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Prova FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Enfermagem


ID
721051
Banca
FCC
Órgão
TRT - 6ª Região (PE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Economia religiosa 

    Concordo plenamente com Dom Tarcísio Scaramussa, da CNBB, quando ele afirma que não faz sentido nem obrigar uma pessoa a rezar nem proibi-la de fazê-lo. A declaração do prelado vem como crítica à professora de uma escola pública de Minas Gerais que hostilizou um aluno ateu que se recusara a rezar o pai-nosso em sua aula. 
    É uma boa ocasião para discutir o ensino religioso na rede pública, do qual a CNBB é entusiasta. Como ateu, não abraço nenhuma religião, mas, como liberal, não pretendo que todos pensem do mesmo modo. Admitamos, para efeitos de argumentação, que seja do interesse do Estado que os jovens sejam desde cedo expostos ao ensino religioso. Deve-se então perguntar se essa é uma tarefa que cabe à escola pública ou se as próprias organizações são capazes de supri-la, com seus programas de catequese, escolas dominicais etc. 
    A minha impressão é a de que não faltam oportunidades para conhecer as mais diversas mensagens religiosas, onipresentes em rádios, TVs e também nas ruas. Na cidade de São Paulo, por exemplo, existem mais templos (algo em torno de 4.000) do que escolas públicas (cerca de 1.700). Creio que aqui vale a regra econômica, segundo a qual o Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta. 
    Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc. Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina. 
    Até 1997, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação acertadamente estabelecia que o ensino religioso nas escolas oficiais não poderia representar ônus para os cofres públicos. A bancada religiosa emendou a lei para empurrar essa conta para o Estado. Não deixa de ser um caso de esmola com o chapéu alheio. 

(Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, 06/04/2012)

No que diz respeito ao ensino religioso na escola pública, o autor mantém-se

Alternativas
Comentários
  • "Pragmático, já que na base de sua argumentação contra o ensino religioso na escola pública estão razões de ordem jurídica e econômica."

    Você pode observar que o autor prega contra ensino religioso.
  • Alternativa correta letra C.

    Pragmático: pessoa objetiva; prática.

    Razão de ordem econômica:  "Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião quando faltam os de matemática, português etc. Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina."

    Razão de ordem jurídica: " Até 1997, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação acertadamente estabelecia que o ensino religioso nas escolas oficiais não poderia representar ônus para os cofres públicos. A bancada religiosa emendou a lei para empurrar essa conta para o Estado. Não deixa de ser um caso de esmola com o chapéu alheio."

    Bons estudos!
  • GABARITO: C

    No tocante ao ensino de religião pelas escolas públicas, o autor se mantém pragmático (como é dito na letra C), visto que valoriza os aspectos práticos e objetivos ao empregar argumentos de ordem jurídica e econômica, e não de ordem pessoal, subjetiva.

  • Outra razão de ordem econômica: "Creio que aqui vale a regra econômica, segundo a qual o Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta."


ID
721054
Banca
FCC
Órgão
TRT - 6ª Região (PE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Economia religiosa 

    Concordo plenamente com Dom Tarcísio Scaramussa, da CNBB, quando ele afirma que não faz sentido nem obrigar uma pessoa a rezar nem proibi-la de fazê-lo. A declaração do prelado vem como crítica à professora de uma escola pública de Minas Gerais que hostilizou um aluno ateu que se recusara a rezar o pai-nosso em sua aula. 
    É uma boa ocasião para discutir o ensino religioso na rede pública, do qual a CNBB é entusiasta. Como ateu, não abraço nenhuma religião, mas, como liberal, não pretendo que todos pensem do mesmo modo. Admitamos, para efeitos de argumentação, que seja do interesse do Estado que os jovens sejam desde cedo expostos ao ensino religioso. Deve-se então perguntar se essa é uma tarefa que cabe à escola pública ou se as próprias organizações são capazes de supri-la, com seus programas de catequese, escolas dominicais etc. 
    A minha impressão é a de que não faltam oportunidades para conhecer as mais diversas mensagens religiosas, onipresentes em rádios, TVs e também nas ruas. Na cidade de São Paulo, por exemplo, existem mais templos (algo em torno de 4.000) do que escolas públicas (cerca de 1.700). Creio que aqui vale a regra econômica, segundo a qual o Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta. 
    Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc. Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina. 
    Até 1997, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação acertadamente estabelecia que o ensino religioso nas escolas oficiais não poderia representar ônus para os cofres públicos. A bancada religiosa emendou a lei para empurrar essa conta para o Estado. Não deixa de ser um caso de esmola com o chapéu alheio. 

(Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, 06/04/2012)

Atente para estas afirmações:

I. Ao se declarar um cidadão ao mesmo tempo ateu e liberal, o autor enaltece essa sua dupla condição pessoal valendo-se do exemplo da própria CNBB.

II. A falta de oportunidade para se acessarem mensagens religiosas poderia ser suprida, segundo o autor, pela criação de redes de comunicação voltadas para esse fim.

III. Nos dois últimos parágrafos, o autor mostra não reconhecer nem legitimidade nem prioridade para a implementação do ensino religioso na escola pública.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I. Ao se declarar um cidadão ao mesmo tempo ateu e liberal, o autor enaltece essa sua dupla condição pessoal valendo-se do exemplo da própria CNBB. 

    II. A falta de oportunidade para se acessarem mensagens religiosas poderia ser suprida, segundo o autor, pela criação de redes de comunicação voltadas para esse fim. 

    III. Nos dois últimos parágrafos, o autor mostra não reconhecer nem legitimidade nem prioridade para a implementação do ensino religioso na escola pública. 

    APenas III correta
  • Olá
    Não entendo o porquê de a primeira afirmação estar errada, pois, vejamos:

    "I. Ao se declarar um cidadão ao mesmo tempo ateu e liberal, o autor enaltece essa sua dupla condição pessoal valendo-se do exemplo da própria CNBB."

    Argumentos:
    I - Ao se declarar um cidadão ao mesmo tempo ateu - Concordo plenamente com Dom Tarcísio Scaramussa, da CNBB quando ele afirma que não faz sentido nem obrigar uma pessoa a rezar (...) Aqui vemos a situação equiparada ao ateu - a de não ser obrigada a rezar.

    II - Ao se declarar um cidadão ao mesmo tempo (...) liberal - "Não pretendo que todos pensem do mesmo modo (de qual modo? De não abraçar nenhuma religião. Vejam que essa idéia se relaciona com as palavras de Scaramussa - "Nem proibi-la de fazê-lo - de rezar")

    III - Siginificado do verbo "enaltecer": Engrandecer, exaltar, louvar.
    No sentido da assertiva, ele exalta ser ateu e liberal com as duas afirmações do Scaramussa: Não obrigar, nem proibir de rezar.
  • Concordo com a explicação do Franco, quem interpretou de outra forma favor compartilhar.
  • Sobre o item I: Dom T. Scaramussa foi quem fez a afirmação citada no primeiro parágrafo, não a CNBB. Portanto, o trecho "valendo-se do exemplo da própria CNBB." não é me parece correto.

  • Acho que o Marcus está correto tendo em vista que o exemplo nao foi da CNBB e sim do Dom Tarcísio Scarmussa. A CNBB nao é a favor do liberalismo, um exemplo disso encontra-se no ultimo paragrafo, onde a bancada religiosa (CNBB) é a favor do ensino religioso nas escolas publicas, obrigando o aluno a se "filiar" a uma religião.
  • Galera... cuidado com os comentários... em nenhum momento o texto disse que a bancada religiosa equivale à CNBB.
  • I ERRADA pois o autor não analtece sua dupla condição pessoal (Ateu e liberal), vejam o trecho do texto abaixo:
    "Como ateu, não abraço nenhuma religião, mas, como liberal, não pretendo que todos pensem do mesmo modo." Que analtação há aqui!? Nenhuma...
    II ERRADA pois o auto não defende a criação de redes de comunicação voltadas para acesso a mensagens religiosas, haja vista se declarar expressamente ser ateu
    III CERTA.
     
    GABARITO: Letra E
  • Entendo que a primeira afirmativa está incorreta porque o autor não defende o ensino religioso - qualquer que seja - nas escolas públicas como a CNBB o faz.
     

  • I -  ERRADA - O objetivo do autor não é enaltecer sua dupla condição pessoal; em nenhum momento podemos visualizar isso no texto. O objetivo dele é mostrar, através de seu exemplo pessoal e da declaração dada pela CNBB, que as pessoas devem ter a liberdade para seguir suas próprias convicções.

    II - ERRADA - Em nenhum momento "detectamos" alguma informação sobre a falta de oportunidade para acesso as mensagens religiosas. Pelo contrário, o autor dá sua impressão no 3º parágrafo do texto, ao defender que não faltam meios para que a mensagem religosa seja difundida. O mesmo cita alguns exemplos como: o rádio, a tv; e ainda reforça seu pensamento ao mensionar que em São Paulo existem mais templos religiosos do que  escolas públicas.

    III - CORRETO 
          OBS: O autor constroi todo o texto, usando vários argumentos, citações de orgãos e dados estatísticos exatamente para defender sua tese de não reconhecer nem legitimidade nem prioridade para a implementação do ensino religioso na escola pública.
  • GABARITO: E

    Vamos começar entendendo por que estão erradas as afirmações I e II.

    Na I, diz-se que o autor, ao se declarar um cidadão ao mesmo tempo ateu e liberal, enaltece-se. Isso não corresponde à verdade, essas considerações são um posicionamento do autor perante o assunto em debate e não uma promoção de suas qualidades pessoais. A questão ainda afirma que o autor se vale, para isso, de exemplo da própria CNBB. Esta é citada por ser entusiasta do ensino religioso na rede pública, diferente do que pensa o autor.

    Na II, fala-se de falta de oportunidade para se acessarem mensagens religiosas. No entanto, desde o terceiro parágrafo, o autor externa que, para ele, há muita oportunidade para esse acesso: “A minha impressão é a de que não faltam oportunidades para conhecer as mais diversas mensagens religiosas, onipresentes em rádios, TVs e também nas ruas.”.

    A única afirmação correta é a III (letra E), uma vez que expõe que o autor se mostra contrário ao ensino de religião nas escolas públicas. Nos últimos parágrafos, ele argumenta essa visão com algumas causas para isso, tais como: Creio que aqui vale a regra econômica, segundo a qual o Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta”, “Outro ponto importante é o dos custos.”.

  • A alternativa I me deixou confusa. Complementando os comentários:

    No início do primeiro parágrafo o autor concorda com o posicionamento de Dom Tarcísio Scaramussa "da CNBB". Na condição de Ateu ele concorda com o bispo que pertence à CNBB, entidade católica. O fato enaltece a sua dupla condição pessoal, pois apesar de ateu concorda com um cristão. Todavia, ele vale-se do exemplo do bispo e não da entidade. Não quer dizer todos os membros daquela entidade pensam da mesma forma que Dom T.S. Acredito que o erro esteja aí, conforme o comentário do colega Marcus: Dom T. Scaramussa foi quem fez a afirmação citada no primeiro parágrafo e não a CNBB.

  • Também acho que o erro tá aí, Luana.

  • Questão traiçoeira!


ID
721057
Banca
FCC
Órgão
TRT - 6ª Região (PE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Economia religiosa 

    Concordo plenamente com Dom Tarcísio Scaramussa, da CNBB, quando ele afirma que não faz sentido nem obrigar uma pessoa a rezar nem proibi-la de fazê-lo. A declaração do prelado vem como crítica à professora de uma escola pública de Minas Gerais que hostilizou um aluno ateu que se recusara a rezar o pai-nosso em sua aula. 
    É uma boa ocasião para discutir o ensino religioso na rede pública, do qual a CNBB é entusiasta. Como ateu, não abraço nenhuma religião, mas, como liberal, não pretendo que todos pensem do mesmo modo. Admitamos, para efeitos de argumentação, que seja do interesse do Estado que os jovens sejam desde cedo expostos ao ensino religioso. Deve-se então perguntar se essa é uma tarefa que cabe à escola pública ou se as próprias organizações são capazes de supri-la, com seus programas de catequese, escolas dominicais etc. 
    A minha impressão é a de que não faltam oportunidades para conhecer as mais diversas mensagens religiosas, onipresentes em rádios, TVs e também nas ruas. Na cidade de São Paulo, por exemplo, existem mais templos (algo em torno de 4.000) do que escolas públicas (cerca de 1.700). Creio que aqui vale a regra econômica, segundo a qual o Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta. 
    Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc. Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina. 
    Até 1997, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação acertadamente estabelecia que o ensino religioso nas escolas oficiais não poderia representar ônus para os cofres públicos. A bancada religiosa emendou a lei para empurrar essa conta para o Estado. Não deixa de ser um caso de esmola com o chapéu alheio. 

(Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, 06/04/2012)

Pode-se inferir, com base numa afirmação do texto, que

Alternativas
Comentários
  • Letra: D

    A afirmação a que o enunciado da questão se refere é esta: 

    "Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina"  (Último período do 4° Parágrafo)
  •  "o aprendizado de uma religião não requer instrução tão especializada como a que exigem as ciências exatas."

    O autor menospreza a disciplina de religião, quando compara com as  disciplinas de 
    ciências exatas
  • ..."Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina"...
  • O trecho " Ao contrário do que se dá com a Religião, é difícil aprender física na esquina" aponta para a alternativa "D".
  • GABARITO: D

    A questão fala de INFERIR. Você se lembra desse termo? O que querem de você? Desejam que você deduza por meio de raciocínio, chegue a uma conclusão depois de ter lido algo no texto. Bom, veja o que o autor diz em: “Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc. Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina.”.


    Com essa afirmação, deduzimos que as matérias tradicionais, ensinadas na escola, assumem, para o escritor, maior importância que a religião, pois esta “não requer instrução tão especializada como a que exigem as ciências exatas”, conforme dito na letra D.


ID
721060
Banca
FCC
Órgão
TRT - 6ª Região (PE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Economia religiosa 

    Concordo plenamente com Dom Tarcísio Scaramussa, da CNBB, quando ele afirma que não faz sentido nem obrigar uma pessoa a rezar nem proibi-la de fazê-lo. A declaração do prelado vem como crítica à professora de uma escola pública de Minas Gerais que hostilizou um aluno ateu que se recusara a rezar o pai-nosso em sua aula. 
    É uma boa ocasião para discutir o ensino religioso na rede pública, do qual a CNBB é entusiasta. Como ateu, não abraço nenhuma religião, mas, como liberal, não pretendo que todos pensem do mesmo modo. Admitamos, para efeitos de argumentação, que seja do interesse do Estado que os jovens sejam desde cedo expostos ao ensino religioso. Deve-se então perguntar se essa é uma tarefa que cabe à escola pública ou se as próprias organizações são capazes de supri-la, com seus programas de catequese, escolas dominicais etc. 
    A minha impressão é a de que não faltam oportunidades para conhecer as mais diversas mensagens religiosas, onipresentes em rádios, TVs e também nas ruas. Na cidade de São Paulo, por exemplo, existem mais templos (algo em torno de 4.000) do que escolas públicas (cerca de 1.700). Creio que aqui vale a regra econômica, segundo a qual o Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta. 
    Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc. Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina. 
    Até 1997, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação acertadamente estabelecia que o ensino religioso nas escolas oficiais não poderia representar ônus para os cofres públicos. A bancada religiosa emendou a lei para empurrar essa conta para o Estado. Não deixa de ser um caso de esmola com o chapéu alheio. 

(Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, 06/04/2012)

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente um segmento em:

Alternativas
Comentários
  • A palavra "crítica" comporta "censura"?

    Talvez tenha sido considerado certo pelo fato da questão ter pedido dentro do "contexto"... o prelado criticou uma professora que hostilizou um garoto por não rezar. Essa "crítica", nesse contexto, talvez pode ser traduzido como censura.


    Alguém tem alguma explicação?
  • Como a letra a "traduz" os termos censura e prelado verbatim como no website abaixo, é possível que ele tenha sido referência da FCC para a prova:

    http://www.dicionarioweb.com.br/censura.html

    De fato, censura pode ser definido como crítica.

    prelado: s.m. Título honorífico de dignitário eclesiástico.

    censurar:Criticar, condenar, reprovar, repreender

    O vocabulário das demais opções:


    b)Consignemos- consignar significa confiar a outrem, relegar,deixar em custódia. Não tem a ver com admitir.

    c)ensino religioso e ensino clerical não são equivalentes: um prevê ensino orientado ao entendimento de crenças diversas; o outro é aquisição de conhecimento para a prática de cultos monoteístas, principalmente catolicismo. Prematuramente e desde cedo tb não implicam um o outro.

    d) onipresentes em rádios (3º parágrafo) = discriminadas por emissoras de rádio. onipresente= sempre presente, universal.

    e)não poderia representar ônus- sem responsibilidade, sem encargo. Nada a ver com acarretar prejuízo
  •  a) A declaração do prelado vem como crítica (1o pará- grafo) = o pronunciamento do dignitário eclesiástico surge como censura.
  •  a) A declaração do prelado vem como crítica (1o parágrafo) = o pronunciamento do dignitário eclesiástico surge como censura  
  • Bom...vou tentar ajudar o colega, embora não tenho muita certeza.
    na alternativa "C", eu acho que o erro é que ensino religioso abrange todo e qualquer tipo de religião, já o ensino clerical é apenas uma (Não tenho certeza).
    Na alternativa "D" "Onipresentes" significa Estar Presente, o que diferencia da ideia de "Discriminar" que é atribuir distinções.



  • A palavra crítica comporta o significado de censura:

    7.Ato de criticar, de censurar; censura, condenação.

    Fonte: Aurélio
  • Prematuro quer dizer "antes da hora ideal".
    Isso não tem o mesmo sgnificado de "desde cedo".
  • Tb não entendi o erro da letra C, se alguem souber, me avisa por mensagem, por favor... :) 
  • Sobre a alternativa C: Me corrijam se eu estiver errada!

    O que torna, acredito eu, a altenativa C errada é a ação do verbo.
    sejam desde cedo expostos ao ensino religioso: os jovens (sujeito)  sofrem a ação. (Voz passiva) venham prematuramente a expor-se no ensino clerical: os jovens (sujeito) praticam a ação ( Voz ativa)


  • Sobre a letra C também não enxergo o erro.

    Segundo HOUAISS

     

    Prematuro

     adjetivo
       que amadurece antes do tempo próprio; temporão
       que chega antes do tempo normal
       que se realiza antes da ocasião própria; antecipado, extemporâneo, precoce
     

    Clerical

    adjetivo de dois gêneros
    1    relativo ao clero
    2    favorável ao clero ou à Igreja

     

    Cedo

    advérbio
    1    antes do tempo ou da ocasião própria, combinada
    Ex.: desculpe, mas você chegou muito c. 
    2    ao alvorecer; de madrugada
    Ex.: acostumaram-se a acordar bem c. 
    3    dentro em pouco; em breve tempo; depressa, rapidamente
    Ex.: c. virão os remorsos 

     

    Observando as partes que negritei não consigo encontrar também o erro da alternativa C.

  • Sobre a letra C: Religioso e clerical não são sinônimos. Nem toda religião é "clerical".


ID
721063
Banca
FCC
Órgão
TRT - 6ª Região (PE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Economia religiosa 

    Concordo plenamente com Dom Tarcísio Scaramussa, da CNBB, quando ele afirma que não faz sentido nem obrigar uma pessoa a rezar nem proibi-la de fazê-lo. A declaração do prelado vem como crítica à professora de uma escola pública de Minas Gerais que hostilizou um aluno ateu que se recusara a rezar o pai-nosso em sua aula. 
    É uma boa ocasião para discutir o ensino religioso na rede pública, do qual a CNBB é entusiasta. Como ateu, não abraço nenhuma religião, mas, como liberal, não pretendo que todos pensem do mesmo modo. Admitamos, para efeitos de argumentação, que seja do interesse do Estado que os jovens sejam desde cedo expostos ao ensino religioso. Deve-se então perguntar se essa é uma tarefa que cabe à escola pública ou se as próprias organizações são capazes de supri-la, com seus programas de catequese, escolas dominicais etc. 
    A minha impressão é a de que não faltam oportunidades para conhecer as mais diversas mensagens religiosas, onipresentes em rádios, TVs e também nas ruas. Na cidade de São Paulo, por exemplo, existem mais templos (algo em torno de 4.000) do que escolas públicas (cerca de 1.700). Creio que aqui vale a regra econômica, segundo a qual o Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta. 
    Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc. Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina. 
    Até 1997, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação acertadamente estabelecia que o ensino religioso nas escolas oficiais não poderia representar ônus para os cofres públicos. A bancada religiosa emendou a lei para empurrar essa conta para o Estado. Não deixa de ser um caso de esmola com o chapéu alheio. 

(Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, 06/04/2012)

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto: O articulista da Folha de S. Paulo

Alternativas
Comentários
  • "defende a tese de que não cabe ao Estado, inclusive por razões econômicas, promover o ensino religioso nas escolas públicas."

    Pois o texto menospreza a disciplina de religião em escolas públicas, quando tiver disciplinas mais importantes sem ter professor. E pode-se encontrar professor de religião ou algum religioso em qualquer lugar que você ande que lhe forneça este ensino, sem que haja necessidade de aprender na escola.
  • A tese do texto está bem clara na alternativa B, para descobri-la basta ir ao primeiro parágrafo e depois ao último.
    Bons estudos!

  • ..."Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc"
  • Pessoal,
    Enviei à Equipe QC a sugestão para que estudassem a possibilidade de criarem algum mecanismo que nos fornecesse aviso no nosso perfil toda vez que alguém mencionasse nosso nome nos comentários. Isso porque as vezes postamos algumas dúvidas nas questões e não temos logo um retorno, de modo que quando esse retorno vemnós já nem olhamos mais. Com esse aviso, sempre que alguém respondesse às nossas dúvidas ficaríamos sabendo. 
    O site já é muito bom, mas se pudermos melhorá-lo ainda mais só teremos a ganhar.
    Se concordarem mandem e-mail também pro QC com tal sugestão.
    Grato!  

    Que Deus nos abençoe!
  • a) propugna de que tanto o liberalismo quanto o ateísmo podem convergir, para propiciar a questão do ensino público da religião.
    b)
    correta.
    c) ?????
    d) está sem clareza.
    e) insinua que o ensino público da religião já se faz a contento, por que (porque) as emissoras de comunicação intentam-no em grande escala.
    Agora, não sei qual é o erro da alternativa C. Alguém tem uma luz aí ??

  • Para mim é a alternativa C. Não vejo erro algum nela.
  • Erro da Letra C:

    c) O articulista da Folha de S. Paulo propõe que se estenda à bancada religiosa a decisão de aceitar ou rejeitar, segundo SEUS interesses...

    INTERESSES DE QUEM ? Do articulista ou da bancada religiosa???
    Cuidado com os pronomes possessivos.

    Não está clara a frase.
    Para anular os entido ambíguo, deveria colocar algo do tipo:
    - Segundo os interesses dela (da bancada)
    - Segundo os interesses dele (do articulista)

    Bons estudos a todos!
  • gabarito B. ESTÁ PRESENTE NO TRECHO: "Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc. Ao contrário que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina".
  • Quanto à letra c) "propõe que se estenda à bancada religiosa a decisão de aceitar ou rejeitar, segundo seus interesses, o ensino privado da religião." , acredito que o erro está em ser justamente objeto de crítica do autor, quando ele diz que "A bancada religiosa emendou a lei para empurrar essa conta para o Estado. Não deixa de ser um caso de esmola com o chapéu alheio".
  • Gente, na letra B quand diz defende a tese DE que...
    este "de" está certo????
  • Excelente a sua proposta colega. Espero que acatem.
  • Resposta da dúvida da colega acima

    B) defende a tese de que não cabe ao Estado, inclusive por razões econômicas, promover o ensino religioso nas escolas públicas.

    Quem defende, defende ALGO, DE ALGUÉM.

    Assim, está corretíssimo o uso do DE, pois o estado é o ALGUÉM e PROMOVER O ENSINO... é o ALGO.

    ***

    Para complementar... Na alternativa A a palavra propugna significa defender.
    Então a transitividade é a mesma do verbo DEFENDER.

    Por isso que a A é incorreta, pois não há a preposição DE
    Estaria correto se estivesse:

    a) propugna que tanto o liberalismo quanto o ateísmo podem convergir, para propiciar a questão do ensino público da religião.
  • Ao meu ver, o erro da "C" consiste nas palavras "segundo seus interesses".
    Mesmo sendo um enunciado ambiguo, ou concordaria com "O Articulista" ou "à bancada".

    Não sei se está correto, mas foi o pensamento que tive.

    OBS: FCC está fazendo questões à ESAF, não? Essas não tem nem como saber o que pede..

    Abraços e bons estudos!
  • Comentário da letra c

    "propõe que se estenda à bancada religiosa a decisão de aceitar ou rejeitar, segundo seus interesses, o ensino privado da religião".
     
    propõe que se estenda -----> a decisão de aceitar ou rejeitar. Portanto, à bancada religiosa está separando o verbo do seu complemento, dessa forma deveria vir entre vírgulas.

    propõe que se estenda, à bancada religiosa, a decisão de ..

    Eu acho que é esse o erro da questão, o que acham???.
  • a) propugna de que tanto o liberalismo quanto o ateísmo podem convergir, para propiciar a questão do ensino público da religião. (ERRADA)

     

    O certo seria propugna que.

     

     

    b) GABARITO

     

     

    c) propõe que se estenda à bancada religiosa a decisão de aceitar ou rejeitar, segundo seus interesses, o ensino privado da religião. (ERRADA)

     

    Como comentou o colega Vitor Campos, não fica claro se o pronome possessivo seus está se relacionando à bancada ou ao articulista.

     

     

    d) argumenta que no caso do ensino religioso, acatado pelos liberais, não se trata de ser a favor ou contra, mas (de) arguir a real competência. (ERRADA)

     

    Acredito que o erro esteja na falta de paralelismo. "Não se trata de ser a favor ou contra, mas (se trata) de arguir...".

    OBS.: acho que no caso do ensino religioso é uma expressão explicativa (não tenho certeza). Se for, acredito que deve ser isolada por vírgulas.

     

    e) insinua que o ensino público da religião já se faz a contento, por que as emissoras de comunicação intentam-no em grande escala. (ERRADA)

     

    O correto seria porque.

     

    Se estiver errado, corrija-me

    Bons estudos!!!


ID
721066
Banca
FCC
Órgão
TRT - 6ª Região (PE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Economia religiosa 

    Concordo plenamente com Dom Tarcísio Scaramussa, da CNBB, quando ele afirma que não faz sentido nem obrigar uma pessoa a rezar nem proibi-la de fazê-lo. A declaração do prelado vem como crítica à professora de uma escola pública de Minas Gerais que hostilizou um aluno ateu que se recusara a rezar o pai-nosso em sua aula. 
    É uma boa ocasião para discutir o ensino religioso na rede pública, do qual a CNBB é entusiasta. Como ateu, não abraço nenhuma religião, mas, como liberal, não pretendo que todos pensem do mesmo modo. Admitamos, para efeitos de argumentação, que seja do interesse do Estado que os jovens sejam desde cedo expostos ao ensino religioso. Deve-se então perguntar se essa é uma tarefa que cabe à escola pública ou se as próprias organizações são capazes de supri-la, com seus programas de catequese, escolas dominicais etc. 
    A minha impressão é a de que não faltam oportunidades para conhecer as mais diversas mensagens religiosas, onipresentes em rádios, TVs e também nas ruas. Na cidade de São Paulo, por exemplo, existem mais templos (algo em torno de 4.000) do que escolas públicas (cerca de 1.700). Creio que aqui vale a regra econômica, segundo a qual o Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta. 
    Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc. Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina. 
    Até 1997, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação acertadamente estabelecia que o ensino religioso nas escolas oficiais não poderia representar ônus para os cofres públicos. A bancada religiosa emendou a lei para empurrar essa conta para o Estado. Não deixa de ser um caso de esmola com o chapéu alheio. 

(Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, 06/04/2012)

A concordância verbal está plenamente observada na frase:

Alternativas
Comentários
  • a) Provocam muitas polêmicas, entre crentes e materialistas, o posicionamento de alguns religiosos e parlamentares acerca da educação religiosa nas escolas públicas.errado-Provoca muitas polêmicas, entre crentes e materialistas, o posicionamento de alguns religiosos e parlamentares acerca da educação religiosa nas escolas públicas.

    b) Sempre deverão haver bons motivos, junto àqueles que são contra a obrigatoriedade do ensino religioso, para se reservar essa prática a setores da iniciativa privada.errado-Sempre deverá haver bons motivos, junto àqueles que são contra a obrigatoriedade do ensino religioso, para se reservar essa prática a setores da iniciativa privada.

        c) Um dos argumentos trazidos pelo autor do texto, contra os que votam a favor do ensino religioso na escola pública, consistem nos altos custos econômicos que acarretarão tal medida.errado-Um dos argumentos trazidos pelo autor do texto, contra os que votam a favor do ensino religioso na escola pública, consiste nos altos custos econômicos que acarretarão tal medida.

        d) O número de templos em atividade na cidade de São Paulo vêm gradativamente aumentando, em proporção maior do que ocorrem com o número de escolas públicas.errado-O número de templos em atividade na cidade de São Paulo vem gradativamente aumentando, em proporção maior do que ocorre com o número de escolas públicas.

        e) Tanto a Lei de Diretrizes e Bases da Educação como a regulação natural do mercado sinalizam para as inconveniências que adviriam da adoção do ensino religioso nas escolas públicas.correto
  •  a) Provocam muitas polêmicas, entre crentes e materialistas, o posicionamento de alguns religiosos e parlamentares acerca da educação religiosa nas escolas públicas.
    ERRADO.Provoca o posicionamento.
    b) Sempre deverão haver bons motivos, junto àqueles que são contra a obrigatoriedade do ensino religioso, para se reservar essa prática a setores da iniciativa privada.
    ERRADO.com haver sendo impessoal no sentido de existir, seu auxiliar tambem fica no singular. Deverá haver.
    c) Um dos argumentos trazidos pelo autor do texto, contra os que votam a favor do ensino religioso na escola pública, consistem nos altos custos econômicos que acarretarão tal medida.
    SEI LA.  nesse ponto "um dos que.." existem autores q dizem ser regra o verbo ir p plural e outros q aceitam singular. nessa fui por eliminação. 
    d) O número de templos em atividade na cidade de São Paulo vêm gradativamente aumentando, em proporção maior do que ocorrem com o número de escolas públicas.
    ERRADO. O numero VEM.
    e) Tanto a Lei de Diretrizes e Bases da Educação como a regulação natural do mercado sinalizam para as inconveniências que adviriam da adoção do ensino religioso nas escolas públicas.
    CERTO.
  • Para os colegas com dúvida quanto à concordância da letra "C"

    Conforme o gramático NIlson Teixeira de Almeida(Versão:Vestibulares e Concursos públicos,2010, Pg 354), a expressão "um dos que" pode ser tanto no singular quanto no plural, no entanto ela só o será no plural quando houver sentido de enfatizar o indíviduo ou a coisa de um grupo.

    "Quando se deseja enfatizar apenas um dos elemento do grupo, o verbo fica no singular:

    "Foi um dos seus filhos que jantou comigo ontem"

    "Um dos argumentos trazidos pelo autor do texto, contra os que votam a favor do ensino religioso na escola pública, consistem nos altos custos econômicos que acarretarão tal medida."

    Destarte, o  verbo "consistir" deve ficar no singular, uma vez que o almejo é de isolar, dentr outros argumentos, um, ou seja, enfatizar.
    • Resolvendo...

    • a) Provoca muitas polêmicas, entre crentes e materialistas, o posicionamento de alguns religiosos e parlamentares acerca da educação religiosa nas escolas públicas. 
      Escrevendo de outra forma ficaria assim: O posicionamento de alguns religiosos e parlamentares acerca da educação religiosa nas escolas públicas provoca muitas polêmicas entre crentes e materialistas.
      Que provoca? (pergunta para achar o sujeito). O posicionamento ... (sujeito). O verbo tem que concordar com o sujeito.

      b) Sempre deverá haver bons motivos, junto àqueles que são contra a obrigatoriedade do ensino religioso, para se reservar essa prática a setores da iniciativa privada.
      Explicação: Não se flexiona o verbo auxiliar quando o principal é impessoal, pois este transfere a impessoalidade para aquele. E o verbo haver com sentido de existir, ocorrer, é impessoal, não varia. 
      c) Um dos argumentos trazidos pelo autor do texto, contra os que votam a favor do ensino religioso na escola pública, consiste nos altos custos econômicos que acarretarão tal medida.
      Explicação: eu entendi que o núcleo do sujeito é "um" e portanto o verbo deve ficar no singular. Mas, vale ler os comentários dos outros colegas.
      d) O número de templos em atividade na cidade de São Paulo vem gradativamente aumentando, em proporção maior do que ocorrem com o número de escolas públicas.
      Explicação: o foco do sujeito é o substantivo singular  "número", portanto o verbo deve vir no singular também.
      e) Tanto a Lei de Diretrizes e Bases da Educação como a regulação natural do mercado sinalizam para as inconveniências que adviriam da adoção do ensino religioso nas escolas públicas. (Correta)

    Espero ter ajudado!
    Paz e bem!

  • Resolvendo a dúvida na C pois nenhum comentário chegou no ponto certo. É o seguinte:

    A construção "UM DOS QUE" realmente admite singular e plural visto que o QUE pode remeter tanto ao UM qto ao DOS. Mas o mais importante aqui é o significado, pois esta expressão indica o plural... pois é UM DOS QUE "passaram no teste"... ou seja, várias pessoas passaram no teste. PLURAL!!!

    AGORA VEJA A DIFERENÇA

    A construção "UM DOS" somente admite o singular pois o sentido remete ao SINGULAR!!! 
    UM DOS meninos passou no teste. Logo é singular pois somente um passou no teste, resto não passou.

     
  • Gente, tbm na LETRA C:

    "consistem nos altos custos econômicos que acarretarão tal medida. " >> Tal medida acarretará altos custos econômicos.

    =D
  • A expressão TANTO... COMO... pede verbo no plural.
    Gabarito: "E"
  • Bem observado pelo Thiago Araújo, na assertiva E os núcleos do sujeito apresentam-se interligados pela conjunçao correlata "tanto ... como" e por isso seu verbo deverá ficar no plural.

    Tanto a Lei de Diretrizes e Bases da Educação como a regulação natural do mercado sinalizam para as inconveniências que adviriam da adoção do ensino religioso nas escolas públicas.
  • Conjunções correlativas
     O verbo poderá concordar no plural ou no singular, dependendo do contexto oracional.
    1º elemento: não só ... / não somente ... / não apenas ... ; tanto...
    2º elemento: ...mas também / ... mas ainda / como também; ... quanto / como. 
    Os dois no singular Pode ficar tanto no singular como no plural

    Tanto o pai quanto a mãe se preocupam com a educação dos filhos.
    Tanto o pai quanto a mãe se preocupa com a educação dos filhos.
    Os dois no plural Só no plural

    Não só os professores, mas também os alunos apoiaram a direção.
     Att.
  • Peço licença à colega Elke Fernanda pra compartilhar aqui um quadro que ela postou em questão idêntica e que eu reputo interessante, especialmente a esse tipo de questão.
    Conjunções correlativas
     O verbo poderá concordar no plural ou no singular, dependendo do contexto oracional.
    1º elemento: não só ... / não somente ... / não apenas ... ; tanto...
    2º elemento: ...mas também / ... mas ainda / como também; ... quanto / como.
    Os dois no singular Pode ficar tanto no singular como no plural
    Tanto o pai quanto a mãe se preocupam com a educação dos filhos.
    Tanto o pai quanto a mãe se preocupa com a educação dos filhos.
    Os dois no plural Só no plural
    Não só os professores, mas também os alunos apoiaram a direção.
  • GABARITO: E

    Corrigindo as demais alternativas:
    (A) Provoca (verbo) muitas polêmicas, entre crentes e materialistas, o posicionamento (núcleo do sujeito) de alguns religiosos e parlamentares acerca da educação religiosa nas escolas públicas.

    (B) Sempre deverá haver (quando o verbo haver tem sentido de existir, o verbo auxiliar da locução verbal fica na 3ª pessoa do singular) bons motivos, junto àqueles que são contra a obrigatoriedade do ensino religioso, para se reservar essa prática a setores da iniciativa privada.

    (C) Um (núcleo do sujeito) dos argumentos trazidos pelo autor do texto, contra os que votam a favor do ensino religioso na escola pública, consiste (verbo) nos altos custos econômicos que acarretarão tal medida.

    (D) O número (núcleo do sujeito) de templos em atividade na cidade de São Paulo vem (verbo) gradativamente aumentando, em proporção maior do que ocorrem com o número de escolas públicas.
  • Com a expressåo UM DOS, o verbo fica no singular, diferente da expressåo UM DOS QUE, em que o verbo pode ficar no singular ou plural. N

  • Li rápido a letra E e achei que o verbo estava com a conjugação errada. Mas não está:

    Futuro do pretérito
    eles/elas adviriam.

    Se fosse Pretérito imperfeito: Eles advieram.

    .

  • b) Sempre deverão haver (verbo "haver"  é impessoal, portanto  se o verbo principal for impessoal o verbo auxiliar fica no singular) bons motivos, junto àqueles que são contra a obrigatoriedade do ensino religioso, para se reservar essa prática a setores da iniciativa privada.

    d) O número de templos em atividade na cidade de São Paulo vêm (sujeito "O número de templos... Núcleo é "O número", verbo no singular) gradativamente aumentando, em proporção maior do que ocorrem com o número de escolas públicas

  •  

    A) Provocam muitas polêmicas, entre crentes e materialistas, o posicionamento de alguns religiosos e parlamentares acerca da educação religiosa nas escolas públicas. ERRADO

    "entre crentes e materialistas" NAO É O SUJEITO DO VERBO PROVOCAR, É APENAS ---->>> ADJUNTO ADVERBIAL DE LUGAR

    o posicionamento ---- >>>> SUJEITO DO VERBO PROVOCAR, LOGO FICANDO NO SINGULAR 

  • Tanto a Lei de Diretrizes e Bases da Educação como a regulação natural do mercado SINALIZAM para AS INCONVENIÊNCIAS que adviriam da adoção do ensino religioso nas escolas públicas.

    Questão típica FCC.

    Ordem verbo - sujeito

  • Incrível como em 6 anos ninguém viu o erro da alternativa C:

     

    Perguntinha básica: A medida acarretará os custos, ou os custos acarretarão a medida? 

     

    Reescrevendo:

     

    "Um dos argumentos trazidos pelo autor do texto, contra os que votam a favor do ensino religioso na escola pública, consistem nos altos custos econômicos que acarretarão tal medida."

     

    Um dos argumentos trazidos pelo autor do texto (...) consistem (nisso) EM QUE TAL MEDIDA ACARRETARÁ ALTOS CUSTOS ECONÔMICOS.

     

     


ID
721069
Banca
FCC
Órgão
TRT - 6ª Região (PE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Economia religiosa 

    Concordo plenamente com Dom Tarcísio Scaramussa, da CNBB, quando ele afirma que não faz sentido nem obrigar uma pessoa a rezar nem proibi-la de fazê-lo. A declaração do prelado vem como crítica à professora de uma escola pública de Minas Gerais que hostilizou um aluno ateu que se recusara a rezar o pai-nosso em sua aula. 
    É uma boa ocasião para discutir o ensino religioso na rede pública, do qual a CNBB é entusiasta. Como ateu, não abraço nenhuma religião, mas, como liberal, não pretendo que todos pensem do mesmo modo. Admitamos, para efeitos de argumentação, que seja do interesse do Estado que os jovens sejam desde cedo expostos ao ensino religioso. Deve-se então perguntar se essa é uma tarefa que cabe à escola pública ou se as próprias organizações são capazes de supri-la, com seus programas de catequese, escolas dominicais etc. 
    A minha impressão é a de que não faltam oportunidades para conhecer as mais diversas mensagens religiosas, onipresentes em rádios, TVs e também nas ruas. Na cidade de São Paulo, por exemplo, existem mais templos (algo em torno de 4.000) do que escolas públicas (cerca de 1.700). Creio que aqui vale a regra econômica, segundo a qual o Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta. 
    Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc. Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina. 
    Até 1997, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação acertadamente estabelecia que o ensino religioso nas escolas oficiais não poderia representar ônus para os cofres públicos. A bancada religiosa emendou a lei para empurrar essa conta para o Estado. Não deixa de ser um caso de esmola com o chapéu alheio. 

(Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, 06/04/2012)

O Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta.

A nova redação da frase acima estará correta caso se substitua o elemento sublinhado por

Alternativas
Comentários
  • Resposta: C

    Alguém pode me explicar por quê não poderia ser a letra D?
    Marquei a C, mas fiquei na dúvida entre elas...

  • Uma das justificativas básicas do Item D está errado é que não se pode usar artigo depois de CUJO. Ele deverá contrair-se com o pronome. Ex: Cujo+o = Cujo ; Cujo+a = Cuja ; Cujo+os = Cujos ; Cujo+as = Cujas e assim vai...
    Sendo assim, "cujas o setor" está totalmente sem nexo. o Certo seria "cujo setor" ou "cujas repartições", por exemplo.

     
  • c) nas quais o setor privado já vem interferindo. Quem interfere, interfere EM ALGUMA COISA. Interfere em quê? Nas atividades das quais o Estado deve ficar fora.

    @ Andressa

    "Cujo" é pronome adjetivo relativo. Faz relação a algo que pertence a alguém (e.g. o menino CUJO boné foi roubado; o homem CUJOS braços foram feridos etc). Por ter propriedade adjetiva, cujo sempre vem antes de substantivo.
  • O Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta
    Pegando a frase grifada:
    - Quem dá? O setor privado (sujeito). 
    - Quem dá conta, dá conta de alguma coisa, certo? Então... dá conta de que? Resposta: de que o setor...
    Vejamos as opções:
    a) a que o setor privado já vem colaborando.
    - Quem vem? O setor privado (sujeito)
    - Quem colabora colabora com algo, certo?
    Então o correto seria: O Estado deve ficar fora das atividades com que o setor privado já vem colaborando. (não tenho certeza dessa construção)
    b) com as quais o setor privado já vem cuidando.
    - Quem vem ? O setor privado (sujeito)
    - Quem cuida, cuida de algo ou de alguém, certo? De + as = das
    Então o correto seria: O Estado deve ficar fora das atividades das quais o setor privado já vem cuidando.
    c) nas quais o setor privado já vem interferindo.
    - Quem vem? O setor privado (sujeito)
    - Quem interfere, interferem em algo, certo? Em + as = nas
    Opção correta : O Estado deve ficar fora das atividades nas quais o setor privado já vem interferindo.
    d)  em cujas o setor privado já vem demonstrando interesse.
    - Quem vem? O setor privado (sujeito)
    - Quem demonstra, demonstra algo, certo? Aqui no caso, demonstra o que? Interesse. Interesse em, por, pelo que?
    O pronomes relativos são usados para substituir um termo da oração anterior e estabelecer relação entre duas orações.
    - Cujo, cuja, cujos, cujas são pronomes relativos possessivos. Devem concordar com a coisa possuída. 
    O correto seria: O Estado deve ficar fora das atividades em cujo setor privado já vem demonstrando interesse.
    e) pelas quais o setor privado já vem administrando.
    - Quem vem? O setor privado (sujeito)
    - Vir é um verbo intransitivo. 
    - Quais: pronome relativo que, no caso, vai concordar com atividades.
    O correto seria: O Estado deve ficar fora das atividades as quais o setor privado já vem administrando.

    Não tenho certeza se estou certa, mas foi como resolvi. ok?

    Paz e bem.

  • Apenas fazendo uma pequena retificação ao que a colega Fabiola postou acima:
    Na letra "D", que é a que pode gerar mais dúvidas, o erro é não usar o cujo adequadamente como pronome possessivo. Assim está:
    d) O Estado deve ficar fora das atividades em cujas o setor privado já vem demonstrando interesse.
    Além de por um artigo definido após o cujo, que não pode ser feito, ainda se refere ao setor privado como se fosse de posse de "atividades", o que não faz sentido algum. O correto seria:
    O Estado deve ficar fora das atividades em cujas áreas o setor privado já vem demonstrando interesse.
    Agora sim, porque "atividades" pode estabelecer relação de posse com "áreas".
    Gabarito: C 

  • O Estado deve ficar fora das atividades com que o setor privado já vem colaborando

    [quem colabora, colabora COM algo]

    O Estado deve ficar fora das atividades das quais o setor privado já vem cuidando.

    [quem cuida, cuida DE algo]

    O Estado deve ficar fora das atividades nas quais (ou EM QUE) o setor privado já vem interferindo.

    [quem interfere, interfere EM algo]


ID
721072
Banca
FCC
Órgão
TRT - 6ª Região (PE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Economia religiosa 

    Concordo plenamente com Dom Tarcísio Scaramussa, da CNBB, quando ele afirma que não faz sentido nem obrigar uma pessoa a rezar nem proibi-la de fazê-lo. A declaração do prelado vem como crítica à professora de uma escola pública de Minas Gerais que hostilizou um aluno ateu que se recusara a rezar o pai-nosso em sua aula. 
    É uma boa ocasião para discutir o ensino religioso na rede pública, do qual a CNBB é entusiasta. Como ateu, não abraço nenhuma religião, mas, como liberal, não pretendo que todos pensem do mesmo modo. Admitamos, para efeitos de argumentação, que seja do interesse do Estado que os jovens sejam desde cedo expostos ao ensino religioso. Deve-se então perguntar se essa é uma tarefa que cabe à escola pública ou se as próprias organizações são capazes de supri-la, com seus programas de catequese, escolas dominicais etc. 
    A minha impressão é a de que não faltam oportunidades para conhecer as mais diversas mensagens religiosas, onipresentes em rádios, TVs e também nas ruas. Na cidade de São Paulo, por exemplo, existem mais templos (algo em torno de 4.000) do que escolas públicas (cerca de 1.700). Creio que aqui vale a regra econômica, segundo a qual o Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta. 
    Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc. Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina. 
    Até 1997, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação acertadamente estabelecia que o ensino religioso nas escolas oficiais não poderia representar ônus para os cofres públicos. A bancada religiosa emendou a lei para empurrar essa conta para o Estado. Não deixa de ser um caso de esmola com o chapéu alheio. 

(Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, 06/04/2012)

(...) ele afirma que não faz sentido nem obrigar uma pessoa a rezar nem proibi-la de fazê-lo.

Mantém-se, corretamente, o sentido da frase acima substituindo-se o segmento sublinhado por:

Alternativas
Comentários
  • d) coagir alguém a que reze, ou impedi-lo de o fazer. correto- regência de coagir exige preposição a. coagir alguém A fazer algo.  impedi-lo de o fazer tem 2 pronomes oblíquos e os 2 são obj. dir. -lo refere-se a "alguém", enquanto o em o fazer refere-se ao rezar.
  • Creio que na letra "A" esteja errada , devido ao final redundante, uma vez que houve repetição de ideia, pois batava que assim ficasse para ser correta:

    nem impor a alguém que reze, nem impedi-la de o fazer.(Zeugma)

    o mesmo repete a ideia do "o" consignadado, portanto incorreta a alternativa por pleonasmo de construção.
  • Correções das letras "B","C" e "E"


    "B-deixar de obrigar uma pessoa a rezar, ou lhe proibir de o fazer."
    Correção:deixar de obrigar uma pessoa a rezar, ou proibi-la de fazer"(o "Ou" não é fator de próclise).

    "C)-seja obrigar que uma pessoa reze, ou mesmo que o deixe de o praticar."

    Correção: uma pessoa ser obrigada a rezar, ou mesmo que a deixe de praticar.(Conjução relativa=próclise).

    E)forçar uma pessoa para que reze, ou não fazê-la de modo algum.

    Correção:forçar uma pessoa a rezar, ou não o fazer de modo algum.




  • Vamos lá, minha contribuição:

    A)nem impor a alguém que reze, nem impedi-la de fazer o mesmo:  o A após "impor" está sendo empregado em função da regência do verbo impor e não como artigo da palavra "alguém", logo, está errado o uso do "-la" em "impedi-la", quando o correto deveria ser "impedi-lo", já que, como dito, o A não se trata de um artigo feminino.
    B)deixar de obrigar uma pessoa a rezar, ou lhe proibir de o fazer: deixar de obrigar, significa PERMITIR, e frase original não diz respeito à permissão para rezar e sim a ideia de não obrigar e nem proibir.
    C)seja obrigar que uma pessoa reze, ou mesmo que o deixe de o praticar.: "uma pessoa", feminino. --> "o deixe", remete a masculino. O correto seria 'que A (a pessoa) deixe de o praticar.
    D) CORRETA, gramatical e semanticamente.
    E)forçar uma pessoa para que reze, ou não fazê-la de modo algum. : o correto deveria ser "fazê-lo", já que está se referindo ao verbo forçar e não se referindo a "uma pessoa".
    Eu sei que a questão fala de diferença de sentido e algumas alternativas apresentam erro gramatical, mas, nesse caso, acredito que devemos considerar que o erros gramaticais provocam mudanças de sentido.

    Espero ter ajudado!

  • erro do item A)
    a) nem impor a alguém que reze, nem impedi-la de fazer o mesmo.

    Primeiro: "la" retoma o termo "alguém". este é MASCULINO, impossibilitando sua retomada a partir de termos femininos.

    SEGUNDO: com a presença do "NEM" , ocorre a próclise, ATRAINDO o termo retomador para a frente do verbo.

    sendo assim, o correto é : nem o impedir de fazer o mesmo

    obs.: obviamente que sem a presença de um termo atrativo(no caso o "nem") o correto seria "impedi-lo".

    Havendo discordâncias me avise para uma reanalise.

    SUCESSO A TODOS
  • No meu entendimento, o erro da B é que a segunda parte da frase (ou proibir-lhe de o fazer) possui dois objetos indiretos, o que é errado.
  • Erros da Alternativa A.
    Pimeiro.  Pode ser o mais fácil, é a possível mudança de sentido.
    Se olhássemos a frase fora do contexto, dúvidas surgiriam acerca do "QUE". Não saberíamos se ali há um pronome ou conjunção.
    Todos, devido ao contexto, enxergaram imediatamente como conjunção.
    Mas tente observar que ele poderia ser um pronome, ou seja, impor a alguém que esteja rezando.
    O outro erro consiste numa diferença de contrução sintática.
    Em " nem obrigar uma pessoa a rezar nem proibi-la de fazê-lo", temos 2 orações, aquilo que é objeto direto na 1ª oração o é na 2ª, o mesmo ocorre com os objetos indiretos.
    Objetos diretos - uma pessoa(1ª) e la(2ª) - o lá se refere à expressão "uma pessoa" da 1ªoração.
    Ojetos indiretos - a rezar(1ª) e de fazê-lo(2ª) - temos aqui novamente um pronome fazendo referência anafórica.
    Veja que na letra A não é mantida essa cração.
    Uma possível construção correta seria.
    "nem impor a alguém que reze, nem impedir a alguém de fazer o mesmo."
  • Lembrando que trata-se de uma análise semântica e não gramatical como estão sendo postados nos comentários acima.

    "Mantém-se, corretamente, o sentido da frase acima substituindo-se o segmento sublinhado por:"Sendo assim, o erro da alternativa A está no duplo sentido atribuído do termo "de fazer o mesmo", o qual pode estar relacionado a ação de IMPOR ou de REZAR.Não podemos fugir no cabeçalho da questão ....
    []'s
  • MEEEU DEUS KKK ISSO É UMA QUESTAO DE SEMANTICA E INTERPRETAÇÃO, NAO SENDO DE GRAMTICA.

    A) nem impor a alguém que reze, nem impedi-la de fazer o mesmo. ERRADO, OLHE BEM: 

    "nem impor a alguém que reze," OU SEJA VC NAO PODE OPOR ALGUEM A REZAR. 

    "nem impedi-la de fazer o mesmo." PERAI VC NAO PODE IMPEDIR UMA PESSOA DE SE IMPEDIR OU VOCE NAO PODE IMPEDIR QUE ELA FAÇA O MSM COM OUTRA PESSOA !? MUITA AMBIGUILDADE, LOGO ACARRETANTO O SENTIDO DA FRASE SUBSTITUIDA


ID
721075
Banca
FCC
Órgão
TRT - 6ª Região (PE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Economia religiosa 

    Concordo plenamente com Dom Tarcísio Scaramussa, da CNBB, quando ele afirma que não faz sentido nem obrigar uma pessoa a rezar nem proibi-la de fazê-lo. A declaração do prelado vem como crítica à professora de uma escola pública de Minas Gerais que hostilizou um aluno ateu que se recusara a rezar o pai-nosso em sua aula. 
    É uma boa ocasião para discutir o ensino religioso na rede pública, do qual a CNBB é entusiasta. Como ateu, não abraço nenhuma religião, mas, como liberal, não pretendo que todos pensem do mesmo modo. Admitamos, para efeitos de argumentação, que seja do interesse do Estado que os jovens sejam desde cedo expostos ao ensino religioso. Deve-se então perguntar se essa é uma tarefa que cabe à escola pública ou se as próprias organizações são capazes de supri-la, com seus programas de catequese, escolas dominicais etc. 
    A minha impressão é a de que não faltam oportunidades para conhecer as mais diversas mensagens religiosas, onipresentes em rádios, TVs e também nas ruas. Na cidade de São Paulo, por exemplo, existem mais templos (algo em torno de 4.000) do que escolas públicas (cerca de 1.700). Creio que aqui vale a regra econômica, segundo a qual o Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta. 
    Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc. Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina. 
    Até 1997, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação acertadamente estabelecia que o ensino religioso nas escolas oficiais não poderia representar ônus para os cofres públicos. A bancada religiosa emendou a lei para empurrar essa conta para o Estado. Não deixa de ser um caso de esmola com o chapéu alheio. 

(Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, 06/04/2012)

A pontuação está plenamente adequada no período:

Alternativas
Comentários
  • a) Muito se debate, nos dias de hoje, acerca do espaço que o ensino religioso deve ou não ocupar dentro ou fora das escolas públicas; há quem não admita interferência do Estado nas questões de fé, como há quem lembre a obrigação que ele tem de orientar as crianças em idade escolar. correto-

    , nos dias de hoje, adjunto adverbial pode vir isolado entre vírgulas, assim como qualquer termo que não seja essencial para o entendimento da frase. Quando vier entre vírgulas, sua remoção geralmente não prejudica o período.

    ...ou fora das escolas públicas; há... o ponto -e-vírgula foi devidamente usado para separar orações coordenadas que mantêm entre si vínculo mais próximo do que o estabelecido por ponto final.

    ...questões de fé, como há... vírgula separa oração subord. adv. comparativa da oração principal.
  • Gabarito: letra "a"

    Comentários:

    Vejam que é possível eliminar a maioria das alternativas apenas observando o emprego da vírgula antes e depois do adjunto adverbial de tempo "nos dias de hoje".


    Na letra "b" e na letra "e" os DOIS PONTOS no lugar do PONTO E VÍRGULA também são elementos que chamam a atenção do candidato, facilitando assim a eliminação dessas duas alternativas.

    Na letra "d" a "interferência do Estado " não pode "do Estado" estar separado do nome que acompanha ("interferência"), pois funciona como adjunto adnominal. Para aqueles que têm dúvida entre adjunto adnominal e complemento nominal, vejam que o sentido da frase é ativo, ou seja, o Estado interfere, logo, é um "macete" para saber que se trata de adjunto adnominal (sentido ativo) e não de complemento nominal (sentido passivo).
  • Gabarito: letra "a"

    Comentários:

    Vejam que é possível eliminar a maioria das alternativas apenas observando o emprego da vírgula antes e depois do adjunto adverbial de tempo "nos dias de hoje".


    Na letra "b" e na letra "e" os DOIS PONTOS no lugar do PONTO E VÍRGULA também são elementos que chamam a atenção do candidato, facilitando assim a eliminação dessas duas alternativas.

    Na letra "d" a "interferência do Estado " não pode "do Estado" estar separado do nome que acompanha ("interferência"), pois funciona como adjunto adnominal. Para aqueles que têm dúvida entre adjunto adnominal e complemento nominal, vejam que o sentido da frase é ativo, ou seja, o Estado interfere, logo, é um "macete" para saber que se trata de adjunto adnominal (sentido ativo) e não de complemento nominal (sentido passivo).

  • Gabarito: letra "a"

    Comentários:

    Vejam que é possível eliminar a maioria das alternativas apenas observando o emprego da vírgula antes e depois do adjunto adverbial de tempo "nos dias de hoje".


    Na letra "b" e na letra "e" os DOIS PONTOS no lugar do PONTO E VÍRGULA também são elementos que chamam a atenção do candidato, facilitando assim a eliminação dessas duas alternativas.

    Na letra "d" a "interferência do Estado " não pode "do Estado" estar separado do nome que acompanha ("interferência"), pois funciona como adjunto adnominal. Para aqueles que têm dúvida entre adjunto adnominal e complemento nominal, vejam que o sentido da frase é ativo, ou seja, o Estado interfere, logo, é um "macete" para saber que se trata de adjunto adnominal (sentido ativo) e não de complemento nominal (sentido passivo).

  • Concordo que a letra (A) é a alternativa correta, mas vejo que há ausência do ponto final na frase, será que isso não conta como erro de pontuação?
  • GABARITO A.
    a) Muito se debate, nos dias de hoje (ADJUNTO ADVERBIAL DE TEMPO - TEM QUE ESTÁ ENTRE VÍRGULAS), acerca do espaço que o ensino religioso deve ou não ocupar dentro ou fora das escolas públicas (UTILIZA-SE MELHOR O PONTO E VÍRGULAS DO QUE A VÍRGULA JÁ QUE O TEXTO É EXTENSO); há quem não admita interferência do Estado nas questões de fé, como há quem lembre a obrigação que ele tem de orientar as crianças em idade escolar (ORAÇÃO COORDENADA ADITIVA).
  • FCC sempre cobrando questões de pontuação
    Gabarito " A "
    Nesse tipo de questão é sempre bor tem em mente a clássica estrutura S.V.C, ou seja, não se separam sujeito do verbo e verbo dos seus complementos. Os termos que vierem entre o sistema S.V.C geralmente são intercalados por vírgulas, parênteses ou travessões. É bom ressaltar as oração subordinadas que quando antecipadas usa-se vírgulas obrigatórias e quando pospostas vírgulas facultativas e por fim as coordenadas que quando forem adversativas, conclusivas e explicativas a vígula será obrigatória e quando forem aditivas conectadas pela conjunção " e " a vírgula será facultativa.
    Lembrando dessas dicas as chances de acertar a questão aumentam bastante.
    Item por item
    A) CORRETA
    B)  Muito se debate nos dias de hoje, acerca do espaço, que o ensino religioso deve ou não ocupar dentro ou fora das escolas públicas: há quem não admita interferência do Estado, nas questões de fé, como há quem lembre, a obrigação que ele tem de orientar as crianças em idade escolar. A vírgula depois de "lembre" é proibida pois está separando verbo do seu complemento.
    C) 
     Muito se debate nos dias de hoje, acerca do espaço que o ensino religioso, deve ou não ocupar dentro ou fora das escolas públicas, há quem não admita interferência do Estado nas questões de fé, como há quem lembre a obrigação: que ele tem de orientar as crianças em idade escolar. A vírgula após ensino religioso é proibida pois está separando sujeito ( ensino religioso) do verbo ( DEVER ).
    D) 
     Muito se debate, nos dias de hoje, acerca do espaço que o ensino religioso deve, ou não, ocupar dentro, ou fora, das escolas públicas; há quem não admita interferência, do Estado, nas questões de fé; como há quem lembre a obrigação, que ele tem de orientar as crianças em idade escolar. Vírgulas separando verbo dos complementos e no segundo caso separando a adjunto adnominal do substantivo a que ele se subordina.
    E) Muito se debate, nos dias de hoje acerca do espaço que o ensino religioso deve, ou não, ocupar dentro ou fora das escolas públicas: há quem não admita interferência do Estado, nas questões de fé, como há quem lembre, a obrigação, que ele tem de orien- tar as crianças, em idade escolar. O adjunto adverbial " nos dias de hoje " deveria intercalado por duas vírgulas.
    Abraço ...
    •  
    • O QC se superou dessa vez, 4 repetições da mesma questão!!!

    ID
    721078
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Economia religiosa 

        Concordo plenamente com Dom Tarcísio Scaramussa, da CNBB, quando ele afirma que não faz sentido nem obrigar uma pessoa a rezar nem proibi-la de fazê-lo. A declaração do prelado vem como crítica à professora de uma escola pública de Minas Gerais que hostilizou um aluno ateu que se recusara a rezar o pai-nosso em sua aula. 
        É uma boa ocasião para discutir o ensino religioso na rede pública, do qual a CNBB é entusiasta. Como ateu, não abraço nenhuma religião, mas, como liberal, não pretendo que todos pensem do mesmo modo. Admitamos, para efeitos de argumentação, que seja do interesse do Estado que os jovens sejam desde cedo expostos ao ensino religioso. Deve-se então perguntar se essa é uma tarefa que cabe à escola pública ou se as próprias organizações são capazes de supri-la, com seus programas de catequese, escolas dominicais etc. 
        A minha impressão é a de que não faltam oportunidades para conhecer as mais diversas mensagens religiosas, onipresentes em rádios, TVs e também nas ruas. Na cidade de São Paulo, por exemplo, existem mais templos (algo em torno de 4.000) do que escolas públicas (cerca de 1.700). Creio que aqui vale a regra econômica, segundo a qual o Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta. 
        Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc. Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina. 
        Até 1997, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação acertadamente estabelecia que o ensino religioso nas escolas oficiais não poderia representar ônus para os cofres públicos. A bancada religiosa emendou a lei para empurrar essa conta para o Estado. Não deixa de ser um caso de esmola com o chapéu alheio. 

    (Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, 06/04/2012)

    Transpondo-se para a voz passiva a frase Sempre haverá quem rejeite a interferência do Estado nas questões religiosas, mantendo-se a correta correlação entre tempos e modos verbais, ela ficará:

    Alternativas
    Comentários
    • Sempre haverá quem rejeite a interferência do Estado nas questões religiosas.
      Em vp devia ser:

      Sempre haverá alguém pelo qual a interferência do Estado nas questões religiosas é rejeitada.

      Comparando com as opções disponpiveis, a mais próxima dessa vp é b. Mas essa opção usou o verbo haver como auxiliar, similar ao ter no sentido de dever fazer alguma coisa. Não reproduz fielmente a frase original, a qual usa haver no sentido de existir.
    • Uma dica sencaional, que aprendi aqui no QC:

      Frase na voz ativa: 1 verbo.
      Na voz passiva: 2 verbos.

      Frase na voz ativas: 2 verbos.
      Na voz passiva: 3 verbos.

      "Sempre haverá(verbo) quem rejeite(verbo no particípio) a interferência do Estado nas questões religiosas"= 2 verbos na voz ativa.

      reposta:A interferência do Estado nas questões religiosas sempre haverá(Verbo) de ser(verbo ser) rejeitada (verbo no particípio) por alguém.=3 verbos


      No entanto, não nos esqueçamos que o verbo na voz ativa deve ter um verbo, ao menos(passível de transformação para voz passiva) com objeto direito.

      Abraços,Colegas  =)
    • Da voz ATIVA para a PASSIVA:SUJEITO vira AGENTE DA PASSIVA e OBJETO DIRETO vira SUJEITO
      Exemplo: Gutenberg inventou a imprensa.
      (VOZ ATIVA)
      (Sujeito da Ativa) (Objeto Direto)
      A imprensa foi inventada por Gutenberg.(VOZ PASSIVA)
      (Sujeito da Passiva) (Agente da Passiva)

    • GABARITO: LETRA B

      Na voz ativa - "Sempre haverá quem rejeite a interferência do Estado nas questões religiosas" 

       Primeiramente resolva as questões:

      1. Sempre haverá quem rejeite oque??? 

      2. A interferencia do Estado nas questões religiosas é rejeitada por quem???

      E aí já respondeu??? não conseguiu??? ok, calma, irei ajudar:

      1. R= A interferência do Estado nas questões religiosas

      2. R= Por alguém.  Opa, espera um pouco, quem é o "alguém" da frase??

      Simples, veja que quem rejeita a interferência está representado pelo pronome indefinido "quem", achou???? pois é, o "quem" equivale a alguém.

       Vamos substituir para ver melhor??

      "Sempre haverá ALGUÉM que rejeite a interferência do Estado nas questões religiosas" 

      Bem melhor né??

      Passo 2 - Analise a frase sintaticamente, para identificar quem é o sujeito, quem é verbo transitivo direto ou indireto, e quem é objeto direto ou indireto: (observe as cores correspondentes)

      Sempre haverá quem rejeite a interferência do Estado nas questões religiosas. 

                   Sujeito/ Verbo transitivo Direto(quem rejeita, rejeita algo)/Objeto Direto ( pois complementa o Verbo T.D).

      Passo 3 - Agora vamos passar para a voz passiva, lembre-se de que enquanto a voz ativa possui apenas um verbo, a passiva possui dois, o verbo Ser ( auxiliar) + verbo no particípio ( terminação ado):  

      A interferência do Estado nas questões religiosas sempre haverá de ser rejeitada por alguém.

           sujeito paciente/ Verbo Ser + verbo no particípio/ Agente da passiva

      Observem o seguinte: 

      O que era Sujeito na voz ativa, transformou-se em agente da passiva na voz passiva!!

      O que era verbo transitivo Direto na voz ativa, transformou-se em uma locução verbal (Ser + particípio) na voz passiva!!

      O que era objeto direto na voz ativa, transformou-se em sujeito paciente na voz passiva!!

       

    • Na transposição de voz ativa <----> voz passiva, o tempo verbal nunca muda. 

      Outra dica: os únicos verbos que podem sofre mudança de vozes são o TD e TDI.

      Logo, VTI, VI e VL não podem sofrer alteração de vozes. (apesar de muitas vezes, na linguagem oral, não respeitarmos essa regra)

    • Gabarito: letra B
    • Pessoal:
      Essa questão é solucionada pelo entendimento, pela leitura da frase principal.
      Não se deve prender em regras para solucioná-la: basta ler a frase do enunciado e verificar em qual das alternativas está aquela que possui o mesmo sentido.
      A única que possui o sentido da frase do enunciado é o gabarito da questão.
      Boa sorte!
    • Rafael, essa dica que você nos trouxe é muito boa.

      01 verbo na voz ativa = 02 na passiva.
      02 verbos na voz ativa = 03 na passiva.

      Isto me ajudou em outras questões.

      Obrigado.
    • Letra B

      Ser + verbo no particípio = voz passiva analítica.


    ID
    721081
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Raciocínio Lógico
    Assuntos

    Para fazer um trabalho, um professor vai dividir os seus 86 alunos em 15 grupos, alguns formados por cinco, outros formados por seis alunos. Dessa forma, sendo C o número de grupos formados por cinco e S o número de grupos formados por seis alunos, o produto C·S será igual a

    Alternativas
    Comentários
    • Resolve-se esta quesão por sistema de equações.
      Total de pessoas: 86
      Total de grupos formados: 15   onde existe x grupos de 5 e y grupos de 6 ; [[ obs: na questão ele chamou de C e S, mas são somente nomes de variáveis]]
      Se o total de grupos é 15 então se eu somar o x + y = 15 (primeira equação)
      O total de pessoas no grupo em que há 5 pessoas é: 5.x (por exemplo, caso haja 2 grupos então haverá 10 pessoas )
      O total de pessoas no grupo em que há 6 pessoas é: 6.y
      Se eu somar o total de pessoas que há no grupo de 5 com as pessoas que há no grupo de 6 então teremos o total de pessoas(86)
      5.x + 6.y = 86 (segunda equação)
      Sistema de equações
      | x + y = 15
      | 5.x + 6.y = 86
      pegando a primeira equação e isolando o x
      x = 15 - y
      substituindo o x da primeira equação no x da segunda equação
      5( 15 - y) + 6.y = 86
      75 - 5.y + 6.y = 86
      y = 11
      substituindo o valor de y na primeira equação
      x = 15 - 11 = 4
      A questão quer saber o produto entre x . y = 11.4 = 44 (resposta)
    • 5C+6S=86
      C+S=15
      C=15-S

      5(15-S)+6S=86
      75-5S+6Y=86
      S=11

      C=15-11
      C=4

      C*S->4*11=44
    • Letra D
      .
      .

      Fonte: Professor Thiago Pacífico (Eu Vou Passar)
    • Se não soubesse fazer pelo sitema de equações poderia usar o seguinte raciocinio.....

      se são grupos formados por 5 e por 6 em 15 grupos e temos um numero total de 86, entao podemos deduzir:

      Se 86 termina em 6, podemos dizer que só tem 3 numeros, neste intervalo, que multiplicados por 6 terão resultado com o final 6, Vejamos:

      6x1= 6 ( só que temos que achar um numero multiplicado por 5 tenha final 0)   5x16=80

      temos 86 alunos, mas foi ultrapassado o numero de grupos que é 15 e deu 16+1=17

      6x6 = 36------------------------5x10=50

      temos 86 alunos, mas foi ultrapassado o numero de grupos que é 15 e deu 10+6=16

      6x
      11=66----------------------5x4=20

      Aqui temos 86 alunos formados em 15 grupos( 11grupos de 6 e 4 grupos de 5)
    • Possibilidades

      7+8    =15       7*5+8*6=83   ou  7*6+8*5= 82
      9+6    =15       9*5+6*6=81   ou  9*6+6*5=84   
      5+10  =15       6*5+10*6=90
      6+9    =15       6*5+9*6=84         6*6+9*5=81
      4+11  =15       4*5+11*6=86  logo 4*11= 44  letra d
    • Galera faço esse esquema: Só vale para grupo pequenos
      Se 15 grupos de 5 dá 75, vai se somando, dessa forma:
      5 5 5 5 5
      5 5 5 5 5 - Aqui temos 75
      5 5 5 5 5

      Agora acrescentando 1 em cada um dos cincos podemos contar até chegar a 86
      6 6 6 6 6
      6 6 6 6 6 - Chegou-se a 86 - logo 11 grupos de 6 e 4 de 5
      6 5 5 5 5

      Bem legal né
    • Fiz da seguinte forma 86/15 = 5 (15 grupos com 5 pessoas), da divisão sobraram 11 pessoas, elas serão adicionadas aos grupos de 5 pessoas, ou seja, teremos 11 grupos com 6 pessoas e 4 com 5, logo 4*11 = 44
    • C = 5 Alunos
      S = 6 Alunos
      Alunos = 86
      Grupos = 15

      Resolvendo o Sitema:

      5C + 6S = 86
      C + S = 15

      5C+6S = 86
      C + S = 15 . (-5) 

      5C+6S = 86
      -5C - 5S = -75

      (Cortando o C ficamos com): S = 11 grupos.

      Se são 15 grupos, logo C tem 4 grupos. A questão pede o produto entre C.S, logo 11x4 = 44 letra D)
      Abraços, fiquem com Deus e bons estudos!
    • Bem ... resolvi assim:
      86/15 = 5 e sobram 11.
      15 grupos - 11 pessoas restantes = 4 (ou seja, 11 grupos teriam 6 pessoas e 4 grupos teriam 5 pessoas completando os 15 grupos).
      Agora, S * C seria: 11 * 4 = 44, a resposta O.o
    • C + S = 15

      S = 15 - C 

      5C + 6S = 86 
       
      5C + 6(15 - C) = 86 
       
      C = 4 

      S = 15 - C = 15 - 4 = 11 

      C.S = 44
    • 86 pessoas divididas em 15 grupos

      grupos de 5 e 6 pessoas

      5 (grupos) x 4 (número de pessoas por grupo) = 20 (faltam 66 pessoas para completar 86)

      6 (grupos) x 11 (número de pessoas por grupo) = 66

      C x S = ...

      4 x 11 = 44

       

      Outra forma de resolver: 

      C ---5

      S ----6

      {C + S = 15      x(-5)

      {5C + 6S= 86 

       

      {-5C - 5S = -75

      {5C + 6S = 86  

            S = 11

      C + S = 15

      C + 11 = 15

      C = 4

      S x C =    

      11 x 4= 44

             

       


    ID
    721084
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Raciocínio Lógico
    Assuntos

    Uma faculdade possui cinco salas equipadas para a projeção de filmes (I, II, III, IV e V). As salas I e II têm capacidade para 200 pessoas e as salas III, IV e V, para 100 pessoas. Durante um festival de cinema, as cinco salas serão usadas para a projeção do mesmo filme. Os alunos serão distribuídos entre elas conforme a ordem de chegada, seguindo o padrão descrito abaixo:

    1ª pessoa: sala I
    2ª pessoa: sala III
    3ª pessoa: sala II
    4ª pessoa: sala IV
    5ª pessoa: sala I
    6ª pessoa: sala V
    7ª pessoa: sala II

    A partir da 8ª pessoa, o padrão se repete (I, III, II, IV, I, V, II...). Nessas condições, a 496ª pessoa a chegar assistirá ao filme na sala

    Alternativas
    Comentários
    • Temos 496 : 7 = 70, com resto 6. a sala V ocupa a 6ª posição na ordem de distribuição.
      Resposta: A
    • Percebe-se que a cada ciclo de 7 pessoas a sala selecionada é a I, vejam:
      1ª pessoa: sala I
      2ª pessoa: sala III
      3ª pessoa: sala II
      4ª pessoa: sala IV
      5ª pessoa: sala I
      6ª pessoa: sala V
      7ª pessoa: sala II
      8ª pessoa: sala I
      9ª pessoa: sala III
      10ª pessoa: sala II
      11ª pessoa: sala IV
      12ª pessoa: sala I
      13ª pessoa: sala V
      14ª pessoa: sala II
      15ª pessoa: sala I
      (...)
      Dividindo a quantidade total de pessoas 496 por 7, encontramos 70 ciclos de 7 pessoas (=490) restando 6 pessoas para alcançarmos a 496ª. A partir da 490ª pessoa, contabilizamos as 6 posteriores e achamos a sala correspondente:
      491ª pessoa: sala I
      492ª pessoa: sala III
      493ª pessoa: sala II
      494ª pessoa: sala IV
      495ª pessoa: sala I
      496ª pessoa: sala V
    • Depois de 490 pessoas, 70 pessoas exatas terão ocupado cada compartimento descrito no padrão:
      1ª pessoa: sala I
      2ª pessoa: sala III
      3ª pessoa: sala II
      4ª pessoa: sala IV
      5ª pessoa: sala I
      6ª pessoa: sala V
      7ª pessoa: sala II

      Como salas I & II repetem mas são as que comportam 200 pessoas, nenhuma das salas lotou capacidade.
      A 496ª pessoa ocupará V, deixando-a com 71 pessoas.
    • Letra A
      .
      .

      Fonte: Professor Thiago Pacífico (Eu Vou Passar)
    • Letra A
      .
      .

      Fonte: Professor Thiago Pacífico (Eu Vou Passar)
    • Letra A
      .
      .

      Fonte: Professor Thiago Pacífico (Eu Vou Passar)
    • Salas I e II - capacidade de 200 pessoas
      Salas III, IV, V - capacidade de 100 pessoas

      1ª - I        8ª - I
      2ª - III      9ª - repete sucessivamente até 496ª.
      3ª - II
      4ª - IV
      5ª - I
      6ª - V
      7ª - II

      A cada 7 pessoas temos a mesma repetição até chegar a 496ª.

      Dividindo 496 por 7 = 7, restando 6. Com isso podemos concluir que teremos a última fileira terminando na direção da 6ª, conforme abaixo:

      1ª - I        8ª - I   ........................................................................ 491ª - I
      2ª - III      9ª - repete sucessivamente até 496ª. .........................492ª - III
      3ª - II   ........................................................................................493ª - II
      4ª - IV   .......................................................................................494ª - IV
      5ª - I     ........................................................................................495ª - I
      6ª - V     ......................................................................................496ª - V    
      7ª - II

      Logo a pessoa 496ª ficará na sala V.

      GABARITO LETRA A
    • questão tranquila é só pega o tatal ( 496 dividir por 7 que é a sequência que a questão da desta divição encontra o resultado 7 com resto 6 deste modo e só conta 1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª aí ver que a sexta pessoa a chegar fica na sala V)
      deste modo o gabarito letra: A



    • Eu procurei um múltiplo de 7 antes de 496 ( já que eram sequencias de 7) e achei 490 daí fui localizando a posição de cada um após  o 490 até chegar ao 496.

    • Gente, eu fiquei procurando por alguns minutos alguma pegadinha, mas não tem. rs 

      Acho que já ta rolando uma paranóia rs.

    • Um jeito maroto e em segundos de resolvê-la:

      O padrão = 7 (LETRAS);
      Número em que se quer = 496ª

      496/7 -> não é uma divisão exata, tendo resto 6.


      Portanto, qual o 6º termo do padrão? A SALA LETRA V.

      GAB LETRA A


    ID
    721087
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Raciocínio Lógico
    Assuntos

    Em um determinado ano, o mês de abril, que possui um total de 30 dias, teve mais domingos do que sábados. Nesse ano, o feriado de 1º de maio ocorreu numa

    Alternativas
    Comentários
    • Para ocorrer mais Domingos do que sábados o 1º de do mes de abril cairá obrigatoriamente em um domingo. Sendo assim: 1. 8, 18, 22 e 29 serão todos os domingos do mês de abril.
    • Vejamos;

      Para que um mês que possui 30 dias tenha mais domingos do que sábados, o mês anterior (ou seja, março) tem que terminar em um sábado, e o mês subsequente (ou seja, abril) terá que começar no domingo.....



      31 de março (sábado).....

      1 de abril (domingo); 2 abr (seg); 3 abr (ter); 4 abr (qua); 5 abr (qui); 6 abr (sex); 7 abr (sáb)........Note que os dias se repetirão de sete em sete, Logo;



      14 abr (sáb)...21 abr (sáb)...28 abr (sáb); 29 abr (dom); 30 abr (seg), e finalmente, 1 de MAIO SERÁ NA TERÇA.

      O mês terá 5 domingos e 4 sábados!



      Letra B a correta



      até mais!

      ;)
    • Domingo      Sábado
      1
      8                   7
      15                14
      22                21
      29               28
    • Sendo o primeiro dia do mês de abril um domingo

      domingo  1  (+7)   8  15   22  29 
      segunda  2                               30
      terça        3                                 1   de abril  logo  G =  b terça
      quarta      4 
      quinta      5 
      sexta        6 
      sábado    7 
    • Quando o enunciado de uma questão disser que o dia x teve mais dias do que outro, inicie a contagem do mês pelo dia que se diz ter mais. Normalmente esse dia sempre tem mais dias do que outros.
    • Eu distribui os dias do mês em semanas, dessa forma:

      01- 02- 03- 04- 05- 06- 07    (primeira semana)
      08- 09- 10- 11- 12- 13- 14    (segunda semana)
      15- 16- 17- 18- 19- 20-21     (terceira semana)
      22- 23- 24- 25- 26- 27- 28    (quarta semana)
      29- 30                                       (quinta semana)

      Se o domingo apareceu mais vezes, só pode ser a primeira ou a segunda coluna.  Porém, não poderá ser a segunda, posto que a primeira seria o sábado, logo, teríam o mesmo número de dias.
      Dessa forma, a primeira coluna corresponde aos domingos, e a segunda coluna às segundas-feiras.
      Assim, dia 01 de maio será na terça. 
    • Quando a questão fala que o mês teve mais domingos que sábados, conclui-se que o primeiro dia do mês caiu em um domingo.

      Então 01/04 - domingo

      O mês de abril tem 30 dias, se efetuarmos a divisão de 30/7 o resultado será 4 e terá resto 02.

      Para achar qual dia da semana cairá o dia 01/05, basta pegar o resto da divisão do mês anterior (que deu 02) e somar ao dia da semana.

      Portanto :
      01/05 = terça feira (domingo + dois dias)
    • Bem ... coincidência? Talvez!
      30 dias / 7 dias (a semana) = 4 semanas restando 2 dias.
      Agora, 7 - 4 = 3, ou seja 3º dia da semana que é? 3ªfeira O.o

    • Quando a questão falar que um determinado mês teve mais domingos que sábados, conclui-se que o primeiro dia do mês é domingo.

       

      01/04 - Domingo

      08/04 - Domingo (1+7=8)

      15/04 - Domingo (8+7=15)

      22/04 - Domingo (15+7=22)

      29/04 - Domingo (22+7=29)

      ...

      30/04 - Segunda

      01/05 - Terça (feriado de 1º de maio)

    • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

      https://youtu.be/Z9bloVyyzCM

      Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D


    ID
    721093
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Raciocínio Lógico
    Assuntos

    Em um edifício, 40% dos condôminos são homens e 60% são mulheres. Dentre os homens, 80% são favoráveis à construção de uma quadra de futebol. Para que a construção seja aprovada, pelo menos a metade dos condôminos deve ser a favor. Supondo que nenhum homem mude de opinião, para que a construção seja aprovada, o percentual de mulheres favoráveis deve ser, no mínimo,

    Alternativas
    Comentários
    • Vamos supor que o número total de habitantes do edifício seja 100. Neste caso, teriamos 60 mulheres (corresponde a 60%) e 40 homens (40%)
      - 80% dos homens, ou seja 32, são favoráveis a construção da quadra.
      - Para a metade necessária, precisamos que 18 mulheres concordem - ou seja, 30% das 60 mulheres.
      Resposta: C

    • Se fosse 100 pessoas:

      40 h ->  80% s; 20% ñ
      60 m

      40h____100%
      x______ 80%
      x=32 h

      32h s
      8 ñ

      Para chegar a 50%=  50-32=18m

      60____100%
      18____x%
      x=30%
    • Letra C.
      .
      .

      Fonte: Professor Thiago Pacífico (Eu Vou Passar)
    • Nesses tipos de questões tente imaginar um número que dê para fazer os cálculos de forma fácil, vejamos:
      Imagine que tenha 100 pessoas, logo:

        100 (pessoas)  -  40 H - 80% de 40 H = 32 pessoas a favor  
                                       20% de 40 H =  8  pessoas contra      
                           -  60 M   ????
      Como a questão diz que pelo menos a metade dos condôminos deve ser a favor e, temos 32 homens a favor, então faltam 18 mulheres para fecharmos 50 pessoas, asssim usaremos uma regra de três:
      60M - 100%    =    X = 100 * 18   = X = 30%
      18M -   X                     60
      Ou seja, letra C.

    • Letra C.
      .
      .

      Fonte: Professor Thiago Pacífico (Eu Vou Passar)
    • homens 40% (80% sim, 20% não)
      mulheres 60%

      Para aprovaçao temos que ter 50%(somando homens e mulheres)

      Vamos colocar uma quantidade hipotética para resolvermos melhor a questão, supondo que o total de condôminos sejam 100.

      H(40%) = 40, sendo que 32 aprovam e 8 não aprovam a obra.
      M(60%)= 60 (mínimo ??)

      Já temos 32 homens aprovando a obra e precisamos de pelo menos 50 (considerando 100 condôminos), 50-32=18, ou seja precisamos de no mímimo 18 mulheres aprovando a obra para termos os 50%.

      60 mulheres = 100%
      18 mulheres = x%

      regra de 3: 18x100=1800/60=30%

      O precentual de mulheres favoráveis deve ser de no mínimo 30%.

      GABARITO LETRA C
    • Pessoal, a questão diz que 40% das pessoas moradoras de um condomínio são homens, e que 60% são mulheres.

      Bom, somando essa porcentagem temos 100%. Poderíamos imaginar um condomínio com 100 pessoas (voce não é obrigado a utilizar o número 100. A questão pede porcentagem, então fica a seu critério, mas lembre-se que o número 100 geralmente facilita o raciocínio de porcentagem. Portanto quando for uma questão envolvendo %, utilize o número 100 aleatoriamente).

      Ok...

      Se tenho 100 moradores, obviamente que 40 são homens e 60 mulheres, certo?

      Pois bem, a questão fala que 80% dos homens são a favor da construção da quadra. Assim, 80% de 40! (80% x 40)

      80     x  40 = 32 homens a favor da construção da quadra.
      100

      Ok... temos o número 32 homens favoráveis. Agora o enunciado pede que METADE dos moradores desse condominio sjam favoráveis a construção da quadra para que ela realmente seja feita. Se temos 100 moradores nesse condomínio, metade = 50, certo? Eu ja tenho 32 homens a favor, então precisarei de 18 mulheres também a favor para atingir a meta de 50% favoráveis!!!

      Se o número de mulheres é 60, então quantos % representa 18? Essa é a pergunta da questão.

      60 é 100% de mulheres, então 18 será quantos %?

      60 ----- 100%
      18------   x  %

      x = 30%!

      Resposta letra C
    • Equação direta

      40% x 80% + 60% x R = 50%   (onde R é a resposta)

      0,40 x 0,80 + 0,60R = 0,50

      R = (0,50-0,32)/0,6

      R=0,30 = 30%

    • imaginemos que são 100  o nº de condôminos:

      40% de homem (40 homens): 80% de 40 = 80/100 x 40= 32 (então, dos 40 condôminos homens 32 são a favor)60% de mulher (60 mulheres)Se é necessário a metade (50%) dos condôminos para que se construa a quadra: Se supomos que os condôminos são 100, precisamos de 50 deles para fazer 50%, se já temos 32 homens, faltarão  50 -32 = 18 mulheres. Agora é preciso saber quanto % são 18 mulheres.                                                                                                                                          60 mulheres ------------->100%                                                                                                                                                                    18 mulheres-------------> x                                                                                                                                                                          x= 30% (letra c)
    •   40% =  40 Homens                  80% de 40 Homens    =  32 Homens           

        60% =  60 Mulheres                 30% de 60 Mulheres  =  18 Mulheres

      100% = 100 Pessoas                                                 =  50 Pessoas (Metade, para ser aprovada a construção da quadra)


    ID
    721096
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Administração Pública
    Assuntos

    O processo de monitoramento de programas de governo pressupõe

    Alternativas
    Comentários
    • GABARITO : LETRA  E

      Monitoramento & Avaliação e Indicadores na Administração Pública” objetiva não só apenas apresentar conceitos e ferramentas de monitoramento e avaliação como parte de um modelo de gestão para resultados, como também resgatar os conceitos e valores dos participantes relacionados a esta prática. Pretende combinar dois conteúdos relevantes com muita afinidade: conceitos e práticas de Monitoramento & Avaliação e modelagem e o uso de Indicadores, com base na abordagem dos 6Es ( Eficiência, Efetividade, Eficácia, Economicidade, Excelência e Execução) do Desempenho para modelagem de indicadores.
    • De acordo com o O Sistema de Avaliação e Monitoramento das Políticas e Programas Sociais: a experiência do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome do Brasil a resposta C e E estão certas:

      Monitoramento consiste no acompanhamento contínuo, cotidiano, por parte de gestores e gerentes, do desenvolvimento dos programas e  políticas em relação a seus objetivos e metas. É uma função inerente à gestão dos programas, devendo ser capaz de prover informações sobre o  programa para seus gestores, permitindo a adoção de medidas corretivas para melhorar sua operacionalização. É realizado por meio de indicadores,  produzidos regularmente com base em diferentes fontes de dados, que dão aos gestores informações sobre o desempenho de programas, permitindo medir se objetivos e metas estão sendo alcançados. 

      Questão anulada. 

      página 21
      http://unesdoc.unesco.org/images/0014/001485/148514por.pdf
       
    • Com certeza a questão é passiva de anulação, sendo que, a letra C encontra-se em perfeita concordancia com o ensinamento do mestre Rodrigo Rennó, no seu curso do EC,L para a POLICIA FEDERAL, Administração Geral.


      O acompanhamento contínuo, cotidiano, por parte de gestores e gerentes, do desenvolvimento dos programas e políticas em relação a seus objetivos e metas.

      Conquanto, observa-se que o Ítem E também está correto, pois 
      a construção de indicadores, produzidos regularmente com base em diferentes fontes de dados, dão aos gestores informações sobre o desempenho de programas na sua gestão organizacional.


      Estudo, Estudo e Por fim, Estudo!!!


    • vide comentário da questão   Q240363. 

      É a mesma.
    • Comentado por Gustavo há aproximadamente 1 mês.

      De acordo com o O Sistema de Avaliação e Monitoramento das Políticas e Programas Sociais: a experiência do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome do Brasil a resposta C e E estão certas:
      Monitoramento consiste no acompanhamento contínuo, cotidiano, por parte de gestores e gerentes, do desenvolvimento dos programas e políticas em relação a seus objetivos e metas. É uma função inerente à gestão dos programas, devendo ser capaz de prover informações sobre o programa para seus gestores, permitindo a adoção de medidas corretivas para melhorar sua operacionalização. É realizado por meio de indicadores, produzidos regularmente com base em diferentes fontes de dados, que dão aos gestores informações sobre o desempenho de programas, permitindo medir se objetivos e metas estão sendo alcançados. 
      Questão anulada. 
      página 21
      http://unesdoc.unesco.org/images/0014/001485/148514por.pdf

    • Letra Ê
      Outra questão com duas respostas corretas, ao nosso ver, pois a alternativa C também responde o item.
      ~Volta Ceará pra Primeira Divisão!~
    • Belíssima pegadinha essa, gabarito, ao meu ver, está correto:

      A alternativa "C" DEFINE o processo de monitoramento.  Porém a questão pede o que PRESSUPÕE o processo de monitoramento!!!

      Bem, para monitorar algo é necessário que haja um parâmetro previamente estabelecido, então o processo de monitoramento pressupõe a construção de indicadores - a construção de indicadores vem antes do processo de monitoramento.

      Letra C  ERRADA.  Letra E CORRETA.
    • Colegas, creio que o que torna a alternativa E, digamos, "mais correta" que a alternativa C é que, em qualquer processo de monitoramento, é primordial que se estabeleçam indicadores, pois, estes são números que podem serem comparados com uma faixa de valores conhecidos para podermos determinar se algo está ocorrendo dentro do esperado ou não. Por exemplo, no monitoramento de um reator nuclear, os indicadores podem ser temperatura, pressão... Enfim, indicadores são a base de qualquer sistema de monitoramento, em qualquer área.
    • GABARITO: E

      Os programas e projetos governamentais precisam de acompanhamento e avaliação constante. E só conseguimos avaliar e monitorar os programas com a utilização de indicadores de gestão. Estes irão facilitar o processo de análise durante o passar do tempo e em comparação com outros programas. O gabarito é mesmo letra E.


    • Alguém sabe dizer se esta questão foi mesmo anulada? Um colega comentou aí abaixo que foi anulada, mas o site QC não fez esta observação... obrigada!
    • criar indicadores é uma função do controle e monitoramento.

    • quer dizer que o acompanhamento contínuo, cotidiano, por parte de gestores e gerentes, do desenvolvimento dos programas e políticas em relação a seus objetivos e metas NÃO FAZ PARTE DO PROCESSO DE MONITORAMENTO DE PROGRAMAS DO GOVERNO. Na boa a FCC é a banca com mais questões onde constam mais de 1 item correto. Indicadores de desempenho é parte do acompanhamento contínuo do desenvolvimento dos programas e políticas. PALHAÇADA!

    • PRESSUPOR É:  dar a entender; presumir.

       O acompanhamento contínuo, cotidiano, por parte de gestores e gerentes(DONO DO PROCESSO, LIDERANÇAS,ALTA DIREÇÃO), do desenvolvimento dos programas e políticas em relação a seus objetivos e metas(ESTRATEGICO).

      CERTA A LETRA  C

    • Questão mais louca.....a CONSTRUÇÃO dos indicadores também nao seria parte do processo de monitoramento, visto que deveria fazer parte do planejamento. A alimentação dos dados para gerar os indicadores e sua análises que são parte do monitoramento.

    • PRESSUPOR

      verbo

      1.

      transitivo direto

      supor antecipadamente; conjecturar, supor, imaginar.

      "p. que alguém vai criticar a sua peça"

      2.

      transitivo direto

      fazer supor a existência de; dar a entender; presumir.

      "esse preço alto pressupõe uma boa qualidade do produto"

       

      GABARITO: E

       

      A MEU VER: C

    • Ao meu ver o diferencial da alternativa correta foi mencionar "indicadores".

    • Interessante que a letra D também consta do texto citado pelo colega "Harmonia Sempre" (http://unesdoc.unesco.org/images/0014/001485/148514por.pdf).

       

      "De um modo geral, as avaliações são executadas por instituições externas, com pesquisas que procuram responder a perguntas específi cas, propor medidas de correção e orientar os tomadores de decisão, gestores e demais atores envolvidos no processo de formulação e implementação. Pode ter como objetivo melhorar a qualidade dos processos de implementação ou auferir resultados."

       

      A única diferença é que a banca excluiu a expressão "de um modo geral".

    • TAMBÉM....COLOQUEI  LETRA C

       

    • Eu, hein?

    • Alguém capaz de explicar essa questão por dedução? porque por indução partindo do gabarito qualquer um responde...

    • Acho que o que invalida a C é a palavra "cotidianamente". A banca usou algo similar em outra alternativa ("checagem diária").

      cotidiano

      adjetivo

      que acontece diariamente; que é comum a todos os dias; diário.

      Sabemos que não é estritamente necessário o acompanhamento diário.

      Contudo, eu acabei errando, mesmo, na hora, tendo ficado meio alerta com essas expressões. É comum a banca fazer isso, por falta de criatividade do examinador. Errei pois achei que a E estava muito mal definida. Isoladamente ela estaria perfeita, mas não concordo que NECESSARIAMENTE o acompanhamento pressupõe o que é colocado. Vejamos: "produzidos regularmente" com base em "diferentes fontes de dados", que dão aos gestores informações sobre o desempenho de programas. Não necessariamente você precisa produzir indicadores regularmente e nem ter diferentes fontes de dados, apesar de ser recomendável.

       

    • Para quem ficou com dúvidas sobre a diferença entre "contruir indicadores" e "acompanhar indicadores", sugiro a leitura do Guia para Monitoramento e Avalição do PPA - http://www.planejamento.gov.br/noticias/guia-para-monitoramento-e-avaliacao-do-ppa-2016-2019-ja-esta-disponivel-para-orgaos-federais

       


    ID
    721099
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    Como uma das dimensões do Estado contemporâneo empreendedor, o princípio da desconcentração se efetiva por meio

    Alternativas
    Comentários
    • GABARITO : LETRA B
       É importante prestarmos atenção ao fato de que tanto na Desconcentração quanto na Descentralização ocorre a distribuição de competências, porém no fenômeno da desconcentração a distribuição de competências ocorre de  forma interna, ou seja, não há a mudança da personalidade jurídica como há na descentralização. Ocorre apenas a redistribuição das funções, a exemplo do que muitos estados fazem, onde logo ao assumir desmembram secretarias ou mesmo criam.
    • A atividade administrativa pode ser prestada de duas formas, uma é a centralizada, pela qual o serviço é prestado pela Administração Direta, e a outra é a descentralizada, em que o a prestação é deslocada para outras Pessoas Jurídicas.

      Assim, descentralização consiste na Administração Direta deslocar, distribuir ou transferir a prestação do serviço para a Administração a Indireta ou para o particular. Note-se que, a nova Pessoa Jurídica não ficará subordinada à Administração Direta, pois não há relação de hierarquia, mas esta manterá o controle e fiscalização sobre o serviço descentralizado.

      Por outro lado, a desconcentração é a distribuição do serviço (ou delegação de competências) dentro da mesma Pessoa Jurídica, no mesmo núcleo, razão pela qual será uma transferência com hierarquia.

      Fonte: LFG.

      Bons estudos!


       

    • Só complementando vagamente os colegas, lembrar que a delegação de competências, assim como a avocação, é uma das manifestações do poder hierárquico da Administração Pública. E se estamos falando de hierarquia, estamos falando no âmbito de uma única pessoa jurídica, o que automaticamente no remete ao fenômeno da desconcentração.

      Se estivéssemos falando em mais de uma pessoa jurídica, como a transferência de se um serviço público da administração direta para um ente da administração indireta, estaríamos falando em descentralização, onde não há hierarquia nem subordinação, mas sim vinculação ou controle finalístico da Administração Direta sobre o ente da administração indireta com a finalidade de ver se esse mesmo ente está agindo conforme os fins previstos na lei que o criou (no caso das autarquias e fundações públicas de direito público) ou autorizou sua criação (empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas de direito privado).

    • A deconcentração administrativa costuma ser tratada, na doutrina, como uma técnica de organização da Administração Pública brasileira, e não propriamente como um genuíno "princípio".

      Trata-se de mecanismo por meio do qual opera-se a distribuição interna de competências, sempre no âmbito de uma mesma pessoa jurídica. Em regra, o produto, por assim dizer, da desconcentração consiste nos órgãos públicos, os quais devem ser tidos como meros centros de competências, desprovidos de personalidade jurídica própria.

      Neste sentido, respondendo mais diretamente à questão, melhor seria que houvesse, dentre as opções oferecidas pela Banca, a alternativa "criação de órgãos públicos". Como não há, todavia, o instituto que, de certa forma, também apresenta pontos de conexão relevantes com a noção de desconcentração administração, sem dúvida alguma, é a delegação de competências, elencada na letra "b".

      Afinal, por meio da delegação de competências, a exemplo do que ocorre na desconcentração administrativa, também se efetiva uma redistribuição interna de competências, só que de modo transitório, ao contrário da criação de órgãos públicos, em que pode-se identificar uma maior tendência à perpetuação da providência administrativa (ao menos até o que o órgão seja extinto).

      Não obstante esta diferença, não me parece incorreto associar, de fato, o instituto da delegação de competências com a ideia de desconcentração administrativa.

      Soma-se a isso o fato de que as demais alternativas propostas pela Banca se afiguram mais diretamente ligadas ao princípio da eficiência, e não à desconcentração administrativa, de modo que estão equivocadas.


      Gabarito do professor: B

    • Complementando:

       

       

      Delegação de competências..

       

       

      DescOncentração --> Orgãos

       

      DescEntralização --> Entidades

       

       

       

      GABARITO LETRA B

    • DESCONCENTRAÇÃO

      Distribuição interna de competências;

      Criação de órgãos dentro da estrutura de uma mesma pessoa jurídica;

      Criação de uma estrutura hierárquica, com subordinação entre órgãos públicos;

      Ocorre tanto no âmbito da administração direta como nas entidades da administração indireta.

       

      DESCENTRALIZAÇÃO

      Pressupõe 2 pessoas, físicas ou jurídicas, com distribuição de competências de uma para outra pessoa.

      Criação de outra pessoa jurídica;

      EM NENHUMA FORMA DE DESCENTRALIZAÇÃO HÁ HIERARQUIA!

      Em relação a Adm. Direta e a Indireta, diz que há VINCULAÇÃO (e não subordinação).

      A Adm. Direta exerce sobre a Adm. Indireta o denominado CONTROLE FINALÍSTICO ou TUTELA ADMINISTRATIVA ou SUPERVISÃO;

       


    ID
    721102
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Administração Financeira e Orçamentária
    Assuntos

    Com relação às características inovadoras do Plano Plurianual - PPA no ciclo orçamentário brasileiro, considere:

    I. É aprovado por lei anual, sujeita a prazos e ritos ordinários de tramitação. Tem vigência do primeiro ano de um mandato presidencial até o último ano do respectivo mandato.

    II. O PPA é dividido em planos de ações, e cada plano deverá conter indicadores que representem a situação que o plano visa a alterar, necessidade de bens e serviços para a correta efetivação do previsto, ações não previstas no orçamento da União e regionalização do plano.

    III. Os programas não serão executados por uma unidade responsável competente, pois durante a execução dos trabalhos várias unidades da esfera pública serão envolvidas.

    IV. O PPA prevê que sempre se deva buscar a integração das várias esferas do poder público (federal, estadual e municipal), e também destas com o setor privado.

    V. Prevê a atuação do governo, durante o período mencionado, em programas de duração continuada já instituídos ou a instituir no médio prazo.

    Está correto o que se afirma APENAS em

    Alternativas
    Comentários
    • O PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segundo ano. A partir daí, tem sua vigência até o final do primeiro ano do mandato seguinte. A ideia é manter a continuidade dos programas. 
      Assim como a União, cada estado, cada município e o Distrito Federal também têm seus próprios PPAs, LDOs e LOAs.


      QUADRO DO PPA
      Estabelecerá , de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas (DOM) da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
      Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.
      Assim como a LDO, é inovação da CF/1998.
       

    • I. É aprovado por lei quadrienal, sujeita a prazos e ritos diferenciados de tramitação. Tem vigência do segundo ano de um mandato presidencial até o final do primeiro ano do mandato seguinte

      II. O PPA é dividido em planos de ações, e cada plano deverá conter indicadores que representem a situação que o plano visa a alterar, necessidade de bens e serviços para a correta efetivação do previsto, ações não previstas no orçamento da União e regionalização do plano. 

      III. Os programas  serão executados por uma unidade responsável competente, mesmo que durante a execução dos trabalhos várias unidades da esfera pública sejam envolvidas. 

      IV. O PPA prevê que sempre se deva buscar a integração das várias esferas do poder público (federal, estadual e municipal), e também destas com o setor privado. 

      V. Prevê a atuação do governo, durante o período mencionado, em programas de duração continuada já instituídos ou a instituir no médio prazo. 
    • Alguém poderia me explicar por que o item III está errado?
    • Oi Mariana,

      III. Os programas
      não serão executados por uma unidade responsável competente, pois durante a execução dos trabalhos várias unidades da esfera pública serão envolvidas. 

      As Unidade irão sim executar os programas.

      Os programas se desdobram justamente na LOA => Que, por sua vez, possui Cota e Sub-Repasse para as Unidades Orçamentária e Administrativas, respectivamente => Mesmo havendo várias unidades envolvidas (repasse e sub-repasse), não quer dizer que as Unidades não irão executar os programas.

    • I. É aprovado por lei anual, sujeita a prazos e ritos ordinários de tramitação. Tem vigência do primeiro ano de um mandato presidencial até o último ano do respectivo mandato.
      É aprovado por lei quadrienal, sujeita a prazos e ritos diferenciados de tramitação. Tem vigência do segundo ano de um mandato presidencial até o final do primeiro ano do mandato seguinte. Também prevê a atuação do Governo, durante o período mencionado, em programas de duração continuada já instituídos ou a instituir no médio prazo.


      III. Os programas não serão executados por uma unidade responsável competente, pois durante a execução dos trabalhos várias unidades da esfera pública serão envolvidas. 
      Cada um desses planos (ou programas), será designado a uma unidade responsável competente, mesmo que durante a execução dos trabalhos várias unidades da esfera pública sejam envolvidas. Também será designado um gerente específico para cada ação prevista no Plano Plurianual, por determinação direta da Administração Pública Federal.

      Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Plano_Plurianual





    • Alguém saberia me informar de qual doutrina a FCC tirou essas informações mais específicas acerca da divisão do PPA em planos de ações e do conteúdo desses planos? Agradeço desde já e bons estudos!
    • http://www.orcamentobrasil.com/site/17/pg4.asp

      Ciclo Orçamentário no Brasil

            O processo de elaboração do orçamento público no Brasil obedece a um “ciclo” integrado ao planejamento de ações, que, de acordo com a Constituição Federal de 1988, compreende o Plano Plurianual - PPA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO e a Lei Orçamentária Anual - LOA.


      Não vê essa imagem? Então clique aqui com botão direito do mouse e depois em Mostrar Imagem.
    • Lei de periodicidade quadrienal, de hierarquia especial e sujeita a prazos e ritos peculiares de tramitação, instituída pela Constituição Federal de 1988, como instrumento normatizador do planejamento de médio prazo e de definição das macro-orientações do Governo Federal para a ação nacional em cada período de quatro anos, sendo estas determinantes (mandatórias) para o setor público e indicativas para o setor privado (art. 174 da Constituição). Consoante estabelece o art. 165, § 1º da Constituição, `a lei que instituir o PPA estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada`.
    • ALGUEM PODERIA ME EXPLICAR O PORQUÊ DO ÍTEM 5 ESTAR CORRETO?
    • O Plano Plurianual é o planejamento de médio prazo da Administração
      Pública e tem por finalidade estabelecer de forma regionalizada as
      diretrizes, objetivos e metas (DOM) da administração pública federal
      para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para aquelas
      relativas aos programas de duração continuada.

      FONTE ; http://www.pontodosconcursos.com.br/admin/imagens/upload/2571_D.pdf
    • Gente, deem uma olhadinha no 
      DECRETO Nº 2.829, DE 29 DE OUTUBRO DE 1998. 
      Essa questão foi toda retirada dele.

      BONS ESTUDOS!!!
    • ALGUEM PODERIA ME EXPLICAR O PORQUÊ DO ITEM 5 ESTAR CORRETO? (2)

      V. Prevê a atuação do governo, durante o período mencionado, em programas de duração continuada já instituídos ou a instituir no médio prazo.

      Problema é que o perído mencionado na questão está no item "A" como anual erroneamente.

      FCC = COPIA E COLA não adaptada e não anula a questão!
    • Também estou sem compreender o item V.
      "período mencionado"??? A questão não trata de período no seu comando nem o período mencionado no item I está correto.
      Esse é o gabarito definitivo?
    • Errei porque considerei o item "5" como errado. Não consegui identificar que período mencionado é esse. Gente, isso é um absurdo! Quem elabora questões tendenciosas com informações incompletas, podendo vir a favorecer a algum candidato, deveria ser preso (crime)!
    • Gente bom dia!!

      De acordo com a questão:

      Com relação às características inovadoras do Plano Plurianual - PPA no ciclo orçamentário brasileiro, considere: 

      V - Prevê a atuação do governo, durante o período mencionado, em programas de duração continuada já instituídos ou a instituir no médio prazo. 

      Referente ao período mencionado na questão acima, entendi como o periodo citado no PPA vigente. EX. PPA Atual Dilma 
      2012-2015 (Esse seria o periodo).
    • II. O PPA é dividido em  planos  de ações, e cada plano deverá conter indicadores que  representem a situação que o plano visa a alterar, necessidade de bens e serviços para a correta efetivação do previsto, ações não previstas no orçamento da União e regionalização do plano.
      Ninguém comentou o porquê da "II" estar correta... Até onde eu sei, plano é uma coisa, PROGRAMA é outra.

      DECRETO Nº 2.829, DE 29 DE OUTUBRO DE 1998.
      Art. 1o Para elaboração e execução do Plano Plurianual 2000-2003 e dos Orçamentos da União, a partir do exercício financeiro do ano de 2000, toda ação finalística do Governo Federal deverá ser estruturada em Programas orientados para a consecução dos objetivos estratégicos definidos para o período do Plano.

      Pra mim, esse item está ERRADO!
      Porém, o gabarito definitivo não anulou a questão!
    • ÚNICO ERRO: ITEM I - O Plano Plurianual é o instrumento de planejamento governamental de médio prazo, previsto no artigo 165 da Constituição Federal, regulamentado pelo Decreto 2.829, de 29 de outubro de 1998 e estabele diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública para um período de 4 anos, organizando as ações do governo em programas que resultem em bens e serviços para a população. É aprovado por lei quadrienal, tendo vigência do segundo ano de um mandato majoritário até o final do primeiro ano do mandato seguinte. Nele constam, detalhadamente, os atributos das políticas públicas executadas, tais como metas físicas e financeiras, público-alvos, produtos a serem entregues à sociedade, etc.
       
      GABARITOC.
    • gotaria de saber onde esta tipificado
    • Somente acrescentando ao primeiro comentário, observa-se que a partir de 2000 houve a estrutura de programas definida no Decreto 2.829 de outubro de 1998. A unidade responsável é um dos requisitos (item III errado, item V correto,  item II correto):

      Art. 2o Cada Programa deverá conter:
      I - objetivo;
      II - órgão responsável;
      III - valor global;
      IV - prazo de conclusão;
      V - fonte de financiamento;
      VI - indicador que quantifique a situação que o programa tenha por fim modificar;
      VII - metas correspondentes aos bens e serviços necessários para atingir o objetivo;
      VIII - ações não integrantes do Orçamento Geral da União necessárias à consecução do objetivo;
      IX - regionalização das metas por Estado.

      Parágrafo único. Os Programas constituídos predominantemente de Ações Continuadas deverão conter metas de qualidade e de produtividade, a serem atingidas em prazo definido.
    • Item III está ERRADO pois está em desconformidade com o art. 4º, I, Decreto 2.829/1998 abaixo transcrito:

      Art. 4o Será adotado, em cada Programa, modelo de gerenciamento que compreenda:

      I - definição da unidade responsável pelo gerenciamento, mesmo quando o Programa seja integrado por projetos ou atividades desenvolvidas por mais de um órgão ou unidade administrativa;

    • a V eu pensei q estava errada por causa do "médio prazo"

      Não seria certo se fosse " longo prazo" ?
    • Com base no Decreto 2.829/98:

      II. Certa. Art. 2o Cada Programa deverá conter:

      VI - indicador que quantifique a situação que o programa tenha por fim modificar;

      VII - metas correspondentes aos bens e serviços necessários para atingir o objetivo;

      VIII - ações não integrantes do Orçamento Geral da União necessárias à consecução do objetivo;

      IX - regionalização das metas por Estado.

      IV. Correta. Art. 8o Os Programas serão formulados de modo a promover, sempre que possível, a descentralização, a integração com Estados e Municípios e a formação de parcerias com o setor privado.

      V. Correta. Art. 2º, Parágrafo único. Os Programas constituídos predominantemente de Ações Continuadas deverão conter metas de qualidade e de produtividade, a serem atingidas em prazo definido.


    • Assertiva III. FALSA

       Os programas não serão executados por uma unidade responsável competente, pois durante a execução dos trabalhos várias unidades da esfera pública serão envolvidas. 

      Se fosse hoje aplicaria a Lei do PPA 2012-15

      LEI Nº 12.593, DE 18 DE JANEIRO DE 2012.

      rt. 6o O Programa Temático é composto por Objetivos, Indicadores, Valor Global e Valor de Referência.

      § 1o O Objetivo expressa o que deve ser feito, reflete as situações a serem alteradas pela implementação de um conjunto de Iniciativas e tem como atributos:

      I - Órgão Responsável: órgão cujas atribuições mais contribuem para a implementação do Objetivo;


    • Item V CERTO, pois ao dizer: Prevê a atuação do governo, durante o período mencionado, em programas de duração continuada já instituídos ou a instituir no médio prazo. 

      O "período mencionado" não se refere a algo que esteja na questão, mas sim, o período mencionado na Lei que diz que sua duração será de 4 anos, médio prazo. 

    • II. O PPA é dividido em planos de ações, e cada plano deverá conter indicadores que representem a situação que o plano visa a alterar, necessidade de bens e serviços para a correta efetivação do previsto, ações NÃO previstas no orçamento da União e regionalização do plano. 

      Não entendi esta parte: "ações NÃO prevista no orçamento da União". Alguém sabe explicar?

    • PPA - médio ou longo prazo.

      Nas questões é muito mais frequente encontrar MÉDIO prazo.


      Fonte: Wilson Araújo ( EVP ).

    • Definição do manual técnico do orçamento: PPA - planejamento de médio prazo que são estabelecidas as prioridades objetivos e metas da adm. pública para um período de 4 anos tendo uma pespectiva de longo prazo. 

    • Ações não previstas no orçamento da União. O PPA é um planejamento estratégico feito pelo governo, e como todo planejamento deve conter situações não previstas mais que invariavelmente podem ocorrer no andamento do processo. Trocando em miúdos, o governo não quer ser pego de surpresa e disponibiliza recursos para ações não previstas.

    • descobri de onde tiraram: II. O PPA é dividido em planos de ações, e cada plano deverá conter indicadores que representem a situação que o plano visa a alterar, necessidade de bens e serviços para a correta efetivação do previsto, ações NÃO previstas no orçamento da União e regionalização do plano. 

         https://pt.wikipedia.org/wiki/Plano_plurianual

      fala sério..

    • Ações não previstas.. colegas PPA não é um título de capitalização que você investe X e acha que vai retirar Y. É um PLANEJAMENTO e como o nome já diz, incide sobre planos de Governo. É a reunião dos orçamentos dos entes. Como poderia elaborar um planejamento sem que o ente federativo soubesse da sua necessidade?? Questão bizonha!

    • Sei que as vezes as bancas tiram questões de artigos soltos da internet, mas no caso desta questão não tem nada de errado.. e tem gente que ainda quer questionar.. :/ 

      "O PPA  é dividido em planos de ações e cada plano contém: objetivo, órgão ou setor responsável pela execução do projeto, valor, prazo de conclusão, fontes de financiamento, indicador que represente a situação que o plano visa alterar, necessidade de bens e serviços para a correta efetivação do previsto, ações não previstas no orçamento da União, regionalização do plano, etc."

      FONTE : SITE oficial do Ministério da Educação

       http://www.ibc.gov.br/documentos-institucionais/326-planos-plurianuais


    ID
    721105
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Administração Geral
    Assuntos

    O estilo tradicional de direção (Teoria X) está apoiado numa concepção da natureza humana que enfatiza

    Alternativas
    Comentários
    • GABARITO : LETRA A

      Teoria X e Y de McGregor

      Teoria “X”

      O criador chamou esta teoria como “Hipótese da mediocridade das massas”

      Seus princípios básicos são:

      1. Uma pessoa comum tem aversão pelo trabalho e o evitará sempre que puder.

      2. Os seres humanos têm que ser forçados, controlados e às vezes ameaçados com punições para que se esforcem em cumprir os objetivos da organização.

      3. Que o ser humano ordinário é preguiçoso e prefere ser dirigido, evita as responsabilidades, tem ambições e acima de tudo deseja segurança.

      McGregor dizia que esta teoria não era imaginária e sim real e que ela influenciava a estratégia da direção. Pressupunha também que as necessidades de ordem inferior dominam as pessoas.

      Teoria “Y”

      Os princípios básicos são:

      4. Que o esforço físico e mental que se realiza no trabalho é tão natural como o gasto no jogo, no repouso.

      5. O esforço necessário para a consecução dos objetivos da organização depende das recompensas associadas e não necessariamente do controle externo e a ameaça de punições.

      6. O indivíduo comum, em condições desejadas, não só aceita responsabilidade, também as procura.

      7. As pessoas têm qualidades bem desenvolvidas de imaginação, invenção e criatividade para solucionar os problemas da organização.

      8. Os seres humanos exercerão auto-direção e autocontrole no cumprimento dos objetivos com os que estão comprometidos.

      A Teoria “Y” pressupõe que as necessidades de ordem superior dominam as pessoas. Pressupunha também que seus preceitos eram mais válidos que os da Teoria “X”.

    • Síntese da Teoria X e Teoria Y de Douglas McGregor

      Teoria X: Apresenta uma visão negativa do ser humano, pelo que os gerentes seriam "obrigados" a adotar posturas impositivas, coercitivas e autocráticas para com seus subordinados. A síntese da premissa seria: O trabalho é em si mesmo desagradável para a maioria das pessoas, sendo impossível associá-lo ao prazer.

      Teoria Y: O ser humano é visto por uma perspectiva positiva, ou seja, enxergando-se características que possibilitariam a adoção de modelos abertos e participativos de gerenciamento, deixando espaço para que as próprias pessoas encontrem caminhos para a motivação e o prazer no trabalho. Sendo assim, o trabalho é tão natural quanto o lazer, se as condições forem favoráveis.
    • A teoria x pode ser vista como mneumônica assim: Trabalho vs prazer, e Trabalho Y prazer. Teoria Y. 

    • ( a) o caráter egocêntrico dos homens e a oposição entre os objetivos pessoais e os objetivos da organização. CORRETA


      ------

      McGregor compara dois estilos opostos e antagônicos de administrar: de um lado, um estilo baseado na teoria tradicional, mecanícista e pragmática (a que deu o nome de Teoria X), e, de outro, um estilo baseado nas concepções modernas a respeito do comportamento humano (a que denominou Teoria Y).

      Teoria X

      É a concepção tradicional de administração e baseia-se em convicções errôneas e incorretas sobre o comportamento humano, a saber:

      * As pessoas são indolentes e preguiçosas por natureza: elas evitam o trabalho ou trabalham o mínimo possível, em troca de recompensas salariais ou materiais.

      * Falta-lhes ambição: não gostam de assumir responsabilidades e preferem ser dirigidas e sentir-se seguras nessa dependência. O homem é basicamente egocêntrico e seus objetivos pessoais opõem-se, em geral, aos objetivos da organização.

      * A sua própria natureza leva-as a resistir às mudanças, pois procuram sua segurança e pretendem não assumir riscos que as ponham em perigo.

      * A sua dependência toma-as incapazes de autocontrole e autodisciplina: elas precisam ser dirigidas e controladas pela administração.

      Fonte: Administração Geral e Pública - Chiavenato

    • Vi esse mneumônico no comentário de alguém e nunca amis errei questões sobre essa teoria.

      X > :(

      Y > :)

    • Comentário:

      A Teoria de Douglas McGregor divide os seres humanos em dois tipos contrastantes:

       

      ·     HOMEM X: apático, egocêntrico, trabalha forçado somente pela retribuição financeira, entende que o homem médio vê o trabalho como um grande esforço, necessitando de uma supervisão constante e autoritária para que possa realizar as suas atividades de forma satisfatória.

      ·     HOMEM Y: para ele o trabalho é tão natural e prazeroso quanto o descanso, é autodirigido, autorresponsável, automotivado e criativo, necessitando de um líder participativo.

      Portanto, como o enunciado pede o ser humano retratado pela Teoria X, temos que a alternativa correta é a letra a), pois o homem X trabalha pelo dinheiro e deseja trabalhar o menos possível, já a organização quer pagar menos e que seus trabalhadores produzam o máximo alcançável (objetivos diametralmente opostos).

      b) Errado, pois o caráter naturalmente empreendedor está presente no homem Y.

      c) Errado, pois a natureza independente, automotivada, disciplina e autocontrole são encontrados no homem Y.

      d) Errado, pois imaginação e criatividade estão presentes no homem Y. Como eu falei na teoria, a dica é que tudo de bom está presente no homem Y e tudo de ruim no homem X.

      e) Errado, pois responsabilidade e desenvolvimento de potencialidades são atributos do homem Y.

      Gabarito: A

    • Xiiiiiii, ta na hora de trabalhar.....

      YES! YES! YEEEEEES ! Ta na hora de trabalhar!!!!!!!!! \o/


    ID
    721108
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Ética na Administração Pública
    Assuntos

    O comportamento ético na gestão pública exige que se valorize

    Alternativas
    Comentários
    • GABARITO : LETRA D

      A Administração Pública é a gestão de interesses públicos, concretizada através dos serviços públicos prestados por servidores públicos e órgãos públicos, destaca-se a moral administrativa, princípio basilar imposto ao agente público para sua conduta interna, no qual o mesmo deve ter como fim de sua ação o bem comum, isto é, o interesse público.
      É válido também lembrar que a  " A supremacia do interesse público sobre o particular" e a " Indisponibilidade do interesse público" são pedras de toque do Direito Administrativo, segundo o Prof. Celso Antonio Bandeira de Melo.


    • GABARITO D. SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO SOBRE O PRIVADO -Trata-se de um dos mais importantes princípios da Administração Pública, onde se sobrepõe o interesse da coletividade sobre o interesse do particular, o que não significa que os direitos deste não serão respeitados.Sempre que houver confronto entre os interesses, há de prevalecer o coletivo.
    • Questão fácil. Talvez uma pequena dificuldade com a palavra "afabilidade". Porém, na adm. pública impera-se o princípio da impessoalidade juntamente com a afabilidade, descrita na 1.171/94,. O servidor deverá ser cortês e educado. Esse é o significado da palavra em questão. 
    • Para complementar os estudos:

      Trata-se de PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO que norteia toda a atividade administrativa, tratando-se portanto de uma PRERROGATIVA ADMINISTRATIVA.  É um princípio basilar da Administração Pública. Outro importante princípio é a INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO ( ou seja, o Administrador não pode dispor do interesse público por vontade própria, como por exemplo, não apurar um ato de improbidade administrativa ou negociá-lo).


      Bons estudos e saibam que a dificuldade é para todos...
        

    • Tentando responder à indagação feita pelo colega Felipe Venancio, acredito que o raciocínio que está por trás da alternativa "c" (alternativa errada) é o seguinte: já que o interesse público sempre prevalecerá sobre o interesse particular, então quando o interesse público se mostrar conflitante com o interesse particular, no sentido de que o consenso significar a não prevalência do interesse público, então será valorizada a opção pelo conflito, e não pelo consenso.
      Espero ter ajudado.
      Bons estudos e sucesso!

    • DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994

      ANEXO

      Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal

      Seção II

      Dos Principais Deveres do Servidor Público

      XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

      c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum;


    • o consenso é  um tipo de  poder discricionario que a a dministração lhe  confere  e  que em  um dado  momento  podera  agir   com consenso  ou não,  ja  o poder  vinculado  esta  este  vinculado  a uma  lei   e  nao podera  agir  com  consenso

    • Letra (d)


      O princípio da supremacia do interesse público sobre o interesse privado, nas palavras de Alexandre Mazza, estaria implícito na atual ordem jurídica, e seria a demonstração de que os interesses da coletividade são mais importantes que os interesses individuais, fazendo com que a Administração, defensora dos interesses públicos, receba da lei poderes especiais, situando-a em uma posição de superioridade diante do particular. Assim, uma desigualdade jurídica entre a Administração e administrado.(MAZZA, 2012)

    • LETRA E

       

      1. Qualidade do que é afável.

      2. Cortesia benévola aliada a franqueza; trato lhano. = DELICADEZA ≠ RUDEZA


      Antónimo Geral: DESAFABILIDADE, INAFABILIDADE

       

      RESPOSTA CORRETA: LETRA D

    • Ao se falar em comportamento ético, é claro que a primeira noção que vem à mente é a de conduta proba, honesta, com retidão de caráter. O princípio que mais sobressai aqui é o da moralidade administrativa. Todavia, parece intuitivo também que os agentes públicos devem ter em mira o atendimento do interesse público, e não de interesses meramente privados. Afinal, seria mesmo inconciliável supor a adoção de condutas honestas voltadas, no entanto, para a satisfação de interesses particulares, e não do interesse público.

      Dito de outro modo, o atendimento da finalidade pública anda lado a lado com a ideia de honestidade, de ética, de probidade. Não por acaso os princípios da moralidade e da impessoalidade também têm íntima ligação um com o outro, sendo mesmo difícil imaginar que um seja violado sem que o outro também o seja.

      O Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto 1.171/94, possui, em suas regras deontológicas, dois comandos que bem refletem as ideias acima transmitidas. Confiram-se:

      "II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.

      III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo.
      "

      Com base nas noções acima expendidas, fica claro que a única opção correta é aquela descrita na letra "d".


      Gabarito do professor: D

    • Ao se falar em comportamento ético, é claro que a primeira noção que vem à mente é a de conduta proba, honesta, com retidão de caráter. O princípio que mais sobressai aqui é o da moralidade administrativa. Todavia, parece intuitivo também que os agentes públicos devem ter em mira o atendimento do interesse público, e não de interesses meramente privados. Afinal, seria mesmo inconciliável supor a adoção de condutas honestas voltadas, no entanto, para a satisfação de interesses particulares, e não do interesse público.

      Dito de outro modo, o atendimento da finalidade pública anda lado a lado com a ideia de honestidade, de ética, de probidade. Não por acaso os princípios da moralidade e da impessoalidade também têm íntima ligação um com o outro, sendo mesmo difícil imaginar que um seja violado sem que o outro também o seja.

      O Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto 1.171/94, possui, em suas regras deontológicas, dois comandos que bem refletem as ideias acima transmitidas. Confiram-se:

      "II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.

      III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo.
      "

      Com base nas noções acima expendidas, fica claro que a única opção correta é aquela descrita na letra "d".


      Gabarito do professor: D

    • Que questão complicada!! Tive que ler 3 vezes para entender

    • In casu, acabei marcando a C. No entanto, tem-se a supremacia do interesse público em face do interesse privado, sendo certA, assim, a letra D.

       

    • Das Regras Deontológicas

      III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo.

      Dúvida: Pessoal, uma professora me disse que no direito administrativo, o que vai prevalecer é o interesse público, o que o Estado precisa, visando às leis. E na ética, o que vai prevalecer é o interesse do bem comum, baseado na moral e na ética.

      Depois que ela me disse isso, apesar de saber da supremacia do interesse público sobre o particular fico muito na dúvida do que responder, se existe de fato esta diferenciação que ela me explicou, ou se o bem comum seria o interesse público.

      Alguém consegue me ajudar?

      Obrigada!

    • Primeiramente pensei na D, por ser uma afirmação correta. Mas, relacionando à pergunta, entendi que isso não tinha a ver com ética, já que trata-se de uma obrigação legal e basilar, independente de valores e preceitos. Acabei marcando E. 

      Pelo comentário da colega Arethusa Soares, entendi porque a E está errada. Então, por eliminação, seria a D mesmo, mas não achei uma resposta adequada à pergunta. Foi pra confundir. 

      Ou seja, temos sempre que saber o máximo de conteúdo possível, pra quando vier uma questão mal elaborada, saber eliminar todas as incorretas pra achar a correta.

      Força!

    • O comportamento ético na gestão pública pressupõe a observância da legalidade e de vários preceitos como probidade, lealdade, eficiência, etc. Em geral, não existe um valoração entre esses princípios, ou seja, a probidade não está acima da eficácia, tampouco a eficiência está acima da impessoalidade. Na verdade, o agente público deve considerar todos esses valores na hora de tomar suas decisões.

      A hierarquia que existe é de quem o bem comum (interesse público) deve prevalecer sobre os interesses privados e é exatamente o que consta na alternativa D.

      Gabarito: D

    • O comportamento ético na gestão pública pressupõe a observância da legalidade e de vários preceitos como probidade, lealdade, eficiência, etc. Em geral, não existe um valoração entre esses princípios, ou seja, a probidade não está acima da eficácia, tampouco a eficiência está acima da impessoalidade. Na verdade, o agente público deve considerar todos esses valores na hora de tomar suas decisões.

      A hierarquia que existe é de quem o bem comum (interesse público) deve prevalecer sobre os interesses privados e é exatamente o que consta na alternativa D.

      RESPOSTA CORRETA: LETRA D

      Fonte: Professor Marcelo Soares| Direção Concursos

    • Essa questão, respondi com base em direto administrativo.


    ID
    723763
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Enfermagem
    Assuntos

    Durante uma palestra, o enfermeiro esclareceu sobre os procedimentos na doação de órgãos para transplante. Conforme a legislação vigente, em caso de morte encefálica, a autorização de doação deve ser

    Alternativas
    Comentários

    ID
    723766
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Enfermagem
    Assuntos

    De acordo com a Resolução COFEN no 376/2011, no transporte do paciente crítico inconsciente, do ambulatório do Tribunal até a ambulância para remoção hospitalar, a ação privativa do enfermeiro inclui

    Alternativas
    Comentários
    • Essa questão foi mal elaborada, na resolução em momento algum afirma que essa atividade é privativa do Enfermemeiro. 

      A alternativa correta é a letra C, mas isso não caracteriza uma atividade privativa do Enfermeiro.

    • Resolução 376/2009:

      Art. 1º  Os profissionais de Enfermagem participam do processo de transporte do paciente em ambiente interno aos serviços de saúde, obedecidas as recomendações deste normativo:

      I – na etapa de planejamento, deve o Enfermeiro da Unidade de origem:

      a) avaliar o estado geral do paciente;
      b) antecipar possíveis instabilidades e complicações no estado geral do paciente;
      c) prover equipamentos necessários à assistência durante o transporte;
      d) prever necessidade de vigilância e intervenção terapêutica durante o transporte;
      e) avaliar distância a percorrer, possíveis obstáculos e tempo a ser despendido até o destino;
      f) selecionar o meio de transporte que atenda as necessidades de segurança do paciente;
      g) definir o(s) profissional(is) de Enfermagem que assistirá(ão) o paciente durante o transporte; e
      h) realizar comunicação entre a Unidade de origem e a Unidade receptora do paciente;



    ID
    723769
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Enfermagem
    Assuntos

    O novo Programa Nacional de Imunização prevê a inserção da Vacina Inativada da Poliomielite (VIP) em crianças, no segundo semestre de 2012. Atualmente, é indicada em crianças imunodeprimidas não vacinadas. O tipo de imunidade induzida, a via de administração e as doses estão descritas corretamente em:

    Alternativas
    Comentários
    • O país amplia o Calendário Básico de Vacinação da Criança com a introdução da vacina injetável contra pólio, feita com vírus inativado. A nova vacina será utilizada no calendário de rotina, em paralelo com a campanha nacional de imunização, essa realizada com as duas gotinhas da vacina oral. A injetável, no entanto, só será aplicada para as crianças que estão iniciando o calendário de vacinação.

      Fonte: http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/4029/162/saude-oferece-duas-novas-%3Cbr%3Evacinas-para-criancas.html

    • 2.3. Dose e via de administração 
      A via de administração preferencial da VIP é a intramuscular, entretanto, a via 
      subcutânea também pode ser usada, mas em situações especiais (casos de discrasias sanguíneas). 
      O local de aplicação preferencial para injeção intramuscular em bebês é o músculo vasto-lateral 
      da coxa ou região ventroglútea e para crianças maiores o músculo deltóide. 

      O esquema vacinal será sequencial (VIP/VOP) de quatro doses para crianças menores de 
      1 ano de idade que estiverem iniciando o esquema vacinal. A VIP deverá ser administrada aos 2 
      meses (1ª dose) e 4 meses (2ª dose) de idade.
      A preferência para a administração da VIP aos 2 e 4 meses de idade tem a finalidade 
      de evitar o risco, que é raríssimo, de evento adverso pós-vacinação. 

      O intervalo entre as doses é de 60 dias, podendo ser de 30 dias, sendo que nos primeiros 6 
      meses de idade o intervalo mínimo de 30 dias só é recomendado se o indivíduo estiver sob 
      risco iminente de exposição à circulação viral, como por exemplo, pessoas que se 
      deslocarão a regiões endêmicas ou em situações de surto da doença. 

      Alguns esclarecimentos: 
      A VIP só deve ser administrada em criança de 2 meses a menores de 1 ano de idade 
      que estiverem iniciando esquema vacinal; Se a criança tiver recebido como 1ª dose, na rotina de vacinação, a VOP, o esquema 
      será completado com VOP; 
      Se a criança tiver recebido a 1ª dose e/ou 2ª dose de VIP, deverá seguir esquema 
      sequencial; 
      Se a criança receber VIP aos 2 meses e por algum motivo receber VOP aos 4 
      meses, o esquema será completado com VOP;

      Como toda vacina injetável, a vacina VIP deve ser administrada com cuidado em 
      pacientes com trombocitopenia, ou problemas de coagulação, uma vez que pode haver 
      sangramento nesses pacientes. 
      Antes da injeção da vacina VIP o responsável pela administração precisa tomar todas as 
      precauções conhecidas para prevenção de reações alérgicas e outras. 

      http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/informe_introducao_vacina_inativada_polio_vip_2012.pdf

    ID
    723772
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Enfermagem
    Assuntos

    Na UBS, o refrigerador em que são armazenados os imunobiológicos deixou de funcionar por 2 horas e a temperatura atingiu a marca de +8 °C. Nessa situação, o nível central/estadual ou regional da rede de frio (Secretaria Estadual ou Órgão Regional de Saúde) deve ser informado e, em nível local, devem ser tomadas as seguintes providências:

    I. suspender, de imediato, a utilização dos imunobiológicos, mantendo-os sob refrigeração adequada.

    II. identificar os imunobiológicos sob suspeita, registrando o número do lote, quantidade, data da validade do lote, local e condições de armazenamento.

    III. processar os imunobiológicos suspeitos em auto- clave, por 20 minutos, em temperatura de 100 graus centígrados e, após, desprezá-los em lixo comum.

    Está correto o que se afirma em

    Alternativas
    Comentários
    • Se a temperatura não ultrapassou +8 graus não tem a necessidade de identificar os imunobiológicos sob suspeita, pois a temperatura dos termolabeis é entre +2 a +8.
    • Lembrando que a vacinas de bactérias não podem ser congeladas!!

      A ordem de colocação das vacinas é a seguinte:

      Na primeira prateleira devem ser colocadas as vacinas contra vírus, na segunda vacinas contra bactérias e toxinas e na terceira prateleira os soros.

      Congelamento das vacinas e sua viabilidade

      3-Vacinas que podem congelar e que não se deterioram:

      Contra poliomielite do tipo Sabin, sarampo, caxumba, rubéola, vacina tríplice e dupla viral, varicela e febre amarela;

      3.2-Vacinas que não podem congelar pois se deterioram:

      Hepatites A e B, vacina tríplice bacteriana (DTP), dupla adulto (dT) e infantil (DT), gripe, vacina contra raiva, tétano (TT), febre tifóide, vacina contra poliomielite do tipo Salk, BCG, vacina contra Haemophilus influenzae, meningococos e pneumococos.


    • Recomenda-se, para a inutilização de vacinas compostas por microorganismos vivos, a autoclavação durante 15 minutos à temperatura de 121°C a 127°C. Não é necessário abrir os frascos durante o processo. Após o tratamento, as vacinas devem ser desprezadas em lixo comum, conforme preconiza a Resolução nº 5, de 05/08/1993, do CONAMA. Onde houver coleta de lixo hospitalar, com destinação adequada desses resíduos, os frascos de vacinas inutilizadas devem ser acondicionados em sacos plásticos, identificados como material contaminado, antes de serem encaminhados para coleta. Nesse caso, não haverá necessidade de esterelização prévia.

    • A temperatura não ultrapassou + 8 graus, não entendi porque suspender o uso imediatamente. De acordo com o manual de procedimentos para vacinação caso ocorra defeito no refrigerador ele deve ser mantido fechado por no máximo 6 horas, desde que a temperatura se mantenha entre +2 a +8, caso vá ultrapassar as 6 horas ou não seja possível manter a temperatura adequada providenciar a colocação dos produtos em caixas térmicas.

    • Concordo com a III também, pois os imunubiológicos devem ser autoclavados e após esse processo poderão ser jogados em lixo comum : Resolução nº 5, de 05/08/1993, do CONAMA. ( QUESTÃO PASSÍVEL DE ANULAÇÃO)

    • Plano de contingência: procedimentos que devem ser realizados quando houver problemas no funcionamento dos equipamentos.

      Temperatura próxima a +7ºC - transferir imunobiológicos para caixa térmica ou refrigerador com a temperatura adequada (+2 a +8ºC).

      Quando houver suspeita ou constatado que algum imunobiológico teve desvio de qualidade - 1. comunicar o responsável técnico

                                                                                                                                                            2. identificar, separar e identificar o produto;

                                                                                              3. Preencher formulário de alterações diversas - encaminhar à Coordenação Municipal de Imunizações.


    ID
    723775
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Enfermagem
    Assuntos

    Na empresa há uma sala disponibilizada às mães trabalhadoras para coletar o leite materno e ofertar ao bebê posteriormente. Antes de iniciar a coleta por meio de ordenha das mamas, deve-se orientar às mães para

    Alternativas
    Comentários
    • Item correto, letra C


      Para as mães que querem fazer a retirada, há alguns cuidados necessários:

      • Para armazenar o leite, utilizar um frasco de vidro com tampa de plástico (como os de café solúvel ou de maionese).

      • Colocar vidros e tampas (sem rótulo e o papel branco de dentro da tampa) numa panela e cobri-los com água.

      • Ferver tudo por 15 minutos.

      • Deixar vidros e tampas escorrerem sobre um pano limpo até secar. Fechar os vidros sem tocar na parte interna das tampas.

      • Colocar uma touca ou lenço para cobrir os cabelos.

      • Colocar uma fralda ou máscara sobre o nariz e a boca.

      • Lavar as mãos e braços até o cotovelo com sabão e água em abundância.

      • Antes de iniciar a coleta, lavar as mamas apenas com água.

      • Secar as mãos e as mamas com uma toalha limpa.

      • Procurar um lugar limpo e tranquilo para retirar o leite. Evitando banheiro e cozinha.

      • Evitar conversar durante a retirada do leite.

      • Retirar o leite quando as mamas estiverem muito cheias, antes ou depois das mamadas.



    ID
    723778
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Enfermagem
    Assuntos

    Para o rastreamento do câncer de colo de útero em mulheres saudáveis com vida sexual ativa, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) recomenda

    Alternativas
    Comentários
    • O método de rastreamento do câncer do colo do útero no Brasil é o exame citopatológico (exame de Papanicolaou), que deve ser oferecido às mulheres na faixa etária de 25 a 64 anos e que já tiveram atividade sexual.
       
      A priorização desta faixa etária como a população-alvo do Programa justifica-se por ser a de maior ocorrência das lesões de alto grau, passíveis de serem tratadas efetivamente para não evoluírem para o câncer. Segundo a OMS, a incidência deste câncer aumenta nas mulheres entre 30 e 39 anos de idade e atinge seu pico na quinta ou sexta décadas de vida. Antes dos 25 anos prevalecem as infecções por HPV e as lesões de baixo grau, que regredirão espontaneamente na maioria dos casos e, portanto, podem ser apenas acompanhadas conforme recomendações clínicas. Após os 65 anos, por outro lado, se a mulher tiver feito os exames preventivos regularmente, com resultados normais, o risco de desenvolvimento do câncer cervical é reduzido dada a sua lenta evolução.

       

      A rotina recomendada para o rastreamento no Brasil é a repetição do exame Papanicolaou a cada três anos, após dois exames normais consecutivos realizados com um intervalo de um ano. A repetição em um ano após o primeiro teste tem como objetivo reduzir a possibilidade de um resultado falso-negativo na primeira rodada do rastreamento. A periodicidade de três anos tem como base a recomendação da OMS e as diretrizes da maioria dos países com programa de rastreamento organizado. Tais diretrizes justificam-se pela ausência de evidências de que o rastreamento anual seja significativamente mais efetivo do que se realizado em intervalo de três anos.
      http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/acoes_programas/site/home/nobrasil/programa_nacional_controle_cancer_colo_utero/deteccao_precoce

       

    • Item correto, letra E

      A rotina recomendada para o rastreamento no Brasil é a repetição do exame Papanicolaou a cada três anos, após dois exames normais consecutivos realizados com um intervalo de um ano. A repetição em um ano após o primeiro teste tem como objetivo reduzir a possibilidade de um resultado falso-negativo na primeira rodada do rastreamento. A periodicidade de três anos tem como base a recomendação da OMS e as diretrizes da maioria dos países com programa de rastreamento organizado. 

      Tais diretrizes justificam-se pela ausência de evidências de que o rastreamento anual seja significativamente mais efetivo do que se realizado em intervalo de três anos.

      Fonte: 

      INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (Brasil). Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero. Rio de Janeiro: INCA, 2011. Disponível em: http://www1.inca.gov.br/inca/Arquivos/Titulos/Nomenclatura_colo_do_utero.pdf. Acesso em: 06 jul. 2011.

      BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Rastreamento (Série A: Normas e Manuais Técnicos. Cadernos de Atenção Primária nº29). Brasília, 2010.




    • Para reforçar os conceitos....

      Lembrar que a citologia oncótica é exame de RASTREIO, e não dá diagnóstico. Ou seja, o DIAGNÓSTICO de câncer cervical é feito por exame histopatológico.

      QUANDO COLHER?

      Entre 25 e 64 anos, APÓS SEXARCA, 1x/ano, e após 2 negativos, a cada 3 anos.

      Vamos imaginar os cenários para indicação do rastreio: suponhamos que uma mulher tenha iniciado a vida sexual aos 18 anos, só coletará aos 25 anos. Se possui 30 anos, mas não teve relações sexuais, não colhe. Após 64 anos não colhe mais se pelo menos dois exames negativos consecutivos nos últimos cinco anos.

      Há algumas situações especiais:

      *Gestantes: colhe IGUAL, INCLUSIVE da endocérvice, pois não aumenta prematuridade.

      *HIV: colhe APÓS SEXARCA, independente da idade, de 6/6 MESES no primeiro ano. Depois, anualmente, porém, se CD4 < 200, manter coleta de 6/6m.

      *Virgem: NÃO COLHER.

      *Pós Histerectomia TOTAL: se foi por DOENÇA BENIGNA (exp. miomatose) sem história prévia de lesão cervical de alto grau, pode dispensar, desde que apresentem exames anteriores normais. E na SUBTOTAL? Continua NORMALMENTE.


    ID
    723781
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Enfermagem
    Assuntos

    A divisão em ciclos de vida visa a atender as especificidades das fases de crescimento e desenvolvimento da criança e o início da puberdade. De acordo com o Ministério da Saúde, a classificação etária de infância e adolescência, respectivamente, é

    Alternativas
    Comentários
    • Classificação etária da infância e da adolescência Para o ECA, a criança é a pessoa até 11 anos de idade e o adolescente entre 12 e 18 anos. O Ministério da Saúde considera criança a pessoa de 0 a 9 anos e o adolescente de 10 a 19 anos. A divisão em ciclos de vida, adotada pelo Ministério da Saúde, visa atender as especificidades nas fases de crescimento e desenvolvimento da criança e o início da puberdade.

      http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/linha_cuidado_criancas_familias_violencias.pdf
    • Item correto, letra C

      Classificação etária da infância e da adolescência:

      Para o ECA, a criança é a pessoa até 11 anos de idade e o adolescente entre 12 e 18 anos. 

      O Ministério da Saúde considera criança a pessoa de 0 a 9 anos e o adolescente de 10 a 19 anos

      A divisão em ciclos de vida, adotada pelo Ministério da Saúde, visa atender as especificidades nas fases de crescimento e  desenvolvimento da criança e o início da puberdade.

      Fonte: Linha de Cuidado para a Atenção Integral à Saúde de Crianças, Adolescentes e suas Famílias em Situação de Violências /orientação para Gestores e profissionais de saúde, 2010

      MINISTÉRIO DA SAÚDE -Secretaria de Atenção à Saúde /Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas


    • Alternativa correta: D


    ID
    723784
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Enfermagem
    Assuntos

    A alteração orgânica, inclusive na idosa, caracterizada por dor durante a relação sexual, decorrente de atrofia vaginal, doenças ginecológicas e transtornos afetivos é chamada de

    Alternativas
    Comentários
    • a) é um padrão de comportamento sexual no qual, em geral, a fonte predominante de prazer não se encontra na cópula, mas em alguma outra atividade. São considerados também parafilias os padrões de comportamento em que o desvio se dá não no ato, mas no objeto do desejo sexual, ou seja, no tipo de parceiro.

      b)Dispareunia é dor na penetração ou dor durante a relação sexual,  que geralmente tem fundo orgânico (infecções ou inflamações genitais que impossibilitam a penetração sem o incômodo local). Outra causa possível de dor coital pode ser o medo perante o exercício da sexualidade. Estas queixas de dor são de intensidades variáveis de pessoa a pessoa e de acordo com as causas. Quando a mulher está com mais de 55 anos é possível que pela falta de lubrificação ou pela atrofia genital, que começa a ocorrer na mulher pelas alterações hormonais, a dor ocorra na tentativa ou durante a penetração do pênis.

      c)Endometriose é uma afecção inflamatória provocada por células do endométrio que, em vez de serem expelidas, migram no sentido oposto e caem nos ovários ou na cavidade abdominal, onde voltam a multiplicar-se e a sangrar.

      d) Vaginismo é o espasmo (contração) involuntário e doloroso da musculatura que circunda e envolve a vagina, que surge sempre que se tenta introduzir qualquer órgão ou objeto na relação sexual ou nas preliminares. O vaginismo sempre tem uma causa psicogênica importante, embora possa ter sido originado a partir de um evento orgânico, como: vaginismo desencadeado a partir de uma dispareunia, de uma violência sexual, de tentativas de ruptura de um hímen resistente e outras.

      e)A anorgasmia é definida como uma inibição recorrente ou persistente do orgasmo feminino, seguido de suficiente estimulação sexual e excitação e que ocasiona angústia pessoal.



    ID
    723787
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Enfermagem
    Assuntos

    Dentre os princípios do programa de atenção à saúde de jovens e adolescentes, consta que

    Alternativas
    Comentários
    • Item, correto, letra E

      De acordo com o Ministério da Saúde, esses três princípios são definidos da seguinte forma: 

      (a) ética: a relação do profissional de saúde com os adolescentes e jovens deve ser pautada pelos princípios de respeito, autonomia e liberdade, prescri- tos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente e pelos códigos de ética das diferentes categorias;

       (b) privacidade: adolescentes e jovens podem ser atendidos sozinhos, caso desejem; 

      (c) confidencialidade e sigilo: adolescentes e jovens devem ter a garantia de que as informações obtidas pelos profissionais de saúde no atendimento não serão repassadas aos seus pais e/ou responsáveis, bem como aos seus pares, sem a sua concordância explícita. 

      No entanto, eles devem ser informados sobre as situações que requerem quebra de sigilo, ou seja, sempre que houver risco de vida ou outros riscos relevantes tanto para a pessoa quanto para terceiros, a exemplo de situações como abuso sexual, ideia de suicídio, informação de homicídios e outros.

      Fonte: 

      Cadernos de Atenção Básica - As Diretrizes do NASF



    • GABARITO: E


    ID
    723790
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Enfermagem
    Assuntos

    Na profilaxia da infecção vertical em mulher na 14a semana de gestação, infectada pelo vírus HIV, utiliza-se a terapia

    Alternativas
    Comentários
    • Mesmo que a mãe não tenha recebido anti-retrovirais,durante o pré-natal, deve ser iniciada a quimioprofilaxia do recém-nascido de puérpera portadora de HIV com a Zidovudina (AZT) imediatamente após o nascimento (ainda na sala de parto ou nas duas primeiras horas de vida), Não há comprovação de benefícios do início da quimioprofilaxia com a zidovudina após 48 horas do nascimento. A dose recomendada é de 2mg/kg/dose de AZT (0,2ml/kg/
      dose), VO, de seis em seis horas durante seis semanas (42 dias).
      A amamentação é contra-indicada e a criança deve ficar em alojamento conjunto com sua mãe, sendo alimentada com fórmula infantil.

      Fonte: MINISTÉRIO DA SAÚDE Protocolo para a prevenção de transmissão vertical de HIV e sífilis.
    • A profilaxia da transmissão vertical do HIV tem como objetivo apenas a prevenção da transmissão vertical e está recomendada para gestantes que não possuem indicação de tratar a infecção pelo HIV, já que são assintomáticas e o dano imunológico é pequeno ou ausente, havendo baixo risco de progressão para aids. A profilaxia deve ser suspensa após o parto. O início do esquema deve ser precoce, após o primeiro trimestre, entre a 14ª e a 28ª semana de gravidez.

      Todas as gestantes HIV+,  independentemente do tipo de parto, devem receber AZT intravenoso (IV) desde o início do trabalho de parto ou pelo menos 3 horas antes da cesárea eletiva, a ser mantido até o clampeamento do cordão umbilical.

      Durante o trabalho de parto, ou no dia da cesárea programada, manter os medicamentos antirretrovirais (ARV) orais utilizados pela gestante, nos seus horários habituais, independentemente do jejum, ingeridos com pequena quantidade de água, inclusive durante o período de infusão venosa da zidovudina (AZT). A única droga que deve ser suspensa até 12 horas antes do início do AZT intravenoso é a d4T (estavudina).

      Depois deve-se iniciar quimioprofilaxia da transmissão no recém-nascido. O recém-nascido deve receber zidovudina solução oral, preferencialmente ainda na sala de parto, logo após os cuidados imediatos, ou nas primeiras 2 horas após o nascimento, devendo ser mantido o tratamento durante as primeiras 6 semanas de vida (42 dias).

      Logo após o parto, deve ser evitado o início da lactação, o que pode ser conseguido com medida clínica ou farmacológica. A medida clínica, mais simples, consiste em realizar o enfaixamento das mamas, que consiste em realizar compressão das mamas com atadura, imediatamente após o parto, com o cuidado de não restringir os movimentos respiratórios ou causar desconforto materno. O enfaixamento é recomendado por um período de dez dias, evitando-se a manipulação e estimulação das mamas. Normalmente se utiliza a ação farmacológica para a cessação da lactação, a inibição farmacológica da lactação deve ser realizada imediatamente após o parto, utilizando-se cabergolina 1,0mg via oral, em dose única (dois comprimidos de 0,5mg por via oral).

      Enfim, na profilaxia da infecção vertical em mulher na 14a semana de gestação, infectada pelo vírus HIV, utiliza-se a terapia antirretroviral à gestante antes e durante o parto, ao bebê nas primeiras 6 semanas de vida e enfaixamento das mamas após o parto impedindo a amamentação. 

      Resposta B

      Bibliografia

      Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Recomendações para Profilaxia da Transmisão Vertical do HIV e Terapia Antirretroviral em Gestantes: manual de bolso/ Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Programa Nacional de DST e Aids. – Brasília : Ministério da Saúde, 2010.

      Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 5. ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2010.


    ID
    723793
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Enfermagem
    Assuntos

    Ao atender a paciente portadora de hanseníase, o enfermeiro deve investigar o contato com familiares e orientar quanto ao modo de transmissão e o período de incubação que estão corretamente descritos em:


    Alternativas
    Comentários
    • Item correto, letra A

      A transmissão  da hanseníase se dá por meio de uma pessoa doente que apresenta a forma infectante da doença (multibacilar - MB) e que, estando sem tratamento, elimina o bacilo por meio das vias respiratórias (secreções nasais, tosses, espirros), podendo assim infectar outras pessoas suscetíveis. O bacilo de Hanseníase tem capacidade de infectar grande número de pessoas, mas poucas pessoas adoecem, porque a maioria apresenta capacidade de defesa do organismo contra o bacilo.

      Período de incubação: Em média de 2 a 5 anos.


    ID
    723796
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Enfermagem
    Assuntos

    Para controle da tuberculose, uma das estratégias adotada pelo Ministério da Saúde é a Directly Observed Treatment Short-course (DOTS). Nela inclui-se:

    I. o tratamento com fornecimento regular de medicamentos padronizados com observação e monitoramento constante.

    II. o sistema de registro e informação que assegure a avaliação do tratamento.

    III. o compromisso do governo priorizando o controle da tuberculose nas políticas de saúde, por dois anos após a implantação da estratégia.

    Está correto o que consta em

    Alternativas
    Comentários
    • Em 1993, a OMS declarou a Tb uma  emrgência mundial e passou a recomendar a estratégia DOTS para o controle da doença
      1-compromissos políticos com fortalecimento de recursos humanos e garantia de recursos financeiros, elaboração de plano de ação e mobiização social.
      2-diagnósticos por meio de exames bacteriológico de qualidade.
      3- tratamento padronizado com a supervisão da tomada da medicação e apoio ao paciente.
      4-fornecimento e gestão eficaz de medicamentos.
      5- sistema de monitoramento e avaliação agil que possibilite o monitoramento dos casos, desde a notificação até o encerramento do caso.


    ID
    723799
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Enfermagem
    Assuntos

    Ao trabalhador diabético de 50 anos, com queixa de cefaleia, mantendo a pressão arterial de 150 × 110 mmHg, o consenso das VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão recomenda como prioridade

    Alternativas
    Comentários
    • A diastólica se encontra no estágio III, por isso logo de início já deve iniciar a terapia medicamentosa.


    ID
    723802
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Enfermagem
    Assuntos

    Paciente diabético do tipo I, com infecção urinária, procura o ambulatório médico com quadro inicial de cetoacidose, identificado pelas seguintes manifestações:

    Alternativas
    Comentários
    • Perturbações potencialmente fatais do metabolismo, observadas com mais frequência em diabetes não controlado.

      Diabetes não controlado e nível de açúcar elevado no sangue podem causar desidratação, acúmulo de ácidos (cetonas), respiração alterada, coma e morte. Pode ser o primeiro sinal de diabetes, especialmente do tipo 1, nos jovens.

      Os primeiros sintomas incluem sede excessiva, excesso de micção, respiração com odor frutado e confusão.

      O tratamento de emergência repõe fluidos e eletrólitos e reduz a glicemia.


    ID
    723805
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Enfermagem
    Assuntos

    O técnico de enfermagem mostra ao enfermeiro uma lesão bolhosa por escaldo em toda palma da mão direita, devido a acidente domiciliar ocorrido neste dia. Para assegurar a saúde desse trabalhador, o enfermeiro deve

    Alternativas

    ID
    723808
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Enfermagem
    Assuntos

    Para prevenir acidentes de trabalho da equipe de enfermagem com material perfurocortante, conforme estabelece a Portaria GM/MTE no 1.748, no planejamento de ações como membro da CIPA, o enfermeiro deve

    Alternativas
    Comentários
    • De acordo com a portaria acima, como membro da CIPA deverá no plano de prevenção de acidentes com materiais perfuro cortantes:

      5.Medidas de controle para a prevenção de acidentes com materiais perfurocortantes:
      5.1 A adoção das medidas de controle deve obedecer à seguinte hierarquia:
      a) substituir o uso de agulhas e outros perfurocortantes quando for tecnicamente possível;
      b) adotar controles de engenharia no ambiente (por exemplo, coletores de descarte);
      c) adotar o uso de material perfurocortante com dispositivo de segurança, quando existente, disponível e
      tecnicamente possível; e
      d) mudanças na organização e nas práticas de trabalho.

    ID
    723811
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Enfermagem
    Assuntos

    Com relação à dengue não há um tratamento medicamentoso específico, porém, conforme o Ministério da Saúde, para controlar os efeitos dolorosos, antieméticos e antipruriginosos, são indicados, respectivamente,

    Alternativas
    Comentários
    • Gabarito: Letra C.

       

       

      De acordo com o Ministério da Saúde.

       

       

      MEDICAMENTOS EM CASO DE DENGUE

      A febre do dengue, não tem medicamento específico apenas sintomáticos.

       

       

      ANALGÉSICOS E ANTITÉRMICOS


      • Dipirona

      » Crianças: 10-15mg/kg/dose até de 6/6 horas (equivale a aproximadamente 1 gota para cada 2 kg);

      » Adultos: 20 a 40 gotas ou 1 comprimido (500mg) até de 6/6 horas.

      • Paracetamol

      » Crianças: 10-15mg/kg/dose até de 6/6 horas  respeitar dose máxima para peso e idade (1 a 2 gotas por Kg de 6 em horas);

      » Adultos: 1 comprimido (500 a 750mg) até de 6/6 horas.

      Em situações excepcionais, para pacientes com dor intensa, pode-se utilizar, nos adultos, a associação de paracetamol e fosfato de 
      codeína (7,5 a 30mg) até de 6/6 horas.

       

      ATENÇÃO


      • Os salicilatos (medicamentos a base de ácido acetilsalicílico) não devem ser administrados, pois podem causar sangramentos.


      • Os antiinflamatórios não hormonais (ibuprofeno, diclofenaco, nimesulida) e drogas com potencial hemorrágico não devem ser utilizados.

      EVITAR O USO DE INJETÁVEIS

       

       

      ANTIEMÉTICOS


      • Metoclopramida

      » Adultos: 1 comprimido de 10mg até de 8/8 horas; 
      » Crianças < 6 anos: 0,1 mg/kg/dose até 3 doses diárias. 


      • Bromoprida

      » Adultos: 1 comprimido de 10mg até de 8/8 horas;

      » Crianças: 0,5 a 1 mg/kg/dia em 3 a 4 doses diárias. Parenteral:0,03 mg/kg/dose, IV.

       

       

      ANTIPRURIGINOSOSO prurido é autolimitado, durando em torno de 36 a 48 horas. A resposta à terapêutica antipruriginosa usual nem sempre é satisfatória, mas podem ser utilizadas as medidas a seguir: banhos frios, compressas com gelo, pasta d’água, etc.

      » Dexclorfeniramina

      - Adultos: 2 mg até de 6/6 horas;

      - Crianças: 0,15mg/kg/dia até de 6/6 horas.

      » Loratadina

      - Adultos: 10mg uma vez ao dia;

      - Crianças: 5mg uma vez ao dia para paciente com peso ≤ 30kg;

      » Hidroxizine

      - Adultos (> 12 anos): 25 a 100 mg, via oral, 3 a 4 vezes ao dia.

      - Crianças (acima de 2 anos): 2mg/kg/dia de 8/8 horas. 
        
      OBS: Não esquecer de orientar quanto a hidratação e retorno no final da febre.


    ID
    723814
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Enfermagem
    Assuntos

    Cliente cardiopata é levado ao ambulatório sentado em cadeira de rodas e durante o transporte apresenta um aparente desmaio, suspeitando-se de parada cardiorrespiratória (PCR). Conforme as diretrizes da American Heart Association/2010, a sequência na identificação da PCR é feita, constatando-se a

    Alternativas
    Comentários

    ID
    723817
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Enfermagem
    Assuntos

    Funcionário da manutenção caiu da escada e encontra-se deitado no chão do tribunal, consciente, orientado, eupneico, apresentando parestesia e paralisia de membros superiores e inferiores. Quanto aos primeiros socorros no local, é prioritário realizar a

    Alternativas

    ID
    723820
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Enfermagem
    Assuntos

    No transporte de um paciente, com diagnóstico de pneumotórax hipertensivo, em drenagem de tórax com frasco de selo d’água, do ambulatório do Tribunal ao hospital, dentre os cuidados de enfermagem, incluem-se

    Alternativas
    Comentários
    • gabarito :

      manter o sistema de drenagem aberto, o frasco abaixo da inserção do dreno e observar os sinais e sintomas de insuficiência respiratória e a oscilação do dreno.

    • - Jamais ocluir o dreno durante o transporte.

      Ou seja, no transporte de um paciente, com diagnóstico de pneumotórax hipertensivo, em drenagem de tórax com frasco de selo d'água, deve-se manter o sistema de drenagem aberto, o frasco abaixo da inserção do dreno e observar os sinais e sintomas de insuficiência respiratória e a oscilação do dreno.

    • O Pneumotorax Hipertensivo ocorre quando é criado, em decorrência de lesão torácica, um mecanismo de válvula unidirecional, que permite que o ar entre no espaço pleural na inspiração, mas impede sua saída na expiração. A pressão intra-pleural se eleva rapidamente acima da atmosférica, produzindo um grave distúrbio respiratório e comprometimento circulatório, com hipotensão e choque devido ao impedimento do retorno venoso.

      Nos casos de pneumotórax hipertensivo, a colocação do dreno de tórax deve ser feita o mais rápido possível. Se a drenagem por tubo torácico não estiver imediatamente disponível, a equipe de urgência pode perfurar o tórax com uma agulha calibrosa, provocando a saída do ar pela mesma.

      Durante o transporte de pacientes com dreno de tórax existem cuidados que devem ser respeitados, como:

      - cuidado na passagem do paciente de uma maca para outra, pois o dreno pode ficar preso em alguma saliência e ser arrancado inadvertidamente do paciente.

      - Manter o sistema de drenagem abaixo do nível do pulmão.

      - Cuidar para que a extremidade do sistema de drenagem não fique fora d’água. Isto pode acontecer quando o frasco se inclina, tomba quebra-se. Para evitar uma destas possibilidades o frasco deve ser adequadamente fixo à cama ou à maca.

      - Jamais ocluir o dreno durante o transporte.

      Ou seja, no transporte de um paciente, com diagnóstico de pneumotórax hipertensivo, em drenagem de tórax com frasco de selo d'água, deve-se manter o sistema de drenagem aberto, o frasco abaixo da inserção do dreno e observar os sinais e sintomas de insuficiência respiratória e a oscilação do dreno.


    ID
    723823
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Enfermagem
    Assuntos

    A cardioversão tem por objetivo o tratamento de taquiarritmias de forma

    Alternativas
    Comentários
    • lA desfibrilação elétrica é um procedimento terapêutico que consiste na aplicação de uma corrente elétrica contínua NÃO SINCRONIZADA, no músculo cardíaco. Esse choque despolariza em conjunto todas as fibras musculares do miocárdio, tornando possível a reversão de arritmias graves como a TV e a FV, permitindo ao nó sinusal retomar a geração e o controle do ritmo cardíaco.
      A cardioversãoelétrica é um procedimento na maioria das vezes eletivo, em que se aplica o choque elétrico de maneira SINCRONIZADA, ou seja, o paciente deve estar monitorado no cardioversor e este deve estar com o botão de sincronismo ativado, pois a descarga elétrica é liberada na onda R, ou seja, no período refratário.
      • A desfibrilação elétrica é indicada apenas nas situações de FV e TV sem pulso,
      • A cardioversãoelétrica é indicada nas situações de taquiarritmiascomo a fibrilação atrial (FA), flutteratrial, taquicardia paroxística supraventricular e taquicardias com complexo largo e com pulso.
    • Gabarito: a) eletiva e sincronizada com a despolarização ventricular.

      Trata-se da aplicação de uma corrente elétrica para deter as arritimias com pulso (ou seja, que tem complexo QRS). É eletivo e o procedimento é realizado com um sincronizador ligado para que  impulso elétrico seja descarregado durante a despolarização dos ventrículos.

      Obs.: Não é utilizado em fibrilação ventricular pois nesta já não existe complexo QRS.

    • Cardioversão- Sincronizada e eletiva

      Desfibrilação- Não sincronizada e de emergência

    • A cardioversão elétrica é um procedimento utilizado para reversão de arritimias mediante a administração de uma corrente elétrica direta e sincronizada que despolariza o miocárdio. É a terapia de escolha para o tratamento de taquiarritmias com instabilidade hemodinâmica. (KNOBEL, 2005).

       

      A cardioversão elétrica consite na aplicação de um choque elétrico sobre o tórax, cujo o resultado esperado é a despolarização de todas ou quase todas as fibras cardíacas de forma simultânea, na intenção de restaurar o impulso cardíaco de forma coordenada.

       

      É aplicada através de eletrodos de desfibrilação autoadesivos ou pás manuais acopladas a um desfibrilador/cardioversor/monitor, em modo sincronizado que liberará energia imediatamente após a onda R.


    ID
    723826
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Enfermagem
    Assuntos

    Caracterizada por manifestações físicas e emocionais deletérias, cuja recuperação está relacionada à melhoria da condição de trabalho e do clima organizacional da instituição, é denominada Síndrome de

    Alternativas
    Comentários
    • A síndrome de burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, é um distúrbio psíquico descrito em 1974 por Freudenberger, um médico americano. O transtorno está registrado no Grupo V da CID-10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde).

      Sua principal característica é o estado de tensão emocional e estresse crônicos provocado por condições de trabalho físicas, emocionais e psicológicas desgastantes. A síndrome se manifesta especialmente em pessoas cuja profissão exige envolvimento interpessoal direto e intenso.

      Profissionais das áreas de educação, saúde, assistência social, recursos humanos, agentes penitenciários, bombeiros, policiais e mulheres que enfrentam dupla jornada correm risco maior de desenvolver o transtorno.

      Sintomas

      O sintoma típico da síndrome de burnout é a sensação de esgotamento físico e emocional que se reflete em atitudes negativas, como ausências no trabalho, agressividade, isolamento, mudanças bruscas de humor, irritabilidade, dificuldade de concentração, lapsos de memória, ansiedade, depressão, pessimismo, baixa autoestima.

      Dor de cabeça, enxaqueca, cansaço, sudorese, palpitação, pressão alta, dores musculares, insônia, crises de asma, distúrbios gastrintestinais são manifestações físicas que podem estar associadas à síndrome.

      Diagnóstico

      O diagnóstico leva em conta o levantamento da história do paciente e seu envolvimento e realização pessoal no trabalho.

      Respostas psicométricas a questionário baseado na Escala Likert também ajudam a estabelecer o diagnóstico.

      Tratamento

      O tratamento inclui o uso de antidepressivos e psicoterapia. Atividade física regular e exercícios de relaxamento também ajudam a controlar os sintomas.

      Recomendações

      * Não use a falta de tempo como desculpa para não praticar exercícios físicos e não desfrutar momentos de descontração e lazer. Mudanças no estilo de vida podem ser a melhor forma de prevenir ou tratar a síndrome de burnout;

      * Conscientize-se de que o consumo de álcool e de outras drogas para afastar as crises de ansiedade e depressão não é um bom remédio para resolver o problema;

      * Avalie quanto as condições de trabalho estão interferindo em sua qualidade de vida e prejudicando sua saúde física e mental. Avalie também a possibilidade de propor nova dinâmica para as atividades diárias e objetivos profissionais.

      Fonte: Drauzio Varella


    ID
    723829
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Enfermagem
    Assuntos

    De acordo com o Ministério da Saúde, os fatores de risco para LER/DORT estão relacionados com

    Alternativas
    Comentários
    • Item correto, letra B

      Os fatores de risco não são independentes, interagem entre si e devem ser sempre analisados de forma integrada. Envolvem aspectos biomecânicos,cognitivos, sensoriais, afetivos e de organização do trabalho. Por exemplo, fatores organizacionais como carga de trabalho e pausas para descanso podem controlar fatores de risco de freqüência e intensidade.

    • Reação generalizada de estresse decorrente das exigências COGNITIVAS? Que isso? Muito mal formulada!

    • MUITO BEM FORMULADA - LETRA B - ITEM CORRETO

       

      CONFORME O PROTOCOLO 

      Os grupos de fatores de risco para LER/Dort podem ser relacionados com:

      a) O posto de trabalho

      b) A exposição a vibrações

      c) A exposição ao frio 

      d) A exposição a ruído elevado: entre outros efeitos, pode produzir mudanças de comportamento;

      e) A pressão mecânica localizada

      f) As posturas

      g) A carga mecânica musculoesquelética

      h) A carga estática

      i) A invariabilidade da tarefa

      j) As exigências cognitivas:podem ter um papel no surgimento das lesões e dos distúrbios, seja causando um aumento da tensão muscular, seja causando uma reação mais generalizada de estresse;

      k) Os fatores organizacionais e psicossociais ligados ao trabalho

       

      FONTE: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/dor_relacionada_trabalho_ler_dort.pdf

       


    ID
    723832
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Enfermagem
    Assuntos

    A droga em forma de pedra, que pode ser quebrada em pequenos pedaços, misturada a cigarros ou utilizada em cachimbos improvisados que permitem a aspiração de grande quantidade de fumaça, é chamada de

    Alternativas

    ID
    723835
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Enfermagem
    Assuntos

    Na internação de longa duração com ação multiprofissional, com relação ao tratamento de dependentes de drogas, um dos objetivos é

    Alternativas

    ID
    723838
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Enfermagem
    Assuntos

    A hipodermóclise é intervenção utilizada em pacientes no ambiente hospitalar. No atendimento domiciliar e dentre as indicações destaca-se

    Alternativas
    Comentários
    • Item correto,letra A

      INDICAÇÕES
      As principais indicações para o uso da hipodermóclise são:
      1. Impossibilidade de ingestão por via oral
      Pacientes em cuidados paliativos que apresentem embotamento cognitivo, náuseas e vômitos incoercíveis, obstrução do trato gastrintestinal por neoplasia.
      2. Impossibilidade de acesso venoso
      Pacientes com difícil acesso venoso e que tenham o seu sofrimento aumentado pelas constantes tentativas de punção;   pacientes cujo acesso venoso represente impossibilidade ou limitação para a administração de medicamentos e fluidos decorrentes de flebites, trombose venosa e sinais flogísticos.
      3. Possibilidade de permanência do paciente em domicílio
      Por ser um método seguro, sem graves complicações e facilmente manipulado pelo paciente ou familiar/cuidador, está indicada a terapia subcutânea para o uso em domicílio.

      Fonte: TERAPIA SUBCUTÂNEA NO CÂNCER AVANÇADO/Série Cuidados Paliativos, MINISTÉRIO DA SAÚDE-Instituto Nacional de Câncer (INCA), 2009.

    • A hipodermóclise é indicada para reposição de fluídos por via subcutânea, quando a via oral e intravenosa não for adequada. Caracteriza-se pela administração lenta de soluções no espaço subcutâneo, na ação combinada entre difusão de fluidos, perfusão tecidual, pressão osmótica e pressão hidrostática, possibilitando a passagem das soluções para a circulação sanguínea.

      Constitui modalidade de administração de fluidos para correção rápida de desequilíbrio hídrico e eletrolítico em pacientes moderadamente desidratados, para os quais o acesso venoso pode ser difícil ou não indicado de se obter, bem como em indivíduos com comprometida ingesta de fluidos por via oral.

      Fonte: Hipodermóclise: o conhecimento do enfermeiro em unidade de internação. Christiane Yumi Ishikawa Takaki ; Gilmara de Farias Souza Klein. Revista ConScientiae Saúde, 2010.

    • A hipodermóclise é definida como a infusão de fluidos no tecido subcutâneo. O mecanismo de infusão na hipodermóclise consiste na administração lenta de soluções no espaço subcutâneo, sendo o fluido transferido para a circulação sanguínea por ação combinada entre a difusão de fluidos e a perfusão tecidual. São indicações da hipodermóclise quando há inviabilidade da via oral, decorrente de vômitos por períodos prolongados, intolerância gástrica, disfagia, obstrução intestinal, dispnéia severa e diarréia; acesso venoso difícil; desidratação leve ou moderada. São contraindicações para hipodermóclise: distúrbios de coagulação; - Desequilíbrio hidroeletrolítico severo; - Sobrecarga de fluidos, congestão pulmonar (ICC, Síndrome da Veia Cava Superior); - Edema acentuado e anasarca; - Desidratação severa. Logo, no caso apresentado pode ser realizado a hipodermóclise em pacientes com embotamento afetivo, já que o restante das alternativas se referem a contraindicações para a hipodermóclise. Resposta A Bibliografia Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo – Corensp. Parecer CorenSp 031/2014 – CT, PRCI n° 102.681/2013, Ticket nº 295.806. Punção e administração de fluidos na hipodermóclise. www.coren-sp.gov.br. http://bvsms.saude.gov.br
    •  

      CONTRA INDICAÇÃO
       

      Infusão rápida de grande volume;

      Desidratação severa;

      Distúrbio severo de eletrólitos.

    • COMENTÁRIOS

      As principais indicações para o uso da hipodermóclise são:

      1. Impossibilidade de ingestão por via oral

      Pacientes em cuidados paliativos que apresentem embotamento cognitivo, náuseas e vômitos incoercíveis, obstrução do trato gastrintestinal por neoplasia.

      2. Impossibilidade de acesso venoso

      Pacientes com difícil acesso venoso e que tenham o seu sofrimento aumentado pelas constantes tentativas de punção;  pacientes cujo acesso venoso represente impossibilidade ou limitação para a administração de medicamentos e fluidos decorrentes de flebites, trombose venosa e sinais flogísticos.

      3. Possibilidade de permanência do paciente em domicílio

      Por ser um método seguro, sem graves complicações e facilmente manipulado pelo paciente ou familiar/cuidador, está indicada a terapia subcutânea para o uso em domicílio.

      RESPOSTA: A.


    ID
    723841
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Enfermagem
    Assuntos

    A velocidade de infusão de 140 mL de Albumina 20% em 100 minutos será de

    Alternativas
    Comentários
    • Questão resolvida por regra de três simples.

       Se 140 ml é infundida em 100 minutos, quantos ml é infudido em 1 hora ( 60 min )? 


      140 ml -------- 100 min

      x ml  ----------- 60 min


      100 x = 140 x 60

      100 x = 8400

      x = 8400 / 100

      x = 84 ml/hr


    ID
    723844
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Enfermagem
    Assuntos

    A velocidade e a absorção do princípio ativo do medicamento, a partir da curva concentração/tempo na circulação sistêmica ou na excreção urinária são indicadas pela

    Alternativas
    Comentários
    • Biodisponibilidade
      Característica relacionada à eficácia clínica do medicamento. Traduz-se na velocidade e quantidade do princípio ativo ou fármaco, contido no medicamento, que alcança a circulação geral.
      Para medicamentos administrados via intravenosa, essa propriedade não existe porque o processo de absorção não ocorre por essa via de administração.
      Assim como os estudos clínicos são úteis para determinar a segurança e eficácia terapêutica, os estudos de biodisponibilidade são úteis para definir, em termos de medicamentos, como sua formulação afeta a farmacocinética do princípio ativo, requisito indispensável para avaliar a qualidade de um medicamento.


      Fonte: Anvisa

    • Item correto, letra C

      Biodisponibilidade indica a velocidade e a extensão em que uma substância é liberada de sua forma farmacêutica e absorvida, tornando-se disponível na circulação sistêmica.

      Biodisponibilidade absoluta é a medida que compara a biodisponibilidade de um fármaco administrado por via extra vascular com o mesmo fármaco administrado pela via intravenosa.

      Biodisponibilidade relativa é a medida que compara a biodisponibilidade de um fármaco contido em dois medicamentos distintos administrados por uma via extravascular. A Biodisponibilidade Relativa é determinada por meio de Estudos Farmacocinéticos.


    • A Biodisponibilidade refere-se à fração de uma dose ingerida de uma substância que tem acesso à circulação sistêmica na forma quimicamente inalterada. A biodisponibilidade é calculada comparando os níveis plasmáticos da droga após ser usada uma determinada via de administração (VO, IM, SC), com os níveis dessa droga atingidos no plasma após injeção IV, na qual a totalidade do agente entra na circulação. 
       


    ID
    723847
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Enfermagem
    Assuntos

    Na consulta de enfermagem ao trabalhador portador de paraplegia necessitando de orientação sobre cateterismo vesical intermitente, o enfermeiro deve enfatizar que

    Alternativas
    Comentários
    • CATETERISMO VESICAL INTERMITENTE DOMICILIAR

      Separar o material para o autocateterismo vesical intermitente: sabão, lubrificante estéril, cateter vesical e recipiente para depositar a urina.
      A técnica para a realização do autocateterismo vesical compreende a seguinte seqüência:

      Técnica de Passagem

      Orientar o paciente ou cuidador quanto à:

      1. Higienizar as mãos com água e sabão;
      2. Lavar a região perineal e genital com água e sabão;
      3. Verificar se o cateter vesical encontra-se fechado;
      4. Passar gel lubrificante na ponta do cateter;
      5. Introduzir o cateter no meato uretral, aproximadamente 30 cm em homens e 20 cm em mulheres;
      6. Posicionar o recipiente coletor próximo à saída de urina;
      7. Abrir o dispositivo do cateter e observar a saída da urina por aproximadamente 10 a 15 minutos ou até cessar a drenagem;
      8. Retirar o cateter lentamente quando cessar a saída de urina.

      Freqüência da Cateterização

      A freqüência da cateterização não deverá ultrapassar o intervalo de 6 horas, recomenda-se a cada 4horas. Se em uma drenagem o volume ultrapassar 600 ml é necessário aumentar a freqüência da cateterização.
       
    • Item correto, letra B

      O propósito é permitir que ocorra o esvaziamento completo da bexiga, facilitando a preservação do trato urinário.
      Não havendo necessidade de deixarmos o cateter no trato urinário inferior o tempo todo, evitam-se as complicações dos cateteres de demora.

      Os pacientes devem ser instruídos a lavar bem as mãos, usar cateteres e lubrificantes não contaminados, além de limpar a região do meato uretral antes da introdução do cateter. A limpeza das mãos e do meato uretral pode ser feita com água e sabão. Podem ser usados cateteres estéreis descartáveis, ou cateteres reutilizados, desde que os mesmos sejam lavados e secos após
      cada uso, sendo posteriormente armazenados em local limpo.O reaproveitamento de cateteres não  aumenta a incidência de infecção do trato urinário.

      Fonte: Lelis MAS. Cateterismo vesical intermitente- técnica limpa: aspectos envolvidos na sua utilização comoinstrumento terapêutico em pacientes com disfunção vésico-esfincteriana [Tese de doutorado]. São Paulo:Universidade
      Federal de São Paulo;2003.

    • O cateterismo vesical consiste na introdução de um cateter na bexiga, pela uretra, com a finalidade de drenar urina. Utilizando-se, para a realização do procedimento em domicílio pelo próprio paciente ou cuidador, a técnica limpa e não a asséptica.

      Dentre as intervenções pertinentes ao tratamento da disfunção vesico-urinária na pessoa com lesão medular, destacamos o cateterismo vesical intermitente técnica limpa (CVITL), que consiste na introdução de um cateter lubrificado na bexiga pela uretra, em períodos diários pré-estetabelecidos e sua remoção após a drenagem urinária, sendo uma intervenção efetiva para prevenção e tratamento de complicações. Portanto, o procedimento realizado em domicílio, considerado como técnica limpa, dispensa o uso de luvas estéreis sem aumentar o risco de infecção urinária.  Alternativa B está correta.

      Para a passagem da sonda deve-se lavar bem as mãos com sabão e água corrente. Colocar todo o material que vai usar ao alcance das suas mãos. Realizar a limpeza local com sabão neutro, utilizando gaze, retirar o sabão com água corrente, utilizando outra gaze, seguindo a orientação do enfermeiro. Lavar novamente as mãos com sabão e água corrente. Abrir a embalagem original da sonda, conferir se o número é o definido, passar gel anestésico 2 % na extremidade da sonda que será introduzida (2 cm).  A alternativa D está errada, já eu não é recomendado lavar as mãos com clorexedine, mas sim com água e sabão, além disso, não se coloca o gel direto no meato uretral.

      Após esvaziar a bexiga e retirar a sonda deve-se orientar a lavar a sonda por dentro, com auxílio da seringa, com água corrente. Colocar sabão numa gaze e deslizar a gaze na sonda, uma única vez. Lavar a sonda por fora com água corrente para retirar o sabão. Guardar a sonda e a seringa num vidro bem limpo ou marmita (lavado com água fervente diariamente) e tampar. Alternativa A está errada.

      Após a introdução da sonda é aconselhável massagear a região da bexiga para favorecer a saída da urina, deve-se aguardar o esvaziamento completo da bexiga. Porém a massagem ajuda na drenagem da urina e não na diminuição da sensação de plenitude vesical. Afirmativa C está errada.

      A frequência ideal para a cateterização é de quatro a seis vezes por dia, evitando-se assim volumes urinários maiores que 500 ml. Alternativa E está errada.


      Gabarito do professor: Letra B


      Bibliografia


      Moroóka M, Faro ACM. A Técnica limpa do autocateterismo vesical intermitente. Rev Esc Enferm USP 2002; 36 (4): 324-31.

      Assis GM, Faro ACM. Autocateterismo vesical intermitente na lesão medular. Rev Esc Enferm USP 2011; 45(1):289-93.

      http://www.campinas.sp.gov.br/sa/impressos/adm/FO1...


    ID
    723850
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Enfermagem
    Assuntos

    Em orientação ao portador de diabetes, em insulinoterapia, que iniciará a contagem de carboidratos, recomenda-se a automonitorização da glicemia. Nessa situação, o enfermeiro explica que

    Alternativas
    Comentários
    • GABARITO: D

      O açúcar comum poderá ser utilizado com restrição, respeitando as limitações indicadas na orientação dietética. A ingestão eventual poderá ser permitida em pequenas quantidades (10 g a 15 g) como sobremesas, já que nesta quantidade e nesta forma são minimizados os picos hiperglicêmicos decorrentes da sua ingestão.

      FONTE: ESTRATÉGIAS PARA O CUIDADO DA PESSOA COM DOENÇA CRÔNICA. DIABETES MELLITUS. Cadernos de Atenção Básica, n° 36. Brasília – DF. 2013




    ID
    723853
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Enfermagem
    Assuntos

    Com base na Sistematização da Assistência de Enfermagem - SAE, as informações de que o trabalhador é portador de colostomia e que recusou-se a receber orientações sobre o autocuidado na troca da bolsa coletora estão descritas, respectivamente, em

    Alternativas
    Comentários
    • Que é portador de colostomia (histórico de enfermagem)

      que recusou orientações (anotação de enfermagem.

      letra e

    • Sem.logica não entendi esse anunciado


    ID
    723856
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Enfermagem
    Assuntos

    Os fatores que contribuem para infecções hospitalares relacionados ao cliente, aos profissionais de saúde e aos materiais e equipamentos estão corretamente descritos em

    Alternativas

    ID
    723859
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Enfermagem
    Assuntos

    A filariose linfática é doença endêmica nos municípios de Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes e Paulista. O enfermeiro atua em diferentes níveis de atenção desse agravo à saúde quando

    Alternativas
    Comentários
    • Dietilcarbamazina
      Programa de Prevenção Anual

      •      Dar 6 mg/kg, por via oral, em dose única anual, em combinação com albendazol (400 mg, por via oral, em dose única) ou ivermectina (0,2 a 0,4 mg/kg, por via oral, em dose única).
    • Complementando:

      *** A filariose linfática é doença parasitária crônica, causada pelo verme nematóide Wuchereria bancrofti. Os vermes adultos causam lesões nos vasos linfáticos onde se desenvolvem e as lesões provocadas pela presença dos parasitos serão responsáveis pelo quadro clínico que se apresentará *** 

      a) Forma de transmissão: a transmissão se dá pela picada da fêmea do mosquito Culex quinquefasciatus infectado com larvas do parasito. 

      b) Como estratégia para lograr a eliminação da filariose linfática em um curto período de tempo, tem sido adotada a administração em massa de medicamento (MDA) nas áreas onde persiste a transmissão da doença. Administra-se dose única anual de DEC à população em risco de infecção, ou seja, residente em área endêmica, durante 4 a 6 anos. 

      c) As manifestações clínicas mais freqüentes ocorrem em órgãos genitais e membros inferiores. 

      d) A quilúria resulta da ruptura de vasos linfáticos dilatados e do extravasamento da linfa para o interior de qualquer porção excretora do trato urinário; a urina adquire en- tão uma coloração leitosa 

      e) A transmissão ocorre unicamente pela picada da fêmea infectada de Culex quinquefasciatus.  Não há transmissão por via oral-oral/ fecal-oral.

       

       

       

       

      FONTE:  Guia de vigilância epidemiológica e eliminação da lariose linfática. MS, 2009. 

    • complementando...

      Significado de quilúria. O que é quilúria: Da medicina, é uma alteração mórbida, caracterizada pelo aparecimento da gordura misturada com a urina.

       

      https://www.dicionarioinformal.com.br/significado/quilúria/1563/


    ID
    723862
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Enfermagem
    Assuntos

    Na gestão em enfermagem, a descrição das etapas dos procedimentos a serem executados e a provisão dos materiais descartáveis, respectivamente, estão relacionados com

    Alternativas
    Comentários
    • Os Manuais de Enfermegem é uma ferramenta que reúne de forma sistematizada normas, rotinas, procedimentos e outros imprescindíveis para execução das atividades de Enfermagem, ou seja, instrumento orientador dos profissionais de enfermagem no desempenho de suas funções. Enfim, é o instrumento que descreve as etapas dos procedimentos a serem executados.

      Os recursos materiais são fundamentais ao funcionamento de uma organização, constituindo infra-estrutura indispensável para a produção de um bem ou serviço. A sua disponibilidade em tempo e local adequados favorece o desenvolvimento das atividades laborativas, reduzindo o custo e aumentando a produtividade.

      A gerência dos materiais nas unidades de enfermagem envolve as funções de previsão, provisão, organização e controle.  A provisão consiste na reposição dos materiais necessários para a realização das atividades da unidade, mediante o encaminhamento do impresso de solicitação aos serviços que fornecem materiais. O sistema de reposição pode ser realizado de quatro formas: por tempo, por quantidade, quantidade e tempo e reposição imediata por quantidade.

      Resposta C

      Bibliografia

      Chiavenato I. Introdução a teoria geral da administração. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 2003.

    • Os Manuais de Enfermegem é uma ferramenta que reúne de forma sistematizada normas, rotinas, procedimentos e outros imprescindíveis para execução das atividades de Enfermagem, ou seja, instrumento orientador dos profissionais de enfermagem no desempenho de suas funções. Enfim, é o instrumento que descreve as etapas dos procedimentos a serem executados.

      Os recursos materiais são fundamentais ao funcionamento de uma organização, constituindo infra-estrutura indispensável para a produção de um bem ou serviço. A sua disponibilidade em tempo e local adequados favorece o desenvolvimento das atividades laborativas, reduzindo o custo e aumentando a produtividade.

      A gerência dos materiais nas unidades de enfermagem envolve as funções de previsão, provisão, organização e controle.  A provisão consiste na reposição dos materiais necessários para a realização das atividades da unidade, mediante o encaminhamento do impresso de solicitação aos serviços que fornecem materiais. O sistema de reposição pode ser realizado de quatro formas: por tempo, por quantidade, quantidade e tempo e reposição imediata por quantidade.

      Resposta C

      Bibliografia

      Chiavenato I. Introdução a teoria geral da administração. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 2003.


    ID
    723865
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Enfermagem
    Assuntos

    A expressão que exemplifica a etapa da clarificação no processo da comunicação está descrita em:

    Alternativas
    Comentários
    • Na clarificacao se reunem as tecnicas de esclarecer o que foi expresso pelo paciente. Estimulando comparacoes, solicitando ao paciente que esclareca termos comuns, descrevendo os eventos em sequencia logica.
    • No grupo de expressão estão organizadas as técnicas que ajudam à descrição da experiência e a expressão de pensamentos e sentimentos sobre ela. Nesse grupo encontram-se as seguintes técnicas: usar terapeuticamente o silêncio; ouvir reflexivamente; verbalizar aceitação; verbalizar interesse; usar frases incompletas; repetir as últimas palavras ditas pelo paciente; fazer pergunta; desenvolver a pergunta feita; usar frases descritivas; manter o paciente no mesmo assunto; permitir ao paciente que escolha o assunto; colocar em foco a idéia principal; verbalizar dúvidas; dizer não; estimular expressão de sentimentos subjacentes; e o uso terapêutico do humor.

      No grupo de clarificação estão às técnicas que ajudam a esclarecer o que for expresso pelo paciente, entre elas podemos citar: estimular comparações; solicitar que esclareça termos comuns; solicitar ao paciente que precise o agente de ação; e descrever os eventos em seqüência lógica.

      No grupo de validação as técnicas permitem a existência de significação comum do que é expresso, e são apresentadas como: repetir a mensagem do paciente; pedir ao paciente para repetir o que foi dito; e sumarizar o conteúdo da interação.


    ID
    723868
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Enfermagem
    Assuntos

    Dentre as principais modalidades de indicadores de saúde, destacam-se os indicadores

    Alternativas
    Comentários
    • Indicadores de mortalidade – a morte é o último evento do processo saúde/doença e reflete imperfeitamente o processo, já que representa a doença que desencadeia em óbito, logo existem doenças com grande incidência mas baixa letalidade e acabam não sendo representadas por esse indicador. Mudanças nas taxas ao longo do tempo são em geral muito pequenas e a mortalidade é pouco útil nas avaliações de curto e médio prazo. Indicadores de Morbidade – é útil para inferir os riscos de adoecer, obter indicações para investigações de seus fatores determinantes e a escolha de ações adequadas além de conhecer mudanças numa situação de saúde no curto prazo. Porém nem sempre são completos ou confiáveis. Indicadores Ambientais – se refere a condições de moradia e do peridomicílio são estreitamente ligadas com o nível socioeconômico da população. Isso também se aplica em relação à cobertura e qualidade do saneamento básico (abastecimento de água, rede de esgoto, coleta de lixo). Indicadores Relativos aos Serviços de Saúde - São muitos os indicadores relativos ao que ocorre na assistência à saúde. Eles podem ser agrupados em indicadores de insumos, de processo e de impacto. Os indicadores de processo referem-se a detalhes do processo que conduz à manutenção da saúde ou à recuperação da doença. Os indicadores de insumos referem-se a recursos humanos, materiais e financeiros. Os indicadores de impacto são os mais difíceis de serem distinguidos e controlados, logo menos utilizados que os outros. Resposta D


      Bibliografia REDE Interagencial de Informacao para a Saude Indicadores basicos para a saude no Brasil: conceitos e aplicacoes / Rede Interagencial de Informacao para a Saude - Ripsa. – 2. ed. – Brasilia: Organizacao Pan-Americana da Saude, 2008.
    • Indicadores de mortalidade – a morte é o último evento do processo saúde/doença e reflete imperfeitamente o processo, já que representa a doença que desencadeia em óbito, logo existem doenças com grande incidência mas baixa letalidade e acabam não sendo representadas por esse indicador. Mudanças nas taxas ao longo do tempo são em geral muito pequenas e a mortalidade é pouco útil nas avaliações de curto e médio prazo.

       

      Indicadores de Morbidade – é útil para inferir os riscos de adoecer, obter indicações para investigações de seus fatores determinantes e a escolha de ações adequadas além de conhecer mudanças numa situação de saúde no curto prazo. Porém nem sempre são completos ou confiáveis.

       

      Indicadores Ambientais – se refere a condições de moradia e do peridomicílio são estreitamente ligadas com o nível socioeconômico da população. Isso também se aplica em relação à cobertura e qualidade do saneamento básico (abastecimento de água, rede de esgoto, coleta de lixo).

       

      Indicadores Relativos aos Serviços de Saúde - São muitos os indicadores relativos ao que ocorre na assistência à saúde. Eles podem ser agrupados em indicadores de insumos, de processo e de impacto.

      Os indicadores de processo referem-se a detalhes do processo que conduz à manutenção da saúde ou à recuperação da doença.

      Os indicadores de insumos referem-se a recursos humanos, materiais e financeiros.

      Os indicadores de impacto são os mais difíceis de serem distinguidos e controlados, logo menos utilizados que os outros. Resposta D 



      FONTE: Bibliografia REDE Interagencial de Informacao para a Saude Indicadores basicos para a saude no Brasil: conceitos e aplicacoes / Rede Interagencial de Informacao para a Saude - Ripsa. – 2. ed. – Brasilia: Organizacao Pan-Americana da Saude, 2008.

      PROFESSORA QC.


    ID
    723871
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Enfermagem
    Assuntos

    Na auditoria em enfermagem verificou-se a não conformidade relacionada ao sistema de armazenamento dos medicamentos de emergência. Para evitar essa ocorrência, a tomada de decisão adotada pelo enfermeiro foi

    Alternativas

    ID
    723874
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Enfermagem
    Assuntos

    Os registros de dados contidos no prontuário possibilitam à enfermagem minimizar deficiências na assistência ao cliente por meio de uma avaliação sistemática. O prontuário, que contém esses registros, pode ser considerado como

    Alternativas
    Comentários

    ID
    723877
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Enfermagem
    Assuntos

    Considerando a trajetória histórica da evolução da saúde no Brasil, alguns programas atuais da política nacional de saúde assemelham-se aos ocorridos em períodos anteriores.

    Com base nessa informação, considere as afirmativas:

    I. Aos assegurados das Caixas de Aposentadoria e Pensão (CAPs) eram oferecidos medicamentos, além da assistência previdenciária. Comparativamente, o programa HIPERDIA fornece medicamentos para controle de hipertensão e diabetes gratuitamente.

    II. Durante a Era Vargas, uma das maiores inovações ocorridas foi a criação do SAMUD - Serviço de Assistência Móvel de Urgência Domiciliar. Atualmente, o SAMU é referência nacional para atendimento móvel pré-hospitalar.

    III. A partir de 1960, por meio da lei “Eloy Chaves”, instaurou-se a unificação dos institutos de previdências sociais, favorecendo o acesso à saúde para os trabalhadores. Analogamente, um dos marcos normativos do SUS consiste no atendimento com equidade e universalidade.

    Está correto o que se afirma em

    Alternativas
    Comentários
    • Gabarito letra A. Apenas assertiva I correta. Corrigindo as demais:

      II- O que foi criado chamava-se SAMDU- Serviço de Assistência Médica Domiciliar e de Urgência. Foi no ano de 1949, sendo que o presidente da época era Eurico Gaspar Dutra e não Vargas.

      III-  Com a Lei Eloy Chaves, foram criadas as Caixas de Aposentadorias e Pensões- CAPS-, modelo restrito ao âmbito das empresas que possuíam administração própria de fundos. Somente aplicada aos operários urbanos e os empregados custeavam as caixas (com 3% dos seus vencimentos). Desempregados e trabalhadores rurais não tinham assistência. Logo, não há como fazer analogia à universalidade do SUS.

       

       

       

      FONTE: Políticas Públicas de Saúde no Brasil: SUS e pactos pela Saúde. UNASUS. 

    • a Eloi chaves foi em 1923

      Memorize as datas!!

    • Era Vargas ela é de (1930 a 1964) o SAMDU foi criado no ano de 1949 então ela foi criada na Era Vargas! ????

    • Essa primeira alternativa ficou ambígua, pois esta falando de Era Vargas que consta no período de 1930 a 1964

    • Em 1966 ocorreu a fusão dos IAPs, o que resultou na criação do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS). Sendo um órgão EXCLUDENTE.


    ID
    723880
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Enfermagem
    Assuntos

    Os princípios referentes aos aspectos éticos-doutrinários e organizativos do SUS estão descritos em:

    Alternativas
    Comentários
    •          O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE:
      PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS E ORGANIZATIVOS
                               universidade
                                eqüidade
                              integralidade 

      participação     regionalização         descentralização
       popular          e hierarquização      e comando único

      FONTE:https://sejarealista.files.wordpress.com/2009/12/4-principios-do-sus-06.pdf

    • Correta: letra E.

      .

      Éticos-doutrinários - universalidade, equidade e integralidade.



      Organizativos - descentralização, regionalização, hierarquia e participação social.

    • Gabarito: Letra E.

       

       

      Princípios doutrinários

      1- Universalidade
      2- Integralidade
      3- Equidade
       

      Princípios organizativos:

      1- Regionalização/ Hierarquização
      2- Descentralização político-administrativa
      3- Partipação da comunidade
      4- Complementariedade do setor privado

    • Princípios dos SUS doutrinários inicio vogal

      1 ª Equidade

      2 ª Universalidade

      3 ª Integralidade

      Princípios Organizativo do SUS início consoante

      1 ª Regionalização e Hierarquização

      2 ª Descentralização e Comando Único

      3 ª Participação Popular

      4 ª complementariedade do setor privado

      5ª - resolubilidade