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Prova FGV - 2013 - CONDER - Economista


ID
1090843
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

Sobre o título dado à crônica - Tecnologia - é correto observar que

Alternativas
Comentários
  • (A)  O texto não faz nenhuma menção, a não ser ao computador.  (Correto)

    (B) O autor não expõe nenhum ponto de vista, negativo ou positivo.

    (C) Não cita nenhum outro aparelho.

    (D) Considerar essa alternativa seria extrapolação.

    (E) O texto não menciona nenhuma contribuição ciêntifica.

  • A D seria uma contradição e não uma extrapolação, como disse nosso colega Fagner.

    E ele cita sim outro aparelho, a máquina de escrever. Mas, eu acertei a questão, embora tenha ficado em dúvida entre a A e a E, depois pensei bem e achei que o termo "ciencia" não tinha muito a ver. 

  • Não concordo com o gabarito.

    A comparação que é feita entre Mercedes e carroça denota ideia de superioridade tecnológica em relação ao automóvel. Portanto, o autor não se restringe ao uso do computador.

  • Essa questão não deveria está no campo, interpretação de texto?!

  • O texto ainda aborda a secretária eletrônica como exemplo de nova tecnologia. Discordo do gabarito.

  • Português na FGV já é uma droga, pior ainda é o fato de ora ou outra ser obrigado a ler os texto do Luís Fernando Chatíssimo.

  • Como quase sempre na FGV, vamos marcar a menos errada!

  • gente essa questão não é simplesmente. a palavra exclusivamente deixa a gente ficar na dúvida....mas o texto inteiro foi sim sobre o computador.


ID
1090846
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

Nas alternativas a seguir, à exceção de uma, o autor humaniza o computador. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

    a) o computador olha na cara

    b) o computador manda

    c) o computador ignora você

    d) o computador diz que sabe

    e) nós não teremos cumplicidade com o computador.


ID
1090849
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

"Com ele é olho no olho ou tela no olho". Em termos de construção textual, vemos que, nesse pequeno fragmento, o cronista

Alternativas
Comentários
  • Bom, não sei se estou certa, mas entendi que ele se refere a uma expressão figurada "olho por olho, dente por dente", e a reescreve.


  • Português tem muitas facetas. Entendi da seguinte forma:

    "...olho no olho..." => Neste caso ele personificou o computador pois este não tem olho. Em seguida ele reparou esta expressão figurada com: "...tela no olho...".


ID
1090852
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

No final do texto, o cronista escreve: "...cheguei em casa e bati na minha máquina".

O humor desse segmento deriva

Alternativas
Comentários
  • Polissemia

    Polissemia é a propriedade que uma mesma palavra tem de apresentar mais de um significado nos múltiplos contextos em que aparece.

    Veja alguns exemplos de palavras polissêmicas:

    cabo
    (posto militar, acidente geográfico, cabo da vassoura, da faca)
    banco (instituição comercial financeira, assento)
    manga (parte da roupa, fruta).

    Deste modo, a palavra "bater" no dicionário português possui diversos significados.


  • quem marcou a letra C vai ser enquadrado na maria da penha rsrsrsrs

  • LETRA D o que tem de errado? 

    do emprego do possessivo "minha" em relação à máquina.

  • Ué, tem de errado que não tem nada de humor em empregar o possessivo 'minha'.

    A máquina é dele mesmo.

    Vamos na fé. 

  • BATER poderia então ser literalmente bater na maquina ou escrever um texto na maquina?

  • Exato, Felipe. No tempo das máquinas de escrever, bater/ datilografar era o mesmo que digitar atualmente.


ID
1090855
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

A norma culta é respeitada nas frases a seguir, à exceção de uma.
Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em (à) casa e bati na (à) minha máquina.

  • Cheguei à casa

  • Quem chega, chega “a” algum lugar

  • Colegas, sobre o verbo BATER, cuidado, vejam:

    bater - transitivodireto quando significa dar pancada em alguma coisa, ou vencer alguém:“bater pregos” ; “ela bateu o irmão no jogo”; transitivoindireto quando significa dar pancadas em alguém: “o pai bateu no filho”.

    Note-se a diferença entre:

    “bater à porta” - alguém batepara se anunciar e

    “bater na porta”-  alguém dá pancadas na porta, não paraanuncia-se, mas por outra razão qualquer. 

    Desta forma entendo que a parte ...", cheguei em casa e bati na minha máquina. " está de acordo com a norma culta!

  • Depois de muito refletir sobre a questão, cheguei a seguinte conclusão: o erro está na falta de vírgula separando a oração intercalada. Vejam:


    Quando saí da redação do jornal (1), depois de (eu) usar o computador pela primeira vez (2), cheguei em casa e bati na minha máquina. 


    Em 1, tem-se oração subordinada adverbial temporal iniciando o período; ela deve vir separada por vírgula da principal. 


    Em 2, há uma oração intercalada entre a subordinada e a principal. A intercalada deve estar entre vírgulas. 


    Em 3, é a oração principal. 

  • Não há problema em ele chegar em casa e espancar a máquinha dele, heheh, o problema está em "em casa". 

    1- Chegar/ ir – deve ser introduzido pela preposição “a” e não pela preposição “em”.

  • Tenho que discordar do colega Alisson.

    O erro da frase está justamente na preposição "em" de "cheguei em casa". 

    A vírgula não caberia entre "jornal" e "depois", pois a oração "...depois de usar o computador..." está explicando em qual das muitas vezes que o autor saiu da redação e foi para casar bater na máquina. Se tivesse a vírgula, o sentido mudaria, pois significaria que o autor só saiu uma vez da redação do jornal, a vez que usou o computador pela primeira vez.


    Para completar, como outros colegas já esclareceram:

    Ir a, chegar a, voltar a..  - verbos que indicam movimentação exigem a preposição a.

  • cheguei a casa...

    http://escreverbem.com.br/cheguei-em-ou-a/
  • Ir a, chegar a, voltar a..  - verbos que indicam movimentação exigem a preposição "a"

  • Na c) a forma comparativa "mais inteligente" não exige o complemento ''do que''?

  • Mais um detalhe: chegar em/de - indica o meio de transporte que utilizou pra chegar

  • Letra A.

     

    Comentário:

     

    O problema de regência se encontra na alternativa (A), pois o verbo “chegar” rege a preposição “a”, e não “em”. Assim,

    a construção correta é:
    “Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei a casa e bati na minha máquina”.

    Você verá adiante que a palavra “casa”, sem nenhuma caracterização, não admite crase. Além disso, a expressão “bati na

    maquina” transmite a ideia de dar pancadas, golpes em alguma coisa ou alguém. Essa interpretação tem coerência na frase.

    As demais frases não apresentam dificuldades na regência e estão corretas.

     

     

    Gabarito: A

     

    Prof. Décio Terror

  •  

    Gabarito letra A.

     

     

    "Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina".

     

    Quem vai, vai a...   Quem chega, chega a...

     

    Lembrando que o "a" recebe o acento grave nos casos em que o substantivo "casa" for especificado, delimitado. Exemplo:

    Fui a casa.

    Fui à casa de João.

     

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    "Outra coisa: ele é mais inteligente que você".

     

    Quando há o estabelecimento de uma comparação, como no enunciado acima, o uso do "mais que" ou "mais do que" é facultativo. De maneira que ambas as construções são "agasalhadas", como diria o professor Arenildo, pela gramática.

  • Concordo com Alisson Abreu, o erro considerado pela FGV foi o emprego incorreto da vírgula, o que, aliás, a banca adora.

    Mas eu discordo do gabarito, porque a letra B não respeita a norma culta ao iniciar a frase com gerúndio.

    Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha”.

  • "Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe".

    Não tem nenhum = não é um redundância?

    O correto não seria: "Sabe muito mais coisa e não tem pudor em dizer que sabe"? ou "Sabe muito mais coisa e nenhum pudor em dizer que sabe?"

  • Coisa, na letra d, não era pra está no plural?


ID
1090858
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

Leia o trecho a seguir.

"Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele".

Assinale a alternativa que apresenta o fragmento coerente com o trecho acima.

Alternativas
Comentários
  • letra c:

    "Sei que nunca seremos íntimos"... ---------------->..."vamos lá, seu desprezível pré- eletrônico"..."mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo".

  • Questão estranha e sem sentido. Aff!

  • Significado de Desprezível

    adj.m. e adj.f. Que não merece consideração; digno de desprezo; abjeto, vil ou vergonhoso: comportamento desprezível.
    pl. desprezíveis.
    (Etm. desprezo + ível)


    Significado de Rebaixar

    v.t. Tornar mais baixo.
    Fig. Depreciar: rebaixar os méritos de alguém.
    Menoscabar, humilhar: rebaixar uma pessoa.
    v.pr. Aviltar-se, humilhar-se.


  • "Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que PENSEI sobre ele". 

    Eu deduzi que a questão pediu o que ele havia pensado, e, ñ dito. Se estiver enganada, favor me avisem...
    c
    "Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré- eletrônico, mostre o que você sabe fazer".
  • Não entendi esta questão... Alguém poderia explicá-la???

    Obrigada! ;)

  • Acertei por causa da palavra "desprezível " , pois no trecho ele diz quer ele não ia querer se rebaixar 

  • FGV possui questões que temos de adivinhar. 


  • No trecho destacado e na opção "c", o autor passa a ideia de que as máquinas (computadores, neste caso) desprezam os usuários. Sendo assim, seria incoerente se a frase disse-se "ele gostaria de ser meu amigo, pois não me despreza".

  • Não entendi. Você também não. Mas o importante é ter paz no coração.

  • Na minha humilde opinião estão também corretas as letras A  e B.

  • "Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ELE NÃO IA QUERER SE REBAIXAR A SER MEU AMIGO, mas retiro tudo o que pensei sobre ele".

    ELE NÃO IA QUERER SE REBAIXAR A SER MEU AMIGO ( na minha opinião o X da questão está nessa parte, pois dá a entender que o computador se acha superior ao autor, por isso a frase coerente com esse trecho é a letra C "Parece estar dizendo: vamos lá, SEU DESPREZÍVEL PRÉ-ELETRÔNICO, mostre o que sabe fazer". só alguem que se sente superior, normalmente, tem coragem de se expressar dessa maneira a outra pessoa.

    Essa é a conclusão que cheguei para conseguir resolver a questão.

       

     


ID
1090861
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

Assinale a alternativa em que os dois termos sublinhados possuem o mesmo valor semântico e gramatical.

Alternativas
Comentários
  • Letra a) O primeiro mais é intensidade, o segundo mais é quantidade.

  • B) Está subentendido, nas suas relações com o computador, que (Conjunção integrante) você jamais aproveitará metade das coisas que (Pronome relativo)ele tem para oferecer".

    C) "A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo (ratificar)ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo (concessão) nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria 'bip' em público".

     e) "Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a (preposição) inserir entre uma linha e outra a (artigo) palavra que faltou na hora, e que nele fo i substituída por um botão...".

  • Alguém poderia me dizer qual a classificação gramatical dos "mesmo" na alternativa "C"?

  • Felipe, o "primeiro mesmo" é Substantivo, pois está precedido de artigo. Já o "segundo mesmo" é uma conjunção subordinativa concessiva. 

    Espero tê-lo ajudado!!!

  • a) adjetivo / advérbio; b) conjunção / pronome; c) adjetivo / conjunção; d) conjunção / conjunção (correta)e) pronome / artigo
  • Conjunção? Não seria preposição? 

    "teremos" no caso seria VTDI, quem tem, tem algo com alguém: Teremos a mesma confortável cumplicidade COM ele.

    "tínhamos" tb seria VTDI: Tínhamos a mesma cumplicidade COM a velha máquina.

    Alguém pode corrigir?

  • Qual o erro da letra A? 

  • a) Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe".

     

    Outra coisa: ele é mais inteligente que você.

    O "mais" é advérbio porque está intensificando o adjetivo "inteligente";

     

    Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe".

    O "mais" é pronome indefinido porque ele se refere à COISA, que é substantivo.

     

    #DICA:

    Quando "mais" se refere ao substantivo é pronome indefinido. E o "mais" quando se refere a advérbio, adjetivo e verbo é advérbio.

     

    B) "Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer".
                                                                                                  Pronome relativo                                           Pronome relativo

    Ambos são pronomes relativos, porém os valores semânticos são diferentes. O primeiro se refere ao computador e o segundo se refere à metade das coisas.

     

    C) "A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria 'bip' em público".
    O primeiro "mesmo" é um um adjetivo e possui valor de igual: "... o idêntico ar". O segundo "mesmo" é uma conjunção concessiva, exprime valor contrário da oração principal.

     

    D) "Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina".
    Ambos são preposição e possuem o valor de companhia. Basta substituir "está certo, jamais teremos na companhia dele a mesma companhia confortável cumplicidade que tínhamos com a companhia da velha máquina".

     

    E) "Sinto falta do papel e da f iel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele fo i substituída por um botão...".
    Primeiro "a" é preposição, porque vem antes do verbo "inserir". Já o segundo "a" é um artigo porque acompanha o substantivo "palavra".

     

     

    Espero ter ajudado, bons estudos.

     

    OBS.: Pessoal, cuidado em comentar questões de maneira errada, porque isso prejudica ao invés de ajudar as pessoas.

     

    Fonte: Professora Elis Junqueira.

     

     

  • Eu vejo o mais da letra A se referindo a muito tbm. ''muito mais''

    Adverbio modifica advérbio tbm,então nao entendi pq está errada.

    Letra C : o artigo na frente de mesmo o substantivaria ,então vejo o mesmo como substantivo

  • "Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe".

    MAIS QUE - CONJUNÇÃO COMPARATIVA.

    MAIS COISA - PRONOME INDEFINIDO.


ID
1090864
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

Assinale a alternativa em que a troca de posição dos elementos altera seu significado.

Alternativas
Comentários
  • “A ordem dos fatores não altera o produto.”
    Isso pode ser verdade na matemática, mas não na língua portuguesa.
    Vamos provar. Começaremos mostrando uma característica do adjetivo.
    Essa palavra, cuja função é qualificar, geralmente fica depois do substantivo modificado por ela: casa  bonita, cidade maravilhosa, mulher charmosa.
    “Bonita”, “maravilhosa” e “charmosa” são adjetivos e estão na ordem natural, depois do substantivo.
    E se a ordem for alterada – bonita casa, maravilhosa cidade, charmosa mulher –, mudará alguma coisa?
    Mudará sim, a frase ficará mais forte, ou seja, a ideia será expressa de modo mais enfático.
    A ênfase não é o único resultado da alteração da ordem de um adjetivo.

    O sentido é outro componente da história: “amigo velho” é um amigo idoso, “velho amigo” é uma amizade antiga, “oficial alto” é um militar de estatura alta, “alto oficial” é um militar importante, “mulher pobre” é uma mulher de poucas posses, “pobre mulher” é uma mulher digna de pena.
    A mudança de sentido causada pela ordem não é exclusiva dos adjetivos.
    Com as conjunções adversativas, ocorre algo parecido: “O carro  é caro, mas é bonito” é diferente de “O carro é bonito, mas é caro”.
    No primeiro caso, prevalece a ideia de que o carro é bonito, logo a pessoa deve comprá-lo; no segundo, é mais forte a ideia de que o carro é caro, logo a pessoa não deve comprá-lo.
    Isso ocorre porque o trecho iniciado pela conjunção adversativa é sempre mais forte opinativamente que o anterior.
    Com esses casos, provamos que na língua portuguesa, algumas vezes, a ordem dos fatores altera sim o produto.

    http://www.portuguesnarede.com/2010/03/o-sentido-das-frases-ordem-pode-alterar.html

  • Gabarito B.

    Máquina velha - máquina usada.

    Velha máquina - máquina de longa data.

  • Ainda não me Convenceu! 

  • Máquina velha - máquina usada.

    Velha máquina - máquina de longa data.


ID
1090867
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

"Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina".

Assinale a alternativa inadequada em relação a um componente desse segmento do texto.

Alternativas
Comentários
  • Letrinhas realmente refere-se a "letras pequenas" e não um sentido depreciativo.


    Letra B.

  • Compreendi a resposta, mais o "isto'' não se refere a algo dito posteriormente?

  • o isto e afins podem retomar coisas ditas anteriormente, desde que estejam próximos do pronome demonstrativo.

    ex:

    João e Paulo cursam faculdade. Aquele, engenharia; este, informática

  • A resposta pode ser também a letra A!!!

    ESSE, ESSA, ISSO: Retoma tudo que ja foi dito, sem apontar se é primeiro ou ultimo, tanto que em conclusões de redação é sugerido que use Por isso, dito isso... Retoma tudo que ja foi dito anteriormente (anafórico);


    OBS: Este é usado para retomar algo que ja foi dito e apontando  o mais proximo (anaforico), mas também pode ser usado para anunciar o que vem (cataforico), mas não é o caso!

  • Irenio, atenção! A questão pede a "alternativa inadequada". Na A, como dissestes, dito isto = um termo já referido, portanto é uma alternativa correta.

  • a) A expressão "Dito isto" se refere a algo dito anteriormente. CERTO

    Eles pedem a ERRADA

    Assinale a alternativa inadequada em relação a um componente desse segmento do texto.

  • Letra B.

     

    Comentário:

     

    A alternativa (A) está correta, pois é simples depreender que o autor se referiu a algo anterior com a expressão “Dito isto”.

     

    A alternativa (B) é a inadequada, pois “letrinhas” não tem tom depreciativo, mas se refere à valorização que a digitação tem

    tido com o computador em relação à antiga máquina de escrever. Por isso, o autor afirma que dificilmente alguém voltará à

    máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça.

     

    A alternativa (C) está correta, pois há contraste, oposição, na comparação da modernidade e praticidade em relação ao

    instrumento antigo e ultrapassado.

     

    A alternativa (D) está correta, pois “Está certo” mostra que o cronista concorda, ele se convenceu quanto à afirmação

    anterior.

     

    A alternativa (E) está correta, pois “teremos” está flexionado no tempo futuro do presente do indicativo e “tínhamos” está

    flexionado no tempo pretérito imperfeito do indicativo.

     

     

     

     

     

    Gabarito: B

     

     

    Prof. Décio Terror

  • Entendi foi nada...


ID
1090870
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

"Sinto falta do papel e da f iel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora...".

Assinale a alternativa em que a substituição da forma reduzida sublinhada foi feita de forma adequada.

Alternativas
Comentários
  • Presente do Subjuntivo: Acompanhado das conjunções que, embora ou talvez, transmite ideia de um fato possível, considerado altamente provável.

    Ex.: Que eu seja aprovado no TRT.

    Na 1ª Conjugação (ar), troca-se o a pelo e. Ex.: Cantar -> Que eu cante;

    Na 2ª Conjugação (er), troca-se o e pela a. Ex.: Vender -> Que eu venda;

    Na 3ª Conjugação (ir), troca-se o i pela a. Ex.: Partir -> Que eu parta;

  • Nesta questão basta observar a grafia das palavras que já se eliminam várias alternativas!

    "Sinto falta do papel e da fiel bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora...". 

    F a) que se insera. - a palavra "insera" não existe

    F b) que se inserte. - tá errado!

     c) que se insira.

    F d) que se enserisse. - "enserisse" não existe

     F e) que se insertasse. - "insertasse" não existe

    Por eliminação se percebe que a alternativa correta é a letra C!

  • "Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora...". 


    "Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta para que se insira entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora...". 
    Quem está pronta, está pronta para alguma coisa. Pede a preposição para. Com isso podemos conjugar facilmente o verbo inserir.
  • Letra C.

     

    Comentário:

     

    Esta questão trabalha dois temas: a transformação da oração reduzida de infinitivo em desenvolvida e a flexão verbal.
    As flexões “insera”, “inserte”, “enserisse” e “insertasse” não existem. Assim, a alternativa correta é a (C).
    A oração “a inserir entre uma linha e outra a palavra” é subordinada substantiva completiva nominal reduzida de infinitivo:

    sempre pronta a isso.

    Note que o verbo “Sinto” encontra-se no tempo presente do indicativo, o qual sugere que o tempo verbal da próxima oração

    esteja também no tempo presente. Porém, como há uma oração subordinada substantiva, é natural que o modo verbal seja

    o subjuntivo. Por esse motivo, confirma-se a alternativa como a (C) correta, pois “insira” é o tempo presente do subjuntivo,

    o qual combina com o tempo presente do indicativo “Sinto”.

     

     

    Gabarito: C

     

     

    Prof. Décio Terror


ID
1090873
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

"Sinto falta do papel e da f iel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo".

Com esse segmento o autor mostra que ele

Alternativas
Comentários
  • "Além de ser mais rápido" - acho que deve ser por isso que considerou a C como correta. Me corrijam se estiver errado.

  • Acertei a questão por adotar o raciocínio da banca, porém, acredito que o trecho "mas acho que estou sucumbindo"" se refere a uma sensação de nostalgia que está tomando o escritor. Ou seja, ele está sucumbindo a vontade de voltar a usar máquina de escrever.

  • Apesar de o autor sentir saudades d papel e da bip, ele está começando a sucumbir às vantagens do computador.


ID
1090876
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

"Sinto falta do papel e da fiel Bic"

Nesse segmento, o cronista emprega o nome de uma marca em lugar de "caneta esferográfica", caracterizando uma figura de linguagem denominada

Alternativas
Comentários
  • Metonímia consiste no emprego de um termo por outro, dada a relação de semelhança ou a possibilidade de associação entre eles.

  • Vejamos:

    Metáfora é a comparação de palavras em que um termo substitui outro. É uma comparação abreviada em que o verbo não está expresso, mas subentendido. Por exemplo, dizer que um amigo "está forte como um touro". Obviamente que ele não se parece fisicamente com o animal, mas está tão forte que faz lembrar um touro, comparando a força entre o animal e o indivíduo.

    Hipérboleé umafigura de linguagem, classificada como figura de pensamento, que consiste emexagerar uma ideiacom finalidade expressiva.É um exagero intencional na expressão.

    Por exemplo:

    Estou morrendo de sede.(em vez de estou com muita sede)

    O eufemismo é muitas vezes utilizado com um sentido pejorativo e inadequado, geralmente em frases que se referem à morte. Frases como "Ir para a terra dos pés juntos", "Comer capim pela raiz", "Vestir o paletó de madeira", são eufemismos e são indelicadas ao mesmo tempo.

    Metonímiaé asubstituição de uma palavra por outra, quando entre ambasexiste uma relação de proximidadede sentidos que permite essa troca. Ex.: O estádio aplaudiu o jogador.

    Metonímia é uma figura de linguagem que surge da necessidade do falante ou escritordar mais ênfase à comunicação.

    Antíteseé umafigura de linguagemcaracterizada pelaapresentação de palavras de sentidos opostos.

    A palavra antítese tem origem no termo gregoantithesis, que significa resistência ou oposição. Por esse motivo, a antítese (que também é uma figura de pensamento) consiste nacontraposição de conceitos, palavras ou objetos distintos.


  • a) Metáfora: Desvio da significação própria de uma palavra. 

    b) Hipérbole: Afirmação exagerada.

    c) Eufemismo: Atenua uma expressão chocante.

    d) Metonímia: Usar uma palavra por outra, com a qual se acha relacionada.

    e) Antítese: Aproximação de palavras de sentido oposto. 

  • Letra D metonímia, uso de uma palavra ou expressão em lugar de outra que tenha relação.

  • É a substituição "da marca" pelo um todo...Tipo: Irei de chevetão dá àquele rolé com as minas...rsrsrs


ID
1090879
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

As alternativas a seguir servem de exemplos da intromissão da língua falada na língua escrita, à exceção de uma.

Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Creio que seria porque na letra (b) temos a expressão "pobrezinha"; na letra (c) "juro que é sincero"; na letra (d) "esta certo" e na letra (e) "outra coisa". Todas estas expressões são características da língua falada. Na opção (a) não há este tipo de expressão, ele apenas descreve o que fez ao sair da redação.

  • questão muito subjetiva, acho q a letra A tb é uma intromissão da língua falada, pois se seguir o argumento que o colega expôs aqui poderia dizer q na letra A "bati na minha máquina" é uma intromissão da língua falada. Mais uma pérola da FGV.

  • Não entendi essa questão.

  • Na língua culta, o adjunto adverbial de lugar do verbo "Chegar" é regido da preposição a:

    • Chegamos (e não em) Belo Horizonte pela manhã.
    • A noiva chegou à (e não na) igreja às 19 horas.

    Entretanto, na linguagem coloquial, admite-se a preposição em:

    • Chegaremos em Belo Horizonte na próxima semana.
    • As pessoas chegaram em casa assustadas.

    Obs.: Os verbos "Ir" e "Vir" têm a mesma regência de chegar.

    • Nós iremos à praia amanhã.
    • Eles vieram à cidade fazer compras.

    Mais informações sobre esse assunto acesse os cursos gratuitos:

    Regência Verbal - Entenda

    Regência Verbal - Exemplos (verbos de A a G)

    Regência Verbal - Exemplos (verbos de I a Z)

    Fonte: jurisway.org.br


  •  Complementando a explicacao anterior:

    Colegas concurseiros vejam o erro explicito de Regência Verbal na alternativa A em negrito:

    a) "Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina".


  • R. VERBAL:

    CHEGAR - Nosso time nunca chegou (a) uma posição decente na tabela. - na prova língua culta!!!!!!

    quem chega, chega a algum lugar!!!!!! Eu chego a casa, daqui a cinco minutos.!!!!!! - culto!!!!

                                                                   Eu chego em casa ------> coloquial!!!!!

  • Sinceramente não faz sentido! Na questão 9 da mesma prova, já corrigimos o "em casa" pois não é a norma culta. Nessa questão essa mesma expressão é exemplo claro de uso na LÍNGUA FALADA ("cheguei em casa")!!!! E outra, quando na língua falada usa-se a expressão: "querendo agradá-lo"???

  • Marquei C e errei.   Alguém pode me explicar o erro dela?

  • Caros colegas concurseiros, obviamente podemos perceber que há um erro (preposição) na alternativa A. O texto da questão é: As alternativas a seguir servem de exemplos da intromissão da língua falada na língua escritaà exceção de uma. A meu ver, a opção A, seria um exemplo da língua falada, ou seja, não seria uma exceção. 

    Mais alguém pensou dessa forma?

  • Qconcursos, coloque comentário do professor nesta questão, porque, pelo visto, a dúvida com relação a ela é unânime ;)

  • A melhor resposta  foi a da Lucia Cagido. Assim, por eliminação, chegamos ao gabarito da questão. Valeu!!!

  • As alternativas a seguir servem de exemplos da intromissão da língua falada na língua escritaà exceção de uma.

    pelo que eu tinha endido no enunciado todas são ao estilo da língua falada exceto uma, no caso era para marcar a que não tivesse nada de lingua falada extivesse na norma culta

  • Creio q a Lucia Cagido entendeu o que a questão pediu

  • A Lucia Cagido "matou a charada", a intenção do elaborador. O que não quer dizer que podemos concordar com esse gabarito. Ou seja, passível de recurso por vários motivos já comentados pelos colegas. Não foi anulada?

  • gente por favor peçam comentários dessa quesqtão.


ID
1090882
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

"E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria 'bip' em público". Com esse segmento do texto, o autor quer referir-se a uma característica da máquina, que é a de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    ... não denunciar erros publicamente.


    Há algumas máquinas que apitam quando dá erro. Entendo que esta seria a justificativa da questão.

  • Pode se perceber voltando ao texto:

    "Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

    [...]


    E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.



  • É uma droga mesmo. Afirmam isso como se o computador só emite som em casos de erro.

    É lógico que ele critica o fato de o computador fazer barulho e a máquina não.

  • a FGV é FODA

  • A máquina não denuncia nem em público e nem em forma alguma. Ela aceita o que vc fizer

  • qual maquina de escrever denuncia os erros em secreto?


ID
1090885
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

"Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer".

Sobre os elementos desse segmento, assinale a alternativa que indica um comentário inadequado.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: D

    Seu: na linguagem corrente, tratamento de respeito ou cortesia equivalente a Sr. (Seu Juca; seu Maneco).

    fonte: dicionário aulete digital

  • Não entendi muito bem esta questão. Até acho que a D esteja errada, mas por que a B está certa? o "vamos lá " na frase destacada soou muito mais como um desafio do que um incentivo à mudança.


ID
1090888
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

"O jornal russo 'Izvestia' informou nesta quinta-feira que o Serviço Federal de Proteção do país comprou 20 máquinas de escrever para evitar que informações sigilosas vazem por meios eletrônicos. Segundo o diário, a medida fo i tomada após a revelação do esquema de espionagem dos Estados Unidos, em junho".

Nesse caso, a informação

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

     

    A vantagem é a possibilidade de evitar que informações sigilosas vazem por meios eletrônicos.


ID
1090891
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

"Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele".

Esse segmento do texto tem a função de

Alternativas
Comentários
  • Fiquei na dúvida entre A e a C, no entanto, percebi que estaria extrapolando caso optasse pela alternativa A, já que não dá pra deduzir a partir do texto que os dois autores mencionados são da literatura moderna.


ID
1090894
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

"Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele".

Nesse segmento, cinco termos estabelecem a coesão textual.

Assinale a alternativa em que a referência coesiva é adequada.

Alternativas
Comentários
  • a)o Termo gente se refere a  Millôr Fernandes e Fernando Sabino.(correta)

    b)o pronome relativo que se refere  Millôr Fernandes e Fernando Sabino. 

    c) sua se refere à vida profissional de  Millôr Fernandes e Fernando Sabino,

    d)acho que ele é o dele contido no final da frase  , se refere ao mesmo antecedente "antes dele, depois dele" dele=computador

    e)não entendi .



    c) sua se refere à vida profissional de  Millôr Fernandes e Fernando Sabino,

  • "Como" é catafórico e não Anafórico, se refere a algo que vem depois e não antes.

  • Letra e

    Todos os termos coesivos se referem a termos anteriormente expressos. ERRADO

    porque o termo gente nao esta se referindo a algo dito anteriormente e sim, trata-se de um elemento catafórico. Logo, os termos SUA, QUE, DELE, estao se referindo a algo dito anteriormente.

  • a) "Gente" se refere a termos futuros da progressão textual.-> CORRETO, se refere à Fernando Sabino e Millôr Fernandes;


    b) O pronome relativo "que" se refere a Fernando Sabino.-> ERRADO, o pronome relativo "que" se refere à Fernando Sabino E Millôr Fernandes;


    c) O possessivo "sua" se refere a "Fernando Sabino".-> ERRADO, "sua" se refere à vida profissional de Fernando Sabino E Millôr Fernandes;


    d) Os dois pronomes "ele" não se referem ao mesmo antecedente.->ERRADO, os dois pronomes "ele" se referem ao mesmo antecedente, que é o COMPUTADOR;


    e) Todos os termos coesivos de referem a termos anteriormente expressos.-> ERRADO. À exemplo do termo "gente", o termo "sua" também se refere à termo "a posteriori" expresso, qual seja, a vida profissional de Fernando Sabino e Millôr Fernandes.


    =)


ID
1090897
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

A crônica de Veríssimo pode ser definida como

Alternativas
Comentários
  • Questão muito subjetia..na minha opinião.

  • O texto fala das diferenças entre a máquina de escrever e o computador, ou seja, o choque entre velhos e novos hábitos.Há alguns trechos do texto em que podemos perceber essa diferença:


    "Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho."

    "A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda."

    "A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento."

    "E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público."
  • Subjetiva d+. Nem o próprio autor da crônica acertaria.

  • Errei porque considerei que a crônica se refere mais aos equipamentos do que aos hábitos.. trata da relação dele com os equipamentos, ficou difícil associar a hábitos, porque o autor fala muito do nosso comportamento diante da máquina, e como fala de si mesmo, as vezes inlcuindo o leitor, considerei a letra A mais correta. Mas não foi como pensei.

  • crônica não é narrativa??????


ID
1090903
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Nove amigos vão marcar um encontro.

Três deles moram em Feira de Santana e os outros seis moram em Salvador e todos irão ao encontro, individualmente, em seus próprios carros.

Eles desejam escolher um local E para o encontro de modo que a média aritmética das distâncias percorridas por cada um deles desde o local onde moram até o local do encontro seja a menor possível.

Despreze as distâncias percorridas dentro de cada uma das duas cidades e represente por D a distância rodoviária, em quilômetros, entre Salvador e Feira de Santana.

O local do encontro deve ser

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia explicar, por favor?


  • Leia com calma a questão.

    O exercício pede conhecimento de média aritmética ponderada (lembra-se dos pesos)

    Feira de Santana = FS;
    Salvador S
    E = menor média aritmética entre as distâncias percorridas.
    D = Distância entre as cidades.
    Observando os pesos, chamarei D de 6KM.

    Letra A - Gabarito


    FS andam 6KM e S andam 0KM:
    3fs + 6s / 3+6 = 3.6+6.0/3+6 >> 18+0/ 9 = 2km. (esta é a menor média)

    As demais são incorretas:


    Letra B
    FS andam 0KM e S andam 6KM:
    3.0+6.6/3+6 >> 0+36/9 >> 4KM

    Letra C 

    FS e S andam 3KM:

    3.3+6.3/3+6 = 9+18/9 >> 27/9>> 3KM

    Letra D:

    FS andam 4KM; S andam 2KM

    3.4+6.2/3+6 >> 12+12/9 >> 24/9 >> 2,7KM

    Letra E:

    3.2+6.4/3+6 >> 12+12/9 >>  24/9 >> 2.7KM











  • Letra E:

    3.2+6.4/3+6 >> 12+12/9 >>  24/9 >> 2.7KM

    Não entendi a conta nessa letra, como 3.2 deu 12?

    Fazendo como se desse 6, o resultado tbm é 2. Alguém explica?
  • Minha resolução (difere da do colega, mas cheguei à resposta):

    Bahia

    FS(3)-------------------D------------------------S(6)

    Vamos supor que D seja igual a 1, para facilitar os cálculos.

    Distância total é a distância que todos os amigos percorreram somadas.

    Média aritmética é a distância total dividida por 2.

    a) 6S percorrem 0 e 3FS percorrem 1 -> distância total = 3 -> média = 1,5

    b) 6S percorrem 1 e 3FS percorrem 0 -> distância total = 6 -> média = 3

    c) 6S percorrem 0,5 e 3FS percorrem 0,5 -> distância total = 3 + 1,5 = 4,5 -> média = 2,25

    d) 6S percorrem 0,333... e 3FS percorrem 0,666... -> distância total = 2 + 2 = 4 -> média = 2

    e) 6S percorrem 0,666... e 3FS percorrem 0,333... -> distância total = 4 + 1 = 5 -> média = 2,5

     

    A menor média corresponde à letra "a" (ponto de encontro em Salvador). Logo, ela é o gabarito.


  • Ricardo seu meio de fazer é o mais prático, mas se vc supuser que D = 3 fica mais fácil que aí não vai ter número quebrado nas alternativas E e D

  • distancia de FS a salvador irei chamar de D , X =  (Distancia de FS ao ponto de encontro / D )  

    logo a média = (3.X + 9.(1-X)) / 12. 

    média = (3X+ 9 - 9X)/12 .... (9-6X)/12 

    logo a menor média possível é quanto maior for o X,o Maior valor possivel de X é 1, assim a distancia de FS ao ponto de encontro tem que ser D. 

    assim o melhor ponto de encontro é a cidade de Salvador.

  • Distância = 10 x 3 (quantidade mínima de pessoas se locomovendo até salvador) = 30 



  • Vamos ter que calcular a média ponderada nessa questão. Vamos supor que a distância entre Salvador e Feira de Santana (ponto D) seja de 110 km. Analisando então cada alternativa:

    A)

     
    Logo, 3 pessoas vão saí de FS até Salvador, enquanto que as 6 pessoas que moram em Salvador terão deslocamento zero, assim:

    Mp = (3 x 140 + 6 x 0) / (3 + 6) ≈ 46,7


    B) 



    Logo, 6 pessoas vão saí de Salvador até FS, enquanto que as 3 pessoas que moram em FS terão deslocamento zero, assim:

    Mp = (3 x 0 + 6 x 140) / (3 + 6) ≈ 93,3

    C)  


    Logo, 6 e 3 pessoas vão saí de Salvador e de FS respectivamente até a metade do caminho, assim:

    Mp = (3 x 70 + 6 x 70) / (3 + 6) = 70

    D)
    Se D = 140Km então D/3 ≈ 47Km, logo:
    Mp = (3 x 47 + 6 x 47) / (3 + 6) = 47

    E)  
    O mesmo cálculo da alternativa (D). Mp = 47

    Assim, o encontro de modo que a média aritmética das distâncias percorridas por cada um deles desde o local onde moram até o local do encontro seja a menor possível, terá que ser em Salvador.

    Resposta: Alternativa A.

  • Gabarito A

    Fiz assim:

    Dos 9 amigos

    3 moram em Feira de Santana = FS

    6 moram em Salvador = SA

    Eles desejam escolher um local E para o encontro 3FS________E________6SA

    D a distância rodoviária, em quilômetros, entre Salvador e Feira de Santana FS_______________SA

    Deseja saber a média aritmética das distâncias percorridas por cada um deles desde o local onde moram até o local do encontro seja a menor possível.

    Irei atribuir a E o valor 1, e D o valor 1.

    Para Feira de Santana

    3 FS - D (Distância) = E (Ponto de Encontro)

    3 FS = E + D

    3 FS = 1 +1

    3 FS = 2

    FS = 2/3

    FS = 0,6

    Para Salvador

    6 SA - D = E

    6 SA = E + D

    6 SA = 1+1

    6 SA = 2

    SA = 2/6

    SA = 0,3

    Então temos que SA = 0,3 e FS=0,6, ou seja SA menor que FS.

  • O erro dessa questão: quem tem 11 amigos diferentes?

  • Minha resolução:

    Chamarei a distância entre Feira de Santana e E de FE e entre Salvador e E de SE.

    A média é: M = 6SE + 3FE / 9 = 2SE + FE / 3

    SE = D - FE, substituindo esse termo na equação da média fica:

    2(D - FE) + FE / 3 = 2D - FE/3. Logo, quanto maior a distância FE (entre Feira de Santana e o ponto E), menor a média. A menor média possível seria com o maior FE possível, o que significa o ponto E estar em Salvador.

    Fazendo a mesma coisa mas ao invés de substituir o SE, substituindo o FE:

    (só pra garantir)

    FE = D - SE, substituindo na equação da média fica:

    M = 2SE + (D - SE)/ 3 = SE + D / 3. Logo, a menor média é com o menor SE possível, a menor distância entre Salvador e o ponto E, ou seja, SE = 0.


ID
1090906
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Solange afirmou: "Se é domingo e fa z sol então eu vou à praia".

O cenário para o qual a afirmativa de Solange é falsa é

Alternativas
Comentários
  • D = domingo
    S = sol
    P = vai à praia

    (D e S --> P )  =  F

         V   --> F     =  F

    sendo:

    D = V ; S = V ; D e S = V ; P = F

    já que P = F, então ela não foi à praia. Logo, alternativa d)

  • Deve-se usar sempre os conectivos lógicos para esse tipo de questão para não errar!!

    P -> Q   << >> não-P V Q (P então Q, equivale a negação de P "ou" Q) 
    P -> Q  << >>  não-Q -> não-P (lei do contra-recíproco, para o condicional você inverte as posições de P e Q, e troca os sinais)

    não( P -> Q)  << >>  P e não-Q, [a negação de (P então Q) "e" nega o segundo]
    Essa última resolve a questão porque você repete o primeiro (é domingo e faz sol), "e" nega o segundo (Solange não foi a praia)

    Espero que ajude, pelo menos àqueles que já tem noções de operadores lógicos.

  • 1º PROPOSIÇÃO (COMPOSTA, 2 VERBOS):  É DOMINGO E FAZ SOL

    2º PROPOSIÇÃO (SIMPLES, 1 VERBO): VOU À PRAIA

     Trata-se de se então e sua negação é manter a 1º proposição e negar a 2º  e troca o "se então" por "e" entre as 2 proposições

    1º PROPOSIÇÃO (COMPOSTA, 2 VERBOS):  É DOMINGO E FAZ SOL (não se altera)

    2º PROPOSIÇÃO (SIMPLES, 1 VERBO): VOU À PRAIA (nega)  NÃO vou a praia 

     então fica assim:

    é domingo e faz sol               E              NÃO vou a praia  (letra d)

  • Bem simples. Se a proposição P ^ Q -> T é falsa é porque ela tem valor V -> F (em uma condicional FALSA os valores serão V -> F, ou Vera Fischer)

    Assim, P ^ Q (domingo e faz sol) tem valor V e Solange vai à praia é F (resultando em Solange não vai à praia).


  • A regra de negação de condicional é manter o primeiro E negar a segunda. Pois, V--->F é F.


    ~(P e Q ---> R)     =    P e Q e ~R

    P: Domingo

    Q: Sol

    R: Praia


  • Andava preocupado com a prova de raciocínio lógico da FGV, mas, pelo visto, não preciso me preocupar...

  • Seja mais humilde, Juliano.

    Vamos na fé.

  • Negação do Se... Então, repete a primeira, nega a segunda e põe o E!


ID
1090909
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Marcelo fez uma compra com cartão de crédito e não conseguiu pagá-la na data de vencimento, quando recebeu a fatura correspondente. Pagou apenas no mês seguinte com juros de 10% sobre o valor da compra.

Sabendo que Marcelo pagou R$ 258,50, o valor da compra foi

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.


    Minha resposta levou ao raciocínio do valor 232, 65. Alguém?

  • faz a regra de tres sendo o 258,50 --- 110%, ai vai dar certo.

  • Na primeira vez que fiz deu exatamente o valor da letra "b". Fiz pela propriedade... Vou fazer pela regra de três. muito obrigado!

  • Pessoal,

    Para resolver a questão basta pensar no seguinte:

    O produto valia 100% e foi adicionado 10% por conta dos juros, logo:

    100%+10% = 110%

    E o valor pago foi de; 258,50

    Agora é só montar a regra de três

    258,50 - 110%
      x  - 100%
    x = 235

    Letra C

  • Tive certeza quando estava fazendo que a resposta seria a letra b), visto que na questão ele quer saber o valor sem os juros, logo, 258,9 * 0,9 (10% - 100) = 232,65.

    Mas neste modo que fiz, seria um desconto, já que os mesmos 10% de acréscimo não são os mesmos 10% de decréscimo para chegar no mesmo valor. Falta de atenção minha na questão..

  • Letra C.


    Outra forma de resolver é a seguinte:

    O produto valia um valor X. porém como ele atrasou, ele teve que pagar 10% de X como juros. Como o valor pago foi 258,5, então fica:

    X + 10%. X = 258,5

    X + 0,1 . X = 258,5

    1.1 X = 258,5

    X = 235, logo o valor da compra foi R$ 235,00

  • Como se trata de Juros Simples, a fórmula é M=C.(1+i.n), onde:  


    M = Montante = 258,5 

    C = Capital inicial (não a banda :p) = ?

    i = taxa de juros = 10% a.m. = 0,1

    n = número de meses em que incidiram juros = 1 

    . = símbolo para a multiplicação


    Agora, é só jogar esses valores na fórmula e voilà:  

    258,5=C.(1+0,1.1) 

    258,5=C.(1.0,1) 

    258,5=C.1,1

    C.1,1=258,5

    C=258,5/1,1 (para facilitar a conta na hora da prova, multiplica tudo por 10, eliminando a vírgula = 2585/11) 

    C = 235 = R$ 235 foi o valor da compra. 

     

    Gabarito: C.  


    [ ]s

  • Mais simples, regra de 3: 


    x ------------ 100  
      

    258,5 --------- 110    
     
     


     
    110x=25850 
     

      x= 235
  • n é mais simples faze 10% do valor de cada alternativa e dps somar pra ver se bate? fiz assim, começando pelos numeros inteiros, e de cara foi a c

  • sem regra de 3 ... sem formula nenhuma

    10%  nada mais é que 1,1 ( o famoso 100% + 10%)

     

    258,5 / 1,1 = 235

  • Temos:

    M = C x (1 + j)

    258,50 = C x (1 + 10%)

    258,50 = C x 1,10

    C = 235 reais

    Obs.: veja que você poderia usar juros simples ou compostos, pois estamos trabalhando com t = 1 período.

    Resposta: C


ID
1090912
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O número de maneiras diferentes de se colocar as letras da sigla CONDER em fila, de modo que a fila comece por uma vogal, é

Alternativas
Comentários
  • Esta questão escamoteou minha borracha.


    Pessoal, isso foi o que eu achei; claro que tiver errado, por gentileza, me avisem.


    Os traços correspondem as filas


    ___ 2 possibilidades de vogas

    ___ 2 possibilidades de vogais

    ___ 5

    ___4

    ___3

    ___1


    Letra A

  • Boa questão: 

    Permutação

    2 x 5 x 4 x 3 x 2 x 1 = 240  letra "A"

  • Começando com a letra E 

    P5=5!  

    5.4.3.2.1=120

    Começando com a letra O

    p5=5!

    5.4.3.2.1=120

    120+120=240 

  • eu acertei essa questão , mas na minha cabeça eu a vi como arranjo


  • Sempre faço um desenho para ficar mais claro, facilita!


    Se não houvesse restrição, seria permutação de 6. Contudo, há restrição de uma vogal no início da palavra. Sendo assim, a

    letra não entra nos cálculos.


    Começando com a Letra E



    E _ _ _ _ _


    5! = 120 possibilidades


    O _ _ _ _ _


    5! = 120 possibilidades



    120 + 120 = 240 possibilidades

  • é uma questão de anagramas

    https://www.youtube.com/watch?v=nJl3G7-9mt8

    CONDER = 6! = 720

    Iniciando com vogal temos 2 possibilidades : 2!

    O_ _ _ _ _

    E_ _ _ _ _

    2! * 5! = 240
  • 2. 5 .4.3.2.1

    2 posibilidades de vogal, na primeira. Na segunda pode 5, pois 1 ja foi na primeira e vai tirando até a ultima letra 4 3 2 1

  • A maneira de resolver essa questao pode ser baseada na permutacao circular:

    Vocë fixa um elemento e fatora os demais, como temos dois elementos voce fixa um e depois fixa o outro.

     Fixa "O'' =  5!  =120

    Fixa o "E"= 5!=120       

     

    Soma 120(possibilidade de O vir primeiro)+120(possibilidade de E vir primeiro)=  240- Resposta é a Letra A

  • O comentário de Luciano Fracasso está correto, já o de JIVVAGO COSTA é necessário rever!

  • 2! * 5! = 240

  • O[ ][ ][ ][ ][ ] + E[ ][ ][ ][ ][ ]

    1!x5! = 120   + 1!x5! = 120 = 240

    LETRA A


ID
1090915
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Duas urnas contêm cinco bolas cada uma. Uma delas contém duas bolas brancas e três pretas e a outra contém três bolas brancas e duas pretas.

Retiram-se, aleatoriamente, uma bola de cada urna.

A probabilidade de uma das duas bolas retiradas ser branca e a outra ser preta é de

Alternativas
Comentários
  • Duas urnas contêm cinco bolas cada uma.

     Uma delas contém duas bolas brancas e três pretas

    e a outra contém três bolas brancas e duas pretas.

    Retiram-se, aleatoriamente, uma bola de cada urna.

    A probabilidade de uma das duas bolas retiradas ser branca e a outra ser preta é de

    2/5*2/5= 4/25

    3/5* 3/5=9/25

    =13/25


  • Como há duas urnas, então há duas situações distintas a ser analisado


    SITUAÇÃO UM: A retirada das bolas vai iniciar-se pela primeira Urna(2 brancas e 3 pretas)  , então temos:

    Primeira bola (de cor branca) retirado da primeira urna  E segunda bola ( de cor preta) retirado da segunda urna

     2 bolas brancas/ 5 bolas                            x                        2 bolas pretas/ 5 bolas

    = 4/25


    SITUAÇÃO DOIS: A retirada das bolas vai iniciar-se pela segunda Urna(3 brancas e 2 pretas) , então temos:

    Primeira bola (de cor branca) retirado da segunda urna  E segunda bola ( de cor preta) retirado da primeira urna

     3 bolas brancas/ 5 bolas                        x                        3 bolas pretas/ 5 bolas

    = 9/25


    Resultado final: Situação um OU situação dois = 4/ 25  +   9/25 = 13/25 (letra E)

  • Urna 1) 2 bolas brancas e 3 pretas

    Urna 2) 3 bolas pretas e 2 brancas

    A probabilidade de sair uma bola branca e uma preta seria:

    Bola branca (urna 1) e bola preta (urna 2)
    ...........2/5.............*........2/5..............=4/25

    ou

    Bola preta (urna 1) e bola branca (urna 2) 
    .......3/5...............*...........3/5.............=9/25

    Portanto, a probabilidade será:
    4/25 + 9/25 = 13/25


    Fonte: http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?t=351526

  • ev. ind. princ. aditivo e multiplicativo

  • GABARITO (E), faz-se calculando a probabilidade de sair 2 bolas da mesma cor

    urna 1 pra branca= 2/5; urna 2 pra branca=3/5, logo 6/25

    urna 1 pra preta=2/5, urna 2 preta 3/5, logo 6/25,

    soma-se 6/25 + 6/25= 12/25 isso pras bolas serem da mesma cor, pra ser de cor diferente então é 13/25

  • Espaço amostral é de 5 bolas em cada urna.

    URNA 1:  2 bolas brancas e 3 bolas pretas



    URNA 2: 3 bolas brancas e 2 bolas pretas


    A probabilidade de uma das duas bolas retiradas ser branca e a outra ser preta é de


    P1 = Tirar uma bola BRANCA da urna 1 e uma bola PRETA da urna 2

    2/5 * 2/5 = 4/25

    ou

    P2 = Tirar uma bola PRETA da urna 1 e uma BRANCA da urna 2

    3/5 * 3/5 = 9/25



    P = P1 + P2

    P = 4/25 + 9/25 

    P = 13/25
  • Não entendo a logica dessas retiradas. Alguém explica?

  • Emerson, espero que isso possa te ajudar a compreender.

    urna X: 2B e 3P

    urna Y: 3B e 2P

    O enunciado pede a probabilidade de, depois de retirar uma bola de cada urna, uma bola ser branca e a outra preta.

    Para uma bola ser branca e a outra preta, veja se você concorda comigo:

    1º caso: pode-se retirar uma branca da urna X e uma preta da urna Y

    OU

    2º caso: pode-se retirar uma preta da urna X e uma branca da urna Y

    Nesses dois casos, uma bola é branca e a outra é preta.

    Portanto, devemos somar as probabilidade de cada caso:

    1º caso: 2/5 (bolas brancas da X/total de bolas da X) * 2/5 (bolas pretas da Y/total de bolas da Y) = 4/25

    1º caso: 3/5 (bolas pretas da X/total de bolas da X) * 3/5 (bolas brancas da Y/total de bolas da Y) = 9/25

    4/25 + 9/25 = 13/25

    Às vezes, escrevendo na linha por aqui fica meio esquisito, mas espero que você consiga entender.

    Vamos na fé.

     

  • 2 BOLAS BRANCAS

    3 BOLAS PRETAS

    3 BOLAS BRANCAS

    2 BOLAS PRETAS

    P E B

    3/5 X 3/5 9/25

    OU

    B E P  

    2/5 X 2/5= 4/25

    (9/25)+(4/25)= 13

    13/25


ID
1090918
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um jogo de tabuleiro, há 80 peças das quais 35 são verdes e as demais são amarelas. As peças são todas triangulares ou quadrangulares. Entre as peças verdes, 17 são triangulares e, entre as peças amarelas, a quantidade de peças quadrangulares é o dobro da quantidade de peças triangulares.

A quantidade total de peças quadrangulares é

Alternativas
Comentários
  • Gaba E

    80 peças, sendo 35 verdes e 45 amarelas.

    das 35 verdes, temos 17 triangulares e 18 quadradas

    das 45 amarelas, faremos uma equação:
    Peças quadrangulares é o dobro das triangulares:
    2x+x=45 -> 3x=45 x= 15

    das 45 amarelas, temos 15 triangulares e 30 quadradas.

    Temos 48 quadradas ao total, sendo 18 das verdes e 30 das amarelas.

  • 35 Verdes: 17 triangulares > 18 retangulares



    45 Amarelas: retangulares é o dobro das triangulares, ou seja, 



    45/3 = 15 ( se é o dobro, tem-se 30 retangulares e 15 triangulares)



    Total de 48 peças retangulares.

  • Total = 80 peças

    35 Verdes = se 17 são triangulares, logo 18 são quadrangulares (35-17=18)

    45 Amarelas (80 total - 35 verdes =40 amarelas) = triangulares diz que é um certo número e as quadrangulares são o dobro. 
    Só pensar em um número, somado com seu dobro seja 45. 
    Logo = 15 são triangulares e 30 são quadrangulares (dobro de 15 é 30).
     Desta forma, 18 quadrangulares verdes + 30 quadrangulares amarelas = 48.
    gabarito : E - 48
  • 1º) 80 peças = 35 são verdes e as demais são amarelas. 

    Por isso, 45 são amarelas. 

    2º) Dessas 35 peças verdes e 45 peças amarelas, 17 das verdes são triangulares, certo? Assim, 18 verdes são quadrangulares.

    3º) Amarelas -> "a quantidade de peças quadrangulares é o dobro da quantidade de peças triangulares", a partir dessa afirmativa pensei o seguinte: 15 são triangulares e dobro, 30, são quadrangulares. 30 + 15 = 45. 

    Por fim, 30 + 18 = 48. 

    Gabarito: e



  • A melhor forma de resolver esse tipo de questão é pela tabela de quantidades, separando cores e tipos.

    Vamos na fé.

  • Alguém poderia resolver na forma de conjuntos??? Sei que é pela tabela de qtdes, mas queria ver na forma de conjuntos

  • Peças Triangulares: T | Peças Quadrangulares: Q | Peças Verdes: v | Peças Amarelas: a

                 Tv = 17 

                /  

       35 VERDES -- Qv = 18

      /

    80 PEÇAS

      \

       45 AMARELAS -- Ta = 15

                 \  

                   Qa = 30 

    Qv + Qa = 18 +30 = 48

    LETRA E


ID
1090921
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a sequência infinita de pontos no plano cartesiano
(0,0), (0,1), (2,1), (2,-2), (-2,-2), (-2,3), (4,3), (4,-4),(-4,-4),(-4,5), ...
obtida a partir da origem e obedecendo sempre o seguinte padrão de movimentos: uma unidade no sentido norte, duas unidades no sentido leste, três unidades no sentido sul, quatro unidades no sentido oeste, cinco unidades no sentido norte, e assim sucessivamente aumentando uma unidade em cada deslocamento e girando no sentido horário (norte, leste, sul, oeste, norte, ...).

O 2013° ponto dessa sequência é

Alternativas
Comentários
  • (0,0) --> 4 movimentos --> (-2,-2) --> 4 movimentos --> (-4,-4) --> 4 movimentos --> (-6,-6) --> 4 movimentos --> (-8,-8) --> ...

    Ou seja, em termos de posição dos pares, temos a correspondência:

    (0,0) --- primeiro par [1]
    (-2-2) --- quinto par [5]
    (-4,-4) --- nono par [9]
    (-6,-6) --- decimo terceiro par [13]
    .
    .
    .

    Precisamos verificar se o numero 2013 faz parte da sequencia 1, 5, 9, 13, ...:

    2013 = 1 + 4*(n - 1)
    n = 504

    Como n é inteiro, conclui-se que faz parte.

    Portanto, o 2013º ponto da sequência é da forma (m,m), sendo m o 504º termos da sequência 0, -2, -4, -6, -8..., que é:

    m = 0 + (-2)*(504 -1)
    m = -1006

    Portanto, o o 2013º ponto é (-1006, -1006).

  • é uma sequência de 4 números: (0,0), (0,1), (2,1), (2,-2) > a partir daqui a sequência se repete. Desta forma temos 4 PAs dentros desta sequência. Assim:

    2013/4= 503 (resto 1). Temos o ciclo repetido 503 vezes, como o reto é 1, queremos saber o valor da PA de oeste, já sabemos que os números são iguais, então dá para descartar as opções a ,c, d .

    A razão (r) é igual a -2 em ambos os lados. Pois a sequência oeste é: (0,0), (-2,-2), (-4,-4),...-2-0=0
    Para sabermos qual o 504º da sequência do oeste. Temos:an=a1+ (n-1)*ra504=0+(504-1)*-2a504=503* -2a504= - 1006
  • Apenas precisa descobrir onde estará o ponto 2013 no plano cartesiano sabendo que há 4 posições. Descobre-se que ambos valores serão negativos e teremos nossa resposta.

  • O jeito mais rápido e fácil é o modo como o Felipe Franca fez.

  • Cada sequência tem 2 algarismos.: (0,0), (0,1)....

    Sendo assim, basta dividir 2013/2 = 1006

  • questão importante, é uma questão de sequência lógica, fácil com aparência de difícil

  • Gente da para "fazer" facilmente só olhando os sinais

    Se você montar essa tabela aqui:

    Norte: 1

    Leste: 2

    Sul: 3

    Oeste:4

    Você percebe que sempre o sul/oeste vão ser maiores que o norte/leste. E eles andam no sentido negativo do plano cartesiano.

    Só com isso, vc mata que os valores de x e y são negativos.

    Único item com tudo negativo é a B.


ID
1090924
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma pesquisa de mercado para o lançamento de uma nova marca de sucos, setenta pessoas foram entrevistadas e deviam responder se gostavam dos sabores graviola e açaí. Trinta pessoas responderam que gostavam do sabor graviola e cinquenta pessoas responderam que gostavam do sabor açaí.

Sobre as setenta pessoas entrevistadas, é correto concluir que

Alternativas
Comentários
  • Alguém me explica o gabarito dessa questão!


  • Concurseiro do senhor, eu também estou surpresa com esse gabarito.


    Uma vez que 70 pessoas foram entrevistadas. 


    30 (Graviola)

    50 (açaí). 


    Bem, somando os valores totalizam 80.


    70 - 50 = 20

    70 - 30 = 40


    70  - 60 (pessoas que gostam dos dois) = 10


    Amigos, baita dúvida, se puderem ajudar... Serei eternamente agradecida.


    Abraços.

    Força.

  • Pelo que pude entender, depois que também errei a questão é que:

    Entre as 50 pessoas que gostam de açaí - 30 também gostam de graviola.
    Então fica:
    - 30 pessoas gostam dos dois sabores
    - 20 pessoas gostam de apenas açaí
    - 30 pessoas gostam de graviola
    - 20 não gostam de nenhuma ou não responderam 
    Em nenhum momento no texto fala que é apenas um sabor. Maldade de leitura de texto!!!!
  • Analisa o diagrama supondo que: 30 gostam de graviola e açai. Com isso fecha o nr da graviola.

    então para fechar os 50 que gostam de açaí faltam só 20. Portanto precisa-se apenas de 50 pessoas que gostam das frutas para concluir que 30 graviola e 50 açaí. Então no máximo 20 não precisam gostar de nenhuma... ficam de fora...

  • Pessoal, o raciocínio é o seguinte:


    O maior número possível de pessoas que não gostam de nenhum dos sabores é a situação em que todos que gostam de graviola também gostam de açaí, ou seja, os que gostam de graviola são subconjunto dos que gostam de açaí.


    Neste caso: 50 gostam de açaí e, pela nossa suposição, desses 50, 30 também gostam de graviola. Como o universo da pesquisa foi 70 pessoas, o máximo de pessoas que não gostam de açaí ou graviola é 20.


    Para confirmarmos, basta arbitrarmos um número maior que 20. Por exemplo (vamos usar 25): se 50 pessoas já responderam que gostam de açaí e eu supor que 25 não gostam de nenhum sabor, o universo pesquisado teria que ser, no mínimo, 75 pessoas - visto que não existe intersecção entre esses dois conjuntos (gostar de açaí e não gostar de nenhum sabor).

  • Resolvi da seguinte forma: qual o maior número de pessoas que podem gostar de açaí e graviola? O maior número é 30, pois assim colocaríamos graviola dentro de açaí (conjunto também é imagem né? então a maior - no sentido de tamanho mesmo - interseção é um grupo dentro do outro). Com isso, já eliminamos as letras "c", "d", e "e" e, por consequência, nos damos conta de que vinte pessoas, no máximo não gostam dos dois. Isso porque se eu aumentar o espaço de pessoas que não gostam de açaí e gostam de graviola, eu terei que, necessariamente diminuir o  espaço de pessoas que não gostam de nenhum dos dois.

  • Gijuizzzzzzzzzzzzz amado, essas bancas veem que todas as bancas cobram diagrama de venn dai querem cobrar também, só que não tem capacidade de criar questões válidas, corretas. Essa questão pela lógica pela técnica do diagrama de venn também poderia ser correta a letra C, resolvendo de acordo com o básico de conhecimento em relação a diagramas lógicos. Pois bem a questão informa que 70 foram entrevistados, 30 gostam do sabor de graviola e 50 de açaí. Como o valor total é 70. A quantidade de 30 + 50 = 80 logo a diferença é de 10 que é a interseção dos que gostam de açaí e graviola. Exatamente a letra C gostam dos dois sabores.


  • Concurseira Estudando , vc cometeu um erro. Há vários diagramas possíveis, para as informações dadas. Vou me ater aos q aparecem 10, 20 e 30 q são mencionados nas opções. Desses, somente um possui resposta, com as opções fornecidas. Vou te colocar os dados, monte os respectivos diagramas e vc entenderá a questão.

    1º Pessoas q gostam de:                                                               
    só graviola = 20                                                                                            
    só açaí = 40                                                                                                        
    interseção: gostam de graviola E açaí = 10       
    não gostam de nenhum dos dois = 0               

    2º pessoas q gostam de:
    só graviola = 10
    só açaí = 30
    interseção: gostam de graviola E açaí = 20
    não gostam de nenhum dos dois = 10

    3º pessoas q gostam de:
    só graviola = 0
    só açaí = 20
    interseção: gostam de graviola E açaí = 30 (aqui na verdade há uma relação de inclusão, graviola é um subconjunto de açaí).
    não gostam de nenhum dos dois = 20

    Se vc montou os diagramas de forma correta é só analisar as opções... a única q atende e resolve o problema é a letra A.
    Espero ter ajudado.
  • Concurseira Estudando, analise esse fato: imagina que o conjunto A seja do pessoal que gosta de graviola e o conjunto B do pessoal que gosta de Açaí... e se o conjunto A estivesse contido no conjunto B (todos que gostam de graviola gostassem também de Açaí) então a letra C cai por terra ok? Pegando esse gancho a união do conjunto A com o conjunto B teriam as 50 pessoas, restando no máximo 20 pessoas que não gostariam de nenhum dos dois sucos, logo a resposta correta é a Letra A.

  • O que eu entendi para chegar na letra A: é que em NENHUM momento do texto ele diz que um grupo de pessoa diz que GOSTA DOS DOIS SABORES... Nós que deduzimos isso, porque fomos pelo raciocínio básico! 
    ou seja, 
    do total de 70 pessoas entrevistadas 50 gostam, de pelo menos um tipo de suco! Dentro dessas 50 pessoas, 30 gostam dos dois tipos. Sobram então 20 pessoas que não gostam de nenhum deles!

    Conta:

    (Açaí + Graviola) 50 + 20 (não gostam de nenhum sabor) = 70 entrevistado!

  • Que loucura essa questão -_-

  • De acordo com o enunciado, não existe nenhuma intercepção entre os dois grupos, mas isso não significa que dos 50 entrevistados que gostam de Açaí, não gostam de graviola. Uma vez que ao fazermos a soma de 50 + 30 = 80, ou seja, obrigatoriamente tem que existir um público que goste dos dois ao mesmo tempo. Fazendo o diagrama de Venn adequado:


    Logo, no máximo vinte não gostam de graviola nem de açaí. Resposta correta letra A.








  • Não entendi essa questão :/, queria entender a lógica de ser a A.

  • Gente, essa questão é muito simples. Se 50 pessoas gostam de açai e 30 gostam de graviola, o máximo que pode ter de interseção entre açai e graviola é 30. Nesse caso,fica 30 açai E graviola, e 20 só açai (50-30), totalizando 50. Como são 70 pessoas entrevistadas, o máximo de pessoas que podem não gostar de nenhum dos dois é 20 (70 - 50). Acho que ficou confuso, mas com essas informações façam os conjuntos pra ficar mais claro.

  • Gostam de ambos os sucos: x ; Só gostam de graviola: 30 - x ; Só gostam de açaí: 50 - x ; Não gostam de nenhum: y ; Total: 70.

    Como as quantidades de elementos dos conjuntos não podem ser negativas, então x>=0, 30-x>=0, 50-x>=0 e y>=0. Assim, percebe-se que 0<=x<=30 e y>=0.

    Além disso, analisando os conjuntos, temos que x + (30-x) + (50-x) + y = 70. Resumindo a equação, y = x - 10.

    Substituindo os limites de x na equação (0 e 30), temos que y estaria entre -10 (x=0) e 20 (x=30). Como y>=0, o ponto x=0 e y=-10 não é válido. Substituindo y=0 na equação, conclui-se que o limite mínimo de x seria 10. Caso a explicação utilizando as equações não tenha sido suficiente, traçar o gráfico da equação y = x - 10 e analisar o comportamento da função.

    Assim, a única alternativa que se enquadra nas condições (10 a 30 pessoas gostam de ambos e 0 a 20 pessoas não gostam de nenhum) é a letra A.

  • Analisando de um jeito bem simples...

    30 gostam de graviola                                                               

    50 gostam de acaí                                                      .

    Supondo que todas as 30 pessoas que gostaram de Graviola também gostaram de Acaí, neste caso soh restaria 20 pessoas que gostaram exclusivamente do Acaí(pois o exercício fala que 50 gostaram de Acaí).

    .

    Sendo assim totalizaria pelo menos 50 pessoas que gostaram de pelo menos uma das frutas ou seja no máximo 20 pessoas não gostaram de nenhuma.

  • E porque não se usa a intercessão normal? Nada haver essa questão.

  • Eu achei a alternativa C, porem vi 16 comentários na questão, ai já maldei a questão e fiz de novo, e realmente é letra A pela explicação da colega raquel, mas sem sombra de duvidas, na prova eu erraria. ¬¬

  • Essa questão só parece ser bunitinha.. quando na verdade é o cao ! Aff

  • Eu ERREI. Mas, analisando a questão, será necessário estabelecer um PARÂMETRO para não incorrermos mais neste tipo de erro a partir de agora.
    Vamos daqui para frente entender que: se o enunciado NÃO INDICAR INTERSEÇÃO, então entenderemos que seja uma UNIÃO, quando teremos que um menor conjunto(G) estará contido dentro do maior conjunto(A), ou seja, TODO G é A.
    Colocando os valores nesta ordem de prioridade:


    G = 30
    SOMENTE A=20 ***** Com isto deixando o total de A = 50

    Conjunto dos que não gostam nem de Açaí e nem de Graviola = 20. Este valor fica fora do diagrama.


    TOTAL DE ENTREVISTADOS = SOMENTE A + G + Entrevistados que não gostam dos nem de Açaí e nem de Graviola = 70

    TOTAL DE ENTREVISTADOS = 20 + 30 + 20 = 70


  • Rapaaz que loucura essa questão!! Eu seguir a lógica dos oitenta entrevistados mas depois é a A a correta?? La ele ...

  • Achei a explicação num vídeo no youtube:  https://www.youtube.com/watch?v=ab5xioA0_0s

  • Entrevistados = 70


    Gostam de graviola = 30

    Gostam de açaí = 50

    70 - 30 = 40

    70 - 50 = 20

    40+20 = 60

    Gostam de graviola ou açaí = 80

    80 - 60 = 20

    Letra (A) 
  • O enunciado tem que falar ou isso, ou aquilo, ou os dois.

    Se não falar é por que não existe nenhuma intercepção entre os grupos.

  • Questão EXTREMAMENTE mal formulada.

  • Explicação passo a passo com o Cid Moreira:

    https://www.youtube.com/watch?v=ab5xioA0_0s

  • FGV né gente......é assim......precisamos ir além para resolver as questões da banca! E, realmente, está correto o raciocínio proposto.

  • A questão não está mal formulada. Ela apenas exige um raciocínio não muito usual para esse tipo de questão.
    Temos que a soma dos que gostam de graviola (30) e dos que gostam de açaí (50), que é 80, ultrapassa o número de entrevistados (70). Logo, CERTAMENTE, existe um conjunto intersecção. Chamemos ele de x. O valor mínimo de x é 10, pois então 20 gostarão apenas de graviola, 40 gostarão apenas de açaí e 10 gostarão dos dois sabores, dando a soma o valor exato de entrevistados (70). Percebe agora que, caso x fosse 11, haveria 1 pessoa que não gostaria de nenhum dos dois sabores. O mesmo raciocínio pode ser feito de 12 para 2, 13 para 3, 14 para 4,... Em determinado momento, o x chega ao seu valor máximo, que é 30. Por quê? Por que a intersecção de graviola com açaí jamais poderá ser maior do que o próprio conjunto graviola (no máximo pode ser igual). Assim, se x for igual a 30, o número de pessoas que não gostam de nenhum sabor será 20. GABARITO: A 

  • Li todos os comentários e não entendi. Daí eu vi o vídeo e entendi. Vejam o vídeo no youtube. https://www.youtube.com/watch?v=ab5xioA0_0s
  • é o tipo de questão que temos que fazer analisando as opções disponíveis no enunciado.

    considerando: açai = A e graviola = G


    como 30+50 = 80 > 70, certamente existe um número de pessoas que responderam gostar de A e de G (intersecção)


    mínimo de pessoas que não gostam de A e nem de G = 0 (posso considerar que todas gostam de alguma fruta)

    nº mínimo de pessoas que  gostam de A e de G = 10 

    sendo: B a intersecção de G e A,   Z+B+C = 70

    B+C = 30 pessoas gostam G

    Z+B= 50 pessoas gostam de A

    substituindo  eu chego aos seguintes resultados: B = 10; Z= 40, C= 20, D (pessoas que não gostam de nenhuma)= 0

    máximo de pessoas que não gostam de A e nem de G = 20 (se eu considerar que todos que comem graviola também comem açai, eu fico com 30 na intersecção, 20 que comem apenas açai (50-30=20), e me sobram 20 (70-50=20)

    máximo de pessoas que gostam de A e  de G = 30 (pois as pessoas que responderam gostar de G são 30)





  • A ideia é considerar os máximos e mínimos que os conjuntos podem obter.

    Na leta A- realmente o máximo é 20, podemos ver isso se considerarmos o caso em que G é subconjunto de A, assim veremos que apenas 50 pessoas gostam de pelo menos um sabor, ou seja, das 70 eu terei no maximo 20 que não gosta de nenhum. Ainda nesse ponto de vista, dá pra perceber que o numero máximo de pessoas que gostam das duas frutas é 30, pois G é subconjunto de A e G tem 30 elementos o que quer dizer que a intesecção de A com G é igual ao conjunto G. Isso torna a alternativa C Incorreta. Se no maximo 30 gostam dos dois sabores, então o caso em que no mínimo 30 gostam dos dois sabores(Letra D) não existe, Mais especificamente o minimo seria 5.  na letra E entende-se de mesmo modo que a letra C. 

    A letra B Está Errada pois o valor mínimo seria 0. para entender isso basta considerar o caso em que a intersecção é 10. vc verá que todos os entrevistados gostam de pelo menos um sabor.

  • Algúem que assistiu o vídeo do youtube  ( https://www.youtube.com/watch?v=ab5xioA0_0s),

    o prof. mostrou 2 formas possíveis de resolver a questão, então, parece que a questão tem 2 gabaritos. Se houver intersecção, 10 pessoas gostam dos 2, (letra c); se um conjunto for subconjunto de outro, então 20 pessoas não gostam de nenhum, (letra a). 


    Alguém poderia me esclarecer por que a letra a está mais correta que a letra c?

  • bom dia 

    a " dica " ( pelo que entendi ) é : 

    SE NÃO AFIRMAR QUE HÁ AMBOS ( GOSTO DE A E B ) É QUESTÃO DO TIPO - TODO A É B . QUE PODE TER ' SOBRA ' . o NEM A E NEM B .
  • Juliana,  o máximo que pode gostar dos 2 sabores é 30. Conjunto Graviola contido no conjunto açaí

  • Olhem a resolução desse professor: https://acasadasquestoes.com.br/simulados/resolver/q39133/teoria-dos-conjuntos-3-matematica-basica-1#.VuwsttIrLIU

  • TOTAL ~~> 70

    AÇAÍ ~~> 50

    GRAVIOLA ~~-> 30

    Perceba que, como a soma de graviola e de açaí ultrapassou 70, é porque necessariamente exitem algumas pessoas que gostam dos dois sabores.

    Mas a grande  reflexão que a questão exige: Também podem existir pessoas que não gostam de nenhum dos sabores!

     

    Então a situação fica estruturada desta maneira:

    X : Gostam dos dois sabores

    50 : Gostam de Açaí. Então 50 - X : Gostam SÓ de açaí.

    30 : Gostam de Graviola. Então 30 - X : Gostam SÓ de graviola

    Y :  Pessoas (se existirem) que NÃO gostam de nenhum dos sabores.

     

    Somando tudo, tem que bater com o universo da amostra: 70:

    X + (30 - X) + (50 - X) + Y = 70

    80 - X + Y = 70

    X = 10 + Y

     

    Agora perceba também que são exatamente, como disse o enunciado, 30 pessoas que gostam de graviola. Ora  se trinta gostam de graviola, independentemente de gostar só dela ou dela e do açaí também, então não tem como que 31 pessoas gostem dos dois, pois aí passaria dos trinta!

    Também sabemos que 10 + Y = X. Ora, como X não pode ser mais de 30, temos a seguinte inequação:

    10 + Y < = 30 (lê-se dez x mais y menor ou igual a 30)

    Y < = 20

     

    Pronto, Y pode ser no menor ou igual a 20, ou seja, máximo 20! Se Y for maior que 20, então X será maior que 30. Já que X não pode ser maior que trinta então está correta a letra A.

     

    Espero ter ajudado.

  • O que adianta o professor comentar a questão apenas escrevendo? Pra quem não entende, não adianta escrever, escrever.. Matéria como essas devem ser explicadas com vídeos!

    Fica a dica Qc!

  • Acredito que as palavras-chaves dessa questão são MÁXIMO e MÍNIMO que estão presentes nas alternativas, quando se pretende analisar o máximo e o mínimo deve se utilizar essa metodologia "Diagrama de Venn aninhado", porque através dela vc poderá concluir o valor máximo de um conjunto e inferir o valor que não pode ser mínimo. Portanto, não acho que ela seja mal formulada.

  • Gente, essa questão não tem mistério.

    Não podemos afirmar que no máximo 10 gostam dos 2 sabores, já que ele diz que 30 gostam de graviola e 50 de açai, então o máximo de pessoas que gostam dos 2 sabores são 30, pois em nenhum momento o texto afima que as pessoas só gostam de graviola, ou só de açai, podem muito bem gostar dos 2.

  • Excelente resolução Timóteo Sampaio

     

  • O choro é livre, a questão é boa. Como  50 + 30 > 70, é óbvio que tem intersecção. A banca não é obrigada a afirmar isso.

    Pensem comigo: NO MÁXIMO 30 pessoas gostam de  GRAVIOLA E AÇAI. Nesse caso nenhuma pessoa gosta só de graviola, 20 só AÇAI e 20 NENHUM DOS SABORES.

    Desenhando fica mais claro.

     

  • Vejam o comentário do Márcio Bueno - Li todos os comentários e não entendi. Daí eu vi o vídeo e entendi. Vejam o vídeo no youtube.https://www.youtube.com/watch?v=ab5xioA0_0s

    Só consegui entender com a explicação do vídeo.

    Bons estudos!!!

  • O segredo desse tipo de questão é não confundir com as questões tradicionais de Conjuntos (diagrama de venn).

    Nas questões tradicionais de Conjuntos (diagrama de venn), o enunciado diz que todos gostam de alguma coisa ou então diz a quantidade de pessoas que não gostam de nenhuma das duas coisas. Se nesta questão ele falasse isso, a resposta seria letra c) (no máximo) EXATAMENTE dez gostam dos dois sabores.


    Mas, a questão não fala nada sobre os que não gostam de nenhum dos dois. Então temos que verificar as possibilidades de máximo e mínimo !!!!!!!!!!!!!


    Ou seja, tem que analisar os conjuntos disjuntos (sem interseção) E também quando um está completamente dentro do outro (um contido no outro)!!!!!


    Obs: No caso desta questão, repare que é impossível o conjunto ficar disjunto (sem interseção), pois necessariamente teremos que ter uma interseção de no MÍNIMO 10 (80-70) !!!!!!!!!!!

  • Li todos os comentários dessa questão - inclusive, bem elaborada -, muitos deles equivocados, mas todos plausíveis, já que não é uma questão tão usual (demorei entendê-la também). É necessário inferirmos dados do enunciado e "testar" possibilidades, incluindo aí o máximo e mínimo de interseção. Não irei adentrar na resolução, uma vez que Gabriel Prola e Timoteo Sampaio fizeram isso com muita exatidão. Deixarei o link de um problema semelhante a esse, com um nível ainda maior, para que nos acostumemos:

    https://www.youtube.com/watch?v=PGYDViDqoCc

  • Essa questão cobra um conhecimento a mais do que um simples diagrama de Ven, pois ele fala em máximo e mínimo, além de ele não informar quantos não gostam de nenhum dos dois sabores.

    A alternativa C que causou maior confusão está errada.

    Perceba que a intersecção pode ser 30, fazendo dessa forma que a área das pessoas que afirmaram gostar APENAS de graviola, seja zero.

    As pessoas que passaram são normais como todos nós! Não desistam, um dia chegaremos lá também!

  • A vida não tá fácil pra ninguém kkkkk coitado dos jornalistas

  • Esta questão é simples quando ele dá o valor de 80 e depois dá o valor total de 70 notamos que o 80 não é proporcional, mas é ele que vai dar a resposta, foi isso que a banca quis nós dizer então é só focar no 70 vamos lá.

    30 graviola

    50 açaí

    então focando no 70 pegamos o valor maior que é o açaí 50 menos o valor da graviola 30:

    50 - 30 = 20

    é só logica.

  • Paula BI, também cheguei a alternativa "C" com o raciocínio básico de diagramas. Só que a questão vai um pouco mais além de conhecimento básico em diagramas de Venn. Envolve raciocínio lógico e matemático. Também recomendo o vídeo https://www.youtube.com/watch?v=ab5xioA0_0s, como também foi recomendado por outros colegas aqui.

  • Aíííí pai, que essa na prova é uma casca de banana linda


ID
1090927
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Juliano e Mário começaram recentemente suas coleções de selos. Se Juliano der 11 de seus selos para Mário, a quantidade de selos de Mário passará a ser o triplo da quantidade de selos de Juliano. Por outro lado, se Mário der 14 de seus selos para Juliano, a quantidade de selos de Juliano passará a ser o dobro da quantidade de selos de Mário.

Juliano e Mário têm juntos

Alternativas
Comentários
  • Questão sapeca:


    Resolução (ou quase):


    1) 11 x 3  = 33 

    2) 14 x 2 = 28 


    Alguém encontrou resposta?


  • 1)  M+11=3(J-11) 

           Isolando M, temos  >> M=3(J-11)-11

    2)  J+14=2(M-14)

    Substituindo M na segunda equação temos:

    J+14=2{[3(J-11)-11]-14}

    Resolvendo temos que J=26

    Substituindo J por 26 na primeira equação temos que M=34.

    M+J=34+26=60 (letra c)

  • Alternativa correta "c". ( 60 selos). 

    Juliano tem 26 selos e Mario 34. 

    Resolvendo para chegar nesse resultado:
    Se Juliano der 11 selos, então ficará com 15 (26-11=15) e Mario com 45 (34 + 11= 45). E 45 é o triplo de 15.(15 x 3 = 45). 

    Se Mario der 14 selos,então ficará com 20 (34 - 14=20).Por outro lado Juliano ficará com 40 (26 + 14 = 40). E 40 é o dobro dos selos de Mário. 

    https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20141027082733AApyaJJ


ID
1090930
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A negação lógica da sentença "Se como demais e não faço exercícios físicos então engordo" é

Alternativas
Comentários
  • Não entendi?

    a) F ^ F -> F, será V

    b) V ^ V -> F, será F, por acaso esta não seria uma negação também?

    c) V ^ V ^ F, negação 

    Se puderem me enviar uma resposta?


    Obrigado!

  • Para quem estiver precisando de umas aulinhas, recomendo o vídeo desse cara do link a baixo. O nome dele é M Jailton.

    .


    https://www.youtube.com/watch?v=ixc5sD_gzCE

  • Primeiramente teremos que converter a frase para símbolos:

    Se como demais e não faço exercícios físicos então engordo

    (A ^ B) --> C

    A frase desejada é a negação lógica desta sentença. Portanto:

    ¬ ( (A ^ B) --> C)

    Dentro do parênteses, podemos aplicar a regra de substituição intitulada implicação material, convertendo a implicação entre A, B e C em ou:

    ¬ ( ¬ (A ^ B) v C)

    Finalmente, podemos aplicar o De Morgan, retirando a negação principal:

    (A ^ B) ^ ¬ C

    Assim podemos afirmar que: 

    c) Como demais e não faço exercícios físicos e não engordo.

  • pessoal, por que não é a letra "E"?

    É caso da regra da distributiva, não é?

    ~[(Co^~Ex) ---: ~Eng]

    ~Co V Ex ^ ~ Eng

    NO MEU GAB DEU LETRA "E".


  • @Aldo

    "Se como demais e não faço exercícios físicos então engordo"
    pode ser traduzido por:
    p: como demias
    q: nao faco exec
    r: engordo

    (p e q) -> r

    como a negacao de se.. entao.. fica: P ^  ¬Q

    logo a negação da preposição em questão fica:

    (P e Q)  ^ ¬R

  • Augusto webd,

    Eu acertei a questão. Fiz como você disse, a minha duvida no item foi se eu alteraria a proposição entre parênteses também, entende? Se eu sairia da conjunção para a disjunção aplicando a lei de Morgan e faria a condicional depois. 

    Neste caso eu tenho que manter a proposição entre parênteses e realizar apenas a alteração do conectivo principal? Abs,

  • Errei por falta de atenção do enunciado.... em vez de procurar  a negação fui procurar a equivalencia por está fazendo uma sequencia de questoes de equivalencia. Temos que ter muita atençao nos detalhes.

  • p = como de mais

    q = faço exercícios

    r = engordo

    (p  ^ ~p) ---> r

    ~((p ^ ~p) ---> r)

    (p ^ ~p)  ^ ~r

    "Como demais e não faço exercícios físicos e não engordo."

    resposta: C




  • Sabemos que a proposição "Se como demais e não faço exercícios físicos então engordo" é uma condicional, separando-a:

    A = como demais e não faço exercícios físicos

    B = engordo

    A negação da condicional se dá da seguinte maneira, mantemos a primeira e negamos a segunda, ou seja, aplicamos a regra do MANE:

    A à B ßà ~(A à B) = A ^ ~B = Como demais e não faço exercícios e não engordo.

    Letra C.

  • Alguém pode me explicar o porquê de não ser a letra E? Ou melhor, o porquê de não se transformar a parte inicial da frase: como demais e não faço exercícios para ---> não como demais ou faço exercícios..?

  • Gabriel Rosso, 

    O "Se..., então" tem prioridade. Para negar o "se..., então", devemos excluir o SE, repetir a primeira parte e negar a segunda parte. 

  • pessoal explicou, mas eu não consegui entender a parte que deveria ser trocada pelo (ou) e não foi.

    para mim seria assim: Não como demais ou faço exercício e engordo.
  • se... então... São conectivos! Assim como (e, ou, ou...ou..., se e somente se). Então quando se faz uma negação não são usados novamente.


    a negação de uma condicional:

    1° - repete a 1° proposição

    2° - nega-se a 2° proposição

    3° - usa-se o concectivo ``E´´


    Pergunta: "Se como demais e não faço exercícios físicos então engordo"                           (Não se usa os conectivos)

                                  1° Proposeição                                            2°Proposição



    Resposta: "Como demais e não faço exercícios físicos e não engordo."

                       1°Proposição (repetida, sem conectivo)            2°Proposição negada

  • Em 2013 a FGV tava meio sem criatividade...ver questão Q417146

  • Pessoal, 

    na questão, primeiramente, deve-se levar em conta que o conectivo usado é o "Se... então". 

    Depois disso, dividimos a frase em duas partes (que podemos chamar de p e q, respectivamente), ficando assim:


    Primeira parte (p): Se como demais e não faço exercícios físicos

    Segunda parte (q): então engordo.


    Por fim, a negação do conectivo Condicional:

    ~(p -> q)  <=>  (p ^ ~q)        O famoso MANÉ (MAntém a primeira E NEga a segunda) resultando em:


    Como demais e não faço exercícios físicos E não engordo.


    Espero ter ajudado. Bons estudos!

  • É bem a quinta questão da FGV que resolvo cobrando negação de condicional. Não esqueçam: MANTÉM A 1º E (^) NEGA A SEGUNDA.

  • CARACA, ESTOU CONFUNDINDO NEGAÇÃO E EQUIVALÊNCIA TODA HORA...

  • "Se como demais e não faço exercícios / então engordo."

                        

    1) Troca o "se...então" por "e"

    2) Mantém a primeira -> como demais e não faço exercícios

    3) Nega a segunda -> não engordo


    Como demais e não faço exercícios e não engordo.



  • Há basicamente 2 possíveis respostas para a solicitação de negação do exercício, sendo que a prova cede 1 dessas alternativas, letra (C). Vamos lá...

    Assumimos que: p = como de mais; q = faço exercícios; r = engordo. Logo, na questão temos a seguinte conjuntura: (p ^ ~q) -> r


    1° (mais convencional): ~((p ^ ~q) -> r) temos então: (~p v q)  -> r . NÃO EXISTE ESSA OPÇÃO NA PROVA. 


    2° : ~((p ^ ~q) -> r) temos então: (p ^ ~q)  -> ~r   "Como demais e não faço exercícios físicos e não engordo" resposta: C

  • Negação Lógica da Sentença:

    Se como bem e não faço exercícios físicos então engordo

    p = Como bem e não faço exercícios físicos

    q = engordo

    Fazendo equivalência do Se ...Então:

    p => q  ó ~p v q

    Negação da equivalência:

    ~( p => q)  ó ~(~p v q )

      ó ~(~p) ^ (~q )

      ó p ^ (~q )

    Como bem e não faço exercícios físicos e não engordo – letra c

    Sempre em frente!

  • Na Negação do Condicional, usa-se o bizu do MARIDO PEGADOR: Mantém a 1ª Nega a 2ª

    Como demais e não faço exercícios ( mantém a 1ª) E NÃO ENGORDO ( Nega a 2ª)..

    GABA C

  • A famosa regra do marido traido não muito didática, porém funcional: Mantenho a 1ª E nego a segunda até a morte.

  • na negação composta, quando o conectivo é o "se, então" (chamado de condicional e tem como símbolo a seta para a direita ->), tem que trocar o conectivo "e" (chamado de disjunção e tem como símbolo o circunflexo ^ ) e negar o final da frase.

    Se como demais e não faço exercícios físicos então engordo (tira o se, então) 

    Como demais e não faço exercícios físicos e não engordo (nega a segunda frase) 

    Regra do marido traidor - mantém a primeira e nega a segunda (machismo do caraleo isso) 

    Obs. o primeiro "e" não é um conectivo. 

     

  • Pow mas esse E aí também é muita sacanagem né? Como perceber que isso é parte do substantivo e não um conectivo... Questão 99% lógica mas 1% é português!
  • Parem de pensar em Português. Esqueçam advérbios, artigos ou qualquer outra coisa relativa a Português! Se insistirem nisso, vão errar sempre.

    A negação de p-->q é mantém a primeira e nega a segunda. Ou seja: p ^~q

  • NEGAÇÃO DO SE, ENTÃO - REGRA DO MANE: MANTÉM A PRIMEIRA E NEGA A SEGUNDA

  • Por que a b está errada ?

  • Bárbara, a preposição "SE" em uma negação não pode se repetir.

  • Alguém sabe me dizer como faz para sabe se esse "e" de (como demais e não faço exercícios físicos) é um conectivo ou uma conjunção?

  • Oi pessoal! Tudo bem com vocês!?

    Caso você goste do meu conteúdo, se inscreve no meu canal, ativa o sininho e indica para os amigos. O link está abaixo. No mesmo, consta a resolução dessa questão da banca FGV.

    https://youtu.be/zIYNUu2t_zE


ID
1090933
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A expressão "Organizações Não Governamentais" (ONGs) foi formulada pela primeira vez no Art. 71 da Carta Constitucional da ONU, em 1945. No Brasil, as ONGs ampliaram sua atuação nas últimas décadas do século XX.

Sobre os agentes, os fins e o setor social ao qual pertencem as ONGs, analise as afirmativas a seguir.

I. São entidades privadas que perseguem fins públicos como a defesa de direitos humanos, do meio ambiente e de políticas sociais. Pertencem ao Terceiro Setor,

II. São autarquias e sociedades de economia mista comprometidas com a eliminação de situações de exclusão e desigualdade. Compõem o Primeiro Setor.

III. São associações de voluntários que atuam em entidades privadas, com projetos voltados para defesa de causas humanitárias ou de seus membros. Fazem parte do Segundo Setor

Assinale:

Alternativas

ID
1090936
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Os erros gramaticais, em letreiros, cartazes e diálogos de telenovelas, têm provocado uma polêmica sobre se existe certo e errado em relação ao uso da língua.

A esse respeito, leia a posição de dois intelectuais brasileiros:

"Os critérios que decidem se é certo ou errado empregar uma construção derivam do campo em que se está e do gênero [textual], e não de um manual que lista erros e acertos independentemente de fatores sociais e históricos (...). Manter a língua intocada é imobilismo intelectual, por um lado, e, por outro, um duro golpe nos milhões de cidadãos que tiveram azar de não ter acesso ao português de antigamente". (Sírio Possenti) "Quanto maior fo r nosso domínio [da língua], maior e mais diversificada será nossa capacidade de expressão, de comunicação e de interação social. O falante deve ser capaz de dominar tanto quanto possível as regras de uso de sua língua,(... ) embora ninguém o consiga totalmente, para poder fazer suas escolhas quanto à melhor maneira de se comunicar nas diferentes situações em que se encontra". (Danilo Marcondes)

Com base nos trechos selecionados, assinale a alternativa que indica corretamente a posição desses autores sobre o uso da língua.

Alternativas

ID
1090939
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A biotecnologia diz respeito a um amplo conjunto de tecnologias que possuem em comum o fato de utilizar organismos vivos ou parte deles, como moléculas ou células.

Assinale a alternativa que indica corretamente avanços no campo da biotecnologia ocorridos na última década.

Alternativas
Comentários
  • Vida artificial” é um termo ainda muito forte. O que James Craig Venter e sua equipe fizeram foi criar uma linhagem especial de microrganismo. Digamos que estejamos bem próximos de criar novas espécies. Espécies escravas de microrganismos para alguns ou espécies de microrganismos “domesticados” para outros. A questão ética e filosófica de manipulação do material genético é complexa. Por que não podemos manipular o material genético? Por questões principalmente de segurança biológica? Por questões éticas, filosóficas e políticas ainda não completamente respondidas?


    Estes questionamentos tornaram-se mais presente a partir do surgimento da tecnologia do DNA recombinante, depois vieram as plantas transgênicas, a clonagem de mamíferos, o projeto Genoma Humano, as terapias com células-tronco, a reprodução assistida e a manipulação de células germinativas e de embriões e assim por diante. Novas descobertas virão, previsíveis e imprevisíveis.  


    O mais surpreendente ainda: áreas de confluência dessas novas tecnologias surgirão da noite para o dia causando uma revolução no nosso cotidiano. Considerando que as novas tecnologias da genética envolvem questões econômicas, filosóficas, de biosegurança, do direito internacional, etc., devemos caminhar para um consenso internacional nos próximos anos. A sociedade como um todo ainda está, digamos assim, aturdida com as descobertas recentes e antes mesmo que consiga discutir aspectos éticos e legais de uma nova tecnologia surge outra mais complexa e de maior impacto.


    Para alguns religiosos, “só Deus pode criar a Vida” e o “Homem não deve brincar de Deus”, mas para outros a resposta está no Livro do Gênesis (1:26-27), na mesma passagem que foi usada no passado contra a Evolução: “Façamos o Homem à nossa imagem, conforme a nossa Semelhança”... Interpretações religiosas à parte, no meu entendimento, seguindo os protocolos já estabelecidos de biossegurança, o problema ético principal será a finalidade e os limites de uso destas novas tecnologias. A criação da vida artificial no sentido estrito recebeu um grande alento, mas ainda é uma proposta ambiciosa.


    Henrique Gil


ID
1090942
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Em agosto de 2013, a transferência do senador boliviano Roger Pinto Molina para o Brasil desencadeou um incidente diplomático entre o Brasil e a Bolívia.

Assinale a alternativa que indica corretamente um aspecto desta crise.

Alternativas

ID
1090945
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Há mais de dois anos, está em curso uma guerra civil na Síria na qual os insurgentes se opõem ao regime ditatorial de Bashar al- Assad.

Com relação ao posicionamento internacional a respeito desta crise, analise as afirmativas a seguir.

I. O Irã, o Iraque e a Rússia apoiam o Partido Baath sírio, liderado pela família al-Assad, fornecendo guerrilheiros, armamentos e combustível.

II. Uma possível intervenção norte-americana no conflito fortaleceria seus aliados regionais: Turquia, Jordânia e Israel.

III. As forças rebeldes são apoiadas, em nível regional, pelo grupo libanês do Hezbollah, e pelos Estados sunitas da Turquia, Arábia Saudita e Qatar.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • O apoio não é explícito.

    http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_02_22/russia-apoia-resolucao-humanitaria-da-onu-sobre-a-siria-1852/ 


    Questão estranha.

  • O erro da questão está na afirmativa III, ao dizer que o grupo libanês do Hezbollah apóia as forças rebeldes.

    Na verdade, o Hezbollah libanês apóia o governo de Bashar al-Assad, junto com Irã, Iraque e Rússia.

    Gabarito D

    Fonte: https://www.todamateria.com.br/guerra-na-siria/


ID
1090948
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A computação em nuvem tem sido considerada uma nova fronteira da era digital. Nuvem é uma metáfora para a Internet e seus serviços, como o acesso a informações e programas e o armazenamento de arquivos.

Sobre essa tendência recente, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a afirmativa falsa.

(...) Esta tecnologia suscita problemas internacionais de tipo econômico e político, quando dados públicos são armazenados em arquivos privados, em países diversos daqueles dos usuários da nuvem.

(... ) Os sistemas de computação em nuvem podem aumentar a "dívida digital" entre países ricos e pobres, caso o acesso ao conhecimento não seja livremente garantido a todos.

(... ) A computação em nuvem torna o usuário dependente de investimentos crescentes em recursos de hardware e software, que devem ser adquiridos junto ao servidor contratado.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Letra D. A questão está baseada no esboço do Marco Civil da Internet no Brasil, quando as acusações de espionagem por parte da NSA dispararam a cláusula, posteriormente removida para que houvesse acordo, sobre a instalação de datacenter no país.

    Neste sentido, o item I é verdadeiro, porque existia esta preocupação acerca do local físico do datacenter que armazena a nuvem. Havia até a exigência de que eles fossem aqui e não nos EUA.

    O item II está correto, porque se pensarmos que informação é poder, onde estiver a informação, ali estará o poder. E poder chama dinheiro.

    O item III está errado mesmo. Com a computação nas nuvens o usuário não precisa atualizar seu computador a cada 6 meses. Basta melhorar sua conexão de acesso a Internet.


ID
1090954
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O saneamento básico é fundamental para elevar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e é uma das pré-condições para evitar doenças causadas pelo contato ou ingestão de água contaminada.

Assinale a alternativa que indica as doenças relacionadas à ausência de saneamento básico.

Alternativas

ID
1090960
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

"A Câmara dos Deputados aprovou no dia 27 de agosto de 2013, em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que obriga o Executivo federal a liberar recursos para despesas inseridas no Orçamento da União através de emendas parlamentares individuais".

(Apud http ://g1.globo.com/politica/noticia/2013/08)

O trecho da notícia refere-se à discussão e à aprovação

Alternativas
Comentários
  • LDO ou Orçamento Impositivo? Eis a questão!


    http://g1.globo.com/politica/noticia/2013/12/dilma-sanciona-ldo-de-2014-sem-veto-ao-orcamento-impositivo.html

  • A questão fala de Proposta de Emenda à Constituição (PEC). Aprovação de LDO, OP, e LOA não tem nada a ver com PEC.

  • Em 2015, resultou na Emenda Constitucional 86/2015:


    texto da emenda: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc86.htm


    pequeno artigo: http://www.concurseirofiscal.com.br/fala-professor/592/emenda_constitucional_86_orcamento_impositivo


  • * FONTE Alternativa: "http://g1.globo.com/politica/noticia/2013/08/camara-aprova-em-segundo-turno-pec-do-orcamento-impositivo.html".

  • Não tinha ideia do que a Câmara dos Deputados aprovou no dia 27 de agosto de 2013. Mas segui a deixa do próprio enunciado:

    "...Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que obriga o Executivo federal a liberar recursos para despesas inseridas no Orçamento da União através de emendas parlamentares individuais".

    Sendo assim, tudo relacionado ao orçamento impositivo. Alternativa D


ID
1090963
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A CONDER tem por finalidade executar as obras e ações inerentes às políticas de desenvolvimento urbano e habitacional no Estado da Bahia.

Sobre as competências da CONDER, analise as afirmativas a seguir.

I. Executar obras e serviços de implantação, qualificação e conservação de equipamentos necessários à convivência comunitária.

II. Desenvolver e implementar projetos e obras voltados à solução da destinação final de resíduos sólidos urbanos.

III. Promover condições adequadas de habitabilidade, por meio de intervenções em áreas precárias, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da população.

Assinale:

Alternativas

ID
1090966
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com seu Estatuto, a CONDER é estruturada pelos órgãos listados a seguir, à exceção de um.

Assinale-o.

Alternativas

ID
1090969
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Assinale a alternativa que indica a natureza jurídica da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia - CONDER.

Alternativas

ID
1090972
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Sobre a Assembleia Geral, órgão superior de deliberação da CONDER, analise as afirmativas a seguir.

I. A cada ação ordinária nominativa corresponderão dois votos nas deliberações da Assembleia Geral.

II. A Assembleia Geral será presidida pelo representante do acionista controlador.

III. As deliberações da Assembleia Geral constarão de Ata, lavrada em livro próprio e assinada pelos Membros da Mesa e pelos acionistas presentes, de forma circunstanciada ou sumária, conforme previsto na Lei Federal n. 6.404/76.

Assinale:

Alternativas

ID
1090975
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Assinale a afirmativa que indica o órgão que define a destinação dos lucros da CONDER.

Alternativas

ID
1090978
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Os diretores da CONDER devem zelar pela boa condução das suas finalidades institucionais. Nesse sentido, todos os atos que impliquem em responsabilidade financeira para a CONDER deverão ser firmados

Alternativas

ID
1090981
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O exercício social da CONDER, que é o período de tempo entre o levantamento de dois balanços patrimoniais, corresponderá

Alternativas

ID
1090984
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Os recursos financeiros da CONDER são classificados como próprios ou de terceiros. As alternativas a seguir apresentam recursos financeiros próprios da CONDER, à exceção de uma.

Assinale-a.

Alternativas

ID
1090987
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Na forma do seu Estatuto, sobre as atribuições do Diretor- Presidente da CONDER, analise as afirmativas a seguir.

I. Representar a CONDER, ativa e passivamente, em Juízo ou fora dele.

II. Autorizar aquisição, permuta ou alienação de bens móveis, observada a legislação em vigor.

III. Designar pessoal para o exercício das funções comissionadas.

Assinale:

Alternativas

ID
1090990
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A moralidade pública implica transparência dos gestores de entidades que lidem com os interesses públicos.

Nesse sentido, na forma do Estatuto da CONDER, assinale a afirmativa correta.

Alternativas

ID
1491034
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à teoria das preferências dos consumidores, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) Preferências convexas não podem ser representadas por curvas de indiferença circulares.
( ) Bens substitutos perfeitos são representados por curvas de indiferença côncavas.
( ) Se as preferências são racionais então as curvas de indiferença não se cruzam.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    F) Errado,  As preferências  convexas  são representadas  por  curvas de indiferença circulares

    F) Bens substitutos perfeitos têm curvas de indiferenças retas e paralelas (TMgS constante).


    V) Curvas de indiferença não se cruzam. Esta é uma reafirmação da premissa da transitividade. Adotando o exemplo das cestas de consumo com vestuário e alimentos, nós temos que se as curvas de indiferença se cruzassem, o ponto de intersecção representaria uma combinação de vestuário e alimentos que proporcionaria dois níveis de utilidade diferentes ao mesmo tempo, o que seria um absurdo

    bons estudos


ID
1491037
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Suponha que uma firma opere em um contexto de longo prazo, quando todos os insumos são variáveis. Suponha também que a firma tenha uma estimativa da sua curva de custo marginal, a qual não é constante com o nível de produção.

Se a firma quiser obter o custo total de se produzir q unidades do produto, ela

Alternativas
Comentários
  • A área abaixo da curva de CMg corresponde ao Custo Variável Total.

    Tendo em vista que a questão fala de longo prazo, onde todos os custos são variáveis, para saber o custo total, basta saber a área abaixo da curva de CMg.


ID
1491040
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação à teoria da firma, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) Uma função de produção pode apresentar ao mesmo tempo retornos crescentes de escala e produto marginal decrescente.
( ) Se uma firma tem uma função de produção com retornos crescentes de escala então sua função custo apresentará economias de escala.
( ) A função de produção fornece a maior quantidade de produto possível a partir de uma combinação de insumos.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas

ID
1491043
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um monopolista de um mercado obtém o máximo de lucro na parte

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C
     

    O monopolista não possui curva de oferta

    O Monopólio atinge lucro máximo quando atua na parte unitária/ elástica.

    O lucro do Monopólio pode ser igual à da Concorrência Perfeita, se a demanda for perfeitamente elástica

    Fórmula do lucro máximo:

    Cmg = Rmg
    Cmg = P(1-[1/Epd])

    bons estudos

  • Para essa questão, podemos usar Pindyck, pag 313, "o monopolista nunca produzirá uma quantidade que esteja na porção inelástica da curva da demanda - isto é, onde a elasticidade da demanda é inferior a 1 em valor absoluto."
    Depois é só lembrar que a Rmg será negativa, quando a demanda for inelástica.

    Um monopolista não se diferencia do produtor em concorrência perfeita, quando se trata de maximização do lucro total, pois é válida também a regra de que a empresa monopolista consegue tal maximização quando a receita marginal é igual ao custo marginal, entretanto, não necessariamente no ramo crescente deste custo marginal. Uma empresa monopolista é capaz de obter lucro extraordinário tanto no curto, quanto no longo prazo, diferente da firma em concorrência perfeita, em que o lucro extra apenas ocorre no curto prazo, tendendo a cessar a longo prazo. Cabe destacar que, segundo Pindyck e Rubinfeld, que não existe uma curva de oferta em um mercado sob monopólio.O  lucro maximizado nunca será obtida na parte inelástica do gráfico, pois a maximização ocorre onde a curva de receita marginal corta a curva de custo marginal. Como a curva de receita marginal é positiva apenas na parte elástica e a curva de custo marginal NUNCA será negativa

    Em resumo, Se E > 1, Rmg > 0.
    Logo, o lucro será maximizado do lado elástico da demanda.

    Desculpe-me qualquer eventual erro.

  • Se estamos falando de monopólio, não temos que falar em curva de oferta.

    Isso porque como se trata de apenas um ofertante, ele simplesmente escolhe o ponto da curva de demanda em que atuará.

    E aí nós vamos para o que realmente importa aqui: a curva de demanda!

    Um monopolista SEMPRE vai encontrar seu máximo lucro estando na parte elástica da curva de demanda.

    Isso acontece porque enquanto estiver na parte inelástica, sempre valerá a pena para ele elevar o preço porque tal elevação vai acarretar uma perda pequena na quantidade vendida. É uma troca vantajosa.

    Assim sendo, elevar o preço só vai deixar de ser vantajoso para o monopolista quando ele já estiver na parte elástica da curva de demanda.

    Resposta: C


ID
1491046
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um empregador, após contratar diversos trabalhadores,avalia o custo de monitorar o esforço de cada um e verifica que tal custo é muito elevado. Assim, ele decide pagar um salário maior que o salário de mercado.

O problema que o empregador se depara se refere

Alternativas
Comentários
  • ITEM B

    Questão fala sobre o modelo de "enrolação". Esse modelo afirma que, pelo fato de ser dispendioso ou até mesmo impossível monitorar trabalhadores, as empresas dispõem de informações imperfeitas a respeito da produtividade de seus funcionários, de tal maneira que se configura um problema da relação agente principal. Depois de serem contratados, os funcionários podem trabalhar produtivamente ou então "enrolar". Entretanto, como as informações sobre seu desempenho são limitadas, eles podem não ser demitidos, mesmo apresentando uma conduta negligente.


ID
1491049
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação à caixa de Edgeworth, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) Alocações Pareto eficientes podem não ser obtidas por mercados competitivos se as preferências não forem convexas.
( ) O equilíbrio competitivo em uma transação entre dois agentes é obtido quando suas curvas de indiferença se cruzam.
( ) A partir de uma alocação Pareto eficiente dentro da caixa é possível obter uma outra alocação na qual um dos agentes melhore.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas

ID
1491055
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

De acordo com os conceitos da Contabilidade Nacional, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A) Errado, nao se inclui a  produção em cada etapa da cadeia produtiva, mas tao somente os bens e produtos finais

    B) PIB(cf) é a mensuração econômica a partir dos valores pagos aos fatores de produção (capital, trabalho, terra)


    C) Errado, renda interna = RIL(cf), ao passo que Renda nacional = RNL(cf)


    D) CERTO: PIB(pm) = PIB(cf) + Impostos Indiretos – Subsídios
    Se Impostos indiretos + Subsídios = 0, então:
    PIB(pm) = PIB(cf)

    E) Errado, no custo de fatores é a mensuração econômica a partir dos valores pagos aos fatores de produção (capital, trabalho, terra), ao passo que a preços de mercado é a mensuração econômica a partir do valor que se paga na economia, ou seja, custo de fatores subsídios

    bons estudos

  • a) Errado! O PIB é o valor de todos os bens e serviços finais produzidos na economia. Se somarmos o valor bruto da produção em cada etapa da cadeia produtiva, teremos múltipla contagem. Ou seja, se um carro faz parte do PIB, os pneus já estão embutidos no cálculo. Logo, não podemos computar a produção destes.

    b) Errado! A soma entre salários e excedente operacional bruto nos leva ao produto nacional líquido a custo de fatores. E não ao PIB.

    c) Errado! A renda nacional é o produto nacional líquido a custo de fatores. Reparemos que renda "interna" e "nacional" são coisas diferentes porque essa última leva em conta a renda recebida e enviada ao exterior.

    d) Perfeito! Isso porque a diferença entre PIB a custo de fatores e PIB a preços de mercado é dada exatamente por impostos indiretos e subsídios. Se impostos indiretos e subsídios são nulos, então PIBpm = PIBcf.

    e) Não mesmo! Na despesa interna bruta, não computamos exportações e importações de fatores de produção. Só são computadas exportações e importações de produtos mesmo!

    Resposta: D


ID
1491058
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação à estrutura do Balanço de Pagamentos, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) Donativos recebidos em mercadorias não impactam o saldo em transações correntes.
( ) Um déficit no saldo em transações correntes implica um superávit na conta capital e financeira.
( ) Considerando as Contas Econômicas Integradas, o total de créditos da conta capital corresponde à soma da poupança interna e externa.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • I_Os donativos recebidos em mercadorias não impactam a conta de TC pq todos os lançamentos ocorrerão nesse âmbito (importação X TU), logo se anulam e não causam impacto. VERDADEIRO

    II_Um déficit em TC não necessariamente causa impacto nas contas de capital e financeiras. FALSO

    III_ VERDADEIRO

  • (V) Verdade! Não haveria impacto no saldo das transações correntes. O registro do recebimento de mercadorias como donativo é feito por um crédito em rendas secundárias (antigas transferências unilaterais) e por um débito na balança comercial (movimento de importação). Contabilmente, é como se o país recebesse dinheiro para comprar as mercadorias. Ou seja, o impacto no saldo de transações correntes é nulo porque essa grana nem chega e entrar/sair do país.

    ( F) Não necessariamente, pessoal! Mesmo que esteja desatualizada (ela se refere à versão antiga do balanço de pagamentos, BPM5), essa afirmação segue sendo falsa. Isso porque se pode ter um déficit em Transações Correntes que não seja compensado pela Conta Financeira, com o país perdendo reservas, por exemplo.

    (V) Verdade! Trata-se da conta de capital ou de acumulação. Nela, o total de créditos é dado pela poupança global, ou seja, pela soma entre poupanças interna e externa. Por outro lado, o total de débitos é formado pelo investimento, que é dado pela soma entre variação de estoques e formação bruta de capital fixo.

    Resposta: C


ID
1491061
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Assinale a alternativa que apresente uma possível situação em que o papel moeda em poder do público se eleve.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B
     

    Criação de moeda

    Transação entre setor bancário e o setor não bancário (M1).

    BACEN por Política Monetária Expansiva
     

    Destruição de moeda

    Transação entre setor bancário e o setor não bancário (M1).

    BACEN por Política Monetária Contracionista.

    Alternativas:

    a) O Banco Central eleva a taxa de reservas compulsórias  junto  ao setor bancário elevando o montante no seu caixa.  Política monetária restritiva, reduz moeda na economia
     

    b) O  Banco  Central  emite  papel moeda  sem  alterar  os  demais  instrumentos de controle monetário.  CERTO: política monetária expansiva, amenta papel moeda no mercado
     

    c) Os  bancos  comerciais  elevam  voluntariamente  o  volume  de  reservas depositado no caixa do Banco Central.  Política monetária restritiva, reduz moeda na economia
     

    d) O  Banco  Central  retira  de  circulação  cédulas  e  moedas  defeituosas.  Não altera a composição de moeda na economia, visto que se trata de cédulas  e  moedas  defeituosas
     

    e) Os  bancos  comerciais  vendem  bens  e  serviços  para  seus  clientes Ocorre destruição de moeda, vez que ocorre transação entre setor bancário e o setor não bancário ccom redução de papel moeda em poder do público

    bons estudos

  • a) Errado! Isso não eleva o papel moeda em poder do PÚBLICO.

    b) Aqui está o gabarito. Ao emitir papel moeda sem mudar os demais percentuais e regramentos, o Banco Central aumentará todos os agregados.

    c) Aqui não temos variação do papel moeda em poder do público de forma direta. Mas, via queda do multiplicador, haveria queda dos meios de pagamento.

    d) É o contrário! Aqui teríamos queda do papel moeda em poder do público.

    e) Aqui não temos alteração! Há menos que a alternativa desse mais informações, como a forma de pagamento pelos clientes.

    Resposta: B


ID
1491067
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em  relação  ao  modelo  de  ciclo  de  vida,  assinale  V  para  a  afirmativa verdadeira e F para a falsa. 

(   ) As  pessoas  quando  estão  no  período  de  juventude  não  despoupam  nem  tomam  empréstimos, mesmo  que  a  renda  na fase adulta seja maior. 
(   ) Os  recursos  para  que  os  indivíduos mantenham  seu  padrão  de  vida  quando  idosos  se  origina  tanto  da  poupança  espontânea  como  da  imposição  do  governo  via  previdência  pública. 
(   ) A  propensão  média  a  consumir  é  aproximadamente  constante  tanto no  curto  como no  longo prazo, dado que  a  expectativa  de  renda  do  indivíduo  é  constante  ao  longo  do  seu ciclo de vida. 

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • (F) Despoupam sim! Especialmente se vislumbrarem maior renda futura ao tomarem educação! A abordagem cabe perfeitamente no exemplo do jovem que toma crédito para estudar.

    (V) Correto! Isso vai de país para país, de pessoa para pessoa. Há situações em que o sistema previdenciário não garante manutenção do poder de compra na aposentadoria, de forma que seria preciso maior poupança privada. Mas é fato que o modelo de Modigliani considera ambos.

    (F) Errado! A propensão média a consumir não é constante exatamente porque o indivíduo passa a ter queda (até mesmo total) de sua renda a partir de determinada idade. Da mesma forma, quando jovem, a propensão tende a ser maior porque a renda ainda é baixa.

    Resposta: E


ID
1491070
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

De acordo com o Princípio da Equivalência Ricardiana, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Com a diminuição dos tributos hoje, os agentes não vão passar a gastar mais, mas sim a poupar mais hoje, pois sabem que no futuro o governo aumentará novamente os impostos para compensar a redução deles hoje.

  • A alternativa A resume muito bem o conceito fundamental da Equivalência Ricardiana!

              A política fiscal não afeta o produto porque ela é totalmente compensada pelo movimento inverso do gasto privado.

              Ou seja, segundo a Equivalência Ricardiana, se o governo expandir seus gastos em $100, os agentes privados vão reduzir seus gastos na mesma magnitude de forma que o impacto na demanda agregada é nulo.

              Os agentes privados fazem isso porque, segundo a teoria, esperam que esta expansão fiscal tenha que ser compensada no futuro por aumento de tributos.

    Resposta: A


ID
1491073
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere o modelo IS-LM-BP sem mobilidade de capital e com regime de câmbio fixo.

De acordo com tal modelo, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Câmbio fixo sem mobilidade de capitais e política monetária expansiva (LM)

    Aumenta oferta de moeda

    Cai juros

    Aumenta renda

    Mais reais na economia

    Dólar aumenta de preço

    Real diminui de preço

    Aumenta exportações

    Diminui importações

    BACEN atua (compra reais e vende dólar)

    Diminui as reservas

    volta ao equilíbrio inicial

    Y, i, (X-M)) não se alteram

  • Gabarito: A

    Dica: Nesse tipo de questão, procure primeiro, sempre, sobre política monetária.

    Porque a política monetária sempre será eficaz com cambio flutuante independente da mobilidade de capitais...

    e sempre será ineficaz com câmbio fixo independente da mobilidade de capitais...

    Assim fica mais fácil achar alguma resposta sem aprofundar na análise, ou mesmo descartar uma ou outra alternativa de maneira mais fácil.

    Grande abraço.

  • a) Perfeito! Política monetária não combina com câmbio fixo! A expansão monetária faria com que houvesse maior renda interna, o que geraria aumento da demanda por importações, pressionando a taxa de câmbio. Para manter a taxa de câmbio fixo, o Banco Central precisa voltar atrás na sua expansão monetária, vendendo moeda estrangeira para atender a esta maior demanda por importações. Ou seja, a LM volta à posição original

    b) A renda sim, mas a taxa de juros não! Note que a expansão fiscal (IS para IS*) precisa ser compensada (para manter o câmbio fixo) por uma contração monetária (LM para LM*). Isso faz com que a taxa de juros suba de r para r*.

    c) Errado! Aqui, a política seria potente, elevando a renda permanentemente. A desvalorização cambial (BP para a direita) faz com que haja aumento das exportações líquidas (desloca a IS para a direita). Para manter o câmbio fixo, o Banco Central precisa elevar sua oferta de moeda comprando moeda estrangeira (LM para a direita). No fim, houve aumento da renda com a economia saindo de A para C.

    d) É o oposto! A Curva BP sem mobilidade de capitais é vertical. Ou seja, o produto é constante para cada nível de taxa de juros.

    e) Temporariamente sim! Ocorre que o Banco Central precisa voltar atrás na política monetária para segurar a taxa de câmbio. Por isso, não há elevação permanente do investimento e da renda.

    Resposta: A


ID
1491076
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere as nomenclaturas a seguir:

k = capital por trabalhador;
y = produto por trabalhador;
s = taxa de poupança;
n = taxa de crescimento populacional;
d = taxa de depreciação do capital.

Assinale a alternativa que descreve uma estática comparativa que esteja de acordo com o modelo de Solow sem progresso técnico.

Alternativas
Comentários
  • Estado estacionário:

    Var. k = i - dk 

    Var. k = sy - dk 

    Var. k = s f(k) - dk

    Estado estacionario=0

    s f (k) = d k

    gab C

  • a) Errado! Neste caso, "k" aumenta! Sabemos que a poupança é igual ao investimento e que é este que determina o estoque de capital por trabalhador. Ora: se há aumento da poupança o estoque de capital por trabalhador (k), aumenta também.

    b) Errado. A taxa de crescimento de y no longo prazo não muda porque ela é nula no estado estacionário. Agora, o “y” sim cairia de um estado estacionário para outro se a taxa de poupança diminuísse.

    c) Perfeito! Se a depreciação diminui, um mesmo valor de investimento gerado fará com que o estoque de capital por trabalhador cresça. E isso fará com o produto por trabalhador aumente até atingir novo estado estacionário.

    d) É o contrário! Se a taxa de poupança diminui, o investimento passa a ser menor do que o necessário para manter o capital por trabalhador constante. Isso levaria a economia até um novo estado estacionário, com "k" menor e, portanto, "y" menor.

    e) Errado! Se o crescimento populacional cair, o crescimento do PIB cai, embora o estoque de capital por trabalhador (mantido o investimento constante) suba, de forma a se atingir um novo estado estacionário com produto per capita superior. 


ID
1491079
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em agosto de 1979, o ministro Delfim Netto assumiu a Secretaria do Planejamento com uma proposta desenvolvimentista ao mesmo tempo que visava o combate à inflação.

Assinale a alternativa que está relacionada às medidas adotadas e seus respectivos resultados obtidos.

Alternativas

ID
1491082
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A piora das contas externas fez com que o Brasil iniciasse uma política de ajuste externo, no início da década de 1980.

Em relação a tal política, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) Contenção da demanda agregada através de diversas medidas, como por exemplo, mudança da política salarial para uma regra de subindexação salarial.
( ) Política cambial visando a melhora dos termos de troca e, consequentemente, a elevação do saldo comercial.
( ) Maiores incentivos à exportação como forma de elevar a competitividade do setor industrial.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas

ID
1491085
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O Plano Bresser visava conter a aceleração inflacionária após o fracasso do Plano Cruzado.
Em relação a esses planos, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) O Plano Bresser eliminou o congelamento de preços, visto que este foi uma das fontes principais da hiperinflação gerada pelo Plano Cruzado.
( ) O fracasso do Plano Bresser se deveu principalmente à reposição salarial obtida por diversos setores, pois um dos pilares do plano era o congelamento salarial.
( ) Ao contrário do Plano Cruzado, o Plano Bresser adotou uma política de austeridade fiscal logrando êxito devido à redução de transferências às esferas subnacionais.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    F - O plano Bresser pautou-se no congelamento de PREÇOS e SALÁRIO por 3 meses

    V - Além da reposição salarial (violando o congelamento de preços), o plano bresser foi inócuo pois teve como efeitos a queda da produção; aumento do desemprego; descontrole dos déficts públicos; e pela volta do descontrole inflacionario

    F - Tanto o plano cruzado como o plano bresser falharam no objetivo que tiveram, logo não lograram êxito (todos os planos do anos 80 não deram certo)

    bons estudos

  • RESOLUÇÃO:

    (F) Errado! O congelamento estava presente sim no Plano Bresser. Tratava-se de um congelamento por 90 dias.

    (V) Certo! Primeiro porque o congelamento de preços já não era uma novidade como no Plano Cruzado, de

    maneira que muitos agentes se anteciparam, provocando distorções fortes em preços relativos após o

    congelamento. Além disso, muitos setores tiveram garantida a reposição salarial mesmo que a proposta do plano

    fosse manter o congelamento por 90 dias.

    (F) Falso. A proposta tinha realmente uma política contracionista, com austeridade fiscal mesmo. Mas entre as

    medidas de contenção fiscal, não estava a de redução de transferências a estados e municípios.

    Resposta: D


ID
1491088
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação às âncoras cambial, fiscal e monetária do Plano Real, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gab. Item C 

     

    Os choques de custos não foram repassados aos preços pois estes estavam todos indexados à unidade real de valor (URV). E não só os preços, os salários também foram indexados em URV.  obs: O plano real buscou desindexar a economia com uma inicial indexação completa de preços e salários em URV, para posterior implantação da nova moeda, o real. 

  • Excelente explicação do Pedro Henrique

  • RESOLUÇÃO:

    a) Jamais houve a fixação de 1 para 1 no Plano Real. Essa foi a cotação inicial, mas, inicialmente, foi determinado

    que haveria um teto, de forma que o dólar poderia chegar no máximo a um real. Logo em seguida, isso foi

    flexibilizado e se passou a trabalhar com minibandas cambiais, algo ,muito próximo de um câmbio fixo na prática.

    b) Não mesmo! Primeiro porque não houve corte de impostos, pelo contrário. Além disso, o esforço fiscal não foi

    suficiente para atenuar o desequilíbrio fiscal.

    c) Perfeito! Essa foi uma grande sacada do Plano Real. A âncora cambial funciona exatamente assim! O fato de se

    manter uma paridade com o dólar faz com que choques de custos não sejam repassados, ou sejam repassados de

    forma suavizada porque se o preço do insumo/produto daqui subir, se pode obter ele no exterior a um câmbio

    valorizado. Resumindo: encareceu o produto? Importa!

    d) Nada a ver! O imposto inflacionário ocorre com inflação, ora! A redução da inflação reduz/elimina o imposto

    inflacionário.

    e) Errado! A ideia foi justamente formar o fundo com a DESvincunlação das receitas da União.

    Resposta: C


ID
1491091
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma das medidas que visou à reestruturação do sistema financeiro na década de 1990, foi a criação do Proer.
Em relação ao Proer, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) O Banco Central passou a conceder créditos com o objetivo da aquisição acionária de instituições com saúde financeira comprometida.
( ) Foram criados estímulos tributários que favorecessem fusões de instituições, visando ao equacionamento de suas finanças.
( ) Houve estímulos para a privatização de instituições financeiras públicas estatais, sendo que, neste caso, a União quitaria 100% das dívidas das mesmas.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO:

    (V) O Banco Central concedeu uma linha especial de assistência financeira destinada a permitir reorganizações

    societárias no sistema financeiro. Sinteticamente: foi disponibilizado crédito para que bancos mais saudáveis

    adquirissem aqueles (ou parte deles) com saúde financeira comprometida.

    (V) Também é verdade. Isso aumentou as chances de os bancos financeiramente saudáveis se interessarem pelas

    operações.

    (V) Mediante negociação com governadores, houve privatização da maior parte dos bancos estaduais espalhados

    pelo país. E a operação era atrativa para os estados justamente devido à quitação das dívidas desses bancos pela

    União.

    Resposta: A


ID
1491094
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação à privatização ocorrida na década de 1990, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) O Programa Nacional de Desestatização, criado no início da década, foi responsável pela privatização de diversas empresas siderúrgicas e petroquímicas.
( ) Empresas do setor de serviços públicos foram privatizadas, além de bancos estaduais.
( ) Houve um processo de reprivatização, quando empresas estatizadas em situação de falência foram vendidas.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • 1°. Correto. O PND foi na época do Collor, em 1990

    2º. Correto. Muitos bancos estaduias foram vendidas para os privados, principalmente para Itau e Bradesco (outro exemplo: Banespa/SP vendido para Santander/Privado Espanhol)

    3º. Não houve REprivatização. A época era de privatização.

  • RESOLUÇÃO:

    (V) De fato, o Programa Nacional de Desestatização foi criado em 1990, no primeiro ano de Collor e seguido nos

    governos Itamar Franco e FHC. Nos governos Collor e Itamar Franco, os setores de petroquímica e siderurgia foram

    aqueles com mais empresas privatizadas.

    (V) Isso se deu mais para meados da década, principalmente no primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso.

    Numa reforma financeira profunda, quase todos os bancos estaduais foram privatizados. Além do setor bancário,

    o governo FHC enfatizou as privatizações em empresas prestadoras de serviços públicos, notadamente

    telecomunicações e energia.

    (F) É muito otimismo do examinador supor que houve estatização e reprivatização quando da falência, né não?

    Ora: o setor privado não entraria para perder assim, né?! De qualquer forma, não houve exatamente um processo

    de reprivatização, já que as empresas privatizadas, via de regra, não chegaram a ser privadas antes.

    Resposta: B


ID
1491097
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Após a desvalorização cambial no início de 1999 não se verificou a redução da atividade econômica. Em relação aos motivos deste fato, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) A economia brasileira apresentou um fraco desempenho em 1998 e, assim, o crescimento de 1999 foi computado a partir de um nível base mais baixo.
( ) O governo promoveu um “hedge”ao setor privado, o que evitou um efeito-riqueza associado à queda do consumo e do investimento.
( ) As importações foram substituídas em alguns setores pela maior competitividade que a mudança cambial propiciou ao setor doméstico frente ao setor externo.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO:

    (V) Partir de uma base baixa sempre facilita para a taxa de crescimento do ano seguinte ser maior. E em 1998, o

    PIB simplesmente ficou estagnado: 0% de crescimento.

    (V) E é exatamente por isso que a desvalorização cambial provocou um grande aumento da dívida pública e afetou

    muito pouco o setor privado. Isso foi feito pelo governo exatamente para que a brusca variação cambial não

    afetasse significativamente as empresas brasileiras e, com isso, se evitasse um grande efeito-riqueza negativo que

    provocaria queda do consumo e do investimento.

    (V) Isso é uma constatação lógica, mesmo que não conhecêssemos os dados da época. Olhe só: num cenário de

    grande desvalorização cambial, os agentes substituem importações por produtos domésticos, já que há um

    encarecimento significativo dos bens importados. No que diz respeito a bens de consumo, por exemplo, as

    importações caíram de US$ 10,77 bilhões em 1998 para US$ 7,4 bilhões em 1999.

    Resposta: A


ID
1491100
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Assinale a alternativa que descreve corretamente uma característica da função alocativa do governo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E
     

    Função alocativa: Promover ajustamentos na alocação de bens e serviços.

    Função distributiva: Promover ajustamentos na distribuição da renda.

    Função estabilizadora: Manter a estabilidade econômica, com um alto nível de emprego e preços
     

    a) O  Estado  impõe  alíquotas  tributárias  elevadas  para  os  bens  de luxo.  Estabilizadora

    b) O  Estado  determina  um  sistema  de  seguridade  social  que  melhore a distribuição de renda.  Distributiva

    c) O Estado usa a política fiscal visando à melhora do emprego e  do crescimento econômico.  Estabilizadora

    d) O Estado usa a política monetária para realizar ajustes na taxa  de inflação.  Estabilizadora

    e) O  Estado  determina  a  quantidade  de  bens  públicos  que  devem ser oferecidos à população Alocativa

    bons estudos

  • A) Incorreta. Tributar bens de luxo significa tributar os mais ricos. Isto é função distributiva. 

    B) Incorreta. Seguridade social e distribuição de renda compõem a função distributiva.

    C) Incorreta. Emprego e Crescimento Econômico compõem a função estabilizadora. 

    D) Incorreta. Controle da inflação é função estabilizadora.

    E) Correta. Perfeito! Por meio da provisão de bens públicos, o estado aloca os recursos na economia. Função alocativa.

    Resposta: E


ID
1491103
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Leia o fragmento a seguir:

Os bens meritórios apresentam algum grau de _____. Por isso podem ser providos pelo setor privado. Um exemplo é o da _____, que gera externalidades positivas para toda a sociedade. Este motivo faz com que o setor público também oferte este tipo de bem ou serviço, sendo financiado via _____”

Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do fragmento acima.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Bens meritórios ou quase-públicos: São aqueles cujo consumo, individual ou coletivo, ainda que sujeitos ao princípio da exclusão, são providos pelo Poder Público, pelo fato de gerarem altos benefícios sociais e externalidades positivas. Em alguns casos, o consumo destes é obrigatório (Ex. Educação Primária, Vacinação, etc.), em outros é simplesmente tornado facultativo

    bons estudos

  • Bens meritórios são bens semipúblicos que possuem externalidades positivas. Assim, dados os seus efeitos positivos sobre a sociedade, o governo oferta estes bens. Como é o governo ofertando, tais bens são fornecidos por meio da tributação. Ou seja, o governo arrecada tributos da sociedade e, com os recursos, oferta bens meritórios (além de outros tipos de bens, claro). 

    No caso do mercado, eles se interessam em ofertar bens meritórios, pois estes possuem algum grau de exclusão e de rivalidade. Os exemplos clássicos de bens meritórios são saúde e educação, nos quais o setor privado também atua. 

    Dito isso, a alternativa que melhor se adequa ao enunciado é a alternativa B. 

    Vale lembrar que iluminação na rua é bem público (errada A), inclusão não é uma característcas de bens (errada C). 

    Por fim, o subsídio cruzado ocorre quando alguns consumidores pagam mais por um bem para financiar o consumo deste mesmo bem por outras pessoas (por exemplo, quando uma pessoa paga mais caro na conta de luz para que pessoas mais pobres tenham acesso a energia elétrica). Não é o caso dos bens prestados pelo Estado, que são financiados via tributação. 

     

    Resposta: B


ID
1491106
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Segundo o princípio da Curva de Laffer, uma elevação da alíquota tributária

Alternativas
Comentários
  • Questão sacana. Se, antes do aumento, a alíquota se encontrava à esquerda da alíquota ótima e o aumento foi tão grande a ponto de ultrapassar essa alíquota ótima, a receita tributária realmente pode ser maior na situação posterior, tornando a assertiva d correta.


ID
1491109
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Supondo inflação nula e considerando o conceito de necessidade de financiamento do governo, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) Se o governo apresenta déficit, logo sua poupança é negativa.
( ) Um aumento do gasto do governo gera necessariamente uma ampliação do déficit, mantido os demais componentes constantes.
( ) Quando o resultado da soma do consumo do governo com os juros da dívida é nulo, o déficit do governo é dado pela diferença entre investimento do governo e a receita tributária.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas

ID
1491112
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A Constituição de 1988 alterou a participação das esferas do governo em termos de arrecadação tributária. Em relação a essas alterações e suas consequências, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) A União perdeu percentual de participação na arrecadação do imposto de renda e do imposto sobre produtos industrializados, duas das suas principais fontes de receita.
( ) O processo de descentralização dos recursos tributários fez com que a União tivesse que criar tributos não sujeitos à partilha com as demais esferas, como por exemplo o imposto sobre operações financeiras.
( ) A criação e elevação de impostos piores do ponto de vista da eficiência tributária não levou a uma melhora do desequilíbrio financeiro e fiscal entre as esferas governamentais.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas

ID
1491115
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação à Lei de Responsabilidade Fiscal, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) A lei fixou diversos parâmetros visando à melhor gestão das finanças públicas nas três esferas do governo.
( ) A lei limitou o endividamento público, apesar de permitir o estouro temporário de tal limite.
( ) A lei limitou o gasto com funcionalismo, sendo que na esfera municipal o teto foi fixado em 60% da receita corrente líquida.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A.


    https://www.google.com.br/search?q=lei++fixou+diversos+par%C3%A2metros+visando+%C3%A0+melhor+gest%C3%A3o+das++finan%C3%A7as+p%C3%BAblicas+nas+tr%C3%AAs+esferas+do+governo.&ie=utf-8&oe=utf-8&gws_rd=cr&ei=s_w8VaeEL6zIsASnyYGACQ

  • Paludo, 2013

    " Cap 17 - Lei de responsabilidade fiscal

    Essa lei complementar foi um divisor na história das finanças públicas no Brasil e em termos de responsabilidade na gestão dos recursos públicos, tornando-se uma espécie de código a orientar a conduta dos administradores públicos, impondo-lhes, de um lado, regras e limites e exigindo prestação de contas da utilização dos recursos públicos, e de outro, abrindo espaço para responsabilização e aplicação de sanções pessoais.

    Em termos de abrangência, a LRF se aplica à União, aos estados, ao Distrito Federal, e aos municípios, incluindo os três poderes e todos os seus Órgãos e Entidades, inclusive as empresas estatais dependentes. "


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!


  • É permitido o estouro temporário do limite de gasto, desde que reconduzida a dívida aos devidos limites estabelecidos em lei. 
    No caso da dívida consolidada - reconduzida até o termino dos três quadrimestres subsequentes, sendo pelo menos 25% no primeiro. 
    No caso da dívida com pessoal - deverá ser eliminada nos dois quadrimestres seguintes, sendo pelo menos um terço no primeiro.

    Se exceder 95% do limite estabelecido no art. 19 e 20 LRF

  • Letra A.

     

    Comentário:

     

    Questão que mistura diversos tópicos da matéria.

     

     (V) As disposições da LRF obrigam a União, os estados, o Distrito Federal e osmunicípios.

     

    (V) É possível ultrapassar os limites de endividamento, mas a lei obriga um retorno rápido ao limite determinado. Se a

    dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo limite ao final de um quadrimestre, deverá
    ser a ele reconduzida até o término dos três subsequentes, reduzindo o excedente em pelo menos 25% no primeiro.

     

    (V) No âmbito do município, o limite da despesa pública com pessoal corresponde a 60% da receita corrente líquida.

     

    Logo, todas as afirmativas são verdadeiras: V, V e V.

     

     

     

    Resposta: Letra A

     

     

    Prof. Sérgio Mendes

  • Com a segunda afirmação, o examinador tornou subjetiva a questão...

    A LRF permite o estouro temporário do limite???

    Art. 31. Se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo limite ao final de um quadrimestre, deverá ser a ele reconduzida até o término dos três subseqüentes, reduzindo o excedente em pelo menos 25% (vinte e cinco por cento) no primeiro.

    § 1o Enquanto perdurar o excesso, o ente que nele houver incorrido:

    I - estará proibido de realizar operação de crédito interna ou externa, inclusive por antecipação de receita, ressalvado o refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária;

    II - obterá resultado primário necessário à recondução da dívida ao limite, promovendo, entre outras medidas, limitação de empenho, na forma do art. 9o.

    § 2o Vencido o prazo para retorno da dívida ao limite, e enquanto perdurar o excesso, o ente ficará também impedido de receber transferências voluntárias da União ou do Estado.

    Pela redação do § 2º, que deixa clara a sua aplicação à hipótese de vencimento do prazo, deduz-se que o § 1º se aplica desde o "estouro" do limite, e não somente após o vencimento do prazo.

    Sendo assim, se a LRF proíbe operações de crédito e impõe a limitação de empenho desde o "estouro", como se pode dizer que essa mesma lei permite o estouro temporário???

  • Falar que permite o estouro é a mesma coisa que dizer que o Código Penal permite o assassinato, mas após cometê-lo o sujeito terá que passar 20 anos na cadeia mais outras medidas corretivas.

  • Gabarito da banca letra A.

     

    A segunda afirmativa é um caso típico de questão que pode estar certa ou errada, a depender do humor do examinador. Há justificativa para tudo, basta saber argumentar.

     

    Desconsiderando todos os mecanismos de controle e sanções previstas, tudo o que prescreve a normativa constitucional a respeito do equilíbrio das contas públicas, todas as vedações aos chefes do executivo e demais administradores na gestão da coisa pública, até dá pra acertar. Dizer que em caso de excesso haverá dispositivos de ajuste não quer dizer que está autorizado o desequilíbrio, como bem disseram os colegas Mulato Sensu e Lucas Almeida. Enfim, apenas uma reflexão, nesse caso, sem valor nenhum...


ID
1491118
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um processo de descentralização fiscal pode ocorrer por fatores geográficos, econômicos, culturais, políticos e institucionais.
Em relação aos fatores econômicos, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E
     

    Fatores que justificam um processo de descentralização fiscal:

    •Fatores econômicos;

    •Fatores culturais;

    •Fatores geográficos.
     

    •Fatores econômicos

    –Busca de uma alocaçã o de recursos mais eficiente →  um dos principais objetivos do processo de  descentralização.

    –Ponto de vista do setor público → a descentralização  significa determinar qual esfera de governo pode administrar de forma mais eficiente os impostos, os gastos, as transferências, a regulação e outras funções públicas.

    –Função alocativa do setor público → está diretamente associada à questão da descentralização.
     

    •Fatores culturais, políticos e institucionais

    –Descentralização → pode favorecer uma maior  integração social, através do envolvimento dos cidadãos na determinação dos rumos da  comunidade, o que reforça a transparênci a das ações governamentai s;

    –Descentralização → contribui para reduzir os  perigos potenciais que um po der centralizado pode representar para a liberdade individual.


    •Fatores geográficos

    –Quanto maior for a área do território nacional,  maiores tendem a ser os ganho s de eficiência com a descentralização;

    –País de grandes dimensões → é mais fácil para os  governos subnacionais, do que para o governo central , atenderem às demanda s da população local.

    bons estudos


ID
1491121
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação às diversas modalidades de parceria entre o setor público e o privado, assinale a alternativa que associa corretamente cada modelo a sua definição e/ou as suas características.

Alternativas