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Prova FCC - 2015 - CNMP - Analista do CNMP - Estatística


ID
1443850
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            Falsificações na internet

    Quem frequenta páginas da internet, sobretudo nas redes sociais, volta e meia se depara com textos atribuídos a grandes escritores. Qualquer leitor dos mestres da literatura logo perceberá a fraude: a citação está longe de honrar a alegada autoria. Drummond, Clarice Lispector, Guimarães Rosa e Fernando Pessoa, por exemplo, jamais escreveriam banalidades recheadas de lugares comuns, em linguagem capenga e estilo indefinido. Mas fica a pergunta: o que motiva essas falsificações grosseiras de artistas da palavra e da imaginação?
    São muitas as justificativas prováveis. Atrás de todas está a vaidade simplória de quem gostaria de ser tomado por um grande escritor e usa o nome deste para promover um texto tolo, ingênuo, piegas, carregado de chavões. Os leitores incautos mordem a isca e parabenizam o fraudulento, expandindo a falsificação e o mau gosto. Mas há também o ressentimento malicioso de quem conhece seus bem estreitos limites literários e, não se conformando com eles, dispõe-se a iludir o público com a assinatura falsa, esperando ser confundido com o grande escritor. Como há de fato quem confunda a gritante aberração com a alta criação, o falsário dá-se por recompensado enquanto recebe os parabéns de quem o “curtiu".
    Tais casos são lamentáveis por todas as razões, e constituem transgressões éticas, morais, estéticas e legais. Mas fiquemos apenas com a grave questão da identidade própria que foi rejeitada em nome de outra, inteiramente postiça. Enganar-se a si mesmo, quando não se trata de uma psicopatia grave, é uma forma dolorosa de trair a consciência de si. Os grandes atores, apoiando-se no talento que lhes é próprio, enobrecem esse desejo tão humano de desdobramento da personalidade e o legitimam artisticamente no palco ou nas telas; os escritores criam personagens com luz própria, que se tornam por vezes mais famosos que seus criadores (caso de Cervantes e seu Dom Quixote, por exemplo); mas os falsários da internet, ao não assinarem seu texto medíocre, querem que o tomemos como um grande momento de Shakespeare. Provavelmente jamais leram Shakespeare ou qualquer outro gênio citado: conhecem apenas a fama do nome, e a usam como moeda corrente no mercado virtual da fama.
    Tais fraudes devem deixar um gosto amargo em quem as pratica, sobretudo quando ganham o ingênuo acolhimento de quem, enganado, as aplaude. É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta. Disfarçar a mediocridade pessoal envergando a máscara de um autêntico criador só pode aprofundar a rejeição da identidade própria. É um passo certo para alargar os ressentimentos e a infelicidade de quem não se aceita e não se estima.

                                                                                                                       (Terêncio Cristobal, inédito)

No texto manifesta-se, essencialmente, uma censura a quem,

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    A resposta poderá ser extraída da seguinte parte do texto. 


    [..] mas os falsários da internet, ao não assinarem seu texto medíocre, querem que o tomemos como um grande momento de Shakespeare. Provavelmente jamais leram Shakespeare ou qualquer outro gênio citado: conhecem apenas a fama do nome, e a usam como moeda corrente no mercado virtual da fama.


       Tais fraudes devem deixar um gosto amargo em quem as pratica, sobretudo quando ganham o ingênuo acolhimento de quem, enganado, as aplaude. É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta. Disfarçar a mediocridade pessoal envergando a máscara de um autêntico criador só pode aprofundar a rejeição da identidade própria. É um passo certo para alargar os ressentimentos e a infelicidade de quem não se aceita e não se estima.

  • Pessoal! Vamos pedir o comentário do professor em todas as questões? Assim melhoraremos nosso conhecimento...beleza?

  • a) frequentando páginas da internet, deixa-se seduzir com facilidade pelos textos de grandes autores, sem antes certificar-se quanto à sua autenticidade.

    Ao meu ver, a censura não é quanto ao público alvo dos falsários, mas sim os falsários propriamente dito.

    B) por falta de talento literário e por ressentimento, costuma ressaltar nos textos dos autores clássicos as passagens menos inspiradas ou mais infelizes.

    Há até uma falta de talento literário e ressentimento como uma das causas, embora não a principal: pois esta consiste na identidade a ser tomado por outro. Mas o equívoco mesmo encontra no seguinte excerto " por falta de talento literário e por ressentimento, costuma ressaltar nos textos dos autores clássicos as passagens menos inspiradas ou mais infelizes. " Neste caso há uma extrapolação.

     

    C) levado pelo sentimento da vaidade, porta-se como se fosse um grande escritor, tratando de temas profundos num estilo elevado, próprios dos grandes talentos.

    Não há expresso no texto como temas profundos num estilo elevado próprios dos grandes talentos, mas sim aberrações, desvios etc.

    E) com intenção maliciosa, cita autores famosos em páginas da internet, afetando uma familiaridade que de fato jamais teve com esses grandes escritores.

    Não é apenas intenção maliciosa, esta é uma das causas

     


ID
1443853
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            Falsificações na internet

    Quem frequenta páginas da internet, sobretudo nas redes sociais, volta e meia se depara com textos atribuídos a grandes escritores. Qualquer leitor dos mestres da literatura logo perceberá a fraude: a citação está longe de honrar a alegada autoria. Drummond, Clarice Lispector, Guimarães Rosa e Fernando Pessoa, por exemplo, jamais escreveriam banalidades recheadas de lugares comuns, em linguagem capenga e estilo indefinido. Mas fica a pergunta: o que motiva essas falsificações grosseiras de artistas da palavra e da imaginação?
    São muitas as justificativas prováveis. Atrás de todas está a vaidade simplória de quem gostaria de ser tomado por um grande escritor e usa o nome deste para promover um texto tolo, ingênuo, piegas, carregado de chavões. Os leitores incautos mordem a isca e parabenizam o fraudulento, expandindo a falsificação e o mau gosto. Mas há também o ressentimento malicioso de quem conhece seus bem estreitos limites literários e, não se conformando com eles, dispõe-se a iludir o público com a assinatura falsa, esperando ser confundido com o grande escritor. Como há de fato quem confunda a gritante aberração com a alta criação, o falsário dá-se por recompensado enquanto recebe os parabéns de quem o “curtiu".
    Tais casos são lamentáveis por todas as razões, e constituem transgressões éticas, morais, estéticas e legais. Mas fiquemos apenas com a grave questão da identidade própria que foi rejeitada em nome de outra, inteiramente postiça. Enganar-se a si mesmo, quando não se trata de uma psicopatia grave, é uma forma dolorosa de trair a consciência de si. Os grandes atores, apoiando-se no talento que lhes é próprio, enobrecem esse desejo tão humano de desdobramento da personalidade e o legitimam artisticamente no palco ou nas telas; os escritores criam personagens com luz própria, que se tornam por vezes mais famosos que seus criadores (caso de Cervantes e seu Dom Quixote, por exemplo); mas os falsários da internet, ao não assinarem seu texto medíocre, querem que o tomemos como um grande momento de Shakespeare. Provavelmente jamais leram Shakespeare ou qualquer outro gênio citado: conhecem apenas a fama do nome, e a usam como moeda corrente no mercado virtual da fama.
    Tais fraudes devem deixar um gosto amargo em quem as pratica, sobretudo quando ganham o ingênuo acolhimento de quem, enganado, as aplaude. É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta. Disfarçar a mediocridade pessoal envergando a máscara de um autêntico criador só pode aprofundar a rejeição da identidade própria. É um passo certo para alargar os ressentimentos e a infelicidade de quem não se aceita e não se estima.

                                                                                                                       (Terêncio Cristobal, inédito)

Considere as seguintes afirmações:

I. No primeiro parágrafo, o autor do texto imagina que muitos usuários das redes sociais, mesmo os versados em literatura, podem se deixar enganar pela fraude das citações, uma vez que o estilo destas lembra muito de perto a linguagem dos alegados autores.

II. No segundo parágrafo, duas razões são indicadas para explicar a iniciativa dos fraudulentos: o gosto pela ironia, empregada para rebaixar os escritores de peso, e a busca da notoriedade de quem quer ser identificado como um artista superior.

III. Nos dois parágrafos finais, o que o autor ressalta como profundamente grave é o fato de os falsários mentirem para si mesmos, dissolvendo a identidade que lhes é própria e assumindo, ilusoriamente, a personalidade de alguém cujo valor já está reconhecido.

Em relação ao texto está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Resposta: C

    I- Errada.

    Qualquer leitor dos mestres da literatura logo perceberá a fraude: a citação está longe de honrar a alegada autoria. Drummond, Clarice Lispector, Guimarães Rosa ....



    II-Errada.

    No segundo parágrafo o texto não rebaixa os escritores, ele cita os usuários da internet usam um texto tolo e com chavões que não não do autor citado.

  • Gabarito: Letra C

    I. No primeiro parágrafo, o autor do texto imagina que muitos usuários das redes sociais, mesmo os versados em literatura, podem se deixar enganar pela fraude das citações, uma vez que o estilo destas lembra muito de perto a linguagem dos alegados autores. 

    ERRADO.  "Qualquer leitor dos mestres da literatura logo perceberá a fraude..."

    II. No segundo parágrafo, duas razões são indicadas para explicar a iniciativa dos fraudulentos: o gosto pela ironia, empregada para rebaixar os escritores de peso, e a busca da notoriedade de quem quer ser identificado como um artista superior. 

    ERRADO. 1ª razão apontada:  "Atrás de todas está a vaidade simplória de quem gostaria de ser tomado por um grande escritor e usa o nome deste para promover um texto tolo, ingênuo, piegas, carregado de chavões. "

    2ª razão apontada: "Mas há também o ressentimento malicioso de quem conhece seus bem estreitos limites literários e, não se conformando com eles, dispõe-se a iludir o público com a assinatura falsa, esperando ser confundido com o grande escritor."

    III. Nos dois parágrafos finais, o que o autor ressalta como profundamente grave é o fato de os falsários mentirem para si mesmos, dissolvendo a identidade que lhes é própria e assumindo, ilusoriamente, a personalidade de alguém cujo valor já está reconhecido. 
    CORRETO.  "Mas fiquemos apenas com a grave questão da identidade própria que foi rejeitada em nome de outra, inteiramente postiça. Enganar-se a si mesmo, quando não se trata de uma psicopatia grave, é uma forma dolorosa de trair a consciência de si. "

    "Disfarçar a mediocridade pessoal envergando a máscara de um autêntico criador só pode aprofundar a rejeição da identidade própria"


ID
1443856
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            Falsificações na internet

    Quem frequenta páginas da internet, sobretudo nas redes sociais, volta e meia se depara com textos atribuídos a grandes escritores. Qualquer leitor dos mestres da literatura logo perceberá a fraude: a citação está longe de honrar a alegada autoria. Drummond, Clarice Lispector, Guimarães Rosa e Fernando Pessoa, por exemplo, jamais escreveriam banalidades recheadas de lugares comuns, em linguagem capenga e estilo indefinido. Mas fica a pergunta: o que motiva essas falsificações grosseiras de artistas da palavra e da imaginação?
    São muitas as justificativas prováveis. Atrás de todas está a vaidade simplória de quem gostaria de ser tomado por um grande escritor e usa o nome deste para promover um texto tolo, ingênuo, piegas, carregado de chavões. Os leitores incautos mordem a isca e parabenizam o fraudulento, expandindo a falsificação e o mau gosto. Mas há também o ressentimento malicioso de quem conhece seus bem estreitos limites literários e, não se conformando com eles, dispõe-se a iludir o público com a assinatura falsa, esperando ser confundido com o grande escritor. Como há de fato quem confunda a gritante aberração com a alta criação, o falsário dá-se por recompensado enquanto recebe os parabéns de quem o “curtiu".
    Tais casos são lamentáveis por todas as razões, e constituem transgressões éticas, morais, estéticas e legais. Mas fiquemos apenas com a grave questão da identidade própria que foi rejeitada em nome de outra, inteiramente postiça. Enganar-se a si mesmo, quando não se trata de uma psicopatia grave, é uma forma dolorosa de trair a consciência de si. Os grandes atores, apoiando-se no talento que lhes é próprio, enobrecem esse desejo tão humano de desdobramento da personalidade e o legitimam artisticamente no palco ou nas telas; os escritores criam personagens com luz própria, que se tornam por vezes mais famosos que seus criadores (caso de Cervantes e seu Dom Quixote, por exemplo); mas os falsários da internet, ao não assinarem seu texto medíocre, querem que o tomemos como um grande momento de Shakespeare. Provavelmente jamais leram Shakespeare ou qualquer outro gênio citado: conhecem apenas a fama do nome, e a usam como moeda corrente no mercado virtual da fama.
    Tais fraudes devem deixar um gosto amargo em quem as pratica, sobretudo quando ganham o ingênuo acolhimento de quem, enganado, as aplaude. É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta. Disfarçar a mediocridade pessoal envergando a máscara de um autêntico criador só pode aprofundar a rejeição da identidade própria. É um passo certo para alargar os ressentimentos e a infelicidade de quem não se aceita e não se estima.

                                                                                                                       (Terêncio Cristobal, inédito)

Considerando-se o contexto, traduz-se corretamente o sentido de um segmento em:

Alternativas
Comentários
  • Errei a questão por não saber os significados de determinadas palavras, assinalei letra C:

    PERDULÁRIO - Que, ou aquele que gasta em excesso; dissipador, esbanjador, gastador; extravagante.

    PRESUNÇÃO - Vaidade, orgulho; pretensão

    DISSIMULAR - Ocultar ou encobrir com astúcia; disfarçar

    GABARITO: LETRA E

  • Não acredito que mediocridade e banalidade sejam sinônimos. Afinal medíocre é algo mediano, que não é excelente, enquanto que banal é algo corriqueiro, fútil.

    Segundo o Michaelis: 
    banalidade 
    ba.na.li.da.de 
    sf (banal+dade) Frivolidade, futilidade, trivialidade, vulgaridade.
    mediocridade 
    me.di.o.cri.da.de 
    sf (lat mediocritate1 Estado ou qualidade de medíocre. 2 Poucos haveres, mas suficientes; mediania. 3 Falta de mérito, vulgaridade. 4 Pessoa ou coisa medíocre.

    Mas se a banca falou, está falado.
  • A MEDIOCRIDADE E A BANALIDADE possuem um  sinônimo em comum que é a insignificância

  • Incrédulo: esperto, esperto, que não acredita facilmente. 

  • A FCC cria definições para tentar explicar o que não tem explicação. Aaaaaaaaaaaaafffffff!!!

  • Rafael Targino!!!

    Perceba que na própria definição do dicionários as palavras “banalidade” e “mediocridade” se relacionam, pois vulgaridade se relaciona nas duas definições.

    “Segundo o Michaelis: banalidade 
    ba.na.li.da.de 
    sf (banal+dade) Frivolidade, futilidade, trivialidade, vulgaridade.
    mediocridade 
    me.di.o.cri.da.de 
    sf (lat mediocritate1 Estado ou qualidade de medíocre. 2 Poucos haveres, mas suficientes; mediania. 3 Falta de mérito, vulgaridade4 Pessoa ou coisa medíocre.”

    Disfarçar=Dissimular

    Mediocridade=Banalidade (vulgaridade)

    Gab: E

  • (honr.rar)

    v.

    1. Conceder honras a; cobrir de honrarias: A nação tem obrigação de honrar seus heróis.

    2. Respeitar, reverenciar, venerar: honrar a pátria.

    3. Mostrar-se digno de; dignificar, enobrecer: honrar seu nome.

    4. Ser fiel a (compromisso, promessa etc.), quitar uma dívida: Honrar uma promesa, uma dívida.

    5. Causar satisfação a ou sentir satisfação; LISOJEAR: "...essa família que me honravacom sua amizade..." (José de Alencar, Senhora))

     

    (e.no.bre.cer)

    v.

    1. Tornar(-se) nobre por carta ou diploma de nobreza; NOBILITAR(-SE) [td. : O casamento com o conde a enobreceu.] [int. : Aceitou o casamento com o barão para enobrecer -se.]

    2. Fig. Dignificar(-se), engrandecer(-se) moralmente [td. : Sua generosidade sempre oenobrecera.] [int. : A dor, apenas ela enobrece.]

    3. Fig. Ornamentar, embelezar [td. : A escultura enobreceu o pátio.]

     

    (res.sen.ti.men.to)

    sm.

    1. Ação ou resultado de ressentir(-se).

    2. Sentimento de mágoa causado por agravo ou indelicadeza; RANCOR: Não guardouressentimento contra os seus detratores.

     

    (re.mor.so)

    sm.

    1. Sentimento de culpa e angústia que advém do arrependimento por algo que se fez contra alguém.

     

    (per.du..ri:o)

    a.

    1. Diz-se de pessoa que gasta demais.

    sm.

    2. Essa pessoa.; DISSIPADOR; GASTADOR [ Antôn.: usurário. ]

     

    (me.:o.cre)

    a2g.

    1. Que permanece na média, sem ser nem bom nem mau (pintor medíocre)

    2. Que é ordinário, trivial (texto medíocre)

    s2g.

    3. Pessoa aquém da média do ponto de vista pessoal ou profissional: Os medíocres têm inveja dos talentosos.

    4. Aquilo que está abaixo da média, esp. quanto à qualidade; ORDINARIO: Abomina omedíocre em qualquer campo.

     

    (ba.nal)

    a2g.

    1. Que é comum, trivial, corriqueiro (fato banal)

    2. Ant. Dizia-se de certas coisas pertencentes a um senhor feudal, e de que os seus vassalos eram obrigados a servir-se, pagando um foro a título de retribuição.

     

    http://www.aulete.com.br/


ID
1443859
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            Falsificações na internet

    Quem frequenta páginas da internet, sobretudo nas redes sociais, volta e meia se depara com textos atribuídos a grandes escritores. Qualquer leitor dos mestres da literatura logo perceberá a fraude: a citação está longe de honrar a alegada autoria. Drummond, Clarice Lispector, Guimarães Rosa e Fernando Pessoa, por exemplo, jamais escreveriam banalidades recheadas de lugares comuns, em linguagem capenga e estilo indefinido. Mas fica a pergunta: o que motiva essas falsificações grosseiras de artistas da palavra e da imaginação?
    São muitas as justificativas prováveis. Atrás de todas está a vaidade simplória de quem gostaria de ser tomado por um grande escritor e usa o nome deste para promover um texto tolo, ingênuo, piegas, carregado de chavões. Os leitores incautos mordem a isca e parabenizam o fraudulento, expandindo a falsificação e o mau gosto. Mas há também o ressentimento malicioso de quem conhece seus bem estreitos limites literários e, não se conformando com eles, dispõe-se a iludir o público com a assinatura falsa, esperando ser confundido com o grande escritor. Como há de fato quem confunda a gritante aberração com a alta criação, o falsário dá-se por recompensado enquanto recebe os parabéns de quem o “curtiu".
    Tais casos são lamentáveis por todas as razões, e constituem transgressões éticas, morais, estéticas e legais. Mas fiquemos apenas com a grave questão da identidade própria que foi rejeitada em nome de outra, inteiramente postiça. Enganar-se a si mesmo, quando não se trata de uma psicopatia grave, é uma forma dolorosa de trair a consciência de si. Os grandes atores, apoiando-se no talento que lhes é próprio, enobrecem esse desejo tão humano de desdobramento da personalidade e o legitimam artisticamente no palco ou nas telas; os escritores criam personagens com luz própria, que se tornam por vezes mais famosos que seus criadores (caso de Cervantes e seu Dom Quixote, por exemplo); mas os falsários da internet, ao não assinarem seu texto medíocre, querem que o tomemos como um grande momento de Shakespeare. Provavelmente jamais leram Shakespeare ou qualquer outro gênio citado: conhecem apenas a fama do nome, e a usam como moeda corrente no mercado virtual da fama.
    Tais fraudes devem deixar um gosto amargo em quem as pratica, sobretudo quando ganham o ingênuo acolhimento de quem, enganado, as aplaude. É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta. Disfarçar a mediocridade pessoal envergando a máscara de um autêntico criador só pode aprofundar a rejeição da identidade própria. É um passo certo para alargar os ressentimentos e a infelicidade de quem não se aceita e não se estima.

                                                                                                                       (Terêncio Cristobal, inédito)

Está inteiramente clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • Não intendi porque  a A, se no texto não fala sobre a irritação dos usuários.

  • CABE LEMBRAR QUE AS FRASES NÃO DEVEM SER ANALISADAS DE ACORDO COM O TEXTO E SIM COM A GRAMÁTICA (LIVRE COMENTÁRIO)

    A. É natural que muitos dos usuários da internet se irritem com este fenômeno generalizado: a pessoa publica um medíocre texto de sua autoria como se fosse da lavra de algum escritor consagrado. 
    CORRETA

    b Tratando-se de um fenômeno generalizado na internet, implica na irritação de quem toma os textos de alguém famoso cujo o teor foi estabelecido por quem escreveu uma mera banalidade.

    não cabe artigo depois de cujo 
    implica  (O VERBO IMPLICAR NÃO PEDE PREPOSIÇÃO)

    c Está cada vez mais usual o seguinte fato: alguém mal intencionado, publica sob um nome de autor conhecido um texto de que este jamais teria interesse em escrever, por banal que seja.

    não existe vírgula entre o sujeito e o predicado ( alguém mal intencionado, publica) nem antes do por (por banal que seja) publica SOBRE e não sob

    d Muitas pessoas, provavelmente com má fé, dão como de outros autores, textos seus, imaginando que as assinaturas famosas encobrem as debilidades do texto de cujos são criadores

    Para sabermos onde ficam as vírgulas devemos imaginar a frase sem os termos intercalados que devem estar entre vírgulas. 
    MUITAS PESSOAS DÃO TEXTOS SEUS (ASSIM DEPOIS DO DÃO TINHA QUE TER VÍRGULA, já que "como de outros autores é termo intercalado)

    e Certamente são irritantes essas falsificações da internet, mormente nas redes sociais, aonde escritores sem qualquer talento plageiam autores famosos, tentando se fazer passar pelos mesmos.

    AONDE- TERMO USADO APENAS PARA DENOTAR A MOVIMENTAÇÃO DE ALGUÉM DE LUGAR. (PARA AONDE VOCÊ VAI?)


  • acho q ta errado na letra a ) .... com este fenômeno generalizado

    nao teria q ser esse fenomeno? pq está falando de algo passado?

  • completando... na letra D, cujo esta entre DE e SÃO, considerando a regra do cujo, somente entre substantivos.

  • Esse cujo da letra B também esta errado - CUJO O...

  • Jo,

    esse, este podem se referir ao tempo como podem fazer referência textual, resumindo o "este" se refere ao que irá ser dito a seguir e o "esse" usa-se em referência ao que já foi dito. 


ID
1443862
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            Falsificações na internet

    Quem frequenta páginas da internet, sobretudo nas redes sociais, volta e meia se depara com textos atribuídos a grandes escritores. Qualquer leitor dos mestres da literatura logo perceberá a fraude: a citação está longe de honrar a alegada autoria. Drummond, Clarice Lispector, Guimarães Rosa e Fernando Pessoa, por exemplo, jamais escreveriam banalidades recheadas de lugares comuns, em linguagem capenga e estilo indefinido. Mas fica a pergunta: o que motiva essas falsificações grosseiras de artistas da palavra e da imaginação?
    São muitas as justificativas prováveis. Atrás de todas está a vaidade simplória de quem gostaria de ser tomado por um grande escritor e usa o nome deste para promover um texto tolo, ingênuo, piegas, carregado de chavões. Os leitores incautos mordem a isca e parabenizam o fraudulento, expandindo a falsificação e o mau gosto. Mas há também o ressentimento malicioso de quem conhece seus bem estreitos limites literários e, não se conformando com eles, dispõe-se a iludir o público com a assinatura falsa, esperando ser confundido com o grande escritor. Como há de fato quem confunda a gritante aberração com a alta criação, o falsário dá-se por recompensado enquanto recebe os parabéns de quem o “curtiu".
    Tais casos são lamentáveis por todas as razões, e constituem transgressões éticas, morais, estéticas e legais. Mas fiquemos apenas com a grave questão da identidade própria que foi rejeitada em nome de outra, inteiramente postiça. Enganar-se a si mesmo, quando não se trata de uma psicopatia grave, é uma forma dolorosa de trair a consciência de si. Os grandes atores, apoiando-se no talento que lhes é próprio, enobrecem esse desejo tão humano de desdobramento da personalidade e o legitimam artisticamente no palco ou nas telas; os escritores criam personagens com luz própria, que se tornam por vezes mais famosos que seus criadores (caso de Cervantes e seu Dom Quixote, por exemplo); mas os falsários da internet, ao não assinarem seu texto medíocre, querem que o tomemos como um grande momento de Shakespeare. Provavelmente jamais leram Shakespeare ou qualquer outro gênio citado: conhecem apenas a fama do nome, e a usam como moeda corrente no mercado virtual da fama.
    Tais fraudes devem deixar um gosto amargo em quem as pratica, sobretudo quando ganham o ingênuo acolhimento de quem, enganado, as aplaude. É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta. Disfarçar a mediocridade pessoal envergando a máscara de um autêntico criador só pode aprofundar a rejeição da identidade própria. É um passo certo para alargar os ressentimentos e a infelicidade de quem não se aceita e não se estima.

                                                                                                                       (Terêncio Cristobal, inédito)

Muita gente nos engana valendo-se das páginas da internet.

A transposição da frase acima para a voz passiva implicará

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.

    Na voz passiva, o sujeito recebe a ação, e não a pratica como na ativa.

  • A transposição da frase acima para a voz passiva implicará

    Muita gente nos engana ....valendo-se das páginas da internet


     muita gente  (sujeito)                         engana                                a nós   VOZ ATIVA                                                                                                                                                                                                                                                                        

                                                                   
    Nós                                                somos enganados                      por muita gente VOZ PASSIVA 


    SUJEITO --> VIRA AGENTE DA PASSIVA (vai para depois do verbo)
    Objeto direto --> torna-se sujeito paciente. 

    A. a utilização da forma verbal enganam-nos ERRADO 

    em que o sujeito de valendo-se passe a ser internet.  errado (verbo transitivo indireto não vai para voz passiva)

     MUITA GENTE SE VALE DAS PAGINAS DA INTERNET  (VERBO TRANSITIVO INDIRETO NÃO VAI PARA PASSIVA)


    em que o sujeito de enganar passe a ser nós    CORRETO 

    a utilização de muita gente como sujeito. errado (muita gente será agente da passiva)

    a utilização de páginas da internet como sujeito. ERRADO 





  • Gabarito: Letra C

    "MUITA GENTE NOS ENGANA valendo-se das páginas da internet. 
    Valendo-se das páginas da internet, NÓS SOMOS ENGANADOS POR MUITA GENTE."

    Letra A: ERRADO. "enganam-nos" não é a forma verbal da voz passiva, mas sim da voz ativa.
    Letra B: ERRADO. "internet" não é sujeito do verbo valer, mas sim faz parte do complemento verbal desse verbo.
    Letra C. CORRETO. Na voz passiva "Nós somos enganados", "nós" assume o papel de sujeito.
    Letra D: ERRADO. "muita gente" não é sujeito, mas sim agente da passiva.
    Letra E: ERRADO. "páginas da internet" não é sujeito, mas sim faz parte do objeto indireto do verbo valer, pois quem se vale, se vale DE alguma coisa.


  • Nem precisava montar a frase, tudo ficou a cargo do conceito de transposição para a voz passiva. Na voz passiva, o objeto direto torna-se o sujeito paciente. Na frase:Muita gente nos engana.... temos que: muita gente ( sujeito) nos ( objeto direto) engana ( verbo transitivo direto). 
    Se pelo conceito sabemos que o objeto direto vira  sujeito então a alternativa é a letra C. 

  • Gabarito C.

    "Nós somos enganados", "nós" assume o papel de sujeito.


  • Somos enganados por eles !

  • Os verbos podem se encontrar na voz ativa, na voz passiva ou na voz reflexiva.

    A distinção destas vozes se dará basicamente através da observação do comportamento do sujeito.

    Voz Ativa: Nela o sujeito é o agente, ou seja, pratica a ação.

    - Marta fez todo o trabalho em apenas um dia.
    Estrutura da voz ativa: Sujeito Agente + Verbo + Complemento Verbal.

    Voz Passiva: Nela o sujeito sofre a ação e por isso é chamado de sujeito paciente.

    - Todo o trabalho foi feito em apenas um dia.
    - A criança foi levada pela mãe.

    A voz passiva divide-se em:

    1. Voz Passiva Sintética

    - Fazem-se unhas.
    - Cumpria-se a profecia.
    - Falavam-se bobagens.
    - Finalizaram-se as provas.

    Estrutura da Voz Passiva Sintética: Verbo + se (pronome apassivador) + sujeito (+ agente da passiva)

    2. Voz Passiva Analítica

    - A profecia foi cumprida.
    - A janela foi molhada pela chuva.
    - A cama foi feita pelo meu filho.
    - A criança foi encontrada.

    Estrutura da Voz Passiva Analítica: Sujeito paciente + verbo ser (aux.) + verbo particípio +preposição + Agente da passiva.

    Voz Reflexiva: Nela o sujeito pratica e sofre a ação ao mesmo tempo, seja sozinho ou reciprocamente com outro indivíduo.

    - As crianças deram-se as mãos.
    - As manequins maquiavam-se uma de cada vez.
    - Olhei-me no espelho e vi como estava cansado.
    - Os dois falaram-se rapidamente.

    Estrutura da Voz Reflexiva: Sujeito + Verbo + se (+ complemento verbal).

    Fonte:http://www.infoescola.com/portugues/vozes-do-verbo/

  • "Somos enganados por muita gente que se vale das páginas de internet"
    Letra C

  • Para transformar Voz Ativa em Voz Passiva, primeiro identificar o verbo e se o mesmo suporta objeto direto:

    1) Verbo enganar - Quem engana, engana quem? R: Nós!!!! 2) Na Voz Passiva: Objeto Direto vira Sujeito Paciente... Letra C!!!
  • Letras B e E já eliminamos de cara porque sujeito nao pode ser preposicionado 

  • Não entendi pq o professor no vídeo não explica o trecho ''valendo-se das páginas de internet"

  • O professor não explicou a parte de" valendo-se de pegina da internet". Porém creio que "engana valendo-se" não se trata de locução.. logo são duas orações.

    Muita gente nos engana.( Nós somos enganados por muita gente... O verbo é VTD e o "nos" é objeto, logo pela regra o que era objeto se torna sujeito(no caso nós) e o que era sujeito torna-se agente da passiva( muita gente)- Percebendo que houve a transposição para a voz passiva analitica.

    Valendo-se das paginas da internet.( Aqui não pode trenpor para voz passiva, pois é VTI).

    Portugues é muito, muito, muito, muito treino e DECORAR AS REGRAS!

  • Se vc analisou a frase utilizando "valendo-se das páginas da internet.", muito provavelmente errou a questão.

    Foca no VTD, em seu sujeito e seu objeto. Não tem como errar.

  • Como ficaria a voz passiva sintética? 

  • Somos enganados por muita gente que se vale de páginas da internet.

    sujeito - nós

    agente da passiva - muita gente

    páginas da internet - objeto indireto.

    GAB. C

  • Muita gente nos engana.  (voz ativa)

    "engana" --> presente do indicativo

    Nós somos enganados por muito gente. (voz passiva)

    "somos" --> presente do indicativo


ID
1443865
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            Falsificações na internet

    Quem frequenta páginas da internet, sobretudo nas redes sociais, volta e meia se depara com textos atribuídos a grandes escritores. Qualquer leitor dos mestres da literatura logo perceberá a fraude: a citação está longe de honrar a alegada autoria. Drummond, Clarice Lispector, Guimarães Rosa e Fernando Pessoa, por exemplo, jamais escreveriam banalidades recheadas de lugares comuns, em linguagem capenga e estilo indefinido. Mas fica a pergunta: o que motiva essas falsificações grosseiras de artistas da palavra e da imaginação?
    São muitas as justificativas prováveis. Atrás de todas está a vaidade simplória de quem gostaria de ser tomado por um grande escritor e usa o nome deste para promover um texto tolo, ingênuo, piegas, carregado de chavões. Os leitores incautos mordem a isca e parabenizam o fraudulento, expandindo a falsificação e o mau gosto. Mas há também o ressentimento malicioso de quem conhece seus bem estreitos limites literários e, não se conformando com eles, dispõe-se a iludir o público com a assinatura falsa, esperando ser confundido com o grande escritor. Como há de fato quem confunda a gritante aberração com a alta criação, o falsário dá-se por recompensado enquanto recebe os parabéns de quem o “curtiu".
    Tais casos são lamentáveis por todas as razões, e constituem transgressões éticas, morais, estéticas e legais. Mas fiquemos apenas com a grave questão da identidade própria que foi rejeitada em nome de outra, inteiramente postiça. Enganar-se a si mesmo, quando não se trata de uma psicopatia grave, é uma forma dolorosa de trair a consciência de si. Os grandes atores, apoiando-se no talento que lhes é próprio, enobrecem esse desejo tão humano de desdobramento da personalidade e o legitimam artisticamente no palco ou nas telas; os escritores criam personagens com luz própria, que se tornam por vezes mais famosos que seus criadores (caso de Cervantes e seu Dom Quixote, por exemplo); mas os falsários da internet, ao não assinarem seu texto medíocre, querem que o tomemos como um grande momento de Shakespeare. Provavelmente jamais leram Shakespeare ou qualquer outro gênio citado: conhecem apenas a fama do nome, e a usam como moeda corrente no mercado virtual da fama.
    Tais fraudes devem deixar um gosto amargo em quem as pratica, sobretudo quando ganham o ingênuo acolhimento de quem, enganado, as aplaude. É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta. Disfarçar a mediocridade pessoal envergando a máscara de um autêntico criador só pode aprofundar a rejeição da identidade própria. É um passo certo para alargar os ressentimentos e a infelicidade de quem não se aceita e não se estima.

                                                                                                                       (Terêncio Cristobal, inédito)

Como há de fato quem confunda a gritante aberração com a alta criação, o falsário dá-se por recompensado enquanto recebe os parabéns de quem o “curtiu".

Caso a frase acima iniciasse com a expressão Se houvesse de fato, as formas verbais sublinhadas deveriam ser substituídas, na ordem dada, por:

Alternativas
Comentários
  • As formas verbais não estão sublinhadas, mas dá para entender.

  • subjuntivo, pretérito imperfeito. letra a


  • ''Portanto, a única opção correta da conjugação dos verbos pedidos (confundir, dar, receber e curtir), no Pretérito Imperfeito Subjuntivo estão elencados na opção (a).''

    Isso que é comentário explanador! Parabéns!!!

  • estudar mais formas verbais

  • Pessoal! Vamos pedir o comentário do professor em todas as questões? Assim melhoraremos nosso conhecimento...beleza?

  • A Mesóclise (grosso modo, o pronome entre o verbo ) acontece em duas situações:  

    futuro do presente:Falar-lhe-ei a teu respeito. (Falarei + lhe)

     ou no futuro do pretérito do indicativo: Procurar-me-iam caso precisassem de ajuda. (Procurariam + me)

    Ambas ocorrem se não ocorrer a próclise(termo que atrai o pronome pra antes do verbo)- negação, pronome relativo... Ex.: não lhe falarei; não me procurariam

    Ademais, o subjuntivo em condição é sempre assim: SE acontecesse isso, aconteceria aquilo; SE houvesse isso, haveria aquilo.

    Matamos a questão com pouca informação

    #jesusamaatodos #bancasunilingue

  • ...

    CONTINUAÇÃO DA QUESTÃO....

     

     

    Por fim, segue tabela de correlação verbal, retirada do livro Rodrigo Bezerra ( in Nova gramática da língua portuguesa para concursos. 7 Ed. - Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2015 p. 366 e 367), para facilitar a compreensão:

     

     

    TEMPO VERBAL       -             CORRELAÇÃO VERBAL         -      TEMPO VERBAL 

     

    “PRESENTE DO INDICATIVO                                      PRESENTE DO INDICATIVO

     

    PRESENTE DO INDICATIVO                                         PRESENTE DO SUBJUNTIVO

     

     

    PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO                            PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO DO INDICATIVO

     

     

    PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO                               PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO

     

     

    PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO                          PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO

     

     

    PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO                                PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO

     

     

    FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO                                        FUTURO DO SUBJUNTIVO

     

     

    FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO                                       PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO”

     

     

  • a) confundisse - dar-se-ia - recebesse - curtisse

     

    LETRA A – CORRETA -  Perfeita correlação verbal:

     

     confundisse (pretérito imperfeito do subjuntivo); daria ( futuro do pretérito do indicativo); recebesse (pretérito imperfeito do subjuntivo); curtisse (pretérito imperfeito do subjuntivo)

     

     

    TEMPO VERBAL       -                               CORRELAÇÃO VERBAL         -                 TEMPO VERBAL 

    FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO                                        PRETÉRITO  IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO”

     

     

     

    b) confundiria - dera-se - recebera - curtia

     

    LETRA E – ERRADA – Não existe correlação verbal entre verbo no pretérito-mais-que-perfeito do indicativo com o verbo no futuro do pretérito do indicativo.

     

     

    Confundiria (futuro do pretérito do indicativo); dera (pretérito-mais-que-perfeito do indicativo); recebera (pretérito-mais-que-perfeito do indicativo); curtia (futuro do pretérito do indicativo)

     

    c) confundisse - deu-se - receberia - curte

     

     

    LEETRA C – ERRADA – Não existe correlação verbal entre verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo com o verbo no presente do indicativo.

     

    Confundisse (pretérito imperfeito do subjuntivo); deu (pretérito perfeito do indicativo); receberia (futuro do pretérito do indicativo); curte (presente do indicativo).

     

     

     

    TEMPO VERBAL       -                               CORRELAÇÃO VERBAL         -                 TEMPO VERBAL 

     

    PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO                               PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO

     

     

     

    d)  confundira - dar-se-á - recebera - curta

     

     

    LETRA D – ERRADA – Não há correlação verbal entre verbo no pretérito-mais-que-perfeito com verbos no presente do indicativo e futuro do presente do indicativo.

    confundira (pretérito-mais-que-perfeito do indicativo) – dará (futuro do presente do indicativo) – recebera (pretérito-mais-que-perfeito do indicativo); curta (presente do indicativo)

     

     

    e) confundira - dera-se - receba - curtisse

     

     

    LETRA E – ERRADA -  O verbo “receber” está no presente do indicativo, logo não possui correlação verbal com os demais verbos.

     

     

    Confundira (pretérito-mais-que-perfeito do indicativo); dera-se (pretérito-mais-que-perfeito do indicativo)  - receba (presente do indicativo);  curtisse (pretérito imperfeito do subjuntivo).

  • Se vc soubesse a mesóclise, teria acertado a questão.

  • Muito boa essa tabela de correlação.

  • GABARITO A

     

     

    CASOS DE PRÓCLISE  (Pronome Oblíquo Átono antes do verbo)

     

      1) Palavras com sentido negativo: Não, Nem, Nunca,Jamais,Ninguém, Nenhum, ...;

      2) Advérbio curto (sem vírgula): Já, Agora, Assim, Também, Sempre, Mais, Menos, Pouco, ...;

      3) Conjunções Subordinativas: Se, Caso, Embora, Quando, Enquanto, Como, Que, ...;

      4) Gerúndio precedido de EM;

      5) Pronome Relativo: Que, O qual, Onde, Cujo, ...;

      6) Pronomes Indefinidos; Tudo, Nada, Ninguém, Qualquer, ...;

      7) Pronome Demonstrativo: Isso, Aquilo, Isto, Aquele, Este, Esse, ...;

      8) Frase Optativa (Exprime desejo);

      9) Frase Interrogativa (?);

    10) Frase Exclamativa (!).

     

     

    CASOS DE MESÓCLISE

    - ocorre quando ''não der pra fazer próclise'' e quando tiver verbo no futuro do presente e no futuro do pretérito do indicativo.

     

    Bons estudos.

     


ID
1443868
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            Falsificações na internet

    Quem frequenta páginas da internet, sobretudo nas redes sociais, volta e meia se depara com textos atribuídos a grandes escritores. Qualquer leitor dos mestres da literatura logo perceberá a fraude: a citação está longe de honrar a alegada autoria. Drummond, Clarice Lispector, Guimarães Rosa e Fernando Pessoa, por exemplo, jamais escreveriam banalidades recheadas de lugares comuns, em linguagem capenga e estilo indefinido. Mas fica a pergunta: o que motiva essas falsificações grosseiras de artistas da palavra e da imaginação?
    São muitas as justificativas prováveis. Atrás de todas está a vaidade simplória de quem gostaria de ser tomado por um grande escritor e usa o nome deste para promover um texto tolo, ingênuo, piegas, carregado de chavões. Os leitores incautos mordem a isca e parabenizam o fraudulento, expandindo a falsificação e o mau gosto. Mas há também o ressentimento malicioso de quem conhece seus bem estreitos limites literários e, não se conformando com eles, dispõe-se a iludir o público com a assinatura falsa, esperando ser confundido com o grande escritor. Como há de fato quem confunda a gritante aberração com a alta criação, o falsário dá-se por recompensado enquanto recebe os parabéns de quem o “curtiu".
    Tais casos são lamentáveis por todas as razões, e constituem transgressões éticas, morais, estéticas e legais. Mas fiquemos apenas com a grave questão da identidade própria que foi rejeitada em nome de outra, inteiramente postiça. Enganar-se a si mesmo, quando não se trata de uma psicopatia grave, é uma forma dolorosa de trair a consciência de si. Os grandes atores, apoiando-se no talento que lhes é próprio, enobrecem esse desejo tão humano de desdobramento da personalidade e o legitimam artisticamente no palco ou nas telas; os escritores criam personagens com luz própria, que se tornam por vezes mais famosos que seus criadores (caso de Cervantes e seu Dom Quixote, por exemplo); mas os falsários da internet, ao não assinarem seu texto medíocre, querem que o tomemos como um grande momento de Shakespeare. Provavelmente jamais leram Shakespeare ou qualquer outro gênio citado: conhecem apenas a fama do nome, e a usam como moeda corrente no mercado virtual da fama.
    Tais fraudes devem deixar um gosto amargo em quem as pratica, sobretudo quando ganham o ingênuo acolhimento de quem, enganado, as aplaude. É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta. Disfarçar a mediocridade pessoal envergando a máscara de um autêntico criador só pode aprofundar a rejeição da identidade própria. É um passo certo para alargar os ressentimentos e a infelicidade de quem não se aceita e não se estima.

                                                                                                                       (Terêncio Cristobal, inédito)

Considere as seguintes afirmações sobre aspectos da construção do texto:

I. Na frase É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta, o pronome os referese aos nomes prazer e corrosão.

II. Atentando para a regência verbal, o segmento Os grandes atores, apoiando-se no talento que lhes é próprio permanecerá correto caso se substitua apoiando-se no por valendo-se do ou contando com o.

III. Ao observar que ninguém deve enganar-se a si mesmo, o autor poderia ter optado pela forma do imperativo e nos lançar a seguinte frase, de modo correto e solene: “Não deveis enganar-se a vós mesmos".

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • No item I "quem os sustenta" = quem sustenta os vícios, portanto alternativa incorreta

    No item III "Não deveis enganar-se a vós mesmos" = verbo no imperativo devei vós e no negativo não devais vós, portanto alternativa incorreta.

    resposta letra D

  • Gabarito: Letra D

    I. Na frase "É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta", o pronome os refere-se aos nomes prazer e corrosão

    ERRADO. O pronome se refere a VÍCIOS. 
    Escrito de uma outra forma: "É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem sustenta esses vícios."


    II. Atentando para a regência verbal, o segmento Os grandes atores, apoiando-se no talento que lhes é próprio permanecerá correto caso se substitua apoiando-se no por valendo-se do ou contando com o. CORRETO.  As duas construções estariam corretas.
     "Os grandes atores, valendo-se do talento que lhes é próprio..." ( Quem se vale, se vale DE alguma coisa)
    " Os grandes atores, contando com o talento que lhes é próprio..." (Quem conta, conta COM alguma coisa)


    III. Ao observar que ninguém deve enganar-se a si mesmo, o autor poderia ter optado pela forma do imperativo e nos lançar a seguinte frase, de modo correto e solene: “Não deveis enganar-se a vós mesmos”. 

    ERRADO. Para o imperativo NEGATIVO, a conjugação correta é DEVAIS e não DEVEIS (imperativo afirmativo). O correto seria " Não devais enganar-se a vós mesmos”. "

  • Há um erro no comentário de Jéssika:

    III. Ao observar que ninguém deve enganar-se a si mesmo, o autor poderia ter optado pela forma do imperativo e nos lançar a seguinte frase, de modo correto e solene: “Não deveis enganar-se a vós mesmos”. ERRADO. Para o imperativo NEGATIVO, a conjugação correta é DEVAIS e não DEVEIS (imperativo afirmativo). O correto seria " Não devais enganar-se a vós mesmos”. "

    Onde se lê "não DEVEIS (imperativo afirmativo)" Leia-se DEVEIS (Presente do Indicativo), pois no imperativo afirmativo tira-se o "s", ficando DEVEI.

    Acho que a forma direta da frase do item I seria: 

    Misturar prazer e corrosão é próprio dos vícios em quem os sustenta [=esses vícios].



ID
1443871
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            Falsificações na internet

    Quem frequenta páginas da internet, sobretudo nas redes sociais, volta e meia se depara com textos atribuídos a grandes escritores. Qualquer leitor dos mestres da literatura logo perceberá a fraude: a citação está longe de honrar a alegada autoria. Drummond, Clarice Lispector, Guimarães Rosa e Fernando Pessoa, por exemplo, jamais escreveriam banalidades recheadas de lugares comuns, em linguagem capenga e estilo indefinido. Mas fica a pergunta: o que motiva essas falsificações grosseiras de artistas da palavra e da imaginação?
    São muitas as justificativas prováveis. Atrás de todas está a vaidade simplória de quem gostaria de ser tomado por um grande escritor e usa o nome deste para promover um texto tolo, ingênuo, piegas, carregado de chavões. Os leitores incautos mordem a isca e parabenizam o fraudulento, expandindo a falsificação e o mau gosto. Mas há também o ressentimento malicioso de quem conhece seus bem estreitos limites literários e, não se conformando com eles, dispõe-se a iludir o público com a assinatura falsa, esperando ser confundido com o grande escritor. Como há de fato quem confunda a gritante aberração com a alta criação, o falsário dá-se por recompensado enquanto recebe os parabéns de quem o “curtiu".
    Tais casos são lamentáveis por todas as razões, e constituem transgressões éticas, morais, estéticas e legais. Mas fiquemos apenas com a grave questão da identidade própria que foi rejeitada em nome de outra, inteiramente postiça. Enganar-se a si mesmo, quando não se trata de uma psicopatia grave, é uma forma dolorosa de trair a consciência de si. Os grandes atores, apoiando-se no talento que lhes é próprio, enobrecem esse desejo tão humano de desdobramento da personalidade e o legitimam artisticamente no palco ou nas telas; os escritores criam personagens com luz própria, que se tornam por vezes mais famosos que seus criadores (caso de Cervantes e seu Dom Quixote, por exemplo); mas os falsários da internet, ao não assinarem seu texto medíocre, querem que o tomemos como um grande momento de Shakespeare. Provavelmente jamais leram Shakespeare ou qualquer outro gênio citado: conhecem apenas a fama do nome, e a usam como moeda corrente no mercado virtual da fama.
    Tais fraudes devem deixar um gosto amargo em quem as pratica, sobretudo quando ganham o ingênuo acolhimento de quem, enganado, as aplaude. É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta. Disfarçar a mediocridade pessoal envergando a máscara de um autêntico criador só pode aprofundar a rejeição da identidade própria. É um passo certo para alargar os ressentimentos e a infelicidade de quem não se aceita e não se estima.

                                                                                                                       (Terêncio Cristobal, inédito)

Por apresentar falha estrutural de construção, deve-se reelaborar a redação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • a) ...medíocres que publicam....

    c)......., muitas vezes, .....
    d)É fácil......; dificil, ........
    e) sem a vírgula
  • Pelo que entendi é para marcar a alternativa incorreta... b) ...que não os têm.

  • Gabarito: Letra B

    b) A falta de talento faz com que artistas famosos passem A SER alegados como genuínos autores daqueles textos de escritores medíocres que não o têm.

    Obs.: A conjugação do verbo TER está correta. Escrito de uma outra forma, teríamos:  "Escritores medíocres que não têm talento. "

  • Gente, a alternativa a) está correta? Parece-me gerar entendimento dúbio pq o QUE (pronome relativo) poderia referir-se ao QUEM, como tbm ao MEDÍOCRES.  Fiquei com essa dúvida. Se alguém souber, favor!

    PERCEBI O ERRO DO ITEM B) QUE FOI PROBLEMA DE REGÊNCIA VERBAL!

  • Achos que estes são erros:
    b) A falta de talento faz com que artistas famosos [falta de talento de quem? dos artistas famosos? pela lógica, não, mas dúbio numa primeira leitura] passem por ser [seria: passem a - regência adequada - ser] alegados como genuínos autores daqueles textos de escritores medíocres que não o têm.

  • para mim o erro esta na regencia do verbo fazer porque quem faz faz alguma coisa então acho que deveria ser assim:

     A falta de talento faz que artistas famosos passem A ser alegados como genuínos autores daqueles textos de escritores medíocres que não o têm.   ou seja deveria retirar a preposição  com 

    me corrijam se estiver errado

    bons estudos.
  • Alguém pode explicar a questão da regência de ENGANAR, na letra D. Que, primeiro aparece sem preposição e depois com preposição.

     

    Grata.

  • O trecho está incoerente. O correto seria: "A falta de talento faz com que artistas famosos passem por ser alegados como genuínos autores daqueles textos de escritores medíocres que a têm (= escritores medíocres têm falta de talento)"

    Não consegui encontrar outro erro.

  • O erro da B esta em "têm". Foi conjugado no plural, porém, falta de talento está no singular.


ID
1443874
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            Falsificações na internet

    Quem frequenta páginas da internet, sobretudo nas redes sociais, volta e meia se depara com textos atribuídos a grandes escritores. Qualquer leitor dos mestres da literatura logo perceberá a fraude: a citação está longe de honrar a alegada autoria. Drummond, Clarice Lispector, Guimarães Rosa e Fernando Pessoa, por exemplo, jamais escreveriam banalidades recheadas de lugares comuns, em linguagem capenga e estilo indefinido. Mas fica a pergunta: o que motiva essas falsificações grosseiras de artistas da palavra e da imaginação?
    São muitas as justificativas prováveis. Atrás de todas está a vaidade simplória de quem gostaria de ser tomado por um grande escritor e usa o nome deste para promover um texto tolo, ingênuo, piegas, carregado de chavões. Os leitores incautos mordem a isca e parabenizam o fraudulento, expandindo a falsificação e o mau gosto. Mas há também o ressentimento malicioso de quem conhece seus bem estreitos limites literários e, não se conformando com eles, dispõe-se a iludir o público com a assinatura falsa, esperando ser confundido com o grande escritor. Como há de fato quem confunda a gritante aberração com a alta criação, o falsário dá-se por recompensado enquanto recebe os parabéns de quem o “curtiu".
    Tais casos são lamentáveis por todas as razões, e constituem transgressões éticas, morais, estéticas e legais. Mas fiquemos apenas com a grave questão da identidade própria que foi rejeitada em nome de outra, inteiramente postiça. Enganar-se a si mesmo, quando não se trata de uma psicopatia grave, é uma forma dolorosa de trair a consciência de si. Os grandes atores, apoiando-se no talento que lhes é próprio, enobrecem esse desejo tão humano de desdobramento da personalidade e o legitimam artisticamente no palco ou nas telas; os escritores criam personagens com luz própria, que se tornam por vezes mais famosos que seus criadores (caso de Cervantes e seu Dom Quixote, por exemplo); mas os falsários da internet, ao não assinarem seu texto medíocre, querem que o tomemos como um grande momento de Shakespeare. Provavelmente jamais leram Shakespeare ou qualquer outro gênio citado: conhecem apenas a fama do nome, e a usam como moeda corrente no mercado virtual da fama.
    Tais fraudes devem deixar um gosto amargo em quem as pratica, sobretudo quando ganham o ingênuo acolhimento de quem, enganado, as aplaude. É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta. Disfarçar a mediocridade pessoal envergando a máscara de um autêntico criador só pode aprofundar a rejeição da identidade própria. É um passo certo para alargar os ressentimentos e a infelicidade de quem não se aceita e não se estima.

                                                                                                                       (Terêncio Cristobal, inédito)

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se concordando com o termo sublinhado na frase:

Alternativas
Comentários
  • A) O autor é......

    B) que se aplicasse sanção.....
    C) Quem jamais leu nem imagina....
    D) Não deve caber (verbo auxiliar não flexiona)
  • Gabarito: Letra E

    a) O autor do texto acha que É de se lamentar que tantas pessoas sejam enganadas pelos falsários da internet.

    ERRADO. Nesse período, para o verbo SER, temos sujeito oracional ("que tantas pessoas sejam enganadas pelos falsários da internet"), logo, a concordância é feita no singular. Para facilitar, substitua a oração pelo pronome ISSO.

    "O autor do texto acha que É de se lamentar ISSO". 

    b) Seria preciso que se APLICASSE a esses falsários alguma sanção, para que não houvesse tantos abusos.

    ERRADO. Reescrevendo a frase: "Seria preciso que se APLICASSE(verbo no singular) alguma sanção (sujeito no singular) a esses falsários..."

    c) Quem jamais leu Shakespeare nem IMAGINA as lições literárias e as discussões éticas que está perdendo.

    ERRADO. O sujeito da frase é QUEM e não "lições", por isso o verbo imaginar fica no singular.


    d) Não DEVE caber aos 
    usuários da internet o direito de publicar o que quer que seja com assinatura falsa.

    ERRADO. O DIREITO (sujeito no singular) de publicar o que quer que seja com assinatura falsa não DEVE (verbo fica singular) caber aos usuários da internet.

    e) Infelizmente não se PUNEM esses falsos gênios da internet com medidas rigorosas e exemplares.

    CORRETO. A frase está na voz passiva sintética. Para enxergar melhor o sujeito, transcrevi para voz passiva analítica fica: "Esses falsos gênios (sujeito no pluralnão SÃO PUNIDOS (locução verbal fica no plural) com medidas rigorosas e exemplares

  • Alternativa E.

    Na letra E, a frase não está na voz ativa como a colega mencionou, mas sim está na voz passiva sintética - nesse caso, o "SE" é partícula apassivadora (igual acontece em "alugam-se casas"). Assim, o sujeito é "esses falsos gênios", sendo necessária a flexão do verbo de acordo com o termo sublinhado.

  • Amigos, alguém poderia explicar o que pede o enunciado da questão, por gentileza?

  • O que seria objeto direto da voz ativa se transforma em sujeito da voz passiva.. E

  • ???????

  •   Infelizmente não se (punir) esses falsos gênios da internet com medidas rigorosas e exemplares. 

             

      Façam a pergunta ao verbo: O que infelizmente não se punem ? R:  esses falsos gênios  

         

       

      Voz ativa, não tenho certeza mas é o único modo que visualizei :   

         

     Infelizmente,  (eles) não punem esses falsos gênios da internet com medidas rigorosas e exemplares.  

         

      Sujeito da voz Ativa: Oculto (eles) 

      Quem pune, pune algo ou alguém, portanto Verbo Transitivo Direto 

       Objeto Direto:  "...esses falsos gênios..."

       

       

       Amani  Amani, o enunciado pede que você ache o verbo que vai para o plural por concordar com o item destacado. No caso o único que se   flexiona em função do termo destacado é o da alternativa (E). 

  • Para mim só apareceram duas alternativas: "b" e "d"

  • a) eu SOU (singular) / Pessoas (plural)


    b) "uma sanção" (sujeito - singular ---> se aplique (singular) / falsários (plural)


    c) "Quem" com função de sujeito (singular --> imaginar (singular) / lições (plural)


    d) "O direito.." (sujeito - singular --> "não DEVE" (singular) / usuários (plural)


    e) Falsos gênios (sujeito - plural --> "não são PUNIDOS" (plural) / gênios (plural

  • Punir - VTD mais SE (partícula apassivadora)

  • execelente comentário da Jesica

  • Voz passiva sintética.
    Punir (VTD): então é possível a VP (não se [apassivador] punem esses gênios[sujeito do verbo punir])


  • Não entendi essa questão, poderia por favor pedir explicação de um professor..

  • A alternativa B está errada só pelo fato do termo "esse falsários" estar no plural?

  • Não entendi o que essa questão pede. Afff

  • A alternativa B está incorreta porque o verbo APLICAR refere-se a SANÇÃO e não a ESSES FALSÁRIOS.

  • Regra número 1 de qualquer pretendente a cargo público: entender o que o examinador quer na questão. 

  • A questão quer que o candidato flexione o verbo indicado em negrito para singular ou plural e em seguida analise se a flexão concorda com o termo sublinhado. É esse o exercício que o examinador deseja. 

  • Português é uma matéria cheia de detalhes e somente MUITA persistência te fará conseguir interpretar esse tipo de questão. (mas primeiro de tudo você precisa saber o que a questão pede, senão não dá, rs)

    A alternativa B apresenta um VTDI (aplicar) com objeto indireto (a esses falsários) e sem objeto direto (pois apresenta o pronome apassivador -se). Ocorre que o sujeito NUNCA poderá vir precedido de preposição, ou seja, "a esses falsários" não é o sujeito, mas sim o OI. "Alguma sanção" é o sujeito e concorda com o verbo no singular.

    Força! 

  • a) O autor do texto acha que (ser) de se lamentar que tantas pessoas sejam enganadas pelos falsários da internet.

    SUJEITO ORACIONAL

    b) Seria preciso que se (aplicar) a esses falsários alguma sanção, para que não houvesse tantos abusos

     

    c)Quem jamais leu Shakespeare nem (imaginar) as lições literárias e as discussões éticas que está perdendo.

    QUEM NEM IMAGINA = QUEM JAMAIS LEU SHAKESPEARE

     

    d) Não (dever) caber aos usuários da internet o direito de publicar o que quer que seja com assinatura falsa.

    AOS USUARIOS = PREPOSICIONADO

     

    e) Infelizmente não se (punir) esses falsos gênios da internet com medidas rigorosas e exemplares.

    QUEM NÃO SE DEVE PUNIR = GÊNIOS

  • ...

    c)  Quem jamais leu Shakespeare nem (imaginar) as lições literárias e as discussões éticas que está perdendo

     

     

     

    LETRA C – ERRADA – O verbo “imaginar” concorda com o sujeito oracional (Quem jamais leu Shakespeare. À título de explanação, segue a 2ª Forma de sujeito oracional, explanada por Rodrigo Bezerra ( in Nova gramática da língua portuguesa para concursos – 7 Ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2015. P.666 e 667):

     

     

    2ª FORMA

     

     

     

    O sujeito oracional manifesta-se por meio de uma estrutura proverbial ou de uma assertiva categórica, introduzidas pelo pronome relativo condensado “QUEM”, que equivalerá a “AQUELE QUE”. Observe os exemplos abaixo:

     

     

    Ex.1:

     

    Quem canta seus males espanta.

     

    Quem canta (sujeito oracional para o verbo “espantar”)

     

    Ex.2:

     

    Quem com porcos se mistura farelo come.

    Quem com porcos se mistura (sujeito oracional para o verbo “misturar”)

     

     

    Ex.3:

     

    Quem com ferro fere com ferro será ferido.

     

    (sujeito oracional para o verbo “será ferido”)

     

     

    Ex. 4:

     

    Como obterá aprovação em um concurso público quem nunca estudou com seriedade?

     

    quem nunca estudou com seriedade (sujeito oracional para o verbo “será ferido”)

     

    Ex. 5:

     

    Quem quiser conhecer os detalhes da vida estude Filosofia.

     

     

    Quem quiser conhecer os detalhes da vida (sujeito oracional para o verbo “estudar”)

     

     

     

    Observação:

     

    Mais uma vez fique atento à concordância dos verbos “espantar, comer, ferir, obter e estudar”, usados nos exemplos acima. Veja que todos estão flexionados na 3.ª pessoa do singular para concordar com seus respectivos sujeitos oracionais.(Grifamos)

  • LEMBRAR DE COLOCAR NA ORDEM DIRETA (SUJEITO + VERBO + COMPLEMENTO):

     

    Infelizmente esses falsos gênios da internet não se punem com medidas rigorosas e exemplares.

  • Veja que GÊNIOS é o NÚCLEO DO SUJEITO.

    Assim, o verbo deve concordar com o núcleo do sujeito.


ID
1443877
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            Falsificações na internet

    Quem frequenta páginas da internet, sobretudo nas redes sociais, volta e meia se depara com textos atribuídos a grandes escritores. Qualquer leitor dos mestres da literatura logo perceberá a fraude: a citação está longe de honrar a alegada autoria. Drummond, Clarice Lispector, Guimarães Rosa e Fernando Pessoa, por exemplo, jamais escreveriam banalidades recheadas de lugares comuns, em linguagem capenga e estilo indefinido. Mas fica a pergunta: o que motiva essas falsificações grosseiras de artistas da palavra e da imaginação?
    São muitas as justificativas prováveis. Atrás de todas está a vaidade simplória de quem gostaria de ser tomado por um grande escritor e usa o nome deste para promover um texto tolo, ingênuo, piegas, carregado de chavões. Os leitores incautos mordem a isca e parabenizam o fraudulento, expandindo a falsificação e o mau gosto. Mas há também o ressentimento malicioso de quem conhece seus bem estreitos limites literários e, não se conformando com eles, dispõe-se a iludir o público com a assinatura falsa, esperando ser confundido com o grande escritor. Como há de fato quem confunda a gritante aberração com a alta criação, o falsário dá-se por recompensado enquanto recebe os parabéns de quem o “curtiu".
    Tais casos são lamentáveis por todas as razões, e constituem transgressões éticas, morais, estéticas e legais. Mas fiquemos apenas com a grave questão da identidade própria que foi rejeitada em nome de outra, inteiramente postiça. Enganar-se a si mesmo, quando não se trata de uma psicopatia grave, é uma forma dolorosa de trair a consciência de si. Os grandes atores, apoiando-se no talento que lhes é próprio, enobrecem esse desejo tão humano de desdobramento da personalidade e o legitimam artisticamente no palco ou nas telas; os escritores criam personagens com luz própria, que se tornam por vezes mais famosos que seus criadores (caso de Cervantes e seu Dom Quixote, por exemplo); mas os falsários da internet, ao não assinarem seu texto medíocre, querem que o tomemos como um grande momento de Shakespeare. Provavelmente jamais leram Shakespeare ou qualquer outro gênio citado: conhecem apenas a fama do nome, e a usam como moeda corrente no mercado virtual da fama.
    Tais fraudes devem deixar um gosto amargo em quem as pratica, sobretudo quando ganham o ingênuo acolhimento de quem, enganado, as aplaude. É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta. Disfarçar a mediocridade pessoal envergando a máscara de um autêntico criador só pode aprofundar a rejeição da identidade própria. É um passo certo para alargar os ressentimentos e a infelicidade de quem não se aceita e não se estima.

                                                                                                                       (Terêncio Cristobal, inédito)

Está plenamente adequada a pontuação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • VERIFICA SE ESTÁ CORRETO  TENDO SENTIDO A FRASE SEM OS TERMOS INTERCALADOS (DESLOCADOS) QUE DEVEM ESTAR ENTRE VÍRGULAS - LETRA C. 

    Atualmente, ocorre na internet, com cansativa frequência, a atribuição de textos insípidos aos grandes autores da nossa literatura, o que concorre, certamente, para a propagação do mau gosto e a banalização da fraude.

    OCORRE NA INTERNET A ATRIBUIÇÃO DE TEXTOS INSÍPIDOS AOS GRANDES AUTORES DA NOSSA LITERATURA, O QUE OCORRE PARA A PROPAGAÇÃO DO MAU GOSTO E A BANALIZAÇÃO DA FRAUDE. (SEM OS TERMOS INTERCALADOS)

  • As expressões "Atualmente", "com cansativa frequência", e  "certamente", são adjuntos adverbiais deslocados e logo deverão ser separados por vírgulas, estou certo?? alguém poderia dar uma colaboração a mais???

  • Reginaldo, há caso de separação de verbos de seus complementos também, como na letra B:  [...] a atribuição de textos insípidos, aos grandes autores da nossa literatura. Via de regra, não se pode separar verbos de seus complementos, e atribuição é um verbo transitivo direto e indireto no qual possui "textos insípidos" como objeto direto e "aos grandes autores da nossa literatura" como objeto indireto, logo fica incorreto a inserção de vírgulas entre esses complementos. 

  • Babi, a dúvida do Reginaldo é minha dúvida também, porém atualmente e certamente por serem palavras/adverbios únicos a virgula fica facultativa, e no caso " com cansativa frequência " deveria esta entre virgulas por apresentar mais de uma palavra... Isso sem considerar quando for aposto e demais casos obrigatórios...??? Estou certo ou errado, me ajudem? 

  • alguém pode explicar o erro da letra A?

  • Alguém pode explicar a (D)?

     Atualmente, ocorre na internet, com cansativa frequência, a atribuição de textos insípidos aos grandes autores da nossa literatura, o que concorre, certamente, para a propagação do mau gosto e a banalização da fraude.


    AO meu ver a C está incorreta.


  • Pessoal, baixei esta prova no PCI concursos e fui resolver, nesta questão marquei a letra C como certa, mas depois no gabarito, quando fui corrigir, a letra certa era a E, então entrei aqui para ver se achava a prova e aqui diz que a questão certa é a C, ou seja, a que eu tinha marcado... E agora?? em quem confiar??

  • na letra c quando colocam "..., ocorre na internet , .." o verbo nao está sendo separado de seus objetos?

  • Na letra A há a separação do sujeito e o seu verbo. (ocorre-atribuição)

  • Vou tentar comentar as assertivas. Fiquem a vontade para corrigir ;)


    a) Errada: Muito embora a vírgula depois do advérbio "Atualmente" possa ser facultativa *, como afirmou o colega cnt html, do jeito que está na frase "há a separação do sujeito e o seu verbo. (ocorre-atribuição)". O termo "com cansativa frequência" e "certamente" deveriam estar entre vírgulas, pois sendo adjuntos adverbiais como bem afirmou o colega Reinaldo vieram na frase como termo intercalado.  E no final, essa vírgula antes do "e" não está correta, pois em regra não se coloca vírgula antes da conjunção aditiva "e"  ;)


    b) Errada: Muito embora a vírgula depois do advérbio "Atualmente" possa ser facultativa, não se poderia separar por vírgula o verbo "atribuir" de um dos seus complementos ("...aos grandes autores...").


    c) Correta. Bruna Emery, o gabarito é a assertiva "c" mesmo, pois no arquivo de alteração de gabarito da FCC NÃO consta alteração alguma para essa prova (cargo) ;)


    d) Errada: Muito embora a vírgula depois do advérbio "Atualmente" possa ser facultativa, não se poderia separar por vírgula o verbo "ocorrer" e "atribuir" de um dos seus complementos "...na internet com cansativa frequência..."    e    "...aos grandes autores...", respectivamente. Por fim, a vírgula antes de "autores" está mal empregada, pois não se separa, com vírgula, nome do complemento nominal ;)


    e) Errada: Muito embora a vírgula depois do advérbio "Atualmente" possa ser facultativa, não se poderia separar por vírgula o verbo "ocorrer" e "atribuir" de um dos seus complementos "...na internet com cansativa frequência..."      e        "...aos grandes autores...", respectivamente. E no final, essa vírgula antes do "e" não está correta, pois em regra não se coloca vírgula antes da conjunção aditiva "e"  ;)


    * "Se o adjunto adverbial de curta extensão (normalmente formado por um ou dois vocábulos) estiver deslocado em qualquer posição na frase, a vírgula será facultativa também: “De fato estes alunos são mais interessados.” ou “De fato, estes alunos são mais interessados.”. Celso Cunha diz que a vírgula é facultativa entre o adjunto adverbial (mesmo não sendo de curta extensão) no início da oração e o verbo: “Por cima daquele prédio(,) formavam-se muitas nuvens.”. Esta questão de curta ou longa extensão às vezes é subjetiva...para variar..." Fonte: A gramática para concursos públicos- p. 967, Fernando Pestana

  • Nesse tipo de questão costumo ler as alternativas e ir eliminando aquilo que esta deslocado na frase, mais oquê esta entre vírgula. Dessa forma faço uma releitura e vejo se permanece com sentido.

    "Atualmente, ocorre na internet, com cansativa frequência, a atribuição de textos insípidos aos grandes autores da nossa literatura, o que concorre, certamente, para a propagação do mau gosto e a banalização da fraude."

    Eliminando, ficamos: Ocorre na internet a atribuição de textos insípidos aos grandes autores da nossa literatura, o que concorre para a propagação do mau gosto e a banalização da fraude. GAB: C 

  • ALTERNATIVA: C

     

    a) INCORRETA. Atualmente (ADJUNTO ADVERBIAL - FACULTATIVA A VÍRGULA), ocorre na internet (O que é que ocorre? a atribuição de textos. Portanto, deveria vir essa parte logo após ou colocar entre vírgulas a parte a seguir) com cansativa frequência, a atribuição de textos insípidos aos grandes autores da nossa literatura, o que concorre certamente para a propagação do mau gosto, e a banalização da fraude.

     

    b) INCORRETA. Atualmente ocorre na internet, com cansativa frequência, a atribuição de textos insípidos (Ocorre a atribuição de algo a alguém. Portanto, a parte a seguir não poderia estar separada por vírgula - O.D. e O.I.), aos grandes autores da nossa literatura, o que concorre certamente, para a propagação do mau gosto e a banalização da fraude.

     

    c) CORRETA. Atualmente, ocorre na internet, com cansativa frequência, a atribuição de textos insípidos aos grandes autores da nossa literatura, o que concorre, certamente, para a propagação do mau gosto e a banalização da fraude.

     

    d) INCORRETA. Atualmente ocorre, na internet (deveria haver pontuação) com cansativa frequência, a atribuição de textos insípidos (não se pode separar por vírgula o OD e o OI), aos grandes autores, da nossa literatura o que concorre, certamente, para a propagação do mau gosto e a banalização da fraude.

     

    e) INCORRETA. Atualmente ocorre, na internet, com cansativa frequência (ADJUNTO ADVERBIAL DESLOCADO. Faltou pontuação) a atribuição, de textos insípidos, aos grandes autores da nossa literatura, o que concorre, certamente para a propagação do mau gosto, e a banalização da fraude.

  • c)Atualmente, (locução adverbial) ocorre na internet, com cansativa frequência (aposto) , a atribuição de textos insípidos aos grandes autores da nossa literatura, o que concorre (oração subordinada adjetiva explicativa), certamente (locução adverbial), para a propagação do mau gosto e a banalização da fraude.


ID
1443880
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público

No tocante ao Conselho Nacional do Ministério Público -CNMP, considere:

I. O Conselho Nacional do Ministério Público, com atuação em todo o território nacional e sede em Brasília, Distrito Federal, compõe-se de catorze membros.

II. As sessões plenárias serão ordinárias ou extraordinárias. As sessões ordinárias serão realizadas em dias úteis, sendo, no mínimo, três a cada mês, conforme calendário semestral instituído e publicado na primeira quinzena do semestre.

III. Compete exclusivamente ao Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público apreciar as arguições de impedimento e suspeição dos membros do Conselho.

IV. Os serviços da Secretaria-Geral serão dirigidos pelo Secretário-Geral, membro de qualquer dos ramos do Ministério Público, auxiliado pelo Secretário-Geral Adjunto, escolhidos e nomeados pelo Presidente do Conselho.

De acordo com o Regimento Interno do CNMP está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D - Art. 1º O Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP, instalado no dia 21 de junho de 2005, com atuação em todo o território nacional e sede em Brasília, Distrito Federal, compõe-se de catorze membros, nos termos do artigo 130-A, da Constituição Federal.

    Art. 5º Além de outras competências que lhe sejam conferidas por lei ou por este Regimento, compete ao Plenário:

    XVII – apreciar as arguições de impedimento e suspeição dos membros do Conselho;

     Art. 7º As sessões plenárias serão ordinárias ou extraordinárias. 

    § 1º As sessões ordinárias serão realizadas em dias úteis, sendo, no mínimo, duas a cada mês, conforme calendário semestral instituído e publicado na última quinzena do semestre anterior. 

    Art. 14 Os serviços da Secretaria-Geral serão dirigidos pelo SecretárioGeral, membro de qualquer dos ramos do Ministério Público, auxiliado pelo Secretário-Geral Adjunto, escolhidos e nomeados pelo Presidente do Conselho.


ID
1443883
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público

Segundo o artigo 33 do Regimento Interno do Conselho Nacional do Ministério Público -CNMP, “a Ouvidoria Nacional é o órgão de comunicação direta e simplificada entre o Conselho Nacional do Ministério Público e a sociedade e tem por objetivo principal o aperfeiçoamento e o esclarecimento, aos cidadãos, das atividades realizadas pelo Conselho e pelo Ministério Público”. O Ouvidor será eleito entre os membros do Conselho, em votação

Alternativas
Comentários
  • Art. 33 A Ouvidoria Nacional é o órgão de comunicação direta e simplificada entre o Conselho Nacional do Ministério Público e a sociedade e tem por objetivo principal o aperfeiçoamento e o esclarecimento, aos cidadãos, das atividades realizadas pelo Conselho e pelo Ministério Público. 
    § 1º O Ouvidor será eleito entre os membros do Conselho, em votação secreta, na sessão imediatamente posterior à vacância do cargo, para mandato de um ano, vedada a recondução, e tomará posse imediatamente após a eleição

  • Nenhuma das alternativas está correta.

    Apesar de o gabarito oficial ser: "aberta, na sessão imediatamente posterior à vacância do cargo, para mandato de um ano, vedada a recondução.", o Regimento interno do CNMP consta a seguinte redação: "§ 1º O Ouvidor será eleito entre os membros do Conselho, em votação secreta, na sessão imediatamente posterior à vacância do cargo, para mandato de um ano, vedada a recondução, e tomará posse imediatamente após a eleição."
    Penso que esta questão deverá ser anulada.
  • Atenção para usar material atualizado. Em 2013 foi feita alteração do Art. 33 § 1º do RI do CNMP. A votação passou a ser ABERTA.


ID
1443886
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público

Considere:

I. integrar lista para Procurador-Geral;
II. promoção por merecimento ou preenchimento de vaga na composição de tribunal;
III. exercer cargo ou função de chefia, direção ou assessoramento na instituição a que pertença;
IV. integrar o Conselho Superior ou exercer a função de Corregedor.

De acordo com o Regimento Interno do Conselho Nacional do Ministério Público -CNMP, ao membro do Ministério Público, durante o exercício do mandato de Conselheiro do CNMP, são vedados as condutas indicadas em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA E).

    .

    RESOLUÇÃO Nº 92, DE 13 DE MARÇO DE 2013.

    Art. 28. Ao membro do Ministério Público, durante o exercício do mandato, é
    vedado:

    I – integrar lista para Procurador-Geral, promoção por merecimento ou
    preenchimento de vaga na composição de tribunal;
    II – exercer cargo ou função de chefia, direção ou assessoramento na instituição a
    que pertença;
    III – integrar o Conselho Superior ou exercer a função de Corregedor;
    IV – exercer cargo de direção em entidade de classe.


ID
1443889
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei n o 8.112/90, o servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinária com pousada, alimentação e locomoção urbana, conforme dispuser em regulamento. Quando o deslocamento NÃO exigir pernoite fora da sede,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E - Art. 58. O servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinária com pousada, alimentação e locomoção urbana, conforme dispuser em regulamento.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
    § 1o A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando a União custear, por meio diverso, as despesas extraordinárias cobertas por diárias

  • Letra (e)


    Dispõe o art. 58 da Lei 8.112/1990 que o servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinárias com pousada, alimentação e locomoção urbana. A diária deve ser paga para cada dia de deslocamento


    Contudo, se o deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando a União custear, por meio diverso, as despesas extraordinárias cobertas por diárias, o seu pagamentoocorrerá pela metade (art. 51, §1º).


    Portanto, quando o deslocamento não exigir o pernoite, a diária é devida pela metade (Lei 8.112/1990, art. 51, §1º).


  • A diária é, evidentemente, devida por dia de afastamento, sendo paga pela METADE quando o pernoite do servidor não for necessário, ou quando a União custear, de outro modo, despesas que deveriam ser arcadas com diárias.


    fonte: Profº. Cyonil Borges - estratégia concursos.

  • Art. 58. O servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinária com pousada, alimentação e locomoção urbana, conforme dispuser em regulamento.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

      § 1o A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando a União custear, por meio diverso, as despesas extraordinárias cobertas por diárias.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    § 2o Nos casos em que o deslocamento da sede constituir exigência permanente do cargo, o servidor não fará jus a diárias.

    (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    § 3o Também não fará jus a diárias o servidor que se deslocar dentro da mesma região metropolitana, aglomeração urbana ou microrregião, constituídas por municípios limítrofes e regularmente instituídas, ou em áreas de controle integrado mantidas com países limítrofes, cuja jurisdição e competência dos órgãos, entidades e servidores brasileiros considera-se estendida, salvo se houver pernoite fora da sede, hipóteses em que as diárias pagas serão sempre as fixadas para os afastamentos dentro do território nacional.

     Art. 59. O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquer motivo, fica obrigado a restituí-las integralmente, no prazo de 5 (cinco) dias.

      Parágrafo único. Na hipótese de o servidor retornar à sede em prazo menor do que o previsto para o seu afastamento, restituirá as diárias recebidas em excesso, no prazo previsto no caput.


  • Art. 58. O servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório para outro

    ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as

    parcelas de despesas extraordinária com pousada, alimentação e locomoção urbana, conforme

    dispuser em regulamento.

    § 1º A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o

    deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando a União custear, por meio diverso, as

    despesas extraordinárias cobertas por diárias.



  • gabarito: letra E

    Está difícil de cercar as questões da lei 8112......sempre tem uma novidade!

    mas vamos la!!


    Exige pernoite fora da sede = diária integral


    Não exige pernoite fora da sede = diária pela metade


    obs:também é devida pela metade quando a União custear de outro modo despesas que deveriam ser arcadas por diárias


    bons estudos!


    "você é do tamanho do seu sonho"


  • art. 58, $1˚, ler...

  • Fui seco na letra b)  :/

  • Também será concedida pela metade quando a União custear, por meio diverso, as despesas extraordinárias cobertas por diárias. 

  • No exterior é pago pela metade caso não tenha pernoite. E no Brasil se não houver pernoite, não tem direito a diária.

  • Colega João Nóbrega leia novamente o art. 58, §1º, 8.112, pois não há essa ressalva que vc fez no comentário. Acredito que vc tenha se equivocado na interpretação. 

    § 1o A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando a União custear, por meio diverso, as despesas extraordinárias cobertas por diárias.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    O pagamento pela metade é devido quando não exigir pernoite fora da sede.

  • Gabarito letra E. 


    Essa é pra quem tá com o olho atento nas linhas da lei.

  • Alternativa E.

    Lei 8.112/90, art. 58 , § 1º.


    Art. 58. O servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinária com pousada, alimentação e locomoção urbana, conforme dispuser em regulamento.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    § 1º. A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando a União custear, por meio diverso, as despesas extraordinárias cobertas por diárias. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

  • RESTITUIÇÃO DA AJUDA DE CUSTO - 30 DIAS


    RESTITUIÇÃO DAS DIÁRIA5 - 5 DIAS

  • MACETE q eu uso

    Fora da sede, e não precisa ficar trabalhando até a MEIA noite (pernoite), paga MEIA DIÁRIA (50%)

  • GABARITO E 

     

    Diárias:

     

    - afastar-se carater eventual ou transitório

    - por dia de afastamento

    - devida pela metade quando não exigir pernoite + União custear

    - Não fará jus a diárias: (I) mesma região metropolitana (II) municípios limítrofes (III) países limítrofes - quando não exigir pernoite

    - se não se afastar da sede, devolve a diária em 5 dias 

    - se voltar antes do previsto, devolve as diárias em excesso em 5 dias 

  • Diária:
    afastamento eventual ou transitório 
    Regra: uma diária por dia de deslocamento.
    Meia diária:
    a) sem pernoite
    b) União custear despesas extraordinárias

    Não há diária:
    a) exigência permanente
    b) região metropolitana/aglomeração/microrregião...
    exceto: se houver pernoite fora da sede.
    Restituição: 5 dias

  • Diárias

    -> caráter eventual ou transitório

     -> se não exigir pernoite OU a União custear: METADE

    -> mesma região: NÃO tem direito, salvo se houver pernoite

    -> não se afastou: devolve em 5 DIAS

    -> retornou antes do prazo: devolve o excedente também em 5 DIAS 

  • Nossa fui seco na letra "B", esqueci do detalhe da meia diária. Como é importante ler a lei seca 32548125 vezes para não deixar passar esses detalhes na hora da prova.

  • A. ERRADA.

    B. ERRADA. não é devido o pagamento de diária

    Casos em que o servidor não fará jus a diárias:

    § 2º Deslocamento da sede constituir exigência permanente do cargo

    § 3º Servidor que se deslocar dentro da mesma região metropolitana, aglomeração urbana ou microrregião, constituídas por municípios limítrofes e regularmente instituídas, ou em áreas de controle integrado mantidas com países limítrofes, cuja jurisdição e competência dos órgãos, entidades e servidores brasileiros considera-se estendida...

    C. ERRADA.

    D. ERRADA. 

    E. CERTA. Art 58, § 1º A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando a União custear, por meio diverso, as despesas extraordinárias cobertas por diárias.

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 8112/1990 (DISPÕE SOBRE O REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DA UNIÃO, DAS AUTARQUIAS E DAS FUNDAÇÕES PÚBLICAS FEDERAIS)

     

    ARTIGO 58. O servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinária com pousada, alimentação e locomoção urbana, conforme dispuser em regulamento.   

     

    § 1º  A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando a União custear, por meio diverso, as despesas extraordinárias cobertas por diárias.  


ID
1443892
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei n o 8.112/90, a demissão ou a destituição de cargo em comissão, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de 5 anos, em razão da prática da conduta de

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    Art. 137. A demissão ou a destituição de cargo em comissão, por infringência do art. 117, incisos IX e XI, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de 5 (cinco) anos.


    O art. 117 da Lei n. 8.112/90 elenca as seguintes proibições ao servidor público:


    IX – valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;

    XI – atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;



    Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    b) V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

    c)  VI - insubordinação grave em serviço;

    d) VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

    e) VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;


    Obs. 

    Art. 136. A demissão ou a destituição de cargo em comissão, nos casos dos incisos IV, VIII, X e XI do art. 132, implica a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, sem prejuízo da ação penal cabível.

    Parágrafo único. Não poderá retornar ao serviço público federal o servidor que for demitido ou destituído do cargo em comissão por infringência do art. 132, incisos I, IV, VIII, X e XI.

  • Complementando o excelente comentário do Tiago Costa:


    A respeito do art. 136:


    Parágrafo único. Não poderá retornar ao serviço público federal o servidor que for demitido ou destituído do cargo em comissão por infringência do art. 132, incisos I, IV, VIII, X e XI.


    Art. 132:

      I - crime contra a administração pública;

      IV - improbidade administrativa;

      VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;

      X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;

      XI - corrupção;


    Esta situação também pode ser denominada demissão a bem do serviço público.



  • LETRA B

    Art. 137. A demissão ou a destituição de cargo em comissão, por infringência do art. 117, incisos IX e XI, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de 5 (cinco) anos. 


    Art. 117. Ao servidor é proibido:

    IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública; 

      XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;

  • NÃO PODERÁ EXERCER CARGO PUBLICO POR 5 ANOS  (LEMBRE-SE DO "PRO" )

    PROVEITO PRÓPRIO (PESSOAL)

    PROCURADOR 

  • excelente dica, Fabiana!

  • Será demitido ou destituído de cargo em comissão e não poderá retornar ao serviço público federal: C L I C A

    Corrupção

    Lesão aos cofres públicos

    Improbidade administrativa

    Crime contra a administração pública

    Aplicação irregular de dinheiros públicos


    Incompatibiliza por 5 anos: PP

     Proveito pessoal e Procurador ou intermediário

  • Pessoal para ajudar a todos..vai uma ideia == a CIA LESA A CORRUPÇÃO VOLTA MAIS NÃO  = CIALC , CONFORME ABAIXO:

    Art. 132:

      I - Crime contra a administração pública;

      IV - Improbidade administrativa;

      VIII - Aplicação irregular de dinheiros públicos;

      X - Lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;

      XI - Corrupção; 


  • Art. 132:

    VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;

    A letra E não estaria certa? alguém pode ajudar?

  • Tom, como já dito pelos colegas abaixo, a letra E traz uma das hipóteses em que o servidor não poderá voltar a exercer cargo público.

    A questão pediu a hipótese na qual o servidor fica impedido de nova investidura pelo prazo de 5 anos

  • Gabarito B.

    Art. 117. Ao servidor é proibido:

    IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;

    Art. 137. A demissão ou a destituição de cargo em comissão, por infringência do art. 117, incisos IX e XI, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de 5 (cinco) anos.


  • Tais duas únicas hipóteses formam o "Propro" dos 5 anos.


    PROveito pessoal e atuar como PROcurador
  • Jardel, gostei do Clica Jardel...

    Bons estudos!!!
  • Situações que o servidor não poderá retornar ao serviço público FEDERAL(NUNQUINHA!!!)

    - Corrupção(ativa e passiva), Improbidade Adm, Lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional, aplicação irregular do dinheiro público e crime contra a adm publica 

    Com indisponibilidade dos bens e ressarcimento ao erário: 

    Todos acima, exceto CRIME CONTRA ADM PUBLICA.

    Situação que incompatibiliza o servidor para investidura em cargo publico FEDERAL pelo prazo de 5 anos:

    PRO PRO ,sendo:

    Valer-se do cargo para PROveito pessoal

    Atuar como PROcurador ou intermediário junto à repartição pública,salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro; 

  • Se a norma estadual ou municipal for omissa quanto à condenações anteriores, este ex-servidor poderá voltar ao serviço público destas esferas, já que a lei impede sua readmissão (via concursos, claro) para o serviço público federal, apenas.

  • CRIMES QUE IMPEDEM O RETORNO AO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

    CILASCO: 
    crime contra a administração pública, 
    improbidade administrativa, 
    lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional,
    aplicação irregular de dinheiros públicos 
    corrupção.


    Pergunta: Nao se trata de norma inconstitucional por se tratar de pena de caráter perpétuo?

  • Emerson Console
    Já li uma vez que realmente seria, mas nunca vi alguma questão cobrar isto.

  • Galera, estamos falando macetes mas em nenhum momento foi citado sobre as consequências da demissão.

    NEM TODAS AS DEMISSÕES possuem o mesmo efeito. Em regra, um servidor punido com pena de demissão poderá voltar ao serviço público, desde que atendidas as especificações legais. NO ENTANTO, algumas demissões são mais graves: quando o servidor vale-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem em detrimento da dignidade da função pública E atuar como procurador junto a repartições públicas (art. 117, IX e XI). Nestes casos, o servidor estará proibido de voltar ao serviço público no prazo de 5 anos (art. 137).

    E, por fim, existe a demissão a bem do serviço público, quando o servidor praticar atos mais graves, como a improbidade administrativa, corrupção etc (art. 137, PU).

    Desta forma, existem 3 níveis de demissão: a ordinária (não proíbe o servidor de voltar ao serviço público - exemplo: praticar ofensas físicas), a que proíbe o retorno pelo prazo de 5 anos e a que proíbe ad eternum.

    Por isso a D está errada também, pois é uma demissão ordinária.

  • pró pró = 5 anos = proveitopessoal e procurador


    nao desistam porraaaa

  • PRO PRO  = 05 ANOS procurador e lograr proveito.

     

  • Resposta letra B.
    -----------------------
    Haverá prescrição em apenas dois casos:
    1 - Advocacia administrativa

    2 - "Carteirada" 

  • "Quem advoga pra ele mesmo só volta daqui a 5 anos".

    Advoga - advocacia administrativa

    pra ele mesmo - valer-se do cargo para proveito próprio

  • Dec. 1.171 de 94. (É VEDADO ao servidor público civil federal) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem;

     

           Lei nº 8.112. Art. 117. Ao servidor é proibido: ...IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública (Sanção: Demissão, haja vista sua índole dolosa, eivada de má-fé ou até mesmo fraude.);

     

    A descrição legal de valer-se do cargo implica em atos ou omissão de cunho deliberadamente dolosos, no sentido de praticar algo vedado pela legislação ou pela moralidade administrativa, podendo gerar proveito pessoal ou de terceiros, e sempre causando o detrimento da dignidade do múnus público.

     

    Assim, temos que elemento subjetivo do tipo de valimento é:

    - ação ou omissão dolosa.

     

    São elementos objetivos da infração:

    - utilização do cargo público;

    - prática de ato ou omissão visando lograr proveito próprio ou de outrem;

    - o detrimento da dignidade da função pública.  

     

    Art. 137. A demissão ou a destituição de cargo em comissão, por infringência do art. 117, incisos IX e XI, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de 5 (cinco) anos.

     

    O uso de cargo ou função para obter vantagens para si ou para outrem pode, ainda, caracterizar o crime de Corrupção Passiva, prescrito pelo artigo 317, do Código  Penal:

     

    Corrupção passiva – Art. 317. Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem  indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa 

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 8112/1990 (DISPÕE SOBRE O REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DA UNIÃO, DAS AUTARQUIAS E DAS FUNDAÇÕES PÚBLICAS FEDERAIS)

     

    ARTIGO 117.  Ao servidor é proibido:

     

    IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;

     

    XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;

     

    =====================================================================

     

    ARTIGO 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

     

    XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.

     

    ARTIGO 137.  A demissão ou a destituição de cargo em comissão, por infringência do art. 117, incisos IX e XI, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de 5 (cinco) anos.


ID
1443895
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Observe a sequência (10; 11; 13; 13; 12; 13; 15; 15; 14; 15; 17; 17; 16; 17; ... ) que possui uma lei de formação. A diferença entre o 149o e o 119o termos, dessa sequência, é igual a

Alternativas
Comentários
  • De 1 a 10:   10,11,13,13,12,13,15,15,14,15

    De 11 a 20: 17,17,16,17,19,19,18,19,21,21

    De 21 a 30: 20,21,23,23,22,23,25,25,24,25

    De 31 a 40: 27,27,26,27,29,29,28,29,31,31

    Ate 50:   35

    Ate 60:   41 ( o segundo 41)

    Ate 70:   45

    Ate 80:   51 ( o segundo 51)

    Ate 90:   55

    Ate 100: 61 ( o segundo 61)

    Ate 110: 65

    Ate 120: 71 ( o segundo 71),  o 119 é o primeiro 71

    Ate 130: 75

    Ate 140: 81 ( o segundo 81)

    Ate 150: 85, o 149 é o 84

    84 - 71 = 13

    Alternativa D


  • Não entendi :(

  • Tem forma prática não ?!

  • Depois que pega o ritmo é mais fácil ! Aí eu me pergunto, porque tal questão ?! Só para eliminar né ?! Pois não acrescenta conhecimento nenhum !

  • As questões da FCC dessa matéria temos que deixar por último, caso contrário vamos passar o horário só para fazer elas.

    É o cúmulo, isso realmente não acrescenta!

  • Bem pessoal, solucionei de outra forma !

    Considerei que a sequência começa com n = 10 ( 1º termo) :  ciclo de repetições de 4 em 4 termos

     n ,   +1,+2,+0,-1       /      +1,+2,+0,-1    /    +1,+2,+0,-1

    10,   11,13,13,12        /      13,15,15,14   /    15,17,17,16

    Ao final de cada sequencia observei que somava-se 2, ou seja, so precisava dividir 119 (menos o primeiro termo n=10) por 4 ( numero de termos onde se refaz o ciclo. Então temos 118/ 4 = 29 com resto 2. Isso quer dizer que a sequencia se repete 29 vezes antes de chegar no termo 119º.

    29 x 2 (razão da Prog. Aritmetica)=58 + 10 (1º termo) = 68

    68 = 117º termo + resto 2( dois termos até chegar o 119º termo e aplicando-se a sequencia ) 68+1=69 + 2= 71 É o valor do 119º termo.

    Apliquei a mesma regra no segundo item termo 149º ( menos o 1º termo ) 148 / 4 = 37 resto zero. 

    37 x 2= 74 + 10 (1º termo) = 84


    84(149º termo) - 71 (119º termo) = 13

    Bom pessoal resolvi rapidinho ! Espero ter contribuido.



  • ****Resolução baseada nas aulas do professor Paulo Henrique, do EVP****

                                      ****REGRA DO CARIMBO****

    1º) Dividir a sequência em "carimbos" (padrões) por linhas:

    L1: 10 11 13 13

    L2: 12 13 15 15

    L3: 14 15 17 17

    L4: 16 17 19 19

    2º) Determinar a posição dos termos 149º e 119º 

    Será, respectivamente o resultado das seguintes operações:

    Divisão dos termos pelo tamanho do carimbo

    a) 149/4= 37 , tendo 1 como resto ->  37 carimbos completos. no carimbo 38 o termo 149º ocupará a 1ª posição.

    b) 119/4= 29, tendo 3 como resto -> 29 carimbos completos. no carimbo 30 o termo 119º ocupará a 3ª posição.

    3º) Encontrar regra dos termos da linha: n, n+1, n+3, n+3

    Exemplo: linha 1, n=10: 10 11 13 13  

    4º) Encontrar regra  do primeiro termo de cada linha: 10 + 2x nº da linha anterior.

    Exemplo: linha 3 = 10+ 2x2 = 14

                     linha 4: 10 + 2x3 = 16

    5º) Solução:

    a) Sabendo que o termo 149º é o 1º da 38ª linha, basta aplicar a regra: 10 + 2x37 = 84

    38ª linha completa-> 84 85 87 87

    b) Sabendo que o termo 119º é o 3º da 30ª linha, aplicamos a regra do primeiro termo 

    para achar todo o carimbo dessa linha: 10 + 2x 29 = 68

    30ª linha completa -> 68 69 71 71

    6º) Subtraindo 84-71, encontramos 13 como diferença


    GABARITO: D


    Bons estudos!

  • Depois o "pessoal fala" que é impossível gabaritar o Cespe, depois dessa acho que a banda FCC é impossível de gabaritar.

  • Pessoal segue outra forma de resolver retirada da correção do professor Arthur lima, apenas para complementar os estudos.

    Eu estou longe de fazer estas questões em dois minutos...:-(((
    RESOLUÇÃO: Veja que esta sequência pode ser melhor vista em grupos de 4 números: 10, 11, 13, 13, ..., 12, 13, 15, 15, ..., 14, 15, 17, 17, ..., 16, 17, 19, 19... 
     Para sabermos em qual grupo de 4 números está o 149º termo, basta dividir 149 por 4. Neste caso obtemos o resultado 37 e o resto 1. Isto significa que, para chegar no 149º termo, passaremos por 37 conjuntos de 4 números, e ainda precisaremos pegar o primeiro número do 38º conjunto. 
    Observe agora a sequência formada pelo primeiro termo de cada conjunto de 4 números: 10, 12, 14, 16, ... Note que basta ir somando 2 unidades. Portanto, para chegar até o primeiro termo do 38º conjunto, basta partirmos do primeiro termo do 1º conjunto (que é 10) e somarmos 37 vezes 2 unidades: 149º termo = 10 + 37x2 = 10 + 74 = 84 
    De maneira análoga, dividindo 119 por 4 temos o resultado 29 e o resto 3. Portanto, para chegar no 119º termo precisamos passar por 29 conjuntos de 4 números e depois ainda pegar mais 3 termos do 30º conjunto. Podemos partir do 3º termo do primeiro conjunto (que é o 13) e somar mais 29 vezes 2 unidades: 119º termo = 13 + 29x2 = 13 + 58 = 71 Assim, temos 84 – 71 = 13. 

    Fonte:https://s3-us-west-2.amazonaws.com/estrategia-blog/2015/03/Analista-do-CNMP-FCC.pdf
  • De acordo com o enunciado, tem-se:

    coluna1coluna 2coluna 3coluna 4
    a110111313
    a212131515
    a314151717
    Verifica-se que cada coluna representa uma Progressão Aritmética (PA) com razão 2.

    Entretanto, ressalta-se que a sequência é única e que esta divisão em colunas é realizada com a finalidade de facilitar a visualização da lei de formação e consequentemente solucionar a questão.

    Cada linha possui 4 termos, então o 119° termo da sequência é o terceiro da 30ª linha, pois 119/4 tem como quociente 29 e resto 3 . Com este mesmo raciocínio, o 149° termo da sequência é o primeiro da 38ª linha, pois 149/4 tem como quociente 37 e resto 1.

    Assim, o 119° termo da sequência é o 30° termo da coluna 3. Utilizando a fórmula do termo geral da PA, tem-se:
    a30 = 13 + (30 - 1) x 2 = 13 + 58 = 71

    O 149° termo da sequência é o 38° termo da coluna 1. Utilizando a fórmula do termo geral da PA, tem-se:
    a38 = 10 + (38 - 1) x 2 = 10 + 74 = 84

    Finalizando, a diferença entre eles é:
    84 - 71 = 13

    Resposta D)
  • mas essa questão é da prova de analista de estatística...por isso pesou mais né...!?

  • Deveria ser vinculada uma aula do questoes de concurso sobre essas sequencias com progressao Aritimética, com professor Renato, pois as aulas de sequencia lógica, nao alcançam essas questoes objeto da fcc.

  • concordo Samantha Ayres!

  • No braço o resultado sai, mas demora.

  • Estudando em casa podemos ate conseguir mas, na hora da prova vamos perde muito tempo nesta questão. Profº Renato poderia da mais uma ajuda neste tipo de questão.


  • Lei: +1, +2, 0, -1 => A cada 4 termos, somar 2, mas não esquecer do primeiro termo: 10.

     

    Termo 149: 149/4 = 37 e sobra 1.

    Termo 149 = (37x2) + 10 = 84.

     

    Termo 119: 119/4 = 29 e sobra 3.

    Termo 119 = (29x2) +10+1+2=71.

     

    84 - 71 = 13.

  • Veja que esta sequência pode ser melhor vista em grupos de 4 números:

    10, 11, 13, 13, ..., 12, 13, 15, 15, ..., 14, 15, 17, 17, ..., 16, 17, 19, 19...

    Para sabermos em qual grupo de 4 números está o 149º termo, basta dividir 149 por 4. Neste caso obtemos o resultado 37 e o resto 1. Isto significa que, para chegar no 149º termo, passaremos por 37 conjuntos de 4 números, e ainda precisaremos pegar o primeiro número do 38º conjunto. Observe agora a sequência formada pelo primeiro termo de cada conjunto de 4 números:

    10, 12, 14, 16, ...

    Note que basta ir somando 2 unidades. Portanto, para chegar até o primeiro termo do 38º conjunto, basta partirmos do primeiro termo do 1º conjunto (que é 10) e somarmos 37 vezes 2 unidades:

    149º termo = 10 + 37x2 = 10 + 74 = 84

    De maneira análoga, dividindo 119 por 4 temos o resultado 29 e o resto 3. Portanto, para chegar no 119º termo precisamos passar por 29 conjuntos de 4 números e depois ainda pegar mais 3 termos do 30º conjunto. Podemos partir do 3º termo do primeiro conjunto (que é o 13) e somar mais 29 vezes 2 unidades:

    119º termo = 13 + 29x2 = 13 + 58 = 71

    Assim, temos 84 – 71 = 13.     


ID
1443898
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um novo automóvel em teste percorre 7 km com um litro de gasolina comum. Já com gasolina aditivada este mesmo automóvel percorre 10,5 km com um litro. Sabe-se que o preço por litro de gasolina comum é R$ 2,80 e o preço por litro da gasolina aditivada é R$ 3,10. Comparando-se a despesa com gasolina que esse novo automóvel em teste consumirá em um percurso de 525 km, a economia, em reais, ao ser utilizada a gasolina aditivada em relação ao uso da gasolina comum é, aproximadamente, igual a

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA C



    Gasolina Comum: 

    7 km = 1 litro =  R$ 2,80 

    525 / 7  = 75 litros     =>  75 x R$ 2,80 = R$ 210,00



    Gasolina Aditivada : 

    10,5 Km = litro = R$ 3,10 

    525 / 10,5 = 50 litros    => 50 x R$ 3,10 = R$ 155,00


    Gaz. Comum  =     R$  210,00

    Gaz. Aditivada =    R$  155,00 - 

    Diferença de  :         R$ 55,00

  • Reposta LETRA .....A

    Resolução vide Catarina

  • Ai não dá nem Graça

  • a)55

    comum faz 7km____2,80 R$

    para        525 km ____x

    x= 210

    ad. faz 10,5km___3,10 R$

                525 km___x

    x=155

    210-155=55

  • GAB [A] AOS NÃO ASSINANTES !

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA !

    #ESTABILIDADESIM !


ID
1443901
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O treinamento de um corredor é composto por 4 etapas. Em geral, cada uma dessas 4 etapas é de 1.000 m. No entanto, para aprimorar sua forma física, em determinado dia o treinamento foi alterado de modo que a partir da 2 a etapa o corredor percorreu 10% a mais do que havia percorrido na etapa anterior. Desta maneira, em relação aos treinamentos usuais, o total da distância percorrida neste dia de treinamento, também realizado em 4 etapas, corresponde a um acréscimo de, aproximadamente,

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA B 


    TREINO COMUM 

    1° = 1000 m

    2° = 1000 m

    3° = 1000 m

    4° = 1000 m 

    Total = 4000 m 



    TREINO ALTERADO

    1 ° = 1000 m 

    2°  = 1100 m  ( 1000 + 10% ( 10% = 100))

    3° =  1210 m  ( 1100+ 10 % ( 10% = 110))

    4° =  1331 m  ( 1210 +10% (10% = 121))

    Total = 4641 m 



    Agora é só fazer regra de 3 :

    4000 -------  100%

    4641 --------    x

    4641*100  / 4000  = x

    x = 116, 025% ou seja, aproximadamente 16% a mais que o treino comum. 


  • É isso ai Catarina Silva.... Questão que exige muita atenção para entender o enunciado... Deus é bom sempre... com fé em Deus chegaremos lá!!!

    A Dor é temporária, mas o Cargo é Para "SEMPRE"!!!


ID
1443904
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Para montar 800 caixas com produtos, uma empresa utiliza 15 funcionários que trabalham 6 horas por dia. Esse trabalho é realizado em 32 dias. Para atender um pedido de 2.000 caixas com produtos, iguais às anteriores, a empresa recrutou mais 5 funcionários, de mesma produtividade, além dos 15 funcionários já alocados para a função. O número de horas de trabalho por dia foi aumentado para 8 horas. Nessas condições, o número de dias necessários para montagem dessas 2.000 caixas é igual a

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA A

    CAIXAS      FUNC.      DIA       HORA
    800               15             32           6     
    2000             20             X             8

    SIMPLIFICANDO POR COLUNAS:
    CAIXAS      FUNC.      DIA       HORA

       2                  3              32          3    
      5                 4                X           4

    PARTINDO DA  INCÓGNITA DIAS, PERCEBEMOS QUE FUNCIONÁRIOS E DIAS SÃO INVERSAMENTE PROPORCIONAIS, quanto mais dias eu tenho, menos funcionários e horas eu preciso, PORÉM É DIRETAMENTE PROPORCIONAL A CAIXAS, quanto mais dias tenho mais caixas produzo,  sendo assim montaremos a regra de três composta da seguinte forma: 

    DIAS      FUNC.       CAIXAS      HORA

       32    =       4       *       2          *          4    

       X               3               5                       3


    32   =    32  

    x            45


    Sendo assim, pela proporcionalidade, se 32 = 32, então x = 45, temos a resposta.


  • errei na prova... fiquei puto.. deu 18 a minha primeira conta..


    esqueci das caixas



    marquei seco

  • Para montar 800 caixas com produtos, uma empresa utiliza 15 funcionários que trabalham 6 horas por dia. Esse trabalho é realizado em 32 dias. (vamos converter tudo em horas p/ ficar mais fácil. aqui ja sabemos que (32 * 6 = 192 horas)) Para atender um pedido de 2.000 caixas com produtos, iguais às anteriores, a empresa recrutou mais 5 funcionários, de mesma produtividade, além dos 15 funcionários já alocados para a função. (20 funcionários)  O número de horas de trabalho por dia foi aumentado para 8 horas.*se mantivesse o n° de pessoas, seriam necessárias 480 horas para 2000 cx.*

    800cx __192h

    2000cx ___x

    x= 480h

    Porque temos 20 pessoas e não 15:

    480h___15p

    x_____20p

    x=360h

    nessas condições, o número de dias necessários para montagem dessas 2.000 caixas (foram usadas 360horas no total. fazendo 8 horas/dia 360/8) é igual a

     d)45

  • Um metodo fácil : REGRA DE TRES COMPOSTA

     

    QUANTIDADE   FUNCIONARIOS    HORAS        DIAS

    800                        15                       6                  32

    2000                       20                       8                  X

    (DIRETA)           (INVERSA)       ( INVERSA)        (MANTEM)

    CALCULANDO:

    32/X =  800/2000 .  20/15 .  8/6 (SIMPLIFICANDO O 800 E 2000 POR 10 E DEPOIS POR 2) , (SIMPLIFICANDO 20 E 15 POR 5), (SIMPLIFICANDO O 8 E 6 POR 2), TEREMOS:

    32/X = 2/5.4/3.4/3 =    32/X=32/45   TOTAL=45 

    DICA: QUANDO OS NUMERADORES OU DIVISORES FOREM IGUAIS. EX 32 =  32 , PREVALECE O DIFERENTE NAO PRECISA MULTIPLICAR CRUZADO . ENTAO TOTAL 45.

                                                                                                                      X     45  

    OBS: QUANDO A GRANDEZA FOR DIRETA MANTEM A ORDEM . QUANDO FOR INVERSA INVERTE A ORDEM.

     

                                                                                                                          

     

     

     

     

     

  • Gab: D - 45 dias

    Eu pensei em outro método, conseguite em fazer a regra de 3 composta apenas com as variáveis dos funcionários, horas e dias.

    Segue quase a mesma regra dos colegas anteriores, a diferença é que não usaremos as caixas:

    FUNC.                          DIA                                  HORA
     15                                 32                                        6    
     20 (inverte)                  X (mantém)                        8  (inverte)

    Por que mantém ou inverte? Pois veremos se as correspondências serão diretamente ou inversamente proporcionais a uma das variáveis, no caso é aconselhável sempre escolher na variável que temos a icógnita, no caso a variável "Dias". Desse maneira é só nos perguntarmos, se tenho mais dias, preciso de: Menos funcionários (por isso inverte, já que uma variável está crescendo, as outras precisam diminuir para tudo ficar proporcional) e menos horas de trabalho (por isso inverte também).

     



    P.s: Se uma outra variável crescesse junto com a variável que está crescendo, por exemplo quanto mais dias eu tenho, mais caixas eu consigo fazer, logo a variável caixas mantém a ordem que estava.

     

    32  =    8  .  20 
     X         6    15

     

    32  =  160  = x = 18 dias

     X        90



    Logo com 18 dias e com os devidos acréscimos feitos nas variáveis de funcionários e de horas eu consigo construir as 800 caixas, porém faltam ainda 1200 caixas, mas para saber isso agora fica fácil.
     

     

    Com uma regra de 3 simples eu consigo ver que:
     

     

    18 ---------------- 800

    x   ---------------- 2000

    x = 45 dias
     

     

     

    Isso é uma sugestão de como pode ser feito, mas as sugestões dos colegas demonstram-se serem mais rápidas do que está, contudo, ser a mais rápida ou não vai depender de como você estará na prova na hora para ter a percepção que eles tiveram e resolver daquelas formas ou dessa. 

     



    espero ter ajudado! Caso eu esteja errado, peço a devida correção! Bom estudo para todos! 

  • Fiz regra de 3 simples!

    Se para produzir 800 caixas preciso de  2.880 h.h (homem hora -> 15 homens x 8 horas/dia x 32 dias), Quantos HH preciso para produzir 2.000 caixas?

    800  cxs  -     2.880 hh

    2000 cxs -     X hh

    X=7.200 hh.

    Basta dividir pela quantidade de horas por dia que teremos de trabalho (8 horas x 20 homens, informado na questão), para acha:

    Dias necessários= 7.200/160 = 45 dias


ID
1443916
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Em uma empresa, 55% dos empregados são do sexo masculino e a média aritmética dos salários de todos os empregados da empresa é igual a R$ 3.000,00. Sabe-se que a média aritmética dos salários dos empregados do sexo masculino é igual a média aritmética dos salários dos empregados do sexo feminino, sendo que os coeficientes de variação são iguais a 10% e 15%, respectivamente. O desvio padrão dos salários de todos os empregados da empresa é, em R$, de

Alternativas
Comentários
  • Obtive a letra c, mas o gabarito marca b. Não sei onde está o erro.

    No enunciado fala que as médias de ambos os sexos são iguais. Seja X a média de masculino = média de feminino, temos que:

    0,55*X + 0,45*X = 3000

    X = 3000

    CV = Coeficiente de variação = DP / média

    No caso feminino, 0,15 = DPfem / 3000, logo DPfem = 450

    No caso masculino, 0,10 = DPmasc / 3000, então DPmasc = 300

    DPtotal = 0,55*300 + 0,45*450 = 367,50 = letra C

  • Francisco, será que nao seria a média dos desvios padroes femininos e masculinos....

    300 + 450 /2 =375

  • A fórmula que deve ser utilizada para calcular o desvio padrão total quando as médias são iguais ( e somente neste caso)  é a seguinte fórmula:

    Variância total = ((Variância Masc * %Masc) + ( Variância Fem* % Fem)) 
    Para saber o DP total é só calcular a raiz quadrada da variância total.
    A variância masculina e a variancia feminina calcula-se com base na formula:  
    CV= DP/Media
  • Há uma fórmula usada para o cálculo de médias ponderadas: X = (n1*X1 + n2*X2)/(n1 + n2). Quando as médias X1 e X2 são iguais, como nesta questão, esta fórmula pode ser usada para encontrar a variância ponderada, sendo X = XBarra (média). O Francisco usou os desvios, tem que usar as variâncias.

    CV = σ/X;

    CVH = 0,1; σH = 3000*0,1 = 300;

    CVM = 0,15; σM = 0,15*3000 = 450;

    VARH = 90.000 e VARM = 202.500;

    VAR = (0,55*90.000 + 0,45*202.500)/(0,55 + 0,45) = 140.625

    σ = 375

    Bons estudos, Elton.

  • Se alguém tiver um método mais objetivo favor disponibilizar, porque não entendi nada do que os colegas postaram.

  • Galera, tentando ser bem objetivo.

    A fórmula a ser usada é basicamente a do Coeficiente de variação: Cv = desvio padrão/média

    Ache o desvio padrão de cada um. É fácil, os valores do Coeficiente de variância e o da média de cada um dos sexos já estão disponibilizados.

    Achou os dois desvios padrão e cada sexo? Ótimo! Agora só faça a média aritmética dos dois desvios e pronto!


ID
1443919
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Em um censo realizado em um clube apurou-se a altura em centímetros (cm) de seus 200 associados. A média aritmética apresentou um valor igual a 160 cm com um coeficiente de variação igual a 18,75%. O resultado da divisão da soma de todos os valores das alturas elevados ao quadrado pelo número de associados é, em cm2 , de

Alternativas
Comentários
  • CV = DP / Média 


    0,1875 = DP / 160, então DP  = 30

    VARIÂNCIA = média dos quadrados menos o quadrado da média

    a questão está pedindo a "média dos quadrados" que vamos chamar de "X".

    30x30 = X - 160x160, então X = 26.500.


    gabarito letra "d".
  • Alguém pode explicar melhor a aplicação do método abaixo?

  • complementando "Sonae E";

    Saber essas 3 formulas:

    cv = dp/media

    variância = média dos quadrados menos o quadrado da média

    variancia = (dp)²

    Resolução:

    cv = dp/media 

    0,1875  = dp/160>>>>>>>dp=30.

    Qndo a questão pede "O resultado da divisão da soma de todos os valores das alturas elevados ao quadrado pelo número de associados" devemos saber que isso equivale a média dos quadrados, (pois a média é o somatório dividido por n), que será chamado de X.

    Então, utilizando da fórmula "variância = média dos quadrados menos o quadrado da média" e da "variancia = (dp)²", temos:

    v= "X" menos o quadrado da média"

    Como v = dp², então:

    dp² =  "X" menos o quadrado da média", aí é só correr pro abraço!

    (30)² = "x" -(160)²

    x-25600=900

    x=26500 resposta

     

     

     

  • CV = DP/média

    0,1875 = DP/160 ---> DP = 30

    VAR = DP² ---> VAR = 900

    Aplicando a fórmula da VAR:

    VAR = média dos quadrados - quadrado da média

    900 = média dos quadrados - 160²

    média dos quadrados = 26500

  • Resolução em imagem :

    https://ibb.co/6mG8CSL


ID
1443922
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Considere uma curva de frequência de uma distribuição estatística unimodal e as seguintes afirmações:

I. Os dados estão fortemente concentrados em torno da moda apresentando uma curva afilada.
II. A moda é menor que a mediana e a mediana é menor que a média.

Se a distribuição satisfaz Ie II, então trata-se de uma distribuição

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D;

    A questão cobra o entendimento sobre Curtose, que se refere ao “grau de achatamento” da curva de freqüência.

    ·==>Platicúrtica: é a curva mais achatada. Como se fosse um "prato emborcado";

    ==> Leptocúrtica: é a curva mais afilada;

    No item I ele diz "curva afilada";

    No item II ele diz Mo < Md < Me , e isso nos diz que ela é assimétrica à direita, pois a média quem vai "puxar" a calda da curva de frequência.


    Bons estudos! ;)

  • Gabarito D

     

    Simetria da Distribuição:

     

    Assimetria à esquerda -> Média < Mediana < Moda

    Assimetria à direita -> Média > Mediana > Moda

    Simetria -> Média = Mediana = Moda

     

    Curvatura da Distribuição:

     

    Platicúrtica -> fracamente concentrados em torno da moda (mais achatada em relação à curva normal)

    Mesocúrtica -> medianamente concentrados em torno da moda

    Leptocúrtica -> fortemente concentrados em torno da moda (menos achatada em relação à curva normal).

  • Dava para matar a questão assim:

    média > mediana > moda = assimetria positiva (à direita)

    média < mediana < moda = assimetria negativa (à esquerda)

    "x" da questão: fortemente em torno da moda = ela é alta (leptocúrtica)

    Foco e Fé! 

    O caminho continha

  • Gabarito D;

    A questão cobra o entendimento sobre Curtose, que se refere ao “grau de achatamento” da curva de freqüência.

    ·==>Platicúrtica: é a curva mais achatada. Como se fosse um "prato emborcado";

    ==> Leptocúrtica: é a curva mais afilada;

    No item I ele diz "curva afilada";

    No item II ele diz Mo < Md < Me , e isso nos diz que ela é assimétrica à direita, pois a média quem vai "puxar" a calda da curva de frequência.

  • I - Dados fortemente ao redor da moda, logo a Curva ficará mais concentrada (pontiaguda) nesse posicionamento.

    II - Mo < Md < X-barra

    1. Só com II já da pra saber que será Assimétrica a Direita ou Positiva. Porque a Média sempre fica do lado da cauda mais longa
    2. Como os dados estão próximos da Moda, que é o valor mais a esquerda(Nesse exemplo) temos uma curva Leptocúrtica.

    Imagem das curvas: https://simulado.estacio.br/up_load/figuras/94238227700_2010920143727.png

  • Platicúrtica -> Lembra do prato, bem achatado

    Mesocúrtica -> Lembra de meio, medianamente concentrados em torno da moda

    Leptocúrtica -> Lembra de leptospirose, e quem transmite a doença, o rato, então só lembrar do focinho do rato que é bem afilado!

    kkkk, foi assim q eu nunca mais esqueci! Quem achar pertinente, tá aí a dica!

    Bons estudos!

  • Gabarito Letra D.

    Como os dados estão fortemente concentrados em torno da moda, então a distribuição é leptocúrtica.

    A média sempre fica posicionada na cauda. Como a média é maior do que as outras medidas, então a distribuição é assimétrica à direita.


ID
1443928
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Utilizando o método dos momentos, deseja-se obter uma estimativa do parâmetro p da distribuição geométrica P(X = x) = p(1 − p)x − 1, em que x = 1, 2, 3, ... Para isto, observou-se em 6 experiências quando determinado evento com probabilidade p ocorreu pela primeira vez. A tabela abaixo apresenta o resultado destas observações:

                               Experiência      Ocorrência pela primeira vez 
                                       1                             segunda
                                       2                             quarta
                                       3                             primeira
                                       4                             segunda
                                       5                             terceira
                                       6                             terceira 


O valor desta estimativa, com base nestas experiências, é, em %, de

Alternativas
Comentários
  • Geométrica: número de eventos necessários até a ocorrência do primeiro sucesso

    Na experiência 1 houve 2 eventos, na experiência 2 houve 4 eventos, e assim sucessivamente. Então:

    (2 + 4 + 1 + 2 + 3 + 3) / 6 = 2,5 = xbarra

    Em média, houve 2,5 eventos para a ocorrência do primeiro sucesso

    p = 1/xbarra = 1 / 2,5 = 0,40 = letra e

    http://www-scf.usc.edu/~sdesalvo/Math%20408/Quiz4Solutions.pdf


  • O método dos momentos consiste em igualar o momento amostral ao populacional


ID
1443934
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Uma amostra aleatória de tamanho 256 é extraída de uma população normalmente distribuída e considerada de tamanho infinito. Considerando que o desvio padrão populacional é igual a 100, determinou-se, com base na amostra, um intervalo de confiança de 86% igual a [890,75 ; 909,25]. Posteriormente, uma nova amostra de tamanho 400, independente da primeira, é extraída desta população, encontrando-se uma média amostral igual a 905,00. O novo intervalo de confiança de 86% é igual a

Alternativas
Comentários
  • intervalo de confiança

    xbarra + ou - z*sigma/raiz de n

    onde Erro = z*sigma/raiz de n: equação 1

    no primeiro caso temos:

    xbarra = (890,75 + 909,25) / 2 = 900

    então:

    900 + ou - z*100/raiz de 256 é o primeiro intervalo de confiança

    O Erro é então igual a 9,25, o que enseja em z = 1,48

    Realizando esse mesmo procedimento para o segundo intervalo, temos que o intervalo de confiança pertinente é o da letra A


  • Essa questão trata de intervalo de confiança para a média.

    Entenda X como XBarra (média)

    É preciso trabalhar com o desvio padrão da média amostral = σ/√n

    X ± Zc*σ/√n   onde   Zc*σ/√n = erro = ½.Amplitude

    e1 = 1/2*amplitude = (909,25 – 890,75)/2 = 9,25
    e1 = Zc*σ/√n1 => 9,25 = Zc*100/√256 => Zc = 1,48

    Zc é o valor crítico, é o valor de tabela correspondente a 43% das amostras (86%/2)

    e2 = Zc*σ/√n2 = 1,48*100/√400 = 7,4

    O segundo intervalo será:
    X2 ± e2 => 905 ± 7,4 => (897,6 ≤ Z ≤ 912,4)   [LETRA A]

  • Como  o tamanho da amostra e inversamente proporcional ao quadrado ao erro,  se e1 = 1/2*amplitude = (909,25 – 890,75)/2 = 9,25 E1= 9,25  Ao aumentarmos a amostra de 256 para 400, significa que estamos aumentando na proporção de 400 para 256, logo o erro amostral aumentará na raiz quadrada da proporção inversa ou seja E2 = 9,25 * raiz( 256/400) = 7,4. LOGO O NOVO INTERVALO SERÁ :

    [905 ± 7,4] => [897,6 ; 912,4) ALTERNATIVA A.

    Espero ter ajudado. :)

  •         No primeiro caso, temos n = 256 elementos, desvio padrão 100, e amplitude do intervalo igual a 909,25 – 890,75 = 18,5. Assim,

    Resposta: A


ID
1443937
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Uma pesquisa é realizada em uma grande cidade com uma amostra aleatória de 300 habitantes em que 75% deles manifestaram-se favoráveis à implantação de um projeto para melhorar o atendimento ao público de sua cidade. Com base nesta amostra, deseja-se obter um intervalo de confiança de 95% para esta proporção, considerando que a distribuição amostral da frequência relativa dos habitantes favoráveis ao projeto é normal. Utilizando a informação da distribuição normal padrão (Z) que as probabilidades P(Z > 1,96) =0,025 e P(Z > 1,64) =0,050, este intervalo de confiança é, em %, igual a

Alternativas
Comentários
  • p + ou - z*sigma/raiz de n >> intervalo de confiança

    n = 300

    sigma = raiz de (0,75*0,25)

    p = 0,75

    z = 1,96

  • Dados:

    n = 300

    Proporção amostral (p) que servirá de base para a construção do Intervalo de Confiança (IC) = 75%

    Grau de Confiança (a) = 95%

    Tipo de Distribuição: Normal

    Z (parâmetro tabelado/convertido da distribuição normal) que será utilizado na questão = o intervalo de confiança é bicaudal e conterá 95% de grau de confiança. Ou seja, delimitará a área de negação ou de rejeição em 5%, dividida para os dois lados da cauda. Terá 2,5% de um lado e 2,5% do outro. Portanto, deverá utilizar o parâmetro P(Z>1,96).

    Dessa forma:

    Limite Inferior do IC = 75% - 1,96 x raiz quadrada de [p x (1-p) / n] = 75 - 1,96 x raiz de [75 x 25 / 300] = 70,10

    Limite Superior do IC = 75 + 1,96 x raiz de [75 x 25 / 300] = 79,90


    Como calcular raiz quadrada de 75 x 25 / 300:

    1875 / 300 = 6,25 ou 625/100. Fatorando-se 625 e 100, teremos (5^2 x 5^2) / (2^2 x 5^2). Elimando-se o expoente, teremos:

    (5 x 5) / (2 x 5) = 25 / 10 = 2,5.


    Um pouco longo, mas didático de forma a permitir o aprendizado. Espero ter ajudado.


    Bons estudos!!!

      

  • Dà pra calcular a raiz quadrada de uma forma bem mais simples, mas exige alguma malícia pra perceber as dicas que a banca dá.

    Quando chega nessa situação:

    raiz de (75 x 25 / 300)

    se vc observar, 75 é 3x25

    então vc simplifica com o 300 debaixo.


    75 x 25 / 300 = 3x25 x 25 / 3x100

    aí vai ficar


    Raiz de (25 x 25 / 100)

    daí já da pra ver que é 25 / 10


  • Gabarito: E.

    Pessoal, uma outra forma de resolver seria olhando as amplitudes de cada alternativa.

    Amplitude = Limite superior - Limite inferior.

    Há uma relação que estabelece que a Amplitude = 2 x Erro total do intervalo. Sendo que o Erro total do intervalo, para a proporção, é dado por: Zo x ((P-chapéu x Q-chapéu)/n).

    Zo, para 95 de confiança, vale 1,96. P-chapéu vale 0,75 (dado no enunciado), Q-chapéu é o complementar de P-chapéu, vale 0,25. Por fim, a amostra (n) vale 300.

    Substituindo os dados:

    Erro total = 1,96 x (0,75 x 0,25/300) = 1,96 x 0,025 = 0,049. Em porcentagem: 4,9%.

    Portanto, Amplitude = 2 x 4,9% = 9,8%.

    Agora, vamos olhar as amplitudes das alternativas:

    a) Errado. Amplitude = 6,64%.

    b) Errado. Amplitude = 7,32%.

    c) Errado. Amplitude = 8,20%.

    d) Errado. Amplitude = 9,20%.

    e) Certo. Amplitude = 9,80%

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos!


ID
1443943
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Com relação a testes de hipóteses estatísticas e denominando H0 como sendo a hipótese nula e H1 a hipótese alternativa, a definição de potência de um teste corresponde à probabilidade de

Alternativas
Comentários
  • Designa-se por potência do teste a probabilidade de rejeitar H0 quando H0 é falsa .

    A potência do teste é pois dada por 1 - b. (b = BETA)

  • onde beta é o erro do tipo 2

  • Fique com dúvida nessa questão, quando ele afirma 'potência de um teste corresponde à probabilidade'', ele não está se referindo ao Erro do tipo 2? Nesse caso não rejeitamos H0 mesmo ela sendo falsa.. Será que interpretei de forma errada? Alguém para me dar um help?

  • Em estatística, a potência de um teste de hipóteses é a probabilidade de não cometer um erro do tipo II.

    Sendo β a probabilidade de cometer um erro do tipo II, ou seja, a probabilidade de não rejeitar a hipótese nula quando esta é falsa, a potência do teste é dada por 1 - β.

    A potência dum determinado teste de hipóteses só pode ser determinada a partir dum valor concreto para o parâmetro que se pretende testar. Deste modo, não é geralmente possível determinar a priori a potência dum teste estatístico, pois o valor do parâmetro é desconhecido (por isso é que se realiza o teste).

    À medida que se diminui o nível de significância dum teste, diminui-se também a sua potência.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Pot%C3%AAncia_estat%C3%ADstica

  • Gabarito: E.

    Potência do teste é o complementar do poder do teste, que é definido pela letra grega beta.

    Beta, por sua vez, significa a probabilidade de se aceitar a hipótese nula (H0) quando ela é falsa. Seu complementar, então, é dito como a probabilidade de se rejeitar a hipótese nula (H0) quando ela é falsa.

    O examinador não questionou isso, mas as probabilidades dos complementares dos Erros de Tipo I e II são decisões consideradas como corretas por quem as toma.

    Bons estudos!

  • De forma simplificada:

    • α (alfa): probabilidade de ocorrer erro do tipo I (Rejeita-se Ho quando ela é verdadeira)
    • β (beta): probabilidade de ocorrer erro do tipo II (Aceita-se Ho quando ela é falsa)

    • (1 - β) : probabilidade de não ocorrer erro do tipo II, ou seja, rejeitar Ho dado que ela é falsa.

    • α é o Nível de Significância
    • (1 - β) é  o poder (ou potência) do teste ✅


ID
1443946
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

A probabilidade de sucesso em um experimento é igual a p. Sejam as hipóteses H0 : p = 2/3 (hipótese nula) e H1 : p = 1/2 (hipótese alternativa). Estabelece-se que H 0 é aceita se e somente se, pelo menos, 2 sucessos forem obtidos em 3 vezes em que o experimento é executado. A probabilidade de H0 ser rejeitada, dado que H0 é verdadeira, é

Alternativas
Comentários
  • Questão de TESTE DE HIPÓTESES p/ PROPORÇÕES usando DISTRIBUIÇÃO BINOMIAL.


    A questão afirmou que H0 é verdadeira, logo:      

          - sucesso = 2/3    
        
        - fracasso = 1/3


    Agora faz-se a pergunta, quando eu REJEITO H0? RESPOSTA: quando tivermos nenhum sucesso (zero sucesso), ou seja P(0);  ou na quando tivermos 1 sucesso, ou seja, P(1).


    P(0) = Combinação3,0 * p^0 * q^3

    P(0) = 1 * 1 * (1/3)^3 = 1/27


    P(1) = C3,1 * p¹ * q² 

    P(1) = 3 * (1/3) * (2/3)² = 2/9


    P(0) + P(1) = 1/27 + 2/9 = 7/27


    GABARITO: "E"


    BONS ESTUDOS !!!
  • Boa resolução. Porém é importante salientar que em:

    P(1) = 3 * (1/3) * (2/3)² = 2/9

    o correto é:

    P(1) = 3 * (2/3) * (1/3)² = 2/9

    p e q estão trocados nessa linha.. só que a ordem dos fatores não altera o produto, o que não atrapalhou o resultado final



  • Ótima resolução da Soane. 

    Outra maneira de resolver seria calcular a probabilidade de que H0 fosse aceita, no caso, a probabilidade de 2 e de 3 sucessos. 

    Com esses dados, achei o resultado de 20/27; ou seja, a probabilidade de ocorrer H0 é de 20/27. Portanto, a probabilidade de não ocorrer é o seu complemento, 7/27.

     

  • Fiz como o fernando, ficou assim:

     

    P(2) = 2/3 * 2/3 * 1/3 * C3,2
    P(2) = 12/27

    P(3) = 2/3 * 2/3 * 2/3 
    P(3) = 8/27

    P(2) + P(3) = 12/27 + 8/27 = 20/27

     

    Se essa é a probabilidade de H0 ser aceita, então a probabilidade de ser rejeitada é seu complemento: 

    27/27 - 20/27 = 7/27

     

  • Macete:

    Probabilidade de se rejeitar Ho quando Ho é verdadeira(Erro tipo I): Testa-se Ho na região crítica(Probabilidade de Ho ser verdadeira na região de rejeição de Ho)

    Probabilidade de se aceitar Ho quando Ho é falsa(Erro tipo II): Testa-se H1 na região de aceitação de Ho(Probabilidade de H1 ser verdadeiro na região onde Ho é verdadeiro)

  • Gabarito: E.

    Questão bacana, mistura as distribuições com teste de hipótese. Vou tentar ajudar com mais detalhes para os colegas que possuem mais dificuldade com a matéria:

    Bom, inicialmente nós temos que identificar o tipo de distribuição da variável. Pelos dados do enunciado, temos uma distribuição binomial. Isso se deve ao fato de que repetiremos um experimento "n" vezes, no caso o n=3, e queremos saber quantos sucessos nós podemos constituir. Você pode chegar a conclusão de que se trata de uma binomial caso lembre que ela é uma bernuolli feita "n" vezes.

    Continuando, o enunciado quer saber a probabilidade de você rejeitar a hipótese nula dado que ela é verdadeira. O examinador pediu, em outras palavras: candidato, calcule o erro de tipo I. Ele, nada mais é do que uma probabilidade condicional.

    A questão falou que nós aceitaremos a hipótese nula se PELO MENOS 2 sucessos ocorrerem em 3 tentativas. Isso significa que você pode acertar 2 em 3 OU acertar as 3. Então, a nossa probabilidade de aceitar a hipótese nula será a soma dessas duas opções que disse acima. Em uma binomial nós calculamos a probabilidade da seguinte forma: C(n,k) x p^n x q^(n-k). Em outras palavras: Faremos uma combinação entre o numero de tentativas e o número de acertos x a probabilidade de sucesso elevada ao número de sucessos x probabilidade de fracasso elevada ao número de tentativas - o número de acertos. Matematicamente:

    Para 2 sucessos: C 3,2 x (2/3)² x (1/3)¹ = 4/9.

    Para 3 sucessos: C 3,3 x (2/3)³ x (1/2)^0 = 8/27.

    4/9 + 8/27 = 20/27.

    Então, a probabilidade de aceitar H0, dado que ela é verdadeira, é de 20/27. Assim, a probabilidade de rejeitar H0, dado que ela é verdadeira, é o complementar dessa probabilidade, isto é, 1-(20/27) = 7/27.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos!

  • "A probabilidade de Ho ser rejeitada, dado que Ho é verdadeira" A questão pede Erro do tipo I

    • α (alfa): probabilidade de ocorrer erro do tipo I (Rejeita-se Ho quando ela é verdadeira)

    Se Ho é verdadeira, temos que p = 2/3 e consequentemente q = 1/3

    A questão fala que Ho será aceita se pelo menos 2 das 3 tentativas. Mas não queremos que ela seja aceita, queremos que seja rejeitada.

    Logo, se ocorrer Nenhum ou apenas 1 sucesso, será rejeitada!!

    Então α = P (x = 0) + P(x = 1)

    α = (1/3 * 1/3 * 1/3) + (1/3 * 1/3 * 2/3 * 3)

    α = 1/27 + 6/27

    α = 7/27

    ❗ Obs: O 3 veio da permuta, já que não sabemos em qual das 3 tentativas vai ocorrer o p❗


ID
1443949
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Um pesquisador desenvolve um estudo com uma população normal, considerada de tamanho infinito e desvio padrão populacional igual a 65. Sendo µa média da população, deseja executar o teste H0 : μ =70 (hipótese nula) contra H1 : μ > 70 (hipótese alternativa). Para isto, utiliza uma amostra aleatória de tamanho 400 com um nível de significância de 5%, considerando que na curva normal padrão (Z) as probabilidades P(Z > 1,64) =0,050 e P(Z > 1,96) =0,025. O pesquisador encontrou um valor para a média amostral (x ) sabendo-se que este valor é o maior valor tal que H0 não é rejeitada. O valor de x é

Alternativas
Comentários
  • x barra - erro = 70 >> equação

    erro = z*sigma/raiz de n

    z = 1,64

    sigma = 65

    n = 400

    logo erro = 5,33, substituindo esse valor na equação 1 temos que x barra = 75,33


  • Alguém consegue me explicar pq foi utilizado o z=1,64 e não o z=1,96? 

  • Joca
    Foi usado z = 1,64 porque H1 : μ > 70 indica um Teste unilateral à direita e a área de rejeição estará a direita da curva, logo o nível de significância será 0,05. Caso fosse H1 : μ ≠ 70 teríamos um teste bilateral e a área de rejeição estaria distribuída nos dois lado da curva determinado pelo o nível de significância 5% / 2 = 0,025. 
    Com uma representação gráfica isso fica mais claro. 

  • Segue um material do professor Pedro Bello pra quem ainda tem dúvidas no assunto:

    https://www.editoraferreira.com.br/Medias/1/Media/Professores/ToqueDeMestre/PedroBello/Toq_14_Pedro_Bello.pdf

    Bons estudos, Elton.


ID
1443970
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Para responder à  questão, considere as informações abaixo.

O número de funcionários de três empresas A, B, e C, é igual a 20, 10 e 20, respectivamente. Sabe-se que dentre os funcionários de A, B e C, 40%, 20% e 25%, respectivamente, são do sexo feminino.

Três funcionários serão selecionados aleatoriamente e sem reposição dentre os funcionários que são do sexo feminino. A probabilidade de, exatamente, 2 serem da empresa C é igual a

Alternativas
Comentários
  • A : total de meninas = 40 % de  20 = 8 



    B : total de meninas = 20 % de  10 = 2


    C : total de meninas = 25 % de  20 = 5 


    Total de meninas: 15  


    Probabilidade de se escolher exatamente 2 meninas de C : 


    OBS: O examinador foi muito legal com os candidatas , porque quem tivesse parado aqui teria ERRADO.


    5/15 x 4/14 x 10/13 = 20 / 273 


     Quem disse que a ordem tem exatamente essa ? !  Não pode ser primeiro o não C e depois o C ?! Claro que pode ! Por isso, temos que multiplicar por 3; mas aí pode surgir uma outra dúvida no candidato. De onde veio esse 3 ?! 


    Eu tenho um grupo de 3 com 2 repetições. Quantas maneiras distintas eu posso arrumar esse ? É o mesmo calculo do anagrama com letras repetidas:


    Total de elementos !  / repetições ! 


    3 ! / 2! = 3 


    Agora teremos todas as possibilidades ...


    3 x 20 / 273 =  20/91



  • Sem Reposição = Hipergeométrica

    (5 2)*(2 1)*(8 0) / (15 3) + (5 2)*(2 0)*(8 1) / (15 3) = 20/91

    https://www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/259294

     

  • GAB C

    Linda questão sobre distribuição hipergeométrica. Bizú: se fosse COM reposição, o cálculo seria pela binomial.

    A probabilidade a ser encontrada é dada pela combinação de sucesso x combinação de fracasso / combinação total

    A questão se interessa pelo sexo feminino. Bom, as empresas A, B e C terão a seguinte quantidade de mulheres, respectivamente:

    40% de 20 é 8.

    20% de 10 é 2.

    25% de 20 é 5.

    TOTAL DE MULHERES 15.

    Selecionamos para a amostra 3 mulheres.

    queremos duas da empresa C(considerando que temos 5) e uma da AouB(considerando que temos 8 da A e 2 da B, que totaliza 10)

    Assim:

    C5,2 x C10,1 / C15,3 =

    100/455 (simplifica por 5) =

    20/91


ID
1443973
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Para responder à  questão, considere as informações abaixo.

O número de funcionários de três empresas A, B, e C, é igual a 20, 10 e 20, respectivamente. Sabe-se que dentre os funcionários de A, B e C, 40%, 20% e 25%, respectivamente, são do sexo feminino.

Quatro funcionários serão selecionados, aleatoriamente e com reposição, dentre os que são da empresa A. A probabilidade de, exatamente, 2 serem do sexo masculino é, em %, igual a

Alternativas
Comentários
  • A :

    total de meninas = 40 % de  20 = 8 

    total de meninos = 60 % de  20 = 12     

    Probabilidade de se escolher exatamente 2 meninas e 2 menindos : 

    OBS: O examinador foi muito legal com os candidatas , porque quem tivesse parado aqui teria ERRADO.

    12/20 x 12/20 x 8/20 x 8/20 

     Quem disse que a ordem tem exatamente essa ? ! Temos que multiplicar por 3; mas aí pode surgir uma outra dúvida no candidato. De onde veio esse 3 ?! 


    Eu tenho um grupo de 4 com 2 repetições de 2. Quantas maneiras distintas eu posso arrumar esse ? É o mesmo calculo do anagrama com letras repetidas:

    Total de elementos !  / repetições ! 

    4 ! / 2! x 2! = 6 

    Agora teremos todas as possibilidades ...

    6 x 12/20 x 12/20 x 8/20 x 8/20  =  34,56 


    Dica !  Não multiplique tudo e depois divida, dará muito trabalho. Sempre tente simplificar para um número mais fácil. Se eu simplificar por 2 em cima e embaixo em cada fração terei no numerador 10 x 10 x 10 x 10 e em cima 6 x 6 x 4 x 4 x 6 = 3456 / 10000 
  • https://www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/259294

    Quando é SEM reposição é HIPERGEOMÉTRICA. Todavia, quando é COM resposição é Binomial:

    (4 2) (6/10)^2 * (4/10)^2 = 3456/10000

  • GAB E

    Uma vez que é COM reposição, faremos pela binomial.

    A fórmula é dada por Cn,k . p^k . q^n-k

    Na questão:

    n = 4 funcionarios selecionados.

    k = 2 funcionarios homens

    p = probabilidade de ser homem na empresa A. Ora, a questão mesmo diz que 40% são mulheres. Portanto, 60% serão homens.

    q = complementar de p. Ou seja, 40%.

    Assim: C4,2 . 0,6^2 . 0,4^2 = 0,3456 ou 34,56%


ID
1443976
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

A probabilidade de uma criança no ano A e da faixa etária B, contrair coqueluche é 0,2% se ela for vacinada e 1% se ela não for vacinada. Sabe-se que 90% da população de crianças no ano A e da faixa etária B foram vacinadas. Se uma criança, da faixa etária e do ano citados contrair coqueluche, a probabilidade de ela ter sido vacinada é igual a

Alternativas
Comentários
  • A fim de facilitar o entendimento e a resolução vamos atribuir valores:

    10.000 crianças; então 9.000 foram vacinadas e 1.000 NÃO foram vacinadas.


    - Das 9.000 vacinas, 0,2% contraiu a doença, OU SEJA, 18 crianças.


    - Das 1.000 NÃO vacinadas, 1% contraiu a doença, OU SEJA, 10 crianças.


    Total de crianças que contraíram a doença = 28. A pergunta é: qual a porcentagem das crianças que contraíram a doença foram vacinadas? = 18/28 = 9/14


    GABARITO: A


    Bons Estudos !!!
  • Crianças que contraíram coqueluche:

    Vacinadas: (90% x 0,2%) = (90/100 x 0,2/100) = 18/1000

    Não vacinadas: (10% x 1%) = (10/100 x 1/100) = 10/1000

    Total de crianças que contraíram coqueluche:

    18/1000 + 10/1000 = 28/1000

    A probabilidade de ela ter sido vacinada é igual a:

    18/1000 ÷ 28/1000 = 18/28 = 9/14

    Letra A

  • os comentários são melhores que as aulas de muitos professores.

  • PASSO 1: ATRIBUIR VALORES PARA QUANTIFICAR AS PESSOAS (USAREI 1000 PARA REMOVER AS VÍRGULAS)

    90% VACINADAS = 90/100 X 1000 = 900 CRIANÇAS

    10% NÃO VACINADAS = 10/100 X 1000 = 100 CRIANÇAS

    PROBABILIDADE DE CONTRAIR

    VACINADAS 0,2% X 900 = 1,8

    NÃO VACINADAS 1% X 100 = 1

    PROB. TOTAL DE CONTRAIR 2,8

    PASSO 2: USAR A FÓRMULA DA PROBABILIDADE CONDICIONAL

    Se uma criança, da faixa etária e do ano citados contrair coqueluche, a probabilidade de ela ter sido vacinada. (Lembrando que o condicional sempre fica depois)

    USANDO V PARA VACINADAS

    USANDO C PARA CONTRAIR COQUELUCHE

    P(V | C) = P (V∩C) / P(C)

    PASSO 3: VOLTAR NA TABELA E PROCURAR A INTERSEÇÃO

    P(V | C) = 1,8 / 2,8 = 18/28 (MULTIPLICANDO OS DOIS POR 10 PARA TIRAR AS VIRGULAS E FACILITAR O CÁLCULO)

    P(V | C) = 9/14.

    GABARITO: LETRA A


ID
1443979
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Uma montadora fabrica veículos 1.0 nas cores prata, preta, vermelha e branca. Suponha que dos veículos 1.0 produzidos, 40%, 30%, 20% e 10%, respectivamente, sejam nas cores prata, preta, vermelha e branca. Seleciona-se, ao acaso e com reposição, 6 compradores de tais veículos. A probabilidade de, nessa amostra, respectivamente, 2, 2, 1 e 1, compradores terem escolhido as cores prata, preta, vermelha e branca, é, em %, dada por

Alternativas
Comentários
  • trata-se de uma multinomial:

     

    (6! / 2!2!1!1!)*0,4^2*0,3^2*0,2*0,1 = letra b

    maiores detalhes em:http://www.portalaction.com.br/probabilidades/55-distribuicao-multinomial

    Quem não gosta do "mundo estatístico" faz pelo "mundo matemático":

    https://www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/259296

  • Vamos calcular a probabilidade de ocorrer a seguinte sequência: (Prata, Prata, Preta, Preta, Vermelha, Branca)

    0,4 × 0,4 × 0,3 × 0,3 × 0,2 × 0,1 = 0,000288

    Devemos, entretanto, levar em consideração todas as permutações dos elementos desta sequência. Assim, vamos multiplicar a probabilidade calculada pela permutação de 6 elementos com repetição de 2 (pratas) e 2 (pretas)

    (6! / 2!2!1!1!) = 180

    Assim, a probabilidade pedida é: 180 × 0,000288 = 5,184%


ID
1443982
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

A variável aleatória contínua X tem distribuição uniforme no intervalo [a, b]. Sabe-se que a média de X é 3 e que o primeiro quartil de X é 1. Nessas condições, a variância de X é igual a

Alternativas
Comentários
  • média é 3.. então: (a+b)/2 = 3 >> a + b = 6 (equacao 1)

    primeiro quartil é 1.. então a + (b-a)/4 = 1>> 3a + b = 4 (equacao 2)
    subtraindo a equacao 2 da equacao 1 temos que a = -1, substituindo esse valor na equacao 1, temos que b = 7
    variancia = (b-a)^2 / 12, logo variancia = 16/3 >> letra A
  • Francisco, não entendi como vc calculou a segunda equação. Qual é a fórmula para se calcular o primeiro quartil?

  • Carlos,

    A fórmula para o primeiro quartil é Q1 = [b - a]/4.

    Mas esta fórmula nos dá apenas a "distância" entre o início do intervalo e o primeiro quartil, não nos dá o valor de Q1 no intervalo.

    Para encontarmos o valor de Q1 temos que somar este resultado ao valor do início do intervalo:

    Q1 = [b - a]/4 + a

    Exemplo, suponha o intervalo desta questão:

    [-1;0;1;2;3;4;5;6;7]

    Q1 = [b - a]/4
    Q1 = [7 - (-1)]/4 = 2

    Este resultado apenas dos diz que Q1 é segundo elemento após o início do intervalo.

    Usando a fórmula abaixo encontramos o valor de Q1:

    Q1 = [b - a]/4 + a
    Q1 = [7 - (-1)]/4 + (-1) = 1

    Assim encontramos o valor de Q1 conforme o enunciado, o que o Francisco fez foi partir do resultado de Q1 e encontrar os limites (a e b).

    Bons estudos, Elton

  • Como chegar nessa fórmula da variância?

    Abraço

  • Essas são as fórmulas para distribuições uniformes:

    Média = (a + b)/2
    Variância = [(b - a)^2]/12

    Sempre que o enunciado falar em distribuição uniforme, você usa estas.

    Bons estudos, Elton

  • Todas essas fórmulas são provenientes da função densidade de probabilidade.

    integral(x.f(x)).dx é a média E(X)

    integral(x-E(x))2.f(x).dx é a variancia Var(X)

    no caso da distribuição uniforme, f(x) = 1/b-a, se a<=x<=b e 0 pro resto.


ID
1443985
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Suponha que o número de acidentes, envolvendo motociclistas, que ocorre diariamente em uma avenida marginal de uma grande cidade, seja uma variável aleatória X com distribuição de Poisson com média de λ acidentes. Sabe-se que a probabilidade de ocorrerem, diariamente, 3 acidentes é igual a probabilidade de ocorrerem 4 acidentes. Nessas condições, a probabilidade de, em um determinado dia, ocorrer pelo menos 2 acidentes é, em %, igual a

Dados: e-2 = ; 0,135 e -4= 0,018

Alternativas
Comentários
  • Poisson: P (X=k) = e^-lambida*lambida^k / k!

    para k = 3 e k = 4 as probabilidades são iguais

    assim substitua esses valores de k na equação de Poisson. Fazendo o quociente dessas probabilidades, e igualando esse quociente a 1 (haja visto serem as probabilidades iguais), obtemos que lambida = 4

    a probabilidade requerida no enunciado = 1 - (p(0) + p(1)) = 0,91

  • Vamos lá. Vejamos como fica essa resolução:

    Se P(3) = P(4), então:

    P(3) = (e^-m . m^3) / 3!

    P(4) = (e^-m . m^4) / 4!

    P(3) / P(4) = 1 (porque essas probabilidades são iguais. Dividir dois termos iguais, encontra-se a unidade 1

     [ (e^-m . m^3) / 3! ] / [ (e^-m . m^4) / 4! ]  = 1

    4 m^3 / m^4 = 1

    4 m^-1 = 1

    m^-1 = 1/4

    m = 4


    P(X>=2) = 1 - P(X=0) - P(X=1)

    P(X=0) = (e^-4 . 4^0) / 0! = 0,018

    P(X=1) = (e^-4 . 4^1) / 1! = 0,072

    P(X>=2) = 1 - 0,018 - 0,072 = 0,91 ou 91% 

    Legenda:

    m = média de ocorrências por unidade de tempo;

    e = nº de Euller ou neperiano


    Espero ter ajudado. Bons estudos!!!



  • GABA c)

    O "fumo" é descobrir o λ

    a probabilidade de ocorrer pelo menos 2 acidentes ➜ P(X>=2)

    OU seja

    100% - P(X=0) - P(X=1)

    =====================================================================================

    BIZÚ para agilizar!

    Testando com λ = 4 "do enunciado"

    P(X=0) = (e^-4 . 4^0) / 0! = 0,018

    P(X=1) = (e^-4 . 4^1) / 1! = 0,072

    P(X>=2) = 1 - 0,018 - 0,072 = 0,91 ou 91% (Há gabarito)

    Testando com λ = 2 "do enunciado"

    P(X=0) = (e^-2 . 2^0) / 0! = 0,135

    P(X=1) = (e^-2 . 2^1) / 1! = 0,27

    P(X>=2) = 1 - 0,135 - 0,53 = 0,335 ou 33,5% (Não há gabarito)

    Gostou? Segue aí!!


ID
1443994
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Para o modelo ARMA (2,0) dado por

                     Zt= θZ t-1 + ΦZ t-2 + at;

onde at é o ruído branco de média zero e variância σ2 e θ e Φ são os parâmetros do modelo. Considere as seguintes afirmações:

I. A condição de estacionariedade do modelo é dada por: |Φ| < 1 e |θ| < 1
II. Este modelo é sempre invertível.
III. Se f(K), k=1,2,... é a função de autocorrelação parcial do modelo, então f(k)=0, se k>2.
IV. A função de autocorrelação de Zt é uma mistura de exponenciais ou ondas senoides amortecidas.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Trocaram as letrinhas gregas para confundir o candidato.. mas os conceitos atinentes são os mesmos

    https://www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/259328

  • Não entendi pq o item I esta correto, alguém pode me ajudar?

    A região de admissibilidade não seria teta2 - teta1 <1 e teta2+teta1<1


ID
1444003
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Para responder à questão use, dentre as informações dadas a seguir, as que julgar apropriadas.

Se Z tem distribuição normal padrão, então:
P(Z < 0,4) = 0,655; P(Z < 0,53) = 0,70; P(Z < 1) = 0,841; P(Z < 1,28) = 0,90; P(Z < 1,55) = 0,94; P(Z < 1,6) = 0,945;
P(Z < 1,64) = 0,95; P(Z < 1,75) = 0,96; P(Z < 1,8) = 0,964; P(Z < 2,05) = 0,98

 A porcentagem do orçamento gasto com pessoal em 40 municípios de certa região é uma variável aleatória X com distribuição normal com média μ(%) e desvio padrão 3%.

O valor de K tal que P(|X - μ|> K) = 0,10 é, em %, igual a

Alternativas
Comentários
  • P(|X - μ|> K) = 0,10 significa que é 10% a probabilidade que o valor x medido esteja a uma distância K (em termos de percentil) do valor da média μ. Isto quer dizer que tenho uma medida bicaudal com nível de significância 10%. Os dados acima são da distribuição unicaudal. Por isso uso P(Z < 1,64) = 0,95

    Z = |X - μ| / 3%      Note que o tamanho da amostra é irrelevante pois estou usando os valores de Z para população infinita

    1,64 = |X - μ| / 3%

    |X - μ| = 1,64 x 3%

    de |X - μ|> K, tenho:

    4,92% = K

  • https://www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/259331

  • Gente, alguém sabe explicar como saber quando usar unicaudal ou bicaudal? Nunca entendo...


ID
1444006
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Para responder à  questão use, dentre as informações dadas a seguir, as que julgar apropriadas.

P(Z < 0,4) = 0,655; P(Z < 0,53) = 0,70; P(Z < 1) = 0,841; P(Z < 1,28) = 0,90; P(Z < 1,55) = 0,94; P(Z < 1,6) = 0,945;
P(Z < 1,64) = 0,95; P(Z < 1,75) = 0,96; P(Z < 1,8) = 0,964; P(Z < 2,05) = 0,98

A porcentagem do orçamento gasto com pessoal em 40 municípios de certa região é uma variável aleatória X com distribuição normal com média μ(%) e desvio padrão 3%.

Sabe-se que a probabilidade de que o gasto com pessoal seja superior a 80% é igual a 0,02. Nessas condições, o valor de μ é, em %, igual a

Alternativas
Comentários
  • Nesta a distribuição é unicaudal, pois pede apenas os valores acima do meu limiar de 80%. O nível de significancia é 0,02. Logo, me interessa  P(Z < 2,05) = 0,98 

    mesmo caso: Z = |X - μ| / 3%

    2,05 * 3% = X - μ

    6,15% = 80% -  μ

     μ = 0,8 - 0,0615 = 73,85 %

  • https://www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/259332


ID
1444015
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Para responder à questão use, dentre as informações dadas a seguir, as que julgar apropriadas. 

Se Z tem distribuição normal padrão, então:
P(Z < 0,4) = 0,655; P(Z < 0,53) = 0,70; P(Z < 1) = 0,841; P(Z < 1,28) = 0,90; P(Z < 1,55) = 0,94; P(Z < 1,6) = 0,945; 
P(Z < 1,64) = 0,95; P(Z < 1,75) = 0,96; P(Z < 1,8) = 0,964; P(Z < 2,05) = 0,98 


Tendo por base

I. o teorema: “Se X for uma variável aleatória contínua com função de distribuição acumulada F, então a variável aleatória U = F(x) tem distribuição uniforme contínua no intervalo [0,1]";

II. os números aleatórios u1 = 0,06, u2 = 0,30, u3 = 0,96, gerados de uma distribuição uniforme contínua no intervalo [0,1].

Os valores simulados de uma distribuição normal com média 10 e desvio padrão 2, a partir de u1, u2, u3, são dados, respectivamente, por

Alternativas
Comentários
  • Segundo o teorema apresentado U=F(x), então,

    u1=F(x1)=P(X<=x1)
    u2=F(x2)=P(X<=x2)
    u3=F(x3)=P(X<=x3)

    Para u1=0,06
    0,06=F(x1)   ->   P(X<=x1)=0,06

    Como X~N(10,2)
    P(Z<z)=0,06

    P(Z<(x1-10)/2))=0,06 , da tabela apresentada no enunciado, tem-se que P(Z<1,55)=0,94 então queremos z=-1,55

    (x1-10)/2=-1,55 -> x1=6,9

    Para u2=0,30
    0,3=F(x2)-> P(X<=x2)=0,3

    Como X~N(10,2)
    P(Z<z)=0,3

    P(Z<(x2-10)/2))=0,3 , da tabela apresentada no enunciado, tem-se que P(Z<0,53)=0,70 então queremos z=-0,53

    (x2-10)/2=-0,53 -> x2=8,94

    Para u3=0,96
    0,96=F(x3)-> P(X<=x3)=0,96

    Como X~N(10,2)
    P(Z<z)=0,96

    P(Z<(x3-10)/2))=0,96 , da tabela apresentada no enunciado, tem-se que P(Z<1,75)=0,96 então queremos z=1,75

    (x3-10)/2=1,75 -> x3=13,5

    R: e)

  • https://www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/259335


ID
1444021
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

X e Y são variáveis aleatórias que representam o tempo, em minutos, de resposta à consulta aos bancos de dados A e B, respectivamente. Sabe-se que:

I. X tem distribuição exponencial com média de 0,5 minutos;
II. Y tem distribuição exponencial com variância igual a 4(minutos) 2;
III. X e Y são independentes.

Nessas condições, a probabilidade conjunta da consulta ao banco A levar menos do que 1 minuto e da consulta ao banco B levar mais do que 2 minutos, é, em %, igual a

Dados:
e-0.5 = 0,61
e-1 = 0,37
e-2 = 0,14

Alternativas
Comentários
  • Exponencial tem média = 1/  lambida e variancia = 1 / lambida ^ 2

    Logo lambida de X = 2 e lambida de Y = 1/2

    P (X> probabilidade de durar até um tempo t

    Logo, P(X<1) = 1 - exp(-2*1) = 1 - exp(-2) = 0,86 >> banco A

    P(X>2) = exp(-1/2 * 2)  = exp (-1) = 0,37

    Probabilidade conjunta >> 0,86 * 0,37 = 31,82%

  • https://www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/259337

  • FCC manda bem demais nas questões.

    Fórmula1: e^(λ*x) # Vai me dar a probabilidade de o valor ser maior que X#

    Fórmula2: 1 - e^(λ*x) # 1 representa 100%. Se eu pego 100% e subtraio a fórmula que me da a probabilidade de o valor ser maior que X, eu encontro a probabilidade de ser menor que aquele valor#

    Extraindo os dados da questão:

    I - X tem distribuição exponencial com média de 0,5 minutos;

    Média = 1/λ

    0,5 = 1/λ

    λ = 2

    II. Y tem distribuição exponencial com variância igual a 4(minutos)

    Var(Y) = 4. Desvio = 2

    Média = Desvio = 1/λ

    2 = 1/λ

    λ = 0,5

    III. X e Y são independentes.

    Como são independentes: P(X) * P(Y) = P(X∩Y).

    • A probabilidade conjunta da consulta ao banco A levar menos do que 1 minuto.

    1 - e^(λ*x)

    1 - e^-2*1

    1 - e^-2

    1 - 0,14 = 0,86

    • e da consulta ao banco B levar mais do que 2 minutos

    e^(λ*x)

    e^-0,5*2

    e^-1

    e^-1 = 0,37

    Lembra que são independentes? Basta multiplicar os valores que encontramos.

    0,86 * 0,37 = 0,3182

    Letra: C

    Espero que tenha ajudado. Bons Estudos. Força e Honra!


ID
1444024
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Uma palavra será selecionada aleatoriamente da seguinte frase: “O PAPA É POP”.

Considere as seguintes variáveis aleatórias:
- X representando o número de letras da palavra selecionada;
- Y representando o número de vogais, distintas ou não, da palavra selecionada.

Nessas condições, a variância da variável Z = X + Y é igual a

Alternativas
Comentários
  • a população X é [1, 4, 1, 3] que é o número de letras de cada uma das palavras com 0.25 de probabilidade de ser escolhida

    a população y é [1, 2, 1, 1] que é o número de vogais da palavra  escolhida da população x.

    logo a população Z é [2, 6 ,2, 4], que tem a formação por Zi = Xi + Yi

    a MÉDIA de Z é [2 +6+2+4]/4 = 3,5

    Variancia é [ (3,5 - 2)² + (3,5 - 6)² + (3,5 - 2)² + (3,5 - 4)²]/4 = 2,75

    2,75 = 11/4


  • https://www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/259338

  • GAB A

    "O PAPA É POP"

    Segundo o enunciado:

    Considere as seguintes variáveis aleatórias: 

    - X representando o número de letras da palavra selecionada; 

    - Y representando o número de vogais, distintas ou não, da palavra selecionada.

    Com isso:

    X = 1,4,1,3

    Y = 1,2,1,1

    A população Z = 2,6,2,4. A partir daqui, usaremos a fórmula da variância. Usarei a ∑x^2 - 1/n . (∑x)^2 / n

    Uma vez que a VAR não é afetada pela soma ou subtração, diminuirei todos os números por 2 pra facilitar. Assim, a população resultará em (0, 4, 0, 2).

    ∑x = 4+2 = 6

    ∑x^2 = 16+4 = 20

    n = apesar de ter subtraído e resultar em alguns valores 0, incluiremos eles na contagem da população. Com isso, o "n" será igual a 4.

    Jogando na fórmula:

    20 - 1/4 . (6)^2 / 4 =

    20 - 1/4 . 36 / 4 =

    20 - 9 / 4 =

    11/4