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Prova FCC - 2015 - CNMP - Analista do CNMP - Gestão Pública


ID
1443877
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            Falsificações na internet

    Quem frequenta páginas da internet, sobretudo nas redes sociais, volta e meia se depara com textos atribuídos a grandes escritores. Qualquer leitor dos mestres da literatura logo perceberá a fraude: a citação está longe de honrar a alegada autoria. Drummond, Clarice Lispector, Guimarães Rosa e Fernando Pessoa, por exemplo, jamais escreveriam banalidades recheadas de lugares comuns, em linguagem capenga e estilo indefinido. Mas fica a pergunta: o que motiva essas falsificações grosseiras de artistas da palavra e da imaginação?
    São muitas as justificativas prováveis. Atrás de todas está a vaidade simplória de quem gostaria de ser tomado por um grande escritor e usa o nome deste para promover um texto tolo, ingênuo, piegas, carregado de chavões. Os leitores incautos mordem a isca e parabenizam o fraudulento, expandindo a falsificação e o mau gosto. Mas há também o ressentimento malicioso de quem conhece seus bem estreitos limites literários e, não se conformando com eles, dispõe-se a iludir o público com a assinatura falsa, esperando ser confundido com o grande escritor. Como há de fato quem confunda a gritante aberração com a alta criação, o falsário dá-se por recompensado enquanto recebe os parabéns de quem o “curtiu".
    Tais casos são lamentáveis por todas as razões, e constituem transgressões éticas, morais, estéticas e legais. Mas fiquemos apenas com a grave questão da identidade própria que foi rejeitada em nome de outra, inteiramente postiça. Enganar-se a si mesmo, quando não se trata de uma psicopatia grave, é uma forma dolorosa de trair a consciência de si. Os grandes atores, apoiando-se no talento que lhes é próprio, enobrecem esse desejo tão humano de desdobramento da personalidade e o legitimam artisticamente no palco ou nas telas; os escritores criam personagens com luz própria, que se tornam por vezes mais famosos que seus criadores (caso de Cervantes e seu Dom Quixote, por exemplo); mas os falsários da internet, ao não assinarem seu texto medíocre, querem que o tomemos como um grande momento de Shakespeare. Provavelmente jamais leram Shakespeare ou qualquer outro gênio citado: conhecem apenas a fama do nome, e a usam como moeda corrente no mercado virtual da fama.
    Tais fraudes devem deixar um gosto amargo em quem as pratica, sobretudo quando ganham o ingênuo acolhimento de quem, enganado, as aplaude. É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta. Disfarçar a mediocridade pessoal envergando a máscara de um autêntico criador só pode aprofundar a rejeição da identidade própria. É um passo certo para alargar os ressentimentos e a infelicidade de quem não se aceita e não se estima.

                                                                                                                       (Terêncio Cristobal, inédito)

Está plenamente adequada a pontuação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • VERIFICA SE ESTÁ CORRETO  TENDO SENTIDO A FRASE SEM OS TERMOS INTERCALADOS (DESLOCADOS) QUE DEVEM ESTAR ENTRE VÍRGULAS - LETRA C. 

    Atualmente, ocorre na internet, com cansativa frequência, a atribuição de textos insípidos aos grandes autores da nossa literatura, o que concorre, certamente, para a propagação do mau gosto e a banalização da fraude.

    OCORRE NA INTERNET A ATRIBUIÇÃO DE TEXTOS INSÍPIDOS AOS GRANDES AUTORES DA NOSSA LITERATURA, O QUE OCORRE PARA A PROPAGAÇÃO DO MAU GOSTO E A BANALIZAÇÃO DA FRAUDE. (SEM OS TERMOS INTERCALADOS)

  • As expressões "Atualmente", "com cansativa frequência", e  "certamente", são adjuntos adverbiais deslocados e logo deverão ser separados por vírgulas, estou certo?? alguém poderia dar uma colaboração a mais???

  • Reginaldo, há caso de separação de verbos de seus complementos também, como na letra B:  [...] a atribuição de textos insípidos, aos grandes autores da nossa literatura. Via de regra, não se pode separar verbos de seus complementos, e atribuição é um verbo transitivo direto e indireto no qual possui "textos insípidos" como objeto direto e "aos grandes autores da nossa literatura" como objeto indireto, logo fica incorreto a inserção de vírgulas entre esses complementos. 

  • Babi, a dúvida do Reginaldo é minha dúvida também, porém atualmente e certamente por serem palavras/adverbios únicos a virgula fica facultativa, e no caso " com cansativa frequência " deveria esta entre virgulas por apresentar mais de uma palavra... Isso sem considerar quando for aposto e demais casos obrigatórios...??? Estou certo ou errado, me ajudem? 

  • alguém pode explicar o erro da letra A?

  • Alguém pode explicar a (D)?

     Atualmente, ocorre na internet, com cansativa frequência, a atribuição de textos insípidos aos grandes autores da nossa literatura, o que concorre, certamente, para a propagação do mau gosto e a banalização da fraude.


    AO meu ver a C está incorreta.


  • Pessoal, baixei esta prova no PCI concursos e fui resolver, nesta questão marquei a letra C como certa, mas depois no gabarito, quando fui corrigir, a letra certa era a E, então entrei aqui para ver se achava a prova e aqui diz que a questão certa é a C, ou seja, a que eu tinha marcado... E agora?? em quem confiar??

  • na letra c quando colocam "..., ocorre na internet , .." o verbo nao está sendo separado de seus objetos?

  • Na letra A há a separação do sujeito e o seu verbo. (ocorre-atribuição)

  • Vou tentar comentar as assertivas. Fiquem a vontade para corrigir ;)


    a) Errada: Muito embora a vírgula depois do advérbio "Atualmente" possa ser facultativa *, como afirmou o colega cnt html, do jeito que está na frase "há a separação do sujeito e o seu verbo. (ocorre-atribuição)". O termo "com cansativa frequência" e "certamente" deveriam estar entre vírgulas, pois sendo adjuntos adverbiais como bem afirmou o colega Reinaldo vieram na frase como termo intercalado.  E no final, essa vírgula antes do "e" não está correta, pois em regra não se coloca vírgula antes da conjunção aditiva "e"  ;)


    b) Errada: Muito embora a vírgula depois do advérbio "Atualmente" possa ser facultativa, não se poderia separar por vírgula o verbo "atribuir" de um dos seus complementos ("...aos grandes autores...").


    c) Correta. Bruna Emery, o gabarito é a assertiva "c" mesmo, pois no arquivo de alteração de gabarito da FCC NÃO consta alteração alguma para essa prova (cargo) ;)


    d) Errada: Muito embora a vírgula depois do advérbio "Atualmente" possa ser facultativa, não se poderia separar por vírgula o verbo "ocorrer" e "atribuir" de um dos seus complementos "...na internet com cansativa frequência..."    e    "...aos grandes autores...", respectivamente. Por fim, a vírgula antes de "autores" está mal empregada, pois não se separa, com vírgula, nome do complemento nominal ;)


    e) Errada: Muito embora a vírgula depois do advérbio "Atualmente" possa ser facultativa, não se poderia separar por vírgula o verbo "ocorrer" e "atribuir" de um dos seus complementos "...na internet com cansativa frequência..."      e        "...aos grandes autores...", respectivamente. E no final, essa vírgula antes do "e" não está correta, pois em regra não se coloca vírgula antes da conjunção aditiva "e"  ;)


    * "Se o adjunto adverbial de curta extensão (normalmente formado por um ou dois vocábulos) estiver deslocado em qualquer posição na frase, a vírgula será facultativa também: “De fato estes alunos são mais interessados.” ou “De fato, estes alunos são mais interessados.”. Celso Cunha diz que a vírgula é facultativa entre o adjunto adverbial (mesmo não sendo de curta extensão) no início da oração e o verbo: “Por cima daquele prédio(,) formavam-se muitas nuvens.”. Esta questão de curta ou longa extensão às vezes é subjetiva...para variar..." Fonte: A gramática para concursos públicos- p. 967, Fernando Pestana

  • Nesse tipo de questão costumo ler as alternativas e ir eliminando aquilo que esta deslocado na frase, mais oquê esta entre vírgula. Dessa forma faço uma releitura e vejo se permanece com sentido.

    "Atualmente, ocorre na internet, com cansativa frequência, a atribuição de textos insípidos aos grandes autores da nossa literatura, o que concorre, certamente, para a propagação do mau gosto e a banalização da fraude."

    Eliminando, ficamos: Ocorre na internet a atribuição de textos insípidos aos grandes autores da nossa literatura, o que concorre para a propagação do mau gosto e a banalização da fraude. GAB: C 

  • ALTERNATIVA: C

     

    a) INCORRETA. Atualmente (ADJUNTO ADVERBIAL - FACULTATIVA A VÍRGULA), ocorre na internet (O que é que ocorre? a atribuição de textos. Portanto, deveria vir essa parte logo após ou colocar entre vírgulas a parte a seguir) com cansativa frequência, a atribuição de textos insípidos aos grandes autores da nossa literatura, o que concorre certamente para a propagação do mau gosto, e a banalização da fraude.

     

    b) INCORRETA. Atualmente ocorre na internet, com cansativa frequência, a atribuição de textos insípidos (Ocorre a atribuição de algo a alguém. Portanto, a parte a seguir não poderia estar separada por vírgula - O.D. e O.I.), aos grandes autores da nossa literatura, o que concorre certamente, para a propagação do mau gosto e a banalização da fraude.

     

    c) CORRETA. Atualmente, ocorre na internet, com cansativa frequência, a atribuição de textos insípidos aos grandes autores da nossa literatura, o que concorre, certamente, para a propagação do mau gosto e a banalização da fraude.

     

    d) INCORRETA. Atualmente ocorre, na internet (deveria haver pontuação) com cansativa frequência, a atribuição de textos insípidos (não se pode separar por vírgula o OD e o OI), aos grandes autores, da nossa literatura o que concorre, certamente, para a propagação do mau gosto e a banalização da fraude.

     

    e) INCORRETA. Atualmente ocorre, na internet, com cansativa frequência (ADJUNTO ADVERBIAL DESLOCADO. Faltou pontuação) a atribuição, de textos insípidos, aos grandes autores da nossa literatura, o que concorre, certamente para a propagação do mau gosto, e a banalização da fraude.

  • c)Atualmente, (locução adverbial) ocorre na internet, com cansativa frequência (aposto) , a atribuição de textos insípidos aos grandes autores da nossa literatura, o que concorre (oração subordinada adjetiva explicativa), certamente (locução adverbial), para a propagação do mau gosto e a banalização da fraude.


ID
1443898
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um novo automóvel em teste percorre 7 km com um litro de gasolina comum. Já com gasolina aditivada este mesmo automóvel percorre 10,5 km com um litro. Sabe-se que o preço por litro de gasolina comum é R$ 2,80 e o preço por litro da gasolina aditivada é R$ 3,10. Comparando-se a despesa com gasolina que esse novo automóvel em teste consumirá em um percurso de 525 km, a economia, em reais, ao ser utilizada a gasolina aditivada em relação ao uso da gasolina comum é, aproximadamente, igual a

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA C



    Gasolina Comum: 

    7 km = 1 litro =  R$ 2,80 

    525 / 7  = 75 litros     =>  75 x R$ 2,80 = R$ 210,00



    Gasolina Aditivada : 

    10,5 Km = litro = R$ 3,10 

    525 / 10,5 = 50 litros    => 50 x R$ 3,10 = R$ 155,00


    Gaz. Comum  =     R$  210,00

    Gaz. Aditivada =    R$  155,00 - 

    Diferença de  :         R$ 55,00

  • Reposta LETRA .....A

    Resolução vide Catarina

  • Ai não dá nem Graça

  • a)55

    comum faz 7km____2,80 R$

    para        525 km ____x

    x= 210

    ad. faz 10,5km___3,10 R$

                525 km___x

    x=155

    210-155=55

  • GAB [A] AOS NÃO ASSINANTES !

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA !

    #ESTABILIDADESIM !


ID
1443904
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Para montar 800 caixas com produtos, uma empresa utiliza 15 funcionários que trabalham 6 horas por dia. Esse trabalho é realizado em 32 dias. Para atender um pedido de 2.000 caixas com produtos, iguais às anteriores, a empresa recrutou mais 5 funcionários, de mesma produtividade, além dos 15 funcionários já alocados para a função. O número de horas de trabalho por dia foi aumentado para 8 horas. Nessas condições, o número de dias necessários para montagem dessas 2.000 caixas é igual a

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA A

    CAIXAS      FUNC.      DIA       HORA
    800               15             32           6     
    2000             20             X             8

    SIMPLIFICANDO POR COLUNAS:
    CAIXAS      FUNC.      DIA       HORA

       2                  3              32          3    
      5                 4                X           4

    PARTINDO DA  INCÓGNITA DIAS, PERCEBEMOS QUE FUNCIONÁRIOS E DIAS SÃO INVERSAMENTE PROPORCIONAIS, quanto mais dias eu tenho, menos funcionários e horas eu preciso, PORÉM É DIRETAMENTE PROPORCIONAL A CAIXAS, quanto mais dias tenho mais caixas produzo,  sendo assim montaremos a regra de três composta da seguinte forma: 

    DIAS      FUNC.       CAIXAS      HORA

       32    =       4       *       2          *          4    

       X               3               5                       3


    32   =    32  

    x            45


    Sendo assim, pela proporcionalidade, se 32 = 32, então x = 45, temos a resposta.


  • errei na prova... fiquei puto.. deu 18 a minha primeira conta..


    esqueci das caixas



    marquei seco

  • Para montar 800 caixas com produtos, uma empresa utiliza 15 funcionários que trabalham 6 horas por dia. Esse trabalho é realizado em 32 dias. (vamos converter tudo em horas p/ ficar mais fácil. aqui ja sabemos que (32 * 6 = 192 horas)) Para atender um pedido de 2.000 caixas com produtos, iguais às anteriores, a empresa recrutou mais 5 funcionários, de mesma produtividade, além dos 15 funcionários já alocados para a função. (20 funcionários)  O número de horas de trabalho por dia foi aumentado para 8 horas.*se mantivesse o n° de pessoas, seriam necessárias 480 horas para 2000 cx.*

    800cx __192h

    2000cx ___x

    x= 480h

    Porque temos 20 pessoas e não 15:

    480h___15p

    x_____20p

    x=360h

    nessas condições, o número de dias necessários para montagem dessas 2.000 caixas (foram usadas 360horas no total. fazendo 8 horas/dia 360/8) é igual a

     d)45

  • Um metodo fácil : REGRA DE TRES COMPOSTA

     

    QUANTIDADE   FUNCIONARIOS    HORAS        DIAS

    800                        15                       6                  32

    2000                       20                       8                  X

    (DIRETA)           (INVERSA)       ( INVERSA)        (MANTEM)

    CALCULANDO:

    32/X =  800/2000 .  20/15 .  8/6 (SIMPLIFICANDO O 800 E 2000 POR 10 E DEPOIS POR 2) , (SIMPLIFICANDO 20 E 15 POR 5), (SIMPLIFICANDO O 8 E 6 POR 2), TEREMOS:

    32/X = 2/5.4/3.4/3 =    32/X=32/45   TOTAL=45 

    DICA: QUANDO OS NUMERADORES OU DIVISORES FOREM IGUAIS. EX 32 =  32 , PREVALECE O DIFERENTE NAO PRECISA MULTIPLICAR CRUZADO . ENTAO TOTAL 45.

                                                                                                                      X     45  

    OBS: QUANDO A GRANDEZA FOR DIRETA MANTEM A ORDEM . QUANDO FOR INVERSA INVERTE A ORDEM.

     

                                                                                                                          

     

     

     

     

     

  • Gab: D - 45 dias

    Eu pensei em outro método, conseguite em fazer a regra de 3 composta apenas com as variáveis dos funcionários, horas e dias.

    Segue quase a mesma regra dos colegas anteriores, a diferença é que não usaremos as caixas:

    FUNC.                          DIA                                  HORA
     15                                 32                                        6    
     20 (inverte)                  X (mantém)                        8  (inverte)

    Por que mantém ou inverte? Pois veremos se as correspondências serão diretamente ou inversamente proporcionais a uma das variáveis, no caso é aconselhável sempre escolher na variável que temos a icógnita, no caso a variável "Dias". Desse maneira é só nos perguntarmos, se tenho mais dias, preciso de: Menos funcionários (por isso inverte, já que uma variável está crescendo, as outras precisam diminuir para tudo ficar proporcional) e menos horas de trabalho (por isso inverte também).

     



    P.s: Se uma outra variável crescesse junto com a variável que está crescendo, por exemplo quanto mais dias eu tenho, mais caixas eu consigo fazer, logo a variável caixas mantém a ordem que estava.

     

    32  =    8  .  20 
     X         6    15

     

    32  =  160  = x = 18 dias

     X        90



    Logo com 18 dias e com os devidos acréscimos feitos nas variáveis de funcionários e de horas eu consigo construir as 800 caixas, porém faltam ainda 1200 caixas, mas para saber isso agora fica fácil.
     

     

    Com uma regra de 3 simples eu consigo ver que:
     

     

    18 ---------------- 800

    x   ---------------- 2000

    x = 45 dias
     

     

     

    Isso é uma sugestão de como pode ser feito, mas as sugestões dos colegas demonstram-se serem mais rápidas do que está, contudo, ser a mais rápida ou não vai depender de como você estará na prova na hora para ter a percepção que eles tiveram e resolver daquelas formas ou dessa. 

     



    espero ter ajudado! Caso eu esteja errado, peço a devida correção! Bom estudo para todos! 

  • Fiz regra de 3 simples!

    Se para produzir 800 caixas preciso de  2.880 h.h (homem hora -> 15 homens x 8 horas/dia x 32 dias), Quantos HH preciso para produzir 2.000 caixas?

    800  cxs  -     2.880 hh

    2000 cxs -     X hh

    X=7.200 hh.

    Basta dividir pela quantidade de horas por dia que teremos de trabalho (8 horas x 20 homens, informado na questão), para acha:

    Dias necessários= 7.200/160 = 45 dias


ID
1445056
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            Falsificações na internet

    Quem frequenta páginas da internet, sobretudo nas redes sociais, volta e meia se depara com textos atribuídos a grandes escritores. Qualquer leitor dos mestres da literatura logo perceberá a fraude: a citação está longe de honrar a alegada autoria. Drummond, Clarice Lispector, Guimarães Rosa e Fernando Pessoa, por exemplo, jamais escreveriam banalidades recheadas de lugares comuns, em linguagem capenga e estilo indefinido. Mas fica a pergunta: o que motiva essas falsificações grosseiras de artistas da palavra e da imaginação?
    São muitas as justificativas prováveis. Atrás de todas está a vaidade simplória de quem gostaria de ser tomado por um grande escritor e usa o nome deste para promover um texto tolo, ingênuo, piegas, carregado de chavões. Os leitores incautos mordem a isca e parabenizam o fraudulento, expandindo a falsificação e o mau gosto. Mas há também o ressentimento malicioso de quem conhece seus bem estreitos limites literários e, não se conformando com eles, dispõe-se a iludir o público com a assinatura falsa, esperando ser confundido com o grande escritor. Como há de fato quem confunda a gritante aberração com a alta criação, o falsário dá-se por recompensado enquanto recebe os parabéns de quem o “curtiu".
    Tais casos são lamentáveis por todas as razões, e constituem transgressões éticas, morais, estéticas e legais. Mas fiquemos apenas com a grave questão da identidade própria que foi rejeitada em nome de outra, inteiramente postiça. Enganar-se a si mesmo, quando não se trata de uma psicopatia grave, é uma forma dolorosa de trair a consciência de si. Os grandes atores, apoiando-se no talento que lhes é próprio, enobrecem esse desejo tão humano de desdobramento da personalidade e o legitimam artisticamente no palco ou nas telas; os escritores criam personagens com luz própria, que se tornam por vezes mais famosos que seus criadores (caso de Cervantes e seu Dom Quixote, por exemplo); mas os falsários da internet, ao não assinarem seu texto medíocre, querem que o tomemos como um grande momento de Shakespeare. Provavelmente jamais leram Shakespeare ou qualquer outro gênio citado: conhecem apenas a fama do nome, e a usam como moeda corrente no mercado virtual da fama.
    Tais fraudes devem deixar um gosto amargo em quem as pratica, sobretudo quando ganham o ingênuo acolhimento de quem, enganado, as aplaude. É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta. Disfarçar a mediocridade pessoal envergando a máscara de um autêntico criador só pode aprofundar a rejeição da identidade própria. É um passo certo para alargar os ressentimentos e a infelicidade de quem não se aceita e não se estima.

                                                                                                                       (Terêncio Cristobal, inédito)

Considerando-se o contexto, traduz-se corretamente o sentido de um segmento em:

Alternativas
Comentários
  • Na verdade, o termo dissimulado refere-se à pessoa que acoberta as coisas, esconde, é falsa. O verbo dissimular tem o sentido de disfarçar, camuflar...
    Muitas pessoas no dia a dia utiliza-o de forma erronia atribuindo-lhe sentido diverso do seu original, como por exemplo:

    Maria é dissimulada. Mas no sentido de Maria ser uma pessoa que não sabe o que diz, é uma pessoa incoerente nas suas atitudes. Essa é a grande diferença, o dissimulado sabe muito bem o fala ou faz, é tudo proposital. 
    A título de curiosidade, se numa conversa informal se quiserem atribuir uma característica de pessoa falsa, mentirosa, a alguém, podem usar: 
    "Os políticos brasileiros são dissimulados" ou "Os cônjuges infiéis são dissimulados" 

    Foi apenas um adendo, como dito, a título de curiosidade. Gabarito letra B, bons estudos!

  • creio que a duvida da questão se refere ao termo MEDIOCRIDADE/BANALIDADE. os termos Disfarçar  e Dissimular não suscitam dúvidas. Agora, dizer que uma pessoa Medíocre é o mesmo que uma pessoa Banal ????????? Não ficou claro pra mim. 

  • Pessoal! Vamos pedir o comentário do professor em todas as questões? Assim melhoraremos nosso conhecimento...beleza?

  • Ao meu ver é o tipo de questão que deve-se saber o significado real da palavra ou seu sinônimo.Ou você sabe ou chuta, é o tipo de questão que só acerta aquele candidado que faz muita leitura ,efetivamente.

    Sinônimo de Disfarçar = Dissimular

    Sinônimo de Medíocre = Banal 

  • Medíocre (dicionário Houaiss)

    1. de qualidade média, comum; mediano, meão, modesto, pequeno

    Exs.: salário m., condição m. vida m., espírito m. 

    2. Uso: pejorativo.

    sem expressão ou originalidade; mediano, pobre, banal, passável

    Ex.: texto m. 


  • Dissimular (dicionário Houaiss)

    1) VTD e VTDI.

    Ø  Esconder os próprios sentimentos, intenções etc.

    Ø  Ex.: Dissimulou(-lhe) indiferença, enquanto ardia de ciúme.

    2) VTD.

    Ø  Tornar invisível ou pouco perceptível; ocultar, disfarçar.

    Ø  Ex.: Dissimular a idade.

    3) VI.

    Ø  Agir com dissimulação, com reserva.

    Ø  Ex.: Há pessoas que aprendem a dissimular.

    4) VTD e pronominal.

    Ø  Colocar(-se) de modo que não seja visto; ocultar(-se), esconder(-se)

    Ø  Ex.: O ladrão dissimulou o carro entre as ramagens.

  • Também fiquei na dúvida: medíocre remete para uma escala de classificação de qualidade enquanto banalidade remete para o quão comum algo possa ser.

  • Por que não a "D"?

  • ODEIOOOO esse tipo de questão da FCC


ID
1445059
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            Falsificações na internet

    Quem frequenta páginas da internet, sobretudo nas redes sociais, volta e meia se depara com textos atribuídos a grandes escritores. Qualquer leitor dos mestres da literatura logo perceberá a fraude: a citação está longe de honrar a alegada autoria. Drummond, Clarice Lispector, Guimarães Rosa e Fernando Pessoa, por exemplo, jamais escreveriam banalidades recheadas de lugares comuns, em linguagem capenga e estilo indefinido. Mas fica a pergunta: o que motiva essas falsificações grosseiras de artistas da palavra e da imaginação?
    São muitas as justificativas prováveis. Atrás de todas está a vaidade simplória de quem gostaria de ser tomado por um grande escritor e usa o nome deste para promover um texto tolo, ingênuo, piegas, carregado de chavões. Os leitores incautos mordem a isca e parabenizam o fraudulento, expandindo a falsificação e o mau gosto. Mas há também o ressentimento malicioso de quem conhece seus bem estreitos limites literários e, não se conformando com eles, dispõe-se a iludir o público com a assinatura falsa, esperando ser confundido com o grande escritor. Como há de fato quem confunda a gritante aberração com a alta criação, o falsário dá-se por recompensado enquanto recebe os parabéns de quem o “curtiu".
    Tais casos são lamentáveis por todas as razões, e constituem transgressões éticas, morais, estéticas e legais. Mas fiquemos apenas com a grave questão da identidade própria que foi rejeitada em nome de outra, inteiramente postiça. Enganar-se a si mesmo, quando não se trata de uma psicopatia grave, é uma forma dolorosa de trair a consciência de si. Os grandes atores, apoiando-se no talento que lhes é próprio, enobrecem esse desejo tão humano de desdobramento da personalidade e o legitimam artisticamente no palco ou nas telas; os escritores criam personagens com luz própria, que se tornam por vezes mais famosos que seus criadores (caso de Cervantes e seu Dom Quixote, por exemplo); mas os falsários da internet, ao não assinarem seu texto medíocre, querem que o tomemos como um grande momento de Shakespeare. Provavelmente jamais leram Shakespeare ou qualquer outro gênio citado: conhecem apenas a fama do nome, e a usam como moeda corrente no mercado virtual da fama.
    Tais fraudes devem deixar um gosto amargo em quem as pratica, sobretudo quando ganham o ingênuo acolhimento de quem, enganado, as aplaude. É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta. Disfarçar a mediocridade pessoal envergando a máscara de um autêntico criador só pode aprofundar a rejeição da identidade própria. É um passo certo para alargar os ressentimentos e a infelicidade de quem não se aceita e não se estima.

                                                                                                                       (Terêncio Cristobal, inédito)

No texto manifesta-se, essencialmente, uma censura a quem,

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Comentários
  • Linha 6: Os leitores incautos mordem a isca e parabenizam o fraudulento, expandindo a falsificação e o mau gosto.


ID
1445062
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            Falsificações na internet

    Quem frequenta páginas da internet, sobretudo nas redes sociais, volta e meia se depara com textos atribuídos a grandes escritores. Qualquer leitor dos mestres da literatura logo perceberá a fraude: a citação está longe de honrar a alegada autoria. Drummond, Clarice Lispector, Guimarães Rosa e Fernando Pessoa, por exemplo, jamais escreveriam banalidades recheadas de lugares comuns, em linguagem capenga e estilo indefinido. Mas fica a pergunta: o que motiva essas falsificações grosseiras de artistas da palavra e da imaginação?
    São muitas as justificativas prováveis. Atrás de todas está a vaidade simplória de quem gostaria de ser tomado por um grande escritor e usa o nome deste para promover um texto tolo, ingênuo, piegas, carregado de chavões. Os leitores incautos mordem a isca e parabenizam o fraudulento, expandindo a falsificação e o mau gosto. Mas há também o ressentimento malicioso de quem conhece seus bem estreitos limites literários e, não se conformando com eles, dispõe-se a iludir o público com a assinatura falsa, esperando ser confundido com o grande escritor. Como há de fato quem confunda a gritante aberração com a alta criação, o falsário dá-se por recompensado enquanto recebe os parabéns de quem o “curtiu".
    Tais casos são lamentáveis por todas as razões, e constituem transgressões éticas, morais, estéticas e legais. Mas fiquemos apenas com a grave questão da identidade própria que foi rejeitada em nome de outra, inteiramente postiça. Enganar-se a si mesmo, quando não se trata de uma psicopatia grave, é uma forma dolorosa de trair a consciência de si. Os grandes atores, apoiando-se no talento que lhes é próprio, enobrecem esse desejo tão humano de desdobramento da personalidade e o legitimam artisticamente no palco ou nas telas; os escritores criam personagens com luz própria, que se tornam por vezes mais famosos que seus criadores (caso de Cervantes e seu Dom Quixote, por exemplo); mas os falsários da internet, ao não assinarem seu texto medíocre, querem que o tomemos como um grande momento de Shakespeare. Provavelmente jamais leram Shakespeare ou qualquer outro gênio citado: conhecem apenas a fama do nome, e a usam como moeda corrente no mercado virtual da fama.
    Tais fraudes devem deixar um gosto amargo em quem as pratica, sobretudo quando ganham o ingênuo acolhimento de quem, enganado, as aplaude. É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta. Disfarçar a mediocridade pessoal envergando a máscara de um autêntico criador só pode aprofundar a rejeição da identidade própria. É um passo certo para alargar os ressentimentos e a infelicidade de quem não se aceita e não se estima.

                                                                                                                       (Terêncio Cristobal, inédito)

Considere as seguintes afirmações:

I. No primeiro parágrafo, o autor do texto imagina que muitos usuários das redes sociais, mesmo os versados em literatura, podem se deixar enganar pela fraude das citações, uma vez que o estilo destas lembra muito de perto a linguagem dos alegados autores.
II. No segundo parágrafo, duas razões são indicadas para explicar a iniciativa dos fraudulentos: o gosto pela ironia, empregada para rebaixar os escritores de peso, e a busca da notoriedade de quem quer ser identificado como um artista superior.
III. Nos dois parágrafos finais, o que o autor ressalta como profundamente grave é o fato de os falsários mentirem para si mesmos, dissolvendo a identidade que lhes é própria e assumindo, ilusoriamente, a personalidade de alguém cujo valor já está reconhecido.

Em relação ao texto está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E

    I. No primeiro parágrafo, o autor do texto imagina que muitos usuários das redes sociais, mesmo os versados em literatura, podem se deixar enganar pela fraude das citações, uma vez que o estilo destas lembra muito de perto a linguagem dos alegados autores. 
    ERRADO.  "Qualquer leitor dos mestres da literatura logo perceberá a fraude..."

    II. No segundo parágrafo, duas razões são indicadas para explicar a iniciativa dos fraudulentos: o gosto pela ironia, empregada para rebaixar os escritores de peso, e a busca da notoriedade de quem quer ser identificado como um artista superior. 

    ERRADO. 1ª razão apontada:  "Atrás de todas está a vaidade simplória de quem gostaria de ser tomado por um grande escritor e usa o nome deste para promover um texto tolo, ingênuo, piegas, carregado de chavões. "

    2ª razão apontada: "Mas há também o ressentimento malicioso de quem conhece seus bem estreitos limites literários e, não se conformando com eles, dispõe-se a iludir o público com a assinatura falsa, esperando ser confundido com o grande escritor."

    III. Nos dois parágrafos finais, o que o autor ressalta como profundamente grave é o fato de os falsários mentirem para si mesmos, dissolvendo a identidade que lhes é própria e assumindo, ilusoriamente, a personalidade de alguém cujo valor já está reconhecido. 

    CORRETO. 
    "Mas fiquemos apenas com a grave questão da identidade própria que foi rejeitada em nome de outra, inteiramente postiça. Enganar-se a si mesmo, quando não se trata de uma psicopatia grave, é uma forma dolorosa de trair a consciência de si. "

    "Disfarçar a mediocridade pessoal envergando a máscara de um autêntico criador só pode aprofundar a rejeição da identidade própria"


ID
1445065
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            Falsificações na internet

    Quem frequenta páginas da internet, sobretudo nas redes sociais, volta e meia se depara com textos atribuídos a grandes escritores. Qualquer leitor dos mestres da literatura logo perceberá a fraude: a citação está longe de honrar a alegada autoria. Drummond, Clarice Lispector, Guimarães Rosa e Fernando Pessoa, por exemplo, jamais escreveriam banalidades recheadas de lugares comuns, em linguagem capenga e estilo indefinido. Mas fica a pergunta: o que motiva essas falsificações grosseiras de artistas da palavra e da imaginação?
    São muitas as justificativas prováveis. Atrás de todas está a vaidade simplória de quem gostaria de ser tomado por um grande escritor e usa o nome deste para promover um texto tolo, ingênuo, piegas, carregado de chavões. Os leitores incautos mordem a isca e parabenizam o fraudulento, expandindo a falsificação e o mau gosto. Mas há também o ressentimento malicioso de quem conhece seus bem estreitos limites literários e, não se conformando com eles, dispõe-se a iludir o público com a assinatura falsa, esperando ser confundido com o grande escritor. Como há de fato quem confunda a gritante aberração com a alta criação, o falsário dá-se por recompensado enquanto recebe os parabéns de quem o “curtiu".
    Tais casos são lamentáveis por todas as razões, e constituem transgressões éticas, morais, estéticas e legais. Mas fiquemos apenas com a grave questão da identidade própria que foi rejeitada em nome de outra, inteiramente postiça. Enganar-se a si mesmo, quando não se trata de uma psicopatia grave, é uma forma dolorosa de trair a consciência de si. Os grandes atores, apoiando-se no talento que lhes é próprio, enobrecem esse desejo tão humano de desdobramento da personalidade e o legitimam artisticamente no palco ou nas telas; os escritores criam personagens com luz própria, que se tornam por vezes mais famosos que seus criadores (caso de Cervantes e seu Dom Quixote, por exemplo); mas os falsários da internet, ao não assinarem seu texto medíocre, querem que o tomemos como um grande momento de Shakespeare. Provavelmente jamais leram Shakespeare ou qualquer outro gênio citado: conhecem apenas a fama do nome, e a usam como moeda corrente no mercado virtual da fama.
    Tais fraudes devem deixar um gosto amargo em quem as pratica, sobretudo quando ganham o ingênuo acolhimento de quem, enganado, as aplaude. É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta. Disfarçar a mediocridade pessoal envergando a máscara de um autêntico criador só pode aprofundar a rejeição da identidade própria. É um passo certo para alargar os ressentimentos e a infelicidade de quem não se aceita e não se estima.

                                                                                                                       (Terêncio Cristobal, inédito)

Considere as seguintes afirmações sobre aspectos da construção do texto:

I. Na frase É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta, o pronome os refere-se aos nomes prazer e corrosão.
II. Atentando para a regência verbal, o segmento Os grandes atores, apoiando-se no talento que lhes é próprio permanecerá correto caso se substitua apoiando-se no por valendo-se do ou contando com o.
III. Ao observar que ninguém deve enganar-se a si mesmo, o autor poderia ter optado pela forma do imperativo e nos lançar a seguinte frase, de modo correto e solene: “Não deveis enganar-se a vós mesmos”.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A

    I. Na frase "É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta", o pronome os refere-se aos nomes prazer e corrosão


    ERRADO. O pronome se refere a VÍCIOS. 
    Escrito de uma outra forma: "É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem sustenta esses vícios."


    II. Atentando para a regência verbal, o segmento Os grandes atores, apoiando-se no talento que lhes é próprio permanecerá correto caso se substitua apoiando-se no por valendo-se do ou contando com o

    CORRETO.  As duas construções estariam corretas.
     "Os grandes atores, valendo-se do talento que lhes é próprio..." ( Quem se vale, se vale DE alguma coisa)
    " Os grandes atores, contando com o talento que lhes é próprio..." (Quem conta, conta COM alguma coisa)


    III. Ao observar que ninguém deve enganar-se a si mesmo, o autor poderia ter optado pela forma do imperativo e nos lançar a seguinte frase, de modo correto e solene: “Não deveis enganar-se a vós mesmos”. 

    ERRADO. Para o imperativo NEGATIVO, a conjugação correta é DEVAIS e não DEVEIS (imperativo afirmativo). O correto seria " Não devais enganar-se a vós mesmos”. "

  • Somente para complementar..


    Infinitivo do verbo enganar (pronominal reflexa) 

    Infinitivo Pessoal

    enganar-me eu

    enganares-te tu

    enganar-se ele

    enganarmo-nos nós

    enganardes-vos vós

    enganarem-se eles


    Infinitivo Impessoal

    enganar-se


ID
1445068
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            Falsificações na internet

    Quem frequenta páginas da internet, sobretudo nas redes sociais, volta e meia se depara com textos atribuídos a grandes escritores. Qualquer leitor dos mestres da literatura logo perceberá a fraude: a citação está longe de honrar a alegada autoria. Drummond, Clarice Lispector, Guimarães Rosa e Fernando Pessoa, por exemplo, jamais escreveriam banalidades recheadas de lugares comuns, em linguagem capenga e estilo indefinido. Mas fica a pergunta: o que motiva essas falsificações grosseiras de artistas da palavra e da imaginação?
    São muitas as justificativas prováveis. Atrás de todas está a vaidade simplória de quem gostaria de ser tomado por um grande escritor e usa o nome deste para promover um texto tolo, ingênuo, piegas, carregado de chavões. Os leitores incautos mordem a isca e parabenizam o fraudulento, expandindo a falsificação e o mau gosto. Mas há também o ressentimento malicioso de quem conhece seus bem estreitos limites literários e, não se conformando com eles, dispõe-se a iludir o público com a assinatura falsa, esperando ser confundido com o grande escritor. Como há de fato quem confunda a gritante aberração com a alta criação, o falsário dá-se por recompensado enquanto recebe os parabéns de quem o “curtiu".
    Tais casos são lamentáveis por todas as razões, e constituem transgressões éticas, morais, estéticas e legais. Mas fiquemos apenas com a grave questão da identidade própria que foi rejeitada em nome de outra, inteiramente postiça. Enganar-se a si mesmo, quando não se trata de uma psicopatia grave, é uma forma dolorosa de trair a consciência de si. Os grandes atores, apoiando-se no talento que lhes é próprio, enobrecem esse desejo tão humano de desdobramento da personalidade e o legitimam artisticamente no palco ou nas telas; os escritores criam personagens com luz própria, que se tornam por vezes mais famosos que seus criadores (caso de Cervantes e seu Dom Quixote, por exemplo); mas os falsários da internet, ao não assinarem seu texto medíocre, querem que o tomemos como um grande momento de Shakespeare. Provavelmente jamais leram Shakespeare ou qualquer outro gênio citado: conhecem apenas a fama do nome, e a usam como moeda corrente no mercado virtual da fama.
    Tais fraudes devem deixar um gosto amargo em quem as pratica, sobretudo quando ganham o ingênuo acolhimento de quem, enganado, as aplaude. É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta. Disfarçar a mediocridade pessoal envergando a máscara de um autêntico criador só pode aprofundar a rejeição da identidade própria. É um passo certo para alargar os ressentimentos e a infelicidade de quem não se aceita e não se estima.

                                                                                                                       (Terêncio Cristobal, inédito)

Está inteiramente clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    a) ... do texto de cujos são criadores.

    O pronome deve aparecer antecedido de preposição sempre que a regência dos termos posteriores exigir.

    Ser - verbo de ligação.

    b) Plagear não existe e sim Plagiar.

    d) ... alguém famoso cujo o teor foi...

    Não se usa artigo definido entre o pronome (cujo) e o substantivo subsequente.

    e) .. .publica sob ...

    sob = abaixo de

  • correta LETRA C


    B - acredito que seja ONDE em lugar de "aonde escritores"

    D - IMPLICAR (no sentido de trazer como consequência, importar) é VTD. logo o "implica na" está errado.

    E - "MAL INTENCIONADO" está errado. o correto deveria ser "MAL-INTENCIONADO" com hífen. (usa-se hífen quando depois de "mal" vier a letra "L, H ou VOGAL"


    OBS: no comentário da letra E, atente-se para a conjugação dos verbos "VIR" e "VER". muito usados pela FCC e CESPE para confundir.


    qualquer coisa, me mandem MP se tiver falado coisa errada. haha

  • a) Muitas pessoas, provavelmente com má fé, dão como de outros autores, textos seus, imaginando que as assinaturas famosas encobrem as debilidades do texto de cujos são criadores. ERRADO 

    não existe pronome relativo CUJO antes de verbo, CUJO FICA ENTRE DOIS NOMES. E TEM A IDEIA DE POSSE. 

    TEXTOS CUJOS CRIADORES 

      b) Certamente são irritantes essas falsificações da internet, mormente nas redes sociais, aonde escritores sem qualquer talento plageiam autores famosos, tentando se fazer passar pelos mesmos. ERRADO 

    AONDE- IDEIA DE MOVIMENTO 

    PLAGIAM - VERBO PLAGIAR 

      c) É natural que muitos dos usuários da internet se irritem com este fenômeno generalizado: a pessoa publica um medíocre texto de sua autoria como se fosse da lavra de algum escritor consagrado.CORRETO 

     (QUE MUITOS DOS USUÁRIOS DA INTERNET SE IRRITEM COM ESTE FENÔMENO)ISSO É NATURAL  - SUJEITO ORACIONAL . 

      d) Tratando-se de um fenômeno generalizado na internet, implica na irritação de quem toma os textos de alguém famoso cujo o teor foi estabelecido por quem escreveu uma mera banalidade. ERRADO 

    IMPLICA - NÃO PEDE PREPOSIÇÃO - ASSIM FICA ASSIM: ... IMPLICA IRRITAÇÃO DE QUEM TOMA OS TEXTOS...

    CUJO - NÃO se usa artigo entre o cujo e o substantivo subsequente - FAMOSO CUJO TEOR ...

      e) Está cada vez mais usual o seguinte fato: alguém mal intencionado, publica sob um nome de autor conhecido um texto de que este jamais teria interesse em escrever, por banal que seja. errado 

    ALGUÉM , MAL INTENCIONADO, PUBLICA ...

    ou coloca entre virgulas ou sem virgulas já que não se pode separar sujeito do verbo  



ID
1445071
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            Falsificações na internet

    Quem frequenta páginas da internet, sobretudo nas redes sociais, volta e meia se depara com textos atribuídos a grandes escritores. Qualquer leitor dos mestres da literatura logo perceberá a fraude: a citação está longe de honrar a alegada autoria. Drummond, Clarice Lispector, Guimarães Rosa e Fernando Pessoa, por exemplo, jamais escreveriam banalidades recheadas de lugares comuns, em linguagem capenga e estilo indefinido. Mas fica a pergunta: o que motiva essas falsificações grosseiras de artistas da palavra e da imaginação?
    São muitas as justificativas prováveis. Atrás de todas está a vaidade simplória de quem gostaria de ser tomado por um grande escritor e usa o nome deste para promover um texto tolo, ingênuo, piegas, carregado de chavões. Os leitores incautos mordem a isca e parabenizam o fraudulento, expandindo a falsificação e o mau gosto. Mas há também o ressentimento malicioso de quem conhece seus bem estreitos limites literários e, não se conformando com eles, dispõe-se a iludir o público com a assinatura falsa, esperando ser confundido com o grande escritor. Como há de fato quem confunda a gritante aberração com a alta criação, o falsário dá-se por recompensado enquanto recebe os parabéns de quem o “curtiu".
    Tais casos são lamentáveis por todas as razões, e constituem transgressões éticas, morais, estéticas e legais. Mas fiquemos apenas com a grave questão da identidade própria que foi rejeitada em nome de outra, inteiramente postiça. Enganar-se a si mesmo, quando não se trata de uma psicopatia grave, é uma forma dolorosa de trair a consciência de si. Os grandes atores, apoiando-se no talento que lhes é próprio, enobrecem esse desejo tão humano de desdobramento da personalidade e o legitimam artisticamente no palco ou nas telas; os escritores criam personagens com luz própria, que se tornam por vezes mais famosos que seus criadores (caso de Cervantes e seu Dom Quixote, por exemplo); mas os falsários da internet, ao não assinarem seu texto medíocre, querem que o tomemos como um grande momento de Shakespeare. Provavelmente jamais leram Shakespeare ou qualquer outro gênio citado: conhecem apenas a fama do nome, e a usam como moeda corrente no mercado virtual da fama.
    Tais fraudes devem deixar um gosto amargo em quem as pratica, sobretudo quando ganham o ingênuo acolhimento de quem, enganado, as aplaude. É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta. Disfarçar a mediocridade pessoal envergando a máscara de um autêntico criador só pode aprofundar a rejeição da identidade própria. É um passo certo para alargar os ressentimentos e a infelicidade de quem não se aceita e não se estima.

                                                                                                                       (Terêncio Cristobal, inédito)

Muita gente nos engana valendo-se das páginas da internet.

A transposição da frase acima para a voz passiva implicará

Alternativas
Comentários
  • "Muita gente nos engana valendo-se das páginas da internet."

    "Muita gente engana a nós" (valendo-se das páginas da internet) 

    "Nós somos enganados por muita gente que se vale das páginas da internet."

    O verbo "enganar" é, de fato, transitivo direto (golpistas tentam enganar os incautos, pessoas enganam as outras, há quem tente enganar os próprios sentimentos). Em todas essas situações, o verbo aparece em sua regência original, sem preposição.

    Em Drummond, no poema "Legado", lemos o seguinte: "Tu não me enganas, mundo, e eu não te engano a ti". Os pronomes átonos "me" e "te" são objetos diretos de "enganar". Do mesmo modo, o pronome tônico "ti", que, obrigatoriamente, é antecedido de preposição ("a ti"), é objeto direto de "enganar".

  • Gabarito: Letra E

    "MUITA GENTE NOS ENGANA valendo-se das páginas da internet. 
    Valendo-se das páginas da internet, NÓS SOMOS ENGANADOS POR MUITA GENTE."

    Letra A: ERRADO. "muita gente" não é sujeito, mas sim agente da passiva.
    Letra B: ERRADO. "páginas da internet" não é sujeito, mas sim faz parte do objeto indireto do verbo valer, pois quem se vale, se vale DE alguma coisa.
    Letra C: ERRADO. "enganam-nos" não é a forma verbal da voz passiva, mas sim da voz ativa.
    Letra D: ERRADO. "internet" não é sujeito do verbo valer, mas sim faz parte do complemento verbal desse verbo.
    Letra E. CORRETO. Na voz passiva "Nós somos enganados", "nós" assume o papel de sujeito.

  • Muita gente nos engana valendo-se das páginas da internet. 

     MUITA GENTE ENGANA A NÓS (DE QUE FORMA? VALENDO-SE DAS PÁGINAS DA INTERNET)
    VOZ PASSIVA NOS SOMOS ENGANADOS POR MUITA GENTE 
    a utilização de muita gente como sujeito. (ERRADO) b a utilização de páginas da internet como sujeito. (ERRADO)

    a utilização da forma verbal enganam-nos.(ERRADO)

    em que o sujeito de valendo-se passe a ser internet. (ERRADO)

    em que o sujeito de enganar passe a ser nós.(CORRETO)

  • Pessoal! Vamos pedir o comentário do professor em todas as questões? Assim melhoraremos nosso conhecimento...beleza?

  • Muita gente nos engana (voz ativa)
    Nós somos enganados por muita gente (passiva analítica)

    Alguém pode me dizer como ficaria  na voz passiva sintética?

  • DICA:  Só podem ser transpostos para a voz passiva os VTD e os VTDI.

    Faz a pergunta ao verbo.  

    ( O QUÊ) -   VTD    QUEM GRAVA, GRAVA O QUÊ?  Quem subsidia, subsidia o quê, ALGO?

    ( QUEM) -   VTDI

    - Quem compartilha, compartilha O QUÊ, ALGO ?     VTD

     

    VOZ ATIVA   Os revestimentos das paredes isolam o calor 

                                     Sujeito                          VTD        OD

     

    VOZ PASSIVA     O calor         é       +       isolado                         pelos revestimentos das paredes.

                                   Sujeito     VL          (locução verbal)                     Agente da passiva 

     

  • Há duas vozes passivas : a análitica( lembra do particípio ADO, EDO, IDO, onde o A de ADO lembra A de ANALÍTICA), em que usamos o verbo SER+Particípio, e a sintética que usa a 3ª pessoa + pronome apassivador "se".

     

    Pratica que dá boa.

  • Pessoal, apenas a 1ª parte da frase que deve ser transposta, "valendo-se" é VTI e por isso não se transpõe para a voz passiva, desta forma, façamos a seguinte transposição:

     

    Voz Ativa = "Muita gente (SUJ) nos (OD) engana (VTD)" 

    Voz Passiva Analítica = "Nós (SUJ) somos enganados (Locução da passiva) por muita gente (Agente da Passiva)"

     

    "e) em que o sujeito de enganar passe a ser nós" --> CORRETO!!! O Sujeito de enganar era "muita gente" e passou a ser "nós".

     

     


ID
1445074
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            Falsificações na internet

    Quem frequenta páginas da internet, sobretudo nas redes sociais, volta e meia se depara com textos atribuídos a grandes escritores. Qualquer leitor dos mestres da literatura logo perceberá a fraude: a citação está longe de honrar a alegada autoria. Drummond, Clarice Lispector, Guimarães Rosa e Fernando Pessoa, por exemplo, jamais escreveriam banalidades recheadas de lugares comuns, em linguagem capenga e estilo indefinido. Mas fica a pergunta: o que motiva essas falsificações grosseiras de artistas da palavra e da imaginação?
    São muitas as justificativas prováveis. Atrás de todas está a vaidade simplória de quem gostaria de ser tomado por um grande escritor e usa o nome deste para promover um texto tolo, ingênuo, piegas, carregado de chavões. Os leitores incautos mordem a isca e parabenizam o fraudulento, expandindo a falsificação e o mau gosto. Mas há também o ressentimento malicioso de quem conhece seus bem estreitos limites literários e, não se conformando com eles, dispõe-se a iludir o público com a assinatura falsa, esperando ser confundido com o grande escritor. Como há de fato quem confunda a gritante aberração com a alta criação, o falsário dá-se por recompensado enquanto recebe os parabéns de quem o “curtiu".
    Tais casos são lamentáveis por todas as razões, e constituem transgressões éticas, morais, estéticas e legais. Mas fiquemos apenas com a grave questão da identidade própria que foi rejeitada em nome de outra, inteiramente postiça. Enganar-se a si mesmo, quando não se trata de uma psicopatia grave, é uma forma dolorosa de trair a consciência de si. Os grandes atores, apoiando-se no talento que lhes é próprio, enobrecem esse desejo tão humano de desdobramento da personalidade e o legitimam artisticamente no palco ou nas telas; os escritores criam personagens com luz própria, que se tornam por vezes mais famosos que seus criadores (caso de Cervantes e seu Dom Quixote, por exemplo); mas os falsários da internet, ao não assinarem seu texto medíocre, querem que o tomemos como um grande momento de Shakespeare. Provavelmente jamais leram Shakespeare ou qualquer outro gênio citado: conhecem apenas a fama do nome, e a usam como moeda corrente no mercado virtual da fama.
    Tais fraudes devem deixar um gosto amargo em quem as pratica, sobretudo quando ganham o ingênuo acolhimento de quem, enganado, as aplaude. É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta. Disfarçar a mediocridade pessoal envergando a máscara de um autêntico criador só pode aprofundar a rejeição da identidade própria. É um passo certo para alargar os ressentimentos e a infelicidade de quem não se aceita e não se estima.

                                                                                                                       (Terêncio Cristobal, inédito)

Como há de fato quem confunda a gritante aberração com a alta criação, o falsário dá-se por recompensado enquanto recebe os parabéns de quem o “curtiu”.

Caso a frase acima iniciasse com a expressão Se houvesse de fato, as formas verbais sublinhadas deveriam ser substituídas, na ordem dada, por:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Que eu confunda (presente do subjuntivo) - Se eu confundisse (pretérito do subjuntivo)

    Ele dá-se (presente do indicativo) - Ele dar-se-ia (futuro do pretérito do indicativo)

    Ele recebe (presente do indicativo) -  Se ele recebesse (pretérito do subjuntivo)

    Ele curtiu (pretérito perfeito do indicativo) - Se ele curtisse (pretérito do subjuntivo)

  • Correlação:

    1-    ***Futuro do pretérito correlaciona com o imperfeito do subjuntivo

    Eu seria mais feliz se você estivesse aqui. RIA-SSE

    Se ele quisesse, tudo seria diferente.


ID
1445077
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            Falsificações na internet

    Quem frequenta páginas da internet, sobretudo nas redes sociais, volta e meia se depara com textos atribuídos a grandes escritores. Qualquer leitor dos mestres da literatura logo perceberá a fraude: a citação está longe de honrar a alegada autoria. Drummond, Clarice Lispector, Guimarães Rosa e Fernando Pessoa, por exemplo, jamais escreveriam banalidades recheadas de lugares comuns, em linguagem capenga e estilo indefinido. Mas fica a pergunta: o que motiva essas falsificações grosseiras de artistas da palavra e da imaginação?
    São muitas as justificativas prováveis. Atrás de todas está a vaidade simplória de quem gostaria de ser tomado por um grande escritor e usa o nome deste para promover um texto tolo, ingênuo, piegas, carregado de chavões. Os leitores incautos mordem a isca e parabenizam o fraudulento, expandindo a falsificação e o mau gosto. Mas há também o ressentimento malicioso de quem conhece seus bem estreitos limites literários e, não se conformando com eles, dispõe-se a iludir o público com a assinatura falsa, esperando ser confundido com o grande escritor. Como há de fato quem confunda a gritante aberração com a alta criação, o falsário dá-se por recompensado enquanto recebe os parabéns de quem o “curtiu".
    Tais casos são lamentáveis por todas as razões, e constituem transgressões éticas, morais, estéticas e legais. Mas fiquemos apenas com a grave questão da identidade própria que foi rejeitada em nome de outra, inteiramente postiça. Enganar-se a si mesmo, quando não se trata de uma psicopatia grave, é uma forma dolorosa de trair a consciência de si. Os grandes atores, apoiando-se no talento que lhes é próprio, enobrecem esse desejo tão humano de desdobramento da personalidade e o legitimam artisticamente no palco ou nas telas; os escritores criam personagens com luz própria, que se tornam por vezes mais famosos que seus criadores (caso de Cervantes e seu Dom Quixote, por exemplo); mas os falsários da internet, ao não assinarem seu texto medíocre, querem que o tomemos como um grande momento de Shakespeare. Provavelmente jamais leram Shakespeare ou qualquer outro gênio citado: conhecem apenas a fama do nome, e a usam como moeda corrente no mercado virtual da fama.
    Tais fraudes devem deixar um gosto amargo em quem as pratica, sobretudo quando ganham o ingênuo acolhimento de quem, enganado, as aplaude. É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta. Disfarçar a mediocridade pessoal envergando a máscara de um autêntico criador só pode aprofundar a rejeição da identidade própria. É um passo certo para alargar os ressentimentos e a infelicidade de quem não se aceita e não se estima.

                                                                                                                       (Terêncio Cristobal, inédito)

Por apresentar falha estrutural de construção, deve-se reelaborar a redação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • o Gabarito é letra d, no entanto, concordo com o professor   Fabricio Dutra quanto a errada ser a letra C


    Eu marquei letra C (na minha opinião o verbo "publicar" deveria estar no plural para concordar com " autores famosos" não), porém o Gabarito marcou letra D. Nesse caso, qual seria o erro da Letra D? Professor Fabrício Dutra - Gramática


  • Oi Fabiana,


    No caso da letra C: entendi que publica refere-se ao trecho - Há quem busque disfarçar - Há no sentido de existir é impessoal e publica refere-se a ele. Neste caso, não são os autores famosos que publicam textos medíocres, mas há quem publique.


    No caso da D: entendi que o fragmento - não o têm - está incorreto, pode haver outros erros, pois achei a frase estranhíssima. Mas no caso deste fragmento creio que o O refere-se a falta de talento no início da frase, desta forma o têm não deveria estar acentuado.


    Espero ter ajudado.

    Bons estudos.

  • ALTERNATIVA INCORRETA- LETRA D

    1. Erro de regência - passem POR ser alegados ---CORRETO- passem A ser alegados genuínos autores

    2. Em relação ao trecho " que não o têm", foi dito em comentário anterior que o  verbo "têm" não deveria ser acentuado. No entanto, depois de ler a frase várias vezes, acredito que não há esse erro. Vejamos:

    Escritores medíocres não têm talento. O verbo deve concordar com o sujeito (escritores medíocres), e não com o objeto (talento). O sujeito está no plural, logo, o verbo "têm" deve estar acentuado para também representar o plural.




ID
1445080
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            Falsificações na internet

    Quem frequenta páginas da internet, sobretudo nas redes sociais, volta e meia se depara com textos atribuídos a grandes escritores. Qualquer leitor dos mestres da literatura logo perceberá a fraude: a citação está longe de honrar a alegada autoria. Drummond, Clarice Lispector, Guimarães Rosa e Fernando Pessoa, por exemplo, jamais escreveriam banalidades recheadas de lugares comuns, em linguagem capenga e estilo indefinido. Mas fica a pergunta: o que motiva essas falsificações grosseiras de artistas da palavra e da imaginação?
    São muitas as justificativas prováveis. Atrás de todas está a vaidade simplória de quem gostaria de ser tomado por um grande escritor e usa o nome deste para promover um texto tolo, ingênuo, piegas, carregado de chavões. Os leitores incautos mordem a isca e parabenizam o fraudulento, expandindo a falsificação e o mau gosto. Mas há também o ressentimento malicioso de quem conhece seus bem estreitos limites literários e, não se conformando com eles, dispõe-se a iludir o público com a assinatura falsa, esperando ser confundido com o grande escritor. Como há de fato quem confunda a gritante aberração com a alta criação, o falsário dá-se por recompensado enquanto recebe os parabéns de quem o “curtiu".
    Tais casos são lamentáveis por todas as razões, e constituem transgressões éticas, morais, estéticas e legais. Mas fiquemos apenas com a grave questão da identidade própria que foi rejeitada em nome de outra, inteiramente postiça. Enganar-se a si mesmo, quando não se trata de uma psicopatia grave, é uma forma dolorosa de trair a consciência de si. Os grandes atores, apoiando-se no talento que lhes é próprio, enobrecem esse desejo tão humano de desdobramento da personalidade e o legitimam artisticamente no palco ou nas telas; os escritores criam personagens com luz própria, que se tornam por vezes mais famosos que seus criadores (caso de Cervantes e seu Dom Quixote, por exemplo); mas os falsários da internet, ao não assinarem seu texto medíocre, querem que o tomemos como um grande momento de Shakespeare. Provavelmente jamais leram Shakespeare ou qualquer outro gênio citado: conhecem apenas a fama do nome, e a usam como moeda corrente no mercado virtual da fama.
    Tais fraudes devem deixar um gosto amargo em quem as pratica, sobretudo quando ganham o ingênuo acolhimento de quem, enganado, as aplaude. É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta. Disfarçar a mediocridade pessoal envergando a máscara de um autêntico criador só pode aprofundar a rejeição da identidade própria. É um passo certo para alargar os ressentimentos e a infelicidade de quem não se aceita e não se estima.

                                                                                                                       (Terêncio Cristobal, inédito)

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se concordando com o termo sublinhado na frase:

Alternativas
Comentários
  • Sinceramente não entendi o enunciado!  A meu ver  a banca deveria ter sido mais clara, se queria o verbo no singular ou no plural...Alguem poderia explicar? 

    Deus esta cuidando de tudo!

  •  O ENUNCIADO QUER QUE VOCÊ ANALISE SE A PALAVRA SUBLINHADA É O SUJEITO DA FRASE E 

    O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se concordando com o termo sublinhado na frase:

    a Não (dever) caber aos usuários da internet o direito de publicar o que quer que seja com assinatura falsa.USUÁRIOS NÃO PODE SER SUJEITO PORQUE VEM ACOMPANHADO DE PREPOSIÇÃO (AOS)                                                                               b Infelizmente não se (punir) esses falsos gênios da internet com medidas rigorosas e exemplares.

     ESSES FALSOS GÊNIOS DA INTERNET (SUJEITO)  NÃO SE PUNEM  _  CORRETO                                                                c O autor do texto acha que (ser) de se lamentar que tantas pessoas sejam enganadas pelos falsários da internet.SUJEITO ORACIONAL (que tantas pessoas sejam enganadas pelos falsários da internet.) É DE SE LAMENTAR ISSO NO CASO DE SUJEITO ORACIONAL O VERBO FICA NO SINGULAR (ELE TERIA DE TER SUBLINHADO A FRASE TODA)                              d Seria preciso que se (aplicar) a esses falsários alguma sanção, para que não houvesse tantos abusos.A ESSES FALSÁRIOS NÃO PODE SER SUJEITO PORQUE ESTÁ PREPOSICIONADO (A)

    e Quem jamais leu Shakespeare nem (imaginar) as lições literárias e as discussões éticas que está perdendo.

    O SUJEITO É "QUEM JAMAIS LEU SHAKESPEARE"  ERRADO LIÇÕES NÃO É O SUJEITO
  • Gabarito: Letra B

    a) Não DEVE caber aos usuários da internet o direito de publicar o que quer que seja com assinatura falsa.

    O DIREITO (sujeito no singular) de publicar o que quer que seja com assinatura falsa não DEVE (verbo fica singular) caber aos usuários da internet.

    b) Infelizmente não se PUNEM esses falsos gênios da internet com medidas rigorosas e exemplares."

    A frase está na voz ativa. Para enxergar melhor o sujeito, transcrevi para voz passiva fica: "Esses falsos gênios (sujeito no plural) não SÃO PUNIDOS (locução verbal fica no plural) com medidas rigorosas e exemplares. 

    c) O autor do texto acha que É de se lamentar que tantas pessoas sejam enganadas pelos falsários da internet.

    Nesse período, para o verbo SER, temos sujeito oracional ("que tantas pessoas sejam enganadas pelos falsários da internet"), logo, a concordância é feita no singular. Para facilitar, substitua a oração pelo pronome ISSO.

    "O autor do texto acha que É de se lamentar ISSO".

    d) Seria preciso que se APLICASSE a esses falsários alguma sanção, para que não houvesse tantos abusos.
    Reescrevendo a frase: "Seria preciso que se APLICASSE(verbo no singular) alguma sanção (sujeito no singular) a esses falsários..."

    e) Quem jamais leu Shakespeare nem IMAGINA as lições literárias e as discussões éticas que está perdendo.
    O sujeito da frase é QUEM e não "lições", por isso o verbo imaginar fica no singular.

  • Para mim, a questão deveria ser anulada. a Letra B concorda com FALSOS GÊNIOS e não GÊNIOS

  • Não consegui ver "falsos gênios" como sujeito de "punir". Tá parecendo objeto direto. Alguém poderia me ajudar? 

  • GABARITO B

     

    Reescrevendo para a forma passiva da para ter uma melhor visualização: 

     

    Infelizmente não se (punir) esses falsos gênios da internet com medidas rigorosas e exemplares.

       Esses falsos gênios, infelizmente, não SÃO PUNIDOS com medidas rigorosas e exemplares. 

     

     

    bons estudos

  • Não seria ''o autor do texto que acha'', na B?


ID
1445083
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei n º 8.112/90, a demissão ou a destituição de cargo em comissão, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de 5 anos, em razão da prática da conduta de

Alternativas
Comentários
  • Complementando a resposta, temos ainda, que o parágrafo único do art. 132 assim dispõe: 

    Art. 137. A demissão ou a destituição de cargo em comissão, por infringência do art. 117, incisos IX e XI, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de 5 (cinco) anos.

    Parágrafo único. Não poderá retornar ao serviço público federal o servidor que for demitido ou destituído do cargo em comissão por infringência do art. 132, incisos I, IV, VIII, X e XI.

    Com isso, observa-se que se um indivíduo for demitido por ter incorrido na hipótese prevista no inciso VIII (art. 132), qual seja, aplicação irregular de dinheiros públicos, sua penalidade será ainda mais grave, pois não poderá retornar ao serviço público federal. Bons estudos



  • Letra (d)


    As demais opções ensejam a demissão, mas não são casos de incompatibilização por cinco anos:


    a) art. 132, VII – demissão;

    b) art. 132, VIII – além da demissão ou da destituição de cargo em comissão, implica também a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário;

    c) art. 132, V – demissão;

    e) art. 132, VI – demissão.


  • Gabarito D - Art. 117. Ao servidor é proibido: IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública.Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos:XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.

    Art. 137. A demissão ou a destituição de cargo em comissão, por infringência do art. 117, incisos IX e XI, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de 5 (cinco) anos. Parágrafo único. Não poderá retornar ao serviço público federal o servidor que for demitido ou destituído do cargo em comissão por infringência do art. 132, incisos I, IV, VIII, X e XI.

  •  Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos:

      I - crime contra a administração pública;

      II - abandono de cargo;

      III - inassiduidade habitual;

      IV - improbidade administrativa;

      V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

      VI - insubordinação grave em serviço;

      VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

      VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;

    IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

      X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;

      XI - corrupção;

     XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

      XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.

    Art. 137. A demissão ou a destituição de cargo em comissão, por infringência do art. 117, incisos IX e XI, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de 5 (cinco) anos.

    Art. 117. Ao servidor é proibido:

     IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;

     XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;

  • Aprendia com o pessoal aqui uma coisa bem bacana:
    a) Incompatibilização do ex-servidor para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de 5 anos: só se for PRO::::::
    =>  valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública (art. 117, IX, 8112)
    => atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro (art. 117, XI, 8112)

    b) Não poderá retornar ao serviço público federal o servidor que for demitido ou destituído do cargo em comissão: só se for CLICA::::::::
    ART. 132, INCISOS:
    I. crime contra a administração púb
    X. lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional
    IV. improbidade adm
    XI. corrupção
    VIII. aplicação irregular de dinheiro púb

  • 5 anos: PROPRO

    Não-retorno: CrIMALeCO

    1. Crime contra a adm.
    2. Improbidade Adm.
    3. Aplicação irregular de dinheiro público
    4. Lesão aos cofres públicos
    5. Corrupção

  • Será demitido ou destituído de cargo em comissão e não poderá retornar ao serviço público federal: C L I C A

    Corrupção

    Lesão aos cofres públicos

    Improbidade administrativa

    Crime contra a administração pública

    Aplicação irregular de dinheiros públicos


    Incompatibiliza por 5 anos: PRO PRO ou PP

     Proveito pessoal e Procurador ou intermediário

  • Comentários:

    Será demitido ou destittuído de cargo em comissão e NÃO poderá retornar ao Serviço Público Federal:

    (Definitivamente)

    Mnemônico: CLICA

    Corrupção

    Lesão aos cofres públicos

    Improbidade administrativa

    Crime contra a administração pública

    Aplicação irregular de dinheiros públicos

    Incompatibiliza o servidos a retornar ao Serviço Público Federal:

    (por 5 anos)

    Minemônico: PRO PRO

    Proveito pessoal

    Procurador ou intermediário

    Gab: D

  • ATUAR COMO PROCURADOR 
    VALER-SE DO CARGO                      =               PROCURADOR DANDO CARTEIRADA !

  • BOA Valéria  KKKKKK

  • Dec. 1.171 de 94. (É VEDADO ao servidor público civil federal) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem;

     

           Lei nº 8.112. Art. 117. Ao servidor é proibido: ...IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública (Sanção: Demissão, haja vista sua índole dolosa, eivada de má-fé ou até mesmo fraude.);

     

    A descrição legal de valer-se do cargo implica em atos ou omissão de cunho deliberadamente dolosos, no sentido de praticar algo vedado pela legislação ou pela moralidade administrativa, podendo gerar proveito pessoal ou de terceiros, e sempre causando o detrimento da dignidade do múnus público.

     

    Assim, temos que elemento subjetivo do tipo de valimento é:

    - ação ou omissão dolosa.

     

    São elementos objetivos da infração:

    - utilização do cargo público;

    - prática de ato ou omissão visando lograr proveito próprio ou de outrem;

    - o detrimento da dignidade da função pública.  

     

    Art. 137. A demissão ou a destituição de cargo em comissão, por infringência do art. 117, incisos IX e XI, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de 5 (cinco) anos.

     

    O uso de cargo ou função para obter vantagens para si ou para outrem pode, ainda, caracterizar o crime de Corrupção Passiva, prescrito pelo artigo 317, do Código  Penal:

     

    Corrupção passiva – Art. 317. Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem  indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa 

  • Art. 137.  A demissão ou a destituição de cargo em comissão, por infringência do art. 117, incisos IX e XI, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de 5 (cinco) anos.

    PROveito: Valer-se do cargo para lograr PROveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública. 

    PROcurador: Atuar, como PROcurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro.

    MNEMÔNICO: PROcurador aPROveita por 5 ANOS.

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8112/1990 (DISPÕE SOBRE O REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DA UNIÃO, DAS AUTARQUIAS E DAS FUNDAÇÕES PÚBLICAS FEDERAIS)

     

    ARTIGO 117.  Ao servidor é proibido:

     

    IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;

     

    XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;

     

    =====================================================================

     

    ARTIGO 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

     

    XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.

     

    ARTIGO 137.  A demissão ou a destituição de cargo em comissão, por infringência do art. 117, incisos IX e XI, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de 5 (cinco) anos.


ID
1445086
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público

No tocante ao Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP, considere:

I. O Conselho Nacional do Ministério Público, com atuação em todo o território nacional e sede em Brasília, Distrito Federal, compõe-se de catorze membros.
II. As sessões plenárias serão ordinárias ou extraordinárias. As sessões ordinárias serão realizadas em dias úteis, sendo, no mínimo, três a cada mês, conforme calendário semestral instituído e publicado na primeira quinzena do semestre.
III. Compete exclusivamente ao Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público apreciar as arguições de impedimento e suspeição dos membros do Conselho.
IV. Os serviços da Secretaria-Geral serão dirigidos pelo Secretário-Geral, membro de qualquer dos ramos do Ministério Público, auxiliado pelo Secretário-Geral Adjunto, escolhidos e nomeados pelo Presidente do Conselho.

De acordo com o Regimento Interno do CNMP está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A - Art. 1º O Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP, instalado no dia 21 de junho de 2005, com atuação em todo o território nacional e sede em Brasília, Distrito Federal, compõe-se de catorze membros, nos termos do artigo 130-A, da Constituição Federal.

    Art. 5º Além de outras competências que lhe sejam conferidas por lei ou por este Regimento, compete ao Plenário:

    XVII – apreciar as arguições de impedimento e suspeição dos membros do Conselho;

     Art. 7º As sessões plenárias serão ordinárias ou extraordinárias. 

    § 1º As sessões ordinárias serão realizadas em dias úteis, sendo, no mínimo, duas a cada mês, conforme calendário semestral instituído e publicado na última quinzena do semestre anterior. 

    Art. 14 Os serviços da Secretaria-Geral serão dirigidos pelo SecretárioGeral, membro de qualquer dos ramos do Ministério Público, auxiliado pelo Secretário-Geral Adjunto, escolhidos e nomeados pelo Presidente do Conselho.



ID
1445089
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público

Segundo o artigo 33 do Regimento Interno do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP, “a Ouvidoria Nacional é o órgão de comunicação direta e simplificada entre o Conselho Nacional do Ministério Público e a sociedade e tem por objetivo principal o aperfeiçoamento e o esclarecimento, aos cidadãos, das atividades realizadas pelo Conselho e pelo Ministério Público”. O Ouvidor será eleito entre os membros do Conselho, em votação

Alternativas
Comentários
  • OBS - não há gabarito. Questão merece ser anulada. Art. 33 A Ouvidoria Nacional é o órgão de comunicação direta e simplificada entre o Conselho Nacional do Ministério Público e a sociedade e tem por objetivo principal o aperfeiçoamento e o esclarecimento, aos cidadãos, das atividades realizadas pelo Conselho e pelo Ministério Público.

    § 1º O Ouvidor será eleito entre os membros do Conselho, em votação secreta, na sessão imediatamente posterior à vacância do cargo, para mandato de um ano, vedada a recondução, e tomará posse imediatamente após a eleição.

ID
1445092
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público

Considere:

I. integrar lista para Procurador-Geral;
II. promoção por merecimento ou preenchimento de vaga na composição de tribunal;
III. exercer cargo ou função de chefia, direção ou assessoramento na instituição a que pertença;
IV. integrar o Conselho Superior ou exercer a função de Corregedor.

De acordo com o Regimento Interno do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP, ao membro do Ministério Público, durante o exercício do mandato de Conselheiro do CNMP, são vedados as condutas indicadas em

Alternativas
Comentários
  • Regimento Interno CNMP: Art. 28 Ao membro do Ministério Público, durante o exercício do mandato, é vedado:
    I – integrar lista para Procurador-Geral, promoção por merecimento ou preenchimento de vaga na composição de tribunal;
    II – exercer cargo ou função de chefia, direção ou assessoramento na instituição a que pertença;
    III – integrar o Conselho Superior ou exercer a função de Corregedor;
    IV – exercer cargo de direção em entidade de classe.


ID
1445095
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei nº 8.112/90, o servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinária com pousada, alimentação e locomoção urbana, conforme dispuser em regulamento. Quando o deslocamento NÃO exigir pernoite fora da sede,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B - Art. 58. O servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinária com pousada, alimentação e locomoção urbana, conforme dispuser em regulamento.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    § 1o A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando a União custear, por meio diverso, as despesas extraordinárias cobertas por diárias

  • ATENÇÃO!


    A Diária é devida pela metade TAMBÉM quando a União custear, por meio diverso, as despesas extraordinárias cobertas por diárias.

  • TEMOS 2 CASOS EM QUE O VALOR DA DIÁRIA SERÁ DEVIDO PELA METADE, SÃO ELES:

    I - Quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede;

    II - Quando a União custear, por meio diverso, as despesas extraordinárias cobertas por diárias.

    Bons estudos!!!


  • REMUNERAÇÃO = VENCIMENTO + VATANGEM (permanente, não é o caso da questão pois se trata de indenização)

    VANTAGENS:

    GRATIFICAÇÃO

    ADICIONAL

    INDENIZAÇÃO = (DATA): Diárias, Auxílio-Moradia, Transporte, Ajuda de Custos. <<<<<<<<

    CONCEITO>Diárias é uma indenização concedida ao servivo a serviço que se afastar da sede em caráter EVENTUAL ou TRANSITÓRIO para outro ponto território nacional ou exterior.

    OBJETIVO> Visa INDENIZAR  despesas extraordinárias com POUSADA, ALIMENTAÇÃO, LOCOMOÇÃO. 

    VALOR> Será concedida por dia de afastamento, conforme regulamento/ caso não haja PERNOITE ou a União CUSTEAR, por meios diversos, as despesas extraordinárias cobertas por diárias >>> será concedida a diária pela metade.

    NÃO RECEBERÁ DIÁRIA>a)quando deslocamento for PERMANENTE, pois tende de ser transitória ou eventual/ b) Quando o servidor se deslocar dentroda mesma região metropolitana, aglomeração urbana ou microregião, contituída por municípios limítrofes e regulamente instituídas. c) quando servidor se deslocar em áreas de controle INTEGTRADO mantidas com países limítrofes, cuja jurisdição e competência dos órgãos entidades e servidores brasileiros considera-se estendida. <<<<< SALVO PERNOITE FORA DA SEDE.

    RESTITUIÇÃO: 1) RESTITUIÇÃO INTEGRAL>  é devida quando servidor que receber diárias NÃO SE AFASTAR da sede, por qualquer motivos 2) RESTITUIÇÃO PARCIAL> É devida quando servidor RETORNAR à sede em prazo MENOR do que o prvisto para seu afastamento. 

    PRAZO DE RESTITUIÇÃO: 5 DIAS

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 8112/1990 (DISPÕE SOBRE O REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DA UNIÃO, DAS AUTARQUIAS E DAS FUNDAÇÕES PÚBLICAS FEDERAIS)

     

    ARTIGO 58.  O servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinária com pousada, alimentação e locomoção urbana, conforme dispuser em regulamento.    

     

    § 1o  A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando a União custear, por meio diverso, as despesas extraordinárias cobertas por diárias.      


ID
1445101
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Observe a sequência (10; 11; 13; 13; 12; 13; 15; 15; 14; 15; 17; 17; 16; 17; ... ) que possui uma lei de formação. A diferença entre o 149º e o 119º termos, dessa sequência, é igual a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A;

    Para sabermos em qual grupo de 4 números está o 149º termo, basta dividir 149 por 4. Neste caso obtemos o resultado 37 e o resto 1. Isto significa que, para chegar no 149º termo, passaremos por 37 conjuntos de 4 números, e ainda precisaremos pegar o primeiro número do 38º conjunto. 

    Observe agora a sequência formada pelo primeiro termo de cada conjunto de 4 números: 10, 12, 14, 16, ...

     Note que basta ir somando 2 unidades. Portanto, para chegar até o primeiro termo do 38º conjunto, basta partirmos do primeiro termo do 1º conjunto (que é 10) e somarmos 37 vezes 2 unidades: 149º termo = 10 + 37x2 = 10 + 74 = 84.

    De maneira análoga, dividindo 119 por 4 temos o resultado 29 e o resto 3. Portanto, para chegar no 119º termo precisamos passar por 29 conjuntos de 4 números e depois ainda pegar mais 3 termos do 30º conjunto. Podemos partir do 3º termo do primeiro conjunto (que é o 13) e somar mais 29 vezes 2 unidades: 119º termo = 13 + 29x2 = 13 + 58 = 71

     Assim, temos 84 – 71 = 13.  

    Professor Arthur Lima (Estratégia)

    https://s3-us-west-2.amazonaws.com/estrategia-blog/2015/03/Analista-do-CNMP-FCC.pdf

  • Comentário grande , mas vale a pena ler com calma.

  • a sequência repete de 4 em 4

    +1 +2 +0 -1 ( infinitamente)

    fiz pela PA

    os últimos termos desse conjunto de 4 números são: 13,15,17

    PA de razão= 2

    149/4 = 37 e sobra 1 ( repete 37 vezes esse conjunto de 4 números e eu quero o próximo sequência)

    pela fórmula PA o 37 termo é 85 --> fica 85 -1= 84 o termo 149

    119/4 = 29 e sobra 3 (repete 29 vezes esse conjunto de 4 números e eu quero o terceiro da próxima sequência)

    pela fórmula PA o 29 termo é 69 --> fica 69 -1 +1 +2 = 71 o termo 119

    84-71= 13

     

    precisa primeiramente enxergar a sequência. só consegue entender isso, escrevendo a sequência e separando de 4 em 4 e vendo qual termo fica no final e escrevendo em cima dos termos +1 + 2 +0 - 1  E sempre decore a PA, direto ajuda nesse tipo de questão.


ID
1445104
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O treinamento de um corredor é composto por 4 etapas. Em geral, cada uma dessas 4 etapas é de 1.000 m. No entanto, para aprimorar sua forma física, em determinado dia o treinamento foi alterado de modo que a partir da 2ª etapa o corredor percorreu 10% a mais do que havia percorrido na etapa anterior. Desta maneira, em relação aos treinamentos usuais, o total da distância percorrida neste dia de treinamento, também realizado em 4 etapas, corresponde a um acréscimo de, aproximadamente,

Alternativas
Comentários
  • Não entendi os 16%...

    10% a partir da 2 º etapa. 

    3 º 100 a mais
    4 º 110 a mais
    Total 4210

  • Felipe fica assim:

    1° etapa = 1000m
    2° etapa = 1000m - 100%
                              x  - 110%
                              x = 1100
    3° etapa = 1100 - 100%
                           x  - 110%
                           x = 1210
    4° etapa = 1210 - 100%
                           x  - 110%
                           x = 1331

    Total = 4641.

    Agora você pega o que é feito normalmente nas 4 etapas (1000+1000+1000+1000 = 4000m):

    4000 - 100%
    4641 - x

    x = 116,025 (a questão quer o valor aproximado, então você pode ignorar esse ,025).

    Espero ter ajudado, bons estudos!

  • explicação perfeita do colega José

  • Parece o conceito de Juros composto, é percentual em cima de percentual

    Situação 1 > 1000 + 1000 + 1000 + 1000 = 4000

    Situação 2 >  1000 + 1100 + 1210 + 1331 = 4641

    Daí só regra de 3.

    4641x100/4000 = ~116% > Acréscimo ~16%


ID
1445107
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Sobre centralização e descentralização das organizações, considere:

I. A descentralização possui como desvantagens: tendência ao desperdício e de esforços e dificuldade de responsabilização.
II. Há uma competição positiva entre as unidades de organizações descentralizadas.
III. As vantagens de organizações centralizadas são: uniformidade de procedimentos e rapidez na comunicação vertical.
IV. Se o pessoal em níveis inferiores da organização estiver tomando muitas decisões, permanecerá um alto grau de centralização.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Centralização e Descentralização 

    Vantagens da Centralização: 

    1.  as  decisões  são tornadas  por  administradores que  tem  urna visão global da empresa; 

    2.  tomadores  de  decisão  situados  no  topo  e  geralmente melhor treinados  e  preparados  do  que  os  que  estão  nos  níveis  mais  baixos; 

    3.  eliminação  dos  esforços  duplicados  reduz  os  custos  operacionais; 

    4.  certas  funções  –  como  compras  –  quando  centralizadas,  provocam  maior  especialização  e  aumento  de habilidades; 

    5. decisões são mais consistentes com os objetivos empresariais

    Desvantagens da Centralização:

    1.  as  decisões  não  são  tomadas  por  administradores  que  estão  próximos  dos  fatos;

    2.  tomadores  de  decisão  situados  no  topo  raramente  tem  contato  com  os trabalhadores e com as situações envolvidas; 

    3.  as  linhas  de  comunicação  mais  distanciadas  provocam  demoras  prolongadas; 

    4.  administradores  nos  níveis  mais  baixos  são  frustados  porque  estão  fora  do processo decisorial; 

    Vantagens da descentralização:

    1.  decisões  são  tomadas  mais  rapidamente  pelos  próprios  executores ;

    2.  tomadores  de  decisão  são  os  que  têm  mais  informação  sobre  a  situação ;

    3.  maior  envolvimento  na  tornada  de  decisões  cria  maior  moral  e  motivação  entre os administradores médios;

    4. proporciona bom treinamento para os administradores médios ;

    Desvantagens da descentralização: 

    1.  pode  ocorrer  a  falta  de  informação  e  coordenação  entre  departamentos; 

    2.  maior  custo  por  administrador  devido  ao  melhor  treinamento,  melhor  salário  dos administradores nos níveis mais baixos 

    3.  administradores  tendem  a  uma  visão  estreita  e  podem  defender  mais  o sucesso  de  seus  departamentos  em  detrimento  da  empresa  como  um  todo;

    4.  políticas  e  procedimentos  podem  variar  enormemente  nos  diversos departamentos.

    "Fonte:  professora  Giovanna do site  EVP"



  • As vantagens de organizações centralizadas são: uniformidade de procedimentos e rapidez na comunicação vertical???????????????

  • Também achei estranha a 3ª alternativa. 

  • Demorei pra achar o malandro que falou que existe rapidez na comunicação vertical... mas achei.

    MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Introdução à Administração. 6ª ed. rev. e ampl.São Paulo. Atlas, 2004. p. 207.


    Em comparação a descentralização é obvio que na centralização a  comunicação vertical é mais rapido... mas é como comparar uma lesma com uma tartaruga.

    As bancas deviam indicar no edital qual autor vai seguir senão vai ficar difícil.
  • Bem, senti dificuldade no I

  • Resposta da banca: letra  C

  • As diferenças entre os autores prejudica muito os candidatos, principalmente quando a banca não aponta o livro que vai seguir.

    "As comunicações, por serem lineares, tornam-se demoradas, sujeitas a intermediários e distorções."

    Introdução a Teoria Geral da Administração - Chiavenato, Idalberto.

  • A centralização traz rapidez na informação vertical, já que como há maior unidade de comando (ou seja, existe maior relação Chefe - Subordinado), há menor amplitude de controle (que é o quão achatadas são as estruturas), sendo assim a estrutura mais PONTIAGUDA, verticalizada. Logo, fica mais fácil um chefe se comunicar ou dar ordens a um só subordinado (estrutura verticalizada) do que a vários subordinados (estrutura mais achatada).

  • Ta confuso...

  • Bem, senti dificuldade no I.  /2

  • Chiavenato: desvantagem da descentralização: as linhas de comunicacao ao longo da cadeia escalar provocam demora é maior custo operacional. E ahora?
  • Bem, senti dificuldade no I.  /3

  • Gabarito: C de Concurseiro além da posse.

  • IV. Se o pessoal em níveis inferiores da organização estiver tomando muitas decisões, permanecerá um alto grau de centralização.

     

    Nesse item está bem claro que a questão está se referindo a descentralização,portanto, o item está errado.Com essa informação, você já poderia eliminar as alternativas: A, B e D.

    A alternativa C e E informam que item III está correto, sendo assim, resta saber se o item I está correto.Pela análise do item percebemos que sim.Resposta letra C

     

    Tendência ao desperdício --- Insuficiente aproveitamento dos especialistas, pois a autonomia faz com que supervisores ou gerentes deixem de consultar órgãos especialistas.

    Dificuldade de responsabilização--- Consequência da falta de uniformidade das decisões.

     

  • Retirado do Livro Introdução à Administração - Maximiano fig. 9.11

  • Não entendi o "tendência ao desperdício". Alguem sabe explicar? 

  • A descentralização possui como desvantagens: tendência ao desperdício e de esforços e dificuldade de responsabilização. CORRETO - Se cada departamento tem independência para solicitar produtos e serviços, isso gera um desperdício maior tendo em vista que não há aproveitamento de outros departamentos que trabalhem com a mesma matéria-prima.

  • Em outra questão desse mesmo assunto, e do ano de 2016, a FCC já considerou que a rapidez na comunicação vertical não era uma das características principais. E AÍ??

  • Centralização- a autoridade para decidir está localizada no topo da organização

    Descentralização- a autoridade para decidir está dispersa nos níveis organizacionais mais baixos

    Centralização Vantagens:

    Administradores possuem visão global da empresa;

    Melhor treinado e preparado dos que estão nos níveis mais baixos;

    Decisões da cúpula são mais consistentes;

    Elimina esforços duplicados;

    Reduz custos operacionais;

    Certas funções permitem maior especialização;

    Novas tecnologias;

    Controle;

    Centralização Desvantagens:

    Decisões estão distanciadas dos fatos;

    Tomador decisão tem pouco contato pessoas e situações;

    Demora e maior custo operacional;

    Possibilitam distorções e erros pessoais processo de comunicação;

    Desestímulo à criatividade;

    Dependência hierárquica para tomar decisões;

    Descentralização Vantagens:

    Gerentes estão mais próximos ponto onde devem tomar decisões;

    Aumenta eficiência e motivação;

    Melhora qualidade decisões;

    Ganha-se tempo na hora tomar decisões;

    Maior autonomia para tomar decisões;

    Promoção gerentes autônomos, motivados e responsáveis por seu desempenho;

    Decisões mais adaptadas às condições locais;

    Diminui controle gestor central;

    Ter aumento do moral e da experiência dirigentes locais;

    Fonte: Giovanna Carranza +qconcursos

  • SEM RESPOSTA 
     I E II VERDADEIRAS

  • Realmente esta parte da matéria é uma das mais confusas..... O item III poderia estar errado também, por causa da polêmica sobre velocidade das comunicações (e decisões), mas joguemos o jogo sujo da banca:

     

    Os itens I e II ESTÃO CERTOS SEM SOMBRA DE DÚVIDAS.

     

    Existe alternativa I e II apenas?  Não!

     

    Marca  a única que tem I e II !

     

    Obs: como há muita divergência entre os autores quanto a esses conceitos de estrutura organizacional, é bom anotar os conceitos não unânimes. Na hora da prova, se pintar uma questão que parece sem resposta, você irá lembrar que se trata de conceito divergente, aí vai só na certeza!

  • A transferência de poder decorrente da descentralização e da delegação proporciona autonomia nos níveis hierárquicos mais baixos e confere maior agilidade ao processo de tomada de decisão.

  • Pra quem está em dúvida sobre a III, ela está correta sim.

    Repare que a questão trata de rapidez na COMUNICAÇÃO. E, claramente, há.

    Se você tem apenas um chefe direto a quem reporta tudo, a rapidez de informação entre ambos é muito maior do que em uma descentralização onde existem vários chefes a quem deva se reportar até chegar à cúpula.

    (Maximiano) A centralização produz uniformidade e facilita o controle. Os gerentes têm acesso rápido à informação e podem cuidar dos problemas à medida que ocorrem.

  • Complicado, sempre estudei que na Centralização a comunicação vertical é mais lenta por ter muitos níveis hierárquicos.


ID
1445110
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

O Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP é um órgão de Estado, da Administração Federal, e suas atividades obedecerão aos seguintes princípios fundamentais, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  •         As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios fundamentais:

     

            I - Planejamento.

            II - Coordenação.

            III - Descentralização.

            IV - Delegação de Competência.

            V - Contrôle.

     

    fonte: Decreto Lei 200/67 Art. 6º 

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0200.htm

     

  • GABARITO: B = ORGANIZAÇÃO (Não faz parte dos principios fundamentais)

     

  • Uma vez estabelecida a premissa, no próprio enunciado da questão, de que o Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP é um órgão de Estado, da Administração Federal, a ele se aplicam os princípios vazados no art. 6º do Decreto-lei 200/67, que abaixo transcrevo:

    "Art. 6º As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios fundamentais:

    I - Planejamento.

    II - Coordenação.

    III - Descentralização.

    IV - Delegação de Competência.

    V - Contrôle."

    Como se depreende da leitura deste rol, em cotejo com as alternativas da Banca, apenas a letra B - organização - não constitui um dos princípios ali enunciados, de sorte que vem a ser a resposta da questão.


    Gabarito do professor: B


ID
1445113
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Sobre estrutura organizacional e tipos de departamentalização, é correto afirmar que a

Alternativas
Comentários
  • Copiar e colar as alternativas não explica nada.

  • - LETRA D - 


    Esses são os principais critérios de departamentalização cobrados em provas.

    a) Corresponde ao critério funcional. As unidades  são  formadas  por  especialistas  de  um  mesmo  assunto,  ou  função.  Por  exemplo,  setor  financeiro,  setor  de  vendas,  setor  de  compras.  Cada departamento exerce uma função típica dos elementos que o compõe. Quando é por processo, tem-se como desvantagem a  falta de flexibilidade e de adaptação frente a uma nova tecnologia. 


    b) Está correto que a estrutura matricial implica a quebra da unidade comando, pois agrupa o critério funcional combinado com outros, enfraquecendo a coordenação vertical. Agora se o princípio da unidade de comando é de Taylor...boa pergunta! Porque a teoria dele é sobre a supervisão  funcional, dividiu  o  processo  de produção  em  dois  níveis:  estudos  ou  planos  e  execução  ou  contramestre.  Ou seja, separou o planejamento da execução. (Luz aqui nessa questão se alguém souber!)


    c) Aqui o examinador embaralhou muitos conceitos, mas, obviamente, como uma facilidade pode ser desvantagem? Morreu a questão! Com desvantagem poderíamos dizer: a departamentalização por produtos dispersa os especialistas em subgrupos orientados para diferentes produtos, provocando duplicação de recursos e de órgãos, com evidente aumento dos custos operacionais.


    d) Por clientes: cada departamento estará organizado de modo a atender nichos de mercado baseados nas características dos clientes - como idade, sexo, nível socioeconômico, etc.


    e) Não há ênfase nos processos. Aqui o objetivo é agrupar os especialistas sob uma chefia comum, utilizando o máximo das habilidades técnicas das pessoas.



  • A) ERRADA: A especialização do trabalho não é uma das vantagens, pois, neste estrutura, os funcionários se tornam polivalentes, não limitados apenas a suas atividades.
    B) ERRADA: A Estrutura Matricial realmente quebrou o princípio da unidade de comendo, porém este princípio não foi criado por Taylor, e sim, por Fayol. C) ERRADA: Essas são as vantagens da Estrutura por Produto ou Serviço. D) CORRETA: Segundo Chiavenato, a estrutura por clientela envolve a diferenciação e o agrupamento das atividades de acordo com o tipo de pessoa ou pessoas para quem o trabalho é executado. E) ERRADA: Segundo Chiavenato, uma das desvantagens da estrutura funcional é a reduzida cooperação interdepartamental, pois exige forte concentração intradepartamental.

  • Caio, Uma dica para vc:

    A especialização no trabalho ocorre sim na departamentalização por processo.Com o mesmo problema encontrado na estrutura funcional, ocorre a redução da cooperação e da comunicação interdepartamental, devido ao isolamento em relação aos outros departamentos, pois cada departamento tem seus próprios objetivos e prioridades, que sob pressão criam-se diversas
    barreiras e conflitos. Também são criadas limitações de autoridade e tomadas de decisões dos administradores, assim o erro da alternativa A não reside em dizer que os funcionários se tornam polivalentes, colega Caio. Pelo contrário, em cada fase os funcionários se concentram nela e passam pra a próxima equipe, causando insatisfação e monotonia. Fica a dica. Pensa num atendimento da UPA. Cada fase é cada fase.Monotonia total, nada de polivalência. Reveja a sua justificativa da assertiva A.

    Sua justificativa da assertiva E foi perfeita.


  • Questão Q465737 ajuda a responder!

  • A - Estrutura por processo - palavra chave é PROCESSO - departamentos são agrupados em torno de seus processos chaves, mais relacionado com produção e logística, especialização do trabalho refere-se a estrutura funcional.

    B - Estrutura Matricial - palavra chave é MATRIZ (colunas e linhas) - modelo híbrido que conjuga duas estruturas em uma só, não há unidade de comando, uma vez que são dois chefes por funcionário, pois o funcionário além de esta alocado em um determinado departamente ele está vinculado em um projeto. Lembrando que a unidade de comando está elencada nos "14 Princípios Básicos Fayol".

    C - Estrutura por produto - palavra chave é PRODUTO - departamentos são divididos por tipo de produto, permite maior autonomia e inovação, e como o colega disse, como uma facilidade pode ser desvantagem?

    D - Estrutura por clientela - palavra chave é CLIENTE - quando a organização detém clientes com necessidades muito específicas.

    E - Estrutura funcional - palavra chave é FUNÇÂO - dividida de acordo com as tarefas e funções da organização, uma DESVANTAGEM está na coordenação e comunicação dos departamentos  pois cada área (ex. marketing, finanças, vendas)  esta focada em seus próprios objetivos.

  • Engenheiro de mineração, Fayol apresentou e discutiu 14 princípios gerais de administração. Este achava que os princípios poderiam ser aplicados em qualquer ambiente organizacional e ainda identificou cinco funções básicas que veremos a seguir.

    1.Divisão do trabalho.
    2.Autoridade e responsabilidade.
    3.Disciplina.
    4.Unidade de comando.
    5.Unidade de direção.
    6.Subordinação dos interesses individuais aos interesses gerais.
    7.Remuneração do pessoal.
    8.Centralização.
    9.Cadeia escalar.
    10.Ordem.
    11.Equidade
    12.Estabilidade do pessoal.
    13.Iniciativa.
    14.Espírito de equipe.

    Segundo Fayol citado por Cruz Júnior (2006), a implementação desses princípios constitui-se na responsabilidade principal do administrador. Consequentemente, para que possa executá-los, ele obedece às seguintes funções:

    Planejamento: 
    preparar o futuro, desenvolvendo um plano de ação;

    Organização: combinar da melhor forma possível os recursos humanos, financeiros e materiais necessários à execução do planejado, e desenvolver uma estrutura destinada a implementar as atividades da organização;

    Comando: assegurar que os empregados desempenhem como deve ser as suas funções, no interesse da organização;

    Coordenação:
     ordenar harmoniosamente as atividades da organização, para que se possam alcançar os objetivos sem conflitos entre as atividades e seus executores; e

    Controle:
     verificar se os planos, instruções e comandos são corretamente implementados.

    Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado 
    http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/40112/henri-fayol-e-os-14-principios-gerais-da-administracao#ixzz3wZnrBqVp

  • Comento por Tópico:


    ESTRUTURA POR PROCESSO. Neste são agrupadas conforme as etapas de um processo.


    Vantagens: Níveis hierárquicos reduzidos; Controle de processos, não de pessoas (capacitação permanente); Aumento da comunicação externa e interna.

    Desvantagens:Baixa coordenação interdepartamental/ baixa flexibilidade para ajustes; Fragmentação/ especialização: cada departamento tem somente parte do processo.


    ESTRUTURA MATRICIAL: Caracterizada por dupla linha de autoridade; combina a departamentalização funcional com a departamentalização de produto.


    “As vantagens da estrutura matricial são: qualidade da decisão no caso de conflitos de interesses, contato direto no lugar de burocracia, aumenta a motivação gerencial, desenvolvimento de gerentes através do incremento do envolvimento em decisões.


    As desvantagens são: tempo para a tomada de decisão, responsabilidades não ficam claras, grande grau de conflito, diluição de prioridades.” (Gerry Johnson e Kevan Shcoles “Exploring Corporate Strategy”)


    ESTRUTURA POR PRODUTOS: Neste tipo, as atividades são agrupadas feitas de acordo com as atividades essenciais a cada um dos produtos ou serviços da empresa.


    Vantagens: Descentralizada; Responsabilidade sobre produtos e contatos é clara; Permite adaptação à diferenças de produto/cliente

    Desvantagens: Duplicação de recursos entre as divisões; Dificulta a padronização entre linhas de produtos; Exige alto grau de coordenação.


    http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/estrutura-organizacional-influencia-da-estrutura-na-eficiencia-da-organizacao-de-acordo/62071/

  • Comentário por Tópico:


    ESTRUTURA FUNCIONAL. São agrupadas de acordo com as funções da empresa.


    Vantagens: Economias de escala; Boa coordenação intradepartamental;Desenvolvimento de habilidades funcionais

    Desvantagens: Resposta lenta às mudanças, baixa flexibilidade; Baixa cooperação interdepartamental; Visão restrita da organização.

    A especialização do trabalho na Estrutura Funcional faz com que a organização seja mais formalizada, não permite visão ampla entre o conjunto, é mais centralizada e ainda a especialização gera conflitos entre as unidades.


    Para que ela seja mais orientada ao cliente, é melhor a estrutura orgânica, onde o ambiente é flexível permitindo mudanças, aceitando novas ideias, podendo ser mais criativo e inovando para obter uma estrutura que melhor satisfaça aos clientes.


    Outro aspecto é o departamento de Marketing que é o que foca no cliente, pois é o marketing quem busca o cliente, é ele quem faz pesquisa de mercado, busca todas as informações a respeito do cliente, então se faz necessário que este departamento tivesse um certo grau de autoridade sobre os demais departamentos, afim de criar interação e através disso, que a organização realize os seus objetivos e metas.


  • Só eu que enxerguei ambiguidade na D? Achei muito infeliz essa redação.

  • Departamentalização trata de como os departamentos ou setores de determinadas organizações serão divididos. Tipos de departamentalização: por clientes, por produtos ou serviços, geográfica/territorial, por processos, por projetos e matricial.


    Departamentalização por processos - lembrar que processo é uma sequência de atos, que resultam em um produto final, como por exemplo as montadoras de carros. Cada área cuidará de uma parte desta sequência de atos, haverá as fases do processo, e cada fase será feita por uma área da organização. Tem como vantagem a economia de escala, uso de tecnologia e rapidez e como desvantagem a obsolescência de equipamentos utilizados por surgimento de nova tecnologia e engarrafamento de produção se alguma  área atrasar na produção.


    Departamentalização matricial - utiliza um tipo de departamentalização verticalizada (geralmente a funcional) e misturará com outro tipo de departamentalização horizontalizada (geralmente a por projetos). Aproveita as vantagens das duas estruturas, menos estática, permite inovação  porém possui autoridade dual e problemas de comunicação.


    Departamentalização por serviços ou produtos - a organização se divide pelos produtos ou serviços oferecidos aos clientes, os setores são separados de acordo com os produtos que eles têm de cuidar. Um bom exemplo seria um supermercado em que há um setor que cuida de produtos de higiene, outro do açougue, etc. Tem como vantagem a especialização, melhor facilidade para desenvolver novos produtos ou serviços, uso de tecnologia, facilidade na contabilidade dos recursos; possui como desvantagem o maior custo operacional dos departamentos, duplicação de recursos, etc


    Departamentalização por cliente – foco da organização é no cliente, como por exemplo uma loja de roupas que tem um departamento de roupas masculinas, femininas e infantis. Busca a satisfação do cliente com maior reconhecimento no mercado. O cliente é a razão de ser da organização, ele é a prioridade.


    Departamentalização por funções - agrupa pessoas que exercem funções em uma determinada área, na organização. Caracterizada pela especialização das funções, o setor financeiro agrupa pessoas especialistas em finanças, o setor de marketing agrupa pessoas especialistas em marketing, etc. Adequada para pequenas e médias empresas e ambientes estáveis. Tem como vantagem a especialização, relacionamento entre funcionários dentro do setor e autoridade baseada no conhecimento; possui como desvantagem o fato de diminuir a visão global da empresa, perda de autoridade e dificuldade na tomada de decisão.



  • Valeu Caio Andrade. Iria em B, depois compreendi porque é a D.

    CORRETA: Segundo Chiavenato, a estrutura por clientela envolve a diferenciação e o agrupamento das atividades de acordo com o tipo de pessoa ou pessoas para quem o trabalho é executado.

  • Existe estrutura por clientela? Não seria departamentalização?

  • A) Não, a vantagem da departamentalização por processos é extrair vantagens econômicas oferecidas pela própria natureza do equipamento ou da tecnologia (Por produzir em larga escala - processo produtivo).

    B) Sim, só que a assertiva peca por um detalhe, a unidade de comando não é de Taylor e sim de Fayol. 

    C) Uma desvantagem não pode ser uma "facilidade". No contexto da assertiva caracterizam-se vantagens da departamentalização por produto. 

    D) Correta.

    E) Não, a departamentalização funcional proporciona uma pobre integração entre os departamentos pois formam-se as chamadas "panelinhas" de setores como: RH, marketing, produção etc

    Fonte: TGA; Chiavenato - 8º Edição - pg194 em diante.

  • Erro da "B" é que a unidade de comando não é de Taylor e sim de Fayol.

  • Alguém consegue explicar melhor o erro da letra A?

    A meu ver o erro seria "maior satisfação das pessoas".

  • Fabiana, a especialização do trabalho é característica da Departamentalização Funcional.

  • A matriz organizacional, evoluiu essencialmente como uma rede de interações entre as equipes de projeto e os elementos funcionais tradicionais. Especificamente, a Departamentalização Matricialcaracteriza-se pela fusão entre aDepartamentalização Funcional com aDepartamentalização de Projeto ou Produto.

  • Aos que estão justificando erroneamente a alternativa (A), segue explicação:

     

    a) estrutura por Processos tem como vantagens: especialização do trabalho, maior satisfação das pessoas, maior concentração e utilização dos recursos especializados.

     

    O erro da alternativa está em "maior satisfação das pessoas" e não "especialização do trabalho". A departamentalização por Processo tem ESPECIALIZAÇÃO FUNCIONAL SIM. Basta pensar na fabricação de um objeto único por 1 pessoa em 5 dias e a divisão da fabricação desse mesmo objeto por 5 pessoa em 1 dia. As 5 pessoas terão tarefas extremamente especializadas na fabricação deste objeto.

     

    Neste sentido, o erro está em afirmar que as pessoas sentem-se satisfeitas, já que a especialização funcional torna as pessoas insatisfeitas (fazer a mesma coisa sempre), deixando-as resistente às mudanças, etc. 

     

  • Respondendo com base na questão 

    Q465737 Administração Geral 

    A - Corresponde a vantagens da departamentalização funcional ou para estrutura funcional

    B- A Unidade de comando é principio de Fayol e não Taylor. A FCC considera vantagem da departamentalização por projetos a quebra da estrutura e uso de pessoas com alta especialização.

    C É vantagem e não desvantagem

    D Correta, mais de uma questão da FCC tem esse exemplo

    E A maioria das estruturas a comunicação inter departamentos é ruim, é uma das desvantagens da funcional tb.

  • essa pegadinha entre Taylor e Fayol nunca sai de moda

  • Vejamos cada alternativa:

    A) Errada. Não tem nenhuma relação com as vantagens da estrutura por processos.

    B) Errada. Toda errada. Matricial usa pessoas em dupla subordinação, rompendo com o princípio

    da Unidade de Comando de Fayol (e não de Taylor, como apontado pela questão).

    C) Errada. Não tem relação nenhuma com a departamentalização por produto/serviço.

    D) Certa. Um exemplo diferente de departamentalização por cliente, mas que está certo.

    E) Errada. Ao contrário: a estrutura funcional gera mais desintegração entre os departamentos.

    GABARITO: D.

    Comentários do prof. Carlos Xavier, do estratégia e não do x-men (perdão. Não pude resistir)


ID
1445116
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A definição correta acerca de Administração Estratégica ocorre em:

Alternativas
Comentários
  • A) A banca copiou o trecho do TJ/AMAPÁ. Vê se pode!


    Administração estratégica: conjunto estruturado e interativo do planejamento estratégico, organização estratégica, direção estratégica, controle estratégico e desenvolvimento organizacional estratégico


    http://www.tjap.jus.br/portal/presidencia/planejamento-estrategico/41-glossario.html

  • De acordo com Augustinho Paludo sobre Gestão Estratégica no livro "Administração Pública:

    "Para Mintzberg (2007) apud Marcelo Pedroso, 2010, o processo de elaboração da estratégia envolve: planejamento estratégico,   visão estratégica,  aprendizado estratégico, e investimentos/escolhas estratégicas".

  • Dica: a administração estratégica tem a ver com a "função do administrador" estrategicamente. O que é função do administrador? O famoso PODC (planejar, organizar, dirigir, controlar)

    "Um conjunto estruturado e interativo de planejamento estratégico, organização estratégica, direção estratégica, controle estratégico e desenvolvimento organizacional estratégico.

  • A letra E não pode ser, uma vez que comportamentos e atitudes fazem parte da cultura organizacional.

  • "A definição correta acerca de Administração Estratégica ocorre em:"

     

    Definição CORRETA pra quem? pra que autor? em qual livro?

     

    Fiz faculdade de Administração Pública, Especialização em Gestão Pública e Mestrado... e trabalho na área há um bom tempo já, mas estas questões de administração da FCC são impossíveis. Me sinto um ser "burrinho". Sei mais de Direito Processual Penal do que de Administração... lamentável.

  • Concordo com a Mimi!!

    Não existe uma matéria mais nojenta que Administração. E olha que sou formado em Administração rsrs

     

  • Como os professores constumam falar: A FCC pega qualquer coisa, de qualquer coisa para elaborar suas questões de administração. 

    Só Jesus para nos Ajudar. 

    Avante. Administradores. 

  • Gestão/ Administração estratégica é um conceito bem amplo, que significa gerir uma empresa de forma estratégica. Ela abrange a definição da missão, visão e valores; diagnósticos internos e externos; Formulação de planos estratégicos, táticos, organizacionais; A implementação desses planos, sua avaliação, controle, feedeback; etc.

  • Cada autor vai falar uma coisa, tiro no escuro infelizmente. Teria que pegar pontos em comum

  • A melhor forma de entender a Administração estratégica é por meio das suas macro etapas: análise organizacional e do ambiente, formulação de estratégia, operacionalização da estratégia e acompanhamento e controle. Vamos relembrar:

    Alternativa A. Correto. Temos um ciclo completo (planejamento, organização, direção e controle). As funções de organização e direção mostram-se especialmente relevantes na etapa de Operacionalização da Estratégia e a função de controle na etapa de Acompanhamento e controle.

    Alternativa B. Errado. Agora temos uma alternativa que apresenta características apenas do planejamento estratégico. Já aprendemos que planejamento estratégico e gestão estratégica são coisas diferentes.

    Alternativa C. Errado.

    “Parâmetro ou orientação para a tomada de decisão”: assemelha-se ao conceito de Políticas, uma espécie de plano tático.

    “Definição dos níveis de delegação”: atividade da função administrativa de organização.

    “Abrangência das ações para a consecução das metas, desafios e objetivos da empresa”: assemelha-se a um conceito de estratégia.

    A alternativa faz uma salada de conceitos subjacentes à Administração Estratégica. Não está necessariamente errada, porém não nos parece uma definição apropriada de Administração Estratégica, que foi o solicitado no enunciado.

    Alternativa D. Errado. A alternativa descreve características do bechmarking.

    Alternativa E. Errado. A alternativa apresenta atividades realizadas no planejamento estratégico. O planejamento estratégico corresponde as primeiras etapas da Administração Estratégica, mas com ela não se confunde. Perceba que a alternativa não aborda aspectos das funções de organização e controle.

    Gabarito: A

  • Essa podia ser qq letra e ainda iam ter como fundamentar o gabarito.

    **matéria complicada !


ID
1445119
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O uso das teorias sobre Motivação é visto como saída para melhorar o desempenho e a satisfação dos trabalhadores. Tendo em vista essa temática, é correto:

Alternativas
Comentários
  • - LETRA E -


    A teoria de Edwin Locke não se confunde com a Adm. por objetivos. Na teoria, o autor reforça a importância da definição de objetivos para motivar os indivíduos. A Adm. por objetivos foi dealizada por Peter Druker, e tem como característica a ênfase no planejamento e no controle, o ponto de partida é a fixação dos objetivos da organização, a declaração escrita do que se pretende alcançar. Por isso a questão afirma que "pode ser encontrada..."




  • Segundo Locke, a satisfação no trabalho é entendida como a relação percebida entre o que um indivíduo espera de seu trabalho e o que ele percebe que está obtendo. É ainda um estado de prazer emocional resultante da avaliação que um profissional faz sobre até que ponto as funções que desenvolve atendem seus objetivos.

    A definição de metas e objetivos como defende Locke e Latham (1990 apud ZANELLI, 2004), reflete na motivação pois permite as pessoas assimilarem com maior rapidez as quais resultados devem ser obtidos. Ressaltam também que as metas e os objetivos não são suficientes para manter uma alta motivação, devido a fatores como, como a clareza de objetivos, a dificuldade das tarefas, a aceitação da meta pela pessoa, as características individuais e a presença de feedback gerencial. A complexidade da meta, se for maior ou menor, é capaz de não colaborar para o desempenho eficaz, pelo fato de subestimarem as potencialidades ou por depender de uma adequação competente entre o nível de dificuldade da meta e as habilidades que as pessoas apresentam

    Pax de Cristo!!!

  • e o restante por que estão erradas?

  • Os erros das outras alternativas: 


    A -  ERRADO - Nada a ver! A teoria dos dois fatores de Herzberg diz que os fatores que levam à satisfação são diferentes dos que levam à insatisfação.


    B - ERRADO - Essa foi macabra! Na realidade a Teoria da Expectativa (ou Expectância) diz que a motivação é um produto das expectativas das pessoas em relação a suas habilidades de atingir os resultados e o valor que elas dão às recompensas, e não a  "razão entre o esforço e a recompensa" como diz a alternativa.


    C - ERRADO -  A alternativa se refere à teoria da Expectância de Vroom.


    D - ERRADO - Não há simultaneidade nessa teoria. Ela diz que as necessidades devem ser satisfeitas em uma ordem, ou seja, seria necessário suprir as necessidades fisiológicas (as mais básicas) antes que deva existir um trabalho de atendimento das necessidades de estima. 


    fonte: Admção Geral - Rodrigo Rennó.

  • A letra A está incorreta, pois o conceito citado refere-se à teoria da Expectativa, e não à teoria dos dois fatores de Herzberg. De acordo com Tânia Casado,

    “A teoria da expectativa vê o indivíduo com um ser pensante que tem desejos e crenças e atua com base na antecipação e no planejamento dos eventos de sua vida, colocando em suas ações o esforço adequado e a direção apropriada de modo a atingir seus objetivos. Ou, dito de outra forma, a força da inclinação para uma ação depende da força da expectativa (probabilidade) de que o ato será seguido por um resultado de valência. É o reconhecimento da capacidade de planejamento do ser que diferencia essa teoria das demais, e ela tem excelente aplicação dentro do modelo de gestão compartilhada de carreiras”.

    A letra B está errada, pois a teoria da Expectativa não envolve

    somente os aspectos de esforço e recompensa. A letra C está também

    incorreta, pois é a teoria da Expectativa, e não a Teoria da Equidade, que

    envolve o trinômio valência-expectativa-força.

    A letra D está igualmente errada, pois para Maslow as necessidades

    funcionam em uma hierarquia, não atuam todas ao mesmo tempo. De

    acordo com ele, sempre que uma necessidade é atendida, ela deixa de ser

    importante para nós, que passamos a identificar “novas” necessidades.

    Finalmente, a letra E está correta e é o nosso gabarito.


    FONTE: ESTRATÉGIA CONCURSOS - RODRIGO RENNÓ

  • HIERARQUIA DAS NECESSIDADES DE MASLOW: a teoria motivacional de Maslow baseia-se na chamada hierarquia das necessidades. O fundamento da sua teoria é que as necessidades podem ser hierarquizadas, ou seja, distribuídas em uma hierarquia de importância e de influenciação do comportamento humano (uma hierarquia só pode ser alcançada após a hierarquia anterior estar suprida) . As necessidades apontadas por Maslow são as seguintes: 

    fisiológicas - alimentação, habitação, proteção

    segurança - proteção contra ameaças internas e externas

    sociais - amizade,participação, afeto 

    estima - maneira como a pessoa se vê e auto-avalia

    autorrealização - se traduz na tentativa de cada pessoa realizar seu próprio potencial

    TEORIA DOS DOIS FATORES DE HERZBERG: a motivação das pessoas para o trabalho depende de dois fatores intimamente relacionados: 

    - fatores higiênicos: referem-se às condições que rodeiam a pessoa enquanto trabalha, englobando condições físicas e ambientais de trabalho, salário e benefícios sociais, políticas da organização, estilo de liderança, clima de relação entre empregado/direção, etc.

    - fatores motivacionais: referem-se ao conteúdo do cargo, às tarefas e às atividades relacionadas com o cargo em si; produzem efeito duradouro de satisfação e de aumento da produtividade em níveis de excelência. Quando os fatores motivacionais são ótimos, elevam s satisfação, quando são precários, provocam ausência de satisfação. 

    TEORIA DA EQUIDADE: primeira das teorias de motivação relacionadas com o processo motivacional; baseia-se na comparação que geralmente as pessoas fazem a respeito de suas contribuições e de suas recompensas em relação às contribuições e recompensa dos outros. As pessoas fazem comparação entre o seu trabalho - as entradas como esforço, experiência, educação, competência e os resultados obtidos - e o das outras pessoas.Quando essa comparação produz uma percepção de que essas relações são iguais, dizemos que existe um estado de equidade. Quando ocorre percepção de relações desiguais, as pessoas experimentam uma tensão negativa que conduz à necessidade de uma ação corretiva no sentido de eliminar qualquer injustiça.

    TEORIA DA DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS - LOCKE: para Edwin Locke, a intenção de lutar pelo alcance de um objetivo constitui a maior fonte de motivação. O objetivo sinaliza à pessoa o que precisa ser feito e quanto esforço ela terá de despender para o seu alcance.

    FONTE: Comportamento Organizacional - Chiavenato - Pags. 247 a 254

  • Quando você vai estudar, você estuda sem rumo, sem objetivos? Não. Para nos motivarmos, precisamos de objetivos concretos, de metas. Isso se aplica também à realidade organizacional. O trabalhador precisa conhecer objetivos, diretrizes e metas, para agir de forma a alcançá-las. “O papel do gestor, portanto, será o de definir e clarificar metas para seus liderados, o que os fará empregar determinado esforço na sua consecução”. 


    Outro princípio importante desta teoria é a participação do trabalhador na definição das metas. O trabalhador irá ficar mais motivado para alcançar metas que ele ajudou a definir. Elas não podem, portanto, ser impostas: devem ser construídas conjuntamente, entre o líder e os liderados. As metas devem também ter como requisito a clareza. Elas precisam ser compreendidas pelo trabalhador para que ele possa agir no sentido de alcançá-las.


    Em relação à dificuldade das metas, elas não podem ser muito fáceis, nem muito difíceis. Elas têm que ser desafiadoras, mas seu alcance tem que ser possível. Metas muito fáceis ou impossíveis não irão gerar motivação.


    Bons estudos

  • Mapas Mentais de Administração para Concurso:

    Motivação 1: http://admparaconcurso.blogspot.com.br/2015/07/gestao-de-pessoas-motivacao-13.html

    Motivação 2 : http://admparaconcurso.blogspot.com.br/2015/07/gestao-de-pessoas-motivacao-23.html

    Motivação 3: http://admparaconcurso.blogspot.com.br/2015/07/gestao-de-pessoas-motivacao-33.html

  • A Teoria do Estabelecimento de Metas foi proposta por Edwin A. Locke e por Gary Latham. Segundo a Teoria do Estabelecimento de Metas, descrita por Locke e Lathan, as metas podem variar em conteúdo (fácil ou difícil, geral ou específica, simples ou complexa) e intensidade (de acordo com a percepção da importância que dá à meta). Para esta teoria, quando as metas estão claramente especificadas, há a verdadeira motivação. As metas precisam ser valorizadas para serem atingidas.

  • A alternativa "d" na verdade é  a definição de outro teoria motivacional, a teoria ERG ou ERC de Clayton Alderfer.

  • Complementando...

     Teoria da Equidade parte do princípio de que a motivação depende do equilíbrio entre o que a pessoa oferece à organização através do sistema produtivo (o seu desempenho) e aquilo que recebe através do sistema retributivo (a sua compensação).

    Segundo os autores da teoria, as pessoas sentem-se motivadas sempre que esperam receber da organização (seja em forma monetária, reconhecimento público, promoção, transferências, ou outra) uma compensação justa pelos os seus esforços em favor da organização. A justiça desta compensação é avaliada pelas pessoas através da comparação entre o que recebem outras pessoas cujos contributos são semelhantes.

  • Teoria Edwin Locke: sugere a motivação do funcionário advêm da definição pelos gestores de metas e objetivos claros a serem perseguidos pelos colaboladores. Assim, o conhecimento da meta a ser alcançado ajuda a manter o foco no objetivo e a canalizar as energias para que esses objetivos sejam alcançados de maneira satisfatória.

    FONTE:  Prof. Júlio Raizer(Che), ALFACON.
  • Letra: E


    ----------------------------------


    "Teoria da Fixação de Metas/Objetivos de Edwin Locke:


    O principio básico dessa teoria diz que o comportamento das pessoas é motivado por intenções e objetivos, que podem estar intimamente relacionados a comportamentos específicos...A teoria da fixação de metas está relacionada ao modelo de administração por objetivos no que tange à avaliação de desempenho e aferição da produtividade."


    Gestão de Pessoas para Concursos - Andreia Ribas e Cassiano Salim, Pag.348 - 349


    -------------------------------

  • B) Teoria da expectativa ou expectância (modelo contingencial de motivação de Victor Vroom): o valor das recompensas e o que se espera como recompensa são as duas variáveis que determinam a ação (motivação) das pessoas. Três construtos (variáveis) básicos atuam na motivação:

     

    - valência: valor de uma recompensa específica, a força que move, o que quer; relação entre recompensa e objetivos;

    - expectativa: crença de que o esforço levará ao desempenho; relação entre esforço e desempenho;

    - instrumentalidade: crença de que o desempenho está relacionado com as recompensas (resultados); relação entre desempenho e recompensas.

  • Alternativa D é meio que uma casca de banana. Se lermos apressadamente realmente uma necessidade superior exige primeiro que a inferior seja satisfeita porém elas não são simultâneas, mas hierarquizadas.

  • LOcke = Objetivos

  • Teoria da equidade é uma teoria de conteúdo

  • A) ERRADA - A teoria dos dois fatores não está relacionada a capacidade de planejamento do ser humano. Refere-se aos fatores higiênicos e motivacionais.

    B) ERRADA - Relação esforço x recompensas: Teoria da Equidade.

    C) ERRADA - O trinômio valência, expectativa e instrumentalidade faz menção à Teoria das Expectativas de Vroom.

    D) ERRADA - As necessidades, de Maslow, ocorrem em níveis hierárquicos. 

    E) CERTO.

  • Manuela Moura, a Teoria da Equidade é uma Teoria de Processo

  • Resumão da Teoria da Equidade - Stacy Adams: 

     

    → É conhecida também como Teoria do Equilíbrio ou Teoria da Comparação Social

     

    → Focaliza a relação dos resultados para os esforços empreendidos em relação à razão percebida pelos demais (esforço x recompensas); 

     

    → Equidade nesta teoria significa: relação entre a contribuição que o indivíduo dá em seu trabalho e as recompensas que recebe (relação de comparação social).

     

    Equidade Interna: está relacionada com a comparação do indivíduo com outros da MESMA organização que desempenham funções similares; 

     

    Equidade Externa: comparação do indivíduo com outros de OUTRAS organizações que desempenham funções similares; 

     

    Inequidade: percepção de desigualdade.

     

    Inequidade Negativa: quando o trabalhador recebe menos que os outros; 

     

    Inequidade Favorável: quando o trabalhador recebe mais que os outros; 

     

    A equidade é subjetiva: o que pode parecer justo para o superior, pode não parecer justo para o subordinado. A maior importância recai sobre o que o ambiente percebe como justo e não sobre o que o gerente acredita ser justo. 

     

  • a) Teoria dos Dois Fatores (Bifatorial, Herzberg) não afirma isso, mas sim que existem fatores insatisfacientes (higiênicos, extrínsecos, ligados ao ambiente) e satisfacientes (motivacionais, intrínsecos, ligados ao trabalho).

    b) Teoria da Expectância de Vitor Vroom: Esforço > Desempenho > Recompensa > Satisfação de metas pessoais. Ou seja: não é apenas a razão entre esforço e recompensa.

    c) A Teoria da Expectância de Vroom é que envolve um trinômio: Expectativa, instrumentalidade e valência. A Teoria da Equidade afirma que há uma certa comparação como motivação entre o esforço e a recompensa (benefícios).

    d) A teoria de Maslow não afirma simultaneidade. A Teoria que aponta uma simultaneidade entre os itens ranqueados é a teoria de Alderfer, ERC.

    e) CORRETA. Segundo a Teoria do Estabelecimento de Objetivos, de Edwin Locke, o estabelecimento de objetivos é a maior fonte de motivação para o trabalho de um funcionário.

     

    QUALQUER ERRO, AVISEM-ME!

  • A letra A está incorreta, pois o conceito citado refere-se à teoria da Expectativa, e não à teoria dos dois fatores de Herzberg. De acordo com Tânia Casado53, “A teoria da expectativa vê o indivíduo com um ser pensante que tem desejos e crenças e atua com base na antecipação e no planejamento dos eventos de sua vida, colocando em suas ações o esforço adequado e a direção apropriada de modo a atingir seus objetivos. Ou, dito de outra forma, a força da inclinação para uma ação depende da força da expectativa (probabilidade) de que o ato será seguido por um resultado de valência. É o reconhecimento da capacidade de planejamento do ser que diferencia essa teoria das demais, e ela tem excelente aplicação dentro do modelo de gestão compartilhada de carreiras”.
    A letra B está errada, pois a teoria da Expectativa não envolve somente os aspectos de esforço e recompensa. A letra C está também incorreta, pois é a teoria da Expectativa, e não a Teoria da Equidade, que envolve o trinômio valência-expectativa-força.
    A letra D está igualmente errada, pois para Maslow as necessidades funcionam em uma hierarquia, não atuam todas ao mesmo tempo. De
    acordo com ele, sempre que uma necessidade é atendida, ela deixa de ser importante para nós, que passamos a identificar “novas” necessidades.
    Finalmente, a letra E está correta e é o nosso gabarito.

    Fonte: Rodrigo Renó- Estratégia Concursos

  • GAB E

     

    Fiquei na dúvida da B também e o comentário da Raiane Nayara me ajudou a encontrar a fundamentação, a assertiva não fala sobre a teoria da expectância, fala sobre a teoria da equidade:

    Stacy Adams diz: “Na teoria da equidade, a motivação, o desempenho e a satisfação de um funcionário depende da avaliação subjetiva que ele faz das relações entre sua própria razão de esforço – recompensa e a razão de esforço – recompensa dos outros em situações parecidas”.

     

     a) A teoria de 2 Fatores  de Herzberg explica os fatores que causariam insatisfação (higiênicos) e aqueles responsáveis pela satisfação (motivacionais) no ambiente de trabalho.

    c) Teoria da equidade já foi explicado na B e o trinômio expectância - instrumentalidade - valência é da Teoria da expectativa de Victor Vroom.

     d) Maslow afirma que uma necessidade inferior tem que ser satisfeita para que a necessidade superior possa se manifestar e não atuam simultâneamente, por isso é uma hierarquia.

     

  • Comentário:

    Essa questão é ótima, porque revisa um pouco de cada teoria da motivação, então vamos a cada item:

    a) Item incorreto e completamente maluco, rsrsrs. Nada do que ele falou tem a ver com a Teoria Bifatorial de Herzberg, que divide as necessidades humanas em fatores motivadores (satisfacientes, os quais proporcionam motivação) e fatores higiênico (insatisfacientes, os quais previnem a insatisfação).

    b) Item incorreto, pois a teoria que fala da relação esforço-recompensa percebida é a teoria da equidade de Adams, onde há a comparação social.

    c) Item incorreto, pois a teoria que envolve o trinômio valência (grau de importância que o trabalhador dá à recompensa), expectativa (crença de que o esforço leva ao desempenho) e instrumentalizado (crença de que o desempenho leva ao recebimento da recompensa) é a Teoria da Expectância de Vroom.

    d) Item incorreto, pois a Teoria da Hierarquia das Necessidades de Maslow afirma que uma necessidade de nível superior só se manifesta quando a necessidade de nível inferior já está satisfeita, ou seja, trata de um hierarquização das necessidades humanas.

    e) Item correto, pois a teoria de Edwin Locke, a Teoria da Fixação de Metas, afirma que um indivíduo que age guiado por objetivos e metas possui uma motivação para o trabalho muito maior que os demais trabalhadores. A Administração por Objetivos (APO) realmente é uma aplicação prática dessa teoria, onde superior e subordinado discutem e estabelecem juntos metas de trabalho, incentivando a participação do trabalhar, o que é defendido pela Teoria da Fixação de Metas para que as metas sejam mais eficazes.. 

    Gabarito: E


ID
1445122
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

De acordo com o Plano Diretor da Reforma do Estado, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • No Aparelho do Estado é possível distinguir quatro setores:


    1 - NÚCLEO ESTRATÉGICO. 


    2 - ATIVIDADES EXCLUSIVAS. 


    3 - SERVIÇOS NÃO EXCLUSIVOS. Corresponde ao setor onde o

    Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não-estatais

    e privadas. As instituições desse setor não possuem o poder de Estado.

    Este, entretanto, está presente porque os serviços envolvem direitos

    humanos fundamentais, como os da educação e da saúde, ou porque

    possuem “economias externas” relevantes, na medida que produzem ganhos

    que não podem ser apropriados por esses serviços através do mercado. As

    economias produzidas imediatamente se espalham para o resto da

    sociedade, não podendo ser transformadas em lucros. São exemplos deste

    setor: as universidades, os hospitais, os centros de pesquisa e os museus.


    4 - PRODUÇÃO DE BENS E SERVIÇOS PARA O MERCADO.

    fonte: plano diretor de reforma do estado

  • Gabarito: c) a administração dos museus deveria ser realizada em parceria entre o setor público estatal e o setor público não-estatal.

  • O conceito de publicização pode ser entendido como a transferência da gestão de serviços e atividades, não exclusivas do Estado, para o setor público não-estatal, assegurando o caráter público à entidade de direito privado, bem como autonomia administrativa e financeira para a realização de seus objetivos estatutários e o cumprimento de um contrato de gestão firmado.

  • Segundo o Plano diretor:

    " a descentralização para o setor público não-estatal da execução de serviços que não envolvem o exercício do poder de Estado, mas devem ser subsidiados pelo Estado, como é o caso dos serviços de educação, saúde, cultura e pesquisa científica. Chamaremos a esse processo de “publicização” "
  • não iria acertar de jeito algum... ;(

  • não iria acertar de jeito algum... ;(  (2)

  • Nao iria acertar de jeito nenhum (3)

  • Plano Diretor da Reforma do Estado

    - reforma de 95 - Plano Bresser
    - globalização diminui importância do Estado
    - crise após 88
    - problema: havia apoio político, mas não havia capacidade de gerenciar o país (ausencia de capacidade técnica financeira, orçamentária, etc).

    - Plano Bresser:
     > obj: implantar ADM Gerencial: + autonomia, flexibilidade, foco em resultados e não em processos

    > pilares: Plano Real(ajuste fiscal);
     Privatizações;
     ref Prev Social

    > obj: 
    descentralização dos serv sociais(publicização-público ñ estatal); 
    maior autonomia Adm (porém cobrança por resultados)
    aumento da accountability (TRANSPAÊNCIA)



  • Por essas questões que a FCC não vai ser a banca do INSS.

  • Que porcaria de questão é essa?

  • a) publicização refere-se ao processo de dar publicidade a todos os atos da Administração pública.Errada. Isso é o principio da "publicidade" que rege a Adm Pública! Publicização é transferência para organizações públicas não estatais de atividades não exclusivas do Estado (devolution), sobretudo nas áreas de Saúde, Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente

     b)a publicização refere-se ao processo de transferência da execução dos serviços públicos não exclusivos para as OSCIPS, apenas. Errada. A primeira parte da questão está correta, o erro se encontra no final da questão, pois a transferência pode ser para qualquer organização não estatal, e não apenas para as OSCIPS. 

    c)a administração dos museus deveria ser realizada em parceria entre o setor público estatal e o setor público não-estatal.Correta. Questão tosca, fui mesmo por eliminação das demais alternativas, essa me pareceu a mais correta,  visto que o PDRAE priorizou a Publicização, ou seja a transferência para organizações públicas não estatais de atividades não exclusivas do Estado (devolution), sobretudo nas áreas de Saúde, Educação, CULTURA (Museu se encaixa aqui) , Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente 

    d) o serviço público de Educação deveria ser ofertado exclusivamente pela Administração pública direta.Errada. Pois era justamente o oposto, o Pdrar visava a transferência dos serviços educacionais para organizações públicas não estatais.

    e) a produção para o mercado deveria ser uma atividade exclusivamente estatal.Errada, "o modelo de gestão sugerido para a produção para o mercado foi o gerencial. O princípio de orientação era a eficiência, e o tipo de propriedade a ser utilizada era a privada. A propriedade privada era a regra: a propriedade estatal só se justificaria quando não existissem capitais privados disponíveis."

  • Ridícula esta questão! 

  • Só da pra acertar a questao por eliminacao! sinceramente, fcc...

  • Marquei a letra D pois fala em "serviço PÚBLICO de educação". 

  • Letra C.

     

    Comentário:
     

     

    Vejamos a correção de cada uma das alternativas, de acordo com o que diz o PDRAE:

     

    A) Errada. A publicização é a transferência de um serviço do setor estatal para o público não estatal, por meio das

    Organizações Sociais (OS).

    B) Errada. Os serviços públicos seriam publicizados por meio das OS, segundo o PDRAE.

    C) Certa! Trata-se de exemplo de serviço não exclusivo, onde a atuação pública pode se dar por meio do setor público

    não estatal.

    D) Errada. Ao contrário, o serviço de educação poderia ser publicizado.

    E) Errada. Ao contrário, a propriedade deveria ser privada, só se justificando a propriedade estatal onde ela fosse

    imprescindível.

     

     

     

    GABARITO: C.

     

     

    Prof. Carlos Xavier

  • Eu estava em duvida entre a B e a C e advinha qual eu marco? isso mesmo a B

  • Publicização: é um processo de transferir para o setor não-governamental sem fins lucrativos atividades que, apesar de não serem exclusivas do Estado, devem ser incentivadas pelo Estado como saúde, educação, pesquisa científica, cultura, etc. 

     

  • William, eu também fiquei com essa dúvida, mas eu eliminei a B por ela restringir. E eu fui na C apenas por eliminação. As outras alternativas estavam claramente erradas. O erro da B foi o APENAS.

  • ENUNCIADO - De acordo com o Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE), é correto afirmar que

     

    F - a) a publicização refere-se ao processo de dar publicidade a todos os atos da Administração pública.

    A publicização está associada a transferência de atividades não exclusivas do Estado para organizações públicas não estatais. O conceito descrito pela banca é o do princípio da publicidade.

     

     

    F - b) a publicização refere-se ao processo de transferência da execução dos serviços públicos não exclusivos para as OSCIPS, apenas.

    A publicização não está restrita às OSCIPs, mas pode alcançar outras organizações públicas não estatais.

     

     

    V - c) a administração dos museus deveria ser realizada em parceria entre o setor público estatal e o setor público não-estatal.

    A administração de museus (setor de cultura) poderia ser feita por parcerias entre o Estado e organizações sem fins lucrativos.

     

     

    F - d) o serviço público de Educação deveria ser ofertado exclusivamente pela Administração pública direta.

    A área de Educação é vista, pelo PDRAE, como setor de atividade não exclusiva do Estado. Ou seja, poderia (como ocorre hoje) ser executada por organizações não estatais.

     


    F - e) a produção para o mercado deveria ser uma atividade exclusivamente estatal.
    O setor de produção de bens e serviços para o mercado pode ser executado por empresas privadas.

     

     

    Gabarito: C.
     

     

    FONTE: Prof. Rodrigo Rennó, Estratégia Concursos.

  • É ....até a FCC previu a tragédia do Museu Nacional e o GOVERNO nada...uma lástima

  • A organização de museus é um serviço público não exclusivo.

  • GABARITO: C

    "SERVIÇOS NÃO EXCLUSIVOS. Corresponde ao setor onde o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não-estatais e privadas. (...) São exemplos deste setor: as universidades, os hospitais, os centros de pesquisa e os museus"

    Fonte: PDRAE, p. 42-43

  • Questão mal elaborada e deveria ser anulada na minha opinião!

  • PUBLICIZAÇÃO - É a TransFerência de serviços públicos não exclusivos a entidades privadas sem fins lucrativos, as quais eram qualificadas como organizações sociais.

    _________________________________________________________________

    Publicização constitui uma variedade de flexibilização, baseada na transferência para organizações públicas não estatais de atividades não exclusivas do Estado (devolution), sobretudo nas áreas de Saúde, Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente;


ID
1445125
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Determinada instituição não alcançou as metas planejadas e agora busca as causas fundamentais a fim de prevenir a repetição dos efeitos indesejados. Essa fase do PDCA é denominada:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C - 

    P = (Plan / Planejamento): Primeira etapa do ciclo. Deve-se estabelecer um plano com base nas diretrizes da empresa, estabelecendo também os objetivos, os caminhos e os métodos a serem seguidos. Depois é feita a identificaçãoo e correção dos problemas encontrados, através de uma ação corretiva eficiente. Nesta parte, constam os items descritivos do problema, as questões que se pretendem responder, as predições dessas questões (palpite sobre algo) e o desenvolvimento de um plano de ação.

    D = (Do / Executar): Significa colocar o planejamento em prática, isto é, executar o plano de açãao previamente elaborado na etapa de planejamento do Ciclo PDCA, de modo rigorosamente de acordo com o planejamento pré-estabelecido. 

     C = (Check / Checagem): É a terceira etapa do Ciclo PDCA. Nela deve-se avaliar o que foi feito durante a etapa de execução, fazendo comparações e identificando as diferenças entre o planejado e o que foi realizado. Devemos verificar o que foi aprendido durante a execução do plano, comparando os resultados com as predições que foram feitas na etapa de planejamento. Sendo assim, conseguimos observar se foram alcançados os objetivos ou não. (verificação dos padrões de qualidade);

    A = (Act / Ação): É a realização das ações corretivas, que visam a correção das falhas encontradas durante o processo. Após a correção ser realizada, deve-se repetir o ciclo. É nessa etapa que o ciclo reinicia dando continuidade ao processo de melhoria contínua. 

  • Letra (c)


    Agir corretamente - Action - A quarta etapa do ciclo PDCA, a ação, serve para caso seja identificada desvios, é necessário definir e implementar soluções eliminar suas causas, caso não seja identificada desvios, procura-se implementar melhorias, ou segue-se com o mesmo planejamento, pode-se, também, corrigir padrões adotados ou qualquer outra parte do ciclo.
  • Marquei a letra d "check" porque a questão diz que a instituição busca as causas fundamentais a fim de prevenir a repetição dos efeitos indesejados. Ou seja, checa, faz comparações, vê o que fez de errado, porque ela ainda está buscando a causa a fim de prevenir e não fazendo, de fato, a prevenção. A questão não deixou clara que ela já estava agindo, implementando ações corretivas e sim, buscando as causas do erro.

    Vamos em frente...

  • Marquei letra D. Entendo que "buscar causas" não é ação corretiva, é análise, verificação,  checagem.

    Avante!
  • P - Planning = Planejamento => Planejamento, que estabelece objetivos, metas e os meios para alcançá-los. 


    D - Do it = Execução => Execução, que implementa as atividades propostas no planejamento.


    C - Check - Controle => Controle/Verificação, que controla e monitora a execução e verifica o grau de cumprimento do que foi planejado.


    A - Action - Ação => Ação Avaliativa/Corretiva, que identifica eventuais falhas e as corrige, a fim de melhorar a execução.

  • ''e agora busca as causas fundamentais a fim de prevenir a repetição dos efeitos indesejado"' Isso não é ação corretiva e sim checagem. Essas bancas pegam as teorias e se apropriam absurdamente até alterando alguns conceitos.

  • meu Deus, que questão al elaborada! Buscar as causas = terceira fase, de investigação, checar o que deu certo e errado...

  • Muitos marcaram "Check" (como eu tb) mas olhem a Q502744 que tb é da FCC só que 2014. Eles usam essas mesmas definições.

  • Pra galera que ficou com dúvidas sobre a alternativa D ..... 

    Na minha opinião, quando a questão diz "Determinada instituição não alcançou as metas planejadas" deixa claro que a verificação dos resultados da tarefa já foi feita e chegou-se a conclusão que as metas não foram alcançadas.A final de contas, como a instituição saberia que não alcançou as metas planejadas, se não verificasse os resultados das tarefas.
    Na minha humilde opinião, esse é o fato descarta a alternativa D.

    Enquanto os campeões treinam, as pessoas comuns dormem.

  • Prezados, trata - se de um CICLO, com mudanças reversíveis ou não reversíveis.


    A = (Act / Ação): É a realização das ações corretivas, que visam a correção das falhas encontradas durante o processo. Após a correção ser realizada, deve-se repetir o ciclo. É nessa etapa que o ciclo reinicia dando continuidade ao processo de melhoria contínua.


    As alterações reversíveis de um processo, são as mudanças que podemos retornar ao estágio inicial, ou seja, ao seu estado de origem. São aquelas que mesmo tendo ocorrido, podem ser revertidas sem deixar nenhum vestígio no sistema ou processo, como por exemplo, alterações num determinado procedimento.


    Já as mudanças irreversíveis, são as alterações que uma vez implementadas nunca mais poderão ser desfeitas (o estágio anterior não pode mais ser atingido).

  • Esse é o "Act", a última etapa do ciclo.

    Nessa etapa que se vê o que se deve melhorar no processo. O "Check" vai identificar os resultados, não melhorá-los.

    C

  • Mas gente, buscar causas, não é verificar o que errou? Pra depois agir corretamente?

  • Fabiana,
    a questão já diz que "não alcançou as metas planejadas", então já verificou os resultados das tarefas executadas. Agora ele vai agir corretivamente buscando as causas fundamentais a fim de prevenir a repetição dos efeitos.

  • Galera, vamos concordar. A matéria de Administração feita pela FCC é ridícula. Muitos conteúdos diferentes, não há uma convergência. É tudo muito disperso. E, quando se tem uma questão que a gente sabe de onde veio, acontece isso: mal redigida.

    Às vezes acho que a intenção deles é bem essa, mesmo: elaborar questões mal redigidas. O problema é que o concurseiro fica com cara de bunda quando vê uma questão dessas.

    Enfim, foi só um desabafo. Vamos continuar estudando e, um dia, nossa hora vai chegar (e vou xingar muito a FCC no twitter).

     

    Bons estudos, galera!!!

  • Ótimo raciocício Rodholfo Almeida.

  • "Buscar as causas" poderia ser usado a ferramenta de ISHIKAWA(diagrama causa-efeito) na fase CHECK, gabarito deveria ter sido letra D. Essa ferramenta pode ser  usada para buscar causas de um problema e, após isso, tomar decisões. Tais decisões, tomadas na fase ACT, seriam  PADRONIZAR, ou CORRIGIR, sendo esta última o caso da questão, uma vez que o enunciado diz que a instituição não alcançou as metas planejadas. 

  • Questão chata ! Se você gravar o conceito de Ciclo PDCA na literalidade das palavras vai automaticamente associar Act a apenas AÇÃO. Mas o conceito de ''Act'' vai além disso, engloba também buscar as causas.

  • Questão ERRADA!!

    ACT: busca a padronização dos resultados.

    Nesse caso não teria nenhuma opção errada, alguém poderia corrigir se estier errado.

    PDCA

    P: Planejar (Plan): estabelece objetivos, metas e os meios para alcançá-los.

    Ações: Definição de Metas, análise de problemas (identificação e observação), análise das causas e elaboração dos planos de ação.

    D: Executar (Do): implementa as atividades propostas no planejamento.

    Ações: Educar e treinar; Executar a tarefa (coletar dados).

    C: Checar, Controlar, Verificar (Check): controla e monitora a execução e verifica o grau de cumprimento do que foi planejado. Com a implantação, os processos são analisados através de ferramentas próprias, para verificar se cada processo cumpre aquilo que foi proposto no planejamento.

    Ações: verificação dos resultados.

    A: Agir Avaliativamente e/ou Corretivamente (Action): identifica eventuais falhas e as corrige, a fim de melhorar a execução.

    Ações: Padronização dos resultados positivos e tratamento dos desvios.

  • A FCC utiliza a visão de Paludo sobre o PDCA!

     

    Sempre que a banca for FCC e a questão mencionar: "identifica eventuais falhas e corrige-as, a fim de melhorar a execução.", será na fase "ACT" ou AÇÃO AVALIATIVA conforme o autor e não na fase "CHECK" conforme TODO MUNDO APRENDE!

     

    É de aborrecer qualquer um essa questão, mas é assim que é cobrado por essa banca!

  • O ponto da questão é mais interpretativo. A própria questão já nos dá a análise da tarefa executada: instituição não alcançou as metas planejadas. 

     

    A regra é clara:  no ato de verificação das ações executadas existe duas possibilidades resultantes. A primeira, seria a padronização das ações executadas CASO ELAS ATINGISSEM OS OBJETIVOS ESTABELECIDOS pelo planejamento. A segunda, é o ato de AÇÃO, a qual procura-se idenficar as possíveis causas das falhas e aplicar ações corretivas, para que os erros e falhas identificadas não ocorram novamente. =)

  • FCC = não pode pensar muito se n erra :/

  • GABARITO - C

    parte chave: não alcançou as metas planejadas 

    Isso quer dizer que o todo o ciclo PDC foi completado. Só faltaria agora o A (action).


ID
1445131
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

A respeito de gerenciamento de um projeto, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Essa FCC!!!

    Alternativa correta: E

    Na verdade, trata-se da área de conhecimento denominada pelo Guia PMBOK® de Gerenciamento de Custos e não de Administração de Custos, como menciona a alternativa.

    Atualmente, segundo a atual edição, 5ª, do PMBOK®,  são dez áreas de conhecimento em Gerenciamento de Projetos:

    1 - Gerenciamento do Escopo;

    2 - Gerenciamento do Tempo;

    3 - Gerenciamento dos Custos;

    4 - Gerenciamento da Qualidade;

    5 - Gerenciamento de Recursos Humanos;

    6 - Gerenciamento dos Riscos;

    7 - Gerenciamento da Comunicação;

    8 - Gerenciamento da Integração;

    9 - Gerenciamento de Aquisições;

    10 - Gerenciamento dos Stakeholders - área de conhecimento recentemente introduzida pelo PMBOK®.

    Alguns autores consideram as três primeiras como "tripla-restrição", e a 4ª - Qualidade, a variável que é afetada pelas três primeiras.

    Comentando por cada alternativa.

    a) Errada:Na verdade, é a área de conhecimento relacionada ao Gerenciamento de Aquisições em projetos responsável pela decisão de o que, quanto, quando e como serão efetuadas as aquisições, incluindo a administração e o encerramento de contratos com fornecedores, por exemplo. Segundo o PMBOK®;

    b) Errada: A questão trata da área relacionada ao Gerenciamento do Tempo cujos processos estão intimamente ligados ao planejamento do cronograma, definição das atividades, da estimativa de recursos necessários para a execução das atividades, além do controle do próprio cronograma. Ou seja, resumidamente, inclui os processos requeridos para assegurar a conclusão do projeto no prazo previsto;

    c) Errada: O escopo refere-se ao produto do projeto (até aqui parcialmente certo.Porém, é bom lembrar que segundo o PMBOK®,  existe o Escopo do Projeto e o Escopo do Produto, ambos tratados pelo Gerenciamento do Escopo. É nele que será definido o que deverá ser feito e o que não deverá ser realizado no projeto.

    d) Errada: A alternativa relaciona-se ao gerenciamento dos riscos do projeto, que segundo o Guia PMBOK®,  inclui os processos de planejamento, identificação, análise, planejamento de respostas, monitoramento e controle de riscos de um projeto. Seu objetivo é maximizar a exposição aos eventos positivos e minimizar a exposição aos eventos negativos.

    Você tá na fila. Portanto, insista, tenha paciência e fé. Sua vez vai chegar. Bons estudos! ;)

  • Engraçado que a alternativa E fala:

    "O planejamento de recursos necessários para a execução das atividades..."

     

    Esse início está me parecendo com o processo "Estimar os recursos das atividades" do Gerenciamento de Tempo.

    Estimar os recursos das atividades: Estimativa dos tipos e das quantidades de material, pessoas, equipamentos ou suprimentos que serão necessários para realizar cada atividade.

     

    Algo mais próximo a isso no Gerenciamento de Custos seria o processo "Estimar os custos", mas abordando o custo dos recursos.

    Estimar os custos: Desenvolvimento de uma aproximação dos custos dos recursos necessários para terminar cada atividade.

     

    Mas de qualquer forma, as outras alternativas estavam bem erradas...  :)

  • Análise:

    a) E. Esse é o gerenciamento de aquisições.
    b) E. Esse é o gerenciamento do tempo.
    c) E. O escopo é tratado pelo gerenciamento de escopo.
    d) E. São atividades inerentes ao gerenciamento dos riscos.
    e) C. 


ID
1445134
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Sobre um efetivo sistema de desempenho organizacional, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • errei pelo incorreto

  • Mas A não deixa de estar certa. Não entendi

  • É porque a letra "a" é a menos correta ;)

  • hahahahaha o "afffffffffff" foi o melhor comentário...

  • Gabarito:  a) O cliente externo é o ponto final da mensuração num sistema de desempenho organizacional.

    O ponto final da mensuração num sistema de desempenho organizacional é o cliente em sentido lato, ou seja, tanto o cliente interno quanto o cliente externo.

    "Em ambientes de mudanças constantes, para que haja o desenvolvimento integral, as organizações devem, não só centralizar seus esforços na satisfação do cliente externo, mas também no cliente interno - o colaborador, pois sua satisfação contribuirá para a satisfação do cliente externo, gerando maiores resultados."

  • hahahahaha o afffff é o símbolo desta questão

  • A avaliação é tida como cíclica, envolve a organização como um todo, não somente o cliente externo.
    Ficou mais fácil também pela eliminação das outras alternativas, todas corretas.

  • Questão pedi a INCORRETA. 

     a) O cliente externo é o ponto final da mensuração num sistema de desempenho organizacional.

    Atualmente uma empresa não tem a mensuração do Desempenho Organizacional com o cliente externo. 

    Hoje busca o equilíbrio dos colabores e a sociedade. 


ID
1445137
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Em um lote de produtos, uma determinada peça está defeituosa. A empresa que fabricou os produtos convoca os proprietários para fazer a troca da peça. A convocação é uma decisão definida como:

Alternativas
Comentários
  • A) Os problemas (estruturados e não-estruturados) e as decisões (programadas e não-programadas)

    • Dados adequados, certos, repetitivos e corretos. • Previsibilidade. • Problemas com situações conhecidas e estruturadas.
    • Processamento de dados convencional.


    CHIAVENATO (2009(

  • Gabarito: letra A

    Fundamentação:

    "As decisões programadas fazem parte do acervo de soluções da organização. Resolvem problemas que já foram enfrentados antes e que se comportam sempre da mesma maneira. Não é necessário, nesses casos, fazer diagnóstico, criar alternativas e escolher um curso de ação original. Basta aplicar um curso de ação predefinido. Exemplos de decisões programadas são políticas, algoritmos, procedimentos e regras de decisão.

    Por exemplo: em um lote de produtos, determinada peça é defeituosa. A empresa que fabricou os produtos convoca os proprietários para fazer a troca da peça. A convocação é a decisão programada para esse problema."

    (Introdução à administração / Antonio Cezar Amaru Maximiano. - Ed. Compacta.-2. Ed. Revista e atualizada. São Paulo: Atlas, 2011; p. 64)

  • Pegadinha clássica. Basta o seguinte raciocínio: Quantos carros foram vendidos? Milhares? Haverá uma decisão para cada caso ou uma decisão padrão? Uma padrão, ou melhor, programada.

  • eu interpretei pelo contraditório, se um lote de carros vendidos aparecem com um problema comum e terá que se corrigido ( recall ). Se a empresa não sabia que iria existir esse problema então a decisão de convocar  os donos dos veículos não seria programada. não-programada. 

  • TIPOS DE DECISÕES


    ·  PROGRAMADA --> São decisões rotineiras, ou seja sobre assuntos que já foram analisados antes e que, desta forma já existe uma resposta “padrão”. 

    VANTAGEM: GANHA-SE MUITO TEMPO DENTRO DE UMA ORGANIZAÇÃO, ALÉM DE SE EVITAR QUE SE DECIDAM COISAS DIFERENTES PARA UMA MESMA SITUAÇÃO.


    ·  NÃO-PROGRAMADAS --> São comuns quando o problema é novo, ou pouco freqüente, e o gestor deve analisar os dados à sua disposição para que possa tomar uma decisão.

  • A empresa sabe o que fazer (ou seja, qual decisão tomar) em caso de identificação de erros em seus produtos (mesmo que os erros não tenham sido programados, claro), por isso é uma decisão programada.

  • Chiavenato, 2012

    Problemas Estruturados- Decisões Programadas

    • Dados adequados, certos,
    repetitivos e corretos.
    • Previsibilidade.
    • Problemas com situações
    conhecidas e estruturadas.
    • Processamento de dados
    convencional.

    Problemas Estruturados- Não-Programadas

    • Dados inadequados, novos,
    incertos e não-confiáveis.
    • Imprevisibilidade.
    • Problemas com situações
    conhecidas e variáveis
    estruturadas.
    • Tomada de decisão individual
    e rotineira.

    ---------------------------------------------

    Problemas Não- Estruturados- Decisões Programadas

    • Dados adequados, certos,
    repetitivos e corretos.
    • Previsibilidade.
    • Problemas com situações
    desconhecidas e
    não-estraturadas.
    • Pesquisa Operacional.
    • Técnicas matemáticas.

    Problemas Não- Estruturados- DecisõesNão-Programadas

    • Dados inadequados, novos,
    incertos e não-confiáveis.
    • Imprevisibilidade.
    • Problemas com situações
    desconhecidas e variáveis
    não-estraturadas.
    • Tomada de decisão individual
    e criativa.

    "Se o machado está cego e sua lâmina não foi afiada, é preciso golpear com mais força; agir com sabedoria assegura o sucesso."
    Eclesiastes 10:10

  • Menos Ctrl C + Ctrl V galera!!!

  • Questão interessante, com pegadinha que faz o candidato pensar.


    Em primeiro lugar, as únicas alternativas que possuem alguma validade enquanto tipo de decisão são a letra A e a letra D. Qualquer outra é
    sem pé nem cabeça.


    As decisões programadas são aquelas tomadas com base em um planejamento da organização. As não programadas são as tomadas em cada situação específica, conforme ela acontece. No caso específico, a empresa como um todo tomou a decisão de trocar as peças de todos os produtos com defeitos. Foi uma decisão programada pela empresa após a identificação dos defeitos. Caso cada cliente procurasse a empresa individualmente e os funcionários decidissem, caso a caso e sem nenhuma orientação da empresa, sobre como resolver a situação é que seria uma decisão não programada.


    GABARITO: A.

     

    Prof. Carlos Xavier

  • Você pode responder pelo critério de PREVISIBILIDADE tbm,

    Programada > previsível

    Não programada > imprevisível

    Na situação narrada é muito esperado que numa fábrica existam erros na produção, por isso a decisão é programada, eles já vão ter todo o roteiro pronto sobre o que fazer nesse tipo de situação.

  • Resposta: Letra A

    É de costume notarmos, principalmente em informativos de fabricantes de veículos, a empresa fabricante chamar os adquirentes de seus produtos para efetuar a troca de determinada peça, que foi avaliada como defeituosa. Esse é um caso de decisão programada, ou seja, sempre que houver o monitoramento de algum defeito, os clientes devem ser notificados e chamados para efetuarem as trocas necessárias.

    Fonte: Professor Adriel Sá – TEC.

  • Eu marquei a questão correta, mas na prática sabemos que não é bem assim (ainda) que acontece. Muitas empresas sabem dos erros, mas preferem omitir ou dar um outro nome que não seja recall, para se livrar de possíveis culpas ou processos judiciais.

  • As decisões programadas são aquelas encontradas para a solução de problemas que são claros, muito bem estruturados, rotineiros, repetitivos e que se prestam a procedimentos e regras sistemáticos. Assim, essas decisões são sempre semelhantes. A retirada de livros de uma biblioteca ou a troca de uma peça são exemplos de decisões programadas, pois são repetitivas e rotineiras.

     

    Fonte: Prof. Heron Lemos – Estudo Dirigido para UFC – Volume 03

  • Trata-se de uma decisão rotineira da organização. Toda vez que ocorre um lote com peças defeituosas, a empresa convocará os proprietários para fazer a troca. Não é algo atípico, inédito. Trata-se de um problema que eventualmente ocorrerá. Assim, temos uma decisão programada.

    Gabarito: A

  • Já temos a decisão para quando falhar uma peça , coloca na conta do usuário kkk

ID
1445143
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Em uma instituição pública foram levantadas as causas de retrabalho em processos finalísticos cujas evidências encontram-se descritas na tabela abaixo.

                        Razões                                       Número de ocorrências 
                        Descontinuidade em projetos                    25
                        Erros gramaticais                                       10
                        Inadequação de procedimento                  12
                        Documentação insuficiente                        45
                       Falhas técnicas (ex.erros de digitação)        08
                       Total                                                         100 


Utilizando o princípio de Pareto, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: d) Com ações para reduzir a descontinuidade em projetos e diminuir o volume de formato insuficiente a instituição resolverá 70% do seu problema.

  • Era só saber somar para resolver essa questão. Nem precisou do Pareto. (rs)

  • D) Pareto (estatística): Descontinuidade em projetos + Documentação insuficiente = 70%

  • Mas e se fosse aplicar Pareto, não seria a letra C? Alguém sabe me explicar?

  • Andresa, não dá pra afirmar isso porque é impossível estabelecer uma relação de causa e efeito somente com os dados disponíveis na questão. O examinador tentou ludibriar o candidato usando duas ocorrências que somam 20%.

  • Sabe àquela decoreba 20 - 80 ? Aqui escorrega como bala na boca de banguela ¬.

  • DISCORDO DO GABARITO

    d)

    Com ações para reduzir a descontinuidade em projetos e diminuir o volume de formato insuficiente a instituição resolverá 70% do seu problema.  AÇÕES PARA REDUZIR E PARA DIMINUIR NÃO GARANTEM SOLUÇÃO DOS 70% DOS PROBLEMAS - PODE SER ATÉ 70%.

  • No próprio enunciado diz: "UTILIZANDO O PRINCÍPIO DE PARETO"

    Aí a resposta não é segundo o princípio. Eu entraria com recurso.

  • Documentação insuficiente é a mesma coisa que formato insuficiente?


ID
1445146
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Dentre as técnicas de mapeamento de processos está o [...], que focaliza as necessidades e experiências do cliente, pois gera evidências tangíveis do serviço.

A lacuna é corretamente preenchida por:

Alternativas
Comentários
  • Essa é novidade pra mim...

  • o Service Blueprint é um esquema que representa detalhadamente os serviços prestados para um cliente e as perspectivas da organização, ilustrando as fases e complexidade das decisões (experiências) do cliente e algumas que, mesmo não sendo visíveis, são de grande importância na interação existente. Observa-se então, que a principal diferença do Service Blueprint para os outros fluxogramas tradicionais é que ele unifica o cliente e suas ações na mesma estrutura juntamente com toda a operação envolvida. Com essa estrutura, o processo é visto sob a perspectiva também do cliente, e não só da empresa, agregando assim uma visão mais ampla para análise e tomadas de decisões.



  • Service Blueprint

    Ferramenta com abordagem focada no cliente para a inovação e melhoria do serviço. Descreve o processo de serviço, os pontos de contato com o cliente e os elementos do serviço em detalhe suficiente para verificar,implementar e manter.

    O service blueprint permite uma descrição quantitativa dos elementos críticos de um serviço como o tempo, sequências lógicas de ações e processos. Especifica os eventos que acontecem no espaço-tempo da interação  e as ações que  estão fora da linha de visibilidade para os usuários, mas que são fundamentais para o bom desempenho do serviço.

    No blueprint as funções são catalogadas no processo acima e abaixo da linha de visibilidade para o cliente. Os pontos de intersecção (contato) e os processos de back-stage são documentados e alinhados com a experiência do usuário planejada.

    http://corais.org/node/375

  • A correta é a letra d - blueprinting

  • letra D seria a última opção que eu marcaria, nunca vi falar nessa frase em termos de mapeamento de processos.. liguei essa palavra a algo referente à impressão em inglês ( printing ) rsrsr. É errando que se aprende :)

  • De acordo com Fitzsimmons & Fitzsimmons (1998), o blueprint representa um

    fluxograma de todas as transações integrantes do processo de prestação de serviço. 

    blueprint faz uso da linha de visibilidade, que separa, no mapa desenhado, as atividades onde

    os clientes obtêm evidências tangíveis do serviço das atividades chamadas de retaguarda, não

    presenciadas pelo cliente. Considerando a aplicação do blueprint durante os últimos 15 anos,

    três estágios de desenvolvimento podem ser identificados e cada estágio adiciona novos

    elementos ao blueprint.

  • Sobre o Mapeamento Lean - Sua  base é a redução de desperdícios e de custos, eliminando dos processos as atividades que não agregam valor. Por isso a técnica também é conhecida como mapeamento de fluxo do valor do processo. Prof. Carlos Xavier 

  • O service blueprint ou o mapa de serviço são as técnicas utilizadas para representar os processos dessas empresas, por serem técnicas oriundas da área de serviços; 

    Apesar de ter sua origem nos fluxogramas de processos industriais, o service blueprint foi a primeira técnica desenvolvida para o mapeamento dos processos de serviços, diferenciando-se dos fluxogramas por considerar o aspecto da interação com o cliente


    http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2005_Enegep0207_0556.pdf

  • Técnicas de mapeamento de processos:

    - SIPOC: é formulário para ajuda-lo a definir um processo antes de você começar a mapeá-lo, mensurá-lo ou melhorá-lo.

    - Mapa de Processo: também conhecido como Diagrama do Fluxo do Processo, é uma maneira organizada de registrar todas as atividades executadas por uma pessoa e por uma máquina em uma estação de trabalho envolvendo um cliente ou materiais. As atividades são agrupadas em cinco categorias: operação, espera, armazenamento, transporte e inspeção.

    - Fluxogramas: traça o fluxo de informações, clientes, funcionários, equipamentos ou materiais em um processo.  Segundo Slack et al. (1997), o fluxograma é uma técnica de mapeamento que permite o registro de ações de algum tipo e pontos de tomada de decisão que ocorrem no fluxo real.

    - Mapofluxograma: é uma técnica onde se registra as linhas do mapa de processo em uma planta que representa a área onde o processo se desenvolve. (Barnes,1977)  

    - Blueprinting: representa um fluxograma de todas as transações integrantes do processo de prestação de serviço. (Fitzsimmons e Fitzsimmons, 2000)

    - Mapeamento Lean Porta a Porta: sincronização entre a atividade logística e o processo de montagem; redução de tempos de espera e eliminação de estoques.  

    - Diagramas de Causa e Efeito: também conhecido como Diagrama de Ishikawa ou  Espinha de Peixe, atua como um guia para a identificação da causa fundamental de um efeito que ocorre em um determinado processo.  

    - Diagrama Homem – Máquina: caso especial de atividade múltipla, no qual se procura analisar num mesmo diagrama, os tempos do homem e da máquina.

  • Pra mim tb foi novidade vou entender como um fluxograma que mostra as necessidades do cliente. relação nos processos 

  • O blueprint, ou cópia heliográfica, é um tipo de suporte utilizado em desenho técnico para projetos de arquitetura, engenharia ou design. No início as vistas ortogonais do modelo eram impressas em linho, mas devido ao encolhimento do material, combateu-se este problema com impressões em papel vegetal e, posteriormente, em filme de poliéster (Mylar). Um blueprint usualmente se constitui de linhas brancas em um fundo azul. Um modelo mais recente utiliza linhas azuis em um fundo branco.

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Blueprint

  • A gente aprende,aprende,aprende e morre burro. Nunca vi esse negocio azul kkk 

  • blueprinting: integração das necessidades dos clientes e também da empresa. Mapamento das necessidades.

  • Service Blueprinting: Permite retratar o processo de serviço, os pontos de

    contato e as evidências físicas de um serviço do ponto de vista do cliente.

    Representa um verdadeiro mapa das transações em um processo de prestação

    de serviço.


    Professor Carlos Xavier - Estratégia Concursos

  • É uma técnica que permite retratar o processo de serviço, os pontos de contato e as evidências físicas de um serviço do ponto de vista do cliente.


ID
1445149
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No que concerne ao gerenciamento de rotina e ferramentas da qualidade, considere:

I. Gerenciamento de Rotina é um método de responsabilidade da alta administração e busca a eficácia organizacional, através da obediência aos padrões de trabalho, para evitar alterações ou mudanças.
II. O gráfico de Ishikawa, também conhecido como regra dos 80/20, é construído a partir de um processo de coleta de dados e pode ser utilizado quando se deseja priorizar problemas ou causas relativas a um determinado assunto.
III. Estratificação consiste no desdobramento de dados, a partir de um levantamento ocorrido, em categorias e/ou grupos para direcionar ações corretivas.
IV. A ferramenta usada para quantificar a frequência com que certos eventos ocorrem, num certo período de tempo, é chamada de Histograma.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I -  O gerenciamento de rotina permite que profissionais da base sejam capazes de resolver problemas do dia a dia, e assim, minimizar a sobrecarga de supervisores e gerentes. Garante os resultados esperados de cada processo, propiciando ao cliente custo e prazo acordados.

    II - O Diagrama de Pareto está intimamente ligado com a Lei de Pareto, também conhecida como princípio 80-20, ou lei 20/80. De acordo com esta lei, 80% das consequências decorrem de 20% das causas. 

    III - é o Gabarito
     

    IV - Um histograma é uma ferramenta de análise e representação de dados quantitativos, agrupados em classes de freqüência que permite distinguir a forma, o ponto central e a variação da distribuição, além de outros dados como amplitude e simetria na distribuição dos dados.

    Complemento:

    A folha de verificação
     (Quantifica os dados) é uma das sete ferramentas da qualidade e é considerada a mais simples das ferramentas. Apresenta uma maneira de se organizar e apresentar os dados em forma de um quadro, tabela ou planilha, facilitando desta forma a coleta e análise dos dados.

    O gráfico de Ishikawa, também conhecido como Diagrama de Espinha de Peixe ou Diagrama de Causa e Efeito, é uma ferramenta da qualidade que ajuda a levantar as causas-raízes de um problema, analisando todos os fatores que envolvem a execução do processo.

  • Fluxograma: é uma representação gráfica que permite a fácil visualização dos passos de um processo, apresentando a seqüência lógica e de encadeamento de atividades e decisões, de modo a se obter uma visão integrada do fluxo de um processo técnico, administrativo ou gerencial, o que permite a realização de análise crítica para detecção de falhas e de oportunidades de melhorias. Lista ou folha de verificação: utilizadas para registrar a freqüência com que os problemas e ou erros ocorrem, num determinado período de tempo. Ex: planilha de reclamação de clientes (registrar o tipo de reclamação e o número de vezes que a mesma ocorreu). 

    Carta de controle: é um tipo de gráfico que serve para acompanhar a variabilidade de um processo, identificando suas causas comuns e aleatórias. A representação visual permite a fácil identificação de pontos ou padrões incomuns, que possam ter significado gerencial. Um exemplo típico são os gráficos de Levey-Jenning que auxiliam na análise da variação de controle interno da qualidade. Os dados registrados podem ser representados em diversas formas gráficas, de acordo com a necessidade. 

    Histograma: O histograma é um gráfico de barras que mostra a distribuição de dados. São utilizados para reunir um grande conjunto de dados graficamente, facilitando a visualização. 

    Gráfico de Pareto: São gráficos de barras especializados, que facilitam a identificação da frequência dos itens em estudo (ex: falhas, ocorrências, defeitos), auxiliando no estabelecimento de prioridades para as ações e focando a atenção naquelas responsáveis pela maior porcentagem dos problemas. Na maioria das vezes um ou dois tipos de falhas são responsáveis por 80% dos problemas e as outras falhas somadas representam apenas 20%. Por isso utilizamos a expressão: “poucos, mas vitais e muitos, mas triviais”.

     Diagrama de dispersão: São utilizados para determinar se existe ou não uma relação entre duas variáveis ou características de produto, mas não garante relação causal entre as variáveis. 

    Estratificação: Consiste no desdobramento dos dados (problemas ou causas) obtidos em categorias ou grupos. Por exemplo, estratificar/separar um problema por departamento, turno de trabalho, por dia da semana, pode auxiliar na identificação das causas. 

  • Uma dúvida, o item IV.(A ferramenta usada para quantificar a frequência com que certos eventos ocorrem, num certo período de tempo, é chamada de Histograma.) está correto, né?  Caso nas alternativas tivesse III e IV, ela seria a correta?!

    Por obséquio, me mandem uma mensagem.

  • O item IV se refere à folha de verificação.

  • Comentário sobre o Item I:

    "Conforme Marshall Junior e Cierco (2006) o GRD (Gerenciamento da Rotina do Trabalho do Dia-a-dia) é um método de gestão de responsabilidade dos COLABORADORES e busca a EFICIÊNCIA organizacional, através da obediência aos padrões de trabalho, para evitar alterações ou mudanças que possam comprometer os níveis de qualidade estabelecidos. Para tanto é preciso treinar e educar todos os colaboradores. "

    http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2008_tn_sto_070_499_11579.pdf

  • IV) A lista de verificação de frequência-,é aquela na qual são levantados os dados para que se saiba quantas vezes cada um dos eventos
    esperados acontece ao longo do tempo.

     

     

  • A diferença entre folha de verificação e histograma:

    folha de verificação : QUANTIFICA o problema, coleta dados. Ex: numa tabela consta:

      costura malfeita(problema), quantidade: 10;

      solado malcolocado(problema), qde: 5.

     

    histograma: AUXILIA NA ANÁLISE da frequencia dos dados. ou seja, num gráfico consta:

    ex: de 100 consturas, 10 apresentaram problema; de 20 solados mal colocados, 5 apresentaram problema.

    Daí vc pergunta: quais as causas do problema? use o diagrama de causa e efeito ou diagrama de ishikawa.

    vamos além: vc quer descobrir dentre esses problemas, quais os fatores essenciais ou secundaríos, ou seja, o que deve ser analisado com mais cuidado? utilize o gráfico de pareto.

    daí vc quer gerenciar todo o processo do inicio da costura até o fim. utilize o fluxograma.

     

     

  • GERENCIAMENTO DE ROTINA é um método de responsabilidade da BAIXA administração. (Rotina é um compromisso operacional);

    QUANTIFICAR a frequência dos dados: Folha de Verificação

    ANALISAR a frequência dos dados: Historograma

    DESDOBRAR os dados: Estratificação

    80/20 é o Gráfico de Pareto

    Hope that helps!

  • Discordo do gabarito. A III está errada! Histograma: [...] Nos auxilia na identificação da frequência com que certo dado aparece em um conjunto de dados[...] Rodrigo Rennó. Administração Geral para Concursos, p 345 Edição 2015.

  • A IV tá certa, segundo Rodrigo Rennó. Assim fica difícil...

  • Se todo professor explicasse como a Simone Vieira fez...de forma clara, intleigente, exemplificativa e completa. Parabéns. 

  • Pessoal, olhem o comentário do Bruno Sales:

    Histograma: analisa a frequência de dados.

    Folha de verificação: quantifica a frequência de dados.

    IV. A ferramenta usada para quantificar a frequência com que certos eventos ocorrem, num certo período de tempo, é chamada de Histograma --> Folha de verificação

  • Concordo com Ge Nóbrega, o item IV realmente se refere à folha de verificação de frequência.

  • I. Errado. Gerenciamento de rotina consiste em um mapeamento e organização das atividades realizadas no nível operacional (chão de fábrica).

    II. Errado. O Diagrama de Pareto que adota a regra 80/20.

    III. Certo. Estratificação consiste na separação de determinada população em estratos (grupos). A estratificação permite que se identifique características peculiares de determinados grupos.

    IV. Errado. A ferramenta que quantifica a frequência de problemas é a folha de verificação.

    Gabarito: C


ID
1445152
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Os Sistemas de Informação (SI) são construídos com Dados, Informação, Conhecimento e Inteligência. Sobre o tema, considere:

I. Informação é coletada nos ambientes interno e externo e representa, por exemplo: fatos, textos, gráficos.
II. A inteligência é realizada por meio de síntese, baseada em experiência e intuição, sendo uma habilidade humana.
III. Conhecimento demanda análise e avaliação sobre a confiabilidade, relevância e importância de dados e informações para a construção de um quadro de situação.

Está correto o que consta APENAS em:

Alternativas
Comentários
  • O que é um dado? "É um código que constitui a matéria prima da informação, ou seja, é a informação não tratada. Os dados representam um ou mais significados que isoladamente não podem transmitir uma mensagem ou representar algum conhecimento."


    O que são as informações? "Informações são dados tratados. O resultado do processamento de dados são as informações. As informações tem significado, podem ser tomadas decisões ou fazer afirmações considerando as informações."


    O que é o conhecimento? "O conhecimento constitui um saber. Produz ideias e experiências que a informação por si só não será capaz de mostrar. Se informação é dado trabalhado, então conhecimento e informação trabalhada." Pode ser classificado como: teleológico, filosófico, empírico e científico.

  • Dados compreendem a classe mais baixa de informação e incluem os itens  que representam fatos, textos, gráficos, imagens  estáticas,  sons,  segmentos  de  vídeo  analógicos ou  digitais  etc.  Os  dados  são  coletados,  por  meio  de processos  organizacionais,  nos  ambientes  interno  e externo. 


    A próxima classe é a da informação propriamente dita. Nesta  classe,  os  dados  passam  por  algum  tipo  de processamento  para  serem  exibidos  em  uma  forma inteligível às pessoas que irão utilizá-los.  Processar dados inclui  a  revelação  de  fotografias  de  um  filme,  as transmissões de rádio transformadas em um formato de relatório  padronizado,  a  exibição  de  arquivos  de computador como texto ou gráfico em uma tela, a grade de  coordenadas  em  um  mapa  etc.


    O próximo nível  é  o  do  conhecimento,  que  pode  ser definido como sendo informações que foram analisadas e avaliadas sobre a sua confiabilidade, sua relevância e sua importância.  Neste caso, o conhecimento é obtido pela interpretação e integração de vários dados e informações para iniciar a construção de um quadro de situação. O conhecimento não é estático, modificando-se mediante a  interação  com  o  ambiente,  sendo  este  processo denominado aprendizado.


    A  transformação  de  conhecimento  em  inteligência  é realizada  por  meio  de  síntese,  sendo  uma  habilidade puramente  humana  baseada  em  experiência  e  intuição, que vai muito além da capacidade de qualquer sistema especialista  ou  de  inteligência  artificial.  Síntese simplesmente não pode ser reduzida a procedimentos ou regras, por não considerarem o complexo.


    revista.ibict.br/index.php/ciinf/article/download/246/214

    http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved=0CB0QFjAAahUKEwjh7e2V54PGAhVIDqwKHVxHAAM&url=http%3A%2F%2Frevista.ibict.br%2Findex.php%2Fciinf%2Farticle%2Fdownload%2F246%2F214&ei=MHx3VeGVIMicsAXcjoEY&usg=AFQjCNEWW_kSrdOImUIIvdiahiWIzAtQgg&bvm=bv.95039771,d.b2w

  • Aos não assinantes,

    GABARITO:  C

  • A questão gira em torno do tema Inteligência Competitiva (IC), entendida como uma forma proativa de captar e organizar informações relevantes sobre o comportamento da concorrência, dos clientes e do mercado como um todo, analisando tendências e cenários, e permitindo um melhor processo de tomada de decisão no curto e longo prazo.

     

    Perceba que estamos diante da gestão do conhecimento no âmbito das organizações, organizada pelos seus sistemas de informações. 

     

    Dado é um registro a respeito de um determinado evento, ou seja, são “pedaços” espalhados de conhecimento, que merecem ser tratados.

     

    Informação é um conjunto de dados com determinado significado, uma combinação desses "pedaços", previamente tratados.

     

    Conhecimento pode ser definido como informações que foram analisadas e avaliadas sobre a sua confiabilidade, sua relevância e sua importância.

     

    Inteligência é a informação devidamente filtrada, destilada e analisada que pode apoiar a tomada de decisões. A transformação de conhecimento em inteligência ocorre por meio de síntese da experiência e, muito além do que qualquer sistema de análise de informação, necessita de habilidades humanas (MORESI, 2000).

     

    Vamos para os itens da questão:

     

    I. Informação é coletada nos ambientes interno e externo e representa, por exemplo: fatos, textos, gráficos.

    INCORRETO. A característica apresentada fornece exemplo de DADOS.

     

    II. A inteligência é realizada por meio de síntese, baseada em experiência e intuição, sendo uma habilidade humana.

    CORRETO, conforme destaque no comentário.

     

    III. Conhecimento demanda análise e avaliação sobre a confiabilidade, relevância e importância de dados e informações para a construção de um quadro de situação.

    CORRETO, conforme destaque no comentário.

     

    GABARITO: A.

     

    Comentário Professor Adriel Sá

  • Gabarito: C.

     

    A afirmação I está incorreta, veja que os dados que são coletados em forma de fatos, textos e imagens.

     

    A afirmação II está correta. A inteligência pode ser vista como o conhecimento que foi sintetizado e aplicado a determinada situação para ganhar maior profundidade e consciência.

     

    A afirmação III também está correta, pois o conhecimento, pode ser definido como informações cuja relevância, confiabilidade e importância foram avaliadas. Neste caso, o conhecimento é obtido pela interpretação e integração de vários dados e informações.

     

    Desta forma, podemos marcar nossa resposta na alternativa C.

     

     

    Estratégia Concursos.
     

  • Não considero essa uma questão fácil, partes das alternativas podem se encaixar em mais de um dos conceitos que já apresentamos. Vamos analisá-las:

    I – Fatos, textos e gráficos, considerados individualmente, não têm significado e contexto, percebe? Então temos exemplos de dados. Alternativa ERRADA.

    II – A chave desse item é lembrar que inteligência é, como vimos, uma habilidade essencialmente humana. Não há erro no restante da afirmativa, pode-se sim afirmar que é a síntese do conhecimento e é baseada em experiência e intuição. Alternativa CERTA.

    III – Procure as palavras chave da questão. Conhecimento demanda análise e avaliação sobre a confiabilidade, relevância e importância de dados e informações, para a construção de um quadro de situação. Observe que o examinador está se referindo a um nível acima de dados e informações que, como sabemos, é o conhecimento. Alternativa CERTA.

    Gabarito: C

  • I. Informação (Dados) é coletada nos ambientes interno e externo e representa, por exemplo: fatos, textos, gráficos.

  • Gabarito (Letra C)

    (I) Errado, informação dados são coletados nos ambientes interno e externo e representam fatos, textos, gráficos, etc;

    (II) Correto, dado é processado para se tornar informação, que é avaliada para se tornar conhecimento, que é sintetizado para se tornar inteligência baseado em experiência, intuição e complexidade;

    (III) Correto, para que informação se torne conhecimento, é necessário considerar aspectos como confiabilidade, relevância e importância.

  • Difícil enxergar um gráfico como um dado não processado. A correlação entre o eixo vertical e horizontal forma um contexto próprio do caráter de informação.

  • LETRA C

    I – Fatos, textos e gráficos, considerados individualmente, não têm significado e contexto, percebe? Então temos exemplos de dados. Alternativa ERRADA.

    II – A chave desse item é lembrar que inteligência é, como vimos, uma habilidade essencialmente humana. Não há erro no restante da afirmativa, pode-se sim afirmar que é a síntese do conhecimento e é baseada em experiência e intuição. Alternativa CERTA.

    III – Procure as palavras chave da questão. Conhecimento demanda análise e avaliação sobre a confiabilidade, relevância e importância de dados e informações, para a construção de um quadro de situação. Observe que o examinador está se referindo a um nível acima de dados e informações que, como sabemos, é o conhecimento. Alternativa CERTA.

    Arthur Mendonça - Direção Concursos

  • GAB. LETRA C.

    I – Incorreto. Fatos, textos e gráficos, por si só, não fazem sentido nenhum, ficando impossibi- litados de se tirar alguma conclusão do que são, quais os seus propósitos ou a que pertencem. Portanto, são exemplos de dados.

    II – Correto. Conforme cita Moresi (2001), a inteligência é a informação devidamente filtrada, destilada e analisada que pode ser utilizada no apoio à tomada de decisões. A transformação de conhecimento em inteligência ocorre por meio de síntese, baseada em experiência e intui- ção, e necessita de habilidades humanas.

    III        – Correto. Moresi (2001) destaca que o conhecimento é a consequência mental de angariar informações e, em sua forma mais desenvolvida, apresenta-se como a capacidade de chegar a novas descobertas com base no aprendizado e na experiência. São informações que foram analisadas e avaliadas sobre a sua confiabilidade, sua relevância e sua importância.

    Sobre conhecimento:

    •      Informação contextual, relevante e acionável (informação em ação);

    •      Inclui reflexão, síntese e contexto (informação valiosa da mente);

    •      É difícil de estruturar; difícil de capturar em computadores; normalmente é tácito (não explícito); sua transparência é complexa.

    Fonte: Patrícia Quintão, Grancursos online.


ID
1445155
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O resultado de um Indicador de Desempenho em forma numérica é:

Alternativas
Comentários
  • Os componentes básicos de um indicador de desempenho:

    Medida -  “padrão escolhido para mensuração da relação adotada como indicador”.Fórmula - “padrão matemático que expressa a forma de realização do cálculo”. Índice – "resultado de um indicador em forma numérica".Metas – "valores que o resultado do indicador procura igualar ou superar".

  •  

    o que é um indicador?

     

    instrumentos de gestao que atribuem VALOR aos objetivos.

     

    a) um Objetivo. ( o que vc quer conseguir). EX: qualidade de vida.

    b) um Índice. (é número); é um valor do indicador num momento, ele é o RESULTADO do indicador.

    c) uma Fórmula. (cálculo)

    d)um Padrão. (comparar)

    e) uma Meta. (é um índice ou seja, é  número); mas o que diferencia a meta do índice? o indice é o resultado do indicador e a meta é o que eu pretendo alcançar com o indicador.

     

    EX: OBjETIVO:qualidade de vida

          INDICADOR : IDH

          INDICE: Aumentou 5% (resultado)

          META: Aumentar 10%( o que pretende)

  • Os componentes básicos de um indicador são:

     

    1. Medida: grandeza qualitativa ou quantitativa que permite
    classificar as características, resultados e consequências dos
    produtos, processos ou sistemas;
    2. Fórmula: padrão matemático que expressa a forma de
    realização do cálculo;
    3. Índice (número): valor de um indicador em determinado
    momento
    ;
    4. Padrão/referência de comparação: índice arbitrário e
    aceitável para uma avaliação comparativa de padrão de
    cumprimento, tendo em vista desempenhos anteriores,
    pesquisas ou estudos; e
    5. Meta: índice (número) orientado por um indicador em relação a
    um padrão de comparação a ser alcançado durante certo período.

     

    Estratégia, Administração - Prof. Carlos Xavier.
     

  • Índice (número): valor de um indicador em determinado momento;

    Gabarito: B

  • Vimos que o valor numérico obtido pela medida do indicador de desempenho é o índice.

    a) O objetivo é o resultado que se espera alcançar. Errada.

    c) A fórmula é a expressão matemática de cálculo do indicador. Errada.

    d) O padrão é a referência de comparação nas avaliações. Errada.

    e) A meta é a especificação do objetivo, ou seja, é o resultado desejado.

    Gabarito: B

  • De acordo com o Ministério do Planejamento, os componentes básicos de um indicador são:

    • Medida: grandeza qualitativa ou quantitativa que permite classificar as características, resultados e consequências dos produtos, processos ou sistemas;
    • Fórmula: padrão matemático que expressa à forma de realização do cálculo;
    • Índice (número): valor de um indicador em determinado momento;
    • Padrão de comparação: índice arbitrário e aceitável para uma avaliação comparativa de padrão de cumprimento; e
    • Meta: índice (número) orientado por um indicador em relação a um padrão de comparação a ser alcançado durante certo período.

ID
1445158
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Em um departamento, os membros trabalham juntos, são flexíveis, adaptam-se bem e fazem autocríticas e correções necessárias. Essa descrição refere-se ao estágio de desenvolvimento do grupo denominado:

Alternativas
Comentários
  • Aceitação mútua. Nos primeiros estágios da formação do grupo, os membros têm certa relutância em 
    comunicar-se entre si. Embora o grupo de solução de problema tenha uma tarefa a cumprir, seus membros 
    normalmente não gostam de expressar opiniões, atitudes ou crenças. Essa situação assemelha-se à de um 
    membro de uma faculdade, no início de novo semestre. Suponha-se que o objetivo da classe seja desenvolver 
    e oferecer ao governo da cidade um plano de controle de tráfico. As respostas da classe às perguntas do 
    instrutor são desapontadoras e, em muitos casos, inexistentes. 

    Comunicação e tomada de decisão. Depois que o grupo de solução de problema atinge o ponto da mútua 
    aceitação, os membros passam a comunicar-se entre si, abertamente. Essa comunicação gera maior 
    confiança e maior interação dentro do grupo. As discussões passam a tratar mais especificamente das 
    tarefas de solução de problema e do desenvolvimento de estratégias alternativas para realizá-las. 

    Motivação e produtividade. Este é o estágio de desenvolvimento em que se gasta esforço para atingir as 
    metas do grupo. Num grupo de solução de problema, a tarefa é produzir a melhor solução. O grupo passa a 
    trabalhar como uma unidade cooperativa e não como uma unidade competitiva. 

    Controle e organização. Este é o estágio em que a filiação ao grupo é valorizada e os membros passa a ser 
    regulados por normas. As metas do grupo têm precedência sobre as metas do indivíduo e cumprem-se as 
    normas ou aplicam-se sanções. O último tipo de sanção é o ostracismo pelo não-cumprimento das metas ou 
    normas do grupo. Outras formas de controle são o isolamento temporário ou o afastamento. 

    As quatro fases acima são as quatro fases de DESENVOLVIMENTO DE GRUPOS...Errei por que respondi COLABORAÇÃO que é uma das fases de GESTÃO DE CONFLITOS...ficaadica
  • Tenho 3 obras dos principais autores da área aqui e em nenhuma das 3 tem essas fases. Em todos os livros as fases são: Formação, Tormenta, Normalização, Desempenho e Interrupção. Complicado a banca ficar inventando termos.

  • aceitação mútua é quando eles não se aceitam mutuamente...se não estudar se lasca rs

  • Aceitação mútua - primeiros estágios da formação do grupo, os membros têm certa relutância em 
    comunicar-se. Embora o grupo de solução de problema tenha uma tarefa a cumprir, seus membros 
    normalmente não gostam de expressar opiniões, atitudes ou crenças. 



    Comunicação e tomada de decisão. Depois que o grupo de solução de problema atinge o ponto da mútua 
    aceitação, os membros passam a comunicar-se, gerando confiança e maior interação dentro do grupo. 

     



    Motivação e produtividade - estágio de desenvolvimento  para atingir as  metas do grupo. O grupo passa a trabalhar como uma unidade cooperativa e não competitiva. 



    Controle e organização. Este é o estágio em que a filiação ao grupo é valorizada e os membros passa a ser regulados por normas; sanção: ostracismo.  isolamento ou o afastamento. 

    Em um departamento, os membros trabalham juntos, são flexíveis, adaptam-se bem e fazem autocríticas e correções necessária

     

    Formação,

    Erupção = Tormenta,

    Normalização ou normatização

     Desempenho= desenvolvimento pleno

    e encerramento = = separação = Interrupção

  • https://books.google.com.br/books?id=YGeICgAAQBAJ&lpg=PT306&ots=Ae6OnfQkGF&dq=Aceita%C3%A7%C3%A3o%20m%C3%BAtua%20Controle%20e%20Organiza%C3%A7%C3%A3o%20Motiva%C3%A7%C3%A3o%20e%20Produtividade%20Comunica%C3%A7%C3%A3o%20e%20Tomada%20de%20decis%C3%B5es&hl=pt-BR&pg=PT306#v=onepage&q=Aceita%C3%A7%C3%A3o%20m%C3%BAtua%20Controle%20e%20Organiza%C3%A7%C3%A3o%20Motiva%C3%A7%C3%A3o%20e%20Produtividade%20Comunica%C3%A7%C3%A3o%20e%20Tomada%20de%20decis%C3%B5es&f=false

  • Modelo de desenvolvimento grupal, segundo Bass e Ryterband (1978).

    No livro da Ribas (2016) está descrito na página 316.

  • ESTRATÉGIAS DE FORMAÇÃO DA EQUIPE:

    1) Formação divisão das tarefas

    2) Convivência humana : conflitos,resistência, TORMENTA,tempestade

    3)Normatização: aquiescência 

    4)Realização: desempenho

    5) Desintegração

     

  • Fico realmente chatiado com essas questões de administração, cada autor tem um posicionamento, as questões são extremamente subjetivas, dá um ódio absurdo.

     

  • Essa provinha de analista da CNMP cheio de questão nojentinha. Quando a FCC quer tocar a terror, ela sabe muito bem como fazer...

  • Gabarito: Letra B

    Falou em CORREÇÃO, pode marcar CONTROLE.

    Jesus: meu único Senhor e Salvador!

  • A questão se refere ao Modelo das 04 Fases de Desenvolvimento de Grupos, de Bass e Ryterband. É na Fase 4 - Controle e Organização, que as metas do grupo passam a ter uma maior relevância quando comparadas às metas individuais. Além disso, o grupo passa a possuir normas que regem os comportamentos dos membros do grupo. Nessa fase, os membros do grupo trabalham juntos, fazem autocríticas, bem como fazem as correções necessárias. 

  • 4 fases de desenvolvimento de grupos de Bass e Ryterband

    1. Aceitação mútua - relutância em comunicar-se;
    2. Comunicação e tomada de decisões - geram confiança e interação dentro do grupo;
    3. Motivação e produtividade - grupo trabalha como uma unidade cooperativa e não competitiva;
    4. Controle e organização - Os membros do grupo trabalham juntos, fazem autocríticas, bem como fazem as correções necessárias.
  • Acertei por causa da ( auto crítica e correção ) isso cheira controle . Depois liguei o que sobrou a organização . Em frente ….
  • Modelo das 04 Fases de Desenvolvimento de Grupos (de Bass e Ryterband)

    1. Aceitação mútua - relutância em comunicar-se
    2. Comunicação e tomada de decisões - geram confiança e interação dentro do grupo
    3. Motivação e produtividade - grupo trabalha como uma unidade cooperativa e não competitiva
    4. Controle e organização - Os membros do grupo trabalham juntos, fazem autocríticas, bem como fazem as correções necessárias.

  • Modelo das 04 Fases de Desenvolvimento de Grupos (de Bass e Ryterband, citado em aulas do Estratégia)

    Segundo Bass e Ryterband (1978), o processo de desenvolvimento dos grupos é composto por 4 etapas/fases:

    Fase 1 - Aceitação Mútua: É a etapa inicial. Nessa etapa, os indivíduos do grupo já têm como objetivo a realização de determinada tarefa. Contudo, observa-se uma relutância em compartilhar opiniões, crenças e atitudes. É o momento no qual os membros do grupo ainda estão se conhecendo. Esta etapa estará finalizada quando os membros do grupo se aceitarem mutuamente, e passarem a expressar suas opiniões.

    Fase 2 - Comunicação e Tomada de Decisões: Depois que ocorre a “aceitação mútua”, os membros do grupo passam a ter maior liberdade e confiança para trocarem informações e se comunicarem. A comunicação favorece o desenvolvimento de estratégias relacionadas à realização da tarefa e à solução de possíveis problemas relacionados a tarefa.

    Fase 3 - Motivação e Produtividade: Nesse momento, os membros do grupo deixam de ter uma relação competitiva de trabalho e passam a ter uma relação cooperativa. O grupo torna-se uma “unidade cooperativa”, com coesão e foco na realização da tarefa. Todo o esforço é direcionado para o cumprimento das metas do grupo. 

    Fase 4 - Controle e Organização: Nessa etapa, a filiação ao grupo passa a ser valorizada. As metas do grupo passam a ter uma maior relevância quando comparadas às metas individuais. Além disso, o grupo passa a possuir normas que regem os comportamentos dos membros do grupo. Os membros do grupo trabalham juntos, fazem autocríticas, bem como fazem as correções necessárias (letra B).


ID
1445161
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

A respeito de gerenciamento de projetos, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • a) Diagrama PERT --- é a representação gráfica do relacionamento entre atividades, utilizando-se setas para a indicação da precedência e nós para a descrição de atividades.

    b) Gráfico de Gantt --- é a representação gráfica da programação do projeto, com cada atividade sendo representada por barras horizontais, cujos comprimentos correspondem à duração da atividade.

    c) Árvore de objetivos --- é a representação gráfica do objetivo central do projeto (tronco), dos meios para alcançá-lo (raízes) e dos efeitos positivos que o alcance dos objetivos provoca na população-alvo (galhos e folhas). A metáfora da árvore auxilia a visualizarmos as fases de construção dessas ferramentas/instrumentos, todavia sua estruturação se dá por meio de um organograma.

    d) Caminho crítico ---- é a sequência de atividades que representa o caminho mais longo de um projeto, que determina a menor duração possível de um projeto.  (PMBOK 5a Edição, pag. 176)

  • O Método do Caminho Critico (CPM - Critical Path Method) é um dos vários métodos de análise de planeamento de projectos. O CPM está directamente ligado no planejamento do tempo, com o objectivo de minimizar o tempo da duração total do projecto. As actividades ou tarefas críticas definem assim o caminho crítico, ou seja, revela a sequência de tarefas que condicionam a duração total do projecto. Com isto, fornece também informação útil para que com isso se possa elaborar um projecto atendendo aos recursos necessários em função das restrições aliadas às tarefas críticas, conseguindo então uma equilibrada gestão de recursos por todo o projecto (Tavares et al., 1996, p. 109).1

  • O Termo de Abertura do Projeto (TAP) ou Project Charter é o documento que autoriza formalmente o projeto. Ele designa o gerente e concede a este a autoridade para utilizar os recursos da organização na execução das atividades do projeto.

  • CESPE/TJ-AC/Analista Judiciário – Administração/2012) O caminho crítico para execução de um projeto é o caminho com duração mais longa. Ele auxilia o gerente de projeto a determinar as atividades que requerem mais atenção.

    Comentário:

    O caminho crítico é o caminho de atividades sem folga no projeto, ou seja, é o mais longo dos caminhos! 

    A FCC omitiu a parte "mais longo dos caminhos". 


ID
1445164
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O desempenho e a produtividade de uma organização são o resultado da energia empregada por indivíduos e grupos que nela trabalham. Sobre o tema, considere:

I. Dentre os grupos formais de uma organização encontra-se o grupo de Tarefa, que se caracteriza por relacionamentos funcionais entre superior-subordinado e está incluso no organograma.
II. Os grupos se desenvolvem, em geral, em quatro etapas: aceitação mútua; comunicação e tomada de decisões; motivação e produtividade; controle e organização.
III. A tendência de alguns membros se esforçarem muito menos em uma situação grupal do que se trabalhassem sozinhos é denominada ócio social.
IV. A coesão do grupo está relacionada aos aspectos de maturidade, homogeneidade, tamanho controlável e frequências de interações.

Está correto o que consta em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito dado como A e eu não vou brigar com a banca uma vez que isso me cheira a TCC.

  • GRUPO?? NÃO SERIAM EQUIPES?

  • I. Dentre os grupos formais de uma organização encontra-se o grupo de Tarefa, que se caracteriza por relacionamentos funcionais entre superior-subordinado e está incluso no organograma. (É FLUXOGRAMA)

  •  - LETRA A -

    Alguém explica essa? Esses examinadores sofreram bullying na escola!

  • 1) Correção do iten "I":
    I. Dentre os grupos formais de uma organização encontra-se o GRUPO DE COMANDO, que se caracteriza por relacionamentos funcionais entre superior-subordinado e está incluso no organograma.

    .

    2) Justificativa:

    Um grupo de comando é determinado pelo organograma da organização. Ele é composto por pessoas que se reportam diretamente a um executivo. A diretora de uma escola primária e suas 12 professoras formam um grupo de comando.

    Os grupos de tarefa, também determinados pela organização, são formados por pessoas que se juntam para executar determinada tarefa. Contudo, as fronteiras do grupo de tarefa não se limitam ao seu superior hierárquico imediato. Elas podem ultrapassar as relações de comando.

    .

    Fonte: PROF. Ms. ILEANA CRISTINA P. DA COSTA
  • • Grupos de comando: um chefe e os subordinados.

    • Grupo de tarefa: pessoas em conjunto para realizar uma tarefa.

    • Grupo de interesse: pessoas se juntam para atingir um objetivo comum.

    • Grupo de amizade: pessoas se juntam para compartilhar algumas características em comum

  • • Grupos de comando: um chefe e os subordinados.

     

    • Grupo de tarefa: pessoas em conjunto para realizar uma tarefa.

     

     

    II. Os grupos se desenvolvem, em geral, em quatro etapas:

     

    1-Aceitação mútua - primeiros estágios da formação do grupo, os membros têm certa relutância em  comunicar-se. Embora o grupo de solução de problema tenha uma tarefa a cumprir, seus membros  normalmente não gostam de expressar opiniões, atitudes ou crenças. 



    2- Comunicação e tomada de decisão - Depois que o grupo de solução de problema atinge o ponto da mútua 
    aceitação, os membros passam a comunicar-se, gerando confiança e maior interação dentro do grupo. 

     



    3- Motivação e produtividade - estágio de desenvolvimento  para atingir as  metas do grupo. O grupo passa a trabalhar como uma unidade cooperativa e não competitiva. 



    4- Controle e organização - Este é o estágio em que a filiação ao grupo é valorizada e os membros passa a ser regulados por normas; sanções: ostracismo, isolamento ou o afastamento. 

    Em um departamento, os membros trabalham juntos, são flexíveis, adaptam-se bem e fazem autocríticas e correções necessária

     

    OUTRA ABORDAGEM

    Formação,

    Erupção = Tormenta,

    Normalização ou normatização

     Desempenho= desenvolvimento pleno

    e encerramento = separação = Interrupção


    III. A tendência de alguns membros se esforçarem muito menos em uma situação grupal do que se trabalhassem sozinhos é denominada ócio social. 


    IV. A coesão do grupo está relacionada aos aspectos de maturidade, homogeneidade, tamanho controlável e frequências de interações. 

  • Livro Comportamento Organizacional - Robbins p.263:

     

    Grupo de comando: Grupo composto de indivíduos que se reportam diretamente a um superior hierárquico.

    Grupos de tarefa: Grupos de pessoas que se reúnem para executar determinada tarefa.

    Grupo de interesse: Grupo de pessoas que trabalham em conjunto para atingir um objetivo comum, relacionado com cada uma delas.

    Grupos de amizade: Grupos de pessoas que se uniram por compartilharem uma ou mais características.

  • Alex, fluxograma é representação de projetos. Acho que não tem grupos nele.
  • GRUPO DE TAREFA = EXECUÇÃO DE TAREFAS

    E aqui se trata de organograma mesmo.

  • I  – Errado, o item correto seria: “Dentre os grupos formais de uma organização encontra-se o grupo de COMANDO, que se caracteriza por relacionamentos funcionais entre superior-subordinado e está incluso no organograma”.

    II – Correto. Segundo Bass e Ryterband1978, temos as seguintes etapas de desenvolvimento dos grupos:

    1) aceitação mútua: há uma certa relutância em comunicar-se entre si, não havendo vontade de dar opiniões, expressar crenças ou tomar atitudes. Esta etapa termina quando os membros passam essa fase de travamento.

    2) comunicação e tomada de decisões: quando ocorre a aceitação mútua, os membros começam a interagir realmente entre si, iniciando uma relação de confiança e comunicação aberta.

    3) motivação e produtividade: etapa de esforço para se atingir as metas do grupo, trabalhando como uma unidade cooperativa e não como uma unidade competitiva.

    4) controle e organização: estágio em que a filiação ao grupo passa a ser valorizada e os membros começam a ser regulados por normas, aplicando-se também sanções.

    III – Correto. Este ocorre quando um membro se apoia no esforço e trabalho dos outros membros, esperando que estes resolvem todos os problemas da equipe.

    IV – Correto. A característica da coesão define o quanto os membros são unidos e homogêneos nas tomadas de decisão. Mas outros fatores importantes nessa união são a frequência de interações (quanto mais o grupo interage, mais unido fica) e o tamanho do grupo (quanto maior for, mais difícil é que essa homogeneidade e interatividade ocorra).

    Gabarito: A


ID
1445167
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Planejamento é essencial na gestão. A respeito de ferramentas utilizadas nos níveis de planejamento das organizações, considere:

I. A Administração de Portfólios (projetos, investimentos, análise de viabilidade) é utilizada no Planejamento Estratégico.
II. A Gestão Integrada de funções, por meio de aplicativos ERP - Enterprise Resource Planning, é utilizada no Planejamento Operacional.
III. A Administração por Processos é uma ferramenta utilizada no Planejamento Funcional ou Tático.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • A prova do CNMP foi surreal, hein?

  • Hahaha...será que alguém faz pelo menos o mínimo?/ ;(

  • na minha humilde residencia .... opiniao

    I- portfolios- conj de projetos- e administrar issso - com certeza - seria no nivel mais alto- planejamento estrategico

    II - ERP- enterprise Resource planning- fiz a logica pela tradução- planejamento dos recursos da empresa- acho q encaixaria tb no nivel mais alto- pois é ele quem planeja- planejamento estrategico

    III- adm por processo- acho que é na ferramento do planejamento operacional- pois sao essas pessoas que esta la na montagem de linha- na area operacional- 

  • III:
    - Gestão DE processos: visão segmentada e pouco integrativa, em que os sub-processos são coordenados pelos níveis setoriais (níveis táticos). 
    - Gestão POR processos: visão sistêmica (global) do processo, considerando as influências entre sub-processos, além da exercida pelo ambiente externo da organização. Coordenada pelo gestor (nível estratégico).
    Fonte: Professor Renato Felini

  • I. A Administração de Portfólios (projetos, investimentos, análise de viabilidade) é utilizada no Planejamento Estratégico.Resp. Correta, pois portfólio nada mais é do que um conjunto de programas e/ou projetos, logo deve fazer parte do Planejamento Estratégico.

    II. A Gestão Integrada de funções, por meio de aplicativos ERP - Enterprise Resource Planning, é utilizada no Planejamento Operacional. Resp. Os projetos tratados de forma isolada fazem parte do nível operacional, e o portanto devem ser tratados no Planejamento Operacional. Todavia, quando geridos de forma integrada fazem parte de um nível mais alto, muito provavelmente o tático e devem compor o Planejamento Tático.

    III. A Administração por Processos é uma ferramenta utilizada no Planejamento Funcional ou TáticoResp. Gestão por Processos = Nível EstratégicoGestão de projeto = Nivel Operacional
  • eu não concordo com uma das respostas expostas. O SAP não é ferramenta para ser utilizada na esfera tática. Trata-se de poderosa ferramenta de planejamento estratégico, que visa integrar todos os departamentos. A partir deste último elemento que citei, já descartaríamos a ideia de SAP para o planejamento tático, visto que no tático temos a SETORIZAÇÃO. A setorização, nada mais é que otimizarmos determinada área, e não a organização como um todo.



  • GAB:A

    Entende-se que há três níveis gerenciais nas empresas:
    Nivel estratégico
    Nível Tático
    Nível Operacional
    Sendo que no nível mais alto nasce o grande plano, o planejamento estratégico, elaborado a partir da alta direção, e este sendo desdobrado em planejamentos táticos(intermediário), que por sua vez desdobra em planejamentos operacionais(chão de fábrica).

     

    O que se entende por Portfólio?(noção mais abrangente em gestão de projetos) portifólio é a reunião de todos os projetos, planos e programas que forma todo um planejamento estratégico de uma empresa, então, só por este sentido já teríamos noção que se trata de um planejamento maior, ou seja o planejamento estratégico. Fazendo assim a afirmativa I estar correta!

     

    O ERP, é um sistema de(informação gerencial) que concentra todas  as informações dos outros sistemas (como de pessoal, financeiro, receitas, ociosidade de máquinas, patrimonial)e é alimentado por TODA A EMPRESA, pois diversos setores de diversos níveis geram dados nele. A disponibilização destas informações são maiores  para nível da cúpula, até por questão de tomada de decisão global na empresa. Portanto a afirmativa II está errada, se fosse para afirmar algum nível, este nível deveria ser o estratégico.


    A afirmativa III está errada, o planejamento por etapas, por processos, o desenho de fluxograma são conceitos puramente operacionais, pois um grande grau de detalhamento é característica da ponta, e não é tido no tático mt menos no estratégico.

     


    Imagine que o planejamento estratégico é o grande plano da empresa, tendo uma visão mais geral, conceitual e de mercado, e apontando o rumo que a empresa, como um todo, deverá tomar, e irá se realiza a médio/grande prazo (normalmente de 3 a 10 anos, a tendência atual é ficar menor). O planejamento tático (prazo médio de um ano) é mais detalhado que estratégico, e procura tornar exequível os objetivos... e é nele que ponhamos em prática o planejamento estratégico com metas mais claras em cada setor e distribuindo, negociando e monitorando com cada unidade operacional sua meta específica, para contribuir com O GRANDE PLANO(planejamento estratégico); o planejamento operacional é o que lida com a ponta do trabalho, é o mais detalhado de todos, inclusive algumas empresas fazem fluxograma de cada demanda (tipo passo a passo de atendimento no balcão, ou os tempos e movimentos de Taylor) e é onde a realidade acontece e se choca com os outros planejamentos(prazo de execução é normalmente próximo a um mês, ou até mesmo por plano de ação mais curto). Segundo James C. Hunter, em "O monge e o executivo" as empresas deveriam inverter a pirâmide de importância: o alto executivo deveria servir o gerente intermediário, este servir o supervisor (gerente operacional), por sua vez, servir os funcionários de operação, que assim o cliente ficaria na ponta recebendo a máxima valorização. Há uma frase muito impactante do filósofo Mário Sérgio Cortella: "o gerente que não serve, não serve!"
    (usei todos os 3000 caracteres)
    ;)

  • Dá vontante de sair pelo mundo sem destino

  • Vi que assim como eu, muitos tiveram dúvidas em relação à real classificação dos itens errados. Encontrei um vídeo da "casa das questões", que o prof. Rafael Ravazolo diz que:

    II - A Gestão Integrada de Funções, por meio de aplicativos ERP- Enterprise Resource Planning, é utilizada no Planejamento Tático. O ERP é um sistema de apoio à estratégia.

    III - A Administração por Processos é uma ferramenta utilizada no Planejamento Operacional. A Administração por Processos é um conjunto de atividades que entrega valor ao cliente.

  • Vamos à questão.

    I. A Administração (Gestão) de Portfólios (projetos, investimentos, análise de viabilidade) é utilizada no Planejamento Estratégico.

    A alta cúpula faz uso sim da gestão de seus portfólios... Basta pensar que o poder decisório dos níveis tático e operacional seria desproporcional ante a amplitude dessa gestão (engloba toda a entidade).

    II. A Gestão Integrada de funções, por meio de aplicativos ERP - Enterprise Resource Planning, é utilizada no Planejamento Operacional.

    A segmentação organizacional em funções, departamentos etc. é condizente com o nível tático (ou funcional).


    III. A Administração (Gestão) por Processos é uma ferramenta utilizada no Planejamento Funcional ou Tático.

    A Gestão por processos busca integração dos processos organizacionais para o alcance dos seus objetivos; portanto, dada sua amplitude, harmoniza-se com as decisões e com o planejamento estratégico.

    Como bem colocado por outro colega, a Gestão por Processo se diferencia da Gestão de Processo (de âmbito funcional ou operacional).

  • Um sistema de informação que integra todos os dados e processos de uma corporação ou organização empresarial em um único sistema capaz de facilitar o gerenciamento de seus negócios é denominado : ERP.

  • Você estuda, estuda e estuda, e faz uma questão desta sem saber para onde atirar... 


ID
1445170
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Quando os objetivos de dois grupos são compatíveis, mas sua interação não é considerada importante para a conquista dos objetivos gerais, os grupos talvez procurem soluções que permitam a cada um executar independentemente suas tarefas, com um gasto mínimo de tempo e esforço. Esta abordagem da administração de conflitos é denominada:

Alternativas
Comentários
  • Para Berg (2012) existem várias maneiras de abordar e administrar conflitos, porém uma das mais eficazes é denominada de “Estilos de administração de Conflitos”, método criado por Kenneth Thomas e Ralph Kilmann, que propõem cinco formas de administrar conflitos, conforme a seguir:

    a)  Competição: é uma atitude assertiva e não cooperativa, onde prevalece o uso do poder. Ao competir o individuo procura atingir seus próprios interesses em detrimento dos da outra pessoa, é um estilo agressivo onde o individuo faz uso do poder para vencer.

    b)  Acomodação: é uma atitude inassertiva, cooperativa e autossacrificante, o posto da competição, onde ao acomodar-se a pessoa renuncia aos seus próprios interesses para satisfazer os interesses de outra parte. É identificada como um comportamento generoso, altruísta, e dócil.

    c)  Afastamento: é uma atitude inassertiva e não cooperativa, pois ao afastar-se a pessoa não se empenha em satisfazer os seus interesses e nem tampouco coopera com a outra pessoa. O indivíduo se coloca à margem do conflito, adiando-o ou recuando perante situações de ameaça.

    d)  Acordo: é uma posição intermediária entre a assertividade e cooperação, onde o individuo procura soluções mutuamente aceitáveis, que satisfaçam parcialmente os dois lados. O acordo significa trocar concessões, ou então procurar por uma rápida solução de meio termo.

    e)  Colaboração: é uma atitude tanto assertiva quanto cooperativa, onde ao colaborar o indivíduo procura trabalhar com a outra pessoa tendo em vista encontrar uma solução que satisfaça plenamente os interesses das duas partes.

  • Gabarito:  c) Acomodação.

  • As alternativas A e E não representam, perante a doutrina majoritária, Estilos de Gestão de Conflitos. Existem diversos autores de menor expressão que muitas vezes criam nomenclaturas diferenciadas e as assumem em suas obras. Mas essas definições geralmente não são citadas por autores de referência no assunto. Não obstante, ainda que se considere a Fuga como sinônimo de Evitação/Abstenção, esse estilo não seria adequado ao que foi solicitado pelo comando da questão.

    As alternativas B e D, Competição e Colaboração respectivamente, são Estilos adequados a situações onde ambas as partes tenham grande interesse pelo objeto do conflito. A única alternativa que não se apresenta totalmente inadequada é a alternativa C, Acomodação. Nesse estilo de Gestão de Conflitos, há uma renúncia de uma das partes, por não considerar o objeto do conflito como tão relevante ou quando se deseja criar um crédito de colaboração com a outra parte.



    Fontes: Rodrigo Rennó, pag 73

  • Fuga ou evitação é sim um estilo de administração de conflitos!

  • Para responder essa questão é preciso considerar todos os estilos para gestão de conflitos, bem como todos os seus sinônimos:

    Evitação (Abstenção/Fuga/Abandono)

     - não assertivo - não cooperativo

     - ignorar o conflito, neutralidade, fuga

     Competição (Dominação/Sobreposição)

     - assertivo - não cooperativo

     - imposição de interesse autoritário, solução urgente

     Acomodação (Condescendência) -gabarito

     - não assertivo - cooperativo

     - alto grau de cooperação para suavizar, harmonizar, gerando satisfação apenas da outra parte. utilizado quando se deseja evitar um conflito no presente, para obter ganhos no futuro

     Compromisso (Transigência/Concessão)  

     - assertivo - cooperativo

     - soluções razoáveis, que envolvem ganhos e perdas para todas as partes. Nesse modelo são feitas concessões de ambos os lados

     Colaboração (Integrativo/Ganha-Ganha)

     - altamente assertivo - altamente cooperativo 

     - as partes buscam a melhor solução para atender a todos

  • Mapas Mentais de Administração para Concurso: Gerenciamento de Conflitos

    http://admparaconcurso.blogspot.com.br/2015/06/gestao-de-pessoas-gerenciamento-de.html

  • Fuga seria evitação. O o item está mais para essa do que acomodação tem um alto grau de cooperatividade. Os interesses dos outros são mais importantes do que os próprios. 

  • soluções que permitam a cada um=colaboração

  • "soluções que permitam a cada um executar independentemente suas tarefas"

     

    Sinceramente, não vi nenhuma opção compatível com o enunciado. 

  • Complementando...

     

    Estilo de acomodação: reflete um alto grau de cooperação e funciona melhor quando as pessoas sabem que é errado, quando um assuntos é mais importante que outros para cada lado, quando se pretende construir créditos sociais para utilizar em outras situações ou quando manter a harmonia é o mais importante. O negócio é ir levando.

     

    FONTE:  CHIAVENATO, Idalberto. Administração Geral e Pública: provas e concursos. 4º edição. São Paulo: Manole, 2016. p.187

     

    bons estudos

  • Pra mim não faz sentido com Acomodação. FCC samba na cara com as questões de GP.

  • Quando os objetivos de dois grupos são compatíveis, mas sua interação não é considerada importante (entre eles há cooperação de objetivos, mas não há introsamento entre os grupos e tratam como um problema não prioritário, levando com a "barriga" o conflito intergrupal existente, tanto que buscam soluções para as tarefas de forma independente, para não ter que um bater de frente com o outro acerca das soluções. Logo, estão acomodados no conflito maior (conflito entre os grupos).

  • vamos pedir os comentários do professor.

  • por que não é letra "b"?

  • A chave da questão está nos seguintes pontos: 

    1º- "os objetivos de dois grupos são compatíveis...". Trata-se de uma das características da estratégia de acomodação.

     

    2º- "os grupos procurem soluções que permitam a cada um (grupo) executar independentemente suas tarefas, com um gasto mínimo de tempo e esforço". Fica claro que a situação é “empurrada com a barriga”, para que seja suavizada e não gere problemas maiores. Perceba que os grupos procuram juntos uma solução para que cada um possa executar suas tarefas, ou seja, há cooperação. Do mesmo modo, se pretende gastar um mínimo de tempo e esforço, isto é, os grupos não partem para competição (pouca assertividade). Isto posto, temos cooperação e pouca assertividade = postura de acomodação

     

    Evitamento / fuga / abstenção:

    - Acontece quando a pessoa reconhece a existência do conflito, mas prefere evitá-lo, não agindo para satisfazer os interesses próprios nem da outra parte, nem tomando papel ativo na solução das causas para os problemas.

    Acomodação ou suavização:

    - A pessoa cede alguma coisa de valor para a outra parte, buscando satisfazê-la como forma de acomodar a situação e fortalecer o relacionamento entre as partes.

    - Normalmente está relacionada a objetivos compatíveis entre as partes, mas sem esforços grandes para impor seus objetivos aos outros.

    Competição ou comando autoritário:

    - O foco é nos interesses do indivíduo, que busca ganhar no conflito enquanto a outra pessoa perde. Vencedor/Vencido (só não tem essa relação na colaboração)

    Colaboração ou solução de problemas:

    - Envolve a real solução dos problemas. Sob ele, as partes se importam tanto com a satisfação dos próprios interesses quanto dos interesses dos demais envolvidos.

    - Buscar uma solução ganha-ganha para todos os envolvidos.

    Compromisso ou concessão:

    - É uma solução em que as partes abrem mão de algumas coisas em troca de outras, de modo que todos se vejam em uma situação aceitável de ganhos e perdas.

    fonte: Estratégia Concursos

     

  • Na minha concepção a chave dessa questão está na seguinte frase:

    com um gasto mínimo de tempo e esforço.

    Acomodação

    caso tenha me euquivocado, por favor, me comuniquem

    :)

     

  • Mais uma questão tosquinhada FCC...

     

    "os objetivos de dois grupos são compatíveis, mas sua interação não é considerada importante"

    Não vi sequer conflito nisso! Não tem nem o que classificar! Na acomodação uma parte cede à outra sem impor seus objetivos... Em momento algum da questão se afirmou nada parecido com isso. Deveria ser anulada.

     

  • A abordagem de administração de conflito acomodação possui um alto grau de cooperação, sem assertividade. É a busca pela harmonia. Nesse estilo buscamos somente satisfazer o outro, sem buscar nossos interesses. É comum quando o tema a ser discutido é muito mais importante para a outra parte e queremos gerar um "crédito" de boa vontade para o futuro. O intuito principal da acomodação é resolver os pontos menores de discordância e deixar os problemas maiores para a frente, o que pode acabar ignorando a essência real do conflito.

     

    Fonte: Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC – Vol. 03

  • A abordagem de administração de conflito acomodação possui um alto grau de cooperação, sem assertividade. É a busca pela harmonia. Nesse estilo buscamos somente satisfazer o outro, sem buscar nossos interesses. É comum quando o tema a ser discutido é muito mais importante para a outra parte e queremos gerar um "crédito" de boa vontade para o futuro. O intuito principal da acomodação é resolver os pontos menores de discordância e deixar os problemas maiores para a frente, o que pode acabar ignorando a essência real do conflito.

    Fonte. Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC - Vol. 03 (Adm. Geral)

  • kkkkk dificil engolir essa, descrição muito mais para evitação/fuga

  • Acomodação é "ganha-perde"

    Nesse exemplo não me parece que houve um "ganha-perde"

  • muito mal feita essa questão. deveria ser anulada sem dúvida. indicava pelo enunciado muito mais fuga que acomodação.

  • Não existe matéria mais diabólica que GP. É tanto autor e tanta teoria, que fica impossível compreender tudo. Todo mundo querendo ser teórico e vender seus livrinhos...


ID
1445173
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Quanto à gestão de pessoas por competências, considere:

I. Uma pessoa, com base em sua competência e estimulada pelas necessidades da organização, ampliará seu espaço ocupacional. Portanto, necessariamente, ela mudará de cargo ou posição na empresa.
II. A remuneração por competências é parte variável do total de remuneração recebido pelos empregados.
III. “Compreender as rotinas de trabalho” não descreve uma competência.
IV. “Redigir parecer, observando normas do manual de redação da organização”, descreve competência.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Alguém saberia dizer o motivo pelo qual o item II está errado?

  • I - Errada: ampliar espaço ocupacional não representa necessariamente mudança de cargos;


    II - Errada. A remuneração por competência é uma abordagem na qual a organização define quias são as competências necessárias para sua sobrevivência e as organiza de acordo com o nível de complexidade. Para cada nível de complexidade e de responsabilidade do conjunto de competências utilizadas pelos profissionais, são associadas faixas salariais e estabelecidos critérios de evolução ao longo delas. A complexidade de atuação do profissional no conjunto de competências é que define, portanto, a faixa salarial na qual

    ele será colocado.


    III - Errada: competências, em resumo, são um misto de conhecimentos, habilidades e atitudes. Logo, o item seria, de fato, um exemplo de competência de um cargo.


    IV - Certa (vide comentário anterior)

  • Essas questões de RH da FCC tão bizarras! Muito estranhas

  • É perfeitamente possível que uma pessoa, com base em sua competência e estimulada pelas necessidades da organização, possa ampliar seu espaço ocupacional, portanto, o nível de complexidade de suas atribuições e responsabilidades, sem necessariamente mudar de cargo ou posição na empresa.

    http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2055756.PDF

  • Eu tenho muito medo dessas questões da FCC... não existe um caminho o qual vc possa se guiar, vale o que a banca tem na cabeça!!

    Alguém me ajude, por exemplo, explicar porque o item III está errado?

    “Compreender as rotinas de trabalho” é sinal de competência?

    Rotina de trabalho é algo que todos devem saber por obrigação, e não por competência...

    Mas na hora da prova não vale o "meu entendimento", mas saber de qual livro a banca tirou a informação.

    Precisamos de muita força, pq vencer essas bancas não é pra qualquer um!!

  • Erro da II "A remuneração por competências é parte variável do total de remuneração recebido pelos empregados."

    Na gestão por competências a remuneração é de acordo com o CHA dos profissionais. Nesse caso, a remuneração é pelo total de competências de cada colaborador e não parcela variável como a questão diz.

  • Mapas Mentais de Administração para Concurso:

    Gestão de Competência 1: http://admparaconcurso.blogspot.com.br/2015/06/gestao-por-competencia-13.html

    Gestão de Competência 2: http://admparaconcurso.blogspot.com.br/2015/06/gestao-por-competencia-23.html

    Gestão de Competência 3: http://admparaconcurso.blogspot.com.br/2015_06_28_archive.html

  • Concordo, Andreia! Deem uma olhada nessa questão, nela não foi considerada como competência o seguinte: Conhecer os produtos e serviços da organização. Assemelha-se muito com o item III.

    Q502539

    Gestão de Pessoas [img src="https://www.qconcursos.com/assets/internas/seta-assunto.png" width="7" height="7" alt="Disciplina - Assunto">

     Gestão de Competências

    Ano: 2014

    Banca: FCC

    Órgão: TCE-GO

    Prova: Analista de Controle Externo - Gestão de Pessoas

    Resolvi errado

    No modelo de Gestão por Competências há a etapa do mapeamento que orienta as ações organizacionais para captar e/ou desenvolver as competências identificadas como relevantes à organização. São exemplos de descrição correta de uma competência individual, EXCETO:



  • Prezado(a) Analista Federal,  concordo com vc, o item aborda um pré-requisito e não uma competência; daí diz "não" e é considerado errado! Putz

  • 1 - A descrição das competências profissionais deve ocorrer sob a forma de referenciais de desempenho, ou seja, de comportamentos objetivos e passíveis de observação no ambiente de trabalho; 2 - Evitar descrições muito longas, utilização de termos técnicos, ambiguidades, duplicidades, irrelevâncias e obviedades, abstrações e a utilização de verbos que não expressem uma ação concreta; 3 - As descrições devem ser submetidas à críticas de Pessoas-chave da organização; 4 - Uma avaliação semântica das competências descritas deve ser realizada. Fonte: Gestão de Pessoas (Cristiana Duran)
  • É simples, Andre Duarte:

    A descrição de uma competência deve ser feita sob a forma de referências de desempenho, ou seja, comportamentos observáveis.

    Esse comportamento pode ser descrito utilizando VERBO + OBJETO DA AÇÃO.

    Ex.: 

    III. Compreender (verbo) as rotinas de trabalho (objeto da ação) : descreve uma competência. 
    IV. Redigir parecer (verbo) , observando normas do manual de redação da organização (objeto da ação): descreve competência. 

  • Carla Carvalho, não entendi esse esquema de verbo e ação rs, é algum macete? 

  • Verbo + objeto da ação é descrição dada por Brandão e Bahry e está no livro de Andréia Ribas.

  • Essa matéria está tirando meu sono! 

  • I) Errado. "Ampliar o espaço ocupacional" é o mesmo que aumentar o nível de complexidade das atribuições e responsabilidades de um indivíduo no cargo. Assim, na gestão por competências as pessoas realmente são estimuladas a ampliar este espaço, nas condições propostas pelo item. Apesar disso, não há implicação de mudar de cargo ou posição na organização! As pessoas podem ampliar esse espaço mantendo-se no mesmo cargo!

     

    II) Errado. Remuneração por competências envolve uma visão geral sobre a remuneração, tanto em sua parcela fixa quanto variável. Apesar disso, é comum encontrar autores que somente mencionam a remuneração por competências como parcela variável. Foi essa a pegadinha do item.

     

    III) Errado. A frase proposta pelo item constitui uma competência.

     

    IV) Certo. A frase proposta pelo item constitui uma competência.

     

    Prof. Carlos Xavier

  • III. “Compreender as rotinas de trabalho” não descreve uma competência. ERRADA

    A FCC, por vezes, é extremamente sutil nas cascas de banana que coloca em suas questões sobre essa matéria. 

    Percebam que no item III ela não diz simplesmente "competência" e sim UMA competência. Desse modo, ela generaliza e não amarra o fato da compreensão das rotinas de trabalho ser A competência em si. E sim, uma das necessárias para o processo como um todo. Logo, dizer que essa compreensão NÃO descreve UMA competência torna, de fato, a assertiva errada.

  • Stewie Griffin, essa matéria me dá sono! 

  •  

    A FCC já cobrou esse definição, vejamos:

     

    Espaço Ocupacional refere-se ao agrupamento de cargos, de complexidade semelhante dentro da estrutura organizacional, sob uma única denominação.

     

    REMUNERAÇÃO POR COMPETÊNCIAS:

     

     → Possibilita redução da subjetividade. Proporciona clareza e transparência na condução do processo dentro das organizações. 

     

     → Estão presentes conhecimentos aplicados nas situações com níveis de complexidade, habilidades do profissional e seus comportamentos, gerando resultados mensuráveis

     

     → Se a estrutura organizacional estiver em transformação e adotar cargos amplos, o sistema estará estruturado em faixas amplas de salários (broadbands).


ID
1445176
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Centralização das decisões na figura de um executivo; hierarquia mínima e pouca atividade de treinamento são características que configuram o tipo de organização:

Alternativas
Comentários
  • Que conceito é este?
  • Segundo Mintzberg, a organização empresarial se divide em sete tipos diferentes:

    O primeiro modelo é do tipo empresarial, cuja parte mais importante está concentrada em uma cúpula estratégica que centraliza as decisões na figura de um executivo empreendedor. Esses tipos de organizações aparecem constantemente em novelas e filmes. Existe um chefe patriarca que comanda a empresa e, consequentemente, a família.
    O segundo tipo é o da empresa máquina, comandada por uma tecnoestrutura composta de técnicos e gerentes especializados. Os técnicos buscam padronizar as estruturas e estabelecer rotinas que ampliam o controle sobre os grupos existentes nas organizações por meio de regulamentos e normas. Tendem, portanto, a tornar excessivamente formal toda a estrutura.
    O terceiro tipo é a organização profissional. Esse tipo tem, à frente, um núcleo operacional composto por especialistas independentes que assumem o controle das tarefas e das decisões. Há um grau elevado de autonomia dos profissionais que atuam nesse tipo de organização. Por outro lado, esse elevado grau de autonomia que sempre evolui para a democratização, acaba dificultando a coordenação dos trabalhos e dos processos de tomada de decisões, sobretudo quando as divergências se tornarem maiores que os consensos.
    Nas organizações diversificadas, quarto tipo de organização proposto por Mintzberg, uma linha média de gerentes administra todas as linhas de negócios e atividades. Nesses casos, a linha média se situa entre a cúpula empresarial e os encarregados de produção. Esse desenho estrutural tende a se tornar altamente burocrático para a organização, impedindo que as decisões e movimentos sejam efetuados com a velocidade necessária quando oportunas.
    O quinto tipo de organização propõe um modelo que elege o pessoal da pesquisa e do desenvolvimento como os mais importantes membros da organização. Esse núcleo (P&D, development, etc...) lida diretamente com o conhecimento. A ênfase desses profissionais é a busca de mais conhecimento para lidar com ambientes extremamente dinâmicos ou específicos.
    O sexto tipo de organização é o que possui um modelo missionário ou revolucionário. Seu norte é a ideologia do grupo ou da instituição a qual pertencem os ideologistas. Por meio de crenças e símbolos, estabelecem e exercem controle sobre os demais membros ou grupos das organizações.
    Finalmente existem as organizações do tipo político. Nessas organizações, não há uma parte mais importante ou que exerce um comando, pois estas organizações estão envolvidas em constates conflitos e mudanças.http://maurodesouza.melhorguiabrasil.com.br/2011/04/administracao-henry-mintzberg.html

  • Nunca ouvi falar nesses conceitos....

  • FCC e vc, nada a ver!!

  • Esse Mintzberg fala, fala, fala.... vende, vende, vende (livro).... e parece que nada disso se encaixa na prática das organizações, pelo menos as brasileiras. Órgão públicos então............

  • Estrutura Simples ou empresarial: geralmente ocorre em pequenas empresas, é uma organização com pouca padronização com um controle mais rígido e pessoal feito pelo dono. Há maior flexibilidade na tomada de decisões e a estratégia acontece de maneira informal e com a visão pessoal do proprietário. Sua parte mais importante é a cúpula estratégica. (Mintzberg)

     

    http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/a-importancia-do-entendimento-das-estruturas-e-modelos-organizacionais-para-a-estrategia-das-empresas/71363/

     

     

  • Aos não assinantes,

    GABARITO: B

  • Parece mais com a estrutura simples típica de empresas familiares onde o dono concentra a autoridade e há pouca padronização, não conhecia esse conceito como estrutura empresarial.

  • Esse Mintzberg fala, fala, fala.... vende, vende, vende (livro).... e parece que nada disso se encaixa na prática das organizações, pelo menos as brasileiras. Órgão públicos então............

     

    Não há sentido nessa colocação. Se a teoria de Mintzberg não funcionam no Brasil, não é que ela é ruim. É em função de nossa estrutura arcaica e corrupta não propiciar as condições para tal implementação. Exemplo disso são as disfunções da administração burocrática. 

  • Mais uma questão avulsa do mundo de Nárnia . Não se deixe enganar , isso são exceções . Siga em frente , essas questões não são regra , vc não precisa fechar a prova
  • tem umas questões de administração que parecem mais com horoscopo chinês !!!


ID
1445179
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Após análises do ambiente externo e interno, determinada instituição obteve como diagnóstico a predominância de ameaças e pontos fortes. Neste tipo de ambiente, a recomendação é a adoção da Estratégia de

Alternativas
Comentários
  • Stevenson - Análise SWOT

    Oportunidades - Pontos Fortes      DESENVOLVIMENTO

    Oportunidades - Pontos Fracos    CRESCIMENTO

    Ameaças          - Pontos Fortes     MANUTENÇÃO

    Ameaças          - Pontos Fracos    SOBREVIVÊNCIA

  • MATRIZ DE STEVENSON

     

    Oportunidades + Pontos Fortes   =   DESENVOLVIMENTO

     

    Oportunidades + Pontos Fracos   =  CRESCIMENTO

     

    Ameaças + Pontos Fortes  =   MANUTENÇÃO

     

    Ameaças + Pontos Fracos  =  SOBREVIVÊNCIA

     

    Pormenores:

     

    Desenvolvimento= O ideal de Postura Estratégica. Nesse quadrante a organização encontra-se em sua plenitude. Vejamos, ela  pode potencializar seus pontos fortes e maximizar as oportunidades.

     

    Crescimento=  o impacto dos pontos fracos não é tão agudo. Aliás, nessa Postura a organização pode partir para eleger objetivos e estratégias que não apenas potencializemos pontos fortes como também aproveitar mais intensamente as oportunidades que o ambiente externo oferece,

     

    Manutenção= não apresenta a fase aguda da sobrevivência. Todavia, poderá simultaneamente atuar com objetivos e estratégias para eliminar os pontos fracos e potencializar os pontos fortes. Permanece a nuance das ameaças. 

     

    Sobrevivência= deverá pautar por objetivos e estratégias emergenciais no sentido de eliminar os pontos fracos . É uma postura preocupante. As ações deverão pautar pela rapidez  e tentar diminuir o impacto das ameaças. Esta postura demonstra uma fragilidade singular da organização.

     

    Fonte: Clovis Massaud Artigos FEA/USP

  • RESPOSTA: d  - Manutenção, a saber:

    - Manutenção:  Ameaças x pontos fortes: estratégias de estabilidade - equilíbio, de nicho de mercado, de especialização de atgividades e produtos.

    - Sobrevivência: ambiente com predomínio de ameaças x pontos fracos da organização - estratégias de redução de custos, desinvestimento, liquidação do negócio.

    - Crescimento: ambiente com predomìnio de oportunidades x pontos fracos da organização - inovação, internacionalização, joint venture(parceria) expansão.

    - Desenvolvimento:  Oportunidades x pontos fortes - novos mercados, produtos, capacidades.

  • com pontos fracos eu CresSo = crescimento ou sobrevivência

    com pontos fortes DesManCHO = DESENVOLVIMENTO OU MANUTENÇÃO

  • Matriz de Stevenson.

    O cruzamento dos aspectos analisados na matriz SWOT gera um conjunto de posturas estratégicas: Desenvolvimento, Crescimento, Manutenção e Sobrevivência.

    Desenvolvimento: Oportunidade MAIS Ponto Forte.

    Crescimento: Oportunidade MAIS Ponto Fraco.

    Manutenção: Ameaça MAIS Ponto Forte.

    Sobrevivência: Ameaça MAIS Ponto Fraco.

    A combinação de estratégias deve ser feita de forma que aproveite todas as oportunidades possíveis, e utilizando a estratégia certa no momento certo.

  • Santo   |   Cristo

    Morreu |   Deitado

     

    Sobreviência: ameaça com ponto fraco

    Crescimento: oportunidade com ponto fraco

    Manutenção: ameaça com ponto forte

    Desenvolvimento: oportunidade com ponto forte.

  • História que eu uso como macete:

    Tô com fome (FRACO) no meio da floresta (AMEAÇA): eu preciso SOBREVIVER

    Já me alimentei (FORTE) mas ainda estou no meio da floresta (AMEAÇA): eu preciso me MANTER vivo

    Tô com fome (FRACO) mas encontrei um faca (OPORTUNIDADE): eu preciso caçar para ficar forte e CRESCER

    Já me alimentei (FORTE) e encontrei uma faca (OPORTUNIDADE): eu preciso DESENVOLVER algo para sair da floresta


ID
1445182
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Segundo a Teoria de Herzberg, é considerado Fator Motivacional:

Alternativas
Comentários
  • D) — Teoria dos dois fatores ou bifatorial – Herzberg
    Herzberg desenvolveu sua teoria para tentar entender os fatores que causariam insatisfação e aqueles responsáveis pela satisfação no ambiente de trabalho. Os fatores que agradavam ao funcionário foram chamados de motivadores, enquanto aqueles que desagradavam foram chamados de higiênicos.
    Segundo o autor, existem dois fatores:
    • Fatores de higiene: são os fatores extrínsecos e são insatisfacentes, ou seja, os que previnem a insatisfação.
    • Fatores de motivação: são os fatores intrínsecos, associados a sentimentos positivos e estão relacionados com o cargo.
    Os fatores de higiene são os necessários para evitar a insatisfação no ambiente de trabalho, mas, por outro lado, não são suficientes para provocar satisfação.


    RIBAS (2013)

  • FATORES  HIGIÊNICOS (LEVAM À INSATISFAÇÃO): referem-se às condições que rodeiam a pessoa enquanto trabalha

    Política da Empresa

    Condições do ambiente de Trabalho

    Relacionamento com outros funcionários

    Segurança

    Salário

    FATORES MOTIVACIONAIS (LEVAM À SATISAFAÇÃO):referem-se ao conteúdo do cargo, às tarefas e às atividades relacionadas com o cargo em si

    Crescimentos

    Desenvolvimento

    Responsabilidade

    Reconhecimento

    Realização


  • Os fatores motivacionais seriam os relacionados com necessidades do mais alto nível, como o reconhecimento das pessoas, o conteúdo do trabalho, a possibilidade de crescimento profissional e de aprendizagem e o exercício da responsabilidade. Herzberg disse que quando estes fatores motivacionais não existem, as pessoas são neutras em relação à motivação (não ficam motivadas nem desmotivadas). Mas quando estes fatores estão presentes geram um alto nível de motivação no profissional. 

    São fatores motivacionais:

    -Crescimento pessoal

     
    -Conteúdo do trabalho

    -Exercício da responsabilidade

    -Reconhecimento 

    -Realização
  • A motivação vem do trabalho e não do ambiente.

  • GABARITO ITEM D

     

    DICA:

    RELAÇÃO INTERPESSOAL E SALÁRIO(DINHEIRO) NÃO SÃO FATORES MOTIVACIONAIS

  • Comentário do nosso amigo Elvis aqui do QC que vi em uma das questões:

    Gab. B

     

    Teoria dos dois fatores ou bifatorial – Herzberg


    Herzberg desenvolveu sua teoria para tentar entender os fatores que causariam insatisfação e aqueles responsáveis pela satisfação no ambiente de trabalho. Os fatores que agradavam ao funcionário foram chamados de motivadores, enquanto aqueles que desagradavam foram chamados de higiênicos.


    Segundo Herzberg, existem dois fatores:


    • Fatores de higiene: são os fatores extrínsecos e são insatisfacentes, ou seja, os que previnem a insatisfação.
     Fatores de motivação: são os fatores intrínsecos, associados a sentimentos positivos e estão relacionados com o cargo.

     

    A presença dos fatores de higiene são os necessários para evitar a insatisfação no ambiente de trabalho, mas, por outro lado, não são suficientes para provocar satisfação.
     

                                                                                         R E S U M I N D O

     

     

    FATORES MOTIVADORES - Influenciam a satisfação                         |        FATORES HIGIÊNICOS -  Influenciam a insatisfação

     

    Crescimento pessoal                                                                                     |          Salários
    Conteúdo do trabalho                                                                                   |          Relacionamentos pessoais
    Exercício da responsabilidade                                                                        |          Condições de trabalho
    Reconhecimento                                                                                           |          Supervisores
    Realização                                                                                                     |           Segurança
                                                                                                                         |            Políticas da empresa

     

     

     

     

    Ribas     |      Rennó

  • Questão semelhante 

    FCC -2006 - BACEN

    Para Herzberg, os fatores que determinam a motivação são a realização, o reconhecimento, o trabalho em si, a responsabilidade, o avanço e o crescimento. Em outra dimensão estão os fatores que determinam a desmotivação, quando não são atendidos de acordo com as expectativas dos empregados, ou fatores de higiene. É pertinente, então, afirmar que:

    I. o conteúdo de uma tarefa é mais importante para a motivação dos trabalhadores do que a ambiência em que ela se desenvolve (CERTO).

    III. para que os trabalhadores se sintam motivados a desempenhar as suas tarefas é preciso que se dê constante atenção a fatores como reconhecimento, responsabilidade e desenvolvimento individual, além da definição adequada da tarefa em si  (CERTO).

     

    Gabarito: d

  •  

     PEGADINHA DE PROVA E SEMPRE CAI :

     

     

    DINHEIRO E RELAÇÕES INTERPESSOAIS  NÃO  SÃO FATORES MOTIVACIONAIS NESTA TEORIA  DE HERZBERG.

     

     

     

    GABARITO LETRA D

  • Gab. D

     

     

    TEORIA DOS 2 FATORES - Herzberg

     

     

    Fatores motivacionais - Instrínsecos - Tudo que vem de dentro - Responsabilidade, Respeito, Reconhecimento  ...

     

     

    Fatores higiênicos - Extrínsecos - Tudo que vem de fora - Salário, Pessoas   ...

  • Teoria dos dois fatores de Herzberg

     

    Fatores motivadores (que levam a satisfação): a satisfação no cargo é função do conteúdo ou atividades desafiadoras e estimulantes do cargo. Intrínsecos, relacionados ao conteúdo próprio do cargo.

    Fatores higiênicos (que levam a insatisfação): a insatisfação no cargo é função do ambiente, do salário, da supervisão, dos colegas e do contexto geral do cargo, enriquecimento do cargo (ampliar as responsabilidades). Extrínsecos, relativos ao ambiente e condições de trabalho.

  • Para Herzberg, e ATENÇÃO, SOMENTE PARA HERZBERG, salário não é fator motivacional.

     

    Essa regra não vale para todos os teóricos.

  • é o tal do empowerment

  • A teoria dos 2 fatores, bifatorial ou mais conhecida como teoria de Hezberg define as necessidades humanas em 2 fatores: fatores higiênicos( insatisfacientes, extrínseco) que está relacionado a aspectos remuneratórios e de ambiente de trabalho, enquanto os fatores motivacionais( satisfacientes, intrínseco) refere- se ao conteúdo do cargo e as tarefas que o indivíduo executa.

  • Questão excelente que cobra a teoria dos 2 fatores, bidimensional de Hezberg. Segundo o autor, as necessidades humanas são divididas em 2 fatores:

    • Fatores Higiênicos( extrínseco, insatisfacientes ) - relacionados ao ambiente de trabalho e aspectos salariais.
    • Fatores Motivacionais( intrínsecos ) - relacionados ao conteúdo do cargo em si. Aspectos como responsabilidade, autoridade, metas desafiadores são enaltecidos aqui.

    É bom lembrar que segundo Hezberg o dinheiro NÃO é fator motivacional.

    Gabarito: D


ID
1445185
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Sobre remuneração por competências, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • C) A promoção dos funcionários na organização ocorre por tempo de serviço


    Remuneração por competências
    Segundo França (2010), a construção de um sistema de gestão salarial por competências parte, em geral, de uma análise da organização, seu conjunto de valores, visão de futuro e orientações estratégicas. Define-se, então, as competências necessárias aos profissionais, como já mencionado, para que mantenham a empresa competitiva em longo prazo. E cada uma das competências é descrita em níveis de complexidade e de responsabilidade encontrados em seu exercício. Para cada nível de complexidade e de responsabilidade do conjunto de competências utilizadas pelos profissionais, são associadas faixas salariais e estabelecidos critérios de evolução ao longo delas. A complexidade de atuação do profissional no conjunto de competências é que define, portanto, a faixa salarial na qual ele será colocado e é um dos elementos de decisão sobre seu posicionamento ao longo da faixa (HIPÓLITO, 2002).
    Ao contrário do modelo funcional, o sistema de gestão por competências baseia-se na ampla divulgação dos critérios definidos, de forma a servir como orientador das ações individuais.
    As competências estão ligadas aos objetivos e às estratégias organizacionais, o que cria um escopo em termos de conhecimentos, habilidades e atitudes (inputs) a serem adquiridos. Dessa forma, não é qualquer novo conhecimento ou nova habilidade obtida que será valorizada e remunerada. E, além dos insumos, consideram-se, também, os retornos, as entregas efetivamente realizadas. A pessoa só é avaliada se tiver determinada competência e conseguir mostrar os resultados esperados pela organização.

  • No que tange à remuneração por competências, 

     

    Espaço Ocupacional  -  refere-se ao agrupamento de cargos, de complexidade semelhante dentro da estrutura organizacional, sob uma única denominação. Pode ser ampliado horizontalmente, com mais ocupações dentro do campo de atuação dos analistas ou técnicos judiciários, por exemplo.

    Se a estrutura organizacional estiver em transformação e adotar cargos amplos - ampliação do espaço ocupacional -, o sistema estará estruturado em faixas amplas de salários (broadbands

     

    A remuneração por competências possibilita redução da subjetividade, proporciona clareza e transparência na condução do processo dentro das organizações, podendo gerar motivação em virtude do sentimento de equidade/justiça, consoante a teoria da equidade ou do reforço.

    Estão presentes conhecimentos, habilidades e atitudes aplicados nas situações com níveis de complexidade, habilidades do profissional e seus comportamentos, gerando resultados mensuráveis objetivamente (devendo-se priorizar os métodos modernos de avaliação aferíveis objetivamente), agregando valor à organização e ao cliente.

     

    A promoção dos funcionários na organização ocorre por tempo de serviço - somente no serviço público, mas aí não depende das competências, podendo ser por antiguidade ou merecimento no caso dos magistrados ao Tribunal. d)

     

     

     

  • A promoção dos funcionários na organização ocorre por tempo de serviço.

     

    INCORRETO.

    A remuneração por competência possui variação à medida em que a pessoa se torne capaz de de­sempenhar mais atividades com sucesso, e não por tempo de serviço (remuneração tradicional).

     

    Estão presentes conhecimentos aplicados nas situações com níveis de complexidade, habilidades do profissional e seus comportamentos, gerando resultados mensuráveis.

     

    CORRETO.

    O sistema de remu­neração baseada nas competências se baseia nos talentos que as pessoas devem possuir para serem aplicados a uma variedade de tare­fas e situações.

     

     Se a estrutura organizacional estiver em transformação e adotar cargos amplos, o sistema estará estruturado em faixas amplas de salários (broadbands).

     

    CORRETO.

    Broadband é uma estrutura de grande amplitude salarial; ela simplesmente funde muitas classes tradicionais de salários transformando-as em poucas bandas mais largas de salários.

     

    O conceito de Espaço Ocupacional refere-se ao agrupamento de cargos, de complexidade semelhante dentro da estrutura organizacional, sob uma única denominação.

     

    CORRETO.

    De acordo com Dutra (2002), o conceito de espaço ocupacional é decorrente de uma pessoa agregar mais valor à medida que assume responsabilidades e atribuições mais complexas, mesmo sem mudar de cargo. A capacidade de atender às necessidades da organização em função das suas competências leva a pessoa a ampliar o espaço ocupacional.

     

    Possibilita redução da subjetividade, proporciona clareza e transparência na condução do processo dentro das organizações.

     

    CORRETO.

     

    Adriel Sá.

  • se é por competencia,então não tem como ser por tempo de serviço,letra "c" errada.

  •  

    POR  ---> MERECIMENTO

     

     

    GABARITO LETRA C

  • Utilizando a própria banca para fazer um resuminho:

     

     

    REMUNERAÇÃO POR COMPETÊNCIAS:

     

     → Espaço Ocupacional refere-se ao agrupamento de cargos, de complexidade semelhante dentro da estrutura organizacional, sob uma única denominação.

     

     → Possibilita redução da subjetividade.

     

     → Proporciona clareza e transparência na condução do processo dentro das organizações.

     

     → Estão presentes conhecimentos aplicados nas situações com níveis de complexidade, habilidades do profissional e seus comportamentos, gerando resultados mensuráveis.

     

     → Se a estrutura organizacional estiver em transformação e adotar cargos amplos, o sistema estará estruturado em faixas amplas de salários (broadbands).


ID
1445191
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Sobre cultura organizacional e gestão de mudanças, analise:

I. Um dos motivos que dificulta a modificação de valores culturais é que eles reforçam-se a si mesmos.
II. A mudança Estrutural é o tipo mais abrangente de mudança organizacional, pois envolve uma reorganização na divisão de tarefas e nas relações de autoridade subordinação.
III. Os gestores podem modificar a cultura da organização com o gerenciamento de símbolos e das dificuldades extremas geradas por tal mudança.
IV. Uma das principais dificuldades para a modificação da cultura organizacional é o retorno aos velhos padrões de comportamento das pessoas.

Está correto o que consta em

Alternativas
Comentários
  • o gabarito  sofreu alteração para letra D, segundo links da prova e alteração de gabarito disponíveis aqui no QC

  • Se considerarmos os níveis culturais (artefato, valores compartilhados e pressupostos básicos) creio que a mudança gerará modificações mais extremas em seu nível mais profundo, como dito nesse trabalho que eu encontrei no google:


    "Para que haja a possibilidade de gerenciamento da cultura organizacional, apreende-se que antes de pensar em uma administração deve existir a compreensão de que a cultura organizacional configura-se como um modelo de pressupostos básicos compartilhados que as pessoas utilizam para mediar os problemas, tanto interna quanto externamente, trabalhando de maneira suficiente para ser considerada adequada. Esse conhecimento adquirido pode ser ensinado aos novos componentes como uma configuração de perceber, pensar e sentir em arrolamento a esses problemas, moldando o indivíduo à organização em que trabalha.

    Nota-se que as mudanças que podem ser feitas em uma organização devem acontecer a partir dos seus pressupostos fundamentais e carecem ser alimentadas por configurações que não sejam diferentes do que se passa na organização, para que exista real ensejo e empenho com seus objetivos. Mesmo que não dependa de as ameaças causadas através da astúcia da mudança pelos membros da organização serem fantasiosas ou não, seus alvos são sempre reais e se mostram na resistência que dos membros inflige ao processo. Lança-se, ainda, a afinidade de poder com a mudança na cultura, na qual os condutores da liderança teriam o papel de tracejar e formatar as formas sociais e revelações culturais de modo a influenciar a constituição grupal de crenças e valores, causando os liderados. "


    Fonte:

    http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&uact=8&ved=0CCQQFjAAahUKEwimiOfWnI3GAhWCl4AKHfZ6AFI&url=http%3A%2F%2Fwww.machadosobrinho.com.br%2Frevista_online%2Fpublicacao%2Fartigos%2FArtigo05REMS4.pdf&ei=QWx8VebjG4KvggT29YGQBQ&usg=AFQjCNF0BjphNCtt-dosoxQAQN6QDdXhOg&sig2=cZf3Iw3Mdfgj_THOEhdpww&bvm=bv.95515949,d.eXY

  • "III. Os gestores podem modificar a cultura da organização com o gerenciamento de símbolos e das dificuldades extremas geradas por tal mudança."

    De acordo com Schein (1989), para que a cultura organizacional seja transformada de modo efetivo, as mudanças devem acontecer a partir dos seus pressupostos fundamentais. Quando uma organização insere um novo exercício para resolver uma determinada dificuldade, essa só conseguirá obter o nível de valor, uma vez que ainda não permanece uma percepção compartilhada de sua realidade. Entretanto, para Seel (2000), a maior parte dos programas de mudança da cultura organizacional se centraliza apenas nos níveis de manifestações da cultura, cujas experiências apontam que seus produtos comumente oferecem sucesso restrito.


    As mudanças que podem ser feitas em uma organização devem acontecer a partir dos seus pressupostos fundamentais e carecem ser alimentadas por configurações que não sejam diferentes do que se passa na organização, para que exista real ensejo e empenho com seus objetivos. 


  • Por que o IV está certo ?

  • (FCC/ACE - Gestão de Pessoas/2014) O Analista de Gestão de Pessoas do Tribunal de Contas de Goiás acabou de ser indicado para comandar a Comissão de Mudanças na organização e sabe que para obter sucesso em suas estratégias deverá ficar atento, pois
    I. um dos motivos que dificulta a modificação de valores culturais é o de que eles reforçam a si mesmos.
    II. a mudança de uma cultura resulta em mudança nas histórias e símbolos, sem alterar os conceitos básicos das pessoas a respeito do que é ou não um comportamento adequado na organização.
    III. os gestores podem modificar a cultura da organização com o gerenciamento de símbolos e das dificuldades extremas de tal mudança.    IV. todas as empresas têm valores culturais coerentes com o
    desempenho elevado.
    Está correto o que consta em
    a)I e III, apenas. (gabarito)
    b)I, II e IV, apenas.
    c)I e IV, apenas.
    d)II e III, apenas.
    e)I, II, III e IV.

    Questão muito interpretativa. Vejamos cada um dos itens:
    I) Certo. De fato, os valores mostram o que é certo e errado, por isso terminam reforçando sua própria existência, o que dificulta sua modificação.
    II) Errado. Os comportamentos considerados adequados são modificados sim, numa mudança cultural.
    III) Certo. Note que a questão fala que os gestores podem gerenciar símbolos e dificuldades extremas para modificar a cultura. Poder, eles podem isso e muito mais!
    IV) Errado. Nem todas as empresas possuem valores coerentes com elevado desempenho.

    Fonte professor Carlos Xavier do Estratégia Concursos

    Veja q nessa questão de 2014, o item III dessa questão de 2015 foi considerado correta na questão de 2014... não sei porque o gabarito não é letra c...

  • Tipos de mudança organizacional:

     

    https://vstream.wordpress.com/2012/10/04/tipos-de-mudancas-organizacionais/

  • O item III está errado devido ao fato de que o gerenciamento de símbolos é mexer com os artefatos físicos da organização, ou seja, com sua camada mais externa, o que não realiza uma efetiva mudança na cultura organizacional.

     

    Para alterar a cultura organizacional de forma efetiva deve-se mexer com seus pressupostos básicos!

     

    Bagarito: D

  • O IV está certo porque, se você pensar bem, o processo de mudança cultural é dificultoso, pois as pessoas vão querer retornar à zona de conforto (como era no início), repudiando as mudanças. E isso várias e várias vezes até que o processo de mudança se concretize.

  • III. Os gestores podem modificar a cultura da organização com o gerenciamento de símbolos e das dificuldades extremas geradas por tal mudança. 

    Na questão Q481728  a banca considerou FALSA essa assertiva.

    Na questão Q502543 a banca considerou VERDADEIRA essa assertiva.

     

    E agora????

  • Leonora Devensi siga o entendimento mais recente. A questão que trata por verdadeira a assertiva III é de 2014, a mais recente é de 2015 e entende por falsa. Siga a explicação de OsmarNeto Correia.

  • A Leonora tem toda razão, o mais engraçado é a explicação da professora que apoia o gabarito, sendo que a mesma banca ja considerou esse item errado. Com certeza ela justificaria aquele também.

    "Diga-me o gabarito que te direi a justificativa"

  • faz pouco tempo q comecei a estudar administração geral e não achei difícil de entender, no entanto o q eu observo em algumas questões é q elas são muito subjetivas, passíveis de várias interpretações. Isso dificulta analisar a questão

     

  • Quem está por trás da questão é um ser humano. E se é um ser humano, é passivo de evolução. Ora, se o cara pensou de tal forma em uma questão de 2014, ele não necessariamente devera manter essa linha de raciocínio para sempre. Sigam o pensamento da última questão. Notem, que ela é mais sensata do que a anterior. A alma do examinador evoluiu. Isso é bom, pois ele não é um ignorante que morre seguindo uma linha de raciocínio.

  • Obs.: modifiquei essa questão de forma a retirar um item que ainda não vimos na teoria.

    Assim, analisando cada uma das afirmativas, temos:

    I – Correto. Quando possuímos um valor e a partir dele baseamos nossas ações na solução de um problema, tendemos a reafirmá-los e reforçá-los, pois a partir deles resolvemos a demanda. Então, quanto mais os usamos, mais tendemos a querer usá-los, dificultando uma modificação cultural.

    II – Errado. Os símbolos fazem parte da camada mais externa da cultura organizacional, a saber seus artefatos visíveis. Assim, quando modificamos apenas algo superficial da cultura, como organização do móveis, normas, vestimentas, etc, não se está efetivamente realizando-se uma mudança cultural, apenas em aspectos visíveis, as crenças e valores continuam os mesmos.

    III – Correto. Até por conta da explicação do item I. Quanto mais utilizamos valores e comportamentos para solucionar problemas, mais tendemos a reforçá-los e repeti-los. Assim, um mudança de comportamento nem sempre significa uma mudança cultural, pois é necessário um grande período de adaptação e reforço para que os velhos hábitos não sejam retomados. É preciso modificar pressupostos básicos, crenças e valores, o que demora e demanda muita energia.

    Gabarito: D


ID
1445194
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Uma entidade pública contratou uma empresa para o desenvolvimento de um novo software de administração financeira e orçamentária pelo valor de R$ 10.000.000,00, cujo prazo de execução de 18 meses iniciou-se em julho/2014 e terminará em dezembro/2015. Sabendo-se que não houve a abertura de créditos adicionais em 2014, a despesa com o desenvolvimento do software

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    Despesa de Capital - São relativas a investimentos, apontam visivelmente para o crescimento do patrimônio público da execução de obras e aquisição de imóveis, a compra de equipamento e material permanente, quais sejam, aqueles com duração superior a 2 (dois) anos.

  • a) Errado, segundo a LRF, programas de duração continuada são os que ultrapassam a dois exercícios financeiros (art. 17, caput, LRF).

    b) Certo, pois, desde 2011, o MTO incluiu explicitamente as despesas com software como investimentos, que é uma subdivisão da despesa de capital (ver MTO 2015, pág. 54: Investimentos: Despesas orçamentárias com softwares e com o planejamento e a execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e material permanente) 

    c) Errado, a CF determina que nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no PPA, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade (CF, art. 167, §1º)

    d) Errado, segundo a CF são incluídas as despesas de capital na LDO (CF, art. 165, §2º)

    e) Errado, segundo o decreto 93.872 de 1986, as despesas relativas a contratos, convênios, acordos ou ajustes de vigência plurianual, serão empenhados em cada exercício financeiro pela parte nele a ser executada (art. 27, decreto 93.872/86), ou seja, por ser de execução superior a um ano, deverá ser emitido um empenho no início de cada exercício financeiro, referente à parcela a ser executada, portanto, deveria ser incluída tanto na LOA de 2014 quanto na LOA de 2015.

    Espero ter ajudado. :)

  • otimo o comentario de 'mar brasilia ' 

    despesa com softWAre é despesa de capital - investimento

  • Valeu Mar Brasília, ajudou bastante!

  • No enunciado é afirmado que não houve abertura de créditos adicionais. Alguém sabe explicar o que mudaria caso tivesse sido feita a abertura de créditos adicionais? 

  • Mary Marques, 
    Se houvesse abertura de créditos adicionais, este poderia ser aberto por lei específica, não constando necessariamente na LOA e, sendo este especial ou extraordinário (no caso, poderia ser apenas suplementar ou especial) e autorizado nos últimos 4 meses do exercício, poderia ser reaberto, no limite dos seus saldos, no exercício seguinte, sendo reaproveitado e inserido na LOA seguinte, porém, conforme anteriormente explicado, poderia não figurar na LOA anterior - haja vista a possibilidade de abertura em lei específica. ok?

    Abraço.
  • Entendi, Paulo Suzuki, Ajudou bastante. Obrigada

  • Para exemplificar:

    Poderia ser feito um empenho global de 6 milhões para o exercício de 2014 e, no projeto de LOA para 2015 , ser feita a inclusão de dotação restante de12 milhões.

  • Mar Brasília  ou alguém que saiba responder...


    Se a CF determina que nenhum investimento, cuja execução ultrapasse um exercício financeiro, poderá ser iniciado sem prévia inclusão no PPA, o que está errado na letra A é a justificativa?


    Pois se durou 18 meses deveria estar no PPA, certo?


    Obrigada

  • Caroline f

    Sim. O erro da alternativa é afirmar que a despesa 'é uma despesa referente a um programa de duração continuada'. Sendo que segundo a LRF, programas de duração continuada são os que ultrapassam a dois exercícios financeiros (art. 17, caput, LRF). E por ultrapassar um exercício essa despesa deveria ser incluída no Plano Plurianual.
    A CF determina que nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no PPA, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade (CF, art. 167, §1º)

  • Programas de duracao continuada sao superior a um exercicio fimanceiro, agora deesas continuadas são as superiores a dois exercícios financeiros.

  • DESPESA DE CAPITAL

    investimento: despesa orcamentaria com software.

  • A letra A estaria correta se tivesse escrita assim: "deveria ser incluída no Plano Plurianual, já que é um investimento cuja execução ultrapassa um exercício financeiro".

     

    LC 101/00

     Art. 17. Programas de Duração continuada são os que ultrapassam a DOIS exercícios.

    (Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios).


ID
1445197
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No Plano Plurianual Federal 2012-2015, “Elevar o IDEB do ensino médio para 4,3” é

Alternativas
Comentários
  • C) Sugiro a leitura do artigo na íntegra: http://www.planejamento.gov.br/ministerio.asp?index=10&ler=s1086##ppaAtual

  • A) ERRADA. Programas de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado não possui índices.

    B) ERRADA. Macrodesafios são diretrizes elaboradas com base no programa de Governo e na visão estratégica que orientarão a formulação dos programas do PPA.
    C) CORRETA.Metas são partições dos objetivos que mediante a quantificação física dos programas e projetos permitem medir e avaliar o nível de alcance dos objetivos
    .D)ERRADA. Programas de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado não são divididos em Objetivos e Inciativas.
    E) ERRADA. Iniciativa declara as entregas à sociedade de bens e serviços, resultantes da coordenação de ações orçamentárias e outras.
  • Eu errei a questão, depois fui ler o livro na pág. 57 e encontrei isto:

    Objetivo: aonde queremos chegar - Exemplo: "reduzir o de jovens c/ menos de 15 anos fora das escolas".

    Meta: quantificar o objetivo - Exemplo: "incluir 150 mil alunos até dezembro de 2013"

    Fonte: Administração Geral para Concursos (2013) - Rodrigo Renó - pág. 57 - Editora Campos

    Talvez ajude.

  • Resumindo:
    OBJETIVO = Melhorar a qualidade da educação no país

    META = Elevar o IDEB do ensino médio para 4,3

    obs: para a consecução do objetivo maior (Melhorar a qualidade da educação no país), existem diversas metas que devem ser alcançadas. Uma delas é Elevar o IDEB do ensino médio para 4,3.

  • Vale lembrar a diferença entre as metas do PPA x LDO:

     

    PPA: Meta física

    LDO: Meta fiscal

  • Segundo o professor Wilson Araújo, do CERS,

    Programa Temático: irá ofertar um produto para a sociedade. Logo, quando o governo quiser atender alguma necessidade pública da sociedade, ele terá que elaborar um programa temático, na área de saúde educação etc.

    Programa Gestão Manutenção e Serviços ao Estado: comtempla despesas destinadas ao apoio e à manutenção da ação governamental. 


    ATENÇÃO: o que diferencia o programa temático do de gestão é a oferta do produto. Assim, enquanto o programa temático oferta um produto para a sociedade, ou seja, quem vai ganhar é a sociedade, o programa de gestão servirá para a manutenção do prórpio Estado, isto é, quem ganha com o resultado do programa de gestão é o próprio Estado.


    Em resumo: enquanto o Programa temático oferta um produto para a sociedade, o Programa de Gestão oferta um produto para o próprio Estado.

  • Objetivo: Passar em um concurso 

    Meta: Passar no concurso da RFB em 2017

  • Em resumo:

    Objetivos são qualitativos e Metas são quantitativas ("IDEB de 4,3").

  • GSM ==> nao tem objetivos e nem metas e nem indicadores, eliminam-se as letras (A) e (D). Letra (B) é "viagem", Letra (E) a iniciativa é do Ch,P.executivo, gabarito letra (C) meta ==> é medida de alcance do objetivo, que pode ser quantitativo ou qualitativo.

    Bons estudos.


ID
1445200
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O instrumento administrativo, de interesse recíproco, por meio do qual a transferência dos recursos financeiros se processa por intermédio de instituição ou agente financeiro público federal, que atua como mandatário da União, é o

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B - DECRETO Nº 6.170, DE 25 DE JULHO DE 2007. Art. 1º Este Decreto regulamenta os convênios, contratos de repasse e termos de execução descentralizada celebrados pelos órgãos e entidades da administração pública federal com órgãos ou entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos, para a execução de programas, projetos e atividades que envolvam a transferência de recursos ou a descentralização de créditos oriundos dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União.

    § 1º Para os efeitos deste Decreto, considera-se:
    I - convênio - acordo, ajuste ou qualquer outro instrumento que discipline a transferência de recursos financeiros de dotações consignadas nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União e tenha como partícipe, de um lado, órgão ou entidade da administração pública federal, direta ou indireta, e, de outro lado, órgão ou entidade da administração pública estadual, distrital ou municipal, direta ou indireta, ou ainda, entidades privadas sem fins lucrativos, visando a execução de programa de governo, envolvendo a realização de projeto, atividade, serviço, aquisição de bens ou evento de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação;
    II - contrato de repasse - instrumento administrativo, de interesse recíproco, por meio do qual a transferência dos recursos financeiros se processa por intermédio de instituição ou agente financeiro público federal, que atua como mandatário da União. 
    III - termo de execução descentralizada - instrumento por meio do qual é ajustada a descentralização de crédito entre órgãos e/ou entidades integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União, para execução de ações de interesse da unidade orçamentária descentralizadora e consecução do objeto previsto no programa de trabalho, respeitada fielmente a classificação funcional programática. 
  • Letra (b)


    Contrato de repasse é o instrumento que formaliza transferências voluntárias entre um órgão da Administraçao Pública Federal e estados, municípios, Distrito Federal e entidades privadas sem fins lucrativos. A organização que recebe o recurso financeiro precisa ter personalidade jurídica, e é chamada de proponente ou convenente. O proponente cria uma proposta que é a formalização da intenção deste de firmar um convênio com um órgão da APF. A proposta deve conter um objeto e uma justificativa, além de outras informações, e deve indicar qual programa de governo ela está implementando. O órgão da APF, também chamado de concedente, pode aceitar a proposta, que a partir desse momento passa a ser chamada de convênio. Um convênio tem um período de vigência.

  • a) termo de cooperação. ERRADO > Antiga expressão do Art. 1°,§ 1º, III, Dec. 6.170/07, substituido pelo TERMO DE EXECUÇÃO DESCENTRALIZADA.

    II - termo de cooperação - instrumento por meio do qual é ajustada a transferência de crédito de órgão da administração pública federal direta, autarquia, fundação pública, ou empresa estatal dependente, para outro órgão ou entidade federal da mesma natureza;

     

    b) contrato de repasse. CORRETO. Conceito definido no Art. 1°,§ 1º, II, Dec. 6.170/07

    II - contrato de repasse - instrumento administrativo, de interesse recíproco, por meio do qual a transferência dos recursos financeiros se processa por intermédio de instituição ou agente financeiro público federal, que atua como mandatário da União. 

     

    c) convênio. ERRADO. Conceito definido no Art. 1°,§ 1º, I, Dec. 6.170/07

    I - convênio - acordo, ajuste ou qualquer outro instrumento que discipline a transferência de recursos financeiros de dotações consignadas nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União e tenha como partícipe, de um lado, órgão ou entidade da administração pública federal, direta ou indireta, e, de outro lado, órgão ou entidade da administração pública estadual, distrital ou municipal, direta ou indireta, ou ainda, entidades privadas sem fins lucrativos, visando a execução de programa de governo, envolvendo a realização de projeto, atividade, serviço, aquisição de bens ou evento de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação;

     

    d) consórcio público. ERRADO. Conceito definido no Art. 2°, I, Dec. 6.017/07

    I - consórcio público: pessoa jurídica formada exclusivamente por entes da Federação, na forma da Lei no 11.107, de 2005, para estabelecer relações de cooperação federativa, inclusive a realização de objetivos de interesse comum, constituída como associação pública, com personalidade jurídica de direito público e natureza autárquica, ou como pessoa jurídica de direito privado sem fins econômicos;

     

    e) termo de execução descentralizada. ERRADO. Conceito definido no Art. 1°,§ 1º, III, Dec. 6.170/07

    III - termo de execução descentralizada - instrumento por meio do qual é ajustada a descentralização de crédito entre órgãos e/ou entidades integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União, para execução de ações de interesse da unidade orçamentária descentralizadora e consecução do objeto previsto no programa de trabalho, respeitada fielmente a classificação funcional programática.       (Redação dada pelo Decreto nº 8.180, de 2013)

  • Por que essa questão está classificada como LRF?

  • GABARITO LETRA B

     

    DECRETO Nº 6170/2007 (DISPÕE SOBRE AS NORMAS RELATIVAS ÀS TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS DA UNIÃO MEDIANTE CONVÊNIOS E CONTRATOS DE REPASSE, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 1º  Este Decreto regulamenta os convênios e os contratos de repasse celebrados pelos órgãos e entidades da administração pública federal com órgãos ou entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos, para a execução de programas, projetos e atividades que envolvam a transferência de recursos oriundos dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União.  

     

    § 1º Para os efeitos deste Decreto, considera-se:

     

    II - contrato de repasse - instrumento administrativo, de interesse recíproco, por meio do qual a transferência dos recursos financeiros se processa por intermédio de instituição ou agente financeiro público federal, que atua como mandatário da União


ID
1445203
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O Município de Águas Escassas decretou estado de calamidade pública, em novembro de 2014, por causa da estiagem que atingia a região, sendo necessária a abertura de crédito adicional para a realização de despesa imprevisível na Lei Orçamentária Anual, com obras para o enfrentamento dos efeitos da estiagem. Neste caso, de acordo com a Lei nº 4.320/64, o Poder Executivo deveria abrir crédito adicional

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

     

    Segundo o art. 41 da Lei 4.320/64, os créditos adicionais classificam-se em:

      I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

      II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

      III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.


  • Gab. E

    Apenas complementando.

    Art. 44. Os créditos extraordinários serão abertos por decreto do Poder Executivo, que dêles dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo.


    Art. 45. Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos especiais e extraordinários. 

    Isso significa que, se aberto nos últimos quatro meses do ano, o poder publico pode reabrir o valor que sobrou no ano seguinte para dar continuidade, estando válido até o final do ano em que foi reaberto.

    Art. 167, CF

    § 2o Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente. 


  • Complementando os comentários:
    I - Crédito Suplementar: reforçam dotação existente. São autorizados na LOA

    II - Crédito Especial: criam novos programas que não estava na LOA. São autorizados por meio de Lei especifica

    III - Crédito Extraordinário: para atender despesas imprevisíveis e urgentes (guerra, calamidade e comoção interna). São autorizados e abertos por MEDIDA PROVISÓRIA na esfera federale e por DECRETO nas demais esferas.
  • CRÉDITOS EXTRAORDINÁRIOS

    FINALIDADE: Destinados a despesas urgentes e imprevisíveis

    AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA: Independe de autorização legislativa prévia. Após a sua abertura deve ser dado imediato conhecimento ao Poder Legislativo.

    ABERTURA:
    1) Abertos por Medida Provisória, no caso federal e de entes que possuem previsão desse instrumento; e
    2) Abertos por Decreto do Poder Executivo, para os demais entes que não possuem Medida Provisória.

    INDICAÇÃO DE ORIGEM DE RECURSOS: Facultativa.

    VIGÊNCIA: Vigência limitada ao exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos 4 meses daquele exercício, casos em que, reabertos nos limites de seus saldos, poderão viger até o término do exercício financeiro subsequente.
    Obs: Os créditos extraordinários e os especiais autorizados nos últimos quatro meses do exercício, quando reabertos nos limites de seus saldos constituem exceção ao Princípio da Anualidade.


    Fonte: Prof. Sérgio Mendes
    Bons estudos.

    Alternativa E
  • Teóricamente, ele também poderia abrir um crédito especial, pois é uma despesa sem dotação específica, entretanto, não vale a pena fazer isso porque há de se esperar por uma lei que autorizaria o crédito.

  • Crédito Extraordinário é para despesas que sejam imprevisíveis e urgentes. Esta questão também estaria errada visto que, despesas que sejam apenas imprevisível se encaixa em credito especial, pois trata-se de despesa nova, não previsível. Me corrijam se eu estiver errado. 

  • Cred Adic Extraordiários

    - CF: prévia autorização

    - Obrigatória aprovação do Leg

    - podem ser reabertos, no limite da aprovação, no próximo exercício se solicitados até 4 meses antes do exerc em q se deu sua aprovação

  • GAB : E 

    CRÉDITO EXTRAORDINÁRIO : 

    Não previsto na LOA
    Não precisa de autorização
    Usado em casos urgente e imprevisíveis , ex : CALAMIDADE
    pode ser reaberto no limite do seu saldo .

  • CRÉDITOS EXTRAORDINÁRIO (Despesas urgenetes e imprevisíveis/imprevistas)
        - Autorização
                -- União: MP
                -- Estados c/ MP prevista na CE: MP
                -- Estados s/ MP prevista na CE: Decreto
                -- Municípios:
                        (a) CE c/ MP + LO c/ MP: MP
                        (b) Algum pré-requisito de (a) faltante: Decreto
        - NÃO requer justificativa e indicação das fontes de recursos
                -- Fontes de recursos serão indicadas posteriormente
        - Abertura
                -- Publicação da MP ou Decreto no Diário Oficial
        - Reabertura
                -- Decreto: Poder Executivo
                -- Ato próprio:
                        --- Poder Legislativo
                        --- Poder Judiciário
                        --- TCU
                        --- MPU
                        --- DPU

     

    OBS GERAL!!
    Se a questão NÃO mencionar L4320 ~> considerar o resumo
    Se a questão menciona L4320 ~~> Extraordinário: aberto por decreto Executivo
     

    At.te, CW.

    AUGUSTINHO PALUDO. Orçamento Público, AFO e LRF. 7ª edição. Editora Método, 2017.

  • Dicas

     

    -CRÉDITOS SUPLEMENTARES

    1) REFORÇO dotação orçamentária já PREVISTA NA LOA;

     

    2) AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA é anterior à abertura do crédito;

     

    3)  INDICAÇÃO ORIGEM RECURSOS é OBRIGATÓRIA.

     

    4) Vigência limitada ao exercício em que forem autorizados.

     

    -CRÉDITOS ESPECIAIS

    1) Destinam-se a DESPESAS para as quais NÃO HAJA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA ESPECÍFICA;

     

    2) AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA é anterior à abertura do crédito ( AUTORIZADOS POR LEI ESPECÍFICA, não pode ser na LOA);

     

    3) INDICAÇÃO ORIGEM RECURSOS é OBRIGATÓRIA.

     

    4) Vigência limitada ao exercício em que forem autorizados, SALVO ATO DE AUTORIZAÇÃO promulgado nos últimos 4 meses... ( CRÉDITOS "PLURIANUAIS")

     

    5) Abertos por DECRETO DO PE; Na UNIÃO são AUTORIZADOS E ABERTOS com sanção e publicação da respectiva LEI.

     

    -CREDITOS EXTRAORDINÁRIOS

     1)  Destinados a despesas IMPREVISÍVEIS E URGENTES

     

    2) Independe de AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA PRÉVIA, pois é urgente). Após abertura deve ser dado conhecimento ao PL;

     

    3) Abertos po MP, no âmbito federal, e de entes que possuem este instrumento; por decreto do PE para demais entes que não possuem este instrumento ( MP);

     

    4) Vigência limitada ao exercício em que forem autorizados, SALVO ATO DE AUTORIZAÇÃO promulgado nos últimos 4 meses...

     

     

    Superávit Financeiro Diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais e as operações de créditos a eles vinculados.

     

    Excesso de Arrecadação O saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês, entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício.

     

    Fontes de receitas de créditos adicionais:

    1) Superávit Financeiro do ano anterior;

    2) Excesso de arrecadação;

    3) Anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou créditos adicionais;

    4) Operações de crédito autorizadas judicialmente;

    5) Reserva de contingência;

    6) Recursos que ficarem sem despesas correspondentes, seja por veto, emenda ou rejeição.

     

    NÃO ALTERAM A LOA: 3,5 e 6

     


ID
1445206
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Suponha que, no exercício financeiro de X1, a receita corrente líquida da União tenha sido R$ 640 bilhões e a despesa total com pessoal do Ministério Público da União, conforme regime de competência e obedecidos os critérios estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, tenha sido R$ 3,7 bilhões. Deste valor, R$ 3,5 bilhões tenham sido pagos em X1.

Com base nessas informações, o limite máximo de despesa com pessoal definido pela Lei de Responsabilidade Fiscal

Alternativas
Comentários
  • LIMITE COM PESSOAL DE 94,59%, O MP NÃO PODERÁ FAZER ALTERAÇÕES EM CARGOS PARA AUMENTO DE DESPESA.

  • Do Controle da Despesa Total com Pessoal

    Art. 22.A verificação do cumprimento dos limites estabelecidos nos arts. 19 e 20 será realizada ao final de cada quadrimestre.

    inciso X do art. 37 da Constituição;

      II - criação de cargo, emprego ou função;

      III - alteração de estrutura de carreira que implique aumento de despesa;

      IV - provimento de cargo público, admissão ou contratação de pessoal a qualquer título, ressalvada a reposição decorrente de aposentadoria ou falecimento de servidores das áreas de educação, saúde e segurança;

      V - contratação de hora extra, salvo no caso do disposto no inciso II do § 6o do art. 57 da Constituição e as situações previstas na lei de diretrizes orçamentárias.


  • qual cálculo foi feito para se chegar a esse limite de 94.59% ?

  • Bom, eu não consegui chegar a esse valor dado por Bruno não, entendo que se fosse 94,59% o MP ainda não teria
    atingido o Limite prudencial , que seria os 95% do Limite legal (0,6% da RCL).

    O cálculo que fiz foi o seguinte, e por favor, se estiver errado, podem avisar =P

    RCL = 640 bi
    Limite Legal = 640 bi x 0,6% = 3,84 bi ( onde podemos ver que o limite legal ainda não foi ultrapassado, respeitando assim, o limite imposto pela LRF)

    Para sabermos o percentual que esse gasto já efetuado corresponde do limite legal = 3,70bi (despesa com pessoal) / 3,84bi (limite legal) = 96,35% 

    Esses 96,35% ultrapassam o limite prudencial que é o de 95% , entrando, desta forma, na restrição de aumento de despesa com pessoal. ;)

    Acho que é isso.

    Fé em Deus e Sorte na Caminhada.


  • gabarito: A

    eu fiz assim, e se estiver errado me avisem para eu deletar ok?

    RCL = 640bilhoes

    Limite global para U (porque é MPU) = 50%RCL = 320 bilhoes

    Limite do MPU = 0,6% RCL = 0,6% 640 bilhoes = 3,84 bilhoes (é o máximo que o MPU pode gastar com despesa de pessoal pela LRF)

    O exercício informa que o MPU gastou 3,7 bilhoes.

    Ora, o limite máximo que o MPU pode gastar com despesa de pessoal é 3,84 bilhoes, e ele gastou 3,7 bilhoes. Sendo assim, ele ficou abaixo do limite máximo possível, então ainda “pode gastar” com pessoal  0.14 bilhoes (= 3,84 – 3,7) (e o que elimina as alternativas B e C)

    Agora, temos que ver se o limite prudencial foi atingido (95% do subteto):

    Pode gastar = 3,84 bilhoes (seria o equivalente ao 100% do que pode gastar com pessoal)

    Gastou 3,7 bilhoes.

    3,7/3,84 = 96,35%, ou seja, ultrapassou o limite prudencial de 95% de despesa com pessoal, logo o MPU não poderá mexer na estrutura de carreira, aumentando pessoal e consequentemente a despesa com pessoal


  • gabarito: A

    eu fiz assim, e se estiver errado me avisem para eu deletar ok?

    RCL = 640bilhoes

    Limite global para U (porque é MPU) = 50%RCL = 320 bilhoes

    Limite do MPU = 0,6% RCL = 0,6% 640 bilhoes = 3,84 bilhoes (é o máximo que o MPU pode gastar com despesa de pessoal pela LRF)

    O exercício informa que o MPU gastou 3,7 bilhoes.

    Ora, o limite máximo que o MPU pode gastar com despesa de pessoal é 3,84 bilhoes, e ele gastou 3,7 bilhoes. Sendo assim, ele ficou abaixo do limite máximo possível, então ainda “pode gastar” com pessoal  0.14 bilhoes (= 3,84 – 3,7) (e o que elimina as alternativas B e C)

    Agora, temos que ver se o limite prudencial foi atingido (95% do subteto):

    Pode gastar = 3,84 bilhoes (seria o equivalente ao 100% do que pode gastar com pessoal)

    Gastou 3,7 bilhoes.

    3,7/3,84 = 96,35%, ou seja, ultrapassou o limite prudencial de 95% de despesa com pessoal, logo o MPU não poderá mexer na estrutura de carreira, aumentando pessoal e consequentemente a despesa com pessoal


  • Não compreendo a questão... Se o limite máximo com pessoal é 54%, então cada órgão do conjunto da união deveria gastar 54% da RCL..

  • Parabéns, Karina, Karina! Excelentes cálculos. Talvez se você separasse um pouco mais as linhas, ficasse mais claro para quem está começando. Raimundo, olha o comentário da Karina.

  • LRF, L. 101 - art. 19, I + art. 22, PU, III

  • O comentário da Karina está muito bom, mas o limite excedido é o emergencial (95%), o limite prudencial é de 90%.

  • Maira realmente o limite prudencial é de 95% conforme colocado por Karina. Ver art. 22 parag. único da LRF.

    Parabéns Karina ótima explicação.


  • sempre pensei que o percentual de 0,6  (MPU) deveria ser referente aos 50% da RCL (320), mas, pelo comentário da Karina, percebo que devemos utilizar a RCL total (640).
    É isso mesmo???? . 

  • Eu marquei a "b" e para mim essa questão seria passível de anulação (por favor, me avisem se eu estiver errada), pois o art. 20 da LRF, dispõe: A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os seguintes percentuais:

     I - na esfera federal:

    (...) 

     d) 0,6% (seis décimos por cento) para o Ministério Público da União;


    O  art. 19 prevê que a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

     I - União: 50% (cinqüenta por cento). 


    Logo, ao que é dado entender da leitura conjugada dos arts. 20 e 19 é que o MPU poderá gastar com despesa de pessoal 0,6% do limite total destinado à União com gasto de pessoal. Assim, se a RCL da União foi de 640 bilhões, só poderia gasto no âmbito federal com pessoal 50% desse valor que é 320 bilhões e o MPU só poderia gastar 0,6% de 320 bilhões com pessoal que é 1,92 bilhões.

    Bem, de qualquer forma, para esclarecer as dúvidas, vou indicar essa questão para comentário do professor.

     


  • Karina falou tudo! Bem esclarecido.


  • O cálculo da Karina está errado, pois se a Receita Corrente Líquida foi de 640 bilhões, e o limite para despesa com pessoal é de 50%, ou seja, 320 bilhões, então, o 0,6% do MP tem que ser calculado em cima de 320 e não de 640 como a Karina fez.
    Para a União, os limites máximos para gastos com pessoal (50% da Receita Corrente Líquida) são assim distribuídos:
     
    − 2,5 % para o Poder Legislativo, incluindo o Tribunal de Contas − 
    6 % para o Judiciário − 
    0,6 % para o Ministério Público da União − 
    3 % para custeio de despesas do DF e de ex territórios − 
    37,9% para o Poder Executivo

  • Mas a questão fala " A RCL da UNIÃO" ,  ou seja, esse valor representa os 50% previstos para o gasto com pessoal, por isso que não tiramos 50% do valor dado. 

  • U: total 50%

    L + TCU - 2%

    J: 6%

    E: 40,9%

    MPU: 0,6%

    MPU - gasto pessoal máximo: 640 x 0,006=3,8bi - se gastou 3,7 está dentro do limite - OK

    limite prudencial - alerta TCU - 90% = 3,456 (não há sanções)

    acima limite - sanções - 95% = 3,648 => ou seja, gastou 3,7bi, passou do limite, então será sanções e proibições.

  • Muitos estão se confundindo com os valores sobre o percentual, eu também achei a princípio q seria feito o calculo em cima dos 50% (320 bi), mas se fizerem os cálculos em cima dos 640 bi, sendo na esfera federal (2,5 p o Legisl; 6% p o Judiciário; 40,9 p o Executivo e 0,6 p o MPU) somando a 50% q bate nos 320 bilhões, portanto o cálculo do MPU a 0,6% é realmente em cima dos 640 bi.

    A minha ficha demorou um pouco p cair. kkk

    Bons estudos a todos!

  • Prova de Matemática??

     

  • 0,006 * 640 = 3,84

    3,7 / 3,84 = 0,96 (limite prudencial = 0,95)

    logo, o MPU estaria impedido de fazer alteração de estrutura de carreira que implicasse em aumento de despesa.

  • Gentem, alguma boa dica de como calcular a porcentagem sem calculadora, plis???

  • Vejo muitos cálculos corretos, mas creio que cabe recurso, pois despesa é apurada pelo regime de competência e não pelo regime de caixa. Ele pagar 3,5 bilhões em X1 não significa que esse valor ocorreu em X1. 

  • Apesar de parecer uma questão só de conta, para resolvê-la corretamente,vc deve saber que as despesas seguem o regime de competência (são computadas como despesa antes de serem efetivamente gastas). Sabendo disso, daí sim pode se fazer a conta:

    valor máx. de gasto com pessoal do MPU: 0,6% da RCL, o que dá algo perto de 3,8 bi. Só com isso, 'b' e 'c' são automaticamente eliminadas. Como o limite de prudência é de 95% do gasto, conclui-se que esses 3.7 bi estão acima. Daí, só resta mesmo a 'a'.  

  • Eu Fernandes, multiplique o valor total que você vai utilizar pelo percentual requerido, e depois divida o resultado por 100. Vamos imaginar que você queira saber quanto é 17% de 395.

     

    17 x 395 = 6.715 ---> agora é só dividir esse resultado por 100 ---> 6.715/100 = 67,15

     

    Caso queira resolver de forma mais rápida, ao invés de dividir por 100, é só pegar o resultado da multiplicação (6.715), voltar duas casas decimais e colocar uma vírgula ---> 671,5 = uma casa ---> 67,15 = duas casas.

     

    Faço dessa forma, se alguém tiver mais ideias...

  • Dica para fazer as contas sem calculadora:

    - para calcular os 0,6% a que o MPU tem direito de gastar sobre a Receita Corrente Líquida total:

           * primeiro calcula 0,1%, que significa deslocar a vírgula 3 casas à esquerda (0,1/100 = 0,001): 0,1% de 640 bi = 0,640 bi

           * depois calcula 0,6% desse valor, que significa multiplicar o resultado por 6: 0,640 x 6 = 3,840 bi

     

    - para calcular os 95% do limite prudencial que se o órgão ultrapassar fica proibido de aumentar os gastos com pessoal:

           * primeiro calcula em cima de 10%, que significa deslocar a vírgula uma casa à esquerda: 10% de 3,840 bi = 0,384 bi

           * depois divide por 2, para achar 5%: 0,384 x 2 = 0,768 bi

           * e então subtrai esses 5% do valor total (100%) que o MPU poderia gastar (encontrando os 95%): 3,840 - 0,768 = 3,072bi

     

    Conclusão:

           * Ao gastar R$3,7 bi com pessoal, o MPU não ultrapassou os limites definidos pela LRF ---> 3,7bi < 3,84 bi

           * MAS, ficou acima do limite prudencial e, por isso, não pode incorrer em gastos de aumento de pessoal ---> 3,7 > 3,072

     

    Espero ter ajudado ;)

  • 640 x 0,006 = 3,84 (0,6% da RCL - MPU)

    3,84 x 0,95 = 3,64 (limite prudencial 95%)

    O MPU ficou acima do limite prudencial (3,7b) , mas abaixo do que o MPU pode gastar (3,84 b)


ID
1445209
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A teor do que a Constituição da República estabelece em matéria orçamentária, o Ministério Público:

I. elaborará sua proposta orçamentária dentro de prazo e limites estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias, sob pena de o Poder Executivo considerar, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites referidos.
II. poderá, observados os limites de despesa de pessoal estabelecidos em lei complementar, propor ao Poder Executivo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira.
III. não poderá, durante a execução orçamentária do exercício, realizar despesas que extrapolem os limites estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias, exceto mediante a abertura de créditos suplementares ou especiais, sujeitos a prévia autorização legislativa e indicação dos recursos correspondentes.
IV. receberá os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares e especiais, até o dia 20 de cada mês, em duodécimos, na forma estipulada na lei complementar que estabelece normas de gestão financeira e patrimonial da Administração direta e indireta.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E - Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    § 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento.

    § 3º - O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.

    § 4º Se o Ministério Público não encaminhar a respectiva proposta orçamentária dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na forma do § 3º.

    § 6º Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de despesas ou a assunção de obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de créditos suplementares ou especiais.

    Art. 168. Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares e especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues até o dia 20 de cada mês, em duodécimos, na forma da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º.

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    § 9º - Cabe à lei complementar:

    I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;

    II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos.


  • II. poderá, observados os limites de despesa de pessoal estabelecidos em lei complementar, propor ao Poder LEGISLATIVO a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira. 

  • Letra (e)


    Lei Nº 8.625, de 02/93.


    Art. 4º O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias, encaminhando-a diretamente ao Governador do Estado, que a submeterá ao Poder Legislativo.


    § 1º Os recursos correspondentes às suas dotações orçamentárias próprias e globais, compreendidos os créditos suplementares e especiais, ser-lhe-ão entregues até o dia vinte de cada mês, sem vinculação a qualquer tipo de despesa.


  • O video relacionado a questão não fala nada sobre o assunto.Ridículo!!!

  • Não concordo que a I esteja certa, senão vejamos. I. elaborará sua proposta orçamentária dentro de prazo e limites estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias (até aqui ok), sob pena de o Poder Executivo considerar, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites referidos. ->  Entendo que esta parte grifada esteja errada, eis que, se não for enviada no prazo, considera-se a os valores aprovados na lei orçamentária vigente, conforme §4° colacionado pelos colegas. Entretanto, no caso de ser enviada no prazo, porém estar fora dos limites, se aplica o §5°, isto é, a proposta é ajustada:

    § 5º Se a proposta orçamentária de que trata este artigo for encaminhada em desacordo com os limites estipulados na forma do § 3º, o Poder Executivo procederá aos ajustes necessários para fins de consolidação da proposta orçamentária anual.



  • Gabarito E

    I. CF - Art. 127.

    § 3º - O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.

    § 4º Se o Ministério Público não encaminhar a respectiva proposta orçamentária dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na forma do § 3º.


    II. ERRADA. CF - Art. 127.

    § 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento.


    III. CF- Art. 127.

    § 6º Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de despesas ou a assunção de obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de créditos suplementares ou especiais.


    IV. CF - Art. 168. Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares e especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues até o dia 20 de cada mês, em duodécimos, na forma da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º.

  • Acredito que o colega Luiz Melo não está levando em consideração o teor integral do §4° do art. 127, que estabelece:

    "Se o Ministério Público não encaminhar a respectiva proposta orçamentária dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na forma do § 3º"


    O que deve ser entendido é que, caso o Poder Executivo considere os valores aprovados na lei orçamentária vigente (por conta do não encaminhamento pelo MP dentro do prazo), estes deverão ser ajustados de acordo com a lei de diretrizes orçamentárias -LDO do ano subsequente, que não necessariamente serão os mesmos (valores) da LDO vigente. Por isso tbm deverá ser ajustado, para se adequar a nova LDO, que são editadas anualmente, entende?


    Portanto, se estiver em desacordo com a LDO, deverá ser ajustada, e, se levar em consideração os valores que já estão aprovados à luz da LDO vigente (por atraso no encaminhamento), deverá ser ajustada à LDO subsequente.


    Art. 165, CF/88
    (...)
    § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, (...)

  • de acordo com o art.40 da Lei nº 4.320/64, “São créditos adicionais as autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento ”. Dependendo da sua finalidade, classificam-se em: suplementares, especiais e extraordinários. Os suplementares destinam-se ao reforço de uma dotação orçamentária já existente, ao passo que os especiais visam atender a uma necessidade não contemplada no orçamento. Já créditos extraordinários pressupõem uma situação de urgência ou imprevisão, tal como guerra, comoção interna ou calamidade pública. Os créditos suplementares especiais dependem de autorização legislativa, ao passo que os extraordinários são abertos por decreto do Executivo, que deles dará ciência imediata ao Legislativo. Os créditos adicionais, uma vez aprovados, incorporam-se ao orçamento do exercício.


  • Caro colega Luiz Melo, entendi o seu comentário. 

    No entanto, acredito que você esteja fazendo confusão, já que na hipótese de o MP não encaminhar a proposta, é que serão considerados os valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados aos limites da LDO atual. 

    Já no caso de encaminhamento da proposta em DESACORDO (e não no caso de não encaminhamento) é que o Executivo procederá os ajustes necessários.


    Espero ter ajudado...

  • Resumindo a história da LDO com números.
    O MP não envia a proposta orçamentária ao PE. O PE considera a proposta vigente, por ex:
    LDO 2015 o MP tinha o orçamento disponível de 1.5 bilhão, então o PE considerará essa proposta. 
    Todavia, mediante uma crise econômica, a LDO de 2016 fica mais enxuta, seu valor total é reduzido. Fica disponível para o MP apenas 1,3 bilhão. O PE considerará esse novo valor e enviará ao PL.

    São dois pontos sobre esse assunto de MP X LDO X PE, o primeiro é o não envio da proposta(e consequente consideração da proposta vigente), o segundo é os ajustes necessários para compatibilizar com a LDO "em construção".

  • CF/88

     

    Art. 127. § 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento.

  • Discordo do gabarito pelos mesmos motivos já expostos por outros colegas, há uma generalização equivocada na expressão "dentro de prazo e limites estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias", pois o texto constitucional prevê uma hipótese para descumprimento de prazo e outra para o desacordo com o limites estabelecidos na LDO. Questão muito mal formulada!

  • Questão combinando AFO com Constitucional.

    Só assim pra cumprirem a cobrança de todos os itens do edital. rs. XD

  • Em resumo:

     II. poderá, observados os limites de despesa de pessoal estabelecidos em lei complementar, propor ao Poder Executivo ( é ao PODER LEGISLATIVO e não executico)a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira. 

  • Cara, tá errado! Tá super errado! A afirmativa I está errada. Não é o que diz a lei.

     

    Eu nunca vou me cansar de dizer que essa afirmativa está em desacordo com o que diz a CF. E eu não vou explicar, é muito fácil de entender. Ponham a letra fria da lei ao lado dela e leiam uma seguida da outra. Não possui o mesmo sentido. 

  • É AFO ou Constitucional...rsrs?

  • Criação de cargos -- LEI.

  • GABARITO: E

    I - CERTO: Art. 127. § 3º - O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.

    § 4º Se o Ministério Público não encaminhar a respectiva proposta orçamentária dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na forma do § 3º.

    II - ERRADO: Art. 127. § 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento.

    III - CERTO: Art. 127. § 6º Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de despesas ou a assunção de obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de créditos suplementares ou especiais.

    IV - CERTO: Art. 168. Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares e especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues até o dia 20 de cada mês, em duodécimos, na forma da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º.

  • O item I está errado, pois do modo que foi redigido entende-se que em ambos os casos (limites e prazo) o orçamento vigente será corrigido e considerado como proposta, o que não é verdade. Para cada desobediência há uma consequência específica.


ID
1445212
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição da República prevê, como mecanismo de acesso e controle dos indivíduos sobre a gestão da coisa pública,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C
     - Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;


  • O comentário da colega está equivocado. O gabarito é letra "c".

    A alternativa "b" fala em ação civil pública e não ação popular, por isso está errada.Fundamento da alternativa "c":

    Art. 103-B, § 7º, CF/88: A União, inclusive no Distrito Federal e nos Territórios, criará ouvidorias de justiça, competentes para receber reclamações e denúncias de qualquer interessado contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, ou contra seus serviços auxiliares, representando diretamente ao Conselho Nacional de Justiça. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    Art. 130-A, § 5º, CF/88: Leis da União e dos Estados criarão ouvidorias do Ministério Público, competentes para receber reclamações e denúncias de qualquer interessado contra membros ou órgãos do Ministério Público, inclusive contra seus serviços auxiliares, representando diretamente ao Conselho Nacional do Ministério Público.


  • RESPOSTA C                                                                                                                                                                                                    
    letra A                                                                                                                                                                                                                                        

    LXXII - conceder-se-á habeas data:

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;


    letra B  
    LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

    letra D                                                                   

    XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;


    letra E                                                                   

    XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

    a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

    b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;

    NÃO TEM RESALVA...


  • Letra (c)


    Art. 130-A.  5º Leis da União e dos Estados criarão ouvidorias do Ministério Público, competentes para receber reclamações e denúncias de qualquer interessado contra membros ou órgãos do Ministério Público, inclusive contra seus serviços auxiliares, representando diretamente ao Conselho Nacional do Ministério Público.

    a)  Habeas data (art. 5º, LXXII, da CF): visando assegurar o conhecimento, retificação ou contestação de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público.


    b) Ação civil pública (art. 129, III, da CF e Lei n. 7.347/85): proposta para proteção de direitos difusos ou coletivos, como meio ambiente, defesa do consumidor, ordem urbanística, bens e direitos de valor artístico, infração à ordem econômica e à ordem urbanística. 

    São legitimados para a propositura de ação civil pública: 

    1) o Ministério Público;  2) a Defensoria Pública; 3) a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; 4) a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista; 5) a associação que atenda aos requisitos estabelecidos na Lei n. 7.347/85; 6) o Conselho Federal da OAB (art. 54, XIV, da Lei n. 8.906/94).


    d) XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos  informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas  aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;


    e)  O Capítulo VIII da Lei n. 8.112/90, nos arts. 104 a 115, é todo dedicado ao direito de petição, assegurando ao servidor público o direito de requerer aos Poderes Públicos, em defesa de direito ou interesse legítimo. Trata-se de uma extensão do direito constitucional de petição a ser exercido por qualquer pessoa em defesa de direitos ou contra ilegalidade e abuso de poder (art. 5º, XXXIV, da CF).


    Ao servidor público é permitido formular requerimento à autoridade competente a ser encaminhado por intermédio da autoridade a que estiver imediatamente subordinado o requerente, sem prejuízo do pedido de reconsideração que pode ser endereçado à autoridade responsável pela expedição do ato. Nos dois casos, o pedido deverá ser despachado em cinco dias e decidido dentro de trinta dias.

  • Esclareça-me uma coisa: qual o problema da "D"? A questão fica incorreta por causa ausência do vocábulo "imprescindível"? É isso? Mesmo que passando a ideia do artigo?

  • O erro da D está em interesse coletivo relevante.

  • Gente, onde que no art 130-A §5º está escrito criação de ouvidorias para receber reclamações tanto do Poder Judiciário quanto do Ministério Público??

    Inclusive o artigo 130-A trata do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público), ou seja, menciona o Ministério Público o tempo inteiro e em nenhum momento consta o Poder Judiciário, até pq o MP não integra o Poder Judiciário. 

    O gabarito pode até estar correto, mas o fundamento não é o artigo 130-A §5º. Percorri o artigo inteiro e nada de Poder Judiciário. 

    Alguém pode me ajudar??

  • Art. 103-A, § 7º A União, inclusive no Distrito Federal e nos Territórios, criará ouvidorias de justiça, competentes para receber reclamações e denúncias de qualquer interessado contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, ou contra seus serviços auxiliares, representando diretamente ao Conselho Nacional de Justiça. 

  • LETRA C 

    FUNDAMENTOS NOS ART. 103 B, §7º c/c ART.130 A, §5º DA CR/88

  • LETRA C

     

    UNIÃO (inclusive no DF e territórios) ---> Criará ouvidorias de justiça ---> Receber reclamações ou denúncias contra membros ou órgãos do Poder Judiciário (ou contra os seus serviços auxiliares) ---> Representando diretamente ao CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. (art. 103 B, §7º da CF)

     

    LEIS DA UNIÃO E DOS ESTADOS ---> Criarão ouvidorias do Ministério Público ---> Receber reclamações ou denúncias contra membros ou órgãos do Ministério Público (ou contra os seus serviços auxiliares) ---> Representando diretamente ao CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO. (art.130 A, §5º da CF)

  • O que esta questão tem a ver com STF?

  • Gabarito letra D

    A alternativa menciona o CNJ com as competências em relação ao Poder Judiciário(ART. 103 B, §7), e o CNMP com as competências ao MP(ART.130 A, §5º), respectivamente.

    Bons estudos.

  • GABARITO - C

    ARTS 103 - A § 5º e 103 - B § 7º

  • QUAL O ERRO DA ALTERNATIVA D????????????????????

  • Louvável a atitude de alguns colegas em fundamentar as alternativas. Porém, se a assertiva fala "A Constituição da República prevê..." e o comentário cita outras leis que sequer caem no edital que estou estudando não ajuda. Procurem fundamentar no mesmo diploma legal (nesse caso a toda-poderosa Constituição de 88) pertinente ao que foi cobrado.

  • A letra C está correta, ela é uma combinação dos dispositivos:

    103B § 7º A União, inclusive no Distrito Federal e nos Territórios, criará ouvidorias de justiça, competentes para receber reclamações e denúncias de qualquer interessado contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, ou contra seus serviços auxiliares, representando diretamente ao Conselho Nacional de Justiça. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

     

    130A § 5º Leis da União e dos Estados criarão ouvidorias do Ministério Público, competentes para receber reclamações e denúncias de qualquer interessado contra membros ou órgãos do Ministério Público, inclusive contra seus serviços auxiliares, representando diretamente ao Conselho Nacional do Ministério Público.

  • Quanto ao erro da Letra D

     

    Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.

     

    Art. 5 - XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;

  • a) a legitimidade de qualquer indivíduo, para, na forma da lei, impetrar habeas data para assegurar o conhecimento de informações pessoais ou gerais constantes de bancos de dados de caráter público.

    HABEAS DATAS = Informações pessoais

     

     b) a legitimidade de qualquer cidadão para a propositura de ação civil pública que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

    AÇÃO POPULAR

     

     c) a criação de ouvidorias competentes para receber reclamações e denúncias de qualquer interessado contra membros ou órgãos tanto do Poder Judiciário quanto do Ministério Público, bem como contra seus serviços auxiliares, representando, respectivamente, ao Conselho Nacional de Justiça ou ao Conselho Nacional do Ministério Público.

    § 5º Leis da União e dos Estados criarão ouvidorias do Ministério Público, competentes para receber reclamações e denúncias de qualquer interessado contra membros ou órgãos do Ministério Público, inclusive contra seus serviços auxiliares, representando diretamente ao Conselho Nacional do Ministério Público.

    Lembrando que NÃO tem o Município.

     

     d) o direito de todos a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja considerada imperativo da segurança nacional ou sujeita a relevante interesse coletivo.

    XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;

     

     e) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder, independentemente do pagamento de taxas, ressalvadas hipóteses estabelecidas em lei.

    XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

    a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

  •  d) o direito de todos a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja considerada imperativo da segurança nacional ou sujeita a relevante interesse coletivo.

    O erro na alternativa d) é que inclui as informações de interesse coletivo como sendo uma ressalda, o que vai de encontro com o que o direito de informação prevê.

    Artigo 5 CF/88.

    XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;

  • A) INCORRETO.

    - Negar informações (dados) da pessoa (impetrante) = HABEAS DATA (PERSONALÍSSIMO).

    - Negar informações (dados) de terceiro (não é o impetrante) = MANDADO DE SEGURANÇA.

    - Negar documentos (autos de um processo + “papel” + direito à certidão e à petição) da pessoa (impetrante) ou de terceiro (não é o impetrante) = MANDADO DE SEGURANÇA.


    B) INCORRETO. É a definição de Ação Popular.

    Macete: PAPAi ME MORdeu

    PAtrimônio público

    PAtrimônio histórico e cultural

    MEio ambiente

    MORalidade administrativa



  • Erro da letra "d" está no final: "sujeita a relevante interesse coletivo", o que não é mencionado na Constituição Federal.

    d) o direito de todos a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja considerada imperativo da segurança nacional ou sujeita a relevante interesse coletivo.

    CF

    XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;

  • Questão que mistura os conhecimentos de transparência com o Direito Constitucional. Vamos analisar cada uma das afirmações:

    Alternativa A. Errado. O Habeas data é um remédio constitucional hábil a assegurar o conhecimento de informações relativas apenas ao impetrante.

    Art. 5º, LXXII - conceder-se-á habeas data:

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    Alternativa B. Errado. O cidadão é parte legítima para propor ação popular e não ação civil pública.

    Art. 5º, LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

    Alternativa C. Certo. As ouvidorias são importantes instrumentos de controle social e transparência. As ouvidorias de justiça tem previsão constitucional:

    Art. 103-B, § 7º A União, inclusive no Distrito Federal e nos Territórios, criará ouvidorias de justiça, competentes para receber reclamações e denúncias de qualquer interessado contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, ou contra seus serviços auxiliares, representando diretamente ao Conselho Nacional de Justiça.

    Alternativa D. Errado. A alternativa faz uma confusão com o que dispõe o art.5, XXXIII, vejamos:

    Art. 5º, XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;

    Alternativa E. Errado. O direito de petição é exercido independentemente do pagamento de taxas. Não existem exceções.

    Gabarito: C

  • A) Art. 5 - LXXII - conceder-se-á habeas data:

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

    B) Art. 5 - LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

    C) Art. 103 - § 7º A União, inclusive no Distrito Federal e nos Territórios, criará ouvidorias de justiça, competentes para receber reclamações e denúncias de qualquer interessado contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, ou contra seus serviços auxiliares, representando diretamente ao Conselho Nacional de Justiça.

    Art. 130 - § 5º Leis da União e dos Estados criarão ouvidorias do Ministério Público, competentes para receber reclamações e denúncias de qualquer interessado contra membros ou órgãos do Ministério Público, inclusive contra seus serviços auxiliares, representando diretamente ao Conselho Nacional do Ministério Público

    D) Art. 5 - XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;

    E) Art. 5 - XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

    a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

    ---> "ressalvadas as hipóteses previstas em lei" = torna alternativa ERRADA!


ID
1445215
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Suponha que determinado diretor, responsável pela área de pessoal de um órgão público, tenha aprovado escala de férias dos servidores do órgão, sem atentar, contudo, para as condições de manutenção da regularidade do atendimento ao público, de forma que a manutenção da escala poderá prejudicar o bom andamento do serviço. Referido ato administrativo:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C - Súmula 473 do STF - A ADMINISTRAÇÃO PODE ANULAR SEUS PRÓPRIOS ATOS, QUANDO EIVADOS DE VÍCIOS QUE OS TORNAM ILEGAIS, PORQUE DELES NÃO SE ORIGINAM DIREITOS; OU REVOGÁ-LOS, POR MOTIVO DE CONVENIÊNCIA OU OPORTUNIDADE, RESPEITADOS OS DIREITOS ADQUIRIDOS, E RESSALVADA, EM TODOS OS CASOS, A APRECIAÇÃO JUDICIAL.

  • Letra (c)


    Anulação ou invalidação é a extinção de um ato ilegal, determinada pela Administração ou pelo Judiciário, com eficácia retroativa – ex tunc.


    Esse é o conceito que se pode extrair do art. 53 da Lei n. 9.784/99 (“a Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos”) e da Súmula 473 do STF (“a administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”).



  • ELTON, acho que o erro da letra A é dizer que o ato poderá ser anulado por questões de conveniência, quando o certo é revogado . Anulação - ilegalidade / Revogação - oportunidade e conveniência.

  • Gabarito:C

    Controle administrativo é o poder de fiscalização e correção que a Administração

    Pública (em sentido amplo) exerce sobre sua própria atuação, sob os

    aspectos de legalidade e mérito, por iniciativa própria ou mediante provocação.

    Na esfera federal, esse controle é denominado de supervisão ministerial pelo

    Decreto-lei nº 200, de 25-2-67.

    Abrange os órgãos da Administração Direta ou centralizada e as pessoas jurídicas

    que integram a Administração Indireta ou descentralizada.

    O controle sobre os órgãos da Administração Direta é um controle interno e

    decorre do poder de autotutela que permite à Administração Pública rever os

    próprios atos quando ilegais, inoportunos ou inconvenientes. Esse poder é amplamente

    reconhecido pelo Poder Judiciário em cujo âmbito foram formuladas

    as Súmulas n 346 e 473, pelo STF; nos termos da primeira, "a Administração

    Pública pode declarar a nulidade de seus próprios atos"; e, em conformidade com

    a segunda, "a Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de

    vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los,

    por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos

    e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial".

    O poder de autotutela encontra fundamento nos princípios a que se submete

    a Administração Pública, em especial o da legalidade e o da predominância do

    interesse público, dos quais decorrem todos os demais. Com efeito, se a Administração

    está sujeita à observância da lei e à consecução do interesse público, não há

    por que negar-lhe o controle sobre os próprios atos para assegurar a observância

    daqueles princípios, mesmo porque, não o fazendo, sujeita-se ao controle pelos

    demais Poderes, aumentando os ônus do Estado na missão suprema de tutela do

    direito.

    Esse controle sobre os próprios atos pode ser exercido ex officio, quando a autoridade

    competente constatar a ilegalidade de seu próprio ato ou de ato de seus

    subordinados; e pode ser provocado pelos administrados por meio dos recursos

    administrativos.

    O controle sobre as entidades da Administração Indireta, também chamado de

    tutela, é um controle externo que só pode ser exercido nos limites estabelecidos

    em lei, sob pena de ofender a autonomia que lhes é assegurada pela lei que as

    instituiu. Esses limites dizem respeito aos órgãos encarregados do controle, aos

    atos de controle possíveis e aos aspectos sujeitos ao controle.

    Di Pietro, Maria Sylvia Zanella

    Direito administrativo / Maria Sylvia Zanella Di Pietro. - 27. ed.


  • Gente, tenho percebido que se a gente lembrar que a Administração anula os atos ilegais e revoga os inoportunos/inconvenientes, só interpretando a questão, mata essas questões da FCC sobre controle dos atos administrativos.

  • Pode parecer bobo mas sempre lembro que "Anula" (palavra pequena) por ser "Ilegal" (palavra pequena). "Revoga" (palavra maior) por "Conveniência" e "Oportunidade" (palavras maiores). Foi assim que gravei isso para as provas.


  • Tb foco nisso, Fabiana! Simples assim! :)

  • Questões sobre controle é quase um quebra cabeça, basta vc focar nas peças principais e ver qual assertiva está melhor ajustada. Na maioria das vezes, nem é preciso ler a questão ao todo.

  • Mas se a regularidade do serviço público é requisito previsto em lei para ser adequado, não deveria o ato ser anulado? 

  • lembrando que licença é vinculada


    nao desistam nuncaaaaa

  • Pelo enunciado da questão não houve ferimento na legalidade do ato ou vício insanável, o que houve foi arrependimento posterior, da parte do administrador, após conceder tal ato aos servidores, portanto,  não há que se pensar em anulá-lo ! A) e B) ERRADAS!!

    Quando existir motivos que justifiquem, em casos excepcionais como no enunciado, em prol do interesse público, é assegurado a adm publica revogar o ato de concessão de férias. ( imagine se a adm pub tivesse competência para anular as férias de um agente, ele teria que voltar a trabalhar e ainda  devolver  o dinheiro do adicional que recebeu pelas férias pois o efeito será sempre retroativo nos casos de anulação, sem contar que tal servidor teria direito de mais 30 dias de ferias novamente, tremenda bagunça). logo C) correta!

     D)ERRADA instituto da ANULAÇÃO, a adm P é proibida de revogar ou convalidar um ato ilegal ! 

     

    E) A adm P.  sempre poderá revolgar seus atos quando forem convenientes e oportunos.

     

     

  • Sendo o ato  discricionário, poderá ser revogado pela própria Administração, por razões de conveniência e oportunidade, como expressão da autotutela.

  • Embora eu tenha acertado a questão por achar a alternativa C mais certa, não entendo o erro da alternativa E, uma vez que, me se tratando de ato discricionário, uma vez aperfeiçoado o ato (no caso das férias já haverem sido gozadas), não há mais como modifica-lo.

  • Também não entendi o erro da letra E.

     

    Seguindo a lógica da questão, se o referido ato é discricionário, uma vez aperfeiçoado (exauridos efeitos), não pode mais ser modificado, não?

     

    Até onde sei atos cujos efeitos já se exauriram não são passíveis de revogação.

  • Fui na Letra C) porque é quase o texto da sumula 473 STF, mas fiquei com a mesma dúvida do pessoal sobre a E)

    pq o ato perfeito como é que o cara vai revogar?

    Nesse exemplo, o cara já saiu de férias e voltou, como vai revogar? não da pra voltar no tempo.

    Só se a banca pensou na hipótese do ato ser ilegal alguma forma, pq os efeitos seriam ex tunc, mas acho que teria que no enunciado especificar. Sei lá...

  • É caso de anulação e não de revogação. O ato é contrário a prestação continua dos serviços públicos, e não tem por finalidade o interesse público. O ato é ilegal por contrariar princípios contitucionais. Deve ser anulado e não revogado. Não cabe revogação para atos ilegais. Caberia revogação se o responsável tivesse permitido as férias, e durante o período um número maior de administrados precisasse do serviço, de forma que o número de funcionários em serviço se tornasse insuficiente, aí sim poderia revogar o ato, e os servidores terem de voltar ao serviço. Na questão, a autoridade cometeu um ato com desvio de finalidade, quis ser legal com os funcionários e não se importou com os administrados. A Administração ou o Poder Judiciário deve anular essa escala, antes de exaurir os efeitos. Inclusive tem o direito de anular, uma vez que atos ilegais não geram direitos adquiridos. 

     

  • Letra C

    No caso, estamos diante de um ato administrativo regularmente editado e que não encontra nenhum tipo de ilegalidade. Contudo, a Administração verificou, após a sua edição, que a sua aplicação traria prejuízos para a coletividade. Em outros termos, o ato se tornou inconveniente e inoportuno.

  • GABARITO: LETRA C

    Súmula 473:

    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    FONTE: STF.JUS.BR

  • ANULAR só ILEGAL

    ANULAR só ILEGAL

  • Comentários:

    A definição da escala de férias dos servidores é um ato discricionário da Administração. Assim, caso verifique que a manutenção da escala poderá prejudicar o bom andamento do serviço, o ato poderá ser revogado pela própria Administração, por razões de conveniência e oportunidade, como expressão da autotutela.

    Gabarito: alternativa “c”

  • A ADMINISTRAÇÃO PODE ANULAR SEUS PRÓPRIOS ATOS, QUANDO EIVADOS DE VÍCIOS QUE OS TORNAM ILEGAIS, PORQUE DELES NÃO SE ORIGINAM DIREITOSOU REVOGÁ-LOS, POR MOTIVO DE CONVENIÊNCIA OU OPORTUNIDADE, RESPEITADOS OS DIREITOS ADQUIRIDOS, E RESSALVADA, EM TODOS OS CASOS, A APRECIAÇÃO JUDICIAL.

    Anula-se o ato ilegal (inválido)

    Revoga-se o ato legal (válido)

  • GABARITO LETRA C 

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

     

    =================================================================================

     

    SÚMULA Nº 473 - STF

     

    A ADMINISTRAÇÃO PODE ANULAR SEUS PRÓPRIOS ATOS, QUANDO EIVADOS DE VÍCIOS QUE OS TORNAM ILEGAIS, PORQUE DÊLES NÃO SE ORIGINAM DIREITOS; OU REVOGÁ-LOS, POR MOTIVO DE CONVENIÊNCIA OU OPORTUNIDADE, RESPEITADOS OS DIREITOS ADQUIRIDOS, E RESSALVADA, EM TODOS OS CASOS, A APRECIAÇÃO JUDICIAL.

  • Súmula 473 do STF:

    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.


ID
1445218
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Em relação a processo administrativo disciplinar que tenha culminado com a imposição de pena de demissão a oficial de promotoria integrante dos quadros de Ministério Público estadual, o Conselho Nacional do Ministério Público

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    CF. Art. 130-A. O Conselho Nacional do Ministério Público compõe-se de quatorze membros nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, para um mandato de dois anos, admitida uma recondução, sendo:


    § 2º Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros, cabendo lhe:


    IV - rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de membros do Ministério Público da União ou dos Estados julgados há menos de um ano;


    1ª Turma: CNMP não tem competência revisora em matéria disciplinar contra servidor do MP

    A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) não reconheceu ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) competência para revisar processo disciplinar contra servidor do MP. Para a maioria dos ministros, cabe ao Conselho apenas analisar matéria disciplinar referente aos membros do Ministério Público, e não aos seus auxiliares.

    A questão foi discutida no julgamento de Mandado de Segurança (MS 28827) impetrado pelo Ministério Público do Estado de São Paulo contra acórdão do CNMP que anulou a demissão de um oficial de promotoria e o reintegrou ao quadro do MP paulista. O servidor havia sido demitido do cargo do Ministério Público estadual em decorrência de um processo administrativo disciplinar em janeiro de 2009.
     
    Em maio de 2009, contudo, apresentou reclamação ao CNMP e conseguiu revisão do processo que o demitiu. Na época, o Conselho anulou a pena de demissão e entendeu que era preciso fixar outra sanção administrativa, por uma questão de razoabilidade e proporcionalidade. Por meio do mandado de segurança impetrado no Supremo, o MP-SP alegava que sua autonomia administrativa foi ferida, tendo em vista que a revisão do processo de demissão extrapolou a competência do CNMP.

    Também sustentava que, segundo a Constituição Federal (artigo 130-A, parágrafo 2º, inciso IV) a competência do Conselho limita-se a “rever de ofício ou mediante provocação os processos disciplinares de membros do Ministério Público da União ou dos Estados, julgados a menos de um ano”. Dizia que a mesma regra estava prevista no regimento interno do próprio CNMP, não sendo possível a revisão de processo disciplinar contra servidor do Ministério Público.

    O MP paulista argumentava, ainda, que a competência atribuída ao Conselho Nacional do Ministério Público para controle da atuação administrativa não alcançaria o mérito das decisões tomadas, mas “tão somente a legalidade do ato”. “Não pode, então, este Conselho cassar uma decisão por entender que ele é desproporcional e não razoável”, afirmava.


  • Só por curiosidade: existe algum entendimento nesse sentido em relação ao CNJ e os servidores estatutários dos tribunais?

    Obrigada!

  • Pergunta muito boa!!

  • Luciana, o mesmo entendimento é dado ao CNJ, pois a competência REVISIONAL, é somente quanto aos membro, juízes e/ou promotores (CNJ/CNMP):

    (CNJ - RA - Recurso Administrativo em PCA - Procedimento de Controle Administrativo - 0006190-23.2011.2.00.0000 - Rel. NEVES AMORIM - 142ª Sessão - j. 28/02/2012).

    Só por este aspecto o recurso padeceria de fundamento para ser provido. No entanto, além disso, como considerei em sede de decisão monocrática, o Conselho Nacional de Justiça não tem competência para rever sanção disciplinar imposta a servidor público. A competência revisional fica circunscrita a juízes e membros de Tribunais , por expressa previsão contida no inciso V, § 4º, do artigo 103-B, da C.F e no artigo 82 do Regimento Interno.

    Espero ter ajudado.

  • Resposta: B

    Quando a questão nos fala em: INTEGRANTE DOS QUADROS DO MP, logo percebemos que se trata de servidor AUXILIAR do MP. Nesse caso devemos analisar a competência revisional por outro espectro:

    1ª Turma: CNMP não tem competência revisora em matéria disciplinar contra servidor do MP

    A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) não reconheceu ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) competência para revisar processo disciplinar contra servidor do MP. Para a maioria dos ministros, cabe ao Conselho apenas analisar matéria disciplinar referente aos membros do Ministério Público, e não aos seus auxiliares.

    Mesmo entendimento é dado ao CNJ, pois a competência REVISIONAL, é somente quanto aos membros, juízes e/ou promotores (CNJ/CNMP):

    (CNJ - RA - Recurso Administrativo em PCA - Procedimento de Controle Administrativo - 0006190-23.2011.2.00.0000 - Rel. NEVESAMORIM - 142ª Sessão - j. 28/02/2012).

    Só por este aspecto o recurso padeceria de fundamento para ser provido. No entanto, além disso, como considerei em sede de decisão monocrática, o Conselho Nacional de Justiça não tem competência para rever sanção disciplinar imposta a servidor público. A competência revisional fica circunscrita ajuízes e membros de Tribunais, por expressa previsão contida no inciso V, § 4º, do artigo 103-B, da C.F e no artigo 82 do Regimento Interno.

  • Luciana, existe sim. Olha aí...

    CF Art 103-B, S4º, V (Compete ao CNJ): rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de juízes e membros de tribunais julgados há menos de um ano;


    Pelo que entendi essa competência revisional não se aplica aos servidores, mas somente aos magistrados/desembargadores e demais membros dos tribunais. Servidores são só auxiliares, não são membros!
  • Apenas cuidar que o CNMP recebe e conhece de reclamações contra membros E SERVIÇOS AUXILIARES do MP, mas revê, de ofício ou mediante provocação, processos disciplinares julgados há menos de um ano apenas contra MEMBROS DO MP.

  • Cuidado:

    • Receber e conhecer reclamações: membros, órgãos é serviços auxiliares

    • Rever processos disciplinares: só dos membros


ID
1445221
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Suponha que gestores de empresa privada, na qual a União detenha participação no respectivo capital social, tenham recebido comissão de prestadores de serviços da referida empresa para contratá-los por valores significativamente superiores aos praticados no mercado. No caso narrado, de acordo com as disposições da Lei federal nº 8.429/92, que dispõe sobre os atos de improbidade administrativa,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D - Lei 8429/92. Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

    Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

  • Gabarito "D"

    Contribuindo para os estudos...

    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    Bons estudos!

  • Só para quem tem dúvidas quanto as porcentagens. Se concorrer com + de 50% irá responder pelo valor total; Se concorrer com - de 50% também irá responder, porém, somente até o limite da contribuição dos cofres públicos.
    Ou seja, respondem de qualquer forma independente do valor.
  • Alguém pode me explicar o erro da letra B?
    Obrigada.

  • Erro da letra B -  responderão por ato de improbidade que causa prejuízo ao erário, desde que comprovado enriquecimento ilícito -

    Não precisa comprovar o enriquecimento ilícito para responder por ato de improbidade nas outras modalidades : Prejuízo ao erário e atos que atentem contra os princípios da administação pública

  • Obrigada Felipe Dias pelo esclarecimento.

    Bons estudos!!!

  • Acertei por conta da letra da lei bater com o que está descrito na letra D, porém o texto está muito confuso desnecessariamente!

  • Corroborando com a explicação do Felipe Dias sobre o erro da letra "b", no Manual de Gustavo Mello Knoplock encontramos:

    1 - Atos de Improbidade Administrativa que importam em enriquecimento ilícito: Agente obtém vantagem financeira;

    2 - Atos de Improbidade Administrativa que causam prejuízo ao erário: Há prejuízo para os cofres públicos, porém o agente não obtém nenhuma vantagem financeira.
    Assim, entendo ser dois atos distintos; um que leva ao aumento patrimonial do agente (enriquecimento ilícito) e o outro que causa prejuízo aos cofres públicos sem que necessariamente o agente tenha obtido vantagem patrimonial (prejuízo ao erário).
  • Creio que o erro da letra "B" seja o seguinte:

    Os gestores da empresa responderão por ato de improbidade que importa enriquecimento ilícito e não por ato que causa prejuízo ao erário, pois o enunciado supõe que eles receberam comissões. Sendo assim, os agentes auferiram vantagem financeira.

    Raciocinei desta forma.


  • a) a responsabilização dos gestores e dos fornecedores condiciona-se à comprovação de prejuízo direto à União, eis que a Lei de Improbidade não alcança atos praticados contra empresas privadas. Não! A Lei 8.429/92 aplica-se às empresas privadas com participação estatal (art. 1º, § único).



    b) os gestores da empresa responderão por ato de improbidade que causa prejuízo ao erário, desde que comprovado enriquecimento ilícito, hipótese em que também serão alcançados os particulares que tenham se beneficiado diretamente da conduta dos agentes públicos. Não! Além de os atos de improbidade administrativa que causam prejuízo ao erário dependerem de comprovação do DANO (segundo o STJ, dada a impossibilidade de condenação ao ressarcimento por dano hipotético ou presumido), e não do enriquecimento ilícito, a redação da assertiva dá a entender que os gestores da empresa não são os agentes públicos que praticaram a conduta improba. Ah, e estes responderão por ato de improbidade que importa enriquecimento ilícito (art. 9, II, L8429/92).




    c) os envolvidos somente estão sujeitos às penas estabelecidas no referido diploma legal se a participação da União no capital social da empresa for majoritária. Não! A Lei 8.429/92 aplica-se às empresas privadas com participação estatal minoritária (art. 1º, § único).



    d) tanto os gestores como os fornecedores estarão sujeitos às penas previstas na Lei de Improbidade, nos limites estabelecidos no referido diploma legal, independentemente do percentual de participação acionária da União no capital da empresa. Corretíssima. Aliás, cabe ressaltar que os gestores da empresa, apesar de o enunciado não esclarecer a participação da União em seu capital, para os efeitos da Lei de Improbidade Administrativa, equiparam-se a agentes públicos, por força de seu art. 2º.



    e) apenas os gestores da empresa podem ser apenados por ato de improbidade, nos limites de sua responsabilidade e limitada a sanção patrimonial à contribuição da União no capital da empresa. Não! Os prestadores de serviços que pagaram a comissão também estão sujeitos às penalidades da lei de improbidade administrativa (art. 3º, L8429/92)

  • Não entendi a diferença de posicionamento entre esta questão e aquele adotado na alternativa "e" da questão Q511267.

    Se alguém puder me esclarecer melhor agradeço.

  • Kakau Rachid, a questão que mencionasse foi anulada pela Banca. Na verdade, a alternativa E também estava incorreta, vez que o regime de responsabilização por improbidade administrativa também é aplicado às empresas privadas cuja participação de capital público é menor que cinquenta porcento (art. 1º, §único, da L. 8.429/92). 

  • Letra D

    Lei 8.429 - Improbidade Administrativa


    Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.


    Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

  • Resposta: D

    (Lei 8429/92)

    Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

    Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

    Logo concluímos que  independentemente do percentual de participação acionária da União no capital da empresa, ambos (Agente e fornecedor) poderão ser punidos na conformidade da Lei de Improbidade .

  • Trata a questão de Ato de Improbidade Administrativa que Importa Enriquecimento Ilícito (art. 9º, II, da LIA).
    A opção a) é falsa, pois defende que a responsabilização de ente por ato ímprobo está condicionada à prova de prejuízo direto à União. Isso contraria o Art. 21 da lei, que dispõe que a aplicação das suas sanções INDEPENDE da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público. A necessidade da referida só se dá nos casos do Art. 10, ou seja, nos casos de Ato de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário, o que não é o caso em tela.

  • O comentário do Benedito Júnior me deixou com a seguinte dúvida: para o enquadramento do ato de improbidade administrativa como causador de lesão ao erário, é necessária a comprovação do dano?

  • Rodrigo, segundo Gustavo Mello Knoplock( Manual do Direito Administrativo) sim. É necessário dano ao erário, além de dolo ou culpa do agente.

  • Respondem como sujeito passivo: 
    -Entidades Privadas (Particulares que recebem $ Público): 
    $ + 50% (patrimônio e custeio) - se equipara a um ente da Adm. Publica p/ fins de improbidade. 
    $ - 50% (sanções patrimoniais no limite do $ público)


    Ou seja, INDEPENDENTE do percentual de participação acionária, RESPONDEM!

  • Obrigado, Danilo Rodrigues!

  • GABARITO: D

    Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

    Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

  • Na verdade responderia por enriquecimento ilícito, pois é a mais grave,já que tanto receberam dinheiro quanto causaram prejuízo...

  • RESPOSTA D (CORRETO)

    _______________________________________________

    ERRADO. A) a responsabilização dos gestores e dos fornecedores condiciona-se à comprovação de prejuízo direto à União, eis que ̶a̶ ̶L̶e̶i̶ ̶d̶e̶ ̶I̶m̶p̶r̶o̶b̶i̶d̶a̶d̶e̶ ̶n̶ã̶o̶ ̶a̶l̶c̶a̶n̶ç̶a̶ ̶a̶t̶o̶s̶ ̶p̶r̶a̶t̶i̶c̶a̶d̶o̶s̶ ̶c̶o̶n̶t̶r̶a̶ ̶e̶m̶p̶r̶e̶s̶a̶s̶ ̶p̶r̶i̶v̶a̶d̶a̶s̶. ERRADO.

     

    Aplica-se a empresas privadas – Art. 1, §6º da Lei 8.429/92.

     

    _______________________________________________

    ERRADO. B) os gestores da empresa responderão por ato de improbidade que causa prejuízo ao erário, ̶d̶e̶s̶d̶e̶ ̶q̶u̶e̶ ̶c̶o̶m̶p̶r̶o̶v̶a̶d̶o̶ ̶e̶n̶r̶i̶q̶u̶e̶c̶i̶m̶e̶n̶t̶o̶ ̶i̶l̶í̶c̶i̶t̶o̶,̶ ̶h̶i̶p̶ó̶t̶e̶s̶e̶ ̶e̶m̶ ̶q̶u̶e̶ ̶t̶a̶m̶b̶é̶m̶ ̶s̶e̶r̶ã̶o̶ ̶a̶l̶c̶a̶n̶ç̶a̶d̶o̶s̶ ̶o̶s̶ ̶p̶a̶r̶t̶i̶c̶u̶l̶a̶r̶e̶s̶ ̶q̶u̶e̶ ̶t̶e̶n̶h̶a̶m̶ ̶s̶e̶ ̶b̶e̶n̶e̶f̶i̶c̶i̶a̶d̶o̶ ̶d̶i̶r̶e̶t̶a̶m̶e̶n̶t̶e̶ ̶d̶a̶ ̶c̶o̶n̶d̶u̶t̶a̶ ̶d̶o̶s̶ ̶a̶g̶e̶n̶t̶e̶s̶ ̶p̶ú̶b̶l̶i̶c̶o̶s̶. ERRADO.

     

    Não precisa comprar enriquecimento ilícito.

     

    _______________________________________________

    ERRADO. C) os envolvidos somente estão sujeitos às penas estabelecidas no referido diploma legal ̶s̶e̶ ̶a̶ ̶p̶a̶r̶t̶i̶c̶i̶p̶a̶ç̶ã̶o̶ ̶d̶a̶ ̶U̶n̶i̶ã̶o̶ ̶n̶o̶ ̶c̶a̶p̶i̶t̶a̶l̶ ̶s̶o̶c̶i̶a̶l̶ ̶d̶a̶ ̶e̶m̶p̶r̶e̶s̶a̶ ̶f̶o̶r̶ ̶m̶a̶j̶o̶r̶i̶t̶á̶r̶i̶a̶. ERRADO.

     

    Aplica-se a empresas privadas – Art. 1, §6º da Lei 8.429/92.

     

    _______________________________________________

    CORRETO. D) tanto os gestores como os fornecedores estarão sujeitos às penas previstas na Lei de Improbidade, nos limites estabelecidos no referido diploma legal, independentemente do percentual de participação acionária da União no capital da empresa. CORRETO.

     

     

    Art. 1º O sistema de responsabilização por atos de improbidade administrativa tutelará a probidade na organização do Estado e no exercício de suas funções, como forma de assegurar a integridade do patrimônio público e social, nos termos desta Lei.     (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)


ID
1445224
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinada autarquia necessita instalar um escritório regional e, para tanto, pretende comprar ou alugar um imóvel. De acordo com as disposições da Lei federal nº 8.666/93, que dispõe sobre licitações e contratos administrativos,

Alternativas
Comentários
  • gabarito B - Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

    I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;


  • Não seria dispensável ?

    Art 24, X

    A questão fala que será dispensada!

  • Letra (b)


    Thiago, a resposta de Gyn gyn está correta.


    Art. 17,  I e  Art. 24 X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;


  • Não entendi. Alguém pode explicar? O inciso X do art. 24 trata de licitação dispensável e a questão fala sobre licitação dispensada (art.17, )

  • A resposta está no art. 24, X, que trata da dispensa por compra e locação de imóvel. O art. 17 trata da dispensa de licitação para alienação de bens pela Administração, que não é o caso da questão. Apesar do termo "dispensada" não estar idêntico ao da lei (visto que o art. 24 trata da licitação dispensável), atualmente a doutrina entende que não há muita distinção entre licitação dispensável e dispensada.

  • b) a licitação poderá ser dispensada tanto para a aquisição como para a locação, desde que as necessidades de instalação e localização condicionem a escolha, observada a compatibilidade de preço com o mercado, segundo avaliação prévia.


    art. 24 - É DISPENSÁVEL a liticação:

    X: Para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;


    Gente, não tá dizendo que É dispensada, e sim que PODERÁ SER.
    Ou seja, DISPENSÁVEL.




  • Licitação dispensável - cogita-se em fazê-la ou não, há a discricionariedade do administrador;

    Licitação dispensada - não cogita-se de fazê-la, pois a lei obriga que não seja feita por interesses imediato e urgente que favoreçam os desejos de pronto atendimento da Administração. 
  • Lei 8666/93.Art. 24. É dispensável a licitação: 
    (...)
    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;(Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

  • PODERÁ SER DISPENSADA = DispensáVEL

    Se estivesse escrito DEVERÁ SER DISPENSADA = seria DispensaDA, mas não é isso que diz a alternativa.

  • LEI N° 8.666/93 – ART.24 – É DISPENSÁVEL(FACULTATIVA) A LICITAÇÃO EM RAZÃO DO OBJETO:

    X – PARA A COMPRA OU LOCAÇÃO DE IMÓVEL DESTINADO AO ATENDIMENTO DAS FINALIDADES PRECÍPUAS DA ADMINISTRAÇÃO, CUJAS NECESSIDADES DE INSTALAÇÃO E LOCALIZAÇÃO CONDICIONEM A SUA ESCOLHA, DESDE QUE O PREÇO SEJA COMPATÍVEL COM O VALOR DO MERCADO, SEGUNDO AVALIAÇÃO PRÉVIA;

  • Isso tem uma lógica por trás.


    Imagina que a administração precisa de um escritório novo, logo se fosse obrigado usar licitação, além da administração não poder planejar a estrutura física de seu funcionamento, o ganhador da licitação poderia ser alguém oferecendo um escritório num lugar péssimo. Exemplo: favela.

  • Algo que ajuda na questão de dispensável e dispensada é saber que os casos de dipensADA sempre serão casos em que a Administração vende e dispensÁVEL sempre será em casos que a Administração compra.

    Por aí já se elimina muita coisa.

  • A questao diz "podera ser dispensada" ideia de facultatividade, na verdade foi pegadinha da banca ne... Porque a gente vai logo pensando no artigo 17 da lei que trata das licitacoes DISPENSADAS, mas se refere a caso de licitacao dispensavel. O termo foi utilizada no sentido gramatical mesmo e nao juridico.

    Gabarito B

  • Em geral:

    LICITAÇÃO DISPENSÁVEL E INEXIGIVEL: CASOS DE AQUISIÇÕES

    LICITAÇÃO DISPENSADA: CASOS DE ALIENAÇÕES. 

  • É DISPENSÁVEL A LICITAÇÃO

     

    Para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;

  • Quando a Administração vende - alienação - é uma venda PENSADA (DISPENSADA);

    Quando a Administração compra, ela LEVA se quiser - FACULTATIVO. (DISPENSÁVEL) --> Observe que LEVA é o anagrama trocado de ÁVEL.

     

  • Comentário:

    Tanto a compra como a locação do imóvel dependem, como regra, de prévia licitação. Contudo, a Lei 8.666/93 permite a dispensa de licitação na seguinte hipótese (art. 24, X):

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;

    Gabarito: alternativa “b”

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 24. É dispensável a licitação

     

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia