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Prova VUNESP - 2021 - UNESP - Vestibular - Conhecimentos Gerais - Área de Exatas e Humanas


ID
5017441
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder à questão, leia a crônica “A obra-prima”, de Lima Barreto, publicada na revista Careta em 25.09.1915.


    Marco Aurélio de Jesus, dono de um grande talento e senhor de um sólido saber, resolveu certa vez escrever uma obra sobre filologia.

    Seria, certo, a obra-prima ansiosamente esperada e que daria ao espírito inculto dos brasileiros as noções exatas da língua portuguesa. Trabalhou durante três anos, com esforço e sabiamente. Tinha preparado o seu livro que viria trazer à confusão, à dificuldade de hoje, o saber de amanhã. Era uma obra-prima pelas generalizações e pelos exemplos.

    A quem dedicá-la? Como dedicá-la? E o prefácio?

    E Marco Aurélio resolve meditar. Ao fim de igual tempo havia resolvido o difícil problema.

   A obra seria, segundo o velho hábito, precedida de “duas palavras ao leitor” e levaria, como demonstração de sua submissão intelectual, uma dedicatória.

    Mas “duas palavras”, quando seriam centenas as que escreveria? Não. E Marco Aurélio contou as “duas palavras” uma a uma. Eram duzentas e uma e, em um lance único, genial, destacou em relevo, ao alto da página “duzentas e uma palavras ao leitor”.

    E a dedicatória? A dedicatória, como todas as dedicatórias, seria a “pálida homenagem” de seu talento ao espírito amigo que lhe ensinara a pensar…

    Mas “pálida homenagem”… Professor, autor de um livro de filologia, cair na vulgaridade da expressão comum: “pálida homenagem”? Não. E pensou. E de sua grave meditação, de seu profundo pensamento, saiu a frase límpida, a grande frase que definia a sua ideia da expressão e, num gesto, sulcou o alto da página de oferta com a frase sublime: “lívida homenagem do autor”…

    Está aí como um grande gramático faz uma obra-prima. Leiam-na e verão como a coisa é bela.

(Sátiras e outras subversões, 2016.)

O cronista traça um retrato do gramático Marco Aurélio, evidenciando, sobretudo, a sua

Alternativas
Comentários
  • A questão trabalha interpretação textual, é uma questão de apreender as informações contidas no texto, de inferi-las.

    Alternativa (A) incorreta – De acordo com as informações do texto, o gramático Marco Aurélio faz questão de que as palavras utilizadas em sua obra não tragam duplo sentido para que, assim, o leitor/a leitora possa ter uma única interpretação. Por isso, esforçou-se durante três anos para não incorrer em ambiguidades, seu objetivo era trazer a noção exata da língua portuguesa.


    Alternativa (B) incorreta – A partir da leitura do texto, chega-se à conclusão de que o gramático não é nada informal, tanto que mudou a expressão “pálida homenagem", expressão comum, pela expressão “lívida homenagem", mais formal, menos usada no dia a dia.

    Alternativa (C) incorreta – Conciso é o que ele não demonstra ser, tanto que a dedicatória ao leitor/a leitora, que deveria ser por hábito duas palavras, foi composta por duzentas e uma palavras.

    Alternativa (D) correta – Ao mudar a expressão “pálida homenagem" por “lívida homenagem", mesmo as palavras “lívida" e “pálida" tendo o mesmo significado, ele demonstra afetação, isto é, desejo de atrair admiração; vaidade, pedantismo, presunção.

    Alternativa (E) incorreta – Aparentemente, ele até podia demonstrar certa meticulosidade por ser preso a detalhes, porém, ao não ser conciso e ser formal demais, ele não demonstra um certo cuidado com a escolha das palavras, visto que, para um leitor que não tem o hábito da leitura, a obra pode trazer um certo “desconforto" ao se deparar com palavras não tão usadas no cotidiano.


    Gabarito da professora: Alternativa D.

  • Resposta: D

    afetação

    substantivo feminino

    1. ausência de naturalidade, modo artificial de ser; amaneiramento.
    2. exageração de sentimentos; atitude fingida, falsa.
    3. desejo de atrair admiração; vaidade, pedantismo, presunção.
    4. JURÍDICO (TERMO)
    5. ônus que recai sobre um bem para garantir uma obrigação; ato que dá destino a um bem público.


ID
5017444
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder à questão, leia a crônica “A obra-prima”, de Lima Barreto, publicada na revista Careta em 25.09.1915.


    Marco Aurélio de Jesus, dono de um grande talento e senhor de um sólido saber, resolveu certa vez escrever uma obra sobre filologia.

    Seria, certo, a obra-prima ansiosamente esperada e que daria ao espírito inculto dos brasileiros as noções exatas da língua portuguesa. Trabalhou durante três anos, com esforço e sabiamente. Tinha preparado o seu livro que viria trazer à confusão, à dificuldade de hoje, o saber de amanhã. Era uma obra-prima pelas generalizações e pelos exemplos.

    A quem dedicá-la? Como dedicá-la? E o prefácio?

    E Marco Aurélio resolve meditar. Ao fim de igual tempo havia resolvido o difícil problema.

   A obra seria, segundo o velho hábito, precedida de “duas palavras ao leitor” e levaria, como demonstração de sua submissão intelectual, uma dedicatória.

    Mas “duas palavras”, quando seriam centenas as que escreveria? Não. E Marco Aurélio contou as “duas palavras” uma a uma. Eram duzentas e uma e, em um lance único, genial, destacou em relevo, ao alto da página “duzentas e uma palavras ao leitor”.

    E a dedicatória? A dedicatória, como todas as dedicatórias, seria a “pálida homenagem” de seu talento ao espírito amigo que lhe ensinara a pensar…

    Mas “pálida homenagem”… Professor, autor de um livro de filologia, cair na vulgaridade da expressão comum: “pálida homenagem”? Não. E pensou. E de sua grave meditação, de seu profundo pensamento, saiu a frase límpida, a grande frase que definia a sua ideia da expressão e, num gesto, sulcou o alto da página de oferta com a frase sublime: “lívida homenagem do autor”…

    Está aí como um grande gramático faz uma obra-prima. Leiam-na e verão como a coisa é bela.

(Sátiras e outras subversões, 2016.)

As modificações feitas pelo gramático nas expressões empregadas no prefácio e na dedicatória de sua obra manifestam seu desconforto

Alternativas
Comentários
  • Porque o CESPE não ouve os nossos desejos, simples assim.

  • Pode ajudar sim. Uma questão facil como essa eu responderia e igualaria em pontos com aquele que acertaria tanto as questões da nasa do cespe quanto essa aí que é fácil


ID
5017447
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder à questão, leia a crônica “A obra-prima”, de Lima Barreto, publicada na revista Careta em 25.09.1915.


    Marco Aurélio de Jesus, dono de um grande talento e senhor de um sólido saber, resolveu certa vez escrever uma obra sobre filologia.

    Seria, certo, a obra-prima ansiosamente esperada e que daria ao espírito inculto dos brasileiros as noções exatas da língua portuguesa. Trabalhou durante três anos, com esforço e sabiamente. Tinha preparado o seu livro que viria trazer à confusão, à dificuldade de hoje, o saber de amanhã. Era uma obra-prima pelas generalizações e pelos exemplos.

    A quem dedicá-la? Como dedicá-la? E o prefácio?

    E Marco Aurélio resolve meditar. Ao fim de igual tempo havia resolvido o difícil problema.

   A obra seria, segundo o velho hábito, precedida de “duas palavras ao leitor” e levaria, como demonstração de sua submissão intelectual, uma dedicatória.

    Mas “duas palavras”, quando seriam centenas as que escreveria? Não. E Marco Aurélio contou as “duas palavras” uma a uma. Eram duzentas e uma e, em um lance único, genial, destacou em relevo, ao alto da página “duzentas e uma palavras ao leitor”.

    E a dedicatória? A dedicatória, como todas as dedicatórias, seria a “pálida homenagem” de seu talento ao espírito amigo que lhe ensinara a pensar…

    Mas “pálida homenagem”… Professor, autor de um livro de filologia, cair na vulgaridade da expressão comum: “pálida homenagem”? Não. E pensou. E de sua grave meditação, de seu profundo pensamento, saiu a frase límpida, a grande frase que definia a sua ideia da expressão e, num gesto, sulcou o alto da página de oferta com a frase sublime: “lívida homenagem do autor”…

    Está aí como um grande gramático faz uma obra-prima. Leiam-na e verão como a coisa é bela.

(Sátiras e outras subversões, 2016.)

Em “Professor, autor de um livro de filologia, cair na vulgaridade da expressão comum: ‘pálida homenagem’?” (8° parágrafo), o termo sublinhado está empregado na acepção de

Alternativas
Comentários
  • “Professor, autor de um livro de filologia, cair na vulgaridade da expressão comum: ‘pálida homenagem’?” (8º

    parágrafo), o termo sublinhado está empregado na acepção de “incorrer em erro, falta; incidir”, como mencionado

    em B. Em A, C, D e E, apresenta sentido de atirar-se, ser enganado, atacar violentamente e ser dominado por,

    respectivamente


ID
5017450
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder à questão, leia a crônica “A obra-prima”, de Lima Barreto, publicada na revista Careta em 25.09.1915.


    Marco Aurélio de Jesus, dono de um grande talento e senhor de um sólido saber, resolveu certa vez escrever uma obra sobre filologia.

    Seria, certo, a obra-prima ansiosamente esperada e que daria ao espírito inculto dos brasileiros as noções exatas da língua portuguesa. Trabalhou durante três anos, com esforço e sabiamente. Tinha preparado o seu livro que viria trazer à confusão, à dificuldade de hoje, o saber de amanhã. Era uma obra-prima pelas generalizações e pelos exemplos.

    A quem dedicá-la? Como dedicá-la? E o prefácio?

    E Marco Aurélio resolve meditar. Ao fim de igual tempo havia resolvido o difícil problema.

   A obra seria, segundo o velho hábito, precedida de “duas palavras ao leitor” e levaria, como demonstração de sua submissão intelectual, uma dedicatória.

    Mas “duas palavras”, quando seriam centenas as que escreveria? Não. E Marco Aurélio contou as “duas palavras” uma a uma. Eram duzentas e uma e, em um lance único, genial, destacou em relevo, ao alto da página “duzentas e uma palavras ao leitor”.

    E a dedicatória? A dedicatória, como todas as dedicatórias, seria a “pálida homenagem” de seu talento ao espírito amigo que lhe ensinara a pensar…

    Mas “pálida homenagem”… Professor, autor de um livro de filologia, cair na vulgaridade da expressão comum: “pálida homenagem”? Não. E pensou. E de sua grave meditação, de seu profundo pensamento, saiu a frase límpida, a grande frase que definia a sua ideia da expressão e, num gesto, sulcou o alto da página de oferta com a frase sublime: “lívida homenagem do autor”…

    Está aí como um grande gramático faz uma obra-prima. Leiam-na e verão como a coisa é bela.

(Sátiras e outras subversões, 2016.)

O cronista narra uma série de fatos ocorridos no passado. Um fato anterior a esse tempo passado está indicado pela forma verbal sublinhada em

Alternativas
Comentários
  • Olá, Karina, obrigado por escrever. Pelo contrato com o site, não posso comentar questões fora do campo apropriado. Se não tiver conseguido solucionar ainda, peço que clique na opção "indicar para comentário" na referida questão, e eles repassarão a um professor. Em todo o caso, posso te adiantar que o sistema das PPPs pode perfeitamente ser diferente daquele previsto para a concessão "normal" de serviços públicos, previsto na lei 8987/95. E essa questão parece não falar de PPP, mas de mera concessão normal de serviços públicos. Bons estudos!
  • Obrigada, professor!
  • O enunciado pede: "Um fato anterior a esse tempo passado está indicado pela forma verbal", ou seja, pretérito mais que perfeito. O único que indica esse tempo verbal é a letra C. (gabarito)

    “A dedicatória, como todas as dedicatórias, seria a ‘pálida homenagem’ de seu talento ao espírito amigo que lhe ensinara a pensar...” (7° parágrafo)

    eu ensinara

    tu ensinaras

    ele ensinara

    nós ensináramos

    vós ensináreis

    eles ensinaram

  • Esta questão requer conhecimento acerca das flexões verbais: tempo e modo.

    O tempo verbal que exprime um fato passado, anterior a outro também passado é o pretérito mais-que-perfeito do indicativo.

    Alternativa (A) incorreta - A forma verbal “destacou" está flexionada no pretérito perfeito do indicativo; exprime um fato concluído no passado.

    Alternativa (B) incorreta - A forma verbal “levaria" está flexionada no futuro do pretérito do indicativo; exprime um fato futuro incerto ou hipotético, dependente de outro acontecimento, ou um fato futuro em relação a outro passado.

    Alternativa (C) correta - A forma verbal “ensinara" está flexionada no pretérito mais-que-perfeito do indicativo; exprime um fato passado, anterior a outro também passado.

    Alternativa (D) incorreta - A forma verbal “resolve" está flexionada no presente do indicativo; exprime um fato que ocorre ao momento em que se fala.

    Alternativa (E) incorreta - A forma verbal “leiam" está flexionada no modo imperativo; exprime um comando a ser cumprido pelo interlocutor.

    Gabarito da professora: Letra C.

  • GABARITO - C

    Pretérito mais-que-perfeito.

    CAVEIRA!


ID
5017456
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder à questão, leia a letra da canção “Bom conselho”, de Chico Buarque, composta em 1972.


Ouça um bom conselho

Que eu lhe dou de graça

Inútil dormir que a dor não passa

Espere sentado

Ou você se cansa

Está provado:

Quem espera nunca alcança 


Venha, meu amigo

Deixe esse regaço

Brinque com meu fogo

Venha se queimar

Faça como eu digo

Faça como eu faço

Aja duas vezes antes de pensar 


Corro atrás do tempo

Vim de não sei onde

Devagar é que não se vai longe

Eu semeio vento na minha cidade

Vou pra rua e bebo a tempestade


(www.chicobuarque.com.br)

Na canção, o eu lírico modifica uma série de provérbios bastante conhecidos. A maioria das formulações originais desses provérbios contém um apelo

Alternativas
Comentários

ID
5017459
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder à questão, leia a letra da canção “Bom conselho”, de Chico Buarque, composta em 1972.


Ouça um bom conselho

Que eu lhe dou de graça

Inútil dormir que a dor não passa

Espere sentado

Ou você se cansa

Está provado:

Quem espera nunca alcança 


Venha, meu amigo

Deixe esse regaço

Brinque com meu fogo

Venha se queimar

Faça como eu digo

Faça como eu faço

Aja duas vezes antes de pensar 


Corro atrás do tempo

Vim de não sei onde

Devagar é que não se vai longe

Eu semeio vento na minha cidade

Vou pra rua e bebo a tempestade


(www.chicobuarque.com.br)

Considerando-se o contexto histórico-social em que a canção foi composta, o verso “Vou pra rua e bebo a tempestade” (3ª estrofe) sugere a ideia de manifestações populares que ocorreram no Brasil por ocasião

Alternativas
Comentários
  • do Regime Civil-Militar, música composta por chico boarque e sua data 1972. diretas já ocorreu em 1983


ID
5017462
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder à questão, leia a letra da canção “Bom conselho”, de Chico Buarque, composta em 1972.


Ouça um bom conselho

Que eu lhe dou de graça

Inútil dormir que a dor não passa

Espere sentado

Ou você se cansa

Está provado:

Quem espera nunca alcança 


Venha, meu amigo

Deixe esse regaço

Brinque com meu fogo

Venha se queimar

Faça como eu digo

Faça como eu faço

Aja duas vezes antes de pensar 


Corro atrás do tempo

Vim de não sei onde

Devagar é que não se vai longe

Eu semeio vento na minha cidade

Vou pra rua e bebo a tempestade


(www.chicobuarque.com.br)

Em “Inútil dormir que a dor não passa” (1ª estrofe), o termo sublinhado introduz uma oração que expressa, em relação à anterior, ideia de

Alternativas
Comentários
  • Que = Porque (Explicação)

    Gab: letra E


ID
5017465
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder à questão, leia a letra da canção “Bom conselho”, de Chico Buarque, composta em 1972.


Ouça um bom conselho

Que eu lhe dou de graça

Inútil dormir que a dor não passa

Espere sentado

Ou você se cansa

Está provado:

Quem espera nunca alcança 


Venha, meu amigo

Deixe esse regaço

Brinque com meu fogo

Venha se queimar

Faça como eu digo

Faça como eu faço

Aja duas vezes antes de pensar 


Corro atrás do tempo

Vim de não sei onde

Devagar é que não se vai longe

Eu semeio vento na minha cidade

Vou pra rua e bebo a tempestade


(www.chicobuarque.com.br)

Observa-se rima entre palavras de classes gramaticais diferentes em

Alternativas
Comentários
  • "... lhe dou DE GRAÇA... " -> Adjunto Adverbial de Modo: de ( preposição ) + graça ( palavra denotativa, expressando circunstância, alguns consideram como advérbio)

    "Passa" -> Verbo anteposto por adjunto adverbial de negação

    Regaço -> substantivo

    Faço -> Verbo

    Classes diferentes.

    A)

    EsPCEx 2022

  • A questão requer conhecimento sobre as classes gramaticais e sobre versificação.

    A questão pede que ambas as estrofes os pares de palavras sejam de classes gramaticais diferentes.

    Alternativa (A) correta – Graça é substantivo / passa é verbo (1ª estrofe); regaço é substantivo / faço é verbo (2ª estrofe). Em ambas as estrofes, os pares de palavras pertencem a classes gramaticais diferentes. Em versificação, são chamadas de rimas ricas as rimas que pertencem a classes gramaticais diferentes.

    Alternativa (B) incorreta – Regaço é substantivo / faço é verbo (2ª estrofe); onde e longe (3ª estrofe) são advérbios de lugar, ou seja, mesmas classes gramaticais.

    Alternativa (C) incorreta – Onde e longe (3ª estrofe) são advérbios de lugar, ou seja, mesmas classes gramaticais; cidade e tempestade (3ª estrofe) são substantivos, mesmas classes gramaticais.

    Alternativa (D) incorreta – Sentado é adjetivo / provado é verbo no particípio, pois faz parte da locução verbal em que o verbo auxiliar é “estar" (1ª estrofe); cansa e alcança (1ª estrofe) são verbos, mesmas classes gramaticais.


     Alternativa (E) incorreta – Cansa e alcança (1ª estrofe) são verbos, mesmas classes gramaticais; graça é substantivo / passa é verbo (1ª estrofe).

    Gabarito da professora: Alternativa A.


ID
5017471
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder à questão, leia o trecho do romance Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa. Sei que estou contando errado, pelos altos.


    Desemendo. Mas não é por disfarçar, não pense. De grave, na lei do comum, disse ao senhor quase tudo. Não crio receio. O senhor é homem de pensar o dos outros como sendo o seu, não é criatura de pôr denúncia. E meus feitos já revogaram, prescrição dita. Tenho meu respeito firmado. Agora, sou anta empoçada, ninguém me caça. Da vida pouco me resta — só o deo-gratias; e o troco. Bobeia. Na feira de São João Branco, um homem andava falando: — “A pátria não pode nada com a velhice...” Discordo. A pátria é dos velhos, mais. Era um homem maluco, os dedos cheios de anéis velhos sem valor, as pedras retiradas — ele dizia: aqueles todos anéis davam até choque elétrico... Não. Eu estou contando assim, porque é o meu jeito de contar. Guerras e batalhas? Isso é como jogo de baralho, verte, reverte. Os revoltosos depois passaram por aqui, soldados de Prestes, vinham de Goiás, reclamavam posse de todos os animais de sela. Sei que deram fogo, na barra do Urucuia, em São Romão, aonde aportou um vapor do Governo, cheio de tropas da Bahia. Muitos anos adiante, um roceiro vai lavrar um pau, encontra balas cravadas. O que vale, são outras coisas. A lembrança da vida da gente se guarda em trechos diversos, cada um com seu signo e sentimento, uns com os outros acho que nem não misturam. Contar seguido, alinhavado, só mesmo sendo as coisas de rasa importância. De cada vivimento que eu real tive, de alegria forte ou pesar, cada vez daquela hoje vejo que eu era como se fosse diferente pessoa. Sucedido desgovernado. Assim eu acho, assim é que eu conto. [...] Tem horas antigas que ficaram muito mais perto da gente do que outras, de recente data. O senhor mesmo sabe.

(Grande sertão: veredas, 2015.) 

No texto, o narrador

Alternativas
Comentários
  • A questão é de recorrência (compreensão do texto), onde é necessário recorrer ao texto para encontrar a resposta em forma de paráfrase.

    A resposta é a letra C, pois ela é paráfrase do trecho: "A lembrança da vida da gente se guarda em trechos diversos, cada um com seu signo e sentimento, uns com os outros acho que nem não misturam. Contar seguido, alinhavado, só mesmo sendo as coisas de rasa importância."


ID
5017474
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder à questão, leia o trecho do romance Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa. Sei que estou contando errado, pelos altos.


    Desemendo. Mas não é por disfarçar, não pense. De grave, na lei do comum, disse ao senhor quase tudo. Não crio receio. O senhor é homem de pensar o dos outros como sendo o seu, não é criatura de pôr denúncia. E meus feitos já revogaram, prescrição dita. Tenho meu respeito firmado. Agora, sou anta empoçada, ninguém me caça. Da vida pouco me resta — só o deo-gratias; e o troco. Bobeia. Na feira de São João Branco, um homem andava falando: — “A pátria não pode nada com a velhice...” Discordo. A pátria é dos velhos, mais. Era um homem maluco, os dedos cheios de anéis velhos sem valor, as pedras retiradas — ele dizia: aqueles todos anéis davam até choque elétrico... Não. Eu estou contando assim, porque é o meu jeito de contar. Guerras e batalhas? Isso é como jogo de baralho, verte, reverte. Os revoltosos depois passaram por aqui, soldados de Prestes, vinham de Goiás, reclamavam posse de todos os animais de sela. Sei que deram fogo, na barra do Urucuia, em São Romão, aonde aportou um vapor do Governo, cheio de tropas da Bahia. Muitos anos adiante, um roceiro vai lavrar um pau, encontra balas cravadas. O que vale, são outras coisas. A lembrança da vida da gente se guarda em trechos diversos, cada um com seu signo e sentimento, uns com os outros acho que nem não misturam. Contar seguido, alinhavado, só mesmo sendo as coisas de rasa importância. De cada vivimento que eu real tive, de alegria forte ou pesar, cada vez daquela hoje vejo que eu era como se fosse diferente pessoa. Sucedido desgovernado. Assim eu acho, assim é que eu conto. [...] Tem horas antigas que ficaram muito mais perto da gente do que outras, de recente data. O senhor mesmo sabe.

(Grande sertão: veredas, 2015.) 

No trecho “O senhor é homem de pensar o dos outros como sendo o seu, não é criatura de pôr denúncia”, o narrador caracteriza seu interlocutor como

Alternativas
Comentários
  • O senhor é homem de pensar o dos outros como sendo o seu, não é criatura de pôr denúncia.indulgente Que mostra disposição favorável em relação a algo. . Pessoa que está disposta a perdoar ou a compreender.

  • indulgente

    adjetivo e substantivo de dois gêneros

    1. que ou aquele que tem disposição para desculpar ou perdoar; clemente, tolerante.
    2. que ou aquele que se mostra favoravelmente disposto na apreciação de trabalhos ou atos de outrem.


ID
5017477
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder à questão, leia o trecho do romance Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa. Sei que estou contando errado, pelos altos.


    Desemendo. Mas não é por disfarçar, não pense. De grave, na lei do comum, disse ao senhor quase tudo. Não crio receio. O senhor é homem de pensar o dos outros como sendo o seu, não é criatura de pôr denúncia. E meus feitos já revogaram, prescrição dita. Tenho meu respeito firmado. Agora, sou anta empoçada, ninguém me caça. Da vida pouco me resta — só o deo-gratias; e o troco. Bobeia. Na feira de São João Branco, um homem andava falando: — “A pátria não pode nada com a velhice...” Discordo. A pátria é dos velhos, mais. Era um homem maluco, os dedos cheios de anéis velhos sem valor, as pedras retiradas — ele dizia: aqueles todos anéis davam até choque elétrico... Não. Eu estou contando assim, porque é o meu jeito de contar. Guerras e batalhas? Isso é como jogo de baralho, verte, reverte. Os revoltosos depois passaram por aqui, soldados de Prestes, vinham de Goiás, reclamavam posse de todos os animais de sela. Sei que deram fogo, na barra do Urucuia, em São Romão, aonde aportou um vapor do Governo, cheio de tropas da Bahia. Muitos anos adiante, um roceiro vai lavrar um pau, encontra balas cravadas. O que vale, são outras coisas. A lembrança da vida da gente se guarda em trechos diversos, cada um com seu signo e sentimento, uns com os outros acho que nem não misturam. Contar seguido, alinhavado, só mesmo sendo as coisas de rasa importância. De cada vivimento que eu real tive, de alegria forte ou pesar, cada vez daquela hoje vejo que eu era como se fosse diferente pessoa. Sucedido desgovernado. Assim eu acho, assim é que eu conto. [...] Tem horas antigas que ficaram muito mais perto da gente do que outras, de recente data. O senhor mesmo sabe.

(Grande sertão: veredas, 2015.) 

O evento histórico mencionado no texto está relacionado

Alternativas
Comentários
  • Os revoltosos depois passaram por aqui, soldados de Prestes, vinham de Goiás, reclamavam posse de todos os animais de sela. Sei que deram fogo, na barra do Urucuia, em São Romão, aonde aportou um vapor do Governo, cheio de tropas da Bahia.

    "As tropas tenentistas lideradas por Miguel Costa uniram-se com os tenentistas liderados por Luís Carlos Prestes. A Coluna Costa-Prestes surgiu em 1925 e foi considerada o maior movimento tenentista do período. Os oficiais liderados por Miguel Costa e Luís Carlos Prestes marcharam no interior do Brasil durante mais de dois anos, lutando contra as tropas do presidente Artur Bernardes. Ao todo, a Coluna Costa-Prestes marchou por 25.000 quilômetros e cruzou doze estados."

    Gabarito: Letra E

  • boa mlk tmj


ID
5017480
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder à questão, leia o trecho do romance Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa. Sei que estou contando errado, pelos altos.


    Desemendo. Mas não é por disfarçar, não pense. De grave, na lei do comum, disse ao senhor quase tudo. Não crio receio. O senhor é homem de pensar o dos outros como sendo o seu, não é criatura de pôr denúncia. E meus feitos já revogaram, prescrição dita. Tenho meu respeito firmado. Agora, sou anta empoçada, ninguém me caça. Da vida pouco me resta — só o deo-gratias; e o troco. Bobeia. Na feira de São João Branco, um homem andava falando: — “A pátria não pode nada com a velhice...” Discordo. A pátria é dos velhos, mais. Era um homem maluco, os dedos cheios de anéis velhos sem valor, as pedras retiradas — ele dizia: aqueles todos anéis davam até choque elétrico... Não. Eu estou contando assim, porque é o meu jeito de contar. Guerras e batalhas? Isso é como jogo de baralho, verte, reverte. Os revoltosos depois passaram por aqui, soldados de Prestes, vinham de Goiás, reclamavam posse de todos os animais de sela. Sei que deram fogo, na barra do Urucuia, em São Romão, aonde aportou um vapor do Governo, cheio de tropas da Bahia. Muitos anos adiante, um roceiro vai lavrar um pau, encontra balas cravadas. O que vale, são outras coisas. A lembrança da vida da gente se guarda em trechos diversos, cada um com seu signo e sentimento, uns com os outros acho que nem não misturam. Contar seguido, alinhavado, só mesmo sendo as coisas de rasa importância. De cada vivimento que eu real tive, de alegria forte ou pesar, cada vez daquela hoje vejo que eu era como se fosse diferente pessoa. Sucedido desgovernado. Assim eu acho, assim é que eu conto. [...] Tem horas antigas que ficaram muito mais perto da gente do que outras, de recente data. O senhor mesmo sabe.

(Grande sertão: veredas, 2015.) 

Para a formação do neologismo “vivimento”, o narrador recorreu ao mesmo processo de formação de palavras observado em

Alternativas
Comentários
  • A questão requer conhecimento acerca de formação das palavras.

    Neologismo = emprego de palavras novas, derivadas ou formadas de outras já existentes.

    O neologismo “vivimento" foi criado a partir do verbo viver, acrescentando-se o sufixo “mento", formador de substantivo abstrato. Portanto, o processo de formação do neologismo “vivimento" é derivação sufixal.

    Alternativa (A) incorreta Desemendo – derivado do verbo emendar. Seu processo de formação é por meio do prefixo de negação “des", logo é uma derivação prefixal.


    Alternativa (B) correta Velhice – derivado do adjetivo/substantivo velho, acrescentando-se o sufixo “ice", formador de substantivo abstrato. Seu processo de formação é derivação sufixal, o mesmo da palavra “vivimento".

    Alternativa (C) incorreta Denúncia – derivado do verbo denunciar. Seu processo de formação é derivação regressiva ou regressão ou deverbal (substantivo abstrato derivado a partir de verbo, substituindo-se a terminação verbal por uma vogal temática nominal).

    Alternativa (D) incorreta Reverte – verbo reverter flexionado na 3ª pessoa do singular do presente do indicativo. Não há processo de formação dessa palavra.

    Alternativa (E) incorreta Adiante (= diante) – seu processo de formação é por meio do prefixo “a", logo é uma derivação prefixal.



    Gabarito da professora: Alternativa B.



  • Vou passar como pensei, pelo menos deu certo, e não é a resolução absoluta.

    Primeiro entendi que se tratava da ideia de vida + a ação do termo prefixal.

    Eliminei a A, D e E pelo fato de seus prefixos remeterem à ideia de negação.

    Não conheço o entendimento de DENÚNCIA, mas entendo que é o ato de denunciar algo, sem relação alguma entre sufixo praticando prefixo.

    Sobrando apenas VELICHE, é compreensível que tal palavra apresenta a mesma relação de VIVIMENTO.

    Poderia pensar também em BURRICE, etc.

  • Não consegui entender essa questão.


ID
5017483
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder à questão, leia o trecho do romance Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa. Sei que estou contando errado, pelos altos.


    Desemendo. Mas não é por disfarçar, não pense. De grave, na lei do comum, disse ao senhor quase tudo. Não crio receio. O senhor é homem de pensar o dos outros como sendo o seu, não é criatura de pôr denúncia. E meus feitos já revogaram, prescrição dita. Tenho meu respeito firmado. Agora, sou anta empoçada, ninguém me caça. Da vida pouco me resta — só o deo-gratias; e o troco. Bobeia. Na feira de São João Branco, um homem andava falando: — “A pátria não pode nada com a velhice...” Discordo. A pátria é dos velhos, mais. Era um homem maluco, os dedos cheios de anéis velhos sem valor, as pedras retiradas — ele dizia: aqueles todos anéis davam até choque elétrico... Não. Eu estou contando assim, porque é o meu jeito de contar. Guerras e batalhas? Isso é como jogo de baralho, verte, reverte. Os revoltosos depois passaram por aqui, soldados de Prestes, vinham de Goiás, reclamavam posse de todos os animais de sela. Sei que deram fogo, na barra do Urucuia, em São Romão, aonde aportou um vapor do Governo, cheio de tropas da Bahia. Muitos anos adiante, um roceiro vai lavrar um pau, encontra balas cravadas. O que vale, são outras coisas. A lembrança da vida da gente se guarda em trechos diversos, cada um com seu signo e sentimento, uns com os outros acho que nem não misturam. Contar seguido, alinhavado, só mesmo sendo as coisas de rasa importância. De cada vivimento que eu real tive, de alegria forte ou pesar, cada vez daquela hoje vejo que eu era como se fosse diferente pessoa. Sucedido desgovernado. Assim eu acho, assim é que eu conto. [...] Tem horas antigas que ficaram muito mais perto da gente do que outras, de recente data. O senhor mesmo sabe.

(Grande sertão: veredas, 2015.) 

Dupla negação: emprego conjugado de palavras negativas.

(Celso Pedro Luft. Abc da língua culta, 2010. Adaptado.)


Observa-se a ocorrência de dupla negação no trecho:

Alternativas
Comentários
  • Gab: A

    "...uns com os outros acho que nem não misturam.”


ID
5017486
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder à questão, leia o trecho da peça A mais-valia vai acabar, seu Edgar, de Oduvaldo Vianna Filho, o Vianinha. A peça foi encenada em 1960 na arena da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Brasil e promoveu um amplo debate. A mobilização resultante desse debate desencadeou a criação do Centro Popular de Cultura (CPC).


Coro dos desgraçados: Trabalhamos noite e dia, dia e noite sem parar! Então de nada precisamos, se só precisamos trabalhar! Há mil anos sem parar! Fizemos as correntes que nos botaram nos pés, fizemos a Bastilha onde fomos morar, fizemos os canhões que vão nos apontar. Há mil anos sem parar! Não mandamos, não fugimos, não cheiramos, não matamos, não fingimos, não coçamos, não corremos, não deitamos, não sentamos: trabalhamos. Há mil anos sem parar! Ninguém sabe nosso nome, não conhecemos a espuma do mar, somos tristes e cansados. Há mil anos sem parar! Eu nunca ri — eu nunca ri — sempre trabalhei. Eu faço charutos e fumo bitucas, eu faço tecidos e ando pelado, eu faço vestido pra mulher, e nunca vi mulher desvestida. Há mil anos sem parar! Maria esqueceu de mim e foi morar com seu Joaquim. Há mil anos sem parar!

(Apito longo. Um cartaz aparece:

“Dois minutos de descanso e lamba as unhas.”

Todos vão tentar sentar.

Menos o Desgraçado 4 que fica de pé furioso.)

Desgraçado 1: Ajuda-me aqui, Dois. Eu quero me dá uma sentadinha.

(Desgraçado 2 ri de tudo.)

Desgraçado 3: Senta. (Desgraçado 1 vai pôr a cabeça no chão.) De assim, não. Acho que não é com a cabeça não.

Desgraçado 1: Eu esqueci.

Desgraçado 3: A bunda, põe ela no chão. A perna é que eu não sei.

Desgraçado 2: A perna tira.

(Desgraçado 3 e Desgraçado 2

desistem de descobrir. Se atiram no chão.)

Desgraçado 1: A perna dobra! (Senta. Satisfeito.)

Desgraçado 2: Quero ver levantar.

(Todos olham para Desgraçado 4,

fazem sinais para que ele se sente.)

Desgraçado 4: Não! Chega pra mim! Eu só trabalho, trabalho, trabalho… (Perde o fôlego.)

Desgraçado 3: Eu te ajudo: trabalho, trabalho, trabalho...

Desgraçado 4: E tenho dois minutos de descanso? Nunca vi o sol, não tomei leite condensado, não canto na rua, esqueci do sentar, quando chega a hora de descansar, fico pensando na hora de trabalhar! Chega!

Slide: Quem canta seus males espanta.

Desgraçado 1: (cantando) A paga vem depois que a gente morre! Você vira um anjo todo branco, rindo sempre da brancura, bebe leite em teta de nuvem, não tem mais fome, não tem saudade, pinta o céu de cor de felicidade!

(Peças do CPC, 2016. Adaptado.)

O título da peça refere-se a importante conceito da teoria de

Alternativas
Comentários
  • Temos aqui uma questão que pode causar certa confusão, até porque se trata de um texto relativamente longo e que cobra conhecimentos também de outras áreas. No que compete à Língua Portuguesa, a questão avalia a capacidade do candidato de localizar informações explícitas no texto. Paralelamente, é preciso que quem esteja fazendo a prova saiba estabelecer hipóteses e relacionar elementos do texto ao seu próprio repertório sociocultural.  

    Dito isto, vamos à resolução.   O enunciado da questão pede que o candidato associe o título da peça mencionada no texto associado a um conceito teórico desenvolvido na obra de um importante autor. Sendo assim, a primeira coisa a se fazer é localizar em que trecho do texto associado se encontra o título da peça, que, no caso, está logo na primeira linha: A mais-valia vai acabar, seu Edgar . A peça foi escrita por Oduvaldo Vianna Filho, o Vianinha.   Agora, qual dos autores dentre as alternativas trabalhou com o conceito de mais-valia? Para responder, o candidato precisa, como já foi explicado, ter um repertório sociocultural razoável. A partir daí, a única resposta possível é alternativa C – Karl Marx.  

    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
5017489
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder à questão, leia o trecho da peça A mais-valia vai acabar, seu Edgar, de Oduvaldo Vianna Filho, o Vianinha. A peça foi encenada em 1960 na arena da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Brasil e promoveu um amplo debate. A mobilização resultante desse debate desencadeou a criação do Centro Popular de Cultura (CPC).


Coro dos desgraçados: Trabalhamos noite e dia, dia e noite sem parar! Então de nada precisamos, se só precisamos trabalhar! Há mil anos sem parar! Fizemos as correntes que nos botaram nos pés, fizemos a Bastilha onde fomos morar, fizemos os canhões que vão nos apontar. Há mil anos sem parar! Não mandamos, não fugimos, não cheiramos, não matamos, não fingimos, não coçamos, não corremos, não deitamos, não sentamos: trabalhamos. Há mil anos sem parar! Ninguém sabe nosso nome, não conhecemos a espuma do mar, somos tristes e cansados. Há mil anos sem parar! Eu nunca ri — eu nunca ri — sempre trabalhei. Eu faço charutos e fumo bitucas, eu faço tecidos e ando pelado, eu faço vestido pra mulher, e nunca vi mulher desvestida. Há mil anos sem parar! Maria esqueceu de mim e foi morar com seu Joaquim. Há mil anos sem parar!

(Apito longo. Um cartaz aparece:

“Dois minutos de descanso e lamba as unhas.”

Todos vão tentar sentar.

Menos o Desgraçado 4 que fica de pé furioso.)

Desgraçado 1: Ajuda-me aqui, Dois. Eu quero me dá uma sentadinha.

(Desgraçado 2 ri de tudo.)

Desgraçado 3: Senta. (Desgraçado 1 vai pôr a cabeça no chão.) De assim, não. Acho que não é com a cabeça não.

Desgraçado 1: Eu esqueci.

Desgraçado 3: A bunda, põe ela no chão. A perna é que eu não sei.

Desgraçado 2: A perna tira.

(Desgraçado 3 e Desgraçado 2

desistem de descobrir. Se atiram no chão.)

Desgraçado 1: A perna dobra! (Senta. Satisfeito.)

Desgraçado 2: Quero ver levantar.

(Todos olham para Desgraçado 4,

fazem sinais para que ele se sente.)

Desgraçado 4: Não! Chega pra mim! Eu só trabalho, trabalho, trabalho… (Perde o fôlego.)

Desgraçado 3: Eu te ajudo: trabalho, trabalho, trabalho...

Desgraçado 4: E tenho dois minutos de descanso? Nunca vi o sol, não tomei leite condensado, não canto na rua, esqueci do sentar, quando chega a hora de descansar, fico pensando na hora de trabalhar! Chega!

Slide: Quem canta seus males espanta.

Desgraçado 1: (cantando) A paga vem depois que a gente morre! Você vira um anjo todo branco, rindo sempre da brancura, bebe leite em teta de nuvem, não tem mais fome, não tem saudade, pinta o céu de cor de felicidade!

(Peças do CPC, 2016. Adaptado.)

O texto mostra-se crítico em relação ao conteúdo da seguinte citação:

Alternativas
Comentários
  • A questão trabalha interpretação textual, em que as informações estão além do texto, estão implícitas, é uma questão de apreender as ideias contidas nele, de inferi-las.

    Alternativa (A) incorreta – Essa frase é de João Guimarães Rosa, autor da obra Grande sertão: veredas. Analisando essa citação, podemos chegar à seguinte conclusão: o trabalho é visto como uma maldição quando ele é escravizado, quando não há direitos iguais. Inclusive, a palavra trabalho tem origem no latim vulgar tripaliare (= torturar), derivado de tripalium  (= instrumento de tortura composto de três paus). A etimologia da palavra trabalho dá ideia inicial de sofrer, passou-se a de esforçar-se, lutar, pugnar e, por fim, trabalhar. Por isso, acredita-se que o trabalho está ligado à ideia de castigo, sofrimento, maldição.


    Alternativa (B) incorreta – Essa frase original pertence ao dramaturgo romano Plautus (254-184 a.C.), traduzida para o latim como homo homini lúpus. Atualmente, ela é conhecida por estar na obra Leviatã, do filósofo inglês Thomas Hobbes.

    “O homem é o lobo do homem" significa que o homem é o maior inimigo do próprio homem; o próprio ser humano provoca as maiores atrocidades do mundo, vivendo sempre em conflito uns com os outros.

    Alternativa (C) incorreta – Essa frase é do filósofo Jean-Jacques Rousseau. Analisando a frase, podemos chegar à conclusão de que Rousseau acreditava que o homem é, essencialmente, bom, mas devido ao meio em que vive, seus atos podem corrompê-lo.


     Alternativa (D) correta – O texto faz uma crítica em relação à citação “O trabalho dignifica e enobrece o homem" de modo irônico para chamar a atenção da sociedade sobre as más condições de trabalho.


    Alternativa (E) incorreta – Essa frase é do filósofo inglês John Locke. A liberdade deve ser garantida por leis para que possa ser realizada de forma equânime para todos e concretizada de forma ordenada.


    Gabarito da professora: Alternativa D.


ID
5017492
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder à questão, leia o trecho da peça A mais-valia vai acabar, seu Edgar, de Oduvaldo Vianna Filho, o Vianinha. A peça foi encenada em 1960 na arena da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Brasil e promoveu um amplo debate. A mobilização resultante desse debate desencadeou a criação do Centro Popular de Cultura (CPC).


Coro dos desgraçados: Trabalhamos noite e dia, dia e noite sem parar! Então de nada precisamos, se só precisamos trabalhar! Há mil anos sem parar! Fizemos as correntes que nos botaram nos pés, fizemos a Bastilha onde fomos morar, fizemos os canhões que vão nos apontar. Há mil anos sem parar! Não mandamos, não fugimos, não cheiramos, não matamos, não fingimos, não coçamos, não corremos, não deitamos, não sentamos: trabalhamos. Há mil anos sem parar! Ninguém sabe nosso nome, não conhecemos a espuma do mar, somos tristes e cansados. Há mil anos sem parar! Eu nunca ri — eu nunca ri — sempre trabalhei. Eu faço charutos e fumo bitucas, eu faço tecidos e ando pelado, eu faço vestido pra mulher, e nunca vi mulher desvestida. Há mil anos sem parar! Maria esqueceu de mim e foi morar com seu Joaquim. Há mil anos sem parar!

(Apito longo. Um cartaz aparece:

“Dois minutos de descanso e lamba as unhas.”

Todos vão tentar sentar.

Menos o Desgraçado 4 que fica de pé furioso.)

Desgraçado 1: Ajuda-me aqui, Dois. Eu quero me dá uma sentadinha.

(Desgraçado 2 ri de tudo.)

Desgraçado 3: Senta. (Desgraçado 1 vai pôr a cabeça no chão.) De assim, não. Acho que não é com a cabeça não.

Desgraçado 1: Eu esqueci.

Desgraçado 3: A bunda, põe ela no chão. A perna é que eu não sei.

Desgraçado 2: A perna tira.

(Desgraçado 3 e Desgraçado 2

desistem de descobrir. Se atiram no chão.)

Desgraçado 1: A perna dobra! (Senta. Satisfeito.)

Desgraçado 2: Quero ver levantar.

(Todos olham para Desgraçado 4,

fazem sinais para que ele se sente.)

Desgraçado 4: Não! Chega pra mim! Eu só trabalho, trabalho, trabalho… (Perde o fôlego.)

Desgraçado 3: Eu te ajudo: trabalho, trabalho, trabalho...

Desgraçado 4: E tenho dois minutos de descanso? Nunca vi o sol, não tomei leite condensado, não canto na rua, esqueci do sentar, quando chega a hora de descansar, fico pensando na hora de trabalhar! Chega!

Slide: Quem canta seus males espanta.

Desgraçado 1: (cantando) A paga vem depois que a gente morre! Você vira um anjo todo branco, rindo sempre da brancura, bebe leite em teta de nuvem, não tem mais fome, não tem saudade, pinta o céu de cor de felicidade!

(Peças do CPC, 2016. Adaptado.)

Considerado no contexto, constitui exemplo de eufemismo o verbo sublinhado no trecho

Alternativas
Comentários
  • “fizemos a Bastilha onde fomos morar”.

    “fizemos a Bastilha onde fomos presos”.

    Eufemismo é uma figura de linguagem que emprega termos mais agradáveis para suavizar uma expressão

  • A paga ( a remuneração /a recompensa ) vem depois que a gente morre.

  • Nesta questão o candidato deve ter conhecimentos a respeito de figuras de linguagem, categoria na qual se encaixa o eufemismo, coisa que o candidato deveria reconhecer nas alternativas. Dito isto, é hora da resolução.

     

    As figuras de linguagem são recursos empregados em certos textos. Tratam-se de  expressões que destoam da linguagem comum e que dão ao texto um significado que vai além do sentido literal, permitindo, dessa forma, que o enunciado ganhe outros significados.

     

    O eufemismo é uma dessas figuras de linguagem. Sua função é a de suavizar, de amenizar certas declarações.

     

    Exemplo: “Segundo o portal de notícias, o parlamentar faltou com a verdade em seu depoimento".

     

    Na frase acima, para não dizer que o depoente mentiu, o autor utiliza um eufemismo – faltou com a verdade – expressão que é mais amena do que ele mentiu.

     

    Agora, consideremos as alternativas da questão. O enunciado pede que o candidato aponte qual verbo sublinhado nas alternativas se constitui como exemplo de eufemismo.

     

    Temos:

     

    A)    Incorreta. Na frase “fizemos os canhões que vão nos apontar" o verbo apontar não suaviza nenhuma ideia trabalhada, muito pelo contrário. Na verdade, o verbo enfatiza ainda mais o sentido literal da expressão.


    B)    Incorreta. Aqui nem é necessário transcrever a frase da alternativa. Ela quer dizer exatamente que as pessoas representadas não conhecem a espuma do mar. Vejam que não há nenhum elemento que permita que pensemos que a frase pode ter mais de um sentido.


    C)    Incorreta. Outro exemplo de frase em que não existe qualquer palavra que amenize, suavize ou mesmo que mude o sentido.


    D)    Incorreta. Também não encontramos, aqui, nenhum termo que indique que a frase possa assumir outros significados.


    E)     Correta. Aqui, a palavra “Bastilha" remete a um episódio considerado chave para a Revolução Francesa: a Tomada (ou Queda) da Bastilha, ocorrida em 14 de julho de 1789. A Bastilha era uma antiga prisão do regime monárquico francês e era símbolo de opressão e violência. Pois bem, se a frase diz “fizemos a Bastilha onde fomos morar", o verbo morar não pode ser lido como tendo sentido literal. Afinal, quem é que faria uma prisão para si mesmo? Trata-se, portanto, de um recurso de estilo que destoa da linguagem comum, no caso, um eufemismo, isto é, uma palavra empregada para suavizar determinado sentido.

     

    Gabarito do Professor: Letra E

  • Por que não a letra d?

  • Não pode ser a D) pois ele fala explicitamente sobre morte, um tema pesado. Eufemismo é quando se substitui um termo pesado por outro menos pesado, pra deixar a frase mais leve, como na letra E) em que ele fala que vai morar na Bastilha, em vez de dizer que será preso.


ID
5017528
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
História
Assuntos

    Entende-se hoje que a civilização medieval, apesar de limitada segundo os padrões atuais, dava ao homem um sentido de vida. Ele se via desempenhando um papel, por menor que fosse, de alcance amplo, importante para o equilíbrio do Universo. Não sofria, portanto, com o sentimento de substituibilidade que atormenta o homem contemporâneo. O medievo se sentia impotente diante da natureza, mas convivia bem com ela. O ocidental de hoje se sente a ponto de dominar a natureza, por isso se exclui dela.

(Hilário Franco Júnior. A Idade Média: nascimento do Ocidente, 1988.)

O “papel de alcance amplo”, “importante para o equilíbrio”, representado pelas pessoas que viviam na Idade Média, pode ser associado, entre outros fatores,

Alternativas
Comentários
  • Resposta: C

    • à percepção religiosa de que o homem está integrado ao mundo, ligado diretamente a Deus e é objeto de uma contínua luta entre o bem e o mal.

  • O pensamento e o comportamento das comunidades – grupos- e dos indivíduos na Idade média europeia foram profundamente marcados pelo teocentrismo da época. A crença na ação divina diretamente na vida de cada um , a certeza de uma vida após a morte, que seria boa ou ruim de acordo com suas ações em vida, a certeza de que os acontecimentos eram inevitáveis por conta da vontade de Deus davam ao Ser Humano algum tipo de sentido de vida. 
    A) INCORRETA- Ao contrário do que está dito, as normas de convívio social e de estratificação eram bastante rígidas, com pouca possibilidade de ascensão social. 
    B) INCORRETA- Há apenas uma parte da afirmativa que não está correta : “do conhecimento técnico-científico". Na Idade Média acreditava-se que a fonte da Verdade era a fé e não a capacidade humana de raciocinar.
    C) CORRETA- Por vivermos em outros tempos é difícil ter a exata medida da importância da crença religiosa e da Igreja Católica na medievalidade europeia. A questão do ordenamento divino perpassava todas as percepções dos homens acerca de suas vidas e da natureza que os cercava. Por conseguinte, a percepção do “papel de alcance amplo", “importante para o equilíbrio" intrinsecamente ligada às ideias e à vivência da religião. 
    D) INCORRETA- A afirmativa descreve a mudança de parâmetro filosófico que ocorreu no momento do Renascimento , em função da decadência do sistema feudal e das transformações ocorridas desde a segunda metade do século XII 
    E) INCORRETA – A proposição apresentada na afirmativa não está bem localizada no tempo. Ela mais se identifica com as ideias humanistas que contestam a herança medieval. 

    Gabarito do Professor: Letra C.
  • RESOLUÇÃO (Cursos Objetivo):

    A percepção de que fazia parte da natureza, integrando a eterna luta entre o Bem e o Mal, foi elaborada pela Igreja Medieval com o objetivo de reforçar seu poder sobre a sociedade cristã, apresentando-a como a projeção terrena da Cidade de Deus, pertencente à ordem celestial.

    GABARITO:

    (C) à percepção religiosa de que o homem está integrado ao mundo, ligado diretamente a Deus e é objeto de uma contínua luta entre o bem e o mal.

    Fonte: https://www.indagacao.com.br/2021/02/unesp-2021-o-papel-de-alcance-amplo-importante-para-o-equilibrio-representado-pelas-pessoas-que-viviam-na-idade-media-pode-ser-associado-entre-outros-fatores.html?m=1

  • Falar de Idade Média é falar sobre a influência religiosa no ser humano. A maioria das alternativas podem ser eliminadas por estarem se referindo a processos voltados para a natureza humana (antropocentrismo, humanismo, racionalismo; todas essas corrente só foram se fortalecer com o fim da Idade Média e início do Renascimento, quando o homem passou a focar mais na natureza humana e não nas vontades divinas difundidas na era medieval).

  • O “papel de alcance amplo”, “importante para o equilíbrio”, representado pelas pessoas que viviam na Idade Média, pode ser associado, entre outros fatores, à percepção religiosa de que o homem está integrado ao mundo, ligado diretamente a Deus e é objeto de uma contínua luta entre o bem e o mal.

    Na Idade Média, o cristianismo exercia um poder incomensurável sobre o imaginário popular. Uma das consequências disso, era a percepção de um propósito de vida: viver os ensinamentos de Jesus Cristo, espalhar Sua palavra e enfrentar o mal com coragem e serenidade. Portanto, o homem medieval tinha um papel de alcance amplo à época, que era importante para o equilíbrio da sociedade.


ID
5017531
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
História
Assuntos

    Entende-se hoje que a civilização medieval, apesar de limitada segundo os padrões atuais, dava ao homem um sentido de vida. Ele se via desempenhando um papel, por menor que fosse, de alcance amplo, importante para o equilíbrio do Universo. Não sofria, portanto, com o sentimento de substituibilidade que atormenta o homem contemporâneo. O medievo se sentia impotente diante da natureza, mas convivia bem com ela. O ocidental de hoje se sente a ponto de dominar a natureza, por isso se exclui dela.

(Hilário Franco Júnior. A Idade Média: nascimento do Ocidente, 1988.)

A afirmação do texto de que, diferentemente do medieval, o homem contemporâneo “se sente a ponto de dominar a natureza, por isso se exclui dela” pode ser justificada pela

Alternativas
Comentários
  • Resposta: B

    • Celebração do progresso e do domínio tecnológico, difundida sobretudo a partir da Revolução Industrial.

  • Essa questão é um pouco de interpretação com o conhecimento sobre mudanças radicais na história. "Não sofria, portanto, com o sentimento de substituibilidade que atormenta o homem contemporâneo."

    A frase mostra o que a revolução industrial foi e ainda é, substitui o trabalho humano e as vezes acabando com empregos e fazendo que a função do homem não seja útil

    A questão que mais se assemelha a esse ponto de vista é:

    Alternativa B - Celebração do progresso e do domínio tecnológico, difundida sobretudo a partir da Revolução Industrial.

  • A Sociedade Medieval era de cunho estamental, na qual havia pouca possibilidade de mudança de estamentos. O homem medieval estava atrelado à terra e, por te sido educados em uma visão teocêntrica, acreditava que o papel que desempenhava havia sido dado por Deus. Dessa forma o seu papel era importante para o Universo segundo a vontade Dele. Cada um tinha uma função e um propósito dentro da comunidade, que era maior que o indivíduo. 
    O Homem contemporâneo possui visão antropocêntrica, na qual ele é protagonista e centro de suas ações. Assim, ele pode escolher quais os papeis deseja executar e pode, através do seu esforço e das suas relações sociais, concretiza-lo. O homem na Idade Contemporânea não está vinculado a terra e sim à venda da sua força de trabalho quando este é um operário ou a compra da força de trabalho para a obtenção de lucro quando se é dono do capital . Ele não responde à comunidade mas tão somente a si mesmo. 
    Para responder a questão é necessário conhecimento sobre o papel do homem, a forma como a sociedade se organiza e, suas crenças na Idade Média e na Idade Contemporânea. A proposta é explicar uma frase destacada do trecho apresentado. 
    A) INCORRETA - A incerteza do homem contemporâneo diante do futuro está atrelada à volatilidade das relações sociais e nas relações de trabalho. 
    B) CORRETA – As inovações tecnológicas e o domínio sobre as máquinas trouxeram aumento da produção e da rentabilidade da fábrica. O sentimento de substituição está vinculado ao esfarelamento das relações sociais que intensificam o individualismo. A celebração do progresso está diretamente relacionada com os feitos da Revolução Industrial. 
    C) INCORRETA - Os teóricos contemporâneos reafirmaram a importância do homem enquanto protagonista do mundo com a implementação da visão antropocêntrica. Dessa forma os homens poderiam ascender socialmente e serem sujeitos da sua própria história. 
    D) INCORRETA – As tecnologias desenvolvidas na era pós Revolução Industrial permitiram ao homem superar alguns dos perigos naturais , conviver ou prever melhor quando eles aconteceriam. Entretanto algumas práticas, como a queima de carvão ocorrida com a Revolução Industrial como uma das energias motrizes, prejudicou o equilíbrio do meio ambiente do planeta. 
    E) INCORRETA – O Homem pós Revolução Industrial acredita no futuro pois ,de acordo com a visão antropocêntrica, o seu progresso no mundo está diretamente relacionado às suas ações. 

    Gabarito do Professor: Letra B.
  • GABARITO - B

    Os lucros dos patrões da época foram tão grandes, que os mesmo queriam cada vez mais ter um lucro ainda maior, mas para isso era necessário destruir a natureza para a fabricação dos produtos, logo, a alternativa "B" se encontra correta.

  • A afirmação do texto de que, diferentemente do medieval, o homem contemporâneo “se sente a ponto de dominar a natureza, por isso se exclui dela” pode ser justificada pela celebração do progresso e do domínio tecnológico, difundida sobretudo a partir da Revolução Industrial (assertiva B).

    Em outras palavras, o avanço tecnológico criou na humanidade uma sensação de emancipação da natureza, como se fôssemos imunes a ela; no entanto, basta ficarmos, por exemplo, sem energia elétrica que percebemos o quão frágil e insignificantes somos.


ID
5017534
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
História
Assuntos

As práticas econômicas mercantilistas são frequentemente relacionadas aos Estados modernos e representam

Alternativas
Comentários
  • Resposta: A

    • Uma concentração de capitais, alcançada principalmente por meio da exploração colonial e de mecanismos de proteção comercial.

  • características do mercantilismo: o acúmulo de capital através da exploração das colônias, a balança comercial favorável (exportar mais do que importar), além de protecionismo (proteger as indústrias nacionais através de barreiras alfandegárias)

  • Os Estados Modernos na historiografia são o conjunto de estados nos quais o processo de centralização do poder levou também à sua concentração nas mãos do Rei. Os Reis dos Estados europeias desenvolveram uma série de práticas econômicas a fim de cobrar impostos e incentivar cada vez mais o comércio exterior através do qual seria possível o acúmulo de metais preciosos. Esse conjunto de práticas econômicas adotado pelas Monarquias Absolutistas entre os séculos XV e XVIII na Europa chamou-se mercantilismo. 
    O mercantilismo não é considerado um sistema econômico, pois ele é visto historicamente como um estágio de transição do feudalismo para o capitalismo e porque não tem um corpo teórico que embase sua instalação. Ele surge das necessidades práticas em meio ao reaquecimento das atividades comerciais, a formação dos Estados e a crescente importância da burguesia no território.
    A questão versa sobre tema clássico, que faz parte do currículo de História da Escola Básica. Por conseguinte, a bibliografia disponível é vasta. A pergunta versa sobre características das práticas mercantilistas. Vale a obra “O Mercantilismo" do Francisco Calazans Falcon 
    A) CORRETA – O mercantilismo foi a base dos estados europeus para a montagem do sistema colonial no continente americano. A Espanha explorando as riquezas minerais e Portugal explorando as riquezas vegetais como Pau Brasil. Dessa forma obtinham riquezas com a manutenção de balança comercial favorável e acumulação de capital advinda destas atividades.. 
    B) INCORRETA – A ideia de que o processo de globalização começou com as Grandes Navegações não é um consenso, embora tenha havido um certa mundialização do comércio. E, multipolaridade estratégica é um conceito de política internacional do século XX. 
    C) INCORRETA – O poder nos Estados da Idade Moderna estava centralizado nas mãos de um Rei considerado absoluto. Nele estavam concentrados os poderes político, religioso e econômico. Dessa forma o Rei intervinha diretamente na economia através de seus ministros, que possuía como caráter principal o acúmulo de riquezas simbolizadas por metais preciosos.
    D) INCORRETA - A burguesia lutou a favor do Rei para por fim aos privilégios da nobreza feudal e assim foi possível a consolidação do Estado Moderno. O Rei absolutista tinha sob sua égide os poderes econômico, religioso e político. A Burguesia, sobretudo a manufatureira, era um grupo interessante ao poder público, pois por meio da atividade comercial e do estado centralizado poderia haver a arrecadação de impostos.
    E) INCORRETA – A montagem do sistema colonial no continente americano foi baseada na exploração de mão de obra escravizada dos povos ocupados. Porém, esta forma não era impedimento para o crescimento do mercado consumidor na Europa. 

    Gabarito do Professor: Letra A.
  • RESOLUÇÃO (Cursos Objetivo):

    Como resultado da enorme expansão dos recursos monetários alcançada pelas Grandes Navegações, a Europa, na condição de centro de acumulação primitiva de capital, desenvolveu a política econômica mercantilista. Este conjunto de práticas metalistas e intervencionistas manteve-se até o final do século XVIII, quando cedeu lugar ao liberalismo econômico de matriz iluminista.

    GABARITO:

    (A) uma concentração de capitais, alcançada principalmente por meio da exploração colonial e de mecanismos de proteção comercial.

    Fonte: https://www.indagacao.com.br/2021/02/unesp-2021-as-praticas-economicas-mercantilistas-sao-frequentemente-relacionadas-aos-estados-modernos-e-representam.html?m=1

  • a) uma concentração de capitais, alcançada principalmente por meio da exploração colonial e de mecanismos de proteção comercial.

    Correta, principais características:

    • Forte intervenção do estado na economia, Escravismo
    • Metalismo ou Bulionismo( chamado na ESP),Balança comercial Favorável
    • Colonialismo ( Invadir terras e pegar as riquezas)

    b)uma difusão do comércio em escala mundial, obtida com a globalização da economia e a multipolaridade geoestratégica.

    Errada, nessa época nem se falava em globalização

    c) uma redução profunda no grau de intervenção do Estado na economia, que passou a ser gerida pelos movimentos do mercado.

    Errada, como já falei na A o estado intervia na economia

    d) o resultado da concentração do poder político nas mãos de governantes que defendiam, sobretudo, os valores e interesses da burguesia industrial.

    Errada, indústria nessa época piada né?!

    e) o combate sistemático às formas compulsórias de trabalho, que impediam o crescimento dos mercados consumidores internos nos países europeus.

    Errada, eles eram a favor dos trabalhos compulsórios

  • O mercantilismo foi um conjunto de politicas econômicas para que os Estados modernos pudessem acumular riquezas e deixar seu monarca mais forte. Tendo como características :

    » Acumulação de capitais

    »Balança Comercial Favorável

    » Protecionismo econômico

    » Intervenção Estatal

    » Colonialismo

    LETRA A

    APMBB


ID
5017537
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

De maneira que, assim como a natureza faz de feras homens, matando e comendo, assim também a graça faz de feras homens, doutrinando e ensinando. Ensinastes o gentio bárbaro e rude, e que cuidais que faz aquela doutrina? Mata nele a fereza, e introduz a humanidade; mata a ignorância, e introduz o conhecimento; mata a bruteza, e introduz a razão; mata a infidelidade, e introduz a fé; e deste modo, por uma conversão admirável, o que era fera fica homem, o que era gentio fica cristão, o que era despojo do pecado fica membro de Cristo e de S. Pedro. […] Tende-os [os escravos], cristãos, e tende muitos, mas tende-os de modo que eles ajudem a levar a vossa alma ao céu, e vós as suas. Isto é o que vos desejo, isto é o que vos aconselho, isto é o que vos procuro, isto é o que vos peço por amor de Deus e por amor de vós, e o que quisera que leváreis deste sermão metido na alma.

(Antônio Vieira. “Sermão do Espírito Santo” (1657). http://tupi.fflch.usp.br.)


O Sermão do Espírito Santo foi pregado pelo Padre Antônio Vieira em São Luís do Maranhão, em 1657, e recorre

Alternativas
Comentários
  • a) ele não faz metáforas para defender a liberdade dos animais criados por Deus

    b) Não faz uso de ironia

    d)apesar de ser um autor barroco , ele não defende a liberdade dos cativos em geral , ou seja , africanos e indígenas . Defende apenas a liberdade dos índios

    e) O texto não trata deste assunto

  • Nesse contexto a igreja defendia:

    Escravização dos pretos Ok

    Escravização dos indígenas nop


ID
5017540
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A produção de açúcar no Brasil colonial era parte de um conjunto de processos e relações que ultrapassavam os limites da colônia e incluíam

Alternativas
Comentários
  • Resposta: D

    • A constituição da grande propriedade, o tráfico de africanos escravizados e a existência de amplo mercado consumidor na Europa.

  • A pergunta, feita de forma mais sofisticada, na verdade busca saber a caracterização de uma produção colonial de açúcar na região NE do Brasil atual, de caráter mercantilista, dos séculos XVI, XVII e XVIII. O tema é básico e fundamental no estudo das regiões coloniais no Brasil. 
    A) INCORRETA- O engenho era, sim, a unidade produtiva fundamental do açúcar. No entanto, o povoamento da colônia não era o objetivo maior dos portugueses e, o comércio intenso era com a metrópole a não com a América espanhola.
    B) INCORRETA- As técnicas de cultivo eram portuguesas. A cana é originária da Nova Guiné e de lá foi para a Índia, de onde se difundiu. E, os grandes comerciantes do açúcar foram os holandeses e não os ingleses. 
    C) INCORRETA- A terra roxa localiza-se em São Paulo foi, e é, importante para o plantio de café. O conhecimento do plantio do açúcar foi trazido pelos portugueses, de suas ilhas no Atlântico. No entanto, é correto dizer que os holandeses eram importantes para o transporte do açúcar para a Europa.
    D) CORRETA – A mão de obra essencial das grandes propriedades - para plantação de grandes quantidades - era o africano escravizado, a produção era para exportação (mercado europeu em expansão) e 
    E) INCORRETA- Usava-se a mão de obra nativa como escravos, principalmente em áreas menos ricas das colônias. Mas, a ocupação era essencialmente no litoral e a produção de açúcar era devido ao alto preço que alcançava no mercado internacional. 

    Gabarito do Professor: Letra D.
  • Porque não poderia ser a A?

  • Maju, pq não havia comércio sistemático com a América Espanhola.

  • Terra Roxa : Produção de Café

    Solo massapê : Produção de açúcar

  • A D traz a definição de plantation, latifúndio monocultor que utiliza mão de obra escrava e é voltado para o mercado externo.

  • a) colônia para a metrópole, e esta tinha forte laço comercial com Inglaterra.

    b) as técnicas de plantação do engenho eram africanas, e de refinamento holandesas.

    d) GABARITO

    e) os engenhos eram no litoral. O avanço para o interior foi com os bandeiras e estradas, que buscavam ouro e escravos indigenas.

  • LETRA D. Como era a grande empresa colonial portuguesa?

    • Latifúndio com grandes extensões de terras para o cultivo exclusivo da cana-de-açúcar;

    vale lembrar, que mesmo o processo econômico da colônia fosse a produção em larga escala para o mercado externo, tínhamos um mix de produção voltado para o mercado interno de subsistência, as chamadas "brechas camponesas"

    • Mão de obra exclusivamente escrava (negra africana em sua maioria);

    Ainda que existissem alguns casos isolados de escravização do indígena, era mais difícil pois a maioria das tribos eram protegidas pela legislação lusa e pelos jesuítas, fora que o uso da mão de obra escrava africana, era melhor para os portugueses, haja vista que eles possuíam o monopólio do tráfico internacional de escravos.

    • Amplo mercado consumidor europeu, ora, essa produção em larga escala já tinha um destinatário final que era para o consumo europeu, pois o açúcar derivado da cana, era uma especiaria muito valiosa, tanto que era chamada a época de "ouro branco";


ID
5017546
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O processo de independência na América espanhola, ocorrido nas primeiras décadas do século XIX,

Alternativas
Comentários
  • A primeira metade do século vê a luta pela independência das colônias ibéricas na América. A proposta dos revolucionários era de não só alcançar a liberdade em relação ao colonizador europeu como também estabelecer Estados a partir de parâmetros liberais, tendo como exemplos a formação dos Estados Unidos e a Revolução Francesa 
    O tema é comumente tratado pelos currículos de História dos ensinos fundamental e médio. Não apresenta maiores dificuldades. 
    Uma das alternativas apresenta uma afirmativa correta acerca do processo de libertação da América Espanhola, na primeira metade do século XIX: 
    A) INCORRETA - O Estado que tem intensa participação, por interesses econômicos e estratégicos, nos processos de independência é a então poderosa Grã- Bretanha. 
    B) CORRETA- Vários grupos sociais participaram das lutas de libertação, com interesses diversos e, até mesmo conflitantes, o que vai resultar em disputas após a independência, quando da formação dos novos Estados. 
    C) INCORRETA- O sonho de Simon Bolivar era a formação da uma confederação de grandes Estados hispânicos, o que não se concretizou. Houve, na verdade, o esfacelamento da antiga América espanhola em função da diversidade de interesses e de projetos. 
    D) INCORRETA – Com a independência a situação dos nativos piorou pois os proprietários avançaram sobre as terras tribais. E a herança espanhola não se desfaz .
    E) INCORRETA- Um dos grupos que lutou pela libertação foi a burguesia mas, sua proposta não era igualitária. 

    Gabarito do Professor: Letra B.
  • não houve uma unidade de interesses na formação dos Estados da América espanhola no século XIX. Esse foi o motivo do "esfacelamento" em vários Estados diferentes (vale lembrar que o projeto de Bolívar era o de unir todas as ex-colônias espanholas em um único país)

    gabarito: (B)

  • Um grande exemplo foi a diferenças entres os grandes líderes libertadores

    Simón Bolivar queria uma federação ''grã-colombia'' e o San Martín queria uma monarquia constitucional nas ex-colonias.

    Então, é evidente que havia um pensamento diferente entre setores variados.

    LETRA B

    APMBB


ID
5017549
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
História
Assuntos

No que dizia respeito ao Estado a ser construído, genericamente o modelo disponível era aquele que prevalecia no mundo ocidental. Tratava-se de organizar um aparato político-administrativo com jurisdição sobre um território definido, que exercia as competências de ditar as normas que deveriam regrar todos os aspectos da vida na sociedade, cobrar compulsoriamente tributos para financiá-lo e às suas políticas, exercer o poder punitivo para aqueles que não respeitassem as normas por ele ditadas.

(Miriam Dolhnikoff. História do Brasil império, 2019.)


O texto refere-se à organização política do Brasil após a independência, em 1822. O novo Estado brasileiro foi baseado em padrões

Alternativas
Comentários
  • a) Federalistas e garantia completa autonomia às províncias.

    Errada, queria as províncias ter autonomia naquela época era ou obedecia ou o cara que comandava lá era vapo nele

    b) liberais e contava com sistema político representativo.

    Correta

    c) absolutistas e fundava-se no exercício dos três poderes pelo imperador.

    Errada, por mais que o imperador tivesse o seu poder moderador e mandasse em tudo ainda a gente tinha os poderes executivo, legislativo e judiciário

    d) elitistas e era controlado apenas pelos portugueses residentes no país.

    Errada, não era apenas controlada pelos portugueses porque lembre se que se você tivesse uma renda x você poderia se candidatar aos cargos políticos, caso você ganhasse por exemplo no senado você era senador vitalício

    e) democráticos e permitia a ampla participação da população brasileira.

    Errada, ampla participação popular pqp que arriar? kkkkkk A galera nem votava direito

  • A letra C confunde, pois o imperador exercia o Poder Moderador que apesar da alta influência sobre outras casas políticas, ainda eram separados.

  • Dom Pedro I mandou assassinar Frei Caneca e Libero Badaró. Não dá pra entender a banca ter colocado um caráter liberal para o Primeiro Reinado. "Exercer o poder punitivo" -> Ok, então isso é liberal?

    Decorar, jamais. Prefiro errar. Minha aprovação é consequência do meu prazer: estudar.

    EsPCEx 2022

  • "LIBERAL" FOI MAIS UMA CONSTITUIÇÃO FEDERALISTA E MONÁRQUICA A QUAL NÃO DAVA AUTONOMIA ÀS PROVÍNCIAS, NÃO É ATOA QUE HOUVE A REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA

  • Esse "liberal" me complicou...

  • O processo de independência do Brasil está inserido no processo histórico de desmonte do Antigo Regime ( absolutismo, colonialismo, mercantilismo e sociedade de ordens) , e, de construção de sociedades liberais , o que garantia a hegemonia dos novos grupos sociais vinculados à ideia de uma sociedade classista, regida pela livre iniciativa e livre comércio, governada a partir de pactos sociais entre governantes e governados, que expressam sua vontade através do voto. 

    Corria a primeira metade do século XIX. Estavam no ar os ecos da Revolução Francesa, da independência dos EUA e de outros movimentos liberais na Europa. 

    A construção do estado Brasileiro é tema fundamental para o estudo de História do Brasil, seja na escola básica seja na graduação. A questão não apresenta grandes dificuldades para quem já tomou contato com a temática em pauta. Além disso , a bibliografia disponível é vasta e de fácil acesso, como por exemplo os trabalhos de José Murilo de Carvalho, Boris Fausto, Francisco Weffort e Mary del Priori. 

    Entre as opções há a indicação correta das propostas políticas de base para a construção do Estado Brasileiro após 1822. 
    A) INCORRETA- Embora a autonomia das províncias fosse uma demanda de muitos setores sociais, principalmente daqueles vinculados às províncias mais afastadas da corte alocada no Rio de Janeiro, o federalismo e sua proposta primeira de autonomia das regiões não fizeram parte da estrutura do Estado liberal monárquico construído após a independência.

    B) CORRETA- O modelo de Estado construído no Brasil pós independência foi o Liberal, apesar de todas as limitações. Era garantida a representatividade através do voto, ainda que os direitos de cidadania perpetuassem as desigualdades por estarem ao alcance somente da elite econômica e política. 

    C) INCORRETA- A constituição de 1824, apesar de centralizadora e autoritária, não permite a configuração de uma política absolutista. 

    D) INCORRETA- O Estado monárquico estruturado com a independência do Brasil era, sim, elitista. Entretanto, essa elite não era composta apenas pelos portugueses residentes no Brasil. 

    E) INCORRETA - A participação cidadã da população brasileira era limitada por renda, etnia, situação jurídica e gênero. Por conseguinte, não pode ser qualificada de democrática

    Gabarito do Professor: Letra B.
  • É só pensar na dissolução da assembleia e no poder moderador que da pra saber que Pedro I não era nada liberal.

  • Parece piada esse gabarito letra B...

  • Fico feliz de não ser só eu que discorda da banca.

  • Questão horrível

  • A parte mais liberal do Império era o poder moderador que liberava os outros poderes de terem algum poder heheheheheheheheheh

ID
5017552
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A classificação das raças em “superiores” e “inferiores”, recorrente desde o século XVII, ganha uma falsa legitimidade baseada no mito iluminista do saber científico, coincidindo com a necessária justificativa de que a dominação e a exploração da África, mais do que “naturais” e inevitáveis, eram “necessárias” para desenvolver os “selvagens” africanos, de acordo com as normas e os valores da civilização ocidental.

(Leila Leite Hernandez. A África na sala de aula: visita à história contemporânea, 2005.)


As teorias raciais utilizadas durante o processo de colonização da África no século XIX eram

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B - manifestações ideológicas que buscavam justificar a exploração e o domínio europeus sobre o continente africano.

    Nenhuma cultura é superior ou mais desenvolvida que outra.

  • O Imperialismo do século XIX está diretamente relacionado à partilha do continente africano e asiático. O objetivo da expansão imperialista das nações industrializadas era explorar politicamente e economicamente regiões da África e Ásia. A motivação era a necessidade de matéria prima para produzir mais mercadorias e a construção de um mercado consumidor capaz de as absorver . 
    A dominação política, dependendo do país colonizador, poderia ser de origem direta, na qual enviava os seus próprios governantes ou, de origem indireta, na qual as elites locais eram controladas pelo financiamento do país imperialista. Para justificar a dominação política e econômica da Ásia e da África os europeus lançaram mão de teorias raciais, que demonstravam a sua “superioridade" sobre os outros. As teorias mais utilizadas foram a do evolucionismo social e a do darwinismo social. 
    A teoria do evolucionismo social acreditava que a sociedade estava dividida em três etapas, sendo elas: bárbara, primitiva e civilizada, sendo que os europeus se consideravam os civilizados, chamavam os asiáticos de primitivos e os africanos de bárbaros. A teoria do darwinismo social utilizava a teoria das espécies que os indivíduos mais aptos sobreviveriam ao meio ambiente e isto foi aplicado às sociedades. Dessa forma podemos constatar que as teorias tem em comum a “missão civilizatória" dos “superiores" europeus tinham de civilizar os locais e pessoas “inferiores" a eles. O conhecimento sobre processos e transformações que levaram à Revolução Industrial, sobre o Imperialismo do século XIX e a Partilha Afro-Asiática. 
    No entanto, é tema recorrente em currículos de Ensino Médio. A bibliografia é de fácil acesso. Há porém que prestar atenção às diferentes formas de análise da questão. 
    Uma das alternativas indica uma ideia correta acerca das teorias raciais da época 
    A) INCORRETA – O pensamento ilustrado tinha como premissa a liberdade, a igualdade e fraternidade, não havia o conceito de submissão de raças. 
    B) CORRETA – Os europeus utilizaram teorias como o darwinismo social e o evolucionismo social para justificar a sua suposta superioridade aos africanos e asiáticos. Este discurso de base ideológica foi usado para explorar a mão de obra e a matéria prima dos territórios da Ásia e da África. 
    C) INCORRETA – Os europeus utilizaram a teoria darwinista e a aplicaram a sociedade, como uma justificativa para a exploração e o domínio imperialista nos continentes africano e asiático. 
    D) INCORRETA - Charles Darwin, em sua teoria da evolução das espécies, defendia que os seres vivos lutavam para se adaptar ao meio ambiente e os mais aptos sobreviveriam. 
    E) INCORRETA – As teorias raciais utilizadas acreditavam que havia nações civilizadas e essas poderiam por esse motivo serem consideradas superiores e as que não fossem civilizadas precisariam ser dominadas para tal. 

    Gabarito do Professor: Letra B.
  • Os europeus utilizaram teorias como o darwinismo social e o evolucionismo social para justificar a sua suposta superioridade aos africanos e asiáticos. Este discurso de base ideológica foi usado para explorar a mão de obra e a matéria prima dos territórios da Ásia e da África. 
  • Outra questão que a resposta está no enunciado. O texto basicamente diz que os "superiores europeus" tinham que salvar os "selvagens inferiores africanos" justificando as atrocidades cometidas contra os negros.

    Entao é só analisar as alternativas.

    Vale destacar que as alternativas A e E estão incorretas, e não precisa de estudo algum pra saber disso.

    O texto fala em TEORIAS RACIAIS UTILIZADAS NA COLONIZAÇÃO DA ÁFRICA.

    D) INCORRETA demais seres vivos abrange muita coisa.

    C) INCORRETA diferença intelectual e características fisiológicas existem até mesmo dentro da própria família.

    B) CORRETA!!! não passava de uma justificativa para dominar e escravizar um povo, tentar destruir sua cultura e sua história por serem negros.

  • A ´´B`` está mais correta do que a ´´D`` por ser mais ampla. Realmente o darwinismo foi crucial para as nações europeias colonizarem países dos continentes africanos e asiáticos.


ID
5017555
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Para Oswald, o primitivo estará associado ao pensamento selvagem como questionamento do pensamento iluminista e como proposta de valorização do pensamento selvagem local ao qual viria se acrescentar a incorporação contemporânea da técnica.

(Viviana Gelado. Poéticas da transgressão: vanguarda e cultura popular nos anos 20 na América Latina, 2006.)


O primitivismo expresso no “Manifesto da Poesia Pau-Brasil”, lançado por Oswald de Andrade em 1924, pode ser associado à

Alternativas
Comentários
  • O texto associado aborda a proposta "primitivista" de Oswald de Andrade e o enunciado questiona qual alternativa apresenta corretamente as ideias que podem associadas.

    A) A influência estrangeira é considerada como mais um elemento a ser levado em consideração e ser somada a outra referências, sobretudo nacionais, para formar algo único e novo.

    B) Tradições locais são a base do pensamento tanto de Oswald, como de outros membros de seu movimento, e experimentações estéticas são frequentes e ousadas.

    C) São justamente os princípios ilustrados que são questionados segundo o texto.

    D) A lógica iluminista europeia deve ser substituída pelo elogio ao primitivismo nacional que associado a incorporação de técnicas locais produz arte genuinamente moderna e única. Alternativa correta. 

    E) Nessa perspectiva o nativo é tratado com condescendência o que não é nem de longo correspondente ao primitivismo de Andrade.  

      

    Gabarito do professor: D.
  • pensamento selvagem local ao qual viria se acrescentar a incorporação contemporânea da técnica -> celebração da originalidade nativa e da modernização tecnológica.

    item D


ID
5017558
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

    Com o fim da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos se viram numa situação privilegiada, como a mais forte, coesa e próspera economia mundial. O governo americano coordenou um vasto plano de apoio para recuperar as economias capitalistas da Europa Ocidental, já no contexto da Guerra Fria. As agitações revolucionárias na Ásia, África e América Latina forçariam desdobramentos dos investimentos americanos também para essas áreas.

    O resultado desse conjunto de medidas foi um crescimento econômico sem precedentes das economias industriais. Entre 1953 e 1975 a taxa de produção industrial cresceu na escala extraordinária de seis por cento ao ano. O crescimento da riqueza foi de cerca de quatro por cento per capita em todo esse período. Mesmo com a crise do petróleo, que atingiu e abateu os mercados entre 1973 e 1980, o crescimento continuou, embora reduzido a cerca de dois e meio por cento ao ano, o que ainda era uma escala notável.

(Nicolau Sevcenko. A corrida para o século XXI: no loop da montanha-russa, 2001. Adaptado.)

No contexto descrito,

Alternativas
Comentários
  • O texto de apoio aborda os reflexos da Segunda Guerra Mundial e a ascensão norte-americana como potência mundial. O enunciado busca a alternativa que melhor se conecte ao contexto descrito no texto.

    A) O petróleo do Oriente Médio é até os dias de hoje essencial para a indústria do Ocidente. 

    B) A crise do petróleo demonstrou o potencial para reação em cadeia de preços em quase toda a economia devido a enorme dependência do petróleo do Oriente Médio. O encarecimento geral relaciona-se ao transporte e as matérias primas a base de petróleo e possui reflexos duradouros em diversos setores. Alternativa correta.

    C) Foram os investimentos nos países europeus que propiciaram o crescimento da economia americana, logo eles foram feitos antes e não depois como sugere a alternativa.

    D) O texto é explícito em afirmar o enorme crescimento da economia norte-americana.

    E) A riqueza "per capita" subiu e não foi reduzida, mesmo após a crise do petróleo. 



    Gabarito do professor: B.
  • A crise petrolífera de 1973 teve início em outubro de 1973 quando os membros da Organização dos Países Árabes Exportadores de Petróleo proclamaram um embargo petrolífero

    Item B


ID
5017561
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
História
Assuntos

    Com o fim da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos se viram numa situação privilegiada, como a mais forte, coesa e próspera economia mundial. O governo americano coordenou um vasto plano de apoio para recuperar as economias capitalistas da Europa Ocidental, já no contexto da Guerra Fria. As agitações revolucionárias na Ásia, África e América Latina forçariam desdobramentos dos investimentos americanos também para essas áreas.

    O resultado desse conjunto de medidas foi um crescimento econômico sem precedentes das economias industriais. Entre 1953 e 1975 a taxa de produção industrial cresceu na escala extraordinária de seis por cento ao ano. O crescimento da riqueza foi de cerca de quatro por cento per capita em todo esse período. Mesmo com a crise do petróleo, que atingiu e abateu os mercados entre 1973 e 1980, o crescimento continuou, embora reduzido a cerca de dois e meio por cento ao ano, o que ainda era uma escala notável.

(Nicolau Sevcenko. A corrida para o século XXI: no loop da montanha-russa, 2001. Adaptado.)

O apoio à recuperação das economias capitalistas da Europa Ocidental e os investimentos na Ásia, na África e na América Latina, mencionados no texto, correspondem à atuação dos Estados Unidos

Alternativas
Comentários
  • Estando novamente com o domínio econômico no lados dos países capitalistas, os Estados Unidos ambicionavam a expansão do seu modelo financeiro, sem retirar a ordem: o mundo para os americanos. O fato é que todo o auxílio prestado pelos Estados Unidos durante a segunda metade do século XX deu-se pela tentativa de "vencer" uma cortina de ferro, ultrapassar o muro do socialismo e subjugar todos os países. Não há espaço para multicultura, apenas para a única cultura: consumista. Mais do que disputar comércios locais, o foco era o comércio global. Além disso, não houve um declínio oficializado na ala militar de alguns países da Europa Ocidental (vide o fim da Segunda Guerra.

    Gabarito coeso: C

    EsPCEx 2022

  • Os Estados Unidos e a União Soviética saíram como potências mundiais e vencedoras da Segunda Guerra Mundial. A Guerra Fria iniciou-se logo em seguida como um conflito geopolítico marcado pela polarização entre os dois Estados. Assim foi com a corrida armamentista e com a corrida espacial, na qual demonstravam em seus discursos agressivos a sua capacidade bélica e tecnológica.
    O mundo foi dividido nos países que viviam sob a influência americana no Bloco Ocidental capitalista e sob a influência soviética no Bloco Oriental socialista. Alguns países tentaram viver fora desta polarização. Tanto os Estados Unidos como a União Soviética elaboravam estratégias – violentas ou não - para manter e ampliar a quantidade de nações aliadas para seus blocos.
    O texto mencionado na questão se refere ao Plano Marshall , ou Plano de Recuperação Europeia , que foi um programa dos Estados Unidos para auxiliar a recuperação econômica e social das nações europeias aliadas após o fim da II Guerra Mundial. Assim, os países que fossem ajudados pelos Estados Unidos tinham ajuda financeira para recuperar seus territórios e suas economias e, como capitalistas – “ democratas" do Bloco Ocidental impediam o avanço do socialismo na Europa. 
    Pede-se que seja assinalada a alternativa que demonstra uma forma de ação dos EUA dentro da lógica da Guerra Fria. 
    A) INCORRETA - Os Estados Unidos defendiam a posição ideológica capitalista e imperialista, na qual defendia a manutenção do capitalismo, apresentado como símbolo da liberdade e da democracia.
    B) INCORRETA – A disputa dos Estados Unidos era contra o socialismo e seu avanço no mundo Ocidental, além de ir de encontro ao desenvolvimento militar e tecnológico da União Soviética. A disputa é por manutenção e aumento de áreas de influência.
    C) CORRETA – A atuação dos Estados Unidos com a corrida armamentista e o desenvolvimento militar e tecnológico com a corrida espacial, visavam demonstrar força ao bloco socialista. O apoio econômico e ideológico a outros países, principalmente os beneficiados, pelo Plano Marshall tem o objetivo de conseguir manter nações alinhadas com o capitalismo ocidental, impedindo o avanço do socialismo. 
    D) INCORRETA – O mundo era dividido geopoliticamente, sendo assim as ajudas oferecidas pelo governo americano tinham como objetivo manter e angariar aliados nas nações auxiliadas para impedir o progresso soviético. 
    E) INCORRETA – O Plano Marshall tinha por objetivo recuperar os países que foram impactados pelo conflito bélico e pelos bombardeios durante a Guerra. O interesse era de que eles fossem aliados estratégicos para impedir o avanço do socialismo na Europa. 

    Gabarito do Professor: Letra C.
  • Plano Marshall -> reconstrução Asia e Europa -> fortalecimento de posições anti-socialistas e a anti-comunistas -> cortina de ferro -> OTAN

  • O Plano Marshall foi uma ajuda financeira dos Estados Unidos para reconstruir a Europa após o final da Segunda Guerra Mundial. Os principais objetivos desse plano eram garantir o apoio dos países da Europa Ocidental ao lado norte-americano e evitar o avanço da União Soviética sobre o Ocidente.

ID
5017564
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Quinta-feira, 14 de novembro de 1991


Para checheno, russos impõem “terror real”

    O presidente da Checheno-Ingushia (Cáucaso, sul da Rússia) declarou ontem que a Rússia prepara uma campanha desestabilizadora contra seu país. O Parlamento russo exigiu uma “solução pacífica” e o envio de um grupo de deputados para a negociação.


Segunda-feira, 18 de novembro de 1991

Sérvios derrotam croatas em Vukovar

Croácia admite a perda da cidade para o Exército iugoslavo,

que a sitiava há 86 dias


    A Croácia admitiu ter perdido militarmente para o Exército iugoslavo a cidade sitiada de Vukovar. A queda de Vukovar é uma das piores derrotas sofridas pela Croácia.


Segunda-feira, 16 de maio de 1994

Combate se intensifica na Bósnia

Sérvios e muçulmanos ignoram apelo internacional por diálogo;

denunciadas novas atrocidades


    Tropas muçulmanas e sérvias intensificaram os combates na região de Tuzla, nordeste da Bósnia, ameaçando jogar por terra o esforço por novas conversações de paz. Os novos combates indicam que sérvios e muçulmanos não estão dispostos a aceitar os apelos internacionais por novas conversações.

(https://acervo.folha.com.br. Adaptado.)

Essas notícias têm em comum conflitos que envolvem questões

Alternativas
Comentários
  • Os trechos apresentam conflitos em várias partes da Europa do leste e dentro da antiga União Soviética. Todos eles acontecidos depois do desmantelamento da URSS, do Pacto de Varsóvia e do socialismo de molde russo.
    A grande questão é a formação de Estados nacionais após o esfacelamento do domínio soviético na região, assim como o desmonte da própria URSS. Disputas e rixas antigas , abafadas por anos de dominações sucessivas – impérios russo, austro-húngaro ,otomano além da dominação franco-inglesa e depois controle soviético – explodem, muitas vezes sem limites como aquele entre croatas, sérvios e bósnios, antes “unidos" na Iugoslávia. Uma das alternativas caracteriza corretamente os conflitos.
    A) INCORRETA- Os conflitos não são imperialistas . A afirmativa não apresenta lógica.
    B) INCORRETA- Parte dos problemas entre os povos da Europa do Leste eram de caráter territorial. No entanto, não se relacionam com questões referentes são Pacto de Varsóvia, extinto em 1991. 
    C) INCORRETA- As disputas em pauta tinham também motivações territoriais , além dos étnico -nacionalistas, no sentido de estabelecer fronteiras mas, não tem relação com a formação de blocos econômicos. 
    D) INCORRETA – As razões apresentadas para a queda da União soviética são pertinentes, tais como a estrutura econômica profundamente centralizada no que diz respeito à tomada de decisões. E, seu esfacelamento estimulou os conflitos, que, no entanto, não são supra nacionais. Ao contrário, são nacionalistas. 
    E) CORRETA- Muitos entre os conflitos que explodiram após a queda da União Soviética tem sua origem em antigas disputas étnicas e territoriais entre povos da Europa do Leste, que foram abafadas pelos impérios otomano, russo e austro-húngaro. 

    Gabarito do Professor: Letra E.
  • O erro da B menciona o Pacto de Varsóvia que foi extinto em 1991 e não tem relação com os conflitos.


ID
5017567
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

O predomínio mundial da urbanização, com o crescimento no número absoluto de cidades, teve como uma de suas consequências

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    Como consequência da urbanização mundial pode-se destacar: uma reorganização da distribuição da população economicamente ativa.

    Constata-se nessa nova ordem:

    • queda da participação da população nos setores primário e secundário e
    • aumento no setor terciário.

    Determinando uma enorme terciarização da população economicamente ativa.

  • Essa palavra absorção da letra A provocou um pouco de exagero ao meu ver.

  • absorção??? Jurava que a d era a alternativa, pq se olharmos bem é basicamente o que aconteceu... MDS ainda não entendi...

  • A banca dando uma jogada com os termos terciário, terceirização e terceiro setor

  • Terceiro setor --> são as associações sem fins lucrativos; terceiro setor contribui para chegar a locais onde o Estado não conseguiu chegar, fazendo ações solidárias, portanto possui um papel fundamental na sociedade.

    Setor terciário da economia -->  corresponde às atividades de comércio de bens e à prestação de serviços.

  • A questão acima tem como tema o crescimento do processo de urbanização em todo o mundo junto com as suas consequências.
    Para responder corretamente à questão, é importante que o candidato saiba o que significa o processo de urbanização e como ele impactou no espaço geográfico.
    Feita a explicação prévia do conteúdo, vamos à análise das alternativas abaixo:

    Letra A - Correta, pois é importante ressaltar que o processo de urbanização teve sua consolidação a partir da industrialização de um determinado lugar. Como as indústrias geram muitos empregos em seu processo produtivo, muitas pessoas procuram essas áreas industriais em busca de novas oportunidades de trabalho. Com isso, a cidade começa a ter um aumento populacional, o que demanda um crescimento da infraestrutura presente no espaço urbano. Nesse sentido, moradias, supermercados, estabelecimentos comerciais, hospitais, escolas, e locais de prestação de serviços se desenvolvem ao redor da indústria, para suprir as demandas da população residente naquele espaço urbano. Entretanto, com o avançar dos anos, as indústrias passaram por grandes transformações em sua estrutura produtiva, em que a produção de máquinas industriais mais tecnológicas e a consolidação do toyotismo (que prevê o fim dos estoques e a produção em massa) passou a empregar menos trabalhadores. Com isso, muitas pessoas migraram para o setor terciário da economia - já consolidado nos espaços urbanos -. Um exemplo disso é o Brasil, que atualmente, tem aproximadamente 70% da sua população trabalhando no setor terciário.
    Letra B - Incorreta, pois embora a terceirização do setor público tenha sido uma tendência nos últimos anos, ela não foi uma consequência direta da urbanização, e sim, uma ideia que visa promover a redução de custos e focalizar as atividades de uma determinada empresa em sua atividade principal.
    Letra C - Incorreta, pois o setor secundário nunca acabou em razão da urbanização, sendo que atualmente é um setor econômico que cumpre um papel primordial na estrutura financeira e na divisão internacional do trabalho de alguns países do mundo. O que podemos dizer é que o setor secundário deixou de ser uma atividade que mais emprega pessoas em países urbanizados, em razão da modernização tecnológica das máquinas e do modelo de produção flexível (que reduz estoques e muda a prática de produção em massa) que consequentemente passou a empregar menos pessoas.
    Letra D - Incorreta, pois embora tivesse ocorrido uma maior valorização do terceiro setor que é a área que mais emprega pessoas atualmente, não dá pra menosprezar o papel do primeiro setor (agricultura e pecuária) e do setor secundário (indústrias) no consumo diário das pessoas. Além disso, é importante ressaltar que no sistema produtivo de hoje, os três setores estão em constante contato, pois um setor econômico não sobrevive sem o outro.
    Letra E - Incorreta, pois embora haja de fato cidades globais, que tem um nível de desenvolvimento econômico superior as demais, muitas diretrizes que dizem à respeito das leis de uso e ocupação do solo não visam ampliar a circulação de pessoas, e sim controlar a utilização do espaço urbano e definir as atividades permitidas nela, buscando um desenvolvimento que esteja ligado com a proteção ambiental da cidade. 
    Gabarito do Professor: Letra A.
  • Terceiro Setor ===> são as ONGs (Organizações Não Governamentais), havendo também as fundações, entidades beneficentes, os fundos comunitários, as entidades sem fins lucrativos, associações de moradores, entre outras. ... Exemplo: Fundação Bradesco.

  • Questão confusa...


ID
5017570
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Para a maioria dos brasileiros, a divisão regional utilizada atualmente parece sempre ter existido porque serve de base, há décadas, para a regionalização de todas as agências governamentais, empresas, associações profissionais etc. Se existem semelhanças evidentes, como em outros países do mundo, há também casos-limite e vinculações ambíguas. Isso ocorre não apenas em razão do tamanho dos estados como também porque reúnem regiões que apresentam caracteres que as aproximam mais do conjunto vizinho que do resto de seu território.

(Hervé Théry e Neli Aparecida de Mello-Théry. Atlas do Brasil, 2018.)


Caracteriza um exemplo de “caso-limite”, tal como problematizado pelos autores,

Alternativas
Comentários
  • É o famoso caso da região do Maranhão. A Amazônia Legal não se restringe ao domínio amazônico estabelecido pelo IBGE.

    D)

    EsPCEx 2022

  • essa mim que sou do MA ficou facil srs

  • O texto associado aborda a regionalização do Brasil e ressalta que o método possui limites práticos em sua aplicação. O enunciado questiona qual alternativa apresenta corretamente uma situação que demonstra esses limites.

    A) O Tocantins integra a região Norte e não a Nordeste. 

    B) A Serra do Mar não causa uma cisão significativa no espaço administrativo do estado de São Paulo.

    C) A porção sul do Espírito Santo possui grande ligação econômica com o Norte e Noroeste do Rio de Janeiro e pouca e relação com a região Nordeste que faz limites com o norte do estado.

    D) O caso maranhense é perfeito para demonstrar os limites do método de regionalização já que o estado possui fortes ligações com a região Nordeste assim como a região Norte além de fisicamente ser área de transição fitogeográfica entre a floresta Amazônica e a Caatinga o que justifica sua inclusão na área administrativa da Amazônia Legal brasileira.  
    E) Nem a região Centro-Oeste nem o distrito federal possuem dependência econômica da região Sudeste. 



    GABARITO DO PROFESSOR: D



  • A Errada

    a parcela oeste do Tocantins, área que integra a região Nordeste, mas recebe investimentos diretos da região Centro-Oeste.

    B Errada

    o litoral de São Paulo, área que integra a região Sudeste, apesar da forte cisão física provocada pela Serra do Mar.

    C Errada

    a porção sul do Espírito Santo, área que integra a região Sudeste, mas se beneficia das políticas nordestinas de fomento.

    D Correta

    o noroeste do Maranhão, área que integra a região Nordeste, mas está inclusa na Amazônia Legal.

    E Errada

    o Distrito Federal, área que integra a região Centro-Oeste, apesar da dependência financeira restrita à região Sudeste.

    Alt D


ID
5017576
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Até fins da década de 1980, a industrialização brasileira estava baseada em uma política de importações sustentada por tarifas aduaneiras elevadas, controles discricionários, entre outros. Essa política viabilizou um parque industrial relativamente amplo e diversificado, mas acomodado ao protecionismo exagerado. Em 1990, o governo anunciou medidas que alteravam profundamente a condução da política de comércio exterior do país. Simultaneamente a uma flexibilização do regime cambial, foi deslanchado um programa de liberalização das importações. A nova política de importação buscava promover uma reestruturação produtiva.

(Honorio Kume et al. “A política brasileira de importação no período 1987-1998”. In: Carlos Henrique Corseuil e Honorio Kume (coords.). A abertura comercial brasileira nos anos 1990, 2003. Adaptado.)


O programa de liberalização das importações adotado no Brasil a partir da década de 1990 teve como consequências

Alternativas
Comentários
  • A política liberalista adotada na década de 90 promoveu o fechamento de várias empresas que não possuíam capital suficiente para competir com o mercado externo, causando, por isso, o desemprego estrutural, quando a estrutura de vagas disponíveis não acopla a estrutura de mão de obra disponível.

    A)

    EsPCEx 2022

  • GABARITO:A

    A década de 1990 foi marcada pela introdução de políticas neoliberais no Brasil, que consistia, essencialmente, na maior abertura da economia do país ao capital internacional e aos produtos importados industrializados. Como consequência da abertura econômica aos importados, destacam-se a falência de indústrias nacionais que tiveram dificuldades para concorrer com mercadorias produzidas com menores custos produtivos e, muitas vezes, com maior grau de desenvolvimento tecnológico, além de demissões no setor secundário do país devido ao fechamento de indústrias e à adoção de novas tecnologias

  • a D parece muito boa. mas acreedito que se os países estão mandando produtos importados para cá a um baixo custo, a necessidade de comprar falsificado é menor

  • -Bizu do desemprego

    • Desemprego Conjuntural: Crise eConômica
    • Desemprego EsTruTural: novas Tecnologias (modernização de técnicas de trabalho, esse só aumenta.) 
  • A industrialização no Brasil deve ser compreendida em seus múltiplos aspectos como o papel do Estado como indutor do processo, o deslocamento campo-cidade relacionado, os motivos da concentração e distribuição da indústria pelo país, os fatores locacionais contemporâneos e a posição da indústria nacional no mundo atual. Sobre a liberalização das importações e abertura econômica no Brasil a partir da década de 90 buscamos a alternativa correta.
    A) Após conviverem com décadas de reserva de mercado a indústria nacional estava defasada naquele momento e encontrou grande dificuldade em competir comas importações de países de maior competitividade. A modernização tecnológicas das que sobreviveram também causou grande perda de postos de trabalho reforçando o chamado desemprego estrutural. 
    B) Quem determina a qualidade de um produto importado é o seu produtor e o importador nacional não sendo essa questão relacionada a indústria nacional.

    C) Liberalização de importações está diretamente relacionada a maior disponibilidade de produtos importados, porém para gerar superávit em balança comercial é necessário vender mais do que comprar o que não é o caso num momento de aumento de importações. 
    D) Produtos nacionais não ficaram mais caros, só precisaram encarar a concorrência de importados mais baratos, já a propriedade intelectual não está diretamente relacionada a liberalização de importações. 
    E) A concorrência entre empresas nacionais não é diretamente afetada, enquanto que a liberalização econômica facilita a criação de acordos comerciais. 

    GABARITO DO PROFESSOR: A



  • O texto fala do neoliberalismo que ocorrera na década de 90's em diante, isso ocasionou um grande desemprego e falências de empresas nacionais, pois a modernização das multinacionais fizera com que o processo industrial fosse mais célere e barato.

    LETRA A

    APMBB


ID
5017579
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

A agricultura 4.0 é a conexão em tempo real dos dados coletados pelas tecnologias digitais com o objetivo de otimizar a produção em todas as suas etapas. Representará a chegada da Internet das Coisas ao campo. “No futuro, a agricultura será autonômica, independente. Os equipamentos conectados, com apoio de inteligência artificial e aprendizado de máquina, irão analisar os dados da cadeia produtiva e tomar as decisões. Caberá ao agricultor acompanhar, monitorar e endossar os processos em curso”, diz Fernando Martins, conselheiro de empresas de tecnologia voltadas ao agronegócio.

(Domingos Zaparolli. “Agricultura 4.0”. Pesquisa Fapesp, janeiro de 2020.)


Caso se concretize no cenário brasileiro, a agricultura 4.0 tem potencial para promover

Alternativas
Comentários
  • O aumento da produtividade, embora tenda a reforçar as desigualdades no campo.REVOLUÇÃO VERDE suas principais consequências foram aumento da produtividade de alimentos, no entanto, aumentou a desigualdade entre produção familiar e o agronegócio.

  • Vai cair alguma coisa sobre INDUSTRIA ou AGRICULTURA 4.0 na PMSP , esse assunto está super na moda.

  • Basicamente os pequenos agricultores não tem condição de competir com os grandes do agronegocio, perdem suas terras e vão para as cidades.

  • O texto só disse de produtividade e a análise disso. A única alternativa que comenta sobre isso é a D.

  • A questão acima tem como tema a chamada "Agricultura 4.0" e suas possíveis mudanças caso ela venha a ser implantada na estrutura agrária brasileira.

    Para responder a questão, é importante que o candidato leia com atenção ao texto contido no enunciado que fala sobre esse novo conceito de agricultura e tenha capacidade de relacionar a conceitualização com as alternativas que mostram possíveis consequências desse novo modelo agrícola para o Brasil.
    No texto, é reforçado que a Agricultura 4.0 visa trazer uma maior tecnologia digital e inovação na produção agrícola, em que o agricultor terá o papel de monitorar e executar o desempenho e o aumento da produtividade obtido com esse novo modelo. 
    Analisando as alternativas, é importante ressaltar que a análise abaixo irá se pautar apenas com o que foi discutido no texto, em que vamos encontrar a afirmação correta que melhor se correlacione com a explicação do conceito citado no enunciado.
    Feita a explicação prévia do que é pedido na questão, vamos analisar as alternativas abaixo:

    Letra A - Incorreta, pois o texto que fala sobre a agricultura 4.0 em nenhum momento citou a qualificação profissional da mão-de-obra, uma vez que o agricultor teria o mero papel de monitorar e fiscalizar as atividades desempenhadas pela tecnologia digital na produtividade agrícola.
    Letra B - Incorreta, pois o texto não faz nenhuma menção ao campesinato e às práticas de cultivo tradicionais, uma vez que o foco da agricultura 4.0 é possivelmente à prática de cultivo mais mecanizadas e incluídas no processo de modernização agrícola.
    Letra C - Incorreta, pois o texto em nenhum momento fala sobre aumento da área de cultivo no conceito de agricultura 4.0. Além disso, com a chegada de tecnologias digitais nas atividades agrícolas, em nenhum momento a ideia de baixa quantidade de recursos está mencionada ou pode ser levada em conta na explicação contida no enunciado.
    Letra D - Correta, pois com a elevação da utilização da tecnologia digital nas atividades agrícolas, a tendência é que a produtividade aumente bastante, fato que já ocorreu com a chamada Revolução Verde - que ocorreu na década de 1970 aqui no Brasil -. Entretanto, quando falamos do emprego maior de tecnologias em uma atividade produtiva, estamos falando de aumento de custos, e caso esse processo venha acontecer aqui no país, pequenos e médios produtores tendem a perder mais espaço no mercado, uma vez que essa nova prática - caso seja implementada - será feita por grandes fazendeiros que possuem um grande poder de investimentos, o que no caso elevaria ainda mais a desigualdade no campo, já que os grandes agricultores com esse investimento tendem a produzirem mais e com maior eficiência, o que os levariam a obter várias vantagens no mercado interno e externo.
    Letra E - Incorreta, o texto em si não menciona o aumento das exportações e sim o aumento da produtividade agrícola que vai acontecer com a implementação desse novo conceito.
    Gabarito do Professor: Letra D.
  • A questão acima tem como tema a chamada "Agricultura 4.0" e suas possíveis mudanças caso ela venha a ser implantada na estrutura agrária brasileira.

    Para responder a questão, é importante que o candidato leia com atenção ao texto contido no enunciado que fala sobre esse novo conceito de agricultura e tenha capacidade de relacionar a conceitualização com as alternativas que mostram possíveis consequências desse novo modelo agrícola para o Brasil.
    No texto, é reforçado que a Agricultura 4.0 visa trazer uma maior tecnologia digital e inovação na produção agrícola, em que o agricultor terá o papel de monitorar e executar o desempenho e o aumento da produtividade obtido com esse novo modelo. 
    Analisando as alternativas, é importante ressaltar que a análise abaixo irá se pautar apenas com o que foi discutido no texto, em que vamos encontrar a afirmação correta que melhor se correlacione com a explicação do conceito citado no enunciado.
    Feita a explicação prévia do que é pedido na questão, vamos analisar as alternativas abaixo:

    Letra A - Incorreta, pois o texto que fala sobre a agricultura 4.0 em nenhum momento citou a qualificação profissional da mão-de-obra, uma vez que o agricultor teria o mero papel de monitorar e fiscalizar as atividades desempenhadas pela tecnologia digital na produtividade agrícola.
    Letra B - Incorreta, pois o texto não faz nenhuma menção ao campesinato e às práticas de cultivo tradicionais, uma vez que o foco da agricultura 4.0 é possivelmente à práticas de cultivo mais mecanizadas e incluídas no processo de modernização agrícola.
    Letra C - Incorreta, pois o texto em nenhum momento fala sobre aumento da área de cultivo no conceito de agricultura 4.0. Além disso, com a chegada de tecnologias digitais nas atividades agrícolas, em nenhum momento a ideia de baixa quantidade de recursos está mencionada ou pode ser levada em conta na explicação contida no enunciado.
    Letra D - Correta, pois com a elevação da utilização da tecnologia digital nas atividades agrícolas, a tendência é que a produtividade aumente bastante, fato que já ocorreu com a chamada Revolução Verde - que ocorreu na década de 1970 aqui no Brasil -. Entretanto, quando falamos do emprego maior de tecnologias em uma atividade produtiva, estamos falando de aumento de custos, e caso esse processo venha acontecer aqui no país, pequenos e médios produtores tendem a perder mais espaço no mercado, uma vez que essa nova prática - caso seja implementada - será feita por grandes fazendeiros que possuem um grande poder de investimentos, o que no caso elevaria ainda mais a desigualdade no campo, já que os grandes agricultores com esse investimento tendem a produzirem mais e com maior eficiência, o que os levariam a obter várias vantagens no mercado interno e externo.
    Letra E - Incorreta, o texto em si não menciona o aumento das exportações e sim o aumento da produtividade agrícola que vai acontecer com a implementação desse novo conceito.
    Gabarito da questão: Letra D.
  • A questão acima tem como tema a chamada "Agricultura 4.0" e suas possíveis mudanças caso ela venha a ser implantada na estrutura agrária brasileira.

    Para responder a questão, é importante que o candidato leia com atenção ao texto contido no enunciado que fala sobre esse novo conceito de agricultura e tenha capacidade de relacionar a conceitualização com as alternativas que mostram possíveis consequências desse novo modelo agrícola para o Brasil.
    No texto, é reforçado que a Agricultura 4.0 visa trazer uma maior tecnologia digital e inovação na produção agrícola, em que o agricultor terá o papel de monitorar e executar o desempenho e o aumento da produtividade obtido com esse novo modelo. 
    Analisando as alternativas, é importante ressaltar que a análise abaixo irá se pautar apenas com o que foi discutido no texto, em que vamos encontrar a afirmação correta que melhor se correlacione com a explicação do conceito citado no enunciado.
    Feita a explicação prévia do que é pedido na questão, vamos analisar as alternativas abaixo:

    Letra A - Incorreta, pois o texto que fala sobre a agricultura 4.0 em nenhum momento citou a qualificação profissional da mão-de-obra, uma vez que o agricultor teria o mero papel de monitorar e fiscalizar as atividades desempenhadas pela tecnologia digital na produtividade agrícola.
    Letra B - Incorreta, pois o texto não faz nenhuma menção ao campesinato e às práticas de cultivo tradicionais, uma vez que o foco da agricultura 4.0 é possivelmente à práticas de cultivo mais mecanizadas e incluídas no processo de modernização agrícola.
    Letra C - Incorreta, pois o texto em nenhum momento fala sobre aumento da área de cultivo no conceito de agricultura 4.0. Além disso, com a chegada de tecnologias digitais nas atividades agrícolas, em nenhum momento a ideia de baixa quantidade de recursos está mencionada ou pode ser levada em conta na explicação contida no enunciado.
    Letra D - Correta, pois com a elevação da utilização da tecnologia digital nas atividades agrícolas, a tendência é que a produtividade aumente bastante, fato que já ocorreu com a chamada Revolução Verde - que ocorreu na década de 1970 aqui no Brasil -. Entretanto, quando falamos do emprego maior de tecnologias em uma atividade produtiva, estamos falando de aumento de custos, e caso esse processo venha acontecer aqui no país, pequenos e médios produtores tendem a perder mais espaço no mercado, uma vez que essa nova prática - caso seja implementada - será feita por grandes fazendeiros que possuem um grande poder de investimentos, o que no caso elevaria ainda mais a desigualdade no campo, já que os grandes agricultores com esse investimento tendem a produzirem mais e com maior eficiência, o que os levariam a obter várias vantagens no mercado interno e externo.
    Letra E - Incorreta, o texto em si não menciona o aumento das exportações e sim o aumento da produtividade agrícola que vai acontecer com a implementação desse novo conceito.
    Gabarito da questão: Letra D.
  • A questão acima tem como tema a chamada "Agricultura 4.0" e suas possíveis mudanças caso ela venha a ser implantada na estrutura agrária brasileira.

    Para responder a questão, é importante que o candidato leia com atenção ao texto contido no enunciado que fala sobre esse novo conceito de agricultura e tenha capacidade de relacionar a conceitualização com as alternativas que mostram possíveis consequências desse novo modelo agrícola para o Brasil.
    No texto, é reforçado que a Agricultura 4.0 visa trazer uma maior tecnologia digital e inovação na produção agrícola, em que o agricultor terá o papel de monitorar e executar o desempenho e o aumento da produtividade obtido com esse novo modelo. 
    Analisando as alternativas, é importante ressaltar que a análise abaixo irá se pautar apenas com o que foi discutido no texto, em que vamos encontrar a afirmação correta que melhor se correlacione com a explicação do conceito citado no enunciado.
    Feita a explicação prévia do que é pedido na questão, vamos analisar as alternativas abaixo:

    Letra A - Incorreta, pois o texto que fala sobre a agricultura 4.0 em nenhum momento citou a qualificação profissional da mão-de-obra, uma vez que o agricultor teria o mero papel de monitorar e fiscalizar as atividades desempenhadas pela tecnologia digital na produtividade agrícola.
    Letra B - Incorreta, pois o texto não faz nenhuma menção ao campesinato e às práticas de cultivo tradicionais, uma vez que o foco da agricultura 4.0 é possivelmente à práticas de cultivo mais mecanizadas e incluídas no processo de modernização agrícola.
    Letra C - Incorreta, pois o texto em nenhum momento fala sobre aumento da área de cultivo no conceito de agricultura 4.0. Além disso, com a chegada de tecnologias digitais nas atividades agrícolas, em nenhum momento a ideia de baixa quantidade de recursos está mencionada ou pode ser levada em conta na explicação contida no enunciado.
    Letra D - Correta, pois com a elevação da utilização da tecnologia digital nas atividades agrícolas, a tendência é que a produtividade aumente bastante, fato que já ocorreu com a chamada Revolução Verde - que ocorreu na década de 1970 aqui no Brasil -. Entretanto, quando falamos do emprego maior de tecnologias em uma atividade produtiva, estamos falando de aumento de custos, e caso esse processo venha acontecer aqui no país, pequenos e médios produtores tendem a perder mais espaço no mercado, uma vez que essa nova prática - caso seja implementada - será feita por grandes fazendeiros que possuem um grande poder de investimentos, o que no caso elevaria ainda mais a desigualdade no campo, já que os grandes agricultores com esse investimento tendem a produzirem mais e com maior eficiência, o que os levariam a obter várias vantagens no mercado interno e externo.
    Letra E - Incorreta, o texto em si não menciona o aumento das exportações e sim o aumento da produtividade agrícola que vai acontecer com a implementação desse novo conceito.
    Gabarito da questão: Letra D.
  • A questão acima tem como tema a chamada "Agricultura 4.0" e suas possíveis mudanças caso ela venha a ser implantada na estrutura agrária brasileira.

    Para responder a questão, é importante que o candidato leia com atenção ao texto contido no enunciado que fala sobre esse novo conceito de agricultura e tenha capacidade de relacionar a conceitualização com as alternativas que mostram possíveis consequências desse novo modelo agrícola para o Brasil.
    No texto, é reforçado que a Agricultura 4.0 visa trazer uma maior tecnologia digital e inovação na produção agrícola, em que o agricultor terá o papel de monitorar e executar o desempenho e o aumento da produtividade obtido com esse novo modelo. 
    Analisando as alternativas, é importante ressaltar que a análise abaixo irá se pautar apenas com o que foi discutido no texto, em que vamos encontrar a afirmação correta que melhor se correlacione com a explicação do conceito citado no enunciado.
    Feita a explicação prévia do que é pedido na questão, vamos analisar as alternativas abaixo:

    Letra A - Incorreta, pois o texto que fala sobre a agricultura 4.0 em nenhum momento citou a qualificação profissional da mão-de-obra, uma vez que o agricultor teria o mero papel de monitorar e fiscalizar as atividades desempenhadas pela tecnologia digital na produtividade agrícola.
    Letra B - Incorreta, pois o texto não faz nenhuma menção ao campesinato e às práticas de cultivo tradicionais, uma vez que o foco da agricultura 4.0 é possivelmente à práticas de cultivo mais mecanizadas e incluídas no processo de modernização agrícola.
    Letra C - Incorreta, pois o texto em nenhum momento fala sobre aumento da área de cultivo no conceito de agricultura 4.0. Além disso, com a chegada de tecnologias digitais nas atividades agrícolas, em nenhum momento a ideia de baixa quantidade de recursos está mencionada ou pode ser levada em conta na explicação contida no enunciado.
    Letra D - Correta, pois com a elevação da utilização da tecnologia digital nas atividades agrícolas, a tendência é que a produtividade aumente bastante, fato que já ocorreu com a chamada Revolução Verde - que ocorreu na década de 1970 aqui no Brasil -. Entretanto, quando falamos do emprego maior de tecnologias em uma atividade produtiva, estamos falando de aumento de custos, e caso esse processo venha acontecer aqui no país, pequenos e médios produtores tendem a perder mais espaço no mercado, uma vez que essa nova prática - caso seja implementada - será feita por grandes fazendeiros que possuem um grande poder de investimentos, o que no caso elevaria ainda mais a desigualdade no campo, já que os grandes agricultores com esse investimento tendem a produzirem mais e com maior eficiência, o que os levariam a obter várias vantagens no mercado interno e externo.
    Letra E - Incorreta, o texto em si não menciona o aumento das exportações e sim o aumento da produtividade agrícola que vai acontecer com a implementação desse novo conceito.
    Gabarito da questão: Letra D.

ID
5017594
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Fatores naturais, bem como a ação humana, podem atuar em processos de degradação ambiental. Em zonas áridas, semiáridas e subúmidas, um processo negativo característico dos solos e um de seus impactos esperados são:

Alternativas
Comentários
  • ARENIZAÇÃO X DESERTIFICAÇÃO

    Arenização:

    -locais úmidos

    -as chuvas ajudam no processo, ''lavando'' os nutrientes do solo.

    Desertificação:

    -clima árido, semiárido e subúmido, onde os índices de precipitação são muito baixos.

  • O uso de recursos hídricos é tema complexo e recorrente em provas e deve ser estudado a partir de aspectos como a disponibilidade, o uso e o destino da água após sua utilização. Recurso já em falta em diversas partes do mundo, no Brasil ainda é muito disponível só que de forma bastante desigual. O texto associado aborda a relação entre fatores naturais e degradação ambiental enquanto o enunciado busca a alternativa correta sobre impactos relacionados aos solos de regiões de baixa pluviosidade. 

    A) A salinização de lençóis freáticos possui pouca relação com a ação humana.

    B) Compactação ocorre em decorrência da mecanização de culturas onde grandes veículos pesados compactam camadas superficiais do solo durante sua circulação. Este processo possui pouca relação com impactos ambientais específicos de solos de ambientes áridos.
    C) Laterização é um processo relacionado a ação da chuva sobre camadas mais superficiais do solo o que não ocorre em locais áridos como os descritos.

    D) Desertificação ocorre quando a aridez vai sendo acentuada pelo uso inadequado da água disponível o que degrada a vegetação local reduzindo ainda mais a umidade e a quantidade de espécies causando perda de biodiversidade. 
    E) Arenização não é um processo diretamente relacionado a baixa pluviosidade. 



    GABARITO DO PROFESSOR: D


ID
5017600
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Locke […] admite, a título de direito natural, o direito de propriedade fundado sobre o trabalho e limitado, por consequência, à extensão de terra que um homem pode cultivar, e o poder paterno, sendo a família instituição natural e não política. […] O pacto social não cria nenhum direito novo. É um acordo entre indivíduos que se reúnem para empregar a força coletiva no sentido de executar as leis naturais, renunciando a executá-las por sua própria força.

(Émile Bréhier. História da filosofia, 1979.)


O excerto apresenta um aspecto da teoria política de Locke, que estabelece

Alternativas
Comentários
  • O ideal de Locke é um dos mais belos dentre os pensadores iluministas. John Locke, vivenciando uma Inglaterra em transição política (do Absolutismo para uma Monarquia Parlamentar), percebe que é dever do governante garantir aos direitos inalienáveis:

    • Direito à vida
    • Direito à propriedade
    • Direito à revolta ( contra o próprio governo, caso não sejam cumpridas as promessas)
    • Direito à liberdade

    A

    EsPCEx 2022

  • A questão acima tem como tema central a teoria política de John Locke, em que o enunciado apresenta um texto que explica uma das características de sua tese.

    Para responder corretamente a questão, é importante que o candidato se atente ao texto e conheça um pouco das principais ideias defendidas desse importante filósofo.
    John Locke era um grande defensor da liberdade individual e intelectual das pessoas e da tolerância. Adepto de ideias liberais, Locke foi um dos grandes percussores do Iluminismo francês que ocorreu no século XVII. 

    Locke também defendia que a soberania do país não estava concentrada no Estado e sim na sua população. Para ele, o povo deveria escolher seus representantes políticos que deveria formular leis para o governo executá-las.
    No texto, é reforçada a ideia que o direito de propriedade utilizado para o trabalho deve estar a cargo da família, e que a sua apropriação da terra deveria ser decidido por indivíduos e não pelo Estado, citação que reforça a importância da participação popular do Estado de direito.

    Feita a explicação prévia do que é pedido na questão, vamos analisar as alternativas abaixo:

    Letra A - Correta, pois Locke ao longo do seu texto reforça, que a utilização e a apropriação da terra era uma escolha da família, que deveria fazer aquilo naturalmente sem interferência política. Citação que se relaciona muito bem com um dos valores difundidos pelo filósofo que acreditava que a população deveria ter sua liberdade pessoal em seus valores, virtudes e bens individuais.
    Letra B - Incorreta, pois essa submissão da família à decisão coletiva, em outras palavras, coloca o Estado como instituição que define o uso e a apropriação das famílias em relação à seus bens individuais, algo que Locke desaprovava, pois o mesmo defendia que a população deveria ter liberdade e autonomia quanto à seus valores e bens.

    Letra C - Incorreta, pois conforme já explicado, Locke acreditava que o Estado deveria ser regulado a partir de diálogo e escolha popular, e não a partir de influências religiosas.

    Letra D - Incorreta, pois Locke defendia a soberania de um país desde que haja um governo que seja composto por representantes escolhidos pela população, que deveriam gerir o Estado.

    Letra E - Incorreta, pois o filósofo condenava qualquer tipo de autoridade, uma vez que ele defendia a liberdade individual e intelectual das pessoas.
    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
5017603
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

 E se esse tal futuro                       

  for pior do que o presente             

E se for melhor parar                   

do que caminhar pra frente         

E se o amor for dor                      

 E se todo sonhador                      

 não passar de um pobre louco    

 E se eu desanimar,                      

Se eu parar de sonhar                

queda a queda, pouco a pouco.

(Bráulio Bessa. “Se”. In: Poesia que transforma, 2018.)

No excerto do cordel, o eu lírico manifesta inquietação equivalente a uma preocupação central e recorrente na história da filosofia, desde suas origens, qual seja:

Alternativas
Comentários
  • a repetição de: "E se.." nos leva ao entendimento do questionamento contínuo do eu lírico.

    Gab: letra D

  • E se.... = questionamento

  • Essa é uma questão que exigia do concursando uma boa habilidade de interpretação textual e, para respondê-la bem, era preciso, antes de tudo, atentar para a estrutura das orações que compõem o cordel, o qual é basicamente feito de orações cujos verbos estão no tempo futuro do modo subjuntivo ("se esse tal futuro for pior", "se for melhor parar", "e se o amor for dor" etc), os quais indicam eventos e circunstâncias futuras que podem vir a ocorrer, mas são incertas.

     Além disso, é preciso, também, que se atente ao fato de que todas as orações estão em forma de pergunta, o que já indica que elas trazem em si questionamentos. O autor, gozando de liberdade poética e de estilo, não pontua nenhuma das orações, mas toda estrutura iniciada por "e se" no cordel encerra uma questão vital e de pensamento profundo diante da realidade. Tanto é assim que basicamente nenhuma das perguntas possui uma resposta imediata correta – como responder objetivamente a "E se todo sonhador / não passar de um pobre louco"? O excerto do cordel é composto de uma sequência de questionamentos que, tanto por seu sentido profundo e subjetivo como pelos seus aspectos estruturais, só podem encontrar correspondência na alternativa D.

    Gabarito do Professor: Letra D.


ID
5017606
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A crítica de Sócrates aos sofistas consiste em mostrar que o ensinamento sofístico limita-se a uma mera técnica ou habilidade argumentativa que visa a convencer o oponente daquilo que se diz, mas não leva ao verdadeiro conhecimento. A consequência disso era que, devido à influência dos sofistas, as decisões políticas na Assembleia estavam sendo tomadas não com base em um saber, ou na posição dos mais sábios, mas na dos mais hábeis em retórica, que poderiam não ser os mais sábios ou virtuosos.

(Danilo Marcondes. Iniciação à história da filosofia, 2010.)


De acordo com o texto, a crítica socrática aos sofistas dizia respeito

Alternativas
Comentários
  • No trecho acima podemos perceber a importância do discurso em uma sociedade democrática. Nesse contexto, como se pode entender a retórica e a oratória como artes do discurso? Qual é a importância do exercício argumentativo em sala de aula?

    Oratória e Retórica possuem estreita relação num discurso, pois ambas se referem a arte do bem falar e no ato de falar existe poder e este seduz e nos faz seduzidos por ser fruto de um movimento complexo que envolve valores, desejos e paixões.

    Por meio da fala, das palavras utilizadas, o orador revela aspectos emocionais e racionais constrói junto aos ouvintes, os valores e as verdades que serão ou não aceitos em um determinado contexto sócio histórico-cultural de uma determinada sociedade.

    poder da oratória e da retórica, portanto, está inteiramente ligada ao persuadir e ao convencer. Ao ouvir um bom orador, as suas palavras são como dardos penetrantes, que modificam o modo de pensar, de sentir e de agir. É a força da palavra que pode criar, destruir ou sedimentar valores, crenças e hábitos.

    importância do exercício argumentativo em sala de aula está em permitir aos alunos a compreensão de conceitos, na medida em que exige um pensamento mais organizado e persuasivo, diante dos discursos de verdades e de saberes-poderes, amplamente utilizados na escola.

    organização do pensamento por meio da sistematização dos conceitos e o estabelecimento de relações entre eles promove, ainda, o desenvolvimento de competências e habilidades investigativas, bem como um posicionamento crítico diante de diversos temas.

    Brainly

  • Devido à habilidade discursiva dos sofistas, seu poder de convencimento se impunha nos debates pela forma, não pelo conteúdo que deveria expressar um verdadeiro esforço intelectual, defendido por Sócrates e ensinado por seu método, a maiêutica. Segundo o filósofo, ao se dedicar somente à forma do discurso, estes sofistas eram convincentes a ponto de ganhar a atenção dos membros da Assembleia que, por sua vez, tomavam decisão de impacto na vida de todos. Essa era a grande crítica de Sócrates, segundo o texo.


    Gabarito do Professor: Letra C.
  • Sócrates eram estritamente contra os Sofistas, ele alegava que os Sofista tinham a arte da argumentação, mas não necessariamente eram sábios em tomadas de decisões para a sociedade.

    Alt C

  • Sócrates acreditava em uma verdade objetiva, única e absoluta, ao contrário dos sofistas, que eram relativistas. Para estes, a verdade era subjetiva, relativa, podendo prevalecer aquela proferida por quem tem o melhor discurso.


ID
5017609
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Filosofia

É relativamente consensual que uma era biotecnológica se aproxima. Em um futuro cenário de desenvolvimento biotecnológico, que será instaurado com o progresso tecnológico no século XXI, alterar-se-á um dos mais tradicionais dilemas da moralidade. Em vez de enfrentarmos a questão de que atitudes e deveres morais temos para com os seres compreendidos atualmente como animais não humanos (por exemplo, gato, cachorro, cavalo etc.), a questão será que obrigações teremos com outro tipo de não humano, isto é, os chamados pós-humanos. A pós-humanidade seria alcançada por meio da aplicação de técnicas de manipulação, instrumentalização e artificialização da vida, do patrimônio biológico do humano. O humano, por iniciativa própria e com vistas ao melhoramento da sua natureza, deixaria de ser humano.

(Murilo Mariano Vilaça e Maria Clara Marques Dias. “Transumanismo e o futuro (pós-)humano”. Physis – Revista de Saúde Coletiva, 2014. Adaptado.)


Ao tratar de aspectos da bioética, o texto propõe uma reflexão sobre

Alternativas
Comentários
  • A questão se refere a um evento futuro que exigirá da humanidade uma redefinição de sua natureza. Com o avanço da biotecnologia, se tornará possível manipulações da genética humana que, em busca de avanços e aprimoramentos, fará com que o homem transcenda sua própria humanidade como a conhecemos hoje, o que lhe exigirá uma redefinição de sua natureza. O texto indica que é uma questão futura (alterar-se-á).


    Gabarito do Professor: Letra E.
  • O humano, por iniciativa própria e com vistas ao melhoramento da sua natureza, deixaria de ser humano.

    item E


ID
5017612
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Pode acontecer que, para a educação do verdadeiro filósofo, seja preciso que ele percorra todas as gradações nas quais os “trabalhadores da filosofia” estão instalados e devem permanecer firmes: ele deve ter sido crítico, cético, dogmático e histórico e, ademais, poeta, viajante, moralista e vidente e “espírito livre”, tudo enfim para poder percorrer o círculo dos valores humanos, dos sentimentos de valor, e poder lançar um olhar de múltiplos olhos e múltiplas consciências, da mais sublime altitude aos abismos, dos baixios para o alto. Mas tudo isso é apenas uma condição preliminar da sua incumbência. Seu destino exige outra coisa: a criação de valores.

(Friedrich Nietzsche. Além do bem e do mal, 2001. Adaptado.)


No texto, Nietzsche propõe que a formação do filósofo deve

Alternativas
Comentários
  • Nietzsche foi talvez o mais agudo crítico da cultura ocidental. Considerava que os valores baseados na razão e no cristianismo criaram cercas e impedimentos às plenas potencialidades do homem. "A genealogia da moral" e "Assim falou Zaratustra" são dois dos principais livros nos quais desenvolve a necessidade de superar os valores que estão colocados na sociedade.


    Gabarito do Professor: Letra B.
  • conhecer e extrapolar as práticas de vida, os sentimentos e os valores presentes na sociedade.

    Alternativa B

  • Nietzsche nega a existência de valores absolutos, ou seja, que tenham validade para todos os tempos e em todos os lugares (elimina as alternativas "d" e "e"). Desta forma, não seria possível utilizar uma religião como parâmetro para criticar os atos humanos (elimina "a").

    Quanto à alternativa "a", não há qualquer referência no texto a alguma teoria política. Ademais, não há entre os estudiosos consenso quanto à existência de uma proposta de Estado ou de governo no pensamento nietzschiano, a despeito de existirem comentários fragmentários em sua obra.


ID
5017615
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

    Mas eu me persuadi de que nada existia no mundo, que não havia nenhum céu, nenhuma terra, espíritos alguns, nem corpos alguns; me persuadi também, portanto, de que eu não existia? Certamente não, eu existia, sem dúvida, se é que eu me persuadi ou, apenas, pensei alguma coisa. Mas há algum, não sei qual, enganador mui poderoso e mui ardiloso que emprega toda a sua indústria em enganar-me sempre. Não há pois dúvida alguma de que sou, se ele me engana; e, por mais que me engane, não poderá jamais fazer com que eu nada seja, enquanto eu pensar ser alguma coisa. De sorte que, após ter pensado bastante nisto e de ter examinado cuidadosamente todas as coisas, cumpre enfim concluir e ter por constante que esta proposição, penso, logo sou, é necessariamente verdadeira, todas as vezes que a enuncio […].

(René Descartes. Meditações, 1973.)


Segundo o texto, um dos pontos iniciais do método de Descartes que o levou ao cogito (“penso, logo sou”) foi 

Alternativas
Comentários
  • Descartes deixa claro que sua conduta se baseia no fato de que "há algum, não sei qual, mui poderoso e mui ardiloso que emprega toda sua indústria em enganar-me sempre." Apesar de ser a base do método científico, que prevaleceria nos séculos seguintes em oposição ao pensamento escolástico, Descartes não negava a existência de Deus. Este Deus, porém, lhe enganava e era preciso encontrar uma verdade que se provasse verdadeira apesar de toda a enganação. Pensar, este ato mínimo e do qual não se pode duvidar, comprova uma verdade absoluta: Ao pensar, existo. Cogito ergo sum.


    Gabarito do Professor: Letra D.
  • Descartes tinha uma linha de raciocínio para explicar sua tese :

    Se há um Deus enganador e eu penso nele, e se pensar pressupõe existir, então eu existo. Esta tese do genio maligno leva Descartes a acreditar que ele existe, pois como ele poderia duvidar da própria existência, se é preciso existir para ter dúvidas ?

    LETRA D

    APMBB

  • Gênio maligno: ideia desenvolvida por Descartes sobre uma entidade poderosa que o enganaria o tempo todo. Mesmo que fossem empregados todos os seus poderes, ainda teríamos a certeza de algo – de que pensamos e, por consequência, que existimos. 


ID
5017618
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Pesquisadores caracterizaram uma nova família de toxinas antibacterianas presente em bactérias como a Salmonella enterica. Nesta espécie, a proteína tóxica é usada para matar outras bactérias da microbiota intestinal e facilitar a colonização do intestino de hospedeiros infectados. A proteína tóxica ataca precursores de formação da parede celular bacteriana. Desta forma, a bactéria-alvo que é intoxicada continua crescendo, porém, sua parede celular fica bastante enfraquecida.

(André Julião. https://agencia.fapesp.br, 14.09.2020. Adaptado.)


Uma maneira de neutralizar a ação da Salmonella enterica e de uma bactéria-alvo intoxicada por ela seria mantê-las, respectivamente, em soluções

Alternativas
Comentários
  • Solução hipertônica - maior quantidade de soluto em relação a célula (célula perde água para o meio, crenação).

    Solução hipotônica - menor quantidade de soluto em relação a célula (entra água podendo ocorrer lise celular).

    LETRA B

  • osmose, que é o transporte de solvente (água) através da bicamada e de proteínas denominadas aquaporinas; ela ocorre do meio hipotônico (meio menos concentrado em soluto e mais concentrado em solvente) para o meio hipertônico (meio mais concentrado em soluto e menos concentrado em solvente).

    Resumindo: mata-se a bactéria deixando hipertônico

  • Em solução hipertônica a bactéria Salmonella desidrata por osmose, ficando neutralizada. A bactéria-alvo em meio hipotônico ganha água por osmose, sofrendo lise, pois sua parede celular estará enfraquecida.

  • Questão bonita, hein?

    O ENEM/Inep poderia aprender muito com as provas da Unesp/Vunesp.

    Gabarito : (B)

  • Prova da VUNESP é linda.


ID
5017621
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assim como a língua de um povo, os genes são representados por um código de letras. No código genético, as letras referem-se às iniciais das bases nitrogenadas que, combinadas em uma sequência específica, compreendem um significado químico relativo a uma proteína. Analise a sequência de letras na oração a seguir.


A tua gata Cuca ataca a cacatua Cacau.


Nessa oração, as palavras formadas integralmente por letras que se referem a bases nitrogenadas encontradas no DNA pertencem às seguintes classes gramaticais:

Alternativas
Comentários
  • A questão, além de requerer conhecimento sobre as classes gramaticais, exige, também conhecimento das disciplinas química e biologia.

    Primeiramente, faz-se necessário saber quais são as bases nitrogenadas encontradas no DNA.

    No DNA existem quatro tipos de bases nitrogenadas, ei-los: Adenina (A), Guanina (G), Citosina (C), Timina (T).

    Diante dessa informação, fica mais fácil resolver a questão.

    A oração “A tua gata Cuca ataca a cacatua Cacau" é composta por oito palavras, dessas oito palavras, apenas quatro são compostas integralmente pelas letras que se referem às bases nitrogenadas do DNA (A, G, C, T).

    Por exemplo, as palavras “tua", “Cuca", “cacatua" e “Cacau" não são formadas integralmente com as letras referentes às bases nitrogenadas, pois há a letra u em cada uma delas, e não há nenhuma base nitrogenada do DNA que comece com a letra u.


    Já as palavras “a", “gata" e “ataca" são formadas integralmente com as letras a, g, c, t.

    Classificando, respectivamente, as classes gramaticais, temos:


    a – artigo

    gata – substantivo, porque está nomeando um animal, e não qualificando um ser; por isso, não é adjetivo.

    ataca – verbo

    Portanto, a única alternativa correta é a (C).

    Gabarito da professora: Alternativa C.

  • lembrando que U é rna e não dna

  • biologia ou portugues saporra...

  • Resolução em vídeo

    https://www.youtube.com/watch?v=S2SORikacJg

    A partir do 01:11

  • No DNA existem quatro tipos de bases nitrogenadas, ei-los: Adenina (A), Guanina (G), Citosina (C), Timina (T). O (U) se refere à uracila, que somente está presente no RNA.
  • Use meu comentário para dizer "WTF banca!!!!!! Que brisa torta foi essa????". kkkkk

  • Questão bastante inteligente, serve como ferramenta para revisão de biologia junto à gramática

  • As bases nitrogenadas da molécula de DNA são: Adenina (A), Guanina (G), Citosina (C) e Timina (T).

    Logo, as palavras escritas com as letras que fazem referência às bases e as classes gramaticais pertencentes são

    A gata ataca

    A = artigo

    gata = substantivo

    ataca = verbo.

    Letra C é a reposta.


ID
5017624
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Pesquisadores desenvolveram um sensor para monitorar o amadurecimento de frutos. Trata-se de um selo com nanopartículas de um composto à base de sílica, que pode ser colado na embalagem ou na superfície do fruto. À medida que amadurecem, alguns frutos liberam uma substância que reage com o sensor e o faz mudar de cor. Um aplicativo para celular, que lê um código de barras e a cor do selo, permite conhecer o estágio de maturação do fruto e as informações sobre sua origem.

(https://revistapesquisa.fapesp.br, abril de 2020. Adaptado.)


O sensor terá sua cor alterada ao reagir com

Alternativas
Comentários
  • Hormônio Vegetal

    Etileno--->Ajuda no processo de maturação dos frutos, além de participar na queda das folhas.

  • RESOLUÇÃO (Cursos Objetivo):

    O hormônio relacionado com o amadurecimento do fruto e sua mudança de cor é o etileno, detectado pelo sensor.

    GABARITO:

    (A) o etileno.

    Fonte: https://www.indagacao.com.br/2021/02/unesp-2021-pesquisadores-desenvolveram-um-sensor-para-monitorar-o-amadurecimento-de-frutos.html?m=1

  • A questão fala sobre o processo de amadurecimento dos frutos, com a utilização de um sensor para monitorar através de uma reação da substância liberada pelo fruto com esse sensor. Essa reação altera a cor do sensor, indicando o processo de maturação ocorrendo. Pergunta-se qual substância alterará a cor do sensor. Todos os hormônios vegetais ou fitormônios, são substâncias que a planta produz para regular seu crescimento e desenvolvimento. Alguns dos principais hormônios são a auxina, as giberelinas, as citocininas, o etileno e o ácido abscísico. O etileno, um dos hormônios vegetais, é um gás incolor responsável pela indução do amadurecimento dos frutos e é produzido em diversas partes do vegetal, a partir do aminoácido metionina, sendo distribuído através de difusão. Sua composição é de um hidrocarboneto simples (H2C=CH2), único hormônio vegetal em forma de gás. Quanto maior a produção do etileno, maior será o processo de amadurecimento dos frutos. A auxina atua no desenvolvimento dos frutos, e no crescimento vegetal e é responsável pelos tropismos das plantas. A citocinina estimula as divisões celulares e retarda o envelhecimento das plantas. A giberelina atua na germinação de sementes, alongamento de caule e floração. O ácido abscísico atua na dormência de sementes e gemas, induz ao fechamento dos estômatos (controle hídrico) e inibe o crescimento das plantas. (Linhares, S. & Gewandsznajder, F. Biologia. 1ª ed. São Paulo: Ática, 2011)

    O sensor terá sua cor alterada ao reagir com


    A) o etileno. CORRETA. O etileno é o único hormônio relacionado com o processo de amadurecimento dos frutos, então se o fruto está produzindo etileno, significa que ele está em processo de maturação, alterando a cor do sensor aplicado.

    B) a giberelina. Incorreta. A giberelina é o hormônio vegetal que atua na germinação de sementes, alongamento de caule e floração, não possuindo relação com o amadurecimento dos frutos.

    C) a citocinina. Incorreta. A citocinina é um hormônio que estimula as divisões celulares e retarda o envelhecimento das plantas, não atua no processo de maturação de frutos.

    D) a auxina. Incorreta. A auxina é o hormônio atuante no desenvolvimento dos frutos, no crescimento vegetal e é responsável pelos tropismos das plantas. Não há relação com a maturação de frutos.

    E) o ácido abscísico. Incorreta. O ácido abscísico é um hormônio que atua adormecendo sementes e gemas, induzindo ao fechamento dos estômatos e inibindo o crescimento das plantas, sem relação com o amadurecimento de frutos.


    Gabarito do Professor: Letra A.


ID
5017627
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

A quitosana é um biopolímero obtido da quitina e tem diversas atividades biológicas importantes, como antioxidante, anti-inflamatória, anticoagulante, antitumoral e antimicrobiana.

(Mariana Pezzo. https://sinteses.blogfolha.uol.com.br, 21.03.2020. Adaptado.)


Este biopolímero pode ser obtido a partir de macerados

Alternativas
Comentários
  • Letra E.

    Quitina é um polissacarídeo que se encontra na parede celular dos fungos e no exoesqueleto dos artrópodes. Tem a função de proteger e evitar a perda de água.

    Caranguejos são artrópodes :)

  • Quitina:

    • Bactérias → parede celular
    • Fungos → parede celular
    • Artrópodes → exoesqueleto
    • Anelídeos → cerdas

    Gabarito : (E)

    Não confundir com queratina, que é uma proteína de função estrutural (p.ex., revestindo chifres de bovinos, conforme a alternativa (D) aponta). A quitina é um glicídio.

  • Essa questão aborda a obtenção de quitosana a partir da quitina, e pede a alternativa correta sobre como esse biopolímero pode ser obtido. Um biopolímero é um composto químico que foi produzido através de produtos vindo de fontes de energias renováveis ou pelos seres vivos. Eles são conhecidos como polímeros biodegradáveis (ou polímeros naturais). Os polímeros são conjuntos de unidades menores de moléculas, os monômeros. Eles incluem os polissacarídeos (açúcares) que se formam pela união de diversos aminoácidos. A questão informa que a quitosana é um biopolímero obtido da quitina, que é um polissacarídeo de cadeia longa. A quitina é encontrada no exoesqueleto de artrópodes (insetos, crustáceos, aracnídeos), garantindo proteção e sustentação, e na parede celular de fungos, conferindo proteção e rigidez das células. Os artrópodes são animais com exoesqueleto de quitina, com cabeça, tórax e abdome e apêndices articulados, que são os insetos, crustáceos, aracnídeos, quilópodes e diplópodes.  A quitosana é classificada como um remédio produzido a partir dos exoesqueletos de quitina de crustáceos (artrópodes). (Linhares, S. & Gewandsznajder, F. Biologia. 1ª ed. São Paulo: Ática, 2011).


    Fonte da imagem: site voni.leao.nom.br



    Este biopolímero pode ser obtido a partir de macerados


    A) da casca de eucaliptos. Na casca de eucaliptos (parede celular) é encontrada a celulose, polímero formado por monômeros de glicose. Não há quitina em sua composição. Incorreta.

    B) de algas marrons. As algas marrons (feofíceas) apesar de pertencerem ao Reino Protista, também apresentam celulose em sua parede celular, além de algina. Não há quitina em suas células. Incorreta.

    C) do esqueleto de tubarões. Os tubarões são peixes classificados no grupo dos condrictes, apresentando um esqueleto de cartilagem, não havendo quitina em sua composição. Incorreta.

    D) de chifres de bovinos. Os chifres de bovinos são formados por uma pele muito vascularizada (veludo) e apresenta trocas periódicas. Não há quitina nos chifres. Incorreta.


    E) da carapaça de caranguejos. Os caranguejos pertencem ao grupo dos artrópodes, invertebrados que possuem um exoesqueleto de quitina para proteção e sustentação, de onde pode ser obtida a quitosana, biopolímero citado no enunciado. CORRETA.

    Gabarito do Professor: Letra E.
  • GABARITO - E

    É possível ver no enunciado a palavra "quitina", o que determina a resposta, pois os animais que apresentam um exoesqueleto quitinoso são os artrópodes, e nas alternativas o único artrópode é o carangueijo.

    CAVEIRA!

  • Os artrópodes apresentam um exoesqueleto quitinoso que protege o animal. ... O termo exoesqueleto significa esqueleto externo. O exoesqueleto funciona como uma proteção contra atrito, patógenos, predadores e variações do meio ambiente. Além disso, dá suporte estrutural e forma ao corpo do animal.


ID
5017630
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Algumas doenças parasitárias humanas são frutos da nossa coevolução com endoparasitas e artrópodes hematófagos. Por meio da picada na pele, esses invertebrados se alimentam de sangue e possibilitam a continuidade do ciclo de vida dos endoparasitas. A picada causa inchaço, vermelhidão e irritação na pele, processos inflamatórios decorrentes da lesão e da injeção de substâncias provenientes das glândulas salivares do artrópode. A grande maioria dessas doenças é transmitida durante a picada. No entanto, a irritação da pele, posterior à picada, é uma reação fisiológica fundamental para a transmissão da

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO (Cursos Objetivo):

    O texto descreve o sinal de Romaña, que consiste em um processo alérgico próximo à região dos olhos, derivado da picada do babeiro, vetor da doença de Chagas. Durante a picada o barbeiro infectado libera fezes contaminadas com o Trypanosoma cruzi que penetram no organismo pelo ferimento deixado pelo vetor, ocorrendo desse modo o contágio.

    GABARITO:

    (D) doença de Chagas.

    Fonte: https://www.indagacao.com.br/2021/02/unesp-2021-algumas-doencas-parasitarias-humanas-sao-frutos-da-nossa-coevolucao-com-endoparasitas-e-artropodes-hematofagos.html

  • Doença → vetor → agente etiológico:

    a) Febre Amarela → mosquito → vírus

    b) Filariose → mosquito → nematoide

    c) Febre Maculosa → carrapato → bactéria

    d) Chagas → percevejo "barbeiro" → protista

    e) Malária → mosquito → protista

    A única dessas doença cuja propagação depende da irritação da pele é a Doença de Chagas, visto que a contaminação se dá pelas fezes do barbeiro.

    Gabarito : (D)

  • GABARITO - D

    A doença de Chagas ocorre pelo fato do bicho barbeiro depositar suas fezes próximas da picada, as quais estão contaminadas. Devido a picada causar coçeira, no ato de coçar as fezes penetram no pequeno buraco da picada e o protozoário é transmitido.

    CAVEIRA!

  • O barbeiro vai no seu rosto quando você está dormindo e deixa um cocozinho e uma picadinha ao lado. Você, ingênuo, só querendo coçar o local, empurra as fezes no buraquinho e aí a mágica está feita: Doença de Chagas.

  • A questão fala sobre as doenças parasitárias, que possuem em seu ciclo os artrópodes (invertebrados) realizando a picada na pele, e os endoparasitas que permanecem se desenvolvendo nos hospedeiros. Pergunta-se sobre a irritação da pele após a picada, por ser uma reação fundamental para uma determinada doença. Diversas doenças podem ser causadas por vírus, bactérias, protozoários, verminoses e fungos. Elas podem ter diversos agentes etiológicos (organismo causador da doença) com variadas formas de transmissão. Das doenças citadas nas alternativas, temos a febre amarela, doença causada por vírus e transmitida por picada de mosquito que desenvolve no organismo febre, náuseas, dores de cabeça e dores musculares; a filariose (também conhecida por elefantíase), doença causada por verme nematoide e transmitida por picada de mosquito, e se desenvolve nos vasos e nódulos linfáticos do humano; a febre maculosa, doença causada por uma bactéria e transmitida por picada de carrapato infectado aderido ao hospedeiro por um período de 4 a 6 horas, causando febre, dores de cabeça intensas, diarreia, insônia e inchaços com vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés; a doença de Chagas, causada por um protozoário e transmitida principalmente pelo inseto conhecido como “barbeiro". Sua transmissão ocorre através das fezes que o inseto deposita sobre a pele da pessoa no momento que suga seu sangue, causando irritação e fazendo a pessoa coçar o local, o que permite a entrada do protozoário na corrente sanguínea. Desenvolve sintomas como febre, mal estar, edema nas pálpebras, podendo comprometer o músculo do coração e o sistema digestivo; a malária, doença causada por protozoário e transmitida por picada de mosquitos infectados, apresentando alguns sintomas como febre alta, tremores, calafrios e anemia. (Doenças infecciosas. Disponível em https://saude.es.gov.br/. Acesso em março de 2022)


    Fonte da imagem: site portaldosanimais.com.br

     

    No entanto, a irritação da pele, posterior à picada, é uma reação fisiológica fundamental para a transmissão da

    A) febre amarela. Incorreta. A transmissão da febre amarela causa irritação após a picada, porém uma reação que não é fundamental para que a doença se desenvolva, o vírus é inoculado a partir da picada.

    B) filariose. Incorreta. A filariose também é transmitida por picada de mosquito, mas não possui a reação de irritação da pele como fundamental para sua transmissão, a picada já transmite o verme da doença.

    C) febre maculosa. Incorreta. Essa doença, causada por bactéria, é transmitida por picada de carrapato infectado aderido ao hospedeiro por um período de 4 a 6 horas, não apresenta a irritação como parte fundamental para a transmissão.

    D) doença de Chagas. CORRETA. A transmissão da doença de Chagas ocorre pelo inseto conhecido como “barbeiro". Sua transmissão ocorre através das fezes que o inseto deposita sobre a pele da pessoa no momento que suga seu sangue, causando irritação e fazendo a pessoa coçar o local, o que permite a entrada do protozoário na corrente sanguínea. A irritação da pele é fundamental para a transmissão.


    E) malária. Incorreta. A malária apresenta transmissão por picada de mosquito infectado, que carrega o protozoário causador da doença, e não necessita da irritação da pele para sua transmissão.




    Gabarito do Professor: D


ID
5017633
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Mediante aprovação pelo Comitê de Ética na Experimentação Animal, um laboratório realizou um experimento no qual um animal foi colocado em contato com água pura (c = 1 cal/g ·ºC), contida no interior de um recipiente fechado e isolado termicamente. As massas do animal e da água eram equivalentes e iguais a 500 g. As temperaturas iniciais do animal e da água eram 38 ºC e 20 ºC, respectivamente. Ao final do experimento, o animal foi recuperado sem sofrimento ou risco à vida e com a mesma taxa metabólica do início do experimento. Constatou-se que a água atingiu o equilíbrio térmico a 38 ºC.


O animal utilizado no experimento e a quantidade de calorias transferida para a água foram

Alternativas
Comentários
  • Primeira parte: como o animal está isolado com a água, ele necessariamente vai ser endotérmico (animais de "sangue quente"), mantendo sua temperatura interna constante, assim fornecendo calor para a água. Logo, das alternativas podemos eliminar o sapo e o peixe, pois são animais ectotérmicos (anfíbios, peixes e répteis- a maioria).

    Segunda parte: existem dois tipos de calor: o sensível e o latente. O sensível Q= m*c*(T - T0), envolvido na mudança de temperatura; o latente Q= m*L, envolvido na mudança de estado físico.

    Sabendo qual é o calor da questão, é só usar a fórmula. -------> Q= 500*1*(38 - 20)= 9000 cal.


ID
5017639
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Uma cabra que nasceu sem uma das patas da frente e com a outra deformada foi criada em um campo gramado. Rapidamente, ela desenvolveu um estilo próprio de se locomover. Ela se apoiava nas patas traseiras para erguer o corpo e pulava. Um especialista em anatomia investigou o esqueleto da cabra e descobriu que seus ossos haviam começado a se adaptar. Os ossos do quadril e das patas eram mais grossos do que o esperado e estavam anormalmente angulados para permitir uma postura mais ereta, e os ossos do tornozelo estavam esticados. Em outras palavras, a estrutura óssea da cabra começou a se parecer muito com a dos animais que saltam, como o canguru.

(Zaria Gorvett. www.bbc.com, 15.08.2020. Adaptado.)


As modificações adaptativas do esqueleto da cabra, relatadas pelo especialista, estão relacionadas

Alternativas
Comentários
  • Todas as alternativas falam de genes, o que não pode ser, já que as mudanças ocorrem após o nascimento, decorrente de uma formação inadequada do esqueleto da cabra.

    A falta dessa funcionalidade das patas dianteiras levou o organismo a se adaptar à tal condição, mudando seu comportamento, o que acarretou a hipertrofia das patas traseiras.

    Essa hipertrofia surgiu para sustentar o corpo, agora mais pesado, já que não dispõe das 4 patas para locomoção.

  • Da mesma forma que um cadeirante utiliza mais os braços e com isso tem ossos e músculos mais fortes, por depender deles e não mais das pernas para a locomoção.

    Sendo assim não tem relação com os genes, pois a formação inadequada acontece em vida.

    Hipertrofia impulsionada pela situação

    Alternativa C

    #MedicinaUNB

  • A Lei do uso e do desuso de Lamarck é válida em certas situações. Só não passará para os descendentes, como acreditava Lamarck, nem será possível ocorrer em todos os tecidos (se assim o fosse, meu cérebro já teria triplicado de tamanho, devido ao tanto que já estudei para passar no vestibular).

    Gabarito : (C)


ID
5017645
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Folha de ouro mais fina do mundo

Sunjie Ye, pesquisadora da Universidade de Leeds, no Reino Unido, chegou muito perto do ouro monoatômico: ela criou uma folha de ouro com espessura equivalente ao diâmetro de apenas dois átomos desse elemento.

A quase monocamada de ouro mede 0,47 nanômetro de espessura, a mais fina camada de ouro já fabricada sem um suporte; falta apenas o equivalente ao diâmetro de um átomo para chegar à camada de ouro mais fina possível — que provavelmente se chamará oureno, quando sintetizada.

(www.inovacaotecnologica.com.br. Adaptado.)


Considerando que a densidade do ouro seja 19 g/cm3 , que 1 nm = 10–9 m e que uma possível folha retangular de ouro tenha 2 átomos de espessura e demais dimensões iguais a 5 cm de largura e 10 cm de comprimento, a massa de ouro nessa folha será da ordem de

Alternativas
Comentários
  • Esta questão aborda conceitos de relações mássicas.

    Para resolvê-la é importante analisar as informações do enunciado para relacioná-las e encontrar a massa de ouro na folha. Sendo assim, observemos os dados e a resolução da questão:

    Dados:


    Densidade do ouro (ρ) = 19 g/cm3;

    1 nm = 10-9 m;

    Dimensões da folha retangular de ouro: espessura (e) = 0,47 nm; largura (l) = 5,0 cm e comprimento (c) = 10 cm.


    Resolução:


    Para determinar a massa de ouro na folha é preciso realizar duas contas principais, o cálculo de volume e o cálculo da massa a partir desse volume:


    1) Cálculo do volume:


    O volume da folha retangular pode ser calculado pela fórmula abaixo, que considera as três dimensões:


    Volume = e × l × c


    Para realizar o cálculo do volume, entretanto, é preciso primeiramente deixar os valores em unidades iguais. Sendo assim, convertendo de nm para cm, considerando que 1 nm equivale a 10-9 m, temos que:


       1 m  corresponde a 100 cm

    10-9 m --------------  X

    X = 100 × 10-9 = 10-7 cm


    Assim, 0,47 nm é igual a 0,47 × 10-7 cm.


    Substituindo os valores para o cálculo do volume:


    V = 0,47 × 10-7 × 5,0 × 10,0 = 23,5 × 10-7 cm3


    2) Cálculo da massa de ouro:


    Com o valor do volume é possível obter o valor da massa de ouro, utilizando a densidade, uma vez que em 1 cm3 temos 19 g de ouro:


    19 g de ouro    estão presentes em    1 cm3

               Y             --------------------  23,5 × 10-7

    Y = 23,5 × 10-7 × 19 = 447 × 10-7 4,5 × 10-5 g de ouro


    Dessa forma, a massa de ouro nessa folha será da ordem de 10-5 g.



    Gabarito da Professora: Letra A.

  • Questão que testa seus conhecimentos de conversão de medidas e notação científica

    Sugestão: Revisar conversão de medidas e as medidas mais famosas (Mili, micro, nano etc.)

     

    Primeiro passo: Calcular o volume, em Cm³, da folha

    5 . 10 . 0,47^-7

    Arredondando o 0,47 para 0,5 temos 50 . 0,5. Multiplicar por meio é dividir por dois, portando o volume da folha, em cm³, é:

    25 . 10^-7 (Note que Não está em notação mas podemos prosseguir mesmo assim)

    Portando agora fazemos uma regra de 3. 

    Se temos 19 gramas de ouro em 1 cm³

    Teremos x gramas de ouro em 25.10^-7cm³

    19 . 25 . 10^7 = 475 . 10^-7

    Deixando em notação:

    4,75.10^-5

    Portando a massa de ouro será de ordem -5

    Bons estudos!

    #MedicinaUNB

  • termo digito é maior do que a raiz quadrada de 10, portanto os livros de física dizem q devemos somar 1 unidade no expoente do termo exponencial... ou será q não estamos falando do mesmo conceito de ordem de grandeza?

ID
5017648
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Analise as reações.


Reação 1 – Obtenção de água sanitária

Cℓ2 (g) + 2NaOH (aq) → NaCO (aq) + NaC (aq) + H2O ()


Reação 2 – Reação de carga de uma bateria chumbo/ácido

2PbSO4 (s) + 2H2O () → Pb (s) + PbO2 (s) + 2H2SO4 (aq)


Reação 3 – Combustão de magnésio metálico

Mg (s) + 1/2 O2 (g) → MgO (s)


Reação 4 – Obtenção de cal

CaCO3 (s) → CaO (s) + CO2 (g)


São exemplos de oxirredução, que apresentam um reagente atuando simultaneamente como oxidante e redutor, as reações

Alternativas
Comentários
  • Esta questão aborda as reações de oxirredução.


    Nesse tipo de reação ocorre transferência de elétrons e uma espécie é reduzida (ganha elétrons, número de oxidação diminui), enquanto que outra espécie é oxidada (perde elétrons, número de oxidação aumenta).


    Sendo assim, analisemos as quatro reações, sabendo que na oxirredução é necessário que o número de oxidação (NOX) das espécies seja alterado:


    Reação 1:


    Cℓ2 (g) + 2NaOH (aq) NaCℓO (aq) + NaCℓ (aq) + H2O (ℓ)


    Nessa reação o cloro tem seu NOX alterado. Nos reagentes ele possui NOX igual a zero, pois o Cl2 é uma substância simples. Analisemos o seu NOX nos produtos:


    - NaClO


    O sódio possui NOX fixo igual a +1 e o oxigênio possui NOX igual a -2, para que a soma total seja zero (composto neutro), temos que:


    + 1 + NOX (Cl) – 2 = 0       NOX (Cl) = 2 -1 = +1


    - NaCl


    O sódio possui NOX fixo igual a +1 e para que a soma seja igual a zero (composto neutro), temos que:


    + 1 + NOX (Cl) = 0        NOX (Cl) = - 1   


    Logo, como o NOX é alterado, há transferência de elétrons, o que indica que essa reação é de oxirredução.


    Reação 2:


    2PbSO4 (s) + 2H2O () Pb (s) + PbO2 (s) + 2H2SO4 (aq)


    Nessa reação o chumbo tem seu NOX alterado. No produto, como Pb(s), ele possui NOX igual a zero, pois é uma substância simples. Analisemos os seus NOX nos outros compostos:


    - PbSO4


    No ânion SO42- o NOX do oxigênio é igual a – 2 e o do enxofre é igual a + 6, o que gera o valor da carga do ânion igual a - 2. Dessa forma, para que a soma do NOX seja igual a zero (composto neutro), temos que:


    NOX (Pb) – 2 = 0      NOX (Pb) = + 2


    - PbO2


    No composto PbO2 o NOX do oxigênio é igual a – 2. Como são dois oxigênios, para que a soma do NOX seja igual a zero (composto neutro), temos que:


    NOX (Pb) + 2 × (- 2) = 0        NOX (Pb) = + 4


    Como ocorre alteração no NOX, há transferência de elétrons, o que indica que essa reação é de oxirredução.


    Reação 3:


    Mg (s) + 1/2 O2 (g) MgO (s)


    Nessa reação ocorre alteração no NOX, uma vez que o NOX do magnésio no reagente é igual a zero (substância simples) mas no produto está como cátion, com seu NOX fixo igual a + 2. O oxigênio também tem seu NOX alterado, pois no reagente possui NOX igual a zero (substância simples) e no produto possui NOX igual a – 2 (para que a soma total do composto neutro seja igual a zero). Portanto, essa reação é classificada como uma reação de oxirredução.


    Reação 4:


    CaCO3 (s) CaO (s) + CO2 (g)


    Nessa reação não há alteração no NOX dos elementos, uma vez que o cálcio está como cátion e possui NOX fixo igual + 2 nos compostos CaCO3 e CaO. O carbono possui NOX igual a + 4 nos compostos CaCO3 e CO2 e o oxigênio possui NOX igual a - 2 nos compostos CaCO3, CaO e CO2. Logo, não há transferência de elétrons e essa reação não é definida como uma reação de oxirredução.


    É importante saber que, para um reagente atuar simultaneamente como oxidante e redutor, ele precisa sofrer oxidação e redução, pois assim ele provoca a redução e a oxidação de outras substâncias.


    Com base no exposto analisemos as alternativas:


    A) Incorreta. Na reação 1 o cloro sofre oxidação e redução (seu NOX aumenta e diminui), logo, ele é um agente redutor e oxidante. Na reação 3, entretanto, não há uma espécie que sofre oxidação e redução simultaneamente.


    B) Incorreta. Na reação 2 o chumbo sofre oxidação e redução (seu NOX aumenta e diminui), logo, ele é um agente redutor e oxidante. Na reação 3, entretanto, não há uma espécie que sofre oxidação e redução simultaneamente.


    C) Incorreta. Na reação 1 o cloro sofre oxidação e redução (seu NOX aumenta e diminui), logo, ele é um agente redutor e oxidante. A reação 4, entretanto, não é uma reação de oxirredução.


    D) Incorreta. Na reação 2 o chumbo sofre oxidação e redução (seu NOX aumenta e diminui), logo, ele é um agente redutor e oxidante. A reação 4, entretanto, não é classificada como uma oxirredução.


    E) Correta. Na reação 1 o cloro sofre oxidação e redução (seu NOX aumenta e diminui), logo, ele é um agente redutor e oxidante. Assim como o cloro na reação 1, o chumbo também sofre oxidação e redução na reação 2. Portanto, ambas são exemplos de oxirredução, que apresentam um reagente atuando simultaneamente como oxidante e redutor.



    Gabarito da Professora: Letra E.

  • Reação de Desproporcionamento (auto-oxirredução)

    A- Errada, na reação 3 o Mg oxida e o O reduz

    B- Errada, dava pra eliminar sabendo que a 3 está errada

    C- Errada, na reação 4 apenas o Nox do Oxigênio muda

    D- Errada, já sabemos que 2 e 4 estão incorretas

    E- Correta, na reação 1 o Cl no NaClO tem Nox +1 (oxida) e no NaCl tem Nox -1 (reduz).


ID
5017687
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

No livro Sapiens: A brief history of humankind, do autor Yuval Noah Harari, há o seguinte trecho:

Like it or not, we are members of a large and particularly noisy family called the great apes. Our closest living relatives include chimpanzees, gorillas and orangutans. The chimpanzees are the closest. Just 6 million years ago, a single female ape had two daughters. One became the ancestor of all chimpanzees, the other is our own grandmother.

(Sapiens: A brief history of humankind, 2014.)


Em trecho anterior, o autor indica que o surgimento de organismos vivos data de 3,8 bilhões de anos atrás. Comparada a essa informação anterior, a expressão “Just 6 million years ago”, presente no trecho transcrito, justifica-se por indicar que a origem da espécie humana é ____________ , pois corresponde a __________ do período do surgimento dos organismos vivos.


Os termos que completam as lacunas da frase são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Comparando os dados, percebe-se que a origem da vida humana é recente quando comparada ao tempo de origem do planeta. Além disso, o comando da questão exige uma interpretação matemática/dedutiva. 15 centésimos seria uma classificação equivocada quanto ao tempo da vida humana.

    B

    EsPCEX 2022

  • A questão cobra interpretação de um trecho do livro" Sapiens: A brief history of humankind", do autor Yuval Noah Harari.

    Vamos analisar o trecho do livro:

    Like it or not, we are members of a large and particularly noisy family called the great apes. Our closest living relatives include chimpanzees, gorillas and orangutans. The chimpanzees are the closest. Just 6 million years ago, a single female ape had two daughters. One became the ancestor of all chimpanzees, the other is our own grandmother.

    Tradução -

    Goste ou não, somos membros de uma família grande e particularmente barulhenta chamada de grandes macacos. Nossos parentes vivos mais próximos incluem chimpanzés, gorilas e orangotangos. Os chimpanzés são os mais próximos. Há apenas 6 milhões de anos, uma macaca solteira tinha duas filhas. Uma se tornou o ancestral de todos os chimpanzés, a outra é nossa própria avó.


    Agora vamos analisar o enunciado da questão:

    Em trecho anterior, o autor indica que o surgimento de organismos vivos data de 3,8 bilhões de anos atrás. Comparada a essa informação anterior, a expressão “Just 6 million years ago", presente no trecho transcrito, justifica-se por indicar que a origem da espécie humana é ____________ , pois corresponde a __________ do período do surgimento dos organismos vivos.


    A expressão “Just 6 million years ago" significa "apenas 6 milhões de anos atrás".

    Por que se justifica o uso da palavra "apenas" se o número é tão alto? Esse número é gigantesco quando o comparamos à nossa expectativa de vida, aproximadamente 80 anos. Porém, esse número é infinitamente pequeno se o compararmos à data do surgimento de organismos vivos no planeta,  de 3,8 bilhões de anos atrás. Ou seja, o surgimento dos grandes macacos é recente se comparado ao surgimento de organismos vivos no planeta.

    Se você fizer o cálculo, 6 milhões é 0,0015 de 3,8 bilhões.

    Portanto, voltando à questão, a expressão “Just 6 million years ago", presente no trecho transcrito, justifica-se por indicar que a origem da espécie humana é recente , pois corresponde a 0,0015 (pouco mais de 1 milésimo) do período do surgimento dos organismos vivos.


    Gabarito do Professor: Letra B.


ID
5017690
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Para a identificação do câncer de próstata utiliza-se, além do exame digital, o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico), que é um procedimento básico para início do rastreamento. No entanto, o PSA é um biomarcador imperfeito, pois pode levar a falsos diagnósticos e excesso de tratamento cirúrgico.


Um grupo de pesquisadores obteve, para uma determinada população, que a probabilidade de um resultado do exame PSA ser verdadeiro, ou seja, indicar positivo para quem tem a doença ou negativo para quem não tem a doença, é de 60%. Ao analisar o resultado de dois testes desse grupo, a probabilidade de que pelo menos um seja falso é de

Alternativas
Comentários
  • Chance de ser verdadeiro: 60%

    Chance de ser falso: 40%

    Possibilidades:

    Ser verdadeiro E ser verdadeiro (0.6 x 0.6 = 0,36)

    OU (+)

    Ser verdadeiro E ser falso (0.6 x 0.4 = 0,24)

    OU (+)

    Ser falso E ser verdadeiro (0.4 x 0.6 = 0,24)

    OU (+)

    Ser falso E ser falso (0.4 x 0.4 = 0,16).

    Queremos que pelo menos um seja falso, logo, 0.24 + 0.24 + 0.16 = 0.64%

    Muita gente marcou a C (0,4%) pois provavelmente não consideraram VF diferente de FV.

  • Pelo menos um seja falso, ou seja, PODE TER MAIS DE UM FALSO, ele só precisa de UM, mas é pelo menos um.

    Tem muita questão de probabilidade que aborda esse maldito PELO MENOS

  • Acabei marcando a alternativa C, não considerando VF diferente de FV, mas, analisando a questão, percebi que a ordem deve importar, já que os 2 testes são diferentes e para pessoas diferentes. Logo, se a ordem importa, devemos diferenciar VF de FV.

  • certo e certo

    certo e errado (pelo menos um,ok)

    errado e certo (pelo menos um,ok)

    errado e errado (pelo menos um, ok)

    srs(as), quando pedir a probabilidade de pelo menos um, basta fazer 1" um" (que representa 100%) - (menos) a probabilidade do evento não acontecer.

    nesse caso qual a chance de não acontecer ?

    quando os dois testes derem certo, ou seja, 0,6*0,6 = 0,36

    1 - 0,36 = 0,64


ID
5017693
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Quando a velocidade de um avião aumenta, o deslocamento das moléculas da atmosfera provoca um aumento da chamada pressão dinâmica (Pd ) sobre o avião. Se a altitude de voo é mantida constante, a pressão dinâmica, dada em Pa, pode ser calculada por Pd = k · v2 , sendo v o módulo da velocidade do avião em relação ao ar, em m/s, e k uma constante positiva, que depende da altitude.


O gráfico que representa a relação correta entre Pd e v é:

Alternativas
Comentários
  • Pd = k · v^2 

    0k = k . v^2

    0 = v^2

    0 = v

    Pd = k · v^2 

    9k = k . v^2

    9 = v^2

    3 = v

    Pd = k · v^2 

    25k = k . v^2

    25 = v^2

    5 = v


ID
5017696
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), até o final de 2019 havia no Brasil um total aproximado de 171 mil sistemas de energia solar instalados, o que corresponde a apenas 0,2% das unidades consumidoras do país. Desse total, 5/9 correspondem aos sistemas instalados apenas no ano de 2019.


Sabendo que o número de novas instalações de sistemas de energia solar triplicou no Brasil em 2019, quando comparado a 2018, e considerando que o número de novas instalações triplique ano a ano, o número de novas instalações previstas para o ano de 2022 será quantas vezes o número total aproximado de sistemas instalados até o final de 2019?

Alternativas
Comentários
  • Resolução: https://www.indagacao.com.br/2021/02/unesp-2021-segundo-dados-da-agencia.html?m=1

  • 171 000 → Instalações totais até 2019.

    171 000 . (5/9) → Instalações novas em 2019.

    Todo ano o número de INSTALAÇÕES NOVAS TRIPLICA, portanto:

    171 000 . (5/9) . 3 . 3 . 3 = ?

    Cada "3" é o valor sendo triplicado a cada ano, de 2019 até 2022 são 3 anos por isso o número 3 repete 3 vezes. Agora resolva:

    171 000 . (5/9) . 27

    171 000 . 15

    A pergunta é: o número de novas instalações em 2022 é quantas vezes o número de INSTALAÇÕES TOTAIS no final de 2019?

    Número de instalações totais:

    171 000

    Novas instalações em 2022:

    171 000 . 15

    A resposta é justamente o número 15:

    (171 000 . 15) ÷ (171 000) = 15

    Novas instalações em 2022.

    ÷

    Instalações totais no final de 2019.

    =

    15