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Prova Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Suzano - SP - Agente Fiscal Ambiental


ID
3491719
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A batalha contra a agenda do medo


      A percepção de que algo ruim pode acontecer causa nos seres humanos um estado de alerta conhecido como medo. O medo é causado por um processo crescente de ansiedade e não é difícil perceber a enorme inquietação que vive boa parte da população mundial. Ansiedade em função das incertezas que as transformações no mundo da tecnologia e do trabalho vem incitando. Infelizmente, estamos diante de um ambiente perfeito para a imposição da agenda do medo.

      No mundo das percepções e das versões, a Amazônia está em chamas, as águas estão contaminadas por resíduos químicos de toda a natureza, a biodiversidade está ameaçada, os alimentos estão contaminados. Produtores agrícolas são pessoas malignas que destroem a natureza, poluem as águas, desalojam comunidades indígenas. Os animais, que fornecem proteína para a existência humana há centenas de milhares de anos, não devem mais ser abatidos porque “sofrem”. A antropomorfia se impõe sobre a racionalidade. E a carne faz mal às pessoas – alguns dizem que é carcinogênica. Campanhas contra a eficácia de vacinas levam a índices inéditos de aumento de doenças que não deveriam mais existir. A inteligência artificial também viria para eliminar o trabalho de milhões de pessoas, que ficariam, assim, excluídas do sistema. O planeta precisa ser “salvo”.

      Proliferam por todo mundo ONGs, institutos, fundos e entidades que se apresentam como os monopolistas das virtudes. Afinal de contas o que pode ser mais nobre do que contribuir para “salvar o planeta”? Quem pode ser contra a defesa de um “alimento saudável”? Alguém pode estar interessado em não reduzir a pobreza? Os monopolistas das virtudes construíram imensas máquinas burocráticas com orçamentos bilionários para viajar o mundo, realizar conferências, seminários, publicar artigos e livros, produzir filmes de grande impacto visual. Executivos de tais organizações frequentam as mais sofisticadas redes políticas do mundo. Estudaram nas melhores escolas norte-americanas e europeias. Entopem as burocracias de organizações internacionais e nacionais. Vivem bem, mas dependem visceralmente de uma agenda apenas: a do medo.

      A sociedade livre das corporações quer desafiá-los. Pede a arbitragem da ciência, a única prática humana capaz de enfrentar as percepções, as versões, os dogmatismos, e o oportunismo corporativo dos salvadores do planeta. A ciência, que já foi e deveria continuar sendo a base de todo o processo de desenvolvimento civilizatório, está em baixa. Hoje, infelizmente, muitas pessoas desconfiam da ciência. Se tudo é ciência, nada é ciência. É notável que em uma era em que tantos seres humanos têm acesso a tantas informações, nunca tantas pessoas estiveram tão desinformadas e convencidas de insanidades. É como se na era da informação estivéssemos vivendo a desinformação das trevas medievais.

      Não há saída para o desenvolvimento pleno da humanidade e da liberdade que não seja pela agenda da inovação. A ciência, entendida de forma simples como o conhecimento aprofundado de algo, o conhecimento sistematizado, formulado metodicamente e racionalmente, é que deve se impor sobre o princípio da precaução, do sentimento de ansiedade e medo. A ciência, praticada de maneira ética, abre os caminhos da prosperidade. O que a ciência demonstra hoje é que há sim incêndios na Amazônia, mas nada que não seja diferente do que já aconteceu em outros anos com medição técnica idêntica. As águas do mundo não estão contaminadas, embora haja sim locais problemáticos mundo afora. O mesmo vale para a biodiversidade e para as mudanças climáticas que, apesar de serem uma realidade, não significam que a humanidade está condenada ou que o planeta corre riscos.

      Quando a agenda é a produção de alimentos, a questão é ainda mais cristalina. Não existe nenhum estudo científico que comprove a relação entre defensivos agrícolas e alterações na saúde de populações. Não existe caso científico que, comprovadamente, relacione o uso adequado de defensivos com a morte de produtores ou trabalhadores no campo. Também não existe relação entre efetividade de um defensivo agrícola biológico ou não biológico. Todos seguem os mesmos critérios rígidos de análise regulatória para evitar efeito sobre a saúde humana e no meio ambiente. Não existe nenhum perigo associado ao desenvolvimento de sementes transgênicas a saúde humana e animal. Não existe perigo nenhum ao se utilizar a biotecnologia para aumentar a produtividade na produção de alimentos. E que fique claro para aqueles que vivem da agenda do medo: o alimento produzido no Brasil e no mundo é saudável, os índices de resíduos químicos são exaustiva e cientificamente estudados e não há alimentos atualmente, seja grãos ou proteína animal, que carreguem índices de resíduos que afetem a saúde humana. E imaginemos que, por alguma razão, isso aconteça, há suficientes instrumentos de análise que permitem que esse alimento não chegue ao consumo. O que existe e faz parte de qualquer processo responsável que envolva a saúde humana é o compromisso para que todas as ofertas tecnológicas disponíveis para a produção de alimentos sejam utilizadas de forma correta, assim como se faz com medicamentos. Quem utiliza insumos para a produção de alimentos tem que conhecer o produto ou a tecnologia que está utilizando. E isso é sim uma responsabilidade de todos.

      Qualquer sociedade deseja desenvolvimento e prosperidade. A agenda do medo trabalha no sentido inverso. Ao ignorar o que a ciência já demonstrou de forma cabal, as corporações que defendem a agenda do medo prestam desserviço as populações. Impedem que novas tecnologias sejam desenvolvidas, impedem que mais gente tenha acesso a alimento barato e saudável, impedem o comércio internacional dos mais pobres e contribuem para promover a demagogia e o obscurantismo. Tudo para manter seus privilégios. Não passarão. A agenda da inovação é tão avassaladora que não haverá sociedade que dela não se beneficiará.

(LOHBAUER, Christian. A batalha contra a agenda do medo. Disponível em: https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/a-batalha-contra-a-agenda-do-medo/. Acesso em: 06/11/2019.)

Em “Qualquer sociedade deseja desenvolvimento e prosperidade.” (7º§), a palavra destacada é classificada como pronome:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → “Qualquer sociedade deseja desenvolvimento e prosperidade.” (7º§)

    → Temos um pronome indefinido, ele é variável em número (quaisquer).

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Gab C

    Variáveis:

    algum, nenhum, todo, outro, muito, pouco, certo, vários, tanto, quanto, qualquer.

    Invariáveis:

    alguém, ninguém, tudo, outrem, nada, quem, cada, algo


ID
3491722
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A batalha contra a agenda do medo


      A percepção de que algo ruim pode acontecer causa nos seres humanos um estado de alerta conhecido como medo. O medo é causado por um processo crescente de ansiedade e não é difícil perceber a enorme inquietação que vive boa parte da população mundial. Ansiedade em função das incertezas que as transformações no mundo da tecnologia e do trabalho vem incitando. Infelizmente, estamos diante de um ambiente perfeito para a imposição da agenda do medo.

      No mundo das percepções e das versões, a Amazônia está em chamas, as águas estão contaminadas por resíduos químicos de toda a natureza, a biodiversidade está ameaçada, os alimentos estão contaminados. Produtores agrícolas são pessoas malignas que destroem a natureza, poluem as águas, desalojam comunidades indígenas. Os animais, que fornecem proteína para a existência humana há centenas de milhares de anos, não devem mais ser abatidos porque “sofrem”. A antropomorfia se impõe sobre a racionalidade. E a carne faz mal às pessoas – alguns dizem que é carcinogênica. Campanhas contra a eficácia de vacinas levam a índices inéditos de aumento de doenças que não deveriam mais existir. A inteligência artificial também viria para eliminar o trabalho de milhões de pessoas, que ficariam, assim, excluídas do sistema. O planeta precisa ser “salvo”.

      Proliferam por todo mundo ONGs, institutos, fundos e entidades que se apresentam como os monopolistas das virtudes. Afinal de contas o que pode ser mais nobre do que contribuir para “salvar o planeta”? Quem pode ser contra a defesa de um “alimento saudável”? Alguém pode estar interessado em não reduzir a pobreza? Os monopolistas das virtudes construíram imensas máquinas burocráticas com orçamentos bilionários para viajar o mundo, realizar conferências, seminários, publicar artigos e livros, produzir filmes de grande impacto visual. Executivos de tais organizações frequentam as mais sofisticadas redes políticas do mundo. Estudaram nas melhores escolas norte-americanas e europeias. Entopem as burocracias de organizações internacionais e nacionais. Vivem bem, mas dependem visceralmente de uma agenda apenas: a do medo.

      A sociedade livre das corporações quer desafiá-los. Pede a arbitragem da ciência, a única prática humana capaz de enfrentar as percepções, as versões, os dogmatismos, e o oportunismo corporativo dos salvadores do planeta. A ciência, que já foi e deveria continuar sendo a base de todo o processo de desenvolvimento civilizatório, está em baixa. Hoje, infelizmente, muitas pessoas desconfiam da ciência. Se tudo é ciência, nada é ciência. É notável que em uma era em que tantos seres humanos têm acesso a tantas informações, nunca tantas pessoas estiveram tão desinformadas e convencidas de insanidades. É como se na era da informação estivéssemos vivendo a desinformação das trevas medievais.

      Não há saída para o desenvolvimento pleno da humanidade e da liberdade que não seja pela agenda da inovação. A ciência, entendida de forma simples como o conhecimento aprofundado de algo, o conhecimento sistematizado, formulado metodicamente e racionalmente, é que deve se impor sobre o princípio da precaução, do sentimento de ansiedade e medo. A ciência, praticada de maneira ética, abre os caminhos da prosperidade. O que a ciência demonstra hoje é que há sim incêndios na Amazônia, mas nada que não seja diferente do que já aconteceu em outros anos com medição técnica idêntica. As águas do mundo não estão contaminadas, embora haja sim locais problemáticos mundo afora. O mesmo vale para a biodiversidade e para as mudanças climáticas que, apesar de serem uma realidade, não significam que a humanidade está condenada ou que o planeta corre riscos.

      Quando a agenda é a produção de alimentos, a questão é ainda mais cristalina. Não existe nenhum estudo científico que comprove a relação entre defensivos agrícolas e alterações na saúde de populações. Não existe caso científico que, comprovadamente, relacione o uso adequado de defensivos com a morte de produtores ou trabalhadores no campo. Também não existe relação entre efetividade de um defensivo agrícola biológico ou não biológico. Todos seguem os mesmos critérios rígidos de análise regulatória para evitar efeito sobre a saúde humana e no meio ambiente. Não existe nenhum perigo associado ao desenvolvimento de sementes transgênicas a saúde humana e animal. Não existe perigo nenhum ao se utilizar a biotecnologia para aumentar a produtividade na produção de alimentos. E que fique claro para aqueles que vivem da agenda do medo: o alimento produzido no Brasil e no mundo é saudável, os índices de resíduos químicos são exaustiva e cientificamente estudados e não há alimentos atualmente, seja grãos ou proteína animal, que carreguem índices de resíduos que afetem a saúde humana. E imaginemos que, por alguma razão, isso aconteça, há suficientes instrumentos de análise que permitem que esse alimento não chegue ao consumo. O que existe e faz parte de qualquer processo responsável que envolva a saúde humana é o compromisso para que todas as ofertas tecnológicas disponíveis para a produção de alimentos sejam utilizadas de forma correta, assim como se faz com medicamentos. Quem utiliza insumos para a produção de alimentos tem que conhecer o produto ou a tecnologia que está utilizando. E isso é sim uma responsabilidade de todos.

      Qualquer sociedade deseja desenvolvimento e prosperidade. A agenda do medo trabalha no sentido inverso. Ao ignorar o que a ciência já demonstrou de forma cabal, as corporações que defendem a agenda do medo prestam desserviço as populações. Impedem que novas tecnologias sejam desenvolvidas, impedem que mais gente tenha acesso a alimento barato e saudável, impedem o comércio internacional dos mais pobres e contribuem para promover a demagogia e o obscurantismo. Tudo para manter seus privilégios. Não passarão. A agenda da inovação é tão avassaladora que não haverá sociedade que dela não se beneficiará.

(LOHBAUER, Christian. A batalha contra a agenda do medo. Disponível em: https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/a-batalha-contra-a-agenda-do-medo/. Acesso em: 06/11/2019.)

As orações “As águas do mundo não estão contaminadas, embora haja sim locais problemáticos mundo afora.” (5º§) são identificadas como subordinadas adverbiais:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    “As águas do mundo não estão contaminadas, embora haja sim locais problemáticos mundo afora.” (5º§)

    → Temos a conjunção subordinativa concessiva dando início a uma oração subordinada adverbial concessiva.

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • O enunciado expressa "as orações são classificadas" e nos apresenta alguns tipos de orações subordinadas adverbiais; entretanto, é relevante assestar, na redação, equívoco, uma vez que somente uma das estruturas apresenta a circunstância adverbial:

    "As águas do mundo não estão contaminadas, embora haja sim locais problemáticos mundo afora."

    A oração sublinhada é a principal e, por isso mesmo, não apresenta valor adverbial como a da que se lhe segue, a qual tem, por seu turno, natureza concessiva. Em destaque a seguir, a conjunção com esse valor:

    "As águas do mundo não estão contaminadas, embora haja sim locais problemáticos mundo afora."

    Posto isso, partamos para as alternativas:

    a) Incorreto. Não há oração subordinada adverbial final. Para que o fosse, deveria constar alguma conjunção e/ou locução conjuntiva com esse valor, a exemplo de "para" e "a fim de";

    b) Incorreto. Não há oração subordinada adverbial causal. Para que o fosse, deveria constar alguma conjunção e/ou locução conjuntiva com esse valor, a exemplo de "porque" ou "visto que";

    c) Correto. A conjunção em destaque tem valor idêntico ao de "não obstante" e "conquanto";

    d) Incorreto. Não há oração subordinada adverbial consecutiva. Para que o fosse, deveria constar alguma locução conjuntiva com esse valor, a exemplo de "tal...que" e "tanto...que".

    Letra C

  • São concessivas: embora, apesar de, ainda que, posto que. Não esquecer: conquanto.

    Sucesso, bons estudos não desista!

  • São concessivas: embora, apesar de, ainda que, posto que

    concessão= 2ª não anula a 1ª

  • Viu a conjunção "Embora" é 99,9% de ser conjunção Concessiva. Antes de marcar isto, analise o sentido da oração.

    Conjunções Concessiva - Embora, Ainda que,apesar de, mesmo que, posto que...

  • Cara, como é louco esse negócio de decorar as conjunções. Bem que o professor Pestana fala toda aula, "decore as conjunções", sabendo as conjunções a gente pode ir sem medo nas alternativas que é batata e não perde tempo. INCRÍVEL! Tô começando a gostar desse tal Português.

  • Vamos lá...

    Embora pode estar em um período coordenado adversativo e também nos casos de subordinação adverbial concessiva.

    Como distinguir?

    1- Perceber se a relação entre os períodos é de dependência ou não.

    2- Substituir a conjunção solicitada por outra com mesmo sentido, no caso da questão podemos substituir sem receio por "ainda que". Vejamos:

    As águas do mundo não estão contaminadas, embora haja sim locais problemáticos mundo afora.”

    As águas do mundo não estão contaminadas, ainda que haja sim locais problemáticos mundo afora.”

    "Tudo passa, até a uva passa!"

    Mantendo ritmo e foco a aprovação chega!

  • GABARITO ( C )

    VIU O ''EMBORA''

    CORRE PRO ABRAÇO QUE É CONCESSIVA


ID
3491725
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A batalha contra a agenda do medo


      A percepção de que algo ruim pode acontecer causa nos seres humanos um estado de alerta conhecido como medo. O medo é causado por um processo crescente de ansiedade e não é difícil perceber a enorme inquietação que vive boa parte da população mundial. Ansiedade em função das incertezas que as transformações no mundo da tecnologia e do trabalho vem incitando. Infelizmente, estamos diante de um ambiente perfeito para a imposição da agenda do medo.

      No mundo das percepções e das versões, a Amazônia está em chamas, as águas estão contaminadas por resíduos químicos de toda a natureza, a biodiversidade está ameaçada, os alimentos estão contaminados. Produtores agrícolas são pessoas malignas que destroem a natureza, poluem as águas, desalojam comunidades indígenas. Os animais, que fornecem proteína para a existência humana há centenas de milhares de anos, não devem mais ser abatidos porque “sofrem”. A antropomorfia se impõe sobre a racionalidade. E a carne faz mal às pessoas – alguns dizem que é carcinogênica. Campanhas contra a eficácia de vacinas levam a índices inéditos de aumento de doenças que não deveriam mais existir. A inteligência artificial também viria para eliminar o trabalho de milhões de pessoas, que ficariam, assim, excluídas do sistema. O planeta precisa ser “salvo”.

      Proliferam por todo mundo ONGs, institutos, fundos e entidades que se apresentam como os monopolistas das virtudes. Afinal de contas o que pode ser mais nobre do que contribuir para “salvar o planeta”? Quem pode ser contra a defesa de um “alimento saudável”? Alguém pode estar interessado em não reduzir a pobreza? Os monopolistas das virtudes construíram imensas máquinas burocráticas com orçamentos bilionários para viajar o mundo, realizar conferências, seminários, publicar artigos e livros, produzir filmes de grande impacto visual. Executivos de tais organizações frequentam as mais sofisticadas redes políticas do mundo. Estudaram nas melhores escolas norte-americanas e europeias. Entopem as burocracias de organizações internacionais e nacionais. Vivem bem, mas dependem visceralmente de uma agenda apenas: a do medo.

      A sociedade livre das corporações quer desafiá-los. Pede a arbitragem da ciência, a única prática humana capaz de enfrentar as percepções, as versões, os dogmatismos, e o oportunismo corporativo dos salvadores do planeta. A ciência, que já foi e deveria continuar sendo a base de todo o processo de desenvolvimento civilizatório, está em baixa. Hoje, infelizmente, muitas pessoas desconfiam da ciência. Se tudo é ciência, nada é ciência. É notável que em uma era em que tantos seres humanos têm acesso a tantas informações, nunca tantas pessoas estiveram tão desinformadas e convencidas de insanidades. É como se na era da informação estivéssemos vivendo a desinformação das trevas medievais.

      Não há saída para o desenvolvimento pleno da humanidade e da liberdade que não seja pela agenda da inovação. A ciência, entendida de forma simples como o conhecimento aprofundado de algo, o conhecimento sistematizado, formulado metodicamente e racionalmente, é que deve se impor sobre o princípio da precaução, do sentimento de ansiedade e medo. A ciência, praticada de maneira ética, abre os caminhos da prosperidade. O que a ciência demonstra hoje é que há sim incêndios na Amazônia, mas nada que não seja diferente do que já aconteceu em outros anos com medição técnica idêntica. As águas do mundo não estão contaminadas, embora haja sim locais problemáticos mundo afora. O mesmo vale para a biodiversidade e para as mudanças climáticas que, apesar de serem uma realidade, não significam que a humanidade está condenada ou que o planeta corre riscos.

      Quando a agenda é a produção de alimentos, a questão é ainda mais cristalina. Não existe nenhum estudo científico que comprove a relação entre defensivos agrícolas e alterações na saúde de populações. Não existe caso científico que, comprovadamente, relacione o uso adequado de defensivos com a morte de produtores ou trabalhadores no campo. Também não existe relação entre efetividade de um defensivo agrícola biológico ou não biológico. Todos seguem os mesmos critérios rígidos de análise regulatória para evitar efeito sobre a saúde humana e no meio ambiente. Não existe nenhum perigo associado ao desenvolvimento de sementes transgênicas a saúde humana e animal. Não existe perigo nenhum ao se utilizar a biotecnologia para aumentar a produtividade na produção de alimentos. E que fique claro para aqueles que vivem da agenda do medo: o alimento produzido no Brasil e no mundo é saudável, os índices de resíduos químicos são exaustiva e cientificamente estudados e não há alimentos atualmente, seja grãos ou proteína animal, que carreguem índices de resíduos que afetem a saúde humana. E imaginemos que, por alguma razão, isso aconteça, há suficientes instrumentos de análise que permitem que esse alimento não chegue ao consumo. O que existe e faz parte de qualquer processo responsável que envolva a saúde humana é o compromisso para que todas as ofertas tecnológicas disponíveis para a produção de alimentos sejam utilizadas de forma correta, assim como se faz com medicamentos. Quem utiliza insumos para a produção de alimentos tem que conhecer o produto ou a tecnologia que está utilizando. E isso é sim uma responsabilidade de todos.

      Qualquer sociedade deseja desenvolvimento e prosperidade. A agenda do medo trabalha no sentido inverso. Ao ignorar o que a ciência já demonstrou de forma cabal, as corporações que defendem a agenda do medo prestam desserviço as populações. Impedem que novas tecnologias sejam desenvolvidas, impedem que mais gente tenha acesso a alimento barato e saudável, impedem o comércio internacional dos mais pobres e contribuem para promover a demagogia e o obscurantismo. Tudo para manter seus privilégios. Não passarão. A agenda da inovação é tão avassaladora que não haverá sociedade que dela não se beneficiará.

(LOHBAUER, Christian. A batalha contra a agenda do medo. Disponível em: https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/a-batalha-contra-a-agenda-do-medo/. Acesso em: 06/11/2019.)

Sobre o verbo “fornecer” em “Os animais, que fornecem proteína para a existência humana há centenas de milhares de anos, (...)” (2º§) é correto afirmar que ele é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    “Os animais, que fornecem (verbo bitransitivo) proteína (objeto direto) para a existência humana (objeto indireto) há centenas de milhares de anos, (...)” (2º§)

    → Fornecem alguma coisa para alguém (verbo transitivo direto e indireto, é um verbo que pede dois complementos: um sem preposição e um iniciado pela preposição "para").

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A questão trata do tema regência verbal. Para responder corretamente, portanto, deve-se analisar com atenção a transitividade do verbo - no caso em tela, o "fornecer". Vejamos o fragmento:

    "Os animais, que fornecem proteína para a existência humana (...)"

    Pode-se raciocinar: forne-se algo a alguém ou para alguém. Ou seja, o verbo em questão demanda dois objetos ou complementos verbais: um direto e outro indireto, que são, nesta ordem, "proteína" e "para a existência humana".

    a) intransitivo, por isso não apresenta complementos verbais

    Incorreto. O verbo é bitransitivo e apresenta dois complementos verbais;

    b) transitivo direto, apresenta como complemento um objeto direto.

    Incorreto. Sua natureza bitransitiva faz dele reclamante de dois objetos: um direto e outro indireto;

    c) transitivo indireto, apresenta como complemento um objeto indireto.

    Incorreto. Além desse objeto, exige, também, um direto;

    d) transitivo direto e indireto, apresenta como complemento um objeto direto e um indireto.

    Correto. O objeto direto é "proteína" e o indireto "para a existência humana".

    Letra D

  • Os animais, que fornecem proteína para a existência humana

    os animais =sujeito. Fornecem algo= proteína.

    a alguém = para a existência humana.

    Sucesso,bons estudos não desista!

  • Assertiva D

    transitivo direto e indireto, apresenta como complemento um objeto direto e um indireto.

  • fornecer algo a alguém


ID
3491728
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A batalha contra a agenda do medo


      A percepção de que algo ruim pode acontecer causa nos seres humanos um estado de alerta conhecido como medo. O medo é causado por um processo crescente de ansiedade e não é difícil perceber a enorme inquietação que vive boa parte da população mundial. Ansiedade em função das incertezas que as transformações no mundo da tecnologia e do trabalho vem incitando. Infelizmente, estamos diante de um ambiente perfeito para a imposição da agenda do medo.

      No mundo das percepções e das versões, a Amazônia está em chamas, as águas estão contaminadas por resíduos químicos de toda a natureza, a biodiversidade está ameaçada, os alimentos estão contaminados. Produtores agrícolas são pessoas malignas que destroem a natureza, poluem as águas, desalojam comunidades indígenas. Os animais, que fornecem proteína para a existência humana há centenas de milhares de anos, não devem mais ser abatidos porque “sofrem”. A antropomorfia se impõe sobre a racionalidade. E a carne faz mal às pessoas – alguns dizem que é carcinogênica. Campanhas contra a eficácia de vacinas levam a índices inéditos de aumento de doenças que não deveriam mais existir. A inteligência artificial também viria para eliminar o trabalho de milhões de pessoas, que ficariam, assim, excluídas do sistema. O planeta precisa ser “salvo”.

      Proliferam por todo mundo ONGs, institutos, fundos e entidades que se apresentam como os monopolistas das virtudes. Afinal de contas o que pode ser mais nobre do que contribuir para “salvar o planeta”? Quem pode ser contra a defesa de um “alimento saudável”? Alguém pode estar interessado em não reduzir a pobreza? Os monopolistas das virtudes construíram imensas máquinas burocráticas com orçamentos bilionários para viajar o mundo, realizar conferências, seminários, publicar artigos e livros, produzir filmes de grande impacto visual. Executivos de tais organizações frequentam as mais sofisticadas redes políticas do mundo. Estudaram nas melhores escolas norte-americanas e europeias. Entopem as burocracias de organizações internacionais e nacionais. Vivem bem, mas dependem visceralmente de uma agenda apenas: a do medo.

      A sociedade livre das corporações quer desafiá-los. Pede a arbitragem da ciência, a única prática humana capaz de enfrentar as percepções, as versões, os dogmatismos, e o oportunismo corporativo dos salvadores do planeta. A ciência, que já foi e deveria continuar sendo a base de todo o processo de desenvolvimento civilizatório, está em baixa. Hoje, infelizmente, muitas pessoas desconfiam da ciência. Se tudo é ciência, nada é ciência. É notável que em uma era em que tantos seres humanos têm acesso a tantas informações, nunca tantas pessoas estiveram tão desinformadas e convencidas de insanidades. É como se na era da informação estivéssemos vivendo a desinformação das trevas medievais.

      Não há saída para o desenvolvimento pleno da humanidade e da liberdade que não seja pela agenda da inovação. A ciência, entendida de forma simples como o conhecimento aprofundado de algo, o conhecimento sistematizado, formulado metodicamente e racionalmente, é que deve se impor sobre o princípio da precaução, do sentimento de ansiedade e medo. A ciência, praticada de maneira ética, abre os caminhos da prosperidade. O que a ciência demonstra hoje é que há sim incêndios na Amazônia, mas nada que não seja diferente do que já aconteceu em outros anos com medição técnica idêntica. As águas do mundo não estão contaminadas, embora haja sim locais problemáticos mundo afora. O mesmo vale para a biodiversidade e para as mudanças climáticas que, apesar de serem uma realidade, não significam que a humanidade está condenada ou que o planeta corre riscos.

      Quando a agenda é a produção de alimentos, a questão é ainda mais cristalina. Não existe nenhum estudo científico que comprove a relação entre defensivos agrícolas e alterações na saúde de populações. Não existe caso científico que, comprovadamente, relacione o uso adequado de defensivos com a morte de produtores ou trabalhadores no campo. Também não existe relação entre efetividade de um defensivo agrícola biológico ou não biológico. Todos seguem os mesmos critérios rígidos de análise regulatória para evitar efeito sobre a saúde humana e no meio ambiente. Não existe nenhum perigo associado ao desenvolvimento de sementes transgênicas a saúde humana e animal. Não existe perigo nenhum ao se utilizar a biotecnologia para aumentar a produtividade na produção de alimentos. E que fique claro para aqueles que vivem da agenda do medo: o alimento produzido no Brasil e no mundo é saudável, os índices de resíduos químicos são exaustiva e cientificamente estudados e não há alimentos atualmente, seja grãos ou proteína animal, que carreguem índices de resíduos que afetem a saúde humana. E imaginemos que, por alguma razão, isso aconteça, há suficientes instrumentos de análise que permitem que esse alimento não chegue ao consumo. O que existe e faz parte de qualquer processo responsável que envolva a saúde humana é o compromisso para que todas as ofertas tecnológicas disponíveis para a produção de alimentos sejam utilizadas de forma correta, assim como se faz com medicamentos. Quem utiliza insumos para a produção de alimentos tem que conhecer o produto ou a tecnologia que está utilizando. E isso é sim uma responsabilidade de todos.

      Qualquer sociedade deseja desenvolvimento e prosperidade. A agenda do medo trabalha no sentido inverso. Ao ignorar o que a ciência já demonstrou de forma cabal, as corporações que defendem a agenda do medo prestam desserviço as populações. Impedem que novas tecnologias sejam desenvolvidas, impedem que mais gente tenha acesso a alimento barato e saudável, impedem o comércio internacional dos mais pobres e contribuem para promover a demagogia e o obscurantismo. Tudo para manter seus privilégios. Não passarão. A agenda da inovação é tão avassaladora que não haverá sociedade que dela não se beneficiará.

(LOHBAUER, Christian. A batalha contra a agenda do medo. Disponível em: https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/a-batalha-contra-a-agenda-do-medo/. Acesso em: 06/11/2019.)

Considerando as informações textuais, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.


( ) As ONGs se apresentam como monopolistas das virtudes.

( ) A agenda do medo deseja desenvolvimento e prosperidade social.

( ) Os executivos das organizações monopolistas das virtudes dependem da agenda do medo.

( ) A eficácia das vacinas é demonstrada em campanhas que reduzem o aumento de doenças.


A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    (V) As ONGs se apresentam como monopolistas das virtudes → segundo o texto: Proliferam por todo mundo ONGs, institutos, fundos e entidades que se apresentam como os monopolistas das virtudes.

    (F) A agenda do medo deseja desenvolvimento e prosperidade social (QUER O INVERSO) → falso, segundo o texto: Qualquer sociedade deseja desenvolvimento e prosperidade. A agenda do medo trabalha no sentido inverso [...].

    (V) Os executivos das organizações monopolistas das virtudes dependem da agenda do medo → segundo o texto: Estudaram nas melhores escolas norte-americanas e europeias. Entopem as burocracias de organizações internacionais e nacionais. Vivem bem, mas dependem visceralmente de uma agenda apenas: a do medo.

    (F) A eficácia das vacinas é demonstrada em campanhas que reduzem o aumento de doença → falso, visto que é a "não eficácia" que vem sendo demonstrada por campanhas.

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3491731
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A batalha contra a agenda do medo


      A percepção de que algo ruim pode acontecer causa nos seres humanos um estado de alerta conhecido como medo. O medo é causado por um processo crescente de ansiedade e não é difícil perceber a enorme inquietação que vive boa parte da população mundial. Ansiedade em função das incertezas que as transformações no mundo da tecnologia e do trabalho vem incitando. Infelizmente, estamos diante de um ambiente perfeito para a imposição da agenda do medo.

      No mundo das percepções e das versões, a Amazônia está em chamas, as águas estão contaminadas por resíduos químicos de toda a natureza, a biodiversidade está ameaçada, os alimentos estão contaminados. Produtores agrícolas são pessoas malignas que destroem a natureza, poluem as águas, desalojam comunidades indígenas. Os animais, que fornecem proteína para a existência humana há centenas de milhares de anos, não devem mais ser abatidos porque “sofrem”. A antropomorfia se impõe sobre a racionalidade. E a carne faz mal às pessoas – alguns dizem que é carcinogênica. Campanhas contra a eficácia de vacinas levam a índices inéditos de aumento de doenças que não deveriam mais existir. A inteligência artificial também viria para eliminar o trabalho de milhões de pessoas, que ficariam, assim, excluídas do sistema. O planeta precisa ser “salvo”.

      Proliferam por todo mundo ONGs, institutos, fundos e entidades que se apresentam como os monopolistas das virtudes. Afinal de contas o que pode ser mais nobre do que contribuir para “salvar o planeta”? Quem pode ser contra a defesa de um “alimento saudável”? Alguém pode estar interessado em não reduzir a pobreza? Os monopolistas das virtudes construíram imensas máquinas burocráticas com orçamentos bilionários para viajar o mundo, realizar conferências, seminários, publicar artigos e livros, produzir filmes de grande impacto visual. Executivos de tais organizações frequentam as mais sofisticadas redes políticas do mundo. Estudaram nas melhores escolas norte-americanas e europeias. Entopem as burocracias de organizações internacionais e nacionais. Vivem bem, mas dependem visceralmente de uma agenda apenas: a do medo.

      A sociedade livre das corporações quer desafiá-los. Pede a arbitragem da ciência, a única prática humana capaz de enfrentar as percepções, as versões, os dogmatismos, e o oportunismo corporativo dos salvadores do planeta. A ciência, que já foi e deveria continuar sendo a base de todo o processo de desenvolvimento civilizatório, está em baixa. Hoje, infelizmente, muitas pessoas desconfiam da ciência. Se tudo é ciência, nada é ciência. É notável que em uma era em que tantos seres humanos têm acesso a tantas informações, nunca tantas pessoas estiveram tão desinformadas e convencidas de insanidades. É como se na era da informação estivéssemos vivendo a desinformação das trevas medievais.

      Não há saída para o desenvolvimento pleno da humanidade e da liberdade que não seja pela agenda da inovação. A ciência, entendida de forma simples como o conhecimento aprofundado de algo, o conhecimento sistematizado, formulado metodicamente e racionalmente, é que deve se impor sobre o princípio da precaução, do sentimento de ansiedade e medo. A ciência, praticada de maneira ética, abre os caminhos da prosperidade. O que a ciência demonstra hoje é que há sim incêndios na Amazônia, mas nada que não seja diferente do que já aconteceu em outros anos com medição técnica idêntica. As águas do mundo não estão contaminadas, embora haja sim locais problemáticos mundo afora. O mesmo vale para a biodiversidade e para as mudanças climáticas que, apesar de serem uma realidade, não significam que a humanidade está condenada ou que o planeta corre riscos.

      Quando a agenda é a produção de alimentos, a questão é ainda mais cristalina. Não existe nenhum estudo científico que comprove a relação entre defensivos agrícolas e alterações na saúde de populações. Não existe caso científico que, comprovadamente, relacione o uso adequado de defensivos com a morte de produtores ou trabalhadores no campo. Também não existe relação entre efetividade de um defensivo agrícola biológico ou não biológico. Todos seguem os mesmos critérios rígidos de análise regulatória para evitar efeito sobre a saúde humana e no meio ambiente. Não existe nenhum perigo associado ao desenvolvimento de sementes transgênicas a saúde humana e animal. Não existe perigo nenhum ao se utilizar a biotecnologia para aumentar a produtividade na produção de alimentos. E que fique claro para aqueles que vivem da agenda do medo: o alimento produzido no Brasil e no mundo é saudável, os índices de resíduos químicos são exaustiva e cientificamente estudados e não há alimentos atualmente, seja grãos ou proteína animal, que carreguem índices de resíduos que afetem a saúde humana. E imaginemos que, por alguma razão, isso aconteça, há suficientes instrumentos de análise que permitem que esse alimento não chegue ao consumo. O que existe e faz parte de qualquer processo responsável que envolva a saúde humana é o compromisso para que todas as ofertas tecnológicas disponíveis para a produção de alimentos sejam utilizadas de forma correta, assim como se faz com medicamentos. Quem utiliza insumos para a produção de alimentos tem que conhecer o produto ou a tecnologia que está utilizando. E isso é sim uma responsabilidade de todos.

      Qualquer sociedade deseja desenvolvimento e prosperidade. A agenda do medo trabalha no sentido inverso. Ao ignorar o que a ciência já demonstrou de forma cabal, as corporações que defendem a agenda do medo prestam desserviço as populações. Impedem que novas tecnologias sejam desenvolvidas, impedem que mais gente tenha acesso a alimento barato e saudável, impedem o comércio internacional dos mais pobres e contribuem para promover a demagogia e o obscurantismo. Tudo para manter seus privilégios. Não passarão. A agenda da inovação é tão avassaladora que não haverá sociedade que dela não se beneficiará.

(LOHBAUER, Christian. A batalha contra a agenda do medo. Disponível em: https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/a-batalha-contra-a-agenda-do-medo/. Acesso em: 06/11/2019.)

Nos trechos “Infelizmente, estamos diante de um ambiente perfeito para a imposição da agenda do medo.” (1º§) e “Vivem bem, mas dependem visceralmente de uma agenda apenas: a do medo” (3º§), as vírgulas e os dois-pontos foram usados, respectivamente, para separar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Infelizmente, (adjunto adverbial) estamos diante de um ambiente perfeito para a imposição da agenda do medo.” (1º§) e “Vivem bem, mas dependem visceralmente de uma agenda apenas (oração coordenada sindética adversativa marcada pela conjunção "mas"): a do medo (dois-pontos marcando o aposto explicativo, ele é responsável por trazer uma explicação)” (3º§)

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • bizu: oração Sindética com Conjunção. aSSindética Sou Sem conjunção.


ID
3491734
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A batalha contra a agenda do medo


      A percepção de que algo ruim pode acontecer causa nos seres humanos um estado de alerta conhecido como medo. O medo é causado por um processo crescente de ansiedade e não é difícil perceber a enorme inquietação que vive boa parte da população mundial. Ansiedade em função das incertezas que as transformações no mundo da tecnologia e do trabalho vem incitando. Infelizmente, estamos diante de um ambiente perfeito para a imposição da agenda do medo.

      No mundo das percepções e das versões, a Amazônia está em chamas, as águas estão contaminadas por resíduos químicos de toda a natureza, a biodiversidade está ameaçada, os alimentos estão contaminados. Produtores agrícolas são pessoas malignas que destroem a natureza, poluem as águas, desalojam comunidades indígenas. Os animais, que fornecem proteína para a existência humana há centenas de milhares de anos, não devem mais ser abatidos porque “sofrem”. A antropomorfia se impõe sobre a racionalidade. E a carne faz mal às pessoas – alguns dizem que é carcinogênica. Campanhas contra a eficácia de vacinas levam a índices inéditos de aumento de doenças que não deveriam mais existir. A inteligência artificial também viria para eliminar o trabalho de milhões de pessoas, que ficariam, assim, excluídas do sistema. O planeta precisa ser “salvo”.

      Proliferam por todo mundo ONGs, institutos, fundos e entidades que se apresentam como os monopolistas das virtudes. Afinal de contas o que pode ser mais nobre do que contribuir para “salvar o planeta”? Quem pode ser contra a defesa de um “alimento saudável”? Alguém pode estar interessado em não reduzir a pobreza? Os monopolistas das virtudes construíram imensas máquinas burocráticas com orçamentos bilionários para viajar o mundo, realizar conferências, seminários, publicar artigos e livros, produzir filmes de grande impacto visual. Executivos de tais organizações frequentam as mais sofisticadas redes políticas do mundo. Estudaram nas melhores escolas norte-americanas e europeias. Entopem as burocracias de organizações internacionais e nacionais. Vivem bem, mas dependem visceralmente de uma agenda apenas: a do medo.

      A sociedade livre das corporações quer desafiá-los. Pede a arbitragem da ciência, a única prática humana capaz de enfrentar as percepções, as versões, os dogmatismos, e o oportunismo corporativo dos salvadores do planeta. A ciência, que já foi e deveria continuar sendo a base de todo o processo de desenvolvimento civilizatório, está em baixa. Hoje, infelizmente, muitas pessoas desconfiam da ciência. Se tudo é ciência, nada é ciência. É notável que em uma era em que tantos seres humanos têm acesso a tantas informações, nunca tantas pessoas estiveram tão desinformadas e convencidas de insanidades. É como se na era da informação estivéssemos vivendo a desinformação das trevas medievais.

      Não há saída para o desenvolvimento pleno da humanidade e da liberdade que não seja pela agenda da inovação. A ciência, entendida de forma simples como o conhecimento aprofundado de algo, o conhecimento sistematizado, formulado metodicamente e racionalmente, é que deve se impor sobre o princípio da precaução, do sentimento de ansiedade e medo. A ciência, praticada de maneira ética, abre os caminhos da prosperidade. O que a ciência demonstra hoje é que há sim incêndios na Amazônia, mas nada que não seja diferente do que já aconteceu em outros anos com medição técnica idêntica. As águas do mundo não estão contaminadas, embora haja sim locais problemáticos mundo afora. O mesmo vale para a biodiversidade e para as mudanças climáticas que, apesar de serem uma realidade, não significam que a humanidade está condenada ou que o planeta corre riscos.

      Quando a agenda é a produção de alimentos, a questão é ainda mais cristalina. Não existe nenhum estudo científico que comprove a relação entre defensivos agrícolas e alterações na saúde de populações. Não existe caso científico que, comprovadamente, relacione o uso adequado de defensivos com a morte de produtores ou trabalhadores no campo. Também não existe relação entre efetividade de um defensivo agrícola biológico ou não biológico. Todos seguem os mesmos critérios rígidos de análise regulatória para evitar efeito sobre a saúde humana e no meio ambiente. Não existe nenhum perigo associado ao desenvolvimento de sementes transgênicas a saúde humana e animal. Não existe perigo nenhum ao se utilizar a biotecnologia para aumentar a produtividade na produção de alimentos. E que fique claro para aqueles que vivem da agenda do medo: o alimento produzido no Brasil e no mundo é saudável, os índices de resíduos químicos são exaustiva e cientificamente estudados e não há alimentos atualmente, seja grãos ou proteína animal, que carreguem índices de resíduos que afetem a saúde humana. E imaginemos que, por alguma razão, isso aconteça, há suficientes instrumentos de análise que permitem que esse alimento não chegue ao consumo. O que existe e faz parte de qualquer processo responsável que envolva a saúde humana é o compromisso para que todas as ofertas tecnológicas disponíveis para a produção de alimentos sejam utilizadas de forma correta, assim como se faz com medicamentos. Quem utiliza insumos para a produção de alimentos tem que conhecer o produto ou a tecnologia que está utilizando. E isso é sim uma responsabilidade de todos.

      Qualquer sociedade deseja desenvolvimento e prosperidade. A agenda do medo trabalha no sentido inverso. Ao ignorar o que a ciência já demonstrou de forma cabal, as corporações que defendem a agenda do medo prestam desserviço as populações. Impedem que novas tecnologias sejam desenvolvidas, impedem que mais gente tenha acesso a alimento barato e saudável, impedem o comércio internacional dos mais pobres e contribuem para promover a demagogia e o obscurantismo. Tudo para manter seus privilégios. Não passarão. A agenda da inovação é tão avassaladora que não haverá sociedade que dela não se beneficiará.

(LOHBAUER, Christian. A batalha contra a agenda do medo. Disponível em: https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/a-batalha-contra-a-agenda-do-medo/. Acesso em: 06/11/2019.)

Os verbos destacados em “A agenda da inovação é tão avassaladora que não haverá sociedade que dela não se beneficiará.” (7º§), são classificados, respectivamente, como:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    “A agenda da inovação é (verbo anômalo:  verbo que sofre alterações profundas em seu radical) tão avassaladora que não haverá (verbo irregular: apresenta alterações nos radicais e nas terminações quando conjugado) sociedade que dela não se beneficiará (verbo regular: ao conjugar, não sofre alteração em seu radical).” (7º§)

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A característica a que se alude no enunciado diz respeito, em palavras sintéticas, à estrutura verbal e à existência de forma verbal. A um verbo em que se mantém a regularidade, isto é, sem se notarem alterações em seu radical, dá-se o nome de regular; ao que possui extraordinária mudança, anômalo; ao que sofre certas alterações, menos profundas do que os da classe anterior, irregular; e aos que não possuem forma verbal em determinadas pessoas, defectivos. Vejamos os verbos em questão:

    É → O verbo é o "ser". Observe a profunda mudança que sofreu o seu radical. Trata-se, pois, de verbo anômalo;

    Haverá → O verbo "haver", conquanto revele nessa forma verbal a integralidade de seu radical, é um verbo irregular, pois o radical sofre alteração em certas conjugações;

    Beneficiarem → O verbo "beneficiar" é regular, ou seja, não sofre nenhuma mudança em seu radical no decurso de todas as conjugações, em todos os tempos, pessoas e modos.

    a) Correto. Está correta e ordenada a classificação dos verbos;

    b) Incorreto. Trocaram-se as duas primeiras classificações: "ser" é anômalo, ao passo que "haver" irregular;

    c) Incorreto. O primeiro e o terceiro verbo tiveram classificação errônea. A este dá-se o nome de regular; àquele, anômalo;

    d) Incorreto. O último verbo recebeu indevida classificação. É regular.

    Letra A

  • Regulares : que não sofrem alteração do seu radical.

    Irregulares: sofrem alterações leves no radical.

    Anômalos: alterações profundas no radical . Exemplo: verbo ser e ir.

    Não desista!

  • Gabarito letra A.

    VERBOS ANÔMALOS: apresenta profundas irregularidades.

    São classificados como anômalos em todas as gramáticas os verbos ser e ir.

    VERBOS REGULARES: é o verbo que segue o paradigma de sua conjugação.

    Cantar, vender e partir são, respectivamente, exemplos de verbos regulares das 1ª, 2ª e 3ª conjugações.

    VERBOS IRREGULARES: muitos verbos apresentam irregularidade já no radical.

    Em geral, isso se revela já no presente do indicativo.

    1º verbo: é

    Análise:

    Anômalo Conjugação↔presente do indicativo: eu sou, tu és, ele é, nós somos, vós sois, eles são.

    Conjugação↔pretérito perfeito do indicativo: eu fui, tu foste, ele foi, nós fomos, vós fostes, eles foram.

    2º verbo: haverá

    Análise:

    Irregular Conjugação↔presente do indicativo: eu hei, tu hás, ele há, nós havemos, vós haveis, eles hão.

    3º verbo: beneficiará

    Análise:

    Regular Conjugação↔presente do indicativo: eu beneficio, tu beneficias, ele beneficia, nós beneficiamos, vós beneficiais, eles beneficiam.

    Flexiona como: amar. 

    Bons estudos!✌

  • Acertei, fui por eliminação.

    RUMO A PMPI 2021/2022


ID
3491737
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A batalha contra a agenda do medo


      A percepção de que algo ruim pode acontecer causa nos seres humanos um estado de alerta conhecido como medo. O medo é causado por um processo crescente de ansiedade e não é difícil perceber a enorme inquietação que vive boa parte da população mundial. Ansiedade em função das incertezas que as transformações no mundo da tecnologia e do trabalho vem incitando. Infelizmente, estamos diante de um ambiente perfeito para a imposição da agenda do medo.

      No mundo das percepções e das versões, a Amazônia está em chamas, as águas estão contaminadas por resíduos químicos de toda a natureza, a biodiversidade está ameaçada, os alimentos estão contaminados. Produtores agrícolas são pessoas malignas que destroem a natureza, poluem as águas, desalojam comunidades indígenas. Os animais, que fornecem proteína para a existência humana há centenas de milhares de anos, não devem mais ser abatidos porque “sofrem”. A antropomorfia se impõe sobre a racionalidade. E a carne faz mal às pessoas – alguns dizem que é carcinogênica. Campanhas contra a eficácia de vacinas levam a índices inéditos de aumento de doenças que não deveriam mais existir. A inteligência artificial também viria para eliminar o trabalho de milhões de pessoas, que ficariam, assim, excluídas do sistema. O planeta precisa ser “salvo”.

      Proliferam por todo mundo ONGs, institutos, fundos e entidades que se apresentam como os monopolistas das virtudes. Afinal de contas o que pode ser mais nobre do que contribuir para “salvar o planeta”? Quem pode ser contra a defesa de um “alimento saudável”? Alguém pode estar interessado em não reduzir a pobreza? Os monopolistas das virtudes construíram imensas máquinas burocráticas com orçamentos bilionários para viajar o mundo, realizar conferências, seminários, publicar artigos e livros, produzir filmes de grande impacto visual. Executivos de tais organizações frequentam as mais sofisticadas redes políticas do mundo. Estudaram nas melhores escolas norte-americanas e europeias. Entopem as burocracias de organizações internacionais e nacionais. Vivem bem, mas dependem visceralmente de uma agenda apenas: a do medo.

      A sociedade livre das corporações quer desafiá-los. Pede a arbitragem da ciência, a única prática humana capaz de enfrentar as percepções, as versões, os dogmatismos, e o oportunismo corporativo dos salvadores do planeta. A ciência, que já foi e deveria continuar sendo a base de todo o processo de desenvolvimento civilizatório, está em baixa. Hoje, infelizmente, muitas pessoas desconfiam da ciência. Se tudo é ciência, nada é ciência. É notável que em uma era em que tantos seres humanos têm acesso a tantas informações, nunca tantas pessoas estiveram tão desinformadas e convencidas de insanidades. É como se na era da informação estivéssemos vivendo a desinformação das trevas medievais.

      Não há saída para o desenvolvimento pleno da humanidade e da liberdade que não seja pela agenda da inovação. A ciência, entendida de forma simples como o conhecimento aprofundado de algo, o conhecimento sistematizado, formulado metodicamente e racionalmente, é que deve se impor sobre o princípio da precaução, do sentimento de ansiedade e medo. A ciência, praticada de maneira ética, abre os caminhos da prosperidade. O que a ciência demonstra hoje é que há sim incêndios na Amazônia, mas nada que não seja diferente do que já aconteceu em outros anos com medição técnica idêntica. As águas do mundo não estão contaminadas, embora haja sim locais problemáticos mundo afora. O mesmo vale para a biodiversidade e para as mudanças climáticas que, apesar de serem uma realidade, não significam que a humanidade está condenada ou que o planeta corre riscos.

      Quando a agenda é a produção de alimentos, a questão é ainda mais cristalina. Não existe nenhum estudo científico que comprove a relação entre defensivos agrícolas e alterações na saúde de populações. Não existe caso científico que, comprovadamente, relacione o uso adequado de defensivos com a morte de produtores ou trabalhadores no campo. Também não existe relação entre efetividade de um defensivo agrícola biológico ou não biológico. Todos seguem os mesmos critérios rígidos de análise regulatória para evitar efeito sobre a saúde humana e no meio ambiente. Não existe nenhum perigo associado ao desenvolvimento de sementes transgênicas a saúde humana e animal. Não existe perigo nenhum ao se utilizar a biotecnologia para aumentar a produtividade na produção de alimentos. E que fique claro para aqueles que vivem da agenda do medo: o alimento produzido no Brasil e no mundo é saudável, os índices de resíduos químicos são exaustiva e cientificamente estudados e não há alimentos atualmente, seja grãos ou proteína animal, que carreguem índices de resíduos que afetem a saúde humana. E imaginemos que, por alguma razão, isso aconteça, há suficientes instrumentos de análise que permitem que esse alimento não chegue ao consumo. O que existe e faz parte de qualquer processo responsável que envolva a saúde humana é o compromisso para que todas as ofertas tecnológicas disponíveis para a produção de alimentos sejam utilizadas de forma correta, assim como se faz com medicamentos. Quem utiliza insumos para a produção de alimentos tem que conhecer o produto ou a tecnologia que está utilizando. E isso é sim uma responsabilidade de todos.

      Qualquer sociedade deseja desenvolvimento e prosperidade. A agenda do medo trabalha no sentido inverso. Ao ignorar o que a ciência já demonstrou de forma cabal, as corporações que defendem a agenda do medo prestam desserviço as populações. Impedem que novas tecnologias sejam desenvolvidas, impedem que mais gente tenha acesso a alimento barato e saudável, impedem o comércio internacional dos mais pobres e contribuem para promover a demagogia e o obscurantismo. Tudo para manter seus privilégios. Não passarão. A agenda da inovação é tão avassaladora que não haverá sociedade que dela não se beneficiará.

(LOHBAUER, Christian. A batalha contra a agenda do medo. Disponível em: https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/a-batalha-contra-a-agenda-do-medo/. Acesso em: 06/11/2019.)

Os predicados das orações “(...) alimentos estão contaminados.” (2º§) e “Os monopolistas das virtudes construíram imensas máquinas burocráticas com orçamentos bilionários (...)” (3º§) são classificados, respectivamente, como:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    “(...) alimentos estão contaminados.” (2º§) → temos um predicado nominal (o nome, o predicativo do sujeito, é a parte mais significativa do predicado; é constituído sempre de verbo de ligação + predicativo do sujeito).

    “Os monopolistas das virtudes construíram imensas máquinas burocráticas com orçamentos bilionários (...)” (3º§) → temos um predicado verbal (expressa ideia de ação/movimento e tem como núcleo um verbo; constituído de qualquer verbo, exceto o de ligação; não há predicativo algum).

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Pede-se análise sintática dos termos, especificamente a classificação do predicado - este que pode ser nominal, verbal ou verbo-nominal, a depender do verbo presente na estrutura. Analisemos:

    "Alimentos estão contaminados." → O verbo grifado é de ligação, de modo que o predicado tem natureza nominal;

    "Os monopolistas das virtudes construíram imensas máquinas (...)" → O verbo "construir" é transitivo direto, portanto o predicado tem natureza verbal;

    a) Incorreto. O segundo é verbal; o primeiro, nominal;

    b) Correto. O primeiro é nominal (estão contaminados); o segundo, verbal (construíram imensas máquinas), conforme expresso na alternativa;

    c) Incorreto. A ordem é inversa: o primeiro nominal, o segundo verbal;

    d) Incorreto. O primeiro é nominal; o segundo, verbal.

    Letra B

  • Facilitando seu entendimento:

    No Predicado verbal (núcleo é um verbo)

    Temos um verbo de ação e nenhum predicativo.

    Exemplo: os guardas trabalharam bastante.

    No predicado nominal temos um verbo de lígação + predicativo. ( núcleo é um nome).

    Maria é linda.

    No predicado verbo nominal temos um verbo de ação +predicativo.

    Eles saíram ( E estavam) satisfeitos. Dica: geralmente vc encaixa um " e estava".

    Sucesso,bons estudos não desista!

  • Recomendo assistir aulas no canal PORTUGUÊS SENSACIONAL no you tube

  • Gabarito: B

    alimentos estão contaminados. -> VERBO DE LIGAÇÃO + QUALIDADE DO SUJEITO -> NOMINAL

    Os monopolistas das virtudes construíram imensas máquinas burocráticas com orçamentos bilionários.

    VERBO SIGNIFICATIVO+PREDICATIVO ->

    VERBAL

  • OBS>>>> Há verbo de ligação ( ser,estar,parecer,permanecer,virar,viver,continuar,tornar...) e predicativo nominal.

  • Nominal: Expressa a ideia de estado/condição.

    Verbal: Expressa a ação/movimento.


ID
3491740
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A batalha contra a agenda do medo


      A percepção de que algo ruim pode acontecer causa nos seres humanos um estado de alerta conhecido como medo. O medo é causado por um processo crescente de ansiedade e não é difícil perceber a enorme inquietação que vive boa parte da população mundial. Ansiedade em função das incertezas que as transformações no mundo da tecnologia e do trabalho vem incitando. Infelizmente, estamos diante de um ambiente perfeito para a imposição da agenda do medo.

      No mundo das percepções e das versões, a Amazônia está em chamas, as águas estão contaminadas por resíduos químicos de toda a natureza, a biodiversidade está ameaçada, os alimentos estão contaminados. Produtores agrícolas são pessoas malignas que destroem a natureza, poluem as águas, desalojam comunidades indígenas. Os animais, que fornecem proteína para a existência humana há centenas de milhares de anos, não devem mais ser abatidos porque “sofrem”. A antropomorfia se impõe sobre a racionalidade. E a carne faz mal às pessoas – alguns dizem que é carcinogênica. Campanhas contra a eficácia de vacinas levam a índices inéditos de aumento de doenças que não deveriam mais existir. A inteligência artificial também viria para eliminar o trabalho de milhões de pessoas, que ficariam, assim, excluídas do sistema. O planeta precisa ser “salvo”.

      Proliferam por todo mundo ONGs, institutos, fundos e entidades que se apresentam como os monopolistas das virtudes. Afinal de contas o que pode ser mais nobre do que contribuir para “salvar o planeta”? Quem pode ser contra a defesa de um “alimento saudável”? Alguém pode estar interessado em não reduzir a pobreza? Os monopolistas das virtudes construíram imensas máquinas burocráticas com orçamentos bilionários para viajar o mundo, realizar conferências, seminários, publicar artigos e livros, produzir filmes de grande impacto visual. Executivos de tais organizações frequentam as mais sofisticadas redes políticas do mundo. Estudaram nas melhores escolas norte-americanas e europeias. Entopem as burocracias de organizações internacionais e nacionais. Vivem bem, mas dependem visceralmente de uma agenda apenas: a do medo.

      A sociedade livre das corporações quer desafiá-los. Pede a arbitragem da ciência, a única prática humana capaz de enfrentar as percepções, as versões, os dogmatismos, e o oportunismo corporativo dos salvadores do planeta. A ciência, que já foi e deveria continuar sendo a base de todo o processo de desenvolvimento civilizatório, está em baixa. Hoje, infelizmente, muitas pessoas desconfiam da ciência. Se tudo é ciência, nada é ciência. É notável que em uma era em que tantos seres humanos têm acesso a tantas informações, nunca tantas pessoas estiveram tão desinformadas e convencidas de insanidades. É como se na era da informação estivéssemos vivendo a desinformação das trevas medievais.

      Não há saída para o desenvolvimento pleno da humanidade e da liberdade que não seja pela agenda da inovação. A ciência, entendida de forma simples como o conhecimento aprofundado de algo, o conhecimento sistematizado, formulado metodicamente e racionalmente, é que deve se impor sobre o princípio da precaução, do sentimento de ansiedade e medo. A ciência, praticada de maneira ética, abre os caminhos da prosperidade. O que a ciência demonstra hoje é que há sim incêndios na Amazônia, mas nada que não seja diferente do que já aconteceu em outros anos com medição técnica idêntica. As águas do mundo não estão contaminadas, embora haja sim locais problemáticos mundo afora. O mesmo vale para a biodiversidade e para as mudanças climáticas que, apesar de serem uma realidade, não significam que a humanidade está condenada ou que o planeta corre riscos.

      Quando a agenda é a produção de alimentos, a questão é ainda mais cristalina. Não existe nenhum estudo científico que comprove a relação entre defensivos agrícolas e alterações na saúde de populações. Não existe caso científico que, comprovadamente, relacione o uso adequado de defensivos com a morte de produtores ou trabalhadores no campo. Também não existe relação entre efetividade de um defensivo agrícola biológico ou não biológico. Todos seguem os mesmos critérios rígidos de análise regulatória para evitar efeito sobre a saúde humana e no meio ambiente. Não existe nenhum perigo associado ao desenvolvimento de sementes transgênicas a saúde humana e animal. Não existe perigo nenhum ao se utilizar a biotecnologia para aumentar a produtividade na produção de alimentos. E que fique claro para aqueles que vivem da agenda do medo: o alimento produzido no Brasil e no mundo é saudável, os índices de resíduos químicos são exaustiva e cientificamente estudados e não há alimentos atualmente, seja grãos ou proteína animal, que carreguem índices de resíduos que afetem a saúde humana. E imaginemos que, por alguma razão, isso aconteça, há suficientes instrumentos de análise que permitem que esse alimento não chegue ao consumo. O que existe e faz parte de qualquer processo responsável que envolva a saúde humana é o compromisso para que todas as ofertas tecnológicas disponíveis para a produção de alimentos sejam utilizadas de forma correta, assim como se faz com medicamentos. Quem utiliza insumos para a produção de alimentos tem que conhecer o produto ou a tecnologia que está utilizando. E isso é sim uma responsabilidade de todos.

      Qualquer sociedade deseja desenvolvimento e prosperidade. A agenda do medo trabalha no sentido inverso. Ao ignorar o que a ciência já demonstrou de forma cabal, as corporações que defendem a agenda do medo prestam desserviço as populações. Impedem que novas tecnologias sejam desenvolvidas, impedem que mais gente tenha acesso a alimento barato e saudável, impedem o comércio internacional dos mais pobres e contribuem para promover a demagogia e o obscurantismo. Tudo para manter seus privilégios. Não passarão. A agenda da inovação é tão avassaladora que não haverá sociedade que dela não se beneficiará.

(LOHBAUER, Christian. A batalha contra a agenda do medo. Disponível em: https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/a-batalha-contra-a-agenda-do-medo/. Acesso em: 06/11/2019.)

As palavras destacadas na oração “Infelizmente, estamos diante de um ambiente perfeito para a imposição da agenda do medo.” (1º§) são classificadas, respectivamente, como: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    “Infelizmente, estamos diante de (locução prepositiva, conjunto de duas ou mais palavras que atuam como uma preposição) um (artigo indefinido) ambiente perfeito (adjetivo, qualifica o substantivo "ambiente") para (preposição, lembrando que a conjunção subordinativa final é "para que") a imposição da agenda do medo.” (1º§) 

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Gab B

    A diferença entre locução adjetiva e locução adverbial é:

    locução adjetiva = o último vocábulo é SEMPRE uma preposição

    locução adverbial = o último vocábulo é NUNCA uma preposição

    Seguem algumas locuções prepositivas:

    abaixo de

    a fim de

    antes de

    diante de

    de encontro

    acima de

    diante a

    em vez de

    ao invés de

    junto com

    Erros? me avisem.

    Bons estudos!

  • A questão trata de classificação morfológica, ou seja, de classe gramatical. Analisemos o fragmento textual:

    "Infelizmente, estamos diante de um ambiente perfeito para a imposição da agenda do medo.”

    Diante de → Locução prepositiva. Veja que possui idêntico valor ao da locução "perante";

    Um → Artigo indefinido cujo escopo é indeterminar um substantivo;

    Perfeito → Adjetivo a que se recorreu para caracterizar o substantivo "ambiente";

    Para → Preposição cujo sentido é o de "fim", "finalidade".

    a) Locução adverbial; artigo; adjetivo; e, preposição.

    Incorreto. A classificação de "diante de" não está correta. Trata-se de uma locução prepositiva;

    b) Locução prepositiva; artigo; adjetivo; e, preposição.

    Correto. Está correta e ordenada a classificação das palavras em destaque no enunciado;

    c) Locução adverbial; numeral; advérbio; e, conjunção.

    Incorreto. As classificações de "diante de", "um", "perfeito" e "para" estão incorretas. Respectivamente são locução prepositiva, artigo, adjetivo e preposição;

    d) Locução prepositiva; numeral; advérbio; e, conjunção.

    Incorreto. As classificações de "um", "perfeito" e "para" estão incorretas. Respectivamente são artigo, adjetivo e preposição.

    Letra B

  • Dicas para resolução do exercício:

    diante de um ambiente perfeito para a imposição da agenda do medo.” (1º§) são classificadas, respectivamente, como:

    I) para reconhecer um locução propositiva, olhe para o último termo..ele sempre é uma preposição (diante de)

    II ) para reconhecer um adjetivo coloque um (tão) antes do termo. Se fizer sentido = adjetivo.

    Ambiente (tão ) perfeito.

    SUCESSO, bons estudos não desista!

  • Arthur Carvalho, Sr Shelking e Matheus Oliveira, obrigado pelos comentários.

    Sempre comentando com muita propriedade e clareza, além disso um comentário soma com o outro...

    Obg guerreiros! Que os srs sejam grandemente recompensados !!!

  • Quem lembrar que "diante de" é equivalente a preposição "perante" faz a questão facilmente.

    Gabarito letra B!


ID
3491743
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A batalha contra a agenda do medo


      A percepção de que algo ruim pode acontecer causa nos seres humanos um estado de alerta conhecido como medo. O medo é causado por um processo crescente de ansiedade e não é difícil perceber a enorme inquietação que vive boa parte da população mundial. Ansiedade em função das incertezas que as transformações no mundo da tecnologia e do trabalho vem incitando. Infelizmente, estamos diante de um ambiente perfeito para a imposição da agenda do medo.

      No mundo das percepções e das versões, a Amazônia está em chamas, as águas estão contaminadas por resíduos químicos de toda a natureza, a biodiversidade está ameaçada, os alimentos estão contaminados. Produtores agrícolas são pessoas malignas que destroem a natureza, poluem as águas, desalojam comunidades indígenas. Os animais, que fornecem proteína para a existência humana há centenas de milhares de anos, não devem mais ser abatidos porque “sofrem”. A antropomorfia se impõe sobre a racionalidade. E a carne faz mal às pessoas – alguns dizem que é carcinogênica. Campanhas contra a eficácia de vacinas levam a índices inéditos de aumento de doenças que não deveriam mais existir. A inteligência artificial também viria para eliminar o trabalho de milhões de pessoas, que ficariam, assim, excluídas do sistema. O planeta precisa ser “salvo”.

      Proliferam por todo mundo ONGs, institutos, fundos e entidades que se apresentam como os monopolistas das virtudes. Afinal de contas o que pode ser mais nobre do que contribuir para “salvar o planeta”? Quem pode ser contra a defesa de um “alimento saudável”? Alguém pode estar interessado em não reduzir a pobreza? Os monopolistas das virtudes construíram imensas máquinas burocráticas com orçamentos bilionários para viajar o mundo, realizar conferências, seminários, publicar artigos e livros, produzir filmes de grande impacto visual. Executivos de tais organizações frequentam as mais sofisticadas redes políticas do mundo. Estudaram nas melhores escolas norte-americanas e europeias. Entopem as burocracias de organizações internacionais e nacionais. Vivem bem, mas dependem visceralmente de uma agenda apenas: a do medo.

      A sociedade livre das corporações quer desafiá-los. Pede a arbitragem da ciência, a única prática humana capaz de enfrentar as percepções, as versões, os dogmatismos, e o oportunismo corporativo dos salvadores do planeta. A ciência, que já foi e deveria continuar sendo a base de todo o processo de desenvolvimento civilizatório, está em baixa. Hoje, infelizmente, muitas pessoas desconfiam da ciência. Se tudo é ciência, nada é ciência. É notável que em uma era em que tantos seres humanos têm acesso a tantas informações, nunca tantas pessoas estiveram tão desinformadas e convencidas de insanidades. É como se na era da informação estivéssemos vivendo a desinformação das trevas medievais.

      Não há saída para o desenvolvimento pleno da humanidade e da liberdade que não seja pela agenda da inovação. A ciência, entendida de forma simples como o conhecimento aprofundado de algo, o conhecimento sistematizado, formulado metodicamente e racionalmente, é que deve se impor sobre o princípio da precaução, do sentimento de ansiedade e medo. A ciência, praticada de maneira ética, abre os caminhos da prosperidade. O que a ciência demonstra hoje é que há sim incêndios na Amazônia, mas nada que não seja diferente do que já aconteceu em outros anos com medição técnica idêntica. As águas do mundo não estão contaminadas, embora haja sim locais problemáticos mundo afora. O mesmo vale para a biodiversidade e para as mudanças climáticas que, apesar de serem uma realidade, não significam que a humanidade está condenada ou que o planeta corre riscos.

      Quando a agenda é a produção de alimentos, a questão é ainda mais cristalina. Não existe nenhum estudo científico que comprove a relação entre defensivos agrícolas e alterações na saúde de populações. Não existe caso científico que, comprovadamente, relacione o uso adequado de defensivos com a morte de produtores ou trabalhadores no campo. Também não existe relação entre efetividade de um defensivo agrícola biológico ou não biológico. Todos seguem os mesmos critérios rígidos de análise regulatória para evitar efeito sobre a saúde humana e no meio ambiente. Não existe nenhum perigo associado ao desenvolvimento de sementes transgênicas a saúde humana e animal. Não existe perigo nenhum ao se utilizar a biotecnologia para aumentar a produtividade na produção de alimentos. E que fique claro para aqueles que vivem da agenda do medo: o alimento produzido no Brasil e no mundo é saudável, os índices de resíduos químicos são exaustiva e cientificamente estudados e não há alimentos atualmente, seja grãos ou proteína animal, que carreguem índices de resíduos que afetem a saúde humana. E imaginemos que, por alguma razão, isso aconteça, há suficientes instrumentos de análise que permitem que esse alimento não chegue ao consumo. O que existe e faz parte de qualquer processo responsável que envolva a saúde humana é o compromisso para que todas as ofertas tecnológicas disponíveis para a produção de alimentos sejam utilizadas de forma correta, assim como se faz com medicamentos. Quem utiliza insumos para a produção de alimentos tem que conhecer o produto ou a tecnologia que está utilizando. E isso é sim uma responsabilidade de todos.

      Qualquer sociedade deseja desenvolvimento e prosperidade. A agenda do medo trabalha no sentido inverso. Ao ignorar o que a ciência já demonstrou de forma cabal, as corporações que defendem a agenda do medo prestam desserviço as populações. Impedem que novas tecnologias sejam desenvolvidas, impedem que mais gente tenha acesso a alimento barato e saudável, impedem o comércio internacional dos mais pobres e contribuem para promover a demagogia e o obscurantismo. Tudo para manter seus privilégios. Não passarão. A agenda da inovação é tão avassaladora que não haverá sociedade que dela não se beneficiará.

(LOHBAUER, Christian. A batalha contra a agenda do medo. Disponível em: https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/a-batalha-contra-a-agenda-do-medo/. Acesso em: 06/11/2019.)

Sobre a flexão de grau do adjetivo “sofisticadas” em “Executivos de tais organizações frequentam as mais sofisticadas redes políticas do mundo.” (3º§), é correto afirmar que ele está no:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    “Executivos de tais organizações frequentam as mais (USO DE ADVÉRBIO → ANALÍTICO) sofisticadas redes políticas do mundo.”

    O grau superlativo pode ser apenas absoluto (sintético ou analítico):
    • Sintético (uso de sufixo -íssimo ou -issimamente): Ex.: Ele estava muitíssimo bêbado. / Ele acordou apressadissimamente.
    • Analítico (uso de advérbio de intensidade modificando outro advérbio, sem sufixo): Ex.: Eu corri muito bem naquela prova. / Ela corre bem mal.

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A questão aborda o assunto de grau dos adjetivos. Para acertar a questão é necessário analisar o adjetivo do trecho em destaque.

    Executivos de tais organizações frequentam as mais sofisticadas redes políticas do mundo.”

    No trecho temos um o adjetivo SOFISTICADAS sendo intensificado pelo advérbio MAIS.

    a) Incorreta.

     O grau comparativo de igualdade tem como característica comparar uma qualidade, ou qualificação, entre dois seres ou duas qualidades de um mesmo ser, isso não ocorre no trecho. 

    EX: João é tão bonito quanto Maria.

    b) Correta.

    O grau superlativo absoluto analítico tem como característica uma intensificação da qualidade de um só ser e o adjetivo é modificado por um advérbio de intensidade. 

    EX: Executivos de tais organizações frequentam as mais sofisticadas redes políticas do mundo

    c) Incorreta.

    O Grau superlativo absoluto sintético tem como diferença do analítico a ausência do intensificador. Na verdade há um acréscimo de sufixo. 

    EX: João é inteligentíssimo.

    d) Incorreta.

    O grau comparativo de superioridade faz uma comparação entre dois seres ou duas qualidades do mesmo ser e coloca um deles em valor superior. 

    EX: João é mais inteligente que Maria.

    GABARITO: B

  • Assertiva b

    Grau superlativo absoluto analítico.

  • Assertiva b

    Grau superlativo absoluto analítico.

  • na questão, o diferencial é saber a regra de que: o GRAU DO ADJETIVO como SUPERLATIVO ANALITICO . adjetivo vem acompanhado de um ADVÉRBIO. No caso aqui de intesidade : muito, bastante, mais, quão, quase, menos, quanto....

     

    Ex: o lugar que visitei é muito belo.

    o formato do anel é bastante belo.

  • comentário do qc:

    A questão aborda o assunto de grau dos adjetivos. Para acertar a questão faz necessário analisar o adjetivo do trecho em destaque.

    Executivos de tais organizações frequentam as mais sofisticadas redes políticas do mundo.”

    No trecho temos um o adjetivo SOFISTICADAS sendo intensifico pelo advérbio MAIS.

    a) O grau comparativo de igualdade tem como característica comparar uma qualidade, ou qualificação, entre dois seres ou duas qualidades de um mesmo ser, isso não ocorre no trecho. INCORRETA

    EX: João é tão bonito quanto Maria.

    b) O grau superlativo absoluto analítico tem como característica uma intensificação da qualidade de um só ser e o adjetivo é modificado por um advérbio de intensidade. CORRETA.

    EX: Executivos de tais organizações frequentam as mais sofisticadas redes políticas do mundo

    c) O Grau superlativo absoluto sintético tem como diferença do analítico a ausência do intensificador.Na verdade há um acréscimo de sufixo. INCORRETA

    EX: João é inteligentíssimo.

    d) O grau comparativo de superioridade faz uma comparação entre dois seres ou duas qualidades do mesmo ser e coloca um deles em valor superior. INCORRETA

    EX: João é mais inteligente que Maria.

    GABARITO B

  • Bem

    Acertei por eliminação, pois é verdade que estamos diante de um grau SUPERLATIVO, no entanto, só seria ABSOLUTO se a frase fosse: "Executivos de tais organizações frequentam as mais sofisticadas redes políticas" Ou "Executivos de tais organizações frequentam sofisticadíssimas redes políticas"

    Pois, quando eu coloco o termo "do mundo". Eu tenho que entender que eu estou relativizando com mundo, então a resposta certa seria:

    Grau do superlativo relativo de superioridade

    (lembrando, relativo é comparar uma pessoa a um grupo, pois, se eu comparar uma pessoa a uma outra pessoa o grau é de comparação)

    Bons estudos

  • Gabarito B

    Superlativo:

    • Absoluto → intensidade sem relação com outros seres.

    Analítica: advérbio de intensidade (super, muito).

    Sintética: acréscimo de sufixo "-imo" (belíssimo, lindíssimo).

    • Relativo → intensidade a um conjunto de seres.

ID
3491746
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A batalha contra a agenda do medo


      A percepção de que algo ruim pode acontecer causa nos seres humanos um estado de alerta conhecido como medo. O medo é causado por um processo crescente de ansiedade e não é difícil perceber a enorme inquietação que vive boa parte da população mundial. Ansiedade em função das incertezas que as transformações no mundo da tecnologia e do trabalho vem incitando. Infelizmente, estamos diante de um ambiente perfeito para a imposição da agenda do medo.

      No mundo das percepções e das versões, a Amazônia está em chamas, as águas estão contaminadas por resíduos químicos de toda a natureza, a biodiversidade está ameaçada, os alimentos estão contaminados. Produtores agrícolas são pessoas malignas que destroem a natureza, poluem as águas, desalojam comunidades indígenas. Os animais, que fornecem proteína para a existência humana há centenas de milhares de anos, não devem mais ser abatidos porque “sofrem”. A antropomorfia se impõe sobre a racionalidade. E a carne faz mal às pessoas – alguns dizem que é carcinogênica. Campanhas contra a eficácia de vacinas levam a índices inéditos de aumento de doenças que não deveriam mais existir. A inteligência artificial também viria para eliminar o trabalho de milhões de pessoas, que ficariam, assim, excluídas do sistema. O planeta precisa ser “salvo”.

      Proliferam por todo mundo ONGs, institutos, fundos e entidades que se apresentam como os monopolistas das virtudes. Afinal de contas o que pode ser mais nobre do que contribuir para “salvar o planeta”? Quem pode ser contra a defesa de um “alimento saudável”? Alguém pode estar interessado em não reduzir a pobreza? Os monopolistas das virtudes construíram imensas máquinas burocráticas com orçamentos bilionários para viajar o mundo, realizar conferências, seminários, publicar artigos e livros, produzir filmes de grande impacto visual. Executivos de tais organizações frequentam as mais sofisticadas redes políticas do mundo. Estudaram nas melhores escolas norte-americanas e europeias. Entopem as burocracias de organizações internacionais e nacionais. Vivem bem, mas dependem visceralmente de uma agenda apenas: a do medo.

      A sociedade livre das corporações quer desafiá-los. Pede a arbitragem da ciência, a única prática humana capaz de enfrentar as percepções, as versões, os dogmatismos, e o oportunismo corporativo dos salvadores do planeta. A ciência, que já foi e deveria continuar sendo a base de todo o processo de desenvolvimento civilizatório, está em baixa. Hoje, infelizmente, muitas pessoas desconfiam da ciência. Se tudo é ciência, nada é ciência. É notável que em uma era em que tantos seres humanos têm acesso a tantas informações, nunca tantas pessoas estiveram tão desinformadas e convencidas de insanidades. É como se na era da informação estivéssemos vivendo a desinformação das trevas medievais.

      Não há saída para o desenvolvimento pleno da humanidade e da liberdade que não seja pela agenda da inovação. A ciência, entendida de forma simples como o conhecimento aprofundado de algo, o conhecimento sistematizado, formulado metodicamente e racionalmente, é que deve se impor sobre o princípio da precaução, do sentimento de ansiedade e medo. A ciência, praticada de maneira ética, abre os caminhos da prosperidade. O que a ciência demonstra hoje é que há sim incêndios na Amazônia, mas nada que não seja diferente do que já aconteceu em outros anos com medição técnica idêntica. As águas do mundo não estão contaminadas, embora haja sim locais problemáticos mundo afora. O mesmo vale para a biodiversidade e para as mudanças climáticas que, apesar de serem uma realidade, não significam que a humanidade está condenada ou que o planeta corre riscos.

      Quando a agenda é a produção de alimentos, a questão é ainda mais cristalina. Não existe nenhum estudo científico que comprove a relação entre defensivos agrícolas e alterações na saúde de populações. Não existe caso científico que, comprovadamente, relacione o uso adequado de defensivos com a morte de produtores ou trabalhadores no campo. Também não existe relação entre efetividade de um defensivo agrícola biológico ou não biológico. Todos seguem os mesmos critérios rígidos de análise regulatória para evitar efeito sobre a saúde humana e no meio ambiente. Não existe nenhum perigo associado ao desenvolvimento de sementes transgênicas a saúde humana e animal. Não existe perigo nenhum ao se utilizar a biotecnologia para aumentar a produtividade na produção de alimentos. E que fique claro para aqueles que vivem da agenda do medo: o alimento produzido no Brasil e no mundo é saudável, os índices de resíduos químicos são exaustiva e cientificamente estudados e não há alimentos atualmente, seja grãos ou proteína animal, que carreguem índices de resíduos que afetem a saúde humana. E imaginemos que, por alguma razão, isso aconteça, há suficientes instrumentos de análise que permitem que esse alimento não chegue ao consumo. O que existe e faz parte de qualquer processo responsável que envolva a saúde humana é o compromisso para que todas as ofertas tecnológicas disponíveis para a produção de alimentos sejam utilizadas de forma correta, assim como se faz com medicamentos. Quem utiliza insumos para a produção de alimentos tem que conhecer o produto ou a tecnologia que está utilizando. E isso é sim uma responsabilidade de todos.

      Qualquer sociedade deseja desenvolvimento e prosperidade. A agenda do medo trabalha no sentido inverso. Ao ignorar o que a ciência já demonstrou de forma cabal, as corporações que defendem a agenda do medo prestam desserviço as populações. Impedem que novas tecnologias sejam desenvolvidas, impedem que mais gente tenha acesso a alimento barato e saudável, impedem o comércio internacional dos mais pobres e contribuem para promover a demagogia e o obscurantismo. Tudo para manter seus privilégios. Não passarão. A agenda da inovação é tão avassaladora que não haverá sociedade que dela não se beneficiará.

(LOHBAUER, Christian. A batalha contra a agenda do medo. Disponível em: https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/a-batalha-contra-a-agenda-do-medo/. Acesso em: 06/11/2019.)

No enunciado “Proliferam por todo mundo ONGs, institutos, fundos e entidades (...)” (3º§), pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    Proliferam por todo mundo ONGs, institutos, fundos e entidades (...)” (3º§)

    → O quê proliferou? Institutos, fundos e entidades (sujeito composto, ele é formado por mais de um núcleo e vem após o verbo, de forma posposta).

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • "Proliferam por todo mundo ONGs, institutos, fundos e entidades...(...)" #Sujeito composto

  • A questão demanda conhecimento de análise sintática, especialmente dos tipos de sujeito. Vejamos o excerto trazido:

    Proliferam por todo mundo ONGs, institutos, fundos e entidades (...)

    À estrutura, em ordem alterada, é possível conferir nova disposição para fins de melhor entendimento. Reordenando-a:

    ONGs, institutos, fundos e entidades proliferam por todo mundo (...)

    Ora, dessa maneira se aclara o raciocínio e notamos a presença de sujeito composto, isto é, com mais de um núcleo.

    a) Incorreto. Há sujeito composto. Haveria oração sem sujeito se constasse verbo com denotação de fenômenos da natureza ou os verbos "haver" e "fazer";

    b) Correto. Esse tipo de sujeito apresenta diversos núcleos. Veja-os a seguir: ONGs, institutos, fundos e entidades;

    c) Incorreto. O sujeito está manifesto e é composto;

    d) Incorreto. É possível determiná-lo. Não haveria como fazê-lo se estivesse na terceira pessoa do plural sem a nenhum termo se referir.

    Letra B

  • 1) não pode ser sujeito oculto ou indeterminado porque está expresso.

    2) no sujeito simples = 1 núcleo.

    No composto = 2 núcleos.

    3) no indeterminado O verbo está na 3 , mas não pode ser determinado pelo contexto.

    Ou verbo intransitivo +se

    4) o sujeito oculto é aquele não está expresso, mas pode ser determinado pelo contexto.

  • Assertiva b

    Proliferam por todo mundo ONGs, institutos, fundos e entidades = O sujeito é composto.

  • BIZU ! VERBOS NA 3a PESSOA DO PLURAL NA FORMA INDIRETA TÊM SER COLOCADO NA FORMA DIRETA PARA VER SE REALMENTE ELE É INDETERMINADO.

  • Achei que para ser composto tinha que ter mais de um verbo...

  • Proliferam por todo mundo ONGs, institutos, fundos e entidades.

    ONGs, institutos, fundos e entidades proliferam por todo mundo.


ID
3491749
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considerando informações sobre dispositivos de entrada, saída e armazenamento em um computador, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • SSD é a sigla para Solid State Disk, um dispositivo não volátil, sendo uma nova tecnologia de armazenamento considerada a evolução do disco rígido (HD). Ele não possui partes móveis e é construído em torno de um circuito integrado semicondutor, o qual é responsável pelo armazenamento, diferentemente dos sistemas magnéticos (como os HDs).

  • GABARITO: C

    a) Microfones são dispositivos de entrada e saída. Microfones são dispositivos apenas de entrada, pois transformam as ondas sonoras em sinais elétricos para o computador.

    b) As placas de redes são consideradas periféricos apenas de saída de dados. Placas de rede são dispositivos de entrada e saída, pois recebem e enviam dados.

    c) SSD é um dispositivo de armazenamento sem partes móveis, sendo construído com circuitos integrados semicondutores. Sim! SSD são o futuro do armazenamento de dados. Com tecnologia similar aos pendrives, não possuem partes móveis e por isso são mais rápidos.

    d) Os HDs constituem importante dispositivo de armazenamento;também conhecido como memória auxiliar, trata-se de um tipo de armazenamento volátil. Pelo contrário, os HDs são não-voláteis, pois a informação persiste após o desligamento do computador.

    Para mais dicas de como estudar Informática:

    https://oconcurseiro.com/como-estudar-informatica-para-concursos

  • Como assim, ''sem partes móveis'', alguém poderia me explicar melhor? Obrigada.

  • Assertiva C

    SSD é um dispositivo de armazenamento sem partes móveis, sendo construído com circuitos integrados semicondutores.

    -> O termo se refere a um tipo de dispositivo, sem partes móveis, para armazenamento não volátil de dados digitais.

    Normalmente, essas unidades são construídas em torno de um circuito integrado semicondutor, responsável pelo armazenamento e possuem memória flash (tecnologia semelhante as utilizadas em cartões de memória e pendrives).

  • A) Microfones são dispositivos de entrada e saída. INCORRETA

    Microfone apenas dispositivos de entrada de som . Caixas de som sao apenas de saída de som

    B) As placas de redes são consideradas periféricos apenas de saída de dados. INCORRETA

    Placas de rede sao de entrada e saída

    C) SSD é um dispositivo de armazenamento sem partes móveis, sendo construído com circuitos integrados semicondutores. CORRETA

    D) Os HDs constituem importante dispositivo de armazenamento;também conhecido como memória auxiliartrata-se de um tipo de armazenamento volátil. INCORRETA Hard-Disks são dispositivos de armazenamento mecânicos através de discos magnéticos.

    .

    Sem partes móveis = componentes sem trabalhos mecânicos....

    Partes móveis no HD = Disco e agulha,

    Partes móveis na fita magnetica = cabeçote magnetico ou fita magnetica.

    Gabarito C

  • Comparativos SSD X HD:

    SSD: Sem partes móveis.

    Mais rápido que o HD.

    Não faz barulho 

    Como o seu funcionamento não envolve nada mecânico, apenas o acesso as memórias Flash, não é possível escutar nenhum som vindo dele;

    Mais resistente 

    Por não possuir discos móveis como o HD, o SSD dificilmente sofrerá algum dano ou perda por conta de ser movimentado. Além disto, ele não sofre possíveis perdas ou corrupção de arquivos por interferências magnéticas;

    Baixo consumo de energia 

    O SSD chega a gastar duas vezes menos energia que um HD convencional.

    Sucesso, bons estudos não desista!

  • VOLÁTIL ? SÓ RAM .

  • Fala meu aluno(a)! A questão aborda conhecimentos acerca de Hardware.

    Gabarito: Letra C

    O que é SSD?

    Unidades de Estado Sólido, conhecidas como Solid State Drive - SSD x  HD

    SSD MAIS Silencioso do que o HD

    SSD MENOS Sensível a balanços do que o HD

    SSD ​ MENOS Energia consome do que o HD

    SSD MAIS Leve do que o HD

    SSD usa memória flash, HD não usa

    SSD consegue trabalhar em ambientes mais quentes do que os HDs

    SSD realiza leituras e gravações de forma mais rápida do que os HDs

    SSD veio para substituir os HDs

    SSD não perde seu conteúdo quando a alimentação elétrica é cortada.

    Pessoal, Questões como essa, misturando discos rígidos (HDs) é unidades de estado sólido, conhecidas como Solid State Drive - SSD. cai em todas as bancas, é preciso saber as diferenças entre os dois.

    Acredito que com essas informações, muitas questões de concursos serão resolvidas!

    Rumo à aprovação meus alunos(as)!

    Bons Estudos!


ID
3491752
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sistema Operacional é o conjunto de softwares que gerenciam recursos, processadores, armazenamento, dispositivos de entrada e saída e dados de um microcomputador e seus periféricos. Em relação aos Sistemas Operacionais, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva b

    Linux é um sistema operacional livre baseado no Unix.

  • O Unix é um sistema operacional multitarefa e multiusuário, disponível para diversas plataformas de hardware. Ele foi criado no final da década de 1960, quando os computadores eram grandes, caros e de difícil acesso a pessoas comuns. Logo, era imprescindível desenvolver um sistema operacional multiusuário, multitarefa e que funcionasse em diferentes computadores. Ele foi o sistema operacional mais popular e relevante do mundo até o início da década de noventa, quando o Microsoft Windows começou a se popularizar.

    No entanto, foi com as distribuições de Linux que o Unix teve mais influência.

    Sobre a letra D, os sistemas operacionais de tempo real ou RTOS (Real Time Operating Systems) são uma categoria especial de sistemas operacionais. Eles são voltados para aplicações onde é essencial a confiabilidade e a execução de tarefas em prazos compatíveis com a ocorrência de eventos externos. Por exemplo, se num paciente de UTI ocorrer uma variação importante nos batimentos cardíacos, o monitor cardíaco desse paciente deve ativar um alarme em poucos segundos. Outro exemplo: se um avião em voo com o piloto automático desviar da rota, o controle do avião deve corrigir imediatamente essa rota retornando o avião à rota original.

  • O Sistema Operacional LINUX tem esse nome devido ao seu fundador Linus Benedict Torvalds inspirar-se no sistema operacional mais usado na época o UNIX, então em 1990 ele criou o sistema operacional livre o LINUX.

  • GABARITO: B

    a) MS-DOS é um sistema operacional multitarefa. Monotarefa. Apenas uma atividade por vez.

    b) Linux é um sistema operacional livre baseado no Unix. Linux é baseado na plataforma Unix. Tem como características: multitarefa, multiusuário e multiprocessado.

    c) Windows, por ser gratuito, é o sistema operacional mais utilizado. Mesmo sendo pago, o Windows é o sistema operacional mais utilizado no mundo (por usuários).

    d) Sistemas RTOS não são confiáveis devido ao tempo de processamento das threads. Aqui temos um termo que pode ser desconhecido por algumas pessoas: Real Time Operating Systems ou Sistemas Operacionais de Tempo Real. As aplicações deste tipo de sistemas vão de aeronaves até equipamentos médicos, sendo que ambos necessitam de uma alta confiabilidade.

    FONTE: http://www.inf.ufsc.br/~j.barreto/cca/sisop/unixe.htm

    Para mais dicas de como estudar Informática:

    https://oconcurseiro.com/como-estudar-informatica-para-concursos

  • A) MS-DOS é um sistema operacional multitarefa. INCORRETA

    MS-DOS = Monotarefa da Microsoft // linhas de comando (MS-DOS = Microsoft Disk Operation System)

    B) Linux é um sistema operacional livre baseado no Unix. CORRETA

    Linux = Multitarefas baseado em Unix // Possui interface gráfica

    UNIX = Multitarefas preemptivas-temporárias // linhas de comando

    C) Windows, por ser gratuito, é o sistema operacional mais utilizado. INCORRETA

    Windows é da Microsoft

    D) Sistemas RTOS não são confiáveis devido ao tempo de processamento das threads. INCORRETA

    Real Time Operation System = Desenvolvido para ser confiavel em tarefas devido a estrutrura reduzida do sistema operacional que assim gerencia melhor seu processamento (threads). Popularmente chamado de sistemas embarcados (placas de raspyberry, arduino, processadores ARM.....)

    Gabarito B)

  • Para quem ainda não entendeu:

    A) MS-DOS é um sistema operacional multitarefa.

    Um  Multitarefa permite repartir a utilização do processador entre várias tarefas aparentemente simultâneas. Ex. Windows XP, Vista, Linux

    Um Monotarefa permite apenas a realização de uma tarefa de cada vez.

    C) Windows, por ser gratuito, é o sistema operacional mais utilizado.

    Windows não é um software gratuito! Não esquecer a diferença entre software gratuito x livre:

    a liberdade que o usuário tem para não só utilizar, mas também para copiar, distribuir, modificar e estudar o software. É isso o que o movimento do software livre defende.

    Gratuito: programa que você pode utilizar sem pagar. Perceba, com isso, que um software pode ser gratuito e livre, por outro lado, pode ser também gratuito e fechado. Um software nesta condição é restrito, isto é, somente o autor ou a entidade que o desenvolve tem acesso ao código-fonte, portanto você não pode alterá-lo ou simplesmente estudá-lo, somente usá-lo da forma como foi disponibilizado.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • base para o LINUX--------------------UNIX.

    base para o WINDOWS--------------MS-DOS.

    LEMBRANDO QUE AMBOS, UNIX E MS-DOS SÃO "PRIMITIVOS" DEVIDO AO FATO QUE EXECUTAM UMA UNICA TAREFA.

  • Gabarito letra (B) – Linux é um sistema operacional livre baseado no Unix.

     

    Certa: Linux é um sistema operacional para microcomputadores baseado no Unix. Sua principal característica é ser um software livre: o código é aberto, ou seja, qualquer pessoa tem acesso ao código fonte do sistema, e é de livre distribuição, o que significa que qualquer pessoa pode obter o sistema gratuitamente, copiá-lo e distribuí-lo. Vamos aproveitar que tocamos neste assunto, para ver outras modalidades de distribuição de software.

    Bons estudos...

  • C) Windows, por ser gratuito, é o sistema operacional mais utilizado. É gratuito só se estiver aparecendo na área de notificação que seu Windows não é genuíno. Kkkkk

  • GABARITO: B

    a) MS-DOS= Monotarefa. Apenas uma atividade por vez.

    b) Linux = Unix. Linux é baseado na plataforma Unix. Tem como características: multitarefa, multiusuário e multiprocessado.

    c) Windows= pago,

    OBS: Windows é o sistema operacional mais utilizado no mundo (por usuários).

    d) Sistemas RTOS= Alta confiabilidade.

     Aqui temos um termo que pode ser desconhecido por algumas pessoas: Real Time Operating Systems ou Sistemas Operacionais de Tempo Real. As aplicações deste tipo de sistemas vão de aeronaves até equipamentos médicos, sendo que ambos necessitam de uma alta confiabilidade.

    FONTE: http://www.inf.ufsc.br/~j.barreto/cca/sisop/unixe.htm

  • LETRA B

    Linux é um sistema operacional livre (open source), de código fonte aberto, que utiliza o Kernel Linux como núcleo. Foi desenvolvido pelo finlandês Linus Torvalds, inspirado no sistema Minix e Unix.

    Fonte: Prof. Leonardo Martins

  • gab b!

    LINUX É O KERNEL + PROJETOS DO GNU = SISTEMA OPERACIONAL LINUX.


ID
3491761
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Para envio de mala direta através do MS-WORD 2013 é necessário acessar a guia:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva d

    é necessário acessar a guia: Correspondências.

  • Bastava lembrar que é utilizado para envio de arquivos. O que é a mala direta ?

    Uma mala direta é basicamente uma correspondência em massa que pode ser personalizada para cada destinatário. Ela mescla um documento do Word com um Arquivo de Dados (Ex: Tabela do Word, Banco de Dados do Access, Planilha do Excel ou Lista de Contatos do Outlook) e possibilita a confecção de um texto padrão com algumas variáveis para impressão (nome, endereço, data de nascimento, etc.) que serão os registros dos campos de mesclagem da fonte de dados.

    Com a Mala Direta, pode-se fazer uma carta-modelo para ser enviada várias vezes por e-mail, remetendo cada cópia a um destinatário diferente. Podem-se inserir campos como Nome ou Endereço, que o Word substituirá automaticamente pelas informações de um banco de dados ou de uma lista de contatos em cada cópia da carta-modelo. No documento principal, os campos da mala direta aparecem cercados pelos sinais de << e >> (Ex: <<nome>> ou <<endereço>>).

  • GABARITO: D

    Mala direta é um tipo de correspondência de publicidade (marketing direto) enviada em massa, modificando alguns dados apenas, como o nome do destinatário, por exemplo.

    Não tenho o Word 2013, porém pouco muda entre as versões após a 2007. Tirei uma foto mostrando o caminho para encontrar a função mala direta no Word 2016:

    https://i.imgur.com/JVbMFtu.png

    Para mais dicas de como estudar Informática:

    https://oconcurseiro.com/como-estudar-informatica-para-concursos

  • Questão um pouco difícil ao meu ver, porém dá para resolver por eliminação!

    De cara já eliminem a opção A e B por motivos óbvios...

  • Gabarito D

    A) Inserir. dica: inserir objetos: tabelas, figuras, graficos, comentários INCORRETA

    B) Revisão. dica: ortografia e afins , comentários, alteraçoes INCORRETA

    C) Mala direta. esta guia não existe pois está dentro de correnspondencia. INCORRETA

    D) Correspondências. dica: cartas, envelopes, Mala direta e afins . CORRETA

    Gabarito D

  • LETRA D

    Resumo Word: http://gestyy.com/e0EQ4D

  • A mala direta não tem guia e esta se encontra na guia correspondência.
  • dedo na firida!

  • Show

  • O Word possui uma guia exclusiva (Excel e Power Point não possuem) que é usada especialmente para a criação de Mala Direta.

    A guia é: CORRESPONDÊNCIAS.


ID
3491767
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma empresa fez um processo seletivo para preencher 3 vagas. Considerando que 20 candidatos participaram do processo seletivo e que os contratados terão a mesma função, de quantas formas distintas as 3 vagas poderão ser preenchidas?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A.

    Temos 20 pessoas que concorrerão à três vagas e terão a mesma função, então usaremos a combinação, que retira as repetições:

    Combinação de 20 pessoas, 3 a 3:

    C20'3 : 20! / 3! 20-3!

    20x19x18x17! / 3.2! 17!

    Corta o 17! com 17! e simplifica o 3.2! com o 18:

    20x19x3: 1140 formas distintas de serem preenchidas as 20 vagas.

  • preencher 3 vagas 

    participaram do processo: 20 candidatos

    COMBINAÇÃO (A ORDEM NÃO IMPORTA)

    De quantas maneiras diferentes podemos organizar os 20 participantes nas 3 vagas:

    C20,3= 20x19x18/3.2= 20x19x3= 1.140

  • Fala, galera... Segue a resolução dessa questão !!! Bom estudo a todos :)

    https://youtu.be/ABVNs8DxDRk

  • 20,3= 20.19.18 = 6840

    3.2.1 = 6 dividimos= 1.140 combinações.

  • Combinação

    Formula Utilizada:

    Cn,p = n! / p! (n-p)!

    C(20,3) = 20! / 3! (20-3)! = 20! / 3! 17! = 20x19x18x17! / 3! 17!

    Conta de 17! e realiza a multiplicação do fatorial

    6400 / 6 = 1400.

  • Utilizei combinação pois a função sera a mesma...

    a formula da Combinaçao é Cn,p = n! / p! (n-p)!

    Porém usando o atalho que o Prof Jhony ensinou faço assim: C20,3= 20x19x18/3x2x1 o resultado é examente 1400.

  • anotem isso:

    Falou em senhas, números, placas? CONTAGEM

    Falou em filas, anagramas? PERMUTAÇÃO

    Falou em formar grupos, comissões com mais de um? COMBINAÇÃO

    C 20,3

    logo;

    20.19.18

    _______

    1 . 2 . 3

    simplificando;

    10.19.6

    ______

    1 . 2 . 3

    então;

    10.19.6 = 1.140

    gab: A

    créditos: Renato Oliveira (MPP)


ID
3491770
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma construção civil, 4 caminhões descarregam 30 m3 de concreto em 5 horas. Nas mesmas condições, quantos caminhões serão necessários para descarregar 24 m3 de concreto em duas horas?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Caminhões-----Horas----concreto

    4---------------------5------------30

    X--------------------2-------------24

    X = 4.5.24 / 2.30 >>>>>>> X = (faça os cortes necessários)>>>>> X = 8

  • 4 Caminhões --------------- 30m³ --------------- 5 horas

    X Caminhões --------------- 24m³ --------------- 2 horas

    Sempre pergunto no local onde está o X : Se tenho mais Caminhões, carrego mais metros cúbicos de terra, se tenho mais caminhões carrego mais terra em MENOS tempo (mais e menos = inversamente) - Caminhões é inversamente proporcional ao intervalo de tempo, portanto inverto onde está as horas.

    4/X = 30/24 * 2/5

    4/X = 60/120

    4/X = 1/2

    X = 8 horas.

    GABARITO B.

  • Fiz com outro pensamento:

    Se 4 caminhões precisam de 5 horas pra descarregar 30m^3, então os 4 juntos descarregam 6 m^3 por hora.

    6 X 5 = 30

    6/4 = 1,5

    Cada caminhão descarrega 1,5m^3 por hora. Agora fica mais fácil.

    A questão quer 24m^3 em 2 horas, então serão 12m^3 por hora.

    Se um caminhão descarrega 1,5m^3 por hora, precisaremos de 8 para descarregar os 24m^3 em duas horas. Veja:

    1,5*8 = 12

    12*2 = 24

    Gabarito B

  • A questão exigiu conhecimentos sobre regra de três composta.

    Montando a regra de três composta, conforme os dados do enunciado, temos: 

     

    caminhões---------m3---------horas

            4 -------------30------------5

            x -------------24------------2

    Diminuindo-se a quantidade de m3 (de 30 p/ 24), diminui-se a quantidade de caminhões --- Grandezas diretamente proporcionais;

     

    Diminuindo-se a quantidade de horas (de 5 p/ 2), aumenta-se a quantidade de caminhões --- Grandezas inversamente proporcionais;

    Considerando que as grandezas são frações onde a primeira linha representa o numerador e a segunda, o denominador, temos que:

    - Grandezas diretamente proporcionais: mantém-se a "fração" original;

    - Grandezas inversamente proporcionais: inverte-se a "fração" original.

    Transformando em proporção, temos:

    4/x = 30/24 .  2/5 --- multiplicando-se 30 por 2 e 24 por 5, temos

    4/x = 60/120 ----- Dividindo 60 e 120 por 60, temos:

    4/x = 1/2 ----- multiplicando-se cruzado, temos:

    x . 1 = 4 . 2

    x = 8

    Gabarito do monitor: Letra B


ID
3491773
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Certo dia, em um determinado circo, 540 pessoas assistiram ao espetáculo; porém, 25 pessoas não pagaram o ingresso, pois entraram com cortesia. O ingresso para crianças custava R$ 8,00 e para adultos custava R$ 12,00. Considerando que para o espetáculo foram arrecadados R$ 4.980,00, a quantidade de adultos que pagaram para assistir este espetáculo é de:

Alternativas
Comentários
  • total: 540 pessoas

    não pagaram o ingresso: 25 pessoas

    ingresso para crianças: 8 reais

    ingresso para adultos: 12 reais

    total arrecadado: 4.980 reais

    540-25=515 pessoas pagaram ingresso

    4.980/2=2.490 reais

    Dividindo 2.490 por 12 (adultos) e por 8 (crianças), temos, respectivamente, por volta de 207 e 311 pessoas.

    E, ao meu ver, o mais próximo disso, do número de adultos (207) é 215; que ficaria:

    215x12=2.580

    300x8=2.400

    Somando:4.980

  • O meu raciocínio foi o seguinte:

    Total de pessoas: 540; porém o Total de pagantes é de 540 - 25 (cortesia)

    Total de pagantes = 515 pessoas

    Considerando: A = quantidade de adultos; C = quantidade de crianças, tenho que:

    A + C = 515 (contando apenas a quantidade de pessoas)

    12A + 8C = 4980 (multiplicar a quantidade de pessoas pelo valor de cada ingresso vai me dar o valor arrecadado)

    A partir daí resolvi o sistema de equações e o resultado foi 215.

  • Gabarito C

    Calculando os pagantes = 540 - 25 = 515

    Fazendo o sistema composto das pessoas pagantes

    8C + 12A = 4980 simplifica por 4

    [[2C + 3A =1245

    [[C + A = 515

    entao C= 515 - A e substitui

    2*(515 - A) + 3A = 1245

    1030 - 2A + 3A = 1245

    A = 1245 -1030

    A = 215

  • coloca o K que vem a solução


ID
3491776
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma pesquisa foi realizada com os clientes de uma confeitaria. Sabe-se que das 186 pessoas pesquisadas, 90 gostam de bolo de coco, 70 gostam de bolo de baunilha e 100 gostam de bolo de chocolate. Considere, ainda, que 20 pessoas gostam de bolo de baunilha e de chocolate, 30 gostam de bolo de coco e de baunilha e 40 gostam de bolo de coco e de chocolate. O total de pessoas que gostam somente de bolo de coco é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.

    Diagrama completo, detalhado: http://sketchtoy.com/69180753

  • Essa questão está sem fundamento! algum professor se habilita para justificar o meu questionamento?

  • Gabarito C Porém há discordância!!!!

     

    De acordo com o enunciado do texto não existe pessoas que gostem dos 3 bolos....

    Para descobrirmos a intersecção dos 3 podemos usar a formula somando todos os conjuntos , diminuindo sua intersecção e somando o as intersecção dos 3.

     

    [90 + 70 + 100] - [20 + 30 +40] - [0] = 260 - 90 = 170 pessoas em todo o conjunto

     

    186 pesquisadas - 170 = 16 pessoas (que teoricamente nao gostam de nenhum bolo ou que gostam dos 3)....

    .

    assim....

    .

    Se temos 90 pessoas que gostam de coco diminuimos as intersecções (coco e baunilha) (Coco e chocolate ) e (coco e baunilha e chocolate)

     

    90 - 30 - 40 - 0 = 20 que gostam somente de coco

     

     

    porém o examinador somou os que gostam de baunilha e os que nao gostam de nenhum bolo ou que gostam dos 3 bolos..... 20 +16 = 36

     

    e se fizer a conferencia do conjunto fica sem lógica!!!! 90 = 30 +40 +36 >>> 90 = 106


ID
3491779
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Considerando a Lei Complementar nº 190, de 08/07/2010, que dispõe sobre o Estatuto dos Servidores Públicos de Suzano, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.


( ) Posse é a aceitação expressa das atribuições, dos deveres, das responsabilidades e dos direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em Lei.

( ) A posse ocorrerá no prazo de quinze dias, contados da publicação do ato de nomeação, podendo ser prorrogável por igual período mediante requerimento do interessado, devidamente justificado e fundamentado.

( ) No ato da posse o servidor apresentará, se entender necessário, declaração de bens e valores que constituem o seu patrimônio e, obrigatoriamente, declaração quanto ao exercício ou não de outro cargo, emprego ou função pública.


A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: "A"

    Assertiva I: Verdadeira, vejamos:

    Seção III

    – Da Posse

    Art. 14. Posse é a aceitação expressa das atribuições, dos deveres, das responsabilidades e dos direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em Lei.

    Assertiva II: Verdadeira, vejamos:

    § 2º. A posse ocorrerá no prazo de 15 (quinze) dias, contados da publicação do ato de nomeação, podendo ser prorrogável por igual período mediante requerimento do interessado, devidamente justificado e fundamentado.

    Assertiva III: Falsa, vejamos (e nem poderia ser diferente, uma vez que a posse no cargo exige a declaração de bens do empossando):

    § 4º. No ato da posse o servidor apresentará obrigatoriamente declaração de bens e valores que constituem o seu patrimônio e declaração quanto ao exercício ou não de outro cargo, emprego ou função pública.

    A expressão "se entender necessário" está errada. Questão fácil.


ID
3491782
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando a Lei nº 8.429, de 02/06/1992, analise as afirmativas a seguir.


I. Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público, ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual serão punidos na forma da Lei nº 8.429.

II. Estão sujeitos às penalidades da Lei nº 8.429 os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

III. Reputa-se agente público, para os efeitos da Lei nº 8.429, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades que a Lei menciona.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Das Disposições Gerais

    Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

    Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

    O item II da questão se encontra errado por ter colocado a palavra "MAIS". Na lei fala em "MENOS" como o ilustrado.

    Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

    LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992.

  • Gab (C)

    Típico de questão que te vence no cansaço, embora tenha resolução simplória.

    I. (V) Art.1º Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

    II. (F) Na hora da prova vc cega!

    Estão sujeitos às penalidades da Lei nº 8.429 os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

    Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

    III. (v)  Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

    Não desista!

  • A questão em tela versa sobre o assunto de improbidade administrativa, que tem como fundamentação legislativa a lei 8.429 de 1992.

    ANALISANDO OS ITENS:

    Item "I") Este item está correto, pois, conforme o artigo 1º da lei, da lei 8.429 de 1992, os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

    Item "II") Este item está incorreto, pois, conforme o parágrafo único, do artigo 1º, da lei 8.429 de 1992, também estão sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos. Por ter sido trocada a expressão "menos", por "mais", este item está errado.

    Item "III") Este item está correto, pois, conforme o artigo 2º da lei, da lei 8.429 de 1992, reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior. Uma dica é guardar que a lei de improbidade administrativa (8.429/1992) é a mais abrangente possível. Logo, via de regra, todo agente público estará sujeito a ela.

    GABARITO: LETRA "C".

  • É Menos de 50% que vai ficar limitado a sanção patrimonial.

  • Gabarito C

    Sujeito passivo:

    adm. Publica, empresa +50% (todas penalidades);

    empresa -50% (sanção patrimonial);


ID
3491785
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo a Lei Complementar nº 190, de 08/07/2010, que dispõe sobre o Estatuto dos Servidores Públicos de Suzano, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A - Correta (Art. 103).

    B - Correta (Art. 106).

    C - Correta (Art. 105).

    D - Errada. O infortúnio ocorrido nessas atividades SERÁ considerado acidente do trabalho (Art. 104).


ID
3491788
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Considerando os dados obtidos no sítio eletrônico do IBGE (https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/suzano/panorama), a população estimada da cidade de Suzano para 2019 é de 297.637 habitantes. A Lei Orgânica do Município, a fim de observar o limite máximo para a composição da Câmara de Vereadores estipulada na Constituição da República, levando em consideração a estimativa de 2019 anteriormente mencionada, deve conter:

Alternativas

ID
3491791
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo a Lei Complementar nº 190, de 08/07/2010, que dispõe sobre o Estatuto dos Servidores Públicos de Suzano, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas

ID
3491794
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Em relação à Lei Complementar nº 190, de 08/07/2010, que dispõe sobre o Estatuto dos Servidores Públicos de Suzano, analise as afirmativas a seguir.


I. O descumprimento de parte da jornada diária de trabalho será caracterizada como “falta hora”; as faltas serão, ao longo do mês, somadas às demais para integralização da “falta dia”.

II. A justificação das faltas que excederem a seis por ano, até o limite de doze, será submetida, devidamente informada e formalizada pelo superior imediato, ao titular da pasta em que o servidor estiver lotado, no prazo máximo de dez dias.

III. O servidor que faltar ao trabalho ficará obrigado a declarar, por escrito, a justificação da falta, a seu superior imediato, no primeiro dia em que a este comparecer, sob pena de sujeitar-se às consequências da falta injustificada.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Resposta: "C", vejamos;

    Assertiva I: Verdadeira

    Capítulo II

    – Das Faltas

    Seção I – Das Disposições Gerais

    II - o descumprimento de parte da jornada diária de trabalho será caracterizada como “falta hora”, as quais serão ao longo do mês, somadas às demais para integralização da “falta dia”.

    Assertiva II: Falsa

    § 3º. A justificação das faltas que excederem a 5 (cinco) por ano, até o limite de 12 (doze), será submetida, devidamente informada e formalizada pelo superior imediato, ao titular da pasta em que o servidor estiver lotado, no prazo máximo de 3 (três) dias.

    Assertiva III: Verdadeira

    Seção I

    I – Das Faltas Justificadas

    Art. 43. Nenhum servidor público municipal poderá faltar ao serviço, em período integral ou parcial, sem causa justificada.


ID
3491797
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo a Lei Municipal nº 4.392, de 08/07/2010, que dispõe sobre a estruturação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos da Prefeitura Municipal de Suzano, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Art. 17. A contagem dos pontos referentes a evolução funcional dar-se-á a cada período de 2 (dois) anos, observados os requisitos e condições estabelecidos.


ID
3491800
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Em relação à Lei Municipal nº 4.392, de 08/07/2010, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.


( ) Os atuais servidores públicos da Prefeitura Municipal de Suzano são enquadrados na Tabela de Vencimento constante do Anexo VIII da Lei Municipal nº 4.392, de 08 de julho de 2010, considerando o seu tempo de serviço no cargo de provimento efetivo e o seu vencimento atual, o que não se aplica aos inativos, cujo enquadramento se dará no padrão inicial do cargo de origem ou equiparado.

( ) A Comissão de Gestão do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos dos Servidores Públicos Municipais tem a finalidade de orientar sua implantação e operacionalização, bem como a análise dos requisitos e condições para a evolução funcional dos servidores.

( ) A Comissão de Gestão é presidida pelo Secretário Municipal de Administração e integrada por representantes das Secretarias Municipais de Administração e Finanças e de igual número de servidores ocupantes de cargos em comissão ou de provimento efetivo da carreira.


A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Art. 39. A Comissão de Gestão será presidida pelo Secretário Municipal de Administração e integrada por representantes das Secretarias Municipais de Administração e Finanças e de entidade representativa dos servidores Públicos do Município de Suzano ou comissão composta por servidores ocupantes de cargos de provimento efetivo da carreira. 


ID
3491803
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Em relação à Lei Municipal nº 4.392, de 08/07/2010, analise as afirmativas a seguir.


I. Progressão funcional por tempo de serviço é o acesso ao padrão imediatamente seguinte ao atual na tabela de vencimentos, concedido ao servidor ocupante de cargo de provimento efetivo da administração geral.

II. A progressão funcional por tempo de serviço se dará a cada período de cinco anos.

III. Os direitos e vantagens decorrentes da progressão funcional por tempo de serviço serão percebidos a partir do primeiro dia do mês subsequente ao seu processamento.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas

ID
3491806
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com a Lei Municipal nº 4.392, de 08/07/2010, consideram-se impedidos de usufruir dos benefícios da evolução funcional, os integrantes do quadro dos profissionais da educação que:

Alternativas

ID
3648781
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Segundo a legislação de crimes ambientais, são consideradas circunstâncias que atenuam a pena que poderá ser imposta a um criminoso ambiental, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Barcoco

    B aixo grau de escolaridade

    Ar rependimento, com a espontânea reparação do dano

    Co municação previa do perigo iminente de degradação

    Co laboração com os encarregados de vigiar e controlar o ambiente

    a unica alternativa que está fora dessa lista é a alternativa A

  • GAB. A } ART. 14 LEI 9.605/98

    CAI BASTANTE. CESPE 2019, IBADE 2019, INSTITUTO CONSULPLAN 2019

    QUESTÃO RECORRENTE.

  • GAB A

    DEMAIS ATENUAM A PENA

  • GABARITO A

    Art. 14. São circunstâncias que atenuam a pena:

    I - baixo grau de instrução ou escolaridade do agente;

    II - arrependimento do infrator, manifestado pela espontânea reparação do dano, ou limitação significativa da degradação ambiental causada;

    III - comunicação prévia pelo agente do perigo iminente de degradação ambiental;

    IV - colaboração com os agentes encarregados da vigilância e do controle ambiental.

  • A questão exige conhecimento sobre a Lei n. 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais) e pede ao candidato que assinale o item incorreto, marcando uma circunstância que não atenua a pena do agente. Vejamos:

    a) A realização de palestras e aulas de educação ambiental por parte do infrator.

    Errado e, portanto, gabarito da questão. Ainda que o infrator realize palestras e aulas de educação ambiental não será circunstância que diminuirá a sua pena.

    b) Comunicação prévia pela pessoa/empresa do perigo iminente de degradação ambiental.

    Correto. Trata-se de circunstância que atenua (diminui) a pena, nos termos do art. 14, III, da Lei de Crimes Ambientais: Art. 14. São circunstâncias que atenuam a pena: III - comunicação prévia pelo agente do perigo iminente de degradação ambiental;

    c) Baixo grau de instrução ou escolaridade do agente; colaboração com os agentes encarregados da vigilância e do controle ambiental.

    Correto. Trata-se de circunstância que atenua a pena, nos termos do art. 14, I e IV da Lei de Crimes Ambientais: Art. 14. São circunstâncias que atenuam a pena: I - baixo grau de instrução ou escolaridade do agente; IV - colaboração com os agentes encarregados da vigilância e do controle ambiental.

    d ) Arrependimento do infrator, manifestado pela espontânea reparação do dano, ou limitação significativa da degradação ambiental causada.

    Correto. Trata-se de circunstância que atenua a pena, nos termos do art. 14, II, da Lei de Crimes Ambientais: Art. 14. São circunstâncias que atenuam a pena: II - arrependimento do infrator, manifestado pela espontânea reparação do dano, ou limitação significativa da degradação ambiental causada;

    Gabarito: A


ID
3648784
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

Segundo a legislação, assinale, a seguir, o ente federativo que tem a competência exclusiva de elaborar o Plano Diretor, observando os zoneamentos ambientais.

Alternativas
Comentários
  • LEI No 10.257, DE 10 DE JULHO DE 2001.  ESTATUTO DA CIDADE

    Art. 40. O plano diretor, aprovado por lei municipal, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana.

    § 1o O plano diretor é parte integrante do processo de planejamento municipal, devendo o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento anual incorporar as diretrizes e as prioridades nele contidas.

    § 2o O plano diretor deverá englobar o território do Município como um todo.

    § 3o A lei que instituir o plano diretor deverá ser revista, pelo menos, a cada dez anos.

  • Gab. C

    A competência para elaborar o Plano Diretor é do Município, pois lhe cabe executar a política urbana, cujo principal instrumento para efetivá-la é o Plano Diretor, consoante rezam o art. 182 e seu § 1°, da Constituição Federal. Dentro do Município, a responsabilidade pela elaboração do Plano Diretor cabe ao Executivo em razão da competência administrativa que lhe é constitucionalmente assegurada


ID
3648787
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

Em relação à poluição ambiental, analise as afirmativas a seguir.


I. O dióxido de enxofre emitido, principalmente por fábricas de celulose, é oxidado na atmosfera; posteriormente, lavado pelas chuvas, cai na forma de ácido sulfúrico. Este acidifica tanto a terra quanto a água, causando impactos nos seres vivos e acelerando a corrosão das construções urbanas e industriais.

II. Entre as medidas de controle da poluição acústica/sonora tem-se o estabelecimento de níveis máximos de ruídos para as diversas zonas de uma cidade, em função dos usos; para zonas residenciais ou de hospitais, por exemplo, devem ser estabelecidos níveis mais baixos do que para áreas comerciais ou industriais.

III. O chorume é um tipo de biogás originado apenas em aterros sanitários (e não em lixões ou aterros clandestinos); ele poderá ser encaminhado para Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) onde será queimado em fornalhas especiais para ter seu poder poluente diminuído.

IV. A presença de poluentes na atmosfera pode resultar em prejuízos à saúde humana (maior incidência de doenças respiratórias, irritação nos olhos e pulmões, podendo causar até a morte), aos animais (doenças, podendo causar até a morte), aos vegetais (descoloração de folhas, e flores, queda de folhas, falhas na floração e produção de frutos, malformação e até mesmo a morte de plantas) e aos materiais, em geral. Pode ocorrer também redução da visibilidade, devido à presença de partículas de materiais na atmosfera.

V. O único reuso de águas permitido é o do tipo “indireto não planejado”, no qual a água já utilizada (como esgoto doméstico) é descarregada no meio ambiente (normalmente em rios), onde é diluída, e novamente utilizada à jusante (rio abaixo), de maneira não intencional. Outros usos, mesmo que as águas com esgotos domésticos sejam devidamente tratadas, não são possíveis.

VI. Os dejetos de animais (por exemplo, de gado, porcos, galinhas etc.) podem conter micro-organismos patogênicos, os quais podem causar doenças ao homem, por meio do contato com o solo contaminado por tais dejetos, ou com a água poluída a partir do contato com esse solo.


Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas

ID
3648790
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

“Quanto maior o volume de esgotos domésticos in natura (sem tratamento) lançados em um determinado corpo aquático, ___________ será a concentração de matéria orgânica, ___________ será a proliferação de bactérias, ___________ a atividade total de respiração e ___________, consequentemente, a Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO). O resultado disso é ____________ das concentrações de oxigênio a um nível incompatível com as necessidades respiratórias, por exemplo, dos peixes que ali habitam, o que pode causar grande mortandade de cardumes.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.

Alternativas

ID
3648793
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

Segundo sua legislação, o território de Suzano/SP é dividido em macrozonas urbanas e macrozonas rurais. Em qual macrozona está previsto o objetivo de promover a fiscalização intensiva, a fim de evitar usos incompatíveis, desmatamento, assoreamento de cursos d'água, deposição de resíduos sólidos e efluentes líquidos, despejo de agrotóxicos e demais atividades causadoras de degradação ambiental?

Alternativas

ID
3648796
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

“Atualmente, _________% do papel produzido no Brasil é proveniente de reflorestamentos, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria Gráfica. Além de não provocar o desmatamento, por ser feito em áreas já desmatadas, o plantio de árvores para produção de celulose, papel e de outros produtos industriais, contribui para que as árvores, ao crescerem, capturem ________ da atmosfera e convertem em ________. Porém, uma das consequências negativas deste processo é o uso de componentes químicos à base de _________ para o branqueamento do papel. Esses resíduos podem prejudicar o meio ambiente, quando são descartados incorretamente, afetando os ecossistemas aquáticos.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: alternativa a

    Esclarecendo alguns pontos do texto e da resposta:

    Ao menos desde 2012, o Código Florestal (Cflo) exige que empresas industriais que utilizam grande quantidade de matéria-prima florestal elaborarem e implementem Plano de Suprimento Sustentável - PSS, o qual assegurará produção equivalente ao consumo de matéria-prima florestal pela atividade industrial, que é o caso da produção de papel, por isso que 100% do papel produzido no Brasil é proveniente det reflorestamento.

    Na fotossíntese, as plantas utilizam o CO2 + H2O (água) para formar CH2O + O2.


ID
3648799
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

“Qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam a saúde, a segurança e o bem-estar da população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; e, a qualidade dos recursos ambientais.” Trata-se de:

Alternativas
Comentários
  • Impacto ambiental é uma mudança no meio ambiente causada pela atividade do ser humano. Os impactos ambientais podem ser dos tipos positivo ou negativo, sendo que o negativo representa uma quebra no equilíbrio ecológico, que provoca graves prejuízos no meio ambiente.


ID
3648802
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

São considerados alguns dos instrumentos da Política Nacional de Meio Ambiente (Lei nº 6.938/1981), EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Lei 6.938/81 Política Nacional do Meio Ambiente

    Art 9º - São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente:

    I - o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental;

    II - o zoneamento ambiental;                

    III - a avaliação de impactos ambientais;

    IV - o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras;

    V - os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental;

    VI - a criação de reservas e estações ecológicas, áreas de proteção ambiental e as de relevante interesse ecológico, pelo Poder Público Federal, Estadual e Municipal;

    VI - a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder Público federal, estadual e municipal, tais como áreas de proteção ambiental, de relevante interesse ecológico e reservas extrativistas;

     VII - o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente;

    VIII - o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental;

    IX - as penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental.

    X - a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - IBAMA;                  

    XI - a garantia da prestação de informações relativas ao Meio Ambiente, obrigando-se o Poder Público a produzí-las, quando inexistentes;                         

     XII - o Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos recursos ambientais.                 

    XIII - instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão ambiental, seguro ambiental e outros.


ID
3648805
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Quais são as penalidades impostas a quem “obstar ou dificultar a ação fiscalizadora do Poder Público no trato de questões ambientais”?

Alternativas
Comentários
  • LEI DE CRIMES AMBIENTAIS

    Art. 69. Obstar ou dificultar a ação fiscalizadora do Poder Público no trato de questões ambientais:

    Pena – detenção, de um a três anos, e multa.

  • GAB. C

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei nº 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais) e pede ao candidato que assinale o item correto, marcando a pena aplicável ao crime de “obstar ou dificultar a ação fiscalizadora do Poder Público no trato de questões ambientais”. Vejamos:

    a) Advertência e multa de um salário mínimo.

    Errado. Trata-se de crime e não de infração administrativa. A aplicação de advertência é uma sanção na seara administrativa, nos termos do art. 72, I, da Lei de Crimes Ambientais: Art. 72. As infrações administrativas são punidas com as seguintes sanções, observado o disposto no art. 6º: I - advertência;

    b) Reclusão, de dois a quatro anos, e multa de R$ 100,00 a R$ 1.000,00.

    Errado. O crime não é tão grave quanto, por exemplo, provocar incêndio em mata ou floresta, de modo que a pena aplicável é a detenção e não a reclusão (como ocorrem em crimes mais graves), vide item "C".

    c) Detenção, de um a três anos, e multa de R$ 500,00 a R$ 100.000,00.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Inteligência do art. 69, da Lei de Crimes Ambientais: Art. 69. Obstar ou dificultar a ação fiscalizadora do Poder Público no trato de questões ambientais: Pena - detenção, de um a três anos, e multa.

    Reclusão de um ano a cinco anos ou multa de R$ 5.000,00 a R$ 50.000.000,00.

    Errado. O crime é punível com detenção e multa. Além disso, o valor da multa apresentado pelo item se aplica às infrações administrativas, nos termo do art. 75 da Lei de Crimes Ambientais: Art. 75. O valor da multa de que trata este Capítulo será fixado no regulamento desta Lei e corrigido periodicamente, com base nos índices estabelecidos na legislação pertinente, sendo o mínimo de R$ 50,00 (cinqüenta reais) e o máximo de R$ 50.000.000,00 (cinqüenta milhões de reais).

    Gabarito: C

  • Decreto n 6514

    Art. 77.  Obstar ou dificultar a ação do Poder Público no exercício de atividades de fiscalização ambiental:

    Multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais).  


ID
3648808
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Conforme a legislação do município de Suzano/SP, a atividade comercial definida como “sucata”, “ferro-velho”, “aparas de papel” somente será permitida, observadas as demais exigências legais:

Alternativas