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Prova CONSULPLAN - 2018 - Câmara de Belo Horizonte - MG - Arquivista


ID
2612260
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O menino de 13 anos que criou o Braille

Sistema permaneceu insuperável por 200 anos.

    Aos 3 anos, Louis foi explorar a oficina de seu pai e, por acidente, machucou um dos olhos com uma navalha. A infecção atingiu ambos os olhos e, em poucos meses, o garoto estava completamente cego.

    O drama era pior do que parece hoje. Na época, início do século 19, ser cego significava incapacidade para aprender, estudar e ganhar a vida. Ou seja: ele estava condenado a depender da família ou da caridade dos outros.

    Porém, aos 7 anos, Louis já estava completamente familiarizado com a nova vida. Era tão esperto e interessado que chamou a atenção do professor da escola local que, contrariando o pensamento dominante (de que não valia a pena ensinar cegos), admitiu-o em uma das classes.

    Em pouco tempo, Louis se transformou em um dos melhores alunos da escola. Surpresos com o potencial, pai e professor tiveram a ideia de enviá-lo para uma escola destinada a crianças cegas em Paris – a primeira no mundo especializada na deficiência.

    Assim, aos 10 anos, o garoto estava matriculado no L’Institut Royal des Enfants Aveugles. Foi ali que Louis aperfeiçoou o sistema vigente de leitura para cegos e, aos 13 anos, apresentou sua própria criação: o Método Braille. Em algumas décadas, o sistema foi adotado oficialmente em todo o mundo.

    Apenas recentemente, com o surgimento de aplicativos como Be My Eyes, smart glasses e assistentes digitais como Siri e Alexa, os deficientes visuais estão tendo acesso à cultura e informação sem a necessidade do método criado há quase 2 séculos por um menino de 13 anos.

(Carlos Domingos, 21 nov. 2017. Disponível em: https://exame.abril.com.br/blog/oportunidades-disfarcadas/o-menino-de-13-anos-que-criou-obraille/.)

Tendo em vista aspectos sintáticos da língua, pode-se afirmar que em “[...] os deficientes visuais estão tendo acesso à cultura e informação sem a necessidade do método criado há quase 2 séculos por um menino de 13 anos.” (6º§) é possível observar

Alternativas
Comentários
  • "sem a necessidade do método criado quase 2 séculos por um menino de 13 anos."

    verbo haver no sentido de existir é verbo impessoal e fica na 3ª do singular por não ter sujeito.

    Gabarito: letra B 

  • Talvez a alternativa A tenha enganado algumas pessoas que, quando viram o verbo "estar", logo pensaram se tratar de um verbo de ligação e que, consequentemente, haveria na frase um predicativo do sujeito. 

    Contudo, percebam que não se trata do verbo "estar" mas da locução verbal "estão tendo", em que o verbo principal é o "ter", que, no contexto, não é de ligação e pede um objeto direto. 

    A resposta está na letra B, por conta do verbo "haver", impessoal. 

    Gabarito: letra B. 

  • Tipica questão feita pelo "sete peles" em pessoa, quando se lê [os deficientes visuais estão tendo] automaticamente sua mente já trabalha com o sujeito, verbo haver nem passa despercebido. O inimigo é sujo mesmo...

  • So lembrando que o verbo haver na passagem acima (há quase 2 séculos) não está no sentido de existir, mas sim no sentido de tempo decorrido! Mas continua impessoal do mesmo jeito.

  • Questão difícil viu! nem vi esse "há"...kkkkkk

  • Macete verbos impessoais: SHEFI

    SER 

    HAVER

    ESTAR                   Indicando: Tempo/horatempo decorrido, distância e clima

    FAZER

    IR

    OBS: HAVER como verbo auxiliar não é impessoal

  • Cérebro, o que vamos fazer amanhã?

  • Onde está o verbo haver nessa frase?

  • Gabarito letra B.

    “Há quase dois séculos” traz uma oração sem sujeito, com verbo “haver impessoal” indicando tempo decorrido.

    Logo, o verbo deve permanecer na terceira pessoa do singular. 

  • Senhor uma questão dessa até esmorece o concurseiro.


ID
2612263
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O menino de 13 anos que criou o Braille

Sistema permaneceu insuperável por 200 anos.

    Aos 3 anos, Louis foi explorar a oficina de seu pai e, por acidente, machucou um dos olhos com uma navalha. A infecção atingiu ambos os olhos e, em poucos meses, o garoto estava completamente cego.

    O drama era pior do que parece hoje. Na época, início do século 19, ser cego significava incapacidade para aprender, estudar e ganhar a vida. Ou seja: ele estava condenado a depender da família ou da caridade dos outros.

    Porém, aos 7 anos, Louis já estava completamente familiarizado com a nova vida. Era tão esperto e interessado que chamou a atenção do professor da escola local que, contrariando o pensamento dominante (de que não valia a pena ensinar cegos), admitiu-o em uma das classes.

    Em pouco tempo, Louis se transformou em um dos melhores alunos da escola. Surpresos com o potencial, pai e professor tiveram a ideia de enviá-lo para uma escola destinada a crianças cegas em Paris – a primeira no mundo especializada na deficiência.

    Assim, aos 10 anos, o garoto estava matriculado no L’Institut Royal des Enfants Aveugles. Foi ali que Louis aperfeiçoou o sistema vigente de leitura para cegos e, aos 13 anos, apresentou sua própria criação: o Método Braille. Em algumas décadas, o sistema foi adotado oficialmente em todo o mundo.

    Apenas recentemente, com o surgimento de aplicativos como Be My Eyes, smart glasses e assistentes digitais como Siri e Alexa, os deficientes visuais estão tendo acesso à cultura e informação sem a necessidade do método criado há quase 2 séculos por um menino de 13 anos.

(Carlos Domingos, 21 nov. 2017. Disponível em: https://exame.abril.com.br/blog/oportunidades-disfarcadas/o-menino-de-13-anos-que-criou-obraille/.)

De acordo com o emprego das palavras/expressões destacadas, assinale a opção em que a substituição sugerida provocaria INCORREÇÃO gramatical ou alteração do sentido expresso originalmente no texto. 

Alternativas
Comentários
  • Era --> Pretérito Imperfeito do Indicativo (passado certo)
    Fosse --> Pretérito Imperfeito do Subjuntivo (passado incerto, hipótese)

    Gabarito: Letra D

  • Pela milésima vez eu digo: A TAL PALAVRA DESTACADA, SUBLINHADA, GRIFADA OU SEJA LÁ O QUE FOR NÃO APARECE PARA MIM. QUEM OLHA ESSE PROBLEMA TÉCNICO???

  •  d)

    “Era tão esperto e interessado que chamou a atenção do professor da escola local [...]” (3º§) / Fosse

  • Por mais que tenha acertado a questão, fiquei na dúvida em relação a alternativa B.

    "Estão tendo" não é um ato contínuo no presente e "passaram a ter" não seria um ato finalizado no passado?

  • Eu também fiquei com essa dúvida Larissa.

    Alguém pode nos ajudar?


ID
2612266
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O menino de 13 anos que criou o Braille

Sistema permaneceu insuperável por 200 anos.

    Aos 3 anos, Louis foi explorar a oficina de seu pai e, por acidente, machucou um dos olhos com uma navalha. A infecção atingiu ambos os olhos e, em poucos meses, o garoto estava completamente cego.

    O drama era pior do que parece hoje. Na época, início do século 19, ser cego significava incapacidade para aprender, estudar e ganhar a vida. Ou seja: ele estava condenado a depender da família ou da caridade dos outros.

    Porém, aos 7 anos, Louis já estava completamente familiarizado com a nova vida. Era tão esperto e interessado que chamou a atenção do professor da escola local que, contrariando o pensamento dominante (de que não valia a pena ensinar cegos), admitiu-o em uma das classes.

    Em pouco tempo, Louis se transformou em um dos melhores alunos da escola. Surpresos com o potencial, pai e professor tiveram a ideia de enviá-lo para uma escola destinada a crianças cegas em Paris – a primeira no mundo especializada na deficiência.

    Assim, aos 10 anos, o garoto estava matriculado no L’Institut Royal des Enfants Aveugles. Foi ali que Louis aperfeiçoou o sistema vigente de leitura para cegos e, aos 13 anos, apresentou sua própria criação: o Método Braille. Em algumas décadas, o sistema foi adotado oficialmente em todo o mundo.

    Apenas recentemente, com o surgimento de aplicativos como Be My Eyes, smart glasses e assistentes digitais como Siri e Alexa, os deficientes visuais estão tendo acesso à cultura e informação sem a necessidade do método criado há quase 2 séculos por um menino de 13 anos.

(Carlos Domingos, 21 nov. 2017. Disponível em: https://exame.abril.com.br/blog/oportunidades-disfarcadas/o-menino-de-13-anos-que-criou-obraille/.)

Leia: “Em algumas décadas, o sistema foi adotado oficialmente em todo o mundo.” (5º§) A frase destacada ilustra uma formação típica de voz verbal cuja construção permite a omissão do agente podendo ser expressa por meio da formulação: 

Alternativas
Comentários
  • A redação da questão é um pouco truncada, mas o que quer saber é basicamente como seria a redação da frase na voz passiva sintética, usando o pronome apassivador "se".

    "o sistema foi adotado oficialmente" --> "adotou-se o sistema oficialmente"

    Letra B

  • Não entendi nada...

  • Sinceramente, eu acho que a pessoa que formulou essa questão saiu da frente do computador no momento de finalizar o enunciado e quando voltou, posteriormente, havia perdido o raciocínio, resultando nessa aberração.

  • Para resolver essa questão deve-se trocar a voz passiva analítica ( verbo SER + particípio) pela voz passiva sintética (verbo principal + pronome apassivador), ou seja, "foi adotado" p/ "adotou-se".

  • O comando da questão poderia ter sido melhor formulado. Redação horrível.

     

  • Em primeiro lugar, é importante entender que sintético é o mesmo que resumido, portanto, se a voz passiva é sintética, ela é composta apenas pelo verbopronome “se” e sujeito paciente. Veja o exemplo:

    Aluga-se apartamento.

    A seguir, algumas observações importantes:

    De forma geral, só é possível ter voz passiva sintética ou analítica se o verbo for transitivo direto ou transitivo direto e indireto;

    O pronome “se”, dentro da voz passiva sintética, é classificado como pronome apassivador;

    O verbo deve concordar com o sujeito paciente, portanto, sujeito no plural, verbo no plural; sujeito no singular, verbo no singular.

  • Tanto a voz analítica quanto a sintética permitem a omissão do agente, como no enunciado a questão fala sobre a analítica, abaixo ela pede a sintética.

  • Adotou-se o sistema oficialmente- Voz Passiva Sintética verbo concordando com sujeito paciente + pronome apassivador se

    Letra B

  • QUESTÃO:   Em algumas décadas, o sistema FOI ADOTADO oficialmente em todo o mundo. VOZ PASSÍVA ALANÍTICA.

     

    ALTERNATIVA B:   Em algumas décadas, ADOTOU-SE o sistema oficialmente em todo o mundo. VOZ PASSÍVA SINTÉTICA.

  • pelo que aprendi, posso estar errado mas, a voz passiva sintetica nao possui o agente, pois ele está marcado pela particula apassivadora SE que marca "indice de indeterminação do sujeito", ou seja, esse está indeterminado.

  • Passar da voz passiva analítica para a voz passiva sintética.

    GAB. B

  • Gab: B
    "cuja construção permite a omissão do agente"
    Li e pensei em pronome apassivador   (SE)
    Eliminei a letra A


    o sistema foi adotado singular  

    Eliminei a letra C e fiquei com a B

    Porém não achei o erro da letra D, se alguém puder e quiser me explicar ficarei muito grata!
     

  • A questão nem é difícil. Porém, a proposição está mal formulada, o que compromete acertá-la.

  • Para passar da Analítica para Sintética, exclua o verbo auxiliar e passe o verbo principal para o mesmo tempo, modo e pessoa do auxiliar e acrescente o pronome apassivador SE. O sujeito paciente fica posposto ao verbo que concorda.


    O sistema (sujeito paciente) foi adotado (locução verbal)oficialmente em todo o mundo. (Voz passiva analítica).


    Adotou-se o sistema oficialmente em todo mundo. (Voz passiva sintética).


    Fonte: A gramática para concursos públicos - Fernando Pestana.


    Fé.



ID
2612269
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O menino de 13 anos que criou o Braille

Sistema permaneceu insuperável por 200 anos.

    Aos 3 anos, Louis foi explorar a oficina de seu pai e, por acidente, machucou um dos olhos com uma navalha. A infecção atingiu ambos os olhos e, em poucos meses, o garoto estava completamente cego.

    O drama era pior do que parece hoje. Na época, início do século 19, ser cego significava incapacidade para aprender, estudar e ganhar a vida. Ou seja: ele estava condenado a depender da família ou da caridade dos outros.

    Porém, aos 7 anos, Louis já estava completamente familiarizado com a nova vida. Era tão esperto e interessado que chamou a atenção do professor da escola local que, contrariando o pensamento dominante (de que não valia a pena ensinar cegos), admitiu-o em uma das classes.

    Em pouco tempo, Louis se transformou em um dos melhores alunos da escola. Surpresos com o potencial, pai e professor tiveram a ideia de enviá-lo para uma escola destinada a crianças cegas em Paris – a primeira no mundo especializada na deficiência.

    Assim, aos 10 anos, o garoto estava matriculado no L’Institut Royal des Enfants Aveugles. Foi ali que Louis aperfeiçoou o sistema vigente de leitura para cegos e, aos 13 anos, apresentou sua própria criação: o Método Braille. Em algumas décadas, o sistema foi adotado oficialmente em todo o mundo.

    Apenas recentemente, com o surgimento de aplicativos como Be My Eyes, smart glasses e assistentes digitais como Siri e Alexa, os deficientes visuais estão tendo acesso à cultura e informação sem a necessidade do método criado há quase 2 séculos por um menino de 13 anos.

(Carlos Domingos, 21 nov. 2017. Disponível em: https://exame.abril.com.br/blog/oportunidades-disfarcadas/o-menino-de-13-anos-que-criou-obraille/.)

Depreende-se do texto que

Alternativas
Comentários
  • GAbarito B.

    A - INCORRETA. Não pode ser observada em proporções reais? E isso aqui?

    1ª - aos 3 anos machuca os olhos na oficina do pai.

    2ª - pega uma infecção.

    3ª - No século 19 não conseguiram curar um olho e contaminou o outro (desgraça pouco é bobagem)

    4ª Preconceito (pessoas cegas não podiam frequentar escolas).

    Dá para encontrar mais umas dez proporções reais, mas já basta para responder.

    .

    B CORRETA. Intervenção Externa (pai + professor). Reação Pessoal = esforço. Tudo isso = facilitadores.

    .

    C - INCORRETA. A exclusão não se mantém!! Tem até aplicativo!

    .

    D - INCORRETA. É verdade que o garoto é diferenciado. Praticamente o Neymar infantil do mundo pedagógico. MAS, as dificuldades não deixaram de existir.

    .

    Só pra registrar: não conhecia essa história. Achei muito bancana. Inspiração!

  • impressionante. Não conhecia a história do braille 

    Concurso também é cultura rsrs

  • Dou umas risadas com seus comentários, Adriana, rs. Mas são ótimos comentários, parabéns! =]

  • b)

    a intervenção externa e uma reação pessoal atuaram como facilitadores no processo de reconstrução da aprendizagem e desenvolvimento cognitivo do menino que havia se tornado cego.

  • Letra B

    Intervensão externa-> o professor que olhou o potencial do menino cego.

    Reação Pessoal -> O menino mesmo cego não deixou que isso lhe parasse continuou a querer aprender / O desenvolvimento na primeira escola para cegos de Paris.

     

    att,

    Jonas

  • Adriana! amei o seu comentário kkk

  • Só complementando, na assertiva letra D, as expectativas não se confirmaram. No texto é mencionado que pessoas com deficiência visual à época : "início do século 19, ser cego significava incapacidade para aprender, estudar e ganhar a vida. Ou seja: ele estava condenado a depender da família ou da caridade dos outros."

    Ao contrário, Braille, pelo seu esforço e auxílio do pai e professor, conseguiu inverter a lógica então dominante contrariando as expectativas.

    Essa constatação, tb, enseja a correção do gabarito letra B.


ID
2612272
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O menino de 13 anos que criou o Braille

Sistema permaneceu insuperável por 200 anos.

    Aos 3 anos, Louis foi explorar a oficina de seu pai e, por acidente, machucou um dos olhos com uma navalha. A infecção atingiu ambos os olhos e, em poucos meses, o garoto estava completamente cego.

    O drama era pior do que parece hoje. Na época, início do século 19, ser cego significava incapacidade para aprender, estudar e ganhar a vida. Ou seja: ele estava condenado a depender da família ou da caridade dos outros.

    Porém, aos 7 anos, Louis já estava completamente familiarizado com a nova vida. Era tão esperto e interessado que chamou a atenção do professor da escola local que, contrariando o pensamento dominante (de que não valia a pena ensinar cegos), admitiu-o em uma das classes.

    Em pouco tempo, Louis se transformou em um dos melhores alunos da escola. Surpresos com o potencial, pai e professor tiveram a ideia de enviá-lo para uma escola destinada a crianças cegas em Paris – a primeira no mundo especializada na deficiência.

    Assim, aos 10 anos, o garoto estava matriculado no L’Institut Royal des Enfants Aveugles. Foi ali que Louis aperfeiçoou o sistema vigente de leitura para cegos e, aos 13 anos, apresentou sua própria criação: o Método Braille. Em algumas décadas, o sistema foi adotado oficialmente em todo o mundo.

    Apenas recentemente, com o surgimento de aplicativos como Be My Eyes, smart glasses e assistentes digitais como Siri e Alexa, os deficientes visuais estão tendo acesso à cultura e informação sem a necessidade do método criado há quase 2 séculos por um menino de 13 anos.

(Carlos Domingos, 21 nov. 2017. Disponível em: https://exame.abril.com.br/blog/oportunidades-disfarcadas/o-menino-de-13-anos-que-criou-obraille/.)

O último parágrafo do texto é introduzido por expressão que demonstra

Alternativas
Comentários
  •   "Apenas recentemente, (=somente agora, no século, XX1) com o surgimento de aplicativos como Be My Eyes, smart glasses e assistentes digitais como Siri e Alexa, os deficientes visuais estão tendo acesso à cultura e informação sem a necessidade do método criado há quase 2 séculos por um menino de 13 anos. (ou seja, passaram-se 2 séculos para a criação de novas tecnologias)

  • Por favor, coloquem o gabarito para os colegas que não podem pagar!!!
  • resposta letra D

     

  • d)

    que o enunciador, de forma implícita, considera que há um longo período entre a criação de novas tecnologias e o método citado durante todo o texto para a leitura dos deficientes visuais.

  • Por que implícita?

  • Para mim a forma foi explícita.

  •  "Apenas recentemente, (=somente agora, no século, XX1) com o surgimento de aplicativos como Be My Eyes, smart glasses e assistentes digitais como Siri e Alexa, os deficientes visuais estão tendo acesso à cultura e informação sem a necessidade do método criado há quase 2 séculos por um menino de 13 anos. (ou seja, passaram-se 2 séculos para a criação de novas tecnologias) Letra D

    (camila)







ID
2612275
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Português é fácil de aprender porque é uma língua que se escreve exatamente como se fala.”

    Pois é. U purtuguêis é muinto fáciu di aprender, purqui é uma língua qui a genti iscrevi ixatamenti cumu si fala. Num é cumu inglêis qui dá até vontadi di ri quandu a genti discobri cumu é qui si iscrevi algumas palavras. Im purtuguêis não. É só prestátenção. U alemão pur exemplu. Qué coisa mais doida? Num bate nada cum nada. Até nu espanhol qui é parecidu, si iscrevi muinto diferenti. Qui bom qui a minha língua é u purtuguêis. Quem soubé falá sabi iscrevê.

(Jô Soares.)

Acerca do texto de Jô Soares, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

    A - INCORRETA. Cometeu erro de extrapolação e Mimi. Típica reclamação que a gente ouve até em ponto de ônibus. Ex. Sou excluído porque não falo direito. O texto não fala disso. Mas a banca coloca, porque dá IBOPE.

    .

     

    B - CORRETA. Certa a resposta! Duas modalidades: escrita e falada! Elas não coicidem e a brincadeira do gordo é exatamente essa!

    .

    C- INCORRETA. Não entendi essa alternativa. Chutei esse pensamento: Na linha 2 "U alemão pur exemplu". Essas letrinhas vermelhas são o "U" e o "PUR". Não posso chamar de vocabulário específico (isso não é um artigo nem uma preposição, por exemplo). A frase sequer pode ser classificada como Construção específica. Cadê o sujeito? Aliás, na norma padrão essa construção nem tem sentido. Sei lá! Não entendi.

    .

    D - INCORRETAO Autor quer ironizar as normas da tradição. Nem precisa ser letrado para entender o que é dito no texto do Jô.

  • Obrigada pelo comentário e gabarito!!!
  • Gabarito oficial "d". Tá cada vez mais dificíl escolher a alternativa mais correta. 

  • Na primeira linha (título) o texto apresenta a lingua escrita de forma correta. No texto apresenta os erros de da fala e da forma escrita por alguns.

    “Português é fácil de aprender porque é uma língua que se escreve exatamente como se fala.”

    Pois é. U purtuguêis é muinto fáciu di aprender, purqui é uma língua qui a genti iscrevi ixatamenti cumu si fala. Num é cumu inglêis qui dá até..."

  •  b)

    há uma referência a duas modalidades diferentes da língua utilizando-se, para isso, humor ao registrar o código linguístico.

  • "purqui"?

    Eu entendi a "graça" do texto, mas da para ter uma noção de como esses "intelectuais" enxergam a massa da população brasileira. Tenho 33 anos e nunca vi ninguém falando "purqui", "cumu". 

    Uma coisa é o erro comum, o sotaque e o regionalismo. Já isso é demência.

     

  • Essa banca tem uma redação HORRÍVEL. Você ler umas 10 vezes a questão tentando entender o que se pede.

    Abençoai meu Deus!


ID
2612278
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir.

Senhor Feudal

(Oswald de Andrade.)

Se Pedro Segundo

Vier aqui

Com história

Eu boto ele na cadeia.

(Poemas de Colonização. In Oswald de Andrade. Literatura comentada. São Paulo. Nova Cultural, s.d. p. 28.)

Considerando-se o texto de Oswald de Andrade e os conhecimentos acerca da variação linguística, assinale a afirmativa verdadeira.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    A- INCORRETA - O autor usa o poema da colonização para se comunicar com Pedro II. De certo está insatisfeito com os rumos da língua portuguesa. Tipo a gente concurseiro.

    .

    B - INCORRETA - Se tem uma coisa que o Oswald de Andrade não faz é o uso da norma-padrão. O autor faz uso da linguagem coloquial só pra ironizar. Conjugou o verbo VIR errado, Falou Pedro Segundo ao invés de II (segundo em Romanos), colocou objeto direto com pronome pessoal. Ex. Eu amava ela. Eu a amava.

    C - CORRETA. Site do Brasil escola fala que "linguagem literária pode ser encontrada nos poemas, cujo discurso é permeado por elementos que conferem maior expressividade e beleza ao texto". (QUASE CHOREI) Não sabia disso, mas é perceptível pra todos nós. Linguagem literária pode ser usada até em novela. Logo, não é sinonimo da norma padrão.

    D - INCORRETA. Oswald de Andrade com domínio precário da Língua? Haha Fale me mais sobre isso! Piadinha com a nossa cara, né? Vamos imaginar que nenhum de nós conheça esse cara. Veja no rodapé o nome da fonte: NOVA CULTURA. Dificilmente um livro/revista/jornal como esse viria com linguagem precária.

  • Não pode ser considerada norma-padrão pois a licença poética conferida aos autores, permite o uso de expressões erradas do ponto de vista gramatical, o que vai de encontro à norma-padrão. Por exemplo: "Eu boto ele na cadeia"

  • c)

    A linguagem empregada pelo autor, literária, não pode ser considerada sinônimo de norma-padrão.

  • Nossa, TatiBraga! Que comentário oportuno!

    Basta colocar qualquer resposta para saber isso...


ID
2612281
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

De acordo com a opinião da autora, expressa no texto, a classe média a que se refere 

Alternativas
Comentários
  • A - GABARITO. Quais os Padrões necessários numa sociedade competitiva? lidar com frustações + esforçar-se + trabalhar + estudar. A classe média quer fugir disso com: churrasquinho na segunda + cervejinha + netflix + genética boa + dinheiro do papai.

    .

     

    B - INCORRETA. Questão de mimi! Extrapolação. Típica conversa de ponto de ônibus. "Sou excluído pela alta classe". "Não tenho chance na vida". "nasci pobre". Essa opinião não é da autora. Essa opinião é do seu vizinho invejoso que vai ficar de olho grande no carro zero que você vai comprar depois que passar no concurso.

    .

     

    C - INCORRETA. Essa é opinião do povo da classe média. Eles pensam que a vida é assim. Típica tentativa de tentar nos confundir sobre a opinião do autor com o uso de argumento do autor. Ela utiliza como um ponto contra a teoria da classe média. (§6º)

    .

     

    D - INCORRETA. A autora conta no §2º uma experiência pessoal. Ela fala de como essa geração despreparada age ao chegar no mercado de trabalho. Essa alterativa comete erro de redução. Reduziu o texto a um parágrafo.

  • Que belo texto! muita gente deveria lê-lo!

  • a)

    tem uma postura que foge dos padrões necessários ao desenvolvimento do ser humano em uma sociedade competitiva.

  • a)

    tem uma postura que foge dos padrões necessários ao desenvolvimento do ser humano em uma sociedade competitiva.

  • GABARITO LETRA A

     

    "Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país."

     

    LETRA "A"-CORRETA: tem uma postura que foge dos padrões necessários ao desenvolvimento do ser humano em uma sociedade competitiva.

     

    De acordo com a opinião da autora, expressa no texto, a classe média a que se refere despreza o esforço necessário para se conquistar algo, preferindo a genialidade. Isso indica que ela foge dos padrões segundo os quais o desenvolvimento do ser humano em uma sociedade competitiva depende essencialmente do esforço pessoal.

     

    LETRA "B"-ERRADA: é responsável por fatores de exclusão social que levam à grande diferença de ordem econômica que vive a sociedade atualmente. 

     

    Segundo a opinião da autora, expressa no texto, a classe média a que se refere é responsável pela crença de que o valor está no dom, naquilo que já nasce pronto, e não responsável por fatores de exclusão social que levam à grande diferença de ordem econômica que vive a sociedade atualmente. 

     

    LETRA "C"-ERRADApossui grande genialidade intrínseca, bastando apenas que a sociedade reconheça tal fato para que os benefícios advindos de tal reconhecimento sejam efetivados. 

     

    Conforme a opinião da autora, expressa no texto, a classe média a que se refere prefere apostar na genialidade intrínseca do jovem, e não no seu esforço pessoal.

     

    LETRA "D"-ERRADAvive um processo de decadência moral de modo que não consegue encontrar seu lugar no mercado de trabalho não tendo havido preparo para o exercício da carreira profissional escolhida.  

     

    O texto não diz que a classe média vive um processo de decadência moral de modo que não consegue encontrar seu lugar no mercado de trabalho não tendo havido preparo para o exercício da carreira profissional escolhida, mas que ela despreza o esforço como meio para o atingimento dos objetivos de seus filhos. 


ID
2612284
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

Segundo a autora, a ideia de que a felicidade é um direito é

Alternativas
Comentários
  • "Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito."

    "Ilusão" se aproxima mais da ideia de "equívoco".

    Letra C

  • c)

    equivocada.

  • a·cer·ta·do

    adj

    1 Que se ajusta a certas condições ou circunstâncias; adequado, apropriado, correto: “Talvez fosse mais acertado levá-lo para uma boa casa de saúde!” (AA2).

    2 Que foi atingido ou tocado (por arma ou projétil); alcançado, alvejado.

    3 Que foi combinado; ajustado, convencionado, pactuado: “[…] foram marcados locais e datas sucessivamente adiados, até que teriam acertado o encontro num restaurante […]” (CA).

    4 Que revela maturidade e juízo; ajuizado, prudente, razoável.

    5 A que foi dado o calibre ou o ajuste necessário; ajustado, calibrado, regulado.

    plau·sí·vel

    adj m+f

    1 Digno de aplauso ou de aprovação.

    2 Que se pode aceitar ou admitir; aceitável, razoável: Ele fez algumas observações plausíveis.

    e·qui·vo·ca·do

    adj

    Que se equivocou, que tomou uma coisa por outra; enganado, errado.

    im·pre·te·rí·vel

    adj

    1 Que não se pode deixar de fazer; indeclinável, inevitável, obrigatório.

    2 Diz-se de prazo que não se pode preterir ou ultrapassar; improrrogável, inadiável.

    gabarito: C


ID
2612287
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

É correto concluir, a partir da leitura do texto, que a autora faz uma crítica

Alternativas
Comentários
  • C)  GABARITO  "Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil."

  • c)

    ao comportamento de determinada classe social cujas ações excluem valores morais responsáveis pelo desenvolvimento sadio e equilibrado mesmo diante das dificuldades.


ID
2612290
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

O trecho “Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade.” (6º§) permanece correto, alterando-se a pontuação empregada, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, em: 

Alternativas
Comentários
  • É errado separar sujeito de seu predicado.  A única alternativa que não faz isso é a letra A. 
    Gabarito: Letra A

  • Essa foi fácil 

  • ESSA FOI TRANQUILA BASTA SEGUIR A ESTRUTURA S-V-C ( SUJEITO VERBO COMPLEMENTO) NÃO SE SEPARA

  • GAB. A

    Nossa classe média( sujeito)

    parece desprezar (verbo)

    o esforço (complemento).

    Prefere a genialidade. ( outra oração)

  • b, c e d estão todas separando sujeito do verbo... justamente a primeira coisa que olho ao verificar a pontuação...

  • A

    Não se usa vírgula entre SUJEITO e predicado, nem se houver inversão;

    Não se separa por vírgula o verbo e seu complemento. Exceto se estiverem coordenados entre si e forem do mesmo tipo(enumeração).

  • a) C.
    b) E. Quando temos adjuntos deslocados (sem ser no final da oração), devemos usar a vírgula.
    Note o correto: 
      - Nossa classe média, parece desprezar o esforço, prefere a genialidade.
                  ADJ                      ORAÇÃO 1                               ORAÇÃO 2
    c) E. Embora não seja incorreto do ponto de vista gramatical, poderia juntar ambas orações.
    d) E. Conforme citado no item 'b' a vírgula deveria ter sido usada e não o travessão.

  • Com a má fama da Banca, deu até medo de marcar a letra A. UAUAHUHA


ID
2612293
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

No terceiro parágrafo do texto, é possível observar o emprego de alguns termos que fazem referência a um termo (expressão) já citado(a); estabelecendo uma relação entre orações diferentes e contribuindo, deste modo, para a coesão textual. Os termos destacados a seguir têm seu referente corretamente indicado em, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Pq está errada? O onde retoma apenas lugar.

  • A) Correto, o pronome "se" faz referência a "jovens".

    B) Correto. Questão pode gerar confusão, pois alguém poderia pensar que o "que" se refere ao "chefe". Contudo, precisamos às vezes recorrer à semântica, ao contexto e observar que, no caso, quem concede tudo aos filhos, segundo o texto, são os pais. 

    C) ERRADO. É, portanto, a resposta. Também pelo contexto, sabemos que o pronome relativo em questão não se refere a "suas casas" (como diz a alternativa) mas a "mercado de trabalho". É necessário pensar nos sentidos do texto: "onde o chefe seria..." -- este chefe está na casa dos jovens ou no "mercado de trabalho"? Pois é...

    D) Correto. O pronome demonstrativo se refere mesmo a "que merecem, seja lá o que for que queiram". 

  • A CONSULPLAN deu uma guinada no nível (qualidade e volume de concursos para os quais anda sendo convidada).

    a) CORRETA. Sentem-se. No Contexto, o verbo é transitivo direto, portanto, o "SE" torna o objeto direto um sujeito. Se = sujeito. Logo, quem é o sujeito de Sente-se? JOVENS.

    .

    b) CORRETA. "que tudo concede" = frase subordinada adjetiva explicativa. QUE = O QUAL = PRONOME RELATIVO = representante do sujeito composto "um pai OU uma mãe complacente". Se é composto, por que o verbo "CONCEDE" ficou no singular? Porque é um caso especial de concordância. Quando presente a partícula OU, é preciso avaliar se ela possui um papel excludente/opçoes ou não. No caso, foi excludente. Ou o chefe é o pai, ou o chefe é a mãe. Não dá para o chefe ser um PÃE.

    .

    Olhem a diferença: "Drumond ou Bandeira representam a essência da poesia brasileira". (qualquer um dos dois pode representar). PLURAL OBRIGATÓRIO.

    "Você ou ele será o candidato escolhido". EXCLUDENTE = SINGULAR OBRIGATÓRIO.

    .

    c) INCORRETA. Onde = mercado de trabalho. Olha a Putaria da Banca! Sacanagem não rola só em filme pornô! "Esperam ter uma continuação de suas casas no mercardo de trabalho". Percebeu a troca?

    .

     

    Ter: ALGUMA COISA! ONDE?

    .

    ONDE = NO MERCADO DE TRABALHO.

    .

     

    d) CORRETA. ISSO = ELEMENTO ANAFÓRICO. Buscou algo que já foi dito anteriormente. Ela buscou um referente oracional. "que merece, seja lá o que for".

    Hoje, dia 06 de março de 2018, falta 12 dias para a prova do Camara Legislativa de BH - Técnico Legislativo II, BANCA CONSULPLAN. E como nós estamos? Com as pernas bambas!

  • Choro de ri nos comentários da ADRIANA SILVA, obrigada por ajudar aliviar a tensão dos estudos. :)

  • Como diz um colega aqui: Me defenderay! Fui quente pelando na A. Putz!

  • c)

    “onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente” / suas casas

  • Atenção! As opções mais curtidas estão erradas quanto à justificação da alternativa "a" (o resto está correto)

    a) Sentem-se traídos/jovens

    Na verdade, o "se" não é PA (partícula apassivadora), muito menos sujeito do verbo.

    Ele é PIV (parte integrante do verbo). O verbo é "sentir-se", por isso o sujeito é "jovens".

    Ex.:

    Jovens sentem-se traídos

    Jovens se sentem traídos

    Repare que o "se" sempre estará presente na frase, independente da posição, pois faz parte do nome do verbo.

  • Caraaaaaaaaamba

    Esse "onde" conseguiu me enganar. Putz, to cansado. Boa noite a todos

  • Adoro os comentários da Adriana Gonçalves! kkk Muito obrigada :)


ID
2612296
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

No primeiro parágrafo, há lacunas que devem ser preenchidas, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, com, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Não se usa crase antes de verbos. Logo, "E não foi ensinada a criar a partir da dor"

    Gabarito: Letra A

  • Gabarito Letra A

                                                        

                                                                                                            Nunca ocorre crase

     

    1) Antes de masculino  Caminhava a passo lento  

                                                  (preposição)

    2) Antes de verbo. Estou disposto falar. 

                                               (preposição)

    3) Antes de pronomes em geral

    A)Eu me referi a esta menina

      (preposição e pronome demonstrativo).

    B) Eu falei a ela 

     (preposição e pronome pessoal )

    4) Antes de pronomes de tratamento Dirijo-me a Vossa Senhoria

                                                                      (preposição)

      *Observações

    . Há três pronomes de tratamento que aceitam o artigo e, obviamente, a crase: senhora, senhorita dona

    A)Dirijo-me à senhora

    2. Haverá crase antes dos pronomes que aceitarem o artigo, tais como: mesma, própria...

    A)Eu me referi à mesma pessoa

    5) Com as expressões formadas de palavras repetidas Venceu de ponta a ponta

                                                                                                          (preposição)

    6) Antes dos nomes de cidade. Cheguei a Curitiba

                                                          (preposição)

    * Observação: Se o nome da cidade vier determinado por algum adjunto adnominal, ocorrerá a crase.

    A) Cheguei à Curitiba dos pinheirais.

         adjunto adnominal

    7) Quando um a (sem o s de plural) vem antes de um nome plural

    Falei a pessoas estranhas

        (preposição) 

    * Observação: Se o mesmo a vier seguido de s haverá crase

    Falei às pessoas estranhas

         (a + as = preposição + artigo)

     

  • E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

     

    Resposta "A" 

    Antes de verbo não há crase.

  • MANO DO CÉU!

    Uma questão dessas para procurador? kkkkkk

  • nao ha crase antes de verbo. nesse caso dois!!

  • Gab. A

     

    Mandamentos da crase:

    1- Diante de pronome, crase passa fome

    2- Diante de masculino, crase é pepino

    3- Diante de ação, crase é marcação, 

    4- Palavras repetidas: crases proibidas 

    5- "A" + "aquele" - crase nele!

    6- Vou a, volto da = crase há!

    7- Vou a, volto de = crase pra quê?

    8- Diante de cardinal, crase faz mal

    9- Quando for hora, crase sem demora

    10- Palavra determinada, crase liberada

    11- Sendo à moda de, crase vai vencer

    12- Adverbial, feminina e locução = manda crase, meu irmão!

     

    Casos de crase facultativa:

    1.      Antes de pronomes possessivos femininos no singular (minha, sua, tua)

    Ex: Aquele amor à sua maneira.

    OBS: Quanto aos pronomes de tratamento, não há crase antes deles, com exceção de senhora, senhorita e dona.

    Ex: informo à senhora que a festa vai ser adiada.

     

     

    2.      Após a preposição ATÉ (de um ponto a outro).

    OBS: Se o ATÉ estiver indicando "inclusive", é advérbio, neste caso a crase é proibida.

    3. Antes de nomes próprios femininos sem sobrenome.

    Ex: Entregue isso à Maria.

    Obs: Se o nome próprio for célebre, com sobrenome, mesmo se for masculino a crase é obrigatória.

    Ex: à Manual Bandeira.

  • A

    É proibido usar crase antes de verbo !!

  • Em ambas as ocorrências há verbos no infinitivo, sendo, pois, proibido o uso do acento grave. A única opção que respeita a norma culta é a primeira.

     

    Letra A

  •  

    É proibido crase antes de verbo !!

    É proibido crase antes de verbo !!

    É proibido crase antes de verbo !!

    É proibido crase antes de verbo !!

    É proibido crase antes de verbo !!

    É proibido crase antes de verbo !!

    É proibido crase antes de verbo !!

    É proibido crase antes de verbo !!

    Só para não esquecer !!!

  • Não é simplesmente "proibido crase antes de verbo"!!! Acontece que o verbos no infinitivo não pedem artigo, dai não há a fusão de artigo + preposição, que gera o sinal indicativo de crase!

  • VERBO NÃO PEDE CRASE!

  • VERBOS - SEM CRASES 

  • Antes de qualquer verbo não tem crase ....essa a banca deu pra não zerar ..kkkk

     

  • ANTES DE VERBO : NÃO se usa CRASEE

  • GABARITO A

     

    CRASE

     

    Ocorre quando:

    ·  Antes de palavras femininas

    ·  Na indicação de horas exatas

    ·  Com os demonstrativos aquilo, aqueles (s), aquela (s)

    ·  Com locuções adverbiais prepositivas e conjuntivas (femininas)

    ·  Antes dos relativos que, qual e quais, quando o A ou AS puderem ser substituídos por AO ou AOS

    ·  Quando se subentende à moda de, à maneira de.

    ·  Os pronomes de tratamento senhora senhorita (Sempre usa)

    ·  O pronome de tratamento dona, quando vem modificado por adjetivo

    Exemplo: O médico dirigiu-se à bela dona que esperava na recepção

    ·  Antes das palavras casa e distância, quando determinadas.

    Exemplo: Faça seu preparatório para concurso à distância de um click

    ·  Antes da palavra terra em oposição a bordo

    ·  Exemplo: Os turistas voltaram à terra depois de um mês inteiro no cruzeiro 

    Parte superior do formulário

     

  • GABARITO: LETRA A

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita


ID
2612299
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

No primeiro parágrafo do texto, a autora utiliza como recurso para fazer o texto progredir, mantendo-se o fio discursivo, determinada sequenciação textual. Acerca desta atividade específica, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Função persuasiva = igual mãe. REPETE SEM PARAR! ATÉ CONVENCER!

    Exemplo: Adriana, vai estudar, senão você não vai vencer na vida. Vai estudar, senão a pobreza continuará. Vai estudar, senão vou te bater! Af! (texto de Dona Ana)

    Veja se a autora não faz isso: Preparada pra isso, despreparada pra aquilo. Preparada desse jeito, despreparada do outro......

    Fica nessa ladainha até encher a paciência!

    b) INCORRETA. As formas estruturais são as mais repetitivas possíveis. Sujeito + verbo + predicado. Geração + preparada/despreparada + predicado.

    c) INCORRETA. POR TUDO ISSO = termo resumitivo. Ex. Fui ao varejão e comprei: banana, maça, quiabo, melancia, couve. Por tudo isso paguei apenas 20 reais! Baratissímo! "Quais qui digraça"

    d) INCORRETA. Não há recorrencia? Meu Deus! Essa tal de Eliane Brum (dona do texto) é igual advogado! Só recorre! O tempo todo! Insistente!

     

  • Acredito tratar-se de anáfora 

  • o erro da c) é que não se trata de paráfrase (recurso entre textos diferentes), e sim síntese.

  • a)

    há uma recorrência de estruturas sintáticas com função persuasiva no texto. 


ID
2612302
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

No título do texto, a autora utiliza palavras que são formadas a partir de um mesmo radical “despreparo” e “preparada”. O prefixo empregado em uma delas possui o mesmo sentido expresso pelo destacado em:

Alternativas
Comentários
  • Alguns prefixos de negação: in-im-i-des-dis-á-an

  • Por que não pode ser a letra C??

  • Fernanda, porque a palavra "amovível" significa "deslocável", o prefixo de negação dela seria o "in", ficando "inamovível", ou seja, "que não se pode deslocar

  • Eu marquei a Letra B. Não entendi pq o gabarito é letra A!

  • Prefixo de-  significa "de cima para baixo". Ex: declive, decrescer, decair.

  • Gab: A de Ateu

    Teu --> Theos --> Deus (Teologia)
    Ateu --: aquele que nega deus.

  • tem que saber teologia agora 

  •  

     Em “despreparo”, o “des” indica negação, ausência. Isso também ocorre em “ateu, inativo”, palavras em que os prefixos sublinhados também indicam negação (ateu – sem deus; inativo – não ativo).

     

    Gabarito letra A

    Prof.Felipe Luccas

     

     

    "Creia no seu potencial,você é o melhor de Deus;lute,conquiste,vença....e por fim brilhe!"

     

  • Alguns prefixos de negação: in-im-i-des-dis-á-an

  • Eu também achei bem estranho, mas marquei a A pensando na questão do "sentido" e fui pesquisar.

  • FUJA DO ÓBVIO

  • Essas questoes de afixos sao elaboradas pelo proprio capeta tem condiçao nao

  • Era o tempo, meus amigos, que tínhamos que se preocupar com matérias do Direito, raciocínio lógico ou até mesmo informática! O que derruba candidato é essa ''porhrha'' do Português!

  • qual erro da B?

  • Eu jurava que Ateu era uma palavra única.

    Essa banca é bem complicada. Deus me defenderai.


ID
2612305
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

Em “E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade.” (1º§), acerca da repetição do termo “sofre” pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • alguém sabe dizer por que não seria uma ironia? Esse "sofre muito" não poderia ironizar o fato de ser uma geração que teve tudo dos pais e não se sacrificou? 

  • Aparentemente essa questão gerou muita polêmica. Contudo, entendo que no trecho em questão, a autora não estava sendo irônica e queria dizer que o jovem, exatamente porque "foi ensinado a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade", sofre. E sofre muito. 

    Sofrer é uma coisa. "Sofrer muito" é outra coisa. Pior, maior, mais grave, mais intensa. Se "sofrer" é diferente de "sofrer muito", então de fato "não há efeito de sentido idêntico nesta recorrência". A reiteração (repetição do termo "sofre") traz, no momento em que se repete, um advérbio que intensifica e, com isso, "acrescenta novas instruções de sentido". 

    O texto da questão sem dúvida é estranho, mas não há problema algum com a alternativa correta, LETRA D

  • Errei!

    Já procurei comentário de professores, e nada até então. Desconfio que:

    [A geração] por tudo isso sofre, sofre muito, porque (...).

    .

    MUITO = advérbio de intensidade. A banca deve ter usado o seguinte raciocínio: permanece verbo em ambos os casos (mesma classe gramatical), mas acrescenta nova instrução de sentido. Imaginemos: quando queremos convencer uma pessoa do nosso sofrimento, pouco adianta dizer a ela: "tô sofrendo or estudar para concurso". Se dissermos: "tô sofrendo muito pra fazer concurso". Faz diferença de sentido, não faz? Um draminha sempre rola!

  • Achei que a banca forçou demais a barra considerando essa letra d... só porque a autora quis enfatizar o sofrimento dos jovens, não significa que quis alterar ou acrescer sentido. Sofrimento continua sendo sofrimento, o que variou foi a intensidade..

  • Linda questão. Para raciocinar mesmo. Comentário da Adriana Silva foi brilhante.

  • Justificativa da Banca:

    A alternativa “D) não há efeito de sentido idêntico nesta recorrência, a reiteração deste termo traz consigo o acréscimo de novas instruções de sentido” foi considerada correta, pois, a segunda recorrência do termo “sofre” no trecho destacado acrescenta a ideia de intensidade. A alternativa “A) por meio da recorrência do termo, é possível identificar a ironia com que a autora trata o assunto ” não pode ser considerada correta, pois, o sofrimento apresentado no contexto é algo real. No trecho que antecede o trecho selecionado no enunciado da questão “E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade” pode -se comprovar tal fato: “...despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. ” (1º§) A alternativa “C) a recorrência tem por objetivo persuadir o leitor a questionar sobre o sofrimento abordado no trecho em análise. ”não pode ser considerada correta, pois, a repetição demonstra intensificação acrescentando-se ainda o termo “muito”. Não há, através de tal recurso, objetivo de que haja questionamento de tal sofrimento.

  • d)

    não há efeito de sentido idêntico nesta recorrência, a reiteração deste termo traz consigo o acréscimo de novas instruções de sentido. 


ID
2612308
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste. (3º§) No trecho destacado anteriormente, o uso de aspas tem por objetivo

Alternativas
Comentários
  • Essa questão precisa ser urgentemente anulada. Trata-se, EVIDENTEMENTE, de uma ironia. 

  • GABARITO DA BANCA: D

    Mas cabe perfeitamente a letra "C" aqui.

     

    O jumento do examinador não sabe o que é ironia não? 

     Porque, cara... se isso não for ironia, já nem sei mais o que é. ¯\_(ツ)_/¯

     

    Leiam o trecho todo:

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a "injustiça" e boa parte se emburra e desiste.

     

     

    Esquece essa porqueira e segue o baile. 

  • É inadmissível o gabarito ser a letra D. É óbvio que é a C. Gostaria de ver uma justificatível plausível para esta resposta absurda.

  • Consulplan não deveria nem existir!
  • Na boa, se não fosse a vontade/ sonho de me tornar servidor logo, juro que nunca mais faria qualquer coisa dessa banca! Deveriam ser processados só de existirem! ¬¬

  • Alguém que tenha assinatura viu o comentário dos professores?

     

  • Deisi Gonçalves, ainda não tem comentário de professor.

  • Ate eu que nao sou muito boa em português,marquei a letra c

  • Ninguém entrou com recurso nessa questão ?
    Jesus é mais!

  • Que absurdo esse gabarito!

    O examinador quis dar uma de justiceiro social, por isso essa cagada fenomenal.

  • Indiquei para comentário, pois também concordo que a resposta correta deveria ser a letra C.

  • Já pulem para próxima, quebrar a cabeça é perda de tempo.

  • As orações "sentem-se traídos, revoltam-se... " e a continuação da frase "boa parte se emburra e desiste." são provas cabais de que se trata de ironia ao usar aspas em "injustiça".

    Gabarito deveria ser alterado.

  • Deixando aqui meu comentário para poder acompanhar os comentários (não consigo mais apenas clicando no botão de acompanhar comentários)

  • Gente, que tiro foi esse? Se isso não é ironia... aff tá fácil pra ninguém mesmo

  • Pessoal, há dias tive aula particular com um professor de português e levei essa questão para ele analisar. Ele então confirmou o gabarito da banca e que, de fato, esse trecho entre aspas, assim como os outros trechos do texto, não indica ironia. Percebe-se que a autora do texto está acentuando o valor significativo de acordo com o contexto, pois ela se mostra preocupada com a situação dos jovens no texto e isso é percepitível analisando os outros trechos com aspas do texto (uma dica que ele me deu é de analisar todas os trechos com aspas pois, geralmente o autor utiliza as aspas pra uma só função no texto, pois isso é uma estratégia linguística pra poder se posicionar) e assim você consegue saber qual o sentido de determinado trecho e o que ele quer passar.

    Acho que o problema de nós concurseiros, em geral, é que nós acostumamos com certas abordagens de questões, como por exemplo o uso das Aspas. Sempre cai questões em provas de que as aspas servem para marcar citações, destacar ironias e nós acostumamos com isso, e por isso excluímos outras possibilidades de emprego das aspas, porque na verdade, a maioria dos candidatos, assim como eu, estudam por questões e tendências de prova, ou seja, muitas coisas não sabemos porque não aparecem em concurso e por isso questionamos os gabaritos incomuns.

    Depois da aula, vi que não é bom ficarmos apenas nas tendências de prova, pois questões como essa podem nos dar a tão sonhada aprovação. Espero que tenham entendido, muito obrigado!!

  • Muito mal elaborada, pode criar uma nova língua portuguesa. Pra entender o que o examinador quer..

  • Justificativa da banca:

     

    A alternativa “D) acentuar o valor significativo de acordo com o contexto em que o termo foi empregado. ” foi considerada correta, pois, no contexto, o termo “injustiça” demonstra o que os jovens sentem, é o ponto de vista deles, mas não a realidade. A alternativa “C) realçar a ironia da autora em relação à desistência dos jovens diante dos obstáculos. ” não pode ser considerada correta. Ironia trata-se de uma figura de linguagem por meio da qual se diz o contrário do que se quer dar a  entender; uso de palavra ou frase de sentido diverso ou oposto ao que deveria para definir ou denominar algo, no caso do emprego das aspas em “injustiça” não é o que ocorre. Não há referência ao sentido de “justiça” como em “Veja como ele é “educado”: cuspiu no chão! ”

     

    No meu ponto de vista a banca se valeu de apenas uma das formas de emprego de ironia para justificar o gabarito. Com o intuito de dificultar para o candidato criou questões polêmicas como esta.

     

     

     
  • cara, não deixa de ser ironia. O problema é que isso é muito subjetivo. Como disse o Mateus, tem que criar uma nova disciplina pra entender o que passa na cabeça da banca.

     

  • Entendi a questão e a letra D infelizmente é a correta!


ID
2612311
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

Assim como em “Por que boa parte dessa nova geração é assim?” (5º§) o uso do “por que” está de acordo com a norma padrão da língua em: 

Alternativas
Comentários
  •  a) A reunião foi suspensa por que? | Termo Correto ( por quê) - Fim de frase

     b) Esse é o motivo por que me atrasei. | Gabarito

     c) Ninguém conhece o por que de tal decisão. | Termo Correto (porquê) - Função de substantivo

     d) Não estarei presente por que já tenho um compromisso. |Termo Correto (porque) - Explicação

  • A) Por quê.

    B) CORRETO.

    C) Porquê (Acompanhado de artigo).

    D) Porque (Explicação/causa).

  • Esse é o motivo (pelo qual) me atrasei.

  • Próximo de ponto de exclamação, interrogação e etc --> Por quê;

    Motivo pelo qual --> Por que;

    Acompanhado de artigo --> Porquê;

    Quando pode ser substituído por "pois" --> porque;

    Bons estudos;

  • a)Sempre que o "que" for em final de frases interrogativas, sempre vai ser "quÊ", pois se trata de um monossilabo tônico terminado em "e", entao se usa acento.

    b) em frases interrogativas ou quando pode ser substituído por “pelo qual” e suas variações;

    c) O certo seria porquê, sempre vem precedido de um artigo ou pronome.

    d)O certo "seria porque", pois se trata de uma explicação.

    Bons estudos :)

  • Samba dos Porquês

    Deixe de lado esse baixo astral

    Quando o porquê estiver no final

    É separado e acentuado ele vai ficar

    É que ele também pode ser

    Uma causa ou explicação

    Ficando junto e sem acento

    Por se tratar de uma conjunção

    O porquêêêê vai acentuaaaar

    E ficar junto, quando o artigo mandar

    Sem acento e separado eu te digo

    Quando for igual

    A pelo qual

    Ou motivo

     

    https://www.youtube.com/watch?v=zq7SAgvDai0

     

  • GABARITO B

    PORQUE - Já que, visto que, uma vez que

     

    PORQUÊ - substantivo, o motivo, a razão.

     

    POR QUÊ - seguido de pontuação.

     

    POR QUE - por que motivo/razão, pelos quais, pela qual

    bons estudos

  • B) Esse é o motivo por que me atrasei. Correto.

    A banca quis confundir com a palavra "motivo" podendo ser entendido como se fosse uma explicação (porque) ou até meio que substantivado (por quê)

    Mas percebe-se que pode ser substituído por "pelo qual", logo é "por que".

  • Esse é o motivo pelo qual me atrasei.

  • Esse é o motivo por que me atrasei.

    Esse é o motivo pelo qual me atrasei.

    Por que relativo :Estabelecendo uma relação com um termo antecedente, por que é usado como elo de ligação entre duas orações, podendo ser substituído por:pelo qual;pela qual;pelos quais;pelas quais;por qual;por quais.


ID
2612314
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

Assinale a opção que apresenta o grupo de palavras acentuadas de acordo com a mesma regra.

Alternativas
Comentários
  • Hélio Marim seu comentário está equivocado.

    As duas palavras são paroxítonas terminadas em ditongo, no caso ditongo crescente. Por isso são acentuadas.

     

  • Ma-té-ria
    Pa-tri-mô-nio

    Ambas são paroxítonas terminadas em ditongo crescente.

    É importante saber divisão silábica para justificar uma acentuação. 
    Palavras terminadas em dois sons vocálicos, em que a última vogal seja A, E, ou O, é dividida da seguinte forma:

    Se a vogal anterior for acentuada, as duas últimas vogais ficam juntas. Ex: Silêncio (substantivo) --> SI-LÊN-CIO
    Se a vogal anterior não for acentuada, as duas últimas vogais ficam separadas. Ex: Silencio (verbo) --> SI-LEN-CI-O 

  • GABARITO D

     a) É (monossílabo tônico terminado em E); COLÉGIOS (co--gios, paroxítona terminada em ditongo crescente) ERRADA

     b) HÁ (monossílabo tônico terminado em A); LÍNGUAS (lín-guas, paroxítona terminada em ditongo crescente) ERRADA

     c) MÉDIA (-dia, paroxítona terminada em ditongo crescente); FÁCIL (-cil, paroxítona terminada em L) ERRADA

     d) MATÉRIA (ma-té-ria, paroxítona terminada em ditongo crescente; PATRIMÔNIO (pa-tri--nio, paroxítona terminada em ditongo crescente) CORRETA

     

  • D)

     

    REGRA DO DITONGO: SUAS VOGAIS JUNTAS QUE NÃO SE SEPARAM. 

  • Paroxítonas terminadas em ditongo crescente.

  • Quando a palavra é terminada em semivogal e vogal a última sendo (a e o) fica separada. Ex.: Ma-té-ri-a.

     

  • Ah tudo bem! Regras das paroxitonas terminadas em ditongo crescente, mas a D tamém poderia conforme o enunciado, pois a regra é a das paroxítonas (seja terminada em l ou ditongo crescente é paroxítona) . S.M.J.

  • Na "D" ambas são paroxítonas, só que com terminações diferentes (ditongo crescente e termiada em L). Por isso, a "E" está "mais" correta pois ambas as paroxítonas possuem a mesma terminação (ditongo crescente)

  • Espero que minha contribuição ajude alguém. Apesar do gabarito ser letra D, a letra C também está correta, pois não existem sub-regras dentro das regras de acentuação. Mas... quem tá na chuva é pra se molhar. Outras bancas que tbm agem assim: AOCP, Vunesp, Comperve. CUIDADO. Não desanime.

  • Matéria, Patrimônio - Ambas são acentuadas com a mesma regra ortográfica (Paroxítonas e Proparoxítonas).

    Mesmo acontece com a palavra HISTÓRIA 

    (HIS-TÓ-RIA) Paroxítona terminada em ditongo crescente pois (i) uma semivogal e (a) vogal. 

    (HIS-TÓ-RI-A) Proparoxítona.

     

  • Letra D.

    a) Errado. Monossílabo e paroxítona.

    b) Errado. Monossílabo e paroxítona.

    c) Errado. Paroxítona com terminação diferente.

    d) Certo. Paroxítona com mesma terminação. 

    Questão comentada pelo Prof. Elias Santana

  • GABARITO D

    PAROXÍTONAS TERMINADAS EM DITONGOS CRESCENTES

    MATÉRIA --> I - SEMI-VOGAL A- VOGAL

    PATRIMÓNIO --> I-SEMI-VOGAL O - VOGAL

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

     

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

     

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...


    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.


ID
2612317
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

No sexto parágrafo do texto, a autora afirma que “Dizer que ‘fulano é esforçado’ é quase uma ofensa.”. O termo “fulano” é tratamento vago e indeterminado, mas que – no texto – pode ser retomado e identificado como

Alternativas
Comentários
  • Excelente texto! 

  • GAB B

    o jovem da classe média.

  • b)

    o jovem da classe média.

     

  • No texto "Nossa classe média parece desprezar o esforço."

    Achei uma extrapolação afirmar que

    (B) Jovem da classe média.

    Porque na classe média poderia ter adultos, velhos, etc.

    Porém as outras afirmativas são totalmente fora de lógica.


ID
2638615
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

“Espécie documental é a divisão de gênero que reúne tipos documentais por seu formato. As espécies documentais, portanto, podem ser definidas tanto em razão da natureza dos atos que lhes deram origem, quanto pela forma de registro dos fatos.”

(ARQUIVO NACIONAL (Brasil). Gestão de documentos: curso de capacitação para os integrantes do Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo – SIGA, da administração pública federal. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2011. p. 14. Disponível em: http://siga.arquivonacional.gov. br/images/cursos_capacitacao/Apostila_gestao_documentos_2015.pdf.)


Referente à espécie documental relacione adequadamente as colunas, associando o ato administrativo com a sua respectiva espécie. 


1. Atos de ajuste.                   ( ) Portaria.
2. Atos de assentamento.      ( ) Tratado.
3. Atos normativos.                ( ) Notificação.
4. Atos de correspondência.  ( ) Ata.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • letra d

    Atos normativos = Portaria

    Atos de ajuste = Tratado

    Atos de correspondência = Notificação

    Atos de assentamento = Ata

     

    ATO NORMATIVO - Ato administrativo que explicita a norma legal a
    ser observada pela administração e pelos administrados
    ATO NORMATIVO - Denominação genérica para leis, decretos, porta
    rias, etc.

    NOTIFICAÇÃO - Ciência dada a alguém relacionada com um ato ou
    processo em que ela é interessada

     

  • Atos Normativos: Expedidos por autoridades administrativos, com a finalidade de dispor e deliberar sobre matérias específicas. 

    Ex.: Portaria, decreto, regimento, etc.

     

    Atos de Assentamento: São configurados por registros, consubstanciando assentamento sobre fatos ou ocorrências. 

    Ex.: Apostila, ata, termo, etc.

     

    Atos de Ajuste: São representados por acordos em que a administração pública federal, estadual ou municipal - é parte. 

    Ex.: Tratado, convênio, contrato, etc.

     

    Atos de Correspondência: Objetivam a execução dos atos normativos em sentido amplo.

    Ex.: Notificação, telegrama, circular, etc.

     

  • GABAITO D

    ATOS NORMATIVOS: PORTARIA

    ATPS DE AJUSTE: TRATADO

    ATOS DE CORRESPONDÊNCIA: NOTIFICAÇÃO

    ATOS DE ASSENTAMENTO: ATA.

    #FÉ.

  • Gabarito: D

     

     

    • Atos normativos – ditam regras e normas expedidas por autoridades administrativas (de cumprimento obrigatório). Exemplos: leis, decretos, medidas provisórias, regulamentos, portarias.


    • Atos enunciativos – emitem uma opinião, esclarecendo sobre certo assunto. Exemplos: pareceres, votos, relatórios.


    • Atos de assentamento – formados por registros, firmando fatos ou ocorrências. Exemplos: atas, autos de infração, termos.


     Atos comprobatórios – comprovam assentamentos, decisões, apon​tamentos. Exemplos: certidões, atestados, traslados, cópias autenticadas.


    • Atos de ajuste – representam acordos firmados (entre duas ou mais partes). São representados pelos documentos pactuais. Exemplos: convênios, contratos, ajustes.


    • Atos de correspondência – são criados com o propósito de os atos normativos serem executados. Exemplos: editais, avisos, memorandos, telegramas, notificações, ofícios, cartas.

     

     

     

    Renato Valentini - Arquivologia para Concursos, 4ª Edição.

     

  • 1. Atos de Ajuste (são atos Dispositivos)

    Documentos pactuais em que uma das partes é a administração.

    Exemplos: convênios, contratos, ajustes, termos, tratados, etc.

    2. Atos de Assentamento (são atos Testemunhais)

    Registram fatos ou ocorrências.

    Exemplos: atas, termos, autos de infração, etc.

    3. Os Atos Normativos (são atos Dispositivos)

    São de cumprimento obrigatório.

    Exemplos: leis, decretos, estatutos, resoluções, instruções normativas, portarias, despachos, etc.

    4. Atos de Correspondência (são Dispositivos).

    Derivam de atos Normativos e determinam suas execuções.

    Exemplos: memorandos, mensagens, editais, notificações, etc.

    Gabarito letra D (sequência 3,1,4,2).


ID
2638618
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Ata, cartográfico, reservado e rascunho são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Espécie: Diz respeito a configuração textual = Ata, certidão, boletim... Obs ( se estiver especificando a espécie Ex: Certidão de Nascimento, se refere a tipo documental )

    Gênero: Textuais, Cartográficos, Filmográficos, Iconográficos, Sonoros, Micrográficos, Digitais.

    Natureza do assunto: Ostensivos ou Sigilosos

    Forma: Rascunho, Cartaz, Caderno...

    Façam correções se necessário, também estou aqui estudando e aprendendo.

    Gabarito B

  • Gabarito letra B

     

    Classificação dos documentos 

     

    gênero dos documentos está ligado à maneira de representá-los, de acordo com os seus diversos suportes. São eles

    Escritos ou textuais:

    Cartográficos

    Iconográficos

    Filmográficos

    Sonoros

    Micrográficos

    Informático

    Espécie: é a configuração que assume um documento de acordo com a disposição e a natureza das informações nelas contidas 

    Atos Normativos: documentos relacionados à normatização das ativida

    Exemplos: medida provisória, decreto, estatuto, regimento, regulamento, resolução, portaria, instrução normativa, ordem de serviço, decisão, acórdão, despacho decisório

    Atos de Correspondência: diretamente ligados aos atos normativos, pois os atos de correspondência é que viabilizam a execução deles. Imagine que no seu futuro trabalho como servidor, você veja que uma nova lei foi editada. Se você é o responsável por divulgar essa informação, poderá fazer essa comunicação por meio de um ato de correspondência, usando uma circular, por exemplo, para divulgar essa lei para toda a equipe. Outros exemplos: carta, ofício, memorando, notificação, alvará, telegrama, edital

    Quanto à natureza dos arquivos

    A)Ostensivos: são documentos cuja divulgação não prejudica a administração. Não há restrição de acesso aos documentos

    B) Sigilosos: como o nome indica, são documentos que possuem informações sensíveis e que não podem ser divulgados antes de respeitados os prazos máximos de restrição de acesso. Só para você já ficar sabendo, são três os graus de sigilo

  • nao sei pq a Anny fica colocando o gabarito. todo mundo sabe disso, minha filha. 

  • Kirido a resposta ajuda quem ta estudando pelo modo Free

    #pas

  • Resolver por Eliminação:

    Ata, cartográfico, reservado e rascunho são, respectivamente:

     a) Natureza do assunto, forma, gênero, espécie. (ATA NAO É NATUREZA DE ASSUNTO) - OPCAO DESCARTADA

     d) Gênero, forma, espécie, natureza do assunto. (RASCUNHO NAO É NATUREZA DE ASSUNTO) - OPCAO DESCARTADA

    SOBRAM DUAS ALTERNATIVAS

     c) Forma, natureza do assunto, gênero, espécie (CARTOGRAFICO NAO É NATUREZA DE ASSUNTO) - OPCAO DESCARTADA

     b) Espécie, gênero, natureza do assunto, forma (RASCUNHO É FORMA INICIAL DE UM DOC, NESSE ESTAGIO O DOCUMENTO ESTA "TOMANDO FORMA" .

     

    GABARITO B

  • Ata

    • É um documento de Assentamento;
    • Registra fatos ou ocorrências;
    • Pertence ao grupo de documentos Testemunhais.
    • É uma espécie de documento

    Cartográfico

    • Tipicamente um gênero documental.
    • São os documentos em formatos e dimensões variáveis. Contém representações geográficas, arquitetônicas ou de engenharia.
    • Exemplos: mapas, plantas, perfis, etc.

    Reservado

    • Esse é um dos 3 tipos de classificação de documentos que sofrem restrição de acesso em razão da segurança da sociedade e do Estado.
    • É um documento sigiloso que tem seu conteúdo restrito por 5 anos.
    • É uma classificação quanto a natureza do assunto, assim como documentos ultrassecretos, secretos (ambos
    • sigilosos) ou ostensivos / ordinários (de acesso irrestrito).

    Rascunho

    • Rascunho é diferente de minuta. Ele vem antes dela quando comparado com sua distância do original.
    • É um texto sujeito a correções e rasuras. Ele contém supressões, acréscimos e substituições.
    • É uma classificação quanto à forma do documento.

    Gabarito letra B.


ID
2638621
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

“O princípio da proveniência em seus dois graus ou desdobramentos [...] ainda é a base de todo o trabalho de classificação em arquivo.”

(SOUSA, R. T. B. A Classificação como função matricial do que fazer arquivístico. In: SANTOS, V. B. (Org.). Arquivística: temas contemporâneos: classificação, preservação digital, gestão do conhecimento. Brasília: SENAC, 2007. p. 161.)

De acordo com Souza o princípio da proveniência desdobra-se em dois graus; assinale-os



Alternativas
Comentários
  • galera! O princípio da proveniência é um basilar da arquivologia , ou seja , dele surge outros princípios como da ordem originária. Mas existe contradição entre alguns princípios como o da pertinência.

     

    obs. Nenhum principio é melhor que o outro. A grande sacada é utilizar o principio de acordo com a necessidade da empresa.

  • Gabarito B

    O princípio da Proveniência consiste em manter os arquivos agrupados, sem misturá-los aos outros provenientes de uma administração, instituição ou de uma pessoa física ou jurídica. É fundamental o respeito à origem dos documentos.

     

    respeito aos fundos consiste em manter os arquivos agrupados, sem misturá-los aos outros provenientes de uma administração, instituição ou de uma pessoa física ou jurídica. É fundamental o respeito à origem dos documentos. (Duchein)


ID
2638624
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir a respeito do ciclo de vida dos documentos.

I. A tabela de temporalidade registra o ciclo de vida dos documentos.

II. A teoria das três idades é baseada no ciclo de vida dos documentos.

III. A eliminação de documentos pode ocorrer em todas as fases do ciclo de vida.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Documentos não podem ser eliminados na fase permanente.

     

  • Os documtos de guarda permanente não podem ser eliminados pelo valor histórico, informacional, probatório ou de fonte de pesquisa que possam possuir, assim definidos na avaliação documental. Portanto, não há que se falar de eliminação de documentos nessa fase do ciclo de vida dos documentos.
  • Os documentos NUNCA poderão ser eliminados se estiverem na fase permanente.

  •  b)

     I e II, apenas.

  • I. A tabela de temporalidade registra o ciclo de vida dos documentos. ✅

    A Tabela de Temporalidade de Documentos é desenvolvida com base na Teoria das Três Idades documentais.

    Dessa forma, ela registra o ciclo de vida dos documentos.

    II. A teoria das três idades é baseada no ciclo de vida dos documentos. ✅

    A Tabela de Temporalidade de Documentos é desenvolvida com base na Teoria das Três Idades documentais.

    Dessa forma, ela registra o ciclo de vida dos documentos.

    III. A eliminação de documentos pode ocorrer em todas as fases do ciclo de vida. ❌

    As eliminações não são aceitáveis na terceira idade documental ou no arquivo permanente.

    Os documentos possuem valor secundário (histórico, probatório, cultural) e devem ser custodiados de forma definitiva.

    Gabarito letra B. ✅


ID
2638627
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Tendo como referência a Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991, que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e dá outras providências, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A alternativa a) está incorreta porque é exatamente o contrário. O CONARQ que é o órgão central do Sistema Nacional de Arquivos e não o contrário.

  • Art. 26 - Fica criado o Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ), órgão vinculado ao Arquivo Nacional, que
    definirá a política nacional de arquivos, como órgão central de um Sistema Nacional de Arquivos (SINAR).

  • Lei nº 8.159/91

    a)Art. 26 - Fica criado o Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ), órgão vinculado ao Arquivo Nacional, que definirá a política nacional de arquivos, como órgão central de um Sistema Nacional de Arquivos (SINAR).
     

    b)Art. 21 - Legislação estadual, do Distrito Federal e municipal definirá os critérios de organização e vinculação dos arquivos estaduais e municipais, bem como a gestão e o acesso aos documentos, observado o disposto na Constituição Federal e nesta Lei.

     

    c)Art. 25 - Ficará sujeito à responsabilidade penal, civil e administrativa, na forma da legislação em vigor, aquele que desfigurar ou destruir documentos de valor permanente ou considerado como de interesse público e social.

     

    d)Art. 17 - A administração da documentação pública ou de caráter público compete às instituições arquivísticas federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais.


     

     

     

  • O SINAR tem como órgão central o CONARQ!

    Art. 11

    Decreto 4.073

  • LEI 8.159

    ART.7

    Os documentos publicos são conjuntos de documentos produzidos e recebidos , no exercicio de sua atividades,

    por orgãos pulblicos de âmbito FEDERAL ESTADUAL, MUNICIPAL, em decorrência de suas funções administrativas, legislativa, e judiciaria.


ID
2638630
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Referente ao Sistema Nacional de Arquivos (SINAR) previsto no Decreto nº 4.073, de 03 de janeiro de 2002, que regulamenta a Lei Federal nº 8159/1991, que dispõe sobre a política nacional de arquivos, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • c) O CONARQ e não o SINAR

  • Decreto nº 4.073

    Art. 2o  Compete ao CONARQ:

            VIII - estimular a integração e modernização dos arquivos públicos e privados;

  • O SINAR tem por finalidade implementar a política nacional de arquivos públicos e pprivados,visando à gestão,à preservação,e ao acesso aos documento de arquivos.

  • pra nunca mais errar competencias de SINAR E CONARQ basta gravar os verbos que só aparecem no SINAR: Implementar, Disseminar, Garantir, Colaborar, Possibilitar, Proporcionar(cuidado pois é parecido com o Verbo Propor que aparece no CONARQ) e Promover(se falar em promover Gestão/Preservação/Acesso/Integraçao/Modernização é SINAR, se falar em Promover Interrelacionamento entre Arquivos Publicos e Privados e Promover a Elaboração do cadastro é CONARQ)

     

     

     

    pra quem preferir gravar os verbos que só aparecem no CONARQ: Estabelecer(questão), Estimular, Zelar, Subsidiar, Identificar, Recomendar, Propor, Articular, Manter e Promover(Cadastro nacional e Inter-relacionamento entre arq. publico e privado)

  • A) Os arquivos das câmaras municipais integram o Sistema Nacional de Arquivo. Lembrem-se que o SINAR é um sistema nacional de arquivos, e o integram todos os arquivos de todos os poderes e esferas, inclusive o DF. "Art. 12. Integram o SINAR: I o Arquivo Nacional.... VII - os arquivos municipais dos Poderes Executivo e Legislativo."

    B) Os integrantes do SINAR seguirão as diretrizes e normas emanadas do CONARQ. Isso é o conhecimento mais básico sobre o decreto 4.073.

    C) O SINAR tem por finalidade estimular a integração e modernização dos arquivos públicos e privados. Quando fala-se de SINAR e CONARQ, temos que lembrar que o SINAR põe a mão na massa. "Decreto nº 4.073, Art. 2o  Compete ao CONARQ: ...VIII - estimular a integração e modernização dos arquivos públicos e privados;"

    D) Aos integrantes do SINAR compete garantir a guarda e o acesso aos documentos de valor permanente. Põe a mão na massa, novamente.


ID
2638633
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

“Art. 10. Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e entidades referidos no art. 1º desta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter a identificação do requerente e a especificação da informação requerida.”

(Lei n° 12.527, de 18 de novembro de 2011, regula o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal.)

Quanto aos procedimentos de acesso à informação previstos na Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

     

    a) Art. 11 O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação disponível.

     

    b) Art. 6o §2o Quando não for autorizado acesso integral à informação por ser ela parcialmente sigilosa, é assegurado o acesso à parte não sigilosa por meio de certidão, extrato ou cópia de ocultação da parte sob sigilo.

     

    c) Art. 10 §3o São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de informações de interesse público.

     

    d) Art. 15 No caso de indeferimento de acesso a informações ou às razões da negativa do acesso, poderá o interessado interpor recurso contra a decisão no prazo de 10 (dez) dias a contar da sua ciência.

     

    Fonte: Lei 12.527/2011

  • A) Art. 11.  O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o ACESSO IMEDIATO à informação disponível.



    B) Art. 14.  É direito do requerente obter o INTEIRO TEOR de decisão de NEGATIVA DE ACESSO, por certidão ou cópia.

    C)  Art. 10. § 3o  São VEDADAS quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de informações de interesse público.

    D) Art. 15.  No caso de:
    1 -
    Indeferimento de acesso a informações ou
    2 -
    Às razões da negativa do acesso,
    Poderá o interessado interpor recurso contra a decisão no prazo de
    10 DIAS a contar da sua ciência.
    Parágrafo único.  O recurso será dirigido à autoridade
    hierarquicamente superior à que exarou a decisão impugnada, que deverá se manifestar no prazo DE 5 DIAS.

    GABARITO -> [C]

  • GABARITO: C

     

    C) O interessado deverá expressar os motivos determinantes do pedido de acesso a informações de interesse público. (ERRADA. De acordo com a Lei n° 12.527: Art. 10.  Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e entidades referidos no art. 1o desta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter a identificação do requerente e a especificação da informação requerida. § 3o  São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de informações de interesse público.) 

  • Só precisa pedir e não explicar o motivo, o porquê de estar pedindo, né nem suas vizinhas fofoqueiras kkk

  • a)  O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação disponível.

    Art. 11.  O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação disponível. 

     

    b) O requerente tem o direito de obter o inteiro teor de decisão de negativa de acesso, por certidão ou cópia.

    Art. 14.  É direito do requerente obter o inteiro teor de decisão de negativa de acesso, por certidão ou cópia.

     

    c) O interessado deverá expressar os motivos determinantes do pedido de acesso a informações de interesse público.

    Art. 10.  Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e entidades referidos no art. 1o desta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter a identificação do requerente e a especificação da informação requerida.

    § 3o  São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de informações de interesse público.

     

    d) No caso de indeferimento de acesso às informações solicitadas, o interessado poderá interpor recurso no prazo de dez dias.

    Art. 15.  No caso de indeferimento de acesso a informações ou às razões da negativa do acesso, poderá o interessado interpor recurso contra a decisão no prazo de 10 (dez) dias a contar da sua ciência. 

  • Art. 10 

     

    § 3o  São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de informações de interesse público. 

  • IN-DEZ-FERIMENTO   de aceso á informação prazo: DEZ dias.                                                                                                                                                                                                                                                                                                   

  • § 3o São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de informações de interesse público.

  • a regra trazida pelo art. 11 da LAI é de que o órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação disponível.

    Não sendo possível conceder o acesso imediato, o órgão ou entidade que receber o pedido deverá, no prazo previsto na lei, indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do acesso pretendido (§1º, II).

    LETRA C


ID
2638636
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

O princípio arquivístico segundo o qual o arquivo deve conservar o arranjo dado pela entidade que o produziu é entendido como

Alternativas
Comentários
  • o princípio da proveniência é sinônimo da ordem original e ao respeito ao fundo.

     

    quanto mais você suar no aqui menos sangrará em batalha

  • Também conhecido como Princípio da Custódia Intacta ou Santidade.

  • b)

    ordem original. 

  • Princípio da proveniência (Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística)

    Princípio básico da arquivologia segundo o qual o arquivo produzido por uma entidade

    coletiva, pessoa ou família não deve ser misturado aos de outras entidades produtoras.

    Também chamado princípio do respeito aos fundos.

    Delimita o fundo externamente.



    Princípio do respeito à ordem original (Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística)

    Princípio segundo o qual o arquivo deveria conservar o arranjo dado pela entidade coletiva,

    pessoa ou família que o produziu.

    Delimita o fundo internamente.


    Ao contrário do que o colega disse acima, os princípios não são sinônimos.

  • Princípio do Respeito à Ordem Original: Princípio segundo o qual o arquivo deveria conservar o arranjo dado pela entidade coletiva, pessoa ou família que o produziu.

    (Dicionário de Terminologia Arquivística. Arquivo Nacional)

  • ATENÇÃO:

    Princípio da Proveniência e o da Ordem Original NÃO SÃO SINÔNIMOS

  • não se assuste com a palavra arranjo, vou conceituá-la só para que você entenda a questão e fixe um pouco mais o princípio da ordem original, mas o veremos novamente em outro momento.

    Arranjo é a sequência de operações intelectuais e físicas que visam à organização dos documentos de um documentos arquivo ou coleção, acordo com um plano ou quadro previamente estabelecido.

    Então, quando a questão fala que o arquivo deve conservar o arranjo dado pela entidade que o produziu, está falando que deve manter a ordem original de produção dos documentos. Aí já sabemos a qual princípio ela se refere.

    Resposta: B

  • Princípio da ordem original é um desdobramento do princípio do respeito aos fundos. Não são sinônimos!

    A principal diferença (palavras chaves) está destacada em cores

    Respeito aos fundos / Proveniência / Procedência: "o arquivo produzido por uma entidade coletiva, pessoa ou família não deve ser misturado aos de outras entidades produtoras. Ordenação Externa

    Respeito à ordem original / ordem primitiva: "Princípio segundo o qual o arquivo deveria conservar o arranjo (organização dos documentos de um arquivo) dado pela entidade coletiva, pessoa ou família que o produziu." Ordenação interna


ID
2638639
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Referente à Resolução CONARQ nº 2, de 18 de outubro de 1995, que dispõe sobre as medidas a serem observadas na transferência ou no recolhimento de acervos documentais para instituições arquivísticas públicas, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • RESP: C

    A resolução nº 2 do CONARQ diz, em seu art. 3º, que as instituições arquivísticas públicas deverão baixar instruções normativas sobre a matéria, no seu âmbito de atuação.

  • ARQUIVO NACIONAL
    CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS

    RESOLUÇÃO Nº 2, DE 18 DE OUTUBRO DE 1995

     

    Art. 1º Os acervos documentais a serem transferidos ou recolhidos às instituições arquivísticas públicas, pelos órgãos e entidades do Poder Público, deverão estar organizados, avaliados, higienizados, acondicionados e acompanhados de instrumento descritivo que permita sua identificação e controle.

              § 1º Considera-se transferência a passagem de documentos de um arquivo corrente para o arquivo intermediário, onde aguardarão sua destinação final: eliminação ou recolhimento para guarda permanente.

              § 2º Considera-se recolhimento a entrada de documentos para guarda permanente em instituições arquivísticas públicas.

              Art. 2º O instrumento descritivo mencionado no Art. 1º deverá conter os seguintes dados: órgão de procedência (responsável pela transferência ou recolhimento); órgão de proveniência (responsável pela produção e acumulação do acervo); tipo e número das embalagens utilizadas no transporte (containers, caixas, pacotes); tipo e número das unidades de acondicionamento; descrição do conteúdo, indicando, entre outras informações, o gênero dos documentos (textual, iconográfico, audiovisual, cartográfico, informático); e datas-limite dos documentos.

              Parágrafo único. O instrumento descritivo deverá conter data e assinatura do responsável pelo órgão que procede a transferência ou o recolhimento.

              Art. 3º As instituições arquivísticas públicas deverão baixar instruções normativas sobre a matéria, no seu âmbito de atuação.


ID
2638642
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

O prazo para possibilitar às partes interessadas em desentranhar peças de processos em fase de eliminação, previsto na Resolução do CONARQ nº 5, de 30 de setembro de 1996, que dispõe sobre a publicação de editais para eliminação de documentos é de

Alternativas
Comentários
  • RESP: D

    Resolução do CONARQ nº 5, de 30 de setembro de 1996: Art. 2º Os editais para eliminação de documentos deverão consignar um prazo de 30 a 45 dias para possíveis manifestações ou, quando for o caso, possibilitar às partes interessadas requererem, a suas expensas, o desentranhamento de documentos ou cópias de peças de processos. 


ID
2638645
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

De acordo com a Resolução do CONARQ nº 6, de 15 de maio de 1997, que trata sobre a terceirização de serviços arquivísticos públicos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • RESP: A

     Resolução do CONARQ nº 6, de 15 de maio de 1997: art. 2º A guarda dos documentos públicos é exclusiva dos órgãos e entidades do Poder Público, visando garantir o acesso e a democratização da informação, sem ônus, para a administração e para o cidadão.


ID
2638648
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A Resolução nº 20, de 16 de julho de 2004, trata sobre a inserção dos documentos digitais em programas de gestão arquivística de documentos dos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Arquivos. De acordo com a referida Resolução, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • RESP: B

     Resolução nº 20, de 16 de julho de 2004: Art. 3º A gestão arquivística de documentos digitais deverá prever a implantação de um sistema eletrônico de gestão arquivística de documentos, que adotará requisitos funcionais, requisitos não funcionais e metadados estabelecidos pelo Conselho Nacional de Arquivos, que visam garantir a integridade e a acessibilidade de longo prazo dos documentos arquivísticos. §1º Os requisitos funcionais referem-se a: registro e captura, classificação, tramitação, avaliação e destinação, recuperação da informação, acesso e segurança, armazenamento e preservação.

  • a) O documento arquivístico digital é aquele codificado em dígitos binários. Art.1º,§1º

    b) Os requisitos funcionais referem-se à utilização de padrões abertos e independência de fornecedor. Requisitos não funcionais - Art.3º,§2º. Gabarito

    c)  Os profissionais de arquivo devem participar da concepção dos sistemas eletrônicos de gestão de documentos. Art.4º

    d) Os metadados são informações estruturadas e codificadas que permitem gerenciar os documentos digitais ao longo do tempo. Art.3º, §5º.

    Resolução nº20, de 16 de julho de 2004. http://unesp.br/ccad/mostra_arq_multi.php?arquivo=6966 

  •            §1º Os requisitos funcionais referem-se a: registro e captura, classificação, tramitação, avaliação e destinação, recuperação da informação, acesso e segurança, armazenamento e preservação.

               §2º Os requisitos não funcionais referem-se a: utilização de padrões abertos, independência de fornecedor, integração com sistemas legados, conformidade com a legislação e os padrões de interoperabilidade do governo, atendimento a usuários internos e externos, facilidade de utilização e desempenho.

    Fonte: Resolução nº 20, de 16 de julho de 2004 (CONARQ)


ID
2638651
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia

Quanto à transferência e recolhimento de documentos arquivísticos digitais às instituições arquivísticas públicas, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Recurso Procedente. Questão anulada.

    Sustenta o recurso que a questão contém erro no enunciado. O recurso é PROCEDENTE, pois a questão ao solicitar as afirmativas CORRETAS, no lugar de INCORRETAS, tornou errado o comando da questão, garantindo a ela mais de uma alternativa. Desta maneira, a questão deve ser ANULADA.

     

    A alternativa errada é a A.

    De acordo com o Resolução 24 do Conarq, os documentos arquivísticos digitais recebidos por meio de procedimento de transferência ou recolhimento à instituição arquivística pública devem estar sob a forma não criptografada ou descriptografada e sem qualquer outro atributo tecnológico que impeça o acesso.


ID
2638654
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir relativas ao SIGAD, previsto no e-ARQ Brasil.

I. Ao longo do ciclo de vida, uma série de eventos ocorre no documento digital, e eles devem ser registrados no SIGAD.

II. Todo documento arquivístico digital é composto por um ou mais componentes digitais.

III. Os documentos arquivísticos digitais relacionam-se formando agregações conceituais.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  •  a)  I, II e III.

  • Gabarito A

     

    IAo longo do ciclo de vida, uma série de eventos ocorre no documento digital, e eles devem ser registrados no SIGAD.

    - É um conjunto de procedimentos e operações técnicas, característico do sistema de gestão arquivística de documentos, processado por computador. Pode compreender um software particular, um determinado número desoftwares integrados, adquiridos ou desenvolvidos por encomenda, ou uma combinação destes (E-arq, pág. 10);

     

    IITodo documento arquivístico digital é composto por um ou mais componentes digitais (=documento digital é formado normalmente por um conjunto de outros objetos/documentos digitais).

    - Um documento arquivístico digital pode ser constituído por vários componentes digitais, como, por exemplo, um relatório considerar a relação orgânica dos documentos arquivísticos (E-arq, pág. 11);

     

    III. Os documentos arquivísticos digitais relacionam-se formando agregações conceituais (=conjunto de doc que fazem parte de um processo administrativo ou judicial. Conjunto de processos agregados por assunto/tema = Dossiê)

    - Documentos arquivísitcos digitais relacionam-se formando agregações conceituais, isto é, processos e dossiês. Um processo ou dossiê pode conter um ou mais volumes. Um volume pode conter um ou mais documentos. Cada documento é composto por um ou mais componentes digitais (E-arq, pág. 93);


ID
2638657
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

“A captura consiste em declarar um documento como um documento arquivístico, incorporando-o ao sistema de gestão arquivística por meio de ações.”

(Conselho Nacional de Arquivos (Brasil). Câmara Técnica de Documentos Eletrônicos. e-ARQ Brasil: Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão Arquivística de Documentos / Câmara Técnica de Documentos Eletrônicos. 1.1. versão. – Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2011. P. 26.)


Tendo com referência o e-ARQ Brasil, relacione adequadamente as colunas, associando a ação e o seu respectivo conceito.


1. Indexação.

2. Arquivar.

3. Classificação.

4. Registro.


(  ) Determina o agrupamento de documentos em unidades menores (processos e dossiês) e o agrupamento destas em unidades maiores, formando o arquivo do órgão ou entidade.

(  ) Formaliza  a  captura  do  documento  dentro  do  sistema  de  gestão  arquivística  por meio da atribuição de um número identificador e de uma descrição informativa.

(  ) É  a  atribuição  de  termos  à  descrição  do  documento,  utilizando  vocabulário controlado e/ou lista de descritores, tesauro e o próprio plano de classificação.

(  ) É a técnica de colocar e conservar numa mesma ordem, devidamente classificados de  acordo  com  o  plano  de  classificação,  todos  os  documentos  de  um  órgão  ou entidade, utilizando métodos adequados.

Alternativas

ID
2638660
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

De acordo com o que prevê a Resolução CONARQ nº 28, de 17 de fevereiro de 2009, que dispõe sobre a adoção da Norma Brasileira de Descrição Arquivística – NOBRADE, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    O código de referência é um elemento de descrição OBRIGATÓRIO que tem como objetivo identificar a unidade de descrição. 

  • Gab B

    Dentre os 28 elementos de descrição disponíveis, sete são obrigatórios, a saber:
    - código de referência;
    - título;
    - data(s);
    - nível de descrição;
    - dimensão e suporte;
    - nome(s) do(s) produtor(es);
    - condições de acesso (somente para descrições em níveis 0 e 1).

  • Gabarito B

     

    a) A NOBRADE estabelece as diretivas para a descrição de documentos arquivísticos no Brasil (CERTO, a NOBRADE estabele diretrizes de descrição brasileiras compativeis nacional e internacionalmente + busca facilitar o acesso e intercâmbio de informações em âmbito nacional e internacional, de forma a padronizar a descrição e o acesso de documentos no Brasil).

     

    b) O código de referência é um elemento de descrição facultativo que tem como objetivo identificar a unidade de descrição (ERRADO, é um dos 7 elementos de descrição obrigatórios, que serve para identificar o ponto de acesso a unidade de descrição = código ID do documento);

     

    c) O CODEARQ é o cadastro que tem a finalidade de identificar de forma inequívoca as instituição detentora de acervo arquivístico (CERTO, cópia da resolução);

    - Para aplicabilidade da NOBRADE será adotado o Código de Entidades Custodiadoras de Acervos Arquivísticos - CODEARQ, que tem como finalidade identificar de forma inequívoca cada instituição (Art. 3 da Resolução 28 de 2009).

     

    d) A NOBRADE é compatível com as normas internacionais de descrição e visa a padronização de procedimentos em sistemas de arquivos (CERTO, mesmas respostas da alternativa A);

  • Cod de referência: Código elaborado de acordo com a Norma Geral Internacional deDescrição Arquivística – ISAD(G), destinado a identificar qual-quer unidade de descrição.

    Gab B


ID
2638663
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia

Em relação aos Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão Arquivística de Documentos – e-ARQ Brasil, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Recurso Procedente. Questão anulada.

    Sustenta o recurso que há mais de uma resposta correta para a questão.

     

    O recurso é PROCEDENTE, pois a alternativa “B” da referida questão diz que “O sistema informatizado de gestão arquivística de documentos se dá a partir da implementação de uma política arquivística no órgão” e o trecho “Um SIGAD é um sistema informatizado de gestão arquivística de documentos e, como tal, sua concepção tem que se dar a partir da implementação de uma política arquivística no órgão ou entidade” (e-ARQ Brasil, 2011, p.11), garante veracidade ao item.

     

    A alternativa “D” diz que “O e-ARQ Brasil está dividido em duas partes: uma referente aos requisitos e a outra aos metadados dos sistemas informatizados de gestão arquivística de documentos” e o trecho “O e-ARQ Brasil está dividido em duas partes. A Parte I, Gestão arquivística de documentos, pretende fornecer um arcabouço para que cada órgão ou entidade possa desenvolver um programa de gestão arquivística de documentos, e a Parte II, Especificação de requisitos para sistemas informatizados de gestão arquivística de documentos, descreve os requisitos necessários para desenvolver o SIGAD. (e-ARQ Brasil, 2011, p.14) garantindo veracidade ao item.

     

    Diante do exposto, a questão possui duas alternativas para o comando. Dessa maneira, a questão deve ser ANULADA.


ID
2638666
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

“A mensagem de correio eletrônico considerada como um documento arquivístico precisa ser declarada como tal, ou seja, incorporada ao conjunto de documentos do órgão ou entidade, a fim de manter sua autenticidade, confiabilidade e acessibilidade pelo tempo que for necessário.”

(Conselho Nacional de Arquivos. Câmara Técnica de Documentos Eletrônicos. Diretrizes para a Gestão Arquivística do Correio Eletrônico Corporativo. P. 14.)

Referente às mensagens de correio eletrônico, consideradas como documentos arquivísticos, analise as afirmativas a seguir, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.

( ) Mensagem cujo conteúdo inicia, autoriza ou completa uma ação de um órgão.
( ) Mensagem cujo conteúdo é de caráter pessoal.
( ) Mensagem cujo conteúdo refere-se à pauta ou registro de reunião.
( ) Mensagem cujo conteúdo é nota, relatório final ou recomendação para uma ação.
( ) Mensagem com material de referência ou documentos usados apenas para subsídio teórico de uma atividade.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra "D";

     

    (CONARQ/Resolução 36/12) ONU, ao estabelecer orientações sobre como gerenciar a mensagem de correio eletrônico, aponta situações em que possível identificá-lá como documento arquivístico; dentre elas, destacamos (UNITED NATIONS, 2010):

    - Mensagem cujo conteúdo inicia, autoriza ou completa uma ação de um órgão ou entidade;

    - Mensagem trocada entre pessoas da mesma equipe ou de outras equipes, em trabalho conjunto, e cujo conteúdo se refere à atividade do órgão ou entidade;

    - Mensagem recebida de fonte externa (pessoa física ou jurídica) que compõe um documento arquivístico oficial;

    - Mensagem cujo conteúdo refere-se à pauta ou registro de reunião;

    - Mensagem cujo conteúdo é nota, relatório final ou recomendação para uma ação em desenvolvimento ou finalizada.

     

    (CONARQ/Resolução 36/12) As mesmas orientações da ONU apontam situações em que a mensagem de correio eletrônico NÃO é considerada documento arquivístico; dentre elas, destacamos:

    - mensagem cujo conteúdo é de caráter pessoal (não tem relação com as atividades do órgão ou entidade);

    - mensagem cujo conteúdo se refere a “correntes”, propagandas, promoções e afins;

    - cópia de mensagem enviada para grupos de trabalho ou coordenações, com a única finalidade de referência ou informação;

    - material de referência, isto é, documentos usados apenas para subsídio teórico no desenvolvimento de uma atividade.


ID
2638669
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Em relação às Diretrizes para a Presunção de Autenticidade de Documentos Arquivísticos Digitais, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A?

    -----

    Definição

    Capacidade de se provar que um documento arquivístico é o que diz ser [MacNail apud Rondinelli, R. Gerenciamento  Arquivísitico de Documentos Eletrônicos]

    Um documento autêntico é aquele que se mantém da mesma forma como foi produzido e, portanto, apresenta o mesmo grau de confiabilidade que tinha no momento de sua produção.

    Fonte:http://www.ufrgs.br/snote/wiki/doc.php?id=225

    -----

    Não entendi o porquê da letra A está errada. Alguém para elucidar essa questão?

  • A alternativa A fala em autenticação ao invés de autenticidade!
  • Autenticidade: qualidade de um documento ser exatamente aquele que

    foi produzido, não tendo sofrido alteração, corrompimento e

    adulteração.

    Autenticação: declaração de autenticidade de um documento

    arquivístico, num determinado momento, resultante do acréscimo de

    um elemento ou da afirmação por parte de uma pessoa investida de

    autoridade para tal.

    >>É preciso esclarecer que autenticação é diferente de autenticidade. A

    autenticidade é a qualidade de o documento ser verdadeiro, isto é, ser

    exatamente aquele que foi produzido, ao passo que autenticação é a

    declaração da autenticidade feita em um dado momento por uma pessoa

    autorizada para tal. Enquanto declaração, a autenticação não garante

    necessariamente a autenticidade do documento, na medida em que se pode

    declarar como autêntico algo que não é. Da mesma forma, um documento

    pode ser considerado autêntico sem que nele conste uma autenticação.

    RESOLUÇÃO Nº 37, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2012


ID
2638672
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

“As diretrizes do Preservador ‘têm como objetivo fornecer recomendações para a manutenção e preservação, de forma acurada e autêntica, dos documentos arquivísticos digitais ao longo do tempo’.”

(INTERPARES. Interpares 2 Project. Diretrizes do Preservador: a preservação de documentos arquivísticos digitais: diretrizes para organizações.)

Sobre a acurácia, assinale a alternativa correta.



Alternativas
Comentários
  • Letra B

     

  • Acurácia: Exatidão e precisão numa medição ou no resultado apresentado por um instrumento de medição.

     

    Fonte:/www.dicio.com.br

  • Adm de Materiais me salvouuuu kkk

  • GABARITO: B

    Para os propósitos destas diretrizes, acurácia é o grau de precisão, correção, verdade e ausência de erros e distorções existente nos dados contidos nos materiais. Para assegurar a acurácia, deve-se exercer controle sobre os processos de produção, transmissão, manutenção e preservação dos materiais. Com o tempo, a responsabilidade pela acurácia é passada do autor para o responsável pela manutenção (keeper) e, mais tarde, para o preservador em longo prazo dos documentos arquivísticos (se for aplicável).

    (INTERPARES. Interpares 2 Project. Diretrizes do Preservador: a preservação de documentos arquivísticos digitais: diretrizes para organizações.)


ID
2638675
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Em relação aos repositórios digitais confiáveis para a transferência e recolhimento de documentos arquivísticos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Um REPOSITÓRIO DIGITAL CONFIÁVEL tem como missão fornecer à sua comunidade-alvo acesso confiável, por longo prazo, aos recursos digitais por ele administrado, agora e no futuro.

    Os repositórios digitais devem:

    Aceitar, em nome de seus depositários, a responsabilidade pela manutenção por longo prazo de recursos digitais tendo como perspectiva usos atuais e futuros;

    Ter um sistema organizacional que apoie não somente a viabilidade de longo prazo do repositório, mas também da informação digital da qual ele tem responsabilidade;

    Demonstrar responsabilidade fiscal e sustentabilidade;

    Projetar seu(s) sistema(s) de acordo com convenções e padrões comumente aceitos para assegurar a gestão, o acesso e a segurança continua dos materiais depositados;

    Estabelecer metodologias para avaliação dos sistemas que considerem as expectativas de confiabilidade esperadas pela comunidade;

    Ser dependente para desempenhar suas responsabilidades de longo prazo aos depositários e aos usuários de forma aberta e explicita;

    Ter políticas, práticas e desempenho que possam ser auditáveis e mensuráveis;

    Cumprir um conjunto de responsabilidades.

     

    http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/images/ctde/apresentacoes_gestao/repositorios_confiveis_2010_11.pdf

  •  c)

     Um repositório digital confiável deverá dispor de políticas, práticas e desempenho que possam ser auditáveis e mensuráveis.

  • A) ERRADO: A preservação dos documentos arquivísticos digitais, nas fases corrente, intermediária e permanente, deve estar associada a um repositório digital confiável.  (pg. 4)
     

    B) ERRADO: um repositório digital não se resume a uma solução informatizada para armazenamento (storage), que é apenas um componente do repositório (pg. 9)

     

    C) CERTO: Os repositórios digitais devem (...) ter políticas, práticas e desempenho que possam ser auditáveis e mensuráveis; (pg. 9)

     

    D) ERRADO: A responsabilidade pelo projeto, implantação e manutenção de um repositório digital de documentos arquivísticos deve ser compartilhada por profissionais de arquivo e de tecnologia da informação, de forma a se cumprirem os requisitos tecnológicos e os procedimentos do tratamento arquivístico. (pg. 10)

     

    fonte: Diretrizes para a Implementação de Repositórios Arquivísticos Digitais Confiáveis - RDC-Arq

  • O repositório digital confiável é o repositório que mantêm os materiais digitais autênticos, ou seja, livre de corrupções, para preservá-los e para dar acesso pelo tempo que for necessário. A Resolução nº 43 determina que repositório digital confiável deve atender às seguintes especificações (BRASIL, 2015, p. 9-10):

    [...]

    Dispor de políticas, práticas e desempenho que possam ser auditáveis e mensuráveis; e

    Observar os seguintes fatores relativos às responsabilidades organizacionais e de curadoria dos repositórios: escopo dos materiais depositados, gerenciamento do ciclo de vida e preservação, atuação junto a uma ampla gama de parceiros, questões legais relacionadas com a propriedade dos materiais armazenados e implicações financeiras.


ID
2638678
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

“________________ é a norma internacional que apresenta o conjunto básico de elementos de metadados de preservação para apoiar sistemas que gerenciam objetos digitais.” Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • Letra C

     

    a) OAIS - Modelo de referência para um sistema aberto de informação arquivística.

    b) ISAD(G) – Norma geral internacional de descrição arquivística.

    c) CERTO

    d) ISAAR(CPF) – Norma internacional de registro de autoridade arquivística para entidades coletivas, pessoas e famílias.

  • PREMIS - É a norma internacional que apresenta um conjunto básico (core) de elementos e metadados de preservação para apoiar sistemas que gerenciam objetos digitais.

    OAIS - Modelo conceitual que define um repositóio digital identificando o ambiente, os componentes funcionais, interfaces, objetos de dados e informações. No Brasil, equivale à norma ABNT 15472/2007 - Sistema Aberto de Arquivamento de Informação SAAI


ID
2638681
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

“As propriedades ou atributos que expressam a identidade dos materiais digitais são chamados de metadados de identidade.”

(INTERPARES. Interpares 2 Project. Diretrizes do Produtor: a elaboração e a manutenção de materiais digitais: diretrizes para indivíduos. TEAM Brasil.)


São metadados de identificação, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com as Diretrizes do Produtor, são metadados de identificação

    -nomes das pessoas envolvidas na produção dos materiais digitais (C)

    -forma documental

    -apresentação digital

    -data(s) de produção e transmissão (A)

    -expressão do contexto documental (B)

    -indicação de anexos

    -indicação de direitos autorais e intelectuais

    -indicação de assinatura digital e outras formas de autenticação

    -indicação da minuta

    -existência e localização de materiais duplicados fora sistema digital

     

    A alternativa D "Nome da pessoa ou unidade administrativa que utiliza os documentos" é um metadado de integridade.


ID
2638684
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia

Em relação ao Edital de Eliminação de Documentos, previsto na Resolução CONARQ nº 40, de 9 de dezembro de 2014, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Recurso Procedente. Questão anulada.

    Sustenta o recurso que falta uma resposta correta para a questão. O recurso é PROCEDENTE, pois nenhum item da questão responde ao seu comando. Dessa maneira, a questão deve ser ANULADA.


ID
2638687
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Sobre a inserção de documentos audiovisuais, iconográficos, sonoros e musicais em programas de gestão de documentos, previstos na Resolução CONARQ nº 41, de 9 de dezembro de 2014, analise as afirmativas, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.

( ) As instituições devem implementar, a partir da produção de documentos iconográficos, políticas de preservação com ações preventivas e curativas, visando o acesso.

( ) A NOBRADE propicia o intercâmbio de informações arquivísticas entre instituições detentoras de acervos audiovisuais.

( ) A Câmara Técnica de Documentos Audiovisuais, Iconográficos e Sonoros do CONARQ poderá fornecer informações referentes à preservação e acesso aos acervos musicais.

( ) As instituições detentoras de acervos audiovisuais e iconográficos devem implementar política de gestão arquivística de documentos própria para cada gênero documental.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

     

    1. (CópiaCONARQ/Resolução 41 - Art. 1º Recomendar aos órgãos e entidades do Sistema Nacional de Arquivos - SINAR: § 3º Implementar, a partir da produção do documento, políticas de preservação com ações preventivas e curativas, visando à preservação e acesso aos documentos audiovisuais, iconográficos, sonoros e musicais;


    2. (Cópia) Esta norma estabelece diretivas para a descrição no Brasil de documentos arquivísticos, compatíveis com as normas internacionais em vigor ISAD(G) e ISAAR(CPF), e tem em vista facilitar o acesso e o intercâmbio de informações em âmbito nacional e internacio- nal. Embora voltada preferencialmente para a descrição de documentos em fase perma- nente, pode também ser aplicada à descrição em fases corrente e intermediária (NOBRADE, pág. 10);

     

    3. (CópiaCONARQ/Resolução 41 - Art. 1º Recomendar aos órgãos e entidades do Sistema Nacional de Arquivos - SINAR: § 6º Solicitar ao CONARQ, por intermédio da Câmara Técnica de Documentos Audiovisuais, Iconográficos e Sonoros, informações necessárias e complementares referentes ao tratamento arquivístico, preservação e acesso aos acervos audiovisuais, iconográficos, sonoros e musicais;

     

    4. As instituições detentoras de acervos audiovisuais e iconográficos devem implementar política de gestão arquivística de documentos própria para cada gênero documental (ERRADO, pois LIMITOU tal recomendação para "as instituições detentoras de acervos audivisuais e iconográfico", ENQUANTO que na lei tal requisito é previsto para TODOS os membros do SINAR deverão implementar política de gestão arquivísitica integrando todos os gêneros documentias, inclusive os audiovisuais ... );

     

                                                                   CONARQ/Resolução 41

     

    Art. 1º RECOMENDA aos órgãos e entidades do Sistema Nacional de Arquivos - SINAR:

    §1º Implementar política de gestão arquivística de documentos integrando todos os gêneros documentais, incluindo os audiovisuais, iconográficos, sonoros e musicais, independentemente do formato e do suporte em que estão registrados, por meio da classificação e avaliação arquivística, bem como dos procedimentos e operações técnicas referentes à produção, tramitação e uso;

  • O erro da última assertiva, segundo a resposta da banca aos recursos, é o seguinte

     

    (  ) As instituições detentoras de acervos audiovisuais e iconográficos devem implementar política de gestão arquivística de documentos própria para cada gênero documental.

    Errado. Justificativa: de acordo com a Resolução CONARQ nº41, "At. 1 [...] § 1º Implementar política de gestão arquivística de documentos integrando todos os gêneros documentais, incluindo os audiovisuais, iconográficos, sonoros e musicais, independentemente do formato e do suporte em que estão registrados, por meio da classificação e avaliação arquivística, bem como dos procedimentos e operações técnicas referentes à produção."

    Diante de exposto, a referida Resolução prevê que a política de gestão de documentos deve ser aprovada para todos os gêneros e não implementar uma política de gestão arquivística para cada gênero, ou seja, o item está em desacordo com a Resolução CONARQ Nº 41.


ID
2638690
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca do papel para a produção de documentos, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • RESP: A 

    "Por que alguns papéis são mais escuros do que outros? O que prolonga a vida útil do material mais usado em escolas, escritórios e tarefas estudantis?

    O principal componente da madeira, além da celulose, é uma macromolécula chamada lignina. Esta substância está presente, em grandes quantidades, em alguns tipos de papéis como, por exemplo, papel pardo (usado em sacos de pão) e o papelão.

    Estes papéis possuem características em comum, entre elas, a coloração escura. A presença de grande quantidade de lignina na composição confere tal propriedade. Porém, a lignina deixa o papel com aspecto envelhecido com o passar do tempo, ou seja, acelera a sua degradação. As moléculas da lignina sofrem oxidação quando expostas ao oxigênio do ar, passam por alterações e ficam menos estáveis.

    Para fabricar o papel de cor branca, a lignina deve ser quase totalmente extraída. Isso é possível através dos alvejantes (produtos químicos branqueadores), confira em Processo de fabricação do papel. Durante o processo, adicionam-se tais produtos químicos à polpa de celulose que separa e descarta a lignina. O resultado é um papel branco e com maior vida útil."
    Por Líria Alves
    Graduada em Química

    https://brasilescola.uol.com.br/quimica/lignina-na-composicao-papel.htm

  • Gabarito A

    Reparem que a alternativa A é a única que afirma taxativamente um fato (através da afirmação "garante"), as demais retratam apenas uma possibilidade, sendo assim muito mais provável que o erro esteja na alternativa A.

    Outro ponto, é uma prova para arquivista, talvez por isso a pergunta seja tão específica (afinal, dificilmente uma pessoa comum sabe o que é a lignina)

    Bons estudos!

  • A resposta foi extraída da Resolução 42 do Conarq que trata de Papel Reciclado


ID
2638693
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

De acordo com a Lei Municipal nº 5.899, de 20 de maio de 1991, que dispõe sobre a política municipal de arquivos públicos e privados e dá outras providências, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • b)

    Os documentos produzidos por entidades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos municipais são de caráter público. 

  • LEI .8.159/91

    ARTIGO 7.

    -1- São tambem publicos os conjuntos de documentos produzidos e recibidos por instituição de carater publico,

    por entidades PRIVADAS ENCARREGADAS DA GESTÃO DE SERVIÇO PUBLICO no exercico de suas atividades.


ID
2638696
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia

Sobre a Lei Municipal nº 5.900, de 20 de maio de 1991, que dispõe sobre a criação do Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
2638699
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

São vantagens da implementação de um sistema de arquivo intermediário, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • o que ne ajudou  a responder essa questão foi saber que a passagem de documento de intermediario para permanente não é transferencia, mas sim recolhimento.

  • Gabarito B

     

    B) Recolhimento para a guarda permanente.

    Lei 8.159/91 --> informa que os “documentos intermediários aqueles que, não sendo de uso corrente nos órgãos produtores, por razões de interesse administrativo, aguardam a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.

     

    Recolhimento: Operação pela qual um conjunto de documentos passa  para o arquivo permanente.

     

    Transferência (passagem dos documentos dos arquivos correntes para os intermediários).

    É importante ressaltar que é possível um documento passar diretamente da fase corrente (1° idade) para a fase permanente (3° idade). 

     

  • Transferência é do arquivo corrente para o intermediário.

    Recolhimento é do arquivo corrente ou intermediário para o arquivo permanente.

  • São vantagens da implementação de um sistema de arquivo intermediário:

     

     → A economia de espaço e de recursos materiais.

      → O aproveitamento do espaço físico nos prédios da administração central. 

      → A agilidade de recuperação da informação contida na documentação corrente. 

  • A transferência corresponde ao envio para o arquivo intermediário; recolhimento corresponde ao envio para o arquivo permanente. Esses conceitos não podem ser alterados (transferir para o permanente ou recolher para o arquivo intermediário).

    Prof: Elvis Miranda

  • Gabarito B

    Dai você lembra que transferência é do arquivo corrente para o intermediário e recolhimento que é o envio para o arquivo permanente e já corta a alternativa B por conta desse erro grosseiro. Dai você descobre que a questão pede a incorreta (todas estão certas, EXCETO uma)

  • Gab. B

    Não se transfere documentos para arquivo permanente, essa operação é denominada RECOLHIMENTO.


ID
2638702
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

“A __________________ constitui-se em atividade essencial do ciclo de vida documental arquivístico, na medida em que define quais documentos serão preservados para fins administrativos ou de pesquisa e em que momento poderão ser eliminados ou destinados aos arquivos intermediário e permanente.”

(Arquivo Nacional (Brasil). Conselho Nacional de Arquivos Classificação, temporalidade e destinação de documentos de arquivo; relativos às atividades-meio da administração pública/ Arquivo Nacional. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2001. P. 42.)

Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • GAB. A.

     

    avaliação =  Processo de análise de documentos de documentos arquivo(1) arquivo(1), arquivo(1) que estabelece os prazos de guarda e a prazos de guarda destinação, de destinação acordo com os valores que lhes são atribuídos. Ver também comissão de avaliação.

    Fonte: DBTA (2005)

  • Gabarito: letra A.

    TEMPORALIDADE E DESTINAÇÃO DE DOCUMENTOS DE ARQUIVO RELATIVOS ÀS ATIVIDADES-MEIO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: TABELA BÁSICA

    1 – INTRODUÇÃO

    A avaliação constitui-se em atividade essencial do ciclo de vida documental arquivístico, na medida em que define quais documentos serão preservados para fins administrativos ou de pesquisa e em que momento poderão ser eliminados ou destinados aos arquivos intermediário e permanente, segundo o valor e o potencial de uso que apresentam para a administração que os gerou e para a sociedade.

    Fonte:
    Classificação, temporalidade e destinação de documentos de arquivo; relativos às atividades-meio da administração pública/Arquivo Nacional. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2001.

  • Avaliação: Processo que consiste na atribuição de valores (primário ou secundário) para os documentos, assim como prazos de guarda e destinação final (guarda permanente ou eliminação).

     

    “O conceito de triagem se confunde com o de avaliação, na medida em que ambos os processos se relacionam à depuração da massa documental arquivística, eliminando-se documentos sem valor e preservando-se aqueles que o tenham, seja para fins administrativos ou de pesquisa histórico-científica”.

     

    A tabela de temporalidade é um instrumento resultante do processo de avaliação.

     

     

    Ponto dos Concursos

  • A avaliação de um documento é feita através da Tabela de Temporalidade.

    "O mundo pode até fazer você chorar, mas Deus te quer sorrindo."

  • avaliação
    Processo  de  análise  de  documentos de  arquivo,  que  estabelece  os  prazos  de  guarda e  a destinação, de acordo com os valores que lhes são atribuídos

     

     

    eliminação
    Destruição  de  documentos que,  na  avaliação,  foram  considerados  sem  valor  permanente. Também chamada expurgo de documentos.

     

     

    classificação
     1 Organização dos documentos de um arquivo ou coleção, de acordo com um plano de classificação, código de classificação ou quadro de arranjo.
     2  Análise e  identificação do conteúdo de documentos, seleção da categoria de assunto sob a qual sejam recuperados, podendo-se-lhes atribuir códigos.
     3  Atribuição a documentos, ou às informações neles contidas, de  graus de sigilo, conforme legislação específica. Também chamada classificação de segurança.

     

    tabela de temporalidade
    Instrumento de destinação, aprovado por autoridade competente, que determina prazos e condições  de  guarda  tendo  em  vista  a  transferência, recolhimento, descarte ou  eliminação dedocumentos.


ID
2638705
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

“Nenhum documento deve ser conservado por tempo maior do que o necessário para o cumprimento das atividades que o geraram.”

(CRUZ, Emília Barroso. Manual de gestão de documentos / Texto de Emília Barroso Cruz. – . ed. rev. e atual. – Belo Horizonte: Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, Arquivo Público Mineiro, 2013, p. 26.)


De acordo com Cruz, analise as afirmativas sobre a avaliação de documentos, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.

( ) Os critérios de avaliação devem ser aplicados na fase permanente.
( ) A avaliação distingue os documentos de valor eventual daqueles de valor informativo ou probatório.
( ) O processo de avaliação de documentos de arquivo requer a participação de pessoas ligadas às diversas áreas profissionais.
( ) No processo de avaliação deve-se considerar o assunto do documento.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    (  F  )  Arquivo PERMANENTE é o ultimo grau, certamente já "passou"por avaliação.

    (   V )   Eventual ( CORRENTE e INTERMEDIÁRIO);  informativo, probatório (PERMANENTE).

    (  V )  Faz-se necessário a participação de profissionais na avaliação.

     (  F )  Matei antes kkkkkk então vocês ja marcam

     

    ;)

     

  • Gabarito C.

    Na avaliação deve-se levar em conta o VALOR dos documentos. 

    Valor primário/administrativo e valor secundário/histórico.

    Vide "Arquivos Permanentes - Tratamento Documental" (Heloísa Liberalli Bellotto) - pág. 117 a 120.  Boa sorte a todos!

     

     

     

     


ID
2638708
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

“A classificação é a atividade mais importante do processo de gestão de documentos de arquivo, e esta inclui procedimentos e rotinas específicas que possibilitam maior eficiência e agilidade no gerenciamento e controle das informações.”

(Arquivo Nacional (Brasil). Gestão de documentos: curso de capacitação para os integrantes do Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo – SIGA, da administração pública federal. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2011, p. 25.)


Com relação à classificação de documentos, assinale a alternativa INCORRETA. 

Alternativas
Comentários
  •  c)

    O código de classificação dos documentos digitais difere dos convencionais.

  • GAB LETRA C

    O Plano de Classificação não pode divergir entre documentos digitais e convencionais.


ID
2638711
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Assinale a alternativa correta referente à tabela de temporalidade e destinação de documentos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

     

    tabela de temporalidade
    Instrumento de destinação, destinação aprovado por autoridade competente, que determina prazos e condições
    de guarda tendo em vista a transferência, transferência recolhimento, recolhimento descarte ou descarte eliminação de eliminação
    documentos.

  • Gabarito B;

     

    Tabela de temporalidade - instrumento de destinação, destinação aprovado por autoridade competente, que determina prazos e condições de guarda tendo em vista a transferência, transferência recolhimento, recolhimento descarte ou descarte eliminação de eliminação documentos;

     

    a) Os documentos de valor mediato devem ser eliminados na origem (Errado, documento com valor mediato seria os com valor secundário de um documento de arquivo, logo não são elimináveis por ser permanente);

    b) A tabela de temporalidade é um instrumento que necessita de atualizações (Certo, a legislação evolui com o tempo e muda diversos aspectos e prazos, sendo assim, a TT deve ser revista periodicamente);

     

    c) A avaliação dos prazos de guarda deve ser feita pelo Procurador-Geral da Câmara Municipal (Errado, pois o processo de avaliação no âmbito federal será feito pelas comissões permanentes de avaliação que definem os prazos e aprova a TT);
     

    d) O arquivista da Câmara Municipal é a autoridade competente pela aprovação da tabela de temporalidade (Errado, pois o processo de avaliação no âmbito federal será feito pelas comissões permanentes de avaliação que definem os prazos e aprova a TT);


ID
2638714
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

“A organização dos documentos arquivísticos é feita com base num plano ou código de classificação. Tal instrumento constitui-se no núcleo central de qualquer SIGAD.”

(CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS (CONARQ). Câmara Técnica de documentos eletrônicos. e-ARQ Brasil: modelo de requisitos para sistemas informatizados de gestão arquivística de documentos. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2011. P. 39.)

Tendo como referência o Sistema Informatizado de Gestão Arquivística de Documentos, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • "Um SIGAD tem que permitir a usuários autorizados acrescentar novas
    classes sempre que necessário"(p.40, E-arq)

    Portanto, é um requisito  OBRIGATÓRIO e não altamente desejável!

  • Questão cabe recurso:

    Utilizando a própria referência da questão:

    o e-Arq Brasil (p. 40, referência 1.1.8) diz:

    "Um SIGAD tem que permitir que um usuário autorizado apague uma classe inativa."

    Assim, são duas as respostas possíveis: "c" e "d"

     

  • Essa questão foi anulada pela banca


ID
2638717
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Em relação aos instrumentos de pesquisa desenvolvidos pelos arquivistas nos arquivos permanentes, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Guia é o instrumento mais abrangente, é  feito em uma linguagem que pode atingir o grande público.

  • Os guias são, PREFERENCIALMENTE, o primeiro instrumento de pesquisa a ser produzido por um arquivo. (LOPEZ, 2002, p. 23).

    Passível de anulação.

  • Sim, o navegador browser é um software e Software e programa são intercambiáveis na maioria das situações; e todo app é um programa, que por conseguinte é um software. 


ID
2638720
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

“O __________________ deve ser feito de acordo com as diferentes estruturas organizacionais, funções e atividades da entidade produtora, visando distribuir, numa ordem lógica, os documentos de um arquivo.”

(Conselho Nacional de Arquivos (BRASIL). Criação e desenvolvimento de arquivos públicos municipais: transparência e acesso à informação para o exercício da cidadania. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2014. P. 76.)


Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • ARRANJO é a reunião e ordenação adequada dos documentos de forma estrutural ou funcional. Para Schellemberg, arranjo é "processo de agrupamento dos documentos singulares em unidades significativas e o agrupamento, em relação significativa, de tais unidades entre si" e para Heloísa Liberalli Belloto é "ordenação dos conjuntos documentais remanescentes das eliminações (na fase corrente e na intermediária, em obediência à Tabela de Temporalidade), obedecendo a critérios que respeitem o caráter orgânico dos conjuntos, interna e externamente".

  • Lembrar que o ARRANJO se refere à fase PERMANENTE

     

    Código de Classficação - CORRENTE


ID
2638723
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

“Esta norma tem como pressupostos básicos o respeito aos fundos e a descrição multinível, adotando os princípios expressos na ISAD(G), quais sejam: descrição do geral para o particular.” 

    (Brasil. Conselho Nacional de Arquivos. NOBRADE: Norma Brasileira de Descrição Arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2006. P. 10.)

A respeito das definições da Norma Brasileira de Descrição Arquivística – NOBRADE, relacione adequadamente as colunas associando o termo e o seu respectivo conceito.

1. Processo.

2. Ponto de acesso.

3. Nível de arranjo.

4. Nível de descrição.

5. Notação.


(  ) Posição da unidade de descrição em uma estrutura hierarquizada de organização de um acervo.

(  ) Unidade de arquivamento constituída de documentos oficialmente reunidos no decurso de uma ação administrativa.

(  ) Elemento de informação, termo ou código que, presente em unidades de descrição, serve à pesquisa.

(  ) Código de identificação das unidades de arquivamento.

(  ) Posição dos documentos em uma estrutura hierarquizada de organização de um acervo.


A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • ATENÇÃO, ESSA QUESTÃO ESTÁ ERRADA! O CERTO SERIA:

    4,1,2,5,3.

     

    A questão está errada!

  • O Leandro está certo!

    Sequência correta: 4,1,2,5,3.

  • Gabarito  OFICIAL - letra B

     

    Gabarito NOBRADE = 4 , 1 , 2 , 5 e 3

     

    ( 4 ) Posição da unidade de descrição em uma estrutura hierarquizada de organização de um acervo.

    Nível de arranjo - Posição dos documentos em uma estrutura hierarquizada de organização de um acervo (NOBRADE pág. 16);

     

    ) Unidade de arquivamento constituída de documentos oficialmente reunidos no decurso de uma ação administrativa.

    Processo - Unidade de arquivamento constituída de documentos oficialmente reunidos no decurso de uma ação administrativa ou judicial (NOBRADE pág. 16);

     

    ( 2 ) Elemento de informação, termo ou código que, presente em unidades de descrição, serve à pesquisa.

    Ponto de acesso - Elemento de informação, termo ou código que, presente em unidades de descrição, serve à pesquisa, identificação ou localização de documentos (NOBRADE, pág. 16);

     

    ( 5 ) Código de identificação das unidades de arquivamento.

    Notação - Código de identificação das unidades de arquivamento. Ver também código de referência (NOBRADE pág. 16);

     

    ( 3 ) Posição dos documentos em uma estrutura hierarquizada de organização de um acervo.

    Nível de descrição - Posição da unidade de descrição em uma estrutura hierarquizada de organização de um acervo (NOBRADE pág. 16);

  • A sequência está invertida... Mas não há nada falando no comando da questao pedindo a inversão da sequência.

  • Questão mal elaborada. Numa prova de concurso, é passível de anulação.

  • acertei errando -.-


ID
2638726
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

"A diplomática fornece os instrumentos para saber discernir qualidades, categorias e natureza dos arquivos.”

(BELLOTTO, Heloísa Liberalli. Arquivo: estudos e reflexões. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2014. P. 431.)

De acordo com Bellotto são qualidades do documento de arquivo, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Os arquivos conservam um caráter único em função do contexto em que
    foram produzidos.

  • Multiplicidade
  • Os documentos de Arquivo são produzidos em único exemplar ou em limitado número de cópias.
    Multiplicidade vem de múltiplo, logo, não pode ser uma qualidade do documento de Arquivo.

  • Princípio da Unicidade: Não obstante, forma, gênero, tipo ou suporte, os documentos de arquivo conservam seu caráter único, em função do contexto em que foram produzidos. Podem até existir diversas cópias de determinado documento, porém seu caráter é único.

     

    G: "C"

  • "Enfim, o documento de arquivo tem a sua gênese dentro de um processo natural, surgindo como produto ou como reflexo das atividades do produtor, materializando atos (princípio da proveniência). Ele tem as qualidades de exclusividade (princípio da unicidade) [GABARITO LETRA C], de inter-relação (princípio da organicidade), de indivisibilidade (princípio da integridade arquivística), de constância (já que garante a conservação dos dados e da comunicação). Todos os documentos de arquivo são eivados dessas qualidades, sejam eles de que categoria e natureza forem, desde a gênese à função e ao uso. "

     

    (fonte:  Arquivo: estudos e reflexões, Heloísa Bellotto, pg 342)

     

    GABARITO LETRA C

  • GABARITO C MULTIPLICIDADE - múltiplos porém o arquivo é dotado de UNICIDADE -Único

ID
2638729
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

“Cada um de nós, em nosso dia a dia, produz e recebe documentos, alguns dos quais são muito importantes para nós e desejamos que durem por muito tempo.”

(Arquivo Público – Dicas de Preservação – Disponível em: http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/comunidade.do?evento=portlet&pIdPlc=ecp TaxonomiaMenuPortal&app=arquivopublico&lang=pt_br&pg=6742&tax=27323. Acessado em janeiro de 2018.)


Em relação à conservação preventiva de documentos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.

     

    https://arquivei.com.br/blog/acondicionamento-armazenamento-documentos-arquivo/

  • Gabarito: Letra C

    -----

    a)  acúmulo de documentos em pilhas de papel (não) garante maior organização, conservação dos documentos e economia de espaço.

    b) A longevidade dos documentos de guarda permanente é garantida por meio do processo de plastificação acidificada (acidez é prejudicial à vida útil dos documentos) com adesivo( não é recomendável a utilização de adesivos nos documentos).

    d) Os locais para armazenar documentos (não) devem ter incidência (em excesso) da luz solar, calor e umidade para evitar a proliferação de fungos. Luz solar, calor e umidade em excesso prejudicam a conservação dos documentos e não evitam a proliferação de fungos.

  • "A longevidade dos documentos de guarda permanente é garantida por meio do processo de PLASTIFICAÇÃO ACIDIFICADA E COM ADESIVO"

    nossa, que maneira de FERRAR o documento hein KKKKKKKKKKK HUEHUEHUEHUEHUEHUE


ID
2638732
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Assinale a alternativa correta quanto à preservação de documentos digitais.

Alternativas
Comentários
  • D) A replicação dos documentos digitais em locais fisicamente separados garante maior segurança contra perdas.

  • Essa dava pra resolver usando bom senso.