SóProvas



Prova COMPERVE - 2015 - UFERSA - Contador


ID
1865776
Banca
COMPERVE
Órgão
UFERSA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que acabar com as vagas de rua
PHILIP YANG 
Projeções recentes mostram que, de 2001 a 2030, o aumento da mancha urbana no planeta cobrirá uma área maior que a superfície de todas as cidades criadas em toda a história da civilização até o ano 2000. A demanda urbana por espaço aumenta em função de duas lógicas ligadas à produção de bens e serviços: a economia de escala e a economia de aglomeração. A economia de escala – redução de custos pelo aumento da produção – em geral requer grandes áreas e leva à ocupação extensiva da terra. A economia de aglomeração – aumento de produtividade propiciada pela proximidade de atividades complementares –, ao contrário, se beneficia da ocupação intensiva da terra.

O automóvel favoreceu a ocupação extensiva, no século XX, ao dar liberdade de deslocamento. Distritos residenciais foram erguidos cada vez mais distantes das áreas centrais, onde tradicionalmente estão os postos de trabalho. O movimento pendular entre moradia e emprego tornou-se obrigatório para milhões de habitantes. A lógica favoreceu o isolamento e a exclusão social, em vez de formar tecidos urbanos mistos. Congestionamentos e o aumento do tempo de viagem, em todas as grandes metrópoles, mostram o esgotamento do modelo de espraiamento horizontal das cidades, baseado na hegemonia do automóvel. Mesmo a expansão acelerada na oferta de avenidas, viadutos, túneis e pontes mostra-se insuficiente para absorver o aumento do trânsito. O impacto dos congestionamentos é conhecido por todos. Temos menos horas de lazer e de trabalho. A produção de bens e serviços é menos eficiente.

 Na era da mobilidade, em que o fator tempo é decisivo para o desempenho de tudo e de todos, o Brasil caminha na contramão da história. Políticas de habitação favorecem a moradia cada vez mais distante dos centros de emprego. Incentivamos a compra de automóveis, quando o resto do mundo busca o contrário: maior oferta de transportes públicos, de ciclovias, de moradias próximas à oferta de emprego. O traço comum às iniciativas para melhorar o trânsito é o desincentivo ao uso de carro.

Uma das opções mais aceitas no mundo para reduzir o tráfego é o pedágio urbano. Londres, Estocolmo e Milão cobram pelo acesso a zonas mais congestionadas, como forma de aliviar o trânsito e financiar a melhoria da rede de transportes públicos. Embora inicialmente impopular, o pedágio vem ganhando corações e mentes nessas cidades, pois a fluidez das vias melhorou, e o transporte público pôde absorver os passageiros que preferiram deixar seus carros em casa. No mesmo diapasão, há quem defenda uma sobretaxa aos combustíveis, destinada a financiar o transporte coletivo. Proponho eliminar as vagas de estacionamento ao longo das ruas, nas áreas centrais das cidades, a fim de ceder o espaço para calçadas mais largas.

 Os carros poderiam parar em edifícios-garagem públicos, com gestão privada, erguidos a cada quatro ou cinco quarteirões. As vagas de rua custam caro à sociedade e prestam um serviço ruim para o dono do carro. Ao mesmo tempo, seu baixo custo visível inibe o investimento privado na construção de garagens mais eficientes. Com o fim das vagas de rua, os usuários de automóvel seriam cobrados não pelo direito de circular, mas pelo direito de estacionar. O ajuste adequado do preço dos estacionamentos serviria para desestimular o uso do carro, como já acontece em sociedades mais maduras. A extinção das vagas de rua depende de três atores. O governo ajustaria a legislação e faria desapropriações, ao criar um marco regulatório para a concessão de edifícios-garagem públicos. O setor privado investiria na construção e administração dos edifícios-garagem. Os motoristas passariam a pagar preços de mercado pelo uso das garagens.

Encontrar uma vaga diante da calçada, numa área saturada da cidade, consome tempo de quem quer estacionar e de quem quer apenas passar pela rua. Estudos realizados nos Estados Unidos mostraram que, quando mais de 85% das vagas estão ocupadas, os motoristas passam a rodar em círculos em busca de um espaço vazio. A busca por vagas gera mais trânsito e poluição em vias já saturadas. Sem as faixas de estacionamento na rua, eliminaríamos a busca por vagas e as obstruções ao trânsito causadas pelas manobras de entrar e sair das vagas.

 O custo de parar o carro na rua é imprevisível. Talões de estacionamento oficiais da prefeitura, como o Zona Azul, de São Paulo, ou o Vaga Certa, do Rio de Janeiro, cumprem timidamente o papel de regular o uso das vagas. O motorista não sabe quanto terá de gastar com um eventual flanelinha ou com possíveis danos ao carro, guardado em condições de segurança e conservação precárias. Com edifícios-garagem, o cidadão poderia calcular os custos e benefícios de cada alternativa de deslocamento, antes de sair de casa. O preço para estacionar em cada garagem pública seria ajustado conforme a procura, a fim de evitar a falta de vagas e incentivar a busca de transporte alternativo nas áreas mais saturadas da cidade.

A extinção do estacionamento de rua levaria qualidade de vida às cidades, além de aliviar o trânsito. A faixa de asfalto desocupada poderia dar lugar a calçadas mais largas, com ciclovias e árvores, além de baratear o enterramento dos fios e cabos, hoje suspensos em postes. Os edifícios-garagem poderiam ser mais que um mero abrigo de carros. Poderiam reunir átrios para circulação e entretenimento público, redes de comércio e serviços, hotéis e albergues estudantis ou escritórios. As novas calçadas poderiam promover o paisagismo brasileiro, e os edifícios-garagem, em sua versão multifuncional, poderiam se tornar exemplos da arquitetura contemporânea, equilibrando forma e função no tecido urbano. Um sonho alcançável, em ciclo administrativo curto. Ele pode ser abraçado por qualquer grande cidade do Brasil, capaz de aglutinar a cidadania, o mercado e o governo em torno do projeto. 

Disponível em:< http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2014/10/por-que-acabar-com-bvagas-de-ruab.html>. Acesso em:
07 fev. 2015. 

A intenção comunicativa dominante no texto é

Alternativas
Comentários
  • "A extinção do estacionamento de rua levaria qualidade de vida às cidades, além de aliviar o trânsito." D

  • Essa questão é de simples resolução, uma vez que o título do próprio texto ("Por que acabar com as vagas de rua") já faz a indicação da resposta, qual seja, letra d) - defender a eliminação de vagas de estacionamento em vias públicas das cidades, tendo em vista a melhoria da qualidade de vida.

    Espero ter ajudado!!! :) 

  • GABARITO: D , ta no 4°  paragrafo: A extinção do estacionamento de rua levaria qualidade de vida às cidades, além de aliviar o trânsito


ID
1865779
Banca
COMPERVE
Órgão
UFERSA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que acabar com as vagas de rua
PHILIP YANG 
Projeções recentes mostram que, de 2001 a 2030, o aumento da mancha urbana no planeta cobrirá uma área maior que a superfície de todas as cidades criadas em toda a história da civilização até o ano 2000. A demanda urbana por espaço aumenta em função de duas lógicas ligadas à produção de bens e serviços: a economia de escala e a economia de aglomeração. A economia de escala – redução de custos pelo aumento da produção – em geral requer grandes áreas e leva à ocupação extensiva da terra. A economia de aglomeração – aumento de produtividade propiciada pela proximidade de atividades complementares –, ao contrário, se beneficia da ocupação intensiva da terra.

O automóvel favoreceu a ocupação extensiva, no século XX, ao dar liberdade de deslocamento. Distritos residenciais foram erguidos cada vez mais distantes das áreas centrais, onde tradicionalmente estão os postos de trabalho. O movimento pendular entre moradia e emprego tornou-se obrigatório para milhões de habitantes. A lógica favoreceu o isolamento e a exclusão social, em vez de formar tecidos urbanos mistos. Congestionamentos e o aumento do tempo de viagem, em todas as grandes metrópoles, mostram o esgotamento do modelo de espraiamento horizontal das cidades, baseado na hegemonia do automóvel. Mesmo a expansão acelerada na oferta de avenidas, viadutos, túneis e pontes mostra-se insuficiente para absorver o aumento do trânsito. O impacto dos congestionamentos é conhecido por todos. Temos menos horas de lazer e de trabalho. A produção de bens e serviços é menos eficiente.

 Na era da mobilidade, em que o fator tempo é decisivo para o desempenho de tudo e de todos, o Brasil caminha na contramão da história. Políticas de habitação favorecem a moradia cada vez mais distante dos centros de emprego. Incentivamos a compra de automóveis, quando o resto do mundo busca o contrário: maior oferta de transportes públicos, de ciclovias, de moradias próximas à oferta de emprego. O traço comum às iniciativas para melhorar o trânsito é o desincentivo ao uso de carro.

Uma das opções mais aceitas no mundo para reduzir o tráfego é o pedágio urbano. Londres, Estocolmo e Milão cobram pelo acesso a zonas mais congestionadas, como forma de aliviar o trânsito e financiar a melhoria da rede de transportes públicos. Embora inicialmente impopular, o pedágio vem ganhando corações e mentes nessas cidades, pois a fluidez das vias melhorou, e o transporte público pôde absorver os passageiros que preferiram deixar seus carros em casa. No mesmo diapasão, há quem defenda uma sobretaxa aos combustíveis, destinada a financiar o transporte coletivo. Proponho eliminar as vagas de estacionamento ao longo das ruas, nas áreas centrais das cidades, a fim de ceder o espaço para calçadas mais largas.

 Os carros poderiam parar em edifícios-garagem públicos, com gestão privada, erguidos a cada quatro ou cinco quarteirões. As vagas de rua custam caro à sociedade e prestam um serviço ruim para o dono do carro. Ao mesmo tempo, seu baixo custo visível inibe o investimento privado na construção de garagens mais eficientes. Com o fim das vagas de rua, os usuários de automóvel seriam cobrados não pelo direito de circular, mas pelo direito de estacionar. O ajuste adequado do preço dos estacionamentos serviria para desestimular o uso do carro, como já acontece em sociedades mais maduras. A extinção das vagas de rua depende de três atores. O governo ajustaria a legislação e faria desapropriações, ao criar um marco regulatório para a concessão de edifícios-garagem públicos. O setor privado investiria na construção e administração dos edifícios-garagem. Os motoristas passariam a pagar preços de mercado pelo uso das garagens.

Encontrar uma vaga diante da calçada, numa área saturada da cidade, consome tempo de quem quer estacionar e de quem quer apenas passar pela rua. Estudos realizados nos Estados Unidos mostraram que, quando mais de 85% das vagas estão ocupadas, os motoristas passam a rodar em círculos em busca de um espaço vazio. A busca por vagas gera mais trânsito e poluição em vias já saturadas. Sem as faixas de estacionamento na rua, eliminaríamos a busca por vagas e as obstruções ao trânsito causadas pelas manobras de entrar e sair das vagas.

 O custo de parar o carro na rua é imprevisível. Talões de estacionamento oficiais da prefeitura, como o Zona Azul, de São Paulo, ou o Vaga Certa, do Rio de Janeiro, cumprem timidamente o papel de regular o uso das vagas. O motorista não sabe quanto terá de gastar com um eventual flanelinha ou com possíveis danos ao carro, guardado em condições de segurança e conservação precárias. Com edifícios-garagem, o cidadão poderia calcular os custos e benefícios de cada alternativa de deslocamento, antes de sair de casa. O preço para estacionar em cada garagem pública seria ajustado conforme a procura, a fim de evitar a falta de vagas e incentivar a busca de transporte alternativo nas áreas mais saturadas da cidade.

A extinção do estacionamento de rua levaria qualidade de vida às cidades, além de aliviar o trânsito. A faixa de asfalto desocupada poderia dar lugar a calçadas mais largas, com ciclovias e árvores, além de baratear o enterramento dos fios e cabos, hoje suspensos em postes. Os edifícios-garagem poderiam ser mais que um mero abrigo de carros. Poderiam reunir átrios para circulação e entretenimento público, redes de comércio e serviços, hotéis e albergues estudantis ou escritórios. As novas calçadas poderiam promover o paisagismo brasileiro, e os edifícios-garagem, em sua versão multifuncional, poderiam se tornar exemplos da arquitetura contemporânea, equilibrando forma e função no tecido urbano. Um sonho alcançável, em ciclo administrativo curto. Ele pode ser abraçado por qualquer grande cidade do Brasil, capaz de aglutinar a cidadania, o mercado e o governo em torno do projeto. 

Disponível em:< http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2014/10/por-que-acabar-com-bvagas-de-ruab.html>. Acesso em:
07 fev. 2015. 

De acordo com as informações presentes no texto, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • 2º Parágrafo "O automóvel favoreceu a ocupação extensiva, no século XX, ao dar liberdade de deslocamento... A lógica favoreceu o isolamento e a exclusão social, em vez de formar tecidos urbanos mistos.'---- D

  • Gab. D

    A opção B, muito escolhida por alguns colegas, pode até ser "inferida ou depreendida", mas a questão fala em: "De acordo com as informações presentes no texto, é correto afirmar que". Portanto, conforme comentário do Marcelo Pinheiro, a passagem do 2º parágrafo responde a questão.

  • "..a supremacia do automóvel tem sido a principal responsável pelo desenho das cidades e pela saturação do espaço urbano."

    Acredito que o erro desta alternativa está, também, em colocar o a supremacia do automóvel como principal causa, não podemos inferir isto do texto. Essa não foi a única causa mas uma combinação de fatores. O item D é o mais correto.

  • quando tem a palavra principal no meio de uma questão interpretativa, desconfie de alguma merda.

     

    GABARITO ''D''

  • Pq não a C?

  • Fui induzido a marcar a letra B. Mas o interessante é que lendo novamente o texto percebemos que não é o principal fator a supremacia do automóvel que saturam o espaço urbano mas sim os locais onde estes carros são estacionados e formam a busca de achar "o círculo vazio". A intenção comunicativa do texto é desistimular o uso do carro e ao mesmo tempo projetar uma cidade com mais espaço para ciclovias, transporte publico e moradias mais próxima do seu emprego. Realmente a Letra D é o gabarito porque confirma a ideia que atualmente o veículo no Brasil é o principal meio de transporte e acaba propiciando uma cidade menos inclusiva por não ter as caracteristicas mencionadas acima (ciclovias, transporte publico de qualidade e moradia mais proxima do seu emprego).

     

    GABARITO D. 

  • Fernanda M.

    Não poderia ser a letra C

    C:) a oferta exclusiva de edifícios-garagem pelo setor privado seria uma alternativa para as obstruções de trânsito.  

    Esta afirmativa está errada porque no texto são edifícios-garagem PÚBLICOS, não privados. Apenas a gestão seria privada. 

    Bons estudos, :D


ID
1865782
Banca
COMPERVE
Órgão
UFERSA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que acabar com as vagas de rua
PHILIP YANG 
Projeções recentes mostram que, de 2001 a 2030, o aumento da mancha urbana no planeta cobrirá uma área maior que a superfície de todas as cidades criadas em toda a história da civilização até o ano 2000. A demanda urbana por espaço aumenta em função de duas lógicas ligadas à produção de bens e serviços: a economia de escala e a economia de aglomeração. A economia de escala – redução de custos pelo aumento da produção – em geral requer grandes áreas e leva à ocupação extensiva da terra. A economia de aglomeração – aumento de produtividade propiciada pela proximidade de atividades complementares –, ao contrário, se beneficia da ocupação intensiva da terra.

O automóvel favoreceu a ocupação extensiva, no século XX, ao dar liberdade de deslocamento. Distritos residenciais foram erguidos cada vez mais distantes das áreas centrais, onde tradicionalmente estão os postos de trabalho. O movimento pendular entre moradia e emprego tornou-se obrigatório para milhões de habitantes. A lógica favoreceu o isolamento e a exclusão social, em vez de formar tecidos urbanos mistos. Congestionamentos e o aumento do tempo de viagem, em todas as grandes metrópoles, mostram o esgotamento do modelo de espraiamento horizontal das cidades, baseado na hegemonia do automóvel. Mesmo a expansão acelerada na oferta de avenidas, viadutos, túneis e pontes mostra-se insuficiente para absorver o aumento do trânsito. O impacto dos congestionamentos é conhecido por todos. Temos menos horas de lazer e de trabalho. A produção de bens e serviços é menos eficiente.

 Na era da mobilidade, em que o fator tempo é decisivo para o desempenho de tudo e de todos, o Brasil caminha na contramão da história. Políticas de habitação favorecem a moradia cada vez mais distante dos centros de emprego. Incentivamos a compra de automóveis, quando o resto do mundo busca o contrário: maior oferta de transportes públicos, de ciclovias, de moradias próximas à oferta de emprego. O traço comum às iniciativas para melhorar o trânsito é o desincentivo ao uso de carro.

Uma das opções mais aceitas no mundo para reduzir o tráfego é o pedágio urbano. Londres, Estocolmo e Milão cobram pelo acesso a zonas mais congestionadas, como forma de aliviar o trânsito e financiar a melhoria da rede de transportes públicos. Embora inicialmente impopular, o pedágio vem ganhando corações e mentes nessas cidades, pois a fluidez das vias melhorou, e o transporte público pôde absorver os passageiros que preferiram deixar seus carros em casa. No mesmo diapasão, há quem defenda uma sobretaxa aos combustíveis, destinada a financiar o transporte coletivo. Proponho eliminar as vagas de estacionamento ao longo das ruas, nas áreas centrais das cidades, a fim de ceder o espaço para calçadas mais largas.

 Os carros poderiam parar em edifícios-garagem públicos, com gestão privada, erguidos a cada quatro ou cinco quarteirões. As vagas de rua custam caro à sociedade e prestam um serviço ruim para o dono do carro. Ao mesmo tempo, seu baixo custo visível inibe o investimento privado na construção de garagens mais eficientes. Com o fim das vagas de rua, os usuários de automóvel seriam cobrados não pelo direito de circular, mas pelo direito de estacionar. O ajuste adequado do preço dos estacionamentos serviria para desestimular o uso do carro, como já acontece em sociedades mais maduras. A extinção das vagas de rua depende de três atores. O governo ajustaria a legislação e faria desapropriações, ao criar um marco regulatório para a concessão de edifícios-garagem públicos. O setor privado investiria na construção e administração dos edifícios-garagem. Os motoristas passariam a pagar preços de mercado pelo uso das garagens.

Encontrar uma vaga diante da calçada, numa área saturada da cidade, consome tempo de quem quer estacionar e de quem quer apenas passar pela rua. Estudos realizados nos Estados Unidos mostraram que, quando mais de 85% das vagas estão ocupadas, os motoristas passam a rodar em círculos em busca de um espaço vazio. A busca por vagas gera mais trânsito e poluição em vias já saturadas. Sem as faixas de estacionamento na rua, eliminaríamos a busca por vagas e as obstruções ao trânsito causadas pelas manobras de entrar e sair das vagas.

 O custo de parar o carro na rua é imprevisível. Talões de estacionamento oficiais da prefeitura, como o Zona Azul, de São Paulo, ou o Vaga Certa, do Rio de Janeiro, cumprem timidamente o papel de regular o uso das vagas. O motorista não sabe quanto terá de gastar com um eventual flanelinha ou com possíveis danos ao carro, guardado em condições de segurança e conservação precárias. Com edifícios-garagem, o cidadão poderia calcular os custos e benefícios de cada alternativa de deslocamento, antes de sair de casa. O preço para estacionar em cada garagem pública seria ajustado conforme a procura, a fim de evitar a falta de vagas e incentivar a busca de transporte alternativo nas áreas mais saturadas da cidade.

A extinção do estacionamento de rua levaria qualidade de vida às cidades, além de aliviar o trânsito. A faixa de asfalto desocupada poderia dar lugar a calçadas mais largas, com ciclovias e árvores, além de baratear o enterramento dos fios e cabos, hoje suspensos em postes. Os edifícios-garagem poderiam ser mais que um mero abrigo de carros. Poderiam reunir átrios para circulação e entretenimento público, redes de comércio e serviços, hotéis e albergues estudantis ou escritórios. As novas calçadas poderiam promover o paisagismo brasileiro, e os edifícios-garagem, em sua versão multifuncional, poderiam se tornar exemplos da arquitetura contemporânea, equilibrando forma e função no tecido urbano. Um sonho alcançável, em ciclo administrativo curto. Ele pode ser abraçado por qualquer grande cidade do Brasil, capaz de aglutinar a cidadania, o mercado e o governo em torno do projeto. 

Disponível em:< http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2014/10/por-que-acabar-com-bvagas-de-ruab.html>. Acesso em:
07 fev. 2015. 

As questões 03 e 04 referem-se ao trecho a seguir.

O preço para estacionar em cada garagem pública seria ajustado conforme a procura, a fim de evitar a falta de vagas e incentivar a busca de transporte alternativo nas áreas mais saturadas da cidade.

Sem comprometer o sentido do enunciado e obedecendo às regras de pontuação do português escrito padrão, a opção que apresenta a reescrita adequada do trecho é:

Alternativas
Comentários
  •  a) Conforme a procura (conformativa), o preço, para estacionar em cada garagem pública(final), seria ajustado a fim de evitar a falta de vagas e incentivar, nas áreas mais saturadas da cidade(lugar), a busca de transporte alternativo. 

    As vírgulas estão isolando orações subordinadas adverbiais deslocadas, apenas.

  • Na minha opinião, estão todas erradas.

    A vírgula que separa a oração "para estacionar em cada garagem pública" está separando uma oração substantiva completiva nominal, e não uma oração adverbial. Essa oração é, na verdade, a forma reduzida de: para que se estacione em garagem pública. Nesse sentido, é proibida a sua separação por vírgulas do resto do período. 

    Além disso, a oração "a fim de evitar a falta de vagas" deveria ser precedida de vírgula, uma vez que é uma oração adverbial reduzida de infinitivo, que deve ser separada por vírgula independentemente da sua posição.

    Não sei se entraram com recurso, tampouco se ele seria (ou foi) deferido, mas, com certeza, esse é um erro capaz de anular uma questão produzida por uma banca séria.


ID
1865785
Banca
COMPERVE
Órgão
UFERSA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que acabar com as vagas de rua
PHILIP YANG 
Projeções recentes mostram que, de 2001 a 2030, o aumento da mancha urbana no planeta cobrirá uma área maior que a superfície de todas as cidades criadas em toda a história da civilização até o ano 2000. A demanda urbana por espaço aumenta em função de duas lógicas ligadas à produção de bens e serviços: a economia de escala e a economia de aglomeração. A economia de escala – redução de custos pelo aumento da produção – em geral requer grandes áreas e leva à ocupação extensiva da terra. A economia de aglomeração – aumento de produtividade propiciada pela proximidade de atividades complementares –, ao contrário, se beneficia da ocupação intensiva da terra.

O automóvel favoreceu a ocupação extensiva, no século XX, ao dar liberdade de deslocamento. Distritos residenciais foram erguidos cada vez mais distantes das áreas centrais, onde tradicionalmente estão os postos de trabalho. O movimento pendular entre moradia e emprego tornou-se obrigatório para milhões de habitantes. A lógica favoreceu o isolamento e a exclusão social, em vez de formar tecidos urbanos mistos. Congestionamentos e o aumento do tempo de viagem, em todas as grandes metrópoles, mostram o esgotamento do modelo de espraiamento horizontal das cidades, baseado na hegemonia do automóvel. Mesmo a expansão acelerada na oferta de avenidas, viadutos, túneis e pontes mostra-se insuficiente para absorver o aumento do trânsito. O impacto dos congestionamentos é conhecido por todos. Temos menos horas de lazer e de trabalho. A produção de bens e serviços é menos eficiente.

 Na era da mobilidade, em que o fator tempo é decisivo para o desempenho de tudo e de todos, o Brasil caminha na contramão da história. Políticas de habitação favorecem a moradia cada vez mais distante dos centros de emprego. Incentivamos a compra de automóveis, quando o resto do mundo busca o contrário: maior oferta de transportes públicos, de ciclovias, de moradias próximas à oferta de emprego. O traço comum às iniciativas para melhorar o trânsito é o desincentivo ao uso de carro.

Uma das opções mais aceitas no mundo para reduzir o tráfego é o pedágio urbano. Londres, Estocolmo e Milão cobram pelo acesso a zonas mais congestionadas, como forma de aliviar o trânsito e financiar a melhoria da rede de transportes públicos. Embora inicialmente impopular, o pedágio vem ganhando corações e mentes nessas cidades, pois a fluidez das vias melhorou, e o transporte público pôde absorver os passageiros que preferiram deixar seus carros em casa. No mesmo diapasão, há quem defenda uma sobretaxa aos combustíveis, destinada a financiar o transporte coletivo. Proponho eliminar as vagas de estacionamento ao longo das ruas, nas áreas centrais das cidades, a fim de ceder o espaço para calçadas mais largas.

 Os carros poderiam parar em edifícios-garagem públicos, com gestão privada, erguidos a cada quatro ou cinco quarteirões. As vagas de rua custam caro à sociedade e prestam um serviço ruim para o dono do carro. Ao mesmo tempo, seu baixo custo visível inibe o investimento privado na construção de garagens mais eficientes. Com o fim das vagas de rua, os usuários de automóvel seriam cobrados não pelo direito de circular, mas pelo direito de estacionar. O ajuste adequado do preço dos estacionamentos serviria para desestimular o uso do carro, como já acontece em sociedades mais maduras. A extinção das vagas de rua depende de três atores. O governo ajustaria a legislação e faria desapropriações, ao criar um marco regulatório para a concessão de edifícios-garagem públicos. O setor privado investiria na construção e administração dos edifícios-garagem. Os motoristas passariam a pagar preços de mercado pelo uso das garagens.

Encontrar uma vaga diante da calçada, numa área saturada da cidade, consome tempo de quem quer estacionar e de quem quer apenas passar pela rua. Estudos realizados nos Estados Unidos mostraram que, quando mais de 85% das vagas estão ocupadas, os motoristas passam a rodar em círculos em busca de um espaço vazio. A busca por vagas gera mais trânsito e poluição em vias já saturadas. Sem as faixas de estacionamento na rua, eliminaríamos a busca por vagas e as obstruções ao trânsito causadas pelas manobras de entrar e sair das vagas.

 O custo de parar o carro na rua é imprevisível. Talões de estacionamento oficiais da prefeitura, como o Zona Azul, de São Paulo, ou o Vaga Certa, do Rio de Janeiro, cumprem timidamente o papel de regular o uso das vagas. O motorista não sabe quanto terá de gastar com um eventual flanelinha ou com possíveis danos ao carro, guardado em condições de segurança e conservação precárias. Com edifícios-garagem, o cidadão poderia calcular os custos e benefícios de cada alternativa de deslocamento, antes de sair de casa. O preço para estacionar em cada garagem pública seria ajustado conforme a procura, a fim de evitar a falta de vagas e incentivar a busca de transporte alternativo nas áreas mais saturadas da cidade.

A extinção do estacionamento de rua levaria qualidade de vida às cidades, além de aliviar o trânsito. A faixa de asfalto desocupada poderia dar lugar a calçadas mais largas, com ciclovias e árvores, além de baratear o enterramento dos fios e cabos, hoje suspensos em postes. Os edifícios-garagem poderiam ser mais que um mero abrigo de carros. Poderiam reunir átrios para circulação e entretenimento público, redes de comércio e serviços, hotéis e albergues estudantis ou escritórios. As novas calçadas poderiam promover o paisagismo brasileiro, e os edifícios-garagem, em sua versão multifuncional, poderiam se tornar exemplos da arquitetura contemporânea, equilibrando forma e função no tecido urbano. Um sonho alcançável, em ciclo administrativo curto. Ele pode ser abraçado por qualquer grande cidade do Brasil, capaz de aglutinar a cidadania, o mercado e o governo em torno do projeto. 

Disponível em:< http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2014/10/por-que-acabar-com-bvagas-de-ruab.html>. Acesso em:
07 fev. 2015. 

As questões 03 e 04 referem-se ao trecho a seguir.

O preço para estacionar em cada garagem pública seria ajustado conforme a procura, a fim de evitar a falta de vagas e incentivar a busca de transporte alternativo nas áreas mais saturadas da cidade.

No trecho, os dois termos destacados funcionam como introdutores

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

     

    e) Finais: introduzem uma oração que expressa a finalidade ou o objetivo com que se realiza a principal. São elas: para que, a fim de que, que, porque (= para que), que, etc.

     

    Por exemplo:

    Toque o sinal para que todos entrem no salão.
    Aproxime-se a fim de que possamos vê-lo melhor.

     

    Fonte:http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf87.php

     

  • O preço para estacionar em cada garagem pública seria ajustado conforme a procura, a fim de evitar a falta de vagas e incentivar a busca de transporte alternativo nas áreas mais saturadas da cidade. 

     

    Note que a primeira oração está reduzida de infinitivo! Vamos colocá-la na forma normal;

    O preço para que se estacione em cada garagem pública seria ajustado conforme a procura, a fim de evitar a falta de vagas e incentivar a busca de transporte alternativo nas áreas mais saturadas da cidade. 

    Agora ficou mais fácil, né?

    Conectivos de finalidade;

    Para que, a fim de que, para, que, etc

    Obs:

    As conjunções sempre fazem parte da oração que introduzem...

     

    Gaba D

     

  • Acertei pelo simples fato de conseguir identificar que era uma conjunção subordinativa de finalidade.

    Estudem as conjunções coordenativas e subordinativas, pois são muito cobradas em provas.


ID
1865788
Banca
COMPERVE
Órgão
UFERSA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que acabar com as vagas de rua
PHILIP YANG 
Projeções recentes mostram que, de 2001 a 2030, o aumento da mancha urbana no planeta cobrirá uma área maior que a superfície de todas as cidades criadas em toda a história da civilização até o ano 2000. A demanda urbana por espaço aumenta em função de duas lógicas ligadas à produção de bens e serviços: a economia de escala e a economia de aglomeração. A economia de escala – redução de custos pelo aumento da produção – em geral requer grandes áreas e leva à ocupação extensiva da terra. A economia de aglomeração – aumento de produtividade propiciada pela proximidade de atividades complementares –, ao contrário, se beneficia da ocupação intensiva da terra.

O automóvel favoreceu a ocupação extensiva, no século XX, ao dar liberdade de deslocamento. Distritos residenciais foram erguidos cada vez mais distantes das áreas centrais, onde tradicionalmente estão os postos de trabalho. O movimento pendular entre moradia e emprego tornou-se obrigatório para milhões de habitantes. A lógica favoreceu o isolamento e a exclusão social, em vez de formar tecidos urbanos mistos. Congestionamentos e o aumento do tempo de viagem, em todas as grandes metrópoles, mostram o esgotamento do modelo de espraiamento horizontal das cidades, baseado na hegemonia do automóvel. Mesmo a expansão acelerada na oferta de avenidas, viadutos, túneis e pontes mostra-se insuficiente para absorver o aumento do trânsito. O impacto dos congestionamentos é conhecido por todos. Temos menos horas de lazer e de trabalho. A produção de bens e serviços é menos eficiente.

 Na era da mobilidade, em que o fator tempo é decisivo para o desempenho de tudo e de todos, o Brasil caminha na contramão da história. Políticas de habitação favorecem a moradia cada vez mais distante dos centros de emprego. Incentivamos a compra de automóveis, quando o resto do mundo busca o contrário: maior oferta de transportes públicos, de ciclovias, de moradias próximas à oferta de emprego. O traço comum às iniciativas para melhorar o trânsito é o desincentivo ao uso de carro.

Uma das opções mais aceitas no mundo para reduzir o tráfego é o pedágio urbano. Londres, Estocolmo e Milão cobram pelo acesso a zonas mais congestionadas, como forma de aliviar o trânsito e financiar a melhoria da rede de transportes públicos. Embora inicialmente impopular, o pedágio vem ganhando corações e mentes nessas cidades, pois a fluidez das vias melhorou, e o transporte público pôde absorver os passageiros que preferiram deixar seus carros em casa. No mesmo diapasão, há quem defenda uma sobretaxa aos combustíveis, destinada a financiar o transporte coletivo. Proponho eliminar as vagas de estacionamento ao longo das ruas, nas áreas centrais das cidades, a fim de ceder o espaço para calçadas mais largas.

 Os carros poderiam parar em edifícios-garagem públicos, com gestão privada, erguidos a cada quatro ou cinco quarteirões. As vagas de rua custam caro à sociedade e prestam um serviço ruim para o dono do carro. Ao mesmo tempo, seu baixo custo visível inibe o investimento privado na construção de garagens mais eficientes. Com o fim das vagas de rua, os usuários de automóvel seriam cobrados não pelo direito de circular, mas pelo direito de estacionar. O ajuste adequado do preço dos estacionamentos serviria para desestimular o uso do carro, como já acontece em sociedades mais maduras. A extinção das vagas de rua depende de três atores. O governo ajustaria a legislação e faria desapropriações, ao criar um marco regulatório para a concessão de edifícios-garagem públicos. O setor privado investiria na construção e administração dos edifícios-garagem. Os motoristas passariam a pagar preços de mercado pelo uso das garagens.

Encontrar uma vaga diante da calçada, numa área saturada da cidade, consome tempo de quem quer estacionar e de quem quer apenas passar pela rua. Estudos realizados nos Estados Unidos mostraram que, quando mais de 85% das vagas estão ocupadas, os motoristas passam a rodar em círculos em busca de um espaço vazio. A busca por vagas gera mais trânsito e poluição em vias já saturadas. Sem as faixas de estacionamento na rua, eliminaríamos a busca por vagas e as obstruções ao trânsito causadas pelas manobras de entrar e sair das vagas.

 O custo de parar o carro na rua é imprevisível. Talões de estacionamento oficiais da prefeitura, como o Zona Azul, de São Paulo, ou o Vaga Certa, do Rio de Janeiro, cumprem timidamente o papel de regular o uso das vagas. O motorista não sabe quanto terá de gastar com um eventual flanelinha ou com possíveis danos ao carro, guardado em condições de segurança e conservação precárias. Com edifícios-garagem, o cidadão poderia calcular os custos e benefícios de cada alternativa de deslocamento, antes de sair de casa. O preço para estacionar em cada garagem pública seria ajustado conforme a procura, a fim de evitar a falta de vagas e incentivar a busca de transporte alternativo nas áreas mais saturadas da cidade.

A extinção do estacionamento de rua levaria qualidade de vida às cidades, além de aliviar o trânsito. A faixa de asfalto desocupada poderia dar lugar a calçadas mais largas, com ciclovias e árvores, além de baratear o enterramento dos fios e cabos, hoje suspensos em postes. Os edifícios-garagem poderiam ser mais que um mero abrigo de carros. Poderiam reunir átrios para circulação e entretenimento público, redes de comércio e serviços, hotéis e albergues estudantis ou escritórios. As novas calçadas poderiam promover o paisagismo brasileiro, e os edifícios-garagem, em sua versão multifuncional, poderiam se tornar exemplos da arquitetura contemporânea, equilibrando forma e função no tecido urbano. Um sonho alcançável, em ciclo administrativo curto. Ele pode ser abraçado por qualquer grande cidade do Brasil, capaz de aglutinar a cidadania, o mercado e o governo em torno do projeto. 

Disponível em:< http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2014/10/por-que-acabar-com-bvagas-de-ruab.html>. Acesso em:
07 fev. 2015. 

No último parágrafo do texto, há uma recorrência de verbos no futuro do pretérito que tem como finalidade

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Com relação a letra B, acredito que não há como "assegurar o total comprometimento do autor", pois o futuro do préterito é usado:

    1. Para falar de um acontecimento futuro em relação a outro, já ocorrido.

    2. Para falar sobre um fato que poderá ou não ocorrer, dependendo de determinada condição. Tais sentenças condicionadas vêm sempre acompanhadas de outra, cujo verbo principal é conjugado no imperfeito do subjuntivo.

    3. Para falar sobre fato incerto, fazendo hipóteses ou suposições. --> não há como ter certeza.

    4. Para falar com surpresa ou indignação sobre um evento.

    5. Para dar sugestões e fazer pedidos de maneira mais educada.

  • Alguém pode explicar o por que paralelismo?

  • Questão difícil,neste caso, tem que entrar o macete das palavras inclusivas ou exclusivas, "apenas" 'total" "exclusivamente"...só sobrou a D mesmo!

  • Fanny Avlis, o paralelismo sintático, nada mais é do que a coordenação de elementos cuja natureza gramatical se apresenta de forma similar. No caso do texto ele se refere ao uso dos verbos usados no mesmo tempo verbal (futuro do pretérito): Levaria, Poderia, Poderiam .........

  • Gab. D

    Exatamente Clemildes Santos.

    Opção D = "manter o paralelismo sintático¹ e atenuar o grau de comprometimento do autor com as afirmações apresentadas²"

     

    ¹ Paralelismo sintático já foi comentado pelo colega Brunelly Pontes.

    ² Ser Tênue ou diminuir a intensidade, essa foi a intenção do autor, pois toda a proposta, com relação a "extinção do estacionamento", e logicamente as possíveis melhorias, estão CONDICIONADAS a outros fatos. 

  • isso é dica de interpretação de texto mesmo:

    no enunciado que restringir demais: Apenas, exclusivamente, totalmente... desconfie dele ;) pois há muitas chances de estar errado.

     

     

    GABARITO ''D''

  • Marquei a letra B por pura bobeira. Não acredito. hehehe

    Li a questão. Eliminei as 3 por exclusão e fiquei entre Atenuar e assegurar.

    Como o verbo está no futuro do preterito, na essencia reduz o grau de comprometimento... queria ? não quer? O futuro do preterito realmente dar uma redução, mitigação, enfraquecimento das informações apresentadas.

    Agora, logicamente, se os verbos estivessem no futuro do presente e tivesse coesão e estrutura morfossintática de acordo com a norma ai encaixaria perfeitamente o verbo assegurar.

     

    atenuar podem ser: enfraquecer, mitigar, aliviar, tranquilizar, amenizar, enfraquecer, reduzir, debilitar, minorar, adelgaçar, etc. ... Em inglês, o verbo atenuar pode ser traduzido por attenuate ou mitigate.

     

  • GABARITO ''D''


ID
1865791
Banca
COMPERVE
Órgão
UFERSA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que acabar com as vagas de rua
PHILIP YANG 
Projeções recentes mostram que, de 2001 a 2030, o aumento da mancha urbana no planeta cobrirá uma área maior que a superfície de todas as cidades criadas em toda a história da civilização até o ano 2000. A demanda urbana por espaço aumenta em função de duas lógicas ligadas à produção de bens e serviços: a economia de escala e a economia de aglomeração. A economia de escala – redução de custos pelo aumento da produção – em geral requer grandes áreas e leva à ocupação extensiva da terra. A economia de aglomeração – aumento de produtividade propiciada pela proximidade de atividades complementares –, ao contrário, se beneficia da ocupação intensiva da terra.

O automóvel favoreceu a ocupação extensiva, no século XX, ao dar liberdade de deslocamento. Distritos residenciais foram erguidos cada vez mais distantes das áreas centrais, onde tradicionalmente estão os postos de trabalho. O movimento pendular entre moradia e emprego tornou-se obrigatório para milhões de habitantes. A lógica favoreceu o isolamento e a exclusão social, em vez de formar tecidos urbanos mistos. Congestionamentos e o aumento do tempo de viagem, em todas as grandes metrópoles, mostram o esgotamento do modelo de espraiamento horizontal das cidades, baseado na hegemonia do automóvel. Mesmo a expansão acelerada na oferta de avenidas, viadutos, túneis e pontes mostra-se insuficiente para absorver o aumento do trânsito. O impacto dos congestionamentos é conhecido por todos. Temos menos horas de lazer e de trabalho. A produção de bens e serviços é menos eficiente.

 Na era da mobilidade, em que o fator tempo é decisivo para o desempenho de tudo e de todos, o Brasil caminha na contramão da história. Políticas de habitação favorecem a moradia cada vez mais distante dos centros de emprego. Incentivamos a compra de automóveis, quando o resto do mundo busca o contrário: maior oferta de transportes públicos, de ciclovias, de moradias próximas à oferta de emprego. O traço comum às iniciativas para melhorar o trânsito é o desincentivo ao uso de carro.

Uma das opções mais aceitas no mundo para reduzir o tráfego é o pedágio urbano. Londres, Estocolmo e Milão cobram pelo acesso a zonas mais congestionadas, como forma de aliviar o trânsito e financiar a melhoria da rede de transportes públicos. Embora inicialmente impopular, o pedágio vem ganhando corações e mentes nessas cidades, pois a fluidez das vias melhorou, e o transporte público pôde absorver os passageiros que preferiram deixar seus carros em casa. No mesmo diapasão, há quem defenda uma sobretaxa aos combustíveis, destinada a financiar o transporte coletivo. Proponho eliminar as vagas de estacionamento ao longo das ruas, nas áreas centrais das cidades, a fim de ceder o espaço para calçadas mais largas.

 Os carros poderiam parar em edifícios-garagem públicos, com gestão privada, erguidos a cada quatro ou cinco quarteirões. As vagas de rua custam caro à sociedade e prestam um serviço ruim para o dono do carro. Ao mesmo tempo, seu baixo custo visível inibe o investimento privado na construção de garagens mais eficientes. Com o fim das vagas de rua, os usuários de automóvel seriam cobrados não pelo direito de circular, mas pelo direito de estacionar. O ajuste adequado do preço dos estacionamentos serviria para desestimular o uso do carro, como já acontece em sociedades mais maduras. A extinção das vagas de rua depende de três atores. O governo ajustaria a legislação e faria desapropriações, ao criar um marco regulatório para a concessão de edifícios-garagem públicos. O setor privado investiria na construção e administração dos edifícios-garagem. Os motoristas passariam a pagar preços de mercado pelo uso das garagens.

Encontrar uma vaga diante da calçada, numa área saturada da cidade, consome tempo de quem quer estacionar e de quem quer apenas passar pela rua. Estudos realizados nos Estados Unidos mostraram que, quando mais de 85% das vagas estão ocupadas, os motoristas passam a rodar em círculos em busca de um espaço vazio. A busca por vagas gera mais trânsito e poluição em vias já saturadas. Sem as faixas de estacionamento na rua, eliminaríamos a busca por vagas e as obstruções ao trânsito causadas pelas manobras de entrar e sair das vagas.

 O custo de parar o carro na rua é imprevisível. Talões de estacionamento oficiais da prefeitura, como o Zona Azul, de São Paulo, ou o Vaga Certa, do Rio de Janeiro, cumprem timidamente o papel de regular o uso das vagas. O motorista não sabe quanto terá de gastar com um eventual flanelinha ou com possíveis danos ao carro, guardado em condições de segurança e conservação precárias. Com edifícios-garagem, o cidadão poderia calcular os custos e benefícios de cada alternativa de deslocamento, antes de sair de casa. O preço para estacionar em cada garagem pública seria ajustado conforme a procura, a fim de evitar a falta de vagas e incentivar a busca de transporte alternativo nas áreas mais saturadas da cidade.

A extinção do estacionamento de rua levaria qualidade de vida às cidades, além de aliviar o trânsito. A faixa de asfalto desocupada poderia dar lugar a calçadas mais largas, com ciclovias e árvores, além de baratear o enterramento dos fios e cabos, hoje suspensos em postes. Os edifícios-garagem poderiam ser mais que um mero abrigo de carros. Poderiam reunir átrios para circulação e entretenimento público, redes de comércio e serviços, hotéis e albergues estudantis ou escritórios. As novas calçadas poderiam promover o paisagismo brasileiro, e os edifícios-garagem, em sua versão multifuncional, poderiam se tornar exemplos da arquitetura contemporânea, equilibrando forma e função no tecido urbano. Um sonho alcançável, em ciclo administrativo curto. Ele pode ser abraçado por qualquer grande cidade do Brasil, capaz de aglutinar a cidadania, o mercado e o governo em torno do projeto. 

Disponível em:< http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2014/10/por-que-acabar-com-bvagas-de-ruab.html>. Acesso em:
07 fev. 2015. 

Considere o trecho reproduzido a seguir.

O traço comum às iniciativas para melhorar o trânsito é o desincentivo ao uso de carro.

O acento grave indicativo da crase foi utilizado de acordo com as regras do português escrito padrão. A opção em que a crase está corretamente sinalizada é:

Alternativas
Comentários
  • Crase
    Definição
    Antes de tudo, quem diz que crase é fácil está enganado! Crase é risível de fácil!
    – Poxa, Pestana, até hoje eu tenho trauma com esse sinal de crase! Nem consigo dormir pensando em questões de crase!
    – Para começar, o nome do sinal é grave! É isso mesmo! O sinal (`) tem nome: acento grave! É ele que indica a crase. E pode dormir tranquilo a partir de agora.
    – Ué, então crase não é o nome do acento?
    – Nunca foi! O nome do acento é “grave”. A crase é um fenômeno em que duas vogais iguais se tocam, por isso se diz a + a = à. E... se eu fosse você... faria uma recapitulação do capítulo Artigo. Safo? Vamos entender melhor agora!
    Para concursos, o que você precisa saber é o seguinte: a crase é a fusão de duas vogais idênticas. A primeira vogal a é uma preposição, a segunda vogal a é um artigo ou um pronome demonstrativo.
    “Muito bem. Mas como essas vogais se fundem formando a crase?” Muito simples. Normalmente um verbo ou um nome exige a preposição a, que se funde com outro a (artigo ou pronome demonstrativo), formando a crase: à.
    Existem quatro situações básicas

     

    Pestana (2012)

  • alguém poderia me explicar o erro da "d" e da "a" ?

     

  •  a)A faixa de asfalto desocupada poderia dar lugar as vagas para pessoas com necessidades especiais. (Dar - VTDI, às vagas)

     b)No mesmo diapasão, há quem defenda uma sobretaxa aos combustíveis, destinada à financiar o transporte coletivo. (Antes de VERBO não pode)

     c) A demanda urbana por espaço aumenta em função de duas lógicas ligadas à produção de bens e serviços. (Gabarito)

     d)As vagas de rua custam caro a sociedade e prestam um serviço ruim para o dono do carro. (Custam caro à sociedade)

     

    Bons Estudos! ;)
     

  • Ellen Alves, o erro é a falta de crase.

  • E eu achando que a letra "A" e "D" era erro de digitação, achando que faltava crase.

  • Ellen Alves, em resposta a sua dúvida. 

    Não usamos crase antes de palavras no plural se o A estiver no singular, portanto o termo AS VAGAS utilizados nas alternativas a e d devem ser acentuados.

    fonte: http://www.helpconcursos.com.br/

    Confia no Senhor Jesus, a vitória vai chegar.

  • GABARITO: LETRA C

    Os principais casos em que a crase NÃO ocorre:

    - Diante de substantivos masculinos:

    Andamos cavalo.

    Fomos a pé.

    - Diante de verbos no infinitivo:

    A criança começou a falar.

    Ela não tem nada a dizer.

    - Diante da maioria dos pronomes e das expressões de tratamento, com exceção das formas senhora, senhorita e dona:

    Diga a ela que não estarei em casa amanhã.

    Entreguei a todos os documentos necessários.

    Ele fez referência a Vossa Excelência no discurso de ontem.

    Peço Vossa Senhoria que aguarde alguns minutos.

    Mostrarei vocês nossas propostas de trabalho.

    Quero informar a algumas pessoas o que está acontecendo.

    Isso não interessa a nenhum de nós.

    Aonde você pretende ir esta hora?

    Agradeci a ele, quem tudo devo.

    - Diante de numerais cardinais:

    Chegou a duzentos o número de feridos.

    Daqui a uma semana começa o campeonato.

    FONTE: SÓPORTUGUÊS.COM.BR


ID
1865794
Banca
COMPERVE
Órgão
UFERSA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que acabar com as vagas de rua
PHILIP YANG 
Projeções recentes mostram que, de 2001 a 2030, o aumento da mancha urbana no planeta cobrirá uma área maior que a superfície de todas as cidades criadas em toda a história da civilização até o ano 2000. A demanda urbana por espaço aumenta em função de duas lógicas ligadas à produção de bens e serviços: a economia de escala e a economia de aglomeração. A economia de escala – redução de custos pelo aumento da produção – em geral requer grandes áreas e leva à ocupação extensiva da terra. A economia de aglomeração – aumento de produtividade propiciada pela proximidade de atividades complementares –, ao contrário, se beneficia da ocupação intensiva da terra.

O automóvel favoreceu a ocupação extensiva, no século XX, ao dar liberdade de deslocamento. Distritos residenciais foram erguidos cada vez mais distantes das áreas centrais, onde tradicionalmente estão os postos de trabalho. O movimento pendular entre moradia e emprego tornou-se obrigatório para milhões de habitantes. A lógica favoreceu o isolamento e a exclusão social, em vez de formar tecidos urbanos mistos. Congestionamentos e o aumento do tempo de viagem, em todas as grandes metrópoles, mostram o esgotamento do modelo de espraiamento horizontal das cidades, baseado na hegemonia do automóvel. Mesmo a expansão acelerada na oferta de avenidas, viadutos, túneis e pontes mostra-se insuficiente para absorver o aumento do trânsito. O impacto dos congestionamentos é conhecido por todos. Temos menos horas de lazer e de trabalho. A produção de bens e serviços é menos eficiente.

 Na era da mobilidade, em que o fator tempo é decisivo para o desempenho de tudo e de todos, o Brasil caminha na contramão da história. Políticas de habitação favorecem a moradia cada vez mais distante dos centros de emprego. Incentivamos a compra de automóveis, quando o resto do mundo busca o contrário: maior oferta de transportes públicos, de ciclovias, de moradias próximas à oferta de emprego. O traço comum às iniciativas para melhorar o trânsito é o desincentivo ao uso de carro.

Uma das opções mais aceitas no mundo para reduzir o tráfego é o pedágio urbano. Londres, Estocolmo e Milão cobram pelo acesso a zonas mais congestionadas, como forma de aliviar o trânsito e financiar a melhoria da rede de transportes públicos. Embora inicialmente impopular, o pedágio vem ganhando corações e mentes nessas cidades, pois a fluidez das vias melhorou, e o transporte público pôde absorver os passageiros que preferiram deixar seus carros em casa. No mesmo diapasão, há quem defenda uma sobretaxa aos combustíveis, destinada a financiar o transporte coletivo. Proponho eliminar as vagas de estacionamento ao longo das ruas, nas áreas centrais das cidades, a fim de ceder o espaço para calçadas mais largas.

 Os carros poderiam parar em edifícios-garagem públicos, com gestão privada, erguidos a cada quatro ou cinco quarteirões. As vagas de rua custam caro à sociedade e prestam um serviço ruim para o dono do carro. Ao mesmo tempo, seu baixo custo visível inibe o investimento privado na construção de garagens mais eficientes. Com o fim das vagas de rua, os usuários de automóvel seriam cobrados não pelo direito de circular, mas pelo direito de estacionar. O ajuste adequado do preço dos estacionamentos serviria para desestimular o uso do carro, como já acontece em sociedades mais maduras. A extinção das vagas de rua depende de três atores. O governo ajustaria a legislação e faria desapropriações, ao criar um marco regulatório para a concessão de edifícios-garagem públicos. O setor privado investiria na construção e administração dos edifícios-garagem. Os motoristas passariam a pagar preços de mercado pelo uso das garagens.

Encontrar uma vaga diante da calçada, numa área saturada da cidade, consome tempo de quem quer estacionar e de quem quer apenas passar pela rua. Estudos realizados nos Estados Unidos mostraram que, quando mais de 85% das vagas estão ocupadas, os motoristas passam a rodar em círculos em busca de um espaço vazio. A busca por vagas gera mais trânsito e poluição em vias já saturadas. Sem as faixas de estacionamento na rua, eliminaríamos a busca por vagas e as obstruções ao trânsito causadas pelas manobras de entrar e sair das vagas.

 O custo de parar o carro na rua é imprevisível. Talões de estacionamento oficiais da prefeitura, como o Zona Azul, de São Paulo, ou o Vaga Certa, do Rio de Janeiro, cumprem timidamente o papel de regular o uso das vagas. O motorista não sabe quanto terá de gastar com um eventual flanelinha ou com possíveis danos ao carro, guardado em condições de segurança e conservação precárias. Com edifícios-garagem, o cidadão poderia calcular os custos e benefícios de cada alternativa de deslocamento, antes de sair de casa. O preço para estacionar em cada garagem pública seria ajustado conforme a procura, a fim de evitar a falta de vagas e incentivar a busca de transporte alternativo nas áreas mais saturadas da cidade.

A extinção do estacionamento de rua levaria qualidade de vida às cidades, além de aliviar o trânsito. A faixa de asfalto desocupada poderia dar lugar a calçadas mais largas, com ciclovias e árvores, além de baratear o enterramento dos fios e cabos, hoje suspensos em postes. Os edifícios-garagem poderiam ser mais que um mero abrigo de carros. Poderiam reunir átrios para circulação e entretenimento público, redes de comércio e serviços, hotéis e albergues estudantis ou escritórios. As novas calçadas poderiam promover o paisagismo brasileiro, e os edifícios-garagem, em sua versão multifuncional, poderiam se tornar exemplos da arquitetura contemporânea, equilibrando forma e função no tecido urbano. Um sonho alcançável, em ciclo administrativo curto. Ele pode ser abraçado por qualquer grande cidade do Brasil, capaz de aglutinar a cidadania, o mercado e o governo em torno do projeto. 

Disponível em:< http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2014/10/por-que-acabar-com-bvagas-de-ruab.html>. Acesso em:
07 fev. 2015. 

As questões 07, 08 e 09 têm como base o trecho reproduzido a seguir.

A demanda urbana (1) por espaço aumenta em função de duas lógicas ligadas à produção de bens e serviços: a economia de escala e a economia de aglomeração. A economia de escala – redução de custos pelo aumento da produção – em geral requer grandes (2) áreas e leva à ocupação extensiva da terra. A economia de aglomeração – aumento de produtividade (3) propiciada pela proximidade de atividades complementares –, ao contrário, se beneficia da ocupação (4) intensiva da terra.

No que se refere aos sinais de pontuação utilizados no trecho, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Os travessões podem ser substituídos por vírgulas e parênteses. Letra B

  • Qual o erro da C?

  • Izabela, não há oração adjetiva explicativa. Não há verbos. Não existe oração sem verbo.

  • Eu pensei na letra B, mas não marquei porque confundi a virgula  , do contrário,  com a virgula do travessão. Ficaria duas virgulas  uma após a outra. Ai fiquei na duvida. Achei que tivesse que ficar entre parenteses. Acabei marcando  Oração adjetiva explicativa (não tem nada haver hehe) que realmente entre os travessões não existem verbos. Realmente confundi como ficaria no final do ultimo travessão.

  • (-,,-)

  •  a) os travessões poderiam ser substituídos, sem comprometimento do sentido, por ponto e vírgula. (por vírgula)

     

     b) os travessões, no segundo período, poderiam ser substituídos, sem comprometimento do sentido, por vírgulas.  (CORRETA)

     

     c) há uma informação intercalada entre travessões funcionando sintaticamente como oração adjetiva explicativa. (As duas informações entre travessões  funcionam como apostos explicativos de economia de escala e de economia de  aglomeração respecitivamente)

     

     d) há uma expressão entre vírgulas funcionando sintaticamente como conjunção conclusiva.  (ao contrário - funciona como conjunção adversativa)

     

  • Os travessões podem ser substituídos por vírgulas e parênteses.

    Letra B.


ID
1865797
Banca
COMPERVE
Órgão
UFERSA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que acabar com as vagas de rua
PHILIP YANG 
Projeções recentes mostram que, de 2001 a 2030, o aumento da mancha urbana no planeta cobrirá uma área maior que a superfície de todas as cidades criadas em toda a história da civilização até o ano 2000. A demanda urbana por espaço aumenta em função de duas lógicas ligadas à produção de bens e serviços: a economia de escala e a economia de aglomeração. A economia de escala – redução de custos pelo aumento da produção – em geral requer grandes áreas e leva à ocupação extensiva da terra. A economia de aglomeração – aumento de produtividade propiciada pela proximidade de atividades complementares –, ao contrário, se beneficia da ocupação intensiva da terra.

O automóvel favoreceu a ocupação extensiva, no século XX, ao dar liberdade de deslocamento. Distritos residenciais foram erguidos cada vez mais distantes das áreas centrais, onde tradicionalmente estão os postos de trabalho. O movimento pendular entre moradia e emprego tornou-se obrigatório para milhões de habitantes. A lógica favoreceu o isolamento e a exclusão social, em vez de formar tecidos urbanos mistos. Congestionamentos e o aumento do tempo de viagem, em todas as grandes metrópoles, mostram o esgotamento do modelo de espraiamento horizontal das cidades, baseado na hegemonia do automóvel. Mesmo a expansão acelerada na oferta de avenidas, viadutos, túneis e pontes mostra-se insuficiente para absorver o aumento do trânsito. O impacto dos congestionamentos é conhecido por todos. Temos menos horas de lazer e de trabalho. A produção de bens e serviços é menos eficiente.

 Na era da mobilidade, em que o fator tempo é decisivo para o desempenho de tudo e de todos, o Brasil caminha na contramão da história. Políticas de habitação favorecem a moradia cada vez mais distante dos centros de emprego. Incentivamos a compra de automóveis, quando o resto do mundo busca o contrário: maior oferta de transportes públicos, de ciclovias, de moradias próximas à oferta de emprego. O traço comum às iniciativas para melhorar o trânsito é o desincentivo ao uso de carro.

Uma das opções mais aceitas no mundo para reduzir o tráfego é o pedágio urbano. Londres, Estocolmo e Milão cobram pelo acesso a zonas mais congestionadas, como forma de aliviar o trânsito e financiar a melhoria da rede de transportes públicos. Embora inicialmente impopular, o pedágio vem ganhando corações e mentes nessas cidades, pois a fluidez das vias melhorou, e o transporte público pôde absorver os passageiros que preferiram deixar seus carros em casa. No mesmo diapasão, há quem defenda uma sobretaxa aos combustíveis, destinada a financiar o transporte coletivo. Proponho eliminar as vagas de estacionamento ao longo das ruas, nas áreas centrais das cidades, a fim de ceder o espaço para calçadas mais largas.

 Os carros poderiam parar em edifícios-garagem públicos, com gestão privada, erguidos a cada quatro ou cinco quarteirões. As vagas de rua custam caro à sociedade e prestam um serviço ruim para o dono do carro. Ao mesmo tempo, seu baixo custo visível inibe o investimento privado na construção de garagens mais eficientes. Com o fim das vagas de rua, os usuários de automóvel seriam cobrados não pelo direito de circular, mas pelo direito de estacionar. O ajuste adequado do preço dos estacionamentos serviria para desestimular o uso do carro, como já acontece em sociedades mais maduras. A extinção das vagas de rua depende de três atores. O governo ajustaria a legislação e faria desapropriações, ao criar um marco regulatório para a concessão de edifícios-garagem públicos. O setor privado investiria na construção e administração dos edifícios-garagem. Os motoristas passariam a pagar preços de mercado pelo uso das garagens.

Encontrar uma vaga diante da calçada, numa área saturada da cidade, consome tempo de quem quer estacionar e de quem quer apenas passar pela rua. Estudos realizados nos Estados Unidos mostraram que, quando mais de 85% das vagas estão ocupadas, os motoristas passam a rodar em círculos em busca de um espaço vazio. A busca por vagas gera mais trânsito e poluição em vias já saturadas. Sem as faixas de estacionamento na rua, eliminaríamos a busca por vagas e as obstruções ao trânsito causadas pelas manobras de entrar e sair das vagas.

 O custo de parar o carro na rua é imprevisível. Talões de estacionamento oficiais da prefeitura, como o Zona Azul, de São Paulo, ou o Vaga Certa, do Rio de Janeiro, cumprem timidamente o papel de regular o uso das vagas. O motorista não sabe quanto terá de gastar com um eventual flanelinha ou com possíveis danos ao carro, guardado em condições de segurança e conservação precárias. Com edifícios-garagem, o cidadão poderia calcular os custos e benefícios de cada alternativa de deslocamento, antes de sair de casa. O preço para estacionar em cada garagem pública seria ajustado conforme a procura, a fim de evitar a falta de vagas e incentivar a busca de transporte alternativo nas áreas mais saturadas da cidade.

A extinção do estacionamento de rua levaria qualidade de vida às cidades, além de aliviar o trânsito. A faixa de asfalto desocupada poderia dar lugar a calçadas mais largas, com ciclovias e árvores, além de baratear o enterramento dos fios e cabos, hoje suspensos em postes. Os edifícios-garagem poderiam ser mais que um mero abrigo de carros. Poderiam reunir átrios para circulação e entretenimento público, redes de comércio e serviços, hotéis e albergues estudantis ou escritórios. As novas calçadas poderiam promover o paisagismo brasileiro, e os edifícios-garagem, em sua versão multifuncional, poderiam se tornar exemplos da arquitetura contemporânea, equilibrando forma e função no tecido urbano. Um sonho alcançável, em ciclo administrativo curto. Ele pode ser abraçado por qualquer grande cidade do Brasil, capaz de aglutinar a cidadania, o mercado e o governo em torno do projeto. 

Disponível em:< http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2014/10/por-que-acabar-com-bvagas-de-ruab.html>. Acesso em:
07 fev. 2015. 

As questões 07, 08 e 09 têm como base o trecho reproduzido a seguir.

A demanda urbana (1) por espaço aumenta em função de duas lógicas ligadas à produção de bens e serviços: a economia de escala e a economia de aglomeração. A economia de escala – redução de custos pelo aumento da produção – em geral requer grandes (2) áreas e leva à ocupação extensiva da terra. A economia de aglomeração – aumento de produtividade (3) propiciada pela proximidade de atividades complementares –, ao contrário, se beneficia da ocupação (4) intensiva da terra.

O enunciado em que os dois pontos funcionam de forma semelhante ao do trecho reproduzido é:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Pontuação empregada para: citações, enumerações, explicações, representação do discurso direto, vocativo.

  • Dois pontos empregados para enumeração.

  • Os dois pontos estão empregados para enumeração:

    A demanda urbana por espaço aumenta em função de duas lógicas ligadas à produção de bens e serviços: a economia de escala e a economia de aglomeração

     

    O mesmo acontece na letra b:

    Podem-se citar dois exemplos de medidas para o problema de mobilidade urbana: a construção de ciclovias e o uso de bicicletas.  

     

  • "A demanda urbana por espaço aumenta em função de duas lógicas ligadas à produção de bens e serviços: a economia de escala e a economia de aglomeração."

    Os dois pontos, nesse contexto, introduzem uma enumeração.

    A alternativa em que o dois pontos funcionam de forma semelhante ao trecho é:

    "Podem-se citar dois exemplos de medidas para o problema de mobilidade urbana: a construção de ciclovias e o uso de bicicletas." ->ENUMERAÇÃO

    GABARITO B

  • Como falado anteriormente, o sinal de "dois pontos" é empregado para; Citações (e discurso direto), Enumerações, Explicações....

    No trecho definido pela questão temos "A demanda urbana por espaço aumenta em função de duas lógicas ligadas à produção de bens e serviços: a economia de escala e a economia de aglomeração." Podemos perceber que no trecho tal pontuação marca uma enumeração.

    Analisando as alternativas:

    A) Cita o que o mundo busca: maior oferta de transportes públicos, de ciclovias, de moradias próximas à oferta de emprego.

    B) Gabarito. Enumerativo.

    C) Trás uma citação direta.

    D) Explicação.


ID
1865800
Banca
COMPERVE
Órgão
UFERSA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que acabar com as vagas de rua
PHILIP YANG 
Projeções recentes mostram que, de 2001 a 2030, o aumento da mancha urbana no planeta cobrirá uma área maior que a superfície de todas as cidades criadas em toda a história da civilização até o ano 2000. A demanda urbana por espaço aumenta em função de duas lógicas ligadas à produção de bens e serviços: a economia de escala e a economia de aglomeração. A economia de escala – redução de custos pelo aumento da produção – em geral requer grandes áreas e leva à ocupação extensiva da terra. A economia de aglomeração – aumento de produtividade propiciada pela proximidade de atividades complementares –, ao contrário, se beneficia da ocupação intensiva da terra.

O automóvel favoreceu a ocupação extensiva, no século XX, ao dar liberdade de deslocamento. Distritos residenciais foram erguidos cada vez mais distantes das áreas centrais, onde tradicionalmente estão os postos de trabalho. O movimento pendular entre moradia e emprego tornou-se obrigatório para milhões de habitantes. A lógica favoreceu o isolamento e a exclusão social, em vez de formar tecidos urbanos mistos. Congestionamentos e o aumento do tempo de viagem, em todas as grandes metrópoles, mostram o esgotamento do modelo de espraiamento horizontal das cidades, baseado na hegemonia do automóvel. Mesmo a expansão acelerada na oferta de avenidas, viadutos, túneis e pontes mostra-se insuficiente para absorver o aumento do trânsito. O impacto dos congestionamentos é conhecido por todos. Temos menos horas de lazer e de trabalho. A produção de bens e serviços é menos eficiente.

 Na era da mobilidade, em que o fator tempo é decisivo para o desempenho de tudo e de todos, o Brasil caminha na contramão da história. Políticas de habitação favorecem a moradia cada vez mais distante dos centros de emprego. Incentivamos a compra de automóveis, quando o resto do mundo busca o contrário: maior oferta de transportes públicos, de ciclovias, de moradias próximas à oferta de emprego. O traço comum às iniciativas para melhorar o trânsito é o desincentivo ao uso de carro.

Uma das opções mais aceitas no mundo para reduzir o tráfego é o pedágio urbano. Londres, Estocolmo e Milão cobram pelo acesso a zonas mais congestionadas, como forma de aliviar o trânsito e financiar a melhoria da rede de transportes públicos. Embora inicialmente impopular, o pedágio vem ganhando corações e mentes nessas cidades, pois a fluidez das vias melhorou, e o transporte público pôde absorver os passageiros que preferiram deixar seus carros em casa. No mesmo diapasão, há quem defenda uma sobretaxa aos combustíveis, destinada a financiar o transporte coletivo. Proponho eliminar as vagas de estacionamento ao longo das ruas, nas áreas centrais das cidades, a fim de ceder o espaço para calçadas mais largas.

 Os carros poderiam parar em edifícios-garagem públicos, com gestão privada, erguidos a cada quatro ou cinco quarteirões. As vagas de rua custam caro à sociedade e prestam um serviço ruim para o dono do carro. Ao mesmo tempo, seu baixo custo visível inibe o investimento privado na construção de garagens mais eficientes. Com o fim das vagas de rua, os usuários de automóvel seriam cobrados não pelo direito de circular, mas pelo direito de estacionar. O ajuste adequado do preço dos estacionamentos serviria para desestimular o uso do carro, como já acontece em sociedades mais maduras. A extinção das vagas de rua depende de três atores. O governo ajustaria a legislação e faria desapropriações, ao criar um marco regulatório para a concessão de edifícios-garagem públicos. O setor privado investiria na construção e administração dos edifícios-garagem. Os motoristas passariam a pagar preços de mercado pelo uso das garagens.

Encontrar uma vaga diante da calçada, numa área saturada da cidade, consome tempo de quem quer estacionar e de quem quer apenas passar pela rua. Estudos realizados nos Estados Unidos mostraram que, quando mais de 85% das vagas estão ocupadas, os motoristas passam a rodar em círculos em busca de um espaço vazio. A busca por vagas gera mais trânsito e poluição em vias já saturadas. Sem as faixas de estacionamento na rua, eliminaríamos a busca por vagas e as obstruções ao trânsito causadas pelas manobras de entrar e sair das vagas.

 O custo de parar o carro na rua é imprevisível. Talões de estacionamento oficiais da prefeitura, como o Zona Azul, de São Paulo, ou o Vaga Certa, do Rio de Janeiro, cumprem timidamente o papel de regular o uso das vagas. O motorista não sabe quanto terá de gastar com um eventual flanelinha ou com possíveis danos ao carro, guardado em condições de segurança e conservação precárias. Com edifícios-garagem, o cidadão poderia calcular os custos e benefícios de cada alternativa de deslocamento, antes de sair de casa. O preço para estacionar em cada garagem pública seria ajustado conforme a procura, a fim de evitar a falta de vagas e incentivar a busca de transporte alternativo nas áreas mais saturadas da cidade.

A extinção do estacionamento de rua levaria qualidade de vida às cidades, além de aliviar o trânsito. A faixa de asfalto desocupada poderia dar lugar a calçadas mais largas, com ciclovias e árvores, além de baratear o enterramento dos fios e cabos, hoje suspensos em postes. Os edifícios-garagem poderiam ser mais que um mero abrigo de carros. Poderiam reunir átrios para circulação e entretenimento público, redes de comércio e serviços, hotéis e albergues estudantis ou escritórios. As novas calçadas poderiam promover o paisagismo brasileiro, e os edifícios-garagem, em sua versão multifuncional, poderiam se tornar exemplos da arquitetura contemporânea, equilibrando forma e função no tecido urbano. Um sonho alcançável, em ciclo administrativo curto. Ele pode ser abraçado por qualquer grande cidade do Brasil, capaz de aglutinar a cidadania, o mercado e o governo em torno do projeto. 

Disponível em:< http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2014/10/por-que-acabar-com-bvagas-de-ruab.html>. Acesso em:
07 fev. 2015. 

As questões 07, 08 e 09 têm como base o trecho reproduzido a seguir.

A demanda urbana (1) por espaço aumenta em função de duas lógicas ligadas à produção de bens e serviços: a economia de escala e a economia de aglomeração. A economia de escala – redução de custos pelo aumento da produção – em geral requer grandes (2) áreas e leva à ocupação extensiva da terra. A economia de aglomeração – aumento de produtividade (3) propiciada pela proximidade de atividades complementares –, ao contrário, se beneficia da ocupação (4) intensiva da terra.

Em relação aos elementos destacados no texto, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • c) o primeiro e o segundo funcionam como adjuntos adnominais. 

    Todo adjetivo é um adjunto adnominal, cuja classe tambem inclui artigos, numerais e outros substantivos concretos em relação de posse

  • A COMPERVE vem utilizando muito em suas provas a diferença entre complemento nominal e adjunto adnominal.

     

    Vamos às diferenças entre eles. Há confusão quando ambos vêm atrelados a um substantivo abstrato. Quando for concreto, será adjunto.

     

    CN completa: NOME, ADJETIVO E ADVÉRBIO.  --> sempre preposicionado 

     

    IDEIA PASSIVA -> A capacitação dos funcionários será amanhã. (eles são capacitados)

     

    Adj. Adn.: NUMERAL, LOC. ADJETIVA, ARTIGO, ADJETIVO E PRONOME.-->única preposição é o "de+nome" AQUI NASCE A CONFUSÃO.

     

    IDEIA DE POSSE -> O preço do arroz subiu. (o preço pertence ao arroz)

     

    Vejam que urbana e  grandes não são preposicionadas, portanto, adjuntos adn. Daí já dá pra matar a questão.

    Por outro lado, (aumento de produtividade) e (se beneficia da ocupação​) ambos preposicionados e com ideia passiva, sendo CN.

     

    Me corrijam se interpretei mal.

     

  • https://www.youtube.com/watch?v=tn2LgYf8WAY ótimo video!

  • Letra C

    Como Vannessa M falou. Mas gostaria de acrescentar alguns detalhes.

    O peimeiro e segundo termo refere-se à classe gramatical adjetiva, pois eles estão caracterizando o nome anterior. Pode-se ver que na primeira frase ele não quer apenas a demanda por espaço, mas sim uma demanda urbana do espaço. Então essa urbana está caracterizando a demanda. Da mesma forma a segunda frase.

    Como são adjetivos, logo, adjunto adnominal. Junto Junto Junto ao nome.

  • Vanessa, quando você diz isso:   Por outro lado, (aumento de produtividade) e (se beneficia da ocupação​) ambos preposicionados e com ideia passiva, sendo CN.

    Essa afirmação não pode ser verdadeira, pois, se esses dois termos forem COMPLEMENTO NOMINAL, a alternativa B também estaria correta. Meu pensamento foi igual ao seu. Não entendi o porquê de não ser. Alguém explica?

  • Só complementando o que os outros amigos já indagaram, o quarto termo funciona como objeto indireto, pois ele complementa um verbo (quem se beneficia, se beneficia DE alguma coisa), por isso só o terceiro termo é um CN. Logo, letra C!!
  • Kelly, 

    o elemento 4 (ocupação) "...se beneficia da ocupação..." complementa um VERBO, não um nome. Por isso, obj ind. (se beneficia de...)

  •  

    (3) aumento de produtividade --->> Preposicionado = complemento nominal.  

    (4) se beneficia da ocupação   -->> nesse eu não sei se foi erro da banca ou se ela colocou uma pegadinha porque o (DE), que caracterizaria o complemento nominal, não foi negritado. 

  • Ao meu ver o termo "da ocupação 4 " (mesmo que em negrito) não seria complemento nominal já que responde a um verbo.

    A economia de aglomeração(Ela) ..................., se beneficia da ocupação 

    Ela se beneficia de ocupação

    Quem se beneficia ,se beneficia de algo

    de algo=de ocupação

    OBJEDO INDIRETO=DE OCUPAÇÃO

     

  • 1)   A demanda urbana => especifica o tipo de demanda AA

    2)   Grandes áreas => também adjunto adnominal (“grandes” é um adjetivo)

    3)   Aumento de produtividade = alvo da noção expressa => CN

    4)   Objeto indireto (beneficiar-se DE)

  • 1)  A demanda urbana => especifica o tipo de demanda Adj Adn

    2)  requer Grandes áreas => Requer é verbo VTD, seu OD é áreas, Grandes caracteriza o nome áreas, portanto também é adjunto adnominal.

    Resposta letra C

  • Pra quem não entendeu, assim como eu, o termo destacado em 2 como sendo um Adjunto Adnominal. Ele especifica "área" e não "requer", logo, é um Adjunto mesmo. Gab C


ID
1865803
Banca
COMPERVE
Órgão
UFERSA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que acabar com as vagas de rua
PHILIP YANG 
Projeções recentes mostram que, de 2001 a 2030, o aumento da mancha urbana no planeta cobrirá uma área maior que a superfície de todas as cidades criadas em toda a história da civilização até o ano 2000. A demanda urbana por espaço aumenta em função de duas lógicas ligadas à produção de bens e serviços: a economia de escala e a economia de aglomeração. A economia de escala – redução de custos pelo aumento da produção – em geral requer grandes áreas e leva à ocupação extensiva da terra. A economia de aglomeração – aumento de produtividade propiciada pela proximidade de atividades complementares –, ao contrário, se beneficia da ocupação intensiva da terra.

O automóvel favoreceu a ocupação extensiva, no século XX, ao dar liberdade de deslocamento. Distritos residenciais foram erguidos cada vez mais distantes das áreas centrais, onde tradicionalmente estão os postos de trabalho. O movimento pendular entre moradia e emprego tornou-se obrigatório para milhões de habitantes. A lógica favoreceu o isolamento e a exclusão social, em vez de formar tecidos urbanos mistos. Congestionamentos e o aumento do tempo de viagem, em todas as grandes metrópoles, mostram o esgotamento do modelo de espraiamento horizontal das cidades, baseado na hegemonia do automóvel. Mesmo a expansão acelerada na oferta de avenidas, viadutos, túneis e pontes mostra-se insuficiente para absorver o aumento do trânsito. O impacto dos congestionamentos é conhecido por todos. Temos menos horas de lazer e de trabalho. A produção de bens e serviços é menos eficiente.

 Na era da mobilidade, em que o fator tempo é decisivo para o desempenho de tudo e de todos, o Brasil caminha na contramão da história. Políticas de habitação favorecem a moradia cada vez mais distante dos centros de emprego. Incentivamos a compra de automóveis, quando o resto do mundo busca o contrário: maior oferta de transportes públicos, de ciclovias, de moradias próximas à oferta de emprego. O traço comum às iniciativas para melhorar o trânsito é o desincentivo ao uso de carro.

Uma das opções mais aceitas no mundo para reduzir o tráfego é o pedágio urbano. Londres, Estocolmo e Milão cobram pelo acesso a zonas mais congestionadas, como forma de aliviar o trânsito e financiar a melhoria da rede de transportes públicos. Embora inicialmente impopular, o pedágio vem ganhando corações e mentes nessas cidades, pois a fluidez das vias melhorou, e o transporte público pôde absorver os passageiros que preferiram deixar seus carros em casa. No mesmo diapasão, há quem defenda uma sobretaxa aos combustíveis, destinada a financiar o transporte coletivo. Proponho eliminar as vagas de estacionamento ao longo das ruas, nas áreas centrais das cidades, a fim de ceder o espaço para calçadas mais largas.

 Os carros poderiam parar em edifícios-garagem públicos, com gestão privada, erguidos a cada quatro ou cinco quarteirões. As vagas de rua custam caro à sociedade e prestam um serviço ruim para o dono do carro. Ao mesmo tempo, seu baixo custo visível inibe o investimento privado na construção de garagens mais eficientes. Com o fim das vagas de rua, os usuários de automóvel seriam cobrados não pelo direito de circular, mas pelo direito de estacionar. O ajuste adequado do preço dos estacionamentos serviria para desestimular o uso do carro, como já acontece em sociedades mais maduras. A extinção das vagas de rua depende de três atores. O governo ajustaria a legislação e faria desapropriações, ao criar um marco regulatório para a concessão de edifícios-garagem públicos. O setor privado investiria na construção e administração dos edifícios-garagem. Os motoristas passariam a pagar preços de mercado pelo uso das garagens.

Encontrar uma vaga diante da calçada, numa área saturada da cidade, consome tempo de quem quer estacionar e de quem quer apenas passar pela rua. Estudos realizados nos Estados Unidos mostraram que, quando mais de 85% das vagas estão ocupadas, os motoristas passam a rodar em círculos em busca de um espaço vazio. A busca por vagas gera mais trânsito e poluição em vias já saturadas. Sem as faixas de estacionamento na rua, eliminaríamos a busca por vagas e as obstruções ao trânsito causadas pelas manobras de entrar e sair das vagas.

 O custo de parar o carro na rua é imprevisível. Talões de estacionamento oficiais da prefeitura, como o Zona Azul, de São Paulo, ou o Vaga Certa, do Rio de Janeiro, cumprem timidamente o papel de regular o uso das vagas. O motorista não sabe quanto terá de gastar com um eventual flanelinha ou com possíveis danos ao carro, guardado em condições de segurança e conservação precárias. Com edifícios-garagem, o cidadão poderia calcular os custos e benefícios de cada alternativa de deslocamento, antes de sair de casa. O preço para estacionar em cada garagem pública seria ajustado conforme a procura, a fim de evitar a falta de vagas e incentivar a busca de transporte alternativo nas áreas mais saturadas da cidade.

A extinção do estacionamento de rua levaria qualidade de vida às cidades, além de aliviar o trânsito. A faixa de asfalto desocupada poderia dar lugar a calçadas mais largas, com ciclovias e árvores, além de baratear o enterramento dos fios e cabos, hoje suspensos em postes. Os edifícios-garagem poderiam ser mais que um mero abrigo de carros. Poderiam reunir átrios para circulação e entretenimento público, redes de comércio e serviços, hotéis e albergues estudantis ou escritórios. As novas calçadas poderiam promover o paisagismo brasileiro, e os edifícios-garagem, em sua versão multifuncional, poderiam se tornar exemplos da arquitetura contemporânea, equilibrando forma e função no tecido urbano. Um sonho alcançável, em ciclo administrativo curto. Ele pode ser abraçado por qualquer grande cidade do Brasil, capaz de aglutinar a cidadania, o mercado e o governo em torno do projeto. 

Disponível em:< http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2014/10/por-que-acabar-com-bvagas-de-ruab.html>. Acesso em:
07 fev. 2015. 

Considere o trecho reproduzido abaixo.

Distritos residenciais foram erguidos cada vez mais distantes das áreas centrais, onde tradicionalmente estão os postos de trabalho. O movimento pendular entre moradia e emprego tornou-se obrigatório para milhões de habitantes.

Em relação às informações implícitas, é correto afirmar que nele existem

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Pressuposto: quando um enunciado depende da informação para ter sentido. As informações pressupostas estão marcadas por meio de palavras ou expressões presentes no próprio contexto. Voz demarcada no enunciado. Implica ideias não expressas de maneira explicita e são consequência do sentido de certas palavras ou expressões contidas na frase.

     

    Subentendido: são informações não demarcadas no enunciado, sendo, portanto, sugeridas ou insinuadas no contexto. Não são marcadas linguisticamente.

     

    Acredito que sejam:

    "cada vez mais distantes" (antes não eram tão distantes)

    "tornou-se obrigatório" (antes não era obrigatório)

  • Nivel HARD! comperve sempre enredando nas questões de interpretação.

  • Boa questão!

  • Pessoal, indiquem para comentários do professor, por favor. Não entendi a questão.

  • Questão esquisita, mas acertei por eliminação. Nao sabia oque era Pressuposto, então tratei de eliminar os subentendimentos,já que no trecho não tem nenhuma parte subtendida, ou seja, nao subtende-se nada de nenhuma parte que voce lê.

    Desculpe se nao expliquei bem.Intenção é apenas reforcar aos colegas que, quando voce estiver perdido, joga com oque voce tiver...oque voce sabe.

    GAB letra C

  • Galera, é o seguinte... Informações implcícitas (Pressupostos e Subentendidos) são informações que estão nas entrelinhas do texto.
    Os pressupostos são informações que, apesar de estarem "ocultas" estão referênciadas por algum tipo de palavra, exemplo: João "fumava" cigarro. Onde o verbo "Fumar" marca o pressuposto de que "joão não fuma mais".

    Os subentendidos são informações "ocultas" que não possuem qualquer tipo de referência, ou seja, ela é inferida através da capacidade de dedução do leitor, exemplo: "Um rapaz pergunta - Você tem relógio ?". Nessa frase subentende-se que o rapaz quer saber o horário, e não se a outra pessoa possui um relógio.

    Portanto, por lógica percebemos que a resposta correta é a "C", pois em todas as outras questões é afirmado que subentendidos são marcados linguisticamente e como foi explicado, subentendidos não possuem marcações linguisticas.

    Espero ter ajudado :)

  • Gabarito letra c.

    Os pressupostos são informações implíticitas marcadas no texto, decorrentes logicamente do teor das palavras. Já os subentendidos não são marcados linguisticamente, isto é, a informação não está nas palavras, está no contexto, é insinuada indiretamente.

    A forma “tornou-se” nos permite inferir que o movimento migratório não era obrigatório antes e agora passou a ser. 

    Pela expressão “cada vez mais” podemos inferir o pressuposto de que no início os “Distritos residenciais foram erguidos” próximo aos centros comerciais e foram gradativamente se distanciando.

  • Para acertar a questão, bastava saber que subentendidos NÃO possuem marcação linguística, aí já eliminava 3 alternativas

  • PRESSUPOSTO: Informacoes implícitas adicionais, facilmente compreendidas devido a palavra ou expressões presentes na frase que permitem ao leitor compreender essa informação implícita.

    Ex.: Decidi deixar de comer carne.

    *pressuposto: a pessoa comia carne antes.

    Finalmente acabei minha monografia.

    *pressuposto: demorou algum tempo para terminar a monografia.

    OSB : o pressuposto possui marcas linguisticas que facilitam a identificação ( verbos, advérbios, pronomes e locuções).

    SUBENTENDIDOS: São insinuações escondidas, dependentes da interpretação do leitor. NÃO POSSUEM MARCA LINGUÍSTICA, sendo deduzidos através do contexto comunicacional e do conhecimento que os destinatários têm do mundo.

    Ex.: Quando sair de casa, não se esqueça de levar um casaco.

    *subentendido: está frio lá fora.

  • Fácil!

    PRESSUPOSTO: TEM MARCAÇÃO, SEJA ELA EM PALAVRAS OU EXPRESSÕES, TAL QUAL IRA CRIAR UMA IDEIA IMPLÍCITA.

    EX: O CARRO NÃO QUEBRA MAIS. ** A IDEIA IMPLÍCITA É DE QUE O CARRO QUEBRAVA**, E O MARCADOR É A EXPRESSÃO NÃO QUEBRA.

    SUBENTENDIDO: NÃO HÁ MARCAÇÃO DA IDEIA IMPLÍCITA, ELA SURGE PELA DEDUÇÃO SUBJETIVA.

    EX: FULANO1: - ACEITA UMA BANANA? - FULANO2: ESTA PODRE. **A IDEIA IMPLICITA É A DE NEGAÇÃO, POIS ELA ESTA PODRE, MAS NÃO TEM MARCADOR NAS EXPRESSÕES.


ID
1865806
Banca
COMPERVE
Órgão
UFERSA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Para os fins da Lei nº 8.112/90, exercícioé o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança”. À luz do que dispõe a referida lei, o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados data da posse, é de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A

     

    Art. 15.  Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança.

     

    § 1o  É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse.

     

    Tomar posse: 30 dias

    Entrar em exercicio: 15 dias

  • a)

    quinze dias. 

  • Art. 15.  Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança.

    § 1o  É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse.

     

    Tomar posse: 30 dias - A pessoa tem que providenciar alguns documentos, se desligar de um possível emprego ou algo do tipo, organizar os horários todos. Tudo isso demanda um pouco mais de tempo, então, o cara terá 30 dias para tomar posse.

    Entrar em exercicio: 15 dias -  Já empossado, ele ainda tem alguns dias para resolver o resto das pendências, no entanto, como ele já deve ter tudo organizado, tem menos tempo, apenas 15 dias. 

    Uso esse raciocínio para não trocar. 

  • Nomeação a posse = prazo de 30 dias.

    Posse a exercicio = prazo de 15 dias.

  • GABARITO A

    Nomeou (provimento do cargo) :

    Terá 30 dias para tomar POSSE. (investidura no cargo)

    Tomou posse, terá 15 dias para entrar em EXERCÍCIO.

    ·      A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.

    ·      A posse em cargo público dependerá de prévia inspeção médica oficial.

    ·      O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa.

    bons estudos

  • Questão deve ser respondida segundo o que dispõe o estatuto dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais (Lei nº 8.112/1990).

    A solução objetiva desta questão encontra-se no art. 15 da Lei nº 8112/90, a seguir reproduzido, in verbis:

    É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse (Art. 15, §1º).              

    Dicas:

    >> Remoção >>>>> deslocamento do servidor (art. 36).

    >> Redistribuição >>> deslocamento de cargo (art. 37). 

    >> Recondução >>>>retorno ao cargo anteriormente ocupado (art. 29).

    >> Servidor efetivo escolhido para exercer função de confiança não é “nomeado” e sim “designado”.

    >> Ascensão, acesso e a transferência: formas de provimento declaradas inconstitucionais pelo STF (SV 43) e revogadas pela Lei nº 9.527/97.

    GABARITO DA QUESTÃO: A.


ID
1865809
Banca
COMPERVE
Órgão
UFERSA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos termos preceituados pela Lei nº 8.112/90, o readaptando que for julgado incapaz para o serviço publico será

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C

     

    Art. 24.  Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.

            § 1o  Se julgado incapaz para o serviço público, o readaptando será aposentado.

  • Um candidato desatendo cai na pegadinha da Banca; e marca a letra d

  •  c)

    aposentado.  

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.112 de 1990.

    Tal questão almeja que seja assinalada a alternativa em que conste a informação correta no que tange ao que ocorre com o servidor público federal readaptado, mas que for julgado incapaz para o serviço público.

    Nesse sentido, dispõe o artigo 24, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 24. Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.

    § 1º Se julgado incapaz para o serviço público, o readaptando será aposentado.

    § 2º A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalência de vencimentos e, na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga."

    Analisando as alternativas

    Tendo em vista o que foi explanado, conclui-se que, nos termos preceituados pela Lei nº 8.112/90, o readaptando que for julgado incapaz para o serviço publico será aposentado.

    Gabarito: letra "c".


ID
1865812
Banca
COMPERVE
Órgão
UFERSA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um servidor público lotado na Universidade Federal Rural do Semi-Árido está em gozo de licença por motivo de doença em pessoa da família. À luz das normas previstas na Lei nº 8.112/90, esse servidor

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C

     

     Art. 81.  Conceder-se-á ao servidor licença:

    I - por motivo de doença em pessoa da família;

    § 3o  É vedado o exercício de atividade remunerada durante o período da licença prevista no inciso I deste artigo.

  •  c)

     não poderá exercer atividade remunerada durante o período da licença.  

  • Art. 81. Conceder-se-á ao servidor licença:

     

    I - por motivo de doença em pessoa da família;

     

    § 1º A licença prevista no inciso I do caput deste artigo bem como cada uma de suas prorrogações serão precedidas de exame por perícia médica oficial, observado o disposto no art. 204 desta Lei.

     

    § 3º É vedado o exercício de atividade remunerada durante o período da licença prevista no inciso I deste artigo.

    {Art. 204. A licença para tratamento de saúde inferior a 15 (quinze) dias, dentro de 1 (um) ano, poderá ser dispensada de perícia oficial, na forma definida em regulamento. (Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009)}


    Art. 82. A licença concedida dentro de 60 (sessenta) dias do término de outra da mesma espécie será considerada como prorrogação.

     

    Da Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família


    Art. 83. Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por perícia médica oficial. (Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009)

     

    § 1º A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário, na forma do disposto no inciso II do art. 44. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

     

    § 2º A licença de que trata o caput, incluídas as prorrogações, poderá ser concedida a cada período de doze meses nas seguintes condições: (Redação dada pela Lei nº 12.269, de 2010)


    I - por até 60 (sessenta) dias, consecutivos ou não, mantida a remuneração do servidor; e (Incluído pela Lei nº 12.269, de 2010)


    II - por até 90 (noventa) dias, consecutivos ou não, sem remuneração. (Incluído pela Lei nº 12.269, de 2010)


    § 3º O início do interstício de 12 (doze) meses será contado a partir da data do deferimento da primeira licença concedida. (Incluído pela Lei nº 12.269, de 2010)


    § 4º A soma das licenças remuneradas e das licenças não remuneradas, incluídas as respectivas prorrogações, concedidas em um mesmo período de 12 (doze) meses, observado o disposto no § 3º, não poderá ultrapassar os limites estabelecidos nos incisos I e II do § 2º. (Incluído pela Lei nº 12.269, de 2010)

  • Das proibições:

    Servidor em estágio probatório não abre a MATRACA

    MAndato Classista
    TRAtar de assuntos particulares
    CApacitação

  • A base normativa para a presente proposição repousa no art. 81, §3º, da Lei 8.112/90, que abaixo reproduzo:

    "Art. 81. Conceder-se-á ao servidor licença:

    I - por motivo de doença em pessoa da família;

    (...)

    §3º É vedado o exercício de atividade remunerada durante o período da licença prevista no inciso I deste artigo”.       

    Portanto, a Opção “c" é a que menciona a resposta adequada para esta indagação.

    Examinemos individualmente cada alternativa, com os erros em destaque (sublinhados):

    A) poderá exercer atividade remunerada, porém auferindo metade da remuneração do cargo.

    B) poderá exercer atividade remunerada durante o período da licença.

    C) não poderá exercer atividade remunerada durante o período da licença.

    D) não poderá exercer atividade, ainda que sem remuneração, durante o período da licença.

    GABARITO: C.


ID
1865815
Banca
COMPERVE
Órgão
UFERSA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere as afirmativas a seguir, referentes à Licença para Atividade Política, prevista na Lei nº 8.112/90.

I O servidor terá direito à licença, sem remuneração, durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.

II A Licença para Atividade Política é vedada ao servidor durante o período do estágio probatório.

III A partir do registro da candidatura e até o vigésimo dia seguinte ao da eleição, o servidor fará jus à licença, assegurados os vencimentos do cargo efetivo, somente pelo período de quatro meses.

IV O servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha suas funções e que exerça cargo de direção, chefia, assessoramento, arrecadação ou fiscalização, dele será afastado, a partir do dia imediato ao do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral até o décimo dia seguinte ao do pleito.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • gabarito letra B

     

    II A Licença para Atividade Política é vedada ao servidor durante o período do estágio probatório. Errado 

     

    Ao servidor em estágio probatorio são proibidas as MATRACAS

     

    Licença para mandato classista

    Licença para tratar de assuntos particulares

    Licença para capacitação

     

    III A partir do registro da candidatura e até o vigésimo dia seguinte ao da eleição, o servidor fará jus à licença, assegurados os vencimentos do cargo efetivo, somente pelo período de quatro meses. Errado

     

    Art 86. § 2o  A partir do registro da candidatura e até o décimo dia seguinte ao da eleição, o servidor fará jus à licença, assegurados os vencimentos do cargo efetivo, somente pelo período de três meses.

     

  • (C)I O servidor terá direito à licença, sem remuneração, durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral. >( da escolha em conveção partidária até a véspera registro da candidatura = sem remune.  ////do registro da candidatura até o 10º dia  = com remuneração

    (E)II A Licença para Atividade Política é vedada ao servidor durante o período do estágio probatório.(mandato classista é vedado)

    (E)III A partir do registro da candidatura e até o vigésimo dia seguinte ao da eleição, o servidor fará jus à licença, assegurados os vencimentos do cargo efetivo, somente pelo período de quatro meses.(até o 10º dia no período máximo de 3 meses)

    (C)IV O servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha suas funções e que exerça cargo de direção, chefia, assessoramento, arrecadação ou fiscalização, dele será afastado, a partir do dia imediato ao do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral até o décimo dia seguinte ao do pleito.  (8112/902 art. 86   § 1o  O servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha suas funções e que exerça cargo de direção, chefia, assessoramento, arrecadação ou fiscalização, dele será afastado, a partir do dia imediato ao do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral, até o décimo dia seguinte ao do pleito. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97))

     

    #AFTLOADING

  •  b)

    I e IV. 

  • *SEM REMUNERAÇÃO : ESCOLHA EM CONVENÇÃO → VÉSPERA DO REGISTRO.

     

    *COM REMUNERAÇÃO : (SÓ 3 MESES ) REGISTRO DA CANDIDATURA → ATÉ O 10º DIA SEGUINTE DA ELEIÇÃO.

     

    *DICA : OBSERVEM QUE O PERÍODO QUE O SERVIDOR TERÁ REMUNERAÇÃO HÁ DOIS NÚMEROS.

    No período que é sem remuneração não há número .  

  • LETRA B

     

    I O servidor terá direito à licença, sem remuneração, durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.

     

    II A Licença para Atividade Política é vedada ao servidor durante o período do estágio probatório.

     

    III A partir do registro da candidatura e até o vigésimo ( décimo ) dia seguinte ao da eleição, o servidor fará jus à licença, assegurados os vencimentos do cargo efetivo, somente pelo período de quatro ( três ) meses.

     

    IV O servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha suas funções e que exerça cargo de direção, chefia, assessoramento, arrecadação ou fiscalização, dele será afastado, a partir do dia imediato ao do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral até o décimo dia seguinte ao do pleito. 

  • GABARITO B

    I O servidor terá direito à licença, sem remuneração, durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral. CORRETO

    II A Licença para Atividade Política é vedada ao servidor durante o período do estágio probatório. ERRADO (NÃO É VEDADA)

    III A partir do registro da candidatura e até o vigésimo dia seguinte ao da eleição, o servidor fará jus à licença, assegurados os vencimentos do cargo efetivo, somente pelo período de quatro meses. ERRADO (DÉCIMO DIA/TRÊS MESES)

    IV O servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha suas funções e que exerça cargo de direção, chefia, assessoramento, arrecadação ou fiscalização, dele será afastado, a partir do dia imediato ao do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral até o décimo dia seguinte ao do pleito. CORRETO

  • Art. 86.O servidor terá direito a licença, sem remuneração, durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.

                § 1o O servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha suas funções e que exerça cargo de direção, chefia, assessoramento, arrecadação ou fiscalização, dele será afastado, a partir do dia imediato ao do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral, até o décimo dia seguinte ao do pleito.

    § 2o A partir do registro da candidatura e até o décimo dia seguinte ao da eleição, o servidor fará jus à licença, assegurados os vencimentos do cargo efetivo, somente pelo período de três meses.

    LETRA B

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo, a lei 8.112 de 1990 e os dispositivos desta relativos à Licença para Atividade Política.

    Analisando os itens

    Item I) Este item está correto, pois, conforme o caput, do artigo 86, da citada lei, "o servidor terá direito a licença, sem remuneração, durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral."

    Item II) Este item está incorreto, pois, conforme o § 4º, do artigo 20, da citada lei, “ao servidor em estágio probatório somente poderão ser concedidas as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 81, incisos I a IV, 94, 95 e 96, bem assim afastamento para participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro cargo na Administração Pública Federal.”

    Nesse sentido, dispõe o artigo 81, da citada lei, o seguinte:

    “Art. 81. Conceder-se-á ao servidor licença:

    I - por motivo de doença em pessoa da família;

    II - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;

    III - para o serviço militar;

    IV - para atividade política;

    V - para capacitação;

    VI - para tratar de interesses particulares;

    VII - para desempenho de mandato classista.”

    Com efeito, cabe ressaltar que os artigos 94, 95 e 96, da citada lei, tratam-se, respectivamente, dos seguintes afastamentos: para o exercício de mandato eletivo, para estudo ou missão no exterior e para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere.

    Portanto, a partir dos dispositivos elencados acima, pode-se concluir que ao servidor em estágio probatório é permitida a concessão de licença para atividade política.

    Por fim, vale destacar que o afastamento para participação em programa de pós-graduação stricto sensu no País, previsto no artigo 96-A, da mesma lei, não poderá ser concedido ao servidor o qual se encontra em estágio probatório, visto que tal afastamento exige aos servidores titulares de cargos efetivos no respectivo órgão ou entidade há pelo menos 3 (três) anos para mestrado e 4 (quatro) anos para doutorado, incluído o período de estágio probatório.

    Item III) Este item está incorreto, pois, conforme o § 2º, do artigo 86, da citada lei, "a partir do registro da candidatura e até o décimo dia seguinte ao da eleição, o servidor fará jus à licença, assegurados os vencimentos do cargo efetivo, somente pelo período de três meses."

    Item IV) Este item está correto, pois, conforme o § 1º, do artigo 86, da citada lei, "o servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha suas funções e que exerça cargo de direção, chefia, assessoramento, arrecadação ou fiscalização, dele será afastado, a partir do dia imediato ao do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral, até o décimo dia seguinte ao do pleito."

    Gabarito: letra "b".

  • PONTOS BONS P DECORAR: SEM REMUNERAÇAO ATE A VESPERA


ID
1865818
Banca
COMPERVE
Órgão
UFERSA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Após um quinquênio de efetivo exercício, um servidor público federal requer a licença para capacitação. De acordo com as normas da Lei nº 8.112/90, desde que preenchidos todos os requisitos legais, essa licença poderá ser deferida por até

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A

     

     Art. 87.  Após cada qüinqüênio de efetivo exercício, o servidor poderá, no interesse da Administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses, para participar de curso de capacitação profissional. 

  • Gabarito letra A

     

     Art. 87.  Após cada qüinqüênio de efetivo exercício, o servidor poderá, no interesse da Administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses, para participar de curso de capacitação profissional. 

  • Antiga "Licença Prêmio", abolida da lei, mas ainda presente em alguns Estados.

  • a)

     três meses. 

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo, a lei 8.112 de 1990 e a licença para capacitação a qual possui em tal diploma legal.

    Dispõe o artigo 87, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 87. Após cada quinquênio de efetivo exercício, o servidor poderá, no interesse da Administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses, para participar de curso de capacitação profissional.

    Parágrafo único. Os períodos de licença de que trata o caput não são acumuláveis.".

    Analisando as alternativas

    À luz dos dispositivos elencados acima, conclui-se que, após um quinquênio de efetivo exercício, um servidor público federal, ao requer a licença para capacitação, de acordo com as normas da Lei nº 8.112/90, desde que preenchidos todos os requisitos legais, tal licença poderá ser deferida por até três meses.

    Gabarito: letra "a".

  • 3 MESES APOS CADA 5 ANOS =>>>>>>>> CAPACITAR

    SERVIDOR DEVE ESTÁ SEMPRE SE ATUALIZANDO, ESTUDANDO.


ID
1865821
Banca
COMPERVE
Órgão
UFERSA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei nº 8.112/90 prevê, além do vencimento e das indenizações, o deferimento de gratificação, adicional e retribuição ao servidor, a depender da situação em concreto. De acordo com o que expressamente dispõe a referida lei, a prestação de serviço extraordinário pelo servidor é paga através de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C

     

    Art. 61.  Além do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, serão deferidos aos servidores as seguintes retribuições, gratificações e adicionais:

    V - adicional pela prestação de serviço extraordinário; 


  • Do Adicional por Serviço Extraordinário
    Art. 73. O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) em
    relação à hora normal de trabalho.
    Art. 74. Somente será permitido serviço extraordinário para atender a situações excepcionais e
    temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas por jornada

  • c)

    adicional.  

  • Rapaz, estudo a 1 ano e essa na minha opinião foi uma das questões mais decoreba que ja fiz..

  • Alternativa "C".

     

    VANTAGENS: DENIZAÇÕES, GRATIFICAÇÕES E ADICIONAIS. (INGA.)

     

         IÑdenizações  → NÃO se incorporam ao vencimento/provento para qualquer efeito.
         Gratificações/Adicionais → Incorporam-se ao vencimento/provento, nos casos indicados em lei.

     

         Art. 49. [...]
         § 1o  As indenizações NÃO se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito.
         § 2o  As gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, nos casos e condições indicados em lei.

     
    Indenizações (Art. 51):
     
    - Ajuda de custo.
    - Dirárias.
    - Transporte.
    - Auxílio-moradia.

     

    Gratificações (Art. 61):
     
    - Retribuição pelo exercício de função de direção, chefia e assessoramento. (Favor, ler a observação.)
    - Gratificação natalina.
    - Gratificação por encargo de curso ou concurso.
     

    Adicionais (Art. 61):

     

    - adicional pelo exercício de atividades insalubres, perigosas ou penosas.
    - adicional pela prestação de serviço extraordinário.
    - adicional noturno.
    - adicional de férias.

     

    Observação: A retribuição não possui o título de gratificação, mas com é pelo exercício de uma função gratificada ou cargo de direção, pode ser considerada gratificação, dependendo do comando da questão e alternativas disponíveis.

    "[...] O valor da remuneração é fixado em lei e varia conforme a hierarquia do Cargo de Direção (CD) ou da Função Gratificada (FG).
    No caso do exercício de Função Gratificada (FG), o servidor recebe todas as vantagens do cargo efetivo que ocupa, acrescidas do valor correspondente à função exercida. [...]". Disponível em: https://www.ufrb.edu.br/portal/noticias/952-retribuicao-pelo-exercicio-de-funcao-de-direcao-chefia-e-assessoramento.

     

     

    REMUNERAÇÃO (R = 2V): VENCIMENTO + VANTAGENS.

     

          Art. 40.  Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei.

          Art. 41.  Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei.

     

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.112 de 1990.

    Tal questão almeja que seja assinalada a alternativa na qual conste a definição correta no que tange à prestação de serviço extraordinário.

    Nesse sentido, dispõe o artigo 61, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 61. Além do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, serão deferidos aos servidores as seguintes retribuições, gratificações e adicionais:

    I - retribuição pelo exercício de função de direção, chefia e assessoramento;

    II - gratificação natalina;

    III - (Revogado pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

    IV - adicional pelo exercício de atividades insalubres, perigosas ou penosas;

    V - adicional pela prestação de serviço extraordinário;

    VI - adicional noturno;

    VII - adicional de férias;

    VIII - outros, relativos ao local ou à natureza do trabalho.

    IX - gratificação por encargo de curso ou concurso."

    Ademais, na Subseção (artigos 73 e 74, da mesma lei) referente ao serviço público extraordinário, consta a seguinte informação: "Do Adicional por Serviço Extraordinário".

    Analisando as alternativas

    Considerando as explanações elencadas anteriormente, conclui-se que, no tocante à prestação de serviço extraordinário, este é pago ao servidor público federal através de adicional.

    Gabarito: letra "c".

  • ADICIONAL==> ALEM DO QUE JA TEM QUE TRABALHAR.


ID
1865824
Banca
COMPERVE
Órgão
UFERSA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com as disposições do Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis da União (Lei nº 8.112/90), o servidor pode ausentar-se do serviço para doar sangue, sem qualquer prejuízo. Nesse caso, a ausência do servidor ao serviço fica limitada a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D

     

    Art. 97.  Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço:

     

    I - por 1 (um) dia, para doação de sangue;

    II - pelo período comprovadamente necessário para alistamento ou recadastramento eleitoral, limitado, em qualquer caso, a 2 (dois) dias;

     III - por 8 (oito) dias consecutivos em razão de :

            a) casamento;

            b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos

  •  d)

    um dia.  

  • Doar sangue ---> 1 dia

    Alistamento ou recadastramento eleitoral ---> até 2 dias

    Casamento ---> 8 dias

    Falecimento ( cônguge, companheiro, pais, madrasta, padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos ---> 8 dias

     

     

  • Gab. D)

  • GABARITO: D

    Art 97º, l. Doar Sangue: Um Dia

  • Questão deve ser respondida à luz da Lei nº 8112/90.

    A solução objetiva desta questão encontra-se no art. 97 da Lei nº 8112/90, a seguir reproduzido, verbis:

    Art. 97. Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço:

    I - por 1 (um) dia, para doação de sangue;

    II - pelo período comprovadamente necessário para alistamento ou recadastramento eleitoral, limitado, em qualquer caso, a 2 (dois) dias; 

    III - por 8 (oito) dias consecutivos em razão de :

    a) casamento;

    b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos.

    Diante do dispositivo legal sobredito, sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço por 1 (um) dia, para doação de sangue (art. 97, I).

    GABARITO DA QUESTÃO: D.

  • UM DIA PRA DOAR, OUTRO PRA SE RECUPERAR 100%!!!


ID
1865827
Banca
COMPERVE
Órgão
UFERSA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere as afirmativas a seguir, referentes ao Direito de Petição, conforme dispõe a Lei nº 8.112/90.

I O direito de requerer prescreve em dez anos, quanto aos atos de demissão e de cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes das relações de trabalho.

II Caberá recurso das decisões sobre os recursos sucessivamente interpostos.

III O prazo para interposição de recurso é de trinta dias, a contar da publicação ou da ciência, pelo interessado, da decisão recorrida.

IV O recurso não pode ser recebido com efeito suspensivo.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A

     

    I O direito de requerer prescreve em dez anos, quanto aos atos de demissão e de cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes das relações de trabalho. Errado

     

    Art. 110.  O direito de requerer prescreve:

            I - em 5 (cinco) anos, quanto aos atos de demissão e de cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes das relações de trabalho;

     

    IV O recurso não pode ser recebido com efeito suspensivo. Errado

     

    Art. 109.  O recurso poderá ser recebido com efeito suspensivo, a juízo da autoridade competente.

     

  • Prazos

     

    Recurso/reconsideração -> 30 dias

    Direito de requerer -> 5 anos e não 10

    Demais casos ->120 dias

  • a)

    II e III.  

  • I O direito de requerer prescreve em CINCO anos, quanto aos atos de demissão e de cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes das relações de trabalho.

     

    II Caberá recurso das decisões sobre os recursos sucessivamente interpostos. CORRETA

     

    III O prazo para interposição de recurso é de trinta dias, a contar da publicação ou da ciência, pelo interessado, da decisão recorrida. CORRETA

     

    IV O recurso PODERÁ ser recebido com efeito suspensivo, A JUÍZO DA AUTORIDADE COMPETENTE.

  • II. Art. 107, II.

    III. Art. 108

  • GABARITO: A

    Lei 8.112/90:

    Art 107º. Caberá recurso: ll- das decisões sobre os recursos sucessivamente interpostos.

    Art 108º. O prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de recurso é de 30 (trinta) dias, a contar da publicação ou da ciência, pelo interessado, da decisão recorrida.

    @concurseiro_007

  • Questão exige do candidato conhecimento acerca do direito de petição, conforme dispõe a Lei nº 8.112/90, examinemos afirmativa por afirmativa:

    I. “O direito de requerer prescreve em dez anos, quanto aos atos de demissão e de cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes das relações de trabalho”.

    “O direito de requerer prescreve em 5 (cinco) anos, quanto aos atos de demissão e de cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes das relações de trabalho”, conforme o art. 110, I, da Lei nº 8.112/90. INCORRETA esta afirmativa.

    II. “Caberá recurso das decisões sobre os recursos sucessivamente interpostos”.

    “Caberá recurso das decisões sobre os recursos sucessivamente interpostos”, conforme o art. 107, II, da Lei nº 8.112/90. CORRETA esta afirmativa.

    III. “O prazo para interposição de recurso é de trinta dias, a contar da publicação ou da ciência, pelo interessado, da decisão recorrida”.

    É exatamente o que determina o art. 108, Lei nº 8.112/90, que ora reproduzo, verbis: “O prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de recurso é de 30 (trinta) dias, a contar da publicação ou da ciência, pelo interessado, da decisão recorrida”. CORRETA esta afirmativa.    

    IV. “O recurso não pode ser recebido com efeito suspensivo”.

    De modo distinto do aqui afirmado, o art. 109, da Lei nº 8.112/90 determina que: “O recurso poderá ser recebido com efeito suspensivo, a juízo da autoridade competente”. INCORRETA esta afirmativa.

    Como se vê, estão corretas as afirmativas II e III.

    GABARITO: A.

  • I O direito de requerer prescreve em dez anos, quanto aos atos de demissão e de cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes das relações de trabalho.

    Errado -  

    Art. 110.  O direito de requerer prescreve:

           I - em 5 (cinco) anos, quanto aos atos de demissão e de cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes das relações de trabalho;

    II Caberá recurso das decisões sobre os recursos sucessivamente interpostos.

    III O prazo para interposição de recurso é de trinta dias, a contar da publicação ou da ciência, pelo interessado, da decisão recorrida.

    IV O recurso não pode ser recebido com efeito suspensivo.

    Errado -

    Art. 109.  O recurso poderá ser recebido com efeito suspensivo, a juízo da autoridade competente.


ID
1865830
Banca
COMPERVE
Órgão
UFERSA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um servidor ativo participa da gerência de uma sociedade privada personificada. Essa conduta é, expressamente proibida, ao servidor público federal, nos termos do art. 117, inciso X da Lei nº 8.112/90. Para essa situação, a referida lei prevê a penalidade disciplinar da

Alternativas
Comentários
  • GAB d) demissão

  • Demissões 8112

    Pra sempre - CLICA - Crime contra a adm, lesão aos cofres, improbidade, corrupção, aplicação irregular de R$ público

    Por 5 anos - Revelar segredo

    Demais casos de demissão: Art. 132 e art. 117, IX ao XVI

     

  • LETRA D CORRETA 

    LEI 8.112

    ART. 117    X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;

     

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.112 de 1990.

    Tal questão almeja que seja assinalada a alternativa em que conste a penalidade disciplinar cabível quando um servidor público federal ativo participa da gerência de uma sociedade privada personificada.

    Nesse sentido, dispõe o inciso X, do artigo 117, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 117. Ao servidor é proibido:

    (...)

    X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;"

    Com efeito, dispõe o inciso XIII, do artigo 132, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    (...)

    XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117."

    Analisando as alternativas

    Considerando as explicações e os dispositivos elencados acima, conclui-se que, na hipótese de um servidor público federal ativo participar da gerência de uma sociedade privada personificada, sendo que tal conduta é proibida pela lei 8.112 de 1990, a tal servidor público é prevista a penalidade disciplinar de demissão.

    Gabarito: letra "d".


ID
1865833
Banca
COMPERVE
Órgão
UFERSA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere as afirmativas a seguir, referentes à Seguridade Social do Servidor, nos termos estatuídos na Lei nº 8.112/90.

I Auxílio-natalidade, licença à adotante e auxílio-funeral são alguns dos benefícios previstos no Plano de Seguridade Social do servidor.

II À servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança até um ano de idade, serão concedidos noventa dias de licença remunerada.

III Pelo nascimento ou pela adoção de filhos, o servidor terá direito à licença-paternidade de dez dias consecutivos.

IV O auxílio-reclusão é devido à família do servidor aposentado.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B

     

    III Pelo nascimento ou pela adoção de filhos, o servidor terá direito à licença-paternidade de dez dias consecutivos. Errado

    Art. 208.  Pelo nascimento ou adoção de filhos, o servidor terá direito à licença-paternidade de 5 (cinco) dias consecutivos.

     

    IV O auxílio-reclusão é devido à família do servidor aposentado. Errado

     Art. 229.  À família do servidor ativo é devido o auxílio-reclusão, nos seguintes valores:

     

    Observação importante

     

    Art. 210.  À servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança até 1 (um) ano de idade, serão concedidos 90 (noventa) dias de licença remunerada. 

    Parágrafo único.  No caso de adoção ou guarda judicial de criança com mais de 1 (um) ano de idade, o prazo de que trata este artigo será de 30 (trinta) dias.

  • acredito que a questão está desatualizada. Criança com menos de um ano: 45 dias. Criança com mais de 1 ano: 15 dias.

  • Valdeane qual foi a fonte que você retirou essa informação?

     

  • Questão desatualizada:

    À servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança, independente da idade, terá o mesmo tempo de licença maternidade: 120 dias, podendo ser acrescido de 60 dias.

  • O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, NO RE 778.889, DECIDIU QUE A LEGISLAÇÃO NÃO PODE DIFERENCIAR OS PRAZOS PARA A LICENÇA À GESTANTE  A E À ADOTANTE;  E TAMBÉM NÃO PODE DIFERENCIAR OS PRAZOS DE LICENÇA À ADOTANTE DE ACORDO COM A IDADE DA CRIANÇA

    FONTE: ESTRATÉGIA  CONCURSOS.  

  • O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (10) estabelecer prazo de 180 dias de licença-adotante remunerada para servidoras públicas com filho adotado. Com a decisão, a Corte igualou a regra válida para os casos de licença-maternidade para servidoras gestantes. A decisão abrange somente servidoras que são regidas pela Lei 8.112/1990, conhecida como Estatuto do Servidor Público Federal.

    A partir de agora, servidoras poderão pedir licença-adotante de 120 dias, prorrogáveis por mais 60. Antes da decisão do Supremo, as adotantes tinham direto a 30 dias de licença, prorrogáveis por mais 15. A decisão não vale para pais adotivos.

    A Corte julgou o recurso de uma servidora pública que não conseguiu obter licença de 180 dias após ter adotado uma criança menor de um ano. Ao julgar o caso, o ministro Luís Roberto Barroso, relator do recurso, entendeu que a legislação não pode estabelecer prazos diferentes para licença de mães adotantes e gestantes

    http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2016-03/stf-decide-que-servidoras-publicas-adotantes-tem-direito-180-dias-de

    "Se quanto maior é a idade, maior é a dificuldade de adaptação da criança à nova família, e se o fator mais determinante da adaptação é a disponibilidade de tempo dos pais para a criança, não é possível conferir uma licença-maternidade menor para o caso de adoção de crianças mais velhas.", disse o ministro.

    A ministra Rosa Weber, que é adotante, também votou para igualar as regras de licença-maternidade e licença-adotante, por entender que negar o direito aos prazos iguais significa discriminar a criança adotada.

    "Ao Estado, enquanto comunidade, interessa a formação de um ser humano saudável, e, nisto, é insubstituível o papel da mãe, especialmente nos primeiros meses, seja um filho natural ou não", disse a ministra.

    Também votaram a favor dos prazos iguais para os dois tipos de licença os ministros Edson Fachin, Teori Zavascki, Luiz Fux, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski. Marco Aurélio rejeitou o recurso por questões processuais.

  • Desatualizadíssima!!

    Enfim, gaba Oficial B

  • Os prazos da licença-adotante não podem ser inferiores ao prazo da licença-gestante, o mesmo valendo para as respectivas prorrogações. Em relação à licença adotante, não é possível fixar prazos diversos em função da idade da criança adotada.

    STF. Plenário. RE 778889/PE, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 10/3/2016 (repercussão geral) (Info 817).

  • Para além da desatualidade, auxílio-funeral não é um benefício relativo ao servidor. Carece de revisão essa questão

  • Diego Faria,

    Apesar de não ser beneficio pago ao servidor, é uma decorrência de seu Plano de Seguridade Social. Portanto, não há margem de revisão nesse sentido.

    Ademais, quanto a desatualização, pelo que conheço da COMPERVE, se for solicitado nos termos expressos da lei, não há qualquer erro, pois ainda consta a licença a adotante nos mesmos termos da questão;

    ;)


ID
1865836
Banca
COMPERVE
Órgão
UFERSA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis emitiu o pronunciamento que estabelece a Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade (CPC 00), no qual estão definidas as características qualitativas da informação contábil-financeira útil. Essas características foram agrupadas em duas categorias: características fundamentais e características de melhoria. São exemplos de características qualitativas de melhoria:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     

    CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DE MELHORIA

    Comparabilidade

    Verificabilidade

    Tempestividade

    Compreensibilidade

     

    CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS FUNDAMENTAIS

    Relevância

    Representação Fidedigna


ID
1865839
Banca
COMPERVE
Órgão
UFERSA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Variações patrimoniais são transações que promovem alterações nos elementos patrimoniais da entidade do setor público. São exemplos de variações patrimoniais qualitativas:

Alternativas
Comentários
  • Reposta: A

    Há Variação Patrimonial Qualitativa quando não há alteração no Patrimônio Líquido da empresa, ou seja, ocorre apenas a permuta entre os componentes patrimoniais como nas operações de créditos = entrada de caixa, advinda de empréstimo, em contrapartida a um registro de uma obrigação de devolução de empréstimo. Outros exempos: alienação de bens; aquisição de veículos.

    Fonte: MCASP 6ª Edição, pag.134

     

  • Vamos lembrar do conceito de variações patrimoniais qualitativas:

              Agora, só precisamos identificar qual a transação, dentre as elencadas, constitui um fato administrativo permutativo. Vamos analisá-las:

              A alternativa A) está certa! As operações de crédito podem ser vistas de forma geral como “empréstimos”, ou seja, um aumento de disponibilidade de caixa (ativo) e simultaneamente o surgimento de uma obrigação futura de pagamento (passivo). Igualmente, a alienação de bens é apenas uma troca entre ativos: decréscimo do ativo imobilizado e aumento da disponibilidade de caixa. Assim, ambos os fatos administrativos são permutativos.

    A alternativa B) está errada. Uma receita tributária é um fato modificativo, uma vez que no momento do fato gerador do tributo ocorre apenas um aumento do ativo, ou seja, um impacto positivo no patrimônio líquido, portanto, uma VPA. No entanto, a aquisição de imóvel é um fato permutativo, tendo em vista que há um decréscimo da disponibilidade de caixa (ativo), se a compra for a vista, ou assunção de uma obrigação futura (passivo), em troca do aumento do ativo imobilizado.

    A alternativa C) está errada. As despesas com pessoal constituem fato modificativo, uma vez que quando há o reconhecimento do fato gerador da despesa com pessoal não há correspondente aumento de ativo ou redução de passivo. Não obstante, a despesas com amortização de dívida é um fato permutativo uma vez que há uma redução de passivo, por conta da amortização da dívida, e uma redução simultânea das disponibilidades de caixa no ativo.

    A alternativa D) está errada. Conforme mencionado na resposta da alternativa a), a alienação de bens é um fato permutativo. No entanto, segundo explicamos na justificativa da alternativa c), as despesas com pessoal são fatos modificativos.

    Gabarito: LETRA A


ID
1865842
Banca
COMPERVE
Órgão
UFERSA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A partir da Resolução CFC nº 1.282/2010, os “Princípios Fundamentais de Contabilidade”, definidos na Resolução CFC nº 750/1993, passaram a denominar-se "Princípios de Contabilidade”. O Princípio do Registro pelo Valor Original passou a admitir que, uma vez integrados ao patrimônio, os componentes patrimoniais podem sofrer variações decorrentes de alguns fatores. Dois desses fatores são:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: A

    RESOLUÇÃO CFC N.º 1.282/10

    Art. 7º O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional.

    (...)

    II – Variação do custo histórico. Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores:     

    a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período das demonstrações contábeis;

    b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais poderiam ser

    obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos valores em caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade;

     

  • RESOLUÇÃO CFC N.º 1.282/10

     

    Art. 7º (...)

     

    II – Variação do custo histórico. Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores:

     

    a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período das demonstrações contábeis;

    b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos valores em caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade;

    c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da Entidade. Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida de caixa que se espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações da Entidade;

    d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos; e

    e) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais.

  • ASSERTIVA A

    RESOLUÇÃO CFC N.º 1.282/10

    Art. 7º O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional.

    (...) II – Variação do custo histórico. Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores:     

    a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período das demonstrações contábeis;

    b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais poderiam ser

    obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos valores em caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade;


ID
1865845
Banca
COMPERVE
Órgão
UFERSA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O Código de Ética Profissional do Contador (CEPC) tem por objetivo fixar a forma pela qual se devem conduzir os Profissionais da Contabilidade, quando no exercício profissional e nos assuntos relacionados à profissão e à classe. De acordo com o CEPC, a possibilidade de ficar impedido da realização de outros serviços deve ser levada em conta no momento de

Alternativas
Comentários
  • Resposta: C

    Art. 6º O Profissional da Contabilidade deve fixar previamente o valor dos serviços, por contrato escrito, considerados os elementos seguintes:
    (Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010)

    I – a relevância, o vulto, a complexidade e a dificuldade do serviço a executar;

    II – o tempo que será consumido para a realização do trabalho;

    III – a possibilidade de ficar impedido da realização de outros serviços;


ID
1865848
Banca
COMPERVE
Órgão
UFERSA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O CEPC prevê que a transgressão de algum de seus preceitos constitui infração ética, sancionada, conforme a gravidade, com a aplicação das penalidades:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: A

    CEPC

    Art. 12 A transgressão de preceito deste Código constitui infração ética, sancionada, segundo a gravidade, com a aplicação de uma das seguintes penalidades:

    I – advertência reservada;

    II – censura reservada;

    III – censura pública.
     


ID
1865851
Banca
COMPERVE
Órgão
UFERSA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública

Plano de Contas é a estrutura básica da escrituração contábil, formada por um conjunto de contas previamente estabelecido, que permite obter as informações necessárias à elaboração de relatórios gerenciais e demonstrações contábeis conforme as características gerais da entidade, possibilitando a padronização de procedimentos contábeis. No Plano de Contas aplicado ao Setor Público (PCASP), as contas contábeis possuem várias classificações. Dentre estas, está a que agrupa as contas quanto à variação na natureza do saldo. Segundo essa classificação, as contas contábeis podem ser

Alternativas

ID
1865860
Banca
COMPERVE
Órgão
UFERSA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Segundo determinações das NBCASP, as entidades do setor público devem manter procedimentos uniformes de registros contábeis, por meio de processo manual, mecanizado ou eletrônico, em rigorosa ordem cronológica, como suporte às informações. O número de elementos essenciais de um registro contábil é

Alternativas
Comentários
  • NBC T 16.5 REGISTRO CONTÁBIL

     

    13. São elementos essenciais do registro contábil:

     

    (a) a data da ocorrência da transação;

     

    (b) a conta debitada;

     

    (c) a conta creditada;

     

    (d) o histórico da transação de forma descritiva ou por meio do uso de código de histórico padronizado, quando se tratar de escrituração eletrônica, baseado em tabela auxiliar inclusa em plano de contas;

     

    (e) o valor da transação;

     

    (f) o número de controle para identificar os registros eletrônicos que integram um mesmo lançamento contábil.

     

     

    Gabarito C


ID
1865863
Banca
COMPERVE
Órgão
UFERSA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As demonstrações contábeis assumem papel fundamental, por representarem importantes saídas de informações geradas pela Contabilidade Aplicada ao Setor Público, promovendo transparência dos resultados orçamentário, financeiro, econômico e patrimonial do setor público. As NBCASP determinam que as demonstrações contábeis não-consolidadas devem compor a tomada ou prestação de contas anual dos

Alternativas
Comentários
  • MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO - 3ª edição - 2010

     

    "Assim, as demonstrações contábeis das entidades definidas no campo de aplicação da Contabilidade do Setor Público, disciplinadas por esta Parte, incluindo as exigidas pela Lei nº 4.320/64, são:

    a) Balanço Patrimonial (BP);

    b) Balanço Orçamentário (BO);

    c) Balanço Financeiro (BF);

    d) Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP);

    e) Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC);

    f) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL); e

    g) Demonstração do Resultado Econômico (DRE).

    As demonstrações contábeis previstas neste Manual devem ser divulgadas da seguinte forma:

    - Demonstrações Contábeis Consolidadas - devem compor a Prestação de Contas Anual de Governo, que recebe parecer prévio pelo Tribunal de Contas competente;

     - Demonstrações Contábeis Não-Consolidadas - devem compor a tomada ou prestação de contas anual dos administradores públicos."


ID
1865866
Banca
COMPERVE
Órgão
UFERSA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As NBCASP recomendam a publicação de dois anexos referentes aos restos a pagar, por ocasião da publicação das demonstrações contábeis. Devem ser incluídos dois quadros demonstrativos de execução de restos a pagar, um relativo aos restos a pagar não processados, outro relativo aos restos a pagar processados. Esses quadros devem figurar na publicação como anexos

Alternativas
Comentários
  • O Balanço Orçamentário demonstrará as receitas detalhadas por
    categoria econômica e origem, especificando a previsão inicial, a previsão
    atualizada para o exercício, a receita realizada e o saldo, que corresponde ao
    excesso ou déficit de arrecadação. Demonstrará, também, as despesas por
    categoria econômica e grupo de natureza da despesa, discriminando a
    dotação inicial, a dotação atualizada para o exercício, as despesas
    empenhadas, as despesas liquidadas, as despesas pagas e o saldo da
    dotação.

  • MCASP 6a edição

    "O Balanço Orçamentário demonstrará as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas.
    O Balanço Orçamentário é composto por:

    a. Quadro Principal;
    b. Quadro da Execução dos Restos a Pagar Não Processados; e
    c. Quadro da Execução dos Restos a Pagar Processados."

  • PONTO DE PEDIDO:é uma quantidade em estoque que, quando atingida, determina a necessidade de encomendar um novo lote de material;


ID
1865869
Banca
COMPERVE
Órgão
UFERSA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As NBCASP determinam quais são as demonstrações contábeis aplicadas ao setor público. Dentre elas, está o Balanço Financeiro.

Analise as afirmações sobre Balanço Financeiro a seguir.

I O Balanço Financeiro demonstrará a receita e a despesa orçamentárias bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extraorçamentária, conjugados com os saldos em espécies provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte.

II O Balanço Financeiro é um quadro com duas seções: Ingressos (Receitas Orçamentárias e Recebimentos Extraorçamentários) e Dispêndios (Despesa Orçamentária e Pagamentos Extraorçamentários), que se equilibram com a inclusão do saldo em espécie do exercício anterior na coluna dos dispêndios e o saldo em espécie para o exercício seguinte na coluna dos ingressos.

III Dentre outras, são discriminadas no Balanço Financeiro a despesa orçamentária executada por destinação de recurso (destinação vinculada e/ou destinação ordinária), os recebimentos e os pagamentos extraorçamentários, e as transferências financeiras decorrentes, ou não, da execução orçamentária.

IV Para a elaboração do Balanço Financeiro, devido à sua abrangência, são utilizadas todas as Classes que compõem o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público.

Analisando as afirmações apresentadas, verifica-se que

Alternativas
Comentários
  • Sobre o item "III", na estrutura governamental, alguns recursos estão vincudalos por lei a gastos específicos. A LRF, buscando dar maior transparência, determina que os recursos vinculados fiquem destacados em registro próprio das demais disponibilidades (Art.50,I). Visando atender este preceito, o novo balanço financeiro já discrimina as disponibildades em ordinárias e vinculadas.

  • VERDADEIRAS:

    I O Balanço Financeiro demonstrará a receita e a despesa orçamentárias bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extraorçamentária, conjugados com os saldos em espécies provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte.

    III Dentre outras, são discriminadas no Balanço Financeiro a despesa orçamentária executada por destinação de recurso (destinação vinculada e/ou destinação ordinária), os recebimentos e os pagamentos extraorçamentários, e as transferências financeiras decorrentes, ou não, da execução orçamentária.

  • Erros dos itens II e IV:

     

    II - O Balanço Financeiro é um quadro com duas seções (uma seção): Ingressos (Receitas Orçamentárias e Recebimentos Extraorçamentários) e Dispêndios (Despesa Orçamentária e Pagamentos Extraorçamentários), que se equilibram com a inclusão do saldo em espécie do exercício anterior na coluna dos dispêndios e o saldo em espécie para o exercício seguinte na coluna dos ingressos.

    IV - Para a elaboração do Balanço Financeiro, devido à sua abrangência, são utilizadas todas (apenas) as Classes (1, 2, 3, 4, 5 e 6) que compõem o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público.

    MCASP 7a. edição

  • Erros dos itens II e IV:

     

    II - O Balanço Financeiro é um quadro com duas seções (uma seção): Ingressos (Receitas Orçamentárias e Recebimentos Extraorçamentários) e Dispêndios (Despesa Orçamentária e Pagamentos Extraorçamentários), que se equilibram com a inclusão do saldo em espécie do exercício anterior na coluna dos dispêndios (ingressos) e o saldo em espécie para o exercício seguinte na coluna dos ingressos (dispêndios).

    IV - Para a elaboração do Balanço Financeiro, devido à sua abrangência, são utilizadas todas (apenas) as Classes (1, 2, 3, 4, 5 e 6) que compõem o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público.

    MCASP 7a. edição

  • "O Balanço Financeiro é um quadro com duas seções"

    São duas seções mesmo!

    1° Ingressos (Receitas Orçamentárias e Recebimentos Extraorçamentários)

    2°  Dispêndios (Despesa Orçamentária e Pagamentos Extraorçamentários)

    Fonte: Livro Orçamento e Contabilidade Pública (2014) - Deusvaldo Carvalho, Página 754


ID
1865872
Banca
COMPERVE
Órgão
UFERSA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Segundo recomendam as NBCASP, a Demonstração dos Fluxos de Caixa deve ser elaborada pelo método direto e evidenciar as movimentações ocorridas no caixa e em seus equivalentes. Essa demonstração deve evidenciar os fluxos:

Alternativas
Comentários
  • NBCASP

     

    "A Demonstração dos Fluxos de Caixa deve ser elaborada pelo método direto ou indireto e evidenciar as movimentações havidas no caixa e seus equivalentes, nos seguintes fluxos:
    (a) das operações;
    (b) dos investimentos; e
    (c) dos financiamentos. "


ID
1865875
Banca
COMPERVE
Órgão
UFERSA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O Balanço Orçamentário está entre as demonstrações contábeis aplicadas ao setor público, conforme expõem as NBCASP. Analise as afirmações sobre Balanço Orçamentário a seguir.

I O Balanço Orçamentário demonstra as receitas e despesas previstas em confronto com as orçadas.

II Em sua estrutura, deve evidenciar as receitas e as despesas orçamentárias por categoria econômica, confrontar o orçamento inicial e as suas alterações com a execução e demonstrar o resultado financeiro.

III O Balanço Orçamentário deve discrimina as receitas por fonte (espécie) e as despesas por grupo de natureza.

IV O Balanço Orçamentário demonstrará as despesas por categoria econômica e grupo de natureza da despesa, discriminando a dotação inicial, a dotação atualizada para o exercício, as despesas empenhadas, as despesas liquidadas, as despesas pagas e o saldo da dotação.

Analisando as afirmações apresentadas, verifica-se que  

Alternativas
Comentários
  • I- Em confronto com as realizadas.

    II- ... resultado orçamentário.

  • O Balanço Orçamentário demonstrará as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas.

    O Balanço Orçamentário demonstrará as receitas detalhadas por categoria econômica e origem, especificando a previsão inicial, a previsão atualizada para o exercício, a receita realizada e o saldo, que corresponde ao excesso ou insuficiência de arrecadação. Demonstrará, também, as despesas por categoria econômica e grupo de natureza da despesa, discriminando a dotação inicial, a dotação atualizada para o exercício, as despesas  empenhadas, as despesas liquidadas, as despesas pagas e o saldo da dotação. 

    Fonte: MCASP 7ª edição - 2017.


ID
1865878
Banca
COMPERVE
Órgão
UFERSA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBCASP), o PCASP é composto por

Alternativas
Comentários
  • O PCASP é composto por:  Tabela de atributos da conta contábil;  Relação de contas; e  Estrutura Padronizada de Lançamentos.

  • Plano de contas é a estrutura básica da escrituração contábil, formada por uma relação padronizada de contas contábeis, que permite o registro contábil dos atos e fatos praticados pela entidade de maneira padronizada e sistematizada, bem como a elaboração de relatórios gerenciais e demonstrações contábeis de acordo com as necessidades de informações dos usuários.

     

    MCASP 7ª Edição. (página 340 - 2.1 Conceito de Plano de Contas). 


ID
1865896
Banca
COMPERVE
Órgão
UFERSA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Vários são os princípios que norteiam regras para a contabilização das receitas e despesas públicas sob o enfoque patrimonial. O princípio que trata sobre a necessidade das variações serem reconhecidas na sua totalidade, independentemente do cumprimento das formalidades legais para a sua ocorrência, e o princípio que pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e despesas correlatas, são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Oportunidade: Informações integras e tempestivas.

    Competência: pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas.

    Gab.: A

  • Princípio da Oportunidade

    Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.


    Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)


    Princípio da Competência

    Art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.

    Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)



ID
1865899
Banca
COMPERVE
Órgão
UFERSA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado a obrigação de pagamento, refere-se ao segundo estágio da despesa orçamentária, que se denomina “empenho”. Existem alguns tipos de gastos que, pela sua própria natureza, devem ser tratados diferentemente, adequados às suas características, pois, se assim não forem tratados, poderão provocar entraves de processamento, procedimentos supérfluos ou multiplicidade de trabalho, como por exemplo, compromissos decorrentes de alugueis. Nesse caso, as despesas devem ser empenhadas através de empenho

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

     

    Existem 3 tipos de empenho:

    - Estimativa: para os casos cujos montantes não se podem determinar previamente (ex: serviços de fornecimento de água e energia elétrica, consumo de combustíveis)

    - Global: em casos de despesas contratuais ou outras despesas de valor determinado, sujeitas a parcelamento (ex. aluguéis)

    - Ordinário: utilizado em casos de despesas de valor fixo e previamente determinado, cujo pagamento deve ser realizado em uma vez.

     

    Fonte: MCASP 6a edição

  • Ordinário: valor determinado e pagamento único.

    Estimativo: valor indeterminado e pagamento parcelado (água, luz, telefone)

    Global: valor determinado e pagamento parcelado (aluguel)

  • Art. 60

    § 3º É permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento.

     


ID
1865902
Banca
COMPERVE
Órgão
UFERSA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Conforme o Art. 36 da Lei 4.320/64, consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro, distinguindo-se as processadas das não processadas. Considere que durante determinado período uma prefeitura empenhou R$ 15.000,00 de despesas, sendo liquidadas R$ 10.000,00 e pagas apenas R$ 8.000,00. Sobre restos a pagar, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

     

    Restos a pagar = Despesas empenhadas - Despesas pagas

    Restos a pagar = 15.000 - 8.000 = 7.000

     

    Restos a pagar processados (empenhados + liquidados) = 10.000 - 8.000 = 2.000

    Restos a pagar não processados (somente empenhados) = 15.000 - 10.000 = 5.000

  • Para facilitar, faço assim: coloco na ordem dos estágios da despesa (Empenho --> Liquidação --> Pagamento):

     

          (1)                        (2)                   (3)

    Empenhados         Liquidados           Pagos

       15.000                  10.000              8.000

     

    RPNP: 1 - 2 = 15.000 - 10.000 = 5.000

    RPP: 2 - 3 = 10.000 - 8.000 = 2.000

    Total dos RP = 7.000


ID
1865905
Banca
COMPERVE
Órgão
UFERSA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Uma prefeitura precisou adquirir uma placa de memória para substituição em um computador. Porém, essa placa possui uma maior capacidade do que a anterior. Sabendo que, para a classificação da despesa, devem ser observados alguns parâmetros que distinguem esses materiais (durabilidade, fragilidade, perecibilidade, incorporabilidade e transformabilidade), a despesa orçamentária com a troca da placa deve ser classificada quanto à categoria econômica, grupo de natureza e elemento de despesa, respectivamente, como

Alternativas
Comentários
  • Segundo a Portaria STN nº 448, de 13 de setembro de 2002, DOU 17/09/2002 e a Portaria-Conjunta STN/SOF nº 02, de 06 de agosto de 2009 (volume I) que trata dos Procedimentos Contábeis Orçamentários:

    a) Material de Consumo, aquele que, em razão de seu uso corrente e da definição da Lei n. 4.320/64, perde normalmente sua identidade física e/ou tem sua utilização limitada a dois anos;

    b) Material Permanente, aquele que, em razão de seu uso corrente, não perde a sua identidade física, e/ou tem uma durabilidade superior a dois anos.

    PARÂMETROS EXCLUDENTES

    Nas aquisições de materiais devem ser utilizados os parâmetros excludentes, tomados em conjunto, com a finalidade de classificá-los como consumo ou permanente. Dessa forma, um material é considerado consumo:

    a) Critério da Durabilidade – se o material em uso normal perde ou tem reduzidas as suas condições de funcionamento, no prazo máximo de dois anos;

    b) Critério da Fragilidade - se sua estrutura esteja sujeita a modificação, por ser quebradiço ou deformável, caracterizando-se pela irrecuperabilidade e/ou perda de sua identidade;

    c) Critério da Perecibilidade – se está sujeito a modificações (químicas ou físicas) ou que se deteriora ou perde sua característica pelo uso normal;

    d) Critério da Incorporabilidade – se está destinado à incorporação a outro bem, não podendo ser retirado sem prejuízo das características físicas e funcionais do principal. Pode ser utilizada para a constituição de novos bens, melhoria ou adições complementares de bens em utilização, ou para reposição de peças para manutenção do seu uso normal que contenham a mesma configuração;

    e) Critério da Transformabilidade – se foi adquirido para fins de transformação; e

    f) Critério da Finalidade – se o material foi adquirido para consumo imediato ou para reposição

     

    A troca da placa de memória de um computador para outra de maior capacidade deve ser classificada na categoria econômica 4 – despesa de capital, no grupo de natureza de despesa 4 – investimentos e no elemento de despesa 30 – material de consumo. No entanto, se a troca ocorrer por outro processador de mesma capacidade, deve ser classificado na categoria econômica 3 – despesa corrente, no grupo natureza de despesa 3 – outras despesas correntes e no elemento de despesa 30 – material de consumo.

  • Uma placa de memória dura menos que dois anos desde quando??

  • Layse Magalhães,

     

    Entenda que a classificação em material de consumo e material permanente não exige apenas a verificação da durabilidade. Perceba, conforme indicação da Erika Alves, que além dessa verificação, existem outras, como a incorporabilidade. Através dessa verificação, você verá que tal placa será incorporada ao computador. Dessa forma, após a sua incorporação, caso ela seja retirada do computador, este terá sua estrutura e característica física e funcional alteradas.

    Fala pessoal, no intuito de ajudar os colegas, eu criei um insta só com questões de Adm. Geral e Pública para compartilhar um pouco da minha experiência na área.

    @bizuadm

    Caso alguém ache será de alguma valia, será bem-vindo. Um grande abraço.

    (Caso discorde de algum comentário, discutiremos e aprenderemos juntos)

  • A parte de incorporabilidade dá pra compreender. Só não consigo centender essa lógica de classiificação. 

    Despesa decapital -> Investimentos-> material de consumo

    Seria mais lógico falar em despesa corrente, pois é lá que está o material de consumo. Alguem pode explicar?

  • Me desculpe, mas nao tem sentido ser a letra B. A legislação fala que equipmentos de informatica tem vida util de 5 anos, então como será material de consumo? Resposta clara seria a letra C.

  • Pessoal, apenas sintetizando o raciocínio da Erika:

    O que faz essa placa ser material de consumo NÃO É o período de 2 anos, é devido a sua incorporabilidade (não pode ser retirada sem prejuízo das características do principal que, no caso, é o computador).

    Portanto, mesmo o placa durando mais que 2 anos, ela pode sim ser um material de consumo.

  • Pela regra geral seria material permanente. Foi considerado material de consumo devido o parametro EXCLUDENTE...

     Critério da Incorporabilidade 

     destinado à incorporação a outro bem, não podendo ser retirado sem prejuízo das características físicas e funcionais do principal. Pode ser utilizada para a constituição de novos bens, melhoria ou adições complementares de bens em utilização, ou para reposição de peças para manutenção do seu uso normal que contenham a mesma configuração;

    Phoda!!!!

  • Obrigado Maurício Moreira, fiquei pensando várias vezes em relação a esse tempo de durabilidade, pois é muito relativo, e geralmente um computador ou uma peça dessa (memória) dura uns 5 anos...

  • Despesa de capital?


ID
1865908
Banca
COMPERVE
Órgão
UFERSA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A prefeitura de um município potiguar, durante o último exercício, recebeu em dinheiro as seguintes receitas:

• receita tributária (reconhecimento do crédito anteriormente) – R$ 10.000,00;

• alienação de bens imóveis (com vida útil de 5 anos e já depreciado 3 anos) – R$ 2.500,00; e

• operações de crédito – R$ 20.000,00.

Um dos lançamentos no Subsistema Patrimonial, decorrente dos fatos acima, é:

Alternativas
Comentários
  • resposta certa letra B

    D – Caixa 10.000,00

    C – Crédito tributário a receber 10.000,00 


ID
1865911
Banca
COMPERVE
Órgão
UFERSA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Não definido

Uma instituição federal de ensino superior precisa reconhecer a depreciação de um bem cujo valor bruto é de R$ 50.000,00. Foi determinado que o valor residual é de R$ 5.000,00 e, conforme a política da entidade, a vida útil do bem é de 5 anos. O lançamento que representa o registro anual da depreciação é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

     

    Valor da depreciação anual = (50.000 - 5.000) / 5 anos = $9.000/ano

     

    A contabilização a ser feita é:

     

    D - Variação Patrimonial Diminutiva

    C - Depreciação acumulada 9.000


ID
1865914
Banca
COMPERVE
Órgão
UFERSA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O sistema de informação de custos é um dos subsistemas de informações contábeis aplicados ao setor público. Segundo as NBCASP, esse sistema é apoiado em três elementos essenciais:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

     

    NBC T 16.11 

    "O SICSP é apoiado em três elementos: Sistema de acumulação; Sistema de custeio e Método de custeio."


ID
1865917
Banca
COMPERVE
Órgão
UFERSA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Para fins contábeis, quanto ao impacto na situação líquida patrimonial, a receita pode ser “efetiva” ou “não-efetiva”. Esses dois tipos de receita constituem, respectivamente, fatos contábeis

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

     

    Para fins contábeis, quanto ao impacto na situação líquida patrimonial, a receita pode ser “efetiva” ou “não-efetiva”:

    a. Receita Orçamentária Efetiva é aquela que, no momento do reconhecimento do crédito, aumenta a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil modificativo aumentativo.

    b. Receita Orçamentária Não Efetiva é aquela que não altera a situação líquida patrimonial no momento do reconhecimento do crédito e, por isso, constitui fato contábil permutativo, como é o caso das operações de crédito."

     

    FONTE: MCASP 6a edição

  • Gabarito C

    EFETIVA -->modificativo aumentativo

    NÃO-EFETIVA -->permutativo

     

    Classificação da Receita  -Afetação patrimonial:

    Efetivas: contribuem para o aumento do patrimônio líquido, sem correspondência no passivo. São efetivas todas as receitas correntes, com EXCEÇÃO do recebimento de dívida ativa, que representa fato permutativo e, assim, é não efetiva.

     

    Não efetivas ou por mutação patrimonial: nada acrescentam ao patrimônio público, pois se referem às entradas ou alterações compensatórias nos elementos que o compõem. São não efetivas todas as receitas de capital, com EXCEÇÃO do recebimento de transferências de capital, que causa acréscimo patrimonial e, assim, é efetiva. 

     


ID
1865920
Banca
COMPERVE
Órgão
UFERSA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As informações a seguir servirão de base para responder a questão .

Recebimento em dinheiro das seguintes receitas:

Receita tributária (arrecadada concomitantemente com o fato gerador) – R$ 150.000,00;

Alienação de bens imóveis (pelo mesmo valor líquido bem) – R$ 25.000,00;

Operações de créditos (empréstimo de longo prazo) – R$ 80.000,00.


Pagamento em dinheiro das seguintes despesas:

Pessoal e Encargos – R$ 95.000,00;

Aquisição de imóveis (à vista) – R$ 110.000,00;

Amortização de empréstimos – R$ 25.000,00.


Saldo inicial do caixa: R$ 180.000,00.

O Resultado Econômico do período é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     

    VPA - VPD = 150.000 - 95.000 = 55.000


ID
1865923
Banca
COMPERVE
Órgão
UFERSA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As informações a seguir servirão de base para responder a questão .

Recebimento em dinheiro das seguintes receitas:

Receita tributária (arrecadada concomitantemente com o fato gerador) – R$ 150.000,00;

Alienação de bens imóveis (pelo mesmo valor líquido bem) – R$ 25.000,00;

Operações de créditos (empréstimo de longo prazo) – R$ 80.000,00.


Pagamento em dinheiro das seguintes despesas:

Pessoal e Encargos – R$ 95.000,00;

Aquisição de imóveis (à vista) – R$ 110.000,00;

Amortização de empréstimos – R$ 25.000,00.


Saldo inicial do caixa: R$ 180.000,00.

Na comparação entre o fluxo econômico e o fluxo financeiro, a variação foi de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

     

    Fluxo Econômico = VPA - VPD = 150.000 - 95.000 = 55.000

     

    Fluxo Financeiro = (150.000 + 25.000 + 80.000) - (95.000 + 110.000 + 25.000) = 25.000

     

    55.000 - 25.000 = 30.000

  • Porque não entra o saldo inicial do caixa?

  • Tambem nao entendi porque nao tem o saldo inicial de caixa..... 

  • Fluxo Econômico = VPA (150.000) - VPD (95.000) = 55.000

    Fluxo Financeiro = Resultado da DFC
    - Operacional (150.000 - 95.000) = 55.000
    - Investimento (25.000 - 110.000) = (85.000)
    - Financiamento (80.000 - 25000) = 55.000

    Fluxo Financeiro = 25.000

    Variação = 55.000 - 25.000 = 30.000