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Prova FGV - 2013 - CONDER - Tecnologia da Informação


ID
1090843
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

Sobre o título dado à crônica - Tecnologia - é correto observar que

Alternativas
Comentários
  • (A)  O texto não faz nenhuma menção, a não ser ao computador.  (Correto)

    (B) O autor não expõe nenhum ponto de vista, negativo ou positivo.

    (C) Não cita nenhum outro aparelho.

    (D) Considerar essa alternativa seria extrapolação.

    (E) O texto não menciona nenhuma contribuição ciêntifica.

  • A D seria uma contradição e não uma extrapolação, como disse nosso colega Fagner.

    E ele cita sim outro aparelho, a máquina de escrever. Mas, eu acertei a questão, embora tenha ficado em dúvida entre a A e a E, depois pensei bem e achei que o termo "ciencia" não tinha muito a ver. 

  • Não concordo com o gabarito.

    A comparação que é feita entre Mercedes e carroça denota ideia de superioridade tecnológica em relação ao automóvel. Portanto, o autor não se restringe ao uso do computador.

  • Essa questão não deveria está no campo, interpretação de texto?!

  • O texto ainda aborda a secretária eletrônica como exemplo de nova tecnologia. Discordo do gabarito.

  • Português na FGV já é uma droga, pior ainda é o fato de ora ou outra ser obrigado a ler os texto do Luís Fernando Chatíssimo.

  • Como quase sempre na FGV, vamos marcar a menos errada!

  • gente essa questão não é simplesmente. a palavra exclusivamente deixa a gente ficar na dúvida....mas o texto inteiro foi sim sobre o computador.


ID
1090846
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

Nas alternativas a seguir, à exceção de uma, o autor humaniza o computador. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

    a) o computador olha na cara

    b) o computador manda

    c) o computador ignora você

    d) o computador diz que sabe

    e) nós não teremos cumplicidade com o computador.


ID
1090849
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

"Com ele é olho no olho ou tela no olho". Em termos de construção textual, vemos que, nesse pequeno fragmento, o cronista

Alternativas
Comentários
  • Bom, não sei se estou certa, mas entendi que ele se refere a uma expressão figurada "olho por olho, dente por dente", e a reescreve.


  • Português tem muitas facetas. Entendi da seguinte forma:

    "...olho no olho..." => Neste caso ele personificou o computador pois este não tem olho. Em seguida ele reparou esta expressão figurada com: "...tela no olho...".


ID
1090852
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

No final do texto, o cronista escreve: "...cheguei em casa e bati na minha máquina".

O humor desse segmento deriva

Alternativas
Comentários
  • Polissemia

    Polissemia é a propriedade que uma mesma palavra tem de apresentar mais de um significado nos múltiplos contextos em que aparece.

    Veja alguns exemplos de palavras polissêmicas:

    cabo
    (posto militar, acidente geográfico, cabo da vassoura, da faca)
    banco (instituição comercial financeira, assento)
    manga (parte da roupa, fruta).

    Deste modo, a palavra "bater" no dicionário português possui diversos significados.


  • quem marcou a letra C vai ser enquadrado na maria da penha rsrsrsrs

  • LETRA D o que tem de errado? 

    do emprego do possessivo "minha" em relação à máquina.

  • Ué, tem de errado que não tem nada de humor em empregar o possessivo 'minha'.

    A máquina é dele mesmo.

    Vamos na fé. 

  • BATER poderia então ser literalmente bater na maquina ou escrever um texto na maquina?

  • Exato, Felipe. No tempo das máquinas de escrever, bater/ datilografar era o mesmo que digitar atualmente.


ID
1090855
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

A norma culta é respeitada nas frases a seguir, à exceção de uma.
Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em (à) casa e bati na (à) minha máquina.

  • Cheguei à casa

  • Quem chega, chega “a” algum lugar

  • Colegas, sobre o verbo BATER, cuidado, vejam:

    bater - transitivodireto quando significa dar pancada em alguma coisa, ou vencer alguém:“bater pregos” ; “ela bateu o irmão no jogo”; transitivoindireto quando significa dar pancadas em alguém: “o pai bateu no filho”.

    Note-se a diferença entre:

    “bater à porta” - alguém batepara se anunciar e

    “bater na porta”-  alguém dá pancadas na porta, não paraanuncia-se, mas por outra razão qualquer. 

    Desta forma entendo que a parte ...", cheguei em casa e bati na minha máquina. " está de acordo com a norma culta!

  • Depois de muito refletir sobre a questão, cheguei a seguinte conclusão: o erro está na falta de vírgula separando a oração intercalada. Vejam:


    Quando saí da redação do jornal (1), depois de (eu) usar o computador pela primeira vez (2), cheguei em casa e bati na minha máquina. 


    Em 1, tem-se oração subordinada adverbial temporal iniciando o período; ela deve vir separada por vírgula da principal. 


    Em 2, há uma oração intercalada entre a subordinada e a principal. A intercalada deve estar entre vírgulas. 


    Em 3, é a oração principal. 

  • Não há problema em ele chegar em casa e espancar a máquinha dele, heheh, o problema está em "em casa". 

    1- Chegar/ ir – deve ser introduzido pela preposição “a” e não pela preposição “em”.

  • Tenho que discordar do colega Alisson.

    O erro da frase está justamente na preposição "em" de "cheguei em casa". 

    A vírgula não caberia entre "jornal" e "depois", pois a oração "...depois de usar o computador..." está explicando em qual das muitas vezes que o autor saiu da redação e foi para casar bater na máquina. Se tivesse a vírgula, o sentido mudaria, pois significaria que o autor só saiu uma vez da redação do jornal, a vez que usou o computador pela primeira vez.


    Para completar, como outros colegas já esclareceram:

    Ir a, chegar a, voltar a..  - verbos que indicam movimentação exigem a preposição a.

  • cheguei a casa...

    http://escreverbem.com.br/cheguei-em-ou-a/
  • Ir a, chegar a, voltar a..  - verbos que indicam movimentação exigem a preposição "a"

  • Na c) a forma comparativa "mais inteligente" não exige o complemento ''do que''?

  • Mais um detalhe: chegar em/de - indica o meio de transporte que utilizou pra chegar

  • Letra A.

     

    Comentário:

     

    O problema de regência se encontra na alternativa (A), pois o verbo “chegar” rege a preposição “a”, e não “em”. Assim,

    a construção correta é:
    “Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei a casa e bati na minha máquina”.

    Você verá adiante que a palavra “casa”, sem nenhuma caracterização, não admite crase. Além disso, a expressão “bati na

    maquina” transmite a ideia de dar pancadas, golpes em alguma coisa ou alguém. Essa interpretação tem coerência na frase.

    As demais frases não apresentam dificuldades na regência e estão corretas.

     

     

    Gabarito: A

     

    Prof. Décio Terror

  •  

    Gabarito letra A.

     

     

    "Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina".

     

    Quem vai, vai a...   Quem chega, chega a...

     

    Lembrando que o "a" recebe o acento grave nos casos em que o substantivo "casa" for especificado, delimitado. Exemplo:

    Fui a casa.

    Fui à casa de João.

     

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    "Outra coisa: ele é mais inteligente que você".

     

    Quando há o estabelecimento de uma comparação, como no enunciado acima, o uso do "mais que" ou "mais do que" é facultativo. De maneira que ambas as construções são "agasalhadas", como diria o professor Arenildo, pela gramática.

  • Concordo com Alisson Abreu, o erro considerado pela FGV foi o emprego incorreto da vírgula, o que, aliás, a banca adora.

    Mas eu discordo do gabarito, porque a letra B não respeita a norma culta ao iniciar a frase com gerúndio.

    Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha”.

  • "Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe".

    Não tem nenhum = não é um redundância?

    O correto não seria: "Sabe muito mais coisa e não tem pudor em dizer que sabe"? ou "Sabe muito mais coisa e nenhum pudor em dizer que sabe?"

  • Coisa, na letra d, não era pra está no plural?


ID
1090858
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

Leia o trecho a seguir.

"Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele".

Assinale a alternativa que apresenta o fragmento coerente com o trecho acima.

Alternativas
Comentários
  • letra c:

    "Sei que nunca seremos íntimos"... ---------------->..."vamos lá, seu desprezível pré- eletrônico"..."mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo".

  • Questão estranha e sem sentido. Aff!

  • Significado de Desprezível

    adj.m. e adj.f. Que não merece consideração; digno de desprezo; abjeto, vil ou vergonhoso: comportamento desprezível.
    pl. desprezíveis.
    (Etm. desprezo + ível)


    Significado de Rebaixar

    v.t. Tornar mais baixo.
    Fig. Depreciar: rebaixar os méritos de alguém.
    Menoscabar, humilhar: rebaixar uma pessoa.
    v.pr. Aviltar-se, humilhar-se.


  • "Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que PENSEI sobre ele". 

    Eu deduzi que a questão pediu o que ele havia pensado, e, ñ dito. Se estiver enganada, favor me avisem...
    c
    "Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré- eletrônico, mostre o que você sabe fazer".
  • Não entendi esta questão... Alguém poderia explicá-la???

    Obrigada! ;)

  • Acertei por causa da palavra "desprezível " , pois no trecho ele diz quer ele não ia querer se rebaixar 

  • FGV possui questões que temos de adivinhar. 


  • No trecho destacado e na opção "c", o autor passa a ideia de que as máquinas (computadores, neste caso) desprezam os usuários. Sendo assim, seria incoerente se a frase disse-se "ele gostaria de ser meu amigo, pois não me despreza".

  • Não entendi. Você também não. Mas o importante é ter paz no coração.

  • Na minha humilde opinião estão também corretas as letras A  e B.

  • "Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ELE NÃO IA QUERER SE REBAIXAR A SER MEU AMIGO, mas retiro tudo o que pensei sobre ele".

    ELE NÃO IA QUERER SE REBAIXAR A SER MEU AMIGO ( na minha opinião o X da questão está nessa parte, pois dá a entender que o computador se acha superior ao autor, por isso a frase coerente com esse trecho é a letra C "Parece estar dizendo: vamos lá, SEU DESPREZÍVEL PRÉ-ELETRÔNICO, mostre o que sabe fazer". só alguem que se sente superior, normalmente, tem coragem de se expressar dessa maneira a outra pessoa.

    Essa é a conclusão que cheguei para conseguir resolver a questão.

       

     


ID
1090861
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

Assinale a alternativa em que os dois termos sublinhados possuem o mesmo valor semântico e gramatical.

Alternativas
Comentários
  • Letra a) O primeiro mais é intensidade, o segundo mais é quantidade.

  • B) Está subentendido, nas suas relações com o computador, que (Conjunção integrante) você jamais aproveitará metade das coisas que (Pronome relativo)ele tem para oferecer".

    C) "A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo (ratificar)ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo (concessão) nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria 'bip' em público".

     e) "Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a (preposição) inserir entre uma linha e outra a (artigo) palavra que faltou na hora, e que nele fo i substituída por um botão...".

  • Alguém poderia me dizer qual a classificação gramatical dos "mesmo" na alternativa "C"?

  • Felipe, o "primeiro mesmo" é Substantivo, pois está precedido de artigo. Já o "segundo mesmo" é uma conjunção subordinativa concessiva. 

    Espero tê-lo ajudado!!!

  • a) adjetivo / advérbio; b) conjunção / pronome; c) adjetivo / conjunção; d) conjunção / conjunção (correta)e) pronome / artigo
  • Conjunção? Não seria preposição? 

    "teremos" no caso seria VTDI, quem tem, tem algo com alguém: Teremos a mesma confortável cumplicidade COM ele.

    "tínhamos" tb seria VTDI: Tínhamos a mesma cumplicidade COM a velha máquina.

    Alguém pode corrigir?

  • Qual o erro da letra A? 

  • a) Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe".

     

    Outra coisa: ele é mais inteligente que você.

    O "mais" é advérbio porque está intensificando o adjetivo "inteligente";

     

    Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe".

    O "mais" é pronome indefinido porque ele se refere à COISA, que é substantivo.

     

    #DICA:

    Quando "mais" se refere ao substantivo é pronome indefinido. E o "mais" quando se refere a advérbio, adjetivo e verbo é advérbio.

     

    B) "Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer".
                                                                                                  Pronome relativo                                           Pronome relativo

    Ambos são pronomes relativos, porém os valores semânticos são diferentes. O primeiro se refere ao computador e o segundo se refere à metade das coisas.

     

    C) "A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria 'bip' em público".
    O primeiro "mesmo" é um um adjetivo e possui valor de igual: "... o idêntico ar". O segundo "mesmo" é uma conjunção concessiva, exprime valor contrário da oração principal.

     

    D) "Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina".
    Ambos são preposição e possuem o valor de companhia. Basta substituir "está certo, jamais teremos na companhia dele a mesma companhia confortável cumplicidade que tínhamos com a companhia da velha máquina".

     

    E) "Sinto falta do papel e da f iel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele fo i substituída por um botão...".
    Primeiro "a" é preposição, porque vem antes do verbo "inserir". Já o segundo "a" é um artigo porque acompanha o substantivo "palavra".

     

     

    Espero ter ajudado, bons estudos.

     

    OBS.: Pessoal, cuidado em comentar questões de maneira errada, porque isso prejudica ao invés de ajudar as pessoas.

     

    Fonte: Professora Elis Junqueira.

     

     

  • Eu vejo o mais da letra A se referindo a muito tbm. ''muito mais''

    Adverbio modifica advérbio tbm,então nao entendi pq está errada.

    Letra C : o artigo na frente de mesmo o substantivaria ,então vejo o mesmo como substantivo

  • "Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe".

    MAIS QUE - CONJUNÇÃO COMPARATIVA.

    MAIS COISA - PRONOME INDEFINIDO.


ID
1090864
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

Assinale a alternativa em que a troca de posição dos elementos altera seu significado.

Alternativas
Comentários
  • “A ordem dos fatores não altera o produto.”
    Isso pode ser verdade na matemática, mas não na língua portuguesa.
    Vamos provar. Começaremos mostrando uma característica do adjetivo.
    Essa palavra, cuja função é qualificar, geralmente fica depois do substantivo modificado por ela: casa  bonita, cidade maravilhosa, mulher charmosa.
    “Bonita”, “maravilhosa” e “charmosa” são adjetivos e estão na ordem natural, depois do substantivo.
    E se a ordem for alterada – bonita casa, maravilhosa cidade, charmosa mulher –, mudará alguma coisa?
    Mudará sim, a frase ficará mais forte, ou seja, a ideia será expressa de modo mais enfático.
    A ênfase não é o único resultado da alteração da ordem de um adjetivo.

    O sentido é outro componente da história: “amigo velho” é um amigo idoso, “velho amigo” é uma amizade antiga, “oficial alto” é um militar de estatura alta, “alto oficial” é um militar importante, “mulher pobre” é uma mulher de poucas posses, “pobre mulher” é uma mulher digna de pena.
    A mudança de sentido causada pela ordem não é exclusiva dos adjetivos.
    Com as conjunções adversativas, ocorre algo parecido: “O carro  é caro, mas é bonito” é diferente de “O carro é bonito, mas é caro”.
    No primeiro caso, prevalece a ideia de que o carro é bonito, logo a pessoa deve comprá-lo; no segundo, é mais forte a ideia de que o carro é caro, logo a pessoa não deve comprá-lo.
    Isso ocorre porque o trecho iniciado pela conjunção adversativa é sempre mais forte opinativamente que o anterior.
    Com esses casos, provamos que na língua portuguesa, algumas vezes, a ordem dos fatores altera sim o produto.

    http://www.portuguesnarede.com/2010/03/o-sentido-das-frases-ordem-pode-alterar.html

  • Gabarito B.

    Máquina velha - máquina usada.

    Velha máquina - máquina de longa data.

  • Ainda não me Convenceu! 

  • Máquina velha - máquina usada.

    Velha máquina - máquina de longa data.


ID
1090867
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

"Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina".

Assinale a alternativa inadequada em relação a um componente desse segmento do texto.

Alternativas
Comentários
  • Letrinhas realmente refere-se a "letras pequenas" e não um sentido depreciativo.


    Letra B.

  • Compreendi a resposta, mais o "isto'' não se refere a algo dito posteriormente?

  • o isto e afins podem retomar coisas ditas anteriormente, desde que estejam próximos do pronome demonstrativo.

    ex:

    João e Paulo cursam faculdade. Aquele, engenharia; este, informática

  • A resposta pode ser também a letra A!!!

    ESSE, ESSA, ISSO: Retoma tudo que ja foi dito, sem apontar se é primeiro ou ultimo, tanto que em conclusões de redação é sugerido que use Por isso, dito isso... Retoma tudo que ja foi dito anteriormente (anafórico);


    OBS: Este é usado para retomar algo que ja foi dito e apontando  o mais proximo (anaforico), mas também pode ser usado para anunciar o que vem (cataforico), mas não é o caso!

  • Irenio, atenção! A questão pede a "alternativa inadequada". Na A, como dissestes, dito isto = um termo já referido, portanto é uma alternativa correta.

  • a) A expressão "Dito isto" se refere a algo dito anteriormente. CERTO

    Eles pedem a ERRADA

    Assinale a alternativa inadequada em relação a um componente desse segmento do texto.

  • Letra B.

     

    Comentário:

     

    A alternativa (A) está correta, pois é simples depreender que o autor se referiu a algo anterior com a expressão “Dito isto”.

     

    A alternativa (B) é a inadequada, pois “letrinhas” não tem tom depreciativo, mas se refere à valorização que a digitação tem

    tido com o computador em relação à antiga máquina de escrever. Por isso, o autor afirma que dificilmente alguém voltará à

    máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça.

     

    A alternativa (C) está correta, pois há contraste, oposição, na comparação da modernidade e praticidade em relação ao

    instrumento antigo e ultrapassado.

     

    A alternativa (D) está correta, pois “Está certo” mostra que o cronista concorda, ele se convenceu quanto à afirmação

    anterior.

     

    A alternativa (E) está correta, pois “teremos” está flexionado no tempo futuro do presente do indicativo e “tínhamos” está

    flexionado no tempo pretérito imperfeito do indicativo.

     

     

     

     

     

    Gabarito: B

     

     

    Prof. Décio Terror

  • Entendi foi nada...


ID
1090870
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

"Sinto falta do papel e da f iel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora...".

Assinale a alternativa em que a substituição da forma reduzida sublinhada foi feita de forma adequada.

Alternativas
Comentários
  • Presente do Subjuntivo: Acompanhado das conjunções que, embora ou talvez, transmite ideia de um fato possível, considerado altamente provável.

    Ex.: Que eu seja aprovado no TRT.

    Na 1ª Conjugação (ar), troca-se o a pelo e. Ex.: Cantar -> Que eu cante;

    Na 2ª Conjugação (er), troca-se o e pela a. Ex.: Vender -> Que eu venda;

    Na 3ª Conjugação (ir), troca-se o i pela a. Ex.: Partir -> Que eu parta;

  • Nesta questão basta observar a grafia das palavras que já se eliminam várias alternativas!

    "Sinto falta do papel e da fiel bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora...". 

    F a) que se insera. - a palavra "insera" não existe

    F b) que se inserte. - tá errado!

     c) que se insira.

    F d) que se enserisse. - "enserisse" não existe

     F e) que se insertasse. - "insertasse" não existe

    Por eliminação se percebe que a alternativa correta é a letra C!

  • "Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora...". 


    "Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta para que se insira entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora...". 
    Quem está pronta, está pronta para alguma coisa. Pede a preposição para. Com isso podemos conjugar facilmente o verbo inserir.
  • Letra C.

     

    Comentário:

     

    Esta questão trabalha dois temas: a transformação da oração reduzida de infinitivo em desenvolvida e a flexão verbal.
    As flexões “insera”, “inserte”, “enserisse” e “insertasse” não existem. Assim, a alternativa correta é a (C).
    A oração “a inserir entre uma linha e outra a palavra” é subordinada substantiva completiva nominal reduzida de infinitivo:

    sempre pronta a isso.

    Note que o verbo “Sinto” encontra-se no tempo presente do indicativo, o qual sugere que o tempo verbal da próxima oração

    esteja também no tempo presente. Porém, como há uma oração subordinada substantiva, é natural que o modo verbal seja

    o subjuntivo. Por esse motivo, confirma-se a alternativa como a (C) correta, pois “insira” é o tempo presente do subjuntivo,

    o qual combina com o tempo presente do indicativo “Sinto”.

     

     

    Gabarito: C

     

     

    Prof. Décio Terror


ID
1090873
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

"Sinto falta do papel e da f iel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo".

Com esse segmento o autor mostra que ele

Alternativas
Comentários
  • "Além de ser mais rápido" - acho que deve ser por isso que considerou a C como correta. Me corrijam se estiver errado.

  • Acertei a questão por adotar o raciocínio da banca, porém, acredito que o trecho "mas acho que estou sucumbindo"" se refere a uma sensação de nostalgia que está tomando o escritor. Ou seja, ele está sucumbindo a vontade de voltar a usar máquina de escrever.

  • Apesar de o autor sentir saudades d papel e da bip, ele está começando a sucumbir às vantagens do computador.


ID
1090876
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

"Sinto falta do papel e da fiel Bic"

Nesse segmento, o cronista emprega o nome de uma marca em lugar de "caneta esferográfica", caracterizando uma figura de linguagem denominada

Alternativas
Comentários
  • Metonímia consiste no emprego de um termo por outro, dada a relação de semelhança ou a possibilidade de associação entre eles.

  • Vejamos:

    Metáfora é a comparação de palavras em que um termo substitui outro. É uma comparação abreviada em que o verbo não está expresso, mas subentendido. Por exemplo, dizer que um amigo "está forte como um touro". Obviamente que ele não se parece fisicamente com o animal, mas está tão forte que faz lembrar um touro, comparando a força entre o animal e o indivíduo.

    Hipérboleé umafigura de linguagem, classificada como figura de pensamento, que consiste emexagerar uma ideiacom finalidade expressiva.É um exagero intencional na expressão.

    Por exemplo:

    Estou morrendo de sede.(em vez de estou com muita sede)

    O eufemismo é muitas vezes utilizado com um sentido pejorativo e inadequado, geralmente em frases que se referem à morte. Frases como "Ir para a terra dos pés juntos", "Comer capim pela raiz", "Vestir o paletó de madeira", são eufemismos e são indelicadas ao mesmo tempo.

    Metonímiaé asubstituição de uma palavra por outra, quando entre ambasexiste uma relação de proximidadede sentidos que permite essa troca. Ex.: O estádio aplaudiu o jogador.

    Metonímia é uma figura de linguagem que surge da necessidade do falante ou escritordar mais ênfase à comunicação.

    Antíteseé umafigura de linguagemcaracterizada pelaapresentação de palavras de sentidos opostos.

    A palavra antítese tem origem no termo gregoantithesis, que significa resistência ou oposição. Por esse motivo, a antítese (que também é uma figura de pensamento) consiste nacontraposição de conceitos, palavras ou objetos distintos.


  • a) Metáfora: Desvio da significação própria de uma palavra. 

    b) Hipérbole: Afirmação exagerada.

    c) Eufemismo: Atenua uma expressão chocante.

    d) Metonímia: Usar uma palavra por outra, com a qual se acha relacionada.

    e) Antítese: Aproximação de palavras de sentido oposto. 

  • Letra D metonímia, uso de uma palavra ou expressão em lugar de outra que tenha relação.

  • É a substituição "da marca" pelo um todo...Tipo: Irei de chevetão dá àquele rolé com as minas...rsrsrs


ID
1090879
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

As alternativas a seguir servem de exemplos da intromissão da língua falada na língua escrita, à exceção de uma.

Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Creio que seria porque na letra (b) temos a expressão "pobrezinha"; na letra (c) "juro que é sincero"; na letra (d) "esta certo" e na letra (e) "outra coisa". Todas estas expressões são características da língua falada. Na opção (a) não há este tipo de expressão, ele apenas descreve o que fez ao sair da redação.

  • questão muito subjetiva, acho q a letra A tb é uma intromissão da língua falada, pois se seguir o argumento que o colega expôs aqui poderia dizer q na letra A "bati na minha máquina" é uma intromissão da língua falada. Mais uma pérola da FGV.

  • Não entendi essa questão.

  • Na língua culta, o adjunto adverbial de lugar do verbo "Chegar" é regido da preposição a:

    • Chegamos (e não em) Belo Horizonte pela manhã.
    • A noiva chegou à (e não na) igreja às 19 horas.

    Entretanto, na linguagem coloquial, admite-se a preposição em:

    • Chegaremos em Belo Horizonte na próxima semana.
    • As pessoas chegaram em casa assustadas.

    Obs.: Os verbos "Ir" e "Vir" têm a mesma regência de chegar.

    • Nós iremos à praia amanhã.
    • Eles vieram à cidade fazer compras.

    Mais informações sobre esse assunto acesse os cursos gratuitos:

    Regência Verbal - Entenda

    Regência Verbal - Exemplos (verbos de A a G)

    Regência Verbal - Exemplos (verbos de I a Z)

    Fonte: jurisway.org.br


  •  Complementando a explicacao anterior:

    Colegas concurseiros vejam o erro explicito de Regência Verbal na alternativa A em negrito:

    a) "Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina".


  • R. VERBAL:

    CHEGAR - Nosso time nunca chegou (a) uma posição decente na tabela. - na prova língua culta!!!!!!

    quem chega, chega a algum lugar!!!!!! Eu chego a casa, daqui a cinco minutos.!!!!!! - culto!!!!

                                                                   Eu chego em casa ------> coloquial!!!!!

  • Sinceramente não faz sentido! Na questão 9 da mesma prova, já corrigimos o "em casa" pois não é a norma culta. Nessa questão essa mesma expressão é exemplo claro de uso na LÍNGUA FALADA ("cheguei em casa")!!!! E outra, quando na língua falada usa-se a expressão: "querendo agradá-lo"???

  • Marquei C e errei.   Alguém pode me explicar o erro dela?

  • Caros colegas concurseiros, obviamente podemos perceber que há um erro (preposição) na alternativa A. O texto da questão é: As alternativas a seguir servem de exemplos da intromissão da língua falada na língua escritaà exceção de uma. A meu ver, a opção A, seria um exemplo da língua falada, ou seja, não seria uma exceção. 

    Mais alguém pensou dessa forma?

  • Qconcursos, coloque comentário do professor nesta questão, porque, pelo visto, a dúvida com relação a ela é unânime ;)

  • A melhor resposta  foi a da Lucia Cagido. Assim, por eliminação, chegamos ao gabarito da questão. Valeu!!!

  • As alternativas a seguir servem de exemplos da intromissão da língua falada na língua escritaà exceção de uma.

    pelo que eu tinha endido no enunciado todas são ao estilo da língua falada exceto uma, no caso era para marcar a que não tivesse nada de lingua falada extivesse na norma culta

  • Creio q a Lucia Cagido entendeu o que a questão pediu

  • A Lucia Cagido "matou a charada", a intenção do elaborador. O que não quer dizer que podemos concordar com esse gabarito. Ou seja, passível de recurso por vários motivos já comentados pelos colegas. Não foi anulada?

  • gente por favor peçam comentários dessa quesqtão.


ID
1090882
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

"E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria 'bip' em público". Com esse segmento do texto, o autor quer referir-se a uma característica da máquina, que é a de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    ... não denunciar erros publicamente.


    Há algumas máquinas que apitam quando dá erro. Entendo que esta seria a justificativa da questão.

  • Pode se perceber voltando ao texto:

    "Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

    [...]


    E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.



  • É uma droga mesmo. Afirmam isso como se o computador só emite som em casos de erro.

    É lógico que ele critica o fato de o computador fazer barulho e a máquina não.

  • a FGV é FODA

  • A máquina não denuncia nem em público e nem em forma alguma. Ela aceita o que vc fizer

  • qual maquina de escrever denuncia os erros em secreto?


ID
1090885
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

"Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer".

Sobre os elementos desse segmento, assinale a alternativa que indica um comentário inadequado.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: D

    Seu: na linguagem corrente, tratamento de respeito ou cortesia equivalente a Sr. (Seu Juca; seu Maneco).

    fonte: dicionário aulete digital

  • Não entendi muito bem esta questão. Até acho que a D esteja errada, mas por que a B está certa? o "vamos lá " na frase destacada soou muito mais como um desafio do que um incentivo à mudança.


ID
1090888
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

"O jornal russo 'Izvestia' informou nesta quinta-feira que o Serviço Federal de Proteção do país comprou 20 máquinas de escrever para evitar que informações sigilosas vazem por meios eletrônicos. Segundo o diário, a medida fo i tomada após a revelação do esquema de espionagem dos Estados Unidos, em junho".

Nesse caso, a informação

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

     

    A vantagem é a possibilidade de evitar que informações sigilosas vazem por meios eletrônicos.


ID
1090891
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

"Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele".

Esse segmento do texto tem a função de

Alternativas
Comentários
  • Fiquei na dúvida entre A e a C, no entanto, percebi que estaria extrapolando caso optasse pela alternativa A, já que não dá pra deduzir a partir do texto que os dois autores mencionados são da literatura moderna.


ID
1090894
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

"Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele".

Nesse segmento, cinco termos estabelecem a coesão textual.

Assinale a alternativa em que a referência coesiva é adequada.

Alternativas
Comentários
  • a)o Termo gente se refere a  Millôr Fernandes e Fernando Sabino.(correta)

    b)o pronome relativo que se refere  Millôr Fernandes e Fernando Sabino. 

    c) sua se refere à vida profissional de  Millôr Fernandes e Fernando Sabino,

    d)acho que ele é o dele contido no final da frase  , se refere ao mesmo antecedente "antes dele, depois dele" dele=computador

    e)não entendi .



    c) sua se refere à vida profissional de  Millôr Fernandes e Fernando Sabino,

  • "Como" é catafórico e não Anafórico, se refere a algo que vem depois e não antes.

  • Letra e

    Todos os termos coesivos se referem a termos anteriormente expressos. ERRADO

    porque o termo gente nao esta se referindo a algo dito anteriormente e sim, trata-se de um elemento catafórico. Logo, os termos SUA, QUE, DELE, estao se referindo a algo dito anteriormente.

  • a) "Gente" se refere a termos futuros da progressão textual.-> CORRETO, se refere à Fernando Sabino e Millôr Fernandes;


    b) O pronome relativo "que" se refere a Fernando Sabino.-> ERRADO, o pronome relativo "que" se refere à Fernando Sabino E Millôr Fernandes;


    c) O possessivo "sua" se refere a "Fernando Sabino".-> ERRADO, "sua" se refere à vida profissional de Fernando Sabino E Millôr Fernandes;


    d) Os dois pronomes "ele" não se referem ao mesmo antecedente.->ERRADO, os dois pronomes "ele" se referem ao mesmo antecedente, que é o COMPUTADOR;


    e) Todos os termos coesivos de referem a termos anteriormente expressos.-> ERRADO. À exemplo do termo "gente", o termo "sua" também se refere à termo "a posteriori" expresso, qual seja, a vida profissional de Fernando Sabino e Millôr Fernandes.


    =)


ID
1090897
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

A crônica de Veríssimo pode ser definida como

Alternativas
Comentários
  • Questão muito subjetia..na minha opinião.

  • O texto fala das diferenças entre a máquina de escrever e o computador, ou seja, o choque entre velhos e novos hábitos.Há alguns trechos do texto em que podemos perceber essa diferença:


    "Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho."

    "A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda."

    "A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento."

    "E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público."
  • Subjetiva d+. Nem o próprio autor da crônica acertaria.

  • Errei porque considerei que a crônica se refere mais aos equipamentos do que aos hábitos.. trata da relação dele com os equipamentos, ficou difícil associar a hábitos, porque o autor fala muito do nosso comportamento diante da máquina, e como fala de si mesmo, as vezes inlcuindo o leitor, considerei a letra A mais correta. Mas não foi como pensei.

  • crônica não é narrativa??????


ID
1090903
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Nove amigos vão marcar um encontro.

Três deles moram em Feira de Santana e os outros seis moram em Salvador e todos irão ao encontro, individualmente, em seus próprios carros.

Eles desejam escolher um local E para o encontro de modo que a média aritmética das distâncias percorridas por cada um deles desde o local onde moram até o local do encontro seja a menor possível.

Despreze as distâncias percorridas dentro de cada uma das duas cidades e represente por D a distância rodoviária, em quilômetros, entre Salvador e Feira de Santana.

O local do encontro deve ser

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia explicar, por favor?


  • Leia com calma a questão.

    O exercício pede conhecimento de média aritmética ponderada (lembra-se dos pesos)

    Feira de Santana = FS;
    Salvador S
    E = menor média aritmética entre as distâncias percorridas.
    D = Distância entre as cidades.
    Observando os pesos, chamarei D de 6KM.

    Letra A - Gabarito


    FS andam 6KM e S andam 0KM:
    3fs + 6s / 3+6 = 3.6+6.0/3+6 >> 18+0/ 9 = 2km. (esta é a menor média)

    As demais são incorretas:


    Letra B
    FS andam 0KM e S andam 6KM:
    3.0+6.6/3+6 >> 0+36/9 >> 4KM

    Letra C 

    FS e S andam 3KM:

    3.3+6.3/3+6 = 9+18/9 >> 27/9>> 3KM

    Letra D:

    FS andam 4KM; S andam 2KM

    3.4+6.2/3+6 >> 12+12/9 >> 24/9 >> 2,7KM

    Letra E:

    3.2+6.4/3+6 >> 12+12/9 >>  24/9 >> 2.7KM











  • Letra E:

    3.2+6.4/3+6 >> 12+12/9 >>  24/9 >> 2.7KM

    Não entendi a conta nessa letra, como 3.2 deu 12?

    Fazendo como se desse 6, o resultado tbm é 2. Alguém explica?
  • Minha resolução (difere da do colega, mas cheguei à resposta):

    Bahia

    FS(3)-------------------D------------------------S(6)

    Vamos supor que D seja igual a 1, para facilitar os cálculos.

    Distância total é a distância que todos os amigos percorreram somadas.

    Média aritmética é a distância total dividida por 2.

    a) 6S percorrem 0 e 3FS percorrem 1 -> distância total = 3 -> média = 1,5

    b) 6S percorrem 1 e 3FS percorrem 0 -> distância total = 6 -> média = 3

    c) 6S percorrem 0,5 e 3FS percorrem 0,5 -> distância total = 3 + 1,5 = 4,5 -> média = 2,25

    d) 6S percorrem 0,333... e 3FS percorrem 0,666... -> distância total = 2 + 2 = 4 -> média = 2

    e) 6S percorrem 0,666... e 3FS percorrem 0,333... -> distância total = 4 + 1 = 5 -> média = 2,5

     

    A menor média corresponde à letra "a" (ponto de encontro em Salvador). Logo, ela é o gabarito.


  • Ricardo seu meio de fazer é o mais prático, mas se vc supuser que D = 3 fica mais fácil que aí não vai ter número quebrado nas alternativas E e D

  • distancia de FS a salvador irei chamar de D , X =  (Distancia de FS ao ponto de encontro / D )  

    logo a média = (3.X + 9.(1-X)) / 12. 

    média = (3X+ 9 - 9X)/12 .... (9-6X)/12 

    logo a menor média possível é quanto maior for o X,o Maior valor possivel de X é 1, assim a distancia de FS ao ponto de encontro tem que ser D. 

    assim o melhor ponto de encontro é a cidade de Salvador.

  • Distância = 10 x 3 (quantidade mínima de pessoas se locomovendo até salvador) = 30 



  • Vamos ter que calcular a média ponderada nessa questão. Vamos supor que a distância entre Salvador e Feira de Santana (ponto D) seja de 110 km. Analisando então cada alternativa:

    A)

     
    Logo, 3 pessoas vão saí de FS até Salvador, enquanto que as 6 pessoas que moram em Salvador terão deslocamento zero, assim:

    Mp = (3 x 140 + 6 x 0) / (3 + 6) ≈ 46,7


    B) 



    Logo, 6 pessoas vão saí de Salvador até FS, enquanto que as 3 pessoas que moram em FS terão deslocamento zero, assim:

    Mp = (3 x 0 + 6 x 140) / (3 + 6) ≈ 93,3

    C)  


    Logo, 6 e 3 pessoas vão saí de Salvador e de FS respectivamente até a metade do caminho, assim:

    Mp = (3 x 70 + 6 x 70) / (3 + 6) = 70

    D)
    Se D = 140Km então D/3 ≈ 47Km, logo:
    Mp = (3 x 47 + 6 x 47) / (3 + 6) = 47

    E)  
    O mesmo cálculo da alternativa (D). Mp = 47

    Assim, o encontro de modo que a média aritmética das distâncias percorridas por cada um deles desde o local onde moram até o local do encontro seja a menor possível, terá que ser em Salvador.

    Resposta: Alternativa A.

  • Gabarito A

    Fiz assim:

    Dos 9 amigos

    3 moram em Feira de Santana = FS

    6 moram em Salvador = SA

    Eles desejam escolher um local E para o encontro 3FS________E________6SA

    D a distância rodoviária, em quilômetros, entre Salvador e Feira de Santana FS_______________SA

    Deseja saber a média aritmética das distâncias percorridas por cada um deles desde o local onde moram até o local do encontro seja a menor possível.

    Irei atribuir a E o valor 1, e D o valor 1.

    Para Feira de Santana

    3 FS - D (Distância) = E (Ponto de Encontro)

    3 FS = E + D

    3 FS = 1 +1

    3 FS = 2

    FS = 2/3

    FS = 0,6

    Para Salvador

    6 SA - D = E

    6 SA = E + D

    6 SA = 1+1

    6 SA = 2

    SA = 2/6

    SA = 0,3

    Então temos que SA = 0,3 e FS=0,6, ou seja SA menor que FS.

  • O erro dessa questão: quem tem 11 amigos diferentes?

  • Minha resolução:

    Chamarei a distância entre Feira de Santana e E de FE e entre Salvador e E de SE.

    A média é: M = 6SE + 3FE / 9 = 2SE + FE / 3

    SE = D - FE, substituindo esse termo na equação da média fica:

    2(D - FE) + FE / 3 = 2D - FE/3. Logo, quanto maior a distância FE (entre Feira de Santana e o ponto E), menor a média. A menor média possível seria com o maior FE possível, o que significa o ponto E estar em Salvador.

    Fazendo a mesma coisa mas ao invés de substituir o SE, substituindo o FE:

    (só pra garantir)

    FE = D - SE, substituindo na equação da média fica:

    M = 2SE + (D - SE)/ 3 = SE + D / 3. Logo, a menor média é com o menor SE possível, a menor distância entre Salvador e o ponto E, ou seja, SE = 0.


ID
1090906
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Solange afirmou: "Se é domingo e fa z sol então eu vou à praia".

O cenário para o qual a afirmativa de Solange é falsa é

Alternativas
Comentários
  • D = domingo
    S = sol
    P = vai à praia

    (D e S --> P )  =  F

         V   --> F     =  F

    sendo:

    D = V ; S = V ; D e S = V ; P = F

    já que P = F, então ela não foi à praia. Logo, alternativa d)

  • Deve-se usar sempre os conectivos lógicos para esse tipo de questão para não errar!!

    P -> Q   << >> não-P V Q (P então Q, equivale a negação de P "ou" Q) 
    P -> Q  << >>  não-Q -> não-P (lei do contra-recíproco, para o condicional você inverte as posições de P e Q, e troca os sinais)

    não( P -> Q)  << >>  P e não-Q, [a negação de (P então Q) "e" nega o segundo]
    Essa última resolve a questão porque você repete o primeiro (é domingo e faz sol), "e" nega o segundo (Solange não foi a praia)

    Espero que ajude, pelo menos àqueles que já tem noções de operadores lógicos.

  • 1º PROPOSIÇÃO (COMPOSTA, 2 VERBOS):  É DOMINGO E FAZ SOL

    2º PROPOSIÇÃO (SIMPLES, 1 VERBO): VOU À PRAIA

     Trata-se de se então e sua negação é manter a 1º proposição e negar a 2º  e troca o "se então" por "e" entre as 2 proposições

    1º PROPOSIÇÃO (COMPOSTA, 2 VERBOS):  É DOMINGO E FAZ SOL (não se altera)

    2º PROPOSIÇÃO (SIMPLES, 1 VERBO): VOU À PRAIA (nega)  NÃO vou a praia 

     então fica assim:

    é domingo e faz sol               E              NÃO vou a praia  (letra d)

  • Bem simples. Se a proposição P ^ Q -> T é falsa é porque ela tem valor V -> F (em uma condicional FALSA os valores serão V -> F, ou Vera Fischer)

    Assim, P ^ Q (domingo e faz sol) tem valor V e Solange vai à praia é F (resultando em Solange não vai à praia).


  • A regra de negação de condicional é manter o primeiro E negar a segunda. Pois, V--->F é F.


    ~(P e Q ---> R)     =    P e Q e ~R

    P: Domingo

    Q: Sol

    R: Praia


  • Andava preocupado com a prova de raciocínio lógico da FGV, mas, pelo visto, não preciso me preocupar...

  • Seja mais humilde, Juliano.

    Vamos na fé.

  • Negação do Se... Então, repete a primeira, nega a segunda e põe o E!


ID
1090909
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Marcelo fez uma compra com cartão de crédito e não conseguiu pagá-la na data de vencimento, quando recebeu a fatura correspondente. Pagou apenas no mês seguinte com juros de 10% sobre o valor da compra.

Sabendo que Marcelo pagou R$ 258,50, o valor da compra foi

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.


    Minha resposta levou ao raciocínio do valor 232, 65. Alguém?

  • faz a regra de tres sendo o 258,50 --- 110%, ai vai dar certo.

  • Na primeira vez que fiz deu exatamente o valor da letra "b". Fiz pela propriedade... Vou fazer pela regra de três. muito obrigado!

  • Pessoal,

    Para resolver a questão basta pensar no seguinte:

    O produto valia 100% e foi adicionado 10% por conta dos juros, logo:

    100%+10% = 110%

    E o valor pago foi de; 258,50

    Agora é só montar a regra de três

    258,50 - 110%
      x  - 100%
    x = 235

    Letra C

  • Tive certeza quando estava fazendo que a resposta seria a letra b), visto que na questão ele quer saber o valor sem os juros, logo, 258,9 * 0,9 (10% - 100) = 232,65.

    Mas neste modo que fiz, seria um desconto, já que os mesmos 10% de acréscimo não são os mesmos 10% de decréscimo para chegar no mesmo valor. Falta de atenção minha na questão..

  • Letra C.


    Outra forma de resolver é a seguinte:

    O produto valia um valor X. porém como ele atrasou, ele teve que pagar 10% de X como juros. Como o valor pago foi 258,5, então fica:

    X + 10%. X = 258,5

    X + 0,1 . X = 258,5

    1.1 X = 258,5

    X = 235, logo o valor da compra foi R$ 235,00

  • Como se trata de Juros Simples, a fórmula é M=C.(1+i.n), onde:  


    M = Montante = 258,5 

    C = Capital inicial (não a banda :p) = ?

    i = taxa de juros = 10% a.m. = 0,1

    n = número de meses em que incidiram juros = 1 

    . = símbolo para a multiplicação


    Agora, é só jogar esses valores na fórmula e voilà:  

    258,5=C.(1+0,1.1) 

    258,5=C.(1.0,1) 

    258,5=C.1,1

    C.1,1=258,5

    C=258,5/1,1 (para facilitar a conta na hora da prova, multiplica tudo por 10, eliminando a vírgula = 2585/11) 

    C = 235 = R$ 235 foi o valor da compra. 

     

    Gabarito: C.  


    [ ]s

  • Mais simples, regra de 3: 


    x ------------ 100  
      

    258,5 --------- 110    
     
     


     
    110x=25850 
     

      x= 235
  • n é mais simples faze 10% do valor de cada alternativa e dps somar pra ver se bate? fiz assim, começando pelos numeros inteiros, e de cara foi a c

  • sem regra de 3 ... sem formula nenhuma

    10%  nada mais é que 1,1 ( o famoso 100% + 10%)

     

    258,5 / 1,1 = 235

  • Temos:

    M = C x (1 + j)

    258,50 = C x (1 + 10%)

    258,50 = C x 1,10

    C = 235 reais

    Obs.: veja que você poderia usar juros simples ou compostos, pois estamos trabalhando com t = 1 período.

    Resposta: C


ID
1090912
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O número de maneiras diferentes de se colocar as letras da sigla CONDER em fila, de modo que a fila comece por uma vogal, é

Alternativas
Comentários
  • Esta questão escamoteou minha borracha.


    Pessoal, isso foi o que eu achei; claro que tiver errado, por gentileza, me avisem.


    Os traços correspondem as filas


    ___ 2 possibilidades de vogas

    ___ 2 possibilidades de vogais

    ___ 5

    ___4

    ___3

    ___1


    Letra A

  • Boa questão: 

    Permutação

    2 x 5 x 4 x 3 x 2 x 1 = 240  letra "A"

  • Começando com a letra E 

    P5=5!  

    5.4.3.2.1=120

    Começando com a letra O

    p5=5!

    5.4.3.2.1=120

    120+120=240 

  • eu acertei essa questão , mas na minha cabeça eu a vi como arranjo


  • Sempre faço um desenho para ficar mais claro, facilita!


    Se não houvesse restrição, seria permutação de 6. Contudo, há restrição de uma vogal no início da palavra. Sendo assim, a

    letra não entra nos cálculos.


    Começando com a Letra E



    E _ _ _ _ _


    5! = 120 possibilidades


    O _ _ _ _ _


    5! = 120 possibilidades



    120 + 120 = 240 possibilidades

  • é uma questão de anagramas

    https://www.youtube.com/watch?v=nJl3G7-9mt8

    CONDER = 6! = 720

    Iniciando com vogal temos 2 possibilidades : 2!

    O_ _ _ _ _

    E_ _ _ _ _

    2! * 5! = 240
  • 2. 5 .4.3.2.1

    2 posibilidades de vogal, na primeira. Na segunda pode 5, pois 1 ja foi na primeira e vai tirando até a ultima letra 4 3 2 1

  • A maneira de resolver essa questao pode ser baseada na permutacao circular:

    Vocë fixa um elemento e fatora os demais, como temos dois elementos voce fixa um e depois fixa o outro.

     Fixa "O'' =  5!  =120

    Fixa o "E"= 5!=120       

     

    Soma 120(possibilidade de O vir primeiro)+120(possibilidade de E vir primeiro)=  240- Resposta é a Letra A

  • O comentário de Luciano Fracasso está correto, já o de JIVVAGO COSTA é necessário rever!

  • 2! * 5! = 240

  • O[ ][ ][ ][ ][ ] + E[ ][ ][ ][ ][ ]

    1!x5! = 120   + 1!x5! = 120 = 240

    LETRA A


ID
1090915
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Duas urnas contêm cinco bolas cada uma. Uma delas contém duas bolas brancas e três pretas e a outra contém três bolas brancas e duas pretas.

Retiram-se, aleatoriamente, uma bola de cada urna.

A probabilidade de uma das duas bolas retiradas ser branca e a outra ser preta é de

Alternativas
Comentários
  • Duas urnas contêm cinco bolas cada uma.

     Uma delas contém duas bolas brancas e três pretas

    e a outra contém três bolas brancas e duas pretas.

    Retiram-se, aleatoriamente, uma bola de cada urna.

    A probabilidade de uma das duas bolas retiradas ser branca e a outra ser preta é de

    2/5*2/5= 4/25

    3/5* 3/5=9/25

    =13/25


  • Como há duas urnas, então há duas situações distintas a ser analisado


    SITUAÇÃO UM: A retirada das bolas vai iniciar-se pela primeira Urna(2 brancas e 3 pretas)  , então temos:

    Primeira bola (de cor branca) retirado da primeira urna  E segunda bola ( de cor preta) retirado da segunda urna

     2 bolas brancas/ 5 bolas                            x                        2 bolas pretas/ 5 bolas

    = 4/25


    SITUAÇÃO DOIS: A retirada das bolas vai iniciar-se pela segunda Urna(3 brancas e 2 pretas) , então temos:

    Primeira bola (de cor branca) retirado da segunda urna  E segunda bola ( de cor preta) retirado da primeira urna

     3 bolas brancas/ 5 bolas                        x                        3 bolas pretas/ 5 bolas

    = 9/25


    Resultado final: Situação um OU situação dois = 4/ 25  +   9/25 = 13/25 (letra E)

  • Urna 1) 2 bolas brancas e 3 pretas

    Urna 2) 3 bolas pretas e 2 brancas

    A probabilidade de sair uma bola branca e uma preta seria:

    Bola branca (urna 1) e bola preta (urna 2)
    ...........2/5.............*........2/5..............=4/25

    ou

    Bola preta (urna 1) e bola branca (urna 2) 
    .......3/5...............*...........3/5.............=9/25

    Portanto, a probabilidade será:
    4/25 + 9/25 = 13/25


    Fonte: http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?t=351526

  • ev. ind. princ. aditivo e multiplicativo

  • GABARITO (E), faz-se calculando a probabilidade de sair 2 bolas da mesma cor

    urna 1 pra branca= 2/5; urna 2 pra branca=3/5, logo 6/25

    urna 1 pra preta=2/5, urna 2 preta 3/5, logo 6/25,

    soma-se 6/25 + 6/25= 12/25 isso pras bolas serem da mesma cor, pra ser de cor diferente então é 13/25

  • Espaço amostral é de 5 bolas em cada urna.

    URNA 1:  2 bolas brancas e 3 bolas pretas



    URNA 2: 3 bolas brancas e 2 bolas pretas


    A probabilidade de uma das duas bolas retiradas ser branca e a outra ser preta é de


    P1 = Tirar uma bola BRANCA da urna 1 e uma bola PRETA da urna 2

    2/5 * 2/5 = 4/25

    ou

    P2 = Tirar uma bola PRETA da urna 1 e uma BRANCA da urna 2

    3/5 * 3/5 = 9/25



    P = P1 + P2

    P = 4/25 + 9/25 

    P = 13/25
  • Não entendo a logica dessas retiradas. Alguém explica?

  • Emerson, espero que isso possa te ajudar a compreender.

    urna X: 2B e 3P

    urna Y: 3B e 2P

    O enunciado pede a probabilidade de, depois de retirar uma bola de cada urna, uma bola ser branca e a outra preta.

    Para uma bola ser branca e a outra preta, veja se você concorda comigo:

    1º caso: pode-se retirar uma branca da urna X e uma preta da urna Y

    OU

    2º caso: pode-se retirar uma preta da urna X e uma branca da urna Y

    Nesses dois casos, uma bola é branca e a outra é preta.

    Portanto, devemos somar as probabilidade de cada caso:

    1º caso: 2/5 (bolas brancas da X/total de bolas da X) * 2/5 (bolas pretas da Y/total de bolas da Y) = 4/25

    1º caso: 3/5 (bolas pretas da X/total de bolas da X) * 3/5 (bolas brancas da Y/total de bolas da Y) = 9/25

    4/25 + 9/25 = 13/25

    Às vezes, escrevendo na linha por aqui fica meio esquisito, mas espero que você consiga entender.

    Vamos na fé.

     

  • 2 BOLAS BRANCAS

    3 BOLAS PRETAS

    3 BOLAS BRANCAS

    2 BOLAS PRETAS

    P E B

    3/5 X 3/5 9/25

    OU

    B E P  

    2/5 X 2/5= 4/25

    (9/25)+(4/25)= 13

    13/25


ID
1090918
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um jogo de tabuleiro, há 80 peças das quais 35 são verdes e as demais são amarelas. As peças são todas triangulares ou quadrangulares. Entre as peças verdes, 17 são triangulares e, entre as peças amarelas, a quantidade de peças quadrangulares é o dobro da quantidade de peças triangulares.

A quantidade total de peças quadrangulares é

Alternativas
Comentários
  • Gaba E

    80 peças, sendo 35 verdes e 45 amarelas.

    das 35 verdes, temos 17 triangulares e 18 quadradas

    das 45 amarelas, faremos uma equação:
    Peças quadrangulares é o dobro das triangulares:
    2x+x=45 -> 3x=45 x= 15

    das 45 amarelas, temos 15 triangulares e 30 quadradas.

    Temos 48 quadradas ao total, sendo 18 das verdes e 30 das amarelas.

  • 35 Verdes: 17 triangulares > 18 retangulares



    45 Amarelas: retangulares é o dobro das triangulares, ou seja, 



    45/3 = 15 ( se é o dobro, tem-se 30 retangulares e 15 triangulares)



    Total de 48 peças retangulares.

  • Total = 80 peças

    35 Verdes = se 17 são triangulares, logo 18 são quadrangulares (35-17=18)

    45 Amarelas (80 total - 35 verdes =40 amarelas) = triangulares diz que é um certo número e as quadrangulares são o dobro. 
    Só pensar em um número, somado com seu dobro seja 45. 
    Logo = 15 são triangulares e 30 são quadrangulares (dobro de 15 é 30).
     Desta forma, 18 quadrangulares verdes + 30 quadrangulares amarelas = 48.
    gabarito : E - 48
  • 1º) 80 peças = 35 são verdes e as demais são amarelas. 

    Por isso, 45 são amarelas. 

    2º) Dessas 35 peças verdes e 45 peças amarelas, 17 das verdes são triangulares, certo? Assim, 18 verdes são quadrangulares.

    3º) Amarelas -> "a quantidade de peças quadrangulares é o dobro da quantidade de peças triangulares", a partir dessa afirmativa pensei o seguinte: 15 são triangulares e dobro, 30, são quadrangulares. 30 + 15 = 45. 

    Por fim, 30 + 18 = 48. 

    Gabarito: e



  • A melhor forma de resolver esse tipo de questão é pela tabela de quantidades, separando cores e tipos.

    Vamos na fé.

  • Alguém poderia resolver na forma de conjuntos??? Sei que é pela tabela de qtdes, mas queria ver na forma de conjuntos

  • Peças Triangulares: T | Peças Quadrangulares: Q | Peças Verdes: v | Peças Amarelas: a

                 Tv = 17 

                /  

       35 VERDES -- Qv = 18

      /

    80 PEÇAS

      \

       45 AMARELAS -- Ta = 15

                 \  

                   Qa = 30 

    Qv + Qa = 18 +30 = 48

    LETRA E


ID
1090921
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a sequência infinita de pontos no plano cartesiano
(0,0), (0,1), (2,1), (2,-2), (-2,-2), (-2,3), (4,3), (4,-4),(-4,-4),(-4,5), ...
obtida a partir da origem e obedecendo sempre o seguinte padrão de movimentos: uma unidade no sentido norte, duas unidades no sentido leste, três unidades no sentido sul, quatro unidades no sentido oeste, cinco unidades no sentido norte, e assim sucessivamente aumentando uma unidade em cada deslocamento e girando no sentido horário (norte, leste, sul, oeste, norte, ...).

O 2013° ponto dessa sequência é

Alternativas
Comentários
  • (0,0) --> 4 movimentos --> (-2,-2) --> 4 movimentos --> (-4,-4) --> 4 movimentos --> (-6,-6) --> 4 movimentos --> (-8,-8) --> ...

    Ou seja, em termos de posição dos pares, temos a correspondência:

    (0,0) --- primeiro par [1]
    (-2-2) --- quinto par [5]
    (-4,-4) --- nono par [9]
    (-6,-6) --- decimo terceiro par [13]
    .
    .
    .

    Precisamos verificar se o numero 2013 faz parte da sequencia 1, 5, 9, 13, ...:

    2013 = 1 + 4*(n - 1)
    n = 504

    Como n é inteiro, conclui-se que faz parte.

    Portanto, o 2013º ponto da sequência é da forma (m,m), sendo m o 504º termos da sequência 0, -2, -4, -6, -8..., que é:

    m = 0 + (-2)*(504 -1)
    m = -1006

    Portanto, o o 2013º ponto é (-1006, -1006).

  • é uma sequência de 4 números: (0,0), (0,1), (2,1), (2,-2) > a partir daqui a sequência se repete. Desta forma temos 4 PAs dentros desta sequência. Assim:

    2013/4= 503 (resto 1). Temos o ciclo repetido 503 vezes, como o reto é 1, queremos saber o valor da PA de oeste, já sabemos que os números são iguais, então dá para descartar as opções a ,c, d .

    A razão (r) é igual a -2 em ambos os lados. Pois a sequência oeste é: (0,0), (-2,-2), (-4,-4),...-2-0=0
    Para sabermos qual o 504º da sequência do oeste. Temos:an=a1+ (n-1)*ra504=0+(504-1)*-2a504=503* -2a504= - 1006
  • Apenas precisa descobrir onde estará o ponto 2013 no plano cartesiano sabendo que há 4 posições. Descobre-se que ambos valores serão negativos e teremos nossa resposta.

  • O jeito mais rápido e fácil é o modo como o Felipe Franca fez.

  • Cada sequência tem 2 algarismos.: (0,0), (0,1)....

    Sendo assim, basta dividir 2013/2 = 1006

  • questão importante, é uma questão de sequência lógica, fácil com aparência de difícil

  • Gente da para "fazer" facilmente só olhando os sinais

    Se você montar essa tabela aqui:

    Norte: 1

    Leste: 2

    Sul: 3

    Oeste:4

    Você percebe que sempre o sul/oeste vão ser maiores que o norte/leste. E eles andam no sentido negativo do plano cartesiano.

    Só com isso, vc mata que os valores de x e y são negativos.

    Único item com tudo negativo é a B.


ID
1090924
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma pesquisa de mercado para o lançamento de uma nova marca de sucos, setenta pessoas foram entrevistadas e deviam responder se gostavam dos sabores graviola e açaí. Trinta pessoas responderam que gostavam do sabor graviola e cinquenta pessoas responderam que gostavam do sabor açaí.

Sobre as setenta pessoas entrevistadas, é correto concluir que

Alternativas
Comentários
  • Alguém me explica o gabarito dessa questão!


  • Concurseiro do senhor, eu também estou surpresa com esse gabarito.


    Uma vez que 70 pessoas foram entrevistadas. 


    30 (Graviola)

    50 (açaí). 


    Bem, somando os valores totalizam 80.


    70 - 50 = 20

    70 - 30 = 40


    70  - 60 (pessoas que gostam dos dois) = 10


    Amigos, baita dúvida, se puderem ajudar... Serei eternamente agradecida.


    Abraços.

    Força.

  • Pelo que pude entender, depois que também errei a questão é que:

    Entre as 50 pessoas que gostam de açaí - 30 também gostam de graviola.
    Então fica:
    - 30 pessoas gostam dos dois sabores
    - 20 pessoas gostam de apenas açaí
    - 30 pessoas gostam de graviola
    - 20 não gostam de nenhuma ou não responderam 
    Em nenhum momento no texto fala que é apenas um sabor. Maldade de leitura de texto!!!!
  • Analisa o diagrama supondo que: 30 gostam de graviola e açai. Com isso fecha o nr da graviola.

    então para fechar os 50 que gostam de açaí faltam só 20. Portanto precisa-se apenas de 50 pessoas que gostam das frutas para concluir que 30 graviola e 50 açaí. Então no máximo 20 não precisam gostar de nenhuma... ficam de fora...

  • Pessoal, o raciocínio é o seguinte:


    O maior número possível de pessoas que não gostam de nenhum dos sabores é a situação em que todos que gostam de graviola também gostam de açaí, ou seja, os que gostam de graviola são subconjunto dos que gostam de açaí.


    Neste caso: 50 gostam de açaí e, pela nossa suposição, desses 50, 30 também gostam de graviola. Como o universo da pesquisa foi 70 pessoas, o máximo de pessoas que não gostam de açaí ou graviola é 20.


    Para confirmarmos, basta arbitrarmos um número maior que 20. Por exemplo (vamos usar 25): se 50 pessoas já responderam que gostam de açaí e eu supor que 25 não gostam de nenhum sabor, o universo pesquisado teria que ser, no mínimo, 75 pessoas - visto que não existe intersecção entre esses dois conjuntos (gostar de açaí e não gostar de nenhum sabor).

  • Resolvi da seguinte forma: qual o maior número de pessoas que podem gostar de açaí e graviola? O maior número é 30, pois assim colocaríamos graviola dentro de açaí (conjunto também é imagem né? então a maior - no sentido de tamanho mesmo - interseção é um grupo dentro do outro). Com isso, já eliminamos as letras "c", "d", e "e" e, por consequência, nos damos conta de que vinte pessoas, no máximo não gostam dos dois. Isso porque se eu aumentar o espaço de pessoas que não gostam de açaí e gostam de graviola, eu terei que, necessariamente diminuir o  espaço de pessoas que não gostam de nenhum dos dois.

  • Gijuizzzzzzzzzzzzz amado, essas bancas veem que todas as bancas cobram diagrama de venn dai querem cobrar também, só que não tem capacidade de criar questões válidas, corretas. Essa questão pela lógica pela técnica do diagrama de venn também poderia ser correta a letra C, resolvendo de acordo com o básico de conhecimento em relação a diagramas lógicos. Pois bem a questão informa que 70 foram entrevistados, 30 gostam do sabor de graviola e 50 de açaí. Como o valor total é 70. A quantidade de 30 + 50 = 80 logo a diferença é de 10 que é a interseção dos que gostam de açaí e graviola. Exatamente a letra C gostam dos dois sabores.


  • Concurseira Estudando , vc cometeu um erro. Há vários diagramas possíveis, para as informações dadas. Vou me ater aos q aparecem 10, 20 e 30 q são mencionados nas opções. Desses, somente um possui resposta, com as opções fornecidas. Vou te colocar os dados, monte os respectivos diagramas e vc entenderá a questão.

    1º Pessoas q gostam de:                                                               
    só graviola = 20                                                                                            
    só açaí = 40                                                                                                        
    interseção: gostam de graviola E açaí = 10       
    não gostam de nenhum dos dois = 0               

    2º pessoas q gostam de:
    só graviola = 10
    só açaí = 30
    interseção: gostam de graviola E açaí = 20
    não gostam de nenhum dos dois = 10

    3º pessoas q gostam de:
    só graviola = 0
    só açaí = 20
    interseção: gostam de graviola E açaí = 30 (aqui na verdade há uma relação de inclusão, graviola é um subconjunto de açaí).
    não gostam de nenhum dos dois = 20

    Se vc montou os diagramas de forma correta é só analisar as opções... a única q atende e resolve o problema é a letra A.
    Espero ter ajudado.
  • Concurseira Estudando, analise esse fato: imagina que o conjunto A seja do pessoal que gosta de graviola e o conjunto B do pessoal que gosta de Açaí... e se o conjunto A estivesse contido no conjunto B (todos que gostam de graviola gostassem também de Açaí) então a letra C cai por terra ok? Pegando esse gancho a união do conjunto A com o conjunto B teriam as 50 pessoas, restando no máximo 20 pessoas que não gostariam de nenhum dos dois sucos, logo a resposta correta é a Letra A.

  • O que eu entendi para chegar na letra A: é que em NENHUM momento do texto ele diz que um grupo de pessoa diz que GOSTA DOS DOIS SABORES... Nós que deduzimos isso, porque fomos pelo raciocínio básico! 
    ou seja, 
    do total de 70 pessoas entrevistadas 50 gostam, de pelo menos um tipo de suco! Dentro dessas 50 pessoas, 30 gostam dos dois tipos. Sobram então 20 pessoas que não gostam de nenhum deles!

    Conta:

    (Açaí + Graviola) 50 + 20 (não gostam de nenhum sabor) = 70 entrevistado!

  • Que loucura essa questão -_-

  • De acordo com o enunciado, não existe nenhuma intercepção entre os dois grupos, mas isso não significa que dos 50 entrevistados que gostam de Açaí, não gostam de graviola. Uma vez que ao fazermos a soma de 50 + 30 = 80, ou seja, obrigatoriamente tem que existir um público que goste dos dois ao mesmo tempo. Fazendo o diagrama de Venn adequado:


    Logo, no máximo vinte não gostam de graviola nem de açaí. Resposta correta letra A.








  • Não entendi essa questão :/, queria entender a lógica de ser a A.

  • Gente, essa questão é muito simples. Se 50 pessoas gostam de açai e 30 gostam de graviola, o máximo que pode ter de interseção entre açai e graviola é 30. Nesse caso,fica 30 açai E graviola, e 20 só açai (50-30), totalizando 50. Como são 70 pessoas entrevistadas, o máximo de pessoas que podem não gostar de nenhum dos dois é 20 (70 - 50). Acho que ficou confuso, mas com essas informações façam os conjuntos pra ficar mais claro.

  • Gostam de ambos os sucos: x ; Só gostam de graviola: 30 - x ; Só gostam de açaí: 50 - x ; Não gostam de nenhum: y ; Total: 70.

    Como as quantidades de elementos dos conjuntos não podem ser negativas, então x>=0, 30-x>=0, 50-x>=0 e y>=0. Assim, percebe-se que 0<=x<=30 e y>=0.

    Além disso, analisando os conjuntos, temos que x + (30-x) + (50-x) + y = 70. Resumindo a equação, y = x - 10.

    Substituindo os limites de x na equação (0 e 30), temos que y estaria entre -10 (x=0) e 20 (x=30). Como y>=0, o ponto x=0 e y=-10 não é válido. Substituindo y=0 na equação, conclui-se que o limite mínimo de x seria 10. Caso a explicação utilizando as equações não tenha sido suficiente, traçar o gráfico da equação y = x - 10 e analisar o comportamento da função.

    Assim, a única alternativa que se enquadra nas condições (10 a 30 pessoas gostam de ambos e 0 a 20 pessoas não gostam de nenhum) é a letra A.

  • Analisando de um jeito bem simples...

    30 gostam de graviola                                                               

    50 gostam de acaí                                                      .

    Supondo que todas as 30 pessoas que gostaram de Graviola também gostaram de Acaí, neste caso soh restaria 20 pessoas que gostaram exclusivamente do Acaí(pois o exercício fala que 50 gostaram de Acaí).

    .

    Sendo assim totalizaria pelo menos 50 pessoas que gostaram de pelo menos uma das frutas ou seja no máximo 20 pessoas não gostaram de nenhuma.

  • E porque não se usa a intercessão normal? Nada haver essa questão.

  • Eu achei a alternativa C, porem vi 16 comentários na questão, ai já maldei a questão e fiz de novo, e realmente é letra A pela explicação da colega raquel, mas sem sombra de duvidas, na prova eu erraria. ¬¬

  • Essa questão só parece ser bunitinha.. quando na verdade é o cao ! Aff

  • Eu ERREI. Mas, analisando a questão, será necessário estabelecer um PARÂMETRO para não incorrermos mais neste tipo de erro a partir de agora.
    Vamos daqui para frente entender que: se o enunciado NÃO INDICAR INTERSEÇÃO, então entenderemos que seja uma UNIÃO, quando teremos que um menor conjunto(G) estará contido dentro do maior conjunto(A), ou seja, TODO G é A.
    Colocando os valores nesta ordem de prioridade:


    G = 30
    SOMENTE A=20 ***** Com isto deixando o total de A = 50

    Conjunto dos que não gostam nem de Açaí e nem de Graviola = 20. Este valor fica fora do diagrama.


    TOTAL DE ENTREVISTADOS = SOMENTE A + G + Entrevistados que não gostam dos nem de Açaí e nem de Graviola = 70

    TOTAL DE ENTREVISTADOS = 20 + 30 + 20 = 70


  • Rapaaz que loucura essa questão!! Eu seguir a lógica dos oitenta entrevistados mas depois é a A a correta?? La ele ...

  • Achei a explicação num vídeo no youtube:  https://www.youtube.com/watch?v=ab5xioA0_0s

  • Entrevistados = 70


    Gostam de graviola = 30

    Gostam de açaí = 50

    70 - 30 = 40

    70 - 50 = 20

    40+20 = 60

    Gostam de graviola ou açaí = 80

    80 - 60 = 20

    Letra (A) 
  • O enunciado tem que falar ou isso, ou aquilo, ou os dois.

    Se não falar é por que não existe nenhuma intercepção entre os grupos.

  • Questão EXTREMAMENTE mal formulada.

  • Explicação passo a passo com o Cid Moreira:

    https://www.youtube.com/watch?v=ab5xioA0_0s

  • FGV né gente......é assim......precisamos ir além para resolver as questões da banca! E, realmente, está correto o raciocínio proposto.

  • A questão não está mal formulada. Ela apenas exige um raciocínio não muito usual para esse tipo de questão.
    Temos que a soma dos que gostam de graviola (30) e dos que gostam de açaí (50), que é 80, ultrapassa o número de entrevistados (70). Logo, CERTAMENTE, existe um conjunto intersecção. Chamemos ele de x. O valor mínimo de x é 10, pois então 20 gostarão apenas de graviola, 40 gostarão apenas de açaí e 10 gostarão dos dois sabores, dando a soma o valor exato de entrevistados (70). Percebe agora que, caso x fosse 11, haveria 1 pessoa que não gostaria de nenhum dos dois sabores. O mesmo raciocínio pode ser feito de 12 para 2, 13 para 3, 14 para 4,... Em determinado momento, o x chega ao seu valor máximo, que é 30. Por quê? Por que a intersecção de graviola com açaí jamais poderá ser maior do que o próprio conjunto graviola (no máximo pode ser igual). Assim, se x for igual a 30, o número de pessoas que não gostam de nenhum sabor será 20. GABARITO: A 

  • Li todos os comentários e não entendi. Daí eu vi o vídeo e entendi. Vejam o vídeo no youtube. https://www.youtube.com/watch?v=ab5xioA0_0s
  • é o tipo de questão que temos que fazer analisando as opções disponíveis no enunciado.

    considerando: açai = A e graviola = G


    como 30+50 = 80 > 70, certamente existe um número de pessoas que responderam gostar de A e de G (intersecção)


    mínimo de pessoas que não gostam de A e nem de G = 0 (posso considerar que todas gostam de alguma fruta)

    nº mínimo de pessoas que  gostam de A e de G = 10 

    sendo: B a intersecção de G e A,   Z+B+C = 70

    B+C = 30 pessoas gostam G

    Z+B= 50 pessoas gostam de A

    substituindo  eu chego aos seguintes resultados: B = 10; Z= 40, C= 20, D (pessoas que não gostam de nenhuma)= 0

    máximo de pessoas que não gostam de A e nem de G = 20 (se eu considerar que todos que comem graviola também comem açai, eu fico com 30 na intersecção, 20 que comem apenas açai (50-30=20), e me sobram 20 (70-50=20)

    máximo de pessoas que gostam de A e  de G = 30 (pois as pessoas que responderam gostar de G são 30)





  • A ideia é considerar os máximos e mínimos que os conjuntos podem obter.

    Na leta A- realmente o máximo é 20, podemos ver isso se considerarmos o caso em que G é subconjunto de A, assim veremos que apenas 50 pessoas gostam de pelo menos um sabor, ou seja, das 70 eu terei no maximo 20 que não gosta de nenhum. Ainda nesse ponto de vista, dá pra perceber que o numero máximo de pessoas que gostam das duas frutas é 30, pois G é subconjunto de A e G tem 30 elementos o que quer dizer que a intesecção de A com G é igual ao conjunto G. Isso torna a alternativa C Incorreta. Se no maximo 30 gostam dos dois sabores, então o caso em que no mínimo 30 gostam dos dois sabores(Letra D) não existe, Mais especificamente o minimo seria 5.  na letra E entende-se de mesmo modo que a letra C. 

    A letra B Está Errada pois o valor mínimo seria 0. para entender isso basta considerar o caso em que a intersecção é 10. vc verá que todos os entrevistados gostam de pelo menos um sabor.

  • Algúem que assistiu o vídeo do youtube  ( https://www.youtube.com/watch?v=ab5xioA0_0s),

    o prof. mostrou 2 formas possíveis de resolver a questão, então, parece que a questão tem 2 gabaritos. Se houver intersecção, 10 pessoas gostam dos 2, (letra c); se um conjunto for subconjunto de outro, então 20 pessoas não gostam de nenhum, (letra a). 


    Alguém poderia me esclarecer por que a letra a está mais correta que a letra c?

  • bom dia 

    a " dica " ( pelo que entendi ) é : 

    SE NÃO AFIRMAR QUE HÁ AMBOS ( GOSTO DE A E B ) É QUESTÃO DO TIPO - TODO A É B . QUE PODE TER ' SOBRA ' . o NEM A E NEM B .
  • Juliana,  o máximo que pode gostar dos 2 sabores é 30. Conjunto Graviola contido no conjunto açaí

  • Olhem a resolução desse professor: https://acasadasquestoes.com.br/simulados/resolver/q39133/teoria-dos-conjuntos-3-matematica-basica-1#.VuwsttIrLIU

  • TOTAL ~~> 70

    AÇAÍ ~~> 50

    GRAVIOLA ~~-> 30

    Perceba que, como a soma de graviola e de açaí ultrapassou 70, é porque necessariamente exitem algumas pessoas que gostam dos dois sabores.

    Mas a grande  reflexão que a questão exige: Também podem existir pessoas que não gostam de nenhum dos sabores!

     

    Então a situação fica estruturada desta maneira:

    X : Gostam dos dois sabores

    50 : Gostam de Açaí. Então 50 - X : Gostam SÓ de açaí.

    30 : Gostam de Graviola. Então 30 - X : Gostam SÓ de graviola

    Y :  Pessoas (se existirem) que NÃO gostam de nenhum dos sabores.

     

    Somando tudo, tem que bater com o universo da amostra: 70:

    X + (30 - X) + (50 - X) + Y = 70

    80 - X + Y = 70

    X = 10 + Y

     

    Agora perceba também que são exatamente, como disse o enunciado, 30 pessoas que gostam de graviola. Ora  se trinta gostam de graviola, independentemente de gostar só dela ou dela e do açaí também, então não tem como que 31 pessoas gostem dos dois, pois aí passaria dos trinta!

    Também sabemos que 10 + Y = X. Ora, como X não pode ser mais de 30, temos a seguinte inequação:

    10 + Y < = 30 (lê-se dez x mais y menor ou igual a 30)

    Y < = 20

     

    Pronto, Y pode ser no menor ou igual a 20, ou seja, máximo 20! Se Y for maior que 20, então X será maior que 30. Já que X não pode ser maior que trinta então está correta a letra A.

     

    Espero ter ajudado.

  • O que adianta o professor comentar a questão apenas escrevendo? Pra quem não entende, não adianta escrever, escrever.. Matéria como essas devem ser explicadas com vídeos!

    Fica a dica Qc!

  • Acredito que as palavras-chaves dessa questão são MÁXIMO e MÍNIMO que estão presentes nas alternativas, quando se pretende analisar o máximo e o mínimo deve se utilizar essa metodologia "Diagrama de Venn aninhado", porque através dela vc poderá concluir o valor máximo de um conjunto e inferir o valor que não pode ser mínimo. Portanto, não acho que ela seja mal formulada.

  • Gente, essa questão não tem mistério.

    Não podemos afirmar que no máximo 10 gostam dos 2 sabores, já que ele diz que 30 gostam de graviola e 50 de açai, então o máximo de pessoas que gostam dos 2 sabores são 30, pois em nenhum momento o texto afima que as pessoas só gostam de graviola, ou só de açai, podem muito bem gostar dos 2.

  • Excelente resolução Timóteo Sampaio

     

  • O choro é livre, a questão é boa. Como  50 + 30 > 70, é óbvio que tem intersecção. A banca não é obrigada a afirmar isso.

    Pensem comigo: NO MÁXIMO 30 pessoas gostam de  GRAVIOLA E AÇAI. Nesse caso nenhuma pessoa gosta só de graviola, 20 só AÇAI e 20 NENHUM DOS SABORES.

    Desenhando fica mais claro.

     

  • Vejam o comentário do Márcio Bueno - Li todos os comentários e não entendi. Daí eu vi o vídeo e entendi. Vejam o vídeo no youtube.https://www.youtube.com/watch?v=ab5xioA0_0s

    Só consegui entender com a explicação do vídeo.

    Bons estudos!!!

  • O segredo desse tipo de questão é não confundir com as questões tradicionais de Conjuntos (diagrama de venn).

    Nas questões tradicionais de Conjuntos (diagrama de venn), o enunciado diz que todos gostam de alguma coisa ou então diz a quantidade de pessoas que não gostam de nenhuma das duas coisas. Se nesta questão ele falasse isso, a resposta seria letra c) (no máximo) EXATAMENTE dez gostam dos dois sabores.


    Mas, a questão não fala nada sobre os que não gostam de nenhum dos dois. Então temos que verificar as possibilidades de máximo e mínimo !!!!!!!!!!!!!


    Ou seja, tem que analisar os conjuntos disjuntos (sem interseção) E também quando um está completamente dentro do outro (um contido no outro)!!!!!


    Obs: No caso desta questão, repare que é impossível o conjunto ficar disjunto (sem interseção), pois necessariamente teremos que ter uma interseção de no MÍNIMO 10 (80-70) !!!!!!!!!!!

  • Li todos os comentários dessa questão - inclusive, bem elaborada -, muitos deles equivocados, mas todos plausíveis, já que não é uma questão tão usual (demorei entendê-la também). É necessário inferirmos dados do enunciado e "testar" possibilidades, incluindo aí o máximo e mínimo de interseção. Não irei adentrar na resolução, uma vez que Gabriel Prola e Timoteo Sampaio fizeram isso com muita exatidão. Deixarei o link de um problema semelhante a esse, com um nível ainda maior, para que nos acostumemos:

    https://www.youtube.com/watch?v=PGYDViDqoCc

  • Essa questão cobra um conhecimento a mais do que um simples diagrama de Ven, pois ele fala em máximo e mínimo, além de ele não informar quantos não gostam de nenhum dos dois sabores.

    A alternativa C que causou maior confusão está errada.

    Perceba que a intersecção pode ser 30, fazendo dessa forma que a área das pessoas que afirmaram gostar APENAS de graviola, seja zero.

    As pessoas que passaram são normais como todos nós! Não desistam, um dia chegaremos lá também!

  • A vida não tá fácil pra ninguém kkkkk coitado dos jornalistas

  • Esta questão é simples quando ele dá o valor de 80 e depois dá o valor total de 70 notamos que o 80 não é proporcional, mas é ele que vai dar a resposta, foi isso que a banca quis nós dizer então é só focar no 70 vamos lá.

    30 graviola

    50 açaí

    então focando no 70 pegamos o valor maior que é o açaí 50 menos o valor da graviola 30:

    50 - 30 = 20

    é só logica.

  • Paula BI, também cheguei a alternativa "C" com o raciocínio básico de diagramas. Só que a questão vai um pouco mais além de conhecimento básico em diagramas de Venn. Envolve raciocínio lógico e matemático. Também recomendo o vídeo https://www.youtube.com/watch?v=ab5xioA0_0s, como também foi recomendado por outros colegas aqui.

  • Aíííí pai, que essa na prova é uma casca de banana linda


ID
1090927
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Juliano e Mário começaram recentemente suas coleções de selos. Se Juliano der 11 de seus selos para Mário, a quantidade de selos de Mário passará a ser o triplo da quantidade de selos de Juliano. Por outro lado, se Mário der 14 de seus selos para Juliano, a quantidade de selos de Juliano passará a ser o dobro da quantidade de selos de Mário.

Juliano e Mário têm juntos

Alternativas
Comentários
  • Questão sapeca:


    Resolução (ou quase):


    1) 11 x 3  = 33 

    2) 14 x 2 = 28 


    Alguém encontrou resposta?


  • 1)  M+11=3(J-11) 

           Isolando M, temos  >> M=3(J-11)-11

    2)  J+14=2(M-14)

    Substituindo M na segunda equação temos:

    J+14=2{[3(J-11)-11]-14}

    Resolvendo temos que J=26

    Substituindo J por 26 na primeira equação temos que M=34.

    M+J=34+26=60 (letra c)

  • Alternativa correta "c". ( 60 selos). 

    Juliano tem 26 selos e Mario 34. 

    Resolvendo para chegar nesse resultado:
    Se Juliano der 11 selos, então ficará com 15 (26-11=15) e Mario com 45 (34 + 11= 45). E 45 é o triplo de 15.(15 x 3 = 45). 

    Se Mario der 14 selos,então ficará com 20 (34 - 14=20).Por outro lado Juliano ficará com 40 (26 + 14 = 40). E 40 é o dobro dos selos de Mário. 

    https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20141027082733AApyaJJ


ID
1090930
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A negação lógica da sentença "Se como demais e não faço exercícios físicos então engordo" é

Alternativas
Comentários
  • Não entendi?

    a) F ^ F -> F, será V

    b) V ^ V -> F, será F, por acaso esta não seria uma negação também?

    c) V ^ V ^ F, negação 

    Se puderem me enviar uma resposta?


    Obrigado!

  • Para quem estiver precisando de umas aulinhas, recomendo o vídeo desse cara do link a baixo. O nome dele é M Jailton.

    .


    https://www.youtube.com/watch?v=ixc5sD_gzCE

  • Primeiramente teremos que converter a frase para símbolos:

    Se como demais e não faço exercícios físicos então engordo

    (A ^ B) --> C

    A frase desejada é a negação lógica desta sentença. Portanto:

    ¬ ( (A ^ B) --> C)

    Dentro do parênteses, podemos aplicar a regra de substituição intitulada implicação material, convertendo a implicação entre A, B e C em ou:

    ¬ ( ¬ (A ^ B) v C)

    Finalmente, podemos aplicar o De Morgan, retirando a negação principal:

    (A ^ B) ^ ¬ C

    Assim podemos afirmar que: 

    c) Como demais e não faço exercícios físicos e não engordo.

  • pessoal, por que não é a letra "E"?

    É caso da regra da distributiva, não é?

    ~[(Co^~Ex) ---: ~Eng]

    ~Co V Ex ^ ~ Eng

    NO MEU GAB DEU LETRA "E".


  • @Aldo

    "Se como demais e não faço exercícios físicos então engordo"
    pode ser traduzido por:
    p: como demias
    q: nao faco exec
    r: engordo

    (p e q) -> r

    como a negacao de se.. entao.. fica: P ^  ¬Q

    logo a negação da preposição em questão fica:

    (P e Q)  ^ ¬R

  • Augusto webd,

    Eu acertei a questão. Fiz como você disse, a minha duvida no item foi se eu alteraria a proposição entre parênteses também, entende? Se eu sairia da conjunção para a disjunção aplicando a lei de Morgan e faria a condicional depois. 

    Neste caso eu tenho que manter a proposição entre parênteses e realizar apenas a alteração do conectivo principal? Abs,

  • Errei por falta de atenção do enunciado.... em vez de procurar  a negação fui procurar a equivalencia por está fazendo uma sequencia de questoes de equivalencia. Temos que ter muita atençao nos detalhes.

  • p = como de mais

    q = faço exercícios

    r = engordo

    (p  ^ ~p) ---> r

    ~((p ^ ~p) ---> r)

    (p ^ ~p)  ^ ~r

    "Como demais e não faço exercícios físicos e não engordo."

    resposta: C




  • Sabemos que a proposição "Se como demais e não faço exercícios físicos então engordo" é uma condicional, separando-a:

    A = como demais e não faço exercícios físicos

    B = engordo

    A negação da condicional se dá da seguinte maneira, mantemos a primeira e negamos a segunda, ou seja, aplicamos a regra do MANE:

    A à B ßà ~(A à B) = A ^ ~B = Como demais e não faço exercícios e não engordo.

    Letra C.

  • Alguém pode me explicar o porquê de não ser a letra E? Ou melhor, o porquê de não se transformar a parte inicial da frase: como demais e não faço exercícios para ---> não como demais ou faço exercícios..?

  • Gabriel Rosso, 

    O "Se..., então" tem prioridade. Para negar o "se..., então", devemos excluir o SE, repetir a primeira parte e negar a segunda parte. 

  • pessoal explicou, mas eu não consegui entender a parte que deveria ser trocada pelo (ou) e não foi.

    para mim seria assim: Não como demais ou faço exercício e engordo.
  • se... então... São conectivos! Assim como (e, ou, ou...ou..., se e somente se). Então quando se faz uma negação não são usados novamente.


    a negação de uma condicional:

    1° - repete a 1° proposição

    2° - nega-se a 2° proposição

    3° - usa-se o concectivo ``E´´


    Pergunta: "Se como demais e não faço exercícios físicos então engordo"                           (Não se usa os conectivos)

                                  1° Proposeição                                            2°Proposição



    Resposta: "Como demais e não faço exercícios físicos e não engordo."

                       1°Proposição (repetida, sem conectivo)            2°Proposição negada

  • Em 2013 a FGV tava meio sem criatividade...ver questão Q417146

  • Pessoal, 

    na questão, primeiramente, deve-se levar em conta que o conectivo usado é o "Se... então". 

    Depois disso, dividimos a frase em duas partes (que podemos chamar de p e q, respectivamente), ficando assim:


    Primeira parte (p): Se como demais e não faço exercícios físicos

    Segunda parte (q): então engordo.


    Por fim, a negação do conectivo Condicional:

    ~(p -> q)  <=>  (p ^ ~q)        O famoso MANÉ (MAntém a primeira E NEga a segunda) resultando em:


    Como demais e não faço exercícios físicos E não engordo.


    Espero ter ajudado. Bons estudos!

  • É bem a quinta questão da FGV que resolvo cobrando negação de condicional. Não esqueçam: MANTÉM A 1º E (^) NEGA A SEGUNDA.

  • CARACA, ESTOU CONFUNDINDO NEGAÇÃO E EQUIVALÊNCIA TODA HORA...

  • "Se como demais e não faço exercícios / então engordo."

                        

    1) Troca o "se...então" por "e"

    2) Mantém a primeira -> como demais e não faço exercícios

    3) Nega a segunda -> não engordo


    Como demais e não faço exercícios e não engordo.



  • Há basicamente 2 possíveis respostas para a solicitação de negação do exercício, sendo que a prova cede 1 dessas alternativas, letra (C). Vamos lá...

    Assumimos que: p = como de mais; q = faço exercícios; r = engordo. Logo, na questão temos a seguinte conjuntura: (p ^ ~q) -> r


    1° (mais convencional): ~((p ^ ~q) -> r) temos então: (~p v q)  -> r . NÃO EXISTE ESSA OPÇÃO NA PROVA. 


    2° : ~((p ^ ~q) -> r) temos então: (p ^ ~q)  -> ~r   "Como demais e não faço exercícios físicos e não engordo" resposta: C

  • Negação Lógica da Sentença:

    Se como bem e não faço exercícios físicos então engordo

    p = Como bem e não faço exercícios físicos

    q = engordo

    Fazendo equivalência do Se ...Então:

    p => q  ó ~p v q

    Negação da equivalência:

    ~( p => q)  ó ~(~p v q )

      ó ~(~p) ^ (~q )

      ó p ^ (~q )

    Como bem e não faço exercícios físicos e não engordo – letra c

    Sempre em frente!

  • Na Negação do Condicional, usa-se o bizu do MARIDO PEGADOR: Mantém a 1ª Nega a 2ª

    Como demais e não faço exercícios ( mantém a 1ª) E NÃO ENGORDO ( Nega a 2ª)..

    GABA C

  • A famosa regra do marido traido não muito didática, porém funcional: Mantenho a 1ª E nego a segunda até a morte.

  • na negação composta, quando o conectivo é o "se, então" (chamado de condicional e tem como símbolo a seta para a direita ->), tem que trocar o conectivo "e" (chamado de disjunção e tem como símbolo o circunflexo ^ ) e negar o final da frase.

    Se como demais e não faço exercícios físicos então engordo (tira o se, então) 

    Como demais e não faço exercícios físicos e não engordo (nega a segunda frase) 

    Regra do marido traidor - mantém a primeira e nega a segunda (machismo do caraleo isso) 

    Obs. o primeiro "e" não é um conectivo. 

     

  • Pow mas esse E aí também é muita sacanagem né? Como perceber que isso é parte do substantivo e não um conectivo... Questão 99% lógica mas 1% é português!
  • Parem de pensar em Português. Esqueçam advérbios, artigos ou qualquer outra coisa relativa a Português! Se insistirem nisso, vão errar sempre.

    A negação de p-->q é mantém a primeira e nega a segunda. Ou seja: p ^~q

  • NEGAÇÃO DO SE, ENTÃO - REGRA DO MANE: MANTÉM A PRIMEIRA E NEGA A SEGUNDA

  • Por que a b está errada ?

  • Bárbara, a preposição "SE" em uma negação não pode se repetir.

  • Alguém sabe me dizer como faz para sabe se esse "e" de (como demais e não faço exercícios físicos) é um conectivo ou uma conjunção?

  • Oi pessoal! Tudo bem com vocês!?

    Caso você goste do meu conteúdo, se inscreve no meu canal, ativa o sininho e indica para os amigos. O link está abaixo. No mesmo, consta a resolução dessa questão da banca FGV.

    https://youtu.be/zIYNUu2t_zE


ID
1090933
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A expressão "Organizações Não Governamentais" (ONGs) foi formulada pela primeira vez no Art. 71 da Carta Constitucional da ONU, em 1945. No Brasil, as ONGs ampliaram sua atuação nas últimas décadas do século XX.

Sobre os agentes, os fins e o setor social ao qual pertencem as ONGs, analise as afirmativas a seguir.

I. São entidades privadas que perseguem fins públicos como a defesa de direitos humanos, do meio ambiente e de políticas sociais. Pertencem ao Terceiro Setor,

II. São autarquias e sociedades de economia mista comprometidas com a eliminação de situações de exclusão e desigualdade. Compõem o Primeiro Setor.

III. São associações de voluntários que atuam em entidades privadas, com projetos voltados para defesa de causas humanitárias ou de seus membros. Fazem parte do Segundo Setor

Assinale:

Alternativas

ID
1090936
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Os erros gramaticais, em letreiros, cartazes e diálogos de telenovelas, têm provocado uma polêmica sobre se existe certo e errado em relação ao uso da língua.

A esse respeito, leia a posição de dois intelectuais brasileiros:

"Os critérios que decidem se é certo ou errado empregar uma construção derivam do campo em que se está e do gênero [textual], e não de um manual que lista erros e acertos independentemente de fatores sociais e históricos (...). Manter a língua intocada é imobilismo intelectual, por um lado, e, por outro, um duro golpe nos milhões de cidadãos que tiveram azar de não ter acesso ao português de antigamente". (Sírio Possenti) "Quanto maior fo r nosso domínio [da língua], maior e mais diversificada será nossa capacidade de expressão, de comunicação e de interação social. O falante deve ser capaz de dominar tanto quanto possível as regras de uso de sua língua,(... ) embora ninguém o consiga totalmente, para poder fazer suas escolhas quanto à melhor maneira de se comunicar nas diferentes situações em que se encontra". (Danilo Marcondes)

Com base nos trechos selecionados, assinale a alternativa que indica corretamente a posição desses autores sobre o uso da língua.

Alternativas

ID
1090939
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A biotecnologia diz respeito a um amplo conjunto de tecnologias que possuem em comum o fato de utilizar organismos vivos ou parte deles, como moléculas ou células.

Assinale a alternativa que indica corretamente avanços no campo da biotecnologia ocorridos na última década.

Alternativas
Comentários
  • Vida artificial” é um termo ainda muito forte. O que James Craig Venter e sua equipe fizeram foi criar uma linhagem especial de microrganismo. Digamos que estejamos bem próximos de criar novas espécies. Espécies escravas de microrganismos para alguns ou espécies de microrganismos “domesticados” para outros. A questão ética e filosófica de manipulação do material genético é complexa. Por que não podemos manipular o material genético? Por questões principalmente de segurança biológica? Por questões éticas, filosóficas e políticas ainda não completamente respondidas?


    Estes questionamentos tornaram-se mais presente a partir do surgimento da tecnologia do DNA recombinante, depois vieram as plantas transgênicas, a clonagem de mamíferos, o projeto Genoma Humano, as terapias com células-tronco, a reprodução assistida e a manipulação de células germinativas e de embriões e assim por diante. Novas descobertas virão, previsíveis e imprevisíveis.  


    O mais surpreendente ainda: áreas de confluência dessas novas tecnologias surgirão da noite para o dia causando uma revolução no nosso cotidiano. Considerando que as novas tecnologias da genética envolvem questões econômicas, filosóficas, de biosegurança, do direito internacional, etc., devemos caminhar para um consenso internacional nos próximos anos. A sociedade como um todo ainda está, digamos assim, aturdida com as descobertas recentes e antes mesmo que consiga discutir aspectos éticos e legais de uma nova tecnologia surge outra mais complexa e de maior impacto.


    Para alguns religiosos, “só Deus pode criar a Vida” e o “Homem não deve brincar de Deus”, mas para outros a resposta está no Livro do Gênesis (1:26-27), na mesma passagem que foi usada no passado contra a Evolução: “Façamos o Homem à nossa imagem, conforme a nossa Semelhança”... Interpretações religiosas à parte, no meu entendimento, seguindo os protocolos já estabelecidos de biossegurança, o problema ético principal será a finalidade e os limites de uso destas novas tecnologias. A criação da vida artificial no sentido estrito recebeu um grande alento, mas ainda é uma proposta ambiciosa.


    Henrique Gil


ID
1090942
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Em agosto de 2013, a transferência do senador boliviano Roger Pinto Molina para o Brasil desencadeou um incidente diplomático entre o Brasil e a Bolívia.

Assinale a alternativa que indica corretamente um aspecto desta crise.

Alternativas

ID
1090945
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Há mais de dois anos, está em curso uma guerra civil na Síria na qual os insurgentes se opõem ao regime ditatorial de Bashar al- Assad.

Com relação ao posicionamento internacional a respeito desta crise, analise as afirmativas a seguir.

I. O Irã, o Iraque e a Rússia apoiam o Partido Baath sírio, liderado pela família al-Assad, fornecendo guerrilheiros, armamentos e combustível.

II. Uma possível intervenção norte-americana no conflito fortaleceria seus aliados regionais: Turquia, Jordânia e Israel.

III. As forças rebeldes são apoiadas, em nível regional, pelo grupo libanês do Hezbollah, e pelos Estados sunitas da Turquia, Arábia Saudita e Qatar.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • O apoio não é explícito.

    http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_02_22/russia-apoia-resolucao-humanitaria-da-onu-sobre-a-siria-1852/ 


    Questão estranha.

  • O erro da questão está na afirmativa III, ao dizer que o grupo libanês do Hezbollah apóia as forças rebeldes.

    Na verdade, o Hezbollah libanês apóia o governo de Bashar al-Assad, junto com Irã, Iraque e Rússia.

    Gabarito D

    Fonte: https://www.todamateria.com.br/guerra-na-siria/


ID
1090948
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A computação em nuvem tem sido considerada uma nova fronteira da era digital. Nuvem é uma metáfora para a Internet e seus serviços, como o acesso a informações e programas e o armazenamento de arquivos.

Sobre essa tendência recente, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a afirmativa falsa.

(...) Esta tecnologia suscita problemas internacionais de tipo econômico e político, quando dados públicos são armazenados em arquivos privados, em países diversos daqueles dos usuários da nuvem.

(... ) Os sistemas de computação em nuvem podem aumentar a "dívida digital" entre países ricos e pobres, caso o acesso ao conhecimento não seja livremente garantido a todos.

(... ) A computação em nuvem torna o usuário dependente de investimentos crescentes em recursos de hardware e software, que devem ser adquiridos junto ao servidor contratado.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Letra D. A questão está baseada no esboço do Marco Civil da Internet no Brasil, quando as acusações de espionagem por parte da NSA dispararam a cláusula, posteriormente removida para que houvesse acordo, sobre a instalação de datacenter no país.

    Neste sentido, o item I é verdadeiro, porque existia esta preocupação acerca do local físico do datacenter que armazena a nuvem. Havia até a exigência de que eles fossem aqui e não nos EUA.

    O item II está correto, porque se pensarmos que informação é poder, onde estiver a informação, ali estará o poder. E poder chama dinheiro.

    O item III está errado mesmo. Com a computação nas nuvens o usuário não precisa atualizar seu computador a cada 6 meses. Basta melhorar sua conexão de acesso a Internet.


ID
1090954
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O saneamento básico é fundamental para elevar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e é uma das pré-condições para evitar doenças causadas pelo contato ou ingestão de água contaminada.

Assinale a alternativa que indica as doenças relacionadas à ausência de saneamento básico.

Alternativas

ID
1090960
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

"A Câmara dos Deputados aprovou no dia 27 de agosto de 2013, em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que obriga o Executivo federal a liberar recursos para despesas inseridas no Orçamento da União através de emendas parlamentares individuais".

(Apud http ://g1.globo.com/politica/noticia/2013/08)

O trecho da notícia refere-se à discussão e à aprovação

Alternativas
Comentários
  • LDO ou Orçamento Impositivo? Eis a questão!


    http://g1.globo.com/politica/noticia/2013/12/dilma-sanciona-ldo-de-2014-sem-veto-ao-orcamento-impositivo.html

  • A questão fala de Proposta de Emenda à Constituição (PEC). Aprovação de LDO, OP, e LOA não tem nada a ver com PEC.

  • Em 2015, resultou na Emenda Constitucional 86/2015:


    texto da emenda: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc86.htm


    pequeno artigo: http://www.concurseirofiscal.com.br/fala-professor/592/emenda_constitucional_86_orcamento_impositivo


  • * FONTE Alternativa: "http://g1.globo.com/politica/noticia/2013/08/camara-aprova-em-segundo-turno-pec-do-orcamento-impositivo.html".

  • Não tinha ideia do que a Câmara dos Deputados aprovou no dia 27 de agosto de 2013. Mas segui a deixa do próprio enunciado:

    "...Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que obriga o Executivo federal a liberar recursos para despesas inseridas no Orçamento da União através de emendas parlamentares individuais".

    Sendo assim, tudo relacionado ao orçamento impositivo. Alternativa D


ID
1090963
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A CONDER tem por finalidade executar as obras e ações inerentes às políticas de desenvolvimento urbano e habitacional no Estado da Bahia.

Sobre as competências da CONDER, analise as afirmativas a seguir.

I. Executar obras e serviços de implantação, qualificação e conservação de equipamentos necessários à convivência comunitária.

II. Desenvolver e implementar projetos e obras voltados à solução da destinação final de resíduos sólidos urbanos.

III. Promover condições adequadas de habitabilidade, por meio de intervenções em áreas precárias, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da população.

Assinale:

Alternativas

ID
1090966
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com seu Estatuto, a CONDER é estruturada pelos órgãos listados a seguir, à exceção de um.

Assinale-o.

Alternativas

ID
1090969
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Assinale a alternativa que indica a natureza jurídica da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia - CONDER.

Alternativas

ID
1090972
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Sobre a Assembleia Geral, órgão superior de deliberação da CONDER, analise as afirmativas a seguir.

I. A cada ação ordinária nominativa corresponderão dois votos nas deliberações da Assembleia Geral.

II. A Assembleia Geral será presidida pelo representante do acionista controlador.

III. As deliberações da Assembleia Geral constarão de Ata, lavrada em livro próprio e assinada pelos Membros da Mesa e pelos acionistas presentes, de forma circunstanciada ou sumária, conforme previsto na Lei Federal n. 6.404/76.

Assinale:

Alternativas

ID
1090975
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Assinale a afirmativa que indica o órgão que define a destinação dos lucros da CONDER.

Alternativas

ID
1090978
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Os diretores da CONDER devem zelar pela boa condução das suas finalidades institucionais. Nesse sentido, todos os atos que impliquem em responsabilidade financeira para a CONDER deverão ser firmados

Alternativas

ID
1090981
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O exercício social da CONDER, que é o período de tempo entre o levantamento de dois balanços patrimoniais, corresponderá

Alternativas

ID
1090984
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Os recursos financeiros da CONDER são classificados como próprios ou de terceiros. As alternativas a seguir apresentam recursos financeiros próprios da CONDER, à exceção de uma.

Assinale-a.

Alternativas

ID
1090987
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Na forma do seu Estatuto, sobre as atribuições do Diretor- Presidente da CONDER, analise as afirmativas a seguir.

I. Representar a CONDER, ativa e passivamente, em Juízo ou fora dele.

II. Autorizar aquisição, permuta ou alienação de bens móveis, observada a legislação em vigor.

III. Designar pessoal para o exercício das funções comissionadas.

Assinale:

Alternativas

ID
1090990
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A moralidade pública implica transparência dos gestores de entidades que lidem com os interesses públicos.

Nesse sentido, na forma do Estatuto da CONDER, assinale a afirmativa correta.

Alternativas

ID
2091553
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Pipelines em um processador referem‐se

Alternativas
Comentários
  • Pipeline é uma técnica de hardware que permite que a CPU realize a busca de uma ou mais instruções além da próxima a ser executada. Estas instruções são colocadas em uma fila de memória dentro do processador (CPU) onde aguardam o momento de serem executadas: assim que uma instrução termina o primeiro estágio e parte para o segundo, a próxima instrução já ocupa o primeiro estágio.

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Pipeline_(hardware)

     

    Gabarito: d)


ID
2091556
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Assinale a alternativa que indica o sistema de arquivos padrão (default) de um grande número de distribuições Linux.

Alternativas
Comentários
  • FAT32 - Usado até o Windows NT

    FCB - Tabela de Controle de Arquivos

    HPFS - MacOS

    NTFS - Atual Sistema de Arquivos do Windows


ID
2091559
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Com relação aos sistemas computacionais que utilizam discos com tecnologia RAID, o termo disk‐striping está relacionado

Alternativas
Comentários
  • Striping está relacionado ao RAID 0, que preza pelo desempenho do sistema, e não pela redundância.

     

    Fica indisponível se apenas 1 dos discos falhar.

  • JBOD - É, simplesmente, juntar tudo e mostrar como se fosse um - Junta todos os HDs e o sistema reconhece como um.


ID
2091562
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

O módulo de um Sistema Gerenciador de Bancos de Dados Relacionais (SGBDR) que manipula as consultas SQL, analisa sua sintaxe, faz sua recodificação criando um código de acesso ao banco de dados e, posteriormente, em tempo de execução, produz as chamadas ao processador para a execução do código, é denominado

Alternativas
Comentários
  • A) compilador de consultas.

    Compilador de consulta analisa e valida sintaxe da consulta, nomes de arquivos, elementos de dados para um formato interno do SGBD

    B) pré‐compilador de consultas.

    Um pré-compilador normalmente é usado para extrair comandos SQL do programa, para processamento pelo SGBD, substituindo-os pelas chamadas de função ao código compilado do SGBD.

    C) processador de consultas.

    D) catálogo de consultas.

    O compilador da DDL processa as definições de esquema especificadas e armazena as descrições dos esquemas (metadados) no catálogo do SGBD. O catálogo inclui informações como os nomes e os tamanhos dos arquivos, nomes e tipos de dados dos itens de dados, detalhes de armazenamento de cada arquivo, informações de mapeamento entre esquemas c restrições.

    E) programa cliente.

    Sem comentarios.

    Nos casos de SQL embutida, uma instrução SQL embutida é distinguida das instruções da linguagem de programação pelas palavras-chave de prefixo EXEC SQL, de modo que um pré-processador (ou pré-compilador) possa separar as

    instruções SQL. embutidas do código da linguagem hospedeira.

    Fonte:

    [1] E&N


ID
2091565
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Leia o fragmento a seguir.

“Uma _____ de um esquema de relação R = {A1, A2,..., An} é um conjunto de atributos M  N que contém a propriedade na qual não haverá duas tuplas t1 e t2 em qualquer estado válido da relação n de N, cuja t1[M] = t2[M]. Uma chave C possui a propriedade adicional de que a remoção de qualquer atributo de C fará com que C não seja mais uma _____.”

Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do fragmento acima.

Alternativas
Comentários
  • Gabarto Letra E
     

    Superchaves – Associação de um ou mais atributos cujos valores, em conjunto, identificam univocamente cada tuplo.

    Chave Candidata ou Alternativa ou Única – Subconjunto dos atributos de uma superchave que, sendo ainda superchave, não pode ser reduzido sem perder essa qualidade.

    Chave Primária ou Chave Principal – É selecionada de entre as chaves candidatas. Abriga valores que individualizam cada tupla. Esse campo não pode repetir-se em uma mesma tabela e não pode ser nulo.

    Chave Secundárias – São das demais chaves.

    Chave Estrangeira ou Chave Importada – Atributos que são chave primária em outro esquema relacional, permite a implementação de relacionamento no BD relacional.

    bons estudos


ID
2091568
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Leia o fragmento a seguir.  

“As funções _____ e _____ podem fazer parte da cláusula SELECT de uma declaração SQL, na versão SQL‐92. Elas retornam o número de registros que obedecem a um determinado critério e o cálculo da média dos registros do campo informado, respectivamente.”

Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do fragmento acima.

Alternativas
Comentários
  • Questão que aborda o conhecimento de Função de Agregação do SQL

    COUNT: Conta a quantidade de registros de uma seleção

     

    AVG: Calcula a média de valores de um determinado atributo/campo

     

    MAX: Devolve o maior valor de um atributo/campo especificado

     

    MIN: Devolve o menor valor de um atributo/campo especificado

     

    SUM: Soma os valores de um determinado atributo/campo

     

    Fonte: Thiago Hernandes de Souza - SQL Avançado e Teoria Relacional


ID
2091571
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Com relação à clausula de Gestão de Incidentes de Segurança da Norma ISO/IEC 27002, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • 16.1.5 Resposta aos incidentes de segurança da informação
    Controle
    Convém que incidentes de segurança da informação sejam reportados de acordo com procedimentos documentados.
    Diretrizes para implementação
    Convém que incidentes de segurança da informação sejam reportados para um ponto de contato definido e outras pessoas relevantes da organização, ou ainda, partes externas (ver 16.1.1).
    Convém que a notificação inclua os seguintes itens:
    a) coleta de evidências, tão rápido quanto possível, logo após a ocorrência;

    FONTE: ISO/IEC 27002:2013

  • Essa questão considerando a versão 27002:2013 estaria errada, pois essa nova versão da norma cita que a coleta tem como propósito ações legais ou disciplinares.

     

    16.1.7 Coleta de evidências
    Controle
    Convém que a organização defina e aplique procedimentos para a identificação, coleta, aquisição e preservação das informações, as quais podem servir como evidências.


    Diretrizes para implementação
    Convém que procedimentos internos sejam desenvolvidos e seguidos quando tratando de obter evidências para os propósitos de ações legais ou disciplinares.

     

    Fonte: ABNT NBR ISO/IEC 27002:2013

     

  • Não concordo com o gabarito, é recomendado que a coleta de evidencias ocorra sempre, envolvendo ação legal ou não

    Além de que a coleta de evidências deve ocorrer ANTES de envolver uma ação legal, pois como nosso amigo LUIS comentou, deve ocorrer logo após o incidente, não faz sentido ir coletar as evidencias quando uma ação legal já esta ocorrendo, estas evidências já deveriam estar elencadas.

  • Gente, mas ele não tá falando que é SÓ quando ocorre ação legal...e nem tá falando que SÓ serve pra ação legal, e não disciplinar...


ID
2091574
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Com relação à cláusula de Responsabilidades da Direção da norma ISO/IEC 27001, as alternativas a seguir apresentam ações relativas ao comprometimento da direção, à exceção de uma.

Assinale‐a

Alternativas
Comentários
  • 5 Responsabilidades da direção
    5.1 Comprometimento da direção

    A Direção deve fornecer evidência do seu comprometimento com o estabelecimento, implementação, operação, monitoramento, análise crítica, manutenção e melhoria do SGSI mediante:
    a) o estabelecimento da política do SGSI;
    b) a garantia de que são estabelecidos os planos e objetivos do SGSI;
    c) o estabelecimento de papéis e responsabilidades pela segurança de informação;
    d) a comunicação à organização da importância em atender aos objetivos de segurança da informação e a conformidade com a política de segurança de informação, suas responsabilidades perante a lei e a necessidade para melhoria contínua;
    e) a provisão de recursos suficientes para estabelecer, implementar, operar, monitorar, analisar criticamente, manter e melhorar o SGSI (ver 5.2.1);
    f) a definição de critérios para aceitação de riscos e dos níveis de riscos aceitáveis;
    g) a garantia de que as auditorias internas do SGSI sejam realizadas (ver seção 6); e
    h) a condução de análises críticas do SGSI pela direção (ver seção 7).

    FONTE: ISO/IEC 27001

  • Gabarito E

    A manutenção da segurança é mais funcional, não devendo ter interação da diretoria.

    Vamos na fé !

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !


ID
2091577
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta uma característica presente nos algoritmos criptográficos de hash.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Uma função de dispersão criptográfica ou função hash criptográfica é uma função hash considerada praticamente impossível de inverter, isto é, de recriar o valor de entrada utilizando somente o valor de dispersão. Essas funções hash unidirecionais têm sido chamadas de "os operários da criptografia moderna".[1] Os dados de entrada costumam ser chamados de mensagem, e o valor de dispersão mensagem resumida ou simplesmente resumo.

    Uma função de dispersão criptográfica deve possuir quatro propriedades principais:

    deve ser fácil computar o valor de dispersão para qualquer mensagem

    deve ser difícil gerar uma mensagem a partir de seu resumo

    deve ser difícil modificar a mensagem sem modificar o seu resumo

    deve ser difícil encontrar duas mensagens diferentes com o mesmo resumo.

    Funções hash criptográficas possuem várias aplicações em segurança da informação, principalmente em assinatura digital, código de autenticação de mensagem (MACs), e outras formas de autenticação. Elas também podem ser utilizadas como funções hash, para indexar dados em tabelas hash, para impressão digital, para detectar dados duplicados ou identificar arquivos únicos, e como checksum para detectar corrupção de dados acidental. De fato, no contexto da segurança da informação, valores de dispersão criptográficos são às vezes conhecidos como impressão digitalchecksums, ou apenas valores de dispersão, apesar de todos esses termos se referirem a funções mais gerais com propriedades e propósitos diferentes.

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
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ID
2091580
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Assinale a alternativa que indica a causa que pode facilitar o processo de descompilação de códigos maliciosos em um ambiente Unix.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Tabela de símbolos é uma estrutura de dados, geralmente uma árvore ou tabela de hash, utilizada em compiladores para o armazenamento de informações de identificadores, tais como constantes, funções, variáveis e tipos de dados. É utilizada em quase todas as fases de compilação, como a varredura, a análise sintática, a análise semântica, otimização e geração de código. Em cada fase ela pode ser utilizada como base para comparações ou mesmo atualizada com novos identificadores durante a saída de cada fase.

    Um compilador usa uma tabela de símbolos para guardar informações sobre os nomes declarados em um programa. A tabela de símbolos é pesquisada cada vez que um nome é encontrado no programa fonte. Alterações são feitas na tabela de símbolos sempre que um novo nome ou nova informação sobre um nome já existente é obtida.

    A gerência da tabela de símbolos de um compilador deve ser implementada de forma a permitir inserções e consultas da forma mais eficiente possível, além de permitir o crescimento dinâmico da mesma.

    Com isso é possível concluir que a tabela de símbolos serve como um banco de dados para o processo de compilação. Seu principal conteúdo são informações sobre tipos e atributos de cada nome definido pelo usuário no programa. Essas informações são colocadas na tabela de símbolos pelos analisadores léxico e sintático e usadas pelo analisador semântico e pelo gerador de código.

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
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ID
2091583
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Em relação aos certificados digitais, assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

     

    Número serial do certificado - NÃO é globalmente único, mas único no âmbito de uma AC (Autoridade Certificadora). É utilizado para apontar quais certificados encontram-se revogados.

  • Gabarito B

    Muito bom amigo Sávio ! Sempre afiado ! Parabéns.

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
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ID
2091586
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Com relação aos conceitos de orientação a objetos em Java, uma subclasse pode realizar ações que outras classes não podem.

A esse respeito, analise as afirmativas a seguir.

I. Acessar diretamente os atributos protegidos (protected) nasuperclasse.

II. Alterar o valor dos atributos privados na superclasse.

III. Implementar os métodos abstratos da superclasse.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • O item III realmente está correto, mas tenho uma dúvida: qual o erro do item I?

     

    Observem as características da visibilidade protegida: A palavra-chave protected restringe a visibilidade do membro modificado, atributo ou método, de forma que classes não-relacionadas não possam acessá-lo. Objetos da própria classe, de classes derivadas desta e de classes do mesmo pacote têm acesso a membros protected.

     

    Tendo por base o texto acima, não é possível a subclasse acessar diretamente um atributo da superclasse?

     

    Fonte: http://www.dca.fee.unicamp.br/cursos/PooJava/sintaxe/protected.html

  • Considerando o modificador protected, a afirmação I está correta.

  • O caro estuda é vem pergunta dessa. Porra a questão I tá certo 


ID
2091589
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Em relação ao algoritmo AES, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    Em Criptografia, o Advanced Encryption Standard (AES, ou Padrão de Criptografia Avançada, em português), também conhecido por Rijndael, é uma cifra de bloco adotada como padrão de criptografia pelo governo dos Estados Unidos. Espera-se que seja utilizado em todo o mundo e analisada extensivamente, assim como foi seu predecessor, o Data Encryption Standard (DES). O AES foi anunciado pelo NIST (Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia dos EUA) como U.S. FIPS PUB (FIPS 197) em 26 de Novembro de 2001, depois de 5 anos de um processo de padronização. Tornou-se um padrão efetivo em 26 de Maio de 2002. Em 2006, o AES já é um dos algoritmos mais populares usados para criptografia de chave simétrica.

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • A) algoritmo AES substituiu o algoritmo DES como padrão de criptografia do governo dos Estados Unidos. [CORRETO]

    B) O algoritmo AES utiliza criptografia assimétrica, baseado em um par de chaves publica e privada. [Usa criptografia simétrica]

    C) O algoritmo AES opera com chave de tamanho mínimo de 192 bits. [128, 192 e 256 bits]

    D) O algoritmo AES foi desenvolvido em conjunto pelos institutos norte‐americanos NSA e NIST. [desenvolvida por Vincent Rijmen e Joan Daemen]

    E) O algoritmo AES é um algoritmo do tipo cifra em bloco, com tamanho de bloco de 64 bits. [bloco de 128 bits]



ID
2091592
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta um exemplo de ataque por engenharia social.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Essa questão cabe recurso pois a obtenção de dados confidenciais usando busca de lixo residencial, não deixa de ser um tipo de engenharia social.

    Assim vejo eu...

    Vamos na fé !

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • Concordo com Ibson. A alternativa "A" trata-se do "Dumpster Diving", uma técnica de engenharia social também chamada de trashing.


    Dumpster Diving é o termo usado para a ação de hackers que vasculhavam o lixo da empresa ou pessoal alvo para descobrir informações para invadir mais facilmente os sistemas, como nomes de contas, senhas, informações pessoais e confidenciais.

  • Alternativa A é uma técnica de engenharia social também. Caberia recurso nessa questão.

  • Discordo do gabarito da questão, já que a definição apresentada na alternativa se refere a phishing
  • Engenharia social é uma técnica empregada por criminosos virtuais para induzir usuários desavisados a enviar dados confidenciais, infectar seus computadores com malware ou abrir links para sites infectados. Além disso, os hackers podem tentar explorar a falta de conhecimento do usuário.

  • Letra d.

    Como funciona a engenharia social e como se proteger

    Praticamente todo tipo de ataque contém algum método de engenharia social. O clássico e-mail de "phishing" e os golpes com vírus, por exemplo, são repletos de insinuações de conotação social. Os tentam convencer os usuários de que são, de fato, de fontes legítimas, na esperança de conseguir obter qualquer dado pessoal ou corporativos, por menor que seja. Os e-mails que contêm anexos cheios de vírus, por sua vez, muitas vezes alegam ser de contatos confiáveis ou oferecem conteúdo de mídia que parece inofensivo, como vídeos "divertidos" ou "fofos".

    Em alguns casos, os invasores usam métodos mais simples de engenharia social para conseguir acessar a rede ou o computador. Por exemplo, um hacker pode frequentar a praça de alimentação de um edifício corporativo e bisbilhotar os usuários que trabalham com tablets ou laptops. Assim, pode conseguir um grande número de senhas e nomes de usuários, sem enviar sequer um e-mail ou escrever uma linha de código de . Por sua vez, outros ataques dependem da comunicação real entre invasores e vítimas. Nesse caso, o invasor pressiona o usuário a conceder acesso à rede com a alegação de um problema sério que requer ação imediata. Raiva, culpa e tristeza são palavras usadas na mesma medida para convencer os usuários de que sua ajuda é necessária e que eles não podem recusar. Por fim, é importante ter cuidado com a engenharia social usada para confundir as pessoas. Muitos funcionários e clientes não percebem que, com poucas informações (nome, data de nascimento ou endereço), os hackers conseguem ter acesso a diversas redes depois de se disfarçar de usuários legítimos para o pessoal do suporte de TI. A partir daí, é só uma questão de redefinir senhas e obter acesso praticamente ilimitado.

    https://www.kaspersky.com.br/resource-center/definitions/what-is-social-engineering


ID
2091595
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Com relação à Programação Orientada a Objetos, assinale a alternativa que indica a definição de polimorfismo.

Alternativas

ID
2091598
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um vendedor deve visitar oito cidades diferentes. A visita deve começar pela cidade onde a empresa tem sua sede, mas as outras sete cidades podem ser visitadas em qualquer ordem.

Assinale a alternativa que indica o número de vezes que esse vendedor, de maneiras diferentes, pode visitar as oito cidades

Alternativas
Comentários
  • 7! = 5040

    7 Fatorial = 5040

  • 1.7.6.5.4.3.2.1= 5040

  • Permutação com sete elementos(tem que tirar 1,pois sempre tenho que começar pela sede,assim ela não conta,sempre é a mesma).

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "E"

    Complementando;

    Pn=n!

    Pn=7!

    7.6.5.4.3.2.1=5.040

    Pn= 5.040


ID
2091601
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Com relação aos conceitos relacionados à classe GenericServlet do pacote javax.servlet, analise as afirmativas a seguir.

I. Define uma servlet independente de protocolo.

II. Estende HttpServlet e substitui o método doGet ().

III. Implementa o métodolog(), o qual é declaradona interfaceServletContext.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • javax.servlet

    Servlet is a server-side web technology. As the name implies, it serves a client request and receives a response from the server. You have to implement javax.Servlet (Interface) to handle a servlet work.

     

    javax.servlet.GenericServlet

    GenericServlet defines a generic, protocol-independent servlet. Afirmativa I.

    GenericServlet gives a blueprint and makes writing servlet easier.

    GenericServlet provides simple versions of the life-cycle methods init and destroy and of the methods in the ServletConfig interface.

    GenericServlet implements the log method, declared in the ServletContext interface. Afirmativa III.

    To write a generic servlet, it is sufficient to override the abstract service() method.

     

    javax.servlet.http.HttpServlet

    HttpServlet defines a HTTP protocol specific servlet.

    HttpServlet gives a blueprint for Http servlet and makes writing them easier.

    HttpServlet extends the GenericServlet and hence inherits the properties GenericServlet.

     

    https://stackoverflow.com/questions/11530152/what-is-the-difference-between-genericservlet-httpservlet-and-a-servlet

  • Na minha visão, o item III também está errado, pois tem um acento em métodolog().


ID
2091604
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Com relação aos conceitos relacionados às linguagens de programação, analise as afirmativas a seguir.

I. Nas linguagens de programação fortemente tipadas é possível o confronto da necessidade de converter um tipo de dados em outro.

II. A única linguagem que o computador "entende nativamente" é a chamada Linguagem de Máquina, a qual é formada por um conjunto de códigos numéricos, próprios para comandar a máquina.

III. A linguagem C é um exemplo de uma Linguagem Simbólica.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Hoje a linguagem simbólica, é utilizada quando a velocidade de execução ou o tamanho do programa executável gerado são essenciais. A conversão da linguagem simbólica para a linguagem de máquina se chama montagem, e é feito por um programa chamado montador (ou assembler).

ID
2091607
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Com relação às técnicas de comutação, analise as afirmativas a seguir.

I. ATM é uma tecnologia de comutação por células.

II. Frame Relay é uma tecnologia de comutação por pacotes.

III. A rede de telefonia tradicional utiliza uma tecnologia de comutação por pacotes.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • CORREÇÃO

    III. A rede de telefonia tradicional utiliza uma tecnologia de comutação por CIRCUITOS.

  • O ATM fornece funcionalidade que é similar a redes de e : ele usa , e codifica os dados em ( ISO-OSI) pequenos e de tamanho fixo chamados de células. Isto difere-se das abordagens como o ou o que usam pacotes e quadros de tamanho variável. O ATM usa um modelo no qual um deve ser estabelecido entre dois pontos fins antes que a real troca de dados inicie. Estes circuitos virtuais podem ser "permanentes", i.e. conexões dedicadas que são normalmente pré-configuradas pelo provedor de serviços, ou "comutados", i.e. configurados sobre uma base por-chamada usando e desconectados quando a chamada é terminada.

    Frame Relay: O que é 

    O Frame Relay é uma tecnologia de comunicação de dados de alta velocidade que é usada em muitas redes ao redor do mundo para interligar aplicações do tipo LAN, SNA, Internet e Voz.

     

    Basicamente pode-se dizer que a tecnologia Frame Relay fornece um meio para enviar informações através de uma rede de dados, dividindo essas informações em frames (quadros) ou packets (pacotes). Cada frame carrega um endereço que é usado pelos equipamentos da rede para determinar o seu destino.

     

    A tecnologia Frame Relay utiliza uma forma simplificada de chaveamento de pacotes, que é adequada para computadores, estações de trabalho e servidores de alta performance que operam com protocolos inteligentes, tais como SNA e TCP/IP. Isto permite que uma grande variedade de aplicações utilize essa tecnologia, aproveitando-se de sua confiabilidade e eficiência no uso de banda.

  • [1]

    4.2.1 Redes de circuitos virtuais

    Embora a Internet seja uma rede de datagramas, muitas arquiteturas de rede alternativas — entre elas as

    das redes ATM e frame relay são redes de circuitos virtuais e, portanto, usam conexões na camada de rede.

    Essas conexões de camada de rede são denominadas circuitos virtuais (CVs).

    Dito isso, não seria uma tecnologia de comutação por circuitos?

    [2]

    18.1

    FRAME RELAY

    Frame Relay é uma rede de longa distância que utiliza circuitos virtuais, desenvolvida em res-

    posta a demandas para um novo tipo de WAN no final dos anos 1980 e início dos anos 1990.

    Fonte:

    [1] Kurose, Redes de Cmputadores, p 231.

    [2] Forouzam, Comunicação de dados, p 508.


ID
2091610
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Considere que a função em linguagem C a seguir recebe como parâmetro de entrada a raiz r de uma árvore binária.

voidpercorre (arvore * r) {
if (r != NULL) {
percorre(r->esq);
printf("%d\n", r->conteudo);
percorre(r->dir);
         }

Considere ainda que, para qualquer nó x, x->esq é a raiz da subárvore esquerda de x, que x->dir é a raiz da subárvore direita de x  e  que x->conteudo retorna o conteúdo de um nó. A respeito da função descrita acima, assinale a afirmativa correta.

Alternativas

ID
2091613
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Com relação aos ataques a redes de computadores, analise as afirmativas a seguir.

I. O ataque de phreaking tenta adquirir informações como nomes de usuários, senhas e informações de cartão de crédito, aparentando ser uma entidade confiável em uma comunicação eletrônica.

II. O ataque de IP spoofing mascara o IP do computador, de modo que o invasor possa conseguir acesso a um servidor, a um computador ou a um sistema.

III. O Keylogging é um tipo de ataque de força bruta, em que os invasores utilizam programas para descobrir as senhas dos usuários.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta: Letra B

    Phreaking - Ato de violação de um sistema telefônico como um todo. É o uso indevido de linhas telefônicas, fixas ou celulares. No passado, os phreakers empregavam gravadores de fita e outros dispositivos para produzir sinais de controle e enganar o sistema de telefonia.

    Keylogging - é um programa de computador do tipo spyware cuja finalidade é registrar tudo o que é digitado, quase sempre a fim de capturar senhas, números de cartão de crédito e afins.

  • I. O ataque de phreaking tenta adquirir informações como nomes de usuários, senhas e informações de cartão de crédito, aparentando ser uma entidade confiável em uma comunicação telefônica.

    III. Enquanto um keylogger é uma espécie de spyware cujo objetivo é espionar as teclas digitadas por um usuário em um teclado de computador sem sua permissão, keylogging é a ação de espionagem praticada pelo keylogger.


ID
2091616
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Com relação aos elementos de interconexão de redes de computadores, analise as afirmativas a seguir.

I. Hubs são utilizados para aumentar domínios de colisão e segmentar domínios de broadcast.

II. Switches são utilizados para segmentar domínios de colisão e aumentar domínios de broadcast.

III. Roteadores são utilizados para dividir domínios de colisão e de broadcast.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

     

    Hub - um domínio de broadcast e um domínio de colisão.

    Switch - quebra domínio de colisão. NÃO quebra domínio de broadcast/difusão.

    Roteador - quebra domínio de colisão e de broadcast/difusão.

  • II. Switches são utilizados para segmentar domínios de colisão e aumentar domínios de broadcast.

     

    O problema que pode ocorrer é a dupla interpretação na palavra aumentar:

     

    Interpretação 1: No sentido em que o domínio de broadcast será ampliado, unido... que crescerá, tornar-se-á maior...

    Interpretação 2: No sentido em que adicionará, acrescentará mais domínios de broadcast

     

    Bom... como foi usada a palavra segmentar no sentido de dividir, separar...

    creio que o examinador usou a palavra aumentar no sentido de unificar, no caso, na primeira interpretação.


ID
2091619
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Em uma rede Microsoft baseada em controladores de domínio Windows Server 2003, o objeto do Active Directory, que pode conter usuários e computadores e sobre o qual podem ser aplicadas Políticas de Grupo (Group Policies), é denominado

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Os objetos em um domínio podem ser organizados criando-se unidades organizacionais (UOs) e movendo objetos para as UOs. Isso permite que você divida objetos com base em locais físicos ou departamento.

    As UOs são usadas para:

    Aplicar configurações de Diretiva de Grupo. as configurações de Diretiva de Grupo podem ser associadas a uma UO. Nesse caso, a diretiva se aplicará a todas as contas de usuário e de computador dentro da UO.

    Delegar gerenciamento. Podem ser atribuídas permissões para gerenciar objetos do Active Directory a uma UO. As permissões concedidas a uma UO são herdadas para objetos dentro dela.

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • Complementando: as UOs podem conter usuários, grupos, computadores e outras UOs (formando uma hierarquia própria). Uma aplicação muito útil das UOs é a divisão dos privilégios de administração. Um usuário administrador tem, em tese, direitos sobre todo o domínio. Porém, em uma organização de grande porte e com várias filiais operando sob o mesmo domínio, não é conveniente que todos os administradores tenham controle total sobre o domínio. Assim, a divisão em UOs permite restringir o campo de atuação dos administradores e evitar desastres.


ID
2091622
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

O administrador de um sistema Linux deseja usar o comando passwd para configurar o acesso da conta usuário com as seguintes características:

• o intervalo mínimo para a troca da senha é de 30 dias;
• a senha expira em 180 dias;
• o usuário deve ser avisado da expiração da senha com 10 dias de antecedência;
• após a expiração da senha, o usuário tem mais quatro dias de acesso à conta antes que ela seja totalmente desativada.

Assinale a alternativa que indica a sintaxe correta do comando.

Alternativas
Comentários
  • passwd

    Muda a senha do usuário ou grupo. Um usuário somente pode alterar a senha de sua conta, mas o superusuário (root) pode alterar a senha de qualquer conta de usuário, inclusive a data de validade da conta, etc. Os donos de grupos também podem alterar a senha do grupo com este comando.

    Os dados da conta do usuário como nome, endereço, telefone, também podem ser alterados com este comando.

    passwd [usuário/grupo] [opções]

    Onde:

    usuário

    Nome do usuário/grupo que terá sua senha alterada.

    opções

     

    -g

    Se especificada, a senha do grupo será alterada. Somente o root ou o administrador do grupo pode alterar sua senha. A opção -r pode ser usada com esta para remover a senha do grupo. A opção -R pode ser usada para restringir o acesso do grupo para outros usuários.

     

    -x [dias]

    Especifica o número máximo de dias que a senha poderá ser usada. Após terminar o prazo, a senha deverá ser modificada.

     

    -i

    Desativa a conta caso o usuário não tenha alterado sua senha após o tempo especificado por -x.

     

    -n [dias]

    Especifica o número mí­nimo de dias para a senha ser alterada. O usuário não poderá mudar sua senha até que [dias] sejam atingidos desde a última alteração de senha.

     

    -w [num]

    Número de dias antecedentes que o usuário receberá o alerta para mudar sua senha. O alerta ocorre [num] dias antes do limite da opção -x, avisando ao usuários quantos dias restam para a troca de sua senha.

     

    -l [nome]

    Bloqueia a conta do usuário [nome]. Deve ser usada pelo root. O bloqueio da conta é feito acrescentando um caracter a senha para que não confira com a senha original.

     

    -u [nome]

    Desbloqueia a conta de um usuário bloqueada com a opção -l.

     

    -S [nome]

    Mostra o status da conta do usuário [nome]. A primeira parte é o nome do usuário seguido de L(conta bloqueada), NP(sem senha), ou P (com senha), a terceira parte é a data da última modificação da senha, a quarta parte é a perí­odo mí­nimo, máximo, alerta e o perí­odo de inatividade para a senha.

    Procure sempre combinar letras maiúsculas, minúsculas, e números ao escolher suas senhas. Não é recomendado escolher palavras normais como sua senha pois podem ser vulneráveis a ataques de dicionários cracker. Outra recomendação é utilizar senhas ocultas em seu sistema (shadow password).

    Você deve ser o dono da conta para poder modificar a senhas. O usuário root pode modificar/apagar a senha de qualquer usuário.

    Exemplo: passwd root.

     

    Fonte: https://pt.wikibooks.org/wiki/Guia_do_Linux/Iniciante%2BIntermedi%C3%A1rio/Comandos_para_manipula%C3%A7%C3%A3o_de_contas/passwd


ID
2091625
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Com relação ao gerenciamento de usuários em um computador instalado com o sistema operacional Windows 7 em português, analise as afirmativas a seguir:

I. Um computador instalado com Windows 7, ao se tornar membro de um domínio Windows, faz com que todas as contas de usuário locais deste computador sejam removidas e somente as contas de usuário de domínio possam ser usadas para “logar” neste computador.

II. Em um computador instalado com Windows 7, por motivo de segurança, o grupo “Administradores” pode conter apenas o usuário “Administrador”, não permitindo a inclusão de outras contas de usuário.

III. Em um computador instalado com Windows 7, o comando “runas” permite que programas sejam executados com permissões diferentes daquelas oferecidas ao usuário correntemente “logado”.

Assinale:

Alternativas

ID
2091628
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Com relação a um computador instalado com o sistema operacional Windows 7 em português, analise as afirmativas a seguir.

I. É possível criar, na Área de Trabalho (Desktop), uma pasta com o nome de “Contas*Pagas”.

II. Para remover um arquivo do computador, sem enviá‐lo para a Lixeira, podemos selecionar o arquivo e utilizar o atalho de teclado SHIFT+DELETE (ou SHIFT+DEL).

III. O atalho de teclado CTRL+ESC tem por função marcar todos os arquivos e pastas armazenados na Área de Trabalho (Desktop) e movê‐los para a Lixeira.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • ***********************

    I - Caracteres inválidos para criação de arquivos ou pastas

    Lembre do BASIADO

    \ / | - Barras

    “ - Aspas

    < > - Setas

    ? - Interrogação

    * - Asterisco

    : - DOis Pontos

    *************************

    II - Shift + Del - Exclui permanentemente, não envia para lixeira - DICA - Shiii Deletei.

    *************************

    III - CTRL + ESC: serve para abrir o Menu Inicia


ID
2091631
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Em relação aos parâmetros de configuração do SquidProxy, analise as afirmativas a seguir.

I. O parâmetro PROXY_EFFECTIVE_USER permite que o proxySquid execute como o usuário especificado, ao invés do superusuário root.

II. O parâmetro MAXIMUM_OBJECT_SIZE define que objetos com tamanho maior que o definido pelo parâmetro deverão ser salvos obrigatoriamente no disco.

III. O parâmetro CACHE_DIR define o caminho para o diretório da cache e seu nome, o tipo e o tamanho da área de cache.

Assinale:

Alternativas

ID
2091634
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Com relação às características do sistema operacional Linux, analise as afirmativas a seguir.

I. O gerenciador de partida (boot loader) é o programa responsável pela carga inicial do sistema operacional. Podemos citar como exemplos de gerenciadores de partida usados com o Linux, o LILO, o GRUB e o GRUB2.

II. A tabela de partições, situada no MBR (Master Boot Record), tem espaço para, no máximo, quatro partições, chamadas de primárias. Uma, e apenas uma, dessas partições pode ser modificada para ser uma partição estendida, que pode conter uma ou mais partições lógicas.

III. Sistemas de arquivo com journaling são mais confiáveis porque armazenam em um log as modificações feitas no sistema de arquivos. Exemplos de sistemas de arquivos com journaling são xfs, reiserfs e ext4.

Assinale:

Alternativas

ID
2091637
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Leia o fragmento a seguir:

“A Governança _____ tem foco no direcionamento e monitoramento das práticas de gestão e uso da TI de uma organização, tendo como indutor e principal beneficiário a alta administração da instituição. Um dos _____, ou guia de melhores práticas mais utilizado no mundo em se falando desta modalidade de Governança, é o _____, mantido pela _____.”

Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do fragmento acima.

Alternativas

ID
2091640
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Sobre os benefícios de implementar o CobiT como um modelo de governança de TI, analise as afirmativas a seguir.

I. O COBIT fornece uma visão clara para os executivos sobre o que TI faz.

II. O COBIT fornece uma clara divisão das responsabilidades baseada na orientação para dados mestre.

III. O COBIT é aceito internacionalmente como framework de modelo para Governança de TI.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    II - Fornece uma clara divisão das responsabilidades baseada na orientação para processos.

    https://www.softexpert.com/pt-br/solucao/cobit/