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Prova CESPE - 2004 - Polícia Federal - Escrivão da Polícia Federal - Regional


ID
741226
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere que um usuário tenha editado um arquivo em Word 2002 e deseje salvá-lo. Com relação a essa situação, julgue os itens seguintes.

Se o tamanho do arquivo for 10 MB, o usuário não conseguirá salvá-lo em um disquete de 3½" por meio do botão Salvar do Word.

Alternativas
Comentários
  • CERTO.
    Os disquetes de 3½ (que já saíram de linha), tinham a capacidade de apenas 1,44MB. Portanto, muito menor que os 10MB do arquivo citado na questão.
  • Nossa! Lembro do primeiro DooM, necessitava de 12 Disquetes... Aff... era o bicho....
  • Jayme Oliveira, vc como sempre um exímio conhecedor.

  • Bons tempos de Disket. Tinha que comprar para levar para escola.

    Old times! Old, but Gold!

  • Disquete vei de guerra, salvava meu emulador de GB + PKM.

  • CERTO, UM DISQUETE TEM 1,44 MB

  • Para gravar a capacidade do disquete 31/2 = 3/2 = 1,5 aproximadamente 1,44 MB

  • disquete não cabia nem trabalho de escola, quem me dera 10mb. kkkkkk

  • Como as coisas evoluem rápido na informática, em 2004 caia questões sobre disquete cuja o armazenamento é de 1,44mb.. hoje temos pendrives bem menores que chegam a ter teras de memoria.

  • Gabarito CERTO.

    A capacidade de um disquete é de 1,44 MB sendo impossível gravar 10 MB.

  • No enunciado está escrito que o usuário está editando, ou seja, o arquivo já está salvo.. CESPE sendo CESPE.
  • Os disquetes de 3½" salvam 1,44MB no tipo HD e os 3½" do tipo EDS salvam 5,76MB sendo impossível salvar 10MB

    quem dera as provas de hoje tivessem questões assim.


ID
741229
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere que um usuário tenha editado um arquivo em Word 2002 e deseje salvá-lo. Com relação a essa situação, julgue os itens seguintes.

Se o tamanho do arquivo for inferior a 1 MB, o usuário poderá salvá-lo na memória ROM do computador.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.
    ROM é uma memória de leitura apenas. Não podemos gravar arquivos ali. Pelo menos não através de operações ordinárias.
  • Para acrescentar ao comentário do colega: o usuário poderá salvar o arquivo em uma unidade de armazenamento, exemplo: HD, Pen Drive, CD, DVD.

  • Essa daí foi questão 0800 (de graça).
  • A memória ROM é aquela que ja vem gravada de fabrica, por isso na há possibilidade de gravação.
    Agora imaginemos um CD musica que compramos, nao sendo regravavel, nao da pra colocar outra musica naquele CD e assim é a memoria ROM.
  • Usuário não possui acesso à memória ROM. Esta é a memória somente de leitura na qual o fabricante grava o firmware proprietário (os segredos industriais).

  • O próprio nome da memória já diz tudo, memória ROM - Read only memory (memória apenasd de leitura) = só lê, não grava!

  • Memória Rom: Faz apenas a leitura.

    GAB.: E

  • MEMÓRIA ROM É APENAS PARA LEITURA.

    GAB. E

  • Memória Rom não grava dados pessoais, ela pe uma memória de configuração da placa mãe, acessada diretamente pelo processador, se caracterizando como uma memória principal. Não é memória de processamento, mais é usada diretamente no processador.

  • GABARITO: ERRADO.

  • ❌Gabarito ERRADO.

    A memória ROM é onde se armazena o Firmware que é um conjunto básico de instruções formado por três programas: BIOS, SETUP e POST. A Memória ROM é apenas de leitura que não pode ser apagada e não é volátil nem memória secundária.

    Bios = Primeiro programa executado ao ligar o computador fazendo a comunicação entre os dispositivos.

    Setup = Programa de configuração do Hardware.

    Post = Testa os dispositivos de Hardware para saber se estão funcionado corretamente.

  • O termo ROM, a rigor, serve para diferenciar uma memória que só pode ser lida, e nunca escrita, de uma que tem caráter randômico: permite que dados sejam escritos, lidos e apagados sem problemas. Portanto, surgiu como forma de diferenciar da RAM, que por sua vez, refere-se à “memória de acesso randômico”

    Fonte: techtudo.com.br

  • Memoria ROM só lê, não grava.

  • Errado, é apenas para leitura.

  • ROM = Read Only Memory

    = Memória de APENAS LEITURA, ou seja, não pode gravar

  • MEMÓRIA ROM

    1. permite apenas a leitura, ou seja, as suas informações são gravadas pelo fabricante uma única vez e após isso não podem ser alteradas ou apagadas, somente acessadas.
    2. São memórias cujo conteúdo é gravado permanentemente

    MEMÓRIA RAM

    1. Memória de acesso aleatório
    2. Volátil (requer corrente elétrica para reter dados. Quando a energia é desligada, todos os dados são apagados).
    3. é a responsável pelo desempenho do aparelho
    4. executa tarefas, determina quantos processos podem rodar ao mesmo tempo, faz leitura de itens (músicas, jogos, vídeos), abre e fecha aplicações e roda várias ferramentas, como o GPS.
    5. Trabalha em conjunto com o HD.

    HD OU DISCO RÍGIDO

    1. sistema de armazenamento de alta capacidade
    2. é não volátil
    3. armazena arquivos e programas


ID
741283
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação ao poder de polícia, julgue o item abaixo.

Incide sobre pessoas e atividades, mas não sobre bens.

Alternativas
Comentários
  • Errado, incide sobre pessoas, bens e atividades.
    Código Tributário Nacional. Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou a abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
  • ERRADO.

    Colaciono conceito do doutrinador Hely Lopes Meirelles que define Poder de Polícia como a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso, o gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado. 

     bons estudos
    a luta continua

  • Pessoal,

    Uma dúvida: o item também está errado, pois o poder de polícia não incide sobre pessoas, mas sobre seus direitos, certo?

    Bons estudos!
  • PODER DE POLÍCIA
    É a liberdade que tem a Administração Pública para limitar ou disciplinar direitos, interesses ou liberdades individuais em benefício do interesse público. O poder de polícia não recai sobre o próprio indivíduo. Ele recai sobre os bens, direitos e atividades desse indivíduo, desde que essas restrições se justifiquem.


    Polícia Administrativa 

    - predominantemente preventiva,
    - incide sobre bens, direitos e atividades,
    - é exercida por órgãos administrativos,
    - de caráter fiscalizador,
    - normas de direito administrativo
    - ilícito administrativo
      Polícia Judiciária

    - predominantemente repressiva,
    - incide sobre pessoas,
    - é exercida por órgãos de segurança,
    - destina-se a responsabilização penal.
    - normas de direito processual penal,
    - ilícito penal
  • A observação do colega Rafael está com a razão.

    Está errada a afirmativa que diz que o Poder de Polícia incide sobre pessoas, ele não pode afetar o direito de locomoção, com exceção da quarentena.

    Ele incide apenas sobre BENS, DIREITOS e ATIVIDADES.
  • Errado
    O poder de polícia é o poder de condicionar e restringir a propriedade, as atividades e a liberdade das pessoas, ajustando-as ao interesse da coletividade.
  • Como bem define Hely Lopes Meirelles:

    "Em linguagem menos técnica podemos dizer que o poder de polícia é o mecanismo de frenagem de que dispõe a Administração Pública, para deter os abusos do direito individual. Por esse mecanismo, que faz parte de toda Administração, o Estado (em sentido amplo: União, Estados e Municípios) detém a atividade dos particulares que se revelar contrária, nociva ou inconveniente ao bem-estar social e à segurança nacional.

    Desde já convém distinguir a polícia administrativa, que é a que conceituamos acima, da polícia judiciária, que não é objeto deste estudo. Mas deixemos claro, que a polícia administrativa é a que incide sobre bens, direitos ou atividades, ao passo que a polícia judiciária incide sobre as pessoas. Assim poder de polícia judiciária é privativa dos órgãos auxiliares da Justiça (Ministério Público e Polícia em geral) enquanto que o poder de polícia administrativa se difunde por todos os órgãos administrativos, de todos os Poderes e entidades públicas. Exemplificando: quando a autoridade apreende uma carta de motorista por infração de trânsito, pratica ato de polícia administrativa; quando prende o motorista por infração penal, pratica ato de polícia judiciária."

    Fonte:
    MEIRELLES, Hely Lopes. Poder de polícia e segurança nacional. Revista dos Tribunais, v. 61, n 445, p. 287 – 298, nov. 1972


    portanto, como bem define o respeitado doutrinador, o poder de polícia administrativa incide sobre bens, direitos e atividades, o poder que incidirá sobre pessoas será o poder de polícia judiciária.

  • Muito cuidado com o 1º comentário feito do colega dessa questão. O comentário dele está errado e confuso. O Poder de Policia incide sobre bens, direitos e atividades (Policia administrativa = infrações administrativas). Algumas pessoas confudem essa polícia com a polícia judiciária (incide no âmbito dos ilícitos penais), que é a polícia de órgãos de segurança (corporações especializadas), ou seja, é a polícia de manutenção de ordem pública incidindo diretamente sobre pessoas. 
  • ATENÇÃO PESSOAL, NÃO CONFUDIR!


    PODER DE POLÍCIA (GÊNERO): 

    POLÍCIA ADMINISTRATIVA (ESPÉCIE) - INCIDE SOBRE ATIVIDADES PRIVADAS, BENS E DIREITOS

    POLÍCIA JUDICIÁRIA (ESPÉCIE) - INCIDE DIRETAMENTE SOBRE PESSOAS


    Fonte: MA & VP
  • O poder de polícia incide sobre:
    - BENS
    -DIREITOS/INTERESSES
    -ATIVIDADES
    -LIBERDADE ( EXCETO DE LOCOMOÇÃO)


    o poder de polícia não incide sobre PESSOAS, ou seja, ao exercer o poder de polícia NÃO se admite PRISÃO.
  • Poder de polícia engloba a policia administrativa e a judiciária ou apenas a administrativa?

  • Os conceitos de poder de polícia apresentados pelos doutrinadores tendem a restringir-se às atuações administrativas limitadoras da liberdade e propriedade privada.

     

    Vejamos alguns exemplos:


    Hely Lopes Meirelles: “poder de polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado”.


    Celso Antônio Bandeira de Mello: “a atividade da Administração Pública, expressa e m atos normativos ou concretos, de condicionar, com fundamento em sua supremacia geral e na forma da lei, a liberdade e propriedade dos indivíduos, mediante ação ora fiscalizadora, ora preventiva, ora repressiva, impondo coercitivamente aos particulares um dever de abstenção a fim de conformar-lhes os comportamentos aos interesses sociais consagrados no sistema normativo”.


  • policia administrativa: Bens, Atividade e Direitos (BAD)

    policia judiciária: pessoas

  • Em Breve: Resumos: https://www.facebook.com/Aprendendo-Direito-108313743161447/

    Poder de Polícia Adm. REPRIME, FISCALIZA, PREVÊ as ações de BAD boys      ( ▀ ͜͞ʖ▀)    ̷̿̿═━一          ٩(_)۶       

     

    MACETE:

     

    (B) ens

    (A) tividades

    (D) ireitos.

     

    POLÍCIA JUDICIÁRIA: Recai sobre pessoas

  • ERRADO

     

    Multas de trânsito e apreensão de veículos são exemplos do poder de polícia incidindo sobre bens.

  • Eu usei o seguinte raciocínio para resolver a questão: Ora, claro que administração pode, no exercício do poder de polícia, realizar atos incidindo sobre bens, do contrário não teríamos todas as hipóteses de desapropriações por sanção ou por interesse público. 

  • ERRADO

     

    PODER DE POLÍCIA (ADMINISTRATIVA)  = INCIDE SOBRE [BAD]

    BENS

    ATIVIDADES PRIVADAS

    DIREITOS

     

    VISA EVITAR ÍLICITOS ADMINISTRATIVOS

     

     

  • E AQUELE CAMARO LÁ DA PRF HEIN!

  • O Poder de Polícia, é o poder do Estado de restringir, condicionar ou limitar o exercício de bens, direitos e atividades em benefício do Estado e da coletividade.

  • incidência sobre bens: apreensões e interdições

  • Poder de Policia - Condiciona/Restringe (BDA)

    B - Bens

    D - Direitos

    A - Atividades

    Feliz Ano Novo!

  • POLÍCIA ADM → em regra: preventiva

    • ilícitos adms;
    • atua sobre bens, direitos e atividades;
    • regida pelo direito adm;
    • PM + PF + Órgãos adms de caráter fiscalizador.

    x

    POLÍCIA JUDICIÁRIA → em regra: repressiva

    • ilícitos penais;
    • atua sobre pessoas;
    • regida pelo direito processual penal;
    • PC + PF.

    #MANTÉM

  • Comentando para minhas revisões

    Poder de polícia é BAD

    Incide sobre

    B ens;

    A tividades;

    D ireitos.

  • poder de polícia é BAD

    INCIDE SOBRE

    BENS

    ATIVIDADES

    DIREITOS

  • SENSACIONAL ESTE VÍDEO !!!


ID
741286
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca da responsabilidade civil do Estado, julgue o item a seguir.

Atos decorrentes de lei declarada inconstitucional não acarretam a obrigação de indenizar.

Alternativas
Comentários
  • Comentário: Reta Final – Curso Damásio de Jesus / Profº. Cyonil Borges

    O item está CERTO. 
    Em termos de responsabilidade civil do Estado, a regra é que não há responsabilidade seja pelos atos legislativos, seja pela atividade jurisdicional.
    No entanto, para toda boa regra, a doutrina nos brinda com 
    exceções. 
    Tratando-se de atos judiciais, a CF, de 1988, prevê que o Estado deverá indenizar o particular pelo erro judiciário, assim entendido a condenação indevida e a prisão além do prazo previsto na sentença. 
  • Questão está capenga, a jurisprudência atual é no sentido da obrigação de indenizar por danos decorrentes de lei ou ato declarado inconstitucional:

    "5. Impossibilidade de indenizar-se em decorrência de ato legislativo constitucional ou de atos administrativos decorrentes de seu estrito cumprimento

    A jurisprudência dos Tribunais pátrios assentou que a declaração de inconstitucionalidade é pressuposto necessário da indenização relativa a suposto dano oriundo de ato legislativo constitucional ou de atos administrativos decorrentes de seu estrito cumprimento. De fato, colhe-se da jurisprudência nacional o seguinte entendimento:

    "Não é possível demandar indenização por atos de autoridades fundados em dispositivo legal cuja inconstitucionalidade ainda não fôra, até a data, reconhecida e declarada pelo Poder Judiciário" (RDA 08/133).

    O Ministro Celso de Mello afirmou sobre a matéria em despacho no RE nº 153.464, logo após referir-se ao precedente acima transcrito:

    "O Supremo Tribunal Federal consagrou esse entendimento e prestigiou essa orientação em pronunciamentos nos quais deixou consignado que ‘O Estado responde civilmente pelo dano causado em virtude de ato praticado com fundamento em lei declarada inconstitucional’ (RDA 20/42, Rel. Min. Castro Nunes). ‘Uma vez praticado pelo poder público um ato prejudicial que se baseou em lei que não é lei, responde ele por suas conseqüências’ (RTJ 2/121, Rel. Min. Cândido Mota Filho)." (RDA 189/305) (vide ainda RDA 191/175).

    Por fim, anote-se que José Cretella Júnior declara:

    "Se da lei inconstitucional resulta algum dano aos particulares, caberá a responsabilidade do Estado, desde que a inconstitucionalidade tenha sido declarada pelo Poder Judiciário" (RDA 135/26).

    Parece forçoso concluir, por conseguinte, que o reconhecimento do dever de indenizar dano oriundo de ato legislativo ou de atos administrativos decorrentes de seu estrito cumprimento depende da declaração prévia e judicial da inconstitucionalidade da lei correlata."


    (fonte: http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/revista/Rev_12/memorial.htm )

  • A responsabilidade, nesse caso, é SUBJETIVA. Logo, acarreta sim obrigação de indenizar.
  • Danyllo, você tem certeza?
    Por que na doutrina Dir.Adm. Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, não há essa distinção, cita apenas que ensejará resp.civil ao estado pelos motivos elencado pelo colega acima.
    Tem como citar a fonte?
    Te agradeço
    Abs
  •  Como supracitado por muitos, a questão abre entendimento de muitas doutrinas, assim, creio eu que um recurso caso ela venha a aparecer em alguma prova se faça justificável.

     Na doutrina passada a mim, vinda de cursinho preparatório, a responsabilidade do estado é SUBJETIVA, pois como a lei é declarada inconstitucional e vinda do Estado, logo acarreta a responsabilidade do mesmo de arcar com os efeitos que a lei acarretou.

     Logo, questão ERRADA.
  • A questão está capenga mesmo...
    Acho que ela "quis dizer" se é caso de responsabilidade objetiva... sei lá.
    Se não tiver obrigação de indenizar fica muito fácil pra o executivo e o legislativo.
    Imaginem um caso prático...
    Se não acarretar em obrigação de indenizar, o executivo (p. ex.) pode fazer o que quiser, pois até que o ato seja declarado inconstitucional pelo judiciário muita coisa já rolou.
  • a regra é a irresponsabilidade nos atos legislativos.

    exceção: lei declarada inconstitucional + dano direto. (precisa das duas, a lei em inconst. sozinha não é suficiente para ensejar dano)

    ex: lei que reduza salário de servidor

    fonte: renato saraiva preparatório OAB
  • percebam que a questão é de 2004. devemos verificar como a jurisprudência  e doutrina na época se manifestavam.
    um abraço!
  • MA e VP na página 795 da 20edição:

    O estado tem a obrigação de indenizar nos casos de lei inconstitucionais quando declaras incostitucionais pelo STF. Não é automática. A pessoa deve entrar com uma ação específica pleiteando a indenização pelo dano decorrente da aplicação dessa lei que foi declarada incostitucional.
  • O Estado não responde, em princípio, por atos legislativos que venham a causar danos a terceiros. Fá-lo-á, todavia, se restar comprovado que a "lei inconstitucional causou dano ao particular", como tem decidido o STF
  • Também creio que a questão está desatualizada. José dos Santos Carvalho Filho afirma: "é plenamente admissível que, se o dano surge em decorrência de lei inconstitucional, a qual evidentemente reflete atuação indevida do órgão legislativo, não pode o Estado simplesmente eximir-se da obrigação de repará-lo". Como nota de rodapé, diz que no mesmo entendimento Diógenes Gasparini e o STF.
    Alerta, entretanto, acerca de dois requisitos: 
    1- que a lei tenha sido previamente declarada inconstitucional (visto que milita em seu favor a presunção de constitucionalidade);
    2- que o ato legislativo tenha produzido efetivamente danos ao particular. 

    Bons estudos! 
  • Para entender melhor de Responsabilidade Civil do Estado
    http://www.youtube.com/watch?v=cUAwHTHvzks
  • Basicamente são duas as situações em que vai ocorrer a responsabilidade civil do Estado por atos legislativos, de acordo com Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, quais sejam: edição de leis inconstitucionais, quando, efetivamente, tenha causado dano ao particular, dependendo, para tanto, da declaração de inconstitucionalidade da lei pelo STF; edição de leis de efeitos concretos, assim consideradas aquelas que não possuem caráter normativo geral, impessoal e abstrato. São leis apenas em sentido formal (pois oriundas do Poder Legislativo), que possuem destinatários certos, determinados. 
  • Justificativa do CESPE em 2004:

    "Certo, pois a reparação civil visa restabelecer o equilíbrio rompido com o dano causado individualmente a um ou a alguns membros da comunidade; não há que se falar em indenização da coletividade. Só excepcionalmente uma lei inconstitucional poderá gerar um dano singular ao particular, causando-lhe um dano injusto e irreparável. Nesse caso, necessária se torna a demonstração da culpa da administração. A especificidade do dano é elemento da responsabilidade objetiva do Estado. A assertiva refere-se ao item 6 do programa de Direito Administrativo previsto no edital que rege o certame."
    Fonte: http://www.cespe.unb.br/concursos/dpf_2004_reg/arquivos/RAZOES_PARA_ANULACAO_ALTERACAO_DE_GABARITO.PDF

  • Gustavo Scatolino e Vicente Paulo (Manual D.A. Ed J. Podivm) afirmam serem três as hipótese de responsabilidade civil por ato legislativo:
    A) aprovação de leis incostitucionais;
    Vide STF RE 158.962; STF RE 153.464 (02.09.92) "O Estado responde civilmente por danos causados aos particulares pelo desempenho inconstitucional da função de legislar."
    B) danos decorrentes de leis de efeitos concretos (ou "meramente formais");
    vg. lei cria reserva florestal
    C) Omissão Legislativa.
    MI 283/DF 14.11.1991

    Inicialmente concordei com quem entendeu desatualizada a questão. Depois que vi a data dos julgados acima, recordei ...
  • Questão equivoocada: DESATUALIZADA

    Dizer que uma lei inconstitucional inserida no Ordenameto Jurídico não gera o dever de indenizar é o mesmo que aceitar a Teoria da Irresponsabilidade Civil do Estado onde o soberano não erra, o brocardo era: THE KING CAN DO NO WRONG. Quando uma lei é incpnstitucional ou seu ônus recai sobre uma parcela da população ou sobre um único indivíduo para que todos recebam o bônus tornam-se leis que geram obrigação do ESTADO indenizar.
    Há jurisprudencialmente e doutrinariamente "n" casos de Responsabilidade Civil do Estado por atos legislativos e jurisdicionais.
  • ERRO DA QUESTÃO:

    "já que os atos praticados pelos juízes e pelos auxiliares do Poder Judiciário não geram responsabilidade do Estado."

    1) Juiz - nos casos de dolo ou fraude, responde.
    2) Auxiliares do Poder Judiciário respondem objetivamente.


    A Justiça é o órgão Estatal no qual os administrados buscam solucionar os seus interesses, pois o Estado avocou para si a responsabilidade de dizer o Direito e promover a solução das lides, pacificando assim o meio social e evitando a autotutela de interesses, contudo, por vezes o jurisdicionado pode sofrer prejuízo ou dano, causado pelo magistrado ou por seus auxiliares, surge então para a parte que sofreu o dano o direito de exigir a reparação, pois o Estado responde objetivamente pelos danos causados pelos seus agentes no exercício de suas funções.

    Também responde o Estado objetivamente pelos atos dos auxiliares da justiça quando realizados no exercício da função, contudo, correlativamente, pode o Estado exercer o regresso contra estes, respondendo eles sempre que haja sido ao menos culposa a conduta que foi causadora do dano (CR, art. 37, § 6º) até mesmo pelos atos dos auxiliares eventuais como o perito, o intérprete, o arbitrador ou o conciliador, pois que não obstante serem profissionais autônomos na prestação do serviço para o qual são convocados, estão exercendo função pública.

    Como já explanado anteriormente há sempre a responsabilidade objetiva do Estado pelos atos dos seus agentes quando em decorrência do exercício de função pública vem a causar danos a particulares, deve o Estado responder objetivamente, e o agente causador do dano se concorreu ao menos culposamente para o resultado responder regressivamente

    http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,orgaos-da-justica-juiz-e-auxiliares-responsabilidade-civil,36574.html

    A
    VANTEE!

  • ERREI PORQUE A QUESTÃO ESTÁ DESATUALIZADA. 
  • Vou colocar minhas anotações sobre direito administrativo, em relação à responsabilidade civil por atos jurisdicionais e legislativos:

    Responsabilidade civil por atos judiciários e atos legislativos – Em regra não há responsabilidade do Estado por atos judiciários e atos legislativos.
     
    Existem, contudo, duas exceções envolvendo ato jurisdicional previstas no art. 5º, LXXV, CF: erro judiciário e prisão além do tempo fixado na sentença. Há responsabilidade do juiz quando procede com dolo, inclusive fraude, bem como quando recusar, omitir ou retardar, sem justo motivo, providência que deva ordenar de ofício ou a requerimento da parte (art. 133 CPC). Não cabe indenização quando preso preventivamente, mas posteriormente vem a ser absolvido. "A jurisprudência desta Corte entende que a prisão cautelar, devidamente fundamentada e nos limites legais, não gera o direito à indenização em caso de posterior absolvição" (AgRg no REsp 1.295.573/RJ, Rel. Min. CESAR ASFOR ROCHA, Segunda Turma, DJe 16/4/12).
     
    Quanto aos atos legislativos, a regra é que não cabe responsabilidade civil, sob o argumento de que se trata de manifestação da soberania estatal, não passível de responsabilização. Outro argumento, informa que o caráter abstrato da norma não possibilita reconhecer a possibilidade de se reparar danos provenientes de comandos abstratos. Há, contudo, três exceções:
     
    a) Leis que apesar de abstratas, não recaem sobre todos os integrantes da sociedade de forma equânime, incidindo de forma mais gravosa sobre um individuo ou grupo de indivíduos, havendo, pois, uma lesão ao princípio da repartição social do ônus. Assim, aquele que suportou um ônus não suportado pelos demais faz jus a uma indenização (ex: dono de posto de gasolina ou de edifício garagem situado em rua cujo tráfego de veículos foi proibido).
     
    b) Leis declaradas inconstitucionais, cujos efeitos concretos, produzidos com base nessa lei, causam um prejuízo ao particular.
     
    c) Leis de efeitos concretos. Assim, por exemplo, uma lei que autoriza a encampação de uma obra pública concedida à uma concessionária.
  • Alexandre....é exatamente isso! Está correto.
  • Acredito que o diferencial da questão não é a respeito da discussão sobre a responsabilização do estado decorrente de declaração de inconstitucionalidade de lei, MAS sim a responsabilidade da administração pública por ato que executa a norma inconstitucional...
  • Se a resposta esta errada, deveriámos fazer algo para mudá-la, falei com um professor do cursinho e ele disse:

     A assertiva está errada. Embora, em regra geral, o Estado não seja responsabilizado civilmente por atos legislativos, pode sê-lo em dois casos: leis declaradas inconstitucionais e leis de efeito concreto.
  • Pessoal, embora a questão seja de 2004, vejam que ela só fala a respeito de que a lei foi declarada inconstitucional.Não falou em nenhum momento de dano causado a alguém. Por isso, que não cabe indenização. Só caberia se caso houvesse dano.

    Bons estudos
  • Preliminarmente a banca considerou  CERTA a assertiva abaixo, mas após os recursos, alterou o gabarito para ERRADA. Resolvi postá-la, pois a justificativa da questão comprova o raciocínio dos colegas que afirmaram que será necessário a ocorrência do dano.

    Texto associado à questão Ver texto associado à questão

    O Estado só responderá pela indenização ao indivíduo prejudicado por ato legislativo quando este for declarado inconstitucional pelo STF.


    Segue a justificativa da banca:

    Justificativa CESPE/UnB: Há outras hipóteses em que o Estado responderá pela indenização
    ao indivíduo prejudicado por ato legislativo. Por essa razão, opta-se pela alteração do gabarito do item.

    Pronto!
    Se há outras hipóteses, significa que ato decorrente de lei declarada inconstitucional também acarretam a obrigação de indenizar, mas apenas se houver prejuízo para alguém.

    Do livro do Alexandre Mazza (Manual de Direito Administrativo): A responsabilidade estatal por danos causados por leis inconstitucionais foi admitida pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do RE 153.464, desde que a vítima demonstre especial e anormal prejuízo decorrente da norma inválida. Exige -se, ainda, como pressuposto da condenação a declaração formal de inconstitucionalidade da lei pelo próprio Supremo Tribunal Federal.
  • Concordo com a Monique, não é o mero ato e sim o dano. 

    "A edição de lei inconstitucional PODER, portanto, ensejar a responsabilidade do Estado, caso TENHA EFETIVAMENTE CAUSADO DANO AO PARTICULAR. A responsabilização do Estado, nessa hipótese, depende da declaração da inconstitucionalidade da lei pelo STF"

    "Havendo a declaração de inconstitucionalidade da lei, a pessoa que tenha sofrido danos oriundos da sua incidência terá que AJUIZAR uma AÇÃO ESPECÍFICA pleiteando a indeinização pelo dano decorrente da aplicação dessa lei declarada inconstitucional"

    Acho que a indenização está condicionada a dois pontos: ter ocorrido dano, e não o mero ato, e a pessoa entrar com uma ação espefícica. 

    Direito Administrativo Descomplicado - Página 773

    João, você disse que o dano é pressuposto. Na verdade, acho que você está indo além do que a questão informa. Além disso, acho que nesse concurso não caiu direito civil, portanto a banca não poderia cobrar isso, apenas o conteúdo relativo ao que está no edital. 
  • Caro Yves,

    a responsabilidade CIVIL está intimamente ligado ao direito civilista.

    Bons estudos.
  • Questão:
    "Atos decorrentes de lei declarada inconstitucional não acarretam a obrigação de indenizar."
    Gabarito: Certo

    Olá pessoal a explicação sobre a matéria já está amplamente explanada nos comentários dos colegas..

    O que torna a questão correta, ao meu ver, é que um ato de lei declarada inconstitucional não acarreta(per si) a
    obrigação de indenizar. Mas, poderá acarretar (desde que haja dano causado pelo ato). 
    Foi isso que a CESPE justificou ao dizer:
    "...a reparação civil visa restabelecer o equilíbrio rompido com o dano causado individualmente a um ou a alguns membros da comunidade; não há que se falar em indenização da coletividade." (justificativa colacionada pela
    Thais)
    Assim, sem dano individual causado pelo Ato, não há que se falar em indenização. 
  • Errei a questão pq esqueci que temos que ter 3 entendimentos: um do STJ, outro do STF, e o predominante que é o STCESPE!!!
  • A questão foi feita com base no entendimento de José dos Santos Carvalho Filho.
    "... é plenamente possível que, se o dano surge em decorrência de lei inconstitucional, a qual evidentemente reflete atuação indevida do órgão legislativo, não pode o Estado simplesmente eximir-se da obrigação de repará-lo, porque nessa hipótese configurada estará a sua responsabilidade civil. Como já acentuou autorizada doutrina, a noção de lei inconstitucional corresponde à de ato ilícito, provocando o dever de ressarcir os danos patrimoniais dele decorrentes.
    Releva destacar alguns aspectos. Em primeiro lugar, a responsabilidade só se consuma se o ato legislativo efetivamente produziu danos ao particular, pois que frequentemente a inconstitucionalidade da lei em nada afeta a órbita jurídica patrimonial das pessoas. Depois, é preciso que a lei tenha sido declarada inconstitucional, visto que milita em seu favor a presunção de constitucionalidade, presunção esta desmentida apenas quando o órgão judiciário expressamente proclamar a inconstitucionalidade."

  • Errado. Atos decorrentes de lei declarada inconstitucional caso ter causado dano a um particular deverá indenizá-lo. 

    Essa questão está desatualizada.

  • Em regra atos do Legislativo não gera responsabilidade, exceto nos Casos:

    a) Leis de Efeitos Concretos (Individual)

    b) Lei Inconstitucional declarada pelo S.T.F

    c) Omissão Legislativa

  • Não concordo com a classificação da questão em desatualizada, ante a justificativa da CESPE. Ora, de fato só há responsabilidade quando a lei declarada inconstitucional é DANOSA. Não é qualquer lei inconstitucional. Sendo assim, correto o gabarito que a define como Correta.

    Justificativa do CESPE em 2004:

    "Certo, pois a reparação civil visa restabelecer o equilíbrio rompido com o dano causado individualmente a um ou a alguns membros da comunidade; não há que se falar em indenização da coletividade. Só excepcionalmente uma lei inconstitucional poderá gerar um dano singular ao particular, causando-lhe um dano injusto e irreparável. Nesse caso, necessária se torna a demonstração da culpa da administração. A especificidade do dano é elemento da responsabilidade objetiva do Estado. A assertiva refere-se ao item 6 do programa de Direito Administrativo previsto no edital que rege o certame."

     

     

  • "Atos decorrentes...", um ato danoso é uma possibilidade de ato decorrente, por isso acho que o gabarito não está certo, nos dias de hoje pelo menos...

     

  • O entendimento dominante no STF e STJ é que a responsabilidade civil do Estado incide qd a declaração de inconstitucionalidade é proferida em sede de CONTROLE CONCENTRADO DE CONSTITUCIONALIDADE.

    Há doutrinadores que sustentam a possibilidade de responsabilização estatal por danos decorrentes de lei declarada inconstitucional em controle difuso (mas por enquanto, esse entendimento não vem sendo adotado pelos Tribunais superiores).

    Logo, em resumo é possível a responsabilização do Estado por atos legislativos qd:

    1) declarada a inconstitucionalidade de lei, via controle concentrado de constitucionalidade (declarado pelo STF c/ efeito erga omnes);

    2) e qd se tratar de lei de efeito concreto ( lei que atinge determinadas pessoas e não a coletividade como um todo).


ID
741295
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Mário, servidor público federal estável, foi aprovado em concurso público e nomeado para o novo cargo igualmente regido pelo Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União.

A respeito dessa situação hipotética, julgue o item subseqüente.

Caso seja reprovado no estágio probatório, Mário será exonerado.

Alternativas
Comentários
  • Errado. Lei 8.112/90, Por ser estável o servidor será reconduzido ao cargo anterior.
    Art. 20.  Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores: 
    I - assiduidade;
    II - disciplina;
    III - capacidade de iniciativa;
    IV - produtividade;
    V- responsabilidade.
    § 2o  O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no parágrafo único do art. 29.
  • Estágio probatório não são 3 anos??
  • Marcos, não confundir estágio probatório com estabilidade.
    A lei diz que o estágio probatório são 24 meses.
    O servidor se tornará estável no serviço público após 3 anos de exercicio no cargo efetivo.
    Nessa questão o servidor já é estável no serviço público, porém como se trata de um novo cargo será contado um novo estágio probatório, este de 24 meses.

    Gabarito: Errado
  • olá, cuidado colega....entendimento dominante .."STJ e STF sobre a vinculação ou não do prazo de estágio probatório ao período exigido para aquisição de estabilidade no serviço público, que foi estendido de 2 (dois) para 3 (três) anos com a reforma perpetrada pela Emenda Constitucional nº 19/98.

    Fonte:
    Leia mais: http://jus.com.br/revista/texto/15086/breve-comentario-sobre-o-tempo-de-estagio-probatorio-na-atual-jurisprudencia-do-stj-e-stf#ixzz2VTI0hfnz

    bons estudos
  • Justificativa do CESPE em 2004:

    "Errado, porque a questão está regida pelo art. 20, § 2.º, c.c art 29, I, da Lei n.º 8.112/90, in verbis:
    “Art. 20, § 2º O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no parágrafo único do art. 29.”
    “Art. 29. Parágrafo único – Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será aproveitado em outro, observado o disposto no art. 30”.
    Logo, a lei determina a exoneração (se não estável) ou a recondução (se estável, como no presente caso)."
    Fonte: http://www.cespe.unb.br/concursos/dpf_2004_reg/arquivos/RAZOES_PARA_ANULACAO_ALTERACAO_DE_GABARITO.PDF

  • Como Mario já possui estabilidade no serviço púlico, então não sendo aprovado no estágio probatório será ele reconduzido ao cargo de origem. 
  • Amigos, não podemos deixar de mencionar que no caso em questão, Mário poderá sim ser reconduzido ao cargo anterior. Mas isso tem um prazo e ele não poderá ultrapassar esse limite. 

    Vamos que vamos Goiás...
  • Qual é esse prazo?

  • Discordo do gabarito da questão. Mario será sim exonerado do cargo em que ele se encontra em estagio probatorio. Uma coisa não elimina a outra. Não é porque que ele vai ser reconduzido ao cargo de origem que ele não está sendo exonerado nesse cargo atual.

    Entendi o raciocinio da questão se baseando no disposto no artigo 29, mas ele cometeu um equivoco e esta questão deveria ser anulada!
  • O ato ilegal anulado gera direito a indenização??
     
     
    O item está ERRADO.
    Não é uma questão trivial. O ato ilegal , em si,pode ou não gerar direito à indenização
    . O item, como escrito, não nos permite concluir, conclusivamente,se há ou não dever de o Estado indenizar.
    Por exemplo: na Lei de Licitações, é previsto que se o erro for imputável ao particular, não há dever do Estado de indenizar.
    Agora, em havendo ilegalidade, e esta de origem do Estado, portanto,sem qualquer participação do particular, é dever do Estado indenizar.
    Assim, a sentença, por não vincular o erro ao Estado ou ao particular , não permite fincarmos, com certeza, sua exatidão, daí sua incorreção. Para que o item fosse correto, a redação deveria ser: o ato ilegal anulado PODE gerar direito à indenização. Perceba como, suavemente, a redação mudou.
  • Questão confusa, pois caso ele seja reprovado no estágio probatório ele será sim exonerado, e então, depois será reconduzido ao cargo anteriormente ocupado.  

  • Pessoal muita atenção, lei determina a exoneração do servidor não estável ou, como neste caso, a recondução pois é estável em outro cargo.

  • Mário, servidor público federalestável, foi aprovado em concurso público e nomeado para o novo cargo igualmente regido pelo Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União.
    A respeito dessa situação hipotética, julgue o item subseqüente.
    Caso seja reprovado no estágio probatório, Mário será exonerado. 

    QUESTÃO PERFEITA: GABARITO > ERRADO!

    EX: Caso Mario fosse aprovado em concurso pela primeira vez. Ele seria realmente exonerado se não aprovado no (EP) de 3 anos.

    EX: Como ele já era estável, então se foi reprovado no (EP) de 3 anos. Logo, será reconduzido ao cargo anterior.

    Errei a questão, pois acabei lendo com pressa. Mas, a Cespe gosta realmente de fazer isso.

    AVANTE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Questão dúbia. Será exonerado. 
    O estágio ou do cargo?

  • Andrey Magalhães do cargo!

  • Errado.


    Será reconduzido ao antigo cargo pois é estável.

    Na boa, achei essa questão escrota demais, pois é dúbia. Antes de entrar no processo de recondução ele passou pelo processo de exoneração após estágio, o que também leva a entender que está certa.

    Questão que a banca escolhe o resultado.

  • Recondução ao cargo anterior visto que houve inabilitação em estágio probatório.

  • por ele ter estabilidade e optar por outro cargo de mesmo regime jurídico ele não perde a estabilidade, somente se fosse cargo de regime jurídico diferente com Estadual ou Municipal ai sim teria que passar novamente pelo estagio probatório podendo ser exonerado em caso de reprovação e em seguida reconduzido. 

  • Essa questão está muito vaga. Mário terá o direito de ser reconduzido ao cargo anterior caso ele tenha pedido " posse em outro cargo inacumulável'. Agora se Mário ao ser nomeado no novo cargo tenha pedido exoneração do antigo cargo, ele será sim de fato exonerado do novo cargo e não terá o direito de recondução ao antigo cargo. 

  • Muito mau formulada!

    Não dá para saber se a questão se refere ao cargo anteriormente ocupado ou ao novo cargo que está em estágio probatório.

    Caberia recurso facilmente.

    CERTO: será EXONERADO do cargo que foi reprovado no estágio probatório.

    ERRADO: será RECONDUZIDO ao cargo anteriormente ocupado.


  • q raiva que questão mal formulada e incompleta 

  • CERTO

    ERA ESTÁVEL E REPROVOU? RECONDUZIDO

    NÃO ERA ESTÁVEL E REPROVOU? EXONERADO

     

  • Questão pra adivinhar o pensamento da banca já que o enunciado diz que ele já tinha outro cargo.Infelizmente temos que dançar a música galera.

  • Questão incompleta!

  • 1° Ele seria exonerado do cargo e depois reconduzido.

  • TA... TENTANDO ENTENDER..... SE EU ESTIVER ENGANADO POR FAVOR ME DESCULPEM.

    Mário, servidor público federal estável, ( AQUI ELE TINHA UM VINCULO)... ESTAVEL

    foi aprovado em concurso público e nomeado para o novo cargo igualmente regido pelo Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União. ( AQUI ELE TEM OUTRO VINCULO)... PROBATORIO

    Caso seja reprovado no estágio probatório, Mário será exonerado ( AQUI JA DIZ QUE É O ESTAGIO PROBATORIO)... E QUANDO NAO PASSA POR AVALIAÇÃO EM ESTAGIO PROBATORIO ELE NAO É EXONERADO???? E PARA ELE SER RECONDUZIDO AO OUTRO CARGO ESTAVEL ELE PRIMEIRAMENTE TEM QUE SER EXONERADO NESSE ULTIMO... SE ELE NAO FOR EXONERADO ELE ESTARA COM 2 CARGOS PUBLICOS...

    CONCORDO COM O COLEGA SEAL . 

     

    Exoneração versus demissão

    Caso o servidor não seja aprovado no estágio probatório, não deverá ser demitido, mas exonerado, conforme o § 2º do art. 20 da Lei n. 8.112/90:

            § 2º   O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no parágrafo único do art. 29.

  • EXONERAÇÃO PRIMEIRO, DEPOIS RECONDUÇÃO.

    QUESTÃO RIDÍCULA

  • Mário era ESTÁVEL = RECONDUZIDO.

    SE NÃO ESTÁVEL = EXONERADO.

    GALERA, NÃO EXISTE ''PEDIDO DE VACÂNCIA''´CASO UM SERVIDOR ESTÁVEL SEJA APROVADO EM CONCURSO PÚBLICO PARA ASSUMIR OUTRO CARGO. O QUE O SERVIDOR TEM QUE FAZER É IŃFORMAR A NÃO POSSIBILIDADE DE ACUMULAÇÃO DOS CARGOS.

    LEMBRANDO QUE: A RECONDUÇÃO SÓ EXISTE PARA SERVIDOR ESTÁVEL.

    FONTE: PROF. Roosevelt Ferraz.

    Não entendo o pq de muitos colegas dizerem que a questão  está incompleta/mal fomulada. Não há nada de errado nela.

  • A questão está correta (ao trazer o gabarito errado), devemos lembrar que a estabilidade é no Serviço Público ( se dá uma vez), já o estágio probatório é no cargo e é devido a cada novo cargo.

     

    sabendo disso fica claro o que diz a norma 

     

     § 2º do art. 20 da Lei n. 8.112/90:

            § 2º   O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável( ou seja, já cumpriu 3 anos de efetivo exercício ao menos em um cargo), reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no parágrafo único do art. 29.

  • LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990

    Art. 20.  - § 2o  O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no parágrafo único do art. 29.


    Gabarito Errado!

  • a estabilidade de passa p o outro...

  • Neste caso, como Mário já era estável, não será exonerado. Portanto, será reconduzido ao cargo anteriormente ocupado. 

  • Mario leva com ela a sua estailidade, pra qualquer lugar que for

  • § 2o  O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no parágrafo único do art. 29.

  • Como já possuía estabilidade o servidor será apenas reconduzido.

  • Claro que será exoneração do cargo atual, aí sim será reconduzido. Questão deveria ser anulada
  • reconduzido

  • Questão do tipo que erramos por saber demais !!

  • Se não houver a exoneração antes da recondução, o que acontece com o cargo em que foi reprovado? perde-se a vaga? não há como deixar o cargo vago por consequência da recondução somente.

  • Questão mal formulada na minha opinião, nesse caso o servidor seria exonerado do novo cargo que ocupava e reconduzido para o antigo cargo.

  • Lembrando que a Recondução NÃO É hipótese de vacância de cargo público!

    Vacância

     7 hipóteses (“PERDA PF”)

    P. Posse, em outro cargo

    E. Exoneração

    R. Readaptação

    D. Demissão

    A. Aposentadoria

    P. Promoção

    F. Falecimento

    --> Recondução --> NÃO É!!

  • questão muito simples. será reconduzido . é importante salientar que ele tem que ser estável do cargo de origem e não ter pedido exoneração

  • ESSA questão poderia ser MUITO MAIS maldosa de tantas formas diferentes:

    ...

    ..

    .

    (Questão Minha)

    Servidor nomeado, sob regime da 8.112/90, e, posteriormente, reprovado em estágio probatório não será exonerado se, ao tempo da exoneração, já possuía a condição de estabilidade adquirida anteriormente pelo mesmo regime.

    CERTO // ERRADO

  • questao simples , sera reconduzido

  • ERRADO

    Mario sendo reprovado, será reconduzido ao cargo anterior

    Recondução - Retorno do servidor estável ao cargo anterior

  • será exonerado deste e reconduzido àquele

    to errado?

  • Concurseiro tá tão acostumado com pegadinhas das bancas, que quando não tem, erra a questão...

  • Estável reprovado no estágio probatório do Novo concurso será Reconduzido ao cargo anterior que ocupava.

  • Ele é servidor estável, ou seja, possui cargo e foi reprovado em novo cargo

    Então ele será RECONDUZIDO para o cargo anterior.

  • Será reconduzido para o cargo anterior.

  • Como assim? Ele será reconduzido? Então recondução gera vacância??

    Ele será exonerado do cargo e reconduzido ao outro. Esse era meu entendimento até hoje. Caso ele, ao ser reprovado, seja reconduzido DO cargo, então a recondução gerou a vacância.

    Como sabemos que recondução não gera vacância, o que gerou a vacância no caso acima??? Morte, aposentadoria, promoção, readaptação, demissão não foram... Exoneração também não... FOI OQ ENTÃO?

  • Como ele já era servidor estável em cargo público, ele será reconduzido ao cargo antes ocupado. Caso não fosse estável, seria exonerado. 

  • Pessoal, NÃO inventem... Esse ngc de: se ele isso, se ele aquilo não existe.

    É CESPE, não brinquem.

    SÓ O PAPIRO LIBERTA!

  • Súmula Vinculante 21 do STF: Funcionário em estágio probatório não pode ser exonerado nem demitido sem inquérito ou sem as formalidades legais de apuração de sua capacidade.

  • ué, mas se ele não quiser voltar pro antigo cargo? êêê Cespe!

  • Súmula 21 do STF : funcionário em estágio probatório não pode ser exonerado nem demitido sem inquérito ou sem as formalidades legais de apuração de sua capacidade.

  • Se foi reprovado no estagio probatório, estaria no fim dele.. e consequentemente, não deveria ser exonerado? Esse Cespe faz o que quer.

  • Se não ler o textinho, erra

  • Lei 8112/90

    art 20

    § 2   O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no parágrafo único do art. 29.

    Ou seja, muitos comentários aqui estão incorretos, afirmando que será exonerado de um e reconduzido em outro. A lei é clara. Se estável, será reconduzido.

  • Pergunta mal elaborada. Não diz em qual cargo ele é estável. Gera dúvida na análise.
  • Não deu p entender direito!

  • Eu li rápido de mais e acabei errando.

  • Lei 8112/90, Art. 20 § 2o  O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no parágrafo único do art. 29.

    FALHA NO ESTÁGIO PROBATÓRIO 

    ----

    SERVIDOR ESTÁVEL = RECONDUÇÃO 

    SERVIDOR NÃO ESTÁVEL = EXONERAÇÃO

  • ERRADA será reconduzido ao cargo anterior

ID
741298
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere aos serviços públicos, bem como à concessão e à permissão de serviço público, julgue os itens a seguir.

Os serviços públicos de competência municipal são enumerados taxativamente na Constituição Federal de 1988.

Alternativas
Comentários
  • Os serviços públicos municipais são exemplificativos, conforme o artigo 30 da Lei Maior:

    Art. 30. Compete aos Municípios:

    I - legislar sobre assuntos de interesse local;

    II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

    III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;

    IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;

    V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

  • Quando se fala em TAXATIVO,  refere-se a fazer somente aqueles serviços expressos na LEI MAIOR.
    Por isso ele são exemplificativos, pois, a CARTA MAIOR nunca poderia saber e TAXAR todas as necessidades de cada LOCALIDADE.

    Esse é o meu entendimento....  !!


    Bons estudos para todos nós!!
  • Justificativa do CESPE em 2004:

    "Errado. Só os serviços públicos de competência da União têm enumeração taxativa; os dos municípios levam em conta critério da predominância do interesse (art. 30, V, da CF)."
    Fonte: http://www.cespe.unb.br/concursos/dpf_2004_reg/arquivos/RAZOES_PARA_ANULACAO_ALTERACAO_DE_GABARITO.PDF

  • Na CF/88, as competências dos municípios são enumeradas taxativamente, no entanto, os serviços públicos em si não são enumerados:

    Art. 30. Compete aos Municípios:
    V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

  • Quero ver no jogo é jogo (prova), quem acerta taxativamente sendo interpretado por "interesse"? CESPE maliciosa.
  • GALERA,


    ESSA QUESTÃO ESTA CLASSIFICADA ERRADA, ELA VERSA SOBRE SERVIÇOS PÚBLICOS E NÃO SERVIDORES PÚBLICOS, 


    SÓ UMA HUMILDE OBSERVAÇÃO



    FÉ E FORÇA A TODOS
  • Errado.


    o único ente onde os serviços públicos estão enumerados taxativamente é a UNIÃO


    Estados, DF e Municípios não estão enumerados de forma taxativa.


    Neste caso, ao município é outorgado os assuntos de interesses locais, onde geralmente é delegado a particulares.
  • Os serviços públicos outorgados constitucionalmente à União são TAXATIVOS, enquanto dos Estados, Distrito Federal e Municípios são EXEMPLIFICATIVOS.

    Compete à União explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:

    Serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território;

    Serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros;

     

  • Gab E

    Exemplificativo

  • estados, df e mun - exemplificativo. união - taxativo


ID
741301
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere aos serviços públicos, bem como à concessão e à permissão de serviço público, julgue os itens a seguir.

O concessionário não se pode opor à encampação, sob o fundamento de direito adquirido.

Alternativas
Comentários
  • Encampação é uma forma de extinção dos contratos de concessão, mediante autorização de lei específica, durante sua vigência, por razões de interesse público. Tem fundamento na supremacia do interesse público sobre o particular.
    O poder concedente tem a titularidade para promovê-la e o fará de forma unilateral, pois um dos atributos do ato administrativo é a auto-executoriedade. - O concessionário terá direito à indenização.

    Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização. Lei 8987/95.

    Neste caso poderá o concessionário se opor a encampação, pois faltam todos os atributos para que ela ocorra: justificativa (motivo de interesse público),  autorização por lei específica e indenização.

    http://www.dicionarioinformal.com.br/encampa%C3%A7%C3%A3o/


     

  • CORRETO......

    Encampação é a extinção da concessão por um interesse publico superveniente em que a Administração entenda ser melhor ela mesmo realizar o serviço. É a retomada do serviço pelo poder concedente.
    Caducidade é a extinção quando houver inadimplemento ou adimplemento defeituoso pela concessionária.

    Há indenização nas duas, porém na emcampação deve ser prévia.
  • A encampação tem por fundamento o interesse público, de forma que não enseja direito adquirido. Porém é garantida indenização ao concessionário pelos prejuízos causados pelo ato administrativo.
  • A encampação tem por fundamento o interesse Público. E, de acordo com o princípio da supremacia do interesse Público sobre o privado, não poderá o interesse privado suplantar ao público. Neste caso o concessionário até pode se opor ao instituto da encampação, entretanto, pelos motivos já expostos, não terá seu pedido deferido pela Administração. O que, dependendo do caso, poderá o Administrado ter é a indenização cabível.

    Bons estudos!
  • Lei nº 8987/1995, Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior.
  • NÃO EXISTE DIREITO ADQUIRIDO A REGIME JURÍDICO.



    GABARITO CERTO
  • Formas de Extinção da Concessão:

    Caducidade

    Encampação

    Advento do termo contratual

    Rescisão

    Anulação

    [CEARA]


  • GABARITO CERTO

    Conforme já justificado.

    _______________________________________________________

    Ressalto ainda a importância em não confundir as formas de extinção de concessão:

    EncamPação

    "E"nteresse Público

     

    CaduCidade

    Culpa da Concessionária

    Obs: não confundir com Caducidade do Ato Administrativo

  • CERTO

    Encampação- Retomada coercitiva do serviço pelo poder concedente.

  • CORRETO

    O concessionário não se pode opor à encampação, sob o fundamento de direito adquirido.

    Encampação & Caducidade

    Ambas são formas de extinção da concessão de serviço público.

    Encampação, consiste na retomada coercitiva do serviço pelo poder concedente. Ocorre durante o prazo da concessão e por motivo de interesse público. É vedado ao concessionário oposição ao ato, contudo, tem direito à indenização dos prejuízos efetivamente causados pelo ato do Poder Público. Ademais, depende de lei específica que a autorize.

    Caducidade, pode ser conceituada como a extinção da concessão por inadimplência/ilegalidade praticada pela concessionária. A caducidade não depende de autorização legislativa. Indenização somente em alguns casos (parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis...).


ID
741304
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação às entidades políticas, julgue o item que se segue.

A União, os estados e os municípios são pessoas jurídicas de direito público.

Alternativas
Comentários
  • Correto. Código Civil. Art. 40. As pessoas jurídicas são de direito público, interno ou externo, e de direito privado.
    Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:
    I - a União;
    II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;
    III - os Municípios;

    IV - as autarquias, inclusive as associações públicas; (Redação dada pela Lei nº 11.107, de 2005)
    V - as demais entidades de caráter público criadas por lei.
  • Pessoa jurídica de direito público As pessoas jurídicas podem ser de direito público interno, externo e de direito privado. São pessoas de direito público interno a União, os Estados federados, o Distrito Federal e os Municípios. Quanto às pessoas de direito público externo, temos como exemplos a ONU, o FMI e a ALALC.
    saberjuridico.com.br
    Pessoas jurídicas de direito público interno - São a União, os Estados, o Distrito Federal e os Territórios, os Municípios, as autarquias e as demais entidades de caráter público criadas por lei. Se não existir disposição em contrário, as pessoas jurídicas de direito público, a que se tenha dado estrutura de direito privado, regem-se, no que couber, quanto ao seu funcionamento, pelas normas do Código Civil.  Lei 10.406/02, a vigorar em 11/01/03.
    Obs. O Código Civil (lei 3.071/16) considera como pessoas jurídicas de direito público interno: a União, cada um dos seus Estados e o Distrito Federal e cada um dos Municípios legalmente constituídos.

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      Pessoas jurídicas de direito público externo - São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público. Veja Art. 42 do novo Código Civil, lei 10.406/02, a vigorar em 11/01/03.

    direitonet.com.br

  • Pessoa jurídica -  É a figura jurídica idealizada capaz de direitos e deveres na ordem civil. Pode ser formada por pessoas naturais ou por bens. As pessoas jurídicas são de direito público, interno ou externo, e de direito privado. Veja arts. 40 a 69, do Código Civil (Lei 10.406/02).

     

    Pessoa jurídica -  Aquela que, sendo incorpórea, é compreendida por uma entidade coletiva ou artificial, legalmente organizada, com fins políticos, sociais, econômicos e outros, a que se destine, com existência autônoma, independente dos membros que a integram. É sujeita, ativa ou passivamente, a direitos e obrigações. As pessoas jurídicas classificam-se de acordo com a sua natureza, constituição e finalidades, em pessoas jurídicas de Direito Público (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) e pessoas jurídicas de Direito Privado (sociedades civis, sociedades comerciais e fundações).

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    Pessoa jurídica de direito público -  Além da pessoa natural existem figuras jurídicas que, por ficção, se acham dotadas de personalidade; são as pessoas jurídicas. Desta forma, a personalidade civil é conferida pela lei ao próprio ser humano enquanto tal, ou a um ente coletivo, como a pessoa jurídica. Trata-se de uma realidade ideal, jurídica, não sensível. As pessoas jurídicas podem ser de direito público interno, externo e de direito privado. São pessoas de direito público interno a União, os Estados federados, o Distrito Federal e os Municípios. Quanto às pessoas de direito público externo, temos como exemplos a ONU, o FMI e a ALALC.

    Fonte: 
    http://www.jusbrasil.com.br/topicos/290751/pessoa-juridica

     
  • A questão diz que a União, os estados e os municípios são pessoas jurídicas de direito público, porém faltou mencionar o Distrito Federal.
    Não entendi a questão.
  • Cara, Dayani!

    Esclarecendo à sua dúvida: de qualquer modo, a União, os estados e os municípios são pessoas jurídicas de direito público. O fato de não ter mencionado o DF não significa que a questão toda esteja errada. Às vezes, a banca coloca essas pegadinhas para nos confundir: coloca um enunciado correto, mas incompleto e aí, leva uma galera para o buraco! Há de se verificar sempre isso.

    Bons estudos e Deus te abençoe.
  • Seria correto dizer que tambem sao pessoas politicas?
  • Oi,  Liu CV!
    Pode-se dizer sim que são pessoas políticas. Aliás, são as únicas entidades políticas no Brasil (União, Estados, DF e municípios), e são assim caracterizadas por terem autonomia política e administrativa: podem editar as suas próprias leis e têm capacidade de auto-organização (administração própria).
    Entidades não políticas só possuem autonomia administrativa, e somente executam as leis editadas pelas pessoas políticas.

    Espero ter ajudado! Bons estudos!

  • Pois é Cristina, mas acredito que foi mal elaborada sim. Ela tinha que estar completa e na verdade ela está errada. Não podemos valorizar sempre a cespe e sermos os sem "atenção" da história.
  • Não vejo a questão como errada, afinal ela não disse que APENAS/SOMENTE/SÓ 'A União, os estados e os municípios são pessoas jurídicas de direito público.'.
    A União, Estados e Municípios são pessoas de direito público, como seria certo dizer também: "O Distrito Federal e as Autarquias são pessoas de direito público."

    Errada estaria se estivesse na afirmativa: " ' Apenas a União, os estados e os municípios são pessoas jurídicas de direito público.'.  
  • Obrigada Cristina, 

    Entendi sua colocação, ficarei mais atenta. 
    Obrigada.
  • Só lembrando e acrescendo...


    Todos os entes federados são pessoas de direito público, mas se a questão perguntasse quem teria Personalidade Jurídica, somente teria as entidades autárquicas, pois a personalidade jurídica atribui o direito de responder por seus próprios atos, enquanto orgãos, quem responde é o estado pelo seus atos.


    Foco, Foça, Fé em Deus e nos nossos estudos !!
  • CORRETO!

    Entidades Políticas: São aquelas previstas diretamente na CF/88 que exercem suas atividades com autonomia. Possuem personalidade jurídica de direto público. São elas: União, 26 estados, DF e municípios( Não existe subordinação entre elas). Podem legislar e podem administrar por meio de seus orgãos.
  • CORRETA A QUESTÃO.

    A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA É FORMADA :

    -União
    -Estados
    -Distrito Federal
    -Municípios


    São pessoas Jurídicas de DIREITO PÚBLICO

    Também chamadas de ENTES POLÍTICOS: Podem inovar no ordenamento jurídico (CRIAM UM direito e impõem uma obrigação)
  • Literalmente é um tipo de questão que pega muita gente, mais pela interpretação que pela legislação.

    O item "A União, os estados e os municípios são pessoas jurídicas de direito público" está correto assim como estaria correto se fosse "A União e os estados são pessoas jurídicas de direito público", por exemplo (neste caso, deixando de fora os municípios). Em nenhum momento a Cespe delimitou as pessoas jurídicas. Se o item fosse "Apenas a União, os estados e os municípios são pessoas jurídicas de direito público" estaria incorreto.

    Bons estudos a todos

  • facil assim, nao é do cespe nao

  • E o Distrito Federal ta aonde?

  • A) Entidades Políticas:

    - são aquelas previstas diretamente na constituição, exercendo suas atividades com autonomia. Possuem personalidade jurídica de direito público.

    - São elas: União; estados; DF e os Municípios.

    - relação de subordinação 

    - elas podem legislar ( fazer Leis ).

    - elas podem administrar por meio de seus órgãos 

    OBS 1:definição de órgão público: centro de competência destituído de personalidade jurídica própria. Órgão NÃO POSSUI personalidade jurídica própria. 

    OBS 2: qdo a entidade política administra , teremos a chamada ADMINISTRAÇÃO DIRETA. Ou seja é a União; Estados; DF e Municípios administrando por meio de seus órgãos.

    B) Entidades ( = Pessoas ) Administrativas:

    - são pessoas instituídas pelos entes políticos para o desempenho de atividades administrativas. 

    Sua principal característica é POSSUIR personalidade jurídica própria. 

    - NÃO podem legislar

    - Podem administrar

    - são elas: autarquias; fundações públicas; empresas públicas (EP) e as sociedades de economia mista (SEM).

    - relação de vinculação. Sem subordinação 

    Obs1: qdo a atividade for desempenhada por uma entidade administrativa teremos a chamada ADMINISTRAÇÃO INDIRETA.


  • Entidades Políticas: União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

    Entidades Administrativas: Autarquias, Fundações Públicas, Sociedades de Economia Mista e Empresas Públicas.

  • Aí você pensa assim? E o DF? Tá muito fácil, deve ser pegadinha... rsrs...

  • União, estado, D.F e municípios são pessoas de direito público interno.

  • Pois é galera, assim fica realmente difícil, pq as vezes tá incompleta e tá certa, e em outras tá errada...a gente fica sem saber, tendo que adivinhar o que a banca quer. =/

  • Não tem nada errado na questão! Tem por acaso, a palavra, por exemplo, "apenas" que a delimitaria! Não né!!!! 


  • UNIAO, ESTADOS DF, MUNICIPIOS, AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES PUBLICAS DE DIREITO PUBLICO SÃO DE DIREITO PUBLICO....

     

    JÁ, AS

     

    EMPRESAS PUBLICAS, SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA, FUNDAÇÃO PUBLICA DE DIREITO PRIVADO SÃO DE DIREITO PRIVADO.

  • Mole mole

  • Questão tão facil que dá até medo de responder rs

  • GABARITO: CERTO

    VOCÊ QUE NAO TEM ACESSO, APERTE ÚTIL !

  • A União, os estados e os municípios são pessoas jurídicas de direito público.

     

    A pessoas jurídicas de direito público interno são (art. 41. Código Civil): a) União; b) os Estados (federados); c) o Distrito Federal; d) os territórios; e) os municípios; f) as autarquias (inclusive as associações públicas); e g)as demais entidades de caráter público, criadas por lei (fundações públicas)

     

    Fonte: Direito administrativo. Ricardo Alexandre e João de Deus.

  • Li 5 vezes com medo de pegadinha! hahaha

  • Administração direta: União, estados, municípios e DF (pessoas jurídicas de direito público);

    Administração indireta: Autarquias (pessoas jurídicas de direito público);

                                         Fundações públicas (pessoas jurídicas de direito público e pessoas jurídicas de direito privado);

                                         Sociedade de economia mista (pessoas jurídicas de direito privado);

                                         Empresas públicas (pessoas jurídicas de direito privado).

  • Bom dia. Eu gostaria de tirar uma dúvida, pois no código civil no artigo 41 diz que os municípios têm personalidade jurídica, mas a súmula 525 do STJ, diz que não tem. Qual é o certo? Obrigado
  • A súmula 525 se refere à Câmara de Vereadores e não ao município. 

  • essas questões dão muito medo.

  • Nesse tempo estava fácil ser PRF. kakakakkaa

  • CONCORDO NÃO!!! CADA ÉPOCA TEVE A SUA DIFICULDADE.  É QUE HOJE O NÌVEL ESTÁ MUITO ALTO.

    (Nesse tempo estava fácil ser PRF. kakakakkaa)

  • QUEM DERAS SE AS QUESTÕES AINDA FOSSEM FÁCEIS COMO ESSA

  • Um pouco de direito civil não faz mal a ninguém!!!

    Devia ter começado a fazer concurso há três anos atrás

    Pq agoraaaaaaa TÁ DE LASCAR!

  • Gab Certa

     

    Administração Direta: Pessoas jurídicas de direito Público

     

    Administração Indireta: 

    - Autarquias: Pessoas jurídicas de direito público

    - Fundações: Pessoas jurídicas de direito público ou privado

    - Empresas Públicas e Sociedades de Economia mista: Pessoas jurídicas de direito privado. 

  • Certo-

    Cristo salvador! Onde estava com a cabeça que não estudava pra concurso nessa época, Deus é mais.

  • Polícia Federal

  • QUESTÃO TRANQUILA, MAS DA MEDO.

    GABARITO= CERTO

    MEDU.

    AVANTE GUERREIROS.

  • Um comentário simples que é importante para questões da Cespe/Cebraspe é que uma questão incompleta não está propriamente errada. Digo isso, pois para a referida questão ficar completa deveria ser acrescentada a figura do Distrito Federal e autarquias, por exemplo. Porém, perceba que as entidade mencionadas na questão estão todas corretas, logo gabarito correto!

  • Questão mais lazarenta essa aí. Traz informações incompletas, porém corretas. Em outras situações, a Cespe considerou errada questões do mesmo tipo. Vai entendeeeeerrrrrrrr

  • Falar que era fácil antigamente é tranquilo, mas esquecem que a tecnologia não era como é hoje e as coisas eram muito mais dificeis de ter acesso. Não existia nem youtube nessa época

  • Ano: 2013 Banca:  Órgão:  Provas:  

    Considerando as normas, os conceitos, as fontes e os elementos do direito administrativo, bem como a noção de ato administrativo, julgue os itens a seguir.

    Do ponto de vista político, o Estado é a comunidade de homens fixada sobre um território, com potestade superior de ação, de mando e de coerção. Como ente personalizado, o Estado atua no campo do direito público e do direito privado, mantendo sempre sua personalidade única de direito público.

  • Aquela questão da CESPE que é tão fácil que você fica se perguntando se tem alguma pegadinha escondida no enunciado, hahahaha. Acertei, mas reli umas cinco vezes.

  • De direito público INTERNO. A CESPE costuma considerar errada as alternativas incompletas, mas enfim. Acertei, chupa cespe

    Art. 41, CC: São pessoas jurídicas de direito público interno:

    I - a União;

    II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;

    III - os Municípios;

    ...

  • Essas entidades possuem capacidade administrativa, política e legislativa e se configuram elementos formais necessários à constituição da federação.

    Por ostentarem personalidade jurídica de direito público, essas entidades gozam de todas as prerrogativas inerentes à Administração e se submetem a todas as limitações estatais que decorrem da indisponibilidade do interesse público.

    Matheus Carvalho, 2020.

    'A arquibancada era mais confortável e segura que a arena, talvez por isso ela sempre esteve lotada.''

    Vai dar certo!

  • Com relação às entidades políticas, é correto afirmar que: A União, os estados e os municípios são pessoas jurídicas de direito público.

  • Código Civil

    Art. 40. As pessoas jurídicas são de direito público, interno ou externo, e de direito privado.

    Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:

    I - a União;

    II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;

    III - os Municípios;

    IV - as autarquias, inclusive as associações públicas; (Redação dada pela Lei nº 11.107, de 2005)

    V - as demais entidades de caráter público criadas por lei.

  • As pessoas jurídicas são caracterizadas como de direito publico interno e externo. Ensina o artigo 44 do Código Civil que: As pessoas jurídica de direito publico interno é a União, Estados, Distrito Federal, Territórios e Municípios. já em relação as pessoas jurídicas de direito publico externo são os estados Estrangeiros.


ID
741313
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Supondo que o presidente da República, dentro da política
brasileira de apoiar as ações internacionais contra o crime
organizado, assine a Convenção das Nações Unidas contra o
Crime Organizado Internacional, julgue os itens subseqüentes.

Para que essa convenção possa ser aplicada no Brasil, é preciso, entre outros atos, da sua aprovação pelo Congresso Nacional.

Alternativas
Comentários
  • Correto. A competência do presidente da República para celebrar tratados, convenções e atos internacionais sujeita-se a referendo do Congresso Nacional. Nesse contexto, é bom lembrar que os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
  • CORRETO.

    CF/88: Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
    VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional.

  • CORRETO
    Art. 5º § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
  • QUESTÃO CORRETA
    O examinador afirma que é necesária a aprovação do Congresso Nacional para que um tratado assindado pelo Chefe do Poder Executivo tenha validade, é o que encontramos na CF/88, art. 84, VIII, como bem colocado em comentários anteriores,
    Em relação ao art. 49, I da CF/88, só se aplica a tratados que trazem encargos ao patrimônio nacional, não acredito que seja o caso..
    No tocante aos tratados que versam sobre direitos humanos, o assunto não está sendo abordado na questão. Temos que os tratados aprovados nos termos do art. 5, §3 da CF/88, os quais terão status de norma constitucional, formando junto com a CF/88 o chamado bloco de constitucionalidade. Temos a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovada pelo Decreto 3949/2009.
    O status da norma pode ser diferenciado, mas a aprovação é feita, em qualquer caso, pelo Congresso Nacional. Isso que foi cobrado na questão.
    Tratado que verse sobre qualquer matéria que não seja direitos humanos - status de lei ordinária
    tratado que verse sobre direitos humanos não aprovado nos termos do art. 5 §3, CF/88 - status de norma supralegal
    tratado que verse sobre direitos humanos aprovados nos termos do art. 5, § 3 da CF/88 - status norma constitucional
    A diferença de status vai ser importante no caso de conflito de normas e  parâmetros para controle de constitucionalidade.
    Bons estudos
  • Respeitando os comentários dos colegas, mas o real entendimento desta questão está no Título IV - Capítulo I - DO PODER LEGISLATIVO, Art. 49, I.

    "Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional."

    Não vejo a questão tratar sobre "direitos humanos", então creio que  aplicar o entendimento do  Art. 5º, §3º, não é a dequado.
  • GABARITO = CORRETO

    É COMPETÊNCIA DO CONGRESSO APROVAR

    PM/SC

    DEUS PERMITIRÁ

  • Congresso NAcional aprovará, mediante Decreto-Legislativo.

  • Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional;

  • Uma dessa não cai nunca mais....


ID
741316
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Supondo que o presidente da República, dentro da política
brasileira de apoiar as ações internacionais contra o crime
organizado, assine a Convenção das Nações Unidas contra o
Crime Organizado Internacional, julgue os itens subseqüentes.

O presidente da República possui competência privativa para celebrar tratados e convenções e para acreditar representantes diplomáticos de Estados estrangeiros, podendo essa última competência ser delegada ao ministro de Estado das Relações Exteriores.

Alternativas
Comentários
  • errado.

    art. 84cf (Ix),

    pode ser delegado ( vI, xII, xxv primeira parte). 
  • PODE SER DELEGADA AOS:
    MINISTRO DE ESTADO
    PGR
    AGU
  • ERRADO

    Segundo a Constituição Federal de 1988
    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
    VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional;
    VII - manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos;

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.
    funções delegadas:

    VI – dispor, mediante decreto, sobre: a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;
    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;
    XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;
  • Ou seja, a questão está errada porque o pár. ún. do art. 84 não traz a acreditação como ato delegável, estando certa a parte da questão que fala que ao Presidente compete privativamente acreditar representantes diplomáticos.
  • Obs = a delegação ao ME, PGR, AGU  é feita apenas no que tange à primeira parte de inciso,ou seja , "EXTINGUIR"  XXV -PROVER e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;" 
  • Conforme comentado anteriormente, o Presidente pode delegar apenas a primeira parte do inciso XXV, ou seja PROVER cargos públicos na forma da lei.

    Todavia, consoante jurisprudência do STF, o Presidente também pode delegar o DESPROVIMENTO dos cargos públicos na forma da lei. Destarte, o Presidente pode delegar a competência para demissão dos servidores públicos.
  • Mnemônico

    O PRESIDENE PODE DELEGAR DIP PRA PAM

    Decreto Autônomo
    Indulto, comuar penaa
    Prover cargos

    PGR
    AGU
    MINISTRO DE ESTADO
  • ERRADO: Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
    VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional;
    VII - manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos;
     
    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.
    VI – dispor, mediante decreto, sobre:
    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;
    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;
    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;
    XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;
  • O pessoal falou, falou e falou, mas não explicou NADA do que pergunta na questão!!! Colocaram até as 3 atribuições delegáveis do Presidênte da República, mas responder se: "ele possui competência privativa para celebrar tratados e convenções e para acreditar representantes diplomáticos de Estados estrangeiros" 
    Ninguém respondeu!!! Por favor galera, vamos parar de colocar a letra de lei seca que não ajuda muito!!!
  • Marcellinha
    A atribuição descrita no enunciado da questão é EXCLUSIVA ao presidente da República, ou seja, ele não pode delegar para ninguém!
    Leia o art.84, parágrafo único, da Constituição, que voce verá que das atribuições do Presidente da República apenas as que estão nos incisos VI, XII e XXV primeira parte,  apenas essas são competências privativas, que podem ser delegáveis.

    E as atribuições descritas no enunciado da questão não estão nos respectivos incisos, ou seja, é competência EXCLUSIVA, indelegável, e não competência privativa
  • Jonas, obrigada pela explicação, me ajudou bastante!!!
  • Desculpe Jonas, mas ' celebrar tratados'  é sim comp.privativa do PR. O que está errado é somente a segunda parte, ou seja, a possibilidade do PR delegar acreditacao de representanets diplomático. 
    Isso nao pode ! (é comp.exclusiva dele). abs.
  • Acredito que a questão tenha dois erros.

    1. As atribuições delegáveis, como afirmado pelos colegas, são as previstas nos incisos VI, XII e XXV (extinguir cargos públicos vagos do Executivo Federal, prover cargos públicos do Executivo Federal; conceder indulto e graça e comutar penas), conforme redação do art. 85, § ún., CF.

    "Art. 85, Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações."

    Portanto as atribuições listadas na questão não estão previstas nessas hipóteses de delegação  (tanto a atribuição de celebrar tratados internacionais, prevista no inciso VIII, quanto a atribuição de acreditar representantes diplomáticos, prevista no inciso VII).

    2. Mesmo sendo indelegável, a competência não é privativa do Presidente da República quanto a celebração de tratados internacionais, visto que o ato de celebração de tratados é um ato complexo, que necessita também da aprovação pelo Congresso Nacional, por decreto legislativo, e de posterior ratificação por decreto executivo, para que ocorra a incorporação do tratado ao direito brasileiro. Já quanto a atribuição de acreditar representantes diplomáticos acredito que seria realmente atribuição privativa do Presidente.

    OBS: Atribuição privativa não é a mesma coisa que atribuição indelegável. A delegação é faculdade de que detem a atribuição, seja ela privativa ou não.
  • É de morrer essa falta de praticidade do povo que comenta as questões! 
    Tem gente que escreve, escreve ... e não diz nada com nada!
  • PRIVATIVA este eo erro da questão!


  • QUESTÃO: O presidente da República possui competência privativa para celebrar tratados e convenções e para acreditar representantes diplomáticos de Estados estrangeiros, podendo essa última competência ser delegada ao ministro de Estado das Relações Exteriores.


    ERRO: "...podendo essa última competência ser delegada ao ministro de Estado das Relações Exteriores."

    Essas competências são indelegáveis. 


  • Primeiro erro: "acreditar representantes diplomáticos de Estados estrangeiros". O certo seria: "Manter relações com estados estrangeiros e acreditar seus representante diplomáticos"


    Segundo erro: "essa última competência ser delegada ao ministro de Estado das Relações Exteriores". Essa fudeu de vez a questão.

  • Dessa forma, seria competência Exclusiva e não privativa!!

  • Importante a leitura Atenta do seguinte dispositivo:

    Segundo a Constituição Federal de 1988
    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
    VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional;
    VII - manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos;

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.


    Prestar atenção:


    Funções delegadas:
    VI – dispor, mediante decreto, sobre: a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;


    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;


    XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;


  • RESUMO SOBRE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS PRIVATIVAS DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

                 

    (1) Quem pode receber a delegação?

     

    (a) Ministros de Estado

    (b) PGR                            

    (c) AGU                     

                            

                                 

    (2) Quais competências podem ser delegadas?

                                        

    (a) Decretos autônomos, os quais dispõem acerca de: (I) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; (II) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos

     

    (b) Concessão de indulto e comutação de penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei

                               

    (c) Provimento (engloba os conceitos de prover e desprover, ou seja,  admissão, exoneração, demissão, etc.) de cargos públicos federais, na forma da lei. A extinção de cargos públicos federais também é possível se tais cargos estiverem vagos, pois, neste caso, há hipótese de edição de decreto autônomo

     

                    

    OBS: Desprover um cargo público é diferente de extingui-lo. Quando um Ministro exonera ou demite um servidor, o cargo continua a existir e poderá ser provido futuramente. O que a CF veda é a delegação da competência para extinguir (ideia de permanência) um cargo que sequer está vago.

                                            

                                            

    GABARITO: ERRADO

  • O presidente da República possui competência privativa para celebrar tratados e convenções (CERTO) e para acreditar representantes diplomáticos de Estados estrangeiros,(ERRADO) podendo essa última competência ser delegada ao ministro de Estado das Relações Exteriores (ERRADO) 

     

    Conforme o art. 84.

    VII- manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos. 

     

    Parágrafo único. O presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV(decretos, indulto e comutar penas, prover e extinguir cargos na forma da lei), primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da Uni~]ao, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações. 

  • PRIVATIVA = PODE SER DELEGADA.

    EXCLUSIVA = NÃO PODER SER DELEGADA.

  • VII - manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos;
     

    Não está entre as funções que podem ser delegadas.

  • Diga NÃO aos textões!!!!!

    É de morrer essa falta de praticidade do povo que comenta as questões! 
    Tem gente que escreve, escreve ... e não diz nada com nada!

  • Art 84. -VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional.

     

    Em 1 linha.

  • O presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV(decretos, indulto e comutar penas, prover e extinguir cargos na forma da lei), primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da Uni~]ao, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações. 

  • GABARITO: ERRADO

    Mnemônico: DEI PRO PAM

    O que pode ser delegado: DEI PRO

    - Decretos autônomos

    - Indulto e comutar penas

    - Prover cargos públicos federais

    Para quem pode ser delegado: PAM

    - Procurador-Geral da República

    - Advogado-Geral da União

    - Ministros de Estado

  • PRIVATIVA = PODE SER DELEGADA.

    EXCLUSIVA = NÃO PODER SER DELEGADA.

  • Se não ta nos delegáveis então não é delegável.

    melhor mnemônico: DEI PRO PAM.

    O que pode ser delegado: DEI PRO

    Decretos autônomos

    - Indulto e comutar penas

    Prover cargos públicos federais

    Para quem pode ser delegado: PAM

    Procurador-Geral da República

    Advogado-Geral da União

    Ministros de Estado

    Copiei da colega abaixo, mas isso é mais rodado que pneu de viatura. tks stives, avante!

  •  A delegação de competência regulamentar;

    DE I CO PRO P A M

     

    Decreto - Indulto - Comutar -

    Prover cargos

    PGR - AGU - Ministro de Estado.

  • (1) Quem pode receber a delegação?

     (a) Ministros de Estado

    (b) PGR                           

    (c) AGU

    Galera a pergunta diz sobre ministro de Estado das Relações Exteriores, está errado

    O correto seria (a) Ministros de Estado

  • questão mais tosca. o ministro de R.E faz parte dos delegados. faltou a palavra "somente" ali pra estar errada por completo

  •  delegada ao ministro de Estado

  • Quero saber se o Ministro de Estado das Relações Exteriores não é Ministro de Estado...(?)

    O PROBLEMA DA QUESTÃO É QUE O PARÁGRAFO ÚNICO DO ARTIGO 84 DA CFRB NÃO AUTORIZA A DELEGAÇÃO PARA O INCISO VII (MANTER RELAÇÕES COM ESTADOS ESTRANGEIROS E ACREDITAR SEUS REPRESENTANTES DIPLOMÁTICOS).

    "Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações."

    "VI - dispor, mediante decreto, sobre:       

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;      

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;       

    ...

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

    ...

    XXV - prover (...) os cargos públicos federais, na forma da lei;"

  • Inciso VII não é delegável.

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VII - manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos;

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

  • gabarito E

    Estão certas as atribuições do presidente, porém estes incisos não são delegáveis aos Ministros, PGR e AGU.

    seguem os delegáveis: VI, XII e XXV,

    VI dispor mediante decreto sobre funcionamento da adm federal quando não implicar aumento de despesas nem criação ou extinção de órgãos públicos. /b) Extinção de cargos e funções públicas quando vagos.

    XII conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei.

    XXV Promover e extinguir os cargos públicos federais na forma da lei. (somente promover)

  • GABARITO: ERRADO!

    O artigo 84 da Constituição Federal elenca um rol de competências privativas ao Presidente da República.

    Das inúmeras competências previstas no mencionado artigo, apenas 03 poderão ser delegadas ao Advogado-Geral da União, ao Procurador-Geral da República e aos Ministros de Estado, conforme parágrafo único do art. 84 da CRFB/88. São elas:

    VI - dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesas nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei; e

    XXV - prover (extinguir não!) os cargos públicos federais, na forma da lei.

    A competência para celebrar tratados e convenções e para acreditar representantes diplomáticos de Estados estrangeiros, prevista no inciso VII do referido artigo é, portanto, indelegável.

  • Gabarito: Errado

    As competências que o presidente da republica pode delegar, só podem ser direcionadas aos:

    Procurador da Republica

    Advocacia da União e aos Ministros de estado.

  • ERRADO

    ➡Aprendi hoje com uma Colego do QC.

    • São Delegaveis:

    DE.I PRO P.A.M

    DEcreto Autônomo Indulto PROver Cargos Públicos Federais

    Para:

    PGU AGU Ministro de Estado


ID
741319
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação à defesa do Estado e das instituições democráticas
e à ordem social, julgue os itens seguintes.

A apuração das infrações penais praticadas contra empresas públicas da União somente é de competência da Polícia Federal caso tenham repercussão interestadual, exigindo repressão uniforme.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO


    Art. 144, § 1º CF. A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:

    I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;



    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA
  • Errada

    Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

    I - polícia federal;

    II - polícia rodoviária federal;

    III - polícia ferroviária federal;

    IV - polícias civis;

    V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.

    § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:

     I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;


    O erro na questão é em afirmar que SOMENTE será de competência da PF SE tiver repercussão interestadual.
  • a malandragem da questão é não confudir as atribuições da PF, com a competencia da justiça federal.
  • Caros colegas,

    É de se destacar o disposto no art. 109, inc. I, c/c o art. 144, §1º, inc. I, da CF/88.

    Pois, o primeiro dispositivo (art. 109, I, CF) versa sobre:  "as causas em que a União [...] ou empresas públicas forem interessadas [...].

    Já o segundo dispositivo, revela as atribuições do DPF.

    Então, pode-se concluir que: Quando bens, serviços ou interesses da União (órgãos, entidades autárquicas ou empresas públicas) forem objeto de infrações penais caberá a Pólicia Federal apurar as infrações.... Inclusive aquelas previstas na Lei nº 10.446/2002.

    Avante!!!!


  • O erro da questão é restringir " somente é de competência da Polícia Federal caso tenham repercussão interestadual"; quando não é verdade, pois se for uma empresa pública ou fundação pública a competência é exclusiva da PF.

  • Questão "mata burro". Boa para pegar quem lê rapido e deixa passar a palavra "somente" despercebida.

  • Independente de ter repercussão interestadual.....

  • § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:                            (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;

  • Empresa pública da união que apura é a PF e quem julga casos referentes a estas é a justiça federal.

  • Gabarito: ERRADO.

     

    Art. 144, CF .

    § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, estruturado em carreira, destina-se a:

            I -  apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;

     

    Bons Estudos !!!

  • Questão covarde. Se em vez de EP fosse SEM, a assertiva estaria correta.

     

  • Nossa, questão de 2004 com pegadinha?? que incomum.

  • A apuração das infrações penais praticadas contra empresas públicas da União somente é de competência da Polícia Federal caso tenham repercussão interestadual, exigindo repressão uniforme.

    Mesmo não tendo repercussão interestadual é a Polícia Federal.

  • ERRADO

     

    "A apuração das infrações penais praticadas contra empresas públicas da União somente é de competência da Polícia Federal caso tenham repercussão interestadual, exigindo repressão uniforme."

     

    Competência

    Empresas Públicas = POLÍCIA FEDERAL

    Sociedades de Economia Mista = POLÍCIA CIVIL

     

    A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:

    I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;

  • ERRADA!

    Art. 144.

    § 1º A POLÍCIA FEDERAL, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela UNIÃO e estruturado em carreira, destina-se a:

    I - Apurar INFRAÇÕES PENAIS contra:
    1 - A ordem política e social ou em detrimento de bens,
    2 -  Serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas,
    3 - Assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão INTERESTADUAL ou INTERNACIONAL e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;

  • ERRADO

     

    Presta atenção >> empresas públicas da União, se já é da união não precisa de repercussão interestadual 

  • 1) apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas,

     

    +

     

    2) assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;

     

     

  • em todos os casos, crime contra a empresa pública é a PF que bate na tua porta.

  • O erro da questão foi quando a banca acrescentou o seguinte: Caso tenha repercussão interestadual., A Polícia Federal vai apurar infração contra Empresa Pública independentemente de repercussão interestadual.

  • Prestem atenção em um palavra : CASO






    may the force be with you

  • O povo gosta de "Enfeitar o pavão" nos comentários.

    O ERRO DA QUESTÃO ESTÁ EM: "caso tenham repercussão interestadual, exigindo repressão uniforme".

  • Creio que o erro está na palavra: SOMENTE. Lembro da professora dizendo que a Polícia Civil e Polícia Federal poderiam fazer investigações independentes no caso da PETROBRAS.

  • GABARITO ERRADO

    Daniel Rodrigues Ugatti. a Petrobrás é uma sociedade de economia mista, logo a policia federal só irá investigar caso tenha percussão nacional, foi o que aconteceu, caso contrário, seria competência da policia civil

  • Meu deus do céu, cada comentário ruim

    O erro da questão é que a PF vai cuidar das empresas públicas em qualquer caso, e não só "caso tenham repercussão interestadual, exigindo repressão uniforme."

  • RAPAZ. INDEPENDENTE DISSO, SE TEM UMA CEF NO ESTADOS DE VOCÊS E COMETEREM UM ASSALTO POR EXEMPLO.. QUEM INVESTIGA É A PF ! POR QUE A CEF É EMPRESA PUBLICA FEDERAL.

  • A apuração das infrações penais praticadas contra empresas públicas da União somente é de competência da Polícia Federal caso tenham repercussão interestadual, exigindo repressão uniforme.(ERRADO! CESPE)

    A Polícia Federal dispõe de competência para proceder à investigação de infrações penais cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional, exigindo - se repressão uniforme. (CESPE)

    polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:   

    I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;

    A apuração de infrações penais cometidas contra os interesses de empresa pública federal insere-se no âmbito da competência da Polícia Federal. (CESPE)

    Entidades autárquicas e empresas públicas -> SIM!

    S.E.M. -> NÃO!

  • Empresa Pública é competência da PF independente de repercussão. O que foi dito no enunciado da questão diz respeito às Sociedades de Economia Mista que, em regra, é competência das polícias residuais.

    Gabarito errado.

  • O comentário que diz qual o motivo do erro da questão é outro nível!!
  • O que torna a questão errada é o "somente caso tenham"

  • "somente caso tenham" SOMENTE NÃO DEVEM !!!!

  • Em regra a competência para apuração de crimes cometidos contra Empresas Públicas da União é da Polícia Federal.

    As infrações penais praticadas contra sociedades de economia mista, por sua vez, é que serão apuradas pela PF quando tiverem repercussão interestadual ou internacional. Exemplo: Petrobrás e operação lava-jato.

  • É competência da PF apurar infrações penais em detrimento de bens, serviços e interesses de empresas públicas, não exige ,nesse caso, que a prática das infrações tenha repercussão interestadual e repressão uniforme.

  • Cabe à Polícia Federal apurar infrações penais que atentem contra os bens, serviços e interesses da União

    #BORA VENCER

  • Gabarito (E)

    POLÍCIA FEDERAL. Órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, a apurar [...], assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei.

    '

    Fonte: Art. 144 da CF/88

    __________

    Bons Estudos!

  • O Somente pegadinha
  • Empresa Pública = Polícia Federal

    Sociedade de Economia Mista = Polícia Civil

  • GABARITO "ERRADO"

    - EMPRESAS PÚBLICAS E AUTARQUIAS FEDERAIS – COMPETÊNCIA EM QUALQUER CASO;

    - INFRAÇÕES COM REPERCUSSÃO INTERESTADUAL OU INTERNACIONAL: EXIJA REPRESSÃO UNIFORME;

  • GABARITO ERRADO

    CRFB/88: Art. 144, § 1º - A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:

    I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei.

    "Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço".

  • O erro da questão é que a PF vai cuidar das empresas públicas em qualquer caso, e não só "caso tenham repercussão interestadual, exigindo repressão uniforme."

    Errado

  • CF/88: Art. 144, § 1º - A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:

    I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei.

  • Eu sempre duvidei, mas é vdd, essa palavra SOMENTE geralmente condena a questão a ser uma afirmação Falsa.

  • Empresa Pública em todos os casos PF, e não somente quando tiver, repercussão interestadual, exigindo repressão uniforme.

  • A apuração das infrações penais praticadas contra empresas públicas da União somente é de competência da Polícia Federal caso tenham repercussão interestadual, exigindo repressão uniforme.

    Independente de ter ou não

  • CAPÍTULO III

    DA SEGURANÇA PÚBLICA

    Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

    Rol taxativo

    I - polícia federal

    II - polícia rodoviária federal;

    III - polícia ferroviária federal

    IV - polícias civis;

    V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.

    VI - polícias penais federal, estaduais e distrital.   

    PF

    § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:

    I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;

    II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;

    III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;      

    IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.

    PRF

    § 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.  

    PFF

    § 3º A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais.  

    PC

    § 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

    PM / CBM

    § 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.

    PP

    § 5º-A. Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da unidade federativa a que pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos penais.    

    Subordinação

    § 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais estaduais e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

    Guarda municipal

    § 8º Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.

  • ✏️Gabarito: Errado, falou em União, falou na menina dos olhos da PF, que tem competência exclusiva para exercer as funções de polícia judiciária da União.

    Não pare! Ele está vendo.

  • O somente passou batido, sempre bom circular palavras chaves que podem definir a questão.

  • Gabarito: Errado

    A palavra somente traz uma ideia de condição, o sentido na questão é de que a Polícia Federal somente terá competência caso tenham repercussão interestadual, o que não é verdade.

    É de competência da Polícia Federal independentemente da repercussão interestadual.

  • Foi mais interpretação de texto que letra de lei !

    Sigamos ...

  • Repercussão interestadual e internacional também!

    GAB: ERRADO

  • erro da questão: não precisa TER repercussão interestadual, nesse caso. FIM!

  • Errado Independente disso, Empresa Pública em todos os casos é a PF, e não somente quando tiver, repercussão interestadual, exigindo repressão uniforme.

  • cuidado com o SOMENTE

  • ERRADO.

    O erro está no trecho em que fala: "caso tenham repercussão interestadual...".

    O que não é verdade, pois independente do tipo de repercussão, a competência será da PF.


ID
741322
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação à defesa do Estado e das instituições democráticas
e à ordem social, julgue os itens seguintes.

É possível a criação de benefício da seguridade social sem indicação da correspondente fonte de custeio total caso esse benefício seja classificado como atividade essencial do Estado.

Alternativas
Comentários
  • Art. 195 § 5º - Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.
  • "É possível a criação de benefício da seguridade social sem indicação da correspondente fonte de custeio total caso esse benefício seja classificado como atividade essencial do Estado." ERRADO

    fundamento:
    O art. 195,§ 5º da CF diz justamente o contrário, ou seja, NÃO É POSSÍVEL CRIAR/MAJORAR/ ESTENDER nenhum BENEFÍCIO/SERVIÇO da Seguridade Social sem indicar a fonte de custeio TOTAL.

    BONS ESTUDOS!!!
  • Essa questão já veio com cara de errada.

  • Qual a fonte de custeio do programa "bolsa família" ? 
    não tem!

  • Atr 195 § 5º - Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total. 

  • Visando a evitar a concessão ou o aumento irresponsável de benefícios previdenciários ou assistenciais, determina a CF que nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.

  • Seguridade social é privativo da União.

  • Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:  

    II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, podendo ser adotadas alíquotas progressivas de acordo com o valor do salário de contribuição, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo Regime Geral de Previdência Social;       

    § 5º Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.

    § 9º As contribuições sociais previstas no inciso I do caput deste artigo poderão ter alíquotas diferenciadas em razão da atividade econômica, da utilização intensiva de mão de obra, do porte da empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho, sendo também autorizada a adoção de bases de cálculo diferenciadas apenas no caso das alíneas "b" e "c" do inciso I do caput.       

    § 11. São vedados a moratória e o parcelamento em prazo superior a 60 (sessenta) meses e, na forma de lei complementar, a remissão e a anistia das contribuições sociais de que tratam a alínea "a" do inciso I e o inciso II do caput.          

    § 12. A lei definirá os setores de atividade econômica para os quais as contribuições incidentes na forma dos incisos I, b; e IV do capu t, serão não-cumulativas.         

    § 14. O segurado somente terá reconhecida como tempo de contribuição ao Regime Geral de Previdência Social a competência cuja contribuição seja igual ou superior à contribuição mínima mensal exigida para sua categoria, assegurado o agrupamento de contribuições.          

  • Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:  

    II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, podendo ser adotadas alíquotas progressivas de acordo com o valor do salário de contribuição, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo Regime Geral de Previdência Social;       

    § 5º Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.

    § 9º As contribuições sociais previstas no inciso I do caput deste artigo poderão ter alíquotas diferenciadas em razão da atividade econômica, da utilização intensiva de mão de obra, do porte da empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho, sendo também autorizada a adoção de bases de cálculo diferenciadas apenas no caso das alíneas "b" e "c" do inciso I do caput.       

    § 11. São vedados a moratória e o parcelamento em prazo superior a 60 (sessenta) meses e, na forma de lei complementar, a remissão e a anistia das contribuições sociais de que tratam a alínea "a" do inciso I e o inciso II do caput.          

    § 12. A lei definirá os setores de atividade econômica para os quais as contribuições incidentes na forma dos incisos I, b; e IV do capu t, serão não-cumulativas.         

    § 14. O segurado somente terá reconhecida como tempo de contribuição ao Regime Geral de Previdência Social a competência cuja contribuição seja igual ou superior à contribuição mínima mensal exigida para sua categoria, assegurado o agrupamento de contribuições.          

  • Não se pode simplesmente inventar um benefício sem que dele tenha uma fonte verídica de custeio .

  • Errado. Não existe almoço grátis.

  • Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.


ID
741325
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação à defesa do Estado e das instituições democráticas
e à ordem social, julgue os itens seguintes.

No exercício de sua obrigação de fomentar as práticas desportivas formais e não-formais, o Estado deverá respeitar a autonomia das entidades desportivas dirigentes e associações quanto à sua organização e funcionamento.

Alternativas
Comentários
  • Art. 217. É dever do Estado fomentar práticas desportivas formais e não-formais, como direito de cada um, observados:

    I - a autonomia das entidades desportivas dirigentes e associações, quanto a sua organização e funcionamento;

  • Dancei nessa !

    Tem que estudar com o Vade Mecum do lado ..kkk--Art. 217. I -- e toma marca texto !!!

  • fomentar= incentivar.

  • CERTO

     

    Art. 217. É dever do Estado fomentar práticas desportivas formais e não-formais, como direito de cada um, observados:

    I - a autonomia das entidades desportivas dirigentes e associações, quanto a sua organização e funcionamento;

  • Art. 217. É dever do Estado fomentar práticas desportivas formais e não-formais, como direito de cada um, observados:

    I - a autonomia das entidades desportivas dirigentes e associações, quanto a sua organização e funcionamento;

    II - a destinação de recursos públicos para a promoção prioritária do desporto educacional e, em casos específicos, para a do desporto de alto rendimento;

    III - o tratamento diferenciado para o desporto profissional e o não- profissional;

    IV - a proteção e o incentivo às manifestações desportivas de criação nacional.

    § 1º O Poder Judiciário só admitirá ações relativas à disciplina e às competições desportivas após esgotarem-se as instâncias da justiça desportiva, regulada em lei.

    § 2º A justiça desportiva terá o prazo máximo de sessenta dias, contados da instauração do processo, para proferir decisão final.

    § 3º O Poder Público incentivará o lazer, como forma de promoção social.

  • O item está correto.

    Art. 217. É dever do Estado fomentar práticas desportivas formais e não-formais, como direito de cada um, observados:

    I - a autonomia das entidades desportivas dirigentes e associações, quanto a sua organização e funcionamento;

    Resposta: CERTO

  • Eu não sabia do artigo mencionado pelos colegas (art. 217, CF), mas para acertar a questão por lembrar do artigo 5º, XVIII, que diz:

    "a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;"

    Então por analogia entende-se que o Estado não deve interferir em associações nem em dirigentes.

  • É vedada interferência estatal no funcionamento de associações.

  • Não formais ?!

  • Errado. Dispor é diferente de legislar. A competencia para legislar é concorrente (U, E e DF). E, ao contrário, da desapropriação, não há hierarquia para realizar o tombamento. Assim, o municipio, por exemplo, pode tombar um bem do estado e da Uniao.


ID
741328
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação à defesa do Estado e das instituições democráticas
e à ordem social, julgue os itens seguintes.

Os programas de amparo aos idosos desenvolvidos pelo Estado serão executados preferencialmente nos lares dos idosos.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : CORRETA

    Art. 230. A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida.

    § 1º - Os programas de amparo aos idosos serão executados preferencialmente em seus lares

  • A questão confunde quando diz "lares dos idosos". Dá a impressão de que está falando em asilo ou algo parecido e não propriamente no lar de cada idoso.
  • Priscilla Cabral,

    Quando falamos LARES DOS IDOSOS, a preposição "de" mais o artigo "os" vão indicar POSSE, ou seja, os lares são dos idosos! Ex.: Vamos visitar o lar dos idosos João e Maria? (Iremos lá na casa deles visitá-los!)

    Já quando falamos LARES DE IDOSOS, a preposição "de" vai servir para CARACTERIZAR e DEFINIR a "coisa", o "lar". Ex.:
    Vamos visitar o Lar de Idosos João e Maria que fica no Centro da Cidade? (Visitaremos o asilo que se chama João e Maria!)

    Portanto, "lares dos idosos" é diferente "lares de idosos"!

    ;o)
  • Desculpem-me o comentário impertinente, mas o que a Thais explanou perfeitamente, faz todo sentido. De acordo com o que sempre estudei, sempre soube que asilo para o idoso é uma última hipótese. Todavia, a questão realmente induz ao erro, principalmente os desatentos. 
  • Opa Thais, obrigada pela aula de português! ;)
    Comentários construtivos são sempre bem recebidos.
  • Os programas de amparo aos idosos desenvolvidos pelo Estado serão executados preferencialmente nos lares dos idosos. Certo

    Art. 230, CF -  A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida.
    § 1º - Os programas de amparo aos idosos serão executados preferencialmente em seus lares.
  • Falta de atenção da minha parte. Puro detalhe.
  • Questão certa. Os programas de amparo aos idosos desenvolvidos pelo Estado serão executados preferencialmente nos lares dos idosos.

    230. A família, sociedade e Estado têm o dever de amparar os idosos, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida;

    §1 programas de amparo aos idosos: executados preferencialmente em seus lares;

    §2 Aos maiores de 65 anos é garantida a gratuidade dos transportes coletivos urbanos;

  • Art.230. §1º - Os programas de amparo aos idosos serão executados preferencialmente em seus lares.

  • 230. A famíliasociedade e Estado têm o dever de amparar os idosos, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida;

    §1 programas de amparo aos idosos: executados preferencialmente em seus lares;

    §2 Aos maiores de 65 anos é garantida a gratuidade dos transportes coletivos urbanos;

  • Confundi com "lares DE idosos" kkkkkkkkkk

  • Palavra Chave: PREFERENCIALMENTE

  • ESTUDANDO E APRENDENDO!

    #FoconaMeta

  • § 1º - Os programas de amparo aos idosos serão executados preferencialmente em seus lares

  • Art. 230. A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida.

    § 1º Os programas de amparo aos idosos serão executados preferencialmente em seus lares.

    § 2º Aos maiores de sessenta e cinco anos é garantida a gratuidade dos transportes coletivos urbanos.

  • idoso à partir de 60 anos 65 anos= gratuidade no transporte coletivo urbano
  • Art. 230 da CF: A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida.

    § 1º Os programas de amparo aos idosos serão executados preferencialmente em seus lares.

  • juro que respondi essa pergunta com sono e li lar de idosos (asilo)

  • Vem k antigamente as questões eram fáceis ou é pq a gente estuda mesmo?


ID
741331
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Acerca da imputabilidade penal, do erro de tipo e da exclusão de
punibilidade, julgue os itens que se seguem.

Considere a seguinte situação hipotética.

Hiran, tendo ingerido voluntariamente grande quantidade de bebida, desentendeu-se com Caetano, seu amigo, vindo a agredi-lo e a causar-lhe lesões corporais.

Nessa situação, considerando que, em razão da embriaguez completa, Hiran era, ao tempo da ação, inteiramente incapaz de entender a ilicitude de sua conduta e de determinar-se de acordo com este entendimento, pode-se reconhecer a sua inimputabilidade.

Alternativas
Comentários
  • Pessoal,

    ERRADA

    A questão estaria correta se a embriaguez estivesse sido provocada de forma involuntária.
  • Resposta: ERRADA.


    Aplicação da teoria da "actio libera in causa".

    "A teoria da actio libera in causa (ação livre na sua causa), desloca o momento de aferição da imputabilidade do momento da ação ou omissão para o momento em que o indivíduo colocou-se em estado de inimputabilidade, isto é, o da ingestão do álcool. Damásio de Jesus leciona: São casos de conduta livremente desejada, mas cometida no instante em que o sujeito se encontra em estado de inimputabilidade (embriaguez, no caso), i.e., no momento da prática do fato o agente não possui capacidade de querer e entender. Houve liberdade originária (no ato de ingerir bebida alcoólica), mas não liberdade atual (no instante do cometimento do fato)O exemplo clássico de aplicação da teoria da actio libera in causa é o daembriaguez preordenada, em que o agente, com o fim precípuo de cometer crime, embriaga-se para buscar coragem suficiente para a execução do ato, ou ainda para eximir-se da pena, colocando-se em estado de inimputabilidade. Neste caso, é expresso o dolo do agente em relação ao ato criminoso, configurando a embriaguez o primeiro elo na cadeia de eventos que conduz ao resultado antijurídico, ainda que meramente preparatório. Entretanto, nos casos da embriaguez culposa ou voluntária, há possibilidade de dolo ou culpa apenas em relação à embriaguez em si;o sujeito bebe, embriagando-se por negligência ou imprudência, ou buscando somente a embriaguez propriamente dita; o resultado criminoso não é querido pelo agente. E é nesses casos que o alargamento da aplicação da actio libera in causa é criticado: Será sempre necessário que o elemento subjetivo do agente, que o prende ao resultado, esteja presente na fase de imputabilidade. Não basta, portanto, que o agente se tenha posto, voluntária ou imprudentemente, em estado de inimputabilidade, por embriaguez ou outro qualquer meio, para que o fato típico que ele venha a praticar se constitua em actio libera in causa. É preciso que este resultado tenha sido querido ou previsto pelo agente, como imputável, ou que ele pudesse prevê-lo como conseqüência do seu comportamento. Este último é o limite mínimo da actio libera in causa, fora do qual é o puro fortuito."

    Fonte: 
    http://permissavenia.wordpress.com/2010/05/14/a-embriaguez-e-a-teoria-da-actio-libera-in-causa/
  • Gabarito: E
    Embriaguez Por Patricia Vanzolini (Prova Final - Rede LFG): http://www.youtube.com/watch?v=ccx_QlpVFDE
    Art. 28 do CP: Não excluem a imputabilidade penal: I - a emoção ou a paixão; II - a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substâncias de efeitos análogos.
    Álcool e outras substâncias que não sejam catalogadas como droga ilícita, pelo motivo do Princípio da especialidade (Lei de Tóxicos 11.343 de 2006)
    Origem da embriaguez:  - Não acidental: não foi acidente, eu tenho responsabilidade. Eu me coloquei em estado de irresponsabilidade. Dividi-se em: Preordenada: premeditada, o agente se coloca no estado de embriaguez para cometer o crime, é agravante; Voluntária: vontade de se embriagar (caso da questão), não tem agravante; e Culposa: não foi acidente, mas não foi de propósito, resultado era previsível, não tem agravante.
    OBS: embriaguez não acidental não exclui a imputabilidade!
    - Acidental: pode reduzir ou isentar de pena. Fortuito: por remédios, causando resultado imprevisível; Força maior: coação física, exemplo: trote de universidades. Dividi-se em: completa : isenta e incompleta: reduz ¹/3 a ²/3.
    OBS: A embriaguez voluntária e culposa, assim como a emoção e paixão, não excluem a imputabilidade. Já a embriaguez completa proveniente de caso fortuito ou força maior é causa excludente de culpabilidade (art. 28,§1º do CP).
  • O agente somente seria isento se, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. (art. 26, do CP)
  • Análise global:

    1º deve analisar a origem do tipo de Embriaguez em que se encontrava o sujeito no tempo da ação, ou seja, se ao ingerir bebida alcoólica ou substancia análoga que o levaram a perder o consciência e o controle dos seus atos.

    2º Ao se constatar que a embriaguez ocorreu de forma não acidental (voluntária ou culposa) não será excluída a culpabilidade (Art.28, II. CP). Porém se acidental, involuntária (caso fortuito ou força maior) excluirá a culpabilidade (Art. 28,§1º. CP) , mas na embriaguez acidental, involuntária (caso fortuito ou força maior) o sujeito deve estar no ultimo estágio da embriaguez, ou seja, uma embriaguez completa, portanto, mesmo se acidental, involuntária (caso fortuito ou força maior), se a embriaguez for incompleta o sujeito responderá pelos seus atos, tendo a pena reduzida, não excluindo assim a culpabilidade (Art. 28, §2º. CP)

    Análise específica da questão:

    Portanto, a resposta da questão acima postulada é
    Errado. Pois:

    Esse fato não é abarcado por nenhuma especificação legal que enseja ao sujeito do fato praticado a possibilidade de se enquadrar em alguma das hipóteses do estado de imputabilidade, pelo contrário é expressamente versado que em hipóteses de embriaguez voluntária não pode-se ser considerada como requisito de exclusão do pressuposto para aplicação de pena, ou seja, a culpabilidade.
    Fundamenta-se aqui no art. 28, II do CP.
    Ar. 28. Não excluem a imputabilidade penal:
    Inciso. II: A embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substancias de efeitos análogos.

    Grato.
     
     
  • Complementando...
    Só seria considerado inimputável, caso a embriaguez fosse involutária (caso fortuito ou força maior) completa (total)
    Se for a embriaguez for incompleta (parcial), ocorre apenas redução de pena.
  • ERRADO

    somente a embriaguez por caso fortuito ou força maior pode incidir na pena; se completa isenta de pena, se incompleta reduz de 1/3 a 2/3.

    embriaguez voluntaria= não influenciará em hipótese alguma a pena seja culposa ou dolosa, salvo a preordenada que é causa de aumento de pena.

  • A embriaguez DOLOSA não exclui a imputabilidade penal..

    Gaba : ERRRADO

  • ERRADO

     

    "Nessa situação, considerando que, em razão da embriaguez completa, Hiran era, ao tempo da ação, inteiramente incapaz de entender a ilicitude de sua conduta e de determinar-se de acordo com este entendimento, pode-se reconhecer a sua inimputabilidade. "

     

    Embriaguez VOLUNTÁRIA não exclui Culpabilidade

  • "Nessa situação, considerando que, em razão da embriaguez completa..." Escorreguei nessa frase

  • ERRADO

     

    Para que seja reconhecida a causa excludente de culpablidade a embreguez deve ser completa e involuntária, por caso fortuito ou força maior.

     

    Sendo a for embreaguez voluntária, mesmo a completa, não irá excluir a culpabilidade do agente que cometer algum tipo de delito. 

  • Errado . Nesse caso aplica-se a teoria do ''action libera in causa'' ( ação livre na causa ) - que trás o entendimento que nestes casos o sujeito teve a intenção de se embriagar , não se afastando sua culpa por conta disso 

  • Hiran, tendo ingerido voluntariamente grande quantidade de bebida, desentendeu-se com Caetano, seu amigo, vindo a agredi-lo e a causar-lhe lesões corporais.

    Nessa situação, considerando que, em razão da embriaguez completa (porque bebeu voluntariamente), Hiran era, ao tempo da ação, inteiramente incapaz de entender a ilicitude de sua conduta (porque bebeu voluntariamente) e de determinar-se de acordo com este entendimento, pode-se reconhecer a sua inimputabilidade. 

    Teoria da actio libera in causa

  • Quando a embriaguez for VOLUNTÁRIA OU CULPOSA, não vai excluir a imputabilidade. Portanto, ERRADA questão.

  • Gab. E

    Se liguem no VOLUNTARIAMENTE, a chave de muitas questões está aí.

  • Embriaguez decorrente de Caso Fortuito e Força Maior - o agente não será inimputável em razão da Actio Libera in Causae (Ação Livre na Causa), mesmo não tendo capacidade de compreender o caráter ilícito da conduta.

    Fonte: Professor Eduardo Farias

  • ERRADO

    bebeu de forma voluntária, logo é imputável.

  • foi completa, mas foi voluntária, portanto não configura causa de exclusão da culpabilidade.
  • Para o caso aplica-se a teoria da actio libera in causa (bebeu por que quis), não excluindo a culpabilidade nestes casos, como ocorre com a embriaguez VOLUNTÁRIA, CULPOSA e PREORDENADA. Essa última recebe ainda uma AGRAVANTE GENÉRICA, ao covarde que bebe antes de cometero crime para criar coragem,

  • Hiran, tendo ingerido voluntariamente grande quantidade de bebida, desentendeu-se com Caetano, seu amigo, vindo a agredi-lo e a causar-lhe lesões corporais.

    Nessa situação, considerando que, em razão da embriaguez completa, Hiran era, ao tempo da ação, inteiramente incapaz de entender a ilicitude de sua conduta e de determinar-se de acordo com este entendimento, pode-se reconhecer a sua inimputabilidade.

    Bebeu porque quis (voluntariamente)? Responde pelo crime, não tem nada de inimputável não!

    GAB: E.

  • RESUMINHO SOBRE EMBRIAGUEZ

    EMBRIAGUEZ FORTUITA OU ACIDENTAL: decorre de caso fortuito ou força maior (acontecimentos imprevisíveis e inevitáveis - escapam do controle da vontade humana).

    - Embriaguez fortuita/acidental completa: exclui a culpabilidade - o réu é isento de pena. É uma causa de inimputabilidade, seguindo o critério psicológico da culpabilidade.

    - Embriaguez fortuita/acidental incompleta: não exclui a culpabilidade - o agente é tratado como semi-imputável, sendo-lhe aplicável causa de diminuição de pena.

    EMBRIAGUEZ VOLUNTÁRIA (INTENCIONAL): O agente se embriaga por vontade própria - mas sem o intuito de cometer o crime. Mas acaba praticando.

    EMBRIAGUEZ CULPOSA: O agente quer consumir álcool, mas não com o intuito de se embriagar. Mas acaba se embriagando.

    A embriaguez voluntária e a culposa não excluem a imputabilidade penal (art. 28, II, CP)

    EMBRIAGUEZ PREORDENADA (DOLOSA): O agente que se embriagar para cometer um crime - para perder o pudor, o medo de cometer um crime.

    - não exclui a imputabilidade - constitui agravante genérica (art. 61, II, "e", CP).

  • "...pode-se reconhecer a sua inimputabilidade"

    Estaria correta se fosse imputabilidade?

  • GAB: ERRADO.

    Isto porque o agente ingeriu VOLUNTARIAMENTE a bebida. Portanto, com fundamento na Teoria da Actio Libera in Causa, considera-se, para efeitos de imputabilidade, o momento anterior ao da ingestão da bebida.

    TEORIA DA ACTIO LIBERA IN CAUSA:

    Essa teoria surgiu na Itália e foi criada para solucionar os crimes cometidos em estado de embriaguez preordenada. No momento do crime o sujeito esta inconsciente. A teoria antecipa o momento da análise da imputabilidade. A imputabilidade não será analisada no momento em que o crime foi praticado. Nesse momento ele estava inconsciente. É antecipada para o momento anterior àquele em que o agente livremente se colocou no estado de embriaguez. Para a embriaguez preordenada essa teoria é perfeita, pois no momento anterior já existia o dolo - o fundamento é a causalidade mediata. Antes de começar a beber já havia o dolo de cometer crime. O art. 28, II CP acolheu essa teoria também para a embriaguez voluntária e culposa. No momento anterior, antes de beber, já existia o dolo? Não. Por esse motivo, a doutrina critica a aplicação desta teoria à esta hipótese, alegando que é um resquício da responsabilidade penal objetiva.

     

    Simboraa.. a vitória está logo ali

  • SEM MIMIMI...

    EMBRIAGUEZ VOLUNTÁRIA - IMPUTÁVEL.

    EMBRIAGUEZ CULPOSA - IMPUTÁVEL.

    EMBRIAGUEZ PREORDENADA - IMPUTÁVEL.

  • EMBRIAGUEZ VOLUNTÁRIA - IMPUTÁVEL.

    EMBRIAGUEZ CULPOSA - IMPUTÁVEL.

    EMBRIAGUEZ PREORDENADA - IMPUTÁVEL.

  • No caso de embriaguez VOLUNTÁRIA, ainda que completa, o agente será responsabilizado.


ID
741334
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Acerca da imputabilidade penal, do erro de tipo e da exclusão de
punibilidade, julgue os itens que se seguem.

Ocorre erro de tipo quando o agente se equivoca escusavelmente sobre a licitude do fato, determinando a lei que, nesse caso, o agente fique isento de pena.

Alternativas
Comentários
  • Ai amigo XANDE em seu comentario tambem houve um pequeno equivoco:

    ERRO DE TIPO ESCUSÁVEL, DESCUPAVEL, INEVITAVEL E INVENCIVEL,  VOCE DESCULPA , EXCLUI O DOLO E A CULPA

    ERRO DE TIPO INESCUSÁVEL, INDESCULPAVEL, EVITAVEL E VENCIVEL, VOCE NAO DESCULPA, EXCLUI O DOLO, MAS NÃO EXCLUI A CULPABILIDADE.


  • Então galera, onde estaria o erro na questão???

  • Colegas,

    Creio que o problema esteja na própria definição de "erro de tipo". Transcrevo abaixo artigos do código penal sobre erros de tipo e de proibição.

    Erro sobre elementos do tipo(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
     

    Erro sobre a ilicitude do fato(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Art. 21 - O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Se, conforme o texto da questão, houve erro quanto à (i)licitude do fato, o erro seria de proibição, e não de tipo.

    Abraços, e bons estudos!
     

  • A questão está errada porque o erro de tipo incide sobre a situação fática e não sobre a ilicitude do fato, e também porque não isenta de pena e sim exclui o dolo e a culpa se escusável ou somente o dolo se inescusável.

     Erro sobre elementos do tipo 

     Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. 

        

  • AMIGOS,

    ERRO DE TIPO:
    ESCUSÁVEL: FATO ATÍPICO, exclui o crime
    INESCUSÁVEL: permite a punição por CULPA



    Por que?

    CRIME: Teoria Tripartida

    • TÍPICO
    • ANTIJURÍDICO
    • CULPÁVEL
    Se não houver tipicidade ou ilicitude: exclui-se o crime, não há crime! Porém, se há tipicidade, há ilicitude, mas o sujeito não pode ser considerado "culpável", seja por inimputabilidade, consciência... ainda assim haverá crime, PORÉM o mesmo será isento de pena.



    Bons Estudos!
  • Caros colegas,
    para analisar a ilicitude, tem-se que observar o erro de proibição e não erro de tipo.
    Se alguém pratica um fato típico, mas não tem certeza se é ilícito (ou não sabe), pode-se dizer que seria o caso de erro de proibição.
    Ex: Imagine que um holandês venha ao Brasil e acredite que usar maconha aqui é permitido, como em seu país, devido a propagandas em que viu pessoas daqui fumando cigarro de palha e interpretou como se fosse a velha canabis. Ao ser preso, poderia dizer que não sabia que era ilegal.

    Nesse caso, seria erro de proibição e não erro de tipo.

    Um abraço
  • humildemente, acredito que a questão demonstra uma mescla conceitual entre erro de tipo e erro de proibição, estando ai o erro.
  • ERRO DE TIPO ERRO DE PROIBIÇÃO Falsa Percepção da Realidade que circunda o agente
    - O agente não sabe ou não sabe exatamente o que faz

    A se apodera de ferro velho imaginando ser coisa abandonada. 

    O erro de tipo SEMPRE exclui o dolo.  

    *desculpável / invencível: exclui o dolo e a culpa;

    *indesculável/invencível:exclui o dolo, mas responderá por culpa (imprópria) se previsto o tipo culposo.

    O agente percebe a realidade, equivocando-se sobre a regra de conduta. O agente sabe o que faz, mas ignora a proibição da conduta. 

    Ex. A se apropria de coisa achada imaginando: achado não é roubado. 

    O erro de proibição NUNCA exclui o dolo.  

    *desculpável / invencível: exclui a culpabilidade(potencial consciência da ilicitude);

    *indesculável/invencível:diminui a pena de 1/3 a 1/6

     
  • Analisei a questão dessa forma:



    Ocorre erro de tipo quando o agente se equivoca escusavelmente sobre a licitude do fato, determinando a lei que, nesse caso, o agente fique isento de pena.

    Não seria Ilicitude do fato??

    Eu acho que sejae esse o erro.

    FORÇA!!!!
  • Revisão erro de tipo


    1 – Erro de tipo essencial: recai sobre o dado principal do tipo. Ex: o Renato Brasileiro está caçando e atira contra uma pessoa pensando ser um animal…

    2 – Inexistindo consciência e vontade, sempre exclui o dolo. Se ficar provado que o erro era inevitável, tb exclui a culpa;
    3 – Se demonstrado q o Renato foi negligente, não observando os cuidados necessários, responderá por crime culposo, desde q previsto no tipo;
    4 Erro Acidental: erro que recai sobre dado secundário do tipo. Não exclui o dolo. Tem várias espécies, sendo as mais importantes
    4.1 – Ex.: o agente subtrai açúcar supondo ser farinha (erro sobre o objeto);
    4.2 -Ex.: agente quer matar o próprio pai, atira e mata o vizinho pensando ser o pai (erro sobre a pessoa), responde como se tivesse atirado no pai (agravante contra ascendente);
    4.3 – Ex.: se o agente, querendo atingir determinada pessoa erra na execução, por inabilidade ou circunstâncias qqer (erro na execução)
    CUIDADO: A diferença do erro na execução p/ o sobre a pessoa é que no 1º o agente sabe q está atirando em quem de fato queria, mas acerta outra pessoa por inabilidade (aberratio ictus);
    ATENÇÃO: No 2º, erro sobre a pessoa, o agente executa corretamente o q planejou, mas confunde-se, erra a vítima, não por inabilidade, mas por equivoco;
    IMPORTANTE: Se o agente além de atingir quem pretendia, por erro na execução, acaba também por atingir 3ª pessoa, haverá concurso formal (art. 73, parte final, do CP);
    4.4 – Aberratio criminis: o agente quer atingir um bem jurídico mas por erro atinge outro… responde pelo resultado (s). Ex.: quer atirar numa vidraça de uma loja e acerta o vendedor… responderá por homicídio culposo… se produziu dois resultados responde por ambos (concurso formal);
    5 – Erro de tipo permissivo: recai sobre os pressupostos de uma excludente de ilicitude. Ex: “A” encontra seu desafeto “B” e, percebendo q “B” coloca a mão no bolso, atira, pensando que B iria sacar de uma arma. “B”, na realidade, só ia tirar do bolso a sua carteira.
    6 – Se o erro for inevitável, “A” estará isento de pena; se evitável, responde por crime culposo. O delito tem estrutura dolosa (“A” atirou p/ matar), mas, por razões de política criminal, o agente responde por culpa (culpa imprópria, única q, de acordo com parcela da doutrina, admite tentativa);
    Fonte: 
    http://atualidadesdodireito.com.br/rogeriosanches/2011/11/25/revisao-erro-de-tipo/


  •  QUESTAO ERRADA.

    NÃO FICA ISENTO DE PENA SE O FATO EQUIVOCADO ERA ESCUSÁVEL OU SEJA, VENCIVEL. ELE RESPONDERÁ POR CULPA

  • "Ocorre erro de tipo quando o agente se equivoca escusavelmente sobre a licitude do fato, determinando a lei que, nesse caso, o agente fique isento de pena."

    Creio que o conceito descrito acima, se encaixa mais em erro de proibição. Veja a lição de Silvio Maciel (LFG)

    "Apesar de o agente vizualizar exatamente o que esta fazendo/acontecendo, ele se equivoca quanto a licitude/ilicitude do fato. (erro de proibição)"

    Ex. Fazendeiro do interior, matar onça (crime ambiental) que está rondando sua propriedade por medo da mesma atacar seus filhos pequenos. Pois pra ele isso pode ser feito por ele mesmo sem ser ilícito.
  • ,O ocorre erro de proibição, e não erro de tipo. por isso a questão esta errada..!!!


    Erro de proibição é sobre a ilicitude do fato. Se  Inevitavel ,escusável ou invencivel: isenta de pena pois exclui a culpabilidade.
    Erro de proibição Evitavel, vencivel, inescusave: é causa de diminuição de pena 1/6 a 1/3.


    Ja o erro de tipo é a representação erronia da realidade o erro recai sobre os elementos do tipo.

    erro de tipo escusavel , inevitavel , invencivel : exclui o dolo e a culpa deixando o fato de ser tipico.

    erro de tipo evitavel , vencivel , inescusavel: exclui só o dolo pd ser punido pela culpa.
     
  • ERRADO

    Ocorre erro de tipo quando o agente se equivoca escusavelmente sobre a LICITUDE  do fato...rs

    Ninguém erra fazendo algo lícito,logo fica isento de pena....

    A questão trocou ILICITUDE por LICITUDE...por isso tantas confusões !!!


    Só pra complementar:




    O erro de proibição ocorre qundo a pessoa por erro justificado, não tem ou não lhe é possível o conhecimento da ilicitude do fato, ou seja, o agente acredita que sua conduta é admissível no direito, quando na verdade é proibida. 
    Exemplo: Turista holandês portando maconha para consumo próprio. ----------------------------------------…
    O erro de tipo está no artigo 20 do Código Penal,.
    O tipo é a descrição na lei da conduta proibida.
     
    O erro de tipo ocorre quando a pessoa não sabe que está realizando o tipo legal.
    Em outras palavras, ocorre erro de tipo quando não há vontade livre e consciente de praticar o crime, ou seja, não há dolo.
    Exemplo: Pessoa que, por equívoco, se apossa de uma bicicleta que não lhe pertence.

    Fonte(s):

    Segundo Rogério Greco, ocorre um “erro de tipo quando alguém não conhece, ao cometer o fato, uma circunstância que pertence ao tipo legal
  • Questão: Ocorre erro de tipo quando o agente se equivoca escusavelmente sobre a licitude do fato, determinando a lei que, nesse caso, o agente fique isento de pena. 

    Olha, imagino que assim como eu, esse site não é frequentado apenas pelos mestres do Direito, então, de uma forma bem simples, vou postar meu raciocínio:

    O erro da questão é afirmar que "
    ocorre erro de tipo quando o agente se equivoca escusavelmente sobre a licitude do fato". 
    Oras, o erro de tipo ocorre quando o agente se equivoca quanto aos elementos do tipo. Se o agente, escusavelmente, erra sobre os elementos do tipo haverá EXCLUSÃO DO CRIME (exclui dolo e culpa) e não apenas isenção de pena (erro de proibição).

    A banca tentou fazer suas armadilhas jogando a licitude do fato. ILICITUDE DO FATO é erro de proibição.
    Não é a primeira questão dessa banca que há a inversão desses termos.

    Agora, só pra ficar bem certinho, vou colocar o termo correto, deixando bem clara a visualização:


    Questão: Ocorre ERRO DE PROIBIÇÃO quando o agente se equivoca escusavelmente sobre a licitude do fato, determinando a lei que, nesse caso, o agente fique isento de pena. 
  • A questão trata sobre ERRO DE PROIBIÇÃO, pois ali o agente não está errando sobre os fatos (ERRO DE TIPO) e sim sobre a norma, sobre a licitude/ilicitude dos fatos (ERRO DE PROIBIÇÂO). Poderia também ser matada a questão pelo que afirma o periodo final - ISENTA DE PENA - pois quando vencivel o erro a pena apenas é diminuida.
  • Se trocar a palavra "tipo", por "proibição" a questão fica correta, pois o restante está tudo correto, referindo-se ao erro de proibição.
  • o colega André Marcelo Terrabuio esta equivocado quanto ao termo Escusável, que significa, desculpavel, Invencível
                                                                                                                 Inescusável ou Vencível, indesculpavel 
  • ERRADA


    Ocorre erro de tipo quando o

    agente se equivoca escusavelmente

    sobre a licitude do 
    fato,
     determinando a lei que, nesse caso, o agente fique isento de pena. 

    O erro realmente é de tipo, porém ele pode ser escusável – exclui o foto típico, logo o tudo que vem depois, e indesculpável que apenas diminui a pena. Pois bem, a questão afirma que o erro de tipo só pode ser escusável como percebemos pela definição feita na frase, percebam que não tem virgula entre “ocorre” e “fato” 
  • No caso seria erro de proibição e não erro de tipo como diz a questão.

  • Mil respostas, quase que todas desnecessárias, algumas erradassssssssssss!

    Acho que o objetivo é confundir o candidato só pode.(afinal é concorrência)

    Explicando de forma humilde apesar da forma exagerada que adentrei esse comentário.

    A banca tentou induzir o erro do candidato nesse ponto em negrito (Ocorre erro de tipo quando o agente se equivoca escusavelmente sobre a licitude do fato, determinando a lei que, nesse caso, o agente fique isento de pena. )


    Entendam que provas como a PRF jamais vão exigir algo alem do que considerávemente o básico, aí voce me pergunta: - Mais Davi, oq ue seria esse Básico. Te explico que: O básico não é nada mais aprofundado na doutrina. veja bem.


    O erro sobre a licitude ou ilicitude do fato faz juz ao ERRO DE PROIBIÇÃO, e não ao ERRO DE TIPO, esse ultimo trata-se de um erro de percepção da realidade.

    Olha que coisa simples, cada texto imenso nessa jossa sem nenhum grau de entendimento, acho que se quer ganhar like deveria continuar no facebook ou no instagran aqui, eu quero é aprender.

  • Pra facilitar a vida de muitos...

    Ocorre erro de tipo quando o agente se equivoca escusavelmente sobre a licitude do fato, determinando a lei que, nesse caso, o agente fique isento de pena. 

  • QUESTÃO SIMPLES DEMAIS: ERRADA.

    BASTA RELACIONAR, PURA DECOREBA, NÃO PRECISA APROFUNDAR NOS CONHECIMENTOS:

    ERRO DE PROIBIÇÃO ----------> ERRO SOBRE A ILICITUDE DO FATO

    ERRO DE TIPO --------------------> FALSA PERCEPÇÃO DA REALIDADE.

  • O erro do tipo (inescusável ou escusável) não isenta de pena, mas sim exclui o crime (tirando o dolo e a culpa, automaticamente excluindo o fato tipico, e consequentemente o excluindo o crime) . E além do mais, nesse caso, o agente não se equivoca sobre a licitude do fato, pois ele sabe que aquilo é um crime. Porém, sobre falsa percepção da realidade, o agente acaba cometendo uma conduta tipificada no código penal, que o leva ao erro do tipo inescusável ou escusável, dependendo do caso concreto. 

  • ERRO DE TIPO EXCLUI O DOLO E , TALVEZ, A CULPA, CONSEQUENTEMENTE PODENDO EXCLUIR O CRIME! NÃO HÁ QUE SE FALAR EM SE FALAR EM ISENTAR DE PENA (A NÃO SER QUE FOSSE ERRO DE PROIBIÇÃO)! 

     

  • Ocorre erro de tipo quando o agente se equivoca escusavelmente sobre a licitude do fato, determinando a lei que, nesse caso, o agente fique isento de pena.  ( Errado )

     

     

    Ocorre erro de proibição quando o agente se equivoca escusavelmente sobre a licitude do fato, determinando a lei que, nesse caso, o agente fique isento de pena. ( Certo )

     

    Bons estudos!

  • Erro de proibição, galera!

  • 2 erros:

     

    Trata-se de erro de proibição e portanto isenta de pena.

    Se fosse erro de tipo, como diz o problema, excluiria o crime.

  • erro sobre a ilicitude do fato, erro de proibiçao, isenta de pena.

  • ERRADO.

     

    ERRO DE TIPO -----> FALTA DE INTERPRETAÇÃO DA REALIDADE.

    ERRO DE PROIBIÇÃO ------> FALTA DE INTERPRETAÇÃO DA LEI.

     

    AVANTE!!! " VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA, É O SR DO SEU DESTINO."

  • ʕ•́ᴥ•̀ʔ - MACETE

     

    Erro de Tipo: “Que besteira que eu fiz?”. Você pratica o crime “sem querer”

    Erro de Proibição. “Ué,pensei que não era crime!”. O agente não sabe que aquela conduta é crime

     

    Erro do TIPO - Exclui o DOLO

     

                          - Escusável/ Descupável/Invencível pois errar era inevitável: Exclui Dolo + Culpa

                         - Inescusável/Indescupácel/Vencível pois dava para evitar (evitável) : Exclui Dolo (pode responder por Culpa)

     

    Erro de PROIBIÇÃO - Exclui a CULPABILIDADE

     

                          - Escusável/ Descupável/Invencível pois errar era inevitável: Isenta de Pena

                          - Inescusável/Indescupácel/Vencível pois dava para evitar (evitável) - Reduz a pena de 1/6 a 1/3

     

    Como diferenciar essas palavras parecidas?

     

    [۝]    Invencível / Inevitável (Ninguém vence o erro’) > Escusável / Desculpável (O Estado desculpa o erro pois qualquer um cometeria)

    - Qualquer pessoa erraria (Escusável/ Desculpável)

    - Não podia ter sido evitado (Invencível/ Inevitável)

     

     

    (_)     Vencível / Evitável  (‘Daria para evitar/vencer o erro’) > Inescusável / Indesculpável (O Estado NÃO desculpa o erro pois cometeu por falta de vigilância do agente)

    - Podia ter sido evitado (Vencível / Evitável)

    - Não houve prudência (Inescusável / Indesculpável)

     

    Em Breve: Resumos: https://www.facebook.com/Aprendendo-Direito-108313743161447

  • O CESPE ora entende que o ERRO de TIPO isenta de pena, ora entende que não. 

    A regra ele não segue, pelo menos não seguia em 2004. Peguei esse esquema com um colega daqui, o qual não me lembro do seu nome, para os devidos créditos:

    O crime é composto por

    1- Fato típico

    2-Antijurídico

    3-Culpável

    Então: >Quando tiramos o 1 e o 2 dizemos que exclui o crime.

               >Quando tiramos o 3 dizemos que isenta de pena.

     

  • o agente que atua em erro de tipo não responde pelo crime, pois se exclui o dolo, salvo se houver previsão de tipo culposo para conduta.

  •  Qual diferença entre erro de tipo e erro de proibição?

    ERRO DE TIPO - Há falsa percepção da realidade que circunda o agente. O agente não sabe o que faz

    ERRO DE PROIBIÇÃO- Agente percebe a realidade equivocando-se sobre a regra de conduta. O agente sabe o que faz, mas ignora a proibição da conduta

  • rro de Tipo“Que besteira que eu fiz?”. Você pratica o crime “sem querer”

    Erro de Proibição“Ué,pensei que não era crime!”. O agente não sabe que aquela conduta é crime

     

    Erro do TIPO - Exclui o DOLO

     

                          - Escusável/ Descupável/Invencível pois errar era inevitável: Exclui Dolo + Culpa

                         - Inescusável/Indescupácel/Vencível pois dava para evitar (evitável) : Exclui Dolo (pode responder por Culpa)

     

    Erro de PROIBIÇÃO - Exclui a CULPABILIDADE

     

                          - Escusável/ Descupável/Invencível pois errar era inevitável: Isenta de Pena

                          - Inescusável/Indescupácel/Vencível pois dava para evitar (evitável) - Reduz a pena de 1/6 a 1/3

     

    Como diferenciar essas palavras parecidas?

     

    ᕙ[・۝・]ᕗ    Invencível / Inevitável (Ninguém vence o erro’) > Escusável / Desculpável (O Estado desculpa o erro pois qualquer um cometeria)

    - Qualquer pessoa erraria (Escusável/ Desculpável)

    - Não podia ter sido evitado (Invencível/ Inevitável)

     

     

    (งಠ_ಠ)ง     Vencível / Evitável  (‘Daria para evitar/vencer o erro’) > Inescusável / Indesculpável (O Estado NÃO desculpa o erro pois cometeu por falta de vigilância do agente)

    - Podia ter sido evitado (Vencível / Evitável)

    - Não houve prudência (Inescusável / Indesculpável)

     

    Em Breve: Resumos: https://www.facebook.com/Aprendendo-Direito-108313743161447

  • De forma simples, na tentativa de sanar todas as dúvidas:

    1º erro: básico. Relacionar o erro de tipo com a possibilidade de isenção de pena. A isenção da pena ocorre, entre outros casos, no erro de proibição, caso se inevitável.

    2º erro: um pouco mais complexo. Caso considere que a questão tratasse de erro de proibição, para que o agente seja isentado da pena é necessário que o erro seja escusável e que recaia sobre a ilicitude do fato, pois, conforme fundamento do instituto, o agente imagina que sua conduta é lícita, por desconhecê-la, o que na verdade não é.

     

  • Ocorre erro de tipo quando o agente se equivoca escusavelmente sobre a licitude do fato, determinando a lei que, nesse caso, o agente fique isento de pena (EXCLUI O DOLO).  

    O erro de tipo só ocorre de duas formas: inevitável ou escusável como na questão exclui o dolo, logo exclui a conduta

                                                                      evitável ou inescusável não exclui o dolo, mas pode punir por culpa. Aqui tem conduta

    erro de proibição é que analisa os casos isenção ou não de pena.

  • Erro de TIpo: exclui a TIpicidade. Sempre exclui o dolo, mas se o erro for vencível, inexcusável, permite a culpa, se prevista em lei.


    erro de proibição: Isenta de pena

  • ERRADO

     

    No erro de tipo a conduta do agente recai sobre a pessoa, coisa ou objeto. Já no erro de proibição recai sobre a lei, sobre a norma. 

  • Errado . Ocorre erro tipo quando o agente erra em relação a circunstância fática - ou seja , o agente erra em relação a realidade ( Conheço o direito , mas não a realidade ) 

    É o ex típico da galera que vai pra boate , encontra uma moça com porte físico de maior de idade - mas na verdade tem 14 anos ... , tem relações sexuais com a mesma ACREDITANDO SER MAIOR DE IDADE , pois no recinto somente é admitido o ingresso de maiores de idade . Neste caso o individuo sabe que é ilícito manter relações sexuais com menor de idade , porém erra sobre uma circunstância do elemento fático .

  • Errado: 

    A questão têm dois erros: ela mistura dois conceitos dizendo que o erro do tipo e erro de pribição são uma coisa só; o outro erro é afirmar que, a lei define que o agente fique isento de pena, errado! O juiz poderá isenta-lo de pena.

  • Erro de tipo não isenta de pena galera mas sim de conduta se invencível/escusável/inevitável

  • Errado.

    Questão antiga, mas top!

    Nesse caso, trata-se de erro de proibição, onde recai sobre a ilicitude do fato. Sendo escusável/inevitável/invencível, exclui a culpabilidade, ficando isento de pena.

  • A questão versa sobre ERRO DE PROIBIÇÃO ESCUSÁVEL, o qual ISENTA DE PENA o agente.

    Gabarito ERRADO

    Bons Estudos!!!

  • Questão "Ocorre erro de tipo quando o agente se equivoca escusavelmente sobre a licitude do fato, determinando a lei que, nesse caso, o agente fique isento de pena. "

    Na verdade, o erro sobre proibição que recai sobre a ilicitude do fato. Desta, senso escusável = isenta de pena.

  • Nesse caso foi erro de proibição!

    O erro de tipo ocorre quando há um equívoco quanto à realidade fática.

    O erro de proibição se dá por equívoco quanto à ilicitude do ato!

  • Erro de proibição.

  • Estou realizando a conduta 'X' e acredito que a conduta 'X' seja lícita, porém ela é ilícita - Erro sobre a ilicitude.

    Acredito que esteja realizando a conduta 'Y' (lícita), mas na verdade estou realizando a conduta 'X' (ilícita) - Erro de Tipo

  • Veja bem, se o erro incide sobre a licitude do fato, estamos diante do ERRO DE PROIBIÇÃO e não ERRO DO TIPO que recai sobre os dados principais do crime, isto e, elementos, circunstâncias.

    Questão INCORRETA por afirmar trata-se de ERRO DO TIPO.

  • Gabarito E

    Se o erro é acerca da Ilicitude do fato, vai incidir na Culpabilidade, sendo um erro essencial de proibição.

  • erro de proibição

  • Erro de proibição
  • ERRO DO TIPO= exclui o crime (erro sobre elemento constitutivo do tipo)

    ERRO DE PROIBIÇÃO= isenta de pena (erro sobre a ilicitude do fato)

  • O comentário do Roberto Frutuoso Vidal Ximenes é perfeito!

  • ERRO DE TIPO - O erro está nos pressupostos fáticos (o que se imagina não é o que acontece de fato)-EXCLUI A TIPICIDADE.

    ERRO DE PROIBIÇÃO- O erro da pessoa está em acreditar que existe uma excludente de ilicitude ou quanto ao limite dessa descriminante (acredita que esta autorizado a agir daquele modo ). EXCLUI A CULPABILIDADE.

  • Direto ao ponto:

    Gab. Errado

    Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.

    EXCLUI O DOLO = Então exclui o crime.

    Não há que se falar em isenção de pena.

    Bons estudos.

  • Erro de tipo, exclui o DOLO (NÃO HÁ CRIME), porém se age culposamente no erro, o agente responde por crime culposo, caso haja essa previsão no tipo. Art. 20 e §§, do Código Penal.

    Erro de proibição, exclui a CULPABILIDADE (ISENTA DE PENA), caso INEVITÁVEL, se for EVITÁVEL, o erro, terá a pena, diminuição de 1/6 a 1/3. Art. 21, do Código Penal.

    Para fortalecer ainda mais o entendimento :

    Segundo AZEVEDO, Marcelo André; SALIM, Alexandre, 10ª ed., rev., atual., e ampl., Vol. 1, pág. 335, 2020, o erro de proibição indireto ou o direto pode ser inevitável ou invencível, logo, escusável (causa de isenção de pena, leia-se: causa de exclusão da culpabilidade), ainda, ressaltam que pode ser evitável ou vencível, logo, inescusável (causa de diminuição de pena, que incide na 3ª Fase de dosimetria da pena, 1/6 a 1/3), ver art. 21/CP.

  • GAB: ERRADO

    O erro do tipo essencial escusável (desculpável/inevitável) exclui a conduta, dolo e culpa, que exclui o fato típico, e consequentemente exclui o crime.

  • ERRADO! APÓS O CRIME TENDO A POSSIBILIDADE DE PUNIÇÃO NO SENTIDO CULPÁVEL TÁ VALENDO.....

  • Ocorre erro de tipo quando o agente se equivoca escusavelmente sobre a licitude do fato, determinando a lei que, nesse caso, o agente fique isento de pena. ERRADO.

    Ocorre erro de proibição direto quando o agente se equivoca escusavelmente sobre a licitude do fato, determinando a lei que, nesse caso, o agente fique isento de pena. CERTO.

  • Erro de tipo

    Falsa percepção da realidade

    Erro de proibição

    Potencial conhecimento da ilicitude do fato

  • Erro sobre elementos do tipo -> ERRO DO TIPO

    Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.

     

    Erro sobre a ilicitude do fato -> ERRO DE PROÍBIÇÃO.

    Art. 21 - O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço. 

  •  Erro sobre elementos do tipo  - Erro de tipo (Fato típico)

     Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. 

    Erro sobre a ilicitude do fato - Erro de proibição (Culpabilidade)

    Art. 21 - O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço.

  • Ocorre erro de proibição direto (erro sobre a ilicitude do fato, o agente pensa que é lícito o que, na verdade, é ilícito) quando o agente se equivoca escusavelmente sobre a licitude do fato, determinando a lei que, nesse caso, o agente fique isento de pena.

  • Galera tem mania de colar artigos sem responder ao item. Vamos lá...

    Erro de tipo ESCUSÁVEL é o INEVITÁVEL/INVENCÍVEL, que exclui a TIPICIDADE (por isso é ATÍPICO).

    O erro do item é que afirmou excluir a PUNIBILIDADE ("isento de pena").

  • Bizu

    Erro do tipo:

    • Não sabe o que faz
    • Conhece a lei
    • Fato típico
    • Exclui o crime

    Erro de proibição:

    • Sabe o que faz
    • Não conhece a lei
    • Culpabilidade
    • Isenta de pena

    # Alô Você

  • Gabarito: errado

    Erro do tipo, existe erro do tipo acidental, erro sobre a pessoa (não exclui nada) e essencial. A modalidade essencial se subdivide em:

    Escusável (exclui o dolo e a culpa) e;

    Inescusável (exclui o dolo, respondendo o agente pela modalidade culposa se prevista a modalidade culposa em lei, famosa culpa impropria).

    A questão erra ao afirmar que o agente responderá na modalidade culposa, se escusável exclui o dolo e a culpa.

  • Errado

    O correto seria erro de proibição.

    Em resumo:

    ERRO DE TIPO (há distorção da realidade, o agente não sabe o que está fazendo) (sempre exclui o dolo) (EXCLUDENTE DO FATO TÍPICO):

    • quando escusável (invencível, inevitável, justificável) -> exclui o dolo e a culpa
    • quando inescusável (vencível, evitável, injustificável) -> exclui somente o dolo, permitindo a punição por crime culposo, se previsto em lei (art. 20 do cp).

    ERRO DE PROIBIÇÃO (o agente sabe o que tá fazendo, mas há desconhecimento da lei) (EXCLUDENTE DE CULPABILIDADE):

    • quando escusável (invencível, inevitável) -> exclui a culpabilidade (isenta de pena)
    • quando inescusável (vencível, evitável) -> causa de diminuição de pena (1/6 a 1/3)

    Persevere!

  • Ocorre erro de tipo quando o agente se equivoca escusavelmente sobre a licitude do fato, determinando a lei que, nesse caso, o agente fique isento de pena.

    ISENTO DE PENA? NÃO NECESSARIAMENTE!

    EXISTE O ERRO DE TIPO

    VENCÍCEL; AQUELE QUE EXCLUI O DOLO-(NESSE ELE PODE RESPONDER POR CRIME CULPOSO) EXISTINDO A PENA!

    INVENCÍVEL: AQUELE QUE EXCLUI O DOLO E A CULPA.(NÃO HAVERA PENA)

  • Ocorre erro de tipo quando o agente se equivoca escusavelmente sobre a licitude do fato, determinando a lei que, nesse caso, o agente fique isento de pena.

    ERRADO

    • Existe erro de tipo escusável ou inescusável;
    • O erro sobre a licitude do fato é o Erro de proibição
    • Erro de tipo é sobre elementares e circunstância do tipo;
    • Erro de tipo essencial pode excluir somente o dolo (inescusável) ou o dolo e a culpa (escusável);
    • Erro de proibição pode ser isento de pena ou ter diminuída a pena.

    "A disciplina é a maior tutora que o sonhador pode ter, pois ela transforma o sonho em realidade."

  • Erro de tipo: Não sei o que faço, se soubesse, não faria.

    Erro de proibição: Sei o que faço, todavia, não sabia que era ilícito.

  • De uma forma bem direta. O erro da questão é dizer que o agente se equivoca sobre a "licitude", ou seja, o agente não saber se aquela conduta seria correta ou não... O que é conceito de erro de proibição e não erro de tipo, este que se refere ao FATO, é sobre o agente se enganar sobre determinado fato, e não sobre se ele é correto ou não. Entendi assim :D

  • Erro de tipo: falsa percepção da realidade.

  • A questão misturou tipicidade, ilicitude e culpabilidade. Bastava saber que o erro do tipo não é causa de isenção de pena.

  • o erro da questão está nas palavras "isento de pena", toda vez que houver, está relacionado a culpabilidade, enquanto que o erro de tipo sempre será no fato típico.

  • É ERRO DE PROIBIÇÃO E NÃO DE TIPO!

  • Gab: Errado

    ERRO DO TIPO: É a falsa percepção da realidade.  – Exclui a TÍPICIDADE. 

    Escusável/ Descupável/Invencível pois errar era inevitável: → Exclui Dolo + Culpa → Conduta ATÍPICA; 

    Inescusável/Indescupácel/Vencível pois dava para evitar (evitável) :→ Exclui o dolo, pune culpa se previsto em lei; 

    ERRO DE PROIBIÇÃO: “Ué,pensei que não era crime!”. O agente não sabe que aquela conduta é crime

     É o desconhecimento da lei – Exclui a CULPABILIDADE 

    Escusável (inevitavel) → Exclui a Culpabilidade → Isenta a pena 

    Inescusável → Diminuição de pena → 1/6 a 1/3

  • ERRO DE PROIBIÇÃO

    1. INESCUSÁVEL, VENCIVEL > DIMINUI DE UM SEXTO A UM TERÇO.
    2. ESCUSÁVEL, INVENCIVEL > EXCLUI A CULPABILIDADE, ISENTA A PENA.
  • Mesmo que haja erro do tipo, havendo crime, deverá ser punido.

    Conforme Art.20 acerca do Erro sobre elementos do tipo: "O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei."

    E no § 1º - "É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo."

  • Na verdade, afasta o dolo e a culpabilidade e como consequência a tipicidade, ou seja, não há crime.

    Gabarito: Errado

  • GAB : E

    A questão retrata sobre erro de ilicitude (erro de proibição). Erra diante da lei.

    Erro do tipo trata sobre a percepção da realidade, ele se equivocou.

  • ERRO DE TIPO x ERRO DE PROIBIÇÃO

    1} Previsão Legal:

    Art. 20, CP Erro sobre elementos do Tipo ou Erro do Tipo: O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal do crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.

    --

    Art. 21, CP Erro sobre a ilicitude do Fato ou Erro de Proibição: O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável (escusável), isenta de pena; se evitável (inescusável) poderá diminui-la de um sexto a um terço.

    --

    2} Conclusão:

    Erro de tipo  Não sei o que faço, se soubesse não faria Exclui a tipicidade

    Erro de proibição → Sei o que faço, porém não sabia que era ilícito Exclui a culpabilidade

    [...]

    Exemplos:

    - Imagine um povoado que cultiva determinada planta em sua cidade, achando que é erva cidreira, quando na verdade é maconha.

    • Erro de tipo ☛ Aqui eu estou ENGANADO!
    • Erro sobre a realidade

     

    Agora imagine um povoado, lá no interior do Brasil, que cultiva maconha sem saber que cultivar essa planta é crime.

    • Erro de proibição ☛ Aqui eu estou DESINFORMADO!
    • Erro sobre a ilicitude

    [...]

    Questão Cespiana:

    Considerando o disposto no Código Penal brasileiro, quanto à matéria do erro, é correto afirmar que, em regra, o erro de proibição recai sobre a consciência da ilicitude do fato, ao passo que o erro de tipo incide sobre os elementos constitutivos do tipo legal do crime. (CERTO)

    [...]

    Logo, Gabarito: Errado ❌

    ____________

    Fontes: Código Penal (CP); Questões da CESPE; Alunos e Professores do Projetos Missão.

  • ERRADO

    > Isso é Erro de Proibição: 

    Art 21, CP - O desconhecimento da lei e inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminui-Ia de um sexto a um terço.

    Parágrafo único - Considera-se evitável o erro se o agente atua ou se omite sem a consciência da ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir esse consciência.

  • sobre a ilicitude do fato é erro de proibição
  • O ERRO DE PROIBIÇÃO NÃO EXCLUI A CULPABILIDADE ???

  • ERRO DE TIPO: SE INEVITAVEL OU ESCUSAVEL, ISENTA DE PENA; SE EVITAVEL OU INESCUSAVEL, PERMITE A PUNIÇÃO A TITULO DE CULPA.

    ERRO DE PROIBIÇÃO: SE INEVITAVEL, ISENTA DE PENA; SE EVITAVEL, DIMINUI DE 1/6 A 1/3

  • No caso recai como erro de proibição,que exclui a culpabilidade.

  • Errada. Nesse caso é erro de proibição.

  • Quando ele se equivoca em relação a licitude, é erro de proibição, e não de tipo.

ID
741337
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Acerca da imputabilidade penal, do erro de tipo e da exclusão de
punibilidade, julgue os itens que se seguem.

O perdão do ofendido é o ato por meio do qual o próprio ofendido ou o seu representante legal, após o início da ação penal, desiste de seu prosseguimento. Aceito pelo acusado, implicará na extinção da punibilidade, desde que o crime seja apurado por meio de ação penal privada.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito duvidoso:
    O perdão do efendido é ato bilateral, não tácito, onde o ofendido oferece o perdão ao agressor, o qual deverá anuir para ser perdoado (podendo anuir de forma tácita). Por sua vez, a renúncia à ação penal é a desistência do ofendido em dar prosseguimento a açao por questões de conveniência e oportunidade,  sendo ato unilateral.
    Diante disto, a desistência do prosseguimento da ação não caracteriza perdao do ofendido, mas sim renúncia da ação penal.
    Por este motivo, o gabarito deveria ser Errado.

  • O perdão do efendido é ato bilateral (depende do pedido da vitima e da aceitação do ofendido) que se caracteriza pela declaração (forma expressa) da vitima de que não pretende CONTINUAR com a ação penal ou por algum ato incompativel com essa vontade (forma tacita). Ocorre apos o inicio da ação penal.

    Por sua vez, a renúncia à ação penal é a declaração (forma expressa) da vitima em não pretende EXECUTAR a açao penal OU pela pratica de um ato incompativel com essa vontade (forma tacita). O
    corre na fase PRE-PROCESSUAL, ou seja antes do processo começar.


    Ambos os intitutos permitem a extinção da punibilidade e estação presentes na AÇÃO PENAL PRIVADA.

    Assim quando se inicia o 2º periodo da questão é possivel identificar que o acusado aceitou o pedido do ofendido nessa parte: ACEITO PELO ACUSADO... pois se o acusado aceito algo é porque alguem  (no caso o ofendido) ofereceu, estando aqui o ato BILATERAL, ocorrendo assim o PERDAO JUDICIAL. 
  • Gabarito: C
    Art. 107 CP: Extingue-se a punibilidade: I - pela morte do agente; II - pela anistia, graça ou indulto; III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso; IV - pela prescrição; V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada; VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei admitir; VII e VIII revogados; IX - pelo perdão judicial, nos casos previsto em lei.
  • Complementado com a justificativa do CESPE em 2004:

    Certo, "conforme o art. 107, V, do CP, que elenca o perdão do ofendido como causa de extinção de punibilidade, nos casos em que somente se procede mediante queixa."
    Fonte:
    http://www.cespe.unb.br/concursos/dpf_2004_reg/arquivos/RAZOES_PARA_ANULACAO_ALTERACAO_DE_GABARITO.PDF
  • Perdão do Ofendido

    Noção Geral: indulgência/esquecimento pelo querelante.

    Cabimento: ações penais de iniciativa privada exclusiva e personalíssima.

    Fundamento: disponibilidade.

    Oportunidade: ação penal.

    Art. 106, § 2º, CP. “Não é admissível o perdão depois que passa em julgado a sentença condenatória”.

    Distinção: perdão do ofendido X perdão judicial (ex.: art. 121, § 5º, CP). 

    Classificação (art. 106, caput, CP): a) expresso ou tácito; b) processual ou extraprocessual.

    a.1.) perdão expresso: declaração expressa (querelante ou representante legal ou procurador especial);

    a.2.) perdão tácito:

    Art. 106, § 1º, do CP. “Perdão tácito é o que resulta da prática de ato incompatível com a vontade de prosseguir na ação”.

    Art. 57 do CPP. “A renúncia tácita e o perdão tácito admitirão todos os meios de prova”.

    b.1.) processual: nos autos do processo.

    Art. 58, caput, do CPP. “Concedido o perdão, mediante declaração expressa nos autos, o querelado será intimado a dizer, dentro de três dias, se o aceita, devendo, ao mesmo tempo, ser cientificado de que o seu silêncio importará aceitação”.

    b.2.) extraprocessual: fora dos autos do processo, porém juntado aos autos.

    Art. 56 do CPP. “Aplicar-se-á ao perdão extraprocessual expresso o disposto no art. 50”.

    Art. 59 do CPP. “A aceitação do perdão fora do processo constará de declaração assinada pelo querelado, por seu representante legal ou procurador com poderes especiais”.

    Aceitação: expressa (declaração expressa) ou tácita (silêncio no tríduo legal).

    - Procurador Especial. Art. 55 do CPP. “O perdão poderá ser aceito por procurador com poderes especiais”.

    - Curador Especial. Art. 53 do CPP. “Se o querelado for mentalmente enfermo ou retardado mental e não tiver representante legal, ou colidirem os interesses deste com os do querelado, a aceitação do perdão caberá ao curador que o juiz Ihe nomear”.

    - Revogado. Art. 54 do CPP. “Se o querelado for menor de 21 anos, observar-se-á, quanto à aceitação do perdão, o disposto no art. 52”.

    Efeitos: a) obstar o prosseguimento da ação penal (art. 105 do CP); b) causa extintiva da punibilidade (art. 107, V, do CP; art. 58, parágrafo único, do CPP).

    Extensão:

    - Indivisibilidade: Art. 106, I, CPP. “se concedido a qualquer dos querelados, a todos aproveita”;

    - Pluralidade de Ofendidos: Art. 106, II, CPP. “se concedido por um dos ofendidos, não prejudica o direito dos outros”;

    Bilateralidade: Art. 106, III, CPP. “se o querelado o recusa, não produz efeito”. 

  • Questão certa porém um pouco mal elaborada, pois a expressão  "desiste de seu prosseguimento" poderia se configurar como perempção, ou não?
  • Não poderia ser perempção pois não há inércia da vítima. A desistência é ato/ação.
    Não poderia ser renúncia, pois a renúncia é antes do oferecimento acusação e não precisa ser aceita pelo acusado.
    Por exclusão, só restaria perdão.
  • Existem duas formas de desistir da ação penal privada:

    1 - perempção - quando passa o prazo;

    2 - perdão do ofendido ao querelado.

     

    Deus no comando!

  • CORRETO

    "... desde que o crime seja apurado por meio de ação penal privada. "

    Pessoal, esse é um ponto importante a salientar, pois se fosse AÇÃO PENAL PÚBLICA, isso NÃÃÃÃÃÃÕOO ocorreria, ok?

    Deus os abençoe.

  • PERDÃO DO OFENDIDO:

     

    *Bilateral (só produz efeito se o querelado aceitar)

     

    *Extingue a punibilidade

     

    *Ocorre na ação penal PRIVADA

     

    *Se concedido a 1 querelado a TODOS se aproveita

     

    *Se concedido por 1 ofendido, NÃO prejudica o direito dos outros

     

    *Só tem validade se concedido antes da sentença

     

     

    GAB: CERTO

  • Tremi na base com '' desiste de seu prosseguimento ' , Mas de resto tudo correto , pois o perdão do ofendido é um instituto bilateral , que somente extinguirá a pena , caso o querelado aceite o perdão . O perdão é um instituto aplicável apenas às ações penais privadas

  • uma dúvida: quanto a parte que diz "... desde que o crime seja apurado por meio de ação penal privada. "

    não se aplica o perdão a ação penal pública condicionada a representação?

  • Lucas Felipe o perdão do ofendido só é cabível nos crimes de ação penal privada.

ID
741340
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Julgue os seguintes itens, relativos a crimes contra o patrimônio.

Considere a seguinte situação hipotética.

Carlos foi denunciado pelo crime de furto, por ter subtraído uma máquina fotográfica de Alberto, avaliada em R$ 80,00.

Nessa situação, no momento da prolação da sentença, o juiz, mesmo tendo constatado que Carlos tinha contra si outros três inquéritos policiais para a apuração de furtos por ele praticados, poderá reconhecer a presença do furto privilegiado ou furto mínimo, substituindo a pena de reclusão por detenção, aplicando redução de pena ou aplicando somente a pena de multa.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Art. 155, § 2º CP- Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa .



    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA
  • ok. Mas observem que o réu é primário pq só responde com inquéritos
  • Sim, mas no caso em tela Carlos é reincidente não é?
  •  Alan e Cia

    No caso em tela, o agente não é reincidente.

    A reincidência só ocorre após a condenação; sendo que, no caso, o agente somente sofria investigação, não havendo portanto sido condenado.

    Espero ter ajudado! 
  • Justificativa do CESPE em 2004:

    "Embora o valor do objeto furtado tenha sido especificado no item apenas para caracterizar o pequeno valor da coisa, cabe notar que a jurisprudência majoritária entende que o furto mínimo é caracterizado quando o valor da coisa furtada não ultrapassa o salário mínimo (cf. Fernando Capez. Curso de Direito Penal. 2.ed. São Paulo, Saraiva, vol. 2, 2003, p. 362).
    Ademais, cabe registrar que afirma-se, no mesmo, que o fato de Carlos ter outros três inquéritos policiais seria irrelevante para a decisão do juiz. Exatamente por esta razão, é que poderia o juiz reconhecer o furto mínimo."
    Fonte:
    http://www.cespe.unb.br/concursos/dpf_2004_reg/arquivos/RAZOES_PARA_ANULACAO_ALTERACAO_DE_GABARITO.PDF
  • STJ, Súmula 444:
    É  vedada  a utiliz ação de inquéritos policiai s e ações penais em curso para agravar a pena-base.
  • É preciso dieferneciar que no furto privilegiado, a subtração de coisa de pequeno valor leva à caracterização da tipicidade. Portanto, haverá crime, ainda que o agente seja beneficiado na fase de aplicação da pena.
    Já na subtração de coisa de valor ínfimo ou irrisório, sequer haverá tipicidade, em razão do princípio da insignificância. Isto porque o caráter subsidiário do direito penal impede que este se ocupe de lesões manifestamente irrisórias, deixando a intervenção do ordenamento jurídico para outros ramos do direito.

  • CERTO - Furto - Art. 155 - § 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa.

    1. O criminoso é primário - O fato de ter outros 3 I.P. pra a apuração de furtos por ele praticados, não caracteriza a reincidência
    CP - Reincidência - Art. 63 - Verifica-se a reincidência quando o agente comete novo crime, depois de transitar em julgado a sentença que, no País ou no estrangeiro, o tenha condenado por crime anterior.

    2. É de pequeno valor a coisa furtada - Em regra, caracteriza-se objetos de pequeno valor aqueles que não ultrapasse 1salário mínimo - O valor do salário mínimo em 2004 estava entre R$240,00 e R$260,00
    STJ - RECURSO ESPECIAL: REsp 159723 SP1997/0091956-0 - "PENAL. FURTO. COISA DE PEQUENO VALOR. CRITÉRIO DE AFERIÇÃO. Para a determinação do conceito de coisa de pequeno valor para fins de caracterização do furto privilegiado, o salário-mínimo pode ser adotado, em princípio, como parâmetro de referência"

    FONTE - Valor do salário mínimo em 2004: 
    http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/salario_minimo.htm

  • É de pequeno valor a coisa;
    O réu não é reincidente, pois não foi condenado 
    pelos outros três delitos em tela, só investigado.






    Bons estudos a todos!
  • Dois são os requisitos do furto privilegiado: criminoso primário e  coisa de pequeno valor.

    Deve-se observar que a primariedade é o oposto da reincidência. 

    Como considera-se reincidente quem "comete novo crime, depois de transitar em julgado a sentença que, no País ou no estrangeiro, o tenha condenado por crime anterior" , na questão em tela, o agente era sim primário. 

    Verificando a coisa de pequeno valor, aplica-se o disposto no §2º do art. 155, CP:

    § 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa.

    Por isso a questão está CORRETA!
  • Nesse caso, o bem não é de ínfimo valor (insignificante), e sim de pequeno valor (privilegiado). Só para constar!
  • Comentario da colega acima foi a discurssiva da PCDF no cargo de escrivão!! 


    Só querendo firmar o quanto é importante ler os comentários bem avaliados.


    Abraços

  • CERTO

    Furto Privilegiado  -

    A)  Contravenção Penal

    B)  Condenação Provisória

    C)  Condenação que já se extinguiu a mais de 5 anos

      +

    Coisa seja de pequeno valor (não ultrapassa 1 salário mínimo, não importando a situação social da vitima).

    Fonte: Prof.: Silvio Maciel LFG 


  • Cuidado, pessoal! Vi comentários que levaram muitas curtidas falando de princípio da insignificância mas, a meu ver, a questão se refere ao furto privilegiado, que não se confunde com princípio da insignificância. Esse último, gera a atipicidade da conduta (nem haverá crime), enquanto no furto privilegiado há crime, mas pode haver atenuação da pena (conforme art. 155, parágrafo segundo, do Código Penal). E com relação aos inquéritos contra o agente, esses não geram reincidência. 

  • O agente não possui STJ, logo, nada impede dele receber os benefícios do furto privilegiado, o que torna a assertiva correta.

  • IP está adstrito à fase de investigação! Se ele esta respondendo 3  inquéritos, isso significa que ele ainda NÃO FOI CONDENADO!!! Então, ele não é reicindente! Nesse caso, ele poderá fazer JUS ao privilégio kkkkkkk Eu ein!

  • 2 ERROS A SENTENCA NAO ESTA EM TRANSITADO E JULGADO E 

    O VALOR E INFERIOR A 1 SALARIO MINIMO

  • INVESTIGADO NÃO FOI NEM CONDENADO NÃO PODE SER DE FATO REINCIDENTE ...FALA SÉRIO CESPE

  • Certo.

     

    Por quê?

     

    A questão fala de furto privilegiado e para que esse furto seja enquadrado é necessário:

    - o réu ser primário;

    - valor do objeto furtado baixo;

    Assim o juiz poderá decidir por:

    - alterar a pena de reclusão para detenção ou;

    - pagamento de multa ou;

    - reduzir a pena de 1 até 2/3.

     

    Na proposição o bandido já responde por 3 inquéritos, ou seja, deve ser bandido mesmo, mas até que se prove isso com o transito julgado, ele é inocente.  

     

    Deus no comando, sempre!

  • CORRETO

     

    Só admite reincidência quando já há transito em julgado, no inqueríto policial ainda nem começou uma ação penal.

  • O fato de responder à IP não retira do indivíduo sua condição de possuidor de bons antecedentes criminais. Afinal de contas não há que se falar em transito em julgado, o IP é pré-processual.
  • ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória.

  • INQUÉRITO NÃO É MAU ANTECEDENTE!

  • IP só é levando em conta nos casos do trafico de drogas que o juiz pode se basear em IPs em curso para não dá o privilegio ao réu

  • IP: Somente pode ser levado em conta para afastar privilégio do réu quando se tratar da lei de drogas.

  • Carlos tinha contra si outros três inquéritos policiais  = réu primário.

    Quando há furto e insignificância, os maus antecedentes por si só, não obstam a aplicação do privilégio.

     

    Por fim:

    Súmula 444 STJ:
    É  vedada  a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agravar a pena-base.

  • Não foi condenado, então será réu primário.

  • Nem a mãe dele é tão boa quanto essa lei. ;/

  • Se tivesse contra Carlos uma sentença transitada e julgado, ele seria considerado reincidente o que tiraria um dos requisitos objetivos da privilegiadora: Ser primário o agente.

  • 80 reais pode não ser baixo valor para o dono da câmera, Cespe sendo o Cespe.

  • Igor eu entendo que se a maquina fotográfica, não fosse de baixo valor ou tivesse algum valor sentimental para a vitima. A questão diria de forma expressa.

  • GAb C

    Vejam que ele possui três inquéritos e não sentenças condenatórias TJ, logo ele não é reincidente.

  • Se ele tivesse 3 SENTENÇAS ai sim a questão estaria errada...

  • 3 SENTENÇAS TRANSITADAS EM JULGADO AI SIM ESTARIA ERRADA...

  • SÚMULA 444 - STJ

    "O entendimento pacificado neste Superior Tribunal de Justiça é no sentido de que a existência de inquéritos ou ações penais em andamento não maculam o réu como portador de maus antecedentes, suficientes para, na análise das circunstâncias do art. 59 do CP, isoladamente, aumentar a pena-base acima do mínimo legal. ''

    ''É vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agravar a pena-base.''

  • Máquina de 80 reais... kkkkkkkkk

    Devia ser máquina descartável.

  • O réu ainda estava ainda contava com atenuante de "réu primário".

  • Só porque era R$ 80,00 o valor da coisa a Cesp considerou de pequeno valor??? E se a vítima ganhou de presente e tinha relevante valor sentimental sobre a máquina? Muita fraca essa justificativa dela.

  • Gabarito "C" para os não assinantes.

    Percebam que o enunciado trás à luz, INQUERITOS, e não, SENTENÇAS, dessa forma preservando a primariedade do Réu.

  • Certa.

    Continua sendo réu primário ainda não houve a condenação, sendo apenas investigado.

    "Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço"

  • Artigo 5º, inciso LVII, da Constituição Federal, que preceitua que "ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória".

  • LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;

  • SÚMULA 444 - STJ

    "O entendimento pacificado neste Superior Tribunal de Justiça é no sentido de que a existência de inquéritos ou ações penais em andamento não maculam o réu como portador de maus antecedentes, suficientes para, na análise das circunstâncias do art. 59 do CP, isoladamente, aumentar a pena-base acima do mínimo legal. ''

    ''É vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agravar a pena-base.''

  • IP não gera maus antecedentes .

  • O FATO DE ESTAR SENDO INVESTIGADOS EM OUTROS 3 IPM'S NÃO GERA MAUS ANTECEDENTES.

  • Gab CERTO.

    Apesar de existir IP, o réu ainda é primário.

    #PERTENCEREMOS

    Insta: @_concurseiroprf

  • De inquérito em inquérito o marginali continua fazendo seus assaltos e recebendo o furto privilegiado kkk
  • Excelente questão.

  • só lembrar o IP nãoé acusatório, então ele ainda será primário. E seja aplicada o privilégio.

  • Excelente! o fato de ter I.P não quer dizer que ele é culpado, vale lembrar algumas das características do I.P: dispensável, administrativo, onde é apurado materialidade e autoria... então é possível sim o privilégio, não seria se caso já tivesse sido condenado,etc...

    #FÉ

    Hoje talvez você não tenha quase nada, mas Deus tem planos em sua vida! já cheguei a desistir, mas é pior que continuar... é difícil para todos, encare a realidade! #AVANTE!

  • Furto privilegiado: primariedade e pequeno valor da coisa.

  • Beneficiou o bandido, está certo!

  • Para haver privilégio não teriam que ser somar as causas ou basta uma para haver privilégio?

  • SE OS INQUÉRITOS NÃO TIVEREM TRANSITO EM JULGADO CABE O FURTO PRIVILEGIADO!

    IP NÃO É ACUSATÓRIO!!!!

  • A questão está correta, fala que poderá haver! Caso o agente tenha a primariedade (A questão fala de 3 inquéritos em apuração, não tiveram transito em julgado) e sabendo que o valor é menor que um salário mínimo caberá o privilegio.

  • Beneficiou o malaco ou puxou para o lado de vagabundos comunistas é certeza que é CERTA

  • Inquérito policial não caracteriza reincidência em crimes futuros, logo, pode haver o furto privilegiado

  • É muito perigoso sair marcando as questões sem pensar nelas, copiar e colar uma súmula e partir pra próxima questão; existe muita controvérsia ainda sobre a aplicação ou não do princípio da insignificância para quem responde a várias ações penais ou inquéritos policiais; posso citar alguns precedentes :

    O Superior Tribunal de Justiça deu provimento ao recurso especial nº 1.471.511, interposto pelo Ministério Público, e reforçou o entendimento de que não é possível aplicar o princípio da insignificância nas hipóteses em que o réu ostenta inquéritos policiais ou ações penais.

    A Corte Superior consignou que, apesar de não haver condenações anteriores e se tratar de réu tecnicamente primário, o fato de responder a outras ações penais evidencia uma habitualidade delitiva, apta a justificar a não adoção do brocardo. A decisão determinou o prosseguimento da ação penal, diante da reconhecida tipicidade da conduta.

    é possível aplicar o princípio da insignificância em favor de um réu reincidente ou que já responda a outros inquéritos ou ações penais? É possível aplicar o princípio da insignificância em caso de furto qualificado?

    O Plenário do STF, ao analisar o tema, afirmou que não é possível fixar uma regra geral (uma tese) sobre o assunto. A decisão sobre a incidência ou não do princípio da insignificância deve ser feita caso a caso. Apesar disso, na prática, observa-se que, na maioria dos casos, o STF e o STJ negam a aplicação do princípio da insignificância caso o réu seja reincidente ou já responda a outros inquéritos ou ações penais. De igual modo, nega o benefício em situações de furto qualificado. STF. Plenário.HC 123108/MG, HC 123533/SP e HC 123734/MG, Rel. Min. Roberto Barroso, julgados em 3/8/2015 (Info 793). 

    Sobre a súmula 444 do STJ que muitos citaram, ela não tem nada haver com o princípio da insignificância pois o que ela veda é majorar uma pena de condenação pelo fato de o sujeito responder a vários inquéritos policiais vejam o caso concreto e entendam o verdadeiro teor e objetivo da súmula: http://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias-antigas/2018/2018-01-26_08-02_Liminar-afasta-acao-penal-em-curso-da-analise-de-antecedentes-e-reduz-pena-aplicada-pela-Justica-paulista.aspx

    Logo a meu ver HOJE essa questão é anulável.

  • Princípio de presunção da inocência... Ter inquéritos em aberto não quer dizer que o indivíduo é culpado.

    Se tivesse processos com trânsito em julgado, a conversa era outra.

    INFELIZMENTE, é verdade.

  • IP é um mero procedimento administrativo. A culpa só existe depois do trânsito em julgado, motivo pelo qual a pena-base não poderá ser agravada pela existência de um inquérito policial.

  • IP é um mero procedimento administrativo. A culpa só existe depois do trânsito em julgado, motivo pelo qual a pena-base não poderá ser agravada pela existência de um inquérito policial.

  • A reincidência reclama por sentença nacional ou estrangeira com trânsito em julgado.

    Dois são os Requisitos para configuração do FURTO PRIVILEGIADO:

    (1) PRIMÁRIO

    (2) PEQUNO VALOR DO BEM (menos que um salário mínimo)

    Os efeitos do reconhecimento do Furto Privilegiado são:

    a) substituição da pena de reclusão por detentção;

    b) diminuir a pena de 1/3 a 2/3;

    c) ou somente multa.

    OB: a) e b) são compatíveis entre si, ou seja, são cumuláveis.

  • É  vedada  a utiliz ação de inquéritos policiai s e ações penais em curso para agravar a pena-base.

    chhupa cesspe

  • Ninguém será considerado culpado até sentença condenatória transitada em julgado

  • Furto privilegiado: agente primário (IP não contamina a primariedade) e se é de pequeno valor a coisa furtada. SIMPLES E OBJETIVO!!

  • Vou começar a concordar que o crime compensa em certas ocasiões.. Eita Brasil!

  • Atenção, pois é possível pensar de IP e Ação penal nunca faz diferença, o que não é verdade olhem só, se fosse trafico de drogas: : É possível a utilização de inquéritos policiais e/ou ações penais em curso para formação da convicção de que o réu se dedica a atividades criminosas, de modo a afastar o benefício legal previsto no art. 33, § 4º, da Lei n.º 11.343/2006. STJ. 3ª Seção. EREsp 1.431.091-SP, Rel. Min. Felix Fischer, julgado em 14/12/2016 (Info 596).Sabe-se que inquéritos e ações penais em curso não podem ser valoradas como maus antecedentes na 1ª fase da dosimetria da pena (Súmula 444-STJ).Contudo, neste caso, não se trata de utilizar inquéritos ou ações penais para agravar a situação do réu condenado por tráfico de drogas, mas como forma de afastar um benefício legal, desde que existentes elementos concretos para concluir que ele se dedique a atividades criminosas, sendo inquestionável que, em determinadas situações, a existência de investigações e/ou ações penais em andamento possam ser elementos aptos para formação da convicção do magistrado

  • só lembrar que o inquérito policial é um procedimento administrativo para apuração de um SUPOSTO crime cometido, mas que ainda não tem certeza.

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

     Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia.

    Super método de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial

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  • Veja bem: O larápio tem vários inquéritos e nenhuma condenação, ou seja, ainda é réu primário.

  • Correto.

    Furto Privilegiado

    Requisitos:

    ·        Agente primário

    ·        Pequeno valor da coisa

    Benefícios

    ·        Substituir pena de reclusão pela pena de detenção

    ·        Diminuir de 1 a 2/3

    ·        Aplicar somente multa.

  • Eu com 10 anos de idade e o CESPE já sacaneava o povo com essas cascas de banana kkk

  • Princípio da presunção de Não culpabilidade.

  • Certo!

    IP não o torna reincidente.


ID
741343
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Julgue os seguintes itens, relativos a crimes contra o patrimônio.

No crime de roubo e no crime de extorsão, o agente pode-se utilizar dos mesmos modos de execução, consistentes na violência ou grave ameaça. A diferença fundamental existente entre os dois delitos consiste em que, no crime de extorsão, pretende-se um comportamento da vítima, restando um mínimo de liberdade de escolha, enquanto que, no crime de roubo, o comportamento é prescindível.

Alternativas
Comentários
  • A distinção entre extorsão e roubo é que neste o agente subtrai o bem ou pode, de imediato, subtraí-lo, tal como ocorre quando aponta uma arma para a vítima e a manda entregar o relógio. Nesse caso, se diz que a colaboração da vítima em entregar o bem não era imprescindível (era dispensável). Só haverá extorsão, portanto, quando a vítima entregar o bem e ficar demonstrado que sua colaboração era imprescindível para o agente obter a vantagem visada, pois, se ela se recusasse, ele não teria condições de, naquele momento, efetuar a subtração.
    Gabarito: item CERTO.
    Bons estudos a todos.
  • Danilo,

    Na extorsão não é necessária a entrega do bem, só a constranger com intuito de... 
  • Justificativa do CESPE em 2004:

    Certo, "conforme o art. 157 e o art. 158 do CP, os quais se referem à “violência ou grave ameaça”.
    Por outro lado, necessidade ou não de comportamento da vítima é, de fato, de enorme importância para a caracterização do roubo ou da extorsão (Cezar Roberto Bitencourt. Tratado de Direito Penal. 6.ed. São Paulo, Saraiva, vol. 1, 2000, pp. 125-126).
    Fonte: 
    http://www.cespe.unb.br/concursos/dpf_2004_reg/arquivos/RAZOES_PARA_ANULACAO_ALTERACAO_DE_GABARITO.PDF
  • Prezada Daniela,
    meu comentário teve como principal escopo apontar a elementar distinção que se faz entre os crimes de extorsão e roubo (relevância ou não da conduta da vítima). Não adentrei no mérito do momento consumativo de cada um dos crimes. Mas você está certa quanto ao fato de que a extorsão se consuma com o simples constrangimento, independentemente da obtenção da vantagem indevida.
    Abraços.
  • EXTORSÃO ROUBO CONSTRANGER
    +
    VIOLÊNCIA
    +
    FIM DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO
    SUBTRAIR
    +
    VIOLÊNCIA FÍSICA / MORAL
    +
    FIM DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO
    EXTORSÃO ROUBO   O extorsionário faz com que lhe entregue   Ladrão subtrai Existe uma busca de vantagem mediata. Existe uma busca de vantagem imediata. A colaboração é indispensável. Dispensa a colaboração da vítima.
  • Questão mal elaborada e ao meu ponto de vista errada.

    "No crime de roubo e no crime de extorsão, o agente pode-se utilizar dos MESMOS MODOS de execução, consistentes na VIOLÊNCIA ou grave ameaça."

    O erro está em afirmar que o roubo e a extorsão podem ser executados pelos mesmos modos de violência, o que é incorreto pois a extorsão não pode ser executada pela violência imprópria.

    Violência Imprópria: Qualquer outro meio que reduza a vítima a possibilidade de resistência.
  • prescindivel = dispensável
  • No roubo, a colaboração da vítima é prescindível (dispensável).

    Na extorsão, a colaboração da vítima é imprescindível.

  • Gabarito Certo.

    Para a doutrina amplamente majoritária, a diferença havida entre os crimes referidos na questão é que no ROUBO o bém é retirado da vítima enquanto que na EXTORSÃO ela própria é quem o entrega ao agente.

    Fonte: TUDO em UM para concursos POLICIAIS, editora FOCO

  • Roubo: O bandido pode quebrar ele no pau e tomar na marra o bem.

      
      
    Extorsão: Bandido ameaça, bate... até o cara entregar o bem ao bandido.

     

    Gab. certo.

  • No crime de roubo o comportamento da vítima é prescindível porque ela não possui liberdade de escolha, é dispensável esse comportamento. Já no crime de extorsão a participação da vítima é indispensável, portanto comportanto é imprescindível, ela irá "colaborar" para fazer, deixar que faça ou deixar de fazer alguma coisa. Ex: senha do banco.

  • GAB: CERTO 

    Boa questão, clara e objetiva.

  • Mas no crime de estelionato n precisa ser mediante fraude!? Ai n falou nada disso; deu a entender que n precisava ter, pois falou q é igual ao crime de roubo, e o roubo n precisa de fraude, por isso errei a questão, mas quanto o comportamento da vítima eu sabia que estava correto; mas errei mesmo assim por causa da fraude.
  • Gabarito: Certo

    Roubo = Não há liberdade de escolha da vítima

    Extorsão = Há liberdade de escolha

  • Certo.

    Exatamente! No crime de roubo, o indivíduo poderá, ele próprio, subtrair a res furtiva, por meio do uso de violência ou grave ameaça. Já no crime de extorsão não. O intuito é fazer com que a vítima se comporte de determinada forma, de modo a entregar a vantagem desejada pelo autor.
     

     

    Questão comentada pelo Prof. Douglas Vargas

  • Roubo

    Não há liberdade de escolha da vítima;

    A colaboração da vítima é prescindível (dispensável);

    O bem é retirado da vítima; 

    Extorsão

    Há liberdade de escolha;

    A colaboração da vítima é imprescindível;

    A vítima que entrega o bem ao agente.

  • Errei por causa do prescindível (dispensável);

  • Numa linguagem bem informal...

    Na Extorsão, a vítima tem de entregar ao agente o objeto a ser subtraído, é necessário a participação da vítima.

    No Estelionato a vítima também entrega ao agente o objeto a ser subtraído, mas nesse caso a vítima é enganada, ludibriada, diferentemente da extorsão, que a vítima tem conhecimento em tempo real do delito, não necessita dessa enganação.

    No Roubo a participação da vítima é desnecessário, a subtração ocorre "na tora", põe a mão no bolso da vítima e pega o objeto.

  • Certo.

    O crime de roubo também pode ser praticado com violência imprópria. No crime de roubo, o comportamento pode ser dispensável/prescindível.

    Questão comentada pelo Prof. Érico Palazzo.

  •  Segundo os ensinamentos de NUCCI, “no roubo o agente atua sem a participação da vítima, na extorsão o ofendido colabora ativamente com o autor da infração penal.

  • Cara, errei por conta desse "restando um mínimo de liberdade de escolha"

  • Certo.

    No crime de roubo, o indivíduo poderá, ele próprio, subtrair a res furtiva, através do uso de violência ou grave ameaça. Já na extorsão o intuito é fazer com que a vítima se comporte de determinada forma, de modo a entregar a vantagem desejada pelo autor.

    Questão comentada pela Prof. Douglas de Araújo Vargas

  • No roubo lembre-se da famosa frase "PERDEU" => Vítima não tem o que fazer (Agente passivo).

    Na extorsão a vítima não é obrigada, mas se amedrontada, acuada, ... => Vítima que decide se dará ou não a vantagem indevida (Agente Ativo)

  • Diferença entre o crime de Roubo e Extorsão :

    Roubo:

    -Vantagem imediata

    -Colaboração da vítima é dispensável

    Extorsão:

    -Vantagem futura/mediata

    -Colaboração da vítima é indispensável

    #TerroristaConcurseiro

    #DEPEN2020

    #EstudeAntes

  • Gabarito Certo

    Roubo - a colaboração da vítima é prescindível.

    Extorsão - a colaboração da vítima é imprescindível.

    Extorsão mediante sequestro - a colaboração da vitima é imprescindível.

    Bons Estudos!

  • Roubo> consegue obter a inversão da posse sem a contribuição da vítima.

    Extorsão> consegue-se apenas com a colaboração/contribuição da vítima.

  • Certo.

    Sabe-se que a extorsão pode ser praticada mediante violência ou grave ameaça, e que o roubo pode ser praticado mediante violência, grave ameaça ou violência imprópria. É verdade que no roubo existem mais meios de execução, mas os mesmos meios que se aplicam à extorsão, aplicam-se ao crime de roubo. A violência e a grave ameaça podem ser utilizadas tanto como meio para a prática de roubo quanto como meio para a prática de extorsão.

    No crime de extorsão, o agente constrange a vítima mediante violência ou grave ameaça com o intuito de obter vantagem econômica indevida, para que a vítima faça, deixe de fazer ou tolere que se faça alguma coisa. Portanto, no crime de extorsão será exigido da vítima um comportamento, e resta a ela, sim, um mínimo de liberdade, podendo escolher não agir de acordo com o que foi exigido, mesmo que tenha como consequência a morte. Ela tem essa opção, e se ela fizer isso, o agente não irá conseguir obter a vantagem indevida. Enquanto no crime de roubo, se ela se nega a ter um tipo de comportamento, ainda assim, o autor do roubo consegue realizar uma subtração. Por isso, o comportamento da vítima é prescindível, ou seja, dispensável, ela se comportando de acordo com o que foi solicitado pelo autor, ou não, a subtração será realizada da mesma forma.

    Questão comentada pelo Prof. Érico de Barros Palazzo. 

  • QUESTÃO TÁ TÃO BONITA QUE VAI PRO RESUMO NA SUA LITERALIDADE,

  • Crimes contra o Patrimônio - Roubo e Extorsão

    No crime de roubo e no crime de extorsão, o agente pode-se utilizar dos mesmos modos de execução, consistentes na violência ou grave ameaça. A diferença fundamental existente entre os dois delitos consiste em que, no crime de extorsão, pretende-se um comportamento da vítima, restando um mínimo de liberdade de escolha, enquanto que, no crime de roubo, o comportamento é prescindível.

    CERTO

    No crime de roubo é notória a presença de violência ou grave ameaça ou outro meio para a impossibilidade da resistência. Na extorsão também se emprega violência ou grave ameaça, mas a diferença está na restrição da liberdade e não na ausência plena, pois um comportamento da vítima é esperado para se chegar no objetivo. Esse aspecto no caso do roubo não é imprescindível, podendo ter ação unilateral do agente que pratica o roubo.

    --> Aprofundamento

    Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência

    Note a ênfase na redução da resistência como alvo da conduta do agente.

    Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar de fazer alguma coisa:

    Note a ênfase no constrangimento com um intuito, que pode ser proporcionado pela vítima direta ou indiretamente.

    "A disciplina é a maior tutora que o sonhador pode ter, pois ela transforma o sonho em realidade."

  • Questão muito boa para revisão

  • Resposta:

    No crime de roubo e no crime de extorsão, o agente pode-se utilizar dos mesmos modos de execução, consistentes na violência ou grave ameaça. A diferença fundamental existente entre os dois delitos consiste em que, no crime de extorsão, pretende-se um comportamento da vítima, restando um mínimo de liberdade de escolha, enquanto que, no crime de roubo, o comportamento é prescindível/DISPENSÁVEL.

  • Muito bom. Uma questão aula.

  • ROUBO: subtrair coisa alheia móvel (...) mediante GRAVE AMEAÇA ou VIOLÊNCIA

    EXTORSÃO: CONSTRANGER ALGUÉM (...) com o intuito de obter para si ou para outrem indevida VANTAGEM ECONÔMICA

  • crime de extorsão é muito parecido com o roubo. ... Por exemplo, se Fulano aponta a arma contra Beltrano e exige sua carteira, ele está roubando, já que ele tem a possibilidade de conseguir a carteira ainda que a vítima não coopere (por exemplo, se ele a matar, ele conseguirá pegar a carteira).

    Já na extorsão, o criminoso apenas consegue subtrair a coisa alheia se a vítima cooperar. Por exemplo, no caso de saques em caixas eletrônicos. Como o criminoso não sabe a senha da vítima, ele não vai conseguir pegar o dinheiro se a vítima não cooperar. Na extorsão, a vitima é forçada a fazer algo que não quer fazer (ou deixar de fazer algo que quer fazer) porque o criminoso a está ameaçando ou porque a está, de alguma forma, violentando. Se ela não cooperar com o criminoso ela pode até sofrer conseqüências graves (por exemplo, ser morta), mas o criminoso não conseguirá seu intuito: tomar o seu bem.

  • Pensei que ia cair nessa palavra mais uma vez

    (prescindível)

  • Resumindo:

    Extorsão exige o mínimo de conduta ativa da vítima

    Roubo perdeu playboy, independe de conduta da vítima

  • Que conceito mais perfeito...Dá até um arrepio kkkkk

    Simboraaa!!!

  • Extorsão: precisa da participação da vítima. Ex: transferir dinheiro para outra conta mediante grave ameaça. Só a vítima sabe da senha e caso ela desmaie e não consiga transferir o dinheiro, então não tem como a agente levá-lo.

    Roubo: não precisa da participação da vítima. Ex: roubo de celular ou qualquer outro bem. Mesmo que a vítima desmaie, mas o agente irá subtrair de qualquer forma.

  • Questão redondinha...

  • Este "Prescindível" derruba tanta gente em concurso, que não é brincadeira. Kkkk

  • Sabe-se que a extorsão pode ser praticada mediante violência ou grave ameaça, e que o roubo pode ser praticado mediante violência, grave ameaça ou violência imprópria. É verdade que no roubo existem mais meios de execução, mas os mesmos meios que se aplicam à extorsão, aplicam-se ao crime de roubo. A violência e a grave ameaça podem ser utilizadas tanto como meio para a prática de roubo quanto como meio para a prática de extorsão. No crime de extorsão, o agente constrange a vítima mediante violência ou grave ameaça com o intuito de obter vantagem econômica indevida, para que a vítima faça, deixe de fazer ou tolere que se faça alguma coisa. Portanto, no crime de extorsão será exigido da vítima um comportamento, e resta a ela, sim, um mínimo de liberdade, podendo escolher não agir de acordo com o que foi exigido, mesmo que tenha como consequência a morte. Ela tem essa opção, e se ela fizer isso, o agente não irá conseguir obter a vantagem indevida. Enquanto no crime de roubo, se ela se nega a ter um tipo de comportamento, ainda assim, o autor do roubo consegue realizar uma subtração. Por isso, o comportamento da vítima é prescindível, ou seja, dispensável, ela se comportando de acordo com o que foi solicitado pelo autor, ou não, a subtração será realizada da mesma forma.

  • As questões se repetem...

    A distinção entre o roubo e a extorsão está no grau de participação da vítima, tendo em vista que, no segundo tipo penal, é exigida a participação efetiva do agente lesado. Prova: CESPE - 2018 - EBSERH - Advogado

    • Segundo a lição do jurista Reinhart Maurach, citado por Álvaro Mayrink da Costa: "A distinção objetiva entre o roubo e a extorsão, como ensina Maurach, é que 'quem rouba toma' e 'quem extorsiona recebe o que violentamente se lhe entrega'". (comentário de prof. aqui do QC)

    Roubo

    • Núcleo: subtrair com violência ou grave ameaça
    • Colaboração da vítima: dispensável

    Extorsão Comum

    • Núcleo: constranger com violência ou grave ameaça
    • Colaboração da vítima: indispensável (a vantagem depende de seu comportamento)

    Extorsão Mediante Sequestro

    • Núcleo: sequestrar
    • Colaboração da vítima: dispensável (a vantagem depende de comportamento de terceira pessoa)

    Sequestro Relâmpago- art. 158, § 3º

    • Constrangimento, violência ou grave ameaça
    • Colaboração da vítima é indispensável

    Fonte: Rogério Sanches (de colegas aqui do QC)


ID
741346
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em cada um dos itens a seguir, é apresentada uma situação
hipotética referente a crimes contra a administração pública e
contra a ordem tributária, seguida de uma assertiva a ser julgada.

Paulo, engenheiro civil, em razão do exercício de atividade pública, exigiu para si, para conceder o habite-se requerido por particular perante a prefeitura, o pagamento de certa quantia em dinheiro. Nessa situação, a conduta de Paulo caracteriza crime de corrupção passiva.

Alternativas
Comentários
  • DELITO DE  CONCUSSÃO : é o ato de exigir para si ou para ou trem, dinheiro ou vantagem em razão da função, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.
  • ERRADO
    Corrupção passiva -  É um dos crimes praticados por funcionário público contra a administração em geral. Caracteriza-se pela solicitação ou recebimento, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem. A pena prevista para este crime é de reclusão, de 1 a 8 anos, e multa. A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional. Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem, a pena é de detenção, de 3 meses a 1 ano, ou multa. Veja Art. 317 do Código Penal.
  • Errado.

    Basta gravar:

    Exigir - Concussão.

    Solicitar - Corrupção passiva.

    Exigir com ameaça (ex: arma) - Extorsão.
  • CONCUSSÃO X CORRUPÇÃO PASSIVA
    "São crimes semelhantes. Ambos estão no capítulo pertinente aos crimes praticados por funcionário público contra a Administração em geral, e nos dois delitos a finalidade do agente é alcançar, para si ou para outrem, uma vantagem indevida, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela. Entretanto, na concussão há uma ameaça, imposição ou intimidação; na corrupção passiva, um pedido, recebimento ou anuência quanto ao recebimento da vantagem indevida."
  • Pessoal, realmente não se trata de corrupção passiva, pois o agente EXIGIU pagamento de certa quantia, a maioria dos comentários indica que trata-se de concussão, mas não poderia também ser Excesso de exação

    Geralmente quando cai em provas Excesso de exação ela é colocada muito parecida com concussão, por isso, que estou compartilhando com vocês, para não confundirem na hora da prova.

    Definição de Excesso de exação:
    § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza.

    Para ter o habite-se é pago uma taxa para a prefeitura, e o funcionário público mesmo sabendo que a cobrança é indevida, exigiu para si, uma quantia.

    Alguém se habilita para descrever a real diferença???
    Obrigado.
  • Caro colega, no excesso de exação só pode cometer esse tipo de crime quando o funcionário público é responsável pela arrecadação tributária e no caso da questão, Paulo é Engenheiro e através da sua função obteve facilidades. 
      
  • Pessoal para quem negativou o meu comentário nesta questão, então resolva esta questão aqui e vêm se conseguem acertá-la http://www.questoesdeconcursos.com.br/questoes/372fe393-b9, vocês estão muito focados em saber o que é concussão e estão esquecendo do excesso de exação. aposto que à princípio vocês vão errar, mas olhem os comentário depois, estou fazendo isso para ajudar vocês e não atrapalhar.
    Abraço
  • Jonas, apesar do crime de Excesso de Exação ser uma espécie do gênero concussão, com este não se confunde. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.

    Na Concussão, como muito bem elucidado pelos colegas, é Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. 
    Ou seja, se o agente exige vantagem que beneficia a própria Administração Pública, não há concussão.



    No Excesso de Exação, o indivíduo não visa a proveito próprio ou alheio, mas, no desempenho de sua função, excede-se nos meios de execução. - 
    "Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevidoou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza."
    Exemplo do prof. Pedro Ivo do ponto: "Sendo assim, imagine que um Auditor Fiscal, a fim de obter o pagamento do ISS devido pela construtora “JUVENAL S.A”, estaciona dez carros de som em frente à empresa e começa a cantar um “jingle” dizendo:
    “JUVENAL, SEU CARA DE PAU, PAGUE O TRIBUTO E SEJA LEGAL”.


    Já o art 3' dos crimes contra a ordem tributária (lei 8137/90): Exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão delavantagem indevida; ou aceitar promessa de tal vantagem, para deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou cobrá-los parcialmente. 
    Por exemplo um auditor que exige propina para não autuar ou não multar uma empresa que tem irregularidades junto com o fisco.

    A questão diz que o Paulo exigiu PARA SI (já descaracteriza o Excesso de Exação) vantagem indevida (nada disse se era pra deixar de lançar tributo). Ou seja, o crime praticado pela alma sebosa foi de Concussão.

    Espero ter ajudado.
  • ERRADO

    Paulo incorreu no crime de concussão.

    CP, art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

  • Exigir    ≠   Solicitar/Aceitar/Receber

  • Exigiu? Então, concussão.

    Solicitou? Recebeu? Então, corrupção passiva.

  • Errada.

     

    Assim ficaria certa:

     

    Paulo, engenheiro civil, em razão do exercício de atividade pública, exigiu para si, para conceder o habite-se requerido por particular perante a prefeitura, o pagamento de certa quantia em dinheiro. Nessa situação, a conduta de Paulo caracteriza crime de concussão.

     

    Obs.:

    - Concussão: verbo -  exigir;

    - Corrupção ativa e passiva - lembra do remédio de tosse "sarop"

               - Corrupção passiva: verbos - solicitar, aceitar e receber

               - Corrupção ativa: verbos - oferecer e prometer

    Deus no comando!

  • Verbo exigir: Concussão.

  • ERRADO

     

    Nos crimes praticados por funcionário público contra à administração pública, o verbo exigir configura a conduta descrita no tipo de concussão. Porém, quando a conduta de exigir estiver relacionada aos crimes tributários a conduta será encaixada na lei específica que diz respeitos aos crimes tributários.

     

     

  • Paulo, engenheiro civil, em razão do exercício de atividade pública, exigiu para si, para conceder o habite-se requerido por particular perante a prefeitura, o pagamento de certa quantia em dinheiro. Nessa situação, a conduta de Paulo caracteriza crime de corrupção passiva.

    Configura concussão

    Apenas a parte grifada já tem elementos suficientes para marcar o item. Sendo desnecessário a leitura da situação hipotética.

  • Doda Imparável, de fato dá para matar a questão com a parte grifada, porém lembre-se de que a qualidade de funcionário público é elementar do crime. Logo, vale a pena grifar: em razão do exercício de atividade pública.

    Valeu, meu querido.

  • Minha contribuição.

    CP

    Concussão

           Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

           Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 

    (...)

    Concussão => Exigir

    Abraço!!!

  • EXIGIR, ORDENAR OU IMPOR caracteriza CONCUSSÃO.

    Art. 316 CP - EXIGIR, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - RECLUSÃO 2 a 8, e multa.

  • concussão art. 316

    gabarito errado

  • ERRADO. Como Paulo "Exigiu" então ele praticou o crime de Concussão.

    Galera. Apenas um bônus. Atualmente houve alteração. Agora quem pratica a concussão sofre a mesma pena de quem pratica a corrupção passiva (Reclusão, de 2 (dois) anos, e multa)

    Alterações costumam ser cobradas. Por isso fiz esse comentário.

    Bons estudos Pessoal!

    Questões comentadas & Dicas para concursos:

    https://www.youtube.com/channel/UC4dAFOjXpthOTiw36yyCyIg?sub_confirmation=1

  • Verbo pra matar a maioria das questões sobre concussão: EXIGIR

  • Resolução: no momento em que Paulo exige dinheiro para conceder o habite-se, a conduta não é de corrupção passiva, mas sim o crime de concussão. 

    Gabarito: ERRADO.

  • Exigiu? Concussão

  • A diferença entre esses tipos penais (concussão e corrupção passiva) se encontra no núcleo. A concussão prevê o verbo “exigir”, enquanto a corrupção passiva utiliza os verbos “solicitar ou receber […] ou aceitar”.

  • Eu sempre erro, não tem lógica!!!

  • Exigiu? Concussão.

  •  

    --- > Concussão: Exigir. [funcionário público]

    --- > Corrupção passiva: Solicitar ou receber. [funcionário público]

    --- > Corrupção ativa: oferecer ou prometer [particular]

  • GABARITO: ERRADO!

    Utilizou o verbo exigir? Crime de concussão!

  • Errado

    art. 316 (Concussão): EXIGIR, para si ou para outrem... vantagem indevida.

    art. 317 (Corrupção Passiva): SOLICITAR ou RECEBER, para si ou para outrem..., ou ACEITAR vantagem indevida.

  • ERRADO

    Capítulo I - Funcionário Público x Administração em Geral

    art. 316 (Concussão)EXIGIR, para si ou para outrem... vantagem indevida.

    art. 317 (Corrupção Passiva)SOLICITAR ou RECEBER, para si ou para outrem..., ou ACEITAR vantagem indevida.

    art. 319 (Prevaricação)RETARDAR ou DEIXAR de praticar..., satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

    art. 319-A (Prevaricação Imprópria)DEIXAR o Diretor da Penitenciária e/ou Agente Público, de cumprir seu dever...

    art. 320 (Condescendência Criminosa)DEIXAR o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado...

    art. 321 (Advocacia Administrativa)PATROCINAR, direta/indiretamente, interesse privado... valendo-se da qualidade de funcionário.

    Fonte: coleguinhas qc

  • Errado,ele comete o crime de concusão.

  • Questões como essa devemos sempre observar o verbo para facilitar ao responder, enquanto a concussão o verbo é EXIGIR, a corrupção passiva associa-se aos verbos SOLICITAR, ACEITAR ou RECEBER.


ID
741349
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em cada um dos itens a seguir, é apresentada uma situação
hipotética referente a crimes contra a administração pública e
contra a ordem tributária, seguida de uma assertiva a ser julgada.

Lino, figurando como réu em ação de execução, teve a penhora de seus bens ordenada judicialmente. No momento em que o oficial de justiça cumpria a determinação judicial, Lino opôs-se ao seu cumprimento, ameaçando a vida do servidor público e proferindo ofensas contra a sua honra, restando frustrada a execução do ato. Nessa situação, Lino praticou o crime de resistência em concurso com desacato.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Resistência

    Art. 329 - Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio:

     

    Desacato

    Art. 331 - CP.Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela:


    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA

  • Não entendi o gabarito.

    A afirmativa está incorreta, visto que, dentro do mesmo contexto fático, o crime de resistência absorve o de desacato.
  • Também fiquei nadúvida se absorve ou não,e Achei isso:  

    • Desacato: O crime de resistência absorve o de desobediência, mas e o de desacato? Há três posições sobre o tema: a) absorve (posição majoritária), pois a ofensa física ou verbal destina-se há não prática do ato legal; b) o desacato é quem absorve a resistência em razão da pena mais elevada; c) há concurso material, pois o desacato não é meio imprescindível para a execução da resistência. Deveria ser anulada não?     FONTE:CONCURSO E VIDA BLOG SPOT
       
  • AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 145.460 - DF (2012/0056045-0)
    RELATORA : MINISTRA LAURITA VAZ
    AGRAVANTE  : ANTÔNIO CARLOS GUEDES LIMA
    ADVOGADO : ANAMARIA PRATES BARROSO - DEFENSORA PÚBLICA
    AGRAVADO   : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS
    AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PENAL. RESISTÊNCIA. DESACATO. ALEGADA
    AUSÊNCIA DE DOLO. EMBRIAGUEZ. PEDIDO DE ABSORÇÃO DO CRIME DE
    DESACATO PELO DE RESISTÊNCIA. REEXAME DE PROVA. SÚMULA N.º 7 DO STJ.
    RECURSO DESPROVIDO.
    DECISÃO
    Vistos etc.
    (...)
    Não procede o pleito pela absorção do desacato pelo delito de resistência, em razão de o acusado demonstrar dois desígnios distintos, o de resistir à prisão, mediante violência, e o de desacatar os policiais. A violência física é característica do crime de resistência e não do crime de desacato e, por isso, este, delito mais grave, não pode absorver aquele. 
    (...).
  • Justificativa do CESPE em 2004:

    Certo, "pois cabe notar que a assertiva traz situação em que o sujeito ativo pratica a conduta de se opor ao cumprimento de ato legal de servidor público e profere ofensas. Logo, pratica duas condutas, e restou caracterizado o concurso entre os delitos previstos nos arts. 330 e 331 do CP."
    Fonte:
    http://www.cespe.unb.br/concursos/dpf_2004_reg/arquivos/RAZOES_PARA_ANULACAO_ALTERACAO_DE_GABARITO.PDF 
  • Para enriquecer, segue o entendimento do Rogério Greco, na edição atual:
    "Traçando a distinção entre os delitos de desacato e resistência, Lélio Braga Calhau, com precisão, assevera: 'O desacato difere da resistência, já que nesta a violência ou ameaça direcionada a funcionário visa à não realização de ato de ofício, ao passo que naquele eventual violência ou ameaça perpetrada contra funcionário público tem por finalidade desprestigiar a função por ele exercida'. Existe, no entanto, controvérsia a respeito da possibilidade de concurso entre os delitos de resistência e desacato. Uma primeira corrente entende que o delito de desacato absorveria o crime de resistência; Outra, em sentido completamente oposto, afirma que a resistência, mesmo possuindo uma pena inferior, absorveria o delito de desacato.
    Apesar das posições expostas, entendemos ser possível o concurso entre os delitos de resistência e desacato. Isso porque o desacato não é um meio para que o agente resista à execução do ato legal, tal como ocorre quando pratica violência ou ameaça o funcionário competente ou aquele que lhe presta auxílio. Trata-se de um concurso real de crimes. havendo mais de uma conduta. com a produção de mais de um resultado. O agente atua, ainda, com motivações diferentes. Como bem ressaltou Lélio Braga Calliau, o que o agente pretende com a prática da resistência é impedir a execução de um ato legal; ao contrário, no desacato, sua finalidade é desprestigiar, menoscabar a função pública."
  • REsp 897.373:

    EMENTA
     
    RECURSO ESPECIAL. PENAL. ROUBO. CRIME COMPLEXO. AUSÊNCIA DE BENS. TENTATIVA. INEXISTÊNCIA DE CRIME IMPOSSÍVEL. DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL COMPROVADA.
    1. A divergência jurisprudencial restou devidamente comprovada.
    2. Tratando-se o crime de roubo de delito complexo, tem-se por iniciada a execução tão-logo praticada a violência ou grave ameaça à vítima. O fato de inexistir bens materiais em poder da vítima, não desnatura a ocorrência do crime em sua modalidade tentada.


    Gabarito errado segundo a jurisprudência atual.
  • Minha dúvida foi ele ter ameaçado de morte, não configuraria crime de ameaça? ele absroveria a resistência e o desacato?
  • Resistência

    Art. 329 - Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio:


    "...a condenação do réu pelo crime de resistência é medida que se impõe. No entanto, observo que o desacato deve ser absorvido pelo delito de resistência, visto que não se aplica a ressalva do § 2º, do art. 329, CP, ao referido delito, conforme entendimento doutrinário e jurisprudencial. Conforme ensina Guilherme de Souza Nucci a ressalva feita parta os crimes violentos não se aplica ao desacato e à desobediência. Pode o agente, durante a prisão, resistir ativamente contra os policiais e ainda valer-se de ofensas verbais contra os mesmos, deixando de cumprir suas ordens. Todo esse contexto faz parte, em último grau, da intenção nítida de não se deixar prender, de modo que deve absorver os demais delitos. Somente quando o agente já está preso, cessando a resistência, pode configurar-se o crime de desacato, na hipótese de ofender o delegado que lavra o auto de prisão em flagrante, por exemplo. Nesse prisma: TJPR: O crime de resistência absorve os de desobediência, ameaça e desacato, quando praticados em um mesmo episódio, e também a contravenção de vias de fato, mas não o de lesões corporais, mesmo leves (CP, art. 329, § 2º) (Ap. 12.410-7, 2ª C., rel. Edson Malachini, 27.09.1990, v.u., RT 680/369). (Código Penal Comentado, 10ª edição, Ed. Revista dos Tribunais, p. 1.137). Assim, nesse tocante, a denúncia deve ser afastada, uma vez que o desacato ocorreu no momento da resistência ao exercício de ato legal, sendo absorvido por este último delito. Assim, comprovadas a materialidade e autoria do delito de resistência, a condenação é de rigor, devendo, por outro lado, ser o réu absolvido pelo delito de desacato, conforme fundamentação supra."

    Neste caso a banca examinadora relevou o entendimento jurisprudencial (TJPR) e doutrinário (NUCCI).
  • APELAÇÃO CRIME. DESACATO E RESISTÊNCIA. AUTORIA E MATERIALIDADE DEMONSTRADAS. RESISTÊNCIA ABSORVIDA PELO DESACATO. CRIME DE DESACATO CARACTERIZADO. IMPROVIMENTO. Comprovadas, materialidade e autoria delitivas, impõe-se a manutenção da condenação pelo delito de desacato. Porém, praticados os crimes de desacato e resistência num só contexto, o crime mais grave deve absorver o de menor gravidade, impondo-se a manutenção da absolvição pelo delito de resistência. Recursos improvidos. (Apelação Crime Nº 70050576719, Quarta Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Gaspar Marques Batista, Julgado em 21/02/2013)

    APELAÇÃO CRIME. DESACATO RESISTÊNCIA E DESOBEDIÊNCIA. AUTORIA E MATERIALIDADE DEMONSTRADAS. RESISTÊNCIA E DESOBEDIÊNCIA ABSORVIDAS PELO DESACATO. EMBRIAGUES VOLUNTARIA. CRIME DE DESACATO CARACTERIZADO. PARCIAL PROVIMENTO. a) Comprovadas, materialidade e autoria delitivas, impõe-se a condenação. Porém, praticados os crimes de desacato, resistência e desobediência num só contexto, o crime mais grave deve absorver os de menor gravidade, impondo-se a absolvição pelos delitos de resistência e desobediência. b) A embriaguez voluntária não impede a caracterização do crime de desacato, vez que apenas afrouxa os freios inibitórios, não retirando o intuito específico de desacatar. Recurso parcialmente provido. (Apelação Crime Nº 70046565487, Quarta Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Gaspar Marques Batista, Julgado em 01/03/2012)
  • apenas para complementar...

    Resistência: é a oposição a ato legal de funcionário público, mediante violência ou grave ameaça.

    Desodebiência: é o não cumprimento, não obediência a ordem legal de funcionário público.

    Desacato: é a ofensa, o menosprezo a funcionário público no exercício de sua função.



    FÉ EM DEUS!!! 

  • No crime de desacato o particular ofende o funcionario no exercicio de suas funções,  então, esta ofensa está diretamente ligada a função por ele exercida. Neste caso, o particular ofende a honra do funcionário, e não a função. Entendo por isso, que não está configurado o crime de desacato. Alguém pode dizer algo a respeito?
  • Como disse a Fernanda, os delitos de desobediência e desacato são absorvidos pela resistência se praticados em um mesmo contexto. Alguém aí de fato entendeu o posicionamento que o cespe adota? Pessoal que fica postando conceitos ou copiando artigos, não adianta nada nesse caso, já que se trata de posicionamento doutrinário.

  • Cadê o crime de ameaça de morte?

    "ameaçando a vida do servidor público"

  • Pessoal, tenham muito cuidado com o crime de DESACATO nessa modalidade em que há a destruição, por exemplo, de um documento entregue por oficial de justiça. Se aquele que recebeu o documento, ao chegar em casa, o queima ou rasga, não há falar em crime de desacato. Se ao recebê-lo, rasga na frente do oficial, não é crime de desacato. Mas, se o esfrega da cara do agente público, ou ainda, faz dele picadinhos e joga no corpo do oficial, o desacato está consumado, pois ofendeu a dignidade da função pública, desprestigiou, humilhou o agente público.

  • Putz! Olhem essa justificativa do Livro "1001 Questões de Direito Penal- CESPE" para a MESMÍSSIMA questão:

    "816. Errado. De acordo com o entendimento doutrinário e jurisprudencial amplamente majoritário, dentro do mesmo contexto fático, o crime de resistência absorve o crime de desacato. " (Pag.250)

    Que absurdo! Eu quero mais é passar nas provas e saber o entendimento do CESPE. 

    Se concordo, discordo /se é o posicionamento de tal ou qual autor>>>> são outros quinhentos rsrsrs 

    Olho vivo, galera! Bora pegar a manha!!! = )

    PRA GLÓRIA DO PAI!!!!

  • é preciso fé sega e pé atrás, olho vivo faro fino e muito mais...

    quando vi ofensas contra a honra pensei em estar configurado crime contra a honra e não desacato, no entanto, pensei em como não estaria configurado desacato se foi proferida ofensa e até mesmo ameaça. Como pro Cespe uma questão incompleta não é uma questão errada o gabarito é certo. 

    como vi em algum outro comentário "pro Cespe a afirmação (uma mão tem dois dedos) tem valor verdadeiro" item certo mesmo tendo outros crimes não mensionados. 

  • Se da violência advêm uma lesão corporal ou até mesmo um homicídio, responde o agente por LESÃO CORPORAL + RESISTÊNCIA OU HOMICÍDIO + RESISTÊNCIA. Observe o disposto sobre o tema no CP:

    Art. 329 [...]

    § 2º - As penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo das

    correspondentes à violência.

  • Essa questão é de 2004, deve estar desatualizada, vejam:

    Ementa: APELAÇÃO CRIME. DESACATO E RESISTÊNCIA. AUTORIA E MATERIALIDADE DEMONSTRADAS. RESISTÊNCIA ABSORVIDA PELO DESACATO. CRIME DE DESACATO CARACTERIZADO. IMPROVIMENTO. Comprovadas, materialidade e autoria delitivas, impõe-se a manutenção da condenação pelo delito de desacato. Porém, praticados os crimes de desacato e resistência num só contexto, o crime mais grave deve absorver o de menor gravidade, impondo-se a manutenção da absolvição pelo delito de resistência. Recursos improvidos. (Apelação Crime Nº 70050576719, Quarta Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Gaspar Marques Batista, Julgado em 21/02/2013)


    Data de publicação: 11/05/2012

    Ementa: APELAÇÃO CRIME. DESACATO, RESISTÊNCIA E LESÃO CORPORAL. AUTORIA E MATERIALIDADE DEMONSTRADAS. RESISTÊNCIA E LESÃO CORPORAL ABSORVIDAS PELO DESACATO. IMPROVIMENTO. Comprovadas materialidade e autoria delitivas, impõe-se a condenação. Porém, praticados os crimes de desacato, resistência e lesão corporal num só contexto, o crime mais grave deve absorver os de menor gravidade, impondo-se a absolvição pelos delitos de resistência e lesão corporal. Recurso improvido. (Apelação Crime Nº 70046915237, Quarta Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Gaspar Marques Batista, Julgado...


    É só jogar no Google e verão vários julgados semelhantes.

  • E a ameaça contra a vida do servidor (art. 147 do CP)? 

  • Resolver questão antiga, na maioria das vezes, só dá dor de cabeça...putz

  • Existe controvérsia a respeito da possibilidade de concurso entre os delitos de resistência e desacato. Uma primeira corrente entende que o delito de desacato absorveria o crime de resistência, conforme se verifica na decisão do TJRJ, que diz:


    "Se o agente desacata, desobedece e ameaça servidor público no exercício de suas funções, só responde pelo delito mais grave, que é o crime de desacato, uma vez que os demais ilícitos ficaram absorvidos por este"  (ACr.  145 0/97,  Petrópolis,  Reg. 030998 - 2ª C. Crim. Rel. Des. Afrânio Sayão, julgamento em 14 /04/98)


    Outra, em sentido completamente oposto, afirma que a resistência, mesmo possuindo uma pena inferior, absorveria o delito de desacato.  Nesse sentido, o TJPR: 

    "O crime de resistência absorve os de desobediência, ameaça e desacato, quando praticados em um mesmo episódio, e também a contravenção de vias de fato, mas não o de  lesões corporais, mesmo leves (CP, art. 129 , §2")"  (ACr. 1241 0-7, Rel. Edson Malachini, julgamento em 27/09/90)

     

    Apesar  das  posições  anteriormente  expostas,  Rogério Greco entende ser possível o concurso entre os delitos de resistência e desacato. Isso porque o desacato não é um meio para que o agente resista à execução do ato  legal, tal como ocorre quando pratica violência ou ameaça o funcionário competente ou aquele que lhe presta auxílio.


     


  • Nessa situação, Lino praticou o crime de resistência em concurso com desacato.lembrando que o STJ já decidiu que desacato não é mais crime por ferir leis internacionais de direitos humanos...então só é crime pela literalidade do CP ]

    Pessoal adora escrever uma biblia nas respostas kkkkkkkkkkkkk sejam objetivos gente o concurso ta ai e o importante é passar e não ser o melhor ................

  • Importante atualização quanto ao crime de desacato: Terceira Seção define que desacato continua a ser crime

     

     

    http://www.stj.jus.br/sites/STJ/default/pt_BR/Comunica%C3%A7%C3%A3o/noticias/Not%C3%ADcias/Terceira-Se%C3%A7%C3%A3o-define-que-desacato-continua-a-ser-crime

  • HOUVE EVOLUÇÃO JURISPRUDENCIAL, TORNANDO A QUESTÃO DESATUALIZADA.

    ROGÉRIO SANCHES CUNHA (MANUAL DE DIREITO PENAL - PARTE ESPECIAL, 2017, P. 836) DIZ: "Por fim, a nossa jurisprudência é copiosa no sentido de que os crimes de desacato e desobediência são absorvidos pelo de resistência." (Destaquei). 

  • Sim ele pratica resistência e desacato. E também o crime de ameaça. Questão maldosa em não citar o crime de ameaça. Se a questão tivesse o termo "somente" estaria realmente errada a questão.
  • 2. Quando os crimes de desacato e resistência são cometidos num só contexto, de maneira que a resistência configure um mero desdobramento da conduta precedente do desacato, deve ser aplicado o princípio da consunção, a fim de que o crime mais grave - desacato - absorva o de menor gravidada - resistência

    TJ-ES - Apelação APL 00000296720098080024 (TJ-ES)

  • Creio que sim, Lino

  • Pra quem errou essa questão não se assuste, ela é de 2004 e esse entendimento já encontra-se superado.

     

    O crime de resistência absorve o de desacato.

     

     

    "Praticados os crimes de desacato e resistência num só contexto, o crime mais grave deve absorver o de menor gravidade, impondo-se a manutenção da absolvição pelo delito de resistência. Recursos improvidos. (Apelação Crime Nº 70050576719, Quarta Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Gaspar Marques Batista, Julgado em 21/02/2013) "

    Princípio da Consunção

     

     

    obs: em 2010 a Cespe seguiu esse entendimento antigo na questão Q54177 

  • VALEU PAULO PARENTE!

  • Gabarito: CERTO.

     

    Aprendi com o professor Júnior Vieira uma musiquinha pra não mais errar essas questões:

    - Na RESISTÊNCIA tem violência, diferente de DESOBEDIÊNCIA;

    - O DESACATO não rola não, pois tem violência e humilhação.

  • A jurisprudência é divergente. Alguns parecem entender que basta que eles estejam dentro do mesmo contexto... outros parecem entender que não há como absorver um pelo outro porque o crime de desacato não é meio para o crime de resistência, ou seja, um subiste independentemtente do outro.

     

    Na minha opinião, o crime de desacato deveria ser absorvido pelo de resistência se o de desacato ocorresse no mesmo contexto fático, como dá a entender o enunciado da questão.

     

    TRF-4 - APELAÇÃO CRIMINAL ACR 50000777820154047103 RS 5000077-78.2015.404.7103 (TRF-4)

    Data de publicação: 10/05/2017

    Ementa: DIREITO PENAL. PROCESSUAL PENAL. CRIMES DE DESACATODESOBEDIÊNCIA, RESISTÊNCIA, AMEAÇA E LESÃO CORPORAL LEVE. CONSUNÇÃO. SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR RESTRITIVA DE DIREITOS. possibilidade. 1. Dos elementos da persecução restou evidente que os delitos de desobediênciadesacato, ameaça e de resistência à prisão ocorreram por força de acirramento de ânimo entre o réu e o policial responsável pela abordagem 2. Condutas que foram perpetradas em um mesmo contexto fático, sendo interligadas e conexas. Nessa situação, os delitos de desobediênciadesacato e ameaça ficam absorvidos pelo delito de resistência. 3. Condenação mantida pelos crimes de resistência e lesão corporal. 4. Os crime de resistência e de lesão corporal leve não implicam atitude violenta do réu a ponto de impedir a substituição, estando dentro do contexto de altercação de ânimos que permeou a abordagem policial

     

    TJ-MS - Apelação APL 00005275820138120010 MS 0000527-58.2013.8.12.0010 (TJ-MS)

    Data de publicação: 07/11/2016

    Ementa: E M E N T A – APELAÇÃO CRIMINAL- RECURSO DEFENSIVO – DESOBEDIÊNCIADESACATO E RESISTÊNCIA – ABSOLVIÇÃO – PROVAS SUFICIENTES DE AUTORIA E MATERIALIDADE – CONDENAÇÃO MANTIDA – APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA CONSUNÇÃO – DESOBEDIÊNCIA E DESACATOQUE NÃO FUNCIONAM COMO MEIO PARA A PRÁTICA DA RESISTÊNCIA – CONDUTAS AUTÔNOMAS E INDEPENDENTES – INVIÁVEL – MANTIDO O CONCURSO MATERIAL – RECURSO NÃO PROVIDO. I - A teor do disposto pelo artigo 155 do CPP , a convicção do juiz deve formar-se pela livre apreciação das provas produzidas sob a égide do contraditório judicial. Depoimentos de testemunhas oculares referendados por declarações dos policiais que participaram das diligências, tomados na fase inquisitorial e confirmados em Juízo, são aptos e possuem força probante suficiente para justificar o decreto condenatório. II - Para a configuração do princípio da consunção é imprescindível uma sucessão de condutas com um nexo de dependência, no qual o crime mais grave absorve o crime menos grave. No caso, os delitos são autônomos, não há relação de dependência entre o "crime meio" e o "crime fim", de tal forma que, entendo ser impossível o reconhecimento de crime único, vez que a desobediência e o desacato não se caracterizam como meio necessário para a configuração da resistência, portanto, incabível a aplicação da consunção ao caso em testilha.

     

     

  • Sugiro a leitura do recente artigo (Prof. Rogério Sanches)

    http://meusitejuridico.com.br/2018/06/23/stj-afasta-consuncao-entre-desacato-e-resistencia/ 

     

  • O crime de resistência absorve o de desacato.

     

     

    "Praticados os crimes de desacato e resistência num só contexto, o crime mais grave deve absorver o de menor gravidade, impondo-se a manutenção da absolvição pelo delito de resistência. Recursos improvidos. (Apelação Crime Nº 70050576719, Quarta Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Gaspar Marques Batista, Julgado em 21/02/2013) "

    Princípio da Consunção

     

     

    obs: em 2010 a Cespe seguiu esse entendimento antigo na questão Q54177 

  • entendimento do stj 2018:

    se ambos os crimes ocorrem no mesmo contexto/momento fático cabe a absorção (resistência absorve o desacato ou desobediência)

    se em contexto fático diferente: (ex: cidadão é preso em flagrante, ameaçando e insultando o policial, e só depois na delegacia comete desacato com o delegado...) aí não cabe absorção, há concurso de crimes.

  • Trata-se de resistência qualificada, não tem concurso de crimes, principio da consunção, o crime de resistência num mesmo contexto/fático que a desobediência ou desacato absorve o menos grave.


ID
741352
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em cada um dos itens a seguir, é apresentada uma situação
hipotética referente a crimes contra a administração pública e
contra a ordem tributária, seguida de uma assertiva a ser julgada.

Afonso, comerciante, deixou de emitir nota fiscal, suprimindo ICMS devido ao fisco estadual. Denunciado por sonegação fiscal, promoveu o pagamento do tributo devido. Nessa situação, tendo em vista que o pagamento ocorreu após o oferecimento da denúncia, não ocorreu a extinção da punibilidade, incidindo, no caso, apenas a atenuante genérica consistente na reparação do dano.

Alternativas
Comentários
  • Afonso, comerciante, deixou de emitir nota fiscal, suprimindo ICMS devido ao fisco estadual. Denunciado por sonegação fiscal, promoveu o pagamento do tributo devido. Nessa situação, tendo em vista que o pagamento ocorreu após o oferecimento (RECEBIMENTO) da denúncia, não ocorreu a extinção da punibilidade, incidindo, no caso, apenas a atenuante genérica consistente na reparação do dano.

    Lei 9249/95
    Art. 34. Extingue-se a punibilidade dos crimes definidos na 
    Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990, e na Lei nº 4.729, de 14 de julho de 1965, quando o agente promover o pagamento do tributo ou contribuição social, inclusive acessórios, antes do recebimento da denúncia.

  • Segundo o artigo 34 da Lei 9249/95, neste caso, para haver a extinção da punibilidade, pouco importa se o pagamento do tributo devido ocorreu antes ou após o oferecimento da denúncia, contando que o pagamento seja efetuado antes do recebimento da denúncia. Desta forma, sendo efetuado o pagamento antes do RECEBIMENTO da denúncia haverá extinção da punibilidade. Por outro lado se o pagamento ocorrer após o RECEBIMENTO da denúncia, não há de se falar em extinção da punibilidade. Fui claro?
    Importante a distinção entre oferecimento da denúncia e recebimento da denúncia. Neste aspecto, tanto a questão, quanto o artigo 34 são muito claros e auto explicativos.


    Bons Estudos



    Obrigado.
  • Colegas,
    Cf. o colega Maico Iure, em primeiro lugar, aqui, devemos ser humildes. Estamos todos buscando o mesmo objetivo, certo Alvaro Barros? 
    Quanto à questão, realmente o pagamento do tributo ou contribuição antes do recebimento da denúncia pelo juiz gera a extinção da punibilidade. A questão afirma que o agente, como fez o pagamento do tributo devido após o oferecimento da denúncia, não teria direito à extinção da punibilidade - e isso torna a questão incorreta, pois que o pagamento foi feito antes mesmo do recebimento da denúncia (houve apenas o oferecimento da denuncia). 
    De qualquer forma, devemos nos atentar ao art. 9º, §2º da L. 10.684/03, que afirma que haverá a extinção da punibilidade com o pagamento integral dos débitos tributários se feito até o trânsito em julgado da sentença condenatória
    Cf. o STJ:
    "Comprovado o pagamento integral dos débitos oriundos de sonegação fiscal, ainda que efetuado posteriormente ao recebimento dadenúncia, mas anterior ao trânsito em julgado da sentençacondenatória, extingue-se a punibilidade, independentemente de terse iniciado a execução penal, nos termos do art. 9º, § 2º, da Lei10.684/03.3. Ordem concedida para determinar o trancamento da execução penal edeclarar extinta a punibilidade da paciente" (HC 123.969, j. 04.02.10).
    Ah! Alvaro Barros, atente-se também aos seus comentários. Muitas pessoas os leêm (e podem, como você, os utilizar como "fonte de estudo").

  • PARA RESUMIR, ALVARO BARROS, VC FOI DOWN !
  • O colega Alvaro Barros, foi muito infeliz no seu comentário, pois criticou o colega que estava certo.
    Mas cuidado com o que vc fala...
  • Muito mi mi mi ....

    ¬¬"

    muito emotivo . . .
  • Justificativa do CESPE em 2004:

    "Com o advento da Lei n.º 10.684, de 30/05/2003, passou-se a prever a extinção da punibilidade dos crimes contra a ordem tributária quando houver o pagamento integral dos débitos, sem exigir, para a concessão do benefício, que os débitos sejam pagos antes do oferecimento da denúncia. Cabe registrar que os crimes contra a ordem tributária constam no item 10 do programa de Direito Penal do conteúdo do edital que rege o certame para o cargo.".

    Fonte:
    http://www.cespe.unb.br/concursos/dpf_2004_reg/arquivos/RAZOES_PARA_ANULACAO_ALTERACAO_DE_GABARITO.PDF
  • Pessoal,
    Não costumo postar comentários como esse, mas aí vai...
    VAMOS TENTAR MANTER O FOCO E REALIZAR COMENTÁRIOS SOMENTE EM RELAÇÃO À QUESTÃO EM PAUTA. Isso vale para todos aqui.
    Abraços!
     

  • art. 9º, §2º da L. 10.684/03, que afirma que haverá a extinção da punibilidade com o pagamento integral dos débitos tributários se feito até o trânsito em julgado da sentença condenatória.


  • Será que um dos erros da questão não pode ser também pelo fato de o crime em pauta ser crime FORMAL, onde mesmo reparado os danos até o trânsito em julgado, ainda assim, seria culpável? Ou não tem nada a ver?

  • “Portanto, se no histórico das leis que regulamentam o tema o legislador ordinário, no exercício da sua função constitucional e de acordo com a política criminal adotada, optou por retirar o marco temporal previsto para o adimplemento da obrigação tributária redundar na extinção da punibilidade do agente sonegador, é vedado ao Poder Judiciário estabelecer tal limite, ou seja, dizer o que a Lei não diz, em verdadeira interpretação extensiva não cabível na hipótese, porquanto incompatível com a ratio da legislação em apreço. E, assim, não há como se interpretar o artigo 9º, § 2º, da Lei 10.684/2003 de outro modo, senão considerando que o adimplemento do débito tributário, a qualquer tempo, até mesmo após o advento do trânsito em julgado da sentença penal condenatória, é causa de extinção da punibilidade do acusado” (HC 362.478/SP, DJe 20/09/2017).

    9º, § 2º, da Lei 10.684/2003: Extingue-se a punibilidade dos crimes referidos neste artigo quando a pessoa jurídica relacionada com o agente efetuar o pagamento integral dos débitos oriundos de tributos e contribuições sociais, inclusive acessórios.

  • parcelar é válido também

  • Questão bastante controvertida.

    O enunciado diz que o agente foi denunciado por "sonegação fiscal". A lei que trata de sonegação fiscal (), afirma categoricamente no art. 3º que "somente os atos definidos nesta Lei poderão constituir crime de sonegação fiscal".

    Entretanto, o art. 9º, §2º da lei 10.684/03, menciona a extinção da punibilidade pra outros crimes tributários, mas não inclui a sonegação fiscal, que como dito, é regulada exclusivamente pela 4.729/1965.

    E agora, José?

    Algum professor pra ajudar?

  • Se ele reparou o dano antes do transito em julgado não há que se falar de punibilidade, quantos empresários no Brasil...

  • GABARITO: ERRADO

  • Sonegação de contribuição previdenciária (partic. contra a Adm) extingue punib: ◘Espontaneamente declara; ◘Confessa as contribuições; ◘Presta informações devidas à previdência; ◘Antes da ação fiscal. Não precisa efetuar o pagamento das contribuições, no entanto, se

    houver pagamento antes do recebimento da denúncia, também há extinção de punibilidade;

    É facultado ao juiz deixar de aplicar pena se: Primário; ◘Bons Antecedentes; Valor abaixo do mínimo exigido pela Previdência.

  • PARCELAMENTO E PAGAMENTO INTEGRAL:

    O art. 9º da Lei 10.684/2003 menciona os crimes aos quais são aplicadas suas regras:

    • crimes contra a ordem tributária (arts. 1º e 2º da Lei nº 8.137/90);

    • art. 168-A do CP (apropriação indébita previdenciária);

    • Art. 337-A do CP (sonegação de contribuição previdenciária).

    EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE PELO PAGAMENTO INTEGRAL DO DÉBITO: Mesmo após o trânsito em julgado;

    O pagamento integral do débito tributário, a qualquer tempo, até mesmo após o trânsito em julgado da condenação, é causa de extinção da punibilidade do agente, nos termos do art. 9º, § 2º, da Lei nº 10.684/2003. STJ. 5ª Turma.HC 362478-SP, Rel. Min. Jorge Mussi, julgado em 14/9/2017 (Info 611). STF. 2ª Turma. RHC 128245, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 23/08/2016.

    SUSPENSÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA PELO PARCELAMENTO DOS DÉBITOS TRIBUTÁRIOS:

    Créditos tributários constituídos antes da Lei nº 12.382/2011 (antes de 01/03/2011): O parcelamento podia ser feito após o recebimento da denúncia.

    Créditos tributários constituídos após a Lei nº 12.382/2011 (dia 01/03/2011 ou depois): O parcelamento do crédito tributário, realizado após o recebimento da denúncia, não extingue a punibilidade do ilícito penal (STJ. 5ª Turma. HC 505.195/SP, Rel. Min. Joel Ilan Paciornik, julgado em 06/08/2019).

    Fonte: Dizer o Direito.

  •  

    "O pagamento do débito tributárioa qualquer tempo, até mesmo após o advento do trânsito em julgado da sentença penal condenatória, é causa de extinção da punibilidade do acusado.

    STJ. 5ª Turma. HC 362.478-SP, Rel. Min. Jorge Mussi, julgado em 14/9/2017 (Info 611)."

  • NÃO extingue a punibilidade do crime de ESTELIONATO PREVIDENCIÁRIO a devolução à Seguridade Social, antes do recebimento da denúncia, de vantagem percebida ilicitamente, isso gerano máximo, arreprendimento posterior

     

    Extingue a punibilidade pela devolução dos valores ilíticos ou reparação dos danos, nos seguintes crimes:

    (i) Peculato culposo --> até a sentença;

    (ii) APROPRIAÇÃO INDÉBITA PREVIDENCIÁRIA --> (CP  até antes do início da ação fiscal) (STF: a qualquer tempo);

    (iii) SONEGAÇÃO DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA --> (CP  até antes do início da ação fiscal) (STF: a qualquer tempo);

    (iv) Crimes tributários --> a qualquer tempo.

  • "O pagamento do débito tributário, a qualquer tempo, até mesmo após o advento do trânsito em julgado da sentença penal condenatória, é causa de extinção da punibilidade do acusado.

    STJ. 5ª Turma. HC 362.478-SP, Rel. Min. Jorge Mussi, julgado em 14/9/2017 (Info 611)."


ID
741355
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Acerca do inquérito policial, julgue os itens subseqüentes.

O prazo para a conclusão do inquérito policial referente a crimes de competência da justiça federal é de 10 dias, se o réu estiver preso, e de 30 dias, se estiver em liberdade.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Na Justiça Federal o prazo é de quinze dias, quando o indiciado estiver preso, podendo ser prorrogado por mais quinze dias, a pedido, devidamente fundamentado, da autoridade policial e deferido pelo Juiz a que competir o conhecimento do processo, na forma do art. 66 da Lei n. 5.010/66, pois no âmbito federal a disciplina do inquérito é desta lei, que organiza a Justiça Federal e não do CPP.

    FONTE:http://www.recantodasletras.com.br/textosjuridicos/745383


    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA
  • Na justiça federal, em crimes comuns, o prazo para conclusão do Inquérito Policial é de quinze dias, estando preso o acusado, podendo, todavia, ser prorrogado por mais quinze nos termos do Art. 66 da Lei nº 5.010/66. Se estiver solto, o prazo segue a regra comum, ou seja, será de trinta dias.

    Bons Estudos
  • Para tentar facilitar a memorização dos colegas, fiz um resumo...
    Regra geral: 10 dias (preso); 30 dias (solto);
    Lei de Drogas: 30 dias (preso); 90 dias (solto);
    Crime Federal: 15 dias (preso); 30 dias (solto);
    Crime contra a economia popular: 10 dias (preso ou solto). O atos policiais deverão terminar no prazo de 10 dias.

    "Espera no Senhor, mesmo quando a vida pedir de ti mais do que podes dar e o cansaço já fizer teu passo vacilar..."
  • Prazos do Inquérito:

                                                  |   Preso         |      Solto    |
                                           
    CPP( Regra geral)            :    10 dias      |      30 dias|

    Inquérito Pol. Federal      :      15 +15      |     30dias|

    Inquérito Pol. Militar         :      20 dias     |    40 + 20|
     
    Lei de Drogas                   :    30+ 30        |   90 + 90 |

    Econômia Popular           :   10 dais        |     10 dias |

    Hediondo ou equiparado:  30 + 30         |    Não se aplica|


    Natureza do prazo:
    ---> INVESTIGADO SOLTO: prazo processual ( o prazo começa a fluir no primeiro dia útil seguinte, incluindo o dia final)
    ---> INVESTIGADO PRESO: Existem duas correntes:
                                                       1. C) Prazo de natureza material.
                                                       2.C) Prazo de natureza processual ( PREVALECE)
                                                                Obs: Não se pode confundir o prazo da prosão cautelar, que tem natureza material, com o prazo do I.P.

    Fonte: Renato Brasileiro 
  • Complementando com a justificativa do CESPE em 2004:

    Errado, pois a assertiva se refere ao prazo de conclusão do inquérito policial referente a crimes de competência da justiça federal, previsto na Lei n.º 5.010/66, e não no art. 10 do CPP. O item 1 do conteúdo registra o inquérito policial como objeto de avaliação.
    Fonte: http://www.cespe.unb.br/concursos/dpf_2004_reg/arquivos/RAZOES_PARA_ANULACAO_ALTERACAO_DE_GABARITO.PDF
  • Âmbito Justiça Estadual:
    -10 dias: investigado preso (improrrogável)
    -30 dias: investigado solto (prorrogável)

    Âmbito Justiça Federal:
    -15 dias: investigado preso (prorrogável po 15 dias)
    -30 dias: investigado solto (prorrogável)

    Lei de Drogas ( Lei N° 11.343/06):
    -30 dias: investigado preso (prazo poderá ser duplicado)
    -90 dias: investigado solto (prazo poderá ser duplicado)

    Crimes contra a Economia Popular (Lei N° 1.521/51):
    -10 dias: investigado preso (improrrogável)
    -10 dias: investigado solto (prorrogável)
  • Gabarito ERRADO

    A questão está errada por referir-se ao prazo genérico do CPP. Prazo este destinado à competência da Polícia Civil dos Estados, sendo este de acordo com a literalidade do nosso Código.

    Art. 10.  O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

    O prazo Federal está disciplinado na Lei 5010/1966 e consiste no seguinte: 15 dias estando o indivíduo preso e 30 dias estando em liberdade.
  • E quanto aos casos de organização criminosa em que a lei 9.034 em seu artigo 8º prevê o seguinte:

    "Art. 8° O prazo para encerramento da instrução criminal, nos processos por crime de que trata esta Lei, será de 81 (oitenta e um) dias, quando o réu estiver preso, e de 120 (cento e vinte) dias, quando solto(Redação dada pela Lei nº 9.303, de 5.9.1996)"

    "Instrução criminal" seria inquérito policial, instrução probatória sobre a presidência de um juiz?

    Se alguém puder dar uma ajuda!
  • No âmbito da  Justica Federal (lei n 5010/66) = 15 dias ( indiciado preso),  pode ser prorogado, uma vez por igual periodo.= 30 dias ( indiciado em liberdade) , admitem-se sucesivas prorrogações.
  • POLÍCIA FEDERAL – Lei 5.010/66:

    • INDICIADO PRESO - 15 DIAS PRORROGÁVEL POR MAIS 15.

    • INDICIADO SOLTO - 30 DIAS

  • QUESTÃO ERRADA.

    Respondendo à pergunta deixada pelo colega Jônavo: " "Instrução criminal" seria inquérito policial, instrução probatória sobre a presidência de um juiz? ".

    INSTRUÇÃO CRIMINAL: é UMA DAS FASES DO PROCEDIMENTO PENAL na qual se produzem as provas tendentes ao julgamento final do processo. De regra, inicia-se com a inquirição (interrogatório) das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, estendendo-se até a fase anterior às alegações finais.

    INSTRUÇÃO PROBATÓRIA: o CONJUNTO DE ATOS PROCESSUAIS que têm por objeto recolher as provas com que deve ser decidido o litígio.

    http://www.juspodivm.com.br/i/a/%7BC0EFE065-E60F-4C7B-9016-ACA09E501DC9%7D_027.pdf


    AÇÕES PRATICADAS POR ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS (LEI Nº 9.303, DE 5 DE SETEMBRO DE 1996)

    "Art. 8° O prazo para encerramento da INSTRUÇÃO CRIMINAL, nos processos por crime de que trata esta Lei, será de 81(oitenta e um) dias, quando o réu estiver PRESO, e de 120 (cento e vinte) dias, quando SOLTO."

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9303.htm


    Acrescentando:

    Justiça Estadual: PRESO: 10(IMPRORROGÁVEL) / SOLTO: 30+30(SUCESSIVAS PRORROGAÇÕES).

    Justiça Federal: PRESO: 15+15(PRORROGÁVEL UMA ÚNICA VEZ) / SOLTO: 30+30(SUCESSIVAS PRORROGAÇÕES).

    Lei de Drogas: PRESO: 30+30 / SOLTO: 90+90(PRAZOS PODEM SER DUPLICADOS). Art. 51, § único, Lei n° 11.343/06.

    Crime contra a Economia Popular: PRESO: 10(IMPRORROGÁVEL) / SOLTO: 10+10(SUCESSIVAS PRORROGAÇÕES).

    CPPM: PRESO: 20(IMPRORROGÁVEL) / SOLTO: 40+20.





  • a lei 9.034 foi revogada

  • PRESO: 15+15

    SOLTO: 30+PRORROGAÇÃO

  • Resumo:


    Regra geral: 10 dias (preso); 30 dias (solto);


    Lei de Drogas: 30 dias (preso); 90 dias (solto);


    Crime Federal: 15 dias (preso); 30 dias (solto);


    Crime contra a economia popular: 10 dias (preso ou solto). O atos policiais deverão terminar no prazo de 10 dias.

  • Âmbito Justiça Estadual:
    -10 dias: investigado preso (improrrogável)
    -30 dias: investigado solto (prorrogável)

    Âmbito Justiça Federal:
    -15 dias: investigado preso (prorrogável po 15 dias)
    -30 dias: investigado solto (prorrogável)

    Lei de Drogas ( Lei N° 11.343/06):
    -30 dias: investigado preso (prazo poderá ser duplicado)
    -90 dias: investigado solto (prazo poderá ser duplicado)

    Crimes contra a Economia Popular (Lei N° 1.521/51):
    -10 dias: investigado preso (improrrogável)
    -10 dias: investigado solto (prorrogável)

  • GABARITO ERRADO.

     

    Delegado Federal:

    Preso: 15 dias prorrogáveis uma única vez por mais 15 dias se o juiz autorizar;

    Solto: 30 dias prorrogáveis. A prorrogação depende de autorização judicial e o magistrado pode prorrogar pelo tempo e pelas vezes que se façam necessárias desde que ele seja provocado (a regra é a mesma da esfera estadual).

  • JUSTIÇA FEDERAL: 15 + 15 

    30 + 30

  • 15 dias réu preso ou 30 dias para réu solto. Esse prazo poderá ser prorrogável por igual prazo.

     

  • Preso - 15+15 Solto - 30+30
  • Crimes de competência da justiça federal, o inquérito deverá terminar no prazo de 15(quinze) dias, se o indiciado tiver preso e em 30(trinta) dias quando estiver solto.

  • IP
    ESTADUAL (REGRA GERAL) 10 PRESO (IMPRORROGÁVEL) , 30 SOLTO ( PRORROGÁVEL)

     
    FEDERAL 15 PRESO (PRORROGÁVEL POR +15) , 30 SOLTO ( PRORROGÁVEL)

     

    MILITAR 20 PRESO (IMPRORROGÁVEL), SOLTO 40 PRORROGÁVEL POR MAIS 20

     

    ECONOMIA POPULAR 10 PRESO OU SOLTO (IMPRORROGÁVEIS)

     

    DROGAS 30 PRESO E 90 SOLTO (PRAZOS DUPLICÁVEIS)

  • -Se o Indiciado estiver detido temporariamente = 5 + 5 ; se solto = 30 +30

    Como vi q ninguem falou sobre quis dar meus 2 centavos de contribuição.

     

  • O artigo 66 da Lei n 5.010/66 prevê que “o prazo para conclusão do inquérito policial será de quinze dias, quando o indiciado estiver preso, podendo ser prorrogado por mais quinze dias” todavia não preleciona o prazo para conclusão na hipótese do indiciado estiver solto.

    FORÇA E HONRA!

  • justiça federal é de 15 dias, se o réu estiver preso, e de 30 dias em liberdade

  • estadual trabalha mais cedo 10:30

    federal trabalha mais tarde 15:30 

     

    paz! 

  • 15 dias preso

    30 dias solto

    GAB: E

  • Gab errada

     

    Prazos: 

     

    Delegacia Estadual 

    - 10 dias réu preso - Improrrogáveis

    - 30 dias réu solto - Prorrogáveis

     

    Delegacia Federal

    - 15 dias réu preso - Prorrogáveis por mais 15

    - 30 dias réu solto - Prorrogáveis

     

    Lei de Drogas

    - 30 dias réu preso - prorrogáveis por mais 30

    - 90 dias réu solto - prorrogáveis por mais 90

     

    Militares

    - 20 dias réu preso

    - 40 dias réu solto - prorrogáveis por mais 20 

  • 15 preso 30 solto
  • DICA DE OURO:

    Delegado civil chega para trabalhar às 10:30

    Delegado Federal vai embora todo dia às 15:30

    O viciado compra droga com cheque pra 30 e 90

    Economia popular o relógio marca 10:10

  • Errado.

    Na questão acima, os prazos são na verdade, 15+15 para investigado preso, e 30 dias prorrogáveis, em caso de investigado solto. Assertiva incorreta!

     

    Questão comentada pelo Prof. Douglas Vargas 

  • COMUM 10:30

    FEDERAL 15:30

  • Prazos: preso solto

    Delegacia estadual: 10 dias improrrogáveis 30 dias prorrogáveis*

    Delegacia federal: 15 dias + 15 dias 30 dias prorrogáveis*

    Lei de drogas: 30 dias + 30 dias ** 90 dias + 90 dias

    * representação do delegado e autorização judicial

    ** comunicar ao MP

    Mas a dica de ouro do Márcio é TOP das GALÁXIAS!!!

    SHOW

  • Gabarito "E"

    Seque o Bizuu...

    O Delegado da civil chega de 10:30.

    O Delegado da federal chega às 15:30

    O drogado passa cheque pré-datado 30 e 90

  • Gabarito "E"

    Para tentar facilitar a memorização dos colegas, fiz um resumo...

    O delegado da civil chega 10: 30.

    O traficante passa cheque pré-datado 30 e 90.

    O delegado da federal chega 15:30.

    Crime contra a economia popular: 10 dias (preso ou solto). Os autos policiais deverão terminar no prazo de 10 dias.

  • JUSTIÇA ESTADUAL:

    10 PRESO 30 SOLTO

    JUSTIÇA FEDERAL:

    15 PRESO 30 SOLTO

    LEI DE DROGAS

    30 PRESO 90 SOLTO

  • Estes prazos (10 dias e 30 dias) são a regra prevista no CPP. Entretanto, existem exceções

    previstas em outras leis

    ⇒!Crimes de competência da Justiça Federal – 15 dias para indiciado preso (prorrogável por

    mais 15 dias) e 30 dias para indiciado solto.

    ⇒!Crimes da lei de Drogas – 30 dias para indiciado preso e 90 dias para indiciado solto. Podem

    ser duplicados em ambos os casos.

    ⇒!Crimes contra a economia popular – 10 dias tanto para indiciado preso quanto para indiciado

    solto.

    ⇒!Crimes militares (Inquérito Policial Militar) – 20 dias para indiciado preso e 40 dias para

    indiciado solto (pode ser prorrogado por mais 20 dias).

  • Macete: O delegado da Federal chega às 15h30.

  • - A regra é 10 dias preso (prorrogável por mais 15 dias, de acordo com o pacote anticime, que se encontra suspenso até o momento neste ponto), 30 dias solto (prorrogável pelo juiz, que decidirá os dias). - Federal: 15 dias preso (prorrogável por mais 15 dias), 30 dias solto (prorrogável pelo juiz, que decidirá os dias).
  • HIPOTESE------------------------ INDICIADO PRESO ------------------ INDICIADO SOLTO

    Regra Geral CPP            10 dias                      30 dias (+30)

    Polícia Federal              15 dias (+15)                 30 dias (+30)

    Crimes contra Econ. Pop      10 dias                      10 dias

    Lei Drogas                 30 dias (+30)                  90 dias (+90)

    Inquérito Militar              20 dias                      40 dias (+20)

     

    Para facilitar a decoreba:

    10h30m o Delegado da Polícia Civil começa o expediente; => 10 dias, preso; 30 dias, solto.

    15h30m o Delegado da Polícia Federal começa o expediente; => 15 dias, preso; 30 dias, solto.

    o Drogado dá Cheque p/30 e 90dias.

  • Errado.

    Prazos, como sempre, basta decorar. Não tem muito segredo! Na questão acima, os prazos são na verdade, 15+15 para investigado preso, e 30 dias prorrogáveis, em caso de investigado solto. Assertiva incorreta!

  • 15 dias se preso o réu, prorrogável por igual período.
  • Preso 15 dias pode ser prorrogado por mais 15 e solto 30 dias .

  • Em miúdos.

    Gabarito "E" para os não assinantes.

    Delegado Estadual, não estudou, chegando mais cedo~~~> 10 hrs e 30.

    Delegado da Federal, dormi mais pois estudou, chega ~~~>15 hrs e 30.

    Vou ficando por aqui, até a próxima.

  • Resolução: conforme a nossa tabela acerca dos prazos de conclusão do IP, quando se tratar de IPF, o prazo de conclusão será de 15 dias se o investigado estiver preso.

    Gabarito: ERRADO.

  • Gabarito E

    Essa é a regra da justiça estadual.

    Justiça Federal:

    Preso: 15 + 15

    Solto: 30 + prorrogável pelo período necessário.

  • Lei nº 5.010/66 - crimes federais

    Art. 66. O prazo para conclusão do inquérito policial será de quinze dias, quando o indiciado estiver prêso, podendo ser prorrogado por mais quinze dias, a pedido, devidamente fundamentado, da autoridade policial e deferido pelo Juiz a que competir o conhecimento do processo.

    Parágrafo único. Ao requerer a prorrogação do prazo para conclusão do inquérito, a autoridade policial deverá apresentar o prêso ao Juiz.

  • ERRADO.

    Só acrescentando, vale lembrar que agora, embora o réu esteja preso e a competência seja da justiça estadual, o prazo para conclusão do IP poderá ser prorrogado uma única vez.

    Consoante o pacote anticrime, é possível que, mesmo o réu estando preso, o prazo de investigação seja prorrogado uma única vez por até 15 dias, ainda que seja de competência da justiça estadual. Segue o texto legal: CPP, Art. 3º-B: "§ 2º Se o investigado estiver preso, o juiz das garantias poderá, mediante representação da autoridade policial e ouvido o Ministério Público, prorrogar, uma única vez, a duração do inquérito por até 15 (quinze) dias, após o que, se ainda assim a investigação não for concluída, a prisão será imediatamente relaxada. "      

  • Delegado da pol. civil chega às 10:30 > 10 dias preso e 30 dias solto

    Delegado da Federal sai às 15:30 > 15 dias preso e 30 dias solto.

    Tráfico: cheque pré para 30 e 90 > 30 dias preso e 90 dias solto

  • 15 podendo ser prorrogavél por mais 15 de acordo com o novo código de processo penal

  • Errado.

    Resumo de prazos de IP:

    ----------------------------------------

    --------------Preso----------Solto

    ----------------------------------------

    Regra/:----10+15----------30+...

    Cpp/

    Just. Est.

    -----------------------------------------

    Justiça:----15+15----------30+...

    Federal

    -----------------------------------------

    Lei de:-----30+30----------90+90

    Drogas

    -----------------------------------------

  • ESTADO 10 : 30

    FEDERAL15 : 30

    DROGAS 30: 90

    #PMAL 2021#

  • erro da questão está nos 10 dias. São 15 dias.
  • ERRRRRRRRRRRRRRRRRRRRREI :(

  • BIZU QUE ME AJUDOU A DECORAR:

    • O DELEGADO FEDERAL CHEGA ÀS 15:30
    • 15 DIAS SE PRESO E 30 DIAS SE SOLTO.

    #DEUSÉFIEL

    #PERTENCEREMOS

  • Gabarito: Errado

    São 10 dias solto, quando é justiça comum, mas preste atenção que no enunciado pede Justiça Federal, ai são 15 dias e pode prorrogar por mais 15, caso necessário.

  • PC - 10 preso / 30 solto

    PF- 15 preso / 30 solto

    Lei de Drogas - 30 preso / 90 solto

    #PMAL 2021

  • Na questão acima, os prazos são na verdade, 15+15 para investigado preso, e 30 dias prorrogáveis, em caso de investigado solto.

  • QUEM PRORROGA O PRAZO É O JUIZ

    Justiça Estadual Preso 10 + 15 (PCT ANTICRIME) - Solto 30 + 30

    Justiça Federal Preso 15 + 15 - Solto 30 + 30

    Lei 11.343 = Preso 30 + 30 - Solto 90 + 90

    IPMPreso 20 - Solto 40 + 20

    Cri.Eco.Pop 10 dias improrrogáveis

    Prisão Temp. Cri Hediondos 30 + 30

    Macete que me ajuda. (Crédito aos colegas do QC)

    Delegado da polícia civil chega às 10:30 > 10 dias preso e 30 dias solto

    Delegado da Federal sai às 15:30 > 15 dias preso e 30 dias solto.

    Tráfico: cheque pré para 30 e 90 > 30 dias preso e 90 dias solto

    Justiça Comum: 10 Dias Preso (Improrrogável) 30 Dias Solto (Prorrogável por + 30)

    Justiça Federal: 15 Dias Preso (+15 única) 30 Dias Solto (Prorrogável + 30)

    Lei de Drogas: 30 Dias Preso (+ 30) e 90 Dias Solto (+ 90)

    Se preso, começa a contar a partir do momento que o indivíduo é preso.

    Se solto, começa a contar quando há instauração do inquérito.

  • Justiça federal: 15 dias (preso) / 30 dias (solto).
  • crime federal : Preso - 15+15 . Solto - 30 Prorrogável.

  • GAB. ERRADO

    CPP= 10 DIAS PRESO 15 (PCT ANTICRIME), 30 DIAS PRORROGAVEIS SE SOLTO.

    PF= 15+15 PRESO, 30 DIAS SOLTO.

    PM= 20 DIAS PRESO, 40+20 SOLTO.

    LEI DE DROGAS= 30+30 PRESO, 90+90 SOLTO.

    PRISÃO TEMPORARIA EM CRIMES HEDIONDOS= 30+30 PRESO APENAS.

    CRIMES CONTRA ECONOMIA POPULAR= 10 DIAS PRESO, 10 DIAS SOLTO.

  • GAB. ERRADO

    CPP= 10 DIAS PRESO 15 (PCT ANTICRIME), 30 DIAS PRORROGAVEIS SE SOLTO.

    PF= 15+15 PRESO, 30 DIAS SOLTO.

    PM= 20 DIAS PRESO, 40+20 SOLTO.

    LEI DE DROGAS= 30+30 PRESO, 90+90 SOLTO.

    PRISÃO TEMPORARIA EM CRIMES HEDIONDOS= 30+30 PRESO APENAS.

    CRIMES CONTRA ECONOMIA POPULAR= 10 DIAS PRESO, 10 DIAS SOLTO.

    #PMAL2021

  • Delegado da Federal sai às 15:30 > 15 dias preso e 30 dias solto.

  • 15 prorrog. + 15(preso) ou 30 prorrog. + 30(solto)

    Gab:E

  • P COMUM : 10 PRESO NÃO PRORROGAVEL - 30 SOLTO PRORROGAVEL QUANTAS VEZES NECESSÁRIO

    IPJUS. FEDERAL : 15 PRESO + 15 - 30 SOLTO PRORROGÁVEL QUANTAAS VEZES NECESSÁRIO FOR, DEVENDO O RÉU SER LEVADO EM JUIZO QUANDO FOR PRORROGAR

    IP TRÁFICO : 30 PRESO - 90 SOLTO - PODE DUPLICAR(IGUAL PERÍODO) CADA UM

    IPM ( MILITAR): 20 PRESO IMPRORROGÁVEL - 40 SOLTO + 20

    IP ECON. POPULAR : 10 PRESO - 10 SOLTO AMBOS IMPRORROGÁVEIS

     

    FÉ E DISCIPLINA...

  • GAB. ERRADO

    CPP= 10 DIAS PRESO 15 (PCT ANTICRIME), 30 DIAS PRORROGAVEIS SE SOLTO.

    PF= 15+15 PRESO, 30 DIAS SOLTO.

    PM= 20 DIAS PRESO, 40+20 SOLTO.

    LEI DE DROGAS= 30+30 PRESO, 90+90 SOLTO.

    PRISÃO TEMPORARIA EM CRIMES HEDIONDOS= 30+30 PRESO APENAS.

    CRIMES CONTRA ECONOMIA POPULAR= 10 DIAS PRESO, 10 DIAS SOLTO.

    #PMAL2021

  • Gabarito: Errado

    Prazo de Conclusão do IP:

    Justiça Estadual:

    Preso --- 10 dias --- contados do dia da prisão em flagrante e, se preventiva, do dia em que foi executada.

    Solto --- 30 dias.

    Justiça Federal:

    Preso --- 15 dias --- prorrogável por mais 15 dias.

    Solto --- 30 dias.

    Lei de Drogas:

    Preso --- 30 dias --- pode ser duplicado.

    Solto --- 90 dias --- pode ser duplicado.

  • O prazo para o inquérito policial na justiça federal é de 15 (prorrogável por mais 15) preso e 30 solto.

  • Justiça Estadual= 10 + 15 (réu preso)

    30 (réu solto) prorrogável por mais 30

    Justiça Federal: 15 + 15 (réu preso)

    30 (réu solto) prorrogável quantas vezes for necessária.

  • Comentário de outro colega que encontrei no forum e achei muito bacana:

    Prazos para o término do inquérito policial:

    Réu Preso:

    10 - Polícia Estadual

    10 - Economia popular

    15 prorrogável, por igual período - Polícia Federal

    20 - Militar

    30 prorrogável, por igual período - Tóxico

    Réu Solto:

    10 - Economia popular

    30, prorrogável - Polícia Estadual

    30, prorrogável - Polícia Federal

    40, prorrogável por 20 - Militar

    90, prorrogável - Tóxico

    Logo,

    Economia popular - 10/10

    Estadual - 10/30 (x2)

    Federal - 15 (x2) /30 (x2)

    Militar - 20/40 (+20)

    Tóxico - 30 (x2) /90 (x2)

    OBS: Não confundir o tempo para terminar o inquérito com o tempo de oferecimento da denúncia (15 dias).

  • JUSTIÇA FEDERAL: 15 DIAS PRORROGÁVEL POR MAIS 15! É DIFERENTE DO PRAZO DA JUSTIÇA ESTADUAL QUE ESTANDO O RÉU PRESO, O PRAZO É DE 10 DIAS, E ESTANDO SOLTO, 30 DIAS.

    #Rumoàaprovação


ID
741358
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Acerca do inquérito policial, julgue os itens subseqüentes.

Considere a seguinte situação hipotética.

João, promotor de justiça, tendo recebido inquérito policial instaurado para apurar o crime de extorsão mediante seqüestro, promoveu o seu arquivamento, que foi homologado judicialmente.

Nessa situação, não concordando com o pedido formulado, o ofendido, entendendo que a infração penal encontra-se devidamente caracterizada no que diz respeito à materialidade e autoria, poderá ajuizar ação penal privada subsidiária da pública, desde que o faça dentro do prazo de 6 meses contados da data em que veio a saber quem é o autor do fato.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva ERRADA.
    Em regra, a decisão de arquivamento é irrecorrível, não cabendo sequer ação penal privada subsidiária da pública.
    Bons estudos a todos.
  • A questão está errada pois tratando-se de arquivamento do IP não houve inércia do MP e por isso não cabe Ação Penal Privada Subsidiária da Pública.
  • Neste caso não houve inércia do MP. Portanto, não há de se falar em Ação Penal privada subsidiária da pública.

    "Deus te vê, não é indiferente a tua dor. Deus te entende, quer te envolver de amor. Ele quer te fazer feliz, tem muitos planos e sonhos pra ti. Basta confiar, saber esperar e Ele agirá!"
  • Quanto ao erro da questão, vale ressaltar mais dois aspectos além da não inércia do MP - já citado:

    1. Segundo STF, o arquivamento do IP não faz coisa julgada material quando do surgimento de novas provas:

    STF Súmula nº 524 - 03/12/1969 - DJ de 10/12/1969, p. 5933; DJ de 11/12/1969, p. 5949; DJ de 12/12/1969, p. 5997.

    Arquivamento do Inquérito Policial - Ação Penal Reiniciada - Novas Provas - Admissibilidade

        Arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz, a requerimento do Promotor de Justiça, não pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas.

    2. Caso coubesse a ação penal privada subsidiária da pública, o prazo seria de 6 meses contados do esgotamento do prazo que o promotor dispõe para agir; em regra: 5 dias, se a pessoa está presa ou 15 dias, se solta.

  • Pessoal, acho que essa questão tem outro erro além desse apontado pelos colegas. 

    A questão fala que o promotor promovou o arquivamento. "João, promotor de justiça, tendo recebido inquérito policial instaurado para apurar o crime de extorsão mediante seqüestro, promoveu o seu arquivamento, que foi homologado judicialmente..."

    No entanto, o promotor não pode arquivar o IP. Ele faz a requisição ao Juiz, que vai concordar ou não com o arquivamento.

    Me corrijam se eu estiver errado.

    Bons estudos
  • Rodrigo,

    o MP "promove" sim o arquivamento do inquérito, e o Magistrado o "homologa".
  • Boa tarde,

    Gostaria de solicitar ao colega que informou que o Promotor pode arquivar os autos que nos informe a fonte, pois durante os estudos feitos da lei de CPP, não constatei tal afirmação. Se puder me mande um recado dessa fonte, pois pelo pouco que sei O Ministério Público deve homologar e não arquivar. Caso possa me ajudar ficarei grata.

    Bala na agulha e a luta é contínua.
  • daiany,
    cuidado! o Promotor não pode arquivar os autos de inquérito! o MP ao receber a remessa e entender que não há crime a se apurar irá REQUERER/PROMOVER o arquivamento do IP à autoridade judiciária que, caso conocorde com a decisão do Promotor, irá HOMOLOGAR o arquivamento! 
    fonte: prof Nestos Távora, vide como exemplo o art.28 do CPP.
  • Companheiros (as), vamos destrinchar os fundamentos da questão.

    Partiremos do seguintes princípios:

    O ARQUIVAMENTO DE IP É CLÁUSULA DE RESERVA JURISDICIONAL!!

    O ARQUIVAMENTO É UM ATO COMPLEXO, POIS, O MP REQUER E O JUIZ HOMOLOGA!

    Sequência do procedimento:

    A)     Caso haja concordância do Juiz para arquivamento

    O pedido (pois MP não tem atribuição para promover efetivamente o arquivamento – não tem competência para tal ato administrativo) é feito pelo promotor e se o juiz concorda com as razões é arquivado (homologado – natureza de decisão administrativo-judicial – REGRA!!). Tal homologação não é apta à mutabilidade pela coisa julgada material, isto é, não é passível de mudança, gerando coisa julgada material.

    * Coisa Julgada Material: Entendimento STF: Casos de: fato atípico, exclusão de ilicitude, abolitio criminis, prescrição criminal e extinção de punibilidade

    Vejam: http://jurisprudenciaedireito.blogspot.com.br/2012/10/inquerito-policial-arquivamento-coisa.html

    http://ww3.lfg.com.br/public_html/article.php?story=20080220155631208&mode=print


    B)      Caso haja a discordância do Juiz para o arquivamento, isto é, o Juiz acha que pode ser feita a denúncia (atribuição do MP)

    Art 28, CPP: “Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender.”

    Isto é, haverá remessa dos autos ao PGJ (chefe do MP) que:

    b.1) Se concluir que há a presença dos elementos necessários á propositura da ação penal, isto é, respaldando a discordância judicial para o arquivamento, oferecerá a denúncia ou mesmo designará outro órgão do MP (outro promotor) para atender, esse, que está obrigado a oferecê-la, pois a doutrina majoritária entende que esse promotor designado atua em nome do PGJ, sendo um “longa manos.

    b.2) Insistir no pedido de arquivamento:, isto é, respaldando o pedido de arquivamento feito pelo promotor, reconhecendo que inexistem elementos necessários à propositura da ação penal ou qualquer ofensa ao princípio da obrigatoriedade, remeterá ao Juiz que estará obrigado a atender, homologar o arquivamento;
  • C)      OBSERVAÇÕES QUANTO AO NÃO ARQUIVAMENTO DO IP

    Caso o promotor ao receber o IP entender que faltam elementos probatórios, isto é, QUE ESTÁ COM AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA à Art 16, CPP: O MP poderá requerer a devolução do IP ao DELPOL para novas diligências imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.

    * Entendimento STJ: Não basta somente remeter os autos ao DELPOL, mas sim, DETERMINAR QUAIS SÃO AS DILIGÊNCIAS QUE DEVEM SER CUMPRIDAS.

    Companheiros (as) no início da minha explanação eu disse que há uma regra no arquivamento (casos de coisa julgada material), pois bem, como toda regra HÁ A EXCEÇÃO, VEJAMOS:

    Súmula 524 STF: Tendo o Juiz arquivado o IP, não pode A AÇÃO PENAL, ser iniciada sem novas provas.

    Isso refere ao fato de que a FALTA DE PROVAS NO IP FAZ COISA JULGADA FORMAL, por isso, podendo o IP ser desarquivado mediante novas provas.

    É isso aí! Avante Avante!!!
  • O Miniatério Público promove o arquivamento perante o Juiz, caso o Juiz entenda que é caso de arquivamento, irá arquivar. Se o Juiz entender que não é caso de arquivamento, ele enviará o caso ao procurador-geral de justiça para que ele decida.

    Art 28, CPP: “Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender.”
  • Simples !

    1º No enunciado da quetão encontramos o seguinte: Crime de Extorsão Mediante Sequestro - Art. 159, CP - Ação Penal Pública Incondicionada.
    2º Juiz homologou o arquivamento requerido pelo MP - Correto.

    3º O ofendido não poderá requerer Ação Penal Privada Subsidiária da Pública, pois a APP é Incondicionada (é aquela a ser exigida ex officio pelo MP sem a manifestação da vontade de terceiros) e não há o que se falar em APP Subsidiária da Pública sendo que o crime em questão não é de APP Condicionada à representação da vítima ou de terceiros.
  • Vale lembrar que o ofendido só poderá requerer Ação Penal Privada Subsidiária da Pública,

    se vier a INÉRCIA do MP, neste caso como o MP analisou e formulou pedido para o arquivamento,

    nada poderá fazer o João no caso
  • Quanto a palavra PROMOVER, que gerou dúvidas sobre a possibilidade de o MP "promover o arquivamento" do IP, é bom que nos atentemos ao significado da palavra, já que o CESPE gosta de colocar em suas provas questões com palavras com signifcados amplos, o que pode nos levar ao erro. Significado no dicionário:

    PROMOVER

    1.Dar impulso a; trabalhar a favor de; favorecer o progresso de; fazer avançar; fomentar.
    2.Fazer avançar; dar.
    3.Ser a causa de; causar, gerar, provocar, originar.
    4.Requerer, solicitar, propondo:
    O promotor promoveu a instauração de processos. (OBS: frase dada pelo próprio dicionário como exemplo)
    5.Diligenciar para que se realize, se efetue, se verifique.


    Sendo assim, dizer que o MP promoveu o arquivamento do IP é o mesmo que dizer que ele requereu, deu impulso para que este arquivamento ocorresse. Não foi o termo utilizado pelo CESPE deixou a questão incorreta.


    Como colocou alguns colegas, o erro, provavelmente, gira em torno da possibilidade de entrar com Ação Penal Privada Subsidiária da Pública ou não. Neste caso, se não houve inércia do MP - pelo contrário, este analisou o processo e não encontrou motivo para dar iniciação a ação penal - não caberá, então, a Ação Subsidiária. Outro erro, como disse nosso colega acima, é o prazo que se tem para que dar entrada na A Priv Sub Púb, que também está errado na questão.

    Importante ressaltar o que o nosso colega colocou:

    *Coisa julgada material --> não pode reabrir IP e nem iniciar Ação Penal. Exemplo: foi considerado que o fato não é tipificado como crime. Desta forma, não se fala aqui de desarquivamento do IP ou prosseguimento na Ação Penal.

    *Coisa julgada formal --> pode reabrir o IP e iniciar a Ação penal. Exemplo: não havia provas suficientes de autoria. Novas pesquisas da polícia indicaram a existência de novas provas. Sendo assim, o IP pode ser desarquivado e, colhida as novas provas, pode se iniciar a Ação Penal.

    Sorte e sucesso a todos!


  • GABARITO ERRADO.

    Resolvi a questão da seguinte forma: tratando-se de crime hediondo(extorsão mediante sequestro), não ocorreria a decadência, pois esta, assim como a perempção, ocorreriam apenas na ação penal privada.
  • Apenas a autoridade judicial (juiz) poderá arquivar o inquérito policial.

  • Além da questão do arquivamento... houve um erro que passou despercebido pela maioria dos colegas, pois ao referir-se ao prazo que João teria para arguir a ação penal privada subsidiária da pública, que é de 6 meses, está correta. No entanto o início da contagem do prazo está errada, pois diferentemente das outras ações que a contagem começa com o conhecimento do autor do crime, já na ação penal privada subsidiária da pública a contagem começar-se-á a partir do dia posterior ao término do prazo em que o MP tem para oferecer a denúncia, este prazo será de 5 dias estando o suspeito preso e 15 estando solto. Destarte a questão está errada ao afirmar que: "...desde que o faça dentro do prazo de 6 meses contados da data em que veio a saber quem é o autor do fato".

    É o que diz a parte final do Art. 30 do CPP

    Art. 38. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.

    Este é um erro bem claro na questão. 

  • vou dizer aonde esta o erro por q eu errei também / o erro esta no final --

    desde que o faça dentro do prazo de 6 meses contados da data em que veio a saber quem é o autor do fato.// o certo seria;  contar da data em que termina o prazo do MP ...

  • Atenção: Ação penal privada subsidiária da pública não cabe quando ocorre o arquivamento do inquérito a pedido do MP. Logo, sé o MP pediu o arquivamento, e o juiz homologou, não há que se falar em ajuizar ação penal privada subsidiária da pública. O ofendido não poderá fazer isso!!!


  • A Ação Penal Privada Subsidiária caberá somente quando o MP deixar escoar o prazo para o oferecimento da denúncia. Por inércia.

  •  A Ação Penal Privada Subsidiária da Pública só pode ser ajuizada quando houver INÉRCIA do MP. No caso em comento não houve.

    Bons estudos.

  • Nesta situação o prazo de 6 meses se conta desde a inércia do MP

     

  • ERRADA, pois a ação penal subsidiária da pública somente é cabível diante da inércia do MP ante ao prazo para oferecer a denúncia, que não se deve levar em consideração:

     

    1) Arquivamento

    2) Denúncia

    3) Diligência por novas provas 

     

    Pois ambas as 3 ações são praticadas pelo Promotor do MP, ou seja, ele não ficou inerte! 

    Art. 5º LIX CF + 29 CPP + 100 § 3 CP 

  • É inadimissível o oferecimento de ação penal subsidiária da pública, no caso de arquivamento, pois só é cabível se houver inércia do órgão ministerial (CF, 5º, LIX, CPP, art. 29)

     

    CURSO DE PROCESSO PENAL

    FERANDO CAPEZ

  • Houve decisão de arquivamento pelo MP e não inércia.

  • A ação penal subsidiária da pública somente ocorre mediante inércia do Ministerio Público. Não há inercia mediante pedido de arquivamento.

  • NÃO HOUVE INÉRCIA

    QUESTÃO ERRADA

  • GAB: ERRADO

    manda quem pode obedece quem tem juízo

  •  

    Direto ao ponto:

     

    Gab ERRADO

     

    Pessoal, muita atenção nesse tópico, pois a CESPE gosta muito de perguntar isso!  Não caiam nessa pegadinha...

     

     

  • Nessa situação se a vítima entender que houve desvio de finalidade tanto do MP quanto do Judiciário o que ele pode fazer?
  • O ofendido em caso de arquivamento pode entrar com RESE --> Recurso Em Sentido Estrito.

    O acusado se sentindo lesado pode entrar com HC --> Habeas corpus

  • ERRADA! POIS NÃO HOUVE INÉRCIA POR PARTE DO MP.

  • Errado!

    Arquivamento é diferente de Inércia.

    Só poderá ser subsidiária da pública se houver inércia do MP.

  • A dúvida vazou com o brilhante comentário do Ramon.

    no caso de inércia na ação penal privada subsidiária da publica, ocorre o instituto da decadência impropria.

  • GABARITO ERRADA

    É inadmissível o oferecimento de ação penal subsidiária da pública, no caso de arquivamento, pois só é cabível se houver inércia do órgão ministerial (CF, 5º, LIX, CPP, art. 29).

    Conforme art. 29 do Código de Processo Penal "será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal".

    bons estudos

  • Admissível apeeeeeeenas quando o MP ficar INEEERTE e NÃO quando o ofendido discordar da decisão do MP.

  • Ação privada subsidiaria da publica só em casos de inercia do Ministerio Publico.

  • GABARITO ERRADO

    O PROMOTOR DE JUSTIÇA NÃO SE MANTEVE INERTE, PORTANTO, O OFENDIDO NÃO PODERÁ AJUIZAR AÇÃO PENAL SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA.

  • Não houve inércia do MP

    Abraços!

  • Não houve inércia do MP

    Abraços!

  • Gab. E

    Não houve Inércia do MP!

  • Pessoal ficar atento as alterações legislativas apelidadas de "pacote anti-crime", pois no ponto referente a esse assunto tocado pela questão não trouxe a possibilidade de ação penal subsidiária da pública como diz na questão, TODAVIA, trouxe uma nova possibilidade para vítima ou seu representante legal que discorde do arquivamento do IP ter revisto em instância competente do órgão ministerial o arquivamento solicitado pelo parquete. Deve a mesma no prazo de 30 dias a contar da comunicação do arquivamento fazer tal solicitação.

    “Art. 28. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará os autos para a instância de revisão ministerial para fins de homologação, na forma da lei.

    § 1º Se a vítima, ou seu representante legal, não concordar com o arquivamento do inquérito policial, poderá, no prazo de 30 (trinta) dias do recebimento da comunicação, submeter a matéria à revisão da instância competente do órgão ministerial, conforme dispuser a respectiva lei orgânica.

    § 2º Nas ações penais relativas a crimes praticados em detrimento da União, Estados e Municípios, a revisão do arquivamento do inquérito policial poderá ser provocada pela chefia do órgão a quem couber a sua representação judicial.” (NR) LEI 13.964/19.

    Lembrar ainda que a lei passa a vigorar a partir de 23/01/2020, com exceção dos JUIZ DAS GARANTIAS, Pois o Ministro Dias Toffili prorrogou a implementação por mais 180 dias.

    "O que a mente do homem pode conceber e acreditar, a mente do homem pode alcançar"

    Napoleon Hill

  • Errado.

    No caso, o Ministério Público não ficou inerte, hipótese que não cabe, por parte do ofendido, ajuizar a ação penal privada subsidiária da pública.

    Entretanto, caso o MP não oferece a denúncia no prazo legal, ai sim o ofendido teria direito, visto que a referida ação só pode ser ajuíza ante a inércia do órgão ministerial.

  • NÃO HOUVE INÉRCIA DO MP

  • O ofendido só poderá ingressar com ação penal subsidiária da pública em caso de inércia do MP.

  • ATENÇÃO PARA O PACOTE ANTICRIME.

    Art. 28. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará os autos para a instância de revisão ministerial para fins de homologação, na forma da lei:

    § 1.º Se a vítima, ou seu representante legal, não concordar com o arquivamento do inquérito policial, poderá, no prazo de 30 (trinta) dias do recebimento da comunicação, submeter a matéria à revisão da instância competente do órgão ministerial, conforme dispuser a respectiva lei orgânica.

  • Prazo de 6 meses contados do dia que demonstra a INÉRCIA do Ministério Público.

  • Só a autoridade policial pode retomar a novas investigações, se tiver o conhecimento de novos fatos sobre o crime!
  • § 1.º Se a vítima, ou seu representante legal, não concordar com o arquivamento do inquérito policial, poderá, no prazo de 30 (trinta) dias do recebimento da comunicação, submeter a matéria à revisão da instância competente do órgão ministerial, conforme dispuser a respectiva lei orgânica.

  • Gabarito "E" para os não assinantes.

    No caso em apreço, não houve inércia do M.P, visto que o I.P já se encontrava em curso, ou seja, aberto, dessa forma, desse modo, desmerecendo tal, inércia do M.P.

    Vou ficando por aqui, até a próxima.

  • NOVA PERSPECTIVA DIANTE O PACOTE ANTICRIME:

    Art. 28. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará os autos para a instância de revisão ministerial para fins de homologação, na forma da lei:

  • 2 erros na questão

    1.   Ação penal subsidiária da culpa só vale quando a inercia do MP

    2.   Segundo o novo pacote anticrime, quando o ofendido pede “recurso” do IP esse prazo é de 30 dias e não 6 meses.

  • não houve inércia. GAB.E

  • Resolução: conforme visualizamos no tópico referente ao relatório e arquivamento, a decisão judicial que homologa a promoção de arquivamento ministerial é irrecorrível.

    Gabarito: ERRADO. 

  • Lembrando que a nova redação do art. 28, introduzido pelo PACOTE ANTICRIME encontra-se suspenso pelo STF.

  • ERRADO.

    A ação penal privada SUBSIDIÁRIA da pública ocorre quando o MP se mantém inerte, ou seja, não oferece a denúncia, e não quando há pedido de arquivamento. O próprio nome já fala: é SUBSIDIÁRIA, isto é, "reserva", entrará em ação na inércia do titular. Quando a questão falar SUBSIDIÁRIA, pense no jogador de futebol reserva, ele só entra em campo quando o titular não joga.

  • CUIDADO!!!! ATUALIZAÇÃO PACOTE ANTICRIME!

    Art. 28. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará os autos para a instância de revisão ministerial para fins de homologação, na forma da lei:

    § 1.º Se a vítima, ou seu representante legal, não concordar com o arquivamento do inquérito policial, poderá, no prazo de 30 (trinta) dias do recebimento da comunicação, submeter a matéria à revisão da instância competente do órgão ministerial, conforme dispuser a respectiva lei orgânica.

    "AAAAH MAS TÁ SUSPENSO, PATLICK!!!"

    O Fux suspendeu, não por questões de inconstitucionalidades, mas sim por questões de pertinência em ser algo complexo de se aplicar neste momento... Todos os professores que conheço dizem que vai se manter.. Então procure já se adaptar porque quando cair essa suspensão, vai despencar nas provas!

    PARAMENTE-SE!

  • A CESPE, em diversas questões, faz isso, tenta confundir o requisito da inércia com o arquivamento. Se arquivou, então não há inércia, portanto não caberá a Ação Penal Privada S.P.!

  • é inadmissível o oferecimento de ação penal subsidiária da pública, no caso de arquivamento, porque só é cabível se houver inércia do órgão ministerial  

  • ERRADO

    Art. 5º, LIX, CF -"será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal".

    - O prazo para que o ofendido ou seu representante legal apresente a queixa subsidiária é de seis meses a contar do término do prazo que o MP tinha para oferecer a denúncia (prazo decadencial); durante esses seis meses, o MP ainda pode oferecer a denúncia (legitimidade concorrente).

    NÃO CABE AÇÃO SUBSIDIÁRIA, POIS FOI INTENTADO NO PRAZO LEGAL. SENDO POSTERIORMENTE ARQUIVADA.

  • SUBSIDIÁRIA SÓ EM CASO DE INÉRCIA DO MP

    #BORA VENCER

  • Art. 28. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará os autos para a instância de revisão ministerial para fins de homologação, na forma da lei.      

    § 1º Se a vítima, ou seu representante legal, não concordar com o arquivamento do inquérito policial, poderá, no prazo de 30 (trinta) dias do recebimento da comunicação, submeter a matéria à revisão da instância competente do órgão ministerial, conforme dispuser a respectiva lei orgânica.      

    § 2º Nas ações penais relativas a crimes praticados em detrimento da União, Estados e Municípios, a revisão do arquivamento do inquérito policial poderá ser provocada pela chefia do órgão a quem couber a sua representação judicial.        

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm

  • AÇÃO PENAL SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA, APENAS QUANDO HÁ INÉRCIA DO MP.

    NÃO HOUVE INÉRCIA, HOUVE NEGATIVA/ARQUIVAMENTO PELO PROMOTOR.

  • somente há ação penal subsidiária da pública quando há inércia do MP.

    o ofendido tem 6 meses para oferecer a ação penal privada, que começa a correr do dia em que se esgota o prazo do MP.

  • Errado.

    A ação penal subsidiária da pública ocorre quando há inércia do MP, o que não houve no caso em tela.

  • Pode ele promover procedimento administrativo no prazo de 30 dias após ser comunicado o sobre o arquivamento do IP, para verificar se esse arquivamento foi feito nos conformes legais.

    Porém a ação penal privada subsidiária da pública so será possível em casos que houver inércia do MP(quando ele não agir no tempo legal ou deixar de tomar alguma atitude exigida em lei)

  • 30 dias

  • GAB: E

    Para que surja o direito de ajuizamento da ação penal privada subsidiária da pública, é necessário que haja INÉRCIA do MP. Assim, não cabe ação penal privada subsidiária da pública se:

    • O MP requer a realização de novas diligências
    • Requer o arquivamento do IP
    • Adota outras providências

    A Cespe gosta do assunto:

    Q721441 - O regular arquivamento de IP que investigava crime de ação penal pública incondicionada, por decisão do juízo da vara criminal e a pedido do MP, com fundamento na ausência de elementos suficientes à propositura de ação penal contra o investigado, autoriza o ofendido ou seu representante legal a oferecer ação penal privada subsidiária da pública, já que o fato delituoso não pode ficar impune. (E)

    Q140489 - Nos crimes de ação penal pública em que o Ministério Público requeira o arquivamento do inquérito policial, admite-se ação penal privada subsidiária da ação pública. (E)

    Fé!

  • Só é possível com a INÉRCIA do MP!

    • Súmula 524 desta Suprema Corte estabelece que, "arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz, a requerimento do promotor de justiça, não pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas"
    • Outra opção ao querelante seria obter mais alguma prova e informar o Parquet. "Para que ocorra o desarquivamento de inquérito, basta que haja notícia de novas provas, nos termos do art. 18 do Código de Processo Penal, enquanto não se extinguir a punibilidade pela prescrição"
  • A ação privada subsidiária da pública só é possível quando o Órgão Ministerial se mostrar desidioso e não se manifestar no prazo previsto em lei. Se o Ministério Público promove o arquivamento do inquérito ou requer o seu retorno ao delegado de polícia para novas diligências, não cabe queixa subsidiária (STJ. 6ª Turma. AgRg no AREsp 1049105/DF, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, julgado em 18/10/2018).

    Como já foi cobrado em prova.

    FGV/OAB XVII/2015: Carlos foi indiciado pela prática de um crime de lesão corporal grave, que teria como vítima Jorge. Após o prazo de 30 dias, a autoridade policial elaborou relatório conclusivo e encaminhou o procedimento para o Ministério Público. O promotor com atribuição concluiu que não existiam indícios de autoria e materialidade, razão pela qual requereu o arquivamento. Inconformado com a manifestação, Jorge contratou advogado e propôs ação penal privada subsidiária da pública.

    Nesse caso, é correto afirmar que

    c) a queixa proposta deve ser rejeitada pelo magistrado, pois não houve inércia do Ministério Público.

    FCC/DPE-RS/2013/Analista: ação privada nos crimes de ação pública, caso o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial. (errado)

     

    FCC/TRF 4ªR/2014/Técnico Judiciário: se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, de iniciativa privada subsidiária da pública. (errado)

     

    CESPE/TJ-CE/2014/Analista Judiciário: Arquivado o IP, por decisão judicial, a pedido do MP, quando a vítima se sentir lesada pela violação de seus direitos. (errado)

    CESPE/TCE-RJ/2021/Analista de Controle Externo: Não cabe ação penal privada subsidiária da pública se o Ministério Público, em vez de oferecer denúncia, promover o arquivamento do inquérito policial dentro do prazo legal. (correto)

  • CPP, Art. 29. Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

    SERES-PE 2017: Em uma ação penal de iniciativa privada subsidiária da iniciativa pública, o querelante deixou de comparecer, sem motivo justificado, a um ato processual no qual sua presença era indispensável.

    Nessa situação hipotética, a providência processual cabível é determinar a intimação do Ministério Público para assumir a titularidade da ação penal. CERTO

    DPE-PI 2009: Caberá ação penal privada subsidiária da pública se o representante do parquet se mantiver inerte, não oferecendo a denúncia, no prazo legal, desde que não tenha ele, tempestivamente, pugnado pela necessidade de novas diligências a serem realizadas pela autoridade policial, nem tenha se manifestado pelo arquivamento dos autos. CERTO

    SEGEST-AL 2013: A ação penal privada subsidiária da pública é admitida nos casos em que o Ministério Público perde o prazo para o oferecimento da denúncia, mas vedada quando ele requer o arquivamento do inquérito policial. CERTO

    SEJUS-ES 2009: Nos crimes de ação penal pública em que o Ministério Público requeira o arquivamento do inquérito policial, admite-se ação penal privada subsidiária da ação pública. ERRADO

    CODEVASF 2021: A ação penal privada subsidiária da pública é cabível quando o Ministério Público arquiva o inquérito sem realizar fundamentação adequada. ERRADO

    STJ 2004: A pedido do Ministério Público, foram arquivados os autos de um inquérito policial que apurava um crime de ação penal pública incondicionada. Nessa situação, será cabível ação penal privada subsidiária da pública. ERRADO

     SJDH-PE 2017: Em uma ação penal de iniciativa privada subsidiária da iniciativa pública, o querelante deixou de comparecer, sem motivo justificado, a um ato processual no qual sua presença era indispensável.

    Nessa situação hipotética, a providência processual cabível é ordenar a intimação pessoal do querelante para que ele manifeste interesse em prosseguir com a ação penal. ERRADO

    TRF 2017: No caso de crime processável por ação penal pública, quando o Ministério Público não oferecer a denúncia no prazo legal, o ofendido poderá impetrar ação penal privada subsidiária da pública. CERTO

    TJ-DFT 2015: Em se tratando de crime que se apura mediante ação penal pública incondicionada, havendo manifestação tempestiva do Ministério Público pelo arquivamento do inquérito policial, faculta-se ao ofendido ou ao seu representante legal a oportunidade para a ação penal privada subsidiária da pública. ERRADO

  • Arquivamento de inquérito policial não se caracteriza como inércia do Ministério Público. Desse modo, não caberá Ação Penal Privada Subsidiária da Pública.

    Bons estudos!

  •  Art. 29.  Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, (CF) cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

  • Só cabe ação penal privada subsidiária da pública se houver inércia do MP.

    GAB: E

  • Vi varios colegas comentando sobre o art. 28 CPP, entendo que o artigo cabivel seja o 29 do CPP, já que não houve inercia do parte do MP, o qual requereu o arquivamento da ação.

    Nesse sentido: Art. 29 CPP. Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal;

  • Não precisa nem de comentários longos. A questão se contradiz, basta ter uma boa leitura

  • GABARITO ERRADO

    SÓ EM INÉRCIA DO MP

  • GAB. ERRADO

     Art. 29.  Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, (CF) cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

  • Se arquivou o IP, o MP não ficou inerte, logo, não cabe subsidiária da pública.

  • Poderá entrar com recurso ao chefe de policia, mas não ação penal subsidiária da pública, tendo em vista que esta hipótese é só no caso de inércia do MP, e arquivando o mesmo AGIU.

    PRAZO QUE SE CONSIDERA INÉRCIA DO MP

    5 DIAS INVESTIGADO PRESO

    15 DIAS INVESTIGADO SOLTO

  • Poderá entrar com recurso ao chefe de policia, mas não ação penal subsidiária da pública, tendo em vista que esta hipótese é só no caso de inércia do MP, e arquivando o mesmo AGIU.

    PRAZO QUE SE CONSIDERA INÉRCIA DO MP

    5 DIAS INVESTIGADO PRESO

    15 DIAS INVESTIGADO SOLTO

  • tanto blá blá essa questão para nada

    pmal21

  • Cuidado ao resolver questões antigas! Embora correta, isso não quer dizer que o ofendido/vítima não pode discordar.

    Art. 28. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará os autos para a instância de revisão ministerial para fins de homologação, na forma da lei.                  )       

    § 1º Se a vítima, ou seu representante legal, não concordar com o arquivamento do inquérito policial, poderá, no prazo de 30 (trinta) dias do recebimento da comunicação, submeter a matéria à revisão da instância competente do órgão ministerial, conforme dispuser a respectiva lei orgânica.        

  • Ação penal subsidiaria da pública somente em caso de inércia do membro do Ministério Público.

  • ERRADÍSSIMO.

    • A. P. Privada sub. da pública só poderá ser intentada se, e somente se, houver inércia do MP.
    • Ao receber o IP, estando o investigado preso, teremos 05 dias para o MP se manifestar (pelo arquivamento, denúncia ou novas diligências ao Delta), caso isso não aconteça, no 6º dia o ofendido poderá entrar com a privado sub. da pública. Estando investigado solto, o MP terá 15 dias, no 16º o ofendido poderá intentar a privada.

    DETALHE:

    O MP não perde o direito de ação no momento que passa para o 6º ou 16º dia, ele só perderá quando o ofendido se manifestar.

  • Gabarito: Errado.

    De forma alguma poderá o ofendido (querelante) poderá instaurar ação penal privada subsidiária da pública, diante de um arquivamento do inquérito policial.

  • Gabarito: Errado.

    Não cabe ação penal subsidiária da pública, pois no caso citado não houve inércia do Ministério Público.

  • Ação subsidiária somente caberá no caso de inércia do Minestério Público, se ele se manifestar pelo arquivamento, não cabe mais ação subsidiária.

  • ERRADO

    Ação penal subsidiária da pública = apenas se houver inércia do MP

    como não houve, a decisão é irrecorrível 

  • A ação privada subsidiária da pública somente pode ser promovida em casa de inércia do MP. No qual se destaca que arquivamento não é causa de inércia.
  • O ofendido poderá propôr ação penal privada subsidiária da pública, caso ocorra inércia do MP. O que não é o caso da questão, visto que, o ofendido não concorda com o arquivamento. ART. 28, parágrafo 1° "Se a vítima, ou seu representante legal, não concordar com o arquivamento do inquérito policial, poderá, no prazo de 30 (trinta) dias, do recebimento da comunicação, submeter a matéria à revisão da instância competente do órgão ministerial, conforme dispuser a respectiva lei orgânica.

ID
741361
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que se refere à competência e à prisão processual, julgue os itens que se seguem.


Compete à justiça federal o julgamento dos crimes e contravenções praticados contra interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA.

    As Contravenções Penais serão julgadas sempre pela Justiça Estadual, mesmo que praticadas contra Bens, Serviços ou Interesses da União, e ainda que praticada em conexão com crime federal, caso em que o processo será desmembrado, sendo julgado o crime federal perante a Justiça Federal e a Contravenção Penal perante a Justiça Estadual.

    É importante destacar para o caso de Contravenção Penal, praticada por Juiz Federal, caso por exemplo, em que será processado perante o respectivo TRF.

    FONTE:
    SÚMULA 38 STJ
    SÚMULA 122 STJ
  • CONSTITUIÇÃO FEDERAL

    Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    (...)

    IV - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral;

    Cristo Reina!
  • Amigos, 
    complementando o comentário dos amigos, gostaria de atentar para o SEMPRE. A justiça federal pode SIM julgar contravenções penais, MAS em um único caso!

    Alguém sabe??? kkkk

    FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO! 
    Um juiz federal, caso pratique alguma contravenção penal, será julgado pela justiça federal!!!

    Bons estudos!!
  • Só complementando aí....

    Pessoal, há um caso em que um delegado de policia federal agrediu uma médica fora do exercício das funções, mas a invocando... o STJ entendeu que se trata de competência da Justiça Estadual.

    Fonte: http://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/16045080/recurso-extraordinario-habeas-corpus-re-no-hc-102049-stj

    A defesa recorreu ao STF e em decisão monocrática o Min. Dias Tóffoli decidiu que trata-se de competência da Justiça Federal. Vale observar que , foi uma decisão monocrática!

    sds


  • Olá

    Só pra acrescentar que se na questão, ao invés de abordar Empresas Públicas, fosse abordado Soc. de Econ. Mista, seria outro erro....essas têm competência estadual.

    É o que diz a súmula 42- STJ: Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar as causas cíveis em que é parte sociedade de economia mista e os crimes praticados em seu detrimento 

    é isso mesmo?

    Obrigado e bons estudos.
  • Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;

    A questão trata de empresa pública.
     

  • Gente, só acrescentando: Há entendimento de alguns, diga-se de passagem poucos, doutrinadores que afirmam que as CONTRAVENÇÕES PENAIS praticadas com ofensa a  direitos e interesses indígenas também seria da competência da Justiça Federal julgá-las.

    Fonte:http://jus.com.br/revista/texto/21629/a-excepcional-competencia-da-justica-federal-para-o-julgamento-de-contravencoes-penais

    L
    EIAM!! É bem interessante!! Bons estudos!!
  • É o tipo de questão que você perde por cansaço...   =|
    Mas tá valendo... =)

    "Se a cruz lhe pesa, não é para se entregar, mas pra se aprender a amar como alguém que não desiste! A dor faz parte do cultivo desta fé, pois só sabe o que se quer quem luta para conseguir ser feliz!"
  • Caiu na PRF-2013, com pequenas adaptações!!!
  • Lembrando que, apesar de nao ser competencia da justiça federal, as contravenções penais, quando o acusado for detentor de foro por prerrogativa de função, o processo vai para a Justiça do Foro.
  • Galera vamos aprender a olhar os comentários com bastante curtidas, e ver se nossa resposta esta seguindo o problema que a banca busca, antes de escrever um monte de besteiras..o erro da questão, conforme o 1º comentário, MAICO IURE, dá-se pelo fato das contravenções penais não serem da competência da Just. Fed. e sim Just. Est., salvo  exceções, conforme art. 109, CF!!

  • Regras dos julgamentos das contravenções, na Justiça Federal:

    1. contravenções praticadas pelos detentores de foro na Justiça Federal;

    2. contraveções praticadas com ofensa a direitos e interesses indígenas.

    Sorte a todos!

  • Súmula nº 38, do STJ, que verbera:

      Compete à Justiça Estadual Comum, na vigência da Constituição de 1988, o processo por contravenção penal, ainda que praticada em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades.

  • As Contravenções Penais serão julgadas sempre pela Justiça Estadual, mesmo que praticadas contra Bens, Serviços ou Interesses da União, e ainda que praticada em conexão com crime federal, caso em que o processo será desmembrado, sendo julgado o crime federal perante a Justiça Federal e a Contravenção Penal perante a Justiça Estadual.

  • Gab. 110% Errado.

     

    Compete à Justiça Estadual julgar as contravenções penais, sejam elas no âmbito estadual ou federal.

  • Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:  IV - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral;

  • Justiça Federal não julga contravenção!

    Justiça Federal não julga contravenção!

    Justiça Federal não julga contravenção!

    Justiça Federal não julga contravenção!

    Pra não esquecer mais! kkk

     

  • Nunca mais errooooooooo! 

  • JUSTIÇA FEDERAL NÃO JULGA CONTRAVENÇÃO!!! MIL VEZES, JUSTIÇA FEDERAL NÃO JULGA CONTRAVENÇÃO! NÃO JULGA CONTRAVENÇÃO!

  • Justiça federal não julga contravenção. 

  • Justiça federal só julga contravenção de cometidopor quem tem prerrogativa por função, em tribunal.
  • SOMENTE CRIME E INFRAÇÕES NA JUSTIÇA FEDERAL, CONTRAVENÇÕES NÃO!

     

    Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    IV - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral;

  • Contravenções penais SEMPRE serão processadas e julgadas na justiça comum.

  • leonardo, nem sempre. foro com prerrogativa na cf(juizes federais procuradores da república etc) atrai a competência para processar e julgar a contravenção, essa é posição majoritária da doutrina, há ainda posição minoritária na doutrina que defende que o art 109, XI CF, assim, ocorrendo violação a direitos indígenas, coletivamente considerados, assim compreendida ofensa à cultura, aos costumes, à organização social, às crenças, às tradições e aos direitos dos povos indígena , será a causa de competência da Justiça Federal, independentemente de se tratar de causa cível ou criminal, e, nesta segunda hipótese, independentemente de se tratar de crime ou contravençãO . Essa segunda posição é boa pra ser utilizada na subjetiva.

    bons estudos

  • Gab. E

    Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    excluídas as contravenções...

  • Errado

    Art. 109, IV (excluídas as contravenções)

    Compete à justiça federal o julgamento dos crimes e contravenções praticados contra interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas.

  • Crimes/Infrações, sim. Contravenções, NÃO!

  • As Contravenções Penais serão julgadas sempre pela Justiça Estadual, mesmo que praticadas contra Bens, Serviços ou Interesses da União,

  • Muito cobrado

    SÚMULA 42 DO STJ – Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar as causas cíveis em que é parte sociedade de economia mista, mesmo que conste participação da União, e os crimes praticados em seu detrimento.

    SÚMULA 140 DO STJ – Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar crime em que indígena figure como autor ou vítima. Todavia, será competência da Justiça Comum Federal quando versar sobre cultura indígena ou sobre terras indígenas.

    STJ - Súmula 38 - Compete à Justiça Estadual Comum, na vigência da Constituição de 1988, o processo por contravenção penal, ainda que praticada em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades.

  • Há uma exceção: Foro especial atrai a competência de contravenções para a Justiça Federal em 2° instância!

  • Todas as contravenções penais são apuradas pela Justiça Comum Estadual, ainda que atinjam bens, serviços ou interesses da União. Isso porque o art.  ,  , da  exclui a competência da Justiça Federal para o julgamento das contravenções penais. Entretanto, há uma exceção: se o autor da contravenção tiver foro especial na Justiça Federal (ex. juiz federal) a competência para julgamento será da Justiça Federal

  • Contravenções Penais serão julgadas pela Justiça Estadual, mesmo que praticadas contra Bens, Serviços ou Interesses da União,

  • Vixe! Essa eu escorreguei violento!

  • Contravenções Penais serão julgadas pela Justiça Estadual.

    Errei

  • Muito cobrado

    SÚMULA 42 DO STJ – Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar as causas cíveis em que é parte sociedade de economia mista, mesmo que conste participação da União, e os crimes praticados em seu detrimento.

    SÚMULA 140 DO STJ – Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar crime em que indígena figure como autor ou vítima. Todavia, será competência da Justiça Comum Federal quando versar sobre cultura indígena ou sobre terras indígenas.

    STJ - Súmula 38 - Compete à Justiça Estadual Comum, na vigência da Constituição de 1988, o processo por contravenção penal, ainda que praticada em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades.

  • errei BONITO...

  • Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-DFT

    Assertiva considerada errada:

    São da competência da justiça comum estadual o processo e o julgamento de todas as contravenções penais, ainda que cometidas em detrimento de bens, serviços ou interesses da União.

    Realmente, as contravenções penais serão julgadas, em regra, pela justiça estadual (Súmula 38, STJ; Art. 109, IV, CF). O que tornou a questão errada foi excluir qualquer possibilidade de julgamento de contravenção penal pela Justiça Federal, uma vez que existe uma exceção:

    Se o contraventor tiver foro por prerrogativa de função na Justiça Federal, a competência para o julgamento será da Justiça Federal. Ex: Juiz Federal pratica uma contravenção penal, quem julga é o TRF (art. 108, I, a); deputado federal praticando contravenção penal, já que ele será julgado pelo STF, o fato será investigado pela polícia federal.

  • Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    (...)

    IV - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral;

  • ERRADO!

    Contravenções Penais ---> COMPETÊNCIA ESTADUAL.

  • Fui apressado, errei...

  • Essa foi cruel


ID
741364
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

No que se refere à competência e à prisão processual, julgue os itens que se seguem.


Considere a seguinte situação hipotética.

Enzo subtraiu da residência de Lúcia, mediante violência, uma caixa contendo jóias e dinheiro. Assim que ele deixou a residência, Lúcia acionou a polícia, que, em busca realizada nas proximidades do local, encontrou-o portando os bens subtraídos.

Nessa situação, é correto afirmar que houve a consumação do roubo, e que o agente foi preso em flagrante delito.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Art. 302 CPP.  Considera-se em flagrante delito quem:

            I - está cometendo a infração penal;

            II - acaba de cometê-la;

            III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;

            IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração. 


    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA
     

  • Com relação à consumação dos crimes de furto ou roubo, o nosso Código Penal adota a Teoria da Apprehensio. De acordo com essa teoria, também chamada de Amotio, é suficiente que o bem subtraído passe para o poder do agente para a consumação desses crimes, sendo dispensável que o obejto do crime saia da esfera de vigilância da vítima.
    Assertiva CORRETA.
  • CERTO


    O Flagrante presumido (Ficto) ocorre quando o agente, logo depois da prática do crime, é encontrado com instrumentos ou objetos que demonstrem, por presunção, ser ele o autor da infração. No caso do flagrante presumido, não existe a situação de perseguição, logo após a prática da infração penal. A jurisprudência do STJ firmou o entendimento no sentido de que a expressão “logo depois” deve ser lida como tempo razoável, não havendo intervalo temporal fixo.
  • PRESUMIDO!
    1 - proprio
    2 - proprio
    3 - improprio
    4 - presumido!

  • Certo.

    O agente é preso, logo depois, com objetos que façam presumir ser ele o autor da infração.

    Flagrante presumido ou ficto.

  • E foi a partir desta prova que surgiu a geração Enzo.

  • Só a titulo de conhecimento..

    O STJ entende que é "prescindível a posse mansa e pacífica ou desvigiada".

    bora bora!

  • CERTO

     

    Houve a espécie de flagrante presumido. O roubo caracteriza-se como consumado mesmo que o roubador não detenha a posse pacífica da coisa e seja por um curto período de tempo.

  • Gab Certa

     

    Flagrante Presumido: Vestígios e objetos do crime

  • Gab CERTO.

    Flagrante presumido.

  • teoria da amotio, quanto a consumação.

  • A questão está correta.

    Não deixa de ser uma questão inteligente, ela fala na consumação do roubo que é bem lógico e também falou em apenas PRISÃO EM FLAGRANTE DELITO, abrangendo todos os tipos de flagrante, próprio,impróprio ou presumido. Sendo característico o presumido, pois não citou que o meliante foi perseguido e foi encontrado logo depois com os objetos do crime.

  • CORRETA

    Flagrante Presumido, Ficto ou Assimilado

  • Flagrante FICTO ou PRESUMIDO

  • Flagrante é flagrante, já as ramificações que se alteram!

  • Flagrante Presumido - O agente é surpreendido logo depois do crime, portanto objetos que façam presumir que ele foi o autor do crime. Não é necessário que haja perseguição.

  • Trata-se da situação de FLAGRANTE PRESUMIDO/FICTO.

    IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração. 

  • Art. 302 CPP.  Considera-se em flagrante delito quem:

           I - está cometendo a infração penal; (PRÓPRIO / REAL)

           II - acaba de cometê-la; (PRÓPRIO / REAL)

           III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; (IMPRÓPRIO / IRREAL / QUASE FLAGRANTE)

           IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração. (FICTO / ASSIMILADO / PRESUMIDO)

  • flagrante presumido ,palavras chaves :é encontrado ,logo depois com objetos que faça se presumir ser do crime.

  • certo! flagrante presumido ou ficto.
  • CORRETO

    Os tribunais superiores adotaram a teoria da apprehensio, segundo a qual o crime de roubo, assim como o de furto, consuma-se no momento em que o agente se torna possuidor da coisa alheia móvel, pouco importando se por longo ou breve espaço temporal, sendo prescindível a posse mansa, pacífica.

    Fonte: Jus Brasil

    Bons estudos...

  • Flagrante próprio (real ou verdadeiro) ---> ocorre quando o agente está cometendo a infração ou acaba de cometê-la.

    Flagrante impróprio (irreal ou quase-flagrante) ---> aquele que é perseguiiiidologo após a infração penal, pela autoridade policial ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser o autor da infração.

    A perseguição pode levar horas ou até dias.

    Flagrante presumido (ficto) ---> aquele que é encontraaaaado, logo depois da infração penal, com instrumentos, armas, objetos, que presume ser ele o autor do delito.

  • consumação do crime de roubo se perfaz no momento em que o agente se torna possuidor da res furtiva, subtraída mediante violência ou grave ameaça, independentemente de sua posse mansa e pacífica.

  • GABARITO CORRETO

    Código de Processo Penal:

    Art.302 - Considera-se em flagrante delito quem:

    I - (Próprio) está cometendo a infração penal;

    II - (Próprio) acaba de cometê-la;

    III - (Impróprio) é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;

    IV - (Presumido) é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.

    "Não se faz concurso só para passar, se faz até passar."

  • mediante grave ameaça e emprego de violência física, reduziu a vítima à incapacidade de defesa

  • Enzo subtraiu da residência de Lúcia, mediante violência, uma caixa contendo jóias e dinheiro. Assim que ele deixou a residência, Lúcia acionou a polícia, que, em busca realizada nas proximidades do local, encontrou-o portando os bens subtraídos.

    Nessa situação, é correto afirmar que houve a consumação do roubo, e que o agente foi preso em flagrante delito.

    Roubo - Crime formal (não precisa da posse mansa).

    Flagrante Presumido ou ficto - Quando é encontrado com objetos do crime.

    GAB: CERTO

  • Art. 302 CPP.  Considera-se em flagrante delito quem:

           I - está cometendo a

           II - acaba de cometê-la;

           III - é perseguido,

           IV - é encontrado,

  • Fazendo uma comparação com as questão elaboradas atualmente.. como anos atras era mais fácil passar em concurso viu .. rsrs

  • Flagrante próprio (real ou verdadeiro) ---> ocorre quando o agente está cometendo a infração ou acaba de cometê-la.

    Flagrante impróprio (irreal ou quase-flagrante) ---> aquele que é perseguiiiidologo após a infração penal, pela autoridade policial ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser o autor da infração.

    A perseguição pode levar horas ou até dias.

    Flagrante presumido (ficto) ---> aquele que é encontraaaaadologo depois da infração penal, com instrumentos, armas, objetos, que presume ser ele o autor do delito.

    Flagrante facultativo: Qualquer do povo pode exercer. (exercício regular do direito).

    Flagrante coercitivo: o agente tem a obrigação de exercer. (estrito cumprimento do dever legal).

    Flagrante preparado (provocado)

    Se faz presente esse flagrante quando a pessoa é estimulada a fazer o delito. Pode ser preparado pela polícia ou particular, apesar da súmula 145 do STF se referir apenas a polícia.

    Se ocorrer a prisão em flagrante devido a flagrante provocado, ela será considerada ilegal, devendo, portanto, ser relaxada.

  • Gab CERTO.

    Encontrado com os objetos do Crime. Flagrante PRESUMIDO ou FICTO.

    #PERTENCEREMOS

    Insta: @_concurseiroprf

  • Teoria da Amotio: consumação do roubo com a inversão da posse do bem ainda que não seja mansa, pacífica e desvigiada.

  • CERTO.

    É dispensável a posse mansa e pacífica para consumar o roubo/furto. E trata-se, nesse caso, de flagrante presumido/ficto.

  • ... a questão esta CORRETA, trata-se de flagrante presumido, mas o que mais me assusta é já existir um Enzo em 2004. Deve ter sido o primeiro da história

  • O que é mais estranho nessa assertiva?

    › Uma assertiva fácil do CESPE, sem nenhuma pegadinha; ou

    › Acreditar que um Enzo cometeu um roubo?

    Difícil...

  • Fiquei com medo de marcar a opção CORRETO e o examinador entender que o Enzo era menor.

  • Não seria hipótese de furto por conta da grave ameaça e do emprego de violência física.

  • Não fiz nada hein...

  • houve a consumação do - me quebrou...

    o certo seria presunção.. rs

  • CERTO

    Na modalidade presumida

  • Só eu que fiquei com dúvida se a violência era contra a pessoa ou a coisa?

    me confundi com o furto.

  • A consumação do roubo ou furto se dá com a "simples inversão" da posse do bem (teoria da amotio), ainda que a posse não seja mansa ou pacífica e o agente ser perseguido logo após.

    Há no caso flagrante impróprio, quando o agente é PERSEGUIDO, logo após.

  • Flagrante próprio (real ou verdadeiro) ---> ocorre quando o agente está cometendo a infração ou acaba de cometê-la.

    Flagrante impróprio (irreal ou quase-flagrante) ---> aquele que é perseguiiiidologo após a infração penal, pela autoridade policial ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser o autor da infração.

    A perseguição pode levar horas ou até dias.

    Flagrante presumido (ficto) ---> aquele que é encontraaaaadologo depois da infração penal, com instrumentos, armas, objetos, que presume ser ele o autor do delito.

    Flagrante facultativo: Qualquer do povo pode exercer. (exercício regular do direito).

    Flagrante coercitivo: o agente tem a obrigação de exercer. (estrito cumprimento do dever legal).

    Flagrante preparado (provocado)

    Se faz presente esse flagrante quando a pessoa é estimulada a fazer o delito. Pode ser preparado pela polícia ou particular, apesar da súmula 145 do STF se referir apenas a polícia.

    Se ocorrer a prisão em flagrante devido a flagrante provocado, ela será considerada ilegal, devendo, portanto, ser relaxada.

  • na verdade oque foi encontrado foi os bens , a questão não dia que encontrou o autor do crime com os bens , pois ele poderia ter quardado ou passado para receptadores etc , a Cespe sendo Cespe jurei que estava errada .
  • essa geração enzo tiktoker!!!!

  • as elementares grave ameaça e emprego de violencia estampadas no enunciado ja descartam essa sua sugestao. sem chances

  • a questão fala, que só foi encontrado os bens subtraídos, em nenhum momento diz que o agente foi apreendido.


ID
741367
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

No que se refere à competência e à prisão processual, julgue os itens que se seguem.


Considere a seguinte situação hipotética.

Miguel teve sua prisão temporária decretada em razão de existirem fundadas razões de que praticara o crime de formação de quadrilha ou bando.

Nessa situação, decorrido o prazo de 5 dias, Miguel deverá ser imediatamente posto em liberdade, somente sendo possível manter a restrição de liberdade se tiver havido a decretação de sua prisão preventiva.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA.

    Conforme o Artigo 2º, § 7º (lei 7960/89), Decorrido o prazo de 5 (cinco) dias de detenção, o preso deverá ser posto imediatamente em liberdade, salvo se já tiver sido decretada sua prisão preventiva, NO ENTANTO, a restrição de liberdade de Miguel também poderá ser mantida em razão de eventual prorrogação do prazo de prisão temporária por iguais 5 dias.

    Nessa situação, decorrido o prazo de 5 dias, Miguel deverá ser imediatamente posto em liberdade, somente sendo possível manter a restrição de liberdade se tiver havido a decretação de sua prisão preventiva.
  • Complementando com a justificativa do CESPE em 2004:

    Errado, pois o caput do art. 2.º da Lei n.º 7.960/90 possibilita a prorrogação da prisão temporária por mais 5 dias, desde que comprovada a sua necessidade.

    Fonte: http://www.cespe.unb.br/concursos/dpf_2004_reg/arquivos/RAZOES_PARA_ANULACAO_ALTERACAO_DE_GABARITO.PDF
  • Nossa questão de pura pegadinha! Errei porque fui todo feliz marcar como correta e esqueci de observar o caso em que o prazo pode ser renovado!
  • Como o Cespe é doido. Ele se contradiz nas respostas.
    Deem uma olhada nessa questão praticamente idêntica em que ele considerou correta.
    http://www.questoesdeconcursos.com.br/questoes/b1a3f9a2-56
  • Diogo Cabral. As questões não são idênticas. Esta aqui afirmou que SOMENTE seria possível manter a restrição de liberdade se tivesse decretação de prisao preventiva. Já a outra que você referiu diz a literalidade do parágrafo 7º do artigo 2º da lei 7.960, que assim diz: Decorrido o prazo de 5 dias de detenção, o preso deverá ser posto imediatamente em liberdade, salvo se já tiver sido decretada sua prisão detentiva. 
    Diante disso, pode-se pensar: Então o CESPE realmente se contradisse, tendo em vista o parágrafo citado. Porém não podemos pegar o parágrafo 7º exclusivamente para responder esta questão, pois o artigo 2º caput faz referencia a prorrogação dos 5 dias da prisão temporária poderão ser prorrogados por igual período em caso de EXTREMA E COMPROVADA NECESSIDADE. 
    Sendo assim, deixo o conselho de que nas questões de direito devemos analisar o caso concreto quando apresentado e verificarmos todas as possíveis respostas, e quando verificarmos que a questão apresenta a literalidade da lei, de não inventarmos situações para encaixá-la, porque sempre vai haver milhares de situações para excetuar a afirmativa. 
    Espero ter contribuido.
  • A colega de cima, está com a razão.
    As questões não são a mesma.
    Está faltando ler com calma a questão. Em resumo é falta de atenção mesmo.
  • Assetiva CORRETA. Esse gabarito é um absurdo. Veja: a lei fala que "DECORRIDO o prazo de 5 dias de detenção, o preso deve ser posto imediatamente em liberdade, salvo se já tiver sido decretada a sua prisão preventiva". É o art. 2, §7, da lei de prisao temporaria.  O que a lei quer dizer é que EXPIRADO o prazo da temporária, o preso deve ser posto em liberdade. A prorrogação do prazo é possivel sim desde que ANTES de expirar o prazo em vigência, pois caso haja expiração sem pedido de renovação, o preso deve ser posto em liberdade. Caso a autoridade policial ou o MP deseje uma nova temporária não será caso de renovação, mas sim de novo deferimento de temporaria, sendo que desta vez não será mais possivel a prorrogação.
  • Discordo do colega acima. Não acho um absurdo. A questão simplesmente afirma que não há outro meio de manter a prisão senão pela decretação da modalidade preventiva. Questão fácil, casquinha de banana típica do CESPE/UnB.
  • Pode ser mantida a restrição da liberdade em caso de prorrogação da temporária por mais 5 dias, porém o crime de quadrilha ou bando não admite prisão preventiva, visto que é punido com pena máxima inferior a 4 anos.
    O crime de quadrilha ou bando é punido com pena de reclusãoo de 1 a 3 anos (CP, art. 288)
    Logo, não cabe decretação de prisão preventiva, pois nos termos do art. 313, inciso I do CPP, só será admitida a decretação da prisão preventiva nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 anos.
  • Também estou de acordo com o colega  Diogo Cabral Alvares, já que a questão aplicada no mesmo ano, é PERFEITAMENTE IDÊNTICA, mas com gabaritos distintos. 

    Segundo a própria justificativa da banca trazida pela colega acima, tem-se por admitido a permanência da restrição de liberdade, apenas em duas situações: Caso haja prorrogação da prisão temporária ou caso já tenha sido decretado a prisão preventiva do acusado. Ou seja, são duas hipóteses que excetuam sua imediata liberdade (no caso da prisão temporária). 

    Muito bem. Agora tente aplicar a mesma justificativa, bem como as duas exceções (prorrogação e decretação da preventiva) na questão abaixo. PRONTO, ACABOU DE ERRAR A QUESTÃO. 

    CESPE - 2004 - Polícia Federal - Agente Federal da Polícia Federal - Nacional  GABARITO CERTO. 
    ´´Na prisão temporária, decorrido o prazo de 5 dias de detenção, o preso deverá ser posto imediatamente em liberdade, salvo se já tiver sido decretada sua prisão preventiva.``

    Somente estaria correta, segundo entendimento da banca, caso se assim fosse reescrita: 
    ´´Na prisão temporária, decorrido o prazo de 5 dias de detenção, o preso deverá ser posto imediatamente em liberdade, salvo se já tiver sido decretada sua prisão preventiva ou prorrogada por igual período. ``

    Fiquem com Deus. 

  • De acordo com o que o colega HUGO PEREIRA falou acho que a diferença das questões está no trecho "somente sendo possível", o que torna a questão errada.

  • O erro da questão está pura e simplesmente na palavra "SOMENTE". Pronto!!!

     

    Avançando...

  • Art. 1° Caberá prisão temporária:

    I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;

    II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;

    III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:

    a) homicídio doloso (art. 121, caput, e seu § 2°);

    b) seqüestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e seus §§ 1° e 2°);

    c) roubo (art. 157, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);

    d) extorsão (art. 158, caput, e seus §§ 1° e 2°);

    e) extorsão mediante seqüestro (art. 159, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);

    f) estupro (art. 213, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único);

    g) atentado violento ao pudor (art. 214, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único);

    h) rapto violento (art. 219, e sua combinação com o art. 223 caput, e parágrafo único);

    i) epidemia com resultado de morte (art. 267, § 1°);

    j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte (art. 270, caput, combinado com art. 285);

    l) quadrilha ou bando (art. 288), todos do Código Penal;

    m) genocídio (arts. 1°, 2° e 3° da Lei n° 2.889, de 1° de outubro de 1956), em qualquer de sua formas típicas;

    n) tráfico de drogas (art. 12 da Lei n° 6.368, de 21 de outubro de 1976);

    o) crimes contra o sistema financeiro (Lei n° 7.492, de 16 de junho de 1986).

    Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, PRORROGÁVEL por igual período EM CASO de EXTREMA COMPROVADA NECESSIDADE.

  • Questão muito bem elaborada.

  • Não só quando for decretada a preventiva, mas também quando for prorrogada sua prisão temporária em caso de extrema e comprovada necessidade.


  • Tem duas ressalvas quanto a sua soltura que são:

    1° Se já tiver decretada a sua prisão preventiva

    2° Eventual prorrogação do prazo de prisão temporária por iguais 5 dias.

  • 1º erro: Não cabe a prisão preventiva para este crime: 

    Associação Criminosa: Associarem-se 3 (três) ou mais pessoas, para o fim específico de cometer crimes. Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos.

    Art. 313.  Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva

    I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos;

    2º erro: no caso da qts. caberia a prorrogação da temporária por mais 5 dias. 



  • Errado. 

     

    O erro da da questão está em afirmar que após os 5 dias deverá ser posto em liberdade. Quando na verdade a prisão temporária tem o prazo de 5 dias PRORROGÁVEIS por mais 5 dias em caso de extrema e comprovada necessidade. E não somente 5 dias como informa a questão!!!

     

    bons estudos! 

  • Cuidado!
    o prazo aí pode ser porrogrado antes de botar na rua ou decretar preventiva!

  • A verdade é que nunca saberemos quando a Cespe pede a regra geral ou pensa nas exceções...

     

    Olhem essa questão que a Cespe deu como correta. Detalhe, às provas são do mesmo ano 2004

     

    Q39134 Na prisão temporária, decorrido o prazo de 5 dias de detenção, o preso deverá ser posto imediatamente em liberdade, salvo se já tiver sido decretada sua prisão preventiva. CORRETO

  • O detalhe é que podesse pedir a prorrogação da temporária e a questão diz:

    "somente sendo possível manter a restrição de liberdade se tiver havido a decretação de sua prisão preventiva"

    Quando ela fala somente sendo possível na verdade poderia pedir a prorrogação.

    Errada

  • GAB. ERRADO

     

    SOMENTE POR DECRETAÇÃO DE PREVENTIVA? E A PRORROGAÇÃO?

  • Gab. ERRADO

    Pode haver a prorrogação do prazo da prisão temporária por meio de decisão fundamentada da autoridade judiciária. Ou seja, a prisão preventiva não é o único meio para que se mantenha a restrição de liberdade do "peba".

  • pode ser prorrogada por mais 5 dias


ID
741370
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

No que se refere à produção de provas, julgue o item abaixo.

Quando a infração penal deixa vestígios, é indispensável a realização do exame de corpo de delito. O exame, contudo, poderá ser suprido pela prova testemunhal na hipótese de desaparecimento dos vestígios.

Alternativas
Comentários
  • CERTO


    Art. 158 CPP.  Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

    C/C

    Art. 167 CPP.  Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.


    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA
  • Errei essa por entender assim...
    Exame de corpo de delito direto ocorre quando o(s) Perito(s) dispõe(m) dos vestígios, por exemplo, mancha de sangue, hematomas, digitais, cadáver, porta arrombada, pegada entre outros. Já no indireto, por não mais dispor(em) dos vestígios, ele(s) se vale(m) de elementos acessórios, como: fotos, documentos, vídeos etc.
    Isso significa que, ainda que desapareçam os vestígios, há a possibilidade de realizar o Exame de corpo de delito, que é o indireto – desde que haja os tais elementos acessórios, é claro. Neste caso, assim como no Exame direto, sua realização será indispensável (Art. 158, CPP), não sendo hipótese de prova testemunhal. Agora, se a questão afirmasse que, por terem desaparecido os vestígios, não era possível a realização do Exame de corpo de delito, ela estaria, a meu ver, CORRETA; pois, por conta da possibilidade de realização do Exame indireto (hipótese não excluída pelo enunciado), o desaparecimento dos vestígios não é suficiente para a impossibilidade da realização do Exame e, consequentemente, para que a prova testemunhal possa supri-lo.
    Foi isso que entendi nas aulas de Nestor Távora no curso Reta Final para Agente da PF 2012.
    Quem discordar, por favor, comente!
  • "Quando a infração penal deixa vestígios, é indispensável a realização do exame de corpo de delito." = corpo de delito direto (É feito sobre o próprio corpo de delito. ex: cadáver, janela arrombada, etc...)

    "O exame, contudo, poderá ser suprido pela prova testemunhal na hipótese de desaparecimento dos vestígios." = corpo de delito indireto (Advém de um raciocínio dedutivo sobre um fato narrado por testemunhas. Ex bem prático é a majorante de arma de fogo no crime de roubo quando o agente se desfaz da arma, jogando em um rio, contudo testemunhas afirmam ter visto a arma, esse seria uma caso de corpo de delito indireto.)

  • Confissão:

    Testemunhal - SIM

    Acusado - NUNCA

  • Obrigado, goleiro Bruno!!
  • Gabarito: CERTO.

     

    CPP

    Art. 158.  Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

    Parágrafo único. Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de delito quando se tratar de crime que envolva:  

    I - violência doméstica e familiar contra mulher;  

    II - violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência. 

     

     

    Art. 167.  Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.

     

  • TA NO CADERNO .

  • Não só pela prova testemunhal , mas por qualquer prova admitida pelo direito.

  • Não esquecer:

    Prova testemunhal -- se desaparecidos os vestígios = Supre o exame de corpo de delito.

    Confissão- Não supre o exame de corpo de delito.

    Bons estudos!

  • Art. 158 Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

    Parágrafo Único. Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de delito quando se tratar de crime que envolva:

    I.         Violência doméstica e familiar contra mulher;

    II.         Violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência

    Art. 167 Não sendo possível o exame do corpo de delito, por haverem desaparecidos os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.

  • EXAME DE CORPO DE DELITO É OBRIGATÓRIO (PROVA TARIFADA):

    sempre que a infração penal deixa vestígios ("infrações transeuntes" / "delito de fato permanente").

    Obs. Exame de corpo de delito direto: realizado diretamente por perito oficial (ou duas pessoas idôneas) sobre o próprio corpo de delito.

    NÃO CABE / NÃO SE EXIGE EXAME DE CORPO DE DELITO:

    - nas infrações transeuntes / delito de fato transeunte / infração que não deixa vestígios (passageira).

    quando tiverem desaparecido os vestígios ou mesmo quando não forem encontrados vestígios (Ex. homicídio sem cadáver - caso Elisa Samúdio).

    Obs. Exame de corpo de delito indireto: não é um exame de corpo de delito propriamente dito, mas sim prova testemunhal ou documental (ex. prontuário médico) que irá suprir a ausência do exame direto.

  • CERTO!!!

    Curto e direto:

    • com vestígios ---→ ECD (indispensável)
    • sem vestígios ---→ PROVA TESTEMUNHAL (supre)

  • Gabarito: certo

    Obs: como regra geral o cespe considera crimes que deixam vestígios como crimes materiais. Ademais, cabe lembrar que crimes que deixam vestígios são crimes não transeuntes.

  • BRILHOU OS MEUS OLHO QUANDO EU VI ESSA QUESTÃO.


ID
741373
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Acerca do habeas corpus e do procedimento nos crimes de responsabilidade dos servidores públicos, julgue os itens seguintes.

Considere a seguinte situação hipotética.

Osório, primário, foi preso em flagrante quando do cometimento do crime de estelionato, cuja pena mínima é inferior a 2 anos de reclusão.

Nessa situação, não tendo sido admitida a prestação de fiança, caberá a impetração de habeas corpus para cessar a restrição à liberdade de locomoção.

Alternativas
Comentários
  • Certo.***VER OBSERVAÇÃO

    A assertiva está correta porque cabível habeas corpus quando negada fiança nos casos autorizados por lei (como o da questão, que trazia situação em que era admitida fiança em razão da pena mínima do crime). É o que afirmam os artigos 647 e 648, V,CPP:

    "Art. 647.  Dar-se-á 
    habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir, salvo nos casos de punição disciplinar".
    "Art. 648.  A coação considerar-se-á ilegal: V - quando não for alguém admitido a prestar fiança, nos casos em que a lei a autoriza".

    Obs.: A questão, a nosso ver, está superada, já que a prova é de 2004, época em que a redação do inciso I do artigo 323 do CPP afirmava que não seria concedida fiança nos crimes punidos com reclusão em que a pena mínima fosse superior a dois anos, o que, a contrario sensu, permitia habeas corpus, já que não foi admitida a fiança no caso do estelionato, cuja pena mínima é de um ano. Depois da reforma ocorrida em 2011, que revitalizou o instituto da fiança, essa questão não mais se sustenta, já que revogado o seu fundamento, a saber, a pena mínima do delito.

  • Vale lembrar dos meios de impugnar a decisão que nega ou concede finça:
    LIBERDADE PROVISÓRIA COM FIANÇA:
    Concede --> RESE
    Nega --> RESE

    LIBERDADE PROVISÓRIA SEM FIANÇA:
    Concede --> RESE
    NEGA --> não existe recurso. Só pode ser impugnado por meio de HC.

    Acho que foi isso que a questão queria cobrar do candidato!

    Abraço a todos a luta continua!

  • Essa questão está ultrapassada, pois o Juiz pode optar por não arbitrar a fiança, mas outra medida cautelar diversa, se desejar e for o caso.
  • Questão passível de anulação. O crime de estelionato CP ART. 171 a pena mínima é de 1 ano segundo o CPP ART 323 " Não será concedida fiança I-nos crimes punidos com reclusão em que a pena mínima cominada for superior a 2 anos."


    Força e Fé!
  • Art 335 cpp Recusando ou retardando a autoridade policial a concessão da fiança, o preso, ou alguém por ele , poderá  presta-la mediante simples PETIÇÃO, perante o juiz competente, que decidirá e, 48 horas .

     Por isso no meu entender a  questão se torna nula.

ID
741376
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Acerca do habeas corpus e do procedimento nos crimes de responsabilidade dos servidores públicos, julgue os itens seguintes.

Nos processos referentes a crimes afiançáveis de responsabilidade dos servidores públicos, o juiz, antes de receber a denúncia ou queixa, deverá notificar o acusado para apresentação de defesa preliminar.

Alternativas
Comentários
  • CERTO


    DO PROCESSO E DO JULGAMENTO DOS CRIMES

    DE RESPONSABILIDADE DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS

              
            Art. 514.CPP  Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias.




    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA
  • ANTES de receber a denúncia? alguem pode explicar isso?
  • Art. 514.CPP  Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias.

    Po, como o juiz vai saber que a denúncia ou queixa está em devia forma, se ele não a recebeu?
    Alguém pode explicar esse: ..."antes de receber a denúncia ou queixa?

    Bons estudos
  • Existem procedimentos que permitem uma resposta preliminar antes do recebimento da denúncia ou da queixa. Tem por finalidade apontar a falta de condições da ação evitando assim o recebimento da inicial pela falta de pressupostos processuais ou condições da ação.
    No art. 514 do CPP, por exemplo, temos essa previsão. Trata-se de crimes de responsabilidade:

    Art. 514.  Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias.

    No procedimento comum ordinário não existe esse tipo de exceção. Contudo, passou-se a sustentar que esse tipo de exceção deveria ser estendido a esse procedimento. O STJ não acolheu essa tese:

    Processo:RHC 23857 SP 2008/0135934-6Relator(a):Ministro JORGE MUSSI
    Julgamento:22/06/2010
    Órgão Julgador:T5 - QUINTA TURMA
    Publicação:DJe 09/08/2010
    Ementa
    RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. ESTELIONATO CONTRA A PREVIDÊNCIA SOCIAL, FALSIDADE IDEOLÓGICA E USO DE DOCUMENTO FALSO. OPOSIÇÃO DE EXCEÇÃO DE PRÉ-COGNIÇÃO PARA QUE SEJA CONCEDIDA A OPORTUNIDADE DE MANIFESTAÇÃO ANTES DO RECEBIMENTO DA DENÚNCIA. INDEFERIMENTO PELO JUÍZO DE ORIGEM. INEXISTÊNCIA DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL. RECURSÃO NÃO PROVIDO.
    1. A exceção de pré-cognição, caracterizada como instrumento de oposição ao recebimento e desenvolvimento regular do processo de conhecimento, não possui previsão legal, nem é acolhida pela jurisprudência dos Tribunais Superiores.
    2. O indeferimento de exceção de pré-cognição pelo magistrado a quo não caracteriza constrangimento ilegal, tampouco viola a ampla defesa, cerceia o direito de petição ou impede o acesso à prestação jurisdicional, uma vez que o recorrente tem ao seu dispor a via do habeas corpus, por meio do qual é possível trancar inquérito policial manifestamente indevido quando comprovada, de plano, a ocorrência de circunstância extintiva da punibilidade, de ausência de indícios de autoria ou de prova da materialidade do delito ou, ainda, da atipicidade da conduta.
    3. Recurso não provido.

  • O processo de conhecimento instaurado contra servidores públicos cuja pretensão se funde no suposto cometimento de crime funcional obedece a certa peculiaridade (CPP 513/8), que faz com que o Código de Processo Penal o separe e distinga do procedimento padrão para os demais crimes. O fator peculiar consiste na existência de uma etapa prévia à delibação da forma e conteúdo da inicial acusatória. No resto, o Código remete à disciplina do procedimento comum, não havendo variação alguma (CPP 517, 518).

    Vejam a explicação detalhada em: http://reservadejustica.wordpress.com/2008/08/05/o-procedimento-especial-do-cpp-para-servidores-acusados-de-crimes-funcionais-i/
  • Quando se fala em receber não significa "entregar em mãos" significa exarar decisão afirmando aceitar a denúncia, o que só se faz mediante manifestação prévia dos servidores públicos.
    Espero ter ajudado na dúvida dos colegas.
    É que tem coisas que só a prática ensina, somente estudando fica difícil visualizar.
    Abraço. Bons estudos. Suellen
  • ERRADO - Estranho isso para quem não é da área de direito.
  • Seria como de, o caso, ter passado primeiramente pela Comissão de Ética da entidade?
  • Só lembrar também da Súmula 330 do STJ (que costuma cair muito em provas):

    "É desnecessária a resposta preliminar de que trata o artigo 514 do Código de Processo Penal, na ação penal instruída por inquérito policial."

    Abraço.
  • O STF e o STJ apresentam divergência em relação à Súmula 330 do STJ, senão vejamos:

    STJ. AgRg no HC 160700 / SP. DJe 08/05/2013: "Esta Corte Superior tem o posicionamento pacífico no sentido de ser prescindível a intimação prévia do acusado para apresentação de defesa preliminar, nos termos do art. 514 do CPP, nos casos em que a denúncia for oferecida com base em inquérito policial, exatamente como ocorreu no presente caso. Súmula n. 330 do STJ".

    STF. HC 89686 / SP. Julgamento:  12/06/2007 Ao julgar o HC 85.779, Gilmar, Inf.STF 457, o plenário do Supremo Tribunal, abandonando entendimento anterior da jurisprudência, assentou, como obter dictum, que o fato de a denúncia se ter respaldado em elementos de informação colhidos no inquérito policial, não dispensa a obrigatoriedade da notificação prévia (CPP, art. 514) do acusado. 4. Habeas corpus deferido, em parte, para, tão-somente quanto ao paciente , anular o processo a partir da decisão que recebeu a denúncia, inclusive, a fim de que se obedeça ao procedimento previsto nos arts. 514 e ss. Do C.Pr.Penal e, em caso de novo recebimento da denúncia, que o seja apenas pelo delito de concussão.


    É o que de mais recente eu obtive sobre a matéria. Imaginamos que em um concurso público sério, poderia ser cobrado o conhecimento da divergência, ou, ainda, que "segundo o stj" ou "segundo o stf", deve-se admitir (ou não) que a defesa preliminar é direito público subjetivo do acusado servidor público, com base no CPP, art. 514, por supremacia do direito à ampla defesa, ou, no dizer de Pontes Miranda, à tutela jurídica. 

    De qualquer modo, como estamos no Brasil, tudo é possível

  • Art. 514. Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de 15 (quinze) dias. 

    Parágrafo único. Se não for conhecida a residência do acusado, ou este se achar fora da jurisdição do juiz, ser-lhe-á nomeado defensor, a quem caberá apresentar a resposta preliminar. 

    Quem puder explicar melhor agradeço, pois acima diz "estando a denúncia ou queixa em devida forma"!!!
  • O item está correto, pois esta é a exata previsão do art. 514 do CPP:
    Art. 514. Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias.

    Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ CORRETA.


    Fonte: ESTRATÉGIA CONCURSOS

  •  Art. 514.CPP  Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de 15 DIAS.

  • CERTO

     

    Cabe ressaltar que esse procedimento especial só é adotado quando o crime for afiançável (passível de arbitramento de fiança, pelo delegado de polícia ou pelo juiz), não sendo aceito em casos de crimes inafiançáveis. Esses seguirão o rito comum ordinário. 

  • Esse juiz só pode ser vidente, como pode ele saber "antes de receber a denúncia ou queixa" fazer alguma coisa...

  • Defesa Preliminar

    CPP

    Art. 514. Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias.

  • Apenas para acrescentar, não são todos os crimes funcionais que se submetem ao rito especial, apenas os crimes funcionais típicos (próprios e impróprios) contra a administração pública em geral.

    Ou seja, não se submetem:

    >> os crimes atípicos praticados por funcionários públicos; (aqueles que não EXIGEM a participação do funcionários público, embora possam sem também praticados por eles, Ex: art 90, 8.666/90);

    >> os praticados contra a administração da justiça;

    >> os praticados pelo funcionário púb. contra o particular;

    >> e os praticados pelos particulares contra a Adm.

    STF:

    Não há falar em nulidade do processo em face da não observância do disposto

    no art. 514 do CPP, pois é da jurisprudência desta Corte que o referido dispositivo

    processual se reserva às hipóteses em que se imputa a prática de crimes

    funcionais típicos, o que não é o caso do art. 90 da Lei de Licitações. Precedentes.

    6. Recurso ordinário improvido.

    (RHC 117209, Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, Segunda Turma, julgado em

    25/02/2014, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-047 DIVULG 10-03-2014 PUBLIC 11-

    03-2014)

  • Acerca do habeas corpus e do procedimento nos crimes de responsabilidade dos servidores públicos, é correto afirmar que: Nos processos referentes a crimes afiançáveis de responsabilidade dos servidores públicos, o juiz, antes de receber a denúncia ou queixa, deverá notificar o acusado para apresentação de defesa preliminar.

  • Gab: CORRETO

  • Acerca do habeas corpus e do procedimento nos crimes de responsabilidade dos servidores públicos, é correto afirmar que: Nos processos referentes a crimes afiançáveis de responsabilidade dos servidores públicos, o juiz, antes de receber a denúncia ou queixa, deverá notificar o acusado para apresentação de defesa preliminar.

  • Para responder, por escrito, no prazo de 15 dias.

  • Importante lembrar que se o procedimento anterior for o inquérito policial ou invés de processo administrativo, é dispensável essa notificação.

    Súmula 330-STJ: É desnecessária a resposta preliminar de que trata o artigo 514 do Código de Processo Penal, na ação penal instruída por inquérito policial.

  • Apresentar resposta ≠ Apresentar defesa Só eu que acho isso?

ID
741379
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Julgue os itens a seguir, acerca dos direitos penal e processual penal, bem como da execução penal.

As penitenciárias destinam-se a condenados a penas de reclusão ou de detenção, em regime fechado ou semi-aberto.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    Consoante o artigo 87 da LEP, "a penitenciária destina-se ao condenado à pena de reclusão, em regime fechado". No que tange ao regime semiaberto, ensina o artigo 91 da referida lei que "a Colônia Agrícola, Industrial ou Similar destina-se ao cumprimento da pena em regime semi-aberto", estando, por esse motivo, incorreta a assertiva.
  • Para o regime semi-aberto a pena deve ser cumprida conforme dispõe o art. 91 da LEP:

    Art. 91. A Colônia Agrícola, Industrial ou Similar destina-se ao cumprimento da pena em regime semi-aberto.
  • O erro da questão está em afirmar que as penintenciárias destinam-se a condenados em regime semi-aberto.
  • Como no Brasil não existe esse tipo de local para cumprimento SA, fica por aí mesmo, nos bares, restaurantes, etc....
  • QUESTÃO: "As penitenciárias destinam-se a condenados a penas de reclusão ou de detenção, em regime fechado ou semi-aberto."ERRADO!!

    FUNDAMENTO:  LEI 7210/84:

    Art. 87. A penitenciária destina-se ao condenado à pena de reclusão, em regime fechado.
    Art. 91. A Colônia Agrícola, Industrial ou Similar destina-se ao cumprimento da pena em regime semi-aberto.
    Art. 93. A Casa do Albergado destina-se ao cumprimento de pena privativa de liberdade, em regime aberto, e da pena de limitação de fim de semana.
    Art. 99. O Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico destina-se aos inimputáveis e semi-imputáveis referidos no artigo 26 e seu parágrafo único do Código Penal.

    BONS ESTUDOS
  • ESTABELECIMENTOS

    São estabelecimentos penais previstos na LEP:

      - Penitenciária;

      - Prisão agrícola e prisão industrial;

      - Casa do albergado;

      - Hospital de custódia e tratamento psiquiátrico;

      - Cadeia pública,

    CUIDADO: PRESÍDIO NÃO consta no Título IV - Dos Estabelecimentos Penais

     

    -> Penitenciária

    Regime: Fechado

    Previsão de: Penitenciárias RDD

    Características:

    Requisitos básicos da unidade celular  

       Cela individual (6m²) = dormitório + sanitário + lavatório

       Salubridade = aeração + insolação + condicionamento térmico

    -> Colônia agrícola, industrial ou similar

    Regime: Semiaberto

    Pode: alojamento coletivo

    Características: Requisitos básicos da unidade celular + seleção adequada dos presos + limite da capacidade máxima

    -> Casa do albergado

    Regime: Aberto e P de Limitação de FDS (custódia do apenado por 5h diárias aos sábados e domingos)

    Local: centro urbano, separado dos demais estabelecimentos, ausência de obstáculos contra fuga.

    Deverá conter: local adequado para cursos e palestras

    -> Hospital de custódia e tratamento psiquiátrico

    MS para:

    - inimputáveis (direto MS) e

    - semi-imputáveis (aplica pena que pode ser convertida em MS – internação ou tratamento ambulatorial)

       EXCETO: - de 18 anos

    Poderá: médico particular, e se houver divergências o Juiz decide.

    -> Cadeia Pública (cada comarca tem uma)

    Local: próxima de centro urbano

  • Penitenciária » regime fechado

    Colônia Agrícola, industrial ou similar » semiaberto

    Albergado » aberto

    Cadeia Pública » presos provisórios

    Hospital de Custória » inimputáveis e semi-imputáveis.

  • Colônia agrícola - Semi Aberto

    gab: errado!

  • Penitenciária » regime fechado

    Colônia Agrícola, industrial ou similar » semiaberto

    Albergado » aberto

    Cadeia Pública » presos provisórios

    Hospital de Custória » inimputáveis e semi-imputáveis.

  • As penitenciárias destinam-se a condenados a penas de reclusão ou de detenção, em regime fechado ou semi-aberto.

    Obs.: Penitenciária: pena de reclusão e regime fechado. Colonia Agrícola/Industrial/Similar: regime semiaberto. Lei 7.210/84, arts. 87 e 91.

    Gabarito: Errado.

  • Penitenciária - regime fechado

    Colônia Agrícola, industrial ou similar - semiaberto

    Albergado - aberto

    Cadeia Pública- presos provisórios

    Hospital de Custória - inimputáveis e semi-imputáveis.

  • Gab Errada

    Penitenciária: Presos em regime fechado

    Colônia agrícola, Industrial ou Similar: Regime Semi-aberto

    Casa do Albergado: Regime aberto

    Cadeia Pública: Presos provisórios

    Hospital de custódia: Inimputáveis e semi-inimputáveis

  • sei que o objetivo dos colegas aqui é posta os comentários com intuito de ajudar,porém, varias pessoas postam sem mesmo antes olhar os comentários dos outros colegas, em razão disso fica muitas respostas repetidas reiteradamente.

  • LEP- 7.210/84

    ART - 89

    ART - 91

    ART - 93

    ART - 99

  • Gab: errado

    LEP, art. 87.

  • Penitenciária e para os que cumprem pena em regime fechado. A detenção não aceita o regime fechado, apenas o aberto ou semi- aberto. Não há que se falar em detenção na penitenciária.

  • A penitenciária é destinada ao condenado à pena de reclusão, em regime fechado. Trata-se de estabelecimento que deve contar com o máximo de segurança, muros e grades, bem como a vigilância ostensiva exercida por meio de policiais ou agentes penitenciários

    Art. 87. A penitenciária destina-se ao condenado à pena de reclusão, em regime fechado.

    GABARITO: ERRADO

    FONTE: APOSTILAS SISTEMATIZADAS

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  • FUNDAMENTO: LEI 7210/84:

    Art. 87. A penitenciária destina-se ao condenado à pena de reclusão, em regime fechado.

    Art. 91. Colônia Agrícola, Industrial ou Similar destina-se ao cumprimento da pena em regime semi-aberto.

    Art. 93. A Casa do Albergado destina-se ao cumprimento de pena privativa de liberdade, em regime aberto, e da pena de limitação de fim de semana.

    Art. 99. O Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico destina-se aos inimputáveis e semi-imputáveis referidos no artigo 26 e seu parágrafo único do Código Penal.

  • Art. 87. A penitenciária destina-se ao condenado à pena de reclusão, em regime fechado.

  • ART 84 LEP. pena de reclusão, em regime fechado.

    GAB: ERRADO

  • As penitenciárias destinam-se a condenados a penas de reclusão ou de detenção, em regime fechado .

  • Errada.

    Penitenciária: Regime fechado

  • Regime fechado: Penitenciária.

    Regime semiaberto: CAIS (Colônia agrícolaIndustrial ou Similar).

    Regime aberto:  Casa do albergado.

    Hospital de custódia:  Inimputáveis Semiinimputáveis.

    Cadeia Pública:  Provisórios.

    Centro de Observação:  Exame criminológico e demais.

  • GAB: ERRADO

    PENITENCIÁRIA: REGIME FECHADO

  • R: ERRADA

    L.E.P

    Art. 87. A penitenciária destina-se ao condenado à pena de reclusão, em regime fechado.

    Parágrafo único. A União Federal, os Estados, o Distrito Federal e os Territórios poderão construir Penitenciárias destinadas, exclusivamente, aos presos provisórios e condenados que estejam em regime fechado, sujeitos ao regime disciplinar diferenciado, nos termos do art. 52 desta Lei

    Art. 91. A Colônia Agrícola, Industrial ou Similar destina-se ao cumprimento da pena em regime semi-aberto.

    Art. 93. A Casa do Albergado destina-se ao cumprimento de pena privativa de liberdade, em regime aberto, e da pena de limitação de fim de semana.

    Art. 99. O Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico destina-se aos inimputáveis e semi-imputáveis referidos no artigo 26 e seu parágrafo único do Código Penal.

  • Regime semiaberto se cumpre em Colônia Agrícola, Industrial e Similar.

  • Regime fechado: Penitenciária.

    Regime semiaberto: CAIS (Colônia agrícolaIndustrial ou Similar).

    Regime aberto:  Casa do albergado.

    Hospital de custódia:  Inimputáveis Semiinimputáveis.

    Cadeia Pública:  Provisórios.

    Centro de Observação:  Exame criminológico e demais.

  • PENITENCIÁRIA --------> REGIME FECHADO!

  • ESTABELECIMENTOS PENAIS:

    PENITENCIÁRIA: regime FECHADO

    COLÔNIA AGRÍCOLA / INDUSTRIAL / SIMILAR: regime SEMIABERTO

    CASA DE ALBERGADO: regime ABERTO  

    CADEIA PÚBLICA: PRESOS PROVISÓRIOS

    HOSPITAL DE CUSTÓDIA E TRATAMENTO PSIQUIÁTRICO: destina-se aos inimputáveis e semi-imputáveis

  • PRF: Penitenciária, Reclusão, Fechado.

  • Na penitenciária você é um Recluso Fechado.

    Gab: Errado

  • GABARITO - ERRADO

    PENITENCIÁRIA: REGIME FECHADO

    COLÔNIA AGRÍCOLA - INDUSTRIAL - SIMILAR: REGIME SEMIABERTO

    CASA DE ALBERGADO: REGIME ABERTO  

    CADEIA PÚBLICA: PRESOS PROVISÓRIOS

    HOSPITAL DE CUSTÓDIA E TRATAMENTO PSIQUIÁTRICO: DESTINA-SE AOS INIMPUTÁVEIS E AOS SEMI-IMPUTÁVEIS.

  • Minha contribuição.

    Penitenciária = reclusão, em regime fechado. (+RDD) Art. 87

    Colônia Agrícola, Industrial ou Similar = regime semiaberto. Art. 91

    Casa do Albergado = pena privativa de liberdade, em regime aberto, e da pena de limitação de fim de semana. Art. 93

    Centro de Observação = para exames gerais e o criminológico. Art. 96

    Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico = inimputáveis e semi-imputáveis. Art. 99

    Cadeia Pública = presos provisórios. Art. 102

    Fonte: Colaboradores do QC

    Abraço!!!

  • Olá, colegas concurseiros!

    Há algum tempo venho utilizando os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo proveitoso, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

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    P.s: gastei 192 horas pra concluir esse plano de estudo.

    Testem aí e me deem um feedback.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • OBSERVAÇÃO: A PENA DE DETENÇÃO NÃO COMPORTA O REGIME FECHADO

  • Essa desgraça de banca consegue fazer um nó na cabeça da gente!

  • Penitenciária » regime fechado

    Colônia Agrícola, industrial ou similar » semiaberto

    Albergado » aberto limitados aos fins de semana

  • Regime fechado: Simone PenitenSimária.


ID
741382
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Penal

Julgue os itens a seguir, acerca dos direitos penal e processual penal, bem como da execução penal.

Diferentemente do atentado violento ao pudor, o estupro é um crime inafiançável e insuscetível de anistia ou graça.

Alternativas
Comentários
  • ATENÇÃO: ESSA QUESTÃO É DOCONCURSO DE 2004.

    O ATENTADO VIOLENTO AO PUDOR, FOI REVOGADO PELA LEI 12.015/09.

    Foi publicada a Lei nº 12.015, que alterou sensivelmente a disciplina dos crimes sexuais no Código Penal, criando novas figuras, modificando outras e, por fim, extinguindo algumas.

    Até então, tínhamos dois crimes bem distintos no CP: estupro e atentado violento ao pudor. O primeiro consistia em “constranger mulher à conjunção carnal, mediante violência ou grave ameaça”, ao passo que no segundo descrevia a conduta de “constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a praticar ou permitir que com ele se pratique ato libidinoso diverso da conjunção carnal”.

    No estupro, portanto, a conduta era a prática de conjunção carnal (coito vaginal) e a consequência lógica disso é que somente mulheres poderiam ser vítimas desse delito. No atentado violento ao pudor, ao reverso, previa-se o cometimento de qualquer ato libidinoso que não se enquadrasse na hipótese de conjunção carnal (sexo oral e anal, por exemplo).

    A partir da Lei nº 12.015/2009, as duas descrições típicas foram fundidas na previsão do art. 213, que manteve o nomem iuris de estupro. Eis a nova conduta delituosa: “Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”.

    FONTE:http://mpbertasso.wordpress.com/2009/08/10/a-revogacao-do-atentado-violento-ao-pudor-e-a-continuidade-delitiva-do-crime-de-estupro/ 



    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA
  • Execelente comentário do Munir, Gostaria de colaborar com simplicidade. Estupro e estupro de vulnerável são crimes hediondos em todas as suas modalidades, tanto nas modalidades simples como na qualificadas.
  • QUESTÃO DESATUALIZADA,POIS O CRIME DE ATENDADO VIOLENTO AO PUDOR ESTA REVOGADO.
  • De qualquer forma a questão não estaria certa?
    Ela não diz que atentado violento ao pudor é crime, apenas afirma que o estupro é inafiançável e insuscetível de graça e anistia.

  • POXA OS CARAS DO  SITE   QC ESTÃO GANHANDO MUITO DINHEIRO, MAS EM COMPENSAÇÃO TRABALHANDO POUCO PELO JEITO VISTO QUE MUITAS QUESTÕES DESATUALIZADAS ou ANULADAS ou COM OUTROS ERROS  E O SITE NEM PARA TER O TRABALHO DE INDICAR AO ALUNO. ESTAMOS PAGANDO PELO SERVIÇO E NÃO USANDO O SITE GRATUITAMENTE
  • Gente, o erro da questão está na conjunção "OU". Isto é, deveria ser (...) de anistia "E" graça.
    Espero ter ajudado.
  • então quer dizer que o erro é a diferenciação? um não difere do outro é isso já que foram fundidos na mesma condutaw
  • Pessoal, antes de postar verifiquem a veracidade do comentário. O certo é " graça OU anistia". Lembrando que os crimes hediondos são imprescritíveis de Graça OU anistia E indulto.


    bons estudos

ID
741385
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Em cada um dos itens a seguir é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.

Renato é réu em processo penal relativo a crime praticado em organização criminosa. Nessa situação, é irrelevante para a fixação da pena de Renato o fato de ele ter colaborado espontaneamente com a polícia, oferecendo informações que conduziram à prisão do chefe da quadrilha de que ele participava.

Alternativas
Comentários
  • errado

    Art. 6º Lei 9.034/95. Nos crimes praticados em organização criminosa, a pena será reduzida de um a dois terços, quando a colaboração espontânea do agente levar ao esclarecimento de infrações penais e sua autoria.


    bons estudos
    a luta continua

  • Apenas para complementar, trata o artigo do instituto da delação premiada, presente também em outros diplomas.


  • Resposta baseada no art 2, II, Lei 9034/95
  • Colega Astiele, cuidado!
    A resposta se baseia no art. 6, Lei 9034/95, que prevê o instituto da delação premiada.
    O artigo que você citou (art. 2, II, Lei 9034/95) trata do instituto da ação controlada.
  • Art. 6º Nos crimes praticados em organização criminosa, a pena será reduzida de um a dois terços, quando a colaboração espontânea do agente levar ao esclarecimento de infrações penais e sua autoria.

    Não é irrelevante a colaboração espontânea do agente é causa de redução de pena!!!!!

    gab E.
  • LEI Nº 12.850, DE 2 DE AGOSTO DE 2013.,  Define organização criminosa....


    Art. 4o  O juiz poderá, a requerimento das partes, conceder o perdão judicial, reduzir em até 2/3 (dois terços) a pena privativa de liberdade ou substituí-la por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação e com o processo criminal, desde que dessa colaboração advenha um ou mais dos seguintes resultados:

    I - a identificação dos demais coautores e partícipes da organização criminosa e das infrações penais por eles praticadas;

  •         Art. 6º da Lei 9.034 (organização criminosa) Nos crimes praticados em organização criminosa, a pena será reduzida de um a dois terços, quando a colaboração espontânea do agente levar ao esclarecimento de infrações penais e sua autoria.
    ERRADA a pena será reduzida de um a dois terço, porem relevante.
  •          ATENÇÃO!!!!

    A Lei nº 9.034/95 foi

    REVOGADA em 2013

    sobre o tema vigora a Lei 12.850/2013

    FUNDAMENTAÇÃO DA QUESTÃO:
    (de acordo com a nova Lei)

    Da Colaboração Premiada

    "Art. 4o  O juiz poderá, a requerimento das partes, conceder o perdão judicial, reduzir em até 2/3 (dois terços) a pena privativa de liberdade ou substituí-la por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação e com o processo criminal, desde que dessa colaboração advenha um ou mais dos seguintes resultados:

    I - a identificação dos demais coautores e partícipes da organização criminosa e das infrações penais por eles praticadas;"

    bons estudos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Art. 4.º O juiz poderá, a requerimento das partes, conceder o perdão judicial, reduzir em até 2/3 (dois terços) a pena privativa de liberdade ou substituí-la por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação e com o processo criminal, desde que dessa colaboração advenha um ou mais dos seguintes resultados:


    I - a identificação dos demais coautores e partícipes da organização criminosa e das infrações penais por eles praticadas;
     

    II - a revelação da estrutura hierárquica e da divisão de tarefas da organização criminosa;
     

    III - a prevenção de infrações penais decorrentes das atividades da organização criminosa;
     

    IV - a recuperação total ou parcial do produto ou do proveito das infrações penais praticadas pela organização criminosa;
     

    V - a localização de eventual vítima com a sua integridade física preservada.

    ...

    Lei 12.850/13 ATUALIZADA

  • LEI Nº 12.850, DE 2 DE AGOSTO DE 2013.

    Art. 4o  O juiz poderá, a requerimento das partes, conceder o perdão judicial, reduzir em até 2/3 (dois terços) a pena privativa de liberdade ou substituí-la por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação e com o processo criminal, desde que dessa colaboração advenha um ou mais dos seguintes resultados:

    I - a identificação dos demais coautores e partícipes da organização criminosa e das infrações penais por eles praticadas;

    II - a revelação da estrutura hierárquica e da divisão de tarefas da organização criminosa;

    III - a prevenção de infrações penais decorrentes das atividades da organização criminosa;

    IV - a recuperação total ou parcial do produto ou do proveito das infrações penais praticadas pela organização criminosa;

    V - a localização de eventual vítima com a sua integridade física preservada.


    Gabarito Errado!

  • GABARITO ERRADO.

     

    Ano: 2004

    Banca: CESPE

    Órgão: Polícia Federal

    Prova: Escrivão da Polícia Federal - Regional

    Em cada um dos itens a seguir é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.

    Renato é réu em processo penal relativo a crime praticado em organização criminosa. Nessa situação, é irrelevante para a fixação da pena de Renato o fato de ele ter colaborado espontaneamente com a polícia, oferecendo informações que conduziram à prisão do chefe da quadrilha de que ele participava.

    GABARITO ERRADO.

     

    Justificativa: LEI Nº 12.850, DE 2 DE AGOSTO DE 2013.

    Da Colaboração Premiada

    Art. 4o  O juiz poderá, a requerimento das partes, conceder o perdão judicial, reduzir em até 2/3 (dois terços) a pena privativa de liberdade ou substituí-la por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação e com o processo criminal, desde que dessa colaboração advenha um ou mais dos seguintes resultados:

    I - a identificação dos demais coautores e partícipes da organização criminosa e das infrações penais por eles praticadas;

    II - a revelação da estrutura hierárquica e da divisão de tarefas da organização criminosa;

    III - a prevenção de infrações penais decorrentes das atividades da organização criminosa;

    IV - a recuperação total ou parcial do produto ou do proveito das infrações penais praticadas pela organização criminosa;

    V - a localização de eventual vítima com a sua integridade física preservada.

  • Complementando: A lei de organização criminosa preve a possibilidade de delação premiada que poderá levar o juiz a conceder o perdão judicial para o agente colaborador. Por esse motivo é conhecido pela doutrina como PONTE DE DIAMANTE.

  • Se Deus quiser, o CESPE não começa a questionar se: 

    Dar informações que ajudem a prender o Chefe da quadrilha

    é maior ou menor importância que

    Dar informações que ajudem a prender simples integrantes de menor importância...

    Porque a letra da Lei diz... "identificação dos demais coautores e partícipes da organização criminosa e das infrações penais por eles praticadas;"

    § 1o  Em qualquer caso, a concessão do benefício levará em conta a personalidade do colaborador, a natureza, as circunstâncias, a gravidade e a repercussão social do fato criminoso e a eficácia da colaboração.

    ou seja... ou prende todo mundo ou não tem delação premiada, ou tem se prender o chefe.... ou ou ou ou... quem fará essa medição...

    Certamente que não somos nós, concurseiros !!!

  • não e mais a lei 9043 e sim a lei 12850/2013 lei de organização criminosa.

     

    Art. 4o  O juiz poderá, a requerimento das partes, conceder o perdão judicial, reduzir em até 2/3 (dois terços) a pena privativa de liberdade ou substituí-la por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação e com o processo criminal, desde que dessa colaboração advenha um ou mais dos seguintes resultados:

    I - a identificação dos demais coautores e partícipes da organização criminosa e das infrações penais por eles praticadas;

    II - a revelação da estrutura hierárquica e da divisão de tarefas da organização criminosa;

    III - a prevenção de infrações penais decorrentes das atividades da organização criminosa;

    IV - a recuperação total ou parcial do produto ou do proveito das infrações penais praticadas pela organização criminosa;

    V - a localização de eventual vítima com a sua integridade física preservada.

    § 1o  Em qualquer caso, a concessão do benefício levará em conta a personalidade do colaborador, a natureza, as circunstâncias, a gravidade e a repercussão social do fato criminoso e a eficácia da colaboração.

     

  • Errado.

    Mas é claro que não é irrelevante. Tal conduta pode ser realizada nos termos de uma colaboração premiada, na qual o agente delitivo poderá receber benefícios no momento da fixação de sua pena:

    Art. 4° O juiz poderá, a requerimento das partes, conceder o perdão judicial, reduzir em até 2/3 (dois terços) a pena privativa de liberdade ou substituí-la por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação e com o processo criminal, desde que dessa colaboração advenha um ou mais dos seguintes resultados[...]

    Questão comentada pelo Prof. Douglas Vargas 

  • Para aplicação da pena de Renato é RELEVANTE o fato de ele ter colaborado espontaneamente com a polícia

    com base no Art. 6º da Lei 9.034/95, que versa sobre, os crimes praticados em organização criminosa, a pena será reduzida de um a dois terços, quando a colaboração espontânea do agente levar ao esclarecimento de infrações penais e sua autoria.


ID
741388
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em cada um dos itens a seguir é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.

Foi aberto inquérito, na polícia federal, para investigar a participação de um célebre ator de televisão em crime de tráfico de substância entorpecente. Sabendo que essa investigação atrairia a atenção da mídia, um agente de polícia federal informou jornalistas das suspeitas existentes contra o referido ator, mostrando a eles os autos do inquérito policial em curso. Nessa situação, o referido agente de polícia comete infração penal.

Alternativas
Comentários
  • Certo.

    O referido agente praticou a conduta descrita no art. 325 do CP.

    VIOLAÇÃO DE SIGILO FUNCIONAL

    “Art. 325 - REVELAR FATO de que tem ciência EM RAZÃO do CARGO e que deva permanecer em SEGREDO, ou FACILITAR-lhe a revelação:

    Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.

    § 1º Nas MESMAS PENAS deste artigo incorre quem: 

    I – PERMITE ou FACILITA, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de SENHA ou qualquer outra forma, o acesso de PESSOAS NÃO AUTORIZADAS a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública;
    II – se UTILIZA, INDEVIDAMENTE, do ACESSO RESTRITO. 

    § 2º Se da AÇÃO OU OMISSÃO resulta DANO à ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ou a OUTREM: 
    Pena – reclusão, de 2 a 6 anos, e multa.”

     

  • No caso hipotético descrito o agente praticou o crime de violação de sigilo funcional tipificado no Art. 325 do CP, já que o policial teve ciência do fato em razão do cargo e que o inquérito, segundo o Art. 20 do CPP, é um procedimento sigiloso.

    Art. 20. CPP - A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade.
    Art. 325. CP - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação.

  • Certo.

    Violação de sigilo funcional

    Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação.

    Ademais, trata-se do IP procedimento de natureza administrativa e acobertado pelo SIGILO.

  • Violação de Sigilo funcional nervoooso

  • Violação do Sigilo Funcional configura-se também como Infração Penal

  • CERTO

     

    Além de ter cometido o delito de violação de sigilo funcional, cometeu ato de improbidade administrativa. O inquérito policial é um procedimento administrativo sigiloso, por isso, o agente da polícia federal poderá responder também administrativa e civelmente, caso sua conduta tenha trazido prejuízo para a adminstração pública. PAD e ação penal nele!

     

    * Lembrando que os atos de improbidade administrativa são ilícitos civis, não trazem sanções penais. 

  • GABARITO : CERTO



    VIOLAR SIGILO: Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação (ex:. ocupante de cargo em comissão.)


    VIOLAR SEGREDO: Revelar fato que tem ciência em razão da função, ministério ,profissão.(ex:. padre,advogado)

  • O inquérito policial, em regra, é procedimento SIGILOSO. Logo, o APF cometeu crime de VIOLAÇÃO DE SIGILO FUNCIONAL, porquanto REVELOU fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo.

  • O investigado nem era um cantor de pagode, nem havia sido pego com armamento de uso restrito. é verdade esse bilhete.

  • Essas questões não caem mais na PF rs

  • Se fosse um documento público, não haveria crime algum (por óbvio), porém uma das características do inquérito policial é o sigilo, logo o agente incorreu no crime de Violação de Sigilo Funcional (art. 325 do CP).

    GAB. CORRETO

  • Ele quebrou o sigilo do IP

  •  Violação de sigilo funcional

           Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:

  • Minha contribuição.

    CP

    Violação de sigilo funcional

           Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:

    (...)

    Abraço!!!

  • Violação do Sigilo Funcional!

  • CERTO

    É um  subsidiário praticado por , que revela fato que deveria permanecer em sigílo, em razão do cargo. Ocorre mesmo que o servidor se encontre fora de função (de férias, licença, etc).

    ARTIGO 325 CP: "Revelar fato que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:"

    Pena - Detenção, de 6 meses a 2 anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.

  • pergunta tão fácil que eu fiquei com medo de marcar

  • VIOLAÇÃO DE SIGILO FUNCIONAL absorvido por ABUSO DE AUTORIDADE!

  • Não se confunde com o crime da Nova Lei de Abuso de Autoridade - 13.869/19:

    Art. 38. Antecipar o responsável pelas investigações, por meio de comunicação, inclusive rede social, atribuição de culpa, antes de concluídas as apurações e formalizada a acusação:

    Neste o sujeito passivo é o responsável pelas investigações. Ademais, se trata de atribuir culpa.

    Já na violação de sigilo funcional - art. 325, CP pode ser qualquer funcionário público e se trata de fato.

    A pena de ambos os crimes é a mesma, detenção de 6 meses a 2 anos.

    Uma diferença: neste último delito, caso resulte algum dano, o crime será qualificado, com pena de reclusão e competencia do juiz singular para julgar.

    abraços

  • GABARITO CORRETO

      Violação de sigilo funcional

    CP: Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação.

    Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.

    "Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço".


ID
741391
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em cada um dos itens a seguir é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.

Um determinado hotel negou-se a hospedar uma família de índios, alegando que não havia nenhum quarto vago. Posteriormente, restou demonstrado que existiam vagas e que a recusa derivou do fato de que o gerente do hotel tinha proibido a hospedagem de índios no estabelecimento. Nessa situação, o referido gerente comete infração penal.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Art. 7º Lei 7.716/89. Impedir o acesso ou recusar hospedagem em hotel, pensão, estalagem, ou qualquer estabelecimento similar.

            Pena: reclusão de três a cinco anos.


    bons estudos
    a luta continua

  • Apesar da questão ser de 2004, nos moldes de hoje não configuraria em racismo? tendo em vista que o Gerente não queria no hotel índios.
  • Tanto o crime como a contravenção são espécies do gênero " infração penal".

    Logo, racismo é crime, e crime se enquadra como infração penal.

    Questão correta.
  • Apesar de já apontado em comentário anterior, insisto em uma explicação mais didática:

    A lei 7.716/89 prevê em seu artigo 1º, que serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.
    Etnia é um conjunto humano que possui diversas afinidades culturais e tem certas características físicas em comum (antes chamadas de diferenciadores raciais). O termo é usado para substituir a idéia de raça e ampliar a noção da relação de cultura e o que antes era chamado de identidade racial.
    www.guiadedireitos.org/index.php
    Assim, conforme anteriormente apontado o caso hipotético da questão enquadra-se no crime previsto no artigo 7º da lei 7.716/89, qual seja o de, "Impedir o acesso ou recusar hospedagem em hotel, pensão, estalagem, ou qualquer estabelecimento similar. Pena: reclusão de três a cinco anos."
    Por fim, crime é espécie da qual, infração penal é gênero. Desta forma, entendendo-se que o gerente incorreu no crime tipificado no artigo 7º  da lei 7.716/89, consequentemente, cometeu infração penal.
     
  • "É o que dispõe o art. 7º da Lei 7.716/89, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor".

    Art. 7º Impedir o acesso ou recusar hospedagem em hotel, pensão, estalagem, ou qualquer estabelecimento similar.

            Pena: reclusão de três a cinco anos.

  • "Análise do núcleo do tipo: impedir (interromper, estorvar) o acesso (ingresso, passagem) ou recusar (não aceitar, opor-se a algo) hospedagem (ato de receber alguém como hóspede, fornecendo alojamento, o que é típico de estabelecimentos específicos para tanto) em hotel (local onde se alugam quartos por períodos predeterminados, normalmente estabelecidos pelo mínimo de um dia), pensão (lugar similar a hotel, mas de caráter familiar, onde se alugam quartos, por períodos indeterminados, como regra), estalagem (local mais simples, onde também são recebidos hóspedes, por períodos curtos, geralmente para pouso noturno). Após a descrição de locais apropriados para a hospedagem de pessoas, o tipo penal vale-se da interpretação analógica, permitindo a sua ampliação com a expressão ou qualquer estabelecimento similar (ex.: pode haver uma casa comum de família - e não uma pensão - que, eventualmente, aluga um quarto para quem necessite, por um determinado período, mediante remuneração; pode-se, ainda lembrar do albergue para estudantes em viagens)."

    NUCCI, Guilherme de Souza. Leis penais e processuais penais comentadas - 7ª ed. rev. atual. ampl. - São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2013.
  • L.7.716-89
    Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de  discriminação ou  preconceito de  raça,  cor,  etnia,  religião  ou  procedência nacional.

    Art.  7º  Impedir  o  acesso  ou  recusar  hospedagem em hotel, pensão, estalagem, ou qualquer estabelecimento similar.  Pena: reclusão de três a cinco anos. 

    --> A  etnia diz respeito  à  origem  das  comunidades,  e  abarca  não  só  características  físicas,  mas  também  componentes  culturais  (dialetos,  religião,  crenças,  costumes).

    No caso houve segregação em vitude de serem índios.
  • QUESTÃO CORRETA.

    Assertiva te induz a pensar em ato infracional (conduta descrita como crime ou contravenção penal praticada por criança ou adolescente).

  • Preconceito (Lei nº 7.716 /89):

     

    (RECOR)

    Raça

    Etnia

    Cor

    Origem/Procedencia Nacional

    Religião

  •  

     

                                                                                           -> PRISÃO SIMPLES

                                         --> CONTRAVENÇÃO PENAL

                                                                                                -> MULTA

    INFRAÇÃO PENAL:           

                                                                          -> DETENÇÃO                     

                                       --> CRIME(delito):           

                                                                          -> RECLUSÃO: a Lei nº 7.716 do racismo se encontra aqui.             

     

    OU SEJA, SENDO CONTRAVENÇÃO PENAL ou CRIME CONSEQUENTEMENTE SERÁ UMA INFRAÇÃO PENAL.                

  • Questão da época que se amarrava cachoro com linguiça

  • INFRAÇÃO PENAL: 
    Contravenção Penal               
    Crime                

                                                                      

  • LEI Nº 7.716, DE 5 DE JANEIRO DE 1989.

    Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.  

    Negativa em hospedar família de índios: discriminação em razão da etnia.

    Art. 7º Impedir o acesso ou recusar hospedagem em hotel, pensão, estalagem, ou qualquer estabelecimento similar.

    Pena: reclusão de três a cinco anos.

     

  • CONTRAVENÇÃO PENAL ou CRIME É INFRAÇÃO PENAL.  

    CONTRAVENÇÃO PENAL ou CRIME É INFRAÇÃO PENAL.   

    CONTRAVENÇÃO PENAL ou CRIME É INFRAÇÃO PENAL.   

    CONTRAVENÇÃO PENAL ou CRIME É INFRAÇÃO PENAL.   

    CONTRAVENÇÃO PENAL ou CRIME É INFRAÇÃO PENAL.   

    CONTRAVENÇÃO PENAL ou CRIME É INFRAÇÃO PENAL.   

    CONTRAVENÇÃO PENAL ou CRIME É INFRAÇÃO PENAL.    

  • Seria discriminação ou preconceito de ETNIA

  • INFRAÇÃO PENAL É CRIME.

    INFRAÇÃO PENAL É CRIME.

    INFRAÇÃO PENAL É CRIME.

    INFRAÇÃO PENAL É CRIME.

    INFRAÇÃO PENAL É CRIME.

    INFRAÇÃO PENAL É CRIME.

    INFRAÇÃO PENAL É CRIME.

    INFRAÇÃO PENAL É CRIME.

    INFRAÇÃO PENAL É CRIME.

    INFRAÇÃO PENAL É CRIME.

    INFRAÇÃO PENAL É CRIME.

    Agora não vou mais confundir essa "bagaça".

  • INFRAÇÃO PENAL É CRIME.

    Abrange: Contravenção e Crime (delito)

  • Oxi é claro que ele comete né kkkkkkk
  • CONTRAVENÇÃO PENAL ou CRIME É INFRAÇÃO PENAL.  

    CONTRAVENÇÃO PENAL ou CRIME É INFRAÇÃO PENAL.   

    CONTRAVENÇÃO PENAL ou CRIME É INFRAÇÃO PENAL.   

    CONTRAVENÇÃO PENAL ou CRIME É INFRAÇÃO PENAL.   

    CONTRAVENÇÃO PENAL ou CRIME É INFRAÇÃO PENAL.   

    CONTRAVENÇÃO PENAL ou CRIME É INFRAÇÃO PENAL.   

    CONTRAVENÇÃO PENAL ou CRIME É INFRAÇÃO PENAL

  • Infração penal é gênero, do qual decorrem duas espécies: a) crime ou delito; b) contravenção penal. Por conta dessas duas espécies do gênero infração penal, diz-se que o Brasil adotou o sistema dicotômico, concepção também utilizada na Itália e Alemanha.

  • kkkkkkkkk aquele momento que o sono está batendo e você entende contravenção penal

  • infração penal = crime + contravenção

  • VAMOS ANALISAR A QUESTÃO???!

    Parecida com a Q1193116

    Nunca mais eu errei. FOCO

    Um determinado hotel negou-se a hospedar uma família de índios, alegando que não havia nenhum quarto vago. Posteriormente, restou demonstrado que existiam vagas e que a recusa derivou do fato de que o gerente do hotel tinha proibido a hospedagem de índios no estabelecimento. Nessa situação, o referido gerente comete infração penal.

    1 - índios = ETNIA (ART.1)

    2 - Art. 7º Lei 7.716/89. Impedir o acesso ou recusar hospedagem em hotel, pensão, estalagem, ou qualquer estabelecimento similar.     

    Pena: reclusão de três a cinco anos.

    3 - Infração penal - crime (delito) ou contravenção. No caso ➜ é crime de reclusão de três a cinco anos.

  • 2 anos de estudo e QUASE confundi "infração" com "contravenção".

    Não basta saber, tem que ter as manha.

  • Art. 7º Impedir o acesso ou recusar hospedagem em hotel, pensão, estalagem, ou qualquer estabelecimento similar.

     

    Pena: reclusão de três a cinco anos.

    INFRAÇÃO PENAL É GÊNERO DO QUAL DECORREM DUAS ESPÉCIES, QUAIS SEJAM, CRIME E CONTRAVENÇÃO PENAL.

  • Um determinado hotel negou-se a hospedar uma família de índios, alegando que não havia nenhum quarto vago. Posteriormente, restou demonstrado que existiam vagas e que a recusa derivou do fato de que o gerente do hotel tinha proibido a hospedagem de índios no estabelecimento. Nessa situação, o referido gerente comete infração penal.

    Certo

    Discriminação e preconceitos contra índios estarão abrangidos na Lei de Crimes resultantes de preconceitos de raça ou cor 7.716 de 1989.

    Impedir o acesso ou recusar hospedagem em hotel, pensão, estalagem, ou qualquer estabelecimento similar.

    Pena: reclusão de 3 a 5 anos.

    Crimes resultantes de preconceitos de:

    COR

    RAÇA

    RELIGIÃO

    ETNIA

    PROCEDÊNCIA NACIONAL

    CRREP

  • Art.1º da 7.716: Impedir o acesso ou recusar hospedagem em hotel, pensão, estalagem, ou qualquer estabelecimento similar. Pena: reclusão de três a cinco anos. 

    Art 1º Considera-se CRIME a INFRAÇÃO PENAL que a lei comina pena de reclusão ou de detenção, quer isoladamente, quer alternativa ou cumulativamente com a pena de multa; CONTRAVENÇÃO, a INFRAÇÃO PENAL a que a lei comina, isoladamente, pena de prisão simples ou de multa, ou ambas, alternativa ou cumulativamente. (Decreto-Lei nº 3.914 - Lei de Introdução ao Código Penal)

    Segundo o art. 1 da LICP, o Brasil adotou o sistema dualista: INFRAÇÃO (GÊNERO) > CRIME E CONTRAVENÇÃO (ESPÉCIES).

  • E EU QUE CONFUNDI CONTRAVENÇÃO COM INFRAÇÃO! É-G-U-A-A-A-A

  • Item correto! A Lei n.º 7.716/1989 visa tutelar criminalmente as condutas que representem discriminação ou preconceito em razão da etnia do sujeito passivo, incluindo-se aí as etnias indígenas.

    Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. 

    Nesse caso específico, o gerente do hotel deverá responder pela prática do crime do art. 7º da referida lei:

    Art. 7º Impedir o acesso ou recusar hospedagem em hotel, pensão, estalagem, ou qualquer estabelecimento similar.

    Pena: reclusão de três a cinco anos.

    Resposta: C

  • Ah como eu queria que questões assim caíssem hoje kkkkkkkkkk

  • CERTA


ID
741394
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Em cada um dos itens a seguir é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.

Marcelo viajará do Pará para o Maranhão, levando consigo sua filha Anita e uma sobrinha, ambas com 11 anos de idade. Nessa situação, para conduzir licitamente as crianças, Marcelo precisa de autorização escrita tanto da mãe de Anita quanto dos pais de sua sobrinha, ou dos responsáveis por ela.

Alternativas
Comentários
  • Art. 83. Nenhuma criança poderá viajar para fora da comarca onde reside, desacompanhada dos pais ou responsável, sem expressa autorização judicial.

    § 1º A autorização não será exigida quando:

    a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana;

    b) a criança estiver acompanhada:

    1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado documentalmente o parentesco;

    2) de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.

  • No caso, Marcelo não precisa da autorização de ninguém para viajar com as crianças, conforme estabelece o artigo 83, § 1º do Estatuto da Criança e Adolescente.
  • Isto mesmo, não será necessária a autorização para ambas, pois a filha é sua parente em 1º grau e sua sobrinha é sua parente em 3º grau, conforme artigo do Código Civil abaixo:

    Art. 1.594. Contam-se, na linha reta (caso da filha), os graus de parentesco pelo número de gerações, e, na colateral (caso da sobrinha), também pelo número delas, subindo de um dos parentes até ao ascendente comum, e descendo até encontrar o outro parente.
  • QUESTÃO ERRADA.

    - Regra geral: nenhuma criança sairá de sua comarca desacompanhada ou sem autorização judicial (o acompanhante DEVERÁ ser MAIOR e CAPAZ). Não há necessidade de autorização do cônjuge.

    CASOS EM QUE PODERÁ VIAJAR SEM AUTORIZAÇÃO:

    --> PODERÁ VIAJAR SEM AUTORIZAÇÃO ACOMPANHADO DE PARENTESCO de até 3°GRAU:

    - pai (1° grau);

    - mãe (1° grau);

    - avó (2°grau);

    - tio (3° grau);

    - irmão (2° grau - linha colateral).

    --> Primo legítimo de 1°grau é considerado parentesco de 4° GRAU, NECESSITANDO DE AUTORIZAÇÃO.

    Observação: Adolescente transita livremente pelo território nacional.


  • Olá, eu acho que a resposta está errada, pois seria necessário uma ordem judicial, afinal, ao ler o Art. 83 é possível perceber que o parágrafo 1º não se encaixa nesta questão, pois na letra a) deste diz: "SE NA MESMA UNIDADE DA FEDERAÇÃO" ou sejá NO MESMO ESTADO  e a questão trata de estados diferentes.

  • Regra: Nenhuma criança viaja sozinha pra fora da comarca.

      

    Exceção:

                 Cidades vizinhas (contíguas): com responsável ou alguém autorizado.

                 Viagem INTERESTADUAL: Autorização dos pais OU com pai ou mãe ou responsável.

                 Viagem INTERNACIONAL: Autorização dos 2 ou com pai ou mãe e autorização do que não estiver.

       

    ART. 83 e 83 do ECA.

      

    Gab. Errado, ele é responsável e não precisa de autorização pois é causa de exceção.

  • Não precisa de autorização da mãe de Anita nem de sua sobrinha, porque criança pode viajar em território nacional, sem precisar de autorização judicial, se estiver acompanhada de parente capaz e maior até o 3º grau (art. 83, § 1º, b), 1)).

    Sendo pai, ele é parente de 1º grau de Anita.
    Sendo tio, ele é parente de 3º grau da sobrinha.
    Só precisa de prova documental do parentesco.

  • ALTERAÇÃO LEGISLATIVA NO ECA: Lei nº 13.812/2019

    Art. 83. Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá viajar para fora da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa autorização judicial.  

    § 1º A autorização não será exigida quando:

    a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança ou do adolescente menor de 16 (dezesseis) anos, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana;   

    b) a criança ou o adolescente menor de 16 (dezesseis) anos estiver acompanhado:    

    1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado documentalmente o parentesco;

    2) de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.

    § 2º A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, conceder autorização válida por dois anos.

  • Gabarito: ERRADO

    -- Um breve resumo de Viagem Nacional x Viagem Internacional sob à luz do ECA

    1) Viagem Nacional

    ==> É necessária autorização judicial apenas para criança ou adolescente menor de 16 anos que viaje para fora da comarca onde reside, desacompanhada dos pais ou responsável.

    ==> A autorização não será exigida quando:

    I - Tratar-se de comarca contígua à da residência da criança ou do adolescente menor de 16 anos, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana;

    II - A criança ou o adolescente menor de 16 anos estiver acompanhada:

    1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau;

    2) de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.

    ==> O juiz pode conceder autorização válida por dois anos.

    ==> Adolescente com 16 anos ou mais pode viajar sem necessidade de autorização judicial.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    2) Viagem Internacional

    ==> É necessária a autorização para criança ou adolescente que que não esteja:

    I - acompanhado de ambos os pais ou responsável; ou

    II - acompanhado de um dos pais, com autorização expressa do outro através de documento com firma reconhecida.

    ==> Sem prévia e expressa autorização judicial, nenhuma criança ou adolescente nascido em território nacional poderá sair do País em companhia de estrangeiro residente ou domiciliado no exterior.

    Fonte: ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • Art. 83. Nenhuma criança poderá viajar para fora da comarca onde reside, desacompanhada dos pais ou responsável, sem expressa autorização judicial.

    § 1º A autorização não será exigida quando:

    b) a criança estiver acompanhada:

    1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado documentalmente o parentesco;

  • GABARITO ERRADO

    REDAÇÃO ATUALIZADA

    art- 83 Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá viajar para fora da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa autorização judicial. 

    § 1º A autorização não será exigida quando:

    a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana;

    a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança ou do adolescente menor de 16 (dezesseis) anos, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana; 

    b) a criança estiver acompanhada:

    b) a criança ou o adolescente menor de 16 (dezesseis) anos estiver acompanhado: 

    1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado documentalmente o parentesco;

    2) de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.

    § 2º A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, conceder autorização válida por dois anos.

    Art. 84. Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é dispensável, se a criança ou adolescente:

    I - estiver acompanhado de ambos os pais ou responsável;

    II - viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro através de documento com firma reconhecida.

    Art. 85. Sem prévia e expressa autorização judicial, nenhuma criança ou adolescente nascido em território nacional poderá sair do País em companhia de estrangeiro residente ou domiciliado no exterior.

  • n erro mais

  • Viajar sem autorização dos pais e judicial no território nacional:

    I- Acompanhados de parentes até 3º grau [avós, tios, irmãos(maiores de idade)], comprovando documentalmente.

    II- entre outros...

  • Quanto à Anita, não é necessária autorização por se tratar de sua filha (basta estar acompanhada do pai ou da mãe ou responsável). Quanto à sobrinha, também não é necessária autorização, pois Marcelo é seu parente colateral de 3º grau.

    Art. 83. Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá viajar para fora da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa autorização judicial.

    § 1º A autorização não será exigida quando: (...) b) a criança ou o adolescente menor de 16 (dezesseis) anos estiver acompanhado: 1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado documentalmente o parentesco.

    Gabarito: Errado

  • Cara para responder essa questão basta ler. Marcelo é pai de umas das meninas.

    A questão fala que ele precisará de ordem da Mãe (sua esposa ) - Claro que não se o cara é pai também.

    Ele precisa apenas de ordem da Mãe da sobrinha

  • Só precisa da autorização da esposa se for INTERNACIONAL

  • Creio q a questão está desatualizada. Em 2019, foi instituída a Lei (link)

    No caso da filha de Marcelo, nada mudou. Mas no caso da sobrinha, creio que sim, pois é necessária a autorização feita por um dos pais ou responsáveis com firma reconhecida, informando quem acompanhará, para onde irá e por quanto tempo ficará. Também não precisa de autorização judicial.

    E se Marcelo for separado, precisa de autorização da mãe, salvo engano...

  • No caso da sobrinha por ser parente (coleteral) 3° grau ele precisa de um documento para comprovar o parentesco e que ela esteja com os documentos.

    No caso da filha dele... normalmente quando seu pai te leva para viajar ele não precisa de uma autorização judicial.

  • Marcelo é acendente de Anita e é colateral maior de sua sobrinha. Nesse caso, por se tratar de uma viagem nacional, não precisará de autorização judicial. Quanto à sua sobrinha, precisará apenas comprovar o parentesco com algum documento oficial.

  • PARAENTE ATÉ O TERCEIRO GRAU (MAIOR DE IDADE), EM VIAGENS NACIONAIS >>>SÓ PRECISA COMPROVAR O PARENTESCO POR DOCUMENTOS

  •  Art. 83. Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá viajar para fora da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa autorização judicial. 

    § 1º A autorização não será exigida quando:

    a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança ou do adolescente menor de 16 (dezesseis) anos, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana; 

    b) a criança ou o adolescente menor de 16 (dezesseis) anos estiver acompanhado: 

    1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado documentalmente o parentesco;

    2) de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.

  • No caso da Filha, NÃO PRECISA DE MAIS NADA.

    No caso da sobrinha, apenas comprovar o grau de parentesco por meio de documentos.

  • Gab e

    A autorização judicial não será exigida quando:

    ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado documentalmente o parentesco;

    (ou seja, ele pode levar as duas, somente com documento deles, pai de uma, tio da outra (é até 3 grau)

    se for para exterior é diferente:

    I - estiver acompanhado de ambos os pais ou responsável;

    II - viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro através de documento com firma reconhecida.

  • simples e direto, eu acho, rs

    Não precisa de autorização não, tem laços de parentescos com ambas as meninas(16 anos) . só as comarcas que não são vizinhas, seria um outro salvo.

  • para nenhum dos dois precisará de autorização, sendo que para a sobrinha, precisara de prova documetal


ID
741397
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em cada um dos itens a seguir é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.

Um agente de polícia civil foi condenado a 6 anos de reclusão pela prática de tortura contra preso que estava sob sua autoridade. Nessa situação, o policial condenado deve perder seu cargo público e, durante 12 anos, se-lhe-á vedado exercer cargos, funções ou empregos públicos.

Alternativas
Comentários
  • Para resolver essa questão, é necessário o conhecimento do artigo 1º, § 5º da  Lei 9455/97,  alinhado ao conhecimento avançado de matemática.
    Artigo 1º - (..)

    § 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada

    Logo, como ele foi condenado a 6 anos de reclusão: 6 x 2 = 12. Correta a questão.

    "A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) confirmou o entendimento de que não é necessária motivação na sentença de condenação por crime de tortura (Lei n. 9.455/97) para a perda do cargo, função ou emprego público. Outro efeito automático e obrigatório de tal condenação é a interdição para a prática de outra função pública por período duas vezes mais longo do que o tempo da pena privativa de liberdade."
  • Polícia Federal e Polícia Rodoviaria Federal são servidores civís. Estou errado?? Acho que não....
  • São servidores públicos com carreira civil....
  • Segundo o professor Sílvio Maciel (LFG), ao contrario do abuso de autoridade em que pode ser cominada a pena de perda do cargo e inabilitação para QUALQUER função pública, no caso de tortura, o agente estaria impedido de exercer apenas o cargo, função ou o emprego público originários, e não qualquer um. O que, ao meu ver, tornaria a questão incorreta.
    Alguém tem argumentos que justifiquem ou desqualifiquem esta situação?
  • ....não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar no município da culpa, por prazo de um a cinco anos.

    a questão fala de ....
    exercer cargos, funções ou empregos públicos.( como um todo) CERTO

    se a questão abordasse a proibiçao de exercer atividades policiais por 12 anos, ai a questao estaria errada,uma vez que o correto é de 1 a 5anos
  • O torturador iniciará a pena em regime FECHADO?
  • Respondendo a dúvida do nosso amigo:

    DESDE 27/6/2012, O STF DECLAROU INCONSTITUCIONAL A OBRIGATORIEDADE DO REGIME INICIAL FECHADO AOS CRIMES HEDIONDO e EQUIPARADOS (ex: tortura).

    Por maioria de votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal concedeu, durante sessão extraordinária realizada no dia 27 de junho de 2012 o Habeas Corpus nº. 111840 e declarou incidentalmente a inconstitucionalidade do parágrafo 1º do artigo 2º da Lei nº. 8.072/90, com redação dada pela Lei 11.464/07, o qual prevê que a pena por crime hediondo (inclusive tráfico de drogas) será cumprida, inicialmente, em regime fechado.
  • Na tortura, perda do cargo é vinculada !!!!!!!!!!! (Art. 1º § 5º A condenação ACARRETARÁ a perda do cargo (...)).

    Na Lei de Abuso de Autoridade dentre as sanções administrativas possíveis devem ser aplicadas conforme graduação da infração. Dentre elas:

    (Mneumônico DRASDD)

    Advertência, Repreensão, Suspensão, Destituição, Demissão e Demissão a bem do serviço público.


    Ou se paga o preço de apender, 
    ou o preço de não apender.
  • Yuri, Questão de entendimento da letra da lei


    "§ 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada."


    Em outras palavras, "A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público E A interdição para o exercício de cargo, função ou emprego público pelo dobro do prazo da pena aplicada". A lei não refere especificamente para o mesmo cargo, mas sim aos cargos de maneira geral!


    Espero ter contribuído com seus estudos! Forte abraço e 'vamo que vamo'!!

  • Vejo um erro na questão. A banca disse que ele foi (passado) condenado a 6 anos de prisão, e que deveria perder o cargo, ou seja, ainda não perdeu. Sendo que a condenação já gera a demissão.

  • (2014 – ESCRIVÃO PC) A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para o exercício de novo cargo, função ou emprego público, pelo mesmo prazo da pena. Gabarito: ERRADO --> Quer dizer que se admite em outro cargo, emprego ou função pública que não o que ocupava antes da condenação, como a doutrina majoritária entende, e e como os cursinhos (100% deles) ensinam. Ai vem o CESPE e muda seu próprio entendimento.

  • Aplicada em: 2013

    Banca: CESPE

    Órgão: DEPEN

    Prova: Agente Penitenciário

    Joaquim, agente penitenciário federal, foi condenado, definitivamente, a uma pena de três anos de reclusão, por crime disposto na Lei n.º 9.455/1997. Nos termos da referida lei, Joaquim ficará impedido de exercer a referida função pelo prazo de seis anos.

    Gabarito: Correto

    E agora... o agente fica impedido de exercer a função que tinha ou qualquer função?

    art.1, § 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

    Ajudem...

  • Art 1º da Lei 9.455/97 - Parágrafo 5° A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada. QUESTÃO CERTA.

  • Fazendo um paralelo com a lei 4398/65 Abuso autoridade 

    Efeitos da condenação:

    tortura = Perda Automática do cargo Prescindindo o juíz de motivar na sentença condenatória

    Abuso= Perda do cargo e inabilitação por 3 anos e sendo policial exercer função no município da culpa pelo prazo de 1 a 5 anos

    Tortura= Pelo dobro do prazo da pena aplicada. Conforme questão.


  • Flávio Batista, o item está errado pelo fato de aduzir que o tempo de interdição para ocupar cargo, emprego ou função pública é pelo mesmo prazo da pena aplicada, quando na verdade é pelo DOBRO da pena aplicada

  • Errei a questão pois no parágrafo 5º fala: "A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada". Isso dá a entender que ele não poderá exercer o cargo ao qual já ocupava, mas poderá exercer qualquer outro. 

     

    Na lei de abuso de autoridade no parágrafo 3º fala: "perda do cargo e a inabilitação para o exercício de qualquer outra função pública por prazo até três anos.". Nesse caso, aí considero qualquer função pública, como diz a questão...

  • Correta! A condenação acarretará a perda do cargo a interdição para o exercício pelo dobro do prazo da pena qie lhe foi aplicada. Nesse caso,6 anos de prisão.. 12 anos de interdição.

    Força!

  • "§ 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada."

     

    Em outras palavras, "A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público E A interdição para o exercício de cargo, função ou emprego público pelo dobro do prazo da pena aplicada". A lei não refere especificamente para o mesmo cargo, mas sim aos cargos de maneira geral!

  • ERREI NOS CALCULOS,PQP

  • TORTURA LEI 9.455/97

     5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada."

    PENA- DE 6 ANOS  X 2 = 12 ANOS..

    AVENTE! 

    SERTÃO BRASIL! 

  • Dobro da pena, 6x2=12
  • Só lembrar que você sendo agente público, e cometer uma burrada dessas, além de perder o cargo, ficará 2X o prazo da pena, Fud** sem poder prestar novo concurso!

  • Gaba: CERTO


    Peguei esse macete com algum colega daqui do QC.


    "Quando tortura alguém fisicamente lembre-se que o torturador DOBRA o cara na porrada."



    Art. 1º. § 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

  • Melhor comentário do "Ed Monteiro". "conhecimento avançado da matemática".

  • Gab CERTO.

    Tortura

    Sanção Penal

    Perda do Cargo AUTOMÁTICA + Interdição pelo DOBRO DO PRAZO.

  • Se for pensar que esse prazo só será contado a partir do cumprimento da pena, serão mais de 12 anos na verdade.

  • Gab Certa

     

    §5°- A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para o exercício do cargo pelo dobro do prazo de pena aplicada. 

  • GABARITO CERTO

    PMGO

  • Boa tarde!

    EFEITOS DA CONDENAÇÃO

    >Perda do cargo,função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

    >>Tortura e Organização criminosa--->perda automática

    >>Racismo---->Motivado

  • Gabarito: certo

    A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada. Esses efeitos são considerados administrativos e extrapenais.

    Decorrido o prazo, o condenado poderá assumir novo cargo, emprego ou função.

  • Para nunca mais esquecer:

    Tortura: pena em dobro

    Lavagem de capitais- : pena em dobro

    Organização criminosa: pena de 8 anos

  • Cabe recurso caso o edital não tenha previsto Matemática kkkkkkk

  • Gab: certo

    PRF 2021

    #pertencer

  • Este é um efeito extrapenal administrativo da condenação

    Caso o agente do crime de tortura seja funcionário público, perderá seu cargo, função ou emprego e ficará interditado para seu exercício pelo período equivalente ao dobro da pena

  • inafiançável e insuscetível de graça ou anistia. pena de reclusão de 2 a 8 anos.

    obs. apenas a tortura impropria a pena é de detenção .

    a condenação por crime de tortura praticado por funcionário público acarreta a perda do cargo, função ou emprego público, bem interditando seu exercício pelo dobro da pena aplicada.

    se condenado seu efeitos são automáticos

    CUIDADO. ( TORTURA SE PRESCREVE )

     DEUS NÃO COLOCARIA EM NOSSOS CORAÇÕES UM SONHO QUE NÃO SERIA POSSIVEL SER ALCANÇADO. BOA SORTE.

  • Artigo 1º

    § 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada... Logo 6x2 = 12

    A luta continua.

  • Crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou anistia;

    A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicadasendo desnecessário, nessa situação, que o juiz sentenciante motive a perda do cargo.

  • Perfeito! Além da perda do cargo público, o agente de polícia civil não poderá exercer qualquer outro cargo, função ou emprego públicos pelo dobro da pena aplicada (6 anos de reclusão x 2 = interdição por 12 anos).

    Item correto.

  • § 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada... 

  • GABARITO C

    §5º - A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

    Lembrando que os efeitos condenatórios são automáticos.

  • Pelo dobro do prazo da pena aplicada...

  • A pena aplicada foi de reclusão de 6 anos

    Então a interdição do exercício é o dobro da pena ou seja 12

    GABARITO = CERTO

    Fé todos os dias

    Sonhos são reais

    Nos vemos na posse

  • Fiquem atentos. Eu respondi errado pelo simples fato de não ler a pergunta direito. Esse e quase no final me matou

  • OBS.: EXAME DE CORPO DE DELITO EM TORTURADO É DRISCRICINÁRIO!

  • Errei por achar que o agente só estaria impedido de exercer o cargo ou função que possuia antes, não sabia que era interdição para qualquer cargo.

    Lei 9.455/97

    Art. 1...

    § 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

    A letra da lei dá a entender que seria somente interdição para o cargo anteriormente ocupado.

  • Gabarito: Certo

    Além da pena privativa de liberdade, o juiz deverá declarar, como efeito da sentença condenatória, a perda do cargo, emprego ou função pública e a interdição para o exercício de nova função pelo dobro do prazo da pena.

    A razão de tal efeito condenatório é o fato de ter ficado demonstrado, de forma inequívoca, que o agente público violou seus deveres funcionais de uma tal forma que o Estado e a sociedade não podem mais confiar em seus serviços.

    Por se tratar de consequência prevista expressamente no texto legal, não é necessária motivação específica quanto a esse aspecto.

  • Quando tu responde com medo... cespe...cespe...

  • A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício

    pelo dobro do prazo da pena aplicada. (efeito extrapenal administrativo da condenação)efeito automático

  • " A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para o seu exercício pelo DOBRO do prazo da pena aplicada."

    Att.1° parágrafo 5°

  • banca desgramada, quem não tem a literalidade entendida e massificada passa mal

  • TORTURA - interdição pelo DOBRO da pena .

  • LEI DE TORTURA

    Interdição pelo DOBRO do Prazo da Pena

    Ex : CONDENADO A 4 ANOS / INTERDIÇÃO por 8 ANOS

    4 (Pena Aplicada) + 4 (Dobro do Prazo) = 8 ANOS

    LEI DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA

    Interdição pelo Prazo de 8 ANOS SUBSEQUENTES ao Cumprimento da Pena

    Ex: CONDENADO A 4 ANOS . INTERDIÇÃO POR + 8 ANOS (Após o Cumprimento da Pena)

    4 (Pena Aplicada) + 8 (Subsequentes) = 12 ANOS

  • ASSERTIVA CORRETA!

    Complementando;

     §5º - A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

    Atenção! Lembrando que os efeitos condenatórios são automáticos.

  • Correto. §5º - A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e

    a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

    Lembrando que os efeitos condenatórios são automáticos.

  • Um agente de polícia civil foi condenado a 6 anos de reclusão pela prática de tortura contra preso que estava sob sua autoridade. Nessa situação, o policial condenado deve perder seu cargo público e, durante 12 anos, se-lhe-á vedado exercer cargos, funções ou empregos públicos. CORRETO!

    • EFEITOS DA CONDENAÇÃO: (Art.1º,§5º)
    1. perda do cargo, função ou emprego público;
    2. interdição para seu exercício pelo DOBRO do prazo da pena aplicada. Logo, o policial civil foi condenado a 6 anos de reclusão, qual é o dobro de 6?! 6x2 = 12;
    3. interdição = impossibilidade de ocupar qualquer cargo público;
    4. É efeito automático (O juiz NÃO precisa fundamentar de forma concreta para que tal efeito seja aplicado);
    5. Curiosidade: os efeitos da condenação tbm são automáticos na lei de organização criminosa (art. 2º, § 6º, Lei nº 12.850/13).
  • Artigo 1º, § 5º da lei 9455==="A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada."


ID
741400
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em cada um dos itens a seguir é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.

Assustado com o aumento do número de roubos em sua região, Haroldo, que vive em uma fazenda situada no interior do estado do Amazonas, decidiu adquirir de seu vizinho Moacyr uma arma de fogo de uso permitido. A arma de Moacyr é devidamente registrada e Haroldo pretende mantê-la no interior de sua casa, com finalidade de proteger-se contra eventuais agressores. Nessa situação, a compra da referida arma efetuada por Haroldo precisa ser previamente autorizada pelo Sistema Nacional de Armas (SINARM).

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Art. 4, § 5o Lei10.826/03. A comercialização de armas de fogo, acessórios e munições entre pessoas físicas somente será efetivada mediante autorização do Sinarm.

    bons estudos
    a luta continua
  • Gabarito: CERTO
    Para melhor compreender o tema: (extraído do site da DPF)

    Transferência de arma de fogo - PESSOA FÍSICA

    Para adquirir uma arma de fogo de uso permitido, por meio de transferência oriunda de outro proprietário, o adquirente deve dirigir-se a uma unidade da Polícia Federal munido de requerimento preenchido, além de apresentar os seguintes documentos e condições:

    (a) documento de identificação e CPF;

    (b) ter idade mínima de 25 anos, exceto para os cargos definidos no artigo 28 da Lei 10.826/03;

    (c) declaração escrita da efetiva necessidade, expondo fatos e circunstâncias que justifiquem o pedido;

    (d) comprovação de idoneidade, com a apresentação de certidões negativas de antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual (incluindo Juizados Especiais Criminais), Militar e Eleitoral e de não estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal, que poderão ser fornecidas por meios eletrônicos;

    (e) apresentação de documento comprobatório de ocupação lícita e de residência certa;

    (f) comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, realizado em prazo não superior a 01 ano, que deverá ser atestado por instrutor de armamento e tiro e psicólogo credenciado pela Polícia Federal;

    (g) declaração do proprietário da arma de fogo que demonstre a intenção de transferir a arma;

    ATENÇÃO: A venda/doação e a consequente entrega da arma de fogo somente deve ser realizada após a autorização de transferência concedida pela Polícia Federal, tendo em vista a possibilidade de indeferimento do pedido por não atendimento aos requisitos legais ou regulamentares. A transferência antecipada da arma sem autorização pode caracterizar o crime do porte ilegal de arma.

    (h) comprovante bancário de pagamento da taxa devida para a emissão do documento através da Guia de Recolhimento da União - GRU.

    (i) 1 (uma) foto 3x4 recente.

    IMPORTANTE: O interessado em adquirir arma de fogo deve solicitar a autorização de transferência ANTES de receber a arma do proprietário. Assim, a autorização da Polícia Federal deve ser PRÉVIA, haja vista os requisitos legais que devem ser aferidos antes que haja a transferência de fato do armamento. O procedimento realizado em desacordo com o descrito neste item pode sujeitar o infrator a responder pelo delito previsto no art. 14 da Lei 10.826/03.

  • Estranho, pois tenho em minhas anotações que:

    Transferência: autorização da PF
    Comercialização: autorização do SINARM
  • GALERINHA, observar que o referido concurso foi no ano de 2004.
  • Andressa, note que o fato de a questão ser de 2004 não difere o gabarito que estava certo e assim permanece, desde aquela época. Aliás, o próprio estatudo do desarmamento é de 2003.

    Art. 4°, § 5°, Lei 10.826 de 2003. A comercialização de armas de fogo, acessórios e munições entre pessoas físicas somente será efetivada mediante autorização do Sinarm.

    Para complemento:

    Art. 5°, § 1°, Lei 10.826 de 2003. 
    O certificado de registro de arma de fogo será expedido pela Polícia Federal e será precedido de autorização do Sinarm.

  • Mas esse não seria um caso de transferência???

    Decreto n.5.123/2004 

    Art.13 . A transferência de propriedade da arma de fogo, por qualquer das formas em direito admitidas , entre particulares, sejam pessoas físicas ou jurídicas, estará sujeita à prévia autorização da polícia federal, aplicando-se ao interessado na aquisição as disposições doa rt.12 deste decreto.
  • Cara colega Sahara,

    Entendi o que você quis dizer, todavia, está incorreto seu pensamento!! Na verdade isso foi um erro do legislador! A transferência de propriedade de armas é similar a realizada em automóveis. 

    O Art 4 parágrafo 5 do Estatuto do Desarmamento é explícito ao dizer que a comercialização somente se efetivará com autorização do SINARM. Desmembrarei a fim de que você entenda:

    A transferência da arma é feita com prévia autorização do SINARM através da Polícia Federal. Sendo autorizada a transação da arma será registrada em nome do novo proprietário que não terá direito ao porte, pois, esse é proibido, depende do ato administrativo autorização pela Polícia Federal, para tanto, deverá comprovar os requisitos elencados no Art 12 do Estatuto.  Tal autorização é pessoal e intrasferível (Art 4 parágrafo 1 do Estatuto)

    Cabe ao SINARM cadastrar as transferências de propriedade, extravio, furto, roubo e outras ocorrências suscetíveis de alterar os dados cadastrais da arma, inclusive as que são decorrentes de fechamento de empresas de segurança privada e de transporte de valores.

    Sendo assim, se você quiser comprar uma arma minha, que já está registrada em meu nome junto o SINARM e a minha autorização de porte legalizada junto à PF, você deverá basica e resumidamente:

    1º) Retirar os documentos elencados no Art 4.;
    2º) Dar entrada na PF, o "setor" do SINARM após avaliar seus documentos expedirá ou não a autorização para compra em seu nome (intransferível essa autorização);
    3º) Concedida a autorização realizaremos o negócio. Então, você deverá ir à PF registrá-la em seu nome (porque se eu entrego-a a você antes do registro em seu nome e você meter bala em alguém o "pica-pau" tá no meu nome e eu que vou "de ralo" rs) e você também, só ver os Arts 12 e 14 do Estatuto rs;
    4º) Somente após o registro da arma eu poderei entregar o "pica-pau" a você, que é obrigada a deixar em sua residência caso não seja detentora de porte.

    Deu pra dar uma esclarecida rs ??

    É isso aí!!! Bons estudos!!!!
  • Entendi Dr. Thiago Moraes obrigada!
  • arma de fogo de uso permitido --- SINARM --- Ministério da Justiça --- Polícia Federal.

    arma de fogo de uso restrito --- SIGMA --- Ministério da Defesa --- Comando do Exército.
  • Paulo,
    O SINARM é na Polícia Federal.
     
  • QUESTÃO CORRETA.

    Para ajudar a memorizar alguns verbos, que estão intrínsecos às competências do SINARM:

    CADA IDENTIdade INTEGRA 1 INFORMAÇÃO.

    CADA--> cadastrar/AUTORIZAR;

    IDENTIdade--> identificar;

    INTEGRA--> integrar;

    1 INFORMAÇÃO--> informar.


    Art. 4, § 5°, Lei 10.826/03. A comercialização de armas de fogo, acessórios e munições entre PESSOAS FÍSICAS somente será efetivada mediante AUTORIZAÇÃO do Sinarm.



    Outra questão:

    Q114899   Prova: CESPE - 2010 - MPU - Técnico de Apoio Especializado - Transporte

    No que se refere ao Sistema Nacional de Armas (SINARM) e ao registro de armas, julgue os itens a seguir.

    Compete exclusivamente ao Comando do Exército a identificação das alterações feitas nas características ou no funcionamento de armas de fogo.

    ERRADA.


  •  Art. 4o [...]

    § 5o A comercialização de armas de fogo, acessórios e munições entre pessoas físicas somente será efetivada mediante autorização do Sinarm.

  • Gabarito: CERTO

     

    Art. 4, § 5°, Lei 10.826/03.

    A comercialização de armas de fogo, acessórios e munições entre pessoas físicas somente será efetivada mediante autorização do Sinarm

  • O certificado de registro é expedido pela Policia Federal, e é precedido de autorizção do SINARM.

  • 2004 ERA tudo mais fácil ... 

  • Mas não sei se em 2004 tinha tantas informações e ferramentas disponiveis para estudar igual temos hoje. 

  • pra quem diz que era fácil, vamos respeitar a época! em 2004 não havia as ferramentas que há hoje: cursos online, cursos em pdf, livros especializados etc... logo quem passou na PF em 2000, 2004 eram os melhores estudantes dessa época, e quem sabe um dia alguém  dirá que as provas que prestamos nos dias de hoje  foram ridiculamente fáceis

  • Questão confusa. E sim! Seria fácil se não estivesse escrita de forma equivocada e mal elaborada.

    Vamos lá:

    Para uso de amar permitida - tanto a posse quanto o porte - a autorização vem da Polícia Federal, e não do SINARM. O SINARM é o banco de dados cadastrais de (quase) todas as armas do nosso território, até mesmo as armas raspadas e adulteradas, são cadastradas nesse banco de dados! E o registro, por sua vez, é a autorização que a pessoa tem para permanecer com a arma em sua casa, ou no seu trabalho, desde que ele seja o dono da empresa.

  • Gab Certo

    Galera é bom evitarmos comentarios desnecessarios de que tal questao é muito facil ou que é para nao zerar. Nao sabemos o quanto isso pode afetar o outro. Vamos nos conter em apenas informar o gabarito aos nao assinantes e fazer comentarios justificando ou ate mesmo discordando do gabarito de forma fundamentada pois estamos aqui para compartilhar conhecimento e nao para inflar nossos egos.

  • CORRETA

    Venda de armas entre pessoas fisicas, somente com autorização do SINARM.

     

    Ps; Já errei uma questão parecida mas observando a regra não dá para errar mais.

  • Correto.

    Art. 4, § 5o Lei10.826/03. A comercialização de armas de fogo, acessórios e munições entre pessoas físicas somente será efetivada mediante autorização do Sinarm.

     

    Haja!

  • A comercialização de armas de fogo, acessórios e munições entre pessoas físicas será efetivada mediante autorização do SINARM.

  • GABARITO: CERTO



    Art. 4, § 5o Lei10.826/03. A comercialização de armas de fogo, acessórios e munições entre pessoas físicas somente será efetivada mediante autorização do Sinarm.

    Bons Estudos!
     

  • Tem de ser autorizada pelo SINARM e expedida pela PF.

  •  Art. 4 lei 10.826/03

            § 1 O Sinarm expedirá autorização de compra de arma de fogo após atendidos os requisitos anteriormente estabelecidos, em nome do requerente e para a arma indicada, sendo intransferível esta autorização.

  • SINARM > AUTORIZA.

    POLÍCIA FEDERAL > EXPEDE.

  • Art. 4o Para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado deverá, além de declarar a efetiva necessidade, atender aos seguintes requisitos:

     § 1o O Sinarm expedirá autorização de compra de arma de fogo após atendidos os requisitos anteriormente estabelecidos, em nome do requerente e para a arma indicada, sendo intransferível esta autorização

  • SINARM > AUTORIZA

    POLÍCIA FEDERAL > EXPEDE

  • A comercialização de armas de fogo, acessórios e munições entre pessoas físicas somente será efetivada mediante autorização do Sinarm.

  • A Arma de fogo não é um biscoito que você compra na esquina e leva para casa, a arma de fogo é intrasferível :D

  • Eu acho a questão fácil e difícil ao mesmo tempo. Veja, é lógico que não dá pra comprar arma como quem compra um chinelo por aí, no entanto, quando a questão usa o tempo NESSA SITUAÇÂO, dá a entender que devemos marcar errado, porque ao que parece, a arma do seu vizinho não é proveniente de um processo legal também, então se considerarmos o caso concreto, fica relativamente difícil dizer que está certa.

  • Gab C

    Destrinchando a questão temos que:

    "Haroldo, [...], decidiu adquirir de seu vizinho Moacyr uma arma de fogo de uso permitido. A arma de Moacyr é devidamente registrada e Haroldo pretende mantê-la no interior de sua casa (POSSE), com finalidade de proteger-se contra eventuais agressores. Nessa situação, a compra da referida arma efetuada por Haroldo precisa ser previamente autorizada pelo Sistema Nacional de Armas (SINARM).

  • Eu deixaria em branco essa kkk

  • Art 4ª

    § 1 O Sinarm expedirá autorização de compra de arma de fogo após atendidos os requisitos anteriormente estabelecidos, em nome do requerente e para a arma indicada, sendo intransferível esta autorização.

    Se uma pessoa física desejar vender sua arma a outra pessoa física, será necessária autorização do Sinarm.

  • Começa esquisita, mas a assertiva arruma a questão quando diz que precisa de previa autorização do sinarm

  • Arma de fogo de uso Permitido -- Autorização SINARM (Polícia Federal)

    Arma de fogo de uso Restrito ou Militares -- Autorização SIGMA (Exército)

  • Comércio de arma de fogo de uso permitido entre pessoas físicas = Precisa de autorização do Sinarm

  • Isso aí! A comercialização de armas de fogo entre pessoas físicas só pode ser efetivada com a autorização do SINARM.

    Após a autorização do SINARM, exige-se a expedição do certificado de registro de arma de fogo pela Polícia Federal.

    Art. 4 Para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado deverá, além de declarar a efetiva necessidade, atender aos seguintes requisitos:

    I - comprovação de idoneidade, com a apresentação de certidões negativas de antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral e de não estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal, que poderão ser fornecidas por meios eletrônicos;         

    II – apresentação de documento comprobatório de ocupação lícita e de residência certa;

    III – comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, atestadas na forma disposta no regulamento desta Lei.

    § 1 O Sinarm expedirá autorização de compra de arma de fogo após atendidos os requisitos anteriormente estabelecidos, em nome do requerente e para a arma indicada, sendo intransferível esta autorização.

    Resposta: C

  • Ressalto que a autorização para o porte ou posse é personalíssimo e intransferível.

  • Arma de fogo de uso permitido ( SINARM) Ministério de Justiça. —- Polícia Federal Arma de fogo de uso restrito—— SIGMA—— Ministério da Defesa ——— Comando do exército.
  • Certo!

    SIGMA: Uso restrito.

    SINARM: Uso permitido.

         Lei nº 10.826: Art. 4 Para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado deverá, além de declarar a efetiva necessidade, atender aos seguintes requisitos:

    [...]

     § 5 A comercialização de armas de fogo, acessórios e munições entre pessoas físicas somente será efetivada mediante autorização do Sinarm.

  • Faltam informações necessárias nessa questão

  • Errei a questão por entender que a aquisição da Arma de fogo foi por um particular, mesmo registrada. Até então achava que para obter uma arma de fogo teria que comprar em uma loja legalizada. É possível adquirir uma arma de fogo de um terceiro e registar? Aos colegas do QC me corrija se eu estiver errado.


ID
741403
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos ao direito administrativo e às normas jurídicas sobre a polícia federal.

Pratica ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito um escrivão da polícia federal que, durante o exercício do cargo, adquire imóveis e veículos cujo valor seja desproporcional à evolução do seu patrimônio e da sua renda.

Alternativas
Comentários
  •  Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:
    (...)
     VII - adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente público

    Ctrl +C e Ctrl+V da lei 8429/92. Correta a questão.
  • Me parece que a questão está mal redigida, pois o sujeito pode adquirir imóveis e veículos cujo valor seja desproporcional à evolução de seu patrimônio e renda de outras maneiras (também ilícitas), mas diferentes de improbidade... Quando ele diz "durante o exercício do cargo", deveria ser "em virtude do cargo" ou coisa parecida. Estou errada?
  • Poderiam me tirar uma dúvida? Porque da forma como a questão está colocada, tem-se a impressão de que o funcionário não pode adquirir imóveis e veículos desproporcional à evolução do seu patrimônio em nenhum caso, até mesmo como por exemplo recebimento de herança ou de prêmio de loteria, motivos plenamente lícitos.
  • Se a questão não estiver mal elaborada, ela está mal intencionada.
    "Durante o exercício do cargo" é diferente de em "razão do cargo". "Durante o exercício do cargo" subtende-se que o escrivão está na ativa, e não no exercício de suas funções, mesmo porque, neste caso, independeria o valor do bem adquirido, se é desproporcional ou não, seria improbidade administrativa.

    "Se a cruz lhe pesa, não é para se entregar, mas pra se aprender a amar como alguém que não desiste! A dor faz parte do cultivo desta fé, pois só sabe o que se quer quem luta para conseguir ser feliz!"
  • Justificativa CESPE/UnB:
    ITEM 91 – mantido, pois o item praticamente repete a norma contida no inciso VII do art. 9.o  da Lei de Improbidade Administrativa, sendo desnecessário demonstrar cabalmente que a fonte da renda utilizada na compra foi derivada de ato ilícito. Basta a interpretação da lei para julgar a correção do item.
    Notem que a resposta da questão não está no "caput" do art. 9°, mas no próprio inc. VII.
    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:
    (...)
    VII - adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente público.
  • Tipo de questão que trata com desrespeito o candidato...
  • Acho que só estaria correta se estivesse EM FUNÇÃO DO CARGO, e não, DURANTE O EXERCÍCIO DO CARGO.

    Se essa questão fosse numa prova recente provavelmente teria sido anulada.
  • Ahhh... a velha CESPE! É advinhar, se acostumar e passar! hehehe
  • Questão pessimamente mal elaborada. Deveria ter sido anulada.

    O funcionário deve adquirir bens incompatíveis com o seu salário em atividades em RAZÃO DO CARGO e ão durante sua vigência. E se o funcionário adquiriu um imível por herança ou doação ????

    Ridícula a questão.
  • Na verdade, eu acho que não é a questão que está mal formulada. É a lei que tem uma redação ruim nesse caso, pois essa parte (durante o exercício do cargo) que todo mundo está dizendo que era para ser substituída é a letra da Lei. Então, não cabe recurso.

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    ...

    VII - adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente público;
  • Creio q durante o exercício do cargo o cidadão tem total liberdade para se endividar ate mesmo de forma desproporcional a sua renda... na questão não ficou claro q foi em função do cargo... CESPE faz oq quer mesmo...
  • Embora a o julgador do recurso tenha mantido a resposta que é evidentemente teratológica, a questão está, indubitavelmente, incorreta. O que em minha opinião, dependendo do caso concreto, ou do dano suportado pelo candidato, caberia até buscar a tutela jurisdicional.

    Conforme o próprio artigo e o inciso usado como base para fundamentação da banca para sustentar a manutenção do gabarito, para existência de ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito a vantagem patrimonial “deve” ser indevida e em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1°.

    Ora, a assertiva em debate diz tão somente que o servidor durante o exercício do cargo, adquiriu imóvel e veículos cujo valor era desproporcional à evolução do seu patrimônio e da sua renda, ao passo que, em momento algum a “porra” da questão revela que o imóvel e o veículo foram adquiridos indevidamente pelo servidor.

    Sinceramente, a fundamentação do examinador é temerária, passível de nulidade, eis que o seu ato encontra-se eivado pelo abuso de poder.
    Com o máxima vênia, o examinador que julgou o recurso não deve ter ou não quis aplicar seus conhecimentos de hermenêutica jurídica.

    É mera interpretação sistemática e literal, uma vez que não é possível aplicar o que dispõe o inciso VII da lei por si só, sem o amparo do art. 9º. Vale dizer, para o servidor incorrer em ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito, teria que adquirir os bens indevidamente, e em razão da função, é lógico e simples assim.
  • Questão - Pratica ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito um escrivão da polícia federal que, durante o exercício do cargo, adquire imóveis e veículos cujo valor seja desproporcional à evolução do seu patrimônio e da sua renda.

    Mais uma coisa, "durante o exercício do cargo" como faz crer a questão, não é a mesma coisa que "em razão do exercício do cargo" que deixaria a questão correta.

  • Questão muito mal formulada.
  • Quer dizer que o pobre do funcionário público se ganhar na loteria ou receber uma herança, será sumariamente demitido? what s a fuck...
  • Esta questão está completamente mal elaborada.

    Induz ao Erro.

  • É por esse tipo de coisa que eu odeio o Cespe. VSF
  • Se NÃO é EM RAZÃO DO CARGO, por que está correta? Mesmo que ele adquira bens com valores incompatíveis com sua remuneração, ele pode muito bem ter se beneficiado de herança, prêmios diversos, além de poder obter algo juntamente com seu cônjuge e sendo posto em seu próprio nome. São incabíveis certas interpretações de lei do CESPE. Gosto da banca, mas estar acima da lei ou interpretá-la de modo a se beneficiar, para não ter a necessidade de anular a questão é muita palhaçada! 
  • Concordo plenamente com o colega Luiz Guilherme, acho um desrespeito com os candidatos que passam anos a fio estudando, com várias dificuldades, dentre elas financeiras, sociais, psicológicas... para se prepararem e concorrerem a tão sonhada vaga e estabilidade no serviço público, e se deparar com questões esdrúxulas como esta, e principalmente com posicionamentos autoritários como do examinador que ainda com diversos recursos, se coloca em um posição de extrema superioridade, passando, inclusive, por cima do que diz a lei. Eu com certeza se tivesse feito este concurso e precisasse deste ponto para garantir uma vaga entraria na justiça para brigar por este ponto. Sinceramente me deu nojo !!!
  • "Aquela que divide os concurseiros dos concursados."

    Cespe
  • Desculpem minha ignorância, mas no meu exemplo: caso o escrivão ganhe na MegaSena, esse dinheiro e pertences adquiridos acrescidos no seu patrimônio foi ilegal? Não sabia que ganhar na megasena era ato de improbidade administrativa CESPE. Se fosse algo acrescido ao seu patrimônio em razão do cargo e etc aí poderia ser ato de improbidade.

  • Nossa CESPE, depois dessa não quero mais ser um agente público, já que nesse caso não poderei mais ganhar carros, casas, lanchas etc.. das minhas namoradas ricas que são apaixonadas pela minha virilidade e vivem me dando presentes e fazendo com que eu "adquira imóveis e veículos cujo o valor seja desproporcional à evolução do meu patrimônio e minha renda".

    Ah, já sei! Ganhar presente, sem qualquer relação com minha função, deve atentar contra a moralidade administrativa. 

     

  • A redação desta questão não ficou legal, né? A teoria para resolvê-la é simples, mas a questão induz ao erro :(.

  • só não me revoltei com esta questão por ela é de 2004, agora, acho que o CESPE já deve ter lido o Juliano Alves, que por sinal sofre do mesmo problema que eu. auhauhauhauahuh

  • Esta questao divide advogados de leigos....rs

  • GAB: CORRETO, até mesmo nas questões atuais de 2013 e 2014

    STJ: Cabe ao servidor demonstrar a licitude da evolução patrimonial. Milita uma presunção em favor da ilicitude dos bens adquiridos.

  • Então um funcionário público não pode receber uma herança?? Na minha opinião essa questão está mal formulada.

  • Está na lei galera!!!! Deixem de "mimimi"

  • Art. 9º VII - Adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente público;

     

    "[...] Para fins de caracterização do ato de improbidade administrativa previsto no art. 9º, VII, da Lei 8.429/92, cabe ao autor da ação o ônus de provar a desproporcionalidade entre a evolução patrimonial e a renda auferida pelo agente no exercício de cargo público. [...] Uma vez comprovada essa desproporcionalidade, caberá ao réu, por sua vez, o ônus de provar a licitude da aquisição dos bens de valor tido por desproporcional." (AGARESP 187235 RJ, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 09/10/2012, DJe 16/10/2012)

  • No exercício do Cargo é diferente de durante o exercício do Cargo. Questão passível de anulação. Bons Estudos.

     

  •  

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito AUFERIR qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    VII - ADQUIRIR, para si ou para outrem, NO EXERCÍCIO de mandato, cargo, emprego ou função pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente público;

    CERTA

  • Essa conduta é prevista no rol exemplificativo do art. 9º e, portanto, constitui exemplo de ato de improbidade que que importa enriquecimento ilícito.

     GABARITO: C

  • Gabarito da Banca: Certo

    Vi que essa questão dividiu opiniões.

    Eu não sou advogado e nem preciso ser para entender uma redação.

    O fato é que o Cespe suprimiu alguns verbos e não trouxe nada que pudesse ser evidenciado como uma hipótese. Ela simplesmente afirmou que caso o servidor, durante seu tempo de serviço, adquirisse um bem não condizente com sua remuneração, seria um ato de improbidade.

    Calma, não é bem assim. Alguns disseram que está na letra da lei. Em parte sim, porém o Cespe suprimiu alguns verbos.

    Temos que pensar na hipótese de uma herança por exemplo e outros tantos exemplos...

    Questão facilmente anulada por um juiz.

    Certo senhor, LEOGEN?

  • GABARITO CERTO

     

    Conforme art. 9º da Lei n.º 8.429/1992, em decorrência da conduta ímproba, o referido servidor praticou ato improbidade administrativa na modalidade enriquecimento ilícito, ou seja, quem é beneficiado é o próprio indivíduo que pratica o ato (ex.: receber para si ou para outrem/perceber vantagem econômica/adquirir para si ou para outrem).

     

    ✓ Enriquecimento ilícito:

      ⮩ Conduta dolosa.

      ⮩ Perda da função pública.

      ⮩ Deve perder os bens ilícitos.

      ⮩ Suspensão dos direitos políticos de 8 a 10 anos.

      ⮩ Multa de até 3X o valor do acréscimo patrimonial.

      ⮩ Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 10 anos.

  • E se eu tivesse ganhado na mega. Poderia já afirmar que pratiquei atos de improbidade.

  • GABARITO: CERTO

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS) 

     

    ARTIGO 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

     

    VII -  adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente público;
     

  • Quando você percebe que se trata de uma questão ardilosa e acerta, significa que já está entendendo como dançar de acordo com a banca. hahaha

    Boa sorte a todos, infelizmente precisamos dela quando se trata de CESPE.

  • Quando você percebe que se trata de uma questão ardilosa e acerta, significa que já está entendendo como dançar de acordo com a banca. hahaha

    Boa sorte a todos, infelizmente precisamos dela quando se trata de CESPE.

  • essa questão é de fato muito mal formulada,porque o escrivão pode muito bem financiar por exemplo um imóvel algo do tipo e ser licito. acho que por ser uma questão muito antiga, hoje o discernimento da banca já é outro.

  • Gab C

    Questão nada com nada... muito mal elaborada!

  • Tipo de questão que quem errou, acertou. Redação rídicula.

  • Se o cara é escrivão, mas ganhou na loteria. É enriquecimento ilícito, Cespe?!

    Que questão ridícula, errei com prazer.

  • CREDOO...

  • QUE ABSURDO! O cara pode ter cometido qualquer outro crime que não seja improbidade administrativa para aumentar seu patrimônio ou renda!

  • Realmente, questão muito mal elaborada.

  • KKKKKKKKKKKKKK então não pode entrar pra PF vindo de uma família RICA ne

  • No caput do art. 9º consta "... em RAZÃO do exercício do cargo, mandato, função, emprego ou atividade...". Portanto, insisto no pensamento que a questão foi mal elaborada e deveria deixar clara a procedência dos "imóveis e veículos". Até porque os atos de improbidade que importam enriquecimento ilícito exigem o dolo como elemento caracterizador.

  • então um servidor público não pode adquirir imóveis ou veículos de uma empresa privada, por exemplo, de que ele seja sócio, porque não é compatível com a remuneração do cargo público?????
  • GALERA, não há nada de errado com a questão! TEXTO DE LEI!!!

    Lei nº 8.429/92

    ART. 9 - VII - adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente público;

    Entendam, o cara quando passar no concurso público ele a teor do ART. 13 da mesma lei, deve declarar seu patrimônio todo que tenha antes de tomar posse e entrar em exercício. Veja:

    Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente;

    ENTÃO, se ele tem barcos, vem de família rica e tem grandes patrimonios, deverá declarar no ato da posse, e ai se adquirir algum bem de valor alto, que seja compatível com a renda que apresentou antes mesmo de entrar no serviço público, TUDO BEM.

    AGORA O QUE A LEI QUER VEDAR É AQUELE CARA QUE NO ATO DA POSSE, FALA QUE NÃO TEM NADA. DAI DEPOIS DE ALGUNS MESES QUE TOMOU POSSE DECLARA UMA CASA DE 1MILHÃO, O QUE CHAMA A ATENÇÃO DA ADM. PÚB. POIS COMO UM CARA QUE GANHA MENOS DE 10MIL REAIS VAI COMPRAR UM PATRIMÔNIO DESSES???? JÁ QUE ELE DECLAROU HÁ ALGUNS MESES QUE NÃO TINHA NADA ANTES DE TOMAR POSSE.

    A IDEIA DO ART. 9, VII, DA Lei nº 8.429/92 É ESSA, E DEVE SER ANALISADA EM SINTONIA COM O ART. 13 DA MESMA LEI.

  • O ÚNICO ATO DE IMPROBIDADE QUE TEM A MODALIDADE "CULPOSA" É O DE "DANO AO ERÁRIO".

    LEMBRANDO QUE O DANO AO ERÁRIO "DOLOSO" É "IMPRESCRITÍVEL"

    JÁ O DANO AO ERÁRIO CULPOSO PRESCREVE.

  • Ué, o escrivão não pode ter uma esposa rica? kkk

  • NA BOA, ACHEI A QUESTÃO ABERTA. SE O CARA FOR CASADO EM COMUNHÃO DE BENS, SUA ESPOSA SENDO RICA OU

    SE O CARA FOR  COMPULSIVO.

  • Apesar de achar mal redigida, a questão está correta. Letra de Lei:

     Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    .

    .

    .

     VII - adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente público.

  • AI DENTO!!!!! KKKKKKKKK

  • Relativos ao direito administrativo e às normas jurídicas sobre a polícia federal, é correto afirmar que: Pratica ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito um escrivão da polícia federal que, durante o exercício do cargo, adquire imóveis e veículos cujo valor seja desproporcional à evolução do seu patrimônio e da sua renda.

  • Tá proibido o escrivão ganhar na mega sena.

  • MUITO VAGA PODENDO DAR DUPLA ENTENDIMENTO

  • É A QUESTÃO DO CAPIROTO...RSRSRSRS

  • li 3 vezes pra ver se não tinha pegadinha cespe
  • E se ele ganhar na Mega-Sena ?

  • Escrivao nao pode ganhar na mega sena?

  • Questão duvidosa, mas marquei como certo pensando que se ganhasse na nega sena, seu patrimônio estaria de acordo pq ele teria que declarar através do imposto de renda. Então ganhar na mega sena faz parte do patrimônio. Mas se ele não ganhou na mega nem teve herança nem já entrou rico e etc, seria sim enriquecimento Ilícito a pessoa ter vários bens de forma incompatível com seu salário e patrimônio declarado / comprovado.
  • "Em razão do exercício..." é diferente de "durante o exercício".

    QUESTÃO MAL FORMULADA.

  • GABARITO: CERTO.

    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito:

    ART. 9: VII - adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente público;

    Bons estudos!

  • Pergunta mal formulada. Então uma pessoa que exerce um cargo público não pode ter com sua esposa, por exemplo, um negócio que lhes dê, conjuntamente, lucro e consequentemente possam adquirir bens, que daí então serão desproporcional ao salário que o agente ganha??

  • Capeta de questão!

  • Esta questão esta mal formulada, dar a entender que PF ou funcionário publico não pode ter imóvel ou veiculo dentro da sua margem de renda....

  • Agora a pessoa precisa morrer pobre?


ID
741406
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos ao direito administrativo e às normas jurídicas sobre a polícia federal.

Sendo Rodrigo um brasileiro penalmente inimputável, é vedado à Academia Nacional de Polícia matricular Rodrigo em curso de formação para agente de polícia federal.

Alternativas
Comentários
  • A questão está correta, mas se o candidato ler com pressa, acaba lendo imputável ao invés de ininputável.... Eu fiz isso hehehe..
  • Concurso é isto mesmo, temos que estar atento a tudo que esta escrito.

    Conforme a Lei de Segurança Nacional - Lei 7.170 de 14 de dezembro de 1983 que define os crimes contra a seguranca nacional, o ordem política e social, estabelece seu processo e julgamento e dá outras providências.
    Art. 7º - Na aplicação desta Lei, observar-se-á, no que couber, a Parte Geral do Código Penal Militar e, subsidiariamente, a sua Parte Especial.
    Parágrafo único - Os menores de dezoito anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na Legislação especial.

    http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/104071/lei-de-seguranca-nacional-lei-7170-83

    E na Lei 8.112, de 11 de dezembro de 1990 que Dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas  federais.
    Art 5º São requisitos básicos para investidura em cargo público:
    I - a nacionalidade brasileira;
    II - o gozo dos direitos políticos;
    III - a quitação com as obrigações militares  e eleitorais;
    IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;
    V - a idade mínima de dezoito anos;
    VI - aptidão física e mental.

    Questão CERTA, pois ...é vedado a Academia Nacional de Polícia matricular..., portanto Rodrigo só pode ser menor de 18 anos.






  • questão bastante confusa, pois não apenas os menores de 18 anos são considerados inimputaveis penalmente...
  • Prucurei na lei e não achei nada que falasse diretamente a inimputavel, mas acredito que dá pra ter essa ideia com os requisitos da matrícula

    lei 4878/65

    Art. 9º São requisitos para matrícula na Academia Nacional de Polícia:

    I - ser brasileiro;

    II - ter completado dezoito anos de idade;

    III - estar no gôzo dos direitos políticos;

    IV - estar quite com as obrigações militares;

    V - ter procedimento irrepreensível;

    V - ter procedimento irrepreensível e idoneidade moral inatacável, avaliados segundo normas baixadas pela Direção Geral do Departamento de Polícia Federal. (Redação dada pela Lei nº 6.974, de 1981)

    VI - gozar de boa saúde, física e psíquica, comprovada em inspeção médica;

    VII - possuir temperamento adequado ao exercício da função policial, apurado em exame psicotécnico realizado pela Academia Nacional de Polícia;

    VIII - ter sido habilitado préviamente em concurso público de provas ou de provas e títulos.

    § 1º A prova da condição prevista no item IV dêste artigo não será exigida da candidata ao ingresso na Polícia Feminina.

    § 2º Será demitido, mediante processo disciplinar regular, o funcionário policial que, para ingressar no Departamento Federal de Segurança Pública e na Polícia do Distrito Federal, omitiu fato que impossibilitaria a sua matrícula na Academia Nacional de Polícia.

  • Resposta: (Certo)
      A questão está correta pois, o inimputável é o indivíduo inteiramente INCAPAZ de entender a ilicitude do fato e de determinar-se de acordo com esse entendimento de acordo com artigo 26 caput do Código Penal, sendo assim, não pode ser matriculado no curso de formação de policial.
  • Na realidade, esta é uma questão sobre a lei 4.878. Perceba que se o agente é inimputável, ou ele possui menos de 18 anos ou não goza de boa saúde psíquica:

    Art. 9º São requisitos para matrícula na Academia Nacional de Polícia:

    I - ser brasileiro;

    II - ter completado dezoito anos de idade;

    III - estar no gôzo dos direitos políticos;

    V - ter procedimento irrepreensível e idoneidade moral inatacável, avaliados segundo normas baixadas pela Direção Geral do Departamento de Polícia Federal. (Redação dada pela Lei nº 6.974, de 1981)

    VI - gozar de boa saúde, física e psíquica, comprovada em inspeção médica;

    VII - possuir temperamento adequado ao exercício da função policial, apurado em exame psicotécnico realizado pela Academia Nacional de Polícia;

    VIII - ter sido habilitado préviamente em concurso público de provas ou de provas e títulos.


  • Isso quer dizer que se o candidato passar em um concurso da PF, mesmo completando 18 anos, quando estiver na ACADEMIA, não poderá ser matriculado na mesma, pois é inimputável.

  • Questão confusa e passível de anulação, já que da análise dos dispositivos colacionados conclui-se que SÓ não poderá se matricular em curso de formação de agente da policia federal, quanto à inimputabilidade, o menor de 18 anos. Ocorre que segundo a teoria geral do crime, a inimputabilidade dá-se em razão da:

    a) Idade

    b) problemas psicológicos

    c) Embriaguez.

    No sentido deste gabarito,NÃO SERIA POSSÍVEL AQUELE QUE SOFRE DE EMBRIAGUEZ PATOLÓGICA SE MATRICULAR EM CURSO DE FORMAÇÃO, fato que se sabe ser uma inverdade.


    FOCO, FÉ E DETERMINAÇÃO. 

  • O juridiquês me derrubou :(

  • Requisitos básicos para investidura em cargo público

    NACI COM NÍVEL E APTIDÃO, AOS 18 GOZEI E QUITEI.
    NACIONALIDADE
    NÍVEL DE ESCOLARIDADE 
    APTIDÃO FÍSICA E MENTAL 
    18 ANOS 
    GOZO DOS DIREITOS POLÍTICOS
    QUITAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES MILITARES 

    Rodrigo, tem menos de 18 anos.

  • Ele sequer poderia ter tomado posse, quanto mais fazer curso de formação. Mas digamos que essa inimputabilidade ocorresse durante o estágio probatório e antes do curso de formação, ele ficaria licenciado para tratamento de saúde, independentemente de ser estável ou não. Gabarito Correto.

  • Gab. Certa.


    Errei a questão por não saber o que é INIMPUTÁVEL:

    Aquele que por anomalia psiquica, retardo mental não pode responder por si judicialmente. São também considerados inimputáveis nos termos da lei, os menores do 18.

     

    :(

  • Conforme a Lei de Segurança Nacional - Lei 7.170 de 14 de dezembro de 1983 que define os crimes contra a seguranca nacional, o ordem política e social, estabelece seu processo e julgamento e dá outras providências.


    Art. 7º - Na aplicação desta Lei, observar-se-á, no que couber, a Parte Geral do Código Penal Militar e, subsidiariamente, a sua Parte Especial.
    Parágrafo único - Os menores de dezoito anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na Legislação especial.

    http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/104071/lei-de-seguranca-nacional-lei-7170-83

    E na Lei 8.112, de 11 de dezembro de 1990 que Dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas  federais.
    Art 5º São requisitos básicos para investidura em cargo público:
    I - a nacionalidade brasileira;
    II - o gozo dos direitos políticos;
    III - a quitação com as obrigações militares  e eleitorais;
    IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;
    V - a idade mínima de dezoito anos;
    VI - aptidão física e mental.

    Questão CERTA, pois ...é vedado a Academia Nacional de Polícia matricular..., portanto Rodrigo só pode ser menor de 18 anos.

  • Eis o motivo de eu entender que a afirmativa está errada:

    O Curso de Formação se dá antes da posse, uma vez que constitui a última etapa do concurso, que é eliminatório e classificatório. Neste sentido entendo que a idade mínima de 18 anos é necessária na posse e não nas etapas do concurso, ou seja, a imputabilidade é necessária na posse. É claro que se o fato gerador da inimputabildiade for outro, como por exemplo, doença mental, o candidato será desclassificado na etapas de exames físicos ou psicológicos e nem chegaria a fase de curso de formação.

  • Nao entendi. A investidura so acontece com a posse, e isso so acontece depois de todas as etapas, sendo a academia a ultima. Ele precisaria comprovar idade so na posse.
  • Pegandinha "penalmente inimputável" significa menor de 18 (não responde penalmente). logo, se não tem 18 anos, não pode tomar posse em concurso público.CESPE fazendo CESPICE...

  • Existe outra possibilidade de inimputabilidade.O caso de doença mental !

  • PRA ENTENDER O QUE A BANCA QUER NÃO PRECISA IR MUITO LONGE. É SÓ INTERPRETAR.

    SEGUNDO O ART. 9º DA LEI: Art. 9º São requisitos para matrícula na Academia Nacional de Polícia:

    II - ter completado dezoito anos de idade;

    VI - gozar de boa saúde, física e psíquica, comprovada em inspeção médica;

    SE SANDRO É INIMPUTÁVEL OU ELE NÃO TEM 18 ANOS COMPLETOS OU TEM ALGUMA DOENÇA MENTAL, NÃO GOZANDO DE BOA SAÚDE PSÍQUICA. QUESTÃO CORRETA.

  • LEI 4.878

    Art. 9º São requisitos para matrícula na Academia Nacional de Polícia:

    I - ser brasileiro;

    II - ter completado dezoito anos de idade;

    III - estar no gôzo dos direitos políticos;

    IV - estar quite com as obrigações militares;

    V - ter procedimento irrepreensível e idoneidade moral inatacável, avaliados segundo normas baixadas pela Direção Geral do Departamento de Polícia Federal.                

    VI - gozar de boa saúde, física e psíquica, comprovada em inspeção médica;

    VII - possuir temperamento adequado ao exercício da função policial, apurado em exame psicotécnico realizado pela Academia Nacional de Polícia;

    VIII - ter sido habilitado préviamente em concurso público de provas ou de provas e títulos.

  • Art. 9º São REQUISITOS para matrícula na Academia Nacional de Polícia:

    I - ser brasileiro;

    II - ter completado dezoito anos de idade;

    III - estar no gozo dos direitos políticos;

    IV - estar quite com as obrigações militares;

    V - ter procedimento irrepreensível e idoneidade moral inatacável, avaliados segundo normas baixadas pela Direção Geral do Departamento de Polícia Federal.                 

    VI - gozar de boa saúde, física e psíquica, comprovada em inspeção médica;

    VII - possuir temperamento adequado ao exercício da função policial, apurado em exame psicotécnico realizado pela Academia Nacional de Polícia;

    VIII - ter sido habilitado previamente em concurso público de provas ou de provas e títulos.

  • quem errou essa, pule do barco!!!!!!

  • GAB. certo

  • Se o agente é inimputável, deve possuir menos de 18 anos ou não goza de boa saúde psíquica.

    Gab: C

  • Inimputável -> Menor de 18 anos, se maior possui problemas mentais.

  • Esse ou não passa no psicotécnico ou não vai conseguir nem fazer inscrição pra prova kkkk

  • LEI 4878.

    Art. 9º São REQUISITOS para matrícula na Academia Nacional de Polícia:

    I - ser brasileiro;

    II - ter completado dezoito anos de idade;

    III - estar no gozo dos direitos políticos;

    IV - estar quite com as obrigações militares;

    V - ter procedimento irrepreensível e idoneidade moral inatacável, avaliados segundo normas baixadas pela Direção Geral do Departamento de Polícia Federal.                 

    VI - gozar de boa saúde, física e psíquica, comprovada em inspeção médica;

    VII - possuir temperamento adequado ao exercício da função policial, apurado em exame psicotécnico realizado pela Academia Nacional de Polícia;

    VIII - ter sido habilitado previamente em concurso público de provas ou de provas e títulos.

  • Gaba: C

    Galera encontrei um mini simulado desta lei GRÁTIS.

    já que qc nao te tantas questões sobre o assunto.

    da pra acessar pelo @projeto.144 no insta tb.

  • Sendo Rodrigo um brasileiro penalmente inimputável, é vedado à Academia Nacional de Polícia matricular Rodrigo em curso de formação para agente de polícia federal. (CESPE)

    - Se o agente é inimputável, deve possuir menos de 18 anos ou não goza de boa saúde psíquica.

    - Requisitos para matrícula na ANP: ter completado dezoito anos de idade e gozar de boa saúde, física e psíquica, comprovada em inspeção médica, além de outros requisitos.

  • Os inimputáveis são aqueles incapazes de discernir seus atos, que cometem infração penal, porém no momento do crime era inteiramente incapaz de entender ...

  • Na boa, que questão mais fácil, pena que em 2020 as questões são sinistras....

  • Minha contribuição.

    Lei N° 4878/65 (Regime Jurídico PCDF)

    São requisitos para a matrícula na Academia:

    => Ser brasileiro (nato / naturalizado);

    => Ter completado 18 anos de idade;

    => Estar no gozo dos diretos políticos;

    => Estar quite com as obrigações militares;

    => Ter procedimento irrepreensível e idoneidade moral inatacável, avaliados segundo normas baixadas pela Direção Geral do Departamento de Polícia Federal;

    => Gozar de boa saúde, física e psíquica, comprovada em inspeção médica;

    => Possuir temperamento adequado ao exercício da função policial, apurado em exame psicotécnico realizado pela Academia;

    => Ter sido habilitado previamente em concurso público de provas ou de provas e títulos.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Os inimputáveis são aqueles incapazes de discernir seus atos, que cometem infração penal, porém no momento do crime era inteiramente incapaz de entender ...

  • Essa é de graça, imagina um inimputável manuseando armamento com a autorização do DF, mata todo mundo e não responde kkk

  • Correta, o inimputável é o indivíduo inteiramente INCAPAZ de entender a ilicitude do fato.

  • Lei N° 4878/65

    São requisitos para a matrícula na Academia:

    Ter completado 18 anos de idade;


ID
741409
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos ao direito administrativo e às normas jurídicas sobre a polícia federal.

Em decorrência do princípio administrativo da impessoalidade, é vedado à administração federal considerar, na aplicação de penas disciplinares a ocupantes de cargos de atividade policial, os antecedentes do servidor e a repercussão social da infração.

Alternativas
Comentários
  • Dispositivo da lei 8.112: Art. 128.  Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais.
  • Olá pessoal,

    A questão versa sobre dois princípios basilares da Administração Pública que tb devem ser observados na aplicação de penalidades discplinares= PROPORCIONALIDADE (Vedação aos excessos)  e RAZOABILIDADE ( Bom senso e dosagem). 

    Espero ter ajudado....

  • ERRADO

    Lei 4.878 - Regime peculiar dos funcionários policiais civis

    Art. 45 - Na aplicação das penas disciplinares serão considerados:

    I - a natureza da transgressão, sua gravidade e as circunstâncias em que foi praticada;

    Il - os danos dela decorrentes para o serviço público;

    Ill - a repercussão do fato;

    IV - os antecedentes do funcionário;

    V - a reincidência.

  • Segue

    Numa primeira acepção, a impessoalidade como prisma determinante da finalidade de toda atuação administrativa traduz a ideia de que toda atuação da Administração deve visar o interesse público, deve ter como finalidade a satisfação do interesse público. Dessa forma percebe-se que a impessoalidade vem a impedir os atos administrativos que visem os interesses de agentes ou até mesmo de terceiros, buscando limites estabelecidos à vontade da lei, a um comando geral e abstrato. Esse princípio quanto finalidade impõe ao administrador público que os seus atos sejam sempre praticados para o seu fim legal.
    Vejamos o que diz a Lei 4.878/1965, Capítulo VIII.
    Das Penas Disciplinares
    Art. 44, I a VII. São penas disciplinares: repreensão, suspensão, multa, detenção disciplinar, destituição de função, demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade.
    Art. 45. Na aplicação das penas disciplinares serão considerados:
    Ill - a repercussão do fato;
    IV - os antecedentes do funcionário;
    Sendo assim, o ato de aplicar a pena tem a finalidade específica de punir o agente pela transgressão disciplinar cometida e serão considerados conforme a lei a repercussão do fato e os antecedentes do funcionário. Caso na aplicação da pena disciplinar não fossem consideradas tais situações na lei, incorreríamos em um desvio de finalidade, aí sim seria vedado pelo princípio da impessoalidade.
    Não devemos esquecer a segunda acepção do princípio da impessoalidade que está ligada a ideia de vedação à pessoalização, é a vedação a que o agente público valha-se de algumas atividades que são desenvolvidas pela própria Administração Pública para poder obter algum tipo de promoção pessoal e que está consagrada no art. 37, §1, CF: A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

    Se alguém puder comentar, por favor. Fiquei com um pouco de dúvida nessa questão.

    Bons estudos


  • Olha a investigação social ai geeeeeeeeente.........!

  • Nada tem a ver com impessoalidade o comentário da questão.

    GAB E

  • Em decorrência do princípio administrativo da impessoalidade, é vedado (não veda) à administração federal considerar, na aplicação de penas disciplinares a ocupantes de cargos de atividade policial, os antecedentes do servidor e a repercussão social da infração.

    Gabarito: Errado.

  • se o servidor só fica faltando - por exemplo, levando advertências e outras punições consecutivamente, ele então pode ficar nessa pro resto da vida? n terá consequências agravantes? claro q não! :)

  • Era bão bom quando o Cespe tinha coração.

  • Nessas questões antigas, percebemos a evolução dos concursos para: teste de conhecimentos para teste de concurso.

  • Prova emprestada: um PAD pode requisitar provas da esfera judicial.

  • A questão se refere ao princípio da Proporcionalidade (veda excessos) e Razoabilidade (bom senso e dosagem).

    #PMAL 2021

  • É RAPAZ! PRA QUEM ACHA NO BRASIL SE ADOTA A TEORIA PENAL DO FATO, A TODO INSTANTE É ILUSTRADO QUE NA VERDADE, O QUE VIGORA É A TEORIA PENAL DO AUTOR, POIS A PERSONALIDADE DO DELINQUENTE DIZ MUITO COMO ELE IRÁ RESPONDER JUDICIALMENTE.

  • A questão cita impessoalidade (princípio explicito) , e na verdade está falando de razoabilidade e proporcionalidade (princípio implícito).

    O princípio da razoabilidade e da proporcionalidade exige da adm. pública a aplicação de limites e sanções dentro dos limites necessários para satisfazer o interesse público, sem exageros.


ID
741412
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Em cada um dos itens a seguir é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada, considerando que os escrivães de polícia federal são servidores públicos federais que ocupam, no Departamento de Polícia Federal (DPF), cargo de atividade policial.

A Secretaria Estadual de Saúde do Pará requisitou ao DPF o escrivão de polícia federal Anderson, para exercer cargo comissionado na área de gestão de recursos humanos. Nessa situação, seria ilícito que o DPF deferisse esse pedido, cedendo Anderson à administração estadual paraense.

Alternativas
Comentários
  • É colega, também tive dúvidas da questão. Vamos aguardar para ver se alguém nos ajuda.

    abcs

  • Alguém poderia explicar essa questão?
  • Não concordo com a resposta dada pela CESPE.

    Nesse caso, não cabe a questão do acumulo de cargos, sendo que pedido da Secretaria à DPF foi a de um servidor a ser CEDIDO para exercer CARGO COMISSIONADO, o que não caracteriza acumulo de cargos, mesmo sendo para a administração estadual. E nessa situação, o que pode acontecer é: ou o servidor opta por receber seu salário normalmente mais 60% do DAS pago pela Secretaria, ou por receber o salário do DAS integral, considerando ainda a perda de algumas gratificações do cargo que exerce.
     

  • O erro da questão é quem dará a autorização para a cessão
    "

    6.Autorização

    A cessão será formalizada mediante Portaria publicada no Diário Oficial da União.

    Ocorrendo a cessão entre órgãos ou entidades do Poder Executivo Federal, será autorizada pelo Ministro de Estado ou autoridade competente de órgão integrante da Presidência de República, a que pertencer o servidor.

    Quando a cessão  for para órgão ou entidade dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios ou de outro Poder da União, deverá ser autorizada pelo órgão central do Sistema de Pessoal Civil – SIPEC, ficando condicionada à anuência do Ministro de Estado ou autoridade competente de órgão integrante da Presidência da República.

  • Na verdade, por se tratar de uma prova da Policia Federal, a questão é mais específica e trata da lei 4878 (LEI Nº 4.878, DE 3 DE DEZEMBRO DE 1965.)  

    Dispõe sôbre o regime jurídico peculiar dos funcionários policiais civis da União e do Distrito Federal.

     
    Art. 11. O funcionário policial não poderá afastar-se de sua repartição para ter exercício em outra ou prestar serviços ao Poder Legislativo ou a qualquer Estado da Federação, salvo quando se tratar de atribuição inerente à do seu cargo efetivo e mediante expressa autorização do Presidente da República ou do Prefeito do Distrito Federal, quando integrante da Polícia do Distrito Federal.
  • Exatamente o que afirmou Fernando Teza. Para confirmar a posição do colega segue a justificativa da banca.

    Justificativa CESPE/UnB:

    ITEM 94 – mantido, porque, na solução de antinomias, a lei especial deve prevalecer sobre a geral, o que, no caso, significa que não é aplicável ao caso a regra geral da Lei n.o  8.112, mas a regra específica da Lei n.o 4.878, que assim o determina (cf. art. 11).
  • olá amigos!
    nesse caso deve-se observar a lei n°4878, dispõe sobre os policiais  da união. este é um estatuto próprio dos policiais federais e metrpolitanos federais.
    Art. 23 O policial fará jus à gratificação de função policial por ficar, compulsòriamente, incompatibilizado para o desempenho de qualquer outra atividade, pública ou privada, e em razão dos riscos à que está sujeit 

    § 3º Ressalvado o magistério na Academia Nacional de Polícia e a prática profissional em estabelecimento hospitalar, para os ocupantes de cargos da série de classes de Médicos Legista, ao funcionário policial é vedado exercer outra atividade, qualquer que seja a forma de admissão, remunerada ou não, em entidade pública ou emprêsa privada
  • Além da legislação específica oportunamente exposta pelo colega, eu deduzi que o item estivesse certo por imprecisão do termo utilizado. No caso, o item fala que o escrivão foi "requisitado" para trabalhar numa secretaria, sendo que a requisição é "determinada pelo órgão ou entidade em que o servidor passará a atuar, apenas por órgão ou entidade federal" (Gustavo Barchet).

    Pelo que entendi, um servidor (exceto o escrivão -- pela legislação específica) poderia ser cedido à secretaria. Mas essa, por outro lado, não poderia requisitar servidor federal...

    Sigam-me os bons!
  • O art. 118 da Lei 8.112 diz que: "Ressalvados os casos previstos na Constituição, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos".

    No entanto, faz uma ressalva no §2º: "
    A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibilidade de horários".

    Sendo assim, conclui-se que, havendo uma compatibilidade de horários, o servidor público pode acumular, ao seu cargo efetivo, um cargo comissionado.

    Vejamos o art. 
    119:  "O servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão, exceto no caso previsto no parágrafo único do art. 9o, nem ser remunerado pela participação em órgão de deliberação coletiva." 

    Isto posto, pode o DPF deferir o pedido para que ANDERSON possa exercer o cargo comissionado na Secretaria Estadual de Saúde.

  • Pela lei 4.878 (Dispõe sôbre o regime jurídico peculiar dos funcionários policiais civis da União e do Distrito Federal) que rege a PF, um policial só pode ser cedido para exercer atividades similares às atividades policiais. 

  • Qualquer servidor das esfera, tanto municipal, estudal ou federal... ambos podem solicitarem servidores de outros orgãos ou poderes mediante cooperação tecnica, o que é isso o servidor que estiver é diposição naquele orgão, a sua remuneração sera paga pelo orgão que o solicitou. A sua fonte pagadora originaria de lotação suspendara a sua remuneração a até o termino da cooperação.

    Ex: Ministerio da justiça  suspendera do policial federal a sua remuneração .
    Ex: Quem vai ter que pagar a remuneração do policial e a Secretaria de saude do pará com valor integral do cargo que foi nomeado.
  • Fiquei com dúvida, alguns colegas comentaram que o PF não poderia assumir outro cargo senão de natureza policial , contudo como explicar esses artigos da lei 4878:

    Art. 2º São policiais civis abrangidos por esta Lei os brasileiros legalmente investidos em cargos do Serviço de Polícia Federal e do Serviço Policial Metropolitano, previsto no Sistema de Classificação de Cargos aprovado pela Lei nº 4.483, de 16 de novembro de 1964, com as alterações constantes da Lei nº 4.813, de 25 de outubro de 1965.

    Art. 11. O funcionário policial não poderá afastar-se de sua repartição para ter exercício em outra ou prestar serviços ao Poder Legislativo ou a qualquer Estado da Federação, salvo quando se tratar de atribuição inerente à do seu cargo efetivo e mediante expressa autorização do Presidente da República ou do Prefeito do Distrito Federal, quando integrante da Polícia do Distrito Federal.


    Art. 25. A gratificação de função policial não será paga enquanto o funcionário policial deixar de perceber o vencimento do cargo em virtude de licença ou outro afastamento, salvo quando investido em cargo em comissão ou função gratificada com atribuições e responsabilidades de natureza policial, hipótese em que continuará a perceber a gratificação na base do vencimento do cargo efetivo.

    Questão no mínimo mal formulada.( Alguém pode comentar ) 



  • A lei é clara:

    Art. 11. O funcionário policial NÃO poderá afastar-se de sua repartição para ter exercício em outra ou prestar serviços ao Poder Legislativo ou a qualquer Estado da Federação, salvo quando se tratar de atribuição inerente à do seu cargo efetivo e mediante expressa autorização do Presidente da República ou do Prefeito do Distrito Federal, quando integrante da Polícia do Distrito Federal.

  • CORRETA

     

    Ilícita, pois a competência é:

     

    -Presidente da República

    -Prefeito do Distrito Federal, quando integrante da Polícia do Distrito Federal.

  • não,sabia que no DF,tem prefeito.


  • Lei 4.878:

    Art. 11. O funcionário policial não poderá afastar-se de sua repartição para ter exercício em outra ou prestar serviços ao Poder Legislativo ou a qualquer Estado da Federação, salvo quando se tratar de atribuição inerente à do seu cargo efetivo e mediante expressa autorização do Presidente da República ou do Prefeito do Distrito Federal, quando integrante da Polícia do Distrito Federal.


    Como a questão fala que o cargo é no departamento de Gestão de Pessoas, está correto. Se, por exemplo, fosse para um cargo de atribuição policial, e com a devida autorização do Presidente da República ou Governador do DF, entraria na exceção prevista no artigo.


    Bons estudos!

  • Lei 4.878:

    Art. 11. O funcionário policial não poderá afastar-se de sua repartição para ter exercício em outra ou prestar serviços ao Poder Legislativo ou a qualquer Estado da Federação, salvo quando se tratar de atribuição inerente à do seu cargo efetivo e mediante expressa autorização do Presidente da República ou do Prefeito do Distrito Federal, quando integrante da Polícia do Distrito Federal.

    Para isto, é necessário autorização do Presidente da República ou do Governador do DF.

    Portanto, seria ilícito -> Gabarito: CORRETA.

  • @WELKSON , o DF não possui prefeito atualmente, porém a legislação em questão é uma legislação antiga de 1965, por isso remete ao termo prefeito, pois na época este era o termo correto utilizado.

  • Certo. Art. 11

    Afastamento do cargo

    regra:

    o policial NÃO pode se afastar

    exceção:

    Quando é possível se afastar? 

    ➞ cargo for COMPATÍVEL

    ➞ com autorização do Governador do DF

  • Lei 4.878/65

    Art. 11. O funcionário policial não poderá afastar-se de sua repartição para ter exercício em outra ou prestar serviços ao Poder Legislativo ou a qualquer Estado da Federação, salvo quando se tratar de atribuição inerente à do seu cargo efetivo e mediante expressa autorização do Presidente da República ou do Prefeito do Distrito Federal, quando integrante da Polícia do Distrito Federal.

  • A Secretaria Estadual de Saúde do Pará requisitou ao DPF o escrivão de polícia federal Anderson, para exercer cargo comissionado na área de gestão de recursos humanos. Nessa situação, seria ilícito que o DPF deferisse esse pedido, cedendo Anderson à administração estadual paraense.

    Seria ilícito que o DPF deferisse(aceitar)? Siim, pq "O funcionário policial não poderá afastar-se de sua repartição para ter exercício em outra ou prestar serviços ao Poder Legislativo ou a qualquer Estado da Federação, salvo quando se tratar de atribuição inerente à do seu cargo efetivo e mediante expressa autorização do Presidente da República ou do Prefeito do Distrito Federal, quando integrante da Polícia do Distrito Federal."

  • CONSELHO: Grave, decore essa questão, pois a CESPE ta kgandoeandando pra lei, ela diz é acabou! garanta seu ponto! não brigue com a banca, apenas aceite e garanta seu ponto, independente do que tá na lei! CESPE manda.

    Gaba: CERTO!

    Justificativa CESPE/UnB:

    ITEM 94 – mantido, porque, na solução de antinomias, a lei especial deve prevalecer sobre a geral, o que, no caso, significa que não é aplicável ao caso a regra geral da Lei n.o 8.112, mas a regra específica da Lei n.o 4.878, que assim o determina (cf. art. 11).

    porem a lei Lei 4.878/65 diz:

    Art. 11. O funcionário policial não poderá afastar-se de sua repartição para ter exercício em outra ou prestar serviços ao Poder Legislativo ou a qualquer Estado da Federação, salvo quando se tratar de atribuição inerente à do seu cargo efetivo e mediante expressa autorização do Presidente da República ou do Prefeito do Distrito Federal, quando integrante da Polícia do Distrito Federal.

    Galera encontrei um mini simulado desta lei GRÁTIS.

    já que qc nao te tantas questões sobre o assunto.

    da pra acessar pelo @projeto.144 no insta tb.

    https://drive.google.com/open?id=1swohrC1rDv3kX_r7_TtNNN_vataQSFcf

    https://drive.google.com/open?id=1lj3nLRE4yLuSUqLIAjWa1VeJQiXiQZWU

  • DF agora tem Prefeito ? Redação zero dessa questão.

  • A questão apresenta dois erros:

    1º Para o servidor da Polícia Federal ser cedido ele precisará de uma autorização expressa do Presidente da República e não do DPF.

    2º Só será possível essa prestação de serviço se a atividade se tratar de atribuição inerente à do seu cargo efetivo.

    Ambos são respaldados pela Lei 4.878 - Art 11.

  • A questão apresenta dois erros:

    1º Para o servidor da Polícia Federal ser cedido ele precisará de uma autorização expressa do Presidente da República e não do DPF.

    2º Só será possível essa prestação de serviço se a atividade se tratar de atribuição inerente à do seu cargo efetivo.

    Ambos são respaldados pela Lei 4.878 - Art 11.

  • Deferir é sinônimo de: respeitar, outorgar, conferir, CONCORDAR, CONCEDER, ATENDER.

  • Ceder PCDF - Uma vez caveira sempre caveira - Autorização do Governador.

    #PCDF

  • Lei 4.878/1965

    Art. 11. O funcionário policial não poderá afastar-se de sua repartição para ter exercício em outra ou prestar serviços ao Poder Legislativo ou a qualquer Estado da Federação, salvo quando se tratar de atribuição inerente à do seu cargo efetivo e mediante expressa autorização do Presidente da República ou do Prefeito do Distrito Federal, quando integrante da Polícia do Distrito Federal.

  • galera! leiam a lei 4.878, lá está escrito prefeito, pois essa lei é de 1965 e naquela época o DF era administrado por prefeitos nomeados pelo Presidente, só em 1969 houve o primeiro governador Hélio Prates também por indicação. --> cuidado com História do DF, também cai nos concursos.

  • Art. 11"...salvo quando se tratar de atribuição inerente à do seu cargo efetivo e mediante expressa autorização do Presidente da República ou do Prefeito do Distrito Federal, quando integrante da Polícia do Distrito Federal"

    Dois erros na questão:

    O PF iria exercer cargo de gestão de recursos humanos, ou seja, não é de atribuições inerentes á do seu cargo (escrivão);

    Se ainda fosse atribuição inerente ao seu cargo efetivo, não seria o DPF mas sim o Presidente da República para autorizar.

    Pessoal: Lei 4878/65 - Dispõe sobre o regime jurídico peculiar dos funcionários policiais civis da União e do Distrito Federal.

    Em 1965 funcionários policiais civis da União = Hoje PF;

    Em 1965 funcionários policiais civis do Distrito Federal = Hoje PCDF.

  • não entendi porque o QC ta marcando como CERTO o gabarito se a questão está errada?

  • Art. 11. O funcionário policial não poderá afastar-se de sua repartição para ter exercício em outra ou prestar serviços ao Poder Legislativo ou a qualquer Estado da Federação, salvo quando se tratar de atribuição inerente à do seu cargo efetivo e mediante expressa autorização do Presidente da República ou do Prefeito do Distrito Federal, quando integrante da Polícia do Distrito Federal.

    Para isto, é necessário autorização do Presidente da República ou do Governador do DF.

    O PF iria exercer cargo de gestão de recursos humanos, que não é de atribuição inerente á do seu cargo (escrivão);

    Se ainda fosse atribuição inerente ao seu cargo efetivo, não seria o DPF mas sim o Presidente da República para autorizar.

    Lei 4878/65 - Dispõe sobre o regime jurídico peculiar dos funcionários policiais civis da União e do Distrito Federal.

    Em 1965 funcionários policiais civis da União = Hoje PF;

    Em 1965 funcionários policiais civis do Distrito Federal = Hoje PCDF.

  • Errado.

    A atribuição do cargo comissionado necessita ser inerente à do cargo efetivo, conforme art. 23.

    Questão comentada pelo Prof. Marcos Fagner

  • Me ajudem, por favor!

    Na minha visão a redação da questão está estranha ou estou fazendo uma interpretação equivocada.

    Questão: A Secretaria Estadual de Saúde do Pará requisitou ao DPF o escrivão de polícia federal Anderson, para exercer cargo comissionado na área de gestão de recursos humanos.(Está errada, a Lei é implícita quanto a exercer cargo inerente à função. Mas ainda não temos nenhum questionamento) Nessa situação, seria ilícito que o DPF deferisse esse pedido,(Chegamos na questão em si: - Seria ilícito que a DPF deferisse esse pedido? Ou seja, seria ilícito "errado" que a DPF deferisse " aceitasse" esse pedido? Correto, seria ilícito. Ela estaria cometendo dois erro, pois além de não ter competência para isso, não pode ser cedido.) cedendo Anderson à administração estadual paraense.

    Nesse caso, a resposta seria: CERTO!

    Oq daria em desacordo com o Gabarito! Preciso de ajuda

  • Fui verificar a questão e a prova.

    A Questão é 94 de Escrivão da Polícia Federal, a questão tem Gabarito Certo.

    Agora tudo faz sentido.

    O Gabarito está invertido pelo CQ.

  • Olha a palavrinha ILÍCITO

    Errei por isso

  • tem q atento a palavra ilicito ,a cespe tá mudando o sentido das repostas

  • Direto ao Ponto

    Lei 4878, Art. 11. O funcionário policial não poderá afastar-se de sua repartição para ter exercício em outra ou prestar serviços ao Poder Legislativo ou a qualquer Estado da Federação, salvo quando se tratar de atribuição inerente à do seu cargo efetivo e mediante expressa autorização do Presidente da República ou do Prefeito do Distrito Federal, quando integrante da Polícia do Distrito Federal.

  • Direto ao Ponto

    Lei 4878, Art. 11. O funcionário policial não poderá afastar-se de sua repartição para ter exercício em outra ou prestar serviços ao Poder Legislativo ou a qualquer Estado da Federação, salvo quando se tratar de atribuição inerente à do seu cargo efetivo e mediante expressa autorização do Presidente da República ou do Prefeito do Distrito Federal, quando integrante da Polícia do Distrito Federal.

  • Minha contribuição.

    Lei 4878/1965 (Regime Jurídico PCDF)

    Art. 11. O funcionário policial não poderá afastar-se de sua repartição para ter exercício em outra ou prestar serviços ao Poder Legislativo ou a qualquer Estado da Federação, salvo quando se tratar de atribuição inerente à do seu cargo efetivo e mediante expressa autorização do Presidente da República ou do Prefeito do Distrito Federal, quando integrante da Polícia do Distrito Federal.

    Abraço!!!

  • Certo

    Art. 11. O funcionário policial não poderá afastar-se de sua repartição para ter exercício em outra ou prestar serviços ao Poder Legislativo ou a qualquer Estado da Federação, salvo quando se tratar de atribuição inerente à do seu cargo efetivo e mediante expressa autorização do Presidente da República ou do Prefeito do Distrito Federal, quando integrante da Polícia do Distrito Federal.

  • Para quem vai fazer PC-DF, essa assertiva está correta, segundo o que dispõe a Lei 9.264/96 (sobre o desmembramento e reorganização da Carreira Policial Civil do DF),

    Art. 12-B: A cessão dos integrantes das carreiras de que trata esta Lei somente será autorizada para:

    VI-A - Estados, para o exercício de cargo de Secretário de Estado, ou cargo equivalente ao segundo na hierarquia da Secretaria de Estado; (Incluído pela MP 971 de 2020).

    Favor corrijam-me caso haja erro.

  • Hoje essa questão pode ser considerada correta para quem for fazer o concurso de Agente de policia civil DF 2020

  • Certo.

    Vimos em nossa aula que o servidor policial, como regra, não poderá afastar de sua repartição.

    Art. 11. O funcionário policial não poderá afastar-se de sua repartição para ter exercício em outra

    ou prestar serviços ao Poder Legislativo ou a qualquer Estado da Federação, salvo quando se tratar de atribuição inerente à do seu cargo efetivo e mediante expressa autorização do Presidente da República ou do Prefeito do Distrito Federal, quando integrante da Polícia do Distrito Federal.

    O cargo de gestão de recursos humanos não guarda nenhuma relação com o cargo de Escrivão de Polícia e, por isso, seria ilícito o deferimento desse pedido.

  • Errei pq confundi o significado de DEFERIR...

  • O funcionário policial NÃO poderá afastar-se de sua repartição para ter exercício em

    outra ou prestar serviços ao Poder Legislativo ou a qualquer Estado da Federação, salvo

    quando se tratar de atribuição inerente à do seu cargo efetivo e mediante expressa

    autorização do Presidente da República ou do Prefeito do Distrito Federal, quando

    integrante da Polícia do Distrito Federal.

    Certo

  • Errado.

    A atribuição do cargo comissionado necessita ser inerente à do cargo efetivo, conforme art. 23.

  • Tem que ser atribuição INERENTE ao cargo

  • Repetindo o comentário cirúrgico feito pelo colega LUCAS ALBUQUERQUE.

    Pessoal é preciso perceber que a assertiva usa a palavra (ILÍCITO), veja:

    "Nessa situação, seria ilícito que o DPF deferisse esse pedido"

    Portanto, gabarito CORRETO. Seria ilícito que o DPF deferisse o pedido.

    Art. 11. O funcionário policial não poderá afastar-se de sua repartição para ter exercício em outra ou prestar serviços ao Poder Legislativo ou a qualquer Estado da Federação, salvo quando se tratar de atribuição inerente à do seu cargo efetivo e mediante expressa autorização do Presidente da República ou do Prefeito do Distrito Federal, quando integrante da Polícia do Distrito Federal.


ID
741415
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em cada um dos itens a seguir é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada, considerando que os escrivães de polícia federal são servidores públicos federais que ocupam, no Departamento de Polícia Federal (DPF), cargo de atividade policial.

O superior hierárquico de um agente de polícia federal flagrou-o cometendo infração à qual a legislação comina pena disciplinar de suspensão. Nessa situação, o superior hierárquico pode aplicar-lhe imediatamente pena de suspensão, desde que esta seja inferior a 15 dias.

Alternativas
Comentários
  • Para a pena de suspensão é necessário PAD. 
  •    Art. 141.  As penalidades disciplinares serão aplicadas:

            I - pelo Presidente da República, pelos Presidentes das Casas do Poder Legislativo e dos Tribunais Federais e pelo Procurador-Geral da República, quando se tratar de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade de servidor vinculado ao respectivo Poder, órgão, ou entidade;

            II - pelas autoridades administrativas de hierarquia imediatamente inferior àquelas mencionadas no inciso anterior     quando se tratar de suspensão superior a 30 (trinta) dias;

            III - pelo chefe da repartição e outras autoridades na forma dos respectivos regimentos ou regulamentos, nos casos de advertência ou de suspensão de até 30 (trinta) dias;

            IV - pela autoridade que houver feito a nomeação, quando se tratar de destituição de cargo em comissão.

  • A sindicância deve ser instalada quando se tratar de ilícitos menos graves. A sindicância destina-se precipuamente ao levantamento de provas e, excepcionalmente, é utilizada para a imputação de responsabilidade aos servidores. Inicia-se com a sindicância investigatória para apuração dos fatos (materialidade e autoria). Não constatada qualquer irregularidade, será arquivada. Constatada, determina-se a abertura de sindicância punitiva, desde que a penalidade seja a advertência ou suspensão de até 30 dias. Ante casos mais graves, determina-se a abertura de processo administrativo disciplinar.
    Art. 143. A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa. Art. 145. Da sindicância poderá resultar:
    I - arquivamento do processo;
    II - aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30 (trinta) dias;
    III - instauração de processo disciplinar.
    Art. 146. Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar.
  • Aplicar imediatamente não é possível, já que não mais vigora o princípio da "verdade sabida"
  • como o superior hierárquico o flagrou cometendo infração ele DEVE aplicar a pena, pois não há discricioneriedade para usar a palavra PODE.
  • Pessoal o erro da questão tbm está aii : desde que esta seja inferior a 15 dias
    o certo seria:  
    desde que esta seja  até  30 dias

    Pois chefe de departamento, superior hierárquico: esses só podendo punir com a pena de suspensão até 30 dias.
  • O q a Cesp levou em consideração? ou foi os dois erros?

    1º Não existe penalidade sem PAD.

    2º Superior Hierarquico suspenção até 30 dias.

  • Sem teorias. ele não "pode", ele DEVE!

     

  • Gab. Errada.

    Suspensão só com PAD!

  • Gab.:Errado

    E o contrataditório e a ampla defesa, como fica?

  • Art. 145. Da sindicância poderá resultar:

    I – arquivamento do processo;

    II – aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até trinta dias;

    III – instauração de processo disciplinar.

    Parágrafo único. O prazo para conclusão da sindicância não excederá trinta

    dias, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade

    superior.



    força e fé.

  • Prazos para Conclusão:

    Sindicância: 30 + 30 dias

    ⦁   advertência

    ⦁   suspensão de até 30 dias

    PAD Ordinário: 60 + 60 dias

    ⦁   suspensão de mais de 30 dias

    ⦁   demissão

    ⦁   cassação de aposentadoria e disponibilidade

    ⦁   destituição de cargo em comissão

    PAD Sumário: 30 + 15 dias

       Apenas nos casos de Demissão por:

    ⦁   acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas

    ⦁   abandono de cargo

    ⦁   inassiduidade habitual


  • O superior hierárquico de um agente de polícia federal flagrou-o cometendo infração à qual a legislação comina pena disciplinar de suspensão. Nessa situação, o superior hierárquico pode aplicar-lhe imediatamente pena de suspensão, desde que esta seja inferior a 15 dias.

    Art. 143. A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.

  • O art. 127 da Lei n. 8.112/90 prevê seis penalidades diferentes para faltas funcionais cometidas por servidores públicos federais:
    a) advertência;
    b) suspensão;
    c) demissão;
    d) cassação da aposentadoria ou disponibilidade;
    e) destituição de cargo em comissão;
    f) destituição de função comissionada.


    A aplicação de qualquer uma dessas penalidades exige instauração de prévio processo administrativo com garantia de contraditório e ampla defesa, sob pena de nulidade da punição.

     

     

    ATENÇÃO: Algumas leis específicas admitiam a direta aplicação, pela autoridade competente, de penalidades disciplinares sem processo administrativo na hipótese de notoriedade dos fatos imputados ao agente público. É a denominada “verdade sabida”. Atualmente, segundo a unanimidade dos doutrinadores, o instituto da verdade sabida é inconstitucional por violar a obrigatoriedade de realização do processo administrativo para aplicação de qualquer punição disciplinar (art. 5º, LIV e LV, da CF).

     

     

    (fonte: Manual de direito administrativo / Alexandre Mazza. – 8. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018)

  • Art. 127.  São penalidades disciplinares:

    I - advertência;

    II - suspensão;

    III - demissão;

    IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade;

    V - destituição de cargo em comissão;

    VI - destituição de função comissionada.

    Art. 130.  A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.

    § 1  Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.

  • no caso dessa questão pessoal, ele teria a obrigação de instaurar primeiro a sindicância e depois aplicar a suspensão e o prazo máximo é de 30 dias.

  • Até 30 dias! A questão narrada estaria restringindo a atuação do superior... Ou seja: ele não poderia aplicar uma suspensão de 16 dias por exemplo.
  • Acho que apenas saber que existe um processo do PAD, sindicância mesmo para suspensão, contraditório e ampla defesa já anularia dúvidas relacionadas as divergências de prazos da penalidade.

  • O DEVIDO PROCESSO LEGAL, ASSIM COMO APLICÁVEL AO PODER DE POLÍCIA É OBRIGATORIO NO PODER DISCIPLINAR, DEVENDO EM REGRA OBSERVAR O PRÉVIO CONTRADITÓRIO E A AMPLA DEFESA, RESSALVADOS OS CASOS DE IMINENTE PERIGO E SEGURANÇA.

  • Devido processo legal!! Nem mesmo advertência é aplicada sem a garantia da ampla defesa.

  • Art. 141. da 8.112:

     As penalidades disciplinares serão aplicadas:

    I - pelo Presidente da República, pelos Presidentes das Casas do Poder Legislativo e dos Tribunais Federais e pelo Procurador-Geral da República, quando se tratar de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade de servidor vinculado ao respectivo Poder, órgão, ou entidade;

    II - pelas autoridades administrativas de hierarquia imediatamente inferior àquelas mencionadas no inciso anterior    quando se tratar de suspensão superior a 30 (trinta) dias;

    III - pelo chefe da repartição e outras autoridades na forma dos respectivos regimentos ou regulamentos, nos casos de advertência ou de suspensão de até 30 (trinta) dias;

    IV - pela autoridade que houver feito a nomeação, quando se tratar de destituição de cargo em comissão.

  • QUESTÃO: O superior hierárquico de um agente de polícia federal flagrou-o cometendo infração à qual a legislação comina pena disciplinar de suspensão. Nessa situação, o superior hierárquico pode aplicar-lhe imediatamente pena de suspensão, desde que esta seja inferior a 15 dias.

    ERRADA.

    Art. 141.  As penalidades disciplinares serão aplicadas: 

    III - pelo chefe da repartição e outras autoridades na forma dos respectivos regimentos ou regulamentos, nos casos de advertência ou de suspensão de até 30 (trinta) dias

    Art. 146.  Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar

  • Pessoal, acredito que o maior erro da questão, não esta apenas no prazo, mas principalmente no fato de que a autoridade não poderá punir sem instaurar procedimento apuratório antes.

  • Erro 1: não é possível aplicar imediatamente. Toda punição administrativa é precedida de PAD ou sindicância punitiva.

    Erro 2: Chefe imediato pode aplicar a suspensão por ate 30 dias.

  • Não existe verdade sabida no ordenamento jurídico.

    Mesmo que uma câmera e o chefe flagrem o servidor espancando um particular na repartição.

    Para fins de aplicação da penalidade, deverá ser instaurado o procedimento administrativo, assegurando-lhe a ampla defesa e o contraditório.

  • O erro está no fato de que a suspensão é aplicada em caso de reincidência em advertência, não podendo ser superior a 90 dias.


ID
741418
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Acerca da administração geral, julgue os itens a seguir.

Há uma tendência de valorização de líderes mais sensíveis e compreensivos para com a diversidade cultural existente nos locais de trabalho, que sejam fonte de visão e de inspiração para seus seguidores

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Para se obter excelência empresarial, as diversidades culturais existentes no local de trabalho devem ser levadas em conta,pois isso facilita o o gerenciamento e entendimento das atividades e processos organizacionais. Para isso é importante a figura de um líder que leva em consideração essa diversidade, a fim de gerir as diferenças e potencialidades da melhor forma possível. 
  • Qualquer forma de tratamento desigual entre as pessoas gera insegurança, desmotivação e maior nível de conflitos disfucionais (aqueles conflitos que só trazem problemas à empresa)
  • A questão trata do líder Situacional (ou Contingencial). O líder situacional se adapta à situação o que lhe permite gerenciar melhor a diversidade cultural. Ele também se adapta ao nível de maturidade dos funcionários, ou seja, o líder situacional adapta sua liderança de acordo com o contexto.
  • De tão óbvia, chega a dar medo de dizer que está CERTA.


ID
741421
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Acerca da administração geral, julgue os itens a seguir.

Uma das etapas mais importantes da elaboração do planejamento estratégico é o diagnóstico estratégico, em que a organização, logo após definir suas políticas e estratégias, levanta e analisa seus pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças.

Alternativas
Comentários
  • Questão maliciosa. O erra da questão está em afirmar que o diagnóstico estratégico é feito após a definição das políticas de estratégias. É justamente o contrário. Primeiro é feito o diagnóstico e depois é definido as estratégias, planos e diretrizes.
    Fases da planejamento estratégico:
    1- Diagnóstico - É feita a análise dos ambientes internos e externos, indentificando os pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças.( Análise SWOT)
    2 - Planejamento - são elaboradas as diretrizes, estratégias, planos, metas e indicadores
    3 -Implementação ( Execução)
    4 - Controle estratégico - É aplicado os indicadores e avaliação dos resultados obtidos

    * Para alguns autores a Missão da organização é fase preexistente ao planejamento, sendo definida antes da elaboração do planejamento em si.
  • ITEM INCORRETO

    Acredito estar errada porque não existe um consenso entre os autores, sobre quais seriam as fases do planejamento estratégico, não existe um caminho único para formular um Plano Estratégico. com alguns acreditando que este se inicia na definição dos objetivos e outros que se inicia no diagnóstico estratégico.

    Fonte: 
    CHIAVENATO, Idalberto. Planejamento estratégico: fundamentos e aplicações.  Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
  • Acredito que nosso colega, Eduardo esteja correto em seu raciocínio.
    Primeiro a Empresa/Organização/Pessoa deve fazer um diagnóstico do mercado, das tendências, etc para depois montar seu planejamento.
    Em suma: Não temos como ter um planejamento antes de termos um diagnóstico da situação, por  exemplo.
    É  apenas uma opinião.
    Bons estudos!



  • Primeiro aborda os pontos fortes e pontos fracos, ameaças e concorrências afinal como vou investir dinheiro num mercado onde não tenho profissional qualificado, não tenho fornecedor próximo e não tenho experiência.... A análise de Swot é justamente isso, averiguar, levantar dados dos pontos fortes e pontos fracos e depois irá concretizar a estratégia. Portanto, não tem como definir politicas e estratégias sem saber os valores da empresa, ameaças, concorrências, preços e onde pode-se chegar, o que é chamado de Matriz Ansof que é decisão de todos fatores da empresa.

  • Tudo bem que não existe um caminho único para formular um Plano Estratégico. Mas usando o lado racional, como vamos definir as estratégias de uma empresa sendo que não sabemos como está a situação atual da mesma??? Se deixasse para fazer o prognóstico após definir as estratégias, estas poderiam não estar adequadas a ele. A meu ver o erro da questão é: " logo após definir suas políticas e estratégias, levanta e analisa seus pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças." 

    Bons estudos!
  • É bom lembrar que apesar de não existir um consenso entre os teóricos o CESPE opta pela posição do teórico DJAMA em que o planejamento estratégico inicia-se pelo Diagnóstico estratégico, seguido da definição da missão, definição dos instrumentos prescritivos e quantitativos e controle e avaliação.
  • Concordo coma colega Lorrayne Carvalho,não há concenso doutrinário quanto ao caminho único para formulação de um plano estratégico. Cabe lembrar que, sendo um procedimento, é algo de contínua e interativo.
    Entretanto, como ela colocou, o erro está no trecho "logo após definir...e estratégia". A estratégia é fruto do planejamento estratégico e não vice-versa. Do contrário o planejamento estratégico seria uma ferramenta de gestão estratégica, a exemplo do BSC, que se apoia na missão, visão e estratégia.

     

  • Livro de Augustinho Paludo

    Não há consenso sobre o número, a sequência padrão, e nem quanto aos termos utilizados para a definição das etapas do planejamento estratégico. Quanto à ordem das etapas, a maioria entende que primeiro se define a missão e a visão para depois realizar o diagnóstico estratégico, mas há quem pense que primeiro deve vir o diagnóstico estratégico e depois ser definida a missão e a visão. O Cespe tem considerado corretas as questões que primeiro abordam o diagnóstico estratégico para depois definir a missão e a visão.
  • Gabarito: E

    De fato o diagnóstico estratégico é uma das mais importantes etapas do planejamento estratégico, no entanto, a organização define sua identidade estratégica (missão, negócio, visão, valores e objetivos), realiza o diagnóstico e, então, define políticas e estratégias. Afinal, primeiro escolhe-se aonde se quer chegar e depois o caminho a percorrer.
  • Errado

    fortes, fracos, oportunidades e ameaças são do SWOT....

  • Colega João Bosco, diagnóstico estratégico é a análise SWOT. 

    O erro ao meu ver é afirmar a sequência rígida das etapas, visto que não há consenso entre os autores de qual é o primeiro passo: diagnóstico estratégico ou missão e visão.


  • quem define  nao é a organização e sim o planejamento ou estou errado?

  • Existiria consenso se a banca organizadora passasse adotar em seus editais os doutrinadores. 

  • ETAPAS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

     - Definição da missão, da visão e dos valores(PODE SER 1ª ou 2ª)

     - Diagnóstico institucional/estratégico(PODE SER 1ª ou 2ª)

     - Definição de questões, objetivos e estratégias;

     - Desmembramento dos planos;

     - Implementação;

     - Avaliação.

    OBS1: Essas etapas não constituem uma série sequência rígida, mas um processo didático para compreensão.

    OBS2: As etapas já foram cobradas em discursiva pelo CESPE (DPRF 2014)

    Fonte: Paludo, Augustinho Vicente

    Administração geral e pública para AFRF e AFT/Augustinho Paludo - 2 ed - Rio de Janeiro: Elsevier, 2013 (pg 308)

  • Antes de definir suas "políticas e estratégias", faz-se necessário fazer :


    1. Diagnóstico;

    2. Missão;

  • Errado

     

    Colaborando com outra questão que pode ajudar pessoal, vejam:

     

    Ano: 2004 Banca: CESPE Órgão: TRE-ALProva: Técnico Judiciário - Área Administrativa

     

    Tendo em vista aspectos gerais das organizações, julgue os itens que se seguem.

     

    O diagnóstico estratégico, uma das principais etapas do processo de planejamento estratégico, está intimamente relacionado com a definição das estratégias e políticas da empresa. Essa definição deverá preceder o diagnóstico estratégico. ERRADO.

     

    Motivos:

    As etapas do planejamento estratégico:
    a) Diagnóstico: análise da situação atual (análise dos cenário interno e externo)
    b) Definição de objetivos e estratégias.
    c) Implementação da estratégia.
    d) Monitoramento e controle.

     

    No entanto, a questão toca num ponto polêmico deste assunto (Planejamento Estratégico):

    - Para Chiavenato: o Planejamento Estratégico se inicia com a Definição de Objetivos.

    - Para Djalma Oliveira: o Planejamento Estratégico se inicia com o Diagnóstico Estratégico. (Posição defendida pela Banca nesta questão)

     

     Em outra questão  (Q152206) a banca já se posicionou sobre o tema, reconhecendo que há divergência sobre o assunto.

     

    Q152206 : Há consenso entre as metodologias de que o planejamento estratégico deve ter início com o estabelecimento dos objetivos gerais da organização. ERRADO

     

     


    Fonte: Pg 54 do Livro Adm Geral p Concursos. RENNÓ, Rodrigo.

  • AS POLÍTICAS SÃO DEFINIDAS NO NÍVEL TÁTICO.

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • o melhor de tudo é a justificativa da banca contra os recursos nessa questão:

    "ITEM 97 – mantido, pois o item não se refere a planejamento estratégico. Observe -se que o tipo de liderança especificado é adequado à situação."

    ?????

    *edit.
    ok entendi, a banca errou nos recursos, analisou os recursos contra essa questão(97) como se tivessem sido opostos à questão 96, que fala sobre liderança, por isso ficou essa justificativa bizarra. (na questão 96 não tem justificativa).

    http://www.cespe.unb.br/concursos/DPF_2004_REG/arquivos/RAZOES_PARA_ANULACAO_ALTERACAO_DE_GABARITO.PDF

  • ERRADO

    Veja outra questao:

    CESPE/2004/TRE-AL

    O diagnóstico estratégico, uma das principais etapas do processo de planejamento estratégico, está intimamente relacionado com a definição das estratégias e políticas da empresa. Essa definição deverá preceder o diagnóstico estratégico.

    ERRADA

  • Políticas são definidas no Planejamento Tático.


ID
741424
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considerando que o processo de elaboração e execução do orçamento público no Brasil segue determinadas normas, princípios e técnicas, julgue os itens subseqüentes.

A Lei Orçamentária Anual será informada pelos princípios da anualidade, da publicidade, da universalidade, da unidade e do orçamento bruto.

Alternativas
Comentários
  • São princípios orçamentários:
    1) Princípio da Legalidade
    2) Princípio da Unidade
    3) Princípio da Publicidade
    4) Princípio da Especificação
    5) Princípio do Orçamento Bruto
    6) Princípio da Periodicidade ou Anualidade
    7) Princípio da Não Afetação
    8) Princípio do Equilíbrio Orçamentário
    9) Princípio  da Universalidade
    10) Princípio da Exclusividade
    11) Princípio da Clareza
    12) Princípio da Totalidade
    13) Princípio da Unidade de Tesouraria
    14) Princípio da Quantificação dos Créditos Orçamentários
    15) Princípio  da Proibição do Estorno
    16) Princípio da Programação

    A questão não disse que a LOA será informada apenas pelos princípios citados, portanto, os princípios citados fazem parte da lista de princípios orçamentários!

    Fonte: Livro "Administração Financeira e Orçamentária - Teoria e questões" do autor Sérgio Mendes.
  • Princípio da anualidade -  Princípio segundo o qual só pode ser cobrado o tributo instituído em exercício anterior. (http://www.jusbrasil.com.br/topicos/296149/principio-da-anualidade)
     
    Princípio da publicidade -  O artigo 37 da Constituição Federal estampa o princípio da publicidade, aplicável a todos os Poderes, em todos os níveis de governo. Como regra geral, os atos praticados pelos agentes administrativos não devem ser sigilosos. Portanto, salvo as ressalvas legalmente estabelecidas e as decorrentes de razões de ordem lógica, o processo administrativo deve ser público, acessível ao público em geral, não apenas às partes envolvidas. (http://www.jusbrasil.com.br/topicos/296246/principio-da-publicidade)
     
    O Princípio da Universalidade determina que a Lei Orçamentária deve incorporar todas as receitas e despesas, ou seja, nenhuma despesa pública pode ser executada fora do Orçamento. (http://pt-br.miniplan.wikia.com/wiki/Princ%C3%ADpio_da_Universalidade)
     
    Segundo o Princípio da Unidade, cada esfera de governo deve ter apenas um orçamento, fundamentado em uma única política orçamentária e estruturado uniformemente. Assim, no Brasil existe o Orçamento Geral da União, o de cada Estado e de cada município. (http://pt-br.miniplan.wikia.com/wiki/Princ%C3%ADpio_da_Unidade)
     
    Princípio do Orçamento Bruto - Este princípio clássico surgiu juntamente com o da universalidade, visando ao mesmo objetivo. Todas as parcelas da receita e da despesa devem aparecer no orçamento em seus valores brutos, sem qualquer tipo de dedução. (http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/orcamentobrasil/cidadao/entenda/cursopo/principios.html)
  • Informada ???? ou formada...

  • A questão deixa a entender que os princípios se limitam apenas aos citados, mas ok.


ID
741427
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública

Considerando que o processo de elaboração e execução do orçamento público no Brasil segue determinadas normas, princípios e técnicas, julgue os itens subseqüentes.

A conta única do tesouro nacional é operacionalizada por meio do Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI) do governo federal.

Alternativas
Comentários
  •  Conta Única, implantada em setembro de 1988, representou uma mudança radical no controle de caixa do Tesouro Nacional, em virtude da racionalização na movimentação dos recursos financeiros no âmbito do Governo Federal. Com ela, todas as Unidades Gestoras on line do SIAFI passaram a ter os seus saldos bancários registrados e controlados pelo sistema, sem contas escriturais no Banco do Brasil. Assim, a Conta Única é uma conta mantida junto ao Banco Central do Brasil, destinada a acolher, em conformidade com o disposto no artigo 164 da Constituição Federal, as disponibilidades financeiras da União que se encontram à disposição das Unidades Gestoras on line, nos limites financeiros previamente definidos. 

    Pelo SIAFI, portanto, é que se faz o controle desses saldos e a transferência de recursos entre as Unidades Gestoras. No caso de pagamento de despesas entre unidades gestoras o sistema efetua instantaneamente o crédito de recursos à Unidade Gestora favorecida e o débito à Unidade Gestora emitente, por meio de Ordens Bancárias - OB intra-SIAFI.(site do stn, link: http://www3.tesouro.fazenda.gov.br/siafi/atribuicoes_05.asp)
  • Quais as principais diferenças entre o SIAFI e o SIDOR ??

    O SIDOR DÁ SUPORTE AO PROCESSO ORÇAMENTARIO, ELABORAÇÃO DA PROPOSTA ORÇAMENTARIA, ANALISE DE CRÉDITOS ADICIONAIS.

    SUBSISTEMAS: CADASTRO PROGRAMAS E AÇÕES - PRIORIDADES E METAS ANUAIS - CAPTAÇÃO QUANTITATIVA DAS PROPOSTAS DOS ORÇAMENTOS E DA REVISAO DO PPA -

    O SIAFI PROCESSA A EXECUÇÃO COF - CONTABIL - ORÇAMENTARIA E FINANCEIRA

    O SIDOR "CONVERSA" COM O SIAFI, OS DADOS DO SIAFI MIGRAM PARA O SIDOR EM UM SUBSISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO ORCAMENTARIA PARA PODER SERVIR DE SUBSIDIO NA ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO, SÓ QUE ESSA MIGRAÇÃO AINDA NÃO É CONFIÁVEL, OS DADOS AINDA TEM QUE SER CORRIGIDO MANUALMENTE NO SIDOR.

  • SIAF= Execussão

    SIOF = Elaboração

  • Gabarto c

  • GABARITO CERTO

    O Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal – SIAFI é um sistema contábil que tem por finalidade realizar todo o processamento, controle e execução financeira, patrimonial e contábil do governo federal brasileiro.


ID
741430
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considerando que o processo de elaboração e execução do orçamento público no Brasil segue determinadas normas, princípios e técnicas, julgue os itens subseqüentes.

O pagamento de despesas inscritas em restos a pagar prescreve após o período de cinco anos contados da data da emissão do empenho.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    "... emissão do empenho."

    Quando a despesa é empenhada, ainda não existe RP. Só passará a existir em 31/DEZ se não houver pagamento. A partir da inscrição em RP, ele poderá ser pago como RP, através de despesa extraorçamentaria, durante o próximo exercicio..Após este periodo terá mais quatro anos que poderá ser paga como Despesas de Exercicos Anteriores. Totalizando 5 anos a contar de sua inscrição como Restos a Pagar. Vale lembrar que estes quatro anos subsequentes é só para RP processados. Espero te ajudado um pouco. Bons estudos.
  • As evidências da resposta são as seguintes:

    Decreto nº 93.872/86 - Seção VIII - Restos a Pagar
    ...
    Art . 69. Após o cancelamento da inscrição da despesa como Restos a Pagar, o pagamento que vier a ser reclamado poderá ser atendido à conta de dotação destinada a despesas de exercícios anteriores.

    Art . 70. Prescreve em cinco anos a dívida passiva relativa aos Restos a Pagar (CCB art. 178, § 10, VI).


    CCB - Código Civil Brasileiro.
  • Pessoal,

    o erro da questão está em "contados da emissão do empenho".


    Correto seria:   O pagamento de despesas inscritas em restos a pagar prescreve após o período de cinco anos contados da data do RESTOS A PAGAR.
  • A inscrição de Restos a Pagar é feita na data do encerramento do exercício financeiro de emissão da nota de empenho e terá validade até 31 de dezembro do ano subsequente, quando o credor deverá habilitar-se ao recebimento do que lhe é devido. É vedada a reinscrição.

    A prescrição relativa ao direito do credor ocorre em cinco anos, contados da data da inscrição.

    Fonte: Prof.  Otávio Souza, Ponto dos concursos.
  • O pagamento de despesas inscritas em restos a pagar prescreve após o período de cinco anos contados da data da emissão do empenho.

    CORREÇÃO

    O pagamento de despesas inscritas em restos a pagar prescreve após o período de cinco anos contados da data DE INSCRIÇÃO EM RESTOS A PAGAR.

  • Gab: ERRADO

    É contado da data em que foi inscrita em restos a pagar, ou seja, inscreveu em 31/12/2015, vence em 31/12/2020.


ID
741433
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Acerca de registros contábeis de empresas comerciais e sua influência nas demonstrações contábeis, julgue os itens a seguir.

Na situação de venda de mercadoria, adquirida diretamente da indústria, ao consumidor final o registro de aquisição proporciona o crédito tributário do IPI.

Alternativas
Comentários
  • O IPI é um imposto não cumulativo pago sobre os produtos industrilizados e tendo como fato gerador a industrialização. O IPI não incide sobre a circulação de mercadorias, portanto, uma empresa que comprou um produto de uma industria irá pagar o IPI, mas ela não é contribuinte do IPI, pois quem é o contribuinte é a industria.
    por isso a empresa não pode se creditar do IPI pois na operação seguinte não incide IPI, ou seja, não há débito, pois não houve processo de industrilização na revenda para consumidor final
  • Eu não sou da área contábil, então resolvi a questão de outra forma, talvez ajude. Como ele adquiriu e irá revender, logo trata-se de comércio. 
    Este quadro irá ajudar a saber qual imposto recupera e qual não recupera. 
    Se não recuperar  não existe crédito tributário. 

    COMPRADOR  x    VENDEDOR                IPI                      ICMS Indústria x                 Indústria                  Recupera         Recupera Comércio         x       Indústria               Não recupera     Recupera Comércio         x       Comércio              Não recupera     Recupera Consumidor    x       Comércio             Não recupera     Não recupera Consumidor    x       Indústira               Não recupera      Não recupera
  • Errado, pois IPI é um imposto NÃO RECUPERÁVEL  logo você não terá crédito tributário algum referente ao IPI

  • Tributo a recuperar = débito contábil = crédito tributário/fiscal

    Tributo a recolher = crédito contábil = débito tributário/fiscal

  • Sobre a recuperabilidade dos impostos:

    IPI só a INDÚSTRIA recupera.

    ICMS INDÚSTRIA e COMÉRCIO recuperam.

    OU SEJA, indústria adquirindo recupera IPI e ICMS, já o comércio adquirindo recupera apenas o ICMS, sendo o IPI um custo.

  • ERRADO

    (Regra): IPI - tributo não recuperável

    (Exceção): indústria para indústria

  • GABARITO ERRADO

    O IPI é um imposto sobre produtos industrializado, via de regra, somente é pago por estabelecimentos industriais; O IPI, normalmente, é cobrado "por fora" das mercadorias. Por isso, costuma-se diferenciar o valor da compra do valor da nota (compra + IPI)

    O IPI é recuperável somente para indústrias, não integra o valor das mercadorias.

  • SÓ HÁ CRÉDITO DE IP QUANDO FOR INDUSTRIA COMPRANDO PARA INDUSTRIALIZAÇÃO.

    GABARITO: ERRADO.

  • IPI é tributo não recuperável, exceto para indústria, que será recuperável

  • Como se trata de consumidor final, não há que se falar em crédito tributário de nenhum tributário. Mas, aproveitando, vejamos os itens que compõem o custo do estoque, conforme CPC 16:

    11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição

    GABARITO: ERRADO

  • GAB: ERRADO.

    Recuperabilidade

    Regra

    ICMS - recupera

    IPI - Não recupera

    Exceção

    ICMS - Para consumo

    IPI - Industrialização

  • Pegadinha foi colocar adquirida diretamente da indústria. Isso em nada influencia na recuperação do IPI. Só geraria um crédito tributário se fosse uma venda de uma empresa industrial, na qual ela poderia recuperar para evitar a bitributação, pois já pagou o IPI ao comprar da Indústria e pagaria novamente ao revender para o consumidor final.

  • Galera fiquem ligados! para a indústria recuperar o IPI não basta apenas que ela realize uma compra, é necessário que seja uma indústria comprando para INDUSTRIALIZAR!

  • ipi só recupera de indústria para industria
  • Indústria Para Indústria


ID
741436
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Acerca de registros contábeis de empresas comerciais e sua influência nas demonstrações contábeis, julgue os itens a seguir.

Ao avaliar um passivo, no caso de dúvidas acerca do valor de determinado item patrimonial, a empresa deverá registrar o maior valor obtido, contrariamente ao que ocorre na avaliação de ativos, em que deve ser registrado o menor valor obtido.

Alternativas
Comentários
  • Princípio Contábil da PRUDÊNCIA:
    Registrar o Passivo pelo Maior Valor e o Ativo pelo Menor Valor.

    Bons Estudos!
  • Ola amigos, 
    Principio da prudencia determina a adoção do MENOR valor para os componentes do ATIVO e do MAIOR para os do PASSIVO, sempre que se apresentarem alternativas igualmente validas para a quantificação das mutações!

    Epero ter ajuda, mais um na luta!!

    BH_MG
  • Princípio da Prudência "Clássica"!!! Essa eu acertei mesmo!!! KKKK

  • Finalmente achei uma bem fácil e acertei pra valer rsrsrs!

     

  • Acredito que a questão esteja desatualizada. Com a revogação da Resolução nº 750/93 do CFC, o princípio da prudência caiu, por entenderem que fere o atributo fundamental da fidedignidade. Dessa forma, se a questão não traz expressamente "De acordo com o princípio da prudência..." não há mais a obrigatoriedade de registrar o ativo e passivo, menor e maior, respectivamente, em face de situações que seja necessário optar.

  • https://www.afixcode.com.br/blog/principios-contabeis-revogacao-resolucao-750-1993/

    “Revogar a Resolução nº 750/1993, porém, não significa que os Princípios de Contabilidade estejam extintos. A revogação das resoluções visa à unicidade conceitual, indispensável para evitar divergências na concepção doutrinária e teórica, que poderiam comprometer aspectos formais das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBCs)”

    “Com isso, os Princípios de Contabilidade, sob o ponto de vista das Estruturas Conceituais dos setores privado e público, passaram a ser comportados dentro das normas específicas, respectivamente, a NBC TG Estrutura Conceitual (Resolução nº 1.374/2011) e NBCTSP EC.”

    Assim, entende-se que a Resolução 750/1993, que tratava de forma compilada os princípios contábeis, numa só resolução, a partir de 2017, os mesmos serão tratados em CPCs específicos, ou seja, foram diluídas em diversos CPCs.

  • GABARITO: CERTO

    O princípio da prudência determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO

    Tudo que é bom avaliamos pra baixo → Ativo, receitas e patrimônio líquido

    Tudo que é ruim avaliamos pra cima → Passivo e despesas

  • perfeito

  • CERTO

    O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA

    O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o.

  • P. da Prudência: MENOR ATIVO; MENOR PL; MAIOR PASSIVO. 

  • uai, eu marquei o gabarito CERTO e deu que errei

  • Gabarito: Certo

    Prudência/Conservadorismo: sempre um maior valor para o passivo e menor valor para o ativo, é se preparar para o pior.

  • O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido


ID
741439
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Acerca de registros contábeis de empresas comerciais e sua influência nas demonstrações contábeis, julgue os itens a seguir.

Ao registrar o imposto de renda de pessoa jurídica no ativo, a empresa reconhece um direito futuro, uma vez que tal fato já aumentou o lucro do período.

Alternativas
Comentários
  • CONTA Imposto de Renda = Despesa.
    CONTA Imposto de Renda a Pagar = Passivo Circulante.
  • Segundo o regime da competência só se reconhece uma receita ou despesa quando ocorre o respectivo fato gerador. No caso, mesmo se a conta fosse de receita, não poderia aumentar o lucro, pois o fato gerador ainda está pra acontecer.

  • (E)

    O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.

    Fonte:  Resolução CFC n.º 750/93

  • não entendi o comentário mais curtido, imposto de renda registrado no ativo é imposto a recuperar e realmente gera um direito para entidade, porém devido ao regime de competência não ocorre lucro ou prejuízo no momento do lançamento, pois isso só será verificado na apuração das demonstrações contábeis. lançamento de terceira fórmula 2 débitos ativo e resultado e um crédito em passivo

  • Se reconheceu o direito então pagou antecipadamento o tributo porisso temos uma diminuição do lucro

  • A questão é tão sem lógica (fácil) que fica parecendo que tem alguma pegadinha.

  •  Imposto aumentando o lucro? Só se for o do governo


ID
741442
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Acerca de registros contábeis de empresas comerciais e sua influência nas demonstrações contábeis, julgue os itens a seguir.

O patrimônio líquido deve apresentar o registro dos bens e direitos da empresa.

Alternativas
Comentários
  • Os Bens e Direitos são o Ativo da empresa.

    Bons estudos!
  • Ativo compreende os bens, os direitos e as demais aplicações de recursos controlados pela entidade, capazes de gerar benefícios econômicos futuros, originados de eventos ocorridos.

    Passivo compreende as origens de recursos representados pelas obrigações para com terceiros, resultantes de eventos ocorridos que exigirão ativos para a sua liquidação.

    Patrimônio Líquido: compreende os recursos próprios da Entidade, e seu valor é a diferença positiva entre o valor do Ativo e o valor do Passivo.

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6404consol.htm
  • Minha contribuição.

    Contabilidade

    Ativo: É um recurso econômico presente controlado pela entidade como resultado de eventos passados. Recurso econômico é um direito que tem o potencial de produzir benefícios econômicos.

    -Benefício econômico;

    -Controle pela entidade;

    -Resultado de evento passado.

    Passivo: É uma obrigação presente da entidade de transferir um recurso econômico como resultado de eventos passados.

    -Obrigação presente;

    -Transferência de recurso econômico;

    -Resultado de evento passado.

    Patrimônio Líquido: É a participação residual nos ativos da entidade após a redução de todos os seus passivos.

    PL = Bens + Direitos - Obrigações

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Gaba: ERRADO

    O Patrimônio Líquido é o Conjunto de BENS, DIREITOS e OBRIGAÇÕES, há, mas questão incompleta não quer dizer que esta errado para a CESPE, exato!, mas, vc notou que tem um DEVE bem maroto alí... fique esperto (trecho do dialogo entre mim e eu mesmo)

  • ERRADO.

    O PL é o valor residual dos ativos depois de deduzidos todos os seus passivos.

    O Balanço Patrimonial é o conjunto de bens, direitos, e obigações de determinada entidade.

  • O patrimônio líquido deve apresentar o registro dos bens e direitos da empresa.

    Corrigindo o item:

    O patrimônio bruto deve apresentar o registro dos bens e direitos da empresa.

    __________________________________________

    Complementando segundo o CPC 00 (R2):

    Patrimônio líquido é a participação residual nos ativos da entidade após a dedução de todos os seus passivos.

    Complementando segundo o CESPE:

    Patrimônio líquido é o valor residual entre investimentos e capitais de terceiros.

  • ERRADO

    Ativo: É um recurso econômico presente controlado pela entidade como resultado de eventos passados. Recurso econômico é um direito que tem o potencial de produzir benefícios econômicos.

    Passivo: É uma obrigação presente da entidade de transferir um recurso econômico como resultado de eventos passados.

    Patrimônio Líquido: É a participação residual nos ativos da entidade após a redução de todos os seus passivos.

  • o pl é os ativos menos os passivos

  • AGORA VAI UMA DICA!!!

    Para quem vai fazer PF e PCDF os professores William Notario e Rani Passos do ESTRATEGIA CONCURSOS fizeram uma mentoria voltada pra contabilidade e informática que juntas somam 50% da prova. Estou fazendo e está me ajudando muito nessa reta final, certamente é decisivo dar um foco nessas duas disciplinas. Fica a sugestão.

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    Link do site: https://go.hotmart.com/P46776226D

    FORÇA E HONRA, PERTENCEREMOS!!!

  • aquela questão simples que dá muito medo

  • Gabarito: Errado

    O PL= ativo - passivo.

    Buscai ao Senhor, enquanto se pode achar, invocai enquanto está perto.


ID
741448
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos a registros contábeis de empresas comerciais.

Segundo o regime de competência, o registro de venda de mercadorias a prazo será efetuado no momento da venda.

Alternativas
Comentários
  • Resolução CFC no 750/93:
      Art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.
      Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas.

    CERTO!!!

    Bons estudos!
  • REGIME DE COMPETÊNCIA
    Baseado no Princípio da Competência constante dos Princípios de Contabilidade baixados pelo CFC - Conselho Federal de
    Contabilidade, o Regime Competência tem a finalidade reconhecer na contabilidade das entidades jurídicas as receitas, os custos e
    as despesas no período a que competem, independente do seu recebimento (receitas) ou pagamento (custos e despesas) em moeda
    corrente.

    REGIME DE CAIXA
    O chamado de Regime de Caixa consiste na contabilização das receitas somente por ocasião do seu efetivo recebimento e da
    contabilização dos custos e das despesas somente por ocasião do seu efetivo pagamento em moeda corrente.
  • GABARITO: CERTO

     

    * REGIME DE COMPETÊNCIA->  No momento da venda e entrega da mercadoria, independentemente de ter sido paga ou não.

  • Venda, leia-se entrega (ou tradição). Estes últimos os termos mais apropriados.

  • Assistam o vídeo da Prof Camila Sá, tenho certeza que ajudará muito.

    https://youtu.be/8UGWD4sPyjY

  • EXATO!

    Será registrado no momento da ocorrência do FATO GERADOR (que foi a venda da mercadoria).

  • O item está correto.

    No momento da venda e entrega da mercadoria, registramos:

    D – Clientes 1.000,00

    C – Receita de vendas 1.000,00

    Pela baixa da mercadoria, lançamos:

    D – CMV 500,00

    C – Estoques 500,00. 

    Fonte: estratégia concurso - Silvio e Luciano.

  • Gabarito: Certo

    Regime de Competência: é um método para realizar o registro de lançamentos contábeis na data em que o evento acontece. Ou seja, na data do documento da receita ou da despesa realizada. Não importa quando vai ser pago ou recebido, mas sim quando foi realizada a transação.

  • CORRETA

    Regime de competência --> registra-se quando ocorre o fato gerador independente do pagamento ou recebimento .

    fato gerador --> transferência de riscos e benefícios inerentes ao bem . Exemplo; entrega de uma mercadoria .

    Regime de caixa --> registra-se quando ocorre o pagamento ou recebimento .

  • Regime de competência: Quando ocorre o fato gerador, independentemente da movimentação no caixa.

    Regime de caixa: Quando ocorre movimentação no caixa, independentemente do fato gerador. 

     

    GAB: CERTO

  • Regime de competência é a regra.

    Receita quando ganha, ainda que não recebida.

    Despesa quando incorrida, ainda que não paga

    REGIME DE COMPETÊNCIA->  No momento da venda e entrega da mercadoria, independentemente de ter sido paga ou não.

  • O regime de competência se preocupa com o FATO GERADOR da receita ou despesa (venda/compra de uma mercadoria ou a prestação de um serviço), e NÃO com a entrada ou saída de recursos.

    Ou seja, as compras e as vendas devem ser reconhecidas na hora da entrega do produto e não pelo recebimento.

    gab.: CERTO. 

  • Gabarito: Certo

    Regime de Competência --- registro dos fatos contábeis no momento da aquisição, independentemente do pagamento ou recebimento.

  • Regime de COMPETÊNCIA = Ocorre a contabilização com a entrega da COISA, independente do pagamento.

    Regime de CAIXA = Ocorre a contabilização com a entrega do CA$H, independente da entrega da coisa.

  • REGIME DE COMPETÊNCIA

    Diferentemente do regime de caixa, o regime de competência registra as receitas e as despesas no período ao qual elas se referem (período em que surge o direito de receber ou a obrigação de pagar, ou seja, do fato gerador da receita ou da despesa), independentemente do recebimento ou pagamento dar-se no mesmo ou em período diferente.


ID
741451
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos a registros contábeis de empresas comerciais.

O reconhecimento de provisão para devedores duvidosos deve ser feito por meio de um crédito no ativo e um débito no resultado do exercício.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo 
    D_ Despesas com PDD (conta de resultado DRE)
    C_ Provisão para Devedores Duvidores (conta retificadora de Clientes AC)

    Bons estudos! ;*
  • Pessoal... a lei mudou.

    Agora chama PCLD (Provisão para Creditos de Liquidação Duvidosa) e deve ser lançado da seguinte forma:

    D - Desp com PCDL (conta de despesa)
    C - PCDL (conta retificadora do ativo, pois ficará no ativo circulante diminuindo-o)

  • GABARITO:CERTO

    Tanto as PROVISÕES do ativo quanto as do passivo SEMPRE seguem o lançamento:

    D  =despesa

    C = provisão.

     

  • QUESTÃO DESATUALIZADA:

     

    Com o advento do CPC 25 o termo provisão é usado agora somente para PASSIVO DE PRAZO  OU VALOR INCERTO, não mais sendo utilizado para retificadora do ativo.

     

    No caso da questão, hoje ela estaria errada por não mais reconhecer como crédito no ativo.

     

    Fonte: material do Estratégia Concursos

  • questão desatualizada, segue a aula explicando : "provisões" da professora camila sa no youtube


ID
741454
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos a registros contábeis de empresas comerciais.

O registro da provisão para contingências provoca um crédito no passivo e um débito no resultado do exercício.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo.

    Lançamento:

    D DRE (Despesa)
    C Provisão para contigência (PC ou PNC)

    Exemplo de provisão para contingência: quando a empresa possui um processo judicial em andamento.

    Bons Estudos!
  • CERTO

    Vale lembrar que as PROVISÕES são sempre contas de natureza CREDORA, e ambas tem como contrapartida uma Despesa (Resultado - DRE). 

    Ou seja, Debita Despesa ; Credita Provisão. O que as diferencia é que:

    *Provisões do ATIVO = contas RETIFICADORAS (contas redutoras do ativo)

    Exs.: Provisão para Devedores Duvidosos, Provisão para Perdas.

     Q236053 CESPE - 2012 - Polícia Federal - Agente da Polícia Federal: 

    As provisões retificadoras do ativo são constituídas debitando-se uma conta de despesa e creditando-se uma conta patrimonial que represente a respectiva provisão. (certo)

    Q247148 CESPE - 2004 - Polícia Federal - Escrivão da Polícia Federal - Regional

    O reconhecimento de provisão para devedores duvidosos deve ser feito por meio de um crédito no ativo e um débito no resultado do exercício. (certo)


    *Provisões do passivo = contas que representam obrigações.

    Exs.: Provisão para o Imposto de Renda; Provisão para 13 salário, Provisão para Férias,Provisão para Contingências, Provisão para Garantias.

    Lançamento:

    D Despesa (DRE - conta de Resultado)

    C Provisão para Contingências (Passivo - conta Patrimonial)

    Sanguinuzói!!

  • Sabina, MUITO OBRIGADO... esclarecedor!!!

  • Uma despesa é quem dá origem a uma provisão, e toda provisão tem saldo credor, logo, gabarito certo.

  • GABARITO:CERTO

    Tanto as PROVISÕES do ativo quanto as do passivo SEMPRE seguem o lançamento:

     

    D  =despesa

    C = provisão.

  • Eu relacionei com passivo contingente, logo, marquei errada pois passivo contingente nã contabiliza no BP, apenas são feitas notas explicativas.

  • Assistem o vídeo da Prof Camila Sá sobre este conteúdo, tenho certeza que ajudará muito.

    https://youtu.be/N580TSVa-Rw

  • Passando raiva resolvendo questões de assuntos que nem estudei direito, passar raiva IS THE VERY GOOD OF CONTROLE THE MATCH

  • D- DESPESA DE PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIAS ( DIMINUI O PL)

    C- PROVISÃO PARA DESPESAS DE CONTINGÊNCIAS ( AUMENTA O PASSIVO)

  • Provisões: Contas de natureza credora, que possuem em contrapartida uma despesa.

    Quando da sua contabilização, creditar-se-á a conta de provisão, já que é um passivo, para que, assim, aumente seu saldo, e, em contrapartida, debitar-se-á uma despesa, aumentando, assim, também aumente o saldo dessa.

    Quando da sua liquidação, debitar-se-á o saldo da conta de provisão, para que, assim, diminua o seu saldo, e creditar-se-á a conta banco ou caixa pela saída de recurso.

  • Gente, só pra esclarecer, segue o comentário que roubei de alguém aqui do Qconcursos, que não me lembro o nome, acerca desse tema:

    "RESERVA para contigencia trata-se de PROVAVEL perda futura. Sao classificadas no PL.

    PROVISOES para contigencia trata-se de perda futura ja incorrida. Sao classificadas no PASSIVO."

  • Refazendo as provas antigas da PF? (Muito esperto hahaha)

    Segue a confirmação do comentário do colega Caio c/ uma questão.

    Ano: 2015 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Com relação ao tratamento contábil de itens patrimoniais, julgue

    o item a seguir.

    O tempo é um fator que diferencia provisões para contingências de reservas para contingências: as primeiras referem-se a eventos passados, e as últimas, a futuros.

    GABARITO CORRETO.

    Reserva para contingência: compensação de perda em exercício futuro; segrega no PL parcela de lucros que poderia ir para dividendos; é revertida para lucros acumulados; não afeta o resultado.

    Provisões para contingências: já houve fato gerador; independe do lucro ou prejuízo; não há reversão; conta do passivo em contrapartida de despesa do resultado.

    Fonte do comentário : Sheinna Rhayan

  • O registro da provisão para contingências provoca um "1°crédito no passivo"

    1° certo, provisão para contingencias são ruins, ou seja, são do passivo, um credito no passivo irá aumentar o passivo.

    e um "2°débito no resultado" do exercício.

    2° certo, um debito no resultado irá diminuir a receita.

  • Pessoal, questão correta.

    A contabilização da constituição de provisões XX é:

    D - Despesa com Provisão X

    C - Provisão X (Passivo).

    Isso ocorre porque as provisões são passivos de prazo ou valor incerto cujo pagamento é PROVÁVEL (50% + 1) de ocorrer. Logo, devem ser reconhecidos na contabilidade da empresa em contas do PASSIVO.

    Acrescentando, os PASSIVOS CONTINGENTES não são objeto de reconhecimento na contabilidade da empresa, mas são DIVULGADOS em notas explicativas, visto que sua ocorrência é POSSÍVEL ( - de 49%).


ID
741457
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos a registros contábeis de empresas comerciais.

A empresa prestadora de serviços recolherá o valor do ISS, cuja alíquota não ultrapassará 5%

Alternativas
Comentários
  • Lei Complementar 116/03 - ISS

    Art. 8o As alíquotas máximas do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza são as seguintes:

    II – demais serviços, 5% (cinco por cento).




    Gab. Certo
  • O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa à Lei Complementar 116/2003, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador. Contribuinte é o prestador do serviço.

    A Emenda Constitucional 37/2002, em seu artigo 3º, incluiu o artigo 88 ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, fixando a alíquota mínima do ISS em 2% (dois por cento), a partir da data da publicação da Emenda (13.06.2002).

     

    ALÍQUOTA MÍNIMA

    A alíquota mínima pode ser reduzida para os serviços a que se referem os itens 32, 33 e 34 da Lista de Serviços anexa ao Decreto-Lei nº 406, de 31 de dezembro de 1968.

    ALÍQUOTA MÁXIMA

    A alíquota máxima de incidência do ISS foi fixada em 5% pelo artigo 8º, II, da Lei Complementar 116/2003.

     
  • A Lei Complementar 100, veio a estabelecer que a alíquota máxima do imposto é de 5% (cinco por cento), logo, o teto das alíquotas do ISS é de 5%, e qualquer lei municipal que extrapole esse percentual é inconstitucional.

  • alíquota máxima de incidência do ISS foi fixada em 5% pelo art. 8, II, da Lei Complementar 116/2003.

  • ISS - Imposto sobre serviço ou Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN).

    Alíquota é determinada conforme a legislação de cada munícipio. No entanto, tal alíquota não poderá ser superior a 5%.

    Vale a pena complementar que em alguns casos de prestação de serviço essa alíquota de ISS poderá ter um "abatimento" em seu percentual mediante algumas comprovações de aplicação de material etc...

  • alíquota do ISS é estabelecida pelo município e pode variar de 2% a 5%, dependendo do enquadramento da empresa e do tipo de serviço prestado. Além disto, podem variar, dependendo do município em que ocorre o fato gerador.

    Ou seja, como diz a questão, não ultrapassará 5%.

    questão CORRETA.

  • É mais Tributário que Contabilidade.

  • nego fala que antigamente era mais fácil, mas antigamente eles cobravam a p. toda. Hj é mt dificil um prof aconselhar estudar está parte da contab.


ID
741460
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos a registros contábeis de empresas comerciais.

Quando o valor do ICMS a recolher for superior ao valor do ICMS a recuperar, o diferencial obtido entre o ICMS a recolher e o ICMS a recuperar será registrado no ativo.

Alternativas
Comentários
  • O ICMS a recolher será registrado no passivo como uma obrigação.
  • ERRADO

    Se a conta “ICMS a Recolher” (Passivo Circulante) for maior que a conta “ICMS a Recuperar” (Ativo Circulante), adiferença de saldo entre as duas contas, no final do período de apuração, seráregistrada no PASSIVO como “ICMS a Recolher”. 

    Caso contrário (ICMS a Recuperar > ICMS a Recolher), a diferença entre as duas contas será classificada como “ICMSa Recuperar” (Ativo Circulante).


    Bons estudos!

  • É justamente o contrário:

    *ICMS a recuperar: ativo

    *ICMS a recolher: passivo

     

    Portanto, se o ICMS a recolher for maior, a conta resultante será do passivo

     

     

    GAB: ERRADO

  • Sinceramente, essas questões antigas da PF de cntabilidade dá para até acertar, apesar que não são nada fáceis, o medo é vim no concurso da PF, de agora, questões bem loucas, como de analista e de auditor que existem. Tomara a Deus que não peguem tão pesado, mas o que depender da CESPE né!!! kkkkkk 

  • Cespe adora trocar os ICMS

  • RECOLHER = OBRIGAÇÃO = PASSIVO

    RECUPERAR = DIREITO = ATIVO

  • ERRADO

    • ICMS A RECUPERAR= ATIVO

    • ICMS A RECOLHER = PASSIVO

    ===========================================

    ICMS A RECOLHER > ICMS A RECUPERAR = PASSIVO

    ICMS A RECUPERAR > ICMS A RECOLHER = ATIVO

  • Pela logica:

    Se vc tem mais a recolher(pagar) e menos a recuperar(receber), vc tem mais passivo que ativo, né, meu filho?

  • ERRADO

    (ICMS) é um Imposto Estadual sob Administração Estadual Brasileiro, ou seja, somente os governos dos Estados e do Distrito Federal têm competência para instituí-lo 

    Sob a ótica da contabilidade, temos que:

    Na compra de mercadorias, registro um débito em ICMS a recuperar (ATIVO)

    Na venda de mercadorias, registro um crédito em ICMS a pagar/ recolher (PASSIVO)

  • Registrado em Passivo

  • Será registrado em passivo

    ICMS a recolher > ICMS a recuperar = passivo

    ICMS a recuperar > ICMS a recolher = ativo

  • RECOLHER = OBRIGAÇÃO = PASSIVO

    RECUPERAR = DIREITO = ATIVO

  • Imposto a recolher = Passivo

    Imposto a recuperar = Ativo

  • Gabarito: Errado.

    É comum que o saldo de ICMS a recolher seja compensado com o saldo de ICMS a recuperar.

    Pra ajudar a fixar:

    Governo: Ei, você me deve 1.5000 de ICMS a recolher.

    Entidade: Beleza, mas eu tenho um direito em relação a você de 10.000 de ICMS a recuperar.

    Governo: Então, faz assim: Se você me deve 15.000 e eu te devo 10.000, você só me paga a diferença, que aí um se acerta com o outro.

    Entidade: 15.000 de ICMS a recolher - 10.000 de ICMS a recuperar

    Governo: Então, você fica me devendo só 5.000 ICMS a recolher.

    Portanto, a entidade registra um passivo.

    Bons estudos!

  • Se a empresa tem mais a pagar do que a receber isso é o quê? Com certeza não é um direito, muito menos um bem, menos ainda vai para o ativo.


ID
741463
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O problema da escolha em situação de escassez, abordado pela microeconomia, as interações entre governo e mercados privados, e as questões macroeconômicas são temas relevantes para a
ciência econômica. A esse respeito, julgue os itens a seguir.

Quando os custos de oportunidade para os recursos produtivos são crescentes — a curva de possibilidades de produção é uma linha reta — um aumento dos gastos públicos não conduz à redução das despesas dos agentes privados.

Alternativas
Comentários
  • Comentário feito por http://www.questoesdeconcursos.com.br/colaborador/jrgusmao em uma questão anterior
    CURVA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO E
    CUSTOS DE OPORTUNIDADES CRESCENTES 


    Nesta curva os custos de oportunidade são CRESCENTES, pois quando se aumenta a produção de um bem, os fatores de produção transferidos dos outros produtos tornam-se cada vez menos aptos para a nova finalidade, ou seja, a transferência vai ficando cada vez mais difícil e onerosa e o grau de sacrifício vai aumentando. Isso significa que os fatores de produção são especializados em determinadas linhas de produção, e não são completamente adaptáveis a outros usos. (CPP côncava).
     
    - Se os custos de oportunidade fossem constantes a CPP seria uma reta;
    - Se fossem decrescentes a CPP seria convexa em relação à origem.
  • Quando a FPP é uma linha reta, os custos de oportunidade são constantes; não são crescentes nesse caso.


  • Quando temos custos de oportunidade crescentes a CPP é côncava! Para termos uma CPP linear (linha reta), aí os custos de oportunidades precisam ser constantes.

    Resposta: E

  • GAB: E

    Se os recursos não forem perfeitamente substituíveis entre si, a CPP será côncava e os custos de oportunidade serão crescentes.

    Se os recursos forem perfeitamente substituíveis entre si, a CPP será linear (uma reta) e os custos de oportunidade serão constantes

    Fonte: DIREÇÃO


ID
741466
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O problema da escolha em situação de escassez, abordado pela microeconomia, as interações entre governo e mercados privados, e as questões macroeconômicas são temas relevantes para a
ciência econômica. A esse respeito, julgue os itens a seguir.

A função redistributiva do governo está associada à provisão de bens e serviços que, em virtude da existência de falhas de mercado, não são ofertados adequadamente pelos mercados privados.

Alternativas
Comentários
  • A afirmação está errada tendo-se em conta que a função distributiva do governo nada tem a ver com a provisão de bens e serviços. A função redistributiva tem por finalidade um melhor equilíbrio das rendas auferidas pela sociedade.
  • Alternativa incorreta! Veja:

    Funções do governo: um governo possui funções alocativas, distributivas e estabilizadoras.

    • função alocativa: relaciona-se à alocação de recursos por parte do governo a fim de oferecer bens públicos (ex. rodovias, segurança), bens semi-públicos ou meritórios (ex. educação e saúde), desenvolvimento (ex. construção de usinas), etc.;

    • função distributiva: é a redistribuição de rendas realizada através das transferências, dos impostos e dos subsídios governamentais. Um bom exemplo é a destinação de parte dos recursos provenientes de tributação ao serviço público de saúde, serviço o qual é mais utilizado por indivíduos de menor renda.

    • função estabilizadora: é a aplicação das diversas políticas econômicas a fim de promover o emprego, o desenvolvimento e a estabilidade, diante da incapacidade do mercado em assegurar o atingimento de tais objetivos.

      Fonte: 
      http://www.economiabr.net/economia/7_tfp.html

  • O termo "redistributiva" em detrimento de "distributiva" tornaria, por si só, incorreta a questão?
  • FUNÇÃO ESTABILIZADORA - função de combater as altas taxas de desemprego e inflação. Consiste na implementação de políticas econômicas com o objetivo de alcançar um nível de atiívidades compatível com taxas de desemprego e inflação estáveis e mais baixas possíveis;

    FUNÇÃO ALOCATIVA - função de ofertar bens públicos (Ex. Estradas, Energia elétrica, transporte público, etc). Consiste em: a) Determinar o tipo e a quantidade de bens públicos ofertados; b) Calcular o nível de contribuição de cada contribuinte;

    FUNÇÃO DISTRIBUTIVA - Quando o sistema de mercado não gera a distribuição de renda considerada justa pela sociedade. Consiste em: a) Transferência de renda para os mais pobres (Ex. Bolsa família); b) Cobrança de maiores impostos dos mais ricos; c) Subsídios aos bens/serviços utilizados pelos mais pobres (Ex. alguns tipos de medicamentos).

    Obs. NÃO EXISTE FUNÇÃO REDISTRIBUTIVA! O NOME DA FUNÇÃO É DISTRIBUTIVA.

  • Creio que erro esteja na duas últimas palavras da questão.

    O correto deveria ser "setor público" e não "mercados privados".


ID
741469
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O problema da escolha em situação de escassez, abordado pela microeconomia, as interações entre governo e mercados privados, e as questões macroeconômicas são temas relevantes para a
ciência econômica. A esse respeito, julgue os itens a seguir.

Pelo fato de o critério de eficiência de Pareto não levar em consideração questões distributivas, ele não permite uma ordenação inequívoca das alocações que se encontram na fronteira de possibilidades de utilidade.

Alternativas
Comentários
  • A afirmação está correta uma vez que sob o ponto de vista conceitual o critério de eficiência de Pareto é uma concepção individualista (cada indivíduo é o melhor juiz da sua própria utilidade) e não inclui elementos redistributivos por conta dessa eficiência.
  • Eficiência ou ó(p)timo de Pareto é um conceito de economia desenvolvido pelo italiano Vilfredo Pareto.1

    Uma situação econômica é ótima no sentido de Pareto se não for possível melhorar a situação, ou, mais genericamente, a utilidade de umagente, sem degradar a situação ou utilidade de qualquer outro agente econômico.

    Existem três condições que necessitam ser preenchidas para que uma economia possa ser considerada Pareto Eficiente:

    eficiência nas trocas - o que é produzido na economia é distribuído de forma eficiente pelos agentes económicos, possibilitando que não sejam necessárias mais trocas entre indivíduos, isto é a taxa marginal de substituição é mesma para todos os indivíduos; eficiência na produção - quando é possível produzir mais de um bem sem reduzir a produção de outros, isto é, quando a economia se encontra sobre a sua curva de possibilidade de produção; eficiência no mix de produtos - quando os bens produzidos na economia refletem as preferências dos agentes econômicos. A taxa marginal de substituição deve ser igual à taxa marginal de transformação. Um sistema de preços de concorrência perfeita permite satisfazer a esta condição.

    Numa estrutura ou modelo econômico podem coexistir diversos ótimos de Pareto. Um ótimo de Pareto não tem necessariamente um aspecto socialmente benéfico ou aceitável. Por exemplo, a concentração de renda ou recursos num único agente pode ser ótima no sentido de Pareto.2


ID
741472
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O problema da escolha em situação de escassez, abordado pela microeconomia, as interações entre governo e mercados privados, e as questões macroeconômicas são temas relevantes para a
ciência econômica. A esse respeito, julgue os itens a seguir.

A minimização dos efeitos distorcivos da tributação da renda, com o intuito de reduzir o gravame excessivo do sistema tributário, requer a ampliação das bases e a redução das alíquotas tributárias.

Alternativas
Comentários
  • A afirmação está correta porque distorções da tributação da renda existem em função da existência de uma alíquota muito elevada para base mínima de contribuintes. Por exemplo, no caso da tributação do imposto de renda na fonte, tem-se apenas três alíquotas cujos efeitos são por demais amplos. A redução das distorções passa, necessariamente, por uma ampliação da base tributária implicando, por conseqüência, redistribuição do ônus tributário com redução das alíquotas.

    Fonte: 
    http://www.scribd.com/doc/20009645/ProvasAPF-09
  • Ampliacao da bases?? O plural indica os contribuintes? Entendi que as bases serias as bases de calculo onde ocorre a incidencia da aliquota...
    se alguem puder me esclarecer...

    obrigado desde ja..
  • Sim, eu acho que eh a ampliacao da base de contribuintes.
  • Que questão mais mal escrita.


ID
741475
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O problema da escolha em situação de escassez, abordado pela microeconomia, as interações entre governo e mercados privados, e as questões macroeconômicas são temas relevantes para a
ciência econômica. A esse respeito, julgue os itens a seguir.

Políticas de fixação de preço máximo, como o controle de aluguéis, que tenham o objetivo de controlar inflação e melhorar o poder aquisitivo da renda das famílias carentes, contribuem para a redução das disparidades de renda e conduzem a níveis mais elevados de eficiência produtiva da economia.

Alternativas
Comentários
  • Estes precos maximos se forem menores do que os praticados pelo mercado, ira gerar escassez de produto. Se for maior do que os praticados pelo mercado, nao irá influenciá-los
  • Na verdade, o erro da questao esta em afirmar que havera elevacao da eficiencia produtiva... O que ocorre e aumento da equidade e reducao da eficiencia.
  • Haverá sim aumento da eficiência em alguns casos. Tome como base a aplicação de preços máximos em contratos de condessão, a concessionária terá que aumentar a eficiência se quiser aumentar a lucratividade.


ID
741478
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O problema da escolha em situação de escassez, abordado pela microeconomia, as interações entre governo e mercados privados, e as questões macroeconômicas são temas relevantes para a
ciência econômica. A esse respeito, julgue os itens a seguir.

Sob condições de oferta keynesiana, caracterizadas por preços fixos, uma expansão dos gastos públicos conduz a um aumento da produção de equilíbrio.

Alternativas
Comentários
  • Modelo keynesiano simplificado: o investimento é totalmente inelástico à taxa de juros e a curva IS é 100% vertical. (somente a política fiscal é eficaz)

ID
741481
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O problema da escolha em situação de escassez, abordado pela microeconomia, as interações entre governo e mercados privados, e as questões macroeconômicas são temas relevantes para a
ciência econômica. A esse respeito, julgue os itens a seguir.

Esquemas regulatórios que obrigam um monopolista perfeitamente discriminador a cobrar um único preço pelo seu produto podem conduzir a reduções do nível de eficiência na economia

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO

    "Esquemas regulatórios que obrigam um monopolista perfeitamente discriminador a cobrar um ÚNICO PREÇO pelo seu produto podem conduzir a REDUÇÕES do nível de eficiência na economia."

    Para que ocorram AUMENTOS do nível de eficiência na economia, as
     Políticas de Necessidades de Regulação devem buscar justamente o contrário. Vejamos o seguinte exposto:

    Necessidade da Regulação
    Em linhas gerais, os objetivos da missão regulatória são os seguintes:
    1 - Buscar a eficiência econômica, garantindo o serviço ao menor custo para o usuário;
    2 - Evitar o abuso do poder de monopólio, assegurando a menor diferença entre preços e custos, de forma compatível com os níveis desejados de qualidade do serviço; assegurar o serviço universal; (A prática de PREÇO ÚNICO pode prejudicar a diferença entre preços e custos)
    3 - Assegurar a qualidade do serviço prestado;
    4 - Estabelecer canais para atender a reclamações dos usuários ou consumidores sobre a prestação dos serviços;
    5 - Estimular a inovação (identificar oportunidades de novos serviços, remover obstáculos e promover políticas de incentivo à inovação);
    6 - Assegurar a padronização tecnológica e a compatibilidade entre equipamentos; e garantir a segurança e proteger o meio ambiente.
    A tarefa regulatória, contudo, reveste-se de grande complexidade, tendo em vista a existência de diversas dificuldades decorrentes da assimetria de informações pró-produtores, fazendo com que o comportamento das firmas seja de difícil, custosa e complexa monitoração por parte dos reguladores.
     
    Ainda dentro deste contexto temos, dentre outros Instrumentos Regulatórios a:

    Regulação da Concorrência
    A regulação tem papel importante no período de transição de um ambiente monopolista para outro competitivo, devido às fortes assimetrias entre as empresas incumbentes e as entrantes. As políticas regulatórias a serem traçadas nesse período devem incluir aspectos relacionados ao estímulo à criação de um ambiente competitivo.  (Ou seja, não se pode estabelecer um PREÇO ÚNICO, pois assim perde-se o aspecto competitivo)
    As novas políticas regulatórias assumem a forma de uma intervenção mais indireta, através do monitoramento de uma estrutura competitiva para a indústria, visando criar o ambiente mais neutro possível para todos os agentes. Nesse novo contexto, aumenta-se a complexidade regulatória, tendo em vista a necessidade de o regulador avaliar cuidadosamente a oportunidade de flexibilização dos controles de preços, para que isso não ocorra antes do tempo necessário ao desenvolvimento de um ambiente competitivo, vindo, assim, a prejudicar os consumidores.

    Fonte: A Regulação dos Setores de Infra-Estrutura no Brasil - José Claudio Linhares Pires

    Bom amigos, espero ter ajudado.
    Bons estudos a todos.
  • A afirmação está correta. O monopolista é quem decide preços e quantidades que serão demandadas pelo mercado. Portanto, quaisquer ações regulatórias no sentido de alteração do preço que maximizaria o lucro do monopolista reduzirá as quantidades que ele estaria disposto a disponibilizar e, portanto, diminuiria ainda mais a eficiência econômica.
  • A questão é simples! um monopolista perfeitamente discriminador é capaz de fazer com que cada comprador pague pelo produto exatamente quanto estaria disposto a pagar no máximo, ou seja, o monopolista é capaz de absorver todo o excedente do consumidor. Quando um esquema regulatório impõe um preço único pode fazer com que o monopolista atenda agora uma parte menor dos demandantes, trabalhando de maneira menos eficiente do que antes. 

    Boa sorte a todos!

ID
741484
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O problema da escolha em situação de escassez, abordado pela microeconomia, as interações entre governo e mercados privados, e as questões macroeconômicas são temas relevantes para a
ciência econômica. A esse respeito, julgue os itens a seguir.

Quando o governo vende títulos ao setor privado para financiar deficits orçamentários, ocorre um processo de monetização da dívida pública.

Alternativas
Comentários
  • Questão: errada
    Monetização da dívida pública: situação em que o governo emite moeda para resgatar parcelas siginificativas da dívida pública (Bovespa)
  • Questão: errada

    Quando o governo vende títulos ao setor privado para financiar deficits orçamentários, ocorre a "emissão de títulos públicos" e não a monetização da dívida que consiste na emissão de moeda.


ID
741487
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O problema da escolha em situação de escassez, abordado pela microeconomia, as interações entre governo e mercados privados, e as questões macroeconômicas são temas relevantes para a
ciência econômica. A esse respeito, julgue os itens a seguir.

Na ausência de indexação das receitas públicas, taxas mais elevadas de inflação aumentam o deficit orçamentário pelo fato de reduzirem o valor real da arrecadação.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO: O efeito Tanzi é um conceito de economia desenvolvido pelo italiano Vito Tanzi (1994). O Efeito Tanzi analisa a relação entre arrecadação fiscal e taxas de inflação no decorrer do tempo, estabelecendo o valor da influência da inflação sobre o valor das receitas fiscais. Vito Tanzi, identifica uma defasagem (vacatio) entre o fato gerador do tributo (momento tipificado em lei no qual o tributo deve ser cobrado) e o momento que ele é efetivamente arrecadado pelo Estado; e afirma que, considerando-se a desvalorização da moeda com qual os tributos são pagos, quanto maior for a inflação nesse período menor será a arrecadação real do governo.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Efeito_Tanzi
  • Gabarito:correto

    A INDEXAÇÂO é a correção de preços seguindo os níveis de variação determinados pelo Estado ou pelo mercado financeiro,sem essa correção dos valores há de fato um defcit na arrecadação pela redução do valor real da receita.


ID
741490
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O problema da escolha em situação de escassez, abordado pela microeconomia, as interações entre governo e mercados privados, e as questões macroeconômicas são temas relevantes para a
ciência econômica. A esse respeito, julgue os itens a seguir.

O resultado primário inclui as despesas com o componente real dos juros; não inclui, porém, a correção monetária e cambial da dívida pública.

Alternativas
Comentários
  • Questão: errada
    Resultado primário: receitas - despesas (excluindo juros e correção monetária)
  • Resultado Primário: Exceto Juros
    Resultado Nominal: Inclui Juros
    Resultado Operacional: Resultado Nominal - Inflação
  • Resultado primário: receitas operacionais-despesas operacionais (SEM JUROS)

    Resultado Nominal: receitas operacionais-despesas operacionais (COM JUROS E CORREÇÕES MONETÁRIAS)

    Resultado Operacional:receitas operacionais-despesas operacionais (COM JUROS)
  • Resultado primário: receitas primárias(não -financeiras)- despesas primárias(não - fianceiras)

    Primário ou não financeiro quer dizer que não envolvem juros, correções e amortizações de empréstimos ou dívidas do passado.

    Caso as receitas públicas não-financeiras sejam maiores que as despesas não -financeiras teremos o SUPERÁVIT PRIMARIO. Por outro lado, se as despesas públicas não -financeiras forem maiores, teremos o DÉFICIT PRIMÁRIO.

     

    Mas nem sempre o superávit primário é suficiente para cobrir todas as despesas com dívidas contraídas no passado, por exemplo, pagamento de títulos públicos, juros e atualização monetária. Dessa forma, é necessário entendermos os conceitos de superávit ou déficit operacional, assim como superávit ou déficit nominal.

    superávit e o déficit operacional = resultado primário+ as despesas com o pagamento de juros reais; ou seja, juros nominais, descontada a inflação.

    superávit e o déficit nominal = ao saldo operacional+ correção monetária e cambial.

     

    FONTE:ESCOLA VIRTUAL.GOV