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Prova COMPERVE - 2015 - UFRN - Jornalista - UFRN


ID
2376898
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto abaixo servirá de base para a questão.

O perigo da inteligência artificial para a humanidade

Rafael Ciscati e Marcos Coronato 

  Na ficção científica, a inteligência artificial, ou I.A., tem alguns papéis recorrentes. Costuma brilhar como a antagonista que pretende exterminar a humanidade. Esse é o propósito da Skynet, a versão militar e maligna da internet, no filme O exterminador do futuro: gênesis, a estrear em 2015. Nos últimos meses, os perigos da I.A. vêm sendo discutidos mais seria mente por gente brilhante como o astrofísico Stephen Hawking e o empresário Elon Musk, atuante nos setores de carros elétricos e exploração espacial. Porém, poucos atentaram à ideia central do pensador que desencadeou a discussão. O filósofo sueco Nick Bostrom não teme que as I.A’s. detestem pessoas ou que tentem machucá-las e afirma que “essas máquinas serão indiferentes a nós”. 
   Formas de I.A. indiferentes à humanidade ou com estratégias incompreensíveis por nós poderiam causar destruição física e caos social ao controlar bancos de dados, mercados financeiros, infraestrutura, redes de distribuição e sistemas de armamentos. Bostrom, pesquisador na Universidade de Oxford, no Reino Unido, dirige o Instituto para o Futuro da Humanidade. Pesquisa riscos existenciais à vida humana, como a colisão de asteroides com a Terra. O surgimento da I.A. e seus perigos ocupam seu livro mais recente, Superintelligence (Superinteligência, ainda sem previsão de lançamento no Brasil). Bostrom alerta para o advento de sistemas não só inteligentes, mas capazes de se autoaprimorar. Um computador assim poderia se reprogramar para elevar sua própria capacidade. Mais poderoso, poderia fazer isso de novo, e de novo. Desenvolveria, assim, capacidades de observação, aprendizado e planejamento muito superiores à humana. Bostrom chama esse fenômeno de superinteligência e conclui que ele é o principal risco existencial visível no futuro da humanidade. “Não devemos acreditar que o cérebro humano poderá competir com isso”, diz.
  O filósofo acredita que o surgimento de tecnologia assim não é questão de “se”, e sim de “quando”. Em 2012 e 2013, ele fez um levantamento de opinião a respeito com 170 especialistas. Na média, eles estimaram em 50% a chance de surgir, até 2050, uma I.A. capaz de assumir a maior parte das profissões humanas e em 90% a chance de isso ocorrer até 2075. Mais da metade dos entrevistados previu que a superinteligência emergiria até 30 anos depois e que haverá 33% de chance de ela ser algo “ruim” ou “extremamente ruim”.
  As preocupações se amparam na aceleração da evolução na área. Bart Selman, matemático da Universidade Cornell, estuda I.A. desde os anos 1980 e se impressiona com os avanços dos últimos cinco anos. Carros autônomos, software de tradução simultânea e de reconhecimento de imagem usam avanços obtidos com I.A. Conforme surgem aplicações comerciais, mais dinheiro flui para esse tipo de pesquisa, o que a acelera. Novas fronteiras de estudo, como as redes neurais artificiais e os chips neuromórficos, abrem frentes promissoras na tentativa de reproduzir o jeito humano de pensar.
  Nada garante, porém, que uma superinteligência – uma inteligência capaz de aprimorar a si mesma – continuará a pensar imitando o jeito humano, ou de forma que seja previsível ou compreensível por nós. Diante dessa possibilidade, homens inteligentes reagiram com superlativos. Musk comparou o ato de criar I.A. com invocar o demônio. Hawking afirmou que o advento da I.A. será o maior evento da história humana. “Infelizmente, poderia também ser o último, a não ser que aprendamos a evitar os riscos”, disse. O astrofísico tocou no ponto certo. Nenhum dos estudiosos imagina interromper o avanço científico. Eles apenas ponderam que, antes de criar I.A., precisaremos criar regras para que seja seguro usá-la – ou conviver com ela.

Disponível em: <http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2015/04/o-perigo-da-inteligencia-artificial-parahumanidade.html>. Acesso em: 2 de ago. 2015. [Adaptado]

O propósito comunicativo dominante no texto é

Alternativas
Comentários
  • O texto inteiro apresenta uma série de riscos para a humanidade com a evolução das inteligências artificiais. A parte colocada pela banca como gabarito ocupa apenas a última linha e ela me diz que é a dominante??? Realmente, não dá pra entender a Comperve, é uma piada em Português o que ela faz com os candidatos. Espero que alguém consiga me explicar esse gabarito, porque se aparecer 10 vezes pra mim essa questão, eu erro 11

  • Concordo com você Guilherme, também errei essa questão. O próprio título nos induz a marcar a letra D. Porém, creio que o erro da letra D seja por causa de: "perigos iminentes", ou seja, como sendo algo próximo.

    Em contrapartida com o que o parágrafo 3º do texto fala: "Na média, eles estimaram em 50% a chance de surgir, até 2050, uma I.A. capaz de assumir a maior parte das profissões humanas e em 90% a chance de isso ocorrer até 2075."

  • Até concordo Luara. Mas mesmo assim é imoral essa questão. Até porque dependendo da interpretação 2050 pode ser algo muito proximo para uma criação tão vultosa.Eu pretendo estar viva em 2050. É com certeza mais cabivel a letra D. Deve ser por que o elaborador é de fundo de quintal mesmo. Porque não é a primeira questão desse tipo.

  • Uma pessoa que não sabe interpretar um texto acertaria facilmente essa questão, pois só lembraria do último parágrafo, enquanto nós, simples mortais, buscaria ver todo o contexto e nos ferramos, como aconteceu nessa qustão.

    LAMENTÁVEL!!!!!! 

  • Infelizmente, não adianta brigar com a banca, apenas entender como ela pode cobrar a interpretação na prova. Essa questão reflete bem o estilo da Comperve.

  • Nem na baixa da égua o proposito dominante é essa A. 

    É a d. Guilherme, concordo em gênero e grau contigo.

    O ruim de fazer concurso para banca pequena é exatamente isso: não ter uma guerra de recursos contra essas questões.

     

  • Realmente a COMPERVE é uma sacana com as questões de interpretação. O que se deve sempre observar é o verbo da assertiva. No caso aqui, eles perguntam se o propósito dominante é DEFENDER, ALERTAR, TRAÇAR UM PERCURSO ou APRESENTAR algo.

     

    Como se trata de um texto argumentativo, só cabe o DEFENDER; todas as outras opções se encaixariam em um texto descritivo, ou informativo, pois ninguém traça, alerta ou apresenta uma tese (argumenetos), mas defende-se.

     

    Depois é só confirmar lendo o resto da assertiva pra ver se dá certo. Na conclusão, o "defender regras" fica explícito, então é como se todo o texto fossem argumentos que chegaram a essa conclusão. Portanto, está correta a alternativa A.

     

    E é assim que se resolvem questões de interpretação da COMPERVE!

  • A comperve sem dúvidas, nos deixa bastante confusos no que diz respeito a interpretação. Também errei a questão marquei a letra (D). Fico triste, pois vou prestar o concurso de Nova cruz RN no dia 25 de fevereiro.

  • Nunca imaginaria que a resposta seria A. Se isso é algo dominante no texto, como é que só aparece na última linha?  

  •  Eles apenas ponderam que, antes de criar I.A., precisaremos criar regras para que seja seguro usá-la – ou conviver com ela.

  • Cesar Medeiros, foi certeiro na sua explanação!

  • Tbm estou dentro do grupo que respondeu D. (MAIORIA)

    Nunca pensei que uma simples frase na última linha do texto fosse responsável, por todo o contexto. êiê

    Incorporar o gênio da lâmpada pra responder essas questões de interpretação da Comperve.

     

    gab: A 

  • A D seria o argumento dominante e não o propósito dominante do texto.

  • Errei. Só no quinto e último parágrafo que o enunciador trata de regras de convivência entre a humanidade e inteligência artificial.

  • Bateu o olho no último período do texto e correu pro abraço. Gab A


ID
2376901
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto abaixo servirá de base para a questão.

O perigo da inteligência artificial para a humanidade

Rafael Ciscati e Marcos Coronato 

  Na ficção científica, a inteligência artificial, ou I.A., tem alguns papéis recorrentes. Costuma brilhar como a antagonista que pretende exterminar a humanidade. Esse é o propósito da Skynet, a versão militar e maligna da internet, no filme O exterminador do futuro: gênesis, a estrear em 2015. Nos últimos meses, os perigos da I.A. vêm sendo discutidos mais seria mente por gente brilhante como o astrofísico Stephen Hawking e o empresário Elon Musk, atuante nos setores de carros elétricos e exploração espacial. Porém, poucos atentaram à ideia central do pensador que desencadeou a discussão. O filósofo sueco Nick Bostrom não teme que as I.A’s. detestem pessoas ou que tentem machucá-las e afirma que “essas máquinas serão indiferentes a nós”. 
   Formas de I.A. indiferentes à humanidade ou com estratégias incompreensíveis por nós poderiam causar destruição física e caos social ao controlar bancos de dados, mercados financeiros, infraestrutura, redes de distribuição e sistemas de armamentos. Bostrom, pesquisador na Universidade de Oxford, no Reino Unido, dirige o Instituto para o Futuro da Humanidade. Pesquisa riscos existenciais à vida humana, como a colisão de asteroides com a Terra. O surgimento da I.A. e seus perigos ocupam seu livro mais recente, Superintelligence (Superinteligência, ainda sem previsão de lançamento no Brasil). Bostrom alerta para o advento de sistemas não só inteligentes, mas capazes de se autoaprimorar. Um computador assim poderia se reprogramar para elevar sua própria capacidade. Mais poderoso, poderia fazer isso de novo, e de novo. Desenvolveria, assim, capacidades de observação, aprendizado e planejamento muito superiores à humana. Bostrom chama esse fenômeno de superinteligência e conclui que ele é o principal risco existencial visível no futuro da humanidade. “Não devemos acreditar que o cérebro humano poderá competir com isso”, diz.
  O filósofo acredita que o surgimento de tecnologia assim não é questão de “se”, e sim de “quando”. Em 2012 e 2013, ele fez um levantamento de opinião a respeito com 170 especialistas. Na média, eles estimaram em 50% a chance de surgir, até 2050, uma I.A. capaz de assumir a maior parte das profissões humanas e em 90% a chance de isso ocorrer até 2075. Mais da metade dos entrevistados previu que a superinteligência emergiria até 30 anos depois e que haverá 33% de chance de ela ser algo “ruim” ou “extremamente ruim”.
  As preocupações se amparam na aceleração da evolução na área. Bart Selman, matemático da Universidade Cornell, estuda I.A. desde os anos 1980 e se impressiona com os avanços dos últimos cinco anos. Carros autônomos, software de tradução simultânea e de reconhecimento de imagem usam avanços obtidos com I.A. Conforme surgem aplicações comerciais, mais dinheiro flui para esse tipo de pesquisa, o que a acelera. Novas fronteiras de estudo, como as redes neurais artificiais e os chips neuromórficos, abrem frentes promissoras na tentativa de reproduzir o jeito humano de pensar.
  Nada garante, porém, que uma superinteligência – uma inteligência capaz de aprimorar a si mesma – continuará a pensar imitando o jeito humano, ou de forma que seja previsível ou compreensível por nós. Diante dessa possibilidade, homens inteligentes reagiram com superlativos. Musk comparou o ato de criar I.A. com invocar o demônio. Hawking afirmou que o advento da I.A. será o maior evento da história humana. “Infelizmente, poderia também ser o último, a não ser que aprendamos a evitar os riscos”, disse. O astrofísico tocou no ponto certo. Nenhum dos estudiosos imagina interromper o avanço científico. Eles apenas ponderam que, antes de criar I.A., precisaremos criar regras para que seja seguro usá-la – ou conviver com ela.

Disponível em: <http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2015/04/o-perigo-da-inteligencia-artificial-parahumanidade.html>. Acesso em: 2 de ago. 2015. [Adaptado]

Em relação ao título, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Então a banca admite que o título indica o posicionamento do autor e o tema tratado, mas não serve pra ser o propósito comunicativo do texto? Tá bom então...

    Gab: B  (que ódio mortal da Comperve, velho!)

  • Calma Guilehre. Não adianta. A comperve acha que stá acima do bem,do mal e do bom senso. Paciencia!

  • Somos dois Guilherme! Estou bastante apreensiva sobre a prova que a Comperve vai elaborar para o MP-RN, principalmente em português.  

  • Claramente a dúvida ficou entre B e C, porém a "apresentação da problematização" não está no título e sim no desenvolvimento do texto.

    Mais precisamente aqui: "Formas de I.A. indiferentes à humanidade ou com estratégias incompreensíveis por nós poderiam causar destruição física e caos social ao controlar bancos de dados, mercados financeiros, infraestrutura, redes de distribuição e sistemas de armamentos."

  • Gab.B.

    Sinaliza o tema e o recorte temático desenvolvidos no texto.

  • Fiquei muito em dúvida entre B e C.

    Discordo do seu comentário, Hédron. Olhe o título do texto "O perigo da inteligência artificial para a humanidade".

    Se isso não é "apresentar a problematização (PERIGO DA INTELIGÊNCIA)", não sei mais o que possa ser.

    O meu raciocínio pra marcar o item B foi o seguinte: se a questão sinaliza o tema, não necessariamente vai apresentar a problemática, mas se apresentar a problemática, necessariamente vai sinalizar o tema.

    Portanto, achei o item B mais genérico, por isso marquei ele.

    No entanto, não consigo enxergar o item C como errado.


ID
2376904
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto abaixo servirá de base para a questão.

O perigo da inteligência artificial para a humanidade

Rafael Ciscati e Marcos Coronato 

  Na ficção científica, a inteligência artificial, ou I.A., tem alguns papéis recorrentes. Costuma brilhar como a antagonista que pretende exterminar a humanidade. Esse é o propósito da Skynet, a versão militar e maligna da internet, no filme O exterminador do futuro: gênesis, a estrear em 2015. Nos últimos meses, os perigos da I.A. vêm sendo discutidos mais seria mente por gente brilhante como o astrofísico Stephen Hawking e o empresário Elon Musk, atuante nos setores de carros elétricos e exploração espacial. Porém, poucos atentaram à ideia central do pensador que desencadeou a discussão. O filósofo sueco Nick Bostrom não teme que as I.A’s. detestem pessoas ou que tentem machucá-las e afirma que “essas máquinas serão indiferentes a nós”. 
   Formas de I.A. indiferentes à humanidade ou com estratégias incompreensíveis por nós poderiam causar destruição física e caos social ao controlar bancos de dados, mercados financeiros, infraestrutura, redes de distribuição e sistemas de armamentos. Bostrom, pesquisador na Universidade de Oxford, no Reino Unido, dirige o Instituto para o Futuro da Humanidade. Pesquisa riscos existenciais à vida humana, como a colisão de asteroides com a Terra. O surgimento da I.A. e seus perigos ocupam seu livro mais recente, Superintelligence (Superinteligência, ainda sem previsão de lançamento no Brasil). Bostrom alerta para o advento de sistemas não só inteligentes, mas capazes de se autoaprimorar. Um computador assim poderia se reprogramar para elevar sua própria capacidade. Mais poderoso, poderia fazer isso de novo, e de novo. Desenvolveria, assim, capacidades de observação, aprendizado e planejamento muito superiores à humana. Bostrom chama esse fenômeno de superinteligência e conclui que ele é o principal risco existencial visível no futuro da humanidade. “Não devemos acreditar que o cérebro humano poderá competir com isso”, diz.
  O filósofo acredita que o surgimento de tecnologia assim não é questão de “se”, e sim de “quando”. Em 2012 e 2013, ele fez um levantamento de opinião a respeito com 170 especialistas. Na média, eles estimaram em 50% a chance de surgir, até 2050, uma I.A. capaz de assumir a maior parte das profissões humanas e em 90% a chance de isso ocorrer até 2075. Mais da metade dos entrevistados previu que a superinteligência emergiria até 30 anos depois e que haverá 33% de chance de ela ser algo “ruim” ou “extremamente ruim”.
  As preocupações se amparam na aceleração da evolução na área. Bart Selman, matemático da Universidade Cornell, estuda I.A. desde os anos 1980 e se impressiona com os avanços dos últimos cinco anos. Carros autônomos, software de tradução simultânea e de reconhecimento de imagem usam avanços obtidos com I.A. Conforme surgem aplicações comerciais, mais dinheiro flui para esse tipo de pesquisa, o que a acelera. Novas fronteiras de estudo, como as redes neurais artificiais e os chips neuromórficos, abrem frentes promissoras na tentativa de reproduzir o jeito humano de pensar.
  Nada garante, porém, que uma superinteligência – uma inteligência capaz de aprimorar a si mesma – continuará a pensar imitando o jeito humano, ou de forma que seja previsível ou compreensível por nós. Diante dessa possibilidade, homens inteligentes reagiram com superlativos. Musk comparou o ato de criar I.A. com invocar o demônio. Hawking afirmou que o advento da I.A. será o maior evento da história humana. “Infelizmente, poderia também ser o último, a não ser que aprendamos a evitar os riscos”, disse. O astrofísico tocou no ponto certo. Nenhum dos estudiosos imagina interromper o avanço científico. Eles apenas ponderam que, antes de criar I.A., precisaremos criar regras para que seja seguro usá-la – ou conviver com ela.

Disponível em: <http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2015/04/o-perigo-da-inteligencia-artificial-parahumanidade.html>. Acesso em: 2 de ago. 2015. [Adaptado]

Considerando a organização do texto, predomina o tipo textual

Alternativas
Comentários
  • O texto caracteriza-se como argumentativo, pois há a presença de idéias do autor e de seus argumentos, utilizando muitas vezes de citações de certos estudiosos. Como exemplo, temos os seguintes trechos: 

    "Formas de I.A. indiferentes à humanidade ou com estratégias incompreensíveis por nós poderiam causar destruição física e caos social ao controlar bancos de dados, mercados financeiros, infraestrutura, redes de distribuição e sistemas de armamentos. Bostrom, pesquisador na Universidade de Oxford, no Reino Unido, dirige o Instituto para o Futuro da Humanidade. Pesquisa riscos existenciais à vida humana,[...]"

    "Nada garante, porém, que uma superinteligência – uma inteligência capaz de aprimorar a si mesma – continuará a pensar imitando o jeito humano, ou de forma que seja previsível ou compreensível por nós. Diante dessa possibilidade, homens inteligentes reagiram com superlativos. Musk comparou o ato de criar I.A. com invocar o demônio. Hawking afirmou que o advento da I.A. será [...]"

  • Para mim, esse texto seria explicativo, não? 

  • Erro somente TODAS de Tipologia Textual da COMPERVE :~

  • Nada garante, porém, que uma superinteligência – uma inteligência capaz de aprimorar a si mesma – continuará a pensar imitando o jeito humano, ou de forma que seja previsível ou compreensível por nós. Diante dessa possibilidade, homens inteligentes reagiram com superlativos. 

  • Não há nenhum trecho que seja realmente ideia autêntica do autor! Merece anulação!

  • Texto expositivo argumentativo: usa recursos para comprovar, mas sem opinião.

    Texto dissertativo argumentativo: usa recursos para comprovar, mas tem uma opinião.


ID
2376907
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto abaixo servirá de base para a questão.

O perigo da inteligência artificial para a humanidade

Rafael Ciscati e Marcos Coronato 

  Na ficção científica, a inteligência artificial, ou I.A., tem alguns papéis recorrentes. Costuma brilhar como a antagonista que pretende exterminar a humanidade. Esse é o propósito da Skynet, a versão militar e maligna da internet, no filme O exterminador do futuro: gênesis, a estrear em 2015. Nos últimos meses, os perigos da I.A. vêm sendo discutidos mais seria mente por gente brilhante como o astrofísico Stephen Hawking e o empresário Elon Musk, atuante nos setores de carros elétricos e exploração espacial. Porém, poucos atentaram à ideia central do pensador que desencadeou a discussão. O filósofo sueco Nick Bostrom não teme que as I.A’s. detestem pessoas ou que tentem machucá-las e afirma que “essas máquinas serão indiferentes a nós”. 
   Formas de I.A. indiferentes à humanidade ou com estratégias incompreensíveis por nós poderiam causar destruição física e caos social ao controlar bancos de dados, mercados financeiros, infraestrutura, redes de distribuição e sistemas de armamentos. Bostrom, pesquisador na Universidade de Oxford, no Reino Unido, dirige o Instituto para o Futuro da Humanidade. Pesquisa riscos existenciais à vida humana, como a colisão de asteroides com a Terra. O surgimento da I.A. e seus perigos ocupam seu livro mais recente, Superintelligence (Superinteligência, ainda sem previsão de lançamento no Brasil). Bostrom alerta para o advento de sistemas não só inteligentes, mas capazes de se autoaprimorar. Um computador assim poderia se reprogramar para elevar sua própria capacidade. Mais poderoso, poderia fazer isso de novo, e de novo. Desenvolveria, assim, capacidades de observação, aprendizado e planejamento muito superiores à humana. Bostrom chama esse fenômeno de superinteligência e conclui que ele é o principal risco existencial visível no futuro da humanidade. “Não devemos acreditar que o cérebro humano poderá competir com isso”, diz.
  O filósofo acredita que o surgimento de tecnologia assim não é questão de “se”, e sim de “quando”. Em 2012 e 2013, ele fez um levantamento de opinião a respeito com 170 especialistas. Na média, eles estimaram em 50% a chance de surgir, até 2050, uma I.A. capaz de assumir a maior parte das profissões humanas e em 90% a chance de isso ocorrer até 2075. Mais da metade dos entrevistados previu que a superinteligência emergiria até 30 anos depois e que haverá 33% de chance de ela ser algo “ruim” ou “extremamente ruim”.
  As preocupações se amparam na aceleração da evolução na área. Bart Selman, matemático da Universidade Cornell, estuda I.A. desde os anos 1980 e se impressiona com os avanços dos últimos cinco anos. Carros autônomos, software de tradução simultânea e de reconhecimento de imagem usam avanços obtidos com I.A. Conforme surgem aplicações comerciais, mais dinheiro flui para esse tipo de pesquisa, o que a acelera. Novas fronteiras de estudo, como as redes neurais artificiais e os chips neuromórficos, abrem frentes promissoras na tentativa de reproduzir o jeito humano de pensar.
  Nada garante, porém, que uma superinteligência – uma inteligência capaz de aprimorar a si mesma – continuará a pensar imitando o jeito humano, ou de forma que seja previsível ou compreensível por nós. Diante dessa possibilidade, homens inteligentes reagiram com superlativos. Musk comparou o ato de criar I.A. com invocar o demônio. Hawking afirmou que o advento da I.A. será o maior evento da história humana. “Infelizmente, poderia também ser o último, a não ser que aprendamos a evitar os riscos”, disse. O astrofísico tocou no ponto certo. Nenhum dos estudiosos imagina interromper o avanço científico. Eles apenas ponderam que, antes de criar I.A., precisaremos criar regras para que seja seguro usá-la – ou conviver com ela.

Disponível em: <http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2015/04/o-perigo-da-inteligencia-artificial-parahumanidade.html>. Acesso em: 2 de ago. 2015. [Adaptado]

De acordo com o texto, depreende-se que

Alternativas
Comentários
  • "Nada garante, porém, que uma superinteligência – uma inteligência capaz de aprimorar a si mesma – continuará a pensar imitando o jeito humano, ou de forma que seja previsível ou compreensível por nós."

    E a Comperve ainda diz que o gabarito é B. De fato, B está correto, mas há uma duplicidade de respostas aí. Só Jesus na causa

  •  

    Gab:  b) a inteligência artificial costuma povoar a imaginação do ser humano, que, vez por outra, recorre à arte para dar corpo à ideia de uma I.A. ameaçadora. 

     

    A resposta está nesse trecho:  

     Na ficção científica, a inteligência artificial, ou I.A., tem alguns papéis recorrentes. Costuma brilhar como a antagonista que pretende exterminar a humanidade. Esse é o propósito da Skynet, a versão militar e maligna da internet, no filme O exterminador do futuro: gênesis, a estrear em 2015

     

    "Na ficção científica, a inteligência artificial, ou I.A., tem alguns papéis recorrente. = a inteligência artificial costuma povoar a imaginação do ser humano.

     

    que, vez por outra, recorre à arte para dar corpo à ideia de uma I.A. ameaçadora.= Costuma brilhar como a antagonista que pretende exterminar a humanidade. Esse é o propósito da Skynet, a versão militar e maligna da internet, no filme O exterminador do futuro: gênesis, a estrear em 2015."

     

  • Dicas de interpretação: buscar no texto as expressões para certificar se é realmente a ideia afirmada na alternativa.

    A) o debate sobre inteligência artificial por pessoas brilhantes começa quando Stephen Hawking e Elon Musk passam a discutir os perigos da I.A.

    No texto: Nos últimos meses, os perigos da I.A. vêm sendo discutidos mais seriamente por gente brilhante como o astrofísico Stephen Hawking e o empresário Elon Musk. Não começa com eles, mas é discutido mais seriamente.

    B) a inteligência artificial costuma povoar a imaginação do ser humano, que, vez por outra, recorre à arte para dar corpo à ideia de uma I.A. ameaçadora.

    No texto: Na ficção científica, a inteligência artificial, ou I.A., tem alguns papéis recorrentes. Costuma brilhar como a antagonista que pretende exterminar a humanidade. Esse é o propósito da Skynet, a versão militar e maligna da internet, no filme O exterminador do futuro: gênesis, a estrear em 2015. CORRETO

    C) a existência de formas de inteligência artificial indiferentes ou com concepções ininteligíveis ao ser humano gera destruição física e caos social na contemporaneidade.

     No texto: Formas de I.A. indiferentes à humanidade ou com estratégias incompreensíveis por nós poderiam causar destruição física e caos social ao controlar bancos de dados, mercados financeiros, infraestrutura, redes de distribuição e sistemas de armamentos. Contemporâneo quer dizer que é do tempo atual, o tempo verbal de "poderiam" está no futuro do pretérito.

    D) o fenômeno da superinteligência está relacionado à capacidade de as máquinas observarem, aprenderem e planejarem utilizando-se de métodos dos humanos.

    No texto: Desenvolveria, assim, capacidades de observação, aprendizado e planejamento muito superiores à humana.


ID
2376910
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto abaixo servirá de base para a questão.

O perigo da inteligência artificial para a humanidade

Rafael Ciscati e Marcos Coronato 

  Na ficção científica, a inteligência artificial, ou I.A., tem alguns papéis recorrentes. Costuma brilhar como a antagonista que pretende exterminar a humanidade. Esse é o propósito da Skynet, a versão militar e maligna da internet, no filme O exterminador do futuro: gênesis, a estrear em 2015. Nos últimos meses, os perigos da I.A. vêm sendo discutidos mais seria mente por gente brilhante como o astrofísico Stephen Hawking e o empresário Elon Musk, atuante nos setores de carros elétricos e exploração espacial. Porém, poucos atentaram à ideia central do pensador que desencadeou a discussão. O filósofo sueco Nick Bostrom não teme que as I.A’s. detestem pessoas ou que tentem machucá-las e afirma que “essas máquinas serão indiferentes a nós”. 
   Formas de I.A. indiferentes à humanidade ou com estratégias incompreensíveis por nós poderiam causar destruição física e caos social ao controlar bancos de dados, mercados financeiros, infraestrutura, redes de distribuição e sistemas de armamentos. Bostrom, pesquisador na Universidade de Oxford, no Reino Unido, dirige o Instituto para o Futuro da Humanidade. Pesquisa riscos existenciais à vida humana, como a colisão de asteroides com a Terra. O surgimento da I.A. e seus perigos ocupam seu livro mais recente, Superintelligence (Superinteligência, ainda sem previsão de lançamento no Brasil). Bostrom alerta para o advento de sistemas não só inteligentes, mas capazes de se autoaprimorar. Um computador assim poderia se reprogramar para elevar sua própria capacidade. Mais poderoso, poderia fazer isso de novo, e de novo. Desenvolveria, assim, capacidades de observação, aprendizado e planejamento muito superiores à humana. Bostrom chama esse fenômeno de superinteligência e conclui que ele é o principal risco existencial visível no futuro da humanidade. “Não devemos acreditar que o cérebro humano poderá competir com isso”, diz.
  O filósofo acredita que o surgimento de tecnologia assim não é questão de “se”, e sim de “quando”. Em 2012 e 2013, ele fez um levantamento de opinião a respeito com 170 especialistas. Na média, eles estimaram em 50% a chance de surgir, até 2050, uma I.A. capaz de assumir a maior parte das profissões humanas e em 90% a chance de isso ocorrer até 2075. Mais da metade dos entrevistados previu que a superinteligência emergiria até 30 anos depois e que haverá 33% de chance de ela ser algo “ruim” ou “extremamente ruim”.
  As preocupações se amparam na aceleração da evolução na área. Bart Selman, matemático da Universidade Cornell, estuda I.A. desde os anos 1980 e se impressiona com os avanços dos últimos cinco anos. Carros autônomos, software de tradução simultânea e de reconhecimento de imagem usam avanços obtidos com I.A. Conforme surgem aplicações comerciais, mais dinheiro flui para esse tipo de pesquisa, o que a acelera. Novas fronteiras de estudo, como as redes neurais artificiais e os chips neuromórficos, abrem frentes promissoras na tentativa de reproduzir o jeito humano de pensar.
  Nada garante, porém, que uma superinteligência – uma inteligência capaz de aprimorar a si mesma – continuará a pensar imitando o jeito humano, ou de forma que seja previsível ou compreensível por nós. Diante dessa possibilidade, homens inteligentes reagiram com superlativos. Musk comparou o ato de criar I.A. com invocar o demônio. Hawking afirmou que o advento da I.A. será o maior evento da história humana. “Infelizmente, poderia também ser o último, a não ser que aprendamos a evitar os riscos”, disse. O astrofísico tocou no ponto certo. Nenhum dos estudiosos imagina interromper o avanço científico. Eles apenas ponderam que, antes de criar I.A., precisaremos criar regras para que seja seguro usá-la – ou conviver com ela.

Disponível em: <http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2015/04/o-perigo-da-inteligencia-artificial-parahumanidade.html>. Acesso em: 2 de ago. 2015. [Adaptado]

Considere as afirmativas abaixo acerca da paragrafação adotada no texto.

I- O 1º parágrafo situa a discussão, destacando o negligenciamento de ideia relevante a respeito da temática em pauta.
II- O 2º parágrafo revela as causas mais prováveis do surgimento e do desenvolvimento da I.A.
III- O 3º parágrafo apresenta dados estatísticos relacionados à percepção de especialistas acerca de riscos oferecidos pela I.A.
IV- O 5º parágrafo encerra a discussão, sem acrescentar informações novas à temática em pauta.

Das afirmativas, estão corretas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - B

    I- O 1º parágrafo situa a discussão, destacando o negligenciamento de ideia relevante a respeito da temática em pauta.

    III- O 3º parágrafo apresenta dados estatísticos relacionados à percepção de especialistas acerca de riscos oferecidos pela I.A.

     

  • Alguém pode comentar melhor essa questão?

  • Eliminei logo a IV, pois o último páragrafo de fato encerra a discussão mas acrescenta sim, novas informações. Assim, já teria a I como correta.

    A II não está certa porque ela não apresenta causas e desenvolvimento da IA, mas sim possíveis ameaças e faz um alerta ao leitor.

  • "Nos últimos meses, os perigos da I.A. vêm sendo discutidos mais seria mente por gente brilhante...Porém, poucos atentaram à ideia central do pensador que desencadeou a discussão" = Negligenciamento do primeiro parágrafo.

  • GABARITO - B

    I- O 1º parágrafo situa a discussão, destacando o negligenciamento de ideia relevante a respeito da temática em pauta.

    III- O 3º parágrafo apresenta dados estatísticos relacionados à percepção de especialistas acerca de riscos oferecidos pela I.A.

     

  • I- O 1º parágrafo situa a discussão, destacando o negligenciamento de ideia relevante a respeito da temática em pauta. O negligenciamento fica claro no seguinte trecho do primeiro parágrafo: Porém, poucos atentaram à ideia central do pensador que desencadeou a discussão. O filósofo sueco Nick Bostrom não teme que as I.A’s. detestem pessoas ou que tentem machucá-las e afirma que “essas máquinas serão indiferentes a nós”.

    III- O 3º parágrafo apresenta dados estatísticos relacionados à percepção de especialistas acerca de riscos oferecidos pela I.A. Os dados estatísticos acerca de pesquisas que apontam as chances de uma I.A. ser algo ruim, arriscado são encontrados em: Em 2012 e 2013, ele fez um levantamento de opinião a respeito com 170 especialistas. Na média, eles estimaram em 50% a chance de surgir, até 2050, uma I.A. capaz de assumir a maior parte das profissões humanas e em 90% a chance de isso ocorrer até 2075. Mais da metade dos entrevistados previu que a superinteligência emergiria até 30 anos depois e que haverá 33% de chance de ela ser algo “ruim” ou “extremamente ruim”.


ID
2376913
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto abaixo servirá de base para a questão.

O perigo da inteligência artificial para a humanidade

Rafael Ciscati e Marcos Coronato 

  Na ficção científica, a inteligência artificial, ou I.A., tem alguns papéis recorrentes. Costuma brilhar como a antagonista que pretende exterminar a humanidade. Esse é o propósito da Skynet, a versão militar e maligna da internet, no filme O exterminador do futuro: gênesis, a estrear em 2015. Nos últimos meses, os perigos da I.A. vêm sendo discutidos mais seria mente por gente brilhante como o astrofísico Stephen Hawking e o empresário Elon Musk, atuante nos setores de carros elétricos e exploração espacial. Porém, poucos atentaram à ideia central do pensador que desencadeou a discussão. O filósofo sueco Nick Bostrom não teme que as I.A’s. detestem pessoas ou que tentem machucá-las e afirma que “essas máquinas serão indiferentes a nós”. 
   Formas de I.A. indiferentes à humanidade ou com estratégias incompreensíveis por nós poderiam causar destruição física e caos social ao controlar bancos de dados, mercados financeiros, infraestrutura, redes de distribuição e sistemas de armamentos. Bostrom, pesquisador na Universidade de Oxford, no Reino Unido, dirige o Instituto para o Futuro da Humanidade. Pesquisa riscos existenciais à vida humana, como a colisão de asteroides com a Terra. O surgimento da I.A. e seus perigos ocupam seu livro mais recente, Superintelligence (Superinteligência, ainda sem previsão de lançamento no Brasil). Bostrom alerta para o advento de sistemas não só inteligentes, mas capazes de se autoaprimorar. Um computador assim poderia se reprogramar para elevar sua própria capacidade. Mais poderoso, poderia fazer isso de novo, e de novo. Desenvolveria, assim, capacidades de observação, aprendizado e planejamento muito superiores à humana. Bostrom chama esse fenômeno de superinteligência e conclui que ele é o principal risco existencial visível no futuro da humanidade. “Não devemos acreditar que o cérebro humano poderá competir com isso”, diz.
  O filósofo acredita que o surgimento de tecnologia assim não é questão de “se”, e sim de “quando”. Em 2012 e 2013, ele fez um levantamento de opinião a respeito com 170 especialistas. Na média, eles estimaram em 50% a chance de surgir, até 2050, uma I.A. capaz de assumir a maior parte das profissões humanas e em 90% a chance de isso ocorrer até 2075. Mais da metade dos entrevistados previu que a superinteligência emergiria até 30 anos depois e que haverá 33% de chance de ela ser algo “ruim” ou “extremamente ruim”.
  As preocupações se amparam na aceleração da evolução na área. Bart Selman, matemático da Universidade Cornell, estuda I.A. desde os anos 1980 e se impressiona com os avanços dos últimos cinco anos. Carros autônomos, software de tradução simultânea e de reconhecimento de imagem usam avanços obtidos com I.A. Conforme surgem aplicações comerciais, mais dinheiro flui para esse tipo de pesquisa, o que a acelera. Novas fronteiras de estudo, como as redes neurais artificiais e os chips neuromórficos, abrem frentes promissoras na tentativa de reproduzir o jeito humano de pensar.
  Nada garante, porém, que uma superinteligência – uma inteligência capaz de aprimorar a si mesma – continuará a pensar imitando o jeito humano, ou de forma que seja previsível ou compreensível por nós. Diante dessa possibilidade, homens inteligentes reagiram com superlativos. Musk comparou o ato de criar I.A. com invocar o demônio. Hawking afirmou que o advento da I.A. será o maior evento da história humana. “Infelizmente, poderia também ser o último, a não ser que aprendamos a evitar os riscos”, disse. O astrofísico tocou no ponto certo. Nenhum dos estudiosos imagina interromper o avanço científico. Eles apenas ponderam que, antes de criar I.A., precisaremos criar regras para que seja seguro usá-la – ou conviver com ela.

Disponível em: <http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2015/04/o-perigo-da-inteligencia-artificial-parahumanidade.html>. Acesso em: 2 de ago. 2015. [Adaptado]

Quanto à coerência textual, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Qconcursos, a COMPERVE alterou o gabarito.

     

    Questão 6 – Língua Portuguesa-Nível Superior O gabarito da questão nº “06” foi ALTERADO para a letra “D”, efetivamente a opção de resposta correta, conforme justificativa abaixo. No que diz respeito à questão arguida, houve erro na divulgação do gabarito preliminar: a resposta correta é a letra “D”.

     

     

  • darley sua resposta esta errada

  • Por eliminação das alternativas anteriores consegui chegar ao gabarito que é a letra D.

  • Gabarito letra D.


ID
2376916
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto abaixo servirá de base para a questão.

O perigo da inteligência artificial para a humanidade

Rafael Ciscati e Marcos Coronato 

  Na ficção científica, a inteligência artificial, ou I.A., tem alguns papéis recorrentes. Costuma brilhar como a antagonista que pretende exterminar a humanidade. Esse é o propósito da Skynet, a versão militar e maligna da internet, no filme O exterminador do futuro: gênesis, a estrear em 2015. Nos últimos meses, os perigos da I.A. vêm sendo discutidos mais seria mente por gente brilhante como o astrofísico Stephen Hawking e o empresário Elon Musk, atuante nos setores de carros elétricos e exploração espacial. Porém, poucos atentaram à ideia central do pensador que desencadeou a discussão. O filósofo sueco Nick Bostrom não teme que as I.A’s. detestem pessoas ou que tentem machucá-las e afirma que “essas máquinas serão indiferentes a nós”. 
   Formas de I.A. indiferentes à humanidade ou com estratégias incompreensíveis por nós poderiam causar destruição física e caos social ao controlar bancos de dados, mercados financeiros, infraestrutura, redes de distribuição e sistemas de armamentos. Bostrom, pesquisador na Universidade de Oxford, no Reino Unido, dirige o Instituto para o Futuro da Humanidade. Pesquisa riscos existenciais à vida humana, como a colisão de asteroides com a Terra. O surgimento da I.A. e seus perigos ocupam seu livro mais recente, Superintelligence (Superinteligência, ainda sem previsão de lançamento no Brasil). Bostrom alerta para o advento de sistemas não só inteligentes, mas capazes de se autoaprimorar. Um computador assim poderia se reprogramar para elevar sua própria capacidade. Mais poderoso, poderia fazer isso de novo, e de novo. Desenvolveria, assim, capacidades de observação, aprendizado e planejamento muito superiores à humana. Bostrom chama esse fenômeno de superinteligência e conclui que ele é o principal risco existencial visível no futuro da humanidade. “Não devemos acreditar que o cérebro humano poderá competir com isso”, diz.
  O filósofo acredita que o surgimento de tecnologia assim não é questão de “se”, e sim de “quando”. Em 2012 e 2013, ele fez um levantamento de opinião a respeito com 170 especialistas. Na média, eles estimaram em 50% a chance de surgir, até 2050, uma I.A. capaz de assumir a maior parte das profissões humanas e em 90% a chance de isso ocorrer até 2075. Mais da metade dos entrevistados previu que a superinteligência emergiria até 30 anos depois e que haverá 33% de chance de ela ser algo “ruim” ou “extremamente ruim”.
  As preocupações se amparam na aceleração da evolução na área. Bart Selman, matemático da Universidade Cornell, estuda I.A. desde os anos 1980 e se impressiona com os avanços dos últimos cinco anos. Carros autônomos, software de tradução simultânea e de reconhecimento de imagem usam avanços obtidos com I.A. Conforme surgem aplicações comerciais, mais dinheiro flui para esse tipo de pesquisa, o que a acelera. Novas fronteiras de estudo, como as redes neurais artificiais e os chips neuromórficos, abrem frentes promissoras na tentativa de reproduzir o jeito humano de pensar.
  Nada garante, porém, que uma superinteligência – uma inteligência capaz de aprimorar a si mesma – continuará a pensar imitando o jeito humano, ou de forma que seja previsível ou compreensível por nós. Diante dessa possibilidade, homens inteligentes reagiram com superlativos. Musk comparou o ato de criar I.A. com invocar o demônio. Hawking afirmou que o advento da I.A. será o maior evento da história humana. “Infelizmente, poderia também ser o último, a não ser que aprendamos a evitar os riscos”, disse. O astrofísico tocou no ponto certo. Nenhum dos estudiosos imagina interromper o avanço científico. Eles apenas ponderam que, antes de criar I.A., precisaremos criar regras para que seja seguro usá-la – ou conviver com ela.

Disponível em: <http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2015/04/o-perigo-da-inteligencia-artificial-parahumanidade.html>. Acesso em: 2 de ago. 2015. [Adaptado]

A questão refere-se ao trecho a seguir.

Nos últimos meses, os perigos da I.A. vêm sendo discutidos mais seriamente por gente brilhante como o astrofísico Stephen Hawking e o empresário Elon Musk, atuante nos setores de carros elétricos e exploração espacial. Porém, poucos atentaram à ideia central do pensador que desencadeou a discussão. O filósofo sueco Nick Bostrom não teme que as I.A’s. detestem pessoas ou que tentem machucá-las e afirma que essas máquinas serão indiferentes a nós.

A segunda palavra destacada no trecho funciona como

Alternativas
Comentários
  • A questão traz como gabarito a letra D. No entanto o QUE grifado no texto, apesar de ser sim uma conjunção, introduz uma oração subordinada substantiva, veja que: O filósofo não teme que as I.A's... o filósofo não teme "ISSO".

    O gabarito preliminar trouxe como alternativa a letra D, mas houve alteração de gabarito, após recursos e a alternativa correta é a letra A

  • Complementando o comentário perfeito da colega. Trata-se de uma oração subordinada substantiva objetiva direta

    GAB) A

    É NOIS QUE VOA BRUXÃO.

    #dibreiabanca

    #professordamalandragem

  • O filósofo sueco Nick Bostrom não teme (o que?)  que as I.A’s. detestem pessoas ou que tentem machucá-las

     

    Ele não teme isso.

    Temer é verbo transitivo direto e "isso" é seu objeto direto (teme o que? - Isso), sendo assim, o "que" é uma conjunção integrante que  Introduz Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta

  • Por que substantiva gente se TEMER é verbo? "O filósofo não teme isso". Se está caracterizando o verbo não seria adverbial?

  • GABARITO A

     

    Resumindo bem rapidinho a função do "que":

     

    CONJUNÇÃO INTEGRANTE: quando o "que" puder ser substituído por ISSO / DISSO. 

    PRONOME RELATIVO: quando se referir a algo já falado anteriormente.

     

    Agora vamos analisar:

     

      "O filósofo sueco Nick Bostrom não teme que as I.A’s."

    O filósofo sueco Nick Bostrom não teme ISSO.  Coube? Sim, certinho, logo exerce função de CONJUNÇÃO INTEGRANTE.

     

    As conjunções integrantes sempre introduz uma oração subordinada substantiva, lembre-se disso.

     

    bons estudos.

     

     

                     

     

     

  • GABARITO A.

    O segundo termo destacado introduz uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

  • Você pode "matar" a questão, quando tiver que avaliar se a oração é subordinada substantiva, substituindo o que vem após a conjunção que liga uma oração a outra por "ISSO":

    ----> O filósofo sueco Nick Bostrom não teme que as I.A’s. detestem pessoas ou que tentem machucá-las e afirma que essas máquinas serão indiferentes a nós.

    ----> O filósofo sueco Nick Bostrom não teme isso.

    Observe que a frase continua com o mesmo sentido. Portanto, ALTERNATIVA A, a única que expressa Oração Subordinada Substantiva.


ID
2376919
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto abaixo servirá de base para a questão.

O perigo da inteligência artificial para a humanidade

Rafael Ciscati e Marcos Coronato 

  Na ficção científica, a inteligência artificial, ou I.A., tem alguns papéis recorrentes. Costuma brilhar como a antagonista que pretende exterminar a humanidade. Esse é o propósito da Skynet, a versão militar e maligna da internet, no filme O exterminador do futuro: gênesis, a estrear em 2015. Nos últimos meses, os perigos da I.A. vêm sendo discutidos mais seria mente por gente brilhante como o astrofísico Stephen Hawking e o empresário Elon Musk, atuante nos setores de carros elétricos e exploração espacial. Porém, poucos atentaram à ideia central do pensador que desencadeou a discussão. O filósofo sueco Nick Bostrom não teme que as I.A’s. detestem pessoas ou que tentem machucá-las e afirma que “essas máquinas serão indiferentes a nós”. 
   Formas de I.A. indiferentes à humanidade ou com estratégias incompreensíveis por nós poderiam causar destruição física e caos social ao controlar bancos de dados, mercados financeiros, infraestrutura, redes de distribuição e sistemas de armamentos. Bostrom, pesquisador na Universidade de Oxford, no Reino Unido, dirige o Instituto para o Futuro da Humanidade. Pesquisa riscos existenciais à vida humana, como a colisão de asteroides com a Terra. O surgimento da I.A. e seus perigos ocupam seu livro mais recente, Superintelligence (Superinteligência, ainda sem previsão de lançamento no Brasil). Bostrom alerta para o advento de sistemas não só inteligentes, mas capazes de se autoaprimorar. Um computador assim poderia se reprogramar para elevar sua própria capacidade. Mais poderoso, poderia fazer isso de novo, e de novo. Desenvolveria, assim, capacidades de observação, aprendizado e planejamento muito superiores à humana. Bostrom chama esse fenômeno de superinteligência e conclui que ele é o principal risco existencial visível no futuro da humanidade. “Não devemos acreditar que o cérebro humano poderá competir com isso”, diz.
  O filósofo acredita que o surgimento de tecnologia assim não é questão de “se”, e sim de “quando”. Em 2012 e 2013, ele fez um levantamento de opinião a respeito com 170 especialistas. Na média, eles estimaram em 50% a chance de surgir, até 2050, uma I.A. capaz de assumir a maior parte das profissões humanas e em 90% a chance de isso ocorrer até 2075. Mais da metade dos entrevistados previu que a superinteligência emergiria até 30 anos depois e que haverá 33% de chance de ela ser algo “ruim” ou “extremamente ruim”.
  As preocupações se amparam na aceleração da evolução na área. Bart Selman, matemático da Universidade Cornell, estuda I.A. desde os anos 1980 e se impressiona com os avanços dos últimos cinco anos. Carros autônomos, software de tradução simultânea e de reconhecimento de imagem usam avanços obtidos com I.A. Conforme surgem aplicações comerciais, mais dinheiro flui para esse tipo de pesquisa, o que a acelera. Novas fronteiras de estudo, como as redes neurais artificiais e os chips neuromórficos, abrem frentes promissoras na tentativa de reproduzir o jeito humano de pensar.
  Nada garante, porém, que uma superinteligência – uma inteligência capaz de aprimorar a si mesma – continuará a pensar imitando o jeito humano, ou de forma que seja previsível ou compreensível por nós. Diante dessa possibilidade, homens inteligentes reagiram com superlativos. Musk comparou o ato de criar I.A. com invocar o demônio. Hawking afirmou que o advento da I.A. será o maior evento da história humana. “Infelizmente, poderia também ser o último, a não ser que aprendamos a evitar os riscos”, disse. O astrofísico tocou no ponto certo. Nenhum dos estudiosos imagina interromper o avanço científico. Eles apenas ponderam que, antes de criar I.A., precisaremos criar regras para que seja seguro usá-la – ou conviver com ela.

Disponível em: <http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2015/04/o-perigo-da-inteligencia-artificial-parahumanidade.html>. Acesso em: 2 de ago. 2015. [Adaptado]

A questão refere-se ao trecho a seguir.

Nos últimos meses, os perigos da I.A. vêm sendo discutidos mais seriamente por gente brilhante como o astrofísico Stephen Hawking e o empresário Elon Musk, atuante nos setores de carros elétricos e exploração espacial. Porém, poucos atentaram à ideia central do pensador que desencadeou a discussão. O filósofo sueco Nick Bostrom não teme que as I.A’s. detestem pessoas ou que tentem machucá-las e afirma que essas máquinas serão indiferentes a nós.

No trecho, no que se refere aos modos de citação do discurso alheio, há 

Alternativas
Comentários
  • EXISTE APENAS 1 CITAÇÃO INDIRETA: "...e AFIRMA que essas máquinas serão indiferentes a nós."

     

     

  • O filósofo sueco Nick Bostrom (...) afirma que essas máquinas serão indiferentes a nós.

  • ASSERTIVA B

    UMA CITAÇÃO INDIRETA: "...e AFIRMA que essas máquinas serão indiferentes a nós."

  • AGREGAM MUITO ESSAS RESPOSTAS REPETIDAS.......

  • citação indireta é quando expressamos a ideia ou pensamento de outros, através de nossas palavras.

    O filósofo...afirma...

    (B)

  • ----> Nos últimos meses, os perigos da I.A. vêm sendo discutidos mais seriamente por gente brilhante como o astrofísico Stephen Hawking e o empresário Elon Musk, atuante nos setores de carros elétricos e exploração espacial. Porém, poucos atentaram à ideia central do pensador que desencadeou a discussão (Discurso livre indireto, caracterizado pela fala do narrador -observador). O filósofo sueco Nick Bostrom não teme que as I.A’s. detestem pessoas ou que tentem machucá-las e afirma que essas máquinas serão indiferentes a nós (E aqui, tem-se um discurso indireto).

    ---> A questão não fala sobre "Discurso livre indireto", mas apenas sobre discurso direto e indireto. Desse modo, está correta a assertiva B, que traz a única opção possível de discurso citado.


ID
2376922
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto abaixo servirá de base para a questão.

O perigo da inteligência artificial para a humanidade

Rafael Ciscati e Marcos Coronato 

  Na ficção científica, a inteligência artificial, ou I.A., tem alguns papéis recorrentes. Costuma brilhar como a antagonista que pretende exterminar a humanidade. Esse é o propósito da Skynet, a versão militar e maligna da internet, no filme O exterminador do futuro: gênesis, a estrear em 2015. Nos últimos meses, os perigos da I.A. vêm sendo discutidos mais seria mente por gente brilhante como o astrofísico Stephen Hawking e o empresário Elon Musk, atuante nos setores de carros elétricos e exploração espacial. Porém, poucos atentaram à ideia central do pensador que desencadeou a discussão. O filósofo sueco Nick Bostrom não teme que as I.A’s. detestem pessoas ou que tentem machucá-las e afirma que “essas máquinas serão indiferentes a nós”. 
   Formas de I.A. indiferentes à humanidade ou com estratégias incompreensíveis por nós poderiam causar destruição física e caos social ao controlar bancos de dados, mercados financeiros, infraestrutura, redes de distribuição e sistemas de armamentos. Bostrom, pesquisador na Universidade de Oxford, no Reino Unido, dirige o Instituto para o Futuro da Humanidade. Pesquisa riscos existenciais à vida humana, como a colisão de asteroides com a Terra. O surgimento da I.A. e seus perigos ocupam seu livro mais recente, Superintelligence (Superinteligência, ainda sem previsão de lançamento no Brasil). Bostrom alerta para o advento de sistemas não só inteligentes, mas capazes de se autoaprimorar. Um computador assim poderia se reprogramar para elevar sua própria capacidade. Mais poderoso, poderia fazer isso de novo, e de novo. Desenvolveria, assim, capacidades de observação, aprendizado e planejamento muito superiores à humana. Bostrom chama esse fenômeno de superinteligência e conclui que ele é o principal risco existencial visível no futuro da humanidade. “Não devemos acreditar que o cérebro humano poderá competir com isso”, diz.
  O filósofo acredita que o surgimento de tecnologia assim não é questão de “se”, e sim de “quando”. Em 2012 e 2013, ele fez um levantamento de opinião a respeito com 170 especialistas. Na média, eles estimaram em 50% a chance de surgir, até 2050, uma I.A. capaz de assumir a maior parte das profissões humanas e em 90% a chance de isso ocorrer até 2075. Mais da metade dos entrevistados previu que a superinteligência emergiria até 30 anos depois e que haverá 33% de chance de ela ser algo “ruim” ou “extremamente ruim”.
  As preocupações se amparam na aceleração da evolução na área. Bart Selman, matemático da Universidade Cornell, estuda I.A. desde os anos 1980 e se impressiona com os avanços dos últimos cinco anos. Carros autônomos, software de tradução simultânea e de reconhecimento de imagem usam avanços obtidos com I.A. Conforme surgem aplicações comerciais, mais dinheiro flui para esse tipo de pesquisa, o que a acelera. Novas fronteiras de estudo, como as redes neurais artificiais e os chips neuromórficos, abrem frentes promissoras na tentativa de reproduzir o jeito humano de pensar.
  Nada garante, porém, que uma superinteligência – uma inteligência capaz de aprimorar a si mesma – continuará a pensar imitando o jeito humano, ou de forma que seja previsível ou compreensível por nós. Diante dessa possibilidade, homens inteligentes reagiram com superlativos. Musk comparou o ato de criar I.A. com invocar o demônio. Hawking afirmou que o advento da I.A. será o maior evento da história humana. “Infelizmente, poderia também ser o último, a não ser que aprendamos a evitar os riscos”, disse. O astrofísico tocou no ponto certo. Nenhum dos estudiosos imagina interromper o avanço científico. Eles apenas ponderam que, antes de criar I.A., precisaremos criar regras para que seja seguro usá-la – ou conviver com ela.

Disponível em: <http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2015/04/o-perigo-da-inteligencia-artificial-parahumanidade.html>. Acesso em: 2 de ago. 2015. [Adaptado]

A questão refere-se ao trecho a seguir.

Nos últimos meses, os perigos da I.A. vêm sendo discutidos mais seriamente por gente brilhante como o astrofísico Stephen Hawking e o empresário Elon Musk, atuante nos setores de carros elétricos e exploração espacial. Porém, poucos atentaram à ideia central do pensador que desencadeou a discussão. O filósofo sueco Nick Bostrom não teme que as I.A’s. detestem pessoas ou que tentem machucá-las e afirma que essas máquinas serão indiferentes a nós.

Considere as afirmativas abaixo acerca do trecho em destaque.

I O terceiro termo destacado substitui a expressão “I.A’s.".
II O primeiro período é composto por coordenação.
III O terceiro período apresenta três orações subordinadas e duas coordenadas.
IV O primeiro termo destacado possui valor adversativo e relaciona dois períodos.

Das afirmativas, estão corretas

Alternativas
Comentários
  • "O filósofo sueco Nick Bostrom não teme que as I.A’s. detestem pessoas ou que tentem machucá-las e afirma que essas máquinas serão indiferentes a nós."

     

    1º - "O filósofo sueco Nick Bostrom não teme que as I.A’s... : o QUE em destaque é uma Oração Subordinada Substantiva, pois representa uma Conjunção Integrante.                               O filósofo (...) não teme ISSO.

    - "O filósofo sueco (...) ou que tentem... : o QUE em destaque tbm é uma Oração Subordinada Substantiva, que representa uma Conjunção Integrante.                                                       O filósofo (...) não teme ISSO ou ISSO.

    - "que tentem machucá-las e afirma que essas..." : o QUE em destaque tbm é uma Oração Subordinada Substantiva, que representa uma Conjunção Integrante.                                que tentem machucá-las e afirma ISSO.

     

     

    - "não teme que as I.A’s. detestem pessoas ou que tentem machucá-las..." : o OU em destaque é uma Oração Coordenada Sindética Alternativa.              Não teme uma coisa OU tentem outra 

    - "tentem machucá-las e afirma que essas máquinas...'' : o E em destaque é uma Oração Coordenada Sindética Aditiva


ID
2376925
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto abaixo servirá de base para a questão.

O perigo da inteligência artificial para a humanidade

Rafael Ciscati e Marcos Coronato 

  Na ficção científica, a inteligência artificial, ou I.A., tem alguns papéis recorrentes. Costuma brilhar como a antagonista que pretende exterminar a humanidade. Esse é o propósito da Skynet, a versão militar e maligna da internet, no filme O exterminador do futuro: gênesis, a estrear em 2015. Nos últimos meses, os perigos da I.A. vêm sendo discutidos mais seria mente por gente brilhante como o astrofísico Stephen Hawking e o empresário Elon Musk, atuante nos setores de carros elétricos e exploração espacial. Porém, poucos atentaram à ideia central do pensador que desencadeou a discussão. O filósofo sueco Nick Bostrom não teme que as I.A’s. detestem pessoas ou que tentem machucá-las e afirma que “essas máquinas serão indiferentes a nós”. 
   Formas de I.A. indiferentes à humanidade ou com estratégias incompreensíveis por nós poderiam causar destruição física e caos social ao controlar bancos de dados, mercados financeiros, infraestrutura, redes de distribuição e sistemas de armamentos. Bostrom, pesquisador na Universidade de Oxford, no Reino Unido, dirige o Instituto para o Futuro da Humanidade. Pesquisa riscos existenciais à vida humana, como a colisão de asteroides com a Terra. O surgimento da I.A. e seus perigos ocupam seu livro mais recente, Superintelligence (Superinteligência, ainda sem previsão de lançamento no Brasil). Bostrom alerta para o advento de sistemas não só inteligentes, mas capazes de se autoaprimorar. Um computador assim poderia se reprogramar para elevar sua própria capacidade. Mais poderoso, poderia fazer isso de novo, e de novo. Desenvolveria, assim, capacidades de observação, aprendizado e planejamento muito superiores à humana. Bostrom chama esse fenômeno de superinteligência e conclui que ele é o principal risco existencial visível no futuro da humanidade. “Não devemos acreditar que o cérebro humano poderá competir com isso”, diz.
  O filósofo acredita que o surgimento de tecnologia assim não é questão de “se”, e sim de “quando”. Em 2012 e 2013, ele fez um levantamento de opinião a respeito com 170 especialistas. Na média, eles estimaram em 50% a chance de surgir, até 2050, uma I.A. capaz de assumir a maior parte das profissões humanas e em 90% a chance de isso ocorrer até 2075. Mais da metade dos entrevistados previu que a superinteligência emergiria até 30 anos depois e que haverá 33% de chance de ela ser algo “ruim” ou “extremamente ruim”.
  As preocupações se amparam na aceleração da evolução na área. Bart Selman, matemático da Universidade Cornell, estuda I.A. desde os anos 1980 e se impressiona com os avanços dos últimos cinco anos. Carros autônomos, software de tradução simultânea e de reconhecimento de imagem usam avanços obtidos com I.A. Conforme surgem aplicações comerciais, mais dinheiro flui para esse tipo de pesquisa, o que a acelera. Novas fronteiras de estudo, como as redes neurais artificiais e os chips neuromórficos, abrem frentes promissoras na tentativa de reproduzir o jeito humano de pensar.
  Nada garante, porém, que uma superinteligência – uma inteligência capaz de aprimorar a si mesma – continuará a pensar imitando o jeito humano, ou de forma que seja previsível ou compreensível por nós. Diante dessa possibilidade, homens inteligentes reagiram com superlativos. Musk comparou o ato de criar I.A. com invocar o demônio. Hawking afirmou que o advento da I.A. será o maior evento da história humana. “Infelizmente, poderia também ser o último, a não ser que aprendamos a evitar os riscos”, disse. O astrofísico tocou no ponto certo. Nenhum dos estudiosos imagina interromper o avanço científico. Eles apenas ponderam que, antes de criar I.A., precisaremos criar regras para que seja seguro usá-la – ou conviver com ela.

Disponível em: <http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2015/04/o-perigo-da-inteligencia-artificial-parahumanidade.html>. Acesso em: 2 de ago. 2015. [Adaptado]

A questão refere-se ao trecho a seguir.

Nos últimos meses, os perigos da I.A. vêm sendo discutidos mais seriamente por gente brilhante como o astrofísico Stephen Hawking e o empresário Elon Musk, atuante nos setores de carros elétricos e exploração espacial. Porém, poucos atentaram à ideia central do pensador que desencadeou a discussão. O filósofo sueco Nick Bostrom não teme que as I.A’s. detestem pessoas ou que tentem machucá-las e afirma que essas máquinas serão indiferentes a nós.

Mantendo-se o sentido e obedecendo-se às convenções de pontuação da norma padrão, a opção em que a reescrita do trecho está correta é:

Alternativas
Comentários
  • c) Os perigos da I.A., nos últimos meses (Adj. Adv. Deslocado - de tempo), vêm sendo discutidos, mais seriamente (Adj Adv Deslocado - de modo), por gente brilhante, como o astrofísico Stephen Hawking e o empresário Elon Musk (Aposto explicativo referente a gente brilhante)que atua nos setores de carros elétricos e exploração espacial (Aposto explicativo referente a Elon Musk). 


ID
2376928
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com as expressas disposições do regime jurídico dos servidores públicos civis da União (Lei nº 8.112/90), a reintegração é uma forma de

Alternativas
Comentários
  • Art. 28.  A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

            § 1o  Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, observado o disposto nos arts. 30 e 31.

            § 2o  Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.

  • A  reintegração ocorre quando há  nulidade  na demissão do servidor (por exemplo: foi demitido sem o contraditório e a ampla defesa).  

    --> Se o cargo não existir mais (for extinto), o servidor ficará em disponibilidade, até o seu adequado aproveitamento.



    --> Caso o cargo esteja provido (ocupado), o atual ocupante será: 

             # se estável: 
                    (i)  reconduzido ao cargo de origem; 
                    (ii)  aproveitado em outro cargo; 
                    (iii) posto em disponibilidade, até que seja aproveitado. 
             

             # se não estável: exonerado.

     

    #RumoaoMPRN

  • Gabarito: A

     

    Lei 8.112/90

    Art. 8 São formas de provimento de cargo público:

    I - nomeação;
    II - promoção;
    V - readaptação;
    VI - reversão;
    VII - aproveitamento;
    VIII - Reintegração;
    IX - recondução.
     

  • reINtegração - INvalidade da demissão

  • Provimento de cargo público:

    Reintegração

    Readaptação

    Reintegração

    Recondução

    Aproveitamento

    Nomeação

    Promoção.

  • GABARITO A


    FORMAS DE PROVIMENTO : PAN 4Rs

    "P" =Promoção (tem no provimento e na vacância)

    "A" = Aproveitamento

    "N" = Nomeação

    "4R's" = Readaptação, Recondução, Reintegração e Reversão


    bons estudos

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.112 de 1990.

    Dispõe o artigo 8º, da citada lei, o seguinte:

    “Art. 8º São formas de provimento de cargo público:

    I - nomeação;

    II - promoção;

    III - (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    IV - (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    V - readaptação;

    VI - reversão;

    VII - aproveitamento;

    VIII - reintegração;

    IX - recondução."

    Analisando as alternativas

    Levando em consideração os dispositivos acima, conclui-se que a reintegração é uma forma de provimento de cargo público.

    Gabarito: letra "a".


ID
2376931
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos termos das normas previstas na Lei nº 8.112, o prazo de validade do concurso e as condições de sua realização serão fixados em

Alternativas
Comentários
  • D) EDITAL

  • Gabarito: D

    Lei 8.112/90

    Art.11

    § 1o O prazo de validade do concurso e as condições de sua realização serão fixados em edital, que
    será publicado no Diário Oficial da União e em jornal diário de grande circulação
     

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.112 de 1990.

    Dispõe o artigo 12, da citada lei, o seguinte:

    “Art. 12. O concurso público terá validade de até 2 (dois ) anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período.

    § 1º O prazo de validade do concurso e as condições de sua realização serão fixados em edital, que será publicado no Diário Oficial da União e em jornal diário de grande circulação.

    § 2º Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade não expirado."

    Analisando as alternativas

    Considerando o que foi exposto acima, pode-se afirmar que o prazo de validade do concurso e as condições de sua realização serão fixados em edital.

    Gabarito: letra "d".


ID
2376934
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

À luz das disposições insertas na Lei nº 8.112/90, um servidor que, tendo tomado posse, não entra em exercício no prazo de quinze dias, deverá ser

Alternativas
Comentários
  • Art. 15.  Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            § 1o  É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            § 2o  O servidor será exonerado do cargo ou será tornado sem efeito o ato de sua designação para função de confiança, se não entrar em exercício nos prazos previstos neste artigo, observado o disposto no art. 18. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

  •  a)

    exonerado do cargo. 

  • Nomeação + Posse NÃ0 entrou em exercício = EXONERAÇÃO através de Ofício.

  • GABARITO: A

    Art. 15. § 2o O servidor será exonerado do cargo ou será tornado sem efeito o ato de sua designação para função de confiança, se não entrar em exercício nos prazos previstos neste artigo, observado o disposto no art. 18.

  • GABARITO: LETRA A

    Seção IV

    Da Posse e do Exercício

     § 2º Será exonerado o servidor empossado que não entrar em exercício no prazo previsto.

    LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.112 de 1990.

    Dispõe o artigo 15, da citada lei, o seguinte:

    “Art. 15. Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança.

    § 1º É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse.

    § 2º O servidor será exonerado do cargo ou será tornado sem efeito o ato de sua designação para função de confiança, se não entrar em exercício nos prazos previstos neste artigo, observado o disposto no art. 18.

    § 3º À autoridade competente do órgão ou entidade para onde for nomeado ou designado o servidor compete dar-lhe exercício.

    § 4º O início do exercício de função de confiança coincidirá com a data de publicação do ato de designação, salvo quando o servidor estiver em licença ou afastado por qualquer outro motivo legal, hipótese em que recairá no primeiro dia útil após o término do impedimento, que não poderá exceder a trinta dias da publicação."

    Analisando as alternativas

    Considerando o que foi explanado, conclui-se que, no caso de um servidor ter tomado posse em um cargo público e não ter entrado em exercício neste, no prazo de quinze dias, tal servidor deverá ser exonerado.

    Gabarito: letra "a".


ID
2376937
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O regime jurídico único dos servidores civis da União (Lei nº 8.112/90) prevê um rol de vantagens, dentre as quais, o adicional por serviço extraordinário. Nos termos da referida le i, o serviço extraordinário será remunerado, em relação à hora normal de trabalho, com acréscimo de

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Art. 73. O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (cinqüenta por cento) em relação à hora normal de trabalho.
    Art. 74. Somente será permitido serviço extraordinário para atender a situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas por jornada.

  •  c)

    cinquenta por cento.

  • Serviço Extraordinário - 50%

    Adicional Noturno - 25%

  • GABARITO: LETRA C

    Subseção V

    Do Adicional por Serviço Extraordinário

    Art. 73. O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (cinqüenta por cento) em relação à hora normal de trabalho.

    Art. 74. Somente será permitido serviço extraordinário para atender a situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas por jornada.

    FONTE: LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.112 de 1990.

    Dispõem os artigos 73 e 74, da citada lei, o seguinte:

    “Art. 73. O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) em relação à hora normal de trabalho.

    Art. 74. Somente será permitido serviço extraordinário para atender a situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas por jornada."

    Analisando as alternativas

    Tendo em vista os artigos mencionados anteriormente, é possível afirmar que, conforme a lei 8.112 de 1990, o serviço extraordinário será remunerado, em relação à hora normal de trabalho, com acréscimo de cinquenta por cento.

    Gabarito: letra "c".


ID
2376940
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo as disposições expressas na Lei nº 8.112/90, a licença para o desempenho de mandato classista é concedida

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Art. 92. É assegurado ao servidor o direito à licença sem remuneração para o desempenho de mandato em confederação, federação, associação de classe de âmbito
    nacional, sindicato representativo da categoria ou entidade fiscalizadora da profissão ou, ainda, para participar de gerência ou administração em sociedade cooperativa
    constituída por servidores públicos para prestar serviços a seus membros, observado o disposto na alínea c do inciso VIII do art. 102 desta Lei, conforme disposto em
    regulamento e observados os seguintes limites: (Redação dada pela Lei nº 11.094, de 2005) (Regulamento)
    I para
    entidades com até 5.000 (cinco mil) associados, 2 (dois) servidores; (Redação dada pela Lei nº 12.998, de 2014)
    II para
    entidades com 5.001 (cinco mil e um) a 30.000 (trinta mil) associados, 4 (quatro) servidores; (Redação dada pela Lei nº 12.998, de 2014)
    III para
    entidades com mais de 30.000 (trinta mil) associados, 8 (oito) servidores. (Redação dada pela Lei nº 12.998, de 2014)
    § 1o Somente poderão ser licenciados os servidores eleitos para cargos de direção ou de representação nas referidas entidades, desde que cadastradas no órgão
    competente. (Redação dada pela Lei nº 12.998, de 2014)
    § 2o A licença terá duração igual à do mandato, podendo ser renovada, no caso de reeleição. (Redação dada pela Lei nº 12.998, de 2014)

  •  c)

    sem remuneração e tem uma duração igual à do mandato, podendo ser renovada, no caso de reeleição.

  • 3 meses é a licença concedida com o registro da candidatura e neste caso COM vencimento:

    § 2   A partir do registro da candidatura e até o décimo dia seguinte ao da eleição, o servidor fará jus à licença, assegurados os vencimentos do cargo efetivo, somente pelo período de três meses.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.112 de 1990.

    Dispõe o artigo 92, da citada lei, o seguinte:

    “Art. 92. É assegurado ao servidor o direito à licença sem remuneração para o desempenho de mandato em confederação, federação, associação de classe de âmbito nacional, sindicato representativo da categoria ou entidade fiscalizadora da profissão ou, ainda, para participar de gerência ou administração em sociedade cooperativa constituída por servidores públicos para prestar serviços a seus membros, observado o disposto na alínea c do inciso VIII do art. 102 desta Lei, conforme disposto em regulamento e observados os seguintes limites:

    I - para entidades com até 5.000 (cinco mil) associados, 2 (dois) servidores;

    II - para entidades com 5.001 (cinco mil e um) a 30.000 (trinta mil) associados, 4 (quatro) servidores;

    III - para entidades com mais de 30.000 (trinta mil) associados, 8 (oito) servidores.

    § 1º Somente poderão ser licenciados os servidores eleitos para cargos de direção ou de representação nas referidas entidades, desde que cadastradas no órgão competente.

    § 2º A licença terá duração igual à do mandato, podendo ser renovada, no caso de reeleição."

    Analisando as alternativas

    Seguindo o que foi explanado acima, pode-se concluir que, nos termos da lei 8.112 de 1990, a licença para o desempenho de mandato classista é concedida sem remuneração e tem uma duração igual à do mandato, podendo ser renovada, no caso de reeleição.

    Gabarito: letra "c".


ID
2376943
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com as normas expressas na Lei nº 8.112/90, analise os itens a seguir referentes aos direitos do servidor:

I Será concedido horário especial ao servidor estudante, quando comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição, sem prejuí zo do exercício do cargo.
II Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a primeira decisão, podendo ser renovado.
III O tempo de serviço público prestado às Forças Armadas é contado para todos os efeitos.
IV Investido no mandato de vereador, o servidor será afastado do cargo, independentemente de compatibilidade de horários.

Dos itens, estão corretos

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

     

    I -  "Art. 98.  Será concedido horário especial ao servidor estudante, quando comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição, sem prejuízo do exercício do cargo." CORRETA

     

    II - "       Art. 106.  Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a primeira decisão, não podendo ser renovado.(Vide Lei nº 12.300, de 2010) ERRADA

     

    III - "Art. 100.  É contado para todos os efeitos o tempo de serviço público federal, inclusive o prestado às Forças Armadas." CORRETA

     

    IV -   "Art. 94.  Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições:

          [...]

            III - investido no mandato de vereador:

            a) havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo;

            b) não havendo compatibilidade de horário, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração." ERRADA

  • a)

    I e III. 

  • GABARITO A

    I Será concedido horário especial ao servidor estudante, quando comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição, sem prejuí zo do exercício do cargo. CORRETO

    II Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a primeira decisão, podendo ser renovado. ERRADO (Ñ PODE RENOVAR)

    III O tempo de serviço público prestado às Forças Armadas é contado para todos os efeitos. CORRETO 

    IV Investido no mandato de vereador, o servidor será afastado do cargo, independentemente de compatibilidade de horários. ERRADO (AFASTADO EM Ñ COMPATIBILIDADE DE HORÁRIO)

  • João Filho, só corrigindo o número II.

    A lei a que se refere esse artigo é o 8.112/1990

    Art. 106.  Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a primeira decisão, não podendo ser renovado

  • I Será concedido horário especial ao servidor estudante, quando comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição, sem prejuízo do exercício do cargo.

    II Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a primeira decisão, NÃO podendo ser renovado.

    III O tempo de serviço público prestado às Forças Armadas é contado para todos os efeitos.

    IV Investido no mandato de vereador, havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo;.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.112 de 1990.

    Analisando os itens

    Item I) Este item está correto, pois, conforme o caput, do artigo 98, da citada lei, "será concedido horário especial ao servidor estudante, quando comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição, sem prejuízo do exercício do cargo."

    Item II) Este item está incorreto, pois, conforme o caput, do artigo 106, da citada lei, "cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a primeira decisão, não podendo ser renovado."

    Item III) Este item está correto, pois, conforme o artigo 100, da citada lei, "é contado para todos os efeitos o tempo de serviço público federal, inclusive o prestado às Forças Armadas."

    Item IV) Este item está incorreto, pois dispõe o artigo 94, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 94. Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições:

    I - tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, ficará afastado do cargo;

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    III - investido no mandato de vereador:

    a) havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo;

    b) não havendo compatibilidade de horário, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.

    § 1º No caso de afastamento do cargo, o servidor contribuirá para a seguridade social como se em exercício estivesse.

    § 2º O servidor investido em mandato eletivo ou classista não poderá ser removido ou redistribuído de ofício para localidade diversa daquela onde exerce o mandato."

    Gabarito: letra "a".


ID
2376946
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um servidor estável, lotado na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, recusou-se, injustificadamente, a se submeter à inspeção médica determinada pela autoridade competente. Para essa conduta específica, a Lei nº 8.112/90 prevê uma penalidade disciplinar de

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    Art. 130. A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.

    § 1o Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, recusarse a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.

  •  a)

    suspensão de até quinze dias.

  • RECUSAR- SE A ATUALIZAR DADOS CADASTRAIS - ADVERTÊNCIA

     

    RECUSAR-SE A SER SUBMETIDO À INSPEÇÃO MÉDICA - SUSPENSÃO DE ATÉ 15 DIAS

  • GABARITO: LETRA A

    Capítulo V

    Das Penalidades

    § 1º Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.

    FONTE: LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990

  • SUbmetido Inspeção Médica - SUspensao 15dias

    DaDos caDastrais - Demissão

    DDD

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.112 de 1990.

    Dispõe o artigo 130, da citada lei, o seguinte:

    “Art. 130. A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.

    § 1º Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.

    § 2º Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa, na base de 50% (cinquenta por cento) por dia de vencimento ou remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço."

    Analisando as alternativas

    Considerando o que foi explicado, conclui-se que, no caso de um servidor estável, lotado na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, recusar-se, injustificadamente, a se submeter à inspeção médica determinada pela autoridade competente, tal servidor será punido com a penalidade de suspensão de até 15 (quinze) dias.

    Gabarito: letra "a".


ID
2376949
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com as disposições do regime jurídico único dos servidores civis da União (Lei nº 8.112/90), as sanções administrativas, civis e penais

Alternativas
Comentários
  • Art. 125. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumularse, sendo independentes entre si.

  •  d)

    poderão cumular-se, sendo independentes entre si.

  • GABARITO: D

    Art. 125. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.112 de 1990.

    Dispõe o artigo 125, da citada lei, o seguinte:

    “Art. 125. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si."

    Analisando as alternativas

    Tendo em vista o artigo elencado acima, conclui-se que somente a alternativa "d" está correta e se encontra em consonância com o previsto em lei.

    Gabarito: letra "d".


ID
2376952
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos termos do que expressamente preceitua a Lei nº 8.112/90, a fase do processo disciplinar correspondente ao inquérito administrativo compreende

Alternativas
Comentários
  • ART 151, II

  • PAD SUMÁRIO 

     

    1 - INSTAURAÇÃO

    2 - INSTRUÇÃO SUMÁRIA (INDICIAÇÃO, DEFESA, RELATÓRIO)

    3 - JULGAMENTO

     

     

    PAD ORDINÁRIO

     

    1 - INSTAURAÇÃO

    2 - INQUÉRITO ADMINISTRATIVO (INSTRUÇÃO, DEFESA, RELATÓRIO)

    3 - JULGAMENTO

  • Processo Administrativo Disciplinar (art. 133)              //          Processo Disciplinar (art. 151):

    1. Instauração                                                          //          1. Instauração

    2. Instrução Sumária                                               //            2. Inquérito Administrativo

    - Indiciação                                                             //             - Instrução

    - Defesa                                                                 //             - Defesa

    - Relatório                                                              //             - Relatório

    3. Julgamento                                                        //              3. Julgamento

  • GABARITO A!

  •  Art. 151.  O processo disciplinar se desenvolve nas seguintes fases:

        

            I - instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão;

            II - inquérito administrativo, que compreende instrução, defesa e relatório;

            III - julgamento.

  •  

    instauração, inquérito administrativo (instrução, defesa e relatório) e julgamento. 

  • É exigido conhecimento sobre o processo administrativo disciplinar (PAD), nos termos da Lei nº 8.112/90. A escorreita resolução demanda o acionamento do art. 151 da Lei 8.112/90, que assim estabelece:

    Art. 151. O processo disciplinar se desenvolve nas seguintes fases:

    I - instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão;

    II - inquérito administrativo, que compreende instrução, defesa e relatório;

    III - julgamento.

    Com apoio neste preceito normativo, e sem maiores dificuldades, pode-se concluir que a única alternativa que corresponde ao texto da lei é aquela indicada na letra "a" ("instrução, defesa e relatório"). Todas as demais se mostram incorretas pelo simples fato de divergirem do comando legal em tela.

    GABARITO: A.

  • Fases do PAD: INSTAURAÇÃO - INQUÉRITO - JULGAMENTO


ID
2376955
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere as afirmativas a seguir, à luz das normas previstas no regime jurídico dos servidores civis da União (Lei nº 8.112/90).

I O salário-família é pago ao dependente do servidor ativo ou inativo.
II A servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança até um ano de idade fará jus a uma licença de noventa dias, remunerada.
III Será licenciado, com 90% da remuneração, o servidor acidentado em serviço.
IV O cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato, com percepção de pensão alimentícia estabelecida judicialmente, é beneficiário de pensão.

Das afirmativas, estão corretas

Alternativas
Comentários
  • para ajudar aqueles que não tem assinatura - Resposta letra - B

  • I - É pago diretamente ao servidor.

     

    II - Certo.

     

    III - Art. 211.  Será licenciado, com remuneração integral, o servidor acidentado em serviço.

     

    IV - Certo.

  • eliminando o item III das alternativas fica mais tranquilo acertar a questão.

  • I. Art. 197.

    II. Art. 210.

    III. Art. 211.

    IV. Art. 217, II.

  • Afinal, considera a decisão do STF de que a licença dada à adotante deve ter o mesmo prazo que a licença maternidade (120 dias + 60) ou considera o que está na lei? ( criança ate 1 ano -> 90 dias / criança com + de 1 ano -> 30 dias) ????

     

    Outra questão que trata desse assunto está com status de desatualizada porque diz que a licença à adotante é de 90 dias para crianças de até 1 ano de idade.

  • devemos ler atentamente cada alternativa! O salário família é pago ao servidor!

     

    Seguridade Social

    Recebe Servidor + Família - Assistência á saúde (incluindo em cargo comissionado)

    Recebe Servidor - Aposentadoria; Aux. Natalidade; Sal família; Lic p/ tratamento de saúde; Lic Gestante

    Recebe Família - Pensão, Aux funeral; Aux reclusão

  • Mariana Leal !!

    Acho o que vai valer e o comando da questão.

     

     

  • I O salário-família é pago ao dependente do servidor ativo ou inativo. 

    Art. 197.  O salário-família é devido ao servidor ativo ou ao inativo, por dependente econômico.

     

    II A servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança até um ano de idade fará jus a uma licença de noventa dias, remunerada.

    Art. 210.  À servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança até 1 (um) ano de idade, serão concedidos 90 (noventa) dias de licença remunerada.               (Vide Decreto nº 6.691, de 2008)

            

    III Será licenciado, com 90% da remuneração, o servidor acidentado em serviço.

    Art. 211.  Será licenciado, com remuneração integral, o servidor acidentado em serviço

     

    IV O cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato, com percepção de pensão alimentícia estabelecida judicialmente, é beneficiário de pensão.

    Art. 217.  São beneficiários das pensões

    II - o cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato, com percepção de pensão alimentícia estabelecida judicialmente; 

     

    GABARITO LETRA B

  • Marina Leal, a questão fala "à luz das normas previstas no regime jurídico dos servidores civis da União (Lei nº 8.112/90)", e não sobre o atual entendimento do STF sobre o assunto, enquando não mudarem isso na Lei 8.112 a questão continuará atualizada. 

  • GABARITO B

    I O salário-família é pago ao dependente do servidor ativo ou inativo. ERRADO (PAGO AO SERVIDOR POR DEPENDENTE)

    II A servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança até um ano de idade fará jus a uma licença de noventa dias, remunerada. CORRETO

    III Será licenciado, com 90% da remuneração, o servidor acidentado em serviço. ERRADO (REMUNERAÇÃO INTEGRAL)

    IV O cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato, com percepção de pensão alimentícia estabelecida judicialmente, é beneficiário de pensão. CORRETO

  • Existem certas "ajudas" com tom repugnante que não faz jus nenhum. Sei que, para quem não tem uma assinatura no QC, $200 (+ ou -) pode valer muito. Mas, para quem pode ter, se usar disso para humilhar os colegas só demonstra ter um espírito miserável. PS: Tem hora que não aguento!

  • STF considerou, no julgamento do RE 778.889, com repercussão geral, que “os prazos da licença adotante não podem ser inferiores ao prazo da licença gestante, o mesmo valendo para as respectivas prorrogações. Em relação à licença adotante, não é possível fixar prazos diversos em função da idade da criança adotada”

  • ESSE ITEM 2 ESTÁ DESATUALIZADO. A SERVIDORA QUE ADOTA UMA CRIANÇA TEM O MESMO TEMPO ED LICENÇA DO QUE UMA QUE TEM UM FILHO DE PARTO. MTS CONCURSEIROS ENCHEM O QCONCURSOS DE RESPOSTAS SEM PESQUISAR DIREITO E FAZEM OUTRAS PESSOAS ERRAREM

  • Sabendo que a opção 3 está errada já mata questão.


ID
2554681
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Na estrutura narrativa de uma notícia, o “lead” é uma técnica que

Alternativas

ID
2554684
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

No processo de editoração eletrônica de uma página de jornal online ou impresso, a “escala Benday” e/ou a “escala Pantone” são acionadas para

Alternativas
Comentários
  • letra b

    A escala de benday é normalmente utilizada quando indicamos tons em impressos a quatro cores.

    A escala pantone trabalha com cores formuladas mediante preparo das tintas.

  • Benday tem a ver com o uso de retícula.  Ou seja, é a:


    "Aplicação de retícula no fundo ou em partes de um trabalho gráfico para dar uma tonalidade cinza (nos casos das peças em preto-e-branco) ou colorida. Também pode ser usada sobre letras ou ilustrações, para dar o mesmo efeito (de cinza ou colorido). Pode ser lisa ou com desenhos. Pode ser aplicada em percentagens de 5 a 95%."


    Fonte: https://arianepadilha.wordpress.com/2010/03/15/benday/

  •  

    Produção Gráfica - Arte e Técnica da Mídia Impressa, Antonio Celso Collaro:

    Bendey - Recurso gráfico usado para produzir fundos por meio de pontos de formato e porcentagens fixo; também conhecido como 'retícula de ponto duro'. (p. 145)

    Pantone - Escala de cores especiais produzida pela empresa Pantone, que é referência mundial em tintas para impressão. (p. 149)

     

    Novo Manual de Produção Gráfica, David Bann:

    Bendey (bendei) - Sombreamentos em incrementos de 5 a 90% aplicados aos filmes ou chapas para reproduzir um grau de uma cor de tinta sólida. (p. 185)

    Pantone Matching System - Padrão patenteado de referência de cores e materiais para reprodução de cores criado pela Pantone Inc. Cada cor tem sua fórmula em porcentagens, para ser usada pelas indústrias de impressão e artes gráficas. (p. 203)


ID
2554687
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Nos processos de produção de notícias, os elementos Bodoni, Garamond, Helvética e Futura são referências de

Alternativas
Comentários
  • letra a

    Bodoni, muito utilizada em títulos, textos e logotipos decorativos, pois tem o contraste de traços largos e estreitos, e serifas, que no contexto faz essa fonte ter forte destaque.

    Futura , pois é a fonte que é baseada em formas geométricas perfeitas e representou durante muito tempo a Bauhaus. É muito utilizada atualmente em logotipos e em textos correntes de livros.

    Garamond, sempre presente em revistas, livros e sites.

    Helvetica!!! Ela é a mais utilizada pelos designers gráficos pois é perfeita para todos os tipos de sentidos na comunicação.

    Fonte: criacaocriativos.blogspot.com


ID
2554690
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

No que concerne à produção jornalística inserível como conteúdo regional das emissoras de radiodifusão, é correto afirmar que existe

Alternativas
Comentários
  • GAB D

     

    CF/88:


    Art. 221. A produção e a programação das emissoras de rádio e televisão atenderão aos seguintes princípios:

    II - promoção da cultura nacional e regional e estímulo à produção independente que objetive sua divulgação;

    III - regionalização da produção cultural, artística e jornalística, conforme percentuais estabelecidos em lei;


ID
2554693
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

No processo de produção de notícia, a prospecção da informação, em primeira instância, diz respeito à

Alternativas

ID
2554696
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O recurso para apresentação de texto de matérias em que se usa letra do mesmo corpo em formato de maiúscula e altura das minúsculas é conhecido como

Alternativas
Comentários
  • letra a

    versalete

    letra que, em determinado corpo, tem a mesma forma das maiúsculas escrita no mesmo tamanho das minúsculas.

    serifa

    traço ou barra que remata cada haste de certas letras, de um ou de ambos os lados; cerifa, filete, rabisco, remate.

    versal

    diz-se de letra de tamanho maior que a minúscula e formato próprio.


ID
2554699
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O “feature” é um gênero frequentemente presente em diversas matérias jornalísticas que se caracteriza pelos relatos

Alternativas
Comentários
  • Matéria com texto especial, fora do padrão do jornal, sobre assunto agradável ou inusitado.

    Reportagens construídas a partir de um fato, para abordar situações mais abrangentes. Geralmente são matérias especiais, que requerem mais tempo para serem apuradas e integram as edições de fim de semana, quando os veículos dispõem de mais espaço editorial.

    https://dicionariodejornalismo.blogspot.com/2011/05/feature.html

  • letra c

    "feature" - Gênero jornalístico que vai além do caráter factual e imediato da notícia. Opõe-se a "hard news", que é o relato objetivo de fatos relevantes para a vida política, econômica e cotidiana. Um "feature" aprofunda o assunto e busca uma dimensão mais atemporal. Define-se pela forma, não pelo assunto tratado. Pode ser um perfil, uma história de interesse humano, uma entrevista.

  • Manual da Folha de São Paulo (2018), p. 139:

    Feature
    Formato jornalístico que, como o próprio nome sugere, aborda um aspecto da notícia. É diferente de hardnews, termo do jargão jornalístico usado para designar notícias em sentido estrito. O feature, também chamado de side (por iluminar aspectos em geral laterais), busca uma dimensão atemporal e mais íntima do personagem ou uma peculiaridade do acontecimento. Define-se pela forma, para além do tema. Costuma ter texto especial, algumas vezes fora do padrão do jornal, dispensando, por exemplo, o lide tradicional.

     


ID
2554702
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Como recurso técnico, o “closed caption” incorporado aos conteúdos veiculados pelas emissoras de televisão tem por finalidade

Alternativas
Comentários
  • Closed caption ou legenda oculta, também conhecida pela sigla CC, é um sistema de transmissão de legendas via sinal de televisão. Essas legendas podem ser reproduzidas por um televisor que possua função para tal, e tem como objetivo permitir que os deficientes auditivos possam acompanhar os programas transmitidos. As legendas ficam ocultas até que o usuário do aparelho acione a função na televisão através de um menu ou de uma tecla específica.

    A legenda oculta descreve além das falas dos atores ou apresentadores qualquer outro som presente na cena: palmas, passos, trovões, música, risos etc.

     

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Legenda_oculta


ID
2554705
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A difusão da informação no rádio pode ocorrer sob diferentes formas, sendo uma delas o flash. Nesse formato

Alternativas
Comentários
  • letra a

    Flash

    - Rápida informação sobre um fato, dado pelo repórter.

    Flash-back

    - Transmissão de música que foi sucesso no passado.

     

     

    flash - Em inglês, lampejo, clarão. Na Folha, designa comunicado urgente contendo notícia importante distribuído aos setores da Empresa Folha da Manhã S/A que dele possam precisar.

    Qualquer informação que o jornalista considerar importante deve ser comunicada a seu superior, ainda que não diga respeito direto à sua área de atuação. A Secretaria de Redação se encarrega de redigir e distribuir os flashes.

  • GAB A

    Flash - Primeiro anúncio de um acontecimento importante, imediatamente difundido nos despachos de uma agência de notícias, mesmo que interrompa qualquer despacho normal que esteja sendo transmitido. Utiliza poucas palavras e é redigido de forma semelhante ao lide.

    Dicionário Essencial de Comunicação, Rabaça e Barbosa.


ID
2554708
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Operar com fluxo de notícias em tempo diferido, no contexto do jornalismo da internet, significa

Alternativas
Comentários
  • letra d

    diferido

    que se diferiu; adiado.

    que se demorou; delongado.

    A transmissão de acontecimentos e eventos em rádio e televisão caracterizaria a notícia em tempo real, enquanto a internet, ao divulgar informações sobre o desenrolar das coberturas, corresponderia ao “near time, ou tempo próximo” (JORGE, 2013, p. 28-29)
     

    Informação em fluxo contínuo, como sinônimo de edição de conteúdos jornalísticos em sequência contínua, abrangendo tanto coberturas em tempo real como textos jornalísticos em tempo diferido, sem relação de simultaneidade com os acontecimentos
     


ID
2554711
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Em atos infracionais praticados por crianças ou adolescentes, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) recomenda que o jornalista

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.

    Estatuto da Criança e do Adolescente

     

     Art. 143. E vedada a divulgação de atos judiciais, policiais e administrativos que digam respeito a crianças e adolescentes a que se atribua autoria de ato infracional.

           Parágrafo único. Qualquer notícia a respeito do fato não poderá identificar a criança ou adolescente, vedando-se fotografia, referência a nome, apelido, filiação, parentesco, residência e, inclusive, iniciais do nome e sobrenome.  

            Art. 247. Divulgar, total ou parcialmente, sem autorização devida, por qualquer meio de comunicação, nome, ato ou documento de procedimento policial, administrativo ou judicial relativo a criança ou adolescente a que se atribua ato infracional:

            Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.

            § 1º Incorre na mesma pena quem exibe, total ou parcialmente, fotografia de criança ou adolescente envolvido em ato infracional, ou qualquer ilustração que lhe diga respeito ou se refira a atos que lhe sejam atribuídos, de forma a permitir sua identificação, direta ou indiretamente.

            § 2º Se o fato for praticado por órgão de imprensa ou emissora de rádio ou televisão, além da pena prevista neste artigo, a autoridade judiciária poderá determinar a apreensão da publicação (...).

  • Verdade. Mas infelizmente virou praxe nos concursos cartorários considerar incompletas como incorretas.


ID
2554714
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Entre as práticas comuns no rádio brasileiro, nos processos de gravação de programa jornalístico, o “BG” é recurso técnico que tem por finalidade principal

Alternativas
Comentários
  • BG = Background

  • GAB B

     

    BG - Abreviatura de backgroud. Música, vozes ou ruídos ao fundo, em um filme, programa de rádio ou TV etc.

    Dicionário Essencial de Comunicação, Barbosa & Rabaça, p 25


ID
2554717
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Os cursos conhecidos por “media training” constituem importante meio de capacitação de gestores organizacionais. Os manuais de Assessoria de Imprensa orientam que esses cursos sejam ofertados com

Alternativas
Comentários
  • Get out!


ID
2554720
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

As salas de imprensa, largamente disponibilizadas pelas assessorias de comunicação, destinam-se ao relacionamento com jornalistas no ambiente digital. Neste tipo de serviço, recomenda-se

Alternativas
Comentários
  • Estão se referindo às salas de imprensa VIRTUAIS (ou online).
    Porque "sala de imprensa" existe e é outra coisa: um ambiente físico, tecnologicamente preparado para receber os jornalistas.

  • GAB A

     

    Questão extraída do livro Assessoria de Imprensa e Relacionamento com a Mídia, Jorge Duarte (org.), Cap. Sala de Imprensa Online,  p. 377:

    Acesso aos perfis sociais. Utilize ao máximo as redes sociais para dar suporte a seu site e Sala de Imprensa - e facilite o caminho. Crie links e estabelela conexão entre todos os ambientes virtuais Twitter, Facebook, Youtube etc. É fundamental ter uma estratégia para inserção em cada rede, na dúvida, seja cauteloso.

  • EVITAR

    *manter sob sigilo agenda de autoridades ou programação de eventos.

    CRIAR

    *ambientes específicos para postar certos temas de relevância.

    *instituir acesso mediante cadastro prévio com adoção de senha.

    Isso? Se estiver errado, por favor me corrijam

  • Complementando o comentário do colega Jornalista e Concurseiro:

    Área fechada (conta pessoal com login e senha). Faça uma boa ponderação sobre a melhor opção para seu caso. Considere oferecer espaço para o jornalista se logar, salvar os arquivos de seu interesse [...], e manter contato direto com a assessoria de imprensa. É compreensível que parte do conteúdo da Sala de Imprensa possa ser fechado, com acesso exclusivo a jornalistas pré-cadastrados. No entanto, se o profissional de comunicação entrar e, para qualquer clique for pedido senha, é grande a chance de desistir e buscar a informação em outro local.

    Assessoria de Imprensa e Relacionamento com a Mídia, Jorge Duarte (org.), Cap. Sala de Imprensa Online,  p. 378)

    O erro da Alternativa D é induzir que essa prática deva ser comum.


ID
2554723
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Algumas práticas brasileiras que buscam assegurar a responsabilidade social dos jornais, revistas, rádios e tevês aproximam-se das experiências consagradas de accountability no contexto internacional. A esse respeito, analise os itens a seguir:


I. Aplicação de punições e julgamentos morais

II. Aplicação de multas e cassações

III. Autodisciplinação ética e auto-regulamentação

IV. Prática de censura e autocensura jornalística


Os itens que contemplam experiências brasileiras de accountability são

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia explicar? :)

  • Dani não sei se meu raciocínio foi correto, mas pensei que como o conceito de accountability está ligado ao compromisso com a ética, tentei ir um pouco na linha do conteúdo do código de ética da nossa profissão ( Fenaj).


    Mas acho que esse artigo pode ajudar nessa questão:

    "De qualquer maneira, a discussão sobre mecanismos para assegurar a responsabilidade social da programação das instituições de comunicação no Brasil tem crescido nos últimos anos, em função dos novos fenômenos de audiência televisiva e, também, por conta da discussão a respeito da proposta de nova lei de imprensa. Na totalidade, as experiências demonstradas, constituem-se como alternativas de mediação, de guia de arbitragem, de autodisciplinação ética da mídia, de auto-regulamentação jornalística, baseadas em sua maioria por punições, julgamentos morais e não necessariamente multas e cassações, buscando adquirir visibilidade, confiança e o apoio do público em favor de uma imprensa mais equânime."


    http://observatoriodaimprensa.com.br/diretorio-academico/em-nome-da-responsabilidade-social-da-midia/

  • Consegui ficar entre B e C- mas, confesso que errei


ID
2554726
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

No processo de edição de jornal, revista ou website, colocar uma matéria ou ilustração na zona visual primária significa localizá-la na parte da página que fica

Alternativas
Comentários
  • letra a

    Zona óptica primária: área superior esquerda, que retém, em primeiro lugar, a atenção do leitor.

     

    Zona terminal: área inferior direita, para onde se move o olhar numa leitura diagonal.

     

    Zonas mortas: os odis cantos restantes, que requerem matéria que desperte o interesse.

  • GAB A

     

    (...) a rota básica da vista se projeta do lado superior esquerdo para o lado inferior direito.

    Diagramação - O Planejamento Visual Gráfico na Comunicação Impressa, Rafael Souza Silva, p. 48/49

  • EU EM....

    LÓGICO QUE É A D


ID
2554729
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Quanto ao funcionamento dos meios de comunicação social, a atual Constituição Federal do Brasil estabelece

Alternativas
Comentários
  • Art. 222. A propriedade de empresa jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e imagens é privativa de brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, ou de pessoas jurídicas constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sede no País. 

    § 1º Em qualquer caso, pelo menos setenta por cento do capital total e do capital votante das empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens deverá pertencer, direta ou indiretamente, a brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, que exercerão obrigatoriamente a gestão das atividades e estabelecerão o conteúdo da programação.

    § 2º A responsabilidade editorial e as atividades de seleção e direção da programação veiculada são privativas de brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, em qualquer meio de comunicação social.

    § 3º Os meios de comunicação social eletrônica, independentemente da tecnologia utilizada para a prestação do serviço, deverão observar os princípios enunciados no art. 221, na forma de lei específica, que também garantirá a prioridade de profissionais brasileiros na execução de produções nacionais.

    § 4º Lei disciplinará a participação de capital estrangeiro nas empresas de que trata o § 1º

    § 5º As alterações de controle societário das empresas de que trata o § 1º serão comunicadas ao Congresso Nacional.

     

    Fonte: https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/188546065/constituicao-federal-constituicao-da-republica-federativa-do-brasil-1988

  • Monica Geller,

    A questão refere-se ao Art. 223 da CF e não ao Art. 222:
     

    Art. 223. Compete ao Poder Executivo outorgar e renovar concessão, permissão e autorização para o serviço de radiodifusão sonora e de sons e imagens, observado o princípio da complementaridade dos sistemas privado, público e estatal.

     

    Portanto, GAB A


ID
2554732
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A oferta diária de uma grade estruturada de conteúdos em formato audiovisual e sonoro denomina-se programação. Em se tratando de emissora de televisão de sinal aberto, o indicado é que essa estrutura

Alternativas
Comentários
  • Art. 221. A produção e a programação das emissoras de rádio e televisão atenderão aos seguintes princípios:

    I - preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas;

    II - promoção da cultura nacional e regional e estímulo à produção independente que objetive sua divulgação;

    III - regionalização da produção cultural, artística e jornalística, conforme percentuais estabelecidos em lei;

    IV - respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família.

     

    Fonte: https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/188546065/constituicao-federal-constituicao-da-republica-federativa-do-brasil-1988


ID
2554735
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Com relação à implantação da TV Digital no Brasil, é correto afirmar que a política pública do Estado Brasileiro adotou a premissa de

Alternativas

ID
2554738
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

As webradios têm se tornando opção de difusão de conteúdos informativos em formato sonoro no ambiente da internet. A esse respeito, é correto afirmar que, na atualidade, esse tipo de meio

Alternativas
Comentários
  • Get out!

  •  

    letra d

    A partir de 1998, foram criadas, no Brasil, emissoras de rádio com existência apenas na internet, que denominamos de webradios. Por webradio entende-se a emissora radiofônica que pode ser acessada por meio de uma URL (Uniform Resource Locator), um endereço na internet, não mais por uma freqüência sintonizada no dial de um aparelho receptor de ondas hertzianas.

    fonte: https://www.ufrgs.br/estudioderadio/wp-admin/textos/webradio_novos_generos.pdf

     

    É necessário que se requeira algum tipo de outorga ou concessão oficial para operacionalizar uma web-rádio ?

    Não. Uma web-rádio não está sujeita a outorga do Ministério ou da ANATEL. É necessário apenas registrar um ?domínio?, endereço eletrônico do tipo www.radiofree.com.br  ou www.radiofree.com . No primeiro caso o domínio é requerido ao Comitê Gestor da INTERNET no Brasil; no segundo, ao Comitê Internacional. Mas não se preocupe: a empresa de tecnologia que você irá contratar para ?hospedar? sua web-rádio está preparada para tomar todas as providências necessárias . O custo disso é anual e extremamente barato.

    fonte: http://www.usp.br/nce/?wcp=/novidades/informe,7,865


ID
2554741
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Acerca do relacionamento das assessorias de comunicação com a imprensa, observe os procedimentos a seguir.


I. Fornecer informação com exclusividade a um veículo

II. Priorizar os veículos sonoros e audiovisuais

III. Conhecer o perfil do veículo antes de conceder a entrevista

IV. Solicitar ver o texto do jornalista antes da publicação


De acordo com o Código de Ética dos Jornalistas e com os manuais das assessorias de comunicação, os procedimentos recomendados nas entrevistas concedidas à imprensa encontram-se contemplados em

Alternativas
Comentários
  • É preciso atenção com o item II, porque recomenda-se que ao final de uma entrevista coletiva o assessor de imprensa, sim, priorize os veículos  sonoros e audiovisuais - em detrimento da imprensa escrita - na concessão de entrevistas exclusivas.  Isso porque estes têm maior urgência na veiculação da notícia.


    Mas aqui "priorizar" apenas significa dar preferência injustificada - razão pela qual o item foi considerado errado.


    Digo porque errei essa questão devido a esse detalhe, achando que o II estava correto.

  • Além do que o Élcio explicou, solicitar ver o texto do jornalista antes da publicação JAMAIS!


ID
2554744
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Leia atentamente a notícia a seguir.


DE SÃO PAULO – A Justiça determinou que o Senado Federal deixe de reproduzir em seu clipping impresso e digital, além do seu site oficial, colunas e matérias jornalísticas produzidas pela Folha sem a autorização da Empresa Folha da Manhã. [...]

                                    (Trecho da matéria publicada no jornal Folha de S. Paulo em 29/03/2015)


A decisão judicial de que trata a notícia incide sobre produto resultante de uma atividade típica de Assessoria de Comunicação. Os manuais de assessoria de comunicação orientam que esse produto

Alternativas
Comentários
  • Mais uma que eu aprendo...
    Então ao fazer clipping eletrônico e disponibilizá-lo (sem a autorização por escrito do veículo produtor) no site da empresa (ou órgão) o assessor está cometendo um delito?
    Interessante! Nunca havia pensado nisso.

  • https://www.conjur.com.br/2013-jul-11/juiza-proibe-senado-coloque-noticias-folha-clipping

     

     

    Senado é proibido de reproduzir textos da Folha

    11 de julho de 2013, 9h48

    A juíza federal Marcelle Ragazoni Carvalho, da 4ª Vara Cível Federal de São Paulo, determinou que o Senado deixe de utilizar notícias do jornal Folha de S.Paulo em seu clipping diário de publicações distribuído a integrantes da casa. Ainda cabe recurso à decisão, que ordena a retirada do site do Senado, em até 48 horas, das reportagens e colunas reproduzidas, sob pena de multa de R$ 5 mil por dia. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

    Ao analisar ação movida pela empresa Folha da Manhã S/A contra a União, a juíza apontou que o Senado “burla” a regulamentação para a divulgação online das matérias, colocando o conteúdo quase completo do jornal em seu site, incluindo os editoriais, fotos e crônicas. Não é válido, segundo ela, utilizar a alegação da “disseminação da cultura e da informação” quando há violação do direito autoral, como ocorre neste caso, uma vez que não há qualquer contrapartida para a veiculação das matérias, ao passo que o jornal cobra do leitor pelo acesso à página.

    O Senado suspendera a inclusão das matérias do jornal em seu clipping em janeiro deste ano, mas voltou atrás dois meses depois, alegando que sua área jurídica não entendia haver violação. Agora, segundo a assessoria da Presidência do Senado, a decisão será cumprida assim que a casa for notificada.

  • Gab. C, mas não entendi :(


  • Acredito que a questão esteja se referindo ao fato de apresentar ao assessorado a possibilidade de acesso remoto ao clipping. Imagine uma situação em que o diretor esteja viajando para outro estado ou país, sem acesso às matérias que estão sendo publicadas sobre a sua empresa/órgão/entidade. O clipping virtual, nem que seja por meio de links anexados ao e-mail, já daria oportunidade de acesso ao material veiculado.

  • O texto de base serve apenas para identificar qual é o produto jornalístico que o enunciado pede. No caso, o Clipping.

    Segundo os manuais de assessoria em comunicação:

    1 - Clipping é o produto gerado a partir do acompanhamento, da leitura e da seleção das notícias publicadas sobre a instituição, em meio físico ou eletrônico, nos diversos meios de comunicação. (RP)

    2 - Integrante do Senado na Mídia, trata-se do serviço de seleção diária de notícias de relevo na imprensa escrita. (Sepop)

    GABARITO LETRA C

    Fonte: www12.senado.leg.br/manualdecomunicacao/glossario/clipping

  • Comperve se superando


ID
2554747
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Consideradas a “mídia das mídias”, as agências de notícias atuam desde os séculos XVIII e XIX prestando serviço de prospecção e difusão de informações com diversos formatos. Com grande destaque no Brasil nas últimas décadas, as agências organizacionais demarcam predominantemente a dinâmica da sua atuação pela

Alternativas
Comentários
  • Agências de notícias são companhias de cunho jornalístico, que se especializaram em distribuir dados e notícias, diretamente das fontes do acontecimento para veículos de comunicação, como jornais, revistas, rádios, Internet e emissoras de televisão. Esse tipo de empresa surgiu em meados do século XIX, com a fundação da Agência Havas (hoje chamada de Agência France-Presse), fundada pelo escritor e tradutor Charles-Louis Havas, em 1835. A agência era sediada em Paris, e enviava as informações mais importantes, e notícias estrangeiras por meio de telegramas para os jornais impressos, que lhes pagavam em dinheiro por esse serviço.

    Dois dos funcionários da Havas, Paul Reuter e Bernhard Wolff, posteriormente fundaram em Londres e Berlim, respectivamente, duas agências que rivalizariam com a Havas, a Reuters, em 1851 e a Wolffs Telegraphisches Bureau, em 1849. Posteriormente, a Havas mudou de nome para France-Presse, a Wolff para Deutsche Presse-Agentur, enquanto a Reuters permaneceu com o seu mesmo nome. Em 1853, em Turim, Guglielmo Stefani fundou a Agenzia Stefani, que, nas mãos do fascista Manlio Morgagni, se tornou a agência mais influente do Reino da Itália, e elevou a agência ao conhecimento internacional.

    A  deu força para que os maiores jornais de Nova Iorque se juntarem para formarem a Associated Press em 1845, e enviarem jornalistas e correspondentes de guerra para os campos de batalha. A Associated Press logo se firmou no mercado, sendo a única agência no país por mais de 50 anos, até que a agência United Press fosse fundada em 1907, e a International News Service em 1909. Em 1958, as duas agências se fundiram e formaram a United Press International (UPI). No Brasil, a primeira agência de notícias foi fundada em 1931, por , a Meridional de Notícias, atual D.A. Press. Logo também surgiram as Agência Brasil e Agência Estado.

    Saiba mais em: https://www.infoescola.com/jornalismo/agencias-de-noticias/

  • Discordo do gabarito! B) distribuição gratuita de notícias.

  • Pessoal, aqui a banca está falando de agências organizacionais, não de agências de notícias internacionais. As agências organizacionais são aquelas produzidas por instituições, sobretudo as públicas. Estamos falando da Agência Senado, por exemplo, que distribui gratuitamente as notícias do legislativo e da Agência Brasil que cobre atos e fatos relacionados a governoEstado e cidadania, incluindo neste terceiro item os movimentos sociais e a sociedade civil organizada.


ID
2554750
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Considerando os procedimentos presentes nas rotinas de produção e edição de um telejornal, analise as seguintes técnicas e seus respectivos conceitos. 


TÉCNICA

I. Sonora

II. Stand up

III. Teaser

IV. Off 


CONCEITO

I. Depoimento do entrevistado

II. Notícia rápida sem imagem 

III. Texto recuperado de matéria anterior

IV. Texto lido pelo repórter


A relação técnica/conceito está correta em

Alternativas
Comentários
  • letra b

    Off: narração gravada da reportagem. Usada para cobrir as imagens. O off é a informação que a sonora não deu, o complemento para que todas as informações sejam passadas.

    Sonora: é o trecho que se retira da entrevista. Quando o entrevistado aparece.

    Teaser: aparição do repórter ou imagens durante a escalada.

    Stand up: notícia rápida sem ilustração que o repórter faz. É fora da bancada. Pode ser simples ou com entrevistado.

  • Sonora: termo que se usa para designar uma da entrevista. (p. 220)

     

    Stand-up: quando o repórter faz uma gravação no local do acontecimento apra transmitir informações do fato. Normalmente, ele está de pé, em primeiro plano, e permanece no vídeo durante todo o boletim ou flash. (p. 221)

     

    Teaser: pequena chamada gravada pelo repórter sobre uma notícia, para aser colocada na escalada do telejornal. (p. 222)

     

    Vera Íris Paternostro em O Texto na TV - Manual de Telejornalismo, p. 226


ID
2554753
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

No contexto da radiodifusão sonora, a principal função da vinheta é

Alternativas
Comentários
  • Vinheta: Marca a abertura ou intervalo do telejornal. Normalmente é composta por imagem e música características, trabalhadas com efeitos.

     

    Vera Íris Paternostro em O Texto na TV - Manual de Telejornalismo, p. 226


ID
2554756
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A principal função do radioescuta, no contexto da produção de notícia em rádio, é

Alternativas
Comentários
  • Também conhecida por tesoura-press

  • GAB D

     

    Radioescuta: profissional a quem compete levantar informações para a redação de reportagem, ouvindo outras faixas de radiodifusão. 

    Manual de Radiojornalismo Jovem Pan, Maria Elisa Porchat, p. 195

     

    Em outras palavras, como diz Ferraretto, é o monitoramento de estações de rádio concorrentes.

  • Caro Elcio e demais colegas, 

    Tesoura-press ou gilete-press é diferente de radioescuta. Significa a leitura integral de jornais impressos em programas radiofônicos. 

     

  • Tem razão Jornalista Concurseiro, foi mal. É que quando me lembro do meu 1º emprego jornalístico, como rádio-escuta da Antena 1 FM, em São Paulo, as duas funções iam juntas... (e imagino que em muitos lugares ainda seja assim). Ou seja, na sala da rádio-escuta lia-se todos os jornais, escutava-se várias rádios e assim por diante... Valia tudo pra saber o que tava acontecendo!


    E no geral costumávamos dizer que estávamos fazendo tesoura-press.  Mas na verdade era tesoura-press + rádio-escuta. Bem observado!

    Por curiosidade, convém acrescentar que nas redações das TVs também sempre há uma salinha para rádio-escuta - e nela o que mais se vê são monitores ligados em outras emissoras de TV. Ou seja... Na verdade está-se fazendo "TV escuta", mas essa denominação inexiste, que eu saiba.


ID
2554759
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

No jornalismo, o estilo off contrapõe-se ao estilo on. Nesse segundo estilo, o repórter

Alternativas
Comentários
  • O contrário está na questão: Q489714

     

    On: revela a fonte da matéria.
    Off: informação de fonte que se mantém anônima.


ID
2554762
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Considera-se “press-release” texto produzido pela Assessoria de Comunicação direcionado principalmente às redações dos veículos de comunicação. Na produção desse tipo de texto, a recomendação é

Alternativas

ID
2554765
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Os diversos conteúdos existentes em um website são classificados em quatro tipos. Nesse contexto, o conteúdo denominado “funcional” de um site jornalístico está presente em

Alternativas
Comentários
  • CLASSES DE CONTEÚDO NOS SITES:


    Estático: é qualquer informação que não está sujeita a mudanças ou pode sofrer uma atualização esporádica ou eventual. É caso do expediente do webjornal ou a política de privacidade do site.

    Dinâmico: são as informações atualizadas de minuto a minuto: reportagens, artigos publicados diariamente, nos links e nas referências disponibilizados para os usuários.

    Funcional: estão nos menus e barras de navegação. No caso dos webjornais, os sites ainda facilitam a busca de informação oferecendo ao usuário uma lista de manchetes daquela edição online; um índice geral das notícias publicadas no site naquele dia ou em edições anteriores.

    Interativo: estimula a interação com os usuários. São as enquetes, fóruns de debates, formulários de cadastro de usuários, etc.

    Fonte: J. B. Pinho. Journalism na Internet.


ID
2554768
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Sobre as práticas de comunicação pública, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Comunicação pública x governamental

    comunicação pública trata dos processos de comunicação (instrumental) realizados pela sociedade civil organizada, Estado, governo e terceiro setor, com foco no interesse público, na formação de uma sociedade cidadã e democrática, em encurtar distâncias sociais reduzindo as diferenças e em ampliar a capacidade analítica individual em prol do coletivo.

    comunicação governamental é a praticada por um determinado governo, visando a prestação de contas, o estímulo para o engajamento da população nas políticas adotadas e o reconhecimento das ações promovidas nos campos político, econômico e social. Trata-se de forma do governo se fazer presente perante a população.

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Comunicação_pública