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Prova FGV - 2010 - FIOCRUZ - Analista de Gestão em Saúde - Gestão de Tecnologia da Informação


ID
332320
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    Se telefonar, não dirija

       O uso de telefones celulares revolucionou a comunicação
entre as pessoas de forma que muitos esqueceram como
vivíamos sem este aparelho fundamental à evolução da
espécie. Tão logo um cidadão adquire o santo instrumento
da felicidade humana, imediatamente se torna seu escravo.
Viciado em fazer ligações e responder imediatamente a
chamados.
      Qualquer dúvida, por mais banal que seja, torna-se uma
urgência inadiável. A mão se estende rapidamente ao celular.
A ligação é feita. Alívio geral. Na maior parte do dia, isso,
além de cômico, não faz muito mal. Exceto ao bolso.
      Caso a pessoa esteja dirigindo, no entanto, falar ao
telefone pode se transformar em tragédia. O estudo de
dados científicos realizado há cinco anos demonstrou,
claramente, a relação entre o uso do telefone celular e o
aumento do risco de acidentes automobilísticos graves.
      A maioria dessas pesquisas aponta para um momento de
4 a 5,9 vezes maior chance de o motorista se distrair e bater
o carro. Recentemente, foram disseminados ao redor do
mundo aparelhos capazes de garantir ao motorista a
possibilidade de continuar a sua conversa telefônica sem
precisar segurar o celular com uma das mãos. Os famosos
métodos hands free, ou mãos livres: são fones de ouvido
ligados diretamente ao telefone ou a tecnologia blue tooth,
conectados sem fio, e ainda equipamentos viva-voz. Todos
permitem telefonar mantendo as mãos ao volante.
      O problema parecia ter sido resolvido, mas estudos
publicados recentemente chamam a atenção para o perigo
dessas tecnologias. Umas pesquisa realizada na
Universidade do Arizona, em Phoenix, demonstrou que o
emprego de equipamentos hands free não conseguiu reduzir
de forma clara os riscos de acidentes automobilísticos. Basta
falar ao telefone, segurando ou não o aparelho, que este
risco aumenta em mais de quatro vezes. O estudo demons-
trou que dirigir enquanto se fala ao telefone tem o mesmo
nível de risco de acidentes que dirigir bêbado, intoxicado por
etanol.
      O problema do uso do celular ao volante não é das mãos,
mas de cérebro. Problema de foco e atenção. Quando um
indivíduo fala ao telefone, ele mobiliza uma parte importante
do cérebro, responsável pela capacidade de atenção.
      Os especialistas em segurança de trânsito sugerem leis
para banir totalmente o uso do celular ao volante dos carros.
Vai ser uma guerra contra os lobbies da indústria dos
celulares e de seus acessórios.

(Carta Capital, julho 2009)

“Se telefonar, não dirija!” é uma frase que se apoia em outra, mais conhecida: “Se dirigir, não beba!”.

A frase abaixo que não segue corretamente a mesma formação dessas duas frases é:

Alternativas
Comentários
  • Pessoal, não entendi.
    Alguém poderia explicar?
  • Camilla, a brincadeira aqui está no uso da forma verbal. (Na verdade, esta questão deveria estar em VERBOS, e não em SINTAXE).

    Olha só:
    - Se ele telefonar, eu irei buscá-lo.
    - Caso ele me telefone, eu irei buscá-lo.

    Perceba que a conjunção "se" 'pede' o verbo no indicativo, enquanto a conjunção "caso" 'pede' o verbo no subjuntivo.
    Não daria certo falar "Caso ele me telefonar...". Percebe?

    Foi isso que aconteceu no item E. A conjunção "Caso" está seguida de um verbo no indicativo (que caberia muito bem com a conjunção "Se"). Por isso está errada!

    Grande abraço,

    Caco Penna














     

  • Simplificando,na questão E ,o verbo telefonar está no infinitivo.... logo ,dirigir etá no imperativo(dirija)...... o certo seria 

    Caso telefonar,nao dirigir.

    Bons estudos.

    Keller
  • Olá. Tomo a liberdade de transcrever resposta da Prof. Cláudia do Ponto dos Concursos sobre essa questão (à propósito, ela entrou com recurso):

    (03/11/2010): FIOCRUZ / FGV - Recursos

     

    Olá, pessoal,

    Discordo do gabarito de duas questões de Língua Portuguesa das provas realizadas pela Fundação Getúlio Vargas para o concurso da FIOCRUZ (tomei por base a prova C2002).

    Na questão 1, o examinador apresenta duas construções em que a oração condicional é afirmativa, enquanto a oração principal é negativa: “Se telefonar, não dirija” e “Se dirigir, não beba”. Em seguida, requer que o candidato aponte a opção que NÃO SEGUE a mesma formação dessas duas frases. 

    Na forma extraída do texto, a condição é "telefonar" e a ordem negativa é em relação a "dirigir".

    (Usando raciocínio matemático, salvo engano, teríamos: A =>~B - corrijam-me se estiver enganada...rs...)

    A única opção que apresenta estrutura divergente da do paradigma é a da opção C: “Caso dirijas, não telefone.” (em Matemática, seria: B =>~A), ou seja, na oração condicional, há uma afirmação em relação ao ato de dirigir (antes, constava da ordem), ao passo que a oração principal encerra uma negação em relação ao ato de telefonar (antes, era a condição em oração afirmativa). 

    Ainda que a opção E, indicada como a resposta, apresente erro de conjugação verbal (emprego de infinitivo em oração subordinada condicional), não foi essa a exigência do examinador no enunciado.

    Por a opção C atender ao indicado no comando da questão, requeremos a mudança de gabarito, de E para C no gabarito correspondente à questão 1 da prova C2002.

    (Cá entre nós - essa questão deveria constar de uma prova de Lógica, e não de Língua Portuguesa, hem?)

  • “Se telefonar, não dirija!” é uma frase que se apoia em outra, mais conhecida: “Se dirigir, não beba!”.

    A frase abaixo que não segue corretamente a mesma formação dessas duas frases é:
    a) Em caso de telefonar, não dirija! b) Caso telefones, não dirijas! c) Caso dirijas, não telefones! d) Se telefonares, não dirijas! e) Caso telefonar, não dirija!

    Só comentando a alternativa E:

    A utilização da conjunção adverbial condicional CASO exige flexão do verbo que a acompanha – corretamente feita nas alternativas B e C . A lógica geral do enunciado é satisfeita com 2 requisitos:
    emprego correto da conjunção condicional (SE, CASO, CONTANTO QUE...) – podendo-se fazer as substituições equivalentes entre si; A flexão correta da forma verbal diante da conjunção condicional escolhida. Note que caso optemos pela forma conjuntiva SE, não poderíamos – por exemplo – dizer: SE TELEFONES, NÃO DIRIJAS!.. Deve ser promovida a adequação entre a forma verbal (flexionando-se corretamente o verbo de forma a não desvirtuar o caráter CONDICIONAL da conjunção). Para usarmos o a forma verbal infinitiva diante da conjunção CASO, devemos apoiá-la (a conjunção) nas preposições EM, DE – veja a alternativa A. Fazendo isso, não haverá prejuízo a ideia de condição trazida pela conjunção.
    Há necessidade, ainda, de notarmos o paralelismo existente entre as formas verbais do enunciado – VERBO NO INFINITIVO PESSOAL (TELEFONAR), VERBO NO IMPERATIVO NEGATIVO (DIRIJA). Essa relação foi mantida em todos os itens – coloquei apenas para chamar atenção a esse detalhe, que não foi objeto de cobrança nessa questão.

  • FGV tá cobrando raciocínio lógico!!!!!

    Várias outras questões da mesma banca, pedindo eliminação por lógica. Demais!!!
  • Na verdade, o erro da letra "E", consiste no verbo "dirija", uma vez que esse está conjugado erroneamente no modo imperativo negativo.

    Para tiramos a dúvida, basta conjugarmos o verbo "dirigir" no subjuntivo do presente, e extrair da terceira pessoa dele o verbo , que é o mesmo para o imperativo negativo.

    Exemplo comparativo:
    Subjuntivo do presente:
    Que eu dirija
    Que tu dirijas

    Imperativo negativo:
    Dirijas tu.

    Portanto, a frase estaria correta se fosse reescrita da seguinte forma:
    Caso telefonar, não dirijas!(observem que é uma ordem )
  • Henrique Nuno afirma em sua obra "Português FGV" que: "A frase que apresenta erro é 'Caso telefonar, não dirija!'. Como vimos na alternativa B, a conjunção condicional 'caso' exige o verbo no presente do subjuntivo, portanto, a forma verbal correta é 'telefone' (você); a segunda forma verbal está correta" (Coleção Provas Comentadas - 2012, p. 218)

  • Não sei não, a A tb tá muito estranha...

  • Caso telefone, não dirija!

  • Sabe aquela questão que te da paralisia?

ID
332323
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    Se telefonar, não dirija

       O uso de telefones celulares revolucionou a comunicação
entre as pessoas de forma que muitos esqueceram como
vivíamos sem este aparelho fundamental à evolução da
espécie. Tão logo um cidadão adquire o santo instrumento
da felicidade humana, imediatamente se torna seu escravo.
Viciado em fazer ligações e responder imediatamente a
chamados.
      Qualquer dúvida, por mais banal que seja, torna-se uma
urgência inadiável. A mão se estende rapidamente ao celular.
A ligação é feita. Alívio geral. Na maior parte do dia, isso,
além de cômico, não faz muito mal. Exceto ao bolso.
      Caso a pessoa esteja dirigindo, no entanto, falar ao
telefone pode se transformar em tragédia. O estudo de
dados científicos realizado há cinco anos demonstrou,
claramente, a relação entre o uso do telefone celular e o
aumento do risco de acidentes automobilísticos graves.
      A maioria dessas pesquisas aponta para um momento de
4 a 5,9 vezes maior chance de o motorista se distrair e bater
o carro. Recentemente, foram disseminados ao redor do
mundo aparelhos capazes de garantir ao motorista a
possibilidade de continuar a sua conversa telefônica sem
precisar segurar o celular com uma das mãos. Os famosos
métodos hands free, ou mãos livres: são fones de ouvido
ligados diretamente ao telefone ou a tecnologia blue tooth,
conectados sem fio, e ainda equipamentos viva-voz. Todos
permitem telefonar mantendo as mãos ao volante.
      O problema parecia ter sido resolvido, mas estudos
publicados recentemente chamam a atenção para o perigo
dessas tecnologias. Umas pesquisa realizada na
Universidade do Arizona, em Phoenix, demonstrou que o
emprego de equipamentos hands free não conseguiu reduzir
de forma clara os riscos de acidentes automobilísticos. Basta
falar ao telefone, segurando ou não o aparelho, que este
risco aumenta em mais de quatro vezes. O estudo demons-
trou que dirigir enquanto se fala ao telefone tem o mesmo
nível de risco de acidentes que dirigir bêbado, intoxicado por
etanol.
      O problema do uso do celular ao volante não é das mãos,
mas de cérebro. Problema de foco e atenção. Quando um
indivíduo fala ao telefone, ele mobiliza uma parte importante
do cérebro, responsável pela capacidade de atenção.
      Os especialistas em segurança de trânsito sugerem leis
para banir totalmente o uso do celular ao volante dos carros.
Vai ser uma guerra contra os lobbies da indústria dos
celulares e de seus acessórios.

(Carta Capital, julho 2009)

A alternativa em que o vocábulo sublinhado não está empregado em sentido irônico é:

Alternativas
Comentários
  • A ironia é um instrumento de literatura ou de retórica que consiste em dizer o contrário daquilo que se pensa, deixando entender uma distância intencional entre aquilo que dizemos e aquilo que realmente pensamos.

    Desta forma, as palavras FUNDAMENTAL, SANTO, FELICIDADE e VICIADO não correspondem corretamente ao telefone celular, senão de forma irônica.
  • O comentário do colega acima é muito bom, porém, mesmo acertando a questão, não acho que o termo "viciado" tenha sido usado de forma irônica. Posso até concordar que se trata de, no máximo, uma metáfora. Mas não uma ironia.

  • Concordo com o Leandro, também não consigo entender como a FGV considerou o emprego de ironia em "viciado". Ironia sugere o contrário do que as palavras ou orações parecem exprimir. A intenção é depreciativa ou sarcástica e não acredito que a palavra grifada na letra "e" se enquadre. 
  • A palavra "viciado" não está sendo utilizada de forma irônica. Não concordo com o gabarito.
     
  • Concordo com os comentários dos colegas. Nessa questão há duas alternativas corretas: A e E.
    Deveria ser anulada, portanto.
  • Meu raciocínio foi.

    Se é ironia, então tem que ser opinião do autor.


    b)“...como vivíamos sem este aparelho fundamental na evolução da espécie”.Opinião do autor

    c)“Tão logo um cidadão adquire o santo instrumento da felicidade humana”.Opinião do autor

    d)“Tão logo um cidadão adquire o santo instrumento da felicidade humana”.Opinião do autor

    e)“Viciado em fazer ligações e responder imediatamente a chamados”.Opinião do autor



    a)“O uso de telefones celulares revolucionou a comunicação entre as pessoas”.
    Aqui temos um fato..  Isso é inquestionável.  O celular revolucionou a comunicação entre as pessoas.
  • complementando:

    Ironia:

    utilização de palavras que manifestam o sentido oposto do seu significado literal.

    B) “...como vivíamos sem este aparelho fundamental na evolução da espécie”.

    Dizer que algo é fundamental é dizer que é impossível viver sem isso.

    C)“Tão logo um cidadão adquire o santo instrumento da felicidade humana”.

    Ora, claramente que temos muitas outras formas de felicidade e o termo santo foi apresentado com tom irônico.

    A letra e) apresenta bastante subjetividade, melhor optar pela A)

    Sucesso, Bons estudos,Nãodesista!


ID
332326
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    Se telefonar, não dirija

       O uso de telefones celulares revolucionou a comunicação
entre as pessoas de forma que muitos esqueceram como
vivíamos sem este aparelho fundamental à evolução da
espécie. Tão logo um cidadão adquire o santo instrumento
da felicidade humana, imediatamente se torna seu escravo.
Viciado em fazer ligações e responder imediatamente a
chamados.
      Qualquer dúvida, por mais banal que seja, torna-se uma
urgência inadiável. A mão se estende rapidamente ao celular.
A ligação é feita. Alívio geral. Na maior parte do dia, isso,
além de cômico, não faz muito mal. Exceto ao bolso.
      Caso a pessoa esteja dirigindo, no entanto, falar ao
telefone pode se transformar em tragédia. O estudo de
dados científicos realizado há cinco anos demonstrou,
claramente, a relação entre o uso do telefone celular e o
aumento do risco de acidentes automobilísticos graves.
      A maioria dessas pesquisas aponta para um momento de
4 a 5,9 vezes maior chance de o motorista se distrair e bater
o carro. Recentemente, foram disseminados ao redor do
mundo aparelhos capazes de garantir ao motorista a
possibilidade de continuar a sua conversa telefônica sem
precisar segurar o celular com uma das mãos. Os famosos
métodos hands free, ou mãos livres: são fones de ouvido
ligados diretamente ao telefone ou a tecnologia blue tooth,
conectados sem fio, e ainda equipamentos viva-voz. Todos
permitem telefonar mantendo as mãos ao volante.
      O problema parecia ter sido resolvido, mas estudos
publicados recentemente chamam a atenção para o perigo
dessas tecnologias. Umas pesquisa realizada na
Universidade do Arizona, em Phoenix, demonstrou que o
emprego de equipamentos hands free não conseguiu reduzir
de forma clara os riscos de acidentes automobilísticos. Basta
falar ao telefone, segurando ou não o aparelho, que este
risco aumenta em mais de quatro vezes. O estudo demons-
trou que dirigir enquanto se fala ao telefone tem o mesmo
nível de risco de acidentes que dirigir bêbado, intoxicado por
etanol.
      O problema do uso do celular ao volante não é das mãos,
mas de cérebro. Problema de foco e atenção. Quando um
indivíduo fala ao telefone, ele mobiliza uma parte importante
do cérebro, responsável pela capacidade de atenção.
      Os especialistas em segurança de trânsito sugerem leis
para banir totalmente o uso do celular ao volante dos carros.
Vai ser uma guerra contra os lobbies da indústria dos
celulares e de seus acessórios.

(Carta Capital, julho 2009)

A alternativa em que a relação entre os dois termos é diferente das demais é:

Alternativas
Comentários
  • Problema é um substantivo concreto. Todos os demais são substantivos abstratos, ou seja, dependem da ação humana para existirem.
  • Somente na alternativa D, a segunda parte após a barra ("do uso do celular") é um Adjunto Adnominal (Função sintática).
    Nos demais itens a segunda parte (após a barra) é Complemento Nominal para todos.

    Adjunto Adnominal - tem função de adjetivo ou de posse.

    Complemento nominal - completa nome (substantivo, adjetivo e advérbio) tendo "papel" passivo. Ou seja:

    A- o uso / de telefones = podemos entender como: os telefones são usados. (Complemento Nominal)
    B- o aumento / do risco de acidentes = podemos entender como: os riscos de acidentes são aumentados. (Complemento Nominal)
    C- o emprego / de equipamentos = podemos entender como: os equipamentos são empregados. (Complemento Nominal)

    D- o problema / do uso do celular = perceba que aqui o segundo termo não é paciente, ou seja não é alvo da ação do primeiro termo. Ao contrário, o segundo termo (do uso do celular) tem função ativa: o uso do celular ocasiona o problema. Assim como o problema está sendo especificado; não é qualquer problema, é o problema do uso do celular (função adjetiva, típica de Adjunto Adnominal).

    E- o estudo / de dados científicos = podemos entender como: os dados científicos são estudados (Complemento Nominal).

    Bons Estudos! 
  • O Complemento Nominal representa o alvo da ação expresa por um nome transitivo: o uso => de telefones celulares e o Adjunto Adnominal representa o agente da ação ou a origem de alguém ou de alguma coisa: o problema <= do uso do celular.

ID
332329
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    Se telefonar, não dirija

       O uso de telefones celulares revolucionou a comunicação
entre as pessoas de forma que muitos esqueceram como
vivíamos sem este aparelho fundamental à evolução da
espécie. Tão logo um cidadão adquire o santo instrumento
da felicidade humana, imediatamente se torna seu escravo.
Viciado em fazer ligações e responder imediatamente a
chamados.
      Qualquer dúvida, por mais banal que seja, torna-se uma
urgência inadiável. A mão se estende rapidamente ao celular.
A ligação é feita. Alívio geral. Na maior parte do dia, isso,
além de cômico, não faz muito mal. Exceto ao bolso.
      Caso a pessoa esteja dirigindo, no entanto, falar ao
telefone pode se transformar em tragédia. O estudo de
dados científicos realizado há cinco anos demonstrou,
claramente, a relação entre o uso do telefone celular e o
aumento do risco de acidentes automobilísticos graves.
      A maioria dessas pesquisas aponta para um momento de
4 a 5,9 vezes maior chance de o motorista se distrair e bater
o carro. Recentemente, foram disseminados ao redor do
mundo aparelhos capazes de garantir ao motorista a
possibilidade de continuar a sua conversa telefônica sem
precisar segurar o celular com uma das mãos. Os famosos
métodos hands free, ou mãos livres: são fones de ouvido
ligados diretamente ao telefone ou a tecnologia blue tooth,
conectados sem fio, e ainda equipamentos viva-voz. Todos
permitem telefonar mantendo as mãos ao volante.
      O problema parecia ter sido resolvido, mas estudos
publicados recentemente chamam a atenção para o perigo
dessas tecnologias. Umas pesquisa realizada na
Universidade do Arizona, em Phoenix, demonstrou que o
emprego de equipamentos hands free não conseguiu reduzir
de forma clara os riscos de acidentes automobilísticos. Basta
falar ao telefone, segurando ou não o aparelho, que este
risco aumenta em mais de quatro vezes. O estudo demons-
trou que dirigir enquanto se fala ao telefone tem o mesmo
nível de risco de acidentes que dirigir bêbado, intoxicado por
etanol.
      O problema do uso do celular ao volante não é das mãos,
mas de cérebro. Problema de foco e atenção. Quando um
indivíduo fala ao telefone, ele mobiliza uma parte importante
do cérebro, responsável pela capacidade de atenção.
      Os especialistas em segurança de trânsito sugerem leis
para banir totalmente o uso do celular ao volante dos carros.
Vai ser uma guerra contra os lobbies da indústria dos
celulares e de seus acessórios.

(Carta Capital, julho 2009)

“Qualquer dúvida, por mais banal que seja, torna-se uma urgência inadiável”; a oração sublinhada não equivale a:

Alternativas
Comentários
  • por mais banal que seja 

    Trata-se uma Oração Subordinada Adverbial Concessiva (oposição)


    contanto que seja muito banal  - Trata-se de uma Oração Subordinada Adverbial Condicional.
  • Não consigo enxergar como sendo uma ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL, uma vez que não consigo identificar o verbo para o qual a oração estaria exercendo função de adjunto adverbial. Eu acertei a questão mas pelo visto foi com o pensamento errado hehehe. Fui pensando tratar-se talvez de oração coordenada sindética explicativa (a sublinhada), subordinada completiva nominal ou talvez até adjetiva explicativa. Mas adverbial eu realmente não entendi. Alguém pode ajudar? Obrigado! 
  • Bruno Nardelli,
    creio que o verbo em questão é "tornar".
    A dúvida provavelmente surge por ele aparecer após a oração subordinada adverbial concessiva. Invertendo a ordem fica mais fácil de enxergar:
    "Qualquer dúvida torna-se, por mais banal que seja, uma urgência inadiável."
  • GABARITO C.
    Com exceção da letra C (CONDICIONAL), as outras conjunções são concessivas. Vejamos:
     
    Conjunções subordinativas condicionais são as conjunções que, iniciando uma oração subordinada a outra, exprimem uma condição sem a qual o fato da oração principal se realiza (ou exprimem hipótese com a qual o fato principal não se realiza). As conjunções subordinativas condicionais são: se, caso, contanto que, a não ser que, desde que, salvo se, etc.

    Conjunções subordinativas concessivas são as conjunções que, iniciando uma oração subordinada, se referem a uma ocorrência oposta à ocorrência da oração principal, não implicando essa oposição em impedimento de uma das ocorrências (expressão das oposições coexistentes). As conjunções subordinativas concessivas são: embora, mesmo que, ainda que, posto que, por mais que, apesar de, mesmo quando, etc.







ID
332332
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    Se telefonar, não dirija

       O uso de telefones celulares revolucionou a comunicação
entre as pessoas de forma que muitos esqueceram como
vivíamos sem este aparelho fundamental à evolução da
espécie. Tão logo um cidadão adquire o santo instrumento
da felicidade humana, imediatamente se torna seu escravo.
Viciado em fazer ligações e responder imediatamente a
chamados.
      Qualquer dúvida, por mais banal que seja, torna-se uma
urgência inadiável. A mão se estende rapidamente ao celular.
A ligação é feita. Alívio geral. Na maior parte do dia, isso,
além de cômico, não faz muito mal. Exceto ao bolso.
      Caso a pessoa esteja dirigindo, no entanto, falar ao
telefone pode se transformar em tragédia. O estudo de
dados científicos realizado há cinco anos demonstrou,
claramente, a relação entre o uso do telefone celular e o
aumento do risco de acidentes automobilísticos graves.
      A maioria dessas pesquisas aponta para um momento de
4 a 5,9 vezes maior chance de o motorista se distrair e bater
o carro. Recentemente, foram disseminados ao redor do
mundo aparelhos capazes de garantir ao motorista a
possibilidade de continuar a sua conversa telefônica sem
precisar segurar o celular com uma das mãos. Os famosos
métodos hands free, ou mãos livres: são fones de ouvido
ligados diretamente ao telefone ou a tecnologia blue tooth,
conectados sem fio, e ainda equipamentos viva-voz. Todos
permitem telefonar mantendo as mãos ao volante.
      O problema parecia ter sido resolvido, mas estudos
publicados recentemente chamam a atenção para o perigo
dessas tecnologias. Umas pesquisa realizada na
Universidade do Arizona, em Phoenix, demonstrou que o
emprego de equipamentos hands free não conseguiu reduzir
de forma clara os riscos de acidentes automobilísticos. Basta
falar ao telefone, segurando ou não o aparelho, que este
risco aumenta em mais de quatro vezes. O estudo demons-
trou que dirigir enquanto se fala ao telefone tem o mesmo
nível de risco de acidentes que dirigir bêbado, intoxicado por
etanol.
      O problema do uso do celular ao volante não é das mãos,
mas de cérebro. Problema de foco e atenção. Quando um
indivíduo fala ao telefone, ele mobiliza uma parte importante
do cérebro, responsável pela capacidade de atenção.
      Os especialistas em segurança de trânsito sugerem leis
para banir totalmente o uso do celular ao volante dos carros.
Vai ser uma guerra contra os lobbies da indústria dos
celulares e de seus acessórios.

(Carta Capital, julho 2009)

“A mão se estende rapidamente ao celular. A ligação é feita. Alívio geral”; Se juntarmos as três orações num só período, a forma que respeita o sentido original do texto é:

Alternativas
Comentários
  • Letra B.
    Dessa forma os termos estão devidamente coordenados e não apresentam oposição de ideias.
  • Vamos a análise das alternativas.
    a)      A mão se estende rapidamente ao celular, mas a ligação é feita para o alívio geral.
    Mas: adversativo.
    b)      A mão se estende rapidamente ao celular e, para alívio geral, a ligação é feita.
    Para: finalidade.
    c)      A mão se estende rapidamente ao celular e, apesar do alívio geral, a ligação é feita.
    Apesar: é concessiva.
    d)      A mão se estende rapidamente ao celular, a ligação, porém, é feita, com alívio geral
    Porém: adversativa
    e)      A mão se estende rapidamente ao celular enquanto a ligação é feita, para alívio geral
    Enquanto: temporal
    FRASE ORIGINAL:
    “A mão se estende rapidamente ao celular. A ligação é feita. Alívio geral”
    O estilismo do autor faz uso do ponto final (.), porém se trocarmos os pontos por para a frase não perde seu sentido original de finalidade das ações.
    A mão se estende rapidamente ao celular PARA a ligação ser feita, PARA o alívio geral.
    Reorganizando-a : A mão se estende rapidamente ao celular e, para alívio geral, a ligação é feita.
    Alternativa correta: B

ID
332335
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    Se telefonar, não dirija

       O uso de telefones celulares revolucionou a comunicação
entre as pessoas de forma que muitos esqueceram como
vivíamos sem este aparelho fundamental à evolução da
espécie. Tão logo um cidadão adquire o santo instrumento
da felicidade humana, imediatamente se torna seu escravo.
Viciado em fazer ligações e responder imediatamente a
chamados.
      Qualquer dúvida, por mais banal que seja, torna-se uma
urgência inadiável. A mão se estende rapidamente ao celular.
A ligação é feita. Alívio geral. Na maior parte do dia, isso,
além de cômico, não faz muito mal. Exceto ao bolso.
      Caso a pessoa esteja dirigindo, no entanto, falar ao
telefone pode se transformar em tragédia. O estudo de
dados científicos realizado há cinco anos demonstrou,
claramente, a relação entre o uso do telefone celular e o
aumento do risco de acidentes automobilísticos graves.
      A maioria dessas pesquisas aponta para um momento de
4 a 5,9 vezes maior chance de o motorista se distrair e bater
o carro. Recentemente, foram disseminados ao redor do
mundo aparelhos capazes de garantir ao motorista a
possibilidade de continuar a sua conversa telefônica sem
precisar segurar o celular com uma das mãos. Os famosos
métodos hands free, ou mãos livres: são fones de ouvido
ligados diretamente ao telefone ou a tecnologia blue tooth,
conectados sem fio, e ainda equipamentos viva-voz. Todos
permitem telefonar mantendo as mãos ao volante.
      O problema parecia ter sido resolvido, mas estudos
publicados recentemente chamam a atenção para o perigo
dessas tecnologias. Umas pesquisa realizada na
Universidade do Arizona, em Phoenix, demonstrou que o
emprego de equipamentos hands free não conseguiu reduzir
de forma clara os riscos de acidentes automobilísticos. Basta
falar ao telefone, segurando ou não o aparelho, que este
risco aumenta em mais de quatro vezes. O estudo demons-
trou que dirigir enquanto se fala ao telefone tem o mesmo
nível de risco de acidentes que dirigir bêbado, intoxicado por
etanol.
      O problema do uso do celular ao volante não é das mãos,
mas de cérebro. Problema de foco e atenção. Quando um
indivíduo fala ao telefone, ele mobiliza uma parte importante
do cérebro, responsável pela capacidade de atenção.
      Os especialistas em segurança de trânsito sugerem leis
para banir totalmente o uso do celular ao volante dos carros.
Vai ser uma guerra contra os lobbies da indústria dos
celulares e de seus acessórios.

(Carta Capital, julho 2009)

“A maioria dessas pesquisas aponta para um aumento...”; no caso desse segmento do texto, há uma dupla possibilidade de concordância, como no seguinte trecho:

Alternativas
Comentários
  • Nas orações que têm sujeito com expressões partitivas (Grande parte de/ Grande número de/ A maior parte de/ A maioria de), ou com expressões compostas pelos numerais milhão, bilhão, trilhão,..., o verbo concorda com o núcleo dessas expressões ou com o termo preposicionado que as sucede.

    Exemplo:
    A maioria dessas pesquisas aponta para um aumento...
    A maioria dessas pesquisas apontam para um aumento...


    Um milhão de pesquisas já mostrou essa verdade.
    Um milhão de pesquisas mostraram essa verdade.


     ...

  • Sobre a Letra C:

    Quando o sujeito é um coletivo, o verbo concorda com ele.
    Exemplo: A multidão aplaudiu o discurso do diretor.
                  As boiadas seguiam seu caminho pelo pantanal.
    Observação: se o coletivo vier especificado o verbo pode ficar no singular ou ir para o plural.
    Exemplo: A equipe de cinegrafista acompanhou o protesto dos professores pelas ruas do Recife.
                  A equipe de cinegrafistas acompanharam o protesto dos professores pelas ruas do Recife.

    Na frase da alternativa C o verbo TRABALHAR só poderia ficar no plural, pois concorda com Bandos ou com Pesquisadores.

    Flww.

  • Fiquei em dúvida em relação a letra "C", afinal, Bandos não seria um coletivo?

    Alguém poderia me ajudar?

  • Mirella, "bandos" é, sim, coletivo; entretanto como está no plural e o seu adjunto adnominal também(de pesquisadores),logo, não tem jeito mesmo.Não há outra opção a não ser plural.

  • Correta: letra B.

    Menor que 2, usa-se singular, porém, neste caso como o determinante (de pesquisas) encontra-se no plural, a concordância do verbo é facultativa, podendo ser feita com milhão ou com pesquisas. 

    Quem for fazer FGV tem que estar com esse tópico na ponta da língua... Não cai, despenca! ;)

    Foco e força! 


  • Um milhão de pesquisas já mostrou/mostraram essa verdade.


ID
332338
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    Se telefonar, não dirija

       O uso de telefones celulares revolucionou a comunicação
entre as pessoas de forma que muitos esqueceram como
vivíamos sem este aparelho fundamental à evolução da
espécie. Tão logo um cidadão adquire o santo instrumento
da felicidade humana, imediatamente se torna seu escravo.
Viciado em fazer ligações e responder imediatamente a
chamados.
      Qualquer dúvida, por mais banal que seja, torna-se uma
urgência inadiável. A mão se estende rapidamente ao celular.
A ligação é feita. Alívio geral. Na maior parte do dia, isso,
além de cômico, não faz muito mal. Exceto ao bolso.
      Caso a pessoa esteja dirigindo, no entanto, falar ao
telefone pode se transformar em tragédia. O estudo de
dados científicos realizado há cinco anos demonstrou,
claramente, a relação entre o uso do telefone celular e o
aumento do risco de acidentes automobilísticos graves.
      A maioria dessas pesquisas aponta para um momento de
4 a 5,9 vezes maior chance de o motorista se distrair e bater
o carro. Recentemente, foram disseminados ao redor do
mundo aparelhos capazes de garantir ao motorista a
possibilidade de continuar a sua conversa telefônica sem
precisar segurar o celular com uma das mãos. Os famosos
métodos hands free, ou mãos livres: são fones de ouvido
ligados diretamente ao telefone ou a tecnologia blue tooth,
conectados sem fio, e ainda equipamentos viva-voz. Todos
permitem telefonar mantendo as mãos ao volante.
      O problema parecia ter sido resolvido, mas estudos
publicados recentemente chamam a atenção para o perigo
dessas tecnologias. Umas pesquisa realizada na
Universidade do Arizona, em Phoenix, demonstrou que o
emprego de equipamentos hands free não conseguiu reduzir
de forma clara os riscos de acidentes automobilísticos. Basta
falar ao telefone, segurando ou não o aparelho, que este
risco aumenta em mais de quatro vezes. O estudo demons-
trou que dirigir enquanto se fala ao telefone tem o mesmo
nível de risco de acidentes que dirigir bêbado, intoxicado por
etanol.
      O problema do uso do celular ao volante não é das mãos,
mas de cérebro. Problema de foco e atenção. Quando um
indivíduo fala ao telefone, ele mobiliza uma parte importante
do cérebro, responsável pela capacidade de atenção.
      Os especialistas em segurança de trânsito sugerem leis
para banir totalmente o uso do celular ao volante dos carros.
Vai ser uma guerra contra os lobbies da indústria dos
celulares e de seus acessórios.

(Carta Capital, julho 2009)

“Caso a pessoa esteja dirigindo, no entanto, falar ao telefone pode se tornar uma tragédia”; a conjunção sublinhada pode ser substituída por todos os conectivos abaixo, mantendo-se o sentido original, exceto em:

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

    No entanto - conjunção coordenativa adversativa. Logo, pode ser substituída tranquilamente por: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, não obstante.

    ;)
  • A melhor maneira para "matar" a questão, ao meu ver, é levar o termo "no entanto" para o início da frase e substituir pelas opções das alternativas. Vejamos:

    No entanto,  caso a pessoa esteja dirigindo , falar ao telefone pode se tornar uma tragédia.

    A) Porém, caso a pessoa esteja dirigindo , falar ao telefone pode se tornar uma tragédia. CORRETA

    B) Todavia,  caso a pessoa esteja dirigindo , falar ao telefone pode se tornar uma tragédia. CORRETA

    C) Apesar de,  caso a pessoa esteja dirigindo , falar ao telefone pode se tornar uma tragédia. INCORRETA (o sentido perde-se completamente).

    D) Entretanto,  caso a pessoa esteja dirigindo , falar ao telefone pode se tornar uma tragédia.CORRETA

    E) Contudo,  caso a pessoa esteja dirigindo , falar ao telefone pode se tornar uma tragédia. CORRETA
  • Cegalla define "apesar disso" como uma conjunção adversativa. 
  • Na questão anterior diz que a conjunção apesar de significa não obstante, agora fiquei confusa. E agora qual a melhor forma de saber quando é uma conjunção concessiva ou adversativa?
  • Todos são conjuções coordenadas sindéticas adeversativas, exceto a alternativa C, que é uma conjunção subordinada adverbial concessiva.
  • a) porém - O.C.S.Adversativa 

    b) todavia - O.C.S.Adversativa 

    c) apesar de - O.S.Adverbial Concessiva ou Condicional (dependendo do contexto) 

    d) entretanto - O.C.S.Adversativa 

    e) contudo - O.C.S.Adversativa

  • Orações Coordenadas Adversativas = mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto, não obstanto.

     

    Orações Subordinadas Concessivas = embora, ainda que, se bem que, conquanto, malgrado, mesmo que.

  • Mas, porém, entretanto, todavia, contudo, não obstante são todas conjunções adversativas. Apesar de expressa concessão

  • Mas, porém, entretanto, todavia, contudo, não obstante são todas conjunções adversativas.

    Apesar de expressa concessão.

    Gabarito letra C.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • GABARITO: C

    A) Porém, caso a pessoa esteja dirigindo, falar ao telefone pode se tornar uma tragédia. CORRETA

    B) Todavia,  caso a pessoa esteja dirigindo, falar ao telefone pode se tornar uma tragédia. CORRETA

    C) Apesar de,  caso a pessoa esteja dirigindo, falar ao telefone pode se tornar uma tragédia. INCORRETA

    D) Entretanto,  caso a pessoa esteja dirigindo, falar ao telefone pode se tornar uma tragédia. CORRETA

    E) Contudo,  caso a pessoa esteja dirigindo, falar ao telefone pode se tornar uma tragédia. CORRETA

  • Gabarito C

    apesar de = concessiva

    Adversativas: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto


ID
332341
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    Se telefonar, não dirija

       O uso de telefones celulares revolucionou a comunicação
entre as pessoas de forma que muitos esqueceram como
vivíamos sem este aparelho fundamental à evolução da
espécie. Tão logo um cidadão adquire o santo instrumento
da felicidade humana, imediatamente se torna seu escravo.
Viciado em fazer ligações e responder imediatamente a
chamados.
      Qualquer dúvida, por mais banal que seja, torna-se uma
urgência inadiável. A mão se estende rapidamente ao celular.
A ligação é feita. Alívio geral. Na maior parte do dia, isso,
além de cômico, não faz muito mal. Exceto ao bolso.
      Caso a pessoa esteja dirigindo, no entanto, falar ao
telefone pode se transformar em tragédia. O estudo de
dados científicos realizado há cinco anos demonstrou,
claramente, a relação entre o uso do telefone celular e o
aumento do risco de acidentes automobilísticos graves.
      A maioria dessas pesquisas aponta para um momento de
4 a 5,9 vezes maior chance de o motorista se distrair e bater
o carro. Recentemente, foram disseminados ao redor do
mundo aparelhos capazes de garantir ao motorista a
possibilidade de continuar a sua conversa telefônica sem
precisar segurar o celular com uma das mãos. Os famosos
métodos hands free, ou mãos livres: são fones de ouvido
ligados diretamente ao telefone ou a tecnologia blue tooth,
conectados sem fio, e ainda equipamentos viva-voz. Todos
permitem telefonar mantendo as mãos ao volante.
      O problema parecia ter sido resolvido, mas estudos
publicados recentemente chamam a atenção para o perigo
dessas tecnologias. Umas pesquisa realizada na
Universidade do Arizona, em Phoenix, demonstrou que o
emprego de equipamentos hands free não conseguiu reduzir
de forma clara os riscos de acidentes automobilísticos. Basta
falar ao telefone, segurando ou não o aparelho, que este
risco aumenta em mais de quatro vezes. O estudo demons-
trou que dirigir enquanto se fala ao telefone tem o mesmo
nível de risco de acidentes que dirigir bêbado, intoxicado por
etanol.
      O problema do uso do celular ao volante não é das mãos,
mas de cérebro. Problema de foco e atenção. Quando um
indivíduo fala ao telefone, ele mobiliza uma parte importante
do cérebro, responsável pela capacidade de atenção.
      Os especialistas em segurança de trânsito sugerem leis
para banir totalmente o uso do celular ao volante dos carros.
Vai ser uma guerra contra os lobbies da indústria dos
celulares e de seus acessórios.

(Carta Capital, julho 2009)

Se o problema do uso do celular ao volante não é das mãos, mas de cérebro, o fato de criarem a tecnologia do hands free proveio de um erro, que é o de:

Alternativas
Comentários
  • alguém me explica por favor por que o gabarito é a E?

    e, desabafando: ódio das questões de português da FGV!
  • Vejam o que acham da minha interpretação do porquê o gabarito ser a letra C.

    A palavra essencial significa aquilo principal, aquilo preciso. A palavra acidental signifca aquilo acessório, casual. No texto, afirma-se que o motivo de dirigir e falar ao celular ser perigoso é um problema no cérebro, de foco de atenção, e não um simples problema de que uma das mãos está fora do volante. Então, o essencial é que o problema é no cérebro, de atenção. As empresas de telecomunicações ao proporem o sistema de hands free (atender o celuar sem as mãos) dizem que o problema não é de cérebro, e sim o simples fato de uma das mãos estarem ocupadas segurando o celular. Bem, então, essa solução trocou o essencial (problema do cérebro, de atenção) por algo acessório, casual, impreciso que é a simples liberação das mãos de segurar o celular. Logo, elas trocaram o essencial pelo acidental.

    Não poderia ser a letra E, pois, eu acho, que o sentido de falso e verdadeiro exposto é o do raciocínio lógico, ou seja, uma proposição composta é falsa se falhar com a combinação determinada pela ligação lógica entre as proposições simples. Isto é, se a proposição for "ou A ou B" a resposta "A e B" é falsa, já as respostas "A e não-B" e "não-A e B" são verdadeiras. Então, no texto, a proposição é simples "o celular é perigoso pois transfere a atenção do cérebro", então, não há que se falar em trocar o falso pelo verdadeiro, pois não há ligações lógicas nessa proposição (porque ela é simpes). Posso ter ido um pouco longe demais nessa explicação e parecer meio forçada hehe

    Também pode ser algo mais simples, como o fato de que as empresas de telecomunicações não preferiram o falso ao verdadeiro, porque não achavam que a resposta que elas tinham era falsas, achavam-as verdadeiras. Creio que para se preferir algo a algo, você tem que saber o que cada um dos algos são, ou seja, para preferir o falso ao verdadeiro, você teria que saber que era falso, para começo de conversa. Senão, não há que se falar em preferir algo a algo, pois você achava que os dois "algos" eram iguais, ou seja, achava que o "falso" era "verdadeiro". Então, seria com preferir o verdadeiro ao verdadeiro, algo, obviamente, impossível, pois são a mesma coisa.

    De qualquer forma, em algumas questões de múltipla escolha temos que escolher "a mais certa" e parece que trocar o essencial pelo acidental é mais fácil de se explicar do que preferir o falso ao verdadeiro.

    Aliás, eu errei essa questão e marquei letra E hehe =p
  • Gabarito correto letra C!!!!!

    O celular sendo essencial não é seguro quando usado ao volante. O uso da tecnologia Free Hands, como no texto, proveio de um lapso que geraria conforto, mas por motivo de o cérebro humano ser o causador de acidentes (por falta de psicotécnica ou desvio de atenção) e não as mãos, o torna acidental.



    Bons estudos!!!
  • No meu entendimento, o que o examinador pretendeu com a letra C como gabarito:
    essencial => seguranca
    acidental => risco de acidentes
    Uma vez que o texto afirma que pesquisas mostram que o risco de acidentes ao falar ao celular aumenta em 4 vezes, como se a pessoa estivesse bebada, mesmo utilizando-se de tecnologia hands free.
    Todavia, confesso que o mais dificl de entender no texto nao e' o que ele quer dizer, mas sim o que o examinador da FGV quer que voce diga a ele como e ELE entendeu o texto, uma vez que a FGV muitas vezes se coloca com entendedora suprema da interpretacao do texto mais ate' que o proprio autor. Dai o importante nao e' o que voce interpreta, mas tentar acertar o que ELE, examinador, interpretou. Por isso muitas questose de interpretacao de texto da FGV se tornam dificilimas... de todo jeito...
    a) aumentar a segurança, em detrimento do conforto.
    errada. pois o uso do equipamento citado reduz a seguranca
    b) ao lucro, preferir a segurança.
    errada. jogo de palavras. na verdade ele esta dizendo que esta preferindo-se a seguranca ao lucro, sendo que acontece o contrario, esta preferindo-se o lucro `a seguranca. Trocou a ordem exatamente para confundir. Na primeira vez que fiz essa questao cai aqui na letra B
    d) privilegiar a economia em vez da segurança.
    Esse item na minha opiniao causa ambiguidade pois da a entender que a Macro economia e' privilegiada em detrimento da seguranca. Mas para ser a letra C o gabarito, ta na cara que o abencoado autor da questao esta se refereindo a micro economia, ou seja, a economia do usuario do celular, por isso torna o item falso (uma grande palhacada esse tipo de pega na minha opiniao, pois uma questao como essa nao pode derrubar o candidato por conter ambiguidade na linguistica, utilizando-se de anfibologia, jogo sujo mesmo)
    e) preferir o falso ao verdadeiro
    Aqui me parece que o examinador nao tinha mais o que inventar e meteu essa coisa que nao tem nada a ver, mais uma vez subjetiva e ambigua. Na primeira vez que fiz essa questao fiquei entre a letra B e letra D, mas realmente nao pude colocar aqui porque tava na cara que nao poderia ser uma resposta tao obvia dada a complexidade, e mesmo a maldade geral nos itens anteriores da questao.
    Sinto dificuldade terrivel em questoes de interpretacao de texto da FGV; fiz essas observacoes apenas para tentar ajudar a entender a "cabeca do examinador". Em provas da FGV nao adianta simplesmente estudar MUITO e sacar da materia. Tem que entrar no "univreso" da mente do autor da questao para marcar o X no item certo. Nao digo que concordo com o gabarito ou que a questao foi bem elaborada. estou avaliando para tentar descobrir aonde vou marcar o X no lugar certo e levar a questao para casa. Alem de concurseiros temos que fazer um curso de Psicanalise tambem para entender o que essa banca quer do candidato
    Continuemos na batalha dessa modo gente...
    Bons estudos e boa sorte para nos
  • 1 º - O cérebro comanda o ato de dirigir, sendo então essencial para essa ação.

    2º - As tecnologias hands free deixam as mãos livre,mas também utiliza o cérebro.

    3º - portanto as mãos (que são apenas instrumentos) sem o comando do cérebro tornam-se acidentais.

    Então ao fazer uso de tecnologias hands free ao volante o sujeito deixa de usar, por alguns instantes, o cérebro (essencial) e usa somente as mãos sem comando (tornando se acidental).

    Logo: troca-se o uso do cérebro = essencial pelo uso das mãos sem comando = acidental

  • Qual o problema do uso do telefone celular ao volante?

    Está nas mãos => (Falso)

    Está no cérebro => (Verdadeiro)

    Em que consiste o erro de criarem a tecnologia hands free?

    (E)preferir o falso ao verdadeiro.

    Mas pra FGV a resposta é:

    (C) trocar o essencial pelo acidental.

    E por quê?

    Porque sim.

    Essa banca define o gabarito com uma rodada de bingo e neste caso deu letra C.


ID
332344
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    Se telefonar, não dirija

       O uso de telefones celulares revolucionou a comunicação
entre as pessoas de forma que muitos esqueceram como
vivíamos sem este aparelho fundamental à evolução da
espécie. Tão logo um cidadão adquire o santo instrumento
da felicidade humana, imediatamente se torna seu escravo.
Viciado em fazer ligações e responder imediatamente a
chamados.
      Qualquer dúvida, por mais banal que seja, torna-se uma
urgência inadiável. A mão se estende rapidamente ao celular.
A ligação é feita. Alívio geral. Na maior parte do dia, isso,
além de cômico, não faz muito mal. Exceto ao bolso.
      Caso a pessoa esteja dirigindo, no entanto, falar ao
telefone pode se transformar em tragédia. O estudo de
dados científicos realizado há cinco anos demonstrou,
claramente, a relação entre o uso do telefone celular e o
aumento do risco de acidentes automobilísticos graves.
      A maioria dessas pesquisas aponta para um momento de
4 a 5,9 vezes maior chance de o motorista se distrair e bater
o carro. Recentemente, foram disseminados ao redor do
mundo aparelhos capazes de garantir ao motorista a
possibilidade de continuar a sua conversa telefônica sem
precisar segurar o celular com uma das mãos. Os famosos
métodos hands free, ou mãos livres: são fones de ouvido
ligados diretamente ao telefone ou a tecnologia blue tooth,
conectados sem fio, e ainda equipamentos viva-voz. Todos
permitem telefonar mantendo as mãos ao volante.
      O problema parecia ter sido resolvido, mas estudos
publicados recentemente chamam a atenção para o perigo
dessas tecnologias. Umas pesquisa realizada na
Universidade do Arizona, em Phoenix, demonstrou que o
emprego de equipamentos hands free não conseguiu reduzir
de forma clara os riscos de acidentes automobilísticos. Basta
falar ao telefone, segurando ou não o aparelho, que este
risco aumenta em mais de quatro vezes. O estudo demons-
trou que dirigir enquanto se fala ao telefone tem o mesmo
nível de risco de acidentes que dirigir bêbado, intoxicado por
etanol.
      O problema do uso do celular ao volante não é das mãos,
mas de cérebro. Problema de foco e atenção. Quando um
indivíduo fala ao telefone, ele mobiliza uma parte importante
do cérebro, responsável pela capacidade de atenção.
      Os especialistas em segurança de trânsito sugerem leis
para banir totalmente o uso do celular ao volante dos carros.
Vai ser uma guerra contra os lobbies da indústria dos
celulares e de seus acessórios.

(Carta Capital, julho 2009)

Celular é um adjetivo que se transformou em substantivo masculino, em função da elipse do vocábulo telefone, que antecedia esse adjetivo. O caso em que houve o mesmo é:

Alternativas
Comentários
  • o gabarito é letra c, no entanto a letra a também está correta, pois na palavra micro-ondas está subentendido o substantivo "aparelho".
  • O gabarito é letra c), porém a alternativa a) também está correta. Vejamos cada uma das duas alternativas)

    c) MUNICIPAL - nesse caso houve a omissão da palavra "Teatro". Teatro Municipal ( originalmente), com a eclipse da palavra teatro ( termo que antecede Municipal) o adjetivo municipal se transforma em substantivo ( da mesma forma que TELEFONE CELULAR, com a retirada da palavra telefone.

    a) MICRO-ONDAS - Essa palavra é um adjetivo que se origina de FORNO MICRO-ONDAS ou APARELHO MICRO-ONDAS. Com a omissão da palavra forno verifica-se a mudança de gênero de ADJETIVO PARA SUBSTANTIVO. Micro-ondas que originalmente é um adjetivo, com a omissão do termo forno se transforma em um substantivo da mesma forma que ocorreu com TELEFONE CELULAR ( ou seja, com a retirada do termo telefone, a palavra celular que era adjetivo se transformou em substantivo.

    Espero ter ajudado!
    Forte abraço a todos!
    Raphael Resende

  • Com a devida vênia, permita-me discordar. A palavra micro-ondas não era um adjetivo, como a palavra celular, que veio de célula. Ondas é um substantivo. Adicionar o falso prefixo micro (falso porque tem sentido também se estiver isolado) antes deste apenas especifica o próprio substantivo. Então, micro-ondas já é um substantivo, que signifa ondas em "tamanho" micro. E não um adjetivo (que acompanha um nome). Para testar, tente aplicá-lo como adjetivo em outros nomes ao invés dos comumente usados (forno e aparelho): A praia micro-ondas. Não faz sentido, o que é uma praia micro-ondas? Agora veja a frase: A praia de micro-ondas. Ah, agora entendi, existem ondas muito pequenas nessa praia. Micro-ondas, então, é igual a qualquer outro substantivo, que, quando for para adjetivar um outro substantivo, precisa de preposição "de". Por exemplo, o substantivo papel. O barco papel não faz sentido (no máximo como o nome do próprio barco, o barco se chama papel). Mas, o barco de papel sim faz sentido, é um barco feito de papel (qualificou o substantivo barco). A expressão o forno micro-ondas está equivocada, o correto é o forno de micro-ondas e aparelho de micro-ondas, semelhantes a expressões como barco de papel. Logo, na expressão o micro-ondas, a elipse ocorreu com "forno de". Desse modo, em o forno de micro-ondas, o "de micro-ondas" é uma locução adjetiva (e sintaticamente um adjunto adnominal) e não um adjetivo. Em "o telefone celular", celular é um adjetivo. Creio que seja essa a (sutil) diferença entre a origem das duas expressões, que tornou o item A errado. 

    Na Letra C, Municipal é um adjetivo (de município), como já exposto pelos colegas, logo, completamente igual a celular (de célula).

    Se eu tiver errado na minha interpretação, por favor me corrijam. =D
  • Concordo, uma vez que micro-ondas não se refere somente ao nosso conhecido aparelho de micro-ondas, mas sim a qualquer um que utilize as micro-ondas em seu funcionamento. Note que temos as micro-ondas, demonstrando seu valor substantival.
  • Comentário Perfeito de Hélio Miranda que tirou um monte de dúvida com seu comentário resumidor.

    Não há nenhum equívoco e 5 estrelas para o seu comentário.

    Valeu!
  • Perfeito comentário de Hélio Miranda. Apenas uma observação: Pela lógica da questão de adjetivos que se transformam em substantivos [telefone celular(adj.) -> o celular(subs.)], olhei no dicionário Priberam online que Municipal pode também ter o significado [popular]  de 'soldado da antiga Guarda Municipal', o que talvez pode-se inferir que Municipal transformou-se em substantivo através da elipse do vocábulo guarda. Ou seja: Guarda Municipal(adj.) -> o Municipal(subs.).

  • Tem questão da FGV (mais recente) que trata micro-ondas igual celular. Fiquem atentos!


ID
332347
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    Se telefonar, não dirija

       O uso de telefones celulares revolucionou a comunicação
entre as pessoas de forma que muitos esqueceram como
vivíamos sem este aparelho fundamental à evolução da
espécie. Tão logo um cidadão adquire o santo instrumento
da felicidade humana, imediatamente se torna seu escravo.
Viciado em fazer ligações e responder imediatamente a
chamados.
      Qualquer dúvida, por mais banal que seja, torna-se uma
urgência inadiável. A mão se estende rapidamente ao celular.
A ligação é feita. Alívio geral. Na maior parte do dia, isso,
além de cômico, não faz muito mal. Exceto ao bolso.
      Caso a pessoa esteja dirigindo, no entanto, falar ao
telefone pode se transformar em tragédia. O estudo de
dados científicos realizado há cinco anos demonstrou,
claramente, a relação entre o uso do telefone celular e o
aumento do risco de acidentes automobilísticos graves.
      A maioria dessas pesquisas aponta para um momento de
4 a 5,9 vezes maior chance de o motorista se distrair e bater
o carro. Recentemente, foram disseminados ao redor do
mundo aparelhos capazes de garantir ao motorista a
possibilidade de continuar a sua conversa telefônica sem
precisar segurar o celular com uma das mãos. Os famosos
métodos hands free, ou mãos livres: são fones de ouvido
ligados diretamente ao telefone ou a tecnologia blue tooth,
conectados sem fio, e ainda equipamentos viva-voz. Todos
permitem telefonar mantendo as mãos ao volante.
      O problema parecia ter sido resolvido, mas estudos
publicados recentemente chamam a atenção para o perigo
dessas tecnologias. Umas pesquisa realizada na
Universidade do Arizona, em Phoenix, demonstrou que o
emprego de equipamentos hands free não conseguiu reduzir
de forma clara os riscos de acidentes automobilísticos. Basta
falar ao telefone, segurando ou não o aparelho, que este
risco aumenta em mais de quatro vezes. O estudo demons-
trou que dirigir enquanto se fala ao telefone tem o mesmo
nível de risco de acidentes que dirigir bêbado, intoxicado por
etanol.
      O problema do uso do celular ao volante não é das mãos,
mas de cérebro. Problema de foco e atenção. Quando um
indivíduo fala ao telefone, ele mobiliza uma parte importante
do cérebro, responsável pela capacidade de atenção.
      Os especialistas em segurança de trânsito sugerem leis
para banir totalmente o uso do celular ao volante dos carros.
Vai ser uma guerra contra os lobbies da indústria dos
celulares e de seus acessórios.

(Carta Capital, julho 2009)

O último parágrafo do texto opõe dois valores sociais, que são:

Alternativas
Comentários
  • O último parágrafo do texto opõe dois valores sociais, quais sejam, a segurança de trânsito contra o lobbi das indústrias celurares.

    SEGURANÇA (Os especialistas em segurança de trânsito sugerem leis para banir totalmente o uso do celular ao volante dos carros) x ECONOMIA (Vai ser uma guerra contra os lobbies da indústria dos celulares e de seus acessórios).

     

  • Marquei D - economia x legislação.

    Os especialistas sugerem leis para banir o uso de celular ao volante. Ou seja, está tratando de segurança sim, mas também de legislação.

    Se alguém puder explicar o porquê de a D estar errada, sem ser por engenharia reversa, agradeço.

    Vamos na fé.


ID
332350
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação aos fatores motivacionais (intrínsecos ao cargo), a partir da teoria dos dois fatores proposta por Frederick Herzberg, pode-se afirmar como sendo seus componentes:

I. condições gerais do ambiente laboral como iluminação, limpeza, ruído, remuneração e relações com superiores e colegas.

II. nível de responsabilidade, conteúdo e atribuições do cargo.

III. nível de responsabilidade do cargo, nível de reconhecimento do trabalho executado.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Fatores Motivacionais, ou fatores intrínsecos, estão relacionados com o conteúdo do cargo e com a natureza das tarefas que a pessoa executa. Estão sob controle do indivíduo, pois estão relacionados com o que ele faz. Envolve sentimentos de crescimento individual, reconhecimento profissional e auto-realização, e dependem das tarefas que o indivíduo realiza no seu trabalho.
  • Matéria vastamente cobrada nos concursos atuais, segue um mapa mental para resolver essa e outras questões correlacionadas. Clique para ampliar.


  • Letra D

    O item I refere-se aos fatores higiênicos, segundo o modelo de Herzberg.
  • RESPOSTA: LETRA D

    I - Fatores Higiênicos (ERRADO)
    II - Fatores Motivacionais (CERTO)
    III - Fatores Motivacionais (CERTO)

    Explicando resumidamente a Teoria de Herzberg (Teoria Bifatorial):


    1. Fatores Higiênicos: são aquelas necessidades que se encontram no ambiente exterior as pessoas e que, quando são os únicos a promover motivação, podem causar insatisfação (quando são precárias), não sendo suficientes para causar a satisfação nos funcionários em longo prazo. Exemplos: salário, benefícios sociais, tipos de chefia, supervisão, condições físicas de trabalho, diretrizes etc. 

    2. Fatores Motivacionais: são fatores intrínsecos, estão relacionados com o conteúdo das tarefas e seus efeitos são profundos e em longo prazo, podendo provocar a satisfação nos participantes, quando são fatores ótimos. Exemplos: reconhecimento profissional e individual, e auto-realização.
  • Somente os itens II e III referem-se a fatores motivacionais.
    Os fatores citados no Item I são Higiênicos
    Conforme tabela abaixo:


    Imagem de http://dc242.4shared.com/doc/jCTif854/preview.html
  • Da Wikipedia:

    Na administração e na psicologia, a teoria dos dois fatores de Herzberg é a teoria proposta por Frederick Herzberg que aborda a situação de motivação e satisfação das pessoas. O objetivo era entender os fatores que causariam insatisfação e aqueles que seriam os responsáveis pela satisfação no ambiente de trabalho.1

    Nesta teoria, Herzberg afirmava que existiam dois fatores que afetavam o individuo:2

    • "Fatores motivadores" (que levam a satisfação): a satisfação no cargo é função do conteúdo ou atividades desafiadoras e estimulantes do cargo;
    • "Fatores higiênicos"(que levam a insatisfação): a insatisfação no cargo é função do ambiente, do salário, da supervisão, dos colegas e do contexto geral do cargo, enriquecimento do cargo (ampliar as responsabilidades).

    Herzberg, verificou e evidenciou através de muitos estudos práticos a presença de que dois fatores distintos devem ser considerados na satisfação do cargo; são eles: os Fatores Higiênicos e os Motivacionais.

    Fatores que levam à insatisfação(Higiênicos)Fatores que levam à satisfação(Motivadores)
    Política da EmpresaCrescimento
    Condições do ambiente de TrabalhoDesenvolvimento
    Relacionamento com outros funcionáriosResponsabilidade
    SegurançaReconhecimento
    SalárioRealização

  • Nesta teoria, os fatores intrínsecos ou motivacionais são aqueles que nascem internamente com a satisfação do indivíduo, para entender melhor, a pessoa consegue motivar-se só em ocupar um cargo que exija responsabilidade devido ao seu conteúdo e atribuição, oferecendo reconhecimento quando bem executado, ou seja, sem necessidade de participação da empresa para motivar a pessoa, sendo esta percebida no item I.

  • Fatores internos. II e III

    A única que não é externa é " condição do ambiente.."

  • Teoria dos Dois Fatores de Herzberg

    ▪ Fatores Motivacionais: Referentes ao CONTEÚDO DO CARGO, ou seja, próprio trabalho, sendo também chamados de fatores intrínsecos. São responsáveis pela existência de satisfação dos funcionários. Incluem aspectos como chances de promoção, oportunidades de crescimento pessoal, reconhecimento, responsabilidades e realização.

    Ausentes: Não satisfação

    Presentes: satisfação

    ▪ Fatores Higiênicos: Referentes ao AMBIENTE DE TRABALHO, também chamados de fatores extrínsecos ou profiláticos. Eles evitam a insatisfação caso estejam presentes. Incluem aspectos como qualidade da supervisão, remuneração, políticas da empresa, condições físicas de trabalho, relacionamento com colegas e segurança no emprego;

    Ausentes: Insatisfação

    Presentes: Não insatisfação

    A teoria dos dois fatores de Herzberg pressupõe os seguintes aspectos:

    ✔ A satisfação no cargo depende dos fatores motivacionais ou satisfacientes. O conteúdo ou atividades desafiantes e estimulantes do cargo desempenhado pela pessoa.

    ✔ A insatisfação no cargo depende dos fatores higiênicos ou insatisfacientes. O ambiente de trabalho, salário, benefícios recebidos, supervisão, colegas e contexto geral que envolve o cargo ocupado.

    Prof. Heron Lemos – Apostila de Administração – Tiradentes Online

  • Comentário:

    A questão pede para assinalarmos somente os fatores motivacionais. De acordo com a Teoria Bifatorial de Herzberg, podemos dividir as necessidades dos indivíduos em 2 (dois) grandes grupos:

    ·     FATORES MOTIVADORES (satisfacientes) - intrínsecos: referem-se à qualidade do próprio trabalho, das tarefas desenvolvidas no labor, ao conteúdo do cargo. São a realização, o reconhecimento, metas desafiadoras, responsabilidade, desenvolvimento profissional, etc.

    ·     FATORES HIGIÊNICOS (insatisfacientes) - extrínsecos: referem-se ao ambiente do trabalho, ao retorno financeiro, boas relações interpessoais, benefícios sociais, etc. 

    Portanto, analisando os itens propostos pela questão, temos:

    I. condições gerais do ambiente laboral como iluminação, limpeza, ruído, remuneração e relações com superiores e colegas.  = FATORES HIGIÊNICOS

    II. nível de responsabilidade, conteúdo e atribuições do cargo. = FATORES MOTIVADORES

    III. nível de responsabilidade do cargo, nível de reconhecimento do trabalho executado. = FATORES MOTIVADORES

    Então os itens que tratam de fatores motivadores são o II e III, item d).

    Gabarito: D


ID
332353
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Dentre as várias razões para o interesse na reforma do Estado dos anos 90, segundo Bresser Pereira (2001), a razão básica, provavelmente, se sustentava na percepção generalizada de que não bastava o ajuste estrutural para se retomar o crescimento. Esse entendimento tinha como referência os resultados do ajuste fiscal empreendido pelos países endividados na década anterior, que apesar de positivos superando aspectos agudos da crise, não possibilitou a retomada do crescimento.
A premissa neoliberal que estava por trás das reformas – de que o ideal era um Estado mínimo, ao qual caberia apenas garantir os direitos de propriedade, deixando ao mercado a total coordenação da economia – provou ser irrealista. Em outra análise, ficou claro que o principal motivo da grande crise dos anos 80 foi o Estado (provocada por uma crise fiscal do Estado, uma do tipo de intervenção estatal e uma crise da forma burocrática de administração do Estado).

Com base na proposta de que um Estado mínimo não é realista e de que o fator básico subjacente à crise econômica é a crise do Estado, analise as afirmativas a seguir que podem representar soluções para esse problema.

I. A privatização do Estado ou a impermeabilidade dos patrimônios público e privado.

II. A reconstrução ou reformulação do Estado ao invés de seu definhamento.

III. A adoção de uma administração que não visa ao lucro mas à satisfação do interesse público.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  •  

    Vejo algo muito grave nessa questão.

    O item I fala em "A privatização do Estado ou a impermeabilidade dos patrimônios público e privado.", porém o texto original de Bresser pereira diz: "A característica que definia o governo nas sociedades pré-capitalistas e prédemocráticas era a privatização do Estado, ou a interpermeabilidade dos patrimônios público e privado. ‘Patrimonialismo’ significa a incapacidade ou a relutância de o príncipe distinguir entre o patrimônio público e seus bens privados. A administração do Estado pré-capitalista era uma administração patrimonialista."

    Oras, interpermeabilidade (que é permeável em si mesmo, ganhando, no texto de Bresser, conotação reprovatória) é algo distinto de impermeabilidade (que não é permeável, e que poderia portanto, representar uma solução à confusão patrimonial do estado com particulares).

    Afora que é preciso fazer uma ginástica enorme para não considerar o item III como possível solução à crise do Estado. É que a banca misturou dois itens (I e II) que representam visão de Bresser Pereira e no terceiro colocaram uma abordagem de outros autores (David Osborne e Ted Gaebler), do
    empreendedorismo governamental, que defendem que a administração pública deve sim pensar em retorno financeiro. Contudo, é preciso ressaltar que o enunciado cobra conhecimento sobre a proposta de reforma de Bresser Pereira, e não desses outros dois.

    É realmente lamentável que a FGV elabore questões de tão baixo nível!
  • Vejo algo muito grave nessa questão.

    O item I fala em "A privatização do Estado ou a impermeabilidade dos patrimônios público e privado.", porém o texto original de Bresser pereira diz: "A característica que definia o governo nas sociedades pré-capitalistas e prédemocráticas era a privatização do Estado, ou a interpermeabilidade dos patrimônios público e privado. ‘Patrimonialismo’ significa a incapacidade ou a relutância de o príncipe distinguir entre o patrimônio público e seus bens privados. A administração do Estado pré-capitalista era uma administração patrimonialista."

    Oras, interpermeabilidade (que é permeável em si mesmo, ganhando, no texto de Bresser, conotação reprovatória) é algo distinto de impermeabilidade (que não é permeável, e que poderia portanto, representar uma solução à confusão patrimonial do estado com particulares).

    Afora que é preciso fazer uma ginástica enorme para não considerar o item III como possível solução à crise do Estado. É que a banca misturou dois itens (I e II) que representam visão de Bresser Pereira e no terceiro colocaram uma abordagem de outros autores (David Osborne e Ted Gaebler), do
    empreendedorismo governamental, que defendem que a administração pública deve sim pensar em retorno financeiro. Contudo, é preciso ressaltar que o enunciado cobra conhecimento sobre a proposta de reforma de Bresser Pereira, e não desses outros dois.

    É realmente lamentável que a FGV elabore questões de tão baixo nível!
  • Nem precisava ter lido o texto do Bresser para saber responder essa questão, o próprio enunciado já diz a resposta certa: Com base na proposta de que um Estado mínimo não é realista e de que o fator básico subjacente à crise econômica é a crise do Estado, analise as afirmativas a seguir que podem representar soluções para esse problema. 

    I. A privatização do Estado ou a impermeabilidade dos patrimônios público e privado. (CARACTERIZA ESTADO MÍNIMO - ERRADA)

    II. A reconstrução ou reformulação do Estado ao invés de seu definhamento. (ESSA DAQUI É DE GRAÇA, NEM PRECISAVA TER ESTUDADO PARA SABER QUE ESTÁ CERTA)

    III. A adoção de uma administração que não visa ao lucro mas à satisfação do interesse público. (AQUI DIZ RESPEITO AO ESTADO MÁXIMO, RELACIONA-SE COM A CRISE ECONÔMICA DO ENUNCIADO - ERRADO)

    ALTERNATIVA: B

  • A questão usa de má-fé o assunto abordado, não me surpreende que seja da FGV.

    De toda forma, "entrando no jogo" do enunciado da pra matar a questão, uma vez que ele afirma "[,,,]ficou claro que o principal motivo da grande crise dos anos 80 foi o Estado (provocada por uma crise fiscal do Estado, uma do tipo de intervenção estatal e uma crise da forma burocrática de administração do Estado)".

    Ou seja, se o enunciado disse que a intervenção do Estado provocou uma crise, deve-se evitar a afirmação III que propõe uma intervenção incisiva do Estado.

    Sei que é irritante esse tipo de questão, mas quebrar cabeça com a banca é inútil.


ID
332356
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A intenção das reformas administrativas é a construção de um Estado novo, que surgirá como resultado de reformas profundas que o habilitarão a desempenhar as funções que o mercado não é capaz de executar.

Nesse contexto, analise as afirmativas a seguir.

I. O objetivo é construir um Estado que responda às necessidades de seus cidadãos.

II. O objetivo é construir um Estado democrático, no qual seja possível aos políticos fiscalizar o desempenho dos burocratas e estes sejam obrigados, por lei a lhes prestar contas.

III. O objetivo é construir um Estado no qual os eleitores possam fiscalizar o desempenho dos políticos e estes também sejam obrigados por lei a lhes prestar contas.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    De fato, os três itens acima estão corretos.
    Construir um Estado que responda às necessidades de seus cidadãos é uma das diretrizes, por assim dizer, de um modelo gerencial de administração pública, mais moderna, voltada para os fins, para o cidadão. Os outros dois itens referem-se aos controles tanto político quanto popular, sobretudo com relação à prestação de contas no âmbito da gestão pública. Aqui aplicam-se conceitos como o de accountability e transparência.
  • Pra quem não sabe o que é burocrata, como eu não sabia quando fiz a questão, são os funcionários, aqueles que têm algum tipo de vínculo com a administração. Então a questão realmente está certa, ao dizer que os burocratas são obrigados a prestar contas. :) 
  • Nossa viajei... Quando li "Estado novo" achei que ele estava se referindo a 1937, na época de Getúlio Vargas... LOL

  • se tivesse I e III eu marcava

  • Eu também Rafael Araújo.

  • Não consigo ver o acerto da opção II

  • Questão diferente essa da FGV. Não trata de nenhuma reforma específica, mas sim do conceito de reformas administrativas em geral. Todas as afirmativas estão corretas. O objetivo das reformas administrativas é, em geral, a construção de um Estado que seja capaz de responder aos desejos e necessidades de seus cidadãos. Além disso, o Estado e seus agentes devem ser responsivos e responsáveis com os recursos públicos. É o que chamamos de accountability. Finalmente, o Estado deve construir ferramentas que possibilitem aos representantes do povo, os políticos, fiscalizar a atuação dos burocratas, bem como forçar esse corpo burocrático a ser transparente.

     

    Gabarito: E.
     

     

    FONTE: Prof. Rodrigo Rennó, Estratégia Concursos.

  • Questão nem para contextualizar...achei fosse sobre o período de Vargas.


ID
332359
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com relação às características básicas da Administração Pública Gerencial, assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas
Comentários

  • Diferenças entre a Administração Pública Burocrática e a Gerencial 

    Administração Pública Burocrática  
    • Concentra-se no processo. 
    • É auto-referente.  
    • Definição de procedimentos para 
      contratação de pessoal, compra de bens 
      e serviços. 
    •  Satisfaz as demandas dos cidadãos. 
    •  Controle de procedimentos.

     Administração Pública Gerencial
     
    •  Orienta-se para resultados. 
    •  Orientada para o cidadão. 
    •  Combate o nepotismo e a corrupção. 
    •  Não adota procedimentos rígidos. 
    •  Definição de indicadores de desempenho 
    - utilização de contratos de gestão 
  • Max Weber definia a sociedade burocrática ou racional-legal como sendo fundamentada em regras impessoais, no formalismo, na racionalidade, na definição dos meios e dos fins, na profissionalização do servidor público com carreira e hierarquia funcional. A garantia que as normas seriam cumpridas provinha da autoridade institucionalizada pela lei, visto que o poder legal permite impor obrigações e normas de conduta às pessoas, pois quem governa detém o poder legítimo sobre seus subordinados.
    A administração burocrática era voltada para si mesma, perdendo a noção de sua missão básica de instrumento do Estado para servir a sociedade, e o controle dos meios transformara-se na própria razão de ser da administração- tanto é que a qualidade era conceituada como a efetividade no controle dos abusos. Qualidade na administração burocrática significava efetividade no controle.

    A reforma gerencial significava a introdução da cultura e das técnica gerenciais modernas na Administração Pública, concentrando-se nos resultados, nos fins pretendidos. Na Adm Gerencial, a estratégia volta-se para a definição precisa dos objetivos que o administrador deverá atingir em sua unidade para a garantia de sua autonomia na gestão dos recursos humanos, materiais e financeiros que foram colocados à disposição para que possa atingir os objetivos contratados, para o controle e a cobrança  a posteriori dos resultados. No plano da estrutura organizacional, a descentralização e a redução de níveis hierárquicos tornam-se essenciais. Em suma, afirma-se que a Administração Pública deve ser permeável a maior participação dos agentes privados e/ou das organizações da sociedade civil, e deslocar a ênfase dos procedimentos dos meios para os fins. Inspira-se na administração de empresas privadas, porém com elas não deve ser confundida.

  • Letra C

    Notem que a questão cobra o item errado, portanto, quando se fala em administração gerencial, certamente não estamos a falar em foco no processo (essa é uma característica do modelo burocrático de administração) e sim nos resultados, nos cidadãos, no interesse público.
  • Letra C.

     

    Comentário:


    Questão bem feita e com certo grau de interpretação requerido do candidato. Vamos olhar cada uma das alternativas para procurar aquela que não possui relação com a administração gerencial:


    a) É orientada para o cidadão e para a obtenção dos resultados.

    Certa. Realmente, o foco da administração burocrática é o clientecidadão,e não a própria máquina administrativa. Ela busca obter resultados
    para a sociedade.


    b) Pressupõe que os políticos e os funcionários públicos são merecedores de grau limitado de confiança.
    Certo. Aqui era preciso interpretar: como a confiança é limitada, devem existir várias medidas de transparência e responsabilização dos gestores públicos na administração gerencial.


    c) Concentra-se no processo.
    Errado. O modelo de administração pública que se concentra no processo é o da administração pública burocrática. É a resposta à questão!


    d) Serve-se, como estratégia, da descentralização e do incentivo à criatividade e à inovação.
    Certo. A administração gerencial se utiliza da descentralização e de ferramentas de incentivo, com isso ela é mais flexível, ágil, criativa e inovadora.


    e) Utiliza o contrato de gestão como instrumento de controle dos gestores públicos.
    Certo. Esta afirmativa cobrou também o conhecimento sobre o uso de contratos de gestão no setor público, que fixam a realização de objetivos e estão associados à administração pública gerencial.

     

    Prof. Carlos Xavier

  • Gab item c)

    "Foco no processo" -- > Modelo Burocrático


ID
332362
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Admitindo-se o corpo teórico da Administração como um conjunto de lentes capazes de auxiliar na análise e no diagnóstico organizacional, são necessários modelos (técnicas e meios) que permitam incidências coerentes desses postulados teóricos. Nessa linha de ação, propõe-se que a análise, especialmente para fins de compreensão da dinâmica humana na organização, pode ser desenvolvida a partir de perspectivas que se interpenetram e influenciam mutuamente.

Com relação às variáveis de análise organizacional, assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Cara, como é que os caras me fazem uma questão assim?
    Não mede conhecimento de ninguém.
    Tb não entendi o gabarito.
  • Essa é a FGV... a assertiva "A" é absurdamente subjetiva, a ponto de ser quase incompreensível...
  • Questão absurda! Totalmente subjetiva, essas bancas alternativas são um problema. Que saudades do CESPE!
  • Mais uma questão da FGV que não atende ao propósito de selecionar pessoas preparadas.
  • Gabarito: Letra A
    .
    A letra A está incorreta porque se refere à "nova administração pública" "gerencial".
    .
    Essa alternativa está incorreta porque afirma que a administração pública gerencial enfatiza a organização.
    .
    O certo seria afirmar que a administração pública gerencial enfatiza o usuário (cidadão).
  • Marquei letra D. Não seria "que conjuntamente" ao invés de isoladamente?

    Pesquisando e lendo a letra A:

    A Administração Pública gerencial vê o cidadão como contribuinte de impostos e como cliente dos seus serviços. Os resultados das ações do Estado são considerados bons – não porque os processos administrativos estão sob controle e são seguros, como quer a Administração Pública burocrática, mas porque as necessidades do cidadão-cliente estão sendo atendidas.

     orientação da ação do Estado para o cidadão-usuário ou cidadão-cliente;


  • Que diabo de questão é essa?

  • Depois de errar esta bendita questão é que atentei para o comando dela.

    O referencial da nova Administração Pública, seja nos conceitos que encerra seja na adoção de tecnologias gerenciais a que dá ensejo, enfatiza a análise organizacional enquanto conteúdo com origem em contextos diversos.  A nova administração pública não encerra conceitos. Nos conceitos da administração gerencial encontramos conceito da burocracia.

  • critério para escolha da alternativa: aquela que mais parece uma salada de palavras sem sentido. 


ID
332365
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Focalizando a Gestão por Processos e suas características específicas, assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • VISÃO COMPARTIMENTADA:

     A visão compartimentada impede análises de maior alcance.

  • A Gestão por processos tem como característica a Visão Sistêmica, ou seja, a organização deve ser entendida como um todo, com componentes que estabelecem relações complexas entre si, dentro de um contexto.
  • Traçando uma visão global, Gestão de Processos é a administração de ações contínuas de procedimentos e estados intermediários de transformação. Esses processos visam transformar insumos(IMPUTS) em produtos(OUTPUTS), gerando valor para o cliente.

    Vamos às questões:
    A) Correta= por ser peça chave para o produto, o cliente deve ser valorizado.
    B) Correta= trata-se da transformação que se faz da matéria prima em produto que satisfaça o usuário.
    C) Errada= essa é uma característica de projeto, não de processo. Aqui é uma visão sistêmica.
    D) Correta= é o controle que se faz na avaliação do produto para o mínimo custo e o máximo resultado. utiliza-se o mapeamento dos processos, dentre outras ferramentas.
    E) Correta= contrapõe-se a visão de blocos separados. Há uma inter-relação entre os processos e continuidade dos mesmos, formando um cadeia de ações para a entrega do produto.
    Ainda, conforme o professor Vinícios( ponto), na gestão por processos, a visão deve ser do todo, sistêmica. É preciso enxergar todo o processo para entendê-lo e poder detectar pontos de melhoria. Visualizá-lo em partes (compartimentada) não permite isso. Permite apenas o entendimento de atividades de forma isolada.


    Bons estudos, abraços.
  • acho que tem dois itens errados pq o foco não é no usuário e sim no processo.

  • os processos organizacionais envolvem atividades coordenadas (elevado nível de integração - E), buscando transformar um insumo (input) em um produto (saída, output) com maior valor agregado (ênfase em agregar valor - B), para atender às necessidades de um cliente específico (foco no usuário – A). Para atender aos requisitos impostos pelo cliente, a organização precisa utilizar mecanismos de controle e avaliação de desempenho (D). A alternativa incorreta é a opção C, pois se trata de visão compartilhada – envolve o compromisso e comprometimento de todos para alcançar a visão de futuro da empresa.

    Gabarito: alternativa C.


    Fonte: estrategia concursos


  • 25_05_2019 errei

    Gab c

  • gestão de processos- a forma como os processos são gerenciados

    gestão por processos- envolve toda a organização


ID
332371
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Pode-se definir motivação como o interesse de uma pessoa para a ação, revelando-se como um impulso constante e de intensidade variável, orientado para o alcance de um objetivo, seja este decorrente de uma necessidade, seja de um estado de satisfação.

Com o objetivo de canalizar a motivação para atender aos interesses do agente e da instituição, cabe ao gestor público:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA C

    a) Preparar-se para aceitar os diversos interesses do agente público sob sua responsabilidade. (ERRADO - Não basta aceitar os interesses para motivar. É preciso entender e buscar atender as necessidades dos agentes sob sua responsabilidade).

    b) Compreender as conveniências e necessidades de seus subalternos. (ERRADO - Não basta apenas compreender para motivar)

    c) Compreender os mecanismos responsáveis pela estimulação das pessoas, procurando empregá-los de forma a definir uma rota de convergência entre os objetivos institucionais e os individuais. (CERTO)

    d) Estar atento aos comportamentos que identificam insatisfação do agente público com vistas à criação de um ambiente mais de acordo com o atendimento de suas pretensões pessoais. (ERRADO -  Motivação é mais do que isso. É identificar o que gera insatisfação bem como satisfação. A motivação não está exclusivamente em atender os requisitos ambientais. Isso gera apenas satisfação ou insatisfação no curto prazo. É preciso identificar os fatores motivacionais no longo prazo. Isso inclui os fatores que geram o sentimento de realização profissional, enriquecimento do trabalho e cargo, etc.)

    e) Canalizar os estímulos manifestados pelos agentes públicos para alcançar os objetivos da organização. (ERRADO - Os objetivos organizacionais não devem ser os únicos a serem alcançados. É preciso buscar os objetivos individuais e organizacionais)

     

  • A questão trata da relação entre a gestão por competências e a motivação.

    A Gestão por Competências direciona sua ação prioritariamente para o gerenciamento da lacuna (gap) de competências eventualmente existente na organização ou equipe, procurando eliminá-lo ou minimizá-lo. A ideia é aproximar ao máximo as competências existentes na organização daquelas necessárias para a atingir os objetivos organizacionais.


ID
332374
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Algumas teorias são consideradas como formulações sobre a motivação. A teoria da expectativa ou expectância proposta por Victor Vroom, em essência, sugere que a intensidade do esforço para a ação de uma pessoa está diretamente relacionada à expectativa que essa pessoa tem em relação aos resultados decorrentes dessa ação e da atratividade desse resultado.

Em termos práticos é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA A

    a) CERTO. Corresponde exatamenteo ao que afirma a Teoria das Expectativas (Vroom): afirma que as pessoas são motivadas para a realização de suas atividades, esperando que certas ações auxiliarão a alcançar os resultados desejados.

    b) ERRADO. Corresponde a Teoria da Equidade que tem por base a crença de que as recompensas devem ser proporcionais ao esforço e iguais para todos. Se duas pessoas realizam o mesmo esforço, a recompensa deve ser igual à da outra.

    c) ERRADO. Corresponde apenas em parte a Teoria das Expectativas. A teoria, ao colocar o esforço como variável dependente do valor percebido da recompensa associa três conceitos:
    1. Valor da recompensa: é o elemento final da cadeia de causas e consequências e o seu valor relativo e depende de cada pessoa. Ingressar no serviço público não interessa a um determinado indivíduo, portanto, não há valor a ser atribuído.
    2. Desempenho e recompensa: é a creança de que o desempenho permite alcançar a recompensa. Se a recompensa é tornar-se servidor público é preciso passar no concurso.
    3. Esforço e desempenho: componente inicial da cadeia, a crença de que o esforço produz o desempenho. Se o desempenho consiste em passar no concurso, é necessário estudar.

    Além disso, baseia-se em três aspectos:
    1. Expectativa (= esforço individual): é a probabilidade subjetivo de que o esforço acarretará desempenho.
    2. Instrumentalidade (= desempenho individual): é a probabilidade subjetiva de que um determinado nível de desempenho acarretará certos resultados.
    3. Valência (= recompensa organizacional): é a satisfação esperada por um indivíduo, associada a cada produto resultanto do desempenho.
    Resultando na seguinte equação: Expectância x Instrumentalidade x Valência = Motivação.

    d) ERRADO. Corresponde a Teoria de Equidade que afirma que a percepção individual de equidade na distribuição de recompensas se processa de forma comparativa entre as pessoas com base em quatro tipos de referências:
    1. A própria pessoa, numa situação diferente na mesma organização;
    2. A própria pessoa, numa situação diferente em outra organização;
    3. Outra pessoa ou grupo de pessoas, na mesma organização;
    4. Outra pessoa ou grupo de pessoas, em organizações diferentes.

    e) ERRADO. A Teoria da Expectativa em nada fala sobre motivação relacionado a fatores identificados com o cargo e o contexto que o cargo se insere e sim em relação a expectativa de recompensa baseado no esforço individual. 
  •   A teoria das expectativas de Vroom afirma que o individuo se esforça mais quando percebe que o desempenho gerado pelo seu esforço será bem avaliado para o recebimento de recompensas que satisfarão suas metas pessoais .
      A Letra C esta errada acredito que pq não fala em DESEMPENHO.
  • Segundo RIBAS & SALIM:   Teoria da expectativa (ou expectância) – Victor Vroom


    Para esta teoria, desenvolvida pelo psicólogo Victor Vroom, o comportamento humano é sempre orientado para resultados, ou seja, as pessoas fazem coisas esperando sempre outras em troca.

    Os três principais fatores nesta teoria são: valência, instrumentalidade e expectativa.

    Valência

    É o valor atribuído ao resultado (recompensa). É uma medida de atração que um resultado (recompensa) exerce sobre um indivíduo.

    Instrumentalidade

    Relação desempenho-resultado (recompensa). É o grau em que o indivíduo acredita que determinado nível de desempenho levará ao resultado desejado.

    Expectativa

    Relação esforço-desempenho. É a probabilidade, percebida pelo indivíduo, de que certa quantidade de esforço levará ao desempenho.

    Assim, para que uma pessoa esteja “motivada” a fazer alguma coisa, é preciso que ela, simultaneamente:

    • atribua valor ao resultado advindo de fazê-la;

    • acredite que, fazendo-a, ela receberá a compensação esperada;

    • acredite na probabilidade de que tem condições de fazê-la.

  • Querer ser melhor avaliado (Valência)


    Percepção de que seu desempenho nessa atividade poderá ser melhor avaliado (Expectativa)


    Empreender mais esforço no desenvolvimento de uma atividade (Instrumentalidade)


ID
332377
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Analisando as etapas do Benchmarking propostas por Camp (1993): planejamento, análise, integração, ação e maturidade, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • 1. Planejamento
    Identificar o objeto para comparar (benchmark);
    Identificar organizações a referenciar;
    Estipular métodos de coleta de dados
     
    2. Análise
    Estabelecer o “fosso” de desempenho entre a nossa empresa e a analisada;
    Traçar níveis de performance a atingir;
     
    3. Integração
    Difundir os resultados e conquistar a adesão dos colaboradores da empresa;
    Estabelecer estratégias e planos funcionais;
     
    4. Ação
    Criar planos de ação;
    Implementar ações específicas;
    Reajustar e melhorar os “benchmarks”;
     
    5. Maturidade
    Conseguir posição de liderança;
    Integrar plenamente as melhores práticas nos processos internos;

    Ver mais: Implementação do Benchmarking
    in Portal Webmarketing
    Saiba mais sobre Webmarketing, SEO, AdWords, E-mail Marketing...
  • Analisando as etapas do Benchmarking propostas por Camp (1993): planejamento, análise, integração, ação e maturidade, é correto afirmar que: 

    •  a) planejamento é entendido como o estabelecimento do que denomina marco de referência, isto é, aquilo que será comparado, a escolha do candidato ao processo de comparação e as formas por intermédio das quais os dados necessários serão coletados. CERTO - PLANEJAMENTO
    •  b) AÇÃO refere-se a execução dos planos que visam à transformação.
    •  c) ANÁLISE compreende a verificação de informações conseguidas no decorrer da pesquisa. A intenção é responder a perguntas que determinam se existe ou não uma lacuna de desempenho e que tipo de lacuna é essa.
    •  d)  MATURIDADE permite que a superioridade seja, finalmente, alcançada.
    •  e)  INTEGRAÇÃO envolve a disseminação, pela organização, de práticas que deverão ser adotadas, propondo a fixação da estratégia de mudança.
  • O benchmarking é o processo de comparação de processos de negócios e um métricas de desempenho de recordes da indústria ou melhores práticas de outras indústrias.Dimensões geralmente medidos são qualidade, tempo e custo. No processo de benchmarking, gestão identifica as melhores empresas em sua indústria, ou em outro setor onde existem processos semelhantes, e comparar os resultados e processos daqueles estudados (os "alvos") para um de próprios resultados e processos. Desta forma, eles aprendem bem as metas de desempenho e, mais importante, os processos de negócios que explicam por que essas empresas são bem sucedidas.

    O termo de avaliação comparativa foi utilizado pela primeira sapateiros para medir os pés das pessoas para os sapatos. Eles colocariam o pé de alguém em um "banco" e marcá-lo para fora para fazer o padrão para os sapatos. O benchmarking é usado para medir o desempenho usando um determinado indicador (custo por unidade de medida, a produtividade por unidade de medida, tempo de ciclo de x por unidade de medida ou defeitos por unidade de medida), resultando em uma métrica de desempenho que é então comparado com outros . carece de fontes? ]

    Também conhecido como "benchmarking das melhores práticas" ou "benchmarking processo", este processo é usado na gestão e em particular a gestão estratégica , em que as organizações avaliar vários aspectos de seus processos em relação aos processos de empresas de melhores práticas ", geralmente dentro de um grupo definido para efeitos de comparação. Isso, então, permite que as organizações para desenvolver planos sobre como fazer melhorias ou adaptar as melhores práticas específicas, geralmente com o objectivo de aumentar algum aspecto do desempenho. O benchmarking pode ser um evento único, mas é muitas vezes tratada como um processo contínuo no qual as organizações procuram continuamente melhorar as suas práticas.
    http://en.wikipedia.org/wiki/Benchmarking


ID
332380
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A cultura de uma organização pode, resumidamente, ser definida como um conjunto de hábitos, crenças, valores e símbolos que a particularizam frente às demais.

Sob o ponto de vista de um agente público ingressante na organização, a cultura organizacional pode representar uma barreira ou um molde comportamental. Para ele abrem-se as seguintes possibilidades:

I. A adesão plena aos padrões.

II. A reação refratária.

III. A transformação parcial dos padrões culturais e a adaptação à nova realidade.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • A cultura organizacional ou cultura corporativa é o conjunto de hábitos e crenças estabelecidos através de normas, valores, atitudes e expectativas compartilhados por todos os membros da organização. Ela refere-se ao sistema de significados compartilhados por todos os membros e que distingue uma organização das demais. Constitui o modo institucionalizado de pensar e agir que existe em uma organização. A essência da cultura de uma empresa é expressa pela maneira como ela faz seus negócios, a maneira como ela trata seus clientes e funcionários, o grau de autonomia ou liberdade que existe em suas unidades ou escritórios e o grau de lealdade expresso por seus funcionários com relação à empresa. A cultura organizacional representa as percepções dos dirigentes e funcionários da organização e reflete a mentalidade que predomina na organização. Por esta razão, ela condiciona a administração das pessoas. 

    Segundo Kissil (1998), para que a organização possa sobreviver e se desenvolver, para que existam revitalização e inovação, deve-se mudar a cultura organizacional. Esse conceito responde plenamente esta questão, onde o Autor sugere que a revitalização e a inovação são fatores importantes para as empresas, e de certo modo só se consegue isso mudando a cultura da organização.

    O esforço de entendimento mútuo dentro da empresa é uma maneira de garantir uma estrutura consistente e manter o ritmo de produtividade da organização. Para montar as equipes com um perfil variado é preciso de um enfoque cultural e escolher as pessoas que são diferentes. O que faz uma empresa forte é o respeito mútuo interno, é ele que poderá gerar respostas rápidas e eficientes. Se as diversidades forem integradas em torno de um único compromisso, a empresa estará sempre pronta para administrar as mudanças que forem necessárias. Só se consegue isso com uma cultura organizacional forte, onde as pessoas têm os valores e princípios da empresa disseminados de forma clara, onde todos tem orgulho de fazer parte de uma organização transparente e focada no sucesso. 
  • A resposta é a letra E. Nessa questão valeria apenas raciocinar um pouco. Tendo em vista o conceito de cultura organizacional exposto pelo colega acima, vamos perceber que o tal agente público, novo na organização, poderá agir dessas três maneiras em relação à cultura do ambiente:

    I. A adesão plena aos padrões --> Sim, o agente poderá aderir completamente aos padrões dessa cultura, sem se opor a ela.
    II. A reação refratária --> Se a cultura for muito coletivistas (voltada à equipe) ou individualista (voltada à pessoa) o agente poderá mostrar uma reação, que poderá ser negativa ou positiva. Ele pode também, registir a essas influências causadas pela cultura da organização.
    III. A transformação parcial dos padrões culturais e a adaptação à nova realidade --> Sim, o agente poderá tranformar as suas atitudes, modo de pensar, etc. para adaptar-se a essa nova realidade, ou seja, a essa nova organização.
  • É só fazer a seguinte pergunta: por que ele não poderia ter todas as possibilidades!???

  • Comentário:

    O servidor público pode reagir de 3 (três) formas ao ser exposto a uma nova cultura: se adaptar totalmente a ela, rejeitar totalmente ela ou haver uma adaptação de ambos os lados (o indivíduo pegar um pouco da cultura e a cultura ser transformada um pouco pelo indivíduo). Não há outra opção se não essas 3 (três). Lógico que o ideal seria que a opção II não ocorresse, mas a questão não pede a situação ideal, pede as possibilidades. Assim, gabarito letra e).

    Gabarito: E


ID
332383
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Ao se estudar a motivação, um conteúdo torna-se inevitável, a hierarquia das necessidades humanas, formulada por Abraham H. Maslow.

De acordo com a exemplificação dessas necessidades, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A Hierarquia de Necessidades de Maslow
    Necessidades Fisiológicas: alimento, repouso, abrigo, sexo; Necessidades de Segurança: proteção contra o perigo, doença, incerteza, desemprego; Necessidades Sociais: Relacionamento, amizade, aceitação, afeição, compreensão, consideração; Necessidades de Estima: satisfação do ego, orgulho, status e prestígio, autorespeito, reconhecimento, confiança, progresso, apreciação admiração dos colegas; Necessidades de Auto-realização: auto-realização, auto-desenvolvimento, excelência pessoal, competência, expertise.
  • RESPOSTA: LETRA D

    a) (ERRADO) as necessidades fisiológicas (segurança) podem ser descritas como o transporte, a estabilidade, a segurança e a integridade física.
    b) (ERRADO) as necessidades de segurança (fisiológicas) têm como exemplos a alimentação, a habitação e o vestuário.
    c) (ERRADO) as necessidades do amor (a banca tentou confundir com necessidades sociais que refere-se a necessidade de associação, participação, aceitação, amizade, afeto, etc. e em nada tem haver com "competências ou potencial das pessoas" como afirma o item) estão bastante associadas à possibilidade de desenvolvimento pleno das competências ou potencial das pessoas.
    d) (CERTO) as necessidades de estima, em uma perspectiva organizacional, podem ser relacionadas à noção de status, com possibilidade de ascensão na carreira e de ter visibilidade social.
    e) (ERRADO)  as necessidades de auto realização (social) podem estar afetas à noção de relacionamentos, dizendo respeito à valorização de pertencer a um grupo formal ou informal, clube ou sociedade.

  • http://www.brunoamaral.com/wp-content/uploads/2007/08/800px-hierarquia_das_necessidades_de_maslow.png
  • Pirâmide da Hierarquia das Necessidades de Maslow

    Imagem de http://liderancagerencial.blogspot.com.br/2010/04/teoria-de-maslow-hierarquia-das.html
  • a) essas são necessidades de SEGURANÇA


    b) essas são necessidades FISIOLÓGICAS 


    c) "amor" = social

    "possibilidade de desenvolvimento pleno das competências" = Autorrealização


    d) [CERTO]


    e) Isso são necessidades Sociais e não de autorrealização.


    ========================================================================

    VIÉS DE PORTUGUÊS NA ALTERNATIVA (e):


    de Acordo com o Novo Acordo Ortográfico, Prefixo + Radical iniciado em R/S = Junto e Duplica R/S


    autorrealização, ultrassom, contrassenso. 

  • Comentário:

    Nossa, como as bancas gostam da teoria de Maslow, da hierarquia das necessidades. Observe a figura abaixo:

     

    A partir disso, vamos julgar cada um dos itens:

    a) Errado. Estabilidade, segurança e integridade física são necessidades de segurança, e não fisiológicas.

    b) Errado. Você percebe que a FGV trocou as necessidade nas alternativas a) e b). Nessa aqui, o certo seria liga-las às necessidades fisiológicas, exemplificadas por alimentação, vestuário e habitação.

    c) Errado. Necessidades de amor, é? Rsrsrs. A FGV inventou isso só pra te confundir. De qualquer forma, se formos pensar em algo que se enquadrasse nas ditas “necessidades de amor” seriam as necessidades sociais, de relacionamento pessoal, e não de desenvolvimento pleno de competências.

    d) Correta. Esse é o nosso gabarito. As necessidades de estima estão relacionadas ao desejo por status, visibilidade social e ascensão na carreira, reputação, etc.

    e) Errada. As necessidades relacionadas aos relacionamentos interpessoais e pertencimento de grupos são as necessidades sociais, e não de autorrealização.

    Gabarito: D


ID
332386
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

O controle, de acordo com a concepção gerencial, pode ser compreendido como uma função administrativa que compara sistematicamente os resultados em relação aos parâmetros planejados, identificando desvios nos processos e propondo medidas de melhoria de desempenho. Esses resultados podem ser compreendidos pelo desempenho de uma pessoa, grupo, equipe, processo, instituição.

A seguir, são destacados os elementos centrais e integrados na função controle.

Assinale a alternativa que não se relaciona ao controle.

Alternativas
Comentários
  • Acredito que a letra E está errada por ser o poder corretivo e não coercitivo.
    Fui...
  • De fato, a Letra E é a nossa resposta.

    O poder coercitivo deriva do PODER DE POLÍCIA, não tendo nada a ver com o controle da administração. Um exemplo disso é o exercício do TCU, apresentado na CF/88, art. 71, VIII - "Aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de constas, as sanções previsrtas em lei, que estabecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário."
    A doutrina indica três características do poder de polícia: discricionariedade, auto-executoriedade e coercibilidade. Esta última  é um pressuposto da auto-executoriedade. A força coercitiva do ato de polícia é que o faz ser auto-executório. As medidas administrativas impõem-se coativamente.

    http://www.pontojuridico.com/modules.php?name=News&file=article&sid=73


ID
332389
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Considerando o processo complexo e dinâmico da mudança organizacional, o senso de mudança não deve ser tomado com base no paradigma mecanicista ou na concepção clássica de gestão, baseadas em ações deliberadas, objetividade, racionalidade plena, neutralidade, controle amplo e irrestrito de suas variáveis, mas como um processo emergente, substantivo, fluido e dinâmico, com ênfase nas relações e essencialmente assentado nas pessoas, que caracterizam a perspectiva sistêmica.
Analise as premissas essenciais do processo de mudança, segundo uma visão sistêmica, apresentadas a seguir.

I. A gestão do processo de mudança é contingencial e emergente. Não possui uma fórmula única e previamente validada.

II. A compreensão do contexto e a descrição completa de análise são pré-requisitos essenciais para o planejamento da estratégia de mudança organizacional.

III. A abordagem do pensamento sistêmico, sobretudo a linguagem sistêmica, constitui elemento fundamental do processo de compreensão do fenômeno de mudança.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Segue uma questão da Quadrix:

     

    QUESTÃO CERTA: Todo processo de mudança organizacional rompe a rotina e impõe uma ruptura com relação ao passado. Sendo assim, a gestão da mudança na organização tem um significado extremamente amplo e sistêmico. Entre a elevada responsabilidade e lucratividade da organização (o nível mais elevado) e o grande volume de falhas em projetos, alta rotatividade e perda de produtividade (o nível mais inferior), e admitindo-se a existência de cinco níveis de gestão da mudança organizacional, assinale a alternativa que indica o 5 (quinto) nível (o mais elevado) nesse processo de mudança na organização: Existe competência organizacional em mudança planejada. A gestão competente de mudança é evidente em todos os níveis organizacionais e é parte da propriedade intelectual da organização e do seu eixo competitivo. Assim, apresenta processos globais de melhoria contínua.

     

    Fonte: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questao/9a304fb5-df

     

    Resposta: Letra C. 

  • O contexto da mudança organizacional na visão sistêmica preconiza que a organização é um sistema aberto e que as mudanças devem ser planejadas e/ou surgidas a partir do ambiente em que a empresa está inserida, com constante interação entre suas partes e com o meio externo. Assim, não há um procedimento único, uma verdade absoluta, e sim ferramentas que podem ser utilizadas a depender da situação vivenciada no momento. As mudanças surgem a partir das contingências, e deverão ser analisadas pelo contexto. Assim, todos os 3 (três) itens se tornam verdadeiros, pois trazem essas ideias.

    Gabarito: C


ID
332392
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Focalizando-se a mudança cultural na administração pública, destacam-se a emergência de valores gerenciais e o fenômeno resistência. No processo de transformação são introduzidos, na administração pública, elementos característicos da lógica empresarial desenvolvidos no contexto da administração privada, pela via da transferência e adaptação de conhecimentos gerenciais.
Dentre os pontos delineadores, assinale a alternativa que não se relaciona a esse emergente paradigma gerencial.

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Essa foi mamão com açúcar... certamente o modelo gerencial adm. pública é orientado, também, para os gestores da organização (acionistas, stakeholders etc), porém, a palavra exclusivamente mata a questão. Lembrando que o examinador pediu o item errado.
  • Se estou DESCENTRALIZANDO, REDUZINDO, FLEXIBILIZANDO e CONTROLANDO; Logo não posso priorizar (exclusiva) orientação para um determindado grupo.

    "Se te mostrares frouxo no dia da angústia, a tua força será pequena." (Pv 24.10)
  • pq a confiança seria limitada? não se dá autonomia para os gestores?

  • Aquela questão que você lê uma, duas, três, CINCO vezes o enunciado pra saber o que está sendo pedido. Que redaçãozinha miserável!

  • K. Silva, é simples...

    No modelo burocrático de administração, não existia confiança no servidor público. Em contrapartida, no modelo gerencial, há uma certa confiança (que, claro, não é ilimitada).

  • Gabarito letra "D"


ID
332395
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Com relação à aprendizagem organizacional, assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    Ele quer o item ERRADO.

    A linguagem são os códigos de envio da mensagem, sendo importante destacar que o significado das palavras não está nelas, mas nas pessoas que as utilizam. As palavras são códigos e possuem significado, obviamente. O que pode mudar é a maneira como elas são aplicadas, a entonação etc.
  • Alternativa ERRADA:

    a) A linguagem são os códigos de envio da mensagem, sendo importante destacar que o significado das palavras não está nelas, mas nas pessoas que as utilizam.


    O erro está em afirmar que o significado das palavras estão nas pessoas que as utilizam, na verdade o significado das palavras está nas pessoas que as recebem, pois é o receptor da mensagem responsável pela decodificação/entendimento da mesma. 
  • Só complementando os raciocínios acima, para fixar melhor o que a questão incorreta deveria abordar é:

    "O importante da mensagem não é a forma como ela é escrita, mas sim a forma como ela é interpretada".


ID
332398
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Os programas de estímulo e motivação de pessoas para servidores públicos, devem ser precedidos da devida análise e do diagnóstico do contexto e da cultura organizacional.

Com relação aos componentes do programa de envolvimento ampliado dos servidores, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  •  a) Realização de cursos de treinamento (perspectiva operacional). ERRADA ( Capacitação )  b) Oferecimento de vale refeição. ERRADA ( Benefícios )  c) Ações de melhoria de processos (estrutura e desempenho). ERRADA ( Melhores condições de trabalho )  d) Incorporação de parcela variável à cesta de remuneração. ( Incentivo Financeiro )  e) Formação de grupos de estudo e melhorias. CORRETA ( programa de envolvimento ampliado dos servidores )
  • Gabarito E

    Inciso XIV, D. 1171,

    o) participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do exercício de suas funções, tendo por escopo a realização do bem comum;

    Não sei se a fundamentação é essa, mas foi nisso que pensei...
  • Fiquei sem entender!

    ?????

  • Questão estranha, faltou dizer que estudos são esses e pra onde são essas melhorias (para a empresa auferir lucro, para o ambiente de trabalho ou para o desenvolvimento do funcionário?).

  • Acredito que a "formação de grupos de estudo e melhorias" é a única opção que faz parte do "programa de ENVOLVIMENTO ampliado dos servidores". Assim, esse "envolvimento" seria realizado por meio da participação ativa dos servidores nos tais grupos de estudo.

  • Gente, eu amo as questões da FGV, são de alto nível!

    Gabarito E.

  • Alguém pode comentar as alternativas A e C ?

  • Acho que tiraram a questão daqui: http://www1.tce.rs.gov.br/portal/page/portal/tcers/institucional/esgc/biblioteca_eletronica/livros/Comportamento.pdf


    o autor propõe a implantação de diversos programas para motivação do servidor público, entre eles esse programa de envolvimento ampliado dos servidores, que inclui a criação de grupos de estudo de melhoria....


ID
332401
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Um indicador de desempenho de processo, levando-se em conta os propósitos para os quais é concebido, deve incorporar os seguintes atributos:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Curioso notar que as letras A e E são idêntidas, e que de cara já poderiam ser eliminadas. =)
  • Onde estudo mais sobre isso?
  • Sonja, eu estava estudando por uma apostila (ponto dos concursos) e este item constava no assunto gestão de resultados.
     
    Como definir um bom indicador de desempenho:
    1º identificar os processos chaves que garantem o sucesso da organização
    2º Identificar as atividades que influenciam cada processo, para verificar como cada uma dessas atividades contribuem para os objetivos estratégicos da organização


    Características que um indicador de desempenho deve possuir:
    a)      Ser compreensível
    b)      Fácil aplicação
    c)       Interpretado uniformemente
    d)      Compatível com o processo de coleta de dados existentes
    e)      Preciso quanto à interpretação dos resultados
    f)       Oferecer subsídio para o processo decisório
    g)      Responsabilidade definida 
  • Uma das características dos indicadores de desempenho é que eles tem que serem o mais simples possível.
    Por isso, dá para eliminar a letra A, C e E de cara que falam que tem que serem complexos.
  • Sonja, você pode procurar no questões de concurso pelos assuntos: Indicadores de desempenho, indicadores de gestão, indicadores de produtividade ou simplismentes indicadores que irá aparecer outras questões.
  • Eu não tenho referências para questionar o gabarito, mas imaginava que um bom indicador seria ajustável, de acordo com as mudanças contextuais em que ele está inserido. Daí, achei que a resposta era B (permanentes transformações) e não D (perenidade)

  • Antônio, pensei o mesmo, mas analisando melhor: uma das características dos indicadores de desempenho é a atualização periódica (tornando-o capaz de refletir as mudanças), mas outra característica é a estabilidade (deve permanecer estável) e acho que a última é mais adequada para a questão. 

  • também achei letra B

  • 25_05_2019 errei

    Gab D

  • 26_05_2019 errei

    Gab D


ID
332404
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Sobre a avaliação de desempenho e resultados na administração pública, analise as afirmativas a seguir.

I. O esforço de aferição pode, essencialmente, ser procedido a partir de três dimensões gerais de análise: eficiência, eficácia e efetividade.

II. A gestão de desempenho das pessoas e da organização pode ser compreendida em duas perspectivas: a do desempenho e a do resultado.

III. A perspectiva de desempenho refere-se aos reflexos gerados pela atuação do sistema, ou seja a efetividade, e a perspectiva resultados diz respeito aos sensos de eficiência e eficácia.

Considerando estas afirmativas assinale:

Alternativas
Comentários
  • O item III está errado porque o examinador inverteu os conceitos. Corrigindo:
    III. A perspectiva de desempenho RESULTADOS refere-se aos reflexos gerados pela atuação do sistema, ou seja a efetividade, e a perspectiva resultados DESEMPENHO diz respeito aos sensos de eficiência e eficácia. 
  • Letra B.

    - Mas o que é desempenho?


    Desempenho pode ser entendido de diferentes maneiras. Em concursos, é comum que se considere que desempenho é uma função de:
    1. Motivação.
    2. Capacidade.
    3. Contexto de trabalho.
    Assim, não basta motivação do funcionário para que haja um bom desempenho. É preciso também que se possua capacidade de execução
    (conhecimentos sobre a tarefa e como realizá-la) e que o contexto de trabalho seja favorável, com incentivos e ferramentas para que as tarefas possam ser realizadas.


    Visto de outra forma, o desempenho possui duas dimensões:
    1. Esforços: o comportamento dos funcionários, domínio das técnicas de trabalho, forma de trabalho, comprometimento, etc.
    2. Resultados: a produtividade, as metas, objetivos, impactos gerados, etc.

     

    Prof. Carlos Xavier


ID
332407
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Com relação à gestão por competência na administração pública, assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Diante das expressivas mudanças no meio organizacional, torna-se uma necessidade o aperfeiçoamento e a inserção de novas práticas de gestão.

    A gestão por competências surge como um meio de aproximar os objetivos individuais e organizacionais, apresentando um conjunto de alternativas alinhadas ao cenário moderno e competitivo das organizações atuais.

    O modelo propõe
    novos métodos à gestão de recursos humanos, integrando competência, desempenho e desenvolvimento.

    Este estudo de caráter exploratório, realizado por meio de pesquisa bibliográfica, visa perceber as possibilidades, adaptações e restrições ao inserir esse modelo na administração pública, onde o assunto ainda é recente.

    Trata-se de um instrumento que poderá ser utilizado como parâmetro na identificação, alocação, mapeamento, desenvolvimento e avaliação de competências dos servidores públicos.

    Objetiva valorizar e aproximar as competências individuais às estratégias organizacionais no longo prazo.
  • Com relação a letra "e" e a Gestão por competências em geral:

    No modelo de gestão por competências, percebe-se uma
    tendência de redução da oferta de treinamento pelo processo formal
    e pontual, do tipo cardápio, em favor da prática de se incentivar o
    despertar constante das necessidades de autodesenvolvimento e da
    aplicação de técnicas de aprendizado no local de trabalho (on the
    job).

    Além disso:

    “Competência: um saber agir responsável e reconhecido, que
    implica mobilizar, integrar, transferir conhecimentos, recursos,
    habilidades, que agreguem valor econômico à organização e valor
    social ao indivíduo”.  Fleury, Afonso. Estratégias empresariais e formação de competências.

    Percebemos que a competência profissional traz valor tanto para a
    organização quanto para o indivíduo.
     


     

  • GABARITO LETRA E

    Pessoal,

    O erro da letra "E" é  Trata-se de atividade tipicamente de curto ou curtíssimo prazo  

    COMENTÁRIO:

    COMO DEVE SER A GESTÃO POR COMPETÊNCIA:

    Contínua: é um esforço contínuo e de longo prazo.

    Integrada: é um sistema formado por pessoas e instrumentos de gestão.

    Harmônica: deve respeitar a relação entre exigências da empresa e desejos dos indivíduos, isto é, o que estes podem e estão dispostos a fazer.

    FONTE: http://www.gestaoporcompetencias.com.br/artigo-recursos-humanos/competencias-e-a-gestao-por-competencias/

ID
332410
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Ao longo do tempo a visão que as organizações tiveram sobre a Tecnologia da Informação evoluiu. Assinale a alternativa que apresenta a visão atual.

Alternativas
Comentários
  • A utilização da TI passou por diferentes perspectivas ao longo das últimas décadas, o que levou a diferentes objetivos e aplicações. Nesta análise de evolução da utilização da TI pelas organizações é possível identificar mudanças significativas na visão que as organizações passaram a ter da TI. São elas:

    - Visão de controle, quando a TI era tida como uma despesa e o investimento não era reconhecido pelas várias áreas da empresa, o que levava à necessidade e aceitação de justicativas financeiras de curto prazo, baseadas em produtividade e controle. 
     
    - Visão de custo, o quanto a TI começou a se tornar imprescindível em muitos processos e, portanto, deveria ter um controle rígido deste custo 
    inevitável. Este tipo de controle também contribuiu para que a plataforma tecnológica e as aplicações tivessem poucas atualizações, muitas vezes permanecendo inalteradas por muito tempo. A análise de investimento e seu retorno era realizada em nível de projeto, não existindo um plano global de TI.
     
    - Visão defensiva, quando a organização passa a depender cada vez mais de TI, mas esta ainda tem um crescimento menor que o do próprio negócio. Em geral, as empresas comparam os seus níveis de investimento com o de outras empresas do mesmo setor, buscando seu nivelamento, ou, pelo menos, a explicação das possíveis diferenças.
     
    - Visão agressiva, quando a TI passa a ser reconhecida como alavancadora de novas realizações organizacionais. Como instrumento facilitador, a TI 
    passa a ser disponibilizada para o maior numero possível de profissionais e a integração é um requerimento indispensável. Todas as áreas organizacionais passam a comprometer-se com os benefícios oferecidos e esperados pela utilização desta tecnologia. 
     
    - Visão estratégica, é a mais atual, quando a utilização de TI passa a ser o diferencial competitivo da organização, sendo a base para os processos ransacionais e de decisão, com agilidade e flexibilidade. Esta tecnologia é utilizada para mudança de processos, visando atingir objetivos organizacionais ou o aproveitamento de novas oportunidades. 

    (Fonte: http://busca.unisul.br/pdf/88862_Ana.pdf )

ID
332413
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Do ponto de vista organizacional, assinale a afirmativa que melhor define uma Visão Agressiva da área de Tecnologia da Informação (TI).

Alternativas
Comentários
  • A utilização da TI passou por diferentes perspectivas ao longo das últimas décadas, o que levou a diferentes objetivos e aplicações. Nesta análise de evolução da utilização da TI pelas organizações é possível identificar mudanças significativas na visão que as organizações passaram a ter da TI. São elas:

    - Visão de controle, quando a TI era tida como uma despesa e o investimento não era reconhecido pelas várias áreas da empresa, o que levava à necessidade e aceitação de justicativas financeiras de curto prazo, baseadas em produtividade e controle. 
     
    - Visão de custo, o quanto a TI começou a se tornar imprescindível em muitos processos e, portanto, deveria ter um controle rígido deste custo 
    inevitável. Este tipo de controle também contribuiu para que a plataforma tecnológica e as aplicações tivessem poucas atualizações, muitas vezes permanecendo inalteradas por muito tempo. A análise de investimento e seu retorno era realizada em nível de projeto, não existindo um plano global de TI.
     
    - Visão defensiva, quando a organização passa a depender cada vez mais de TI, mas esta ainda tem um crescimento menor que o do próprio negócio. Em geral, as empresas comparam os seus níveis de investimento com o de outras empresas do mesmo setor, buscando seu nivelamento, ou, pelo menos, a explicação das possíveis diferenças.
     
    - Visão agressiva, quando a TI passa a ser reconhecida como alavancadora de novas realizações organizacionais. Como instrumento facilitador, a TI 
    passa a ser disponibilizada para o maior numero possível de profissionais e a integração é um requerimento indispensável. Todas as áreas organizacionais passam a comprometer-se com os benefícios oferecidos e esperados pela utilização desta tecnologia. 
     
    - Visão estratégica, é a mais atual, quando a utilização de TI passa a ser o diferencial competitivo da organização, sendo a base para os processos ransacionais e de decisão, com agilidade e flexibilidade. Esta tecnologia é utilizada para mudança de processos, visando atingir objetivos organizacionais ou o aproveitamento de novas oportunidades. 

    (Fonte: http://busca.unisul.br/pdf/88862_Ana.pdf )
  •  a) Quando a área de TI passa a ser reconhecida como alavancadora de novas realizações organizacionais. - VISÃO AGRESSIVA
     
     b) Quando a organização passa a depender cada vez da área de TI. - VISÃO DEFENSIVA
     
     c) Quando a área de TI passa a ser considerada uma despesa. - VISÃO DE CONTROLE
     
     d) Quando a área de TI passa a ser o diferencial competitivo da organização. - VISÃO ESTRATÉGICA
     
     e) Quando a área de TI começou a ser imprescindível em muitos processos da organização. - VISÃO DE CUSTO
  • Faltou uma visão da TI em muitas organizações: visão agredida

    hehehe
  • Replicando resposta para melhor visualização!


    VISÃO AGRESSIVA: Quando a área de TI passa a ser reconhecida como alavancadora de novas realizações organizacionais.   


    VISÃO DEFENSIVA: Quando a organização passa a depender cada vez da área de TI.


    VISÃO DE CONTROLE: Quando a área de TI passa a ser considerada uma despesa.   


    VISÃO ESTRATÉGICA: Quando a área de TI passa a ser o diferencial competitivo da organização.  

     

    VISÃO DE CUSTO: Quando a área de TI começou a ser imprescindível em muitos processos da organização.



    Fonte: https://www.passeidireto.com/arquivo/3114868/aula_2_peti



ID
332416
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

A respeito das características do ambiente de Tecnologia da Informação, assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Nunca tinha ouvido falar nisso, pesquisando na internet achei um "livro didático da disciplina Planejamento Estratégico da Tecnologia da Informação", que consta justamente o que aborda essa questão:

    "São características dos ambientes da TI:
      No ambiente estratégico, a perfeita funcionalidade dos serviços de TI é determinante para a continuidade dos negócios. Em sua carteira de aplicações em desenvolvimento, existe um grande número destas que estão totalmente alinhadas e irão garantir a aplicação das  estratégias da empresa. 

    No ambiente de reviravolta, uma interrupção dos serviços de TI não significa uma interrupção do negócio. Porém, a continuidade deste último e, principalmente, a efetivação de suas estratégias, estão diretamente relacionadas com a  carteira de aplicações em desenvolvimento. 
    No ambiente de fábrica, onde boa parte da preocupação com a TI está na manutenção das aplicações existentes e as aplicações em desenvolvimento não são críticas para o negócio, pode-se dizer que o mais importante é o suporte para as operações diárias.

    No ambiente de suporte, independentemente do tamanho do orçamento de TI, seus serviços e suas aplicações em desenvolvimento não têm valor estratégico ou operacional muito elevado."

    Ou seja, o ambiente de desenvolvimento é o único que não existe.

    Link: http://busca.unisul.br/pdf/88862_Ana.pdf
    Pág: 25
  • Seguindo a sugestão do colega acima, no mesmo documento há a seguinte questão:

    Analise a organização em que você trabalha ou outra
    que você tenha conhecimento. Busque identificar
    o tipo de ambiente de TI que ela possui, conforme a
    Figura 1.2.
    a) estratégico?
    b) reviravolta?
    c) fábrica?
    d) suporte?
    Justifique.

    Para mim, está claro que isso não é característica do ambiente de TI, mas sim tipos. Além disso, isso não é assunto predominante nas literaturas mais conceituadas. Me parece mais um "achismo" do autor, sem nenhum fundamento científico baseado em pesquisas.
  • Temos que rir de uma questão dessa... """ambiente de reviravolta...""", só podem estar brincando.
  • Essa questao e' daquelas que so' quem ja esta com o gabarito na mao antes da prova acerta, tipo o pessoal da familia do Sarney Highlander
    A cada dia fico mais descrente da seriedade dessa banca FGV
  • Não resisti.... as questões da FGV são ridículas.
  • A empresa de terceirização que eu trabalhava era esse ambiente de reviravolta. Uma dia eu estava sendo parabenizado pelo projeto, no outro eu fui demitido!

    As bancas deveriam ser obrigadas a vincular ao gabarito informação sobre a fonte de onde a questão foi extraída. Só assim para acabar com bizarrices como essa, de questões baseadas em monografia de graduação de bacharelado em Office 2000 da universidade de birigui do norte...
  • Questão de Governança, acertei, mas a banca deveria ter contextualizado a pergunta. Lembro de ter lido isso no Aragon de Governança em TI.

    Segundo o autor o modelo vêm de Lynda M. Applegate e divide em quatro estratégias de TI em função do impacto de TI nas operações e na estratégia.

    Impacto Alto nas Estratégias e Baixo nas Operações: Mudança (Do inglês Turnarround provavelmente traduzido para Reviravolta da fonte que a banca usou)

    Impacto Alto nas Estratégias e Alto nas Operações: Estratégico

    Impacto Baixo nas Estratégias e Baixo nas Operações: Suporte

    Impacto Baixo nas Estratégias e Alto nas Operações: Fábrica

     

    Em ingles. 

    http://ich.tsu.ru/~ptara/project/course/bis/text/unit8/Unit8.html

     


ID
332419
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Assinale a afirmativa que, do ponto de vista organizacional, não apresenta uma das fases da Tecnologia da Informação.

Alternativas
Comentários
  • Ao meu ver, a questão D estaria certa, pois o governo poderia ver a TI como uma Visão Estratégica, sendo esta uma das fases da TI.

    O que acham?
  • Acho que so' acertei essa porque a Letra D conseguiu ser mais Bizarra que todas as anteriores... porque eu nunca ouvi falar  em nenhuma dessas "fases"  da Tecnologia da informacao. Mas ai dizer que "Alterar a forma pela qual o governo decide seu planejamento de cobrança de Tributos"ai ja era demais, muito embora eu nao tenha encontrado nada familiar com "fases" da tecnologia da informacao nas outras opcoes, tive que chutar a D mesmo. Mais uma questao ridicula da FGV. Se alguem souber justificar as opcoes A, B, C, e E por favor ajude
  • Errei a questão também, porém ao ver a resposta e forçando um pouco, aceitei a questão como correta.  
    - Acho que tem haver com as visões da área de TI ao longo de sua história: Visão de controle, Visão de custo, Visão defensiva, Visão agressiva e Visão estratégica.
    - Acho que o ponto é que o item D não trata da alteração do planejamento em si, mas da forma de decidir como ele será feito.  A forma de decisão é um processo humano (tomada de decisão).    É quase isso...
  • Concordo com o Wagner,

    As decisões são influênciadas pelo uso da TI, os planos e prazos também, mas a forma de decidir continua e vai continuar a mesma.
  • Qual o livro que fala sobre esse assunto..em qual pagina de qual livro esta a resposta desta pergunta..ou é mais uma questao baseada em achismo


ID
332422
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

As fases do ciclo de Nolan estão relacionadas a seguir, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Modelo por estágios de crescimento da organização de Nolan de 1993, apresenta uma proposta de estágios para administração da evolução dos sistemas de informações na organização, sendo eles: iniciação, contágio, controle, integração, administração de dados e maturidade (NOLAN, 1993).

  • Cobrar Nolan nessa decoreba toda é sacanagem da banca :/

    realmente o avaliador TE ODEIA
  • Absurdo é pouco, olhem a matéria a ser estudada no edital, muito genérica, se ainda tivesse a bibliografia com o livro do Nolan:

    Perfil: Gestão de Tecnologia da Informação 

    1. Alinhamento da Tecnologia da Informação com o planejamento institucional. 2. Gestão da qualidade dos serviços de Tecnologia da Informação. 3. Políticas de Tecnologia e Segurança da Informação (PSI). 4. Análise e Gestão de riscos em Tecnologia e Segurança da Informação. 5. Gestão de serviços de Tecnologia da Informação. 6. Gestão de Auditoria Interna em Tecnologia e Segurança da Informação. 

  • 1a — Iniciação: Nesta fase ocorre a introdução dos computadores na organização. Inicia-se o processo de aprendizado da tecnologia com o crescimento de forma lenta. O foco está voltado para a assimilação e o conhecimento da tecnologia que acaba de chegar à empresa.

    2a — Contágio: Aqui ocorreu a assimilação da nova tecnologia por parte da empresa e inicia-se um processo de expansão rápida, mas de forma não muito controlada por parte da administração.

    3a — Controle: Há certo amadurecimento da organização na utilização de sistemas de informação, inicia-se um processo de controle por parte da administração. O planejamento se faz presente, como forma de gestão de recursos de informática.

    4a — Integração: Os sistemas concebidos de forma isolada começam a ser integrados, e certa padronização ocorre para permitir que a integração seja possível.

    5a — Administração de dados: Nesta fase já ocorreu um amadurecimento na utilização dos sistemas de informação. As preocupações estão voltadas ao tratamento que deve ser dispensado ao “dado”. Este passa a ser considerado como um recurso da empresa e começa a ser administrado com o fim de permitir sua obtenção e condições de integrabilidade face às necessidades de informação para a empresa.

    6a — Maturidade: A organização, aqui, está informatizada de acordo com suas necessidades, ocorrendo a implantação de sistemas necessários ao seu bom desempenho.


    Capítulo 1 - Abordagens sistêmicas - p. 1 a 12 | LIVRO: ROSINI, A. M. Administração de sistemas de informação e a gestão do conhecimento. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012.


ID
332425
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

As afirmativas a seguir apresentam algumas responsabilidades da área de Tecnologia da Informação, à exceção de uma. Assinale-a:

Alternativas
Comentários
  • A necessidade da ORGANIZAÇÃO que deve ser considerada na verificação da adequação dos sistemas aplicativos e não a necessidade da área de TI.

    Por isso a letra C está incorreta.
  • Essa questão foi mais de interpretação do que conhecimento técnico.

  • Não. "Verificar periodicamente a adequação dos sistemas aplicativos às suas necessidades." é responsabilidade do business da empresa. Letra C


ID
332428
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Com relação ao bom nível de participação da área de Tecnologia da Informação na organização, analise as afirmativas a seguir:

I. O estabelecimento de prioridades coerentes com as necessidades da organização.

II. A definição dos problemas de forma mais completa.

III. A especificação de soluções aderentes aos problemas reais, realizadas juntamente com os usuários.

Assinale

Alternativas

ID
332431
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Assinale a afirmativa que não apresenta um item de controle da área de Tecnologia da Informação.

Alternativas
Comentários
  • Ergonomia = Fatores Humanos.
    Os ergonomistas contribuem para o projeto e avaliação de tarefas, trabalhos, produtos, ambientes e sistemas, a fim de torná-los compatíveis com as necessidades, habilidades e limitações das pessoas.
  • Ergonomia é um tema mais ligado a Recurso Humanos e Segurança no Trabalho do que TI em si.

    Um link com informações resumidas sobre conceito de ergonomia http://www.rh.com.br/Portal/Qualidade_de_Vida/Roteiro/6199/a-importancia-da-ergonomia-para-as-empresas.html .

  • c) ergonomia


ID
332434
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

As alternativas a seguir apresentam condições para a manutenção da qualidade de serviços e produtos de Tecnologia da Informação, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas

ID
332437
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Em algumas organizações a área de Tecnologia da Informação é considerada como tendo equipes cujos gerentes são preguiçosos e incompetentes. Esta opinião decorre, muitas vezes, do não cumprimento de prazos e de não atender às expectativas dos clientes internos.
Assinale a afirmativa que apresenta o modelo ou modelos de gestão utilizados neste caso.

Alternativas
Comentários
  • Questãozinha enjoada!
    Pesquisei um pouco antes e consegui acertar a questão. Letra A. Não encontrei nada consolidado sobre modelos de gestão.
    Mas, sobre gestão colaborativa encontrei esse excelente conteúdo:


    O surgimento dos Sistemas Colaborativos se deu como uma forma de suportar um ambiente baseado em colaboração e posteriormente uma gestão do conhecimento. Mas de nada adiantará implantar um Sistema Colaborativo se não houver uma cultura de colaboração bem disseminada e consistente. É por esse motivo que antes de entrar nos detalhes acerca de Sistemas Colaborativos, abordarei o conceito de colaboração, começando com uma definição utilizada por Anabela Sarmento:

     "A colaboração é um princípio de trabalho em conjunto que produz confiança, integridade e resultados através de verdadeiro consensopropriedade e alinhamento de todos os aspectos da organização”.

    Analisando a definição acima, percebe-se que há alguns elementos que caracterizam e efetivam a colaboração. Esses elementos são os seguintes: trabalho conjunto, consenso e alinhamento de todos os aspectos da organização, que são atingidos através da Comunicação, Coordenação e Cooperação que juntas formam um ambiente de colaboração perfeito.

    Como o problema gerencial abordado provavelmente seria evitado com uma gestão colaborativa, considerei que o problea estava mais relacionado com os modelos: Liberal e Autoritário (cada um nos seus extremos)!

     

  • Achei a questão mal elaborada...


ID
332440
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta os fatores críticos na terceirização de Tecnologia da Informação (TI).

Alternativas
Comentários
  • Ao estudar a Engenharia de Requisitos, percebemos que a alternativa 'D' é a correta, especialmente quanto a redação do contrato.

    Acertei essa de "cara"... nada mal pra quem é bacharel em Direito e uma "taia" em TI...rsrsrsrs.


ID
332443
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Assinale a afirmativa que apresente os principais componentes da Administração de Tecnologia da Informação(TI):

Alternativas
Comentários
  • Muito tosca! Não precisa saber de TI.
  • Realmente é tosca, mas o difícil é saber de onde eles tiram essas questões. Acho que deveria ter uma regularização melhor para os concursos, como exigir a publicação da bibliografia utilizada. Alguns concursos antes de 2008 informavam. Agora, é pura sorte encontrar, todos procuram na internet, porém a internet possui muitos sites com informações incorretas.

ID
332446
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta os benefícios que uma área de Tecnologia da Informação pode trazer a uma organização:

Alternativas
Comentários
  • A Tecnologia da Informação pode trazer dois tipos de benefícios para uma organização:
    Benefícios tangíveis são aqueles que se pode quantificar e atribuir um valor monetário. Benefícios intangíveis são aqueles que existem, mas apesar de serem importantes, não se consegue mensurar ou atribuir valor monetário.

ID
332449
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

A respeito de desperdício e gastos desnecessários, assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Emissão de Relatórios Gerenciais por meio de e-mail, economiza tempo, papel, tinta, envio de documentos... então não é desperdício e nem gasto desnecessários. como os outros.

ID
332452
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Sobre os riscos e dificuldades que podem surgir ao terceirizar algumas atividades de Tecnologia da Informação, analise as afirmativas a seguir.

I. Criar uma "colcha de retalhos" com sistemas de informação de difícil integração.

II. Perder o controle sobre o domínio de padrões coorporativos.

III. Vazar informações estratégicas e confidenciais.

Assinale

Alternativas

ID
332455
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • TCO (Total Cost of Ownership, ou Custo total de possessão) representa o custo global de um bem (um sistema informático, por exemplo) ao longo de todos o seu ciclo de vida, tendo em conta não somente os aspectos directos (custos materiais como computadores, infra-estruturas redes, etc. ou "software" como o custo das licenças), mas igualmente todos os custos indirectos (custos escondidos) como a manutenção, a administração, a formação dos utilizadores e dos administradores, a evolução, o apoio técnico e custos recorrentes (consumíveis, eletricidade, aluguer, etc.).  
  • O custo total de propriedade, por vezes citado na literatura como TCO (Total Cost of Ownership) refere-se aos custos relacionados à aquisição, uso e manutenção das tecnologias da informação. Este índice foi inicialmente desenvolvido pelo Gartner Group e hoje é utilizado por diversos outros institutos de pesquisa e consultoria (assim como você já acompanhou no ROI).

    O TCO inclui os custos diretos (de hardware, software, telecomunicações, treinamento, segurança, desenvolvimento de sistemas, etc) e também os custos poucos visíveis, como aqueles relacionados à recuperação de desastres, à garantia da qualidade, custos de suporte e também os custos de downtime (perda de produtividade devido a falhas).

    Pode-se calcular o TCO de um microcomputador, de um mainframe, de uma central de help-desk, de todo um CPD ou qualquer outra unidade em que se deseja compreender seus custos. Para cada uma delas se deverá elencar todos os custos iniciais e de manutenção associados durante todo o seu ciclo de existência. O TCO mais comumente citado é o de uma estação de trabalho (um microcomputador conectado em rede).


    fonte: http://busca.unisul.br/pdf/88862_Ana.pdf

ID
332458
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta as atividades que podem ser terceirizadas.

Alternativas
Comentários
  • FGV parece gostar de caçar monografias para elaborar questões.

    Fonte desta questão (página 21): http://www.cin.ufpe.br/~hermano/download/dissertacoes/2010-Um%20Processo%20para%20Contratacao%20de%20Servicos%20de%20Desenvolvimento%20de%20Software.pdf
  • A tese que Alcides postou se baseou nesta fonte:
    http://www.gn2004fabac1.kit.net/terceirizacaodeservicosdetecnologia.pdf
    A questão parece ter sido tirada literalmente da fonte:
         "O que Terceirizar?
    ·         Atividades padronizadas e que não requerem grande especialização e que, portanto, possam ser transferidas a terceiros  Atividades que não comprometem a missão da empresa, ou seja, que não estejam diretamente associadas à sua atividade-fim, nem que sejam aquilo que diferencia a empresa ou seu produto em relação a seus concorrentes  
    ·         Atividades em que não há escala suficiente para justificar equipe própria"
    a) As que não são padronizadas.
    ERRADO! Devem ser terceirizadas "atividades padronizadas e que não requerem especialização".
    b) As que não comprometem a missão da empresa.
    CORRETO!  "Atividades que não comprometem a missão da empresa, ou seja, que não estejam diretamente associadas à sua atividade-fim"
    c) As que diferenciam a empresa ou seu produto em relação aos concorrentes.
    ERRADO! Não podem ser atividades "que sejam aquilo que diferencia a empresa ou seu produto em relação a seus concorrentes "
    d) As que tem escala suficiente para justificar equipe própria.
    ERRADO! Justamente o contrário: se a escala justificar a criação da equipe, pode-se criá-la (terceirizar vira opção dependente de outros fatores). O texto fala em terceirização de "atividades em que não há escala suficiente para justificar equipe própria" 
    e) As que tenham custo alto em horas-extras.
    ERRADO! Muitas horas extras podem estar associadas a mal planejamento ou tamanho de equipe. 
     

ID
332461
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Assinale a alternativa que não apresenta um critério a ser utilizado na tomada de decisões.

Alternativas
Comentários
  • "Análise de Laurent" é uma criação da FGV para confundir os candidatos. Não há referências deste tipo de análise em tomadas de decisões.
    Colocar uma opção inventada como resposta da questão é desleal hehehe Não dá pra afirmamos se não existe ou se nunca estudamos, pela enorme quantidade de assuntos. Mas essa questão dá pra matar por eliminação.
  • Fala sério....das piores matérias para se estudar....concordo com o comentário do colega sobre a "Análise de Laurent"...mas sobre a assertiva "D" queria perguntar a FGV se em uma situação de tomada de decisão, o custo-benefício só poderá ser calculado se puder ser forma inequívoca....acredito que uns 25% das situações são assim, nas demais quase sempre temos que fazer estimativas com mais ou menos certeza....

  • Eu realmente não consegui acertar essa por eliminação, justamente por achar que fazer uma análise apenas no que for quantificável de forma inequívoca seria muito estranho.


ID
332464
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta o tipo de projeto em que o conceito de ROI (Return of Investment) é mais facilmente aplicável.

Alternativas
Comentários
  • Acho a FGV gostou realmente desse material do link abaixo que copiei de um outro colega. É a segunda pergunta que encontro nele, além do ROI, também trata sobre o TCO.  Estou estudando para o senado, espero que a prova não seja nesse estilo.
    http://busca.unisul.br/pdf/88862_Ana.pdf
  • Texto retirado da referência indicada pelo Elbert:

    "O ROI é mais facilmente aplicável em projetos de curta duração ou naqueles em que custos e benefícios estão visivelmente associados entre si."

ID
332467
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação ao Return of Investment (ROI), assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • "O ROI é medio quantitativamente e retornará o financiamento em lucro da organização. Também é mais facilmente aplicável em projetos de curta duração ou naqueles em que custos e benefícios estão visivelmente associados entre si."
  • GABARITO: LETRA  A

    O termo ROI é uma sigla para a expressão em inglês “Return over Investment”, ou “Retorno sobre Investimento”. Por meio desse indicador, é possível saber quanto dinheiro a empresa está ganhando (ou perdendo) com cada investimento realizado.

    Isso inclui tudo o que for feito visando algum lucro futuro, como campanhas de marketing, treinamentos de vendas, aquisição de ferramentas de gestão, novas estratégias de retenção de clientes, etc.

    Dessa forma, fica claro não só quais investimentos valem a pena, mas também como otimizar aqueles que já estão dando certo, a fim de que tenham um desempenho melhor.

    O ROI pode ser calculado em diversas áreas como:

    ROI do Marketing de Conteúdo;

    ROI de Email Marketing;

    ROI das Mídias Sociais;

    ROI das campanhas no Google AdWords;

    ROI do Blog Corporativo;

    ROI do SEO, etc.

    FONTE: https://rockcontent.com/br/blog/roi/


ID
332470
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta a(s) prática(s) auxiliar(es) para a gestão de contratos terceirizados.

Alternativas

ID
332473
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta os principais componentes da arquitetura de Tecnologia da Informação.

Alternativas
Comentários
  • Plataforma Tecnológica: Sistemas de computadores, software de sistemas e aplicações e redes de telecomunicações fornecem uma infra-estrutura ou plataforma de computação e comunicações que apóia o uso da tecnologia da informação na empresa.

    Recursos de Dados: Diversos tipos de bancos de dados operacionais e especializados, incluindo data warehouse e bancos de dados Internet/intranet armazenam e fornecem dados e informações para os processos empresariais e apoio à decisão gerencial.

    Portfólio de Aplicações: Aplicações da tecnologia da informação são projetadas como um portfólio diversificado de sistemas de informação que apóiam funções organizacionais chaves bem como processos empresariais interfuncionais. 

    Link: 
    http://no.comunidades.net/sites/ale/alexxandre/index.php?pagina=1949022840

ID
332476
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta os objetivos principais do planejamento estratégico de Tecnologia da Informação.

Alternativas
Comentários
  • As organizações realizam o planejamento estratégico de TI tendo em vista quatro objetivos principais:
     
    Alinhamento empresarial - compatibilizar o investimento em tecnologia da informação com a visão dos negócios e metas estratégicas da organização;
     
    Vantagem competitiva - aproveitar a tecnologia da informação para criar sistemas de informações estratégicos e inovadores para alavancar vantagem competitiva;
     
    Administração de recursos - desenvolver planos para a administração eficiente e eficaz dos recursos de TI da organização, incluindo pessoal de TI, recursos de hardware, software e rede;
     
    Arquitetura tecnológica - desenvolver políticas tecnológicas e projetar uma arquitetura de tecnologia da informação para a organização.

    (Fonte: http://busca.unisul.br/pdf/88862_Ana.pdf)

ID
332479
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

As afirmativas a seguir apresentam hipóteses das dificuldades enfrentadas pela área de Tecnologia da Informação (TI) no cotidiano de uma empresa, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • A área de TI participar das decisões estratégicas da empresa não é uma dificuldade

ID
332482
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

A respeito das ações necessárias para alinhar o Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação e o da Organização, assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • O Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação precisa ser alinhado com o Planejamento Geral da Organização. Para alcançar esse alinhamento, a organização deve:

    - Definir a missão de TI;
    - Avaliar o ambiente;
    - Avaliar as disponibilidades e os recursos existentes;
    - Avaliar os objetivos e as estratégias da empresa;
    - Definir os objetivos, estratégias e políticas da TI;
    - Avaliar os prováveis empactos da TI.

    (Fonte: http://busca.unisul.br/pdf/88862_Ana.pdf)

ID
332485
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Nem sempre o retorno sobre um investimento financeiro será positivo. Se positivo será lucro se negativo será prejuízo.
  • O Lucro nada mais é do que receita - despesa.

    O retorno sobre investimento considera somente o investimento, não considera as despesas já existentes.
  • qual o erro da A?


ID
332488
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

A Auditoria pode ser considerada como um mecanismo de:

Alternativas
Comentários
  • Pelo wikipedia daria para matar a questão, vejam:

    Auditoria de Sistemas de Informática ou Riscos Tecnológicos é uma atividade independente que tem como missão o Gerenciamento de risco Operacional envolvido e avaliar a adequação das tecnologias e sistemas de informação utilizados na organização através da revisão e avaliação dos controles (daí já mataríamos que na alternativa deve haver referência a controles), desenvolvimento de sistemas, procedimentos de TI, infraestrutura, operação, desempenho e Segurança da informação(todos são serviços para o negócio, como posto pela questão) que envolve o processamento de informações críticas para a tomada de decisão.


    Bons estudos!


ID
332491
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Com relação ao Service Level Agreement (SLA), assinale a afirmativa incorreta:

Alternativas
Comentários
  • Etapa do ciclo de vida do processo: Estratégia de Serviço
    Processo: Gerenciamento Financeiro

    "... .Conceitos e métodos efetivos tais como valorização de serviços, modelagem da demanda e otimização do portifólio e do fornecimento de serviços são fundamentais para que seja possível a quantificação do valor dos serviços de TI e dos ativos envolvidos na prestação destes serviços, assim como para que o planejamento financeiro seja confiável. ....".

    Fonte: Aguinaldo Aragon Fernandes, Implantando a Governança de TI, pág 51

    A partir do texto acima, percebe-se que em momento algum SLA foi mencionado como instrumento de quantificação do valor de um serviço.
  • Curioso.. realmente achei que SLA pudesse ser utilizado para calcular custo, uma vez que tenho requisitos bem definidos lá.

  • SLA tem haver com Nível de Serviço mínimo

    O gabarito correto é A.


ID
332494
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Os itens a seguir apresentam fatores críticos na terceirização de TI.

I. o custo total da operação e a preparação interna.

II. a análise dos projetos e a escolha da parceria.

III. a escolha do parceiro e a definição do contrato.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • A meu ver o item II também estaria certo, pois no estudo de viabilidade do projeto também é verificado se vale a pena terceirizar ou não.
    Por exemplo, no caso de terceirização de desenvolvimento de sistemas, não haveria uma etapa de análise do projeto que deveria ser avaliado se vale a pena desenvolver em "casa" ou terceirizar?

    Mas dando uma pesquisada apareceu esse livro da Unisul. Que só pode estar de brincadeira. Copiou e colou o texto de algum livro americano.

    http://busca.unisul.br/pdf/88862_Ana.pdf
    Fatores Críticos na terceirização de TI
    -  O nível de terceirização
    - a Escolha do parceiro
    - o Contrato
    - A preparação interna

ID
332497
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Assinale a alternativa que não apresenta um motivo para terceirização da área de Tecnologia da Informação.

Alternativas
Comentários
  • Pode-se dizer que há transferência de risco.
    Mas a responsabilidade continua sendo da empresa contratante.
  • São motivos, a (o): 
    previsibilidade dos gastos e prazos; 
    agilidade na implementação de soluções;
    objetividade na análise custo x benefício e na de? nição de 
    prioridades;
    redução de custos; 
    acesso rápido a inovações tecnológicas e conhecimentos 
    especializados;
    garantia de qualidade nos serviços e produtos 
    desenvolvidos;
    simpli? cação na gestão de atividades de TI.

    link = http://busca.unisul.br/pdf/88862_Ana.pdf