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Prova AOCP - 2014 - UFES - Médico nutrologista - UFES


ID
1511929
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               A ciência e o vazio espiritual
                                                                                                 Marcelo Gleiser

      Alguns anos atrás, fui convidado para dar uma entrevista  ao vivo para uma rádio AM de Brasília. A entrevista foi  marcada na estação rodoviária, bem na hora do rush,  quando trabalhadores mais humildes estão voltando para  suas casas na periferia. A ideia era que as pessoas dessem  uma parada e ouvissem o que eu dizia, possivelmente  fazendo perguntas.
      O entrevistador queria que falasse sobre a ciência do fim  do mundo, dado que havia apenas publicado meu livro “O  Fim da Terra e do Céu". O fim do mundo visto pela ciência  pode ser abordado de várias formas, desde as mais locais,  como no furacão que causou verdadeira devastação nas  Filipinas, até as mais abstratas, como na especulação do  futuro do universo como um todo.
      O foco da entrevista eram cataclismos celestes e como  inspiraram (e inspiram) tanto narrativas religiosas quanto  científicas. Por exemplo, no antigo testamento, no Livro  de Daniel ou na história de Sodoma e Gomorra, e no novo,  no Apocalipse de João, em que estrelas caem dos céus  (chuva de meteoros), o Sol fica preto (eclipse total), rochas  incandescentes caem sobre o solo (explosão de meteoro  ou de cometa na atmosfera) etc.
      Mencionei como a queda de um asteroide de 10  quilômetros de diâmetro na península de Yucatan, no  México, iniciou o processo que culminou na extinção  dos dinossauros 65 milhões de anos atrás. Enfatizei que  o evento mudou a história da vida na Terra, liberando os
mamíferos que então existiam -- de porte bem pequeno -- da  pressão de seus predadores reptilianos, e que estamos aqui  por isso. O ponto é que a ciência moderna explica essas
transformações na Terra e na história da vida sem qualquer  necessidade de intervenção divina. Os cataclismos que  definiram nossa história são, simplesmente, fenômenos  naturais.
      Foi então que um homem, ainda cheio de graxa no rosto,  de uniforme rasgado, levantou a mão e disse: “Então o doutor quer tirar até Deus da gente?"
      Congelei. O desespero na voz do homem era óbvio. Sentiu-se traído pelo conhecimento. Sua fé era a única coisa  a que se apegava, que o levava a retornar todos os dias  àquela estação e trabalhar por um mísero salário mínimo. Como que a ciência poderia ajudá-lo a lidar com uma vida  desprovida da mágica que fé no sobrenatural inspira?
      Percebi a enorme distância entre o discurso da ciência e  as necessidades da maioria das pessoas; percebi que para  tratar desse vão espiritual, temos que começar bem cedo,  trazendo o encantamento das descobertas científicas para  as crianças, transferindo a paixão que as pessoas devotam  à sua fé para um encantamento com o mundo natural. Temos que ensinar a dimensão espiritual da ciência -- não  como algo sobrenatural -- mas como uma conexão com
algo maior do que somos. Temos que fazer da educação  científica um processo de   transformação, e não meramente  informativo.
      Respondi ao homem, explicando que a ciência não  quer tirar Deus das pessoas, mesmo que alguns cientistas  queiram. Falei da paixão dos cientistas ao devotarem suas  vidas a explorar os mistérios do desconhecido. O homem  sorriu; acho que entendeu que existe algo em comum entre sua fé e a paixão dos cientistas pelo mundo natural.
      Após a entrevista, dei uma volta no lago Sul pensando  em Einstein, que dizia que a ciência era a verdadeira religião,  uma devoção à natureza alimentada pelo encantamento  com o mundo, que nos ensina uma profunda humildade  perante sua grandeza.

                                                  Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marceloglei
                                               ser/2013/11/1372253-a-ciencia-e-o-vazio-espiritual.shtml. Acesso 22 
                                                                                                                                           nov2013.

De acordo com o autor,

Alternativas
Comentários
  •  "Percebi a enorme distância entre o discurso da ciência e  as necessidades da maioria das pessoas;..."

  • está no texto a resposta

     

  • De acordo com o autor, 

     

    A) as pessoas só trabalham motivadas por sua crença em Deus e nas passagens bíblicas. ERRADA                                                  PARÁGRAFO

     

     B) nenhum cientista acredita em Deus e na Bíblia, motivo pelo qual são muito odiados.ERRADA                                                        PARÁGRAFO 8°  entre as linhas 28 a 30   Respondi ao homem, explicando que a ciência não  quer tirar Deus das pessoas, mesmo que alguns cientistas  queiram. Falei da paixão dos cientistas ao devotarem suas  vidas a explorar os mistérios do desconhecido. O homem  sorriu; acho que entendeu que existe algo em comum entre sua fé e a paixão dos cientistas pelo mundo natural. 

     

    C) há um distanciamento entre o discurso da ciência e as necessidades da maioria das pessoas.CERTO.                                                      PARÁGRAFO 7° ENTRE linha  23   Percebi a enorme distância entre o discurso da ciência e  as necessidades da maioria das pessoas; 

     

     D) a ciência não acredita no fim do mundo e concebe as catástrofes mundiais como normais.ERRADA                                            PARÁGRAFO

     

    E) os cataclismos celestes desmentem as narrativas bíblicas e frustram os féis a ela e a Deus.ERRADA                                                              PARÁGRAFO 3° linha 7.  O foco da entrevista eram cataclismos celestes e como  inspiraram (e inspiram) tanto narrativas religiosas quanto  científicas


ID
1511932
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               A ciência e o vazio espiritual
                                                                                                 Marcelo Gleiser

      Alguns anos atrás, fui convidado para dar uma entrevista  ao vivo para uma rádio AM de Brasília. A entrevista foi  marcada na estação rodoviária, bem na hora do rush,  quando trabalhadores mais humildes estão voltando para  suas casas na periferia. A ideia era que as pessoas dessem  uma parada e ouvissem o que eu dizia, possivelmente  fazendo perguntas.
      O entrevistador queria que falasse sobre a ciência do fim  do mundo, dado que havia apenas publicado meu livro “O  Fim da Terra e do Céu". O fim do mundo visto pela ciência  pode ser abordado de várias formas, desde as mais locais,  como no furacão que causou verdadeira devastação nas  Filipinas, até as mais abstratas, como na especulação do  futuro do universo como um todo.
      O foco da entrevista eram cataclismos celestes e como  inspiraram (e inspiram) tanto narrativas religiosas quanto  científicas. Por exemplo, no antigo testamento, no Livro  de Daniel ou na história de Sodoma e Gomorra, e no novo,  no Apocalipse de João, em que estrelas caem dos céus  (chuva de meteoros), o Sol fica preto (eclipse total), rochas  incandescentes caem sobre o solo (explosão de meteoro  ou de cometa na atmosfera) etc.
      Mencionei como a queda de um asteroide de 10  quilômetros de diâmetro na península de Yucatan, no  México, iniciou o processo que culminou na extinção  dos dinossauros 65 milhões de anos atrás. Enfatizei que  o evento mudou a história da vida na Terra, liberando os
mamíferos que então existiam -- de porte bem pequeno -- da  pressão de seus predadores reptilianos, e que estamos aqui  por isso. O ponto é que a ciência moderna explica essas
transformações na Terra e na história da vida sem qualquer  necessidade de intervenção divina. Os cataclismos que  definiram nossa história são, simplesmente, fenômenos  naturais.
      Foi então que um homem, ainda cheio de graxa no rosto,  de uniforme rasgado, levantou a mão e disse: “Então o doutor quer tirar até Deus da gente?"
      Congelei. O desespero na voz do homem era óbvio. Sentiu-se traído pelo conhecimento. Sua fé era a única coisa  a que se apegava, que o levava a retornar todos os dias  àquela estação e trabalhar por um mísero salário mínimo. Como que a ciência poderia ajudá-lo a lidar com uma vida  desprovida da mágica que fé no sobrenatural inspira?
      Percebi a enorme distância entre o discurso da ciência e  as necessidades da maioria das pessoas; percebi que para  tratar desse vão espiritual, temos que começar bem cedo,  trazendo o encantamento das descobertas científicas para  as crianças, transferindo a paixão que as pessoas devotam  à sua fé para um encantamento com o mundo natural. Temos que ensinar a dimensão espiritual da ciência -- não  como algo sobrenatural -- mas como uma conexão com
algo maior do que somos. Temos que fazer da educação  científica um processo de   transformação, e não meramente  informativo.
      Respondi ao homem, explicando que a ciência não  quer tirar Deus das pessoas, mesmo que alguns cientistas  queiram. Falei da paixão dos cientistas ao devotarem suas  vidas a explorar os mistérios do desconhecido. O homem  sorriu; acho que entendeu que existe algo em comum entre sua fé e a paixão dos cientistas pelo mundo natural.
      Após a entrevista, dei uma volta no lago Sul pensando  em Einstein, que dizia que a ciência era a verdadeira religião,  uma devoção à natureza alimentada pelo encantamento  com o mundo, que nos ensina uma profunda humildade  perante sua grandeza.

                                                  Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marceloglei
                                               ser/2013/11/1372253-a-ciencia-e-o-vazio-espiritual.shtml. Acesso 22 
                                                                                                                                           nov2013.

Em “O foco da entrevista eram cataclismos celestes e como inspiraram (e inspiram) tanto narrativas religiosas quanto científicas.", as expressões destacadas expressam relação semântica de

Alternativas
Comentários
  • o Objeto Direto do verbo INSPIRAR pode ser substituído por "narrativas religiosas e narrativas científicas" sem prejuízo da semântica. Nessa substituição a ideia de SOMA fica mais evidente. O uso do "tanto quanto" só veio para confundir o leitor.

  • Tanto quanto pode ser substituído por E sem prejuízo algum na semântica da frase.

    O foco da entrevista eram cataclismos celestes e como inspiraram (e inspiram) narrativas religiosas E científicas.

  • Não faz sentido ser adição se a expressão destacada é TANTO.....QUANTO. Isso não seria uma locução comparativa? Me ajudem aí!

  • RELAÇÃO SEMÃNTICA - Cuidado!!!

    "....O foco da entrevista eram cataclismos celestes e como inspiraram (e inspiram) narrativas religiosas científicas.

     

  • GAB: B

  • essa banca é ridícula


ID
1511935
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               A ciência e o vazio espiritual
                                                                                                 Marcelo Gleiser

      Alguns anos atrás, fui convidado para dar uma entrevista  ao vivo para uma rádio AM de Brasília. A entrevista foi  marcada na estação rodoviária, bem na hora do rush,  quando trabalhadores mais humildes estão voltando para  suas casas na periferia. A ideia era que as pessoas dessem  uma parada e ouvissem o que eu dizia, possivelmente  fazendo perguntas.
      O entrevistador queria que falasse sobre a ciência do fim  do mundo, dado que havia apenas publicado meu livro “O  Fim da Terra e do Céu". O fim do mundo visto pela ciência  pode ser abordado de várias formas, desde as mais locais,  como no furacão que causou verdadeira devastação nas  Filipinas, até as mais abstratas, como na especulação do  futuro do universo como um todo.
      O foco da entrevista eram cataclismos celestes e como  inspiraram (e inspiram) tanto narrativas religiosas quanto  científicas. Por exemplo, no antigo testamento, no Livro  de Daniel ou na história de Sodoma e Gomorra, e no novo,  no Apocalipse de João, em que estrelas caem dos céus  (chuva de meteoros), o Sol fica preto (eclipse total), rochas  incandescentes caem sobre o solo (explosão de meteoro  ou de cometa na atmosfera) etc.
      Mencionei como a queda de um asteroide de 10  quilômetros de diâmetro na península de Yucatan, no  México, iniciou o processo que culminou na extinção  dos dinossauros 65 milhões de anos atrás. Enfatizei que  o evento mudou a história da vida na Terra, liberando os
mamíferos que então existiam -- de porte bem pequeno -- da  pressão de seus predadores reptilianos, e que estamos aqui  por isso. O ponto é que a ciência moderna explica essas
transformações na Terra e na história da vida sem qualquer  necessidade de intervenção divina. Os cataclismos que  definiram nossa história são, simplesmente, fenômenos  naturais.
      Foi então que um homem, ainda cheio de graxa no rosto,  de uniforme rasgado, levantou a mão e disse: “Então o doutor quer tirar até Deus da gente?"
      Congelei. O desespero na voz do homem era óbvio. Sentiu-se traído pelo conhecimento. Sua fé era a única coisa  a que se apegava, que o levava a retornar todos os dias  àquela estação e trabalhar por um mísero salário mínimo. Como que a ciência poderia ajudá-lo a lidar com uma vida  desprovida da mágica que fé no sobrenatural inspira?
      Percebi a enorme distância entre o discurso da ciência e  as necessidades da maioria das pessoas; percebi que para  tratar desse vão espiritual, temos que começar bem cedo,  trazendo o encantamento das descobertas científicas para  as crianças, transferindo a paixão que as pessoas devotam  à sua fé para um encantamento com o mundo natural. Temos que ensinar a dimensão espiritual da ciência -- não  como algo sobrenatural -- mas como uma conexão com
algo maior do que somos. Temos que fazer da educação  científica um processo de   transformação, e não meramente  informativo.
      Respondi ao homem, explicando que a ciência não  quer tirar Deus das pessoas, mesmo que alguns cientistas  queiram. Falei da paixão dos cientistas ao devotarem suas  vidas a explorar os mistérios do desconhecido. O homem  sorriu; acho que entendeu que existe algo em comum entre sua fé e a paixão dos cientistas pelo mundo natural.
      Após a entrevista, dei uma volta no lago Sul pensando  em Einstein, que dizia que a ciência era a verdadeira religião,  uma devoção à natureza alimentada pelo encantamento  com o mundo, que nos ensina uma profunda humildade  perante sua grandeza.

                                                  Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marceloglei
                                               ser/2013/11/1372253-a-ciencia-e-o-vazio-espiritual.shtml. Acesso 22 
                                                                                                                                           nov2013.

“O entrevistador queria que falasse sobre a ciência do fm do mundo, dado que havia apenas publicado meu livro ‘O Fim da Terra e do Céu’”.
A expressão destacada estabelece relação semântica de

Alternativas
Comentários
  • A oração subordinada adverbial causal apresenta logo após o termo "dado que" a causa pela qual o entrevistador se motivou a pedir ao receptor da mensagem. Pode ser substituído por: uma vez que,  certa vez que, visto que, sendo que, de tal forma que, já que, .. Todos são conectivos que antecedem a CAUSA de uma ação ou acontecimento.

  • 1. Dado que

    Significado de Dado que 

        

    1-locução conjuntiva subordinativa condicional = desde que, uma vez que, se. 

    2-locução conjuntiva subordinativa concessiva = embora, não obstante que.

    3-conjunção subordinativa causal = porque.

    1- Você alcançará todos os seus objetivos e será bem feliz, dado que siga a risco os conselhos de seus pais. 2- E, dado que não fosse a melhor solução para o caso, viajaria para longe daqui onde ninguém me encontrasse.  3- Não irei ao casamento dela, dado que não fui convidado.



    https://www.dicionarioinformal.com.br/dado+que/



    seja feliz

  • GAB: C


ID
1511938
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               A ciência e o vazio espiritual
                                                                                                 Marcelo Gleiser

      Alguns anos atrás, fui convidado para dar uma entrevista  ao vivo para uma rádio AM de Brasília. A entrevista foi  marcada na estação rodoviária, bem na hora do rush,  quando trabalhadores mais humildes estão voltando para  suas casas na periferia. A ideia era que as pessoas dessem  uma parada e ouvissem o que eu dizia, possivelmente  fazendo perguntas.
      O entrevistador queria que falasse sobre a ciência do fim  do mundo, dado que havia apenas publicado meu livro “O  Fim da Terra e do Céu". O fim do mundo visto pela ciência  pode ser abordado de várias formas, desde as mais locais,  como no furacão que causou verdadeira devastação nas  Filipinas, até as mais abstratas, como na especulação do  futuro do universo como um todo.
      O foco da entrevista eram cataclismos celestes e como  inspiraram (e inspiram) tanto narrativas religiosas quanto  científicas. Por exemplo, no antigo testamento, no Livro  de Daniel ou na história de Sodoma e Gomorra, e no novo,  no Apocalipse de João, em que estrelas caem dos céus  (chuva de meteoros), o Sol fica preto (eclipse total), rochas  incandescentes caem sobre o solo (explosão de meteoro  ou de cometa na atmosfera) etc.
      Mencionei como a queda de um asteroide de 10  quilômetros de diâmetro na península de Yucatan, no  México, iniciou o processo que culminou na extinção  dos dinossauros 65 milhões de anos atrás. Enfatizei que  o evento mudou a história da vida na Terra, liberando os
mamíferos que então existiam -- de porte bem pequeno -- da  pressão de seus predadores reptilianos, e que estamos aqui  por isso. O ponto é que a ciência moderna explica essas
transformações na Terra e na história da vida sem qualquer  necessidade de intervenção divina. Os cataclismos que  definiram nossa história são, simplesmente, fenômenos  naturais.
      Foi então que um homem, ainda cheio de graxa no rosto,  de uniforme rasgado, levantou a mão e disse: “Então o doutor quer tirar até Deus da gente?"
      Congelei. O desespero na voz do homem era óbvio. Sentiu-se traído pelo conhecimento. Sua fé era a única coisa  a que se apegava, que o levava a retornar todos os dias  àquela estação e trabalhar por um mísero salário mínimo. Como que a ciência poderia ajudá-lo a lidar com uma vida  desprovida da mágica que fé no sobrenatural inspira?
      Percebi a enorme distância entre o discurso da ciência e  as necessidades da maioria das pessoas; percebi que para  tratar desse vão espiritual, temos que começar bem cedo,  trazendo o encantamento das descobertas científicas para  as crianças, transferindo a paixão que as pessoas devotam  à sua fé para um encantamento com o mundo natural. Temos que ensinar a dimensão espiritual da ciência -- não  como algo sobrenatural -- mas como uma conexão com
algo maior do que somos. Temos que fazer da educação  científica um processo de   transformação, e não meramente  informativo.
      Respondi ao homem, explicando que a ciência não  quer tirar Deus das pessoas, mesmo que alguns cientistas  queiram. Falei da paixão dos cientistas ao devotarem suas  vidas a explorar os mistérios do desconhecido. O homem  sorriu; acho que entendeu que existe algo em comum entre sua fé e a paixão dos cientistas pelo mundo natural.
      Após a entrevista, dei uma volta no lago Sul pensando  em Einstein, que dizia que a ciência era a verdadeira religião,  uma devoção à natureza alimentada pelo encantamento  com o mundo, que nos ensina uma profunda humildade  perante sua grandeza.

                                                  Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marceloglei
                                               ser/2013/11/1372253-a-ciencia-e-o-vazio-espiritual.shtml. Acesso 22 
                                                                                                                                           nov2013.

Assinale a alternativa que apresenta a colocação pronominal correta a partir da reescrita livre de passagens do texto.

Alternativas
Comentários
  • Acredito que tenha sido anulada pois as alternativas D) e E) estão corretas.

  • Gabarito: Anulada, D e E corretas.


ID
1511941
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               A ciência e o vazio espiritual
                                                                                                 Marcelo Gleiser

      Alguns anos atrás, fui convidado para dar uma entrevista  ao vivo para uma rádio AM de Brasília. A entrevista foi  marcada na estação rodoviária, bem na hora do rush,  quando trabalhadores mais humildes estão voltando para  suas casas na periferia. A ideia era que as pessoas dessem  uma parada e ouvissem o que eu dizia, possivelmente  fazendo perguntas.
      O entrevistador queria que falasse sobre a ciência do fim  do mundo, dado que havia apenas publicado meu livro “O  Fim da Terra e do Céu". O fim do mundo visto pela ciência  pode ser abordado de várias formas, desde as mais locais,  como no furacão que causou verdadeira devastação nas  Filipinas, até as mais abstratas, como na especulação do  futuro do universo como um todo.
      O foco da entrevista eram cataclismos celestes e como  inspiraram (e inspiram) tanto narrativas religiosas quanto  científicas. Por exemplo, no antigo testamento, no Livro  de Daniel ou na história de Sodoma e Gomorra, e no novo,  no Apocalipse de João, em que estrelas caem dos céus  (chuva de meteoros), o Sol fica preto (eclipse total), rochas  incandescentes caem sobre o solo (explosão de meteoro  ou de cometa na atmosfera) etc.
      Mencionei como a queda de um asteroide de 10  quilômetros de diâmetro na península de Yucatan, no  México, iniciou o processo que culminou na extinção  dos dinossauros 65 milhões de anos atrás. Enfatizei que  o evento mudou a história da vida na Terra, liberando os
mamíferos que então existiam -- de porte bem pequeno -- da  pressão de seus predadores reptilianos, e que estamos aqui  por isso. O ponto é que a ciência moderna explica essas
transformações na Terra e na história da vida sem qualquer  necessidade de intervenção divina. Os cataclismos que  definiram nossa história são, simplesmente, fenômenos  naturais.
      Foi então que um homem, ainda cheio de graxa no rosto,  de uniforme rasgado, levantou a mão e disse: “Então o doutor quer tirar até Deus da gente?"
      Congelei. O desespero na voz do homem era óbvio. Sentiu-se traído pelo conhecimento. Sua fé era a única coisa  a que se apegava, que o levava a retornar todos os dias  àquela estação e trabalhar por um mísero salário mínimo. Como que a ciência poderia ajudá-lo a lidar com uma vida  desprovida da mágica que fé no sobrenatural inspira?
      Percebi a enorme distância entre o discurso da ciência e  as necessidades da maioria das pessoas; percebi que para  tratar desse vão espiritual, temos que começar bem cedo,  trazendo o encantamento das descobertas científicas para  as crianças, transferindo a paixão que as pessoas devotam  à sua fé para um encantamento com o mundo natural. Temos que ensinar a dimensão espiritual da ciência -- não  como algo sobrenatural -- mas como uma conexão com
algo maior do que somos. Temos que fazer da educação  científica um processo de   transformação, e não meramente  informativo.
      Respondi ao homem, explicando que a ciência não  quer tirar Deus das pessoas, mesmo que alguns cientistas  queiram. Falei da paixão dos cientistas ao devotarem suas  vidas a explorar os mistérios do desconhecido. O homem  sorriu; acho que entendeu que existe algo em comum entre sua fé e a paixão dos cientistas pelo mundo natural.
      Após a entrevista, dei uma volta no lago Sul pensando  em Einstein, que dizia que a ciência era a verdadeira religião,  uma devoção à natureza alimentada pelo encantamento  com o mundo, que nos ensina uma profunda humildade  perante sua grandeza.

                                                  Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marceloglei
                                               ser/2013/11/1372253-a-ciencia-e-o-vazio-espiritual.shtml. Acesso 22 
                                                                                                                                           nov2013.

Em “...uma devoção à natureza...”, a expressão destacada funciona como

Alternativas
Comentários
  • devoção: substantivo abstrato

    à natureza: termo paciente (complemento nominal)Gabarito: D
  • O termo "à natureza" recebe a ação, tem ideia de paciente, por isso complemento nominal.

  •  d)complemento nominal.

    Quem tem devoção, tem devoção a algo. Quando a regência de um substantivo exige preposicao, havera CN

  • Alguem sabe a diferença entre complemento nominal e adjunto adnominal? 

  • Acabei de tirar minha dúvida kkk. Na maioria das vezes o complemento nominal está ligado ao substantivo abstrato. Já o adjunto adnominal geralmente está ligado a um substantivo concreto.

  • NUNCA MAIS errre esse tipo de questão:  Adjunto Adnominal X Complemento Nominal


    1) Verifique se o substantivo é abstrato(Sentimento, Ação, Qualidade, Estado) ou concreto: se for concreto é AA, se for abstrato, passe pra próxima.
    2) Qual a preposição? se for diferente de ''DE'' é CN. Se não tiver preposição é AA. Se tiver ''DE'', passe pra próxima. 
    3) Indica posse? se sim, é AA, se não, passe pra próxima.
    4) É passivo ou ativo? passivo é CN, ativo é AA.

    Teste esse método e você acertará todas. Créditos: Flávia Rita - Português Total

  • Letra D

    Substativo abstrato que pede preposição diferente de DE , logo é complemento nominal.

  • d)

    complemento nominal

  • A natureza sobre a devoção, então ela é paciente: Complemento nominal. (Prof. Elias Sananta - Gran Concurso Online)

     

    “...uma devoção à natureza...”

     

     

    Se fosse agente - Adjunto adnominal.

     

  • Quando tem preposição e tem uma ligação com um substantivo abstrato é CN. Notem que a letra a está craseada para atender a regência da palavra devoção. Preposição + artigo

  • devoção a algo

  • Tem artigo antes de DEVOÇÃO, o que deixa mais evidente que é substantivo, e por ser um substantivo abstrato s[o pode ser complemento nominal.

  • Termo preposicionado (que não é a preposição de) junto de um substantivo abstrato. Não tem outra, é complemento nominal.


ID
1511944
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               A ciência e o vazio espiritual
                                                                                                 Marcelo Gleiser

      Alguns anos atrás, fui convidado para dar uma entrevista  ao vivo para uma rádio AM de Brasília. A entrevista foi  marcada na estação rodoviária, bem na hora do rush,  quando trabalhadores mais humildes estão voltando para  suas casas na periferia. A ideia era que as pessoas dessem  uma parada e ouvissem o que eu dizia, possivelmente  fazendo perguntas.
      O entrevistador queria que falasse sobre a ciência do fim  do mundo, dado que havia apenas publicado meu livro “O  Fim da Terra e do Céu". O fim do mundo visto pela ciência  pode ser abordado de várias formas, desde as mais locais,  como no furacão que causou verdadeira devastação nas  Filipinas, até as mais abstratas, como na especulação do  futuro do universo como um todo.
      O foco da entrevista eram cataclismos celestes e como  inspiraram (e inspiram) tanto narrativas religiosas quanto  científicas. Por exemplo, no antigo testamento, no Livro  de Daniel ou na história de Sodoma e Gomorra, e no novo,  no Apocalipse de João, em que estrelas caem dos céus  (chuva de meteoros), o Sol fica preto (eclipse total), rochas  incandescentes caem sobre o solo (explosão de meteoro  ou de cometa na atmosfera) etc.
      Mencionei como a queda de um asteroide de 10  quilômetros de diâmetro na península de Yucatan, no  México, iniciou o processo que culminou na extinção  dos dinossauros 65 milhões de anos atrás. Enfatizei que  o evento mudou a história da vida na Terra, liberando os
mamíferos que então existiam -- de porte bem pequeno -- da  pressão de seus predadores reptilianos, e que estamos aqui  por isso. O ponto é que a ciência moderna explica essas
transformações na Terra e na história da vida sem qualquer  necessidade de intervenção divina. Os cataclismos que  definiram nossa história são, simplesmente, fenômenos  naturais.
      Foi então que um homem, ainda cheio de graxa no rosto,  de uniforme rasgado, levantou a mão e disse: “Então o doutor quer tirar até Deus da gente?"
      Congelei. O desespero na voz do homem era óbvio. Sentiu-se traído pelo conhecimento. Sua fé era a única coisa  a que se apegava, que o levava a retornar todos os dias  àquela estação e trabalhar por um mísero salário mínimo. Como que a ciência poderia ajudá-lo a lidar com uma vida  desprovida da mágica que fé no sobrenatural inspira?
      Percebi a enorme distância entre o discurso da ciência e  as necessidades da maioria das pessoas; percebi que para  tratar desse vão espiritual, temos que começar bem cedo,  trazendo o encantamento das descobertas científicas para  as crianças, transferindo a paixão que as pessoas devotam  à sua fé para um encantamento com o mundo natural. Temos que ensinar a dimensão espiritual da ciência -- não  como algo sobrenatural -- mas como uma conexão com
algo maior do que somos. Temos que fazer da educação  científica um processo de   transformação, e não meramente  informativo.
      Respondi ao homem, explicando que a ciência não  quer tirar Deus das pessoas, mesmo que alguns cientistas  queiram. Falei da paixão dos cientistas ao devotarem suas  vidas a explorar os mistérios do desconhecido. O homem  sorriu; acho que entendeu que existe algo em comum entre sua fé e a paixão dos cientistas pelo mundo natural.
      Após a entrevista, dei uma volta no lago Sul pensando  em Einstein, que dizia que a ciência era a verdadeira religião,  uma devoção à natureza alimentada pelo encantamento  com o mundo, que nos ensina uma profunda humildade  perante sua grandeza.

                                                  Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marceloglei
                                               ser/2013/11/1372253-a-ciencia-e-o-vazio-espiritual.shtml. Acesso 22 
                                                                                                                                           nov2013.

“Respondi ao homem, explicando que a ciência não quer tirar Deus das pessoas, mesmo que alguns cientistas queiram.”
A alternativa em que ocorre a substituição correta da oração destacada é

Alternativas
Comentários
  • É uma oração subordinada adverbial concessiva. Usam-se as conjunções ou locuções conjuntivas: "embora", "conquanto", "ainda que", "apesar de que", "se bem que", "mesmo que"...

    Resposta Correta: Letra E


  • mas por que a D está errada?

  • Leandro, por conta da concordância.

    Teria que ser " embora alguns artistas queiram.

  • também não entendi o motivo de a D não esta certa se ambas são conjunções concessivas no mesmo tempo verbal

  • Letra E) Oração adverbial reduzida de infinitivo (flexionado/pessoal) = carga semântica fixa de concessão;

    Apesar de + Infinitivo = Concessão

    Para desenvolver, acrescenta o conector E conjuga o verbo.

    A questão pediu para reduzir a oração destacada.

  • A letra D não pode ser pois tem erro na conjugação verbal.

    Teria que ser EMBORA ALGUNS CIENTISTAS QUEIRAM.

     

    E na questão ele não pediu para reduzir. Pediu para substituir, então poderia ser :

    1 - Outra conjunção concessiva (com a conjugação verbal adequada)

    2 - Oração reduzida com valor concessivo (Geralmente Apesar de + infinitivo)

     

    na letra e) temos:

    APESAR DE  ( LOCUÇÃO PREPOSITIVA  COM VALOR CONCESSIVO)

    QUEREREM  (INFINITIVO CONJUGADO)


ID
1511947
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               A ciência e o vazio espiritual
                                                                                                 Marcelo Gleiser

      Alguns anos atrás, fui convidado para dar uma entrevista  ao vivo para uma rádio AM de Brasília. A entrevista foi  marcada na estação rodoviária, bem na hora do rush,  quando trabalhadores mais humildes estão voltando para  suas casas na periferia. A ideia era que as pessoas dessem  uma parada e ouvissem o que eu dizia, possivelmente  fazendo perguntas.
      O entrevistador queria que falasse sobre a ciência do fim  do mundo, dado que havia apenas publicado meu livro “O  Fim da Terra e do Céu". O fim do mundo visto pela ciência  pode ser abordado de várias formas, desde as mais locais,  como no furacão que causou verdadeira devastação nas  Filipinas, até as mais abstratas, como na especulação do  futuro do universo como um todo.
      O foco da entrevista eram cataclismos celestes e como  inspiraram (e inspiram) tanto narrativas religiosas quanto  científicas. Por exemplo, no antigo testamento, no Livro  de Daniel ou na história de Sodoma e Gomorra, e no novo,  no Apocalipse de João, em que estrelas caem dos céus  (chuva de meteoros), o Sol fica preto (eclipse total), rochas  incandescentes caem sobre o solo (explosão de meteoro  ou de cometa na atmosfera) etc.
      Mencionei como a queda de um asteroide de 10  quilômetros de diâmetro na península de Yucatan, no  México, iniciou o processo que culminou na extinção  dos dinossauros 65 milhões de anos atrás. Enfatizei que  o evento mudou a história da vida na Terra, liberando os
mamíferos que então existiam -- de porte bem pequeno -- da  pressão de seus predadores reptilianos, e que estamos aqui  por isso. O ponto é que a ciência moderna explica essas
transformações na Terra e na história da vida sem qualquer  necessidade de intervenção divina. Os cataclismos que  definiram nossa história são, simplesmente, fenômenos  naturais.
      Foi então que um homem, ainda cheio de graxa no rosto,  de uniforme rasgado, levantou a mão e disse: “Então o doutor quer tirar até Deus da gente?"
      Congelei. O desespero na voz do homem era óbvio. Sentiu-se traído pelo conhecimento. Sua fé era a única coisa  a que se apegava, que o levava a retornar todos os dias  àquela estação e trabalhar por um mísero salário mínimo. Como que a ciência poderia ajudá-lo a lidar com uma vida  desprovida da mágica que fé no sobrenatural inspira?
      Percebi a enorme distância entre o discurso da ciência e  as necessidades da maioria das pessoas; percebi que para  tratar desse vão espiritual, temos que começar bem cedo,  trazendo o encantamento das descobertas científicas para  as crianças, transferindo a paixão que as pessoas devotam  à sua fé para um encantamento com o mundo natural. Temos que ensinar a dimensão espiritual da ciência -- não  como algo sobrenatural -- mas como uma conexão com
algo maior do que somos. Temos que fazer da educação  científica um processo de   transformação, e não meramente  informativo.
      Respondi ao homem, explicando que a ciência não  quer tirar Deus das pessoas, mesmo que alguns cientistas  queiram. Falei da paixão dos cientistas ao devotarem suas  vidas a explorar os mistérios do desconhecido. O homem  sorriu; acho que entendeu que existe algo em comum entre sua fé e a paixão dos cientistas pelo mundo natural.
      Após a entrevista, dei uma volta no lago Sul pensando  em Einstein, que dizia que a ciência era a verdadeira religião,  uma devoção à natureza alimentada pelo encantamento  com o mundo, que nos ensina uma profunda humildade  perante sua grandeza.

                                                  Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marceloglei
                                               ser/2013/11/1372253-a-ciencia-e-o-vazio-espiritual.shtml. Acesso 22 
                                                                                                                                           nov2013.

Em “...que o levava a retornar todos os dias àquela estação...”, o emprego do sinal indicativo de crase ocorre porque se trata de uma expressão de base nominal que funciona como

Alternativas
Comentários
  • Retornar a aquela estação
    Retornar para aquela estação

    Esse ''para'' tem função de adjunto adverbial que indica direção, enquanto ''aquela estação'' indica lugar


  • retornar: verbo transitivo indireto quando seguido de adjunto adverbial indicando destino, como é o caso da questão.

    Gabarito: A

  • a)adjunto adverbial.

    Retornar é verbo intransitivo: o que vem apos são adjunto adverbiais (de local e tempo)

  • Discordo. Deveria ser anulada pois o objeto indireto esta presente ali

  • ADJ AVERBIAL - LUTENMOCAUDUINA

    LUgar

    TENmpo

    MOdo

    CAUsa

    DUvida

    Intensidade

    Negação

    Afirmação

  • a)

    adjunto adverbial.

  • àquela estação não é objeto indireto??? Se existe só adjunto ai, cadê o Objeto Indireto exigido pelo Verbo???

    Único adjunto adverbial que eu vejo ai é o de tempo "todos os dias" e só.   O seguemento "àquela estação", claramente é Objeto Indireto e é confirmado pela crase!

    Deveria ser anulada!!.

  • Explicação da questão: https://www.euvoupassar.com.br/artigos/detalhe?a=cuidado-com-o-dicionario

    Moral da história. O verbo retornar pode tanto ser INTRANSITIVO como também TRANSITIVO INDIRETO, o que irá depender do contexto. Porém, para a AOCP qualquer verbo de deslocamento (ir, voltar, chegar, retornar, regressar etc.) SEMPRE SERÁ INTRANSITIVO.

    Nos resta engolir.

  • Botei como objeto indireto tbm. Eu hein. Que banca estranha, o negócio é responder do jeito dela.
  • Vou colar o que está escrito no link que o Ítalo indicou:

     

    Pronto!!! A confusão começou!!! Como assim? É que a tradição gramatical (e não a dicionarista) classifica o verbo "retornar"  apenas como intransitivo. Daí, se você tomar como base o dicionário, marcará o item D (Objeto Indireto) como verdadeiro. Porém, o Instituto AOCP segue o que a tradição maior prescreve: os verbos que indicam deslocamento (ir, voltar, chegar, retornar, regressar etc.) são INTRANSITIVOS, e as estruturas preposicionadas (normalmente a preposição "a") que surgem ligadas ao verbo são Adjuntos Adverbiais de Lugar.  

    Portanto, a tradição não necessariamente estará de mãos dadas com os dicionários.

    A resposta correta da questão é A:

    - "...que o levava a retornar todos os dias  àquela estação..."

    Além de "todos os dias", que é um adjunto adverbial de tempo, "àquela estação" é o segundo adjunto adverbial, mas agora é de lugar.

  • Bom, entendi assim: Por que ocorre crase? "retornar a estação", "a estação" é adjunto adverbial de lugar +"a" de "aquela", ocorre o fenômeno.

  • Se é um adjunto adverbia de lugar, por que o "a" em "ÀQUELA" está craseado. De onde veio a preposição que deu causa à crase, já que o verbo é intransitivo?

  • Os verbos (Chegar, Voltar, Comparecer, Ir e RETORNAR= CVC IR) são verbos intransitivos e exigem a preposição {e não EM} aliados a adjunto adverbial de lugar.

    Se for destino temporário - prep. A = Retornou à França.

    Se for destino permanente - prep. PARA = Retornou para a França.

    Se for origem - prep. DE = Retornou da França.

  • Haja paciência para tentar adivinhar o que a banca quer. Deus me livre

  • "...classifica o verbo "retornar"  apenas como intransitivo. Daí, se você tomar como base o dicionário, marcará o item D (Objeto Indireto)..." Se o verbo é intransitivo como teria objeto indireto?

  • Aprendi com os colegas aqui do QC:

    90% das questões com crase são adjunto adverbial!

  • Bom, parece-me que se trata de uma locuação adverbial no feminino. Nesse caso, o sinal de crase é obrigatório.

  • Gente, eu errei, mas não optei pelas alternativas que afirmam se tratar de Ob.direto ou Ob. indireto, porque não há complemento de um verbo.

  • adjunto adverbial de lugar

ID
1511950
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               A ciência e o vazio espiritual
                                                                                                 Marcelo Gleiser

      Alguns anos atrás, fui convidado para dar uma entrevista  ao vivo para uma rádio AM de Brasília. A entrevista foi  marcada na estação rodoviária, bem na hora do rush,  quando trabalhadores mais humildes estão voltando para  suas casas na periferia. A ideia era que as pessoas dessem  uma parada e ouvissem o que eu dizia, possivelmente  fazendo perguntas.
      O entrevistador queria que falasse sobre a ciência do fim  do mundo, dado que havia apenas publicado meu livro “O  Fim da Terra e do Céu". O fim do mundo visto pela ciência  pode ser abordado de várias formas, desde as mais locais,  como no furacão que causou verdadeira devastação nas  Filipinas, até as mais abstratas, como na especulação do  futuro do universo como um todo.
      O foco da entrevista eram cataclismos celestes e como  inspiraram (e inspiram) tanto narrativas religiosas quanto  científicas. Por exemplo, no antigo testamento, no Livro  de Daniel ou na história de Sodoma e Gomorra, e no novo,  no Apocalipse de João, em que estrelas caem dos céus  (chuva de meteoros), o Sol fica preto (eclipse total), rochas  incandescentes caem sobre o solo (explosão de meteoro  ou de cometa na atmosfera) etc.
      Mencionei como a queda de um asteroide de 10  quilômetros de diâmetro na península de Yucatan, no  México, iniciou o processo que culminou na extinção  dos dinossauros 65 milhões de anos atrás. Enfatizei que  o evento mudou a história da vida na Terra, liberando os
mamíferos que então existiam -- de porte bem pequeno -- da  pressão de seus predadores reptilianos, e que estamos aqui  por isso. O ponto é que a ciência moderna explica essas
transformações na Terra e na história da vida sem qualquer  necessidade de intervenção divina. Os cataclismos que  definiram nossa história são, simplesmente, fenômenos  naturais.
      Foi então que um homem, ainda cheio de graxa no rosto,  de uniforme rasgado, levantou a mão e disse: “Então o doutor quer tirar até Deus da gente?"
      Congelei. O desespero na voz do homem era óbvio. Sentiu-se traído pelo conhecimento. Sua fé era a única coisa  a que se apegava, que o levava a retornar todos os dias  àquela estação e trabalhar por um mísero salário mínimo. Como que a ciência poderia ajudá-lo a lidar com uma vida  desprovida da mágica que fé no sobrenatural inspira?
      Percebi a enorme distância entre o discurso da ciência e  as necessidades da maioria das pessoas; percebi que para  tratar desse vão espiritual, temos que começar bem cedo,  trazendo o encantamento das descobertas científicas para  as crianças, transferindo a paixão que as pessoas devotam  à sua fé para um encantamento com o mundo natural. Temos que ensinar a dimensão espiritual da ciência -- não  como algo sobrenatural -- mas como uma conexão com
algo maior do que somos. Temos que fazer da educação  científica um processo de   transformação, e não meramente  informativo.
      Respondi ao homem, explicando que a ciência não  quer tirar Deus das pessoas, mesmo que alguns cientistas  queiram. Falei da paixão dos cientistas ao devotarem suas  vidas a explorar os mistérios do desconhecido. O homem  sorriu; acho que entendeu que existe algo em comum entre sua fé e a paixão dos cientistas pelo mundo natural.
      Após a entrevista, dei uma volta no lago Sul pensando  em Einstein, que dizia que a ciência era a verdadeira religião,  uma devoção à natureza alimentada pelo encantamento  com o mundo, que nos ensina uma profunda humildade  perante sua grandeza.

                                                  Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marceloglei
                                               ser/2013/11/1372253-a-ciencia-e-o-vazio-espiritual.shtml. Acesso 22 
                                                                                                                                           nov2013.

Assinale a alternativa em que o segundo fragmento substitui adequadamente, do ponto de vista semântico e gramatical, o primeiro fragmento.

Alternativas
Comentários
  • Qual o erro da B? Alguém pode me ajudar?

  • Bianca, o erro está no uso do advérbio "atrás" depois de "há", pois o verbo haver está no sentido de tempo decorrido. Ficaria redundante, pleonasmo.

  • Gente! A letra "A" está correta pelo fato do verbo "TER" aceitar duas regências - TER QUE... e TER DE...   Ambas corretíssimas.

     

    BONS ESTUDOS!

     

  • Qual erro da letra D?

  • Bianca, não podemos escrever "há alguns anos atrás". Afinal, ao usarmos o verbo "haver" já estamos indicando o tempo decorrido, algo que "atrás" também faz, ou seja: você escreve duas vezes a mesma ideia. Acaba tornando a oração redundante. Portanto, para evitar a repetição da ideia do tempo que se passou, escreva apenas "há alguns anos" (sem o "atrás") ou então "alguns anos atrás" (sem o "há"). Espero tê-la ajudado ;)

  • Alguém consegue descrever o erro das outras? 

  • Percebi logo que era a alternativa A porque esse Que tem a funçao de preposição. Tem que/de..., as duas podem ser substituídas tranquilamente. Bons estudos.
  • Analisando as alternativas ainda não apontadas:

    c) “Como que a ciência poderia ajudá-lo...” > Como se a ciência poderia ajudá-lo.
    Partindo para o trecho do texto:
    O desespero na voz do homem era óbvio. Sentiu-se traído pelo conhecimento. Sua fé era a única coisa  a que se apegava, que o levava a retornar todos os dias  àquela estação e trabalhar por um mísero salário mínimo. Como que a ciência poderia ajudá-lo a lidar com uma vida  desprovida da mágica que fé no sobrenatural inspira?
    O trecho destacado na alternativa é uma pergunta, logo o se alteraria a semântica e ficaria extranho:
    Como se a ciência poderia ajudá-lo a lidar com uma vida  desprovida da mágica que fé no sobrenatural inspira?
    Outro detalhe é que essa pergunta pode ser feita de outra forma:
    De que forma a ciência poderia ajudá-lo a lidar com uma vida  desprovida da mágica que fé no sobrenatural inspira?
    Por isso a partícula se não faz sentido nessa construção.

    d) “...havia apenas publicado meu livro...” > Havia publicado apenas meu livro.
    Essa alternativa parte duma semântica mais ampla para uma mais restrita. Não altera muito o sentido, mas não deixa de ter uma interpretação um pouco diferente entre os dois trechos. Obs: apesar da pouca diferença, não é passível de recurso. A banca FGV, por exemplo, tem muitas questões que deslocam esse tipo de advérbio e sempre altera o sentido da sentença.
    Se destacarmos o trecho do texto e fizermos essa alteração nele, também não influenciaria tanto no sentido:
    "O entrevistador queria que falasse sobre a ciência do fim  do mundo, dado que havia apenas publicado meu livro “O  Fim da Terra e do Céu"."
    "O entrevistador queria que falasse sobre a ciência do fim  do mundo, dado que havia publicado apenas meu livro “O  Fim da Terra e do Céu"."
    e) "...quer tirar até Deus da gente?" > Inclusive quer tirar Deus da gente?
    Entendi que os dois termos "até" e "inclusive" são termos que dam ideias de inclusão, mas o inclusive geralmente é usado quando há coisas explíssitas, por exemplo: o homem cometia crimes naquela região, inclusive já foi visto várias vezes por outras pessoas. Observem que há uma sentença anterior e uma insersão de uma sentença posterior ao termo "inclusive". Utilizando o até, é como dissesse: O homem até foi visto por outras pessoas. É como eu interpreto a diferença nesse contesto do até e do inclusive. Vejamos:
    "Foi então que um homem, ainda cheio de graxa no rosto,  de uniforme rasgado, levantou a mão e disse: “Então o doutor quer tirar até Deus da gente?"
    Não há nenhuma sentença anterior essa pergunta, logo o uso do inclusive ficaria um pouco vago.

    Alguém me corrije se eu estiver errado em alguma coisa.

  • Ter que

    Ter de 

     

    Verbo ter aceita  que/de como preposições. Semanticamente e gramaticalmente.

  • ALEXANDRE SUAREZZZ


ID
1511953
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               A ciência e o vazio espiritual
                                                                                                 Marcelo Gleiser

      Alguns anos atrás, fui convidado para dar uma entrevista  ao vivo para uma rádio AM de Brasília. A entrevista foi  marcada na estação rodoviária, bem na hora do rush,  quando trabalhadores mais humildes estão voltando para  suas casas na periferia. A ideia era que as pessoas dessem  uma parada e ouvissem o que eu dizia, possivelmente  fazendo perguntas.
      O entrevistador queria que falasse sobre a ciência do fim  do mundo, dado que havia apenas publicado meu livro “O  Fim da Terra e do Céu". O fim do mundo visto pela ciência  pode ser abordado de várias formas, desde as mais locais,  como no furacão que causou verdadeira devastação nas  Filipinas, até as mais abstratas, como na especulação do  futuro do universo como um todo.
      O foco da entrevista eram cataclismos celestes e como  inspiraram (e inspiram) tanto narrativas religiosas quanto  científicas. Por exemplo, no antigo testamento, no Livro  de Daniel ou na história de Sodoma e Gomorra, e no novo,  no Apocalipse de João, em que estrelas caem dos céus  (chuva de meteoros), o Sol fica preto (eclipse total), rochas  incandescentes caem sobre o solo (explosão de meteoro  ou de cometa na atmosfera) etc.
      Mencionei como a queda de um asteroide de 10  quilômetros de diâmetro na península de Yucatan, no  México, iniciou o processo que culminou na extinção  dos dinossauros 65 milhões de anos atrás. Enfatizei que  o evento mudou a história da vida na Terra, liberando os
mamíferos que então existiam -- de porte bem pequeno -- da  pressão de seus predadores reptilianos, e que estamos aqui  por isso. O ponto é que a ciência moderna explica essas
transformações na Terra e na história da vida sem qualquer  necessidade de intervenção divina. Os cataclismos que  definiram nossa história são, simplesmente, fenômenos  naturais.
      Foi então que um homem, ainda cheio de graxa no rosto,  de uniforme rasgado, levantou a mão e disse: “Então o doutor quer tirar até Deus da gente?"
      Congelei. O desespero na voz do homem era óbvio. Sentiu-se traído pelo conhecimento. Sua fé era a única coisa  a que se apegava, que o levava a retornar todos os dias  àquela estação e trabalhar por um mísero salário mínimo. Como que a ciência poderia ajudá-lo a lidar com uma vida  desprovida da mágica que fé no sobrenatural inspira?
      Percebi a enorme distância entre o discurso da ciência e  as necessidades da maioria das pessoas; percebi que para  tratar desse vão espiritual, temos que começar bem cedo,  trazendo o encantamento das descobertas científicas para  as crianças, transferindo a paixão que as pessoas devotam  à sua fé para um encantamento com o mundo natural. Temos que ensinar a dimensão espiritual da ciência -- não  como algo sobrenatural -- mas como uma conexão com
algo maior do que somos. Temos que fazer da educação  científica um processo de   transformação, e não meramente  informativo.
      Respondi ao homem, explicando que a ciência não  quer tirar Deus das pessoas, mesmo que alguns cientistas  queiram. Falei da paixão dos cientistas ao devotarem suas  vidas a explorar os mistérios do desconhecido. O homem  sorriu; acho que entendeu que existe algo em comum entre sua fé e a paixão dos cientistas pelo mundo natural.
      Após a entrevista, dei uma volta no lago Sul pensando  em Einstein, que dizia que a ciência era a verdadeira religião,  uma devoção à natureza alimentada pelo encantamento  com o mundo, que nos ensina uma profunda humildade  perante sua grandeza.

                                                  Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marceloglei
                                               ser/2013/11/1372253-a-ciencia-e-o-vazio-espiritual.shtml. Acesso 22 
                                                                                                                                           nov2013.

Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao que se afirma a respeito das expressões destacadas.

Alternativas
Comentários
  • Letra B porque possivelmente é adverbio de dúvida e não de modo.

  • 1)possivelmente eu vou ao show,denota dúvida.....(possívelmente é uma possibilidade de se fazer algo e não certeza)

    2)enquanto:concerteza irei ao show,denota afirmação

    3)estou meio chateado,denota o modo como estou.

  • tudo bem, a resposta pode ate ser a letra b, porem eu nunca tinha visto "então" sendo usado como conjunção de tempo.... Por isso eu respondi a "d"

  • Marquei a letra D, mas entendi que o então poderia ser substituído por neste momento.

  • Possivelmte - dúvida, possibilidade.


ID
1511956
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               A ciência e o vazio espiritual
                                                                                                 Marcelo Gleiser

      Alguns anos atrás, fui convidado para dar uma entrevista  ao vivo para uma rádio AM de Brasília. A entrevista foi  marcada na estação rodoviária, bem na hora do rush,  quando trabalhadores mais humildes estão voltando para  suas casas na periferia. A ideia era que as pessoas dessem  uma parada e ouvissem o que eu dizia, possivelmente  fazendo perguntas.
      O entrevistador queria que falasse sobre a ciência do fim  do mundo, dado que havia apenas publicado meu livro “O  Fim da Terra e do Céu". O fim do mundo visto pela ciência  pode ser abordado de várias formas, desde as mais locais,  como no furacão que causou verdadeira devastação nas  Filipinas, até as mais abstratas, como na especulação do  futuro do universo como um todo.
      O foco da entrevista eram cataclismos celestes e como  inspiraram (e inspiram) tanto narrativas religiosas quanto  científicas. Por exemplo, no antigo testamento, no Livro  de Daniel ou na história de Sodoma e Gomorra, e no novo,  no Apocalipse de João, em que estrelas caem dos céus  (chuva de meteoros), o Sol fica preto (eclipse total), rochas  incandescentes caem sobre o solo (explosão de meteoro  ou de cometa na atmosfera) etc.
      Mencionei como a queda de um asteroide de 10  quilômetros de diâmetro na península de Yucatan, no  México, iniciou o processo que culminou na extinção  dos dinossauros 65 milhões de anos atrás. Enfatizei que  o evento mudou a história da vida na Terra, liberando os
mamíferos que então existiam -- de porte bem pequeno -- da  pressão de seus predadores reptilianos, e que estamos aqui  por isso. O ponto é que a ciência moderna explica essas
transformações na Terra e na história da vida sem qualquer  necessidade de intervenção divina. Os cataclismos que  definiram nossa história são, simplesmente, fenômenos  naturais.
      Foi então que um homem, ainda cheio de graxa no rosto,  de uniforme rasgado, levantou a mão e disse: “Então o doutor quer tirar até Deus da gente?"
      Congelei. O desespero na voz do homem era óbvio. Sentiu-se traído pelo conhecimento. Sua fé era a única coisa  a que se apegava, que o levava a retornar todos os dias  àquela estação e trabalhar por um mísero salário mínimo. Como que a ciência poderia ajudá-lo a lidar com uma vida  desprovida da mágica que fé no sobrenatural inspira?
      Percebi a enorme distância entre o discurso da ciência e  as necessidades da maioria das pessoas; percebi que para  tratar desse vão espiritual, temos que começar bem cedo,  trazendo o encantamento das descobertas científicas para  as crianças, transferindo a paixão que as pessoas devotam  à sua fé para um encantamento com o mundo natural. Temos que ensinar a dimensão espiritual da ciência -- não  como algo sobrenatural -- mas como uma conexão com
algo maior do que somos. Temos que fazer da educação  científica um processo de   transformação, e não meramente  informativo.
      Respondi ao homem, explicando que a ciência não  quer tirar Deus das pessoas, mesmo que alguns cientistas  queiram. Falei da paixão dos cientistas ao devotarem suas  vidas a explorar os mistérios do desconhecido. O homem  sorriu; acho que entendeu que existe algo em comum entre sua fé e a paixão dos cientistas pelo mundo natural.
      Após a entrevista, dei uma volta no lago Sul pensando  em Einstein, que dizia que a ciência era a verdadeira religião,  uma devoção à natureza alimentada pelo encantamento  com o mundo, que nos ensina uma profunda humildade  perante sua grandeza.

                                                  Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marceloglei
                                               ser/2013/11/1372253-a-ciencia-e-o-vazio-espiritual.shtml. Acesso 22 
                                                                                                                                           nov2013.

A alternativa em que há uma palavra acentuada corretamente é

Alternativas
Comentários
  • paroxitona terminada em "L"

  • a) ciêntífico.   (ERRADA)  OBS. Não pode haver o acento em Ciê

     

    b)disnciamento.  (ERRADA)  OBS. Paraxítonata e não recebe acento, logo estar errado.

     

    c)femenal.  (ERRADA)  OBS. Oxítonata e não recebe acento, pois termina em L

     

    d)ptil.   (CORRETA)  OBS. Paraxítonata e recebe acento, pois termina em L

     

    e)mistérioso.  (ERRADA)  OBS. Oxítonata e não recebe acento.

  • Lembrando:

    reptil ou réptil

  • Acentua-se paroxítona terminada em L, logo, réptil (acentuado) está correto
  • acentua-se as PAROXITONAS terminadas em:       L,I,N,U,R,X,ÃO UM UNS PS DITONGO

  • Fernando Lima assistiu as aulas de Agnaldo Martino...rs
  • Na alternativa A) ciêntífico - uma palavra não pode ter +1 acento gráfico

  • órgão tem mais de um acento

  • Acentos Gráficos:

    Agudo (´) Ex. Vovó

    Circunflexo (^) Ex. Vovô

    Grave (`) Ex. à vista

    Notação Léxica

    Til (~) Ex.anão

    Cedilha (ç) Ex. cachaça

    Apóstrofo (') Ex. Gota d'água

    Hífen (-) Ex. abre-alas

    Trema (¨) FOI ABOLIDO c/ novo acordo ortográfico (era o caso de linguiça, tranquilo, etc.)

    Portanto, órgão continua com um acento gráfico e uma notação léxica!

  • As duas formas – réptil e reptil – existem na Língua Portuguesa e têm o mesmo significado.

    Ou seja, use a forma que desejar; são palavras que admitem dupla prosódia.


ID
1511959
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Jonas possui bolinhas de gude que foram divididas igualmente e guardadas em 3 garrafas. Depois de ganhar mais duas bolinhas, ele as redistribuiu em 4 garrafas e cada uma ficou com 2 bolinhas a menos que antes. A quantidade de bolinhas que Jonas tem agora é de

Alternativas
Comentários
  •  x= quantidade de bolas
     y=quantidade de bolas em cada garrafa

    x/3= y
    x+2/4= y-2

    x+2/4= x/3 -2
    x+2/4= x-6/3
    3x+6 = 4x-24
    4x-3x = 6+24
    x= 30 ----> (quantidade de bolas inicial)
    30 + 2 (que ele ganhou) 

    32 bolinhas


    :p
  • garrafa 1 = 10 bolinhas

    garrafa 2 = 10 bolinhas

    garrafa 3 = 10 bolinhas


    Ele tem 30 bolinhas + 2 = 32 bolinhas 


    32 bolinhas / 4 garrafas = 8 bolinhas em cada garrafa (2 a menos do que no início)

  • 3 garrafas de x bolas; recebeu 2 bolas; nova distribuição: 4 garrafas de (x - 2) bolas.

    Assim,  3x + 2 = 4 . (x - 2)     x = 10        nº atual de bolas: 3 . 10 + 2 = 32

  • Observe as alternativas e procure em qual delas que, diminuindo duas bolinhas, vc encontrará um número múltiplo de 3 (lembre q o número inicial foi dividido por 3). 

    a) 40-2=38 não dá p dividir 38 bolinhas em três garrafas exatamente.

    b) 36-2=34 tb não dá...

    c) 32-2=30 opa... teria no caso 10 bolinhas por garrafa. Agora que ganhei mais duas, vou pôr em 4 garrafas e terei 8 por garrafa, duas a menos! 

    Menos glamour que as equações, tão eficaz quanto.

  • Eu tbm respondi eliminando as alternativas, sem precisar entrar em cálculos complexos!

    Tudo é a forma que vc olha a questão!  ;)

  • Amigos, vamos pelo simples.

    4 garrafas com 2 bolinhas a menos; Ou seja, -8; Depois é só subtrair os -8, e ver qual resultado divide-se igualmente por 3. 24;

    Bons estudos.

  • Se ele tirou 2 bolinhas de cada uma das 3 garrafas  para somar com as 2 que ele ganhou, logo ele terá 8 em uma garrafa e se ele tem 4 garrafas com 8 bolinhas então são 32 bolinhas. 

    6+2 = 8 

    8*4 = 32 

  • Dica: Em questões objetivas, observe primeiro todas as respostas e por elas comece a fazer a conta :) 

  • Inicialmente: X bolinhas, distribuídas igualmente em 3 garrafas: X/3 + X/3 + X/3

    Situação atual: (X + 2) bolinhas, distribuídas igualmente em 4 garrafas: (X+2)/4 + (X+2)/4 + (X+2)/4 + (X+2)/4

    Considerando que 1 garrafa da situação atual tem 2 bolinhas a menos que 1 garrafa da inicial:

    (X+2)/4 = (X/3) - 2

    Resolvendo a igualdade, encontramos X = 30, Logo X + 2 = 32 Resp. C


ID
1511962
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico

Em um escritório trabalham duas secretárias. Uma delas faz um determinado trabalho em 3 horas, e a outra faz esse mesmo trabalho com a mesma eficiência em 6 horas. Trabalhando juntas, em quanto tempo elas fariam tudo?

Alternativas
Comentários
  • Secretária A --> 1 Trabalho/ 3 horas = 1/3 de trabalho por hora

    Secretária B --> 1 Trabalho/ 6 horas = 1/6 de trabalho por hora

    1/3*X + 1/6*X = 1 (X é a quatidade  de horas equivalente a um trabalho)

    2/6*X + 1/6*X = 1

    3/6*X = 1

    1/2*X = 1

    X = 2 horas 

    letra b)

    by José Vitor 

  • Em 6 horas temos dois trabalhos feitos pela primeira secretaria + um trabalho pela segunda secretaria = 3 trabalhos

    6h/3T= 2h/Trabalho

    resp: 2h


ID
1511965
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Com a chegada do fim do ano, um patrão resolveu dar um bônus de 5% para seus estagiários. Com o bônus, os estagiários receberam um salário de R$ 270,90. De quanto era o salário antes do bônus?

Alternativas
Comentários
  • Consideraremos o salário inicial dos estagiários como 100%, e o chamaremos de X. Desde modo, o bônus de 5% no salário faz com que o salário passe a 105%. Assim, podemos fazer a seguinte regra de três:
    - R$ 270,90 está para 105%, assim como X está para 100%. Ou seja:
    270,90/105 = X/100
    X = 100*(270,90/105)
    X = 27.090/105
    Agora podemos fazer esta operação de divisão, ou fazer operações sucessivas de simplificação de frações. Faremos pelo segundo método aqui:
    X = 27.090/105
    X = (27.090 ÷ 3)/(105 ÷ 3) = 9.030/35
    X = (9.030 ÷ 5)/(35 ÷ 5) = 1.806/7
    Agora para a divisão final:
    X = 1.806 ÷ 7 = 258
    Ou seja, o salário antes do bônus era de R$ 258,00.


    :p
  • Uma outra forma seria calcular 5% de R$ 270,90 = R$ 13,55. Daí é só diminuir esse valor do salário recebido (270,90 - 13,55 = 257,35), que arredondando dá o valor aproximado de R$ 258,00.

  • Gabarito D

     

    270,9         105%

       x             100%

     

    x= 258

  • A questão quer saber o Sálario, no entanto ela deu o salario com um acréscimo de 5%, então somando 100% + 5%= 105%, porém ela quer saber quanto é 100%

    105% = R$ 270,90. ​

    100%= ?

                                                             105%------------ R$ 270,90. 

                                                             100%------------      X

                                                              105x= 27.090

                                                              x= R$ 258,00

    então 100%= R$ 258,00

    Gabarito: D

     

  • S +5% de S = 270,90

    S + 0,005S = 270,90

    S = 258

  • 270,90 x 0,95 = 257,35 (258)

    letra D

  • 270,90*0,05 = 13,59;

    270,90-13,59 = 257,31;

    Pega 10% do valor total que é mais simples o cálculo e depois divide por 2. Ou seja;

    270,90*0,10 = 27,09/2 = 13,59 = 5%

  • no lançamento de um dado

ID
1511968
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma progressão aritmética é uma sequência numérica em que cada termo, a partir do segundo, é igual à soma do termo anterior com um determinado número.
Sendo assim, observe a sequência abaixo:

5; 8; 11; 14;...
Qual é o décimo termo desta sequência?

Alternativas
Comentários
  • A cada item soma-se 3.

    5 +3: 8;  8+3:11; 11+3:14; 14+3: 17....

    8;11;14;17;20;23;26;29;32;35...  (32 décimo termo)

    :p

  • an= a1+(n-1)*r  a10=5+(10-1)*3 = a10= 5+(9)*3 = a10=5+27 = 32 letra A


  • 5 + (9x3) = 32

  • Progressão Aritmética:

    An = A1 + (n - 1) x r
    A10 = 5 + (10 - 1) x 3
    A10 = 5 + 9 x 3
    A10 = 5 +27
    A10 = 32
  • Nem precisa quebrar à cabeça fazendo conta, basta notar que, a ordem é de 3 em 3 e assim sucessivamente...

    FORÇA GUERREIRO.

  • Nessa questão, foi pedido o 10º termo da sequência, o que a tornou bem fácil. Mas tem questões que pedem 103º, por exemplo, o que torna impossível fazer um por um. Então, acho importante saber uma fórmula para resolução de questões de progressão aritmética.

  • certeza amigos e a fórmula é facil para guardar e isso garante a assertiva da questao

  • 5 8 11 14 17 20 23 26 29 32

    ALTERNATIVA A


ID
1511971
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um grupo de cinco amigos, temos o seguinte arranjo: João é mais alto que Pedro. Pedro é mais alto que Paulo. José é mais baixo que Jonas e mais alto que João. Qual é o amigo mais baixo?

Alternativas
Comentários
  • João + alto que Pedro
    João + alto que Pedro + alto que Paulo
    José + alto que João + alto que Pedro + alto que Paulo
    Jonas + alto que José + alto que João + alto que Pedro + alto que Paulo

  • João é mais alto que Pedro

    João

    Pedro


    Pedro é mais alto que Paulo

    João

    Pedro

    Paulo


    José é mais baixo que Jonas 

    Jonas

    José


    e mais alto que João

    José

    João

    Pedro

    Paulo


    Na ordem:

    Jonas

    José

    João

    Pedro

    Paulo

  • Jonas > josé > João > Pedro > Paulo

  • Em um grupo de cinco amigos, temos o seguinte arranjo:

    João é mais alto que Pedro. JOÃO >PEDRO 

    Pedro é mais alto que Paulo.  PEDRO > PAULO 

    José é mais baixo que Jonas e mais alto que João.   JONAS> JOSÉ > JOÃO 

    Qual é o amigo mais baixo?  JONAS> JOSÉ > JOÃO >PEDRO > PAULO  (LETRA E) 

  • JONAS----> JOSÉ----> JOÃO----> PEDRO---->PAULO

  • Gabarito: E


    João é mais alto que Pedro.

    Pedro é mais alto que Paulo.

    José é mais baixo que Jonas e é mais alto que João logo Jonas é mais alto que José.

    Sobrou Paulo que não é mais alto que ninguém.

  • Jonas>José>Joao>Pedro>Paulo

  • do mais baixo para o mais alto

    PAULO - JOSÉ - JONAS - PEDRO - JOÃO


ID
1511974
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Compete à EBSERH, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • O art. 4º, V, diz que a EBSERH presta serviços a hospitais universitários e federais. A EBSERH não atua em hospitais de univeridades estaduais e nem municipais, correto??

  • Essa questão não estaria com o gabarito errado??? Alguém?

  • São competências da Ebserh:

    • administrar unidades hospitalares, bem como prestar serviços de assistência médico-hospitalar, ambulatorial e de apoio diagnóstico e terapêutico à comunidade, integralmente disponibilizados ao Sistema Único de Saúde;
    • prestar, às instituições federais de ensino superior e a outras instituições públicas congêneres, serviços de apoio ao ensino e à pesquisa e à extensão, ao ensino-aprendizagem e à formação de pessoas no campo da saúde publica, em consonância com as diretrizes do Poder Executivo;
    • apoiar a execução de planos de ensino e pesquisa de instituições federais de ensino superior e de outras instituições públicas congêneres, cuja vinculação com o campo da saúde pública ou com outros aspectos da sua atividade torne necessária essa cooperação, em especial na implementação de residência médica ou multiprofissional e em área profissional da saúde, nas especialidades e regiões estratégicas para o SUS;
    • prestar serviços de apoio à geração do conhecimento em pesquisas básicas, clínicas e aplicadas nos hospitais universitários federais e a outras instituições públicas congêneres;
    • prestar serviços de apoio ao processo de gestão dos hospitais universitários e federais e a outras instituições públicas congêneres, com a implementação de sistema de gestão único com geração de indicadores quantitativos e qualitativos para o estabelecimento de metas;
    • coordenar o processo de certificação dos Hospitais de Ensino de forma articulada com os Ministérios da Educação e da Saúde.

    ALETRA E ESTÁ ERRADA...

  • Não atua em hospitais municipais.

  • A alternativa (e) esta correta, pois, a questão pergunta o EXCETO, o que não compete a EBSERH.

  • Resposta: Letra E

     

                       DECRETO Nº 7.661

                           CAPÍTULO III
                     DA COMPETÊNCIA


    Art. 8º A EBSERH exercerá atividades relacionadas com suas finalidades, competindo-lhe, particularmente:

     

    V- prestar serviços de apoio ao processo de gestão dos hospitais universitários e federais e a outras

    instituições públicas congêneres, com a implementação de sistema de gestão único com geração de

    indicadores quantitativos e qualitativos para o estabelecimento de metas; 

  • Se a EBSERH é uma empresa hospitalar no âmbito federal, então ela não atua na gestão hospitalar de outros âmbitos (estaduais e municipais).

  • Candidatos, sem sobra de dúvida (não cabe recursos), o gabarito é a letra "E", pois o Decreto n° 7.661, de 28/12/2011, no capítulo II - Da competência, nos relata:

    Art 8º A EBSERH execerá atividades relacionadas com suas fiunalidades, competindo-lhe, particulamente:

    I - Administrar unidades hospitalares, bem como prestar serviços de assistência médico-hospitalar, ambulatorial e de apoio doiagonóistico e terapêutico à comunidade, integralmente disponibilizados ao Sistema ùnico de Saúde.

    II - Prestar, às instituições federais de ensino superior e a outras instituições públicas congêneres, serviços de apoio ao ensino e à pesquisa e à extensão, ao ensino-aprendizagem e à formação de pessoas no campo de saúde pública, em consonância com as diretrizes do Poder Executivo.

     

    Ou seja, falou em compentência da EBSERH, pensou-se logo no âmbito Federal.


ID
1511977
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A contratação da EBSERH pela administração pública para realizar atividades relacionadas ao seu objeto social, será

Alternativas
Comentários
  • Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH, com personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio, vinculada ao Ministério da Educação, com prazo de duração indeterminado. 
    LEI Nº 12.550, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2011.

    Art. 5o  É dispensada a licitação para a contratação da EBSERH pela administração pública para realizar atividades relacionadas ao seu objeto social. 


  • Creio que tenha sido uma questão mal redigida. Embora saibamos que a LICITAÇÃO seja dispensada, o comando da questão nos diz que a Contratação seria dispensada.

  • é conhecimento de todos que

    "Art. 5º É dispensada a licitação para a contratação da EBSERH pela administração pública para realizar atividades relacionadas ao seu objeto social."

    A questão está mal intencionada, é óbvia, mas a falta da palavra licitação deixa dúvidas.

    Atenção para a pegadinha

    @lucy.biomed


ID
1511980
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito : letra A. Conforme art. 8º, p. ú, lei 12550:

    Parágrafo único.  O lucro líquido da EBSERH será reinvestido para atendimento do objeto social da empresa, excetuadas as parcelas decorrentes da reserva legal e da reserva para contingência. 

  • Letra A, conform também descrito no Decreto 7.661 de 20/12/11, no Art 6º Parágrafo único: O lucro léiquido da EBSERH


ID
1511983
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

São órgãos estatutários da EBSERH:

Alternativas
Comentários
  • LETRA C: Conselho de Administração; Diretoria Executiva;  Conselho Fiscal; Conselho Consultivo.

  • Artigo 10, decreto 7666

    Letra C

  • Letra C.

    A questão tentou confundir "Conselho de Administração" com "a Diretoria de Administração"

  • Quase cai nessa pegadinha tb! Atenção é essencial em concursos!!! Melhor "escrevendo" fundamental!!

  • KKKKKKK  EU CAI IGUAL UMA PATINHA

  • A leitura deve ser feita com bastante atenção!

  • Resposta: Letra C

                          DECRETO Nº 7.661

                              CAPÍTULO IV
               DOS ÓRGÃOS ESTATUTÁRIOS


    Art. 10. São órgãos estatutários da EBSERH:


    I- Conselho de Administração;
    II- Diretoria Executiva;
    III- Conselho Fiscal; e
    IV- Conselho Consultivo.

  • GABARITO: LETRA C

    CAPÍTULO IV

    DOS ÓRGÃOS ESTATUTÁRIOS

    Art. 10. São órgãos estatutários da EBSERH:

    I - o Conselho de Administração;

    II - a Diretoria Executiva;

    III - o Conselho Fiscal; e

    IV - o Conselho Consultivo.

    DECRETO Nº 7.661, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2011.


ID
1511986
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Regimento Interno

Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas. De acordo com o Regimento Interno da EBSERH, compete ao Conselho Consultivo

I. opinar sobre as linhas gerais das políticas, diretrizes e estratégias da EBSERH, orientando o Conselho de Administração e a Diretoria Executiva no cumprimento de suas atribuições.
II. propor linhas de ação, programas, estudos, projetos, formas de atuação ou outras medidas, orientando para que a EBSERH atinja os objetivos para a qual foi criada.
III. acompanhar e avaliar periodicamente o desempenho da EBSERH.
IV. assistir à Diretoria e ao Conselho de Administração em suas funções, sobretudo na formulação, implementação e avaliação das estratégias de ação da EBSERH.

Alternativas
Comentários
  • Todas estão corretas.

  • Artigo 13. Compete ao Conselho Consultivo: 

    I – opinar a respeito das  linhas gerais das políticas, diretrizes e estratégias da Ebserh, indicando propostas de melhoria ao Conselho de Administração e à Diretoria Executiva; 

    II – propor linhas de ação, programas, estudos, projetos, formas de atuação ou outras medidas, para que a Ebserh atinja os objetivos para os quais foi criada; 

    III – acompanhar periodicamente o desempenho da Ebserh;

    IV –  assistir  a  Diretoria Executiva e o Conselho de Administração  em suas funções, sobretudo na formulação, implementação e avaliação de estratégias de ação da Ebserh.

  • I e IV são semelhantes

ID
1511989
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com a Resolução 453/2012, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DOS CONSELHOS DE SAÚDE

    Quarta Diretriz: as três esferas de Governo garantirão autonomia administrativa para o pleno funcionamento do Conselho de Saúde, dotação orçamentária, autonomia financeira e organização da secretaria-executiva com a necessária infraestrutura e apoio técnico:

    I - cabe ao Conselho de Saúde deliberar em relação à sua estrutura administrativa e o quadro de pessoal;

    II - o Conselho de Saúde contará com uma secretaria-executiva coordenada por pessoa preparada para a função, para o suporte técnico e administrativo, subordinada ao Plenário do Conselho de Saúde, que definirá sua estrutura e dimensão;

    III - o Conselho de Saúde decide sobre o seu orçamento;

    IV - o Plenário do Conselho de Saúde se reunirá, no mínimo, a cada mês e, extraordinariamente, quando necessário, e terá como base o seu Regimento Interno. A pauta e o material de apoio às reuniões devem ser encaminhados aos conselheiros com antecedência mínima de 10 (dez) dias;

    V - as reuniões plenárias dos Conselhos de Saúde são abertas ao público e deverão acontecer em espaços e horários que possibilitem a participação da sociedade;

  • Letra E

     

  • Os conselhos de saúde, ao lado das conferências de saúde, constituem um dos meios de participação e controle social do SUS na implementação das políticas sociais de saúde. Logo, essa participação popular deve ser a mais ampla e democrática possível.

    Eis, portanto, a necessidade da publicidade nas reuniões dos conselhos de saúde.

  • V - as reuniões plenárias dos Conselhos de Saúde são abertas ao público e deverão acontecer em espaços e horários que possibilitem a participação da sociedade;

  • GABARITO: LETRA E

    ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DOS CONSELHOS DE SAÚDE

    V - as reuniões plenárias dos Conselhos de Saúde são abertas ao público e deverão acontecer em espaços e horários que possibilitem a participação da sociedade;

    RESOLUÇÃO Nº 453, DE 10 DE MAIO DE 2012.

  • V - as reuniões plenárias dos Conselhos de Saúde são abertas ao público e deverão acontecer em espaços e

    horários que possibilitem a participação da sociedade;


ID
1511992
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:
I. controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos.
II. executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador.
III. ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde.
IV. participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:

    I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos;

    II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador;

    III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde;

    IV - participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico;

    V - incrementar, em sua área de atuação, o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)

    VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano;

    VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;

    VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.

  • O SUS não detém competência apenas para a prestação direta dos serviços de saúde (internação, cirurgias, etc.), mas também para adoção de medidas preventivas e de pesquisas.

  • Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:

    I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos;

    II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador;

    III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde;

    IV - participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico;

    V - incrementar, em sua área de atuação, o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)

    VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano;

    VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;

    VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.

    Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):

    I - a execução de ações:

    a) de vigilância sanitária;

    b) de vigilância epidemiológica;

    c) de saúde do trabalhador; e

    d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;

    II - a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico;

    III - a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde;

    IV - a vigilância nutricional e a orientação alimentar;

    V - a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho;

    VI - a formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção;

    VII - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a saúde;

    VIII - a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano;

    IX - a participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;

    X - o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tecnológico;

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre saúde.

    I- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 200: "Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei: I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos; (...)".

    II- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 200: "Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei: (...) II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador; (...)".

    III- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 200: "Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei: (...) III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde; (...)".

    IV- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 200: "Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei: (...) IV - participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico; (...)".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa E (I, II, III e IV estão corretas).


ID
1511995
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas. Estão incluídas, ainda, no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS)
I. a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico.
II. a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde.
III. a vigilância nutricional e a orientação alimentar.
IV. o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a economia.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a Art. 2º da lei 8.080/90 a saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.

    § 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.

    § 2º O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade.

    Art. 3º A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de saúde da população expressam a organização social e econômica do País. Vejamos que diante do exposto a única alternativa que aparece divergente das demais é a II, sendo, portanto falsa. I, III e IV estão corretas visto que estão de acordo com a lei 8.080/90.

  • Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):
    I a execução de ações:
    a) de vigilância sanitária;
    b) de vigilância epidemiológica;
    c) de saúde do trabalhador; e
    d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;
    II a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico;
    III a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde;
    IV a vigilância nutricional e a orientação alimentar;
    V a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho;
    VI a formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção;
    VII o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a saúde;
    VIII a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano;
    IX a participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;
    X o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tecnológico;
    XI a formulação e execução da política de sangue e seus derivados.

  • Questão Mal Classificada , Deveria estar em "Direito Sanitário" e/ou "Saúde Pública"

  • Art. 200 da CF

     Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:

            I -  controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos;

            II -  executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador;

            III -  ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde;

            IV -  participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico;

            V -  incrementar, em sua área de atuação, o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação;

            VI -  fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano;

            VII -  participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;

            VIII -  colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.

  • GABARITO A

    IV - ERRADA - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a economia.

    Redação correta: Controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substância de interesse para a SAÚDE...

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Lei 8.080/90 dispõe sobre saúde.

    I- Correta. É o que dispõe a Lei 8.080/90 em seu art. 6º: "Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS): (...) II - a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico; (...)".

    II- Correta. É o que dispõe a Lei 8.080/90 em seu art. 6º: "Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS): (...) III - a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde; (...)".

    III- Correta. É o que dispõe a Lei 8.080/90 em seu art. 6º: "Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS): (...) IV - a vigilância nutricional e a orientação alimentar; (...)".

    IV- Incorreta. O controle e a fiscalização decorrem do interesse na saúde, não na economia. Art. 6º, Lei 8.080/90: "Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS): (...) VII - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a saúde; (...)".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A (apenas I, II e III).


ID
1511998
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A Conferência de Saúde com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde, reunir-se-á a cada

Alternativas
Comentários
  • Letra d) quatro anos

     

    LEI Nº 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990

    Art. 1° O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas:

     

    I - a Conferência de Saúde; e

     

    II - o Conselho de Saúde.

     

    § 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde.

  • GABARITO: LETRA D

    Art. 1° O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas:

    I - a Conferência de Saúde; e

    II - o Conselho de Saúde.

    § 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde.

    § 2° O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo.

    FONTE: LEI Nº 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990.

  • GABARITO: LETRA D

    Art. 1° O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas:

    I - a Conferência de Saúde; e

    II - o Conselho de Saúde.

    § 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde.

    § 2° O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo.

    LEI Nº 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990.


ID
1512001
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com o Decreto 7508/2011, a instância de pactuação consensual entre os entes federativos para definição das regras da gestão compartilhada do SUS, denomina-se

Alternativas
Comentários
  • IV - Comissões Intergestores – instâncias de pactuação consensual entre os entes federativos para definição das regras da gestão compartilhada do SUS;

  • DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011.

    Seção I
    Das Regiões de Saúde
    Art. 4o As Regiões de Saúde serão instituídas pelo Estado, em articulação com os Municípios, respeitadas as diretrizes gerais pactuadas na Comissão Intergestores Tripartite - CIT a que se refere o inciso I do art. 30.

  • GABARITO: LETRA A

    Art. 2º Para efeito deste Decreto, considera-se:

    IV - Comissões Intergestores - instâncias de pactuação consensual entre os entes federativos para definição das regras da gestão compartilhada do SUS;

    FONTE: DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011.

  • GABARITO: LETRA A

    IV - Comissões Intergestores - instâncias de pactuação consensual entre os entes federativos para definição das regras da gestão compartilhada do SUS; 

    DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011.


ID
1512004
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Preencha as lacunas e assinale a alternativa com a sequência correta. Os carboidratos possuem papel fsiológico fundamental para o organismo, pois constituem sua principal fonte de energia. Metabólitos da glicose, como o __________________, atuam no fígado combinando-se com toxinas bacterianas e químicas para convertê-las em uma forma na qual possam ser excretadas. A ______________é indispensável para a manutenção da integridade funcional do tecido nervoso; a presença dos carboidratos é necessária para o metabolismo normal de gorduras; alguns carboidratos são fermentados no intestino grosso fazendo com que a fora bacteriana atue na ___________________.

Alternativas
Comentários
  • Ácido glicurônico (resultante do metabolismo da glicose).

  • ácido glicurônico pode ser obtido em pequenas quantidades na dieta. Ele pode também ser obtido a partir da degradação intracelular lisossomal de glicosaminoglicanos, ou pela via do ácido urônico. O produto final do metabolismo do ácido glicurônico em seres humanos é a D-xilulose-5-fosfato, que pode entrar na via das pentoses-fosfato e produzir os intermediários glicolíticos gliceraldeído-3-fosfato e frutose-6-fosfato.

     

  • b) ácido glicurônico / glicose / síntese de vitaminas


ID
1512007
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

A cana-de-açúcar e a beterraba são fontes de qual carboidrato?

Alternativas
Comentários
  • d) Sacarose.

  • A sacarose, o açúcar comum comercial, é amplamente distribuído entre as plantas superiores. Encontra-se na cana de açúcar (Saccharum officinarum) e na beterraba (Beta vulgaris), sendo que o suco da primeira, a garapa, contém de 15-20% e o da segunda de 14-18% de sacarose. É doce e a sua fermentação por leveduras é muito utilizada comercialmente.


ID
1512010
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Com relação às doenças causadas pelo excesso da ingestão de lipídeos, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: E

  • Eita, falência múltipla dos órgãos foi pesado kkkk


ID
1512013
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Qual é o limite do valor calórico total e a proporção para a ingestão de Lipídios?

Alternativas
Comentários
  • A ingestão de gorduras segundo o Guia Alimentar para Americanos e National Cholesterol Education Program, deve estar dentro de um limite de 30% do valor calórico total, dos quais 10% são provenientes de lipídios saturados, 10% poliinsaturados e 10% monoinsaturados, ou seja, na proporção 1:1:1. A ingestão de colesterol deve manter-se abaixo de 300mg/dia (TIRAPEGUI, 2000).


ID
1512016
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

De acordo com a recomendação de proteína estabelecida pela SBAN (Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição, 1990) para homens e mulheres com idade igual ou superior a 18 anos, quanto se deve ofertar para uma pessoa com 70 Kg?

Alternativas
Comentários
  • Recomendação de proteínas pela SBAN de 1990 para homens e mulheres com 18 anos ou mais é de 1g/kg/dia.

  • SBAN: 1g/kg

    FAO/OMS: 0,75g/kg

    DRI: 0,8g/kg


ID
1512019
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

O consumo de fibras na dieta tem impacto positivo sobre o peso corpóreo, sobre a normalização das concentrações de lipídios sanguíneos, na redução dos índices glicêmicos, no aumento do bolo fecal, na melhora do trânsito intestinal, entre outras; no entanto, o excesso pode interferir no metabolismo e

Alternativas
Comentários
  • O excesso de fibras soluveis pode reduzir a absorção de minerais como calcio, zinco, magnesio, ferro devido a presença de FITATO.

    Referência: COZZOLINO, Biodisponibilidade de nutrientes, 2013.

  • 2º turno - 2 candidatos - 20 dias.


ID
1512022
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

O Folato atua como coenzima em diversas reações no metabolismo de aminoácidos e nucleotídeos, sendo essencial para a biossíntese de ácidos nucléicos e

Alternativas
Comentários
  • FUNÇÕES:

    - Metabolismo de proteínas;

    - Síntese de DNA:  o folato constitui-se em elemento essencial para a síntese de DNA e RNA, sendo elemento fundamental na eritropoiese. Dessa forma, é indispensável na regulação do desenvolvimento normal de células nervosas, na prevenção de 

    defeitos congênitos no tubo neural e na promoção do crescimento e desenvolvimento normais do ser humano.

  • Letra B também está correta, porém letra C assume a resposta de forma mais completa. 

  • Essencial para biossíntese dos ácidos nucleicos – especialmente importantes no desenvolvimento fetal. Essencial para maturação normal dos eritrócitos. Funciona como uma coenzima – ácido tetrahidrofólico. Folato é essencial para a maturação e formação de glóbulos vermelhos e
    brancos na medula óssea

  • para a formação do sangue e função neurológica.

  • O folato está envolvido na produção de hemácias. A vitamina responsável pela maturação delas é a B12.

  • O folato está envolvido na produção de hemácias, formação do sangue e função neurológica


ID
1512025
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Qual mineral está presente em ossos, músculos, tecidos moles e fluidos corpóreos e atua como cofator para mais de 300 sistemas enzimáticos?

Alternativas
Comentários
  • magnésio participa de mais de 300 sistemas enzimáticos

  • Eu também fui de E


ID
1512028
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Está bem estabelecido que a maioria dos microrganismos desenvolve-se melhor em valores de pH próximos a 7,0 (6,6-7,5). Em geral, as bactérias multiplicam-se com maior rapidez na escala de pH compreendida entre 6,0 e 8,0; as leveduras entre 4,5 e 6,0; e os bolores ou mofos (fungos flamentosos) entre 3,5 e 4,0. Dentre as exceções, estão as bactérias que produzem grandes quantidades de ácidos como consequência de seu metabolismo produtor de energia: como exemplo, tem-sê os lactobacilos e as bactérias acéticas cujo crescimento ótimo dá-se

Alternativas

ID
1512031
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Quais são as principais fontes de energia para os microrganismos desenvolverem-se nos alimentos?

Alternativas
Comentários
  • Os açúcares, os alcoóis e os aminoácidos.


ID
1512034
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

A maior parte dos microrganismos patogênicos é mesófila, que constitui o grupo maior, sendo formado pela maioria das bactérias e dos mofos. Os mesófilos, coliformes e Streptococcus lactis, são capazes de se multiplicar à temperatura ambiente. Deve-se destacar que todos os microrganismos que constituem risco para segurança dos alimentos multiplicam-se idealmente na faixa de temperatura dos mesófilos, intervalo médio de

Alternativas
Comentários
  •  termófilos de 55 a 75 °C

    mesófilos de 30 a 45 (letra b)

    psicotrófilos de 25 a 30

    psicrófilos de 12 a 15


ID
1512037
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Assinale a alternativa que NÃO apresenta uma das características dos sucos vegetais.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a LEI Nº 8.918, DE 14 DE JULHO DE 1994, em seu Art. 5º , Suco ou sumo é bebida não fermentada, não concentrada e não diluída, obtida da fruta madura e sã, ou parte do vegetal de origem, por processamento tecnológico adequado, submetida a tratamento que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo.

    Já de acordo com o DECRETO Nº 6.871, DE 4 DE JUNHO DE 2009., em seu Art. 21. Néctar é a bebida não fermentada, obtida da diluição em água potável da parte comestível do vegetal ou de seu extrato, adicionado de açúcares, destinada ao consumo direto.


ID
1512040
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Em relação aos principais objetivos da cocção dos alimentos, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Os principais objetivos da cocção dos alimentos são:

    - manter ou melhorar o valor nutritivo dos alimentos;
    - aumentar a digestibilidade;
    - aumentar a palatabilidade;
    - inibir o crescimento de microorganismos patogênicos ou o desenvolvimento de substâncias prejudiciais.  

  • dengundo Sônia Tucunduva,  principais objetivos da cocção dos alimentos são: manter ou melhorar o valor nutritivo; aumentar a digestibilidade; aumentar a palatabilidade, diminuindo, acentuando ou alterando a cor, o sabor, a textura ou a consistência dos alimento e inibir o crescimento de orgonismos patogênicos ou o desenvolvimento de substãncias prejudiciais à saúde.


ID
1512043
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Para o planejamento de dietas e cardápios, é essencial o conhecimento do Indicador de Parte Comestível (IPC) dos alimentos, anteriormente denominado Fator de Correção. O IPC é uma constante obtida pela relação

Alternativas
Comentários
  • O IPC é uma constante obtida pela relação do Peso Bruto (gramas) e do Peso Líquido (gramas) do alimento.

    IPC= PB(g) / PL(g)
    É um fator que prevê as perdas inevitáveis ocorrida durante a etapa de pré-preparo.

ID
1512046
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Em relação aos problemas operacionais em Unidades de Alimentação acarretados por falhas causadas por estimativas erradas, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas

ID
1512049
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

O nível de ferritina sérica em idosos pode aumentar e ter sua interpretação dificultada pela presença

Alternativas
Comentários
  • Doenças inflamatórias elevam os níveis de ferritina

  • A ferritina é uma proteína de fase aguda positiva, o que significa que a sua síntese
    aumenta na presença de inflamação. Não é um indicador confiável das reservas de ferro
    em pacientes com inflamação aguda, uremia, câncer metastático ou doenças hepáticas
    relacionadas ao consumo de álcool. Citocinas e outros mediadores inflamatórios podem
    aumentar a síntese de ferritina, o transporte de ferritina para fora das células ou ambos.
    Elevações na concentração de ferritina ocorrem um a dois dias após o início da doença
    aguda, sendo que o pico ocorre com 3 a 5 dias. Caso também exista deficiência de ferro,
    esta pode não ser diagnosticada, pois os níveis de ferritina podem estar falsamente
    elevados.(Krause, 2013) Então deveria ser anulada esta questão pois, tanto b quanto d estão corretos.

  • A subnutrição e carência de ferro elevam os níveis de transferrina e a inflamação eleva os níveis de ferritina


ID
1512052
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Assinale a alternativa que NÃO apresenta um dos fatores que podem contribuir para a inadequação de zinco no idoso.

Alternativas
Comentários
  • hipertrofia muscular

ID
1512055
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Preencha as lacunas e assinale a alternativa com a sequência correta. A vitamina A reduz a gravidade das doenças e a mortalidade em crianças, devido ao seu importante papel no _________________________. Crianças com deficiência de vitamina A são mais suscetíveis a _______________________. Os retinóides atuam na diferenciação das ______________________, aumentando a mitogênese dos linfócitos e a fagocitose dos monócitos e macrófagos.

Alternativas
Comentários
  • sistema imunológico / infecções / células imunes

  • Gabarito: A

    A vitamina A reduz a gravidade das doenças e a mortalidade em crianças, devido ao seu importante papel no sistema imunológico. Crianças com deficiência de vitamina A são mais suscetíveis a infecções. Os retinóides atuam na diferenciação das células imunes, aumentando a mitogênese dos linfócitos e a fagocitose dos monócitos e macrófagos


ID
1512058
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

As dietas vegetarianas podem apresentar deficiências em aminoácidos, ácidos graxos essenciais, cálcio, zinco, ferro e cobalamina. Podendo ser isenta também de creatina, o que resulta em estoques musculares mais baixos em atletas. Possivelmente, ocorrem alterações hormonais e metabólicas em resposta às dietas vegetarianas, como

Alternativas
Comentários
  • Questão retirads de um artigo(Dietas vegetarianas e desempenho esportivo):

    fitoestrógenos da soja, alimento muito consumido por vegetarianos, podem ocasionar concentrações mais baixas de testosterona e androstenediona


ID
1512061
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Vegetarianos não ingerem a quantidade adequada de vitamina B12. Essa vitamina é muito encontrada em alimentos de origem animal. Mas para a obtenção desse nutriente, é necessário uma ingestão regular o que na maioria dos casos não ocorre. A deficiência de vitamina B12 leva a transtornos hematológicos, como a anemia megaloblástica, psiquiátricos, gastrintestinais, neurológicos, cardiovasculares, principalmente, por interferir no metabolismo da homocisteína e nas reações de metilação do organismo. Muitas vezes, a deficiência pode permanecer assintomática por longos períodos, desencadeando uma deficiência crônica que, se mantida, pode

Alternativas

ID
1512064
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Atualmente, tem-se utilizado a dosagem de qual proteína em investigações laboratoriais de doenças cardiovasculares e anemia?

Alternativas
Comentários
  • Proteína C reativa, 


ID
1512067
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Qual valor é considerado limítrofe na classificação diagnóstica da hipertensão arterial (adultos acima de 18 anos de idade)?

Alternativas

ID
1512070
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Em relação à educação nutricional, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Não é uma mudança radical e nem tão breve. É a CONSCIÊNCIA do que deverá ser feito e médio e longo prazo.


ID
1512073
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Qual medida antropométrica tem o objetivo de avaliar a compleição do indivíduo?

Alternativas
Comentários
  • tanto a medida do diâmetro do cotovelo quanto do pulso(largura)


ID
1512076
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Em relação a indicações específicas da Nutrição Parenteral, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta é a letra D. Nas demais alternativas, o paciente se encontrar instável hemodinamicamente e não é recomendado nenhum tipo de dieta ou via.