos assuntos abordados e de suas decisões, com indicação das personalidades envolvidas, se for o caso;

    Fecho - termo de encerramento com indicação, se necessário, do redator, do horário de encerramento, de convocação de nova reunião etc.

    A ATA será assinada e/ou rubricada por todos os presentes à reunião ou apenas pelo presidente e relator, dependendo das exigências regimentais do órgão.

    A fim de se evitarem rasuras nas atas manuscritas, deve-se, em caso de erro, utilizar o termo “digo”, seguido da informação correta a ser registrada. No caso de omissão de informações ou de erros constatados após a redação, usa-se a expressão “Em tempo” ao final da ATA, com o registro das

    informações corretas.

    FONTE: MAX EDUCA

  • Esta questão exige do candidato conhecimento acerca da ata, que é um documento de valor jurídico. 

    a) De acordo com o Manual de Redação, ata é o registro sucinto das decisões e acontecimentos ocorridos em reunião, audiência, convenção, assembleia etc. Sendo assim, esta alternativa está correta.
    b) Tendo em vista que todo documento oficial deve ser redigido com ausência de impressões individuais de quem comunica, não é facultado ao secretário, ao escrever a ata, emitir opiniões/juízo de valor acerca da reunião/assembleia. Assim, esta alternativa está incorreta.
    c) A orientação para elaboração da ata é que seu texto deve ser escrito seguidamente, sem rasuras, emendas, entrelinhas ou entrada de parágrafo. Já os numerais devem ser escritos sempre por extenso e evitadas as abreviaturas. Dessa forma, constatamos que esta alternativa está correta.
    d) De acordo com a norma determinada pelo Manual de Redação, os verbos empregados devem estar no pretérito perfeito do indicativo e os numerais escritos por extenso. Desse modo, esta alternativa está correta.
    e) A redação da ata deve ser criteriosa e cuidadosa a fim de evitar qualquer tipo de adulteração posterior, ou seja, a sua estrutura não deve permitir correções, nem ajustes depois da escritura e assinatura de seus participantes. Portanto, esta alternativa está correta.

    Gabarito: Letra B


ID
2692825
Banca
UNIFAP
Órgão
UNIFAP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

TEXTO II

(TÍTULO)

Ao......... dia do mês de...........do ano de.........,às..........horas, reuniram-se, em Assembléia Geral, no endereço da..............as pessoas a seguir relacionadas: (nominar as pessoas, profissão, estado civil, endereço residencial e número do CPF). Os membros presentes escolheram, por aclamação, para presidir os trabalhos (nome de membro), e para secretariar (nome membro). Em seguida, o Presidente declarou abertos os trabalhos e apresentou a pauta de reunião, contendo os seguintes assuntos: ) discussão e aprovação do Estatuto da associação; ) escolha dos associados ou sócios que integrarão os órgãos internos da associação; e ) designação de sede provisória da associação. Em seguida, começou-se a discussão do estatuto apresentado e, após ter sido colocado em votação, foi aprovado por unanimidade, com a seguinte redação: (transcrever redação do estatuto aprovado); Passou-se, em seguida, ao item “2” da pauta, em que foram escolhidos os seguintes membros para comporem os órgãos internos: DIRETORIA EXECUTIVA: (nominar os membros, estado civil, profissão, endereço residencial, numero do CPF e cargo). Por fim, passou-se a discussão do item “3” da pauta e foi deliberado que a sede provisória do associação será no seguinte endereço: (discriminar o endereço completo). Nada mais havendo, o Presidente fez um resumo dos trabalhos do dia, bem como das deliberações, agradeceu pela participação de todos os presentes e deu por encerrada a reunião, da qual eu, (nome do secretário da reunião), secretário ad hoc reunião, lavrei a presente ata, que foi lida, achada conforme e firmada por todos os presentes.

Fonte: Modelo de Ata de Reunião. Disponível em: http://www.mp.ba.gov.br/atuacao/caocif/fundacoes/pecas/mo delo_ata.pdf

Utilize o texto II para responder a questão abaixo.

Qual dos títulos abaixo melhor define o texto II?

Alternativas
Comentários
  • Não entendi o que caracteriza uma Ata da Assembleia Geral de Constituição de Associação ou Sociedade Civil ??

  • Pela pauta da reunião dá para perceber que o objetivo é a constituição da associação:

    ) discussão e aprovação do Estatuto da associação; ) escolha dos associados ou sócios que integrarão os órgãos internos da associação; e ) designação de sede provisória da associação.


ID
2692831
Banca
UNIFAP
Órgão
UNIFAP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Com referência a hardware, marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  •  b) ERRADO. Os CD-RW são CD que permitem ser gravados mais de uma única vez.

     c) ERRADO. Fax é um periférico de entrada e saída que auxilia na comunicação com outros computadores através da linha telefônica.

     d) ERRADO. Definem-se como periféricos de entrada: microfone, teclado e mouse.

     e) ERRADO. Quando o computador é desligado, os dados salvos de um arquivo não são armazenados na memória RAM.

  • acertei por eliminação.

  • Gente!

    Scanner, impressora e mouse não são periféricos de entrada? Como assim?


    Se a impressora fosse multifuncional, daí estaria errada a alternativa.

  • Lena Concursos

    impressora- periférico de saída

  • Vejam este guia que achei, eu o achei bem completo.

    https://aprendainfo.com.br/o-que-e-periferico-o-guia-definitivo/

  • Pensei que o gabarito fosse "c". Porque a placa de som comporta microfone e placa de som. O gabarito está desatualizado?


ID
2692834
Banca
UNIFAP
Órgão
UNIFAP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Dispõe-se de um arquivo chamado Apostila.pdf que está gravado no disco rígido C: (ambiente Windows). Arrasta-se o ícone de atalho do referido arquivo para a lixeira. Com relação ao arquivo Apostila.pdf é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: D

    Ao arrastar o atalho para a lixeira, apenas este é movido. o arquivo original continua intacto.


ID
2692837
Banca
UNIFAP
Órgão
UNIFAP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Windows, o armazenamento e a organização lógica das informações nos discos são feitos através de uma hierarquia. Indique a alternativa que representa essa hierarquia do mais externo para o mais interno:

Alternativas
Comentários
  • Unidade >>> Pasta >>>> Arquivo

     

    Letra D

  • Lembrar da Hierarquia: Unidade, pasta e arquivo.

  • Hierarquia vc encontra na:

    UPA

    Unidade

    Pasta

    Arquivo


ID
2692840
Banca
UNIFAP
Órgão
UNIFAP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Quando, no Windows Explorer, deseja-se Copiar um arquivo de uma pasta para outra dentro da mesma unidade de disco, clicando com o botão esquerdo do mouse sobre o ícone do arquivo e arrastando-o (técnica de clicar e arrastar), deve-se também pressionar simultaneamente o:

Alternativas
Comentários
  • • Arrastar entre unidades iguais: MOVE

    • Arrastar entre unidades diferentes: COPIA

    • Arrastar com SHITF: Move

    • Arrastar com CTRL: Copia

    • Arrastar com ALT (ou CRTL + SHIFT): Cria atalho

    • Arrastar com BOTÃO DIREITO PRESSIONADO: Abre um menu com as três opções (Copiar, mover e criar atalho)

  • GAB B

    CTRL -> Copia

  • A questão aborda conhecimentos acerca das formas de movimentação de itens no sistema operacional Windows, mais especificamente quanto à tecla que deve ser pressionada, ao movimentar um arquivo, para copiar o item. 

     

     

    A)     Incorreta – A tecla TAB não possui função na movimentação de arquivos, ou seja, ao selecionar um item e arrastá-lo, pressionando a tecla TAB, até outra pasta da mesma unidade de disco, o resultado de mover o arquivo para a pasta não será alterado. 

    B)     Correta – Ao selecionar um arquivo e arrastá-lo, pressionando a tecla CTRL, até outra pasta da mesma unidade de disco, o arquivo será copiado e não movido. 

    C)     Incorreta – Ao selecionar um arquivo e arrastá-lo, pressionando a tecla SHIFT, até outra pasta da mesma unidade de disco, o arquivo será movido. A tecla SHIFT é útil para mover arquivos entre unidades diferentes, uma vez que ao arrastar um arquivo, apenas com o botão esquerdo do mouse, para uma pasta de outra unidade de disco, o arquivo será copiado. 

    D)     Incorreta – A tecla Enter não possui função na movimentação de arquivos, ou seja, ao selecionar um item e arrastá-lo, pressionando a tecla Enter, até outra pasta da mesma unidade de disco, o resultado de mover o arquivo para a pasta não será alterado.

    E)     Incorreta – A tecla Espaço não possui função na movimentação de arquivos, ou seja, ao selecionar um item e arrastá-lo, pressionando a tecla Espaço, até outra pasta da mesma unidade de disco, o resultado de mover o arquivo para a pasta não será alterado.

     

    Para fins de complementação, vale destacar a funcionalidade das teclas para movimentar arquivos: 

    Arrastar um arquivo com o botão esquerdo do mouse + CTRL = Copia o arquivo para o local de destino. 

    Arrastar um arquivo com o botão esquerdo do mouse + SHIFT = Move o arquivo para o local de destino.

    Arrastar um arquivo com o botão esquerdo do mouse + ALT = Cria um atalho do arquivo no local de destino.

    Gabarito – Alternativa B. 

     


ID
2692849
Banca
UNIFAP
Órgão
UNIFAP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Numa planilha Excel, tem-se na célula C1 a fórmula =A1 + $B$1. Ao ser copiada para o bloco C2:D2, a célula:

Alternativas

ID
2692852
Banca
UNIFAP
Órgão
UNIFAP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em uma mensagem enviada pelo MS-Outlook para os destinatários A e B, deseja-se que B não saiba que a mesma mensagem foi enviada para A. A maneira correta de preenchimento dos seguintes campos é:

Alternativas
Comentários
  • Para (to): Preenchido com o destinatário da mensagem, ou seja, B

    Cco: Recebe cópia oculta da mensagem, ou seja, A

     

    Obs: No Cco o destinatário B NÃO vai saber o que foi enviado para A, porque foi uma cópia oculta

  • Pegadinha do Malandro.

  • Ué, tô vendo errado? B e C certas?

    O importante é endereço de A estar no campo CCO.... O endereço de B tanto faz estar no campo PARA ou CC.....

  • o cco é aquele que fica escondido, oculto, ninguem pode ve-lo, apenas ele pode ver os outros


ID
2692855
Banca
UNIFAP
Órgão
UNIFAP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as seguintes afirmações relativas às redes de computadores e internet:

I. URL é o endereço que localiza um arquivo no disco rígido.
II. Browser é um programa utilizado para ler as páginas na internet; o mais utilizado no momento é o Internet Explorer.
III. Define-se HOMEPAGE como a página inicial de um site.
IV. O programa Internet Explorer não permite que o usuário redefina página inicial, que é aberta automaticamente no início de cada sessão.

Indique a opção que contenha todas as afirmações CORRETAS.

Alternativas
Comentários
  • ..."o mais utilizado no momento é o Internet Explorer"


    Hã??????

  • A questão é de 2012, Ida Porto.

  • desatualizada

  • Bicho, nem 2012 o IE era o mais usado. Nesse ano o Chrome já dominava.

  • Vejamos...

    I. URL é a mesma coisa de endereço web, o texto que você digita na barra de endereços de seu navegador para acessar uma determinada página ou serviço.

    No entanto, uma URL contém uma série de informações específicas, que seguem um padrão pré-determinado para que o usuário possa sempre encontrar o serviço que procura, desde que ele digite o endereço corretamente. 

    --------------------------------------------------------------

    II. O Chrome já estava na jogada ... veja :

    https://oglobo.globo.com/economia/google-chrome-sera-navegador-mais-usado-da-internet-em-2012-indicam-estatisticas-de-uso-2866035#:~:text=RIO%20%2D%20Se%20o%20Chrome%20mantiver,do%20Internet%20Explorer%2C%20da%20Microsoft.

    -----------------------------------------------------

    III. Define-se HOMEPAGE como a página inicial de um site.

    ( Correto )

    ---------------------------------------------------

    IV. ( errado )

    1) Abra o Internet Explorer, selecione o botão Ferramentas  e, em seguida, selecione Opções da Internet.

    2) No separador Geral, em Home page, introduza o URL do site que quer definir como home page. Pode adicionar mais de um URL ou adicionar o site que está atualmente a ver, selecionando Utilizar atual. Se adicionar mais de um URL, coloque cada URL na sua própria linha.

    3) Selecione Aplicar e, em seguida, selecione OK. Da próxima vez que abrir uma nova janela ou sessão de navegação (ou selecionar o botão Home page ), as suas home pages serão carregadas automaticamente.


ID
2692858
Banca
UNIFAP
Órgão
UNIFAP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considere três segmentos de reta de comprimentos iguais a 4cm, 6cm e 11cm. Sobre essa afirmação é CORRETO dizer que:

Alternativas
Comentários
  • Condição de existência de um triangulo: a soma dos dois menores lados tem que ser maior que o maior lado

    Logo, 4 + 6 < 11

  • Concordo com o comentário do Kaio! Mas existe outra maneira de ver isso. Pode-se observar um sinal negativo na área, ou seja, não há possibilidade alguma de haver área negativa em qualquer forma geométrica existente.



ID
2692861
Banca
UNIFAP
Órgão
UNIFAP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Antônio encheu o tanque de seu carro com álcool e gasolina, gastando R$90,00. Sabendo que o tanque tem capacidade para 40 litros e que o preço do litro da gasolina é R$3,00 e do álcool é R$2,00, a quantidade de gasolina usada no abastecimento é:

Alternativas
Comentários
  • Gasolina = x

    Álcool = y

     

    (I) x + y = 40

    (II) 3x + 2y = 90

    -----------------------

    Multiplica a primeira equação por (-2), para eliminar o y.

     

    -2x - 2y = -80

    3x + 2y = 90

    ------------------------

    x = 10


ID
2692864
Banca
UNIFAP
Órgão
UNIFAP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um caminhoneiro percorre um trecho de 3700km em 4 dias, dirigindo 8h por dia. Em quantos dias este caminhoneiro faria um percurso de 9250km, dirigindo 10h por dia?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.

    Regra de três composta:

    3700 km -------------- 4 dias ----------- 8h/dia

    9250 km -------------- x dias ----------- 10h/dia

    Analisando as gradezas em relação a x: se aumentou o número de dias de percurso, significa que diminuíram as horas de viagem diárias(inversamente proporcional). Se aumentou o número de dias de percurso, então quer dizer que aumentou a distância em km(diretamente proporcional). Vamos inverter somente a grandeza ''horas/dia''

    4 / x = 10 / 8 . 370 / 925

    Simplificando:

    4 / x = 5 / 4 . . 74 / 185

    4 / x = 370 / 740

    4 / x = 37 / 74

    37 x = 296

    x = 296 / 37

    x = 8 dias.


ID
2692867
Banca
UNIFAP
Órgão
UNIFAP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Qual deve ser o valor de k para que as raízes da equação x2 - (k+1)x + 2k = 0 sejam iguais?

Alternativas

ID
2692870
Banca
UNIFAP
Órgão
UNIFAP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta SOMENTE números primos:

Alternativas
Comentários
  • Muita calma nessa hora. A alternativa A quer te seduzir, mas o número 33 NÃO é primo, ou seja, pode ser dividido por outro que não seja o 1 e ele mesmo. Nesse caso, pode ser dividido por 3 também. A opção correta é a B. Bons estudos guerreiros e guerreiras!
  • a) 5, 7, 11, 13, 33 33 divide por 11


    b) 17, 23, 83, 397


    c) 13, 19, 29, 129 -> 1+2+9 = 12 que divide por 3


    d) 23, 31, 451, 837 -> 8+3+7= 18 que divide por 3


    e) 19, 321, 593, 702 -> 702 número par


ID
2692873
Banca
UNIFAP
Órgão
UNIFAP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Tibério, lotado no Departamento de Gestão de Pessoas da UNIFAP, verificou, nos assentamentos funcionais de um determinado Servidor da instituição, que ele era ocupante do cargo de TécnicoAdministrativo, Nível de Classificação “E”, isto é, de Nível Superior, com carga horária de 40 horas semanais, nos turnos matutino e vespertino. Além disso, este mesmo servidor ocupava o cargo de professor de Nível Superior em outra Universidade Pública, com a carga horária de 20h, no período noturno. Verificou-se, ainda, que este servidor não ultrapassa o teto remuneratório. Com base no exposto, assinale a alternativa CORRETA, no que concerne ao correto assessoramento que Tibério deveria prestar à sua chefia imediata:

Alternativas
Comentários
  • Letra A.  Está dentro da lei essa possibilidade descrita na questão.

  • CARGOS ACUMULÁVEIS

    Havendo compatibilidade de horários;


    PROF     +     PROF

    PROF     +     TÉCNICO / CIENTÍFICO

    SAÚDE    +     SAÚDE

  • GEEEENTE, CUIDADO. Sei que não deve ser má fé, mas cuidado. Da mesma forma que procuro bons comentários para tirar dúvidas e compreender melhor os assuntos, quero prestar um bom serviço aos colegas. VENHO PERCEBENDO que algumas bancas parecem não ter o entendimento do que é o cargo de técnico/científico do qual os incisos do artigo 37 falam. Eis aqui alguns entendimentos do STJ e TCU a respeito:


    14) CONCEITO DE CARGO TÉCNICO /CIENTIFICO PARA EFEITO DE ACUMULAÇÃO-STJ.

    O Superior Tribunal de Justiça tem entendido que cargo técnico ou científico, para fins de acumulação com o de professor, nos termos do art. 37, XVII, da Lei Fundamental, é aquele para cujo exercício sejam exigidos conhecimentos técnicos específicos e habilitação legal, não necessariamente de nível superior.( STJ, 5ª Turma, RMS 20.033/RS, Relator Ministro Arnaldo Esteves Lima, DJ de 12.03.2007)


    15) CONCEITO DE CARGO TÉCNICO /CIENTIFICO PARA EFEITO DE ACUMULAÇÃO-TCU.

    A conceituação de cargo técnico ou científico, para fins da acumulação permitida pelo texto constitucional, abrange os cargos de nível superior e os cargos de nível médio cujo provimento exige a habilitação específica para o exercício de determinada atividade profissional, a exemplo do técnico em enfermagem, do técnico em contabilidade, entre outros.( TCU, 1ª Câmara, Acórdão nº 408/2004, Relator Ministro Humberto Guimarães Souto).


    16) ACUMULAÇÃO DE CARGOS – LIMITE MÁXIMO: 60 HORAS/SEMANAIS TCU Acórdão 2.133/05


    GENTE, não é o nome técnico que confere o direito, é a habilitação. Cuidado, a pessoa aprende errado e na hora da prova pode se dar mal. Ainda consegui "acertar" porque as outras opções não convenceram.

  • Cuidado com o comentário da colega abaixo. (essa que está pedindo para vocês tomarem cuidado).

    Não existe esse teto de horas que ela mencionou.

    É inconstitucional limitar horas.

    O Supremo já se manifestou no sentido da impossibilidade de limitação de jornada pela aplicação do Parecer 145/1998 da AGU. Desse modo, afirmou, “não há no caso impedimento constitucional à possibilidade de acumulação dos cargos em questão, ou seja, a incompatibilidade de horários para o seu exercício”.

    Fonte:


ID
2692876
Banca
UNIFAP
Órgão
UNIFAP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Recém-ingresso como Técnico-Administrativo na Fundação Universidade Federal do Amapá, Tibério possui algumas dúvidas quanto às características dos cargos e funções públicas. Assinale a opção CORRETA, sobre a temática:

Alternativas
Comentários

  • ➡️Cargo de confiança: servidor efetivo ou não/por nomeação.

    ➡️Função de confiança: servidor efetivo/por designação.


  • Fah_ajaj, OBRIGADO! TIROU MINHA DUVIDA

  • Concurso Obrigatório para: Cargos (regido pela lei 8.112) e Empregos públicos (regido pela CLT)

    Função de confiança: apenas para SERVIDORES efetivos

    Cargo em comissão: livre nomeação e livre exoneração (ou seja, não precisa de concurso)

    Função pública (apenas a função, não é cargo): servidor temporário contratado geralmente por processo seletivo simplificado regido por regime especial


ID
2692879
Banca
UNIFAP
Órgão
UNIFAP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A questão deverá ser respondida, estritamente com base no Regime Jurídico dos Servidores Públicos, Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990 e suas atualizações até o mês de junho de 2012.


Conversando com um amigo, que acabara de ser aprovado em concurso público realizado pela UNIFAP, Tibério explicava o trâmite para que se complete o provimento no cargo. Sobre o assunto assinale a opção que apresenta a ordem cronológica CORRETA das etapas para o provimento em um cargo público, por meio de nomeação, com seus respectivos prazos conforme o caso:

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

    1) Aprovação em concurso público.

    2) Nomeação (a critério da administração até o prazo de validade do concurso).

    Art. 10.  A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo depende de prévia habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecidos a ordem de classificação e o prazo de sua validade.

    3) Posse (até 30 dias após a nomeação)

    Art 13

    § 1  A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento.        

    4)   Exercício no cargo (até 15 dias após a posse).           

    Art 15

      § 1  É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse.                 

  • Uma pena que MUITAS prefeituras e demais órgãos administrativos da esfera municipal, fazem muita sacanagem, nepotismo e outras merdas que te deixa indignado, mesmo no caso quando elas realizam concurso público, COVARDIA! deveria existir uma lei para punir esses políticos sebosos

  • caminho para a felicidade!


ID
2692882
Banca
UNIFAP
Órgão
UNIFAP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A questão deverá ser respondida, estritamente com base no Regime Jurídico dos Servidores Públicos, Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990 e suas atualizações até o mês de junho de 2012.


Designado para trabalhar no Departamento de Gestão de Pessoas da UNIFAP, Tibério deparou-se com um caso de reintegração. Assinale a alternativa que, conforme a Lei representa um caso de reintegração.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     

    Lei 8.112/1990

     

    Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

  • A) Retorno à atividade de servidor aposentado. (REVERSÃO)

    B) Reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial. (GABARITO)

    C) Retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado, por motivo de inabilitação em estágio probatório em outro cargo. (RECONDUÇÃO)

    D) Retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado, por motivo de reintegração do anterior ocupante. (RECONDUÇÃO)

    E) O retorno à atividade de servidor em disponibilidade. (APROVEITAMENTO)

  • A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens

    1º Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, observado o dispositivo nos arts 30 e 31

  • GABARITO: LETRA B

    Das Disposições Gerais

    Art. 8° São formas de provimento de cargo público:

    I - nomeação;

    II - promoção;

    III - readaptação;

    IV - reversão;

    V - aproveitamento;

    VI - reintegração;

    VII- recondução

    (...)

    Da Reintegração

    Art. 28.  A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

     § 1o  Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, observado o disposto nos arts. 30 e 31.

     § 2o  Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.

    LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990.

  • Questão deve ser respondida segundo o que dispõe o estatuto dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais (Lei nº 8.112/90).

    O conhecimento exigido diz respeito sobre as formas de provimento de cargo público. Nesse sentido, José dos Santos Carvalho Filho afirma que (2015, p. 641), “Provimento é o fato administrativo que traduz o preenchimento de um cargo público”.

    Nesse sentido, na lição de Carvalho Filho (2015, p. 644) “Ocorre a reintegração quando o servidor retorna a seu cargo após ter sido reconhecida a ilegalidade de sua demissão. O fato gerador dessa modalidade de provimento é o reconhecimento da ilegalidade, por sentença judicial, do ato que extinguiu a relação jurídica estatutária. O art. 41, § 2º, da CF assegura ao ex-servidor o direito de retornar a seu cargo, desde que invalidada por sentença judicial o ato anterior de demissão”.

    Com isso, constatamos que o contexto exposto no enunciado caracteriza reintegração. Logo, o candidato deverá assinar a alternativa que a mencione. Passemos à análise individual das assertivas com os dispositivos legais necessários para a resolução:

    A) Incorreta: reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado (art. 25): I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou II - no interesse da administração (...).        

    B) Correta: reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens (art. 28).

    C) Incorreta: recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de (art. 29): I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo; II - reintegração do anterior ocupante.

    D) Incorreta: remete a recondução, nos termos do inciso II do art. 29.

    E) Incorreta: aproveitamento é a volta do servidor em disponibilidade (Art. 30).

    GABARITO: B.

    Referência:

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 28 ed. São Paulo: Atlas, 2015, p. 641. 

  • Gab. B

    a. Retorno à atividade de servidor aposentado.(RE(V)ERSÃO) V de Velhinho.

    b. Reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial. (REIntegração) REI voltou para o seu cargo.

    c. Retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado, por motivo de inabilitação em estágio probatório em outro cargo.(RECONDUÇÃO).

    d. Retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado, por motivo de reintegração do anterior ocupante.(RECONDUÇÃO)

    e. O retorno à atividade de servidor em disponibilidade.(APROVEITAMENTO) Ta disponível? Se apronte, pois vou te APROVEITAR.


ID
2692885
Banca
UNIFAP
Órgão
UNIFAP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

A questão deverá ser respondida, estritamente, com base no Código de Ética Profissional na Administração Pública Federal, regulado pelo Decreto n. 1.171, de 22/06/1994.


Zeloso por sua conduta profissional, Tibério leu atentamente o Código de Ética e percebeu que em seu relacionamento no trabalho exerceu uma atitude em desacordo com o Código de Ética. Assinale a opção que representa a atitude INCORRETA quanto a este tema:

Alternativas
Comentários
  • XV - É vedado ao servidor público:

    a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem;

    Gabarito A

  • GABARITO: LETRA A

    Dos Principais Deveres do Servidor Público

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    d) jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da gestão dos bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo;

    h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal;

    m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis;

    p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função;

    Das Vedações ao Servidor Público

    XV - E vedado ao servidor público;

    a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem;

    DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994.


ID
2692888
Banca
UNIFAP
Órgão
UNIFAP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

A questão deverá ser respondida, estritamente, com base no Código de Ética Profissional na Administração Pública Federal, regulado pelo Decreto n. 1.171, de 22/06/1994.


Ainda versando sobre o Código de Ética, Tibério assimilou as vedações ao servidor público. Sobre este tópico, assinale a alternativa que NÃO consta, na íntegra, em uma das vedações ao servidor público, especificadas no Decreto que regula a matéria.

Alternativas
Comentários
  • GAB.: B - Apropriar-se, de maneira indevida, de bem ou material, cuja posse lhe foi concedida com finalidade estritamente funcional.

  • XV - E vedado ao servidor público;

    a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem;

    b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que deles dependam;

    c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão;

    d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;

    e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu conhecimento para atendimento do seu mister;

    f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores;

    g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda financeira, gratificação, prêmio, comissão, doação ou vantagem de qualquer espécie, para si, familiares ou qualquer pessoa, para o cumprimento da sua missão ou para influenciar outro servidor para o mesmo fim;

    h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências;

    i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento em serviços públicos;

    j) desviar servidor público para atendimento a interesse particular;

    l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público;

    m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço, em benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros;

    n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente;

    o) dar o seu concurso a qualquer instituição que atente contra a moral, a honestidade ou a dignidade da pessoa humana;

    p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso.


  • A alternativa B descreve um tipo de crime contra o patrimônio, o que não está inserido no Código de ética.


ID
2692891
Banca
UNIFAP
Órgão
UNIFAP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Lidando diariamente com processos, Tibério sentiu a necessidade de conhecer, com maior detalhamento, a regulação dos processos administrativos no âmbito da Administração Pública Federal. Sobre esse assunto, assinale a alternativa que NÃO consta, na íntegra, como um dos critérios a serem observados nos processos administrativos, especificados na Lei n. 9.784, de 29/01/99, que regula a matéria.

Alternativas
Comentários
  • Lei 9784

    Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.

    Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.

  • Art. 2o 

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    I - atuação conforme a lei e o Direito;

    II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei;

    III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades;

    IV - atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé;

    V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição;

    VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público;

    VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão;

    VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados;

    IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados;

    X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio;

    XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei;

    XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

    XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

  • A questão exigiu conhecimento acerca da Lei 9.784/99 (Lei do Processo Administrativo Federal) e deseja obter a alternativa incorreta:

    A- Correta. Por força do princípio da supremacia do interesse público e da indisponibilidade do interesse público, tanto a competência quanto os poderes da Administração são irrenunciáveis, pois renunciar a estes equivaleria a renunciar ao próprio interesse público. Nesse sentido o art. 2º, parágrafo único, II da lei 9.784/99: “atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei.”

    B- Correta. Segundo o princípio da publicidade constante no art. 2º, V da lei 9.784/99, deve haver a divulgação oficial dos atos administrativos, RESSALVADAS AS HIPÓTESES DE SIGILO previstas na Constituição.” Por sua vez, a Constituição Federal estabelece exceções ao princípio da publicidade em seu art. 5º, LX: “a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem.”

    C- Incorreta. A delegação é permitida. Delegar significa transferir a competência da edição de um ato para outro órgão ou autoridade. Pode ocorrer COM SUBORDINAÇÃO (Exemplo: Prefeito delega a competência de um ato para o Secretário Municipal) ou SEM SUBORDINAÇÃO (Exemplo: o DETRAN delega às polícias militares a aplicação de multas de trânsito). Vejamos o art. 12 da lei 9.784/99. “Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.”

    D- Correta. Trata-se do princípio da motivação, que impõe a indicação dos PRESSUPOSTOS DE FATO (acontecimentos reais) e dos PRESSUPOSTOS DE DIREITO (dispositivo(s) do ordenamento jurídico) que originaram a prática do ato. Eis o art. 2º, Parágrafo único da lei 9.784/99: “Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: [...] VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão.”

    E- Correta. A Administração Pública precisa obedecer ao princípio da segurança jurídica previsto no art. 2º, parágrafo único, XIII da lei 9.784/99: “interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.”

    Isso significa que, se a Administração Pública interpreta hoje a norma de um modo, e, no futuro, altera sua orientação, NÃO poderá utilizar essa nova interpretação em relação ao ato que já havia sido praticado sob a égide da interpretação antiga. Ou seja, a NOVA INTERPRETAÇÃO apenas pode ser aplicada para CIRCUNSTÂNCIAS FUTURAS.

    GABARITO DA MONITORA: “C”


ID
2692894
Banca
UNIFAP
Órgão
UNIFAP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Tibério foi nomeado gestor de compras da UNIFAP, e vislumbrou o pregão como uma excelente modalidade de licitação a ser empregada na instituição e assim melhorar a eficiência das aquisições. Sobre o pregão, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A) É um tipo de licitação em que a disputa do fornecimento de bens ou serviços é realizada somente em meio eletrônico, com propostas escritas no sistema chamado COMPRASNET.

    Errado.

    Preferencialmente será eletrônico e não obrigatóriamente.


    B) Devido ao sucesso do pregão no Brasil, seu uso foi estendido para obras e serviços de engenharia.

    Errado.

    Apenas será utilizado o pregão para a aquisição de bens e serviços comuns no âmbito da União.


    C) O pregão tem como finalidade a redução de despesa por meio da negociação em ato público, onde ganha quem ofertar o menor preço.

    Correta.

    O menor preço é o único critério de julgamento para a escolha do vencedor.


    D) Atualmente, o pregão somente é permitido em seu formato eletrônico.

    Errado.

    Preferencialmente será eletrônico e não obrigatóriamente.


    E) Com a utilização do pregão, não é necessário estimar os custos da contratação.

    Errado.

    Todo ato administrativo deve estimar custos da contratação. O poder público não pode contratas "as cegas"

  • Gabarito C

    PREGÃO 10.520/02

    Será obrigatória a modalidade pregão para contratação de bens ou serviços comuns, sendo preferencial a utilização da sua forma eletrônica;

    Consideram-se bens e serviços comuns, aqueles cujos padrões de DESEMPENHO e QUALIDADE possam ser objetivamente DEFINIDOS PELO EDITAL, por meio de especificações usuais no mercado;

    •      Adotado sempre o critério o menor preço;

    •      Não há limite de valor;

    •      Comissão (3) é composta na sua maioria por SERVIDORES EFETIVOS;

    •      APRESENTAÇÃO DA PROPO8TA prazo mínimo 8 dias úteis após convocação (fase externa);

    •      SE EDITAL NÃO ESPECIFICAR, Prazo de validade das propostas será de 60 dias;

    •      Na modalidade eletrônica, a principal diferença está na apresentação das propostas EXCLUSIVAMENTE por meio eletrônico;

    •      Propostas até 10% maiores que a menor:

    o  Licitantes podem fazer novos lances verbais e sucessivos (se não houver pelo menos 3 novas propostas de até 10%, poderá ser de qualquer valor)

    •      Recursos: manifestação imediata da vontade de recorrer:

    o  Razões do recurso em 3 dias;

    o  Intimação dos licitantes para contrarrazões em 3 dias;

    o  Acolhimento importa na convalidação dos atos que não podem ser aproveitados.

    •      É caracterizado pela inversão de fases;

    •      É vedada a exigência de:

    o  Garantia de proposta.

    o  Aquisição do edital pelos licitantes.

    o  Pagamento de taxas e emolumentos, SALVO os referentes a fornecimento do edital.


ID
2692897
Banca
UNIFAP
Órgão
UNIFAP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Vivenciando dificuldades ao realizar todos os trâmites necessários para uma licitação, Tibério verificou que em alguns casos ela é dispensável. Sobre essa temática, assinale a alternativa que, conforme a Lei 8.666/93, NÃO representa um caso de dispensa de licitação.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

     

    Lei 8.666/93

     

    a) Art. 24, III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;

     

    b) Art. 24, V - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas;

     

    c) Art. 24, VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento;

     

    d) Art. 24, XV - para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade.

     

    e) essa alternativa configura caso de inexigibilidade.

     

    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

     

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

  • Falou em eXclusivo, lembra que é ineXigível.

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    FONTE: LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.

  • bizu que está fazendo com que eu acerte muitas questões dessa temática

    Dispensada ----- Tudo que for de Venda ou alienação

    Inexígivel-------- 3 situações setor artistico, fornecedor exclusivo ou profissional notória especialização

    dispensável----- tudo que não for dois acima ou seja, ex: calamidade

    lembrando que este bizu peguei de alguém aqui no qc, e agradeço muito pois tem feito que eu acerte questões :)

    feliz dia 01 dia do trabalho para todos os concurseiros que estão aqui trabalhando e batalhando todos os dias para conseguir seu cargo público :)

  • Gabarito E

    Dispensada

    (alienação de imóveis) – deve fazer sem licitação.

    o  Doação, permitida exclusivamente para fins e uso de interesse social, após avaliação de sua oportunidade e conveniência socioeconômica, relativamente à escolha de outra forma de alienação;

    o  Permuta, permitida exclusivamente entre órgãos ou entidades da administração pública;

    o  Venda de ações, que poderão ser negociadas em bolsa, observada a legislação específica;

    o  Venda de títulos, na forma da legislação pertinente;

    o  Venda de bens produzidos ou comercializados por órgãos ou entidades da administração pública, em virtude de suas finalidades;

    o  Venda de materiais e equipamentos para outros órgãos ou entidades da Administração Pública, sem utilização previsível por quem deles dispõe.

  • Gabarito E

    Dispensável

    pode fazer sem a licitação (Utilização obrigatória ROL TAXATIVO).

    o  Nos casos de guerra ou GRAVE perturbação da ordem;

    o  Nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada URGÊNCIA.

    o  Quando a União tiver que intervir no domínio econômico;

    o  Para a construção, a ampliação, a reforma e o aprimoramento de estabelecimentos penais, desde que configurada situação de grave e iminente risco à segurança pública.

    o  nas compras de hortifrutigranjeiros;

    o  Nos casos de licitação deserta (não aparece interessado) ou fracassada (os interessados não estão dentro dos requisitos);

    o  Na contratação de associação de portadores de deficiência física, SEM FINS LUCRATIVOS e de comprovada idoneidade.

    o  Na contratação de fornecimento ou suprimento de energia elétrica e gás natural;

    o  Para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração;

    o  Aquisição / restauração de obras de arte e OBJETOS históricos;

    o  Obras de natureza ordinária (serviços e compras de valor até 10% do limite previsto).

  • Gabarito E

    Inexigível 

    a licitação é logicamente inviável (ROL LEGAL EXEMPLIFICATIVO).

    o  I – Para AQUISIÇÃO de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou REPRESENTANTE COMERCIAL EXCLUSIVO, vedada a preferência de marca;

    o  II – Para a contratação de serviços técnicos enumerados, de natureza singular (notória especialização);

    •       A Administração só poderá contratar, pagar, premiar ou receber projeto ou serviço técnico especializado DESDE que o autor ceda os direitos patrimoniais a ele relativos e a Administração possa utilizá-lo de acordo com o previsto no regulamento de concurso ou no ajuste para sua elaboração."

    o  III – para CONTRATAÇÃO de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    o  Restauração de obras de arte e BENS de VALOR histórico; 

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa INCORRETA.

    Inicialmente importante fazermos menção a nova lei de licitações – Lei 14.133/2021, sancionada em 01/04/2021. Apesar desta sanção, a Lei nº 8.666/93 ainda terá aplicação por mais dois anos.

    Desta forma, nos primeiros 2 anos teremos a aplicação da lei nº 8.666/93, bem como da lei nº 14.133/21. Os órgãos terão a possibilidade de optar em utilizar a lei nº 8.666/93 ou a lei nº 14.133/21, devendo ser justificada a escolha, sendo vedada a combinação das duas leis.

    Observa-se que apesar de a regra geral que disciplina as contratações públicas possuir como premissa a exigência da realização de licitação para a obtenção de bens e para a execução de serviços e obras, há, na própria Lei de Licitações exceções.

    Na licitação dispensável, rol taxativo presente no art. 24 da Lei 8.666/93, há para o administrador uma faculdade, que poderá realizar o processo licitatório ou não, dependendo das particularidades do caso concreto.

    A licitação dispensada, rol taxativo presente no art. 17 da Lei 8.666/93, por sua vez, está relacionada às alienações de bens públicos tanto móveis quanto imóveis, não cabendo ao administrador nenhum tipo de juízo de valor, pois há na lei uma imposição da contratação direta.

    Por fim, a inexigibilidade de licitação, rol exemplificativo presente no art. 25 da Lei 8.666/93, faz referência aos casos em que o administrador também não tem a faculdade para licitar, porém, aqui o motivo é a ausência/inviabilidade de competição em relação ao objeto a ser contratado, condição indispensável para um procedimento licitatório.

    Agora:

    A. CERTO.

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem.

    B. CERTO.

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    V - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas.

    Aqui se trata do que a doutrina costuma chamar de licitação deserta. Apesar de o Poder Público ter lançado o instrumento convocatório, nenhum interessado aparece para se inscrever no certame. Diferindo-se da licitação fracassada, na qual existem pessoas participando do procedimento licitatório, no entanto, todos os licitantes acabam por ser inabilitados (problemas com os documentos) e/ou desclassificados (problemas com a proposta).

    C. CERTO.

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento.

    D. CERTO.

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    XV - para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade.

    E. ERRADO.

    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes.

    Gabarito: ALTERNATIVA E.


ID
2692900
Banca
UNIFAP
Órgão
UNIFAP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo

Tibério analisou ainda situações em que a licitação é inexigível. Sobre esse assunto, assinale a alternativa que apresenta um caso de licitação inexigível.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

    Lei 8666/93:

     

    A) INCORRETA.

    Art. 24.  É dispensável a licitação: 

    II - para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso II do artigo anterior e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez; 

     

    Art. 23.  As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

    II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior:      

    a) convite - até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais);

     

    Ou seja: 10% de 80.000 = 8.000

     

    Para lembrar dos valores de licitação dispensável:

     

    Para obras de engenharia --> Até R$ 15.000

    Para outras compras e serviços --> Até R$ 8.000

     

    B) CORRETA.

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    (...)

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

     

    C) INCORRETA.

    Art. 24.  É dispensável a licitação: 

    XXVII - na contratação da coleta, processamento e comercialização de resíduos sólidos urbanos recicláveis ou reutilizáveis, em áreas com sistema de coleta seletiva de lixo, efetuados por associações ou cooperativas formadas exclusivamente por pessoas físicas de baixa renda reconhecidas pelo poder público como catadores de materiais recicláveis, com o uso de equipamentos compatíveis com as normas técnicas, ambientais e de saúde pública.  

     

    D) INCORRETA.

    Art. 24.  É dispensável a licitação: 

    XXVIII – para o fornecimento de bens e serviços, produzidos ou prestados no País, que envolvam, cumulativamente, alta complexidade tecnológica e defesa nacional, mediante parecer de comissão especialmente designada pela autoridade máxima do órgão.

     

    E) INCORRETA.

    Dispositivo revogado e substituído pelo seguinte texto:

     

    Art. 24.  É dispensável a licitação: 

    XXI - para a aquisição ou contratação de produto para pesquisa e desenvolvimento, limitada, no caso de obras e serviços de engenharia, a 20% (vinte por cento) do valor de que trata a alínea “b” do inciso I do caput do art. 23;

  • Meu macete


    inexigível = licitação impossível


ID
2692903
Banca
UNIFAP
Órgão
UNIFAP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo

Passando por uma fiscalização de rotina da Controladoria-Geral da União (CGU), Tibério precisou conhecer com mais abrangência as atividades de controle interno e externo no âmbito da Administração Pública. Sobre esse assunto, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a Constituição Federal (Artigos 70 ao 75) :

    A) Correto. Controladorias Gerais: "são órgãos internos de controle dos entes federativos que não têm função consultiva, mas sim de efetiva fiscalização, orientação e revisão de atos praticados dentro da estrutura do Poder Executivo." (Carvalho, 2017) Ex: CGEs, CGU.

    B) Incorreto. "Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União". Ou seja, é exercido pelo Poder Legislativo com auxilio dos TCs.

    C) Incorreto. Os servidores das CGEs ou da CGU, por exemplo, devem realizar auditorias internas nos órgãos do poder o qual estão vinculados.

    D) Incorreto. O TCU pode fiscalizar, de acordo com o Art. 71 da CF/88

    VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;

    E) Incorreto. Sobre o TCU, por exemplo, o art. 71 trata que compete a ele VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;

    CARVALHO, M. “Manual de Direito Administrativo”.Juspodium. 4ª edição (2017)

    Gabarito: Letra "A"


ID
2692906
Banca
UNIFAP
Órgão
UNIFAP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Interessado em aprofundar-se no estudo da Ciência Administrativa, Tibério buscou conhecer sua evolução e deparou-se com a chamada “Era Industrial Neoclássica” da Administração, compreendida no período de 1950-1990. Considerando o exposto, assinale a alternativa CORRETA, sobre as abordagens tradicionais da Administração.

Alternativas
Comentários
  • Teoria Neoclássica: estrutura
    Teoria Estruturalista: estrutura
    Teoria Comportamental: relações humanas
    Teoria de Sistemas: ambiente
    Teoria da Contingência: ambiente


    Gab A


  • Na verdade, Teoria Neoclássica é tarefas, pessoas e estrutura.

    Fonte: apostila Estratégia - Carlos Xavier

  • RESUMO GERAL DE TODAS AS TEORIAS E ÊNFASES:

    Ênfase nas tarefas:

    -Administração Cientifica

    Ênfase na estrutura

    -Teoria Clássica

    -Teoria da Burocracia

    Ênfase nas tarefas, pessoas e estrutura (ecleticismo)

    -Teoria Neoclássica

    Ênfase nas pessoas

    -Teoria das Relações Humanas

    -Teoria do comportamento organizacional

    -Teoria do desenvolvimento organizacional

    Ênfase no ambiente

    -Teoria da contigência

    -Teoria dos sistemas

    Ênfase na estrutura e no ambiente

    -Teoria estruturalista

    Fonte: Apostila do Estratégia concursos :)

  • Cabe recurso nessa questão, uma vez que a Teoria Neoclássica é considerada eclética, com ênfase em estruturas, pessoas e tarefas...

  • As Teorias da Administração possuem ênfase em algumas variáveis: tais como, tarefas, pessoas, tecnologia, sistemas, ambiente e estrutura e competitividade.

    A) Teoria Neoclássica: ênfase na estrutura organizacional.

    Correta. A Teoria neoclássica não possui apenas ênfase na estrutura, mas também nas tarefas e nas pessoas

    B) Teoria Estruturalista: ênfase nas pessoas.

    Errada. No entanto, a teoria estrutura lista possui ênfase nas estruturas, pessoas e no ambiente. Inclusive considera a organização formal e informal e trabalhou com a gestão de conflitos. (MOREIRA, 2019)

    C)Teoria Comportamental: ênfase nas tarefas.

    Errada. Possui ênfase nas pessoas e no ambiente.

    D) Teoria de Sistemas: ênfase nas pessoas.

    Errada. Possui ênfase nos sistemas e no ambiente.

    E) Teoria da Contingência: ênfase na estrutura organizacional.

    Errada. Possui ênfase na tecnologia, no ambiente, nas tarefas, pessoas e estruturas. Por exemplo, as estruturas nessa teoria são variáveis. (MOREIRA, 2019)

    Fonte: MOREIRA, E. A. L “Administração Geral e Pública para concursos”.4ªed. Juspodium. 2019.

    A resposta dada pela banca examinadora foi a letra "A", pois provavelmente a banca quis cobrar a variável mais "característica" como são citadas no livro de Chiavenato (uma teoria = uma ênfase) ou seja, aquela que mais se sobressai quando pensamos na teoria. Assim, de fato o gabarito é a letra "A".

    Porém os itens "B" e "E" também citam variáveis que são levadas em conta ( e tratadas como "ênfase" por outros autores) nas suas respectivas teorias, logo a questão deveria ter sido anulada!


ID
2692909
Banca
UNIFAP
Órgão
UNIFAP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Tibério, envolvido nas atividades administrativas da UNIFAP, constatou que o planejamento é uma das funções mais importantes. Sobre esse assunto, assinale a alternativa que descreve CORRETAMENTE, o tipo de planejamento, seu conteúdo e o tempo de sua cobertura, respectivamente.

Alternativas
Comentários
  • Para acertar a questão apenas precisaria saber:


    ESTRATÉGICO- LONGO PRAZO

    TÁTICO - MÉDIO PRAZO

    OPERACIONAL - CURTO PRAZO


    Gab. B

  • Para acertar a questão apenas precisaria saber:


    ESTRATÉGICO- LONGO PRAZO

    TÁTICO - MÉDIO PRAZO

    OPERACIONAL - CURTO PRAZO


    Gab. B

  • Estratégico - Genérico e Sintético - Foco no longo prazo.

    Tático - Foco no médio prazo.

    Operacional - Foco no curto prazo.

    Gab. B



  • Estratégico= Genérico, sintético e foco no longo prazo.

    Tático= detalhado, analítico e foco no médio prazo.

    Operacional= foco no curto prazo

  • stratégico - Genérico e Sintético - Foco no longo prazo.

  • De acordo com os níveis da organização, o planejamento se divide em:

    ESTRATÉGICO

    Visão: sistêmica, global;/ prazo de execução: de longo prazo (voltado para o futuro); / assunto: genérico; Risco: maior risco;/ exemplos: missões, valores, diagnósticos, macropolíticas, visão.

    TÁTICO

    Visão: por unidades/setores/departamentos;/ prazo de execução: médio prazo;/ assunto: setorial; risco: médio risco;/ exemplos: planos funcionais: marketing, financeiro, RH e produção.

    OPERACIONAL

    Visão: específico por operação;/ prazo de execução: curto prazo (dia a dia) / assunto: específico; risco: baixo risco;/ exemplos: procedimentos, orçamentos, programas, regras e regulamentos.

    Com base nessas informações, julgaremos as alternativas:

    A) Incorreto. O planejamento estratégico não é detalhado nem com foco a curto prazo.

    B) Correto. De acordo com as características do planejamento estratégico.

    C) Incorreto. Possui foco no médio prazo.

    D) Incorreto. O planejamento operacional é detalhado e de curto prazo.

    E) Incorreto. É um planejamento com foco no curto prazo.

    Gabarito: Letra "B"


ID
2692915
Banca
UNIFAP
Órgão
UNIFAP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Finalizando seus estudos sobre as funções administrativas, Tibério abordou a função controle. Sobre essa temática, assinale a alternativa que NÃO corresponde a uma atividade da função controle.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A - Aplicar medidas de descentralização das decisões. 

  • Gabarito letra E, não A.

  • Alguém poderia explicar por que gabarito E?

  • GABARITO: E


    Comentário:


    A FUNÇÃO ADMINISTRATIVA CONTROLE:

    ·        Definir os padrões de desempenho.

    ·        Monitorar o desempenho.

    ·        Comparar o desempenho com os padrões.

    ·        Tomar a ação corretiva para assegurar os seus objetivos.

     

    FASES DO  CONTROLE:

    1– Estabelecimento de Padrões ou de Critérios

    2 – Observação do Desempenho

    3 – Comparação do Desempenho Atual com o Esperado

    4– Ação Corretiva


  • Alexandre, sugiro que dê uma olhada na questão que o colega Gedilson faz um comentário bastante sucinto e esclarecedor sobre cada função administrativa, o famoso mnemônico PODC.

    Mas de qualquer forma, transcreverei o que ele disse lá:

    "RESUMO QUE AJUDA MUUUUITO:

    Macete para identificar qual função administrativa estará sendo utilizada:

    PLANEJAMENTO: Prever, Antecipar, Definir, Estabelecer, Programar, Prevenir, Reduzir a incerteza.

    ORGANIZAÇÃO: Implementar, empregar, alocar, distribuir, aplicar, atribuir.

    DIREÇÃO: Ajustar, Motivar, Influenciar, Persuadir.

    CONTROLE: Medir, Mensurar, Avaliar, Identificar erros, Corrigir."

    Perceba que aplicar se encontra justamente na ORGANIZAÇÃO e não no controle.

  • Gabarito E. - Aplicar medidas de descentralização das decisões. 

  • Gabarito: E

    No controle não se falar em prever, mas em corrigir, avaliar, medir, mensurar....

  • LETRA E CORRETA

    P.O.D.C

    PLANEJAR- é examinar o futuro e traçar objetivos e um plano de ações, solução de problemas e tomadas de decisões.

    ORGANIZAR- mostrar a estrutura humana e material é alocar recursos para alcançar os objetivos. A reestruturação do setor

    DIRIGIR- é manter o pessoal em atividade é reunir coordenar e harmonizar as atividades e os esforços das pessoas

    CONTROLAR- Monitorar comparar cuidar para que tudo seja realizado conforme os planos e as orientações. Medir e corrigir o desempenho, a fim de assegurar que os objetivos organizacionais e os planos estabelecidos para alcançá-los sejam realizados. Delegação de competência. Definir quem tem autoridade sobre quem e quando e onde se devem tomar as decisões

  • Sobre a função administrativa "CONTROLE":

    Trabalha com a comparação daquilo que foi planejado com o resultado obtido;

    É o processo de monitorar as atividades de forma a assegurar que elas estejam sendo realizadas conforme o planejado e corrigir quaisquer desvios significativos.

    A) Errada. Corresponde à função controle! A avaliação de cumprimento de metas é típica da função controle.

    B) Errada. Corresponde à função controle! É um tipo de controle operacional.

    C) Errada. Corresponde à função controle! A correção de desvios é uma das etapas do processo de controle.

    D) Errada. Vale ressaltar que a avaliação não visa identificar falhas! A avaliação de desempenho verifica a postura de cada membro e o seu desempenho passado para melhor o futuro. Porém não deixa de ser um monitoramento sistêmico e contínuo.

    E) Certa. Não corresponde à função controle. A descentralização/centralização das decisões é um dos elementos das organizações formais, decididos na função "organização".

    Gabarito: Letra "E"


ID
2692918
Banca
UNIFAP
Órgão
UNIFAP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Tibério foi realocado para outro Departamento e passou a tratar de contratos administrativos. Sobre essa temática, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A) ERRADA. A administração não tem o livre arbítrio para alterá-las! Até mesmo para alteração UNILATERAL de contratos, a administração pública tem que seguir determinadas condições, para que não haja abuso de poder:


    Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    I - unilateralmente pela Administração:

    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;


    B) ERRADO: Não diz isso em canto nenhum


    C) CORRETO


    D) ERRADO: Pode sim. O artigo 65 logo acima elenca as condições propícias a isso.


    E) ERRADO: O valor da remuneração pode ser alterado, exceto se ultrapassar os limites estabelecidos em lei

    Art.65,§ 1o - O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.


  • O tema Contratos Administrativos é tratado na segunda parte da Lei nº 8.666/93, a partir do artigo 54:

    Contrato Administrativo é todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração pública e particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada.

    A) Incorreta. A Administração não é livre para realizar alteração unilaterais no contrato, salvo os casos previsto na lei.

    B) Incorreta. Não há tal exigência na Lei 8.666/93.

    C) Correta. § 1  Os contratos devem estabelecer com clareza e precisão as condições para sua execução, expressas em cláusulas que definam os direitos, obrigações e responsabilidades das partes, em conformidade com os termos da licitação e da proposta a que se vinculam.

    § 2  Os contratos decorrentes de dispensa ou de inexigibilidade de licitação devem atender aos termos do ato que os autorizou e da respectiva proposta.

    D) Incorreta. Podem ser alterados unilateralmente pela Administração:

    1) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos; 2) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;

    E) Incorreta. Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos: Por acordo entre as partes: para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual. A lei também prever alteração e supressão das quantidades iniciais do contrato.

    Gabarito: Letra "C"


ID
2692921
Banca
UNIFAP
Órgão
UNIFAP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo

Analisando especificamente os poderes administrativos, Tibério enumerou cada um deles. Assinale a alternativa que NÃO representa um poder administrativo.

Alternativas
Comentários
  • Não existe poder arbitrário.

  • Os poderes da Administração Pública, trata-se de poder-dever, irrenunciável pela autoridade competente. São eles: poder normativo, o disciplinar e o hierárquico e o poder de polícia. Além desses, Di Pietro leciona que "os poderes discricionário e vinculado, não existem como poderes autônomos; a discricionariedade e a vinculação são, quando muito, atributos de outros poderes ou competências da Administração."

    Com base na doutrina, analisaremos cada uma das alternativas ( a banca solicitou a ASSERTIVA QUE NÃO CORRESPONDE A UM PODER DA ADMINISTRAÇÃO)

    A) CORRETA. O Poder regulamentar é um poder da Administração.

    B) CORRETA. O Poder discricionário é um poder da Administração.

    C) CORRETA. O Poder hierárquico é um poder da Administração.

    D) INCORRETA! Poder arbitrário. A arbitrariedade não é um poder da Administração. Pelo contrário, os Poderes da Administração pressupõem que haja uma atuação dentro dos limites da lei, justamente para evitar uma atuação arbitrária do administrador público.

    E) CORRETA. O Poder disciplinar é um poder da Administração.

    Bibliografia: Di Pietro, M.S.Z "Manual do Direito Administrativo". 27 ªed. Atlas. 2014

    GABARITO: LETRA "D".


ID
2692924
Banca
UNIFAP
Órgão
UNIFAP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Interessado na aquisição de conhecimento multidisciplinar, Tibério solicitou transferência para o Departamento Financeiro da UNIFAP. Foi atendido em seu pleito e logo precisou conhecer os procedimentos inerentes à administração financeira governamental. Um dos assuntos fundamentais a esse respeito refere-se aos estágios da despesa. Considerando esta temática, assinale a alternativa CORRETA, quanto à adequada sequência dos estágios da despesa:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

     

    A despesa autorizada na Lei Orçamentária Anual percorre três estágios ou fases. A etapa de execução compreende os “estágios” ou fases da despesa orçamentária pública na forma prevista na Lei no 4.320/1964: empenho, liquidação e pagamento.

     

     

     

     

    Augustinho Paludo - Orçamento Público,  AFO e LRF - 5ª edição - pag. 207

  • Gab. A

     

    Estágios da despesa ----> ELP

    1°   Empenho------> Cria para o estado obrigação de pagamento.

    2°   Liquidação-----> Verifica por meio de documentos o direito do credor.

    3°   Pagamento-----> Entrega de numerário ao credor.

  •                              MACETIN

     

    ELIPA  = EMPENHO  LIQUIÇADAO PAGAMENTO .

     

     

     

    GAB : A

  • empenho, liquidação e pagamento.

     

  • Empenho, liquidação e pagamento.

  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre os estágios da despesa, marcando a alternativa que os apresenta.

    Os estágios de execução da despesa são:

    EMPENHO: de acordo com o art. 58 da Lei nº 4.320/1964, cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico.

    LIQUIDAÇÃO: previsto no art. 63 da Lei nº 4.320/1964, a liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor e tem como objetivos: apurar a origem e o objeto do que se deve pagar; a importância exata a pagar; e a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.

    PAGAMENTO: o pagamento consiste na entrega de numerário ao credor e só pode ser efetuado após a regular liquidação da despesa.

    Logo, podemos concluir que a alternativa "A" é a correta.

    GABARITO: A

    Fonte:

    LEI No 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964


ID
2692930
Banca
UNIFAP
Órgão
UNIFAP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Tibério verificou fatores que exercem influência direta sobre a administração de recursos humanos, entre eles está o absenteísmo e a rotatividade (turn over). Assinale a alternativa que, de forma CORRETA, descreve o absenteísmo e a rotatividade, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: d) Ausências, faltas e atrasos que comprometem a força de trabalho / Flutuação de colaboradores entre a organização e o ambiente externo.

  • Absenteísmo

    O absenteísmo ou absentismo/absenteísmo é um padrão habitual de ausências no processo de trabalho, dever ou obrigação, seja por falta ou atraso, falta de motivação ou devido a algum motivo interveniente. É usado também para designar a soma dos períodos de ausência de um funcionário de seu ambiente de trabalho. Wikipédia.


    Rotatividade de pessoal

    A rotatividade de Pessoal, no contexto de Gestão de Pessoas, está relacionada com o desligamento de alguns funcionários e entrada de outros para substituí-los, ou seja, a rotatividade é caracterizada pelo fluxo de entradas e saídas de pessoas em uma organização. Wikipédia

  • Flutuação??? OI

  • Misericórdia SENHOR!

    Nunca ouvi falar em "flutuação de colaboradores".


ID
2692933
Banca
UNIFAP
Órgão
UNIFAP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Tornando-se um servidor exemplar, Tibério foi nomeado Chefe do Setor de Patrimônio. Entretanto, devido à sua inexperiência, outros servidores da instituição atribuíram-lhe funções que não faziam parte do rol de atividades de um setor de patrimônio. Nesse sentido, Tibério tomou medidas equivocadas. Considerando o exposto, assinale a única alternativa CORRETA e vinculada ao setor chefiado por Tibério.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    A Controlar os bens de caráter permanente da instituição é uma das atividades principais do setor de patrimônio no serviço público.

    B Acondicionar, controlar e distribuir materiais de uso frequente são atividades que fazem parte do cotidiano de um setor de patrimônio no serviço público. LIGADO A ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS

    C Manter os produtos ordenados (depósitos e prateleiras), registrando a respectiva movimentação, é uma atividade que faz parte do cotidiano de um setor de patrimônio no serviço público. LIGADO A ALMOXARIFADO

    D Depois de incorporado ao patrimônio e entregue ao seu responsável, o material não mais - ERRO é de responsabilidade do setor de patrimônio; dessa forma, não lhe cabe, a partir disto, nenhuma atribuição sobre este bem.

    E Depois de incorporado ao patrimônio e entregue ao seu responsável, o material pode circular dentro da instituição, sendo des - ERRO necessário informar o setor de patrimônio da movimentação do bem.

  • GABARITO: A.

    • A Gestão Patrimonial compreende uma sequência de atividades que se inicia com a aquisição e termina quando o bem for retirado do Patrimônio da Entidade, logo nessa trajetória são adotados inúmeros procedimentos, físicos e contábeis, os quais correspondem ao gerenciamento patrimonial.

    • Recurso Patrimonial é todo o bem físico (tangível) empregado em uma organização que detém natureza permanente. Em geral, os bens patrimoniais podem ser de três tipos: imóveis (prédios, terrenos etc.), instalações (uma central de ar condicionado, por exemplo) e materiais permanentes (máquinas, móveis, computadores etc.) E nem sempre é possível armazenar em estoques.

ID
2692936
Banca
UNIFAP
Órgão
UNIFAP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Devido à demora na entrega dos materiais, Tibério foi questionado sobre o motivo do atraso. Assim, dirigiu-se ao setor de compras para averiguar a causa do problema. Constatou que o atraso ocorreu em virtude de uma série de fatores. Dessa forma, buscando melhor atender seus clientes internos, pesquisou sobre o funcionamento das compras públicas. Pode-se afirmar CORRETAMENTE que:

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA (C)

  • Fui por anulação

  • LETRA C

    CORREÇÕES das demais:

    A) trabalha de forma dependente

    B) observa-se preço, qualidade, quantidade (preço não é o único critério)

    D) Centralizar compras é benéfico para a Organização, pois se as compras são feitas de uma só vez e por um único setor, os preços diminuem!

    E) Na adm. pública tem práticas voltadas para a sustentabilidade ambiental. Um exemplo disso é o A3P (Agenda Ambiental na Administração Pública). 

     

  • A) O setor de compras de uma instituição pública trabalha de forma independente dos outros setores, pois somente assim poderá haver lisura no processo de aquisição.

    • dependente, o processo tem que ser integrado

    B) Nas aquisições públicas, o único critério observado é o preço; assim, quanto menor o preço, maior a eficiência da aquisição.

    • quantidade/qualidade

    C) Nas aquisições públicas, o mais importante é o atendimento ao interesse público; dessa forma, a qualidade e o preço devem ser considerados em conjunto.

    • correto

    D) Padronização e centralização de compras são práticas prejudiciais nas aquisições públicas, pois tendem a elevar os preços das contratações.

    • são benéficos

    E) A exigência de práticas voltadas para a sustentabilidade ambiental não se aplica ao setor público, pois a legislação vigente somente incide sobre a iniciativa privada.

    • por lei é obrigatória no setor público

ID
2692942
Banca
UNIFAP
Órgão
UNIFAP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Ocupando uma função de chefia, Tibério percebeu que o exercício do estilo de liderança adequado a cada situação de seu cotidiano poderia trazer bons resultados para a instituição. Assim, utilizou-se da teoria de White e Lippit (1960), citados por Chiavenato (2005). Nessa abordagem são apontados três estilos básicos de liderança, quais sejam: autocrática, liberal e democrática. Considerando o exposto, assinale a alternativa CORRETA quanto aos estilos de liderança.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    Estilos de Liderança

    Liderança Autocrática: a ênfase dessa liderança está no líder.

    Líder Benevolente

    Líder Coercitivo

    Liderança Democrático: a ênfase dessa liderança está tanto no líder quanto nos liderados.

    Liderança Liberal (Laissez-faire): a ênfase dessa liderança é nos liderados, que tem total liberdade para agir.

    Fonte: meus resumos

  • Liderança Autocrática-O líder toma decisões sozinho, sem a

    participação do grupo.

    Liderança Democrática-As decisões são coordenadas pelo líder

    em conjunto com o grupo

    Liderança Liberal (laissez-faire)-O grupo toma suas próprias decisões, com

    mínima intervenção do líder.

    GAB''B'

  • GABARITO: B.

  • A teoria dos estilos clássicos de liderança de White e Lippit, baseado nos estudos de liderança de Kurt Lewin, cita 3 tipos de estilos de líderes: Autocrático, Liberal e o Democrático.

    A) Incorreta! A primeira parte está correta. No entanto, nesse estilo não a participação do grupo pois o líder é centralizador.

    B) Correta! Na liderança liberal ou laissez-faire há total liberdade dos liderados na tomada de decisões. O líder mal participa e é considerado um estilo de liderança frouxa e o menos eficaz entre os três.

    C) Incorreta! O líder liberal delega todas as decisões ao grupo e esse fica sem controle algum. De acordo com Chiavenato (2014), nota-se "forte individualismo agressivo e pouco respeito ao líder" nesse estilo de liderança.

    D) Incorreta! Nesse estilo de liderança o líder é um membro da equipe e participa juntamente com os liderados das decisões.

    E) Incorreta! Na liderança democrática o líder orienta os subordinados e participa como um membro da equipe.

    Gabarito: Letra "B"


ID
2692945
Banca
UNIFAP
Órgão
UNIFAP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Tibério constatou a importância da comunicação no exercício de sua função. Compreendeu que, na relação de trabalho são fundamentais para a comunicação os seguintes aspectos:

Alternativas
Comentários
  • Laconismo

    substantivo masculino

    maneira de exprimir-se por poucas palavras, sem entrar em detalhes; concisão, brevidade.


  • d)consonância, clareza e retroação.

    Laconismo

    substantivo masculino

    maneira de exprimir-se por poucas palavras, sem entrar em detalhes; concisão, brevidade.

  • dissonância = divergência

    consonância = conformidade

    laconismo = sucinto

    retroação = feedback

    GABARITO: D

  • Consonância, clareza e retroação.