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Prova IF-TO - 2017 - IF-TO - Arquiteto e Urbanista


ID
2508877
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

                            O gigolô das palavras


Quatro ou cinco grupos diferentes de alunos do Farroupilha estiveram lá em casa numa missão, designada por seu professor de Português: saber se eu considerava o estudo da Gramática indispensável para aprender e usar a nossa ou qualquer outra língua. Cada grupo portava seu gravador cassete, certamente o instrumento vital da pedagogia moderna, e andava arrecadando opiniões. Suspeitei de saída que o tal professor lia esta coluna, se descabelava diariamente com as suas afrontas às leis da língua, e aproveitava aquela oportunidade para me desmascarar. Já estava até preparando, às pressas, minha defesa (“Culpa da revisão! Culpa a revisão!”). Mas os alunos desfizeram o equívoco antes que ele se criasse. Eles mesmos tinham escolhido os nomes a serem entrevistados. Vocês têm certeza que não pegaram o Veríssimo errado? Não. Então, vamos em frente. Respondi que a linguagem, qualquer linguagem, é um meio de comunicação e que deve ser julgada exclusivamente como tal. Respeitadas algumas regras básicas da Gramática, para evitar os vexames mais gritantes, as outras são indispensáveis. A sintaxe é uma questão de uso, não de princípios. Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo. Certo? O importante é comunicar. (E quando possível, surpreender, iluminar, divertir, comover... Mas aí entramos na área do talento, que também não tem nada a ver com Gramática). A Gramática é o esqueleto da língua. Só predomina nas línguas mortas, e aí é de interesse restrito a necrólogos e professores de Latim, gente em geral pouco comunicativa. Aquela sombria gravidade que a gente nota nas fotografias em grupo dos membros da Academia Brasileira de Letras é de reprovação pelo Português ainda estar vivo. Eles só estão esperando, fardados, que o Português morra para poderem carregar o caixão e escrever sua autópsia definitiva. É o esqueleto que nos traz de pé, certo, mas ele não informa nada, como a Gramática é a estrutura da língua, mas sozinha não diz nada, não tem futuro. As múmias conversam entre si em Gramática pura.

Claro que não disse tudo isso para meus entrevistadores. E adverti que minha implicância com a Gramática na certa se devia à minha pouca intimidade com ela. Sempre fui péssimo em português. Mas – isto eu disse – vejam vocês, a intimidade com a Gramática é tão dispensável que eu ganho a vida escrevendo, apesar da minha total inocência na matéria. Sou um gigolô das palavras. Vivo às suas custas. E tenho com elas a exemplar conduta de um cáften profissional. Abuso delas. Só uso as que eu conheço, as desconhecidas são perigosas e potencialmente traiçoeiras. Exijo submissão. Não raro, peço delas flexões inomináveis para satisfazer um gosto passageiro. Maltrato-as, sem dúvida. E jamais me deixo dominar por elas. Não me meto na sua vida particular. Não me interessa seu passado, suas origens, sua família nem o que os outros já fizeram com elas. Se bem que não tenha também o mínimo de escrúpulo em roubá-las de outro, quando acho que vou ganhar com isto. As palavras, afinal, vivem na boca do povo. São faladíssimas. Algumas são de baixíssimo calão. Não merecem um mínimo de respeito.

Um escritor que passasse a respeitar a intimidade gramatical das suas palavras seria tão ineficiente quanto um gigolô que se apaixonasse pelo seu plantel. Acabaria tratando-as com a deferência de um namorado ou com a tediosa formalidade de um marido. A palavra seria sua patroa! Com que cuidados, com que temores e obséquios ele consentiria em sair com elas em público, alvo da impiedosa atenção de lexicógrafos, etimologistas e colegas? Acabaria impotente, incapaz de uma conjunção. A Gramática precisa apanhar todos os dias para saber quem é que manda. 


VERÍSSIMO, Luís Fernando. O gigolô das palavras. In: LUFT, Celso Pedro. Língua e Liberdade. 4. ed. São Paulo: Ática, 1995. p. 14-15. 

No fragmento “Suspeitei de saída que o tal professor lia esta coluna, se descabelava diariamente com as suas afrontas às leis da língua, e aproveitava aquela oportunidade para me desmascarar”, a que leis o autor se refere?

Alternativas

ID
2508880
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

                            O gigolô das palavras


Quatro ou cinco grupos diferentes de alunos do Farroupilha estiveram lá em casa numa missão, designada por seu professor de Português: saber se eu considerava o estudo da Gramática indispensável para aprender e usar a nossa ou qualquer outra língua. Cada grupo portava seu gravador cassete, certamente o instrumento vital da pedagogia moderna, e andava arrecadando opiniões. Suspeitei de saída que o tal professor lia esta coluna, se descabelava diariamente com as suas afrontas às leis da língua, e aproveitava aquela oportunidade para me desmascarar. Já estava até preparando, às pressas, minha defesa (“Culpa da revisão! Culpa a revisão!”). Mas os alunos desfizeram o equívoco antes que ele se criasse. Eles mesmos tinham escolhido os nomes a serem entrevistados. Vocês têm certeza que não pegaram o Veríssimo errado? Não. Então, vamos em frente. Respondi que a linguagem, qualquer linguagem, é um meio de comunicação e que deve ser julgada exclusivamente como tal. Respeitadas algumas regras básicas da Gramática, para evitar os vexames mais gritantes, as outras são indispensáveis. A sintaxe é uma questão de uso, não de princípios. Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo. Certo? O importante é comunicar. (E quando possível, surpreender, iluminar, divertir, comover... Mas aí entramos na área do talento, que também não tem nada a ver com Gramática). A Gramática é o esqueleto da língua. Só predomina nas línguas mortas, e aí é de interesse restrito a necrólogos e professores de Latim, gente em geral pouco comunicativa. Aquela sombria gravidade que a gente nota nas fotografias em grupo dos membros da Academia Brasileira de Letras é de reprovação pelo Português ainda estar vivo. Eles só estão esperando, fardados, que o Português morra para poderem carregar o caixão e escrever sua autópsia definitiva. É o esqueleto que nos traz de pé, certo, mas ele não informa nada, como a Gramática é a estrutura da língua, mas sozinha não diz nada, não tem futuro. As múmias conversam entre si em Gramática pura.

Claro que não disse tudo isso para meus entrevistadores. E adverti que minha implicância com a Gramática na certa se devia à minha pouca intimidade com ela. Sempre fui péssimo em português. Mas – isto eu disse – vejam vocês, a intimidade com a Gramática é tão dispensável que eu ganho a vida escrevendo, apesar da minha total inocência na matéria. Sou um gigolô das palavras. Vivo às suas custas. E tenho com elas a exemplar conduta de um cáften profissional. Abuso delas. Só uso as que eu conheço, as desconhecidas são perigosas e potencialmente traiçoeiras. Exijo submissão. Não raro, peço delas flexões inomináveis para satisfazer um gosto passageiro. Maltrato-as, sem dúvida. E jamais me deixo dominar por elas. Não me meto na sua vida particular. Não me interessa seu passado, suas origens, sua família nem o que os outros já fizeram com elas. Se bem que não tenha também o mínimo de escrúpulo em roubá-las de outro, quando acho que vou ganhar com isto. As palavras, afinal, vivem na boca do povo. São faladíssimas. Algumas são de baixíssimo calão. Não merecem um mínimo de respeito.

Um escritor que passasse a respeitar a intimidade gramatical das suas palavras seria tão ineficiente quanto um gigolô que se apaixonasse pelo seu plantel. Acabaria tratando-as com a deferência de um namorado ou com a tediosa formalidade de um marido. A palavra seria sua patroa! Com que cuidados, com que temores e obséquios ele consentiria em sair com elas em público, alvo da impiedosa atenção de lexicógrafos, etimologistas e colegas? Acabaria impotente, incapaz de uma conjunção. A Gramática precisa apanhar todos os dias para saber quem é que manda. 


VERÍSSIMO, Luís Fernando. O gigolô das palavras. In: LUFT, Celso Pedro. Língua e Liberdade. 4. ed. São Paulo: Ática, 1995. p. 14-15. 

Pela análise do trecho “O importante é comunicar. (E quando possível surpreender, iluminar, divertir, comover... Mas aí entramos na área do talento, que também não tem nada a ver com Gramática)”, pode-se inferir que:


I. saber as regras da Gramática normativa é imprescindível para uma comunicação eficiente.

II. o autor está se referindo também à literatura – poesia, ficção, teatro e romance etc.

III. ser um bom escritor está mais relacionado com talento e criatividade do que com regras da Gramática normativa.

IV. para se comunicar bem, deve-se saber apenas a norma culta da língua.

V. para se comunicar efetivamente não basta memorizar regras da Gramática normativa.

Alternativas

ID
2508883
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

                            O gigolô das palavras


Quatro ou cinco grupos diferentes de alunos do Farroupilha estiveram lá em casa numa missão, designada por seu professor de Português: saber se eu considerava o estudo da Gramática indispensável para aprender e usar a nossa ou qualquer outra língua. Cada grupo portava seu gravador cassete, certamente o instrumento vital da pedagogia moderna, e andava arrecadando opiniões. Suspeitei de saída que o tal professor lia esta coluna, se descabelava diariamente com as suas afrontas às leis da língua, e aproveitava aquela oportunidade para me desmascarar. Já estava até preparando, às pressas, minha defesa (“Culpa da revisão! Culpa a revisão!”). Mas os alunos desfizeram o equívoco antes que ele se criasse. Eles mesmos tinham escolhido os nomes a serem entrevistados. Vocês têm certeza que não pegaram o Veríssimo errado? Não. Então, vamos em frente. Respondi que a linguagem, qualquer linguagem, é um meio de comunicação e que deve ser julgada exclusivamente como tal. Respeitadas algumas regras básicas da Gramática, para evitar os vexames mais gritantes, as outras são indispensáveis. A sintaxe é uma questão de uso, não de princípios. Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo. Certo? O importante é comunicar. (E quando possível, surpreender, iluminar, divertir, comover... Mas aí entramos na área do talento, que também não tem nada a ver com Gramática). A Gramática é o esqueleto da língua. Só predomina nas línguas mortas, e aí é de interesse restrito a necrólogos e professores de Latim, gente em geral pouco comunicativa. Aquela sombria gravidade que a gente nota nas fotografias em grupo dos membros da Academia Brasileira de Letras é de reprovação pelo Português ainda estar vivo. Eles só estão esperando, fardados, que o Português morra para poderem carregar o caixão e escrever sua autópsia definitiva. É o esqueleto que nos traz de pé, certo, mas ele não informa nada, como a Gramática é a estrutura da língua, mas sozinha não diz nada, não tem futuro. As múmias conversam entre si em Gramática pura.

Claro que não disse tudo isso para meus entrevistadores. E adverti que minha implicância com a Gramática na certa se devia à minha pouca intimidade com ela. Sempre fui péssimo em português. Mas – isto eu disse – vejam vocês, a intimidade com a Gramática é tão dispensável que eu ganho a vida escrevendo, apesar da minha total inocência na matéria. Sou um gigolô das palavras. Vivo às suas custas. E tenho com elas a exemplar conduta de um cáften profissional. Abuso delas. Só uso as que eu conheço, as desconhecidas são perigosas e potencialmente traiçoeiras. Exijo submissão. Não raro, peço delas flexões inomináveis para satisfazer um gosto passageiro. Maltrato-as, sem dúvida. E jamais me deixo dominar por elas. Não me meto na sua vida particular. Não me interessa seu passado, suas origens, sua família nem o que os outros já fizeram com elas. Se bem que não tenha também o mínimo de escrúpulo em roubá-las de outro, quando acho que vou ganhar com isto. As palavras, afinal, vivem na boca do povo. São faladíssimas. Algumas são de baixíssimo calão. Não merecem um mínimo de respeito.

Um escritor que passasse a respeitar a intimidade gramatical das suas palavras seria tão ineficiente quanto um gigolô que se apaixonasse pelo seu plantel. Acabaria tratando-as com a deferência de um namorado ou com a tediosa formalidade de um marido. A palavra seria sua patroa! Com que cuidados, com que temores e obséquios ele consentiria em sair com elas em público, alvo da impiedosa atenção de lexicógrafos, etimologistas e colegas? Acabaria impotente, incapaz de uma conjunção. A Gramática precisa apanhar todos os dias para saber quem é que manda. 


VERÍSSIMO, Luís Fernando. O gigolô das palavras. In: LUFT, Celso Pedro. Língua e Liberdade. 4. ed. São Paulo: Ática, 1995. p. 14-15. 

A partir da leitura do Texto I, pode-se chegar à seguinte conclusão:

Alternativas

ID
2508886
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

                            O gigolô das palavras


Quatro ou cinco grupos diferentes de alunos do Farroupilha estiveram lá em casa numa missão, designada por seu professor de Português: saber se eu considerava o estudo da Gramática indispensável para aprender e usar a nossa ou qualquer outra língua. Cada grupo portava seu gravador cassete, certamente o instrumento vital da pedagogia moderna, e andava arrecadando opiniões. Suspeitei de saída que o tal professor lia esta coluna, se descabelava diariamente com as suas afrontas às leis da língua, e aproveitava aquela oportunidade para me desmascarar. Já estava até preparando, às pressas, minha defesa (“Culpa da revisão! Culpa a revisão!”). Mas os alunos desfizeram o equívoco antes que ele se criasse. Eles mesmos tinham escolhido os nomes a serem entrevistados. Vocês têm certeza que não pegaram o Veríssimo errado? Não. Então, vamos em frente. Respondi que a linguagem, qualquer linguagem, é um meio de comunicação e que deve ser julgada exclusivamente como tal. Respeitadas algumas regras básicas da Gramática, para evitar os vexames mais gritantes, as outras são indispensáveis. A sintaxe é uma questão de uso, não de princípios. Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo. Certo? O importante é comunicar. (E quando possível, surpreender, iluminar, divertir, comover... Mas aí entramos na área do talento, que também não tem nada a ver com Gramática). A Gramática é o esqueleto da língua. Só predomina nas línguas mortas, e aí é de interesse restrito a necrólogos e professores de Latim, gente em geral pouco comunicativa. Aquela sombria gravidade que a gente nota nas fotografias em grupo dos membros da Academia Brasileira de Letras é de reprovação pelo Português ainda estar vivo. Eles só estão esperando, fardados, que o Português morra para poderem carregar o caixão e escrever sua autópsia definitiva. É o esqueleto que nos traz de pé, certo, mas ele não informa nada, como a Gramática é a estrutura da língua, mas sozinha não diz nada, não tem futuro. As múmias conversam entre si em Gramática pura.

Claro que não disse tudo isso para meus entrevistadores. E adverti que minha implicância com a Gramática na certa se devia à minha pouca intimidade com ela. Sempre fui péssimo em português. Mas – isto eu disse – vejam vocês, a intimidade com a Gramática é tão dispensável que eu ganho a vida escrevendo, apesar da minha total inocência na matéria. Sou um gigolô das palavras. Vivo às suas custas. E tenho com elas a exemplar conduta de um cáften profissional. Abuso delas. Só uso as que eu conheço, as desconhecidas são perigosas e potencialmente traiçoeiras. Exijo submissão. Não raro, peço delas flexões inomináveis para satisfazer um gosto passageiro. Maltrato-as, sem dúvida. E jamais me deixo dominar por elas. Não me meto na sua vida particular. Não me interessa seu passado, suas origens, sua família nem o que os outros já fizeram com elas. Se bem que não tenha também o mínimo de escrúpulo em roubá-las de outro, quando acho que vou ganhar com isto. As palavras, afinal, vivem na boca do povo. São faladíssimas. Algumas são de baixíssimo calão. Não merecem um mínimo de respeito.

Um escritor que passasse a respeitar a intimidade gramatical das suas palavras seria tão ineficiente quanto um gigolô que se apaixonasse pelo seu plantel. Acabaria tratando-as com a deferência de um namorado ou com a tediosa formalidade de um marido. A palavra seria sua patroa! Com que cuidados, com que temores e obséquios ele consentiria em sair com elas em público, alvo da impiedosa atenção de lexicógrafos, etimologistas e colegas? Acabaria impotente, incapaz de uma conjunção. A Gramática precisa apanhar todos os dias para saber quem é que manda. 


VERÍSSIMO, Luís Fernando. O gigolô das palavras. In: LUFT, Celso Pedro. Língua e Liberdade. 4. ed. São Paulo: Ática, 1995. p. 14-15. 

Marque a alternativa correta com relação às regras de acentuação das palavras:


I. área, princípios, múmia, inocência, matéria são acentuadas porque são paroxítonas terminadas em ditongo crescente.

II. saída, escrúpulo, mínimo, português são acentuadas porque são proparoxítonas.

III. pé, gigolô, público, indispensável recebem acento por serem oxítonas.

IV. português, até, roubá-las, gigolô recebem acento porque são oxítonas terminadas em A, E e O.

V. saída é acentuada, pois o I é a única vogal na sílaba formando um hiato.

Alternativas
Comentários
  • I. área, princípios, múmia, inocência, matéria são acentuadas porque são paroxítonas terminadas em ditongo crescente.
    Certo, ditongo crescente é quando a vogal cresce: áreA, princípiOs, múmiA, inocênciA, matériA.
    .
    II. saída, escrúpulo, mínimo, português são acentuadas porque são proparoxítonas. 
    sa-í-da é hiato // por-tu-guês é oxítona.
    .

    III. pé, gigolô, público, indispensável recebem acento por serem oxítonas. 
    pé => monossílabo // pú-bli-co => proparoxitona // in-dis-pen-sá-vel => paroxítona (apenas gigolô é oxítona)
    .
    IV. português, até, roubá-las, gigolô recebem acento porque são oxítonas terminadas em A, E e O.
    Certo. Regra das oxítonas.
    .
    V. saída é acentuada, pois o I é a única vogal na sílaba formando um hiato. 
    Certo. Devemos acentuar "i" ou "u" tônicos, em hiato com vogal ou ditongo anterior, formando sílaba sozinhos ou com "s".

  • E pq a resposta é a "D" ? 0__o

  • Então a certa seria letra B de bola. ora bolas.....

  • ATÉ é monossílaba, por isso o gabarito foi alterado para letra d.

  • á-re-a

  • Até é monossílaba??? Sem chance...

  • Nao concordo com esse gabarito. 

     

    Respsta certa e a B

  • O que tem de errado no item IV?

  • O gabarito está incorreto.

  • "Até" é monossílaba?? hahahahahahha

     

    como alguém comenta isso... piada

  • Foi mantido o gabarito? Eu marquei B porque a- é uma oxítona termina em E. Não entendi o gabarito.

  • Esse gabarito esta correto ?

    Acredito que a alternativa correta seja a letra B

  • área é acentuada pq é proparoxitona, não?
    O item I num tá errado não?

    Definição de Área

    Classe gramatical: substantivo feminino
    Separação silábica: á-re-a (não forma ditongo)
    Plural: áreas 

    https://www.dicio.com.br/area/

     

  • Esse examinador pisou na bola, bobeou: a mesma questão, só que para o cargo de Professor, ele considerou correto os itens I, IV e V. Enquanto que nessa considerou apenas a I e a V, onde será que ele estava com a cabeça?

  • Essa questão está com o gabarito errado, vamos notificar o erro ao QC.... A mesma questão {Q837788} essa está com o Gabarito correto! Letra B.

  • Notificada! Para mim, gab. B.

  • Q836293 (questão acima): Nesta o gabarito está como "E";

    Q837788: Nesta está como "D", que corresponde a "B" acima;

    E na prova o gabarito foi alterado após recursos para "C", que corresponde, pasmem, ao "C" acima.

     

     

    E, na verdade, essa questão não tem gabarito.

  • Público nao é proparoxitona? 

  • GABARITO É A QUESTÃO BBBBB

  • NA QUESTÃO 907426 - ACENTUAÇÃO GRÁFICA 

    R: D

  • GABARITO B GALERA

     

  • Vixi! Sempre pensei que "área" fosse proparoxítona.

  • A questão pede a alternativa correta, se fosse para marcar a incorreta, ok, letra C.

    Salve-se quem puder...

  • Esse gabarito está errado!! A resposta certa é "A". A alternativa "V"  se torna errado pela palavra " ÚNICA", pois a letra "a" da palavra SAÌDA também é uma VOGAL, assim como a letra "I".

     

  • Dsde quando pé é oxitona?? Pensei que fosse monossílabo tônico!!

  • Me deu uma confusão mental na hora que vi o gabarito! Ainda bem que vim aqui ler os comentários! UFA!

  • Creio que seja B. Acho que esse gabarito está errado.

  • O gabarito é a letra B. Questão passível de anulação.

  • A resposta é a letra B. pois a IV estão acentuadas corretamente são todas oxíonas terminadas em A, E e O

  • Complicada a questão, também acho que pediria anulação. Acentuam-se o "i" e "u" tônicos dos hiatos, e não apenas pelo falto do "i" estar sozinho na sílaba. Pé é monossílabo tônico, mas já se considera atualmente como oxítona, o que causa uma confusão danada na hora da prova. Não sabemos se a banca realmente está sintonizada com a atual gramática. Complicado. Na minha opinião, letra B

  • IV. português, até, roubá-las, gigolô recebem acento porque são oxítonas terminadas em A, E e O.

    Português termina com ES... provavelmente foi o entendimento do examinador.

    Resta a alternativa  d) estão corretas apenas as alternativas I e V.

     

    A professora Isabel Vega , QConcursos, explica que algumas bancas não aceitam a Reforma Ortográfica, mesmo sendo lei, e aplicam o entendimento antigo. Por isso é normal encontrar questões falando em monossílabos e outras em oxítonas para justificarem a acentuação da mesma palavra. Vida que segue.

  • Português é oxítona terminada em es e não em E seguido de (s) pq está no singular, o plural de português é portugueses.

     

  • I. área, princípios, múmia, inocência, matéria são acentuadas porque são paroxítonas terminadas em ditongo crescente. correto

    II. saída, escrúpulo, mínimo, português são acentuadas porque são proparoxítonas. errado ( saída/ sa-í-da regra dos hiatos i e u), (português- oxítona terminada em e(s)

    III. pé, gigolô, público, indispensável recebem acento por serem oxítonas. errado (público-proparoxítona), (indispensável-paroxítona terminada em "l"), (pé- oxítona terminada em "e" cuidado algumas bancas consideram como monossílabos tônicos mesmo com o novo acordo ortográfico)

    IV. português, até, roubá-las, gigolô recebem acento porque são oxítonas terminadas em A, E e O. certo (a regra é oxítona terminadas em a,e,o seguido ou não de s tornando ao item correto)

    V. saída é acentuada, pois o I é a única vogal na sílaba formando um hiato. certo

  • Levei um sustoo com esse gabaritoo...

  • Pra mim A ALTERNATIVA B QUE ESTÁ CORRETA

  • Cara, eu acho que o único jeito de acertar essa questão seria seguindo ela à richa. Pois em:

     

    IV. português, até, roubá-las, gigolô recebem acento porque são oxítonas terminadas em A, E e O.

     

    Reparem que ele justifica minunciosamente o motivo dos acentos em ''até'', ''roubá-las'' e ''gigoló'', mas, ele não deixa de forma clara o motivo do acento em ''português''. Teoricamente, todos pensaram que quando ele afirmou que as palavras terminadas em ''E'', quando oxítonas, são acentuadas, também entraria de forma intrínseca a terminação E(s).

    Bom, não sei se estou certo, mas acho que é o tipo de questão que depende do posicionamento da banca. Só nos resta concordar...

  • letra B a correta!

     

     

  • á-re-a, ditongo ? ditongo não se separam na separaçao silabica. não entendi. alguem sabe explicar? agradeço desde já

  • Cristina Sa  você está separando as sílabas erroneamente.

    Á-rea = Paróxitona terminada em ditongo crescente

  • eita mas aí eh muita fdputagem, tendo ''s'' ou não ñ muda nada, ''português'' leva acento por ser terminada em ''ê'' oras.

  • Era pra ter o botão "EXCLUIR QUESTÃO/Banca DO BANCO DE DADOS DO QC"

  • I.CORRETA

    II. saída - paroxitona, acentuada devido ao hiato A-I, portugês - oxitona ERRADA

    III.  público e indispensável não são oxitonas. ERRADA

    IVCORRETA "A regra é simples e clara: acentuam-se as palavras oxítonas e os monossílabos tônicos terminados em a, e e o. Em relação ao acento gráfico, deve-se levar em conta somente o verbo na hora de aplicar a regra, ignorando o pronome átono que vem depois do hífen."

    V. CORRETA

    > A questão Q837788 é idêntica mas apresenta gabarito diferente. 

  • Seria a alternatva "C" caso o comando da questão fosse "Marque a alternativa INcorreta com relação às regras de acentuação das palavras".

  • Somente um adendo "múmia" mú-mi-a é proparoxitona e não paraoxitona terminada em ditongo oral, logo o item I está errado e há muitos comentários alegando estar correto.

    Gabarito deveria ser: IV e V corretas, mas não tem essa opção.

  • everton não se separa o ditongo como sugeriu.

  • Letra D ou E.

    Erradas:

    II - saída e português não são proparoxítonas.

    III > público é proparoxítona.

    IV > incorreta, pois português é acentuada por ser oxítona terminada em ditongo aberto.

     

    Certas:

    I -  área, princípios, múmia, inocência > paroxítonas terminadas em ditongo crescente ou proparoxítonas eventuais

    V - saída é por ser hiato.

     

  • Bom dia! alguém fez a notificação de erro sobre esta questão? pois eu fiz e não paro de receber notificações, coisa de suporte que não tem oq fazer!

  • Célio Melo, ditongos abertos são ÉI, ÓI e ÉU. A palavra português é acentuada por ser oxítona terminada em E seguida de S. O gabarito apresentado pelo site está errado. O correto seria letra B!

  • Gabarito Errado,

    I. área, princípios, múmia, inocência, matéria são acentuadas porque são paroxítonas terminadas em ditongo crescente.
     Paroxítonas com ditongo crescente, proparoxítonas aparentes. 
    Correta.


    II. saída, escrúpulo, mínimo, português são acentuadas porque são proparoxítonas.
    Saída - sa-í-da Paroxítona com hiato.  mínimo - proparoxítona. Português oxítona A,E e O. 
    Errada.

    III. pé, gigolô, público, indispensável recebem acento por serem oxítonas.
    Errada. Público é proparoxítona.

    IV. português, até, roubá-las, gigolô recebem acento porque são oxítonas terminadas em A, E e O.
    Oxítonas terminadas em A,E e O.
    Correta.

    V. saída é acentuada, pois o I é a única vogal na sílaba formando um hiato. 
    Sa-í-da. Paroxítona com formação de hiato.
     

  • Essa questão está totalmente errada!!!!!!!!!!

  • Em relção ao ítem I, acho que vale apena dar uma pesquisada nas proparoxítonas aparentes.

    Proparoxítonas aparentes

    São chamadas de proparoxítonas aparentes as proparoxítonas que terminam em ditongos crescentes pós-tônicos, como: -ea, -eo, -ia, -ie, -io, -oa, -ua, -uo, entre outros. São assim chamadas porque, antes da entrada em vigor do Novo Acordo Ortográfico, podiam ser consideradas paroxítonas ou proparoxítonas. O presente acordo considera-as proparoxítonas.

    Exemplos:

    exíguo (e--gu-o);

    gênio (-ni-o);

    glória (gló-ri-a);

    lírio (-ri-o);

    mágoa (-go-a);

    série (-ri-e);

    tênue (-nu-e);

    https://www.normaculta.com.br/palavras-proparoxitonas/

  • A questão está incorreta, tendo em vista que SAÍDA recebe acento por se tratar de hiato SA - Í - DA, e a palavra PORTUGUÊS recebe acento por ser um oxítona termnada em E(S).

  • Prezado assinante,

    Sua notificação sobre a questão Q836293 foi devidamente avaliada por nossa equipe.A questão notificada encontra-se de acordo com o gabarito disponibilizado pela Banca.
    Agradecemos a sua colaboração.

    Atenciosamente,
    Equipe QC

     

    ok né?

  • Questão com o gabarito TOTALMENTE errado !!!!

  • Ridículo essa questão não deveria estar aqui!!!!!

  • Questão com gabarito errado!

  • Pessoal, de acordo com o gabarito disponibilizado pelo IF-TO, a resposta correta é letra D.

     

  • Questão besta essa...

  • LETRA B

  • que tiro (errado) foi esse

  • *************O GABARITO CERTO E A LETRA "B"*****************

    E NÃO A "C"

  • No gabarito oficial diz que é D.

     

  • Galera por favor se não tiver certeza do que fala é melhor não falar nada, pq tem muita gente falando coisas que não é verdade e isso atralha os golegas, teve gente falando que a palavra múmia é proparoxítona o que não é verdade ela é uma paroxítona e uma proparoxítona eventual, oque é diferente de ser proparoxítona. 

  • Marquei a LETRA D, Gabarito QCONCURSOS diz que e a  C...

    I. área, princípios, múmia, inocência, matéria são acentuadas porque são paroxítonas terminadas em ditongo crescente.

    V. saída é acentuada, pois o I é a única vogal na sílaba formando um hiato. 

    Li e reli comentários da turma, mas até agora não consegui identificar os erros nesses dois quesitos, e nao entendi porque o gabarito é LETRA C.

  • A CORRETA É LETRA B

  • Pessoal, indiquem para comentário!

  • Galera! !!! Gigolô o acento está incorreto 

  • Pooooooooooorra!

    Quer dizer que saída agora é proparoxítona é? 

  • mini infarto e ainda estou preocupada

  • Que pegadinha em..... não me atentei ao ditongo crescente. Foi inteligente essa questão.

  • O gabarito certo é A LETRA "B". Português" é oxítona terminada em "E", as outras palavras tb são oxítonas.

  • Talvez a pegadinha da questão esteja em dizer que português é uma oxítona termina em A, E ou O, sendo que, na realidade, português é uma oxítona terminada em "ES". Em regra acentua-se as Oxítonas terminada em A, E, O, AS, ES, OS, EM e ENS. Não existe a palavra Portuguê e sim PortuguÊS Acertei a questão porque considerei assim! Então apesar de todos os outros comentários contrários concordo com o gabarito.
  • Não entendi porque ÁREA se enquadra em ditongo crescente, se alguém puder ajudar...


ID
2508889
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

                            O gigolô das palavras


Quatro ou cinco grupos diferentes de alunos do Farroupilha estiveram lá em casa numa missão, designada por seu professor de Português: saber se eu considerava o estudo da Gramática indispensável para aprender e usar a nossa ou qualquer outra língua. Cada grupo portava seu gravador cassete, certamente o instrumento vital da pedagogia moderna, e andava arrecadando opiniões. Suspeitei de saída que o tal professor lia esta coluna, se descabelava diariamente com as suas afrontas às leis da língua, e aproveitava aquela oportunidade para me desmascarar. Já estava até preparando, às pressas, minha defesa (“Culpa da revisão! Culpa a revisão!”). Mas os alunos desfizeram o equívoco antes que ele se criasse. Eles mesmos tinham escolhido os nomes a serem entrevistados. Vocês têm certeza que não pegaram o Veríssimo errado? Não. Então, vamos em frente. Respondi que a linguagem, qualquer linguagem, é um meio de comunicação e que deve ser julgada exclusivamente como tal. Respeitadas algumas regras básicas da Gramática, para evitar os vexames mais gritantes, as outras são indispensáveis. A sintaxe é uma questão de uso, não de princípios. Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo. Certo? O importante é comunicar. (E quando possível, surpreender, iluminar, divertir, comover... Mas aí entramos na área do talento, que também não tem nada a ver com Gramática). A Gramática é o esqueleto da língua. Só predomina nas línguas mortas, e aí é de interesse restrito a necrólogos e professores de Latim, gente em geral pouco comunicativa. Aquela sombria gravidade que a gente nota nas fotografias em grupo dos membros da Academia Brasileira de Letras é de reprovação pelo Português ainda estar vivo. Eles só estão esperando, fardados, que o Português morra para poderem carregar o caixão e escrever sua autópsia definitiva. É o esqueleto que nos traz de pé, certo, mas ele não informa nada, como a Gramática é a estrutura da língua, mas sozinha não diz nada, não tem futuro. As múmias conversam entre si em Gramática pura.

Claro que não disse tudo isso para meus entrevistadores. E adverti que minha implicância com a Gramática na certa se devia à minha pouca intimidade com ela. Sempre fui péssimo em português. Mas – isto eu disse – vejam vocês, a intimidade com a Gramática é tão dispensável que eu ganho a vida escrevendo, apesar da minha total inocência na matéria. Sou um gigolô das palavras. Vivo às suas custas. E tenho com elas a exemplar conduta de um cáften profissional. Abuso delas. Só uso as que eu conheço, as desconhecidas são perigosas e potencialmente traiçoeiras. Exijo submissão. Não raro, peço delas flexões inomináveis para satisfazer um gosto passageiro. Maltrato-as, sem dúvida. E jamais me deixo dominar por elas. Não me meto na sua vida particular. Não me interessa seu passado, suas origens, sua família nem o que os outros já fizeram com elas. Se bem que não tenha também o mínimo de escrúpulo em roubá-las de outro, quando acho que vou ganhar com isto. As palavras, afinal, vivem na boca do povo. São faladíssimas. Algumas são de baixíssimo calão. Não merecem um mínimo de respeito.

Um escritor que passasse a respeitar a intimidade gramatical das suas palavras seria tão ineficiente quanto um gigolô que se apaixonasse pelo seu plantel. Acabaria tratando-as com a deferência de um namorado ou com a tediosa formalidade de um marido. A palavra seria sua patroa! Com que cuidados, com que temores e obséquios ele consentiria em sair com elas em público, alvo da impiedosa atenção de lexicógrafos, etimologistas e colegas? Acabaria impotente, incapaz de uma conjunção. A Gramática precisa apanhar todos os dias para saber quem é que manda. 


VERÍSSIMO, Luís Fernando. O gigolô das palavras. In: LUFT, Celso Pedro. Língua e Liberdade. 4. ed. São Paulo: Ática, 1995. p. 14-15. 

Em relação aos significados produzidos pela sentença “Acabaria impotente, incapaz de uma conjunção”, há um exemplo de:

Alternativas
Comentários
  • Gab ---> [E]

     

     

    Paronímia  é a relação entre palavras que apresentam sentido diferente e forma semelhante, o que provoca, com alguma frequência, confusão. Essas palavras apresentam grafia e pronúncia parecida, mas significados diferentes.

     

     

     

    Antonímia   = é a relação que se estabelece entre duas ou mais palavras que apresentam significados diferentes, contrários (antônimos). O importante aqui é saber que significados são opostos, ou seja, excluem-se. É um sinônimo de antônimo.

     

     

     

    redundância = é uma repetição desnecessária de ideias, também chamada de pleonasmo vicioso ou tautologia. 

    As redundâncias são usadas frequentemente em linguagem cotidiana, mas são um vício de linguagem, contribuindo para o empobrecimento do discurso.     Ex --> Subir para cima 

     

     

     

    Metaplasmo = também designado por metaplasma por alguns autores, é o nome que se dá às alterações fonéticas que ocorrem em determinadas palavras ao longo da evolução de uma língua.

     

     

     

    Ambiguidade = Ambiguidade é a qualidade ou estado do que é ambíguo, ou seja, aquilo que pode ter mais do que um sentido ou significado.

    A ambiguidade pode apresentar a sensação de indecisão, hesitação, imprecisão, incerteza e indeterminação.

    Exemplo: “Não sei se gosto do frio ou do calor”. “Não sei se vou ou fico”.

     

     

     

     

     

     

     

    Vamos conseguir!

  • GAB E

    "A palavra seria sua patroa!"

    /

    Acabaria impotente, incapaz de uma conjunção”

    o sentido ambiguo é de que acabaria com uma impotência sexual, incapaz de uma conjunção carnal.

  •  A redundância consiste em repetir uma ideia que já está explícita no discurso, fazendo com que ele fique cansativo e comprometa a qualidade da mensagem.

    Exemplos:

    “antecipar para antes”;

    “conclusão final”;

    “conviver junto”;

    “elo de ligação”;

    “encarar de frente”;

    “ganhar grátis”;

    “subir pra cima”;

    “descer pra baixo”;

    “há anos atrás” (o verbo haver já indica tempo decorrido);

    “manter o mesmo”

    “metades iguais”;

    “panorama geral”;

    “exportar para fora”;

    “planos para o futuro”

    “protagonista principal”;

    “repetir de novo”;

    “cabeça decapitada”;

    “planejar antecipadamente”

    “surpresa inesperada”.

  • e) ambiguidade

     

    Impotente, incapaz de uma conjunção (carnal)!

  • Que textão! ♥


ID
2508892
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

                            O gigolô das palavras


Quatro ou cinco grupos diferentes de alunos do Farroupilha estiveram lá em casa numa missão, designada por seu professor de Português: saber se eu considerava o estudo da Gramática indispensável para aprender e usar a nossa ou qualquer outra língua. Cada grupo portava seu gravador cassete, certamente o instrumento vital da pedagogia moderna, e andava arrecadando opiniões. Suspeitei de saída que o tal professor lia esta coluna, se descabelava diariamente com as suas afrontas às leis da língua, e aproveitava aquela oportunidade para me desmascarar. Já estava até preparando, às pressas, minha defesa (“Culpa da revisão! Culpa a revisão!”). Mas os alunos desfizeram o equívoco antes que ele se criasse. Eles mesmos tinham escolhido os nomes a serem entrevistados. Vocês têm certeza que não pegaram o Veríssimo errado? Não. Então, vamos em frente. Respondi que a linguagem, qualquer linguagem, é um meio de comunicação e que deve ser julgada exclusivamente como tal. Respeitadas algumas regras básicas da Gramática, para evitar os vexames mais gritantes, as outras são indispensáveis. A sintaxe é uma questão de uso, não de princípios. Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo. Certo? O importante é comunicar. (E quando possível, surpreender, iluminar, divertir, comover... Mas aí entramos na área do talento, que também não tem nada a ver com Gramática). A Gramática é o esqueleto da língua. Só predomina nas línguas mortas, e aí é de interesse restrito a necrólogos e professores de Latim, gente em geral pouco comunicativa. Aquela sombria gravidade que a gente nota nas fotografias em grupo dos membros da Academia Brasileira de Letras é de reprovação pelo Português ainda estar vivo. Eles só estão esperando, fardados, que o Português morra para poderem carregar o caixão e escrever sua autópsia definitiva. É o esqueleto que nos traz de pé, certo, mas ele não informa nada, como a Gramática é a estrutura da língua, mas sozinha não diz nada, não tem futuro. As múmias conversam entre si em Gramática pura.

Claro que não disse tudo isso para meus entrevistadores. E adverti que minha implicância com a Gramática na certa se devia à minha pouca intimidade com ela. Sempre fui péssimo em português. Mas – isto eu disse – vejam vocês, a intimidade com a Gramática é tão dispensável que eu ganho a vida escrevendo, apesar da minha total inocência na matéria. Sou um gigolô das palavras. Vivo às suas custas. E tenho com elas a exemplar conduta de um cáften profissional. Abuso delas. Só uso as que eu conheço, as desconhecidas são perigosas e potencialmente traiçoeiras. Exijo submissão. Não raro, peço delas flexões inomináveis para satisfazer um gosto passageiro. Maltrato-as, sem dúvida. E jamais me deixo dominar por elas. Não me meto na sua vida particular. Não me interessa seu passado, suas origens, sua família nem o que os outros já fizeram com elas. Se bem que não tenha também o mínimo de escrúpulo em roubá-las de outro, quando acho que vou ganhar com isto. As palavras, afinal, vivem na boca do povo. São faladíssimas. Algumas são de baixíssimo calão. Não merecem um mínimo de respeito.

Um escritor que passasse a respeitar a intimidade gramatical das suas palavras seria tão ineficiente quanto um gigolô que se apaixonasse pelo seu plantel. Acabaria tratando-as com a deferência de um namorado ou com a tediosa formalidade de um marido. A palavra seria sua patroa! Com que cuidados, com que temores e obséquios ele consentiria em sair com elas em público, alvo da impiedosa atenção de lexicógrafos, etimologistas e colegas? Acabaria impotente, incapaz de uma conjunção. A Gramática precisa apanhar todos os dias para saber quem é que manda. 


VERÍSSIMO, Luís Fernando. O gigolô das palavras. In: LUFT, Celso Pedro. Língua e Liberdade. 4. ed. São Paulo: Ática, 1995. p. 14-15. 

Na língua portuguesa, têm-se dois processos básicos de formação de palavras, a derivação e a composição. Relacione as colunas quanto aos tipos de derivação. Em seguida, marque a alternativa que corresponde à sequência correta.


(1) prefixal

(2) sufixal

(3) parassintética

(4) regressiva

(5) prefixal e sufixal


( ) inominável, indispensável, infelizmente

( ) desfazer, incapaz, extraordinário

( ) necessariamente, papelada, amanhecer

( ) desalmado, entardecer, esquentar

( ) estranja, moto, comuna

Alternativas
Comentários
  • Eu não sabia a diferença entre parassintética e prefixal&sufixal.

     

    Derivação Prefixal e Sufixal

     

    Ocorre quando a palavra derivada resulta do acréscimo não simultâneo de prefixo e sufixo à palavra primitiva.

     

    Exemplos:

     

    Palavra Inicial  Prefixo  Radical    Sufixo Palavra Formada

    leal                  des         leal         dade    deslealdade

    feliz                in           feliz        mente  infelizmente

    ***Note que a presença de apenas um desses afixos é suficiente para formar uma nova palavra, pois em nossa língua existem as palavras "desleal", "lealdade" e "infeliz", "felizmente".


    Derivação Parassintética ou Parassíntese

     

    Ocorre quando a palavra derivada resulta do acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo à palavra primitiva.

    Considere, por exemplo, o adjetivo "triste". Do radical "trist-" formamos o verbo entristecer pela junção simultânea do prefixo  "en-" e do sufixo "-ecer".

    ***Note que a presença de apenas um desses afixos não é suficiente para formar uma nova palavra, pois em nossa língua não existem as palavras "entriste", nem "tristecer".

     

    Exemplos:

     

    Palavra Inicial Prefixo/ Radical/ Sufixo Palavra Formada

    mudo                 e       mude    cer        emudecer

    alma               des      alma     do         desalmado

     

    Dica: para estabelecer a diferença entre derivação prefixal e sufixal e parassintética, basta retirar o prefixo ou sufixo da palavra na qual se tem dúvida. Feito isso, observe se a palavra que sobrou existe; caso isso aconteça, será derivação prefixal e sufixal. Caso contrário, será derivação parassintética.

     

    Sóportuguês.com

  • Derivação prefixal (ou prefixação)

    Tal modalidade é resultante do acréscimo de prefixo à palavra primitiva, cujo resultado implica na alteração de sentido.
    Exemplos:

    leal – desleal
    por – dispor
    feliz – infeliz
    fazer – desfazer...

    Derivação sufixal (ou sufixação)

    Resulta no acréscimo de um sufixo a uma palavra primitiva.
    Exemplos:

    terraço
    pedraria
    feliz
    mente...

    Derivação prefixal e sufixal

    Consiste na formação de uma nova palavra a partir do acréscimo simultâneo de um prefixo e de um sufixo ao radical.
    Exemplos:

    desigualdade
    infelizmente
    desvalor
    ização...

    Derivação parassintética

    Consiste também no acréscimo de um prefixo e um sufixo ao radical, de modo a fazer com que a palavra não exista apenas com um ou com o outro. Representa um processo que dá origem principalmente a verbos, obtidos a partir de substantivos e adjetivos.
    Exemplos:

    abençoar – bênção
    amanhecer - manhã
    amaldiçoar – maldição
    enrijecer – rijo
    enlouquecer – louco
    entristecer – triste...

    Derivação regressiva

    Consiste na retirada da parte final de uma palavra primitiva, obtendo-se, assim, uma palavra derivada. Representa um processo que resulta na formação de substantivos a partir de verbos que indicam sempre uma ação, ora denominados de deverbais. Tal materialização dá-se mediante a troca da terminação verbal formada pela vogal temática + desinência de infinitivo (“–ar” ou “–er”) por uma das vogais temáticas nominais (-a, -e,-o).
    Exemplos:

    alcançar – alcance
    ajudar – ajuda
    beijar - beijo
    chorar – choro
    perder – perda...

    Derivação imprópria

    Ocorre quando uma palavra, sem sofrer nenhum acréscimo (tanto de prefixo quanto de sufixo), muda de classe gramatical, tendo em vista o contexto em que se encontra inserida.

    jantar está servido.
    Aqui a palavra em destaque se classifica como substantivo.

    Todos estão se preparando para jantar. 
    Já neste contexto, ela se classifica como verbo. 

    GABARITO:B
     

  • Na terceira alternativa considera-se amanhecer como derivação sufixal, mas segundo a aula da professora Isabel Veiga amanhecer é derivação parassintentica.

  • @viviane barbosa

    Faz sentido, porém no contexto da questão a resposta continua correta.

  • A palavra Indispensável não é formada a partir da derivação prefixal e sufixal, mas a partir de uma derivação parassintética.

  • estranja, moto, comuna são formados por abreviação ou redução.


ID
2508895
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

                            O gigolô das palavras


Quatro ou cinco grupos diferentes de alunos do Farroupilha estiveram lá em casa numa missão, designada por seu professor de Português: saber se eu considerava o estudo da Gramática indispensável para aprender e usar a nossa ou qualquer outra língua. Cada grupo portava seu gravador cassete, certamente o instrumento vital da pedagogia moderna, e andava arrecadando opiniões. Suspeitei de saída que o tal professor lia esta coluna, se descabelava diariamente com as suas afrontas às leis da língua, e aproveitava aquela oportunidade para me desmascarar. Já estava até preparando, às pressas, minha defesa (“Culpa da revisão! Culpa a revisão!”). Mas os alunos desfizeram o equívoco antes que ele se criasse. Eles mesmos tinham escolhido os nomes a serem entrevistados. Vocês têm certeza que não pegaram o Veríssimo errado? Não. Então, vamos em frente. Respondi que a linguagem, qualquer linguagem, é um meio de comunicação e que deve ser julgada exclusivamente como tal. Respeitadas algumas regras básicas da Gramática, para evitar os vexames mais gritantes, as outras são indispensáveis. A sintaxe é uma questão de uso, não de princípios. Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo. Certo? O importante é comunicar. (E quando possível, surpreender, iluminar, divertir, comover... Mas aí entramos na área do talento, que também não tem nada a ver com Gramática). A Gramática é o esqueleto da língua. Só predomina nas línguas mortas, e aí é de interesse restrito a necrólogos e professores de Latim, gente em geral pouco comunicativa. Aquela sombria gravidade que a gente nota nas fotografias em grupo dos membros da Academia Brasileira de Letras é de reprovação pelo Português ainda estar vivo. Eles só estão esperando, fardados, que o Português morra para poderem carregar o caixão e escrever sua autópsia definitiva. É o esqueleto que nos traz de pé, certo, mas ele não informa nada, como a Gramática é a estrutura da língua, mas sozinha não diz nada, não tem futuro. As múmias conversam entre si em Gramática pura.

Claro que não disse tudo isso para meus entrevistadores. E adverti que minha implicância com a Gramática na certa se devia à minha pouca intimidade com ela. Sempre fui péssimo em português. Mas – isto eu disse – vejam vocês, a intimidade com a Gramática é tão dispensável que eu ganho a vida escrevendo, apesar da minha total inocência na matéria. Sou um gigolô das palavras. Vivo às suas custas. E tenho com elas a exemplar conduta de um cáften profissional. Abuso delas. Só uso as que eu conheço, as desconhecidas são perigosas e potencialmente traiçoeiras. Exijo submissão. Não raro, peço delas flexões inomináveis para satisfazer um gosto passageiro. Maltrato-as, sem dúvida. E jamais me deixo dominar por elas. Não me meto na sua vida particular. Não me interessa seu passado, suas origens, sua família nem o que os outros já fizeram com elas. Se bem que não tenha também o mínimo de escrúpulo em roubá-las de outro, quando acho que vou ganhar com isto. As palavras, afinal, vivem na boca do povo. São faladíssimas. Algumas são de baixíssimo calão. Não merecem um mínimo de respeito.

Um escritor que passasse a respeitar a intimidade gramatical das suas palavras seria tão ineficiente quanto um gigolô que se apaixonasse pelo seu plantel. Acabaria tratando-as com a deferência de um namorado ou com a tediosa formalidade de um marido. A palavra seria sua patroa! Com que cuidados, com que temores e obséquios ele consentiria em sair com elas em público, alvo da impiedosa atenção de lexicógrafos, etimologistas e colegas? Acabaria impotente, incapaz de uma conjunção. A Gramática precisa apanhar todos os dias para saber quem é que manda. 


VERÍSSIMO, Luís Fernando. O gigolô das palavras. In: LUFT, Celso Pedro. Língua e Liberdade. 4. ed. São Paulo: Ática, 1995. p. 14-15. 

Um texto não é uma sequência de frases isoladas, mas uma unidade linguística (KOCH, 2005). Para que uma sequência de frases se torne um texto, alguns elementos ou fatores são imprescindíveis, tais como a coerência e a coesão. Sobre isso, marque a alternativa correta.


I. Coeso é o texto em que as partes estão interligadas pelo emprego de conectivos linguísticos adequados.

II. Coerência está diretamente ligada à possiblidade de estabelecer um sentido para o texto.

III. Um texto sem coesão é um texto incoerente, pois a coesão é condição única para se estabelecer a coerência.

IV. Coesão indica a relação, a ligação ou conexão entre as palavras, frases ou partes do texto.

V. O nosso conhecimento de mundo desempenha papel decisivo no estabelecimento da coesão.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

     

    I. Coeso é o texto em que as partes estão interligadas pelo emprego de conectivos linguísticos adequados. Correta. Uma das formas de estabelecer a coesão textual é justamente a partir do emprego dos conectivos adequados (preposições, conjunções etc).

     

    II. Coerência está diretamente ligada à possiblidade de estabelecer um sentido para o texto.Correta. A coerência diz respeito à relação de compatibilidade, de adequação, de não contradição entre os enunciados do texto.

     

    III. Um texto sem coesão é um texto incoerente, pois a coesão é condição única para se estabelecer a coerência.Errada. Um texto pode não estar com suas partes devidamente integradas e mesmo assim apresentar uma ideia com clareza, com sentido. 

     

    IV. Coesão indica a relação, a ligação ou conexão entre as palavras, frases ou partes do texto. Correta. A coesão textual pode se estabelecer de diversas formas, entre elas: Por referenciação (anafórica ou catafórica) , por substituição (uso de sinônimos, de antônimos ou de hiperônimos), por uso de conectivos, por reiteração  e por elipse.

     

    V. O nosso conhecimento de mundo desempenha papel decisivo no estabelecimento da coesão.Errada. O nosso conhecimento de mundo desempenha papel decisivo no estabelecimento da coerência, que é o que nos possibilita dar um sentido àquilo que está sendo redigido.

  • Coerência textual

     

    Na gramática, a coerência textual é responsável por dar um sentido lógico ao texto.

    Para que um texto seja compreensível e faça sentido para quem está lendo, este precisa apresentar uma continuação lógica das ideias que são apresentadas ao longo da narrativa.

    Cada palavra tem um significado individual, porém quando estão juntas em uma frase ou texto, formam um significado diferente. Se a construção das palavras não forem feitas de modo correto, o sentido geral da oração fica incompreensível.

    A coerência textual consiste justamente no modo como aplicar cada palavra em um texto para que este tenha a intencionalidade pretendida.

     

    Coesão

     

    é a ligação harmônica entre duas partes, utilizada na gramática como forma de obter um texto claro e compreensível.

    Nos estudos linguísticos, a coesão textual consiste no uso correto das articulações gramaticais e conectivos, que permitem a ligação harmoniosa entre as frases, orações, termos, períodos e parágrafos de um texto.

     

    Então, o seu conhecimento a respeito de mundo não necessariamente está ligado ao que vc sabe a respeito de aspectos gramaticais, tanto que existem muitos poetas analfabetos rsrs


ID
2508898
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II

    Apesar de todas as suas virtudes, a democracia não cria recursos 


O homem aprende com sua própria experiência e, se for sensato, com a experiência dos outros recolhida pela história. A democracia é a melhor forma de administração das sociedades e de resolução de seus conflitos, exatamente porque proporciona a oportunidade de ela errar e se corrigir por tentativa e erro.

Na democracia, o poder incumbente é substituído, em prazo fixo, por outro escolhido livremente pelo sufrágio universal estritamente controlado para impedir que o poder econômico elimine a "paridade de poder" entre o trabalho e o capital. É essa experiência, frequentemente custosa, que pode ser amenizada pela observação das experiências de outros países.

O pressuposto daquela "paridade" é que normalmente as sociedades tendem a perseguir um sistema no qual se quer conviver com três objetivos fundamentais: 1) a plena liberdade individual; 2) uma relativa igualdade de oportunidades que controla inclusive a transmissão exagerada de riqueza intergeracional; 3) um eficiente sistema produtivo.

As sociedades hoje desenvolvidas realizaram em certo grau esses três objetivos. A "malaise" que agora as acomete é uma abusiva acumulação de riqueza. Cada vez que ela ocorreu na história, terminou ou em uma revolução pacífica sob o controle de uma liderança segura (Solon, em Atenas, 594º B.C.) ou em guerras civis fratricidas que destroem tudo para tudo recomeçar igual…

Apesar de todas as suas virtudes, a democracia não cria recursos! Nem a democracia nem qualquer outro regime! Todos os sistemas são sujeitos a restrições físicas incontornáveis e que vão sendo expandidas à medida que se realiza o desenvolvimento econômico, isto é, o aumento da produtividade do trabalho.

O PIB numa economia fechada só pode ter dois usos: o consumo, que se dissipa na subsistência material e no investimento no capital humano (saúde, educação), e o aumento do estoque de capital físico, que promove o desenvolvimento. Se não houver uma harmonização cuidadosa entre os dois, o desenvolvimento murcha e, logo depois, murcha o consumo.

Pode parecer incrível, mas tais verdades aritméticas elementares foram sistematicamente ignoradas por alguns dos mais aplaudidos expositores na Comissão Parlamentar de Inquérito sobre a Previdência do Senado! O "enrolation" que manifestaram com a maior indignação supõe recursos infinitos, independentemente da produtividade do trabalho! Mas é pior. É apenas uma manifestação do lamentável nível a que chegamos com a análise ideológica de nossos problemas econômicos e sociais que insiste em rejeitar as evidências empíricas… 


(NETTO, Antonio Delfim. Apesar de todas as suas virtudes, a democracia não cria recursos. Folha de S. Paulo. São Paulo, 31 de maio de 2017. Disponível em: <www.folha.uol.com.br>. Acesso em: 6 jun 2017.)

Assinale a alternativa que está de acordo com as ideias do Texto II.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

    As sociedades hoje desenvolvidas realizaram em certo grau esses três objetivos. A "malaise" que agora as acomete é uma abusiva acumulação de riqueza. Cada vez que ela ocorreu na história, terminou ou em uma revolução pacífica sob o controle de uma liderança segura (Solon, em Atenas, 594º B.C.) ou em guerras civis fratricidas que destroem tudo para tudo recomeçar igual…


ID
2508901
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II

    Apesar de todas as suas virtudes, a democracia não cria recursos 


O homem aprende com sua própria experiência e, se for sensato, com a experiência dos outros recolhida pela história. A democracia é a melhor forma de administração das sociedades e de resolução de seus conflitos, exatamente porque proporciona a oportunidade de ela errar e se corrigir por tentativa e erro.

Na democracia, o poder incumbente é substituído, em prazo fixo, por outro escolhido livremente pelo sufrágio universal estritamente controlado para impedir que o poder econômico elimine a "paridade de poder" entre o trabalho e o capital. É essa experiência, frequentemente custosa, que pode ser amenizada pela observação das experiências de outros países.

O pressuposto daquela "paridade" é que normalmente as sociedades tendem a perseguir um sistema no qual se quer conviver com três objetivos fundamentais: 1) a plena liberdade individual; 2) uma relativa igualdade de oportunidades que controla inclusive a transmissão exagerada de riqueza intergeracional; 3) um eficiente sistema produtivo.

As sociedades hoje desenvolvidas realizaram em certo grau esses três objetivos. A "malaise" que agora as acomete é uma abusiva acumulação de riqueza. Cada vez que ela ocorreu na história, terminou ou em uma revolução pacífica sob o controle de uma liderança segura (Solon, em Atenas, 594º B.C.) ou em guerras civis fratricidas que destroem tudo para tudo recomeçar igual…

Apesar de todas as suas virtudes, a democracia não cria recursos! Nem a democracia nem qualquer outro regime! Todos os sistemas são sujeitos a restrições físicas incontornáveis e que vão sendo expandidas à medida que se realiza o desenvolvimento econômico, isto é, o aumento da produtividade do trabalho.

O PIB numa economia fechada só pode ter dois usos: o consumo, que se dissipa na subsistência material e no investimento no capital humano (saúde, educação), e o aumento do estoque de capital físico, que promove o desenvolvimento. Se não houver uma harmonização cuidadosa entre os dois, o desenvolvimento murcha e, logo depois, murcha o consumo.

Pode parecer incrível, mas tais verdades aritméticas elementares foram sistematicamente ignoradas por alguns dos mais aplaudidos expositores na Comissão Parlamentar de Inquérito sobre a Previdência do Senado! O "enrolation" que manifestaram com a maior indignação supõe recursos infinitos, independentemente da produtividade do trabalho! Mas é pior. É apenas uma manifestação do lamentável nível a que chegamos com a análise ideológica de nossos problemas econômicos e sociais que insiste em rejeitar as evidências empíricas… 


(NETTO, Antonio Delfim. Apesar de todas as suas virtudes, a democracia não cria recursos. Folha de S. Paulo. São Paulo, 31 de maio de 2017. Disponível em: <www.folha.uol.com.br>. Acesso em: 6 jun 2017.)

Assinale a alternativa correta quanto à reescrita dos seguintes excertos do Texto II.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D 

     

    Vou destacar em vermelho os erros que encontrei e as justificativas em azul, mas pode haver mais erros que não percebi.

     

    a) Manter-se-ia a correção e o sentido original do texto, caso a frase “As sociedades hoje desenvolvidas realizaram em certo grau esses três objetivos.” fosse reescrita da seguinte forma: “As sociedades hoje, desenvolvidas, realizaram em certo grau, esses três objetivos”.  As três vírgulas estão incorretas. A primeira porque separa elementos do sujeito por vírgula, a segunda porque separa o sujeito do verbo por vírgula e a terceira porque não isola um adjunto adverbial do restante da oração ( em certo grau).

     

    b) Manter-se-ia a correção e o sentido original do texto, caso a frase “Todos os sistemas são sujeitos a restrições físicas incontornáveis e que vão sendo expandidas à medida que se realiza o desenvolvimento econômico, isto é, o aumento da produtividade do trabalho.” fosse reescrita da seguinte forma: “Todos sistemas são sujeitos à restrições físicas incontornáveis e que vão sendo expandidas à medida em que se realiza o desenvolvimento econômico, ou seja, o aumento da produtividade do trabalho”. Não se utiliza crase antes de a no singular anteposto à palavra no plural, pois esse a é somente a preposição e não a fusão preposição + artigo feminino.

     

     c) Manter-se-ia a correção e o sentido original do texto, caso o excerto “O pressuposto daquela ‘paridade’ é que normalmente as sociedades tendem a perseguir um sistema no qual se quer conviver com três objetivos fundamentais” fosse reescrito da seguinte forma: “O pressuposto daquela ‘paridade’ é que normalmente as sociedades tendem à perseguir um sistema onde se quer conviver com três objetivos fundamentais”.  NUNCA se utiliza crase antes de verbo.

     

    d) Manter-se-ia a correção e o sentido original do texto, caso a frase “As sociedades hoje desenvolvidas realizaram em certo grau esses três objetivos.” fosse reescrita da seguinte forma: “As sociedades que hoje são desenvolvidas realizaram, em certo grau, esses três objetivos”. Correta. Nota-se que a expressão de natureza adverbial encontra-se completamente isolada da oração por duas vírgulas, e não apenas por uma vírgula só, que foi um erro da alternativa A

     

    e) Manter-se-ia a variação formal da modalidade escrita e o sentido original do texto, caso a frase “A democracia é a melhor forma de administração das sociedades e de resolução de seus conflitos, exatamente porque proporciona a oportunidade de ela errar e se corrigir por tentativa e erro.” fosse reescrita da seguinte forma: “A democracia é a melhor forma de administração das sociedades e de resolução de seus conflitos, posto que proporciona a oportunidade dela errar e se corrigir pela tentativa e pelo erro”. Posto que é uma locução conjuntiva de valor concessivo, equivale à embora. Dessa forma, jamais poderia ser usada no lugar de uma conjunção explicativa (porque) sem incorrer em alteração de sentido.

  • "Posto que" também tem valor explicativo (e até casual): http://www.linguabrasil.com.br/nao-tropece-detail.php?id=694

    O erro da letra E) se refere ao trecho "...a oportunidade de ela errar..." X "...a oportunidade dela erra" -- uma vez o enunciado deseja manter a "variação formal"


ID
2508907
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando as normas contidas na Lei nº 8.112/1990, em especial quanto à remoção e redistribuição, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Não será concedida ajuda de custo nas hipóteses de remoção previstas nos incisos II e III do parágrafo único do art. 36

     

    Art. 36

     

    II a pedido, a critério da Administração; 

     

    III -  a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração

     

    FONTE: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8112compilado.htm

     

    [Gab. C]

     

    bons estudos

  • Art. 36.  Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

      Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção:   
      I - de ofício, no interesse da Administração;   
      II - a pedido, a critério da Administração;  
      III -  a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração: 

    Art. 37.  Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão central do SIPEC

    § 1o  A redistribuição ocorrerá ex officio para ajustamento de lotação e da força de trabalho às necessidades dos serviços, inclusive nos casos de reorganização, extinção ou criação de órgão ou entidade.     

  • A) CORRETO. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede (art. 36, Lei nº 8.112/90).

     

    B) CORRETO. Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão central do SIPEC (art. 37, Lei nº 8.112/90).

     

    C) INCORRETO. A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede (art. 53, Lei nº 8.112/90).

     

    D) CORRETO. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção: de ofício, no interesse da Administração, a pedido, a critério da Administração e a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração (art. 36, parágrafo único, incisos I a III, Lei nº 8.112/90)

     

    E) CORRETO. A redistribuição ocorrerá ex officio para ajustamento de lotação e da força de trabalho às necessidades dos serviços, inclusive nos casos de reorganização, extinção ou criação de órgão ou entidade (art. 37, §1º, Lei nº 8.112/90).

  • Gabarito C

    Se você foi removido porque quis, não tem direito a ajuda de custo, se te mandaram pra lá você tem direito a ajuda de custo

  • C) Incorreta: Se a remoção tiver ocorrido no interesse da administração, COM mudança de sede, o servidor terá direito a Ajuda de Custo. Não teria direito nos casos em que não ocorresse mudança de sede ou que tenha sido a pedido do servidor.

  • Examinemos cada uma das assertivas, à procura da incorreta:

    a) Certo:

    Trata-se de proposição afinada com a regra do art. 36 da Lei 8.112/90, in verbis:

    "Art. 36.  Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede."

    b) Certo:

    A presente afirmativa está devidamente apoiada no conceito legal de redistribuição, tal como vazado no art. 37 da Lei 8.112/90:

    "Art. 37.  Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão central do SIPEC, observados os seguintes preceitos:"

    c) Errado:

    Na realidade, a ajuda de custo não é devida nos casos de remoção a pedido, o mesmo não se podendo afirmar em se tratando de remoção de ofício, feita no interesse da Administração, o que fica claro pela leitura combinada dos artigos 53, §3º, e 36, parágrafo único,

    "Art. 53.  A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede.

    (...)
     

    § 3o  Não será concedida ajuda de custo nas hipóteses de remoção previstas nos incisos II e III do parágrafo único do art. 36.

    (...)

    Art. 36.  Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

    Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção:

    I - de ofício, no interesse da Administração;

    II - a pedido, a critério da Administração;

    III -  a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração
    :"

    Como daí se depreende, os incisos II e III, acima transcritos, constituem casos de remoção a pedido, os quais, realmente, não dão ensejo ao pagamento de ajuda de custo. Contudo, na hipótese de remoção de ofício, versada no inciso I, não apenas inexiste a mesma vedação como, na verdade, o pagamento está amparado na forma do art. 53, caput.

    Logo, incorreta esta opção.

    d) Certo:

    A presente proposição está assentada no art. 36, caput e parágrafo único, incisos I a III, já transcrito nos comentários anteriores, de maneira que inexistem incorreções a serem apontadas.

    e) Certo:

    Por fim, esta proposição representa a norma do art. 37, §1º, da Lei 8.112/90, litteris:

    "Art. 37 (...)
    § 1o  A redistribuição ocorrerá ex officio para ajustamento de lotação e da força de trabalho às necessidades dos serviços, inclusive nos casos de reorganização, extinção ou criação de órgão ou entidade."   


    Gabarito do professor: C


ID
2508910
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando as normas contidas na Lei nº 8.112/1990, em especial quanto ao regime disciplinar e às responsabilidades do servidor, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 121.  O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições.

     

            Art. 122.  A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros.

     

            § 1o  A indenização de prejuízo dolosamente causado ao erário somente será liquidada na forma prevista no art. 46, na falta de outros bens que assegurem a execução do débito pela via judicial.

     

            § 2o  Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva.

     

            § 3o  A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até o limite do valor da herança recebida.

     

            Art. 123.  A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadas ao servidor, nessa qualidade.

     

            Art. 124.  A responsabilidade civil-administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no desempenho do cargo ou função.

     

            Art. 125.  As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si.

     

            Art. 126.  A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.

  • GABARITO: E

    e) Art. 124.  A responsabilidade civil-administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no desempenho do cargo ou função.

     

    -------------///----------------///------------------

    Erros em vermelho.

    a) As sanções civis e penais não poderão cumular-se, pois representaria um bis in idem.

    Art. 125.  As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si. 

     

    b) A responsabilidade administrativa do servidor não será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria. 

    Art. 126.  A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.

     

     c) A responsabilidade civil do servidor apenas decorre de atos dolosos que resultem em prejuízo ao erário.

    Art. 122.  A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros. 

     

    d) A obrigação do servidor de reparar o dano estende-se aos seus sucessores e contra eles será executada, independentemente do valor da herança recebida.

    Art. 122 § 3o .  A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até o limite do valor da herança recebida.

     

    BONS ESTUDOS!

  • Art. 126.  A responsabilidade administrativa do servidor SERÁ AFASTADA no caso de : FINA :  

    →  FATO INEXISTENTE 

                     E

    → NEGATIVA DE AUTORIA.

  • Vamos à análise de cada proposição lançada pela Banca, em busca da única correta:

    a) Errado:

    Esta afirmativa viola o teor do art. 125 da Lei 8.112/90:

    "Art. 125.  As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si."

    A norma acima indicada consubstancia o princípio da independência das instâncias cível, penal e administrativa, as quais possuem pressupostos e finalidades próprios, de maneira que a imposição de mais de uma delas, ou mesmo as três conjuntamente, não implica bis in idem.

    b) Errado:

    Muito embora a regra geral consiste na independência das instâncias, esta regra comporta exceções, isto é, hipóteses em que a coisa julgada formada no âmbito penal irradia efeitos para as demais esferas, vale dizer, quando houver absolvição por negativa de autoria ou inexistência do fato. Neste sentido, o disposto no art. 126 da Lei 8.112/90:

    "Art. 126.  A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria."

    c) Errado:

    Na realidade, a responsabilidade civil do servidor público pode derivar de comportamentos culposos ou dolosos, bem assim abrange prejuízos causados ao erário ou a terceiros. A propósito, o art. 122 da Lei 8.112/90:

    "Art. 122.  A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros."

    d) Errado:

    No rigor, a responsabilidade dos sucessores não é ilimitada, mas sim deve se restringir às forças da herança transmitida, como se vê do art. 122, §3º, da Lei 8.112/90:

    "Art. 122 (...)
    § 3o  A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até o limite do valor da herança recebida."

    e) Certo:

    Enfim, aqui se cuida de afirmativa alinhada com a regra do art. 124 da Lei 8.112/90:

    "Art. 124.  A responsabilidade civil-administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no desempenho do cargo ou função."


    Gabarito do professor: E


ID
2508913
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a acumulação remunerada de cargos públicos, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • A proibição de acumular cargos públicos remunerados não se estende às autarquias, fundações e empresas públicas. (a proibição é ampla).

     

    [Gab. C]

     

    bons estudos

  • XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

    a) a de dois cargos de professor; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 34, de 2001)

     

    XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;   (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

     

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm

  • Lei 8112: 

    Art. 118. Ressalvados os casos previstos na Constituição, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos. 

    SS 1° A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios. 

  • Eis os comentários sobre cada uma das opções:

    a) Certo:

    Esta alternativa apresenta, com correção, as hipóteses constitucionalmente admitidas de acumulação de cargos públicos, previstas no art. 37, XVI, da CRFB:

    "Art. 37 (...)
    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:      

    a) a de dois cargos de professor; 

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; 

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;"

    Logo, sem equívocos neste item. 

    b) Certo:

    Esta proposição tem esteio na regra do art. 133 da Lei 8.112/90, in verbis:

    "Art. 133.  Detectada a qualquer tempo a acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, a autoridade a que se refere o art. 143 notificará o servidor, por intermédio de sua chefia imediata, para apresentar opção no prazo improrrogável de dez dias, contados da data da ciência e, na hipótese de omissão, adotará procedimento sumário para a sua apuração e regularização imediata, cujo processo administrativo disciplinar se desenvolverá nas seguintes fases:"  

    c) Errado:

    Desta vez, a Banca apresenta assertiva em desacordo com a norma do art. 37, XVII, da CRFB, que expressamente afirma que a vedação de acúmulo se aplica às autarquias, fundações públicas e empresas públicas.

    "Art. 37 (...)
    XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;" 

    d) Certo:

    Realmente, a penalidade de demissão é cabível em se tratando de acúmulo ilegal de cargos, empregos ou funções, a teor do art. 132, XII, da Lei 8.112/90:

    "Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    (...)

    XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;"

    Ademais, a observância do devido processo legal, para além de constituir garantia constitucional (CRFB, art. 5º, LIV), também pode ser extraída do teor do art. 143 da Lei 8.112/90:

    "Art. 143.  A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa."

    e) Certo:

    O acerto desta última afirmativa tem esteio no inciso XVII do art. 37 da CRFB, acima já transcrito.


    Gabarito do professor: C


ID
2508916
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando as normas constitucionais sobre a educação, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    CF-88:

    Art. 207. As universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.

    § 1º É facultado às universidades admitir professores, técnicos e cientistas estrangeiros, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 11, de 1996)

    § 2º O disposto neste artigo aplica-se às instituições de pesquisa científica e tecnológica. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 11, de 1996)

  • Errei pelo sono rssrssrrssr

  •  a) As instituições de pesquisa científica e tecnológica gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.

    CORRETA;

    Art. 207. As universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.

     

     

     b) É vedado às instituições de pesquisa científica e tecnológica admitir professores, técnicos e cientistas estrangeiros.

    ERRADA:

    Art. 207 § 1º É facultado às universidades admitir professores, técnicos e cientistas estrangeiros, na forma da lei.      

     

     

     c) O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo do cidadão.

    CORRETA;

    Art. 208 § 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.

     

     

     d) O não-oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, ou de sua oferta irregular, importa responsabilidade da autoridade competente.

    CORRETA;

    Art. 208 § 2º O não-oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, ou sua oferta irregular, importa responsabilidade da autoridade competente.

     

     

     e) A gestão democrática do ensino público é um dos princípios do sistema educacional brasileiro

    CORRETA: 

    Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

    VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei;

  • Art. 207. As universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.

    § 1º É facultado às universidades admitir professores, técnicos e cientistas estrangeiros, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 11, de 1996)

     

  • Questão exige conhecimento acerca das normas constitucionais sobre a educação. O candidato deverá assinalar a alternativa incorreta.

    Alternativa “A” correta. Trata-se de autonomia legitimada pelo art. 207 da CF/88.

    Alternativa “B” incorreta. Segundo o art. 207, §1º da CF 88, “É facultado às universidades admitir professores, técnicos e cientistas estrangeiros, na forma da lei”.  

    Alternativa “C” correta. É o que determina o §1º, art. 208 da CF/88, litteris: “§1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo”.

    Alternativa “D” correta. Conforme art. 208, §2º da CF/88 “O não-oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, ou sua oferta irregular, importa responsabilidade da autoridade competente”.    

    Alternativa “E” correta. Segundo o art. 206, inciso VI da CF/88, verbis: “Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: (...) VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei”.

    GABARITO: B.


ID
2508919
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal

Considerando as normas do Decreto nº 1.171/1994 é vedado ao servidor público, exceto.

Alternativas
Comentários
  • XV - E vedado ao servidor público;

     

    a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem;

    b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que deles dependam;

    c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão;

    d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;

    e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu conhecimento para atendimento do seu mister;

    f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores;

    g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda financeira, gratificação, prêmio, comissão, doação ou vantagem de qualquer espécie, para si, familiares ou qualquer pessoa, para o cumprimento da sua missão ou para influenciar outro servidor para o mesmo fim;

    h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências;

    i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento em serviços públicos;

    j) desviar servidor público para atendimento a interesse particular;

    l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público;

    m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço, em benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros;

    n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente;

    o) dar o seu concurso a qualquer instituição que atente contra a moral, a honestidade ou a dignidade da pessoa humana;

    p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso.

     

     

  • Gabarito Letra D.

     d) Ser acionista em sociedade anônima. Não está no Decreto nº 1.171/1994.


  • D -Ser acionista em sociedade anônima. EXCETO

  • Pra quem tem dificuldade com esse tipo de enunciado troque "é vedado ao servidor público, exceto", por "é permitido ao servidor público".


ID
2508922
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Considerando as normas contidas na Lei nº 11.892/2008, em especial quanto à estrutura organizacional dos Institutos Federais, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Apenas DOCENTES poderão se candidatar ao cargo de Reitor, desde que possuam o mínimo de 5 anos de fetivo exercício, ser docenete ATIVO (não pode aposentado), possuir título de doutor OU ser professor nível D4 ou D5 (art. 12, 1º).

  • A incorreta é a letra b, pois o reitor é nomeado pelo presidente. Só pode haver a condidatura de pro-reitor.
  • Gabarito: b. A redação correta seria a seguinte:

     

    Art. 12. Os Reitores serão nomeados pelo Presidente da República, para mandato de 4 (quatro) anos, permitida uma recondução, após processo de consulta à comunidade escolar do respectivo Instituto Federal, atribuindo-se o peso de 1/3 (um terço) para a manifestação do corpo docente, de 1/3 (um terço) para a manifestação dos servidores técnico-administrativos e de 1/3 (um terço) para a manifestação do corpo discente.    (Regulamento)

     

    § 1º  Poderão candidatar-se ao cargo de Reitor os docentes pertencentes ao Quadro de Pessoal Ativo Permanente de qualquer dos campi que integram o Instituto Federal, desde que possuam o mínimo de 5 (cinco) anos de efetivo exercício em instituição federal de educação profissional e tecnológica e que atendam a, pelo menos, um dos seguintes requisitos:

     

    I - possuir o título de doutor; ou

     

    II - estar posicionado nas Classes DIV ou DV da Carreira do Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, ou na Classe de Professor Associado da Carreira do Magistério Superior.

  • Acho que a opção B está encompleta apenas. Faltou dizer:

    I - possuir o título de doutor; ou

    II - estar posicionado nas Classes DIV ou DV da Carreira do Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, ou na Classe de Professor Associado da Carreira do Magistério Superior.

  • Poderão candidatar-se ao cargo de Reitor os docentes pertencentes ao Quadro de Pessoal Ativo Permanente ou de cargo efetivo com nível superior da Carreira dos técnico-administrativos do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, ambos de qualquer dos campi que integram o Instituto Federal, desde que possuam o mínimo de 5 (cinco) anos de efetivo exercício em instituição federal de educação profissional e tecnológica.

    O erro ocorre quando a questão diz que: ... cargo efetivo com nível superior da Carreira dos técnico-administrativos do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação. Sendo que só é permitido o quadro de DOCENTES pertencentes ao quadro de Pessoal Ativo.

  • Poderão candidatar-se ao cargo de Reitor os docentes pertencentes ao Quadro de Pessoal Ativo Permanente ou de cargo efetivo com nível superior da Carreira dos técnico-administrativos do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, ambos de qualquer dos campi que integram o Instituto Federal, desde que possuam o mínimo de 5 (cinco) anos de efetivo exercício em instituição federal de educação profissional e tecnológica.

    Seção IV

    § 1oPoderão candidatar-se ao cargo de Reitor os docentes pertencentes ao Quadro de Pessoal Ativo Permanente de qualquer dos campi que integram o Instituto Federal, desde que possuam o mínimo de 5 (cinco) anos de efetivo exercício em instituição federal de educação profissional e tecnológica

  •  b) Poderão candidatar-se ao cargo de Reitor os docentes pertencentes ao Quadro de Pessoal Ativo Permanente ou de cargo efetivo com nível superior da Carreira dos técnico-administrativos do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, ambos de qualquer dos campi que integram o Instituto Federal, desde que possuam o mínimo de 5 (cinco) anos de efetivo exercício em instituição federal de educação profissional e tecnológica.

    Letra da lei:

    Art.12 -

    §1º Poderão candidatar-se ao cargo de Reitor os docentes pertencentes ao quadro pessoal Ativo Permanente de qualquer dos campis que integram o Inst. Federal, desde que possuam o mínimo de 5 anos de efetivo exercício em inst. federal de ecducação profissional e tecnológica e que atendam a, pelo menos, um dos requisitos: 

    I Possuir o título de doutor ou;

    II estar posicionado nas classes DIV ou DV da Carreira do Magistério do ensino Básico, Técnico e Tecnológico, ou na Classe de professor associado da carreria do magistério superior.

  • Poderão candidatar-se ao cargo de Pró-Reitores os docentes pertencentes ao Quadro de Pessoal Ativo Permanente ou de cargo efetivo com nível superior da Carreira dos técnico-administrativos do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação [...].

    Poderão candidatar-se ao cargo de Reitor os docentes pertencentes ao Quadro de Pessoal Ativo Permanente de qualquer dos campi que integram o Instituto Federal, desde que possuam o mínimo de 5 (cinco) anos [...]

     

  • Apenas os DOCENTES poderão ser candidatos ao cargo de Reitor !! 

     

    foco@!

  • De acordo com a Lei 11.892/2008, no seu Art.12, §1º Poderão candidatar-se ao cargo de Reitor os DOCENTES pertecentes ao Quadro Pessoal Ativo Permanente de qualquer dos campi que integram o Instituto Federal, desde que possuam o mínimo de 5 ano de efetivo exercício em instituição federal de educação profissional e tecnológica e que atendam a [...]

     

  • Pode ser Reitor:

    SOMENTE DOCENTES:

     - Quadro de Pessoal Ativo Permanente de qualquer dos campi do IF

    - Mínimo de 5 ANOS de efetivo exercício em instituição federal de educação profissional e tecnológica ... requisitos:

    I - ... título de doutor; ou

    II -... posicionado ... Classes DIV ou DV da Carreira do Magistério do Ensino Básico/Técnico/Tecnológico, ou na

    Classe de Professor Associado da Carreira do Magistério Superior.


  • Somente os docentes poderão candidatar-se ao cargo de Reitor. Os Reitores serão nomeados pelo Presidente da República.

    Poderão ser nomeados Pró-Reitores e Diretores-Gerais os servidores ocupantes de cargo efetivo da Carreira docente ou de cargo efetivo com nível superior da Carreira dos técnico-administrativos do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação. Os Pró-Reitores e os Diretores-Gerais são nomeados pelo Reitor do Instituto Federal.

  • b) Poderão candidatar-se ao cargo de Reitor os docentes pertencentes ao Quadro de Pessoal Ativo Permanente ou de cargo efetivo com nível superior da Carreira dos técnico-administrativos do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, ambos de qualquer dos campi que integram o Instituto Federal, desde que possuam o mínimo de 5 (cinco) anos de efetivo exercício em instituição federal de educação profissional e tecnológica.

    Assertiva incorreta. Apenas os docentes efetivos podem candidatar-se ao cargo de reitor.

    #vousernomeado

  • Reitor.

    Serão nomeados pelo Presidente da República, para mandato de 4 anos, permitida UMA recondução, após processo de CONSULTA à comunidade escolar do respectivo Instituto Federal, atribuindo-se o peso de:

    UM TERÇO para a manifestação do corpo docente;

    UM TERÇO para a manifestação dos servidores técnico-administrativos;

    UM TERÇO para a manifestação do corpo discente.

    O mandato de Reitor EXTINGUE-SE pelo decurso do prazo ou, antes desse prazo, pela aposentadoria, voluntária ou compulsória, pela renúncia e pela destituição ou vacância do cargo.

    Requisitos para candidatar-se ao cargo de Reitor: DOCENTES pertencentes ao Quadro de Pessoal Ativo Permanente de qualquer dos campi que integram o Instituto Federal, desde que possuam o mínimo de 5 anos de efetivo exercício em instituição federal de educação profissional e tecnológica e que atendam a, pelo menos, UM dos seguintes requisitos: 

    Possuir o título de DOUTOR;

    Estar posicionado nas Classes D4 ou D5, da Carreira do Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, ou na Classe de Professor Associado da Carreira do Magistério Superior.


ID
2508925
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com a Lei nº. 11.091/2005, após o ingresso no serviço público, uma das formas de desenvolvimento na carreira dos servidores técnico-administrativos em educação é a Progressão por Capacitação Profissional. A respeito deste assunto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - C.

    A) Para que ocorra a progressão por capacitação profissional é necessária a obtenção, pelo servidor, de certificação em programa de capacitação, respeitado o interstício mínimo de 18 (dezoito) meses

    b) É permitido o somatório de cargas horárias de cursos realizados pelo servidor durante a permanência nos níveis de capacitação anteriores ao pretendido, desde que esses cursos tenham carga horária mínima de 20 (vinte) horas-aula.

    c)  Aos servidores titulares de cargos de Nível de Classificação E, a conclusão, com aproveitamento, na condição de aluno regular, de disciplinas isoladas, que tenham relação direta com as atividades inerentes ao cargo do servidor, em cursos de Mestrado e Doutorado reconhecidos pelo Ministério da Educação - MEC, desde que devidamente comprovada, poderá ser considerada como certificação em Programa de Capacitação para fins de Progressão por Capacitação Profissional. Correta

    d) A Progressão por Capacitação Profissional consiste na mudança de nível de capacitação, no mesmo cargo e nível de classificação, decorrente da obtenção pelo servidor de certificação em programa de capacitação, compatível com o cargo ocupado, o ambiente organizacional e a carga horária mínima exigida.

    e) O servidor que fizer jus à Progressão por Capacitação Profissional será posicionado no nível de capacitação subsequente, no mesmo nível de classificação, em padrão de vencimento na mesma posição relativa a que ocupava anteriormente, mantida a distância entre o padrão que ocupava e o padrão inicial do novo nível de capacitação.

  •  a) Para que ocorra a progressão por capacitação profissional é necessária a obtenção, pelo servidor, de certificação em programa de capacitação, respeitado o interstício mínimo de 24 (vinte e quatro) meses. 18 meses

     b) É permitido o somatório de cargas horárias de cursos realizados pelo servidor durante a permanência nos níveis de capacitação anteriores ao pretendido, desde que esses cursos tenham carga horária mínima de 30 (trinta) horas. ...vedado o aproveitamento de cursos com carga horária inferios a 20 horas-aulas. 20 horas

     c)  Aos servidores titulares de cargos de Nível de Classificação E, a conclusão, com aproveitamento, na condição de aluno regular, de disciplinas isoladas, que tenham relação direta com as atividades inerentes ao cargo do servidor, em cursos de Mestrado e Doutorado reconhecidos pelo Ministério da Educação - MEC, desde que devidamente comprovada, poderá ser considerada como certificação em Programa de Capacitação para fins de Progressão por Capacitação Profissional. Certa

     d) A Progressão por Capacitação Profissional consiste na mudança de padrão de vencimento, decorrente da obtenção pelo servidor de certificação em programa de capacitação, compatível com o cargo ocupado, o ambiente organizacional e a carga horária mínima exigida. Progressão por Mérito Profissional é que tem mudança de padrão de vencimento. 

     e) O servidor que fizer jus à Progressão por Capacitação Profissional será posicionado no padrão de vencimento e no nível de classificação subsequente, mantendo-se o nível de capacitação.O padrão de vencimento permanece na mesma posição relativa a que ocupava anteriormente.

  • a) Para que ocorra a progressão por capacitação profissional é necessária a obtenção, pelo servidor, de certificação em programa de capacitação, respeitado o interstício mínimo de 24 (vinte e quatro) meses. Respeitando o intervalo de 18 meses

    b) É permitido o somatório de cargas horárias de cursos realizados pelo servidor durante a permanência nos níveis de capacitação anteriores ao pretendido no nível de capacitação em que se encontra e da carga horária que excedeu à exigência para a progressão no interstício do nível anterior, desde que esses cursos tenham carga horária mínima de 30 (trinta) horas. 20 horas-aula​

    d) A Progressão por Capacitação Profissional consiste na mudança de padrão de vencimento, mudança de nível de capacitação decorrente da obtenção pelo servidor de certificação em programa de capacitação, compatível com o cargo ocupado, o ambiente organizacional e a carga horária mínima exigida.

    e) O servidor que fizer jus à Progressão por Capacitação Profissional será posicionado no padrão de vencimento (na mesma posição relativa a que ocupava anteriormente) e no nível de classificação (mesmo nível de classificação) subsequente, mantendo-se o nível de capacitação. Nível de capacitação sequente.

  • Art.10

    § 1o Progressão por Capacitação Profissional é a mudança de nível de capacitação, no mesmo cargo e nível de classificação, decorrente da obtenção pelo servidor de certificação em Programa de capacitação, compatível com o cargo ocupado, o ambiente organizacional e a carga horária mínima exigida, respeitado o interstício de 18 (dezoito) meses, nos termos da tabela constante do Anexo III desta Lei.

    § 2o Progressão por Mérito Profissional é a mudança para o padrão de vencimento imediatamente subseqüente, a cada 18 (dezoito) meses de efetivo exercício, desde que o servidor apresente resultado fixado em programa de avaliação de desempenho, observado o respectivo nível de capacitação.

    § 3o O servidor que fizer jus à Progressão por Capacitação Profissional será posicionado no nível de capacitação subseqüente, no mesmo nível de classificação, em padrão de vencimento na mesma posição relativa a que ocupava anteriormente, mantida a distância entre o padrão que ocupava e o padrão inicial do novo nível de capacitação.

  • GABA: C

    VAMOS RESPONDER INFORMANDO TB OS ARTIGOS PARA AJUDAR NOS ESTUDOS.

     

    a) art. 10, §1º

    b) art. 10, §4º

    c) art. 10, §6º

    d) art. 10, §1º

    e) art. 10, §3º

  • ART 10.

    ALTERNATIVA  C

    § 6o  Para fins de aplicação do disposto no § 1o deste artigo aos servidores titulares de cargos de Nível de Classificação E, a conclusão, com aproveitamento, na condição de aluno regular, de disciplinas isoladas, que tenham relação direta com as atividades inerentes ao cargo do servidor, em cursos de Mestrado e Doutorado reconhecidos pelo Ministério da Educação - MEC, desde que devidamente comprovada, poderá ser considerada como certificação em Programa de Capacitação para fins de Progressão por Capacitação Profissional, conforme disciplinado em ato do Ministro de Estado da Educação.

  • a.18 meses.

    b. 20 horas.

    c. correta

    d. a mudança de padrão de vencimento é na Progressão por Mérito Profissional.

    e. o nível de classificação não muda. 

     

  • Nível de classificação = A, B, C, D, E ... (Só dá pra mudar fazendo outro concurso)

    Nível de capacitação = I, II, III ... (Dá pra mudar por meio da progressão por capacitação profissional)


ID
2508928
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Tíbia, servidora pública federal, ocupante de cargo técnico administrativo em educação no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins, ingressou no serviço público possuindo diploma de conclusão de ensino médio, requisito mínimo de titulação exigido para o cargo. Após três meses de efetivo exercício, concluiu graduação em curso superior oferecido por instituição de ensino regularmente reconhecida pelo Ministério da Educação. Para obter acréscimo remuneratório em virtude da obtenção de diploma de curso de educação formal superior ao exigido para o cargo de que é titular, Tíbia deverá requerer perante a Administração:

Alternativas
Comentários
  • Conteúdo a respeito da Lei 11.091 Lei do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, no âmbito das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao Ministério da Educação

  • Art. 11. Será instituído Incentivo à Qualificação ao servidor que possuir educação formal superior ao exigido para o cargo de que é titular, na forma de regulamento. 

    Gabarito A

  • GABARITO A

    LEI No 11.091, DE 12 DE JANEIRO DE 2005.

     

    Dispõe sobre a estruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, no âmbito das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao Ministério da Educação, e dá outras providências.

     

    Art. 11. Será instituído Incentivo à Qualificação ao servidor que possuir educação formal superior ao exigido para o cargo de que é titular, na forma de regulamento.

  • IQ pra educação superior ao exigido. Deus conosco!!
  • art 12- O incentivo à Qualificação será devido após 4 anos de efetivo exercício no cargo.

  • Alteração de redação na lei 11091 art 12retirando a parte do texto “será devido após 4 (quatro) anos de efetivo exercício no cargo e” permitindo que o servidor que obtiver certificado de titulação possa apresenta-lo de imediato sem ter que aguardar o prazo de quatro anos na carreira preconizado anteriormente. 


ID
2508931
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Utilizando-se do navegador Firefox, versão 52, responda.


Qual das alternativas abaixo apresenta a tecla de atalho que permite ao usuário pesquisar o histórico dos sítios acessados recentemente?

Alternativas
Comentários
  • Painel Histórico

     

    Ctrl + H

     

    Janela Biblioteca (Histórico)

     

    Ctrl + Shift + H

     

    Apagar histórico recente

     

    Ctrl + Shift + Del

     

    https://support.mozilla.org/pt-BR/kb/atalhos-teclado-execute-tarefas-comuns-rapidamente

  • GABARITO: D

     

    Ctrl + J -> Downloads

    Ctrl + D -> Favoritos

    Ctrl + P -> Janela de Impressão

    Ctrl + H -> Painel de Histórico

    Ctrl + T -> Nova aba (guia)

  • Correta, D

    Observação  - muito cobrado em prova:

    Ctrl + N = abre uma nova janela.

    Ctrl + T = abra uma nova aba/guia.

    Ctrl + shift + N = modo de navegação anônima.

    Complementando com mais atalhos do Google Chrome:


    Alt + F: abre a pasta de ferramentas;

    Ctrl + Enter: adiciona “www.” e “.com” ao endereço digitado;

    Ctrl + T: abre uma nova aba;

    Ctrl + Shift + T: reabre a última aba fechada;

    Ctrl + N: abre uma nova janela;

    Ctrl + Tab: alterna para a aba seguinte;

    Ctrl + Shift + Tab: alterna para a aba anterior;

    Ctrl + F4: fecha a aba ativa;

    Alt + F4: fecha a janela ativa;

    Ctrl + N: abre uma nova janela;

    Ctrl + Shift + N: abre uma nova janela anônima;

    Ctrl + Shift + B: ativa ou desativa a barra de favoritos;

    Ctrl + D: adiciona a página atual aos favoritos;

    Ctrl + Shift + D: adiciona todas as abas abertas em uma pasta de favoritos;

    Ctrl + K: insere um campo de busca ao final do endereço ativo;

    Ctrl + J: abre a aba de downloads;

    Ctrl + H: abre a aba de histórico.  Atenção > Ctrl + shift + del > limpar dados de navegação !!!

    Shift + Esc: abre o gerenciador de tarefas do navegador;

    Ctrl + Shift + J: ativa ou desativa o gerenciador para desenvolvedores;

    Ctrl + L: seleciona o endereço da aba ativa;

    Ctrl + Backspace: deleta a parte do endereço que estiver à esquerda da seleção;

    Ctrl + F: busca algum termo na página;

    Ctrl + G: busca o termo seguinte na mesma pesquisa;

    Ctrl + Shift + G: busca o termo anterior;

    Ctrl + U: mostra o código-fonte da página ativa;

    Ctrl + R: atualiza a página (o mesmo que o F5);

    Ctrl + (1,2,3, ..., 9): abre a aba ordenada pelo algarismo;

    Ctrl + clique: abre link em uma nova aba;

    Shift + Clique: abre link em uma nova janela;

    Ctrl + “+”: aumenta o texto da página;

    Ctrl + “-”: diminui o texto da página;

    Ctrl + 0 (zero): retorna o texto para o tamanho padrão;

    Ctrl+ O (letra O): abre um arquivo do computador no Google Chrome;

    Backspace: retorna a página para o endereço anterior;

    F1: abre a aba de ajuda do navegador;

    F11: ativa ou desativa o modo Tela Cheia.


     

  • Que ódio dessas questões obre Mozilla

  • CTRL + J -> Lista de downloads realizados.
    CTRL + H -> Abre o histórico.
    CTRL + P -> Imprimir
    CTRL + D -> Adicionar aos favoritos
    CTRL + T -> Nova aba

    GABARITO -> [D]


ID
2508934
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Utilizando-se do navegador Firefox, versão 52, responda.


Pedro, ao acessar um sítio na internet, percebeu que as palavras com acentuação apresentavam caracteres estranhos, dificultando o entendimento. Em qual das alternativas abaixo está a opção que permite ao usuário alterar a codificação de texto?

Alternativas
Comentários
  • Codificação no Firefox ...

     

    abra o FF>> clique em exibir>>codificação>>clique em personalizar lista>> e em conexões ativas

  •  b)

    Exibir, Codificação de Texto. 

  • Rapaz, ta de sacanagem né. É cada pergunta que nem quem elaborou a questão deve saber kkkkkkkkk

  • lá em exibir, ahammmm!

  • Gaba: B

     

    Estas bancas tão cada vez mais esquisitas...ora perguntam qual a sequência das letras do teclado ora escrevem um testamento de 3 folhas e 5 toners para imprimir cada prova...enfim, já que reclamar não passa ninguém, vamos tentar ficar espertos nos menus:

     

    Quando se trata do menu editar, geralmente, pelo que percebi, temos as opções de desfazer ações, recortar, colar, selecionar, localizar.

     

    Já no menu Exibir, geralmente estão os comando para alterar as barras de ferramentas, zoom, etc.

     

    Com isto dá para salvar algumas questões...

  • A codificação de texto tem duas funções :

    Primeira Função - alterar os caracteres exibidos no navegador Firefox.

    Segunda Função - Deixar a questão em branco na hora da prova se for perguntada pelo cespe.

  • Bom, o meu é a versão 57 e não encontrei isso !!

  • É muita imaturidade da banca cobrar caminho de um software com 57 versões e que muda seu layout a cada versão.

     

     

  • Na versão 59

    abrir menu / mais / codificação de texto

     

    Como dito, muda a cada versão nova...

     

    Lembrando que não importa se você é técnico ou iniciante em informática, se trabalha com computador ou não, se avalia seu conhecimento ou não... Importa acertar a questão, só!!! E desconsiderar as perguntas idiotas do examinador...


ID
2508937
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Qual das assertivas abaixo apresenta, corretamente, um nome válido para um arquivo no MS-Windows 7?

Alternativas
Comentários
  • não são permitidos utilizar em seus nomes.

     

    Confira quais são eles:

     

    \

    /

    |

    <

    >

    *

    :

  • Rafael faltou dizer uma que é interrogação.  ?

  • GABARITO: D

     

    Macete para lembrar dos caracteres que não podem ser utilizados em nomes de arquivos:

     

    Barras            /|\

    Asterisco         *

    Setas              <>

    Interrogação    ?

    Aspas               "

    DOis pontos     :

     

  •  " * "

    < /|\ >   ?

       :   :

  • Caracteres probidos para nomear arquivos:

    / | \                 < >               : *                             " ?

    vulcao           losango       beijo                         chuva?

  • Na alternativa a ache isso que fosse a letra l e não uma barra

  • Lembrem do Bonequinho Cagão!!

     

         " "    ???

      < | >

       /   \

          :

     

       *****

     *******

     

  • Viajei muito agora... :-(

  • kkkkkkk! Depois do BASIADO do Roberto, nunca mais errarei! E acredito que todos que por aqui passarem e lerem também não errarão mais!

  • Só acerrrei por conta das vezes que já bati sem querer na tecla do acento circunflexo e o arquivo foi renomeado sem que houvesse aviso de impedimento do Windows...
  • Basiado - vide comentário do Roberto
  • Em homenagem ao nosso colega matheus.

    Lembre-se do "Tridente beija dos dois lados?"

    \|/ ;* <>?"


ID
2508940
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Sobre dispositivos de entrada e de saída, escolha a alternativa que apresente um dispositivo de entrada e um de saída, nesta ordem. 

Alternativas
Comentários
  • São exemplos de unidades de entrada de um computador: microfone, teclado, mouse, scanner, leitor de código de barras, máquina fotográfica digital, webcam, joystick e outros acessórios de jogos.

     

    São exemplos de unidades de saída de um computador: monitor, caixas de som, impressora.

     

    Algumas unidades são de entrada e saída de dados ou também chamados Dispositivos Híbridos: disco rígido, disco flexível ou disquete, tela sensível ao toque, pendrive, celular.


ID
2515996
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Antônio utiliza o programa LibreOffice Calc, versão 5.2, para elaboração de planilhas. Ele deseja fixar a primeira coluna de sua planilha. Dentre as alternativas abaixo, escolha a que apresenta corretamente a opção a ser escolhida por Antônio.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    Para fixar a primeira coluna de uma planilha:

     

    Exibir -> Fixar células -> Fixar primeira coluna.

  • Minha versão é 5.0, nao localizei essa opcao.

  • LIBRE OFFICE CALC VERSÃO 5.2!!! 

     

    NÃO É NO EXCEL E NEM EM VERSÃO ANTERIOR!

  • D- Exibir, Fixar células, Fixar primeira coluna.

    Versão: 6.3.6.2 continua igual

  • Versão 7.0 Continua o mesmo procedimento


ID
2516002
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

O desenho urbano da cidade tradicional através do parcelamento e a divisão cadastral separa o solo privado do solo público, composto pela superposição de três conjuntos: as vias, os lotes e as edificações. Na urbanística moderna, houve a supressão de um dos termos dessa relação e o tecido urbano restringe-se a uma confrontação entre o sistema viário e as edificações, dada a ausência de propriedade do solo e, consequentemente, de parcelamento fundiário e de alinhamentos que estabeleçam o limite do domínio público. É o edifício sozinho que se relaciona com a via, devendo ser proibido o alinhamento das habitações ao longo das vias de comunicação.


Marque a alternativa correta, que apresenta o nome de uma cidade tradicional e uma cidade moderna, respectivamente, com as características morfológicas acima mencionadas.

Alternativas
Comentários
  • Letra A-CORRETA

    Natividade: http://www.natividade.rj.gov.br/a-cidade/dados-gerais.html

    Brasília: https://thecnosystem.com.br/wp-content/uploads/2018/04/brasilia-2.jpg

     

  • alguem me explica essa questão, por favor!

  • Uma cidade TRADICIONAL e uma CIDADE MODERNA, como as referências da colega mostram, Natividade é claramente uma cidade tradicional.

    Brasília foi projetada com todas as premissas modernistas e da carta de atenas, edificios em pilotis etc.

  • Porque não Olinda e Palmas?

  • Poderia ser também Ouro Preto e Goiânia,

    Goiânia uma cidade jovem com Traçados semelhantes ao exposto no enunciado. Já Ouro Preto tradicional

  • Aí a pessoa vai fazer um concurso no Tocantins e tem que conhecer uma pequena cidade do Rio de Janeiro para acertar.

    A vida do concurseiro é difícil meus amigos!

    #confienoprocesso


ID
2516005
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Esta Lei estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico e para a política federal de saneamento básico. A alternativa correta é:

Alternativas
Comentários
  • GAB D

    LEI Nº 11.445, DE 5 DE JANEIRO DE 2007 - Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico;

  • d)

    Lei n.º 11.445, de 5 janeiro de 2007.

  • Tipo de pergunta que avalia memória e não conhecimento. Preguiça. Se querem memória abram concurso para HDs e não pessoas.

  • Esse tipo de questão é ridícula



  • A Lei n.°10.257, de 10 de julho de 2001. - Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências.


    B Lei n.°9.433, de 8 de janeiro de 1997. - Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal, e altera o art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, que modificou a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989.


    C Lei n.º 6.766 de 19 de dezembro de 1979. - Dispõe sobre o Parcelamento do Solo Urbano e dá outras Providências


    D Lei n.º 11.445, de 5 janeiro de 2007.- Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico


    E Lei n.°12.305, de 2 de agosto de 2010. - Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos



ID
2516008
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

A lei federal 12.651, de 25 de maio de 2012, conhecida como novo Código Florestal, considera Área de Preservação Permanente, em zonas rurais ou urbanas, as faixas marginais de qualquer curso d'água natural perene e intermitente, excluídos os efêmeros, desde a borda da calha do leito regular.


Marque a única alternativa correta a seguir que está de acordo a Lei. 

Alternativas
Comentários
  • a - 100 mts.

    b - 50 mts. 

    c - 200 mts de 200 a 600 a largura.

    d - 500 mts superior a 600.

  • A letra e) de fato é a mais correta, mas caberia anulação

    A alternativa c) nos diz entre 200 e 500 metros de largura, que é um intervalo que está compreendido entre 200 e 600 metros de largura (que é o que a legislação fala), portanto sim, 200 metros de faixa marginal de APP, e portanto também correta.

  • A questão é daquelas com opções bem casca de banana!

    A lei federal 12.651

    CAPÍTULO II

    DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE

    Seção I

    Da Delimitação das Áreas de Preservação Permanente

    Art. 4o  Considera-se Área de Preservação Permanente, em zonas rurais ou urbanas, para os efeitos desta Lei:

    I - as faixas marginais de qualquer curso d’água natural perene e intermitente, excluídos os efêmeros, desde a borda da calha do leito regular, em largura mínima de:                  (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

    a) 30 (trinta) metros, para os cursos d’água de menos de 10 (dez) metros de largura;

    b) 50 (cinquenta) metros, para os cursos d’água que tenham de 10 (dez) a 50 (cinquenta) metros de largura;

    c) 100 (cem) metros, para os cursos d’água que tenham de 50 (cinquenta) a 200 (duzentos) metros de largura;

    d) 200 (duzentos) metros, para os cursos d’água que tenham de 200 (duzentos) a 600 (seiscentos) metros de largura;

    e) 500 (quinhentos) metros, para os cursos d’água que tenham largura superior a 600 (seiscentos) metros;

  • 30m - largura até 10 m 50m - de 10 a 50 m 100 m - de 50 a 200 m 200 m - de 200 a 600 m 500 m - acima de 600 m siga no Instagram @arquitetamanuprado
  • LETRA E

    LEI 12.651

    a) De 100 metros, para os cursos d'água que tenham de 50 (cinquenta) a 200 (duzentos) metros de largura.

    b) De 30 (trinta) metros para os cursos d'água de menos de 10 metros de largura.

    c) De 200 (duzentos) metros, para os cursos d'água que tenham de 200 (duzentos) a 600 metros de largura.

    d) De 500 (quinhentos) metros, para os cursos d'água que tenham largura superior a 600 metros.


ID
2516011
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Considerando a importância da árvore e do espaço verde, desde a alameda à praça e ao parque como elementos de composição da cidade, marque a alternativa correta que representa o período quando tudo está ligado ao olhar, a ilusão espacial, cromatismo das sombras e da luz e, especialmente, quando começou a ser estruturada a arte da jardinaria como um campo específico da arquitetura da paisagem e de organização territorial.

Alternativas
Comentários
  • GAB C

     

    Lamas (s/d, p. 194) insere ainda o parque, junto à alameda e ao jardim, na categoria denominada por “espaços verdes”, caracterizando-os “como elementos de composição da cidade”. Lamas ressalta a introdução da árvore na cidade como evolução e requinte no modo de viver, gerando novos ambientes, como “o recinto arborizado, o parque, o jardim, o passeio e a alameda, como espaços de recreio e novas práticas sociais”. O autor indica ainda a estruturação da arte de jardinaria no período clássico barroco, “como um campo específico de arquitetura da paisagem e de organização territorial”. Realizam-se então, segundo o autor “grandes composições de domínio da natureza”, a partir de elementos naturais apoiados em elementos construídos. Para ele, “esta atitude vai imprimir à natureza os mesmos atributos culturais e estéticos que à cidade, dando-lhe forma e conteúdo cultural e estético, e está na gênese da manipulação da paisagem como objeto estético”.

     

    Fonte: http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revispsi/article/view/10926/8628

     

    LAMAS, J. M. R.G. Morfologia urbana e desenho da cidade. Fundação Calouste Gulbenkian e Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica, s/d


ID
2516014
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

A identificação do espaço urbano pressupõe conhecer quais as partes da forma e o modo como se estruturam nas diferentes escalas. A estrutura urbana é constituída pela superposição ou imbricação dessas várias partes. Assinale a alternativa correta, em que se encontram relacionados apenas elementos morfológicos do espaço urbano.

Alternativas
Comentários
  • Tire "zoneamento" e "setorização dos equipamentos" e encontre a alternativa correta!

  • "(...) a morfologia urbana compunha-se, basicamente, de elementos como o solo, os edifícios, o lote, o quarteirão, a fachada, o logradouro, o traçado, a praça, o monumento, árvore e a vegetação e por último, o mobiliário urbano, sendo estes os elementos essenciais para compreendermos a forma urbana e o seu traçado".

    Fonte: https://www.fag.edu.br/upload/contemporaneidade/anais/594c087e2e516.pdf


ID
2516017
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

A urbanística moderna preocupar-se-á exageradamente com a distribuição dos usos do solo. O funcionamento da cidade constituirá um vetor fundamental de planejamento. Como caso extremo, os postulados da Carta de Atenas propõem o zoneamento das principais funções na cidade.


Com base nas afirmativas acima, marque a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra b) Habitação, trabalho, lazer e circulação.

     

     

     

  • Gab. C

    Habitação, trabalho, lazer e circulação.

    Com considerações sobre as habitações, o lazer, o trabalho, a circulação e o patrimônio histórico das cidades, a Carta de Atenas prega, entre outros pontos, a separação das áreas residenciais, de lazer e de trabalho, através da setorização das áreas e de um planejamento do uso do solo. Os locais de trabalho e moradia devem ficar próximos e as indústrias devem se concentrar em vias lineares de modo que os setores industriais e habitacionais sejam separados por zonas verdes.

    MORADIA/HABITAÇÃO:

     A melhoria da qualidade de vida destaca-se como item de grande destaque, de modo que pregam que cada moradia deve receber insolação mínima, por direito; devem afastar-se do alinhamento das vias de modo a distanciarem-se da poeira, gases tóxicos e ruídos que ali se formam e que as construções mais elevadas distem uma das outras, liberando o solo para áreas verdes.

    TRABALHO:

    Os locais de trabalho e moradia devem ficar próximos e as indústrias devem se concentrar em vias lineares de modo que os setores industriais e habitacionais sejam separados por zonas verdes.

    LAZER/RECREAÇÃO:

    Ao lazer, o estatuto do solo deve assegurar superfícies verdes satisfatórias a organização de cada região. As periferias da cidade devem ser organizadas como áreas de lazer semanais de fácil acesso, oferecendo atividades diversas e saudáveis de entretenimento e novas áreas verdes devem servir ao embelezamento e ao mesmo tempo abrigar instalações coletivas.

    CIRCULAÇÃO:

    Quanto a circulação, deverá ser feita uma classificação e separação das vias segundo seu uso/natureza e velocidades média, sendo então categorizadas (passeio, trânsito...) e administradas por um regime próprio. Zonas de vegetação devem isolar os leitos de grande circulação que serão afastados das edificações.


ID
2516020
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

A densidade urbana é um indicador fundamental para auxiliar no planejamento urbano e regional e gestão das cidades. Usualmente, há duas maneiras mais empregadas para indicar especificidades ocupacionais de um local qualquer em relação à densidade.


Com base nas afirmativas acima, marque a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Habitantes por hectare (hab/ha) e habitações por hectare (habitação/ha).


ID
2516023
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Articulando-se como forma de garantir a acessibilidade à todas as partes das cidades e direcionando suas formas para atribuir-lhes uma determinada característica física que denote o conceito projetual, o sistema viário conforma a morfologia urbana das cidades e lhes caracteriza os aspectos plásticos. Com base na afirmativa anterior, marque a alternativa correta que corresponde ao movimento ou período que fez uso excessivo da hierarquização viária como ferramenta de urbanismo.

Alternativas
Comentários
  • GAB D

     

    a) URBANÍSTICA FORMAL

    A urbanistica formal filtra e integra diversos contributos de outras áreas disciplinares que possam evoluir a cidade onde integra as experiências do movimento moderno.Ideias como a unidade de vizinha e os principios funcionalistas na organização distributiva das actividades e equipamentos, tal como o zooning e as regras de urbanismo, higiene e salubridade."

    Fonte: http://arquitecturaurbanismo-usaz.blogspot.com.br/2015/05/a-urbanistica-formal.html

     

    b) URBANISMO DA RENASCENÇA

    “... a arquitetura da Renascença realiza seu ideal de proporção e de regularidade em alguns edifícios isolados, e não está em condições de fundar ou transformar uma cidade inteira. Os literatos e os pintores descrevem ou pintam a nova cidade que não se pode construir, e que permanece, justamente, um objetivo teórico, a cidade ideal.” BENEVOLO (2011)

     

    c) NOVO URBANISMO

    'O Novo Urbanismo é um movimento voltado para o desenho urbano que defende o projeto de vizinhanças para pedestres com funções mistas de habitação e trabalho. Surgiu nos Estados Unidos no início dos anos 1980 e continua atuante em  muitos projetos de desenho e planejamento urbano."

    Fonte:https://coisasdaarquitetura.wordpress.com/2010/07/18/novo-urbanismo/

     

    d) URBANÍSTICA MODERNA - GABARITO - Aqui começa a ter plano diretor, conceitos de Jan Gehl, Le Corbusier...

     

    e) IDADE MÉDIA -  ainda era o "caminho das mulas"

     

     

  • *Urbanística Formal: http://pu-4.blogspot.com/2013/10/composicao-urbana.html

    *Urbanismo da Renascença: https://pt.slideshare.net/liladonato/urbanismo-medieval-e-renascentista-breves-abordagens

    *Novo Urbanismo: https://pt.wikipedia.org/wiki/Novo_urbanismo

    *Urbanística Moderna: http://teorizandoaarquitetura.blogspot.com/2012/04/aula-07-origem-da-urbanistica-moderna-e.html- CORRETA

    *Idade Média: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/arquitetura-medieval.htm

    Importante:

    *Hierarquização Viária: http://qualidadeurbana.blogspot.com/2007/04/hierarquia-viria.html

     


ID
2516026
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

As chamadas cartas patrimoniais são documentos cujo caráter é indicativo ou, no máximo, prescritivo. Constituem base deontológica para as várias profissões envolvidas na preservação, mas não são receituário de simples aplicação.


A Carta de Veneza, fruto do II Congresso Internacional de Arquitetos e de Técnicos de Monumentos Históricos realizado em Veneza, em 1964, permanece como documento-base do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (Icomos), criado em 1965 e acolhido pela Unesco como órgão consultor e de colaboração.


A seguir, são reproduzidos excertos desse documento. Escolha a alternativa correta que corresponde à sequência de lacunas em branco.


Os elementos destinados a substituir as partes faltantes devem integrar-se harmoniosamente ao conjunto, distinguindo-se, todavia, das partes originais a fim de que a ________ não falsifique o documento de arte e de história.


Todo trabalho de ________ deverá, no entanto, ser excluído à partida; somente a anastilose (recomposição das partes existentes mas desmembradas) poderá ser encarada. Os elementos de integração serão sempre reconhecíveis e representarão o mínimo necessário para assegurar a conservação do monumento e restabelecer a continuidade de suas formas.


A ________ de um monumento implica a preservação de um esquema em sua escala. Enquanto subsistir, o esquema tradicional será conservado, e toda construção nova, toda destruição e toda modificação que poderiam alterar as relações de volumes e de cores serão proibidas.


Os trabalhos de ________ devem ser executados em conformidade com padrões científicos e com a “Recomendação Definidora dos Princípios Internacionais a serem aplicados em Matéria de Escavações Arqueológicas”, adotadas pela UNESCO em 1956.


A ________ é uma operação de caráter excepcional. Tem por objetivo conservar e revelar os valores estéticos e históricos do monumento e fundamenta-se no respeito ao material original e aos documentos autênticos. Termina onde começa a hipótese.

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

    Artigos extraídos da Carta de Veneza (1964): Art 12, Art 15, Art 6, Art 15, Art 9.





     


ID
2516029
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

O conforto térmico, uma das premissas a favor da qualidade ambiental das edificações, pode ser obtido por meio do bom emprego de brise-soleils, que são elementos recorrentes na arquitetura moderna brasileira, capazes de controlar a entrada de irradiação solar nas edificações, variando conforme orientação das fachadas.


Na maior parte do território brasileiro, qual é a melhor indicação para o posicionamento das aletas desses elementos para as fachadas, respectivamente, leste, norte e oeste? Escolha a sequência correta.

Alternativas
Comentários
  • O fato do Sol se inclinar nas fachadas leste e oeste faz com que brises horizontais não sejam eficientes, brises verticais preenchem a carta solar da extremidade para o centro, sombreando as incidências solares da tarde e da manhã.

    Já os brises horizontais, preenchem a carta solar do centro para as extremidades, preenchendo maior área a norte ou sul.

    Essas análises das máscaras de carta solar podem ser analisadas no ANEXO 3 do livro Eficiência Energética na Arquitetura, Lamberts

    Há vários desenhos de modelos de brises com a máscara ao lado representada.

  • Recomenda-se, para latitudes em torno de 23°, próxima dos trópicos:

    o   Fachada norte: proteção HORIZONTAL

    o   Fachadas leste/oeste: VERTICAIS

    o   Fachada Sul: não há necessidade de proteção solar.


ID
2516032
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

De acordo com a NBR-6492 (norma brasileira referente à Representação de Projetos de Arquitetura), escolha a alternativa correta vinculada a esta definição: “Texto que evidencia o atendimento às condições estabelecidas no programa de necessidades. Apresenta o partido arquitetônico adotado que é definido no estudo preliminar”.

Alternativas
Comentários
  • Memorial descritivo / Caderno de Encargos: é uma descrição detalhada de como devem ser executados cada um dos serviços envolvidos na elevação da edificação em questão. Ele descreve informações detalhadas do tipo de construção, sua concepção fundamental, bem como recomendações quanto à técnica de sua execução. É uma exposição detalhada do projeto, em que se justifica a utilidade e o alcance da obra, o estilo e a conveniência das soluções adotadas. Ele fornece informações que não podem ser representadas graficamente nos projetos, firmando as condições de natureza geral e específica a que os construtores terão que se submeter durante a execução da obra.

     

    Memorial justificativo -------> é do projeto

    Caderno de encargos ------> é da empresa

  • Letra da norma:

    3.10 Memorial justificativo
    Texto que evidencia o atendimento às condições estabelecidas no programa de necessidades. Apresenta o partido arquitetônico adotado que é definido no estudo preliminar.


ID
2516035
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Segundo a NBR-9050 (norma brasileira referente à Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos), qual dentre as afirmações sobre rampas a seguir está incorreta?

Alternativas
Comentários
  • 6.6.4 Os patamares no inicio e no término das rampas devem ter dimensões longitudinal mínima de 1,20m.

  • Embora a letra C seja o gabarito, eu discordo da letra D. Acho que também está errada.


    De acordo com item 10.4.1 da NBR de 2015:
    "Os corredores de circulação da plateia devem ser livres de obstáculos. Quando apresentarem rampa ou degrau, deve ser instalado pelo menos um corrimão, conforme 4.6.5, na altura de 0,70 m, instalado de um só lado ou no meio da circulação"

    Sendo assim não é toda rampa que precisa de 2 corrimãos e que seja instalado em duas alturas.

  • Paula C., o item trouxe a situação geral, o que está na alternativa é a letra da norma:

    "6.6.2.6 Toda rampa deve possuir corrimão de duas alturas em cada lado, conforme demonstrado na Figura 72."

    As regras para auditórios e plateias diferem das regras gerais, por exemplo, pode ter rampa com 16,66% de inclinação, isso é inviável em qualquer caso das tabelas de rampa, até na tabela de reformas a inclinação máxima permitida é 12,5%, e ainda será necessário comprovar a inviabilidade.

    Então parta sempre da regra geral, quando a questão perguntar especificamente sobre plateias e auditórios, aí aplique essas adaptações.

    As condições específicas dos equipamentos urbanos em geral né. Acabei de me lembrar, por exemplo, que o corrimão em piscinas pode ser um em cada degrau, ou seja, tem a possibilidade de não ser contínuo, configurando outra condição específica fora da regra geral.

     

  • d) Toda rampa deve possuir corrimão de duas alturas em cada lado. Certo

    6.9.2.1 Os corrimãos devem ser instalados em rampas e escadas, em ambos os lados, a 0,92m e a 0,70m do piso.

  • Gab. C

    A) Entre os segmentos de rampa devem ser previstos patamares intermediários com dimensão longitudinal mínima de 1,20 m.✅

    B) Os patamares situados em mudanças de direção devem ter dimensões iguais à largura da rampa.✅

    C) Os patamares no início e no término das rampas devem ter dimensão longitudinal mínima de 1,50 m❌.

    Dimensão longitudinal mínima de 1,20m

    D)Toda rampa deve possuir corrimão de duas alturas em cada lado.✅

    E) Para rampas em curva, a inclinação máxima admissível é de 8,33% (1:12) e o raio mínimo de 3,00 m, medido no perímetro interno à curva.✅


ID
2516038
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Tendo em vista algumas teorias que abordam as estruturas e a ordenação do espaço edificado na paisagem urbana, apresentam-se sinteticamente três importantes posturas metodológicas de análise urbana desenvolvidas por autores consagrados, e aplicadas ao longo da segunda metade do século XX, constituindo referências importantes para a cultura e a prática contemporânea do urbanismo:


I. Construção teórica que se concentra em abordar as relações entre o público e o privado como instância privilegiada para apreender – e, desse modo, aprender a projetar – o espaço arquitetural/urbano.

II. Proposição de visão serial como uma metodologia de análise da paisagem. Ilustra a maneira complexa e fragmentada pela qual os espaços arquitetônicos e urbanos se revelam ao nosso olhar. Baseia-se em uma análise intuitiva e artística da paisagem urbana, apresentando três maneiras (categorias) pelas quais o meio ambiente pode gerar respostas emocionais: ótica, lugar e conteúdo.

III. Contribuição teórica que se concentra no lançamento de fundamentos para uma leitura do ambiente baseada na percepção do usuário, definindo categorias de análise da forma visual da cidade. Método de leitura ambiental – perceptiva e cognitiva – baseado em cinco categorias: vias, nós, limites, bairros e marcos.


Escolha a alternativa que relaciona, em sequência correta, os nomes dos personagens responsáveis por tais proposições teóricas.

Alternativas
Comentários
  • I. Construção teórica que se concentra em abordar as relações entre o público e o privado como instância privilegiada para apreender – e, desse modo, aprender a projetar – o espaço arquitetural/urbano. - Herman Hertzberger

    II. Proposição de visão serial como uma metodologia de análise da paisagem. Ilustra a maneira complexa e fragmentada pela qual os espaços arquitetônicos e urbanos se revelam ao nosso olhar. Baseia-se em uma análise intuitiva e artística da paisagem urbana, apresentando três maneiras (categorias) pelas quais o meio ambiente pode gerar respostas emocionais: ótica, lugar e conteúdo.- Gordon Cullen

    III. Contribuição teórica que se concentra no lançamento de fundamentos para uma leitura do ambiente baseada na percepção do usuário, definindo categorias de análise da forma visual da cidade. Método de leitura ambiental – perceptiva e cognitiva – baseado em cinco categorias: vias, nós, limites, bairros e marcos. - Kevin Lynch

    ✅ LETRA D

  • KEVIN LYNCH

    Sua obra mais famosa e item III citado é o livro A Imagem da Cidade, o livro enfatiza 5 aspectos: Caminhos, limites, bairros, pontos nodais e marcos. Fora esses itens ele cita a importância da percepção ambinental ( estrutura, identidade e significado), identidade ( distinção em relação a outras coisas) e imaginabilidade (imagem forte e marcante para o observador)

    GORDON CULLEN

    O livro citado foi Paisagem Urbana, que fala as formas de compreender e analisar o espaço urbano. Os 3 aspectos para identificar é ótica, local e conteúdo. Itens importantes também citados no livro são: recintos, pátios e pracetas/ ponto focal/ perspectiva grandiosa/ perspectiva visual dos eixos monumentais/ animismo.

    JANE JACOBS

    Ativista militante, era jornalista e escreveu um dos livros mais consagrados dos últimos tempos em relação ao urbanismo, Morte e vida das grandes cidades é um grande ícone utilizado para estudiosos, mestres e politicos. O livro é uma grande critica ao urbanismo moderno, Jacobs defende a densidade e a vida em comunidade, a ignorância contra a tradição histórica, criticando os grandes arranha céus e espaços muito densos de asfaltos, concretos e muros para manter a segurança.

    HERMAN HERTZBERGER

    Arquiteto consagrado na Holanda professor emérito e o último arquiteto holandês a receber a prestigiada Royal Gold Medal

    ALDO ROSSI

    foi um  arquiteto e teórico da arquitetura italiana. Aldo Rossi ficou conhecido pelo uso de formas puras: cubos, esferas,  etc. Seus principais livros foram:  e 


ID
2516041
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Trata-se de um tipo de alicerce raso que abrange toda a área da construção, transmitindo as cargas oriundas dos pilares e paredes da superestrutura descarregando-as sobre uma grande área do solo. Normalmente, executa-se em concreto armado simples, mas também pode ser de concreto protendido quando a obra exigir reforços.


Escolha a alternativa correta que corresponde ao enunciado.

Alternativas
Comentários
  • e

    mestra - não esxiste

    sapata corrida = baldrame = viga de fundação - As sapatas são elementos de fundação com base em planta geralmente quadrada, retangular ou trapezoidal. Se caracterizam por trabalharem à flexão já que são executadas em concreto armado.

    e -Radiers são elementos de fundação superficial que recebe toda a carga da edificação e distribui no terreno. Se assemelha com uma placa que abrange toda a área da construção. Neste caso, todos os pilares da estrutura transmitem as cargas ao solo através de uma única sapata.

  • em relação a letra D, para quem não sabe o que são mestras

    São elementos que server como espaçadores para determinar um plano seja ele horizontal, vertical ou oblíquo.

    ex.: fez-se uma alvenaria de vedação em uma obra, depois foi feito o chapisco e em seguida será feito o emboço ou mesmo reboco de massa única.

    Antes de iniciar o reboco é comum tirar "os pontos" que servirão para se fazer as mestras... nesse exemplo as mestras são faixa de reboco, normalmente verticias e espaçadas em 2 metros, que servirao de guia para se fazer um revestimento (reboco de argamassa) aprumado, com a espessura uniforme e esquadrejado com as paredes adjacentes.


ID
2516044
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Considerando-se a NBR-6492 (norma brasileira referente à Representação de Projetos de Arquitetura), são reproduzidos, a seguir, excertos desse documento. Escolha a alternativa correta que corresponde à definição de Programa de Necessidades.

Alternativas
Comentários
  • GAB B

     

    Exatamente letra da norma!

     

     NBR 6492 / 1994: 

    3.9 Programa de necessidades - Documento preliminar do projeto que caracteriza o empreendimento ou o projeto objeto de estudo, que contém o levantamento das informações necessárias, incluindo a relação dos setores que o compõem, suas ligações, necessidades de área, características gerais e requisitos especiais, posturas municipais, códigos e normas pertinentes. (p.9)

     

    A letra C é Discriminação técnica

    3.11 Discriminação técnica Documento escrito do projeto, que, de forma precisa, completa e ordenada, descreve os materiais de construção a serem utilizados, indica os locais onde estes materiais devem ser aplicados e determina as técnicas exigidas para o seu emprego

     

     

  • A) ERRADA

    NBR 6492

    3.7 Detalhes ou ampliações

    Representação gráfica de todos os pormenores necessários,

    em escala adequada, para um perfeito entendimento

    do projeto e para possibilitar sua correta execução.

    B) CORRETA

    NBR 6492/94

    3.9 Programa de necessidades

    Documento preliminar do projeto que caracteriza o empreendimento

    ou o projeto objeto de estudo, que contém

    o levantamento das informações necessárias, incluindo a

    relação dos setores que o compõem, suas ligações, necessidades

    de área, características gerais e requisitos especiais,

    posturas municipais, códigos e normas pertinentes

    C) ERRADA

    NBR 6492/94

    3.11 Discriminação técnica

    Documento escrito do projeto, que, de forma precisa,

    completa e ordenada, descreve os materiais de construção

    a serem utilizados, indica os locais onde estes materiais

    devem ser aplicados e determina as técnicas exigidas

    para o seu emprego

    D) ERRADA

    NBR 6492/94

    5.1.2 Estudo preliminar

    Estudo da viabilidade de um programa e do partido arquitetônico

    a ser adotado para sua apreciação e aprovação

    pelo cliente. Pode servir à consulta prévia para aprovação

    em órgãos governamentais.

    E) ERRADA

    NBR 6492/94

    5.1.3 Anteprojeto

    Definição do partido arquitetônico e dos elementos construtivos,

    considerando os projetos complementares (estrutura,

    instalações, etc.). Nesta etapa, o projeto deve receber

    aprovação final do cliente e dos órgãos oficiais envolvidos

    e possibilitar a contratação da obra.

  • A palavra chave para programa de necessidades é CARACTERIZAR


ID
2516047
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Em 1985, o arquiteto norte-americano Ron Mace cunhou a expressão Universal Design (Desenho Universal), influenciando a criação de ambientes que pudessem ser utilizados por todos, em sua máxima extensão possível. Juntamente com deficientes físicos e profissionais do campo do design, Mace relacionou preocupações com a oferta de ambientes que pudessem ser utilizados por um maior número de pessoas, favorecendo, desse modo, a biodiversidade humana e proporcionando uma melhor ergonomia para todos.


Hoje em dia, o conceito de Desenho Universal é ponto recorrente na legislação, bem como em muitas normas técnicas.


Na década de 1990, na Universidade da Carolina do Norte (EUA), esse conceito estabeleceu-se através de sete princípios listados a seguir, dos quais dois apresentam incorreções.


I. Uso equitativo.

II. Uso flexível.

III. Uso simples e intuitivo.

IV. Informação de fácil percepção.

V. Intolerância ao erro (segurança).

VI. Esforço físico mínimo.

VII. Dimensionamento de espaços para acesso e uso não abrangente.


Escolha a alternativa que apresenta os dois princípios incorretos.

Alternativas
Comentários
  • USO EQUITATIVO

    USO FLEXÍVEL

    USO SIMPLES E INTUITIVO

    INFORMAÇÃO DE FÁCIL PERCEPÇÃO

    TOLERÂNCIA AO ERRO

    BAIXO ESFORÇO FÍSICO

    DIMENSÃO E ESPAÇO PARA APROXIMAÇÃO E USO

     

    Anexo A, NBR 9050/2015, p.139

  • 9050/2020

    1) uso equitativo: é a característica do ambiente ou elemento espacial que faz com que ele possa ser usado por diversas pessoas, independentemente de idade ou habilidade. Para ter o uso equitativo deve-se: propiciar o mesmo significado de uso para todos; eliminar uma possível segregação e estigmatização; promover o uso com privacidade, segurança  e conforto, sem deixar de ser um ambiente atraente ao usuário;

    2) uso flexível: é a característica que faz com que o ambiente ou elemento espacial atenda a uma grande parte das preferências e habilidades das pessoas. Para tal, devem-se oferecer diferentes maneiras de uso, possibilitar o uso para destros e canhotos, facilitar a precisão e destreza do usuário e possibilitar o uso de pessoas com diferentes tempos de reação  a estímulos;

    3) uso simples e intuitivo: é a característica do ambiente ou elemento espacial que possibilita que seu uso seja de fácil compreensão, dispensando, para tal, experiência, conhecimento, habilidades linguísticas ou grande nível de concentração por parte das pessoas;

    4) informação de fácil percepção: essa característica do ambiente ou elemento espacial faz com que seja redundante e legível quanto a apresentações de informações vitais. Essas informações devem se apresentar em diferentes modos (visuais, verbais, táteis), fazendo com que a legibilidade da informação seja maximizada, sendo percebida por pessoas com diferentes habilidades (cegos, surdos, analfabetos, entre outros);

    5) tolerância ao erro: é uma característica que possibilita que se minimizem os riscos e consequências adversas de ações acidentais ou não intencionais na utilização do ambiente ou elemento espacial. Para tal, devem-se agrupar os elementos que apresentam risco, isolando-os ou eliminando-os, empregar avisos de risco ou erro, fornecer opções de minimizar as falhas e evitar ações inconscientes em tarefas que requeiram vigilância;

    6) baixo esforço físico: nesse princípio, o ambiente ou elemento espacial deve oferecer condições de ser usado de maneira eficiente e confortável, com o mínimo de fadiga muscular do usuário. Para alcançar esse princípio deve-se: possibilitar que os usuários mantenham o corpo em posição neutra, usar força de operação razoável, minimizar ações repetidas  e minimizar a sustentação do esforço físico;

    7) dimensão e espaço para aproximação e uso: essa característica diz que o ambiente ou elemento espacial deve ter dimensão e espaço apropriado para aproximação, alcance, manipulação e uso, independentemente de tamanho de corpo, postura e mobilidade do usuário. Desta forma, deve-se: implantar sinalização em elementos importantes e tornar confortavelmente alcançáveis todos os componentes para usuários sentados ou em pé, acomodar variações de mãos e empunhadura e, por último, implantar espaços adequados para uso de tecnologias assistivas ou assistentes pessoais.


ID
2516050
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Qual dos comandos a seguir não faz parte do Programa AUTOCAD (desenvolvido pela empresa Autodesk)?

Alternativas
Comentários
  • Push/pull é uma ferramenta do SketchUP.

  • ARRAY (AR) - Cria cópias múltiplas de objetos numa disposição definida.

    EXPLODE (X)- Quebra (desagrupa) um objeto composto em seus objetos componentes.

    OSNAP (tecla F3 para ligar e desligar.) - Define modos de OSNAP

    PURGE - Remove objetos nomeados não usados, como blocos ou layers, da base de dados do desenho.

    Bons estudos!


ID
2516053
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

A ventilação é uma das variáveis que mais influem na sensação de conforto térmico do homem. Assim, os princípios básicos que governam o fluxo de ar são a inércia, as fricções por movimento e a diferença de pressão por deslocamento (Romero, 2001). Com base nas afirmativas acima, poderá haver:


Marque a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • CERTA a) Fluxos de ar devido aos gradientes de pressão (ventilação devida à força térmica ou efeito chaminé).

    Segundo Lamberts, as massas de ar se deslocam da área de maior pressão (fria e pesada) para de menor pressão (quente e leve).

    O efeito chaminé é uma solução para expulsar o ar quente, uma vez que o ar frio mais próximo ao piso (principalmente se houver um espelho d'água ou vegetação fazendo esse resfriamento evaporativo)  se deslocará rumo a chaminé, área de ar mais quente e menor pressão, por ser mais próxima da cobertura e receber mais cargas térmicas. 

     

    b) Uma amenização da velocidade em regiões com vegetação densa.

    Romero considera a massa de vegetação densa como uma barreira de ventos, os ventos passam por cima na massa arbórea.

     

    c) Um efeito redemoinho quando o fluxo de ar se junta em edifícios com superfícies reduzidas.

    O redemoinho (ou turbulências) ocorre com barreiras físicas, altos edifícios, e não com superfícies vazadas, reduzidas. Segundo Brown (Sol, vento e luz), edifícios-torre podem gerar 4 tipos efeitos na movimentação no ar: efeito de turbilhão descendente, efeito de canto, efeito de esteira e efeito de cavidades. 

     

    d) Ventilação cruzada nos edifícios a sotavento do que em edifícios a barlavento.

    O ideal é dispor as aberturas no sotavento e no barlavento para aproveitar a direção do ar. No sotavento a pressão do ar é negativa, dessa forma não há entrada de ar por essa abertura. Para haver a ventilação cruzada é preciso de uma abertura para entrada e outra para saída, além da diferença de pressão entre elas.

     

    e) Uma melhor ventilação em regiões com menor porosidade do que as com mais porosidade. 

    Fosse maior a palavra estaria correto, alta ventilação pode ser ruim também, por exemplo, ventilação que rouba umidade, não é muito atrativa em regiões secas.

     

    Espero ter ajudado, se estiver algo errado alguém me corrija, por favor, Bons estudos!


ID
2516056
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Segundo Romero (2001), a ventilação urbana apresenta destacada possibilidade de alteração durante o processo de ocupação do solo. Conhecer a tendência de comportamento do movimento do ar em uma determinada zona, segundo a época do ano, permitirá modificá-lo para seu aproveitamento, controlando sua intensidade e fluxo. Esse processo só se torna possível através do (a):


Com base nas afirmativas acima, marque a alternativa correta.

Alternativas

ID
2516059
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Identificar o caráter de uma região torna-se imprescindível para alcançar a sustentabilidade do espaço construído, pois, além da conservação da natureza, temos também que adotar práticas locais, tradicionais e endógenas, ou melhor, recuperar o espírito do lugar, o genius loci. Partindo dessa premissa, os espaços urbanos devem ser tratados como uma unidade e uma relação com o ambiente na qual constituem as bases para o projeto. Neste caso, leva-se em consideração:


Marque a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A questão aponta para projetos urbanos, logo pode-se excluir as letras D e E, que tratam de edifícios;

    Outro ponto no enunciado é a recuperação do genius loci, que está ligado aos elementos que dão identidade ao ambiente, incluindo a cultura, a história e os elementos físicos, logo, pode-se excluir também a letra C, uma vez que ela aborda apenas conceitos ambientais;

    A segurança do lugar não é algo diretamente ligado a criação de genius loci, talvez indiretamente, de toda forma, a letra A não aborda os conceitos de história ou cultura, essencial na criação de um genius loci;

    Desta forma, a letra B é a correta, pois aglomera assuntos tecnológicos, climáticos e históricos para compor o genius loci.

     

    Em uma comunidade indígena, por exemplo, o espírito do lugar envolve os materiais das suas edificações vernáculas (que inclusive estão ligadas ao clima), a história, a cultura também fazem parte do que essa arquitetura tem para contar, logo, todos esses elementos juntos configuram o Genius loci.

  • Identificar o caráter de uma região torna-se imprescindível para alcançar a sustentabilidade do espaço construído, pois, além da conservação da natureza, temos também que adotar práticas locais, tradicionais e endógenas, ou melhor, recuperar o espírito do lugar, o genius loci

    .

    b) Elementos ambientais, climáticos, históricos, culturais e tecnológicos


ID
2516062
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

A LEI Nº 10.257 de 10 de julho de 2001 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências. Assim, Art. 4° para os fins desta Lei, serão utilizados, entre outros instrumentos:


Marque a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Lei nº 10.257 de 10 de Julho de 2001 - Estatuto da Cidade

    Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências.

    Art. 4o Para os fins desta Lei, serão utilizados, entre outros instrumentos:

    - planos nacionais, regionais e estaduais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social;

    II - planejamento das regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões;

    III - planejamento municipal, em especial:

  • (completando)

    IV – institutos tributários e financeiros: (...)

    V – institutos jurídicos e políticos: (...)

    VI – estudo prévio de impacto ambiental (EIA) e estudo prévio de impacto de vizinhança (EIV).

  • A- O parcelamento do solo, a edificação ou o uso excessivos ou inadequados em relação à infraestrutura urbana. INCORRETA é uma das Diretrizes Gerais do Art. 2°

    B- Planos nacionais, regionais e estaduais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social. CORRETA

    C- Garantia do direito a cidade. INCORRETA é uma das Diretrizes Gerais do Art. 2°

    D- Ordenar o pleno desenvolvimento das funções da cidade. INCORRETA é uma das Diretrizes Gerais do Art. 2°

    E- Ao saneamento ambiental e à infraestrutura urbana. INCORRETA é um fragmento das Diretrizes Gerais do Art. 2°


ID
2516065
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

A obrigatoriedade do Plano Diretor sensibilizou setores da sociedade ligados às questões urbanas. Desde então, o plano diretor passou a ser um processo de criação e desenvolvimento de programas que procuram melhorar ou revitalizar aspectos dentro da área urbana no contexto de uma busca de melhor qualidade de vida possível. Partindo desta premissa, o Plano Diretor é obrigatório para:


Marque a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • LEI No 10.257, DE 10 DE JULHO DE 2001. - Estatuto da Cidade

    CAPÍTULO III

    DO PLANO DIRETOR

    (...)

    Art. 41. O plano diretor é obrigatório para cidades:

    I – com mais de vinte mil habitantes;

  • Art. 41. O plano diretor é obrigatório para cidades:

    I – com mais de 20 mil habitantes;

    II – integrantes de regiões metropolitanas e aglomerações urbanas;

    III – onde o Poder Público municipal pretenda utilizar os instrumentos: (parcelamento ou edificação compulsórios; IPTU progressivo no tempo; desapropriação extraordinária)

    IV – integrantes de áreas de especial interesse turístico;

    V – inseridas na área de influência de empreendimentos ou atividades com significativo impacto ambiental de âmbito regional ou nacional.

    VI - incluídas no cadastro nacional de Municípios com áreas suscetíveis à ocorrência de deslizamentos de grande impacto, inundações bruscas ou processos geológicos ou hidrológicos correlatos. 


ID
2516068
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

O concreto é considerado na construção um componente importante para que a edificação atinja o objetivo almejado pelo profissional da arquitetura em conformidade com as normas técnicas, tanto no aspecto estético, como no funcional. Na sua utilização, o profissional deverá ter conhecimentos básicos para o bom emprego deste material. Neste contexto, marque a alternativa correta no que se refere a algumas propriedades que os concretos possuem.

Alternativas
Comentários
  • a) A impermeabilidade é um requisito que todo concreto deve possuir, independentemente do fim a que ele se destina. 

    Concretos permeáveis já estão sendo utilizados para a rápida absorção da água da chuva pelo solo, e esta não precisa ser obrigatória para todos os fins do concreto. → https://www.construliga.com.br/blog/wp-content/uploads/2017/07/Concreto_Permeavel.jpg

     

     b) O concreto se contrai nos primeiros cinco dias da pega e, passados esses dias, começa a aumentar de volume.

    "A aceitação do do concreto pela obra está vinculada à condição de que o tempo decorrido desde o carregamento do caminhão até o lançamento e adensamento do ocncreto não pode ultrapassar 2h30, não sendo isso possível, o lote deve ser rejeitado." → fonte: A técnica de edificar.

    A pega do concreto demora horas, e não dias, os dias seguintes são para a cura. Mas pode haver aditivos no concreto que retardem a pega, aumentando o tempo sugerido no trecho acima.

     

    CERTA c) Todos os concretos são mais ou menos porosos, por isso são considerados permeáveis.

     

    Acho que cabe recurso:

    10.1.7.5 Material Impermeabilizante em concreto impermeável

    Para a obtenção de concretos impermeáveis, usar traços com consumo de cimento superior a 300kg/m³.

    O traço indicado é o de 350kg/m³, obedecendo ao fator água-cimento inferior a 0,5.

    Poderá ser reduzido o fator A/C com uso de plastificante, hidrofugando o sistema capilar restante com pasta impermeabilizante (1% sobre o peso do cimento).

    É preciso adensar o concreto com o máximo cuidado, observando o recobrimento da ferragem (2,5cm no mínimo). Dessa forma, obter-se-á concreto com baixa absorção de água e grande resistência a corrosão.

    → Tipo de concreto para impermeabilização, trata-se de um sistema rígido, na qual é utilizado para impermeabilizar elementos não sujeitos a variações térmicas. (fonte: A técnica de edificar)

     

     d) A absorção do concreto é uma propriedade fundamental para se verificar o seu grau de impermeabilidade.

    (?)

     

     e) A porosidade do concreto independe da sua dosagem e de seu adensamento. 

    Muito pelo contrário, quando maior a relação água/cimento, mais poroso o concreto, e quanto menor o adensamento também será maior a porosidade.

  • O erro da letra D está em:

    D) A absorção do concreto é uma propriedade fundamental para se verificar o seu grau de impermeabilidade.

    A absorção verifica o grau de permeabilidade.


ID
2516071
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

A qualidade de uma edificação requer a boa técnica de construções. Baseados em normas técnicas, analise as afirmativas abaixo:


I. O fechamento da parte superior da alvenaria executados em tijolos comuns assentados um pouco inclinados de modo que estes tijolos encontrem a face inferior da laje ou viga, é denominado de cunhamento das paredes.

II. Uma das funções dos peitoris externos é para evitar infiltração da água sob as janelas.

III. Em lajes expostas a intempéries e variações de temperaturas é recomendável impermeabilizá- las com argamassa de cimento, areia e aditivos impermeabilizantes.

IV. A espessura e o tipo do lastro de um piso dependem mais da sobrecarga prevista e menos da qualidade do subsolo.


Com base nas afirmativas acima, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A espessura do lastro depende dos dois quesitos, e principalmente da qualidade do solo, uma vez que a sobrecarga é um dado de projeto, no qual é mais fácil de ser alterado.

     

     

  • III Em lajes expostas a intempéries e variações de temperaturas é recomendável impermeabilizá- las com argamassa de cimento, areia e aditivos impermeabilizantes. ERRADO Deve ser aplicado impermeabilizantes flexivel, pois sofrem dilatação termica,  uma vez que estão sob ação direta das intemperies.

  • III - errado porque deveria ser prevista impermeabilização flexível;

    IV - errado porque o lastro não tem nenhuma função estrutural.

  • Cunha é o elemento, encunhamento é o ato.

    Se for levar ao pé da letra a I tbm faz confusão, parece pegadinha da banca.

    Entretanto, dá para resolver a questão com o raciocínio da menos incorreta ou a mais errada.

  • Cunhamento??? Primeira vez que vejo isso como certo...


ID
2516074
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

O orçamento detalhado de uma obra é de fundamental importância para o planejamento e acompanhamento dos custos desta obra. Seguem as afirmações.


I. Projeto arquitetônico completo, projeto de cálculo estrutural, projeto de instalações, memorial descritivo da obra são umas das documentações necessárias para a elaboração de um bom orçamento.

II. O levantamento de quantitativos dos serviços definirão as quantidades de materiais que serão adquiridos para a obra e definirá o dimensionamento da equipe de trabalho para sua execução dentro do prazo de execução proposto.

III. Para poder concluir o orçamento da obra é necessário se obter os custos unitários correspondentes aos serviços verificados na fase de levantamento de quantitativos.

IV. A composição de serviço em um orçamento de obra pode ser definida como a união de todos os insumos que influenciam diretamente numa determinada atividade construtiva.


Analisando as afirmativas acima, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • "Goldman (1986, p. 53) ressalta que “O orçamento detalhado da obra é, sem dúvida, a mais importante ferramenta para o planejamento e acompanhamento dos custos da construção.” O autor lista a documentação necessária para sua elaboração: projeto arquitetônico completo, projeto de cálculo estrutural, projeto de instalações e memorial descritivos das especificações técnicas e de acabamentos da obra, através dos quais é possível realizar o levantamento dos quantitativos de cada serviço." 

    http://coral.ufsm.br/engcivil/images/PDF/1_2017/TCC_NIANA%20FRANCISCATTO%20PEREIRA.pdf