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Prova CONSULPLAN - 2017 - CFESS - Analista


ID
2356669
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFESS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            São só contas de vidro

      Os índios ficaram deslumbrados com as contas de vidro que os portugueses lhes davam. Por quê? Por causa da beleza dessas contas de vidro? Pouco provável. Para encontrar coisas belas, tudo o que os nativos tinham de fazer era olhar ao redor: as árvores, os pássaros, as flores. Mas as contas de vidro representavam duas coisas. Em primeiro lugar, eram novidade, coisa desconhecida por ali. Em segundo lugar, eram novidade, de uma tecnologia que os índios não dominavam e que, por isso, admiravam. Mais de cinco séculos se passaram e continuamos dominados pela mesma reverência à tecnologia. Exemplo: o automóvel tem absoluta prioridade em relação aos pedestres, mesmo em situações em que estes são vários e em que o veículo transporta uma única pessoa. Muitos brasileiros ficam assombrados ao saber que em Brasília os motoristas respeitam a faixa de segurança. Em outras cidades, faixa de segurança é mero detalhe, pouco importante diante da potência que é o automóvel. Isso também explica a quantidade de acidentes de trânsito que temos; a sensação de poder de que goza o motorista muitas vezes perturba sua capacidade de discernimento.

      O verdadeiro progresso traz junto consigo os mecanismos de controle para esses excessos. Na Europa e nos Estados Unidos, os motoristas, em geral (claro que há numerosas exceções), dirigem com cautela, pela simples razão de que podem responder no tribunal por qualquer problema, até mesmo psicológico, que venham a causar a outras pessoas. A noção de espaço público lá está muito presente. No Brasil é diferente. Se o espaço é público, isso não significa que é de todos, que todos têm de cuidar dele; não, se o espaço é público, ele não é de ninguém. Nos cinemas brasileiros, celulares tocam com frequência e às vezes seus proprietários mantêm longas conversas, em voz alta, durante a exibição do filme. Os outros espectadores que se lixem. Existe aí um motivo adicional, além do desrespeito ao local coletivo. O telefone, no Brasil, ainda guarda a aura de um passado em que era privilégio de poucos. Conseguir uma linha era missão quase impossível. Quem tinha telefone tinha poder, e esta imagem, de certo modo, persiste. Infelizmente, porque poucos meios de comunicação são tão invasivos. Cartas e e-mails ficam pacientemente à nossa espera. O telefone, não. O telefone soa insistentemente, e temos de atender, não importa o que estejamos fazendo no momento – almoçando, tomando banho, fazendo amor. E quem liga também não dá bola para esses detalhes. A elementar pergunta – “Você pode falar? ” – raramente é feita. Ligação telefônica desloca para um segundo plano qualquer outra coisa. Digamos que você esteja sendo atendido por um funcionário no banco. Se tocar o telefone, você e todos os outros que estão esperando terão de se conformar: o funcionário atenderá à chamada, não raro longa.

      O celular é ótima coisa. Pessoas que, por falta de telefone, ficavam em verdadeiro estado de marginalização social, agora podem se comunicar facilmente. Existe hoje uma verdadeira cultura do celular, mas ela, infelizmente, ainda não inclui a noção de respeito ao outro. Chegaremos lá, claro, se não mediante leis, como fazem os países mais adiantados, então pela evolução natural da arte do convívio. As pessoas aprendem. E um dia descobrem que as brilhantes contas de vidro são só isto: contas de vidro.

              (SCLIAR, Moacyr. Do jeito que nós vivemos. Belo Horizonte: Ed. Leitura, 2007.)

Como assunto principal que motiva o autor a realizar a discussão apresentada pode-se apontar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

     

    a) O comportamento da sociedade atual em relação à tecnologia.

    Trecho do texto: "(...) Em segundo lugar, eram novidade, de uma tecnologia que os índios não dominavam e que, por isso, admiravam. Mais de cinco séculos se passaram e continuamos dominados pela mesma reverência à tecnologia."

     

    No decorrer do texto, o autor, por meio de exemplos, como o acesso aos automóveis e aos celulares, demonstra como é o comportamento da sociedade atual em relação à tecnologia, principalmente no Brasil.

  • Eu até entendo/aceito o gabarito ser letra A, mas acabei optando pela C porque raciocinei da seguinte forma:

    Examinando o que pede no enunciado, transcrito abaixo, pensei que o "assunto principal que motiva" seria o que consta na letra C e a "discussão apresentada" seria a letra A. Pelo enunciado me pareceu que o examinador queria a causa que motiva o que foi desenvolvido no texto (comportamento da sociedade em relação à tecnologia).

    Como assunto principal que motiva o autor a realizar a discussão apresentada pode-se apontar: 

  • Temos que ser pragmáticos em relação à interpretação de texto em provas de concurso. As questões aparentam subjetividade mas, em regra, apegam-se a velhas técnicas textuais. 

    No caso em questão, falou-se em "assunto principal". Pois bem. Sendo este um texto opinativo, o assunto principal deverá estar, necessariamente, na introdução do texto, é a tese do autor. 

    Atacando a questão com isso em mente, dificilmente se erraria a alternativa correta. 


ID
2356672
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFESS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            São só contas de vidro

      Os índios ficaram deslumbrados com as contas de vidro que os portugueses lhes davam. Por quê? Por causa da beleza dessas contas de vidro? Pouco provável. Para encontrar coisas belas, tudo o que os nativos tinham de fazer era olhar ao redor: as árvores, os pássaros, as flores. Mas as contas de vidro representavam duas coisas. Em primeiro lugar, eram novidade, coisa desconhecida por ali. Em segundo lugar, eram novidade, de uma tecnologia que os índios não dominavam e que, por isso, admiravam. Mais de cinco séculos se passaram e continuamos dominados pela mesma reverência à tecnologia. Exemplo: o automóvel tem absoluta prioridade em relação aos pedestres, mesmo em situações em que estes são vários e em que o veículo transporta uma única pessoa. Muitos brasileiros ficam assombrados ao saber que em Brasília os motoristas respeitam a faixa de segurança. Em outras cidades, faixa de segurança é mero detalhe, pouco importante diante da potência que é o automóvel. Isso também explica a quantidade de acidentes de trânsito que temos; a sensação de poder de que goza o motorista muitas vezes perturba sua capacidade de discernimento.

      O verdadeiro progresso traz junto consigo os mecanismos de controle para esses excessos. Na Europa e nos Estados Unidos, os motoristas, em geral (claro que há numerosas exceções), dirigem com cautela, pela simples razão de que podem responder no tribunal por qualquer problema, até mesmo psicológico, que venham a causar a outras pessoas. A noção de espaço público lá está muito presente. No Brasil é diferente. Se o espaço é público, isso não significa que é de todos, que todos têm de cuidar dele; não, se o espaço é público, ele não é de ninguém. Nos cinemas brasileiros, celulares tocam com frequência e às vezes seus proprietários mantêm longas conversas, em voz alta, durante a exibição do filme. Os outros espectadores que se lixem. Existe aí um motivo adicional, além do desrespeito ao local coletivo. O telefone, no Brasil, ainda guarda a aura de um passado em que era privilégio de poucos. Conseguir uma linha era missão quase impossível. Quem tinha telefone tinha poder, e esta imagem, de certo modo, persiste. Infelizmente, porque poucos meios de comunicação são tão invasivos. Cartas e e-mails ficam pacientemente à nossa espera. O telefone, não. O telefone soa insistentemente, e temos de atender, não importa o que estejamos fazendo no momento – almoçando, tomando banho, fazendo amor. E quem liga também não dá bola para esses detalhes. A elementar pergunta – “Você pode falar? ” – raramente é feita. Ligação telefônica desloca para um segundo plano qualquer outra coisa. Digamos que você esteja sendo atendido por um funcionário no banco. Se tocar o telefone, você e todos os outros que estão esperando terão de se conformar: o funcionário atenderá à chamada, não raro longa.

      O celular é ótima coisa. Pessoas que, por falta de telefone, ficavam em verdadeiro estado de marginalização social, agora podem se comunicar facilmente. Existe hoje uma verdadeira cultura do celular, mas ela, infelizmente, ainda não inclui a noção de respeito ao outro. Chegaremos lá, claro, se não mediante leis, como fazem os países mais adiantados, então pela evolução natural da arte do convívio. As pessoas aprendem. E um dia descobrem que as brilhantes contas de vidro são só isto: contas de vidro.

              (SCLIAR, Moacyr. Do jeito que nós vivemos. Belo Horizonte: Ed. Leitura, 2007.)

De acordo com as ideias trazidas ao texto, pode-se afirmar em relação ao título apresentado que

Alternativas
Comentários
  • Percebam que quando ele diz "São só" dá uma noção de subjetividade, dando uma noção que na verdade não é algo tão simples.

  • Gabarito: B 

     

    Creio que quando o autor diz que "São só contas de vidro", quer se expressar no sentido de que as contas de vidro dadas aos índios não têm nada de especial. Houve admiração por parte dos índios por ser algo novo, nunca visto antes, mas, na realidade, não era nada extraordinário: realmente são apenas contas de vidro sem valor relevante. Comprova-se pelo trecho no fim do texto: "E um dia descobrem que as brilhantes contas de vidro são isto: contas de vidro."

     

    O mesmo vale para as novas tecnologias que, quando chegam à sociedade causam deslubramento às pessoas simplesmente por ser algo novo. No entanto, assim como as contas de vidro, não têm nada de especial, são apenas novas tecnologias.

  • Gabarito: B

    Orientação argumentativa
    orientação argumentativa de um discurso é a direção que o enunciador, explícita ou implicitamente, procura levar o enunciatário a seguir, para que este aceite, sem maiores questionamentos, a conclusão final. Assim, num artigo de opinião que pretenda defender a proibição do fumo em locais públicos, um título como “Temos o direito de poluir o ar do próximo?” orienta o leitor para um rumo favorável à argumentação desenvolvida e, em especial, à conclusão de que, nessas condições, o fumo deve ser proibido.

     

    Fonte: https://www.escrevendoofuturo.org.br/ava/course/sdresenhas/glossario/glossario.php?abc=o. Acessado em 24/07/2017


ID
2356675
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFESS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            São só contas de vidro

      Os índios ficaram deslumbrados com as contas de vidro que os portugueses lhes davam. Por quê? Por causa da beleza dessas contas de vidro? Pouco provável. Para encontrar coisas belas, tudo o que os nativos tinham de fazer era olhar ao redor: as árvores, os pássaros, as flores. Mas as contas de vidro representavam duas coisas. Em primeiro lugar, eram novidade, coisa desconhecida por ali. Em segundo lugar, eram novidade, de uma tecnologia que os índios não dominavam e que, por isso, admiravam. Mais de cinco séculos se passaram e continuamos dominados pela mesma reverência à tecnologia. Exemplo: o automóvel tem absoluta prioridade em relação aos pedestres, mesmo em situações em que estes são vários e em que o veículo transporta uma única pessoa. Muitos brasileiros ficam assombrados ao saber que em Brasília os motoristas respeitam a faixa de segurança. Em outras cidades, faixa de segurança é mero detalhe, pouco importante diante da potência que é o automóvel. Isso também explica a quantidade de acidentes de trânsito que temos; a sensação de poder de que goza o motorista muitas vezes perturba sua capacidade de discernimento.

      O verdadeiro progresso traz junto consigo os mecanismos de controle para esses excessos. Na Europa e nos Estados Unidos, os motoristas, em geral (claro que há numerosas exceções), dirigem com cautela, pela simples razão de que podem responder no tribunal por qualquer problema, até mesmo psicológico, que venham a causar a outras pessoas. A noção de espaço público lá está muito presente. No Brasil é diferente. Se o espaço é público, isso não significa que é de todos, que todos têm de cuidar dele; não, se o espaço é público, ele não é de ninguém. Nos cinemas brasileiros, celulares tocam com frequência e às vezes seus proprietários mantêm longas conversas, em voz alta, durante a exibição do filme. Os outros espectadores que se lixem. Existe aí um motivo adicional, além do desrespeito ao local coletivo. O telefone, no Brasil, ainda guarda a aura de um passado em que era privilégio de poucos. Conseguir uma linha era missão quase impossível. Quem tinha telefone tinha poder, e esta imagem, de certo modo, persiste. Infelizmente, porque poucos meios de comunicação são tão invasivos. Cartas e e-mails ficam pacientemente à nossa espera. O telefone, não. O telefone soa insistentemente, e temos de atender, não importa o que estejamos fazendo no momento – almoçando, tomando banho, fazendo amor. E quem liga também não dá bola para esses detalhes. A elementar pergunta – “Você pode falar? ” – raramente é feita. Ligação telefônica desloca para um segundo plano qualquer outra coisa. Digamos que você esteja sendo atendido por um funcionário no banco. Se tocar o telefone, você e todos os outros que estão esperando terão de se conformar: o funcionário atenderá à chamada, não raro longa.

      O celular é ótima coisa. Pessoas que, por falta de telefone, ficavam em verdadeiro estado de marginalização social, agora podem se comunicar facilmente. Existe hoje uma verdadeira cultura do celular, mas ela, infelizmente, ainda não inclui a noção de respeito ao outro. Chegaremos lá, claro, se não mediante leis, como fazem os países mais adiantados, então pela evolução natural da arte do convívio. As pessoas aprendem. E um dia descobrem que as brilhantes contas de vidro são só isto: contas de vidro.

              (SCLIAR, Moacyr. Do jeito que nós vivemos. Belo Horizonte: Ed. Leitura, 2007.)

Assinale a alteração proposta para o trecho selecionado cuja correção gramatical é preservada caso o termo destacado já tivesse sido introduzido no texto anteriormente sendo um referente para o termo anafórico.

Alternativas
Comentários
  •  

                                                                 PRONOMES

     

             COMPLEMENTO NOMINAL:          LHE, LHES, NOS, VOS, ME, TE

     

     

                                OBJETO INDIRETO    =        VTI

     

            LHE, LHES, SE, TE, ME, NOS, VOS

     

     

    - Verbos terminados em:      -R, -S, -Z     +    o, a, os, as  =     LO, LA, LOS, LAS

     

    METE - S o nariz  =     METE-LO

     

    Trazer  + as =   trazê-las

    Perdes *+ as = perde-las

    Seduz + as   = sedu-LAS
     

    - Verbos terminados em:  - M, - ÃO, -ÕE    +     o, a, os, as     =      NO, NA, NOS, NAS

     

    VIDE     Q584898  Q720483       Q584065

     

    VERBO TERMINADO M” ou “ÕEos pronomes O, A, OS, AS   =   NO, NA, NOS , NAS

     

    TRAGA M    +     o       =         tragam -  NO

     

    P ÕE   +  os    =                       põe - NOS

     

     ATENÇÃO:

     

     

    VERBO TERMINADO  “ MOS”      seguido de       NOS  ou VOS        RETIRA O “S”

     

    Encontram o  -    no

    Solicitam   o -    VOS

     

     

     

     

     

     

    Q701725

                                                               OBJETO DIRETO        =        VTD

     

    -  PRONOMES OBLÍQUOS  =       O, A, Os, As, Lo, La, Los, Las, No, Na, Nos, Nas    funcionam somente como OBJETO DIRETO.

     

    JOAO  AMA (VTD)    MARIA   AMA ALGUÉM...  JOÃO  AMA-A       

     

     

     

    VIDE   Q795612

    SEGUIR ALGO OU ALGÉM =    VTD   =    OBJETO DIRETO =      O, A, OS, AS                  

                      

    PARA TREINAR

     

    Q826503

     

    a) O garoto respondeu à menina, VTI  perguntando-a onde estava o advogado dela. ERRADO. Quem pergunta, pergunta A alguém. Portanto, é necessário o uso do LHE: perguntou-lhe.


    b) A menina afirmou ao garoto que poderá processar ele, caso este não    VTD ajudar-lhe com a lição de casa. ERRADO. Quem ajuda, ajuda alguém. Assim, não cabe uso do LHE. Além disso, tem o NÃO que atrai os pronomes.


    c) A menina afirmou ao garoto que poderia    VTD   processá-lo, se este não a ajudasse com a lição de casa. CERTO.

    Quem processa, processa alguém.  Assim, não cabe uso do LHE.


    d) Em resposta à menina, o garoto resolveu  VTI   perguntá-la onde estava o advogado dela. ERRADO.

    Quem pergunta, pergunta   A  alguém. Portanto, é necessário o uso do LHE: perguntar-lhe.


    e) A menina ameaçou   VTD   processar-lhe, caso o garoto não ajudasse-a com a lição de casa. ERRADO.

    Quem processa, processa alguém.  Assim, não cabe uso do LHE: processá-lo.

    PROCESSAR é VTD, requer pronome que possa funcionar como objeto indireto: O)

     

     

     

     

     

  • Gabarito C

  • a) "[...] o veículo transporta uma única pessoa.” (1º§) / o veículo lha transporta. ERRADA, SERIA... "O VEÍCULO A TRANSPORTAVA"

     

    b) “[...] os motoristas respeitam a faixa de segurança.” (1º§) / os motoristas as respeitam.  ERRADA, SERIA "OS MOTORISTAS RESPEITAM-NAS

     

    c) “Mas as contas de vidro representavam duas coisas.” (1º§) / Mas as contas de vidro representavam-nas. CORRETA, VERBOS TERMINADOS EM SOM NAZAL

     

    d) “[...] de uma tecnologia que os índios não dominavam [...]” (1º§) / de uma que os índios não lhe dominavam.  ERRADA, SERIA... "DE UMA QUE OS INDIOS NÃO AS DOMINAVAM (ADVERBIO ATRAI O PRONOME PROCLITICO

  • A anáfora retoma algo que já foi citado.

    Por causa da beleza dessas contas de vidro? Pouco provável. Para encontrar coisas belas, tudo o que os nativos tinham de fazer era olhar ao redor: as árvores, os pássaros, as flores.Mas as contas de vidro representavam duas coisas....

    Letra: C

  • Nem entendi a pergunta... 

     

  • Levei mais tempo decifrando a pergunta do que com a resposta. Que enunciado cabuloso.

     

  • Boa tarde,

     

    Acredito que a dúvida tenha ficado entre a letra B e C, observe que a questão pediu que mantesse o sentido e a correção.

     

     b) “[...] os motoristas respeitam a faixa de segurança.” (1º§) / os motoristas as respeitam. 

     

    O verbo respeitar é transitivo direto, [a faixa de segurança] tem papel de objeto direto.

     

    Logo, caso formos substituir o objeto direto por um pronome oblíquo átono, terá de ser obrigatoriamente um daqueles que possuem função de objeto direto (O,A,NO,NA,LO,LA e variações) teremos de observar duas coisas:

     

    - a colocação pronominal (deve ser observado os casos de próclise obrigatória ou facultativa, nessa questão temos um caso facultativo)

     

    - e o tipo de verbo que temos 

     

    lembrando que verbos terminados em vogais assumem (o(s), a(s) ex: chutou-o

     

    Já os verbos terminados em (M,N,~) assumem, No(s), Na(s) exemplo: jogaram-no (aqui, caso o pronome esteja anteposto ao verbo assumirá o(s), a(s) exemplo: respeitam-na ou a respeitam. O erro da questão está justamente aqui, pois o pronome refere-se à "faixa de segurança" no singular, logo a construção "as respeitam" está errada.

     

     Já os verbos terminados em (R,S,Z) assumem Lo(s), La(s) exemplo: cortá-la (devemos cortar a última letra e atentar para as regras da acentuação)

     

     c) “Mas as contas de vidro representavam duas coisas.” (1º§) / Mas as contas de vidro representavam-nas.

     

    Gabarito. Temos aqui "duas coisas" como objeto direito de representavam (vtd), portanto o objeto direto será substituído pelos pronome oblíquo átono com funçao de OD que são: O(s), A(s), No(s), Na(s), Lo(s), La(s). Para a escolha de qual usar deve-se observar a terminação do verbo, conforme explicado acima.

     

    Logo, as contruções:

     

    Mas as contas de vidro representavam-nas.  ou

    Mas as contas de vidro as representavam.

     

    estaria correta, pois não temos um caso obrigatório de próclise e o pronome oblíquo no plural faz referencia ao objeto direto.

     

    Para agregar, é pertinente lembrarmos que o pronome LHE possui função de objeto indireto

     

    Exemplo: Átilla comunicou aos amigos a aprovação no concurso para auditor da receita 

     

    O verbo "comunicar" é VTDI (quem comunica, comunica alguma coisa [ objeto direto] a alguém [ objeto indireto]), exige um objeto direto e um objeto indireto, a contrução correta usando o pronome"lhe" seria:

     

    Átilla comunicou-lhes a aprovação... 

     

    Bons estudos

  • a)  "[...] o veículo transporta uma única pessoa.” (1º§) / o veículo lha transporta. ~> Isso aqui não é um erro, é um insulto à minha inteligência.

  • Que questão ridícula, cara. Colocaram um enunciado totalmente confuso para algo extremamente fácil. O mais difícil foi entender o que esse enunciado escroto quis dizer com essa frase mal formulada. Eu hein...

  • Típico da Consulplan. Embaralhar ideias no enunciado para tentar enganar e induzir o candidato ao erro.No geral, faz isso em todas as disciplinas.

  • Dica sobre a banca CONSUPLAN: leia primeiro as alternativas para ter uma ideia do que se trata e depois o enunciado

    Inverta a ordem mas NÃO DEIXE DE LER O ENUNCIADO!

  • Essa banca! Aff. Que enunciado é este.

  • Resposta certa é a letra C. 

     

    “Mas as contas de vidro representavam duas coisas.” (1º§) / Mas as contas de vidro representavam-nas. 

    Pronomes oblíquos átonos  No(s), Na(s) são utilizados em verbos transitivos diretos terminados em M ou ditongo nasal. Portanto, eles são objetos diretos.

    Outros exemplos: Eles venderam o livro; / Eles venderam-no.

                                 Põe o livro sobre a mesa. / Põe-no sobre a mesa.

     

     

  • Gabarito C

  • Erro da alternativa A -> o verbo transportar é VTD enquanto "lhe" e derivados só são usados com VTI. Ao mesmo tempo, o termo "mesmo em" encontrado no texto pede próclise visto que me parece ser um advérbio de frequência (podem me corrigir caso eu esteja errado).

     

    Mas vale lembrar, já que ninguém falou sobre isso aqui ainda, que os termos lho e lha existem e são simples flexões do termo lhe (lhe+o; lhe+a). Aqui a prova: https://www.priberam.pt/dlpo/lha

     

    Ex.: "e tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça..." A Bíblia (Mateus 27:29)


ID
2356678
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFESS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            São só contas de vidro

      Os índios ficaram deslumbrados com as contas de vidro que os portugueses lhes davam. Por quê? Por causa da beleza dessas contas de vidro? Pouco provável. Para encontrar coisas belas, tudo o que os nativos tinham de fazer era olhar ao redor: as árvores, os pássaros, as flores. Mas as contas de vidro representavam duas coisas. Em primeiro lugar, eram novidade, coisa desconhecida por ali. Em segundo lugar, eram novidade, de uma tecnologia que os índios não dominavam e que, por isso, admiravam. Mais de cinco séculos se passaram e continuamos dominados pela mesma reverência à tecnologia. Exemplo: o automóvel tem absoluta prioridade em relação aos pedestres, mesmo em situações em que estes são vários e em que o veículo transporta uma única pessoa. Muitos brasileiros ficam assombrados ao saber que em Brasília os motoristas respeitam a faixa de segurança. Em outras cidades, faixa de segurança é mero detalhe, pouco importante diante da potência que é o automóvel. Isso também explica a quantidade de acidentes de trânsito que temos; a sensação de poder de que goza o motorista muitas vezes perturba sua capacidade de discernimento.

      O verdadeiro progresso traz junto consigo os mecanismos de controle para esses excessos. Na Europa e nos Estados Unidos, os motoristas, em geral (claro que há numerosas exceções), dirigem com cautela, pela simples razão de que podem responder no tribunal por qualquer problema, até mesmo psicológico, que venham a causar a outras pessoas. A noção de espaço público lá está muito presente. No Brasil é diferente. Se o espaço é público, isso não significa que é de todos, que todos têm de cuidar dele; não, se o espaço é público, ele não é de ninguém. Nos cinemas brasileiros, celulares tocam com frequência e às vezes seus proprietários mantêm longas conversas, em voz alta, durante a exibição do filme. Os outros espectadores que se lixem. Existe aí um motivo adicional, além do desrespeito ao local coletivo. O telefone, no Brasil, ainda guarda a aura de um passado em que era privilégio de poucos. Conseguir uma linha era missão quase impossível. Quem tinha telefone tinha poder, e esta imagem, de certo modo, persiste. Infelizmente, porque poucos meios de comunicação são tão invasivos. Cartas e e-mails ficam pacientemente à nossa espera. O telefone, não. O telefone soa insistentemente, e temos de atender, não importa o que estejamos fazendo no momento – almoçando, tomando banho, fazendo amor. E quem liga também não dá bola para esses detalhes. A elementar pergunta – “Você pode falar? ” – raramente é feita. Ligação telefônica desloca para um segundo plano qualquer outra coisa. Digamos que você esteja sendo atendido por um funcionário no banco. Se tocar o telefone, você e todos os outros que estão esperando terão de se conformar: o funcionário atenderá à chamada, não raro longa.

      O celular é ótima coisa. Pessoas que, por falta de telefone, ficavam em verdadeiro estado de marginalização social, agora podem se comunicar facilmente. Existe hoje uma verdadeira cultura do celular, mas ela, infelizmente, ainda não inclui a noção de respeito ao outro. Chegaremos lá, claro, se não mediante leis, como fazem os países mais adiantados, então pela evolução natural da arte do convívio. As pessoas aprendem. E um dia descobrem que as brilhantes contas de vidro são só isto: contas de vidro.

              (SCLIAR, Moacyr. Do jeito que nós vivemos. Belo Horizonte: Ed. Leitura, 2007.)

Considerando o estudo da crase, sabe-se que o emprego do acento grave para indicá-la pode ser obrigatório, facultativo ou inadequado. A adequação presente em “reverência à tecnologia” (1º§) apresenta a mesma justificativa vista em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

     

    Resposta da Consulplan ao recurso interposto contra essa questão:

     

    "Recurso Improcedente. Ratifica-se a opção divulgada no gabarito preliminar. A alternativa “D) As ações foram planejadas para que fossem executadas à noite. ” não pode ser considerada correta. De acordo com o enunciado da questão “A adequação presente em “reverência à tecnologia” (1º§) apresenta a mesma justificativa vista em: "Tal situação traz insegurança à classe menos favorecida.". Seria necessário apontar o exemplo de emprego da crase cuja justificativa fosse a mesma vista no exemplo dado no enunciado. Em “reverência à tecnologia” a crase ocorre devido à exigência de preposição do termo regente “reverência” associada à presença de artigo feminino diante de palavra feminina. Já em “à noite” a crase ocorre por se tratar de uma locução adverbial da qual participa palavra feminina. Fonte:  Bechara, Evanildo. Moderna gramática portuguesa.  Saconni, Luiz Antonio. Nossa Gramática Teoria e Prática. Ed. Atual."

     

    Fonte: https://consulplan.s3.amazonaws.com/concursos/465/43_13022017143443.pdf

  • Alguém poderia me explicar, por favor, qual a justificativa do uso de crase na letra C?

  • Complementando:

     

    A) INCORRETA. Quem exclui, exclui alguma coisa. No caso o verbo excluir só precisa de objeto direto. Não se usa crase.

    O correto seria: A cada dia excluem-se as afetividades.

     

    B) CORRETA. Tal situação traz insegurança a alguma coisa. "Alguma coisa" = a classe menos favorecida. (a + a = à)

    Da mesma forma, quem faz referência, faz referência a alguma coisa. "Alguma coisa" = a tecnologia. (a + a = à)

     

    C) INCORRETA. "Presença de mulheres" é sujeito, que está acompanhado do artigo feminino "a". Portanto, não se usa crase nesse caso.

    O correto seria: Neste caso, a presença de mulheres cria problemas legais.

     

    D) INCORRETA. A crase está aplicada corretamente, mas por um motivo diferente do trecho apresentado no enunciado.

    "À noite" recebe crase pois está exercendo a função de adjunto adverbial de tempo.

     

    --------------------------------------------------------------------

    Priscila Ferraz, na alternativa C não é necessário o uso da crase, por isso ela está incorreta.

    Espero que tenha ajudado.

    Bons estudos!!

     

  • Traduzindo o enunciado da questão:

    ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA.

  • Lembrando que locuções prepositivas, adverbiais e conjuntivas femininas serão craseadas desde que o verbo em questão exija a preposição "a".

    Locuções PAC

  • Acaba que a pergunta feita no enunciado e dupla: Pois pergunta-se o acento grave é obrigatório, facultativo ou inadequado e depois sua justificativa!

    No caso do enuciado é obrigatório e justifica-se pois é a junção de preposição a + artigo a.


ID
2356681
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFESS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            São só contas de vidro

      Os índios ficaram deslumbrados com as contas de vidro que os portugueses lhes davam. Por quê? Por causa da beleza dessas contas de vidro? Pouco provável. Para encontrar coisas belas, tudo o que os nativos tinham de fazer era olhar ao redor: as árvores, os pássaros, as flores. Mas as contas de vidro representavam duas coisas. Em primeiro lugar, eram novidade, coisa desconhecida por ali. Em segundo lugar, eram novidade, de uma tecnologia que os índios não dominavam e que, por isso, admiravam. Mais de cinco séculos se passaram e continuamos dominados pela mesma reverência à tecnologia. Exemplo: o automóvel tem absoluta prioridade em relação aos pedestres, mesmo em situações em que estes são vários e em que o veículo transporta uma única pessoa. Muitos brasileiros ficam assombrados ao saber que em Brasília os motoristas respeitam a faixa de segurança. Em outras cidades, faixa de segurança é mero detalhe, pouco importante diante da potência que é o automóvel. Isso também explica a quantidade de acidentes de trânsito que temos; a sensação de poder de que goza o motorista muitas vezes perturba sua capacidade de discernimento.

      O verdadeiro progresso traz junto consigo os mecanismos de controle para esses excessos. Na Europa e nos Estados Unidos, os motoristas, em geral (claro que há numerosas exceções), dirigem com cautela, pela simples razão de que podem responder no tribunal por qualquer problema, até mesmo psicológico, que venham a causar a outras pessoas. A noção de espaço público lá está muito presente. No Brasil é diferente. Se o espaço é público, isso não significa que é de todos, que todos têm de cuidar dele; não, se o espaço é público, ele não é de ninguém. Nos cinemas brasileiros, celulares tocam com frequência e às vezes seus proprietários mantêm longas conversas, em voz alta, durante a exibição do filme. Os outros espectadores que se lixem. Existe aí um motivo adicional, além do desrespeito ao local coletivo. O telefone, no Brasil, ainda guarda a aura de um passado em que era privilégio de poucos. Conseguir uma linha era missão quase impossível. Quem tinha telefone tinha poder, e esta imagem, de certo modo, persiste. Infelizmente, porque poucos meios de comunicação são tão invasivos. Cartas e e-mails ficam pacientemente à nossa espera. O telefone, não. O telefone soa insistentemente, e temos de atender, não importa o que estejamos fazendo no momento – almoçando, tomando banho, fazendo amor. E quem liga também não dá bola para esses detalhes. A elementar pergunta – “Você pode falar? ” – raramente é feita. Ligação telefônica desloca para um segundo plano qualquer outra coisa. Digamos que você esteja sendo atendido por um funcionário no banco. Se tocar o telefone, você e todos os outros que estão esperando terão de se conformar: o funcionário atenderá à chamada, não raro longa.

      O celular é ótima coisa. Pessoas que, por falta de telefone, ficavam em verdadeiro estado de marginalização social, agora podem se comunicar facilmente. Existe hoje uma verdadeira cultura do celular, mas ela, infelizmente, ainda não inclui a noção de respeito ao outro. Chegaremos lá, claro, se não mediante leis, como fazem os países mais adiantados, então pela evolução natural da arte do convívio. As pessoas aprendem. E um dia descobrem que as brilhantes contas de vidro são só isto: contas de vidro.

              (SCLIAR, Moacyr. Do jeito que nós vivemos. Belo Horizonte: Ed. Leitura, 2007.)

Em relação ao exemplo dado pelo autor no 1º§ envolvendo o automóvel, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Errei marquei opção A - por causa desta parte do texto " Mais de cinco séculos se passaram e continuamos dominados pela mesma reverência à tecnologia.  "

  • Sara, não é a letra A, pois o Autor faz duras críticas à tecnologia e a sua superioridade, utilizando como exemplo o automóvel! Vejamos esses trechos:

    "o automóvel tem absoluta prioridade em relação aos pedestres, mesmo em situações em que estes são vários e em que o veículo transporta uma única pessoa. Muitos brasileiros ficam assombrados ao saber que em Brasília os motoristas respeitam a faixa de segurança."

    "Em outras cidades, faixa de segurança é mero detalhe, pouco importante diante da potência que é o automóvel."

    "Isso também explica a quantidade de acidentes de trânsito que temos; a sensação de poder de que goza o motorista muitas vezes perturba sua capacidade de discernimento."

     

    GABARITO: LETRA B

     

    Abraços e bons estudos a todos!

  • Gabarito: B

     

    Resposta da Consulplan ao recurso interposto contra essa questão:

     

    "Recurso Improcedente. Ratifica-se a opção divulgada no gabarito preliminar. Em “Exemplo: o automóvel tem absoluta prioridade em relação aos pedestres, mesmo em situações em que estes são vários e em que o veículo transporta uma única pessoa. Muitos brasileiros ficam assombrados ao saber que em Brasília os motoristas respeitam a faixa de segurança. Em outras cidades, faixa de segurança é mero detalhe, pouco importante diante da potência que é o automóvel. Isso também explica a quantidade de acidentes de trânsito que temos; a sensação de poder de que goza o motorista muitas vezes perturba sua capacidade de discernimento.", temos uma evidência de prova.

     

    “A argumentação baseia-se em dois elementos principais: a consistência do raciocínio e a evidência das provas. Quanto à evidência das provas, pode-se chegar a ela pelo raciocínio (evidência da razão) ou pela apresentação dos fatos (evidência de fato). Dentre os tipos mais comuns de evidência estão: fatos, exemplos, ilustrações, dados estatísticos e testemunho. ” Portanto, o exemplo ao qual se refere o enunciado da questão pode ser classificado como evidência de prova."

     

    Fonte: https://consulplan.s3.amazonaws.com/concursos/465/43_13022017143443.pdf

  • Alguém pode me informar por que a "C" está errada?


ID
2356684
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFESS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            São só contas de vidro

      Os índios ficaram deslumbrados com as contas de vidro que os portugueses lhes davam. Por quê? Por causa da beleza dessas contas de vidro? Pouco provável. Para encontrar coisas belas, tudo o que os nativos tinham de fazer era olhar ao redor: as árvores, os pássaros, as flores. Mas as contas de vidro representavam duas coisas. Em primeiro lugar, eram novidade, coisa desconhecida por ali. Em segundo lugar, eram novidade, de uma tecnologia que os índios não dominavam e que, por isso, admiravam. Mais de cinco séculos se passaram e continuamos dominados pela mesma reverência à tecnologia. Exemplo: o automóvel tem absoluta prioridade em relação aos pedestres, mesmo em situações em que estes são vários e em que o veículo transporta uma única pessoa. Muitos brasileiros ficam assombrados ao saber que em Brasília os motoristas respeitam a faixa de segurança. Em outras cidades, faixa de segurança é mero detalhe, pouco importante diante da potência que é o automóvel. Isso também explica a quantidade de acidentes de trânsito que temos; a sensação de poder de que goza o motorista muitas vezes perturba sua capacidade de discernimento.

      O verdadeiro progresso traz junto consigo os mecanismos de controle para esses excessos. Na Europa e nos Estados Unidos, os motoristas, em geral (claro que há numerosas exceções), dirigem com cautela, pela simples razão de que podem responder no tribunal por qualquer problema, até mesmo psicológico, que venham a causar a outras pessoas. A noção de espaço público lá está muito presente. No Brasil é diferente. Se o espaço é público, isso não significa que é de todos, que todos têm de cuidar dele; não, se o espaço é público, ele não é de ninguém. Nos cinemas brasileiros, celulares tocam com frequência e às vezes seus proprietários mantêm longas conversas, em voz alta, durante a exibição do filme. Os outros espectadores que se lixem. Existe aí um motivo adicional, além do desrespeito ao local coletivo. O telefone, no Brasil, ainda guarda a aura de um passado em que era privilégio de poucos. Conseguir uma linha era missão quase impossível. Quem tinha telefone tinha poder, e esta imagem, de certo modo, persiste. Infelizmente, porque poucos meios de comunicação são tão invasivos. Cartas e e-mails ficam pacientemente à nossa espera. O telefone, não. O telefone soa insistentemente, e temos de atender, não importa o que estejamos fazendo no momento – almoçando, tomando banho, fazendo amor. E quem liga também não dá bola para esses detalhes. A elementar pergunta – “Você pode falar? ” – raramente é feita. Ligação telefônica desloca para um segundo plano qualquer outra coisa. Digamos que você esteja sendo atendido por um funcionário no banco. Se tocar o telefone, você e todos os outros que estão esperando terão de se conformar: o funcionário atenderá à chamada, não raro longa.

      O celular é ótima coisa. Pessoas que, por falta de telefone, ficavam em verdadeiro estado de marginalização social, agora podem se comunicar facilmente. Existe hoje uma verdadeira cultura do celular, mas ela, infelizmente, ainda não inclui a noção de respeito ao outro. Chegaremos lá, claro, se não mediante leis, como fazem os países mais adiantados, então pela evolução natural da arte do convívio. As pessoas aprendem. E um dia descobrem que as brilhantes contas de vidro são só isto: contas de vidro.

              (SCLIAR, Moacyr. Do jeito que nós vivemos. Belo Horizonte: Ed. Leitura, 2007.)

De acordo com o contexto, a manutenção do objeto discursivo “espaço público” é feita através de:

I. todos.

II. ninguém.

III. local coletivo.

IV. ele (em “ele não é de ninguém”).

Estão corretas apenas as alternativas

Alternativas
Comentários
  • Boa questão

  • não entendi...

  • WTF?

  • Manutenção do objeto discursivo "espaço público" - palavras que foram utilizadas para se referir a "espaço público".

  • Thais,

    A dificuldade da questão está em interpretar a pergunta, o que vem a ser essa "manutenção" do objeto do discurso.

    O objeto do discurso está bem claro que é o espaço público e como nós brasileiros lidamos com ele. Faz uma comparação com o comportamento das pessoas no trânsito dos Estados Unidos, assim como também, o comportamento das pessoas em Brasília ao respeitarem a faixa de pedestre e o fato desse comportamento causar estranheza em muitos. 

    "Manutenção", no texto, significa uma forma de retomar, de se referir a palavra "espaço público", utilizando sinônimo e promone, sem ter que ser redundante.

    Espero ter ajudado.

  • Gabarito letra A.

    As assertivas III (local coletivo) e IV (ele - em "ele não é de ninguém) retomam a palavra "espaço público" no texto.

    É só lembrar da anáfora!!!

  • Gabarito: A

     

    Resposta da Consulplan ao recurso interposto contra essa questão:

     

    Recurso Improcedente. Ratifica-se a opção divulgada no gabarito preliminar. A alternativa “C) I, II e IV. ” não pode ser considerada correta.

    De acordo com o contexto, a manutenção do objeto discursivo “espaço público” é feita através de:

    I. todos.

    II. ninguém.

    III. local coletivo.

    IV. ele (em “ele não é de ninguém”).

    Apenas os itens III e IV contribuem para a manutenção de “espaço público”.

     

    Em “A noção de espaço público lá está muito presente. No Brasil é diferente. Se o espaço é público, isso não significa que é de todos, que todos têm de cuidar dele; não, se o espaço é público, ele não é de ninguém. ” (2º§)

     

    O termo “todos” não se refere a “espaço público”, “todos” são as pessoas que ocupam ou utilizam o espaço público.

     

    O termo “ninguém” também não tem como referente “espaço público”, trata-se de um pronome indefinido significando “nenhuma pessoa”.

     

    Em “Nos cinemas brasileiros, celulares tocam com frequência e às vezes seus proprietários mantêm longas conversas, em voz alta, durante a exibição do filme. Os outros espectadores que se lixem. Existe aí um motivo adicional, além do desrespeito ao local coletivo. ” (2º§) é possível identificar a expressão local coletivo” em referência ao espaço público assim como “ele” em “ele não é de ninguém”, ou seja, o espaço público não é de ninguém.

     

    Fonte:  GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever, aprendendo a pensar. 26. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2006.  Koch, Ingedore. Elias, Vanda Maria. Ler e compreender os sentidos do texto. Ed. Contexto.

  • WTF2?

    #pelamordeDeus!

    Às vezes da vontade de desistir de estudar! 

  • Custei a entender o que o enunciado pedia. Raciocinei assim: quais elementos substituem "espaço público" no texto? Seriam "local coletivo" e "ele".

  • uma merda de questão dessas faz você desanimar viu!

  • Lendo os comentários acima, consegui entender e era até tranquila a questão. Mas esse enunciado está impossível de enteder!

  • DIFÍCIL É ENTENDER A QUESTÃO. UMA VEZ ENTENDIDA FICA FÁCIL. MAS, PARA ISSO, PRECISARÍAMOS DE UM TRADUTOR NA HORA DA PROVA... :(

  • A resolução da questão em si é muito simples, mas, para não perder o hábito da banca, o enunciado beira o subjetivismo.

  • Por isso que eu amo o CESPE, faz questões difíceis, mas mais justas. Não inventa moda. Os candidatos não tem que adivinhar o que o enunciado quer dizer, nao tem que traduzir o que a banca quiz dizer na questão.

  • Demorei nessa questão, se viesse na prova iria perder uns 15 minutos.

    Até que entendi enfim o que era essa manutenção do objeto discursivo. Questão osso essa!


ID
2356687
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFESS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            São só contas de vidro

      Os índios ficaram deslumbrados com as contas de vidro que os portugueses lhes davam. Por quê? Por causa da beleza dessas contas de vidro? Pouco provável. Para encontrar coisas belas, tudo o que os nativos tinham de fazer era olhar ao redor: as árvores, os pássaros, as flores. Mas as contas de vidro representavam duas coisas. Em primeiro lugar, eram novidade, coisa desconhecida por ali. Em segundo lugar, eram novidade, de uma tecnologia que os índios não dominavam e que, por isso, admiravam. Mais de cinco séculos se passaram e continuamos dominados pela mesma reverência à tecnologia. Exemplo: o automóvel tem absoluta prioridade em relação aos pedestres, mesmo em situações em que estes são vários e em que o veículo transporta uma única pessoa. Muitos brasileiros ficam assombrados ao saber que em Brasília os motoristas respeitam a faixa de segurança. Em outras cidades, faixa de segurança é mero detalhe, pouco importante diante da potência que é o automóvel. Isso também explica a quantidade de acidentes de trânsito que temos; a sensação de poder de que goza o motorista muitas vezes perturba sua capacidade de discernimento.

      O verdadeiro progresso traz junto consigo os mecanismos de controle para esses excessos. Na Europa e nos Estados Unidos, os motoristas, em geral (claro que há numerosas exceções), dirigem com cautela, pela simples razão de que podem responder no tribunal por qualquer problema, até mesmo psicológico, que venham a causar a outras pessoas. A noção de espaço público lá está muito presente. No Brasil é diferente. Se o espaço é público, isso não significa que é de todos, que todos têm de cuidar dele; não, se o espaço é público, ele não é de ninguém. Nos cinemas brasileiros, celulares tocam com frequência e às vezes seus proprietários mantêm longas conversas, em voz alta, durante a exibição do filme. Os outros espectadores que se lixem. Existe aí um motivo adicional, além do desrespeito ao local coletivo. O telefone, no Brasil, ainda guarda a aura de um passado em que era privilégio de poucos. Conseguir uma linha era missão quase impossível. Quem tinha telefone tinha poder, e esta imagem, de certo modo, persiste. Infelizmente, porque poucos meios de comunicação são tão invasivos. Cartas e e-mails ficam pacientemente à nossa espera. O telefone, não. O telefone soa insistentemente, e temos de atender, não importa o que estejamos fazendo no momento – almoçando, tomando banho, fazendo amor. E quem liga também não dá bola para esses detalhes. A elementar pergunta – “Você pode falar? ” – raramente é feita. Ligação telefônica desloca para um segundo plano qualquer outra coisa. Digamos que você esteja sendo atendido por um funcionário no banco. Se tocar o telefone, você e todos os outros que estão esperando terão de se conformar: o funcionário atenderá à chamada, não raro longa.

      O celular é ótima coisa. Pessoas que, por falta de telefone, ficavam em verdadeiro estado de marginalização social, agora podem se comunicar facilmente. Existe hoje uma verdadeira cultura do celular, mas ela, infelizmente, ainda não inclui a noção de respeito ao outro. Chegaremos lá, claro, se não mediante leis, como fazem os países mais adiantados, então pela evolução natural da arte do convívio. As pessoas aprendem. E um dia descobrem que as brilhantes contas de vidro são só isto: contas de vidro.

              (SCLIAR, Moacyr. Do jeito que nós vivemos. Belo Horizonte: Ed. Leitura, 2007.)

Tendo em vista as relações de sintaxe estabelecidas nas orações a seguir, relacione adequadamente as colunas, considerando os termos destacados.

1. Objeto indireto.

2. Sujeito simples.

3. Adjunto adverbial.

4. Predicativo do sujeito.


( )[...] que os portugueses lhes davam.” (1º§)

( )A noção de espaço público lá está muito presente.” (2º§)

( )Cartas e e-mails ficam pacientemente à nossa espera.” (2º§)

( )Em primeiro lugar, eram novidade, coisa desconhecida por ali.” (1º§)

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • GAB. A

    Usei a estratégia de achar a resposta mais fácil na minha opinião, depois foi só verificar as  alternativas, no meu caso a mais fácil foi identificar o sujeito simples.

  •  [...]" que os portugueses lhes davam.” = que os portugueses davam a eles.

                                                                                                ( Se há a preposição "a", então é objeto indireto)

     “A noção de espaço público lá está muito presente.”

            (sujeito simples)

     “Cartas e e-mails ficam pacientemente à nossa espera.”

                                         (adj.adv. de modo)

     “Em primeiro lugar, eram novidade, coisa desconhecida por ali."

                    ("eram" é verbo de ligação; "novidade" só pode ser ,portanto,predicativo do sujeito)

     

  • Com um pouco de conhecimento sobre pronomes pessoais mataria a questão

     

    Temos os pronomes pessoais do caso reto (Eu, tu, ele, nós, vós, eles) possuem função de sujeito

     

    Temos os pronomes pessoais oblíquos átonos (Me, te, se, lhe, o , a, nos, vos, se, lhes, os , as) nessa categoria é válido ressaltar que esses pronomes não serão precedidos de preposição, e:

    O(s), a(s): possuem função de objeto direto

    Lhe(s): Possui função de objeto indireto

     

    Temos também os pronomes oblíquos tônicos (mim, ti,si, ele, ela, nós,vós, si eles elas) serão precedidos de preposição

     

    Bons estudos

  • "Cartas e e-mails ficam pacientemente à nossa espera.” (2º§)"

    Fiquei com dúvida com essa alternativa, visto que  os advérbios não podem  ser sobordinados a um substantivo.

    E na letra D, o termo "pacientemente"  se refere a "cartas  e "e-mails", termos substantivos, logo o termo "pacientemente",  ao me ver, seria um adjetivo. Não podendo ser eqaudrado com adverbio

     

    algume pode ajudar?  

     

     

  • a)       

                                OBJETO INDIRETO

     

            LHE, LHES, SE, TE, ME, NOS, VOS

    .............................

    OBJETO DIRETO    =      O, A, OS, AS

     

                                                     ME, TE, SE, O, A NOS, VOS, OS, AS

     

    VALOR DE POSSE:       ME, TE, LHE, LHES, NOS, VOS

     

    ME =   PRONOME PESSOAL OBLÍQUIO ÁTONO

    LHE =       PRONOME PESSOAL

     

     

     

     

     

    b)    O QUE ESTÁ MUITO PRESENTE ?      A NOÇÃO ....SUJ SIMPLES

     

    c)          VERBO "FICAR" NO CONTEXTO: 

     

    VI  =        NÃO PEDEM COMPLEMENTOS. SEGUIDOS DE ADJUNTO ADVERBIAL DE LUGAR

     

                             

    -         VERBOS INTRANSITIVOS:    nasce, caiu, comeu, morreu, chegou, acordou ...    

     

    d)    

    O predicativo do sujeito é o termo da oração que complementa e caracteriza o sujeito, atribuindo-lhe uma qualidade. Aparece apenas com o predicado nominal, juntamente com um verbo de ligação.

     

     

    Q785601

     

     

     -   "estava" - VERBO DE LIGAÇÃO" + "inteiramente nua e suja" - predicativo do sujeito

     

     

    -    "era - VERBO DE LIGAÇÃO + "uma bala..." - predicativo do sujeito

     

     

     

     

     

     

     

    - Era UMA BALA enrolada num papel verde, com letras vermelhas.

     

    A  oração possui o verbo ser, que é verbo de ligação, apontando, dessa forma, que seu complemento é um PREDICATIVO DO SUJEITO.

     

     

     

     

     

    -  Teria uns 4 anos de idade, estava inteiramente NUA e SUJA."/ PREDICATIVO DO SUJEITO

     

    Como verbo estar é VL então seu complemento é um predicativo do sujeito, sujeito que nesse caso está oculto.

     

     

    MINEMONICO PARA VERBOS DE LIGAÇÃO: CAFES P2 (cafés para dois)

     

    Continuar

    Andar (em sentido figurado) -> andar triste..

    Ficar

    Estar

    Ser

    Parecer

    Permanecer

     

     

     

     

    Exemplos de predicativo do sujeito:

     

    Eu estou feliz.

    Minha avó anda cansada.

    Nós somos só duas.

    Meu caderno é este.

     

  • 1,2,3,4

    Pronomes pessoais oblíquos lhe e suas variações sao usados como complemento verbal quando o verbo é transitivo direto (exige preposição). Porque o verbo "dar" é transitivo direto e indireto, vai exigir uma forma do pronome obliquo lhe, o que o configura como objeto indireto

  • Só pela primeira já da pra "matar" a questão.
    "Lhes" é complemento de O.I

    GABARITO -> [A]

  • PREDICATIVO DO SUJEITO= SEMPRE LIGADO A VERBO DE LIGAÇÃO

  • Ronald Filho ,Pacientemente está ligado nessa oração ao termo "Ficam"-verbo.Bons estudos.

  • “Em primeiro lugar, eram novidade, coisa desconhecida por ali."
    Eram é VL, é predicativo do sujeito ou adjunto adverbial.
    Só tem a opção do PS então verifiquei a resposta no qual PS era a última e marquei.

     

  •  ANÁLISE DO ITEM QUE MATA O EXERCÍCIO 

    Os índios ficaram deslumbrados com as contas de vidro que os portugueses lhes davam.

    VERBO DAR> bitransitivo,  DÁ ALGO, A ALGUÉM.

    OBJETO DIRETO> Que- exercendo a função de pronome relativo e buscando "contas de vidros"

    OBJETO INDIRETO> lhes- a quem era dado? A ELS, OS ÍNDIOS.

  • "...os portugueses lhes davam". A próclise está errada, pois o sujeito não é palavra atrativa. Os erros acontecem nas melhores famílias.

  • Fernando, fator proclítico apenas torna a próclise obrigatória, mas quando ele não existe, ela não está errada, apenas não fica obrigatória ;)

  • a) 1, 2, 3, 4.

  • Que venha so questoes assim facil kkkkk k

    gabarito A

     

  • Facil demais, a segunda frase obviamente o termo é sujeito da oração, e como nas alternativas a unica que tem '2' no segundo termo é a letra A, é a correta.

  •  GABARITO A        LHE- OBJETO INDIRETO

  • Os pronomes oblíquos "lhe(s), me, te, se, nos,vos" exercem a função de Objeto Indireto.

    Gabarito Letra A)

    Qlqr erro, por gentileza me corrigir.

  • E a coragem de marcar essa sequencia certinha na prova? hahahaha

  • Questão fácil, mas confesso que li umas duas vezes só por desconfiança kkk

     

  • [...] que os portugueses lhes(OI) davam.” (1º§) > DAR ALGO A ALGUÉM

    ( ) “A noção de espaço público(S) lá(ADV LUGAR) está(VL) muito(ADV. INTENSIDADE) presente(P.S.).” (2º§)

    ( ) “Cartas e e-mails(S) ficam(VI, porém rege a preposição "a") pacientemente(ADV. MODO) à nossa espera(ADV. MODO).” (2º§)

    ( ) “Em primeiro lugar(ADV ASSUNTO), eram(VL) novidade(P.S), coisa desconhecida por ali.

  • Questão boa de fazer, porém, pela esperteza das bancas dá um certo medo de marcar nessa sequência. Gabarito A.

  • Rapaz confesso que errei por estar muito óbvio a resposta, já matei a questão apenas olhando a segunda alternativa.


    A noção de espaço público lá está muito presente" óbvio que aí é o sujeito.


    mas olhei e pensei, não é possível que a sequência seja 1,2,3,4

  • A questão de tão fácil chega o cara fica confuso achando que é pegadinha lkk

  • 1 O.I = Lhe sempre será objeto indireto 2 Sujeito Simples 3 Adjunto adverbial de modo 4 Predicativo do sujeito

  • Foi a questão mais fácil da minha vida, matei apenas pelo LHE que sempre é Objeto Indireto.

  • DA PRA MATAR DE PRIMEIRA, O LHE SEMPRE É OBJETO INDIRETO E SÓ HÁ UMA SEQUENCIA QUE CONTEM A ALTERNATIVA 1 EM PRIMEIRA POSIÇÃO


ID
2356690
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFESS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            São só contas de vidro

      Os índios ficaram deslumbrados com as contas de vidro que os portugueses lhes davam. Por quê? Por causa da beleza dessas contas de vidro? Pouco provável. Para encontrar coisas belas, tudo o que os nativos tinham de fazer era olhar ao redor: as árvores, os pássaros, as flores. Mas as contas de vidro representavam duas coisas. Em primeiro lugar, eram novidade, coisa desconhecida por ali. Em segundo lugar, eram novidade, de uma tecnologia que os índios não dominavam e que, por isso, admiravam. Mais de cinco séculos se passaram e continuamos dominados pela mesma reverência à tecnologia. Exemplo: o automóvel tem absoluta prioridade em relação aos pedestres, mesmo em situações em que estes são vários e em que o veículo transporta uma única pessoa. Muitos brasileiros ficam assombrados ao saber que em Brasília os motoristas respeitam a faixa de segurança. Em outras cidades, faixa de segurança é mero detalhe, pouco importante diante da potência que é o automóvel. Isso também explica a quantidade de acidentes de trânsito que temos; a sensação de poder de que goza o motorista muitas vezes perturba sua capacidade de discernimento.

      O verdadeiro progresso traz junto consigo os mecanismos de controle para esses excessos. Na Europa e nos Estados Unidos, os motoristas, em geral (claro que há numerosas exceções), dirigem com cautela, pela simples razão de que podem responder no tribunal por qualquer problema, até mesmo psicológico, que venham a causar a outras pessoas. A noção de espaço público lá está muito presente. No Brasil é diferente. Se o espaço é público, isso não significa que é de todos, que todos têm de cuidar dele; não, se o espaço é público, ele não é de ninguém. Nos cinemas brasileiros, celulares tocam com frequência e às vezes seus proprietários mantêm longas conversas, em voz alta, durante a exibição do filme. Os outros espectadores que se lixem. Existe aí um motivo adicional, além do desrespeito ao local coletivo. O telefone, no Brasil, ainda guarda a aura de um passado em que era privilégio de poucos. Conseguir uma linha era missão quase impossível. Quem tinha telefone tinha poder, e esta imagem, de certo modo, persiste. Infelizmente, porque poucos meios de comunicação são tão invasivos. Cartas e e-mails ficam pacientemente à nossa espera. O telefone, não. O telefone soa insistentemente, e temos de atender, não importa o que estejamos fazendo no momento – almoçando, tomando banho, fazendo amor. E quem liga também não dá bola para esses detalhes. A elementar pergunta – “Você pode falar? ” – raramente é feita. Ligação telefônica desloca para um segundo plano qualquer outra coisa. Digamos que você esteja sendo atendido por um funcionário no banco. Se tocar o telefone, você e todos os outros que estão esperando terão de se conformar: o funcionário atenderá à chamada, não raro longa.

      O celular é ótima coisa. Pessoas que, por falta de telefone, ficavam em verdadeiro estado de marginalização social, agora podem se comunicar facilmente. Existe hoje uma verdadeira cultura do celular, mas ela, infelizmente, ainda não inclui a noção de respeito ao outro. Chegaremos lá, claro, se não mediante leis, como fazem os países mais adiantados, então pela evolução natural da arte do convívio. As pessoas aprendem. E um dia descobrem que as brilhantes contas de vidro são só isto: contas de vidro.

              (SCLIAR, Moacyr. Do jeito que nós vivemos. Belo Horizonte: Ed. Leitura, 2007.)

As orações substantivas exercem as mesmas funções, no período, dos termos vistos na análise sintática das orações. Analisando sintaticamente o período: “E um dia descobrem que as brilhantes contas de vidro são só isto: contas de vidro.” (3º§) pode-se identificar o mesmo tipo de oração substantiva vista em:

Alternativas
Comentários
  • Alguém explica?

  • “E um dia descobrem que as brilhantes contas de vidro são só isto: contas de vidro.” 

    Sujeito:que as brilhantes contas de vidro são só isto: contas de vidro

     

    Única assertiva com a mesma característica:

    O professor permitiu que vários alunos fizessem nova avaliação.

    Sujeito:que vários alunos fizessem nova avaliação.

  • Gabarito: letra c.

    “E um dia descobrem /que as brilhantes contas de vidro são só isto: contas de vidro.”  >>> Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta.
    O mesmo acontece na alternativa c): O professor permitiu /que vários alunos fizessem nova avaliação.  >>> Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta.

    Em negrito temos conjunções integrantes que iniciam orações subordinadas substantivas. 

    Acerca da alternativa b): Ainda não verifiquei os relatórios/ que foram entregues ontem. >>> Oração Subordinada Adjetiva Restritiva. O que em negrito nada mais é do que um pronome relativo que retoma relatórios. 


    Leonardo Leobons, desculpe-me, mas o seu comentário está equivocado. No trecho presente no enunciado da questão, o sujeito é oculto (Se você voltar ao texto, verá que quem descobre são "as pessoas"), já na alternativa c), o sujeito é o professor

  •  a) Nunca duvidei de suas palavras. - Oração Subordinada Objetiva Indireta.

    b) Ainda não verifiquei os relatórios que foram entregues ontem. - QUE pode ser substituído por OS QUAIS, então é pronome relativo.

     c) O professor permitiu que vários alunos fizessem nova avaliação. - GABARITO - Oração Subordinada Objetiva Direta.

     d) Minha sensação era de que os alunos haviam compreendido todo o exposto. - Oração Subordinada Adjetiva Restritiva.

    Se errei em algo me corrijam, por favor. Espero ter contribuído! Sucesso a todos!

  • Q812617

    “Não vale indagar SE a nossa avó chegou aqui de caravela ou de navio negreiro”.

    Temos duas orações aqui:


    1ª) Não vale indagar - oração principal

    2ª) se a nossa avó chegou aqui de caravela ou de navio negreiro. - oração subordinada

     

    O termo SE é uma conjunção. Conjunções não exercem funções sintáticas. No trecho ele vai apenas integrar uma oração a outra, ou seja, é uma Conjunção Integrante.

     

    Vamos substituir a 2ª oração pelo termo "ISSO" para que a análise sintática seja mais fácil:

    Não vale indagar ISSO

    Não vale indagar (o quê?): isso.

    "Indagar" é VTD, logo, "ISSO" é OD

     

    Se o termo "ISSO" é OD e substituiu a segunda oração, logo a segunda oração será um OD também.

    Mas como ela será um OD se ela é uma oração (verbo)? Esse é o caso de um OBJETO DIRETO ORACIONAL.

    No caso, ela é uma ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA.

    ......

     

     

     

    QUEM DESCOBRE, DESCOBRE ALGO =      VTD

     

    QUEM PERMITE, PERTIME ALGO   =    VTD

     

    O QUÊ      =       ALGUÉM ou ALGUMA COISA =    

     

     

     

     **** SEM o "A" alguém

     

     

    .....................

    duvidei de  = VTI          Oração subordinada Objetiva indireta

     

    -            VTI  =       PEDE PREPOSIÇÃO !!!!      PREPOSIÇÃO  DE /EM

     

    ..................

     

    sensação era:   

    VERBOS DE LIGAÇÃO:     ser, estar, ficar, andar, parecer, continuar

     

     

  • d) Minha sensação era de que os alunos haviam compreendido todo o exposto. - Oração Subordinada SUBSTANTIVA COMPLETIVA NOMINAL

  • Felipe Miguel e Celiana Lima!

    A letra d) não seria uma Oração Subordinada Substantiva Predicativa do Sujeito? Digo isso por ela possuir um verbo de ligação!

    Abraços e bons estudos!

     

     

  • b) Ainda não verifiquei os relatórios que foram entregues ontem. [Oração adjetiva restritiva]

     

    c) O professor permitiu que vários alunos fizessem nova avaliação.

         O professor permitiu isso [Oração subordinada substantiva objetiva Direta]

     

    d) Minha sensação era de que os alunos haviam compreendido todo o exposto. [VL + introduzido por preposição = Oração subordinada completiva nominal]

     

     

  • a) Nunca duvidei de suas palavras.

    Oração subordinada Objetiva indireta=> Possui Verbo Transitivo Indireto/ OI

     

    b) Ainda não verifiquei os relatórios que foram entregues ontem

    Oração Adjetiva Restritiva=> 1º Não vem entre vírgulas, 2º restringe um determinado grupo. Neste caso, os relatórios que foram entregues ( um dos, alguns dos)

    Obs.: As Orações Adj. Explicativas vêm entre vírgulas e referem-se a um conjunto ou uma generalização.

     

    c) O professor permitiu que vários alunos fizessem nova avaliação.

    Oração subordinada Substantiva Objetiva Direta=> Possui Verbo Transitivo Direto, a segunda oração exerce o papel de Objeto Direto      

     

    d) Minha sensação era de que os alunos haviam compreendido todo o exposto.

    Oração Subordinada Completiva Nominal=> nome+ preposição

  • Apenas uma pequena correção no comentário da Cristina

     

    Letra d) Minha sensação era de que os alunos haviam compreendido todo o exposto 

              (Oração Principal) (VL) (Oração Subordinada Substantiva Predicativa) 

     

    Neste caso, usa-se a preposição expletiva "DE" para realce. Assim, poderá ser retirada da frase sem prejuízo para o sentido. Vejamos: Minha sensação era que os alunos haviam compreendido todo o texto.                        

     

    Outro exemplo: 

                A impressão é de que não fui bem na prova.

    (Oração Principal) (VL) ( Oração Subordinada Substantiva Predicativa) 

     

    Assim, trata-se de Oração Subordinada Substantiva Predicativa.

     

    (fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint34.php)

  • Essa letra D é o que? estou na dúvida entre OSS predicativa e OSS completiva nominal.

  • Muito bom Luísa

  • alguém pode me explicar porque a oração do enunciado não é O.S.S Apositiva?

  • Victor, a oração substantiva do enunciado é Objetiva Direta, vejamos:

     

    “E um dia descobrem que as brilhantes contas de vidro são só isto: contas de vidro.” 

     

    --> Para identificar uma Oração Subordinada Substantiva, podemos substituir a oração iniciada pela conjunção integrante "que" por "isso":

     

    “E um dia descobrem isso.” (agora fica fácil analisar os termos da oração!)

     

    -->  Verbo: descobrir - Verbo Transitivo Direto (quem descobre, descobre alguma coisa)

     

    --> Complemento do Verbo Transitivo Direto é um Objeto Direto, isto é, um objeto sem preposição: isso (descobrem o quê? Isso)

     

    Portanto, a oração que foi substituída pela palavra "isso" possui a mesma função sintática que ela, ou seja, objeto direto. Logo, trata-se de uma Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta.

     

    Espero ter ajudado. Um abraço, fique com Deus.

  • Gabarito C 

     

  • Gabarito letra C.

    A oração do enunciado é substantiva objetiva direta, pois funciona como complemento de um verbo transitivo direto: “descobrem”.

    descobrem [que as brilhantes contas de vidro são só isto]

    descobrem [isto]

    O mesmo ocorre na letra C:

    c) O professor permitiu [que vários alunos fizessem nova avaliação].

    professor permitiu [isto]

    A oração complementa o verbo “permitiu”; temos então uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

    a) Nunca duvidei de suas palavras. (esse objeto indireto não tem forma de oração, pois não tem verbo. Seu núcleo é o substantivo “palavras”.)

    b) Ainda não verifiquei os relatórios que foram entregues ontem. (o “que” é pronome relativo e retoma “relatórios”; trata-se de oração adjetiva restritiva, não temos aqui oração substantiva)

    d) Minha sensação era (de) [que os alunos haviam compreendido todo o exposto].

    Minha sensação era [Essa/Isto]

    A oração destacada é predicativa, pois se relaciona ao sujeito “minha sensação” por via de um verbo de ligação “era”. A preposição “de” é exigida pelo termo sensação, mas pode ser eliminada, facultativamente, por ser considerada “expletiva”. Portanto, não introduz oração subordinada completiva nominal.


  • Muita discordância aqui quanto à letra D. Cuidado aí pessoal! Olha o verbo de ligação aí, seguido de conjunção integrante que introduz uma oração subordinada substantiva predicativa:

    Minha sensação era de que os alunos haviam compreendido todo o exposto.

    A oração subordinada em questão não pode ser completiva nominal em razão do verbo de ligação, que é o que dá origem a ela nesse caso.

  • O "que" como conjunção integrante (e não pronome relativo) introduz oração substantiva. Nesse caso, ele não retoma termos, não tem carga semântica e a oração pode ser substituída por ISSO. Letra D.

  • GAB:C

    “E um dia descobrem que as brilhantes contas de vidro são só isto: contas de vidro.”

    Quem descobre descobre algo, descobre o que? ''que as brilhantes contas de vidro são só isto: contas de vidro''

    Logo, descobre (VTD) que as brilhantes contas de vidro são só isto: contas de vidro (OD)

    Oração Subordinada Objetiva Direta

    O professor permitiu que vários alunos fizessem nova avaliação.

    Quem permite permite algo, permitiu o que? que vários alunos fizessem nova avaliação. (OD)

    O professor permitiu (VTD) que vários alunos fizessem nova avaliação. (OD)

    Oração Subordinada Objetiva Direta


ID
2356693
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFESS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            São só contas de vidro

      Os índios ficaram deslumbrados com as contas de vidro que os portugueses lhes davam. Por quê? Por causa da beleza dessas contas de vidro? Pouco provável. Para encontrar coisas belas, tudo o que os nativos tinham de fazer era olhar ao redor: as árvores, os pássaros, as flores. Mas as contas de vidro representavam duas coisas. Em primeiro lugar, eram novidade, coisa desconhecida por ali. Em segundo lugar, eram novidade, de uma tecnologia que os índios não dominavam e que, por isso, admiravam. Mais de cinco séculos se passaram e continuamos dominados pela mesma reverência à tecnologia. Exemplo: o automóvel tem absoluta prioridade em relação aos pedestres, mesmo em situações em que estes são vários e em que o veículo transporta uma única pessoa. Muitos brasileiros ficam assombrados ao saber que em Brasília os motoristas respeitam a faixa de segurança. Em outras cidades, faixa de segurança é mero detalhe, pouco importante diante da potência que é o automóvel. Isso também explica a quantidade de acidentes de trânsito que temos; a sensação de poder de que goza o motorista muitas vezes perturba sua capacidade de discernimento.

      O verdadeiro progresso traz junto consigo os mecanismos de controle para esses excessos. Na Europa e nos Estados Unidos, os motoristas, em geral (claro que há numerosas exceções), dirigem com cautela, pela simples razão de que podem responder no tribunal por qualquer problema, até mesmo psicológico, que venham a causar a outras pessoas. A noção de espaço público lá está muito presente. No Brasil é diferente. Se o espaço é público, isso não significa que é de todos, que todos têm de cuidar dele; não, se o espaço é público, ele não é de ninguém. Nos cinemas brasileiros, celulares tocam com frequência e às vezes seus proprietários mantêm longas conversas, em voz alta, durante a exibição do filme. Os outros espectadores que se lixem. Existe aí um motivo adicional, além do desrespeito ao local coletivo. O telefone, no Brasil, ainda guarda a aura de um passado em que era privilégio de poucos. Conseguir uma linha era missão quase impossível. Quem tinha telefone tinha poder, e esta imagem, de certo modo, persiste. Infelizmente, porque poucos meios de comunicação são tão invasivos. Cartas e e-mails ficam pacientemente à nossa espera. O telefone, não. O telefone soa insistentemente, e temos de atender, não importa o que estejamos fazendo no momento – almoçando, tomando banho, fazendo amor. E quem liga também não dá bola para esses detalhes. A elementar pergunta – “Você pode falar? ” – raramente é feita. Ligação telefônica desloca para um segundo plano qualquer outra coisa. Digamos que você esteja sendo atendido por um funcionário no banco. Se tocar o telefone, você e todos os outros que estão esperando terão de se conformar: o funcionário atenderá à chamada, não raro longa.

      O celular é ótima coisa. Pessoas que, por falta de telefone, ficavam em verdadeiro estado de marginalização social, agora podem se comunicar facilmente. Existe hoje uma verdadeira cultura do celular, mas ela, infelizmente, ainda não inclui a noção de respeito ao outro. Chegaremos lá, claro, se não mediante leis, como fazem os países mais adiantados, então pela evolução natural da arte do convívio. As pessoas aprendem. E um dia descobrem que as brilhantes contas de vidro são só isto: contas de vidro.

              (SCLIAR, Moacyr. Do jeito que nós vivemos. Belo Horizonte: Ed. Leitura, 2007.)

Em “Se o espaço é público, isso não significa que é de todos, que todos têm de cuidar dele; não, se o espaço é público, ele não é de ninguém.” (2º§), o autor expõe seu ponto de vista acerca do espaço público

Alternativas
Comentários
  • ALGUÉM EXPLICA ESSA POR FAVOR.

  • Gabarito: D

     

     

    Resposta da Consulplan ao recurso interposto contra essa questão:

     

    "Recurso Improcedente. Ratifica-se a opção divulgada no gabarito preliminar.

    A alternativa “A) através de uma oposição de ideias. ” não pode ser considerada correta, pois, em “Se o espaço é público, isso não significa que é de todos, que todos têm de cuidar dele; não, se o espaço é público, ele não é de ninguém. ” (2º§) não há uma oposição de ideias. A oposição é expressa, geralmente, pelas conjunções: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.

     

    As negações expressas de modos diferentes, mas equivalentes (alternativa "d", divulgada como a correta) estão presentes demonstrando a utilização de um recurso retórico. A) espaço público = não significa que é de todos B) espaço público = não é de ninguém. Na visão apresentada, com expressões negativas distintas, a propriedade do espaço público não pode ser atribuída a qualquer sujeito.

     

    Fonte:  O próprio texto.  Koch, Ingedore. Elias, Vanda Maria. Ler e compreender os sentidos do texto. Ed. Contexto."

     

    Fonte: https://consulplan.s3.amazonaws.com/concursos/465/43_13022017143443.pdf

  • Essa para explicar só o BECHARA kkkkk ou um filósofo maluco ! A banca exagerou.

  • (¨isso não¨)   (não, se o espaço é público) ( ele não )  Podemos observar que temos negaçoes com o mesmo valor ,interposto de forma diferente 

  • Classificação errada. Raciocínio lógico.

  • Foi a Dilma quem fez esta questão?

  • O trecho transcrito apresenta antítese através das expressões "todos" e "ninguém". Juntamente temos um tom de ironia, o que configura, na minha análise, uso do sentido conotativo. Por isso fiquei na dúvida entre o gabarito e a b.
  • A resolução dessa questão não requer sequer a leitura do texto, mas somente do trecho reproduzido no enunciado. Basta entendê-lo literalmente e ver que há, ali, duas negações escritas de modo diferente, mas que querem dizer a mesma coisa. Não há mistério. 

  • Questão exige muita atenção.

    Se o espaço é público, isso não significa que é de todos, que todos têm de cuidar dele; não, se o espaço é público, ele não é de ninguém

    Negação 1: Espaço não é de todos

    Negação 2: Espaço não é de ninguém


ID
2356696
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFESS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            São só contas de vidro

      Os índios ficaram deslumbrados com as contas de vidro que os portugueses lhes davam. Por quê? Por causa da beleza dessas contas de vidro? Pouco provável. Para encontrar coisas belas, tudo o que os nativos tinham de fazer era olhar ao redor: as árvores, os pássaros, as flores. Mas as contas de vidro representavam duas coisas. Em primeiro lugar, eram novidade, coisa desconhecida por ali. Em segundo lugar, eram novidade, de uma tecnologia que os índios não dominavam e que, por isso, admiravam. Mais de cinco séculos se passaram e continuamos dominados pela mesma reverência à tecnologia. Exemplo: o automóvel tem absoluta prioridade em relação aos pedestres, mesmo em situações em que estes são vários e em que o veículo transporta uma única pessoa. Muitos brasileiros ficam assombrados ao saber que em Brasília os motoristas respeitam a faixa de segurança. Em outras cidades, faixa de segurança é mero detalhe, pouco importante diante da potência que é o automóvel. Isso também explica a quantidade de acidentes de trânsito que temos; a sensação de poder de que goza o motorista muitas vezes perturba sua capacidade de discernimento.

      O verdadeiro progresso traz junto consigo os mecanismos de controle para esses excessos. Na Europa e nos Estados Unidos, os motoristas, em geral (claro que há numerosas exceções), dirigem com cautela, pela simples razão de que podem responder no tribunal por qualquer problema, até mesmo psicológico, que venham a causar a outras pessoas. A noção de espaço público lá está muito presente. No Brasil é diferente. Se o espaço é público, isso não significa que é de todos, que todos têm de cuidar dele; não, se o espaço é público, ele não é de ninguém. Nos cinemas brasileiros, celulares tocam com frequência e às vezes seus proprietários mantêm longas conversas, em voz alta, durante a exibição do filme. Os outros espectadores que se lixem. Existe aí um motivo adicional, além do desrespeito ao local coletivo. O telefone, no Brasil, ainda guarda a aura de um passado em que era privilégio de poucos. Conseguir uma linha era missão quase impossível. Quem tinha telefone tinha poder, e esta imagem, de certo modo, persiste. Infelizmente, porque poucos meios de comunicação são tão invasivos. Cartas e e-mails ficam pacientemente à nossa espera. O telefone, não. O telefone soa insistentemente, e temos de atender, não importa o que estejamos fazendo no momento – almoçando, tomando banho, fazendo amor. E quem liga também não dá bola para esses detalhes. A elementar pergunta – “Você pode falar? ” – raramente é feita. Ligação telefônica desloca para um segundo plano qualquer outra coisa. Digamos que você esteja sendo atendido por um funcionário no banco. Se tocar o telefone, você e todos os outros que estão esperando terão de se conformar: o funcionário atenderá à chamada, não raro longa.

      O celular é ótima coisa. Pessoas que, por falta de telefone, ficavam em verdadeiro estado de marginalização social, agora podem se comunicar facilmente. Existe hoje uma verdadeira cultura do celular, mas ela, infelizmente, ainda não inclui a noção de respeito ao outro. Chegaremos lá, claro, se não mediante leis, como fazem os países mais adiantados, então pela evolução natural da arte do convívio. As pessoas aprendem. E um dia descobrem que as brilhantes contas de vidro são só isto: contas de vidro.

              (SCLIAR, Moacyr. Do jeito que nós vivemos. Belo Horizonte: Ed. Leitura, 2007.)

Assinale a alteração para a frase: “Existe aí um motivo adicional, além do desrespeito ao local coletivo.” (3º§) cuja correção linguística pode ser observada:

Alternativas
Comentários
  • A alternativa "a" está errada porque o verbo existir está no singular e ele deve concordar com o termo motivos (Existemmotivos adicionais...)

    A alternativa "c" é a correta:  Deve haver aí motivos adicionais, além do desrespeito ao local coletivo (Houve alteração do verbo "existir" para a locução verbal "deve haver". 

     

    Deve-se ter cuidado quando o verbo haver é o principal numa locução verbal. Seu verbo auxiliar não pode se flexionar. Mas, quando se substitui o verbo “haver” por seus sinônimos “existir” ou “ocorrer”, passa-se a sujeito determinado simples:

    Existem vários problemas na empresa.(“vários problemas” passa a sujeito determinado simples)
    Devem existir vários problemas na empresa.(“vários problemas” passa a sujeito determinado simples)

     

    (Professor Terror).
     

  • VIDE  Q665295

     

    DEVE HAVER

    PODE HAVER

    HAVIA MUITAS PESSOAS

     

     

    ExisteM aí motivos adicionais

     

     

    ATENÇÃO:    Todos HAVERIAM = TINHAM

     

     

    -            HAVIA bastantes pessoas na praia.  (haver no sentido de existir fica no singular)

     

     -          HAVERIAM todos de se lançar ao mar sem medo.   ORDEM DIRETA: Todos HAVERIAM (= TINHAM) de se lançar ao mar sem medo 

     

     -                HAVIA muitos perigos no oceano.      (haver no sentido de existir fica no singular)

     

     -             No mar, DEVE haver mistérios insondáveis.   locução verbal em que o verbo haver é o verbo principal e está no sentido de existir, assim o auxiliar (verbo dever) também deveria ficar no singular. "QUEM MANDA É O VERBO PRINCIPAL, OU SEJA, O ÚLTIMO VERBO DA LOCUÇÃO".

     

     -          HÃO DE EXISTIR pessoas que se admirem ainda com o mar.  errado locução verbal em que o verbo EXISTIR é o verbo principal , assim o auxiliar (verbo HAVER)  deve ficar no plural, já que o sujeito é "pessoas". "QUEM MANDA É O VERBO PRINCIPAL, OU SEJA, O ÚLTIMO VERBO DA LOCUÇÃO".

     

  • É importante ressaltar que os auxiliares do verbo ''haver'' não variam quando este último tiver sentido de "existir", pois ele transmite sua intransitividade para o verbo auxiliar. Portanto, não se escreve e/ou se fala: "devem haver problemas" ou "poderiam haver mais mulheres aqui", mas sim ''DEVE haver problemas"  e "PODERIA haver mais mulheres aqui."

     

    Gabarito C

  • Gabarito: C

     

    Resposta da Consulplan ao recurso interposto contra essa questão: 

     

    "Recurso Improcedente. Ratifica-se a opção divulgada no gabarito preliminar. O verbo haver (com sentido de existir) e fazer (indicação de tempo) são impessoais; portanto, não concordam com as expressões que os acompanham. Na locução verbal com esses dois verbos, o auxiliar assume a impessoalidade do verbo principal. A alternativa “B) Haveriam aí motivos adicionais, além do desrespeito ao local coletivo. ” não pode ser considerada correta, pois, o verbo “haver” no sentido de existir é impessoal, portanto, não vai para o plural. Fonte:  Bechara, Evanildo. Moderna gramática portuguesa.  Saconni, Luiz Antonio. Nossa Gramática Teoria e Prática. Ed. Atual."

     

    Fonte: https://consulplan.s3.amazonaws.com/concursos/465/43_13022017143443.pdf

  • Boa tarde,

     

    (Gabarito) Deve haver aí motivos adicionais, além do desrespeito ao local coletivo.

     

    O verbo HAVER no sentido de EOA (existir, ocorrer, acontecer) será impessoal, logo sabemos que a oração não tem sujeito e esse verbo não poderá flexionar-se, caso ele esteja empregado numa locução verbal, caso da questão, como verbo principal, segundo verbo, o seu verbo auxíliar, no caso "deve", assumirá também a sua impessoalidade e ficará no singular. (comentário válido para os erros da letra B e D)

     

    Vale lembrar que o verbo "existir" não é impessoal, portanto, flexiona-se

     

    Existem aí motivos adicionais, além do desrespeito ao local coletivo. 

     

    Bons estudos

  • c) Deve haver aí motivos adicionais, além do desrespeito ao local coletivo.

     

    ~> Expressão invariável.

  • Concordância dos Verbos Impessoais

    São aqueles que não possuem sujeito (oração sem sujeito). Ficarão sempre na 3 a pessoa do singular. 

    Logo os verbos:

    - Havia sérios problemas na cidade.

    - Fazia quinze anos que ele havia parado de estudar.

    - Deve haver sérios problemas na cidade.

    - Vai fazer quinze anos que ele parou de estudar. (…)

    - Trata-se de problemas pedagógicos, meu caro.

    - Geou muitas horas no Sul

     

    Note que o verbo auxiliar da locução verbal, cujo verbo impessoal é o principal da locução, fica no singular!

  • a)Existe aí motivos adicionais, além do desrespeito ao local coletivo.  ERRADO -  VERBO EXISTE É PESSOAL, PORTANTO DEVE SER EMPREGADO NO PLURAL - EXISTEM aí motivos adicionais.....

     

     b)Haveriam aí motivos adicionais, além do desrespeito ao local coletivo. ERRADO - VERBO HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR É IMPESSOAL, PORTANTO DEVE SER EMPREGADO NO SINGULAR - HAVERIA aí motivos adicionais.....

     

     c)Deve haver aí motivos adicionais, além do desrespeito ao local coletivo. CORRETA - DEVE HAVER É UMA LOCUÇÃO VERBAL - QUE É COMPOSTA POR UM VERBO PRINCIPAL E UM VERBO AUXILIAR- NESTE CASO (DEVE) É UM VERBO AUXILIAR  e   (HAVER) É UM VERBO PRINCIPAL - ASSIM, (HAVER) POR SER UM VERBO IMPESSOAL COM SENTIDO DE EXISTIR, TODA A LOCUÇÃO VERBAL DEVE IR PARA O IMPESSOAL. 

     

     d)Devem haver aí motivos adicionais, além do desrespeito ao local coletivo.  ERRADO - CONFORME EXPLICAÇÃO ACIMA - DEVE HAVER aí motivos adicionais....

     

  • C

    auxiliares de verbos impessoais ficam sempre na 3ª pessoa do singular 


ID
2356699
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFESS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma família de 5 pessoas consome 250 g de arroz por dia. Quantos pacotes de arroz de 2 kg serão necessários para servir uma família com 8 pessoas num período de 30 dias?

Alternativas
Comentários
  • 5 pessoas - 250g em 1 dia

    em 30 dias seria 250 x 30 = 7500 g

     

    pessoas          gramas

    5                      7500

    8                        x

     

    x = 12 000 g

     

    se um pacote de 2k = 2000g .... qts 12000 gramas cabem :    2000 x 6 = 12000

  • 5 Pessoas= 250g/dia

    Cada pessoa consome 50g, então:

    8 pessoas x 50g= 400g/dia

    400g x 30 dias = 12000 g = 12 kg = 6 pacotes de 2 kg

  • REGRA DE TRÊS COMPOSTA

    1) Separar as variáveis

    2) Comparar se são diretamente ou inversamente proporcionais em relação à icógnita (x).

    3) Se for inversamente proporcionais, inverter a ordem daquela variável.

    4) Montar a equação multiplicando as variáveis.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------

    1)                PESSOAS                     GRAMAS                   DIAS

                             5                              250                          1

                             8                                x                            30

    2) SE AUMENTAR O NÚMERO DE PESSOAS, AUMENTA A QUANTIDADE DE GRAMAS A SEREM CONSUMIDAS - DIRETAMENTE PROPORCIONAL

    SE AUMENTAR O NÚMERO DE DIAS, AUMENTA A QUANTIDADE DE GRAMAS A SEREM CONSUMIDAS - DIRETAMENTE PROPORCIONAL

    3) NÃO É O CASO, POIS TODAS GRANDEZAS SÃO DIRETAMENTE PROPORCIONAIS.

    4) 250 / x = 5/8 . 1/30

    250/x = 5/240

    5x= 60000

    x= 12000 g.

    --------------------------

    1000 gramas = 1kg.

    12000= 12kg.

    ------------------------

    Cada pacote contém 2 kg.

    12kg / 2 = 6 pacotes

     


ID
2356705
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFESS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Num certo ano o primeiro dia caiu numa quarta-feira e o último dia caiu numa quinta-feira. Neste ano, o dia do trabalho, ou seja, 1º de maio caiu num(a):

Alternativas
Comentários
  • Primeiramente é necessário saber se o ano seria bissexto. No caso, todo ano não bissexto começa e termina no mesmo dia da semana, portanto, esse ano da questão foi bissexto porque começou numa quarta-feira (01/01) e terminou numa quinta-feira (31/12).

    Nesse caso considerar fevereiro com 29 dias:

    Então: 

    Janeiro 31

    Fevereiro 29

    Março 31

    Abril 30

    Maio 1

    Soma = 122, divisão por 7 com resto = 3 (contando quarta, quinta, SEXTA).

     

  • Cheguei a 122/7 e o resto 3. Não teria que contar a partir de quinta não?

  • giba tb pensei igual vc. 

  • Nesse caso, o mês de fevereiro é bissexto, se 31/12 é quinta feira, então 01/02 é sexta. logo, 29+31+30+1=91

    91/7=13 exatos, pelo fato de estarmos calculando com a inclusão de um dia a mais, caiu no mesmo dia do inicio da contagem.

  • Resolvo essa e outras questões similares aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/iBwj7_OHdLQ

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D

  • Em um ano normal, o dia 01/01 coincide com o dia 31/12. Como os dias não coincidiram, concluímos que o ano é bissexto.

    Vamos começar pelo dia 1º de janeiro, que foi uma quarta-feira. Devemos avançar 30 dias de janeiro, 29 dias de fevereiro, 31 dias de março, 30 dias de abril e 1 dia de maio. O total de dias que devemos avançar é:

    30 + 29 + 31 + 30 + 1 = 121 dias

    Daí:

    121 | 7

    2 17

    Como o resto é 2, devemos avançar 2 dias na semana. Como começamos em uma quarta-feira, chegaremos em uma sexta-feira.

    Gabarito: C

    Guilherme Neves


ID
2356708
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFESS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Júlia, Paula e Fernanda são irmãs e sobre suas idades sabe-se que:

a soma de suas idades é igual a 82 anos;

um terço da idade de Júlia é igual a dois quintos da idade de Fernanda; e,

três quintos da idade de Júlia são iguais a dois terços da idade de Paula.

A diferença de idade entre a irmã mais velha e a mais nova é de:

Alternativas
Comentários
  • Questão que envolve sistemas lineares.

     

    J + P + F = 82

    J/3 = 2/5 F

    3/5 J = 2/3 P

     

    Desenvolver o sistema em função de J:

     

    J + 9/10 J + 5/6 J = 82

    60 J + 54 J + 50 J = 4920

    164 J = 4920

    J = 30

    P = 27

    F = 25

     

    J - P = 30 - 25 = 5

     

    GABA C

  • Não entendi nada.

     

  • Gente, já vi professores corrigindo essa questão, li as dicas dos colegas nos comentários, mas quando vou fazer sozinha não consigo devolver o sistema de forma correta. Droga!!!

  • Olá Georgiana Ebert, essa questão dá um pouco de trabalho, mas repetindo a resolução você entenderá melhor.

    Bem vamos lá,

    São três irmãs Júlia = J, Paula = e Fernanda. Agora os dados da questão:

    * J + P + F = 82;

     

    * J/3 = (2F)/5;

     

    * (3J)/5 = (2P)/3

     

    Observe que é o mesmo que está no comando da questão, mas agora em uma linguagem Matemática. Bem do jeito que está fica difícil resolver, pois temos três variáveis ( J, P, F), então temos que trabalhar com apenas uma delas. Podemos fazer isso colocando uma em razão das outras. Vamos trabalhar com J. Tendo ciência que a soma das três idades dá 82 anos.

     

    J/3 = (2F)/5 ==> (5J) = (6F) (aqui foi usado a propriedade da proporção que diz que o produto dos meios é igual o produto dos extremos: a/b = c/d ==> ad = bc ...lembra?). Trabalhando em razão de J:      F = (5J)/6 ( lá dos probleminhas de equação, o 6 estava multiplicando e passa para o outro lado com a operação inversa, ou seja, dividindo.

     

    O mesmo processo faremos com (3J)/5 = (2P)/3 ==> P = (9J)/10

     

    Somando as idades:

     

    J + (9J)/10 + (5J)/6 = 82 repare que agora só estamos trabalhando com uma variável J, esse tipo de resolução é recomendável para esses estilos de questões que trazem mais de uma variável.

     

    Agora reparamos que os denominadores são diferentes, trabalhando então o mmc entre 6 e 10 achamos 30. 

    30/1 x 1 = 30J

    30/10 x 9 = 27J

    30/6 x 5 = 25J

    30/1 x 82 = 2460 

     

    30J + 27J + 25J = 2460

    82J = 2460

    J = 2460/82

    J = 30 anos é a idade de Júlia

    Paula tem 27 anos e Fenanda tem 25.

    Portanto a diferença entre a idade da irmã mais velha e mais nova é: 30 - 25 = 5 que é o gabarito da questão.

     

    Grande abraço e bons estudos

     

  • Basicamente neste problema vc tem q montar igualdades em cima de uma variável escolhida.

    Considere J(úlia), P(aula) e F(ernanda).

    A soma ( J + P + F = 82) será transformada em 1 equação com apenas 1 variável e, a partir das igualdades dadas 2 a 2, vc descobre idade de cada irmã.

    Vamos escolher a variável J inicialmente para resolver a equação.

    1/3 J = 2/5 F => F = 5J/6 (aqui somente isolamos F)

    3/5 J = 2/3 P => P = 9J/10 (aqui somente isolamos P)

    (Repare q somente isolamos as variáveis de cada uma das equações para substituir na equação dada "soma das idades"!)

    J + 9J/10 + 5J/6 = 82

    (Soma de frações! Atenção! Faz o simples e calcula o MMC!)

    Chegamos a:

    30 / 1* 30 = 30 J +

    30 / 10 * 9 = 27 J +

    30 / 6 * 5 = 25 J

    Tudo isso igual a 82! (opa, a soma das idades das irmãs!)

    Repare q a soma dos coeficientes de J é 82! Exatamente a soma que estamos procurando! Nem precisa voltar e substituir nas outras equações! Mas, se tiver na dúvida e com tempo, faça!!!

    30 + 27 + 25 = 82

    Voltando na equação da soma das idades, temos as idades de Júlia, Paula e Fernanda, respectivamente.

    Logo, a diferença entre a maior e menor idade é de 5 anos!


ID
2356711
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFESS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um grupo de pessoas tem-se que:

30% delas são canhotas;

há 12 homens a mais que mulheres;

10 homens são canhotos e 14 mulheres são destras; e,

o número de mulheres canhotas corresponde a 10% das pessoas.

Escolhendo uma pessoa desse grupo, a probabilidade de que ela seja um homem destro é de:

Alternativas
Comentários
  • 1) O número de mulheres canhotas corresponde a 10% das pessoas.

    2) 30% das pessoas são canhotas.

    Conclusão: 20% das pessoas são homens canhotos.

     

    3) 20% das pessoas são homens canhotos.

    4) 10 homens são canhotos;

    Conclusão: Há 50 pessoas ao todo (porque 20% de 50 = 10).

     

    5) Há 50 pessoas ao todo.

    6) o número de mulheres canhotas corresponde a 10% das pessoas.

    Conclusão: Há 5 mulheres canhotas.

     

    7) Há 5 mulheres canhotas

    8) 10 homens são canhotos e 14 mulheres são destras;

    Conclusão: Há 19 mulheres ao todo e 31 homens, sendo que 21 são destros.

     

    9) Há 21 homens destros.

    10) Há 50 pessoas ao todo.

    Conclusão: A probabilidade de escolher aleatoriamente um homem destro é igual a 42% ( 21 / 50 = 0,42)

     

    Letra C

     

    http://rlm101.blogspot.com.br

     

  • A solução do Ed está errada, não faz sentido essas colocações sobre as porcentagens. Por sorte ele chegou no resultado correto. Prova: a primeira conclusão dele está errada, pois se 20% dos homens são canhotos e existem 31 homens, 6,2 homens seriam canhotos.

    Segue uma possível resolução:

     

    Essa é a sacada:

    A soma dos homens canhotos e dos homens destros tem que dar o total do número de homens

    pois ou você é destro ou você é canhoto.

    Idem para as mulheres

     

    Homens = HomensCanhotos + HomensDestros  ====> (H = HC + HD)

    Mulheres = MulheresCanhotas + MulheresDestras ====>(M = MC + MD)

     

    Mas:

    • 10 homens são canhotos e 14 mulheres são destras

    Logo:

    (1) HD = H - 10

    (2) MC = M - 14

     

    • o número de mulheres canhotas corresponde a 10% das pessoas.

    (3) MC = (H + M)/10

     

    Igualando 2 e 3:

    (H + M)/10 =  M - 14 ======> H + M = 10M - 140

     

    • há 12 homens a mais que mulheres;

    (4) H = M + 12

     

    H + M = 10M - 140 =====> M + 12 + M = 10M - 140 ====> 8M = 152 ====> M = 19

     

    Substituindo em (4)

    H  = M + 12 = 19 + 12 = 31 ===> H = 31

     

    Substituindo em (1):

    HD = H - 10

    HD = 21

     

    A probabilidade de escolher um homem destro dentro do grupo será:

    HD / (H + M) = 21/(31 + 19) = 21/50 = 42/100 = 42%

  • Obrigado Tales Barreto.

    Realmente a minha solução estava incorreta. Foi um erro craso de tradução da informação para português. :)

     

    Onde lia-se "20% dos homens são canhotos" agora lê-se "20% das pessoas são homens canhotos".

     

    Abraços ^_^

  • Bom , eu cheguei a conclusão pela lógica, se há 12 homens a mais que as mulheres destras. Então 30%mais 12 = a probabilidade de escolher um homem destro é 42%...  concurso é estratégia,, não podemos perder tempo em questão de lógica.. Sorte a todos. bons estudos 

  • Se 30% das mulheres são canhotas, então 70% são destras. Logo, 70% = 14 100% das mulheres = 20 E das mulheres canhotas = 20 - 14 = 6. H = M + 12 = 20 + 12 = 32 Homens destros = 32 - 10 = 22 Todos = H + M = 32 + 20 = 52 P = 22/52 = 0,42 = 42%
  • EU ACERTEI FIZ UMA LOUCURA AQUI E DEU CERTO

     

  • Há 30% de pessoas canhotas; destas 10 são homens e o restante (10%) são mulheres; então 20% são homens canhotos (10). Assim há 5 mulheres conhotas (20% + 10% de pessoas canhotas). Ao mesmo tempo são 50 pessoas, pois  10% do total das pessoas são mulheres canhotas.  Depois, como há14 mulheres destras; há no total 19 mulheres  e 31 homens (12 de diferença). Para completar 50 pessoas, faltam 21 homens (10 homens canhotos + 5 mulheres canhotas + 14  mulheres destras + 21 homens destros). Dessa forma será 21/50 ou 42/100 ou 42%

     

     

     

  • fico abismado de ver gente q faz o cálculo errado e chega na resposta certa...pqp

  • O importante é você chegar na resposta, não importa como. Você pode fazer os cálculos todos errados, mas se você acertar a questão é ULTRA válido, pois o que importa em concurso é você preencher a bolinha na alternativa certa do cartão de respostas, até pq o avaliador não vai olhar os seus cálculos pra ver se tu fez tudo direitinho, não é mesmo?

     

    E outra: as vezes até o próprio examinador coloca "brechas" pra se responder a alguma questão. Se tu for esperto tu aproveita elas e consegue responder uma questão de maneira mais simplificada (e consequentemente mais rápido)

  • E ah pessoal, ignorem o comentário do Tales Barreto. A resolução do Ed está certíssima, pois ele não considerou 20% dos homens canhotos, mas sim 20% DAS PESSOAS QUE SÃO HOMENS, o que, no caso, realmente seria igual a 10. Talvez tenha sido algum erro de digitação e posteriormente o ed editou, mas agora está sem incorreções.

     

    Inclusive, devo dizer que a resolução dele (a minha também, respondi do mesmo jeito hehe) é a melhor pra fins de prova e aprendizado, sem se prender a tantas letras ou fórmulas

  • Cláudia, sua resposta tem tudo, menos LÓGICA... Até quando a sorte caminhará ao seu lado? kkkk

  • Gabarito 42%. segue resolução. Não repare a coordenação.


    http://sketchtoy.com/68845144

  • Simples, se 10% do total de pessoas são mulheres canhotas, o total de pessoas do grupo tem que ser um número múltiplo de 10, obrigatoriamente.

    Por quê?

    Não poderíamos ter números quebrados tipo 38 ou 42 pessoas por exemplo pois 10% disso daria 3,8 pessoas ou 4,2 pessoas. O total de pessoas tem que ser 30, 40, 50... Obrigatoriamente.

    Daí ficou fácil, fui por tentativa. Tentei 30, 40 e cheguei a 50 pessoas no total do grupo rapidamente.

    Total de mulheres: 14 destras + 5 canhotas (10% de 50 pessoas) = 19

    Total de Homens: 19+12= 31 sendo 10 canhotos e 21 destros.

    Resposta: 21/50= 0,42 = 42%

  • Demorei 10 minutos para resolver esta questão mas no final deu certo.

    Ficou assim:

    18 são mulheres (4 canhotas e 14 destras)

    30 são homens (10 canhotos e 20 destros)

    Para achar a probabilidade do homem que é canhoto:

    Soma o total de pessoas (homens e mulheres)= 48 pessoas

    Depois você pega o total de homens que são destros,20, depois dividi esse por total de pessoas,48.

    20÷48= 0,41%

  • 1º PASSO - O enunciado informa que: 30% das pessoas são canhotas e 10% mulheres canhotas

    Entende-se que: se dos 30% de canhotos, 10% são mulheres, logo, os homens correspondem a 20% (30% - 10%)

     2º PASSO – enunciado informa que 10 homens são canhotos

    Se 20% corresponde a 10 homens, concluímos que 10% corresponde a 5 mulheres (regra de 3)

    Total de Canhotos = 10 (homens) + 5 (mulheres) = 15 

    3º PASSO

    Se 30% das pessoas são canhotas, logo, os destros correspondem a 70%

    Se 30% = 15 pessoas canhotas, então 70% = 35 pessoas destras (regra de 3)

    Total de Pessoas = 15 (canhotos) + 35 (destros) = 50

    4º PASSO – O enunciado informa que 14 mulheres são destras.

    O total de destros correspondem a 35 pessoas e sabendo que 14 são mulheres, conclui-se que o número de homens correspondem a 21 (35-14)

    Se 70% = 35 destros, logo 21 homens correspondem a 42% (regra de 3)

    Resposta: A probabilidade de uma pessoa escolhida ser um homem destro é de 42% (alternativa c)

    VALIDAÇÃO: 31 (total de homens) - 19 (total de mulheres) = 12

  • Resolve-se por tabela de contigência!


ID
2356717
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFESS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“As bandeiras tarifárias são uma forma diferente de apresentar um custo que hoje já está na conta de energia de todo país, mas, geralmente, não é percebido pelo consumidor. Anteriormente, os custos com compra de energia pelas distribuidoras eram incluídos no cálculo das tarifas dessas distribuidoras e repassados aos consumidores até um ano depois de sua ocorrência, quando a tarifa era reajustada.”

(Disponível em: https://www.cemig.com.br/pt-br/atendimento/Paginas/Bandeiras_tarif%C3%A1rias.aspx.)

Em relação às bandeiras tarifárias das contas de energia, analise as afirmativas a seguir.

I. Com as bandeiras, a sinalização mensal do custo de geração da energia elétrica que é cobrado do consumidor passa a constar nas faturas, com acréscimo já no mês da ocorrência.

II. Na bandeira verde, que representa condições favoráveis de geração de energia, a tarifa sofre o maior acréscimo, embora não faça parte permanente na conta da luz.

III. A cor das bandeiras tarifárias é definida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), de acordo com as condições de geração energética.

IV. A bandeira vermelha, que indica condições mais custosas de geração de energia, faz com que a tarifa não sofra acréscimo e mantém o consumidor isento das taxas do mês seguinte.

Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas

ID
2356720
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFESS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“Corpo que se para de funcionar provoca / um grave acontecimento na família: / sem ele não há José Ribamar Ferreira / não há Ferreira Gullar / e muitas pequenas coisas acontecidas no planeta / estarão esquecidas para sempre.”

(GULLAR, Ferreira. Trecho do “Poema sujo”. Disponível em: http://oglobo.globo.com/cultura/morre-poeta-ferreira-gullar-aos-86-anos-20586864.)

Falecido no início do mês de dezembro de 2016, autor de inúmeras obras, tais como: “Resmungos” e “Em alguma parte alguma”, livros premiados, nacional e internacionalmente, o escritor é um dos fundadores, no Brasil, do movimento:

Alternativas
Comentários
  • Deus abençoe o Brasil! gab c

  • Os neoconcretistas procuravam novos caminhos dizendo que a arte não é um mero objeto: tem sensibilidade, expressividade, subjetividade, indo muito além do mero geometrismo puro. Eram contra as atitudes cientificistas e positivistas na arte. A recuperação das possibilidades criadoras do artista (não mais considerado um inventor de protótipos industriais) e a incorporação efetiva do observador (que ao tocar e manipular as obras torna-se parte delas) apresentam-se como tentativas de eliminar a tendência técnico-científica presente no Concretismo.


ID
2356723
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFESS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Com 100% da urnas apuradas, o “não” venceu o “sim” por 60% contra 40%. O comparecimento às urnas foi de 70%. Opositores da proposta do referendo na Itália questionavam a falta de consenso político e social para passar uma reforma dessa proporção. Eles criticavam o acontecimento e aguardavam o resultado com ansiedade. Dentre os principais objetivos do referendo italiano estava:

Alternativas
Comentários
  • Deus abençoe o Brasil!!! gab d


ID
2356726
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFESS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Brasil cai em ranking mundial de educação em ciências, leitura e matemática

Dados do Pisa, prova feita em 70 países, foram divulgados nesta terça; Brasil ficou na 63ª posição em ciências, na 59ª em leitura e na 66ª colocação em matemática.

“Os resultados do Brasil no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês), divulgados na manhã desta terça-feira (6), mostram uma queda de pontuação nas três áreas avaliadas: ciências, leitura e matemática. A queda de pontuação também refletiu uma queda do Brasil no ranking mundial: o país ficou na 63ª posição em ciências, na 59ª em leitura e na 66ª colocação em matemática.”

(Disponível em: http://g1.globo.com/educacao/noticia/brasil-cai-em-ranking-mundial-de-educacao-em-ciencias-leitura-e-matematica.ghtml.)

Sobre a prova do PISA é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Deus abençoe o Brasil!!! gab d


ID
2356729
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFESS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma indústria pretende investir em maquinário com vistas a aumentar sua produção. Para tanto, adquire uma máquina a prazo, cujo valor foi dividido em três parcelas mensais iguais de R$ 10.000,00, postecipadas. Considerando que a taxa de juros do fornecedor é de 10% a.m., o valor à vista desta máquina, em R$, é:

(No valor à vista da máquina, ignorar as casas decimais.)

Alternativas
Comentários
  • i = 10% mes

    3 prestações de 10 000

     

    para voltar ao preço inicial tem que dividir cada prestação

     

    P1 = 10000 / 1,1 = 9090,90

    P2 = 10000 / 1,21 = 8264,46

    P3 =  10000 / 1,331 = 7513,14

     

    SOMANDO da 24 868,50

  • Postecipada. Algo que será realizado posteriormente. Exemplo: Vamos imaginar uma situação onde foi aderido um plano telefônico. E este plano é do tipo postecipado, ou seja, você usará e pagará posteriomente. 

    M= C. (1+i)elevado a "n"   ------> DIVIDI OS 10% POR 100 QUE RESULTARÁ EM 0,1 %

    PARTE 1

    M= 10.000 .( 1+0,1) 0

    M= 10.000 . (1,1) 0

    M= 10.000/1,1

    M= 9090.90

    PARTE 2

    M= 10.000 .(1+ 0,1) potência 1

    M= 10.000 .(1,1) POTÊNCIA 2

    M= 10.000/1,21

    M= 8264,46

    PARTE 3

    M=10.000 .( 1+0,1) potência 3

    M= 10.000 .( 1,1) POTÊNCIA 3

    M= 10.000/ 1,331

    M=7513,14

     

    SOMANDO OS MONTANTES 

    9090.90

    8264,46

    7513,14

    24.868,50    COMO AS CASAS DECÍMAIS NÃO ENTRAM, FICA 24.868,00

     

  • Por que vocês entenderam do enunciado que era operação de desconto no regime composto? E não desconto no regime simples? Aprendi que quando a questão usa a expressão "taxa de juros" está se referindo ao desconto simples racional (por dentro): N = A (1+in).

  • Carlos, poderia explicar-me essa potência 0 na primeira parte?

  •  

    como faço pra achar 1,1     1,21    1,331

  • Então postecipado sempre indicará a utilização de JUROS COMPOSTOS? É isso?

  • Taxa potenciada 1

    10 x 10 = 1000. Para transformar em taxa é só retirar os zeros a direita só pode retirar se for 0.

    (1+ taxa) = 1,1

    Vou fazer os cálculos sem a vírgula pra não confundir e no final vou acrescentar a vírgula:

    Taxa potenciada 2

    11 x 11 = 121 (1+ taxa) = 1,21

    Taxa potenciada 3

    121 x 11 = 1,331

    Vou calcular mais duas como se o exercício pedisse até 5 meses

    Taxa potenciada 4 = 1,331 x 11 = 14,641 = 1,464

    Taxa potenciada 5 = 1,464 x 11 = 16,10 = 1,610

    Assim por diante.

    Agora para encontrar a primeira parcela postecipada, vou dividir os 10.000 na mão 1 + a taxa de 11 que encontramos, passo a passo.

    Recomendo ir fazendo a conta na mão comigo para conseguir acompanhar Andamos uma casa para direita para retirar a vírgula da divisão que era 1,1 fica assim

    10.000 + um zero 100.000 / 11

    Primeiro passo para dividir com caneta e papel:

    11 x 9 = 99

    100 - 99 = 1

    desce um zero

    ficou 10 em baixo e 9 em cima no divisor

    Segundo passo para dividir com caneta e papel:

    Não é possível subtrair 10 por 11 e precisamos descer mais um 0 ficará 100 em baixo.

    Para isso é necessário aplicar uma regra matemática ao descer dois zeros de uma vez e acrescentar mais um zero no nosso divisor em cima que só tinha 9 agora ficará 90

    Repita o primeiro e o segundo passo que dará nossa parcela do primeiro mês 9090

    Basta seguir a regra que expliquei de caminhar a vírgula para direita colocando um zero a mais nos 10.000 para cada unidade que caminhar e dividir pelas taxas respectivas de cada mês que dará o resultado da nossa segunda e terceira parcela de 8264 e 7513.

    A somatória das 3 parcelas será o valor do montante cobrado


ID
2356732
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFESS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma instituição financeira trabalha com uma taxa de desconto simples comercial de 3% a.m. para desconto de notas promissórias à micro e pequenas empresas. Assim, o valor líquido recebido por uma empresa ao descontar uma nota promissória com valor de face de R$ 4.200,00, 40 dias antes de seu vencimento, em R$, é:

Alternativas
Comentários
  • n = 4200

    i = 3%mes

    t = 40 dias

     

    3% mes........ 30 dias = 3 / 30 = 0,1

    0,1 x 40 dias = 4%

     

    100% - 4% = 96% ( fator = 0,96)

     

    a = n x f

    a = 4200 x 0,96

    a = 4032

  • J=C.i.N

    3% ao mês.

    O Mês têm 30 dias, vamos converte a percentagem em dias.

    3 dividindo por 30 é igual a 0,001 % ao dia.

    0,001% x 40 dias = 0,04 que multiplicando por 100 equilave a 4% em 40 dias.

    na formula do juros simples quando for colocar o valor na taxa, se colocar 4%, vaõ descobrir o juros obtido em cima do capital 4.200.

    A questão pede para saber o desconto, pagou 40 dias antes do vencimento, logo o total é 100% - 4%= 96% que pagaram com o desconto.

    vamos jogar na formula regra de três.

    4.200 -------- 100%                                x=4.200 . 96       simplificando. cortamos os quatros zeros. x=42.96

                                  ----------------->               100                                                                                          x=4.032

    x ----------------96%

  • Usando a formula de juros simples dividindo 4200/1,04 encontro 4038,46...alguem sabe me dizer o motivo te der dado esses poucos reais de diferença da resposta correta?


ID
2356735
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFESS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma empresa irá quitar um empréstimo de R$ 100.000,00 através do Sistema de Amortizações Constantes (SAC), em cinco prestações mensais, à taxa de 5% a.m.. Considerando que o credor ofereceu dois meses de carência para o pagamento da primeira amortização, que será paga, portanto, somente no terceiro mês, mas que não há carência para o pagamento mensal dos juros, então o valor total pago pelo empréstimo, em R$, será:

Alternativas
Comentários
  • 1º calcular apenas os juros nos dois primeiros meses: no primeiro e no segundo mês incidirão apenas juros de 5%, logo: 1º mês: 5.000; 2º mês: 5.000;

     

    2º calcular as Parcelas. Observação: no SAC, a amortização é uma constante.

    Descobrindo a amortização: 100.000 / 5 = 20.000

    Valor da Parcela: Amortização + Juros

     

    P1 = 20.000 + (100.000 * 5%) = 25.000

     

    P2 = 20.000 + (80.000 * 5%) = 24.000  (Observação: o saldo devedor será de 80.000 pois na parcela 1 amortizou 20.000 nos 100.000 que devia)

     

    P3 = 20.000 + (60.000 * 5%) = 23.000  (Observação: o saldo devedor será de 60.000 pois na parcela 2 amortizou 20.000 nos 80.000 que devia)

     

    P4 = 20.000 + (40.000 * 5%) = 22.000  (Observação: o saldo devedor será de 40.000 pois na parcela 1 amortizou 20.000 nos 60.000 que devia)

     

    P5 = 20.000 + (20.000 * 5%) = 21.000  (Observação: o saldo devedor será de 20.000 pois na parcela 1 amortizou 20.000 nos 40.000 que devia)

     

     

    Total = Juros nos dois primeiros meses + parcelas

    Total = 125.000,00

  • Dados: n = 5 m i = 5% a m  c = 2 m C = 100000

     

    SAC: 100000 : 5 = 20 000 (amortização constante p/ os 5 meses)

         Amot. + Juros * SD  = PMT 

    P1: 20000 + 0,05*100000 = 25000  (SD: 100000 - 20000)

    P2: 20000 + 0,05*80000 = 24000 (SD: 80000 - 20000) 

    P3: 20000 + 0,05*60000 = 23000 (SD: 60000 - 20000)

    P4: 20000 + 0,05*40000 = 22000 (SD: 40000 - 20000)

    P5: 20000 + 0,05*20000 = 21000 (SD: 20000 - 20000 = 0)

         Somatóriodas PMTs = 115000

    + 2 m de Juros (carência) = 10000   (J: 100000 *5% p/ 2 meses)

      TOTAL DO EMPRÉSTIMO = 125 000

    SAC:

    *Amortização é constante: SD /n (20 000)

    *Do Saldo Devedor deduz-se, progressivamente, a amortização (100; 80; 60; 40; 20; 0)

    *Prestação = AMT + J*SD

    *Juros sempre incide sobre SD.

    *Juros e Prestação são PAs de mesma razão (no exercício: razão é 1000)

  • Gente questões como essa não precisa muitos cálculos nem fórmulas. E so calcular o juros de 5% em cima do valor q da 5000 multiplicar por 5 vai dar 25000 e juntar com o valor da divida.. Lembre q mesmo tendo dois meses de carência ele não deixou de pagar os juros referentes aos dois meses.

  • 1º E 2º MESES: Não há amortização, apenas os juros incidentes no valor total. Portanto, 5.000 no 1º e 5.000 no 2º.

    3º: 20.000 (Amortização que é 100.000 dividido por 5) + 5% de 100.000 = 25.000

    4º: 20.000 + 5% de 80.000 = 24.000

    5º: 20.000 + 5% de 60.000 = 23.000

    6º: 20.000 + 5% de 40.000 = 22.000

    7º: 20.000 + 5% de 20.000 = 21.000


    Total = 125.000

  • Eu fiz assim:

    J=100.000 x 0,05 x 5

    J= 100.000 x 0,25

    J= 25.000


    Depois é só somar C+J

    M = 100.000 + 25.000

    M = 125.000


    Pessoal pede pra não usar fórmula mas precisa fazer textão pra explicar como não usar a formula...

    Usem ela que não tem erro.


ID
2356738
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFESS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as afirmativas sobre a ferramenta Microsoft Office Word 2007 (configuração padrão).

I. O recurso de espaçamento entre linhas está localizado no grupo Estilo da guia Início.

II. O recurso caixa de texto está localizado no grupo Texto da guia Inserir.

III. O recurso ortografia e gramática está localizado no grupo Revisão de Texto da guia Revisão.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • I - O recurso de espaçamento entre linha está localizado no grupo PARÁGRAFO (e não estilo) da  guia Início.

    Gabarito - D

  • d) II e III. 

  • nossa 70% de acerto, e eu nao fazia a mínima ideia da resposta, jamais vou conseguir decorar todos aqueles icones e recursos de cada janela do world, e ainda mais de cada versão 2010, 2007, . parabens aqueles que conseguem , se é loko...

  • O recurso de espaçamento entre linhas está localizado no grupo no grupo Parágrafo da guia Início


ID
2356741
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFESS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas sobre funções na ferramenta Microsoft Office Excel 2007 (configuração padrão).

I. A função SOMA é utilizada para somar todos valores as células especificadas por um determinado critério ou condição.

II. A função TRUNCAR arredonda um número até uma quantidade especificada de dígitos.

III. A função INT arredonda um número para baixo até o número inteiro mais próximo.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • I. A função SOMA é utilizada para somar todos valores as células especificadas por um determinado intervalo. Na função SOMASE é que se usa um determinado critério ou condição.

     

    II. A função TRUNCAR não arredonda um número até uma quantidade especificada de dígitos. Este é o conceito da função ARREND.

     

    III. Correta: https://support.office.com/pt-br/article/INT-Fun%C3%A7%C3%A3o-INT-a6c4af9e-356d-4369-ab6a-cb1fd9d343ef

     

     

    Gabarito C.

     

    ----

    "Os únicos limites da sua mente, são aqueles que você acredita ter."

  • TRUNCAR (Função TRUNCAR) - Suporte do Office

    Fórmula =TRUNCAR(8,9)

    Descrição Trunca 8,9 para retornar a parte inteira (8).

    Resultado     8

  • Fui por eliminação:

    I. A função SOMA é utilizada para somar todos valores as células especificadas por um determinado critério ou condição. ERRADA, essa função é a SOMASE

    II. A função TRUNCAR arredonda um número até uma quantidade especificada de dígitos. ERRADA, essa função é a ARRED

    III. A função INT arredonda um número para baixo até o número inteiro mais próximo. SÓ PODE SER ESSA! E a função INT remete ao número inteiro inferior mais próximo

  • TRUNCAR ---O que é?

    Esta função ignora as casas decimais ou fracionárias de um número. Repare que a função TRUNCAR não faz o arredondamento para cima ou para baixo do número; simplesmente ignora as casas decimais indicadas.

    Como usar a função truncar

    Use a fórmula abaixo:

    =TRUNCAR(num; num_dígitos)

    Onde num é o número que se deseja truncar, e num_dígitos especifica a precisão desejada da truncagem, em casas após a vírgula.

     

     

    http://www.cavalcanteassociados.com.br/article.php?id=2

  • Arredondar > ARRED

    Eliminar apenas as casas decimais > TRUNCAR

    Deixar o número inteiro > INT

  • TRUNC e INT são semelhantes pois ambos retornam inteiros. TRUNC remove a parte fracionária do número. INT arredonda números para baixo até o inteiro mais próximo com base no valor da parte fracionária do número. INT e TRUNC são diferentes apenas ao usar números negativos: TRUNC(-4.3) retorna -4, mas INT(-4.3) retorna -5 pois -5 é o número mais baixo.

     

    https://support.office.com/pt-br/article/TRUNCAR-Função-TRUNCAR-8b86a64c-3127-43db-ba14-aa5ceb292721?ui=pt-BR&rs=pt-BR&ad=BR

  • Gabarito C

  •  a função TRUNCAR não faz o arredondamento para cima ou para baixo do número; simplesmente ignora as casas decimais indicadas.

  • "6. Aproximar um valor ou uma quantia de um valor exato, geralmente IGNORANDO ou juntando algarismos decimais consoante a 

    proximidade à unidade"

    "arredondar", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2020,  [consultado em 25-09-2020].

    O truncar faz sim um arredondamento, mas, se a CONSULPLAN quer discutir com o dicionário, o problema não é meu.

  • A função TRUNCAR não arredonda

  • A função SOMA realiza a soma de todos os valores mas sem nenhum critério ou condição, caso queira colocar algum critério, o mais indicado é a função SOMASE.

    Já a função TRUNCAR ignora as casas decimais ou fracionárias de um número e não arredonda.


ID
2356744
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFESS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

O maior objetivo de qualquer serviço logístico é o de alcançar a qualidade no fluxo de bens e serviços prestados aos seus clientes. Para alcançar esta qualidade, é necessário que diversos processos inerentes à cadeia logística sejam executados de forma satisfatória. O nível de serviço logístico é, portanto, um conjunto de diversos elementos que podem ser agrupados em três diferentes estágios durante a aquisição de um produto ou serviço: pré-transação, transação e pós-transação. Sobre os diversos elementos que compõem o “nível de serviço logístico”, classifique-os em: 1 – elementos pré-transação; 2 – elementos de transação; e, 3 – elementos de pós-transação.

( ) Disponibilidade de estoque.

( ) Políticas de entrega e devoluções.

( ) Rede de atendimento para garantia e reparos.

( ) Tempo de entrega do pedido.

( ) Sistema de rastreamento do produto.

( ) Opções de transporte para a entrega.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • LETRA A)

    a) Elementos Pré-Transação:

    Proporcionam um ambiente para que se obtenha um bom nível de serviço.

    Como exemplos de elementos que proporcionam um bom desempenho no nível de serviço, podem-se citar:

    • a definição do prazo de entrega da mercadoria após a colocação de um pedido;

    procedimentos de troca e devolução;

    • procedimentos no caso da falta de algum produto;

    • metodologias de despacho;

    • estabelecimento de planos de contingenciamento, que atendam às greves, desastres naturais e recolhimento de produtos;

    • entre outros.

    b) Elementos de Transação:

    São responsáveis pelos resultados obtidos com a entrega do produto ao cliente. Alguns exemplos podem ser citados, como:

    • nível de estoque;

    • habilidade no trato de atraso;

    • tempo;

    • qualidade no atendimento

    • entre outros.

    c) Elementos Pós-Transação:

    São serviços necessários para apoiar os produtos já entregues aos clientes.

    Destacam-se:

    • instalação;

    • garantias;

    • retorno de embalagens;

    • tratamento de reclamações de clientes;

    • tratamento de devoluções de clientes;

    • entre outros.

    *

    “Sede fortes, e revigore-se o vosso coração, vós todos que esperais no Senhor.” (Salmos, 31:24)

  • Eu pensei nas compras que faco pela internet.

  • 1 – elementos pré-transação;

    2 – elementos de transação; e,

    3 – elementos de pós-transação.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------

    ( 2 ) Disponibilidade de estoque.

    ( 1 ) Políticas de entrega e devoluções.

    ( 3 ) Rede de atendimento para garantia e reparos.

    ( 2 ) Tempo de entrega do pedido.

    ( 3 ) Sistema de rastreamento do produto.

    ( 2 ) Opções de transporte para a entrega.

    A sequência está correta em:

    CORRETA: LETRA A


ID
2356747
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFESS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

As organizações estão inseridas atualmente em um ambiente em que as mudanças acontecem de uma forma cada vez mais rápida. É constante a necessidade de que as empresas se adaptem a novos padrões, metodologias e, principalmente, a novas tecnologias. Diante disso, é fundamental que os gestores estejam sempre atentos com relação ao treinamento e desenvolvimento de seus colaboradores, fator essencial para a sobrevivência da empresa em um mercado dinâmico e competitivo. De acordo com as quatro etapas que compõem o processo de treinamento, relacione-as adequadamente às suas características.

1. Diagnóstico.

2. Desenho.

3. Implementação.

4. Avaliação


( ) Elaboração do programa de treinamento para atender às necessidades diagnosticadas.

( ) Verificação dos resultados obtidos com o treinamento.

( ) Aplicação e condução do programa de treinamento.

( ) Levantamento das necessidades de treinamento a serem satisfeitas.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • 1. Diagnóstico - Levantamento das necessidades de treinamento a serem satisfeitas. 

    2. Desenho - Elaboração do programa de treinamento para atender às necessidades diagnosticadas.

    3. Implementação - Aplicação e condução do programa de treinamento.

    4. Avaliação -  Verificação dos resultados obtidos com o treinamento.

     

  • LETRA B

     

    Macete muito bom que vi no qc : Treinamento deve ser feito DIA a DIA.

     

    1 Diagnóstico: é o levantamento da necessidades de treinamento, pode ser no presente ou no futuro;

     

    2 Desenho/Programação: é a elaboração do programa de treinamento para atender as necessidades diagnosticadas;

     

    3 Implementação: é aplicação e condução do programa de treinamento; [execução]

     

    4 Avaliação: é a verificação dos resultados do treinamento voltada para resultados e melhoria do empregado. 


ID
2356750
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFESS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Para que uma organização possa implementar suas atividades administrativas, de vendas ou de produção de forma satisfatória, um fator determinante é o atendimento eficiente às necessidades de suprimentos da empresa. O setor de compras é o responsável por suprir a organização de todas as suas necessidades materiais, sendo, portanto, considerado de natureza estratégica. Sobre as atividades centrais de um departamento de compras, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Aos ñ assinantes.

    Gabarito. D

  • Atividades centrais de um departamento de compras
    • processo de compra;
    • negociações; (Selecionar fontes de suprimento.)
    • diligenciamento de compras; (Verificar as notas fiscais. )
    • cadastro do fornecedor. (Manter relacionamento com vendedores.)

    -

    ---- > Receber de cada setor solicitante os preços a serem pagos pelas mercadorias compradas. NÃO FAZ PARTE DO SETOR DE COMPAS E SIM DO SETOR DE ADMINISTRAÇÃO.

    *

    “Sede fortes, e revigore-se o vosso coração, vós todos que esperais no Senhor.” (Salmos, 31:24)

     

  • GABARITO: D

     

    Complementando o colega...

    Ciclo de compras

    1º. Receber e analisar as requisições de compra;

    2º. Selecionar fornecedores;

    3º. Solicitação de cotações;

    4º. Determinar o preço certo;

    5º. Emitir pedidos de compra;

    6º. Seguimento e entrega;

    7º. Recepção e aceitação das mercadorias;

    8º. Aprovação da fatura do fornecedor para pagamento.

    (http://www.administradores.com.br/artigos/tecnologia/departamento-de-compras-de-uma-empresa/39024/)

     

    Bons estudos. E que em 2018 seus sonhos se realizem. Mas tb pode ser em 2019, 2020, 2050 e assim se vai... o importante é não desistir!

     

    FELINATAL!!!

  • Comentários:

    Questão fresquinha de 2017 e muito tranquila.

    Vamos analisar cada uma das opções:

    a) Verificar as notas fiscais.

    Sim. Vimos que uma das etapas do ciclo de compras é o controle do recebimento do material comprado, onde o órgão de compras recebe do fornecedor o material solicitado no pedido de compra. Confirmadas a quantidade (nota fiscal) e a qualidade do material, o órgão de compras autoriza o almoxarifado a receber o material, e encaminha ao órgão de tesouraria ou de contas a pagar a autorização para o pagamento da fatura ao fornecedor, dentro das condições de preço e prazo de pagamento acordadas.

    CORRETA.

    b) Selecionar fontes de suprimento.

    Vamos rever as etapas do ciclo de compras:

    O ciclo de compras é composto de cinco etapas principais:

    CORRETA.

    c) Manter relacionamento com vendedores.

    Essa com certeza é uma atividade importante para a área de compras. A área de vendas é um termômetro nesse processo. 

    CORRETA.

    d) Receber de cada setor solicitante os preços a serem pagos pelas mercadorias compradas.

    Não. Essa é uma das funções da área de compras: definido o fornecedor escolhido, o órgão de compras passa a negociar com ele a aquisição do material requisitado, dentro das condições mais adequadas de preço e de pagamento. 

    ERRADA.

    Gabarito: D


ID
2356753
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFESS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

A seleção de modais de transporte depende de uma série de fatores de mercado, como o custo, a disponibilidade, a capacidade ou a sua adequação ao produto transportado, dentre outros. É certo que a escolha correta de um modal de transporte é determinante para o preço final do produto e para o nível de serviço prestado em um determinado mercado consumidor. Sobre os diversos modais de transporte disponíveis no mercado, bem como suas principais características, analise as afirmativas a seguir, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.

( ) O modal rodoviário é mais adequado para rotas curtas de produtos acabados ou semiacabados. Oferece entregas razoavelmente mais rápidas e confiáveis de cargas parceladas.

( ) O modal ferroviário é considerado o mais rápido e recomendado para o transporte de pequenas cargas em pequenas distâncias.

( ) O modal aéreo é considerado um transporte de baixo valor de frete, sendo recomendado, portanto, para produtos de baixo valor agregado.

( ) O modal dutoviário, apesar de lento, pode funcionar durante 24 horas sem descanso. Possui alto investimento de construção mais baixo investimento de manutenção.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  •  LETRA C

    O modal rodoviário é mais adequado para rotas curtas de produtos acabados ou semiacabados. Oferece entregas razoavelmente mais rápidas e confiáveis de cargas parceladas. ok

    O modal ferroviário é considerado o mais rápido e recomendado para o transporte de pequenas cargas em pequenas distâncias. ( LENTO, GRANDES CARGAS E LONGAS DISTÂNCIAS)

     O modal aéreo é considerado um transporte de baixo valor de frete, sendo recomendado, portanto, para produtos de baixo valor agregado. (ALTO VALOR DE FRETE, PRODUTOS COM ALTO VALOR AGREGADO).

    O modal dutoviário, apesar de lento, pode funcionar durante 24 horas sem descanso. Possui alto investimento de construção mais baixo investimento de manutenção. - ok

     Modal dutoviário o que é ?

    O Transporte Dutoviário (ou Transporte Tubular) é aquele realizado por meio de Dutovias, ou seja, de tubulações. Note que o termo “duto” significa tubos e corresponde ao local para transportar óleos, gases e produtos químicos através da gravidade ou da pressão.

    *

    “Sede fortes, e revigore-se o vosso coração, vós todos que esperais no Senhor.” (Salmos, 31:24)

  • LETRA C.

    V, F, F e V.


ID
2356756
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFESS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Um dos principais objetivos da correta gestão de estoques é evitar que produtos armazenados, com baixa rotatividade, possam se deteriorar ou ficarem obsoletos. O principal método para se identificar materiais com baixa rotatividade é através do cálculo do “giro de estoques”. Assim, considere que “a empresa ‘Mix Produtos’ atua no setor de autopeças, tendo vendas anuais em torno de R$ 1.850.000,00, sendo que o seu custo anual de vendas é de R$ 581.000,00 e o seu lucro anual é de R$ 85.000,00 e tendo em seus estoques um investimento de R$ 140.000,00”. Com base nos dados disponibilizados, qual é o giro de estoque?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     

    Giro de Estoques = CMV / Estoque Médio

    Giro de Estoques = 581.000 / 140.000

    Giro de Estoques = 4,15

  • Índice de Rotatividade ou Giro de Estoque:

    Consumo / Estoque Médio

    Só pra informar mais!

    Anti Giro ou Cobertura de Estoque:

    Estoque total / Consumo

    Sendo que 

    Estoque total = Estoque médio x Tempo de Consumo (em dias, meses ou anos)


ID
2356759
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFESS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

As organizações e as pessoas não se encontram ao acaso. As empresas recrutam no mercado de trabalho pessoas que se encaixam em suas políticas, em suas crenças, em suas estratégias organizacionais e, principalmente, pessoas com o perfil desejado para a execução de determinadas funções. Trata-se de uma escolha recíproca, que depende de diversas circunstâncias e que pode ser influenciada pela “lei da oferta e da procura”. Com relação às diferentes formas de recrutamento, classifique as afirmativas em “recrutamento interno” ou “recrutamento externo”.

• “Recrutamento _____________: os cargos vagos são preenchidos pelos próprios funcionários que são selecionados e promovidos dentro da organização.”

• “Recrutamento _____________: os candidatos são desconhecidos pela organização e precisam ser testados e avaliados pelo processo seletivo.”

• “Recrutamento _____________: as oportunidades de emprego são oferecidas ao mercado, cujos candidatos podem disputá-las.”

• “Recrutamento _____________: os candidatos já são conhecidos pela organização, pois já foram avaliados, já passaram por testes e por programas de treinamento anteriores.”

Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente as afirmativas anteriores

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

    interno - as vagas  são preenchidas pelos próprios funcionários

    externo - as oportunidades de emprego são oferecidas ao mercado.

    OBS - As questões de concurso também costumam cobrar sobre o valor: é mais caro o recrutamento externo do que o recrutamento interno.

    *

    “Sede fortes, e revigore-se o vosso coração, vós todos que esperais no Senhor.” (Salmos, 31:24)

  • “recrutamento interno: os cargos vagos são preenchidos pelos próprios funcionários que são selecionados e promovidos dentro da organização.”

     

    “recrutamento externo: os candidatos são desconhecidos pela organização e precisam ser testados e avaliados pelo processo seletivo.”

     

    “recrutamento externo: as oportunidades de emprego são oferecidas ao mercado, cujos candidatos podem disputá-las.”

     

    “recrutamento interno: os candidatos já são conhecidos pela organização, pois já foram avaliados, já passaram por testes e por programas de treinamento anteriores.”

     

    ------------------- 

    Gabarito: A


ID
2356762
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFESS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Nos últimos anos, as organizações vêm investindo cada vez mais em seu patrimônio de maior valor: as pessoas. O capital humano vem se consolidando como o ativo mais importante nas empresas, uma vez que são as pessoas que detêm o conhecimento, as habilidades e as técnicas necessárias para a implementação dos diversos processos organizacionais, por isso as organizações acompanham de perto, através da avaliação de desempenho, a produtividade de seus colaboradores frente às suas atribuições. Com relação às principais razões pelas quais as empresas estão preocupadas em avaliar o desempenho de seus funcionários estão, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - A

     

    Com relação às principais razões pelas quais as empresas estão preocupadas em avaliar o desempenho de seus funcionários estão, EXCETOFundamentar a aplicação de sanções (OK), punições (OK), perseguições (*) e assédios (*) a seus funcionários

     

    **Essas práticas AINDA não são tipificadas como crime, todavia, quando realizadas, sobretudo no ambiente do trabalho, ensejam reparação por dano moral. Há PL (não sei em que pé está) objetivando tipificar tal prática como crime com a seguinte atualização do art. 147 do CP:


    Ameaça
    Art. 147 — Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave:
    Pena de prisão de seis meses a dois anos.

     

    Perseguição Obsessiva ou Insidiosa
    §1º. Perseguir alguém, de forma reiterada ou continuada, ameaçando-lhe a integridade física ou psicológica, restringindo-lhe a capacidade de locomoção ou, de qualquer forma, invadindo ou perturbando sua esfera de liberdade ou privacidade.
    Pena — Prisão, de dois a seis anos, e multa.

     

    http://www.conjur.com.br/2012-jun-04/perseguicao-obsessiva-chamada-stalking-tornar-tipo-penal

    OBS.: notem que essa matéria é de 4 de junho de 2012!

     

    12.2.2.2. Assédio moral

     

    Uma das práticas que geralmente provocam o dano moral trabalhista é o chamado assédio moral.


    Cuidado para não confundir assédio moral com dano moral. Assédio moral é conduta específica, enquanto dano moral é o resultado de qualquer conduta que provoque perda imaterial ao empregado, normalmente ligada aos direitos da personalidade.

     

    Assédio moral é a prática de perseguição insistente (constante) a um empregado ou um grupo deles, com vistas à humilhação, constrangimento e isolamento do grupo, prática esta que provoca danos à saúde física e psicológica do trabalhador, ferindo sua dignidade.

     

    DIREITO DO TRABALHO ESQUEMATIZADO - RICARDO RESENDE (6ª Ed. 2016)

     

     

     

     

     

  • Uma questão elaborada por gente de Deus! rsrsr

  • A) A avaliação de desempenho não deve ter como objetivo exclusivo a punição de funcionários.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.


ID
2356765
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFESS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Lidar com dados e informações de forma confiável e segura é estratégico para as organizações atuais, para tanto é essencial que as empresas possuam sistemas de informações que interliguem as diversas funções e processos que são executados rotineiramente, permitindo que os diferentes níveis organizacionais possam acessá-los e utilizá-los para subsidiar o processo de tomada de decisão. Sobre alguns dos diversos bancos de dados que devem ser interligados e que são utilizados para o funcionamento eficiente de um setor de gestão de pessoas, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    Cadastro do perfil econômico: com os dados sobre o perfil de consumo e gastos familiares de seus funcionários. 

    O perfil econômico tem relação com o perfil das empresas ,as  informações sobre os gastos familiares de seus funcionários, no bancos de dados das organizações, não tem nenhuma utilidade para a empresa.

    *

    “Sede fortes, e revigore-se o vosso coração, vós todos que esperais no Senhor.” (Salmos, 31:24)


ID
2356771
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFESS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Ao final do exercício de 2015, a empresa Cravo S/A apurou, através do seu departamento jurídico, que havia 3 processos trabalhistas contra ela: ficou evidente que no processo 1 era provável que a empresa tivesse um gasto de R$ 20.000,00; no processo 2 era possível que a empresa tivesse um gasto de R$ 30.000,00; e, no processo 3 era remota a possibilidade de um gasto. A empresa deverá realizar a seguinte ação em relação a provisão:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Item B

     

     

     

     

    Havia 3 processos trabalhistas 

     

     

     

    Processo 1 era provável que a empresa tivesse um gasto de R$ 20.000,00; (Registra no Balanço Patrimonial e Divulga em Notas Explicativas)

     

     

    Processo 2 era possível que a empresa tivesse um gasto de R$ 30.000,00; (Não registra no Balanço Patrimonial e Divulga em Notas Explicativas)

     

     

    Processo 3 era remota (Não faz nada)

     

     

     

     

    Fonte: (CPC 25)

  • Segundo o CPC 25, uma provisão deve ser reconhecida quando:

    (a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado;

    (b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e

    (c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

    Com isso, a entidade deverá reconhecer uma provisão em relação ao Processo 1, no valor de R$ 20 mil.

    O Processo 2, cuja probabilidade de perda é possível, não deverá ser provisionado, mas apenas divulgado em notas explicativas.

    Por fim, o Processo 3, cuja probabilidade de perda é remota, não é provisionado nem divulgado em notas explicativas.

    Com isso, correta a alternativa B.

  • Trata-se da aplicação do CPC 25: Provisão.

     Teoria:

    Segundo o CPC 25, “provisão é um passivo com prazos ou valor incertos.

    Uma provisão deve ser reconhecida quando:

    → a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado;

    → seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e

    → possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

    Passivo contingente é uma obrigação presente que resulta de eventos passados, mas que não é reconhecida ou porque não é provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos seja exigida para liquidar a obrigação, ou porque o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade".

    Em síntese, temos:

    Provisões para Contingências:

    ➤ Se PROVÁVEL:

    → Registra no Balanço Patrimonial; e

    Divulga em Nota Explicativa.

    ➤ Se POSSÍVEL:

    → Não registra no Balanço Patrimonial; e

    → Divulga em Nota Explicativa.

    ➤ Se REMOTA:

    → Não registra no Balanço Patrimonial; e

    → Não divulga em Nota Explicativa.

    ⍈ Dados:

    Processo 1: era provável que a empresa tivesse um gasto de R$ 20.000

    Processo 2: era possível que a empresa tivesse um gasto de R$ 30.000;

    Processo 3: era remota a possibilidade de um gasto.

    ⍈ Resolução: A empresa deverá realizar uma provisão (Processo 1) de R$ 20.000, uma vez que é uma perda era provável.

    Gabarito: Letra B.


ID
2356774
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFESS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinado órgão público iniciou um processo licitatório na modalidade pregão eletrônico e colocou, entre as exigências para a participação, que o concorrente garantisse sua proposta. O ato do órgão público está:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Item B

     

     

     

    Art. 5º É vedada a exigência de:

     

    I - garantia de proposta;

     

    II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; e

     

    III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.

     

     

     

    Fonte: (Lei 10.520)

  • garantia de proposta na 8666 - 1%   - no pregão é vedada

    garantia de contrato na 8666 - 5% ou 10% - pode ser solicitada no pregão

  •  

    Errado, porque é vedada a exigência de garantia de proposta.

  • Cuidado na prova! A vedação de garantia de proposta é expressamente proibida pelo Art.5º da lei do pregão, todavia, a garantia do contrato é permitida de acordo com Art.56 da lei de licitações.

     

    $egueofluxoooooooooooooooo

     

  • LETRA B.

    VEDADO NA LEI 10520 ARTIGO 5, I. garantia da proposta. 

    MAS, NA LEI 8666/93é permita no artigo 56. Entretanto, essa é uma das diferenças.

     

  • Letra B.

     

    GARANTIA DA PROPOSTA

    A garantia da proposta encontra fundamento no inciso III do art. 31 da lei nº 8.666/93 e possui como objetivo primordial

    medir a qualificação econômico-financeira dos licitantes no momento da apresentação dos documentos habilitatórios.

    Limitada a 1% (um por cento) do valor estimado, a garantia da proposta também possui a finalidade de afastar os denominados

    “aventureiros” e induzir a responsabilidade nos compromissos ajustados, tendo em vista que pode ser convertida em favor do

    Estado na hipótese de o licitante vencedor se recusar a assinar o contrato.

    Além disso, dentre as suas principais peculiaridades estão: o fato de que, quando exigida, deve ser prestada por todos os

    licitantes; e a impossibilidade de a Administração prever garantia da proposta em procedimentos na modalidade pregão, de

    acordo com  o inciso I do art. 5º da lei nº 10.520/02.

     

    GARANTIA CONTRATUAL

    A garantia contratual, por sua vez, se destina a assegurar o pleno cumprimento do contrato administrativo e representa

    cláusula exorbitante do contrato administrativo.

    A supremacia da Administração em relação ao contratado se manifesta pela possibilidade de o valor prestado em garantia

    contratual servir como pagamento de multas aplicadas e de débitos decorrentes de prejuízos causados à Administração,

    sem que para isso seja necessária a propositura de ação judicial.

    Possível em qualquer modalidade licitatória, caso prevista no instrumento convocatório, a garantia contratual somente será

    exigida do vencedor e, como regra, não poderá ser maior do que 5% (cinco por cento) do valor do contrato, nos termos do

    art. 56, §2º, da lei nº 8.666/93:[..]

    Cumpre observar que o limite percentual da garantia contratual poderá ser elevado para até 10% (dez por cento), para obras,

    serviços e fornecimentos de grande vulto (certames com valor estimado superior a R$ 37.500.000,00) que envolva alta

    complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis, demonstrados através de parecer tecnicamente aprovado pela

    autoridade competente.

    É de se notar que o valor da garantia contratual, quando não executada, não se reverte ao Estado, devendo ser liberada

    após o recebimento definitivo do objeto licitado.

     

     

     

    http://www.olicitante.com.br/garantia-da-proposta-garantia-contratual/

  • GABARITO: B

    Art. 5º É vedada a exigência de: I - garantia de proposta;

  • O examinador deseja obter a alternativa CORRETA sobre o pregão.

    A) INCORRETA. O Decreto nº 5.450/05 permite a realização de pregão eletrônico.

    B) CORRETA. É A RESPOSTA. Conforme o art. 5º, Lei 10.520/02: “É vedada a exigência de: I - garantia de proposta”. Com efeito, a administração Pública não pode exigir garantia de proposta de nenhum interessado em participar do pregão porque isso poderia comprometer a celeridade do processo e diminuir o número de participantes que, por motivos financeiros, por exemplo, não teriam condições de apresentar a proposta, fazendo com que o Poder Público eventualmente deixasse de receber propostas mais vantajosas.

    C) INCORRETA. Na modalidade de licitação pregão, seja presencial ou eletrônico, é vedada a exigência de garantia de proposta, conforme já esclarecido na alternativa “B” e nos termos do supracitado art. 5º, I da Lei 10.520/02.

    D) INCORRETA. O pregão é definido pelo objeto (aquisição de bens e serviços comuns), e não pelo seu valor. Logo, é irrelevante se a licitação é pequena ou grande, pois, em se tratando de pregão, não se admite garantia de proposta, nos termos do supracitado art. 5º, I da Lei 10.520/02.

    GABARITO: “B”


ID
2356780
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFESS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O processo de dispensa, de inexigibilidade ou de retardamento de licitação será instruído com os seguintes elementos:

I. Caracterização da situação emergencial ou calamitosa que justifique a dispensa, quando for o caso.

II. Razão da escolha do fornecedor ou executante.

III. Justificativa do preço.

IV. Documento de aprovação dos projetos de pesquisa aos quais os bens serão alocados.

Estão corretas as alternativas

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Item A

     

     

     

     

    Art. 26

     

    Parágrafo único. O processo de dispensa, de inexigibilidade ou de retardamento, previsto neste artigo, será instruído, no que couber, com os seguintes elementos:

     

    I - caracterização da situação emergencial ou calamitosa que justifique a dispensa, quando for o caso;

     

    II - razão da escolha do fornecedor ou executante;

     

    III - justificativa do preço.

     

    IV - documento de aprovação dos projetos de pesquisa aos quais os bens serão alocados.

     

     

     

     

    Fonte: (Lei 8.666)

  •  

     A letra D está com erro .... duas assertivas II.

    d)  II, II e IV, apenas.

  • Pura decoreba essa banca :(

  • Pessoal, lembrando que houve uma mudança no inciso I do art. 26 em 2017. Agora a redação é a seguinte:

    Art. 26, inciso I -  caracterização da situação emergencial, calamitosa ou de grave e iminente risco à segurança pública que justifique a dispensa, quando for o caso.(Redação dada pela Lei nº 13.500, de 2017).

     

     

    Os demais itens permaneceram inalterados.

     

    Bons estudos!


ID
2356783
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFESS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre a profissão de assistente social, analise as afirmativas a seguir.

I. Somente os possuidores de diploma em curso de graduação em serviço social, oficialmente reconhecido, expedido por estabelecimento de ensino superior existente no País, devidamente registrado no órgão competente, poderão exercer a profissão de assistente social.

II. Cabe ao Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) e aos Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS) representar, em juízo e fora dele, os interesses gerais e individuais dos assistentes sociais, no cumprimento da legislação pertinente.

III. O Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) e os Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS) contarão cada um com nove membros efetivos, eleitos dentre os assistentes sociais, por via direta, para um mandato de dois anos, prorrogável por igual período.

Conforme o disposto na Lei nº 8.662/93, está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  •    I)Art. 2º Somente poderão exercer a profissão de Assistente Social:

            I - Os possuidores de diploma em curso de graduação em Serviço Social, oficialmente reconhecido, expedido por estabelecimento de ensino superior existente no País, devidamente registrado no órgão competente;

            II - os possuidores de diploma de curso superior em Serviço Social, em nível de graduação ou equivalente, expedido por estabelecimento de ensino sediado em países estrangeiros, conveniado ou não com o governo brasileiro, desde que devidamente revalidado e registrado em órgão competente no Brasil;

            III - os agentes sociais, qualquer que seja sua denominação com funções nos vários órgãos públicos, segundo o disposto no art. 14 e seu parágrafo único da Lei nº 1.889, de 13 de junho de 1953.

            III) Art. 20. O Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) e os Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS) contarão cada um com nove membros efetivos: Presidente, Vice-Presidente, dois Secretários, dois Tesoureiros e três membros do Conselho Fiscal, e nove suplentes, eleitos dentre os Assistentes Sociais, por via direta, para um mandato de três anos, de acordo com as normas estabelecidas em Código Eleitoral aprovado pelo fórum instituído pelo art. 9º desta lei.

  • Questão super confusa! Em todas alternativas há questões incompletas. Leiam abaixo os trechos como contam na Lei Nº8.662 /1993.

    Art. 2º Somente poderão exercer a profissão de Assistente Social:

            I - Os possuidores de diploma em curso de graduação em Serviço Social, oficialmente reconhecido, expedido por estabelecimento de ensino superior existente no País, devidamente registrado no órgão competente; 

    2º Cabe ao Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) e aos Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS), representar, em juízo e fora dele, os interesses gerais e individuais dos Assistentes Sociais, no cumprimento desta lei. 

    Art. 20. O Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) e os Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS) contarão cada um com nove membros efetivos: Presidente, Vice-Presidente, dois Secretários, dois Tesoureiros e três membros do Conselho Fiscal, e nove suplentes, eleitos dentre os Assistentes Sociais, por via direta, para um mandato de três anos, de acordo com as normas estabelecidas em Código Eleitoral aprovado pelo fórum instituído pelo art. 9º desta lei.

     

  •  a)

    II. 

  • Questão confusa.

  • ??????????????????????????

  • GABARITO: LETRA A

    Lei n º 8.662

    Art. 7º O Conselho Federal de Serviço Social (CFESS)

    e os Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS)

    constituem, em seu conjunto, uma entidade com

    personalidade jurídica e forma federativa, com o objetivo

    básico de disciplinar e defender o exercício da profissão

    de Assistente Social em todo o território nacional.

    2º Cabe ao Conselho Federal de Serviço Social

    (CFESS) e aos Conselhos Regionais de Serviço

    Social (CRESS), representar, em juízo e fora dele,

    os interesses gerais e individuais dos Assistentes

    Sociais, no cumprimento desta lei.

  • LETRA A

     

    Sobre a profissão de assistente social, analise as afirmativas a seguir.

    I. Somente os possuidores de diploma em curso de graduação em serviço social, oficialmente reconhecido, expedido por estabelecimento de ensino superior existente no País, devidamente registrado no órgão competente, poderão exercer a profissão de assistente social.

     

    LEI 8662: diz que podem ser também "os agentes sociais" "os possuidores de diploma de curso superior em Serviço Social, em nível de graduação ou equivalente, expedido por estabelecimento de ensino sediado em países estrangeiros"
     

    II. Cabe ao Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) e aos Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS) representar, em juízo e fora dele, os interesses gerais e individuais dos assistentes sociais, no cumprimento da legislação pertinente.

    Art. 7, 2º LEI 8662

     

    III. O Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) e os Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS) contarão cada um com nove membros efetivos, eleitos dentre os assistentes sociais, por via direta, para um mandato de dois anos, prorrogável por igual período.

    "Mandato 3 anos" "reeleição única" "garantida a renovação de pelo menos 2/3 (dois terços) de seus membros"

  • Analisando as afirmativas abaixo, temos:

    I – Incorreta.  Somente os possuidores de diploma em curso de graduação em serviço social, oficialmente reconhecido, expedido por estabelecimento de ensino superior existente no País, devidamente registrado no órgão competente, poderão exercer a profissão de assistente social. Conforme o “Art. 2º”, da Lei de Regulamentação profissional nº 8.662/93, temos: Somente poderão exercer a profissão de Assistente Social: I - Os possuidores de diploma em curso de graduação em Serviço Social, oficialmente reconhecido, expedido por estabelecimento de ensino superior existente no País, devidamente registrado no órgão competente; II - os possuidores de diploma de curso superior em Serviço Social, em nível de graduação ou equivalente, expedido por estabelecimento de ensino sediado em países estrangeiros, conveniado ou não com o governo brasileiro, desde que devidamente revalidado e registrado em órgão competente no Brasil; III - os agentes sociais, qualquer que seja sua denominação com funções nos vários órgãos públicos, segundo o disposto no “Art. 14º” e seu parágrafo único da Lei nº 1.889, de 13 de junho de 1953.

    II – Correta. Cabe ao Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) e aos Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS) representar, em juízo e fora dele, os interesses gerais e individuais dos assistentes sociais, no cumprimento da legislação pertinente. A afirmativa faz referência ao “Art. 7º”, da Lei de Regulamentação profissional nº 8.662/93.  

    III – Incorreta. O Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) e os Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS) contarão cada um com nove membros efetivos, eleitos dentre os assistentes sociais, por via direta, para um mandato de dois anos, prorrogável por igual período. Conforme o “Art. 20º”, da Lei de Regulamentação profissional nº 8.662/93, temos: O Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) e os Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS) contarão cada um com nove membros efetivos: Presidente, Vice-Presidente, dois Secretários, dois Tesoureiros e três membros do Conselho Fiscal, e nove suplentes, eleitos dentre os Assistentes Sociais, por via direta, para um mandato de três anos, de acordo com as normas estabelecidas em Código Eleitoral aprovado pelo fórum instituído pelo art. 9º desta lei.

    Vamos, então, as alternativas:

    A – Correta. II

    B, C e D – Incorretas.

    Gabarito: A


ID
2356786
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFESS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Analise as afirmativas referentes à Resolução CFESS nº 469, de 13 de maio de 2005.

I. O fórum máximo de deliberação da profissão de assistência social é o Encontro Nacional CFESS/CRESS, que será convocado anualmente, na forma estabelecida pelo respectivo Estatuto.

II. O Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Serviço Social mantêm com os órgãos de administração pública vínculo funcional e hierárquico, subordinado ao Ministério de Assistência Social.

III. O mandato dos conselheiros é exercido em caráter honorífico, considerado serviço público relevante, sem direito a remuneração.

Conforme o disposto na Lei nº 8.662/93, está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO CFESS Nº 469/2005

    Art. 3° - O Fórum máximo de deliberação da profissão é o Encontro Nacional CFESS/CRESS, que será convocado anualmente, na forma estabelecida pelo presente Estatuto.

    Art. 7º - O mandato dos conselheiros é exercido em caráter honorífico, considerado serviço público relevante, sem direito a remuneração.

  • Profissão de Assistencia social? A questao apresenta erro material. 

     

     

  • Profissão de Assistencia social? A questao apresenta erro!!! 

  • A resposta correta deveria ser a letra "B" e não a "D".

     

  • Honorífico = que honra e distingüe; honroso; honorário. É titulo de solenidade eleita pela voto direto.

  • Quadrix 2019

    Os membros do CRESS e das seccionais não poderão receber remuneração pelo exercício de seus mandatos, sendo vedada qualquer relação de emprego com o Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) ou com o CRESS.

     O Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Serviço Social mantêm (não mantêm) com os órgãos de administração pública vínculo funcional e hierárquico, subordinado ao Ministério de Assistência Social.