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Prova CEPERJ - 2014 - FSC - Psicólogo


ID
1433227
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             A FALÁCIA DA GUERRA PELA ÁGUA

        Internacionalmente, não existem registros de conflitos por disputa de recursos hídricos, apenas algumas tensões políticas ou diplomáticas em alguns casos específicos. A maior parte das 261 bacias internacionais existentes no mundo é gerida por meio de acordos que asseguram o compartilhamento de suas águas.
        É o caso do Tratado de Cooperação da Bacia Amazônica, o Tratado da Bacia do Prata, a Comissão Internacional para Proteção do Rio Danúbio (Europa), a Iniciativa da Bacia do Nilo (África), o Protocolo de Damasco, assegurando o compartilhamento das águas do Rio Eufrates (Oriente Médio), Tratado de Paz entre Israel e Jordânia acerca do compartilhamento do Rio Jordão, entre outros. O mundo já entende que uma bacia hidrográfica deve ser gerida enquanto sistema integrado, independentemente das fronteiras políticas que possa abranger. Observe que, mesmo em áreas onde o recurso hídrico é mais escasso, nunca houve a chamada guerra pela água, nem há perspectiva de que haja, já que as soluções técnicas e de planejamento estão se tornando mais eficientes e mais baratas, sobretudo se comparadas aos custos de uma guerra. Paula Duarte Lopes, em Água no Século XXI: Desafios e oportunidades, afirma: “No que diz respeito à água, a última guerra - no sentido clássico do termo - registrada teve lugar entre duas cidades-Estado na Suméria antiga (Umma e Lagash), em 2500 a.C. Não existe qualquer registro histórico de outra guerra entre entidades políticas autônomas ou explicada por motivos hídricos".
       O especialista turco em hidropolítica Dursun Yildiz converge com essa opinião ao afirmar que, “quando olhamos para os trabalhos acadêmicos, podemos ver claramente que a tese da realização da guerra da água parece quase impossível. Esse conceito é mais publicado em revistas e jornais populares". Afirmar que a água vai acabar, como já vimos, é uma insensatez malthusiana, e atribuir conflitos a uma eventual escassez atende apenas a interesses midiáticos, políticos e ideológicos, pois não se assenta em base científica, mas em uma perspectiva fatalista que talvez tenha maior valor de mercado. 

    Luiz Antonio Bittar Venturi (Extraído de:     
                                                                                           http://www.cartanaescola.com.br/single/show/456

A primeira ideia apresentada pelo autor para se contrapor à tese de uma “guerra pela água” se sustenta no argumento de que, na verdade, há:

Alternativas
Comentários
  •  Internacionalmente, não existem registros de conflitos por disputa de recursos hídricos, apenas algumas tensões políticas ou diplomáticas em alguns casos específicos

    GAB: d

  • GABARITO: LETRA D

    Internacionalmente, não existem registros de conflitos por disputa de recursos hídricos, apenas algumas tensões políticas ou diplomáticas em alguns casos específicos.


ID
1433230
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             A FALÁCIA DA GUERRA PELA ÁGUA

        Internacionalmente, não existem registros de conflitos por disputa de recursos hídricos, apenas algumas tensões políticas ou diplomáticas em alguns casos específicos. A maior parte das 261 bacias internacionais existentes no mundo é gerida por meio de acordos que asseguram o compartilhamento de suas águas.
        É o caso do Tratado de Cooperação da Bacia Amazônica, o Tratado da Bacia do Prata, a Comissão Internacional para Proteção do Rio Danúbio (Europa), a Iniciativa da Bacia do Nilo (África), o Protocolo de Damasco, assegurando o compartilhamento das águas do Rio Eufrates (Oriente Médio), Tratado de Paz entre Israel e Jordânia acerca do compartilhamento do Rio Jordão, entre outros. O mundo já entende que uma bacia hidrográfica deve ser gerida enquanto sistema integrado, independentemente das fronteiras políticas que possa abranger. Observe que, mesmo em áreas onde o recurso hídrico é mais escasso, nunca houve a chamada guerra pela água, nem há perspectiva de que haja, já que as soluções técnicas e de planejamento estão se tornando mais eficientes e mais baratas, sobretudo se comparadas aos custos de uma guerra. Paula Duarte Lopes, em Água no Século XXI: Desafios e oportunidades, afirma: “No que diz respeito à água, a última guerra - no sentido clássico do termo - registrada teve lugar entre duas cidades-Estado na Suméria antiga (Umma e Lagash), em 2500 a.C. Não existe qualquer registro histórico de outra guerra entre entidades políticas autônomas ou explicada por motivos hídricos".
       O especialista turco em hidropolítica Dursun Yildiz converge com essa opinião ao afirmar que, “quando olhamos para os trabalhos acadêmicos, podemos ver claramente que a tese da realização da guerra da água parece quase impossível. Esse conceito é mais publicado em revistas e jornais populares". Afirmar que a água vai acabar, como já vimos, é uma insensatez malthusiana, e atribuir conflitos a uma eventual escassez atende apenas a interesses midiáticos, políticos e ideológicos, pois não se assenta em base científica, mas em uma perspectiva fatalista que talvez tenha maior valor de mercado. 

    Luiz Antonio Bittar Venturi (Extraído de:     
                                                                                           http://www.cartanaescola.com.br/single/show/456

De acordo com o texto, quem defende a ideia de “guerra pela água" supõe que:

Alternativas
Comentários
  • Não há elementos no texto que expressem que "quem defende a ideia de “guerra pela água" supõe que esse recurso natural vai acabar"

  • B.Bili, "supor" algo implica analisar um fato por evidências implícitas, por hipóteses.


ID
1433233
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             A FALÁCIA DA GUERRA PELA ÁGUA

        Internacionalmente, não existem registros de conflitos por disputa de recursos hídricos, apenas algumas tensões políticas ou diplomáticas em alguns casos específicos. A maior parte das 261 bacias internacionais existentes no mundo é gerida por meio de acordos que asseguram o compartilhamento de suas águas.
        É o caso do Tratado de Cooperação da Bacia Amazônica, o Tratado da Bacia do Prata, a Comissão Internacional para Proteção do Rio Danúbio (Europa), a Iniciativa da Bacia do Nilo (África), o Protocolo de Damasco, assegurando o compartilhamento das águas do Rio Eufrates (Oriente Médio), Tratado de Paz entre Israel e Jordânia acerca do compartilhamento do Rio Jordão, entre outros. O mundo já entende que uma bacia hidrográfica deve ser gerida enquanto sistema integrado, independentemente das fronteiras políticas que possa abranger. Observe que, mesmo em áreas onde o recurso hídrico é mais escasso, nunca houve a chamada guerra pela água, nem há perspectiva de que haja, já que as soluções técnicas e de planejamento estão se tornando mais eficientes e mais baratas, sobretudo se comparadas aos custos de uma guerra. Paula Duarte Lopes, em Água no Século XXI: Desafios e oportunidades, afirma: “No que diz respeito à água, a última guerra - no sentido clássico do termo - registrada teve lugar entre duas cidades-Estado na Suméria antiga (Umma e Lagash), em 2500 a.C. Não existe qualquer registro histórico de outra guerra entre entidades políticas autônomas ou explicada por motivos hídricos".
       O especialista turco em hidropolítica Dursun Yildiz converge com essa opinião ao afirmar que, “quando olhamos para os trabalhos acadêmicos, podemos ver claramente que a tese da realização da guerra da água parece quase impossível. Esse conceito é mais publicado em revistas e jornais populares". Afirmar que a água vai acabar, como já vimos, é uma insensatez malthusiana, e atribuir conflitos a uma eventual escassez atende apenas a interesses midiáticos, políticos e ideológicos, pois não se assenta em base científica, mas em uma perspectiva fatalista que talvez tenha maior valor de mercado. 

    Luiz Antonio Bittar Venturi (Extraído de:     
                                                                                           http://www.cartanaescola.com.br/single/show/456

Uma palavra que marca um claro distanciamento do autor em relação à disputa por recursos hídricos está adequadamente destacada em:

Alternativas

ID
1433236
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             A FALÁCIA DA GUERRA PELA ÁGUA

        Internacionalmente, não existem registros de conflitos por disputa de recursos hídricos, apenas algumas tensões políticas ou diplomáticas em alguns casos específicos. A maior parte das 261 bacias internacionais existentes no mundo é gerida por meio de acordos que asseguram o compartilhamento de suas águas.
        É o caso do Tratado de Cooperação da Bacia Amazônica, o Tratado da Bacia do Prata, a Comissão Internacional para Proteção do Rio Danúbio (Europa), a Iniciativa da Bacia do Nilo (África), o Protocolo de Damasco, assegurando o compartilhamento das águas do Rio Eufrates (Oriente Médio), Tratado de Paz entre Israel e Jordânia acerca do compartilhamento do Rio Jordão, entre outros. O mundo já entende que uma bacia hidrográfica deve ser gerida enquanto sistema integrado, independentemente das fronteiras políticas que possa abranger. Observe que, mesmo em áreas onde o recurso hídrico é mais escasso, nunca houve a chamada guerra pela água, nem há perspectiva de que haja, já que as soluções técnicas e de planejamento estão se tornando mais eficientes e mais baratas, sobretudo se comparadas aos custos de uma guerra. Paula Duarte Lopes, em Água no Século XXI: Desafios e oportunidades, afirma: “No que diz respeito à água, a última guerra - no sentido clássico do termo - registrada teve lugar entre duas cidades-Estado na Suméria antiga (Umma e Lagash), em 2500 a.C. Não existe qualquer registro histórico de outra guerra entre entidades políticas autônomas ou explicada por motivos hídricos".
       O especialista turco em hidropolítica Dursun Yildiz converge com essa opinião ao afirmar que, “quando olhamos para os trabalhos acadêmicos, podemos ver claramente que a tese da realização da guerra da água parece quase impossível. Esse conceito é mais publicado em revistas e jornais populares". Afirmar que a água vai acabar, como já vimos, é uma insensatez malthusiana, e atribuir conflitos a uma eventual escassez atende apenas a interesses midiáticos, políticos e ideológicos, pois não se assenta em base científica, mas em uma perspectiva fatalista que talvez tenha maior valor de mercado. 

    Luiz Antonio Bittar Venturi (Extraído de:     
                                                                                           http://www.cartanaescola.com.br/single/show/456

Para o autor, a ampla divulgação da tese de que haveria uma “guerra pela água" se deve principalmente a:

Alternativas
Comentários
  • Letra E.  “Esse conceito é mais publicado em revistas e jornais populares

  • GABARITO: LETRA E

    ÚLTIMO PARÁGRAFO:

    “quando olhamos para os trabalhos acadêmicos, podemos ver claramente que a tese da realização da guerra da água parece quase impossível. Esse conceito é mais publicado em revistas e jornais populares".


ID
1433239
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             A FALÁCIA DA GUERRA PELA ÁGUA

        Internacionalmente, não existem registros de conflitos por disputa de recursos hídricos, apenas algumas tensões políticas ou diplomáticas em alguns casos específicos. A maior parte das 261 bacias internacionais existentes no mundo é gerida por meio de acordos que asseguram o compartilhamento de suas águas.
        É o caso do Tratado de Cooperação da Bacia Amazônica, o Tratado da Bacia do Prata, a Comissão Internacional para Proteção do Rio Danúbio (Europa), a Iniciativa da Bacia do Nilo (África), o Protocolo de Damasco, assegurando o compartilhamento das águas do Rio Eufrates (Oriente Médio), Tratado de Paz entre Israel e Jordânia acerca do compartilhamento do Rio Jordão, entre outros. O mundo já entende que uma bacia hidrográfica deve ser gerida enquanto sistema integrado, independentemente das fronteiras políticas que possa abranger. Observe que, mesmo em áreas onde o recurso hídrico é mais escasso, nunca houve a chamada guerra pela água, nem há perspectiva de que haja, já que as soluções técnicas e de planejamento estão se tornando mais eficientes e mais baratas, sobretudo se comparadas aos custos de uma guerra. Paula Duarte Lopes, em Água no Século XXI: Desafios e oportunidades, afirma: “No que diz respeito à água, a última guerra - no sentido clássico do termo - registrada teve lugar entre duas cidades-Estado na Suméria antiga (Umma e Lagash), em 2500 a.C. Não existe qualquer registro histórico de outra guerra entre entidades políticas autônomas ou explicada por motivos hídricos".
       O especialista turco em hidropolítica Dursun Yildiz converge com essa opinião ao afirmar que, “quando olhamos para os trabalhos acadêmicos, podemos ver claramente que a tese da realização da guerra da água parece quase impossível. Esse conceito é mais publicado em revistas e jornais populares". Afirmar que a água vai acabar, como já vimos, é uma insensatez malthusiana, e atribuir conflitos a uma eventual escassez atende apenas a interesses midiáticos, políticos e ideológicos, pois não se assenta em base científica, mas em uma perspectiva fatalista que talvez tenha maior valor de mercado. 

    Luiz Antonio Bittar Venturi (Extraído de:     
                                                                                           http://www.cartanaescola.com.br/single/show/456

No primeiro parágrafo, a segunda frase estabelece em relação à primeira frase a seguinte relação:

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta : B

    Maior parte das 261 bacias...


ID
1433242
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             A FALÁCIA DA GUERRA PELA ÁGUA

        Internacionalmente, não existem registros de conflitos por disputa de recursos hídricos, apenas algumas tensões políticas ou diplomáticas em alguns casos específicos. A maior parte das 261 bacias internacionais existentes no mundo é gerida por meio de acordos que asseguram o compartilhamento de suas águas.
        É o caso do Tratado de Cooperação da Bacia Amazônica, o Tratado da Bacia do Prata, a Comissão Internacional para Proteção do Rio Danúbio (Europa), a Iniciativa da Bacia do Nilo (África), o Protocolo de Damasco, assegurando o compartilhamento das águas do Rio Eufrates (Oriente Médio), Tratado de Paz entre Israel e Jordânia acerca do compartilhamento do Rio Jordão, entre outros. O mundo já entende que uma bacia hidrográfica deve ser gerida enquanto sistema integrado, independentemente das fronteiras políticas que possa abranger. Observe que, mesmo em áreas onde o recurso hídrico é mais escasso, nunca houve a chamada guerra pela água, nem há perspectiva de que haja, já que as soluções técnicas e de planejamento estão se tornando mais eficientes e mais baratas, sobretudo se comparadas aos custos de uma guerra. Paula Duarte Lopes, em Água no Século XXI: Desafios e oportunidades, afirma: “No que diz respeito à água, a última guerra - no sentido clássico do termo - registrada teve lugar entre duas cidades-Estado na Suméria antiga (Umma e Lagash), em 2500 a.C. Não existe qualquer registro histórico de outra guerra entre entidades políticas autônomas ou explicada por motivos hídricos".
       O especialista turco em hidropolítica Dursun Yildiz converge com essa opinião ao afirmar que, “quando olhamos para os trabalhos acadêmicos, podemos ver claramente que a tese da realização da guerra da água parece quase impossível. Esse conceito é mais publicado em revistas e jornais populares". Afirmar que a água vai acabar, como já vimos, é uma insensatez malthusiana, e atribuir conflitos a uma eventual escassez atende apenas a interesses midiáticos, políticos e ideológicos, pois não se assenta em base científica, mas em uma perspectiva fatalista que talvez tenha maior valor de mercado. 

    Luiz Antonio Bittar Venturi (Extraído de:     
                                                                                           http://www.cartanaescola.com.br/single/show/456

No segundo parágrafo, a enumeração de Tratados Internacionais tem o objetivo de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

     "...A maior parte das 261 bacias internacionais existentes no mundo é gerida por meio de acordos que asseguram o compartilhamento de suas águas..."

  • GABARITO: LETRA E

    A maior parte das 261 bacias internacionais existentes no mundo é gerida por meio de acordos que asseguram o compartilhamento de suas águas.

        É o caso do Tratado de Cooperação da Bacia Amazônica, o Tratado da Bacia do Prata, a Comissão Internacional para Proteção do Rio Danúbio (Europa), a Iniciativa da Bacia do Nilo (África), o Protocolo de Damasco, assegurando o compartilhamento das águas do Rio Eufrates (Oriente Médio), Tratado de Paz entre Israel e Jordânia acerca do compartilhamento do Rio Jordão, entre outros. O mundo já entende que uma bacia hidrográfica deve ser gerida enquanto sistema integrado, independentemente das fronteiras políticas que possa abranger.


ID
1433245
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             A FALÁCIA DA GUERRA PELA ÁGUA

        Internacionalmente, não existem registros de conflitos por disputa de recursos hídricos, apenas algumas tensões políticas ou diplomáticas em alguns casos específicos. A maior parte das 261 bacias internacionais existentes no mundo é gerida por meio de acordos que asseguram o compartilhamento de suas águas.
        É o caso do Tratado de Cooperação da Bacia Amazônica, o Tratado da Bacia do Prata, a Comissão Internacional para Proteção do Rio Danúbio (Europa), a Iniciativa da Bacia do Nilo (África), o Protocolo de Damasco, assegurando o compartilhamento das águas do Rio Eufrates (Oriente Médio), Tratado de Paz entre Israel e Jordânia acerca do compartilhamento do Rio Jordão, entre outros. O mundo já entende que uma bacia hidrográfica deve ser gerida enquanto sistema integrado, independentemente das fronteiras políticas que possa abranger. Observe que, mesmo em áreas onde o recurso hídrico é mais escasso, nunca houve a chamada guerra pela água, nem há perspectiva de que haja, já que as soluções técnicas e de planejamento estão se tornando mais eficientes e mais baratas, sobretudo se comparadas aos custos de uma guerra. Paula Duarte Lopes, em Água no Século XXI: Desafios e oportunidades, afirma: “No que diz respeito à água, a última guerra - no sentido clássico do termo - registrada teve lugar entre duas cidades-Estado na Suméria antiga (Umma e Lagash), em 2500 a.C. Não existe qualquer registro histórico de outra guerra entre entidades políticas autônomas ou explicada por motivos hídricos".
       O especialista turco em hidropolítica Dursun Yildiz converge com essa opinião ao afirmar que, “quando olhamos para os trabalhos acadêmicos, podemos ver claramente que a tese da realização da guerra da água parece quase impossível. Esse conceito é mais publicado em revistas e jornais populares". Afirmar que a água vai acabar, como já vimos, é uma insensatez malthusiana, e atribuir conflitos a uma eventual escassez atende apenas a interesses midiáticos, políticos e ideológicos, pois não se assenta em base científica, mas em uma perspectiva fatalista que talvez tenha maior valor de mercado. 

    Luiz Antonio Bittar Venturi (Extraído de:     
                                                                                           http://www.cartanaescola.com.br/single/show/456

No terceiro parágrafo, uma palavra que revela um julgamento negativo do autor é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    O AUTOR REVELA UM JULGAMENTO NEGATIVO QUANDO FAZ USO DESSE TERMO:

    Afirmar que a água vai acabar, como já vimos, é uma insensatez malthusiana, e atribuir conflitos a uma eventual escassez atende apenas a interesses midiáticos, políticos e ideológicos, pois não se assenta em base científica, mas em uma perspectiva fatalista que talvez tenha maior valor de mercado. 


ID
1433251
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             A FALÁCIA DA GUERRA PELA ÁGUA

        Internacionalmente, não existem registros de conflitos por disputa de recursos hídricos, apenas algumas tensões políticas ou diplomáticas em alguns casos específicos. A maior parte das 261 bacias internacionais existentes no mundo é gerida por meio de acordos que asseguram o compartilhamento de suas águas.
        É o caso do Tratado de Cooperação da Bacia Amazônica, o Tratado da Bacia do Prata, a Comissão Internacional para Proteção do Rio Danúbio (Europa), a Iniciativa da Bacia do Nilo (África), o Protocolo de Damasco, assegurando o compartilhamento das águas do Rio Eufrates (Oriente Médio), Tratado de Paz entre Israel e Jordânia acerca do compartilhamento do Rio Jordão, entre outros. O mundo já entende que uma bacia hidrográfica deve ser gerida enquanto sistema integrado, independentemente das fronteiras políticas que possa abranger. Observe que, mesmo em áreas onde o recurso hídrico é mais escasso, nunca houve a chamada guerra pela água, nem há perspectiva de que haja, já que as soluções técnicas e de planejamento estão se tornando mais eficientes e mais baratas, sobretudo se comparadas aos custos de uma guerra. Paula Duarte Lopes, em Água no Século XXI: Desafios e oportunidades, afirma: “No que diz respeito à água, a última guerra - no sentido clássico do termo - registrada teve lugar entre duas cidades-Estado na Suméria antiga (Umma e Lagash), em 2500 a.C. Não existe qualquer registro histórico de outra guerra entre entidades políticas autônomas ou explicada por motivos hídricos".
       O especialista turco em hidropolítica Dursun Yildiz converge com essa opinião ao afirmar que, “quando olhamos para os trabalhos acadêmicos, podemos ver claramente que a tese da realização da guerra da água parece quase impossível. Esse conceito é mais publicado em revistas e jornais populares". Afirmar que a água vai acabar, como já vimos, é uma insensatez malthusiana, e atribuir conflitos a uma eventual escassez atende apenas a interesses midiáticos, políticos e ideológicos, pois não se assenta em base científica, mas em uma perspectiva fatalista que talvez tenha maior valor de mercado. 

    Luiz Antonio Bittar Venturi (Extraído de:     
                                                                                           http://www.cartanaescola.com.br/single/show/456

Em “é gerida por meio de acordos que asseguram o compartilhamento de suas águas" (1º parágrafo), a palavra “que" retoma uma expressão anterior. O mesmo processo ocorre com a palavra “que" no seguinte fragmento:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

     

    Que sendo pronome relativo "bizu" troque o "que" por: a qual, os quais, no qual, nos quais se manter o sentido pode marcar :D

  • Para reconhecer se o que é conjunção integrante e logo, não pronome relativo, troque o que por "isso". O que não couber isso, será pronome relativo, o que couber será conjunção integrante.

     

     a) “O mundo já entende que uma bacia hidrografica" = O mundo já entende isso - Conjunção integrante

     b) “Observe que, mesmo em áreas onde o recurso hídrico é mais escasso" = Observe isso - Conjunção integrante

     c) “nem há perspectiva de que haja" = nem há perspectiva disso (de + isso) - Conjunção integrante

     d) “podemos ver claramente que a tese da realização da guerra da água" = podemos ver claramente isso - Conjunção integrante

     e) “uma perspectiva fatalista que talvez tenha maior valor de mercado" = uma perspectiva fatalista isso ????????? - Não cabe, logo, pronome relativo Gabarito E.

  • Questões assim muitas das vezes nem precisa ler. Ver - se claramente o verbo + pronome + pronome indefinido.

  • GABARITO: LETRA E

    PRONOME RELATIVO : quando puder ser substituído por o qual, a qual, os quais, as quais...

    CONJUNÇÃO INTEGRANTE : quando puder ser substituído por ISSO/DISSO/NISSO.

    FONTE: QC


ID
1433254
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             A FALÁCIA DA GUERRA PELA ÁGUA

        Internacionalmente, não existem registros de conflitos por disputa de recursos hídricos, apenas algumas tensões políticas ou diplomáticas em alguns casos específicos. A maior parte das 261 bacias internacionais existentes no mundo é gerida por meio de acordos que asseguram o compartilhamento de suas águas.
        É o caso do Tratado de Cooperação da Bacia Amazônica, o Tratado da Bacia do Prata, a Comissão Internacional para Proteção do Rio Danúbio (Europa), a Iniciativa da Bacia do Nilo (África), o Protocolo de Damasco, assegurando o compartilhamento das águas do Rio Eufrates (Oriente Médio), Tratado de Paz entre Israel e Jordânia acerca do compartilhamento do Rio Jordão, entre outros. O mundo já entende que uma bacia hidrográfica deve ser gerida enquanto sistema integrado, independentemente das fronteiras políticas que possa abranger. Observe que, mesmo em áreas onde o recurso hídrico é mais escasso, nunca houve a chamada guerra pela água, nem há perspectiva de que haja, já que as soluções técnicas e de planejamento estão se tornando mais eficientes e mais baratas, sobretudo se comparadas aos custos de uma guerra. Paula Duarte Lopes, em Água no Século XXI: Desafios e oportunidades, afirma: “No que diz respeito à água, a última guerra - no sentido clássico do termo - registrada teve lugar entre duas cidades-Estado na Suméria antiga (Umma e Lagash), em 2500 a.C. Não existe qualquer registro histórico de outra guerra entre entidades políticas autônomas ou explicada por motivos hídricos".
       O especialista turco em hidropolítica Dursun Yildiz converge com essa opinião ao afirmar que, “quando olhamos para os trabalhos acadêmicos, podemos ver claramente que a tese da realização da guerra da água parece quase impossível. Esse conceito é mais publicado em revistas e jornais populares". Afirmar que a água vai acabar, como já vimos, é uma insensatez malthusiana, e atribuir conflitos a uma eventual escassez atende apenas a interesses midiáticos, políticos e ideológicos, pois não se assenta em base científica, mas em uma perspectiva fatalista que talvez tenha maior valor de mercado. 

    Luiz Antonio Bittar Venturi (Extraído de:     
                                                                                           http://www.cartanaescola.com.br/single/show/456

Uma palavra que contém uma clara intenção crítica é:

Alternativas
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  • GABARITO: LETRA E

    O AUTOR SE EXPRESSA DE FORMA CRÍTICA QUANDO FAZ USO DESSE TERMO:

    Afirmar que a água vai acabar, como já vimos, é uma insensatez malthusiana, e atribuir conflitos a uma eventual escassez atende apenas a interesses midiáticos, políticos e ideológicos, pois não se assenta em base científica, mas em uma perspectiva fatalista que talvez tenha maior valor de mercado. 


ID
1433260
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             A FALÁCIA DA GUERRA PELA ÁGUA

        Internacionalmente, não existem registros de conflitos por disputa de recursos hídricos, apenas algumas tensões políticas ou diplomáticas em alguns casos específicos. A maior parte das 261 bacias internacionais existentes no mundo é gerida por meio de acordos que asseguram o compartilhamento de suas águas.
        É o caso do Tratado de Cooperação da Bacia Amazônica, o Tratado da Bacia do Prata, a Comissão Internacional para Proteção do Rio Danúbio (Europa), a Iniciativa da Bacia do Nilo (África), o Protocolo de Damasco, assegurando o compartilhamento das águas do Rio Eufrates (Oriente Médio), Tratado de Paz entre Israel e Jordânia acerca do compartilhamento do Rio Jordão, entre outros. O mundo já entende que uma bacia hidrográfica deve ser gerida enquanto sistema integrado, independentemente das fronteiras políticas que possa abranger. Observe que, mesmo em áreas onde o recurso hídrico é mais escasso, nunca houve a chamada guerra pela água, nem há perspectiva de que haja, já que as soluções técnicas e de planejamento estão se tornando mais eficientes e mais baratas, sobretudo se comparadas aos custos de uma guerra. Paula Duarte Lopes, em Água no Século XXI: Desafios e oportunidades, afirma: “No que diz respeito à água, a última guerra - no sentido clássico do termo - registrada teve lugar entre duas cidades-Estado na Suméria antiga (Umma e Lagash), em 2500 a.C. Não existe qualquer registro histórico de outra guerra entre entidades políticas autônomas ou explicada por motivos hídricos".
       O especialista turco em hidropolítica Dursun Yildiz converge com essa opinião ao afirmar que, “quando olhamos para os trabalhos acadêmicos, podemos ver claramente que a tese da realização da guerra da água parece quase impossível. Esse conceito é mais publicado em revistas e jornais populares". Afirmar que a água vai acabar, como já vimos, é uma insensatez malthusiana, e atribuir conflitos a uma eventual escassez atende apenas a interesses midiáticos, políticos e ideológicos, pois não se assenta em base científica, mas em uma perspectiva fatalista que talvez tenha maior valor de mercado. 

    Luiz Antonio Bittar Venturi (Extraído de:     
                                                                                           http://www.cartanaescola.com.br/single/show/456

Em “já que as soluções técnicas e de planejamento estão se tornando mais eficientes e mais baratas" (2º parágrafo), o conectivo destacado expressa o valor semântico de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

     

    Conjunções causais: já que, visto que, porque....

  • GABARITO: LETRA C

    Causaisintroduzem uma oração que é causa da ocorrência da oração principal. São elas: porque, que, como (= porque, no início da frase), pois que, visto que, uma vez que, porquanto, já que, desde que, etc. Por exemplo:

    Ele não fez a pesquisa porque não dispunha de meios.

    Como não se interessa por arte, desistiu do curso.

    FONTE: https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf86.php


ID
1433263
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             A FALÁCIA DA GUERRA PELA ÁGUA

        Internacionalmente, não existem registros de conflitos por disputa de recursos hídricos, apenas algumas tensões políticas ou diplomáticas em alguns casos específicos. A maior parte das 261 bacias internacionais existentes no mundo é gerida por meio de acordos que asseguram o compartilhamento de suas águas.
        É o caso do Tratado de Cooperação da Bacia Amazônica, o Tratado da Bacia do Prata, a Comissão Internacional para Proteção do Rio Danúbio (Europa), a Iniciativa da Bacia do Nilo (África), o Protocolo de Damasco, assegurando o compartilhamento das águas do Rio Eufrates (Oriente Médio), Tratado de Paz entre Israel e Jordânia acerca do compartilhamento do Rio Jordão, entre outros. O mundo já entende que uma bacia hidrográfica deve ser gerida enquanto sistema integrado, independentemente das fronteiras políticas que possa abranger. Observe que, mesmo em áreas onde o recurso hídrico é mais escasso, nunca houve a chamada guerra pela água, nem há perspectiva de que haja, já que as soluções técnicas e de planejamento estão se tornando mais eficientes e mais baratas, sobretudo se comparadas aos custos de uma guerra. Paula Duarte Lopes, em Água no Século XXI: Desafios e oportunidades, afirma: “No que diz respeito à água, a última guerra - no sentido clássico do termo - registrada teve lugar entre duas cidades-Estado na Suméria antiga (Umma e Lagash), em 2500 a.C. Não existe qualquer registro histórico de outra guerra entre entidades políticas autônomas ou explicada por motivos hídricos".
       O especialista turco em hidropolítica Dursun Yildiz converge com essa opinião ao afirmar que, “quando olhamos para os trabalhos acadêmicos, podemos ver claramente que a tese da realização da guerra da água parece quase impossível. Esse conceito é mais publicado em revistas e jornais populares". Afirmar que a água vai acabar, como já vimos, é uma insensatez malthusiana, e atribuir conflitos a uma eventual escassez atende apenas a interesses midiáticos, políticos e ideológicos, pois não se assenta em base científica, mas em uma perspectiva fatalista que talvez tenha maior valor de mercado. 

    Luiz Antonio Bittar Venturi (Extraído de:     
                                                                                           http://www.cartanaescola.com.br/single/show/456

No segundo parágrafo, o emprego dos travessões tem o objetivo de:

Alternativas
Comentários
  • Os travessões podem ser usadas para intercalar frases, assim como pode ser substituídas por vírgulas.

  • GABARITO: LETRA A

    ACRESCENTANDO:

    Segundo as lições de Evanildo Bechara, na obra Moderna Gramática Portuguesa, “o travessão pode substituir os parentes para assinalar uma expressão intercalada”. Em outras palavras, expressões explicativas podem aparecer na frase entre vírgulas, entre travessões e, ainda, entre parênteses. Exemplo: Romário, gênio da pequena área, fez mais de mil gols. Romário – gênio da pequena área – fez mais de mil gols. Romário (gênio da pequena área) fez mais de mil gols.

    O duplo travessão pode ser empregado para isolar palavras ou orações que se quer realçar ou enfatizar, ocupando o lugar da vírgula, dos dois-pontos ou dos parênteses, e ainda para separar expressões ou frases apositivas, explicativas ou intercaladas que se deseja salientar. Exemplo: “Acresce que chovia – peneirava – uma chuvinha miúda, triste...” (Machado de Assis)


ID
1433266
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             A FALÁCIA DA GUERRA PELA ÁGUA

        Internacionalmente, não existem registros de conflitos por disputa de recursos hídricos, apenas algumas tensões políticas ou diplomáticas em alguns casos específicos. A maior parte das 261 bacias internacionais existentes no mundo é gerida por meio de acordos que asseguram o compartilhamento de suas águas.
        É o caso do Tratado de Cooperação da Bacia Amazônica, o Tratado da Bacia do Prata, a Comissão Internacional para Proteção do Rio Danúbio (Europa), a Iniciativa da Bacia do Nilo (África), o Protocolo de Damasco, assegurando o compartilhamento das águas do Rio Eufrates (Oriente Médio), Tratado de Paz entre Israel e Jordânia acerca do compartilhamento do Rio Jordão, entre outros. O mundo já entende que uma bacia hidrográfica deve ser gerida enquanto sistema integrado, independentemente das fronteiras políticas que possa abranger. Observe que, mesmo em áreas onde o recurso hídrico é mais escasso, nunca houve a chamada guerra pela água, nem há perspectiva de que haja, já que as soluções técnicas e de planejamento estão se tornando mais eficientes e mais baratas, sobretudo se comparadas aos custos de uma guerra. Paula Duarte Lopes, em Água no Século XXI: Desafios e oportunidades, afirma: “No que diz respeito à água, a última guerra - no sentido clássico do termo - registrada teve lugar entre duas cidades-Estado na Suméria antiga (Umma e Lagash), em 2500 a.C. Não existe qualquer registro histórico de outra guerra entre entidades políticas autônomas ou explicada por motivos hídricos".
       O especialista turco em hidropolítica Dursun Yildiz converge com essa opinião ao afirmar que, “quando olhamos para os trabalhos acadêmicos, podemos ver claramente que a tese da realização da guerra da água parece quase impossível. Esse conceito é mais publicado em revistas e jornais populares". Afirmar que a água vai acabar, como já vimos, é uma insensatez malthusiana, e atribuir conflitos a uma eventual escassez atende apenas a interesses midiáticos, políticos e ideológicos, pois não se assenta em base científica, mas em uma perspectiva fatalista que talvez tenha maior valor de mercado. 

    Luiz Antonio Bittar Venturi (Extraído de:     
                                                                                           http://www.cartanaescola.com.br/single/show/456

No trecho “uma bacia hidrográfica deve ser gerida enquanto sistema integrado”, a palavra “enquanto” pode ser substituída, mantendo a ideia global da frase, por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Basta analisar o sentido. A conjunção não faz relação temporal.

    “uma bacia hidrográfica deve ser gerida enquanto(como- na condição de) sistema integrado”

    O modo como ela é gerida.

    FONTE: Pliscila Guimarães Q671165


ID
1433269
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             A FALÁCIA DA GUERRA PELA ÁGUA

        Internacionalmente, não existem registros de conflitos por disputa de recursos hídricos, apenas algumas tensões políticas ou diplomáticas em alguns casos específicos. A maior parte das 261 bacias internacionais existentes no mundo é gerida por meio de acordos que asseguram o compartilhamento de suas águas.
        É o caso do Tratado de Cooperação da Bacia Amazônica, o Tratado da Bacia do Prata, a Comissão Internacional para Proteção do Rio Danúbio (Europa), a Iniciativa da Bacia do Nilo (África), o Protocolo de Damasco, assegurando o compartilhamento das águas do Rio Eufrates (Oriente Médio), Tratado de Paz entre Israel e Jordânia acerca do compartilhamento do Rio Jordão, entre outros. O mundo já entende que uma bacia hidrográfica deve ser gerida enquanto sistema integrado, independentemente das fronteiras políticas que possa abranger. Observe que, mesmo em áreas onde o recurso hídrico é mais escasso, nunca houve a chamada guerra pela água, nem há perspectiva de que haja, já que as soluções técnicas e de planejamento estão se tornando mais eficientes e mais baratas, sobretudo se comparadas aos custos de uma guerra. Paula Duarte Lopes, em Água no Século XXI: Desafios e oportunidades, afirma: “No que diz respeito à água, a última guerra - no sentido clássico do termo - registrada teve lugar entre duas cidades-Estado na Suméria antiga (Umma e Lagash), em 2500 a.C. Não existe qualquer registro histórico de outra guerra entre entidades políticas autônomas ou explicada por motivos hídricos".
       O especialista turco em hidropolítica Dursun Yildiz converge com essa opinião ao afirmar que, “quando olhamos para os trabalhos acadêmicos, podemos ver claramente que a tese da realização da guerra da água parece quase impossível. Esse conceito é mais publicado em revistas e jornais populares". Afirmar que a água vai acabar, como já vimos, é uma insensatez malthusiana, e atribuir conflitos a uma eventual escassez atende apenas a interesses midiáticos, políticos e ideológicos, pois não se assenta em base científica, mas em uma perspectiva fatalista que talvez tenha maior valor de mercado. 

    Luiz Antonio Bittar Venturi (Extraído de:     
                                                                                           http://www.cartanaescola.com.br/single/show/456

Em “mesmo em áreas onde o recurso hídrico é mais escasso" (2º parágrafo), a palavra “mesmo" é invariável. Essa palavra pode variar em gênero e número em:

Alternativas
Comentários
  • a) Mesmo =próprio, inclusive

    b) mesmo = de fato (serve para dar ênfase)

    c) mesmo = ainda que (concessão)

    d) mesmo = concessão

    e) mesmo = de fato, realmente

    gatarito A

  • Mude o gênero do pronome pessoal "ele" por "ela".



    Fica: " Ela mesma reconheceu a gravidade de seu erro. "



    Ela própria reconheceu a gravidade de seu erro.

  • GABARITO: A   

    Essa palavra pode variar em gênero e número em:  Ela mesma reconheceu a gravidade de seu erro. 


ID
1433275
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Segundo o Art. 1º da Lei Estadual nº 4.984, de 11 de janeiro de 2007, a parcela da remuneração do trabalho realizado pelos apenados destinada à indenização dos danos causados pelo crime, quando determinados judicialmente e não reparados por outros meios, será de:

Alternativas

ID
1433281
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Segundo o Decreto Estadual nº 2.479, de 08 de março de 1979, a investidura em cargo em comissão, integrante do Grupo I – Direção e Assessoramento Superiores – DAS, ocorrerá com:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A
    Conforme Decreto 2479/79 art. 14


  • Art. 14 – A investidura em cargo em comissão, integrante do Grupo I – Direção e Assessoramento Superiores – DAS, ocorrerá com a posse; em cargo de provimento efetivo, do Grupo III – Cargos Profissionais, com o exercício. Em ambos os casos, iniciar-se-á dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação do ato de provimento.

  • DECRETO Nº 2479 - ESTATUTO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS CIVIS DO PODER EXECUTIVO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO -  Art. 14 – A investidura em cargo em comissão, integrante do Grupo I – Direção e Assessoramento Superiores – DAS, ocorrerá com a posse; em cargo de provimento efetivo, do Grupo III – Cargos Profissionais, com o exercício. Em ambos os casos, iniciar-se-á dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação do ato de provimento.

    § 1º - Mediante requerimento do interessado e ocorrendo motivo relevante, o prazo para investidura poderá ser prorrogado ou revalidado, a critério da Administração, em até 60 (sessenta) dias, contados do término do prazo de que trata este artigo.

    § 2º - Será tornado sem efeito o ato de provimento, se a posse ou o exercício não se verificar nos prazos estabelecidos.

  • Gabarito A


    Investidura:

    Cargo em comiSSão - PoSSe

    Cargo Efetivo - Exercício



    D2479/79 - Art. 14 – A investidura em cargo em comissão, integrante do Grupo I – Direção e Assessoramento Superiores – DAS, ocorrerá com a posse; em cargo de provimento efetivo, do Grupo III – Cargos Profissionais, com o exercício. Em ambos os casos, iniciar-se-á dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação do ato de provimento.




    D220/75 - Art. 8º - A investidura em cargo de provimento efetivo ocorrerá com o exercício, que, nos casos de nomeação, reintegração, transferência e aproveitamento, se iniciará no prazo de 30 (trinta) dias, contado da publicação do ato de provimento.


    Art. 10 - A investidura em cargo em comissão ocorrerá com a posse, da qual se lavrará termo incluindo o compromisso de fiel cumprimento dos deveres da função pública.

  • POSSE - COMISSÃO

    EXERCÍCIO - EFETIVO

  • Gabarito: alternativa A

    Provimento:

    Cargo em comissão: com a posse

    Cargo Efetivo: Exercício

    Em am30s os casos: prazo de 30 dias da data da publicação do ato de provimento.

    Bons estudos.

  • Comentários.

    A) CORRETA. Dec. 2479/79. Art. 14 – A investidura em cargo em comissão, integrante do Grupo I – Direção e Assessoramento Superiores – DAS, ocorrerá com a posse; em cargo de provimento efetivo, do Grupo III – Cargos Profissionais, com o exercício. Em ambos os casos, iniciar-se-á dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação do ato de provimento.

    B) INCORRETA. Conforme art. 14 do Dec. 2479/79.

    C) INCORRETA. Conforme art. 14 do Dec. 2479/79.

    D) INCORRETA. Conforme art. 14 do Dec. 2479/79.

    E) INCORRETA. Conforme art. 14 do Dec. 2479/79.

  • COMENTÁRIO:

    A alternativa correta é a letra A, nos termos do art. 14 do Decreto n.º 2.479/1979, vejamos:

     Art. 14 – A investidura em cargo em comissão, integrante do Grupo I – Direção e Assessoramento Superiores – DAS, ocorrerá com a posse; em cargo de provimento efetivo, do Grupo III – Cargos Profissionais, com o exercício. Em ambos os casos, iniciar-se-á dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação do ato de provimento.

    Gabarito: A

  • DAS ➜ poSse

    DAI ➜ exercÍcio

    Provimento Efetivo ➜ Exercício

  • A Letra A está correta.

    Segundo o Artigo 14 do Decreto nº 2.479/1979, a investidura em cargo em comissão, integrante do Grupo I – Direção e Assessoramento Superiores – DAS, ocorrerá com a posse

  • Gabarito Letra A

    Art. 14 – A investidura em cargo em comissão, integrante do Grupo I – Direção e Assessoramento Superiores – DAS, ocorrerá com a posse; em cargo de provimento efetivo, do Grupo III – Cargos Profissionais, com o exercício. Em ambos os casos, iniciar-se-á dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação do ato de provimento.


ID
1433284
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O retorno ao serviço público estadual do funcionário colocado em disponibilidade é denominado:

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    Lei 8.112.90 Art. 30. O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.

  • Reintegração - Retorno do servidor estável ao exercicio após demissão e anulação do PAD. Provimento
    Aproveitamento - Retorno do servidor estável ao exercicio após permanecer em disponibilidade. Provimento
    Readaptação - Troca de cargo em virtude de deficiencia fisica ou mental. Provimento E Vacancia
    Recondução - Retorno do servidor estável ao exercício ao cargo anteriormente ocupado. Provimento
    Reinvestidura - Retorno ao cargo, de maneira genérica.

  • BIZUZÃO: (rsrsrsr)

    Eu APROVEITO o disponível

    Eu REINTEGRO o demitido

    Eu READAPTO o incapacitado

    Eu REVERTO o aposentado

    Eu RECONDUZO o inabilitado e o ocupante do cargo do reintegrado.


    Deus, obrigada...tá bem pertinho a vitória!

  • Art. 45 – Aproveitamento é o retorno ao serviço público estadual do funcionário

    colocado em disponibilidade

    Decreto 2479


  • GABARITO: B

    DECRETO Nº 2479 DE 08 DE MARÇO DE 1979 (REGULAMENTO DO ESTATUTO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS CIVIS DO PODER EXECUTIVO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO)

    Art. 53 – Aproveitamento é o retorno ao serviço público estadual do funcionário colocado em disponibilidade.

    DECRETO-LEI Nº 220 DE 18 DE JULHO DE 1975 (Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Poder Executivo do Estado do Riode Janeiro)

    Art. 6º - O funcionário em disponibilidade poderá ser aproveitado em cargo de natureza e vencimento compatíveis com os do anteriormente ocupado.

  • Bizu da colega Ellen, logo abaixo:

    Eu APROVEITO o disponível

    Eu REINTEGRO o demitido

    Eu READAPTO o incapacitado

    Eu REVERTO o aposentado

    Eu RECONDUZO o inabilitado e o ocupante do cargo do reintegrado.

  • GABARITO: B

    APROVEITAMENTO = DISPONIBILIDADE

  • QUANDO SE REFERIR À "RETORNO", É SEMPRE BOM LEMBRAR DA GARRAFA DE COCA-COLA RETORNÁVEL, POIS É RETORNÁVEL PARA SER APROVEITÁVEL(APROVEITAMENTO).

  • COMENTÁRIO:

     

    A alternativa correta é a letra B, nos termos do art. 53 do Decreto 2.479/1979, vejamos:

    Art. 53 – Aproveitamento é o retorno ao serviço público estadual do funcionário colocado em disponibilidade.

    Gabarito: B

  • A Letra B está correta.

    Ressalta-se que o aproveitamento é uma das formas de provimento de cargo público expressamente previstas no Regulamento.

  • Art. 53 – Aproveitamento é o retorno ao serviço público estadual do funcionário colocado em disponibilidade.

    Art. 54 – O funcionário em disponibilidade poderá ser aproveitado em cargo de natureza e vencimento compatível com os do anteriormente ocupado.

    § 1º - Restabelecido o cargo, ainda que modificada sua denominação, poderá nele ser aproveitado o funcionário posto em disponibilidade quando da sua extinção.

    § 2º - O aproveitamento dependerá de prova de sanidade físico-mental verificada mediante inspeção médica.

    Art. 55 – Havendo mais de um concorrente à mesma vaga, terá preferência o de maior tempo de disponibilidade e, no caso de empate, o de maior tempo de serviço público estadual.

    Art. 56 – Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade, se o funcionário não entrar em exercício no prazo legal, salvo caso de doença comprovada em inspeção médica.

    Parágrafo único – Provada a incapacidade definitiva em inspeção médica, será decretada a aposentadoria.

  • Eu APROVEITO o disponível

    Eu REINTEGRO o demitido

    Eu READAPTO o incapacitado

    Eu REVERTO o aposentado

    Eu RECONDUZO o inabilitado e o ocupante do cargo do reintegrado.

  • Gabarito Letra B

    Art. 53 – Aproveitamento é o retorno ao serviço público estadual do funcionário colocado em disponibilidade.


ID
1433287
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Nos termos da Lei Estadual nº 5.427/2009, aplica-se ao instituto da delegação o seguinte normativo:

Alternativas
Comentários
  • C


    Lei 5.427 - Art. 12. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial.

    § 3º As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegante.

  • A) Errado. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial.

    B) Errado. A delegação pode ser admita por convênio ou outros atos multilaterais assemelhados.

    C) Certo. É o que diz exatamente o art. 12, §3º: "As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegante.

    D) O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante.

    E) O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante.

  • Compementando a explicação da colega...

    Fonte (comentpario Abaixo): http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/contlei.nsf/e9589b9aabd9cac8032564fe0065abb4/ef664a70abc57d3f8325758b006d6733?OpenDocument


    Alternativa A – ERRADA

     

    Art. 12. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial.
     

    Alternativa B - ERRADA

     

    Art. 12. §4º A delegação poderá ser admitida por meio de convênio ou outros atos multilaterais assemelhados.

     

    Alternativa D – ERRADA

     

    Art. 12. §2º O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante.

     

    Alternativa E – ERRADA

     

    Art. 10. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que for atribuída como própria, ressalvadas as hipóteses de delegação e avocação previstas nesta Lei ou em Leis específicas.

     

    [Outro ponto importante é que a delegação, a princípio, é por tempo indeterminado (até ser revogada pelo delegante). O que é por tempo determinado é a avocação]


ID
1433290
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Nos termos da Lei nº 5.427/2009, pode ser arguida a suspeição de autoridade ou agente que:

Alternativas
Comentários
  • E


    Lei 5.427 - Art. 16. Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou agente que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.
  • Lei nº 5.427/09 

    Art. 16. Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou agente que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.

    Art. 17. Fica impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:

    I. tenha interesse direto ou indireto na matéria ou na solução do processo;

    II. seja cônjuge, companheiro, parente ou afim até o terceiro grau de qualquer dos interessados;

    III. tenha dele participado ou dele venha a participar como perito, testemunha ou representante ou se tais situações ocorrerem quanto a qualquer das pessoas indicadas no artigo anterior;

    IV. esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou com qualquer das pessoas indicadas no artigo anterior.

  • Fonte (Comentário Abaixo): http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/contlei.nsf/e9589b9aabd9cac8032564fe0065abb4/ef664a70abc57d3f8325758b006d6733?OpenDocument

     

    CAPÍTULO VII - DOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIÇÃO


    Art. 16. Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou agente que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau. [Alternativa E - CERTA]

     

    Art. 17. Fica impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:

     

    I. tenha interesse direto ou indireto na matéria ou na solução do processo; [Alternativa A - ERRADA]

     

    II. seja cônjuge, companheiro, parente ou afim até o terceiro grau de qualquer dos interessados; [Alternativa B - ERRADA]

     

    III. tenha dele participado ou dele venha a participar como perito, testemunha ou representante ou se tais situações ocorrerem quanto a qualquer das pessoas indicadas no artigo anterior; [Alternativa C - ERRADA]

     

    IV. esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou com qualquer das pessoas indicadas no artigo anterior. [Alternativa D - ERRADA]


ID
1433293
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Nos termos da Constituição Federal de 1988, são considerados crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça e anistia:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B


    A atual CF expõe no inciso XLIII, art. 5, que:

    a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia:

    a prática da tortura;

    o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins;

    o terrorismo

    e os definidos como crimes hediondos,


    por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;

  • TTTH: Terrorismo, tortura, tráfico de entorpecentes e crimes hediondos  

  • 3th...Letra B

  • Letra (b)


    CF.88 Art. 5º  XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;

  • TTTCRA

    Inafiançáveis e Insuscetíveis de Graça ou Anistia

    Tortura
    Tráfico de Entorpecentes e Drogas afins
    Terrorismo
    Crimes Hediondos

    Inafiançáveis e Imprescritíveis
    Racismo (pena de Reclusão)
    Ação de grupos armados contra a ordem e o Estado

  • Os Crimes de Racismo e de Ação de Grupos Armados são crimes Inafiançáveis, Imprescritíveis e Suscetíveis de Indulto e Anistia.

    Os Crimes de Tortura, Terrorismo, Tráfico de Drogas e Crimes Hediondos são crimes Inafiançáveis, Insuscetíveis de Indulto e Anistia e Prescritíveis.

  • são inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia:

    GRIPE H1 T3 = Hediondos, terrorismo, tráfico e tortura.

  • Ação de grupos armados é INAFIANÇÁVEL e IMPRESCRITÍVEL.

  • GABARITO: B

    Art. 5º. XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;  

  • 3th é sem graça + ração = inafiançáveis

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça e anistia.

    A- Incorreta - A ação de grupos armados contra a ordem constitucional é inafiançável e imprescritível. Art. 5º, XLIV, CRFB/88: "constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático".

    B- Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 5º, XLII: "a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem".

    C- Incorreta - A ação de militares contra o Estado Democrático é inafiançável e imprescritível. Art. 5º, XLIV, CRFB/88: "constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático".

    D- Incorreta - Não há disposição nesse sentido.

    E– Incorreta - Em relação aos crimes políticos, não há tal vedação. No que tange ao racismo, é inafiançável e imprescritível. Art. 5º, XLII, CRFB/88: "a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.


ID
1433296
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O auditor do Tribunal de Contas da União, quando no exercício das demais atribuições da judicatura, terá as mesmas garantias e impedimentos da seguinte autoridade:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D. Boa pegadinha!

    Não confundir a substituição dos auditores com a dos Ministros do TCU

    Assim diz a CF/88: 

    (art. 73) § 3° Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça, aplicando-se-lhes, quanto à aposentadoria e pensão, as normas constantes do art. 40.


    Entretanto, o comando da questão refere-se aos auditores

    (art. 73) § 4º - O auditor, quando em substituição a Ministro, terá as mesmas garantias e impedimentos do titular e, quando no exercício das demais atribuições da judicatura, as de juiz de Tribunal Regional Federal.


    #vamosnafé #bonsestudos

  • Letra D. Não se trata de pegadinha como diz a colega Sara, mas sim letra fria da CF. Vejamos:

    Art. 73 § 4º O auditor, quando em substituição a Ministro, terá as mesmas garantias e impedimentos do titular e, quando no exercício das demais atribuições da judicatura, as de juiz de Tribunal Regional Federal.
  • Ministros do TCU mesmas garantias e prerrogativas dos Ministros do STJ

    Auditores do TCU mesmas garantias e prerrogativas dos Juízes do TRF

  • confundi autitor com ministro do tcu. aiai rs

  • Letra (d)


    CF.88 Art. 73 § 4º O auditor, quando em substituição a Ministro, terá as mesmas garantias e impedimentos do titular e, quando no exercício das demais atribuições da judicatura, as de juiz de Tribunal Regional Federal.

  • EQUIVALÊNCIA DOS CARGOS

    TCU

     - Conselheiro -> Ministro do STJ

     - Auditor -> Juiz do TRF


    TCEs

    - Conselheiro -> Desembargador do TJ

     - Auditor -> Juiz estadual de entrância final

  • Não confundir ...

    Q473710 Aplicada em: 2015 Banca: FCC Orgão: TCM-GOProva: Auditor de Controle Externo - Contábil

    Resolvi certo

    Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão os mesmos subsídios dos

    a) Ministros do Supremo Tribunal Federal.

    b) Deputados.

    c) Ministros de Estado.

    d) Ministros do Superior Tribunal de Justiça.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e os dispositivos constitucionais referentes ao Tribunal de Contas da União (TCU).

    Consoante o § 3º, do artigo 73, da Constituição Federal, "os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça, aplicando-se-lhes, quanto à aposentadoria e pensão, as normas constantes do art. 40."

    Nesse sentido, conforme o § 4º, do artigo 73, da Constituição Federal, "o auditor, quando em substituição a Ministro, terá as mesmas garantias e impedimentos do titular e, quando no exercício das demais atribuições da judicatura, as de juiz de Tribunal Regional Federal."

    Analisando as alternativas

    À luz do que foi explanado, conclui-se que, o auditor do Tribunal de Contas da União, quando no exercício das demais atribuições da judicatura, terá as mesmas garantias e impedimentos do Juiz do Tribunal Regional Federal.

    Gabarito: letra "d".


ID
1433299
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, entre outros, que visem à melhoria de sua condição social:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E


    A banca apenas trocou algumas palavrinhas, vejamos: (todos no art. 7º)

    a) ERRADA, VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; O salário poderá ser atingido em convenções e acordos coletivos.


    b) ERRADA, IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; A remuneração do trabalho noturno que será superior. O chamando adicional por hora extra/hora extraordinária.


    c) ERRADA, VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável; O salário mínimo deve ser a base mínima.


    d) ERRADA,  II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário; A rescisão contratual deverá ser involuntária para ter direito ao seguro desemprego.


    e) CERTA,VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria; REDAÇÃO DA CF/88


    #vamosnafé #FazerDarCertoAtéDarCerto

  • Bem complicada essa questão hein kkk

  • kkkk

  • Gabarito: E.

    CF/88: "Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
    VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;"

  • Letra (e)


    CF.88 Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:


    a) VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;


    b) IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;


    c) VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;


    d) II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;


    e) VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria; 


    Bons estudos.

  •  a)

    irredutibilidade do salário, protegido da disposição em convenção ou acordo coletivo

                                             (SALVO)

     b)

    remuneração do trabalho diurno superior à do noturno

                                             ( NOTURNO SUPERIOR AO DIURNO)

     c)

    garantia de salário, nunca superior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável

                                          (ESSA AQUI ESTÁ ABSURDA, RS)

     d)

    seguro-desemprego, em caso de desemprego voluntário

                                                                                (INVOLUNTÁRIO)

     e)

    décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria

     -CORRETA!! LETRA E

  • kk..em relação a "B", para nós, pobres, ela tá correta..kkkkk


    SALARIO DE ACORDO COM A CF--> NUNCA INFERIOR AO MINIMO, SALVO ACORDO COLETIVO OU CONVENÇÃO
    SALARIO REALMENTE--> NUNCA SUPERIOR AO MINIMO..rsrs..brincado ta gente, desistressar- concurso deixa a gente doidim..kk
    GABARITO "E"
  • Esse é o tipo de questão que, mesmo que a pessoa não conheça o artigo, lendo com atenção consegue acertar

  • LETRA E CORRETA 

    ART. 7 VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;
  • Alternativa ‘a’ é incorreta, vez que a irredutibilidade do salário é uma garantia dos trabalhadores urbanos e rurais que, entretanto, pode ser flexibilizada através convenção ou acordo coletivo firmada por representantes da categoria que estabeleça diminuição salarial dos trabalhadores (art. 7º, VI, CF/88).

    Alternativa ‘b’ também é incorreta, pois, em verdade, é a remuneração do trabalho noturno que será superior à do diurno (art. 7º, IX, CF/88).

    Alternativa ‘c’: igualmente incorreta. Quando o trabalhador receber remuneração variável, esta nunca poderá ser inferior ao salário mínimo (art. 7º, VII, CF/88).

    Alternativa ‘d’: outra incorreta, já que, apenas quando o desemprego não for voluntário, é que o seguro-desemprego deverá ser pago (art. 7º, II, CF/88).

    Resta-nos, portanto, assinalar a alternativa ‘e’ como correta, por refletir o disposto no art. 7º, VIII da CF/88.

    Gabarito: E

  • VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria; (Gratificação natalina)

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos direitos dos trabalhadores urbanos e rurais. Vejamos:

    A. ERRADO. Irredutibilidade do salário, protegido da disposição em convenção ou acordo coletivo.

    Art. 7º, CF. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    VI- Irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo.

    B. ERRADO. Remuneração do trabalho diurno superior à do noturno.

    Art. 7º, CF. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno.

    C. ERRADO. Garantia de salário, nunca superior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável.

    Art. 7º, CF. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável.

    D. ERRADO. Seguro-desemprego, em caso de desemprego voluntário.

    Art. 7º, CF. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário.

    E. CERTO. Décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria.

    Art. 7º, CF. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria.

    GABARITO: ALTERNATIVA E.


ID
1433302
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos termos da Lei Federal n° 8.429/92, constitui ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    Art. 10 V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;


    Enriquecimento Ilicito


    b)  Art. 9 V - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem;


    c) Art. 9 XI - incorporar, por qualquer forma, ao seu patrimônio bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1° desta lei;


    d) Art. 9 VI - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para fazer declaração falsa sobre medição ou avaliação em obras públicas ou qualquer outro serviço, ou sobre quantidade, peso, medida, qualidade ou característica de mercadorias ou bens fornecidos a qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta lei;


    e) Art. 9 IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;

  • Adendo:


    A lei é cristalina, quando trata dos atos de improbidade que causam prejuízo ao erário (tesouro, fazenda pública). 


    A improbidade administrativa, citada na alternativa "A", manifesta-se, pela ação ou omissão dolosa (voluntária) ou culposa (involuntária) que produza perda patrimonial, desvio, apropriação, malbarato ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades discriminadas no artigo 1º.


    O erário é o fisco, a fazenda pública, o tesouro, refere-se ao aspecto econômico – financeiro. 


    O patrimônio público é mais abrangente, pois abarca os bens de valor econômico – financeiro e também os de valor histórico, estético, cultural, artístico e turístico. 


    A lei que regula a ação popular – Lei 4717/65 – e a Lei de Improbidade Administrativa traçam o conceito de patrimônio público.


  • Prejuízo ao erário - A

    Todas as outras são exemplos de enriquecimento ilícito.

  • GABARITO: A

    a) CERTO: Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente: V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;

    b) ERRADO: Art. 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, e notadamente: V - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem;

    c) ERRADO: Art. 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, e notadamente: XI - incorporar, por qualquer forma, ao seu patrimônio bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º desta Lei;

    d) ERRADO: Art. 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, e notadamente: VI - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para fazer declaração falsa sobre medição ou avaliação em obras públicas ou qualquer outro serviço, ou sobre quantidade, peso, medida, qualidade ou característica de mercadorias ou bens fornecidos a qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta Lei;

    e) ERRADO: Art. 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, e notadamente: IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS) 

     

    ARTIGO 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

     

    V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.429 de 1992.

    Ressalta-se que a questão deseja que seja assinalada a alternativa em que conste um ato de improbidade administrativa o qual causa prejuízo ao erário.

    Dispõem os incisos IV, VI, X, XI, do artigo 9º, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    (...)

    IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;

    (...)

    VI - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para fazer declaração falsa sobre medição ou avaliação em obras públicas ou qualquer outro serviço, ou sobre quantidade, peso, medida, qualidade ou característica de mercadorias ou bens fornecidos a qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta lei;

    (...)

    X - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado;

    XI - incorporar, por qualquer forma, ao seu patrimônio bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1° desta lei;"

    Nesse sentido, dispõe o inciso V, do artigo 10, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    (...)

    V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;"

    Analisando as alternativas

    Tendo em vista os dispositivos elencados acima, conclui-se que apenas o contido na alternativa "a" corresponde a um ato de improbidade administrativa o qual causa prejuízo ao erário. Frisa-se que o contido nas demais alternativas corresponde a atos de improbidade administrativa os quais importam enriquecimento ilícito.

    Gabarito: letra "a".


ID
1433305
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Ressalvados os casos de inexigibilidade de licitação, os contratos para a prestação de serviços técnicos profissionais especializados deverão, preferencialmente, ser celebrados mediante a realização de:

Alternativas
Comentários
  • C) § 1o Ressalvados os casos de inexigibilidade de licitação, os contratos para a prestação de serviços técnicos profissionais especializados deverão, preferencialmente, ser celebrados mediante a realização de concurso, com estipulação prévia de prêmio ou remuneração

  • Letra (c)


    Art. 13 § 1o Ressalvados os casos de inexigibilidade de licitação, os contratos para a prestação de serviços técnicos profissionais especializados deverão, preferencialmente, ser celebrados mediante a realização de concurso, com estipulação prévia de prêmio ou remuneração.

  • Lendo a lei achei muito estranho esse dispositivo, pois a relação de serviço técnico especializado inclui o seguinte:

    Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;

    II - pareceres, perícias e avaliações em geral;

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias; 

    IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

    V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.


    De que forma se fará concurso para o inciso V ou VII ou III, por exemplo?


    Nas aulas temos sempre a apresentação que concurso serve para escolher, por exemplo, nome de mascote, poesia a ser lida em inauguração, nome de alguma entidade cultural, coisas desse tipo.

    Não consigo imaginar um escritório de advocacia sendo contratado mediante licitação concurso para intentar receber prêmio, por exemplo, ou um escritório de contabilidade participando para receber um prêmio por sua assessoria.


    Sempre, em toda e qualquer aula de licitação é falado unicamente do seguinte dispositivo:

    § 4º Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 dias. 

    Ademais, em várias explicações acerca do tema se diz que uma das características principais do concurso que o diferencia das demais modalidades de licitação é que nele o procedimento para determinar o vencedor é realizado após a realização do trabalho, o que torna ainda mais descabida a aplicação do rol de serviços técnicos profissionais especializados à sua modalidade.

    Alguém sabe explicar essa discrepância?
  • Os serviços técnicos profissionais especializados que possibilitam a inexigibilidade de licitação estão enumerados no art. 13 da lei. É fundamental atentar que não é o simples fato de um serviço enquadrar-se como serviço técnico profissional especializado que acarreta a inexigibilidade. É necessário que o serviço tenha natureza singular (não pode ser algo ordinário, usual, corriqueiro) e , por essa razão, seja imprescindível  a sua prestação por um profissional ou empresa de notória especialização.

     

    A regra geral é que a contratação de serviços técnicos profissionais especializados seja precedida da licitação na modalidade CONCURSO (art. 13, § 1º). Somente quando for um serviço singular, prestado por profissional ou empresa de notória especialização, é que a licitação será inexigível.

     

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado

     

  • eu tb não marquei concurso. também achei estranho concurso para serviço técnico e especializado. mas sabe se lá né. tem muitas coisas que vejo nas leis que não tem o menor sentido. o problema é q por pensarmos assim erramos...a gente pensa no concurso se um jeito...aí esquece completamente esse artigo. =/

  •  

    O art. 22, º 4º, da Lei 8.666/1993 define o CONCURSO como a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 dias.

     

    Portanto, o que determina a necessidade de realizar a licitação na modalidade concurso é a natureza do seu objeto, não o valor do contrato.

     

    É importante observar que, segundo o art. 13, § 1º, da Lei 8.6666/1993, "os contratos para a prestação de serviços técnicos profissionais especializados, deverão preferencialmente, ser celebrados mediante a realização de concurso, com estipulação prévia de prêmio ou remuneração", ressalvados os casos de inexigibilidade de licitação. Somente quando for um serviço SINGULAR, prestado por profissionais ou empresas de notória ESPECIALIZAÇÃO, é que a licitação será inexigível.

     

     

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado.

     

  • GABARITO: C

    Art. 13. § 1o Ressalvados os casos de inexigibilidade de licitação, os contratos para a prestação de serviços técnicos profissionais especializados deverão, preferencialmente, ser celebrados mediante a realização de concurso, com estipulação prévia de prêmio ou remuneração.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do conteúdo da Lei 8.666/1993. Vejamos:

    A. ERRADO. Concorrência pública.

    Art. 22, §1º, Lei 8.666/1993 – Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    B. ERRADO. Tomada de preços.

    Art. 22, § 2º, Lei 8.666/93 – Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. Dica: Tomada de preços - Terceiro dia.

    C. CERTO. Concurso.

    Art. 22, §4º, Lei 8.666/93 Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 dias.

    D. ERRADO. Pregão.

    Art. 1º, Lei 10.520/02. Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

    Parágrafo únicoConsideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.

    E. ERRADO. Carta-convite.

    Art. 22, §3º, Lei 8.666/93 – Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

    Gabarito: ALTERNATIVA C.


ID
1433308
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • D) — § 2o  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

  • Tomara de preços: Tão lá cadastrados, até Terceiro dia anterior....


  • Letra (d)


    Art. 22 § 2o Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

  •  

    Na tomada de preços, a habilitação, que corresponde ao próprio cadastramento, é prévia à abertura do procedimento. Entretanto, a fim de atender ao princípio da competitividade, os interessados não previamente cadastrados têm garantida a possibilidade de se inscreverem até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, contanto que satisfaçam as condições de qualificação exigidas (que são as mesmas impostas para o cadastramento.

     

    A tomada de preços presta-se à celebração de contrato relativos a obras, serviços e comprar de menor vulto do que os que exigem a concorrência. Mas o julgamento, assim como na concorrência, é realizado por uma comissão integrada por três membros.

     

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado

     

  • Gabarito letra d).

     

    Algumas palavras-chave sobre licitação e suas modalidades para a resolução de questões.

     

     

    Convite = "Com 24 horas de antecêdencia" + "número mínimo de 3".

     

     

    Tomada de preços = Terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas.

     

     

    Concorrência = habilitação preliminar + quaisquer interessados.

     

    * Destaco um princípio aplicado à concorrência que está sendo cobrado nas provas: a concorrência tem como um de seus requisitos o princípio da universalidade, que é a possibilidade que se oferece à participação de quaisquer interessados na concorrência, independente de registro cadastral na Administração que a realiza ou em qualquer outro órgão público.

     

    Fontes:

     

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1352

     

    https://www.portaleducacao.com.br/direito/artigos/27814/modalidades-da-licitacao

     

     

    Leilão = Apenas para Venda + quaisquer interessados + oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação (maior lance ou oferta).

     

     

    Concurso = trabalho técnico, científico ou artístico + "prêmio" + antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

     

     

    Pregão (Lei 10.520/2002) = aquisição de bens e serviços comuns + será adotado o critério de menor preço.

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do conteúdo da Lei 8.666/1993. Vejamos:

    A. ERRADO. Convite.

    Art. 22, §3º, Lei 8.666/93 – Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

    B. ERRADO. Pregão eletrônico.

    Art. 1º, Lei 10.520/02. Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

    Parágrafo únicoConsideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.

    C. ERRADO. Concorrência.

    Art. 22, §1º, Lei 8.666/1993 – Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    D. CERTO. Tomada de preços.

    Art. 22, § 2º, Lei 8.666/93 – Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. Dica: Tomada de preços - Terceiro dia.

    E. ERRADO. Concurso público.

    Concurso público é um processo seletivo cujo intuito é realizar uma avaliação acerca dos candidatos concorrentes a um cargo efetivo de uma entidade governamental.

    Gabarito: ALTERNATIVA D.


ID
1433311
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

É dispensável a licitação para contratação de obras e serviços de engenharia cujo valor da contratação não seja superior a:

Alternativas
Comentários
  • Art. 24. É dispensável a licitação:

    I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente;

    Art. 23. As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

    I - para obras e serviços de engenharia: (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais); 

    10% de R$150.000 = R$15.000

    LETRA A

  • Gabarito A

    Art. 24. É dispensável a licitação: 

    I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente;

    >>>> Art. 23. As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

    I - para obras e serviços de engenharia: 

    a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais);


  • eu sempre confundo esses valores. então vamos escrever para decorar. dispensável para:

    Obras e serviços de engenharia até 15 mil.

    Demais serviços e compras até 8 mil.

  • I - para obras e serviços de engenharia

    a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais)

    b) tomada de preços - até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais); 

    c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais); 



    II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior

    a) convite - até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais); 

    b) tomada de preços - até R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais);

    c) concorrência - acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais).



ID
1433314
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C


    CÓPIA INTEGRAL DA LEI 8.666/93:

    Art. 55. São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam:

    IV - os prazos de início de etapas de execução, de conclusão, de entrega, de observação e de recebimento definitivo, conforme o caso;


  • Erro da alternativa D:

    Art. 55. São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam:

    V - o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação funcional programática e da categoria econômica;

  • Lei 8.666/93 - Art. 55. São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam:

    I - o objeto e seus elementos característicos;

    II - o regime de execução ou a forma de fornecimento;

    III - o preço e as condições de pagamento, os critérios, data-base e periodicidade do reajustamento de preços, os critérios de atualização monetária entre a data do adimplemento das obrigações e a do efetivo pagamento;

    IV - os prazos de início de etapas de execução, de conclusão, de entrega, de observação e de recebimento definitivo, conforme o caso;

    V - o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação funcional programática e da categoria econômica;

    VI - as garantias oferecidas para assegurar sua plena execução, quando exigidas;

    VII - os direitos e as responsabilidades das partes, as penalidades cabíveis e os valores das multas;

    VIII - os casos de rescisão;

    IX - o reconhecimento dos direitos da Administração, em caso de rescisão administrativa prevista no art. 77 desta Lei;

    X - as condições de importação, a data e a taxa de câmbio para conversão, quando for o caso;

    XI - a vinculação ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou ou a inexigiu, ao convite e à proposta do licitante vencedor;

    XII - a legislação aplicável à execução do contrato e especialmente aos casos omissos;

    XIII - a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação.


  • Gabarito C

    Lei 8.666/93 

    Art. 55. São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam:

    I - o objeto e seus elementos característicos; (A)

    II - o regime de execução ou a forma de fornecimento; (B)

    III - o preço e as condições de pagamento, os critérios, data-base e periodicidade do reajustamento de preços, os critérios de atualização monetária entre a data do adimplemento das obrigações e a do efetivo pagamento;

    IV - os prazos de início de etapas de execução, de conclusão, de entrega, de observação e de recebimento definitivo, conforme o caso; (C)

    V - o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação funcional programática e da categoria econômica; (D)

    VI - as garantias oferecidas para assegurar sua plena execução, quando exigidas; (E)

    VII - os direitos e as responsabilidades das partes, as penalidades cabíveis e os valores das multas;

    VIII - os casos de rescisão;

    IX - o reconhecimento dos direitos da Administração, em caso de rescisão administrativa prevista no art. 77 desta Lei;

    X - as condições de importação, a data e a taxa de câmbio para conversão, quando for o caso;

    XI - a vinculação ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou ou a inexigiu, ao convite e à proposta do licitante vencedor;

    XII - a legislação aplicável à execução do contrato e especialmente aos casos omissos;

    XIII - a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação.

     

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.666 de 1993.

    Tal questão almeja que seja assinalada a alternativa em que conste uma cláusula necessária em todo o contrato, previsto na lei 8.666 de 1993.

    Nesse sentido, dispõe o caput, do artigo 55, da citada lei, o seguinte:

    “Art. 55. São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam:

    I - o objeto e seus elementos característicos;

    II - o regime de execução ou a forma de fornecimento;

    III - o preço e as condições de pagamento, os critérios, data-base e periodicidade do reajustamento de preços, os critérios de atualização monetária entre a data do adimplemento das obrigações e a do efetivo pagamento;

    IV - os prazos de início de etapas de execução, de conclusão, de entrega, de observação e de recebimento definitivo, conforme o caso;

    V - o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação funcional programática e da categoria econômica;

    VI - as garantias oferecidas para assegurar sua plena execução, quando exigidas;

    VII - os direitos e as responsabilidades das partes, as penalidades cabíveis e os valores das multas;

    VIII - os casos de rescisão;

    IX - o reconhecimento dos direitos da Administração, em caso de rescisão administrativa prevista no art. 77 desta Lei;

    X - as condições de importação, a data e a taxa de câmbio para conversão, quando for o caso;

    XI - a vinculação ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou ou a inexigiu, ao convite e à proposta do licitante vencedor;

    XII - a legislação aplicável à execução do contrato e especialmente aos casos omissos;

    XIII - a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação."

    Analisando as alternativas

    Tendo em vista os dispositivos elencados acima, conclui-se que somente a alternativa "c" se encontra correta, por esta ter transcrito o contido no inciso IV, do artigo 55, da lei 8.666 de 1993, elencado acima. Nas demais alternativas, constam expressões as quais as tornam incorretas, como "salvo os seus elementos característicos", "mas não a forma de fornecimento" e "classificação institucional". Frisa-se que a expressão "exigidas somente as cauções em dinheiro" contida na alternativa "e" não encontra previsão legal no inciso VI, do artigo 55, da lei 8.666 de 1993, o que torna tal alternativa incorretas.

    Gabarito: letra "c".


ID
1570201
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A FALÁCIA DA GUERRA PELA ÁGUA

       Internacionalmente, não existem registros de conflitos por disputa de recursos hídricos, apenas algumas tensões políticas ou diplomáticas em alguns casos específicos. A maior parte das 261 bacias internacionais existentes no mundo é gerida por meio de acordos que asseguram o compartilhamento de suas águas.
        É o caso do Tratado de Cooperação da Bacia Amazônica, o Tratado da Bacia do Prata, a Comissão Internacional para Proteção do Rio Danúbio (Europa), a Iniciativa da Bacia do Nilo (África), o Protocolo de Damasco, assegurando o compartilhamento das águas do Rio Eufrates (Oriente Médio), Tratado de Paz entre Israel e Jordânia acerca do compartilhamento do Rio Jordão, entre outros. O mundo já entende que uma bacia hidrográfica deve ser gerida enquanto sistema integrado, independentemente das fronteiras políticas que possa abranger. Observe que, mesmo em áreas onde o recurso hídrico é mais escasso, nunca houve a chamada guerra pela água, nem há perspectiva de que haja, já que as soluções técnicas e de planejamento estão se tornando mais eficientes e mais baratas, sobretudo se comparadas aos custos de uma guerra. Paula Duarte Lopes, em Água no Século XXI: Desafios e oportunidades, afirma: “No que diz respeito à água, a última guerra – no sentido clássico do termo – registrada teve lugar entre duas cidades-Estado na Suméria antiga (Umma e Lagash), em 2500 a.C. Não existe qualquer registro histórico de outra guerra entre entidades políticas autônomas ou explicada por motivos hídricos".
        O especialista turco em hidropolítica Dursun Yildiz converge com essa opinião ao afirmar que, “quando olhamos para os trabalhos acadêmicos, podemos ver claramente que a tese da realização da guerra da água parece quase impossível. Esse conceito é mais publicado em revistas e jornais populares". Afirmar que a água vai acabar, como já vimos, é uma insensatez malthusiana, e atribuir conflitos a uma eventual escassez atende apenas a interesses midiáticos, políticos e ideológicos, pois não se assenta em base científica, mas em uma perspectiva fatalista que talvez tenha maior valor de mercado. 

 Luiz Antonio Bittar Venturi 
(Extraído de: http://www.cartanaescola.com.br/single/show/456

O emprego do advérbio “internacionalmente" (1º parágrafo) evidencia uma ideia de:

Alternativas
Comentários
  • De uma maneira internacional (pelo mundo inteiro); mundialmente

  • Alguém sabe explicar o gabarito?

  • Perspectiva = ponto de vista, entendimento, pensamento, concepção...

    O autor está dando o ponto de vista dele ao afirmar que não existem conflitos por recursos hídricos, ele vê apenas algumas tensões políticas e diplomáticas.

  • Internacionalmente = adjunto adverbial de lugar. Por extensão, perspectiva significa tudo aquilo que se pode ver ao longe, o que também pode sugerir ideia de lugar. Portanto, gabarito letra B.


ID
1570210
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A FALÁCIA DA GUERRA PELA ÁGUA

       Internacionalmente, não existem registros de conflitos por disputa de recursos hídricos, apenas algumas tensões políticas ou diplomáticas em alguns casos específicos. A maior parte das 261 bacias internacionais existentes no mundo é gerida por meio de acordos que asseguram o compartilhamento de suas águas.
        É o caso do Tratado de Cooperação da Bacia Amazônica, o Tratado da Bacia do Prata, a Comissão Internacional para Proteção do Rio Danúbio (Europa), a Iniciativa da Bacia do Nilo (África), o Protocolo de Damasco, assegurando o compartilhamento das águas do Rio Eufrates (Oriente Médio), Tratado de Paz entre Israel e Jordânia acerca do compartilhamento do Rio Jordão, entre outros. O mundo já entende que uma bacia hidrográfica deve ser gerida enquanto sistema integrado, independentemente das fronteiras políticas que possa abranger. Observe que, mesmo em áreas onde o recurso hídrico é mais escasso, nunca houve a chamada guerra pela água, nem há perspectiva de que haja, já que as soluções técnicas e de planejamento estão se tornando mais eficientes e mais baratas, sobretudo se comparadas aos custos de uma guerra. Paula Duarte Lopes, em Água no Século XXI: Desafios e oportunidades, afirma: “No que diz respeito à água, a última guerra – no sentido clássico do termo – registrada teve lugar entre duas cidades-Estado na Suméria antiga (Umma e Lagash), em 2500 a.C. Não existe qualquer registro histórico de outra guerra entre entidades políticas autônomas ou explicada por motivos hídricos".
        O especialista turco em hidropolítica Dursun Yildiz converge com essa opinião ao afirmar que, “quando olhamos para os trabalhos acadêmicos, podemos ver claramente que a tese da realização da guerra da água parece quase impossível. Esse conceito é mais publicado em revistas e jornais populares". Afirmar que a água vai acabar, como já vimos, é uma insensatez malthusiana, e atribuir conflitos a uma eventual escassez atende apenas a interesses midiáticos, políticos e ideológicos, pois não se assenta em base científica, mas em uma perspectiva fatalista que talvez tenha maior valor de mercado. 

 Luiz Antonio Bittar Venturi 
(Extraído de: http://www.cartanaescola.com.br/single/show/456

No primeiro parágrafo, o verbo “existem" está no plural, porque concorda com:

Alternativas
Comentários
  • BOA.

  • Sério que essa questão é de nível superior ?

  • Verbo concorda com o sujeito da oração, logo, a questão quer saber quem é o sujeito.

  • O verbo concorda com o sujeito, GAB B - Registros de conflitos.

ID
1570225
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Segundo o Decreto Estadual n° 41.425, de 06 de agosto de 2006, que altera e consolida o Estatuto da Fundação Santa Cabrini-FSC, o Conselho de Administração da FSC contará com a participação da seguinte autoridade:

Alternativas

ID
1570231
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Nos termos da Lei de Execuções Penais, Lei Federal nº 7.210, de 11 de julho de 1984, a assistência ao preso terá, dentre outras, a seguinte natureza:

Alternativas
Comentários
  • Ao preso e internado o ensino de primeiro grau (fundamental) será obrigatório, integrando-se no sistema escolar da Unidade Federativa, e o ensino profissional em nível de iniciação ou aperfeiçoamento

    A mulher condenada terá ensino profissional adequado à sua condição. 

    Poderá haver convênios com entidades públicas e particulares, e cada estabelecimento será dotado de biblioteca com livros instrutivos recreativos e didáticos, para uso de todas as categorias de reclusos.

  • A- Da Assistência Material - alimentação, vestuário e instalações higiênicas.


    B- Da Assistência à Saúde - atendimento médico, farmacêutico e odontológico.


    C- Da Assistência Religiosa - com liberdade de culto, será prestada aos presos e aos internados, permitindo-se-lhes a participação nos serviços organizados noestabelecimento penal, bem como a posse de livros de instrução religiosa.


    D- CORRETA: Da Assistência Educacional – Art. 17. A assistência educacional compreenderá a instrução escolar e a formação profissional do preso e do internado. OBS: Com o advento do novel legislativo, a Lei 13.163/2015 - torna obrigatório o ENSINO MÉDIO nos presídios. AntesApenas o ensino fundamental ("1º grau") era obrigatório nos presídios, a lei não obrigava o oferecimento de ensino médio nos presídios. Agora tanto o ensino fundamental como o ensino médio deverão ser obrigatoriamente oferecidos aos presos. A LEP continua sem obrigar o oferecimento de ensino superior nos presídios. Acrescenta o Art. 18-A.  O ensino médio, regular ou supletivo, com formação geral ou educação profissional de nível médio, será implantado nos presídios, em obediência ao preceito constitucional de sua universalização. Em que pese a presente assertiva não se amoldar aos dispositivos da LEP, cuida-se da menos errada.


    E-Da Assistência Jurídica - destinada aos presos e aos internados sem recursos financeiros para constituir advogado.


    GAB: D


    Rumo à Posse!

  • a inclui vestimentas também

    b é preventivo, farmacêutico, médico e também odontológico

    c não há esta previsão

    d correta

    e jurídica é para os presos que não possuem recursos suficientes

  • SEÇÃO V

    Da Assistência Educacional

    Art. 17A assistência educacional compreenderá a instrução escolar e a formação profissional do preso e do internado.

    Art. 18. O ensino de 1º grau será obrigatório, integrando-se no sistema escolar da Unidade Federativa.(1º grau , aqui entende-se como as series inicias , o fundamental)

    Art. 19. O ensino profissional será ministrado em nível de iniciação ou de aperfeiçoamento técnico.

    Parágrafo único. A mulher condenada terá ensino profissional adequado à sua condição.

    (física e mental)

    Art. 20As atividades educacionais podem ser objeto de convênio com entidades públicas ou particulares, que instalem escolas ou ofereçam cursos especializados.

    Um dia todos aqueles que riram dos seus sonhos

    Vão contar pros outros como te conheceram ...

    Créd: Evandro Guedes

    Font: Alfacon

  • Art. 15. A assistência jurídica é destinada aos presos e aos internados sem recursos financeiros para constituir advogado

  • Gabarito: D

    Vou resumir de forma prática e objetiva, como sempre faço:

    Alternativas A, B e C: Erradas, e quem estuda, sabe o porquê, rs.

    D: Correta.

    E: Errada, mas essa quase me fez errar, pois ela está "quase" certa, digo quase pois os presos realmente tem direito a assistência jurídica, mas não "todos" os presos, e sim somente aqueles que, segundo diz a lei, não têm condições de pagar um advogado. Logo, o erro da questão foi tipo, não especificar os presos que tem direito ao benefício de assistência jurídica gratuita(defensoria pública)!

  • Belo resumo, Fabiola Pontini. Direta ao ponto. Dez!

  • A questão E está errada porquê se destina somente a presos sem recursos financeiros

    Gab = D

    #pertenceremos

  • várias obs's a sereme feitas, mas me atentaria somente a duas:

    assistência na LEP é Messe JR (prof pequeno)

    Material

    Educacional

    Social

    Saúde

    Egresso

    Jurídica

    Religiosa

    No decreto 6049/07 (regimento interno dos SPF) é MESSE JR + PSICOLÓGICA expressamente escrita

    sobre a assistência ao preso hipossuficiente é a regra na LEP, mas nos presídios federais a defensoria pública da União defende a todos.

    pertencelemos!

    Insta: @Patlick Aplovado

  • Afirmativa correta letra "D" Ok.

    Obs.

    Porém, os presos que necessitam de advogado são, justamente, àqueles sem recursos financeiros para constituir um. Pois, se eles necessitam de advogado, como afirma a letra "E", presume-se que eles não tem o tal recurso.

    Letra "E" me parece uma contradição.

    e) jurídica, destinada a qualquer preso ou internado que necessitar de advogado.

    Art. 15. A assistência jurídica é destinada aos presos e aos internados sem recursos financeiros para constituir advogado

  • Para responder à questão, impõe-se a análise do seu enunciado e o confronto com as assertivas contidas no seus itens, de modo a verificar qual deles contém a alternativa correta.
    Item (A) - Nos termos do artigo 12 da Lei nº 7.210/1984 (Lei de Execução Penal), "a assistência material ao preso e ao internado consistirá no fornecimento de alimentação, vestuário e instalações higiênicas". De modo diverso do asseverado neste item, a assistência material, como se extrai da leitura do artigo ora transcrito, inclui o direito a vestimentas e alimentação. Assim, a presente alternativa é falsa.
    Item (B) - Nos termos do artigo 14 da Lei nº 7.210/1984 (Lei de Execução Penal), "a assistência à saúde do preso e do internado de caráter preventivo e curativo, compreenderá atendimento médico, farmacêutico e odontológico". Com efeito, além do caráter curativo, a assistência à saúde do internado tem caráter preventivo, sendo a presente alternativa incorreta.
    Item (C) - Nos termos do artigo 24 da Lei nº 7.210/1984, "a assistência religiosa, com liberdade de culto, será prestada aos presos e aos internados, permitindo-se-lhes a participação nos serviços organizados no estabelecimento penal, bem como a posse de livros de instrução religiosa". Do referido dispositivo, que está em consonância com a Constituição da República, extrai-se que o preso tem liberdade de culto, podendo, por óbvio, contrariar  a religião praticada pela diretoria do presídio. Assim sendo, a presente alternativa está incorreta.
    Item (D) - Nos termos do artigo 17 da Lei nº 7.210/1984 (Lei de Execução Penal), "a assistência educacional compreenderá a instrução escolar e a formação profissional do preso e do internado". A assertiva contida neste item, portanto, está em plena consonância com o dispositivo legal pertinente e ora transcrito, sendo a correta. 
    item (E) -  Nos termos do artigo 17 da Lei nº 7.210/1984 (Lei de Execução Penal), "a assistência jurídica é destinada aos presos e aos internados sem recursos financeiros para constituir advogado". Vê-se, portanto, que apenas os presos sem recursos financeiros, e não qualquer preso, têm direito à assistência jurídica. Logo, a presente alternativa está incorreta.

    Gabarito do professor: (D) 
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ID
1570270
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

De acordo com o Código de Ética Profissional dos Psicólogos, no relacionamento profissional com profissionais não psicólogos cabe ao psicólogo:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    b) Compartilhará somente informações relevantes para qualificar o serviço prestado, resguardando o caráter confidencial das comunicações, assinalando a responsabilidade, de quem as receber, de preservar o sigilo.


ID
1570273
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A família de um usuário de crack, ao descobrir o envolvimento de um de seus membros, em grande parte dos casos torna-se co-dependente, vivendo sentimentos angustiantes de culpa e impotência. A terapia familiar é uma forma de tratamento com possibilidades de ser bem sucedida nestes casos. Não corresponde a uma mudança possível por meio da terapia de família:

Alternativas

ID
1570276
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Ao fundar a psicanálise, Freud precisou desconstruir diversos saberes estabelecidos para construir este que, epistemologicamente falando, não se encontra em continuidade com nenhum outro. Escutando as queixas e os sintomas dos pacientes, buscou:

Alternativas
Comentários
  • ...apoiado na sua concepção de simbólico, ainda dentro do projeto freudiano, buscava retirar as consequências das relações de significação, que sempre foi uma questão a ser elucidada no campo da psicanálise, porque inevitavelmente atrelada ao problema da interpretação e do sentido.


ID
1570279
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O temor claustrofóbico, segundo Pichon-Rivière (1980), é um dos fatores básicos da ansiedade do conhecimento e pode levar o sujeito a produzir divisões internas, com a finalidade de assimilar certo tipo de conhecimento, sem que contamine ou prejudique o resto de sua personalidade. O que o sujeito teme, efetivamente, é:

Alternativas
Comentários
  • O temor claustrofóbico, segundo Pichon-Rivière (1980), é um dos fatores básicos da ansiedade do conhecimento e pode levar o sujeito a produzir divisões internas, com a finalidade de assimilar certo tipo de conhecimento, sem que contamine ou prejudique o resto de sua personalidade. O que o sujeito teme, efetivamente, é:

    --> ficar dentro do objeto de conhecimento sem poder sair dele


ID
1570282
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

De acordo com as Resoluções do Conselho Federal de Psicologia que dispõem sobre as questões discriminatórias e o Código de Ética Profissional dos Psicólogos, o psicólogo, no exercício da sua profissão, deve:

Alternativas
Comentários
  • Resolução CFP Nº 001/1999, de 22 de março de 1999.

    Ementa: estabelece normas de atuação para os psicólogos

    em relação à questão da Orientação Sexual.


    Art. 1º Os psicólogos atuarão segundo os princípios éticos da profissão notadamente aqueles que disciplinam a não-discriminação e a promoção e bem-estar das pessoas e da humanidade


ID
1570285
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O estigma, segundo Goffman (1978), não envolve unicamente a divisão entre sujeitos normais e sujeitos estigmatizados, mas sim uma complexidade maior que diz respeito a:

Alternativas
Comentários
  • Através do tempo, o indivíduo pode desempenhar ambos os papéis do drama normal-desviante. Mas deve-se ver que mesmo encaixado num rápido momento social, o indivíduo pode fazer ambas as exibições, mostrando não só uma capacidade geral para desempenhar ambos os papéis, mas também o aprendizado e domínio necessários para executar de modo corrente o comportamento de papel que lhe é exigido. Isso é facilitado, é claro, pelo fato de que os papéis de estigmatizado e normal não são simplesmente complementares, mas exibem ainda paralelos e semelhanças surpreendentes.

     

    Fonte: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/92113/mod_resource/content/1/Goffman%3B%20Estigma.pdf

  • gabarito: letra B

    Cumpre ressaltar que o estigma na perspectiva do autor é relacional, não é um atributo do indivíduo, mas sim produto de uma relação social, da interação entre indivíduos. Ou seja, o estigma não é referente a uma determinada característica ou a uma pessoa, mas é uma linguagem de relações, de perspectivas que são geradas nas contingências da vida social (GOFFMAN, 2008).

    Logo, um indivíduo que é considerado normal em uma dada circunstância pode, de fato, ocultar algum marcador que lhe remeteria à condição de estigmatizado. Sendo assim, os papéis de normal e estigmatizado são intercambiantes dependendo do contexto, pois ao longo da vida os indivíduos acabam desempenhando ambos.

    FONTE: (https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/intratextos/article/view/2101)


ID
1570288
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Somente a partir do século XIX, o significado do trabalho para a vida do homem passou a ser considerado. Diversos teóricos dedicaram-se, então, a este tema. Para Freud, a civilização passou a existir quando os homens resolveram fazer um pacto entre si, propondo-se a trocar uma parcela de liberdade pulsional por um pouco de segurança, por meio do mecanismo de deslocamento, que inibe a libido e dirige-se a objetivos socialmente aceitos, incluindo o trabalho. Este deslocamento, em psicanálise, denomina-se:

Alternativas

ID
1570291
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Pichon-Rivière (1980) propõe uma investigação tríplice (psicossocial, sociodinâmica e institucional) para obter uma análise dos indivíduos e dos grupos. A investigação psicossocial refere-se a:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi. NO Processo Grupal (artigo "Contribuições à didática da psicologia social"), ele fala do "interjogo entre o psicossocial (grupo interno) e o sócio dinâmico (grupo externo)", sendo o "intersubjetivo (grupo externo) e o intrasubjetivo (grupo interno)" (p. 174). Alguém sabe explicar por que não é a D a resposta? 

  • Pichon-Rivière (1980) propõe uma investigação tríplice (psicossocial, sociodinâmica e institucional) para obter uma análise dos indivíduos e dos grupos. A investigação psicossocial refere-se a parte do indivíduo que se expressa para fora.

    Vide livro: teoria do vínculo


ID
1570294
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A articulação das diferentes dimensões do ser cognoscente ocorre por meio de um processo dialético que é, ao mesmo tempo, conflitivo e complementar e que se evidencia na construção do conhecimento. Para Almeida e Silva (1998), o que rege este processo é a articulação entre:

Alternativas

ID
1570297
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A descoberta do envolvimento de um adolescente com drogas traz à tona conflitos familiares já existentes ou não. São diversas as reações que os pais podem ter e uma delas, bastante frequente, reflete a dificuldade de aceitar a situação, verbalizando que as atitudes do(a) filho(a) continuam as mesmas, ao mesmo tempo em que apontam que seu comportamento está modificado. Este mecanismo de defesa denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: 

    c) negação = O mecanismo de defesa em que uma realidade interna ou externa dolorosa é negada. 


ID
1570300
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O termo “institucionalismo” sempre foi bastante estudado em psiquiatria e se refere aos danos causados ao paciente por uma longa permanência hospitalar. Barton apud Tundes e Costa (2000) descreve a “neurose institucional”, que tem como uma de suas características:

Alternativas

ID
1570303
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

As situações traumáticas reduzem a força de Eros, levando o sujeito a uma depressão nomeada por Marty apud Volich et al (1998) como “depressão essencial". A face não afetiva desta depressão, que compreende uma automação extensa das atitudes, comportamentos e pensamentos denomina-se:

Alternativas

ID
1570306
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Goffman (1978) descreve os símbolos de prestígio e de estigma como dados necessários à informação social sobre o sujeito. Refere-se, ainda, a outra informação que busca, de forma real ou ilusória, quebrar uma imagem estabelecida e encontrar uma direção positiva. A esta denomina:

Alternativas
Comentários
  • Além dos símbolos de prestígio e dos símbolos de estigma, pode-se achar uma outra possibilidade, ou seja, um signo que tende - real ou ilusoriamente - a quebrar uma imagem, de outra forma coerente, mas nesse caso numa direção positiva desejada pelo ator, buscando não só estabelecer uma nova pretensão, mas lançar sérias dúvidas sobre a validade da identidade virtual. Referir-me-ei aqui aos desidentificadores.

     

    Um especialista nova-iorquino nas artes da vadiagem nos dá um exemplo:

     

    "Para ler um livro depois das sete e meia da noite no Grand Central ou na Penn Station uma pessoa deve usar óculos 40 com armações de osso ou então aparentar ser excepcionalmente próspera. Caso contrário, estará sujeita a ser espreitada. Por outro lado, os leitores de jornal nunca parecem chamar a atenção e, mesmo o mais maltrapilho vagabundo pode sentar-se no Grand Central durante a noite inteira sem ser molestado se continuar a ler um jornal”.


ID
1570309
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

De acordo com o Manual de Documentos Escritos produzido pelo Conselho Federal de Psicologia, existem cinco modalidades de documentos que podem ser solicitados ao psicólogo, cada um com conceitos, finalidades e estruturas específicas. A finalidade do parecer psicológico é:

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO CFP N.º 007/2003

     

    A referida resolução traz disposicções acerca de 4 modalidades de documento (e não 5 como afirma a questão). Relatório e laudo são referentes ao mesmo documento. 

     

    4.1 – O parecer tem como finalidade apresentar resposta esclarecedora, no campo do conhecimento psicológico, através de uma avaliação especializada, de uma “questãoproblema”, visando a dirimir dúvidas que estão interferindo na decisão, sendo, portanto, uma resposta a uma consulta, que exige de quem responde competência no assunto;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    -------------------

    Gabarito: B


ID
1570312
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O trabalho é um dos critérios utilizados atualmente para avaliar o funcionamento psíquico saudável, considerando que sua organização não cria doenças mentais. Entretanto, segundo Heloani e Capitão (2003), “o defeito crônico de uma vida mental sem saída mantida pela organização do trabalho, tem provavelmente um efeito que favorece as descompensações psiconeuróticas”. O surgimento destas descompensações, assim como dos surtos psicóticos, depende na realidade, principalmente de:

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Comentários
  • [....] Na realidade, ao contrário do que muitos possam supor, a organização do trabalho não cria doenças mentais específicas. Os surtos psicóticos e a formação das neuroses dependem da estrutura da personalidade que a pessoa desenvolve desde o início da sua vida, chegando a certa configuração relativamente estável, após o período de ebulição da adolescência quando as condições sociais são relativamente favoráveis , antes mesmo da pessoa entrar no processo produtivo. No entanto, "o defeito crônico de uma vida mental sem saída mantido pela organização do trabalho, tem provavelmente um efeito que favorece as descompensações psiconeuróticas" (Dejours, 1992:122).

    HELOANI, José Roberto; CAPITAO, Cláudio Garcia. Saúde mental e psicologia do trabalho. São Paulo Perspec., São Paulo , v. 17, n. 2, p. 102-108, June 2003 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-88392003000200011&lng=en&nrm=iso>. access on 16 May 2019. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-88392003000200011.


ID
1570315
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Todo sujeito desempenha diversos papéis ao longo da vida. Estes, determinadas vezes, podem ser contraditórios, levando o sujeito a atuar de maneiras diferentes. Os papéis são adjudicados e assumidos em um interjogo dialético e o sujeito que apresenta maior grau de maturidade é aquele que:

Alternativas

ID
1570318
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

De acordo com Almeida e Silva (1998), o ser cognoscente não é o senhor absoluto dos seus próprios pensamentos porque o inconsciente pode existir sem a consciência, posto que o inconsciente é a essência da vida mental. Esta frase evidencia a relevância do inconsciente na vida do ser cognoscente. Entretanto, segundo a autora, este ser cognoscente tem dois sistemas de funcionamento, a saber:

Alternativas

ID
1570321
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Considerando o Código de Ética Profissional dos Psicólogos, no que diz respeito à atuação do psicólogo é incorreto afirmar:

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Comentários
  • Gabarito Letra C

    Art 15, parágrafo 1°: Em caso de demissão ou exoneração, o psicólogo deverá repassar todo o material ao psicólogo que vier a substituí-lo, ou lacrá-lo para posterior utilização pelo psicólogo substituto.


ID
1570324
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Com frequência, encontra-se a responsabilização da estrutura social como argumento e causa direta das perturbações mentais. Nesta concepção, existe o pressuposto de uma identidade entre os fenômenos da alienação social e da alienação mental; entretanto, eles não são idênticos e não variam apenas quantitativamente na sua abrangência. Bezerra Jr. apud Tundis e Costa (2000) considera a alienação social como:

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Comentários
  • Gabarito: A


ID
1570327
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Segundo Pichon-Rivière (1980), o tipo de pensamento que se caracteriza pela extensão às coisas inanimadas da intencionalidade dos objetos animados denomina-se pensamento:

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Comentários
  • Associação fortuitas ocasionais entre ideias:

    lei da contiguidade: acreita que quebrando uma objeto da pessoa está agindo sobre a pessoa;

    Lei da Similaridade: queimar um objeto semelhante a pessoa.

    Tirei esse entendimento do Dalgalarrondo.

  • Pensamento Mágico

    -->  Pensamento que se caracteriza pela extensão às coisas inanimadas da intencionalidade dos objetos animados