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Prova FAU - 2016 - Prefeitura de Apucarana - PR - Assistente Administrativo


ID
4897357
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Apucarana - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

" Nunca esquecerei aquela noite..."


A noite, de Elie Wiesel, é um dos mais

populares relatos da barbárie nazista

HELIO GUROVITZ

10/07/2016 - 10h00 - Atualizado 10/07/2016 10h00


    Diante dos limites da linguagem para lidar com o horror, vários escritores sobreviventes do nazismo escolheram o suicídio. O poeta Paul Célan se lançou no Rio Sena. O psicólogo Bruno Bettelheim se asfixiou com um saco plástico. O escritor Primo Levi morreu ao cair – não por acidente, segundo a polícia – da escadaria de seu prédio em Turim. Elie Wiesel não. Morreu de causas naturais aos 87 anos, na semana passada. Mas não foi indiferente ao tormento. Consumido pela culpa de não ter salvado o pai no campo de Buchenwald, ficou anos em silêncio. Foi o escritor francês François Mauriac quem o convenceu a escrever. “Aquele olhar, como de um Lázaro levantado dos mortos, mas ainda prisioneiro nos confins sombrios por onde vagara, tropeçando entre os cadáveres da vergonha”, escreveu Mauriac sobre o primeiro encontro com Wiesel. “E eu, que acredito que Deus é amor, que resposta poderia dar ao jovem questionador, cujos olhos escuros ainda traziam o reflexo daquela tristeza angélica (…)?” Depois da conversa com Mauriac, Wiesel escreveu, compulsivamente, algo como 800 páginas em iídiche, idioma materno seu e da maioria dos judeus exterminados. O livro resultante, Un di velt hot geshvign (E o mundo silenciou), não saiu na íntegra. Com uma fração do tamanho original, foi publicado em francês em 1958, sob o título La nuit (A noite).


A noite, de Elie Wiesel é o livro da semana


    Entre as quase 60 obras que Wiesel produziu, A noite é a mais conhecida. Tornou-se um dos mais populares relatos da barbárie nazista, ao lado do Diário de Anne Frank e de É isso um homem?, de Primo Levi. Não fez sucesso no lançamento, nem mesmo depois de traduzido para o inglês, em 1960. Foi conquistando o público nos anos 1960 e 1970. Em 2006, voltou à lista de mais vendidos, escolhido pelo clube do livro da apresentadora Oprah Winfrey. A noite foi escrito com alta carga de sentimento – mas não é sentimental. Muito menos piegas. Não tem um olhar religioso ou vingativo. É tão somente um testemunho e, por isso mesmo, mais contundente. Narra o encontro de Wiesel, aos 15 anos, com o mal na forma mais absoluta. Do momento em que sua família é arrancada de casa até o instante em que, libertado de Buchenwald, ele enfim olha no espelho pela primeira vez em meses. “Das profundezas do espelho, um cadáver olhou de volta para mim”, diz. “O olhar nos seus olhos, enquanto olhavam os meus, nunca me deixou.”

    Dos quatro filhos da família Wiesel, Eliezer era o único menino. Na aldeia judaica de Sighet, passa seu tempo entre estudos rabínicos e as conversas com o zelador da sinagoga, que lhe dá acesso ao estudo da cabala, então proibido a quem tivesse menos de 30 anos. O zelador some, levado pelos nazistas. Por milagre, escapa dos campos e volta à aldeia, onde relata o extermínio. Ninguém acredita nele. Pensam que está louco. Pouco depois, os alemães segregam os judeus em dois guetos. A família Wiesel embarca então no trem da morte. Ao chegar ao complexo de Auschwitz Birkenau, na Polônia ocupada, a mãe e a irmã de 7 anos são separadas. As duas vão direto para as câmaras de gás (outras duas irmãs se salvariam). Pai e filho escapam, na seleção comandada pelo facínora Josef Mengele. São enviados ao campo de trabalho de Buna, onde sobrevivem a uma rotina de fome, tortura, doença e escravidão. Com a aproximação das tropas soviéticas, são levados numa marcha forçada de centenas de quilômetros. A maioria morre de exaustão. Na chegada a Buchenwald, o pai de Wiesel está doente, à beira da morte. O filho faz de tudo para tentar acudi-lo. Também exausto, acaba por largá-lo. Na noite fatídica, 29 de janeiro de 1945, Shlomo Wiesel é levado ao forno crematório.

    Dez anos se passariam até que Elie entendesse a única coisa que poderia dar sentido a sua vida depois: prestar testemunho; manter viva a memória. Silêncio e indiferença diante do mal, dizia, são um pecado maior. Sua voz se tornou, desde então, “a consciência da humanidade” e se fez ouvir por toda parte onde os mesmos crimes voltavam a ser cometidos – da Bósnia ao Camboja, de Ruanda a Darfur. Era a mesma voz daquele menino que, diante do mal absoluto, soube encontrar as palavras mais belas e pungentes: “Nunca esquecerei aquela noite, a primeira noite no campo, que transformou minha vida numa longa noite, sete vezes maldita e sete vezes selada. Nunca esquecerei aquela fumaça. Nunca esquecerei os pequenos rostos das crianças, cujos corpos vi tornados em coroas de fumaça sob um céu azul em silêncio. Nunca esquecerei aquelas chamas que consumiram minha fé para sempre. Nunca esquecerei o silêncio noturno que me despojou, por toda a eternidade, do desejo de viver. Nunca esquecerei aqueles momentos que assassinaram meu Deus e minh’alma e transformaram meus sonhos em pó. Nunca esquecerei isso, mesmo que seja condenado a viver tanto quanto o próprio Deus. Nunca”.

Adaptado: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/heliogurovitz/noticia/2016/07/nunca-esquecerei-aquela-noite.html, acesso em 10 de jul, de 2016. 

A primeira parte do texto, que trata dos escritores sobreviventes do nazismo é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Achei um pouco restritivo... ''O único??''

  • O unico pelo menos dentro dos citados, Aceitavel

  • Assertiva C

    Elie Wiesel foi o único escritor sobrevivente do nazismo que morreu de morte natural, mas não foi indiferente ao tormento. Viveu consumido pela culpa de não ter salvo o pai, no campo de Buchenwald.

  • Sinceramente, achei bem questionável colocar esse "único". O texto afirma que vários escritores se suicidaram, mas que Wiesel não foi um deles.

    Em nenhum momento há a afirmação de ele foi o único que n cometeu suicídio.

  • errei por falta de atenção.
  • o texto menciona X numeros de escritores que se suicidaram ou nao, então torna-se que as premisas dever-se-ão vir do que diz o texto

  • Às vezes nas questões, tem que procurar a alternativa mais certa ou menos errada

  • não entendi por que a A) tá errada kkk sendo que a afirmação de que a maioria dos escritores sobreviventes se suicidaram.

ID
4897360
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Apucarana - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

" Nunca esquecerei aquela noite..."


A noite, de Elie Wiesel, é um dos mais

populares relatos da barbárie nazista

HELIO GUROVITZ

10/07/2016 - 10h00 - Atualizado 10/07/2016 10h00


    Diante dos limites da linguagem para lidar com o horror, vários escritores sobreviventes do nazismo escolheram o suicídio. O poeta Paul Célan se lançou no Rio Sena. O psicólogo Bruno Bettelheim se asfixiou com um saco plástico. O escritor Primo Levi morreu ao cair – não por acidente, segundo a polícia – da escadaria de seu prédio em Turim. Elie Wiesel não. Morreu de causas naturais aos 87 anos, na semana passada. Mas não foi indiferente ao tormento. Consumido pela culpa de não ter salvado o pai no campo de Buchenwald, ficou anos em silêncio. Foi o escritor francês François Mauriac quem o convenceu a escrever. “Aquele olhar, como de um Lázaro levantado dos mortos, mas ainda prisioneiro nos confins sombrios por onde vagara, tropeçando entre os cadáveres da vergonha”, escreveu Mauriac sobre o primeiro encontro com Wiesel. “E eu, que acredito que Deus é amor, que resposta poderia dar ao jovem questionador, cujos olhos escuros ainda traziam o reflexo daquela tristeza angélica (…)?” Depois da conversa com Mauriac, Wiesel escreveu, compulsivamente, algo como 800 páginas em iídiche, idioma materno seu e da maioria dos judeus exterminados. O livro resultante, Un di velt hot geshvign (E o mundo silenciou), não saiu na íntegra. Com uma fração do tamanho original, foi publicado em francês em 1958, sob o título La nuit (A noite).


A noite, de Elie Wiesel é o livro da semana


    Entre as quase 60 obras que Wiesel produziu, A noite é a mais conhecida. Tornou-se um dos mais populares relatos da barbárie nazista, ao lado do Diário de Anne Frank e de É isso um homem?, de Primo Levi. Não fez sucesso no lançamento, nem mesmo depois de traduzido para o inglês, em 1960. Foi conquistando o público nos anos 1960 e 1970. Em 2006, voltou à lista de mais vendidos, escolhido pelo clube do livro da apresentadora Oprah Winfrey. A noite foi escrito com alta carga de sentimento – mas não é sentimental. Muito menos piegas. Não tem um olhar religioso ou vingativo. É tão somente um testemunho e, por isso mesmo, mais contundente. Narra o encontro de Wiesel, aos 15 anos, com o mal na forma mais absoluta. Do momento em que sua família é arrancada de casa até o instante em que, libertado de Buchenwald, ele enfim olha no espelho pela primeira vez em meses. “Das profundezas do espelho, um cadáver olhou de volta para mim”, diz. “O olhar nos seus olhos, enquanto olhavam os meus, nunca me deixou.”

    Dos quatro filhos da família Wiesel, Eliezer era o único menino. Na aldeia judaica de Sighet, passa seu tempo entre estudos rabínicos e as conversas com o zelador da sinagoga, que lhe dá acesso ao estudo da cabala, então proibido a quem tivesse menos de 30 anos. O zelador some, levado pelos nazistas. Por milagre, escapa dos campos e volta à aldeia, onde relata o extermínio. Ninguém acredita nele. Pensam que está louco. Pouco depois, os alemães segregam os judeus em dois guetos. A família Wiesel embarca então no trem da morte. Ao chegar ao complexo de Auschwitz Birkenau, na Polônia ocupada, a mãe e a irmã de 7 anos são separadas. As duas vão direto para as câmaras de gás (outras duas irmãs se salvariam). Pai e filho escapam, na seleção comandada pelo facínora Josef Mengele. São enviados ao campo de trabalho de Buna, onde sobrevivem a uma rotina de fome, tortura, doença e escravidão. Com a aproximação das tropas soviéticas, são levados numa marcha forçada de centenas de quilômetros. A maioria morre de exaustão. Na chegada a Buchenwald, o pai de Wiesel está doente, à beira da morte. O filho faz de tudo para tentar acudi-lo. Também exausto, acaba por largá-lo. Na noite fatídica, 29 de janeiro de 1945, Shlomo Wiesel é levado ao forno crematório.

    Dez anos se passariam até que Elie entendesse a única coisa que poderia dar sentido a sua vida depois: prestar testemunho; manter viva a memória. Silêncio e indiferença diante do mal, dizia, são um pecado maior. Sua voz se tornou, desde então, “a consciência da humanidade” e se fez ouvir por toda parte onde os mesmos crimes voltavam a ser cometidos – da Bósnia ao Camboja, de Ruanda a Darfur. Era a mesma voz daquele menino que, diante do mal absoluto, soube encontrar as palavras mais belas e pungentes: “Nunca esquecerei aquela noite, a primeira noite no campo, que transformou minha vida numa longa noite, sete vezes maldita e sete vezes selada. Nunca esquecerei aquela fumaça. Nunca esquecerei os pequenos rostos das crianças, cujos corpos vi tornados em coroas de fumaça sob um céu azul em silêncio. Nunca esquecerei aquelas chamas que consumiram minha fé para sempre. Nunca esquecerei o silêncio noturno que me despojou, por toda a eternidade, do desejo de viver. Nunca esquecerei aqueles momentos que assassinaram meu Deus e minh’alma e transformaram meus sonhos em pó. Nunca esquecerei isso, mesmo que seja condenado a viver tanto quanto o próprio Deus. Nunca”.

Adaptado: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/heliogurovitz/noticia/2016/07/nunca-esquecerei-aquela-noite.html, acesso em 10 de jul, de 2016. 

A primeira parte do texto é essencialmente:

Alternativas
Comentários
  • texto narrativo baseia-se na ação que envolve personagens, tempo, espaço e conflito. Apresenta uma determinada estrutura e os seus elementos incluem o narrador, enredo, espaço, personagens, espaço e tempo.

  • Assertiva E

    A primeira parte do texto é essencialmente: Narrativa, pois os verbos são de ação e estão no passado, em sua maioria no pretérito perfeito do indicativo.

  • A primeira parte do texto é essencialmente: Narrativa, pois os verbos são de ação e estão no passado, em sua maioria no pretérito perfeito do indicativo.

    -Entre as quase 60 obras que Wiesel produziu, A noite é a mais conhecida. Tornou-se um dos mais populares relatos da barbárie nazista, ao lado do Diário de Anne Frank e de É isso um homem?, de Primo Levi. Não fez sucesso no lançamento, nem mesmo depois de traduzido para o inglês, em 1960.

  • Gab E

    Tipo narrativo : Qualquer texto que conta uma história.

  • GAB E

     Diante dos limites da linguagem para lidar com o horror, vários escritores sobreviventes do nazismo escolheram o suicídio. O poeta Paul Célan se lançou no Rio Sena. O psicólogo Bruno Bettelheim se asfixiou com um saco plástico. O escritor Primo Levi morreu ao cair – não por acidente, segundo a polícia – da escadaria de seu prédio em Turim. Elie Wiesel não. Morreu de causas naturais aos 87 anos, na semana passada. Mas não foi indiferente ao tormento. Consumido pela culpa de não ter salvado o pai no campo de Buchenwald, ficou anos em silêncio. Foi o escritor francês François Mauriac quem o convenceu a escrever. “Aquele olhar, como de um Lázaro levantado dos mortos, mas ainda prisioneiro nos confins sombrios por onde vagara, tropeçando entre os cadáveres da vergonha”, escreveu Mauriac sobre o primeiro encontro com Wiesel. “E eu, que acredito que Deus é amor, que resposta poderia dar ao jovem questionador, cujos olhos escuros ainda traziam o reflexo daquela tristeza angélica (…)?” Depois da conversa com Mauriac, Wiesel escreveu, compulsivamente, algo como 800 páginas em iídiche, idioma materno seu e da maioria dos judeus exterminados. O livro resultante, Un di velt hot geshvign (E o mundo silenciou), não saiu na íntegra. Com uma fração do tamanho original, foi publicado em francês em 1958, sob o título La nuit (A noite).

  • Narrativa, pois os verbos são de ação e estão no passado, em sua maioria no pretérito perfeito do indicativo.

    Verbos no Pretérito Perfeito do Indicativo (inatos): Lançou, Asfixiou, Morreu


ID
4897363
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Apucarana - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

" Nunca esquecerei aquela noite..."


A noite, de Elie Wiesel, é um dos mais

populares relatos da barbárie nazista

HELIO GUROVITZ

10/07/2016 - 10h00 - Atualizado 10/07/2016 10h00


    Diante dos limites da linguagem para lidar com o horror, vários escritores sobreviventes do nazismo escolheram o suicídio. O poeta Paul Célan se lançou no Rio Sena. O psicólogo Bruno Bettelheim se asfixiou com um saco plástico. O escritor Primo Levi morreu ao cair – não por acidente, segundo a polícia – da escadaria de seu prédio em Turim. Elie Wiesel não. Morreu de causas naturais aos 87 anos, na semana passada. Mas não foi indiferente ao tormento. Consumido pela culpa de não ter salvado o pai no campo de Buchenwald, ficou anos em silêncio. Foi o escritor francês François Mauriac quem o convenceu a escrever. “Aquele olhar, como de um Lázaro levantado dos mortos, mas ainda prisioneiro nos confins sombrios por onde vagara, tropeçando entre os cadáveres da vergonha”, escreveu Mauriac sobre o primeiro encontro com Wiesel. “E eu, que acredito que Deus é amor, que resposta poderia dar ao jovem questionador, cujos olhos escuros ainda traziam o reflexo daquela tristeza angélica (…)?” Depois da conversa com Mauriac, Wiesel escreveu, compulsivamente, algo como 800 páginas em iídiche, idioma materno seu e da maioria dos judeus exterminados. O livro resultante, Un di velt hot geshvign (E o mundo silenciou), não saiu na íntegra. Com uma fração do tamanho original, foi publicado em francês em 1958, sob o título La nuit (A noite).


A noite, de Elie Wiesel é o livro da semana


    Entre as quase 60 obras que Wiesel produziu, A noite é a mais conhecida. Tornou-se um dos mais populares relatos da barbárie nazista, ao lado do Diário de Anne Frank e de É isso um homem?, de Primo Levi. Não fez sucesso no lançamento, nem mesmo depois de traduzido para o inglês, em 1960. Foi conquistando o público nos anos 1960 e 1970. Em 2006, voltou à lista de mais vendidos, escolhido pelo clube do livro da apresentadora Oprah Winfrey. A noite foi escrito com alta carga de sentimento – mas não é sentimental. Muito menos piegas. Não tem um olhar religioso ou vingativo. É tão somente um testemunho e, por isso mesmo, mais contundente. Narra o encontro de Wiesel, aos 15 anos, com o mal na forma mais absoluta. Do momento em que sua família é arrancada de casa até o instante em que, libertado de Buchenwald, ele enfim olha no espelho pela primeira vez em meses. “Das profundezas do espelho, um cadáver olhou de volta para mim”, diz. “O olhar nos seus olhos, enquanto olhavam os meus, nunca me deixou.”

    Dos quatro filhos da família Wiesel, Eliezer era o único menino. Na aldeia judaica de Sighet, passa seu tempo entre estudos rabínicos e as conversas com o zelador da sinagoga, que lhe dá acesso ao estudo da cabala, então proibido a quem tivesse menos de 30 anos. O zelador some, levado pelos nazistas. Por milagre, escapa dos campos e volta à aldeia, onde relata o extermínio. Ninguém acredita nele. Pensam que está louco. Pouco depois, os alemães segregam os judeus em dois guetos. A família Wiesel embarca então no trem da morte. Ao chegar ao complexo de Auschwitz Birkenau, na Polônia ocupada, a mãe e a irmã de 7 anos são separadas. As duas vão direto para as câmaras de gás (outras duas irmãs se salvariam). Pai e filho escapam, na seleção comandada pelo facínora Josef Mengele. São enviados ao campo de trabalho de Buna, onde sobrevivem a uma rotina de fome, tortura, doença e escravidão. Com a aproximação das tropas soviéticas, são levados numa marcha forçada de centenas de quilômetros. A maioria morre de exaustão. Na chegada a Buchenwald, o pai de Wiesel está doente, à beira da morte. O filho faz de tudo para tentar acudi-lo. Também exausto, acaba por largá-lo. Na noite fatídica, 29 de janeiro de 1945, Shlomo Wiesel é levado ao forno crematório.

    Dez anos se passariam até que Elie entendesse a única coisa que poderia dar sentido a sua vida depois: prestar testemunho; manter viva a memória. Silêncio e indiferença diante do mal, dizia, são um pecado maior. Sua voz se tornou, desde então, “a consciência da humanidade” e se fez ouvir por toda parte onde os mesmos crimes voltavam a ser cometidos – da Bósnia ao Camboja, de Ruanda a Darfur. Era a mesma voz daquele menino que, diante do mal absoluto, soube encontrar as palavras mais belas e pungentes: “Nunca esquecerei aquela noite, a primeira noite no campo, que transformou minha vida numa longa noite, sete vezes maldita e sete vezes selada. Nunca esquecerei aquela fumaça. Nunca esquecerei os pequenos rostos das crianças, cujos corpos vi tornados em coroas de fumaça sob um céu azul em silêncio. Nunca esquecerei aquelas chamas que consumiram minha fé para sempre. Nunca esquecerei o silêncio noturno que me despojou, por toda a eternidade, do desejo de viver. Nunca esquecerei aqueles momentos que assassinaram meu Deus e minh’alma e transformaram meus sonhos em pó. Nunca esquecerei isso, mesmo que seja condenado a viver tanto quanto o próprio Deus. Nunca”.

Adaptado: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/heliogurovitz/noticia/2016/07/nunca-esquecerei-aquela-noite.html, acesso em 10 de jul, de 2016. 

Assinale a alternativa em que predomina o sentido denotativo no fragmento retirado do texto:

Alternativas
Comentários
  • Sentido denotativo >>>>> sentido real das palavras.

    Sentido conotativo >>>>> sentido imaginativo\emocional\algo subjetivo. Manifestado por meio de figuras de linguagem.

    GAB: B

  • Assertiva B

    predomina o sentido denotativo =“Morreu de causas naturais aos 87 anos, na semana passada”.

  • A) “Aquele olhar, como de um Lázaro levantado dos mortos [...]”. Comparação, figura de linguagem. Conotação

    B) “Morreu de causas naturais aos 87 anos, na semana passada”. Denotação, o significado real das palavras.

    C) “[...] Consumido pela culpa de não ter salvado o pai no campo de Buchenwald”. Metáfora, figura de linguagem. Conotação

    D) “Nunca esquecerei o silêncio noturno que me despojou, por toda a eternidade, do desejo de viver”. Sinestesia, figura de linguagem. Conotação

    E) “[...] mas ainda prisioneiro nos confins sombrios por onde vagara, tropeçando entre os cadáveres da vergonha”. Não foi a vergonha que fez cadáver, mas um gesto vergonhoso. Personificação, figura de linguagem. Conotação

    "Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-Me." São Lucas IX


ID
4897366
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Apucarana - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

" Nunca esquecerei aquela noite..."


A noite, de Elie Wiesel, é um dos mais

populares relatos da barbárie nazista

HELIO GUROVITZ

10/07/2016 - 10h00 - Atualizado 10/07/2016 10h00


    Diante dos limites da linguagem para lidar com o horror, vários escritores sobreviventes do nazismo escolheram o suicídio. O poeta Paul Célan se lançou no Rio Sena. O psicólogo Bruno Bettelheim se asfixiou com um saco plástico. O escritor Primo Levi morreu ao cair – não por acidente, segundo a polícia – da escadaria de seu prédio em Turim. Elie Wiesel não. Morreu de causas naturais aos 87 anos, na semana passada. Mas não foi indiferente ao tormento. Consumido pela culpa de não ter salvado o pai no campo de Buchenwald, ficou anos em silêncio. Foi o escritor francês François Mauriac quem o convenceu a escrever. “Aquele olhar, como de um Lázaro levantado dos mortos, mas ainda prisioneiro nos confins sombrios por onde vagara, tropeçando entre os cadáveres da vergonha”, escreveu Mauriac sobre o primeiro encontro com Wiesel. “E eu, que acredito que Deus é amor, que resposta poderia dar ao jovem questionador, cujos olhos escuros ainda traziam o reflexo daquela tristeza angélica (…)?” Depois da conversa com Mauriac, Wiesel escreveu, compulsivamente, algo como 800 páginas em iídiche, idioma materno seu e da maioria dos judeus exterminados. O livro resultante, Un di velt hot geshvign (E o mundo silenciou), não saiu na íntegra. Com uma fração do tamanho original, foi publicado em francês em 1958, sob o título La nuit (A noite).


A noite, de Elie Wiesel é o livro da semana


    Entre as quase 60 obras que Wiesel produziu, A noite é a mais conhecida. Tornou-se um dos mais populares relatos da barbárie nazista, ao lado do Diário de Anne Frank e de É isso um homem?, de Primo Levi. Não fez sucesso no lançamento, nem mesmo depois de traduzido para o inglês, em 1960. Foi conquistando o público nos anos 1960 e 1970. Em 2006, voltou à lista de mais vendidos, escolhido pelo clube do livro da apresentadora Oprah Winfrey. A noite foi escrito com alta carga de sentimento – mas não é sentimental. Muito menos piegas. Não tem um olhar religioso ou vingativo. É tão somente um testemunho e, por isso mesmo, mais contundente. Narra o encontro de Wiesel, aos 15 anos, com o mal na forma mais absoluta. Do momento em que sua família é arrancada de casa até o instante em que, libertado de Buchenwald, ele enfim olha no espelho pela primeira vez em meses. “Das profundezas do espelho, um cadáver olhou de volta para mim”, diz. “O olhar nos seus olhos, enquanto olhavam os meus, nunca me deixou.”

    Dos quatro filhos da família Wiesel, Eliezer era o único menino. Na aldeia judaica de Sighet, passa seu tempo entre estudos rabínicos e as conversas com o zelador da sinagoga, que lhe dá acesso ao estudo da cabala, então proibido a quem tivesse menos de 30 anos. O zelador some, levado pelos nazistas. Por milagre, escapa dos campos e volta à aldeia, onde relata o extermínio. Ninguém acredita nele. Pensam que está louco. Pouco depois, os alemães segregam os judeus em dois guetos. A família Wiesel embarca então no trem da morte. Ao chegar ao complexo de Auschwitz Birkenau, na Polônia ocupada, a mãe e a irmã de 7 anos são separadas. As duas vão direto para as câmaras de gás (outras duas irmãs se salvariam). Pai e filho escapam, na seleção comandada pelo facínora Josef Mengele. São enviados ao campo de trabalho de Buna, onde sobrevivem a uma rotina de fome, tortura, doença e escravidão. Com a aproximação das tropas soviéticas, são levados numa marcha forçada de centenas de quilômetros. A maioria morre de exaustão. Na chegada a Buchenwald, o pai de Wiesel está doente, à beira da morte. O filho faz de tudo para tentar acudi-lo. Também exausto, acaba por largá-lo. Na noite fatídica, 29 de janeiro de 1945, Shlomo Wiesel é levado ao forno crematório.

    Dez anos se passariam até que Elie entendesse a única coisa que poderia dar sentido a sua vida depois: prestar testemunho; manter viva a memória. Silêncio e indiferença diante do mal, dizia, são um pecado maior. Sua voz se tornou, desde então, “a consciência da humanidade” e se fez ouvir por toda parte onde os mesmos crimes voltavam a ser cometidos – da Bósnia ao Camboja, de Ruanda a Darfur. Era a mesma voz daquele menino que, diante do mal absoluto, soube encontrar as palavras mais belas e pungentes: “Nunca esquecerei aquela noite, a primeira noite no campo, que transformou minha vida numa longa noite, sete vezes maldita e sete vezes selada. Nunca esquecerei aquela fumaça. Nunca esquecerei os pequenos rostos das crianças, cujos corpos vi tornados em coroas de fumaça sob um céu azul em silêncio. Nunca esquecerei aquelas chamas que consumiram minha fé para sempre. Nunca esquecerei o silêncio noturno que me despojou, por toda a eternidade, do desejo de viver. Nunca esquecerei aqueles momentos que assassinaram meu Deus e minh’alma e transformaram meus sonhos em pó. Nunca esquecerei isso, mesmo que seja condenado a viver tanto quanto o próprio Deus. Nunca”.

Adaptado: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/heliogurovitz/noticia/2016/07/nunca-esquecerei-aquela-noite.html, acesso em 10 de jul, de 2016. 

“Aquela noite” refere a:

Alternativas
Comentários
  • GAB D

  • “Nunca esquecerei aquela noite, a primeira noite no campo, que transformou minha vida numa longa noite, sete vezes maldita e sete vezes selada. Nunca esquecerei aquela fumaça. Nunca esquecerei os pequenos rostos das crianças, cujos corpos vi tornados em coroas de fumaça sob um céu azul em silêncio. [...]

    A primeira noite no campo de concentração. Trata-se da noite que transformou a vida do escritor numa longa noite. Segundo ele, sete vezes maldita e sete vezes selada. CERTO

    >A obra do autor que é a mais conhecida é 'A noite' que é diferente de 'aquela noite'. Esta trata-se de um relato feito pelo autor. Aquela é a exposição e compilação desse relato, transformando-o em uma obra escrita.

    GAB: D

  • Assertiva D

    A primeira noite no campo de concentração. Trata-se da noite que transformou a vida do escritor numa longa noite. Segundo ele, sete vezes maldita e sete vezes selada.

    Nunca esquecerei aquela noite, a primeira noite no campo, que transformou minha vida numa longa noite, sete vezes maldita e sete vezes selada. Nunca esquecerei aquela fumaça. Nunca esquecerei os pequenos rostos das crianças, cujos corpos vi tornados em coroas de fumaça sob um céu azul em silêncio. Nunca esquecerei aquelas chamas que consumiram minha fé para sempre. Nunca esquecerei o silêncio noturno que me despojou, por toda a eternidade, do desejo de viver. Nunca esquecerei aqueles momentos que assassinaram meu Deus e minh’alma e transformaram meus sonhos em pó. Nunca esquecerei isso, mesmo que seja condenado a viver tanto quanto o próprio Deus. Nunca”.

  • “Nunca esquecerei aquela noite, a primeira noite no campo, que transformou minha vida numa longa noite, sete vezes maldita e sete vezes selada. Nunca esquecerei aquela fumaça. Nunca esquecerei os pequenos rostos das crianças, cujos corpos vi tornados em coroas de fumaça sob um céu azul em silêncio. Nunca esquecerei aquelas chamas que consumiram minha fé para sempre. Nunca esquecerei o silêncio noturno que me despojou, por toda a eternidade, do desejo de viver. Nunca esquecerei aqueles momentos que assassinaram meu Deus e minh’alma e transformaram meus sonhos em pó. Nunca esquecerei isso, mesmo que seja condenado a viver tanto quanto o próprio Deus. Nunca”.

    ____________

    PESADÍSSIMO.

  • Já quero ler este livro!


ID
4897369
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Apucarana - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

" Nunca esquecerei aquela noite..."


A noite, de Elie Wiesel, é um dos mais

populares relatos da barbárie nazista

HELIO GUROVITZ

10/07/2016 - 10h00 - Atualizado 10/07/2016 10h00


    Diante dos limites da linguagem para lidar com o horror, vários escritores sobreviventes do nazismo escolheram o suicídio. O poeta Paul Célan se lançou no Rio Sena. O psicólogo Bruno Bettelheim se asfixiou com um saco plástico. O escritor Primo Levi morreu ao cair – não por acidente, segundo a polícia – da escadaria de seu prédio em Turim. Elie Wiesel não. Morreu de causas naturais aos 87 anos, na semana passada. Mas não foi indiferente ao tormento. Consumido pela culpa de não ter salvado o pai no campo de Buchenwald, ficou anos em silêncio. Foi o escritor francês François Mauriac quem o convenceu a escrever. “Aquele olhar, como de um Lázaro levantado dos mortos, mas ainda prisioneiro nos confins sombrios por onde vagara, tropeçando entre os cadáveres da vergonha”, escreveu Mauriac sobre o primeiro encontro com Wiesel. “E eu, que acredito que Deus é amor, que resposta poderia dar ao jovem questionador, cujos olhos escuros ainda traziam o reflexo daquela tristeza angélica (…)?” Depois da conversa com Mauriac, Wiesel escreveu, compulsivamente, algo como 800 páginas em iídiche, idioma materno seu e da maioria dos judeus exterminados. O livro resultante, Un di velt hot geshvign (E o mundo silenciou), não saiu na íntegra. Com uma fração do tamanho original, foi publicado em francês em 1958, sob o título La nuit (A noite).


A noite, de Elie Wiesel é o livro da semana


    Entre as quase 60 obras que Wiesel produziu, A noite é a mais conhecida. Tornou-se um dos mais populares relatos da barbárie nazista, ao lado do Diário de Anne Frank e de É isso um homem?, de Primo Levi. Não fez sucesso no lançamento, nem mesmo depois de traduzido para o inglês, em 1960. Foi conquistando o público nos anos 1960 e 1970. Em 2006, voltou à lista de mais vendidos, escolhido pelo clube do livro da apresentadora Oprah Winfrey. A noite foi escrito com alta carga de sentimento – mas não é sentimental. Muito menos piegas. Não tem um olhar religioso ou vingativo. É tão somente um testemunho e, por isso mesmo, mais contundente. Narra o encontro de Wiesel, aos 15 anos, com o mal na forma mais absoluta. Do momento em que sua família é arrancada de casa até o instante em que, libertado de Buchenwald, ele enfim olha no espelho pela primeira vez em meses. “Das profundezas do espelho, um cadáver olhou de volta para mim”, diz. “O olhar nos seus olhos, enquanto olhavam os meus, nunca me deixou.”

    Dos quatro filhos da família Wiesel, Eliezer era o único menino. Na aldeia judaica de Sighet, passa seu tempo entre estudos rabínicos e as conversas com o zelador da sinagoga, que lhe dá acesso ao estudo da cabala, então proibido a quem tivesse menos de 30 anos. O zelador some, levado pelos nazistas. Por milagre, escapa dos campos e volta à aldeia, onde relata o extermínio. Ninguém acredita nele. Pensam que está louco. Pouco depois, os alemães segregam os judeus em dois guetos. A família Wiesel embarca então no trem da morte. Ao chegar ao complexo de Auschwitz Birkenau, na Polônia ocupada, a mãe e a irmã de 7 anos são separadas. As duas vão direto para as câmaras de gás (outras duas irmãs se salvariam). Pai e filho escapam, na seleção comandada pelo facínora Josef Mengele. São enviados ao campo de trabalho de Buna, onde sobrevivem a uma rotina de fome, tortura, doença e escravidão. Com a aproximação das tropas soviéticas, são levados numa marcha forçada de centenas de quilômetros. A maioria morre de exaustão. Na chegada a Buchenwald, o pai de Wiesel está doente, à beira da morte. O filho faz de tudo para tentar acudi-lo. Também exausto, acaba por largá-lo. Na noite fatídica, 29 de janeiro de 1945, Shlomo Wiesel é levado ao forno crematório.

    Dez anos se passariam até que Elie entendesse a única coisa que poderia dar sentido a sua vida depois: prestar testemunho; manter viva a memória. Silêncio e indiferença diante do mal, dizia, são um pecado maior. Sua voz se tornou, desde então, “a consciência da humanidade” e se fez ouvir por toda parte onde os mesmos crimes voltavam a ser cometidos – da Bósnia ao Camboja, de Ruanda a Darfur. Era a mesma voz daquele menino que, diante do mal absoluto, soube encontrar as palavras mais belas e pungentes: “Nunca esquecerei aquela noite, a primeira noite no campo, que transformou minha vida numa longa noite, sete vezes maldita e sete vezes selada. Nunca esquecerei aquela fumaça. Nunca esquecerei os pequenos rostos das crianças, cujos corpos vi tornados em coroas de fumaça sob um céu azul em silêncio. Nunca esquecerei aquelas chamas que consumiram minha fé para sempre. Nunca esquecerei o silêncio noturno que me despojou, por toda a eternidade, do desejo de viver. Nunca esquecerei aqueles momentos que assassinaram meu Deus e minh’alma e transformaram meus sonhos em pó. Nunca esquecerei isso, mesmo que seja condenado a viver tanto quanto o próprio Deus. Nunca”.

Adaptado: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/heliogurovitz/noticia/2016/07/nunca-esquecerei-aquela-noite.html, acesso em 10 de jul, de 2016. 

Marque a alternativa correta em relação à classificação das palavras sublinhadas, na ordem em que aparecem na frase:


“Morreu de causas naturais aos 87 anos, na semana passada. Mas não foi indiferente ao tormento”.

Alternativas
Comentários
  • GAB E

  • Passada é adjetivo?

  • Igor Gelako,

    Passada é adjetivo que está caracterizando o substantivo semana.

    [...] na semana passada [...]

    >Na análise sintática, esse excerto é adjunto adverbial de tempo. 'Na' é adjunto adnominal. 'Semana' é o núcleo do adjunto adverbial. 'Passada' é adjunto adnominal.

    >Na análise morfológica, 'Na' é a junção da preposição 'em' + o artigo definido 'a'. 'Semana' é substantivo. 'Passada' é adjetivo.

    >Quando for fazer análises de períodos, se tiver explícito, procure sempre o núcleo que normalmente é um substantivo, pois todo o resto gira em torno dele, inclusive o adjetivo.

    Equívocos, avisem-me ou corrige aqui nos comentários.

  • Pessoal, neste contexto o "passada" está desempenhando função de adjetivo.

    Não é só uma semana, é a semana PASSADA.

    Podemos ver claramente que está qualificando (adjetivando) a palavra semana.

  • Assertiva e

    Morreu de causas naturais aos 87 anos, na semana passada. Mas não foi indiferente ao tormento”.

    preposição,

    numeral,

    adjetivo,

    advérbio.

  • A questão é sobre classe de palavras e quer saber a classificação morfológica dos termos destacados em “Morreu de causas naturais aos 87 anos, na semana passada. Mas não foi indiferente ao tormento”. Vejamos:  

     

    A) artigo, numeral, adjetivo, advérbio.

    Errado.

    Artigo: é a palavra que se antepõe ao substantivo para determiná-lo, definindo ou indefinido o ser nomeado por esse substantivo.

    Artigos definidos: determinam de forma precisa os substantivos. São eles: o, a, os, as.

    Artigos indefinidos: indeterminam os substantivos, caracterizando-os de forma vaga, imprecisa e generalizada, sem particularizar e individualizar pessoas, objetos ou lugares. São eles: um, uma, uns, umas.

     

    Numeral: palavra variável que indica uma quantidade exata de pessoas ou coisas ou o lugar que elas ocupam numa série. Refere-se ao substantivo, dando-lhe ideia de número.

     

    Adjetivo: palavra variável em gênero, número e grau que expressa qualidade, defeito, origem, estado do substantivo ou de qualquer palavra substantivada.

     

    Advérbio: palavra invariável que indica circunstâncias. Modifica um adjetivo, um verbo ou outro advérbio.

     

    B) preposição, numeral, substantivo, advérbio.

    Errado.

    Preposição: palavra invariável que une dois termos, subordinando um ao outro.

    As preposições essenciais são: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás.

     

    Substantivo: palavra que usamos para nomear seres, coisas e ideias. Por ser variável, apresenta flexões em gênero, número e grau.

     

    C) conjunção, numeral, adjetivo, preposição.

    Errado.

    Conjunção: palavra invariável que une orações ou termos semelhantes (de mesma função sintática).

     

    D) preposição, numeral, adjetivo, conjunção.

    Errado.

    Explicado acima

     

    E) preposição, numeral, adjetivo, advérbio.

    Certo. "De" é uma preposição essencial. "87" é um numeral cardinal. "Passada" é um adjetivo que qualifica o substantivo "semana". "Não" é um advérbio de negação.

     

    Gabarito: Letra E

  • passada qualifica a semana

  • Participando da discussão:

    Semana passada.

    Não dá para usar o bizu do tão , mas dá para substituir por outro adjetivo.

    Semana passageira.

    Semanada ( tão ) Passageira

    O termo qualifica o anterior = Adjetivo.

  • Adjetivo é classe que se refere a substantivo. Qualifica, caracteriza. É classe variável.

    Advérbio é classe que modifica verbo, adjetivo ou outro advérbio. Indica circunstância (tempo, lugar, intensidade...). É invariável.

    Na dúvida, tente flexionar a palavra, mandá-la ao plural ou ao feminino. Se for advérbio, não variará. Só não proceda assim para

    diferenciar as locuções adjetivas das adverbiais. A tendência é a de as locuções, de um modo geral, não variarem.

  • Letra E para os não assinantes assim como eu.


ID
4897372
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Apucarana - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

" Nunca esquecerei aquela noite..."


A noite, de Elie Wiesel, é um dos mais

populares relatos da barbárie nazista

HELIO GUROVITZ

10/07/2016 - 10h00 - Atualizado 10/07/2016 10h00


    Diante dos limites da linguagem para lidar com o horror, vários escritores sobreviventes do nazismo escolheram o suicídio. O poeta Paul Célan se lançou no Rio Sena. O psicólogo Bruno Bettelheim se asfixiou com um saco plástico. O escritor Primo Levi morreu ao cair – não por acidente, segundo a polícia – da escadaria de seu prédio em Turim. Elie Wiesel não. Morreu de causas naturais aos 87 anos, na semana passada. Mas não foi indiferente ao tormento. Consumido pela culpa de não ter salvado o pai no campo de Buchenwald, ficou anos em silêncio. Foi o escritor francês François Mauriac quem o convenceu a escrever. “Aquele olhar, como de um Lázaro levantado dos mortos, mas ainda prisioneiro nos confins sombrios por onde vagara, tropeçando entre os cadáveres da vergonha”, escreveu Mauriac sobre o primeiro encontro com Wiesel. “E eu, que acredito que Deus é amor, que resposta poderia dar ao jovem questionador, cujos olhos escuros ainda traziam o reflexo daquela tristeza angélica (…)?” Depois da conversa com Mauriac, Wiesel escreveu, compulsivamente, algo como 800 páginas em iídiche, idioma materno seu e da maioria dos judeus exterminados. O livro resultante, Un di velt hot geshvign (E o mundo silenciou), não saiu na íntegra. Com uma fração do tamanho original, foi publicado em francês em 1958, sob o título La nuit (A noite).


A noite, de Elie Wiesel é o livro da semana


    Entre as quase 60 obras que Wiesel produziu, A noite é a mais conhecida. Tornou-se um dos mais populares relatos da barbárie nazista, ao lado do Diário de Anne Frank e de É isso um homem?, de Primo Levi. Não fez sucesso no lançamento, nem mesmo depois de traduzido para o inglês, em 1960. Foi conquistando o público nos anos 1960 e 1970. Em 2006, voltou à lista de mais vendidos, escolhido pelo clube do livro da apresentadora Oprah Winfrey. A noite foi escrito com alta carga de sentimento – mas não é sentimental. Muito menos piegas. Não tem um olhar religioso ou vingativo. É tão somente um testemunho e, por isso mesmo, mais contundente. Narra o encontro de Wiesel, aos 15 anos, com o mal na forma mais absoluta. Do momento em que sua família é arrancada de casa até o instante em que, libertado de Buchenwald, ele enfim olha no espelho pela primeira vez em meses. “Das profundezas do espelho, um cadáver olhou de volta para mim”, diz. “O olhar nos seus olhos, enquanto olhavam os meus, nunca me deixou.”

    Dos quatro filhos da família Wiesel, Eliezer era o único menino. Na aldeia judaica de Sighet, passa seu tempo entre estudos rabínicos e as conversas com o zelador da sinagoga, que lhe dá acesso ao estudo da cabala, então proibido a quem tivesse menos de 30 anos. O zelador some, levado pelos nazistas. Por milagre, escapa dos campos e volta à aldeia, onde relata o extermínio. Ninguém acredita nele. Pensam que está louco. Pouco depois, os alemães segregam os judeus em dois guetos. A família Wiesel embarca então no trem da morte. Ao chegar ao complexo de Auschwitz Birkenau, na Polônia ocupada, a mãe e a irmã de 7 anos são separadas. As duas vão direto para as câmaras de gás (outras duas irmãs se salvariam). Pai e filho escapam, na seleção comandada pelo facínora Josef Mengele. São enviados ao campo de trabalho de Buna, onde sobrevivem a uma rotina de fome, tortura, doença e escravidão. Com a aproximação das tropas soviéticas, são levados numa marcha forçada de centenas de quilômetros. A maioria morre de exaustão. Na chegada a Buchenwald, o pai de Wiesel está doente, à beira da morte. O filho faz de tudo para tentar acudi-lo. Também exausto, acaba por largá-lo. Na noite fatídica, 29 de janeiro de 1945, Shlomo Wiesel é levado ao forno crematório.

    Dez anos se passariam até que Elie entendesse a única coisa que poderia dar sentido a sua vida depois: prestar testemunho; manter viva a memória. Silêncio e indiferença diante do mal, dizia, são um pecado maior. Sua voz se tornou, desde então, “a consciência da humanidade” e se fez ouvir por toda parte onde os mesmos crimes voltavam a ser cometidos – da Bósnia ao Camboja, de Ruanda a Darfur. Era a mesma voz daquele menino que, diante do mal absoluto, soube encontrar as palavras mais belas e pungentes: “Nunca esquecerei aquela noite, a primeira noite no campo, que transformou minha vida numa longa noite, sete vezes maldita e sete vezes selada. Nunca esquecerei aquela fumaça. Nunca esquecerei os pequenos rostos das crianças, cujos corpos vi tornados em coroas de fumaça sob um céu azul em silêncio. Nunca esquecerei aquelas chamas que consumiram minha fé para sempre. Nunca esquecerei o silêncio noturno que me despojou, por toda a eternidade, do desejo de viver. Nunca esquecerei aqueles momentos que assassinaram meu Deus e minh’alma e transformaram meus sonhos em pó. Nunca esquecerei isso, mesmo que seja condenado a viver tanto quanto o próprio Deus. Nunca”.

Adaptado: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/heliogurovitz/noticia/2016/07/nunca-esquecerei-aquela-noite.html, acesso em 10 de jul, de 2016. 

Marque a ÚNICA alternativa em que os sintagmas sublinhados não exercem a função sintática de adjunto adverbial:

Alternativas
Comentários
  • A) “Nunca esquecerei aquela fumaça”.

    → O termo em destaque está exercendo a função sintática de objeto direto do verbo esquecer.

    GABARITO. A

  • Nesse contexto o verbo é VTD.

ID
4897375
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Apucarana - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

" Nunca esquecerei aquela noite..."


A noite, de Elie Wiesel, é um dos mais

populares relatos da barbárie nazista

HELIO GUROVITZ

10/07/2016 - 10h00 - Atualizado 10/07/2016 10h00


    Diante dos limites da linguagem para lidar com o horror, vários escritores sobreviventes do nazismo escolheram o suicídio. O poeta Paul Célan se lançou no Rio Sena. O psicólogo Bruno Bettelheim se asfixiou com um saco plástico. O escritor Primo Levi morreu ao cair – não por acidente, segundo a polícia – da escadaria de seu prédio em Turim. Elie Wiesel não. Morreu de causas naturais aos 87 anos, na semana passada. Mas não foi indiferente ao tormento. Consumido pela culpa de não ter salvado o pai no campo de Buchenwald, ficou anos em silêncio. Foi o escritor francês François Mauriac quem o convenceu a escrever. “Aquele olhar, como de um Lázaro levantado dos mortos, mas ainda prisioneiro nos confins sombrios por onde vagara, tropeçando entre os cadáveres da vergonha”, escreveu Mauriac sobre o primeiro encontro com Wiesel. “E eu, que acredito que Deus é amor, que resposta poderia dar ao jovem questionador, cujos olhos escuros ainda traziam o reflexo daquela tristeza angélica (…)?” Depois da conversa com Mauriac, Wiesel escreveu, compulsivamente, algo como 800 páginas em iídiche, idioma materno seu e da maioria dos judeus exterminados. O livro resultante, Un di velt hot geshvign (E o mundo silenciou), não saiu na íntegra. Com uma fração do tamanho original, foi publicado em francês em 1958, sob o título La nuit (A noite).


A noite, de Elie Wiesel é o livro da semana


    Entre as quase 60 obras que Wiesel produziu, A noite é a mais conhecida. Tornou-se um dos mais populares relatos da barbárie nazista, ao lado do Diário de Anne Frank e de É isso um homem?, de Primo Levi. Não fez sucesso no lançamento, nem mesmo depois de traduzido para o inglês, em 1960. Foi conquistando o público nos anos 1960 e 1970. Em 2006, voltou à lista de mais vendidos, escolhido pelo clube do livro da apresentadora Oprah Winfrey. A noite foi escrito com alta carga de sentimento – mas não é sentimental. Muito menos piegas. Não tem um olhar religioso ou vingativo. É tão somente um testemunho e, por isso mesmo, mais contundente. Narra o encontro de Wiesel, aos 15 anos, com o mal na forma mais absoluta. Do momento em que sua família é arrancada de casa até o instante em que, libertado de Buchenwald, ele enfim olha no espelho pela primeira vez em meses. “Das profundezas do espelho, um cadáver olhou de volta para mim”, diz. “O olhar nos seus olhos, enquanto olhavam os meus, nunca me deixou.”

    Dos quatro filhos da família Wiesel, Eliezer era o único menino. Na aldeia judaica de Sighet, passa seu tempo entre estudos rabínicos e as conversas com o zelador da sinagoga, que lhe dá acesso ao estudo da cabala, então proibido a quem tivesse menos de 30 anos. O zelador some, levado pelos nazistas. Por milagre, escapa dos campos e volta à aldeia, onde relata o extermínio. Ninguém acredita nele. Pensam que está louco. Pouco depois, os alemães segregam os judeus em dois guetos. A família Wiesel embarca então no trem da morte. Ao chegar ao complexo de Auschwitz Birkenau, na Polônia ocupada, a mãe e a irmã de 7 anos são separadas. As duas vão direto para as câmaras de gás (outras duas irmãs se salvariam). Pai e filho escapam, na seleção comandada pelo facínora Josef Mengele. São enviados ao campo de trabalho de Buna, onde sobrevivem a uma rotina de fome, tortura, doença e escravidão. Com a aproximação das tropas soviéticas, são levados numa marcha forçada de centenas de quilômetros. A maioria morre de exaustão. Na chegada a Buchenwald, o pai de Wiesel está doente, à beira da morte. O filho faz de tudo para tentar acudi-lo. Também exausto, acaba por largá-lo. Na noite fatídica, 29 de janeiro de 1945, Shlomo Wiesel é levado ao forno crematório.

    Dez anos se passariam até que Elie entendesse a única coisa que poderia dar sentido a sua vida depois: prestar testemunho; manter viva a memória. Silêncio e indiferença diante do mal, dizia, são um pecado maior. Sua voz se tornou, desde então, “a consciência da humanidade” e se fez ouvir por toda parte onde os mesmos crimes voltavam a ser cometidos – da Bósnia ao Camboja, de Ruanda a Darfur. Era a mesma voz daquele menino que, diante do mal absoluto, soube encontrar as palavras mais belas e pungentes: “Nunca esquecerei aquela noite, a primeira noite no campo, que transformou minha vida numa longa noite, sete vezes maldita e sete vezes selada. Nunca esquecerei aquela fumaça. Nunca esquecerei os pequenos rostos das crianças, cujos corpos vi tornados em coroas de fumaça sob um céu azul em silêncio. Nunca esquecerei aquelas chamas que consumiram minha fé para sempre. Nunca esquecerei o silêncio noturno que me despojou, por toda a eternidade, do desejo de viver. Nunca esquecerei aqueles momentos que assassinaram meu Deus e minh’alma e transformaram meus sonhos em pó. Nunca esquecerei isso, mesmo que seja condenado a viver tanto quanto o próprio Deus. Nunca”.

Adaptado: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/heliogurovitz/noticia/2016/07/nunca-esquecerei-aquela-noite.html, acesso em 10 de jul, de 2016. 

Considere o período abaixo e marque a alternativa correta quanto à classificação da oração sublinhada:


Nunca esquecerei aquelas chamas que consumiram minha fé para sempre.

Alternativas
Comentários
  • Nunca esquecerei aquelas chamas que consumiram minha fé para sempre.

    → O que é um pronome relativo que pode ser substituído por as quais, pronomes relativos sempre introduzem orações subordinadas adjetivas. Com vírgula explicativa, sem restritiva.

    GABARITO. B

  • a oração adjetiva troque o que por as quais == pronome relativo

  • Alguem poderia explicar melhor?

  • GAB. B

    QUE - pronome relativo - Oração Subordinada Adjetiva (podendo ser explicativa ou restritiva)

    QUE - conjunção integrante - Oração Subordinada Substantiva (podendo ser subjetiva, objetiva direta, objetiva indireta, completiva nominal, predicativa, apositiva)

    "Nunca esquecerei aquelas chamas que consumiram minha fé para sempre." (PRONOME RELATIVO)

    "Nunca esquecerei aquelas chamas as quais consumiram minha fé para sempre." (PRONOME RELATIVO)

  • GABARITO B

    Quando vc troca o " que" por isso = Conjunção integrante - Introduz orações subordinadas substantivas.

    Quando vc troca o "que" por qual (ais ) - Pronome relativo - Introduz orações adjetivas

    Com virgulas - Explicativas

    Sem vírgulas - restritivas

    OBS:

    Oração coordenada x oração subordinada

    Coordenada = mantém independência em relação às outras orações.

    Subordinada - depende das outras para manter sentido.

    ex: É necessário / que vc venha.

  • A questão exige conhecimento em orações.

    A oração pode ser coordenada, que é independente. São classificadas em: sindética (com conjunção) e assindética ( sem conjunção).

    Pode ser subordinada, que é a oração que está diretamente ligada à oração principal. São classificadas em: subordinadas, substantivas e adjetivas.

    Analisaremos a frase abaixo e indicaremos a classificação da oração abaixo. Vejamos:

    Nunca esquecerei aquelas chamas que consumiram minha fé para sempre.

    Notem que o "que" pode ser trocado por "as quais", pois está retomando "chamas". Diante dessa informação, iremos analisar cada alternativa. Vejamos:

    a) Oração principal.

    Incorreta. Oração principal é aquela que depende de uma oração subordinada para ter seu sentido completo.

    Ex: João esperava que Maria chegasse.

    b) Oração subordinada adjetiva.

    Correta. Oração subordinada adjetiva é aquela que tem valor de adjetivo, pois cumpre papel de determinar um substantivo (nome ou pronome) antecedente. São iniciadas por pronome relativo (o qual, a qual, que, onde, em qual...). Desse modo, podemos afirmar que a oração em tela, é uma oração subordinada adjetiva, pois retoma algo anteriormente dito com a função de restringi- lo (qualificá- lo).

    c) Oração subordinada substantiva objetiva direta.

    Incorreta. A oração será substantiva quando iniciar por conjunção integrante, pode trocar essa oração inteira por ISSO. Será objetiva direta quando exercer função de objeto direto sobre a oração principal.

    Ex: Achamos (isso) que você deve partir imediatamente ( achamos o quê? ISSO).

    d) Oração coordenada assindética.

    Incorreta. Essa oração será de valor integral e não há conjunção.

    Ex: João saiu, comeu o bolo, não quis mais nada.

    e) Oração subordinada substantiva predicativa.

     Incorreta. Acrescentando sobre a explicação da alternativa C, essa será predicativa quando exercer valor predicativo sobre a oração principal.

    Ex: O problema é ( Esse) que o prazo para as inscrições já terminou (valor de caracterizar a oração anterior e está sendo ligado por um verbo de ligação, como grande maioria dos predicativos.

    GABARITO: B 

  • SE ANTES DO QUE TIVER UM VERBO SERÁ CONJUNÇÃO INTEGRANTE !

    SE ANTES DO QUE TIVER PRONOME OU SUBSTANTIVO SERÁ PRONOME RELATIVO !

  • Quando vou realizar a análise deste tipo de oração, tento identificar se o "que" é pronome relativo ou conjunção subordinativa integrante.

    Significa dizer que temos uma oração subordinada adjetiva (pode ser restritiva ou

    explicativa; se apresentar vírgulas é explicativa, sem vírgulas é restritiva)

    OBS.: como identificar se é pronome relativo?

    Tente substituir o "que" por "o qual", "os quais", "a qual" ou "as quais"

    Temos uma oração subordinada substantiva - exerce função de substantivo (pode ser: subjetiva, objetiva direta, objetiva indireta, completiva nominal, apositiva)

    Como identificar se o "que" é uma conjunção subordinativa integrante?

    Tente substituir a oração subordinada por "isso" "isto"

    Exemplo:

    Aguardo que você chegue

    Aguardo isso.

    Isso = que você chegue.

    Na questão temos a oração abaixo.

    Nunca esquecerei aquelas chamas que consumiram minha fé para sempre.

    Você poderia facilmente substituir o "que" por "as quais". Por que eu coloquei os quais? Porque estou realizando concordância com "chamas" (palavra feminina plural)

    Gabarito: B - Oração subordinada adjetiva.

    Ainda poderíamos complementar dizendo que ela é uma oração subordinada adjetiva restritiva (não há vírgulas)

  • A frase sublinhada caracteriza o substantivo "chamas", sendo adjetiva.

  • Sobre as orações coordenadas e subordinadas, convém o registro:

    → As orações coordenadas são independentes e podem ser arroladas em sindéticas (prendem-se às demais por conjunção coordenativa) e assindéticas (estão justapostas, ou seja, apõem-se a outras sem intermédio de conectivo);

     → As orações subordinadas são dependentes e exercem função sintáticas. Desdobram-se em adjetivas (função sintática de adjunto adnominal), adverbiais (função sintática de adjunto adverbial) substantivas (múltiplas funções sintáticas, p.ex. sujeito, complemento nominal, predicado, objeto, etc.).

    Nunca esquecerei aquelas chamas que consumiram minha fé para sempre.

    Primeiramente, analise o pronome relativo "que". Este resgata um substantivo (chamas), de modo que exerce função de sujeito e introduz uma oração classificada em adjetiva restritiva (não há marcação, na escrita, da pausa). É ainda oportuno citar que essa oração exerce função sintática de adjunto adnominal, como toda oração adjetiva, seja explicativa, seja restritiva.

    a) Oração principal.

    Incorreto. A oração principal é independente. No caso em tela, a principal é "nunca esquecerei aquelas chamas";

    b) Oração subordinada adjetiva.

    Correto. Vide explanação acima;

    c) Oração subordinada substantiva objetiva direta.

    Incorreto. Esse tipo de oração exerce função sintática de objeto direto. Ex.: Perguntei-lhe quando iria casar.

    d) Oração coordenada assindética.

    Incorreto. Esse tipo de oração não se conecta a outras por meio de conectivos. Ex.: Cheguei a minha casa, banhei-me, dormi;

    e) Oração subordinada substantiva predicativa.

    Incorreto. Esse tipo de oração exerce função sintática de predicado. Ex.: Para alguns a pátria onde se está bem.

    Letra B

  • observe que se trocarmos o que por qual, dá ideia de pronome relativo. introduzindo oração adjetiva restritiva.


ID
4897378
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Apucarana - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

" Nunca esquecerei aquela noite..."


A noite, de Elie Wiesel, é um dos mais

populares relatos da barbárie nazista

HELIO GUROVITZ

10/07/2016 - 10h00 - Atualizado 10/07/2016 10h00


    Diante dos limites da linguagem para lidar com o horror, vários escritores sobreviventes do nazismo escolheram o suicídio. O poeta Paul Célan se lançou no Rio Sena. O psicólogo Bruno Bettelheim se asfixiou com um saco plástico. O escritor Primo Levi morreu ao cair – não por acidente, segundo a polícia – da escadaria de seu prédio em Turim. Elie Wiesel não. Morreu de causas naturais aos 87 anos, na semana passada. Mas não foi indiferente ao tormento. Consumido pela culpa de não ter salvado o pai no campo de Buchenwald, ficou anos em silêncio. Foi o escritor francês François Mauriac quem o convenceu a escrever. “Aquele olhar, como de um Lázaro levantado dos mortos, mas ainda prisioneiro nos confins sombrios por onde vagara, tropeçando entre os cadáveres da vergonha”, escreveu Mauriac sobre o primeiro encontro com Wiesel. “E eu, que acredito que Deus é amor, que resposta poderia dar ao jovem questionador, cujos olhos escuros ainda traziam o reflexo daquela tristeza angélica (…)?” Depois da conversa com Mauriac, Wiesel escreveu, compulsivamente, algo como 800 páginas em iídiche, idioma materno seu e da maioria dos judeus exterminados. O livro resultante, Un di velt hot geshvign (E o mundo silenciou), não saiu na íntegra. Com uma fração do tamanho original, foi publicado em francês em 1958, sob o título La nuit (A noite).


A noite, de Elie Wiesel é o livro da semana


    Entre as quase 60 obras que Wiesel produziu, A noite é a mais conhecida. Tornou-se um dos mais populares relatos da barbárie nazista, ao lado do Diário de Anne Frank e de É isso um homem?, de Primo Levi. Não fez sucesso no lançamento, nem mesmo depois de traduzido para o inglês, em 1960. Foi conquistando o público nos anos 1960 e 1970. Em 2006, voltou à lista de mais vendidos, escolhido pelo clube do livro da apresentadora Oprah Winfrey. A noite foi escrito com alta carga de sentimento – mas não é sentimental. Muito menos piegas. Não tem um olhar religioso ou vingativo. É tão somente um testemunho e, por isso mesmo, mais contundente. Narra o encontro de Wiesel, aos 15 anos, com o mal na forma mais absoluta. Do momento em que sua família é arrancada de casa até o instante em que, libertado de Buchenwald, ele enfim olha no espelho pela primeira vez em meses. “Das profundezas do espelho, um cadáver olhou de volta para mim”, diz. “O olhar nos seus olhos, enquanto olhavam os meus, nunca me deixou.”

    Dos quatro filhos da família Wiesel, Eliezer era o único menino. Na aldeia judaica de Sighet, passa seu tempo entre estudos rabínicos e as conversas com o zelador da sinagoga, que lhe dá acesso ao estudo da cabala, então proibido a quem tivesse menos de 30 anos. O zelador some, levado pelos nazistas. Por milagre, escapa dos campos e volta à aldeia, onde relata o extermínio. Ninguém acredita nele. Pensam que está louco. Pouco depois, os alemães segregam os judeus em dois guetos. A família Wiesel embarca então no trem da morte. Ao chegar ao complexo de Auschwitz Birkenau, na Polônia ocupada, a mãe e a irmã de 7 anos são separadas. As duas vão direto para as câmaras de gás (outras duas irmãs se salvariam). Pai e filho escapam, na seleção comandada pelo facínora Josef Mengele. São enviados ao campo de trabalho de Buna, onde sobrevivem a uma rotina de fome, tortura, doença e escravidão. Com a aproximação das tropas soviéticas, são levados numa marcha forçada de centenas de quilômetros. A maioria morre de exaustão. Na chegada a Buchenwald, o pai de Wiesel está doente, à beira da morte. O filho faz de tudo para tentar acudi-lo. Também exausto, acaba por largá-lo. Na noite fatídica, 29 de janeiro de 1945, Shlomo Wiesel é levado ao forno crematório.

    Dez anos se passariam até que Elie entendesse a única coisa que poderia dar sentido a sua vida depois: prestar testemunho; manter viva a memória. Silêncio e indiferença diante do mal, dizia, são um pecado maior. Sua voz se tornou, desde então, “a consciência da humanidade” e se fez ouvir por toda parte onde os mesmos crimes voltavam a ser cometidos – da Bósnia ao Camboja, de Ruanda a Darfur. Era a mesma voz daquele menino que, diante do mal absoluto, soube encontrar as palavras mais belas e pungentes: “Nunca esquecerei aquela noite, a primeira noite no campo, que transformou minha vida numa longa noite, sete vezes maldita e sete vezes selada. Nunca esquecerei aquela fumaça. Nunca esquecerei os pequenos rostos das crianças, cujos corpos vi tornados em coroas de fumaça sob um céu azul em silêncio. Nunca esquecerei aquelas chamas que consumiram minha fé para sempre. Nunca esquecerei o silêncio noturno que me despojou, por toda a eternidade, do desejo de viver. Nunca esquecerei aqueles momentos que assassinaram meu Deus e minh’alma e transformaram meus sonhos em pó. Nunca esquecerei isso, mesmo que seja condenado a viver tanto quanto o próprio Deus. Nunca”.

Adaptado: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/heliogurovitz/noticia/2016/07/nunca-esquecerei-aquela-noite.html, acesso em 10 de jul, de 2016. 

No período abaixo, os verbos classificam-se, quanto à regência, respectivamente como:


Nunca esquecerei aquelas chamas que consumiram minha fé para sempre.

Alternativas
Comentários
  • Nunca esquecerei aquelas chamas que consumiram minha fé para sempre.

    → Quem esquece, esquece alguma coisa, logo temos um verbo que não pede preposição, trata-se de um verbo transitivo direto; quem consome, consome alguma coisa, também trata-se de um verbo que não pede preposição e também é classificado com transitivo direto.

    GABARITO. C

  • Importante lembrar: Que não existe dois objetos iguais para o mesmo verbo.

  • Gabarito errado , verbo esquecer possui dupla regência , Quem esquece, esquece alguém , ou esquece de algo.

  • verbo esquecer, assim como lembrar, pode ser transitivo direto ou indireto, ou seja, exigir ou não uma preposição. Mas isso não quer dizer que você pode usar qualquer uma dessas formas indiscriminadamente. Se o verbo não vier acompanhado de um pronome, deve ser usado sem preposição.

  • A questão se desenvolve no assunto transitividade verbal.

    O verbo em sua essência, na sintaxe, pode ser de ligação, transitivo direto, transitivo indireto, bitransitivo e intransitivo.

    Ligação funciona na oração ligando o predicativo ao sujeito (um atributo).

    Ex: Maria é bonita.

    Transitivo direto esse verbo precisa de um complemento (objeto direto) sem preposição.

    Ex: Maria comeu o bolo (maria comeu o quê? o bolo)

    Transitivo indireto esse verbo precisa de um complemento (objeto indireto) com preposição.

    Ex: Maria gosta de bolo ( Maria gosta de quê? De bolo.)

    Bitransitivo esse verbo precisa de dois complementos verbais (objeto direto e indireto).

    Ex: Maria deu o bolo a João ( Maria deu o que a quem? O bolo a João.) O "a" antes de João é uma preposição.

    Intransitivo esse verbo não precisa de complemento para seu sentido está completo.

    Ex: Maria morreu. (Quem morre, morre.)

    Diante da explanação dos verbos, iremos analisar os que estão em destaque e indicar sua classificação na oração. Vejamos:

    Nunca esquecerei aquelas chamas...

    Nunca esquecerei o quê? Aquelas chamas...

    Ou seja, precisa de um complemento sem preposição. Portanto, é um verbo transitivo direto.

    ...que consumiram minha fé para sempre.

    Consumiram o quê? Minha fé...

    Mais uma vez, temos um verbo que precisa de complemento sem preposição. Portanto é um verbo transitivo direto.

    GABARITO: C

  • Transitividade e regência dos verbos ESQUECER e CONSUMIR.

    Verbo ESQUECER, Quem esquece, esquece algo ou esquece alguma coisa ( VERBO PRECISA DE UM COMPLEMENTO, logo VTD, VERBO TRANSITIVO DIRETO, o seu objeto ou complemento não inicia com preposição )

    o mesmo ocorre com o verbo CONSUMIR

    Verbo CONSUMIR, Quem consome, consome algo ou consome alguma coisa ( VERBO PRECISA DE UM COMPLEMENTO, logo VTD, VERBO TRANSITIVO DIRETO, o seu objeto ou complemento não inicia com preposição )

  • Daniel Santos, verbo "esquercer" só admitirá preposição quando for pronominal "esquecer-se de algo, de alguma coisa".

    Igualmente se faz o verbo "lembrar algo, alguma coisa" e lembra-se de algo, de alguma coisa".

  • Não esquecer que os verbos esquecer e lembrar podem ser usados como:

    VTD - Esqueci seu nome.

    VTI - ( Precisa de preposição + Pronome )

    Esqueci do seu nome ( errado )

    Esqueci-me seu nome (errado)

    Esqueci-me do seu nome ( correto )

    Fonte: Spadoto, Regência verbal.

  • NESTA ORAÇÃO o verbo esquecer é transitivo direto

  • Pode ter dois verbos transitivos diretos ou indiretos na mesma oração? ? ?


ID
4897381
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Apucarana - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática

Em uma cidade brasileira temos a proporção de 4 mulheres para cada homem residente na cidade. Em um evento com 500 pessoas nesta cidade e levando em consideração esta proporção, qual é o número esperado de mulheres no evento?

Alternativas
Comentários
  • Para cada 4 mulheres temos 1 homem.

    Logo a razão é 4/1, somando as razões temos bloco de 5 pessoas, ou seja, a cada 5 pessoas temos 4 mulheres e 1 homem.

    Dividimos o nº esperado de pessoas na festa por 5, logo 500 / 5 = 100

    Agora voltamos para a razão:

    4 x 100 = 400 mulheres

    1 x 100 = 100 homens

  • Qual é o nome da cidade mesmo?


ID
4897384
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Apucarana - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Pai e filho foram a uma consulta médica e ao saber o peso do filho o pai comentou que é equivalente a um terço de seu peso, sabendo que o filho pesa 30 quilos, qual é o peso do pai?

Alternativas
Comentários
  • O filho pesa 1/3 do peso do pai. A questão deu o valor 30kg que é o peso do filho.

    Logo : 1/3 = 30 , apareceu igual ,acha o total.

    Divide pelo de cima ; 30:1 = 30

    Multiplica pelo de baixo ; 30.30 = 90 kg Gab

  • Regra de 3.

    1/3----------------------30

    3/3---------------------x

    1/3x=3/3.30 vamos corta o "3/3"

    1/3x=30

    x=30/1/1/3

    x=30.3/1

    x=90

    gab E

  • GABARITO E

    1/3 X 30

    30X3 = 90 KG.

  • 1/3 de 30= 90

  • 1/3=30

    x=90


ID
4897387
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Apucarana - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Observe as sequências numéricas a seguir A: 60; 50; 40; 30; 20; ... e B: 1; 0; -1; -2; -3; ... . Se somarmos o sexto termo de cada uma delas vamos obter como resultado o valor:

Alternativas
Comentários
  • A: 60; 50; 40; 30; 20;10 ... e B: 1; 0; -1; -2; -3; -4;... .

    +10 - 4 = +6

    Gab- B

  • GABARITO: LETRA B

    Sequência A --> 60, 50, 40, 30, 20

    Sequência B --> 1, 0, -1, -2, -3

    A SOMA DO SEXTO NÚMERO DE CADA SEQUÊNCIA.

    10 - 4 = 6

  • GAB B

    10 -4=6

  • conserva o sinal do maior e subtrai!

  • serio? pensei que tinha pegadinha.


ID
4897390
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Apucarana - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Adriana é proprietária de uma lanchonete e resolveu fazer uma doação em prol de um hospital que faz tratamento para crianças com câncer. Decidiu que 5% do valor arrecadado com a venda de sanduiches serão revertidos para o hospital e 3% da venda de refrigerantes também vão ser destinados ao hospital. O valor do sanduiche é de R$ 12,00 e do refrigerante é R$ 4,00. Se em um dia foram vendidos 150 sanduiches e 200 refrigerantes qual o valor que vai ser destinado ao hospital?

Alternativas
Comentários
  • letra A

    5%12=0,6.150=90

    3%.4=0,12.200=24

    sendo assim= 90+24=144.

  • BIZU:

    150x12= 1.800

    200x4.00= 800

    5% de 1.800 (corta-se os dois "00" de 1.800) = 90 >>>> 5.18= 90

    3% de 800 (corta-se os dois "00" de 800) = 24 >>>>>>> 3.8= 24

    logo, 90+24 = 114

  • FIZ DE UMA FORMA QUE DEU CERTO:

    PEGUEI O VALOR TOTAL DE VENDAS DO REFRIGENTE E MULTICPLIQUEI COM OS 3%. DANDO O RESULTADO SÓ VOLTAR DUAS CASAS

    200 . 3% = 600 ( VOLTA DUAS CASAS)

    = 6

    MULTIPLIQUEI O RESULTADO COM O VALOR NORMAL DO REFRIGENRANTE :

    6 . 4 = 24

    SANDUICHE MULTIPLIQUEI O VALOR TOTAL COM A PORCENTAGEM 5%

    150 . 5= 750 (VOLTA DUAS CASAS)

    = 7,50

    DEPOIS MULTIPLIQUEI O RESULTADO COM O VALOR NORMAL DO SANDUICHE;

    12,00 . 7,50 = 90

    JUNTANTO O RESULTADO FINAL DO SANDUICHE E O REFRIGERANTE

    SENDO ASSIM: 24 + 90 = 114

  • Sanduiches: 150 x 12 : 1800

    5% de 1800:

    5 x 1800/100: 90

    Refrigerantes: 4 x 200: 800

    3% de 800: 3 x 800/100: 24

    24+90: 114


ID
4897393
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Apucarana - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Artur precisa parar de tomar refrigerante, ele consome dois litros todos os dias. Artur fez o seguinte propósito: reduzir 50 ml todos os dias até não tomar mais. Hoje ele ainda consumiu os dois litros costumeiros, amanhã vai consumir 1950 ml e assim sucessivamente. Se ele conseguir cumprir o seu propósito é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • (gab C) um mês tem 30 dias, a cada dia ele diminui 50mls, até não consumir mais. 30×50 dar 1500 ml, em uma semana ele consome 350 ml, (1500+350=1850) pra dois mil ml vai faltar 150 ml, isso ele consome em três dias, ou seja, ele vai levar um mês, uma semana e três dias para deixar de beber refrigerante.

  • 2000ml / 50ml = 40 dias

    gabarito C.

  • Divide se 2000 ml que corresponde a 2L por 50 ml. Resultado igual a 40. Que corresponde a quantidade de dias que Arthur precisa para parar de tomar refrigerante. Alternativa C.

  • Troque refrigerante por café e seremos todos arthur.

    .

    edit: vou aproveitar que meu comentário é o mais curtido e vou colocar a resolução.

    .

    Basicamente divida os 2000 mililitros que ele toma diariamente (2 litros = 2000 mililitros) por 50 mililitros (a quantidade que ele vai reduzir todos os dias). Como ele vai sempre reduzir a mesma quantidade por dia, o resultado dessa divisão vai ser a quantidade de dias em que ele vai reduzir 50 mililitros até dar os 2 litros totais. O resultado é 40, ou seja, vai demorar mais de um mês pra atingir essa meta (e arthur provavelmente vai ter uma crise de abstinência #ForçaGuerreiro).

  • Assertiva C

    e ele conseguir cumprir o seu propósito é correto afirmar que: Após um mês ainda estará consumindo refrigerante.

  • 2L = 2000ML

    50 ML por dia.

    2000/50

    = 40 Dias.

    Ou seja mais de um mes para para de tomar.

    Gab- C

  • Eu fui fazendo a analise e me deparei na assertiva C.

    Multipliquei 50 ml por 30 dias, como afirma a questão.

    deu 1500 ml, no entanto ele ainda estará consumindo refrigerante.

  • ( C )

    O Artusão deve trocar isso daí por café !

    2000 / por 50 ml. = 40

  • Arthur morreu antes de largar o vício

  • Arthur gosta mesmo é de português.

  • Ora, se ele leva 2 dias p diminuir o consumo em 100 ml, então leva 20 dias p diminuir 1 litro e 40 dias p zerar, portanto, letra C.

  • deve trocar por café !
  • Se fosse em menos de uma semana todo mundo conseguiria

  • Regra de 3 simples

    1 dia --- 50mL

    x ----- 2000mL

    40 dias para zerar tudo.

  • Faça a resolução por uma P.A.

    O último termo é 2000ml, e o primeiro termo é 50ml. Como a razão é constante, vem diminuindo 50 em 50, faça a operação inversa, em vez de diminuir, aumente 50 em 50.

    (50,100,150,200,...,2000)

    Tenho o último termo, mas não sei a posição do termo.

    An=A1+(n-1).r

    2000 = 50+(n-1).50

    1950/50 = n-1

    39 = n-1 = 39+1 = 40.

    Logo, o 2000 é o termo A40, isto é, 40 dias. Sendo assim, após um mês ainda estará consumindo refrigerante.

  • Resposta letra C

    2.000 ÷ 50= 40

    2 L ÷ 50 ml = 40 dias


ID
4897396
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Apucarana - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Observe a sequência de nomes JANETE, FERNANDA, MARILIA, ABRÃO, .... . Qual dos nomes abaixo NÃO faz parte desta sequência?

Alternativas
Comentários
  • São as iniciais dos meses do ano. A letra b é errada porque não tem mês que começa com a letra P.

    JANETE

    FERNANDA

    MARILIA

    ABRÃO

  • Questão boa, mas de dependesse do filtro do qc..nunca acharia essa questão.

    Apelo ao QC! mais atenção na classificação das questões.

  • eu contei pelas letras dos nomes.....na sequencia...e a unica que não deu foi Denise....

  • No enunciado só temos nomes com 3 vogais pra cima , analisando as alternativas, fui por eliminação....

    A única que tem duas vogais é pEdrO....fui por esse raciocínio.

  • poderia ser a letra A . levando-se em consideração que todas terminam em vogal menos a letra A

  • Não faço ideia de qual padrão foi cobrado, mas acertei na cagada.

  • @igor gelako o padrao cobrado foi de acordo com os meses do ano

  • a resposta é dada de acordo com os meses, janeiro, janete, fevereiro, fernanda...

  • não sabia esse tipo de cobrança.

  • Está questão cobra conhecimentos de lógica em relação aos meses do ano.

    Janeiro, Fevereiro, Março, Abril (...)

    A única palavra que está fora da sequência padrão é PEDRO. A banca poderia cobrar outras possibilidades.

  • Sei lá qual padrão tem aqui, marquei Pedro pois é o único que tem apenas 2 vogais.

  • MDS é cada uma!


ID
4897399
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Apucarana - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O número 0,33333... equivale a fração 1/3, da mesma forma que 0,66666... equivale a 2/3, então o número 0,99999... equivale a:

Alternativas
Comentários
  • 0,9999...

    Transforma em fração, fica : 9/9

    Simplifica por 9; 9/9 :9 = 1 Gab

  • período 0,9

    semi-período= 0

    logo= 0,9-0

    período= 9/9

    simplificando=1

    colocamos o 9, pois o período repete apenas um número assim sendo temos 9...

    gab:d

  • http://sketchtoy.com/69405531

  • nem precisa fazer conta, só observar que a dízima: 0,99999999... esse 9 se estende infinitamente, ele irá tão longe que, embora nunca seja arredondado, ficará tão próximo de 1 que não haverá circunstância em que não possa representá-lo.

  • É A TRANSFORMAÇÃO DE UMA DÍZIMA PERIÓDICA EM FRAÇÃO GERATRIZ.

    DÍZIMA PERIÓDICA SIMPLES

    0,999... NO DENOMINADOR SEMPRE VAI UM 9, A CADA PERÍODO E NO NUMERADOR REPETE UM NÚMERO DA DÍZIMA... ENTÃO, 9/9, LOGO, SIMPLIFICANDO, DÁ 1

  • 3/3 = 1


ID
4897402
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Apucarana - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O dobro de um número mais a sua quinta parte é igual a vinte e dois. Que número é esse?

Alternativas
Comentários
  • Supondo X o número:

    2x+1/5x=22

    2.10+1/5.10

    20+2=22

    Letra A

  • Seja X o número procurado

    Dobro: 2x

    quinta parte deste número: x/5

    O problema fala que a soma do dobro deste número mais a quinta parte deste número é igual a 22

    Logo,

    2x+x/5=22

    (10x+x)/5= 22

    11x/5 = 22

    x/5= 22/11

    x/5=2

    x= 10

  • http://sketchtoy.com/69402791


ID
4897405
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Apucarana - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Office Word (2007) o ícone é utilizado para:

Alternativas

ID
4897408
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Apucarana - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a alternativa correta correspondente da função Logoff do Microsoft Windows XP:

Alternativas
Comentários
  • Significado de Logoff: Refere-se a terminar o uso de um sistema computacional. Trata-se de um reiniciar rápido, onde todos os programas são fechados e posteriormente é possível iniciar a área de trabalho com outro usuário, podendo ter uma melhor utilização.

  • GABARITO B

    Diferenças importantes para fins de prova:

    Fazer Logoff > A sessão não permanece ativa ( Fecha tudo / espécie de reiniciar rápido )

    Trocar usuário > A sessão permanece ativa = Volta à tela de boas- vindas

    Não confundir com "Trocar Usuário" que permite sair de uma conta e ir para outra sem precisar fazer logoff ou fechar programas e arquivos.

    http://infosemidade.blogspot.com/2012/02/diferenca-entre-trocar-usuario-e-fazer.html

  • A questão aborda conhecimentos acerca das funções de cada tipo de desligamento do Windows XP, mais especificamente quanto ao modo “Logoff”.

    A)     Incorreta – Os programas da sessão atual serão encerrados ao trocar de usuário.

    B)     Correta – O “Logoff” é utilizado para que o usuário possa trocar de usuário sem ter que reiniciar a máquina. Porém, ao trocar de usuário a sessão atual será encerrada, consequentemente, os programas também serão.

    C)     Incorreta – Todos os programas da sessão atual serão encerrados.

    D)     Incorreta – A reiniciação do computador está relacionada ao modo “Reiniciar”.

    E)     Incorreta – O desligamento do computador está relacionado ao modo “Desligar”.

    Gabarito – Alternativa B.


ID
4897411
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Apucarana - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Office Excel (2007) se precisarmos obter o valor absoluto de - 506.5478 utilizamos a função:

Alternativas
Comentários
  • GAB : E

    ABS : A função ABS no Excel é bem simples e fácil de usar. Consiste basicamente em mostrar o valor do número de forma absoluta sem seu sinal. Usamos tal função quando queremos mostrar os números que estão negativos como positivos

  • Assertiva E

    o valor absoluto = =ABS(-506.5478) =ABS()

  • GABARITO E

    A função ABS:

    Função Retorna o valor absoluto de um número. Esse valor é o número sem o seu sinal.

    ABS(núm)

    A sintaxe da função ABS tem os seguintes argumentos:

    Número    Obrigatório. O número real cujo valor absoluto você deseja obter.

    ATENÇÃO!

    Só há um problema: Deveria estar sem o sinal negativo!

    Favor, teste no seu Excel.

    Sobre a função:

    https://www.youtube.com/watch?v=iIAxTkRQrOo

  • No Calc a função também é =ABS()

  • E, =ABS


ID
4897414
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Apucarana - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a alternativa correta que contenha os protocolos que o Microsoft Outlook utiliza para enviar e receber e-mail:

Alternativas
Comentários
  • GAB : D

    SMTP é a sigla para Simple Mail Transfer Protocol, que pode ser traduzido como protocolo simples de transferência de correio. Esse é um padrão utilizado com eficiência na transferência de emails pela internet.

    Protocolo POP3: (Post Office Protocol) é o protocolo de e-mail que acessa a caixa de e-mail e BAIXA todos os emails da Caixa de Entrada para o computador que foi configurado.

    IMAP é um protocolo de gerenciamento de correio eletrônico. Utiliza, por padrão, as portas TCP 143 ou 993. O mais interessante é que as mensagens ficam armazenadas no servidor.

  • Nunca tinha ouvido falar nos dois últimos da alternativa correta

  • Assertiva D

    SMTP, - superMan transporta Pizza

    POP3 -

    IMAP.-

  • IMAP - "Mantém " a msg no PC

    POP3 - "apenas puxa a msg para o PC"

    SMTP - Sua Mensagem Tá Partindo

    GAB: D

    Bons estudos galera!

  • SMTP - Sua mensagem tá partindo

    IMAP (Internet Message Protocol): com esse protocolo o seu computador não fará o download dos e-mails, mas acessará eles em um servidor e a leitura será feita como se ele tivesse sido baixado. Recomenda-se esse protocolo para pessoas que acessam seus e-mails de diferentes pontos (escola, casa, trabalho, celular etc.) e têm planos de internet ilimitados.

    POP (Post Office Protocol): escolha esse protocolo caso precise baixar os e-mails para o seu computador. Opção aconselhável para quem não tem um plano de internet ilimitado - como conexão discada e a maior parte dos planos de internet móvel - e acessa e-mails a partir de um único lugar.

    https://duvidas.terra.com.br/duvidas/5851/quais-sao-as-diferencas-entre-os-protocolos-de-e-mail-pop-imap-e-smtp

  • gaba D

    SMTP (Simple Mail Transfer Protocol): é o protocolo padrão para envio de e-mails através da Internet. Porta (25/587).

    obs: Desde 2012 não usamos mais a 25, mas ainda é cobrado!

    Post Office Protocol (POP3): é um protocolo utilizado no acesso remoto a uma caixa de correio eletrônico. O POP3 está permite que todas as mensagens contidas numa caixa de correio eletrônico possam ser transferidas sequencialmente para um computador local. Porta (110).

    IMAP (Internet Message Access Protocol): é um protocolo de gerenciamento de correio eletrônico que as mensagens ficam armazenadas no servidor e o internauta pode ter acesso a suas pastas e mensagens em qualquer computador, tanto por webmail como por cliente de correio eletrônico. Porta (143).

    Fonte: Grancursos. Prof Fabrício.

  • SMTP - a REGRA é que envia a mensagem (SuaMensagemTáPartindo), SALVO se a comunicação for entre dois servidores.

    POP3 - recebe, baixa e apaga.

    IMAP - recebe, baixa e NÃO apaga (ou seja, deixa a msg lá até você apagar).

  • Gabarito D

    - SMTP (envio de mensagem usando correio eletrônico)

    - IMAP (acessar mensagens de e-mail que residem no servidor de e-mail)

    -POP (baixa as mensagens de e-mail para o computador)

  • SMTP, HTTP e IMAP

  • São os três pilares quando se trata de e-mail--> SMTP, POP3 E IMAP.

  • SMTP, POP3 e IMAP.

  • A questão aborda conhecimentos acerca dos protocolos usados em correios eletrônicos.

    Antes de indicarmos o gabarito, vamos destacar todos os protocolos mencionados nas alternativas:

    • Protocolo FTP – O protocolo FTP é o protocolo responsável por realizar a transferência de arquivos na internet.
    • Protocolo SMTP – O protocolo SMTP é abreviatura de “Simple Mail Transfer Protocol” e tem como função o envio de e-mails.
    • Protocolo HTTP – O protocolo HTTP (em português Protocolo de Transferência de Hipertexto) é o responsável pela transferência de hipertextos, ou seja, é o protocolo que permite abrir páginas da Internet.
    • Protocolo HTTPS – O protocolo HTTPS é a junção do protocolo HTTP + SSL, que proporciona uma camada de segurança maior nas atividades do usuário, uma vez que as conexões realizadas são criptografadas.
    • Protocolo POP3 – O protocolo POP3 é abreviatura de “Post Office Protocol” e tem como função o recebimento de mensagens. O POP3 faz o download das mensagens e salva no computador.
    • Protocolo IMAP – O protocolo IMAP é abreviatura de Internet “Message Access Protocol” e tem como função o recebimento de e-mails, realizando uma sincronização com o servidor do e-mail, permitindo ao usuário acessar aos e-mails em diversos dispositivos.

    Dentre os protocolos mencionados, apenas os protocolos SMTP, POP3 e IMAP são utilizados pelos correios eletrônicos.

    Gabarito – Alternativa D. 

  • Gabarito : D

    Protocolos para e-mail :

    SMTP - Faz o envio de e-mails

    POP3 E IMAP - Faz o recebimento de e-mails

  • Pra que alguém entra nos comentários pra dizer...alt D kkk


ID
4897417
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Apucarana - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Office Excel (2007) a célula A1 contém a fórmula =56+A2 e a célula A2 possui o valor 44. Quando utilizamos a alça de preenchimento da célula A1 para B1, o valor que estará presente em B1 é:

Alternativas
Comentários
  • Gab D

    A questao pede para que a formula (56+A2) seja arrastada para o lado, (B1), logo, como A2 nao esta bloqueada $A$2, ela correrá uma casa para o lado, ficando (56+B2) e como B2 está vazio, a resposta será 56

  • $A$1 ----> REFERÊNCIA ABSOLUTA

    $A1 OU A$1 ------> REFERÊNCIA MISTA

    A1 ------> REFERÊNCIA RELATIVA

  • No Excel funciona assim :

    i) Se vc arrasta com a alça de preenchimento para baixo, ele copia.

    ex: 1 de A1 até A5 = 1,1,1,1,1.

    não fará isso se vc pressionar CTRL.

    Nem se vc tiver uma fórmula com Referência relativa ou mista.

    II) Em regra, quando se puxa a alça para lateral ele também faz o mesmo.

    Ele está indo de A1 ( 56 + A2 ) para B1

    56 + vazio = 56


ID
4897423
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Apucarana - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a alternativa correta que corresponda ás teclas de atalho para refazer ou repetir uma ação no Microsoft Office Word (2007):

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    Segue a dica Refazer = Ctrl + R

    A) Ctrl + Z.

    Desfazer a ação anterior.

    ___________________

    C) Alt + Z.

    No 2016 apareceu a opção para salvar na nuvem, Entretanto não encontrei nenhuma disposição sobre o assunto

    no site da Microsoft.

    __________________

    https://www.techtudo.com.br/listas/noticia/2016/07/todos-os-atalhos-para-microsoft-word.html

    Microsoft.

  • WRITER = CTRL Z

  • Ctrl + Z = desfaz

    Ctrl + R = Refaz

    Gab: B

  • Alguém mais ai leu desfazer e foi logo marcando a alternativa A? Desatenção é um grande inimigo nosso na hora prova.

  • fui de testa na A, desatento.

  • No meu word 2007 a opção de refazer é CTRL + Y ..... estranho

  • CTRL + Z = Desfazer

    CTRL + Y = Refazer

    CTRL + R = Repetir


ID
4897429
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Apucarana - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Dentre as alternativas abaixo, assinale aquela que identifica corretamente a data de instalação do município de Apucarana:

Alternativas
Comentários
  • Fecha o olho e chuta... hauhaua... alternativa D


ID
4897432
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Apucarana - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Governador Roberto da Silveira, ou apenas Roberto Silveira, foi um dos políticos mais célebres das décadas de 40 e 50. Dá nome a uma importante via pública de Apucarana. Este atuante político foi governador no Estado:

Alternativas

ID
4897435
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Apucarana - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Com o afastamento de Eduardo Cunha da presidência da Câmara dos Deputados, em Brasília, assumiu interinamente a presidência, o deputado federal:

Alternativas

ID
4897438
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Apucarana - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A sigla ICMBio, significa:

Alternativas

ID
4897441
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Apucarana - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A área de recursos humanos ou gestão de pessoas é parte integrante da estrutura organizacional de praticamente todas as organizações. No que se refere às rotinas do departamento de recursos humanos, é CORRETO afirmar EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • A área de recursos humanos também acompanha a rotina do funcionário dentro da empresa, controla a frequência e pontualidade, calcula salário e benefícios, folha de pagamento, férias e décimo terceiro, sendo desnecessário atualizações sobre as leis trabalhistas.

    O RH NÃO É RESPONSÁVEL POR ESSE SETOR.

  • GAB C

    A área de recursos humanos também acompanha a rotina do funcionário dentro da empresa, controla a frequência e pontualidade, calcula salário e benefícios, folha de pagamento, férias e décimo terceiro, sendo desnecessário atualizações sobre as leis trabalhistas.


ID
4897444
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Apucarana - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Ética em sentido amplo pode ser entendida como o estudo dos juízos e valores que dizem respeito à conduta humana suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente a determinada pela sociedade, seja de modo absoluto. Mais especificamente abordando a ética e administração pública, pode-se afirmar como INCORRETO:

Alternativas
Comentários
  • A promoção da ética nas organizações é uma tarefa fácil, onde se faz dispensável o fortalecimento institucional e o estabelecimento de um padrão ético.

    O erro da alternativa está em afirmar que o processo de implementação da ética nas instituições é fácil e a dispensabilidade de um padrão ético.

    gab. E

  • Quem é etico, erra essa questão..rs


ID
4897447
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Apucarana - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Correspondência comercial é toda correspondência interna e externa, com exceção das dirigidas aos bancos e órgãos públicos, que tem por finalidade documentar posições, negócios e condições de uma instituição e/ou organização. No que se refere às correspondências comerciais, é CORRETO afirmar EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito, Letra C

    C) Na elaboração de carta comercial é INdispensável...

  • O que fez a letra C está incorreta, ou seja, conforme o enunciado menciona tudo que seja, EXCETO:

    A palavra "DISPENSÁVEL" não pode ser de uma comunicação com clareza e informações relevantes, o correto seria "INDISPENSÁVEL".


ID
4897450
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Apucarana - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A arquivologia é a ciência que estuda teorias e métodos de organização e tratamento de documentos, e sua conversão em potencial de informação. Assim, são funções do arquivamento:


I - Recolher e ordenar todos os documentos que circulam na instituição e/ou organização.

II - Garantir o fluxo dos pedidos de documentos provenientes dos diversos órgãos da instituição e/ou organização.

III - Arquivar os documentos, visando a recuperação da informação.

IV - Conservar e assegurar a integridade dos documentos, evitando danos que possam ocasionar a sua perda.

V - Eliminar os documentos imprescindíveis à organização.


Após analisar as assertivas sobre as funções do arquivamento, pode-se afirmar como CORRETO:

Alternativas
Comentários
  • Gab B

    I - Recolher e ordenar todos os documentos que circulam na instituição e/ou organização.

    II - Garantir o fluxo dos pedidos de documentos provenientes dos diversos órgãos da instituição e/ou organização.

    III - Arquivar os documentos, visando a recuperação da informação.

    IV - Conservar e assegurar a integridade dos documentos, evitando danos que possam ocasionar a sua perda.

    V - Eliminar os documentos imprescindíveis à organização.

    Imprescindíveis é o mesmo que indispensáveis. Portanto, se são indispensáveis não podem ser eliminados.

  • I - Recolher e ordenar todos os documentos que circulam na instituição e/ou organização. V

    II - Garantir o fluxo dos pedidos de documentos provenientes dos diversos órgãos da instituição e/ou organização. V

    III - Arquivar os documentos, visando a recuperação da informação. V

    IV - Conservar e assegurar a integridade dos documentos, evitando danos que possam ocasionar a sua perda. V

    V - Eliminar os documentos imprescindíveis à organização. F

  • Eu considero a I errada, pois acontece o recolhimento de arquivos permanetes e nem todos os arquivos de uma organização é permanente. E a questão fala que todos são recolhidos.

  • Recolher todos os documentos? Até onde eu sei, Recolher é o termo utilizado para os documentos que passam para a º3 idade. Questão mal elaborada.


ID
4897453
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Apucarana - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Os diversos métodos de arquivamento, que através dos anos foram desenvolvendo-se em todas as partes do mundo, podem ser utilizados tanto nas empresas como nos órgãos governamentais. No momento de decisão quanto ao método a ser utilizado, deve-se considerar o tamanho, a estrutura organizacional e os objetivos da empresa ou do órgão público, as pessoas envolvidas, os serviços prestados e os tipos de documentos a serem arquivados. No que tange aos métodos de arquivamento, é CORRETO afirmar EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Variadex:

    além de colocar os documentos em ordem alfabética, ainda há a utilização de cores para indicar as letras iniciais, de forma que o arquivamento se torna mais fácil, uma vez que a cor ajuda a localizar a posição do documento dentro do arquivo. Metodo alfabetico + cores.

    fonte: granconcursos

  • Variadex, varia com cores o que auxilia na busca de tal documento.

  • Bizu: Variadex Cores Variadas

  • Se não fossem os comentários eu acharia que esse variadex não existia._.

  • LETRA D).

    O Variadex é o único método PADRONIZADO que ainda é utilizado. O método consiste na esquematização de LETRAS e CORES, em que a segunda letra do nome do documento recebe uma cor de identificação.

  • Pessoal porque a letra C não está errada tbm?

  • @Mariana Ramalho A (C) está Correta, O Método Numérico ; Sistema indireto , tem que consultar um índice para encontrar o código atribuido ao documento,número atribuido conforme a ordem de chegada ( Mas nesse caso foi uma afirmação restrita ao Método Numérico Simples

    Aquele Tipo de questão que mede o Conhecimento do Candidato realmente...

  • A letra D descreveu o método MNEMÔNICO.


ID
4897456
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Apucarana - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Licitação é o procedimento ditado pela Lei de Licitações e Contratos Administrativos, por meio do qual a Administração Pública deve realizar o processo de compra. A licitação regida por lei, tem por objetivo garantir que seja respeitado o principio da isonomia e a garantia da escolha mais interessante para a Administração Pública, assegurando oportunidades iguais para todos os fornecedores. Referente às licitações, modalidades e tipos, pode-se afirmar como CORRETO, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    Lei nº. 8.666/1993

    Art. 22.  São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

    § 1  Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

  • A questão exige o conhecimento da licitação, que é o procedimento prévio de seleção por meio do qual a Administração escolhe a melhor proposta para a celebração de um contrato, levando em consideração os critérios previamente estabelecidos, de forma isonômica e aberta ao público.

    Vamos às alternativas:

    ALTERNATIVA A: INCORRETA. A questão trouxe o conceito de convite (carta-convite no lugar do edital e convite a três licitantes, cadastrados ou não) e colocou o nome “concorrência”. A concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto (art. 22, §1º, lei nº 8.666/93).

    ALTERNATIVA B: CORRETA. Art. 2º lei nº 8.666/93: as obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas nesta lei (casos de dispensa e inexigibilidade).

    ALTERNATIVA C: CORRETA. Art. 7º, §2º, III, lei nº 8.666/93: as obras e os serviços somente poderão ser licitados quando: houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executados no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma.

    Art. 14 lei nº 8.666/93: nenhuma compra será feita sem a adequada caracterização de seu objeto e indicação dos recursos orçamentários para seu pagamento, sob pena de nulidade do ato e responsabilidade de quem lhe tiver dado causa.

    ALTERNATIVA D: CORRETA. Art. 1º lei nº 10.520/02: para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta lei.

    Art. 1º, parágrafo único, lei nº 10.520/02: consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.

    ALTERNATIVA E: CORRETA. Art. 22, §2º, lei nº 8.666/93: tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o 3º dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    GABARITO: A

  • Sobre a alternativa B.

    > Os processos de dispensa e inexigibilidade de licitação não são precedidos de processo licitatório, uma vez que a existência dessas possibilidades é para conferir maior celeridade e eficiência à Administração Pública. Todavia, há formalização de contratos.

    Art. 2  As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei.

    +

    Art.54 § 2  Os contratos decorrentes de dispensa ou de inexigibilidade de licitação devem atender aos termos do ato que os autorizou e da respectiva proposta.

    Obs.: As hipóteses de inexigibilidade (quando houver inviabilidade de competição) são exemplificativas, ou seja, podem existir outras possibilidades que não previstas na 8.666 desde que observados os princípios, as regras e os procedimentos para realização do ato. Já a dispensa de licitação (dispensada + dispensável) são taxativamente previstas.

  • a ( ) Na modalidade concorrência, não existe edital, sendo emitida e enviada uma “carta-convite”..........

    Próxima!!!....

    Essas são para ganhar tempo na hora da prova.

  • Gab ''A''.

    O convite é a única modalidade de licitação que não necessita de edital.


ID
4897459
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Apucarana - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

As relações interpessoais desenvolvem-se em decorrência do processo de interação. Em situações de trabalho, compartilhadas por duas ou mais pessoas, há atividades predeterminadas a serem executadas bem como interações e sentimentos recomendados. Consideram-se posturas que favorecem o relacionamento interpessoal nas organizações, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Para responder corretamente à questão, precisamos marcar a alternativa que apresenta uma negativa no que diz respeito às relações interpessoais no ambiente de trabalho. Vamos lá.

    Para manter boas relações com colaboradores e colegas no ambiente de trabalho, algumas atitudes são necessárias, por exemplo:

    ◼ Cumprimentar a todos e tratar as pessoas pelo nome, até como sinal de respeito.

    ◼ Utilizar expressões como “por favor” e “muito obrigado” quando for solicitar algo, independente do grau de poder, essas expressões são bem-vindas.

    ◼ Elogiar as ações de seus colaboradores, o que funciona até como elemento motivador.

    ◼ Ter cuidado com gestos e expressões, pois muitas vezes, mesmo sem palavras, pode-se magoar as pessoas. Mágoas podem, além de atrapalhar as relações interpessoais, atrapalhar o desempenho de algumas atividades da organização.

    Por outro lado, uma atitude que deve ser evitada ao máximo é o ato de criticar as ações e ideias de outros colegas, agir com falsidade é extremamente nocivo nas relações sociais, seja no ambiente de trabalho ou fora dele.

    Após verificarmos o que foi dito acima, concluímos que a alternativa "B" é a correta.

    GABARITO: B


ID
4897462
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Apucarana - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Serviço público seria toda a atividade material que a lei atribui ao Estado para que a exerça diretamente ou por meio de seus delegados, com o objetivo de satisfazer concretamente às necessidades coletivas, sob o regime jurídico total ou público. Existem determinados princípios que são inerentes ao regime jurídico dos serviços públicos, assim analise as afirmativas:


I - O princípio da continuidade do serviço público, em decorrência do qual o serviço público não pode parar, tem a aplicação especialmente com relação aos contratos administrativos e ao exercício da função pública.

II - O princípio da mutabilidade do regime jurídico ou da flexibilidade dos meios aos fins autoriza mudanças no regime de execução do serviço para adaptá-lo ao interesse público, que é sempre variável no tempo.

III - Pelo princípio da igualdade dos usuários perante o serviço público, nem todas as pessoas fazem jus à prestação do serviço, tem-se distinção de caráter pessoal.

IV - Considera-se como serviço público adequado aquele que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.


Após analisar as afirmativas sobre serviço público e princípios, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A questão versou sobre os Princípios dos Serviços Públicos e solicitou o julgamento dos quatro itens a seguir:

    ITEM I - "O princípio da continuidade do serviço público, em decorrência do qual o serviço público não pode parar, tem a aplicação especialmente com relação aos contratos administrativos e ao exercício da função pública".

    CORRETO. O serviço público deve ser contínuo, ou seja, não pode parar.

    Di Pietro afirma que as consequências desse princípios em relação aos contratos adm. são, entre outros:

    ▪ a imposição de prazos rigorosos ao contraente;

    ▪ a aplicação da teoria da imprevisão, para recompor o equilíbrio econômico-financeiro e permitir a continuidade;

    ▪ o reconhecimento de privilégios para a Administração, como o de encampação, o de uso compulsório dos recursos humanos e materiais da empresa contratada.

    Em relação à função pública:

    ▪ as normas que exigem a permanência do servidor em serviço, quando pede exoneração, pelo prazo fixado em lei;

    ▪ os institutos da substituição, suplência e delegação;

    ITEM II - "O princípio da mutabilidade do regime jurídico ou da flexibilidade dos meios aos fins autoriza mudanças no regime de execução do serviço para adaptá-lo ao interesse público, que é sempre variável no tempo".

    CORRETO. Texto retirado da doutrina de Di Pietro (2019):

    "O princípio da mutabilidade do regime jurídico autoriza mudanças no regime de execução do serviço para adaptá-lo ao interesse público, que é sempre variável no tempo. Em decorrência disso, nem os servidores públicos, nem os usuários dos serviços públicos, nem os contratados pela Administração têm direito adquirido à manutenção de determinado regime jurídico; o estatuto dos funcionários pode ser alterado, os contratos também podem ser alterados ou mesmo rescindidos unilateralmente para atender ao interesse público".

    ITEM III - "Pelo princípio da igualdade dos usuários perante o serviço público, nem todas as pessoas fazem jus à prestação do serviço, tem-se distinção de caráter pessoal."

    INCORRETO. Esse princípio preconiza que todas as pessoas fazem jus à prestação do serviço. Essa prestação deve ser feita sem discriminações e de maneira isonômica. A assertiva fala justamente o contrário. Por isso, está incorreta.

    ITEM IV - "Considera-se como serviço público adequado aquele que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas".

    CORRETO. O princípio da adequação do serviço público está disposto na Lei nº 8.987/1995, Art. 6º, §1º:

    "Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas".

    FONTE: DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. “Direito Administrativo”. 32. ed. Rio de Janeiro. Forense. 2019.

    GABARITO: LETRA D

  • Princípios dos serviços públicos

    •Princípio da Generalidade.

    •Princípio da Continuidade.

    •Princípio da Eficiência.

    •Princípio da Modicidade.

    •Princípio da cortesia

    •Princípio da atualidade

    •Princípio da mutabilidade

    •Princípio da segurança

    •Dentre outros

  • GABARITO D

    Alguns outros princípios :

    Princípio da Generalidade

    É também conhecido como princípio da igualdade dos usuários. Segundo o Princípio da Generalidade os serviços públicos devem visar atingir o maior quantitativo possível de pessoas, sem discriminação entre os usuários. Ou seja, os serviços públicos devem buscar a universalização dos serviços públicos, respeitando assim a aplicação do princípio constitucional da impessoalidade.

    Continuidade

    O serviço público deve ser acessível e prestado de forma contínua. Este princípio exige a prestação de forma ininterrupta do serviço, para que a coletividade possa satisfazer suas necessidades.

    Eficiência

    De acordo com este princípio a prestação do serviço público deve se dar de modo que atenda efetivamente as necessidades da coletividade, do usuário e do Estado, com o maior aproveitamento possível e com baixo custo.

    Modicidade

    Este princípio visa impedir que o fator econômico, ou seja, que o custo se torne um fato impeditivo para a fruição do serviço público pela coletividade. Assim, a modicidade esta associada à acessibilidade, exigindo que a política tarifária (CRFB art 175, parágrafo único, inciso III) obedeça aos recursos econômicos dos usuários dos serviços públicos.

  • I - O princípio da continuidade do serviço público, em decorrência do qual o serviço público não pode parar, tem a aplicação especialmente com relação aos contratos administrativos e ao exercício da função pública. II - O princípio da mutabilidade do regime jurídico ou da flexibilidade dos meios aos fins autoriza mudanças no regime de execução do serviço para adaptá-lo ao interesse público, que é sempre variável no tempo. IV - Considera-se como serviço público adequado aquele que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.
  • Essa questão é excelente! Quem estiver desatento certamente não verá a diferença entre "correto" e "incorreto" nas alternativas.
  • se soubesse só o item IV já matava a questão

ID
4897465
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Apucarana - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

O recebimento e armazenamento de materiais são processos importantes dentro das organizações para garantir o suprimento dos materiais necessários para o bom desempenho de serviços prestados pela organização. No que se refere ao recebimento e armazenagem de materiais é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    Outro objetivo da armazenagem seria a manutenção de um sistema de informações moroso e ineficaz para os clientes/usuários dos materiais da organização.

    Significado de Moroso:
    1. Que é lerdo ou vagaroso;
    2. Diz-se do que leva muito tempo para realizar; arrastado ou prolongado;
    3. Atrasado, procrastinado ou retardado;

    FONTE: https://www.lexico.pt/moroso/

  • Gabarito E

    Um sistema de informações moroso e ineficaz só trará prejuízos.

    Info adicionais:

    Moroso: Demorado; cuja realização é custosa, lenta, difícil: trabalho moroso.

    Lento; que se comporta vagarosamente; que age sem pressa: empregado moroso.

  • Para que a questão em análise seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre o que está envolvido no recebimento e armazenagem de materiais. Dito isso, marquemos a afirmativa incorreta.

    O recebimento de materiais é tido como uma etapa intermediária entre a compra e o pagamento junto ao fornecedor. Renato Fenili divide a classificação de materiais em quatro fases, são elas:

    • entrada (etapa de recebimento provisório): envolve a recepção dos veículos, verificação das informações relacionadas à entrega, encaminhamento ao setor de descarga. Nessa etapa, o recebedor assina no documento fiscal, que acompanha o material, apenas para comprovação da data de entrega do material.

    • conferência quantitativa (etapa intermediária): verifica se a quantidade declarada pelo fornecedor corresponde à quantidade que foi entregue.

    • conferência qualitativa (etapa intermediária): é responsável pela verificação das especificações técnicas dos itens entregues, verifica se estão de acordo com as que foram solicitadas pelo setor de compras.

    • regularização: pode ser entendido como o resultado final decorrente das etapas anteriores. Dessa etapa, pode ocorrer a entrada do material no estoque, pode haver a devolução parcial ou total do pedido, ou ainda, pode originar alguma reclamação ao fornecedor por falta de material.

    Agora, gente, olhando para as alternativas, o que vemos são conceitos muito bem desenvolvidos, com exceção da alternativa "E". Nela vemos o oposto do que se espera na administração de materiais como um todo, já que se espera um sistema rápido e eficaz, não o que fora dito.

    GABARITO: E

    Fonte:

    FENILI, R. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais para Concursos Públicos. 3. ed. São Paulo: Método, 2014.


ID
4897468
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Apucarana - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Os computadores vêm sendo utilizados em larga escala em todos os tipos de organizações, e o aprendizado da sua operação vem se tornando cada vez mais imprescindível devido às exigências do trabalho. No que se refere a software, pode-se afirmar como CORRETO, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • gabarito letra E

    Exemplos de software de sistema incluem sistemas operacionais como macOS, Ubuntu (uma distribuição Linux) e Microsoft Windows, software de computação científica, mecanismos de jogos, automação industrial e aplicativos de software como serviço.

  • Traduzindo o comentário do colega Papa Charlie, a linguagem dos softwares de sistemas é aquela utilizada para os grandes sistemas operacionais, como Windows e Linux. Sendo estas linguagens macro, ou seja, principais para o uso da máquina, como poderiam ser consideradas iguais aos dos softwares de suporte? Windows e Linux são sistemas operacionais, não meros softwares de suporte.

  • não entendi foi nada.....

  • As linguagens de programação que são utilizadas para criação de softwares não são softwares de suporte, mas sim SOFTWARE LOGICIÁRIO, ou seja, SOFTWARE para criar outros SOFTWARES.
  • São exemplos de software de suporte os programas padronizados conhecidos como pacotes, os programas por encomenda e os programas adaptados ao cliente. As linguagens de programação que correspondem a sistemas utilizados para desenvolver outros sistemas também são software de suporte

    Na verdade as liguagens de programação serão os códigos fontes e não software de suporte


ID
4897471
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Apucarana - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atendimento ao Público
Assuntos

No atendimento ao público, o funcionário deve estar atento às solicitações deste, e oferecer serviço adequado e eficaz. NÃO FAZEM parte das atitudes consideradas adequadas a tais funcionários:

Alternativas
Comentários
  • Aos ñ assinantes: gabarito: C


ID
4897474
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Apucarana - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Na Redação Oficial, as comunicações e os documentos devem ser escritos de maneira uniforme e padronizada, ou seja, os textos expedidos pela Administração Pública não devem apresentar modificações em relação às características. No que se refere aos modelos oficiais de ALVARÁ, COMUNICADO, DECRETO, PORTARIA, OFICIO pode-se afirmar como CORRETO, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    Alvará é um documento ou declaração governamental que autoriza alguém a praticar determinado ato: por exemplo, o funcionamento de uma empresa ou a realização de um evento.

  • Gabarito, letra A

    Definições de "Alvará de Licença" e "Alvará de Autorização" estão invertidos:

    - Alvará de Licença: tem caráter definitivo e, por essa razão, só pode ser revogado por motivo de interesse público, mediante completa indenização;

    - Alvará de Autorização: tem caráter precário, podendo ser cassado sumariamente e sem qualquer indenização.