Tive um tio taxista. Por incrível que pareça, de vez em quando, tio Fausto me levava para trabalhar junto com ele. Eram outros tempos. Eu tinha lá meus oito, nove anos e, quando o passageiro se surpreendia com a presença da menininha no banco de trás do carro, meu tio falava: “Se o senhor não se importa, vou levar minha sobrinha ao dentista, mas posso quebrar o galho e fazer sua corrida”. Ninguém se importava, ele nunca me levou ao dentista e ganhamos muitas histórias no fusquinha verde-água zanzando pelo Rio de Janeiro. Eu escutava as conversas, as notícias do rádio, dormia, acordava, ganhava balas dos passageiros e via a vida correndo pela janela. Era fã do meu tio e de seu jeito de flanar pela vida. Ele achava tudo divertido, adorava um bom papo. Meu tio me fez crer que uma das melhores profissões do mundo é taxista. Virei atriz. Mas, se há coisa de que gosto, é andar de táxi. Sento no banco de trás, abro a janela e, mesmo quando não rola conversa, o simples fato de ficar sacolejando no trânsito olhando pela janela é para mim algo de extremo prazer. É um descanso sem igual. Acontece que comprei um iPhone e, pouco a pouco, fui pedindo licença a meu amigo taxista para um telefonema aqui, um e-mail acolá e passei a interromper meu precioso flanar nos táxis com coisas que acho que precisam ser feitas naquela hora. Em dias mais corridos, entro dizendo o destino entre uma fala e outra ao telefone, pago a corrida com o troço no ombro e saio do carro com meu tio balançando a cabeça lá em cima. Que desperdício! Meu celular me abriu infinitas janelas, mas me roubou a mais preciosa de todas. Nossos eletrônicos vão sorrateiramente nos roubando a plenitude, ou seja, a simples sensação de estar em um lugar, sem achar que deveria estar em outro. Penso no meu tio e imagino o quanto se divertiria ouvindo os absurdos que falamos ao celular ao ignorar o solitário taxista. Eles devem ter muitas histórias para contar quando chegam para jantar. Se as esposas não estiverem no Facebook...
(Denise Fraga. Folha de S.Paulo, 12.06.2012. Adaptado)
De acordo com a leitura do texto, é correto afirmar que
Tive um tio taxista. Por incrível que pareça, de vez em quando, tio Fausto me levava para trabalhar junto com ele. Eram outros tempos. Eu tinha lá meus oito, nove anos e, quando o passageiro se surpreendia com a presença da menininha no banco de trás do carro, meu tio falava: “Se o senhor não se importa, vou levar minha sobrinha ao dentista, mas posso quebrar o galho e fazer sua corrida”. Ninguém se importava, ele nunca me levou ao dentista e ganhamos muitas histórias no fusquinha verde-água zanzando pelo Rio de Janeiro. Eu escutava as conversas, as notícias do rádio, dormia, acordava, ganhava balas dos passageiros e via a vida correndo pela janela. Era fã do meu tio e de seu jeito de flanar pela vida. Ele achava tudo divertido, adorava um bom papo. Meu tio me fez crer que uma das melhores profissões do mundo é taxista. Virei atriz. Mas, se há coisa de que gosto, é andar de táxi. Sento no banco de trás, abro a janela e, mesmo quando não rola conversa, o simples fato de ficar sacolejando no trânsito olhando pela janela é para mim algo de extremo prazer. É um descanso sem igual. Acontece que comprei um iPhone e, pouco a pouco, fui pedindo licença a meu amigo taxista para um telefonema aqui, um e-mail acolá e passei a interromper meu precioso flanar nos táxis com coisas que acho que precisam ser feitas naquela hora. Em dias mais corridos, entro dizendo o destino entre uma fala e outra ao telefone, pago a corrida com o troço no ombro e saio do carro com meu tio balançando a cabeça lá em cima. Que desperdício! Meu celular me abriu infinitas janelas, mas me roubou a mais preciosa de todas. Nossos eletrônicos vão sorrateiramente nos roubando a plenitude, ou seja, a simples sensação de estar em um lugar, sem achar que deveria estar em outro. Penso no meu tio e imagino o quanto se divertiria ouvindo os absurdos que falamos ao celular ao ignorar o solitário taxista. Eles devem ter muitas histórias para contar quando chegam para jantar. Se as esposas não estiverem no Facebook...
(Denise Fraga. Folha de S.Paulo, 12.06.2012. Adaptado)
Nessa crônica, a autora faz uma reflexão a respeito
Tive um tio taxista. Por incrível que pareça, de vez em quando, tio Fausto me levava para trabalhar junto com ele. Eram outros tempos. Eu tinha lá meus oito, nove anos e, quando o passageiro se surpreendia com a presença da menininha no banco de trás do carro, meu tio falava: “Se o senhor não se importa, vou levar minha sobrinha ao dentista, mas posso quebrar o galho e fazer sua corrida”. Ninguém se importava, ele nunca me levou ao dentista e ganhamos muitas histórias no fusquinha verde-água zanzando pelo Rio de Janeiro. Eu escutava as conversas, as notícias do rádio, dormia, acordava, ganhava balas dos passageiros e via a vida correndo pela janela. Era fã do meu tio e de seu jeito de flanar pela vida. Ele achava tudo divertido, adorava um bom papo. Meu tio me fez crer que uma das melhores profissões do mundo é taxista. Virei atriz. Mas, se há coisa de que gosto, é andar de táxi. Sento no banco de trás, abro a janela e, mesmo quando não rola conversa, o simples fato de ficar sacolejando no trânsito olhando pela janela é para mim algo de extremo prazer. É um descanso sem igual. Acontece que comprei um iPhone e, pouco a pouco, fui pedindo licença a meu amigo taxista para um telefonema aqui, um e-mail acolá e passei a interromper meu precioso flanar nos táxis com coisas que acho que precisam ser feitas naquela hora. Em dias mais corridos, entro dizendo o destino entre uma fala e outra ao telefone, pago a corrida com o troço no ombro e saio do carro com meu tio balançando a cabeça lá em cima. Que desperdício! Meu celular me abriu infinitas janelas, mas me roubou a mais preciosa de todas. Nossos eletrônicos vão sorrateiramente nos roubando a plenitude, ou seja, a simples sensação de estar em um lugar, sem achar que deveria estar em outro. Penso no meu tio e imagino o quanto se divertiria ouvindo os absurdos que falamos ao celular ao ignorar o solitário taxista. Eles devem ter muitas histórias para contar quando chegam para jantar. Se as esposas não estiverem no Facebook...
(Denise Fraga. Folha de S.Paulo, 12.06.2012. Adaptado)
Considere o trecho do primeiro parágrafo.
“Se o senhor não se importa, vou levar minha sobrinha ao dentista, mas posso quebrar o galho e fazer sua corrida”.
Esse trecho está corretamente reescrito e mantém o sentido do texto em:
Tive um tio taxista. Por incrível que pareça, de vez em quando, tio Fausto me levava para trabalhar junto com ele. Eram outros tempos. Eu tinha lá meus oito, nove anos e, quando o passageiro se surpreendia com a presença da menininha no banco de trás do carro, meu tio falava: “Se o senhor não se importa, vou levar minha sobrinha ao dentista, mas posso quebrar o galho e fazer sua corrida”. Ninguém se importava, ele nunca me levou ao dentista e ganhamos muitas histórias no fusquinha verde-água zanzando pelo Rio de Janeiro. Eu escutava as conversas, as notícias do rádio, dormia, acordava, ganhava balas dos passageiros e via a vida correndo pela janela. Era fã do meu tio e de seu jeito de flanar pela vida. Ele achava tudo divertido, adorava um bom papo. Meu tio me fez crer que uma das melhores profissões do mundo é taxista. Virei atriz. Mas, se há coisa de que gosto, é andar de táxi. Sento no banco de trás, abro a janela e, mesmo quando não rola conversa, o simples fato de ficar sacolejando no trânsito olhando pela janela é para mim algo de extremo prazer. É um descanso sem igual. Acontece que comprei um iPhone e, pouco a pouco, fui pedindo licença a meu amigo taxista para um telefonema aqui, um e-mail acolá e passei a interromper meu precioso flanar nos táxis com coisas que acho que precisam ser feitas naquela hora. Em dias mais corridos, entro dizendo o destino entre uma fala e outra ao telefone, pago a corrida com o troço no ombro e saio do carro com meu tio balançando a cabeça lá em cima. Que desperdício! Meu celular me abriu infinitas janelas, mas me roubou a mais preciosa de todas. Nossos eletrônicos vão sorrateiramente nos roubando a plenitude, ou seja, a simples sensação de estar em um lugar, sem achar que deveria estar em outro. Penso no meu tio e imagino o quanto se divertiria ouvindo os absurdos que falamos ao celular ao ignorar o solitário taxista. Eles devem ter muitas histórias para contar quando chegam para jantar. Se as esposas não estiverem no Facebook...
(Denise Fraga. Folha de S.Paulo, 12.06.2012. Adaptado)
Para atender à norma-padrão da língua portuguesa e manter o sentido do texto, o trecho em destaque deve ser corretamente substituído por pronome como indicado na alternativa:
Numa demonstração de inequívoca coragem, Fritz pediu uma feijoada. Eu comentei que, aparentemente, ele não estava tendo dificuldades de adaptação. O alemão disse que não. Por conta do seu trabalho, viajava o mundo todo. A única coisa que lhe incomodava, no Brasil, era nunca saber quando as pessoas chegariam aos encontros. “O pessoa manda mensagem, diz ‘tô chegando!’, mas pessoa chega só quarenta minutos depois”. Então me fez a pergunta que só poderia vir de um compatriota de Emanuel Kant*: “Quando a brasileiro diz ‘tô chegando!’, em quanto tempo brasileiro chega?” Pensei em mentir, em dizer que uns atrasam, mas outros aparecem rapidinho. Achei, porém, que em nome de nossa dignidade - ali, naquela mesa, eu era a “pátria de ponteiros” - o melhor seria falar a verdade: “Fritz, é assim: quando o brasileiro diz ‘tô chegando!’ é porque, na real, ele tá saindo”. Tentei atenuar o assombro do alemão: veja, não é exatamente mentira, afinal, ao pôr o pé pra fora de casa dá-se início ao processo de chegada, assim como ao sair do útero se começa a caminhar para a cova. É só uma questão de perspectiva. “Mas e quando o pessoa diz ‘tô saindo!’?” Expliquei que as declarações do brasileiro, no que tange ao atraso, estão sempre uma etapa à frente da realidade. Se a pessoa diz que está chegando, é porque tá saindo, e se diz que tá saindo, é porque ainda precisa tomar banho, tirar a roupa da máquina e botar comida pro cachorro. Fritz ficou pensativo. “E o ‘cinco minutinhos’?” Já o “cinco minutinhos!” é um pouco mais vago. Pode significar tanto que o brasileiro está a cem metros do destino quanto a 27 quilômetros. Às vezes, cinco minutinhos demoram muito mais do que quinze, mais do que uma hora; há casos, até, em que a pessoa a cinco minutinhos jamais aparece. Fritz ficou olhando o chope, imaginando, talvez, na espuma branca, a tomografia multicolor desses cérebros tropicais. Senti que era o momento de mudar de assunto, de mostrar ressonâncias, digamos, mais magnéticas do nosso país. Chamei o garçom. “Chefe, a gente pediu uma feijoada, já faz um tempinho...” “Tá chegando, amigo, tá chegando!”
(Antonio Prata. Folha de S.Paulo, 23.02.2014. Adaptado)
* Emanuel Kant: filósofo de origem alemã
De acordo com o texto, em seu diálogo com Fritz, o narrador.
Numa demonstração de inequívoca coragem, Fritz pediu uma feijoada. Eu comentei que, aparentemente, ele não estava tendo dificuldades de adaptação. O alemão disse que não. Por conta do seu trabalho, viajava o mundo todo. A única coisa que lhe incomodava, no Brasil, era nunca saber quando as pessoas chegariam aos encontros. “O pessoa manda mensagem, diz ‘tô chegando!’, mas pessoa chega só quarenta minutos depois”. Então me fez a pergunta que só poderia vir de um compatriota de Emanuel Kant*: “Quando a brasileiro diz ‘tô chegando!’, em quanto tempo brasileiro chega?” Pensei em mentir, em dizer que uns atrasam, mas outros aparecem rapidinho. Achei, porém, que em nome de nossa dignidade - ali, naquela mesa, eu era a “pátria de ponteiros” - o melhor seria falar a verdade: “Fritz, é assim: quando o brasileiro diz ‘tô chegando!’ é porque, na real, ele tá saindo”. Tentei atenuar o assombro do alemão: veja, não é exatamente mentira, afinal, ao pôr o pé pra fora de casa dá-se início ao processo de chegada, assim como ao sair do útero se começa a caminhar para a cova. É só uma questão de perspectiva. “Mas e quando o pessoa diz ‘tô saindo!’?” Expliquei que as declarações do brasileiro, no que tange ao atraso, estão sempre uma etapa à frente da realidade. Se a pessoa diz que está chegando, é porque tá saindo, e se diz que tá saindo, é porque ainda precisa tomar banho, tirar a roupa da máquina e botar comida pro cachorro. Fritz ficou pensativo. “E o ‘cinco minutinhos’?” Já o “cinco minutinhos!” é um pouco mais vago. Pode significar tanto que o brasileiro está a cem metros do destino quanto a 27 quilômetros. Às vezes, cinco minutinhos demoram muito mais do que quinze, mais do que uma hora; há casos, até, em que a pessoa a cinco minutinhos jamais aparece. Fritz ficou olhando o chope, imaginando, talvez, na espuma branca, a tomografia multicolor desses cérebros tropicais. Senti que era o momento de mudar de assunto, de mostrar ressonâncias, digamos, mais magnéticas do nosso país. Chamei o garçom. “Chefe, a gente pediu uma feijoada, já faz um tempinho...” “Tá chegando, amigo, tá chegando!”
(Antonio Prata. Folha de S.Paulo, 23.02.2014. Adaptado)
* Emanuel Kant: filósofo de origem alemã
Com base no último parágrafo e na sua relação com o texto, pode-se concluir corretamente que
Numa demonstração de inequívoca coragem, Fritz pediu uma feijoada. Eu comentei que, aparentemente, ele não estava tendo dificuldades de adaptação. O alemão disse que não. Por conta do seu trabalho, viajava o mundo todo. A única coisa que lhe incomodava, no Brasil, era nunca saber quando as pessoas chegariam aos encontros. “O pessoa manda mensagem, diz ‘tô chegando!’, mas pessoa chega só quarenta minutos depois”. Então me fez a pergunta que só poderia vir de um compatriota de Emanuel Kant*: “Quando a brasileiro diz ‘tô chegando!’, em quanto tempo brasileiro chega?” Pensei em mentir, em dizer que uns atrasam, mas outros aparecem rapidinho. Achei, porém, que em nome de nossa dignidade - ali, naquela mesa, eu era a “pátria de ponteiros” - o melhor seria falar a verdade: “Fritz, é assim: quando o brasileiro diz ‘tô chegando!’ é porque, na real, ele tá saindo”. Tentei atenuar o assombro do alemão: veja, não é exatamente mentira, afinal, ao pôr o pé pra fora de casa dá-se início ao processo de chegada, assim como ao sair do útero se começa a caminhar para a cova. É só uma questão de perspectiva. “Mas e quando o pessoa diz ‘tô saindo!’?” Expliquei que as declarações do brasileiro, no que tange ao atraso, estão sempre uma etapa à frente da realidade. Se a pessoa diz que está chegando, é porque tá saindo, e se diz que tá saindo, é porque ainda precisa tomar banho, tirar a roupa da máquina e botar comida pro cachorro. Fritz ficou pensativo. “E o ‘cinco minutinhos’?” Já o “cinco minutinhos!” é um pouco mais vago. Pode significar tanto que o brasileiro está a cem metros do destino quanto a 27 quilômetros. Às vezes, cinco minutinhos demoram muito mais do que quinze, mais do que uma hora; há casos, até, em que a pessoa a cinco minutinhos jamais aparece. Fritz ficou olhando o chope, imaginando, talvez, na espuma branca, a tomografia multicolor desses cérebros tropicais. Senti que era o momento de mudar de assunto, de mostrar ressonâncias, digamos, mais magnéticas do nosso país. Chamei o garçom. “Chefe, a gente pediu uma feijoada, já faz um tempinho...” “Tá chegando, amigo, tá chegando!”
(Antonio Prata. Folha de S.Paulo, 23.02.2014. Adaptado)
* Emanuel Kant: filósofo de origem alemã
Considerando o contexto, assinale a alternativa que apresenta, entre parênteses, um sentido oposto para a expressão em destaque.
Numa demonstração de inequívoca coragem, Fritz pediu uma feijoada. Eu comentei que, aparentemente, ele não estava tendo dificuldades de adaptação. O alemão disse que não. Por conta do seu trabalho, viajava o mundo todo. A única coisa que lhe incomodava, no Brasil, era nunca saber quando as pessoas chegariam aos encontros. “O pessoa manda mensagem, diz ‘tô chegando!’, mas pessoa chega só quarenta minutos depois”. Então me fez a pergunta que só poderia vir de um compatriota de Emanuel Kant*: “Quando a brasileiro diz ‘tô chegando!’, em quanto tempo brasileiro chega?” Pensei em mentir, em dizer que uns atrasam, mas outros aparecem rapidinho. Achei, porém, que em nome de nossa dignidade - ali, naquela mesa, eu era a “pátria de ponteiros” - o melhor seria falar a verdade: “Fritz, é assim: quando o brasileiro diz ‘tô chegando!’ é porque, na real, ele tá saindo”. Tentei atenuar o assombro do alemão: veja, não é exatamente mentira, afinal, ao pôr o pé pra fora de casa dá-se início ao processo de chegada, assim como ao sair do útero se começa a caminhar para a cova. É só uma questão de perspectiva. “Mas e quando o pessoa diz ‘tô saindo!’?” Expliquei que as declarações do brasileiro, no que tange ao atraso, estão sempre uma etapa à frente da realidade. Se a pessoa diz que está chegando, é porque tá saindo, e se diz que tá saindo, é porque ainda precisa tomar banho, tirar a roupa da máquina e botar comida pro cachorro. Fritz ficou pensativo. “E o ‘cinco minutinhos’?” Já o “cinco minutinhos!” é um pouco mais vago. Pode significar tanto que o brasileiro está a cem metros do destino quanto a 27 quilômetros. Às vezes, cinco minutinhos demoram muito mais do que quinze, mais do que uma hora; há casos, até, em que a pessoa a cinco minutinhos jamais aparece. Fritz ficou olhando o chope, imaginando, talvez, na espuma branca, a tomografia multicolor desses cérebros tropicais. Senti que era o momento de mudar de assunto, de mostrar ressonâncias, digamos, mais magnéticas do nosso país. Chamei o garçom. “Chefe, a gente pediu uma feijoada, já faz um tempinho...” “Tá chegando, amigo, tá chegando!”
(Antonio Prata. Folha de S.Paulo, 23.02.2014. Adaptado)
* Emanuel Kant: filósofo de origem alemã
Assinale a alternativa que completa corretamente a frase a seguir:
Então, como bom compatriota de Emanuel Kant, Fritz me fez a pergunta...
Empresas criam estratégias para reduzir uso do e-mail
Em um ano, uma equipe da farmacêutica Boehringer Ingelheim reduziu em 2 859 o número de e-mails por funcionário. “Se você contar que perde cinco minutos com cada mensagem, isso representa um mês e meio de trabalho por ano”, diz F. Rodrigues, gerente responsável pela iniciativa, motivada, segundo ele, pelo fato de a equipe ter se tornado “escrava” da ferramenta. Nessa empresa, a meta foi alcançada por meio de ações educativas, como mostrar quando enviar uma mensagem era realmente necessário ou quando eram mais eficientes outras práticas. Responder, por exemplo, diversas vezes a e-mails sobre o mesmo assunto é inútil. Nesses casos, a melhor solução é conversar pessoalmente ou por telefone com o interessado. Esse tipo de aprendizado é necessário para que o e-mail não se torne um “vilão” da produtividade, com os profissionais perdendo tempo para responder a centenas de mensagens, em vez de, efetivamente, produzir. Para especialistas, o principal pecado dos profissionais em relação aos e-mails é checá-los constantemente. O ideal é estabelecer horários específicos para essa tarefa.
(Felipe Maia e colaboração de Reinaldo Chaves.Folha de S.Paulo, 17.02.2013. Adaptado)
De acordo com o conteúdo do texto, é correto afirmar que
Empresas criam estratégias para reduzir uso do e-mail
Em um ano, uma equipe da farmacêutica Boehringer Ingelheim reduziu em 2 859 o número de e-mails por funcionário. “Se você contar que perde cinco minutos com cada mensagem, isso representa um mês e meio de trabalho por ano”, diz F. Rodrigues, gerente responsável pela iniciativa, motivada, segundo ele, pelo fato de a equipe ter se tornado “escrava” da ferramenta. Nessa empresa, a meta foi alcançada por meio de ações educativas, como mostrar quando enviar uma mensagem era realmente necessário ou quando eram mais eficientes outras práticas. Responder, por exemplo, diversas vezes a e-mails sobre o mesmo assunto é inútil. Nesses casos, a melhor solução é conversar pessoalmente ou por telefone com o interessado. Esse tipo de aprendizado é necessário para que o e-mail não se torne um “vilão” da produtividade, com os profissionais perdendo tempo para responder a centenas de mensagens, em vez de, efetivamente, produzir. Para especialistas, o principal pecado dos profissionais em relação aos e-mails é checá-los constantemente. O ideal é estabelecer horários específicos para essa tarefa.
(Felipe Maia e colaboração de Reinaldo Chaves.Folha de S.Paulo, 17.02.2013. Adaptado)
No segundo parágrafo do texto, apresenta circunstância adverbial de intensidade a expressão:
Em um levantamento feito com todos os candidatos inscritos em um concurso público, verificou-se que 2 500 candidatos tinham concluído ou estavam cursando o ensino superior, 7 800 tinham concluído o ensino médio, 1 650 candidatos tinham apenas concluído o ensino fundamental e 1 050 inscritos ainda estavam cursando o ensino fundamental, mas não o tinham concluído. Se nesse concurso participaram apenas pessoas que haviam iniciado ou concluído o ensino fundamental, então é verdade que o número total de candidatos nele inscritos era:
Se Cássia é tia, então Alberto não é tio. Se Cláudio é tio, então Wiliam é pai. Verifica-se que Alberto e Cláudio são tios. Conclui-se, de forma correta, que
De acordo com o Código de Ética dos Servidores do Estado do Espírito Santo, qualquer oportunidade de ganho que possa ser obtido por meio ou em consequência das atividades desempenhadas pelo servidor em seu cargo, emprego ou função, em benefício do próprio servidor, é considerada como
A Administração deve manter-se em uma posição de neutralidade em relação aos administrados, ficando proibida de estabelecer discriminações gratuitas. Só pode fazer discriminações que se justifiquem em razão do interesse coletivo, pois as gratuitas caracterizam abuso de poder e desvio de finalidade. Este conceito, relacionado à Administração Pública, está diretamente relacionado e devidamente representado pelo princípio constitucional da
No MS-Word 2010, em sua configuração original, para imprimir uma cópia completa do documento antes da primeira página da próxima cópia a ser impressa, é necessário escolhe __________ após clicar na guia Arquivo e em Imprimir.
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna.
A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 estabelece, em seu artigo 37, que a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá, entre outros, aos seguintes princípios fundamentais:
O artigo 5.º da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 estabelece, em seu caput, que são garantidos “aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito”:
A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 estabelece, em seu Capítulo IV, referente aos Direitos Políticos, que o alistamento eleitoral e o voto são facultativos para:
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Gabarito Letra B
§ 1º - O alistamento eleitoral e o voto são:
I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;
II - facultativos para:
a) os analfabetos;
b) os maiores de setenta anos;
c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.
Bons Estudos
Alternativa B
Art. 14, § 1º, da CF:
O alistamento eleitoral e o voto são:
I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;
II - facultativos para:
a) os analfabetos;
b) os maiores de setenta anos;
c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.
Rapaz apelaram na assertiva a) em!
Gabarito. B.
Art.14. (...)
§ 1o O alistamento eleitoral e o voto são:
I- obrigatórios para os maiores de dezoito anos;
II- facultativos para:
a) os analfabetos;
b) os maiores de setenta anos;
c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.
(...)
- Comentário do prof. Ricardo Torques (ESTRATÉGIA CONCURSOS)
A alternativa A está incorreta, pois o voto será obrigatório para os índios integrados na sociedade. ___________________________________________________________________________________________________
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. Vejamos o esquema:
CAPACIDADE ELEITORAL ATIVA
1) Alistamento e voto obrigatórios
- maiores de 18 anos (e menores de 70)
2) Alistamento e voto facultativos
- analfabetos
- maiores de 70
- entre 16 e 18 anos
3)Alistamento e voto não permitidos
- estrangeiros
- conscritos ___________________________________________________________________________________________________
A alternativa C está incorreta, pois o voto para os menores de 15 anos não é permitido. ___________________________________________________________________________________________________
A alternativa D está incorreta, tendo em vista que parte da população carcerária que não tiver seus direitos políticos suspensos pode votar e a Justiça Eleitoral deve propiciar condições para que os presos temporariamente possam votar no estabelecimento prisional. Por fim, vejamos a previsão do art. 14, que disciplina a matéria.
§ 1º - O alistamento eleitoral e o voto são:
I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;
II - facultativos para:
a) os analfabetos;
b) os maiores de setenta anos;
c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.
Gabarito: Letra B
+70 +16 -18 + analfabetos
O alistamento eleitoral e o voto são facultativos para:
i) os analfabetos;
ii) os maiores de 70 anos e;
iii) os maiores de 16 e menores de 18 anos.
O gabarito é a letra B.
Segundo a Constituição, o voto e o alistamento serão facultativos para: analfabetos, maiores de 16 e menores de 18 anos e maiores de 70 anos (letra B está correta).
Resposta: B
Segundo a Constituição, o voto e o alistamento serão facultativos para: analfabetos, maiores de 16 e menores de 18 anos e maiores de 70 anos (letra B está correta).
Resposta: B
Analfabeto pode se eleger, porém se ganhar não pode assumir..
Assinale a alternativa que contempla o autor, inserido na história do pensamento administrativo, para o qual a burocracia era considerada a forma mais eficiente de uma organização.
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Gabarito E.
O modelo burocrático, inspirado por Max Weber, veio então suprir a necessidade de impor uma administração adequada aos novos desafios do Estado moderno e das grandes empresas, com o objetivo de combater o desperdício, a ineficiência e a corrupção, ou seja, uma administração mais racional e impessoal. No caso específico das grandes empresas, o modelo buscava também o aumento consistente da produção
Fonte: Rodrigo Rennó - Administração Geral
Maximilian Carl Emil Weber ou, simplesmente, Max Weber. Intelectual e jurista alemão, ele é considerado um dos pais da sociologia moderna. Contudo, seu pensamento influenciou outras áreas do conhecimento, entre elas a Economia, a Filosofia, a Ciência Política e, claro, a Administração, sendo contemporâneo do movimento da Administração Científica e das primeiras fases do pensamento da teoria do processo administrativo.
De acordo com Weber, a administração burocrática segue alguns princípios como a hierarquia de cargos, por exemplo. Entende--se, nessa estrutura, que os funcionários superiores controlam os demais. O autor diz, ainda, que a autoridade hierárquica dá-se em qualquer estrutura burocrática, seja ela pública ou não.
Relevante, ainda, é a sua visão sobre o funcionário na estrutura burocrática. Eles gozam de salário e jornada de trabalho fixado e são contratados, nomeados ou eleitos com base em suas competências técnicas. Por isso a necessidade da realização de provas, concursos ou exames para admissão e promoção dos funcionários. Além disso, a existência de um funcionário burocrata sugere que ele tenha emprego fixo, gozando de estabilidade.
Fonte: O que é a burocracia - Max Weber (CFA).
Modelo Burocrático de Max Weber
"O modelo burocrático de Weber tinha como objetivo uma maior previsibilidade e padronização do desempenho dos seus funcionários, atingindo assim uma maior eficiência."
O modelo burocrático, inspirado por Max Weber, veio então suprir a necessidade de impor uma administração adequada aos novos desafios do Estado moderno e das grandes empresas, com o objetivo de combater o desperdício, a ineٽciência e a corrupção, ou seja, uma administração mais racional e impessoal.
Rennó, Rodrigo Administração geral para concursos / Rodrigo Rennó. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. Pagínas: 29 a 30
Não sei o que me espera amanhã, mas estou em paz, pois sei que Deus tem o melhor para mim
LETRA E CORRETA
1.3. ABORDAGEM BUROCRÁTICA - Max Weber -> é uma teoria que enfatiza a formalização, divisão do trabalho, hierarquia, impessoalidade e profissionalização. Dessa forma, a Teoria Burocrática se caracterizava pela ênfase na ESTRUTURA.
Gabarito: E.
Max Weber, o pai da Burocracia.
A Teoria da Administração Científica (de 1856 a 1915) iniciada por Frederick W. Taylor fundamenta–se na aplicação de métodos da ciência positiva, racional e metódica aos problemas administrativos, a fim de alcançar a máxima produtividade.
A Teoria Clássica da Administração (1916) foi idealizada por Henri Fayol. Caracteriza-se pela ênfase na estrutura organizacional, pela visão do Homem Econômico e pela busca da máxima eficiência.
NaTeoria das Relações Humanas de Elton Mayo (1927) defendia que levar em consideração as atitudes dos trabalhadores, compensava em termos de produtividade, dedicou-se a estudar o relacionamento das pessoas no ambiente de trabalho, deixando assim de priorizar a produtividade, sendo que a tarefa em si tornava-se segundo plano.
O Fordismo de Henry Ford (ele era seguidor de Taylor) consiste na produção em massa, redução de custos e organização administrativa da empresa para incentivar o consumo, também em massa. Esta técnica contribuiu para a otimização do processo de produção e no aumento da produtividade. A teoria de Henry Ford é descrita em seu livro "Minha Filosofia de Indústria". O Fordismo funciona a partir de três princípios básicos: intensificação, economia e produtividade.
Weber define a burocracia como a estruturação formal da organização, permitindo, dessa forma, organizar as atividades humanas para a realização de objetivos comuns no longo prazo. Essa definição de Weber foi fundamental para outros estudiosos fora da área da administração interpretassem melhor as organizações, ele foi o elaborador da Teoria Burocrática (1940).
A análise SWOT é considerada uma das mais poderosas ferramentas do planejamento, sobretudo do planejamento estratégico. Assinale a alternativa que contempla os aspectos levados em conta pela análise SWOT.
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Verbete da Wikipedia: A Análise SWOT ou Análise FOFA ou FFOA (Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças) (em português) é uma ferramenta utilizada para fazer análise de cenário (ou análise de ambiente), sendo usada como base para gestão e planejamento estratégico de umacorporação ou empresa, mas podendo, devido a sua simplicidade, ser utilizada para qualquer tipo de análise de cenário, desde a criação de um blog à gestão de uma multinacional.
A Análise SWOT é um sistema simples para posicionar ou verificar a posição estratégica da empresa no ambiente em questão. A técnica é creditada a Albert Humphrey, que liderou um projeto de pesquisa na Universidade de Stanford nas décadas de 1960 e 1970, usando dados da revista Fortune das 500 maiores corporações.
Análise SWOT - FOFA - FFOA Diagrama SWOT
O termo SWOT é uma sigla oriunda do idioma inglês, e é um acrónimo de Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats).
Depois de assistir as aulas de Giovana Carranza, nunca mais você esquece essa análise :D
S de Strengths = Forças (ambiente interno e controlável da organização)
W de Weaknesses = Fraquezas (idem)
O de Opportunities = Oportunidades (ambiente externo e não controlável da organização)
T de Threats = Ameaças (idem)
Gabarito: "a".
Gabarito: ´´a´
S de Strengths = Forças (ambiente interno e controlável da organização)
W de Weaknesses = Fraquezas
O de Opportunities = Oportunidades (ambiente externo e não controlável da organização)
T de Threats = Ameaças (idem)
Análise SWOT - Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças.]
S de Strengths = Forças (ambiente interno e controlável da organização)
W de Weaknesses = Fraquezas
O de Opportunities = Oportunidades (ambiente externo e não controlável da organização)
T de Threats = Ameaças (idem)
LETRA A CORRETA
A análise SWOT é uma ferramenta utilizada para fazer análise de cenários (ou análise de ambiente), sendo usado como base para gestão e planejamento estratégico de uma corporação ou empresa
Se errar uma questão dessa, você está proibido(a) de dizer que é meu aluno(a)!
Você já deve estar cansado de saber que, na Matriz SWOT, identificamos: oportunidades, ameaças, forças e fraquezas.
Uma das estruturas organizacionais consideradas “tradicionais” pela literatura de administração é a funcional. Assinale a alternativa que relaciona as características fundamentais das estruturas funcionais.
Comentários
Entendo que se questão ficasse até este segmento - Uma das estruturas organizacionais consideradas “tradicionais” - a e B estariam corretas, mas o pulo do gato é quando ele diz funcional.
Burocracia Mecanizada – Essa configuração é muito comum em grandes indústrias que têm tecnologia de produção em massa. Existe uma grande padronização dos processos de trabalho, que é repetitivo e especializado para possibilitar a utilização e o treinamento de uma massa de trabalhadores desqualificada.
Portanto, essa configuração é baseada na burocracia weberiana, com sua formalidade, padronização e especialização do trabalho. Como existe uma grande padronização, a tecnoestrutura é bastante importante nessa configuração
Fonte: Rennó
Tentando dar nome "aos bois"
A) Linha
B) Funcional
C) Linha-staff
D) ?
E) Por projetos
Grato aos colegas que contribuem com comentários relevantes. Bons estudos!
4.1. ESTRUTURA FUNCIONAL São agrupadas de acordo com as funções da empresa.
Vantagens:
* Economias de escala
* Boa coordenação intradepartamental
* Desenvolvimento de habilidades funcionais(valoriza a especialização )
Desvantagens:
* Resposta lenta às mudanças, baixa flexibilidade
* Baixa cooperação interdepartamental
* Visão restrita da organização.
4.2. ESTRUTURA TERRITORIAL (OU LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA) Este tipo é usado por empresas territorialmente espalhadas.
Vantagens:
* Responsabilidade sobre produtos/regiões é clara
* Permite adaptação à diferenças, considerando
produto/região/cliente
Desvantagens:
* Duplicação de recursos entre as divisões
* Identificação regional, mas não global
* Exige alto grau de coordenação.
4.3. ESTRUTURA POR PRODUTOS Neste tipo, as atividades são agrupadas feitas de acordo com as atividades essenciais a cada um dos produtos ou serviços da empresa.
Vantagens:
* Descentralizada
* Responsabilidade sobre produtos e contatos é clara
* Permite adaptação à diferenças de produto/cliente
Desvantagens:
* Duplicação de recursos entre as divisões
* Dificulta a padronização entre linhas de produtos
* Exige alto grau de coordenação.
4.4. ESTRUTURA POR CLIENTES
Neste tipo as atividades são agrupadas com base as necessidades diversas e exclusivas dos clientes da empresa.
Vantagens:
* condições para conhecer e dar melhor tratamento ao cliente.
* atendimento contínuo e rápido aos diferentes tipos de clientes.
Desvantagens:
* Troca de recursos, pois várias vezes o atendimento ao cliente é sazonal, ou seja periodico
* Dificuldade de coordenação devido ao tratamento especial exigido pelos gerentes de cada departamento de cliente.
4.5. ESTRUTURA POR PROCESSOS
Neste são agrupadas conforme as etapas de um processo.
Vantagens:
* Níveis hierárquicos reduzidos
* Controle de processos, não de pessoas (capacitação permanente)
* Aumento da comunicação externa e interna.
Desvantagens:
* Baixa coordenação interdepartamental/ baixa flexibilidade para ajustes
* Fragmentação/ especialização: cada departamento tem somente parte do processo.
4.6. ESTRUTURA POR PROJETOS
As atividades e as pessoas recebem atribuições temporárias.
4.7. ESTRUTURA MATRICIAL
Caracterizada por dupla linha de autoridade; combina a departamentalização funcional com a departamentalização de produto.
4.8. ESTRUTURA VIRTUAL Organização pequena, concentrada em suas essência e com a maior parte de suas funções terceirizadas.
4.9. ESTRUTURA POR EQUIPE Organizada a partir de equipes multifuncionais.
4.10. ESTRUTURA SEM FRONTEIRAS Busca eliminar a cadeia de comando, ter amplitude ilimitada de controle e substituir os departamentos por equipes autônomas.
http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/estrutura-organizacional-influencia-da-estrutura-na-eficiencia-da-organizacao-de-acordo/62071/ Força foco e fe! O senhor é o meu pastor e nada faltará!
Para Edgar Schein, o fenômeno da cultura organizacional é formado por três níveis de conhecimento:
Comentários
Gabarito D.
O modelo de Schein é uma teoria de modelo de cultura organizacional e foi desenvolvido pelo psicólogo social Edgar Schein no começo dos anos 1980. Este modelo tornou-se então uma das influências para as teorias de Cultura Organizacional e se baseia na idéia de que a Cultura de uma organização existe em três diferentes níveis, sendo eles:
2-Valores Compartilhados: não visíveis, enraizados, justificativas para comportamento. Geralmente explicitados na estratégia empresarial.
3-Pressuposições Básicas: que regem o pensamento, mais íntimo, profundo. Ex: crenças inconscientes, percepções, tabus, sentimentos...
Gabarito D.
Artefatos;
Valores;
Pressupostos básicos.
Segundo Schein, a cultura organizacional possui três níveis de apresentação: 1) Artefatos; 2) Valores compartilhados; 3) Pressuposições básicas.
Artefatos: constituem o primeiro nível da cultura, o mais superficial e, portanto, o mais visível. Os artefatos são as coisas que se pode ver, ouvir e sentir quando se depara com uma organização. Os artefatos são os aspectos visíveis quando se percorre os escritórios de uma organização, como as pessoas se vestem, como elas falam, sobre o que conversam, como se comportam, quais são as coisas relevantes para elas.
Valores: constituem o segundo nível da cultura. Correspondem às razões pelas quais as pessoas fazem o que fazem. Funcionam como justificativas aceitas por todos os membros
Pressuposições básicas: constituem o terceiro nível da cultura organizacional, o mais íntimo e oculto. Nesse nível, temos as crenças inconscientes, percepções, sentimentos e pressuposições dominantes e nas quais os membros da organização acreditam.
Gabarito: D
De acordo com Fleury (2002, p.139), “é possível distinguir dois tipos de conhecimento: o explícito e o tácito. O conhecimento explícito, ou codificado, refere-se ao conhecimento transmissível em linguagem formal, sistemática, enquanto o conhecimento tácito possui uma qualidade pessoal, tornando-se mais difícil de ser formalizado e comunicado”.
O conhecimento tácito e o explícito são as duas formas de conhecimento que estão presentes nas organizações, elas se complementam e a interação entre elas é a principal maneira de se criar conhecimento no âmbito organizacional, como relatam Carbone (2009) e Santos (2001).
Conhecimento explícito ou codificado
Documentado, transferível e reproduzível.
Facilmente codificado.
Processado pelo computador
Transmitido eletronicamente
Conhecimento tácito
Habilidade pessoal (prática)
Conhecimento especial, pessoal
Experiência, crenças, intuição e similares
Já para o autor pesquisador Edgar Schein sobre a cultura organização, revela que existem, na realidade, três níveis de cultura, quais sejam:
Os artefatos: estão visíveis na cultura e perceptíveis. Ex: símbolos, heróis, lemas, eventos.
As crenças e valores expostos: São as estratégias e os objetivos metas compartilhados por um grupo.
As suposições básicas: São os sentimentos que alguém assume como se fossem verdadeiros e que regem o pensamento, mais íntimo, profundo. Ex: crenças inconscientes, percepções, tabus, sentimentos
Assinale a alternativa que contém dois dos fatores que, para Frederick Herzberg, são considerados motivadores, que levam à satisfação no trabalho.
Comentários
Gabarito D.
Os fatores motivacionais seriam os relacionados a necessidades do mais alto nível, como o reconhecimento das pessoas, o conteúdo do trabalho, a possibilidade de crescimento profissional e de aprendizagem e o exercício da responsabilidade.
Herzberg disse que quando esses fatores motivacionais não existem, as pessoas são neutras em relação à motivação (não ficam motivadas nem desmotivadas). Mas quando esses fatores estão presentes geram um alto nível de motivação no profissional
Fique atento: Para Herzberg, nem dinheiro nem pessoas motivam os trabalhadores.
FUNDAMENTAÇÃO: RENNÓ, RODRIGO.
Fatores Higiênicos ( Insatisfacientes ): São fatores extrínsecos ou ambientais e estão localizados no ambiente de trabalho, como salário, benefícios, condições físicas e ambientais da empresa, diretrizes, clima organizacional, oportunidades e tipo de supervisão recebida, etc.
Fatores Motivacionais ( Satisfacientes ): São fatores intrínsecos e estão relacionados com o cargo em si, com os deveres e as tarefas executadas. Causam um nível de satisfação elevado e duradouro, aumentando a produtividade em níveis acima da média e abrangem sentimentos de realização, crescimento e reconhecimento profissional.
LETRA D
Teoria dos Dois Fatores de Herzberg
▪ Fatores Motivacionais:Referentes ao CONTEÚDO DO CARGO, ou seja, próprio trabalho, sendo também chamados de fatores intrínsecos. São responsáveis pela existência de satisfação dos funcionários.Incluem aspectos como chances de promoção, oportunidades de crescimento pessoal, reconhecimento, responsabilidades e realização.
Ausentes: Não satisfação
Presentes: satisfação
▪ Fatores Higiênicos: Referentes ao AMBIENTE DE TRABALHO, também chamados de fatores extrínsecos ou profiláticos. Eles evitam a insatisfação caso estejam presentes. Incluem aspectos como qualidade da supervisão, remuneração, políticas da empresa, condições físicas de trabalho, relacionamento com colegas e segurança no emprego;
Ausentes: Insatisfação
Presentes: Não insatisfação
A teoria dos dois fatores de Herzberg pressupõe os seguintes aspectos:
✔ A satisfação no cargo depende dos fatores motivacionais ou satisfacientes. O conteúdo ou atividades desafiantes e estimulantes do cargo desempenhado pela pessoa.
✔ A insatisfação no cargo depende dos fatores higiênicos ou insatisfacientes. O ambiente de trabalho, salário, benefícios recebidos, supervisão, colegas e contexto geral que envolve o cargo ocupado.
Prof. Heron Lemos – Apostila de Administração – Tiradentes Online
O estilo de liderança em que o líder é focado apenas nas tarefas é conhecido como
Comentários
GABARITO B.
Decisão por imposição pessoal (autoridade)
É a decisão por autoridade. Quem está dirigindo decide sozinho, usando do poder do cargo ou do poder de liderança autocrática. Fazendo-se a distinção entre decisão eficiente e decisão eficaz, pode-se afirmar que a decisão por autoridade pode ser uma decisão eficiente – a melhor decisão é tomada sem perda de tempo – desde que quem decide seja uma pessoa capaz e bem informada. Mas, na maioria das vezes, a decisão por autoridade não é a mais eficaz, isto é, não obtém os melhores resultados, porque não provoca a motivação dos membros do grupo que devem executar algo que não decidiram. Em algumas oportunidades, porém, a decisão isolada de quem dirige torna-se necessária, como, por exemplo, nos casos em que a decisão deve ser tomada com urgência
FONTE: RIBAS E SALIM, 2013.
Em suma: Focado nas tarefas - Autocrático Focado nas pessoas - Liberal
LIDERANÇA AUTOCRÁTICA- ênfase nas TAREFAS.
LIDERANÇA DEMOCRÁTICA- ênfase nas TAREFAS e nas PESSOAS.
LIDERANÇA LIBERAL- ênfase nas PESSOAS.
AUTOCRÁTICA:
A liderança autocrática é um tipo de liderança que se caracteriza pelo controle de um indivíduo, o líder, sobre todas as decisões e por poucas consultas às opiniões dos membros da equipe. Com so foco nas TAREFAS
O estilo de liderança na qual o líder é focado nas tarefas é a liderança autocrática.
AUTOCRÁTICA:
A liderança autocrática é um tipo de liderança que se caracteriza pelo controle de um indivíduo, o líder, sobre todas as decisões e por poucas consultas às opiniões dos membros da equipe. Com o foco nas TAREFAS
O modo pelo qual os gerentes lideram varia segundo pelo menos duas dimensões importantes.
A primeira delas é o ponto até o qual o líder concentra-se nas pessoas que lidera, considerando seu sentimento e a qualidade de suas relações mútuas. Um líder assim é orientado para as pessoas e é descrito de diversas formas: democrático, permissivo, orientado para seus seguidores, participativo, ou bem-educado. A essência do estilo deste líder é a sensibilidade aos subordinados como pessoas.
A segunda dimensão é o ponto até o qual o líder se concentra nas tarefas a ser desempenhadas, no progresso que esteja sendo feito e nas maneiras de cumprir o trabalho. Este líder é orientado para as tarefas e também tem diversas formas de caracterização como autocrático, restritivo, orientado para a tarefa, socialmente distante, diretivo, e estruturalista. A essência do estilo deste líder é uma preocupação excessiva com a tarefa em si própria e não com os trabalhadores como pessoas.
Numa relação dessas duas dimensões e estudo pioneiro sobre liderança, desenvolvido por White e Lippitt, temos que a primeira dimensão (orientação para as pessoas) possui estreita relação com a liderança democrática; já a segunda dimensão (orientação para as tarefas) tem relação com a liderança autocrática. Vejamos isso de forma mais detalhada.
Na liderança autocrática, apenas o líder decide e fixa as diretrizes, sem qualquer participação do grupo. O líder determina providências para a execução das tarefas, uma por vez, na medida em que são necessárias e de modo imprevisível para o grupo. Ainda, O líder determina qual a tarefa que cada um deverá executar e qual seu companheiro de trabalho. PERCEBA A ÊNFASE NAS TAREFAS.
Na liderança democrática, as diretrizes são debatidas e decididas pelo grupo que é estimulado e assistido pelo líder. O próprio grupo esboça providências e técnicas para atingir o alvo com o aconselhamento técnico do líder. As tarefes ganham novos contornos com os debates. Ainda, a divisão das tarefas fica a critério do grupo e cada membro tem liberdade de escolher seus próprios colegas. PERCEBA A ÊNFASE NAS PESSOAS.
GABARITO: B.
LETRA B CORRETA
1 – Liderança Autocrática (ou centralizador): Este tipo de liderança é focado nos resultados. Seu estilo concentra a maior parte dos trabalhos em si, seja por paixão pelo que faz, ou por falta de confiança. Às vezes leva em consideração as opiniões do grupo, mas a sua opinião tem peso maior. Firme em suas decisões e comentários, e não tolera membros descomprometidos. Uma das figuras mais marcantes deste tipo é o co-fundador da Apple, Steve Jobs.
2 – Liderança Democrática: Tipo de liderança voltada para o grupo e suas decisões. Para o líder democrático os membros da equipe têm voz e podem e devem dar sua opinião nos assuntos abordados. O líder democrático possui um ótimo jogo de cintura e possui a capacidade de mediar conflitos. Respeitador e ligado a questões morais, sabe fazer política.
3 – Liderança Liberal: Esse tipo de liderança é indicada quando o líder está à frente de uma equipe madura e autossuficiente, onde os membros da equipe possuem liberdade para tomar decisões. Porém, se a equipe não possuir tal maturidade, este tipo de liderança pode ser prejudicial para o andamento dos objetivos, uma vez que este tipo de líder não possui pulso para punir erros.
GABARITO: LETRA B
O traço mais marcante de um líder autocrático é o fato de ser centralizador. É aquele que prefere ser o responsável pelas decisões estratégicas da companhia ou de uma organização. Quase nunca aceita sugestões ou conselhos dos demais membros da equipe. Muitas vezes, ele manda ou interfere até na forma que um subordinado executa uma tarefa operacional. O líder autocrático exerce, muitas vezes, um controle exagerado sobre a equipe e as tarefas, o que evidencia a falta de confiança no time.
Os diferentes tipos de líderes:
Liderança autocrática
A liderança autocrática é baseada na centralização total da autoridade, na qual o líder foca todas as decisões apenas em si mesmo. Seu cargo vira um instrumento de coerção dos liderados, que trabalham apenas por medo de uma punição ou de uma demissão. Em uma autocracia, as pessoas não possuem importância, apenas a execução de tarefas e a busca de resultados. Esse modelo ainda é comum nas empresas, mas diante das mudanças do mercado, com profissionais em busca de realização e crescimento profissional, ele tem se mostrado insatisfatória e já não garante a retenção de talentos ou a produtividade.
Liderança liberal
O que é um líder liberal? Ora, na liderança liberal, o líder mostra total confiança na sua equipe. Em sua gestão dá aos seus colaboradores toda a liberdade para tomar decisões importantes e a sua participação no curso dos acontecimentos é quase nula, o que impede a equipe de seguir os exemplos de um líder liberal. Essa atitude acarreta uma série de problemas. Delegar todas as tarefas e responsabilidades para uma equipe sem qualquer supervisão ou orientação, diante de situações de crise, pode prejudicar diretamente o desempenho e os resultados da empresa. Em muitos casos, colaboradores que trabalham sob a liderança liberal se sentem perdidos na execução das suas atividades, não conseguem se desenvolver profissionalmente e podem perder o senso de autoridade e respeito pelo seu líder.
Liderança democrática
Na liderança democrática “equilíbrio” é a palavra de ordem. Esse modelo permite que cada colaborador tenha liberdade para tomar decisões e compartilhar as suas ideias, mas sem assumir todo o controle da empresa. O líder democrático interage igualmente com a sua equipe, promove a capacitação e facilita o trabalho dos liderados. Sua posição é de aconselhar cada membro quando necessário, reconhecendo os méritos e criando um espaço aberto para debate. Diante do atual cenário do mercado de trabalho, formado pelos profissionais da Geração Y, esse tipo de liderança tem se mostrado muito efetiva. Sua estratégia impulsiona a busca por resultados individuais e aprendizado, sem comprometer a produtividade e o senso de responsabilidade profissional.
Liderança motivadora (continuação do comentário abaixo)
A liderança motivadora se baseia no estímulo e no otimismo. Líderes que seguem esse modelo não se abatem diante das situações de crise, animam quem está ao seu redor e conseguem controlar facilmente o que não está dando certo. Nesse tipo de liderança, a equipe encontra um ambiente saudável para expor suas ideias e tomar decisões, pois confiam na sua própria capacidade e são motivados por um gestor perspicaz, que acredita e reconhece o trabalho desenvolvido e consegue assumir as rédeas diante dos problemas.
Liderança paternalista
Na liderança paternalista, o líder assume o papel de pai. A relação interpessoal com os seus colaboradores costuma ser muito forte, mas essa liderança pode assumir um comportamento ambíguo muito perigoso para a empresa. Um líder paternal pode ter uma postura extremamente permissiva, como acontece no exemplo liberal, ou muito rigorosa, como na autocrática. Essa falta de equilíbrio pode comprometer o profissionalismo necessário na relação com a equipe ou criar um forte senso de domínio, que afeta a liberdade e a autoconfiança desses colaboradores. O líder paternalista acredita que para alcançar resultados de excelência, um ambiente agradável e uma relação harmoniosa precisam existir entre toda a equipe. Nesse sentido, ele prioriza o indivíduo e suas emoções, e não suas atividades e os prazos de entrega.
Liderança técnica
A liderança técnica possui uma forte influência na performance da empresa, graças ao alto conhecimento e capacidade analítica dos líderes que atuam sob a sua influência. Seu alto rendimento é alvo de confiança tanto dos superiores, como dos colaboradores, que sabem que contam com uma figura relevante para executar processos de maneira bem-sucedida e alcançar os resultados almejados.
Liderança carismática
A liderança carismática é uma das mais fáceis de reconhecer. Esses líderes conseguem trazer leveza ao ambiente de trabalho, conquistar o apreço dos colaboradores e gerir a equipe com bom humor e igualdade — desde os membros do alto escalão até quem atua em um cargo hierárquico mais baixo. Sua influência acontece por meio do exemplo. Dificilmente, precisa usar o seu poder para fazer com que demandas sejam cumpridas e suas decisões sejam respeitadas. Seu perfil permite que os colaboradores trabalhem com mais entusiasmo, mas o líder precisa buscar o ponto ideal para não assumir uma postura muito permissiva — comum à liderança liberal.
A liderança ideal (continuação do comentário abaixo)
Descobrir quais são os tipos de liderança ideais para deixar colaboradores satisfeitos e tornar uma empresa bem-sucedida é o sonho de dez entre cada dez líderes. No entanto, a verdade é que não existe uma fórmula para isso. Todos os tipos de liderança apresentam benefícios e problemas, de acordo com as situações, pessoas envolvidas e demandas da empresa. A liderança ideal é formada pela união de características de todas elas, de acordo com as situações e benefícios que elas podem trazer para a empresa. O mais importante é que o líder aja com sensibilidade e autenticidade.
Documento é a unidade constituída pela informação e o suporte que a contém. Os documentos podem ser simples ou compostos. Assinale a alternativa que apresenta como exemplo o documento composto mais comumente encontrado em arquivos públicos.
Comentários
Bem, eu tentei encontrar fundamento nos livros do Renato Valentini e do Leonardo Reis e nada. Alguém da área poderia explicar melhor e me avisar?
Documento Simples: Os documentos são simples quando formados por um único item.
Carta, recibo, nota fiscal.
Documento Composto: Documentos são compostos quando, ao longo de sua trajetória, acumulam vários documentos simples.
Prontuário médico, dossiê de evento, processo judicial, processo de adiantamento.
Desculpa se não o traduzi.......
De acordo com a concepção de Antonia Heredia, abordada no texto de Ruipérez, existem os documentos simples e os compostos: "Los simples son el resultado de un solo acto, como es el caso de una provisión, de una orden, etc, mientras que los compuestos surgen de un proceso compleio formado por distintos actos encaminados a la resolución de un asunto. Los productores de documentos compuestos son sobre todo la Administración (expedientes), el Poder judicial (procesos y causas), y el Poder Legislativo (normas). Los documentos compuestos se hayan constituidos de diferentes documentos Simples." (RUIPÉREZ, 2007, p.49)
Logo: Nesta perspectiva a soma de diferentes documentos simples com uma finalidade específica geram um documento composto chamado processo.
gabarito " D "
DOCUMENTO SIMPLES. “Unidade documental correspondente a um único item documental ou peça. Exemplo: uma carta, uma nota fiscal, um recibo.” (BERNARDES & DELATORRE, 2007, p. 14.) Ver também: Documento composto.
DOCUMENTO COMPOSTO. “As unidades documentais [denominadas documentos compostos, são] os expedientes ou processos.” (OLIVEIRA, Daise, 2003, p. 186.) Ver também: Documento múltiplo.
Muito comum ser encontrado em arquivos públicos. É formado por um conjuntos de vários documentos relacionados com o mesmo assunto.
A - Não obrigatoriamente são formados pelo mesmo assunto, mas sim pelas mesmas características (ex: fotograficas), e não é tão comum ser encontrado em arquivos públicos.
B/E - Arquivos simples
C - Microfilme é um suporte e não um documento.
O documento composto é aquele formado por várias unidades documentais, mas que devido à natureza de suas atividades geradoras, são tratados como um único conjunto indivisível.
Sendo assim, o que mais se adequa a este conceito é o processo.
A coleção é uma reunião de documentos temática, ou seja, são reunidos por assunto para um público específico, não tendo relação entre si.
O microfilme é um gênero de documento.
A publicação é uma forma de reprodução do documento.
Gabarito do professor: Letra "D"
Um processo é um documento composto porque possui mais de uma unidade documental em seu escopo. Documentos simples são aquele documentos com somente uma unidade documental em sua composição.
Gabarito: D
Os documentos compostos são aqueles que surgem de um processo, ou seja, de uma sucessão de atos distintos e produzidos em uma seqüência cronológica para produzirem um ato final.
A gestão documental pressupõe uma intervenção no ciclo de vida dos documentos, compreendendo atividades inerentes às idades corrente e intermediária de arquivamento. A principal característica dos arquivos correntes é
Comentários
Sei que a assertiva A não colocada em primeiro de forma qualquer. O examinador tentou pegar o candidato.
Acesso aos documentos
• arquivos correntes – acesso restrito ao órgão produtor (gerador). Quem responde pelos documentos são os setores de origem.
• arquivos intermediários – acesso ao documento pelo público apenas quando a sua fonte geradora autorizar. Os documentos ainda pertencem ao setor de origem. A função destes arquivos é apenas a de guardar o documento para o referido setor.
• arquivo permanente – acesso liberado ao público (não há restrições). Os documentos passam a fazer parte do acervo dos arquivos permanentes, não pertencendo mais ao setor de origem do mesmo, devido ao seu valor secundário (ver também esquema mnemônico no 4)
Gabarito E. Fonte: Renato Valentini
Gabarito: E
Arquivos correntes: São aqueles que guardam os documentos mais novos e mais utilizados na instituição.
Marilena Paes Leite.
a) O acesso público aos documentos ocorre nos arquivos permanentes. Para as outras fases, necessita-se de autorização do produtor.
b) A consulta eventual ocorre nos arquivos intermediários, já a consulta frequente ocorre nos arquivos correntes.
c) Há documentos que podem ser eliminados diretamente dos arquivos correntes, mas não são os arquivos correntes que fazem essa eliminação. Além do mais, está longe de ser a característica principal dos arquivos correntes.
d) Os documentos correntes acabaram de ser produzidos para suprir as necessidades da instituição, então eles estão em plena vigência, como afirma a última alternativa.
Complementando: alta frequência de uso, grande volume de documentos, possibilidade dos documentos já nascerem com o valor primário voltado somente para os arquivos correntes, possibilidade de transferência para os arquivos intermediários ou recolhimento para os arquivos permanentes, o responsável é o produtor, os documentos devem receber protocolo, pode ser pensado como o próprio setor de trabalho (...)
Gabarito: E
vamos analisar?
a) O acesso público aos documentos ocorre nos arquivos permanentes. Para as outras fases, necessitase de autorização do produtor.
b) A consulta eventual ocorre nos arquivos intermediários, já a consulta frequente ocorre nos arquivos correntes.
c) Há documentos que podem ser eliminados diretamente dos arquivos correntes, mas não são os arquivos correntes que fazem essa eliminação. Além do mais, está longe de ser a característica principal dos arquivos correntes.
d) Os documentos correntes acabaram de ser produzidos para suprir as necessidades da instituição, então eles estão em plena vigência, como afirma a última alternativa. e) Mais algumas características dos arquivos correntes para você ficar esperto(a): alta frequência de uso, grande volume de documentos, possibilidade dos documentos já nascerem com o valor primário voltado somente para os arquivos correntes, possibilidade de transferência para os arquivos intermediários ou recolhimento para os arquivos permanentes, o responsável é o produtor, os documentos devem receber protocolo, pode ser pensado como o próprio setor de trabalho (...)
Um grande volume de documentos foi encontrado em um depósito abandonado de uma Prefeitura Municipal. Após uma primeira identificação, constatou-se que os documentos eram constituídos, em sua grande maioria, por guias de arrecadação de taxas, livros-diário, livros-razão e balancetes mensais, todos produzidos pela Prefeitura Municipal. Para fins de classificação desse material, é correto afirmar que esses documentos pertencem à administração de
Comentários
GABARITO: letra B
Guia de arrecadação de taxas: documento de arrecadação de taxas.
Livro-diário: é um livro contábil de preenchimento obrigatório (exigido por lei) e de maior importância, onde são lançadas as operações DIÁRIAS de uma empresa. Nele, são registrados os fatos contábeis em partidas dobradas, ou seja, os totais débito e crédito deverão ser sempre iguais, sendo a conta débito lançada sempre antes da conta crédito.
Livro-razão: tem a finalidade de demonstrar a movimentação analítica das contas escrituradas no diário e constantes do balanço.
Balancete mensal de verificação: é um demonstrativo auxiliar que relaciona os saldos das contas remanescentes no diário.
Todos os itens acima estão ligados com a área de finanças.
Os documentos são: guias de arrecadação de taxas, livros- diário, livros-razão e balancetes mensais. Todos eles fazem parte da administração de finanças dessa instituição irresponsável que deixou isso acontecer com os documentos.
Quando um arquivo é avaliado, algumas séries documentais podem ser inteiramente eliminadas. No entanto, se a instituição achar por bem guardar uma parcela representativa de documentos dessas séries, parcela essa que revele especificidades, alterações de rotinas administrativas ou de procedimentos técnicos, também é possível. Assinale a alternativa que apresenta o nome correto desses fragmentos de séries preservados pela instituição.
Comentários
Amostragem, letra A
Acervo é o conjunto de documentos de um arquivo
Arranjo é a organização de arquivos permanentes. Ordenação estrutural ou funcional dos documentos em fundos
Coleção é o conjunto de documentos comprados ou doados, portanto diferente de arquivos
Fundo é a principal unidade de arranjo estrutural nos arquivos permanentes constituídas dos documentos provenientes de uma mesma fonte geradora de arquivo.
fonte: professor Rodrigo Barbat
Amostragem
Técnica de seleção em que, de um dado conjunto de documentos, elege-se um subconjunto
representativo do todo.
Ja li alguns livros de arquivologia, e nunca tinha visto isso.
GABARITO: A
- Amostragem: Fragmento de uma série documental destinada à eliminação, selecionado por meio de critérios específicos para guarda permanente, a fim de exemplificá-la, revelar especificidades ou alterações de rotinas administrativas ou de procedimentos técnicos, ou registrar ocorrências em momentos marcantes.
Fonte: Minha anotações (que peguei de algum lugar).
Essa questão é, ao mesmo tempo, teórica e de altíssimo senso comum.
Amostragem é o ato de se retirar um conjunto de documentos que representa o todo. Esse conjunto de documentos vai servir para levantar essas características sinalizadas pela questão.
Vamos dar uma olhada nas outras alternativas para que não reste dúvidas.
Acervo é o conjunto de documentos de uma entidade que os produz ou os custodia.
Arranjo é a sequência de operações intelectuais e físicas que visam à organização dos documentos de um arquivo ou coleção, de acordo com um plano ou quadro previamente estabelecido, segundo o DBTA.
Coleção é um conjunto de documentos com características comuns, reunidos intencionalmente, segundo o DBTA.
Fundo é o conjunto de documentos de uma mesma proveniência, segundo o DBTA.
Gabarito: A
Gabarito A
AMOSTRAGEM: “Fragmento de uma série documental destinada à eliminação, selecionado por meio de critérios específicos para guarda permanente, a fim de exemplificar, revelar especificidades, alterações de rotinas administrativas ou de procedimentos técnicos, e registrar ocorrências em momentos marcantes.” (OLIVEIRA, Daise. 2003, p. 186.)
AMOSTRAGEM: “Técnica de seleção em que, de um dado conjunto de documentos elege-se um subconjunto representativo do todo.” (ARQUIVO NACIONAL, Dicionário..., 2005.)
É comum encontrar o retrato oficial do Chefe de Estado em determinados espaços das instituições públicas, sejam elas municipais, estaduais ou federais. Assinale a alternativa que apresenta corretamente o suporte no qual esses retratos se encontram registrados.
Comentários
Jura que o suporte é Papel, vunesp?
suporte é o meio no qual a informação é registrada, eu marcaria letra A, mas o gabarito é C, paciência
Papel emulsificado!
42% de erros, acho que foi mais por falta de atenção do q conhecimento.A questão é bem tranquila.
Puta questao nada a ver.
É vunesp... tem que dizer se quer saber do suporte na reparticão ou o que está arquivado... questão maldosa.
Suporte é o material em que a informação se encontra. por ex: numa carta o suporte é o papel,e se penduro esta carta na parede dentro de um quadro o suporte continua sendo o papel.
espero ter ajudado.
lembrei da fotografia.. que são reveladas em papel
O suporte é o material no qual é armazenado a informação. No caso, a foto é armazenada no papel. Achou tranquila? Eu também!
Se não, não se preocupe porque você vai pegar o jeito.
Gabarito: C
Gênero iconográfico, suporte sintético em papel emulsionado ou não.
Por isso que o salário é bom ,avante guerreiros...
o suporte é o material no qual é armazenado a informação. No caso, a foto é armazenada no papel. Achou tranquila? Eu também! Se não, não se preocupe porque você vai pegar o jeito.
Resposta: C
Óbvio que a questão quer saber do suporte do documento, não tem como pensar que é a moldura né.......
Não tem como o retrato estar registrado na moldura kkkkkk , a não ser que fosse uma xilografia (desenho na madeira), o que não foi o caso da questão.
A questão não foi maldosa, o examinador queria saber se conhecíamos o conceito de suporte, nada além disso...
Pessoal, para prestar concurso tem que interpretar a questão. Não quero parecer maldosa, mas precisamos estar atentos !!! Tem que ser esperto
Neymar parabéns pela humildade. diferente de umas ai...
Gabarito C
ELEMENTOS dos documentos:
Suporte:material sobre a qual as informações são registradas: papel, fita magnética...
Forma: estágio de preparação e tramitação do documento: original, rascunho, cópia...
Formato: configuração física de um suporte, de acordo com a sua natureza e com o modo como foi confeccionado: Folha, mapa, livro...
Gênero: Como é configurado um documento de acordo com o sistema de signos (sinais) utilizado na comunicação de seu conteúdo: documentação textual, documentação audiovisual...
Espécie: Como é configurado um documento de acordo com a disposição e a natureza das informações nele contidas: boletim, certidão, relatório....
Tipo: É a configuração relacionada à espécie documental, de acordo com a atividade que a gerou: boletim de ocorrência, certidão de óbito...
Em geral, a preocupação com a conservação dos documentos tem início apenas no arquivo permanente. No entanto, pequenas medidas adotadas nos arquivos correntes podem ajudar significativamente na preservação dos documentos.
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, uma medida que pode ser adotada por instituições que mantêm seus arquivos correntes nas próprias salas de trabalho.
Comentários
A Película de Controle Solar (Insulfilm) apresenta três benefícios principais, protegendo contra:
* Calor solar * Excesso de claridade * Propriedades de desbotamento da luz
Questão ridícula hein.
Acertei, mas ao meu ver, os atos de manusear os documentos com luvas e utlizar pastas e papel neutro também podem auxiliar na preservação.
A conservação tem a função de ampliar a existência do documento em condições regulares, seja pela adoção de medidas preventivas ou corretivas.
Em geral, a conservação recebe maior destaque na fase permanente, pois ali os documentos devem ser mantidos "para sempre", por tempo indefinido.
Contudo, mesmo que na fase corrente intermediária os documentos permaneçam por prazo determinado, alguns desses prazos podem ser bastante longos, o que faz necessário a adoção de medidas de conservação, mesmo que em menor escala.
Um fator que afeta a qualidade dos documentos em qualquer fase é a radiação luminosa, e por isso ela sempre deve ser controlada. Entre os cuidados recomendados está evitar a luz natural, ao colocar filtros nas janelas, e reduzir a intensidade de lâmpadas em ambientes internos. Sempre que possível, manter os locais às escuras.
Instalar alarmes não é um fator de conservação de documentos diretamente, mas sim de patrimônio em geral.
Manter as luzes completamente apagadas torna a execução dos trabalhos inviável.
Manusear documentos com luvas e utilizar pastas de papel neutro são cuidados de conservação mais avançados, que devem ser observados na fase permanente, onde os documentos já existem por mais tempo, e estão mais frágeis ou suscetíveis a sofrerem danos.
Gabarito do professor: Letra "B"
Todas as alternativas proporcionariam uma melhor preservação dos documentos. A banca escolheu a letra B, que protege contra a luminosidade excessiva bem como o calor. É uma questão questionável, já que ele não destaca no cabeçalho que quer a alternativa que aponte para a preservação nesse sentido. As outras alternativas também ajudariam da seguinte forma:
a) Segurança dos documentos
b) Gabarito
c) Diminuição da luminosidade
d) Preservação do original
e) Preservação do suporte.
Gabarito: B
nem toda sala tem janelas, por isso errei a questão, coloquei manusear com luvas
Para mim, tanto a letra B como e letra E podem ser o gabarito. Quando respondi pensei nos documentos em fase correntes (são muito consultados), como pediu a questão, então, a letra A (instalar alarmes), letra C (manter as luzes apagadas) e a letra D (manusear os documentos com luva) acho mais apropriado para os documentos em fase permanente, fase em que os documentos devem ser preservados permanentemente.
todas as alternativas proporcionariam uma melhor preservação dos documentos. A banca escolheu a letra B, que protege contra a luminosidade excessiva bem como o calor. É uma questão questionável, já que ele não destaca no cabeçalho que quer a alternativa que aponte para a preservação nesse sentido. As outras alternativas também ajudariam da seguinte forma:
a) Segurança dos documentos
b) Gabarito
c) Diminuição da luminosidade
d) Preservação do original
e) Preservação do suporte.
Resposta: B
Não faz muito sentido usar luvas em arquivos correntes, ainda mais levando em conta que alguns poderão ser eliminados futuramente.
Gabarito B
Pois é Yuri, mas nem todas as bancas pensam assim rsrs. Eu mesma, fui seca na alternativa D, pois já respondi uma questão da banca IBADE que citou "utilizar luvas" como conservação preventiva para a redução de danos físicos aos documentos, veja:
Q1163097
A conservação preventiva para a redução de danos físicos aos documentos pode ser alcançada com alguns procedimentos tais como:
1. restringir o acesso aos acervos.
2. manusear com cuidado os documentos e utilizar luvas.
3. acondicionar os documentos em caixas poliondas ou outros objetos adequados a cada documento.
4. manter uma rotina de limpeza e higiene no local evitando insetos e roedores.
As bancas deveriam chegar a um consenso, né... Fica difícil adivinhar o que cada uma quer rsrs.
Entre os métodos básicos de arquivamento, encontram-se os métodos ideográficos ou por assunto, que podem ser alfabéticos ou numéricos. Observe o exemplo a seguir:
Administração Ciência da informação Economia Custo de vida Desenvolvimento econômico
Publicações
Impressão de livros de periódicos Postos de vendas
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o nome do método de arquivamento ideográfico exemplificado.
Comentários
GABARITO: D
No método dicionário os assuntos são ordenados de maneira simplesmente alfabética (em um único nível), no método enciclopédico a ordenação dos assuntos se dá em vários níveis hierarquizados, partindo de assuntos gerais para assuntos mais específicos, onde cada nível é ordenado alfabeticamente. Neste caso, o arquivo será composto por pastas e subpastas, em diferentes níveis.
Gab. D
Trata-se do MÉTODO IDEOGRÁFICO.
O método ideográfico é aquele que separa os documentos por assunto e pode operar de duas maneiras:
- Através do método alfabético, o qual, por sua vez, pode ser subdividido em:"dicionário" e "enciclopédico";
- Através do método numérico, o qual, por sua vez, pode ser subdividido em: "duplex", "decimal" e "unitermo".
No Sistema Enciclopédico – Existe uma relação mútua entre os assuntos (geral/ específicos). Os dados são arrumados em rígida ordem alfabética.
RESUMÃO !!
IDEOGRAFICO : Distribui os documentos conforme os assuntos. São divididos:
1- ALFABÉTICO: São divididos em :
- Dicionário: Os assuntos são dispostos em rígida ordem alfabética
- Enciclopédico: Existe uma relação mútua entre os assuntos (existe hieráquia)
2- NUMERICO: São divididos em :
Unitermo; Decimal e Duplex
O esquema acima mostra que o método de arquivamento está disposto alfabeticamente por assunto, e que, além, disso, há uma relação de hierarquia entre eles. O método que adota este esquema é o enciclopédico.
O método decimal divide os assuntos em dez classes principais (000 a 900).
O método dicionário esquematiza os assuntos em ordem alfabética, sem demonstrar relações entre eles.
O método duplex combina o método enciclopédico com um índice numérico.
O método unitermo faz uma combinação de elementos em comum para dispor de números de identificação.
Gabarito do professor: Letra "D"
Método Ideográfico/Por Assunto: Documentos arquivados por assunto. Ñ é fácil de ser posto em prática, pois depende de uma profunda base de conhecimento da instituição.
Subdivide-se em duas categorias:
I- ALFABÉTICOS: Desmembra-se em:
a) Dicionário: Classificação similar a um dicionário.
Ex:
Anúncios
Conserto de Elevadores
Desligamento de pessoal
Investimento em Ações
b)Enciclopédico: Classificação realizada em grandes grupos, na forma de títulos, organizados alfabeticamente.
Ex:
FINANCEIRO
Investimentos de ações
Pagamento de Impostos
MANUTENÇÃO
Conserto de Elevadores
Manutenção Predial
II- NUMÉRICOS: Desmembra-se em:
a)Decimal
b)Duplex
c)Unitermo
FONTE: Estratégia Concursos
O exemplo está partindo de uma classe geral e ramificando de acordo com as especificidades necessárias. Esse método é chamado enciclopédico.
Resposta: D
O esquema acima mostra que o método de arquivamento está disposto alfabeticamente por assunto, e que, além, disso, há uma relação de hierarquia entre eles. O método que adota este esquema é o enciclopédico.
O método decimal divide os assuntos em dez classes principais (000 a 900).
O método dicionário esquematiza os assuntos em ordem alfabética, sem demonstrar relações entre eles.
O método duplex combina o método enciclopédico com um índice numérico.
O método unitermo faz uma combinação de elementos em comum para dispor de números de identificação.
Assinale a alternativa que está de acordo com a Lei n.º 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação).
Comentários
Art. 3o Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o direito fundamental de acesso à
informação e devem ser executados em conformidade com os princípios básicos da administração pública e com as
seguintes diretrizes:
I - observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção;
II - divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações;
III - utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação;
IV - fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na administração pública;
V - desenvolvimento do controle social da administração pública.
a) Submetem-se ao regime da Lei todo e qualquer tipo de órgão público e privado.todo e qualquer não (art. 1º)b) Considera-se autenticidade a qualidade da informação coletada na fonte, com o máximo de detalhamento possível.Na verdade, esse é o conceito da primariedade (art. 4º, inciso IX). A autenticidade está no art. 4º, inciso VII.c) O desenvolvimento do controle social da administração pública é uma das diretrizes da Lei.Já foi explanada pelo colega - art. 3º, inciso V.d) Os órgãos públicos e privados não poderão classificar uma informação como sigilosa.e) A informação armazenada em formato digital será fornecida nesse formato, independentemente da anuência do requerente.art. 11, §5º
Gabarito: C
d)
QUEM PODE CLASSIFICAR AS INFORMAÇÕES??
Art. 27, L.12.527:. A classificação do sigilo de informações no âmbito da administração pública federal é de competência:
I - no grau de ultrassecreto, das seguintes autoridades:
a) Presidente da República;
b) Vice-Presidente da República;
c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas;
d) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e
e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior;
II - no grau de secreto, das autoridades referidas no inciso I, dos titulares de autarquias, fundações ou empresas públicas e sociedades de economia mista; e
III - no grau de reservado, das autoridades referidas nos incisos I e II e das que exerçam funções de direção, comando ou chefia, nível DAS 101.5, ou superior, do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores, ou de hierarquia
Lembrando alguns conceitos importantes:
Documento: unidade de registro de informações, qualquer que seja o suporte ou formato;
Informação sigilosa: Aquela submetida temporariamente à restrição de acesso público em razão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado;
Informação pessoal: Aquela relacionada à pessoa natural identificada ou identificável;
Tratamento da informação: conjunto de ações referente à produção, recepção, classificação, utilização, acesso, reprodução, transporte, transmissão, distribuição, arquivamento, armazenamento, eliminação, avaliação, destinação ou controle da informação;
Disponibilidade:qualidade da informação que pode ser conhecida ou utilizada por indivíduos, equipamentos ou sistemas autorizados;
Autenticidade: qualidade de informação que tenha sido produzida, expedida, recebida ou modificada por determinado indivíduo, equipamento ou sistema;
Integridade: qualidade de informação não modificada inclusive quanto à origem, trânsito e destino;
Primariedade: qualidade de informação coletada na fonte, com o máximo de detalhamento possível, sem modificações;
Como podem notar, na letra B o examinador citou o conceito de Primariedade e disse que se tratava de Autenticidade.
E lá vamos nós:
Art. 3o Os procedimentos previstos nesta
Lei destinam-se a assegurar o direito fundamental (Art. 5º:
XXXIII) de acesso à informação e devem ser executados em conformidade com os princípios
básicos da administração pública (LIMPE) e com as seguintes diretrizes (no sentido de disponibilizar e divulgar a
informação de uma maneira acessível ao público): (... ) V - desenvolvimento do
controle social da administração pública (ou
seja, controle feito pela sociedade). Obs.: O Acesso é regra, o sigilo, exceção. Os pedidos não exigem
motivação. Fornecimento de informações é gratuito, salvo custo de reprodução.
Adendo Decreto 7.724, que regulamenta o Acesso à Informação:CAPÍTULO II - DA
ABRANGÊNCIA
Art. 5oSujeitam-se ao disposto neste Decretoos órgãos da administração direta, as autarquias, as fundações
públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as demais
entidades controladas direta ou indiretamente pela União.
§ 1oA divulgação de informações de empresas públicas, sociedade
de economia mista e demais entidades controladas pela Uniãoque atuem em regime de concorrência,
sujeitas ao disposto noart.
173 da Constituição, estará submetida às normas pertinentes da
Comissão de Valores Mobiliários, a
fim de assegurar sua competitividade, governança corporativa e, quando houver,
os interesses de acionistas minoritários.
§ 2oNão
se sujeitam ao disposto neste Decreto as informações relativas à atividade empresarial de pessoas físicas ou
jurídicas de direito privado obtidas pelo Banco Central do Brasil, pelas
agências reguladoras ou por outros órgãos ou entidades no exercício de
atividade de controle, regulação e supervisão da atividade econômica cuja
divulgação possa representar vantagem competitiva a outros agentes econômicos.
Obs.: Se for para beneficiar, não poderá prejudicar a competitividade.
Art. 6oO acesso à
informação disciplinado neste Decreto não se aplica:
I - às hipóteses de sigilo previstas na
legislação, como fiscal, bancário, de operações e serviços no mercado de
capitais, comercial, profissional, industrial e segredo de justiça; e
II - às informações referentes a projetos
de pesquisa e desenvolvimento científicos ou tecnológicos cujo sigilo seja
imprescindível à segurança da sociedade e do Estado, na forma do§1o do
art. 7o da Lei no 12.527, de 2011.
Como eu acho mais questoes da 12.527.
Só me apareceu essa!
Felipe, essas questões estão na disciplina Legislação Federal, assunto Lei nº 12.527-2011 - Lei de Acesso às Informações Públicas.
Também pode ser encontrada em Arquivologia - Legislação Arquivística - Lei nº 12.527/11 - Lei de Acesso à Informação (LAI)
O Decreto 7.724 que regulamenta a LAI também está na parte de Legislação Arquivística.
Art. 3o Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o direito fundamental de acesso à informação e devem ser executados em conformidade com os princípios básicos da administração pública e com as seguintes diretrizes:
I - observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção;
II - divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações;
III - utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação;
IV - fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na administração pública;
V - desenvolvimento do controle social da administração pública.
Completando comentário da Luciana
letra e) art 11 § 5o A informação armazenada em formato digital será fornecida nesse formato, caso haja anuência do requerente
Sobre a alternativa E
A informação armazenada em formato digital será fornecida nesse formato, caso haja anuência (solicitação) do requerente.
No tocante ao recebimento de presentes por servidores estaduais, assinale a alternativa que está de acordo com o disposto no Código de Ética dos Servidores do Estado do Espirito Santo.
Comentários
É o Código do Espírito Santooo!!!
"meu Deusssssssssssssss" isso é caixinhaaaaaaaaaa!!! kkkkkkk só no ES msmo!!!
Nossa! O decreto federal aprova um código de ética em que nao permite qualquer presente ao servidor, seja o que for, e na certeza de que os outros Estados se orientam com base neste código para criar os seus próprios e seguir a mesma com a mesma conduta, surge um código do Espírito Santo que faz o contrário.Eita ES.