SóProvas



Prova VUNESP - 2013 - PM-SP - Aspirante da Polícia Militar


ID
1645873
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A cidadania nos Estados nacionais contemporâneos é um fenômeno único na História. Não podemos falar de continuidade do mundo antigo, de repetição de uma experiência passada e nem mesmo de um desenvolvimento progressivo que unisse o mundo contemporâneo ao antigo. São mundos diferentes, com sociedades distintas, nas quais pertencimento, participação e direitos têm sentidos diversos.

(Norberto Luiz Guarinello, Cidades-Estado na Antiguidade Clássica. In PINSKY, Jaime; PINSKY,

Carla Bassanezi (orgs.). História da Cidadania. São Paulo: Contexto, 2008, p. 29.)


Entre as diferenças que separam o Estado nacional contemporâneo da cidade-estado da Antiguidade, é possível destacar

Alternativas
Comentários
  • Gabarito (B)

    O cidadão, na Grécia Antiga, era o homem grego, filho de pai e mãe atenienses, com mais de 18 anos. A participação política era restrita a estes cidadãos, sendo que as pessoas que não fizessem parte deste grupo (as mulheres, os escravos e os estrangeiros) não possuíam direitos políticos e nem participavam das decisões tomadas nas cidades-estados.

    Bons estudos!

  • a) falso, pois aspecto militar era importante para a cidade-estado Esparta. 

    b) gabarito

    c) falso, pois a educação não era direcionada a toda a população grega, mas só aos cidadãos. Escravos e estrangeiros não recebiam a mesma educação que um nobre cidadão ateniense. 

    d) falso, pois não existia igualdade econômica. 

    e) falso, pois na Grécia antiga também existiam agentes privados nos negócios econômicos, os proprietários de terra, por exemplo. 

    LETRA B


ID
1645885
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Sob qualquer aspecto, a revolução industrial foi provavelmente o mais importante acontecimento na história do mundo, pelo menos desde a invenção da agricultura e das cidades. E foi iniciado pela Grã-Bretanha. É evidente que isto não foi acidental. Qualquer que tenha sido a razão do avanço britânico, ele não se deveu à superioridade tecnológica e científica.

(HOBSBAWM, Eric J. A Era das Revoluções. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1998, p. 45)


Entre as razões para o pioneirismo britânico, é possível citar

Alternativas
Comentários
  • D

  • Leis de Cercamentos: com esta lei a burguesia se desenvolveu na zona rural, transformando

    camponeses em operários e criando base para revolução agrícola. Na Inglaterra no séc. XVIII, os

    grandes proprietários rurais, por meio de decretos, incorporaram as terras comunais (pertencentes à

    Igreja e a camponeses). Sendo expulsos das terras, deslocaram-se para cidades em busca de trabalho,

    e as terras passaram a ser utilizadas pelos grandes proprietários para a criação de ovelhas e produção

    de lã. O desenvolvimento industrial na Inglaterra está ligado à indústria de lã e de algodão, pela

    abundância de matéria-prima e mão de obra barata.

    GAB: D

    FONTE: ALFACON

  • Os cercamentos foram um processo de concentração fundiária no qual a terra foi utilizada com dois objetivos: produção de alimentos e criação de ovelhas. Foi um processo que começou ainda no final da  Idade Média, se estendeu por toda a Idade Moderna e se acentuou com a Revolução Industrial, pois esta permitiu a mecanização de alguns processos produtivos. A lã das ovelhas era utilizada para a produção de tecidos. Desse processo de concentração fundiária decorreram alguns efeitos que contribuíram para o pioneirismo inglês na industrialização da economia

    GAB:D

  • Pode-se dizer que a Rainha Elizabeth foi a protagonista disso. Foi no seu governo que houve a Lei dos cercamentos e além disso promoveu desenvolvimentos das manufaturas.


ID
1645888
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Para responder à questão, leia um trecho adaptado de uma entrevista concedida pelo historiador pernambucano Evaldo Cabral de Mello ao Jornal do Commercio, de Recife, em 22 de janeiro de 2008, por ocasião do bicentenário da chegada da família real ao Brasil.


JORNAL DO COMMERCIO – O Brasil tem motivos para comemorar os 200 anos da chegada da família real?


EVALDO CABRAL DE MELLO – Só os cariocas. O Brasil ou é oito ou é oitenta. Há alguns anos, era oito: tinha grande êxito um filme que punha na tela antigos chavões sobre a presença da corte lusitana no Rio. Hoje estamos no oitenta: dom João VI passou de idiota régio a estadista ocidental.


JORNAL DO COMMERCIO – Se pudéssemos simplificar em duas palavras, a vinda da família real trouxe mais benefícios ou prejuízos para o Nordeste?


EVALDO CABRAL DE MELLO – Claro que prejuízos, e imediatos. Primeiro, a corte ficava muito mais perto, segundo, houve a espoliação das províncias promovida pela família real, em terceiro lugar, a presença de dom João era o esforço de um futuro regime centralizador, embora não se possa dizer que desde dom João o assunto já fosse de favas contadas.


Entre as reações à política estabelecida pela família real, é possível citar

Alternativas
Comentários
  • Resposta: A ( para não assinantes e  para aqueles que foi expirado o plano)

  • A Revolução Pernambucana foi um movimento social (revolta) de caráter emancipacionista ocorrido em Pernambuco no ano de 1817. É considerado um dos mais importantes movimentos de caráter revolucionário do período colonial brasileiro.

     

    A Confederação do Equador foi um movimento político e revolucionário ocorrido na região Nordeste do Brasil em 1824. O movimento teve caráter emancipacionista e republicano. Ganhou este nome, pois o centro do movimento ficava próximo a Linha do Equador. A revolta teve seu início na província de Pernambuco, porém, espalhou-se rapidamente por outras províncias da região (Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba).

     

    Em Pernambuco, centro da revolta, o movimento teve participação das camadas urbanas, elites regionais e intelectuais. A grande participação popular foi um dos principais diferenciais deste movimento.

     

    GAB: LETRA (A)

    FONTE: https://www.historiadobrasil.net/resumos/confederacao_do_equador.htm

  • acertei por eliminação, o periodo da chegada da corte portuguesa, não foi a favor dos escravos, o periodo regencial so veio anos depois, periodo de escravidão sim, e o golpe da maioridade foi tambem atrelado ao periodo regencial bem depois tambem, sobrando apenas a alternativa A

  • A confederação do equador é considerada um desdobramento da revolução pernambucana de 1817. Representa uma reação a monarquia e a política centralizadora de Dom Pedro I

  • O médico Francisco Sabino liderou a Revolta Sabinada, que teve por objetivo a formação de uma república baiana provisória até o alcance da maioridade de D Pedro II


ID
1645891
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A partir de 1890, quando a capoeira foi criminalizada, através do artigo 402 do Código Penal, como atividade proibida (com pena que poderia levar de dois a seis meses de reclusão), a repressão policial abateu-se duramente sobre seus praticantes. Os capoeiristas eram considerados por muitos como “mendigos ou vagabundos”. Outras práticas afro-brasileiras, como o samba e os candomblés, foram igualmente perseguidas.

(Revista de História da Biblioteca Nacional, 21 jul.08)


A criminalização descrita no trecho pode ser associada

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : E , às marcas do racismo e da discriminação da cultura afro-brasileira, mesmo após a abolição da escravidão

  • às marcas do racismo e da discriminação da cultura afro-brasileira, mesmo após a abolição da escravidão.

    GABARITO - E


ID
1645894
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O episódio considerado por muitos historiadores como o “prelúdio da Segunda Guerra Mundial” e que opôs a esquerda à direita fascista foi

Alternativas
Comentários
  • a) a Guerra Civil Espanhola.


    A Guerra Civil Espanhola, iniciada no dia 18 de julho de 1936, foi marcada, durante três anos, pelo conflito entre as forças nacionalistas de direita (que pretendiam um golpe de Estado) com os partidários da esquerda republicana  (no poder na época). Esse conflito terminou em abril de 1939, com a vitória dos direitistas comandados pelo general Francisco Franco, que impôs ao país a repressão através de uma ditadura que prosseguiu até 1975, ano de sua morte. A Alemanha de Hitler e a Itália de Mussolini apoiaram os direitistas, enquanto que a União Soviética apoiou os republicanos durante o confronto, classificado atualmente por muitos como um "prelúdio da Segunda Guerra Mundial".

  • b) O Tratado de Versalhes (1919) foi um tratado de paz assinado pelas potências europeias que encerrou oficialmente a Primeira Guerra Mundial.

     

    c)A Conferência de Berlim aconteceu entre novembro de 1884 e fevereiro de 1885 e delimitou regras e acordos durante a ocupação do continente africano pelas potências europeias.

     

    d) O Congresso de Viena foi uma conferência entre embaixadores das grandes potências europeias que aconteceu na capital austríaca, entre maio de 1814 e junho de 1815, cuja intenção era a de redesenhar o mapa político do continente europeu após a derrota da França napoleônica na primavera anterior.

     

    e) A Guerra Franco-Prussiana ou Guerra Franco-Germânica foi um conflito ocorrido entre Império Francês e o Reino da Prússia no final do século XIX.

  • Guerra civil espanhola = laboratório de testes para 2 GM


ID
1645900
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A Constituição de 1967 teve como objetivo

Alternativas
Comentários
  • GAB: B

    A CF/67 veio para legalizar o Golpe de 64, os AIs que existiam e os que estariam por vir, suspende os direitos políticos oriundos da CF/46 por 10 anos, estabelece eleições indiretas para os cargos do Executivo e concetra os poderes nas mãos do presidente da República.

  • Detalhes importantes sobre a CF/67:

    • Foi promulgada- veja esta questão da Vunesp Q753522 
    • Incorporou os atos institucionais anteriores
    • Estabeleceu a Lei de imprensa
    • Estabeleceu a Lei de segurança nacional
  • GABARITO - B

    incorporar os atos institucionais da ditadura militar, de forma a superar os impasses entre a ordem autoritária iniciada em 1964 e a Constituição democrática de 1946.

  • A Constituição Federal de 1967, elaborada durante a Ditadura Militar Brasileira (1964-1985), procurou conter as manifestações contrárias ao novo regime implantado e, ademais, incorporar os chamados Atos Institucionais (AI’s), “legalizando-os” e, dessa forma, atribuindo-lhes um caráter oficial. 

    A Constituição de 1967 ampliou as atribuições do Poder Executivo, além de enfraquecer o princípio federativo com a redução da autonomia política dos Estados e municípios. Foi contrária à Constituição Federal de 1946, por conceder subsídios aos Atos Institucionais, os quais garantiam a tomada de decisões sem, necessariamente, a aprovação do Poder Legislativo. 

    ESTRATÉGIA

    LETRA B

  • Constituição de 1967 retirou as características da democracia e concentrou os poderes no Executivo. Sendo assim, ela autorizou a extinção dos partidos políticos e implementou diversas emendas chamadas de atos institucionais


ID
1645903
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

“Ora, as questões policiais enfrentadas pelos direitos humanos constituem apenas pequena parte (situada no âmbito dos direitos civis) de seu amplo conteúdo. José Reinaldo de Lima Lopes esclarece que os casos de defesa dos direitos humanos de meados da década de 70 para cá só parcialmente se referem a questões policiais. A sua imensa maioria – não noticiada pela grande imprensa – esteve concentrada nas chamadas questões sociais (direito à terra e à moradia, direitos trabalhistas e previdenciários, direitos políticos, direitos à saúde, à educação, etc). E no decorrer da segunda metade da década de 80, principalmente nos anos de 1985 a 1988, as organizações de defesa dos direitos humanos multiplicaram informações sobre a Constituição e a Constituinte, inclusive apresentando proposta (incluída no regimento interno do Congresso Constituinte) de emendas ao projeto de Constituição por iniciativa popular. Assim, a tentativa de restringir os direitos humanos às questões policiais é, senão carregada de ignorância quanto ao amplo conteúdo e alcance dos direitos humanos, motivada de má-fé por grupos de poder historicamente obstruidores do irreversível processo evolutivo dos direitos humanos”.

(Alci Marcus Ribeiro Borges. Direitos humanos: conceitos e preconceitos. Jus Navigandi,

Teresina, ano 11, n. 1248, 1 dez. 2006. Disponível em: http://jus.com.br. Acesso:

20.05.2013)


O texto apresentado procura

Alternativas
Comentários
  • Aos não assinantes...

    Gabarito (C)

    "criticar aqueles que consideram que a defesa dos direitos humanos se reduz às questões policiais."

    Bons estudos!

  • "Assim, a tentativa de restringir os direitos humanos às questões policiais é, senão carregada de ignorância quanto ao amplo conteúdo e alcance dos direitos humanos, motivada de má-fé por grupos de poder historicamente obstruidores do irreversível processo evolutivo dos direitos humanos”.

    Com essa parte do texto, acredito que fica mais evidente o fato da critica .

    APMBB


ID
1645906
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

“Enquanto os homens se contentaram com suas cabanas rústicas, enquanto se limitaram a costurar com espinhos ou com cerdas suas roupas de peles, a enfeitar-se com plumas e conchas, a pintar o corpo com várias cores, a aperfeiçoar ou embelezar seus arcos e flechas, a cortar com pedras agudas algumas canoas de pescador ou alguns instrumentos grosseiros de música – em uma palavra: enquanto só se dedicaram a obras que um único homem podia criar, e a artes que não solicitavam o concurso de várias mãos, viveram tão livres, sadios, bons e felizes quanto o poderiam ser por sua natureza, e continuaram a gozar entre si das doçuras de um comércio independente; mas, desde o instante em que um homem sentiu necessidade do socorro de outro, desde que se percebeu ser útil a um só contar com provisões para dois, desapareceu a igualdade, introduziu-se a propriedade, o trabalho tornou-se necessário e as vastas florestas transformaram-se em campos aprazíveis que se impôs regar com o suor dos homens e nos quais logo se viu a escravidão e a miséria germinarem e crescerem com as colheitas”.

(J. J. Rousseau. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade

entre os homens. São Paulo, Abril Cultural, 1978)


A partir da análise do texto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • O trecho final já é a resposta da questão:

    "...o suor dos homens e nos quais logo se viu a escravidão e a miséria germinarem e crescerem com as colheitas”.

  • Gabarito (D)

     "... mas, desde o instante em que um homem sentiu necessidade do socorro de outro, desde que se percebeu ser útil a um só contar com provisões para dois, desapareceu a igualdade, introduziu-se a propriedade, o trabalho tornou-se necessário e as vastas florestas transformaram-se em campos aprazíveis que se impôs regar com o suor dos homens e nos quais logo se viu a escravidão e a miséria germinarem e crescerem com as colheitas."

    Bons estudos!

  • "o instante em que um homem sentiu necessidade do socorro de outro, desde que se percebeu ser útil a um só contar com provisões para dois, desapareceu a igualdade, introduziu-se a propriedade, o trabalho tornou-se necessário e as vastas florestas transformaram-se em campos aprazíveis que se impôs regar com o suor dos homens e nos quais logo se viu a escravidão e a miséria germinarem e crescerem com as colheitas”.

    APMBB

  • Interpretação:

    ''mas, desde o instante em que um homem sentiu necessidade do socorro de outro, desde que se percebeu ser útil a um só contar com provisões para dois, desapareceu a igualdade, introduziu-se a propriedade, o trabalho tornou-se necessário e as vastas florestas transformaram-se em campos aprazíveis que se impôs regar com o suor dos homens e nos quais logo se viu a escravidão e a miséria germinarem e crescerem com as colheitas”.

    GAB D

    APMBB


ID
1645909
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

“Se o homem deixou um dia o abrigo seguro da natureza e aventurou-se pela rota incerta da cultura foi porque, como ser inteligente e livre, ele só pode operar pensando e escolhendo os seus próprios fins e não recebendo-os predeterminados pela natureza. Isso significa que os fins propriamente humanos só se constituem tais enquanto avaliados e escolhidos pelo próprio homem, ou seja, enquanto são valores. A cultura, como domínio dos fins humanos é, pois, uma imensa axiogênese, uma gestação incessante de bens e valores, desde os bens materiais que alimentam a vida aos valores espirituais que exprimem as razões de viver”.


(Henrique Cláudio de Lima Vaz, Escritos de Filosofia III – filosofia e cultura,

São Paulo, Edições Loyola, 1997)


A partir da análise do texto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • "ele só pode operar pensando e escolhendo os seus próprios fins e não recebendo-os predeterminados pela natureza"

    APMBB


ID
1645912
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

“É certo que na vida cotidiana estamos acostumados a falar de belas cores, de um belo céu, de um belo rio, como também de belas flores, de belos animais e, ainda mais, de belos seres humanos, embora não queiramos aqui entrar na discussão acerca da possibilidade de se poder atribuir a tais objetos a qualidade da beleza e de colocar o belo natural ao lado do belo artístico. Mas pode-se desde já afirmar que o belo artístico está acima da natureza. Pois a beleza artística é a beleza nascida e renascida do espírito e, quanto mais o espírito e suas produções estão colocadas acima da natureza e seus fenômenos, tanto mais o belo artístico está acima da beleza da natureza. Sob o aspecto formal, mesmo uma má ideia, que porventura passe pela cabeça dos homens, é superior a qualquer produto natural, pois em tais ideias sempre estão presentes a espiritualidade e a liberdade”.

(G.W.F. Hegel, Cursos de Estética, vol.1, São Paulo, Edusp, 2001)


De acordo com texto apresentado, pode-se concluir que

Alternativas
Comentários
  • "Mas pode-se desde já afirmar que o belo artístico está acima da natureza."

    LETRA (C)

  • Mas pode-se desde já afirmar que o belo artístico está acima da natureza.

    GAB C

    APMBB


ID
1645915
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

“As percepções da mente humana se reduzem a dois gêneros distintos que chamarei impressões e ideias. A diferença entre estas consiste nos graus de força e vividez com que atingem a mente e penetram em nosso pensamento ou consciência. As percepções que entram com mais força e violência podem ser chamadas de impressões; sob esse termo incluo todas as nossas sensações, paixões e emoções, em sua primeira aparição à alma. Denomino ideias as pálidas imagens dessas impressões no pensamento e no raciocínio, como, por exemplo, todas as percepções despertadas pelo presente discurso, excetuando-se apenas as que derivam da visão e do tato, e excetuando-se igualmente o prazer ou o desprazer imediatos que esse mesmo discurso possa vir a ocasionar. Creio que não serão necessárias muitas palavras para explicar essa distinção. Cada um, por si mesmo, percebe imediatamente a diferença entre sentir e pensar”.

(David Hume, Tratado da natureza humana. São Paulo, Unesp, 2009. Adaptado)


Segundo o texto apresentado, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • destaca-se no trecho: "As percepções que entram com mais força e violência podem ser chamadas de impressões;"

  • As percepções que entram com mais força e violência podem ser chamadas de impressões; sob esse termo incluo todas as nossas sensações, paixões e emoções, em sua primeira aparição à alma.


ID
1645918
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Sociologia
Assuntos

As principais instituições sociais responsáveis pela socialização de um indivíduo são a família e a escola. A socialização é um processo que diz respeito à

Alternativas
Comentários
  • Gabarito (C)

    A socialização se dá através do contato do indivíduo com sua família e outros locais em que são divididas práticas sócias comuns. Então está ligado à formação de alguém num espaço com regras e costumes estabelecidos. 

    Bons estudos!

  • A socialização é o processo de imersão dos indivíduos no universo simbólico e cultural de uma sociedade. Os indivíduos vão se inserindo na sociedade por. meio da interiorização de normasregrasvalorescrençassaberes, modos de. pensar e tantas outras coisas que fazem parte da herança cultural de um grupo.

    APMBB

  • Pensou em socialização, pense em uma esponja absorvendo tudo que está presente naquele local.

    Crenças, valores, aprender as normas de convívio, etc.

    GAB C


ID
1645921
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Sociologia
Assuntos

O etnocentrismo como uma postura que avalia os outros a partir dos valores de sua própria cultura está associado a práticas sociais de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito (D)

    CUIDADO!

    Etnocentrismo: É a visão de mundo característica de quem considera sua cultura e grupo étnico mais importante que os demais. Essa visão é uma forma preconceituosa e é responsável pela intolerância cultural, religiosa, ética e política.

    Eurocentrismo: É o sentimento de superioridade do europeu em relação aos outros povos.

    Bons estudos!

  • O etnocentrismo como uma postura que avalia os outros a partir dos valores de sua própria cultura (ANÁLISE INDIVIDUAL- APENAS DE UM ÂNGULO) está associado a práticas sociais de: intolerância étnica, intolerância religiosa e violência social. ( CONSEQUÊNCIAS DESSA ANÁLISE )

    APMBB

  • Etnocentrismo refere-se a prática de julgar as outras culturas e hábitos como inferiores. Ou seja, o etnocêntrico acredita que a sua própria cultura é superior a cultura alheia.

  • Ruth Benedict : '' a cultura é uma lente na qual o homem vê o mundo''.

    Analisando esta frase , vemos que o homem acredita em outrem em base do seu conhecimento de mundo, isto caracteriza o ETNOCENTRISMO, uma forma de analisar outra cultura sem se colocar no centro da mesma como base comparativa é o RELATIVISMO CULTURAL.

    LETRA D

    APMBB

  • etnocentrismo é a visão preconceituosa e unilateralmente formada sobre outros povos, culturas, religiões e etnias. Esse conceito refere-se, portanto, ao hábito de julgar inferior uma cultura diferente da sua própria , considerando absurdo tudo que dela deriva e considerando a sua como a única correta. O extremo oposto do etnocentrismo é o relativismo cultural, que tende a olhar com extrema noção de alteridade para as diferenças e peculiaridades das outras culturas e reconhecê-las como sendo tão legítimas quanto a sua própria.

    Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/etnocentrismo.htm


ID
1645927
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Sociologia

Segundo a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, “todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente”, nesse sentido, o exercício do poder é atribuído

Alternativas

ID
1645930
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Sociologia
Assuntos

Leia o texto a seguir.

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resolução 217 A (III) da Assembleia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948.

Artigo XV 1.

Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade.

2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua nacionalidade, nem do direito de mudar de nacionalidade.

(Disponível em: http://portal.mj.gov.br/sedh/ct/ legis_intern/

ddh_bib_inter_universal.htm. Acesso em 12.05.2013)


Entende-se por direito à nacionalidade:

Alternativas
Comentários
  • Tem uma questão duplicada com gabarito errado.

  • Gabarito Letra A - "direito de pertencer a uma cultura"

    Letra B - direito de possuir uma identidade (direito de personalidade)

    Letra C - direito de habitar um determinado território (não-nacionais podem habitar, mesmo que transitoriamente, um determinado território e não ser nacional deste)

    Letra D - direito de participar das instâncias de poder político de um Estado (direitos políticos)

    Letra E - direito de proteção de um Estado (tanto o nacional quanto o estrangeiro gozam dessa prerrogativa, vide CF/88)

  • A nacionalidade é o conjunto de características que distinguem uma nação. Essas características são as diversidades culturais que há no mundo. Portanto, a nacionalidade está ligada ao conceito de pertencer a uma cultura.

    APMBB


ID
1645939
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

As sociedades humanas, por toda sua existência, sempre retiraram do meio natural os recursos necessários para sua sobrevivência. Portanto, o impacto de suas atividades acompanhou o desenvolvimento da capacidade técnica de cada organização social. Com relação à interação sociedade-natureza, ao longo da história da humanidade, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A instalação de barragens para a construção de usinas iniciou-se no Brasil a partir do final do século XIX... (https://www.sogeografia.com.br/Conteudos/GeografiaFisica/Hidrografia/content3_6.php)

  • A agricultura é uma técnica milenar na nossa história, o homem transformou o espaço agrário ao decorrer do tempo com suas inovações para atender suas necessidades, a partir do momento que o lucro passou a ser prioridade, os avanços foram maiores , especialmente com a Revolução Verde , um marco para as técnicas agrícolas.

    LETRA C

    APMBB

  • A) O maior impacto da sociedade primitiva, formada por poucos indivíduos, foi a construção de moradias fixas no interior das florestas.

    B) As sociedades agrárias, surgidas há cerca de 10000 anos, introduziram as máquinas para melhorar a produção.

    C) As técnicas de plantio, quando desenvolvidas pelas sociedades humanas, protagonizaram a revolução agrícola.

    D) O início do século XX é marcado pela consciência das sociedades industriais em buscar novas fontes de energia.

    E) A proposta da sociedade de consumo era apresentar medidas para desacelerar a produção industrial.

    SeguEoFluxo...

  • GABARITO - C

    A revolução agrícola foi como o nome já diz,uma revolução no meio da agricultura, a qual teve muitos benefícios à produção por conta do grande avanço tecnológico que a mesma promoveu.


ID
1645942
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Leia o trecho do poema a seguir, de Silvana Maria Nogueira Leite, para responder à questão.


O rio ---------- é uma riqueza

Nasce lá na Serra da Canastra

Corta serras, matas e vales.

Desenha o seu percurso na natureza.

Passa por aqui e banha nossa região

Serve ao povo sua água pura

Mata a sede e molha a agricultura

E ainda, faz caminho através da navegação.

É um rio que só traz alegrias

Para as famílias do sertão.

(http://educador.brasilescola.com. Adaptado)


Assinale a alternativa que identifica corretamente a bacia hidrográfica a que a autora se refere, cujo rio principal deságua no Oceano Atlântico, entre os Estados de Sergipe e Alagoas, e, apesar de seu pequeno volume de água, é aproveitado para irrigação, navegação e produção de energia.

Alternativas
Comentários
  • Bacia do Rio São Francisco, nasce na Serra da Canastra. gabarito D

  • O volume de água do São Francisco é baixo?

  • Falou sertão, e um rio grande = sf

  • Gabarito (D)

    Pela questão, a indicação da Serra da Canastra já é o indício da bacia hidrográfica no qual se trata: do Rio São Francisco.

    A Região Hidrográfica São Francisco abrange sete estados: Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Goiás e Distrito Federal.

    Bons estudos!!


ID
1645951
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Em oposição aos processos de globalização, ativistas do movimento anticapitalista buscam nos espaços públicos o direito de se manifestarem, além de fazerem uso das novas tecnologias sociais com o objetivo de divulgar na rede os seus protestos. A respeito do movimento anticapitalista, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • ANTICAPITALISTA = SOCIALISTA    LETRA  B

  • CARACTERISTICA FORTE DA NOVA ORDEM MUNDIAL É O NEOLIBERALISMO QUE É CONTRARIO AO SOCIALISMO !

    RESUMINDO: SÓ LEMBRAR DO GOVERNO DO PT E DO BOLSONARO !

  • O Neoliberalismo critica o Keynesianismo, esse que se fundamenta em um conceito mais sociológico de bem estar social, já o socialismo levanta a bandeira contra o Neoliberalismo, pois o mesmo deseja uma minima intervenção estatal e mais liberdade econômica, mas ,não desejando uma intervenção estatal , o Estado se abre para o capital estrangeiro que vai diminuir o custo da maquina estatal para o País.

    O socialismo critica justamente isto, a não intervenção estatal e o LUCRO obtido com as riquezas nacionais

    LETRA B

    APMBB

  • O socialismo é contra o livre mercado, que é uma característica única do neoliberalismo.

    APMBB

  • GAB B

    Neoliberal/Informacional (a partir dos anos 70) 

    -Quais são os fatores para ser colocado esse modelo? Crise do petróleo 73/79, endividamento estatal gerado pelo capitalismo finaceiro/monopolista/keynesiano. 

    -Características: 

    1. Livre mercado e concorrência.  
    2. Eliminar barreiras alfandegárias para deixar o Estado menos burocrático. 
    3. Intervenção mínima do Estado, apenas para fiscalizar as privatizações.  
    4. O Estado forneceria os serviços básicos, como: transporte, educação, saúde. 
    5. Menos impostos e menos gastos públicos. (austeridade fiscal, o equilíbrio entre gastos e arrecadação) 
  • -NEOLIBERALISMO:  é o enfraquecimento do Estado e a diminuição drástica da participação estatal na economia, Diminuição do poder dos estados nacionais em detrimento às grandes corporações( privada)-Apenas ocorre a diminuição da participação do estado, NÃO O DESAPARECIMENTO.(ATÉ HOJE EXISTE)

    As características do Neoliberalismo são:

    ·      Privatização de empresas estatais

    ·      Livre circulação de capitais internacionais/ livre mercado.

    ·      Abertura econômica para a entrada de 

    ·      Adoção de medidas contra o protecionismo econômico

    Redução de impostos e tributos cobrados indiscriminadamente

    *O SOCIALISMO É CONTRARIO AO NEOLIBERALISMO ( é contra o livre mercado e a não intervenção do estado.)

  • Boa parte dos líderes apoiam não, só 9 George soros apóia esses movimentos de desocupados


ID
1645954
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

A crise econômico-financeira que se abateu sobre os Estados Unidos a partir de 2008 e se globalizou no fim do mesmo ano provocou algumas mudanças nos fluxos migratórios internacionais. Com relação a essa crise e suas consequências, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  •  

    "O Brasil vem se consolidando como área de expansão das migrações latino-americanas devido aos benefícios de uma economia em desenvolvimento."

    Atualmente já não podemos afirmar tal fato.

  • LETRA  (A)  PORÉM ACHO QUE NO MOMENTO EM QUE O BRASIL VIVE, POSSIVELMENTE TERIAMOS UMA OUTRA REALIDADE,

  • Atualmente, estamos longe de afirmar isso, MUITO longe

  • No momento atual, é totalmente ao contrário.


ID
1645957
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

À medida que o processo de urbanização foi se desenvolvendo no mundo, algumas cidades tornaram-se maiores e mais complexas. Em certas áreas onde existem várias cidades próximas, ocorreu um fenômeno espacial denominado conurbação. Caso típico nas cidades brasileiras é a formação de região metropolitana como temos: região metropolitana de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, entre outros.

(SAMPAIO, F. dos S. et al Geografia: ensino médio, volume único. Adaptado)


Pode-se afirmar corretamente que o fenômeno da conurbação é resultado da

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

  • conurbação é um fenômeno típico de áreas urbanizadas em que há cidades com alto índice de crescimento urbano. Em suma, trata-se da junção de um município com outro, o que ocorre quando essas áreas crescem horizontalmente e expandem seus espaços de influência além dos limites municipais.

    Gab: B

  • não tem nem como errar essa questão vapo vapo
  • GAB- LETRA B- expansão horizontal entre cidades formando uma grande área integrada.

    Conurbação: união de duas ou mais áreas urbanas que os limites se tornam imperceptíveis (não tem distinção do começou e do fim, união física).  

    • Superposição ou encontro de duas ou mais cidades em razão de seu crescimento. 

  • Gab B

    a conurbação =É A união de duas cidades gerando uma só.

  • A conurbação 

    • é o fenômeno que resulta na junção de duas ou mais cidades
    • a ponto de ultrapassar os limites territoriais uma das outras. 
    • Devido ao crescimento acelerado das áreas urbanizadas
    • algumas fronteiras municipais praticamente desaparecem, formando as chamadas regiões metropolitanas (RMs)


ID
1645960
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

O processo de industrialização brasileira, a partir da década de 1960, motivou um número considerável de rurais a se deslocarem para as cidades. Entretanto, além da industrialização, outros fatores contribuíram para a intensificação do êxodo rural. Assinale a alternativa que apresenta corretamente um desses fatores.

Alternativas
Comentários
  • Implantar os direitos trabalhistas (formulados pensando somente no meio urbano, sem levar em consideração as peculiaridades do campo) no meio rural tornou o trabalhador caro para os empregadores. Isso aliado à revolução verde (máquinas agrícolas e pesquisas) potencializou o êxodo rural

  • Ótimo comentário Isadora, vim na seção de comentários para entender melhor a alternativa dada como gabarito oficial e sua explicação foi suficiente :)

  • Com a implementação dos direitos trabalhistas dados durante a Ditadura Militar, os grandes latifundiários preferiram dispensar seus empregados e contratar os intermitentes, o tal "boia-fria", e somando com a mecanização do campo, acentua o êxodo rural.

    GAB: E

  • potencialização do êxodo rural .


ID
1645966
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o soneto de Cláudio Manuel da Costa para responder à  questão.


                                 Se sou pobre pastor, se não governo

                                 Reinos, nações, províncias, mundo, e gentes;

                                 Se em frio, calma, e chuvas inclementes

                                 Passo o verão, outono, estio, inverno;

                                 Nem por isso trocara o abrigo terno

                                 Desta choça, em que vivo, coas enchentes

                                 Dessa grande fortuna: assaz presentes

                                 Tenho as paixões desse tormento eterno.

                                 Adorar as traições, amar o engano,

                                 Ouvir dos lastimosos o gemido,

                                 Passar aflito o dia, o mês, e o ano;

                                 Seja embora prazer; que a meu ouvido

                                 Soa melhor a voz do desengano,

                                 Que da torpe lisonja o infame ruído.

                                                (Biblioteca Virtual de Literatura. Em: www.biblio.com.br)


A característica árcade que norteia o estabelecimento de sentidos no poema é:

Alternativas
Comentários
  • Dificil de compreender, alguém pode me ajudar?


  • Estilo de época denominado Arcadismo =  situamo-nos, portanto, no século XVIII, época profundamente demarcada por grandes transformações sociais. Uma delas, a Revolução Industrial, trouxe consigo o êxodo rural e, consequentemente, o crescimento urbano. Emergia, assim, a mão de obra assalariada, tendo como consequência o progresso tecnológico e científico, colocado a serviço da produção de bens. A aristocracia foi perdendo seu poder de força e, consequentemente, entrava em declínio o absolutismo monárquico, passando a ceder lugar à burguesia.

    Inutilia truncat (cortar o inútil)

    Fugere urbem (fugir da cidade)

    Locus amoenus (lugar ameno)

    Aurea mediocritas (equilíbrio do ouro)

    fonte: DUARTE, Vânia Maria Do Nascimento. "Arcadismo"; Brasil Escola. Disponível em . Acesso em 03 de novembro de 2016.


ID
1645969
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o soneto de Cláudio Manuel da Costa para responder à  questão.


                                 Se sou pobre pastor, se não governo

                                 Reinos, nações, províncias, mundo, e gentes;

                                 Se em frio, calma, e chuvas inclementes

                                 Passo o verão, outono, estio, inverno;

                                 Nem por isso trocara o abrigo terno

                                 Desta choça, em que vivo, coas enchentes

                                 Dessa grande fortuna: assaz presentes

                                 Tenho as paixões desse tormento eterno.

                                 Adorar as traições, amar o engano,

                                 Ouvir dos lastimosos o gemido,

                                 Passar aflito o dia, o mês, e o ano;

                                 Seja embora prazer; que a meu ouvido

                                 Soa melhor a voz do desengano,

                                 Que da torpe lisonja o infame ruído.

                                                (Biblioteca Virtual de Literatura. Em: www.biblio.com.br)


O eu-lírico deixa claro que

Alternativas

ID
1645972
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o soneto de Cláudio Manuel da Costa para responder à  questão.


                                 Se sou pobre pastor, se não governo

                                 Reinos, nações, províncias, mundo, e gentes;

                                 Se em frio, calma, e chuvas inclementes

                                 Passo o verão, outono, estio, inverno;

                                 Nem por isso trocara o abrigo terno

                                 Desta choça, em que vivo, coas enchentes

                                 Dessa grande fortuna: assaz presentes

                                 Tenho as paixões desse tormento eterno.

                                 Adorar as traições, amar o engano,

                                 Ouvir dos lastimosos o gemido,

                                 Passar aflito o dia, o mês, e o ano;

                                 Seja embora prazer; que a meu ouvido

                                 Soa melhor a voz do desengano,

                                 Que da torpe lisonja o infame ruído.

                                                (Biblioteca Virtual de Literatura. Em: www.biblio.com.br)


No verso – Se sou pobre pastor, se não governo – a conjunção, que se repete, estabelece relação de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → – Se sou pobre pastor, se não governo 

    → conjunções subordinativas condicionais, expressando uma condição para que algo aconteça.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺


ID
1645975
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o soneto de Cláudio Manuel da Costa para responder à  questão.


                                 Se sou pobre pastor, se não governo

                                 Reinos, nações, províncias, mundo, e gentes;

                                 Se em frio, calma, e chuvas inclementes

                                 Passo o verão, outono, estio, inverno;

                                 Nem por isso trocara o abrigo terno

                                 Desta choça, em que vivo, coas enchentes

                                 Dessa grande fortuna: assaz presentes

                                 Tenho as paixões desse tormento eterno.

                                 Adorar as traições, amar o engano,

                                 Ouvir dos lastimosos o gemido,

                                 Passar aflito o dia, o mês, e o ano;

                                 Seja embora prazer; que a meu ouvido

                                 Soa melhor a voz do desengano,

                                 Que da torpe lisonja o infame ruído.

                                                (Biblioteca Virtual de Literatura. Em: www.biblio.com.br)


Considerando-se o contexto em que está inserido o verso – Nem por isso trocara o abrigo terno –, a forma verbal destacada poderia ser substituída, sem prejuízo de sentido e em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa, por

Alternativas
Comentários
  • TROCARIA E FUTURO DO INDICATIVO E TRÁS IDEIA DE HIPÓTESE

  • ALGUEM sabe dizer por que nao pode ser trocava

    T

  • Na norma padrao, pretérito +q perfeito( final RA) substitui futuro do pretérito(final A/E/I +RIA) e vice versa.


ID
1645978
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Fronteiras do pensamento


      SÃO PAULO – O livro é um catatau de quase 600 páginas e traz só uma ideia. Ainda assim, “Surfaces and Essences” (superfícies e essências), do físico convertido em cientista cognitivo Douglas Hofstadter e do psicólogo Emmanuel Sander, é uma obra importante. Os autores apresentam uma tese que é a um só tempo capital e contraintuitiva – a de que as analogias que fazemos constituem a matéria-prima do pensamento – e se põem a demonstrá-la.

      Para fazê-lo, eles se valem de um pouco de tudo. A argumentação opera nas fronteiras entre a linguística, a filosofia, a matemática e a física, com incursões pela literatura, o estudo comparativo dos provérbios e a enologia, para enumerar algumas poucas das muitas áreas em que os autores se arriscam.

      A ideia básica é que o cérebro pensa através de analogias. Elas podem ser infantis (“mamãe, eu desvesti a banana”), banais (termos como “e” e “mas” sempre introduzem comparações mentais) ou brilhantes (Galileu revolucionou a astronomia “vendo” os satélites de Júpiter como luas), mas estão na origem de todas as nossas falas, raciocínios, cálculos e atos falhos – mesmo que não nos demos conta disso.

        Hofstadter e Sander sustentam que o processo de categorização, que muitos especialistas consideram a base do pensamento, não envolve nada mais do que fazer analogias.

      Para não falar apenas de flores (mais uma analogia), o livro ganharia bastante se tivesse passado por um bom editor disposto a cortar pelo menos uns 30% de gorduras. Algumas das digressões dos autores são francamente dispensáveis e eles poderiam ter sido mais contidos nos exemplos, que se contam às centenas, estendendo-se por páginas e mais páginas, quando meia dúzia teriam sido suficientes.

      A prolixidade e o exagero, porém, não bastam para apagar o brilho da obra, que definitivamente muda nossa forma de pensar o pensamento.


      (Hélio Schwartsman, Fronteiras do pensamento. Folha de S.Paulo, 19.05.2013. Adaptado)

Para o autor do texto, a obra de Douglas Hofstadter e Emmanuel Sander – “Surfaces and Essences” (superfícies e essências) – é

Alternativas

ID
1645981
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Fronteiras do pensamento


      SÃO PAULO – O livro é um catatau de quase 600 páginas e traz só uma ideia. Ainda assim, “Surfaces and Essences” (superfícies e essências), do físico convertido em cientista cognitivo Douglas Hofstadter e do psicólogo Emmanuel Sander, é uma obra importante. Os autores apresentam uma tese que é a um só tempo capital e contraintuitiva – a de que as analogias que fazemos constituem a matéria-prima do pensamento – e se põem a demonstrá-la.

      Para fazê-lo, eles se valem de um pouco de tudo. A argumentação opera nas fronteiras entre a linguística, a filosofia, a matemática e a física, com incursões pela literatura, o estudo comparativo dos provérbios e a enologia, para enumerar algumas poucas das muitas áreas em que os autores se arriscam.

      A ideia básica é que o cérebro pensa através de analogias. Elas podem ser infantis (“mamãe, eu desvesti a banana”), banais (termos como “e” e “mas” sempre introduzem comparações mentais) ou brilhantes (Galileu revolucionou a astronomia “vendo” os satélites de Júpiter como luas), mas estão na origem de todas as nossas falas, raciocínios, cálculos e atos falhos – mesmo que não nos demos conta disso.

        Hofstadter e Sander sustentam que o processo de categorização, que muitos especialistas consideram a base do pensamento, não envolve nada mais do que fazer analogias.

      Para não falar apenas de flores (mais uma analogia), o livro ganharia bastante se tivesse passado por um bom editor disposto a cortar pelo menos uns 30% de gorduras. Algumas das digressões dos autores são francamente dispensáveis e eles poderiam ter sido mais contidos nos exemplos, que se contam às centenas, estendendo-se por páginas e mais páginas, quando meia dúzia teriam sido suficientes.

      A prolixidade e o exagero, porém, não bastam para apagar o brilho da obra, que definitivamente muda nossa forma de pensar o pensamento.


      (Hélio Schwartsman, Fronteiras do pensamento. Folha de S.Paulo, 19.05.2013. Adaptado)

Para o autor, “Surfaces and Essences” deveria ser uma obra mais

Alternativas
Comentários
  • Concisa


ID
1645984
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Fronteiras do pensamento


      SÃO PAULO – O livro é um catatau de quase 600 páginas e traz só uma ideia. Ainda assim, “Surfaces and Essences” (superfícies e essências), do físico convertido em cientista cognitivo Douglas Hofstadter e do psicólogo Emmanuel Sander, é uma obra importante. Os autores apresentam uma tese que é a um só tempo capital e contraintuitiva – a de que as analogias que fazemos constituem a matéria-prima do pensamento – e se põem a demonstrá-la.

      Para fazê-lo, eles se valem de um pouco de tudo. A argumentação opera nas fronteiras entre a linguística, a filosofia, a matemática e a física, com incursões pela literatura, o estudo comparativo dos provérbios e a enologia, para enumerar algumas poucas das muitas áreas em que os autores se arriscam.

      A ideia básica é que o cérebro pensa através de analogias. Elas podem ser infantis (“mamãe, eu desvesti a banana”), banais (termos como “e” e “mas” sempre introduzem comparações mentais) ou brilhantes (Galileu revolucionou a astronomia “vendo” os satélites de Júpiter como luas), mas estão na origem de todas as nossas falas, raciocínios, cálculos e atos falhos – mesmo que não nos demos conta disso.

        Hofstadter e Sander sustentam que o processo de categorização, que muitos especialistas consideram a base do pensamento, não envolve nada mais do que fazer analogias.

      Para não falar apenas de flores (mais uma analogia), o livro ganharia bastante se tivesse passado por um bom editor disposto a cortar pelo menos uns 30% de gorduras. Algumas das digressões dos autores são francamente dispensáveis e eles poderiam ter sido mais contidos nos exemplos, que se contam às centenas, estendendo-se por páginas e mais páginas, quando meia dúzia teriam sido suficientes.

      A prolixidade e o exagero, porém, não bastam para apagar o brilho da obra, que definitivamente muda nossa forma de pensar o pensamento.


      (Hélio Schwartsman, Fronteiras do pensamento. Folha de S.Paulo, 19.05.2013. Adaptado)

Na passagem do terceiro parágrafo – ... mas estão na origem de todas as nossas falas, raciocínios, cálculos e atos falhos – mesmo que não nos demos conta disso. – a expressão em destaque pode ser substituída, sem prejuízo de sentido ao texto, por

Alternativas
Comentários
  • Conjunções Subordinada Concessiva

    São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc.

    #PMBA2019

    RUMO A CENTENÁRIA MILÍCIA DE BRAVOS

  • A UNICA QUE FAZ SENTIDO A TROCA AI E AINDA QUE

    SE VC BOTAR AS OUTRAS A CONCORDÂNCIA VAI FICAR BEM ESTRANHA, PRESTE ATENÇAO


ID
1645987
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Fronteiras do pensamento


      SÃO PAULO – O livro é um catatau de quase 600 páginas e traz só uma ideia. Ainda assim, “Surfaces and Essences” (superfícies e essências), do físico convertido em cientista cognitivo Douglas Hofstadter e do psicólogo Emmanuel Sander, é uma obra importante. Os autores apresentam uma tese que é a um só tempo capital e contraintuitiva – a de que as analogias que fazemos constituem a matéria-prima do pensamento – e se põem a demonstrá-la.

      Para fazê-lo, eles se valem de um pouco de tudo. A argumentação opera nas fronteiras entre a linguística, a filosofia, a matemática e a física, com incursões pela literatura, o estudo comparativo dos provérbios e a enologia, para enumerar algumas poucas das muitas áreas em que os autores se arriscam.

      A ideia básica é que o cérebro pensa através de analogias. Elas podem ser infantis (“mamãe, eu desvesti a banana”), banais (termos como “e” e “mas” sempre introduzem comparações mentais) ou brilhantes (Galileu revolucionou a astronomia “vendo” os satélites de Júpiter como luas), mas estão na origem de todas as nossas falas, raciocínios, cálculos e atos falhos – mesmo que não nos demos conta disso.

        Hofstadter e Sander sustentam que o processo de categorização, que muitos especialistas consideram a base do pensamento, não envolve nada mais do que fazer analogias.

      Para não falar apenas de flores (mais uma analogia), o livro ganharia bastante se tivesse passado por um bom editor disposto a cortar pelo menos uns 30% de gorduras. Algumas das digressões dos autores são francamente dispensáveis e eles poderiam ter sido mais contidos nos exemplos, que se contam às centenas, estendendo-se por páginas e mais páginas, quando meia dúzia teriam sido suficientes.

      A prolixidade e o exagero, porém, não bastam para apagar o brilho da obra, que definitivamente muda nossa forma de pensar o pensamento.


      (Hélio Schwartsman, Fronteiras do pensamento. Folha de S.Paulo, 19.05.2013. Adaptado)

No trecho do terceiro parágrafo – Elas podem ser infantis (“mamãe, eu desvesti a banana”), banais (termos como “e” e “mas” sempre introduzem comparações mentais) ou brilhantes (Galileu revolucionou a astronomia “vendo” os satélites de Júpiter como luas)... – as informações organizam-se de tal forma que acabam por constituir, quanto ao seu sentido global, uma relação de

Alternativas
Comentários
  • Ocorre a gradação quando as idéias  estão organizadas seguindo uma ordem progressiva, ou seja, de uma menor proporção para uma maior.

     

    Observe que as idéias estão dispostas numa ordem progressiva.

    "elas podem ser infantis ... , "banais" ... ou "brilhantes"...  

     


ID
1645990
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Fronteiras do pensamento


      SÃO PAULO – O livro é um catatau de quase 600 páginas e traz só uma ideia. Ainda assim, “Surfaces and Essences” (superfícies e essências), do físico convertido em cientista cognitivo Douglas Hofstadter e do psicólogo Emmanuel Sander, é uma obra importante. Os autores apresentam uma tese que é a um só tempo capital e contraintuitiva – a de que as analogias que fazemos constituem a matéria-prima do pensamento – e se põem a demonstrá-la.

      Para fazê-lo, eles se valem de um pouco de tudo. A argumentação opera nas fronteiras entre a linguística, a filosofia, a matemática e a física, com incursões pela literatura, o estudo comparativo dos provérbios e a enologia, para enumerar algumas poucas das muitas áreas em que os autores se arriscam.

      A ideia básica é que o cérebro pensa através de analogias. Elas podem ser infantis (“mamãe, eu desvesti a banana”), banais (termos como “e” e “mas” sempre introduzem comparações mentais) ou brilhantes (Galileu revolucionou a astronomia “vendo” os satélites de Júpiter como luas), mas estão na origem de todas as nossas falas, raciocínios, cálculos e atos falhos – mesmo que não nos demos conta disso.

        Hofstadter e Sander sustentam que o processo de categorização, que muitos especialistas consideram a base do pensamento, não envolve nada mais do que fazer analogias.

      Para não falar apenas de flores (mais uma analogia), o livro ganharia bastante se tivesse passado por um bom editor disposto a cortar pelo menos uns 30% de gorduras. Algumas das digressões dos autores são francamente dispensáveis e eles poderiam ter sido mais contidos nos exemplos, que se contam às centenas, estendendo-se por páginas e mais páginas, quando meia dúzia teriam sido suficientes.

      A prolixidade e o exagero, porém, não bastam para apagar o brilho da obra, que definitivamente muda nossa forma de pensar o pensamento.


      (Hélio Schwartsman, Fronteiras do pensamento. Folha de S.Paulo, 19.05.2013. Adaptado)

Na frase que inicia o segundo parágrafo – Para fazê-lo, eles se valem de um pouco de tudo. – o pronome “-lo” recupera a seguinte informação:

Alternativas
Comentários
  • demonstrar a tese.


ID
1645993
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Fronteiras do pensamento


      SÃO PAULO – O livro é um catatau de quase 600 páginas e traz só uma ideia. Ainda assim, “Surfaces and Essences” (superfícies e essências), do físico convertido em cientista cognitivo Douglas Hofstadter e do psicólogo Emmanuel Sander, é uma obra importante. Os autores apresentam uma tese que é a um só tempo capital e contraintuitiva – a de que as analogias que fazemos constituem a matéria-prima do pensamento – e se põem a demonstrá-la.

      Para fazê-lo, eles se valem de um pouco de tudo. A argumentação opera nas fronteiras entre a linguística, a filosofia, a matemática e a física, com incursões pela literatura, o estudo comparativo dos provérbios e a enologia, para enumerar algumas poucas das muitas áreas em que os autores se arriscam.

      A ideia básica é que o cérebro pensa através de analogias. Elas podem ser infantis (“mamãe, eu desvesti a banana”), banais (termos como “e” e “mas” sempre introduzem comparações mentais) ou brilhantes (Galileu revolucionou a astronomia “vendo” os satélites de Júpiter como luas), mas estão na origem de todas as nossas falas, raciocínios, cálculos e atos falhos – mesmo que não nos demos conta disso.

        Hofstadter e Sander sustentam que o processo de categorização, que muitos especialistas consideram a base do pensamento, não envolve nada mais do que fazer analogias.

      Para não falar apenas de flores (mais uma analogia), o livro ganharia bastante se tivesse passado por um bom editor disposto a cortar pelo menos uns 30% de gorduras. Algumas das digressões dos autores são francamente dispensáveis e eles poderiam ter sido mais contidos nos exemplos, que se contam às centenas, estendendo-se por páginas e mais páginas, quando meia dúzia teriam sido suficientes.

      A prolixidade e o exagero, porém, não bastam para apagar o brilho da obra, que definitivamente muda nossa forma de pensar o pensamento.


      (Hélio Schwartsman, Fronteiras do pensamento. Folha de S.Paulo, 19.05.2013. Adaptado)

Sobre o trecho do penúltimo parágrafo – Para não falar apenas de flores (mais uma analogia), o livro ganharia bastante se tivesse passado por um bom editor disposto a cortar pelo menos uns 30% de gorduras. –, é correto afirmar que a expressão

Alternativas

ID
1645996
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Fronteiras do pensamento


      SÃO PAULO – O livro é um catatau de quase 600 páginas e traz só uma ideia. Ainda assim, “Surfaces and Essences” (superfícies e essências), do físico convertido em cientista cognitivo Douglas Hofstadter e do psicólogo Emmanuel Sander, é uma obra importante. Os autores apresentam uma tese que é a um só tempo capital e contraintuitiva – a de que as analogias que fazemos constituem a matéria-prima do pensamento – e se põem a demonstrá-la.

      Para fazê-lo, eles se valem de um pouco de tudo. A argumentação opera nas fronteiras entre a linguística, a filosofia, a matemática e a física, com incursões pela literatura, o estudo comparativo dos provérbios e a enologia, para enumerar algumas poucas das muitas áreas em que os autores se arriscam.

      A ideia básica é que o cérebro pensa através de analogias. Elas podem ser infantis (“mamãe, eu desvesti a banana”), banais (termos como “e” e “mas” sempre introduzem comparações mentais) ou brilhantes (Galileu revolucionou a astronomia “vendo” os satélites de Júpiter como luas), mas estão na origem de todas as nossas falas, raciocínios, cálculos e atos falhos – mesmo que não nos demos conta disso.

        Hofstadter e Sander sustentam que o processo de categorização, que muitos especialistas consideram a base do pensamento, não envolve nada mais do que fazer analogias.

      Para não falar apenas de flores (mais uma analogia), o livro ganharia bastante se tivesse passado por um bom editor disposto a cortar pelo menos uns 30% de gorduras. Algumas das digressões dos autores são francamente dispensáveis e eles poderiam ter sido mais contidos nos exemplos, que se contam às centenas, estendendo-se por páginas e mais páginas, quando meia dúzia teriam sido suficientes.

      A prolixidade e o exagero, porém, não bastam para apagar o brilho da obra, que definitivamente muda nossa forma de pensar o pensamento.


      (Hélio Schwartsman, Fronteiras do pensamento. Folha de S.Paulo, 19.05.2013. Adaptado)

Em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa e mantendo-se a coesão textual, a oração do segundo parágrafo – ... em que os autores se arriscam. – está corretamente reescrita em:

Alternativas
Comentários
  • .. nas quais os autores se arriscam


ID
1645999
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Fronteiras do pensamento


      SÃO PAULO – O livro é um catatau de quase 600 páginas e traz só uma ideia. Ainda assim, “Surfaces and Essences” (superfícies e essências), do físico convertido em cientista cognitivo Douglas Hofstadter e do psicólogo Emmanuel Sander, é uma obra importante. Os autores apresentam uma tese que é a um só tempo capital e contraintuitiva – a de que as analogias que fazemos constituem a matéria-prima do pensamento – e se põem a demonstrá-la.

      Para fazê-lo, eles se valem de um pouco de tudo. A argumentação opera nas fronteiras entre a linguística, a filosofia, a matemática e a física, com incursões pela literatura, o estudo comparativo dos provérbios e a enologia, para enumerar algumas poucas das muitas áreas em que os autores se arriscam.

      A ideia básica é que o cérebro pensa através de analogias. Elas podem ser infantis (“mamãe, eu desvesti a banana”), banais (termos como “e” e “mas” sempre introduzem comparações mentais) ou brilhantes (Galileu revolucionou a astronomia “vendo” os satélites de Júpiter como luas), mas estão na origem de todas as nossas falas, raciocínios, cálculos e atos falhos – mesmo que não nos demos conta disso.

        Hofstadter e Sander sustentam que o processo de categorização, que muitos especialistas consideram a base do pensamento, não envolve nada mais do que fazer analogias.

      Para não falar apenas de flores (mais uma analogia), o livro ganharia bastante se tivesse passado por um bom editor disposto a cortar pelo menos uns 30% de gorduras. Algumas das digressões dos autores são francamente dispensáveis e eles poderiam ter sido mais contidos nos exemplos, que se contam às centenas, estendendo-se por páginas e mais páginas, quando meia dúzia teriam sido suficientes.

      A prolixidade e o exagero, porém, não bastam para apagar o brilho da obra, que definitivamente muda nossa forma de pensar o pensamento.


      (Hélio Schwartsman, Fronteiras do pensamento. Folha de S.Paulo, 19.05.2013. Adaptado)

Assinale a alternativa correta quanto à norma-padrão e em conformidade com o sentido do texto.

Alternativas
Comentários
  • - A conjunção “porém” é perfeitamente substituível pela conjunção “todavia”.

    - A posposição do sujeito composto permite que se concorde o verbo o com o núcleo mais próximo. 



    http://www.afam.com.br/documentos/afameducacional/resolucao_comentada_cfo_2014.pdf

  • SUJEITO COMPOSTO POSPOTO AO VERBO A CONCORDÂNCIA PODERÁ SER ATRATIVA OU RÍGIDA.

  • Ideia adversativa = porém

    Equivalência = Todavia.

    LETRA E


ID
1646002
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                     A seca


          De repente, uma variante trágica.

          Aproxima-se a seca.

          O sertanejo adivinha-a e prefixa-a graças ao ritmo singular com que se desencadeia o flagelo.

          Entretanto não foge logo, abandonando a terra a pouco e pouco invadida pelo limbo candente que irradia do Ceará.

          Buckle, em página notável, assinala a anomalia de se não afeiçoar nunca, o homem, às calamidades naturais que o rodeiam. Nenhum povo tem mais pavor aos terremotos que o peruano; e no Peru as crianças ao nascerem têm o berço embalado pelas vibrações da terra.

          Mas o nosso sertanejo faz exceção à regra. A seca não o apavora. É um complemento à sua vida tormentosa, emoldurando-a em cenários tremendos. Enfrenta-a, estoico. Apesar das dolorosas tradições que conhece através de um sem-número de terríveis episódios, alimenta a todo o transe esperanças de uma resistência impossível.

          Com os escassos recursos das próprias observações e das dos seus maiores, em que ensinamentos práticos se misturam a extravagantes crendices, tem procurado estudar o mal, para o conhecer, suportar e suplantar. Aparelha-se com singular serenidade para a luta. Dois ou três meses antes do solstício de verão, especa e fortalece os muros dos açudes, ou limpa as cacimbas. Faz os roçados e arregoa as estreitas faixas de solo arável à orla dos ribeirões. Está preparado para as plantações ligeiras à vinda das primeiras chuvas.

           Procura em seguida desvendar o futuro. Volve o olhar para as alturas; atenta longamente nos quadrantes; e perquire os traços mais fugitivos das paisagens...

           Os sintomas do flagelo despontam-lhe, então, encadeados em série, sucedendo-se inflexíveis, como sinais comemorativos de uma moléstia cíclica, da sezão assombradora da Terra. Passam as “chuvas do caju” em outubro, rápidas, em chuvisqueiros prestes delidos nos ares ardentes, sem deixarem traços; e pintam as caatingas, aqui, ali, por toda a parte, mosqueadas de tufos pardos de árvores marcescentes, cada vez mais numerosos e maiores, lembrando cinzeiros de uma combustão abafada, sem chamas; e greta-se o chão; e abaixa-se vagarosamente o nível das cacimbas... Do mesmo passo nota que os dias, estuando logo ao alvorecer, transcorrem abrasantes, à medida que as noites se vão tornando cada vez mais frias. A atmosfera absorve-lhe, com avidez de esponja, o suor na fronte, enquanto a armadura de couro, sem mais a flexibilidade primitiva, se lhe endurece aos ombros, esturrada, rígida, feito uma couraça de bronze. E ao descer das tardes, dia a dia menores e sem crepúsculos, considera, entristecido, nos ares, em bandos, as primeiras aves emigrantes, transvoando a outros climas...

             É o prelúdio da sua desgraça.


                                                               (Euclides da Cunha, Os Sertões. Em: Massaud Moisés,

                                                                         A literatura brasileira através dos tempos, 2004.)

No texto, o narrador apresenta

Alternativas

ID
1646005
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                     A seca


          De repente, uma variante trágica.

          Aproxima-se a seca.

          O sertanejo adivinha-a e prefixa-a graças ao ritmo singular com que se desencadeia o flagelo.

          Entretanto não foge logo, abandonando a terra a pouco e pouco invadida pelo limbo candente que irradia do Ceará.

          Buckle, em página notável, assinala a anomalia de se não afeiçoar nunca, o homem, às calamidades naturais que o rodeiam. Nenhum povo tem mais pavor aos terremotos que o peruano; e no Peru as crianças ao nascerem têm o berço embalado pelas vibrações da terra.

          Mas o nosso sertanejo faz exceção à regra. A seca não o apavora. É um complemento à sua vida tormentosa, emoldurando-a em cenários tremendos. Enfrenta-a, estoico. Apesar das dolorosas tradições que conhece através de um sem-número de terríveis episódios, alimenta a todo o transe esperanças de uma resistência impossível.

          Com os escassos recursos das próprias observações e das dos seus maiores, em que ensinamentos práticos se misturam a extravagantes crendices, tem procurado estudar o mal, para o conhecer, suportar e suplantar. Aparelha-se com singular serenidade para a luta. Dois ou três meses antes do solstício de verão, especa e fortalece os muros dos açudes, ou limpa as cacimbas. Faz os roçados e arregoa as estreitas faixas de solo arável à orla dos ribeirões. Está preparado para as plantações ligeiras à vinda das primeiras chuvas.

           Procura em seguida desvendar o futuro. Volve o olhar para as alturas; atenta longamente nos quadrantes; e perquire os traços mais fugitivos das paisagens...

           Os sintomas do flagelo despontam-lhe, então, encadeados em série, sucedendo-se inflexíveis, como sinais comemorativos de uma moléstia cíclica, da sezão assombradora da Terra. Passam as “chuvas do caju” em outubro, rápidas, em chuvisqueiros prestes delidos nos ares ardentes, sem deixarem traços; e pintam as caatingas, aqui, ali, por toda a parte, mosqueadas de tufos pardos de árvores marcescentes, cada vez mais numerosos e maiores, lembrando cinzeiros de uma combustão abafada, sem chamas; e greta-se o chão; e abaixa-se vagarosamente o nível das cacimbas... Do mesmo passo nota que os dias, estuando logo ao alvorecer, transcorrem abrasantes, à medida que as noites se vão tornando cada vez mais frias. A atmosfera absorve-lhe, com avidez de esponja, o suor na fronte, enquanto a armadura de couro, sem mais a flexibilidade primitiva, se lhe endurece aos ombros, esturrada, rígida, feito uma couraça de bronze. E ao descer das tardes, dia a dia menores e sem crepúsculos, considera, entristecido, nos ares, em bandos, as primeiras aves emigrantes, transvoando a outros climas...

             É o prelúdio da sua desgraça.


                                                               (Euclides da Cunha, Os Sertões. Em: Massaud Moisés,

                                                                         A literatura brasileira através dos tempos, 2004.)

Considere os enunciados:

O sertanejo adivinha-a e prefixa-a graças ao ritmo singular com que se desencadeia o flagelo.

– Mas o nosso sertanejo faz exceção à regra.

– ... tem procurado estudar o mal, para o conhecer, suportar e suplantar.


Com essas informações, o narrador afirma, respectivamente, que o sertanejo

Alternativas

ID
1646008
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                     A seca


          De repente, uma variante trágica.

          Aproxima-se a seca.

          O sertanejo adivinha-a e prefixa-a graças ao ritmo singular com que se desencadeia o flagelo.

          Entretanto não foge logo, abandonando a terra a pouco e pouco invadida pelo limbo candente que irradia do Ceará.

          Buckle, em página notável, assinala a anomalia de se não afeiçoar nunca, o homem, às calamidades naturais que o rodeiam. Nenhum povo tem mais pavor aos terremotos que o peruano; e no Peru as crianças ao nascerem têm o berço embalado pelas vibrações da terra.

          Mas o nosso sertanejo faz exceção à regra. A seca não o apavora. É um complemento à sua vida tormentosa, emoldurando-a em cenários tremendos. Enfrenta-a, estoico. Apesar das dolorosas tradições que conhece através de um sem-número de terríveis episódios, alimenta a todo o transe esperanças de uma resistência impossível.

          Com os escassos recursos das próprias observações e das dos seus maiores, em que ensinamentos práticos se misturam a extravagantes crendices, tem procurado estudar o mal, para o conhecer, suportar e suplantar. Aparelha-se com singular serenidade para a luta. Dois ou três meses antes do solstício de verão, especa e fortalece os muros dos açudes, ou limpa as cacimbas. Faz os roçados e arregoa as estreitas faixas de solo arável à orla dos ribeirões. Está preparado para as plantações ligeiras à vinda das primeiras chuvas.

           Procura em seguida desvendar o futuro. Volve o olhar para as alturas; atenta longamente nos quadrantes; e perquire os traços mais fugitivos das paisagens...

           Os sintomas do flagelo despontam-lhe, então, encadeados em série, sucedendo-se inflexíveis, como sinais comemorativos de uma moléstia cíclica, da sezão assombradora da Terra. Passam as “chuvas do caju” em outubro, rápidas, em chuvisqueiros prestes delidos nos ares ardentes, sem deixarem traços; e pintam as caatingas, aqui, ali, por toda a parte, mosqueadas de tufos pardos de árvores marcescentes, cada vez mais numerosos e maiores, lembrando cinzeiros de uma combustão abafada, sem chamas; e greta-se o chão; e abaixa-se vagarosamente o nível das cacimbas... Do mesmo passo nota que os dias, estuando logo ao alvorecer, transcorrem abrasantes, à medida que as noites se vão tornando cada vez mais frias. A atmosfera absorve-lhe, com avidez de esponja, o suor na fronte, enquanto a armadura de couro, sem mais a flexibilidade primitiva, se lhe endurece aos ombros, esturrada, rígida, feito uma couraça de bronze. E ao descer das tardes, dia a dia menores e sem crepúsculos, considera, entristecido, nos ares, em bandos, as primeiras aves emigrantes, transvoando a outros climas...

             É o prelúdio da sua desgraça.


                                                               (Euclides da Cunha, Os Sertões. Em: Massaud Moisés,

                                                                         A literatura brasileira através dos tempos, 2004.)

No penúltimo parágrafo do texto (Os sintomas do flagelo despontam-lhe (...) a outros climas...), há

Alternativas

ID
1646011
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                     A seca


          De repente, uma variante trágica.

          Aproxima-se a seca.

          O sertanejo adivinha-a e prefixa-a graças ao ritmo singular com que se desencadeia o flagelo.

          Entretanto não foge logo, abandonando a terra a pouco e pouco invadida pelo limbo candente que irradia do Ceará.

          Buckle, em página notável, assinala a anomalia de se não afeiçoar nunca, o homem, às calamidades naturais que o rodeiam. Nenhum povo tem mais pavor aos terremotos que o peruano; e no Peru as crianças ao nascerem têm o berço embalado pelas vibrações da terra.

          Mas o nosso sertanejo faz exceção à regra. A seca não o apavora. É um complemento à sua vida tormentosa, emoldurando-a em cenários tremendos. Enfrenta-a, estoico. Apesar das dolorosas tradições que conhece através de um sem-número de terríveis episódios, alimenta a todo o transe esperanças de uma resistência impossível.

          Com os escassos recursos das próprias observações e das dos seus maiores, em que ensinamentos práticos se misturam a extravagantes crendices, tem procurado estudar o mal, para o conhecer, suportar e suplantar. Aparelha-se com singular serenidade para a luta. Dois ou três meses antes do solstício de verão, especa e fortalece os muros dos açudes, ou limpa as cacimbas. Faz os roçados e arregoa as estreitas faixas de solo arável à orla dos ribeirões. Está preparado para as plantações ligeiras à vinda das primeiras chuvas.

           Procura em seguida desvendar o futuro. Volve o olhar para as alturas; atenta longamente nos quadrantes; e perquire os traços mais fugitivos das paisagens...

           Os sintomas do flagelo despontam-lhe, então, encadeados em série, sucedendo-se inflexíveis, como sinais comemorativos de uma moléstia cíclica, da sezão assombradora da Terra. Passam as “chuvas do caju” em outubro, rápidas, em chuvisqueiros prestes delidos nos ares ardentes, sem deixarem traços; e pintam as caatingas, aqui, ali, por toda a parte, mosqueadas de tufos pardos de árvores marcescentes, cada vez mais numerosos e maiores, lembrando cinzeiros de uma combustão abafada, sem chamas; e greta-se o chão; e abaixa-se vagarosamente o nível das cacimbas... Do mesmo passo nota que os dias, estuando logo ao alvorecer, transcorrem abrasantes, à medida que as noites se vão tornando cada vez mais frias. A atmosfera absorve-lhe, com avidez de esponja, o suor na fronte, enquanto a armadura de couro, sem mais a flexibilidade primitiva, se lhe endurece aos ombros, esturrada, rígida, feito uma couraça de bronze. E ao descer das tardes, dia a dia menores e sem crepúsculos, considera, entristecido, nos ares, em bandos, as primeiras aves emigrantes, transvoando a outros climas...

             É o prelúdio da sua desgraça.


                                                               (Euclides da Cunha, Os Sertões. Em: Massaud Moisés,

                                                                         A literatura brasileira através dos tempos, 2004.)

Na frase do último parágrafo – É o prelúdio da sua desgraça. – o termo em destaque significa

Alternativas
Comentários
  • Prelúdio- Prévia de algo.

    Logo, sinal é uma prévia.


ID
1646014
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                     A seca


          De repente, uma variante trágica.

          Aproxima-se a seca.

          O sertanejo adivinha-a e prefixa-a graças ao ritmo singular com que se desencadeia o flagelo.

          Entretanto não foge logo, abandonando a terra a pouco e pouco invadida pelo limbo candente que irradia do Ceará.

          Buckle, em página notável, assinala a anomalia de se não afeiçoar nunca, o homem, às calamidades naturais que o rodeiam. Nenhum povo tem mais pavor aos terremotos que o peruano; e no Peru as crianças ao nascerem têm o berço embalado pelas vibrações da terra.

          Mas o nosso sertanejo faz exceção à regra. A seca não o apavora. É um complemento à sua vida tormentosa, emoldurando-a em cenários tremendos. Enfrenta-a, estoico. Apesar das dolorosas tradições que conhece através de um sem-número de terríveis episódios, alimenta a todo o transe esperanças de uma resistência impossível.

          Com os escassos recursos das próprias observações e das dos seus maiores, em que ensinamentos práticos se misturam a extravagantes crendices, tem procurado estudar o mal, para o conhecer, suportar e suplantar. Aparelha-se com singular serenidade para a luta. Dois ou três meses antes do solstício de verão, especa e fortalece os muros dos açudes, ou limpa as cacimbas. Faz os roçados e arregoa as estreitas faixas de solo arável à orla dos ribeirões. Está preparado para as plantações ligeiras à vinda das primeiras chuvas.

           Procura em seguida desvendar o futuro. Volve o olhar para as alturas; atenta longamente nos quadrantes; e perquire os traços mais fugitivos das paisagens...

           Os sintomas do flagelo despontam-lhe, então, encadeados em série, sucedendo-se inflexíveis, como sinais comemorativos de uma moléstia cíclica, da sezão assombradora da Terra. Passam as “chuvas do caju” em outubro, rápidas, em chuvisqueiros prestes delidos nos ares ardentes, sem deixarem traços; e pintam as caatingas, aqui, ali, por toda a parte, mosqueadas de tufos pardos de árvores marcescentes, cada vez mais numerosos e maiores, lembrando cinzeiros de uma combustão abafada, sem chamas; e greta-se o chão; e abaixa-se vagarosamente o nível das cacimbas... Do mesmo passo nota que os dias, estuando logo ao alvorecer, transcorrem abrasantes, à medida que as noites se vão tornando cada vez mais frias. A atmosfera absorve-lhe, com avidez de esponja, o suor na fronte, enquanto a armadura de couro, sem mais a flexibilidade primitiva, se lhe endurece aos ombros, esturrada, rígida, feito uma couraça de bronze. E ao descer das tardes, dia a dia menores e sem crepúsculos, considera, entristecido, nos ares, em bandos, as primeiras aves emigrantes, transvoando a outros climas...

             É o prelúdio da sua desgraça.


                                                               (Euclides da Cunha, Os Sertões. Em: Massaud Moisés,

                                                                         A literatura brasileira através dos tempos, 2004.)

Na frase – Aproxima-se a seca. –, a expressão “a seca” tem a mesma função na sintaxe da oração que a destacada em:

Alternativas
Comentários
  • Aproxima-se a SECA > Verbo + sujeito , ordem inversa e isso se não analisado pode acarretar erro.

    A seca se aproxima. > Sujeito + verbo - o que se aproxima ? a seca.

    A alternativa A ( correta)- ocorre a construção a cima.

    -com que se desencadeia o flagelo. > o flagelo se desencadeia.


ID
1646017
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                     A seca


          De repente, uma variante trágica.

          Aproxima-se a seca.

          O sertanejo adivinha-a e prefixa-a graças ao ritmo singular com que se desencadeia o flagelo.

          Entretanto não foge logo, abandonando a terra a pouco e pouco invadida pelo limbo candente que irradia do Ceará.

          Buckle, em página notável, assinala a anomalia de se não afeiçoar nunca, o homem, às calamidades naturais que o rodeiam. Nenhum povo tem mais pavor aos terremotos que o peruano; e no Peru as crianças ao nascerem têm o berço embalado pelas vibrações da terra.

          Mas o nosso sertanejo faz exceção à regra. A seca não o apavora. É um complemento à sua vida tormentosa, emoldurando-a em cenários tremendos. Enfrenta-a, estoico. Apesar das dolorosas tradições que conhece através de um sem-número de terríveis episódios, alimenta a todo o transe esperanças de uma resistência impossível.

          Com os escassos recursos das próprias observações e das dos seus maiores, em que ensinamentos práticos se misturam a extravagantes crendices, tem procurado estudar o mal, para o conhecer, suportar e suplantar. Aparelha-se com singular serenidade para a luta. Dois ou três meses antes do solstício de verão, especa e fortalece os muros dos açudes, ou limpa as cacimbas. Faz os roçados e arregoa as estreitas faixas de solo arável à orla dos ribeirões. Está preparado para as plantações ligeiras à vinda das primeiras chuvas.

           Procura em seguida desvendar o futuro. Volve o olhar para as alturas; atenta longamente nos quadrantes; e perquire os traços mais fugitivos das paisagens...

           Os sintomas do flagelo despontam-lhe, então, encadeados em série, sucedendo-se inflexíveis, como sinais comemorativos de uma moléstia cíclica, da sezão assombradora da Terra. Passam as “chuvas do caju” em outubro, rápidas, em chuvisqueiros prestes delidos nos ares ardentes, sem deixarem traços; e pintam as caatingas, aqui, ali, por toda a parte, mosqueadas de tufos pardos de árvores marcescentes, cada vez mais numerosos e maiores, lembrando cinzeiros de uma combustão abafada, sem chamas; e greta-se o chão; e abaixa-se vagarosamente o nível das cacimbas... Do mesmo passo nota que os dias, estuando logo ao alvorecer, transcorrem abrasantes, à medida que as noites se vão tornando cada vez mais frias. A atmosfera absorve-lhe, com avidez de esponja, o suor na fronte, enquanto a armadura de couro, sem mais a flexibilidade primitiva, se lhe endurece aos ombros, esturrada, rígida, feito uma couraça de bronze. E ao descer das tardes, dia a dia menores e sem crepúsculos, considera, entristecido, nos ares, em bandos, as primeiras aves emigrantes, transvoando a outros climas...

             É o prelúdio da sua desgraça.


                                                               (Euclides da Cunha, Os Sertões. Em: Massaud Moisés,

                                                                         A literatura brasileira através dos tempos, 2004.)

Assinale a alternativa em que o termo em destaque pode ser substituído por pronome possessivo.

Alternativas
Comentários
  • O Qconcurso está deixando a desejar '-'
  • PROFESSORES COMENTEM AS QUESTOES POR FAVORRRRRRR......


ID
1646020
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                     A seca


          De repente, uma variante trágica.

          Aproxima-se a seca.

          O sertanejo adivinha-a e prefixa-a graças ao ritmo singular com que se desencadeia o flagelo.

          Entretanto não foge logo, abandonando a terra a pouco e pouco invadida pelo limbo candente que irradia do Ceará.

          Buckle, em página notável, assinala a anomalia de se não afeiçoar nunca, o homem, às calamidades naturais que o rodeiam. Nenhum povo tem mais pavor aos terremotos que o peruano; e no Peru as crianças ao nascerem têm o berço embalado pelas vibrações da terra.

          Mas o nosso sertanejo faz exceção à regra. A seca não o apavora. É um complemento à sua vida tormentosa, emoldurando-a em cenários tremendos. Enfrenta-a, estoico. Apesar das dolorosas tradições que conhece através de um sem-número de terríveis episódios, alimenta a todo o transe esperanças de uma resistência impossível.

          Com os escassos recursos das próprias observações e das dos seus maiores, em que ensinamentos práticos se misturam a extravagantes crendices, tem procurado estudar o mal, para o conhecer, suportar e suplantar. Aparelha-se com singular serenidade para a luta. Dois ou três meses antes do solstício de verão, especa e fortalece os muros dos açudes, ou limpa as cacimbas. Faz os roçados e arregoa as estreitas faixas de solo arável à orla dos ribeirões. Está preparado para as plantações ligeiras à vinda das primeiras chuvas.

           Procura em seguida desvendar o futuro. Volve o olhar para as alturas; atenta longamente nos quadrantes; e perquire os traços mais fugitivos das paisagens...

           Os sintomas do flagelo despontam-lhe, então, encadeados em série, sucedendo-se inflexíveis, como sinais comemorativos de uma moléstia cíclica, da sezão assombradora da Terra. Passam as “chuvas do caju” em outubro, rápidas, em chuvisqueiros prestes delidos nos ares ardentes, sem deixarem traços; e pintam as caatingas, aqui, ali, por toda a parte, mosqueadas de tufos pardos de árvores marcescentes, cada vez mais numerosos e maiores, lembrando cinzeiros de uma combustão abafada, sem chamas; e greta-se o chão; e abaixa-se vagarosamente o nível das cacimbas... Do mesmo passo nota que os dias, estuando logo ao alvorecer, transcorrem abrasantes, à medida que as noites se vão tornando cada vez mais frias. A atmosfera absorve-lhe, com avidez de esponja, o suor na fronte, enquanto a armadura de couro, sem mais a flexibilidade primitiva, se lhe endurece aos ombros, esturrada, rígida, feito uma couraça de bronze. E ao descer das tardes, dia a dia menores e sem crepúsculos, considera, entristecido, nos ares, em bandos, as primeiras aves emigrantes, transvoando a outros climas...

             É o prelúdio da sua desgraça.


                                                               (Euclides da Cunha, Os Sertões. Em: Massaud Moisés,

                                                                         A literatura brasileira através dos tempos, 2004.)

Assinale a alternativa em que a frase do texto reescrita mantém a correta relação entre as palavras, em conformidade com a norma culta e sem alteração do sentido original.

Alternativas
Comentários
  • Mal feita a questão


ID
1646023
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                     A seca


          De repente, uma variante trágica.

          Aproxima-se a seca.

          O sertanejo adivinha-a e prefixa-a graças ao ritmo singular com que se desencadeia o flagelo.

          Entretanto não foge logo, abandonando a terra a pouco e pouco invadida pelo limbo candente que irradia do Ceará.

          Buckle, em página notável, assinala a anomalia de se não afeiçoar nunca, o homem, às calamidades naturais que o rodeiam. Nenhum povo tem mais pavor aos terremotos que o peruano; e no Peru as crianças ao nascerem têm o berço embalado pelas vibrações da terra.

          Mas o nosso sertanejo faz exceção à regra. A seca não o apavora. É um complemento à sua vida tormentosa, emoldurando-a em cenários tremendos. Enfrenta-a, estoico. Apesar das dolorosas tradições que conhece através de um sem-número de terríveis episódios, alimenta a todo o transe esperanças de uma resistência impossível.

          Com os escassos recursos das próprias observações e das dos seus maiores, em que ensinamentos práticos se misturam a extravagantes crendices, tem procurado estudar o mal, para o conhecer, suportar e suplantar. Aparelha-se com singular serenidade para a luta. Dois ou três meses antes do solstício de verão, especa e fortalece os muros dos açudes, ou limpa as cacimbas. Faz os roçados e arregoa as estreitas faixas de solo arável à orla dos ribeirões. Está preparado para as plantações ligeiras à vinda das primeiras chuvas.

           Procura em seguida desvendar o futuro. Volve o olhar para as alturas; atenta longamente nos quadrantes; e perquire os traços mais fugitivos das paisagens...

           Os sintomas do flagelo despontam-lhe, então, encadeados em série, sucedendo-se inflexíveis, como sinais comemorativos de uma moléstia cíclica, da sezão assombradora da Terra. Passam as “chuvas do caju” em outubro, rápidas, em chuvisqueiros prestes delidos nos ares ardentes, sem deixarem traços; e pintam as caatingas, aqui, ali, por toda a parte, mosqueadas de tufos pardos de árvores marcescentes, cada vez mais numerosos e maiores, lembrando cinzeiros de uma combustão abafada, sem chamas; e greta-se o chão; e abaixa-se vagarosamente o nível das cacimbas... Do mesmo passo nota que os dias, estuando logo ao alvorecer, transcorrem abrasantes, à medida que as noites se vão tornando cada vez mais frias. A atmosfera absorve-lhe, com avidez de esponja, o suor na fronte, enquanto a armadura de couro, sem mais a flexibilidade primitiva, se lhe endurece aos ombros, esturrada, rígida, feito uma couraça de bronze. E ao descer das tardes, dia a dia menores e sem crepúsculos, considera, entristecido, nos ares, em bandos, as primeiras aves emigrantes, transvoando a outros climas...

             É o prelúdio da sua desgraça.


                                                               (Euclides da Cunha, Os Sertões. Em: Massaud Moisés,

                                                                         A literatura brasileira através dos tempos, 2004.)

Observe os trechos do texto.


Com os escassos recursos das próprias observações e das dos seus maiores, em que ensinamentos práticos se misturam a extravagantes crendices, tem procurado estudar o mal, para o conhecer, suportar e suplantar.

– Os sintomas do flagelo despontam-lhe, então, encadeados em série, sucedendo-se inflexíveis, como sinais comemorativos de uma moléstia cíclica, da sezão assombradora da Terra.

– ... as primeiras aves emigrantes, transvoando a outros climas...


No contexto em que estão empregadas, a preposição “Com”, no primeiro trecho; a conjunção “como”, no segundo; e a preposição “a”, no terceiro, estabelecem nos enunciados, respectivamente, sentido de

Alternativas
Comentários
  • – Com os escassos recursos das próprias observações  (MODO)

    encadeados em série, sucedendo-se inflexíveis, como sinais comemorativos de uma moléstia cíclica, (COMPARAÇÃO)

     transvoando a outros climas...(MOVIMENTACAO)

    #PMBA2019

    #TRIBOCASCAVEL

  • Advérbios de modo

    Assim, bem, mal, acinte (de propósito, deliberadamente), adrede (de caso pensado, de propósito, para esse fim), debalde (inutilmente), depressa, devagar, melhor, pior, como, desapontadoramente, generosamente, cuidadosamente, calmamente e muitos outros terminados com o sufixo "mente".

  • preposição A ESTA NO SENTIDO FIGURADO, TENHA CUIDADO,

    , transvoando a outros climas... QUE DIZER QUE ELESESTAO VOANDO OUTROS LUGARES, MOVIMENTO


ID
1646026
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                     A seca


          De repente, uma variante trágica.

          Aproxima-se a seca.

          O sertanejo adivinha-a e prefixa-a graças ao ritmo singular com que se desencadeia o flagelo.

          Entretanto não foge logo, abandonando a terra a pouco e pouco invadida pelo limbo candente que irradia do Ceará.

          Buckle, em página notável, assinala a anomalia de se não afeiçoar nunca, o homem, às calamidades naturais que o rodeiam. Nenhum povo tem mais pavor aos terremotos que o peruano; e no Peru as crianças ao nascerem têm o berço embalado pelas vibrações da terra.

          Mas o nosso sertanejo faz exceção à regra. A seca não o apavora. É um complemento à sua vida tormentosa, emoldurando-a em cenários tremendos. Enfrenta-a, estoico. Apesar das dolorosas tradições que conhece através de um sem-número de terríveis episódios, alimenta a todo o transe esperanças de uma resistência impossível.

          Com os escassos recursos das próprias observações e das dos seus maiores, em que ensinamentos práticos se misturam a extravagantes crendices, tem procurado estudar o mal, para o conhecer, suportar e suplantar. Aparelha-se com singular serenidade para a luta. Dois ou três meses antes do solstício de verão, especa e fortalece os muros dos açudes, ou limpa as cacimbas. Faz os roçados e arregoa as estreitas faixas de solo arável à orla dos ribeirões. Está preparado para as plantações ligeiras à vinda das primeiras chuvas.

           Procura em seguida desvendar o futuro. Volve o olhar para as alturas; atenta longamente nos quadrantes; e perquire os traços mais fugitivos das paisagens...

           Os sintomas do flagelo despontam-lhe, então, encadeados em série, sucedendo-se inflexíveis, como sinais comemorativos de uma moléstia cíclica, da sezão assombradora da Terra. Passam as “chuvas do caju” em outubro, rápidas, em chuvisqueiros prestes delidos nos ares ardentes, sem deixarem traços; e pintam as caatingas, aqui, ali, por toda a parte, mosqueadas de tufos pardos de árvores marcescentes, cada vez mais numerosos e maiores, lembrando cinzeiros de uma combustão abafada, sem chamas; e greta-se o chão; e abaixa-se vagarosamente o nível das cacimbas... Do mesmo passo nota que os dias, estuando logo ao alvorecer, transcorrem abrasantes, à medida que as noites se vão tornando cada vez mais frias. A atmosfera absorve-lhe, com avidez de esponja, o suor na fronte, enquanto a armadura de couro, sem mais a flexibilidade primitiva, se lhe endurece aos ombros, esturrada, rígida, feito uma couraça de bronze. E ao descer das tardes, dia a dia menores e sem crepúsculos, considera, entristecido, nos ares, em bandos, as primeiras aves emigrantes, transvoando a outros climas...

             É o prelúdio da sua desgraça.


                                                               (Euclides da Cunha, Os Sertões. Em: Massaud Moisés,

                                                                         A literatura brasileira através dos tempos, 2004.)

Do ponto de vista da literatura, é correto afirmar que o texto trata de

Alternativas

ID
1646029
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                     A seca


          De repente, uma variante trágica.

          Aproxima-se a seca.

          O sertanejo adivinha-a e prefixa-a graças ao ritmo singular com que se desencadeia o flagelo.

          Entretanto não foge logo, abandonando a terra a pouco e pouco invadida pelo limbo candente que irradia do Ceará.

          Buckle, em página notável, assinala a anomalia de se não afeiçoar nunca, o homem, às calamidades naturais que o rodeiam. Nenhum povo tem mais pavor aos terremotos que o peruano; e no Peru as crianças ao nascerem têm o berço embalado pelas vibrações da terra.

          Mas o nosso sertanejo faz exceção à regra. A seca não o apavora. É um complemento à sua vida tormentosa, emoldurando-a em cenários tremendos. Enfrenta-a, estoico. Apesar das dolorosas tradições que conhece através de um sem-número de terríveis episódios, alimenta a todo o transe esperanças de uma resistência impossível.

          Com os escassos recursos das próprias observações e das dos seus maiores, em que ensinamentos práticos se misturam a extravagantes crendices, tem procurado estudar o mal, para o conhecer, suportar e suplantar. Aparelha-se com singular serenidade para a luta. Dois ou três meses antes do solstício de verão, especa e fortalece os muros dos açudes, ou limpa as cacimbas. Faz os roçados e arregoa as estreitas faixas de solo arável à orla dos ribeirões. Está preparado para as plantações ligeiras à vinda das primeiras chuvas.

           Procura em seguida desvendar o futuro. Volve o olhar para as alturas; atenta longamente nos quadrantes; e perquire os traços mais fugitivos das paisagens...

           Os sintomas do flagelo despontam-lhe, então, encadeados em série, sucedendo-se inflexíveis, como sinais comemorativos de uma moléstia cíclica, da sezão assombradora da Terra. Passam as “chuvas do caju” em outubro, rápidas, em chuvisqueiros prestes delidos nos ares ardentes, sem deixarem traços; e pintam as caatingas, aqui, ali, por toda a parte, mosqueadas de tufos pardos de árvores marcescentes, cada vez mais numerosos e maiores, lembrando cinzeiros de uma combustão abafada, sem chamas; e greta-se o chão; e abaixa-se vagarosamente o nível das cacimbas... Do mesmo passo nota que os dias, estuando logo ao alvorecer, transcorrem abrasantes, à medida que as noites se vão tornando cada vez mais frias. A atmosfera absorve-lhe, com avidez de esponja, o suor na fronte, enquanto a armadura de couro, sem mais a flexibilidade primitiva, se lhe endurece aos ombros, esturrada, rígida, feito uma couraça de bronze. E ao descer das tardes, dia a dia menores e sem crepúsculos, considera, entristecido, nos ares, em bandos, as primeiras aves emigrantes, transvoando a outros climas...

             É o prelúdio da sua desgraça.


                                                               (Euclides da Cunha, Os Sertões. Em: Massaud Moisés,

                                                                         A literatura brasileira através dos tempos, 2004.)

Observe os parágrafos iniciais do texto.

De repente, uma variante trágica.

Aproxima-se a seca.

O sertanejo adivinha-a e prefixa-a graças ao ritmo singular com que se desencadeia o flagelo.

Entretanto não foge logo, abandonando a terra a pouco e pouco invadida pelo limbo candente que irradia do Ceará.


Esses parágrafos permitem afirmar que o estilo do autor é

Alternativas

ID
1646032
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                     A seca


          De repente, uma variante trágica.

          Aproxima-se a seca.

          O sertanejo adivinha-a e prefixa-a graças ao ritmo singular com que se desencadeia o flagelo.

          Entretanto não foge logo, abandonando a terra a pouco e pouco invadida pelo limbo candente que irradia do Ceará.

          Buckle, em página notável, assinala a anomalia de se não afeiçoar nunca, o homem, às calamidades naturais que o rodeiam. Nenhum povo tem mais pavor aos terremotos que o peruano; e no Peru as crianças ao nascerem têm o berço embalado pelas vibrações da terra.

          Mas o nosso sertanejo faz exceção à regra. A seca não o apavora. É um complemento à sua vida tormentosa, emoldurando-a em cenários tremendos. Enfrenta-a, estoico. Apesar das dolorosas tradições que conhece através de um sem-número de terríveis episódios, alimenta a todo o transe esperanças de uma resistência impossível.

          Com os escassos recursos das próprias observações e das dos seus maiores, em que ensinamentos práticos se misturam a extravagantes crendices, tem procurado estudar o mal, para o conhecer, suportar e suplantar. Aparelha-se com singular serenidade para a luta. Dois ou três meses antes do solstício de verão, especa e fortalece os muros dos açudes, ou limpa as cacimbas. Faz os roçados e arregoa as estreitas faixas de solo arável à orla dos ribeirões. Está preparado para as plantações ligeiras à vinda das primeiras chuvas.

           Procura em seguida desvendar o futuro. Volve o olhar para as alturas; atenta longamente nos quadrantes; e perquire os traços mais fugitivos das paisagens...

           Os sintomas do flagelo despontam-lhe, então, encadeados em série, sucedendo-se inflexíveis, como sinais comemorativos de uma moléstia cíclica, da sezão assombradora da Terra. Passam as “chuvas do caju” em outubro, rápidas, em chuvisqueiros prestes delidos nos ares ardentes, sem deixarem traços; e pintam as caatingas, aqui, ali, por toda a parte, mosqueadas de tufos pardos de árvores marcescentes, cada vez mais numerosos e maiores, lembrando cinzeiros de uma combustão abafada, sem chamas; e greta-se o chão; e abaixa-se vagarosamente o nível das cacimbas... Do mesmo passo nota que os dias, estuando logo ao alvorecer, transcorrem abrasantes, à medida que as noites se vão tornando cada vez mais frias. A atmosfera absorve-lhe, com avidez de esponja, o suor na fronte, enquanto a armadura de couro, sem mais a flexibilidade primitiva, se lhe endurece aos ombros, esturrada, rígida, feito uma couraça de bronze. E ao descer das tardes, dia a dia menores e sem crepúsculos, considera, entristecido, nos ares, em bandos, as primeiras aves emigrantes, transvoando a outros climas...

             É o prelúdio da sua desgraça.


                                                               (Euclides da Cunha, Os Sertões. Em: Massaud Moisés,

                                                                         A literatura brasileira através dos tempos, 2004.)

Leia a letra da canção do cantor cearense Falcão para responder à questão.


Guerra de Facão


A dor do cocho é não ter ração pro gado

A dor do gado é não achar capim no pasto

A dor do pasto é não ver chuva há tanto tempo

A dor do tempo é correr junto da morte

A dor da morte é não acabar com os nordestinos

A dor dos nordestinos é ter as penas exageradas

E a viola por desculpa pra quem lhe pisou no lombo

e lhe lascou no cucurute vinte quilos de lajedo.

Em vez de achatar pra caixa-prego o vagabundo,

que se deitou no trono e acordou num pau-de-sebo.

Eh eh eh boi, eh boiada, eh eh boi

A dor do jegue, tadin, nasceu sem chifre

A dor do chifre é não nascer em certa gente

A dor de gente é confiar demais nos outros

A dor dos outros é que nem todo mundo é besta

A dor da besta é não parir pra ter seu filho

A dor pior de um filho é chorar e mãe não ver.

Tá chegando o fim das épocas, vai pegar fogo no mundo,

e o pior, que os vagabundos toca música estrangeira

em vez de aproveitar o que é da gente do Nordeste.

Vou chamar de mentiroso quem dizer que é cabra da peste.


(Falcão, Guerra de Facão. Em: http://letras.mus.br. Adaptado)


O tema comum ao texto de Euclides da Cunha e à letra da canção é a

Alternativas

ID
1646035
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                     A seca


          De repente, uma variante trágica.

          Aproxima-se a seca.

          O sertanejo adivinha-a e prefixa-a graças ao ritmo singular com que se desencadeia o flagelo.

          Entretanto não foge logo, abandonando a terra a pouco e pouco invadida pelo limbo candente que irradia do Ceará.

          Buckle, em página notável, assinala a anomalia de se não afeiçoar nunca, o homem, às calamidades naturais que o rodeiam. Nenhum povo tem mais pavor aos terremotos que o peruano; e no Peru as crianças ao nascerem têm o berço embalado pelas vibrações da terra.

          Mas o nosso sertanejo faz exceção à regra. A seca não o apavora. É um complemento à sua vida tormentosa, emoldurando-a em cenários tremendos. Enfrenta-a, estoico. Apesar das dolorosas tradições que conhece através de um sem-número de terríveis episódios, alimenta a todo o transe esperanças de uma resistência impossível.

          Com os escassos recursos das próprias observações e das dos seus maiores, em que ensinamentos práticos se misturam a extravagantes crendices, tem procurado estudar o mal, para o conhecer, suportar e suplantar. Aparelha-se com singular serenidade para a luta. Dois ou três meses antes do solstício de verão, especa e fortalece os muros dos açudes, ou limpa as cacimbas. Faz os roçados e arregoa as estreitas faixas de solo arável à orla dos ribeirões. Está preparado para as plantações ligeiras à vinda das primeiras chuvas.

           Procura em seguida desvendar o futuro. Volve o olhar para as alturas; atenta longamente nos quadrantes; e perquire os traços mais fugitivos das paisagens...

           Os sintomas do flagelo despontam-lhe, então, encadeados em série, sucedendo-se inflexíveis, como sinais comemorativos de uma moléstia cíclica, da sezão assombradora da Terra. Passam as “chuvas do caju” em outubro, rápidas, em chuvisqueiros prestes delidos nos ares ardentes, sem deixarem traços; e pintam as caatingas, aqui, ali, por toda a parte, mosqueadas de tufos pardos de árvores marcescentes, cada vez mais numerosos e maiores, lembrando cinzeiros de uma combustão abafada, sem chamas; e greta-se o chão; e abaixa-se vagarosamente o nível das cacimbas... Do mesmo passo nota que os dias, estuando logo ao alvorecer, transcorrem abrasantes, à medida que as noites se vão tornando cada vez mais frias. A atmosfera absorve-lhe, com avidez de esponja, o suor na fronte, enquanto a armadura de couro, sem mais a flexibilidade primitiva, se lhe endurece aos ombros, esturrada, rígida, feito uma couraça de bronze. E ao descer das tardes, dia a dia menores e sem crepúsculos, considera, entristecido, nos ares, em bandos, as primeiras aves emigrantes, transvoando a outros climas...

             É o prelúdio da sua desgraça.


                                                               (Euclides da Cunha, Os Sertões. Em: Massaud Moisés,

                                                                         A literatura brasileira através dos tempos, 2004.)

Leia a letra da canção do cantor cearense Falcão para responder à questão.


Guerra de Facão


A dor do cocho é não ter ração pro gado

A dor do gado é não achar capim no pasto

A dor do pasto é não ver chuva há tanto tempo

A dor do tempo é correr junto da morte

A dor da morte é não acabar com os nordestinos

A dor dos nordestinos é ter as penas exageradas

E a viola por desculpa pra quem lhe pisou no lombo

e lhe lascou no cucurute vinte quilos de lajedo.

Em vez de achatar pra caixa-prego o vagabundo,

que se deitou no trono e acordou num pau-de-sebo.

Eh eh eh boi, eh boiada, eh eh boi

A dor do jegue, tadin, nasceu sem chifre

A dor do chifre é não nascer em certa gente

A dor de gente é confiar demais nos outros

A dor dos outros é que nem todo mundo é besta

A dor da besta é não parir pra ter seu filho

A dor pior de um filho é chorar e mãe não ver.

Tá chegando o fim das épocas, vai pegar fogo no mundo,

e o pior, que os vagabundos toca música estrangeira

em vez de aproveitar o que é da gente do Nordeste.

Vou chamar de mentiroso quem dizer que é cabra da peste.


(Falcão, Guerra de Facão. Em: http://letras.mus.br. Adaptado)


Na canção, o verso – A dor da morte é não acabar com os nordestinos – tem sentido bastante próximo da seguinte passagem do texto de Euclides da Cunha:

Alternativas

ID
1646038
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia a letra da canção do cantor cearense Falcão para responder à  questão.


                                    Guerra de Facão


A dor do cocho é não ter ração pro gado

A dor do gado é não achar capim no pasto

A dor do pasto é não ver chuva há tanto tempo

A dor do tempo é correr junto da morte

A dor da morte é não acabar com os nordestinos

A dor dos nordestinos é ter as penas exageradas

E a viola por desculpa pra quem lhe pisou no lombo

e lhe lascou no cucurute vinte quilos de lajedo.

Em vez de achatar pra caixa-prego o vagabundo,

que se deitou no trono e acordou num pau-de-sebo.

Eh eh eh boi, eh boiada, eh eh boi

A dor do jegue, tadin, nasceu sem chifre

A dor do chifre é não nascer em certa gente

A dor de gente é confiar demais nos outros

A dor dos outros é que nem todo mundo é besta

A dor da besta é não parir pra ter seu filho

A dor pior de um filho é chorar e mãe não ver.

Tá chegando o fim das épocas, vai pegar fogo no mundo,

e o pior, que os vagabundos toca música estrangeira

em vez de aproveitar o que é da gente do Nordeste.

Vou chamar de mentiroso quem dizer que é cabra da peste.


                                                 (Falcão, Guerra de Facão. Em: http://letras.mus.br. Adaptado)

Considerando o gênero textual, um dos recursos de composição presente na letra da canção é o emprego

Alternativas

ID
1646041
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia a letra da canção do cantor cearense Falcão para responder à  questão.


                                    Guerra de Facão


A dor do cocho é não ter ração pro gado

A dor do gado é não achar capim no pasto

A dor do pasto é não ver chuva há tanto tempo

A dor do tempo é correr junto da morte

A dor da morte é não acabar com os nordestinos

A dor dos nordestinos é ter as penas exageradas

E a viola por desculpa pra quem lhe pisou no lombo

e lhe lascou no cucurute vinte quilos de lajedo.

Em vez de achatar pra caixa-prego o vagabundo,

que se deitou no trono e acordou num pau-de-sebo.

Eh eh eh boi, eh boiada, eh eh boi

A dor do jegue, tadin, nasceu sem chifre

A dor do chifre é não nascer em certa gente

A dor de gente é confiar demais nos outros

A dor dos outros é que nem todo mundo é besta

A dor da besta é não parir pra ter seu filho

A dor pior de um filho é chorar e mãe não ver.

Tá chegando o fim das épocas, vai pegar fogo no mundo,

e o pior, que os vagabundos toca música estrangeira

em vez de aproveitar o que é da gente do Nordeste.

Vou chamar de mentiroso quem dizer que é cabra da peste.


                                                 (Falcão, Guerra de Facão. Em: http://letras.mus.br. Adaptado)

Observe o trecho da canção: Tá chegando o fim das épocas, vai pegar fogo no mundo,/ e o pior, que os vagabundos toca música estrangeira / em vez de aproveitar o que é da gente do Nordeste. / Vou chamar de mentiroso quem dizer que é cabra da peste.

Nessa passagem, o autor vale-se de registros coloquiais, em conformidade com suas intenções comunicativas, em função do gênero textual utilizado. Isso se comprova com as expressões:

Alternativas
Comentários
  • Gab.: B

    (não existe na forma culta) - está

    toca - tocam (concorda com "os vagabundos" )

    dizer(utilizado quando não houver sujeito definido na frase, no entanto existe "vou chamar..." sujeito oculto eu) - Disser (possibilidade que algo aconteça)

    Português não é minha praia mesmo, porém encontrei essas justificativas.Qualquer equívoco, por favor, corrijam-me.

    #Deusnocomandosempre


ID
1646044
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia a letra da canção do cantor cearense Falcão para responder à  questão.


                                    Guerra de Facão


A dor do cocho é não ter ração pro gado

A dor do gado é não achar capim no pasto

A dor do pasto é não ver chuva há tanto tempo

A dor do tempo é correr junto da morte

A dor da morte é não acabar com os nordestinos

A dor dos nordestinos é ter as penas exageradas

E a viola por desculpa pra quem lhe pisou no lombo

e lhe lascou no cucurute vinte quilos de lajedo.

Em vez de achatar pra caixa-prego o vagabundo,

que se deitou no trono e acordou num pau-de-sebo.

Eh eh eh boi, eh boiada, eh eh boi

A dor do jegue, tadin, nasceu sem chifre

A dor do chifre é não nascer em certa gente

A dor de gente é confiar demais nos outros

A dor dos outros é que nem todo mundo é besta

A dor da besta é não parir pra ter seu filho

A dor pior de um filho é chorar e mãe não ver.

Tá chegando o fim das épocas, vai pegar fogo no mundo,

e o pior, que os vagabundos toca música estrangeira

em vez de aproveitar o que é da gente do Nordeste.

Vou chamar de mentiroso quem dizer que é cabra da peste.


                                                 (Falcão, Guerra de Facão. Em: http://letras.mus.br. Adaptado)

No verso – A dor pior de um filho é chorar e mãe não ver. –, a conjunção “e” articula duas orações, encerrando entre elas sentido de

Alternativas
Comentários
  • como ?????? duvidas

  • Oposição? questão polêmica.

  • A) tenta encaixar um "ou" e vc verá que não é alternância.

    B) a ausência da mãe é a causa primeira da dor? não. ela é acessória ao choro.

    C) CORRETO. (chora MAS a mãe não vê)

    D) o motivo da mãe não ver é o choro? não.

    E) ele chora para que a mãe não veja? não.

    Polêmica não detectada.

    Força!

  • Em suma : O filho chora, Mas a mãe não vê

    Bizu

    As conjunções coordenadas adversativas podem ser introduzidas pela {Conjunção E} em casos específicos, embora essa nos confundem com as ADITIVAS. O teor semântico nesse tipo de questão é levado em conta

    A dor pior de um filho é chorar , mas a sua mãe não ver

    então do que adianta o filho chorar e sua mãe não ver, é como se ele chorasse em vão.

    O fato chorar se opõe em a sua mãe não ver.

    LETRA C

    APMBB

  • mas nesse caso tem sentido de adição e não oposição

  • Podemos, dessa forma, sempre que tiver uma conjunção coordenativa "e", substituí-la por "mas, porém, entretanto, no entanto, todavia, contudo" - essa conjunção que tem o valor de ADIÇÃO, tece a ideia de ADVERSIDADE.


ID
1646047
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder às questão, leia o poema de Camilo Pessanha.


Água morrente


Meus olhos apagados,

Vede a água cair.

Das beiras dos telhados,

Cair, sempre cair.

Das beiras dos telhados,

Cair, quase morrer...

Meus olhos apagados,

E cansados de ver.

Meus olhos, afogai-vos

Na vã tristeza ambiente.

Caí e derramai-vos

Como a água morrente.

(Camilo Pessanha, Clepsidra)


Levando em conta as informações textuais, é correto afirmar que está presente no poema

Alternativas
Comentários
  • Para os não assinantes: Gabarito letra A

ID
1646050
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder às questão, leia o poema de Camilo Pessanha.


Água morrente


Meus olhos apagados,

Vede a água cair.

Das beiras dos telhados,

Cair, sempre cair.

Das beiras dos telhados,

Cair, quase morrer...

Meus olhos apagados,

E cansados de ver.

Meus olhos, afogai-vos

Na vã tristeza ambiente.

Caí e derramai-vos

Como a água morrente.

(Camilo Pessanha, Clepsidra)


No verso – Na tristeza ambiente. –, o adjetivo em destaque significa

Alternativas
Comentários
  •  

    adjetivo feminino

    de vão.

    vão 

    adjetivo

    1. Vazio; oco.

     

    GABARITO: LETRA E

    FONTE: https://www.priberam.pt/dlpo/v%C3%A3


     

     


ID
1646053
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Leia o texto para responder à  questão.


                      Violence Prevention Among Young People in Brazil


       Crime and violence have increased dramatically in Brazil in recent decades, particularly in large urban areas, leading to more intense public debate on causes and solutions. The right to life is the most fundamental of all rights. Having security means living without fearing the risk of violation of one’s life, liberty, physical integrity or property. Security means not only to be free from actual risks, but also to be able to enjoy the feeling of security. In this respect, human rights are systematically undermined by violence and insecurity.

       UNESCO expects to play a primary role in supporting actions of social inclusion to help in the prevention of violence, especially among young people. The attributes and resources to be found in the heart of the Organization’s different areas will be grouped around this objective.

       Violence is seen as a violation of fundamental human rights, as a threat to the respect for the principles of liberty and equality. An approach focused on the access to quality education, to decent jobs, to cultural, sports and leisure activities, to digital inclusion and the protection and promotion of human rights and of the environment will be implemented as a response to the challenge of preventing violence among youths. Such approach should also help in creating real opportunities for young people to improve their life conditions and develop their citizenship.

                                                                                                              (www.unesco.org. Adaptado)

The text presents the idea that the rise in crime and violence menaces

Alternativas
Comentários
  • Crime and violence have increased dramatically in Brazil in recent decades, particularly in large urban areas, leading to more intense public debate on causes and solutions. The right to life is the most fundamental of all rights. Having security means living without fearing the risk of violation of one’s life, liberty, physical integrity or property. Security means not only to be free from actual risks, but also to be able to enjoy the feeling of security. In this respect, human rights are systematically undermined by violence and insecurity.


ID
1646056
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Leia o texto para responder à  questão.


                      Violence Prevention Among Young People in Brazil


       Crime and violence have increased dramatically in Brazil in recent decades, particularly in large urban areas, leading to more intense public debate on causes and solutions. The right to life is the most fundamental of all rights. Having security means living without fearing the risk of violation of one’s life, liberty, physical integrity or property. Security means not only to be free from actual risks, but also to be able to enjoy the feeling of security. In this respect, human rights are systematically undermined by violence and insecurity.

       UNESCO expects to play a primary role in supporting actions of social inclusion to help in the prevention of violence, especially among young people. The attributes and resources to be found in the heart of the Organization’s different areas will be grouped around this objective.

       Violence is seen as a violation of fundamental human rights, as a threat to the respect for the principles of liberty and equality. An approach focused on the access to quality education, to decent jobs, to cultural, sports and leisure activities, to digital inclusion and the protection and promotion of human rights and of the environment will be implemented as a response to the challenge of preventing violence among youths. Such approach should also help in creating real opportunities for young people to improve their life conditions and develop their citizenship.

                                                                                                              (www.unesco.org. Adaptado)

According to the text, the approach aimed at preventing violence among young people should include

Alternativas

ID
1646059
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Leia o texto para responder à  questão.


                      Violence Prevention Among Young People in Brazil


       Crime and violence have increased dramatically in Brazil in recent decades, particularly in large urban areas, leading to more intense public debate on causes and solutions. The right to life is the most fundamental of all rights. Having security means living without fearing the risk of violation of one’s life, liberty, physical integrity or property. Security means not only to be free from actual risks, but also to be able to enjoy the feeling of security. In this respect, human rights are systematically undermined by violence and insecurity.

       UNESCO expects to play a primary role in supporting actions of social inclusion to help in the prevention of violence, especially among young people. The attributes and resources to be found in the heart of the Organization’s different areas will be grouped around this objective.

       Violence is seen as a violation of fundamental human rights, as a threat to the respect for the principles of liberty and equality. An approach focused on the access to quality education, to decent jobs, to cultural, sports and leisure activities, to digital inclusion and the protection and promotion of human rights and of the environment will be implemented as a response to the challenge of preventing violence among youths. Such approach should also help in creating real opportunities for young people to improve their life conditions and develop their citizenship.

                                                                                                              (www.unesco.org. Adaptado)

No trecho do primeiro parágrafo – Security means not only to be free from actual risks, but also to be able to enjoy the feeling of security. – a expressão not onlybut also indica

Alternativas

ID
1646062
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Leia o texto para responder à  questão.


                      Violence Prevention Among Young People in Brazil


       Crime and violence have increased dramatically in Brazil in recent decades, particularly in large urban areas, leading to more intense public debate on causes and solutions. The right to life is the most fundamental of all rights. Having security means living without fearing the risk of violation of one’s life, liberty, physical integrity or property. Security means not only to be free from actual risks, but also to be able to enjoy the feeling of security. In this respect, human rights are systematically undermined by violence and insecurity.

       UNESCO expects to play a primary role in supporting actions of social inclusion to help in the prevention of violence, especially among young people. The attributes and resources to be found in the heart of the Organization’s different areas will be grouped around this objective.

       Violence is seen as a violation of fundamental human rights, as a threat to the respect for the principles of liberty and equality. An approach focused on the access to quality education, to decent jobs, to cultural, sports and leisure activities, to digital inclusion and the protection and promotion of human rights and of the environment will be implemented as a response to the challenge of preventing violence among youths. Such approach should also help in creating real opportunities for young people to improve their life conditions and develop their citizenship.

                                                                                                              (www.unesco.org. Adaptado)

No segundo parágrafo this objective refere-se, no texto,

Alternativas

ID
1646065
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Leia o texto para responder à  questão.


                                  What is organized crime?


      Organized crime was characterised by the United Nations, in 1994, as: “group organization to commit crime; hierarchical links or personal relationships which permit leaders to control the group: violence, intimidation and corruption used to earn profits or control territories or markets; laundering of illicit proceeds both in furtherance of criminal activity and to infiltrate the legitimate economy; the potential for expansion into any new activities and beyond national borders; and cooperation with other organized transnational criminal groups.” 

       It is increasingly global. Although links between, for example, mafia groups in Italy and the USA have existed for decades, new and rapid means of communication have facilitated the development of international networks. Some build on shared linguistic or cultural ties, such as a network trafficking drugs and human organs, which links criminal gangs in Mozambique, Portugal, Brazil, Pakistan, Dubai and South Africa. Others bring together much less likely groups, such as those trafficking arms, drugs and people between South Africa, Nigeria, Pakistan and Russia, or those linking the Russian mafia with Colombian cocaine cartels or North American criminal gangs with the Japanese Yakuza. Trafficked commodities may pass from group to group along the supply chain; for instance heroin in Italy has traditionally been produced in Afghanistan, transported by Turks, distributed by Albanians, and sold by Italians.

Organized crime exploits profit opportunities wherever they arise. Globalization of financial markets, with free movement of goods and capital, has facilitated smuggling of counterfeit goods (in part a reflection of the creation of global brands), internet fraud, and money-laundering. On the other hand, organized crime also takes advantage of the barriers to free movement of people across national borders and the laws against non-medicinal use of narcotics: accordingly it earns vast profits in smuggling migrants and psychoactive drugs. Briquet and Favarel have identified deregulation and the “rolling back of the state” in some countries as creating lacunae that have been occupied by profiteers. The political changes in Europe in the late 1980s fuelled the growth in criminal networks, often involving former law enforcement officers. Failed states, such as the Democratic Republic of Congo or Sierra Leone, have provided further opportunities as criminal gangs smuggle arms in and commodities out, for example diamonds, gold, and rare earth metals, often generating violence against those involved in the trade and in the surrounding communities. Finally, there are a few states, such as the Democratic Republic of Korea and Burma and Guinea-Bissau (once described as a narco-state) where politicians have been alleged to have played an active role in international crime.

       Organized criminal gangs have strong incentives. Compared with legitimate producers, they have lower costs of production due to the ability to disregard quality and safety standards, tax obligations, minimum wages or employee benefits. Once established, they may threaten or use violence to eliminate competitors, and can obtain favourable treatment by regulatory authorities either through bribes or threats.

                                                                               (www.globalizationandhealth.com. Adaptado)

De acordo com o texto, uma das características do crime organizado, segundo a ONU, é

Alternativas

ID
1646068
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Leia o texto para responder à  questão.


                                  What is organized crime?


      Organized crime was characterised by the United Nations, in 1994, as: “group organization to commit crime; hierarchical links or personal relationships which permit leaders to control the group: violence, intimidation and corruption used to earn profits or control territories or markets; laundering of illicit proceeds both in furtherance of criminal activity and to infiltrate the legitimate economy; the potential for expansion into any new activities and beyond national borders; and cooperation with other organized transnational criminal groups.” 

       It is increasingly global. Although links between, for example, mafia groups in Italy and the USA have existed for decades, new and rapid means of communication have facilitated the development of international networks. Some build on shared linguistic or cultural ties, such as a network trafficking drugs and human organs, which links criminal gangs in Mozambique, Portugal, Brazil, Pakistan, Dubai and South Africa. Others bring together much less likely groups, such as those trafficking arms, drugs and people between South Africa, Nigeria, Pakistan and Russia, or those linking the Russian mafia with Colombian cocaine cartels or North American criminal gangs with the Japanese Yakuza. Trafficked commodities may pass from group to group along the supply chain; for instance heroin in Italy has traditionally been produced in Afghanistan, transported by Turks, distributed by Albanians, and sold by Italians.

Organized crime exploits profit opportunities wherever they arise. Globalization of financial markets, with free movement of goods and capital, has facilitated smuggling of counterfeit goods (in part a reflection of the creation of global brands), internet fraud, and money-laundering. On the other hand, organized crime also takes advantage of the barriers to free movement of people across national borders and the laws against non-medicinal use of narcotics: accordingly it earns vast profits in smuggling migrants and psychoactive drugs. Briquet and Favarel have identified deregulation and the “rolling back of the state” in some countries as creating lacunae that have been occupied by profiteers. The political changes in Europe in the late 1980s fuelled the growth in criminal networks, often involving former law enforcement officers. Failed states, such as the Democratic Republic of Congo or Sierra Leone, have provided further opportunities as criminal gangs smuggle arms in and commodities out, for example diamonds, gold, and rare earth metals, often generating violence against those involved in the trade and in the surrounding communities. Finally, there are a few states, such as the Democratic Republic of Korea and Burma and Guinea-Bissau (once described as a narco-state) where politicians have been alleged to have played an active role in international crime.

       Organized criminal gangs have strong incentives. Compared with legitimate producers, they have lower costs of production due to the ability to disregard quality and safety standards, tax obligations, minimum wages or employee benefits. Once established, they may threaten or use violence to eliminate competitors, and can obtain favourable treatment by regulatory authorities either through bribes or threats.

                                                                               (www.globalizationandhealth.com. Adaptado)

No trecho do segundo parágrafo – those linking the Russian mafia with Columbian cocaine cartels or North American criminal gangs with the Japanese Yakuza. – a palavra those refere-se, no texto, a

Alternativas
Comentários
  • Those it's relative pronouns ( pronome relativo ) , logo ele retoma algo anteriormente já citado, no caso do 2 parágrafo está falando sobre redes internacionais, como as nações formam suas ''redes internacionais'' de crime.

    Alguns utilizam o trafico de arma, outros; traços culturais e etc... INTERNATIONAL NETWORKS

    LETRA B

    APMBB


ID
1646071
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Leia o texto para responder à  questão.


                                  What is organized crime?


      Organized crime was characterised by the United Nations, in 1994, as: “group organization to commit crime; hierarchical links or personal relationships which permit leaders to control the group: violence, intimidation and corruption used to earn profits or control territories or markets; laundering of illicit proceeds both in furtherance of criminal activity and to infiltrate the legitimate economy; the potential for expansion into any new activities and beyond national borders; and cooperation with other organized transnational criminal groups.” 

       It is increasingly global. Although links between, for example, mafia groups in Italy and the USA have existed for decades, new and rapid means of communication have facilitated the development of international networks. Some build on shared linguistic or cultural ties, such as a network trafficking drugs and human organs, which links criminal gangs in Mozambique, Portugal, Brazil, Pakistan, Dubai and South Africa. Others bring together much less likely groups, such as those trafficking arms, drugs and people between South Africa, Nigeria, Pakistan and Russia, or those linking the Russian mafia with Colombian cocaine cartels or North American criminal gangs with the Japanese Yakuza. Trafficked commodities may pass from group to group along the supply chain; for instance heroin in Italy has traditionally been produced in Afghanistan, transported by Turks, distributed by Albanians, and sold by Italians.

Organized crime exploits profit opportunities wherever they arise. Globalization of financial markets, with free movement of goods and capital, has facilitated smuggling of counterfeit goods (in part a reflection of the creation of global brands), internet fraud, and money-laundering. On the other hand, organized crime also takes advantage of the barriers to free movement of people across national borders and the laws against non-medicinal use of narcotics: accordingly it earns vast profits in smuggling migrants and psychoactive drugs. Briquet and Favarel have identified deregulation and the “rolling back of the state” in some countries as creating lacunae that have been occupied by profiteers. The political changes in Europe in the late 1980s fuelled the growth in criminal networks, often involving former law enforcement officers. Failed states, such as the Democratic Republic of Congo or Sierra Leone, have provided further opportunities as criminal gangs smuggle arms in and commodities out, for example diamonds, gold, and rare earth metals, often generating violence against those involved in the trade and in the surrounding communities. Finally, there are a few states, such as the Democratic Republic of Korea and Burma and Guinea-Bissau (once described as a narco-state) where politicians have been alleged to have played an active role in international crime.

       Organized criminal gangs have strong incentives. Compared with legitimate producers, they have lower costs of production due to the ability to disregard quality and safety standards, tax obligations, minimum wages or employee benefits. Once established, they may threaten or use violence to eliminate competitors, and can obtain favourable treatment by regulatory authorities either through bribes or threats.

                                                                               (www.globalizationandhealth.com. Adaptado)

No trecho do segundo parágrafo – Trafficked commodities may pass from group to group along the supply chain; for instance heroin in Italy has traditionally been produced in Afghanistan, transported by Turks, distributed by Albanians, and sold by Italians. – a expressão for instance pode ser substituída, sem alteração de sentido, por

Alternativas
Comentários
  • CAIU UMA IGUAM NA ESPCEX MUITA SEMELHANÇA

     for instance= POR EXEMPLO

    MSM SENTIDO

    GAB; A

  • CONJUNÇÃO EXPLICATIVA

    GAB A

    for instance= POR EXEMPLO


ID
1646074
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Leia o texto para responder à  questão.


                                  What is organized crime?


      Organized crime was characterised by the United Nations, in 1994, as: “group organization to commit crime; hierarchical links or personal relationships which permit leaders to control the group: violence, intimidation and corruption used to earn profits or control territories or markets; laundering of illicit proceeds both in furtherance of criminal activity and to infiltrate the legitimate economy; the potential for expansion into any new activities and beyond national borders; and cooperation with other organized transnational criminal groups.” 

       It is increasingly global. Although links between, for example, mafia groups in Italy and the USA have existed for decades, new and rapid means of communication have facilitated the development of international networks. Some build on shared linguistic or cultural ties, such as a network trafficking drugs and human organs, which links criminal gangs in Mozambique, Portugal, Brazil, Pakistan, Dubai and South Africa. Others bring together much less likely groups, such as those trafficking arms, drugs and people between South Africa, Nigeria, Pakistan and Russia, or those linking the Russian mafia with Colombian cocaine cartels or North American criminal gangs with the Japanese Yakuza. Trafficked commodities may pass from group to group along the supply chain; for instance heroin in Italy has traditionally been produced in Afghanistan, transported by Turks, distributed by Albanians, and sold by Italians.

Organized crime exploits profit opportunities wherever they arise. Globalization of financial markets, with free movement of goods and capital, has facilitated smuggling of counterfeit goods (in part a reflection of the creation of global brands), internet fraud, and money-laundering. On the other hand, organized crime also takes advantage of the barriers to free movement of people across national borders and the laws against non-medicinal use of narcotics: accordingly it earns vast profits in smuggling migrants and psychoactive drugs. Briquet and Favarel have identified deregulation and the “rolling back of the state” in some countries as creating lacunae that have been occupied by profiteers. The political changes in Europe in the late 1980s fuelled the growth in criminal networks, often involving former law enforcement officers. Failed states, such as the Democratic Republic of Congo or Sierra Leone, have provided further opportunities as criminal gangs smuggle arms in and commodities out, for example diamonds, gold, and rare earth metals, often generating violence against those involved in the trade and in the surrounding communities. Finally, there are a few states, such as the Democratic Republic of Korea and Burma and Guinea-Bissau (once described as a narco-state) where politicians have been alleged to have played an active role in international crime.

       Organized criminal gangs have strong incentives. Compared with legitimate producers, they have lower costs of production due to the ability to disregard quality and safety standards, tax obligations, minimum wages or employee benefits. Once established, they may threaten or use violence to eliminate competitors, and can obtain favourable treatment by regulatory authorities either through bribes or threats.

                                                                               (www.globalizationandhealth.com. Adaptado)

No trecho do terceiro parágrafo – The political changes in Europe in the late 1980s fuelled the growth in criminal networks, often involving former law enforcement officers. – a palavra fuelled equivale, em português, a

Alternativas
Comentários
  • Fuel - combustível... O que o combustível faz?? Estimula uma explosão , por exemplo!

    ... Caraca, nem pensei nessa lógica.


ID
1646077
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Leia o texto para responder à  questão.


                                  What is organized crime?


      Organized crime was characterised by the United Nations, in 1994, as: “group organization to commit crime; hierarchical links or personal relationships which permit leaders to control the group: violence, intimidation and corruption used to earn profits or control territories or markets; laundering of illicit proceeds both in furtherance of criminal activity and to infiltrate the legitimate economy; the potential for expansion into any new activities and beyond national borders; and cooperation with other organized transnational criminal groups.” 

       It is increasingly global. Although links between, for example, mafia groups in Italy and the USA have existed for decades, new and rapid means of communication have facilitated the development of international networks. Some build on shared linguistic or cultural ties, such as a network trafficking drugs and human organs, which links criminal gangs in Mozambique, Portugal, Brazil, Pakistan, Dubai and South Africa. Others bring together much less likely groups, such as those trafficking arms, drugs and people between South Africa, Nigeria, Pakistan and Russia, or those linking the Russian mafia with Colombian cocaine cartels or North American criminal gangs with the Japanese Yakuza. Trafficked commodities may pass from group to group along the supply chain; for instance heroin in Italy has traditionally been produced in Afghanistan, transported by Turks, distributed by Albanians, and sold by Italians.

Organized crime exploits profit opportunities wherever they arise. Globalization of financial markets, with free movement of goods and capital, has facilitated smuggling of counterfeit goods (in part a reflection of the creation of global brands), internet fraud, and money-laundering. On the other hand, organized crime also takes advantage of the barriers to free movement of people across national borders and the laws against non-medicinal use of narcotics: accordingly it earns vast profits in smuggling migrants and psychoactive drugs. Briquet and Favarel have identified deregulation and the “rolling back of the state” in some countries as creating lacunae that have been occupied by profiteers. The political changes in Europe in the late 1980s fuelled the growth in criminal networks, often involving former law enforcement officers. Failed states, such as the Democratic Republic of Congo or Sierra Leone, have provided further opportunities as criminal gangs smuggle arms in and commodities out, for example diamonds, gold, and rare earth metals, often generating violence against those involved in the trade and in the surrounding communities. Finally, there are a few states, such as the Democratic Republic of Korea and Burma and Guinea-Bissau (once described as a narco-state) where politicians have been alleged to have played an active role in international crime.

       Organized criminal gangs have strong incentives. Compared with legitimate producers, they have lower costs of production due to the ability to disregard quality and safety standards, tax obligations, minimum wages or employee benefits. Once established, they may threaten or use violence to eliminate competitors, and can obtain favourable treatment by regulatory authorities either through bribes or threats.

                                                                               (www.globalizationandhealth.com. Adaptado)

Segundo o texto, um dos fatores que incentiva o crime organizado é o

Alternativas
Comentários
  •         Organized criminal gangs have strong incentives. Compared with legitimate producers, they have lower costs of production due to the ability to disregard quality and safety standards, tax obligations, minimum wages or employee benefits. 


ID
1646080
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Leia o texto para responder à  questão.


                                  What is organized crime?


      Organized crime was characterised by the United Nations, in 1994, as: “group organization to commit crime; hierarchical links or personal relationships which permit leaders to control the group: violence, intimidation and corruption used to earn profits or control territories or markets; laundering of illicit proceeds both in furtherance of criminal activity and to infiltrate the legitimate economy; the potential for expansion into any new activities and beyond national borders; and cooperation with other organized transnational criminal groups.” 

       It is increasingly global. Although links between, for example, mafia groups in Italy and the USA have existed for decades, new and rapid means of communication have facilitated the development of international networks. Some build on shared linguistic or cultural ties, such as a network trafficking drugs and human organs, which links criminal gangs in Mozambique, Portugal, Brazil, Pakistan, Dubai and South Africa. Others bring together much less likely groups, such as those trafficking arms, drugs and people between South Africa, Nigeria, Pakistan and Russia, or those linking the Russian mafia with Colombian cocaine cartels or North American criminal gangs with the Japanese Yakuza. Trafficked commodities may pass from group to group along the supply chain; for instance heroin in Italy has traditionally been produced in Afghanistan, transported by Turks, distributed by Albanians, and sold by Italians.

Organized crime exploits profit opportunities wherever they arise. Globalization of financial markets, with free movement of goods and capital, has facilitated smuggling of counterfeit goods (in part a reflection of the creation of global brands), internet fraud, and money-laundering. On the other hand, organized crime also takes advantage of the barriers to free movement of people across national borders and the laws against non-medicinal use of narcotics: accordingly it earns vast profits in smuggling migrants and psychoactive drugs. Briquet and Favarel have identified deregulation and the “rolling back of the state” in some countries as creating lacunae that have been occupied by profiteers. The political changes in Europe in the late 1980s fuelled the growth in criminal networks, often involving former law enforcement officers. Failed states, such as the Democratic Republic of Congo or Sierra Leone, have provided further opportunities as criminal gangs smuggle arms in and commodities out, for example diamonds, gold, and rare earth metals, often generating violence against those involved in the trade and in the surrounding communities. Finally, there are a few states, such as the Democratic Republic of Korea and Burma and Guinea-Bissau (once described as a narco-state) where politicians have been alleged to have played an active role in international crime.

       Organized criminal gangs have strong incentives. Compared with legitimate producers, they have lower costs of production due to the ability to disregard quality and safety standards, tax obligations, minimum wages or employee benefits. Once established, they may threaten or use violence to eliminate competitors, and can obtain favourable treatment by regulatory authorities either through bribes or threats.

                                                                               (www.globalizationandhealth.com. Adaptado)

According to the text, the country where politicians have been accused of supposed participation in international crime is

Alternativas
Comentários
  • Democratic Republic of Korea and Burma and Guinea-Bissau (once described as a narco-state) where politicians have been alleged to have played an active role in international crime

    LETRA A

    APMBB


ID
1646083
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um pintor preparou duas latas com misturas das tintas azul e branca. Uma das misturas continha partes iguais da tinta azul e da tinta branca. Na outra mistura, a quantidade da tinta branca era igual ao triplo da quantidade da tinta azul. Insatisfeito com o resultado, coletou quantidades iguais de cada mistura já preparada e despejou-as totalmente em outra lata, inicialmente vazia, formando uma 3.ª mistura, que foi aprovada. A composição da 3.ª mistura é formada por

Alternativas
Comentários
  • 0,5azul/0,5branca + 0,25azul/0,75branca = 0,75a/1,25b

    considerando cada parte de tinta 0,25, temos 3 partes AZUIZ e 5 partes BRANCAS

  • primeira lata

    50% de tinta azul

    50% de tinta preta

    segunda lata

    25% de tinta azul

    75% tinta branca

    somando

    50%+ 25% = 125% de tinta azul

    50%+75% = 75% de tinta branca

    considerando 25% uma parte

    125/25= 5 partes de tinta branca

    75/25= 3 partes de tinta azul.

    concordo que ficou meio confuso esse negocio de partes, pois eles não especificaram.


ID
1646086
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Os números de cadetes em cada uma das 7 filas em que foram posicionados para uma atividade física constituem uma PA crescente de 7 termos, na qual a soma dos dois primeiros é 19 e a soma dos dois últimos é 49. A soma do número de cadetes das outras três filas é igual a

Alternativas
Comentários
  • TERMO MÉDIO é média aritmética da soma dos extremos ou dos termos equidistantes.

    Com isso:

    19+49 = 68

    68/4= 17

    17 é o termo médio

    SOMA da progressão aritmética impar será o termo central vezes o número de termos.

    17.7=119

    119 é a soma total

    É só subtrair este valor pelos valores dados na questão.

    119-19-49 = 51

    51 é a soma dos 3, 4 e 5 termos.

    LETRA A

  • a1+a2=19

    a6+a7=49

    Encontrando a razão, para tanto, colocamos a2, a6 e a7 em função de a1.

    a1+a1+R=19

    a1+5R+a1+6R=49

    Resolver o sistema

    R=3

    Encontrar a4 colocando a3 em função de a2 e a5 em função de a1:

    a4=(a3+a5)/2

    a3=a2+R

    a5=a1+3R

    Sabemos quem é a1+a2

    Logo, a4=17

    Portanto, a3=14; a4=17 e a5=20.

    a3+a4+a5=51


ID
1646089
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Pretendendo aplicar em um fundo que rende juros compostos, um investidor fez uma simulação. Na simulação feita, se ele aplicar hoje R$ 10.000,00 e R$ 20.000,00 daqui a um ano, e não fizer nenhuma retirada, o saldo daqui a dois anos será de R$ 38.400,00. Desse modo, é correto afirmar que a taxa anual de juros considerada nessa simulação foi de

Alternativas
Comentários
  • é mais rápido testar uma por uma das alternativas que fazer a questão.

    a formula é M=C*(1+i)^t

    t=tempo

    i= porcentagem da taxa

    C= capital inicial

    M= montante final

    daria uma conta enorme (vou deixa-la no final), mas é mais fácil você escolher uma alternativa e coloca-la na formula.

    vamos direto na D

    primeiro ano

    M=10000*(1+20%)^1

    M=10000*1,2 = 12000

    segundo ano

    12000+20000=32000

    M=32000*1,2= 38400

    confirmando assim a letra D

    conta enorme....

    Vamos por partes, inicialmente o investidor aplica R$10.000 que vai correr juros durante 1 ano, assim, em 1 ano ele vai ter um montante de:

    M = C . (1+i)^n

    M = 10000 . (1+i)^1

    M = 10000 . (1+i)

    M = 10000 + 10000i

    Depois, somado a esse montante, o investidor aplica mais 20.000 e deixa correr por mais 1 ano. Assim, temos:

    M = C . (1+i)^n

    Note agora, que o capital não será somente os 20.000 pois ele já vai ter um bom dinheiro (10000 + 10000i) no banco. Assim:

    M = C . (1+i)^n

    M = [(10000 + 10000i) + (20000)] . (1+i)^1

    M = [(10000 + 10000i) + (20000)] . (1+i)

    M = [30000 + 10000i] . (1+i)

    M = 30000 + 30000i + 10000i + 10000i²

    M = 10000i² + 40000i + 30000

    A questão informa que no final desses 2 anos o saldo foi de R$38400, assim:

    M = 10000i² + 40000i + 30000

    38400 = 10000i² + 40000i + 30000

    10000i² + 40000i - 8400 = 0

    Vamos agora, por delta e baskara encontrar os valores de i:

    10000i² + 40000i - 8400 = 0

    Δ = b² - 4ac

    Δ = (40000)² - 4 . 10000 . (-8400)

    Δ = 1.936.000.000

    √Δ = 44000

    x = (-b +/- √Δ)/(2a)

    x' = (-40000 + 44000)/(2 . 10000)

    x' = 4000/20000

    x' = 0,2 ou 20%

    x'' = (-40000 - 44000)/(2 . 10000)

    x'' = -84000/20000

    x'' = -4,2 ou -420%

    Como não temos uma porcentagem negativa, temos que a resposta é 20%.

    Acho que é assim, se estiver errado avisa!!!

    Abração peguei do brainly

  • JUROS COMPOSTOS = JURO SOBRE JURO

    DAQUI 1 ANO:

    (10.000 + 10.000J) + 20.000

    30.000 + 10.000J

    DAQUI 2 ANOS:

    (30.000 + 10.000J) + (30.000 + 10.000J) . J = 38.400

    10.000J² + 40.000J - 8.400 = 0

    100J² + 400J - 84 = 0

    RESOLVENDO...

    J1 = -4,2 ( NAO PODE SER)

    J2 = 0,2 ------> 20%

    fonte: (Canal do YouTube) Central dos números


ID
1646092
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Os dados ordenados a seguir referem-se ao tempo (em minutos) decorrido entre o recebimento da chamada pelo Centro de Operações da Polícia Militar e a chegada dos policiais ao local da ocorrência, em 12 casos monitorados:


8 12 15 16 18 p 24 25 q 30 32 33


Sabendo que o tempo médio foi de 21,75 minutos e o tempo mediano foi de 22 minutos, pode-se afirmar corretamente que os valores de p e de q são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • mediana é o termo central, já que o conjunto de números é par temos que somar os dois do meio e dividir por dois.

    (p+24)/2=22

    p+24=22*2

    p+24=44

    p=44-24

    p=20

    média é a soma dos termos dividido pela quantidade de termos

    (8+12+15+16+18+p=(20)+24+25+q+30+32+33)/12=21,75

    233+q=21,75*12

    233+q=261

    q=261-233

    q=28


ID
1646101
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

São Paulo é uma cidade com inúmeros eventos que atraem muitos visitantes estrangeiros. Visando qualificar o atendimento a esses visitantes, a Polícia Militar do Estado de São Paulo promove cursos de aperfeiçoamento em idiomas para membros da corporação. A tabela mostra a distribuição de integrantes de quatro cursos em relação ao sexo:


Curso/Idioma Homem Mulher Total

Inglês 75 40 115

Espanhol 20 25 45

Italiano 15 10 25

Francês 10 5 15

Total 120 80 200


Sorteando-se dois nomes desse grupo, com reposição, a probabilidade de que ambos sejam de pessoas do mesmo sexo é de

Alternativas
Comentários
  • P(Homens) = número elementos favoráveis do evento(n(E))/ numero total de elementos (n(S))

    P(H) = n(E)/n(S) = 120/200 (simplificando) 3/5

    P(M)=n(E)/n(S) =  80/200 (simplificando) 2/5

    Precisamos que ocorra os seguintes eventos

    Homem E Homem OU Mulher E Mulher logo:

    1º Sorteio: H  = 1/2  (É 1/2 pq ou vai ser um Homem ou uma Mulher, ainda não esta relacionado ao nosso 3/5)

    2º Sorteio: H = 1/2

    Logo: H e H = 1/2 x 1/2 = 1/4

    OU

    1º Sorteio: M = 1/2

    2º Sorteio: M = 1/2

    Logo: M e M = 1/2 x 1/2 = 1/4 

    P(E)=(3/5 x 1/4 x 2)  + (1/4 x 2/5 x 2) = 10/20 = 50% (por aproximação de resposta 52%)

  • Fiz assim

    Homem Homem OU Mulher Mulher logo:

    3/5 x 3/5 = 9/25 (Homens) + 2/5 x 2/5 = 4/25 (Mulheres)

    9/25 + 4/25 = 13/25 x 100(Porcento) = 1300/25 = 52%


ID
1646107
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

As retas das equações x +2 y – 4 = 0, 2x + y + 7 = 0 e x + y + k = 0 concorrem em P. O valor de k na equação x + y + k = 0 é

Alternativas
Comentários
  • x +2 y – 4 = 0
    2x + y + 7 = 0 

     x + y + k = 0  *(- 3)



     x +2 y – 4 = 0

    2x + y + 7 = 0 

     -3x - 3y - 3k = 0 

    ________________

    - 3k  + 3 = 0

         k = 1


  • USA-SE DETERMINANTES

    K +6 + 4 - 7 - 4K = 0

    K=1

    APMBB