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Prova CESPE - 2012 - TCE-ES - Auditor de Controle Externo - Ciências Contábeis


ID
860815
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Julgue os próximos itens, relativos à auditoria.

Os efeitos reais do achado de auditoria, resultantes da divergência entre a situação encontrada e o critério utilizado para avaliá-la, correspondem às consequências concretas, positivas ou negativas, da auditoria para o órgão ou entidade, assim como para o erário ou a sociedade. Os efeitos potenciais, por sua vez, diferentemente dos reais, são aqueles que podem não se concretizar.

Alternativas
Comentários
  • Os potenciais não se concretizaram. Só tem o potencial.
  • Quando que o efeito  de um achado de auditoria pode ter consequências negativas?
  • CORRETO
    O Manual de Auditoria de Conformidade do Tribunal de Contas da União conceitua os Achados de Auditoria como qualquer fato significativo, digno de relato pelo servidor designado para o levantamento dos trabalhos de campo. Por “fato significativo” pode se entender como o decorrente da comparação entre a situação encontrada e o correspondente critério adotado, devendo ser devidamente comprovado por evidências juntadas ao relatório. Ainda segundo o mesmo Manual os achados de auditoria poderão ser negativos (quando revela impropriedade ou irregularidade) ou positivo (quando aponta boas práticas de gestão).
  • @Ricardo Quase sempre. Efeito negativo ou positivo para o erário ou a sociedade. Exemplo de efeito negativo: gasto desnecessário, ineficiência, ingerência, etc.

  • Marquei errado e creio ter base para recurso, se tivesse feito tal prova. Acórdão TCU 1293/2003: 

    "Efeitos reais e potenciais: identifica os resultados ou as consequências para a entidade, o erário ou para a sociedade, da discrepância entre a situação encontrada e o critério, indicando a gravidade ou os eventuais benefícios no caso de achados positivos.  Subdividem-se em duas classes: os efeitos reais, ou seja, aqueles efetivamente verificados, e os efeitos potenciais (riscos), aqueles que podem ou não se concretizar"

    Observe que as consequências são resultado "da discrepância entre a situação encontrada e o critério", e não da auditoria, conforme dito na questão. Aliás, mesmo se a auditoria não ocorresse, haveriam os efeitos, pois eles decorrem do desvio entre a situação encontrada e o que deveria ser. A auditoria apenas constatou. 

    Questão errada.

    Gabarito: correto.

  • a situação encontrada e o critério adotado -acha de auditoria e potêncial e reais são conceitos diferentes.

  • Apesar de ter acertado a questão, concordo com o Guilherme. A redação da questão está mal feita (como aliás o CESPE muitas vezes faz). As consequências (efeitos) do achado decorrem da situação e não da auditoria vez que não dependem dela para ocorrer.

    Por isso a CESPE poderia perfeitamente ter considerado essa questão errada.

  • De acordo com o TCU, Efeito (do achado de auditoria) – elemento de achado que exprime as consequências resultantes da discrepância entre a situação encontrada (ou condição) e o critério de auditoria para o órgão/entidade, o programa, o erário ou para a sociedade. Subdivide-se em duas classes: os efeitos reais, aqueles efetivamente verificados, e os efeitos potenciais (riscos), aqueles que podem ou não se concretizar (NAT).

    Fonte: https://portal.tcu.gov.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=8A8182A25EC59C0F015F58F31F6504A6

  • Gab. C

    Apenas uma observação. Quanto as NAT, a classificação dos achados como positivos e negativos foram excluídos.

    REVISÃO NOVEMBRO 2020 DAS NORMAS DE AUDITORIA DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO - NAT ALTERAÇÕES RELEVANTES

    99 - Exclui a qualificação dos achados como positivos e negativos.

    Justificativa: Alinhar a conceituação trazida pelas NAT com as demais normas técnicas e profissionais de auditoria do setor público.

    100 - Exclui a qualificação do achado como negativo.

    Justificativa: Alinhar a conceituação trazida pelas NAT com as demais normas técnicas e profissionais de auditoria do setor público.


ID
860818
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Julgue os próximos itens, relativos à auditoria.

Nos exames realizados na auditoria de regularidade, devem ser respeitados, além do princípio da legalidade, os critérios de economicidade, eficiência, eficácia, efetividade, equidade, ética e proteção ao meio ambiente.

Alternativas
Comentários
  • a questão misturou os conceitos de auditoria de regularidade e operacional:
    segundo BTCU XLIV:
    CLASSIFICAÇÃO DAS AUDITORIAS Quanto à natureza, as auditorias classificam-se em: Auditorias de regularidade,  que objetivam examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos  responsáveis sujeitos à jurisdição do Tribunal, quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial. Compõem as auditorias de regularidade as auditorias  de conformidade e as auditorias contábeis. Auditorias operacionais, que objetivam examinar a economicidade, eficiência, eficácia e efetividade de organizações, programas e atividades governamentais, com a finalidade de avaliar o seu desempenho e de promover o aperfeiçoamento da gestão pública.
     
  • Mas o enunciado da questão não falou que ela visa examinar, mas sim respeitar. No meu entendimento, são coisas diferentes. Respeitar significa que, ao longo do trabalho de auditoria, ela vai agir em observância a esses critérios.
  • Na auditoria de regularidade além de legalidade e legitimidade, deve-se respeitar o desvio de recursos, fraude, eficácia e economicidade. Lembrando que estes 2 últimos também são objetivos da auditoria de desempenho (operacional).

  • ERRADO.

    O conceito apresentado refere-se à Auditoria Operacional e não à Auditoria de Regularidade, senão vejamos:

    NAG - 1102.1.2 – AUDITORIA OPERACIONAL: exame de funções, subfunções, programas, ações (projetos, atividades, operações especiais), áreas, processos, ciclos operacionais, serviços e sistemas governamentais com o objetivo de se emitir comentários sobre o desempenho dos órgãos e das entidades da Administração Pública e o resultado das políticas, programas e projetos públicos, pautado em critérios de economicidade, eficiência, eficácia, efetividade, equidade, ética e proteção ao meio ambiente, além dos aspectos de legalidade. 

  • Na auditoria de regularidade além de legalidade e legitimidade, deve-se respeitar o desvio de recursos, fraude, eficácia e economicidade.  Foco é a lei!

  • http://images.slideplayer.com.br/7/1850510/slides/slide_21.jpg

     

    imagem que simplifica bem!

  • Outra questão muito mal redigida que prejudica o candidato que estuda.

    Quer dizer então que nos exames realizados pelo auditor durante uma auditoria de regularidade não se deve respeitar o princípio da eficiência, eficácia e efetividade por exemplo?

    Examinar se a entidade cumpre esses princípios é muito diferente de respeitar esses princípios durante a realização desses exames.

    A estatística de erros para essa questão (41%) indica que ela é muito tosca. Porque, em princípio, era para ser uma questão fácil.

    Quem elaborou deve ter feito isso sentado no vaso sanitário.

  • Contribuindo:

     

    Não há obrigatoriedade de se verificar esses atributos nas auditorias de regularidade, que servem para a verificação da legalidadelegitimidade.

     

    Prof. Claudenir Brito.

     

    bons estudos
     

  • Questão dúbia. Embora é cediço que tais princípios sejam objeto das auditorias operacionais, a maneira como a assertiva se apresenta nos leva a crer que a execução da auditoria de regularidade não deva obedecer tais princípios. O que é errado.

    Ora, uma coisa é você realizar uma auditoria com eficiência, eficácia e economicidade (independente do tipo) a outra é você realizar a auditoria visando testar a eficiência, eficacia e economicidade (auditoria operacional).

  • Auditoria de regularidade: contábil e conformidade (comparação entre critérios legais e regulamentares aplicáveis com as demonstrações e relatórios contábeis).

    Auditoria operacional: avaliação da gestão, eficiência, economicidade, efetividade e outros aspectos para avaliação do desempenho.

  • Posso estar muito equivocada, mas marquei como "errada" por causa do critério "Meio Ambiente."


ID
860821
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Julgue os próximos itens, relativos à auditoria.

O objetivo da auditoria de gestão é evidenciar as melhorias e as economias feitas no processo de gerenciamento, a fim de que seja evitado o surgimento de obstáculos ao cumprimento das atividades da instituição.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Segundo a IN01, essa é a definição de Auditoria de Acompanhamento de Gestão, veja:

    - Auditoria de Acompanhamento da Gestão: realizada ao longo dos processos de gestão, com o objetivo de se atuar em tempo real sobre os atos efetivos e os efeitos potenciais positivos e negativos de uma unidade ou entidade federal, evidenciando melhorias e  economias existentes no processo ou prevenindo gargalos ao desempenho da sua missão institucional.
  • Auditoria de Gestão – objetiva acompanhar, examinar e avaliar a execução de programas e projetos específicos, atuando nas áreas inter-relacionadas da organização, a fim de avaliar a eficácia de seus resultados em relação aos recursos materiais, humanos e tecnológicos disponíveis. Neste tipo de auditoria é procedida à análise da realização físico-financeira em face dos objetivos e metas estabelecidos, e ainda, a análise dos demonstrativos e dos relatórios de acompanhamento produzidos com vistas à avaliação dos resultados alcançados e à eficiência gerencial.

    Conforme comentário do colega Igor, a questão trata da Auditoria de Acompanhamento da Gestão.
  • melhorias e as economias feitas no processo de gerenciamento, remete auditoria de acompanhamento de gestão.

  • Tipos de Auditoria Governamental

    1. Avaliação de Gestão: objetiva emitir opinião com vistas a certificar a regularidade das contas, verificar a execução de contratos, acordos, convênios ou ajustes, a probidade na aplicação dos dinheiros públicos e na guarda ou administração de valores e outros bens da União ou a ela confiados;

     

    2. Acompanhamento de gestão: Realizada ao longo dos processos de gestão, com o objetivo de atuar em tempo real sobre os atos efetivos e efeitos potenciais positivos e negativos de uma unidade ou entidade fedeal, evidenciando melhorias e economias existentes no processo ou prevenindo gargalos ao desempenho da sua missão institucional;

     

    3. Contábil: exame de registros e documentos e na coleta de informações e confirmações, mediante procedimentos específicos, pertinentes ao controle do patrimônio de uma entidade, unidade ou projeto. Objetivam obter elementos comprovatórios suficientes que permitam opinar se os registros contábeis foram efetuados de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade;

     

    4. Operacional: Consiste em avaliar as ações gerenciai e os procedimentos relacionados ao processo operacional, ou parte dele, com a finalidade de emitir uma opinião sobre a gestão quanto à eficiência, eficácia e economicidade.

     

    5. Especial: Objetiva o exame de fatos ou situações consideradas relevantes, de natureza incomum ou extraordinária, sendo realizadas para atender determinação expressa de autoridade competente,

  • Toda auditoria que cai gestão no meio fica difícil. A doutrina conceitua auditoria de gestão como a "avaliação dos resultados da gestão". Portanto, muitíssima atenção a avaliação da gestão estiver no meio do enunciado.

    No más, a questão está correta como bem enunciou o colega

  • O item está errado.

     

    A questão envolve a troca de conceitos entre Auditoria de Avaliação da Gestão e Auditoria de Acompanhamento da Gestão.

     De acordo com a Instrução Normativa nº 01/2001 da Secretaria Federal de Controle Interno (atual Controladoria Geral da União), a Auditoria de Avaliação da Gestão, também conhecida apenas como Auditoria de Gestãoobjetiva emitir opinião com vistas a certificar a regularidade das contas, verificar a execução de contratos, acordos, convênios ou ajustes, a probidade na aplicação dos dinheiros públicos e na guarda ou administração de valores e outros bens da União ou a ela confiados.

     A Auditoria de Gestão compreende, ainda, os seguintes aspectos:

     Já a Auditoria de Acompanhamento da Gestão é realizada ao longo dos processos de gestão. Seu objetivo é atuar em tempo real sobre os atos efetivos e os efeitos potenciais positivos e negativos de uma unidade ou entidade federal. Ela é responsável por evidenciar melhorias e economias existentes no processo. Além disso, previne gargalos ao desempenho da sua missão institucional, ou seja, evita o surgimento de obstáculos ao cumprimento das atividades da instituição.

     Perceba que o grande xis da questão é saber que Auditoria de Avaliação de Gestão também é chamada apenas de Auditoria de Gestão. É importante saber disso, pois as bancas costumam cobrar dessa forma.

    Prof. João Marcelo

  • ESSA IN 01 JÁ FOI REVOGADA P0RR@ !!!!!!!!! AGR NÃO TEM MAIS ESSE PAPO DE AUDITORIA DE AVALIAÇÃO DE GESTÃO NA IN 03/2017 !!!!


ID
860824
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Julgue os próximos itens, relativos à auditoria.

A veracidade do conteúdo das informações comprobatórias das conclusões de auditoria fornecidas pelos órgãos e entidades auditadas é de responsabilidade exclusiva do auditor governamental.

Alternativas
Comentários
  • Está errado.

    É justamente para elucidar a divisão de responsabilidade sobre alguns aspectos que pede-se a representação formal, conforme explicitado abaixo, na NBC TA 580.


    Elaboração das Demonstrações Contábeis  10. O auditor deve solicitar à administração que forneça representação formal de que ela cumpriu a sua responsabilidade pela elabora-674 ção das demonstrações contábeis de acordo com a estrutura de relató- rio financeiro aplicável, incluindo quando relevante a adequada apresentação, como estabelecido nos termos do trabalho de auditoria  (NBC TA 210 – Concordância com os Termos do Trabalho de Auditoria) (ver itens A7 a A9, A14 e A22).  Informações fornecidas e integridade das transações
    11. O auditor deve solicitar à administração que forneça representação formal no sentido de que:  (a) forneceu ao auditor todas as informações e permitiu os acessos necessários conforme entendimentos nos termos do trabalho de  auditoria (NBC TA 210, item 6(b)(ii)); e  (b) todas as transações foram registradas e estão refletidas nas  demonstrações contábeis (ver A7 a A19, A14 e A22).  Descrição da responsabilidade da administração  nas representações formais 
    12. A responsabilidade da administração deve ser descrita nas representações formais exigidas pelos itens 10 e 11 da maneira como  esta responsabilidade é descrita nos termos do trabalho de auditoria. 
  • O erro está em afirmar que é responsabilidade exclusiva do auditor, pois se trata de responsabilidade da própria administração.


ID
860830
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A respeito de métodos, técnicas, procedimentos e instrumentos de
controle, julgue os itens que se seguem.

A autorização, a execução, o controle e a contabilização das compras governamentais devem ser realizados preferencialmente por um mesmo setor, com o objetivo de aprimorar os resultados do controle interno da entidade.

Alternativas
Comentários
  • Em respeito ao princípio da segregação de funções, as atividades autorização, execução e registro não devem ser acumuladas, e sim distribuidas em setores diferentes, buscando assim ampliar as possibilidades de controle.
  • Segregação de Funções diz-se que funções são incompatíveis quando é possível que uma pessoa desenvolva atividades que lhe permitam cometer fraude ou erro e, ao mesmo tempo, esteja em posição para esconder esse desvio. 


  • Em respeito ao princípio da segregação de funções, as atividades autorização, execução e registro não devem ser acumuladas, e sim distribuidas em setores diferentes, buscando assim ampliar as possibilidades de controle.

  • Se fosse assim, a segregação de funções seria violada!

    Quem autoriza, não pode ser a mesma pessoa que executa. Quem executa, não pode ser a mesma pessoa que controla. E quem controla, não pode ser a mesma pessoa que fiscaliza.

    Se quem autoriza executa, ele autorizaria uma coisa que ele mesmo vai fazer, o que pode levar a conflitos de interesse.

    Da mesma forma, se a mesma pessoa que executa controla, ela nunca vai achar nenhum erro na execução dela! Hahaha

    Ou seja, não observarmos a segregação de funções, nós PIORAMOS o controle interno. 


ID
860836
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A respeito de métodos, técnicas, procedimentos e instrumentos de
controle, julgue os itens que se seguem.

Denomina-se corte de operações ou cut off a técnica de auditoria representada pelo corte interrupto das operações ou transações, para a apuração da dinâmica de um procedimento de forma seccionada.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o Prof. Ricardo Ferreira:
    TESTES DE CORTE (“CUT-OFF”)
    Para se assegurar de que não existem valores de um exercício registrados em exercício anterior ou posterior, o auditor deve realizar os testes de corte, que podem incluir:
    1 - determinação do momento em que os registros contábeis auxiliares e os documentos a eles relacionados refletem o levantamento do inventário. As mercadorias adquiridas no ano 2, por exemplo, não podem constar do inventário do ano 1;
    2 - pedido de informação a clientes, fornecedores e bancos quanto a direitos e obrigações que devem estar indicados nas demonstrações de determinado exercício;
    3 - confronto das notas fiscais de venda emitidas até a data do encerramento do exercício com os documentos de despacho, com vistas à confirmação da remessa das mercadorias aos clientes até a data do balanço. A realização da receita de vendas ocorre no momento da entrega das mercadorias ao cliente.
    Já caiu em prova várias vezes. Veja a afirmativa correta: (AFRF/2002/ESAF) Durante o acompanhamento de um inventário físico de estoques, o auditor deve efetuar o cut-off para determinar o momento em que os registros contábeis auxiliares, bem como os documentos com eles relacionados, refletem o levantamento do inventário.
  • representada pelo corte interrupto das operações- o chamado teste de corte.

  • cut-off para mim seria estabelecer um ponto de corte nos lançamentos contábeis para fazer uma análise e não determinar momento...

  • Quem diria que estudar Administração de Recursos de Materiais e saber o significado da palavra Cut off poderia ajudar...

    Cut off: "o ato de interromper o fornecimento de algo" (Cambridge Dictionary)

  • Certo

    IN 01/2001 (Manual do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal)

    10. É necessário observar a finalidade específica de cada técnica auditorial, com vistas a evitar a aplicação de técnicas inadequadas, a execução de exames desnecessários e o desperdício de recursos humanos e tempo. As inúmeras classificações e formas de apresentação das Técnicas de Auditoria são agrupadas nos seguintes tipos básicos:

    IX. Corte das Operações ou “Cut-Off” - corte interruptivo das operações ou transações para apurarde forma seccionada, a dinâmica de um procedimento. Representa a “fotografia” do momento-chave de um processo.


ID
860842
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com base nas Normas de Auditoria Governamental, julgue os itens a seguir.

A natureza do conteúdo da documentação de auditoria caracteriza-se como corrente ou permanente, sendo o plano de contas um exemplo de documento de natureza permanente.

Alternativas
Comentários
  • Conforme a NAT:

    Papéis de trabalho obtidos devem ser classificados em transitórios ou permanentes: (Tem também classificação como corrente e permanente)
    116.8.1. transitórios são aqueles necessários ao trabalho somente por um período limitado, para assegurar a execução de um procedimento ou a obtenção de outros papéis de trabalho subsequentes;   116.8.2. todos os demais papéis de trabalho obtidos, não classificados como transitórios, são considerados como papéis de trabalho permanentes.

    Pelo Padrões de Auditoria de Conformidade do TCU:

    62.1.Para determinar se um  papel de trabalho da auditoria é transitório, deve-se determinar se a respectiva informação foi utilizada para comprovar ou definir as questões e os procedimentos de auditoria; para controlar, auxiliar ou documentar a  execução da auditoria; ou ainda para evidenciar os  achados. Se o  papel de trabalho não foi utilizado para nenhuma dessas finalidades, é transitório.
  • ótimo embasamento normativo exposto pela colega...
    mas aqui vai uma dica
    normalmente, a documentação corrente é válida para um exercício financeiro... pelo próprio nome, ela é válida para uma auditoria pontual...
    por exemplo, cartas de circularização, resultado de inventário, questionários, demonstrativos contábeis....
    você vai precisar de um questionário respondido em uma auditoria realizada em 2009 para o exercício de 2010 ou 2011? provavelmente não, daí é corrente....
    já os documentos que servem para mais de uma auditoria, esses são permanentes...
    ex: organograma da entidade, estatuto, manuais, atas de reunião com decisões que afetarem mais de um exercício

    voltando à questão: o plano de contas da entidade é utilizado para elaborar DC's durante vários exercícios, ele perdura no tempo... a sistematização das contas normalmente não muda entre os exercícios... portanto, possui natureza permanente
  • Os correntes são utilizados em apenas um exercício social.Ex. extratos bancários. Já os permanentes são utilizados em mais de um exercício social. Ex:  plano de contas

  • Os correntes são utilizados em apenas um exercício social e os permanentes mais de 1 exercício.

  • O TCU utiliza as nomenclaturas transitórios e permanentes.

     

    Outros órgãos, mais usualmente, seguem o texto das NAGs, classificando em correntes ou permanentes.

     

    4408.7.1 – Conteúdo permanente: abrange importantes informações de caráter contínuo, utilizados por um longo período de tempo, superior a um exercício social, sendo obtidas no passado ou no presente, para uso atual ou futuro. Normalmente seu conteúdo é composto de elementos da estrutura organizacional, legislação e negócios do ente; planos e metas de longo prazo; contratos e ajustes importantes; atas, planos de contas, normas e rotinas. As informações constantes desse conteúdo devem ser constantemente revisadas e atualizadas para servirem de subsídios para os próximos trabalhos auditoriais.

     

    4408.7.2 – Conteúdo corrente: envolve papéis de trabalho de uso corrente, relativos à execução de cada auditoria governamental especificamente. No caso de auditorias contábeis, em geral, atinge apenas um exercício financeiro. Nos casos de auditorias operacionais, podem atingir mais de um exercício. No seu conteúdo encontram-se: registros do planejamento e da execução dos trabalhos; cópias de demonstrações, resumos, balancetes e fluxos de transações; programas de auditoria e papéis detalhados para cada área auditada; papéis de análises, entrevistas, questionários, fluxogramas para avaliação do sistema de controles internos (SCI); cópia do relatório; carta de confirmação; cartas de advogados ou procuradores jurídicos, dentre outros documentos comprobatórios das evidências.

     

     

     

     

     

    http://www.controlepublico.org.br/files/Nags-julho-2010.pdf

  • Resposta certo.

  • Um plano de contas, é um “Agrupamento ordenado de todas as contas que serão utilizadas pela contabilidade dentro de determinada entidade”.

    Em outras palavras, este plano é um registro de todas as contas de uma empresa. 

    Desta forma, fica nítido a natureza permanente do plano.


ID
860845
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com base nas Normas de Auditoria Governamental, julgue os itens a seguir.

O ciclo de trabalhos de uma auditoria governamental é finalizado com a produção do relatório da auditoria.

Alternativas
Comentários
  • Há, ainda, outra etapas que devem ser observadas. Uma delas é o MONITORAMENTO DAS RECOMENDAÇÕES feitas no Relatório.
  •  Sinteticamente, o ciclo de auditoria operacional se inicia com o processo de seleção dos temas.  Após a definição de tema específico, deve-se proceder ao planejamento com vistas à elaboração do projeto de auditoria, que tem por  finalidade detalhar os objetivos do trabalho, as questões a serem investigadas, os procedimentos a serem desenvolvidos e os resultados esperados com a realização da auditoria.
    Na fase de execução, realiza-se a coleta e análise das informações que subsidiarão o relatório destinado a comunicar os achados e as conclusões da  auditoria.
    A etapa de monitoramento destina-se a acompanhar as providências adotadas pelo auditado em resposta às recomendações e determinações exaradas pelo TCU, assim como aferir o benefício decorrente de sua implementação  (ISSAI 3000/3.1, 2004; TCU, 2005)

    Ciclo:
    Seleção=> PlanejamentoExecução => Relatório=>Comentáriodo gestor => Apreciação => Divulgação =>Monitoramento
  • O ciclo dos trabalhos de uma auditoria governamental é encerrado com o MONITORAMENTO das recomendações e providências decorrentes do relatório de auditoria, e não com o relatório apenas.

  • Após o relatório de auditoria, o Controle Interno Federal elabora o PPP (Plano de Providências Permanente), que será encaminhado ao auditado e, após contraditório deste, será implementado e monitorada a sua execução durante o exercício.

  • O ciclo é finalizado com o acompanhamento

  • Segundo o Professor de Auditoria, Fernando Gama, do EVP,  o Ciclo de Auditoria Governamental compõe-se por :

    1 - Seleção;

    2 - Planejamento;

    3 - Execução;

    4 - Análise de dados e relatório;

    5 - Comentário do Gestor;

    6 - Apreciação;

    7 - Divulgação;

    8 - Monitoramento.

    Logo, o enunciado da questão está ERRADO. O ciclo de Auditoria Governamental finaliza-se no Monitoramento.

  • Na auditoria independente, oiclo finaliza-se com a entrega do relatório. O colega Rafael se equivocou, poi o ciclo gov encerra-se mesmo com o monitoramento.

  • Ponto central- na auditoria independente ciclo termina emissão do relatório de auditoria,já na auditoria governamental na fase de monitoramento.A etapa de monitoramento destina-se a acompanhar as providências adotadas pelo auditado em resposta às recomendações e determinações exaradas pelo TCU.

  • Conforme o Manual de A.Op do TCU:

    Ciclo de auditoria operacional é:

    Seleção --> Planejamento --> Execução --> Relatório --> Comentário do Gestor --> Apreciação --> Divulgação --> Monitoramento.

     

    Portanto, o ciclo de trabalhos é finalizado no MONITORAMENTO.

  • Allan wachholtz, quem expede RECOMENDAÇÕES é a CGU e não TCU.

  • ERRADO

    O Ciclo de Auditoria Governamental compõe-se por : 

    1 - Seleção;

    2 - Planejamento; 

    3 - Execução;

    4 - Análise de dados e relatório;

    5 - Comentário do Gestor;

    6 - Apreciação;

    7 - Divulgação;

    8 - Monitoramento.

    Portanto, o enunciado da questão está ERRADO. O ciclo de Auditoria Governamental finaliza-se no Monitoramento;  e a Análise de dados e relatório é a 4º etapa do ciclo.

  •  

    Gabarito: Errado.

     

     

    Fonte: NAG 4000 – Relativas aos Trabalhos de Auditoria Governamental

     

     

    4800 - (...) O monitoramento das recomendações e providências decorrentes do relatório de auditoria completa o ciclo dos trabalhos de uma auditoria governamental.

  • Por certo, o relatório é o produto final da auditoria. No entanto, não encerra seu ciclo, isto porque ainda comporta o monitoramento das recomnedações expedidas. 

  • Também pode haver revisão do relatório posteriormente.

     

    Resposta: ERRADO.

  • As fases de uma auditoria são: Planejamento, Execução e Relatório. 

    Mas o ciclo da auditoria envolve também o monitoramento. Assim, o ciclo da auditoria é: Planejamento, Execução, Relatório e Monitoramento. 

    Portanto o ciclo de uma auditoria só é finalizado após o monitoramento.

    Resposta: Errado


ID
860848
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com base nas Normas de Auditoria Governamental, julgue os itens a seguir.

A documentação de auditoria é um registro que pode ser utilizado na avaliação do desempenho dos profissionais de auditoria e de provas, caso haja processos administrativos e judiciais contra esses profissionais.

Alternativas
Comentários
  • Essa questão foi retirada das NAG´s (Normas de Auditoria Governamental, também conhecido como " Livro verde"

    4408.2 – Os objetivos da documentação de auditoria são:
    (...)
    4408.2.7 – Servir como base para a avaliação de desempenho dos profissionais de auditoria governamental. 4408.2.8 – Servir de provas por ocasião de processos administrativos e judiciais que envolvam os profissionais de auditoria governamental.
    (...)
  • Documentação de auditoria-base-avaliação de desempenho dos profissionais de auditoria e responsabilização em processo judiciais  e administrativos.


  • Certo.

     

    Comentários:

     

    Podemos relacionar várias finalidades adicionais da documentação de auditoria, que incluem:

    – assistir a equipe de trabalho no planejamento e execução da auditoria;

    – assistir aos membros da equipe responsáveis pela direção, supervisão e revisão, com vistas ao controle de qualidade da
    Auditoria;

    – permitir a responsabilização da equipe de trabalho;

    – manter o registro de assuntos recorrentes para auditorias futuras;

    – permitir a condução de inspeções externas.

     

    Assim, conclui-se que a assertiva está correta, pois a documentação de auditoria, por manter o registro de tudo de

    relevante que ocorreu durante os trabalhos, pode vir a servir para a avaliação de desempenho dos profissionais e como

    meio de prova em processos diversos.

     

     

    Gabarito: C

     

     

     

    Prof. Claudenir Brito


ID
860851
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com base nas Normas de Auditoria Governamental, julgue os itens a seguir.

A documentação de conteúdo corrente das auditorias de regularidade abrange, em geral, apenas um exercício.

Alternativas
Comentários
  • Independentemente domeio de sua elaboração, a documentação de auditoria deve ser organizada e agrupada segundo sua finalidade. A forma mais prática é mantê-la em pastas ou arquivos magnéticos apropriados, conforme a natureza do conteúdo nela arquivado:
     
    Conteúdo corrente: envolve documentação de auditoria de uso corrente, relativa à execução de cada auditoria governamental especificamente. No caso de auditorias de regularidade, em geral, atinge apenas um exercício. Nos casos de auditorias operacionais, podem atingir mais de um exercício. No seu conteúdo encontram-se: registros do planejamento e da execução dos trabalhos; cópias de demonstrações, resumos, balancetes e fluxos de transações; programas de auditoria e documentos detalhados para cada área auditada; documentos de análises, entrevistas, questionários, fluxogramas para avaliação do sistema de controles internos (SCI); cópia do relatório; carta de confirmação; cartas de advogados ou procuradores jurídicos, entre outros documentos comprobatórios das evidências.
     
    Conteúdo permanente: abrange importantes informações de caráter contínuo, utilizados por um longo período de tempo, superior a um exercício, sendo obtidas no passado ou no presente, para uso atual ou futuro. Normalmente seu conteúdo é composto de elementos da estrutura organizacional, legislação e negócios do ente; planos e metas de longo prazo; contratos e ajustes importantes; atas, planos de contas, normas e rotinas. As informações constantes desse conteúdo devem ser revisadas e atualizadas frequentemente para servirem de subsídios para os próximos trabalhos auditoriais
  • Questão CERTA

    DIVISÃO E ARQUIVO DOS PAPÉIS DE TRABALHO

    Os registros dos Papéis de Trabalho, para cada serviço, compreendem duas seções principais:

    1. Arquivo Permanente, que contém informações úteis para um período de anos. Cada seção é parte necessária e integrante dos Papéis de Trabalho referentes a qualquer ano. Os arquivos Correntes são incompletos sem os Permanentes, visto que estes contêm trabalhos de auditoria e dados aplicáveis tanto ao ano corrente como a anos anteriores. Exemplos|: manuais, regimentos internos, fluxogramas, note que esses documentos nao mudam constantemente, por isso podem ser utilizados em períodos diversos.

    2. Arquivo Corrente, para cada período coberto pela auditoria, exemplo: extratos bancários


    Mais Leitura:http://www.portaldeauditoria.com.br/auditoria-interna/papeis-de-trabalho-de-auditoria-interna.asp


    Força e Fé!!


    • Arquivo corrente (Primeira idade): Segundo o Dicionário de Terminologia Arquivística (D.T.A.) de 1996, página 6, é o “conjunto de documentos estritamente vinculados aos objetivos imediatos para os quais foram produzidos e recebidos no cumprimento de atividades fim e meio e que se conservam junto aos órgãos produtores em razão de sua vigência e da freqüência com que são por eles consultados”. Essa idade corresponde a produção do documento, sua tramitação, a finalização do seu objetivo e a sua guarda.
    https://pt.wikipedia.org/wiki/Arquivo

  • Papéis permanentes - São aqueles de importância contínua, ano após ano, ou seja,servem para mais de uma auditoria. São exemplos:

    -organograma; 

    -histórico da empresa;

    - estatuto; descrição do sistema contábil; 

    -cópias de contratos de assistência técnica; 

    -cartões de assinaturas e rubricas de pessoas responsáveis pela aprovação das transações; 

    -manuais de procedimentos internos; 

    -cópias de atas de reuniões com decisões que afetem mais de um exercício; 

    -legislações específicas aplicáveis à empresa; etc

    Papéis de trabalho correntes - São aqueles obtidos como evidências da auditoria de um determinado exercício e só valem para aquela auditoria. São exemplos: 

    -cartas de circularização;

    -respostas aos questionamentos do auditor; 

    -resultado da contagem física; caixa e bancos; 

    -contas a receber; 

    -imposto de renda; 

    -revisão analítica; 

    -demonstrações financeiras; 

    -questionário de controle interno, etc.

    Prof. Marcelo Aragão

  • Resumindo:

    corrente - utilizado apenas no exercício social objeto da auditoria

    permanente - + 1 exercicio.


    =]

  • Certo.

     

    Comentários:

     

    Segundo Almeida (2010), os papéis de trabalho, podem ser classificados, quanto à sua natureza em:

     

    a) Correntes:utilizados apenas no exercício social objeto da auditoria (extratos bancários, plano de trabalho).

    Também denominados transitórios.

     

    b) Permanentes: utilizados em mais de um período (estatuto social, manuais, plano de contas).

     

    Gabarito: C

     

    Prof. Claudenir Brito

  • Isso mesmo, está correto! Haja vista que a corrente será utilizada no exercício analisado (não será utilizada em outras). 

  • A documentação de conteúdo corrente das auditorias de regularidade abrange, em geral, apenas um exercício.

    Outros órgãos, mais usualmente, seguem o texto das NAGs, classificando em correntes ou permanentes.

     

    4408.7.1 – Conteúdo permanente: abrange importantes informações de caráter contínuo, utilizados por um longo período de tempo, superior a um exercício social, sendo obtidas no passado ou no presente, para uso atual ou futuro. Normalmente seu conteúdo é composto de elementos da estrutura organizacional, legislação e negócios do ente; planos e metas de longo prazo; contratos e ajustes importantes; atas, planos de contas, normas e rotinas. As informações constantes desse conteúdo devem ser constantemente revisadas e atualizadas para servirem de subsídios para os próximos trabalhos auditoriais.

     

    4408.7.2 – Conteúdo corrente: envolve papéis de trabalho de uso corrente, relativos à execução de cada auditoria governamental especificamente. No caso de auditorias contábeis, em geral, atinge apenas um exercício financeiro. Nos casos de auditorias operacionais, podem atingir mais de um exercício. No seu conteúdo encontram-se: registros do planejamento e da execução dos trabalhos; cópias de demonstrações, resumos, balancetes e fluxos de transações; programas de auditoria e papéis detalhados para cada área auditada; papéis de análises, entrevistas, questionários, fluxogramas para avaliação do sistema de controles internos (SCI); cópia do relatório; carta de confirmação; cartas de advogados ou procuradores jurídicos, dentre outros documentos comprobatórios das evidências.

     

  • "em geral"....não seria SEMPRE?


ID
860857
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com relação à estrutura e ao funcionamento do controle na administração pública, julgue os itens seguintes.

A auditoria coordenada pelo sistema de controle interno do Poder Executivo federal e, de forma auxiliar, pelos órgãos e(ou) instituições públicas ou privadas é classificada, quanto à forma de execução, como indireta e compartilhada.

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe explicar essa questão??
  • Bom, olha o que achei no Manual de Auditoria do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal:
    http://www.cgu.gov.br/Legislacao/Arquivos/InstrucoesNormativas/IN01_06abr2001.pdf
    (...)

    Formas de execução

    6. As auditorias serão executadas das seguintes formas:

    I. Direta – trata-se das atividades de auditoria executadas diretamente por servidores em exercício nos

    órgãos e unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, sendo subdividas em:

    a) centralizada – executada exclusivamente por servidores em exercício nos Órgão Central ou setoriais

    do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal.

    b) descentralizada – executada exclusivamente por servidores em exercício nas unidades regionais ou

    setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal.

    c) integrada – executada conjuntamente por servidores em exercício nos Órgãos Central, setoriais,

    unidades regionais e/ou setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal.

    II. Indireta – trata-se das atividades de auditoria executadas com a participação de servidores não

    lotados nos órgãos e unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, que

    desempenham atividades de auditoria em quaisquer instituições da Administração Pública Federal ou

    entidade privada.

    a) compartilhada – coordenada pelo Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal com o

    auxílio de órgãos/instituições públicas ou privada.

    b) terceirizada – executada por instituições privadas, ou seja, pelas denominadas empresas de auditoria

    externa.

    III. Simplificada – trata-se das atividades de auditoria realizadas, por servidores em exercício nos

    Órgãos Central, setoriais, unidades regionais ou setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder

    Executivo Federal, sobre informações obtidas por meio de exame de processos e por meio eletrônico,

    específico das unidades ou entidades federais, cujo custo-benefício não justifica o deslocamento de uma

    equipe para o órgão. Essa forma de execução de auditoria pressupõe a utilização de indicadores de

    desempenho que fundamentam a opinião do agente executor das ações de controle."
     

    (...)
     







  • Formas de Auditoria: DIS   Direta, Indireta e simplificada
    Direta: CID Centralizada,Integrada e Descentralizada
    Indireta: COMTE   Compartilhada  e terceirizada

    DEUS ABENÇOE E BONS ESTUDOS
  •  compartilhada – coordenada pelo Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal com o

    auxílio de órgãos/instituições públicas ou privada.

  •  

    Questão deixa margem para interpretação e recurso. Cita somente dois tipos: indireta e compartilhada.

     

     

  • Esclarecendo...

    Existem 3 tipos de classsificações de auditoria quanto à forma de execução (Direta, Indireta e Simplificada), entretanto,  utilizando a letra seca do Manual de Controle Interno do PEF, a Banca faz referência, apenas, à execução de Auditoria Indireta na modalidade compartilhada. Vejamos:

     

     

    Gabarito: Certo

     

    Fonte: Manual do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal ​ 

     

    Formas de execução

     

    6. As auditorias serão executadas das seguintes formas:

     

     

    II. Indireta – trata-se das atividades de auditoria executadas com a participação de servidores não lotados nos órgãos e unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, que desempenham atividades de auditoria em quaisquer instituições da Administração Pública Federal ou entidade privada.

     

    a) compartilhada – coordenada pelo Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal com o auxílio de órgãos/instituições públicas ou privada.

     

    Enunciado:

     

    A auditoria coordenada pelo sistema de controle interno do Poder Executivo federal e, de forma auxiliar, pelos órgãos e(ou) instituições públicas ou privadas é classificada, quanto à forma de execução, como indireta e compartilhada.
     

     

     


ID
860860
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com relação à estrutura e ao funcionamento do controle na administração pública, julgue os itens seguintes.

A Secretaria Federal de Controle, órgão central do sistema de controle interno do Poder Executivo federal, abrange, em sua área de atuação, todos os órgãos do Poder Executivo federal, realizando auditorias e fiscalizações.

Alternativas
Comentários
  • O Órgao central do sistema de controle interno do Poder Executivo Federal é a CGU, a Secretaria Federal de Controle faz parte da CGU. E o controle interno da Casa Civil, Ministério das Relações Exteriores,  Ministério da Defesa e  AGU são independentes, ou seja, tem seus próprios órgõs de controle interno. Tudo conforme o decreto nº 3591 de 06 de setembro de 2000.
  • A Secretaria Federal de Controle, órgão central do sistema de controle interno do Poder Executivo federal, abrange, em sua área de atuação, todos os órgãos do Poder Executivo federal, realizando auditorias e fiscalizações.
     
    Na verdade o erro da questão da questão está no fato dela não se utilizar das exceções das área da atuação da SFC.  Ela foi retirada da Lei 10.180/2001 art. 22 o qual transcrevo abaixo:

    Art. 22. Integram o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal:

    I - a Secretaria Federal de Controle Interno, como órgão central;

    II - órgãos setoriais.

    § 1o A área de atuação do órgão central do Sistema abrange todos os órgãos do Poder Executivo Federal, excetuados aqueles indicados no parágrafo seguinte.

    § 2o Os órgãos setoriais são aqueles de controle interno que integram a estrutura do Ministério das Relações Exteriores, do Ministério da Defesa, da Advocacia-Geral da União e da Casa Civil.

  • controle interno-da Casa Civil, Ministério das Relações Exteriores,  Ministério da Defesa e  AGU são independentes, ou seja, tem seus próprios órgõs de controle interno. Tudo conforme o decreto nº 3591 de 06 de setembro de 2000.

  • TODOS, MENOS ESTE:

     

    Casa Civil,

    Ministério das Relações Exteriores,  

    Ministério da Defesa 

    AGU

  • É a CGU...


ID
860863
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com base nas instruções normativas do Tribunal de Contas da União relativas à tomada de contas especial, julgue os itens subsequentes.

Juros moratórios e outros encargos não devem incidir sobre o valor referente ao ressarcimento de bem desaparecido ou desviado, assim como não deve ser feita a atualização monetária desse valor.

Alternativas
Comentários
  • Juros moratórios e outros encargos não devem incidir sobre o valor referente ao ressarcimento de bem desaparecido ou desviado, assim como não deve ser feita a atualização monetária desse valor.

    A questão pode ser resolvida através da literalidade do Art. 19 da LOTCU (Lei 8.443/92) e do  Art. 202, §1o do Regimento do TCU, que nada mais é que uma Resolução interna que regulamenta a LOTCU, os quais passo a transcrever:


    Art. 19. Quando julgar as contas irregulares, havendo débito, o Tribunal condenará o  responsável ao pagamento da dívida atualizada monetariamente, acrescida dos juros de mora  devidos, podendo, ainda, aplicar-lhe a multa prevista no art. 57 desta Lei, sendo o instrumento da  decisão considerado título executivo para fundamentar a respectiva ação de execução. 
    Art. 202. Verificada irregularidade nas contas, o relator ou o Tribunal:
    ... 
    §  1º  Os débitos serão atualizados monetariamente e, caso o responsável venha a ser  condenado pelo Tribunal, serão acrescidos de juros de mora, nos termos da legislação vigente, devendo-se  registrar expressamente essas informações no expediente citatório
  • Comentário: O quesito está errado. Segundo o art. 20 da LO/TCDF, o débito imputado pelo TCDF deverá ser atualizado monetariamente e acrescido de juros de mora.

    Gabarito: Errado

  • Acórdão 484/94-TCU

    Como se percebe, embora não faça expressa referência à sanção do art. 58, estabelece a lei uma distinção de tratamento entre multas impostas e débitos apurados por esta Corte, autorizando a atualização monetária de ambos, mas somente permitindo a cobrança de juros de mora sobre as primeiras. 39. Assim, considerando serem os referidos arts. 19 e 59 da nova Lei Orgânica incompatíveis com a normatização feita pela Portaria 173/80; considerando, ainda, que a Lei nº 8.443/92 revogou, expressamente, o Decreto-lei nº 199/67 e considerando, finalmente, que o art. 3º da Lei nº 6.822/80 apenas tratava da cobrança da multa imposta com fulcro no art. 53 da aludida Lei Orgânica anterior desta Corte, não há como deixar de concluir pela impossibilidade de subsistência da equiparação entre débito e multa feita por estes atos normativos anteriores, cabendo, pois, adotar, na cobrança de encargos sobre o pagamento com atraso de tais penalidades, os procedimentos distintos preconizados pela nova legislação atinente à matéria

    Resumindo:

    Débito: incidência de atualização monetária e juros (é uma dívida);

    Multa: incidência apenas de atualização monetária (é uma penalidade, não incide juros).


ID
860866
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com base nas instruções normativas do Tribunal de Contas da União relativas à tomada de contas especial, julgue os itens subsequentes.

Cabe ao administrador público federal determinar imediatamente a instauração de tomada de contas especial, caso tome conhecimento da não comprovação da aplicação de recursos repassados pela União mediante convênio ou instrumento congênere.

Alternativas
Comentários
  • essa questão está errada pois cabe ao administrador tomar todas as medidas administrativas possíveis antes da instauração da tomada de contas especial (TCE), dessa maneira, não cabe a ele instaurá-la IMEDIATAMENTE, mas apenas quando esgotadas as outras possibilidades de ação por outras vias. A TCE é a última medida a ser tomada.
  • LO TCU:

    Art. 8° Diante da omissão no dever de prestar contas, da não comprovação da aplicação dos recursos repassados pela União, na forma prevista no inciso VII do art. 5° desta Lei, da ocorrência de desfalque ou desvio de dinheiros, bens ou valores públicos, ou, ainda, da prática de qualquer ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico de que resulte dano ao Erário, a autoridade administrativa competente, sob pena de responsabilidade solidária, deverá imediatamente adotar providências com vistas à instauração da tomada de contas especial para apuração dos fatos, identificação dos responsáveis e quantificação do dano.

            § 1° Não atendido o disposto no caput deste artigo, o Tribunal determinará a instauração da tomada de contas especial, fixando prazo para cumprimento dessa decisão.

            § 2° A tomada de contas especial prevista no caput deste artigo e em seu § 1° será, desde logo, encaminhada ao Tribunal de Contas da União para julgamento, se o dano causado ao Erário for de valor igual ou superior à quantia para esse efeito fixada pelo Tribunal em cada ano civil, na forma estabelecida no seu Regimento Interno.

            § 3° Se o dano for de valor inferior à quantia referida no parágrafo anterior, a tomada de contas especial será anexada ao processo da respectiva tomada ou prestação de contas anual do administrador ou ordenador de despesa, para julgamento em conjunto.

  • Segundo o livro Controle Externo, do Luiz Henrique, a fiscalização não se cuida da totalidade dos recursos repassados aos entes federados, mas sim daqueles efetuados mediante transferências voluntárias. Assim, o TCU irá fiscalizar o repasse dos recursos e não a sua aplicação. 

    Fonte: Controle Externo, LHL, 4ed, página 53. 
  • O erro da questão é determinar imediatamente. O administrador público federal deve esgotar as medidas administrativas para então encaminhar, conforme o parágrafo abaixo do art.1 IN/TCU 56:
    § 3º Esgotadas as medidas administrativas internas sem obtenção do ressarcimento pretendido, a autoridade administrativa federal competente deve providenciar a imediata instauração de tomada de contas especial, observado o disposto nesta Instrução Normativa.

    Complementando a resposta acima da Michelle, recursos de convênio são sim fiscalizados. Vide art.1 da mesma IN:
    Art. 1º Diante da omissão no dever de prestar contas, da não comprovação da aplicação de recursos repassados pela União mediante convênio, contrato de repasse ou instrumento congênere, da ocorrência de desfalque, alcance, desvio ou desaparecimento de dinheiros, bens ou valores públicos, ou de prática de ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico de que resulte dano à administração pública federal, a autoridade administrativa federal competente deve adotar providências para apuração dos fatos, identificação dos responsáveis, quantificação do dano e obtenção do ressarcimento.
  • Instrução Normativa nº 71/2012 do TCU, dispõe  sobre  a  instauração,  a  organização  e  o encaminhamento ao Tribunal de Contas da União dos processos de tomada de contas especial.


    Art.  3º  Diante  da  omissão  no  dever  de  prestar  contas,  da  não  comprovação  da  aplicação  de  recursos  repassados  pela  União  mediante  convênio,  contrato  de  repasse,  ou instrumento  congênere,  da  ocorrência  de  desfalque,  alcance,  desvio  ou  desaparecimento  de dinheiro, bens ou valores públicos, ou da prática de ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico de que resulte dano ao Erário, a autoridade competente deve imediatamente, antes da instauração da tomada de contas especial, adotar medidas administrativas para caracterização ou elisão do dano, observados os princípios norteadores dos processos administrativos.

  • Essa é do mal mesmo... IN diz uma coisa e a LOTCU diz otura

  • -a autoridade competente deve imediatamente, antes da instauração da tomada de contas especial, adotar medidas administrativas para caracterização ou elisão do dano, observados os princípios norteadores dos processos administrativos.

  • Maligna.

  • Comentário:

    Perceba que a questão era para ser resolvida com base nas instruções normativas do TCU relativas a tomada de contas especial, no caso a IN TCU 71/2012.

    Segundo o art. 3º da referida norma, diante das situações determinantes, dentre elas a não comprovação da aplicação de recursos repassados pela União mediante convênio ou instrumento congênere, a autoridade competente deve imediatamente, antes da instauração da tomada de contas especial, adotar medidas administrativas para caracterização ou elisão do dano, observados os princípios norteadores dos processos administrativos. Apenas se esgotadas tais medidas administrativas sem a elisão do dano é que a autoridade competente deve providenciar a imediata instauração de tomada de contas especial, mediante a autuação de processo específico. Portanto, a assertiva está errada, pois não aborda a necessidade de se esgotar as providências administrativas para ressarcir o prejuízo antes da instauração da TCE.

    De outra parte, caso o enunciado não fosse explícito em relação ao fundamento normativo que deveria ser utilizado, a questão poderia causar dúvidas, pois o art. 8º da LO/TCU prescreve que a autoridade competente deve instaurar a TCE imediatamente ao se deparar com as situações determinantes, ou seja, a Lei Orgânica não prevê o esgotamento das medidas administrativas com vistas à elisão do dano para só depois ser instaurada a TCE. Então, fique de olho!

    Gabarito: ErradO

  • Errado - Apenas se esgotadas tais medidas administrativas sem a elisão do dano é que a autoridade competente deve providenciar a imediata instauração de tomada de contas especial, mediante a autuação de processo específico.


ID
861133
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A respeito de métodos, técnicas, procedimentos e instrumentos de
controle, julgue os itens que se seguem.

A evidência de auditoria obtida diretamente de fonte externa é considerada mais confiável do que a evidência obtida internamente.

Alternativas
Comentários
  • A resposta está nas NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE - NBC TA 505 – CONFIRMAÇÕES EXTERNAS

    "a evidência de auditoria é mais confiável quando é obtida de fontes independentes externas à entidade;"

    Vinculação com o edital do TCU: 8 Execução da auditoria. Técnicas e procedimentos: exame documental, inspeção física, conferência de cálculos, observação, entrevista, circularização, conciliações, análise de contas contábeis, revisão analítica, exame documental, inspeção física, conferência de cálculos, observação, entrevista, circularização, conciliações, análise de contas contábeis, revisão analítica.
  • Segundo a NBC TA 505 – CONFIRMAÇÕES EXTERNAS:

    Procedimentos de confirmação externa para obtenção de evidência de auditoria: 
    A NBC TA 500, item A5, indica que a confiabilidade da evidência de auditoria é influenciada pela fonte e por sua natureza e depende das circunstâncias individuais em que é obtida. Esta Norma inclui, também, as seguintes generalizações aplicáveis à evidência de auditoria: 
    • a evidência de auditoria é mais confiável quando é obtida de fontes independentes externas à entidade;
    • a evidência de auditoria obtida diretamente pelo auditor é mais confiável que a evidência de auditoria obtida indiretamente ou por inferência; 
    • a evidência de auditoria é mais confiável quando está na forma de documento, seja em papel, no formato eletrônico ou outro meio. 
     Conseqüentemente, dependendo das circunstâncias da auditoria, a evidência de auditoria na forma de confirmações externas recebidas diretamente pelo auditor das partes que confirmam pode ser mais confiável que a evidência gerada internamente pela entidade. Esta Norma tem a finalidade de ajudar o auditor a definir e executar procedimentos de confirmação externa para obtenção de evidência de auditoria relevante e confiável. 
  • De acordo com a Portaria TCU Nº 280/2010 temos:

    ''108. São atributos das evidências: (...) II. CONFIABILIDADE: garantia de que serão obtidos os mesmos resultados se a auditoria for repetida. Para obter evidências confiáveis, é importante considerar que: é conveniente usar diferentes fontes; é interessante usar diferentes abordagens; fontes externas, em geral, são mais confiáveis que internas; evidências documentais são mais confiáveis que orais; evidências obtidos por observação direta ou análise são mais confiáveis que aquelas obtidas indiretamente.''
  • De acordo com a Portaria TCU Nº 280/2010 temos:

    ''108. São atributos das evidências: (...) II. CONFIABILIDADE: garantia de que serão obtidos os mesmos resultados se a auditoria for repetida. Para obter evidências confiáveis, é importante considerar que: é conveniente usar diferentes fontes; é interessante usar diferentes abordagens; fontes externas, em geral, são mais confiáveis que internas; evidências documentais são mais confiáveis que orais; evidências obtidos por observação direta ou análise são mais confiáveis que aquelas obtidas indiretamente.''
  • Correto.

    NBC TA 505 - Confirmações Externas

    2. A NBC TA 500, item A5, indica que a confiabilidade da evidência de auditoria é influenciada pela fonte e por sua natureza e depende das circunstâncias individuais em que é obtida. Esta Norma inclui, também, as seguintes generalizações aplicáveis à evidência de auditoria:

    • a evidência de auditoria é mais confiável quando é obtida de fontes independentes externas à entidade;

    • a evidência de auditoria obtida diretamente pelo auditor é mais confiável que a evidência de auditoria obtida indiretamente ou por inferência;

    • a evidência de auditoria é mais confiável quando está na forma de documento, seja em papel, no formato eletrônico ou outro meio.

    É isso.

  • Quanto à confiança podemos fazer as seguintes generalizações:

    Resposta certo 


ID
861136
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A respeito de métodos, técnicas, procedimentos e instrumentos de
controle, julgue os itens que se seguem.

Denomina-se indagação escrita ou oral a técnica de auditoria por meio da qual a verificação é realizada junto a fontes externas ao auditado.

Alternativas
Comentários
  • questão errada, os conceitos foram trocados. segue IN 01 da CGU para comprovar:

    I.  Indagação Escrita ou Oral - uso de entrevistas e questionários junto ao pessoal da unidade/entidade 
    auditada, para a obtenção de dados e informações.
    II.  Análise Documental - exame de processos, atos formalizados e documentos avulsos.
    III.  Conferência de Cálculos - revisão das memórias de cálculos ou a confirmação de valores por meio do cotejamento de elementos numéricos correlacionados, de modo a constatar a adequação dos cálculos apresentados.
    IV.  Confirmação Externa – verificação junto a fontes externas ao auditado, da fidedignidade das informações obtidas internamente. Uma das técnicas,consiste na circularização das informações com a finalidade de obter confirmações em fonte diversa da origem dos dados.
    V.  Exame dos Registros – verificação dos registros constantes de controles regulamentares, relatórios sistematizados, mapas e demonstrativos formalizados, elaborados de forma manual ou por sistemas informatizados. A técnica pressupõe a verificação desses registros em todas as suas formas.
    VI.  Correlação das Informações Obtidas - cotejamento deinformações obtidas de fontes independentes, autônomas e distintas, no interior da própria organização. Essa técnica procura a consistência mútua entre diferentes amostras de evidência.
    VII.  Inspeção Física - exame usado para testar a efetividade dos controles, particularmente daqueles relativos à segurança de quantidades físicas ou qualidade de bens tangíveis. A evidência é coletada sobre itens tangíveis.
    VIII.  Observação das Atividades e Condições – verificaçãodas atividades que exigem a aplicação de testes flagrantes, com a finalidade de revelar erros, problemas ou deficiências que de outra forma seriam de difícil constatação. Os elementos da observação  são: a) a identificação da atividade específica a ser observada; b) observação da sua execução; c) comparação do comportamento observado com os padrões; e d) avaliação e conclusão.
    IX.  Corte das Operações ou “Cut-Off” - corte interruptivo das operações ou transações para apurar, de forma seccionada, a dinâmica de um procedimento. Representa a “fotografia” do momento-chave de um processo.
  • A confirmação direta, também chamada de circularização, que consiste na confirmação junto a terceiros de fatos alegados pela entidade. Por isso item ERRADO.
  • A indagação oral ou escrita consiste na utilização de questionários ou entrevistas junto ao pessoal da Unidade auditada, para obtenção de informações e dados;
  • Indagação Escrita ou Oral - uso de entrevistas e questionários junto ao pessoal da unidade/entidade auditada, para a obtenção de dados e informações.

    Confirmação Externa – verificação junto a fontes externas ao auditado, da fidedignidade das informações obtidas internamente. Uma das técnicas, consiste na circularização das informações com a finalidade de obter confirmações em fonte diversa da origem dos dados.
  • Segundo as NAGs - Normas de Auditoria Governamental:

    4402.2.8 - CONFIRMAÇÃO EXTERNA OU CIRCULARIZAÇÃO - Procedimento praticado visando obter de TERCEIROS, OU DE FONTE INTERNA INDEPENDENTE, informações sobre a legitimidade, regularidade e exatidão do universo... 

    4402.2.10 - ENTREVISTA OU INDAGAÇÃO - É a ação de consultar pessoas DENTRO E FORA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, utilizando ou não questões estruturadas, direcionadas à pesquisa... 

    RESUMINDO: FALOU EM CONSULTAS, ENTREVISTAS À PESSOAS:
                               EXTERNAS (EX. BANCOS, FORNECEDORES) = CIRCULARIZAÇÃO
                               INTERNAS
    (EX.SERVIDORES, ADMINISTRADORES) = ENTREVISTA OU INDAGAÇÃO

     Espero ter ajudado. 

    QUESTÃO ERRADA
  • INSTRUÇÃO NORMATIVA N.o 01, DE 06 DE ABRIL DE 2001    

    Denomina-se indagação escrita ou oral a técnica de auditoria por meio da qual a verificação é realizada junto ao pessoal da unidade/entidade auditada.

  • Indagação Escrita ou Oral: Uso de entrevistas e questionários junto ao pessoal da unidade/entidade auditada, para a obtenção de dados e informações.

    Confirmação Externa: Verificação junto a fontes externas ao auditado, da fidedignidade das informações obtidas internamente

  • Indagação Escrita ou Oral: Uso de entrevistas e questionários junto ao pessoal da unidade/entidade auditada, para a obtenção de dados e informações.


  • Indagação escrita e oral remete a questionário e entrevista no âmbito interno. Já a confirmação externa- circularização e no âmbito externo.


ID
861139
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A respeito de métodos, técnicas, procedimentos e instrumentos de
controle, julgue os itens que se seguem.

O auditor é responsável pela revisão do controle de qualidade da auditoria que executa, devendo avaliar os julgamentos e as conclusões constantes de seu relatório.

Alternativas
Comentários
  • "a revisão do controle de qualidade consiste em executar processo de avaliação dos julgamentos feitos pela equipe de trabalho e das conclusões atingidas ao elaborar o relatório... entretanto, não é o auditor responsável pelos trabalhos que executa essa revisão, mas um revisor do controle de qualidade do trabalho por ele designado"
    fonte: Davi Barreto e fernando Graeff
  • Responsável pela revisão é o supervisor.
  • A resposta está nas NORMAS DE AUDITORIA DO TCU - NAT's,  (PORTARIA-TCU Nº 280, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2010)

    REVISÃO

    76. Todo o trabalho de auditoria deve ser revisado pelo coordenador da equipe de auditoria, que possua perfil e competência profissional adequados ao trabalho, antes de o relatório ser emitido. A revisão deve ser feita à medida que cada parte da auditoria vai se concluindo.

    CONTROLE E GARANTIA DE QUALIDADE

    48.4. a busca da qualidade, como elemento essencial para obter e manter credibilidade, confiança e respeito público dos trabalhos de controle externo realizados pelo Tribunal, permeie todo o processo de realização das ações de controle, começando pela elaboração de manuais, padrões, orientações e procedimentos com vistas à obtenção da qualidade, passando pela supervisão direta e concomitante e finalizando com a revisão interna independente dos trabalhos realizados, inclusive por unidade especializada.
  • De acordo com “NORMAS DE AUDITORIA DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO”:

    76. Todo o trabalho de auditoria deve ser revisado pelo coordenador da equipe de auditoria, que possua perfil e competência profissional adequados ao trabalho, antes de o relatório ser emitido. A revisão deve ser feita à medida que cada parte da auditoria vai se concluindo.

    77. O papel da revisão é assegurar que:

    1. todas as avaliações e conclusões estejam solidamente baseadas e suportadas por suficientes, adequadas, relevantes e razoáveis evidências para fundamentar o relatório final da auditoria e as propostas de encaminhamento;

    2. todos os erros, deficiências e questões relevantes tenham sido devidamente identificados, documentados e sanados satisfatoriamente ou levados ao conhecimento de um superior hierárquico da unidade técnica.


    http://portal2.tcu.gov.br/portal/page/portal/TCU/comunidades/fiscalizacao_controle/normas_auditoria/BTCU-ESPECIAL-12-de-05-07-2011%20Normas%20de%20Auditoria.pdf
  • A revisão do controle de qualidade da auditoria é realizada por outros auditores, que não participaram da equipe da auditoria realizada. Pode ser um auditor experiente interno da empresa de auditoria ou inclusive pequenas empresas desde que com competência suficiente.

    Fonte: NBC TA 220


  • Conforme a NBC PA 03, aprovada pela Resolução CFC nº. 1.323/11, a Revisão Externa de Qualidade pelos Pares, adiante denominada de “Revisão pelos Pares”, constitui-se em processo de acompanhamento e controle de qualidade dos trabalhos realizados pelos auditores independentes.

  • Segundo a NBC TA 220 (R1) Revisor de controle de qualidade do trabalho é um sócio ou outro profissional da firma, uma pessoa externa adequadamente qualificada, ou uma equipe composta por essas pessoas, nenhuma delas fazendo parte da equipe de trabalho, com experiência e autoridade suficientes e apropriadas para avaliar objetivamente os julgamentos relevantes feitos pela equipe de trabalho e as conclusões alcançadas na elaboração do relatório de auditoria.


  • -A revisão do controle de qualidade da auditoria é realizada por outros auditores, que não participaram da equipe da auditoria realizada. Pode ser um auditor experiente interno da empresa de auditoria ou inclusive pequenas empresas desde que com competência suficiente.

    Fonte: NBC TA 220



ID
861148
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Julgue o item abaixo, referente à amostragem estatística.

Caso se verifique, na avaliação dos resultados de uma amostra, mediante o emprego do teste de controle, que a taxa de desvios da amostra é maior que a taxa tolerável de desvio, então a amostragem selecionada é falha.

Alternativas
Comentários
  • A taxa tolerável de desvio é o erro máximo na amostra que o auditor está disposto a aceitar e, ainda assim, concluir que o resultado da amostragem atingiu o objetivo da auditoria.

    Se a taxa de desvios da amostra for maior que a taxa tolerável de desvio pelo auditor, este não consiguirá obter um nível apropriado de segurança para emitir uma opinião adequada sobre o objeto de auditoria. Desta forma, a amostragem selecionada será falha, devendo o auditor aumentar o tamanho da amostra analisada para se chegar a um nível satisfatório de confiança. Por isso, o item está correto.
  • Gabarito: Certo

    Enunciado: Caso se verifique, na avaliação dos resultados de uma amostra, mediante o emprego do teste de controle, que a taxa de desvios da amostra é maior que a taxa tolerável de desvio, então a amostragem selecionada é falha.

    Fundamentação: "Taxa tolerável de desvio é a taxa de desvio dos procedimentos de controles internos previstos, definida pelo auditor para obter um nível apropriado de segurança de que essa taxa de desvio não seja excedida pela taxa real de desvio na população". (NBC TA 530 - Amostragem em Auditoria)

  • Resolução: Certo.

  • Fundamentação: "Taxa tolerável de desvio é a taxa de desvio dos procedimentos de controles internos previstos, definida pelo auditor para obter um nível apropriado de segurança de que essa taxa de desvio não seja excedida pela taxa real de desvio na população". (NBC TA 530 - Amostragem em Auditoria)

  • Ao aplicar um teste de controle, o auditor está verificando se os controles internos existem e se estão em efetivo funcionamento. Para fazer isso, o auditor pode fazer amostragem e, então, concluir para toda a população de controle. 

    Para isso, o auditor precisa definir a taxa de desvio e a taxa tolerável de desvio. 

    A taxa tolerável de desvio é o máximo de desvio que o auditor está disposto a aceitar na amostra. Ou seja, é a taxa MÁXIMA de desvio que o auditor tolera. 

    Já a taxa de desvio, também chamada de taxa esperada de desvio, é o número de desvios que o auditor espera obter. Ou seja, é a taxa que ele espera encontrar.

    Se a taxa de desvio for menor que a taxa tolerável, ok. 

    Se a taxa de desvio for maior que a taxa tolerável, o auditor tem que alterar a amostra.

    A hipótese da questão é que a taxa de desvio é maior que a taxa tolerável. Ou seja, a amostra tem mais desvio do que o auditor tolera. Assim, de fato, a amostra é falha e o auditor precisará alterar a amostra..

    Resposta: Certo


ID
861697
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com relação ao ambiente em que são realizados os procedimentos
contábeis, julgue os itens a seguir.

Em um mesmo período, o efeito líquido das variações provocadas pela inflação sobre a expressão monetária dos itens patrimoniais é uniforme entre as diversas empresas de um mesmo segmento econômico.

Alternativas
Comentários
  • O efeito da inflação não é uniforme sobre os itens patrimoniais. Alguns bens são mais afetados pela inflação, enquanto outros não sentem tanto o efeito da perda do poder de compra.

  • Não e uniforme a inflação sobre itens patrimoniais.


ID
861700
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação ao ambiente em que são realizados os procedimentos
contábeis, julgue os itens a seguir.

Denomina-se passivo a descoberto a situação em que o total de exigibilidades supera o total de bens e direitos, implicando na inexistência de patrimônio líquido.

Alternativas
Comentários
  • Estava tudo certo até a vírgula, pois na situação de PASSIVO A DESCOBERTO o patrimônio líquido é NEGATIVO, portanto, existe sim.

  • Pl negativo logo existe.

  • ERRADO

    O Patrimonio Liquido existe, mas será negativo.


  • A situação líquida negativa ocorre quando o total de bens mais direitos for menor do que o total das obrigações, e nesse caso a situação líquida é chamada de situação líquida negativa, situação líquida passiva, situação líquida deficitária ou passivo a descoberto.

    fonte livro do Sérgio adriano, contabilidade 3D
     

     

  • Questão semelhante: 

     

    (CESPE/TCERN/2015 A existência de saldo total de passivo maior que o saldo total de ativo configura que o direito dos sócios é negativo.

     

    GABARITO: CERTO

  • O PL somente inexistirá na Situação Líquida NULA da entidade. Onde temos PL=0.

  • Não há que se falar na inexistência do patrimônio líquido, mas o seu valor será negativo.

  • A questão estava correta até mencionar a “inexistência de patrimônio líquido”. Tal situação ocorre quando o total do Ativo é igual ao total do Passivo Exigível, ou seja, a situação líquida é nula.

    No caso em tela o total do passivo exigível (exigibilidades) é superior ao total do ativo (bens e direitos). Com isso, o Patrimônio Líquido é negativo.

    Com isso, incorreta a afirmativa.

  • Há um erro quando alega que nessa situação há inexistência de patrimônio líquido. O patrimônio líquido existe, assumindo valores negativos.

    Portanto, denomina-se passivo a descoberto a situação em que o total de exigibilidades supera o total de bens e direitos, implicando na existência de um patrimônio líquido negativo. 

    GABARITO: ERRADO.

  • GABARITO - ERRADO

    Inexistência de patrimônio líquido é uma situação NULA.

  • Denomina-se passivo a descoberto a situação em que o total de exigibilidades supera o total de bens e direitos, implicando na existência de um patrimônio líquido negativo

  • cespe errando regencia? ta sem moral

  • ATIVO < PASSIVO = SITUAÇÃO LÍQUIDA NEGATIVA OU PASSIVO A DESCOBERTO

    - Quando o passivo está “a descoberto” que dizer que a situação liquida (patrimônio líquido) da empresa é negativo, ou seja, ele não tem ativo suficiente para cobrir seus passivos exigíveis.

    - O passivo a descoberto ocorre quando o ativo é MENOR do que o passivo, fazendo com que o patrimônio líquido seja menor do que zero.

  • Ativo > Passivo (Superávit; situação líquida POSITIVA);

    Ativo < Passivo (Déficit; situação líquida NEGATIVA; Passivo a Descoberto);

    Ativo = Passivo (Situação Líquida NULA; não há sobras para os sócios);

  • errado.

    passivo a descoberto = quando a empresa vai mal.

  • Questão semelhante com gabarito diverso.

    CESPE/TCERN/2015 A existência de saldo total de passivo maior que o saldo total de ativo configura que o direito dos sócios é negativo.

  • Denomina-se passivo a descoberto a situação em que o total de exigibilidades supera o total de bens e direitos, implicando na existência de um patrimônio líquido negativo.

    Valor inexistente é quando for nulo.

    Gabarito: Errado

  • Denomina-se passivo a descoberto a situação em que o total de exigibilidades supera o total de bens e direitos, implicando na existência de um patrimônio líquido negativo.

    Fonte: Estratégia Concursos

  • Denomina-se passivo a descoberto a situação em que o total de exigibilidades supera o total de bens e direitos, implicando na inexistência de patrimônio líquido. (ERRADO)

    A questão estava correta até mencionar a “inexistência de patrimônio líquido”. Tal situação ocorre quando o total do Ativo é igual ao total do Passivo Exigível, ou seja, a situação líquida é nula.

    No caso em tela o total do passivo exigível (exigibilidades) é superior ao total do ativo (bens e direitos). Com isso, o Patrimônio Líquido é negativo.

    Questão semelhante: 

     

    (CESPE/TCERN/2015 A existência de saldo total de passivo maior que o saldo total de ativo configura que o direito dos sócios é negativo. GABARITO: CERTO

  • Na situação líquida negativa, deficitária ou passivo a descoberto, o ativo será menos do que o passivo. Ou seja, o passivo será maior do que o ativo, e compreenderá as obrigações e exigibilidades. E existe o patrimônio líquido, sendo ele, aqui, negativo.

  • Comentários

    Denomina-se passivo a descoberto a situação em que o total de exigibilidades supera o total de

    bens e direitos, implicando na existência de um patrimônio líquido negativo.

    Gabarito: Errado

    Estratégia

  • ERRADO.

    Denomina-se passivo a descoberto a situação em que o total de exigibilidades supera o total de bens e direitos, implicando na EXISTÊNCIA de patrimônio líquido negativo.

  • O patrimônio líquido é o único que pode ser negativo.

    O ativo e passivo podem ser positivos ou nulos.

  • Minha contribuição.

    Contabilidade

    Denomina-se passivo a descoberto a situação em que o total de exigibilidades supera o total de bens e direitos, implicando na existência de um patrimônio líquido negativo.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Sem "Arrudeio", como diz na minha terra.

    Vai existir PL, só que negativo.

  • Gabarito: Errado.

    O PL "não existe" se o total de ativos for igual ao total de passivos, caso em que o PL é nulo. O passivo a descoberto, quando total de passivos supera o total de ativos não caracteriza que não há situação líquida. Há, mas é deficitária.

    Bons estudos!

  • pl pode ser positivo, neutro e negativo.

  • Segundo a lógica CESPIANA, se eu tiver ZERO reais e uma dívida de R$ 100.000,00 eu tenho dinheiro sim, porém negativo.

    O único erro da questão é dizer "implica na", pois o correto é "implica a".

    O CESPE cobrando interpretação de texto em uma questão de contabilidade, mas não acerta nem a regência. Lamentável no mínimo

  • Gabarito: Errado (O PL existirá, só que será negativo)

    "Denomina-se passivo a descoberto a situação em que o total de

    exigibilidades supera o total de bens e direitos, implicando na inexistência de patrimônio líquido."

    Prof. Gilmar Possati

  • ERRADO

    O PL existe, mas é negativo!

  • há um erro quando alega que nessa situação há inexistência de patrimônio líquido. o patrimônio líquido existe, assumindo valores negativos

    ERRADO

  • a CESPE admite a existência de PL negativo, que é o caso quando suas obrigações para com terceiros são maiores que seus ativos.

  • Inexistência seria PL=0.

  • O Cespe aceita o uso da expressão PL NEGATIVO, o que implica na existência de um PL, mas negativo. Assim, a questão está errada.

    Exemplo:

    (CESPE/CAGE-RS/Auditor do Estado/2018)

    Se, ao final de determinado ano, o ativo de uma empresa era de R$ 60.000 e o passivo, de R$ 200.000, então o valor de seu patrimônio líquido era

    a) negativo em R$ 140.000.

    b) negativo em R$ 260.000.

    c) igual a R$ 260.000.

    d) igual a R$ 200.000.

    e) igual a R$ 140.000.

  • CERTO: Denomina-se passivo a descoberto a situação em que o total de exigibilidades supera o total de bens e direitos, implicando num patrimônio líquido negativo. (ou seja, o PL existe, mesmo sendo negativo.)

    > O PL seria inexistente se o Ativo fosse igual ao Passivo Exigível. Exemplo:

    A = Pe + PL

    100 = 100 + 0

  • O erro esta em afirmar que o PL é inexistente. Ele é existe, porém é negativo. Inexistente ou situação líquida nula seria se o Ativo fosse igual ao Passivo: (A=P).

  • inexistência é uma palavra muito forte. kkk

    pode haver PL positivo, negativo ou nulo. Mas nunca inexistente.

  • Errei por problema de interpretação do texto. Vejam: O PL é negativo, ou seja menor do que zero. Desse modo, existe PL??? Ao meu ver, não porque além de não existir recursos para distribuir aos sócios (PL), ele ainda é negativo !

  • GABARITO - ERRADO!

    Patrimônio líquido será negativo, não inexistente.

  • Haverá sim patrimônio, porém este será negativo, situação desfavorável à entidade!

  • Caberia recurso. Quem concorda?

    Segundo a ESAF:

    o patrimônio líquido pode ser entendido como sendo a diferença entre o valor

    do ativo e o valor do passivo de um patrimônio”, só é verdadeira quando o patrimônio líquido for

    positivo, maior que zero.

    Se o valor do ativo for igual ao valor do passivo, não haverá patrimônio líquido. Da mesma forma,

    se o valor do ativo for menor que o valor do passivo, não haverá patrimônio líquido. Aí o patrimônio

    líquido estará valendo menos que zero e deverá ser chamado de passivo a descoberto, para representar

    a situação deficitária da entidade.

    Este é o entendimento que deveria ser correto. Mas....


ID
861703
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com relação ao ambiente em que são realizados os procedimentos
contábeis, julgue os itens a seguir.

A inflação afeta, principalmente, a expressão monetária dos itens não monetários.

Alternativas
Comentários
  • Rápido e preciso.


    Monetário = Dinheiro

    Não monetário = feijão, arroz entre outros

    Se afeta o dinheiro decorrentemente afeta esses exemplos.

  • Itens não monetários- são mercadorias de consumo- arroz milho afetados pela inflação.

  • Conforme o “Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações”, FIPECAFI, 7a. edição, pg. 557:

    "Os itens monetários são compostos pelas contas de disponibilidades e de direitos e obrigações a serem liquidados com disponibilidades. Podem ser sub-divididos em:

    1) Itens monetários puros, compostos pelas contas de valor prefixado que não contêm qualquer forma de reajuste ou atualização, como o próprio caixa em moeda nacional;

    2) Itens monetários prefixados, que também não têm atualização, mas que possuem embutida alguma expectativa de inflação já inserida em seu valor, como contas a receber de vendas a prazo;

    3) Itens monetários indexados, que são as contas monetárias sujeitas a atualização por índice pós-fixado, como os empréstimos em TR ou dólar.

    Os itens não monetários são todos os demais, ou seja, representam bens (estoque, imobilizado, etc.), despesas antecipadas ou diferidas (seguros a apropriar, despesas pré-operacionais etc.), adiantamentos a serem liquidados em bens (a fornecedores, de clientes, etc.), resultado de exercício futuro, etc.”

    Fonte: http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/fcc-itens-monetarios-e-nao-monetarios-4/

  • O item não cobra o conceito de itens não monetários como os outros comentários dão a entender. O item diz que a o inflação afeta principalmente tais itens. Certamente o cespe extraiu essa informação de algum livro ou publicação pouco conhecido. Como sempre, aparecerão muitos professores “videntes do passado” justificando a assertiva, mas gostaria de saber a fonte original da informação, se alguém souber poste aqui.

    Obrigado.

  • Os itens monetários sofrem impacto inflacionário, ao passo que os itens não monetários não sofrem tal influência.

    Por exemplo, se a entidade tem o direito de receber R$ 100 mil no futuro (item monetário) a inflação irá corroer valor deste direito. Por outro lado, se a entidade realizou um adiantamento a fornecedor, no valor de R$ 100 mil, correspondente ao recebimento de 100 unidades de mercadorias no futuro (item não monetário), a inflação não afetará tais itens (afinal, ela receberá o mesmo número de mercadorias, ou seja, 100 unidades).

    Com isso, incorreta a assertiva.

    A banca CESPE considerou correta a assertiva em função de ter mencionado "expressão monetária", fato com o qual eu não concordo.

    Suponha, como vimos acima, que determinada entidade realizou um adiantamento a fornecedor, no valor de R$ 100 mil, correspondente ao recebimento futuro de 100 unidades de mercadorias. Ora, quando a entidade receber tais unidades os estoques serão reconhecidos ao custo, ou seja, de R$ 100 mil, muito embora seja plenamente possível que se a entidade adquirisse as 100 unidades naquele momento, em função da inflação, pagaria um valor superior a R$ 100 mil (R$ 110 mil, por exemplo).

    Considero, portanto, que mesmo a expressão monetária de itens não monetários não é influenciada pelos efeitos inflacionários.

  • QUESTÃO ERRADA

    (Prof. Igor Cintra) Se uma entidade possui uma nota de R$ 100 em seu caixa em 01/01/2020 e existe inflação de, por exemplo, 10% ao ano, em 31/12/2020 o poder de compra desta nota será de R$ 90,91. Sendo assim, a inflação afeta, principalmente, a expressão monetária dos itens monetários.

    A mesma conclusão seria válida para por exemplo, uma duplicata que a entidade tem a receber de R$ 200, sacou?

    Por outro lado, se uma entidade possui um estoque ou um imobilizado (itens não monetários) a inflação não vai corroer seu valor. O estoque será vendido por um preço maior e o imobilizado perderá valor em função da depreciação.

    Fonte: https://www.igorcintra.com.br/forum/?view=thread&id=1261

  • Como economista super concordo com a cespe. Do ponto de vista contábil talvez a questão esteja errada. Mas a questao nao faz esse recorte. Do pondo de vista economico é obvio que a expressao monetaria ( que é o quanto achamos que aquele produto vale e nao o que ele realmente vale) é afetada.

    Ex se comprar um estoque de banana. A inflacao subir. O preco contabil nao muda, mais vai querer vende-lo mais caro por ACHAR que a banana vale mais.

  • #Respondi errado!!!


ID
861706
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Com relação ao ambiente em que são realizados os procedimentos
contábeis, julgue os itens a seguir.

Compreende-se a avaliação de custo corrente como a mensuração dos passivos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa não descontados necessários à liquidação da obrigação na data de balanço.

Alternativas
Comentários
  • GAB: C

    Segundo a Resolução CFC nº 750/93,

    Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelosvalores em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período das demonstrações contábeis.




  • Macete custo corrente logo data do balanço.

  • Segundo a Resolução n. 750/93:
     

    II – Variação do custo histórico. Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variações
    decorrentes dos seguintes fatores:


    a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período das demonstrações contábeis;

     

    GABARITO: C
     

  • GABARITO: CERTO

     

    II – Variação do custo histórico. Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores:

     

    a) Custo corrente-> Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período das demonstrações contábeis;

  • II – Variação do custo histórico . Uma vez integrado ao patrimônio, os

    componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes

    dos seguintes fatores:

    a) Custo corrente . Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou

    equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos

    equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações

    contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes

    de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação

    na data ou no período das demonstrações contábeis

    certo


ID
861709
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Com relação à contabilidade de custos, importante ferramenta para
a apuração de resultados e para a gestão empresarial, julgue os itens
que se seguem.

A mão de obra direta pode ser classificada como custo primário — juntamente com a matéria-prima — e como custo de conversão — juntamente com os custos gerais de fabricação.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO


    Custo primário = MP+MOD


    Custo de transformação (ou custo de conversão) = MOD + CIF


    Custo fabril (ou custo de produção de período ou custo total da fábrica) = MP+ MOD+ CIF 


  • Custo primário = matéria prima +mão de obra direta     E Custo de conversão ou transformação= mão de obra direta  +custo geral de fabricação.

  • RESPOSTA E

    >>[...] Representam o somatório de matéria-prima e mão de obra direta. [...] 3. Custos primários [...]

    #SEFAZ-AL #questão.respondendo.questões


ID
861712
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Com relação à contabilidade de custos, importante ferramenta para
a apuração de resultados e para a gestão empresarial, julgue os itens
que se seguem.

Departamento consiste na unidade mínima administrativa — representada, em geral, por homens e máquinas — em que são contabilizados os custos e o setor em que são desenvolvidas atividades homogêneas.

Alternativas
Comentários
  • Departamento-unidade mínima administrativa-contabilizados custos e o setor que executa atividades homogêneas.

  • Diz-se unidade mínima administrativa porque sempre há um responsável para cada departamento ou, pelo menos, deve haver. Desta forma, propicia uma maneira de uso da contabilidade de custos como forma de controle.
    Na maioria das vezes, um departamento é um centro de custos, ou seja, nele são acumulados os custos indiretos para posterior alocação aos produtos ou outros departamentos

    Fonte: http://www.portaleducacao.com.br/contabilidade/artigos/24896/departamentalizacao-do-custo#ixzz46H8AsIGw


ID
861715
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Com relação à contabilidade de custos, importante ferramenta para
a apuração de resultados e para a gestão empresarial, julgue os itens
que se seguem.

A metodologia de custeio variável, apesar de amplamente utilizada para fins gerenciais, não pode ser utilizada no Brasil para fins de publicação societária ou de apuração fiscal.

Alternativas
Comentários
  • Do ponto de vista decisorial, verificamos que o Custeio Variável tem condições de propiciar muito mais rapidamente informações vitais à empresa; também o resultado medido dentro do seu critério parece ser mais informativo à administração, por abandonar os custos fixos e trata-los contabilmente como se fossem despesas, já que são quase sempre repetitivos e independentes de diversos produtos e unidades.

    Mas os Princípios Contábeis hoje aceitos não admitem o uso de Demonstrações de Resultados e Balanços avaliados à base do Custeio Variável; por isso, esse critério de avaliar estoque e resultado não é reconhecido pelos Contadores, pelos Auditores Independentes e tampouco pelo Fisco.

    Ele ( o Custeio Variável) de fato fere os Princípios Contábeis, principalmente o Regime de Competência e a Confrontação. Segundo estes, devemos apropriar as receitas e delas deduzir todos os sacrifícios para a obtenção das receitas derivadas das vendas dos produtos feitos, e essas vendas poderão em parte vir amanhã. Não seria, dentro desse raciocínio, muito correto jogar todos os custos fixos contra as vendas de hoje, se parte dos produtos feitos só será vendida amanhã; deve então também ficar para amanhã uma parcela dos custos, quer variáveis, quer fixos, relativos a tais produtos.

    Justifica-se dessa forma a ainda não-aceitação do Custeio Variável para efeitos de Balanços e Resultados. (...)


    gab: C

    Fonte: Contabilidade de Custos, Ed. Atlas, Eliseu Martins, p. 202 e 203. 9ª edição.

  • Custeio variável e só pra fins gerenciais não e aceita pelo fisco.

  • O custeio por Absorção é o unico aceito pela legislação do Brasil.

    Os demais custeios podem ser realizados para fins gerenciais.


ID
861718
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Com relação à contabilidade de custos, importante ferramenta para
a apuração de resultados e para a gestão empresarial, julgue os itens
que se seguem.

Define-se custeio integral como a metodologia de custeio em que tanto os custos variáveis como os custos fixos são atribuídos aos objetos de custo.

Alternativas
Comentários
  • Foi dada a definição de Custeio por Absorção. O Custeio Integral é uma extensão de Custeio por Absorção. O Custeio Integral consiste em ratear, aos produtos, todos os gastos da empresa; não só os custos, mas também despesas comerciais, administrativas e até mesmo as despesas financeiras.

  • Custeio integral abrange até as despesas no processo de rateio de custos.


ID
861748
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Considerando que uma empresa industrial consuma 60% de sua
receita de vendas com seus custos variáveis, possuindo uma
margem de contribuição unitária de $ 30, e que essa empresa
obtenha um lucro operacional líquido de $ 12.000 com a venda de
10.000 unidades, julgue os próximos itens.

A empresa atinge o ponto de equilíbrio contábil com o faturamento de $ 700.000.

Alternativas
Comentários
  • Considerando que uma empresa industrial consuma 60% de sua receita de vendas com seus custos variáveis, possuindo uma margem de contribuição unitária de $ 30, e que essa empresa obtenha um lucro operacional líquido de $ 12.000 com a venda de 10.000 unidades, julgue os próximos itens.


    Custos Variáveis: 60% do PV

    MCU: 30,00 = PVu – (CVu+DVu)

    PVu – 0,6PVu = 30,00

    0,4PVu = 30

    PVu = 75

    Lucro: 12.000,00 -> com venda de 10.000 unidades


    PV = PVu x 10.000

    PV = 750.000


    DRE

    PV----------------------750.000

    (-) CV (60%)----------450.000

    (-) CF----------------------X

    = LUCRO-----------------12.000


    Logo,

    750.000 – 450.000 – CF = 12.000

    CF = 288.000



    PEC = Gastos Fixos/MCu

    PEC = 288.000/30

    PEC em qtd = 9.600 unidades.


    PEC em valores = PEC em unidades  x PVu

    PEC ($) = 9.600 x 75,00

    PEC($) = 720.000


    gab: E. 

  • Obrigado pela explicação, Thiago Ribeiro...


ID
861751
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Considerando que uma empresa industrial consuma 60% de sua
receita de vendas com seus custos variáveis, possuindo uma
margem de contribuição unitária de $ 30, e que essa empresa
obtenha um lucro operacional líquido de $ 12.000 com a venda de
10.000 unidades, julgue os próximos itens.

É necessário que essa empresa triplique o volume de vendas para que obtenha um lucro três vezes maior do que o atual sem alterar sua estrutura de custos ou seus preços.

Alternativas
Comentários
  • Se considerar que a receita é dada pela margem de contribuição menos os custos e despesas variáveis (RT = MC - CV - DV), e que MC é encontrado a partir dos custos e despesas fixas divididas pelo MC unitário (MC = [CFt + DFt]/Q), podemos deduzir que o lucro precisa aumentar em 3x mais a contribuição unitária relativa ao rateio dos custos e despesas fixas.

    Gabarito: Errada.

  • Grau de alavancagem operacional (GAO) = Margem de Contribuição / Lucro operacional

    GAO = 30*10000 / 12000 = 25

    GAO = variação de lucro / variação de vendas = 25

    variação de lucro = variação de vendas * 25

    ou seja, a variação do lucro aumenta numa proporção 25x maior que a do numero de vendas.

    Então é errado dizer "É necessário que essa empresa triplique o volume de vendas para que obtenha um lucro três vezes maior do que o atual sem alterar sua estrutura de custos ou seus preços."


ID
861754
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Considerando que uma empresa industrial consuma 60% de sua
receita de vendas com seus custos variáveis, possuindo uma
margem de contribuição unitária de $ 30, e que essa empresa
obtenha um lucro operacional líquido de $ 12.000 com a venda de
10.000 unidades, julgue os próximos itens.

O faturamento dessa empresa é superior a $ 740.000.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

     

    MCu = PVu - GVu = $30

    CVu = 0,6PVu

     

    PVu - 0,6PVu = $30

    PVu = $75

     

    Faturamento total = $75 * 10.000 = $750.000

  • RESPOSTA C

    lucro liquido = 30 (40%) >> 100% = 75,00 preço

    vendou 10.000 > 750.000

    #sefaz-al


ID
861757
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com relação às normas brasileiras de contabilidade aplicadas ao
setor público, julgue os itens que se seguem.

Inclui-se entre as finalidades do controle interno sob o enfoque contábil conformar o registro contábil aos empenhos emitidos por uma unidade gestora.

Alternativas
Comentários

  • Tem que ter o registro contábil do empenho.

     


ID
861760
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com relação às normas brasileiras de contabilidade aplicadas ao
setor público, julgue os itens que se seguem.

O fluxo de caixa das operações no setor público compreende os ingressos e os desembolsos qualificados como investimento ou financiamento.

Alternativas
Comentários
  • Nada haver o que esse tal de " Away" falou. Considerar o seguinte:

    "O fluxo de caixa das operações compreende os ingressos, inclusive decorrentes de receitas originárias e derivadas, e os desembolsos relacionados com a ação pública e os demais fluxos que não se qualificam como de investimento ou financiamento." ParteV_DCASP


ID
861763
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com relação às normas brasileiras de contabilidade aplicadas ao
setor público, julgue os itens que se seguem.

Os registros, processamentos e evidenciações dos custos de bens e serviços produzidos e ofertados à sociedade pela entidade pública são finalidades do subsistema de informações patrimoniais.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.
    Esse conceito trata-se, na verdade, do subsistema de custos.
    Há 4 subsistemas.
    Eu sempre uso as letras a OPCC para me ajudar a lembrar.
    Orçamentário;
    Patrimonial;
    Custos; e
    Compensação.
    Eu guardo algumas palavras chaves para relacionar na hora da prova.
    Orçamentário : Registrar, processar e evidenciar os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à  execução orçamentária.
    Patrimonial: Registrar, processar e evidenciar os fatos financeiros e não financeiros relacionados com as variações qualitativas e quantitativas do patrimônio público. ( com a mudança o subsistema patrimonial anexou as funções do antigo subsistema financeiro).
    Compensação: Registrar, processar e evidenciar os atos de  gestão cujos efeitos possam produzir  modificações no patrimônio da entidade do  setor público, bem como aqueles com  funções específicas de controle.
    Custos: Registrar, processar e evidenciar os custos dos bens e serviços,produzidos e ofertados à sociedade pela entidade pública.
    Alexandre Marques Bento
  • Para lembrar: Subsistemas: Orçamentário, Custos, Patrimonial e Compensação.  NBC T 16.1 


ID
861766
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A respeito do plano de contas aplicado ao setor público, julgue os
próximos itens.

O sétimo nível da conta contábil é o maior nível d detalhamento que poderá ser utilizado pela União, estados municípios.

Alternativas
Comentários
  • Estrutura do PCASP


    3.2.2. Detalhamento da Conta Contábil


    Caso algum ente entenda necessário, poderá, também, desdobrar as contas contábeis além do 7º nível (subitem). Outros níveis poderão ser utilizados, por exemplo, para o registro de informações complementares na conta contábil.


    Fonte: MCASP, p. 287, 6ª edição.

  • Os planos de contas dos entes da Federação deverão ter pelo menos 7 níveis. Eventuais níveis não detalhados deverão ser codificados com o dígito 0 (zero). 

    MCASP, 8ª ed. Página 384

  • Colaborando

    PCASP (Manual 8a Edição)

    7 níveis (Classe, grupo, subgrupo, título, subtítulo, item, subitem)

    8 classes (1-A, 2-P, 3-VPD, 4-VPA, 5-CAPO, 6-CEPO, 7-CTR DEV., 8-CTR.CREDORES)

    9 dígitos (X, X, X, X, X, XX, XX)

    Bons estudos.


ID
861772
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No que se refere a orçamento público, julgue os itens subsequentes.

Entre as dez áreas temáticas em que é dividido o projeto de lei orçamentária encaminhado à Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização do Congresso Nacional inclui-se a dos Poderes do Estado e Representação.

Alternativas
Comentários
  • CORRETA.
    Essa é bem específica, mas o interessante é que na prova constou como uma questão normal de orçamento público e o edital não cobrou a Resolução. 
    O CESPE acaba prejudicando o candidato, mas fazer o que? Também era uma prova de auditor.
    Trata-se de informação contida na Resolução nº 1/2006-CN, em seu art. 26.
    Veja as 10 áreas temáticas em que é dividido o PLOA:
    I - Infraestrutura;  II - Saúde;   III - Integração Nacional e Meio Ambiente;   IV - Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Esporte;   V - Planejamento e Desenvolvimento Urbano;   VI - Fazenda, Desenvolvimento e Turismo;   VII - Justiça e Defesa;   VIII - Poderes do Estado e Representação;   IX - Agricultura e Desenvolvimento Agrário;   X- Trabalho, Previdência e Assistência Social.
  • QUESTÃO CORRETA!!

     As áreas temáticas são as seguintes: infraestrutura; saúde; integração nacional e meio ambiente; educação, cultura, ciência e tecnologia e esporte; planejamento e desenvolvimento urbano; fazenda, desenvolvimento e turismo; justiça e defesa; poderes do Estado e representação; agricultura e desenvolvimento agrário; e trabalho, previdência e assistência social.


    fonte: http://www12.senado.gov.br/noticias/entenda-o-assunto/emendas-ao-orcamento
  • afffff.... e ganhe um soco na cara, de brinde...

  • O projeto será dividido em áreas temáticas, cujos relatórios ficarão a cargo dos respectivos RelatoresSetoriais.  ATUALMENTE, a partir da Resolução nº 3/2015-CN - São as áreas Temáticas:

    I - Transporte;

    II - Saúde;

    III - Educação e Cultura;

    IV - Integração Nacional;

    V - Agricultura, Pesca e Desenvolvimento Agrário;

    VI - Desenvolvimento Urbano;

    VII - Turismo;

    VIII - Ciência e Tecnologia e Comunicações;

    IX - Minas e Energia;

    X - Esporte;

    XI - Meio Ambiente;

    XII - Fazenda e Planejamento;

    XIII - Indústria, Comércio e Micro e Pequenas Empresas;

    XIV - Trabalho, Previdência e Assistência Social;

    XV - Defesa e Justiça; e

    XVI - Presidência, Poder Legislativo, Poder Judiciário, MPU, DPU e Relações Exteriores." (NR).

    Fonte: http://www2.camara.leg.br/legin/fed/rescon/2015/resolucao-3-25-setembro-2015-781582-publicacaooriginal-148198-pl.html

    att,

  • Atualmente, não são mais 10 mas sim 16 áreas temáticas em que atua a CMO.


ID
861775
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No que se refere a orçamento público, julgue os itens subsequentes.

Utiliza-se a modalidade de aplicação 90 --- aplicação direta --- para os créditos alocados à unidade orçamentária ou oriundos de descentralização, na mesma esfera de governo, de outras entidades integrantes, ou não, dos orçamentos fiscal e de seguridade social.

Alternativas
Comentários
  • CORRETA.
    Veja o conceito da modalidade de aplicação 90 trazida na Portaria Interministerial SOF/STN nº 163/2001:
    90 - Aplicações Diretas
    Aplicação direta, pela unidade orçamentária, dos créditos a ela alocados ou oriundos de descentralização de outras entidades integrantes ou não dos Orçamentos Fiscal ou da Seguridade Social, no âmbito da mesma esfera de governo.
    O item é praticamente a cópia desse conceito.
    Disponível em : http://www.anvisa.gov.br/legis/portarias/163_01.pdf   ( pg 14)
  • QUESTÃO CORRETA!!!

    ENTENDA AS APLICAÇÕES DE RECURSOS PÚBLICOS FEDERAIS NO PORTAL
    APLICAÇÕES DE RECURSOS PÚBLICOS:
    Com a positivação, pela Lei Complementar n.º 101, de 5 de maio de 2000 denominada de Lei de Responsabilidade Fiscal–LRF, dos conceitos de Transferências Voluntárias, de Destinação de Recursos Públicos para o Setor Privado, bem como em decorrência de definições introduzidas nas Leis de Diretrizes Orçamentárias – LDO, dúvidas acerca do significado das APLICAÇÕES de recursos públicos federais praticamente foram dirimidas na órbita  Federal. Essas APLICAÇÕES são divididas, de acordo com as Leis Orçamentárias Anuais - LOA, em modalidades de aplicação DIRETA ou TRANSFERÊNCIAS.

    A Modalidade de Aplicação DIRETA (Código 90, na LOA) refere-se a execuções orçamentárias e financeiras realizadas, a princípio, pelos próprios órgãos ou entidades da Administração Pública federal. No entanto, podem ser também destinadas, para aplicação por outras entidades, por meio das DESCENTRALIZAÇOES. Essas DESCENTRALIZAÇOES são aquelas consideradas como descentralizadas a outra pessoa, física ou jurídica, publica ou privada, para que prestem serviços ao descentralizador federal central ou sejam, de alguma forma, favorecidas pelos recursos públicas.


    FONTE:
    http://www.portaltransparencia.gov.br/InformePortaldaTransparencia.pdf
  • Olá Galera,


     Nas leis orçamentárias a especificação da modalidade observa, no mínimo, o seguinte detalhamento: I - governo estadual – modalidade 30; II - administração municipal - 40; III - entidade privada sem fins lucrativos - 50; IV - consórcios públicos - 71; V - aplicação direta - 90; VI - aplicação direta decorrente de operação entre órgãos, fundos e entidades integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social - 91


    Direto do Site do SENADO.

    Bons Estudos

  • Complementando:

    Um dos componentes da classificação da despesa que indica como os recursos serão aplicados, podendo ser:

    I - mediante transferência financeira:

    a) a outras esferas de governo, seus órgãos, fundos ou entidades;

    b) a entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituições;

    II - diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário, ou por outro órgão ou entidade no âmbito do mesmo nível de Governo. Nas leis orçamentárias a especificação da modalidade observa, no mínimo, o seguinte detalhamento:

    I - governo estadual – modalidade 30;

    II - administração municipal - 40;

    III - entidade privada sem fins lucrativos - 50;

    IV - consórcios públicos - 71;

    V - aplicação direta - 90;

    VI - aplicação direta decorrente de operação entre órgãos, fundos e entidades integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social - 91.

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Gilmar Possat - Estratégia

    Código ----> Modalidades de Aplicação

    20 Pessoal e Encargos Sociais

    22 Execução Orçamentária Delegada à União

    30 Transferências a Estados e ao Distrito Federal

    31 Transferências a Estados e ao Distrito Federal - Fundo a Fundo

    32 Execução Orçamentária Delegada a Estados e ao Distrito Federal

    35 Transferências Fundo a Fundo aos Estados e ao Distrito Federal à conta de recursos de que tratam os §§ 1º e 2º do art. 24 da Lei Complementar n. 141, de 2012

    36 Transferências Fundo a Fundo aos Estados e ao Distrito Federal à conta de recursos de que trata o art. 25 da Lei Complementar n. 141, de 2012

    40 Transferências a Municípios

    41 Transferências a Municípios - Fundo a Fundo

    42 Execução Orçamentária Delegada a Municípios

    45 Transferências Fundo a Fundo aos Municípios à conta de recursos de que tratam os §§ 1º e 2º do art. 24 da Lei Complementar n. 141, de 2012

    46 Transferências Fundo a Fundo aos Municípios à conta de recursos de que trata o art.25 da Lei Complementar n. 141, de 2012

    50 Transferências a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos

    60 Transferências a Instituições Privadas com Fins Lucrativos

    70 Transferências a Instituições Multigovernamentais

    71 Transferências a Consórcios Públicos mediante contrato de rateio

    72 Execução Orçamentária Delegada a Consórcios Públicos

    73 Transferências a Consórcios Públicos mediante contrato de rateio à conta de recursos de que tratam os §§ 1º e 2º do art. 24 da Lei Complementar n. 141, de 2012

    74 Transferências a Consórcios Públicos mediante contrato de rateio à conta de recursos de que trata o art. 25 da Lei Complementar n. 141, de 2012

    75 Transferências a Instituições Multigovernamentais à conta de recursos de que tratam os §§ 1º e 2º do art. 24 da Lei Complementar n. 141, de 2012

    76 Transferências a Instituições Multigovernamentais à conta de recursos de que trata o art. 25 da Lei Complementar n. 141, de 2012

    80 Transferências ao Exterior

    90 Aplicações Diretas

    91 Aplicação Direta Decorrente de Operação entre Órgãos, Fundos e Entidades Integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social

    92* Aplicação Direta de Recursos Recebidos de Outros Entes da Federação Decorrentes de Delegação ou Descentralização

    93 Aplicação Direta Decorrente de Operação de Órgãos, Fundos e Entidades Integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social com Consórcio Público do qual o Ente Participe

    94 Aplicação Direta Decorrente de Operação de Órgãos, Fundos e Entidades Integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social com Consórcio Público do qual o Ente Não Participe

    95 Aplicação Direta à conta de recursos de que tratam os §§ 1º e 2º do art. 24 da Lei Complementar n. 141, de 2012

    96 Aplicação Direta à conta de recursos de que trata o art. 25 da Lei Complementar n.141, de 2012

    99 A definir

    ====

    *Observação: a modalidade de aplicação 92 é novidade presente no MCASP 8ª edição, decorrente de alterações da Portaria Interministerial SOF/STN n. 163/2001.


ID
861778
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No que se refere a orçamento público, julgue os itens subsequentes.

Segundo a Lei n.º 4.320/1964, do superávit financeiro apurado no balanço patrimonial do exercício anterior e a ser utilizado como fonte de abertura de um crédito adicional especial devem ser subtraídos os créditos extraordinários abertos no exercício.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA.
    Primeiramente vamos verificar quais são as fontes que podem ser utilizadas para abertura de créditos adicionais.
    Gosto bastante de utilizar o mnemônico: EXCESSO DE SARRO.
    EXCESSO DE ARRECADAÇÃO;
    SUPERÁVIT FINANCEIRO;
    ANULAÇÃO DE DESPESA;
    RECURSOS VETADOS;
    RESERVA DE CONTIGÊNCIA;( a LDO pode autorizar)
    OPERAÇÕES DE CRÉDITO
    Portanto, de fato, o Superávit Financeiro é uma fonte para abertura de crédito adicional.
    Mas vejamos o que diz o art. 43, § 4°, da Lei 4320-64:
    § 4° Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-á a importância dos créditos extraordinários abertos no exercício.
    Portanto, a subtração dos créditos extraordinários deve ser feita do Excesso de arrecadação e não do Superávit Financeiro.
  • Apenas completando o comentário anterior, de acordo com a lei 4.320:

    Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.

    § 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas.

    § 3º Entende-se por excesso de arrecadação, para os fins deste artigo, o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício.

  • ERRADA!!!

    Quando houver abertura de créditos adicionais extraordinários, devem ser subtraídos do EXCESSO DE ARRECADAÇÃO e não do superávit financeiro.

    FONTE: LEI 4320
  • Errada.

    Se um crédito adicional for aberto no exercício usando como fonte o Superávit Financeiro apurado no Balanço Patrimonial do Exercício Anterior, deverá ser deduzido os créditos especiais/extraordinários REabertos no exercício. Essa dedução é necessária porque esse Superávit Financeiro é formado saldos de despesas de exercício anterior que não foram pagas e que foram transferidas para o exerício seguinte (ex. restos a pagar e crédito adicional especial/extraordinários trasnferidos para o exercício seguinte). Se não for feita essa dedução, haverá uma duplicidade.

    A questão ficou errada simplesmente porque foi utilizada a expressão "créditos extraordinários abertos no exercício", mas ficaria certa se fosse "créditos extraordinários reabertos no exercício".

     

    Mas tenha cuidado. Da fonte Excesso de Arrecadação deverá ser deduzida os créditos extraordinários ABERTOS no exercício.

  • Segundo a Lei nº 4.320/1964, do excesso de arrecadação a ser utilizado como fonte de abertura de um crédito adicional especial (ou suplementar) devem ser subtraídos os créditos extraordinários abertos no exercício.

     

    Resposta: Errada

  • " do superávit financeiro..... devem ser subtraídos os créditos extraordinários REabertos no exercício"

  • Decoreba pura. Cespe lixo

  • Do excesso de arrecadação no exercício corrente é que serão deduzidos os créd. extraordinários.

    Bons estudos.

  • A afirmativa se tornaria correta das seguintes formas:

    Mantendo o SUPERAVIT FINANCEIRO DO EXERCÍCIO ANTERIOR: Subtraem-se créditos REABERTOS NO EXERCÍCIO. Lembrando que deve-se somar as operações de crédito vinculadas, se houver. (AMBOS OS EVENTOS ENVOLVEM O EXERCÍCIO ANTERIOR E CORRENTE).

    Alterando o tipo de fonte para EXCESSO DE ARRECADAÇÃO (DO EXERCÍCIO): Subtraem-se créditos EXTRAORDINÁRIOS JÁ ABERTOS NO EXERCÍCIO. (AMBOS EVENTOS SÃO EXCLUSIVAMENTE DO EXERCÍCIO CORRENTE).


ID
861781
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No que se refere a orçamento público, julgue os itens subsequentes.

As ações orçamentárias que constam no plano plurianual do governo federal do período 2012-2015 devem ser identificadas por um código alfanumérico de oito dígitos e classificadas em projetos, atividades e operações especiais.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA.
    Na verdade, as ações têm 4 dígitos, podendo ser alfanuméricos.
    Veja o MTO 2013, pag 33: http://www.orcamentofederal.gov.br/informacoes-orcamentarias/manual-tecnico/MTO_2013_11OUT2012_terceira_versao.pdf
    A classificação completa é por programa, ações e subtítulo, cada uma com 4 digitos, totalizando 12 dígitos.
    Os programas se desdobram em ações e o subtítulo é o localizador geográfico do recurso.
    Em relação às ações, realmente dividem-se em projetos, atividades e operações especiais.
    Uma rápida revisão seria assim:
    PROJETOS ( 1,3,5 E 7): Há início e fim. Expansão.
    ATIVIDADES (2,4 , 6 e 8): Contínuo e permanente. Manutenção.
    OPERAÇÃO ESPECIAL (0): Não resulta em produto.
    Portanto, o erro está em dizer que as ações têm 8 dígitos.
  • O código da Ação realmente é alfanumérico. O único erro na questão é dizer que o mesmo é composto por oito dígitos, sendo que na verdade são apenas quatro. O único código alfanumérico é o da Ação!!!
  • Você tem razão Eduardo.
    Coincidentemente iria voltar à questão para retificar o comentário, pois estava lendo o MTO 2013 e vi uma ação com código 7M64 ( pg 33).
    Vou corrigir o comentário.
    Obrigado.
  • Pessoal, o erro da questão é dizer que as ações orçamentárias constam no PPA. O código identificador da ação é realmente composto por 8 dígitos e as ações orçamentárias podem, de fato, ser classificadas em projetos, atividades e operações especiais.

    Segue trecho retirado do MTO 2014:

    AÇÕES ORÇAMENTÁRIAS
    Operação da qual resultam produtos (bens ou serviços) que contribuem para atender ao objetivo de um programa. Incluem-se também no conceito de ação as transferências obrigatórias ou voluntárias a outros entes da Federação e a pessoas físicas e jurídicas, na forma de subsídios, subvenções, auxílios, contribuições, entre outros, e os financiamentos.

    Os primeiros 4 campos identificam a ação (sendo o 1º dígito exclusivamente númerico e os outros 3 alfanuméricos.

    Os outros 4 dígitos referem-se ao subtítulo, e o código completo (os 4 dígitos são alfanuméricos)

    Sobre a questão das ações orçamentárias constarem no PPA, segue trecho retirado do material do professor Graciano Rocha (Ponto dos Concursos):

    "No modelo anterior, o PPA estabelecia os programas, as ações a eles vinculadas e até a regionalização dos gastos correspondentes aos programas. Segundo alguns teóricos, isso representava um detalhamento excessivo do PPA, que não deveria “descer” até ao menor nível de execução das despesas; o PPA era considerado um “orçamentão” para o período de quatro anos.

    Com essa sobreposição de conteúdo, os orçamentos anuais basicamente repetiam a estrutura do Plano, mas restringindo a execução dos programas a um exercício financeiro.

    O novo modelo trazido pelo atual PPA evita essa sobreposição, de forma que o Plano estabelece os programas de governo e reserva o respectivo detalhamento por ações aos orçamentos anuais (mediante a vinculação de ações orçamentárias a iniciativas)."
  • Fonte de consulta >> PÁGINA 37 >> http://www.dpo.unb.br/documentos/MTO_2013_1.pdf
  • ERRADA!!!

    As ações fazem parte do PPA e da LOA. Isso ocorre porque as ações integram os programas, que estão presentes tanto no PPA quanto na LOA. Contudo, as operações especiais não fazem parte do PPA, somente da LOA. Dessa forma, o item está errado, pois afirma que as ações do PPA devem ser classificadas em projetos, atividades e OPERAÇÕES ESPECIAIS.

    No modelo vigente, as ações orçamentárias não constam mais do Plano. Elas serão especificadas apenas nos orçamentos anuais.

    Isso está explícito na lei do novo PPA (Lei 12.593/2012):

    Art. 8º Os Programas constantes do PPA 2012-2015 estarão expressos nas leis orçamentárias anuais e nas leis de crédito adicional.

    § 1º As ações orçamentárias serão discriminadas exclusivamente nas leis orçamentárias anuais.

  • O comentário do Caio é o correto. Os demais, que falam que ações não têm 8 dígitos, estão equivocados e acabam confundindo os colegas. Cuidado!

  • Em grande medida, as operações especiais estão associadas aos programas do tipo Operações Especiais, os quais constarão apenas do orçamento, não integrando o PPA, (MTO,2017, pg. 40)

  • ERRADO
    PPA 2012-2015 não possui mais AÇÕES, mas INICIATIVAS

  • AÇÕES têm 4 dígitos, podendo ser: Atividades (contínua e permanente), Projetos (limitado no tempo), Operações especiais.

    Bons estudos.

  • Gab. E

    Atualmente, a questão estaria errada por dois fatores, quais sejam:

    • A ação orçamentária representa a programação orçamentária constante na LOA e está inclusa na dimensão operacional, que extrapola o conteúdo do PPA. Assim, não se inclui no PPA as ações orçamentárias. 

    • A ação é identificada por um código alfanumérico de quatro dígitos, acrescido de quatro dígitos do

    localizador (subtítulo).

    Fonte: Manual Técnico do PPA e Mensagem Presidencial PPA 2020-2023.


ID
861784
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A respeito de receita pública, dívida ativa e da conta única do
Tesouro, julgue os itens seguintes.

A Conta Única do Tesouro Nacional é mantida junto ao BACEN e operacionalizada, exclusivamente, pelo Banco do Brasil, via SIAFI, por meio de ordem bancária.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA.
    Vamos separar as informações para ficar mais fácil o julgamento:
    A Conta Única do Tesouro Nacional é mantida junto ao BACEN... CORRETO, conforme art. 163, § 3º da CF.
    ... e operacionalizada, exclusivamente, pelo Banco do Brasil, via SIAFI, por meio de ordem bancária. ERRADA.
    Vejamos o que diz a IN nº 04 , de 30 de agosto de 2004.
    Art. 2o A operacionalização da Conta Única do Tesouro Nacional será efetuada por intermédio do Banco do Brasil S/A, ou por outros agentes financeiros autorizados pelo Ministério da Fazenda.
    Portanto o termo “exclusivamente” deixa o item errado.
    Ademais, há ainda um possível erro.
    Se o termo “exclusivamente” estiver se referindo apenas ao BB não haveria outro erro, embora ainda ficasse um pouco confuso. Mas se entendermos que também está restringido a apenas a OB há mais um erro.
    Na verdade, a movimentação de recursos pela Conta Única será por por vários meios como OB, GRU, DARF, GPS, DAR, GFIP e outras, conforme art. 3º da mesma IN.
    Fonte: In constante no site do tesouro: http://www3.tesouro.fazenda.gov.br/legislacao/download/programacao/IN04_2004.pdf e CF no site do Planalto.
  • A Conta Única do Tesouro Nacional é mantida junto ao BACEN e operacionalizada, exclusivamente, pelo Banco do Brasil, via SIAFI, por meio de ordem bancária.[Questão Errada]

    Art. 1º  A Conta Única do Tesouro Nacional, mantida no Banco Central do Brasil, tem por finalidade acolher as disponibilidades financeiras da União a serem movimentadas pelas Unidades Gestoras da Administração Pública Federal, inclusive Fundos, Autarquias, Fundações, e outras entidades integrantes do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI, na
    modalidade "on-line".
    Art. 2º A operacionalização da Conta Única do Tesouro Nacional será efetuada por intermédio do Banco do Brasil S/A, ou por outros agentes financeiros autorizados pelo Ministério da Fazenda.
    (...)
    Art. 3º   A movimentação de recursos da Conta Única será efetuada por meio   de Ordem Bancária - OB, Guia de Recolhimento da União – GRU, Documento de Arrecadação de Receitas Federais - DARF, Guia da Previdência Social - GPS, Documento de Receita de Estados e/ou Municípios - DAR, Guia do Salário Educação - GSE, Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações da Previdência Social - GFIP, Nota de Sistema - NS ou Nota de Lançamento - NL, de acordo com as respectivas finalidades.
    Art. 4º Os tipos, finalidades, características, especificidades, formas de autorização e prazos das ordens bancárias, conforme citado no art. 3º desta Instrução Normativa, encontram-se disponibilizados em macrofunção específica do Manual SIAFI.

    Fonte: Instrução Normativa da
    Secretaria do Tesouro Nacional
  • Não é operacionalizada, exclusivamente, pelo Bco do Brasil. Mas tem por outras entidades do sistema financeiro, autorizadas pelo Min da Fazenda.


ID
861787
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A respeito de receita pública, dívida ativa e da conta única do
Tesouro, julgue os itens seguintes.

Na elaboração da previsão da receita, estágio da etapa de planejamento, devem ser considerados os efeitos da variação do índice de preços e do crescimento econômico.

Alternativas
Comentários
  • LRF

    Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas.

  • CERTA

     

    COMENTÁRIO: São parâmetros para a previsão de receitas os efeitos das alterações na legislação, como a alteração de alíquotas, as desonerações fiscais e a concessão de créditos tributários. Deve ser considerada, ainda, a variação do índice de preços (inflação), do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante.
     

  • Quando são feitas as projeções para a realização das previsões de receitas, são utilizados dados estatísticos e matemáticos, as séries históricas de arrecadações de anos anteriores e os efeitos da variação do índice de preços e do crescimento econômico, de modo a perseguir o valor mais próximo do que será arrecadado no ano seguinte.

     

    by neto..


ID
861790
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A respeito de receita pública, dívida ativa e da conta única do
Tesouro, julgue os itens seguintes.

Incluem-se tanto na natureza tributária da dívida ativa quanto na não tributária os créditos da fazenda pública provenientes de obrigações legais relativas a tributos e respectivas multas.

Alternativas
Comentários
  • A questão cobra conhecimento da Lei 4.320/1964, art. 39:

    § 2º - Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa não Tributária são os demais créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, alugueis ou taxas de ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados, bem assim os créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de subrogação de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais.

    Ou seja, tributos e respectivas multas são apenas da natureza tributária. Gabarito: errado.

  • Lei 4.320/1964, art. 39

    Dívida Ativa Tributária 

    obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas

    Dívida Ativa Não Tributária

    1) empréstimos compulsórios

    2) contribuições estabelecidas em lei

    3) multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias

    4) foros, laudêmios, alugueis ou taxas de ocupação

    5) custas processuais

    6) preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos

    7) indenizações, reposições, restituições

    8) alcances dos responsáveis definitivamente julgados

    9) créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de subrogação de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia

    10) contratos em geral ou de outras obrigações legais

  • Dívidas Ativa = Multa é incorporado ao valor original inscrito

    Divida Ativa não tributária= Outras Multas, com exceção da tributária.

  • Dívida Ativa Tributária: é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas.

    Dívida Ativa não Tributária: são os demais créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, aluguéis ou taxas de ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados, bem assim os créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de sub-rogação de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais (art. 39, § 2º, da Lei 4320/1964).

    GABARITO: Errada 


ID
861793
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A respeito de receita pública, dívida ativa e da conta única do
Tesouro, julgue os itens seguintes.

As receitas decorrentes da remuneração das disponibilidades do Tesouro Nacional fazem parte da receita primária do orçamento fiscal e da seguridade social.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: ERRADO

    Resultado primário = receitas não-financeiras + despesas não-financeiras. Por "não-financeiras" entenda-se aquelas receitas/despesas nas quais não há recebimento/pagamento de juros ou principal da dívida. Ex.: impostos e gasto com pessoal.

    Resultado nominal = receitas financeiras + despesas financeiras. Por "financeiras" entenda-se:

    a) + as operações de crédito captadas;

    b) + amortizações de empréstimos;

    c) + alienação de ativos;

    d) + juros auferidos;

    e) (-) juros incorridos;

    f) (-) amortização da dívida.

    Fonte: http://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=tIKyia7Io5jAD9ko1ASmwor2JNHvKT4GBb2BnGACWEg~

  • Pessoal, é só lembrar o exemplo básico da nossa casa:

    Sálário:  + R$ 1.000,00

    Aluguel: - 400

    Alimentação: - 200

    Faculdade: - 300

    Outras despesas: - 200

    Resultado Primário: - R$ 100 ( 1000 - 400 - 200 - 300 - 200 )

    Juros do cheque especial para cobrir o negativo: R$ 100

    Resultado nominal : -200 ( resultado primário( -100 )  -  juros 100

     

     

  • As receitas decorrentes da remuneração das disponibilidades do Tesouro Nacional fazem parte da receita primária do orçamento fiscal e da seguridade social.

    ERRADO.

    Fazem parte das Rec Financeiras!


ID
861799
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em relação a suprimento de fundos e despesas de exercícios
anteriores, julgue os próximos itens.

O reconhecimento pelo ordenador de despesa, após o encerramento do exercício financeiro, de obrigação de pagamento criada em virtude de lei permite o seu empenho como despesas de exercícios anteriores, emitido em grupo de natureza de despesa específico para esse tipo de despesa.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA.
    As despesas de exercícios anteriores ocorrem, geralmente, quando nem há o empenho por ter sido cancelado ou por nem ter existido, por serem despesas em que não era possível prever.
    No caso em questão, trata-se de uma despesa criada em virtude de Lei reconhecendo após o encerramento do exercício.
    De qualquer forma, não há o “empenho em exercícios anteriores”, mas apenas a inscrição.
  • ERRADO


    Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica.

    emitido em grupo de natureza de despesa específico para esse tipo de despesa.
  • Eu não entendi o item. Alguém poderia, por favor, me explicar?!
  • Eu também continuo sem entender porque a questão está errada.
  • O erro está aqui "emitido em grupo de natureza de despesa específico para esse tipo de despesa" pois é apenas discriminado por ELEMENTOS. 
    A primeira parte está correta, onde diz "O reconhecimento pelo ordenador de despesa, após o encerramento do exercício financeiro, de obrigação de pagamento criada em virtude de lei permite o seu empenho como despesas de exercícios anteriores"
  • O item demanda conhecimento do artigo 22 do famoso Decreto 93.873/86:

    Art . 22. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida, e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente, poderão ser pagos à conta de dotação destinada a atender despesas de exercícios anteriores, respeitada a categoria econômica própria (Lei nº 4.320/64, art. 37).

    § 1º O reconhecimento da obrigação de pagamento, de que trata este artigo, cabe à autoridade competente para empenhar a despesa.

    § 2º Para os efeitos deste artigo, considera-se:
    a) despesas que não se tenham processado na época própria, aquelas cujo empenho tenha sido considerado insubsistente e anulado no encerramento do exercício correspondente, mas que, dentro do prazo estabelecido, o credor tenha cumprido sua obrigação;
    b) restos a pagar com prescrição interrompida, a despesa cuja inscrição como restos a pagar tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor;
    c) compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício, a obrigação de pagamento criada em virtude de lei, mas somente reconhecido o direito do reclamante após o encerramento do exercício correspondente.

    Como se observa na parte em destaque, o examinador trocou a categoria econômica por grupo da natureza da despesa. Além disso, que tem a classificação em DEA é obtida na classificação 92 em elemento da despesa e não em grupo de natureza de despesa, o qual é mantido o mesmo.

    Portanto, item errado!
  • E erro da questão está em grupo de despesa específico.. (não há este grupo para exercícios anteriores) uma vez que são apenas
    1 PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS
    2 JUROS E ENCARGOS DA DÍVIDA
    3 OUTRAS DESPESAS CORRENTES
    4 INVESTIMENTOS
    5 INVERSÕES FINANCEIRAS
    6 AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA
  • Eu não entendi essa parte "criado em virtude de lei"... quer dizer que foi uma despesa autorizada na LOA do exercício passado? só isso? e que não teve empenho? viajei imaginando uma lei que criasse especialmente uma despesa?

  • Pessoal, está tudo certo, mas a questão se torna incorreta ao final, uma vez que não há um grupo específico para as despesas de exercícios anteriores.

    De acordo com o MTO, a classificação por natureza se divide em: categoria econômica (corrente ou capital); grupo de natureza da despesa; modalidade de aplicação; elemento; sub-elemento (opcional).


    Na classificação por GRUPO DE NATUREZA DA DESPESA, nós temos três grupos para a categoria econômica despesa corrente: 

    1- pessoal e encargos sociais; 

    2- Juros e encargos da Dívida

    3- Outras despesas correntes


    e três grupos para as de capital:

    4- Investimentos

    5- Inversões Financeiras

    6- Amortização da Dívida


    Logo, percebe-se que não há um detalhamento, nessa classificação, específico para despesas de exercícios anteriores.




  • As despesas de exercícios anteriores não são categorizadas em "grupo de natureza de despesa" mas possuem um elemento de despesa específico, denominado "despesas de exercícios anteriores".

  • O reconhecimento pelo ordenador de despesa, após o encerramento do exercício financeiro, de obrigação de pagamento criada em virtude de lei permite o seu empenho como despesas de exercícios anteriores, emitido em grupo de natureza de despesa específico para esse tipo de despesa. Resposta: Errado.

    Apenas por elemento de despesa.

  • "O reconhecimento pelo ordenador de despesa, após o encerramento do exercício financeiro, de obrigação de pagamento criada em virtude de lei"

    Decreto 9.387:

    Art . 22. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida, e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente, poderão ser pagos à conta de dotação destinada a atender despesas de exercícios anteriores, respeitada a categoria econômica própria.

    (...)

    § 2º Para os efeitos deste artigo, considera-se:

    c) compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício, a obrigação de pagamento criada em virtude de lei, mas somente reconhecido o direito do reclamante após o encerramento do exercício correspondente.

    ---> Chamamos isso de despesa de exercícios anteriores. É o que a questão está retratando. É aquela despesa que não foi nem mesmo empenhada (separada parte da grana para ela) no ano 1, e no ano 2 foi finalmente empenhada (separada verba do orçamento total) para, aí sim, ser quitada.

    Falou em Despesa de Exercícios anteriores, lembre-se de elemento da despesa. Elemento da despesa é o objeto do gasto. Quando tratamos de despesa pública, somos aficionados por classificação. Queremos saber quem a efetuará, onde se gastará, quanto etc. O elemento da despesa especifica em que será torrada a bufunfa com precisão. Identifica o objeto do gasto. Nos perguntamos: é diária? É material de consumo? É serviço de consultoria? Não, é despesa de exercício anterior.

    92 - despesa de exercícios anteriores. Fonte: Manual do Orçamento Técnico.

    Resposta: Errado.

  • Não é um grupo de natureza específico, mas sim um ELEMENTO específico, o 92.

  • MCASP, 8ª Ed. - Pág. 267

    Assim, as Despesas de Exercícios Anteriores (DEA) abrangem três situações:

    a. Despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria;

    b. Restos a pagar com prescrição interrompida;

    c. Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente.

    Quanto à classificação orçamentária por natureza da despesa, a DEA corresponde a elemento de despesa próprio usado no orçamento do exercício corrente para despesas que pertencem ao exercício anterior: 92 – Despesas de Exercícios Anteriores. 

    "O reconhecimento pelo ordenador de despesa, após o encerramento do exercício financeiro, de obrigação de pagamento criada em virtude de lei permite o seu empenho como despesas de exercícios anteriores, emitido em grupo de natureza de despesa específico para esse tipo de despesa"

    Logo, a classificação é por Elemento (92 - DEA) e NÃO por Natureza.

    Gab. ERRADO.


ID
861802
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em relação a suprimento de fundos e despesas de exercícios
anteriores, julgue os próximos itens.

Caso seja constatada, em unidade gestora do governo federal, ao final do prazo de aplicação, a existência de saldo não aplicado em poder do agente suprido, o respectivo valor deverá ser recolhido à Conta Única do Tesouro Nacional, por intermédio de guia de recolhimento da União.

Alternativas
Comentários
  • Suprimento de Fundos

    DEVOLUÇÃO DE VALORES NÃO UTILIZADOS
                O saldo residual (não utilizado) deverá ser devolvido pelo suprido, por meio de GRU (Guia de Recolhimento da União), tão logo o prazo de utilização seja expirado. 

    Fonte: http://www.ccf.ufms.br/Supr.htm
  • O Agente Suprido deverá ser imediatamente notificado pelo 
    Ordenador de Despesas para apresentar a prestação de contas, sanar a 
    falha ou recolher, à Conta Única do Tesouro Nacional, os valores 
    correspondentes às aplicações consideradas indevidas, ou, ainda, o 
    saldo não aplicado. 
    Decorrido o prazo estabelecido na notificação sem que a prestação de 
    contas seja apresentada ou a falha sanada, deverá o ordenador de 
    despesa adotar as providencias necessárias, como instauração de 
    Tomada de Contas Especial ou o desconto em folha de pagamento da 
    importância devida, comunicando previamente ao agente suprido, sem 
    prejuízo da adoção de medida disciplinar cabível.
    http://www.cgu.gov.br/Publicacoes/SuprimentoFundos/Arquivos/SuprimentosCPGF.pdf

ID
861805
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Acerca da contribuição de intervenção no domínio econômico
(CIDE) e da contribuição para o financiamento da seguridade social
(COFINS), julgue os itens a seguir.

A CIDE relativa ao financiamento do programa de estímulo à interação universidade-empresa para o apoio à inovação não incide sobre a remuneração paga a residentes no exterior por cessão e licença de uso de programa de computador sem a transferência da correspondente tecnologia.

Alternativas
Comentários
  • Certa

    A Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico destinada a financiar o Programa de Estímulo à Interação Universidade Empresa para o Apoio à Inovação - "CIDE", foi instituída pela Lei n.º 10.168, de 29 de dezembro de 2000, e teve sua regulamentação alterada recentemente pela Lei n.º 10.332, de 19 de dezembro de 2001, de modo a ampliar suas hipóteses de incidência;

     

    Houve um decreto também em 2002 "DECRETO Nº 4.195, DE 11 DE ABRIL DE 2002"

     

     

    Então de acordo com a lei  10.332, de 19 de dezembro de 2001:

                 Art. 6 O art. 2o da Lei no 10.168, de 2000, passa a vigorar com a seguinte redação:

                § 2o A partir de 1o de janeiro de 2002, a contribuição de que trata o caput deste artigo passa a ser devida também pelas pessoas jurídicas signatárias de contratos que tenham por objeto serviços técnicos e de assistência administrativa e semelhantes a serem prestados por residentes ou domiciliados no exterior, bem assim pelas pessoas jurídicas que pagarem, creditarem, entregarem, empregarem ou remeterem royalties, a qualquer título, a beneficiários residentes ou domiciliados no exterior.

               § 3o A contribuição incidirá sobre os valores pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos, a cada mês, a residentes ou domiciliados no exterior, a título de remuneração decorrente das obrigações indicadas no caput e no § 2o deste artigo.

     

     

    Como a lei ficou generica, foi criado um decreto

     

     

    DECRETO Nº 4.195, DE 11 DE ABRIL DE 2002. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4195.htm

    Art. 10.  A contribuição de que trata o art. 2o da Lei no 10.168, de 2000, incidirá sobre as importâncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas, a cada mês, a residentes ou domiciliados no exterior, a título de royalties ou remuneração, previstos nos respectivos contratos, que tenham por objeto:

    I - fornecimento de tecnologia;

    II - prestação de assistência técnica:

    a) serviços de assistência técnica;

    b) serviços técnicos especializados;

    III - serviços técnicos e de assistência administrativa e semelhantes;

    IV - cessão e licença de uso de marcas; e

    V - cessão e licença de exploração de patentes.

     

    Fonte:

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LEIS_2001/L10332.htm

    http://www.abpi.org.br/biblioteca2a.asp?Ativo=True&linguagem=Portugu%EAs&secao=Biblioteca&subsecao=Resolu%E7%F5es%20da%20ABPI&id=29

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4195.htm

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L10168.htm#art2

  • CIDE - REMESSAS - nao incide pois não houve fornecimento de tecnologia

  • Nem conhecia.


ID
861808
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Acerca da contribuição de intervenção no domínio econômico
(CIDE) e da contribuição para o financiamento da seguridade social
(COFINS), julgue os itens a seguir.

A receita oriunda da avaliação de títulos e valores mobiliários registrada pelas instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil em decorrência da valoração a preço de mercado no que exceder ao rendimento produzido até a referida data somente é computada na base de cálculo da COFINS quando da alienação dos respectivos ativos.

Alternativas
Comentários
  • INSTRUÇÃO NORMATIVA SRF Nº 390, DE 30 DE JANEIRO DE 2004

    Art. 65. A receita decorrente da avaliação de títulos e valores mobiliários, instrumentos financeiros, derivativos e itens objeto de hedge, registrada pelas instituições financeiras e demais entidades autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, instituições autorizadas a operar pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) e sociedades autorizadas a operar em seguros ou resseguros em decorrência da valoração a preço de mercado no que exceder ao rendimento produzido até a referida data somente será computada na base de cálculo da CSLL quando da alienação dos respectivos ativos.

  • Afff!!! Se fosse prova de português essa assertiva, eu diria que faltam algumas virgulas nela. Deu uma cancera ler todo enunciado!!! rsrsrs


ID
861811
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Acerca da contribuição de intervenção no domínio econômico
(CIDE) e da contribuição para o financiamento da seguridade social
(COFINS), julgue os itens a seguir.

A pessoa jurídica optante pelo SIMPLES que passa a ser tributada com base no lucro real, na hipótese de sujeitar-se à incidência não cumulativa da COFINS, não tem direito ao aproveitamento do crédito presumido calculado sobre o estoque de abertura na data da mudança do regime de tributação adotado para fins de imposto de renda.

Alternativas
Comentários
  • INSTRUÇÃO NORMATIVA SRF Nº 404, DE 12 DE MARÇO DE 2004.

    Art.8°. § 5º A pessoa jurídica que, tributada com base no lucro presumido ou optante pelo Simples, passar a ser tributada com base no lucro real, na hipótese de sujeitar-se à incidência não-cumulativa da Cofins, tem direito ao aproveitamento do crédito presumido na forma prevista no art. 26, calculado sobre o estoque de abertura, devidamente comprovado, na data da mudança do regime de tributação adotado para fins do imposto de renda.

    É propiciado ao contribuinte apropriar o valor de 1/12 (um doze avos) de crédito presumido calculado sobre o valor do estoque, existente na data de início da aplicação da incidência não cumulativa da Contribuição para o PIS e COFINS, dos seguintes itens adquiridos de pessoa jurídica domiciliada no país: 

    a) bens para revenda;

    b) bens utilizados como insumos;

    c) produtos em elaboração; e

    d) produtos acabados. 

    O crédito de PIS e Cofins deve ser calculado mediante a aplicação dos percentuais de 0,65% e 3,00%, respectivamente, sobre o valor dos estoques de bens e produtos adquiridos no mercado interno. 

    O crédito presumido deve ser utilizado em 12 parcelas mensais, iguais e sucessivas a partir da data do ingresso da pessoa jurídica no regime de apuração não cumulativa do PIS e COFINS. 

    Os bens recebidos em devolução, tributados antes do início da incidência não cumulativa do PIS e COFINS, ou da mudança do regime de tributação para o lucro real, são considerados como integrantes do estoque de abertura, devendo o crédito ser utilizado em doze parcelas mensais, iguais e sucessivas a partir da data da devolução.

  • GABARITO: ERRADO 


    INSTRUÇÃO NORMATIVA SRF Nº 404/2004 (DISPÕE SOBRE A INCIDÊNCIA NÃO-CUMULATIVA DA CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL NA FORMA ESTABELECIDA PELA LEI Nº 10.833, DE 2003, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 8º § 5º A pessoa jurídica que, tributada com base no lucro presumido ou optante pelo Simples, passar a ser tributada com base no lucro real, na hipótese de sujeitar-se à incidência não-cumulativa da Cofins, tem direito ao aproveitamento do crédito presumido na forma prevista no art. 26, calculado sobre o estoque de abertura, devidamente comprovado, na data da mudança do regime de tributação adotado para fins do imposto de renda.

     

     


ID
861814
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Acerca da contribuição de intervenção no domínio econômico
(CIDE) e da contribuição para o financiamento da seguridade social
(COFINS), julgue os itens a seguir.

A CIDE incidente sobre a comercialização no mercado interno de gasolina não integra a receita bruta do vendedor.

Alternativas
Comentários
  • Lei 10.336/2001

    Art. 5o A Cide terá, na importação e na comercialização no mercado interno, as seguintes alíquotas específicas:  

    § 7o A Cide devida na comercialização dos produtos referidos no caput integra a receita bruta do vendedor.

  • GABARITO: ERRADO 

     

    LEI Nº 10336/2001 (INSTITUI CONTRIBUIÇÃO DE INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICO INCIDENTE SOBRE A IMPORTAÇÃO E A COMERCIALIZAÇÃO DE PETRÓLEO E SEUS DERIVADOS, GÁS NATURAL E SEUS DERIVADOS, E ÁLCOOL ETÍLICO COMBUSTÍVEL (CIDE), E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 5º A Cide terá, na importação e na comercialização no mercado interno, as seguintes alíquotas específicas:  

     

    § 7o A Cide devida na comercialização dos produtos referidos no caput integra a receita bruta do vendedor.
     

  • Isso quer dizer que na DRE ele poderá abatê-la como imposto para chegar à Receita Corrente Líquida.


ID
861817
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Acerca da contribuição de intervenção no domínio econômico
(CIDE) e da contribuição para o financiamento da seguridade social
(COFINS), julgue os itens a seguir.

Pode ser deduzido do valor da CIDE incidente sobre a comercialização no mercado interno de dísel o valor pago a mesmo título quando da aquisição deste produto de outro contribuinte

Alternativas
Comentários
  • CERTA

    A Lei n º 10.336, de 19 de dezembro de 2001, instituiu a Cide-combustíveis, contribuição de intervenção no domínio econômico incidente sobre a importação e a comercialização de gasolina e suas correntes, diesel e suas correntes, querosene de aviação e outros querosenes, óleos combustíveis (fuel-oil ), gás liquefeito de petróleo (GLP), inclusive o derivado de gás natural e de nafta, e álcool etílico combustível.

     

     

    Art. 5o A Cide terá, na importação e na comercialização no mercado interno, as seguintes alíquotas específicas:       

    (...)

    II – diesel, R$ 390,00 por m³;        

     

    Art. 7o Do valor da Cide incidente na comercialização, no mercado interno, dos produtos referidos no art. 5o poderá ser deduzido o valor da Cide:

    I – pago na importação daqueles produtos;

    II – incidente quando da aquisição daqueles produtos de outro contribuinte.

     

    http://idg.receita.fazenda.gov.br/acesso-rapido/tributos/cide

  • GABARITO: CERTO 

     

    LEI Nº 10336/2001 (INSTITUI CONTRIBUIÇÃO DE INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICO INCIDENTE SOBRE A IMPORTAÇÃO E A COMERCIALIZAÇÃO DE PETRÓLEO E SEUS DERIVADOS, GÁS NATURAL E SEUS DERIVADOS, E ÁLCOOL ETÍLICO COMBUSTÍVEL (CIDE), E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 5o A Cide terá, na importação e na comercialização no mercado interno, as seguintes alíquotas específicas:     

     
    I – gasolina, R$ 860,00 por m³;   
    II – diesel, R$ 390,00 por m³;  
    III – querosene de aviação, R$ 92,10 por m³;        
    IV – outros querosenes, R$ 92,10 por m³;        
    V – óleos combustíveis com alto teor de enxofre, R$ 40,90 por t 
    VI – óleos combustíveis com baixo teor de enxofre, R$ 40,90 por t;   
    VII – gás liqüefeito de petróleo, inclusive o derivado de gás natural e da nafta, R$ 250,00 por t;       
    VIII – álcool etílico combustível, R$ 37,20 por m³.   

     

    ARTIGO 7o Do valor da Cide incidente na comercialização, no mercado interno, dos produtos referidos no art. 5o poderá ser deduzido o valor da Cide:

     

    I – pago na importação daqueles produtos;

    II – incidente quando da aquisição daqueles produtos de outro contribuinte.
     


ID
861820
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Não definido

Com relação aos programas de integração social e de formação do
patrimônio do servidor público (PIS/PASEP) e às participações
governamentais, julgue os itens seguintes.

A compensação financeira pela exploração de recursos minerais para fins de aproveitamento econômico devida aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios é calculada sobre o valor total das receitas de vendas — excluídos os tributos incidentes sobre a comercialização do produto mineral, as despesas de transporte e as de seguros — obtido após a última etapa do processo de beneficiamento adotado e antes de sua transformação industrial.

Alternativas

ID
861823
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Com relação aos programas de integração social e de formação do
patrimônio do servidor público (PIS/PASEP) e às participações
governamentais, julgue os itens seguintes.

Integram a base de cálculo da contribuição para o PIS/PASEP incidente sobre a folha de salários o aviso prévio indenizado, o fundo de garantia por tempo de serviço pago diretamente ao empregado na rescisão contratual e a indenização por dispensa, desde que dentro dos limites legais.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: E (Não Integra)

    Abono do PIS-PASEP. O abono do PIS-PASEP não é um valor pago pelo empregador, mas um abono pago pelo sistema respectivo, previsto nas Leis Complementares nºs 7 e 8 de 1970. Não é, portanto, salário. Assim, não integra o salário-de-contribuição. O artigo 10 da Lei Complementar nº 7 é claro no sentido de que não há a incidência da contribuição previdenciária sobre o pagamento do PIS.

  • Meika 

    Acredito que tu deve ter se distraído, pois a questão não aborda o Abono e sim a base de cálculo para a contribuição do PIS/PASEP.

  •  LEI Nº 10.637, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2002

    Capítulo I

    da COBRANÇA NÃO-CUMULATIVA DO PIS E DO Pasep

    Art. 1o  A Contribuição para o PIS/Pasep, com a incidência não cumulativa, incide sobre o total das receitas auferidas no mês pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação contábil.        (Redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014)


ID
861826
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com relação aos programas de integração social e de formação do
patrimônio do servidor público (PIS/PASEP) e às participações
governamentais, julgue os itens seguintes.

A União, os estados, o Distrito Federal, os municípios e respectivas autarquias são contribuintes do PIS/PASEP incidente sobre as receitas correntes arrecadadas e sobre as transferências correntes e de capital recebidas.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito dado como correto: http://www.portaltributario.com.br/guia/pis_cofins.html

  • imunidade do entes federados APENAS de impostos. 

  • São contribuintes da Contribuição para o PIS/Pasep incidente sobre receitas governamentais as pessoas jurídicas de direito público interno (a União, os Estados, o Distrito Federal e os Territórios, os Municípios, as autarquias e as demais entidades de caráter público criadas por Lei).

    As bases de cálculo são os valores mensais:

    a) das receitas correntes arrecadadas;

    b) das receitas de transferências correntes recebidas;

    c) das receitas de transferências de capital recebidas.

    Notas:

    1) Nas receitas correntes serão incluídas quaisquer receitas tributárias, ainda que arrecadadas, no todo ou em parte, por outra entidade da Administração Pública, e deduzidas as transferências efetuadas a outras entidades de direito público;

    2) Para determinação da base de cálculo, não se incluem, entre as receitas das autarquias, os recursos classificados como receitas do Tesouro Nacional nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União;

    3) O Banco Central do Brasil deve apurar a Contribuição para o PIS/Pasep com base no total das receitas correntes arrecadadas e consideradas como fonte para atender às suas dotações constantes do Orçamento Fiscal da União;

    4) Sobre as transferências não incidirá mais de uma contribuição em nenhuma hipótese.

    http://receita.economia.gov.br/orientacao/tributaria/declaracoes-e-demonstrativos/ecf-escrituracao-contabil-fiscal/perguntas-e-respostas-pessoa-juridica-2018-arquivos/capitulo-xxv-contribuicao-para-o-pis-pasep-incidente-sobre-receitas-governamentais-2018.pdf

  • Lei 9715/1998.

    Art. 2  A contribuição para o PIS/PASEP será apurada mensalmente:

            I - pelas pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes são equiparadas pela legislação do imposto de renda, inclusive as empresas públicas e as sociedades de economia mista e suas subsidiárias, com base no faturamento do mês;

            II - pelas entidades sem fins lucrativos definidas como empregadoras pela legislação trabalhista e as fundações, com base na folha de salários;

            III - pelas pessoas jurídicas de direito público interno, com base no valor mensal das receitas correntes arrecadadas e das transferências correntes e de capital recebidas.

  • Questão mal classificada pelo QC.


ID
861829
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação aos programas de integração social e de formação do
patrimônio do servidor público (PIS/PASEP) e às participações
governamentais, julgue os itens seguintes.

A participação especial sobre a produção de petróleo e de gás natural é apurada sobre a receita bruta da produção, deduzidos apenas os investimentos na exploração e os custos operacionais.

Alternativas
Comentários
  • Para quem não tem acesso a resposta.

    Gaba: ERRADO

     

        DECRETO Nº 2.705

       Art 3º  -  VIII - Receita Líquida da Produção: relativamente a cada campo de uma dada área de concessão, a receita bruta da produção deduzidos os montantes correspondentes ao pagamento de royalties , investimentos na exploração, custos operacionais, depreciações e tributos diretamente relacionados às operações do campo, que tenham sido efetivamente desembolsados, na vigência do contrato de concessão, até o momento da sua apuração, e que sejam determinados segundo regras emanadas da ANP;

     

     

    *me corrijam se eu estiver errado.

     

     

  • ALÔ GALERINHA DA PF, RELAXA ERRAR ESSA QUESTÃO E NORMAL, DECRETO NÃO VAI CAIR NA NOSSA PROVA

    • FOCO ANP

ID
861832
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, relativos ao imposto de renda de
pessoa jurídica (IRPJ) e à contribuição social sobre o lucro líquido
(CSLL).

Deve ser excluído da base de cálculo da CSLL o valor dos dispêndios efetivados em projeto de pesquisa científica e tecnológica a ser executado por instituição científica e tecnológica registrado como despesa ou custo operacional.

Alternativas
Comentários
  • Para quem não tem acesso a resposta.

    Gaba: ERRADO

     

    DECRETO 6.260

     

     

    Art. 1º, § 2º – Deverão ser adicionados na apuração do lucro real e da base de cálculo da CSLL os dispêndios de que trata o caput deste artigo, registrados como despesa ou custo operacional. 


     
    Art. 2º – São diretrizes para o financiamento de projetos na forma do art. 1º: 
    VI – induzir formas alternativas de financiamento a projetos de pesquisa científica e tecnológica e de inovação tecnológica nas ICT; 

     

    *me corrijam se eu estiver errado.

  • Cespe fazendo Cespice

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ID
861835
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, relativos ao imposto de renda de
pessoa jurídica (IRPJ) e à contribuição social sobre o lucro líquido
(CSLL).

As pessoas jurídicas que optam pela apuração e pelo pagamento do IRPJ com base no lucro presumido devem apurar a base de cálculo da CSLL conforme esse regime de incidência.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a Lei 7.689/88 e o art. 57, da Lei 8.981/95, aplicam-se à CSLL as mesmas normas de apuração e de pagamento
    estabelecidas para o IRPJ, mantidas a base de cálculo e as alíquotas previstas na legislação em vigor.


ID
861838
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, relativos ao imposto de renda de
pessoa jurídica (IRPJ) e à contribuição social sobre o lucro líquido
(CSLL).

À pessoa jurídica sujeita à apuração da CSLL com base no resultado arbitrado em determinado ano-calendário não é assegurada a incidência da CSLL com base no resultado ajustado relativa aos trimestres não submetidos ao arbitramento, ainda que disponha de escrituração exigida pela legislação comercial e fiscal nestes períodos.

Alternativas
Comentários
  • Para quem não tem acesso a resposta.

    Gaba: ERRADO

  • Resolver questão de imposto, ou contribuição é simples.

    Só ter em mente que o Estado nunca vai lhe dar algum direito, nem lhe se isentar de algum imposto, então sempre que cair questão assim, só lembrar que o estado e matador kkkk

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ID
861841
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, relativos ao imposto de renda de
pessoa jurídica (IRPJ) e à contribuição social sobre o lucro líquido
(CSLL).

Para efeitos de apuração do lucro real, o valor dos juros sobre o capital próprio é considerado creditado quando a despesa for paga ou creditada ao acionista da sociedade, independentemente do registro contábil.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    Deve haver registro contábil nas contas do PL:

    Decreto 3000 RIR

    Art. 347.  A pessoa jurídica poderá deduzir, para efeitos de apuração do lucro real, os juros pagos ou creditados individualizadamente a titular, sócios ou acionistas, a título de remuneração do capital próprio, calculados sobre as contas do patrimônio líquido e limitados à variação, pro rata dia, da Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP

    bons estudos

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ID
861844
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, relativos ao imposto de renda de
pessoa jurídica (IRPJ) e à contribuição social sobre o lucro líquido
(CSLL).

O regime tributário de transição de apuração do lucro real, que visa à neutralidade tributária, vigerá até a entrada em vigor de lei que discipline os efeitos tributários dos novos métodos e critérios contábeis.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO
     

    Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009.
     

    Art. 15. Fica instituído o Regime Tributário de Transição - RTT de apuração do lucro real, que trata dos ajustes tributários decorrentes dos novos métodos e critérios contábeis introduzidos pela Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007, e pelos arts. 37 e 38 desta Lei.
     

    § 1º O RTT vigerá até a entrada em vigor de lei que discipline os efeitos tributários dos novos métodos e critérios contábeis, buscando a neutralidade tributária

    bons estudos

  • AGORA VAI UMA DICA!!!

    Para quem vai fazer PF e PCDF os professores William Notario e Rani Passos do ESTRATEGIA CONCURSOS fizeram uma mentoria voltada pra contabilidade e informática que juntas somam 50% da prova. Estou fazendo e está me ajudando muito nessa reta final, certamente é decisivo dar um foco nessas duas disciplinas. Fica a sugestão.

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    PATRIMÔNIO LIQUIDO: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids[]=35&examining_board_ids[]=2&subject_ids[]=15392&subject_ids[]=15467

    CPC E LEGISLAÇÃO CONTÁBIL: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids[]=35&discipline_ids[]=36&discipline_ids[]=107&examining_board_ids[]=2&subject_ids[]=15430&subject_ids[]=15813

    CONTAS: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids[]=35&examining_board_ids[]=2&subject_ids[]=15369

    ESCRITURAÇÃO: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids[]=35&examining_board_ids[]=2&subject_ids[]=15367


ID
861847
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A respeito do imposto de renda retido na fonte (IRRF) e do imposto
sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre
prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal
e de comunicação (ICMS), julgue os próximos itens.

Sujeita-se à incidência de IRRF o rendimento percebido por garimpeiros na venda de metais preciosos, pedras preciosas e semipreciosas por eles extraídos a empresas legalmente habilitadas.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    Decreto 3000 RIR

    Art. 48.  São tributáveis dez por cento do rendimento bruto percebido por garimpeiros na venda, a empresas legalmente habilitadas, de metais preciosos, pedras preciosas e semipreciosas por eles extraídos

    § 2º  A prova de origem dos rendimentos será feita com base na via da nota de aquisição destinada ao garimpeiro pela empresa compradora, no caso de ouro, ativo financeiro, ou outro documento fiscal emitido pela empresa compradora, nos demais casos

    bons estudos

  • QUESTÃO DESATUALIZADA

    Art. 40. São tributáveis dez por cento do rendimento bruto percebido por garimpeiros na venda a empresas legalmente habilitadas, de metais preciosos e de pedras preciosas e semipreciosas por eles extraídos ; e

    § 1º O percentual a que se refere o caput constitui o mínimo a ser considerado rendimento tributável.

    § 2º A prova de origem dos rendimentos será feita com base na via da nota de aquisição destinada ao garimpeiro pela empresa compradora, na hipótese de ouro, ativo financeiro, ou em outro documento fiscal emitido pela empresa compradora, nas demais hipóteses e ).

    § 3º Será considerado, para efeito de justificar o acréscimo patrimonial, somente o valor correspondente à parcela sobre a qual houver incidido o imposto

  • GABARITO: CERTO 

     

    DECRETO Nº 9580/2018 (REGULAMENTA A TRIBUTAÇÃO, A FISCALIZAÇÃO, A ARRECADAÇÃO E A ADMINISTRAÇÃO DO IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS DE QUALQUER NATUREZA)

     

    ARTIGO 40. São tributáveis dez por cento do rendimento bruto percebido por garimpeiros na venda a empresas legalmente habilitadas, de metais preciosos e de pedras preciosas e semipreciosas por eles extraídos (Lei nº 7.713, de 1988, art. 10 ; e Lei nº 7.805, de 18 de julho de 1989, art. 22).

     

    § 1º O percentual a que se refere o caput constitui o mínimo a ser considerado rendimento tributável.

     


ID
861850
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A respeito do imposto de renda retido na fonte (IRRF) e do imposto
sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre
prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal
e de comunicação (ICMS), julgue os próximos itens.

O valor da pensão alimentícia não utilizado como dedução no próprio mês de seu pagamento pode ser deduzido nos meses subsequentes da base de cálculo sujeita à incidência mensal de IRRF.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    Decreto 3000 RIR

    Art. 78.  Na determinação da base de cálculo sujeita à incidência mensal do imposto, poderá ser deduzida a importância paga a título de pensão alimentícia em face das normas do Direito de Família, quando em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente, inclusive a prestação de alimentos provisionais

    § 2º  O valor da pensão alimentícia não utilizado, como dedução, no próprio mês de seu pagamento, poderá ser deduzido nos meses subseqüentes

    bons estudos

  • GABARITO: CERTO 

     

    DECRETO Nº 9580/2018 (REGULAMENTA A TRIBUTAÇÃO, A FISCALIZAÇÃO, A ARRECADAÇÃO E A ADMINISTRAÇÃO DO IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS DE QUALQUER NATUREZA)

     

    ARTIGO 72. Na determinação da base de cálculo sujeita à incidência mensal do imposto sobre a renda, poderá ser deduzida a importância paga a título de pensão alimentícia observadas as normas do Direito de Família, quando em cumprimento de decisão judicial, inclusive a prestação de alimentos provisionais, de acordo homologado judicialmente, ou de escritura pública a que se refere o art. 733 da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 - Código de Processo Civil ( Lei nº 9.250, de 1995, art. 4º, caput , inciso II ).

     

    § 2º O valor da pensão alimentícia não utilizado como dedução, no próprio mês de seu pagamento, poderá ser deduzido no mês subsequente.


ID
861853
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A respeito do imposto de renda retido na fonte (IRRF) e do imposto
sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre
prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal
e de comunicação (ICMS), julgue os próximos itens.

Aos bens com conteúdo de importação superior a 40% e com similar nacional aplicar-se-á, somente a partir de 2013, a alíquota de 4% em relação ao ICMS.

Alternativas
Comentários
  • GAB. ERRADO

     

            A alíquota de 4% será aplicada apenas para as operações Interestaduais com bens e mercadorias importados do exterior, que após seu desembaraço aduaneiro:

            - não tenham sido submetidos a processo de industrialização;

            II - ainda que submetidos a processo de transformação, beneficiamento, montagem, acondicionamento, recondicionamento, renovação ou recondicionamento, resultem em mercadorias ou bens com Conteúdo de Importação superior a 40%.


     

    A alíquota de 4% se aplica a operações interestaduais para consumidor final?

          NÃO. A alíquota de 4% não se aplica nesse caso, sendo válida apenas para operações interestaduais entre contribuintes do imposto. 

     

     

    http://goo.gl/BovmDr

     

  • Gabarito ERRADO
     

    Através da Resolução do Senado Federal 13/2012 foi estabelecida a alíquota do ICMS para as operações interestaduais com bens e mercadorias importados do exterior.

    A partir de 01.01.2013, a alíquota do ICMS, nas operações interestaduais com bens e mercadorias importados do exterior, será de 4% (quatro por cento).

    Requisitos para aplicação da aliquota de 4%
    - Operação interestadual
    - Bem importado
    - Após o desembaraço aduaneiro:
          1) Não industrializado
          2) Se industrializado: tem que ser superior a 40%

    NÃO se aplica:
    - Bem SEM similar nacional
    - Bem conforme o Processo Produtivo Básico
    - Gás Natural importado

    bons estudos

  • Não consegui identificar o erro da questão. Alguém aí consegue?


ID
861856
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A respeito do imposto de renda retido na fonte (IRRF) e do imposto
sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre
prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal
e de comunicação (ICMS), julgue os próximos itens.

O valor recebido por empregado a título de participação nos lucros ou resultados sofre incidência de IRRF, que é tributado juntamente com os demais rendimentos recebidos no mês.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    Decreto 3000 RIR

    Art. 626.  As importâncias recebidas pelos trabalhadores a título de participação nos lucros ou resultados das empresas, na forma da Medida Provisória nº 1.769-55, de 1999, serão tributadas na fonte, em separado dos demais rendimentos recebidos no mês, como antecipação do imposto devido na declaração de rendimentos

    bons estudos

  • RESPOSTA ERRADA

    PRS, PR2 ... SolarBR (Coca-Cola) não vinha descontado!

    Minha história: trabalhei 4,5 anos na SolarNE Coca-Cola, fui demitido... estudei pelo QC + dicas do Gerson Aragão... 11 meses depois fui aprovado num concurso federal.

    #sefaz.al2019 #ufal2019

  • GABARITO: ERRADO (ATUALIZADA)

     

    DECRETO Nº 9580/2018 (REGULAMENTA A TRIBUTAÇÃO, A FISCALIZAÇÃO, A ARRECADAÇÃO E A ADMINISTRAÇÃO DO IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS DE QUALQUER NATUREZA)

     

    ARTIGO 683. As importâncias recebidas pelos trabalhadores a título de participação nos lucros ou nos resultados das empresas serão tributadas exclusivamente na fonte, separadamente dos demais rendimentos recebidos, no ano do recebimento ou do crédito, com base nas seguintes tabelas progressivas e não integrarão a base de cálculo do imposto sobre a renda devido pelo beneficiário na declaração de ajuste anual 


ID
861859
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considerando a atuação governamental no que se refere à
administração orçamentária e financeira, julgue os itens que se
seguem.

O orçamento-programa consagra o princípio de que o gasto público deve estar vinculado a uma finalidade.

Alternativas
Comentários
  • CERTA

    O orçamento-programa baseia-se na ideia de que o improviso na atuação do poder público é residual. O planejamento, baseado em objetivos válidos, é a tônica dessa técnica orçamentária.

    Prof. Graciano Rocha

  • o orçamento-programa apresenta como principal característica a vinculação entre planejamento e orçamento. Os gastos do governo devem ser orientados por um plano que tenha por objetivo resolver um problema ou atender a uma necessidade da sociedade.

  • orçamento-programa: característica objetivo/meta - assim, está implícito o caráter da vinculação.

  • Correta!

     

    As decisões orgamentárias são tomadas com base em avaliações e análises técnicas das alternativas possíveis. O gasto público no orçamento-programa deve estar vinculada a uma finalidade. 

    Questão retirada do livro de AFO do professor Sergio Mendes. 

     

    Foco, Força e Fé!

  • CORRETO 

     

    "É a única técnica que integra planejamento e orçamento e, como o planejamento começa pela definição de objetivos, não há Orçamento
    Programa sem definição clara de objetivos (QUER DIZER = QUE ORÇAMENTO NECESSITA DE UM FINALIDADE DEFINIDA)."  AUGUSTINHO PALUDO 2017 

     

  • orçamento-programa deve estar vinculada a uma finalidade.

  • sei que não adianta brigar com a banca, mas pra mim quem consagra (inaugura) o princípio de que um gasto público deve estar vinculado a uma finalidade é o orçamento de desempenho (ênfase no resultado dos gastos = execução + resultados). Essa característica permanece no orçamento programa, mas foi "consagrada" antes. O orçamento programa, por sua vez vai consagrar a noção de que a execução do orçamento deve estar vinculada ao planejamento = planejamento + execução + resultados.

    "(CESPE – Contador – IPAJM – 2010) No orçamento de desempenho, em sua concepção mais recente,

    os produtos obtidos pela ação governamental são muito mais relevantes que os resultados econômicos e

    sociais alcançados." [ERRADA]

    Comentário: O orçamento de desempenho ou por realizações enfatiza o resultado dos gastos e não apenas o gasto em si. O produto é importante, porém o resultado (efetividade) é mais. A ênfase reside no desempenho organizacional. (Prof. Sérgio Mendes)

    1 eu x 0 cespe. kkk.

  • GABARITO: CERTO

    O Orçamento Programa é o atual e mais moderno Orçamento Público, está intimamente ligado ao planejamento, e representa o maior nível de classificação das ações governamentais.

    O Orçamento Programa é um plano de trabalho que integra – numa concepção gerencial – planejamento e orçamento com objetivos e metas a alcançar. A ênfase do orçamento programa é nas realizações e a avaliação de resultados abrange a eficácia (alcance das metas) e a efetividade (análise do impacto final das ações).

    FONTE:  Orçamento Público, Afo e Lrf - Teoria e Questões - Série Provas & Concursos - Augustinho Paludo.


ID
861862
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considerando a atuação governamental no que se refere à
administração orçamentária e financeira, julgue os itens que se
seguem.

Se, em determinado exercício, a arrecadação tributária de determinado ente federativo não alcançar o volume de recursos previstos na lei orçamentária anual, não haverá possibilidade de esse ente atender ao princípio do equilíbrio orçamentário.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA

    Se a arrecadação tributária de determinado ente federativo não alcançar o volume de recursos previstos na lei orçamentária anual, basta reduzir despesas (limitar empenhos) para atingir o equilíbrio orçamentário.

    Prof.Graciano Rocha

  • Complementando o nobre colega abaixo:

    Entra em voga o famoso decreto de contingenciamento:

    O contingenciamento consiste no retardamento ou, ainda, na inexecução de parte da programação de despesa prevista na Lei Orçamentária em função da insuficiência de receitas.

    Fonte:

    http://www.orcamentofederal.gov.br/perguntasfrequentes/4.como-faco-para-me-cadastrar-no-curso-de-orcamento-publico-da-escola-virtual-sof



  • Art. 9o Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.LRF.

  • ERRADO

    Trata-se do contingenciamento de despesas. Ele é previsto, expressamente, pela lei de responsabilidade fiscal.

    Assim, havendo indicativo de que a arrecadação será inferior àquela prevista inicialmente, caberá ao Administrador Público fazer o contingenciamento de despesas através da limitação dos empenhos e das movimentações financeiras.

    É, inclusive, o que a União está fazendo nesse momento (2016), com a proibição de novos concursos e nomeações.

     

    LC nº 101/2000, art. 9º Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

  • É possivel reduzir despesas para atingir o equilíbrio orçamentário.

  • Ele poderá usar como mecanismos p/ manutenção do equilíbrio:

    a)Operações de crédito;

    b)Reserva de contingências;

    c)Contingência de despesas(limitação de empenho) e;

    e)Transferências voluntárias(art.27,LRF).

  • Frustração de receita X contingenciamento de gastos = EQUILÍBRIO ORÇAMENTÁRIO-FINANCEIRO.

    Bons estudos.

  • Errado - Pelo princípio do equilíbrio se as receitas esperadas forem inferiores ás despesas fixadas e o governo resolver não cortar gastos, a diferença deve ser coberta por operações de crédito que, por lei, devem também constar no orçamento.


ID
861865
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considerando a atuação governamental no que se refere à
administração orçamentária e financeira, julgue os itens que se
seguem.

A diferença entre a arrecadação própria dos governos municipais e as necessidades de gasto desses governos tende a se tornar cada vez maior.

Alternativas
Comentários
  •  Questão Certa.

     Os municípios precisam competir entre si pela preferência na instalação de empresas. Para isso, é preciso muitas vezes oferecer incentivos fiscais. Assim, a arrecadação não cresce com todo seu potencial.

     Por outro lado, a demanda da população é cada vez maior, aumentando assim a necessidade de gastos do governo. Além disso, os prefeitos precisam "mostrar serviço" à população, já que a esfera municipal é a que mais precisa se "desdobrar" para conseguir o voto dos eleitores, pois estes observam de perto a gestão de seu governante.

  • Obrigada Rafael. Ótimo comentário. Pensei mais ou menos isso. 

  • Lembremos da Teoria de Wagner.

  • O item devia ter sido anulado. Se baseia em achismos.

  • Que questão simplória

  • O item não deveria ser anulado, pesquisem sobre lei de Wagner.

    TCU(cespe 2008)

    A chamada lei de Wagner preconiza que, em países industrializados, o setor público cresce sempre a taxas mais elevadas que o nível de renda, de tal forma que a participação relativa do governo na economia cresce com o próprio ritmo de crescimento econômico do país.

    Gabarito: Certa

  • Lembrar que os Municípios foram alçados à condição de ente federativo a partir da CF-1988.

    E diferentemente de outros Países, esta figura municipal brasileira, LÁ NÃO EXISTE.

    De tal sorte, que sua criação (municípios) requer uma estrutura administrativa onerosa e que na maioria das vezes não arrecada o suficiente para fazer frente às políticas públicas.

    Bons estudos.

  • certa, mas nao faz muito sentido


ID
861868
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No que diz respeito aos principais instrumentos de planejamento
previstos na Constituição Federal de 1988 (CF), julgue os itens
subsequentes.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deve conter a demonstração da evolução do patrimônio líquido governamental nos últimos três exercícios, destacando-se a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos.

Alternativas
Comentários
  • CERTA

    SEGUNDO A LRF

     4oA lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e:

    § 2o O Anexo conterá, ainda:

    III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;

  • Não concordo com o gabarito, pois não é a LDO e sim o AMF que conterá a evolução do patrimônio. Já vi questões em que o cespe considerou errado, porque não era na LDO e sim no AMF.  

    Vai entender a banca!

  • Complementando o comentário do colega Acreditar sempre..., a informação mencionada está contida na LC nº 101/00, Art. 4º, § 2, III.


ID
861871
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No que diz respeito aos principais instrumentos de planejamento
previstos na Constituição Federal de 1988 (CF), julgue os itens
subsequentes.

Suponha que determinado governo estadual desenvolva, sem a inclusão de despesas de capital, um programa permanente destinado a conceder incentivos à permanência dos alunos nos cursos de ensino médio até a sua conclusão. Nesse caso, para que o programa seja colocado em prática, não será necessária a sua previsão no plano plurianual.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA, SEGUNDO A CF DE 88

    Art. 167. São vedados:

    § 1º - Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

  • Na verdade, a justificativa para o erro é outro. Expressamente é dito: "sem inclusão de despesas de capital", portanto não há investimentos. A justifica é em razão do objeto constitucional atribuído ao PPA, qual seja: "despesas decorrentes dos programas de duração continuada", conforme Art. 165, §1.

  • Obrigado, Veronica.

    Na questão: 

    Suponha que determinado governo estadual desenvolva, sem a inclusão de despesas de capital, (erro)

    art. 165, § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

  • Os programas de duração continuada são aqueles cuja duração se estenda pelos exercícios financeiros seguintes.

     Se o programa é de duração continuada, deve constar do PPA.

    Resposta: Errada

    Prof. Sérgio Mendes

  • GABARITO: ERRADO

     

    Não se trata de uma despesa de capital, mas é um programa de duração continuada, voltado a permanência de alunos na escola, que uma atividade finalística. Assim, é um programa que deve estar previsto no PPA.

     

    Prof. Sérgio Mendes - Estratégia Concursos

  • GABARITO: ERRADO

    Seção II

    DOS ORÇAMENTOS

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    FONTE: CF 1988

  • errado, constará no PPA: (a) Despesas de capital e outras decorrente; e (b) Programa de duração continuada.

  • Programa de duração continuada deve ser inclusa no PPA


ID
861874
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A correta execução do programa de trabalho expresso na lei orçamentária pressupõe a existência de um arcabouço técnico e conceitual muito bem definido. Com relação a esse assunto, julgue os seguintes itens.

Se a lei orçamentária anual não for aprovada até o final do exercício anterior ao da sua vigência, o Poder Executivo estará autorizado a executar as dotações constantes da proposta apresentada ao Poder Legislativo, até o limite de um doze avos por mês.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: ERRADO

    Acerca da Não Devolução da LOA no Prazo para Sanção:

    "Apesar dos prazos para envio das propostas orçamentárias estarem fixados na Constituição Federal de 1988, art. 35, §2º, do ADCT, uma prática muito comum que ocorre no Brasil é a aprovação da lei orçamentária anual no mesmo ano de sua vigência, ou seja, no mesmo exercício financeiro em que deva ser cumprida, em afronta direta ao princípio da precedência e, até mesmo, ao princípio da anualidade, porque nessa hipótese a lei orçamentária teria duração inferior a 12 (doze) meses.

    Isso ocorre porque o projeto da lei orçamentária é submetido à discussões, são propostas emendas parlamentares, e muitas vezes o processo de votação acaba se extendendo e findando apenas no exercício seguinte. Nesse caso, ficando o ente federativo sem orçamento aprovado para o exercício seguinte porque a aprovação do orçamento ainda não foi concluída, a Constituição Federal não diz expressamente como se proceder.

    Trata-se, portanto, de situação não regulada pelo ordenamento jurídico, havendo silêncio a respeito. A doutrina, então, imiscui-se na tarefa de encontrar a solução para o caso. Uma primeira solução seria a abertura de créditos especiais, com aplicação análoga do art. 166, §8º, da CF/88. Uma segunda solução seria recorrer à lei de diretrizes orçamentárias do respectivo exercício. Normalmente, estas vêm tratando da questão, estabelecendo que o Executivo fica autorizado a gastar determinada proporção (x/12) da proposta que ainda está tramitando. De todo modo, não há solução jurídica expressa nesse sentido.


    Mais leitura: http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,o-processo-legislativo-orcamentario-e-suas-peculiaridades,37751.html

    FORÇA e FÉ!


  • Onde exatamente está o erro? A conclusão da resposta abaixo bate com a questão.

  • Não entendi onde está o erro... Alguém pode explicar ?

  • A questão coloca o art 6 LRF vetado. E foi vetado por ser muito genérico (1/12 do orçamento). Assim, esse assunto está sendo tratado nas LDO´s como o caso da LDO 2013, art 53, que não simplesmente divide 1/12 do orçamento ainda não sancionado.

    LRF - Art. 6º - (VETADO)"Se o orçamento não for sancionado até o final do exercício de seuencaminhamento ao Poder Legislativo, sua programação poderá ser executada, até o limite de dois doze avos do total de cada dotação, observadas as condições constantes da lei de diretrizes orçamentárias")

    LDO 2013- Art. 53. Se o Projeto de Lei Orçamentária de 2014 não for sancionado pelo Presidente da República até 31 de dezembro de 2013, a programação deleconstante poderá ser executada para o atendimento de:

    I-despesas com obrigações constitucionais ou legais da União relacionadasno Anexo III, inclusive daquelas a que se refere o anexo específico previsto noart. 80 desta Lei;

    II-bolsas de estudo - CNPq, CAPES , etc

    III-pagamento de estagiários e de contratações temporárias por excepcional interesse público na forma da Lei no 8.745, de 9 de dezembro de1993;

    IV-ações de prevenção a desastres classificadas na subfunção DefesaCivil;

    V-formação de estoques públicos vinculados ao programa de garantia dos preços mínimos;

    VI-realização de eleições e continuidade da implantação do sistema de automação deidentificação biométrica de eleitores pela Justiça Eleitoral;

    VII-importação de bens destinados à pesquisa científica e tecnológica, no valor dacota fixada no exercício financeiro anterior pelo Ministério da Fazenda;

    VIII-concessão de financiamento ao estudante;

    IX-ações em andamento decorrentes de acordo de cooperação internacional com transferência de tecnologia;

    X-dotações destinadas à aplicação mínima em ações e serviços públicos de saúde, classificadas na Lei Orçamentária com o Identificador de Uso 6 (IU 6); e

    XI-outras despesas correntes de caráter inadiável, até o limite de um doze avos do valor previsto para cada órgão no Projeto de Lei Orçamentária de2014, multiplicado pelo número de meses decorridos até a sanção da respectiva Lei


  • O erro da questão está em dizer que estará autorizado a executar as dotações constantes da proposta apresentada ao Poder Legislativo, até o limite de um doze avos por mês quando na verdade, esse limite de 1/12 é apenas para as despesas correntes inadiáveis, tipo folha de pagamento de servidores, por exemplo.

  • "A cada ano, as LDOs determinam que se o Projeto de Lei Orçamentária  –PLOA  não for  sancionado pelo Presidente da República até 31 de dezembro do ano corrente,  parte  da  programação dele constante poderá ser executada até o  limite  de  1/12  (um  doze  avos)  do  total  de  cada  ação  prevista  no  referido  Projeto de Lei, multiplicado pelo número de meses decorridos até a sanção da  respectiva lei.  No  entanto,  o limite  previsto  de 1/12  ao  mês  não se  aplica  ao atendimento  de  algumas  despesas,  de  acordo  com  o  que  determinar  a  LDO daquele ano." 

    Fonte: Sérgio Mendes - Curso de AFO para o ICMBio

  • Poderá.....e não "estará"!!!

  • As dotações constantes podem ser executadas normalmente (nos casos prioritários, exaustivamente previstos na LDO) e para os demais casos no limite de 1/12 avos. Só algumas passam pela restrição dos 1/12.

  • GABARITO: ERRADO

     

    A cada ano, as LDOs determinam que se o Projeto de Lei Orçamentária – PLOA não for sancionado pelo Presidente da República até 31 de dezembro do ano corrente, parte da programação dele constante poderá ser executada até o limite de 1/12 (um doze avos) do total de cada ação prevista no referido Projeto de Lei, multiplicado pelo número de meses decorridos até a sanção da respectiva lei. No entanto, o limite previsto de 1/12 ao mês não se aplica ao atendimento de algumas despesas, de acordo com o que determinar a LDO daquele ano.

     

    Prof. Sérgio Mendes - Estratégia Concursos

  • Se a lei orçamentária anual não for aprovada até o final do exercício anterior ao da sua vigência, o Poder Executivo estará autorizado a executar as dotações constantes da proposta apresentada ao Poder Legislativo, até o limite de um doze avos por mês.

     

    Errado!!!! estará autorizado: PARTE DE PROGRAMAÇÃO DELE CONSTANTE ATÉ O LIMITE DE 1/12 UM DOZE AVOS DO TOTAL DE CADA AÇÃO PREVISTA NO REERIDO PROJETO DE LEI, MULTIPLICADO PELO NÚMERO DE MESES DECORIDO ATÉ A SANÇÃO DA RESPECTIVA LEI.
     

  • ERRADO.

    Não são todas as dotações constantes da proposta, apenas as despesa inadiáveis.

  • Questão muito boa. O erro aqui é bem sútil.

    Você tem que lembrar que todo ano, a LDO determina que se o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) não for sancionado pelo Presidente da República até 31 de dezembro, a programação dele constante poderá ser executada para o atendimento de determinadas despesas (citadas lá na própria LDO). Veja: não é todo o orçamento, todas as dotações que podem ser executadas. Somente algumas dotações poderão ser executadas.

    Destas dotações, algumas podem ser executadas integralmente, isto é, podem ser executadas normalmente. Mas outras despesas (de caráter inadiável) poderão ser executadas até o limite de 1/12 (um doze avos) do valor previsto para cada órgão no PLOA, multiplicado pelo número de meses decorridos até a data de publicação da respectiva Lei (da LOA).

    Na verdade, essa questão está bem parecida com o artigo 6º da LRF, o qual foi vetado. Acompanhe:

    Art. 6º Se o orçamento não for sancionado até o final do exercício de seu encaminhamento ao Poder Legislativo, sua programação poderá ser executada, até o limite de dois doze avos do total de cada dotação, observadas as condições constantes da lei de diretrizes orçamentárias.

    “E por que foi vetado, professor?”

    Essa eu vou deixar que a própria Presidência da República lhe responda. Eis as razões do veto desse artigo:

    Parcela significativa da despesa orçamentária não tem sua execução sob a forma de duodécimos ao longo do exercício financeiro. Assim, a autorização para a execução, sem exceção, de apenas dois doze avos do total de cada dotação, constante do projeto de lei orçamentária, caso não seja ele sancionado até o final do exercício de seu encaminhamento ao Poder Legislativo, poderá trazer sérios transtornos à Administração Pública, principalmente no que tange ao pagamento de salários, aposentadorias, ao serviço da dívida e as transferências constitucionais a Estados e Municípios.

    Gabarito: Errado

  • Cespe e suas questões lixo

  • Se a lei orçamentária anual não for aprovada até o final do exercício anterior ao da sua vigência, o Poder Executivo estará autorizado a executar as dotações constantes da proposta apresentada ao Poder Legislativo, até o limite de um doze avos por mês. ERRADO

    Você tem que lembrar que todo ano, a LDO determina que se o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) não for sancionado pelo Presidente da República até 31 de dezembro, a programação dele constante poderá ser executada para o atendimento de determinadas despesas (citadas lá na própria LDO). Veja: não é todo o orçamento, todas as dotações que podem ser executadas. Somente algumas dotações poderão ser executadas.

    Destas dotações, algumas podem ser executadas integralmente, isto é, podem ser executadas normalmente. Mas outras despesas (de caráter inadiável) poderão ser executadas até o limite de  (um doze avos) do valor previsto para cada órgão no PLOA, multiplicado pelo número de meses decorridos até a data de publicação da respectiva Lei (da LOA).

    Na verdade, essa questão está bem parecida com o artigo 6º da LRF, o qual foi vetado. Acompanhe:

    Art. 6º Se o orçamento não for sancionado até o final do exercício de seu encaminhamento ao Poder Legislativo, sua programação poderá ser executada, até o limite de dois doze avos do total de cada dotação, observadas as condições constantes da lei de diretrizes orçamentárias.

    “E por que foi vetado, professor?”

    Essa eu vou deixar que a própria Presidência da República lhe responda. Eis as razões do veto desse artigo:

    Parcela significativa da despesa orçamentária não tem sua execução sob a forma de duodécimos ao longo do exercício financeiro. Assim, a autorização para a execução, sem exceção, de apenas dois doze avos do total de cada dotação, constante do projeto de lei orçamentária, caso não seja ele sancionado até o final do exercício de seu encaminhamento ao Poder Legislativo, poderá trazer sérios transtornos à Administração Pública, principalmente no que tange ao pagamento de salários, aposentadorias, ao serviço da dívida e as transferências constitucionais a Estados e Municípios.

    Nem a CF/88, nem a Lei 4320/64 menciona nada a respeito.

    A LDO vem tratando desta questão, na medida em que estabelece que o Poder Executivo fica autorizado a gastar determinada proporção (X/12) da proposta que ainda está tratamento.

    O erro da questão está em dizer que estará autorizado a executar as dotações constantes da proposta apresentada ao Poder Legislativo, até o limite de um doze avos por mês quando na verdade, esse limite de 1/12 é apenas para as despesas correntes inadiáveis, tipo folha de pagamento de servidores, por exemplo.

  • Todo ano, a LDO determina que se o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) não for sancionado pelo Presidente da República até 31 de dezembro, a programação dele constante poderá ser executada para o atendimento de determinadas despesas (citadas lá na própria LDO).

  • Art. 6º Se o orçamento não for sancionado até o final do exercício de seu encaminhamento ao Poder Legislativo, sua programação poderá ser executada, até o limite de dois doze avos do total de cada dotação, observadas as condições constantes da lei de diretrizes orçamentárias.

  • Pode executar somente as dotações das despesas correntes inadiáveis. Ex: pessoal, custeio em geral (água, luz, telefone etc.)...

  • É sempre bom colocar a fonte da questão!

    Todo ano a LDO traz as diretrizes da execução provisória do Orçamento.

    Veja a última LDO:

    Dispõe sobre as diretrizes para a elaboração e a execução da Lei Orçamentária de 2021 e dá outras providências.

    Seção IX

    Da execução provisória do Projeto de Lei Orçamentária

    Art. 65. Na hipótese de a Lei Orçamentária de 2021 não ser publicada até 31 de dezembro de 2020, a programação constante do Projeto de Lei Orçamentária de 2021 poderá ser executada para o atendimento de:

    I - despesas relacionadas no Anexo III;

    II - ações de prevenção a desastres classificadas na subfunção “Defesa Civil” ou relativas a operações de garantia da lei e da ordem;

    III - concessão de financiamento ao estudante e integralização de cotas nos fundos garantidores no âmbito do Fundo de Financiamento Estudantil - Fies;

    IV - dotações destinadas à aplicação mínima em ações e serviços públicos de saúde, classificadas com o identificador de uso 6 (IU 6);

    V - outras despesas CORRENTES de caráter inadiável, até o limite de um doze avos do valor previsto para cada órgão no Projeto de Lei Orçamentária de 2021, multiplicado pelo número de meses total ou parcialmente decorridos até a data de publicação da respectiva Lei;

    VI - realização de eleições e continuidade da implementação do sistema de automação de identificação biométrica de eleitores pela Justiça Eleitoral;

    VII - despesas custeadas com receitas próprias, de convênios e de doações; e

    VIII - formação de estoques públicos vinculados ao programa de garantia de preços mínimos.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2020/lei/l14116.htm#art65


ID
861877
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A correta execução do programa de trabalho expresso na lei orçamentária pressupõe a existência de um arcabouço técnico e conceitual muito bem definido. Com relação a esse assunto, julgue os seguintes itens.

A classificação institucional da despesa orçamentária, uma vez instituída, deve servir de base para todos os exercícios financeiros seguintes, até que venha a ser alterada por norma competente futura.

Alternativas
Comentários

  • Segundo Giacomoni: "A classficação institucional é constituída por duas categorias - órgão e unidade orçamentária - cuja base legal encontra-se nos art 13 e 14 da Lei n. 4320/64".

    Portanto realmente deve ser alterada somente por norma futura.

  • Van, quando a questão fala: "uma vez instituída", não está em um sentido de que ainda não foi ? Achei estranho.

  • Gab. C

    No MTO-2019 existe uma tabela da Classificação Institucional da Despesa, que, balizada na Lei 13.844 e outros normativos, estabelece a classificação institucional para todos os exercícios; isso fica bem claro devido às sucessivas alterações do arcabouço da tabela.

    Assim a referida classificação deve servir de base para todos os exercícios financeiros seguintes, mas se houver alguma modificação da estrutura organizacional do ente - como alteração da Lei 13.844 -, a tabela deverá alterada.


ID
861880
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A correta execução do programa de trabalho expresso na lei orçamentária pressupõe a existência de um arcabouço técnico e conceitual muito bem definido. Com relação a esse assunto, julgue os seguintes itens.

Se a União instituir um plano nacional de prevenção de desastres naturais, esse plano deverá estar obrigatoriamente submetido às regras, metas e objetivos estabelecidos no plano plurianual.

Alternativas
Comentários
  • O PPA é um instrumento de planejamento de médio prazo do governo federal que estabelece de forma REGIONALIZADA o DOM:
    D - Diretrizes;
    O - Objetivos;
    M - Metas;
    O STF endente que é competência EXCLUSIVA do chefe do poder executivo (indelegável).
  • 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. c.f,1.988.

  • Nessa questão a gente pensa logo em programas de duração continuada ou no velho DOM (D - Diretrizes;O - Objetivos;M - Metas), mas o detalhe aqui é o § 4º do art 165 que fala explicitamente em :

    § 4º Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional. 

    Como na questão ele fala de "instituir um plano nacional de prevenção de desastres naturais" você mata a questão

  • Gab: certo.

    § 4º Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional. 

  • GABARITO: CERTO

    Seção II

    DOS ORÇAMENTOS

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    FONTE: CF 1988


ID
861883
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca da programação e execução orçamentária e financeira,
julgue os itens a seguir.

Se o Poder Executivo enviar ao Poder Legislativo projeto de lei com o objetivo de transferir recursos do orçamento de um programa destinado a propagandas institucionais para um programa destinado à promoção da saúde pública, essa transferência somente poderá ser aprovada se tiver sido previamente autorizada.

Alternativas
Comentários
  • Acho que li rápido e saí marcando. Tem uma pegadinha nela?!  O art 167, VI cita a respeito da vedação de transferir recursos sem autorização. No caso da questão o envio do projeto de lei ao legislativo seria a própria autorização que a CF exige?! Se alguém puder esclarecer, agradeço.

  • Se o Poder Executivo enviar ao Poder Legislativo projeto de lei com o objetivo de transferir recursos do orçamento de um programa destinado a propagandas institucionais para um programa destinado à promoção da saúde pública, essa transferência somente poderá ser aprovada se tiver sido previamente autorizada.


    Suponho que o correto seria: essa transferência somente poderá ser executada se tiver sido previamente autorizada.


    Consta da CF/88 o seguinte:

    Art. 167. São vedados:

    VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa.

  • § 5º O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.art.166 C.F/88

  • Yolanda, acho que não. Acho que a questão que dizer que. Basta a aprovação da lei que foi proposta para que haja a transferência, ou seja, independe de lei anterior.

  • Art. 167. São vedados:

    VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;

    TRANSPOSIÇÕES são os movimentos de recursos entre projetos e atividades de um mesmo programa ou entre programas diferentes de uma mesma unidade, quando se apresentam completamente executados ou quando são cancelado.
     O erro está na palavra TRANFERÊNCIA, o correto seria TRANSPOSIÇÃO.

  • O erro ESTÁ na palavra    " aprovada" ,  o correto eh - só poderá ser efetuada se previamente autorizada

     

    E não - somente poderá ser " aprovada." ...se previamente autorizada!!!!!!

     

    Transferência e transposicao , são sinônimos na situação

     

    Art. 167. São vedados:

    VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;

  • Acrediito que o erro esteja na definição de transposição e de transferência, como disse a colega Suelen:

     

    Transposições são realocações no âmbito dos programas de trabalho, dentro do mesmo órgão.

    Transferências são realocações de recursos entre as categorias econômicas de despesas, dentro do mesmo programa de trabalho.

     

    fonte: https://jus.com.br/artigos/7715/creditos-adicionais-versus-transposicao-remanejamento-ou-transferencia-de-recursos

     

  • Art. 167. São vedados:

    VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa.

  • Ta de brincadeira .... onde isso mede conhecimento?

    vc só faz se eu autorizo ,

    se eu autorizar vc faz...

    isso só tem diferença na matéria de português

  • Gab. E

    QUESTÃO reescrita corretamente: Se o Poder Executivo enviar ao Poder Legislativo projeto de lei com o objetivo de transferir recursos do orçamento de um programa destinado a propagandas institucionais para um programa destinado à promoção da saúde pública, essa TRANSPOSIÇÃO somente poderá ser aprovada se tiver sido previamente autorizada.

    Questão trata basicamente da diferença entre TRANSPOSIÇÃO e TRANSFERÊNCIA.

    TRANSPOSIÇÃO: é uma mudança programática dentro do mesmo órgão de governo

    Exemplo: os agentes políticos decidem não mais construir um posto de saúde, transpondo o recurso para outro programa de Saúde: o combate ao Coronavírus. 

    TRANSFERÊNCIA é uma modificação nas categorias econômicas (corrente e capital), situadas no mesmo programa de certo órgão orçamentário

    Exemplo: realocar recursos para a manutenção de uma maternidade [despesa corrente] ou adquirir um novo computador [despesa de capital] para o setor administrativo dessa maternidade, que funciona relativamente bem, ainda que utilizando computadores antigos. 

    REMANEJAMENTO é para atender a uma reforma administrativa, que exige realocação de verbas de um órgão para outro

    Exemplo: extinção da Secretaria da Cultura e, encampação de suas atividades pela Secretaria da Educação.

    Fonte: https://www4.tce.sp.gov.br/sites/tcesp/files/downloads/artigo-permuta_entre_dotacoes.pdf 


ID
861886
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca da programação e execução orçamentária e financeira,
julgue os itens a seguir.

Se a Lei Orçamentária Anual for aprovada sem a previsão de despesas relacionadas a precatórios judiciais regularmente inscritos nos termos da legislação vigente, então o Poder Executivo não poderá abrir crédito extraordinário com o objetivo de pagar tais precatórios.

Alternativas
Comentários
  • Lei 4320/64

            Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

  • Gabarito: ERRADO

    APRENDENDO COM QUE SABE, por isso segue: Márcio Luiz de Albuquerque - Analista de Planejamento e Orçamento

    "Os créditos adicionais trabalham para ajustar o orçamento durante o ano. Quando o orçamento é executado a gente se depara com algumas situações imprevistas ou uma mudança no rumo da política do governo, que eventualmente não consta na lei do orçamento. Então para isso a gente tem que alterar essa lei do orçamento. E os créditos adicionais trabalham em função disso, em função dessas alterações."

    O analista de Planejamento e Orçamento explica ainda que existem três tipos de créditos adicionais: suplementares, especiais e extraordinários. "A principal diferença entre eles está na forma de autorização e no mérito da solicitação. Os suplementares vão atender ações já existentes na Lei Orçamentária Anual, mas que não possuem recursos suficientes para serem executadas. Os especiais se referem a projetos ainda não previstos. Já os extraordinários servem para atender situações urgentes e imprevisíveis como guerra, calamidade pública ou perturbação da paz. Márcio Albuquerque explica de onde vêm os recursos para esses créditos." e conclui explicando \;

    "Um deles é justamente a compensação, ou seja, sai de uma programação e vai para outra, então são anulações e cancelamentos que são feitos em programações. O outro tem um saldo do ano anterior específico, chamado de superávit financeiro e reservas específicas também, que a gente chama de reserva de contingência. O que é isso? Reserva de contingência? São valores que estão no orçamento, mas não estão voltados para determinado órgão, ou seja, é uma reserva que está lá para poder atender eventuais solicitações dessas como de créditos adicionais."

     De acordo com o analista de Planejamento e Orçamento os créditos suplementares entram no orçamento por meio de decreto ou medida provisória. Os especiais sempre são requisitados por projeto de lei e os extraordinários por medida provisória, pela rapidez que exigem.


    Mais leitura: http://www.orcamentofederal.gov.br/educacao-orcamentaria/momento-do-orcamento-1/programas/voce-sabe-o-que-sao-creditos-adicionais


    FORÇA e FÉ!

  • Gabarito Certo.

    ...,então o Poder Executivo não poderá abrir crédito extraordinário com o objetivo de pagar tais precatórios.

    Isso seguindo a exigência para abertura de crédito extraordinário. 



  • Pessoal,

    O fundamento para resposta é outro, segundo o art. 100 da CF:

    § 5º É obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades de direito público, de verba necessária ao pagamento de seus débitos, oriundos de sentenças transitadas em julgado, constantes de precatórios judiciários apresentados até 1º de julho, fazendo-se o pagamento até o final do exercício seguinte, quando terão seus valores atualizados monetariamente.

    Entendo que, dessa forma, caso não sejam inclusos até a data limite do parágrafo em questão, não é possível adicionar novos precatórios na LOA em vigência. Isso deverá ser feito na LOA do ano seguinte. Estou errado?

    Agradeço caso alguém possa ajudar.

    Bons estudos!

  • questão certa:

    objetivo dos créditos extraordinários são atender despesas imprevisíveis.

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    logo este tipo de crédito não é o correto para atender esta despesa, mas sim o crédito especial, que é utilizado para atender despesas não prevista na lei orçamentária.

  • o certo seria abri credito especial.

  • Segundo Sergio Mendes, os precatórios não se enquadram no conceito de risco fiscal por se tratarem de passivos efetivos e nao passivo contigentes, pois a CF obriga a inclusão, no orçamento das entidades, de verba necessária ao pagamento constante em precatórios.

     

  • Rafael Couto Cabral

    Acredito que tu estejas errado, caso não ocorra a previsão como outro colega salientou o ajuste será realizado mediante a abertura de um crédito adicional especial, tendo em vista que o instrumento apontado (crédito adicional extraordinário) tem como finalidade atender despesas imprevisíveis e urgentes, o que não é o caso em questão, visto que os precatórios podiam ter sido previstos e também não é algo que se caracterize pela urgência.

  • A redação é pra confundir o cabra.

    Errei pq uma coisa, a principio não tem nada a ver com a outra.

    O fato de não haver orçamento aprovado para precatórios nada tem a ver com a abertura de créditos extraordinários, uma vez que estes créditos não podem ter aquela finalidade.

    Quando vc lê com calma, depois de ter errado, vê que não é possível abrir créditos extraordinários para pagamento de precatórios.

    CERTO


ID
861889
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca da programação e execução orçamentária e financeira,
julgue os itens a seguir.

Se determinado item da programação orçamentária relativo aos recursos destinados ao custeio das ações e serviços públicos de saúde apresentar saldo positivo ao final de determinado exercício, o saldo deve reverter à conta única do Tesouro Nacional, constituindo receita de capital para o exercício seguinte.

Alternativas
Comentários
  • Mas o superavit do orçamento corrente não é receita de capital extraorçamentária? (art. 11, § 2º, Lei 4320)

  • Amigos, apesar dos determinantes legais do §2º do Art. 11, não podemos esquecer do art. 35, todos da 4.320/64. Logo, o superávit corrente orçamentário é receita de capital do exercício corrente.

  • LEI 4.320
    Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital. (Redação dada pelo Decreto Lei nº 1.939, de 20.5.1982)
    (...)
    § 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.

    Princípio Orçamentário da Unidade (manual de despesa nacional 1ª ed.)

    De acordo com este princípio previsto no artigo 2º da Lei nº 4.320/1964, cada ente da federação (União, Estado ou Município) deve possuir apenas um orçamento, estruturado de maneira uniforme. Tal princípio é reforçado pelo princípio da “unidade de caixa”, previsto no artigo 56 da referida Lei, segundo o qual todas as receitas e despesas convergem para um fundo geral (conta única), a fim de se evitar as vinculações de certos fundos a fins específicos.  O objetivo é apresentar todas as receitas e despesas numa só conta, a fim de confrontar os totais e apurar o resultado: equilíbrio, déficit ou superávit.

    A questão fala apenas sobre apenas um item da programação orçamentária. Para que haja superávit do Orçamento Corrente é necessário verificar todos saldos. Ou seja, o erro da questão está em dizer que o saldo positivo do item resultará em receita de capital.
    Força!
  • Questão correta.

    Custeio é capital.

    Se determinado item da programação orçamentária relativo aos recursos destinados ao custeio das ações e serviços públicos de saúde apresentar saldo positivo ao final de determinado exercício, o saldo deve reverter à conta única do Tesouro Nacional, constituindo receita de capital para o exercício seguinte.

    Art 12 4320/1964:  § 1º Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.

    Art. 38. Reverte à dotação a importância de despesa anulada no exercício; quando a anulação ocorrer após o encerramento dêste considerar-se-á receita do ano em que se efetivar.


  • Colegas, li vários comentários totalmente EQUIVOCADOS sobre esta questão, vejam:

    a) Superavit Orçamento Corrente --> SIM, é Rec .Capital (cf Lei 4320/64), porém é no sentido "FORMAL", ou seja, ela vai para as "Rec.Capital" para "equilibrar" (receitas = despesas) o Balanço Orçamentário, e, nesse sentido, NÃO É RECEITA "NOVA", e, portanto, NÃO É Rec. orçamentária e TAMPOUCO Extraorçamentária.

    b) Li de um colega que CUSTEIO é Capital, pelo "AMOR DE DEUS" --> o nome já diz tudo "CUSTEIO" --> Desp. Corrente - Lei 4320/64

    c) Por fim, saúdo um colega acima, que corretamente apontou o erro da questão, quando ela (a questão) diz em "um item da programação", nesse sentido, para que ficasse configurado uma Rec. Capital deveria ter abarcado TODO O ORÇAMENTO.

    Um pedido: Quem não souber, seja humilde, aprenda e pare de falar BOBAGENS............

    Bons estudos.

  • Questão ERRADA

    Valores empenhados para a saúde e não usados devem ser novamente empenhados para outros serviços de saúde. Caso contrário, haveria prejuízo do percentual mínimo de aplicação em saúde, já que os valores seriam empenhados mas não seriam usados.


ID
861892
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca da programação e execução orçamentária e financeira,
julgue os itens a seguir.

A utilização do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI), na modalidade de uso total, é obrigatória para os órgãos da administração direta dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA

       

    É obrigatória a utilização do sistema na modalidade de uso total por parte dos órgãos e entidades do Poder Executivo que integram os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, ressalvadas as entidades de caráter financeiro.

    Os órgãos dos Poderes Legislativos e Judiciário poderão,também, fazer uso do sistema na modalidade total.

    Fonte: http://manualsiafi.tesouro.fazenda.gov.br/pdf/020000/020800/020801


  • Complementando o comentário do companheiro....

    MODALIDADE DE USO

    O SIAFI permite aos Órgãos a sua utilização nas modalidades total ou parcial.

    As principais características da utilização do sistema na modalidade de uso total são as seguintes:

    – processamento de todos os atos e fatos de determinado órgão pelo SIAFI, incluindo as eventuais receitas próprias;

    • Identificação de todas as disponibilidades financeiras do órgão por meio da Conta Única do Governo Federal ou das contas fisicamente existentes na rede bancária; e sujeição dos procedimentos orçamentários e financeiros do órgão ao tratamento padrão do SIAFI, incluindo o uso do Plano de Contas do Governo Federal; e O SIAFI se constituir na base de dados orçamentários, financeiros e contábeis para todos os efeitos legais.

    As principais características da utilização do sistema na modalidade de uso parcial são as seguintes:

    – execução financeira dos recursos previstos no OGU efetuada pelo SIAFI;

    – não permitir tratamento de recursos próprios do órgão; e

    – não substituir a contabilidade do Órgão, sendo necessário, portanto, o envio de balancetes para incorporação de saldos.

    Os órgãos que se valem da utilização do sistema na modalidade parcial farão o uso somente dos grupos de eventos próprios para essa modalidade.

    FORÇA e FÉ

    Mais leitura:http://www.vemconcursos.com/opiniao/index.phtml?page_id=449&page_parte=4


  • Obrigatória a modalidade uso total para o Executivo, PODENDO o Legislativo e Judiciário fazerem uso desta modalidade, mas não é obrigatório para estes últimos.

  • GABARITO ERRADO

    É obrigatória a utilização do sistema na modalidade de uso total por parte dos órgãos e das entidades do Poder Executivo que integram os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, ressalvadas as entidades de caráter financeiro. Os órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário poderão, também, fazer uso do sistema na modalidade total.

  • Olá Pessoal.

    QUESTÃO DESATUALIZADA, A PARTIR DA NOVA LDO - Lei 13.707

    Art. 5º Os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social compreenderão o conjunto das receitas públicas, bem como das despesas dos Poderes, do Ministério Público da União e da Defensoria Pública da União, seus fundos, órgãos, autarquias, inclusive especiais, e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, das empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto e que dela recebam recursos do Tesouro Nacional, devendo a correspondente execução orçamentária e financeira, da receita e da despesa, ser registrada na modalidade total no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - Siafi.

    Também o Professor Giovanni Pacelli(AFO, cap. 37, pg. 1236) sustenta em seu livro:

    "Dessa forma os poderes executivo, legislativo e judiciário o MPU, e a DPU, devem utilizar o SIAFI na modalidade TOTAL".

    Bons Estudos.

  • Boa tarde pessoal!

    QUESTÃO DESATUALIZADA

    LEI Nº 14.194, DE 20 DE AGOSTO DE 2021

    Dispõe sobre as diretrizes para a elaboração e a execução da Lei Orçamentária de 2022 e dá outras providências. 

    Art. 6º  Os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social compreenderão o conjunto das receitas públicas e das despesas dos Poderes, do Ministério Público da União e da Defensoria Pública da União, de seus fundos, órgãos, autarquias, inclusive especiais, e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, das empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto e que dela recebam recursos do Tesouro Nacional, devendo a correspondente execução orçamentária e financeira, da receita e da despesa, ser registrada na modalidade total no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - Siafi. 


ID
861895
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue os próximos itens, relativos à receita pública.

Quando determinado órgão público inscreve uma obrigação legal relativa a tributos na dívida ativa, todos os respectivos adicionais e multas correspondentes a essa obrigação integram o conceito de dívida ativa tributária.

Alternativas
Comentários
  • SEGUNDO A LEI 4320

    §2º - Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza,proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, eDívida Ativa não Tributária são os demais créditos da Fazenda Pública, tais como osprovenientes de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, multa dequalquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, alugueis ou taxasde ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentospúblicos, indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveisdefinitivamente julgados, bem assim os créditos decorrentes de obrigações em moedaestrangeira, de subrogação de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia, de contratos emgeral ou de outras obrigações legais. (Incluído pelo Decreto Lei nº 1.735, de 20.12.1979)

  • Complementando a ajuda do colega, o art. é o 39 da lei 4.320.

  • Certo. 

     

    Comentário:

     

    Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação legal relativa a tributos

    e respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa não Tributária são os demais créditos da Fazenda Pública, tais como

    os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza,

    exceto as tributárias, foros, laudêmios, aluguéis ou taxas de ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados

    por estabelecimentos públicos, indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados,

    bem assim os créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de sub-rogação de hipoteca, fiança, aval ou outra

    garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais (art. 39, § 2º, da Lei 4320/1964).

     

     

     

    Resposta: Certa

     

     

     

    Prof. Sérgio Mendes

  • Quando determinado órgão público inscreve uma obrigação legal relativa a tributos na dívida ativa, todos os respectivos adicionais e multas correspondentes a essa obrigação integram o conceito de dívida ativa tributária. Resposta: Certo.

     

    Comentário: Dívida Ativa não Tributária são os demais créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza.

  • CERTA

    Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa não Tributária são os demais créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, aluguéis ou taxas de ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados, bem assim os créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de sub-rogação de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais (art. 39, § 2º, da Lei 4320/1964).


ID
861898
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue os próximos itens, relativos à receita pública.

Os valores cobrados dos cidadãos pelo serviço de abastecimento de água constituem exemplo de receita derivada.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO. Classificação da receita quanto à coercitividade :

    Receitas públicas originárias: arrecadadas por meio de exploração de atividade econômica pela adm. pública. 

    Ex: receitas de aluguel, preços públicos (tarifas pagas em razão do uso), prestação de serviços comerciais e vendas de produtos industriais ou agropecuários. -> é o caso do abastecimento de água!!!


    Receitas públicas derivadas: obtidas por meio da soberania estatal, auferidas de forma impositiva.

    Ex: receitas tributárias e de contribuições especiais.

  • Para compreender melhor essa questão.

    As receitas originárias ou de economia privada são as provenientes da exploração dos bens e direitos de titularidade do Estado, a exemplo de empresas comerciais de domínio estatal. Patrimônio esse explorado pelo ente público como se fosse um empresário ou particular qualquer, não podendo assim exercer o seu poder coercitivo para a cobrança de seus créditos.


    As receitas derivadas ou de economia pública (ou direito público) são caracterizadas por serem devidas pelo poder coercitivo do Estado, não importando a vontade do administrado, sendo rendas colhidas do setor privado por atos de autoridade.

    Fonte: http://www.direitodoestado.com/revista/REDAE-17-FEVEREIRO-2009-GUSTAVO%20VETTORATO.pdf



  • Errada.

    O serviço de abastecimento é uma Tarifa, ou seja, não é uma das espécies de Tributo (Imposto, Taxa e Contribuição de Melhoria) e nem de Contribuição, ambas (tributo e contribuição) Receitas Derivadas.

  • Concessionárias ==> Concessão do Estado ("Estado Empresário") - ativ. econômicas = Rec. ORIGINÁRIA.

    Bons estudos.


ID
861901
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação aos conceitos de despesa pública, julgue os itens que
se seguem.

Se a inscrição de determinada despesa em restos a pagar for cancelada, ela somente poderá ser paga, no futuro, à conta de dotação destinada a despesas de exercícios anteriores.

Alternativas
Comentários
  • CERTA

    SEGUNDO O DECRETO 93.872

    Art . 22. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida, e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente, poderão ser pagos à conta de dotação destinada a atender despesas de exercícios anteriores, respeitada a categoria econômica própria (Lei nº 4.320/64, art. 37).

    § 2º Para os efeitos deste artigo, considera-se:

    a) despesas que não se tenham processado na época própria, aquelas cujo empenho tenha sido considerado insubsistente e anulado no encerramento do exercício correspondente, mas que, dentro do prazo estabelecido, o credor tenha cumprido sua obrigação;

    b) restos a pagar com prescrição interrompida, a despesa cuja inscrição como restos a pagar tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor;

    c) compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício, a obrigação de pagamento criada em virtude de lei, mas somente reconhecido o direito do reclamante após o encerramento do exercício correspondente.


  • Pessoal, 

    Vamos todos marcar INDICAR PARA COMENTARIOS. 

    Já que o QC não possui aulas e nem comentários de professores, aí fazemos uma pressão para incluírem. 

  • Decreto 93.872/86



    "Art . 69. Após o cancelamento da inscrição da despesa como Restos a Pagar, o pagamento que vier a ser reclamado poderá ser atendido à conta de dotação destinada a despesas de exercícios anteriores."


    gab: C

  • Poderá ser atendido é diferente de deverá...CESPE...mas tudo bem, acertei a questão.

  • Complementando com outra questão:

    (Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: MI Prova: Analista Técnico - Administrativo) As despesas a pagar de exercícios encerrados que não foram processadas na época própria e os restos a pagar com prescrição interrompida são casos de despesas de exercícios anteriores.C

  • Sim, será reconhecida como DEA. Não há reinscrição de RAP, uma vez cancelados.

  • Restos a Pagar não podem ser Reinscritos!

    Logo, só para com DEA.

    Quer legislação, então toma:

    Art . 69. Após o cancelamento da inscrição da despesa como Restos a Pagar, o pagamento que vier a ser reclamado poderá ser atendido à conta de dotação destinada a despesas de exercícios anteriores. D93872

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes

    Os restos a pagar com prescrição interrompida são aqueles cuja inscrição tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor, e que poderão ser pagos à conta de despesas de exercícios anteriores, respeitada a categoria própria. 

    ===

    TOME NOTA (!)

    Q259488 ➜ Caso o valor real da despesa seja inferior ao valor inscrito para atendê-la em restos a pagar não processados, o saldo existente será anulado sem que seja revertido à dotação orçamentária do exercício financeiro. (CERTO)

    R: No caso de estimativa, são possíveis duas situações: 

    • Valor real > valor inscrito em restos a pagar: a diferença será empenhada à conta de despesas de exercícios anteriores. 
    • Valor real < valor inscrito em restos a pagar: o saldo existente será cancelado
    • Logo,  caso  o  valor  real  da  despesa  seja  inferior  ao  valor  inscrito  para  atendê-la  em  restos  a  pagar  não processados, o saldo existente será cancelado

    ===

    Q260876 ➜ O empenho é o primeiro estágio da despesa pública e dá origem ao processo de restos a pagar, pois cria para o Estado a obrigação do desembolso financeiro. (ERRADO)

    • R: O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição (art. 58 da Lei 4320/1964). 
    • Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro, ou seja, não é simplesmente o empenho que dá origem aos restos a pagar e sim o empenho que não foi pago e não foi anulado até o fim do exercício financeiro

    ===

    PRA  AJUDAR:

    Q1237958 - Q869190 - Q392255 - Q436514 - Q1644710 - Q313763 - Q274880 - Q259488

  • E onde está escrito que o exercício havia terminado?!


ID
861904
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação aos conceitos de despesa pública, julgue os itens que
se seguem.

Se determinado suprimento de fundos for concedido no regime especial de execução, então o respectivo cartão de pagamentos poderá ser utilizado na modalidade de saque.

Alternativas
Comentários
  • Pode sim, como exceção, ser utilizado na modalidade de saque, conforme legislação:

    DECRETO Nº 93.872, 

    § 6o É vedada a utilização do CPGF na modalidade de saque, exceto no tocante às despesas: 

    I - de que trata o art. 47; e

    II - decorrentes de situações específicas do órgão ou entidade, nos termos do autorizado em portaria pelo Ministro de Estado competente e nunca superior a trinta por cento do total da despesa anual do órgão ou entidade efetuada com suprimento de fundos


  • É VEDADA a utilização do CPGF na MODALIDADE de SAQUE, EXCETO no tocante às despesas decorrentes, entre outros, de REGIME ESPECIAL DE EXECUÇÃO estabelecido em instruções aprovadas pelos respectivos Ministros de Estado, VEDADA a delegação de competência.

  • Complementando. Artigo 45 do DECRETO Nº 93.872.

  • Decreto 93.872/86, Art. 45, §6º. É vedada a utilização do CPGF na modalidade de saque, exceto no tocante às despesas: Órgãos essenciais; Situações específicas e nunca superiores a 30% do total anual com suprimento de fundos; Situações específicas das Agências Reguladoras, e nunca superiores a 30% do total anual com suprimento de fundos.


ID
861907
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação aos conceitos de despesa pública, julgue os itens que
se seguem.

As transferências da União para os estados, municípios e Distrito Federal decorrentes da repartição das receitas tributárias constituem, obrigatoriamente, receitas correntes.

Alternativas
Comentários
  • CERTA


    1. A classificação econômica da receita para os entes federados é a estabelecida pela Portaria Interministerial 163/2001. Nela, encontramos as transferências constitucionais tributárias como espécies das transferências correntes, na ótica dos entes recebedores.
    2. A Portaria não diferencia as receitas que "são dos entes subnacionais", nos dizeres da CF, daquelas que "são da União", mas que devem ser transferidas a eles.
    3. Essa classificação permite que a receita tributária seja contabilizada uma vez só, pelo ente responsável pela arrecadação original. Se os entes subnacionais considerassem algumas dessas transferências como receita tributária, haveria uma redundância indesejável - e incorreta - no cálculo da carga tributária sobre o PIB.
    4. Não obstante, poderíamos fazer a seguinte pergunta: os Estados, Municípios e DF não podem aplicar parcela das transferências tributárias em despesas de capital, acarretando sua classificação como transferências (receitas) de capital?
    5. O problema específico das transferências (receitas) de capital é o fato de, elas sim, se destinarem necessariamente a atender despesas de capital[/b] (art. 11, § 2º, da Lei 4.320[b]/64). Diante disso, para que os Estados, Municípios e DF contabilizassem transferências tributárias como receitas de capital, seria necessário que a União soubesse, de antemão, a programação orçamentária desses mais de 5.500 entes, de modo a lhes transferir uma parte dos recursos como transferências correntes e outra como transferências de capital, em compatibilidade com cada orçamento individual.
    6. Claramente, essa seria uma opção inviável, devido à dependência do fornecimento de milhares de informações exatas e tempestivas. Assim, o sistema atual revela a opção por uma simplificação: transferência (receita) de capital é dinheiro recebido para investimentos, inversões financeiras ou amortização da dívida, a partir da celebração de instrumentos apropriados (normalmente, convênios ou coisa parecida), enquanto transferência corrente é todo o resto, abrangendo as transferências constitucionais, as transferências fundo a fundo, os convênios em favor de despesas correntes etc.

    Prof. Graciano Rocha



  • CERTO

    "RECEITAS CORRENTES - (...) as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas cllassificáveis em despesas correntes - transferências correntes; (...)

    Administração Financeira e Orçamentária - Sérgio Mendes

  • TRANSFERÊNCIA DE CAPITAL: é o ingresso proveniente de outros entes ou entidades, referente a

    recursos pertencentes ao ente ou entidade recebedora ou ao ente ou entidade transferidora,

    efetivado mediante condições preestabelecidas ou mesmo sem qualquer exigência, desde que o

    objetivo seja a aplicação em despesas de capital.

    TRANSFERÊNCIA CORRENTE: é o ingresso proveniente de outros entes ou entidades, referente a recursos

    pertencentes ao ente ou entidade recebedora ou ao ente ou entidade transferidora, efetivado

    mediante condições preestabelecidas ou mesmo sem qualquer exigência, desde que o objetivo seja

    a aplicação em despesas correntes.

    Você olhando rapidamente a questão poderia pensar que a questão estivesse errada, pois a definição das transferências correntes e de capital são bem parecidas, mas como falou-se em receitas tributárias, obrigatoriamente serão por transferências correntes, constituindo assim receita corrente.


ID
861910
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação aos conceitos de despesa pública, julgue os itens que
se seguem.

Se determinado hospital público assinar contrato com empresa sediada no exterior para o fornecimento de equipamento de ressonância magnética e, até o final do exercício em que o contrato tenha sido assinado, o equipamento ainda não tiver sido fornecido, os recursos correspondentes a essa compra não poderão ser inscritos em restos a pagar.

Alternativas
Comentários
  • Poderão sim ser inscritos mas ficarão com RP não processados, ou seja aquele que empenhado mas ainda não liquidado.

  • Errado

       

    Essa é uma das quatro exceções ao cancelamento das despesas não liquidadas até o fim do Exercicios:


    - Vigente o prazo para o cumprimento da obrigação.

    - prazo expirado, mas seja do interesse da administração a exigência do cumprimento da obrigação ou já esteja em processamento a lapidação.

    - Compromissos assumidos no exterior.

    - Se destinar a atender transferências a entidades públicas ou privadas.


    As demais despesas empenhadas e não liquidadas deverão ser canceladas no fim do exercício.


  • Complementando.

    O fundamento é o artigo 35 do Decreto 93.872/86

  • 1. Compromissos assumidos no exterior

    2. CTT ainda não venceu

    Então poderão ser inscritos em RPNP

  • houve empenho,liquidação nao

  • Ao leigos, como eu, que não localizaram em que local da questão falava que houve o empenho.

    Quando diz que assinou o contrato subentende que já houve o empenho anterior.

    .

    "...Podemos concluir, portanto, que o empenho da despesa, formalizado em documento denominado “nota de empenho”, deverá ser realizado após a homologação do resultado do certame e antes da assinatura do contrato, já que deverá estar indicado no instrumento contratual por tratar-se de garantia do particular quanto ao pagamento futuro e por ser um dos requisitos que devem ser analisados pelo gestor para a liquidação da despesa..."

    fonte: https://www.zenite.blog.br/quando-deve-ser-realizado-o-empenho/

  • De acordo com o Decreto 93.872/1986: Art. 35. O empenho de despesa não liquidada ser· considerado anulado em 31 de dezembro, para todos os fins, salvo quando:

    I - vigente o prazo para cumprimento da obrigação assumida pelo credor, nele estabelecida;

    II - vencido o prazo de que trata o item anterior, mas esteja em cursos a liquidação da despesa, ou seja de interesse da Administração exigir o cumprimento da obrigação assumida pelo credor;

    III - se destinar a atender transferências a instituiçõees públicas ou privadas;

    IV - corresponder a compromissos assumido no exterior.

    Logo, se determinado hospital público assinar contrato com empresa sediada no exterior para o fornecimento de equipamento de ressonância magnética e, até o final do exercício em que o contrato tenha sido assinado, o equipamento ainda não tiver sido fornecido, os recursos correspondentes a essa compra poderão ser inscritos em restos a pagar, na condição de não processados. Resposta: Errada

  • Canalhas da Cesmáfia e suas safadezas.

  • Fonte: Vide Decreto 93872/1986 + Decreto 9428/2018.

    Bons estudos.


ID
864610
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A respeito do plano de contas aplicado ao setor público, julgue os
próximos itens.

A inscrição de restos a pagar deve ser contabilizada na classe 5: controles da aprovação do planejamento e orçamento.

Alternativas
Comentários
  • 5 – Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento
    5.1 - Planejamento Aprovado
    5.2 - Orçamento Aprovado
    5.3 - Inscrição de Restos a Pagar
  • Correto.

    De acordo com o manual de contabilidade aplicada ao setor público. O Plano de Contas aplicado ao setor público está dividido em 8 classes.


    1. Ativo;
    1.1 - Ativo Circulante
    1.2 - Ativo Não Circulante 
     
    2. Passivo e Patrimônio Líquido;
    2.1 - Passivo Circulante
    2.2 - Passivo Não Circulante
    2.3 - Patrimônio Líquido
     
    3. Variações Patrimoniais Diminutivas;
    3.1 - Pessoal e Encargos
    3.2 - Benefícios Previdenciários e Assistenciais 
    3.3 - Uso De Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo
    3.4 - Variações Patrimoniais Diminutivas Financeiras
    3.5 - Transferências Concedidas
    3.6 - Desvalorização e Perda De Ativos
    3.7 - Tributárias 
    3.9 - Outras Variações Patrimoniais Diminutivas
     
    4. Variações Patrimoniais Aumentativas;
    4.1 - Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria 
    4.2 - Contribuições
    4.3 - Exploração e venda de bens, serviços e direitos
    4.4 - Variações Patrimoniais Aumentativas Financeiras
    4.5 - Transferências Recebidas
    4.6 - Valorização e Ganhos Com Ativos
    4.9 - Outras Variações Patrimoniais Aumentativas 
     
    5. Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento;
    5.1 - Planejamento Aprovado
    5.2 - Orçamento Aprovado
    5.3 - Inscrição de Restos a Pagar
     
    6. Controles da Execução do Planejamento e Orçamento;
    6.1 - Execução do Planejamento
    6.2 - Execução do Orçamento
    6.3 - Execução de Restos a Pagar
     
    7. Controles Devedores;
    7.1 - Atos Potenciais
    7.2 - Administração Financeira
    7.3 - Dívida Ativa
    7.4 - Riscos Fiscais
    7.8 - Custos
    7.9 - Outros Controles 
     
    8. Controles Credores
    8.1 - Execução dos Atos Potenciais
    8.2 - Execução da Administração 
    Financeira
    8.3 - Execução da Dívida Ativa
    8.4 - Execução dos Riscos Fiscais
    8.8 - Apuração de Custos
    8.9 - Outros Controles 


     
  • Olá Galera,


    Segundo o PCASP do MCASP 5ª Edição a inscrição de restos a pagar será contabilizada na Classe 5.3, dentro da classe Controles da aprovação do planejamento e orçamento, e quando executada será contabilizada na classe 6.3, dentro da classe Controles da EXECUÇÃO do planejamento e orçamento, como pode ser visto logo abaixo:


    1 – Ativo 

    1.1 - Ativo Circulante 

    1.2 - Ativo Não Circulante 

    3 – Variação Patrimonial Diminutiva 

    3.1 - Pessoal e Encargos 

    3.2 - Benefícios Previdenciários e 

    Assistenciais 

    3.3 - Uso De Bens, Serviços e Consumo 

    de Capital Fixo 

    3.4 - Variações Patrimoniais Diminutivas 

    Financeiras 

    3.5 - Transferências Concedidas 

    3.6 - Desvalorização e Perda De Ativos 

    3.7 - Tributárias 

    3.9 - Outras Variações Patrimoniais 

    Diminutivas 

    2 – Passivo e Patrimônio Líquido 

    2.1 - Passivo Circulante 

    2.2 - Passivo Não Circulante 

    2.3 - Patrimônio Líquido 

    4 – Variação Patrimonial Aumentativa 

    4.1 - Impostos, Taxas e Contribuições de 

    Melhoria 

    4.2 - Contribuições 

    4.3 - Exploração e venda de bens, 

    serviços e direitos 

    4.4 - Variações Patrimoniais 

    Aumentativas Financeiras 

    4.5 - Transferências Recebidas 

    4.6 - Valorização e Ganhos Com Ativos 

    4.9 - Outras Variações Patrimoniais 

    Aumentativas 

    5 – Controles da Aprovação do 

    Planejamento e Orçamento 

    5.1 - Planejamento Aprovado 

    5.2 - Orçamento Aprovado 

    5.3 - Inscrição de Restos a Pagar 

    6 – Controles da Execução do 

    Planejamento e Orçamento 

    6.1 - Execução do Planejamento 

    6.2 - Execução do Orçamento 

    6.3 - Execução de Restos a Pagar 

    Para mais informações entrem neste link https://www.tesouro.fazenda.gov.br/images/arquivos/Responsabilidade_Fiscal/Contabilidade_Publica/arquivos/Parte_IV_-_PCASP.pdf


    Um forte abraço.


    Fiiquem com Deus e NÃO DESISTAM


  • Certo

    A metodologia utilizada para a estruturação do PCASP foi a segregação das contas contábeis em grandes grupos de acordo com as características dos atos e fatos nelas registrados. Essa metodologia permite o registro dos dados contábeis de forma organizada e facilita a análise das informações de acordo com sua natureza.

    O PCASP está estruturado de acordo com as seguintes naturezas das informações contábeis:

    a. Natureza de Informação Orçamentária: registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária.

    b. Natureza de Informação Patrimonial: registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com a composição do patrimônio público e suas variações qualitativas e quantitativas.

    c. Natureza de Informação de Controle: registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle.

    O PCASP é dividido em 8 classes, sendo as contas contábeis classificadas segundo a natureza das informações que evidenciam:

    Natureza da informação

    Orçamentária:

    5. Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento

    5.1 - Planejamento Aprovado

    5.2 - Orçamento Aprovado

    5.3 - Inscrição de Restos a Pagar

    6. Controles da Execução do Planejamento e Orçamento

    Mcasp


ID
864616
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A respeito de receita pública, dívida ativa e da conta única do
Tesouro, julgue os itens seguintes.

A destinação de recursos obtidos com a receita de capital oriunda da alienação de ativos é um dos objetos de fiscalização dos tribunais de contas.

Alternativas
Comentários
  • Resposta na LRF:

    Art. 59. O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público, fiscalizarão o cumprimento das normas desta Lei Complementar, com ênfase no que se refere a:

    V - destinação de recursos obtidos com a alienação de ativos, tendo em vista as restrições constitucionais e as desta Lei Complementar;

    Gabarito: certo.

  • Art. 59. O PODER LEGISLATIVO, diretamente ou com o auxílio dos TRIBUNAIS DE CONTAS, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público, fiscalizarão o cumprimento das normas desta Lei Complementar, com ênfase no que se refere a:

    V - destinação de recursos obtidos com a alienação de ativos, tendo em vista as restrições constitucionais e as desta Lei Complementar;


    CERTA!