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Prova FGV - 2018 - Prefeitura de Niterói - RJ - Auditor Municipal de Controle Interno - Auditoria Governamental


ID
2762089
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Dados Primários


Há cerca de 15 anos, um grupo de pesquisadores do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) preparava um estudo sobre indicadores de sustentabilidade da cidade de Belém e precisava saber quantos metros quadrados de praças e áreas verdes havia em cada bairro da região metropolitana. Durante três meses, os pesquisadores buscaram o dado junto a órgãos públicos. Protocolo para cá, ofício para lá, o máximo que conseguiram foi uma estimativa de que existiam “umas cem praças”. Beto Veríssimo, líder de estudo, reuniu a equipe e propôs; vamos medir nós mesmos. Armados de GPS, trena e suor, em dois meses mapearam quase duas mil praças e áreas verdes na capital paraense.

Lembrei-me desse episódio ao participar do debate recente sobre os dados de cobertura e uso da terra no Brasil.

Em artigo recente no “Valor Econômico”, o autor conclui, após, segundo ele, cruzar várias fontes de dados, que entre 1990 e 2016 a área ocupada pela atividade agropecuária no Brasil teria sido reduzida em 4,2 milhões de hectares, a despeito de 38 milhões de hectares terem sido desmatados no mesmo período. Afirma que a regeneração da mata nativa teria alcançado 50 milhões de hectares no período e que, portanto, para cada hectare desmatado, 1,3 hectare era recuperado. A expansão da produção agropecuária teria se dado, então, exclusivamente pelos extraordinários ganhos de produtividade.

O incauto, ao ler tal informação, poderia concluir que a área das matas brasileiras teria aumentado nas últimas décadas, e a agropecuária reduzido a área ocupada. Portanto, a expansão da agropecuária não teria causado desmatamento e degradação. Ou seja, tudo ótimo, nada a mudar, basta seguirmos no rumo em que estamos.

Nestas horas, é importante voltar às fontes de dados primários sólidas e abrangentes no tempo e no espaço.

Existem atualmente três iniciativas de mapeamento de cobertura e uso da terra no Brasil. [...] Ainda que todos possam ser melhorados e, embora tenham diferenças de abordagem metodológica, legenda e resolução, os dados gerados por esses três projetos indicam de forma inequívoca:

• o Brasil perdeu cobertura florestal e vegetação nativa durante todos os períodos analisados;

• a área ocupada pela atividade agropecuária cresceu em todos os períodos;

• houve regeneração em larga escala no Brasil, mas ela ainda representa menos de um terço das áreas desmatadas;

• mais de 90% das áreas desmatadas se convertem em agropecuária.

Esta é a realidade nua e crua dos dados primários. Eles, decerto, estão sujeitos a muitas análises e interpretações. Estas só não podem ir de encontro aos fatos.

Tasso Azevedo, O GLOBO, 28/02/2018.

As opções a seguir mostram informações do texto que indicam imprecisão, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • A Há cerca de 15 anos”. B “... a área ocupada pela atividade agropecuária no Brasil teria sido reduzida em 4,2 milhões de hectares”. C “Afirma que a regeneração de mata nativa teria alcançado 50 milhões de hectares”. D “... foi uma estimativa de que existiam ‘umas cem praças’ ”. E“...e precisava saber quantos metros quadrados de praças e áreas verdes havia em cada bairro”.

    GABARITO (E) todas as outras alternativas os verbo esta


  • Gabarito: E


    Todas as outras opções apresentam expressões ou palavras que denotam imprecisão, tais como 'Há cerca de', 'teria sido', 'teria alcançado', 'estimativa de...'


    A letra E faz uma espécie de questionamento, mas não mostra dados imprecisos.



    Rumo à nomeação!

  • Quero aqui deixar meu agradecimento aos colegas. Graças aos ensinamentos e dicas dos colegas tenho conseguido melhorar meu desempenho em português da FGV. Terminei de fazer as 14 questões dessa prova e errei 4. Estou muito feliz.

    Muito obrigado pessoal. Gratidão. E que vocês tenham sucesso e sejam nomeados.

  • As vezes eu acho que não tem comentários de professores do QCONCURSOS para questões da FGV, pq nem eles sabem a resposta. Só acho...

    Obrigado aos colegas pela ajuda em comentar.

  • Gabarito: e

    --

    Comentando a letra b e c.

    O futuro do pretérito do indicativo serve para indicar ideias futuras que não se sabe se acontecerá ou não. Esse tempo verbal é marcado pela possibilidade.

    B) “... a área ocupada pela atividade agropecuária no Brasil teria sido reduzida em 4,2 milhões de hectares”.

    C) “Afirma que a regeneração de mata nativa teria alcançado 50 milhões de hectares”.

    "Teria sido" e "teria alcançado" estão conjugados no futuro do pretérito. Logo, indicam incerteza sobre o futuro.

  • Só para complementar o comentário dos colegas.

    O futuro do pretérito (teria sido, seria alcançado), embora seja um tempo do modo indicativo, expressa fato incerto, duvidoso, hipotético ou dependente de condição, por isso seu uso é associado com estruturas condicionais ou hipotéticas.

  • GAB: E Elimine verbos que indicam quantidade aproximada e artigos indefinidos


ID
2762092
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Dados Primários


Há cerca de 15 anos, um grupo de pesquisadores do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) preparava um estudo sobre indicadores de sustentabilidade da cidade de Belém e precisava saber quantos metros quadrados de praças e áreas verdes havia em cada bairro da região metropolitana. Durante três meses, os pesquisadores buscaram o dado junto a órgãos públicos. Protocolo para cá, ofício para lá, o máximo que conseguiram foi uma estimativa de que existiam “umas cem praças”. Beto Veríssimo, líder de estudo, reuniu a equipe e propôs; vamos medir nós mesmos. Armados de GPS, trena e suor, em dois meses mapearam quase duas mil praças e áreas verdes na capital paraense.

Lembrei-me desse episódio ao participar do debate recente sobre os dados de cobertura e uso da terra no Brasil.

Em artigo recente no “Valor Econômico”, o autor conclui, após, segundo ele, cruzar várias fontes de dados, que entre 1990 e 2016 a área ocupada pela atividade agropecuária no Brasil teria sido reduzida em 4,2 milhões de hectares, a despeito de 38 milhões de hectares terem sido desmatados no mesmo período. Afirma que a regeneração da mata nativa teria alcançado 50 milhões de hectares no período e que, portanto, para cada hectare desmatado, 1,3 hectare era recuperado. A expansão da produção agropecuária teria se dado, então, exclusivamente pelos extraordinários ganhos de produtividade.

O incauto, ao ler tal informação, poderia concluir que a área das matas brasileiras teria aumentado nas últimas décadas, e a agropecuária reduzido a área ocupada. Portanto, a expansão da agropecuária não teria causado desmatamento e degradação. Ou seja, tudo ótimo, nada a mudar, basta seguirmos no rumo em que estamos.

Nestas horas, é importante voltar às fontes de dados primários sólidas e abrangentes no tempo e no espaço.

Existem atualmente três iniciativas de mapeamento de cobertura e uso da terra no Brasil. [...] Ainda que todos possam ser melhorados e, embora tenham diferenças de abordagem metodológica, legenda e resolução, os dados gerados por esses três projetos indicam de forma inequívoca:

• o Brasil perdeu cobertura florestal e vegetação nativa durante todos os períodos analisados;

• a área ocupada pela atividade agropecuária cresceu em todos os períodos;

• houve regeneração em larga escala no Brasil, mas ela ainda representa menos de um terço das áreas desmatadas;

• mais de 90% das áreas desmatadas se convertem em agropecuária.

Esta é a realidade nua e crua dos dados primários. Eles, decerto, estão sujeitos a muitas análises e interpretações. Estas só não podem ir de encontro aos fatos.

Tasso Azevedo, O GLOBO, 28/02/2018.

“Durante três meses, os pesquisadores buscaram o dado junto a órgãos públicos. Protocolo para cá, ofício para lá, o máximo que conseguiram foi uma estimativa de que existiam ‘umas cem praças’.”
O segmento “o máximo que conseguiram” mostra

Alternativas
Comentários
  • A) um erro implícito na pesquisa realizada. Não houve uma pesquisa e sim uma estimativa "Protocolo para cá, ofício para lá, o máximo que conseguiram foi uma estimativa de que existiam “umas cem praças”.


    B)(GABARITO)que os dados estavam bem abaixo da expectativa.


    "Protocolo para cá, ofício para lá, o máximo que conseguiram foi uma estimativa de que existiam “umas cem praças”. Beto Veríssimo, líder de estudo, reuniu a equipe e propôs; vamos medir nós mesmos. Armados de GPS, trena e suor, em dois meses mapearam quase duas mil praças e áreas verdes na capital paraense."


  • leitura do texto essencial para responder esta questao

  • Cláudia B 

    Entendi a ironia.

  • "...Os pesquisadores buscaram o DADO junto a órgãos públicos...o máximo que conseguiram foi...umas cem praças..."

    GABARITO = (B), Pois estimava-se que os DADOS fossem altos

  • Gabarito B. Mas fiquei em dúvida com a "E" e resolvi assim:

    B. Gabarito. "o máximo que conseguiram foi uma estimativa de que existiam ‘umas cem praças’". -> "o máximo" demonstra que apesar do esforço, o resultado não foi o esperado. A utilização do "umas" demonstra a possível imprecisão dos dados obtidos e, portanto, que provavelmente estavam abaixo da expectativa.

    E. Errada. "Protocolo para cá, ofício para lá" -> esta parte indica que o cidadão brasileiro precisa esforçar-se, pois é aqui que o texto demostra a dificuldade em obter a informação.


ID
2762095
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Dados Primários


Há cerca de 15 anos, um grupo de pesquisadores do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) preparava um estudo sobre indicadores de sustentabilidade da cidade de Belém e precisava saber quantos metros quadrados de praças e áreas verdes havia em cada bairro da região metropolitana. Durante três meses, os pesquisadores buscaram o dado junto a órgãos públicos. Protocolo para cá, ofício para lá, o máximo que conseguiram foi uma estimativa de que existiam “umas cem praças”. Beto Veríssimo, líder de estudo, reuniu a equipe e propôs; vamos medir nós mesmos. Armados de GPS, trena e suor, em dois meses mapearam quase duas mil praças e áreas verdes na capital paraense.

Lembrei-me desse episódio ao participar do debate recente sobre os dados de cobertura e uso da terra no Brasil.

Em artigo recente no “Valor Econômico”, o autor conclui, após, segundo ele, cruzar várias fontes de dados, que entre 1990 e 2016 a área ocupada pela atividade agropecuária no Brasil teria sido reduzida em 4,2 milhões de hectares, a despeito de 38 milhões de hectares terem sido desmatados no mesmo período. Afirma que a regeneração da mata nativa teria alcançado 50 milhões de hectares no período e que, portanto, para cada hectare desmatado, 1,3 hectare era recuperado. A expansão da produção agropecuária teria se dado, então, exclusivamente pelos extraordinários ganhos de produtividade.

O incauto, ao ler tal informação, poderia concluir que a área das matas brasileiras teria aumentado nas últimas décadas, e a agropecuária reduzido a área ocupada. Portanto, a expansão da agropecuária não teria causado desmatamento e degradação. Ou seja, tudo ótimo, nada a mudar, basta seguirmos no rumo em que estamos.

Nestas horas, é importante voltar às fontes de dados primários sólidas e abrangentes no tempo e no espaço.

Existem atualmente três iniciativas de mapeamento de cobertura e uso da terra no Brasil. [...] Ainda que todos possam ser melhorados e, embora tenham diferenças de abordagem metodológica, legenda e resolução, os dados gerados por esses três projetos indicam de forma inequívoca:

• o Brasil perdeu cobertura florestal e vegetação nativa durante todos os períodos analisados;

• a área ocupada pela atividade agropecuária cresceu em todos os períodos;

• houve regeneração em larga escala no Brasil, mas ela ainda representa menos de um terço das áreas desmatadas;

• mais de 90% das áreas desmatadas se convertem em agropecuária.

Esta é a realidade nua e crua dos dados primários. Eles, decerto, estão sujeitos a muitas análises e interpretações. Estas só não podem ir de encontro aos fatos.

Tasso Azevedo, O GLOBO, 28/02/2018.

“...precisava saber quantos metros quadrados de praças e áreas verdes havia em cada bairro.”
A forma verbal havia pode ser adequadamente substituída por

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

     

    VERBO HAVER ( sentido de existir, acontecer, tempo transcorrido) - é impessoal ( sem sujeito), mas tem complemento verbal ( objeto direto)

    VERBO EXISTIR : é intransitivo, mas tem sujeito.

     

    SUBSTITUINDO POR EXISTIR

     

    quantos metros quadrados de praças e áreas verdes havia em cada bairro.

    quantos metros quadrados de praças e áreas verdes EXISTIAM em cada bairro.

     

    A) podiam haver -> PODIA HAVER

    B) DEVIAM existir

    c) existiam

     

    Galera, criei um perfil no instagram voltado para publicar os meus macetes , dicas e em breve venda dos meus materiais. Sigam aí @qciano. Abraço e bons estudos! https://www.instagram.com/qciano/

  • Caí feito uma pata choca

  •  a) podiam haver               [podia haver]

     b) devia existir                 [deviam existir]

     c) existia                         [existiam]

     d) devia haver                 GABARITO!

     e) eram possível haver     [era possível haver]

  • Verbo 'haver' como verbo principal numa locução transmite sua impessoalidade para o verbo auxiliar. 

  • Alguém pode EXPLICAR?

  • Faltou o 'por favor', Bruna Lucia Marques.

  • VERBO HAVER ( sentido de existir, acontecer, tempo transcorrido) - é impessoal ( sem sujeito), mas tem complemento verbal ( objeto direto)

    + Verbo 'haver' como verbo principal numa locução transmite sua impessoalidade para o verbo auxiliar. 

    a) podiam haver        [podia haver] 

     d) devia haver         GABARITO!

     e) eram possível haver   [era possível haver]

    VERBO EXISTIR : é intransitivo, mas tem sujeito. CONCORDA

    b) devia existir         [deviam existir]

     c) existia              [existiam]

  • ->  HAVER:

    No sentido de EXISTIR, OCORRER é impessoal, não admite sujeito ou plural, é VTD. Nem o verbo auxiliar é flexionado.

    Ex: Estarem havendo (ERRADO) --> Estar havendo (CERTO)

    Haver no sentido de existir passa a sua impessoalidade ao auxiliar.

  • BIZU!!!

    Sempre que o verbo HAVER vier com sentido de existir , ele vai contaminar o seu auxiliar, ou seja, os dois não irão variar.

  • Os verbos auxiliares de haver no sentido de existir também são intransitivos! Eu não tinha certeza sobre isso, mas a questão me ajudou a memorizar.

  • Acho que "devia haver" muda o sentido, mas...

  • Sempre que o verbo HAVER vier com sentido de existir , ele vai contaminar o seu auxiliar, ou seja, os dois não irão variar.


ID
2762098
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Dados Primários


Há cerca de 15 anos, um grupo de pesquisadores do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) preparava um estudo sobre indicadores de sustentabilidade da cidade de Belém e precisava saber quantos metros quadrados de praças e áreas verdes havia em cada bairro da região metropolitana. Durante três meses, os pesquisadores buscaram o dado junto a órgãos públicos. Protocolo para cá, ofício para lá, o máximo que conseguiram foi uma estimativa de que existiam “umas cem praças”. Beto Veríssimo, líder de estudo, reuniu a equipe e propôs; vamos medir nós mesmos. Armados de GPS, trena e suor, em dois meses mapearam quase duas mil praças e áreas verdes na capital paraense.

Lembrei-me desse episódio ao participar do debate recente sobre os dados de cobertura e uso da terra no Brasil.

Em artigo recente no “Valor Econômico”, o autor conclui, após, segundo ele, cruzar várias fontes de dados, que entre 1990 e 2016 a área ocupada pela atividade agropecuária no Brasil teria sido reduzida em 4,2 milhões de hectares, a despeito de 38 milhões de hectares terem sido desmatados no mesmo período. Afirma que a regeneração da mata nativa teria alcançado 50 milhões de hectares no período e que, portanto, para cada hectare desmatado, 1,3 hectare era recuperado. A expansão da produção agropecuária teria se dado, então, exclusivamente pelos extraordinários ganhos de produtividade.

O incauto, ao ler tal informação, poderia concluir que a área das matas brasileiras teria aumentado nas últimas décadas, e a agropecuária reduzido a área ocupada. Portanto, a expansão da agropecuária não teria causado desmatamento e degradação. Ou seja, tudo ótimo, nada a mudar, basta seguirmos no rumo em que estamos.

Nestas horas, é importante voltar às fontes de dados primários sólidas e abrangentes no tempo e no espaço.

Existem atualmente três iniciativas de mapeamento de cobertura e uso da terra no Brasil. [...] Ainda que todos possam ser melhorados e, embora tenham diferenças de abordagem metodológica, legenda e resolução, os dados gerados por esses três projetos indicam de forma inequívoca:

• o Brasil perdeu cobertura florestal e vegetação nativa durante todos os períodos analisados;

• a área ocupada pela atividade agropecuária cresceu em todos os períodos;

• houve regeneração em larga escala no Brasil, mas ela ainda representa menos de um terço das áreas desmatadas;

• mais de 90% das áreas desmatadas se convertem em agropecuária.

Esta é a realidade nua e crua dos dados primários. Eles, decerto, estão sujeitos a muitas análises e interpretações. Estas só não podem ir de encontro aos fatos.

Tasso Azevedo, O GLOBO, 28/02/2018.

Assinale a opção em que as duas preposições destacadas não possuem o mesmo valor semântico.

Alternativas
Comentários
  • “Armados de GPS, trena e suor”

    Indica posse.

  • Alternativa correta: E.


    "GPS" é substantivo concreto e "dados" é abstrato. Com isso, já dá pra ter uma noção de que o significado de ambos pode ser diferente.


    A conclusão vem de que "GPS" está em posse de alguém (armados COM gps), enquanto "dados" não está em posse de ninguém, mas caracteriza um substantivo (fonte).


    Erros, avisem-me via mensagem.

  • Meu "chute" sobre os significados:


    A: sobre = a respeito disso

    B: em = tempo

    C: durante = tempo

    D: para = movimento (?)

    E: 1º de = posse / 2º de = complemento nominal


  • fiquei consfuso na B, pois “cresceu em (da ideia de lulgar) todos os períodos analisados” / “... em (tempo)dois meses eles mapearam quase duas mil praças”.

  • Entendo que na alternativa E) primeiro a preposição tem sentindo de INSTRUMENTO , e na segunda a preposição tem sentindo de MATÉRIA

  • Na letra e, acredito que o primeiro seja uma preposição nocional (Instrumento) e o segundo um aposto especificativo. 

  • não consegui visualizar o erro da B nem o sentido diverso da letra E

  •  a) “um estudo sobre indicadores de sustentatibilidade” / “... debate recente sobre os dados de cobertura e uso da terra no Brasil”. (Valor semântico de ASSUNTO).

     b)  “cresceu em todos os períodos analisados” / “... em dois meses eles mapearam quase duas mil praças”. (Valor Semântico de TEMPO).

     c) “Durante três meses...” / “florestal e vegetação nativa durante todos os períodos analisados”. (Valor semântico de TEMPO).

     d) “Protocolos para cá” / “ofícios para lá”. (Valor semântico de DIREÇÃO).

     e) “Armados de GPS, trena e suor” / “após, segundo ele, cruzar várias fontes de dados”. ( 1º Valor semântico de POSSE; 2º Valor semântico de FINALIDADE).

    Caso esteja errada, por favor, corrijam-me. 

    AVANTE!

  • Sugestão para FGV - Comece a responder a assertiva de cima pra baixo mesmo pois, com o tempo, você vai perceber quando a banca vai 'dar o bote'.

  • GABARITO - LETRA "E".

    O PRIMEIRO "DE" TEM VALOR MORFOSSINTÁTICOSEMÂNTICO DE INSTRUMENTO. AGORA, O SEGUNDO, SINCERAMENTE, NÃO SEI!!!

  • Gabarito E

    A primeira preposição tem noção de instrumento e a segunda, acredito eu, de origem.

     

  • ARMADOS DE GPS - CN

    FONTES DE DADOS - ADJ ADN

    ACHO QUE SEJA ISSO

  • Substitua o "de" por "com" que dá pra ver a diferença. Armados com GPS, trena e suor. GABARITO E.

  • A resposta da alternativa E está correta porque o primeiro termo é COMPLEMENTO NOMINAL e o segundo é um ADJUNTO ADNOMINAL. A fgv ama cobrar isso em questões.

  • A) valor semântico de ESPECIFICAÇÃO

    (parece assunto, mas p mim tem valor de especificação)

    B) valor semântico de TEMPO

    C) Preposição acidental com valor semântico de TEMPO

    D) Valor semântico de DIREÇÃO

    E) 1° valor semântico de INSTRUMENTO /2 ° valor semântico de MATÉRIA

    GABARITO LETRA E .

  • ALTERNATIVA A – A preposição “sobre” nos dois trechos introduz uma ideia relacionada a assunto.

    ALTERNATIVA B – A preposição “em” nos dois trechos introduz uma ideia relacionada a tempo.

    ALTERNATIVA C – A preposição “durante” nos dois trechos introduz uma ideia relacionada a tempo.

    ALTERNATIVA D – A preposição “para” nos dois trechos introduz uma ideia relacionada a posição, localização.

    ALTERNATIVA E – A preposição “de”, em “Armados de GPS”, introduz uma ideia de instrumento. Já a preposição “de”, em “fontes de dados” introduz uma ideia de tipo.

    Resposta: E

  • E. “Armados de GPS, trena e suor” / “após, segundo ele, cruzar várias fontes de dados”. correta

  • Cuidado!

    Não tem a ver com complemento nominal e adjunto adnominal a assertiva "e".

    Armados de GPS e fontes de dados, são ambos adjuntos adnominais.

    (indica posse) (fontes: substantivo concreto)

  • Sobre a Letra E, ambos são AA até porque CN não tem valor semântico algum. Portanto, não faria sentido a questão pedir valores semânticos diferentes e a resposta ser letra E onde um dos itens não possui o valor mencionado. Sinceramente, não consegui identificar o valor de fonte de dados, mas armados de GPS com certeza trata-se de instrumento (armou-se com..), arrisco dizer que talvez matéria?

  • Na E temos um adjunto adverbial de instrumento e um adjunto adnominal(de dados caracteriza o tipo de fonte).

  • Só substituir o "de" do GPS por "com"
  • Gabarito E

    A- Assunto

    A) “um estudo sobre indicadores de sustentatibilidade” / “... debate recente sobre os dados de cobertura e uso da terra no Brasil”.

    B- Tempo

    “cresceu em todos os períodos analisados” / “... em dois meses eles mapearam quase duas mil praças”.

    C-Tempo

    “Durante três meses...” / “florestal e vegetação nativa durante todos os períodos analisados”.

    D-Lugar

    “Protocolos para cá” / “ofícios para lá”.

    E -Gabarito - não possuem o mesmo valor semântico.

    Armados de GPS, (...)" = meio

    "(...) fontes de dados.” = especificação/tipo


ID
2762101
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Dados Primários


Há cerca de 15 anos, um grupo de pesquisadores do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) preparava um estudo sobre indicadores de sustentabilidade da cidade de Belém e precisava saber quantos metros quadrados de praças e áreas verdes havia em cada bairro da região metropolitana. Durante três meses, os pesquisadores buscaram o dado junto a órgãos públicos. Protocolo para cá, ofício para lá, o máximo que conseguiram foi uma estimativa de que existiam “umas cem praças”. Beto Veríssimo, líder de estudo, reuniu a equipe e propôs; vamos medir nós mesmos. Armados de GPS, trena e suor, em dois meses mapearam quase duas mil praças e áreas verdes na capital paraense.

Lembrei-me desse episódio ao participar do debate recente sobre os dados de cobertura e uso da terra no Brasil.

Em artigo recente no “Valor Econômico”, o autor conclui, após, segundo ele, cruzar várias fontes de dados, que entre 1990 e 2016 a área ocupada pela atividade agropecuária no Brasil teria sido reduzida em 4,2 milhões de hectares, a despeito de 38 milhões de hectares terem sido desmatados no mesmo período. Afirma que a regeneração da mata nativa teria alcançado 50 milhões de hectares no período e que, portanto, para cada hectare desmatado, 1,3 hectare era recuperado. A expansão da produção agropecuária teria se dado, então, exclusivamente pelos extraordinários ganhos de produtividade.

O incauto, ao ler tal informação, poderia concluir que a área das matas brasileiras teria aumentado nas últimas décadas, e a agropecuária reduzido a área ocupada. Portanto, a expansão da agropecuária não teria causado desmatamento e degradação. Ou seja, tudo ótimo, nada a mudar, basta seguirmos no rumo em que estamos.

Nestas horas, é importante voltar às fontes de dados primários sólidas e abrangentes no tempo e no espaço.

Existem atualmente três iniciativas de mapeamento de cobertura e uso da terra no Brasil. [...] Ainda que todos possam ser melhorados e, embora tenham diferenças de abordagem metodológica, legenda e resolução, os dados gerados por esses três projetos indicam de forma inequívoca:

• o Brasil perdeu cobertura florestal e vegetação nativa durante todos os períodos analisados;

• a área ocupada pela atividade agropecuária cresceu em todos os períodos;

• houve regeneração em larga escala no Brasil, mas ela ainda representa menos de um terço das áreas desmatadas;

• mais de 90% das áreas desmatadas se convertem em agropecuária.

Esta é a realidade nua e crua dos dados primários. Eles, decerto, estão sujeitos a muitas análises e interpretações. Estas só não podem ir de encontro aos fatos.

Tasso Azevedo, O GLOBO, 28/02/2018.

Considerando o texto lido, podemos afirmar que sua finalidade principal é

Alternativas
Comentários
  • alternativa C, "Nestas horas, é importante voltar às fontes de dados primários sólidas e abrangentes no tempo e no espaço."

  • Basta olhar a fonte. O Globo é um site jornalístico, em que a principal intenção é informar o leitor sobre algo
  • debater um problema bastante polêmico.

    Errado, o autor do Texto 1 não propõe um debate. Ele relata uma experiência de pesquisadores do Imazon seguida de uma Argumentação acerca do artigo publicado no jornal Valor e uma conclusão. Ainda, pela fonte, verifica-se que é um Colunista do Jornal o Globo. Pode afirmar, portanto, que é um texto Dissertativo-argumentativo.

    .

    criticar os órgãos públicos por sua ineficiência.

    Houve um relato acerca da tentativa de obtenção de dados por alguns pesquisadores. A ideia central não foi criticar o os órgãos públicos.

    .

    esclarecer os leitores sobre o tema discutido.

    Correto, a princípio o autor mostra a dificuldade de conseguir dados sobre o tema, depois expõe um artigo, o qual discorda da metodologia e a massagem nos dados utilizados para que se consiga um estudo que corrobore com a ideia do autor do artigo. Depois, mostra que os dados brutos, na sua fonte, expõe o contrário do que o artigo ora citado menciona. Desse forma, esclarece os leitores, ainda mais os incautos, acerca do tema. Não houve aumento na regeneração e o desmatamento está controlado. Os dados dizem o contrário.

    .

    revelar uma verdade oculta ao público em geral.

    Verdade oculta? Bem, além do artigo publicado pela revista Valor, há 3 iniciativas que consolidam os dados sobre o desmatamento. Não há que se falar em verdade oculta.

    .

    denunciar a falta de dados oficiais sobre a agropecuária.

    Não se verifica tal critica durante a argumentação do autor.

  • Gabarito C.

    O autor realmente está esclarecendo. Porque primeiramente ele introduz a interpretação errado de outro artigo e posteriormente mostra, através de dados objetivos, que o autor do mencionado artigo estava equivocado. Ou seja, ele esclareceu algo para os leitores.

  • Fui lê os noticiários, hoje.

    O GLOBO, manifestantes protesta contra o presidente. o cartaz dizia: A CULPA POR 200 MIL MORTE É SUA.

    PERGUNTAO CERTO SERIA SUA OU TUA ?!?!

    Escreve aqui seu comentário, por favor.


ID
2762104
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Dados Primários


Há cerca de 15 anos, um grupo de pesquisadores do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) preparava um estudo sobre indicadores de sustentabilidade da cidade de Belém e precisava saber quantos metros quadrados de praças e áreas verdes havia em cada bairro da região metropolitana. Durante três meses, os pesquisadores buscaram o dado junto a órgãos públicos. Protocolo para cá, ofício para lá, o máximo que conseguiram foi uma estimativa de que existiam “umas cem praças”. Beto Veríssimo, líder de estudo, reuniu a equipe e propôs; vamos medir nós mesmos. Armados de GPS, trena e suor, em dois meses mapearam quase duas mil praças e áreas verdes na capital paraense.

Lembrei-me desse episódio ao participar do debate recente sobre os dados de cobertura e uso da terra no Brasil.

Em artigo recente no “Valor Econômico”, o autor conclui, após, segundo ele, cruzar várias fontes de dados, que entre 1990 e 2016 a área ocupada pela atividade agropecuária no Brasil teria sido reduzida em 4,2 milhões de hectares, a despeito de 38 milhões de hectares terem sido desmatados no mesmo período. Afirma que a regeneração da mata nativa teria alcançado 50 milhões de hectares no período e que, portanto, para cada hectare desmatado, 1,3 hectare era recuperado. A expansão da produção agropecuária teria se dado, então, exclusivamente pelos extraordinários ganhos de produtividade.

O incauto, ao ler tal informação, poderia concluir que a área das matas brasileiras teria aumentado nas últimas décadas, e a agropecuária reduzido a área ocupada. Portanto, a expansão da agropecuária não teria causado desmatamento e degradação. Ou seja, tudo ótimo, nada a mudar, basta seguirmos no rumo em que estamos.

Nestas horas, é importante voltar às fontes de dados primários sólidas e abrangentes no tempo e no espaço.

Existem atualmente três iniciativas de mapeamento de cobertura e uso da terra no Brasil. [...] Ainda que todos possam ser melhorados e, embora tenham diferenças de abordagem metodológica, legenda e resolução, os dados gerados por esses três projetos indicam de forma inequívoca:

• o Brasil perdeu cobertura florestal e vegetação nativa durante todos os períodos analisados;

• a área ocupada pela atividade agropecuária cresceu em todos os períodos;

• houve regeneração em larga escala no Brasil, mas ela ainda representa menos de um terço das áreas desmatadas;

• mais de 90% das áreas desmatadas se convertem em agropecuária.

Esta é a realidade nua e crua dos dados primários. Eles, decerto, estão sujeitos a muitas análises e interpretações. Estas só não podem ir de encontro aos fatos.

Tasso Azevedo, O GLOBO, 28/02/2018.

Para a defesa de sua tese, o autor do texto apela para

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA D

  • Existem atualmente três iniciativas de mapeamento de cobertura e uso da terra no Brasil. [...] Ainda que todos possam ser melhorados e, embora tenham diferenças de abordagem metodológica, legenda e resolução, os dados gerados por esses três projetos indicam de forma inequívoca:


    D - credibilidade de algumas iniciativas.

  • O erro da A está em afirmar que estatísticas oficiais foram utilizadas para defender a tese do autor.

     

    As estatísticas oficiais foram utilizadas unicamente para demonstrar quão rústico os dados primários são, ou seja, as estatísticas oficiais vão no sentido oposto da tese defendida pelo autor. O autor utiliza a credibilidade de algumas iniciativas, sendo elas principalmente de pesquisadores da área.

  • Gabarito: D.

    "Existem atualmente três iniciativas de mapeamento de cobertura e uso da terra no Brasil. [...] os dados gerados por esses três projetos indicam de forma inequívoca"

    Esse segmento do texto responde a questão. Não são dados estatísticos oficiais (letra A), nem autoridades de órgão públicos (letra C), também não sendo opinião pessoal (letra B) ou afirmações de órgãos de comunicação (letra E).

  • Retificando alguns comentários:

    Estatísticas oficiais são veiculadas por órgãos oficiais do Governo, como IBAMA, IBGE... Por isso a alternativa está errada.

  • D - credibilidade de algumas iniciativas. (Instituto IMAZON, Valor econômico e três iniciativas de mapeamento de cobertura e uso da terra no Brasil)


ID
2762107
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Dados Primários


Há cerca de 15 anos, um grupo de pesquisadores do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) preparava um estudo sobre indicadores de sustentabilidade da cidade de Belém e precisava saber quantos metros quadrados de praças e áreas verdes havia em cada bairro da região metropolitana. Durante três meses, os pesquisadores buscaram o dado junto a órgãos públicos. Protocolo para cá, ofício para lá, o máximo que conseguiram foi uma estimativa de que existiam “umas cem praças”. Beto Veríssimo, líder de estudo, reuniu a equipe e propôs; vamos medir nós mesmos. Armados de GPS, trena e suor, em dois meses mapearam quase duas mil praças e áreas verdes na capital paraense.

Lembrei-me desse episódio ao participar do debate recente sobre os dados de cobertura e uso da terra no Brasil.

Em artigo recente no “Valor Econômico”, o autor conclui, após, segundo ele, cruzar várias fontes de dados, que entre 1990 e 2016 a área ocupada pela atividade agropecuária no Brasil teria sido reduzida em 4,2 milhões de hectares, a despeito de 38 milhões de hectares terem sido desmatados no mesmo período. Afirma que a regeneração da mata nativa teria alcançado 50 milhões de hectares no período e que, portanto, para cada hectare desmatado, 1,3 hectare era recuperado. A expansão da produção agropecuária teria se dado, então, exclusivamente pelos extraordinários ganhos de produtividade.

O incauto, ao ler tal informação, poderia concluir que a área das matas brasileiras teria aumentado nas últimas décadas, e a agropecuária reduzido a área ocupada. Portanto, a expansão da agropecuária não teria causado desmatamento e degradação. Ou seja, tudo ótimo, nada a mudar, basta seguirmos no rumo em que estamos.

Nestas horas, é importante voltar às fontes de dados primários sólidas e abrangentes no tempo e no espaço.

Existem atualmente três iniciativas de mapeamento de cobertura e uso da terra no Brasil. [...] Ainda que todos possam ser melhorados e, embora tenham diferenças de abordagem metodológica, legenda e resolução, os dados gerados por esses três projetos indicam de forma inequívoca:

• o Brasil perdeu cobertura florestal e vegetação nativa durante todos os períodos analisados;

• a área ocupada pela atividade agropecuária cresceu em todos os períodos;

• houve regeneração em larga escala no Brasil, mas ela ainda representa menos de um terço das áreas desmatadas;

• mais de 90% das áreas desmatadas se convertem em agropecuária.

Esta é a realidade nua e crua dos dados primários. Eles, decerto, estão sujeitos a muitas análises e interpretações. Estas só não podem ir de encontro aos fatos.

Tasso Azevedo, O GLOBO, 28/02/2018.

“A expansão da produção agropecuária teria se dado, então, exclusivamente pelos extraordinários ganhos de produtividade.”
Esse fragmento do texto indica

Alternativas
Comentários
  • B - uma hipótese vista como absurda pelo autor do texto 1.


    A expansão da produção agropecuária teria se dado, então, exclusivamente pelos extraordinários ganhos de produtividade.

    O incauto, ao ler tal informação, poderia concluir que a área das matas brasileiras teria aumentado nas últimas décadas, e a agropecuária reduzido a área ocupada.


    incauto:

    1 Que ou aquele que não tem cautela; descuidado, improvidente, imprudente.

    2 Que ou o que não revela malícia; crédulo, ingênuo.

  • Gabarito B

    A expansão da produção agropecuária teria se dado, então, exclusivamente pelos extraordinários ganhos de produtividade.


    O incauto (descuido), ao ler tal informação, poderia concluir que a área das matas brasileiras teria aumentado nas últimas décadas, e a agropecuária reduzido a área ocupada. Portanto, a expansão da agropecuária não teria causado desmatamento e degradação. Ou seja, tudo ótimo, nada a mudar, basta seguirmos no rumo em que estamos. (ironia do autor)

  • Gabarito B


    Não concordo. Porque o parágrafo 3º traz a fala do autor do texto em "Valor Econômico" . A parte final, pedida na questão, INDICA a conclusão dele. Ou seja, alternativa A.


    Concordaria com a B se a pergunta fosse o que em esse trecho culminou, aí sim B - uma hipótese vista como absurda pelo autor do texto 1.



    FGV sempre fazendo questão com o gabarito que o examinador escolhe no chute. Quase metade dos que responderam marcou A. Sigam em frente, vocês sabem interpretar, a FGV que não sabe fazer uma prova digna.


  • Acredito que o erro da alternativa A encontra-se no fato do examinador afirmar que é um conclusão do autor do texto em "Valor Econômico".

    Pois, perceba que, pela alternativa E, o examinador dividiu os sujeitos do texto em:

    Autor do texto: Tasso Azevedo

    Autor do Artigo: Não identificado;

    . Letra E:"uma opinião veiculada pelo autor do artigo em “Valor Econômico”.

    Logo, alternativa B é a única que se encontra correta.

  • A letra B é a correta devido inclusive pelo termo (incauto =ingênuo), ou seja, que logo no parágrafo seguinte afirma o autor que se uma pessoa ingênua =incauto lesse essa tal informação acreditaria. Portanto, o autor acha a hipótese da informação dada um absurdo.

  • O que o fragmento indica não é necessariamente o que o autor do texto acha. É nítido que o autor acha absurdo, mas é isso que o fragmento indica?
  • A alternativa "A" e todas as outras que se referem ao período : " A expansão da produção agropecuária teria se dado, então, exclusivamente pelos extraordinários ganhos de produtividade." estão erradas, pois essa é uma hipótese levantada pelo próprio autor do texto 1 em relação aos dados levantados pelo autor do "Valor Econômico", caso esses demonstrassem a realidade. Podemos perceber isso pelo uso do verbo ter no futuro do pretérito indicando hipótese e o valor semântico conclusivo de "então". Outro fator que nos ajuda a concluir isso é o fato de ser altamente improvável que os lucros na agropecuária tenham se dado somente por conta da produtividade e não do desmatamento, ponto de vista esse defendido pelo autor ao longo de todo o texto. Logo em seguida o autor utiliza a palavra "incauto" demonstrando o quanto essa hipótese estaria afastada da realidade, sendo absurda.

  • Eu ia marcar a B, porém achei a palavra "absurda" muito forte. Se o examinador fosse honesto e tivesse usado "improvável" as pessoas acetariam.

  • O examinador quer que vc indique a ideia implícita...

  • Não concordo

    Ultima afirmação do parágrafo 3o:

    A expansão da produção agropecuária teria se dado, então, exclusivamente pelos extraordinários ganhos de produtividade.

    Primeira frase do 4o parágrafo:

    O incauto, ao ler tal informação

    que afirmação? a última. Ler? onde? No artigo.

    Quem estuda textos dissertativos, quem sabe como se usa elementos de coesão em um texto, sabe que quando se inicia um parágrafo com "tal...", refere-se à ultima afirmação, ao último dado.

    exemplo:

    O homem é um ser ambicioso

    tal afirmação, porém...

  • A questão se referia ao fragmento do texto: “A expansão da produção agropecuária teria se dado, então, exclusivamente pelos extraordinários ganhos de produtividade.”  Desse modo, a única alternativa possível seria a que está na alternativa A: uma conclusão do autor do texto em “Valor Econômico”.

    A alternativa B estaria correta, o questionamento tivesse sido feito de outra forma.

  • Rapaz, acertei pq ando fazendo muitas questões da FGV e estou com medo da minha sanidade mental já está comprometida.

  • Típica questão de interpretação em que a FGV "escolhe" qual assertiva vai dar como gabarito.

    Esse modo de elaboração das provas desanima demais quem estuda, desvalorizando totalmente o conteúdo aprendido.

    Tenho analisado as estatísticas das questões de português da FGV e venho percebendo que há uma grande assimetria: Ou todos acertam ou todos erram.

    Assim, não há diferenciação ou filtro algum entre os que estão preparados e os que não estão. E o pior de tudo é que nos resta apenas aceitar esse tipo de banca...

  • Lembrete: não se restringir ao período indicado pela banca!

  • Para mim não há alternativa correta. O erro da alternativa A, para mim, é dizer que o trecho é uma conclusão do autor do texto. O trecho não se trata de uma conclusão, e sim de uma hipótese tomando como verdade os fatos do autor do artigo. Na alternativa B, também há um erro. Em NENHUM momento o autor do texto faz um julgamento de valor a respeito dos dados apresentados pelo autor do artigo (pelo menos desde o início do texto até o trecho em evidência, não há esse aspecto). Ele apenas afirma que, caso não se tenha mais dados, outros pontos de vista, poderíamos tomar como verdade as conclusões do autor do artigo.

  • Gabarito Letra B, só porque a banca quer!

    Parabéns FGV!

    SQN

  • O FRAGMENTO corresponde a uma conclusão do autor do texto do "VALOR ECONÔMICO". Isso que esse FRAGMENTO quer dizer. Em um contexto geral poderia ser a alternativa B mas não da forma que esta.

  • "Teria": Futuro do pretérito - Indica uma possibilidade.

    "Extraordinários":  inacreditáveis, inesperados.

    Gaba: B


ID
2762110
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Dados Primários


Há cerca de 15 anos, um grupo de pesquisadores do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) preparava um estudo sobre indicadores de sustentabilidade da cidade de Belém e precisava saber quantos metros quadrados de praças e áreas verdes havia em cada bairro da região metropolitana. Durante três meses, os pesquisadores buscaram o dado junto a órgãos públicos. Protocolo para cá, ofício para lá, o máximo que conseguiram foi uma estimativa de que existiam “umas cem praças”. Beto Veríssimo, líder de estudo, reuniu a equipe e propôs; vamos medir nós mesmos. Armados de GPS, trena e suor, em dois meses mapearam quase duas mil praças e áreas verdes na capital paraense.

Lembrei-me desse episódio ao participar do debate recente sobre os dados de cobertura e uso da terra no Brasil.

Em artigo recente no “Valor Econômico”, o autor conclui, após, segundo ele, cruzar várias fontes de dados, que entre 1990 e 2016 a área ocupada pela atividade agropecuária no Brasil teria sido reduzida em 4,2 milhões de hectares, a despeito de 38 milhões de hectares terem sido desmatados no mesmo período. Afirma que a regeneração da mata nativa teria alcançado 50 milhões de hectares no período e que, portanto, para cada hectare desmatado, 1,3 hectare era recuperado. A expansão da produção agropecuária teria se dado, então, exclusivamente pelos extraordinários ganhos de produtividade.

O incauto, ao ler tal informação, poderia concluir que a área das matas brasileiras teria aumentado nas últimas décadas, e a agropecuária reduzido a área ocupada. Portanto, a expansão da agropecuária não teria causado desmatamento e degradação. Ou seja, tudo ótimo, nada a mudar, basta seguirmos no rumo em que estamos.

Nestas horas, é importante voltar às fontes de dados primários sólidas e abrangentes no tempo e no espaço.

Existem atualmente três iniciativas de mapeamento de cobertura e uso da terra no Brasil. [...] Ainda que todos possam ser melhorados e, embora tenham diferenças de abordagem metodológica, legenda e resolução, os dados gerados por esses três projetos indicam de forma inequívoca:

• o Brasil perdeu cobertura florestal e vegetação nativa durante todos os períodos analisados;

• a área ocupada pela atividade agropecuária cresceu em todos os períodos;

• houve regeneração em larga escala no Brasil, mas ela ainda representa menos de um terço das áreas desmatadas;

• mais de 90% das áreas desmatadas se convertem em agropecuária.

Esta é a realidade nua e crua dos dados primários. Eles, decerto, estão sujeitos a muitas análises e interpretações. Estas só não podem ir de encontro aos fatos.

Tasso Azevedo, O GLOBO, 28/02/2018.

“Ainda que todos possam ser melhorados e, embora tenham diferenças de abordagem metodológica, legenda e resolução, os dados gerados pelos três projetos indicam de forma inequívoca: [...]”
Sobre os componentes desse segmento do texto, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B.


    O "Ainda que todos possam ser melhorados..." indica voz passiva, ou seja, o sujeito ainda será trazido pela frase. O pronome "todos" se refere aos "dados". Reescrevendo: "Ainda que os dados possam ser melhorados...".


    Se estiver errado, mandem-me mensagem.

  • A) ainda que” e “embora” = mesmos valores semânticos.

    B) Correta

    C) A forma “melhorados” se refere a "dados gerados".

    D) O adjetivo “inequívoca” indica uma opinião autor do texto.

    E) Os substantivos “legenda” e “resolução” se referem a "dados gerados"

    Se alguma alternativa estiver errada,por favor me avisem. Bons estudos!

  • socorroooo...onde estão os professores do Qc pra nos acudir da FGV

  • Fica difícil entender porque tal alternativa está errada, pois não tem nenhum professor aqui pra tirar dúvida...

  • Pensei que todos estava se referindo a projetos, uma vez que existiam 'três iniciativas'... vivendo e aprendendo. Prova pra auditor, nível alto.

  • Ainda acho que o pronome "todos" se refere a "projetos". Como que se melhora os dados? Não são os dados que possuem uma abordagem diferente, mas sim os projetos que os coletam.

  • Para responder a esta questão, exige-se conhecimento sobre elemento de coesão referencial. O candidato precisa indicar a assertiva correta. Vejamos:

    “Ainda que todos possam ser melhorados e, embora tenham diferenças de abordagem metodológica, legenda e resolução, os dados gerados pelos três projetos indicam de forma inequívoca: [...]”

    a) Incorreta.

    Os conectivos “ainda que” e “embora” possuem iguais valores semânticos visto que possuem carga significativa de concessão.

    Ex: Embora você tenha saído sem falar nada, eu entendi o seu silêncio.

    Ex: Ainda que você tenha saído sem falar nada, eu entendi o seu silêncio.

    b) Correta.

    O pronome indefinido “todos” se refere a “dados gerados” e para sabermos isso iremos perguntar ao verbo diretamente ligado a esse termo.

    Quem deve ser melhorado? Os dados/ todos os dados gerados...

    Agora, se você quiser saber por quem os dados devem ser melhorados, aí a pergunta deve ser outra.

    Por quem os dados devem ser melhorados? Pelos projetos.

    Fiz essas duas perguntas acima, para não restarem dúvidas, pois "todos" faz referência a "dados", porque esses devem ser melhorados. Por outro lado, "projetos" é o agente que deve melhorar "todos os dados gerados". Assim, o gabarito sendo esta assertiva.

    c) Incorreta.

    A forma “melhorados” está gramaticalmente correta, pois se refere a “dados gerados...”.

    O que deve ser melhorado? Os dados gerados pelos três projetos.

    d) Incorreta.

    O adjetivo “inequívoca” indica uma opinião do autor do texto, e não dos pesquisadores.

    e) Incorreta.

    Os substantivos “legenda” e “resolução” possuem a mesma função de “abordagem” e se encontram em um tipo de enumeração, isto é, não tem a função de qualificar o substantivo "abordagem", apenas "metodológica" que cumpre essa função.

    Gabarito: B

  • Gabarito: Letra B.

    A) Os conectivos “ainda que” e “embora” possuem diferentes valores semânticos. (Incorreta. Ambas as expressões, em suas respectivas ocorrências, apresentam valor concessivo. Dessa forma, a carga semântica não difere no contexto apresentado)

    ___

    B) O pronome indefinido “todos” se refere a “dados gerados”. (GABARITO. Atenção. A princípio, de fato tem-se que o pronome indefinido "todos" refere-se aos mapeamentos... Contudo, o trecho subsequente nos permite concluir em sentido diverso, haja vista que o referido pronome se refere aos "dados gerados". Colocando de uma outra forma fica mais perceptível:

    Ainda que todos possam ser melhorados, os dados gerados, embora tenham diferenças de abordagem... Perceberam? Às vezes buscar a reescrita da frase ajuda. Ps: questão chata da "bixiga" rsrsrs)

    ___

    C) A forma “melhorados” está gramaticalmente incorreta, pois se refere a “iniciativas”, no parágrafo anterior. (Incorreta. O termo "melhorados concorda com "dados gerados", não apresentando, nesse caso, incorreção gramatical.)

    ___

    D) O adjetivo “inequívoca” indica uma opinião dos pesquisadores responsáveis pelos dados gerados. (Incorreta. O adjetivo "inequívoco, de fato, indica uma opinião, uma marca de "pessoalidade" no texto. Todavia, refere-se a uma opinião do autor do texto, e não dos pesquisadores.)

    ___

    E) Os substantivos “legenda” e “resolução” deveriam ser substituídos por adjetivos, já que se referem a “abordagem”.(Incorreta. "...embora tenham diferenças de abordagem metodológica, [diferenças de] legenda e [diferenças de] resolução...)

    __

    Sigamos!


ID
2762113
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Dados Primários


Há cerca de 15 anos, um grupo de pesquisadores do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) preparava um estudo sobre indicadores de sustentabilidade da cidade de Belém e precisava saber quantos metros quadrados de praças e áreas verdes havia em cada bairro da região metropolitana. Durante três meses, os pesquisadores buscaram o dado junto a órgãos públicos. Protocolo para cá, ofício para lá, o máximo que conseguiram foi uma estimativa de que existiam “umas cem praças”. Beto Veríssimo, líder de estudo, reuniu a equipe e propôs; vamos medir nós mesmos. Armados de GPS, trena e suor, em dois meses mapearam quase duas mil praças e áreas verdes na capital paraense.

Lembrei-me desse episódio ao participar do debate recente sobre os dados de cobertura e uso da terra no Brasil.

Em artigo recente no “Valor Econômico”, o autor conclui, após, segundo ele, cruzar várias fontes de dados, que entre 1990 e 2016 a área ocupada pela atividade agropecuária no Brasil teria sido reduzida em 4,2 milhões de hectares, a despeito de 38 milhões de hectares terem sido desmatados no mesmo período. Afirma que a regeneração da mata nativa teria alcançado 50 milhões de hectares no período e que, portanto, para cada hectare desmatado, 1,3 hectare era recuperado. A expansão da produção agropecuária teria se dado, então, exclusivamente pelos extraordinários ganhos de produtividade.

O incauto, ao ler tal informação, poderia concluir que a área das matas brasileiras teria aumentado nas últimas décadas, e a agropecuária reduzido a área ocupada. Portanto, a expansão da agropecuária não teria causado desmatamento e degradação. Ou seja, tudo ótimo, nada a mudar, basta seguirmos no rumo em que estamos.

Nestas horas, é importante voltar às fontes de dados primários sólidas e abrangentes no tempo e no espaço.

Existem atualmente três iniciativas de mapeamento de cobertura e uso da terra no Brasil. [...] Ainda que todos possam ser melhorados e, embora tenham diferenças de abordagem metodológica, legenda e resolução, os dados gerados por esses três projetos indicam de forma inequívoca:

• o Brasil perdeu cobertura florestal e vegetação nativa durante todos os períodos analisados;

• a área ocupada pela atividade agropecuária cresceu em todos os períodos;

• houve regeneração em larga escala no Brasil, mas ela ainda representa menos de um terço das áreas desmatadas;

• mais de 90% das áreas desmatadas se convertem em agropecuária.

Esta é a realidade nua e crua dos dados primários. Eles, decerto, estão sujeitos a muitas análises e interpretações. Estas só não podem ir de encontro aos fatos.

Tasso Azevedo, O GLOBO, 28/02/2018.

“O incauto, ao ler tal informação, poderia concluir que a área das matas brasileiras teria aumentado nas últimas décadas [...]”.
A frase sublinhada poderia ser corretamente substituída por

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA A

  • DICA

    Ao + infinitivo: quando (tempo)
     

  • Gabarito A


    O incauto (descuido), quando lesse tal informação, poderia concluir...

  • Correlação verbal:

    -> Pretérito imperfeito do subjuntivo LESSE + futuro do pretérito do indicativo PODERIA

    Fonte:Estratégia concursos

  • Carga Semântica do Infinitivo

    Ao+ INF = Ideia de TEMPO

    A + INF = Ideia de Condição/Se

    Por + INF = Ideia Causa ( por que)

    Para + INF =  Ideia Finalidade ( Para que)

    Apesar de + INF = Concessão ( Embora)

  • Observe o verbo poderia

    >>>

  • Gabarito A.

    "Ao" + infinitivo = Temporal.

    Quando = Temporal.

  • Orações Reduzidas:

    Ao = Quando - Tempo

    "Ao ver a filha, ficou feliz."

    (Quando viu a filha, ficou feliz)

    A = Se/Caso - Condicional

    "A chover, eu não irei."

    (Se chover/ Caso chova, eu não irei)

    Por = Já que - Causal

    "Por estudar, passou."

    (Já que estudou, passou)

    Apesar de = Embora - Concessiva

    "Apesar de falar a verdade, ninguém acreditou."

    (embora falasse a verdade, ninguém acreditou)

    Para / A fim de = Para que/ A fim de que - Finais

    "Para ficar aqui, João falará com a esposa."

    (Para que fique aqui, João falará com a esposa)

    Fonte: Professor Andresan Machado

  • A - CERTO

    A nova formulação corresponde a uma oração subordinada adverbial temporal que expressa adequadamente os dois principais valores semânticos da versão original: o caráter temporal da oração reduzida e o caráter condicional do período sugerido pela flexão do verbo "poderia concluir".

    B - ERRADO

    Embora se trate de uma oração subordinada adverbial temporal, a nova frase expressa relação de concomitância, não contemplando o teor condicional expresso semanticamente pelo uso do futuro do pretérito na formulação original.

    C- ERRADO

    Trata-se de uma oração subordinada adverbial concessiva, que não reproduz adequadamente o teor da oração original.

    D - ERRADO

    Embora se trate de uma oração subordinada adverbial temporal, a nova frase expressa relação de concomitância, não contemplando o teor condicional expresso semanticamente pelo uso do futuro do pretérito na formulação original.

    E - ERRADO

    A formulação corresponde a uma oração subordinada adverbial condicional, que não reproduz adequadamente o teor da oração original.


ID
2762116
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Dados Primários


Há cerca de 15 anos, um grupo de pesquisadores do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) preparava um estudo sobre indicadores de sustentabilidade da cidade de Belém e precisava saber quantos metros quadrados de praças e áreas verdes havia em cada bairro da região metropolitana. Durante três meses, os pesquisadores buscaram o dado junto a órgãos públicos. Protocolo para cá, ofício para lá, o máximo que conseguiram foi uma estimativa de que existiam “umas cem praças”. Beto Veríssimo, líder de estudo, reuniu a equipe e propôs; vamos medir nós mesmos. Armados de GPS, trena e suor, em dois meses mapearam quase duas mil praças e áreas verdes na capital paraense.

Lembrei-me desse episódio ao participar do debate recente sobre os dados de cobertura e uso da terra no Brasil.

Em artigo recente no “Valor Econômico”, o autor conclui, após, segundo ele, cruzar várias fontes de dados, que entre 1990 e 2016 a área ocupada pela atividade agropecuária no Brasil teria sido reduzida em 4,2 milhões de hectares, a despeito de 38 milhões de hectares terem sido desmatados no mesmo período. Afirma que a regeneração da mata nativa teria alcançado 50 milhões de hectares no período e que, portanto, para cada hectare desmatado, 1,3 hectare era recuperado. A expansão da produção agropecuária teria se dado, então, exclusivamente pelos extraordinários ganhos de produtividade.

O incauto, ao ler tal informação, poderia concluir que a área das matas brasileiras teria aumentado nas últimas décadas, e a agropecuária reduzido a área ocupada. Portanto, a expansão da agropecuária não teria causado desmatamento e degradação. Ou seja, tudo ótimo, nada a mudar, basta seguirmos no rumo em que estamos.

Nestas horas, é importante voltar às fontes de dados primários sólidas e abrangentes no tempo e no espaço.

Existem atualmente três iniciativas de mapeamento de cobertura e uso da terra no Brasil. [...] Ainda que todos possam ser melhorados e, embora tenham diferenças de abordagem metodológica, legenda e resolução, os dados gerados por esses três projetos indicam de forma inequívoca:

• o Brasil perdeu cobertura florestal e vegetação nativa durante todos os períodos analisados;

• a área ocupada pela atividade agropecuária cresceu em todos os períodos;

• houve regeneração em larga escala no Brasil, mas ela ainda representa menos de um terço das áreas desmatadas;

• mais de 90% das áreas desmatadas se convertem em agropecuária.

Esta é a realidade nua e crua dos dados primários. Eles, decerto, estão sujeitos a muitas análises e interpretações. Estas só não podem ir de encontro aos fatos.

Tasso Azevedo, O GLOBO, 28/02/2018.

Assinale a opção que apresenta o valor semântico do conector destacado de forma adequada.

Alternativas
Comentários
  • GAB: E 

     a) “A expansão da produção agropecuária teria se dado, então, exclusivamente pelos extraordinários ganhos de produtividade” / (conclusão)

     

     b) “Portanto, a expansão da agropecuária não teria causado desmatamento” / (conclusão)

     

     c) “Ou seja, tudo ótimo, nada a mudar, basta seguirmos no rumo em que estamos” / (isto é, explicação)

     

     d)“[...] debate recente sobre os dados de cobertura e uso da terra no Brasil” / localização espacial. (assunto, a respeito de)

     

     e)“[...] a despeito de 38 milhões de hectares terem sido desmatados no mesmo período”. (=conquanto, concessão)

  • Marquei a Letra A assim que vi. Mas o gabarito E estava bem gritante. Lendo melhor o texto, nota-se que A está errada.

  • GAB: E 

  • A ideia de concessão está diretamente ligada ao contraste, à quebra de expectativa. Admite uma contradição ou um fato inesperado


    (...) que entre 1990 e 2016 a área ocupada pela atividade agropecuária no Brasil teria sido reduzida em 4,2 milhões de hectares, a despeito (apesar de/embora) de 38 milhões de hectares terem sido desmatados no mesmo período.


    Gabarito E

  • A despeito de =  Equivale a => Conquanto Portanto, tem valor de Concessão

  • Só voltando no texto e analisando o contexto pra acertar essa.

  • Concessivas: Indicam uma espécie de obstáculo ao fato expresso na outra oração, sem contudo impedi-lo. São introduzidas por: embora, ainda que, mesmo que, por mais que, se bem que etc. Ex.: Mesmo que chova, iremos à praia.

  • Conjunções Subordinativa concessiva, que expressa ideia oposta, mas não impede a realização da ideia principal.

    Na gramática da língua portuguesa, concessivo se refere às conjunções ou orações subordinadas por concessão.

    Consistem em frases que narram eventos contrários e subordinados ao fato importante expresso na oração principal, sendo que estes não impedem a execução desta ação.

  • Não obstante, nada obstante, independente de, tudo isso indica ideia de concessão...

  • A alternativa (A) está errada, pois, neste contexto, não cabe valor temporal, mas de conclusão, efeito.

    A alternativa (B) está errada, pois "Portanto" só pode ter valor coordenativo conclusivo, nunca explicativo

    A alternativa (C) está errada, pois "Ou seja" não corrige algo anterior, apenas explica, esclarece. 

    A alternativa (D) está errada, pois a preposição "sobre" apresenta valor de assunto. É o mesmo que "a respeito de", "acerca de".

    A alternativa (E) é a correta, pois "a despeito de" apresenta valor concessivo, isto é, há um contraste. 

    Gabarito: E

  • A) “A expansão da produção agropecuária teria se dado, então, exclusivamente pelos extraordinários ganhos de produtividade” / localização temporal. ➡ CONCLUSÃO!

    B) “Portanto, a expansão da agropecuária não teria causado desmatamento” / explicação. ➡ CONCLUSÃO!

    C) “Ou seja, tudo ótimo, nada a mudar, basta seguirmos no rumo em que estamos” / retificação. ➡ EXPLICAÇÃO!

    D) “[...] debate recente sobre os dados de cobertura e uso da terra no Brasil” / localização espacial.➡ IDEIA: " A RESPEITO DE".

    E) “[...] a despeito de 38 milhões de hectares terem sido desmatados no mesmo período” / concessão.

  • Quem marcou o item A:

    Exemplos de valores temporais ➦ anterioridade, simultaneidade, posterioridade ...

  • Concessivas: Indicam uma espécie de obstáculo ao fato expresso na outra oração, sem contudo impedi-lo. São introduzidas por: embora, ainda que, mesmo que, por mais que, se bem que etc. Ex.: Mesmo que chova, iremos à praia.

  • Para responder a esta questão, exige-se conhecimento em semântica dos conectores. O candidato deve julgar se o valor dado ao conector destacado está correto. Vejamos:

    a) Incorreta.

    “A expansão da produção agropecuária teria se dado, então, exclusivamente pelos extraordinários ganhos de produtividade."

    A conjunção "então" possui carga semântica de conclusão e pode ser trocada por "portanto", "por consequinte", "assim" e outras de mesmo valor semântico de conclusão. Desse modo, é errado dizer que seu valor é temporal.

    b) Incorreta.

    Portanto, a expansão da agropecuária não teria causado desmatamento”

    A conjunção "portanto" possui carga semântica de conclusão e pode ser trocada por "então", "por consequinte", "assim" e outras de mesmo valor semântico de conclusão. Ou seja, é errado dizer que seu valor é explicativo.

    c) Incorreta

    Ou seja, tudo ótimo, nada a mudar, basta seguirmos no rumo em que estamos”.

    A locução conjuntiva "ou seja" possui a função de explicar que a expansão da agropecuária não teria causado desmatamento e degradação e que tudo está ótimo, nada a mudar, basta seguir no rumo em que está. Essa conjunção pode ser trocada por "isto é", pois funciona como um tipo de ratificação do que foi dito anteriormente só que com uma explicação embutida. Portanto, é errado dizer que possui valor de retificação.

    d) Incorreta.

    “[...] debate recente sobre os dados de cobertura e uso da terra no Brasil”

    A preposição "sobre" funciona como localizador espacial quando indicar que algo está em cima de alguma coisa. No entanto, o valor estabelecido aqui é de assunto, pois indicar o tema do debate. Portanto, é errado dizer que possui valor espacial.

    e) Correta.

    “[...] a despeito de 38 milhões de hectares terem sido desmatados no mesmo período”

    A locução prepositiva "a despeito de" indica uma ressalva, pois introduz que 38 milhões de hectares terem sido desmatados no mesmo período se contrasta ao fato de que, entre 1990 e 2016, a área ocupada pela atividade agropecuária no Brasil teria sido reduzida em 4,2 milhões de hectares. Essa locução pode ser trocada por "embora", "apesar de", "em que pese" e outras com o mesmo valor semântico de concessão.

    Gabarito: E


ID
2762119
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Dados Primários


Há cerca de 15 anos, um grupo de pesquisadores do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) preparava um estudo sobre indicadores de sustentabilidade da cidade de Belém e precisava saber quantos metros quadrados de praças e áreas verdes havia em cada bairro da região metropolitana. Durante três meses, os pesquisadores buscaram o dado junto a órgãos públicos. Protocolo para cá, ofício para lá, o máximo que conseguiram foi uma estimativa de que existiam “umas cem praças”. Beto Veríssimo, líder de estudo, reuniu a equipe e propôs; vamos medir nós mesmos. Armados de GPS, trena e suor, em dois meses mapearam quase duas mil praças e áreas verdes na capital paraense.

Lembrei-me desse episódio ao participar do debate recente sobre os dados de cobertura e uso da terra no Brasil.

Em artigo recente no “Valor Econômico”, o autor conclui, após, segundo ele, cruzar várias fontes de dados, que entre 1990 e 2016 a área ocupada pela atividade agropecuária no Brasil teria sido reduzida em 4,2 milhões de hectares, a despeito de 38 milhões de hectares terem sido desmatados no mesmo período. Afirma que a regeneração da mata nativa teria alcançado 50 milhões de hectares no período e que, portanto, para cada hectare desmatado, 1,3 hectare era recuperado. A expansão da produção agropecuária teria se dado, então, exclusivamente pelos extraordinários ganhos de produtividade.

O incauto, ao ler tal informação, poderia concluir que a área das matas brasileiras teria aumentado nas últimas décadas, e a agropecuária reduzido a área ocupada. Portanto, a expansão da agropecuária não teria causado desmatamento e degradação. Ou seja, tudo ótimo, nada a mudar, basta seguirmos no rumo em que estamos.

Nestas horas, é importante voltar às fontes de dados primários sólidas e abrangentes no tempo e no espaço.

Existem atualmente três iniciativas de mapeamento de cobertura e uso da terra no Brasil. [...] Ainda que todos possam ser melhorados e, embora tenham diferenças de abordagem metodológica, legenda e resolução, os dados gerados por esses três projetos indicam de forma inequívoca:

• o Brasil perdeu cobertura florestal e vegetação nativa durante todos os períodos analisados;

• a área ocupada pela atividade agropecuária cresceu em todos os períodos;

• houve regeneração em larga escala no Brasil, mas ela ainda representa menos de um terço das áreas desmatadas;

• mais de 90% das áreas desmatadas se convertem em agropecuária.

Esta é a realidade nua e crua dos dados primários. Eles, decerto, estão sujeitos a muitas análises e interpretações. Estas só não podem ir de encontro aos fatos.

Tasso Azevedo, O GLOBO, 28/02/2018.

Leia o trecho a seguir.
• “O Brasil perdeu cobertura florestal e vegetação nativa durante todos os períodos analisados;
• A área ocupada pela atividade agropecuária cresceu em todos os períodos;
• Houve regeneração em larga escala no Brasil, mas ela ainda representa menos de um terço das áreas desmatadas;”
Assinale a opção em que o significado do termo sublinhado está apresentado de forma correta.

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA C

  • Para mim cabe recurso, a alternativa que mais se aproxima do signficado correto é a alternativa E.

     

    Agropecuária é o estudo, teoria e prática da agricultura e da pecuária, em uma relação de reciprocidade. É uma das áreas do setor primário responsável pela produção de bens de consumo. 

    A agropecuária é uma atividade exercida, principalmente, por pequenos produtores, que unem as técnicas da agricultura - cultivo de plantas e hortaliças - com a pecuária, que é criação de animais (gado, suínos, aves, equinos e etc). 

    Cultivo - relacionados a plantas.

    Pastagens- relacionado á capim (planta).

    Relatou somente a parte "agro", não afirmando nada sobre "pecuária".

     

  • Áreas florestais não são desmatadas exclusivamente por meio das queimadas, mas também pela derrubada de árvores para serem usadas na indústria madeireira, por exemplo. O que torna a alternativa E restritiva e incompleta.


    Pastagem (que é a mesma coisa que pasto) é o local em que o gado se alimenta. Portanto, tem relação com a pecuária.


  • Sinto muito, mas, recentemente trabalhei no censo Agropecuário 2017 como Agente Censitário Regional, e, o termo agropecuário refere-se a atividade de qualquer cultivo E TRATO COM QUALQUER TIPO DE REBANHO. Atividade de cultivo de pastagem é atividade agrícola SOMENTE, inda que as pastagens sejam para o rebanho. FGV você é PÉSSIMA.

  • Gabarito C


    Agropecuária é a junção dos substantivos agricultura (cultivos) e pecuária (pastagens). É utilizada por pequenos produtores que utilizam práticas tradicionais, onde o conhecimento das técnicas é repassado através de gerações.


    FGV é a melhor. O nível é acima e além, por isso uma das mais respeitadas no Brasil.

  • ATIVIDADE AGROPECUÁRIA é uma das áreas do setor primário responsável pela produção de bens de consumo. A agropecuária é uma atividade exercida, principalmente, por pequenos produtores, que unem as técnicas da agricultura - cultivo de plantas e hortaliças - com a pecuária, que é criação de animais (gado, suínos, aves, equinos e etc).

  • MESMO ASIM , EU ACERTEI A QUESTÃO .ESTA BANCA É MUITO SUBJETIVA. É UMA BANCA QUE NÃO É LEGAL,POIS , PELO MENOS, DUAS ALTERNATIVAS DE CADA QUESTÃO SÃO MUITO PARECIDAS.

  • Phoebe concurseira, não é porque vc acertou essa questão boba que pode afirmar que a FGV é a melhor banca! É a pior banca que temos! Desrespeitosa com quem realmente estuda , utiliza má fé nas questões, usa elaboradores arrogantes, fazem provas que pouco contribuem para quem realmente está estudando pra concursos.

  • Estou com a concurseira.

  • Phoebe sua loka

  • Penny Concurseira, com todo o respeito mas...EMOCIONOU. Só pq acertou nao quer dizer que a banca é boa, pq não ela não é. Abs

  • O cara além de tudo, ainda tem que manjar de geografia...

  • Meu pai trabalhou a vida toda na agropecuária, que  é a junção dos substantivos  e . É o cultivo de  (agricultura) e a criação de  (pecuária). Hoje, com a FGV, aprendi que pecuária não ter haver com animais...Difícil.


ID
2762122
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Dados Primários


Há cerca de 15 anos, um grupo de pesquisadores do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) preparava um estudo sobre indicadores de sustentabilidade da cidade de Belém e precisava saber quantos metros quadrados de praças e áreas verdes havia em cada bairro da região metropolitana. Durante três meses, os pesquisadores buscaram o dado junto a órgãos públicos. Protocolo para cá, ofício para lá, o máximo que conseguiram foi uma estimativa de que existiam “umas cem praças”. Beto Veríssimo, líder de estudo, reuniu a equipe e propôs; vamos medir nós mesmos. Armados de GPS, trena e suor, em dois meses mapearam quase duas mil praças e áreas verdes na capital paraense.

Lembrei-me desse episódio ao participar do debate recente sobre os dados de cobertura e uso da terra no Brasil.

Em artigo recente no “Valor Econômico”, o autor conclui, após, segundo ele, cruzar várias fontes de dados, que entre 1990 e 2016 a área ocupada pela atividade agropecuária no Brasil teria sido reduzida em 4,2 milhões de hectares, a despeito de 38 milhões de hectares terem sido desmatados no mesmo período. Afirma que a regeneração da mata nativa teria alcançado 50 milhões de hectares no período e que, portanto, para cada hectare desmatado, 1,3 hectare era recuperado. A expansão da produção agropecuária teria se dado, então, exclusivamente pelos extraordinários ganhos de produtividade.

O incauto, ao ler tal informação, poderia concluir que a área das matas brasileiras teria aumentado nas últimas décadas, e a agropecuária reduzido a área ocupada. Portanto, a expansão da agropecuária não teria causado desmatamento e degradação. Ou seja, tudo ótimo, nada a mudar, basta seguirmos no rumo em que estamos.

Nestas horas, é importante voltar às fontes de dados primários sólidas e abrangentes no tempo e no espaço.

Existem atualmente três iniciativas de mapeamento de cobertura e uso da terra no Brasil. [...] Ainda que todos possam ser melhorados e, embora tenham diferenças de abordagem metodológica, legenda e resolução, os dados gerados por esses três projetos indicam de forma inequívoca:

• o Brasil perdeu cobertura florestal e vegetação nativa durante todos os períodos analisados;

• a área ocupada pela atividade agropecuária cresceu em todos os períodos;

• houve regeneração em larga escala no Brasil, mas ela ainda representa menos de um terço das áreas desmatadas;

• mais de 90% das áreas desmatadas se convertem em agropecuária.

Esta é a realidade nua e crua dos dados primários. Eles, decerto, estão sujeitos a muitas análises e interpretações. Estas só não podem ir de encontro aos fatos.

Tasso Azevedo, O GLOBO, 28/02/2018.

Assinale a frase a seguir em que a preposição de é uma exigência de um termo anterior.

Alternativas
Comentários
  • "de sustentabilidade " é complemento do nome indicadores, e todo complemento nominal é preposicionado.

  • Não entendi nada. Alguém?

  • FIQUEI EM DUVIDA ENTRE A  B e D

    acertei pelo seguinte: SE É INDICADOR tem que dizer o que está indicando. Então é essa que tá pedindo complemento.

  • Nesses casos o complemento não é exigido, pois o sentido já estaria completo na frase.


    a) Um grupo.

    c) Armados.

    d) Debate recente sobre os dados.

    e) 50 milhões.


    Opção Correta: LETRA B

    Observe que ao lermos a palavra indicadores, vem logo a pergunta? "Indicadores de que?" Logo, exige complemento.

  • Quando a FGV falar de exigência da preposição pelo termo anterior , ela quer saber qual é o complemento nominal

     

    Para diferenciar complemento nominal de adjunto adverbial , é só se ligar que complemento nominal da uma idéia de passividade , ou seja, 

    Sustentabilidade  sofre à ação de ser indicada , enquanto adjunto adnominal da idéia de posse 

  • Quem indica, indica alguma coisa.

  • todos me parecem ser exigência do termo anterior. ora se eu tiro o "de" ñ faz sentido.

    pelo amor de deus peçam comentários do professor.

  • indiquem para comentário

  • Antes, vamos a diferença de adjunto adnominal e complemento nominal:

     

    Adjunto adnominal - é um dos termos acessórios da oração, podendo, em tese, ser retirado sem comprometer o sentido do enunciado. Tem sentido ativo e função de caracterização, posse, origem e especificação.

     

    Complemento Nominal - completam a significação transitiva dos verbos e nomes, sendo indispensáveis à compreensão. Tem sentido passivo (paCieNte).

     

    a) “um grupo de pesquisadores do Imazon.” (Aqui poderíamos falar "um grupo" e não precisaríamos de complemento). 

     b) “indicadores de sustentabilidade da cidade de Belém.” (Faça a pergunta: A sustentabilidade está indicando ou sendo indicada? A sustentabilidade está sendo indicada pelos indicadores, ou seja, a sustentabilidade é paCieNte (passiva) e não agente, por isso é Complemento Nominal. Quem pede a preposição é o vocábulo que antecede a sustentabilidade. Indicador de que? Indicador de sustentabilidade).

     c) “Armados de GPS, trena e suor." (Aqui poderíamos falar "armados" e não precisaríamos de complemento). 

     d) “debate recente sobre os dados de cobertura.”(Aqui poderíamos falar "debate recente sobre dados" e não precisaríamos de complemento). 

     e) “50 milhões de hectares.(Aqui poderíamos falar "50 milhões" e não precisaríamos de complemento). 

     

    Caso esteja errada, por favor, corrijam-me. 

    AVANTE!

  • Sabe aquela questão que você faz...Erra..lê os comentários e continua sem entender?! Então...essa..

    Vamos indicar para comentário do professor.

    Deus me drible de uma dessa na prova!

  • Complemento nominal : Adjetivo, Advérbio ou Substantivo abstrato (paciente) - COM  PREPOSIÇÃO

    Adjunto adnominal: Substantivo concreto ou Substantivo abstrato (agente) - SEM PREPOSIÇÃO

    Caso de dúvida se for Substantivo abstrato - COM ou  SEM PREPOSIÇÃO

    grupo (subst conc) de pesquisadores------------------termo acessório

    indicadores (subst. abst - ação de indicar no plural - sofre a ação) de sustentabilidade--------------Complemento nominal - com preposição

    armados (subst. abst - pratica a ação) de gps--------------------termo acessório

    dados (subst. conc) de cobertura-----------------termo acessório

    milhões (subst. conc) de hectares-----------------termo acessório

     

    Eu pensei assim!

    Corrija se estiver errado.

  • Galera, às vezes não basta só ler o trecho fornecido pela banca, é preciso retornar ao texto para ver a posição da locução adjetiva no período.

    C) Armados de GPS, trena e suor, em dois meses mapearam quase duas mil praças e áreas verdes na capital paraense.

    Aqui o sujeito está "oculto" (lembrando que essa classificação caiu em desuso), quem MAPEARAM? Eles (os pesquisadores). Assim, temos que: os pesquisadores, armados de GPS, trena e suor, mapearam quase duas mil praças...

    *colocando nessa ordem vemos que é adjunto adnominal, pois forma uma oração subordinada adjetiva.

    B) Indicadores de sustentabilidade da cidade de Belém. Indicadores aqui é um adjetivo que foi substantivado. Na verdade: temos (dados) indicadores de sustentabilidade. Assim, matamos a questão, pois só o complemento nominal se liga a adjetivo.

    Bem, é como eu resolvi. Se identificarem algum erro, avisem :)

  • Cuidado com alguns comentários.

    Armados de GPS, trena e suor."

    Na frase, "armados" é um ADJETIVO (vale dizer: verbo no particípio com valor de adjetivo), e não substantivo (nem abstrato e nem concreto).

    Portanto, "de GPS, trena e suor" NÃO PODE ser adjunto adnominal, pois este somente se refere a substantivo concreto ou abstrato, jamais a adjetivo ou advérbio.

    Obs.: Ao contrário do que referido por alguns colegas, adjuntos adnominais podem sim ser preposicionados.

  • Excelente explicação do colega "professor..". Apenas merece uma correção, que pode ser lida no comentário da colega Clarissa Johann.

    Obrigado a ambos.

  • Indicadores é substantivo derivado do verbo "indicar", grande parte dos complementos são de substantivos derivados de verbo.

  • O comentário mais curtido me parece está equivocado.

    Nem sempre que a FGV pede pra identificarmos se o DE é exigido por um termo anterior ele se refere a complemento nominal.

    Verbos também pedem preposição e às vezes a banca joga com isso. Precisamos identificar cada termo analisando alternativa por alternativa minuciosamente.

  • CUIDADO COM ESSES COMENTÁRIOS, PESSOAL, é cilada tentar encontrar o CN ou AA pelo sentido da frase. O certo é ver a classe da palavra antecedente e sua voz (passiva ou ativa), já que tanto o CN quanto o AA podem possuir preposição (No caso do CN ela é obrigatória).

    A questão está pedindo para encontrarmos o COMPLEMENTO NOMINAL, logo:

    a) “um grupo de pesquisadores do Imazon.” Grupo - Subst. Concreto (Ad.Adn.) 

     b) “indicadores de sustentabilidade da cidade de Belém.” A sustentabilidade está indicando ou sendo indicada? A sustentabilidade está sendo indicada, ou seja, a sustentabilidade é PACIENTE (passiva) e não agente, por isso é Complemento Nominal. (GABARITO)

     c) “Armados de GPS, trena e suor." O GPS está sendo armado ou está armando? Está armando (algo ou alguém), por isso tem natureza ATIVA (Ad. Adn.) 

     d) “debate recente sobre os dados de cobertura.” Dados - Subst.Concreto (Ad. Adn.)

     e) “50 milhões de hectares.” 50 milhões - Numeral. 

  • Essa questão merecia um esclarecimento do Professor do qconcursos, para que elucidasse a melhor abordagem para respondê-la.

  • se a preposição introduzir um complemento obrigatório de um verbo, substantivo, adjetivo ou advérbio, ela será uma preposição gramatical/relacional e será exigência de um termo anterior.

    As que não são exigidas obrigatoriamente , mas aparecem para estabelecer relação de sentido, tem valor nacional, pois trazem noção de posse, instrumento, matéria, modo, etc. Geralmente introduzem adjuntos adnominais e adverbiais. ( estratégia concursos)

  • "Professor ", tanto agente quanto o paciente pode ou não ser termo preposicionado.

  • E tome 64% de respostas erradas. Quando eu penso que finalmente tô entendendo isso...

  • Para resolver esta questão, você precisa saber que “a preposição como exigência de um termo anterior", precisa ser “relacional", ou seja, “pedida" por um nome ou verbo no seu processo de complementação. Assim, essa preposição “exigida" por nomes ou verbos é prevista pela regência desses termos e não exprime sentido, pois apenas serve como elemento de ligação entre nomes/verbos e seus complementos. Já as demais preposições do Português não são “exigidas" por termos antecedentes e, por isso mesmo, expressam significados variados em função dos contextos que ocupam. Estas, nomeadas “preposições nocionais" emprestam significados acessórios e qualificativos ao termo anterior, nunca podendo, portanto, introduzir os complementos desses elementos.

    Analisando com mais atenção as opções, verifica-se que as palavras anteriores às preposições sublinhadas são nomes. Ora, o que precisamos, então, é identificar em qual dos exemplos abaixo a preposição é relacional e liga o complemento nominal ao seu termo antecedente. Desse modo, eliminaremos todas as opções em que encontrarmos preposições nocionais, constituintes não de complementos, mas de adjuntos adnominais. Examinemos:


    A) “um grupo de pesquisadores do Imazon." ERRADA.

    A palavra “grupo" não “pede" complemento, além disso a preposição a ela relacionado apresenta valor semântico de especificação, pois não se trata de qualquer grupo, mas sim do restrito grupo de pesquisadores do Imazon. Para finalizar, o termo preposicionado, não sendo complemento, só pode ser classificado como adjunto adnominal, porque, além das características já mencionadas, especifica um substantivo concreto. Vale lembrar que associados a substantivos concretos os termos com preposição são adjuntos adnominais.


    B) “indicadores de sustentabilidade da cidade de Belém." CORRETA.

    Sabemos que “que ou quem tem indicadores" TEM INDICADORES DE ALGO OU DE ALGUÉM. Assim, “de sustentabilidade" completa o sentido do substantivo abstrato “indicadores", não expressando valor semântico algum. Trata-se de uma preposição relacional porque “exigida" pelo nome no seu processo de complementação. Por essa razão, a letra B é a resposta da questão.


    C) “Armados de GPS, trena e suor." ERRADA.

    Segundo o texto, sabemos que “armados" refere-se a “pesquisadores". Assim, no fragmento “pesquisadores armados de GPS, trena e suor mapearam quase duas mil praças e áreas verdes", “armados de GPS, trena e suor" é um extenso adjunto adnominal de “pesquisadores", sendo o adjetivo “armados" especificado pelo determinante preposicionado “de GPS, trena e suor". O que temos, em síntese, é um adjunto adnominal preposicionado dentro de outro, o qual se liga diretamente a “pesquisadores". Tal como ocorre no exemplo da letra A, a preposição presente em “de GPS, trena e suor" é também nocional, porém apresentando sentido de instrumento. Por todas essas razões, a letra C não poderia ser a resposta da questão.


    D) “debate recente sobre os dados de cobertura." ERRADA.

    O substantivo concreto “dados" não “pede" complemento e só poderia ser associado a um adjunto adnominal. A preposição nocional DE passa aqui, como na letra B, a ideia de especificação.


    E) “50 milhões de hectares." ERRADA.

    No exemplo da letra E, verificamos que o substantivo masculino “milhões" é especificado por dois adjuntos adnominais, o numeral “50" e o determinante preposicionado “de hectares", em que a preposição nocional DE expressa valor partitivo.


    Resposta do professor: B.
  • Essa professora Fabiana dos anjos é muito ruim. Falta objetividade e clareza. Fala, fala e por fim só consegue confundir. Fica dando voltas para explicar o assunto. Os comentarios dos colegas são mais satisfatórios que a explicação dela.

     

  • Judia de mim.....judia.....Eita FGV kkkkkkkkkkkk

    Misericórdia kkkkk

  • B) ''indicadores de sustentabilidade da cidade de Belém.”

    É importante sempre olhar para o período inteiro, mesmo que pedir C.N e A.A.

    O texto diz que os pesquisadores do Imazon preparavam um estudo sobre indicadores de sustentabilidade da cidade de Belém.

    A assertiva destacou o termo preposicionado, até aí pode ser C.N ou A.A.

    Indicadores é um substantivo abstrato. Então eu devo marcar de cara que é Complemento Nominal ? Nãooooooooooooo.

    Agora é hora de analisar se passa ideia passiva ou ativa.

    Os indicadores de sustentabilidade preparam o estudo ou os indicadores são preparados ? Percebeu a ideia passiva...

    AGORAAA SIMMMM, COMPLEMENTO NOMINAL, pois é um termo paCieNte.

    bjs.

  • Só entendo armados como adjetivo. Sendo assim, não caberia classificar como adjunto adnominal. A questão teria 2 respostas corretas =S

  • B. “indicadores de sustentabilidade da cidade de Belém.” correta

  • Pode ser passado para a voz passiva.

    sustentabilidade É indicada.

  • “indicadores de sustentabilidade da cidade de Belém.”

  • Complemento...

    Quando a banca fala : " Exigência do termo anterior = CN ".

    Bons estudos!

  • Quem indica, indica alguma coisa. Raciocinei assim!

  • Vc resolve muitas questões dessa banca com esta noção:

    Os Adjunto adnominais - Praticam a ação

    Os CN - Sofrem a ação.

    Bons estudos!

  • nao consigo entender qual o erro da C

    como assim o GPS está ARMANDO? meu deus

    eu nao consigo tirar da cabeça que o GPS É ARMADO = sofre ação = complemento nominal

  • pensei assim:

    se são indicadores, são indicadores DE ALGO -> preposição relacional. O termo indicadores necessita de preposição para ter sentido completo

    enquanto que nas outras alternativas há preposições nocionais apenas, não exigem necessariamente uma preposição

  • QUESTAO BEM RECORRENTE DA BANCA , PROCURE O VERBO QUE ANTECEDE O "DE".

  • Preposição Relacional - são exigidos pelo verbosubstantivoadjetivo ou advérbio.

    Exemplos:

    Racionamento de Energia - (quem raciona, raciona algo)

    Construção de novas usinas - (quem constrói, constrói algo)

    Capacidade de fornecê-la - (capacidade de algo. No caso, de fornecer)

  • ** o CN, só tem direito a preposição, nunca terá valor ativo ou posse e só vai na abstração.

    ** O AD é ativo e dono da situação, vem com ou sem preposição. Concreto ou abstrato se decide meu irmão.

  • Qual a ideia passiva de "indicadores de sustentabilidade"?

  • Armados não seria um adjetivo? Logo, o termo ligado a ele seria um Adjunto Adnominal?

  • Até agora não entendi essa questão. Se a questão pede que encontremos o Complemento Nominal e esse complementa o sentido de advérbios, adjetivos e substantivos abstratos porque a opção C está errada, já que "armados" é um adjetivo que está sendo complementado por "de GPS...". Ademais, não consigo visualizar a alternativa B como verdadeira, pois me é estranho classificar o substantivo "indicadores" como abstrato.

  • Rapaziada, dados é substantivo concreto mesmo ? Que isso. Não consigo imaginar um dado que não seja sobre alguma coisa. Ou tô viajando muito ?

  • Pediu isso ? A FGV quer saber qual frase a regência é obrigatório.
  • De nada adianta decorar tabelinha... Nela que muitos copiam e colam aqui diz que adj adn não se liga a adjetivo, aí a propria professora na explicação fala que "armados" é adjetivo e que o termo é um adj adnominal... Esse é sóum exemplo das varias furadas que essa tabelinha aí tem. Eu já me entreguei à intuição quando o assunto é esse, e acerto a maioria sem ficar pensando em regrinha...

  • Quando penso que aprendi esse assunto eu erro mais uma questão, estou para admitir que não consigo diferenciar uma forma ativa da passiva, nunca que eu ia ver que "GPS está armando"

  • Alguém, por favor, explique o porquê de indicadores não ser concreto, já que não caracteriza uma ação.

  • Em "Armados de GPS, trena e suor, em dois meses mapearam quase duas mil praças e áreas verdes na capital paraense", a forma participial "armados" não seria núcleo de uma subordinada adverbial (reduzida de particípio)?

    Note ser possível produzir a sentença apenas com o particípio:

    (i) Armados, mapearam quase duas mil praças e áreas verdes na capital paraense.

    Assim, nesta sentença a preposição "de" não é exigida pelo termo anterior. 

     

  • Na moral, eu discordo.

    O substantivo indicadores não pede complemento preposicionado obrigatório. Eu entendi que "de sustentabilidade" seria o TIPO do indicador. A frase poderia ser escrita " Imazon preparava um estudo sobre indicadores MONETÁRIOS da cidade de Belém". SOCORRO!!! ='(

  • Autor: Fabiana dos Anjos, Doutora em Letras pela UERJ, Mestra em Letras pela UERJ e Professora de Português do Colégio Pedro II (RJ), de Português, Literatura

    Para resolver esta questão, você precisa saber que “a preposição como exigência de um termo anterior", precisa ser “relacional", ou seja, “pedida" por um nome ou verbo no seu processo de complementação. Assim, essa preposição “exigida" por nomes ou verbos é prevista pela regência desses termos e não exprime sentido, pois apenas serve como elemento de ligação entre nomes/verbos e seus complementos. Já as demais preposições do Português não são “exigidas" por termos antecedentes e, por isso mesmo, expressam significados variados em função dos contextos que ocupam. Estas, nomeadas “preposições nocionais" emprestam significados acessórios e qualificativos ao termo anterior, nunca podendo, portanto, introduzir os complementos desses elementos.

    Analisando com mais atenção as opções, verifica-se que as palavras anteriores às preposições sublinhadas são nomes. Ora, o que precisamos, então, é identificar em qual dos exemplos abaixo a preposição é relacional e liga o complemento nominal ao seu termo antecedente. Desse modo, eliminaremos todas as opções em que encontrarmos preposições nocionais, constituintes não de complementos, mas de adjuntos adnominais. Examinemos:

    A) “um grupo de pesquisadores do Imazon." ERRADA.

    A palavra “grupo" não “pede" complemento, além disso a preposição a ela relacionado apresenta valor semântico de especificação, pois não se trata de qualquer grupo, mas sim do restrito grupo de pesquisadores do Imazon. Para finalizar, o termo preposicionado, não sendo complemento, só pode ser classificado como adjunto adnominal, porque, além das características já mencionadas, especifica um substantivo concreto. Vale lembrar que associados a substantivos concretos os termos com preposição são adjuntos adnominais.

    B) “indicadores de sustentabilidade da cidade de Belém." CORRETA.

    Sabemos que “que ou quem tem indicadores" TEM INDICADORES DE ALGO OU DE ALGUÉM. Assim, “de sustentabilidade" completa o sentido do substantivo abstrato “indicadores", não expressando valor semântico algum. Trata-se de uma preposição relacional porque “exigida" pelo nome no seu processo de complementação. Por essa razão, a letra B é a resposta da questão.

  • C) “Armados de GPS, trena e suor." ERRADA.

    Segundo o texto, sabemos que “armados" refere-se a “pesquisadores". Assim, no fragmento “pesquisadores armados de GPS, trena e suor mapearam quase duas mil praças e áreas verdes", “armados de GPS, trena e suor" é um extenso adjunto adnominal de “pesquisadores", sendo o adjetivo “armados" especificado pelo determinante preposicionado “de GPS, trena e suor". O que temos, em síntese, é um adjunto adnominal preposicionado dentro de outro, o qual se liga diretamente a “pesquisadores". Tal como ocorre no exemplo da letra A, a preposição presente em “de GPS, trena e suor" é também nocional, porém apresentando sentido de instrumento. Por todas essas razões, a letra C não poderia ser a resposta da questão.

    D) “debate recente sobre os dados de cobertura." ERRADA.

    O substantivo concreto “dados" não “pede" complemento e só poderia ser associado a um adjunto adnominal. A preposição nocional DE passa aqui, como na letra B, a ideia de especificação.

    E) “50 milhões de hectares." ERRADA.

    No exemplo da letra E, verificamos que o substantivo masculino “milhões" é especificado por dois adjuntos adnominais, o numeral “50" e o determinante preposicionado “de hectares", em que a preposição nocional DE expressa valor partitivo.

    Resposta do professor: B.

  • Indicadores de sustentabilidade = CN (?)

    índices de criminalidade = AA

    Eu acredito que "indicadores DA sustentabilidade da cidade de Belém" seja realmente CN, pois a sustentabilidade do local é indicada. Agora, do jeito que veio esta questão, parece mais com qual o tipo de indicador, que poderia ser de crescimento, criminalidade, entre outros. Sendo assim uma caracterização e não um complemento.

    Q727294

    A opção cujo termo sublinhado exerce a função de adjunto adnominal por ser o agente do termo anterior é:

    A

    “reestruturação de seus sistemas de segurança”;

    B

    “repressão à violência”;

    C

    “fatores geradores da insegurança”;

    D

    “busca de soluções efetivas”;

    E

    “altos índices de criminalidade”.

    Gab: E

    Se alguém puder esclarecer essa dúvida, agradeço.


ID
2762125
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Dados Primários


Há cerca de 15 anos, um grupo de pesquisadores do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) preparava um estudo sobre indicadores de sustentabilidade da cidade de Belém e precisava saber quantos metros quadrados de praças e áreas verdes havia em cada bairro da região metropolitana. Durante três meses, os pesquisadores buscaram o dado junto a órgãos públicos. Protocolo para cá, ofício para lá, o máximo que conseguiram foi uma estimativa de que existiam “umas cem praças”. Beto Veríssimo, líder de estudo, reuniu a equipe e propôs; vamos medir nós mesmos. Armados de GPS, trena e suor, em dois meses mapearam quase duas mil praças e áreas verdes na capital paraense.

Lembrei-me desse episódio ao participar do debate recente sobre os dados de cobertura e uso da terra no Brasil.

Em artigo recente no “Valor Econômico”, o autor conclui, após, segundo ele, cruzar várias fontes de dados, que entre 1990 e 2016 a área ocupada pela atividade agropecuária no Brasil teria sido reduzida em 4,2 milhões de hectares, a despeito de 38 milhões de hectares terem sido desmatados no mesmo período. Afirma que a regeneração da mata nativa teria alcançado 50 milhões de hectares no período e que, portanto, para cada hectare desmatado, 1,3 hectare era recuperado. A expansão da produção agropecuária teria se dado, então, exclusivamente pelos extraordinários ganhos de produtividade.

O incauto, ao ler tal informação, poderia concluir que a área das matas brasileiras teria aumentado nas últimas décadas, e a agropecuária reduzido a área ocupada. Portanto, a expansão da agropecuária não teria causado desmatamento e degradação. Ou seja, tudo ótimo, nada a mudar, basta seguirmos no rumo em que estamos.

Nestas horas, é importante voltar às fontes de dados primários sólidas e abrangentes no tempo e no espaço.

Existem atualmente três iniciativas de mapeamento de cobertura e uso da terra no Brasil. [...] Ainda que todos possam ser melhorados e, embora tenham diferenças de abordagem metodológica, legenda e resolução, os dados gerados por esses três projetos indicam de forma inequívoca:

• o Brasil perdeu cobertura florestal e vegetação nativa durante todos os períodos analisados;

• a área ocupada pela atividade agropecuária cresceu em todos os períodos;

• houve regeneração em larga escala no Brasil, mas ela ainda representa menos de um terço das áreas desmatadas;

• mais de 90% das áreas desmatadas se convertem em agropecuária.

Esta é a realidade nua e crua dos dados primários. Eles, decerto, estão sujeitos a muitas análises e interpretações. Estas só não podem ir de encontro aos fatos.

Tasso Azevedo, O GLOBO, 28/02/2018.

“Estas só não podem ir de encontro aos fatos.”
Sobre os componentes desse segmento do texto, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA E

  • a) O pronome “estas” se refere somente a “análises”.  ( estão sujeitos a muitas análises e interpretações. Estas)

    b) A expressão “ir de encontro” poderia ser substituída por “ao encontro de". ( “ir de encontro - ir contra) - (“ao encontro de - vai se encontrar com)

    c) A palavra “só” equivale a “sozinhas”. (nesse caso não)

    d) A palavra “só” poderia ser deslocada para o início da frase. (não)

    e) A palavra “fatos” significa “acontecimentos reais". (GAB)

  • A) O pronome “estas” se refere somente a “análises”. (refere-se às muitas análises e interpretações.)

    B) A expressão “ir de encontro” poderia ser substituída por “ao encontro de". (ir de encontro: ir contra / ao encontro de: vai se encontrar com)

    C) A palavra “só” equivale a “sozinhas”. (equivale à "somente")

    D) A palavra “só” poderia ser deslocada para o início da frase. (mudaria o sentido / estas não podem ir de encontro aos fatos)

    E) A palavra “fatos” significa “acontecimentos reais". (GABARITO / Fato é sinônimo de acontecimento, realidade, verdade, etc.)

  • ]voltei ao texto e a resposta está no final do texto.

    Esta é a realidade nua e crua dos dados primários. Eles, decerto, estão sujeitos a muitas análises e interpretações. Estas só não podem ir de encontro aos fatos.

  • FGV é uma piada, ela tira onda .

    nessa D ela poderia colocar como correta e argumenta que não falou se mudaria o sentido ou não.. assim como faz em outras questões


ID
2762155
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

André, Beatriz, Carlos e Doris fazem as seguintes afirmações sobre a distância entre a empresa em que trabalham e o shopping mais próximo:
André: é de, no mínimo, 6 km;
Beatriz: é de, no máximo, 3 km;
Carlos: não passa de 5 km;
Doris: não chega a 4 km.
Sabe-se que todos eles erraram em suas estimativas.
Sendo d a distância, em quilômetros, entre a empresa e o shopping mais próximo, tem-se que

Alternativas
Comentários
  • André: é de, no mínimo, 6 km; se o que ele disse está errado, então é no máximo 6 km.

    Beatriz: é de, no máximo, 3 km; se o que ela disse está errado, então é no mínimo 3 km.

    Carlos: não passa de 5 km; se o que ele disse está errado, então passa de 5 km.

    Doris: não chega a 4 km. se o que ela disse está errado, então chega sim a mais de 4 km.

     

    1)Temos que no máximo é 6 km (equivale dizer que é 6 km ou menos a distância) - nosso máximo;

    2)Temos também que é 3km ou mais - mínimo por enquanto;

    3)Mas com certeza é mais que 4 km (mais que 3 km, satisfaz o que foi dito antes) - esse é o novo mínimo;

    4) é certo que passa de 5km (satisfaz o que foi dito anteriormente e acrescenta algo) - esse é o mínimo final.

     

    Logo, temos que é no máximo 6km e no mínimo 5km - Letra (d) 5 < d < 6.

  • André                                                                              6 ----------------------------------------------------------------------------

    Beatriz----------------3

    Carlos ----------------------------------------------5

    Doris -----------------------------3,9

     

    Os --------- representam a distância. Se todos erraram, então a distância não pode coincidir com os --------------

    Logo, a  distância verdadeira é maior que 5 e menor que 6. 

     

    Gabarito letra (d)

  • Li a questão e comecei a rir. Pra não chorar, claro!

    Deus é pai.

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/k5E1Wac7KgU
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy

  • É muito importante prestar atenção na negação da forma correta, para chegar ao resultado certo.

    Não é o mínimo - é o máximo;

    É no máximo - é no mínimo;

    Não passa - passa;

    Não chega- chega.

  • Pra resolver a questão só precisava de duas informações.

    1ª informação - Carlos disse que não passa de 5km (até 5km), ele está errado, ou seja, a distância é maior que 5km. Com isso eliminamos A, B e C.

    2ª informação - André disse que a distância é no mínimo 6km (de 6km pra cima), ele também está errado, então a distância não passa de 6km. Com isso eliminamos a E.

    Sobrou a D.

  • Comentário do Robert, mata a questão!

    Não me atentei ao fato de ser uma questão sobre negação lógica pois diz que todos erraram. Então é só negar o que foi dito. Se todos erraram, é o contrário do que foi dito por todos eles.

    Gabarito: D

  • Como todas as pessoas fizeram estimativas erradas, vamos analisar o que seria verdade nas afirmações:

    André: “é de, no mínimo, 6km” ⇒ Correto: “não é de, no mínimo, 6 km”. Beatriz: “é de, no máximo, 3 km” ⇒ Correto: “não é de, no máximo, 3 km”. Carlos: “não passa de 5 km” ⇒ Correto: “passa de 5 km”. Doris: “não chega a 4 km” ⇒ Correto: “chega a 4 km”.

    Sabemos que a distância passa de 5 km, então teríamos as letras D e E como opções. Mas, a letra E afirma que a distância é de, no mínimo, 6 km (o que vimos ser errado). Portanto, alternativa D é o gabarito e atende às demais afirmações.

    Resposta: D

  • André: é de, no MÍNIMO, 6 KM; ---> Se andré tá errado, então as possibilidades 6,7,8 são IMPOSSÍVEIS

    Beatriz: é de, no MÁXIMO, 3 KM;---> Se Bia tá errada, então as possibilidades 1,2,3 são IMPOSSÍVEIS

    Carlos: NÃO passa de 5 km;---> PASSA DE 5

    Doris: NÃO chega a 4 km----> CHEGA A 4KM sim

    Se passa de 5, como Carlos nos informa, então D>5.

    Porém, André já nos diz que 6 é impossível. D<6

    Logo, 5<d<6

  • Boa, Robert!!!

  • se todos eles estão errados, então é só inverter o que foi dito

  • Luis Felipe Lemos

    Obrigado pela objetividade!

  • Olá , resolvi dessa forma:

    Andre d < 6

    Beatriz 3 < d

    Carlos 5 < d

    Doris 4 < d

    Total 3 < d < 6

    Como não tem o total entre as opções possíveis de resposta é só ir excluindo

    a) d < 3 , está errado, porque d > 3

    b) 3 < d < 4, está errado, porque d > 4

    c) 4 < d < 5, está errado, porque d > 5

    d) 5 < d < 6, está correto, poque d > 5 e d < 6

    e) d > 6, está errado, poque d < 6

  • Como todas as pessoas fizeram estimativas erradas, vamos analisar o que seria verdade nas afirmações:

    André: “é de, no mínimo, 6km” ⇒ Correto: “não é de, no mínimo, 6 km”.

    Beatriz: “é de, no máximo, 3 km” ⇒ Correto: “não é de, no máximo, 3 km”.

    Carlos: “não passa de 5 km” ⇒ Correto: “passa de 5 km”.

    Doris: “não chega a 4 km” ⇒ Correto: “chega a 4 km”.

    Sabemos que a distância passa de 5 km, então teríamos as letras D e E como opções. Mas, a letra E afirma que a distância é de, no mínimo, 6 km (o que vimos ser errado). Portanto, alternativa D é o gabarito e atende às demais afirmações.

    Resposta: D

  • Eu não posso afirmar só porque o comando da questão diz. Sabe-se que todos eles erraram em suas estimativas. errar sobre uma afirmação, não pode ser entendido que o é máximo vire mínimo ou vice versa. Igual afirma os colegas. questão muito subjetiva.

    André: é de, no mínimo, 6 km; se o que ele disse está errado, então é no máximo 6 km.

    Beatriz: é de, no máximo, 3 km; se o que ela disse está errado, então é no mínimo 3 km.

    Carlos: não passa de 5 km; se o que ele disse está errado, então passa de 5 km.

    Doris: não chega a 4 km. se o que ela disse está errado, então chega sim a mais de 4 km.

  • Não entendi foi nada kkkk

ID
2762158
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Sérgio tem 50% mais figurinhas das seleções da Copa do Mundo do que Alice. Sheila tem 25% menos figurinhas do que Alice.

Conclui-se que

Alternativas
Comentários
  • imagine Alice com 100 figurinhas

    então sérgio terá 150 figurinhas

    sheila terá 75 figurinas.

    podemos observar que que sérgio tem o dobro de sheila, portanto, roberto tem 100% mais que sheila.

    E

  • SE = SÉRGIO 

    SH = SHEYLA 

     

    SE = 1,5 A => A = SE/1,5

    SH = 0,75 A  => A = SH/0,75 

    AGORA É SÓ IGUALAR 

    SE/1,5 = SH/0,75 

    0,75 SE = 1,5 SH 

    SE = 1,5 SH/0,75 

    SE = 2 SH 

    OU SEJA, O DOBRO. LOGO 100% 

  • GABARITO E.

     

    VAMOS SUPOR.

     

    ALLICE = 100 FIGURINHAS.

    SERGIO ( 50%  + ) = 150 FIGURINHAS.

    SHEILLA ( 25% - QUE ALICE) = 75 FIGURINHAS.

     

    SERGIO = 2X 75 (SHEILA).

     

    OBS: QUALQUER ERRO COMUNICAR POR MENSAGEM.

     

    " VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA, É O SR. DO SEU DESTINO."

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/0rnE0b4TQvY
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy

  • Alguém sabe me dizer pq que eu não poderia, na parte final do problema, fazer da seguinte forma:

    Sério-150 fig ---------------100%

    Sheila- 75 fig --------------- x

    Quando eu faço assim diz que a porcentagem do Sérgio, em relação à Sheila, é de 50%. Pronto! Errei a questão!

  • Alanna, se vc considerar ALICE com 100 figurinhas, SHEILA terá 75 figurinhas. Deste modo, se vc considerar o valor de 75 figurinhas como sendo 100%, SÉRGIO que tem 150 figurinhas terá 100% a mais figurinhas em relação a SHEILA.

  • Sérgio = 1,5 Aline

    Sheila= 0,75 Aline x (2)

    2 Sheila = 1,5 Aline

    Pronto, agora é só substituir!

    Sérgio é igual 2x a Sheila.

    Gabarito E

  • Vamos supor que Alice tem 100 figurinhas.

    Sérgio tem 50% mais figurinhas das seleções da Copa do Mundo do que Alice. Portanto, Sérgio150 figurinhas.

    Sheila tem 25% menos figurinhas do que Alice. Portanto, Sheila tem 75 figurinhas.

    SERGIO = 150 FIGURINHAS.

    ALICE = 100 FIGURINHAS.

    SHEILLA = 75 FIGURINHAS.

    Queremos comparar a quantidade de figurinhas de Sérgio com a quantidade de Sheila.

    Como queremos calcular o aumento, vamos considerar Sheila como inicial e Sérgio como final

    Variação percentual = (QTDfinal - QTDinicial / QTDinicial) x 100%

    Variação percentual = (150 - 75 / 75) x 100%

    Variação percentual = ( 1 ) x 100%

    Variação percentual = 100%

    Professor: Guilherme Neves

  • LETRA E

    Nesse tipo de questão, em que só temos os valores percentuais, devemos atribuir um valor. Supomos então então que:

    Alice: 100 figurinhas

    50% de 100 = 50

    Sérgio: 150 figurinhas

    25% de 100 = 75

    Sheila: 75 figurinhas

    Dessa forma, concluímos então então que Sérgio tem 100% mais figurinha que Sheila (devemos pensar de acordo com a quantidade de figurinhas de Sheila), pois 100% de 75 = 75 e 75 + 75 = 150 (o valor de figurinhas de Sérgio).

    Atribuir o valor 100 nesse tipo de questão facilita a resolução, pois tudo que temos que fazer é somar ou subtrair.

  • Vamos supor que Alice tem 100 figurinhas.

    Sérgio tem 50% mais figurinhas das seleções da Copa do Mundo do que Alice. Portanto, Sérgio tem 150 figurinhas.

    Sheila tem 25% menos figurinhas do que Alice. Portanto, Sheila tem 75 figurinhas.

    Dessa forma, concluímos então que Sérgio tem 100% mais figurinha que Sheila (devemos pensar de acordo com a quantidade de figurinhas de Sheila), pois 100% de 75 = 75 e 75 + 75 = 150 (o valor de figurinhas de Sérgio).

    Atribuir o valor 100 nesse tipo de questão facilita a resolução, pois tudo que temos que fazer é somar ou subtrair.

    Gabarito: E

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ID
2762161
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O piso de uma sala quadrada é totalmente coberto por lajotas quadradas, todas exatamente iguais. O número de lajotas contidas nas duas diagonais do piso da sala é 25.
O número de lajotas que cobre totalmente o piso da sala é

Alternativas
Comentários
  • A soma das duas diagonais é 25. As duas diagonais formam um X dentro de um quadrado, com um piso no meio e 6 seguindo até cada uma das pontas do quadrado e somando 25 pisos. cada um das 4 partes, sem contar os 25, têm 36 pisos. logo: (36*4) +25 = 169. 

    gabarito letra b

  • Boa noite! Fernando como você encontrou o 36?


    Grato

  • O enunciado diz que há 25 lajotas nas duas diagonais, portanto em cada diagonal há 13 lajotas.

     

    Podemos dividir o quadrado, ao traçar a diagonal, em dois triângulos. A quantidade de lajotas em cada triângulo forma a PA:

    Sn  = (a1 + an)/2 = ((1 + 12)*12)/2 <=> Sn = 78

     

    Somando as lajotas de cada triângulo, temos: 78 * 2 = 156

    E, somando as lajotas da diagonal, obtemos o valor procurado: 156 + 13 = 169 ALTERNATIVA B

  • xxxxxxxxxxxx0xxxxxxxxxxxx = 25 = 12+13

    13*13= 169

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/oKdufa4ffpY
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy

  • Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: Prefeitura de Niterói – RJ

    O piso de uma sala quadrada é totalmente coberto por lajotas quadradas, todas exatamente iguais. O número de lajotas contidas nas duas diagonais do piso da sala é 25.                                                                   13X  → → → →  X13

    O número de lajotas que cobre totalmente o piso da sala é:                               X               X   

                                                                                                                           X       X        

    a) 121.          A soma das Duas diagonais é 25                                                         0             

    b) 169.         Ou seja, Cada lado tem 13 lajotas.                                                  X       X        

    c) 225.           Logo, 13 · 13 = 169.                                                                 X              X    

    d) 289.                                                                                                    13← ← ← ←  X13

    e) 361.

  • Seja “n” o número de lajotas contidas em uma diagonal do quadrado. Como a soma das lajotas que cobrem as duas diagonais é 25 e a lajota central é comum às duas diagonais, temos:

    2 x n – 1 = 25

    2 x n = 25 + 1

    n = 26/2

    n = 13 lajotas

    Esse número é o mesmo número de lajotas que cobre uma fileira do piso. Como é um quadrado, o número total será:

    13 x 13 = 169 lajotas

    Resposta: B

  • São 13 lajotas para cada diagonal porque há uma lajota que conta duas vezes, que é a lajota do meio. 13 + 13 = 26 -1 = 25.


ID
2762164
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Assinale a opção que apresenta a negação lógica da sentença “Todo niteroiense é fluminense."

Alternativas
Comentários
  • Todo A é B : Todo niteroiense é fluminense.

     

    Algum A não é B: Algum niteroiense não é fluminense.

  • TEM UMA MACETE PARA ESSA QUESTÃO...

    USA- SE : PEA+ NÃO 

    PELO MENOS 1

    EXISTE 1

    ALGUM 1 

    QUANDO VIER NA SENTENÇA O TODO , USA : O PELO MENOS, EXISTE , ALGUM... FIZ POR ELIMINAÇÃO !

    FONTE: RENATO OLIVEIRA.

  • Difícil mesmo foi pronunciar niteroiense.

  • Gabarito Letra C

     

    NEGAÇÕES DAS PROPOSIÇÕES DO TIPO TODO, NENHUM, ALGUM E ALGUM NÃO.

    A Negação de Todo A é B é=Algum A não é B  GABARITO

    A Negação de Algum A não é B =Todo A é B

    A Negação de Nenhum A é B é=Algum A é B

    A Negação de Algum A é B = Nenhum A é B

  • Negação:


    ->Algum é= Nenhum é

    ->Todo é=Algum não é

    Pelo menos um não é

    ->Algum não é= Todo é

    Algum é

    ->Nenhum=Algum é

    Pelo menos um é

    ->Pelo menos um=Nenhum é

  • NEGAÇÃO: Todo <---> Algum <--> Nenhum


  • Uso uma dica dada por um colega aqui do QC, infelizmente, não sei o nome dele(a) para atribuir o crédito.


    ·        Negação lembra do TANA

    Todo --------------------------------> Algum não      

    Algum-------------------------------> Nenhum

    Nenhum-----------------------------> Algum

    Algum não--------------------------> Todo


  • GABARITO C

    Simplificando:

    -----> NEGAÇÃO de (lembrar que a conjunção "nem" equivale a adição, então refere-se ao E) = OU

    -----> NEGAÇÃO de OU E

    Em ambas proposições iremos negar as duas partes !!

    -----> NEGAÇÃO do TODO É = ALGUM NÃO É

    -----> NEGAÇÃO DO NENHUM É = ALGUM NÃO É

    bons estudos

  • A negação de uma expressão com “todo” fica:

    Todo A é B ⇒ Algum A não é B

    Nas alternativas, temos “Algum niteroiense não é fluminense” e é o gabarito da questão.

    Resposta: C

  • Se alguém nos afirma que TODOS os niteroienses são fluminenses, o que é o MÍNIMO que devemos fazer para contradizer? Ora, basta encontrarmos um contra-exemplo, ou seja, um niteroiense que NÃO SEJA fluminense. Por isso, a negação pode ser escrita como: Algum niteroiense NÃO É fluminense Pelo menos um niteroiense NÃO É fluminense Existe niteroiense que NÃO É fluminense Nem todo niteroiense é fluminense Temos “Algum niteroiense não é fluminense” na alternativa C. Este é o gabarito da questão.  Muita atenção com a alternativa A. O examinador coloca a frase “Nenhum niteroiense é fluminense” de propósito na primeira alternativa para ver se você cai nessa armadilha. Lembre-se que TODO não é negação de NENHUM, e vice-versa! Por quê essas frases não são negação uma da outra? Simples: porque ambas podem assumir o mesmo valor lógico (FALSO) ao mesmo tempo. Basta que existam alguns niteroienses que são fluminenses e outros que não são. Desta forma, não é certo afirmar que TODOS niteroienses são fluminenses, e nem que NENHUM niteroiense é fluminense. 
  • Se alguém nos afirma que TODOS os niteroienses são fluminenses, o que é o MÍNIMO que devemos fazer para contradizer? Ora, basta encontrarmos um contra-exemplo, ou seja, um niteroiense que NÃO SEJA fluminense. Por isso, a negação pode ser escrita como: Algum niteroiense NÃO É fluminense Pelo menos um niteroiense NÃO É fluminense Existe niteroiense que NÃO É fluminense Nem todo niteroiense é fluminense Temos “Algum niteroiense não é fluminense” na alternativa C. Este é o gabarito da questão.  Muita atenção com a alternativa A. O examinador coloca a frase “Nenhum niteroiense é fluminense” de propósito na primeira alternativa para ver se você cai nessa armadilha. Lembre-se que TODO não é negação de NENHUM, e vice-versa! Por quê essas frases não são negação uma da outra? Simples: porque ambas podem assumir o mesmo valor lógico (FALSO) ao mesmo tempo. Basta que existam alguns niteroienses que são fluminenses e outros que não são. Desta forma, não é certo afirmar que TODOS niteroienses são fluminenses, e nem que NENHUM niteroiense é fluminense. 
  • Gabarito: C

    Negação do TODO é o (PEA + NÂO)

  • C

  • Muito legal,essa foi boa pra mim,resolvi rápido.

  • questão ERRADÍSSIMA

    Tem como alguém ser niteroiense mas não ser fluminense? NÃO!

    A questão está errada porque NÃO EXISTE negativa para a sentença apresentada, ela é uma verdade absoluta.

  • Sou niteroiense e sou FLAMENGO! kkkkk

  • Regra: Preposição : Todo A é B => Negação: Pelo menos (algum, Existe, Há) A não é B

    Todo niteroiense (A) é fluminense (B). logo: Algum Niteroiense não é Fluminense

  • "Todo niteroiense é fluminense" EQUIVALE a dizer que "se alguém é niteroiense (N), então esse alguém é também fluminense (F)", formando a conhecida condicional (N -> F).

    Ora, a negação da condicional N -> F é o famoso Mané: mantém o primeiro (N) e nega o segundo (~F).

    Assim, a negação de "todo niteroiense é fluminense" é "alguém é niteroiense e não é fluminense".

  • Resolvo essa e outras questões similares aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/ugwGDJGz3qI

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D

  • Não se nega "TODO" com "NENHUM".

    GABARITO -> [C]

  • Negação de TODO:

    PEA + NÃO

    Pelo menos um

    Existe

    Algum

  • Na lógica da proposição faz sentido, mas confunde na vida real, visto que não seria possível alguém que nasceu em Niterói não ser nascido no estado do RJ. Como sanar esta incoerência de lógica da vida real versus lógica proposicional?

  • A negação de uma expressão com “todo” fica:

    Todo A é B ⇒ Algum A não é B

    Nas alternativas, temos “Algum niteroiense não é fluminense” e é o gabarito da questão.

    Resposta: C

    ·        Negação lembra do TANA

    Todo --------------------------------> Algum não      

    Algum-------------------------------> Nenhum

    Nenhum----------------------------> Algum

    Algum não-------------------------> Todo

  • mano nao sei quem foi o cara que nomeou essa martéria de raciocinio "LÓGICO", nao tem nada de lógico nessa matéria desgr@c@d@

  • Principais Dicas de Negação de RLM:

    Gabarito:C

    • E - Troca pelo OU + Nega a Frase
    • OU - Troca pelo E + Mantém a Frase
    • Se...Então - Mantém a 1º sentença + E + Nega a 2º sentença
    • Todo - Algum/Existe/Pelo Menos Um + Nega a Frase
    • Nenhum - Algum + Mantém a frase
    • Algum - Nenhum + Mantém a frase

     

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • espero que no dia da prova PC AM venha assim. sou Manauara, porém, não sou igual o filme do peçanha kkk a infeliz... Manauara tem o coro duro e se irrita rápido kkkk uma faquinha de cortar pão não atravessa a pele de um manauara kkkkkkkkk filme top

  • GAB C!

    A negação de TODO:

    Todo A é B ⇒ Algum A não é B.


ID
2762167
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a sentença:
“Se Arlindo é baixo, então Arlindo não é atleta.”
Assinale a opção que apresenta a sentença logicamente equivalente à sentença dada.

Alternativas
Comentários
  •  

    Equivalência da condicional     ~P v Q

    Equivalência da condicional  (contrapositiva )    ~Q -> ~ P

    Negação da condicional     P ^ ~ Q

  • MACETE : NEGA TUDO E INVERTE.

    SE ARLINDO É ATLETA , ENTÃO ARLINDO NÃO  É BAIXO.

    MANTÉM O SE, ENTÃO E REVERTE .... NEGA TUDO E REVERTE!

  • Gabarito Letra C

     

    Equivalência  PQ

     

    1°  PQ = ~Q ~P

    2°  P  Q= ~P Q

     

    negação do se,então.

    Negação de P Q =  P ^ –Q 

     

  • Equivalência:

    I- Nega o antecedente e o consequente, troca a ordem e mantém o conectivo;

    II- Nega o antecedente e troca o conectivo por OU


  • P -> Q a Equivalência é( ¬Q -> ¬P) ou (¬P V Q)

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/si7cBdnzf-o
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy

  • (NE)Y(MA)R (SE) NT(OU) ou NEGA TUDO E INVERTE.

  • Gabarito: LETRA C

    Equivalência da Proposição Condicional: INVERTE E NEGA AMBAS.

  • p q

     “Se Arlindo é baixo, então Arlindo não é atleta.” 

    Nas equivalências que envolvem se...então representadas pelas letras p e q respectivamente (pq), temos duas proposições:

    inverte as frase negando-as - (pq) = (~q~p)

    “Se Arlindo é atleta então Arlindo não é baixo.” (nesse caso a nossa assertiva verdadeira)

    ou

    nega a primeira frase e afirma a segunda - (pq) = (~p v q)

    "Arlindo não é baixo ou é atleta."

  • Dado as duas equivalências possíveis que temos, letra A D E mata de cara sem enrolação!

  • O Isaac resumiu bem como resolver esse tipo de questão. Devemos memorizar as proposições manjadas. A maioria das questões conseguimos resolver somente com elas, sem a necessidade da tabela verdade.

  • Contrapositiva: ~ Q ---> ~ P

    gab. C

  • Vamos nomear as afirmações:

    P: Arlindo é baixo

    Q: Arlindo não é atleta

    A proposição fica: P → Q.

    A equivalente de uma condicional é dada por sua contrapositiva: ~Q → ~P.

    Reescrevendo essa proposição, temos: “Se Arlindo é atleta, então Arlindo não é baixo”.

    Resposta: C

  • C

  • Se ligue,

    quando a questão pedir a equivalência de alguma sentença existira duas formas de responder. Percebe a seguir:

    1° => REGRA DO "NEYMAR" ou "NEOUMAR"

    “Se Arlindo é baixo, então Arlindo não é atleta.”

    NEGA a primeira, conectivo vira OU, mantém a última.

    Resultado: Arlindo não é baixo ou Arlindo não é atleta.”

    Obs => ao testar a primeira regra e não encontrar nenhuma equivalência dentre todas as alternativas será preciso fazer um novo teste

    2° => REGRA DO 'NEGA, NEGA. TROCA, TROCA.'

    “Se Arlindo é baixo, então Arlindo não é atleta.”

    Negação: Arlindo não é baixo / Arlindo é atleta.

    TROCA: Arlindo é atleta ou Arlindo não é baixo.

    Resultado => Se Arlindo é atleta, então não é baixo.

    Gabarito: LETRA C

  • Equivalência de Se...então...: (DUAS REGRINHAS DE OURO)

    NEI ===> NEGA TUDO E INVERTE

    NEYMAr===> NEGA 1ª + CONECTIVO OU+ MANTÉM 2ª

  • Letra C.

    c) Certo. Voltar negando. “Se Arlindo é atleta então Arlindo não é baixo”.

    d) Errado. Arlindo é baixo e atleta (negação).

    Questão comentada pelo Prof. Márcio Flávio

  • Regra de equivalências: (p --> q) <==> (~q --> ~p) <==> (~p V q) <==> (~q --> ~p) <==> (p --> q)

  • EXISTEM DUAS REGRAS PARA EQUIVALÊNCIA DAS CONDICIONAIS:

    1) NE U MA (negar a primeira, trocar pelo conectivo ou e manter a segunda) -> Se Arlindo é baixo, então Arlindo não é atleta.Arlindo não é baixo ou Arlindo não é atleta- NÃO EXISTE ESTA ALTERNATIVA.

    2) INVERTEENEGA (Inverte as duas partes negando, e mantém o conectivo) -> Se Arlindo é baixo, então Arlindo não é atleta. = Se Arlindo é atleta então Arlindo não é baixo.

    gabarito c

  • Quando é dada uma proposição condicional e é pedida uma equivalência, temos duas possibilidades:

    i) p → q ⇔ ~q → ~p (Negue os dois componentes e inverta a ordem, ou seja, “volte negando”)

    ii) p → q ⇔ ~p ∨ q (Negue o primeiro componente, mantenha o segundo e troque o conectivo por “ou”)

    Assim, as possíveis equivalentes são:

    iii) Se Arlindo é atleta, então Arlindo não é baixo.

    iv) Arlindo não é baixo ou Arlindo não é atleta.

    Gab. C

  • Equivalência para "Se Arlindo é baixo, então Arlindo não é atleta." Usando P para a proposição "Se Arlindo é baixo" e Q para "então Arlindo não é atleta" temos P -> Q, assim:

    a) ~Q -> P

    b) ~P -> ~Q

    c) ~Q -> ~P gabarito, pois as equivalentes para P->Q são ~Q -> ~P e ~P v Q.

    d) P ^ (~Q)

    e) ~P ^ Q

  • Equivalência P→ Q

     

    1° P→ Q = ~Q → ~P (INVERTE E NEGA TUDO)

    2° P →  Q= ~P ∨ Q (NE U MA; NEGA A PRIMEIRA OU MANTÉM A SEGUNDA)

     

    negação do se,então.

    Negação de P → Q =  P ^ –Q (MA NÉ; MANTÉM A PRIMEIRA E NEGA-SE A SEGUNDA)

  • Equivalência P→ Q

     

    1° P→ Q = ~Q → ~P (INVERTE E NEGA TUDO)

    2° P →  Q= ~P ∨ Q (NE U MA; NEGA A PRIMEIRA OU MANTÉM A SEGUNDA)

     

    negação do se,então.

    Negação de P → Q =  P ^ –Q (MA NÉ; MANTÉM A PRIMEIRA E NEGA-SE A SEGUNDA)

  • VOLTA NEGANDO

    C) “Se Arlindo é atleta, então Arlindo não é baixo.”

    Fonte: Gran

  • se...então por se...então: nega e inverte

    nega as proposições e inverte as obtidas

  • Duas formas de fazer essa equivalência:

    1)  Negar tudo e inverte, mas mantém o " se então".

    2) Neymar

    tira o se então, nega a primeira, coloca o OU no lugar do ENTÃO e mantém a segunda.

  • CONTRAPOSITIVA: NEGA AS 2 E TROCA AS POSIÇÕES.

    Se Arlindo é atleta, então Arlindo não é baixo.

    GABARITO -> [C]

  • CONTRAPOSITIVA: NEGA AS 2 E TROCA AS POSIÇÕES.

    Se Arlindo é atleta, então Arlindo não é baixo.

    GABARITO -> [C]

  • Usou a contrapositiva como equivalência.

  • Uma dica para a equivalência da condicional é usar o "VOLTA NEGANDO" ou o "nega a primeira OU copia a segunda"

    VOLTA NEGANDO = p -> q é equivalente a ~q->~p

    nega a primeira OU copia a segunda = p -> q é equivalente a ~p OU q

    Usando estes dois artifícios fica mais simples de matar a questão.

  • Gabarito:C

    Principais Regras:

    Se...Então

    1) Mantém o conectivo + Inverte as Proposições + Nega

    2) Regra do NOU: Retirar o conectivo + Nega a 1º frase + OU + Mantém a 2º frase

    OU

    1) Regra do NOU (trocado): Troca por Se...Então + Nega a 1º + Mantém a 2º frase

    DICA: Lembre se de que quando for NEGAR, deve usar as regras da Lógica de Negação.

     

    EXTRA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem meu perfil no QCONCURSOS e cliquem no GLOBO abaixo da frase do Henry Ford. Lá vocês encontraram materiais dessa matéria. Vamos em busca da aprovação !!

  • “Se Arlindo é baixo, então Arlindo não é atleta.”

    se Arlindo é atleta, então Arlindo não é baixo.

    obs: volta negando tudo

    bizu do prof Márcio Flávio do GRAN

  • Equivalência com a Contrapositiva - nega tudo e inverte.

  • Inverte e nega tudo.

  • Regra da (Nega ivete) = nega e inverte tudo, mantendo o conectivo.

    Caso não fosse essa, seria o NeYmar (nega a primeira, mantém a segunda e troca pelo "OU"

  • Gabarito:C

    Principais Dicas de Lógica de Equivalência:

    • Regra do Se...então: Mantém o Se...Então + Inverte as Orações + Nega as duas sentenças OU aplica a regra do "NOU - No em inglês é não = negar e OU", logo Retira o Se...Então, Nega a primeira sentença + OU + Mantém a 2º sentença.
    • Regra do "nOU" invertida: Troca por Se...Então + Nega a primeira sentença + Mantém a 2º sentença

     

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entrem em contato comigo e acessem meu site www.udemy.com/course/duartecursos/?referralCode=7007A3BD90456358934F .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional, administrativo etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!


ID
2762170
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Dois funcionários fazem, em média, doze relatórios em três dias. Mantendo a mesma eficiência, três funcionários farão vinte e quatro relatórios em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D.

     

    funcionários     relatórios           dias

      2                        12                       3

     3                           24                      x

     

    Se aumento o número de dias, o número de relatórios aumentam

    Se aumento o número de dias de serviço, eu diminuo a quantidade de funcionários por dia.

     

    Dias é diretamente proporcional a relatórios e inversamente proporcional a funcionários:

     

    x/ 3 =  24/12  .  2/3 

     

    36x= 144

    144/36 = 4

    x=4

     

  • funcionários   dias   relatórios

      2                     3            12        

     3                     X             24  

     

    3 * x * 12 = 2* 3 * 24

    3 * x * 1 = 2* 3 * 2

    3x = 12

    x = 12/3= 4

    Obs: simplificado 12 com 24

     

  • Anotando as informações fornecidas:

    2 funcionários --- 12 relatórios --- 3 dias

    3 funcionários --- 24 relatórios --- N dias

    Agora devemos comparar a coluna onde está a variável (dias) com as demais. Note que quanto MAIS dias de trabalho nós temos disponíveis, MENOS funcionários são necessários para concluir um trabalho. E quanto MAIS dias de trabalho nós temos disponíveis, MAIS relatórios podem ser feitos. Fica claro que “funcionários” é INVERSAMENTE proporcional ao número de dias, o que nos leva a inverter essa coluna:

    3 funcionários --- 12 relatórios --- 3 dias

    2 funcionários --- 24 relatórios --- N dias

    Agora podemos montar a nossa proporção:

    Resposta: D

  • Gabarito: D

    2---------3---------12

    3---------X---------24

    3*X*12= 2*3*24

    36X= 144

    X= 144/36

    X=4

  • 2 funcionários fazem em 3 dias

    3 funcionários fazem menos dias

    Um aumenta e outro diminui - inversamente

    Eu faço 12 relatórios em 3 dias

    Eu faço 24 relatórios em mais dias

    Ambos aumentam - Diretamente

    3/x = 3/2 x 12/24

    1/x = 1/2 x 1/2

    x = 4

  • método processo x produto

    processo - funcionários e dias

    produto - relatórios

    3.x.12=2x3x24 agora simplifica

    x=4 dias


ID
2762173
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Henrique, Boris e Bob jogaram várias partidas de xadrez entre si. Boris ganhou 5 partidas e perdeu 3. Bob ganhou 2 partidas e perdeu 2. Henrique ganhou 4 partidas. Não houve empates.
Assinale a opção que indica o número de partidas que Henrique perdeu.

Alternativas
Comentários
  • Não sei se vou conseguir explicar o meu raciocínio, mas enfim, fiz da seguinte forma: 

    Henrique: ganhou 4

    Boris: ganhou 5 e perdeu 3 

    Bob: ganhou 2 e perdeu 2 

    Vejam que, nesse caso, houve 16 partidas, sendo que 11 vitórias e 5 derrotas. 


    Se o Henrique ganhou 4 partidas, significa que, das derrotas de BOB e BORIS, 4 foi o HENRIQUE que provocou. Dessa maneira, apenas 1 derrota NÃO foi o Henrique, ou seja, o Bob ganhou do Boris ou o Boris ganhou do Bob.   Vejam que o Bob e o Boris juntos venceram 7 partidas (5 + 2). Se 1 dessas vitórias foi um contra o outro, o que sobrar eles ganharam do HENRIQUE. Logo 7 - 1 = 6 (gabarito E)  


    É difícil explicar o raciocínio, mas enfim. 



     

  • Fiz da seguinte forma: O número de vitórias total deve ser igual ao número de derrotas total. O total de vitórias está dado na questão (5+2+4=11), e o número de derrotas será 3+2+x, sendo X as derrotas de Henrique. Resolvendo a igualdade temos x=6
  • Fiz assim:


    Henrique 4V

    Boris 5V 3D

    Bob 2V 4D


    Como não há empates:


    Número total de partidas = 4 + 5 + 2 = 11


    Assim temos 11V e 11D -> Não há empates


    Logo Computando as derrotas 3 + 4 + H = 11


    H = 6 Derrotas

  • MÉTODO MAIS SIMPLES :


    Se houveram 11 vitórias, necessariamente houveram 11 derrotas.


    boris = perdeu 3

    Bob = perdeu 2


    Falta quanto para as 11 derrotas ? ISSO. 11 - 5 = 6


    GABARITO LETRA E)


    Bons estudos galera ..

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/fafJ70dysPU
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy

  • A soma das partidas ganhas deve ser igual à soma das partidas perdidas. Vamos chamar de “X” a quantidade de partidas que Henrique perdeu. Portanto:

    Ganhas = 5 + 2 + 4 = 11

    Perdidas = 3 + 2 + X = 5 + X

    Logo:

    5 + X = 11

    X = 6

    Portanto, Henrique perdeu 6 partidas.

    Resposta: E

  • Se há 11 vitorias, como diz o enunciado da questão, então há 11 derrotas.

    Segundo o enunciado,

    Boris perdeu 3 partidas

    Bob perdeu 2 partidas

    então, com certeza, o Henrique perdeu 6 partidas


ID
2762176
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma urna há 3 bolas vermelhas, 5 bolas verdes, 4 bolas brancas e 6 bolas pretas. Retiram-se, aleatoriamente, N bolas da urna.
O valor mínimo de N, para que possamos garantir que entre as N bolas retiradas haja pelo menos duas bolas vermelhas, é

Alternativas
Comentários
  • para solução desta questão deve-se imaginar o pior cenário, ou seja, somar todas as bolas que não sejam vermelhas e mais 2 bolas vermelhas, logo:

    5 verde + 4 brancas + 6 pretas + 2 vermelhas = 17 bolas que precisam ser retiradas.

    Alternativa A

  • Teoria do azarado!

    Nessa teoria, você deve pensar na pior hipotese para que o cenário da questão aconteça. Nesse caso o pior cenário seria:

    Retirar todas as bolas verdes;

    Retiras todas as bolas brancas;

    Retirar todas as bolas pretas;

    Somando todas as bolas que não são vermelhas ( 15 ), somando com duas vermelhas, logo, o valor são 17 bolas!

  • Princípio da casa dos pombos.

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/it73KHNUJAw
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy

  • Vamos imaginar a situação mais extrema: retiram-se primeiro as 6 bolas pretas, depois as 5 bolas verdes, depois as 4 bolas brancas. Até aqui seriam: 6 + 5 + 4 = 15 bolas retiradas. Para que sejam retiradas mais 2 bolas vermelhas, o total será de 15 + 2 = 17 bolas retiradas.

    Resposta: A

  • BV=3

    BVD=5

    BB=4

    BP=6 BV

    TOTAL = 5+4+6+3=18-3=15+2=17

  • Caso alguém não tenha entendido, assistam a aula 6 de Probabilidade com o Profº Renato Oliveira aqui do QConcursos. Aulas muito boas....


ID
2762179
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Dispõe a Constituição do Estado do Rio de Janeiro que a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial dos Municípios, e de todas as entidades de sua administração direta, indireta e fundacional, é exercida mediante controle externo da Câmara Municipal, com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado.
Considerando o dever constitucional de prestação de contas, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Para quem já estourou as questões no modo gratuito, gabarito letra B)

  •  A – ERRADA


    Deliberação Estadual TCE-RJ 249 / 2017


    Art. 2º As tomada de contas serão por:


    I - omissão no dever de prestar contas ou a não comprovação da correta aplicação de recursos transferidos, a qualquer título, pela administração pública a terceiros;


    II – ocorrência de desfalque, extravio, perda, subtração ou deterioração culposa ou dolosa de valores e bens públicos;


    III - prática de qualquer ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico de que resulte ou possa resultar em dano ao erário;


    IV - concessão de quaisquer benefícios fiscais ou de renúncia de receitas de que resulte ou possa resultar em dano ao erário.


    Observação

    Deliberação Estadual TCE-RJ 285 / 2018


    Art. 3º A Prestação de Contas de Governo Municipal deverá ser apresentada exclusivamente por meio eletrônico e será composta pela base de dados do Sistema Integrado de Gestão Fiscal – SIGFIS e pelos documentos previstos no ANEXO a esta Deliberação.


    B – CERTA


    Deliberação Estadual TCE-RJ 285 / 2018


    Art. 3º § 1º O responsável pelo órgão central de controle interno, ao tomar conhecimento de omissão no dever de instaurar a tomada de contas, ou ainda de qualquer irregularidade ou ilegalidade, deverá, preliminarmente, alertar formalmente a autoridade competente para a adoção de medidas necessárias para assegurar o exato cumprimento da lei e a promoção do integral ressarcimento ao erário.


    C – ERRADA


    Deliberação Estadual TCE-RJ 285 / 2018


    Art. 4º O conteúdo da Prestação de Contas de Governo Municipal será constituído para fins de instrução e emissão de Parecer Prévio com os dados do SIGFIS e do rol de documentos integrantes do ANEXO a esta Deliberação, exigidos de acordo com a norma reguladora vigente à época, bem como quaisquer outros documentos ou informações que o Tribunal entender necessários para a emissão do Parecer Prévio.


  • Continuando....


    D – ERRADA


    Deliberação Estadual TCE-RJ 249 / 2017


    Art. 3º A instauração da tomada de contas compete ao titular de cada unidade jurisdicionada ou, na omissão deste, ao órgão central de controle interno, nos termos do § 1º do art. 10 da Lei Complementar Estadual nº 63/90.



    Observação:


    Deliberação Estadual TCE-RJ 249 / 2017


    Art. 5º Esgotadas as medidas administrativas referidas no artigo 4º, sem a elisão do dano, a autoridade competente providenciará, no prazo de 30 dias, a instauração da tomada de contas, mediante autuação de processo administrativo específico, observado o disposto nesta norma.


    {dispositivo normativo não é necessário para a resolução da questão}



    E - ERRADA


    Deliberação Estadual TCE-RJ 249 / 2017


    Art. 18. No curso dos processos em trâmite no Tribunal de Contas, o Plenário poderá, a qualquer tempo, converter o processo em tomada de contas ex offício, se presentes os pressupostos para adoção deste procedimento.


    Fonte:

    https://www.tce.rj.gov.br/documents/10180/17340/Delibera%C3%A7%C3%A3o%20Contas%20Governo%20municipio%20285.docx

    https://www.tce.rj.gov.br/documents/10180/17340/DELIBERA%C3%87%C3%83O%20N%C2%BA%20279%20de%2024%20de%20agosto%20de%202017.pdf


ID
2762182
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Município XYZ, situado no Estado ABC, enfrenta, neste momento, grave situação de insegurança, devido a diários conflitos envolvendo traficantes fortemente armados. Tais conflitos já deixaram dezenas de mortos em um período de duas semanas, e as tentativas de resposta da polícia foram objeto de retaliação por parte de bandidos, aterrorizando a população local.
Nesse caso,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C.

     

    Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

    III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;

     

  • CF:


    Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

    [...]

    III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;

    [...]


    Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:

            I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada;

            II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;

            III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino;

            IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.


     

     

    Súmula 637, STF:

    Não cabe recurso extraordinário contra acórdão de Tribunal de Justiça que defere pedido de intervenção estadual em Município.


  • Gabarito: Alternativa C

    A - a União ou o Estado ABC podem intervir no Município XYZ, com o fim de ver restabelecida a ordem pública, gravemente comprometida pelos eventos descritos.

    Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:

    B - pode o Estado ABC intervir no Município XYZ, com o propósito de fazer cessar ameaça à segurança pública e à ordem constitucional estabelecida.

    C - a União pode intervir no Estado ABC para pôr fim ao grave comprometimento da ordem pública, mas o Estado ABC não pode intervir no Município XYZ nessa hipótese.

    Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

    III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;

    D - a União pode intervir no Município XYZ para o restabelecimento da ordem pública gravemente comprometida, devendo submeter o decreto de intervenção à apreciação do Congresso Nacional.

    Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:

    E - não está configurada hipótese de intervenção federal ou estadual, uma vez que esta requer, nos termos da Constituição da República, atuação dolosa por parte do Estado ou do Município

  • Neste caso é mais fácil se lembrar da exceção, o Estado não intervirá em seus Municípios nem a União nos municípios localizados em Território Federal, exceto quando se tratar de assuntos relacionados a: Dívida fundada, quando não forem prestadas as contas devidas, e não tiver sido aplicado o mínimo em ensino e saúde, ou seja, problemas relacionados com o orçamento dos Municípios.

  • Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

    I - manter a integridade nacional;

    II - repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra;

    III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;

    IV - garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação;

    V - reorganizar as finanças da unidade da Federação que:

    a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior;

    b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta Constituição, dentro dos prazos estabelecidos em lei;

    VI - prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial;

    VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:

    a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;

    b) direitos da pessoa humana;

    c) autonomia municipal;

    d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.

    e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.

    e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde. 

  • Alguém poderia me explicar por que a alternativa D está errada?

    Eu havia entendido que, nos termos do art. 36, § 1º, ela estaria correta. O dispositivo diz:

    Art. 36. A decretação da intervenção dependerá:

    § 1º O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional ou da Assembleia Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quatro (24) horas.

  • Larissa Fontes, a União não pode intervir nos Municípios dos Estados, segundo a CF88 em seu art.35, a União só pode intervir em Municípios localizados em Território Federal. Como não existe Território Federal, a União só pode intervir nos Estados e não em seus Municípios isoladamente.

    Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:

  • Essa questão envolve interpretação. O problema inicialmente narrado é só o embuste para o candidato errar. Eu fiquei tão centrado na situação apresentada que me esqueci do "feijão com arroz". O gabarito não é nada além do texto constitucional:

    a União pode intervir no Estado ABC (sim, a União pode intervir em qualquer Estado e no DF por força do art. 34 da CF) para pôr fim ao grave comprometimento da ordem pública, (novamente o examinador faz menção ao texto expresso da CF, art. 34, inc. III), mas o Estado ABC não pode intervir no Município XYZ nessa hipótese, (ora, o art. 35 da CF não contempla hipótese de intervenção estadual para por fim a grave comprometimento da ordem pública. Portanto, o Estado ABC ou qualquer outro não poderia intervir no município com esse fundamento).

    Percebam, a resposta não passa necessariamente pelo problema apresentado. Seria até melhor desconsiderar o enunciado inicial da questão, pois a solução dele não depende.

  • GABARITO LETRA C

    Os casos de intervenção estadual são taxativos e não incluem essa hipótese de questão de segurança

    Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:

    I – deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada;

    II – não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;

    III – não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde;

    IV – o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.

  • Tá parecendo questão de recursos materiais

  • Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

    [...]

    III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;

    [...]

    Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:

            I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada;

            II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;

            III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino;

            IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.

     

     

    Súmula 637, STF:

    Não cabe recurso extraordinário contra acórdão de Tribunal de Justiça que defere pedido de intervenção estadual em Município.

  • A defesa da ordem pública é atribuição dos estados e não dos municípios (art. 144, da CF). O grave comprometimento desta autoriza a União a intervir sim, posto que o estado membro descumpriu seu dever constitucional de proteção e segurança à população.

    Questão perfeita.

  • Ainda que a assertiva C esteja correta, qual é o problema da "d"?

  • Lucas lima, não cabe intervenção federal em municípios.

  • Uma questão que cobra conhecimento da letra de lei Constitucional sobre intervenção, seja estadual ou federal.

    Vejamos o artigo sobre intervenção estadual:

    "Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:
    I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada;
    II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;
    III – não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde;
    IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial." 

    Bem, como se pode notar, no rol não se encontra nenhuma hipótese que possa se encaixar ao visto no enunciado da questão, o que desde já excluiu a possibilidade de intervenção por parte do Estado.

    Já no artigo 34, de intervenção federal, em seu inciso III, temos:

    "Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:
    III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;"

    Em outras palavras, a intervenção cabível no caso do Município XYZ é a federal, não cabendo intervenção estadual para essa hipótese.

    GABARITO LETRA C

  • A União pode intervir no Estado ABC (sim, a União pode intervir em qualquer Estado e no DF por força do art. 34 da CF) para pôr fim ao grave comprometimento da ordem pública, (novamente o examinador faz menção ao texto expresso da CF, art. 34, inc. III), mas o Estado ABC não pode intervir no Município XYZ nessa hipótese, (ora, o art. 35 da CF não contempla hipótese de intervenção estadual para por fim a grave comprometimento da ordem pública. Portanto, o Estado ABC ou qualquer outro não poderia intervir no município com esse fundamento).

  • Uma coisa é certa: a União não pode intervir em Município localizado em Estado-membro. Nem mesmo se o Estado for omisso ou negligente. Portanto, diante da situação hipotética narrada, poderíamos ter a determinação de intervenção federal (decretada pela União) no Estado ABC, para pôr fim ao grave comprometimento da ordem pública, conforme preceitua o art. 34, III, CF/88. Não se esqueça: este é um caso de decretação de intervenção espontânea (e não provocada) por parte do Presidente da República. Nossa resposta, portanto, está na letra ‘c’.  

  • Mas ordem pública é um princípio constitucional extensível o que possibilita a intervenção estadual no município nesse caso.

  • Intervenção federal e estadual

    CF:

    Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

    [...]

    III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;

    [...]

    Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:

            I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada;

            II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;

            III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino;

            IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.

    Obs: A União pode intervir no Estado ABC (sim, a União pode intervir em qualquer Estado e no DF por força do art. 34 da CF) para pôr fim ao grave comprometimento da ordem pública, (novamente o examinador faz menção ao texto expresso da CF, art. 34, inc. III), mas o Estado ABC não pode intervir no Município XYZ nessa hipótese, (ora, o art. 35 da CF não contempla hipótese de intervenção estadual para por fim a grave comprometimento da ordem pública. Portanto, o Estado ABC ou qualquer outro não poderia intervir no município com esse fundamento).

  • Até quando errarei questões de intervenção!!!

  • Hipóteses de intervenção federal em que não há correspondência à intervenção estadual:

    1) Manter a integridade nacional

    2) repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra

    3) pôr termo a grave comprometimento da ordem pública

    4) garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação

    Logo, mesmo que o problema esteja no município, como no caso em tela (3), a intervenção será FEDERAL, por não haver correspondente semelhante na intervenção estadual.

  • Hipóteses de intervenção federal em que não há correspondência à intervenção estadual:

    1) Manter a integridade nacional

    2) repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra

    3) pôr termo a grave comprometimento da ordem pública

    4) garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação

    Logo, mesmo que o problema esteja no município, como no caso em tela (3), a intervenção será FEDERAL, por não haver correspondente semelhante na intervenção estadual.

  • Alguém aí me diz o erro da alternativa D por favor.

  • O caso narra um fato de "grave comprometimento da ordem pública", que é hipótese que autoriza a intervenção da União nos Estados ou no DF , e não do Estado em municípios - Art. 34, III, CF.

  • Só lembrar da recente intervenção federal no Estado do Rio de Janeiro, em que a área abrangida correspondia ao município do Rio.

  • Fiquei com a cabeça no princípio da simetria e esqueci da lei seca...

  • Exemplo claro no ano de 2017 - 2018 aqui no Ceará.

    As queimadas de ônibus aqui no estado do Ceará, a União encaminhou a força nacional p/ trazer a pacificação.

  • Puramente letra de lei. Art 34 menciona que a UNIÃO poderá intervir nos Estados em caso de grave cometimento de ordem pública (dentre outras opções que o artigo trás), porém, no Art 35 menciona que os Estados poderão intervir nos Municípios dentre as hipóteses elencadas e a ordem pública não consta no artigo.

  • Município enfrenta grave situação de insegurança:

    ✅ União pode intervir no estado (no qual o municipio faz parte) por este motivo (Art. 34 III- termo grave comprometimento da ordem publica).

    O estado não pode intervir no municipio (pois esse motivo não é amparado pelo Art 35)

  • Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para : [como é.]

    Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, e nem nos municípios, neste último caso, em não sendo hipótese cabível pelos estados, conforme artigo 35, exceto para: [como seria.]


ID
2762185
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A sociedade empresária José Barão de Andrade Engenharia Ltda., contratada pelo Município de Torre Alta para a construção de um posto de saúde, já está atrasada mais de um ano em relação ao cronograma pactuado, a despeito das inúmeras notificações que recebeu.
Sobre a hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A.

     

    L.8.666

    Art. 79.  A rescisão do contrato poderá ser: I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior;

     

    Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato: III - a lentidão do seu cumprimento, levando a Administração a comprovar a impossibilidade da conclusão da obra, do serviço ou do fornecimento, nos prazos estipulados;

     

    Art. 80.  A rescisão de que trata o inciso I do artigo anterior acarreta as seguintes conseqüências, sem prejuízo das sanções previstas nesta Lei: III - execução da garantia contratual, para ressarcimento da Administração, e dos valores das multas e indenizações a ela devidos;

  • Lembrando que a garantia pode ser dispensada em convite, concurso e leilão, e que só é atualizada monetariamente quando em dinheiro.


    Acrescer aos bens, só se importar em entrega de bens.

  • Só para revisar, de acordo com a lei 8.666/93, existem três espécies de garantia para os contratos administrativos, que são a caução em dinheiro ou títulos da dívida pública, o seguro-garantia e a fiança bancária.

  • Entendi a E como correta por causa do artigo 86 da Lei 8666/93:

    Art. 86. O atraso injustificado na execução do contrato sujeitará o contratado à multa de mora, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato.

  • tempo que não vejo comentário de professor nas questões..

    o qconcursos está em uma parceria com um cursinho para concursos, poderia utilizar os professores desse cursinho para deixar a resposta nas questões..

    até porque no plano que pago, eles utilizam a resposta do professor como propaganda

  • Na hipótese descrita no enunciado da questão, a sociedade empresária José Barão de Andrade Engenharia Ltda., contratada pelo Município de Torre Alta para a construção de um posto de saúde, já está atrasada mais de um ano em relação ao cronograma pactuado, a despeito das inúmeras notificações que recebeu.

    No caso, a situação descrita configura motivo para a rescisão do contrato administrativo, por ato unilateral e escrito da Administração, conforme prevê o art. 78, I c/c art. 79, I, ambos  da lei 8.666/93. A Administração pode fim à avença independentemente de consentimento do particular e sem depender de decisão judicial.

    Diante da referida hipótese de rescisão unilateral, é possível a execução da garantia contratual, para ressarcimento da Administração, e dos valores das multas e indenizações a ela devidos (art. 80, III, da Lei 8.666/93).

    Diante do exposto, verifica-se que a alternativa A.

    Gabarito do Professor: Letra A.

  • PRERROGATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - CLÁUSULAS EXORBITANTES - PARA EXTINGUIR OS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS DE FORMA UNILATERAL.

    AS HIPÓTESES ESTÃO PREVISTAS NO ART. 58, II, DA LEI 8.666/93:

    - PARALISAÇÃO DE OBRA;

    - ATRASO INJUSTIFICADO DO INÍCIO DA OBRA;

    - CUMPRIMENTO IRREGULAR DAS CLÁUSULAS;

    - NÃO CUMPRIMENTO DAS CLÁUSULAS.

  • Respondendo Silvia Gomes: A parte do art.86 está correta, o erro do item está em dizer que o atraso não permite que a Administração rescinda o contrato, uma vez que a rescisão unilateral é uma prerrogativa da AP.


ID
2762188
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Município Ômega, com menos de 200.000 habitantes, editou lei ordinária autorizando a criação de uma sociedade de economia mista para a elaboração de projetos e realização de obras de engenharia. A intenção do Município é a de que a empresa participe da reurbanização da área portuária.
Sobre essa sociedade, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B.

     

    CF. Art. 37. XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação.

     

    L. 13.303 - Art. 5o  A sociedade de economia mista será constituída sob a forma de sociedade anônima e, ressalvado o disposto nesta Lei, estará sujeita ao regime previsto na Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976. 

  • LETRA B CORRETA 

     

     

    SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA

    Conceito: pessoa jurídica de direito privado, criada para prestação de serviço público ou exploração de atividade econômica, com capital misto e na forma de S/A.

    - Regime jurídico:

    a) criação e extinção: é autorizada por lei, dependendo para sua constituição do registro deseus atos constitutivos no órgão competente (art 37, XIX, da CF);

    b) controle: pode ser controle interno e externo;

    c) contratos e licitações: obedece à Lei na 8.666/93, podendo, quando exploradora da atividade econômica, ter regime especial por meio de estatuto próprio (art. 173, § 1°, III, CF);

    d)regime tributário: em regra, não tem privilégios tributários não extensíveis â iniciativa privada;

    e) responsabilidade civil: quando prestadora de serviços públicos, a responsabilidade é objetiva, com base no art. 37, § 6», da CF, respondendo o Estado subsidiariamente pelos prejuízos causados.

    Quando exploradora da atividade econômica, o regime será o privado (Subjetivo)

    f) regime de pessoal: titulariza emprego, seguindo o regime da CLT, todavia é equiparado ao dos servidores públicos em algumas regras: concurso público, teto remuneratório, acumulação, remédios constitucionais, fins penais, improbidade administrativa e outras;

    g) privilégios processuais: não goza, obedece às regras gerais de processo;

    h)bens: são penhoráveis, exceto se a empresa for prestadora de serviços públicos e o bem estiver diretamente ligado a eles;

    i) regime falimentar: não está sujeita a esse regime - Lei n" 11.101/05;

    - Principais diferenças: forma de constituição, capital e a competência para as suas ações.

    Exemplos: Banco do Brasil, Petrobras e Bancos Estaduais.

  •  A) A criação da sociedade de economia mista deveria ter sido autorizada por meio de lei complementar, não sendo válida a autorização veiculada em lei ordinária. ERRADO - a criação de uma SEM se dá por meio de autorização em lei específica.

     

     B) A sociedade de economia mista municipal deve sujeitar-se ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais e trabalhistas. CERTO - art. 173, parág. 1º, II da CF: § 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre: II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários

     

     C) Não é possível a criação de uma sociedade de economia mista, no caso, tendo em vista o tamanho da população municipal. ERRADO -  não existe essa limitação para a criação de uma SEM.

     

     D) A sociedade de economia mista municipal, se contratada pelo Poder Público, de qualquer esfera, é imune à incidência de tributos. ERRADO - a SEM não possui imunidade tributária, até para que ela possa concorrer no mercado em igualdade de condições com as demais empresas privadas.

     

     E) A criação de sociedade de economia mista que explore diretamente o exercício de atividade econômica está vedada desde a edição da Emenda Constitucional nº 19. ERRADO - não existe essa vedação! É possível ainda hoje a criação de SEM exploradora de atividade econômica.

  • A sociedade de economia mista municipal deve sujeitar-se ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais e trabalhistas.


    S.E.M precisa fazer concurso público, a alternativa está errada na primeira parte

  • Lionel Brizola, a primeira parte da alternativa não está errada. Tá de acordo com o que estabelece a CF (art. 173, §1º, II).

  • Quando o Estado criar uma empresa Estatal, ela estará sujeita as mesmas regras de Direito Civil, Comercial,Trabalhista e Tributária das demais empresas privadas com as quais concorre!

  • Em relação às empresas estatais prestadoras de serviço público há sim a possibilidade de imunidade de impostos, como por exemplo a ECT- Empresa brasileira de Correios e Telégrafos.

  • A) É autorizada a criação por meio de lei ordinária específica - Princípio da especialização.

    C) Não há limitação quanto ao tamanho do Município.

    D) Imunidade tributária são para as pessoas jurídicas de direito público.

    E) É possível a criação de SEM ou EP exploradoras da atividade econômica.

  • Na hipótese descrita no enunciado, o Município Ômega, com menos de 200.000 habitantes, editou lei ordinária autorizando a criação de uma sociedade de economia mista para a elaboração de projetos e realização de obras de engenharia. A intenção do Município é a de que a empresa participe da reurbanização da área portuária. A partir dessas informações, vamos analisar cada uma das assertivas:

    Alternativa "a": Errada. A criação da sociedade de economia mista depende de lei específica autorizadora, nos termos do art. 37, XIX, da Constituição Federal. Não é por lei complementar que se autoriza a criação de sociedade de economia mista, mas sim via lei específica, assim entendida a lei ordinária que trate tão somente deste assunto.

    Alternativa "b": Correta. O art. 173, § 1º, II, da Constituição Federal indica a lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários. Por sua vez, o art. 5º da Lei 13.303/16 estabelece que "A sociedade de economia mista será constituída sob a forma de sociedade anônima e, ressalvado o disposto nesta Lei, estará sujeita ao regime previsto na Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976" .

    Alternativa "c": Errada. Não existe a limitação indicada na assertiva para a criação de sociedades de economia mista.

    Alternativa "d": Errada. Ao contrário do que afirma a assertiva, a sociedade de economia mista não possui imunidade tributária.

    Alternativa "e": Errada. As sociedades de economia mista podem ser criadas para a prestação de serviço público ou para a exploração de atividade econômica. Ressalte-se que, com exceção dos casos previstos na Constituição Federal, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou por razões de relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei (art. 173, caput, da Constituição Federal).

    Gabarito do Professor: Letra B.
  • As EP e SEM seguem algumas normas de direito privado, como a contratação de pessoal pelo regime celetista, ao mesmo tempo em que se submetem a normas de direito público, como os princípios administrativos constitucionais e o dever de licitar e de fazer concurso público. Nesse contexto, vale citar a redação do art. 173, § 1º, II, da CF: “a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários”. 


ID
2762191
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No Município de Córrego Seco, a associação Meu Bem Querer, sem fins lucrativos e que oferece educação básica e cursos profissionalizantes para menores em situação de vulnerabilidade, pleiteou qualificação como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP).
A esse respeito, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra B 

     

    Letra A: Errada. Art. 1o da lei 9.790:

    Art. 1o Podem qualificar-se como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público as pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos que tenham sido constituídas e se encontrem em funcionamento regular há, no mínimo, 3 (três) anos, desde que os respectivos objetivos sociais e normas estatutárias atendam aos requisitos instituídos por esta Lei. 

     § 2o A outorga da qualificação prevista neste artigo é ato vinculado ao cumprimento dos requisitos instituídos por esta Lei.

     

    Letra B: CORRETA. Art. 9o da 9.790:

    Art. 9o Fica instituído o Termo de Parceria, assim considerado o instrumento passível de ser firmado entre o Poder Público e as entidades qualificadas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público destinado à formação de vínculo de cooperação entre as partes, para o fomento e a execução das atividades de interesse público previstas no art. 3o desta Lei.

     

    Letra C: Errada. Não há essa restrição na lei.

     

    Letra D: Errada. Art. 1o da 9.790:

    Art. 1o Podem qualificar-se como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público as pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos que tenham sido constituídas e se encontrem em funcionamento regular há, no mínimo, 3 (três) anos, desde que os respectivos objetivos sociais e normas estatutárias atendam aos requisitos instituídos por esta Lei

     

    Letra E: Errada. O instrumento passível de ser firmado é o termo de parceria, vide letra B. Quem celebra contrato de gestão é a Oragnização Social, conforme art. 5o da 9.637:

    Art. 5o Para os efeitos desta Lei, entende-se por contrato de gestão o instrumento firmado entre o Poder Público e a entidade qualificada como organização social, com vistas à formação de parceria entre as partes para fomento e execução de atividades relativas às áreas relacionadas no art. 1o.

  • Vi em algum comentário: OSCIP - Termo de Parceria


    Nunca mais esqueci.

  • GABARITO: B

    ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO (LEI 9.790/99)

     

    Podem qualificar-se como OSCIP as pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos que tenham sido constituídas e se encontrem em funcionamento regular há, no mínimo, 3 (três) anos.

     

    A outorga da qualificação prevista é ato vinculado ao cumprimento dos requisitos instituídos pela Lei.

     

    Cumpridos os requisitos dos arts. 3º e 4º da Lei, a pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos, interessada em obter a qualificação de OSCIP, deverá formular requerimento escrito ao Ministério da Justiça, que decidirá, no prazo de 30 dias, deferindo ou não o pedido.

     

    OSCIP celebram TERMO DE PARCERIA com o Poder Público, destinado à formação de vínculo de cooperação entre as partes, para o fomento e a execução das atividades de interesse público, discriminando direitos, responsabilidades e obrigações das partes signatárias.

  • OSCIP = TERMO DE PARCERIA

    OS = CONTRATO DE GESTÃO

  • A qualificação de uma entidade como organização social resulta de critério discricionário do ministério competente para supervisionar ou regular a área de atividade correspondente ao objeto social.

    OS -> Contrato de GeStão, ato diScricionário, Ministério Supervisor

     OSCIP ->Termo de Parceria, ato vinculado, Ministério da Justiça

  • "esse bicho tá desconsiderando o nego"

  • Meu resumo:

    OSCIP -> Termo de Parceria->Ato VINCULADO->Ministério da Justiça

    1) Pessoa jurídica de direito privado SEM fins lucrativos

    2) Prestam serviços sociais não exclusivos do Estado.

    3) Possuem vínculo jurídico junto ao Poder Público por meio de TERMO DE PARCERIA. (Convênio)

    4) Ato vinculado por Portaria Ministerial do Ministério da Justiça. Se cumpriu todos os requisitos será concedido o título de OSCIP

    5) Vedada à transformação OS ou Fundação Pública à OSCIP.

    6) Não dispõe de previsão legal para recebimento de recursos orçamentários, permissão de bens públicos, e cessão de servidores.

    7) É facultativa a participação do Poder Público na OSCIP, se houver conselho de administração (Facultativo o conselho).

    8) Dirigentes recebem remuneração.

    9) Perde-se a qualificação de OSCIP, a pedido ou mediante decisão proferida em processo administrativo ou judicial, de iniciativa popular ou do Ministério Público, no qual serão assegurados, ampla defesa e o devido contraditório.

    10)Controle externo: Legislativo (auxílio TCU)

    11)Existência prévia de no mínimo 3 anos à qualificação (ao contrário das OS)

  • OSCIP = TERMO DE PARCERIA

    OS = CONTRATO DE GESTÃO

    Comentário de Rafael Rodrigues.

  • a) ERRADA. A qualificação como OSCIP é ato vinculado, ou seja, caso a entidade preencha os requisitos previstos em lei, o Poder Público é obrigado a qualifica-la.

    b) CERTA. O termo de parceira é o instrumento jurídico que formaliza a relação entre a OSCIP e o Poder Público.

    c) ERRADA. Existe vedação para que uma entidade se qualifique, ao mesmo tempo, como OS e OSCIP. Logo, uma mesma entidade não pode celebrar, simultaneamente, termo de parceria e contrato de gestão com o Poder Público. Mas nada veda a celebração de outros tipos de instrumento, como o termo de fomento, por exemplo.

    d) ERRADA. O tempo mínimo de funcionamento requerido pela lei é de três anos.

    e) ERRADA. O instrumento jurídico que formaliza a parceria do Poder Público com a entidade qualificada como OSCIP é o termo de parceria. O contrato de gestão, por sua vez, aplica-se às parcerias com Organizações Sociais.

    Gabarito: alternativa “b”

  • A qualificação em OSCIP se dá por meio de requerimento da interessada. Já o Termo de Parceria é documento posterior, quando a entidade já recebeu o título de OSCIP. O Termo de Parceira confere a possibilidade de se firmar vínculo de cooperação entre as partes, no intuito de fomentar e executar atividades de interesse público.

  • No caso retratado no enunciado da questão, no Município de Córrego Seco, a associação Meu Bem Querer, sem fins lucrativos e que oferece educação básica e cursos profissionalizantes para menores em situação de vulnerabilidade, pleiteou qualificação como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP). A partir dessas informações, vamos analisar cada uma das assertivas: 

    Alternativa "a": Errada. A Lei 9.790/99, que dispõe sobre a qualificação de pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos como OSCIP, prevê em seu art. 1o, § 2o, que "a outorga da qualificação prevista neste artigo é ato vinculado ao cumprimento dos requisitos instituídos por esta Lei".

    Alternativa "b": Correta. O vínculo entre entre as organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIP) e o Poder Público é obtido em razão da celebração de termo de parceria, considerado o instrumento de cooperação entre as partes, para o fomento e a execução das atividades de interesse público (art. 9o da Lei 9.790/99).

    Alternativa "c": Errada. A Lei 9.790/99 não prevê a limitação indicada na assertiva.

    Alternativa "d": Errada. O Art. 1o  da Lei 9.790/99 estabelece que "podem qualificar-se como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público as pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos que tenham sido constituídas e se encontrem em funcionamento regular há, no mínimo, 3 (três) anos, desde que os respectivos objetivos sociais e normas estatutárias atendam aos requisitos instituídos por esta Lei".        

    Alternativa "e": Errada. Conforme mencionado no comentário da alternativa "b", o vínculo entre entre as organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIP) e o Poder Público é obtido em razão da celebração de termo de parceria. O contrato de gestão, indicado na assertiva, na verdade, é celebrado entre as organizações sociais (OS) e o Poder Público.

    Gabarito do Professor: Letra B.
  • OSCIP

            A

            R

            C

            E

            R

             I

            A

  • preenchidos os requisitos, a qualificação será vinculada.

  • Entidades do terceiro setor e modo de criação/vínculo (em regra) com a Administração Pública:

    1) Serviço social AUTÔnomo: AUTOrização legislativa; Compõem o denominado sistema “S”. O nome sistema “S” deriva do fato de tais entidades estarem ligadas à estrutura sindical.

    2) Entidade de apoIOconvênIO;

    3) Organizações Sociais: contrato de geStão;

    4) Organizações da sociedade civil de interesse Público: termo de Parceria;

    5) Organizações da sociedade Civil (OSC): acordo de Cooperação, termo de colaboração, termo de fomento;

    5.1) Acordo de c00peração: eu troco a letra "o" por dois zeros... aí lembro que nenhum dos dois transfere recursos (nem a Administração nem a OSC transfere recursos);  Irrelevante quem propôs.

    5.2) Termo de colaborAÇÃO: proposto pela AdministrAÇÃO e há transferência de recursos.

    5.3) Sobra o Termo de fomento: proposto pela OSC e há transferência de recursos.

    Como diferenciar as organizações Sociais e as Fundações.

    Palavra-Chave: qualificada pelo Poder Público (Título Jurídico) = organizações sociais.

    Fonte: Comentários QConcursos.

  • ENTIDADES PARAESTATAIS E TERCEIRO SETOR

     

      1)Organizações Sociais => Contrato de GeStão

       QUALIFICAÇÃO: MINISTERIO DE ESTADO/ ATO DISCRICIONÁRIO

     OCORRE SEM LICITAÇÃO

     

    2) OSCIP => Termo de Parceria

    QUALIFICAÇÃO: MINISTÉRIO DA JUSTIÇA / ATO VINCULADO

    OCORRE COM LICITAÇÃO                                                 

    3) OSC:

    a) Termo de ColaborAÇÃO (Proposto pela AdministrAÇÃO Pública e há transferência de Recursos Financeiros

      b) Termo de FOmento (Propostas pela OSC e há transferência de Recursos Financeiros)

      c) Acordo de Cooperação (Proposto tanto pela Adm. Pública como pela OSC e NÃO HÁ transferência de recursos financeiros.

                  

    4) Entidades de Apoio => Vínculo é o Convênio (podem ser Fundação, Associação ou Cooperativa);

          

      5̇) Serviços Sociais AUTÔnomos => AUTOrização de lei (Vínculo é a Lei). Obs: sistema "S" (Sem Licitação e Sem Concurso) - sesc, senai, sesi, senac.

  • OSCIP = TERMO DE PARCERIA

    OS = CONTRATO DE GESTÃO

  • OSCIP= ATO VINCULADO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA / MIN 3 ANOS/ TERMO DE PARCERIA OS= ATO DISCRICIONÁRIO/ CONTRATO DE GESTÃO O.S. NÃO PODE VIRAR OSCIP

ID
2762194
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Lei XX do Município Alfa dispôs sobre o horário limite de funcionamento dos estabelecimentos comerciais, o que foi justificado pela necessidade de ser disciplinada a circulação de pessoas e veículos, que tende a ser maior quando esses estabelecimentos estão abertos ao público.
À luz da sistemática estabelecida pela Constituição da República, é correto afirmar que a Lei XX é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A.

     

    Súmula Vinculante 38: É competente o Município para fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial.

     

    obs:. 

    Súmula Vinculante 49  - Ofende o princípio da livre concorrência lei municipal que impede a instalação de estabelecimentos comerciais do mesmo ramo em determinada área.

    SÚMULA 419 STF - Os Municípios têm competência para regular o horário do comércio local, desde que não infrinjam leis estaduais ou federais válidas.

     

  • GBRT: A


    Art. 30. Compete aos Municípios:

    I - legislar sobre assuntos de interesse local;

    II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

    III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;

    IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;

    V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

    VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental;                          (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)

    VII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população;

    VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano;

    IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.

    *************************************************************

    Horário de estabelecimento comercial: Município

    Horário de Banco: União

    Tempo de espera em fila de banco: Município

  • Q918537

    O Município Alfa editou a Lei nº 22/2018, dispondo sobre o horário de funcionamento do comércio local, o qual foi considerado inadequado pelos representantes dos lojistas. Considerando os prejuízos financeiros que poderiam advir dessa situação, o Sindicato dos Lojistas solicitou ao seu departamento jurídico que esclarecesse se o Município poderia legislar sobre a matéria.

    À luz da sistemática constitucional, o departamento jurídico informou corretamente que a Lei nº 22/2018 é: constitucional, pois compete aos Municípios legislar sobre matérias de interesse local

    Q700893

    Lei estadual que fixe o horário de funcionamento de estabelecimentos comerciais situados no âmbito de seu território será INCONSTITUCIONAL, por invadir competência dos Municípios para legislarem sobre interesse local, podendo ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal. 

    MUNICÍPIO = COMÉRCIO LOCAL   Súmula Vinculante n° 38

    ESTADO =   BANCOS, Súmula 19 STJ

  • GAB letra (A). 

    Súmula vinculante número 38. É competente o Município para fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial.

    Bons estudos!!! :)

     

     

  • É constitucional, elimina-se letras B e D.

    a) S.V. nº 38: É competente o Município para fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial. (GABARITO)

    c) Município não tem competência concorrente. Direito comercial é competência privativa da União (CF, art. 22, I).

    e) Compete privativamente à União legislar sobre trânsito e transporte (CF, art. 22, XI).

    Compete aos Municípios suplementar a legislação federal e a estadual no que couber (CF. art. 30, II).

  • Q840585

    Súmula Vinculante n° 38: É competente o Município para fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial.

    Súmula 19 do STJ: A fixação do HORÁRIO BANCÁRIO, para atendimento ao público, é da competência da União.

    Súmula Vinculante 49  - Ofende o princípio da livre concorrência lei municipal que impede a instalação de estabelecimentos comerciais do mesmo ramo em determinada área.

    SÚMULA 419 STF - Os Municípios têm competência para regular o horário do comércio local, desde que não infrinjam leis estaduais ou federais válidas.

  • FIXAR TEMPO DE ESPERA NA FILA DO BANCO >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> MUNICÍPIO

    FIXAR HORÁRIO BANCÁRIO >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> UNIÃO

    FIXAR HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTO COMERCIAL > MUNICÍPIO

  • Segundo o STF, o Município é competente para fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial (Súmula Vinculante nº 38, STF). Esse entendimento também abrange drogarias, farmácias e seus plantões obrigatórios. Portanto, a Lei no 22/2018 é constitucional.

    gabarito é a letra A.

    Fonte: Ricardo Vale e Nádia (Estratégia concursos)

  • Súmula Vinculante 38: É competente o Município para fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial.

     

    obs:. 

    Súmula Vinculante 49  - Ofende o princípio da livre concorrência lei municipal que impede a instalação de estabelecimentos comerciais do mesmo ramo em determinada área.

    SÚMULA 419 STF - Os Municípios têm competência para regular o horário do comércio local, desde que não infrinjam leis estaduais ou federais válidas.

     

  • Trata-se de questão que cobra um conhecimento sobre competência legislativa municipal. 

    No caso em tela, a pergunta é de que seria o Município Alfa competente para legislar sobre horário de funcionamento de estabelecimento comercial?

    A resposta se encontra na jurisprudência, vejamos a Súmula Vinculante nº38:

    "É competente o Município para fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial."

    Com isso, a lei seria Constitucional, adicionando ainda o art.30, I, os Municípios são competentes para legislar sobre interesse local, levando ao gabarito letra A.
  • GABARITO: LETRA A

    Trata-se de questão que cobra um conhecimento sobre competência legislativa municipal. 

    No caso em tela, a pergunta é de que seria o Município Alfa competente para legislar sobre horário de funcionamento de estabelecimento comercial?

    A resposta se encontra na jurisprudência, vejamos a Súmula Vinculante nº38:

    "É competente o Município para fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial."

    Com isso, a lei seria Constitucional, adicionando ainda o art.30, I, os Municípios são competentes para legislar sobre interesse local, levando ao gabarito letra A.

    FONTE: Fabiana Coutinho, Procuradora Federal e Professora de Direito Constitucional, de Direito Constitucional, Direito Ambiental

  • Trata-se de questão que cobra um conhecimento sobre competência legislativa municipal. 

    No caso em tela, a pergunta é de que seria o Município Alfa competente para legislar sobre horário de funcionamento de estabelecimento comercial?

    A resposta se encontra na jurisprudência, vejamos a Súmula Vinculante nº38:

    "É competente o Município para fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial."

    Com isso, a lei seria Constitucional, adicionando ainda o art.30, I, os Municípios são competentes para legislar sobre interesse local, levando ao gabarito letra A.

  • Horário bancário > União

    Estabelecimento comercial > Município.

    Súmula Vinculante 38: É competente o Município para fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial.

  • Complementando..

    Em regra, o município não possui competência legislativa concorrente.

  • É só vcs olharem para esse período pandêmico que estamos vivendo, cada Estado/Município estão tomando suas decisões locais rsrs

  • Súmula Vinculante 49  - Ofende o princípio da livre concorrência lei municipal que impede a instalação de estabelecimentos comerciais do mesmo ramo em determinada área.

    SÚMULA 419 STF - Os Municípios têm competência para regular o horário do comércio local, desde que não infrinjam leis estaduais ou federais válidas.

  • esse "limite" no meio da redação me pegou, errei por não considerar razoável... vida que segue...
  • ANOTE !

    • Horário de estabelecimento comercial: Município
    • Horário de Banco: União
    • Tempo de espera em fila de banco: Município

  • Quem diria q o covid iria me fazer acertar uma questao.

    Municipios alterando os horarios e fechando os estabelecimentos comerciais.

  • Fala aí galera, só mais um bizu pra aprofundar na questão e fundamentar ainda mais:

    TOMAR CUIDADO PARA NÃO CONFUNDIR ESSAS DUAS SÚMULAS:

    A primeira súmula trata de hipótese da ofensa ao Princípio da Livre concorrência pelo Município, veja:

    1) Súmula vinculante 49-STF: Ofende o princípio da livre concorrência lei municipal que impede a instalação de estabelecimentos comerciais do mesmo ramo em determinada área.

    Já a súmula abaixo, diz que o Município PODE FIXAR HORÁRIO de funcionamento de estabelecimento comercial, o que não fere o princípio da livre concorrência.

    2) Súmula Vinculante 38-STF: É competente o Município para fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial.

    =) PCERJ 2021 - LuuL

  • Fala aí galera, só mais um bizu pra aprofundar na questão e fundamentar ainda mais:

    TOMAR CUIDADO PARA NÃO CONFUNDIR ESSAS DUAS SÚMULAS:

    A primeira súmula trata de hipótese da ofensa ao Princípio da Livre concorrência pelo Município, veja:

    1) Súmula vinculante 49-STF: Ofende o princípio da livre concorrência lei municipal que impede a instalação de estabelecimentos comerciais do mesmo ramo em determinada área.

    Já a súmula abaixo, diz que o Município PODE FIXAR HORÁRIO de funcionamento de estabelecimento comercial, o que não fere o princípio da livre concorrência.

    2) Súmula Vinculante 38-STF: É competente o Município para fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial.

    =) PCERJ 2021 - LuuL

  • Horário de estabelecimento comercial: Município

    Horário de Banco: União

    Tempo de espera em fila de banco: Município

  • prof. do estratégia tenkiuuuuuuuuu


ID
2762197
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Peter, cidadão alemão casado com Maria, cidadã brasileira, veio a falecer deixando diversos bens no território brasileiro. Tão logo ocorreu o óbito, Maria, cônjuge sobrevivente, procurou um advogado e solicitou informações a respeito da lei que regularia a sucessão, se seria a brasileira ou a alemã.
À luz da sistemática constitucional, o advogado deve responder que a sucessão será regulada

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A.

     

    CF. Art. 5º. XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus";

  • LETRA A CORRETA 

    CF/88

    ART 5 XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus";

  • GAB   A

     

    Q925623

     

    A sucessão de bens de estrangeiros situados no País SERÁ REGULADA PELA LEI BRASILEIRA em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus";

     

    Alfred, estrangeiro, casou-se com uma brasileira e veio residir no Brasil, local onde teve seus dois filhos e onde faleceu. Sabendo-se que a lei de seu país de origem é mais favorável, em termos de sucessão, aos seus filhos e esposa brasileiros, a sucessão de seus bens situados no Brasil será regulada, de acordo com a Constituição Federal, pela lei

     

    estrangeira, por ser mais benéfica à sua esposa e aos seus filhos.

  •  CF/88

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes

    XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus";

  • GABARITO A


    Uma forma fácil de memorizar isso é o seguinte:

    Pode ser tanto a lei BR quanto a ESTRANGEIRA, desde que seja mais favorável ao de cujus.


    MACETE: SEMPRE A MELHOR.


    bons estudos

  • Art.  10.  A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país em que domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer que seja a natureza e a situação dos bens.

     

    § 1º A sucessão de bens de estrangeiros, situados no País, será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, ou de quem os represente, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus 

     

    LINDB.

  • Gabarito: A

    CF. Art. 5º. XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus"


    Até aí, tudo certo, só que gostaria de fazer um "gancho" com as normas do CPC sobre a competência exclusiva da autoridade brasileira para:

    CPC.Art. 23. Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra:

    I - conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil;

    II - em matéria de sucessão hereditária, proceder à confirmação de testamento particular e ao inventário e à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional;

    III - em divórcio, separação judicial ou dissolução de união estável, proceder à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o titular seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional.


    Assim, ainda que seja aplicável a lei do de cujus, por ser mais favorável, a competência da autoridade judiciária brasileira é exclusiva, inafastável em caso de sucessão!

    Fica a dica aí. Bons estudos!

  • Na forma do art. 10, parágrafo primeiro da LINDB e art. 5, XXXI da CF/88, aplicar-se-á, nesse processo, a leis mai benéfica, entre a brasileira e a do domicílio do de cujus. A doutrina vem denominando esta situação de PRINCÍPIO DO PRÉLÉVEMENT.

  • De acordo com o § 1º do art. 10 da LIND (Decreto-lei 4.657) “A sucessão de bens de estrangeiros, situados no País, será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, ou de quem os represente, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus".

    No mesmo sentido, temos o art. 5º, inciso XXXI da CRFB: “a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus".

    Passemos à análise das assertivas.

    A) A assertiva está em consonância com o art. 10, § 1º da LINDB. Correta;

    B) Será aplicada a lei brasileira se a lei pessoal do de cujus não for mais favorável. Incorreta;

    C) Será aplicada lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, ou de quem os represente, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus. Incorreta;

    D) Somente será aplicada a lei alemã caso esta seja mais benéfica à Maria. Incorreta;

    E) pela lei alemã em benefício de Maria, desde que da união tenha resultado filho alemão.> Para que seja aplicada a lei estrangeira, deverá ser ela mais benéfica do que a lei brasileira e que o de cujus tenha deixado filhos brasileiros ou cônjuge brasileiro. Incorreta.



    Resposta: A 
  • In dúbio pro reo!

  • Pois bem, de acordo com o ART 10 paragrafo primeiro da lei 4657/42 a sucessão de bens de estrangeiros, sera regulada pela lei brasileira em beneficio do cônjuge, dos filhos ou de quem o represente. porem, se a lei estrangeira onde o falecido residia for mais benéfica, aplicara a lei estrangeira. .

  • Gabarito A

    Será aplicada a lei brasileira em benefício do cônjuge e dos filhos, mas se a lei do país dele for mais benéfica, aplicar-se-á a lei do país dele.

  • Questão passível de recurso, pois vai de encontro ao art. 23, II do CC, que traz a competência exclusiva da lei brasileira, quando se trata de imóveis situado no Brasil, ainda que pertencente a "de cujo" estrangeiro.

  • No caso de sucessão, a regra é a aplicação da lei do domicílio do De Cujus. Em havendo bens no Brasil, poderá ser aplicada a lei brasileira, desde que seja mais favorável que a lei pessoal do De Cujus (Lei de seu domicílio).

  • Se o Código de Processo Civil prevê que a sucessão de bens situados no Brasil é de competência EXCLUSIVA da autoridade judiciária brasileira, por ser lei específica quanto a matéria sucessória, creio que revoga tacitamente o previsto na LINDB, tendo em vista que o CpC é lei especial, que revoga lei geral. Questão passível de recurso

  • Pessoal é simples, será PROCESSADO no Brasil, contudo a LEI APLICADA será a que melhor atender ao cônjuge e filhos do "de cujos", ou seja, o processo sempre correrá segundo a Lei brasileira, mas o procedimento da sucessão depende do interesse dos herdeiros.

    Quem aplica a lei é o magistrado brasileiro, conforme as regras de transmissão de imóveis, registros etc..., apenas a SUCESSÃO, quando melhor, será regulada pela lei estrangeira.

  • Por força do que dispõe o art. 5, XXXI do texto constitucional, a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus". Deste modo, após a leitura do dispositivo, estou certa de que você marcou como correta a alternativa ‘a’.

  • Não há o que se falar na aplicabilidade do artigo 23, II. Pois o artigo em questão trata de sucessão HEREDITÁRIA, o que não é o caso dessa questão. Portanto está de acordo com o artigo 10, par. 1º da LINDB

  • fazer um "gancho" com as normas do CPC sobre a competência exclusiva da autoridade brasileira para:

    CPC.Art. 23. Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra:

    II - em matéria de sucessão hereditária, proceder à confirmação de testamento particular e ao inventário e à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional;

    Assim, ainda que seja aplicável a lei do de cujus, por ser mais favorável, a competência da autoridade judiciária brasileira é exclusiva, inafastável em caso de sucessão!

  • De acordo com o art. 10, § 1º da LINDB, a sucessão de bens de estrangeiros, situados no País, será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, ou de quem os represente, sempre que não lhe for mais favorável a lei pessoal do de cujus.

    Dessa forma, no caso apresentado na questão, como regra, será aplicada a lei brasileira, salvo se a lei alemã for mais benéfica ao cônjuge ( Maria).

  • A Lei Brasileira pouco pode fazer para regular a sucessão de bens imóveis situados no exterior. No entanto, para bens localizados em território nacional deixados por estrangeiros, ela possui soberania, mas pode ter sua aplicação afastada se assim for mais benéfico ao herdeiro.

  • Art 10(Direito Civil)

    $ 1 º A sucessão de bens de estrangeiros situados no País, será regulada pela lei brasileira em benefício do conjuge ou dos filhos brasileiros, ou de quem os represente, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus.

    Macete: sempre a melhor

  • Em regra, a sucessão por morte ou por ausência será regida pela lei do domicílio do ausente ou do de cujus, não importando a natureza ou a situação dos bens. No caso de bens de estrangeiros situados no Brasil, será aplicada a lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros ou de quem os represente se a lei pessoal do de cujus não for mais favorável, ou seja, aplica-se a lei da nacionalidade do de cujus quando esta for mais vantajosa do que a lei brasileira.

  • "Tão logo ocorreu o óbito"... Caramba, não esperou nem enterrar ou passar o período de luto. Antes de procurar uma funerária, procurou um advogado. kkkk

  • GABARITO: A

  • RESOLUÇÃO:

    Note que, por imposição constitucional (que também consta da LINDB), a sucessão de bens de estrangeiros situados no Brasil será regulada pela lei brasileira, quando o cônjuge sobrevivente (ou o filho) for brasileiro. Isso só não ocorre, se a lei estrangeira ainda for mais benéfica a esse cônjuge (ou filho). Confira as normas:

    CF/1988, art.5º, XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus";

    LINDB: Art. 10. A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país em que domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer que seja a natureza e a situação dos bens. § 1º A sucessão de bens de estrangeiros, situados no País, será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, ou de quem os represente, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus

    Resposta: A

  • Neste caso, a lei brasileira é aplicável, mas caso a lei do país do falecido for mais favorável, a viúva pode optar pela lei mais favorável, contudo deverá trazê-la e requerer seu uso ao juízo nacional competente com tradução juramentada, nos termos do CPC.

    A aplicabilidade da lei brasileira, na situação hipotética do enunciado da questão, está definida em 3 (três) pontos do nosso ordenamento jurídico:

    CRFB de 1988, Art. 5º, inciso XXXI - "a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus";"

    LINDB, Art. 10, §1º  " A sucessão de bens de estrangeiros, situados no País, será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, ou de quem os represente, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus."                        

    CPC, Art. 23. "Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra: II - em matéria de sucessão hereditária, proceder à confirmação de testamento particular e ao inventário e à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional;"

  • Gab. A

    Gente é o seguinte, cf a hierarquia das leis, devemos seguir a CF, ela é a norma Suprema.

    E tbm se faz mt necessário se atentar ao comando da questão e a questão ela foi cobrada em qual matéria na hora da prova ? Se foi cobrada em Civil vc responde cf a CF e a LINDB. Se foi cobrado no CPC, vc vai responder cf o CPC.

    CRFB de 1988, Art. 5º, inciso XXXI - "a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus";"

    LINDB, Art. 10, §1º  " A sucessão de bens de estrangeiros, situados no País, será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, ou de quem os represente, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus."                        

    CPC, Art. 23. "Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra:

    II - em matéria de sucessão hereditária, proceder à confirmação de testamento particular e ao inventário e à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional;"


ID
2762200
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em edital de concurso público para o provimento de cargos de auxiliar administrativo, o Município Alfa informou que existiam dez vagas disponíveis. Apesar disso, somente foram nomeados os nove primeiros colocados no concurso.
João, o décimo colocado, insatisfeito com a sua não nomeação, procurou um advogado e solicitou orientação a respeito do procedimento do Município Alfa.
À luz da sistemática constitucional, o advogado deve informar que João tem

Alternativas
Comentários
  • Correta, E

    ● O candidato aprovado em concurso público dentro do número de vagas previsto no edital possui direito subjetivo à nomeação.
    [Tese definida no RE 598.099, rel. min.Gilmar Mendes, P, j.10-8-2011, DJE 189 de 3-10-2011, Tema 161.]

    Sendo assim, e na hipótese supracitada, caso o judiciário seja provocado, esse pode determinar a nomeação de candidato.

    E o tal "cadastro de reserva"? Nesse caso, vai da boa vontade da administração pública, avaliando seus critérios de oportunidade e conveniência. 

  • Marquei a "A" por não saber o significado da palavra:

    Preterida -> desprezada.

    Foco, Força e Fé!

  • sempre me confundindo essa historia de direito subjetivo e objetivo.

    Direito Objetivo estabelece normas de conduta social. De acordo com elas, devem agir os indivíduos. Já o direito subjetivo, designa a faculdade da pessoa de agir dentro das regras do direito (FACULTAS AGENDI). É o poder que as pessoas têm de fazer valer seus direitos individuais.

  • A questão está mal formulada, não deixa claro se o prazo do concurso já expirou ou não. Isso, porque o poder judiciário pode sim compelir o município a nomear, desde que preterida a ordem durante o prazo ou expirado o prazo. Observem que se o concurso ainda estiver válido a Adm tem até o último dia para nomear o aprovado. Às vezes, o certo acaba confundindo.
  • Pessoal;

    Alguém pode me ajudar?

    Se o concurso não estiver vencido e ocorrer esta situação, só pode pleitear ao cargo através da Justiça ou pode pedir direto na Adm. do orgão em questão ??? Alguém sabe?

    Obrigada!!

  • Comentário:

    Inicialmente, cumpre ressaltar que o candidato aprovado em concurso público dentro do número de vagas previsto no edital possui direito subjetivo à nomeação. Assim, João, que foi aprovado em 10º lugar em um concurso cujo edital previa 10 vagas, possui direito subjetivo à nomeação.

    Logo, se João recorrer ao Judiciário, este pode compelir o Município a nomear o respectivo candidato aprovado, já que João passou dentro do número de vagas ofertados pelo certame, constituindo desse modo um direito líquido e certo à nomeação.

    Gabarito: alternativa “e”

  • Na hipótese descrita no enunciado da questão, em um edital de concurso público para o provimento de cargos de auxiliar administrativo, havia a previsão de dez vagas. Entretanto, somente foram nomeados os nove primeiros colocados no concurso. João, o décimo colocado, insatisfeito com a sua não nomeação, procurou um advogado e solicitou orientação a respeito do procedimento do Município Alfa.

    Sobre o assunto, Matheus Carvalho menciona que "Em 2007, o Supremo Tribunal Federal proferiu uma decisão que se tornou leading case da nova posição adotada pela jurisprudência dominante no Brasil de que o candidato que for aprovado, em concurso público, dentro do número de vagas previamente definido no instrumento convocatório, terá direito subjetivo à nomeação. A  argumentação se fundamenta no princípio da vinculação ao instrumento convocatório e se justifica pelos abusos cometidos historicamente pela Administração Pública em relação ao tema".

    Assim, em observância aos princípios da boa-fé e segurança jurídica, a Administração Pública está obrigada a realizar a nomeação dos candidatos aprovados dentro do número de vagas previstas no edital, dentro do prazo de validade do concurso público, sob pena de omissão ilícita.

    Portanto, João tem direito subjetivo à nomeação, de modo que o Poder Judiciário pode compelir o Município a fazê-lo.

    Gabarito do Professor: Letra E.

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 6. ed. Salvador: Editora JusPODIVM, 2019.


  • @Janaina, a administração pode, no edital, estipular um prazo máximo de duração do concurso em até 2 anos e, se for prorrogar, poderá prorrogar somente uma vez e pelo mesmo prazo estabelecido, ou seja, o limite máximo de duração daquele edital é de 4 anos.

    Caso o edital tenha sido prorrogado, a administração terá a prerrogativa de te chamar até o último dia do prazo de 4 anos. Portanto, caso passe esse prazo, daí sim você podera pleitear o judiciário.

    Existem exceções, por exemplo, o serviço está nitidamente precário e está afetando a população e até o momento não te chamaram, daí você pode entrar no judiciário e eles podem obrigar a administração a te chamar antes do prazo, observado o princípio da continuidade do serviço público / eficiência.

  • GABARITO: LETRA E

    Sobre o assunto, Matheus Carvalho menciona que "Em 2007, o Supremo Tribunal Federal proferiu uma decisão que se tornou leading case da nova posição adotada pela jurisprudência dominante no Brasil de que o candidato que for aprovado, em concurso público, dentro do número de vagas previamente definido no instrumento convocatório, terá direito subjetivo à nomeação. A argumentação se fundamenta no princípio da vinculação ao instrumento convocatório e se justifica pelos abusos cometidos historicamente pela Administração Pública em relação ao tema".

    Assim, em observância aos princípios da boa-fé e segurança jurídica, a Administração Pública está obrigada a realizar a nomeação dos candidatos aprovados dentro do número de vagas previstas no edital, dentro do prazo de validade do concurso público, sob pena de omissão ilícita.

    Portanto, João tem direito subjetivo à nomeação, de modo que o Poder Judiciário pode compelir o Município a fazê-lo.

    FONTE: Fernanda Baumgratz, Advogada, Especialista em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora, de Direito Administrativo, Legislação Estadual

  • Não concordo (mais uma vez) com o gabarito.

    Enquanto perdurar o prazo de validade do concurso, João tem direito subjetivo à nomeação. Isto é fato.

    A prorrogação ou não do prazo de validade do concurso é ato DISCRICIONÁRIO da ADM, ou seja, a ADM pode convocar João até o ÚLTIMO dia do prazo! O que não pode é, durante o prazo do concurso (prorrogado ou não), preterir a classificação de João e convocar outra pessoa que ficou em posição atrás dele, isso seria ilegal.

    Se o prazo improrrogável (se houver) tiver expirado e João, ainda assim, não tiver sido convocado, aí sim poderá acionar o Judiciário e pleitear seu direito líquido e certo à nomeação.

    Enquanto o prazo do certame ainda não tiver expirado totalmente, entendo que não pode o Poder Judiciário compelir a ADM a convocar João, sob pena de intervenção da jurisdição no mérito administrativo.

    Espero ter ajudado.

  • Vi alguns colegas relatando que a pergunta está mal formulada, pois não deixou claro se o prazo do concurso já expirou. Nesse sentido, a meu ver, a questão está perfeitamente formulada. Como diz um professor meu: "Não converse com a prova. Leia e interprete somente o que está no enunciado. Não tente brigar com a questão, não formule teorias da conspiração, não busque chifre em cabeça de cavalo. Se a Banca quiser falar algo, ela vai deixar expresso". Dessa forma, além de analisar a maneira que a banca costuma cobrar, temos que nos ater à interpretação das questões tentando ao máximo focar naquilo que está sendo questionado.

    "Quem escolheu a chegada, não pode recusar o caminho." (Delegado Ariel Alves)

  • Meu sonho passar nas vagas de um concurso público, para ter direito subjetivo a nomeação!

  • Não sei porque estão tentando justificar a questão, se ele passou dentro do numero de vagas, direito subjetivo à nomeação e ponto, se estiver no prazo ou não, não muda, dentro do prazo deve ser nomeado, fora do prazo será nomeado por ordem judicial...

  • Discordo do gabarito. Acredito que a alternativa A é a mais adequada. A questão não informa nada sobre o prazo de validade do concurso, o Poder Judiciário somente pode intervir se, findo o prazo, os aprovados dentro do número de vagas não forem nomeados ou, ainda, se for desrespeitada a ordem de classificação.

  • - Candidato aprovado dentro do número de vagas tem direito subjetivo à nomeação?

    ·      Regra: SIM. O candidato aprovado dentro do número de vagas previstas no edital do concurso público possui direito subjetivo de ser nomeado e empossado dentro do período de validade do certame.

    ·      Exceção: O STF, ao analisar o tema em sede de repercussão geral, identificou hipóteses excepcionais em que a Administração pode deixar de realizar a nomeação de candidato aprovado dentro do número de vagas, desde que se verifique a ocorrência de uma situação com as seguintes características: superveniência, imprevisibilidade, gravidade e necessidade.

    Súmula 15 do STF: Dentro do prazo de validade do concurso, o candidato aprovado tem direito à nomeação, quando o cargo for preenchido sem observância da classificação.

    E o candidato aprovado fora do número de vagas?

    Regra: NÃO. É mera expectativa de direito, mesmo que surjam ou sejam criadas vagas durante o prazo de validade do concurso.

    EXCEÇÃO:  o candidato aprovado fora do número de vagas terá direito à nomeação nos casos de comprovada preterição, seja pela inobservância da ordem de classificação, seja por contratações irregulares.

    - E quanto ao candidato que foi nomeado fora do número de vagas, mas que entrou nas vagas por desistência de outros na sua frente?

    Tem direito subjetivo de ser nomeado. O candidato aprovado fora do número de vagas previstas no edital de concurso público tem direito subjetivo à nomeação quando o candidato imediatamente anterior na ordem de classificação, aprovado dentro do número de vagas, for convocado e manifestar desistência.

    Fonte: Dizer o direito

  • SÚMULA 15 - STF

     

    Dentro do prazo de validade do concurso, o candidato aprovado tem o direito à nomeação, quando o cargo for preenchido sem observância da classificação.

  • E se 1 dos 10 canditados for desclassificado e eu for o 11º. Tenho direito ou mera expectativa?


ID
2762203
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O Estado Beta aprovou a Lei XX, que vincula a arrecadação de certa taxa à conservação de determinada área de preservação ambiental e, uma parte da arrecadação do imposto sobre circulação de mercadorias, ao fundo de modernização da fiscalização ambiental.
À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar que a Lei XX é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D.

     

    PRINCÍPIO DA NÃO VINCULAÇÃO DA RECEITA DE IMPOSTOS: Este princípio veda a vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, salvo exceções estabelecidas pela própria CF. A vinculação de receita de impostos a fundo específico afronta o art. 167, IV da CF/88.

     

    CF. Art. 167. São vedados: IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa...

     

    Tal princípio não se aplica a taxas e contribuições de melhoria.

     

    OBS:.

    LRF. Art. 8º Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso.

     

  • Exceções ao Princípio da Não Afetação dos Impostos

     

    1 - Repartição constitucional dos impostos;

     

    2 - Destinação de recursos para a saúde;

        Destinação de recursos para o desenvolvimento do ensino;

        Destinação de recursos para a atividade da Administração Tributária;

     

    3 - Prestação de garantias para : Operações de crédito por antecipação de receita; a União (garantia e contragarantia); pagamento de débitos para com esta.

  • Imposto nunca tem receita vinculada. Por isso a segunda parte da questão está errada.

     Abs!

  • GABARITO D

     

    Tributo vinculado – e aquele cujo o fato gerador relaciona-se a alguma contraprestação por parte do Estado. Ex – taxas e contribuição de melhoria.

     

    Tributo não vinculado – é aquele cujo o fato gerador não se vincula a nenhuma contraprestação especifica por parte do Estado. É o caso específico dos impostos.

     

    OBS - A cobrança de qualquer tributo (seja impostos ou qualquer outro) é plenamente vinculada. Já a classificação dos impostos conforme o seu fato gerador, trata-se de um tributo vinculado ou não vinculado

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 
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  • Entendo que essa taxa seja cobrada e vinculada para preservação ambiental seja em função do exercício regular do poder de polícia (ex. cobrar taxa para entrar num parque ambiental)...pois esse serviço de preservação ambiental não pode ser específico e divisível para o contribuinte...

  • Só não entendi a parte que fala da Taxa. As taxa são tributos vinculados de receita não vinculada, desta forma a primeira parte também não estaria incorreto por falar que a arrecadação da taxa foi vinculada à conservação de determinada área????

  • Lu Moreno, ocorre que, "em regra", as taxas são tributos de arrecadação não vinculada. Mas isso só será verdadeiro se o legislador, ao instituir a taxa, nada dispuser a respeito da destinação do produto da sua arrecadação. Considerando que as taxas não estão sujeitas ao princípio da não vinculação de receitas, nada impede que elas sejam afetadas a qualquer fim. Preferencialmente, a afetação deve se referir ao custeio da prestação dos serviços ou ao exercício do poder de polícia que desencadearam na cobrança da taxa. Mas, se assim não for, também não há que se falar em inconstitucionalidade, pois não há norma constitucional que exija essa prática.

  • Pílula:  as taxas são tributos de arrecadação não vinculada, salvo as custas e emolumentos (art. 98, § 2º, CF)

  • RESOLUÇÃO: 
    A essência da questão é saber se pode ser vinculada a receita arrecadada com taxa e com impostos. Quanto aos impostos, sabemos que – por expressa determinação constitucional – não é possível a vinculação de sua receita a órgão, fundo ou despesa. Portanto os itens B, C e E estão erradas. 
    No caso das taxas, elas são tributos vinculados a uma atividade estatal, mas não há qualquer obrigatoriedade ou vedação constitucional quanto à vinculação de suas receitas às atividades estatais que ensejaram a sua criação. Desta forma, o item A está errado e a resposta da nossa questão é o item D! 
    GABARITO: D 

  • GABARITO LETRA D 

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     


    ARTIGO 167. São vedados:

     

    IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo; 

  • A essência da questão é saber se pode ser vinculada a receita arrecadada com taxa e com impostos. Quanto aos impostos, sabemos que – por expressa determinação constitucional – não é possível a vinculação de sua receita a órgão, fundo ou despesa. Portanto os itens B, C e E estão erradas.

    No caso das taxas, elas são tributos vinculados a uma atividade estatal, mas não há qualquer obrigatoriedade ou vedação constitucional quanto à vinculação de suas receitas às atividades estatais que ensejaram a sua criação. Desta forma, o item A está errado e a resposta da nossa questão é o item D!

    GABARITO: D

  • A destinação dos impostos não podem estar destinada a nada. A taxa, pelo contrário, deve ter sua despesa vinculada, haja vista ser uma contrapestação, ou seja, uma espécie de pagamento pelo serviço estatal.

  • Tributo vinculaDO: Exige uma contraprestação estatal.

    Tibuto vinculaDA: A destinação da arrecadação do tributo não tem destino certo.

    Ou seja, vinculADO e vinculaDA é totalmente diferente.

  • Eu errei a questão por conhecer o FECP que é um tributo vinculado ao ICMS.

    Art. 82. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios devem instituir Fundos de Combate á Pobreza, com os recursos de que trata este artigo e outros que vierem a destinar, devendo os referidos Fundos ser geridos por entidades que contem com a participação da sociedade civil.

    § 1º Para o financiamento dos Fundos Estaduais e Distrital, poderá ser criado adicional de até dois pontos percentuais na alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS, sobre os produtos e serviços supérfluos e nas condições definidas na lei complementar de que trata o art. 155, § 2º, XII, da Constituição, não se aplicando, sobre este percentual, o disposto no art. 158, IV, da Constituição.

    § 2º Para o financiamento dos Fundos Municipais, poderá ser criado adicional de até meio ponto percentual na alíquota do Imposto sobre serviços ou do imposto que vier a substituí-lo, sobre serviços supérfluos.

  • Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

    II - específicos, quando possam ser destacados em unidades autônomas de intervenção, de utilidade, ou de necessidades públicas;

    III - divisíveis, quando suscetíveis de utilização, separadamente, por parte de cada um dos seus usuários.

    Fonte: Código Tributário Nacional

    A regra do serviço ser específico e divisível gerou toda uma polêmica em torno da antiga taxa de iluminação pública, que foi declarada inconstitucional por não ser possível precisar o benefício que cada usuário estava recebendo. Dessa forma a taxa precisou ser convertida em contribuição. Pela mesma razão não se pode cobrar taxa para custear as despesas do varrimento de ruas. Assim, acredito que a referida  "taxa à conservação de determinada área de preservação ambiental" deve ser tida por inconstitucional por falhar na regra do serviço público específico e divisível.

  • NÃO confundam Tributo Vinculado com Tributo de ARRECADAÇÃO Vinculada!!!

    OBS: uma taxa que sempre será de arrecadação vinculada por expressa disposição constitucional: Art. 98. A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão: (...) § 2º As custas e emolumentos serão destinados exclusivamente ao custeio dos serviços afetos às atividades específicas da Justiça.

    Disto isto, vejam a seguinte diferenciação:

    TRIBUTO VINCULADO (ou RETRIBUTIVOS)refere-se ao fato gerador ser vinculado a uma atividade específica, isto é, somente é possível cobrar o tributo se o sujeito ativo tiver prestado ou posto à disposição do cidadão algum serviço público ou obra pública - Taxas e contribuições de melhoria.

    TRIBUTOS NÃO VINCULADOS (ou CONTRIBUTIVOS) refere-se ao fato gerador ser desvinculado de qualquer atividade estatal. O tributo incide somente por uma manifestação de riqueza ou atividade exercida pelo contribuinte, sem guardar qualquer relação com uma atividade do Estado específica àquela cobrança - Impostos.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------

    TRIBUTOS DE ARRECADAÇÃO VINCULADA : A receita obtida pela arrecadação do tributo deve ter um fim específico, ou seja, a arrecadação do tributo é vinculada a uma atividade do Estado definida ab initio pela legislação - Empréstimos compulsórios.

    Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios: Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.

    TRIBUTOS DE ARRECADAÇÃO NÃO VINCULADA: O Estado tem liberdade para definir onde irá aplicar as receitas provenientes da arrecadação do tributo. - Impostos. 

    CF. Art. 167. São vedados: IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo.

     

  • A taxa é um tributo vinculado quanto ao fato gerador, mas é um tributo não vinculado quanto à destinação da arrecadação.

  • Segundo o inciso IV do art. 167 da CF, é proibida a vinculação de receita de IMPOSTOS a órgão, fundo ou despesa.

    Ou seja, não pode uma lei, a priori, vincular a receita arrecadada de um imposto a uma despesa prévia, a regra (existe exceções, mas quando a questão não mencionar expressamente as exceções, devemos seguir a regra geral) é que a receita não fique vinculada a nenhuma despesa, para que se possa dispor da maneira mais eficiente o gasto público, cuja receita é composta, majoritariamente, pelos impostos. Registre-se que essa vedação não é extensível às demais modalidades tributárias), que podem ter ou não a sua receita vinculada a uma despesa específica. Vejamos o texto legal:

    CF/88 Art. 167. São vedados:

    (...)

    IV – a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;

    Portanto, podemos afirmar que a lei é parcialmente constitucional, em relação à possibilidade de vinculação da receita da taxa (da qual não existe vedação expressa), sendo inconstitucional quanto à vinculação da arrecadação do imposto, que diversamente da arrecadação da taxa, não pode ser vinculada ao referido fundo (por expressa vedação constitucional).

    Resposta: Letra D

  • Taxas e contribuições de melhoria constituem espécies tributárias vinculadas a determinada contraprestação estatal, ao passo que impostos são desvinculados, razão pela qual, na hipótese narrada pelo enunciado da questão, não seria legítima a vinculação de ICMS ao fundo de modernização da fiscalização ambiental.

  • A essência da questão é saber se pode ser vinculada a receita arrecadada com taxa e com impostos. Quanto aos impostos, sabemos que – por expressa determinação constitucional – não é possível a vinculação de sua receita a órgão, fundo ou despesa. Portanto os itens B, C e E estão erradas.

    No caso das taxas, elas são tributos vinculados a uma atividade estatal, mas não há qualquer obrigatoriedade ou vedação constitucional quanto à vinculação de suas receitas às atividades estatais que ensejaram a sua criação. Desta forma, o item A está errado e a resposta da nossa questão é o item D!

  • Não entendo como pode ter sido considerada correta a informação da Taxa ser vinculada a um serviço geral....

  • Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: Tributos.

     

    Para pontuarmos nessa questão, temos que dominar o artigo 167 da Constituição Federal, que veda a vinculação de imposto a fundo (logo, essa parte da assertiva está incorreta). Não há vedação como essa para as taxas:

    Art. 167. São vedados:

    IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;      

     

    Logo, o enunciado é corretamente completado com a Letra D, ficando assim: O Estado Beta aprovou a Lei XX, que vincula a arrecadação de certa taxa à conservação de determinada área de preservação ambiental e, uma parte da arrecadação do imposto sobre circulação de mercadorias, ao fundo de modernização da fiscalização ambiental. À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar que a Lei XX é parcialmente constitucional, pois a arrecadação do imposto, diversamente da arrecadação da taxa, não pode ser vinculada ao referido fundo.

     

    Gabarito do professor: Letra D.


ID
2762206
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Le Federal XX dispôs:
Art. 1º. As empresas públicas que exploram atividade econômica seriam amparadas por cláusulas exorbitantes nas obrigações comerciais que viessem a assumir;
Art. 2º. As empresas públicas que exploram atividade econômica teriam privilégios fiscais não extensivos às do setor privado;
Art. 3º. As empresas públicas que exploram atividade econômica estariam sujeitas ao regime jurídico próprio das empresas privadas quanto às obrigações trabalhistas.
À luz da sistemática constitucional afeta à ordem econômica e financeira,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

  • Gabarito: C

    EMENTA ETURB. AUSÊNCIA DE CUSTAS E DEPÓSITO RECURSAL. DESERÇÃO. PRIVILÉGIOS DA FAZENDA PÚBLICA. INAPLICÁVEL. RECURSO ORDINÁRIO NÃO CONHECIDO. A ETURB não faz jus aos privilégios da Fazenda Pública, nem ao benefício da justiça gratuita. Inicialmente, sequer foi justificado, declarado ou demonstrado nos autos o estado de insuficiência de recursos da empresa, como exige o art. 5º, inciso LXXIV, da Constituição Federal. Ademais, a reclamada é uma empresa pública municipal e como tal, possui natureza jurídica de direito privado, integrando a Administração Indireta do Município. E o artigo 173, § 1º, II, da CF/88, preconiza que as empresas públicas e sociedades de economia mista sujeitar-se-ão ao mesmo regime jurídico das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários, crescentando no § 2º que tais entes não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado. Pelo exposto, o recurso ordinário encontra-se deserto, razão pela qual não merece ser conhecido.

    (TRT-22 - RO: 000014088720175220003, Relator: Francisco Meton Marques De Lima, Data de Julgamento: 01/10/2018, PRIMEIRA TURMA)

  • Gabarito: C

  • Eu sempre marco a errada...Impressionante!

    Frustração Getulio Vargas! :(

    Alguém explica??

  • Art. 1º. As empresas públicas que exploram atividade econômica seriam amparadas por cláusulas exorbitantes nas obrigações comerciais que viessem a assumir; ... errado

    Explicação:

    Cláusulas exorbitantes: São cláusulas inexistente no direito privado e, por isso, extrapolam, exorbitam o direito privado, concedendo prerrogativas para a Administração ao colocá-la em posição de superioridade em relação ao contratado, isto é, desnivela as partes no contrato e, por isso, é vedado no contrato privado. ( Direito Administrativo, Leandro Bortoleto, 4° edição, pg.549).

    Como a empresa pública no caso citado, explora atividade econômica os contratos relativos a sua atividade devem obedecer ao regime privado. Art. 173, parágrafo 1°, II.


    Art. 2º. As empresas públicas que exploram atividade econômica teriam privilégios fiscais não extensivos às do setor privado; ... errado

    Explicação:

    CF. Art. 173 .§ 2º As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.


    Art. 3º. As empresas públicas que exploram atividade econômica estariam sujeitas ao regime jurídico próprio das empresas privadas quanto às obrigações trabalhistas... Certo


    Art.173, parágrafo 1°, II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários;


    Gabarito: C

  • GABARITO: LETRA C

  • Vanessa Santos, utilize isso como aprendizado. Essas que você marcou errado nunca mais errará.

  • UMA OBSERVAÇÃO!!

    Sobra o art 1º

    Não é por que o contrato é direito privado que não terá as claúsulas exorbitantes.

    1- No contrato de direito administrativo, via de regra, há as claúsulas exorbitantes.

    2- Já no contrato de direito privado PODERÁ existir claúsulas exorbitantes... desde que esteja expresso no contrato.

     

    Sobre o art 2º

    CF. Art. 173 .§ 2º As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.

    Resalta-se que não goza dos privilégios por que estão explorando atividade economica.. se fosse serviço público poderia ser extensivo apenas a essa EP

  • CF. Art. 173 .§ 2º As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.

  • Cláusulas exorbitantes: São cláusulas inexistente no direito privado e, por isso, extrapolam, exorbitam o direito privado, concedendo prerrogativas para a Administração ao colocá-la em posição de superioridade em relação ao contratado, isto é, desnivela as partes no contrato e, por isso, é vedado no contrato privado. ( Direito Administrativo, Leandro Bortoleto, 4° edição, pg.549).

  • Não entendi.

    Ele pergunta a que afeta a constituição, assim, não seria as questões erradas?

  • Vamos analisar cada um dos dispositivos da Lei Federal XX: 

    - Art. 1º. As empresas públicas que exploram atividade econômica seriam amparadas por cláusulas exorbitantes nas obrigações comerciais que viessem a assumir;
    INCONSTITUCIONAL.  O art. 173, § 1º, II, da Constituição Federal indica a lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários.

    - Art. 2º. As empresas públicas que exploram atividade econômica teriam privilégios fiscais não extensivos às do setor privado;
    INCONSTITUCIONAL. O art. 173, § 2º, da Constituição Federal estabelece que as empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.


    - Art. 3º. As empresas públicas que exploram atividade econômica estariam sujeitas ao regime jurídico próprio das empresas privadas quanto às obrigações trabalhistas.
    CONSTITUCIONAL. Conforme mencionado no comentário referente ao Art. 1º, as empresas públicas estão sujeitas ao regime jurídico próprios das empresas privadas, inclusive quanto às obrigações trabalhistas.

    Diante do exposto, verifica-se que a alternativa C está correta.

    Gabarito do Professor: Letra C.

  • Cláusulas exorbitantes: são responsáveis por oferecer prerrogativas contratuais à Administração para que esta possa agir em busca da satisfação do interesse público.

  • gab C

    art. 1. ERRADO. em atividades comerciais, elas agem como particulares. logo, não há o que se falar em cláusulas exorbitantes.

    art. 2: ERRADO. CF. Art. 173 .§ 2º As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.

    Art. 3 CERTO. Empresas públicas são pessoas jurídicas de direito privado. assim o regime trabalhista é celetista (diferente de autarquias e fundações - estatutários). lembrando que algumas exceções existem, como a regra da admissão via concursos público, etc.

  • A RESPOSTA DEVERIA SER D, JA QUE O ART. 1 E 2 DA A LeI Federal XX AFETA A CONSTITUICAO FEDERAL.

  • Questão desatualizada. Consultar informativo 1.018 do STF. Sujeição a regime de precatório para pagamento de dívidas trabalhistas das estatais prestadoras de serviço público essencial, em regime não concorrencial e sem intuito lucrativo primário. ADPF 588/PB.

  • Galera, pra quem ficou com dúvida por causa do "afeta", eu vou publicar aqui a resposta que um Prof. do Gran me deu.

    "Afeta", na questão, significa "correlata", "relacionada". Assim, a frase deve ser entendida do seguinte modo: "À luz da sistemática constitucional CORRELATA/RELACIONADA à ordem econômica e financeira".

    Respondendo a questão de prova proposta.

    Art. 1º - INCONSTITUCIONAL: na forma da CF/1988, art. 173, § 1º, II, as empresas estatais que exploram atividades econômicas devem se nivelar às obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributárias das empresas privadas. Logo, não podem gozar de cláusulas exorbitantes em seus contratos comerciais.

    Art. 2º - INCONSTITUCIONAL: na forma da CF/1988, art. 173, § 2º, as empresas estatais que exploram atividade econômica somente poderão gozar de privilégios fiscais se os mesmo forem extendidos ao setor privado.

    Art. 3º - CONSTITUCIONAL: em conformidade com a CF/1988, art. 173, § 1º, II, as empresas estatais que exploram atividades econômicas devem se submeter ao regime jurídico trabalhista (CLT).

    Diante do que explicado, SOMENTE O ART. 3º É CONSTITUCIONAL. Espero ter ajudado!

    Raphael Spyere

  • É um ABSURDO que um professor elabore esse tipo de questão. A palavra "afeta" pode ser interpretada de duas formas. Seria mais fácil perguntar o simples: "Qual ou quais arts. está (ão) em desacordo com a sistemática constitucional?"

    Essa incompetência na hora de elaborar o enunciado pune severamente um aluno que estudou SEMANAS para errar um assunto que ELE SABE!

    Questão deveria ser anulada!!!!! Vergonha.


ID
2762209
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Relacione os diferentes orçamentos da Lei Orçamentária Anual aos seus respectivos exemplos.

I. Orçamento Fiscal
II. Orçamento de Investimento das Estatais
III. Orçamento de Seguridade Social

( ) Aquisição de um ativo imobilizado por uma estatal independente
( ) Pagamento de Bolsa Família
( ) Amortização da Dívida Pública Federal

Assinale a opção que apresenta a relação correta, segundo a ordem apresentada.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D.

     

    A Constituição Federal, no art. 165, prevê que o Orçamento seja composto por três partes: o Orçamento Fiscal, o Orçamento da Seguridade Social e o Orçamento das Estatais.

     

    CF.  Art. 165. § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

     

     

    I. Orçamento Fiscal - Amortização da Dívida Pública Federal

    II. Orçamento de Investimento das Estatais - Aquisição de um ativo imobilizado por uma estatal independente.

    III. Orçamento de Seguridade Social - Pagamento de Bolsa Família

     

     

     

     

  • Eu realmente não queria marcar a D, como assim uma questão da FGV pra auditor dar uma questão dessas?

  • A única alternativa com que associa o Bolsa Família ao Orçamento de seguridade social é a D, sem perder tempo...

  • Estatal independente (orçamento de investimento) - Bolsa família (é assistência social, um dos desdobramentos do orçamento de seguridade social) - Pagamento da dívida (orçamento fiscal, conhecido como geralzão).

  • 05/06/2019

    Errei

    Gab D

  • gabarito d

    No vídeo, há a resolução da questão

    Assista a partir de 02:55:40

    https://www.youtube.com/watch?v=FeXVHD0l0LY&t=7847s

    fonte: Orçamento Público TCM-SP - RESUMO em UMA Aula - Prof. Gabriela Zavadinack - Estratégia Concursos

  • GABARITO: LETRA D

    Seção II

    DOS ORÇAMENTOS

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    III - os orçamentos anuais.

    § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

    FONTE: CF 1988

  • Questãozinha para relacionar os orçamentos da Lei Orçamentária Anual (LOA). Lembre-se do princípio da unidade (ou totalidade): é possível a coexistência de vários orçamentos, desde que sejam posteriormente consolidados em um único orçamento.

    Pois bem. A Constituição Federal de 1988 (CF/88) decidiu dividir o nosso orçamento (a Lei Orçamentária Anual – LOA) em três: o Orçamento Fiscal (OF), o Orçamento de Investimento (OI) e o Orçamento da Seguridade Social (OSS). 

    A lógica por trás disso era tentar separar as empresas em que o governo detivesse maioria do capital social com direito a voto e controlar melhor as despesas relacionadas a saúde, previdência e assistência social. Então vejamos (CF/88):
     
    Art. 165, § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

    Vejamos as alternativas agora: 

    A aquisição de um ativo imobilizado por uma estatal independente certamente estaria no orçamento de investimento, pois é lá que as despesas dessas empresas estão.

    Bolsa Família é um programa assistencial. Seguridade social é formada por saúde, previdência e assistência social. O pagamento de Bolsa Família, portanto, estaria no orçamento da seguridade social.

    Só nos resta a amortização da Dívida Pública Federal, que deve estar no orçamento fiscal. Você pode pensar no orçamento fiscal como um orçamento “residual". O que não estiver no orçamento de investimento ou no orçamento da seguridade social, estará no orçamento fiscal. Porém, tenha em mente que, normalmente, o orçamento fiscal é o maior de todos (em R$).

    Ficamos assim então:

    ( II ) Aquisição de um ativo imobilizado por uma estatal independente

    ( III ) Pagamento de Bolsa Família

    ( I ) Amortização da Dívida Pública Federal

    Gabarito do professor: Letra D.

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Prof.  Sérgio Mendes 

    (II) Aquisição de um ativo imobilizado por uma estatal independente. Os investimentos das estatais não dependentes (ou independentes) integram o Orçamento de Investimento das Estatais. 

     

    (III)  Pagamento  de  Bolsa  Família.  É  assistência  social,  logo  integra  o  Orçamento  de  Seguridade  Social (Saúde, Previdência e Assistência Social). 

    (I) Amortização da Dívida Pública Federal. Não é investimento das estatais não dependentes, tampouco seguridade social. Logo, integra o Orçamento Fiscal

     

    Logo, a sequência é II – III – I.

  • Se tem certeza do segundo parênteses, já mata a questão.


ID
2762212
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O governante de um pequeno país, preocupado com as finanças públicas, decide pesquisar uma nova espécie de orçamento para adotá-la em sua administração. Ele entende que a espécie de orçamento ideal é aquela que justifica anualmente cada uma das despesas, enfatizando as necessidades do momento.
Sendo assim, a espécie de orçamento adequada às necessidades desse país é o

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

     

    Augustinho Paludo: "Orçamento Base-Zero: Cada despesa é tratada como uma nova iniciativa de despesa, e a cada ano é necessário provar as necessidades de orçamento, competindo com outras prioridades e projetos."

     

     

     

    Usuária QC - Ana Marques (alexandrebe): 

     

    "ORÇAMENTO TRADICIONAL: foco no objeto, controle político, preocupação com os meios em detrimento dos fins.
    ORÇAMENTO DESEMPENHO: foco no resultado e na busca da eficiência, mas não há ênfase no planejamento.
    ORÇAMENTO BASE ZERO: por incrível que pareça é um orçamento até parecido com o programa e há um bom planejamento, contudo seu conceito relaciona-se ao fato de não necessariamente haver continuidade obrigatória dos programas sendo reavaliados. PACOTES DE DECISÃO.
    ORÇAMENTO PROGRAMA: foco no objetivo, dando grande ênfase ao PLANEJAMENTO.
    ORÇAMENTO PARTICIPATIVO: Instrumentaliza a democraciaNão substitui a representatividade legislativa."
     

  • LETRA A.

    - Orçamento Base Zero(OBZ):

    - Os órgãos governamentais devem justificar, na fase de elaboração da sua proposta, a totalidade de seus gastos.

    - Análise crítica.

     - Incompatível com o médio e longo prazo.

    - Orçamento mais lento, custoso.

  • Orçamento de Base Zero: determina o detalhamento justificado de todas as despesas públicas a cada ano, como se cada item da despesa fosse uma nova iniciativa do governo.

     

    FONTE: Prof. Sérgio Mendes

     

    bons estudos
     

  • Orçamento Base Zero(OBZ)

  • O termo-chave é "justifica anualmente".

  • GABARITO: A

    Orçamento de base zero ou por estratégia


    O orçamento de base zero consiste basicamente em uma análise crítica de todos os recursos solicitados pelos órgãos governamentais. Nesse tipo de abordagem, na fase de elaboração da proposta orçamentária, haverá um questionamento acerca das reais necessidades de cada área, não havendo compromisso com qualquer montante inicial de dotação. O processo do orçamento de base zero concentra a atenção na análise de objetivos e necessidades, o que requer que cada administrador justifique seu orçamento proposto em detalhe e cada quantia a ser gasta, aumentando a participação dos gerentes de todos os níveis no planejamento das atividades e na elaboração dos orçamentos.

    Os órgãos governamentais deverão justificar anualmente, na fase de elaboração da sua proposta orçamentária, a totalidade de seus gastos, sem utilizar o ano anterior como valor inicial mínimo.

  • ORÇAMENTO BASE ZERO - ATENDER A NECESSIDADE DO MOMENTO (PLANO DE CONTINGÊNCIA)

    ORÇAMENTO PROGRAMA - COMO O NOME JÁ DIZ, É UM ORÇAMENTO QUE TEM TODA UMA PROGRAMAÇÃO E PLANEJAMENTO.

  • ORÇAMENTO BASE ZERO

  • ORÇAMENTO BASE ZERO

  • ORÇAMENTO BASE ZERO

  • O orçamento OBZ é o que o atual chefe do poder executivo federal quer implantar em 2020.

  • ORÇAMENTO BASE ZERO

  • A cada ano, tem-se uma nova justificativa,é o:Orçamento de base zero.

  • Hum! Que espécie de orçamento é essa que justifica anualmente cada uma das despesas? Essa foi uma dica muito forte que a banca lhe deu para resolver a questão.

    Vejamos as alternativas:

    a) Correta. Sim! No Orçamento Base Zero (OBZ), o gestor precisa justificar cada despesa que planeja realizar, cada dotação solicitada em seu orçamento, nos mínimos detalhes. Todos os anos, é necessário provar as necessidades de orçamento (as necessidades do momento, como afirmou a questão), comparando e competindo com outras prioridades e projetos.

    É assim porque no OBZ, toda despesa é considerada despesa nova. A cada ano é feita uma análise crítica de todas as despesas. É como se todo ano um novo orçamento fosse elaborado partindo-se do “zero”. Por isso que o nome é “orçamento base-zero”!

    b) Errada. O orçamento tradicional (ou orçamento clássico) é um mero instrumento contábil: um pedaço de papel que prevê receitas e fixa despesas. Não tem essa de justificar anualmente cada uma das despesas.

    c) Errada. “Legislativo”, na verdade, é um tipo de orçamento, e não uma espécie de orçamento (segundo a nomenclatura que adotamos). De qualquer forma, o orçamento legislativo é aquele no qual o Poder Legislativo faz quase tudo! Ele só não faz a execução, que fica a cargo do Poder Executivo. Isso não tem nada a ver com o que a questão perguntou.

    d) Errada. “Autorizativo” também não é uma espécie de orçamento. No orçamento autorizativo, a Administração Pública está autorizada, e não obrigada, a realizar aquilo que está no orçamento. O orçamento público simplesmente autoriza a Administração Pública a executar as despesas ali fixadas. E isso também não tem nada a ver com o que a questão pediu.

    e) Errada. Típico? Esse a gente não viu, porque ele não existe! Existe o orçamento clássico ou tradicional, mas típico não!

    Gabarito: A

  • GABARITO: LETRA A

    TIPOS DE ORÇAMENTO

    Orçamento Clássico/Tradicional: Apenas se preocupa com aspecto jurídico para controle político, prevendo receitas e fixando despesas. Sua principal preocupação era mostrar como e com o que está sendo gasto os recursos públicos.

    Orçamento de Desempenho (Realização): Enfatiza o resultado dos gastos e não apenas o gasto em si.

    Orçamento Base Zero (Estratégia): Ênfase na eficiência, considerando que as despesas são novas a cada ano, tendo todas elas que ser justificadas e exigindo, assim, maior comprometimento e chances em atingir objetivos e metas. Parte-se do zero a cada ano.

    Orçamento-Programa (Moderno): Instrumento de planejamento do governo. Ênfase nas realizações, portanto na efetividade. Elo entre planejamento, orçamento e gestão. Objetiva o planejamento e por mais que sirva para prestar contas, este não é o seu objetivo.

    Orçamento Participativo: Participação real da população nos processos, democratizando a relação Estado e Sociedade. Ocorre perda de flexibilidade. Maior rigidez na programação de investimentos. A legalidade e o Legislativo não deixam de ter sua participação.

    FONTE: QC

  • Hum! Que espécie de orçamento é essa que justifica anualmente cada uma das despesas? Essa foi uma dica muito forte que a banca lhe deu para resolver a questão.

    Vejamos as alternativas:

    a) Correta. Sim! No Orçamento Base Zero (OBZ), o gestor precisa justificar cada despesa que planeja realizar, cada dotação solicitada em seu orçamento, nos mínimos detalhes. Todos os anos, é necessário provar as necessidades de orçamento (as necessidades do momento, como afirmou a questão), comparando e competindo com outras prioridades e projetos.

    É assim porque no OBZ, toda despesa é considerada despesa nova. A cada ano é feita uma análise crítica de todas as despesas. É como se todo ano um novo orçamento fosse elaborado partindo-se do “zero". Por isso que o nome é “orçamento base -zero"!

    b) Errada. O orçamento tradicional (ou orçamento clássico) é um mero instrumento contábil: um pedaço de papel que prevê receitas e fixa despesas. Não tem essa de justificar anualmente cada uma das despesas.

    c) Errada. “Legislativo", na verdade, é um tipo de orçamento, e não uma espécie de orçamento (segundo a nomenclatura que adotamos). De qualquer forma, o orçamento legislativo é aquele no qual o Poder Legislativo faz quase tudo! Ele só não faz a execução, que fica a cargo do Poder Executivo. Isso não tem nada a ver com o que a questão perguntou.





    d) Errada. “Autorizativo" também não é uma espécie de orçamento. No orçamento autorizativo, a Administração Pública está autorizada, e não obrigada, a realizar aquilo que está no orçamento. O orçamento público simplesmente autoriza a Administração Pública a executar as despesas ali fixadas. E isso também não tem nada a ver com o que a questão pediu.

    e) Errada. Típico? Esse a gente não viu, porque ele não existe! Existe o orçamento clássico ou tradicional, mas típico não!

    Gabarito do professor: Letra A.

  • O governante de um pequeno país, preocupado com as finanças públicas, decide pesquisar uma nova espécie de orçamento para adotá-la em sua administração. Ele entende que a espécie de orçamento ideal é aquela que justifica anualmente cada uma das despesas, enfatizando as necessidades do momento.

    O cerne da questão é a parte destacada.

    !!! Base-zero: Nessa forma de orçamento, devem-se rever todos os valores consignados no orçamento antecedente. Nenhum programa tem continuidade garantida. Todos os programas devem ser revistos, a partir da análise da sua permanência. Assim, como o próprio nome diz, partindo-se do zero para construção de um novo orçamento (enfatizando as necessidades do momento).

    Fonte: Gran cursos

    Gabarito: letra a

    A questão Q982492 ajuda a complementar o entendimento:

    (...) Uma dessas propostas apresentava a necessidade de que os gestores públicos justificassem anualmente de forma detalhada cada gasto público empregado, sem compromisso com qualquer montante inicial de dotação.

    Gabarito: Base-zero


ID
2762215
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em meio a uma obra pública, o prefeito de um município percebe que determinado procedimento terá um custo maior do que o previsto e solicita ao legislativo municipal, com sucesso, a abertura de créditos adicionais.
Considerando que o decreto de abertura desses créditos foi feito em novembro e constará na própria Lei Orçamentária Anual (LOA), é correto afirmar que a modalidade será a de créditos

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E.

     

    CF. Art. 167. § 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.

     

    L4.320. Art. 45. Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos especiais e extraordinários.

     

  • SuplementaR -- Reforco

  • Pegadinha clássica!

    1- Os créditos adicionais são GÊNERO.

    2- São ESPÉCIES de crédito adicional: suplementares, especiais e extraordinários.


    Somente os créditos especiais e extraordinários podem ser reabertos no limite de seus saldos e viger até o término do exercício subsequente, se promulgados nos ÚLTIMOS 4 MESES do exercício.


    CF. Art. 167. § 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente.


    Espero ter ajudado.

    Bons estudos!

  • Crédito suplementar:

    - Reforça dotação orçamentária que se tornou insuficiente durante a execução do orçamento;

    - Não cria nova despesa;

    - Está vinculado ao exercício financeiro de sua abertura. É vedada a sua prorrogação.

    Fonte: Apostila do professor Anderson Ferreira (IMP)

  • Eita ferro!

    Alternativa E.

  • CF. Art. 167. § 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.

  • Créditos suplementares só operam no exercício para o qual foram aprovados.

  • Vou fazer um mapa mental só com os resumos do Guilherme Nunes. mlk tá em todas kkk continue assim! Bons esclarecimentos

  • Todo crédito SUPLEMENTAR obedece a REGRA, independente do mês aberto, ela respeita o EXERCÍCIO FINANCEIRO.

  • Socorro kkkkk

  • FGV sendo FGV

  • Literalidade da Legislação, os suplementares não estão inclusos!!!! (EXPLICAÇÃO NA PARTE 5 DAS AULAS ANEXAS)

    Art. 45 da Lei 4320/64

    Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos especiais e extraordinários.

    ÚNICA EXCEÇÃO:

    Art 167 da CF

     § 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.

  • Essa obra pública já estava prevista, certo? Só que ela terá um custo maior do que o previsto, maior do que está na Lei Orçamentária Anual (LOA), certo?

    Então, você concorda que o crédito adicional será somente para reforçar uma dotação orçamentária já existente?

    Espero que sim!

    Agora eu pergunto: qual é a modalidade de crédito adicional destinado a reforço de dotação orçamentária?

    Créditos suplementares!

    Confira na Lei 4.320/64:

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

    I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    E os créditos suplementares possuem vigência exclusivamente dentro do exercício financeiro em que são abertos. Confira novamente na Lei 4.320/64:

    Art. 45. Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos especiais e extraordinários.

    Créditos suplementares não são exceções aí, viu só?

    “Mas, professor, os créditos suplementares foram abertos em novembro, dentro dos últimos quatro meses do exercício financeiro?”

    Não interessa! Poderiam ter sido abertos no dia 30 de dezembro, mas eles só teriam vigência até o dia 31 de dezembro. Isso porque somente os créditos especiais e extraordinários podem ser reabertos no exercício subsequente, observe (CF/88):

    Art. 167, § 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos

    últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente.

    Por isso, a modalidade de créditos adicionais abertos será a de créditos suplementares, os quais não poderão ser utilizados no exercício seguinte (alternativa E).

    Gabarito: E

  • Créditos suplementares jamais poderão ser utilizados no exercício financeiro seguinte, nunca! Somente os créditos especiais e extraordinário que forem abertos nos últimos 4 meses do exercício corrente.

  • Essa obra pública já estava prevista, certo? Só que ela terá um custo maior do que o previsto, maior do que está na Lei Orçamentária Anual (LOA), certo?

    Então, você concorda que o crédito adicional será somente para reforçar uma dotação orçamentária já existente?

    Espero que sim!

    Agora eu pergunto, qual é a modalidade de crédito adicional destinada ao reforço de dotação orçamentária?

    Créditos suplementares!

    Confira na Lei 4.320/64:

     Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

    I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.


    E os créditos suplementares possuem vigência exclusivamente dentro do exercício financeiro em que são abertos. Confira novamente na Lei 4.320/64:

    Art. 45. Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos especiais e extraordinários.

    Créditos suplementares não são exceções aí, viu só?

    “Mas, professor, os créditos suplementares foram abertos em novembro, dentro dos últimos quatro meses do exercício financeiro?"

    Não interessa! Poderiam ter sido abertos no dia 30 de dezembro, mas eles só teriam vigência até o dia 31 de dezembro. Isso porque somente os créditos especiais e extraordinários podem ser reabertos no exercício subsequente, observe (CF/88):

    Art. 167, § 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente.

    Por isso, a modalidade de créditos adicionais abertos será a de créditos suplementares, os quais não poderão ser utilizados no exercício seguinte (alternativa E).

    Gabarito do professor: Letra E.

  • Duas palavras-chaves para o Crédito Suplementar -> Constará na própria LOA -> Não pode ser usado, em nenhuma hipótese, no exercício seguinte. / Os Créditos Especial e Extraordinário -> Terão leis específicas -> Se abertos no último Quadrimestre PODERÃO ser usados, até o limite dos seus saldos, no exercício seguinte.
  • Gabarito: E.

    Trata-se de crédito suplementar. O enunciado deu as informações necessárias para chegar a essa conclusão:

    "terá um custo maior do que o previsto": há previsão orçamentária, mas não é suficiente.

    Como o crédito especial ocorre quando não há dotação orçamentária e o extraordinário é destinado a despesas imprevisíveis e urgentes, ratifica que a questão faz menção ao crédito suplementar.

    Segue um resuminho para ajudar:

    Créditos suplementares:

    • Reforço da dotação orçamentária;
    • Autorizados por lei;
    • Abertos por decreto do Poder Executivo;
    • Vigência limitada ao exercício financeiro;
    • Exceção ao princípio da exclusividade;
    • Indicação obrigatória das fontes de recursos;
    • Incorporam-se ao orçamento, adicionando-se à dotação orçamentária que deva reforçar.

    Créditos especiais:

    • Não há dotação orçamentária específica;
    • Autorizados por lei;
    • Abertos por decreto do Poder Executivo;
    • Exceção ao princípio da anualidade;
    • Indicação obrigatória das fontes de recursos;
    • Vigência limitada ao exercício financeiro (regra). Exceção: se o ato for promulgado nos últimos quatro meses do exercício financeiro.

    Créditos extraordinários:

    • Destinados a despesas urgentes/imprevisíveis;
    • Indicação da fonte de recursos é facultativa;
    • Vigência limitada ao exercício financeiro (regra). Exceção: se o ato for promulgado nos últimos quatro meses do exercício financeiro
    • Abertos por Medida Provisória (à nível Federal)
    • Exceção ao princípio da anualidade.

    Bons estudos!

  • Não podem reforçar para o ano seguinte, pois são créditos suplementares e estes não reabrem no ano seguinte.


ID
2762218
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Algumas fontes de recursos para créditos adicionais provocam um aumento no valor global do orçamento, estando incluída(s), entre elas,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A.

     

    REGRA: Créditos adicionais não geram aumento no valor global do orçamento.

    Exemplos:
    - anulação total ou parcial de dotação;
    - reserva de contingência;
    - recursos sem despesas correspondentes;

     

     

    EXCEÇÃO: Hipóteses em que geram aumento no valor global.

    Exemplos:
    - excesso de arrecadação;
    - superávit financeiro do balanço patrimonial do exercício anterior;
    - operações de créditos.

  • Gabarito: A

    Só pra reforçar:

    Consideram-se fontes de abertura para créditos adicionais (recursos disponíveis):

    I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;

    II - os provenientes de excesso de arrecadação;

    III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei;

    IV – O produto de operações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realiza-las.

    Sigamos!
    bons estudos.

  • Fontes para a abertura de créditos adicionais: (ROSERA)


    R- Reserva de Contingência : Não aumenta o valor global;

    O- Operação de créditos : Aumenta o valor global;

    S- Superávit Financeiro: Aumenta o valor global;

    E- Excesso de Arrecadação: Aumenta o valor global;

    R- Recurso sem despesas correspondentes: Não aumenta p valor global;

    A- Anulação total ou parcial de créditos: Não aumenta o valor global

  • Muito bom esse mnemônico, Galindo!

  • "Os créditos adicionais não provocam, necessariamente, um acréscimo do valor global do orçamento aprovado, mas podem aumentá-lo. O aumento ocorre quando as fontes são excesso de arrecadação, superávit financeiro do balanço patrimonial do exercício anterior e operações de créditos autorizadas para esse fim. Quando o crédito advier das fontes anulação total ou parcial de dotação, reserva de contingência ou recursos sem despesas correspondentes, o montante final de receitas e despesas não será alterado, logo, o valor global da LOA permanecerá o mesmo".


    Pdf Sérgio Mendes-Estratégia Concursos


    Gabarito : A

  • Fontes para abertura de créditos, macete SE ORAR


    Superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior

    Excesso de arrecadação


    Operações de créditos

    Reserva de contingência

    Anulação total ou parcial das dotações

    Recursos sem despesas correspondentes


    os que aumentam são SE O...Superávit, Excesso e Operações de crédito

  • Nas outras alternativas, já há quantificação prévia na LOA.

  • gabarito A

    No vídeo, há a resolução da questão

    Assista a partir de 03:17:36

    https://www.youtube.com/watch?v=FeXVHD0l0LY&t=7847s

    fonte: Orçamento Público TCM-SP - RESUMO em UMA Aula - Prof. Gabriela Zavadinack - Estratégia Concursos

  • Com isso, já chegamos ao nosso gabarito na alternativa A.

    Ressalte-se que alguns autores consideram que os “Recursos sem despesas correspondentes” não aumentam o valor global do orçamento. E agora você está percebendo que a Fundação Getúlio Vargas também pensa assim (observe a alternativa C).

    Portanto, para a FGV, o quadro seria assim:

    Gabarito: A

  • As Operações de Crédito tbm podem constar do orçamento. Se for este o caso, não provocam alteração no orçamento, visto que já estavam previstas.

  • É isso aí: nem todas as fontes aumentam o valor global do orçamento.


    reserva de contingência não aumenta o valor global do orçamento, porque ela já está no orçamento! E a anulação de dotação orçamentária não aumenta o valor global do orçamento, porque ela só retira a dotação de um crédito orçamentário para ser utilizado em outro. É um toma lá, dá cá. 

    Portanto:


    Fonte: imagem cedida pelo professor.


    Ressalte-se que alguns autores consideram que os “Recursos sem despesas correspondentes" não aumentam o valor global do orçamento. 

    E agora, olhando para a alternativa C, você pode perceber que a Fundação Getúlio Vargas também pensa assim.


    Portanto, para a FGV, o quadro seria assim:


    Fonte: imagem cedida pelo professor.


    Gabarito do professor: Letra A.
  • SE ORAR

    Superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior

    Excesso de arrecadação

    Operações de créditos

    Reserva de contingência

    Anulação total ou parcial das dotações

    Recursos sem despesas correspondentes

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes

    Os créditos adicionais não provocam, necessariamente, um acréscimo do valor global do orçamento aprovado, mas podem aumentá-lo. 

    O AUMENTO OCORRE QUANDO as fontes são: 

    • ➠ excesso de arrecadação, 
    • ➠ superávit financeiro do balanço patrimonial do exercício anterior e 
    • ➠ operações de créditos autorizadas para esse fim. 

    Quando o crédito  advier  das  fontes:  

    • ➱ anulação  total  ou  parcial  de  dotação,  
    • ➱ reserva  de  contingência  ou  
    • ➱ recursos  sem despesas correspondentes, 

    o montante final de receitas e despesas não será alterado, logo, o valor global da LOA permanecerá o mesmo.

  • Lembrando que Operações de Créditos por Antecipação de Receitas Orçamentárias(ARO) não é fonte para abertura de Créditos Adicionais.

    FIque atento!!!!!!!!


ID
2762221
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Prefeitura de Vila Grande decide alugar uma edificação onde funcionava uma escola municipal, agora desativada.
Após o devido processo legal, o contrato é firmado com um particular para a instalação de uma fábrica de roupas no local. Com base nas regras orçamentárias, a origem da receita do aluguel será classificada como

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D.

     

    RECEITAS PATRIMONIAIS:

    - Taxa de Ocupação
    - Foro
    - Laudêmio
    - Multa de Transferência
    - Alienação
    - Dívida Ativa
    - Juros e multas
    - Locação
    - Arrendamento

     

    Locação: É a receita patrimonial proveniente da utilização de um imóvel pertencente ao ente sob o regime de locação

  • O aluguel deriva do patrimônio do Estado.

  • Essa é muito facil, manda uma mais dificil,

  • Receita Patrimonial: são provenientes da fruição de patrimônio pertencente ao ente público, tais como as decorrentes de aluguéis, dividendos, compensações financeiras/royalties, concessões, entre outras.

    Gab-D

    Fonte;MTO2019-PÁG14

  • Origens que compõem as Receitas Correntes:

    •Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria: são decorrentes da arrecadação dos tributos previstos no art. 145 da

    Constituição Federal.

    •Contribuições: são oriundas das contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias

    profissionais ou econômicas, conforme preceitua o art. 149 da CF.

    •Receita Patrimonial: são provenientes da fruição de patrimônio pertencente ao ente público, tais como as decorrentes de

    aluguéis, dividendos, compensações financeiras/royalties, concessões, entre outras.

    •Receita Agropecuária: receitas de atividades de exploração ordenada dos recursos naturais vegetais em ambiente natural

    e protegido. Compreende as atividades de cultivo agrícola, de cultivo de espécies florestais para produção de madeira,

    celulose e para proteção ambiental, de extração de madeira em florestas nativas, de coleta de produtos vegetais, além do

    cultivo de produtos agrícolas.

    •Receita Industrial: são provenientes de atividades industriais exercidas pelo ente público, tais como a extração e o

    beneficiamento de matérias-primas, a produção e a comercialização de bens relacionados às indústrias mecânica, química e

    de transformação em geral.

    •Receita de Serviços: decorrem da prestação de serviços por parte do ente público, tais como comércio, transporte,

    comunicação, serviços hospitalares, armazenagem, serviços recreativos, culturais, etc. Tais serviços são remunerados

    mediante preço público, também chamado de tarifa.

    •Transferências Correntes: são provenientes do recebimento de recursos financeiros de outras pessoas de direito público

    ou privado destinados a atender despesas de manutenção ou funcionamento que não impliquem contraprestação direta em

    bens e serviços a quem efetuou essa transferência. Por outro lado, a utilização dos recursos recebidos vincula-se à

    determinação constitucional ou legal, ou ao objeto pactuado. Tais transferências ocorrem entre entidades públicas de

    diferentes esferas ou entre entidades públicas e instituições privadas.

    •Outras Receitas Correntes: constituem-se pelas receitas cujas características não permitam o enquadramento nas

    demais classificações da receita corrente, tais como indenizações, restituições, ressarcimentos, multas previstas em

    legislações específicas, entre outras.

    Fonte: MTO 2019

  • GAB D  RECEITAS PATRIMONIAIS"JUROS" [DE APLICAÇÕES FINANCEIRAS, DE TÍTULOS], OBTENÇÃO DE DIVIDENDOS, <<<>>>>>, OP. DE APLICAÇÃO DE FUNDOS E INVERSÕES DIVIDENDOS, ARRENDAMENTOS, FOROS E LAUDÊMIOS. PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIO DO ESTADO, VALORES MOBILIÁRIOS, AUTORIZAÇÕES E LICENÇAS. AVANTE!

  • RESOLUÇÃO:

             Novamente, vamos recorrer ao nosso mnemônico de origens da receita orçamentária:

    Receitas correntesTributaConPAIS TransOu

    ·      Tributárias;

    ·      Contribuições;

    ·      Patrimoniais;

    ·      Agropecuária;

    ·      Industriais;

    ·      Serviços;

    ·      Transferências Correntes;

    ·      Outras Receitas Correntes; 

    Receitas de capitalOperaAliAmor TransOu

    ·      Operações de Crédito;

    ·      Alienação de Bens;

    ·      Amortização de Empréstimos;

    ·      Transferências de capital;

    ·      Outras receitas de capital.

    Avaliando as alternativas e as origens de receitas, note que sequer precisamos saber a fundo as espécies, detalhamento da origem, para responder a questão. Isso porque receita com aluguéis deriva de patrimônio, que, por sua vez, refere-se à receita patrimonial.  

    Gabarito: LETRA D

  • A questão pergunta sobre a origem da receita, portanto estamos na classificação por natureza

    de receita, ok? A origem é o segundo nível dessa classificação.

    Lembre-se da estrutura do código da classificação por natureza da receita (vou repetir mesmo!):

    C O E DDDD T

    Então vamos analisar a situação: a prefeitura está alugando um imóvel. Você diria então que o

    ente está explorando o seu patrimônio?

    “Com certeza, professor!”

    Então classifica logo isso como receita patrimonial, pô!

    Receitas patrimoniais são provenientes da fruição de patrimônio pertencente ao ente público,

    bens mobiliários ou imobiliários), ou, ainda, de participações societárias. Simplificando: se o Estado

    possui um patrimônio e está ganhando dinheiro por conta da exploração desse patrimônio, então

    trata-se de uma receita patrimonial.

    “E por que não é industrial, professor?”

    É, acho que a questão tentou lhe confundir aí, ao dizer que o particular iria instalar uma fábrica

    de roupas no local. Mas receitas industriais são provenientes de atividades industriais exercidas

    pelo ente público. Qual é a atividade industrial que o ente está exercendo aí?

    Nenhuma! Só está alugando o imóvel onde funcionava uma escola.

    Gabarito: D

  • Classificação da receita quanto a Natureza:

    C ategoria Econômica

    O rigem

    E spécie

    D esdobramento para identificação de peculiaridade

    T ipo

    Quanto a Origem da Receita

    Capital:

    Operação de Crédito

    Alienação de bens Móveis

    Amortização de Empréstimo

    Transferência de Capital

    Outras Receita de Capital

    OPA. ALI. AMOR. TRANS. OU

    Corrente:

    Imposto

    Contribuição de Melhoria

    Patrimonial

    Agropecuário

    Industrial

    Serviço

    Transferência Corrente

    Outras receitas Correntes

    IM. CO. PAIS. TRANS. OU

  • GABARITO: LETRA D

    Receita patrimonial:

    É o ingresso proveniente de rendimentos sobre investimentos do ativo permanente, de aplicações de disponibilidades em operações de mercado e outros rendimentos oriundos de renda de ativos permanentes. Ex.: receitas imobiliárias: aluguéis, foros, laudêmios; receitas de valores mobiliários: juros de títulos de renda, dividendos, participações; receitas de outorga de serviços públicos etc.

    FONTE:  Orçamento Público, Afo e Lrf - Teoria e Questões - Série Provas & Concursos - Augustinho Paludo.


ID
2762224
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No ano de 2017, o limite de gastos com pessoal do Ministério Público de um determinado Estado da Federação foi de R$ 400 mil, de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Sendo assim, é correto dizer que o limite de gastos com pessoal do Judiciário desse Estado foi de

Alternativas
Comentários
  • LRF

     Art. 20. A repartição dos limites globais não poderá exceder os seguintes percentuais:

     II - na esfera estadual:

    b) 6% para o Judiciário;

     d) 2% para o Ministério Público dos Estados;

     

    Obs.: O cálculo é feito com base na RCL.

     

    Ministério Público (limite máx.)......................................R$ 400.000

    Limite Máximo=2%xRCL

    R$ 400.000,00=2%xRCL

    RCL=R$ 20.000.000

     

    Limite Máximo do Judiciário=6%xRCL   

    Limite Máximo do Judiciário=6%xR$ 20.000.000=R$ 1.200.000 

     

    GAB. E

  • Limites estaduais envolvidos - Ministério público estadual 2% e Judiciário estadual 6%

    Se o Ministério público estadual levou 400.000, temos de forma direta (regra de três simples)

    2% RCL ------ 400.000,

    6% RCL ------- Limite do Judiciário

     

    (2% RCL ) Limite do Judiciário = ( 6%  RCL) 400.000,

    Eu não sei qual é a RCL  e nem preciso saber, é só cortar essa variável que está multiplicando dos dois lados da igualdade

    2% Limite do Judiciário = 6%  400.000,

    0,02 Limte do Judiciário = 0,06 x 400.000,

    0,02 Limite do Judiciário = 24.000,

    Limite do Judiciário = (24000, x 100) / 2

    Limite do Judiciário = 1.200.000,

     

  • LRF

     Art. 20. A repartição dos limites globais não poderá exceder os seguintes percentuais:

     II - na esfera estadual:

    b) 6% para o Judiciário;

    d) 2% para o Ministério Público dos Estados;

    Regrinha de 3

    400 mil ......2% (Ministério Público)

    X ................6% (Poder Judiciário)

    400 x 6 = 2400 / 2 = 1.200 milhões

    Gabarito ( E )

    Obs: Quando meus comentários estiverem desatualizados ou errados, mandem-me msgns no privado, por favor, porque irei corrigi-los.

  • regra de três "rápida e rasteira"

    MPub. 2% -----------------400.000

    P.Judic.6%----------------- X ===> X = 1,2M.

    Bons estudos.

  • O limite de gasto com pessoal do Poder Judiciário Estadual (6%) é 3 vezes maior que o limite do MP Estadual (2%), então, no caso dessa questão, é só multiplicar o valor do limite do MP Estadual dado por 3.

    400 mil x 3 = 1,2 milhão

  • Pronto para alguns cálculos? Hahaha! Vamos lá!

    Primeiro você deveria saber os limites das despesas com pessoal do Ministério Público de um Estado e do Poder Judiciário de um estado. Esses limites estão no artigo 20, inciso II, da LRF, observe:

    Art. 20. A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os seguintes percentuais:

    II - na esfera estadual:

    a) 3% (três por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Estado;

    b) 6% (seis por cento) para o Judiciário;

    c) 49% (quarenta e nove por cento) para o Executivo;

    d) 2% (dois por cento) para o Ministério Público dos Estados;

    Mas bom mesmo é ter essa tabelinha aqui na cabeça:

     



    Então vamos lá. Você poderia fazer uma regra de três. Assim:

    2% está para 400.000

    6% está para X

    X = 1.200.000,00

    Ou você poderia perceber que 6% (Poder Judiciário) é o triplo de 2% (Ministério Público Estadual). Portanto, é só multiplicar 400.000 por 3, o que resulta em 1.200.000,00.

    Portanto, o limite de gastos com pessoal do Judiciário desse Estado foi de R$ 1,2 milhão.

    Gabarito do professor: Letra E.
  • Pronto para alguns cálculos? Hahaha! Vamos lá!

    Primeiro você deveria saber os limites das despesas com pessoal do Ministério Público de um Estado e do Poder Judiciário de um estado. Esses limites estão no artigo 20, inciso II, da LRF, observe:

    Art. 20. A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os seguintes percentuais:

    II - na esfera estadual:

    a) 3% (três por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Estado;

    b) 6% (seis por cento) para o Judiciário;

    c) 49% (quarenta e nove por cento) para o Executivo;

    d) 2% (dois por cento) para o Ministério Público dos Estados;

    Então vamos lá. Você poderia fazer uma regra de três. Assim:

    2% está para 400.000

    6% está para X

    X = 1.200.000,00

    Ou você poderia perceber que 6% (Poder Judiciário) é o triplo de 2% (Ministério Público Estadual). Portanto, é só multiplicar 400.000 por 3, o que resulta em 1.200.000,00.

    Portanto, o limite de gastos com pessoal do Judiciário desse Estado foi de 1,2 milhão.

    Gabarito do professor: E

  • sem complicação, se o judiciário tem limite global de 6% e o MP de 2%, significa dizer que o primeiro tem 3 vezes mais disponibilidade que o segundo, logo bastaria multiplicar por 3 o valor destinado como limite ao Ministério Público

  • Se para o Ministério Público é 2% ( 400 mil), para o judiciário é 3 vezes o valor do Ministério Público (6%), ou seja, 1 milhão e 200 mil :)


ID
2762227
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Após ultrapassar os limites de despesa com pessoal na Receita Corrente Líquida, definidos na Lei de Responsabilidade Fiscal, o Brasil entrou em guerra com um país vizinho.
Considerando essa situação hipotética, espera-se que os prazos para a retomada dos limites

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A.

     

    CF.  Art. 137. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio nos casos de:

    II - declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira.

     

    LRF. Art. 65. Na ocorrência de calamidade pública reconhecida pelo Congresso Nacional, no caso da União, ou pelas Assembléias Legislativas, na hipótese dos Estados e Municípios, enquanto perdurar a situação:

            I - serão suspensas a contagem dos prazos e as disposições estabelecidas nos arts. 23 (despesa total com pessoal ... ultrapassar os limites), 31 (dívida consolidada ... ultrapassar limite) e 70 (despesa total com pessoal ... acima / antes da LRF);

    Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput no caso de estado de defesa ou de sítio, decretado na forma da Constituição.

     

  • EXCEÇÕES AOS PRAZOS PARA RECONDUÇÃO DA DÍVIDA AOS LIMITES

    Aplicação Imediata: as restrições são aplicadas imediatamente se o montante da dívida exceder o limite no primeiro quadrimestre do último ano do mandato do Chefe do Poder Executivo

    Suspensão: na ocorrência de calamidade pública reconhecida pelo Congresso Nacional, no caso da União, ou pelas Assembleias Legislativas, na hipótese dos estados e municípios; e em caso de estado de defesa ou de sítio decretado na forma da constituição enquanto perdurar a situação

    Duplicação: crescimento real baixo ou negativo do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, regional ou estadual por período igual ou superior a quatro trimestres. Entende-se por baixo crescimento a taxa de variação real acumulada do PIB inferior a 1% no período correspondente aos quatro últimos trimestres

    Ampliação: mudanças drásticas na condução das políticas monetária e cambial, reconhecidas pelo Senado Federal; o prazo poderá ser ampliado em até quadro quadrimestres.


ID
2762230
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No mês de outubro de 2017, o Município de Panópolis arrecadou os seguintes valores, em mil reais:

• Alienação de bens imóveis - 100
• Amortização de empréstimos - 20
• Operações de créditos internas - 150
• Transferência da União para obra no portal da cidade - 50
• Arrecadação de impostos - 300
• Contribuição de melhoria - 20
• Contribuição de iluminação pública - 10
• Arrecadação de laudêmio - 10

Com base nessas informações, o total dos valores arrecadados como receita de serviços é de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E.

     

    MCASP. (Receita Corrente). Receita de Serviços: São receitas correntes, cuja classificação orçamentária constitui origem específica, abrangendo as receitas decorrentes das atividades econômicas na prestação de serviços por parte do ente público, tais como: comércio, transporte, comunicação, serviços hospitalares, armazenagem, serviços recreativos, culturais, etc. Tais serviços são remunerados mediante preço público, também chamado de tarifa. Exemplos de naturezas orçamentárias de receita dessa origem são os seguintes: Serviços Comerciais; Serviços de Transporte; Serviços Portuários, etc.

     

     

    - Alienação de bens imóveis - (Receita de Capital)
    - Amortização de empréstimos - (Receita de Capital)
    - Operações de créditos internas [contratada com credores situados no País] - (Receita de Capital) 
    - Transferência da União para obra no portal da cidade - (Receita de Capital) 
    - Arrecadação de impostos - (Receita Corrente - Receita Tributária)
    - Contribuição de melhoria - (Receita Corrente - Receita Tributária)
    - Contribuição de iluminação pública - (Receita Corrente - Receita de Contribuições)
    - Arrecadação de laudêmio [taxa paga previamente à venda de terreno pertencente à União] - (Receita Corrente - Receita Patrimonial)

  • Boa noite. Nos casos de questões que utilizem cálculos, preferimos classifica-las como Contabilidade Pública, já que possui a mesma classificação em AFO. Obrigado 
  • As principais diferenças entre o Preço Público ou tarifa e tributo (que na forma de TAXA, se aproxima mais estreitamente das tarifas).

    Os tributos são receitas derivadas (se originam do patrimônio dos particulares) obtidas mediante prestação compulsória, já que é decorrente de lei. Por outro lado, as tarifas são tidas como receitas originárias (derivam-se da exploração econômica do patrimônio do Estado, agindo como se particular fosse) obtidas mediante acordo de vontades, pelo que, segundo o afamado doutrinador Luiz Emygdio F. Rosa Júnior, “o particular não pode ser constrangido a pagá-lo se não utilizar-se da atividade estatal”.

    Ou seja, receita de serviços não são tributos(Impostos, taxas e contribuições) e são cobradas através de taxa

  • Uma questão de concurso em que a resposta é zero é molecagem kkkkkkk. Dá um medo de marcar...

  • Nenhuma explicação plausível de como chegar no resultado ZERO. Sem contar que não tem explicação do Professor. Absurdo!


ID
2762233
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Cinco empreiteiras, interessadas em participar de uma licitação de obra pública promovida pela Prefeitura do Município X, entregam o valor de R$ 200 mil em caução.
Em relação a esse tipo de procedimento, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C.

     

    MCASP. Ingressos Extraorçamentários - são recursos financeiros de caráter temporário, do qual o Estado é mero agente depositário. Sua devolução não se sujeita a autorização legislativa, portanto, não integram a Lei Orçamentária Anual (LOA). Por serem constituídos por ativos e passivos exigíveis, os ingressos extraorçamentários, em geral, não têm reflexos no Patrimônio Líquido da Entidade. São exemplos de ingressos extraorçamentários: os depósitos em caução, as fianças, as operações de crédito por antecipação de receita orçamentária.

  • Palavras chaves - EXTRAORÇAMENTÁRIA = TEMPORÁRIO - TRANSITÓRIO - CAUÇÃO

    Acertei essa questão por associar as palavras, pode ajudá-lo a acertar assim como me ajudou. 

  • Posso ter pensado errado, mas o que me levou a marcar a alternativa C foi a parte "acarretará um aumento de igual valor no ativo financeiro e no passivo financeiro."


    Pensei o seguinte: o depósito caução é um valor previamente pago como garantia de licitação então ele vai ser uma entrada, logo constará no ativo.

    Depois esse valor é devolvido à empresa contratada, se transcorrer tudo bem no contrato, logo será uma saída, então um passivo.


    Sei lá, posso ter viajado, mas tá aí... :)

  • Caução é uma receita extraorçamentária.

  • INGRESSOS EXTRAORÇAMENTÁRIOS

    Recursos financeiros que apresentam caráter temporário e não integram a LOA. O Estado é mero depositário desses recursos, que constituem passivos exigíveis e cujas restituições não se sujeitam à autorização legislativa. Exemplos:

    Depósitos em Caução, Fianças, Operações de Crédito por ARO, emissão de moeda e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.

    GABARITO -C

    FONTE;MTO 2019

  • RECEITAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS

    Não integram o orçamento público;

    → Seu pagamento não está sujeito à autorização legislativa.

    Possuem caráter temporário;

    → Não se incorporam ao patrimônio público.

    Por serem constituídos por ativos e passivos exigíveis, os ingressos extraorçamentários, em geral, não têm reflexos no Patrimônio Líquido da Entidade.

    Exemplos:

    - Depósito em caução;

    - Antecipação de receitas orçamentárias – ARO;

    - Consignações diversas;

    - Emissão de moeda e

    - Outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.

    - Os Restos a Pagar no momento da inscrição (e não do pagamento).

  • Não integrará o Orçamento Público.

  • De acordo com o artigo 56, da Lei 8.666/93, por exemplo, a Administração pode exigir uma garantia contratual. É como se a Administração dissesse: “contratado, você vai prestar um serviço para mim, mas eu quero uma garantia, pois se o contrato não for bem executado, pelo menos eu já vou estar mais seguro. Se houver algum sinistro, pelo menos eu já vou ter alguma quantia na minha conta. Então deposite aqui 5% do valor do contrato e quando ele acabar, eu lhe devolvo a quantia em dinheiro, atualizada monetariamente”.

    O nome disso é depósito em caução e esse dinheiro vai ficar na conta do Poder Público, mas não pertence a ele. Pertence ao contratado! Ou seja: a Administração está sendo uma mera depositária dos recursos.

    Por isso que esse valor será classificado como receita extraorçamentária!

    Observe a definição dada pelo MCASP 8ª edição, só para confirmar: ingressos extraorçamentários são recursos financeiros de caráter temporário, do qual o Estado é mero

    agente depositário.

    Além disso, o depósito em caução acarretará um aumento de igual valor no ativo financeiro e no passivo financeiro. Claro! A Administração recebe o dinheiro, mas ela também recebe a obrigação de devolvê-lo. O MCAPS 8ª edição explica: por serem constituídos por ativos e passivos exigíveis, os ingressos extraorçamentários, em geral, não têm reflexos no Patrimônio Líquido da Entidade.

    Gabarito: C

  • GABARITO: LETRA C

    Ingressos extraorçamentários:

    Para a SOF, esses ingressos possuem caráter temporário, não se incorporando ao patrimônio público. Tais receitas não integram o Orçamento Público e constituem passivos exigíveis do ente, de tal forma que o seu pagamento não está sujeito à autorização legislativa.

    Ex.: depósito em caução, Antecipação de Receitas Orçamentárias – ARO, emissão de moeda e outras.

    Os ingressos extraorçamentários não alteram o patrimônio do ente público, não aumentam o saldo patrimonial: geram apenas um fato permutativo no patrimônio – entram recursos e geram-se obrigações.

    Para a STN, os ingressos extraorçamentários são aqueles pertencentes a terceiros, arrecadados pelo ente público exclusivamente para fazer face às exigências contratuais pactuadas para posterior devolução.

    Esses ingressos não se encontram previstos no orçamento e a STN os denomina de recursos de terceiros.

    FONTE:  Orçamento Público, Afo e Lrf - Teoria e Questões - Série Provas & Concursos - Augustinho Paludo.

  • Essa aqui é uma receita, certo? Em sentido amplo!

    De acordo com o Manual Técnico de Orçamento (MTO) 2020:

    • Em sentido amplo, receitas públicas são ingressos de recursos financeiros nos cofres do Estado, que se desdobram em receitas orçamentárias, quando representam disponibilidades de recursos financeiros para o erário, e ingressos extraorçamentários, quando representam apenas entradas compensatórias.

    • Em sentido estrito, são públicas apenas as receitas orçamentárias.

    Ingressos extraorçamentários, por sinal, são recursos financeiros que apresentam caráter temporário e não integram a LOA. O Estado é mero depositário desses recursos, que constituem passivos exigíveis e cujas restituições não se sujeitam à autorização legislativa.

    Muito bem. Então, as empreiteiras tiveram que entregar o valor de R$ 200.000,00 em caução.

    Você acha que essa é uma receita orçamentária ou extraorçamentária?

    É extraorçamentária!

    Os recursos serão depositados na conta da Administração Pública, mas ela não dispõe deles. A Administração aqui é mera depositária dos recursos. E na devolução desses recursos, se for o caso, a Administração não precisa de lei autorizativa para isso: ela simplesmente devolve o dinheiro!

    Por isso que o depósito em caução é um exemplo clássico de receita extraorçamentária!

    Minha dica para você aqui é: tenha sempre em mente os exemplos de receitas extraorçamentárias. Isso lhe ganhará muito tempo! Os exemplos mais comuns são: depósitos em caução, restos a pagar inscritos no exercício, operações de crédito por ARO, retenções da folha de pagamento, emissão de moeda e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.

    Dito isso...

    a) Errada. Receita tributária é receita orçamentária. E essa taxa de participação não é tributo. De acordo com o Código Tributário Nacional (CTN):

    Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

    b) Errada. Obrigatoriamente? Não. Essa obrigação não existe. E a Administração não dispõe desses recursos. Não pode enviá-los para um fundo. Esses recursos devem ficar lá depositados, pois em breve eles serão devolvidos.

    c) Correta. Novamente: o depósito em caução é um exemplo clássico de receita extraorçamentária!

    d) Errada. Tudo errado aqui! Primeiro, a classificação quanto à procedência ou obrigatoriedade separa as receitas em originárias e derivadas. As derivadas é que são obtidas pelo Estado em função de sua autoridade coercitiva. Agora, a classificação quanto à regularidade (ou periodicidade) separa as receitas em ordinárias (compostas por ingressos permanentes e estáveis) e extraordinárias. Perceba que a alternativa fala em “ordinárias" e “poder de império", misturando as duas classificações.

    e) Errada. O valor não integrará o orçamento público e nem poderá ser utilizado como recurso para emendas parlamentares. Como eu disse: depósitos em caução são ingressos extraorçamentários!

    Gabarito do professor: Letra C.

  • Receita extraorçamentária

    • Não integra o orçamento público
    • Constitui passíveis exigíveis do ente
    • Seu pagamento não está sujeito à autorização legislativa
    • Possuem caráter temporário

    Exemplos: depósito em cauçãooperações de crédito por ARO, consignações diversas, fianças, inscrição de restos a pagar, emissão de moeda.

    Interessante guardar essa segunda parte da assertiva: "acarretará um aumento de igual valor no ativo financeiro e no passivo financeiro". Vinha resolvendo questões da CESPE e até então não tinha visto nada do tipo. Interessante.

    Gabarito: Letra C


ID
2762236
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Um Estado brasileiro suspende o pagamento de sua dívida fundada por um período superior a dois anos, sem uma justificativa plausível.
Em uma situação como essa, fica permitido à União

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A.

     

    CF. Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

    V - reorganizar as finanças da unidade da Federação que:

    a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior;

  • GABARITO A

     

     A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

    I - manter a integridade nacional;

    II - repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra;

    III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;

    IV - garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação;

    V - reorganizar as finanças da unidade da Federação que:

    a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior;

    b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta Constituição, dentro dos prazos estabelecidos em lei;

    VI - prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial;

    VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:

    a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;

    b) direitos da pessoa humana;

    c) autonomia municipal;

    d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.

    e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde.

  • Essa dá pra não errar, quem sabe

  • Inclusive o decreto do Presidente será espontâneo, ou seja, será prescindível manifestações dos demais Poderes (solicitações ou requisições).

  • CF. Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

    V - reorganizar as finanças da unidade da Federação que:

    a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior;

  • CF. Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

    V - reorganizar as finanças da unidade da Federação que:

    a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior;

  • Uma questão bem tranquila que cobra um conhecimento das possibilidades de intervenção federal em Estado. 

    O enunciado relata que o Estrado suspendeu o pagamento de sua dívida por um período superior a dois anos e sem justificativa. Ora, vejamos o art. 34 da CF:

    "Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

    V - reorganizar as finanças da unidade da Federação que:

    a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior; "

    Exatamente o que cobra a questão, então é possível sim realizar a intervenção federal a fim de reorganizar as finanças do Estado, desde que tenha ocorrido a suspensão de pagamento de dívida conforme trata o enunciado.

    GABARITO LETRA A
  • A União poderá decretar a intervenção federal no Estado, a fim de reorganizar suas finanças. É hipótese descrita no art. 34, V, ‘a’, CF/88 (intervenção espontânea). Nossa resposta, pois, encontra-se na letra ‘a’. 

  • SE LIGA:

    suspensão ou deixar de fazer o pagamento da dívida fundada é hipótese prevista tanto na intervenção Federal quanto na Estadual, mas há um diferença sútil quanto ao prazo:

    a) Quanto se tratar da SUSPENSÃO do pagamentos pelos ESTADOS, o prazo exigido é de + de 2 anos consecutivos.

    b) Quanto se tratar de DEIXAR DE PAGAR pelos MUNICÍPIOS, o prazo é de 2 anos consecutivos.

  • só lembrar do rio de janeiro

  •  Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

    I - manter a integridade nacional;

    II - repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra;

    III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;

    IV - garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação;

    V - reorganizar as finanças da unidade da Federação que:

    a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior;

    b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta Constituição, dentro dos prazos estabelecidos em lei;

    VI - prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial;

    VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:

    a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;

    b) direitos da pessoa humana;

    c) autonomia municipal;

    d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.

  • A questão acima cita a famosa INTERVENÇÃO ESPONTÂNEA, na qual o presidente da república age por ex office.

    Mesmos casos:

    • Para garantir a integridade nacional.
    • Impedir invasão estrangeira.
    • Impedir invasão de um ente FEDERATIVO, em outro ente federativo.
    • Garantir a ordem pública.
    • Mediante às finanças do estado.

    -Caso o Estado esteja com uma divida de 2 anos, sem uma justificativa plausível.

    -Caso o Estado não repasse verbas aos municípios.


ID
2856580
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No balanço patrimonial de uma entidade do setor público, os atos da administração, com potencial de modificar o patrimônio, devem ser registrados

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "E"


    L 4.320/64


    Art. 105. O Balanço Patrimonial demonstrará:


    VI - As Contas de Compensação.


    § 5º Nas contas de compensação serão registrados os bens, valores, obrigações e situações não compreendidas nos parágrafos anteriores e que, imediata ou indiretamente, possam vir a afetar o patrimônio.

  • Art. 105, Lei 4.320 - O Balanço Patrimonial demonstrará:

    I - O Ativo Financeiro;

    II - O Ativo Permanente;

    III - O Passivo Financeiro;

    IV - O Passivo Permanente;

    V - O Saldo Patrimonial;

    VI - As Contas de Compensação.

    § 1º O Ativo Financeiro compreenderá os créditos e valores realizáveis independentemente de autorização orçamentária e os valores numerários.

    § 2º O Ativo Permanente compreenderá os bens, créditos e valores, cuja mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa.

    § 3º O Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas e outras pagamento independa de autorização orçamentária.

    § 4º O Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadas e outras que dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate.

    § 5º Nas contas de compensação serão registrados os bens, valores, obrigações e situações não compreendidas nos parágrafos anteriores e que, imediata ou indiretamente, possam vir a afetar o patrimônio.


  • Lei n.º 4.320/1964

    Art. 105. O Balanço Patrimonial demonstrará:

    (...)

    VI – As Contas de Compensação.

    §5º Nas contas de compensação serão registrados os bens, valores, obrigações e situações não compreendidas nos parágrafos anteriores e que, imediata ou indiretamente, possam vir a afetar o patrimônio.

    Gabarito "E"

  • Contas de compensação: registro dos bens, valores, obrigações e situações não compreendidas nos parágrafos anteriores e que, imediata ou indiretamente, possam vir a afetar o patrimônio.

  • Gabarito: E

    Contas de compensação:

    1- São registrados os atos da administração com o potencial de modificar o patrimônio (atos potenciais ativos e atos potenciais passivos)

    2-Elaborado com a utilização de contas de natureza de controle do PCASP

    Fonte: Estratégia e minhas anotações.

    Qualquer erro podem avisar no privado!

    Namastê

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 105. O Balanço Patrimonial demonstrará:

    I - O Ativo Financeiro;

    II - O Ativo Permanente;

    III - O Passivo Financeiro;

    IV - O Passivo Permanente;

    V - O Saldo Patrimonial;

    VI - As Contas de Compensação.

    § 5º Nas contas de compensação serão registrados os bens, valores, obrigações e situações não compreendidas nos parágrafos anteriores e que, mediata ou indiretamente, possam vir a afetar o patrimônio.

    FONTE: LEI N° 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.

  • "O Balanço Patrimonial é a demonstração contábil que evidencia, qualitativa e quantitativamente, a situação patrimonial da entidade pública por meio de contas representativas do patrimônio público, bem como os atos potenciais, que são registrados em contas de compensação (natureza de informação de controle)". MCAPS 8ª ed. pg. 434)


ID
2856583
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Entre as demonstrações contábeis das entidades definidas no campo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público está a Demonstração das Variações Patrimoniais.


As Variações Patrimoniais podem ser classificadas como

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "A"


    segundo a NBC T 16.6, para fins de apresentação na DVP, as variações devem ser segregadas em quantitativas e qualitativas.


    Conforme já estudamos, as variações quantitativas são decorrentes de transações no setor público que aumentam ou diminuem o patrimônio líquido.


    As variações qualitativas, por sua vez, são decorrentes de transações no setor público que alteram a composição dos elementos patrimoniais sem afetar o patrimônio líquido.



    Fonte: Contabilidade Pública. Possati. Estratégia Concursos.

  • Letra A:

    Variações patrimoniais são divididas em qualitativa (são fatores permutativos, onde não há aumento ou redução de valores no patrimônio) e quantitativa (onde existem variações aumentativas ou diminutivas do patrimoônio).

  • Basta lembrar do nosso resumo esquemático:

    Assim, as Variações Patrimoniais podem ser classificadas em qualitativas e quantitativas. Portanto, a alternativa correta é a letra A).

    Gabarito: LETRA A

  • CPC - 00 - Estrutura Conceitual

     

    CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS

    DIVIDEM-SE EM:

    Características qualitativas fundamentaisMACETE: 2R

    RELEVÂNCIA: Capaz de fazer diferença nas decisões se tiver valor preditivo (se puder ser utilizada pelos usuários para predizer futuros resultados), valor confirmatório (servir de feedback) ou ambos (preditivo e confirmatório)

    REPRESENTAÇÃO FIDEDIGNA:

     Completa: contém o necessário para compreender o fenômeno retratado.

     Neutra: Não possui viés na apresentação e seleção. Não é distorcida.

     Livre de erros: Não significa exatidão, mas escolha dos métodos corretos.

    “A característica PRUDÊNCIA (CONSERVADORISMO) foi também retirada da condição de aspecto da representação fidedigna por ser inconsistente com a neutralidade.”

    Características qualitativas de MELHORIAMACETE: CÓCÓTV

    COMPARABILIDADE:

    Comparação de informações com entidades similares e outros períodos da mesma entidade.

    Consistência: refere-se ao uso dos mesmos métodos para os mesmos itens. Comparabilidade é o objetivo; a consistência auxilia a alcançar esse objetivo.

     Comparabilidade não significa uniformidade.

    COMPREENSIBILIDADE: classificar, caracterizar e apresentar a informação com clareza e concisão torna-a compreensível.

    TEMPESTIVIDADE: Ter informação a tempo de poder influenciar nas decisões.

    VERIFICABILIDADE: Diferentes observadores podem chegar a um consenso


ID
2856586
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei de Diretrizes Orçamentárias deve conter o Anexo de Riscos Fiscais.


Sobre o Anexo de Riscos Fiscais, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D


    LC 101/2000


    Art. 4°, § 3o A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.


    As demais alternativas fazem referência ao Anexo de Metas Fiscais.

  • 90% da turma que acertou essa questão, acertou por ter ligado Anexos de RISCOS FISCAIS a OUTROS RISCOS CAPAZES....

    Cuidado! Titio da banca pode pegar você.

  • §1º integrará o projeto de LDO Anexo de METAS FISCAIS, em que serão estabelecidas METAS ANUAIS, em valores CORRENTES E CONSTANTES, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, PARA O EXERCÍCIO A QUE SE REFERIREM A PARA OS DOIS SEGUINTES.

  • É só seguir a dica: pensar no nome do anexo. Olha para o quadro comparativo também ajuda muito! O Anexo de Riscos Fiscais (ARF) só contém a avaliação dos passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas e as providências a serem tomadas caso os riscos se concretizem. Todo o resto está no Anexo de Metas Fiscais (AMF).

    Gabarito: D

  • GABARITO: LETRA D

    Seção II

    Da Lei de Diretrizes Orçamentárias

    Art. 4§ 3 A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

    FONTE: LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000.

  • RESOLUÇÃO:

    De acordo com o art. 4º, § 3º da Lei Complementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal): A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

    Gabarito: D

  • Eu tenho uma dica muito boa para você aqui...

    Pense no nome destes anexos: Anexo de Metas Fiscais (AMF) e Anexo de Riscos Fiscais (ARF). Deu pra entender o que está contido em cada um?

    “Deu, professor! O Anexo de Metas Fiscais conterá metas e Anexo de Riscos Fiscais conterá riscos."

    Pronto. Isso lhe ajudará a resolver questões.

    “Uau! Essa era a grande dica, professor?"

    Essa é uma boa dica. Muitos alunos passam batido por isso. Sabendo só disso, você eliminaria as alternativas A e B. E ainda avistaria a palavra “riscos" na alternativa D (que, por sinal, é o nosso gabarito).

    Mas eu trago algo mais para você. O ARF basicamente só faz uma coisa: avalia os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

    Pronto. O ARF só faz isso. Enquanto o AMF possui várias funções, o ARF possui somente essa. Observe:

     



    Sabendo disso, você encontra a alternativa D e pronto: já resolveu a questão. Todas as outras alternativas dizem respeito ao AMF. Olha só:

    a) Errada. De acordo com a LRF:

    Art. 4º, § 1º Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitasdespesasresultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

    b) Errada. De acordo com a LRF:

    Art. 4º, § 2o O Anexo conterá, ainda:

    I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior; 

    c) Errada. De acordo com a LRF:

    Art. 4º, § 2o O Anexo conterá, ainda:

    III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;

    d) Correta, nos termos da LRF:

    Art. 4º, § 3º A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

    e) Errada. De acordo com a LRF:

    Art. 4º, § 2o O Anexo conterá, ainda:

    V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.

    Gabarito do professor: Letra D.

  • Anexo de Riscos Fiscais - Passivos contigentes e outros riscos.
  • a) Errada. De acordo com a LRF:

    Art. 4º, § 1º Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitasdespesasresultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

    b) Errada. De acordo com a LRF:

    Art. 4º, § 2o O Anexo conterá, ainda:

    I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior; 

    c) Errada. De acordo com a LRF:

    Art. 4º, § 2o O Anexo conterá, ainda:

    III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;

    d) Correta, nos termos da LRF:

    Art. 4º, § 3º A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

    e) Errada. De acordo com a LRF:

    Art. 4º, § 2o O Anexo conterá, ainda:

    V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.

    Gabarito do professor: Letra D.

    QC

  • Questão clássica da FGV.

  • Falou em Anexo de RISCO fiscais -----} passivo contigente

  • d, a única alternativa que tinha a palavra risco pra se referir ao Anexo de RISCOS Fiscais.

ID
2856589
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em determinado período, foi verificado que a realização da receita não iria comportar o cumprimento das metas de resultado primário estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais de uma entidade do setor público. Como consequência, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias, os Poderes e o Ministério Público promoveram limitação de empenho e movimentação financeira, nos trinta dias subsequentes.


De acordo com a Lei da Responsabilidade Fiscal, a limitação não alcança as despesas destinadas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "A"


    LRF


    Art. 9º


         § 2o Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias.

  • Gab. A

    Art. 9°,§ 2° Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias.

  • Nunca vi uma banca igual FGV gostar tanto da palavra "NÃO" , fiquem atentos.

    Bons estudos.

  • RESOLUÇÃO:

    Segundo o art. 8º, § 2º da Lei Complementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal): Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias.

     

    Gabarito: A

  • Bom, o ente público agiu certo. Agiu de acordo com o artigo 9º da LRF, olha só:

    Art. 9º Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequenteslimitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias. 

    Agora, algumas despesas são tão importantes que não serão objeto de limitação de despesas! Observe na LRF: 

    Art. 9º, § 2º Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias.

    Das alternativas que nos foram apresentadas, a única que não é alcançada pela limitação de empenho e movimentação financeira é o pagamento do serviço da dívida (alternativa A). 

    Gabarito do professor: A

  • Bom, o ente público agiu certo. Agiu de acordo com o artigo 9º da LRF, olha só:

    Art. 9º Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

    Agora, algumas despesas são tão importantes que não serão objeto de limitação de despesas! Observe na LRF: 

    Art. 9º, § 2º Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias.

    Das alternativas que nos foram apresentadas, a única que não é alcançada pela limitação de empenho e movimentação financeira é o pagamento do serviço da dívida (alternativa A). 

    Gabarito do professor: Letra A.

  • Atenção para a alteração da LRF com a LC 177/2021:

    Art. 9º § 2º Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, as relativas à inovação e ao desenvolvimento científico e tecnológico custeadas por fundo criado para tal finalidade e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias.

    Bons estudos!

  • LRF art 9,§ 2º NÃO SERÃO objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao PAGAMENTO DO SERVIÇO DA DÍVIDA, as relativas à inovação e ao desenvolvimento científico e tecnológico custeadas por fundo criado para tal finalidade e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias (LDO).   

    GAB A


ID
2856592
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O Estado do Rio de Janeiro aluga as vagas do estacionamento da Universidade do Estado para pessoas alheias à Universidade, aos domingos.


A receita auferida deve ser classificada em Receita Corrente Líquida, como

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "B"



    O raciocínio é que são receitas provenientes da exploração do patrimônio público. Fiquei em dúvida quanto a ser Receitas de Serviços. De todo modo, segue a explicação do MCASP 7ª:




    Código 1.3.0.0.00.0.0 – Receita Corrente – Patrimonial

    São receitas provenientes da fruição do patrimônio de ente público, como por exemplo, bens

    mobiliários e imobiliários ou, ainda, bens intangíveis e participações societárias. São classificadas no

    orçamento como receitas correntes e de natureza patrimonial.

    Quanto à procedência, trata-se de receitas originárias. Podemos citar como espécie de receita

    patrimonial as concessões e permissões, cessão de direitos, dentre outras.


    Código 1.6.0.0.00.0.0 – Receita Corrente – Serviços

    São receitas correntes, cuja classificação orçamentária constitui origem específica, abrangendo

    as receitas decorrentes das atividades econômicas na prestação de serviços por parte do ente público,

    tais como: comércio, transporte, comunicação, serviços hospitalares, armazenagem, serviços

    recreativos, culturais, etc. Tais serviços são remunerados mediante preço público, também chamado de

    tarifa. Exemplos de naturezas orçamentárias de receita dessa origem são os seguintes: Serviços

    Comerciais; Serviços de Transporte; Serviços Portuários, etc

  • Gabarito: B

    Toda receita gerada pela exploração do patrimônio público constitui receita patrimonial.

    Exemplos de receitas patrimoniais:

    a) Rec. Imobiliárias: alugueis (de vagas de estacionamento ou de prédio), foro, arrendamento e Laudêmio (vrs. pagos pelo uso de área pública);

    b) Rec. Mobiliárias: recebimento de juros de títulos ou de dividendos;

    c) Rec. de Delegação de Serviços a Iniciativa Privada: Concessões e permissões de estradas e aeroportos federais;

    d) Compensações Financeiras: Royalties do Petróleo

  • Código 1.3.0.0.00.0.0 – Receita Corrente – Patrimonial

    São receitas provenientes da fruição do patrimônio de ente público, como por exemplo, bens mobiliários e imobiliários ou, ainda, bens intangíveis e participações societárias. São classificadas no orçamento como receitas correntes e de natureza patrimonial.

    Quanto à procedência, trata-se de receitas originárias. Podemos citar como espécie de receita patrimonial as concessões e permissões, cessão de direitos, dentre outras. (MCASP 8, pg. 42)

    Compilei, no meu material, alguns itens que correspondem a receitas patrimoniais. São eles: receitas imobiliárias ou mobiliárias, aluguéis, concessões e permissões, remuneração de depósitos bancários, participações societárias e dividendos, juros e correções sobre aplicações financeiras, bens intangíveis, cessão de direitos, arrendamentos, foros e laudêmios, royalties, etc. (negritei os itens que considero mais suscetíveis a cair em prova)

    OBS.: os juros decorrentes de empréstimos são classificados em "receita correntes / de serviços / serviços financeiros", enquanto que os juros de mora são "outras receitas correntes".

    Se estiver errado, me corrija.

    Bons estudos!


ID
2856595
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A Lei de Responsabilidade Fiscal indica os valores que devem ser considerados na determinação da Receita Corrente Líquida.


As opções a seguir relacionam esses valores, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "B"


    LRF


    Art. 2o Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como:


     IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes.




    A) O dividendo recebido de empresas investidas.  

    Receita patrimonial


    B) O cancelamento de restos a pagar. 

    Não entra no cálculo da RCL.


    C) A contribuição de melhoria. 

    Receita de contribuições


    D) A receita da agropecuária. 

    Receita agropecuária


    E) O imposto sobre a renda retido na fonte

    Receita Tributária / Transferências Correntes


  • Estudante Solidário tem problemas mentais

  • Acrescentando...

    Não devem ser reconhecidos como receita orçamentária os recursos financeiros oriundos de:

    a. Superávit Financeiro – a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de créditos neles vinculadas. Portanto, trata-se de saldo financeiro e não de nova receita a ser registrada. O superávit financeiro pode ser utilizado como fonte para abertura de créditos suplementares e especiais;

    b. Cancelamento de Despesas Inscritas em Restos a Pagar – consiste na baixa da obrigação constituída em exercícios anteriores, portanto, trata-se de restabelecimento de saldo de disponibilidade comprometida, originária de receitas arrecadadas em exercícios anteriores e não de uma nova receita a ser registrada. O cancelamento de restos a pagar não se confunde com o recebimento de recursos provenientes do ressarcimento ou da restituição de despesas pagas em exercícios anteriores que devem ser reconhecidos como receita orçamentária do exercício.

    (MCASP 8, pg. 50)

    Bons estudos!


ID
2856598
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O Relatório de Gestão Fiscal é um dos instrumentos definidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal para transparência da gestão fiscal.


Sobre o Relatório de Gestão Fiscal, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "D"


    LRF


    Art. 55. O relatório conterá:


    II - indicação das medidas corretivas adotadas ou a adotar, se ultrapassado qualquer dos limites;

  • LRF - Lc nº 101 de 04 de Maio de 2000

    Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências.

    Art. 55. O relatório conterá:

    - comparativo com os limites de que trata esta Lei Complementar, dos seguintes montantes:

    a) despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas;

    b) dívidas consolidada e mobiliária;

    c) concessão de garantias;

    d) operações de crédito, inclusive por antecipação de receita;

    e) despesas de que trata o inciso II do art. 4o;

    II - indicação das medidas corretivas adotadas ou a adotar, se ultrapassado qualquer dos limites;

    III - demonstrativos, no último quadrimestre:

    a) do montante das disponibilidades de caixa em trinta e um de dezembro;

    b) da inscrição em Restos a Pagar, das despesas:

    1) liquidadas;

    2) empenhadas e não liquidadas, inscritas por atenderem a uma das condições do inciso II do art. 41;

    3) empenhadas e não liquidadas, inscritas até o limite do saldo da disponibilidade de caixa;

    4) não inscritas por falta de disponibilidade de caixa e cujos empenhos foram cancelados;

    c) do cumprimento do disposto no inciso II e na alínea b do inciso IV do art. 38.

    § 1o O relatório dos titulares dos órgãos mencionados nos incisos II, III e IV do art. 54 conterá apenas as informações relativas à alínea a do inciso I, e os documentos referidos nos incisos II e III.

    § 2o O relatório será publicado até trinta dias após o encerramento do período a que corresponder, com amplo acesso ao público, inclusive por meio eletrônico.

    § 3o O descumprimento do prazo a que se refere o § 2o sujeita o ente à sanção prevista no § 2o do art. 51.

    § 4o Os relatórios referidos nos arts. 52 e 54 deverão ser elaborados de forma padronizada, segundo modelos que poderão ser atualizados pelo conselho de que trata o art. 67.

  • A É emitido anualmente. - AO FINAL DE CADA QUADRIMESTRE

    B É de acesso restrito para o público em geral. - AMPLO ACESSO AO PÚBLICO

    C É publicado até noventa dias após o encerramento do período a que corresponder. - ATÉ 30 DIAS

    D Contém indicação das medidas corretivas adotadas ou a adotar, se ultrapassado qualquer dos limites estabelecidos. - CERTA

    E- Compara os limites de que trata a lei do montante da despesa total com pessoal, sem distinção entre inativos e pensionistas. - DISTINGUINDO.

  • a) - É emitido anualmente.

    Errado. Será emitido ao final de cada quadrimestre.

    b) É de acesso restrito para o público em geral.

    Errado. Será de amplo acesso ao público, inclusive por meio eletrônico.

    c) É publicado até noventa dias após o encerramento do período a que corresponder.

    Errado. Será publicado até 30 dias após o encerramento do período.

    d) Contém indicação das medidas corretivas adotadas ou a adotar, se ultrapassado qualquer dos limites estabelecidos.

    Correto.

    e) Compara os limites de que trata a lei do montante da despesa total com pessoal, sem distinção entre inativos e pensionistas.

    Errado. Compara os limites de que trata a lei do montante da despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas.

    LCP 101/2000. Artigo 54 e 55.

  • Essa questão versa sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF (Lei Complementar n.º 101/2000) e, mais especificamente, sobre o Relatório de Gestão Fiscal - RGF.

    Vamos analisar as alternativas:

    A) Essa alternativa está errada, pois o RGF é emitido quadrimestralmente (art. 54, caput).

    B) Essa alternativa está errada, pois uma vez que o RGF deve ser publicado com amplo acesso ao público, inclusive por meio eletrônico, não há que se falar em restrição de acesso.

    C) Essa alternativa está errada, pois o RGF deve ser publicado quadrimestralmente e até 30 dias ao final do período a que se refere (arts. 54, caput, e 55, §2º da LRF).

    D) Essa alternativa está certa, pois, de fato, o RGF deve conter indicação das medidas corretivas adotadas ou a adotar, se ultrapassado qualquer dos limites (art. 55, II, da LRF).

    E) Essa alternativa está errada, pois, segundo o art. 55, I.a, da LRF, deve haver o comparativo da despesa total com pessoal com o limite, distinguindo a com inativos e pensionistas.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2856601
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A opção pela divulgação semestral do Relatório de Gestão Fiscal é facultada

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "E"



    LRF


       Art. 63. É facultado aos Municípios com população inferior a cinqüenta mil habitantes optar por:

            I - aplicar o disposto no art. 22 e no § 4o do art. 30 ao final do semestre;

            II - divulgar semestralmente:

            a)  (VETADO)

            b) o Relatório de Gestão Fiscal;

  • Gabarito letra E

    Lei Complementar 101/2000

    Art. 63. É facultado aos Municípios com população inferior a cinqüenta mil habitantes optar por:

            

            II - divulgar semestralmente:

            a)  

            b) o Relatório de Gestão Fiscal;

            c)


ID
2856604
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Sobre os objetivos da Auditoria Operacional, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Acompanha ações gerenciais, avalia a eficácia dos resultados em relação aos recursos disponíveis e auxilia a administração na gerência e nos resultados, por recomendações que visem aprimorar os procedimentos.

  • Definição da NAGs (Normas de Auditoria Governamental item1102.1.2) AUDITORIA OPERACIONAL: exame de funções, subfunções, programas, ações (projetos, atividades, operações especiais), áreas, processos, ciclos operacionais, serviços e sistemas governamentais com o objetivo de se emitir comentários sobre o desempenho dos órgãos e das entidades da Administração Pública e o resultado das políticas, programas e projetos públicos, pautado em critérios de economicidade, eficiência, eficácia, efetividade, equidade, ética e proteção ao meio ambiente, além dos aspectos de legalidade.

    Definição da NATs (Normas de Auditoria do Tribunal de Contas da União) AUDITORIA OPERACIONAL: objetivam examinar a economicidade, eficiência, eficácia e efetividade de organizações, programas e atividades governamentais, com a finalidade de avaliar o seu desempenho e de promover o aperfeiçoamento da gestão pública.

    A alternativa A é a que mais se adequa às definições.

  • B) Auditoria de Demonstrações Financeiras - Obtém elementos comprobatórios que permitem opinar se os registros contábeis foram efetuados de acordo com os princípios e se as demonstrações deles originárias refletem, adequadamente, a situação do patrimônio.

    C) 

    D) Auditoria de Conformidade - Acompanha, examina e avalia a execução dos programas e projetos governamentais, bem como a aplicação de recursos descentralizados.

    E) Auditoria de Sistemas Informatizados - Assegura a adequação, a privacidade dos dados e as informações oriundas de processamento de dados, observando a legislação especifica.

  • Auditoria Governamental realizada pelo Tribunal tem como objetivo controlar a legalidade, a legitimidade,a adequação dos sistemas de controles internos e, ainda, a apuração dos resultados obtidos quanto aos aspectos da economicidade, eficiência, eficácia e efetividade da aplicação dos recursos públicos.

    8.1. Auditoria de conformidade, quando o objetivo for examinar a legalidade, legitimidade e economicidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos a sua jurisdição, quanto ao aspecto contábil, financeiro, orçamentário, patrimonial e operacional;

    8.2. Auditoria operacional, quando o objetivo for avaliar o desempenho dos órgãos e entidades jurisdicionados, assim como dos sistemas, programas, projetos e atividades governamentais, quanto aos aspectos de economicidade, eficiência, eficácia e efetividade dos atos praticados;

  • Letra a

    Para maior conhecimento.

    Marquei as palavras chaves da alternativa

    Acompanha ações gerenciais, avalia a eficácia dos resultados em relação aos recursos disponíveis e auxilia a administração na gerência e nos resultados, por recomendações que visem aprimorar os procedimentos.

    Auditoria Operacional: consiste em avaliar as ações gerenciais e os procedimentos relacionados ao processo operacional, ou parte dele, das unidades ou entidades da administração pública federal, programas de governo, projetos, atividades, ou segmentos destes, com a finalidade de emitir uma opinião sobre a gestão quanto aos aspectos da eficiência, eficácia e economicidade, procurando auxiliar a administração na gerência e nos resultados, por meio de recomendações, que visem aprimorar os procedimentos, melhorar os controles e aumentar a responsabilidade gerencial. Este tipo de procedimento auditorial, consiste numa atividade de assessoramento ao gestor público, com vistas a aprimorar as práticas dos atos e fatos administrativos, sendo desenvolvida de forma tempestiva no contexto do setor público, atuando sobre a gestão, seus programas governamentais e sistemas informatizados. 

    Manual do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal 

    Erro? Chama no privado.

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão que versa sobre os tipos de auditoria. 

    Bom, "auditar" é, basicamente, comparar uma situação com um critério. Em outras palavras, comparar o que "está acontecendo" com o que "deveria acontecer". No âmbito da auditoria governamental, são comuns três tipos de auditoria:

    Auditoria de Conformidade: É a auditoria que ocorre quando o critério é normativo. Esta auditoria tem por objetivo examinar a legalidade e legitimidade de atos, usando normas, leis e regulamentos como critério. Em caso de descumprimento do critério, o Tribunal de Contas manda cumprir, por meio de determinações.

    Auditoria Operacional: É a auditoria que ocorre quando o critério tem relação com eficiência, eficácia, efetividade e economicidade. O objetivo aqui é avaliar ações gerenciais, como programas, projetos, políticas públicas, etc, para verificar o desempenho. Em caso de descumprimento do critério, o Tribunal de Contas pode orientar a administração, por meio de recomendações.

    Auditoria Financeira (contábil): É a auditoria que ocorre quando o critério é a estrutura de relatório financeiro aplicável e, no setor público, as leis contábeis, orçamentárias e financeiras (sim, tem um aspecto de conformidade aqui). O objetivo aqui é aumentar o grau de confiança dos usuários nas demonstrações contábeis do setor público, dizendo se estas demonstrações estão livres de distorção relevante. Em caso de descumprimento do critério, o Tribunal de Contas geralmente fornece relatório adverso ou com ressalva.

    Além destes três tipos, mais comuns, alguns regulamentos das Auditoria Públicas incorporam outros tipo de auditoria, como a auditoria extraordinária (para situações incomuns, a exemplo do combate a COVID-19), auditoria de sistemas informatizados (que não faz muito sentido chamar, assim, já que "sistemas informatizados" são, na verdade, objeto de auditoria. Eles podem sofrer auditorias operacionais, financeiras e até de conformidade) e auditoria de recursos descentralizados (que também são um objeto de auditoria).

    Dito isso, vamos às alternativas.
    A) Correta. Perfeita definição de Auditoria Operacional
    B) Incorreta. Esta é a auditoria financeira
    c) Incorreta. Esta é a definição de auditoria extraordinária (no caso da CGM de Niterói, órgão onde essa questão foi cobrada, um exemplo pode ser encontrado na Portaria 06/CGM/2020)
    d) Incorreta. Esta definição pertence a Auditoria de Recursos Descentralizados
    e) Incorreta. Aqui, temos a Auditoria de Sistemas Informatizados.

    Gabarito do professor: Letra A.
  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Guilherme Sant Anna – Estratégia

    Questão aborda aspectos doutrinário e normativos em relação à classificação de auditoria governamental. 

    De acordo com Peter e Machado (Atlas, 2009), Auditoria Operacional é aquela que é:

    Voltada para a análise da economia, eficácia e eficiência da aplicação dos recursos e para a efetividade das ações governamentais. Acompanha ações gerenciais e procedimentos operacionais. Avalia eficácia dos resultados em relação aos recursos disponíveis. Auxilia a administração na gerência e nos resultados, por recomendações que visem aprimorar os procedimentos.

    Ainda, de acordo com a IN SFC 01/2001:

    Auditoria Operacional: consiste em avaliar as ações gerenciais e os procedimentos relacionados ao processo operacional, ou parte dele, das unidades ou entidades da administração pública federal, programas de governo, projetos, atividades, ou segmentos destes, com a finalidade de emitir uma opinião sobre a gestão quanto aos aspectos da eficiência, eficácia e economicidade, procurando auxiliar a administração na gerência e nos resultados, por meio de recomendações, que visem aprimorar os procedimentos, melhorar os controles e aumentar a responsabilidade gerencial. Este tipo de procedimento auditorial, consiste numa atividade de assessoramento ao gestor público, com vistas a aprimorar as práticas dos atos e fatos administrativos, sendo desenvolvida de forma tempestiva no contexto do setor público, atuando sobre a gestão, seus programas governamentais e sistemas informatizados.

    Gabarito, portanto, letra A.

    Demais assertivas:

    LETRA B: refere-se à Auditoria Contábil. De acordo com a IN SFC 01/2001: Auditoria Contábil: compreende o exame dos registros e documentos e na coleta de informações e confirmações, mediante procedimentos específicos, pertinentes ao controle do patrimônio de uma unidade, entidade ou projeto. Objetivam obter elementos comprobatórios suficientes que permitam opinar se os registros contábeis foram efetuados de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade e se as demonstrações deles originárias refletem, adequadamente, em seus aspectos mais relevantes, a situação econômico-financeira do patrimônio (...).

    LETRA C: refere-se à Auditoria Especial. De acordo com a IN SFC 01/2001:

    Auditoria Especial: objetiva o exame de fatos ou situações consideradas relevantes, de natureza incomum ou extraordinária, [...]

    Letra D: Auditoria de Programa. Segundo Peter e Machado, auditoria de programa é a:

    Realizada ao longo dos processos de gestão, atua sobre os atos efetivos e os efeitos exercidos por uma unidade ou entidade pública referente a um projeto ou programa.

    Letra E: Auditoria de Sistemas. Segundo Peter e Machado, a auditoria de sistemas:

    Avalia os sistemas informatizados de  controle interno, identificando os eventuais pontos fortes ou deficiências e garantindo que as informações obtidas desses sistemas são corretas, oportunas e protegidas contra fraudes ou perdas.

  • A) Correta. “Eficácia”, “auxilia” e “recomendações” são palavras intimamente ligadas à ANOP. Alternativa correta.

    B) Incorreta. Esta alternativa se refere à Auditoria Financeira. 

    C) Incorreta. Alternativa não tem relação com nenhum dos três tipos de auditoria da INTOSAI.

    D) Incorreta. Alternativa não tem relação com nenhum dos três tipos de auditoria da INTOSAI.

    E) Incorreta. Alternativa não tem relação com nenhum dos três tipos de auditoria da INTOSAI.

    Resposta: A

  • Auditoria de Avaliação da Gestão: esse tipo de auditoria objetiva emitir opinião com vistas a certificar a regularidade das contas, verificar a execução de contratos, acordos, convênios ou ajustes, a probidade na aplicação dos dinheiros públicos e na guarda ou administração de valores e outros bens da União ou a ela confiados.

    Auditoria de Acompanhamento da Gestão: realizada ao longo dos processos de gestão, com o objetivo de se atuar em tempo real sobre os atos efetivos e os efeitos potenciais positivos e negativos de uma unidade ou entidade federal, evidenciando melhorias e economias existentes no processo ou prevenindo gargalos ao desempenho da sua missão institucional.

    Auditoria Contábil: compreende o exame dos registros e documentos e na coleta de informações e confirmações, mediante procedimentos específicos, pertinentes ao controle do patrimônio de uma unidade, entidade ou projeto.

    Auditoria Operacional: consiste em avaliar as ações gerenciais e os procedimentos relacionados ao processo operacional, ou parte dele, das unidades ou entidades da administração pública federal, programas de governo, projetos, atividades, ou segmentos destes, com a finalidade de emitir uma opinião sobre a gestão quanto aos aspectos da eficiência, eficácia e economicidade.

    Auditoria Especial: objetiva o exame de fatos ou situações consideradas relevantes, de natureza incomum ou extraordinária, sendo realizadas para atender determinação expressa de autoridade competente. Classifica-se nesse tipo os demais trabalhos auditoriais não inseridos em outras classes de atividades.


ID
2856607
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Na seleção da área temática e do objetivo a ser avaliado na Auditoria Operacional, deve-se considerar sua contribuição para a melhoria do funcionamento da Administração Pública.


Entre os critérios técnicos a serem considerados, está

Alternativas
Comentários
  • No critério de planejamento de auditoria, deve-se considerar a matriz de riscos para seleção da área a ser auditada. Basicamente, a Matriz de Risco apresenta nos seus eixos escalas de probabilidade de ocorrência e impacto corporativo para um dado fator de risco

  • Relevancia, materialidade, tempestividade e confiabilidade são criterios subjetivos.

  • Gab: C-  o risco, ou seja, a probabilidade de ocorrência de eventos futuros incertos com potencial para influenciar o alcance dos objetivos de uma organização. 

  • GAB: LETRA C

    Fonte: Guilherme Sant Anna - Estratégia

    Complementando!

    Questão vai mais a fundo nos aspectos relacionados à Auditoria Operacional, exigindo conhecimento dos critérios técnicos a serem considerados na seleção de seus objetos de auditoria.

    De acordo com o Manual de Auditoria Operacional do TCU (2010, p.15):

    Critérios de seleção

    27 Realizadas as escolhas estratégicas, o próximo passo do processo de seleção de objetos de auditoria é definir os critérios que serão usados para selecionar objetos específicos de auditoria.

    28 O principal critério de seleção é a capacidade de a auditoria agregar valor, por meio de sua contribuição para a avaliação e a melhoria da gestão pública (ISSAI 3000/3.2, 2004). Outros critérios podem ser usados, entre os quais se destacam os citados nos normativos da Intosai e do TCU: materialidade, relevância e vulnerabilidade (ISSAI 3000/3.2, 2004; BRASIL, 2005). Esses critérios estão fortemente relacionados, mas são apresentados separadamente de forma a facilitar a compreensão de como operacionalizar o processo de seleção.

    Materialidade

    32 O critério de materialidade indica que o processo de seleção deve levar em consideração os valores envolvidos no objeto de auditoria, pois a auditoria deve produzir benefícios significativos.

    Relevância

    34 O critério de relevância indica que as auditorias selecionadas devem procurar responder questões de interesse da sociedade, que estão em debate público e são valorizadas.

    Vulnerabilidade

    36 No contexto do processo de seleção, as vulnerabilidades são situações ou propriedades intrínsecas do objeto de auditoria que podem estar associadas à ocorrência de eventos adversos (ABNT, 2009).

    Há também o critério “RISCO” que significa a probabilidade de ocorrência de eventos futuros incertos com potencial para influenciar o alcance dos objetivos de uma organização. Portanto, alternativa correta é a letra C.

    Em relação às demais alternativas - “a” e “b” estão com os conceitos invertidos. Já as alternativas “d” e “e” (tempestividade e confiabilidade) apresentam características da informação contábil-financeira.

  • Fala pessoal! Tudo bem? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre critérios de seleção de auditoria operacional.

    Bom, para escolher qual área será auditada por uma Auditoria Operacional, deve-se estabelecer alguns critérios para selecionar os objetivos específicos de e auditoria. Para isso, temos duas fontes de estudo: A ISSAI 3200 e o Manual de Anop do TCU.

    A ISSAI 3200 nos diz que:

    A seleção de temas de auditoria pode resultar da avaliação de riscos, da análise de problemas e de considerações acerca da materialidade. Riscos são a probabilidade e o impacto de um evento com o potencial para afetar o alcance dos objetivos de uma organização. Materialidade diz respeito não apenas aos aspectos financeiros, mas também aos sociais e/ou políticos, tais como o número de pessoas afetadas por uma lei ou reforma, transparência e boa governança.
    Em complemento a ISSAI, o Manual de Auditoria Operacional do TCU traz mais alguns outros critérios: 
    Agregação de Valor: Refere-se a produzir novos conhecimentos e perspectivas sobre o objeto de auditoria.
    Materialidade: Indica que o processo de seleção deve levar em consideração os valores envolvidos no objeto de auditoria, pois a auditoria deve produzir benefícios significativos.
    Relevância:indica que as auditorias selecionadas devem procurar responder questões de interesse da sociedade, que estão em debate público e são valorizadas.
    Vulnerabilidades: são situações ou propriedades intrínsecas do objeto de auditoria que podem estar associadas à ocorrência de eventos adversos.

    Com isso em mente, vamos às alternativas:
    a) Incorreta. Relevância tem a ver com a importância que o debate tem na sociedade e não com os recursos envolvidos (que é aspecto da materialidade).
    b) Incorreta. Materialidade te a ver com aspectos financeiros, sociais ou políticos. Áreas estratégicas são áreas de alto interesse do público em geral, por isso, tem a ver com a relevância.
    c) Correta. Conforme a definição de risco da ISSAI 3200
    d) Incorreta. Não é considerado critério de seleção de áreas temáticas, mas sim um dos padrões do relatório de auditoria operacional.
    e) Incorreta. Não é considerado critério de seleção de áreas temáticas, mas sim um dos requisitos tanto para os critérios quanto para as evidências em auditoria operacional.

    Gabarito do professor: Letra C.
  • Dentro da fase do planejamento no processo de Auditoria, deve-se definir o escopo do que vem a ser auditado, levando em consideração a capacidade agregar valor segundo os critérios da relevância, da materialidade, do risco e da oportunidade. Segundo o MAnop, a materialidade leva em consideração os aspectos quantitativos, divergindo do enunciado na alternativa 'b', que menciona aspectos qualitativos. No item 'a' a questão novamente inverte os conceitos tratando o critério relevância como se tratasse dos aspectos quantitativos, quando fala em recursos.. Restando apenas a alternativa risco, gabarito da questão.


ID
2856610
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Assinale a opção que indica o instrumento de Auditoria Governamental que deve ser adotado quando se examina a legalidade, a legitimidade e a economicidade dos atos de gestão, quanto ao aspecto contábil, financeiro, orçamentário, patrimonial e operacional.

Alternativas
Comentários
  • normas de auditoria

    do tribunal de contas da união

     

    PORTARIA-TCU Nº 280, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2010

     


    Classificação das auditorias

    Quanto à natureza, as auditorias classificam-se em:

    •       Auditorias de regularidade que objetivam examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos à jurisdição do Tribunal, quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial. Compõem as auditorias de regularidade as auditorias de conformidade e as auditorias contábeis.


  • Se seguir a observação de Marli, então estariam corretas as alternativas B e C.

  • No site do TCU, existe uma página reunindo as principais normas internacionais de auditoria governamental:

    https://portal.tcu.gov.br/fiscalizacao-e-controle/auditoria/normas-internacionais-das-entidades-fiscalizadores-superiores-issai/

    Na norma ISSAI 4000,

    https://portal.tcu.gov.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=8A8182A25D576099015D57A7FF5D294C

    existe o seguinte texto:

    "A auditoria de conformidade geralmente é conduzida tanto:

    a) como uma auditoria de conformidade separada, ou

    b) relacionada à auditoria das demonstrações financeiras, ou

    c) em combinação com a auditoria operacional."

  • Auditoria Operacional: Acompanha ações gerenciais, avalia a eficácia dos resultados em relação aos recursos disponíveis e auxilia a administração na gerência e nos resultados, por recomendações que visem aprimorar os procedimentos.  

     

    Auditoria de Demonstrações Financeiras - Obtém elementos comprobatórios que permitem opinar se os registros contábeis foram efetuados de acordo com os princípios e se as demonstrações deles originárias refletem, adequadamente, a situação do patrimônio.

     

     Auditoria de Sistemas Informatizados - Assegura a adequação, a privacidade dos dados e as informações oriundas de processamento de dados, observando a legislação especifica.

  • Procurei usar o bom senso para responder. Atentei que em minha opinião o conceito de conformidade apresentava um critério mais amplo, por isso optei por essa resposta.

  • São instrumentos de Auditoria Governamental adotados pelo TCE-RJ:

    8.1. Auditoria de conformidade, quando o objetivo for examinar a legalidade, legitimidade e economicidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos a sua jurisdição, quanto ao aspecto contábil, financeiro, orçamentário, patrimonial e operacional; 

    FONTE: Manual de Auditoria Governamental do TCE-RJ

  • GABARITO (C ) dada como certa.

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área para comentar esta questão sobre os tipos de auditoria. 

    Esta questão foi cobrada na prova da Prefeitura de Niterói/RJ, município que presta contas ao TCE RJ. Por isso, a referência mais adequada para responder a esta questão é o Manual de Auditoria Governamental do TCE RJ, que assim se pronuncia:

    8. São instrumentos de Auditoria Governamental adotados pelo TCE-RJ:
    8.1. Auditoria de conformidade, quando o objetivo for examinar a legalidade, legitimidade e economicidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos a sua jurisdição, quanto ao aspecto contábil, financeiro, orçamentário, patrimonial e operacional;
    8.2. Auditoria operacional, quando o objetivo for avaliar o desempenho dos órgãos e entidades jurisdicionados, assim como dos sistemas, programas,projetos e atividades governamentais, quanto aos aspectos de economicidade, eficiência, eficácia e efetividade dos atos praticados;

    Portanto, o gabarito é a letra C.

    Gabarito do professor: Letra C.
  • Conformidade e Regularidade são quase sinônimos...

  • AUDITORIA DE CONFORMIDADE: Examina LE.LE.ECO quanto aos aspectos C.O.F.O.P.A.

    LEgalidade, a LEgitimidade e a ECOnomicidade dos atos de gestão, quanto ao aspecto Contábil, Operacional. Financeiro, Orçamentário, e PAtrimonial.

  • Gabarito) C

    NAT- Normas de auditoria

    do Tribunal de Contas da União

    PORTARIA-TCU Nº 280, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2010

     

    Classificação das auditorias

    Quanto à natureza, as auditorias classificam-se em:

    •       Auditorias de regularidade que objetivam examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos à jurisdição do Tribunal, quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial. Compõem as auditorias de regularidade as auditorias de conformidade e as auditorias contábeis.

  • CLASSIFICAÇÃO DAS AUDITORIAS

    Quanto à natureza, as auditorias classificam-se em:

    Auditorias de regularidade, que objetivam examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de

    gestão dos responsáveis sujeitos à jurisdição do Tribunal, quanto aos aspectos contábil, financeiro,

    orçamentário e patrimonial. Compõem as auditorias de regularidade as auditorias de conformidade e as auditorias contábeis.

     Auditorias operacionais, que objetivam examinar a economicidade, eficiência, eficácia e

    efetividade de organizações, programas e atividades governamentais, com a finalidade de avaliar o seu

    desempenho e de promover o aperfeiçoamento da gestão pública.

    NAT (Normas de Auditoria do TCU)

  • Uma auditoria de conformidade é um processo sistemático para obter e avaliar objetivamente evidência quanto se um determinado objeto está em conformidade com as normas aplicáveis identificadas como critérios.


ID
2856613
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Em relação aos papéis de trabalho, assinale a afirmativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA B.

    Os papéis de trabalho têm como finalidade: colher elementos comprobatórios suficientes para evidenciar o trabalho realizado pelo auditor e dar fundamento em sua opinião sobre as atividades e os processos examinados. Os papéis de trabalho são de natureza confidencial e não podem em hipótese alguma ser utilizados em benefício próprio ou de outrem, uma vez que os mesmos trazem informações obtidas da empresa.

    ESTRUTURAÇÃO

    a)CONCISÃO: os papéis de trabalho devem ser concisos, de forma que todos entendam sem a necessidade de explicações por parte da pessoa que os elaborou. Qualquer pessoa com conhecimento razoável de auditoria, deve ser capaz de interpretar a maneira com que foi conduzido o trabalho;

    b)OBJETIVIDADE: os papéis de trabalho devem ser objetivos, de forma que se entenda aonde o auditor pretende chegar;

    c)LIMPEZA: os papéis de trabalho devem ser limpos, de forma a não prejudicar o entendimento destes. Excesso de informações , fontes de pesquisa, ao invés de demonstrar a profundidade dos exames, pode transparecer falta de planejamento, podendo prejudicar o trabalho realizado;

    d)LÓGICA: os papéis de trabalho devem ser elaborados de forma lógica de raciocínio, na sequência natural do objetivo a ser atingido;

    e)COMPLETOS:os papéis de trabalho devem ser completos por si só, evitando assim que o revisor destes tenha que recorrer a novas informações para fundamentar o que foi executado pelo auditor.

    FONTE: www.passeidireto.com.br

  • Fiquei em dúvida na letra D, no entanto, segue o embasamento:

    Os papéis de trabalho constituem a documentação preparada pelo auditor ou fornecida a este na execução da auditoria. Eles integram um processo organizado de registro de evidências da auditoria, por intermédio de informações em papel, filmes, meios eletrônicos ou outros que assegurem o objetivo a que se destinam

  • NBC TA 230(R1)

    Documentação dos procedimentos de auditoria executados e da evidência de auditoria obtida

    Forma, conteúdo e extensão da documentação de auditoria

    8.  O auditor deve preparar documentação de auditoria que seja suficiente para permitir que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, entenda (ver itens A2 a A5 e A16 e A17):

    (a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir com as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis (ver itens A6 e A7);

    (b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida; e

    (c) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões (ver itens A8 a A11).

    GABARITO → B

  • Letra A – Errado. Pode conter cópias ou não, mas não são, necessariamente algo utilizado. É mais amplo. São as decisões, julgamentos, evidências coletadas etc.

    Letra B – Certo.

    Letra C – Errado. Nesse caso, é um papel de trabalho permanente.

    Letra D – Errado. Quem executou o trabalho documenta.

    Letra E – Errado. Devem ser completos, mas não prolixos, com conteúdo imaterial etc.

    Resposta: B

  • "Devem permitir que um auditor experiente e sem envolvimento na auditoria verifique o trabalho realizado para fundamentar as conclusões" . Ao meu ver, quem parece que vai concluir será o outro auditor, e não quem fez o trabalho. Redação confusa.

  • Documentação de auditoria (ou papéis de trabalho) deve ser preparada tempestivamente pelo auditor de maneira que um outro auditor experiente, sem envolvimento com os trabalhos, entenda o contexto geral em que a auditoria foi conduzida, ou seja, os procedimentos executados, as evidências obtidas e as conclusões alcançadas.

    Pelo exposto, nosso gabarito é a letra B.

    D: ERRADA. Assertiva aparentemente não contém nenhuma impropriedade. Ocorre que ela não conta, como no caso da letra B, com previsão normativa expressa.

  • Resposta: alternativa B.

    O auditor deve documentar as questões que foram consideradas importantes para proporcionar evidência, visando a fundamentar seu parecer da auditoria e comprovar que a auditoria foi executada de acordo com as Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis.

     Os papéis de trabalho constituem a documentação preparada pelo auditor ou fornecida a este na execução da auditoria.

    Eles integram um processo organizado de registro de evidências da auditoria, por intermédio de informações em papel, meios eletrônicos ou outros que assegurem o objetivo a que se destinam.

    https://portaldeauditoria.com.br/papeis-de-trabalho-e-documentacao-da-auditoria/

  • Com relação à Forma, Conteúdo e Extensão da Documentação de Auditoria, o auditor deve preparar documentação de auditoria que seja suficiente para permitir que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, entenda:

    (a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir com as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis;

    (b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida; e

    (c) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões.

    Gabarito: letra B.

  • A FGV é muito subjetiva em questões de auditoria e Adm, me parece que sempre existe mais de uma alternativa correta, fazendo com que o candidato precise contar com a sorte.

  • L O T E R I A

  • Marquei a letra "B" porque não via hipótese de estar incorreta. Mas até agora não entendi porque a letra "D" está incorreta.

  • Resposta subjetiva... Dá a entender que um Auditor Independente, que nada teve com a realização da auditoria, pode dar a opinião sobre o trabalho realizado. Se tivesse a opção, "Nenhuma das alternativas corretas", seria a minha resposta.

  • Ninguém recorreu, morreu!

    A redação da B é absolutamente subjetiva.

    Vejam o que está ESCRITO na norma:

    NBC TA 230(R1)

    Documentação dos procedimentos de auditoria executados e da evidência de auditoria obtida

    Forma, conteúdo e extensão da documentação de auditoria

    8.  O auditor deve preparar documentação de auditoria que seja suficiente para permitir que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, ENTENDA!

    Agora vejam o que está escrito na letra B:

    Devem permitir que um auditor experiente e sem envolvimento na auditoria verifique o trabalho realizado PARA FUNDAMENTAR CONCLUSÕES.

    A Redação da assertiva permite inferência no sentido de que um outro auditor é quem vai fundamentar as conclusões dos papéis de trabalho. ILÓGICO!!!

  • Questão, no mínimo, absurda. Conforme descrito pelos colegas acima, a norma nos traz o seguinte:

    8. O auditor deve preparar documentação de auditoria que seja suficiente para permitir que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, entenda (ver itens A2 a A5 e A16 e A17):

    [...]

    (c) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões (ver itens A8 a A11).

    Dessa forma, o auditor experiente, deve ENTENDER as conclusões acerca dos assuntos significativos identificados durante a auditoria e não FUNDAMENTAR TAIS CONCLUSÕES.

    A letra D não tem previsão normativa expressa mas é claramente a mais plausível. Questão não foi bem elaborada.

    Bons estudos


ID
2856616
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A observação direta é uma técnica de coleta de dados ou informações que utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade. Entre as formas mais utilizadas de observação direta está a observação identificada.


Nessa forma de observação, o pesquisador

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A.

    A utilização da técnica de observação direta permite que a equipe de auditoria compreenda melhor ou aprofunde conhecimentos sobre processos operacionais e sobre gestores em seus ambientes de trabalho, discuta e teste ideias e, ainda, acrescente ou compare informações. A observação pode revelar equipes com baixo desempenho, formas inadequadas de atendimento ao público, rotinas de trabalho ineficientes.

    Nas auditorias, a observação direta dá suporte à coleta de dados sobre atividades e sobre o contexto onde são desenvolvidas, que não podem ser obtidas por questionários como, por exemplo, as atividades de implementação de um programa governamental. Além disso, reduzem a interferência, pois os dados são coletados no momento em que ocorrem, evitando a filtragem e o esquecimento do respondente, e podem, também, validar as informações obtidas nas entrevistas e nos questionários, além de permitir melhor compreensão do assunto estudado.

    FONTE: https://portal.tcu.gov.br/

  • GAB.: A


    TIPOS DE OBSERVAÇÃO DIRETA


    13. As formas mais utilizadas de observação direta nas auditorias são:

    13.1 identificada: o pesquisador observa de maneira espontânea os fatos que ocorrem no ambiente em estudo e procura registrar o máximo de ocorrências que interessa ao seu trabalho, sendo necessário construir um relacionamento de confiança para evitar o mínimo de alteração no ambiente.

    13.2 não-identificada: o pesquisador observa de maneira espontânea os fatos que ocorrem no ambiente em estudo e procura registrar o máximo de ocorrências que interessa ao seu trabalho, porém a comunicação e a informação sobre o trabalho em andamento são feitas somente ao término da visita.

    13.3 sistemática: o pesquisador elabora plano de observação baseado no conhecimento dos aspectos que são significativos para alcance dos objetivos da observação. Esta forma requer algum conhecimento do problema em estudo para permitir estabelecer as categorias que guiarão a análise da situação.

    13.4 assistemática: o pesquisador está mais livre, sem fichas ou listas de registro. Geralmente, em visitas exploratórias, utiliza-se essa forma de observação para formar juízo de valor e aumentar o entendimento sobre o objeto auditado. As informações obtidas podem ou não ser registradas formalmente.

  • Gab. A

    A observação direta é uma técnica de coleta de dados ou informações que utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade. Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar fatos ou fenômenos que se deseja estudar (BRASIL, 2010e)

    As formas mais utilizadas de observação direta nas auditorias são (BRASIL, 2010e):

    • a. Identificada: o pesquisador observa de maneira espontânea os fatos que ocorrem no ambiente em estudo e procura registrar o máximo de ocorrências que interessam ao seu trabalho, devendo-se evitar o mínimo de alteração no ambiente;
    • b. Não-identificada: o pesquisador observa de maneira espontânea os fatos que ocorrem no ambiente em estudo e procura registrar o máximo de ocorrências que interessam ao seu trabalho, porém a comunicação e a informação ao auditado sobre o trabalho em andamento são feitas somente ao término da visita;
    • c. Sistemática: o pesquisador elabora plano de observação baseado no conhecimento dos aspectos que são significativos para alcance dos objetivos da observação. Essa forma requer algum conhecimento do problema em estudo para permitir estabelecer as categorias que guiarão a análise da situação;
    • d. Assistemática: o pesquisador está mais livre, sem fichas ou listas de registro. Geralmente, em visitas exploratórias, utiliza-se essa forma de observação para formar juízo de valor e aumentar o entendimento sobre o objeto auditado. As informações obtidas podem ou não ser registradas formalmente.

    Fonte: AUDITORIA GOVERNAMENTAL, TCU.

    Questões Inéditas → https://t.me/qinedita


ID
2856619
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O exame documental é a análise de documentos relacionados ao objeto da auditoria em busca de dados ou informações que poderão servir de subsídio ao planejamento da auditoria ou como evidências dos achados.


Assinale a opção que indica as duas verificações que devem ser realizadas, obrigatoriamente.

Alternativas
Comentários
  • eu gostaria, sinceramente, de saber da onde a FGV tira essas questões...

  • Espero que seja a fcc a fazer a prova da receita, FGV e CESPE são bancas dirigidas, operadas, e auxiliadas por usuários de crack.

  • Tempestividade tem a ver com o momento da análise do documento, mas com o documento em si não tem relação. Assim já poderia eliminar A e B.

    A concisão também não tira a importância do documento. Claro que um documento conciso é mais fácil que um prolixo, mas ambos têm as mesmas informações. Já matava a C e D.

  • Renato, a D fala em coerência. Questão bizarra da FGV.

  • Gabarito letra: E

    BASES E METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO= Conjunto de métodos, processo organizado de investigação.

     

    O exame documental é a análise de documentos relacionados ao objeto da auditoria em busca de dados ou informações que poderão servir de subsídio ao planejamento da auditoria ou como evidências dos achados.

     

    AUTENTICIDADE É SINÔNIMO DE= veracidade, verdade, adequado, legitimidade, legítimo, identidade.

  • Concordo com o amigo "Rocha". FCC é a banca mais mentalmente sã. Quem estuda e faz prova da FCC vai bem. Eles inventam menos coisas fora da "casinha".

  • "Duas verificações devem ser obrigatoriamente realizadas nos documentos analisados:

    • a sua autenticidade, para assegurar que as informações contidas nos documentos podem ser utilizadas na auditoria; e

    • as bases e a metodologia de sua elaboração, para poder estimar a confiabilidade das informações apresentadas."

    (Programa de Aprimoramento Profissional em Auditoria - PROAUDI, pg. 193)

    Bons estudos!

  • Essa questão estaria melhor classificada em "Auditoria Governamental", já que ela foi baseada em normas do TCU.

  • A Auditoria e a Contabilidade são duas terras sem-leis, todo mundo pode lá e da seu pitaco - A IFAC, A IBRACON, O TCU, A ANVISA, A Gabriela Plugiesi......

  • As evidências são elementos essenciais e comprobatórios dos achados, devendo ser suficientes e completas de modo a permitir que terceiros, que não participaram do trabalho de auditoria, cheguem às mesmas conclusões. Também devem ser adequadas e fidedignas, gozando de autenticidade, confiabilidade e exatidão da fonte, pertinentes ao tema e diretamente relacionadas com o achado (NAT, 105)

    Duas verificações devem ser obrigatoriamente realizadas nos documentos analisados:

    • a sua autenticidade, para assegurar que as informações contidas nos documentos podem ser utilizadas na auditoria; e

    • as bases e a metodologia de sua elaboração, para poder estimar a confiabilidade das informações apresentadas.

    Fonte: Programa de Aperfeiçoamento Profissional TCU, 2011

  • Um dos procedimentos de auditoria é o exame documental. Ele envolve o exame de registros ou documentos, internos ou externos, em forma de papel, em forma eletrônica ou em outras mídias.

    A inspeção de registros e documentos fornece evidência de auditoria com graus variáveis de confiabilidade, dependendo de sua natureza e fonte e, no caso de registros internos e documentos, da eficácia dos controles sobre a sua produção.

    De acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU), “duas verificações devem ser obrigatoriamente realizadas nos documentos analisados:

    - a sua autenticidade, para assegurar que as informações contidas nos documentos podem ser utilizadas na auditoria; e

    - as bases e a metodologia de sua elaboração, para poder estimar a confiabilidade das informações apresentadas". (grifo nosso.)

    Referencial teórico:

    Brasil. Tribunal de Contas da União. Auditoria governamental / Tribunal de Contas da União; Conteudistas: Antonio Alves de Carvalho Neto, Carlos Alberto Sampaio de Freitas, Ismar Barbosa Cruz, Luiz Akutsu; Coordenador: Antonio Alves de Carvalho Neto. – Brasília : TCU, Instituto Serzedello Corrêa, 2011.


    Gabarito do Professor: Letra E.
  • De acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU), “duas verificações devem ser obrigatoriamente realizadas nos documentos analisados:

    - a sua autenticidade, para assegurar que as informações contidas nos documentos podem ser utilizadas na auditoria; e

    - as bases e a metodologia de sua elaboração, para poder estimar a confiabilidade das informações apresentadas". (grifo nosso.)

    Referencial teórico:

    Brasil. Tribunal de Contas da União. Auditoria governamental / Tribunal de Contas da União; Conteudistas: Antonio Alves de Carvalho Neto, Carlos Alberto Sampaio de Freitas, Ismar Barbosa Cruz, Luiz Akutsu; Coordenador: Antonio Alves de Carvalho Neto. – Brasília : TCU, Instituto Serzedello Corrêa, 2011.

    Gabarito do Professor: Letra E.

  • Se você está fazendo uma análise documental na empresa, qual o sentido de vc verificar atributos como tempestividade, coerência ou concisão?

    Basta que o documento seja autêntico e que vc saiba as bases de mensuração para aquela operação. Questão de lógica.

    A tempestividade, coerência e concisão são atributos indentificados APÓS a análise documental.


ID
2856622
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A matriz de planejamento é o papel de trabalho em que são registrados os passos e procedimentos a serem realizados na fase de execução para que o objetivo da auditoria seja alcançado.


As opções a seguir listam funções da matriz de planejamento, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • "Matriz de Planejamento é uma ferramenta cujo objetivo é “esquematizar” as informações relevantes de um trabalho de auditoria, que servirão de base para sua execução e para o detalhamento do escopo."


    e) Estabelecer e categorizar as conclusões que serão alcançadas.


    Pelo que eu entendi, o erro da letra "e" seria que não será estabelecido e categorizado as conclusões, pois o que a Matriz de Planejamento faz é estabelecer as conclusões que podem ser alcançados a partir da estratégia metodológica adotada.

  • eu entendi que NAo tem como ategorizar as conclusões que serão alcançadas. como assim?? mãe diná agora? se dissesse que deverão ai era outra coisa né

  • e) trata da matriz de achados, não da matriz de planejamento, como ocorre nas demais alternativas. Logo é o gabarito da questão.

  • Em resumo, durante a fase de planejamento não se determinam as conclusões, mas sim durante/após a fase de execução. É evidente que é possível estabelecermos metas e prioridades na matriz de planejamento, mas não é correto afirmar que as conclusões serão estabelecidas e categorizadas nessa etapa.

    Apenas para complementar, pergunte-se: "Como é possível categorizar (dar prioridade/visibilidade) a algo que ainda não foi encontrado? Com o que irei comparar?

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Fonte - Manual de Auditoria Operacional do TCU

    Planejamento

    -> Análise preliminar do objeto auditado

    -> Definição do objetivo e do escopo da auditoria

    -> Tipos de questão de auditoria

    -> Especificação dos critérios de auditoria

    -> Elaboração/Validação da Matriz de Planejamento

    Uma vez definidos o problema e as questões de auditoria, a equipe deverá elaborar a matriz de planejamento. Trata-se de quadro resumo das informações relevantes do planejamento de uma

    O propósito da matriz de planejamento é auxiliar a elaboração conceitual do trabalho e a orientação da equipe na fase de execução. É uma ferramenta de auditoria que torna o planejamento mais sistemático e dirigido, facilitando a comunicação de decisões sobre metodologia e auxiliando a condução dos trabalhos de campo. A matriz de planejamento é um instrumento flexível e o seu conteúdo pode ser atualizado ou modificado pela equipe à medida que o trabalho de auditoria progride.

    Execução

    -> Achado de auditoria

    -> Evidências

    -> Desenvolvimento dos trabalhos de campo

    -> Análise dos dados coletados

    Durante os trabalhos de campo, a equipe obtém grande quantidade de dados, que devem ser organizados, separados e analisados.

    O estágio final da análise de dados consiste em combinar os resultados obtidos de diferentes fontes.

    -> Elaboração/Validação da Matriz de Achados

    As constatações e informações obtidas durante a execução da auditoria, bem como as propostas de conclusões, recomendações e determinações, são registradas na matriz de achados.

    A matriz de achados é instrumento útil para subsidiar e nortear a elaboração do relatório de auditoria, porque permite reunir, de forma estruturada, os principais elementos que constituirão os capítulos centrais do relatório. A matriz propicia compreensão homogênea dos achados e seus elementos constitutivos pelos integrantes da equipe de auditoria e demais interessados.

  • A Matriz de planejamento organiza o planejamento, orienta a execução, contém o detalhamento dos procedimentos, das fontes de informação e dos possíveis achados. Tudo isso faz com que auditoria “corra bem”, isto é: já se sabe o que testar, qual procedimento aplicar, a quem perguntar etc. Tudo isso está contido nas assertivas, exceto na letra E. A letra E faz referência aos resultados encontrados, isto é, aos achados. O documento que sistematiza os achados é a matriz de achados.

    Resposta: E

  • Gabarito E para não.assinantes.

  • Auditoria é decoreba pura. Esqueça lógica, esqueça coerência. Tem que ler as normas secas e seja o que Deus quiser

  • Se alguém puder ajudar, gostaria de entender o motivo da letra B (Dar foco ao trabalho de fiscalização) ser uma função da matriz de planejamento.


ID
2856625
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A fase de execução da auditoria governamental é marcada como o principal momento em que são obtidos os achados de auditoria, em consequência da aplicação dos procedimentos de auditoria, da utilização das técnicas e da análise da documentação comprobatória dos atos de gestão.


O achado de auditoria deve atender, necessariamente, a alguns requisitos básicos, entre os quais está a consistência. A consistência implica que o achado deve ser

Alternativas
Comentários
  • https://portal.tcu.gov.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=8A8182A259ADCD370159B2FD99B04042


    18. O achado de auditoria deve atender, necessariamente, aos seguintes requisitos básicos: 18.1.ser relevante para que mereça ser relatado; 18.2.estar fundamentado em evidências juntadas ao relatório; 18.3.ser apresentado de forma objetiva; 18.4.respaldar as propostas de encaminhamento dele resultantes; 18.5.apresentar consistência, de modo a mostrar-se convincente a quem não participou da auditoria;

  • Gab: D

    Durante a fase de execução, a equipe de auditoria deve utilizar as fontes de informação e aplicar os procedimentos previstos na Matriz de Planejamento em busca de achados .

    A Matriz de Planejamento é um instrumento para a consecução do objetivo da fiscalização, sendo passível de mudanças durante a realização dos trabalhos, caso ocorram situações inesperadas.

     

    O achado de auditoria deve atender, necessariamente, aos seguintes requisitos básicos:

    (Relevante, Fundamentado, Objetivo, Respaldado, Convincente).

    - Ser relevante para que mereça ser relatado; 

    - Estar fundamentado em evidências juntadas ao relatório; 

    - Ser apresentado de forma objetiva;

    - Respaldar as propostas de encaminhamento dele resultantes;

    - Apresentar consistência, de modo a mostrar-se convincente a quem não participou da auditoria; *

     

    Fonte: PADRÕES DE AUDITORIA DE CONFORMIDADE PORTARIA-SEGECEX Nº 26, DE 19 DE OUTUBRO DE 2009

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro na área, para comentar esta questão que trata sobre o achado de auditoria. 

    Bom, segundo o documento Padrões de Auditoria de Conformidade, do TCU:

    18. O achado de auditoria deve atender, necessariamente, aos seguintes requisitos básicos:
    18.1. ser relevante para que mereça ser relatado;
    18.2. estar fundamentado em evidências juntadas ao relatório;
    18.3. ser apresentado de forma objetiva;
    18.4. respaldar as propostas de encaminhamento dele resultantes;
    18.5. apresentar consistência, de modo a mostrar-se convincente a quem não participou da auditoria;

    Agora, vamos às alternativas:
    a) Incorreta. Quem precisa ser objetivo é o relatório de auditoria. não temos este requisito para o achado.
    b) Incorreta. É fato que o achado precisa ser comprovado, mas isso não significa, necessariamente, que seja necessária "documentação probatória". Podemos ter outros tipos de evidências que não sejam documentos, como as evidências testemunhais.
    c) Incorreta. De fato, o achado deve respaldar propostas de encaminhamento dos auditores, mas a consistência deriva do fato do achado dever ser convincente, conforme o item 18.5, acima.
    d) Correta. Conforme item 18.5, acima.
    E) Incorreta. Os efeitos concretos na área ou processo auditado advém do encaminhamento e não do achado.

    Gabarito do professor: Letra D.
  • 102. Um achado de auditoria deve ser desenvolvido de forma a apresentar uma base sólida às conclusões e às propostas de encaminhamento dos auditores, atendendo, necessariamente, aos seguintes requisitos básicos:

    I. ser relevante para os objetivos da auditoria para que mereça ser relatado;

    II. ser apresentado de forma objetiva e estar devidamente fundamentado em evidências;

    III. apresentar consistência de modo a mostrar-se convincente a quem não participou do trabalho.

  • pela lógica, convincente e consistente seriam a mesma coisa para os achados de auditoria???


ID
2856628
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O programa de auditoria é o plano de ação detalhado do trabalho que o auditor deverá executar em campo para atingir o objetivo da auditoria.


Sobre os programas de auditoria, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA E.

    Procedimento de auditoria padrão segue um rito. Esses procedimentos são distribuídos por tópicos e ordenados numa seqüência lógica de checagem. O checklist consiste em um formulário a ser utilizado pelo auditor, composto de linhas, colunas, cabeçalho, tópico a auditar, procedimentos de auditoria e o embasamento legal. O artigo demonstra como usar o checklist e sugere anotações complementares.

    FONTE: http://bibliotecadigital.fgv.br

  • GAB E

    Elaboração do Programa de Auditoria:

    O programa de auditoria é o plano de ação detalhado do trabalho que o auditor deverá executar em campo para atingir o objetivo da auditoria.

    Os programas de auditoria podem ser:

    padronizados (programa-padrão): quando é elaborado para utilização em todos os trabalhos da mesma natureza, isto é, que pode ser reutilizado. Aplica-se a objetos de auditoria que não se alteram, ou que sofrem apenas pequenas alterações de um órgão ou entidade para outro, como os processos organizacionais de apoio ou as atividades e procedimentos fortemente regulamentados, como, por exemplo, os processos de licitação e os atos de pessoal;

    específicos: quando elaborado para cada trabalho em particular. A necessidade de se elaborar programas específicos ocorre quando o objeto de auditoria não tem um modo padronizado de funcionamento, ou seja, quando as funções, unidades, processos, sistemas, programas, projetos e atividades da organização apresentam variações em seu modo de realização ao longo do tempo, impedindo que um programa-padrão seja aplicado.

    FONTE: Programa de aprimoramento profissional em Auditoria - Proaudi - TCU

    Bons estudos.

  • Utilizando a explicação da Márcia Cruz por que não pode ser a A) ???

  • O programa de auditoria é o documento por meio do qual o auditor especifica de forma mais completa os procedimentos a serem executados naquela auditoria. É uma definição ordenada de objetivos, determinação de escopo e roteiro de procedimentos detalhados, destinado a orientar a equipe de auditoria. Configura-se na essência operacional do trabalho de auditagem relativamente a uma área especifica da Companhia ou a gestão de determinado sistema organizacional e deve estabelecer os procedimentos para a identificação, analise avaliação e registro da informação durante a execução do trabalho. Deverá contemplar todas as informações disponíveis e necessárias ao desenvolvimento de cada trabalho a ser realizado, com vistas a determinar a extensão e a profundidade deste, e deverá ser estruturado de forma que possa ser:

    a) Específico: um plano para cada trabalho. A necessidade de se elaborar programas específicos ocorre quando o objeto de auditoria não tem um modo padronizado de funcionamento, ou seja, quando as funções, unidades, processos, sistemas, programas, projetos e atividades da organização apresentam variações em seu modo de realização ao longo do tempo, impedindo que um programa-padrão seja aplicado.

    b) Padronizado: destinado à aplicação em trabalhos locais ou em épocas diferentes, com pequenas alterações. Aplica-se a objetos de auditoria que não se alteram, ou que sofrem apenas pequenas alterações de um órgão ou entidade para outro, como os processos organizacionais de apoio ou as atividades e procedimentos fortemente regulamentados, como, por exemplo, os processos de licitação e os atos de pessoa.

    Gabarito: letra E.

  • Especifico é unico

    Padrão é repetitivo


ID
2856631
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O relatório é o principal produto de uma auditoria, sendo o meio pelo qual a equipe de auditoria expressa sua opinião e emite seus comentários e suas sugestões.


Assinale a opção que indica o requisito de qualidade que deve orientar a redação do relatório.

Alternativas
Comentários
  • A) TEMPESTIVIDADE: Cumprir o prazo previsto para elaboração do relatório, sem comprometer a qualidade.  O relatório deve conter informação atualizada para que possa subsidiar órgãos auditados, bem como formuladores de políticas e demais atores interessados, no aperfeiçoamento de suas atividades.


    B) CLAREZA: Produzir texto de fácil compreensão para o leitor informado.


    C) CONCISÃO: Produzir texto que não seja mais extenso do que o necessário para transmitir a mensagem e fundamentar as conclusões.


    D) COMPLETUDE:  Apresentar toda a informação e argumentos necessários para satisfazer os objetivos da auditoria, permitir a correta compreensão dos temas e situações relatadas e registrar todos os elementos necessários à composição do relatório. GABARITO


    E) OBJETIVIDADE:  Produzir texto imparcial, equilibrado e neutro.

  • essa questão é mais de português do que auditoria

  • Completude: o relatório deve conter evidências suficientes e apropriadas, necessárias para satisfazer os objetivos da auditoria e promover o entendimento das questões relatadas.GAB.D

  • Comunicação é a mensagem a ser passada pelos Auditores à Unidade Auditada sobre o resultado da auditoria e serve para de auditoria interna reforçar o seu valor perante a organização, por isso, devem ser: 

    Claras: comunicações claras são aquelas que facilmente são compreendidas pelo público-alvo.

    Completas: para garantir a integridade das comunicações, é útil que a equipe considere toda informação essencial para o público-alvo, ou seja, todas as informações significativas e relevantes que apoiem conclusões e recomendações.

    Concisas: as comunicações concisas evitam a elaboração desnecessária.

    Objetivas: as comunicações objetivas são justas, imparciais, neutras, livres de influência indevida.

    Precisas: as comunicações precisas são livres de erros e distorções e são fiéis aos fatos e evidências que lhes dão suporte.

    Tempestivas: as comunicações tempestivas possibilitam que a organização tome as medidas adequadas no tempo correto.


ID
2856634
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Controle Externo
Assuntos

Um Município em crise financeira, sem conseguir arcar com os salários de seus servidores, decide realizar a compra, já prevista na Lei Orçamentária Anual, de uma frota de carros de luxo para os secretários municipais.


Com base nos focos de fiscalização pertinentes ao controle externo, esse tipo de ato deveria ser analisado sob a perspectiva da

Alternativas
Comentários
  • Foco das fiscalizações

    Legalidade: Verifica se a conduta do gestor guarda consonância com as normas aplicáveis, de qualquer espécie

    Legitimidade: Verifica se o ato atende ao interesse público, à impessoalidade e à moralidade.

    Economicidade: Analisa a relação custo/benefício da despesa pública.


    Fonte: Estratégia Concurso

  • Resposta correta, letra "b".

  • Trechos retirados do livro Controle Externo (Luis Henrique Lima, 2018)

    "Para Mileski: legitimidade seria então estar conforme à lei e ao Direito. Contudo, deixa de encerrar apenas uma conformação de natureza legislativa, indo mais além, na medida em que se estrutura em fundamentos de moralidade, identificando-se com os valores, princípios e fins que regem a ação administrativa, na consecução dos objetivos estatais – o interesse público.

    [...]

    Segue-se que a legitimidade da conduta do administrador não se decide em abstrato, mas resulta do confronto com o caso concreto (...) Se uma despesa resulta de um comportamento cuja falta de razoabilidade evidencia, para além de qualquer dúvida possível ou imaginável, óbvio descompasso com o sentido da lei, dadas as circunstâncias concretas do caso, o Tribunal de Contas deveria fulminála sem receio de estar ingressando no mérito do ato. (Bandeira de Mello)"

    Bons estudos!

  • LEGITIMIDADE = moral, ética, costumes, MORALIDADE.

    Bons estudos.

  • Segundo o mesmo dispositivo da Constituição (art. 70, caput), os aspectos a serem verificados nas fiscalizações, ou seja, os possíveis focos do controle são: legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas (conhecimento como LeLe E AR). 

    O controle de legitimidade verifica se o ato atende ao interesse público, à impessoalidade e à moralidade.

    Então eu lhe pergunto: você acha que a compra de carros de luxo, num município que está em crise financeira (sem conseguir nem arcar com os salários de seus servidores), atende aos princípios da moralidade e impessoalidade?

    Claro que não! 

    Por isso que esse tipo de ato deveria ser analisado sob a perspectiva da legitimidade!

    Ressalte-se que a aquisição poderia até ter sido legal, caso estivesse autorizada na lei orçamentária do município. Esse seria o controle sob a perspectiva da legalidade, que verifica se a conduta do gestor guarda consonância com as normas aplicáveis, de qualquer espécie - leis, regimentos, resoluções, portarias, etc. Mas certamente não atendeu aos princípios da moralidade e impessoalidade.

  • Gab. B

    Para quem marcou a A

    EXEMPLOS DE ATOS LEGAIS, MAS ILEGÍTIMOS

    1. A aquisição de produtos para uma creche obedeceu rigorosamente aos ditames da legislação de licitações e contratos. Referido certame atendeu ao princípio da legalidade. Verificou-se, no entanto, que entre os produtos adquiridos, havia grande quantidade de bebidas alcoólicas destiladas. Tal circunstância macula a legitimidade do ato.
    2. Uma Prefeitura de município paupérrimo, cuja população sofre os efeitos de prolongada seca, e cujo Prefeito, em vez de optar por reparar a única ambulância disponível para atendimentos de urgência, decide adquirir nova e luxuosa viatura para uso de representação. A aquisição pode ter sido legal, desde que houvesse previsão orçamentária, e desde que respeitados os procedimentos licitatórios pertinentes. Não obstante, a despesa terá sido ilegítima, eis que escandalosamente afrontosa a um dos direitos sociais da cidadania – a saúde –, ofendendo o bom senso e o princípio da moralidade administrativa

    A legitimidade não observa apenas as formas prescritas ou não defesas pela lei, mas também se sua substância se ajusta a esta, assim como aos princípios não jurídicos da boa administração. 

    Legalidade, no caput do art. 70 da CF, refere-se ao controle da obediência das normas legais pelo responsável fiscalizado. O controle da legalidade verifica a obediência às formalidades e aos preceitos previstos no ordenamento jurídico positivo. 

  • A legitimidade abarca tanto a legalidade quanto os princípios, dentre eles o da moralidade

  • LETRA B

    Segundo o mesmo dispositivo da Constituição (art. 70, caput), os aspectos a serem verificados nas fiscalizações, ou seja, os possíveis focos do controle são: legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas (conhecimento como LeLe E AR). 

    O controle de legitimidade verifica se o ato atende ao interesse público, à impessoalidade e à moralidade.

    Então eu lhe pergunto: você acha que a compra de carros de luxo, num município que está em crise financeira (sem conseguir nem arcar com os salários de seus servidores), atende aos princípios da moralidade e impessoalidade?

    Claro que não! 

    Por isso que esse tipo de ato deveria ser analisado sob a perspectiva da legitimidade!

    Ressalte-se que a aquisição poderia até ter sido legal, caso estivesse autorizada na lei orçamentária do município. Esse seria o controle sob a perspectiva da legalidade, que verifica se a conduta do gestor guarda consonância com as normas aplicáveis, de qualquer espécie - leis, regimentos, resoluções, portarias, etc. Mas certamente não atendeu aos princípios da moralidade e impessoalidade.

    Prof. QC


ID
2856637
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Controle Externo
Assuntos

Ao receber denúncias sobre irregularidades por parte de uma concessionária de transporte coletivo, o Tribunal de Contas fixa um prazo para a irregularidade ser retificada.


Nessa situação, o Tribunal de Contas está atuando, respectivamente, de acordo com as funções

Alternativas
Comentários
  • Conforme Luiz Henqique Lima as funções do Tribunal de Contas se subdividem em:


    Fiscalização: realizar auditoria e inspeções;

    Judicante: julgar as contas dos administradores;

    Sancionadora: aplicar multa;

    Consultiva: Emitir parecer prévio sobre as contas do Chefe do Poder Executivo;

    Informativa: prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer de suas Casas, ou por qualquer das respectivas Comissões, sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas;

    Corretiva: assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade

    Normativa: Expedir instruções e atos normativos sobre matérias de sua competência.

    Ouvidoria: Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União

    Pedagógica: Emitir recomendações sobre boas práticas de gestão.


    Fonte: Livro de Luiz Henrique Lima e Apostila do Estratégia Concurso

  • Ao receber denúncias sobre irregularidades por parte de uma concessionária de transporte coletivo, o Tribunal de Contas fixa um prazo para a irregularidade ser retificada

    Denúncias - Ouvidoria

    Fixar prazo, retificar - Corretiva

  • A

    correta

  • A função de ouvidoria (ou de ouvidor) reside na possibilidade de os Tribunais de Contas receberem denúncias e representações relativas a irregularidades ou ilegalidades que lhe sejam comunicadas por responsáveis pelo controle interno, por autoridades ou por qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato (CF, art. 74, §§ 1º e 2º).

    Já a função corretiva é exercida quando da emissão de determinações para corrigir falhas ou impropriedades, na fixação de prazo para o exato cumprimento da lei (CF, art. 71, IX) ou, ainda, na sustação de ato impugnado (CF, art. 71, X).


ID
2856640
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Controle Externo
Assuntos

Em relação às multas imputadas pelos Tribunais de Contas, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: (...)

    § 3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.


    Por esse motivo, a alternativa correta é A.

  • GABARITO A.

    Constituem título executivo extrajudicial.

  • As decisões dos TCs de que resulte imputação de débito ou multasomente essas! – terão eficácia de título executivo (CF, art. 71, § 3º). Assim, confirmamos nosso gabarito na alternativa A.

    Vale ressaltar também que a cobrança do débito, por sua natureza de ressarcimento do dano causado, é imprescritível. Por outro lado, a imprescritibilidade não se aplica à cobrança da multa, que é uma sanção, para a qual vale o prazo prescricional de 5 anos (Código Civil, art. 206, § 5º, I). Portanto, não é anual, como afirmou a alternativa D.

  • Constituem título executivo extrajudicial.


ID
2856643
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Relacione as formas de Administração Pública às suas respectivas características.


I. Patrimonialista

II. Burocrática

III. Gerencial


( ) Rigidez nos procedimentos e na hierarquia.

( ) Não existe uma distinção clara entre o público e o privado.

( ) Promove a descentralização política.


Assinale a opção que indica a relação correta, segundo a ordem apresentada.

Alternativas
Comentários
  • Letra E


    Patrimonialismo

    Este modelo é caracterizado pela não distinção entre o que é patrimônio público e o que é patrimônio privado. Em outros termos, a res publica (coisa do povo) se confundia com a res principis(coisa do príncipe).

    Esta forma de administração pública predominou no período pré-capitalismo, quando o monarca exercia o domínio sobre os bens públicos e particulares, sem qualquer necessidade de prestar contas à sociedade.

    Burocracia

    A teoria da burocracia teve como expoente Max Weber e começou a fazer parte da administração empresarial e pública mundial em torno da década de 1940. A burocracia surgiu para coibir os excessos do patrimonialismo.

    Apesar de hoje o termo burocracia ser utilizado como sinônimo de muitos papéis, formulários, normas excessivas e exaustivas, no seu surgimento o objetivo era de melhorar a eficiência das organizações.

    A organização na burocracia segue o modelo racional-legal, ou seja, deve funcionar com base em normasleis e regulamentos, independentemente das vontades pessoais dos agentes. Entre as principais características do modelo burocrático estão o profissionalismo, a impessoalidade e o formalismo.

    Gerencialismo

    Como o modelo burocrático possui foco nos procedimentos, a missão básica de servir a sociedade acabou sendo perdida. Com o aparecimento das disfunções da burocracia, surgiu a necessidade de um novo modelo para ser utilizado na Administração Pública. Dessa forma, o gerencialismo emergiu com o foco do controle voltado para os resultados, isto é, a posteriori. Este modelo procura comparar o cliente da administração empresarial com o usuário do serviço público. Ou seja, não basta a Administração Pública executar suas tarefas conforme normas e procedimentos. É necessário saber se a população, usuária dos serviços públicos, está satisfeita com os serviços que estão sendo prestados.

    Fonte: https://www.adminconcursos.com.br/2014/08/introducao-administracao-publica.html

  • Resumidamente:

    MODELO PATRIMONIALISTA: não há democracia, as eleições são uma farsa, os critérios administrativos eram pessoais e a preocupação com a eficiência da máquina estatal: NULA. A corrução e o nepotismo são inerentes e não existe uma distinção clara entre o público e o privado

    MODELO BUROCRÁTICO: funcionário sujeito à hierarquia e regulamentos rígidos e a uma rotina inflexível. Distingue claramente o público e o privado. Controle enfocado nos processos. Combater a corrupção e o nepotismo patrimonialista eram seus maiores objetivos. Orientava-se pelas ideias de profissionalização, carreira, hierarquia funcional, impessoalidade e formalismo.

    MODELO GERENCIAL: construída sobre bases que consideram o estado uma grande empresa cujos serviços são destinados aos seus clientes, outrora cidadãos, na eficiência dos serviços, na avaliação de desempenho e no controle dos resultados

  • Gabarito E

    na Administração patrimonial quem administra se acha dono da coisa pública

    na Administração burocrática há um excessiva rigidez nas normas e regulamentos

    na Gerencial o propósito deixa de ser os meios e começa a ser os fins.

  • Ao longo de sua história, a administração pública assume formatos diferentes, sendo os mais característicos o patrimonialista, o burocrático e o gerencial.

    O Modelo Patrimonialista foi dominante até 1930. Na Administração Pública patrimonialista, verifica-se que o aparelho do Estado é utilizado em benefício do próprio governante e de terceiros por ele favorecidos. Este modelo é caracterizado pela não distinção entre o que é patrimônio público e o que é patrimônio privado. Em outros termos, a res publica (coisa do povo) se confundia com a res principis (coisa do príncipe). O nepotismo, a corrupção e o clientelismo são características típicas desse modelo. Os cargos públicos eram preenchidos de acordo com a vontade pessoal do governante.

    O Modelo Burocrático foi o modelo de administração pública implantado no Brasil, que preza por impessoalidade, profissionalismo e racionalidade técnica para combater a corrupção e o nepotismo. A administração pública burocrática substituiu a administração patrimonialista, na qual o Estado era entendido como propriedade do rei e em que não havia clara distinção entre o patrimônio público e o privado. Na administração pública burocrática, o combate à corrupção e ao nepotismo patrimonialista, por meio do controle administrativo, é sempre a priori, visto que consiste em um princípio norteador desse tipo de administração. A administração pública burocrática está embasada na presença de normas e rigidez de procedimentos.

    O Modelo Gerencial ou Pós-burocrático surgiu no final do século passado e tem como fundamento o pressuposto de que autonomia na gestão de recursos humanos, materiais e financeiros é necessária para colocar foco na qualidade e produtividade do serviço público. A administração pública gerencial constitui um avanço e até certo ponto um rompimento com a administração pública burocrática, pois deixa de concentrar-se nos processos para concentrar-se nos resultados. Pode-se afirmar que ela é orientada para o cidadão e para a obtenção dos resultados. Pressupõe que os políticos e os funcionários públicos são merecedores de grau limitado de confiança. Serve-se, como estratégia, da descentralização e do incentivo à criatividade e à inovação. Utiliza o contrato de gestão como instrumento de controle dos gestores públicos.

    De certa forma, patrimonialismo, burocracia e gerencialismo convivem em nossa administração contemporânea, pois não existe modelo de gestão “puro” em aplicação na prática. O Estado brasileiro apresenta características dos três modelos (patrimonialismo, burocracia e gerencialismo).

    Gabarito: E

  • Questão exige o conhecimento sobre os modelos teóricos de Administração Pública. Vejamos as afirmações:

    (II) Rigidez nos procedimentos e na hierarquia – Característica do Modelo Burocrático.

    (I) Não existe uma distinção clara entre o público e o privado. – Essência do modelo patrimonialista

    (III) Promove a descentralização política – A descentralização é um dos princípios do modelo gerencial

    Gabarito: E 

  • GABARITO: LETRA E

    SÃO 3 OS MODELOS DE ADMINISTRAÇÃO:

    ·       Patrimonialista ausência de divisão entre propriedade pública e propriedade privada, nepotismo, corrupção, descaso pelas demandas sociais;

    ·       Burocrática - combate a corrupção e nepotismo, salienta a impessoalidade, o formalismo, a hierarquia funcional, a profissionalização do servidor e a meritocracia.

    ·       Gerencial (gestão por resultado)- foco no cidadão, descentralização administrativa, obtenção de resultados, descentralização política, transferindo recursos e atribuições para os níveis políticos regionais e locais.

    FONTE: QC

  • GAB E

    CARACTERÍSTICAS DO PATRIMONIALISMO:

    1. Confusão entre a propriedade privada e a propriedade pública;
    2. Impermeabilidade à participação social-privada;
    3. Endeusamento do soberano;
    4. Corrupção e nepotismo;
    5. Caráter discricionário e arbitrário das decisões;
    6. Ausência de carreiras administrativas;
    7. Desorganização do Estado e da Administração;
    8. Cargos denominados prebendas ou sinecuras;
    9. Descaso pelo cidadão e pelas demandas sociais;
    10. Poder oriundo da tradição/hereditariedade.

    CARACTERÍSTICAS DA BUROCRACIA:

    1. Comunicação formalizada e oficial;
    2. Trabalho é dividido de forma racional;
    3. Relacionamentos impessoais;
    4. Hierarquia;
    5. Rotinas e procedimentos padronizados;
    6. Profissionalismo.

    Principais características da NOVA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA/Administração Gerencial

    1. Maior autonomia e flexibilidade;
    2. Incentivo à inovação e foco na qualidade;
    3. Descentralização e preocupação com os clientes;
    4. Definição clara de quais serão os objetivos;
    5. Competitividade interna e externa;
    6. Transparência (Accountability).

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS


ID
2856646
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Ciência Política
Assuntos

Após a Grande Depressão, expandiu-se pelo mundo, nos anos 1930, o modelo conhecido por Estado de Bem-Estar.


Para os críticos desse modelo, contudo, ele tem como desvantagem o fato de que

Alternativas
Comentários
  • O Estado do Bem-estar também é conhecido por sua denominação em inglês, Welfare State. Os termos servem basicamente para designar o Estado assistencial que garante padrões mínimos de educação, saúde, habitação, renda e seguridade social a todos os cidadãos. É preciso esclarecer, no entanto, que todos estes tipos de serviços assistenciais são de caráter público e reconhecidos como direitos sociais. A partir dessa premissa, pode-se afirmar que o que distingue o Estado do Bem-estar de outros tipos de Estado assistencial não é tanto a intervenção estatal na economia e nas condições sociais com o objetivo de melhorar os padrões de qualidade de vida da população, mas o fato dos serviços... - Veja mais em https://educacao.uol.com.br/disciplinas/sociologia/estado-do-bem-estar-social-historia-e-crise-do-welfare-state.htm?cmpid=copiaecola

  • O Estado de Bem Estar Social pode ser compreendido como uma evolução das atribuições do Estado. É a concretização dos Direitos de Segunda Geração, isto é, a ação positiva do Estado em fornecer serviços e garantir direitos sociais aos cidadãos. Nesse sentido, no contexto da questão, fica evidente que tais programas sociais deverão ser financiados por meio de aumento de impostos. Como os recursos são escassos na economia, a apropriação de renda do setor privado limita a capacidade das empresas de investir. Ao mesmo tempo, a maior presença do Estado acaba também tomando a forma de regulação, a criação de normas para limitar a atuação das empresas, o que pode tornar a atuação delas mais rígidas e coibir inovações.

    Portanto, Gabarito letra D.

  • Um dos principais argumentos contrários ao Estado de Bem-Estar é o endividamento estatal que ele provoca, o que, na visão dos críticos, gera uma insustentabilidade do modelo ou a altos níveis de carga tributárias, o que prejudica a competitividade e capacidade de inovação do país.

    Na visão de Matias-Pereira, após o período de prosperidade vivenciado após a Segunda Guerra Mundial, a crise econômica mundial, a crise fiscal do Estado, a crise de governabilidade e a emergência da globalização e das inovações tecnológicas foram os principais fatores para o esgotamento do modelo de intervenção estatal.

    Após essa contextualização, vamos analisar as alternativas:

    Alternativa A. Errado. O Estado de Bem-Estar é um Estado grande e intervencionista.

    Alternativa B. Errado. O Estado de Bem-Estar tende ser orientado por questões de curto prazo. Atende as demandas sociais por meio do endividamento público.

    Alternativa C. Errado. O Estado de Bem-Estar propõe-se a reduzir as desigualdades socioeconômicas existentes.

    Alternativa D. Correto. A grande intervenção do Estado necessita de financiamento por meio de altas cargas tributárias.

    Alternativa E. Errado. O Estado do Bem-Estar não está associado ao paradigma imperialista. 

    Gabarito: D 

  • D gera altas cargas tributárias para a manutenção dos programas sociais, prejudicando a inovação e o investimento privado.


ID
2856649
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A diretoria de uma entidade, em 31/01/2017, tomou a decisão de encerrar suas atividades no Estado de Minas Gerais. Em 31/03/2017, um plano para a reestruturação foi concluído e a ação foi comunicada aos funcionários, clientes e fornecedores da entidade.

O encerramento das atividades em Minas Gerais ocorreu em 31/05/2017, quando os ativos localizados no Estado foram colocados à venda. Em 31/07/2017 os ativos da entidade foram vendidos para uma entidade do mesmo ramo que estava se instalando em Minas Gerais. O valor da venda foi recebido em 31/08/2017.


No balanço patrimonial da entidade que encerrou suas atividades, um passivo foi constituído em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "B"


    NBC TG 25 (R2) - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes


    Reestruturação


    70. Exemplos de eventos que podem se enquadrar na definição de reestruturação são:

    (a) venda ou extinção de linha de negócios;

    (b) fechamento de locais de negócios de um país ou região ou a realocação das atividades de negócios de um país ou região para outro;


    71. Uma provisão para custos de reestruturação deve ser reconhecida somente quando são cumpridos os critérios gerais de reconhecimento de provisões estabelecidos no item 14.


    72. Uma obrigação não formalizada para reestruturação surge somente quando a entidade: (a) tiver um plano formal detalhado para a reestruturação,

  • Posso estar enganado, mas em 31/07 ocorreu a venda de ativos, para recebimento em 31/08, logo houve o reconhecimento de um passivo a receber, não?

  • Trata-se de questão sobre CPC 25 – Provisões.

     

    No caso em tela, temos o que chamamos de obrigação não formalizada! Vejam o que diz o CPC:

    Uma provisão deve ser reconhecida quando:

    (a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado;

    (b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e

    (c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

    Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida.

    Uma obrigação não formalizada para reestruturação surge somente quando a entidade:

    (a) tiver um plano formal detalhado para a reestruturação, identificando pelo menos:

    (i) o negócio ou parte do negócio em questão,

    (ii) os principais locais afetados,

    (iii) o local, as funções e o número aproximado de empregados que serão incentivados financeiramente a se demitir,

    (iv) os desembolsos que serão efetuados; e

    (v) quando o plano será implantado; e

    (b) tiver criado expectativa válida naqueles que serão afetados pela reestruturação, seja ao começar a implantação desse plano ou ao anunciar as suas principais características para aqueles afetados pela reestruturação.

    Assim, com a comunicação aos funcionários, clientes e fornecedores, foi criada expectativa válida. Nesta data, portanto, reconheceremos uma provisão pela melhor estimativa dos gastos necessários para encerrar as atividades.

    Gabarito – B

     

    FONTE: Estratégia Concursos (professor Gabriel Rabelo).

     

     

     

  • Exemplo prático:

    ---> Em 31/03 foi oficializada a dissolução e, portanto, a entidade comunicou às partes interessadas que os compromissos seriam liquidados (por exemplo: indenizações por demissão sem justa causa). Conclui-se, então, que a entidade deverá registrar uma provisão para solver tais compromissos, pois a saída desses recursos é provável (ou melhor, certa) e tais recursos podem ser estimados com confiabilidade (a entidade sabe, por exemplo, o quanto deverá desembolsar para indenizar cada funcionário).

  • Resumindo...

    No momento em que a entidade conclui um plano de reestruturação, cria um passivo.

  • Uma obrigação não formalizada para reestruturação surge somente quando a entidade:

    (a) tiver um plano formal detalhado para a reestruturação, identificando pelo menos:

    (i) o negócio ou parte do negócio em questão,

    (ii) os principais locais afetados,

    (iii) o local, as funções e o número aproximado de empregados que serão incentivados financeiramente a se demitir,

    (iv) os desembolsos que serão efetuados; e

    (v) quando o plano será implantado; e

    (b) tiver criado expectativa válida naqueles que serão afetados pela reestruturação, seja ao começar a implantação desse plano ou ao anunciar as suas principais características para aqueles afetados pela reestruturação.

    O enunciado afirma que em 31/03/2017 um plano para a reestruturação foi concluído e a ação foi comunicada aos funcionários, clientes e fornecedores da entidade.

    Com isso, correta a alternativa B.

  • CPC 25

    10. Os seguintes termos são usados neste Pronunciamento, com os significados especificados:

    Provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos.

    Passivo1 é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja

    liquidação se espera que resulte em saída de recursos da entidade capazes de gerar

    benefícios econômicos.

    Evento que cria obrigação é um evento que cria uma obrigação legal ou não formalizada

    que faça com que a entidade não tenha nenhuma alternativa realista senão liquidar essa

    obrigação.

    Reconhecimento

    Provisão

    20. Uma obrigação envolve sempre outra parte a quem se deve a obrigação. Não é necessário,

    porém, saber a identidade da parte a quem se deve a obrigação – na verdade, a obrigação

    pode ser ao público em geral. Em virtude de obrigação envolver sempre compromisso com

    outra parte, isso implica que a decisão da diretoria ou do conselho de administração não dá

    origem a uma obrigação não formalizada na data do balanço, a menos que a decisão tenha

    sido comunicada antes daquela data aos afetados por ela de forma suficientemente

    específica para suscitar neles uma expectativa válida de que a entidade cumprirá as suas

    responsabilidades

  • Precisa da formulação do plano, com isso ela constitui um passivo.

  • CPC 25

    Definição: Provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos.

    Reconhecimento: Uma provisão deve ser reconhecida quando:

    § a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de

    evento passado;

    § seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios

    econômicos para liquidar a obrigação; e

    § possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

    Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida.

  • CPC 25

    A provisão para reestruturação deve incluir somente os desembolsos diretos decorrentes da reestruturação, que simultaneamente sejam:

    • (a) necessariamente ocasionados pela reestruturação; e
    • (b) não associados às atividades em andamento da entidade.

    A provisão para reestruturação não inclui custos como:

    • (a) novo treinamento ou remanejamento da equipe permanente;
    • (b) marketing; ou
    • (c) investimento em novos sistemas e redes de distribuição. Esses desembolsos relacionam-se com a conduta futura da empresa e não são passivos de reestruturação na data do balanço. Tais desembolsos devem ser reconhecidos da mesma forma que o seriam se surgissem independentemente da reestruturação.
  • Gabarito letra "B"

  • Só fazendo um adendo, Além da formulação do plano o cpc fala que uma obrigação não formalizada necessita de uma EXPECTATIVA VÁLIDA, que no caso é suprida pela comunicação feita pela empresa

  • É tipo como se, nesse mês, que ela concluiu um plano de reestruturação, ela assumisse dever de prestar contas para com os funcionários, fornecedores e afins. Dever = Obrigação. Obrigação = Passivo. Foi o raciocínio que utilizei.

  • Pensei da seguinte maneira: A empresa vai acabar?! Sim, Mas para isso ela tem que dá conta das variadas despesas, como exemplo: funcionários, fornecedores, etc

ID
2856652
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma loja de esportes vendia bolas. Em 01/11/2016, o estoque de bolas estava avaliado em R$ 2.000 e era composto por 100 bolas. O preço unitário da bola era de R$ 25,00.

No mês de novembro, nenhuma bola foi vendida. A loja fez uma promoção, diminuindo o preço da bola para R$ 15,00.

Em dezembro nenhuma bola foi vendida.


Assinale a opção que indica o correto reconhecimento contábil do efeito decorrente da redução do ativo nas demonstrações contábeis de 31/12/2016.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "A"


    A questão trata da redução ao valor realizável líquido dos estoques (NBC TG 16 R2)


    Como o preço líquido de venda é menor do que o custo deve-se reduzir o valor dos estoques da seguinte forma:


    D - Perda (Redução do estoque a valor realizável líquido)

    C - Conta de Ativo redutora de estoques



    Valor realizável líquido

    28. O custo dos estoques pode não ser recuperável se esses estoques estiverem danificados, se se tornarem total ou parcialmente obsoletos ou se os seus preços de venda tiverem diminuído. O custo dos estoques pode também não ser recuperável se os custos estimados de acabamento ou os custos estimados a serem incorridos para realizar a venda tiverem aumentado. A prática de reduzir o valor de custo dos estoques (write down) para o valor realizável líquido é consistente com o ponto de vista de que os ativos não devem ser escriturados por quantias superiores àquelas que se espera que sejam realizadas com a sua venda ou uso.

  • Valor Contábil registrado - $ 2.000

    Valor Recuperável - $ 1.500

    -----------------------------------------------------------------------

    Ativo

    Estoque - 2.000 (D)

    Aj. Val. Recup. - 500 (C)

    -----------------------------------------------------------------------

    Resultado

    Despesa - $ 500 (D)

    -----------------------------------------------------------------------

    Um ativo nunca pode estar registrado por um valor superior ao futuro benefício econômico que dele poderá resultar, seja pela sua venda (Valor de Venda Líquido) ou pelo seu uso (Valor em uso).

  • não entendi, o valor unitário contábil é R$20 , mas o preço unitário da bola era de R$ 25,00? Como eu classifico esses 25 contabilmente?

  • R R acredito que a questão fala que R$20 é o valor do produto em estoque e R$ 25 é o valor de venda.

  • Os Estoques devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor. Pelas informações do enunciado conclui-se que o custo de aquisição dos estoques é de R$ 20,00 (R$ 2.000 / 100 unidades).

    Sendo assim, considerando que o preço de venda do item foi diminuído para R$ 15,00, certamente seu valor realizável líquido é inferior ao custo e, consequentemente, a entidade deverá realizar um lançamento de ajuste:

    D – Despesa com Redução ao Valor Realizável Líquido em Estoques (  Resultado)

    C – Redução ao Valor Realizável Líquido em Estoques (  Ativo)

    Como a Despesa com Redução ao Valor Realizável Líquido em Estoques é uma despesa operacional, correta a alternativa A.

  • Antes da promoção

    Valor de custo: 20,00 (2.000,00/100)

    Valor realizável líquido: 25,00

    Antes da promoção o estoque era avaliado em 20,00 a unidade (menor valor)

    Após a promoção

    Valor de custo: 20,00 (2.000,00/100)

    Valor realizável líquido: 15,00

    Após a promoção o estoque passou a ser avaliado a 15,00 a unidade.

    Desse modo, houve uma redução de 5,00 nesse caso deve ser registrada no resultado em contrapartida de uma conta redutora do ativo.

    D – Ajustes de Estoques (despesa operacional)

    C – Ajustes de Estoques a valor de mercado (redutora de ativo) 500,00

  • De acordo com o CPC 16, o estoque deve ser mensurado pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor.

    Como o valor realizável líquido certamente será menor do que o valor de custo (R$ 20,00), pois mesmo reduzindo o preço de venda para R$ 15,00 nenhuma bola foi vendida.

    D – Despesa com Redução ao Valor Realizável Líquido em Estoques (  Resultado)

    C – Redução ao Valor Realizável Líquido em Estoques (  Ativo)

    A Redução ao Valor Realizável Líquido em Estoques é uma despesa operacional.

  • Que triste, coitados dos donos da loja.

  • 6404

    II - os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio da companhia, assim como matérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado, pelo custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior;

  • o pulo do gato está em fazer a ligação da parte "No mês de novembro, nenhuma bola foi vendida. A loja fez uma promoção, diminuindo o preço da bola para R$ 15,00" como sendo o VRL.

    Eu errei a questão, porque não fiz esse link, que o valor de 15 seria o VRL.

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO EM VÍDEO:

    https://www.youtube.com/watch?v=LztGipin44Y

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/10T22MhUFThEJZChK6to7LnN5TkL0HAdU/view?usp=sharing

  • Comentário da questão:

    https://www.youtube.com/watch?v=LztGipin44Y

  • Nao e mais o Pais do futebol! entao nao e viavel vender bola! kkkkkkkkkk resposta letra a

  • Comentários:

    Pessoal, penso que o gabarito seja a letra E! Explico!

    Vamos para o CPC 16.

    Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso NORMAL dos negócios deduzido dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a venda.

    Um preço promocional é o preço de venda no curso NORMAL? Não! É apenas uma promoção! Ademais, não se sabe se essa promoção perdurou…O preço de venda normal é 25,00, acima, portanto, do custo.

    Acredito que nenhum ajuste deve ser feito.

    Vamos ter que esperar o gabarito da FGV!

    Gabarito – E.

     

    Porém, caso a FGV entenda que é A, o cálculo é o seguinte:

    01.11.2016

    Custo = 2.000/100 = 20,00 por unidade

    Valor realizável líquido = 25,00 por unidade

    No decorrer do mês de novembro

    Custo = 2.000/100 = 20,00 por unidade

    Valor realizável líquido = 15,00 por unidade

    Portanto, devemos fazer uma redução do valor na data das demonstrações. O montante a ser reconhecido como despesa é de R$ 5,00 por unidade.

    A despesa com ajuste é uma despesa operacional. Em contrapartida, lançamos uma conta retificadora do ativo (ajusta para perda nos estoques).

    Gabarito – A.

    Aguardemos!

    Fonte : Estratégia Concursos

  • ACREDITO QUE O GABARITO SEJA LETRA "E", POIS CONFORME CPC 16 NÃO TEM COMO SABER SE A PROMOÇÃO PERDUROU OU NÃO, ENTÃO NÃO TEM COMO EU DEPRECIAR UM PRODUTO SE NÃO VENDI.

  • Segundo o CPC 16, os estoques devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor. Após a promoção o estoque passou a ser avaliado a 15,00 a unidade. Logo, houve uma redução de 5,00. Essa redução deve ser registrada no resultado em contrapartida de uma conta redutora do ativo. A nomenclatura das contas pode variar, mas o importante é saber a essência do lançamento, justamente o que é solicitado nessa questão.

    D – Despesa c/ Ajustes de Estoques (despesa operacional)

    C – Ajustes de Estoques a valor de mercado (conta redutora de ativo) ... 500,00 (5,00 x

    100 unidades)

  • peçam o comentário do professor... pagamos para isso!

  • Gostaria muito que os professores comentassem essas questões.

  • Os Estoques devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor. Pelas informações do enunciado conclui-se que o custo de aquisição dos estoques é de R$ 20,00 (R$ 2.000 / 100 unidades).

    Sendo assim, considerando que o preço de venda do item foi diminuído para R$ 15,00, certamente seu valor realizável líquido é inferior ao custo e, consequentemente, a entidade deverá realizar um lançamento de ajuste:

    D – Despesa com Redução ao Valor Realizável Líquido em Estoques (  Resultado)

    C – Redução ao Valor Realizável Líquido em Estoques (  Ativo)

    Como a Despesa com Redução ao Valor Realizável Líquido em Estoques é uma despesa operacional, correta a alternativa A.


ID
2856661
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma entidade apresentou, em 2017, um aumento em sua margem líquida, que passou de 10% para 15%.


O motivo para o fato registrado foi o aumento

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "E"


    O aumento da margem líquida só é possível pelo AUMENTO de uma receita. Assim, a única opção é o aumento do "resultado com MEP". Todas as outras alternativas trazem despesas, que diminuem a margem líquida. Com exceção da alternativa D que traz um fato do balanço patrimonial e irrelevante para o resultado.

  • A margem líquida pode ser calculada da seguinte maneira:

    Lucro líquido/Receita Líquida de Vendas

    Então imagine que você tem o seguinte:

    Lucro líquido: 10

    Receita Líquida de Vendas: 100

    Sua margem líquida será: 10/100 = 0,1 ou 10%.

    Para haver aumento para 15% é por que o lucro líquido aumentou por algum fator posterior à receita líquida.

    Portanto, basta procurar qual das alternativas apresenta uma receita, no caso, é o resultado de equivalência patrimonial!

    E o erro das demais alternativas? De ‘a’ a ‘c’ apresentam despesas e não receitas. A letra d não afeta o cálculo da margem líquida, pois é uma transação de capital, que ocorre no PL.

    O gabarito é a letra e.

    Gabarito – E.

  • A questão aborda o índice de liquidez geral.


    O referido índice é resultado da divisão do lucro líquido pelas vendas líquidas. Uma das possibilidades de aumento deste índice é o aumento do lucro líquido sem que haja alteração nas vendas líquidas. Este aumento do lucro líquido sem alteração das vendas líquidas pode decorrer de um aumento das receitas operacionais ou uma redução das despesas operacionais.


    Como o enunciado indica como motivo um aumento, devemos procurar a opção que nos traz uma receita operacional.



    Avaliando as opções.


    A)     das despesas financeiras.

    O aumento das despesas financeiras irá reduzir o lucro líquido, reduzindo em consequência o citado índice. Errada.


    B)     das despesas operacionais. 

    Do mesmo modo que na opção anterior, este aumento reduzirá o índice. Errada.


    C)     da alíquota do imposto sobre a renda.

    Aumentando a alíquota do imposto sobre a renda, teremos um aumento na despesa com tributação que reduzirá o lucro e o índice. Errada.


    D)     da participação de capital próprio. 

    O aumento da participação de capital próprio provocará efeito no balanço patrimonial, e não, dos elementos da DRE, de onde é extraído o índice da questão. Errada.


    E)     do resultado com equivalência patrimonial. 

    Eis a alternativa correta, o aumento do resultado da equivalência patrimonial, aumentará o lucro líquido, aumentando o índice. Certa.


    Gabarito do professor: Letra E.
  • É definido que a Cia. A não tem responsabilidade pelos passivos de suas empresas investidas e não efetua pagamentos em nome delas. Em X1, a Cia. B apurou prejuízo de R$100.00

    ISSO DEU UM NÓ NA CABEÇA e não deixou marcar a A kkk