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Prova FGV - 2013 - CONDER - Assistente Social


ID
1090843
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

Sobre o título dado à crônica - Tecnologia - é correto observar que

Alternativas
Comentários
  • (A)  O texto não faz nenhuma menção, a não ser ao computador.  (Correto)

    (B) O autor não expõe nenhum ponto de vista, negativo ou positivo.

    (C) Não cita nenhum outro aparelho.

    (D) Considerar essa alternativa seria extrapolação.

    (E) O texto não menciona nenhuma contribuição ciêntifica.

  • A D seria uma contradição e não uma extrapolação, como disse nosso colega Fagner.

    E ele cita sim outro aparelho, a máquina de escrever. Mas, eu acertei a questão, embora tenha ficado em dúvida entre a A e a E, depois pensei bem e achei que o termo "ciencia" não tinha muito a ver. 

  • Não concordo com o gabarito.

    A comparação que é feita entre Mercedes e carroça denota ideia de superioridade tecnológica em relação ao automóvel. Portanto, o autor não se restringe ao uso do computador.

  • Essa questão não deveria está no campo, interpretação de texto?!

  • O texto ainda aborda a secretária eletrônica como exemplo de nova tecnologia. Discordo do gabarito.

  • Português na FGV já é uma droga, pior ainda é o fato de ora ou outra ser obrigado a ler os texto do Luís Fernando Chatíssimo.

  • Como quase sempre na FGV, vamos marcar a menos errada!

  • gente essa questão não é simplesmente. a palavra exclusivamente deixa a gente ficar na dúvida....mas o texto inteiro foi sim sobre o computador.


ID
1090846
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

Nas alternativas a seguir, à exceção de uma, o autor humaniza o computador. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

    a) o computador olha na cara

    b) o computador manda

    c) o computador ignora você

    d) o computador diz que sabe

    e) nós não teremos cumplicidade com o computador.


ID
1090849
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

"Com ele é olho no olho ou tela no olho". Em termos de construção textual, vemos que, nesse pequeno fragmento, o cronista

Alternativas
Comentários
  • Bom, não sei se estou certa, mas entendi que ele se refere a uma expressão figurada "olho por olho, dente por dente", e a reescreve.


  • Português tem muitas facetas. Entendi da seguinte forma:

    "...olho no olho..." => Neste caso ele personificou o computador pois este não tem olho. Em seguida ele reparou esta expressão figurada com: "...tela no olho...".


ID
1090852
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

No final do texto, o cronista escreve: "...cheguei em casa e bati na minha máquina".

O humor desse segmento deriva

Alternativas
Comentários
  • Polissemia

    Polissemia é a propriedade que uma mesma palavra tem de apresentar mais de um significado nos múltiplos contextos em que aparece.

    Veja alguns exemplos de palavras polissêmicas:

    cabo
    (posto militar, acidente geográfico, cabo da vassoura, da faca)
    banco (instituição comercial financeira, assento)
    manga (parte da roupa, fruta).

    Deste modo, a palavra "bater" no dicionário português possui diversos significados.


  • quem marcou a letra C vai ser enquadrado na maria da penha rsrsrsrs

  • LETRA D o que tem de errado? 

    do emprego do possessivo "minha" em relação à máquina.

  • Ué, tem de errado que não tem nada de humor em empregar o possessivo 'minha'.

    A máquina é dele mesmo.

    Vamos na fé. 

  • BATER poderia então ser literalmente bater na maquina ou escrever um texto na maquina?

  • Exato, Felipe. No tempo das máquinas de escrever, bater/ datilografar era o mesmo que digitar atualmente.


ID
1090855
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

A norma culta é respeitada nas frases a seguir, à exceção de uma.
Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em (à) casa e bati na (à) minha máquina.

  • Cheguei à casa

  • Quem chega, chega “a” algum lugar

  • Colegas, sobre o verbo BATER, cuidado, vejam:

    bater - transitivodireto quando significa dar pancada em alguma coisa, ou vencer alguém:“bater pregos” ; “ela bateu o irmão no jogo”; transitivoindireto quando significa dar pancadas em alguém: “o pai bateu no filho”.

    Note-se a diferença entre:

    “bater à porta” - alguém batepara se anunciar e

    “bater na porta”-  alguém dá pancadas na porta, não paraanuncia-se, mas por outra razão qualquer. 

    Desta forma entendo que a parte ...", cheguei em casa e bati na minha máquina. " está de acordo com a norma culta!

  • Depois de muito refletir sobre a questão, cheguei a seguinte conclusão: o erro está na falta de vírgula separando a oração intercalada. Vejam:


    Quando saí da redação do jornal (1), depois de (eu) usar o computador pela primeira vez (2), cheguei em casa e bati na minha máquina. 


    Em 1, tem-se oração subordinada adverbial temporal iniciando o período; ela deve vir separada por vírgula da principal. 


    Em 2, há uma oração intercalada entre a subordinada e a principal. A intercalada deve estar entre vírgulas. 


    Em 3, é a oração principal. 

  • Não há problema em ele chegar em casa e espancar a máquinha dele, heheh, o problema está em "em casa". 

    1- Chegar/ ir – deve ser introduzido pela preposição “a” e não pela preposição “em”.

  • Tenho que discordar do colega Alisson.

    O erro da frase está justamente na preposição "em" de "cheguei em casa". 

    A vírgula não caberia entre "jornal" e "depois", pois a oração "...depois de usar o computador..." está explicando em qual das muitas vezes que o autor saiu da redação e foi para casar bater na máquina. Se tivesse a vírgula, o sentido mudaria, pois significaria que o autor só saiu uma vez da redação do jornal, a vez que usou o computador pela primeira vez.


    Para completar, como outros colegas já esclareceram:

    Ir a, chegar a, voltar a..  - verbos que indicam movimentação exigem a preposição a.

  • cheguei a casa...

    http://escreverbem.com.br/cheguei-em-ou-a/
  • Ir a, chegar a, voltar a..  - verbos que indicam movimentação exigem a preposição "a"

  • Na c) a forma comparativa "mais inteligente" não exige o complemento ''do que''?

  • Mais um detalhe: chegar em/de - indica o meio de transporte que utilizou pra chegar

  • Letra A.

     

    Comentário:

     

    O problema de regência se encontra na alternativa (A), pois o verbo “chegar” rege a preposição “a”, e não “em”. Assim,

    a construção correta é:
    “Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei a casa e bati na minha máquina”.

    Você verá adiante que a palavra “casa”, sem nenhuma caracterização, não admite crase. Além disso, a expressão “bati na

    maquina” transmite a ideia de dar pancadas, golpes em alguma coisa ou alguém. Essa interpretação tem coerência na frase.

    As demais frases não apresentam dificuldades na regência e estão corretas.

     

     

    Gabarito: A

     

    Prof. Décio Terror

  •  

    Gabarito letra A.

     

     

    "Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina".

     

    Quem vai, vai a...   Quem chega, chega a...

     

    Lembrando que o "a" recebe o acento grave nos casos em que o substantivo "casa" for especificado, delimitado. Exemplo:

    Fui a casa.

    Fui à casa de João.

     

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    "Outra coisa: ele é mais inteligente que você".

     

    Quando há o estabelecimento de uma comparação, como no enunciado acima, o uso do "mais que" ou "mais do que" é facultativo. De maneira que ambas as construções são "agasalhadas", como diria o professor Arenildo, pela gramática.

  • Concordo com Alisson Abreu, o erro considerado pela FGV foi o emprego incorreto da vírgula, o que, aliás, a banca adora.

    Mas eu discordo do gabarito, porque a letra B não respeita a norma culta ao iniciar a frase com gerúndio.

    Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha”.

  • "Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe".

    Não tem nenhum = não é um redundância?

    O correto não seria: "Sabe muito mais coisa e não tem pudor em dizer que sabe"? ou "Sabe muito mais coisa e nenhum pudor em dizer que sabe?"

  • Coisa, na letra d, não era pra está no plural?


ID
1090858
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

Leia o trecho a seguir.

"Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele".

Assinale a alternativa que apresenta o fragmento coerente com o trecho acima.

Alternativas
Comentários
  • letra c:

    "Sei que nunca seremos íntimos"... ---------------->..."vamos lá, seu desprezível pré- eletrônico"..."mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo".

  • Questão estranha e sem sentido. Aff!

  • Significado de Desprezível

    adj.m. e adj.f. Que não merece consideração; digno de desprezo; abjeto, vil ou vergonhoso: comportamento desprezível.
    pl. desprezíveis.
    (Etm. desprezo + ível)


    Significado de Rebaixar

    v.t. Tornar mais baixo.
    Fig. Depreciar: rebaixar os méritos de alguém.
    Menoscabar, humilhar: rebaixar uma pessoa.
    v.pr. Aviltar-se, humilhar-se.


  • "Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que PENSEI sobre ele". 

    Eu deduzi que a questão pediu o que ele havia pensado, e, ñ dito. Se estiver enganada, favor me avisem...
    c
    "Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré- eletrônico, mostre o que você sabe fazer".
  • Não entendi esta questão... Alguém poderia explicá-la???

    Obrigada! ;)

  • Acertei por causa da palavra "desprezível " , pois no trecho ele diz quer ele não ia querer se rebaixar 

  • FGV possui questões que temos de adivinhar. 


  • No trecho destacado e na opção "c", o autor passa a ideia de que as máquinas (computadores, neste caso) desprezam os usuários. Sendo assim, seria incoerente se a frase disse-se "ele gostaria de ser meu amigo, pois não me despreza".

  • Não entendi. Você também não. Mas o importante é ter paz no coração.

  • Na minha humilde opinião estão também corretas as letras A  e B.

  • "Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ELE NÃO IA QUERER SE REBAIXAR A SER MEU AMIGO, mas retiro tudo o que pensei sobre ele".

    ELE NÃO IA QUERER SE REBAIXAR A SER MEU AMIGO ( na minha opinião o X da questão está nessa parte, pois dá a entender que o computador se acha superior ao autor, por isso a frase coerente com esse trecho é a letra C "Parece estar dizendo: vamos lá, SEU DESPREZÍVEL PRÉ-ELETRÔNICO, mostre o que sabe fazer". só alguem que se sente superior, normalmente, tem coragem de se expressar dessa maneira a outra pessoa.

    Essa é a conclusão que cheguei para conseguir resolver a questão.

       

     


ID
1090861
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

Assinale a alternativa em que os dois termos sublinhados possuem o mesmo valor semântico e gramatical.

Alternativas
Comentários
  • Letra a) O primeiro mais é intensidade, o segundo mais é quantidade.

  • B) Está subentendido, nas suas relações com o computador, que (Conjunção integrante) você jamais aproveitará metade das coisas que (Pronome relativo)ele tem para oferecer".

    C) "A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo (ratificar)ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo (concessão) nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria 'bip' em público".

     e) "Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a (preposição) inserir entre uma linha e outra a (artigo) palavra que faltou na hora, e que nele fo i substituída por um botão...".

  • Alguém poderia me dizer qual a classificação gramatical dos "mesmo" na alternativa "C"?

  • Felipe, o "primeiro mesmo" é Substantivo, pois está precedido de artigo. Já o "segundo mesmo" é uma conjunção subordinativa concessiva. 

    Espero tê-lo ajudado!!!

  • a) adjetivo / advérbio; b) conjunção / pronome; c) adjetivo / conjunção; d) conjunção / conjunção (correta)e) pronome / artigo
  • Conjunção? Não seria preposição? 

    "teremos" no caso seria VTDI, quem tem, tem algo com alguém: Teremos a mesma confortável cumplicidade COM ele.

    "tínhamos" tb seria VTDI: Tínhamos a mesma cumplicidade COM a velha máquina.

    Alguém pode corrigir?

  • Qual o erro da letra A? 

  • a) Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe".

     

    Outra coisa: ele é mais inteligente que você.

    O "mais" é advérbio porque está intensificando o adjetivo "inteligente";

     

    Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe".

    O "mais" é pronome indefinido porque ele se refere à COISA, que é substantivo.

     

    #DICA:

    Quando "mais" se refere ao substantivo é pronome indefinido. E o "mais" quando se refere a advérbio, adjetivo e verbo é advérbio.

     

    B) "Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer".
                                                                                                  Pronome relativo                                           Pronome relativo

    Ambos são pronomes relativos, porém os valores semânticos são diferentes. O primeiro se refere ao computador e o segundo se refere à metade das coisas.

     

    C) "A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria 'bip' em público".
    O primeiro "mesmo" é um um adjetivo e possui valor de igual: "... o idêntico ar". O segundo "mesmo" é uma conjunção concessiva, exprime valor contrário da oração principal.

     

    D) "Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina".
    Ambos são preposição e possuem o valor de companhia. Basta substituir "está certo, jamais teremos na companhia dele a mesma companhia confortável cumplicidade que tínhamos com a companhia da velha máquina".

     

    E) "Sinto falta do papel e da f iel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele fo i substituída por um botão...".
    Primeiro "a" é preposição, porque vem antes do verbo "inserir". Já o segundo "a" é um artigo porque acompanha o substantivo "palavra".

     

     

    Espero ter ajudado, bons estudos.

     

    OBS.: Pessoal, cuidado em comentar questões de maneira errada, porque isso prejudica ao invés de ajudar as pessoas.

     

    Fonte: Professora Elis Junqueira.

     

     

  • Eu vejo o mais da letra A se referindo a muito tbm. ''muito mais''

    Adverbio modifica advérbio tbm,então nao entendi pq está errada.

    Letra C : o artigo na frente de mesmo o substantivaria ,então vejo o mesmo como substantivo

  • "Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe".

    MAIS QUE - CONJUNÇÃO COMPARATIVA.

    MAIS COISA - PRONOME INDEFINIDO.


ID
1090864
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

Assinale a alternativa em que a troca de posição dos elementos altera seu significado.

Alternativas
Comentários
  • “A ordem dos fatores não altera o produto.”
    Isso pode ser verdade na matemática, mas não na língua portuguesa.
    Vamos provar. Começaremos mostrando uma característica do adjetivo.
    Essa palavra, cuja função é qualificar, geralmente fica depois do substantivo modificado por ela: casa  bonita, cidade maravilhosa, mulher charmosa.
    “Bonita”, “maravilhosa” e “charmosa” são adjetivos e estão na ordem natural, depois do substantivo.
    E se a ordem for alterada – bonita casa, maravilhosa cidade, charmosa mulher –, mudará alguma coisa?
    Mudará sim, a frase ficará mais forte, ou seja, a ideia será expressa de modo mais enfático.
    A ênfase não é o único resultado da alteração da ordem de um adjetivo.

    O sentido é outro componente da história: “amigo velho” é um amigo idoso, “velho amigo” é uma amizade antiga, “oficial alto” é um militar de estatura alta, “alto oficial” é um militar importante, “mulher pobre” é uma mulher de poucas posses, “pobre mulher” é uma mulher digna de pena.
    A mudança de sentido causada pela ordem não é exclusiva dos adjetivos.
    Com as conjunções adversativas, ocorre algo parecido: “O carro  é caro, mas é bonito” é diferente de “O carro é bonito, mas é caro”.
    No primeiro caso, prevalece a ideia de que o carro é bonito, logo a pessoa deve comprá-lo; no segundo, é mais forte a ideia de que o carro é caro, logo a pessoa não deve comprá-lo.
    Isso ocorre porque o trecho iniciado pela conjunção adversativa é sempre mais forte opinativamente que o anterior.
    Com esses casos, provamos que na língua portuguesa, algumas vezes, a ordem dos fatores altera sim o produto.

    http://www.portuguesnarede.com/2010/03/o-sentido-das-frases-ordem-pode-alterar.html

  • Gabarito B.

    Máquina velha - máquina usada.

    Velha máquina - máquina de longa data.

  • Ainda não me Convenceu! 

  • Máquina velha - máquina usada.

    Velha máquina - máquina de longa data.


ID
1090867
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

"Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina".

Assinale a alternativa inadequada em relação a um componente desse segmento do texto.

Alternativas
Comentários
  • Letrinhas realmente refere-se a "letras pequenas" e não um sentido depreciativo.


    Letra B.

  • Compreendi a resposta, mais o "isto'' não se refere a algo dito posteriormente?

  • o isto e afins podem retomar coisas ditas anteriormente, desde que estejam próximos do pronome demonstrativo.

    ex:

    João e Paulo cursam faculdade. Aquele, engenharia; este, informática

  • A resposta pode ser também a letra A!!!

    ESSE, ESSA, ISSO: Retoma tudo que ja foi dito, sem apontar se é primeiro ou ultimo, tanto que em conclusões de redação é sugerido que use Por isso, dito isso... Retoma tudo que ja foi dito anteriormente (anafórico);


    OBS: Este é usado para retomar algo que ja foi dito e apontando  o mais proximo (anaforico), mas também pode ser usado para anunciar o que vem (cataforico), mas não é o caso!

  • Irenio, atenção! A questão pede a "alternativa inadequada". Na A, como dissestes, dito isto = um termo já referido, portanto é uma alternativa correta.

  • a) A expressão "Dito isto" se refere a algo dito anteriormente. CERTO

    Eles pedem a ERRADA

    Assinale a alternativa inadequada em relação a um componente desse segmento do texto.

  • Letra B.

     

    Comentário:

     

    A alternativa (A) está correta, pois é simples depreender que o autor se referiu a algo anterior com a expressão “Dito isto”.

     

    A alternativa (B) é a inadequada, pois “letrinhas” não tem tom depreciativo, mas se refere à valorização que a digitação tem

    tido com o computador em relação à antiga máquina de escrever. Por isso, o autor afirma que dificilmente alguém voltará à

    máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça.

     

    A alternativa (C) está correta, pois há contraste, oposição, na comparação da modernidade e praticidade em relação ao

    instrumento antigo e ultrapassado.

     

    A alternativa (D) está correta, pois “Está certo” mostra que o cronista concorda, ele se convenceu quanto à afirmação

    anterior.

     

    A alternativa (E) está correta, pois “teremos” está flexionado no tempo futuro do presente do indicativo e “tínhamos” está

    flexionado no tempo pretérito imperfeito do indicativo.

     

     

     

     

     

    Gabarito: B

     

     

    Prof. Décio Terror

  • Entendi foi nada...


ID
1090870
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

"Sinto falta do papel e da f iel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora...".

Assinale a alternativa em que a substituição da forma reduzida sublinhada foi feita de forma adequada.

Alternativas
Comentários
  • Presente do Subjuntivo: Acompanhado das conjunções que, embora ou talvez, transmite ideia de um fato possível, considerado altamente provável.

    Ex.: Que eu seja aprovado no TRT.

    Na 1ª Conjugação (ar), troca-se o a pelo e. Ex.: Cantar -> Que eu cante;

    Na 2ª Conjugação (er), troca-se o e pela a. Ex.: Vender -> Que eu venda;

    Na 3ª Conjugação (ir), troca-se o i pela a. Ex.: Partir -> Que eu parta;

  • Nesta questão basta observar a grafia das palavras que já se eliminam várias alternativas!

    "Sinto falta do papel e da fiel bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora...". 

    F a) que se insera. - a palavra "insera" não existe

    F b) que se inserte. - tá errado!

     c) que se insira.

    F d) que se enserisse. - "enserisse" não existe

     F e) que se insertasse. - "insertasse" não existe

    Por eliminação se percebe que a alternativa correta é a letra C!

  • "Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora...". 


    "Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta para que se insira entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora...". 
    Quem está pronta, está pronta para alguma coisa. Pede a preposição para. Com isso podemos conjugar facilmente o verbo inserir.
  • Letra C.

     

    Comentário:

     

    Esta questão trabalha dois temas: a transformação da oração reduzida de infinitivo em desenvolvida e a flexão verbal.
    As flexões “insera”, “inserte”, “enserisse” e “insertasse” não existem. Assim, a alternativa correta é a (C).
    A oração “a inserir entre uma linha e outra a palavra” é subordinada substantiva completiva nominal reduzida de infinitivo:

    sempre pronta a isso.

    Note que o verbo “Sinto” encontra-se no tempo presente do indicativo, o qual sugere que o tempo verbal da próxima oração

    esteja também no tempo presente. Porém, como há uma oração subordinada substantiva, é natural que o modo verbal seja

    o subjuntivo. Por esse motivo, confirma-se a alternativa como a (C) correta, pois “insira” é o tempo presente do subjuntivo,

    o qual combina com o tempo presente do indicativo “Sinto”.

     

     

    Gabarito: C

     

     

    Prof. Décio Terror


ID
1090873
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

"Sinto falta do papel e da f iel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo".

Com esse segmento o autor mostra que ele

Alternativas
Comentários
  • "Além de ser mais rápido" - acho que deve ser por isso que considerou a C como correta. Me corrijam se estiver errado.

  • Acertei a questão por adotar o raciocínio da banca, porém, acredito que o trecho "mas acho que estou sucumbindo"" se refere a uma sensação de nostalgia que está tomando o escritor. Ou seja, ele está sucumbindo a vontade de voltar a usar máquina de escrever.

  • Apesar de o autor sentir saudades d papel e da bip, ele está começando a sucumbir às vantagens do computador.


ID
1090876
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

"Sinto falta do papel e da fiel Bic"

Nesse segmento, o cronista emprega o nome de uma marca em lugar de "caneta esferográfica", caracterizando uma figura de linguagem denominada

Alternativas
Comentários
  • Metonímia consiste no emprego de um termo por outro, dada a relação de semelhança ou a possibilidade de associação entre eles.

  • Vejamos:

    Metáfora é a comparação de palavras em que um termo substitui outro. É uma comparação abreviada em que o verbo não está expresso, mas subentendido. Por exemplo, dizer que um amigo "está forte como um touro". Obviamente que ele não se parece fisicamente com o animal, mas está tão forte que faz lembrar um touro, comparando a força entre o animal e o indivíduo.

    Hipérboleé umafigura de linguagem, classificada como figura de pensamento, que consiste emexagerar uma ideiacom finalidade expressiva.É um exagero intencional na expressão.

    Por exemplo:

    Estou morrendo de sede.(em vez de estou com muita sede)

    O eufemismo é muitas vezes utilizado com um sentido pejorativo e inadequado, geralmente em frases que se referem à morte. Frases como "Ir para a terra dos pés juntos", "Comer capim pela raiz", "Vestir o paletó de madeira", são eufemismos e são indelicadas ao mesmo tempo.

    Metonímiaé asubstituição de uma palavra por outra, quando entre ambasexiste uma relação de proximidadede sentidos que permite essa troca. Ex.: O estádio aplaudiu o jogador.

    Metonímia é uma figura de linguagem que surge da necessidade do falante ou escritordar mais ênfase à comunicação.

    Antíteseé umafigura de linguagemcaracterizada pelaapresentação de palavras de sentidos opostos.

    A palavra antítese tem origem no termo gregoantithesis, que significa resistência ou oposição. Por esse motivo, a antítese (que também é uma figura de pensamento) consiste nacontraposição de conceitos, palavras ou objetos distintos.


  • a) Metáfora: Desvio da significação própria de uma palavra. 

    b) Hipérbole: Afirmação exagerada.

    c) Eufemismo: Atenua uma expressão chocante.

    d) Metonímia: Usar uma palavra por outra, com a qual se acha relacionada.

    e) Antítese: Aproximação de palavras de sentido oposto. 

  • Letra D metonímia, uso de uma palavra ou expressão em lugar de outra que tenha relação.

  • É a substituição "da marca" pelo um todo...Tipo: Irei de chevetão dá àquele rolé com as minas...rsrsrs


ID
1090879
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

As alternativas a seguir servem de exemplos da intromissão da língua falada na língua escrita, à exceção de uma.

Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Creio que seria porque na letra (b) temos a expressão "pobrezinha"; na letra (c) "juro que é sincero"; na letra (d) "esta certo" e na letra (e) "outra coisa". Todas estas expressões são características da língua falada. Na opção (a) não há este tipo de expressão, ele apenas descreve o que fez ao sair da redação.

  • questão muito subjetiva, acho q a letra A tb é uma intromissão da língua falada, pois se seguir o argumento que o colega expôs aqui poderia dizer q na letra A "bati na minha máquina" é uma intromissão da língua falada. Mais uma pérola da FGV.

  • Não entendi essa questão.

  • Na língua culta, o adjunto adverbial de lugar do verbo "Chegar" é regido da preposição a:

    • Chegamos (e não em) Belo Horizonte pela manhã.
    • A noiva chegou à (e não na) igreja às 19 horas.

    Entretanto, na linguagem coloquial, admite-se a preposição em:

    • Chegaremos em Belo Horizonte na próxima semana.
    • As pessoas chegaram em casa assustadas.

    Obs.: Os verbos "Ir" e "Vir" têm a mesma regência de chegar.

    • Nós iremos à praia amanhã.
    • Eles vieram à cidade fazer compras.

    Mais informações sobre esse assunto acesse os cursos gratuitos:

    Regência Verbal - Entenda

    Regência Verbal - Exemplos (verbos de A a G)

    Regência Verbal - Exemplos (verbos de I a Z)

    Fonte: jurisway.org.br


  •  Complementando a explicacao anterior:

    Colegas concurseiros vejam o erro explicito de Regência Verbal na alternativa A em negrito:

    a) "Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina".


  • R. VERBAL:

    CHEGAR - Nosso time nunca chegou (a) uma posição decente na tabela. - na prova língua culta!!!!!!

    quem chega, chega a algum lugar!!!!!! Eu chego a casa, daqui a cinco minutos.!!!!!! - culto!!!!

                                                                   Eu chego em casa ------> coloquial!!!!!

  • Sinceramente não faz sentido! Na questão 9 da mesma prova, já corrigimos o "em casa" pois não é a norma culta. Nessa questão essa mesma expressão é exemplo claro de uso na LÍNGUA FALADA ("cheguei em casa")!!!! E outra, quando na língua falada usa-se a expressão: "querendo agradá-lo"???

  • Marquei C e errei.   Alguém pode me explicar o erro dela?

  • Caros colegas concurseiros, obviamente podemos perceber que há um erro (preposição) na alternativa A. O texto da questão é: As alternativas a seguir servem de exemplos da intromissão da língua falada na língua escritaà exceção de uma. A meu ver, a opção A, seria um exemplo da língua falada, ou seja, não seria uma exceção. 

    Mais alguém pensou dessa forma?

  • Qconcursos, coloque comentário do professor nesta questão, porque, pelo visto, a dúvida com relação a ela é unânime ;)

  • A melhor resposta  foi a da Lucia Cagido. Assim, por eliminação, chegamos ao gabarito da questão. Valeu!!!

  • As alternativas a seguir servem de exemplos da intromissão da língua falada na língua escritaà exceção de uma.

    pelo que eu tinha endido no enunciado todas são ao estilo da língua falada exceto uma, no caso era para marcar a que não tivesse nada de lingua falada extivesse na norma culta

  • Creio q a Lucia Cagido entendeu o que a questão pediu

  • A Lucia Cagido "matou a charada", a intenção do elaborador. O que não quer dizer que podemos concordar com esse gabarito. Ou seja, passível de recurso por vários motivos já comentados pelos colegas. Não foi anulada?

  • gente por favor peçam comentários dessa quesqtão.


ID
1090882
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

"E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria 'bip' em público". Com esse segmento do texto, o autor quer referir-se a uma característica da máquina, que é a de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    ... não denunciar erros publicamente.


    Há algumas máquinas que apitam quando dá erro. Entendo que esta seria a justificativa da questão.

  • Pode se perceber voltando ao texto:

    "Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

    [...]


    E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.



  • É uma droga mesmo. Afirmam isso como se o computador só emite som em casos de erro.

    É lógico que ele critica o fato de o computador fazer barulho e a máquina não.

  • a FGV é FODA

  • A máquina não denuncia nem em público e nem em forma alguma. Ela aceita o que vc fizer

  • qual maquina de escrever denuncia os erros em secreto?


ID
1090885
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

"Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer".

Sobre os elementos desse segmento, assinale a alternativa que indica um comentário inadequado.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: D

    Seu: na linguagem corrente, tratamento de respeito ou cortesia equivalente a Sr. (Seu Juca; seu Maneco).

    fonte: dicionário aulete digital

  • Não entendi muito bem esta questão. Até acho que a D esteja errada, mas por que a B está certa? o "vamos lá " na frase destacada soou muito mais como um desafio do que um incentivo à mudança.


ID
1090888
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

"O jornal russo 'Izvestia' informou nesta quinta-feira que o Serviço Federal de Proteção do país comprou 20 máquinas de escrever para evitar que informações sigilosas vazem por meios eletrônicos. Segundo o diário, a medida fo i tomada após a revelação do esquema de espionagem dos Estados Unidos, em junho".

Nesse caso, a informação

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

     

    A vantagem é a possibilidade de evitar que informações sigilosas vazem por meios eletrônicos.


ID
1090891
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

"Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele".

Esse segmento do texto tem a função de

Alternativas
Comentários
  • Fiquei na dúvida entre A e a C, no entanto, percebi que estaria extrapolando caso optasse pela alternativa A, já que não dá pra deduzir a partir do texto que os dois autores mencionados são da literatura moderna.


ID
1090894
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

"Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele".

Nesse segmento, cinco termos estabelecem a coesão textual.

Assinale a alternativa em que a referência coesiva é adequada.

Alternativas
Comentários
  • a)o Termo gente se refere a  Millôr Fernandes e Fernando Sabino.(correta)

    b)o pronome relativo que se refere  Millôr Fernandes e Fernando Sabino. 

    c) sua se refere à vida profissional de  Millôr Fernandes e Fernando Sabino,

    d)acho que ele é o dele contido no final da frase  , se refere ao mesmo antecedente "antes dele, depois dele" dele=computador

    e)não entendi .



    c) sua se refere à vida profissional de  Millôr Fernandes e Fernando Sabino,

  • "Como" é catafórico e não Anafórico, se refere a algo que vem depois e não antes.

  • Letra e

    Todos os termos coesivos se referem a termos anteriormente expressos. ERRADO

    porque o termo gente nao esta se referindo a algo dito anteriormente e sim, trata-se de um elemento catafórico. Logo, os termos SUA, QUE, DELE, estao se referindo a algo dito anteriormente.

  • a) "Gente" se refere a termos futuros da progressão textual.-> CORRETO, se refere à Fernando Sabino e Millôr Fernandes;


    b) O pronome relativo "que" se refere a Fernando Sabino.-> ERRADO, o pronome relativo "que" se refere à Fernando Sabino E Millôr Fernandes;


    c) O possessivo "sua" se refere a "Fernando Sabino".-> ERRADO, "sua" se refere à vida profissional de Fernando Sabino E Millôr Fernandes;


    d) Os dois pronomes "ele" não se referem ao mesmo antecedente.->ERRADO, os dois pronomes "ele" se referem ao mesmo antecedente, que é o COMPUTADOR;


    e) Todos os termos coesivos de referem a termos anteriormente expressos.-> ERRADO. À exemplo do termo "gente", o termo "sua" também se refere à termo "a posteriori" expresso, qual seja, a vida profissional de Fernando Sabino e Millôr Fernandes.


    =)


ID
1090897
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

A crônica de Veríssimo pode ser definida como

Alternativas
Comentários
  • Questão muito subjetia..na minha opinião.

  • O texto fala das diferenças entre a máquina de escrever e o computador, ou seja, o choque entre velhos e novos hábitos.Há alguns trechos do texto em que podemos perceber essa diferença:


    "Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho."

    "A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda."

    "A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento."

    "E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público."
  • Subjetiva d+. Nem o próprio autor da crônica acertaria.

  • Errei porque considerei que a crônica se refere mais aos equipamentos do que aos hábitos.. trata da relação dele com os equipamentos, ficou difícil associar a hábitos, porque o autor fala muito do nosso comportamento diante da máquina, e como fala de si mesmo, as vezes inlcuindo o leitor, considerei a letra A mais correta. Mas não foi como pensei.

  • crônica não é narrativa??????


ID
1090903
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Nove amigos vão marcar um encontro.

Três deles moram em Feira de Santana e os outros seis moram em Salvador e todos irão ao encontro, individualmente, em seus próprios carros.

Eles desejam escolher um local E para o encontro de modo que a média aritmética das distâncias percorridas por cada um deles desde o local onde moram até o local do encontro seja a menor possível.

Despreze as distâncias percorridas dentro de cada uma das duas cidades e represente por D a distância rodoviária, em quilômetros, entre Salvador e Feira de Santana.

O local do encontro deve ser

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia explicar, por favor?


  • Leia com calma a questão.

    O exercício pede conhecimento de média aritmética ponderada (lembra-se dos pesos)

    Feira de Santana = FS;
    Salvador S
    E = menor média aritmética entre as distâncias percorridas.
    D = Distância entre as cidades.
    Observando os pesos, chamarei D de 6KM.

    Letra A - Gabarito


    FS andam 6KM e S andam 0KM:
    3fs + 6s / 3+6 = 3.6+6.0/3+6 >> 18+0/ 9 = 2km. (esta é a menor média)

    As demais são incorretas:


    Letra B
    FS andam 0KM e S andam 6KM:
    3.0+6.6/3+6 >> 0+36/9 >> 4KM

    Letra C 

    FS e S andam 3KM:

    3.3+6.3/3+6 = 9+18/9 >> 27/9>> 3KM

    Letra D:

    FS andam 4KM; S andam 2KM

    3.4+6.2/3+6 >> 12+12/9 >> 24/9 >> 2,7KM

    Letra E:

    3.2+6.4/3+6 >> 12+12/9 >>  24/9 >> 2.7KM











  • Letra E:

    3.2+6.4/3+6 >> 12+12/9 >>  24/9 >> 2.7KM

    Não entendi a conta nessa letra, como 3.2 deu 12?

    Fazendo como se desse 6, o resultado tbm é 2. Alguém explica?
  • Minha resolução (difere da do colega, mas cheguei à resposta):

    Bahia

    FS(3)-------------------D------------------------S(6)

    Vamos supor que D seja igual a 1, para facilitar os cálculos.

    Distância total é a distância que todos os amigos percorreram somadas.

    Média aritmética é a distância total dividida por 2.

    a) 6S percorrem 0 e 3FS percorrem 1 -> distância total = 3 -> média = 1,5

    b) 6S percorrem 1 e 3FS percorrem 0 -> distância total = 6 -> média = 3

    c) 6S percorrem 0,5 e 3FS percorrem 0,5 -> distância total = 3 + 1,5 = 4,5 -> média = 2,25

    d) 6S percorrem 0,333... e 3FS percorrem 0,666... -> distância total = 2 + 2 = 4 -> média = 2

    e) 6S percorrem 0,666... e 3FS percorrem 0,333... -> distância total = 4 + 1 = 5 -> média = 2,5

     

    A menor média corresponde à letra "a" (ponto de encontro em Salvador). Logo, ela é o gabarito.


  • Ricardo seu meio de fazer é o mais prático, mas se vc supuser que D = 3 fica mais fácil que aí não vai ter número quebrado nas alternativas E e D

  • distancia de FS a salvador irei chamar de D , X =  (Distancia de FS ao ponto de encontro / D )  

    logo a média = (3.X + 9.(1-X)) / 12. 

    média = (3X+ 9 - 9X)/12 .... (9-6X)/12 

    logo a menor média possível é quanto maior for o X,o Maior valor possivel de X é 1, assim a distancia de FS ao ponto de encontro tem que ser D. 

    assim o melhor ponto de encontro é a cidade de Salvador.

  • Distância = 10 x 3 (quantidade mínima de pessoas se locomovendo até salvador) = 30 



  • Vamos ter que calcular a média ponderada nessa questão. Vamos supor que a distância entre Salvador e Feira de Santana (ponto D) seja de 110 km. Analisando então cada alternativa:

    A)

     
    Logo, 3 pessoas vão saí de FS até Salvador, enquanto que as 6 pessoas que moram em Salvador terão deslocamento zero, assim:

    Mp = (3 x 140 + 6 x 0) / (3 + 6) ≈ 46,7


    B) 



    Logo, 6 pessoas vão saí de Salvador até FS, enquanto que as 3 pessoas que moram em FS terão deslocamento zero, assim:

    Mp = (3 x 0 + 6 x 140) / (3 + 6) ≈ 93,3

    C)  


    Logo, 6 e 3 pessoas vão saí de Salvador e de FS respectivamente até a metade do caminho, assim:

    Mp = (3 x 70 + 6 x 70) / (3 + 6) = 70

    D)
    Se D = 140Km então D/3 ≈ 47Km, logo:
    Mp = (3 x 47 + 6 x 47) / (3 + 6) = 47

    E)  
    O mesmo cálculo da alternativa (D). Mp = 47

    Assim, o encontro de modo que a média aritmética das distâncias percorridas por cada um deles desde o local onde moram até o local do encontro seja a menor possível, terá que ser em Salvador.

    Resposta: Alternativa A.

  • Gabarito A

    Fiz assim:

    Dos 9 amigos

    3 moram em Feira de Santana = FS

    6 moram em Salvador = SA

    Eles desejam escolher um local E para o encontro 3FS________E________6SA

    D a distância rodoviária, em quilômetros, entre Salvador e Feira de Santana FS_______________SA

    Deseja saber a média aritmética das distâncias percorridas por cada um deles desde o local onde moram até o local do encontro seja a menor possível.

    Irei atribuir a E o valor 1, e D o valor 1.

    Para Feira de Santana

    3 FS - D (Distância) = E (Ponto de Encontro)

    3 FS = E + D

    3 FS = 1 +1

    3 FS = 2

    FS = 2/3

    FS = 0,6

    Para Salvador

    6 SA - D = E

    6 SA = E + D

    6 SA = 1+1

    6 SA = 2

    SA = 2/6

    SA = 0,3

    Então temos que SA = 0,3 e FS=0,6, ou seja SA menor que FS.

  • O erro dessa questão: quem tem 11 amigos diferentes?

  • Minha resolução:

    Chamarei a distância entre Feira de Santana e E de FE e entre Salvador e E de SE.

    A média é: M = 6SE + 3FE / 9 = 2SE + FE / 3

    SE = D - FE, substituindo esse termo na equação da média fica:

    2(D - FE) + FE / 3 = 2D - FE/3. Logo, quanto maior a distância FE (entre Feira de Santana e o ponto E), menor a média. A menor média possível seria com o maior FE possível, o que significa o ponto E estar em Salvador.

    Fazendo a mesma coisa mas ao invés de substituir o SE, substituindo o FE:

    (só pra garantir)

    FE = D - SE, substituindo na equação da média fica:

    M = 2SE + (D - SE)/ 3 = SE + D / 3. Logo, a menor média é com o menor SE possível, a menor distância entre Salvador e o ponto E, ou seja, SE = 0.


ID
1090906
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Solange afirmou: "Se é domingo e fa z sol então eu vou à praia".

O cenário para o qual a afirmativa de Solange é falsa é

Alternativas
Comentários
  • D = domingo
    S = sol
    P = vai à praia

    (D e S --> P )  =  F

         V   --> F     =  F

    sendo:

    D = V ; S = V ; D e S = V ; P = F

    já que P = F, então ela não foi à praia. Logo, alternativa d)

  • Deve-se usar sempre os conectivos lógicos para esse tipo de questão para não errar!!

    P -> Q   << >> não-P V Q (P então Q, equivale a negação de P "ou" Q) 
    P -> Q  << >>  não-Q -> não-P (lei do contra-recíproco, para o condicional você inverte as posições de P e Q, e troca os sinais)

    não( P -> Q)  << >>  P e não-Q, [a negação de (P então Q) "e" nega o segundo]
    Essa última resolve a questão porque você repete o primeiro (é domingo e faz sol), "e" nega o segundo (Solange não foi a praia)

    Espero que ajude, pelo menos àqueles que já tem noções de operadores lógicos.

  • 1º PROPOSIÇÃO (COMPOSTA, 2 VERBOS):  É DOMINGO E FAZ SOL

    2º PROPOSIÇÃO (SIMPLES, 1 VERBO): VOU À PRAIA

     Trata-se de se então e sua negação é manter a 1º proposição e negar a 2º  e troca o "se então" por "e" entre as 2 proposições

    1º PROPOSIÇÃO (COMPOSTA, 2 VERBOS):  É DOMINGO E FAZ SOL (não se altera)

    2º PROPOSIÇÃO (SIMPLES, 1 VERBO): VOU À PRAIA (nega)  NÃO vou a praia 

     então fica assim:

    é domingo e faz sol               E              NÃO vou a praia  (letra d)

  • Bem simples. Se a proposição P ^ Q -> T é falsa é porque ela tem valor V -> F (em uma condicional FALSA os valores serão V -> F, ou Vera Fischer)

    Assim, P ^ Q (domingo e faz sol) tem valor V e Solange vai à praia é F (resultando em Solange não vai à praia).


  • A regra de negação de condicional é manter o primeiro E negar a segunda. Pois, V--->F é F.


    ~(P e Q ---> R)     =    P e Q e ~R

    P: Domingo

    Q: Sol

    R: Praia


  • Andava preocupado com a prova de raciocínio lógico da FGV, mas, pelo visto, não preciso me preocupar...

  • Seja mais humilde, Juliano.

    Vamos na fé.

  • Negação do Se... Então, repete a primeira, nega a segunda e põe o E!


ID
1090909
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Marcelo fez uma compra com cartão de crédito e não conseguiu pagá-la na data de vencimento, quando recebeu a fatura correspondente. Pagou apenas no mês seguinte com juros de 10% sobre o valor da compra.

Sabendo que Marcelo pagou R$ 258,50, o valor da compra foi

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.


    Minha resposta levou ao raciocínio do valor 232, 65. Alguém?

  • faz a regra de tres sendo o 258,50 --- 110%, ai vai dar certo.

  • Na primeira vez que fiz deu exatamente o valor da letra "b". Fiz pela propriedade... Vou fazer pela regra de três. muito obrigado!

  • Pessoal,

    Para resolver a questão basta pensar no seguinte:

    O produto valia 100% e foi adicionado 10% por conta dos juros, logo:

    100%+10% = 110%

    E o valor pago foi de; 258,50

    Agora é só montar a regra de três

    258,50 - 110%
      x  - 100%
    x = 235

    Letra C

  • Tive certeza quando estava fazendo que a resposta seria a letra b), visto que na questão ele quer saber o valor sem os juros, logo, 258,9 * 0,9 (10% - 100) = 232,65.

    Mas neste modo que fiz, seria um desconto, já que os mesmos 10% de acréscimo não são os mesmos 10% de decréscimo para chegar no mesmo valor. Falta de atenção minha na questão..

  • Letra C.


    Outra forma de resolver é a seguinte:

    O produto valia um valor X. porém como ele atrasou, ele teve que pagar 10% de X como juros. Como o valor pago foi 258,5, então fica:

    X + 10%. X = 258,5

    X + 0,1 . X = 258,5

    1.1 X = 258,5

    X = 235, logo o valor da compra foi R$ 235,00

  • Como se trata de Juros Simples, a fórmula é M=C.(1+i.n), onde:  


    M = Montante = 258,5 

    C = Capital inicial (não a banda :p) = ?

    i = taxa de juros = 10% a.m. = 0,1

    n = número de meses em que incidiram juros = 1 

    . = símbolo para a multiplicação


    Agora, é só jogar esses valores na fórmula e voilà:  

    258,5=C.(1+0,1.1) 

    258,5=C.(1.0,1) 

    258,5=C.1,1

    C.1,1=258,5

    C=258,5/1,1 (para facilitar a conta na hora da prova, multiplica tudo por 10, eliminando a vírgula = 2585/11) 

    C = 235 = R$ 235 foi o valor da compra. 

     

    Gabarito: C.  


    [ ]s

  • Mais simples, regra de 3: 


    x ------------ 100  
      

    258,5 --------- 110    
     
     


     
    110x=25850 
     

      x= 235
  • n é mais simples faze 10% do valor de cada alternativa e dps somar pra ver se bate? fiz assim, começando pelos numeros inteiros, e de cara foi a c

  • sem regra de 3 ... sem formula nenhuma

    10%  nada mais é que 1,1 ( o famoso 100% + 10%)

     

    258,5 / 1,1 = 235

  • Temos:

    M = C x (1 + j)

    258,50 = C x (1 + 10%)

    258,50 = C x 1,10

    C = 235 reais

    Obs.: veja que você poderia usar juros simples ou compostos, pois estamos trabalhando com t = 1 período.

    Resposta: C


ID
1090912
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O número de maneiras diferentes de se colocar as letras da sigla CONDER em fila, de modo que a fila comece por uma vogal, é

Alternativas
Comentários
  • Esta questão escamoteou minha borracha.


    Pessoal, isso foi o que eu achei; claro que tiver errado, por gentileza, me avisem.


    Os traços correspondem as filas


    ___ 2 possibilidades de vogas

    ___ 2 possibilidades de vogais

    ___ 5

    ___4

    ___3

    ___1


    Letra A

  • Boa questão: 

    Permutação

    2 x 5 x 4 x 3 x 2 x 1 = 240  letra "A"

  • Começando com a letra E 

    P5=5!  

    5.4.3.2.1=120

    Começando com a letra O

    p5=5!

    5.4.3.2.1=120

    120+120=240 

  • eu acertei essa questão , mas na minha cabeça eu a vi como arranjo


  • Sempre faço um desenho para ficar mais claro, facilita!


    Se não houvesse restrição, seria permutação de 6. Contudo, há restrição de uma vogal no início da palavra. Sendo assim, a

    letra não entra nos cálculos.


    Começando com a Letra E



    E _ _ _ _ _


    5! = 120 possibilidades


    O _ _ _ _ _


    5! = 120 possibilidades



    120 + 120 = 240 possibilidades

  • é uma questão de anagramas

    https://www.youtube.com/watch?v=nJl3G7-9mt8

    CONDER = 6! = 720

    Iniciando com vogal temos 2 possibilidades : 2!

    O_ _ _ _ _

    E_ _ _ _ _

    2! * 5! = 240
  • 2. 5 .4.3.2.1

    2 posibilidades de vogal, na primeira. Na segunda pode 5, pois 1 ja foi na primeira e vai tirando até a ultima letra 4 3 2 1

  • A maneira de resolver essa questao pode ser baseada na permutacao circular:

    Vocë fixa um elemento e fatora os demais, como temos dois elementos voce fixa um e depois fixa o outro.

     Fixa "O'' =  5!  =120

    Fixa o "E"= 5!=120       

     

    Soma 120(possibilidade de O vir primeiro)+120(possibilidade de E vir primeiro)=  240- Resposta é a Letra A

  • O comentário de Luciano Fracasso está correto, já o de JIVVAGO COSTA é necessário rever!

  • 2! * 5! = 240

  • O[ ][ ][ ][ ][ ] + E[ ][ ][ ][ ][ ]

    1!x5! = 120   + 1!x5! = 120 = 240

    LETRA A


ID
1090915
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Duas urnas contêm cinco bolas cada uma. Uma delas contém duas bolas brancas e três pretas e a outra contém três bolas brancas e duas pretas.

Retiram-se, aleatoriamente, uma bola de cada urna.

A probabilidade de uma das duas bolas retiradas ser branca e a outra ser preta é de

Alternativas
Comentários
  • Duas urnas contêm cinco bolas cada uma.

     Uma delas contém duas bolas brancas e três pretas

    e a outra contém três bolas brancas e duas pretas.

    Retiram-se, aleatoriamente, uma bola de cada urna.

    A probabilidade de uma das duas bolas retiradas ser branca e a outra ser preta é de

    2/5*2/5= 4/25

    3/5* 3/5=9/25

    =13/25


  • Como há duas urnas, então há duas situações distintas a ser analisado


    SITUAÇÃO UM: A retirada das bolas vai iniciar-se pela primeira Urna(2 brancas e 3 pretas)  , então temos:

    Primeira bola (de cor branca) retirado da primeira urna  E segunda bola ( de cor preta) retirado da segunda urna

     2 bolas brancas/ 5 bolas                            x                        2 bolas pretas/ 5 bolas

    = 4/25


    SITUAÇÃO DOIS: A retirada das bolas vai iniciar-se pela segunda Urna(3 brancas e 2 pretas) , então temos:

    Primeira bola (de cor branca) retirado da segunda urna  E segunda bola ( de cor preta) retirado da primeira urna

     3 bolas brancas/ 5 bolas                        x                        3 bolas pretas/ 5 bolas

    = 9/25


    Resultado final: Situação um OU situação dois = 4/ 25  +   9/25 = 13/25 (letra E)

  • Urna 1) 2 bolas brancas e 3 pretas

    Urna 2) 3 bolas pretas e 2 brancas

    A probabilidade de sair uma bola branca e uma preta seria:

    Bola branca (urna 1) e bola preta (urna 2)
    ...........2/5.............*........2/5..............=4/25

    ou

    Bola preta (urna 1) e bola branca (urna 2) 
    .......3/5...............*...........3/5.............=9/25

    Portanto, a probabilidade será:
    4/25 + 9/25 = 13/25


    Fonte: http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?t=351526

  • ev. ind. princ. aditivo e multiplicativo

  • GABARITO (E), faz-se calculando a probabilidade de sair 2 bolas da mesma cor

    urna 1 pra branca= 2/5; urna 2 pra branca=3/5, logo 6/25

    urna 1 pra preta=2/5, urna 2 preta 3/5, logo 6/25,

    soma-se 6/25 + 6/25= 12/25 isso pras bolas serem da mesma cor, pra ser de cor diferente então é 13/25

  • Espaço amostral é de 5 bolas em cada urna.

    URNA 1:  2 bolas brancas e 3 bolas pretas



    URNA 2: 3 bolas brancas e 2 bolas pretas


    A probabilidade de uma das duas bolas retiradas ser branca e a outra ser preta é de


    P1 = Tirar uma bola BRANCA da urna 1 e uma bola PRETA da urna 2

    2/5 * 2/5 = 4/25

    ou

    P2 = Tirar uma bola PRETA da urna 1 e uma BRANCA da urna 2

    3/5 * 3/5 = 9/25



    P = P1 + P2

    P = 4/25 + 9/25 

    P = 13/25
  • Não entendo a logica dessas retiradas. Alguém explica?

  • Emerson, espero que isso possa te ajudar a compreender.

    urna X: 2B e 3P

    urna Y: 3B e 2P

    O enunciado pede a probabilidade de, depois de retirar uma bola de cada urna, uma bola ser branca e a outra preta.

    Para uma bola ser branca e a outra preta, veja se você concorda comigo:

    1º caso: pode-se retirar uma branca da urna X e uma preta da urna Y

    OU

    2º caso: pode-se retirar uma preta da urna X e uma branca da urna Y

    Nesses dois casos, uma bola é branca e a outra é preta.

    Portanto, devemos somar as probabilidade de cada caso:

    1º caso: 2/5 (bolas brancas da X/total de bolas da X) * 2/5 (bolas pretas da Y/total de bolas da Y) = 4/25

    1º caso: 3/5 (bolas pretas da X/total de bolas da X) * 3/5 (bolas brancas da Y/total de bolas da Y) = 9/25

    4/25 + 9/25 = 13/25

    Às vezes, escrevendo na linha por aqui fica meio esquisito, mas espero que você consiga entender.

    Vamos na fé.

     

  • 2 BOLAS BRANCAS

    3 BOLAS PRETAS

    3 BOLAS BRANCAS

    2 BOLAS PRETAS

    P E B

    3/5 X 3/5 9/25

    OU

    B E P  

    2/5 X 2/5= 4/25

    (9/25)+(4/25)= 13

    13/25


ID
1090918
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um jogo de tabuleiro, há 80 peças das quais 35 são verdes e as demais são amarelas. As peças são todas triangulares ou quadrangulares. Entre as peças verdes, 17 são triangulares e, entre as peças amarelas, a quantidade de peças quadrangulares é o dobro da quantidade de peças triangulares.

A quantidade total de peças quadrangulares é

Alternativas
Comentários
  • Gaba E

    80 peças, sendo 35 verdes e 45 amarelas.

    das 35 verdes, temos 17 triangulares e 18 quadradas

    das 45 amarelas, faremos uma equação:
    Peças quadrangulares é o dobro das triangulares:
    2x+x=45 -> 3x=45 x= 15

    das 45 amarelas, temos 15 triangulares e 30 quadradas.

    Temos 48 quadradas ao total, sendo 18 das verdes e 30 das amarelas.

  • 35 Verdes: 17 triangulares > 18 retangulares



    45 Amarelas: retangulares é o dobro das triangulares, ou seja, 



    45/3 = 15 ( se é o dobro, tem-se 30 retangulares e 15 triangulares)



    Total de 48 peças retangulares.

  • Total = 80 peças

    35 Verdes = se 17 são triangulares, logo 18 são quadrangulares (35-17=18)

    45 Amarelas (80 total - 35 verdes =40 amarelas) = triangulares diz que é um certo número e as quadrangulares são o dobro. 
    Só pensar em um número, somado com seu dobro seja 45. 
    Logo = 15 são triangulares e 30 são quadrangulares (dobro de 15 é 30).
     Desta forma, 18 quadrangulares verdes + 30 quadrangulares amarelas = 48.
    gabarito : E - 48
  • 1º) 80 peças = 35 são verdes e as demais são amarelas. 

    Por isso, 45 são amarelas. 

    2º) Dessas 35 peças verdes e 45 peças amarelas, 17 das verdes são triangulares, certo? Assim, 18 verdes são quadrangulares.

    3º) Amarelas -> "a quantidade de peças quadrangulares é o dobro da quantidade de peças triangulares", a partir dessa afirmativa pensei o seguinte: 15 são triangulares e dobro, 30, são quadrangulares. 30 + 15 = 45. 

    Por fim, 30 + 18 = 48. 

    Gabarito: e



  • A melhor forma de resolver esse tipo de questão é pela tabela de quantidades, separando cores e tipos.

    Vamos na fé.

  • Alguém poderia resolver na forma de conjuntos??? Sei que é pela tabela de qtdes, mas queria ver na forma de conjuntos

  • Peças Triangulares: T | Peças Quadrangulares: Q | Peças Verdes: v | Peças Amarelas: a

                 Tv = 17 

                /  

       35 VERDES -- Qv = 18

      /

    80 PEÇAS

      \

       45 AMARELAS -- Ta = 15

                 \  

                   Qa = 30 

    Qv + Qa = 18 +30 = 48

    LETRA E


ID
1090921
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a sequência infinita de pontos no plano cartesiano
(0,0), (0,1), (2,1), (2,-2), (-2,-2), (-2,3), (4,3), (4,-4),(-4,-4),(-4,5), ...
obtida a partir da origem e obedecendo sempre o seguinte padrão de movimentos: uma unidade no sentido norte, duas unidades no sentido leste, três unidades no sentido sul, quatro unidades no sentido oeste, cinco unidades no sentido norte, e assim sucessivamente aumentando uma unidade em cada deslocamento e girando no sentido horário (norte, leste, sul, oeste, norte, ...).

O 2013° ponto dessa sequência é

Alternativas
Comentários
  • (0,0) --> 4 movimentos --> (-2,-2) --> 4 movimentos --> (-4,-4) --> 4 movimentos --> (-6,-6) --> 4 movimentos --> (-8,-8) --> ...

    Ou seja, em termos de posição dos pares, temos a correspondência:

    (0,0) --- primeiro par [1]
    (-2-2) --- quinto par [5]
    (-4,-4) --- nono par [9]
    (-6,-6) --- decimo terceiro par [13]
    .
    .
    .

    Precisamos verificar se o numero 2013 faz parte da sequencia 1, 5, 9, 13, ...:

    2013 = 1 + 4*(n - 1)
    n = 504

    Como n é inteiro, conclui-se que faz parte.

    Portanto, o 2013º ponto da sequência é da forma (m,m), sendo m o 504º termos da sequência 0, -2, -4, -6, -8..., que é:

    m = 0 + (-2)*(504 -1)
    m = -1006

    Portanto, o o 2013º ponto é (-1006, -1006).

  • é uma sequência de 4 números: (0,0), (0,1), (2,1), (2,-2) > a partir daqui a sequência se repete. Desta forma temos 4 PAs dentros desta sequência. Assim:

    2013/4= 503 (resto 1). Temos o ciclo repetido 503 vezes, como o reto é 1, queremos saber o valor da PA de oeste, já sabemos que os números são iguais, então dá para descartar as opções a ,c, d .

    A razão (r) é igual a -2 em ambos os lados. Pois a sequência oeste é: (0,0), (-2,-2), (-4,-4),...-2-0=0
    Para sabermos qual o 504º da sequência do oeste. Temos:an=a1+ (n-1)*ra504=0+(504-1)*-2a504=503* -2a504= - 1006
  • Apenas precisa descobrir onde estará o ponto 2013 no plano cartesiano sabendo que há 4 posições. Descobre-se que ambos valores serão negativos e teremos nossa resposta.

  • O jeito mais rápido e fácil é o modo como o Felipe Franca fez.

  • Cada sequência tem 2 algarismos.: (0,0), (0,1)....

    Sendo assim, basta dividir 2013/2 = 1006

  • questão importante, é uma questão de sequência lógica, fácil com aparência de difícil

  • Gente da para "fazer" facilmente só olhando os sinais

    Se você montar essa tabela aqui:

    Norte: 1

    Leste: 2

    Sul: 3

    Oeste:4

    Você percebe que sempre o sul/oeste vão ser maiores que o norte/leste. E eles andam no sentido negativo do plano cartesiano.

    Só com isso, vc mata que os valores de x e y são negativos.

    Único item com tudo negativo é a B.


ID
1090924
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma pesquisa de mercado para o lançamento de uma nova marca de sucos, setenta pessoas foram entrevistadas e deviam responder se gostavam dos sabores graviola e açaí. Trinta pessoas responderam que gostavam do sabor graviola e cinquenta pessoas responderam que gostavam do sabor açaí.

Sobre as setenta pessoas entrevistadas, é correto concluir que

Alternativas
Comentários
  • Alguém me explica o gabarito dessa questão!


  • Concurseiro do senhor, eu também estou surpresa com esse gabarito.


    Uma vez que 70 pessoas foram entrevistadas. 


    30 (Graviola)

    50 (açaí). 


    Bem, somando os valores totalizam 80.


    70 - 50 = 20

    70 - 30 = 40


    70  - 60 (pessoas que gostam dos dois) = 10


    Amigos, baita dúvida, se puderem ajudar... Serei eternamente agradecida.


    Abraços.

    Força.

  • Pelo que pude entender, depois que também errei a questão é que:

    Entre as 50 pessoas que gostam de açaí - 30 também gostam de graviola.
    Então fica:
    - 30 pessoas gostam dos dois sabores
    - 20 pessoas gostam de apenas açaí
    - 30 pessoas gostam de graviola
    - 20 não gostam de nenhuma ou não responderam 
    Em nenhum momento no texto fala que é apenas um sabor. Maldade de leitura de texto!!!!
  • Analisa o diagrama supondo que: 30 gostam de graviola e açai. Com isso fecha o nr da graviola.

    então para fechar os 50 que gostam de açaí faltam só 20. Portanto precisa-se apenas de 50 pessoas que gostam das frutas para concluir que 30 graviola e 50 açaí. Então no máximo 20 não precisam gostar de nenhuma... ficam de fora...

  • Pessoal, o raciocínio é o seguinte:


    O maior número possível de pessoas que não gostam de nenhum dos sabores é a situação em que todos que gostam de graviola também gostam de açaí, ou seja, os que gostam de graviola são subconjunto dos que gostam de açaí.


    Neste caso: 50 gostam de açaí e, pela nossa suposição, desses 50, 30 também gostam de graviola. Como o universo da pesquisa foi 70 pessoas, o máximo de pessoas que não gostam de açaí ou graviola é 20.


    Para confirmarmos, basta arbitrarmos um número maior que 20. Por exemplo (vamos usar 25): se 50 pessoas já responderam que gostam de açaí e eu supor que 25 não gostam de nenhum sabor, o universo pesquisado teria que ser, no mínimo, 75 pessoas - visto que não existe intersecção entre esses dois conjuntos (gostar de açaí e não gostar de nenhum sabor).

  • Resolvi da seguinte forma: qual o maior número de pessoas que podem gostar de açaí e graviola? O maior número é 30, pois assim colocaríamos graviola dentro de açaí (conjunto também é imagem né? então a maior - no sentido de tamanho mesmo - interseção é um grupo dentro do outro). Com isso, já eliminamos as letras "c", "d", e "e" e, por consequência, nos damos conta de que vinte pessoas, no máximo não gostam dos dois. Isso porque se eu aumentar o espaço de pessoas que não gostam de açaí e gostam de graviola, eu terei que, necessariamente diminuir o  espaço de pessoas que não gostam de nenhum dos dois.

  • Gijuizzzzzzzzzzzzz amado, essas bancas veem que todas as bancas cobram diagrama de venn dai querem cobrar também, só que não tem capacidade de criar questões válidas, corretas. Essa questão pela lógica pela técnica do diagrama de venn também poderia ser correta a letra C, resolvendo de acordo com o básico de conhecimento em relação a diagramas lógicos. Pois bem a questão informa que 70 foram entrevistados, 30 gostam do sabor de graviola e 50 de açaí. Como o valor total é 70. A quantidade de 30 + 50 = 80 logo a diferença é de 10 que é a interseção dos que gostam de açaí e graviola. Exatamente a letra C gostam dos dois sabores.


  • Concurseira Estudando , vc cometeu um erro. Há vários diagramas possíveis, para as informações dadas. Vou me ater aos q aparecem 10, 20 e 30 q são mencionados nas opções. Desses, somente um possui resposta, com as opções fornecidas. Vou te colocar os dados, monte os respectivos diagramas e vc entenderá a questão.

    1º Pessoas q gostam de:                                                               
    só graviola = 20                                                                                            
    só açaí = 40                                                                                                        
    interseção: gostam de graviola E açaí = 10       
    não gostam de nenhum dos dois = 0               

    2º pessoas q gostam de:
    só graviola = 10
    só açaí = 30
    interseção: gostam de graviola E açaí = 20
    não gostam de nenhum dos dois = 10

    3º pessoas q gostam de:
    só graviola = 0
    só açaí = 20
    interseção: gostam de graviola E açaí = 30 (aqui na verdade há uma relação de inclusão, graviola é um subconjunto de açaí).
    não gostam de nenhum dos dois = 20

    Se vc montou os diagramas de forma correta é só analisar as opções... a única q atende e resolve o problema é a letra A.
    Espero ter ajudado.
  • Concurseira Estudando, analise esse fato: imagina que o conjunto A seja do pessoal que gosta de graviola e o conjunto B do pessoal que gosta de Açaí... e se o conjunto A estivesse contido no conjunto B (todos que gostam de graviola gostassem também de Açaí) então a letra C cai por terra ok? Pegando esse gancho a união do conjunto A com o conjunto B teriam as 50 pessoas, restando no máximo 20 pessoas que não gostariam de nenhum dos dois sucos, logo a resposta correta é a Letra A.

  • O que eu entendi para chegar na letra A: é que em NENHUM momento do texto ele diz que um grupo de pessoa diz que GOSTA DOS DOIS SABORES... Nós que deduzimos isso, porque fomos pelo raciocínio básico! 
    ou seja, 
    do total de 70 pessoas entrevistadas 50 gostam, de pelo menos um tipo de suco! Dentro dessas 50 pessoas, 30 gostam dos dois tipos. Sobram então 20 pessoas que não gostam de nenhum deles!

    Conta:

    (Açaí + Graviola) 50 + 20 (não gostam de nenhum sabor) = 70 entrevistado!

  • Que loucura essa questão -_-

  • De acordo com o enunciado, não existe nenhuma intercepção entre os dois grupos, mas isso não significa que dos 50 entrevistados que gostam de Açaí, não gostam de graviola. Uma vez que ao fazermos a soma de 50 + 30 = 80, ou seja, obrigatoriamente tem que existir um público que goste dos dois ao mesmo tempo. Fazendo o diagrama de Venn adequado:


    Logo, no máximo vinte não gostam de graviola nem de açaí. Resposta correta letra A.








  • Não entendi essa questão :/, queria entender a lógica de ser a A.

  • Gente, essa questão é muito simples. Se 50 pessoas gostam de açai e 30 gostam de graviola, o máximo que pode ter de interseção entre açai e graviola é 30. Nesse caso,fica 30 açai E graviola, e 20 só açai (50-30), totalizando 50. Como são 70 pessoas entrevistadas, o máximo de pessoas que podem não gostar de nenhum dos dois é 20 (70 - 50). Acho que ficou confuso, mas com essas informações façam os conjuntos pra ficar mais claro.

  • Gostam de ambos os sucos: x ; Só gostam de graviola: 30 - x ; Só gostam de açaí: 50 - x ; Não gostam de nenhum: y ; Total: 70.

    Como as quantidades de elementos dos conjuntos não podem ser negativas, então x>=0, 30-x>=0, 50-x>=0 e y>=0. Assim, percebe-se que 0<=x<=30 e y>=0.

    Além disso, analisando os conjuntos, temos que x + (30-x) + (50-x) + y = 70. Resumindo a equação, y = x - 10.

    Substituindo os limites de x na equação (0 e 30), temos que y estaria entre -10 (x=0) e 20 (x=30). Como y>=0, o ponto x=0 e y=-10 não é válido. Substituindo y=0 na equação, conclui-se que o limite mínimo de x seria 10. Caso a explicação utilizando as equações não tenha sido suficiente, traçar o gráfico da equação y = x - 10 e analisar o comportamento da função.

    Assim, a única alternativa que se enquadra nas condições (10 a 30 pessoas gostam de ambos e 0 a 20 pessoas não gostam de nenhum) é a letra A.

  • Analisando de um jeito bem simples...

    30 gostam de graviola                                                               

    50 gostam de acaí                                                      .

    Supondo que todas as 30 pessoas que gostaram de Graviola também gostaram de Acaí, neste caso soh restaria 20 pessoas que gostaram exclusivamente do Acaí(pois o exercício fala que 50 gostaram de Acaí).

    .

    Sendo assim totalizaria pelo menos 50 pessoas que gostaram de pelo menos uma das frutas ou seja no máximo 20 pessoas não gostaram de nenhuma.

  • E porque não se usa a intercessão normal? Nada haver essa questão.

  • Eu achei a alternativa C, porem vi 16 comentários na questão, ai já maldei a questão e fiz de novo, e realmente é letra A pela explicação da colega raquel, mas sem sombra de duvidas, na prova eu erraria. ¬¬

  • Essa questão só parece ser bunitinha.. quando na verdade é o cao ! Aff

  • Eu ERREI. Mas, analisando a questão, será necessário estabelecer um PARÂMETRO para não incorrermos mais neste tipo de erro a partir de agora.
    Vamos daqui para frente entender que: se o enunciado NÃO INDICAR INTERSEÇÃO, então entenderemos que seja uma UNIÃO, quando teremos que um menor conjunto(G) estará contido dentro do maior conjunto(A), ou seja, TODO G é A.
    Colocando os valores nesta ordem de prioridade:


    G = 30
    SOMENTE A=20 ***** Com isto deixando o total de A = 50

    Conjunto dos que não gostam nem de Açaí e nem de Graviola = 20. Este valor fica fora do diagrama.


    TOTAL DE ENTREVISTADOS = SOMENTE A + G + Entrevistados que não gostam dos nem de Açaí e nem de Graviola = 70

    TOTAL DE ENTREVISTADOS = 20 + 30 + 20 = 70


  • Rapaaz que loucura essa questão!! Eu seguir a lógica dos oitenta entrevistados mas depois é a A a correta?? La ele ...

  • Achei a explicação num vídeo no youtube:  https://www.youtube.com/watch?v=ab5xioA0_0s

  • Entrevistados = 70


    Gostam de graviola = 30

    Gostam de açaí = 50

    70 - 30 = 40

    70 - 50 = 20

    40+20 = 60

    Gostam de graviola ou açaí = 80

    80 - 60 = 20

    Letra (A) 
  • O enunciado tem que falar ou isso, ou aquilo, ou os dois.

    Se não falar é por que não existe nenhuma intercepção entre os grupos.

  • Questão EXTREMAMENTE mal formulada.

  • Explicação passo a passo com o Cid Moreira:

    https://www.youtube.com/watch?v=ab5xioA0_0s

  • FGV né gente......é assim......precisamos ir além para resolver as questões da banca! E, realmente, está correto o raciocínio proposto.

  • A questão não está mal formulada. Ela apenas exige um raciocínio não muito usual para esse tipo de questão.
    Temos que a soma dos que gostam de graviola (30) e dos que gostam de açaí (50), que é 80, ultrapassa o número de entrevistados (70). Logo, CERTAMENTE, existe um conjunto intersecção. Chamemos ele de x. O valor mínimo de x é 10, pois então 20 gostarão apenas de graviola, 40 gostarão apenas de açaí e 10 gostarão dos dois sabores, dando a soma o valor exato de entrevistados (70). Percebe agora que, caso x fosse 11, haveria 1 pessoa que não gostaria de nenhum dos dois sabores. O mesmo raciocínio pode ser feito de 12 para 2, 13 para 3, 14 para 4,... Em determinado momento, o x chega ao seu valor máximo, que é 30. Por quê? Por que a intersecção de graviola com açaí jamais poderá ser maior do que o próprio conjunto graviola (no máximo pode ser igual). Assim, se x for igual a 30, o número de pessoas que não gostam de nenhum sabor será 20. GABARITO: A 

  • Li todos os comentários e não entendi. Daí eu vi o vídeo e entendi. Vejam o vídeo no youtube. https://www.youtube.com/watch?v=ab5xioA0_0s
  • é o tipo de questão que temos que fazer analisando as opções disponíveis no enunciado.

    considerando: açai = A e graviola = G


    como 30+50 = 80 > 70, certamente existe um número de pessoas que responderam gostar de A e de G (intersecção)


    mínimo de pessoas que não gostam de A e nem de G = 0 (posso considerar que todas gostam de alguma fruta)

    nº mínimo de pessoas que  gostam de A e de G = 10 

    sendo: B a intersecção de G e A,   Z+B+C = 70

    B+C = 30 pessoas gostam G

    Z+B= 50 pessoas gostam de A

    substituindo  eu chego aos seguintes resultados: B = 10; Z= 40, C= 20, D (pessoas que não gostam de nenhuma)= 0

    máximo de pessoas que não gostam de A e nem de G = 20 (se eu considerar que todos que comem graviola também comem açai, eu fico com 30 na intersecção, 20 que comem apenas açai (50-30=20), e me sobram 20 (70-50=20)

    máximo de pessoas que gostam de A e  de G = 30 (pois as pessoas que responderam gostar de G são 30)





  • A ideia é considerar os máximos e mínimos que os conjuntos podem obter.

    Na leta A- realmente o máximo é 20, podemos ver isso se considerarmos o caso em que G é subconjunto de A, assim veremos que apenas 50 pessoas gostam de pelo menos um sabor, ou seja, das 70 eu terei no maximo 20 que não gosta de nenhum. Ainda nesse ponto de vista, dá pra perceber que o numero máximo de pessoas que gostam das duas frutas é 30, pois G é subconjunto de A e G tem 30 elementos o que quer dizer que a intesecção de A com G é igual ao conjunto G. Isso torna a alternativa C Incorreta. Se no maximo 30 gostam dos dois sabores, então o caso em que no mínimo 30 gostam dos dois sabores(Letra D) não existe, Mais especificamente o minimo seria 5.  na letra E entende-se de mesmo modo que a letra C. 

    A letra B Está Errada pois o valor mínimo seria 0. para entender isso basta considerar o caso em que a intersecção é 10. vc verá que todos os entrevistados gostam de pelo menos um sabor.

  • Algúem que assistiu o vídeo do youtube  ( https://www.youtube.com/watch?v=ab5xioA0_0s),

    o prof. mostrou 2 formas possíveis de resolver a questão, então, parece que a questão tem 2 gabaritos. Se houver intersecção, 10 pessoas gostam dos 2, (letra c); se um conjunto for subconjunto de outro, então 20 pessoas não gostam de nenhum, (letra a). 


    Alguém poderia me esclarecer por que a letra a está mais correta que a letra c?

  • bom dia 

    a " dica " ( pelo que entendi ) é : 

    SE NÃO AFIRMAR QUE HÁ AMBOS ( GOSTO DE A E B ) É QUESTÃO DO TIPO - TODO A É B . QUE PODE TER ' SOBRA ' . o NEM A E NEM B .
  • Juliana,  o máximo que pode gostar dos 2 sabores é 30. Conjunto Graviola contido no conjunto açaí

  • Olhem a resolução desse professor: https://acasadasquestoes.com.br/simulados/resolver/q39133/teoria-dos-conjuntos-3-matematica-basica-1#.VuwsttIrLIU

  • TOTAL ~~> 70

    AÇAÍ ~~> 50

    GRAVIOLA ~~-> 30

    Perceba que, como a soma de graviola e de açaí ultrapassou 70, é porque necessariamente exitem algumas pessoas que gostam dos dois sabores.

    Mas a grande  reflexão que a questão exige: Também podem existir pessoas que não gostam de nenhum dos sabores!

     

    Então a situação fica estruturada desta maneira:

    X : Gostam dos dois sabores

    50 : Gostam de Açaí. Então 50 - X : Gostam SÓ de açaí.

    30 : Gostam de Graviola. Então 30 - X : Gostam SÓ de graviola

    Y :  Pessoas (se existirem) que NÃO gostam de nenhum dos sabores.

     

    Somando tudo, tem que bater com o universo da amostra: 70:

    X + (30 - X) + (50 - X) + Y = 70

    80 - X + Y = 70

    X = 10 + Y

     

    Agora perceba também que são exatamente, como disse o enunciado, 30 pessoas que gostam de graviola. Ora  se trinta gostam de graviola, independentemente de gostar só dela ou dela e do açaí também, então não tem como que 31 pessoas gostem dos dois, pois aí passaria dos trinta!

    Também sabemos que 10 + Y = X. Ora, como X não pode ser mais de 30, temos a seguinte inequação:

    10 + Y < = 30 (lê-se dez x mais y menor ou igual a 30)

    Y < = 20

     

    Pronto, Y pode ser no menor ou igual a 20, ou seja, máximo 20! Se Y for maior que 20, então X será maior que 30. Já que X não pode ser maior que trinta então está correta a letra A.

     

    Espero ter ajudado.

  • O que adianta o professor comentar a questão apenas escrevendo? Pra quem não entende, não adianta escrever, escrever.. Matéria como essas devem ser explicadas com vídeos!

    Fica a dica Qc!

  • Acredito que as palavras-chaves dessa questão são MÁXIMO e MÍNIMO que estão presentes nas alternativas, quando se pretende analisar o máximo e o mínimo deve se utilizar essa metodologia "Diagrama de Venn aninhado", porque através dela vc poderá concluir o valor máximo de um conjunto e inferir o valor que não pode ser mínimo. Portanto, não acho que ela seja mal formulada.

  • Gente, essa questão não tem mistério.

    Não podemos afirmar que no máximo 10 gostam dos 2 sabores, já que ele diz que 30 gostam de graviola e 50 de açai, então o máximo de pessoas que gostam dos 2 sabores são 30, pois em nenhum momento o texto afima que as pessoas só gostam de graviola, ou só de açai, podem muito bem gostar dos 2.

  • Excelente resolução Timóteo Sampaio

     

  • O choro é livre, a questão é boa. Como  50 + 30 > 70, é óbvio que tem intersecção. A banca não é obrigada a afirmar isso.

    Pensem comigo: NO MÁXIMO 30 pessoas gostam de  GRAVIOLA E AÇAI. Nesse caso nenhuma pessoa gosta só de graviola, 20 só AÇAI e 20 NENHUM DOS SABORES.

    Desenhando fica mais claro.

     

  • Vejam o comentário do Márcio Bueno - Li todos os comentários e não entendi. Daí eu vi o vídeo e entendi. Vejam o vídeo no youtube.https://www.youtube.com/watch?v=ab5xioA0_0s

    Só consegui entender com a explicação do vídeo.

    Bons estudos!!!

  • O segredo desse tipo de questão é não confundir com as questões tradicionais de Conjuntos (diagrama de venn).

    Nas questões tradicionais de Conjuntos (diagrama de venn), o enunciado diz que todos gostam de alguma coisa ou então diz a quantidade de pessoas que não gostam de nenhuma das duas coisas. Se nesta questão ele falasse isso, a resposta seria letra c) (no máximo) EXATAMENTE dez gostam dos dois sabores.


    Mas, a questão não fala nada sobre os que não gostam de nenhum dos dois. Então temos que verificar as possibilidades de máximo e mínimo !!!!!!!!!!!!!


    Ou seja, tem que analisar os conjuntos disjuntos (sem interseção) E também quando um está completamente dentro do outro (um contido no outro)!!!!!


    Obs: No caso desta questão, repare que é impossível o conjunto ficar disjunto (sem interseção), pois necessariamente teremos que ter uma interseção de no MÍNIMO 10 (80-70) !!!!!!!!!!!

  • Li todos os comentários dessa questão - inclusive, bem elaborada -, muitos deles equivocados, mas todos plausíveis, já que não é uma questão tão usual (demorei entendê-la também). É necessário inferirmos dados do enunciado e "testar" possibilidades, incluindo aí o máximo e mínimo de interseção. Não irei adentrar na resolução, uma vez que Gabriel Prola e Timoteo Sampaio fizeram isso com muita exatidão. Deixarei o link de um problema semelhante a esse, com um nível ainda maior, para que nos acostumemos:

    https://www.youtube.com/watch?v=PGYDViDqoCc

  • Essa questão cobra um conhecimento a mais do que um simples diagrama de Ven, pois ele fala em máximo e mínimo, além de ele não informar quantos não gostam de nenhum dos dois sabores.

    A alternativa C que causou maior confusão está errada.

    Perceba que a intersecção pode ser 30, fazendo dessa forma que a área das pessoas que afirmaram gostar APENAS de graviola, seja zero.

    As pessoas que passaram são normais como todos nós! Não desistam, um dia chegaremos lá também!

  • A vida não tá fácil pra ninguém kkkkk coitado dos jornalistas

  • Esta questão é simples quando ele dá o valor de 80 e depois dá o valor total de 70 notamos que o 80 não é proporcional, mas é ele que vai dar a resposta, foi isso que a banca quis nós dizer então é só focar no 70 vamos lá.

    30 graviola

    50 açaí

    então focando no 70 pegamos o valor maior que é o açaí 50 menos o valor da graviola 30:

    50 - 30 = 20

    é só logica.

  • Paula BI, também cheguei a alternativa "C" com o raciocínio básico de diagramas. Só que a questão vai um pouco mais além de conhecimento básico em diagramas de Venn. Envolve raciocínio lógico e matemático. Também recomendo o vídeo https://www.youtube.com/watch?v=ab5xioA0_0s, como também foi recomendado por outros colegas aqui.

  • Aíííí pai, que essa na prova é uma casca de banana linda


ID
1090927
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Juliano e Mário começaram recentemente suas coleções de selos. Se Juliano der 11 de seus selos para Mário, a quantidade de selos de Mário passará a ser o triplo da quantidade de selos de Juliano. Por outro lado, se Mário der 14 de seus selos para Juliano, a quantidade de selos de Juliano passará a ser o dobro da quantidade de selos de Mário.

Juliano e Mário têm juntos

Alternativas
Comentários
  • Questão sapeca:


    Resolução (ou quase):


    1) 11 x 3  = 33 

    2) 14 x 2 = 28 


    Alguém encontrou resposta?


  • 1)  M+11=3(J-11) 

           Isolando M, temos  >> M=3(J-11)-11

    2)  J+14=2(M-14)

    Substituindo M na segunda equação temos:

    J+14=2{[3(J-11)-11]-14}

    Resolvendo temos que J=26

    Substituindo J por 26 na primeira equação temos que M=34.

    M+J=34+26=60 (letra c)

  • Alternativa correta "c". ( 60 selos). 

    Juliano tem 26 selos e Mario 34. 

    Resolvendo para chegar nesse resultado:
    Se Juliano der 11 selos, então ficará com 15 (26-11=15) e Mario com 45 (34 + 11= 45). E 45 é o triplo de 15.(15 x 3 = 45). 

    Se Mario der 14 selos,então ficará com 20 (34 - 14=20).Por outro lado Juliano ficará com 40 (26 + 14 = 40). E 40 é o dobro dos selos de Mário. 

    https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20141027082733AApyaJJ


ID
1090930
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A negação lógica da sentença "Se como demais e não faço exercícios físicos então engordo" é

Alternativas
Comentários
  • Não entendi?

    a) F ^ F -> F, será V

    b) V ^ V -> F, será F, por acaso esta não seria uma negação também?

    c) V ^ V ^ F, negação 

    Se puderem me enviar uma resposta?


    Obrigado!

  • Para quem estiver precisando de umas aulinhas, recomendo o vídeo desse cara do link a baixo. O nome dele é M Jailton.

    .


    https://www.youtube.com/watch?v=ixc5sD_gzCE

  • Primeiramente teremos que converter a frase para símbolos:

    Se como demais e não faço exercícios físicos então engordo

    (A ^ B) --> C

    A frase desejada é a negação lógica desta sentença. Portanto:

    ¬ ( (A ^ B) --> C)

    Dentro do parênteses, podemos aplicar a regra de substituição intitulada implicação material, convertendo a implicação entre A, B e C em ou:

    ¬ ( ¬ (A ^ B) v C)

    Finalmente, podemos aplicar o De Morgan, retirando a negação principal:

    (A ^ B) ^ ¬ C

    Assim podemos afirmar que: 

    c) Como demais e não faço exercícios físicos e não engordo.

  • pessoal, por que não é a letra "E"?

    É caso da regra da distributiva, não é?

    ~[(Co^~Ex) ---: ~Eng]

    ~Co V Ex ^ ~ Eng

    NO MEU GAB DEU LETRA "E".


  • @Aldo

    "Se como demais e não faço exercícios físicos então engordo"
    pode ser traduzido por:
    p: como demias
    q: nao faco exec
    r: engordo

    (p e q) -> r

    como a negacao de se.. entao.. fica: P ^  ¬Q

    logo a negação da preposição em questão fica:

    (P e Q)  ^ ¬R

  • Augusto webd,

    Eu acertei a questão. Fiz como você disse, a minha duvida no item foi se eu alteraria a proposição entre parênteses também, entende? Se eu sairia da conjunção para a disjunção aplicando a lei de Morgan e faria a condicional depois. 

    Neste caso eu tenho que manter a proposição entre parênteses e realizar apenas a alteração do conectivo principal? Abs,

  • Errei por falta de atenção do enunciado.... em vez de procurar  a negação fui procurar a equivalencia por está fazendo uma sequencia de questoes de equivalencia. Temos que ter muita atençao nos detalhes.

  • p = como de mais

    q = faço exercícios

    r = engordo

    (p  ^ ~p) ---> r

    ~((p ^ ~p) ---> r)

    (p ^ ~p)  ^ ~r

    "Como demais e não faço exercícios físicos e não engordo."

    resposta: C




  • Sabemos que a proposição "Se como demais e não faço exercícios físicos então engordo" é uma condicional, separando-a:

    A = como demais e não faço exercícios físicos

    B = engordo

    A negação da condicional se dá da seguinte maneira, mantemos a primeira e negamos a segunda, ou seja, aplicamos a regra do MANE:

    A à B ßà ~(A à B) = A ^ ~B = Como demais e não faço exercícios e não engordo.

    Letra C.

  • Alguém pode me explicar o porquê de não ser a letra E? Ou melhor, o porquê de não se transformar a parte inicial da frase: como demais e não faço exercícios para ---> não como demais ou faço exercícios..?

  • Gabriel Rosso, 

    O "Se..., então" tem prioridade. Para negar o "se..., então", devemos excluir o SE, repetir a primeira parte e negar a segunda parte. 

  • pessoal explicou, mas eu não consegui entender a parte que deveria ser trocada pelo (ou) e não foi.

    para mim seria assim: Não como demais ou faço exercício e engordo.
  • se... então... São conectivos! Assim como (e, ou, ou...ou..., se e somente se). Então quando se faz uma negação não são usados novamente.


    a negação de uma condicional:

    1° - repete a 1° proposição

    2° - nega-se a 2° proposição

    3° - usa-se o concectivo ``E´´


    Pergunta: "Se como demais e não faço exercícios físicos então engordo"                           (Não se usa os conectivos)

                                  1° Proposeição                                            2°Proposição



    Resposta: "Como demais e não faço exercícios físicos e não engordo."

                       1°Proposição (repetida, sem conectivo)            2°Proposição negada

  • Em 2013 a FGV tava meio sem criatividade...ver questão Q417146

  • Pessoal, 

    na questão, primeiramente, deve-se levar em conta que o conectivo usado é o "Se... então". 

    Depois disso, dividimos a frase em duas partes (que podemos chamar de p e q, respectivamente), ficando assim:


    Primeira parte (p): Se como demais e não faço exercícios físicos

    Segunda parte (q): então engordo.


    Por fim, a negação do conectivo Condicional:

    ~(p -> q)  <=>  (p ^ ~q)        O famoso MANÉ (MAntém a primeira E NEga a segunda) resultando em:


    Como demais e não faço exercícios físicos E não engordo.


    Espero ter ajudado. Bons estudos!

  • É bem a quinta questão da FGV que resolvo cobrando negação de condicional. Não esqueçam: MANTÉM A 1º E (^) NEGA A SEGUNDA.

  • CARACA, ESTOU CONFUNDINDO NEGAÇÃO E EQUIVALÊNCIA TODA HORA...

  • "Se como demais e não faço exercícios / então engordo."

                        

    1) Troca o "se...então" por "e"

    2) Mantém a primeira -> como demais e não faço exercícios

    3) Nega a segunda -> não engordo


    Como demais e não faço exercícios e não engordo.



  • Há basicamente 2 possíveis respostas para a solicitação de negação do exercício, sendo que a prova cede 1 dessas alternativas, letra (C). Vamos lá...

    Assumimos que: p = como de mais; q = faço exercícios; r = engordo. Logo, na questão temos a seguinte conjuntura: (p ^ ~q) -> r


    1° (mais convencional): ~((p ^ ~q) -> r) temos então: (~p v q)  -> r . NÃO EXISTE ESSA OPÇÃO NA PROVA. 


    2° : ~((p ^ ~q) -> r) temos então: (p ^ ~q)  -> ~r   "Como demais e não faço exercícios físicos e não engordo" resposta: C

  • Negação Lógica da Sentença:

    Se como bem e não faço exercícios físicos então engordo

    p = Como bem e não faço exercícios físicos

    q = engordo

    Fazendo equivalência do Se ...Então:

    p => q  ó ~p v q

    Negação da equivalência:

    ~( p => q)  ó ~(~p v q )

      ó ~(~p) ^ (~q )

      ó p ^ (~q )

    Como bem e não faço exercícios físicos e não engordo – letra c

    Sempre em frente!

  • Na Negação do Condicional, usa-se o bizu do MARIDO PEGADOR: Mantém a 1ª Nega a 2ª

    Como demais e não faço exercícios ( mantém a 1ª) E NÃO ENGORDO ( Nega a 2ª)..

    GABA C

  • A famosa regra do marido traido não muito didática, porém funcional: Mantenho a 1ª E nego a segunda até a morte.

  • na negação composta, quando o conectivo é o "se, então" (chamado de condicional e tem como símbolo a seta para a direita ->), tem que trocar o conectivo "e" (chamado de disjunção e tem como símbolo o circunflexo ^ ) e negar o final da frase.

    Se como demais e não faço exercícios físicos então engordo (tira o se, então) 

    Como demais e não faço exercícios físicos e não engordo (nega a segunda frase) 

    Regra do marido traidor - mantém a primeira e nega a segunda (machismo do caraleo isso) 

    Obs. o primeiro "e" não é um conectivo. 

     

  • Pow mas esse E aí também é muita sacanagem né? Como perceber que isso é parte do substantivo e não um conectivo... Questão 99% lógica mas 1% é português!
  • Parem de pensar em Português. Esqueçam advérbios, artigos ou qualquer outra coisa relativa a Português! Se insistirem nisso, vão errar sempre.

    A negação de p-->q é mantém a primeira e nega a segunda. Ou seja: p ^~q

  • NEGAÇÃO DO SE, ENTÃO - REGRA DO MANE: MANTÉM A PRIMEIRA E NEGA A SEGUNDA

  • Por que a b está errada ?

  • Bárbara, a preposição "SE" em uma negação não pode se repetir.

  • Alguém sabe me dizer como faz para sabe se esse "e" de (como demais e não faço exercícios físicos) é um conectivo ou uma conjunção?

  • Oi pessoal! Tudo bem com vocês!?

    Caso você goste do meu conteúdo, se inscreve no meu canal, ativa o sininho e indica para os amigos. O link está abaixo. No mesmo, consta a resolução dessa questão da banca FGV.

    https://youtu.be/zIYNUu2t_zE


ID
1090933
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A expressão "Organizações Não Governamentais" (ONGs) foi formulada pela primeira vez no Art. 71 da Carta Constitucional da ONU, em 1945. No Brasil, as ONGs ampliaram sua atuação nas últimas décadas do século XX.

Sobre os agentes, os fins e o setor social ao qual pertencem as ONGs, analise as afirmativas a seguir.

I. São entidades privadas que perseguem fins públicos como a defesa de direitos humanos, do meio ambiente e de políticas sociais. Pertencem ao Terceiro Setor,

II. São autarquias e sociedades de economia mista comprometidas com a eliminação de situações de exclusão e desigualdade. Compõem o Primeiro Setor.

III. São associações de voluntários que atuam em entidades privadas, com projetos voltados para defesa de causas humanitárias ou de seus membros. Fazem parte do Segundo Setor

Assinale:

Alternativas

ID
1090936
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Os erros gramaticais, em letreiros, cartazes e diálogos de telenovelas, têm provocado uma polêmica sobre se existe certo e errado em relação ao uso da língua.

A esse respeito, leia a posição de dois intelectuais brasileiros:

"Os critérios que decidem se é certo ou errado empregar uma construção derivam do campo em que se está e do gênero [textual], e não de um manual que lista erros e acertos independentemente de fatores sociais e históricos (...). Manter a língua intocada é imobilismo intelectual, por um lado, e, por outro, um duro golpe nos milhões de cidadãos que tiveram azar de não ter acesso ao português de antigamente". (Sírio Possenti) "Quanto maior fo r nosso domínio [da língua], maior e mais diversificada será nossa capacidade de expressão, de comunicação e de interação social. O falante deve ser capaz de dominar tanto quanto possível as regras de uso de sua língua,(... ) embora ninguém o consiga totalmente, para poder fazer suas escolhas quanto à melhor maneira de se comunicar nas diferentes situações em que se encontra". (Danilo Marcondes)

Com base nos trechos selecionados, assinale a alternativa que indica corretamente a posição desses autores sobre o uso da língua.

Alternativas

ID
1090939
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A biotecnologia diz respeito a um amplo conjunto de tecnologias que possuem em comum o fato de utilizar organismos vivos ou parte deles, como moléculas ou células.

Assinale a alternativa que indica corretamente avanços no campo da biotecnologia ocorridos na última década.

Alternativas
Comentários
  • Vida artificial” é um termo ainda muito forte. O que James Craig Venter e sua equipe fizeram foi criar uma linhagem especial de microrganismo. Digamos que estejamos bem próximos de criar novas espécies. Espécies escravas de microrganismos para alguns ou espécies de microrganismos “domesticados” para outros. A questão ética e filosófica de manipulação do material genético é complexa. Por que não podemos manipular o material genético? Por questões principalmente de segurança biológica? Por questões éticas, filosóficas e políticas ainda não completamente respondidas?


    Estes questionamentos tornaram-se mais presente a partir do surgimento da tecnologia do DNA recombinante, depois vieram as plantas transgênicas, a clonagem de mamíferos, o projeto Genoma Humano, as terapias com células-tronco, a reprodução assistida e a manipulação de células germinativas e de embriões e assim por diante. Novas descobertas virão, previsíveis e imprevisíveis.  


    O mais surpreendente ainda: áreas de confluência dessas novas tecnologias surgirão da noite para o dia causando uma revolução no nosso cotidiano. Considerando que as novas tecnologias da genética envolvem questões econômicas, filosóficas, de biosegurança, do direito internacional, etc., devemos caminhar para um consenso internacional nos próximos anos. A sociedade como um todo ainda está, digamos assim, aturdida com as descobertas recentes e antes mesmo que consiga discutir aspectos éticos e legais de uma nova tecnologia surge outra mais complexa e de maior impacto.


    Para alguns religiosos, “só Deus pode criar a Vida” e o “Homem não deve brincar de Deus”, mas para outros a resposta está no Livro do Gênesis (1:26-27), na mesma passagem que foi usada no passado contra a Evolução: “Façamos o Homem à nossa imagem, conforme a nossa Semelhança”... Interpretações religiosas à parte, no meu entendimento, seguindo os protocolos já estabelecidos de biossegurança, o problema ético principal será a finalidade e os limites de uso destas novas tecnologias. A criação da vida artificial no sentido estrito recebeu um grande alento, mas ainda é uma proposta ambiciosa.


    Henrique Gil


ID
1090942
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Em agosto de 2013, a transferência do senador boliviano Roger Pinto Molina para o Brasil desencadeou um incidente diplomático entre o Brasil e a Bolívia.

Assinale a alternativa que indica corretamente um aspecto desta crise.

Alternativas

ID
1090945
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Há mais de dois anos, está em curso uma guerra civil na Síria na qual os insurgentes se opõem ao regime ditatorial de Bashar al- Assad.

Com relação ao posicionamento internacional a respeito desta crise, analise as afirmativas a seguir.

I. O Irã, o Iraque e a Rússia apoiam o Partido Baath sírio, liderado pela família al-Assad, fornecendo guerrilheiros, armamentos e combustível.

II. Uma possível intervenção norte-americana no conflito fortaleceria seus aliados regionais: Turquia, Jordânia e Israel.

III. As forças rebeldes são apoiadas, em nível regional, pelo grupo libanês do Hezbollah, e pelos Estados sunitas da Turquia, Arábia Saudita e Qatar.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • O apoio não é explícito.

    http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_02_22/russia-apoia-resolucao-humanitaria-da-onu-sobre-a-siria-1852/ 


    Questão estranha.

  • O erro da questão está na afirmativa III, ao dizer que o grupo libanês do Hezbollah apóia as forças rebeldes.

    Na verdade, o Hezbollah libanês apóia o governo de Bashar al-Assad, junto com Irã, Iraque e Rússia.

    Gabarito D

    Fonte: https://www.todamateria.com.br/guerra-na-siria/


ID
1090948
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A computação em nuvem tem sido considerada uma nova fronteira da era digital. Nuvem é uma metáfora para a Internet e seus serviços, como o acesso a informações e programas e o armazenamento de arquivos.

Sobre essa tendência recente, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a afirmativa falsa.

(...) Esta tecnologia suscita problemas internacionais de tipo econômico e político, quando dados públicos são armazenados em arquivos privados, em países diversos daqueles dos usuários da nuvem.

(... ) Os sistemas de computação em nuvem podem aumentar a "dívida digital" entre países ricos e pobres, caso o acesso ao conhecimento não seja livremente garantido a todos.

(... ) A computação em nuvem torna o usuário dependente de investimentos crescentes em recursos de hardware e software, que devem ser adquiridos junto ao servidor contratado.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Letra D. A questão está baseada no esboço do Marco Civil da Internet no Brasil, quando as acusações de espionagem por parte da NSA dispararam a cláusula, posteriormente removida para que houvesse acordo, sobre a instalação de datacenter no país.

    Neste sentido, o item I é verdadeiro, porque existia esta preocupação acerca do local físico do datacenter que armazena a nuvem. Havia até a exigência de que eles fossem aqui e não nos EUA.

    O item II está correto, porque se pensarmos que informação é poder, onde estiver a informação, ali estará o poder. E poder chama dinheiro.

    O item III está errado mesmo. Com a computação nas nuvens o usuário não precisa atualizar seu computador a cada 6 meses. Basta melhorar sua conexão de acesso a Internet.


ID
1090954
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O saneamento básico é fundamental para elevar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e é uma das pré-condições para evitar doenças causadas pelo contato ou ingestão de água contaminada.

Assinale a alternativa que indica as doenças relacionadas à ausência de saneamento básico.

Alternativas

ID
1090960
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

"A Câmara dos Deputados aprovou no dia 27 de agosto de 2013, em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que obriga o Executivo federal a liberar recursos para despesas inseridas no Orçamento da União através de emendas parlamentares individuais".

(Apud http ://g1.globo.com/politica/noticia/2013/08)

O trecho da notícia refere-se à discussão e à aprovação

Alternativas
Comentários
  • LDO ou Orçamento Impositivo? Eis a questão!


    http://g1.globo.com/politica/noticia/2013/12/dilma-sanciona-ldo-de-2014-sem-veto-ao-orcamento-impositivo.html

  • A questão fala de Proposta de Emenda à Constituição (PEC). Aprovação de LDO, OP, e LOA não tem nada a ver com PEC.

  • Em 2015, resultou na Emenda Constitucional 86/2015:


    texto da emenda: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc86.htm


    pequeno artigo: http://www.concurseirofiscal.com.br/fala-professor/592/emenda_constitucional_86_orcamento_impositivo


  • * FONTE Alternativa: "http://g1.globo.com/politica/noticia/2013/08/camara-aprova-em-segundo-turno-pec-do-orcamento-impositivo.html".

  • Não tinha ideia do que a Câmara dos Deputados aprovou no dia 27 de agosto de 2013. Mas segui a deixa do próprio enunciado:

    "...Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que obriga o Executivo federal a liberar recursos para despesas inseridas no Orçamento da União através de emendas parlamentares individuais".

    Sendo assim, tudo relacionado ao orçamento impositivo. Alternativa D


ID
1090963
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A CONDER tem por finalidade executar as obras e ações inerentes às políticas de desenvolvimento urbano e habitacional no Estado da Bahia.

Sobre as competências da CONDER, analise as afirmativas a seguir.

I. Executar obras e serviços de implantação, qualificação e conservação de equipamentos necessários à convivência comunitária.

II. Desenvolver e implementar projetos e obras voltados à solução da destinação final de resíduos sólidos urbanos.

III. Promover condições adequadas de habitabilidade, por meio de intervenções em áreas precárias, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da população.

Assinale:

Alternativas

ID
1090966
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com seu Estatuto, a CONDER é estruturada pelos órgãos listados a seguir, à exceção de um.

Assinale-o.

Alternativas

ID
1090969
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Assinale a alternativa que indica a natureza jurídica da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia - CONDER.

Alternativas

ID
1090972
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Sobre a Assembleia Geral, órgão superior de deliberação da CONDER, analise as afirmativas a seguir.

I. A cada ação ordinária nominativa corresponderão dois votos nas deliberações da Assembleia Geral.

II. A Assembleia Geral será presidida pelo representante do acionista controlador.

III. As deliberações da Assembleia Geral constarão de Ata, lavrada em livro próprio e assinada pelos Membros da Mesa e pelos acionistas presentes, de forma circunstanciada ou sumária, conforme previsto na Lei Federal n. 6.404/76.

Assinale:

Alternativas

ID
1090975
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Assinale a afirmativa que indica o órgão que define a destinação dos lucros da CONDER.

Alternativas

ID
1090978
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Os diretores da CONDER devem zelar pela boa condução das suas finalidades institucionais. Nesse sentido, todos os atos que impliquem em responsabilidade financeira para a CONDER deverão ser firmados

Alternativas

ID
1090981
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O exercício social da CONDER, que é o período de tempo entre o levantamento de dois balanços patrimoniais, corresponderá

Alternativas

ID
1090984
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Os recursos financeiros da CONDER são classificados como próprios ou de terceiros. As alternativas a seguir apresentam recursos financeiros próprios da CONDER, à exceção de uma.

Assinale-a.

Alternativas

ID
1090987
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Na forma do seu Estatuto, sobre as atribuições do Diretor- Presidente da CONDER, analise as afirmativas a seguir.

I. Representar a CONDER, ativa e passivamente, em Juízo ou fora dele.

II. Autorizar aquisição, permuta ou alienação de bens móveis, observada a legislação em vigor.

III. Designar pessoal para o exercício das funções comissionadas.

Assinale:

Alternativas

ID
1090990
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A moralidade pública implica transparência dos gestores de entidades que lidem com os interesses públicos.

Nesse sentido, na forma do Estatuto da CONDER, assinale a afirmativa correta.

Alternativas

ID
1413931
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Na perspectiva crítico-dialética, a investigação social compreende o movimento de reconstrução da realidade em suas múltiplas determinações.

Nessa orientação teórico-metodológica, a teoria tem a função de exceto:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

     

  • Gabarito D

    Nessa orientação teórico-metodológica, a teoria tem a função de exceto: definir o quadro conceitual para o enquadramento dos dados empíricos.

    A teoria colabora e não define o quadro conceitual do enquadramento dos dados empíricos.

    A construção de um sistema de indicadores se faz pela decomposição dos elementos identificados como relevantes para o conceito em aspectos observáveis empiricamente, quantificáveis e escalonáveis quanto à sua força relativa no contexto da questão.

    A pesquisa empírica desses indicadores permite a mensuração de dados concretos de realidade, isto é, o alcance dos índices dos indicadores, que informa em que proporção aquele indicador incide na realidade observada.

    Para análise desses dados há que confrontá-los com parâmetros: padrões indicativos das possibilidades de variação de proporcionalidade intrínsecas a cada aspecto estudado e de seus significados.

    Esses parâmetros são obtidos através da acumulação e da universalização de informações sobre o comportamento dos indicadores em diferentes espaços geográficos e conjunturas históricas.


ID
1413934
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A entrevista, a depender dos objetivos da investigação social, pode surgir como um instrumental necessário para a realização de uma pesquisa.

Considerando-se a relação entre o entrevistador e o entrevistado no caso de uma entrevista não-diretiva, assinale a afirmativa que caracteriza essa relação.

Alternativas
Comentários
  • LETRA A
    O que é entrevista não-diretiva?É a entrevista totalmente livre e que não específica nem as questões e nem as respostas requeridas. 
    É também denominada entrevista exploratória, informal ou não-estruturada. Trata-se de uma entrevista cuja seqüência e orientação fica a critério de cada entrevistador, que caminha dentro da linha de menor resistência ou da extensão de assuntos, sem se preocupar com a seqüência ou roteiro, mas com o nível de profundidade que a entrevista pode alcançar. 

     

    http://cursosnocd.com.br/recursos-humanos/entrevista-nao-diretiva.htm

    Portanto não vos entristeçais; porque a alegria do Senhor é a vossa força.
    Neemias 8:10

  • Questão da FGV você deve procurar a menos errada!

    Estudar a banca também faz parte do processo.


ID
1413937
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre a elaboração de projetos de investigação social, analise as afirmativas a seguir.

I. Todo projeto de pesquisa é um esquema de coleta, de mensuração e análise dos dados, fornecendo uma abordagem mais focalizada sobre determinada questão.

II. A elaboração do projeto de pesquisa é uma etapa prévia para a definição do problema a ser pesquisado e se define a partir dos resultados do plano de investigação.

III. O projeto de pesquisa explicita a motivação de ordem teórica e prática que justifica a sua realização, bem como a utilização da metodologia de investigação.

Assinale

Alternativas
Comentários
  • A motivação não é por meio da problematização do projeto???

  • Sim Suelen, mas a questão questiona como é apresentada a motivação e não o que é motivação... (atenção ao interpretar...)

     

     

    "Eu venci o mundo.” (João 16:33)

  • Gabarito E

    Sobre a elaboração de projetos de investigação social, analise as afirmativas a seguir.

    I. Todo projeto de pesquisa é um esquema de coleta, de mensuração e análise dos dados, fornecendo uma abordagem mais focalizada sobre determinada questão. Verdadeiro.

    II. A elaboração do projeto de pesquisa é uma etapa prévia para a definição do problema a ser pesquisado e se define a partir dos resultados do plano de investigação. Errado.

    Acredito que o projeto de pesquisa se trata de uma etapa prévia, mas possui a definição do problema que deseja pesquisar e se define não apenas do plano de investigação.

    III. O projeto de pesquisa explicita a motivação de ordem teórica e prática que justifica a sua realização, bem como a utilização da metodologia de investigação. Verdadeiro. Todo projeto de pesquisa possui a sua motivação, que será detalhada na pesquisa através da teoria, justificativa e da metodologia da investigação.

    Essa foi a minha opinião sobre a questão, bom estudo para todos!


ID
1413940
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A questão da participação é um grande desafio para o planejamento estratégico.

Para ser efetiva, fundamentada no ideal democrático, é preciso que seja

Alternativas
Comentários
  • Propiciada através de organismos colegiados e organizações políticas com representação social e escolha democrática. Conselhos de Direitos.


ID
1413943
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Na agenda governamental é frequente a preocupação em torno do planejamento quanto à maximização dos resultados e a minimização das deficiências.

Assim, o planejamento procura sempre proporcionar uma situação de Eficência e Eficácia que significam, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • eficiência tem relação com a otimização dos recursos e eficácia com o alcance dos objetivos  e utilização dos meios planejados para esse alcance, gabarito da questão errado.

  • A questão fica confusa porque usa a palavra "respectivamente" e então a alternativa deveria ser: "maximizar a utilização dos recursos e resolver problemas", uma vez que eficiência está relacionado com a otimização dos recursos e eficácia com os objetivos alcançados.

  • Eficiência

    - Capacidade administrativa de produzir o máximo de resultados com o mínimo de recursos, energia e tempo; 
    - produzir o máximo com o mínimo de desperdício;
    - produtividade operacional;
    - eficiência está associada à racionalidade - produtividade (ação, força, virtude de produzir).



    Eficácia

    - Está associada à noção do ótimo, metas e tempo;
    - Relação entre resultados pretendidos e resultados obtidos;
    - Grau em que se alcançam os objetivos e as metas em um determinado período de tempo, sem levar em conta os custos.



    Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado 
    http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/44038/definicoes-de-eficiencia-eficacia#ixzz40cW2N0Lm

  • a partir desse respectivamente faço logo um recurso , pois ele induz ao erro

  • Eficiência:

    • Ênfase nos meios.

    • Fazer corretamente as coisas.

    • Resolver problemas.

    • Salvaguardar recursos.

    • Cumprir tarefas e obrigações.

    • Treinar os subordinados.

    • Manter as máquinas.

    • Frequentar a igreja.

    • Rezar.

    • Jogar futebol com arte.

    Eficácia:

    • Ênfase nos resultados.

    • Fazer as coisas certas.

    • Atingir objetivos.

    • Otimizar o uso de recursos.

    • Obter resultados.

    • Dar eficácia aos subordinados.

    • Máquinas em funcionamento.

    • Praticar valores religiosos.

    • Ganhar o céu.

    • Ganhar o jogo.

    Questão correta segundo CHIAVENATO.


ID
1413946
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre o plano, o programa e o projeto, meios de expressão no processo de planejamento, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A distinção básica entre plano, programa e projeto está, portanto, no nível de agregação de decisões e no detalhamento das operações de execução, ou seja, o plano tem maior nível de agregação de decisões que o programa e este, mais que o projeto. Por outro lado, o projeto tem maior detalhamento das operações a serem executadas que o programa e este, mais que o plano. Formulação, administração e execução de políticas públicas. http://www.cressrn.org.br/files/arquivos/5x595ziU0wuEf5yA63Zw.pdf

  • PROJETO - É a menor unidade do processo de planejamento. Trata-se de um instrumento técnico-administrativo de execução de empreendimentos específicos, direcionados para as mais variadas atividades interventivas e de pesquisa no espaço público e no espaço privado.

  • a) O programa aponta as diretrizes, os princípios e as finalidades  para a ação institucional. (plano)

     b) O  plano  define  as  estratégias  e  a  dinâmica  de  trabalho  a  serem realizadas no programa. (projeto)

     c)O  projeto  diagnostica  a  situação  e  elabora  o  quadro  das  mudanças a serem operadas. (plano)

     d) O projeto é o elemento de menor nível de agregação e  tem  caráter interventivo. certo

     e) O programa estabelece o quadro cronológico das metas ou os  resultados a serem realizados. (projeto)

     

     

    “Se pedirdes ao Pai alguma coisa em meu nome, ele vos dará” (Jo 16,23b)

  • De acordo com Barata,

     

    PLANO – É o documento mais abrangente e geral, que contém estudos, análises situacionais ou diagnósticos necessários à identificação dos pontos a serem atacados, dos programas e projetos necessários, dos objetivos, estratégias e metas de um governo, de um Ministério, de uma Secretaria ou de uma Unidade.

     

    PROGRAMA – É o documento que indica um conjunto de projetos cujos resultados permitem alcançar o objetivo maior de uma política pública.

     

    PROJETO - É a menor unidade do processo de planejamento. Trata-se de um instrumento técnico-administrativo de execução de empreendimentos específicos, direcionados para as mais variadas atividades interventivas e de pesquisa no espaço público e no espaço privado.

     

    A distinção básica entre plano, programa e projeto está, portanto, no nível de agregação de decisões e no detalhamento das operações de execução, ou seja, o plano tem maior nível de agregação de decisões que o programa e este, mais que o projeto. Por outro lado, o projeto tem maior detalhamento das operações a serem executadas que o programa e este, mais que o plano.

     

    Referência: http://www.cressrn.org.br/files/arquivos/5x595ziU0wuEf5yA63Zw.pdf


ID
1413949
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O trabalho do Assistente Social voltado para a orientação e o acompanhamento de indivíduos, grupos e famílias compõe-se de ações socioeducativas que se estruturam a partir de dois pilares.

Assinale a alternativa que os apresenta

Alternativas
Comentários
  • Questão muito parecida Ano: 2014 Banca: MPE-RS Órgão: MPE-RS

    Prova: Assistente Social

    Os dois pilares sobre os quais se estruturam as ações de natureza socioeducativas realizadas pelo Assistente Social no âmbito dos processos socioassistenciais são:

    a socialização da informação e o processo reflexivo.


  • Sobre as ações socioeducativas, elas se estruturam sobre dois pilares, como: A socialização das informações e o processo reflexivo. 

    Elaine Cristina Silva, trás importantes contribuições sobre o tema abordado... "socialização de informações e de processos reflexivos, dois pilares das ações socioeducativas no âmbito dos processos socioassistenciais. Acrescentando elementos sobre a socialização de informações – uma ação muito requisitada pelos usuários e profissionais ao assistente social – Mioto (2009) compartilha com as contribuições de Iamamoto (2009) destacando a relação existente entre a socialização de informações e a cidadania, bem como o aspecto legal desta ação na visão de outros autores: Cepik (2000) classifica o direito à informação como um direito civil, político e social e destaca a sua centralidade para a construção da cidadania contemporânea. Para o autor a socialização da informação constitui-se, por um lado, como uma pré-condição para a incorporação plena de indivíduos e sujeitos coletivos, de forma organizada e qualificada, aos processos decisórios. Por outro, instaura a possibilidade de uma efetiva 87 contraposição à lógica das grandes organizações, sejam elas estatais ou empresariais. Assim, ela constrói possibilidades de ajudar a qualificar a relação entre “sujeitos autônomos numa esfera pública reconstruída” (CEPIK, 2000, p. 12, In: MIOTO, 2009, p. 502). Mioto acrescenta contribuições de Silva (2000), apontando a relação desta ação com os direitos e como uma “alternativa para a ‘tradicional orientação’ vinculada à normatividade legal e ao enquadramento institucional dos usuários” A socialização de informações na lógica do direito, visa à promoção de processos de politização, partindo da concepção de indivíduos como sujeitos de direitos. (SILVA, 2000, p. 124, In: MIOTO, 2009, p. 502). Informar para garantir que os usuários possam usufruir “[...] de todo conhecimento socialmente produzido, especialmente daqueles gerados no campo da ciência e da tecnologia [...]”, de modo que sejam compreensivas, para que os usuários dele façam uso nos diferentes momentos da sua vida".


ID
1413952
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O  planejamento  social  pressupõe  um  conjunto  de  fases  processuais  caracterizadas  por  estratégias  metodológicas  específicas.

Relacione as fases a suas respectivas estratégias metodológicas. 

1.  Conhecimento da realidade 
2.  Decisão  
3.  Ação
4.  Crítica 

(   ) Análise  dos  principais  indicadores  explicativos  da  situação  relacionada. 
(   )  Implantação das proposições através de planos, programas e  projetos. 
(   ) Definição das alternativas para se  solucionar as  situações da  realidade. 
(   ) Avaliar  o  desempenho  das  operações  para  correção  das  distorções.

  Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima  para baixo.

Alternativas
Comentários
  • 1. Conhecimento da realidade 

    2. Decisão 

    3. Ação

    4. Crítica 

    ( 1) Análise dos principais indicadores explicativos da situação relacionada. 

    ( 3) Implantação das proposições através de planos, programas e projetos. 

    ( 2) Definição das alternativas para se solucionar as situações da realidade. 

    ( 4) Avaliar o desempenho das operações para correção das distorções.


ID
1413955
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A intervenção do Estado sobre a vida familiar é uma prática histórica na realidade brasileira, desde o início do século XX.

Quanto às consequências desse processo, assinale a afirmativa correta.

Alternativas

ID
1413958
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O planejamento de programas e ações de prevenção e tratamento do uso de drogas deve considerar os fatores de riscos e de proteção envolvidos no processo.

Assinale a alternativa que está relacionada a fator de risco.

Alternativas
Comentários
  • b

    Modelos  sociais  que  aprovam  ou  incentivam  o  consumo  de  drogas. 

     

     

  • Se alguém souber de que texto foi baseada esta questão por favor coloquem aqui.

  • uso de drogas é diferente do uso abusivo ou problemático com as SPAS.

    "Modelos sociais" que aprovam ou incentivam o consumo de drogas.

    religiao rastafari

    religiao santo daime

    Religiao UDV

    entre outras fazem uso de substancias psicoativas.

  • Essa questão é preconceituosa e restritiva.


ID
1413961
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

De acordo com a Classificação Internacional de Doenças, o consumo de drogas é considerado como de “uso nocivo”, ou seja, tendo como resultante os danos físicos e mentais.

Sobre os padrões de consumo de drogas, assinale a alternativa que apresenta uma situação de “uso nocivo”.

Alternativas
Comentários
  • Conteúdo da área da medicina... mas.... Por exemplo, se o uso for continuo, por muito tempo, pode ser nocivo a saúde da pessoa. 

    A definição de abuso (DSM-IV) baseia-se na ocorrência de um

    ou mais dos seguintes critérios no período de 12 meses: 

    1. Uso recorrente resultando em fracasso em cumprir obrigações importantes relativas a seu papel no trabalho, na escola ou em casa;

    2. Uso recorrente em situações nas quais isso representa perigo físico;

    3. Problemas legais recorrentes relacionados à substância;

    4. Uso continuado, apesar de problemas sociais ou interpessoais persistentes ou recorrentes, causados ou exacerbados pelos efeitos da    substância.

    5. Já a definição de uso nocivo (CID-10) baseia-se nos seguintes critérios:

    6. Evidência clara de que o uso foi responsável (ou contribuiu consideravelmente) por dano físico ou psicológico, incluindo capacidade de julgamento comprometida ou disfunção de comportamento;

    7. A natureza do dano é claramente identificável;

    8. O padrão de uso tem persistido por pelo menos um mês ou tem ocorrido repetidamente dentro de um período de 12 meses;

    9. Não satisfaz critérios para qualquer outro transtorno relacionado à mesma substância no mesmo período (exceto intoxicação aguda). 

    O uso de substâncias capazes de alterar o estado mental, conhecidas como substâncias psicoativas (SPA), ocorre há milhares de anos, seja por razões culturais ou religiosas, seja por recreação ou meio de socialização. 

    O conceito, a percepção humana e o julgamento moral sobre o consumo de substâncias psicoativas evoluem constantemente, e muito se baseiam na relação humana com o álcool, devido ao fato de ser a droga mais difundida e de mais antigo uso. 

    Os aspectos da questão relacionados à saúde só passaram a ser estudados e discutidos nos dois últimos séculos. No século XX, nos Estados Unidos, E.M Jellinek foi talvez o maior expoente dentre os cientistas de sua época a estudar e divulgar o alcoolismo, obtendo amplo apoio e penetração dentre os grupos de ajuda mútua, recém-formados em 1935, como os Alcoólicos Anônimos (AA) e exercendo grande influência na OMS e na Associação Médica Americana (AMA). 

  • Gab.  "A"

  • Creio que o serviço social não deve pautar-se na ordem hegemonica de uma ciência (mediciana) para nortear sua atuação no que tange o uso abusivo das substancias psicoativas, pois temos por exempro a politica de redução de riscos e danos (RD) que vai de encontro aos ideais ingessados das normais internacionais que não leva em conta fatores sociais e nem culturais. 


ID
1413964
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Com relação à política de tratamento dos conflitos de interesses, a legislação brasileira estabelece princípios para orientar a ação dos responsáveis pela condução dos processos de mediação e conciliação.

Assinale a afirmativa que aponta uma das características desse processo.

Alternativas
Comentários
  • Dos princípios e garantias da conciliação e mediação judiciais

     

    Art. 1º - São princípios fundamentais que regem a atuação de conciliadores e mediadores judiciais: confidencialidade, decisão informada, competência, imparcialidade, independência e autonomia, respeito à ordem pública e às leis vigentes, empoderamento e validação.

     

    I - Confidencialidade - dever de manter sigilo sobre todas as informações obtidas na sessão, salvo autorização expressa das partes, violação à ordem pública ou às leis vigentes, não podendo ser testemunha do caso, nem atuar como advogado dos envolvidos, em qualquer hipótese;

     

    II - Decisão informada - dever de manter o jurisdicionado plenamente informado quanto aos seus direitos e ao contexto fático no qual está inserido;

     

    III - Competência - dever de possuir qualificação que o habilite à atuação judicial, com capacitação na forma desta Resolução, observada a reciclagem periódica obrigatória para formação continuada;

     

    IV - Imparcialidade - dever de agir com ausência de favoritismo, preferência ou preconceito, assegurando que valores e conceitos pessoais não interfiram no resultado do trabalho, compreendendo a realidade dos envolvidos no conflito e jamais aceitando qualquer espécie de favor ou presente;

     

    V - Independência e autonomia - dever de atuar com liberdade, sem sofrer qualquer pressão interna ou externa, sendo permitido recusar, suspender ou interromper a sessão se ausentes as condições necessárias para seu bom desenvolvimento, tampouco havendo dever de redigir acordo ilegal ou inexequível;

     

    VI - Respeito à ordem pública e às leis vigentes - dever de velar para que eventual acordo entre os envolvidos não viole a ordem pública, nem contrarie as leis vigentes;

     

    VII - Empoderamento - dever de estimular os interessados a aprenderem a melhor resolverem seus conflitos futuros em função da experiência de justiça vivenciada na autocomposição;

     

    VIII - Validação - dever de estimular os interessados perceberem-se reciprocamente como serem humanos merecedores de atenção e respeito.

     

     

    Resolução Nº 125 de 29/11/2010

    ANEXO III - CÓDIGO DE ÉTICA DE CONCILIADORES E MEDIADORES JUDICIAIS

    (Redação dada pela Emenda nº 1, de 31.01.13)

    http://www.cnj.jus.br/busca-atos-adm?documento=2579

  • a)  Os conciliadores podem prestar serviços profissionais privados para uma das partes envolvida no processo de resolução de conflitos.

    INCORRETO: O Princípio da Imparcialidade veda esta prática. Devendo o conciliador agir com ausência de favoritismo, preferência ou preconceito, assegurando que valores e conceitos pessoais não interfiram no resultado do trabalho, compreendendo a realidade dos envolvidos no conflito e jamais aceitando qualquer espécie de favor ou presente.

    b)  A manutenção do sigilo no processo de conciliação e mediação pode ser revista sempre que surjam dúvidas quanto à veracidade dos fatos.

    INCORRETO:   A Confidencialidade trata-se de um princípio que visa o dever de manter sigilo sobre todas as informações obtidas na sessão, salvo autorização expressa das partes, violação à ordem pública ou às leis vigentes, não podendo ser testemunha do caso, nem atuar como advogado dos envolvidos, em qualquer hipótese.

    c)  Aos mediadores e conciliadores não se coloca a exigência de capacitação periódica e continuada pois essa atividade não requer competências específicas.

    INCORRETO:  De acordo com o Princípio da Competência, o conciliador deve de possuir qualificação que o habilite à atuação judicial, com capacitação na forma desta Resolução, observada a reciclagem periódica obrigatória para formação continuada.

    d)  A imparcialidade dos mediadores pode acontecer quando existem diferenças sociais entre os envolvidos nos processos de resolução de conflitos.

    INCORRETO: Reza o Princípio da Imparcialidade, é dever do conciliador de agir com ausência de favoritismo, preferência ou preconceito, assegurando que valores e conceitos pessoais não interfiram no resultado do trabalho, compreendendo a realidade dos envolvidos no conflito e jamais aceitando qualquer espécie de favor ou presente.

    e)   Os conciliadores podem suspender as sessões quando acharem oportuno e identificarem algumas dificuldades durante o processo.

    CORRETO: Este é o primado da Independência e autonomia de que dispõe o conciliador, tem o dever de atuar com liberdade, sem sofrer qualquer pressão interna ou externa, sendo permitido recusar, suspender ou interromper a sessão se ausentes as condições necessárias para seu bom desenvolvimento, tampouco havendo dever de redigir acordo ilegal ou inexequível.

     


ID
1413967
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre a participação da comunidade nos conselhos de direitos relacionados às políticas sociais, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) Supera a concepção tecnocrática da administração pública ao dar primazia à política na elaboração das políticas sociais.

( ) Assegura o exercício do poder da população através da democracia representativa conjugada à democracia participativa.

( ) Estabelece a corresponsabilidade entre a sociedade e o Estado somente nos processos de controle político das implementação dos programas.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • ( v) Supera a concepção tecnocrática da administração pública ao dar primazia à política na elaboração das políticas sociais. 

    ( v) Assegura o exercício do poder da população através da democracia representativa conjugada à democracia participativa. 

    ( f) Estabelece a corresponsabilidade entre a sociedade e o Estado somente nos processos de controle político das implementação dos programas


ID
1413970
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

As mudanças recentes na gestão administrativa governamental solicitam alterações nos processos de trabalho nos quais se insere o Assistente Social.

Assinale a alternativa que identifica um elemento de resistência às novas dinâmicas e fluxos que estão sendo implantadas nos processos de trabalho.

Alternativas
Comentários
  • (...) É este posicionamento que nos permite concluir que uma cultura profissional é uma forma identitária e uma experiência partilhada em situação na actividade sociocognitiva. Actividade que explicita e formaliza o trabalho técnico-intelectual. Deste modo, a cultura profissional pode ser uma reflexividade local de resistência e oposição aos processos de racionalização instrumental e, portanto, periférica ao poder central em campos e organizações se apenas procurar a atualização das identidades estatutárias herdadas nos espaços sociais de autonomia profissional. Pode ser também uma reflexividade (local ou em rede, presencial ou virtual) de partilha de identidades narrativas convergentes nos espaços sociais de poder profissional estatutário se tiver em vista promover estratégias que permitam potenciar a autonomia profissional.

     

    Fonte: http://analisesocial.ics.ul.pt/documentos/1228400133Z5jYV2yd3Yf59ND2.pdf

  • A

    Os lugares de poder alicerçados nos saberes profissionais cristalizados na cultura organizacional.


ID
1413973
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O processo de contrarreforma do Estado brasileiro, em função do ideário neoliberal, determina as condições do exercício profissional do Assistente Social nas diferentes instituições. Alguns elementos desse processo estão relacionados nas alternativas a seguir, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Não entendi essa questão alguém pode explicar?


  • Quais desses elementos não são próprios do Ideário neoliberal na sua influência na profissão.

    Só um que não tem relação direta, logo, letra E.

  • A capacitação e o aprimoramento teórico-metodológico da profissão não estão dentre as exigências da contrarreforma do Estado neoliberal visto que o mercado exige uma educação aligeirada, fragmentada e esvaziada de um conteúdo crítico e de qualidade. A campanha "Educação não é fast food" lançada pelo CFESS ilustra bem as prioridades da agenda neoliberal.

  • não entendi essa questão.

ID
1413976
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O trabalho do Assistente Social se realiza em diferentes espaços institucionais.

Sobre a relação do Assistente Social com suas áreas de atuação, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) O Assistente Social, como integrante do conjunto de atores institucionais, participa da instituição através de seu trabalho.

( ) O produto do trabalho do Assistente Social deve ser entendido também como produto das relações dos demais agentes institucionais.

( ) O objeto da atuação profissional é definido por suas instâncias políticas e estão isentas da influência institucional.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • ( v) O Assistente Social, como integrante do conjunto de atores institucionais, participa da instituição através de seu trabalho.

    ( v) O produto do trabalho do Assistente Social deve ser entendido também como produto das relações dos demais agentes institucionais. 

    ( f) O objeto da atuação profissional é definido por suas instâncias políticas e estão isentas da influência institucional


ID
1413979
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O trabalho do Assistente Social se insere nas instituições sociais responsáveis por diferentes políticas setoriais. Embora essas políticas tenham áreas distintas de atuação, alguns elementos são comuns e determinam a ação profissional.

Sobre esses elementos, analise as afirmativas a seguir

I. Legislações normativas buscam integrar e unificar as ações de cada política em todo o território nacional.

II. A lógica de racionalização de recursos está na base dos processos de descentralização das políticas sociais.

III. Os processos de sociabilidade próprios da lógica da sociedade burguesa influem nas atividades socioeducativas.

Assinale

Alternativas
Comentários
  • Primeiro, nota-se que o enunciado aborda o trabalho do assistente em espaços socio ocupacionais distintos, os quais são tangenciados por distintas políticas sociais. Na educação superior, por exemplo, será essencial conhecer a Política Nacional de Assistência Estudantil, na saúde, as Leis Orgânicas da Saúde, e assim por diante. Fato é que o trabalho do assistente social em si sempre será o mesmo, visto que seu objeto de trabalho não muda, no caso as expressões da questão social. Além disso, algumas variantes estão presentes, em algumas políticas mais do que em outras, em todos os espaços de trabalho em que este profissional se insere pois a precarização das políticas sociais, o desmonte das proteções sociais, a transferência da incumbência de responder as sequelas da questão social do Estado para a sociedade civil são tendências no contexto de implementação da agenda neoliberal no Brasil desde 1990. A partir disso, iremos comentar cada assertiva:
    I- Esta assertiva está correta. Ao longo da história das políticas sociais no Brasil pode-se perceber a unificação de algumas delas como ocorreu no caso dos IAPs (Institutos de Aposentadorias e Pensões) em 1966 que vem a se tornar o INPS (Instituto Nacional de Previdência Social). O Programa Bolsa Família também é um exemplo de unificação ao passo que ele unificou diversos programas de transferência de renda ofertados pelo governo em um cadastro apenas. Portanto, pode-se afirmar que há legislações que buscam unificar e integrar ações de políticas no país.
    II- Esta assertiva está correta. A Constituição Federal de 1988 assegura a descentralização político-administrativa para os entes federativos buscando uma maior racionalização do uso de recursos. No caso das políticas sociais, o uso racionalizado de recursos vai implicar na diminuição desse orçamento ocasionando a precarização dessas políticas. Isso ocorre pois na descentralização a União deveria repassar recursos para os municípios e estados ofertarem serviços sociais e políticos, porém, isso não vai acontecer, precarizando os serviços existentes e diminuindo sua capacidade de atendimento. Essa proposta de "racionalização" do uso de recursos está arraigada na tendência neoliberal de minimização da atuação estatal nas áreas referentes ao social e maximização da atuação estatal no que se refere ao mercado.
    III- Esta alternativa está correta. A ideologia hegemônica é a da classe dominante, no caso a burguesa. Com vistas a assegurar a ordem para manutenção de sua dominação a burguesia lança mão de inúmeras estratégias buscando o controle social, a eliminação de focos de tensão, a desorganização da classe trabalhadora, etc. Assim, em muitas situações as atividades socioeducativas que poderiam ser de cunho reflexivo e crítico estão voltadas para o enquadramento dos trabalhadores, para que os mesmo sejam "dóceis" e passivos perante as barbáries do modo de produção capitalista e sua opressão e exploração sem limites. Desse modo, a sociabilidade burguesa, que seria o modo de pensar, viver, trabalhar desta classe, está presente em todos os espaços de trabalho, nas políticas sociais, nas atividades socioeducativas, cabendo ao assistente social desvendar essa realidade institucional buscando ultrapassá-la e tecer estratégias para possibilitar a reflexão crítica dos trabalhadores.


    RESPOSTA: E
  • gabarito: E

    TODAS CORRETAS 


ID
1413982
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Relacione os princípios do Sistema Único de Saúde brasileiro às suas características específicas.

1. Integralidade
2. Equanimidade
3. Descentralização
4. Regionalização

( ) os municípios devem se organizar regionalmente, segundo sua hierarquia funcional.

( ) os recursos devem ser oferecidos de acordo com as necessidades de cada sujeito.

( ) todas as ações e serviços são distribuídos conforme a proximidade de moradia do usuário.

( ) a saúde é considerada como um todo.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • BO@ T@RDE, COLEGUINH@S!

     

    Vejamos outra questão similar, aplicada pela banca FGV em 2013, órgão: AL-MT, cargo Assistente Social:

     

    Relacione os princípios que estruturam o Sistema Único de Saúde  listados a seguir, com as definições adequadas.  

    1.  descentralização  
    2.  regionalização  
    3.  hierarquização  
    4.  racionalização  

    (2) Adequação às diferenças regionais em sua efetivação linear e  igualitária.


    (4) Oferecimento  de  ações  e  serviços  de  acordo  com  a  necessidade da população.  


    (3) Estruturação das instâncias operacionais, segundo o grau das  responsabilidades. 

     

     (1) Corresponde aos diversos níveis de direção administrativa, a  começar pelo município.  

     

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Relacione os princípios do  Sistema Único de  Saúde brasileiro  às  suas características específicas. 

    1.  Integralidade  
    2.  Equanimidade  
    3.  Descentralização  
    4.  Regionalização 



    (4) os  municípios  devem  se  organizar  regionalmente,  segundo  sua hierarquia funcional.

    (2 ) os  recursos  devem  ser  oferecidos  de  acordo  com  as  necessidades de cada sujeito.  

    (3) todas  as  ações  e  serviços  são   distribuídos  conforme  a  proximidade de moradia do usuário.  

    (1) a saúde é considerada como um todo.  

     

    RESPOSTA C.
     

     


ID
1413985
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O Estatuto da Criança e do Adolescente institui a política de atendimento a esses segmentos sociais por meio da articulação de ações governamentais e não-governamentais.

As alternativas a seguir apresentam diretrizes dessa política, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a lei 8069 de 13 de julho de 1990:

     

    Art. 88. São diretrizes da política de atendimento:

     

    I - municipalização do atendimento;

     

    II - criação de conselhos municipais, estaduais e nacional dos direitos da criança e do adolescente, órgãos deliberativos e controladores das ações em todos os níveis, assegurada a participação popular paritária por meio de organizações representativas, segundo leis federal, estaduais e municipais;

     

    III - criação e manutenção de programas específicos, observada a descentralização político-administrativa;

     

    IV - manutenção de fundos nacional, estaduais e municipais vinculados aos respectivos conselhos dos direitos da criança e do adolescente;

     

    V - integração operacional de órgãos do Judiciário, Ministério Público, Defensoria, Segurança Pública e Assistência Social, preferencialmente em um mesmo local, para efeito de agilização do atendimento inicial a adolescente a quem se atribua autoria de ato infracional;

     

     VI - integração operacional de órgãos do Judiciário, Ministério Público, Defensoria, Conselho Tutelar e encarregados da execução das políticas sociais básicas e de assistência social, para efeito de agilização do atendimento de crianças e de adolescentes inseridos em programas de acolhimento familiar ou institucional, com vista na sua rápida reintegração à família de origem ou, se tal solução se mostrar comprovadamente inviável, sua colocação em família substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei;  

     

     

    VII - mobilização da opinião pública para a indispensável participação dos diversos segmentos da sociedade;

     

    VIII - especialização e formação continuada dos profissionais que trabalham nas diferentes áreas da atenção à primeira infância, incluindo os conhecimentos sobre direitos da criança e sobre desenvolvimento infantil;   

     

    IX - formação profissional com abrangência dos diversos direitos da criança e do adolescente que favoreça a intersetorialidade no atendimento da criança e do adolescente e seu desenvolvimento integral;   

     

    X - realização e divulgação de pesquisas sobre desenvolvimento infantil e sobre prevenção da violência.

     

     

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm

  • MACETE: Diretrizes sempre remete a alguma ação.


ID
1413988
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Na avaliação de políticas sociais deve ser destacado o aspecto referente à configuração e à abrangência dos direitos e benefícios. As alternativas a seguir apresentam alguns indicadores desse aspecto, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • O volume de investimento nas políticas sociais comparando os recursos aprovados e executados é indicador de Magnitude dos gastos no aspecto de configuração do financiamento e gasto. 

    (Boschetti, 2009)
  • Aspecto 1: Configuração e abrangência dos direitos e benefícios:

    Indicador 1 – Natureza e tipo dos direitos e benefícios previstos e/ou implementados
    Indicador 2 – Abrangência
    Indicador 3 – Critérios de acesso e permanência
    Indicador 4 – Formas e mecanismo de articulação com outras políticas sociais

    Avaliação de políticas, programas e projetos sociais
    Ivanete Boschetti (2009) CFESS


     

  • O volume de investimentos nas políticas sociais comparando os recursos aprovados e executados.

    Gabarito: A


ID
1413991
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre  um  plano  de  assistência  social,  analise  as  afirmativas  a  seguir.

I.  A elaboração do plano pressupõe a articulação com as demais  políticas setoriais. 

II.  Os objetivos do plano de assistência social devem considerar  os princípios da LOAS e as normas das políticas correlatas.

III.  As  esferas  político-administrativas  da  Federação  deliberam  sobre suas competências. 

Assinale

Alternativas
Comentários
  • Para quem teve dificuldade na resolução da questão ou quiser aprofundar o conhecimento, segue o link de um documento que contempla algumas informações pertinentes sobre o PAS.

    https://www.ufrgs.br/cegov/files/mds/SC_2010_OrientacoesElaboracaoPMAS.pdf

  • Alternativa: D.

     

    I. elaboração do plano pressupõe a articulação com as demais  políticas setoriais. 

    II.  Os objetivos do plano de assistência social devem considerar  os princípios da LOAS e as normas das políticas correlatas.

  • Quem delibera são os Conselhos.

  • Art 18. Parágrafo 1º da NOB/SUAS 2012: A elaboração do Plano de Assistência Social é de responsabilidade do órgão gestor da pólitica que o submete a à aprovação do conselho de assitência social.

    Conselhos = Instâncias DELIBERATIVAS

    =D


ID
1413994
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A Política Nacional de Assistência Social se estrutura com base nas garantias ou seguranças sociais voltadas para reduzir ou prevenir as situações de vulnerabilidade.

Assinale a alternativa que apresenta uma situação de vulnerabilidade.

Alternativas
Comentários
  • Constitui o público usuário da Política de Assistência Social, cidadãos e grupos que se encontram em situações de vulnerabilidade e riscos, tais como: famílias e indivíduos com perda ou fragilidade de vínculos de afetividade, pertencimento e sociabilidade; ciclos de vida; identidades estigmatizadas em termos étnico, cultural e sexual; desvantagem pessoal resultante de deficiências; exclusão pela pobreza e, ou, no acesso às demais políticas públicas; uso de substâncias psicoativas; diferentes formas de violência advinda do núcleo familiar, grupos e indivíduos; inserção precária ou não inserção no mercado de trabalho formal e informal; estratégias e alternativas diferenciadas de sobrevivência que podem representar risco pessoal e social.


    Fonte : http://www.mds.gov.br/falemds/perguntas-frequentes/assistencia-social/assistencia-social/usuario/pnas-politica-nacional-de-assistencia-social-institucional

  • Letra C é vulnerabilidade. As demais são riscos.


ID
1413997
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A  Política  Nacional  de  Assistência  Social  promove  a  defesa  dos  direitos  das  famílias.  Relacione  as  quatro  garantias  do  PNAS,  listadas a seguir, às suas características. 

1.  Prevenção Social 
2.  Proteção Social 
3.  Promoção Social 
4.  Inserção Social 

(   ) estrutura  a  atenção  às  populações  excluídas  por  meio  de  ações de redistribuição de renda.  

(   ) propicia o acesso a bens, serviços e direitos usufruídos pelos  demais segmentos sociais. 

(   ) fomenta o protagonismo da população através do estímulo a  autonomia e a emancipação.

(   ) consiste  na  ação  de  criação  de  apoios,  nas  situações  circunstanciais de vulnerabilidade. 

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima  para baixo.

Alternativas
Comentários
  • Proteção Social  ( 2 ) estrutura  a  atenção  às  populações  excluídas  por  meio  de  ações de redistribuição de renda.  



    Inserção Social  ( 4 ) propicia o acesso a bens, serviços e direitos usufruídos pelos  demais segmentos sociais. 



    Promoção Social ( 3 ) fomenta o protagonismo da população através do estímulo a  autonomia e a emancipação.



    Prevenção Social  ( 1 ) consiste  na  ação  de  criação  de  apoios,  nas  situações  circunstanciais de vulnerabilidade. 

     

    Alternativa: D.
     

  • Proteção Social  = estrutura  a  atenção  às  populações  excluídas  por  meio  de  ações de redistribuição de renda.  

    Inserção Social  = propicia o acesso a bens, serviços e direitos usufruídos pelos  demais segmentos sociais. 

    Promoção Social = fomenta o protagonismo da população através do estímulo a  autonomia e a emancipação.

    Prevenção Social  = consiste  na  ação  de  criação  de  apoiosnas  situações  circunstanciais de vulnerabilidade

  • Isso tem pnas?

  • Eu tenho é PENAS de quem estuda pra essa área !! kkkk

    matéria decoreba Afff....

  • qual art? nao achei na loas ,pnas

  • Eu lembrei assim:

    Proteger a RENDA

    Inserir BENS E SERVIÇOS

    Promover o PROTAGONISMO

    Prevenir a VULNERABILIDADE


ID
1414000
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

No que se refere à repartição de poderes entre a União, estados, Distrito Federal e municípios no âmbito da Política de Assistência Social, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Dessa forma, uma maior descentralização, que recorte regiões homogêneas, costuma ser pré-requisito para ações integradas na perspectiva da intersetorialidade PNAS 2004

  • Fernando Guerreira, também respondi a letra C, mas segundo o gabarito, a B é a correta. Vai entender...

  • Em relação a repartição de poderes entre a União, estados,  Distrito Federal e municípios no âmbito da Política de Assistência  Social a resposta correta é a letra B
    A letra C é correta em relação as ações sociais.
    Dica de concurso.
    Isso acontece muito, o fato da assertiva ser verdadeira, não garante que ele esteja associada ao enunciado.

     

  • Em se tratando de questões de Serviço Social para o Cargo de Assistente Social a os elaboradores da FGV se equivocaram.

  • A autonomia das entidades federativas pressupõe repartição de competências para o exercício e desenvolvimento de sua atividade normativa. Assim, cabem à União as matérias e questões de interesse geral, nacional. Aos estados as matérias e assuntos de interesse regional e aos municípios, os assuntos de interesse local.

  • Estabelecida a partir da Constituição Federal de 1988 e regulamentada pelas Leis 8.080/90 (Lei Orgânica da Saúde) e 8.142/90, a descentralização da gestão e das políticas da saúde no país – feita de forma integrada entre a União, estados e municípios – é um dos princípios organizativos do Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com este princípio, o poder e a responsabilidade sobre o setor são distribuídos entre os três níveis de governo, objetivando uma prestação de serviços com mais eficiência e qualidade e também a fiscalização e o controle por parte da sociedade.

    A partir do conceito constitucional do comando único, cada esfera de governo é autônoma e soberana em suas decisões e atividades, respeitando os princípios gerais e a participação da sociedade. Neste sentido, a autoridade sanitária do SUS é exercida: na União, pelo ministro da saúde; nos estados, pelos secretários estaduais de saúde; e, nos municípios, pelos secretários municipais de saúde.

    O Decreto 7.508 de 2011, que regulamenta a Lei 8.080/90, estabelece um novo arranjo para a descentralização, definindo que os serviços prestados permanecerão organizados em níveis crescentes de complexidade, em unidades geográficas específicas e para clientelas definidas. No entanto, a oferta de ações e serviços do SUS deverá se organizar a partir da constituição de regiões de saúde.

    Cada região formada nos estados deverá garantir a integralidade no atendimento através da parceria entre os municípios componentes, tudo isto regulado pelo Contrato Organizativo de Ação Pública (COAP). 

     


ID
1414003
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O estudo social, realizado em diferentes espaços profissionais de atuação do Assistente Social, vincula-se ao acesso aos direitos sociais.

Sobre esse instrumento do trabalho profissional, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra A, mas achei muito estranha essa questão.

  • Questão horrível!!!

  • O profissional que realizou o estudo deve esclarecer o que for solicitado. Fávero (2009) explicita que “o assistente social responde àquelas que dizem respeito a prerrogativas, princípios e especificidades da profissão – em itens específicos ou no corpo do registro–, seja relatório ou laudo, apontando também, se for o caso, que não é de sua competência oferecer respostas a eventuais quesitos que fogem à sua área de formação” (FÁVERO,2009, p.22.)

  • Essa FGV picarreta!!!!! Em algumas questões, ela relaciona o estudo social à situações investigatóias e averiguadoras, já em outras, ela corrobora com os conceitos efetivos da profissão. Fica díficil saber o que ela quer! Decida-se FGV minha filha......assim vc me confunde.

     

    De todas as opções relacionadas, eu irira de cara na “A”, pois considerado a mais adequeda, mas em se tratando de FGV, fiquei na dúvida, já que encontrei algumas questões relacionando erroneamnete, ou melhor, conforme o entendimento – FGV, o objetivo do estudo social.


ID
1414006
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Na perspectiva do Projeto Ético-político do Assistente Social, o estudo de caso tem o objetivo de

Alternativas
Comentários
  • O comando da quetão é "Na  perspectiva  do  Projeto  Ético-político".

  • Verdade Marcelo, Se a leitura for rápida pode levar ao erro.

  • Estou com duvida sobre esse gabarito. "Garantir e ampliar os direitos sociais", tem o AS esse poder? Não seria mais corretor afirmar que: na perspectiva do PEP , cabe ao AS garantir e ampliar o acesso aos Direitos Sociais?


ID
1414009
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre os desafios do uso do estudo social no trabalho profissional, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) O Assistente Social responsável pelo estudo social define os instrumentos de sua realização.

( ) O objeto da ação profissional orienta o conteúdo e as finalidades do estudo social.

( ) O objetivos e a direção do estudo social são definidos pelo poder e pelo saber institucional.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Objetivos e direção do estudo são definidos pela dimensão ético-política da profissão.

  • (V) O Assistente Social responsável pelo estudo social define os instrumentos de sua realização. 

    (V) O objeto da ação profissional orienta o conteúdo e as finalidades do estudo social. 

    (F) O objetivos e a direção do estudo social são definidos pelo poder e pelo saber institucional. 

    Como bem disse a colega, os objetivos e direcionamento do estudo social são definidos pela dimensão ético-política da profissão.

    Gabarito: letra D.

  • GABARITO: LETRA D

    (F) O objetivos e a direção do estudo social são definidos pelo poder e pelo saber institucional.  → incorreto, visto que o profissional possui uma relativa autonomia, os objetivos e a direção são definidos por ele (profissional).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺


ID
1414012
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A hegemonia neoliberal no Brasil influenciou o formato das políticas sociais, tendo como principais características a

Alternativas
Comentários
  • privatização e a focalização.


ID
1414015
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

As alternativas a seguir apresentam princípios econômicos e políticos do neoliberalismo, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • O neoliberalismo propõe: Retirada do Estado da economia; Abertura da economia; Privatização das estatais; Desregulamentação da economia.... 

     

    https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/neoliberalismo-entenda-a-doutrina-economica-capitalista.htm?cmpid=copiaecola

     

     

     

    https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/neoliberalismo-entenda-a-doutrina-economica-capitalista.htm

  • O Serviço Social que reconhece a necessidade de se equilibrar as relações entre capital e trabalho, mas não o neoliberalismo. 

    gabarito: E


ID
1414018
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre a aplicação dos pressupostos neoliberais no Brasil, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa

( ) Na década de 1990 o país passou a seguir as recomendações do Consenso de Washington que apontavam para a disciplina fiscal, a liberalização financeira e a desregulamentação da economia.

( ) Os pressupostos neoliberais surgiram na década de 1990, no contexto histórico de democratização da sociedade e da luta pelos direitos sociais.

( ) As ideias neoliberais não colidiram com as políticas protecionista e intervencionista do Estado desenvolvimentista.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • O neoliberalismo é uma política econômica que idealiza a não participação do estado na economia, a criação do estado mínimo e torna mais eficiente manter e ampliar o bem estar social. Os princípios básicos do neoliberalismo são:

    “Mínima participação estatal nos rumos da economia de um país;

    Pouca intervenção do governo no mercado de trabalho;

    Política de privatização de empresas estatais;

    Livre circulação de capitais internacionais e ênfase na globalização;

    Abertura da economia para a entrada de multinacionais;
    adoção de medidas contra o protecionismo econômico;

    Desburocratização do estado: leis e regras econômicas mais simplificadas para facilitar o funcionamento das atividades econômicas;

    Diminuição do tamanho do estado, tornando-o mais eficiente;

    Posição contrária aos impostos e tributos excessivos;

    Aumento da produção, como objetivo básico para atingir o desenvolvimento econômico;

    Contra o controle de preços dos produtos e serviços por parte do estado, ou seja, a lei da oferta e demanda é suficiente para regular os preços;

    A base da economia deve ser formada por empresas privadas;

    Defesa dos princípios econômicos do capitalismo. ”(fonte: http://www.suapesquisa.com/geografia/neoliberalismo.htm)

  • Muito estranha essa questão, pois o neoliberalismo surgiu na década de 40, mas só ganhou força no fim da década de 70 com a crise do Fordismo/ Taylorismo os " anos dourados". Assim não concordo com a segunda questão está certa. Vai entender!

  • ( v) Na década de 1990 o país passou a seguir as recomendações do Consenso de Washington que apontavam para a disciplina fiscal, a liberalização financeira e a desregulamentação da economia. 

    ( v) Os pressupostos neoliberais surgiram na década de 1990, no contexto histórico de democratização da sociedade e da luta pelos direitos sociais. 

    ( f) As ideias neoliberais não colidiram com as políticas protecionista e intervencionista do Estado desenvolvimentista.

  • A pergunta é sobre " a aplicação dos pressupostos neoliberais no Brasil". Ou seja, interpretar a pergunta utilizando apenas o Brasil e não o contexto mundial.

  • o erro está em "não colidiram".