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Prova CONSULPLAN - 2018 - Câmara de Belo Horizonte - MG - Consultor Legislativo - Saúde Pública


ID
2612260
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O menino de 13 anos que criou o Braille

Sistema permaneceu insuperável por 200 anos.

    Aos 3 anos, Louis foi explorar a oficina de seu pai e, por acidente, machucou um dos olhos com uma navalha. A infecção atingiu ambos os olhos e, em poucos meses, o garoto estava completamente cego.

    O drama era pior do que parece hoje. Na época, início do século 19, ser cego significava incapacidade para aprender, estudar e ganhar a vida. Ou seja: ele estava condenado a depender da família ou da caridade dos outros.

    Porém, aos 7 anos, Louis já estava completamente familiarizado com a nova vida. Era tão esperto e interessado que chamou a atenção do professor da escola local que, contrariando o pensamento dominante (de que não valia a pena ensinar cegos), admitiu-o em uma das classes.

    Em pouco tempo, Louis se transformou em um dos melhores alunos da escola. Surpresos com o potencial, pai e professor tiveram a ideia de enviá-lo para uma escola destinada a crianças cegas em Paris – a primeira no mundo especializada na deficiência.

    Assim, aos 10 anos, o garoto estava matriculado no L’Institut Royal des Enfants Aveugles. Foi ali que Louis aperfeiçoou o sistema vigente de leitura para cegos e, aos 13 anos, apresentou sua própria criação: o Método Braille. Em algumas décadas, o sistema foi adotado oficialmente em todo o mundo.

    Apenas recentemente, com o surgimento de aplicativos como Be My Eyes, smart glasses e assistentes digitais como Siri e Alexa, os deficientes visuais estão tendo acesso à cultura e informação sem a necessidade do método criado há quase 2 séculos por um menino de 13 anos.

(Carlos Domingos, 21 nov. 2017. Disponível em: https://exame.abril.com.br/blog/oportunidades-disfarcadas/o-menino-de-13-anos-que-criou-obraille/.)

Tendo em vista aspectos sintáticos da língua, pode-se afirmar que em “[...] os deficientes visuais estão tendo acesso à cultura e informação sem a necessidade do método criado há quase 2 séculos por um menino de 13 anos.” (6º§) é possível observar

Alternativas
Comentários
  • "sem a necessidade do método criado quase 2 séculos por um menino de 13 anos."

    verbo haver no sentido de existir é verbo impessoal e fica na 3ª do singular por não ter sujeito.

    Gabarito: letra B 

  • Talvez a alternativa A tenha enganado algumas pessoas que, quando viram o verbo "estar", logo pensaram se tratar de um verbo de ligação e que, consequentemente, haveria na frase um predicativo do sujeito. 

    Contudo, percebam que não se trata do verbo "estar" mas da locução verbal "estão tendo", em que o verbo principal é o "ter", que, no contexto, não é de ligação e pede um objeto direto. 

    A resposta está na letra B, por conta do verbo "haver", impessoal. 

    Gabarito: letra B. 

  • Tipica questão feita pelo "sete peles" em pessoa, quando se lê [os deficientes visuais estão tendo] automaticamente sua mente já trabalha com o sujeito, verbo haver nem passa despercebido. O inimigo é sujo mesmo...

  • So lembrando que o verbo haver na passagem acima (há quase 2 séculos) não está no sentido de existir, mas sim no sentido de tempo decorrido! Mas continua impessoal do mesmo jeito.

  • Questão difícil viu! nem vi esse "há"...kkkkkk

  • Macete verbos impessoais: SHEFI

    SER 

    HAVER

    ESTAR                   Indicando: Tempo/horatempo decorrido, distância e clima

    FAZER

    IR

    OBS: HAVER como verbo auxiliar não é impessoal

  • Cérebro, o que vamos fazer amanhã?

  • Onde está o verbo haver nessa frase?

  • Gabarito letra B.

    “Há quase dois séculos” traz uma oração sem sujeito, com verbo “haver impessoal” indicando tempo decorrido.

    Logo, o verbo deve permanecer na terceira pessoa do singular. 

  • Senhor uma questão dessa até esmorece o concurseiro.


ID
2612263
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O menino de 13 anos que criou o Braille

Sistema permaneceu insuperável por 200 anos.

    Aos 3 anos, Louis foi explorar a oficina de seu pai e, por acidente, machucou um dos olhos com uma navalha. A infecção atingiu ambos os olhos e, em poucos meses, o garoto estava completamente cego.

    O drama era pior do que parece hoje. Na época, início do século 19, ser cego significava incapacidade para aprender, estudar e ganhar a vida. Ou seja: ele estava condenado a depender da família ou da caridade dos outros.

    Porém, aos 7 anos, Louis já estava completamente familiarizado com a nova vida. Era tão esperto e interessado que chamou a atenção do professor da escola local que, contrariando o pensamento dominante (de que não valia a pena ensinar cegos), admitiu-o em uma das classes.

    Em pouco tempo, Louis se transformou em um dos melhores alunos da escola. Surpresos com o potencial, pai e professor tiveram a ideia de enviá-lo para uma escola destinada a crianças cegas em Paris – a primeira no mundo especializada na deficiência.

    Assim, aos 10 anos, o garoto estava matriculado no L’Institut Royal des Enfants Aveugles. Foi ali que Louis aperfeiçoou o sistema vigente de leitura para cegos e, aos 13 anos, apresentou sua própria criação: o Método Braille. Em algumas décadas, o sistema foi adotado oficialmente em todo o mundo.

    Apenas recentemente, com o surgimento de aplicativos como Be My Eyes, smart glasses e assistentes digitais como Siri e Alexa, os deficientes visuais estão tendo acesso à cultura e informação sem a necessidade do método criado há quase 2 séculos por um menino de 13 anos.

(Carlos Domingos, 21 nov. 2017. Disponível em: https://exame.abril.com.br/blog/oportunidades-disfarcadas/o-menino-de-13-anos-que-criou-obraille/.)

De acordo com o emprego das palavras/expressões destacadas, assinale a opção em que a substituição sugerida provocaria INCORREÇÃO gramatical ou alteração do sentido expresso originalmente no texto. 

Alternativas
Comentários
  • Era --> Pretérito Imperfeito do Indicativo (passado certo)
    Fosse --> Pretérito Imperfeito do Subjuntivo (passado incerto, hipótese)

    Gabarito: Letra D

  • Pela milésima vez eu digo: A TAL PALAVRA DESTACADA, SUBLINHADA, GRIFADA OU SEJA LÁ O QUE FOR NÃO APARECE PARA MIM. QUEM OLHA ESSE PROBLEMA TÉCNICO???

  •  d)

    “Era tão esperto e interessado que chamou a atenção do professor da escola local [...]” (3º§) / Fosse

  • Por mais que tenha acertado a questão, fiquei na dúvida em relação a alternativa B.

    "Estão tendo" não é um ato contínuo no presente e "passaram a ter" não seria um ato finalizado no passado?

  • Eu também fiquei com essa dúvida Larissa.

    Alguém pode nos ajudar?


ID
2612266
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O menino de 13 anos que criou o Braille

Sistema permaneceu insuperável por 200 anos.

    Aos 3 anos, Louis foi explorar a oficina de seu pai e, por acidente, machucou um dos olhos com uma navalha. A infecção atingiu ambos os olhos e, em poucos meses, o garoto estava completamente cego.

    O drama era pior do que parece hoje. Na época, início do século 19, ser cego significava incapacidade para aprender, estudar e ganhar a vida. Ou seja: ele estava condenado a depender da família ou da caridade dos outros.

    Porém, aos 7 anos, Louis já estava completamente familiarizado com a nova vida. Era tão esperto e interessado que chamou a atenção do professor da escola local que, contrariando o pensamento dominante (de que não valia a pena ensinar cegos), admitiu-o em uma das classes.

    Em pouco tempo, Louis se transformou em um dos melhores alunos da escola. Surpresos com o potencial, pai e professor tiveram a ideia de enviá-lo para uma escola destinada a crianças cegas em Paris – a primeira no mundo especializada na deficiência.

    Assim, aos 10 anos, o garoto estava matriculado no L’Institut Royal des Enfants Aveugles. Foi ali que Louis aperfeiçoou o sistema vigente de leitura para cegos e, aos 13 anos, apresentou sua própria criação: o Método Braille. Em algumas décadas, o sistema foi adotado oficialmente em todo o mundo.

    Apenas recentemente, com o surgimento de aplicativos como Be My Eyes, smart glasses e assistentes digitais como Siri e Alexa, os deficientes visuais estão tendo acesso à cultura e informação sem a necessidade do método criado há quase 2 séculos por um menino de 13 anos.

(Carlos Domingos, 21 nov. 2017. Disponível em: https://exame.abril.com.br/blog/oportunidades-disfarcadas/o-menino-de-13-anos-que-criou-obraille/.)

Leia: “Em algumas décadas, o sistema foi adotado oficialmente em todo o mundo.” (5º§) A frase destacada ilustra uma formação típica de voz verbal cuja construção permite a omissão do agente podendo ser expressa por meio da formulação: 

Alternativas
Comentários
  • A redação da questão é um pouco truncada, mas o que quer saber é basicamente como seria a redação da frase na voz passiva sintética, usando o pronome apassivador "se".

    "o sistema foi adotado oficialmente" --> "adotou-se o sistema oficialmente"

    Letra B

  • Não entendi nada...

  • Sinceramente, eu acho que a pessoa que formulou essa questão saiu da frente do computador no momento de finalizar o enunciado e quando voltou, posteriormente, havia perdido o raciocínio, resultando nessa aberração.

  • Para resolver essa questão deve-se trocar a voz passiva analítica ( verbo SER + particípio) pela voz passiva sintética (verbo principal + pronome apassivador), ou seja, "foi adotado" p/ "adotou-se".

  • O comando da questão poderia ter sido melhor formulado. Redação horrível.

     

  • Em primeiro lugar, é importante entender que sintético é o mesmo que resumido, portanto, se a voz passiva é sintética, ela é composta apenas pelo verbopronome “se” e sujeito paciente. Veja o exemplo:

    Aluga-se apartamento.

    A seguir, algumas observações importantes:

    De forma geral, só é possível ter voz passiva sintética ou analítica se o verbo for transitivo direto ou transitivo direto e indireto;

    O pronome “se”, dentro da voz passiva sintética, é classificado como pronome apassivador;

    O verbo deve concordar com o sujeito paciente, portanto, sujeito no plural, verbo no plural; sujeito no singular, verbo no singular.

  • Tanto a voz analítica quanto a sintética permitem a omissão do agente, como no enunciado a questão fala sobre a analítica, abaixo ela pede a sintética.

  • Adotou-se o sistema oficialmente- Voz Passiva Sintética verbo concordando com sujeito paciente + pronome apassivador se

    Letra B

  • QUESTÃO:   Em algumas décadas, o sistema FOI ADOTADO oficialmente em todo o mundo. VOZ PASSÍVA ALANÍTICA.

     

    ALTERNATIVA B:   Em algumas décadas, ADOTOU-SE o sistema oficialmente em todo o mundo. VOZ PASSÍVA SINTÉTICA.

  • pelo que aprendi, posso estar errado mas, a voz passiva sintetica nao possui o agente, pois ele está marcado pela particula apassivadora SE que marca "indice de indeterminação do sujeito", ou seja, esse está indeterminado.

  • Passar da voz passiva analítica para a voz passiva sintética.

    GAB. B

  • Gab: B
    "cuja construção permite a omissão do agente"
    Li e pensei em pronome apassivador   (SE)
    Eliminei a letra A


    o sistema foi adotado singular  

    Eliminei a letra C e fiquei com a B

    Porém não achei o erro da letra D, se alguém puder e quiser me explicar ficarei muito grata!
     

  • A questão nem é difícil. Porém, a proposição está mal formulada, o que compromete acertá-la.

  • Para passar da Analítica para Sintética, exclua o verbo auxiliar e passe o verbo principal para o mesmo tempo, modo e pessoa do auxiliar e acrescente o pronome apassivador SE. O sujeito paciente fica posposto ao verbo que concorda.


    O sistema (sujeito paciente) foi adotado (locução verbal)oficialmente em todo o mundo. (Voz passiva analítica).


    Adotou-se o sistema oficialmente em todo mundo. (Voz passiva sintética).


    Fonte: A gramática para concursos públicos - Fernando Pestana.


    Fé.



ID
2612269
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O menino de 13 anos que criou o Braille

Sistema permaneceu insuperável por 200 anos.

    Aos 3 anos, Louis foi explorar a oficina de seu pai e, por acidente, machucou um dos olhos com uma navalha. A infecção atingiu ambos os olhos e, em poucos meses, o garoto estava completamente cego.

    O drama era pior do que parece hoje. Na época, início do século 19, ser cego significava incapacidade para aprender, estudar e ganhar a vida. Ou seja: ele estava condenado a depender da família ou da caridade dos outros.

    Porém, aos 7 anos, Louis já estava completamente familiarizado com a nova vida. Era tão esperto e interessado que chamou a atenção do professor da escola local que, contrariando o pensamento dominante (de que não valia a pena ensinar cegos), admitiu-o em uma das classes.

    Em pouco tempo, Louis se transformou em um dos melhores alunos da escola. Surpresos com o potencial, pai e professor tiveram a ideia de enviá-lo para uma escola destinada a crianças cegas em Paris – a primeira no mundo especializada na deficiência.

    Assim, aos 10 anos, o garoto estava matriculado no L’Institut Royal des Enfants Aveugles. Foi ali que Louis aperfeiçoou o sistema vigente de leitura para cegos e, aos 13 anos, apresentou sua própria criação: o Método Braille. Em algumas décadas, o sistema foi adotado oficialmente em todo o mundo.

    Apenas recentemente, com o surgimento de aplicativos como Be My Eyes, smart glasses e assistentes digitais como Siri e Alexa, os deficientes visuais estão tendo acesso à cultura e informação sem a necessidade do método criado há quase 2 séculos por um menino de 13 anos.

(Carlos Domingos, 21 nov. 2017. Disponível em: https://exame.abril.com.br/blog/oportunidades-disfarcadas/o-menino-de-13-anos-que-criou-obraille/.)

Depreende-se do texto que

Alternativas
Comentários
  • GAbarito B.

    A - INCORRETA. Não pode ser observada em proporções reais? E isso aqui?

    1ª - aos 3 anos machuca os olhos na oficina do pai.

    2ª - pega uma infecção.

    3ª - No século 19 não conseguiram curar um olho e contaminou o outro (desgraça pouco é bobagem)

    4ª Preconceito (pessoas cegas não podiam frequentar escolas).

    Dá para encontrar mais umas dez proporções reais, mas já basta para responder.

    .

    B CORRETA. Intervenção Externa (pai + professor). Reação Pessoal = esforço. Tudo isso = facilitadores.

    .

    C - INCORRETA. A exclusão não se mantém!! Tem até aplicativo!

    .

    D - INCORRETA. É verdade que o garoto é diferenciado. Praticamente o Neymar infantil do mundo pedagógico. MAS, as dificuldades não deixaram de existir.

    .

    Só pra registrar: não conhecia essa história. Achei muito bancana. Inspiração!

  • impressionante. Não conhecia a história do braille 

    Concurso também é cultura rsrs

  • Dou umas risadas com seus comentários, Adriana, rs. Mas são ótimos comentários, parabéns! =]

  • b)

    a intervenção externa e uma reação pessoal atuaram como facilitadores no processo de reconstrução da aprendizagem e desenvolvimento cognitivo do menino que havia se tornado cego.

  • Letra B

    Intervensão externa-> o professor que olhou o potencial do menino cego.

    Reação Pessoal -> O menino mesmo cego não deixou que isso lhe parasse continuou a querer aprender / O desenvolvimento na primeira escola para cegos de Paris.

     

    att,

    Jonas

  • Adriana! amei o seu comentário kkk

  • Só complementando, na assertiva letra D, as expectativas não se confirmaram. No texto é mencionado que pessoas com deficiência visual à época : "início do século 19, ser cego significava incapacidade para aprender, estudar e ganhar a vida. Ou seja: ele estava condenado a depender da família ou da caridade dos outros."

    Ao contrário, Braille, pelo seu esforço e auxílio do pai e professor, conseguiu inverter a lógica então dominante contrariando as expectativas.

    Essa constatação, tb, enseja a correção do gabarito letra B.


ID
2612272
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O menino de 13 anos que criou o Braille

Sistema permaneceu insuperável por 200 anos.

    Aos 3 anos, Louis foi explorar a oficina de seu pai e, por acidente, machucou um dos olhos com uma navalha. A infecção atingiu ambos os olhos e, em poucos meses, o garoto estava completamente cego.

    O drama era pior do que parece hoje. Na época, início do século 19, ser cego significava incapacidade para aprender, estudar e ganhar a vida. Ou seja: ele estava condenado a depender da família ou da caridade dos outros.

    Porém, aos 7 anos, Louis já estava completamente familiarizado com a nova vida. Era tão esperto e interessado que chamou a atenção do professor da escola local que, contrariando o pensamento dominante (de que não valia a pena ensinar cegos), admitiu-o em uma das classes.

    Em pouco tempo, Louis se transformou em um dos melhores alunos da escola. Surpresos com o potencial, pai e professor tiveram a ideia de enviá-lo para uma escola destinada a crianças cegas em Paris – a primeira no mundo especializada na deficiência.

    Assim, aos 10 anos, o garoto estava matriculado no L’Institut Royal des Enfants Aveugles. Foi ali que Louis aperfeiçoou o sistema vigente de leitura para cegos e, aos 13 anos, apresentou sua própria criação: o Método Braille. Em algumas décadas, o sistema foi adotado oficialmente em todo o mundo.

    Apenas recentemente, com o surgimento de aplicativos como Be My Eyes, smart glasses e assistentes digitais como Siri e Alexa, os deficientes visuais estão tendo acesso à cultura e informação sem a necessidade do método criado há quase 2 séculos por um menino de 13 anos.

(Carlos Domingos, 21 nov. 2017. Disponível em: https://exame.abril.com.br/blog/oportunidades-disfarcadas/o-menino-de-13-anos-que-criou-obraille/.)

O último parágrafo do texto é introduzido por expressão que demonstra

Alternativas
Comentários
  •   "Apenas recentemente, (=somente agora, no século, XX1) com o surgimento de aplicativos como Be My Eyes, smart glasses e assistentes digitais como Siri e Alexa, os deficientes visuais estão tendo acesso à cultura e informação sem a necessidade do método criado há quase 2 séculos por um menino de 13 anos. (ou seja, passaram-se 2 séculos para a criação de novas tecnologias)

  • Por favor, coloquem o gabarito para os colegas que não podem pagar!!!
  • resposta letra D

     

  • d)

    que o enunciador, de forma implícita, considera que há um longo período entre a criação de novas tecnologias e o método citado durante todo o texto para a leitura dos deficientes visuais.

  • Por que implícita?

  • Para mim a forma foi explícita.

  •  "Apenas recentemente, (=somente agora, no século, XX1) com o surgimento de aplicativos como Be My Eyes, smart glasses e assistentes digitais como Siri e Alexa, os deficientes visuais estão tendo acesso à cultura e informação sem a necessidade do método criado há quase 2 séculos por um menino de 13 anos. (ou seja, passaram-se 2 séculos para a criação de novas tecnologias) Letra D

    (camila)







ID
2612275
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Português é fácil de aprender porque é uma língua que se escreve exatamente como se fala.”

    Pois é. U purtuguêis é muinto fáciu di aprender, purqui é uma língua qui a genti iscrevi ixatamenti cumu si fala. Num é cumu inglêis qui dá até vontadi di ri quandu a genti discobri cumu é qui si iscrevi algumas palavras. Im purtuguêis não. É só prestátenção. U alemão pur exemplu. Qué coisa mais doida? Num bate nada cum nada. Até nu espanhol qui é parecidu, si iscrevi muinto diferenti. Qui bom qui a minha língua é u purtuguêis. Quem soubé falá sabi iscrevê.

(Jô Soares.)

Acerca do texto de Jô Soares, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

    A - INCORRETA. Cometeu erro de extrapolação e Mimi. Típica reclamação que a gente ouve até em ponto de ônibus. Ex. Sou excluído porque não falo direito. O texto não fala disso. Mas a banca coloca, porque dá IBOPE.

    .

     

    B - CORRETA. Certa a resposta! Duas modalidades: escrita e falada! Elas não coicidem e a brincadeira do gordo é exatamente essa!

    .

    C- INCORRETA. Não entendi essa alternativa. Chutei esse pensamento: Na linha 2 "U alemão pur exemplu". Essas letrinhas vermelhas são o "U" e o "PUR". Não posso chamar de vocabulário específico (isso não é um artigo nem uma preposição, por exemplo). A frase sequer pode ser classificada como Construção específica. Cadê o sujeito? Aliás, na norma padrão essa construção nem tem sentido. Sei lá! Não entendi.

    .

    D - INCORRETAO Autor quer ironizar as normas da tradição. Nem precisa ser letrado para entender o que é dito no texto do Jô.

  • Obrigada pelo comentário e gabarito!!!
  • Gabarito oficial "d". Tá cada vez mais dificíl escolher a alternativa mais correta. 

  • Na primeira linha (título) o texto apresenta a lingua escrita de forma correta. No texto apresenta os erros de da fala e da forma escrita por alguns.

    “Português é fácil de aprender porque é uma língua que se escreve exatamente como se fala.”

    Pois é. U purtuguêis é muinto fáciu di aprender, purqui é uma língua qui a genti iscrevi ixatamenti cumu si fala. Num é cumu inglêis qui dá até..."

  •  b)

    há uma referência a duas modalidades diferentes da língua utilizando-se, para isso, humor ao registrar o código linguístico.

  • "purqui"?

    Eu entendi a "graça" do texto, mas da para ter uma noção de como esses "intelectuais" enxergam a massa da população brasileira. Tenho 33 anos e nunca vi ninguém falando "purqui", "cumu". 

    Uma coisa é o erro comum, o sotaque e o regionalismo. Já isso é demência.

     

  • Essa banca tem uma redação HORRÍVEL. Você ler umas 10 vezes a questão tentando entender o que se pede.

    Abençoai meu Deus!


ID
2612278
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir.

Senhor Feudal

(Oswald de Andrade.)

Se Pedro Segundo

Vier aqui

Com história

Eu boto ele na cadeia.

(Poemas de Colonização. In Oswald de Andrade. Literatura comentada. São Paulo. Nova Cultural, s.d. p. 28.)

Considerando-se o texto de Oswald de Andrade e os conhecimentos acerca da variação linguística, assinale a afirmativa verdadeira.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    A- INCORRETA - O autor usa o poema da colonização para se comunicar com Pedro II. De certo está insatisfeito com os rumos da língua portuguesa. Tipo a gente concurseiro.

    .

    B - INCORRETA - Se tem uma coisa que o Oswald de Andrade não faz é o uso da norma-padrão. O autor faz uso da linguagem coloquial só pra ironizar. Conjugou o verbo VIR errado, Falou Pedro Segundo ao invés de II (segundo em Romanos), colocou objeto direto com pronome pessoal. Ex. Eu amava ela. Eu a amava.

    C - CORRETA. Site do Brasil escola fala que "linguagem literária pode ser encontrada nos poemas, cujo discurso é permeado por elementos que conferem maior expressividade e beleza ao texto". (QUASE CHOREI) Não sabia disso, mas é perceptível pra todos nós. Linguagem literária pode ser usada até em novela. Logo, não é sinonimo da norma padrão.

    D - INCORRETA. Oswald de Andrade com domínio precário da Língua? Haha Fale me mais sobre isso! Piadinha com a nossa cara, né? Vamos imaginar que nenhum de nós conheça esse cara. Veja no rodapé o nome da fonte: NOVA CULTURA. Dificilmente um livro/revista/jornal como esse viria com linguagem precária.

  • Não pode ser considerada norma-padrão pois a licença poética conferida aos autores, permite o uso de expressões erradas do ponto de vista gramatical, o que vai de encontro à norma-padrão. Por exemplo: "Eu boto ele na cadeia"

  • c)

    A linguagem empregada pelo autor, literária, não pode ser considerada sinônimo de norma-padrão.

  • Nossa, TatiBraga! Que comentário oportuno!

    Basta colocar qualquer resposta para saber isso...


ID
2612281
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

De acordo com a opinião da autora, expressa no texto, a classe média a que se refere 

Alternativas
Comentários
  • A - GABARITO. Quais os Padrões necessários numa sociedade competitiva? lidar com frustações + esforçar-se + trabalhar + estudar. A classe média quer fugir disso com: churrasquinho na segunda + cervejinha + netflix + genética boa + dinheiro do papai.

    .

     

    B - INCORRETA. Questão de mimi! Extrapolação. Típica conversa de ponto de ônibus. "Sou excluído pela alta classe". "Não tenho chance na vida". "nasci pobre". Essa opinião não é da autora. Essa opinião é do seu vizinho invejoso que vai ficar de olho grande no carro zero que você vai comprar depois que passar no concurso.

    .

     

    C - INCORRETA. Essa é opinião do povo da classe média. Eles pensam que a vida é assim. Típica tentativa de tentar nos confundir sobre a opinião do autor com o uso de argumento do autor. Ela utiliza como um ponto contra a teoria da classe média. (§6º)

    .

     

    D - INCORRETA. A autora conta no §2º uma experiência pessoal. Ela fala de como essa geração despreparada age ao chegar no mercado de trabalho. Essa alterativa comete erro de redução. Reduziu o texto a um parágrafo.

  • Que belo texto! muita gente deveria lê-lo!

  • a)

    tem uma postura que foge dos padrões necessários ao desenvolvimento do ser humano em uma sociedade competitiva.

  • a)

    tem uma postura que foge dos padrões necessários ao desenvolvimento do ser humano em uma sociedade competitiva.

  • GABARITO LETRA A

     

    "Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país."

     

    LETRA "A"-CORRETA: tem uma postura que foge dos padrões necessários ao desenvolvimento do ser humano em uma sociedade competitiva.

     

    De acordo com a opinião da autora, expressa no texto, a classe média a que se refere despreza o esforço necessário para se conquistar algo, preferindo a genialidade. Isso indica que ela foge dos padrões segundo os quais o desenvolvimento do ser humano em uma sociedade competitiva depende essencialmente do esforço pessoal.

     

    LETRA "B"-ERRADA: é responsável por fatores de exclusão social que levam à grande diferença de ordem econômica que vive a sociedade atualmente. 

     

    Segundo a opinião da autora, expressa no texto, a classe média a que se refere é responsável pela crença de que o valor está no dom, naquilo que já nasce pronto, e não responsável por fatores de exclusão social que levam à grande diferença de ordem econômica que vive a sociedade atualmente. 

     

    LETRA "C"-ERRADApossui grande genialidade intrínseca, bastando apenas que a sociedade reconheça tal fato para que os benefícios advindos de tal reconhecimento sejam efetivados. 

     

    Conforme a opinião da autora, expressa no texto, a classe média a que se refere prefere apostar na genialidade intrínseca do jovem, e não no seu esforço pessoal.

     

    LETRA "D"-ERRADAvive um processo de decadência moral de modo que não consegue encontrar seu lugar no mercado de trabalho não tendo havido preparo para o exercício da carreira profissional escolhida.  

     

    O texto não diz que a classe média vive um processo de decadência moral de modo que não consegue encontrar seu lugar no mercado de trabalho não tendo havido preparo para o exercício da carreira profissional escolhida, mas que ela despreza o esforço como meio para o atingimento dos objetivos de seus filhos. 


ID
2612284
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

Segundo a autora, a ideia de que a felicidade é um direito é

Alternativas
Comentários
  • "Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito."

    "Ilusão" se aproxima mais da ideia de "equívoco".

    Letra C

  • c)

    equivocada.

  • a·cer·ta·do

    adj

    1 Que se ajusta a certas condições ou circunstâncias; adequado, apropriado, correto: “Talvez fosse mais acertado levá-lo para uma boa casa de saúde!” (AA2).

    2 Que foi atingido ou tocado (por arma ou projétil); alcançado, alvejado.

    3 Que foi combinado; ajustado, convencionado, pactuado: “[…] foram marcados locais e datas sucessivamente adiados, até que teriam acertado o encontro num restaurante […]” (CA).

    4 Que revela maturidade e juízo; ajuizado, prudente, razoável.

    5 A que foi dado o calibre ou o ajuste necessário; ajustado, calibrado, regulado.

    plau·sí·vel

    adj m+f

    1 Digno de aplauso ou de aprovação.

    2 Que se pode aceitar ou admitir; aceitável, razoável: Ele fez algumas observações plausíveis.

    e·qui·vo·ca·do

    adj

    Que se equivocou, que tomou uma coisa por outra; enganado, errado.

    im·pre·te·rí·vel

    adj

    1 Que não se pode deixar de fazer; indeclinável, inevitável, obrigatório.

    2 Diz-se de prazo que não se pode preterir ou ultrapassar; improrrogável, inadiável.

    gabarito: C


ID
2612287
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

É correto concluir, a partir da leitura do texto, que a autora faz uma crítica

Alternativas
Comentários
  • C)  GABARITO  "Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil."

  • c)

    ao comportamento de determinada classe social cujas ações excluem valores morais responsáveis pelo desenvolvimento sadio e equilibrado mesmo diante das dificuldades.


ID
2612290
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

O trecho “Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade.” (6º§) permanece correto, alterando-se a pontuação empregada, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, em: 

Alternativas
Comentários
  • É errado separar sujeito de seu predicado.  A única alternativa que não faz isso é a letra A. 
    Gabarito: Letra A

  • Essa foi fácil 

  • ESSA FOI TRANQUILA BASTA SEGUIR A ESTRUTURA S-V-C ( SUJEITO VERBO COMPLEMENTO) NÃO SE SEPARA

  • GAB. A

    Nossa classe média( sujeito)

    parece desprezar (verbo)

    o esforço (complemento).

    Prefere a genialidade. ( outra oração)

  • b, c e d estão todas separando sujeito do verbo... justamente a primeira coisa que olho ao verificar a pontuação...

  • A

    Não se usa vírgula entre SUJEITO e predicado, nem se houver inversão;

    Não se separa por vírgula o verbo e seu complemento. Exceto se estiverem coordenados entre si e forem do mesmo tipo(enumeração).

  • a) C.
    b) E. Quando temos adjuntos deslocados (sem ser no final da oração), devemos usar a vírgula.
    Note o correto: 
      - Nossa classe média, parece desprezar o esforço, prefere a genialidade.
                  ADJ                      ORAÇÃO 1                               ORAÇÃO 2
    c) E. Embora não seja incorreto do ponto de vista gramatical, poderia juntar ambas orações.
    d) E. Conforme citado no item 'b' a vírgula deveria ter sido usada e não o travessão.

  • Com a má fama da Banca, deu até medo de marcar a letra A. UAUAHUHA


ID
2612293
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

No terceiro parágrafo do texto, é possível observar o emprego de alguns termos que fazem referência a um termo (expressão) já citado(a); estabelecendo uma relação entre orações diferentes e contribuindo, deste modo, para a coesão textual. Os termos destacados a seguir têm seu referente corretamente indicado em, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Pq está errada? O onde retoma apenas lugar.

  • A) Correto, o pronome "se" faz referência a "jovens".

    B) Correto. Questão pode gerar confusão, pois alguém poderia pensar que o "que" se refere ao "chefe". Contudo, precisamos às vezes recorrer à semântica, ao contexto e observar que, no caso, quem concede tudo aos filhos, segundo o texto, são os pais. 

    C) ERRADO. É, portanto, a resposta. Também pelo contexto, sabemos que o pronome relativo em questão não se refere a "suas casas" (como diz a alternativa) mas a "mercado de trabalho". É necessário pensar nos sentidos do texto: "onde o chefe seria..." -- este chefe está na casa dos jovens ou no "mercado de trabalho"? Pois é...

    D) Correto. O pronome demonstrativo se refere mesmo a "que merecem, seja lá o que for que queiram". 

  • A CONSULPLAN deu uma guinada no nível (qualidade e volume de concursos para os quais anda sendo convidada).

    a) CORRETA. Sentem-se. No Contexto, o verbo é transitivo direto, portanto, o "SE" torna o objeto direto um sujeito. Se = sujeito. Logo, quem é o sujeito de Sente-se? JOVENS.

    .

    b) CORRETA. "que tudo concede" = frase subordinada adjetiva explicativa. QUE = O QUAL = PRONOME RELATIVO = representante do sujeito composto "um pai OU uma mãe complacente". Se é composto, por que o verbo "CONCEDE" ficou no singular? Porque é um caso especial de concordância. Quando presente a partícula OU, é preciso avaliar se ela possui um papel excludente/opçoes ou não. No caso, foi excludente. Ou o chefe é o pai, ou o chefe é a mãe. Não dá para o chefe ser um PÃE.

    .

    Olhem a diferença: "Drumond ou Bandeira representam a essência da poesia brasileira". (qualquer um dos dois pode representar). PLURAL OBRIGATÓRIO.

    "Você ou ele será o candidato escolhido". EXCLUDENTE = SINGULAR OBRIGATÓRIO.

    .

    c) INCORRETA. Onde = mercado de trabalho. Olha a Putaria da Banca! Sacanagem não rola só em filme pornô! "Esperam ter uma continuação de suas casas no mercardo de trabalho". Percebeu a troca?

    .

     

    Ter: ALGUMA COISA! ONDE?

    .

    ONDE = NO MERCADO DE TRABALHO.

    .

     

    d) CORRETA. ISSO = ELEMENTO ANAFÓRICO. Buscou algo que já foi dito anteriormente. Ela buscou um referente oracional. "que merece, seja lá o que for".

    Hoje, dia 06 de março de 2018, falta 12 dias para a prova do Camara Legislativa de BH - Técnico Legislativo II, BANCA CONSULPLAN. E como nós estamos? Com as pernas bambas!

  • Choro de ri nos comentários da ADRIANA SILVA, obrigada por ajudar aliviar a tensão dos estudos. :)

  • Como diz um colega aqui: Me defenderay! Fui quente pelando na A. Putz!

  • c)

    “onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente” / suas casas

  • Atenção! As opções mais curtidas estão erradas quanto à justificação da alternativa "a" (o resto está correto)

    a) Sentem-se traídos/jovens

    Na verdade, o "se" não é PA (partícula apassivadora), muito menos sujeito do verbo.

    Ele é PIV (parte integrante do verbo). O verbo é "sentir-se", por isso o sujeito é "jovens".

    Ex.:

    Jovens sentem-se traídos

    Jovens se sentem traídos

    Repare que o "se" sempre estará presente na frase, independente da posição, pois faz parte do nome do verbo.

  • Caraaaaaaaaamba

    Esse "onde" conseguiu me enganar. Putz, to cansado. Boa noite a todos

  • Adoro os comentários da Adriana Gonçalves! kkk Muito obrigada :)


ID
2612296
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

No primeiro parágrafo, há lacunas que devem ser preenchidas, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, com, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Não se usa crase antes de verbos. Logo, "E não foi ensinada a criar a partir da dor"

    Gabarito: Letra A

  • Gabarito Letra A

                                                        

                                                                                                            Nunca ocorre crase

     

    1) Antes de masculino  Caminhava a passo lento  

                                                  (preposição)

    2) Antes de verbo. Estou disposto falar. 

                                               (preposição)

    3) Antes de pronomes em geral

    A)Eu me referi a esta menina

      (preposição e pronome demonstrativo).

    B) Eu falei a ela 

     (preposição e pronome pessoal )

    4) Antes de pronomes de tratamento Dirijo-me a Vossa Senhoria

                                                                      (preposição)

      *Observações

    . Há três pronomes de tratamento que aceitam o artigo e, obviamente, a crase: senhora, senhorita dona

    A)Dirijo-me à senhora

    2. Haverá crase antes dos pronomes que aceitarem o artigo, tais como: mesma, própria...

    A)Eu me referi à mesma pessoa

    5) Com as expressões formadas de palavras repetidas Venceu de ponta a ponta

                                                                                                          (preposição)

    6) Antes dos nomes de cidade. Cheguei a Curitiba

                                                          (preposição)

    * Observação: Se o nome da cidade vier determinado por algum adjunto adnominal, ocorrerá a crase.

    A) Cheguei à Curitiba dos pinheirais.

         adjunto adnominal

    7) Quando um a (sem o s de plural) vem antes de um nome plural

    Falei a pessoas estranhas

        (preposição) 

    * Observação: Se o mesmo a vier seguido de s haverá crase

    Falei às pessoas estranhas

         (a + as = preposição + artigo)

     

  • E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

     

    Resposta "A" 

    Antes de verbo não há crase.

  • MANO DO CÉU!

    Uma questão dessas para procurador? kkkkkk

  • nao ha crase antes de verbo. nesse caso dois!!

  • Gab. A

     

    Mandamentos da crase:

    1- Diante de pronome, crase passa fome

    2- Diante de masculino, crase é pepino

    3- Diante de ação, crase é marcação, 

    4- Palavras repetidas: crases proibidas 

    5- "A" + "aquele" - crase nele!

    6- Vou a, volto da = crase há!

    7- Vou a, volto de = crase pra quê?

    8- Diante de cardinal, crase faz mal

    9- Quando for hora, crase sem demora

    10- Palavra determinada, crase liberada

    11- Sendo à moda de, crase vai vencer

    12- Adverbial, feminina e locução = manda crase, meu irmão!

     

    Casos de crase facultativa:

    1.      Antes de pronomes possessivos femininos no singular (minha, sua, tua)

    Ex: Aquele amor à sua maneira.

    OBS: Quanto aos pronomes de tratamento, não há crase antes deles, com exceção de senhora, senhorita e dona.

    Ex: informo à senhora que a festa vai ser adiada.

     

     

    2.      Após a preposição ATÉ (de um ponto a outro).

    OBS: Se o ATÉ estiver indicando "inclusive", é advérbio, neste caso a crase é proibida.

    3. Antes de nomes próprios femininos sem sobrenome.

    Ex: Entregue isso à Maria.

    Obs: Se o nome próprio for célebre, com sobrenome, mesmo se for masculino a crase é obrigatória.

    Ex: à Manual Bandeira.

  • A

    É proibido usar crase antes de verbo !!

  • Em ambas as ocorrências há verbos no infinitivo, sendo, pois, proibido o uso do acento grave. A única opção que respeita a norma culta é a primeira.

     

    Letra A

  •  

    É proibido crase antes de verbo !!

    É proibido crase antes de verbo !!

    É proibido crase antes de verbo !!

    É proibido crase antes de verbo !!

    É proibido crase antes de verbo !!

    É proibido crase antes de verbo !!

    É proibido crase antes de verbo !!

    É proibido crase antes de verbo !!

    Só para não esquecer !!!

  • Não é simplesmente "proibido crase antes de verbo"!!! Acontece que o verbos no infinitivo não pedem artigo, dai não há a fusão de artigo + preposição, que gera o sinal indicativo de crase!

  • VERBO NÃO PEDE CRASE!

  • VERBOS - SEM CRASES 

  • Antes de qualquer verbo não tem crase ....essa a banca deu pra não zerar ..kkkk

     

  • ANTES DE VERBO : NÃO se usa CRASEE

  • GABARITO A

     

    CRASE

     

    Ocorre quando:

    ·  Antes de palavras femininas

    ·  Na indicação de horas exatas

    ·  Com os demonstrativos aquilo, aqueles (s), aquela (s)

    ·  Com locuções adverbiais prepositivas e conjuntivas (femininas)

    ·  Antes dos relativos que, qual e quais, quando o A ou AS puderem ser substituídos por AO ou AOS

    ·  Quando se subentende à moda de, à maneira de.

    ·  Os pronomes de tratamento senhora senhorita (Sempre usa)

    ·  O pronome de tratamento dona, quando vem modificado por adjetivo

    Exemplo: O médico dirigiu-se à bela dona que esperava na recepção

    ·  Antes das palavras casa e distância, quando determinadas.

    Exemplo: Faça seu preparatório para concurso à distância de um click

    ·  Antes da palavra terra em oposição a bordo

    ·  Exemplo: Os turistas voltaram à terra depois de um mês inteiro no cruzeiro 

    Parte superior do formulário

     

  • GABARITO: LETRA A

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita


ID
2612299
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

No primeiro parágrafo do texto, a autora utiliza como recurso para fazer o texto progredir, mantendo-se o fio discursivo, determinada sequenciação textual. Acerca desta atividade específica, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Função persuasiva = igual mãe. REPETE SEM PARAR! ATÉ CONVENCER!

    Exemplo: Adriana, vai estudar, senão você não vai vencer na vida. Vai estudar, senão a pobreza continuará. Vai estudar, senão vou te bater! Af! (texto de Dona Ana)

    Veja se a autora não faz isso: Preparada pra isso, despreparada pra aquilo. Preparada desse jeito, despreparada do outro......

    Fica nessa ladainha até encher a paciência!

    b) INCORRETA. As formas estruturais são as mais repetitivas possíveis. Sujeito + verbo + predicado. Geração + preparada/despreparada + predicado.

    c) INCORRETA. POR TUDO ISSO = termo resumitivo. Ex. Fui ao varejão e comprei: banana, maça, quiabo, melancia, couve. Por tudo isso paguei apenas 20 reais! Baratissímo! "Quais qui digraça"

    d) INCORRETA. Não há recorrencia? Meu Deus! Essa tal de Eliane Brum (dona do texto) é igual advogado! Só recorre! O tempo todo! Insistente!

     

  • Acredito tratar-se de anáfora 

  • o erro da c) é que não se trata de paráfrase (recurso entre textos diferentes), e sim síntese.

  • a)

    há uma recorrência de estruturas sintáticas com função persuasiva no texto. 


ID
2612302
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

No título do texto, a autora utiliza palavras que são formadas a partir de um mesmo radical “despreparo” e “preparada”. O prefixo empregado em uma delas possui o mesmo sentido expresso pelo destacado em:

Alternativas
Comentários
  • Alguns prefixos de negação: in-im-i-des-dis-á-an

  • Por que não pode ser a letra C??

  • Fernanda, porque a palavra "amovível" significa "deslocável", o prefixo de negação dela seria o "in", ficando "inamovível", ou seja, "que não se pode deslocar

  • Eu marquei a Letra B. Não entendi pq o gabarito é letra A!

  • Prefixo de-  significa "de cima para baixo". Ex: declive, decrescer, decair.

  • Gab: A de Ateu

    Teu --> Theos --> Deus (Teologia)
    Ateu --: aquele que nega deus.

  • tem que saber teologia agora 

  •  

     Em “despreparo”, o “des” indica negação, ausência. Isso também ocorre em “ateu, inativo”, palavras em que os prefixos sublinhados também indicam negação (ateu – sem deus; inativo – não ativo).

     

    Gabarito letra A

    Prof.Felipe Luccas

     

     

    "Creia no seu potencial,você é o melhor de Deus;lute,conquiste,vença....e por fim brilhe!"

     

  • Alguns prefixos de negação: in-im-i-des-dis-á-an

  • Eu também achei bem estranho, mas marquei a A pensando na questão do "sentido" e fui pesquisar.

  • FUJA DO ÓBVIO

  • Essas questoes de afixos sao elaboradas pelo proprio capeta tem condiçao nao

  • Era o tempo, meus amigos, que tínhamos que se preocupar com matérias do Direito, raciocínio lógico ou até mesmo informática! O que derruba candidato é essa ''porhrha'' do Português!

  • qual erro da B?

  • Eu jurava que Ateu era uma palavra única.

    Essa banca é bem complicada. Deus me defenderai.


ID
2612305
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

Em “E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade.” (1º§), acerca da repetição do termo “sofre” pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • alguém sabe dizer por que não seria uma ironia? Esse "sofre muito" não poderia ironizar o fato de ser uma geração que teve tudo dos pais e não se sacrificou? 

  • Aparentemente essa questão gerou muita polêmica. Contudo, entendo que no trecho em questão, a autora não estava sendo irônica e queria dizer que o jovem, exatamente porque "foi ensinado a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade", sofre. E sofre muito. 

    Sofrer é uma coisa. "Sofrer muito" é outra coisa. Pior, maior, mais grave, mais intensa. Se "sofrer" é diferente de "sofrer muito", então de fato "não há efeito de sentido idêntico nesta recorrência". A reiteração (repetição do termo "sofre") traz, no momento em que se repete, um advérbio que intensifica e, com isso, "acrescenta novas instruções de sentido". 

    O texto da questão sem dúvida é estranho, mas não há problema algum com a alternativa correta, LETRA D

  • Errei!

    Já procurei comentário de professores, e nada até então. Desconfio que:

    [A geração] por tudo isso sofre, sofre muito, porque (...).

    .

    MUITO = advérbio de intensidade. A banca deve ter usado o seguinte raciocínio: permanece verbo em ambos os casos (mesma classe gramatical), mas acrescenta nova instrução de sentido. Imaginemos: quando queremos convencer uma pessoa do nosso sofrimento, pouco adianta dizer a ela: "tô sofrendo or estudar para concurso". Se dissermos: "tô sofrendo muito pra fazer concurso". Faz diferença de sentido, não faz? Um draminha sempre rola!

  • Achei que a banca forçou demais a barra considerando essa letra d... só porque a autora quis enfatizar o sofrimento dos jovens, não significa que quis alterar ou acrescer sentido. Sofrimento continua sendo sofrimento, o que variou foi a intensidade..

  • Linda questão. Para raciocinar mesmo. Comentário da Adriana Silva foi brilhante.

  • Justificativa da Banca:

    A alternativa “D) não há efeito de sentido idêntico nesta recorrência, a reiteração deste termo traz consigo o acréscimo de novas instruções de sentido” foi considerada correta, pois, a segunda recorrência do termo “sofre” no trecho destacado acrescenta a ideia de intensidade. A alternativa “A) por meio da recorrência do termo, é possível identificar a ironia com que a autora trata o assunto ” não pode ser considerada correta, pois, o sofrimento apresentado no contexto é algo real. No trecho que antecede o trecho selecionado no enunciado da questão “E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade” pode -se comprovar tal fato: “...despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. ” (1º§) A alternativa “C) a recorrência tem por objetivo persuadir o leitor a questionar sobre o sofrimento abordado no trecho em análise. ”não pode ser considerada correta, pois, a repetição demonstra intensificação acrescentando-se ainda o termo “muito”. Não há, através de tal recurso, objetivo de que haja questionamento de tal sofrimento.

  • d)

    não há efeito de sentido idêntico nesta recorrência, a reiteração deste termo traz consigo o acréscimo de novas instruções de sentido. 


ID
2612308
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste. (3º§) No trecho destacado anteriormente, o uso de aspas tem por objetivo

Alternativas
Comentários
  • Essa questão precisa ser urgentemente anulada. Trata-se, EVIDENTEMENTE, de uma ironia. 

  • GABARITO DA BANCA: D

    Mas cabe perfeitamente a letra "C" aqui.

     

    O jumento do examinador não sabe o que é ironia não? 

     Porque, cara... se isso não for ironia, já nem sei mais o que é. ¯\_(ツ)_/¯

     

    Leiam o trecho todo:

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a "injustiça" e boa parte se emburra e desiste.

     

     

    Esquece essa porqueira e segue o baile. 

  • É inadmissível o gabarito ser a letra D. É óbvio que é a C. Gostaria de ver uma justificatível plausível para esta resposta absurda.

  • Consulplan não deveria nem existir!
  • Na boa, se não fosse a vontade/ sonho de me tornar servidor logo, juro que nunca mais faria qualquer coisa dessa banca! Deveriam ser processados só de existirem! ¬¬

  • Alguém que tenha assinatura viu o comentário dos professores?

     

  • Deisi Gonçalves, ainda não tem comentário de professor.

  • Ate eu que nao sou muito boa em português,marquei a letra c

  • Ninguém entrou com recurso nessa questão ?
    Jesus é mais!

  • Que absurdo esse gabarito!

    O examinador quis dar uma de justiceiro social, por isso essa cagada fenomenal.

  • Indiquei para comentário, pois também concordo que a resposta correta deveria ser a letra C.

  • Já pulem para próxima, quebrar a cabeça é perda de tempo.

  • As orações "sentem-se traídos, revoltam-se... " e a continuação da frase "boa parte se emburra e desiste." são provas cabais de que se trata de ironia ao usar aspas em "injustiça".

    Gabarito deveria ser alterado.

  • Deixando aqui meu comentário para poder acompanhar os comentários (não consigo mais apenas clicando no botão de acompanhar comentários)

  • Gente, que tiro foi esse? Se isso não é ironia... aff tá fácil pra ninguém mesmo

  • Pessoal, há dias tive aula particular com um professor de português e levei essa questão para ele analisar. Ele então confirmou o gabarito da banca e que, de fato, esse trecho entre aspas, assim como os outros trechos do texto, não indica ironia. Percebe-se que a autora do texto está acentuando o valor significativo de acordo com o contexto, pois ela se mostra preocupada com a situação dos jovens no texto e isso é percepitível analisando os outros trechos com aspas do texto (uma dica que ele me deu é de analisar todas os trechos com aspas pois, geralmente o autor utiliza as aspas pra uma só função no texto, pois isso é uma estratégia linguística pra poder se posicionar) e assim você consegue saber qual o sentido de determinado trecho e o que ele quer passar.

    Acho que o problema de nós concurseiros, em geral, é que nós acostumamos com certas abordagens de questões, como por exemplo o uso das Aspas. Sempre cai questões em provas de que as aspas servem para marcar citações, destacar ironias e nós acostumamos com isso, e por isso excluímos outras possibilidades de emprego das aspas, porque na verdade, a maioria dos candidatos, assim como eu, estudam por questões e tendências de prova, ou seja, muitas coisas não sabemos porque não aparecem em concurso e por isso questionamos os gabaritos incomuns.

    Depois da aula, vi que não é bom ficarmos apenas nas tendências de prova, pois questões como essa podem nos dar a tão sonhada aprovação. Espero que tenham entendido, muito obrigado!!

  • Muito mal elaborada, pode criar uma nova língua portuguesa. Pra entender o que o examinador quer..

  • Justificativa da banca:

     

    A alternativa “D) acentuar o valor significativo de acordo com o contexto em que o termo foi empregado. ” foi considerada correta, pois, no contexto, o termo “injustiça” demonstra o que os jovens sentem, é o ponto de vista deles, mas não a realidade. A alternativa “C) realçar a ironia da autora em relação à desistência dos jovens diante dos obstáculos. ” não pode ser considerada correta. Ironia trata-se de uma figura de linguagem por meio da qual se diz o contrário do que se quer dar a  entender; uso de palavra ou frase de sentido diverso ou oposto ao que deveria para definir ou denominar algo, no caso do emprego das aspas em “injustiça” não é o que ocorre. Não há referência ao sentido de “justiça” como em “Veja como ele é “educado”: cuspiu no chão! ”

     

    No meu ponto de vista a banca se valeu de apenas uma das formas de emprego de ironia para justificar o gabarito. Com o intuito de dificultar para o candidato criou questões polêmicas como esta.

     

     

     
  • cara, não deixa de ser ironia. O problema é que isso é muito subjetivo. Como disse o Mateus, tem que criar uma nova disciplina pra entender o que passa na cabeça da banca.

     

  • Entendi a questão e a letra D infelizmente é a correta!


ID
2612311
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

Assim como em “Por que boa parte dessa nova geração é assim?” (5º§) o uso do “por que” está de acordo com a norma padrão da língua em: 

Alternativas
Comentários
  •  a) A reunião foi suspensa por que? | Termo Correto ( por quê) - Fim de frase

     b) Esse é o motivo por que me atrasei. | Gabarito

     c) Ninguém conhece o por que de tal decisão. | Termo Correto (porquê) - Função de substantivo

     d) Não estarei presente por que já tenho um compromisso. |Termo Correto (porque) - Explicação

  • A) Por quê.

    B) CORRETO.

    C) Porquê (Acompanhado de artigo).

    D) Porque (Explicação/causa).

  • Esse é o motivo (pelo qual) me atrasei.

  • Próximo de ponto de exclamação, interrogação e etc --> Por quê;

    Motivo pelo qual --> Por que;

    Acompanhado de artigo --> Porquê;

    Quando pode ser substituído por "pois" --> porque;

    Bons estudos;

  • a)Sempre que o "que" for em final de frases interrogativas, sempre vai ser "quÊ", pois se trata de um monossilabo tônico terminado em "e", entao se usa acento.

    b) em frases interrogativas ou quando pode ser substituído por “pelo qual” e suas variações;

    c) O certo seria porquê, sempre vem precedido de um artigo ou pronome.

    d)O certo "seria porque", pois se trata de uma explicação.

    Bons estudos :)

  • Samba dos Porquês

    Deixe de lado esse baixo astral

    Quando o porquê estiver no final

    É separado e acentuado ele vai ficar

    É que ele também pode ser

    Uma causa ou explicação

    Ficando junto e sem acento

    Por se tratar de uma conjunção

    O porquêêêê vai acentuaaaar

    E ficar junto, quando o artigo mandar

    Sem acento e separado eu te digo

    Quando for igual

    A pelo qual

    Ou motivo

     

    https://www.youtube.com/watch?v=zq7SAgvDai0

     

  • GABARITO B

    PORQUE - Já que, visto que, uma vez que

     

    PORQUÊ - substantivo, o motivo, a razão.

     

    POR QUÊ - seguido de pontuação.

     

    POR QUE - por que motivo/razão, pelos quais, pela qual

    bons estudos

  • B) Esse é o motivo por que me atrasei. Correto.

    A banca quis confundir com a palavra "motivo" podendo ser entendido como se fosse uma explicação (porque) ou até meio que substantivado (por quê)

    Mas percebe-se que pode ser substituído por "pelo qual", logo é "por que".

  • Esse é o motivo pelo qual me atrasei.

  • Esse é o motivo por que me atrasei.

    Esse é o motivo pelo qual me atrasei.

    Por que relativo :Estabelecendo uma relação com um termo antecedente, por que é usado como elo de ligação entre duas orações, podendo ser substituído por:pelo qual;pela qual;pelos quais;pelas quais;por qual;por quais.


ID
2612314
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

Assinale a opção que apresenta o grupo de palavras acentuadas de acordo com a mesma regra.

Alternativas
Comentários
  • Hélio Marim seu comentário está equivocado.

    As duas palavras são paroxítonas terminadas em ditongo, no caso ditongo crescente. Por isso são acentuadas.

     

  • Ma-té-ria
    Pa-tri-mô-nio

    Ambas são paroxítonas terminadas em ditongo crescente.

    É importante saber divisão silábica para justificar uma acentuação. 
    Palavras terminadas em dois sons vocálicos, em que a última vogal seja A, E, ou O, é dividida da seguinte forma:

    Se a vogal anterior for acentuada, as duas últimas vogais ficam juntas. Ex: Silêncio (substantivo) --> SI-LÊN-CIO
    Se a vogal anterior não for acentuada, as duas últimas vogais ficam separadas. Ex: Silencio (verbo) --> SI-LEN-CI-O 

  • GABARITO D

     a) É (monossílabo tônico terminado em E); COLÉGIOS (co--gios, paroxítona terminada em ditongo crescente) ERRADA

     b) HÁ (monossílabo tônico terminado em A); LÍNGUAS (lín-guas, paroxítona terminada em ditongo crescente) ERRADA

     c) MÉDIA (-dia, paroxítona terminada em ditongo crescente); FÁCIL (-cil, paroxítona terminada em L) ERRADA

     d) MATÉRIA (ma-té-ria, paroxítona terminada em ditongo crescente; PATRIMÔNIO (pa-tri--nio, paroxítona terminada em ditongo crescente) CORRETA

     

  • D)

     

    REGRA DO DITONGO: SUAS VOGAIS JUNTAS QUE NÃO SE SEPARAM. 

  • Paroxítonas terminadas em ditongo crescente.

  • Quando a palavra é terminada em semivogal e vogal a última sendo (a e o) fica separada. Ex.: Ma-té-ri-a.

     

  • Ah tudo bem! Regras das paroxitonas terminadas em ditongo crescente, mas a D tamém poderia conforme o enunciado, pois a regra é a das paroxítonas (seja terminada em l ou ditongo crescente é paroxítona) . S.M.J.

  • Na "D" ambas são paroxítonas, só que com terminações diferentes (ditongo crescente e termiada em L). Por isso, a "E" está "mais" correta pois ambas as paroxítonas possuem a mesma terminação (ditongo crescente)

  • Espero que minha contribuição ajude alguém. Apesar do gabarito ser letra D, a letra C também está correta, pois não existem sub-regras dentro das regras de acentuação. Mas... quem tá na chuva é pra se molhar. Outras bancas que tbm agem assim: AOCP, Vunesp, Comperve. CUIDADO. Não desanime.

  • Matéria, Patrimônio - Ambas são acentuadas com a mesma regra ortográfica (Paroxítonas e Proparoxítonas).

    Mesmo acontece com a palavra HISTÓRIA 

    (HIS-TÓ-RIA) Paroxítona terminada em ditongo crescente pois (i) uma semivogal e (a) vogal. 

    (HIS-TÓ-RI-A) Proparoxítona.

     

  • Letra D.

    a) Errado. Monossílabo e paroxítona.

    b) Errado. Monossílabo e paroxítona.

    c) Errado. Paroxítona com terminação diferente.

    d) Certo. Paroxítona com mesma terminação. 

    Questão comentada pelo Prof. Elias Santana

  • GABARITO D

    PAROXÍTONAS TERMINADAS EM DITONGOS CRESCENTES

    MATÉRIA --> I - SEMI-VOGAL A- VOGAL

    PATRIMÓNIO --> I-SEMI-VOGAL O - VOGAL

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

     

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

     

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...


    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.


ID
2612317
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

No sexto parágrafo do texto, a autora afirma que “Dizer que ‘fulano é esforçado’ é quase uma ofensa.”. O termo “fulano” é tratamento vago e indeterminado, mas que – no texto – pode ser retomado e identificado como

Alternativas
Comentários
  • Excelente texto! 

  • GAB B

    o jovem da classe média.

  • b)

    o jovem da classe média.

     

  • No texto "Nossa classe média parece desprezar o esforço."

    Achei uma extrapolação afirmar que

    (B) Jovem da classe média.

    Porque na classe média poderia ter adultos, velhos, etc.

    Porém as outras afirmativas são totalmente fora de lógica.


ID
2636350
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal de 1988, a proteção e a defesa da saúde da população brasileira são de competência legislativa

Alternativas
Comentários
  • Letra C

     

  • Gabarito: Letra C.

     

     

    De acordo com a Constituição Federal de 1988

     

     

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

     

    XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;

  • CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

     

    Art. 24. Compete à UNIÃO, aos ESTADOS e ao DISTRITO FEDERAL legislar CONCORRENTEMENTE sobre:

     

    [.....]

     

    XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;

     

    [......]

  • Nesta questão, mesmo se vc não soubesse decorado as competências e tal, era só lembrar que as atribuições "Concorrentes" e "Privativas" são as de legislar e as outras são administrativas. Lembrando que na competência "Concorrente" não consta Municípios.

  • A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

    Segundo a Constituição Federal compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre previdência social, proteção e defesa da saúde.

    Gabarito do Professor: Letra C


    Bibliografia

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm


  •  saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

    Segundo a Constituição Federal compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre previdência social, proteção e defesa da saúde.

    Gabarito do Professor: Letra C

    Bibliografia

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm


ID
2636353
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Sobre a atual organização institucional do Sistema Único de Saúde afirma-se corretamente:

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.

     

     

    Art. 10. Os municípios poderão constituir consórcios para desenvolver em conjunto as ações e os serviços de saúde que lhes correspondam.

     

     

    § 1º Aplica-se aos consórcios administrativos intermunicipais o princípio da direção única, e os respectivos atos constitutivos disporão sobre sua observância.

     

     

    § 2º No nível municipal, o Sistema Único de Saúde (SUS), poderá organizar-se em distritos de forma a integrar e articular recursos, técnicas e práticas voltadas para a cobertura total das ações de saúde.

  • A direção do SUS sendo única é exercida somente pelo Ministério da Saúde. (TB PELAS SECRETARIAS DE SAÚDE)

  •  A nível municipal e com a finalidade de cobertura total das ações de saúde para a população, o SUS poder organizar-se em distritos.

  • O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, é um princípio do SUS a descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo. Portanto a letra A está errada.

    A assistência à saúde pelo SUS oferecida à população brasileira é universal. Um dos princípios do SUS é a universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência. Ou seja, não é somente para aqueles que contribuem para a previdência.

    A participação popular ocorre principalmente por meio da Conferência de Saúde e do Conselho de Saúde. As Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são reconhecidas como foros de negociação e pactuação entre gestores.

    No nível municipal, o Sistema Único de Saúde (SUS), poderá organizar-se em distritos de forma a integrar e articular recursos, técnicas e práticas voltadas para a cobertura total das ações de saúde. A letra D está correta.

    Gabarito do Professor: Letra D


    Bibliografia

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8142.htm


  • Gabarito: D

    Art. 10 § 2º No nível municipal, o Sistema Único de Saúde (SUS), poderá organizar-se em distritos de forma a integrar e articular recursos, técnicas e práticas voltadas para a cobertura total das ações de saúde.


ID
2636356
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A Lei nº 8.080/90 que dispõe sobre a organização, a direção e a gestão do Sistema Único de Saúde define que os consórcios intermunicipais de saúde podem integrar o SUS. Essa articulação intermunicipal tem como principal objetivo:

Alternativas
Comentários
  • Na prática, os consórcios têm sido utilizados para o enfrentamento de problemas de diferentes naturezas, para gerenciar centro regional de especialidades, seja para viabilizar programa de sangue e hemoderivados; suprir necessidades de atendimento de urgência e emergência, atendimento em maternidades, saúde mental, entre outros; e, até mesmo, no campo do saneamento, para proteção de recursos hídricos e a solução de problemas relacionados à destinação de resíduos sólidos.

    “os municípios poderão constituir consórcios para desenvolver, em conjunto, as ações e os serviços de saúde que lhe correspondam”. No parágrafo 1º desse mesmo artigo, resguarda, no entanto, que “aplica-se aos consórcios administrativos intermunicipais o princípio de direção única e os respectivos atos constitutivos disporão sobre sua observância”.

    http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd05_14.pdf

  • Art.10 Os municípios poderão constituir consórcios para desenvolver em conjunto as ações e os serviços de saúde que lhes correspondam.

     

  • Realizar atividades conjuntas referentes à promoção, proteção e recuperação da saúde de suas populações.

  • Conforme a lei 8080/90 os municípios podem constituir consórcios para desenvolver em conjunto as ações e os serviços de saúde, além disso, aplica-se aos consórcios administrativos intermunicipais o princípio da direção única, e os respectivos atos constitutivos disporão sobre sua observância.

    Logo, os Consórcios Intermunicipais de Saúde consistem em uma iniciativa autônoma de municípios, geralmente, circunvizinhos que se associam para gerir e prover conjuntamente serviços referentes à promoção, proteção e recuperação da saúde de suas populações, promovendo um maior ordenamento na utilização dos recursos disponíveis.

    Gabarito do Professor: Letra B


    Bibliografia

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm


  • QUESTÃO :

    Consórcios INTER/MUNICIPAIS de SAÚDE podem integrar o SUS. Essa ARTICULAÇÃO INTER/MUNICIPAL tem como principal OBJETIVO :

    GABARITO : B ) :

    Realizar atividades conjuntas referentes à promoção, proteção e recuperação da saúde de suas populações .

    ARGUMENTAÇÃO :

    APLICAR A EPIDEMIOLOGIA :

    Consórcio inter/municipal = entre ou municípios próximos : vizinhos : cada município colabora com o outro para :

    PROMOVER ,

    PROTEGER e

    RECUPERAR A SAÚDE DE SUAS POPULAÇÕES


ID
2636359
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

“Mais do que um administrador, o gestor do SUS é a autoridade sanitária em cada esfera de governo, cuja ação política e técnica deve estar pautada pelos princípios da reforma sanitária brasileira.” (Matta, 2007.)


Sobre os gestores do SUS afirma-se corretamente que:

Alternativas
Comentários
  • Letra A

     

  • GESTORES DO SUS

     

     

    SÃO DESIGNADOS PELO CHEFE DO PODER EXECUTIVO

     

     

    EX: PRESIDENTE DA REPÚBLIA, GOVERNADORES E PREFEITOS.

     

     

    CARGOS OCUPADOS :

     

     

    MINISTRO DA SAÚDE:  UNIÃO

     

     

    SECRETÁRIOS DE SAÚDE :   ESTADOS E MUNICÍPIOS

     

  • A Lei 8.080/1990 define que a direção do SUS é única em cada esfera de governo e estabelece como órgãos responsáveis pelo desenvolvimento das funções de competência do Poder Executivo na área de saúde o Ministério da Saúde no âmbito nacional e as secretarias de saúde ou órgãos equivalentes nos âmbitos estadual e municipal.

    O cargo de ministro ou de secretário de saúde tem significado político importante, sendo seu ocupante designado pelo chefe do Executivo, democraticamente eleito em cada esfera do governo (presidente, governador ou prefeito). Isso situa o gestor da saúde como integrante de uma equipe que tem a responsabilidade por um determinado projeto de governo, que terá de dar respostas ao chefe político em cada esfera e interagir com outros órgãos de governo.


    Gabarito do Professor: Letra A


    Bibliografia

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.ht...


    Matta, Gustavo Corrêa. Políticas de saúde: organização e operacionalização do sistema único de saúde. / Organizado por Gustavo Corrêa Matta e Ana Lúcia de Moura Pontes. Rio de Janeiro: EPSJV / Fiocruz, 2007.



ID
2636362
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O acesso integral à saúde é um direito conquistado por todos os cidadãos brasileiros através da Constituição Federal de 1988. Porém, uma parte da população brasileira, cerca de 24,5%, utiliza planos de saúde privados oferecidos por operadoras. Na configuração atual do SUS, são benefícios/serviços 100% públicos oferecidos à população brasileira, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • O atendimento pelo SUS acontece em três níveis de atenção:

     

     

    1º PRIMEIRO NÍVEL :  estão as Unidades Básicas ou Postos de Saúde, a “porta de entrada” ao SUS, onde são marcadas consultas e exames e realizados procedimentos menos complexos, como vacinação e curativos.

     

     

     

    2º SEGUNDO NÍVEL :  entendido como de média complexidade, estão as Clínicas, Unidades de Pronto Atendimento e Hospitais Escolas, que dão conta de alguns procedimentos de intervenção, bem como tratamentos a casos crônicos e agudos de doenças.

     

     

     

    3º TERCEIRO NÍVEL :   alta complexidade, estão os Hospitais de Grande Porte, onde são realizadas manobras mais invasivas e de maior risco à vida.

     

     

    Além do direito de ser atendido em cada uma destas unidades de forma humanizada e sem discriminação, o cidadão deve ter acesso a informações sobre serviços de atendimento disponíveis em canais diversos (telefone, sites da internet etc.)​

     

     

    FONTE : https://pensesus.fiocruz.br/atendimento

  • nao entendi a resposta ???  Se o SUSgarante os 3 niveis de complexidade  pq o EXETO letras D

  • Lívia Silvia pq não é exclusivo do SUS.

    Um hospital particular tbm pode ter procedimentos de alta complexidades.

    Diferente do banco de sangue, vigilância em saúde e regulação da saúde que é exclusividade so SUS.

  • QUESTÃO MAL ELABORADA PASSÍVEL DE ANULAÇÃO, POIS BANCOS DE SANGUE TAMBÉM FAZEM PARTE DA REDE PARTICULAR.

  • questão mal elaborada e mal comentada

  • Lei 8080/90

    Art. 4º O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS).

    (NOTA FEITA POR MIM) Observe que no caput desse artigo ele não menciona a inicitativa privada. E segue em seu paragrafo 1° as competencias do SUS, excluindo aqui a competencia da iniciativa privada, visto que cabe as INSTITUIÇOES PUBLICAS o controle de qualidade, pesquisa e produção de insumos, medicamentos e de sangue e hemoderivados:

    § 1º Estão incluídas no disposto neste artigo as instituições públicas federais, estaduais e municipais de controle de qualidade, pesquisa e produção de insumos, medicamentos, inclusive de sangue e hemoderivados, e de equipamentos para saúde.

     

    § 2º A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde (SUS), em caráter complementar.

     

    CF/88

    Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:

    (NOTA FEITA POR MIM) Observe que nesse artigo ele não menciona a inicitativa privada. E segue  as competencias do SUS. Veja que são competências que jamais serão exercidas pela iniciativa privada. Não se pode considerar competencia para a INICIATIVA PRIVADA as  ações e serviços que competem ao Poder Público no âmbito do SUS, como o planejamento, regulamentação, fiscalização, controle, monitoramento, avaliação, execução do fundo de saúde, elaboração do plano de saúde, definição das políticas de saúde em comum acordo com os conselhos de saúde, poder de polícia sanitária, ações das vigilâncias em saúde, entre outras.:

    I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados (sangue e seus derivados) e outros insumos; (Regulação da saúde) e (Banco de sangue)

    II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador;

    III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde;

    IV - participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico;

    V - incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico;

    VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano; (Regulação da saúde)

    VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; (Regulação da saúde)

    VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.

     

    Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

    § 1º - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes


ID
2636365
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

“As regras de financiamento e execução do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) estão definidas na Portaria nº 1.554, de 30 de julho de 2013. De acordo com esta Portaria, o Componente Especializado da Assistência Farmacêutica é uma estratégia de acesso a medicamentos no âmbito do SUS.”


Considere esta Portaria para responder à questão.

A execução do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica consiste de forma abrangente:

Alternativas
Comentários
  • DA EXECUÇÃO

    Art. 22. A execução do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica envolve as etapas de solicitação, avaliação, autorização, dispensação e renovação da continuidade do tratamento.

     

    A) ERRADA. A análise é somente uma etapa.

    B)CORRETA

    C)ERRADA. O fornecimento é somente uma etapa.

    D)ERRADA. A solicitação é somente uma etapa.

  • PORTARIA Nº 1.554, DE 30 DE JULHO DE 2013

     

     

    Dispõe sobre as regras de financiamento e execução do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

     

     

     

    CAPÍTULO II

     

     

     

    DA EXECUÇÃO

     

     

     

    Art. 22. A execução do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica envolve as etapas de solicitação, avaliação, autorização, dispensação e renovação da continuidade do tratamento.

     

     

     

    DESCANSE NA FIDELIDADE DE DEUS, ELE NUNCA FALHA.

  • O Componente Especializado da Assistência Farmacêutica é uma estratégia de acesso a medicamentos no âmbito do SUS, caracterizado pela busca da garantia da integralidade do tratamento medicamentoso, em nível ambulatorial, cujas linhas de cuidado estão definidas em Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas publicados pelo Ministério da Saúde.

    A incorporação, exclusão, ampliação ou redução de cobertura de medicamentos no âmbito do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica ocorrerá mediante decisão do Ministério da Saúde, assessorado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS.

    Portanto a execução do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica consiste em diversas etapas que visam a disponibilização ou não de medicamentos a pacientes.

    Gabarito do Professor: Letra B

    Bibliografia

    http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2014/abril/02/pt-gm-ms-1554-2013-alterada-1996-2013.pdf



ID
2636368
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

“As regras de financiamento e execução do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) estão definidas na Portaria nº 1.554, de 30 de julho de 2013. De acordo com esta Portaria, o Componente Especializado da Assistência Farmacêutica é uma estratégia de acesso a medicamentos no âmbito do SUS.”


Considere esta Portaria para responder à questão.

O Componente Especializado da Assistência Farmacêutica é uma estratégia que busca garantia da integralidade do tratamento medicamentoso em nível ambulatorial. Os medicamentos contemplados no âmbito do Componente fazem parte das linhas de cuidado para as doenças definidas:

Alternativas
Comentários
  • PORTARIA Nº 1.554, DE 30 DE JULHO DE 2013

     

     

    Dispõe sobre as regras de financiamento e execução do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

     

     

     

    Art. 3º Os medicamentos que fazem parte das linhas de cuidado para as doenças contempladas neste Componente estão divididos em três grupos conforme características, responsabilidades e formas de organização distintas:

     

     

     

    I - Grupo 1: medicamentos sob responsabilidade de financiamento pelo Ministério da Saúde, sendo dividido em:

     

     

     

    a) Grupo 1A: medicamentos com aquisição centralizada pelo Ministério da Saúde e fornecidos às Secretarias de Saúde dos Estados e Distrito Federal, sendo delas a responsabilidade pela programação, armazenamento, distribuição e dispensação para tratamento das doenças contempladas no âmbito do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica; e

     

     

     

    b) Grupo 1B: medicamentos financiados pelo Ministério da Saúde mediante transferência de recursos financeiros às Secretarias de Saúde dos Estados e Distrito Federal para aquisição, programação, armazenamento, distribuição e dispensação para tratamento das doenças contempladas no âmbito do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica;

     

     

     

    b) Grupo 1B: medicamentos financiados pelo Ministério da Saúde mediante transferência de recursos financeiros para aquisição pelas Secretarias de Saúde dos Estados e Distrito Federal sendo delas a responsabilidade pela programação, armazenamento, distribuição e dispensação para tratamento das doenças contempladas no âmbito do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica; (Alterado pela PRT nº 1996/GM/MS de 11.09.2013)

     

     

     

    II - Grupo 2: medicamentos sob responsabilidade das Secretarias de Saúde dos Estados e do Distrito Federal pelo financiamento, aquisição, programação, armazenamento, distribuição e dispensação para tratamento das doenças contempladas no âmbito do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica; e

     

     

     

    III - Grupo 3: medicamentos sob responsabilidade das Secretarias de Saúde do Distrito Federal e dos Municípios para aquisição, programação, armazenamento, distribuição e dispensação e que está estabelecida em ato normativo específico que regulamenta o Componente Básico da Assistência Farmacêutica

     

     

    Descanse na fidelidade de Deus, ele nunca falha.

  • Art. 2o  Para efeito deste Decreto, considera-se:

    VIII - Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica - documento que estabelece: critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o tratamento preconizado, com os medicamentos e demais produtos apropriados, quando couber; as posologias recomendadas; os mecanismos de controle clínico; e o acompanhamento e a verificação dos resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS. 

    FONTE: DECRETO 7.508/2011

  • Segundo a Portaria nº 1.554, de 30 de julho de 2013 o Componente Especializado da Assistência Farmacêutica é uma estratégia de acesso a medicamentos no âmbito do SUS, caracterizado pela busca da garantia da integralidade do tratamento medicamentoso, em nível ambulatorial, cujas linhas de cuidado estão definidas em Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas publicados pelo Ministério da Saúde.

    Gabarito do Professor: Letra B


    Bibliografia

    http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2014/abril/02/pt-gm-ms-1554-2013-alterada-1996-2013.pdf



ID
2636371
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A Política Nacional de Medicamentos, aprovada em 1998 através da Portaria nº 3.916, faz parte do rol de atuação do SUS. Dentre os propósitos principais desta Política estão os que garantem, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Letra : A

  • Propósitos as políticas:

    1. Adoção de Relação de Medicamentos Essenciais;

    2. Regulamentação Sanitária de Medicamentos;

    3. Reorientação da Assistência Farmacêutica;

    4. Promoção do Uso Racional de Medicamentos;

    5. Desenvolvimento Científico e Tecnológico;

    6. Promoção da Produção de Medicamentos;

    7. Garantia da Segurança, Eficácia e Qualidade dos Medicamentos;

    8. Desenvolvimento e Capacitação de Recursos Humanos;

     

    Disponível: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_medicamentos.pdf

     

     

     

  • A Política Nacional de Medicamentos tem como propósito

    - garantir a necessária segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos

    - a promoção do uso racional e

    - o acesso da população àqueles medicamentos considerados essenciais

    Portanto o fornecimento de medicamentos à população de baixa renda não faz parte dos propósitos dessa lei, mesmo porque, o SUS trabalha com o princípio da universalidade, portanto toda a população deve ter acesso aos medicamentos independentemente da classe econômica.

    Gabarito do Professor: Letra A


    Bibliografia

    http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/1998/prt3916_30_10_1998.html



ID
2636374
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O Componente Básico da Assistência Farmacêutica é constituído por uma relação de medicamentos e uma de insumos farmacêuticos voltados aos principais agravos e programas de saúde da Atenção Básica. Como parte integrante desse Componente, a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) é financiada pelos três entes federados e a aquisição e a distribuição dos seus itens para a população, exceto aqueles com ressalvas, ficam a cargo:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B.

     

     

     

    De acordo com Relação Nacional de Medicamentos Essenciais.RENAME 2017.Brasília-DF.2017

     

     

     

    A responsabilidade pela aquisição e pelo fornecimento dos itens à população fica a cargo do ente municipal, ressalvadas as variações de organização pactuadas por estados e regiões de saúde.

  • O Componente Básico da Assistência Farmacêutica segue os princípios do SUS, trabalha com a descentralização dos serviços, portanto a aquisição e distribuição dos itens para a população é de responsabilidade dos Municípios.

    Segundo a Portaria 3916/98 a aquisição e a distribuição, pelo Ministério, dos produtos componentes da assistência farmacêutica básica serão substituídas pela transferência regular e automática, Fundo-a-Fundo, de recursos federais, sob a forma de incentivo agregado ao Piso da Atenção Básica. Esses recursos serão utilizados prioritariamente para a aquisição, pelos municípios e sob a coordenação dos estados, dos medicamentos necessários à atenção básica à saúde de suas populações.

    Gabarito do Professor: Letra B


    Bibliografia

    http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/1998/prt3916_30_10_1998.html



ID
2636377
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

“O site da Agência Brasil divulgou em maio de 2017 que ‘segundo o Ministério da Saúde, a mortalidade materna no Brasil caiu 58% entre 1990 e 2015’.”

(Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017-05/brasil-reduz-mortalidade-materna-mas-continua-longe-do-ideal-diz-especialista.)


Para que seja classificada corretamente, o cálculo da Razão de Mortalidade Materna (Taxa de Mortalidade Materna) exige o conhecimento das definições de morte materna e das circunstâncias em que ocorrem os óbitos. Sobre este indicador é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C.

     

     

     

    De acordo com Morte Materna.SES

     

     

     

    Item III- Errado.

     

     

    Morte Materna (Óbito Materno)

     

    Morte materna é a morte de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias após o término da gestação, independentemente da duração ou da localização da gravidez.

     

    É causada por qualquer fator relacionado ou agravado pela gravidez ou por medidas tomadas em relação a ela. Não é considerada morte materna a que é provocada por fatores acidentais ou incidentais.

  • A Razão de Mortalidade Materna (Taxa de Mortalidade Materna) estima a frequência de óbitos femininos, ocorridos até 42 dias após o término da gravidez, atribuídos a causas ligadas à gravidez, ao parto e ao puerpério, em relação ao total de nascidos vivos. O número de nascidos vivos é adotado como uma aproximação do total de mulheres grávidas.

    Além disso, reflete a qualidade da atenção à saúde da mulher. Taxas elevadas de mortalidade materna estão associadas à insatisfatória prestação de serviços de saúde a esse grupo, desde o planejamento familiar e a assistência pré-natal, até a assistência ao parto e ao puerpério.

    A alternativa C está errada já que leva-se em conta a morte materna até 42 dias após o parto e não apenas 10 dias.


    Gabarito do Professor: Letra C



    Bibliografia


    http://tabnet.datasus.gov.br/tabdata/LivroIDB/2edr...





ID
2636380
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A taxa de mortalidade é um dos indicadores básicos de desenvolvimento humano e revela muito sobre as condições de vida e a assistência de saúde em um país. Dados do IBGE mostram uma redução na mortalidade infantil no Brasil nos últimos anos, apesar das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste ainda apresentarem taxas de mortalidade quase duas vezes maior que as das regiões Sul e Sudeste. Este indicador de saúde corresponde ao número de óbitos de menores de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarto: Letra A.

     

     

     

    Taxa de mortalidade infantil (Coeficiente de mortalidade infantil)

     

     

    Conceituação

     

    Número de óbitos de menores de 1 (um) ano de idade, por mil nascidos vivos, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.

  • A Taxa de Mortalidade Infantil corresponde ao número de óbitos de menores de um ano de idade, por mil nascidos vivos, em determinado espaço geográfico, no ano considerado.

    Gabarito do Professor: Letra A


    Bibliografia

    http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/idb2000/fqc01.htm



ID
2636383
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), aprovada pela da Portaria GM/MS nº 971, de 3 de maio de 2006, envolve as práticas de Arteterapia, Ayurveda, Biodança, Dança Circular, Meditação, Musicoterapia, Naturopatia, Osteopatia, Quiropraxia, Reflexoterapia, Reiki, Shantala, Terapia Comunitária Integrativa e Yoga. Esta Política contribui para o fortalecimento dos princípios fundamentais do SUS uma vez que atua nos campos da prevenção de agravos e da promoção, manutenção e recuperação da saúde baseada em modelo de atenção humanizada e centrada na integralidade do indivíduo. As diretrizes que norteiam esta Política incentiva a sua inserção em todos os níveis de atenção à saúde, com ênfase no(s) nível(is):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A.

     

     

     

    De acordo com Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS

     

     

    3. DIRETRIZES

     

    3.1. Estruturação e fortalecimento da atenção em PIC no SUS, mediante:

     

    • Incentivo à inserção da PNPIC em todos os níveis de atenção, com ênfase na atenção básica ( Nível Primário).

  •  As diretrizes buscam a estruturação e fortalecimento da atenção em Práticas Integrativas e Complementares no SUS, sendo uma das formas o incentivo à inserção das Práticas Integrativas e Complementares em todos os níveis de atenção, com ênfase na atenção básica. Justamente porque o atendimento primário tem o principal papel na prevenção de doenças.

    Gabarito do Professor: Letra A


    Bibliografia

    Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política nacional de práticas integrativas e complementares no SUS : atitude de ampliação de acesso / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – 2. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2015.

    http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2006/prt0971_03_05_2006.html



ID
2636386
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Considerando os três níveis de atenção à saúde no Brasil: nível primário, secundário e terciário, assinale a alternativa em que a unidade citada pertença ao nível secundário de atenção à saúde.

Alternativas
Comentários
  • A Atenção Primária é constituída pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS), pelos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), pela Equipe de Saúde da Família (ESF) e pelo Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) enquanto o nível intermediário de atenção fica a encargo do SAMU 192 (Serviço de Atendimento Móvel as Urgência), das Unidades de Pronto Atendimento (UPA), e o atendimento de média e alta complexidade feito nos hospitais.

     

     

    A ATENÇÃO SECUNDÁRIA: é formada pelos serviços especializados em nível ambulatorial e hospitalar, com densidade tecnológica intermediária entre a atenção primária e a terciária, historicamente interpretada como procedimentos de média complexidade. Esse nível compreende serviços médicos especializados, de apoio diagnóstico e terapêutico e atendimento de urgência e emergência.

     

     

    A Atenção Terciária ou alta complexidade designa o conjunto de terapias e procedimentos de elevada especialização. Organiza também procedimentos que envolvem alta tecnologia e/ou alto custo, como oncologia, cardiologia, oftalmologia, transplantes, parto de alto risco, traumato-ortopedia, neurocirurgia, diálise (para pacientes com doença renal crônica), otologia (para o tratamento de doenças no aparelho auditivo).

     

     

     

    FONTE : http://www.saude.mg.gov.br/sus

  • Se segundo o comentário do colega Marlos riberio a UPA está dentro dos serviços de Atenção Primária e os serviços de apoio diagnóstico e terapêutico dentro da Atenção secundária, o gabarito da questão está incorreto já que Serviços de Ressonância Magnética no meu entendimento serve para apoio diagnóstico. 

    Discordo do gabarito da banca! Letra C e não B. 

  • Serviços de ressonância magnética, bem como quimioterapia e outros (hemoterapia, radioterapia, medicina nuclear) são procedimentos de alta complexidade, logo estão dentro da atenção terciária de saúde.

  • A Atenção Primária é constituída pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS), pelos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), pela Equipe de Saúde da Família (ESF) e pelo Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) enquanto o nível intermediário de atenção fica a encargo do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel as Urgência), das Unidades de Pronto Atendimento (UPA), e o atendimento de média e alta complexidade feito nos hospitais.

    A Atenção Secundária é formada pelos serviços especializados em nível ambulatorial e hospitalar, com densidade tecnológica intermediária entre a atenção primária e a terciária, historicamente interpretada como procedimentos de média complexidade. Esse nível compreende serviços médicos especializados, de apoio diagnóstico e terapêutico e atendimento de urgência e emergência.

    A Atenção Terciária ou alta complexidade designa o conjunto de terapias e procedimentos de elevada especialização. Organiza também procedimentos que envolvem alta tecnologia e/ou alto custo, como oncologia, cardiologia, oftalmologia, transplantes, parto de alto risco, traumato-ortopedia, neurocirurgia, diálise (para pacientes com doença renal crônica), otologia (para o tratamento de doenças no aparelho auditivo).

    Portanto o Núcleo de Apoio à Saúde da Família faz parte da atenção Primária; as Unidade de Pronto Atendimento faz parte da Atenção Secundária e os Serviços de Quimioterapia, de Ressonância Magnética fazem parte da atenção Terciária.

    Gabarito do Professor: Letra B


    Bibliografia

    http://www.saude.mg.gov.br/sus

    https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/esf/2/unidades_conteudos/unidade02/unidade02.pdf



ID
2636389
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A taxa bruta de natalidade da população brasileira vem registrando queda nos últimos anos. De acordo com o IBGE, em 2000, a taxa bruta de natalidade foi de 20,86. Já em 2015 esta taxa foi de 14,16. Sabendo que esta taxa corresponde ao número de nascidos vivos, por mil habitantes, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  •  Taxas baixas estão associadas a condições socioeconômicas precárias e a aspectos culturais da população.

    GAB. C

  • A taxa bruta de natalidade expressa a frequência anual de nascidos vivos, além disso, é influenciada pela estrutura da população, quanto a idade e sexo. Taxas elevadas estão em geral associadas a baixas condições socioeconômicas e culturais da população.

    A taxa bruta de natalidade é utilizada para analisar variações geográficas e temporais da natalidade; subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas públicas relativas à atenção materno-infantil;  possibilitar o cálculo do crescimento vegetativo ou natural da população, subtraindo-se, desta taxa, a taxa bruta de mortalidade e a taxa líquida migratória; contribuir para estimar o componente migratório da variação demográfica, correlacionando-se o crescimento vegetativo com o crescimento total da população.

    Portanto a alternativa C está incorreta, já que as altas taxasestão relacionadas a baixas condições culturais e socioeconômicas e não baixas como descrito pela banca.

    Gabarito do Professor: Letra C


    Bibliografia

    http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/idb2000/fqa06.htm


  • qto mais pobre mais filhos .

ID
2636392
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

De acordo com o INCA, “o câncer pode surgir em qualquer parte do corpo, mas alguns órgãos são mais afetados do que outros”. Excetuando os casos de câncer de pele não melanoma, o câncer mais frequente na população feminina brasileira corresponde ao câncer de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A.

     

     

    De acordo com o INCA

     

     

    O tipo de câncer mais incidente em ambos os sexos para cada ano do biênio 2018-2019 será o de pele não melanoma, que é um tipo de tumor menos letal, com 165.580 casos novos.

     

    Entre as mulheres, depois de pele não melanoma, as maiores incidências serão de :

     

    cânceres de mama (59.700), intestino (18.980), colo do útero (16.370), pulmão (12.530), glândula tireoide (8.040), estômago (7.740), corpo do útero (6.600), ovário (6.150), sistema nervoso central (5.510) e leucemias (4.860).

  • Segundo o Inca os cânceres de próstata em homens e mama em mulheres são os mais frequentes.

    Nas mulheres, são mais frequentes por ordem decrescente os cânceres de mama, intestino, colo do útero, pulmão e tireoide

    Portanto o câncer mais frequente na população feminina brasileira corresponde ao câncer de mama.

    Gabarito do Professor: Letra A


    Bibliografia

    https://www.inca.gov.br/



ID
2636395
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir.


I. No Brasil, 30% dos casos de ataque cardíaco são fatais.

II. O AVC (Acidente Vascular Cerebral) é a principal causa de morte no Brasil.

III. Com o objetivo reduzir a morbimortalidade por acidentes de trânsito no País, o Ministério da Saúde aprovou em 2002, no âmbito do SUS, o Projeto de Redução da Morbimortalidade por Acidentes de Trânsito – Mobilizando a Sociedade e Promovendo a Saúde.


Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • I- De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, 300 mil pessoas sofrem infartos todos os anos, e em 30% dos casos o ataque cardíaco é fatal.

     

    Fonte: http://www.brasil.gov.br/editoria/saude/2017/09/doencas-cardiovasculares-sao-principal-causa-de-morte-no-mundo

  • Oiiiiiiiiiii????????? AVC é a 3ª causa mais comum de óbito no Brasil. E não a principal causa.

  • Segundo o Ministerio da Saúde, no Brasil, cerca de 300 mil pessoas sofrem infartos todos os anos e em 30% dos casos o ataque cardíaco é fatal. A primeira afirmativa é verdadeira.

    O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das maiores causas de morte e incapacidade adquirida em todo o mundo. Estatísticas brasileiras indicam que o AVC é a causa mais frequente de óbito na população adulta (10% dos óbitos) e consiste no diagnóstico de 10% das internações hospitalares públicas. Logo, a segunda afirmativa também é verdadeira.

    Os acidentes de trânsito são responsáveis, dentre as causas externas, pelo maior número de internações, além de representar altos custos hospitalares, perdas materiais, despesas previdenciárias e grande sofrimento para as vítimas e seus familiares, demonstrando o significativo peso econômico e social desse problema. Portanto o Ministério da Saúde, visando reduzir a morbimortalidade por acidentes de trânsito, aprovou, pela Portaria nº 344, de 19 de fevereiro de 2002, o projeto Redução da Morbimortalidade por Acidentes de Trânsito – Mobilizando a Sociedade e Promovendo a Saúde. A terceira afirmativa também é verdadeira.

    Gabarito do Professor: Letra A


    Bibliografia


    Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Coordenação do Projeto de Promoção da Saúde. Projeto de redução da morbimortalidade por acidente de trânsito: mobilizando a sociedade e promovendo a saúde / Secretaria de Políticas de Saúde, Coordenação do Projeto de Promoção da Saúde. – 2. ed. revista. – Brasília: Ministério da Saúde, 2002.

    http://www.brasil.gov.br/noticias/saude/2017/09/do...

    http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/acidente...

    http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2014...


  • Questão com erro grave. As principais causas de morte no Brasil são, em ordem: infarto, AVE, infecção de vias aéreas inferiores, Alzheimer e DPOC. Portanto, a alternativa correta é D!!!!!!!!


ID
2636398
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A Secretaria de Vigilância em Saúde estabeleceu, através da Portaria nº 47, de 03 de maio de 2016, parâmetros de monitoramento da regularidade na alimentação do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), do Sistema de Informações de Nascidos Vivos (SINASC) e do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), para fins de manutenção do repasse de recursos do Piso Fixo de Vigilância em Saúde (PFVS) e do Piso Variável de Vigilância em Saúde (PVVS) do Bloco de Vigilância em Saúde. De acordo com o Parágrafo I do Art. 2º desta Portaria será considerada situação irregular na alimentação do SINAN, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) que NÃO registrar notificação no período de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C.

     

     

     

    De acordo com PORTARIA Nº 47, DE 3 DE MAIO DE 2016

    Define os parâmetros para monitoramento da regularidade na alimentação do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), do Sistema de Informações de Nascidos Vivos (SINASC) e do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), para fins de manutenção do repasse de recursos do Piso Fixo de Vigilância em Saúde (PFVS) e do Piso Variável de Vigilância em Saúde (PVVS) do Bloco de Vigilância em Saúde.

     

     

     

    Art. 2º Para manutenção do repasse de recursos do PFVS e do PVVS do Bloco de Vigilância em Saúde, o monitoramento da regularidade na alimentação do SINAN pelos Estados, Distrito Federal e Municípios deve ser realizado de acordo com os seguintes parâmetros:

     

    I - será considerada situação irregular na alimentação do SINAN, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) que não registrar, no período de 8 (oito) semanas epidemiológicas de notificação consecutivas no período avaliado a:

     

    a) notificação individual de agravos de notificação compulsória;

    b) notificação de surtos;

    c) notificação de epizotia

  • Conforme a Portaria nº 47, de 03 de maio de 2016 no Parágrafo I do Art. 2º:

    Será considerada situação irregular na alimentação do SINAN, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) que não registrar, no período de 8 (oito) semanas epidemiológicas de notificação consecutivas no período avaliado a:  notificação individual de agravos de notificação compulsória; notificação de surtos; notificação de epizotias; ou notificação negativa.

    Gabarito do Professor: Letra C

    Bibliografia

    http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/svs/2016/prt0047_03_05_2016.html



ID
2636401
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

É correto afirmar que o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Estado de Minas Gerais (CIEVS-MG) é o órgão

Alternativas
Comentários
  • Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Estado de Minas Gerais 
    CIEVS-Minas

     

    O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Estado de Minas Gerais – CIEVS-Minas é o órgão coordenador das situações de crise que ocorrem no Estado, sendo responsável pelo acompanhamento dos agravos que pelo seu elevado potencial de disseminação e/ou riscos à saúde pública necessitam de acompanhamento da SES/MG.

    O CIEVS-Minas atua em tempo real, como rede integrada de Vigilância, Assistência e Laboratório para identificação, monitoramento e controle de eventos que ameacem a saúde da população no Estado.

    Quando identificada uma ameaça à saúde pública ela é classificada em Evento de Importância Estadual (ESPIE), e/ou Nacional (ESPIN) e/ou Internacional (ESPII). Seguindo as normas do Regulamento Sanitário Internacional – RSI 2005, o evento deve ser notificado ao Ministério da Saúde que avalia seu grau de importância e se for de importância internacional, este órgão notificará a Organização Pan Americana de Saúde – OPAS, que por sua vez notificará a Organização Mundial de Saúde – OMS. Em suma, o CIEVS-Minas é uma estrutura componente de uma rede nacional e internacional de informação em saúde.

     

    http://vigilancia.saude.mg.gov.br/index.php/centro-de-informacoes-estrategicas-em-vigilancia-em-saude-do-estado-de-minas-gerais-cievs-minas/

  • Os Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) compõem a Rede Nacional de Alerta e Resposta às Emergências em Saúde Pública, que conta com 54 centros ativos em todo o Brasil, com representações em 26 Estados, 1 no Distrito Federal, em todas as 26 capitais, e em um município estratégico localizado no município de Foz do Iguaçu/PR.

    O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Estado de Minas Gerais – CIEVS-Minas é o órgão coordenador das situações de crise que ocorrem no Estado, sendo responsável pelo acompanhamento dos agravos que pelo seu elevado potencial de disseminação e/ou riscos à saúde pública necessitam de acompanhamento da SES/MG (Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais).


    Gabarito do Professor: Letra D



    Bibliografia


    http://vigilancia.saude.mg.gov.br/index.php/centro...



ID
2636404
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

“A Notificação Compulsória de doença, agravo ou evento de saúde pública é definida em legislação específica como a ‘comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou evento de saúde pública’.”

(Portaria nº 204/2016.)


A periodicidade de notificação pode ser:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B.

     

     

     

    De acordo com a PORTARIA Nº - 204, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2016

    Define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional, nos termos do anexo, e dá outras providências.

     

     

     

    VI - notificação compulsória: comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou evento de saúde pública, descritos no anexo, podendo ser imediata ou semanal;

     

    VII - notificação compulsória imediata (NCI): notificação compulsória realizada em até 24 (vinte e quatro) horas, a partir do conhecimento da ocorrência de doença, agravo ou evento de saúde pública, pelo meio de comunicação mais rápido disponível;

     

    VIII - notificação compulsória semanal (NCS): notificação compulsória realizada em até 7 (sete) dias, a partir do conhecimento da ocorrência de doença ou agravo;

  • A notificação compulsória é uma comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou evento de saúde pública, podendo ser imediata ou semanal;

    A notificação compulsória imediata (NCI) é aquela notificação compulsória realizada em até 24 (vinte e quatro) horas, a partir do conhecimento da ocorrência de doença, agravo ou evento de saúde pública, pelo meio de comunicação mais rápido disponível.

    A notificação compulsória semanal (NCS) é aquela notificação compulsória realizada em até 7 (sete) dias, a partir do conhecimento da ocorrência de doença ou agravo.

    Gabarito do Professor: Letra B


    Bibliografia

    http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2016/prt0204_17_02_2016.html


  • NCI- 24h

    NCS-ate 7 dias

  • A notificação compulsória imediata (NCI)

    é aquela notificação compulsória realizada em até 24 (vinte e quatro) horas, a

    partir do conhecimento da ocorrência de doença, agravo ou evento de saúde

    pública, pelo meio de comunicação mais rápido disponível.

    A notificação compulsória semanal

    (NCS) é aquela notificação compulsória realizada em até 7 (sete) dias, a partir

    do conhecimento da ocorrência de doença ou agravo.


ID
2636407
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

No dia 07 de dezembro de 2017, a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte anunciou em seu site a notícia de fechamento dos Parques das Mangabeira e da Serra do Curral, após resultado laboratorial que confirmou a morte por febre amarela de primata não humano encontrado no Parque das Mangabeiras. No âmbito da notificação compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública, a morte deste animal pode ser melhor classificada como:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B.

     

     

    De acordo com a PORTARIA Nº - 204, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2016

    Define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional, nos termos do anexo, e dá outras providências.

     

     

    Art. 2º Para fins de notificação compulsória de importância nacional, serão considerados os seguintes conceitos:

     

    IV - epizootia: doença ou morte de animal ou de grupo de animais que possa apresentar riscos à saúde pública;

  • Zoonose é um termo da medicina que designa as doenças e infecções transmitidas para o homem por meio dos animais. A febre amarela não pe de transmissão direta, precisa do vetor.

    Epizootia é uma doença ou morte de animal ou de grupo de animais que possa apresentar riscos à saúde pública. Exatamente como o caso descrito no enunciado.

    Agravo de saúde animal não é um termo utilizado para doenças de notificação compulsória.

    Agravo é qualquer dano à integridade física ou mental do indivíduo. Evento de saúde pública (ESP): situação que pode constituir potencial ameaça à saúde pública, como a ocorrência de surto ou epidemia. Portanto o ocorrido foi um evento de saúde pública mas não um agravo, pois ainda não houve contaminação humana.


    Gabarito do Professor: Letra B


    Bibliografia

    http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2016/p...


  • IV - epizootia: doença ou morte de animal ou de grupo de animais que possa apresentar riscos à saúde pública.


ID
2636410
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Em relação às competências do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, afirma-se corretamente que:

Alternativas
Comentários
  • Execução da vigilancia sanitária de portos aeroportos e fronteiras:

     

    MS -> Estabelece normas e EXECUTA;

    SES -> Deve colaborar com a UNIÂO na EXECUÇÂO;

    SMS -> Deve colaborar com a UNIÂO, ESTADOS na EXECUÇÃO.

     

    Disponível em: art 15 a 19 competencias e atribuições do SUS

     

     

  •  Executar a vigilância sanitária de aeroportos é da competência da União.

  • Executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras é da competência da União, porém cabe aos estados e municípios darem suporte à união nisso.

  • A vigilância sanitária é um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo: o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; e o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde.

    Conforme a lei 8080/90 compete a União estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras, podendo a execução ser complementada pelos Estados, Distrito Federal e Municípios.

    Gabarito do Professor: Letra A


    Bibliografia

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm


  • Quem executar a vigilância de aeroportos e a União

  • Conforme a lei 8080/90 compete a

    União estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de portos,

    aeroportos e fronteiras, podendo a execução ser complementada pelos Estados,

    Distrito Federal e Municípios.


ID
2636413
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

“O Notivisa (Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária) é um sistema informatizado desenvolvido pela Anvisa para receber notificações de incidentes, Eventos Adversos (EA) e Queixas Técnicas (QT) relacionadas ao uso de produtos e de serviços sob vigilância sanitária.”

(Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/notivisa.)


Podem ser feitas no Notivisa notificações como, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Objetivo

    O Notivisa é um sistema informatizado desenvolvido pela Anvisa para receber notificações de incidentes, eventos adversos (EA) e queixas técnicas (QT) relacionadas ao uso  de produtos e de serviços sob vigilância sanitária. Saiba mais.

     

    Exemplos de notificações de eventos adversos que podem ser feitas no Notivisa:

    • Incidente / evento adverso durante procedimento cirúrgico; 

    • Queda do paciente;

    • Úlcera por pressão (feridas na pele provocadas pelo tempo prolongado sentado ou deitado);

    • Reação adversa ao uso de medicamentos;

    • Inefetividade terapêutica de algum medicamento;

    • Erros de medicação que causaram ou não dano à saúde do paciente (por exemplo, troca de medicamentos no momento da administração);

    • Evento adverso decorrente do uso de artigo médico-hospitalar ou equipamento médico-hospitalar;

    • Reação transfusional decorrente de uma transfusão sanguínea;

    • Evento adverso decorrente do uso de um produto cosmético;

    • Evento adverso decorrente do uso de um produto saneante.

     

    Exemplos de notificações de queixas técnicas que podem ser feitas no Notivisa:

    • Produto (todos listados acima, exceto sangue e componentes) com suspeita de desvio da qualidade;

    • Produto com suspeita de estar sem registro;

    • Suspeita de produto falsificado;

    • Suspeita de empresa sem autorização de funcionamento (AFE).

  • Reclamações sobre planos de saúde.

  • Reclamações sobre planos de saúde.

  • Exemplos de notificações de eventos adversos que podem ser feitas no Notivisa:

    - Incidente / evento adverso durante procedimento cirúrgico; 

    - Queda do paciente;

    - Úlcera por pressão;

    - Reação adversa ao uso de medicamentos;

    - Inefetividade terapêutica de algum medicamento;

    - Erros de medicação que causaram ou não dano à saúde do paciente;

    - Evento adverso decorrente do uso de artigo médico-hospitalar ou equipamento médico-hospitalar;

    - Reação transfusional decorrente de uma transfusão sanguínea;

    - Evento adverso decorrente do uso de um produto cosmético;

    - Evento adverso decorrente do uso de um produto saneante.

    Portanto reclamações sobre planos de saúde não deve ser realizada para a Notivisa. Esse tipo de reclamação normalmente é realizada para órgãos regulamentadores, no caso de planos de saúde para a ANS (Agância Nacional de Saúde Suplementar).

    Gabarito do Professor: Letra B


    Bibliografia

    http://portal.anvisa.gov.br/notivisa


  • Exemplos de notificações de eventos

    adversos:

    - Incidente / evento adverso

    durante procedimento cirúrgico; 

    - Queda do paciente;

    - Úlcera por pressão;

    - Reação adversa ao uso de

    medicamentos;

    - Inefetividade terapêutica de

    algum medicamento;

    - Erros de medicação que causaram ou

    não dano à saúde do paciente;

    - Evento adverso decorrente do uso

    de artigo médico-hospitalar ou equipamento médico-hospitalar;

    - Reação transfusional decorrente

    de uma transfusão sanguínea;

    - Evento adverso decorrente do uso

    de um produto cosmético;

    - Evento adverso decorrente do uso

    de um produto saneante.

    Portanto reclamações sobre planos

    de saúde não deve ser realizada para a Notivisa. Esse tipo de reclamação

    normalmente é realizada para órgãos regulamentadores, no caso de planos de

    saúde para a ANS (Agância Nacional de Saúde Suplementar).

  • Exemplos de notificações de eventos

    adversos:

    - Incidente / evento adverso

    durante procedimento cirúrgico; 

    - Queda do paciente;

    - Úlcera por pressão;

    - Reação adversa ao uso de

    medicamentos;

    - Inefetividade terapêutica de

    algum medicamento;

    - Erros de medicação que causaram ou

    não dano à saúde do paciente;

    - Evento adverso decorrente do uso

    de artigo médico-hospitalar ou equipamento médico-hospitalar;

    - Reação transfusional decorrente

    de uma transfusão sanguínea;

    - Evento adverso decorrente do uso

    de um produto cosmético;

    - Evento adverso decorrente do uso

    de um produto saneante.

    Portanto reclamações sobre planos

    de saúde não deve ser realizada para a Notivisa. Esse tipo de reclamação

    normalmente é realizada para órgãos regulamentadores, no caso de planos de

    saúde para a ANS (Agância Nacional de Saúde Suplementar).


ID
2636416
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Está estabelecido em legislação específica que todo alimento deverá estar registrado no órgão competente do Ministério da Saúde para que possa ser exposto ao consumo ou entregue à venda. Entretanto, a legislação dispensa a obrigatoriedade de registro no órgão competente do Ministério da Saúde:

Alternativas
Comentários
  • "Os alimentos in natura são aqueles que nós obtemos pela natureza: frutas verduras, carnes, legumes que não passam por um processo de modificação. Os alimentos minimamente processados são alimentos que o ser humano alterou da natureza, mas simplesmente melhorando a embalagem, uma limpeza, mas não altera a composição química desse alimento, não há adição de açúcar, não há adição de qualquer outro ingrediente na formulação. Ele segue sendo um alimento beneficiado para uma maior durabilidade, aproveitamento pelo ser humano".

     

    FONTE : http://www.blog.saude.gov.br/index.php/34692-nutricao-novo-guia-alimentar-recomenda-consumir-alimentos-in-natura-ou-minimamente-processados

  • Conforme a Resolução 26, de 15 de março de 2000, que dispõe sobre O Manual de Procedimentos Básicos para Registro e Dispensa da Obrigatoriedade de Registro de Produtos Pertinentes à Área de Alimentos, é dispensada da obrigatoriedade de registro os alimentos in natura, que são aqueles alimentos de origem vegetal ou animal, para cujo consumo imediato se exija apenas a remoção da parte não comestível e os tratamentos indicados para a sua perfeita higienização e conservação.

    As demais alternativas exigem o registro do produto perante o órgão competente.

    Gabarito do Professor: Letra A


    Bibliografia

    http://portal.anvisa.gov.br/documents/33916/396299/Microsoft+Word+-+RESOLU%C3%87%C3%83O+N%C2%BA+23,+DE+15+DE+MAR%C3%87O+DE+2000.pdf/77903bf6-f758-41cc-8c4c-d440802434e1



ID
2636419
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Analise as afirmativas, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.


( ) O registro e a permissão do uso dos medicamentos são atribuições exclusivas do Ministério da Saúde.

( ) Substâncias ou preparações destinadas à desinfestação domiciliar são consideradas saneantes domissanitários.

( ) A propaganda de medicamentos cujas vendas estão sujeitas à prescrição médica ou odontológica é permitida em qualquer meio de comunicação.

( ) As embalagens destinadas ao acondicionamento de drogas que não contenham internamente substância capaz de alterar as condições de pureza e eficácia do produto não necessitam de aprovação pelo Ministério da Saúde.


A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • LETRA : B

     

    V,V,F,V

     

    "DESCANSE NA FIDELIDADE DE DEUS, ELE NUNCA FALHA."

  • É atribuição exclusiva do Ministério da Saúde o registro e a permissão do uso dos medicamentos, bem como a aprovação ou exigência de modificação dos seus componentes. Portanto a primeira afirmativa está correta.

    Saneantes Domissanitários são substâncias ou preparações destinadas à higienização, desinfecção ou desinfestação domiciliar, em ambientes coletivos e/ou públicos, em lugares de uso comum e no tratamento da água compreendendo: inseticidas, raticidas, desinfetantes e detergentes. Segunda afirmatva está correta.

    A propaganda de produtos regulamentados pelos Ministério da Saúde poderá ser promovida apenas após autorização. Quando se tratar de droga, medicamento ou qualquer outro produto com a exigência de venda sujeita a prescrição médica ou odontológica, a propaganda ficará restrita a publicações que se destinem exclusivamente à distribuição a médicos, cirurgiões-dentistas e farmacêuticos. Portanto a terceira afirmativa é falsa.

    Independem de aprovação as embalagens destinadas ao acondicionamento de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos, produtos de higiene, cosméticos, perfumes e congêneres que não contenham internamente substância capaz de alterar as condições de pureza e eficácia do produto. Portanto a última afirmativa é verdadeira.

    Gabarito do Professor: Letra B


    Bibliografia

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6360.htm


  • (V) O registro e a permissão do uso dos medicamentos são atribuições exclusivas do Ministério da Saúde.

    PARÁGRAFO ÚNICO. É atribuição exclusiva do Ministério da Saúde o registro e a permissão do uso dos medicamentos, bem como a aprovação ou exigência de modificação dos seus componentes.

    (V) Substâncias ou preparações destinadas à desinfestação domiciliar são consideradas saneantes domissanitários.

    VII - Saneantes Domissanitários: Substâncias ou preparações destinadas à higienização, desinfecção ou desinfestação domiciliar, em ambientes coletivos e/ou públicos, em lugares de uso comum e no tratamento da água compreendendo:

    a) inseticidas - destinados ao combate, à prevenção e ao controle dos insetos em habitações, recintos e lugares de uso público e suas cercanias;

    b) raticidas - destinados ao combate a ratos, camundongos e outros roedores, em domicílios, embarcações, recintos e lugares de uso público, contendo substâncias ativas, isoladas ou em associação, que não ofereçam risco à vida ou à saúde do homem e dos animais úteis de sangue quente, quando aplicados em conformidade com as recomendações contidas em sua apresentação;

    c) desinfetantes - destinados a destruir, indiscriminada ou seletivamente, microrganismos, quando aplicados em objetos inanimados ou ambientes;

    d) detergentes - destinados a dissolver gorduras e à higiene de recipientes e vasilhas, e a aplicações de uso doméstico.

    (F) A propaganda de medicamentos cujas vendas estão sujeitas à prescrição médica ou odontológica é permitida em qualquer meio de comunicação.

    Art. 58. A propaganda, sob qualquer forma de divulgação e meio de comunicação, dos produtos sob o regime desta Lei somente poderá ser promovida após autorização do Ministério da Saúde, conforme se dispuser em regulamento.

    § 1º Quando se tratar de droga, medicamento ou qualquer outro produto com a exigência de venda sujeita a prescrição médica ou odontológica, a propaganda ficará restrita a publicações que se destinem exclusivamente à distribuição a médicos, cirurgiões-dentistas e farmacêuticos.

    § 2º A propaganda dos medicamentos de venda livre, dos produtos dietéticos, dos saneantes domissanitários, de cosméticos e de produtos de higiene, será objeto de normas específicas a serem dispostas em regulamento.

    (V) As embalagens destinadas ao acondicionamento de drogas que não contenham internamente substância capaz de alterar as condições de pureza e eficácia do produto não necessitam de aprovação pelo Ministério da Saúde.

    Art. 60. § 1º Independerão de aprovação as embalagens destinadas ao acondicionamento de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos, produtos de higiene, cosméticos, perfumes e congêneres que não contenham internamente substância capaz de alterar as condições de pureza e eficácia do produto.

    LEI Nº 6.360, DE 23 DE SETEMBRO DE 1976 (Publicado no D.O.U. de 24.9.1976, pág. 12647)


ID
2636422
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A Lei nº 9.782/1999, que criou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, estabelece as receitas desta Autarquia. São elas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  •  

     

    LEI Nº 9.782, DE 26 DE JANEIRO DE 1999.

     

    CAPÍTULO V

    Do Patrimônio e Receitas

    Seção I

    Das Receitas da Autarquia

     

    Art. 22.  Constituem receita da Agência:

     

    I - o produto resultante da arrecadação da taxa de fiscalização de vigilância sanitária, na forma desta Lei;

    II - a retribuição por serviços de quaisquer natureza prestados a terceiros;

    III - o produto da arrecadação das receitas das multas resultantes das ações fiscalizadoras;

    IV - o produto da execução de sua dívida ativa;

    V - as dotações consignadas no Orçamento Geral da União, créditos especiais, créditos adicionais e transferências e repasses que lhe forem conferidos;

    VI - os recursos provenientes de convênios, acordos ou contratos celebrados com entidades e organismos nacionais e internacionais;

    VII - as doações, legados, subvenções e outros recursos que lhe forem destinados;

    VIII - os valores apurados na venda ou aluguel de bens móveis e imóveis de sua propriedade; e,

    IX - o produto da alienação de bens, objetos e instrumentos utilizados para a prática de infração, assim como do patrimônio dos infratores, apreendidos em decorrência do exercício do poder de polícia e incorporados ao patrimônio da Agência nos termos de decisão judicial.

    X - os valores apurados em aplicações no mercado financeiro das receitas previstas nos incisos I a IV e VI a IX deste artigo.      (Incluído pela Medida Provisória nº 2.190-34, de 2001)

    Parágrafo único.  Os recursos previstos nos incisos I, II e VII deste artigo, serão recolhidos diretamente à Agência, na forma definida pelo Poder Executivo.

  • Constituem receita da Agência:

    - o produto resultante da arrecadação da taxa de fiscalização de vigilância sanitária;

    - a retribuição por serviços de quaisquer natureza prestados a terceiros;

    - o produto da arrecadação das receitas das multas resultantes das ações fiscalizadoras;

    - o produto da execução de sua dívida ativa;

    - as dotações consignadas no Orçamento Geral da União, créditos especiais, créditos adicionais e transferências e repasses que lhe forem conferidos;

    - os recursos provenientes de convênios, acordos ou contratos celebrados com entidades e organismos nacionais e internacionais;

    - as doações, legados, subvenções e outros recursos que lhe forem destinados;

    - os valores apurados na venda ou aluguel de bens móveis e imóveis de sua propriedade; e,

    - o produto da alienação de bens, objetos e instrumentos utilizados para a prática de infração, assim como do patrimônio dos infratores, apreendidos em decorrência do exercício do poder de polícia e incorporados ao patrimônio da Agência nos termos de decisão judicial.

    Portanto, o único recurso não listado pela Lei nº 9.782/1999 são os recursos provenientes de parte dos impostos da Previdência Social.

    Gabarito do Professor: Letra B

    Bibliografia

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9782.htm



ID
2636425
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Nos casos de violação da legislação pertinente, empresas que fabricam ou comercializam produtos que envolvam riscos à saúde pública podem ter a sua autorização de funcionamento cancelado. Nestes casos, o órgão responsável pelo cancelamento da autorização de funcionamento será:

Alternativas
Comentários
  • → Qual é a função da Anvisa?

     

     

    A Anvisa tem como função primordial a promoção da saúde da população, atuando no controle sanitário de diversos produtos, tais como medicamentos, alimentos e cosméticos; serviços e até mesmo na fiscalização de portos, fronteiras e aeroportos. Entre suas competências, podemos destacar:

     

    Controlar e fiscalizar produtos, tais como medicamentos, alimentos e cosméticos, e serviços que envolvam risco à saúde;

     

     

    Estabelecer normas e padrões sobre limites de produtos contaminantes, tóxicos, desinfetantes, metais pesados e outros que podem causar danos à saúde;

     

     

    Conceder registros a produtos;

     

     

    Proibir a fabricação, distribuição e armazenamento de produtos que possam causar danos à saúde;

     

     

    Interditar locais que oferecem risco iminente à saúde;

     

     

    Cancelar a autorização de funcionamento de locais que violem a legislação ou ofereçam risco à saúde;

     

     

    Monitorar a mudança dos preços de medicamentos, equipamentos, insumos, componentes e serviços de saúde

     

     

    FONTE : https://brasilescola.uol.com.br/curiosidades/agencia-nacional-vigilancia-sanitaria-anvisa.htm

  • O Sistema Nacional de Vigilância Sanitária compreende o conjunto de ações executada por instituições da Administração Pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que exerçam atividades de regulação, normatização, controle e fiscalização na área de vigilância sanitária.

    Segundo a Lei 8792, de 26 de janeiro de 1999, que define o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, cria a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e dá outras providências. Compete à Agência Nacional de Vigilância Sanitária proceder à implementação e à execução do cancelamento da autorização de funcionamento e a autorização especial de funcionamento de empresas, em caso de violação da legislação pertinente ou de risco iminente à saúde.

    Gabarito do Professor: Letra D


    Bibliografia

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9782.htm



ID
2636428
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Sobre a estrutura que compõe e operacionaliza o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária no Brasil, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Os estados brasileiros contam, cada um, com laboratórios que dão suporte às ações de vigilância sanitária, com diferenças de capacidade técnica e analítica. 

  • A Lei 9.782/99 que criou a ANVISA, também instituiu o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS). Integram o SNVS no plano federal, a ANVISA e o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), que é vinculado administrativamente à Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) e tecnicamente à ANVISA (de acordo com o decreto 3029/99); no plano estadual pelos órgãos de vigilância sanitária das Secretarias de Estado de Saúde e seus Laboratórios Centrais (LACEN); e pelos serviços de vigilância sanitária dos municípios.

    Os Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACEN) dos Estados e o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) conformam uma rede de sustentação às ações da vigilância sanitária. O INCQS atua como órgão de referência nacional para controle da qualidade de insumos, produtos, ambientes e serviços vinculados à vigilância sanitária, que tem ainda o papel de assessorar os LACEN sobre metodologias analíticas, questões tecnológicas e normativas.

    Gabarito do Professor: Letra C


    Bibliografia

    http://portal.anvisa.gov.br/documents/33856/3428144/Unidade_02+-+Sistema+Nacional+de+Vigil%C3%A2ncia+Sanit%C3%A1ria/def1a54a-7bea-4319-8307-7d52a85b29ab



ID
2636431
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Sobre o Programa Nacional de Imunização, criado em 1973, e reconhecido internacionalmente pelos consideráveis avanços alcançados, analise as afirmativas a seguir.


I. As campanhas nacionais de vacinação são adotadas de acordo com as necessidades e riscos a que a população está exposta.

II. Por meio da vacinação, o Brasil consegue controlar a poliomielite – doença que já foi erradicada em diversos países, mas ainda não no nosso.

III. Além das vacinas, o Programa Nacional de Imunização oferece gratuitamente à população brasileira as imunoglobulinas animais e humanas.

IV. Reconhecendo as especificidades étnicas e culturais dos povos indígenas é adotado no Brasil o calendário nacional de vacinação dos povos indígenas.


Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C

    I. As campanhas nacionais de vacinação são adotadas de acordo com as necessidades e riscos a que a população está exposta.Errado- De acordo com a  PORTARIA Nº 1.498, DE 19 DE JULHO DE 2013, as Campanhas Nacionais de Vacinação serão adotadas de acordo com o disposto no Anexo III.

    Anexo III

    CAMPANHA NACIONAL DE VACINAÇÃO

    Influenza- Crianças de 6 meses a menores de 2 anos de idade, gestantes, puérperas, pessoas com 60 anos e mais, trabalhadores de saúde, população privada de liberdade, povos indígenas e indivíduos com comorbidades

    Poliomielite- Crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade.

    Multivacinação (todas as vacinas do Calendário Básico de Vacinação da Criança para atualização de esquema vacinal)- Crianças menores de 5 anos de idade

    Seguimento contra o Sarampo (a cada 5 anos ou de acordo com a situação epidemiológica)- Crianças menores de 5 anos de idade 

    II. Por meio da vacinação, o Brasil consegue controlar a poliomielite – doença que já foi erradicada em diversos países, mas ainda não no nosso. ErradoNo Brasil, a vacinação foi responsável pela erradicação da varíola e da poliomielite (paralisia infantil)

    III. Além das vacinas, o Programa Nacional de Imunização oferece gratuitamente à população brasileira as imunoglobulinas animais e humanas. Correto

    IV. Reconhecendo as especificidades étnicas e culturais dos povos indígenas é adotado no Brasil o calendário nacional de vacinação dos povos indígenas.Correto

    Referências:

    http://www.bio.fiocruz.br/index.php/perguntas-frequentes/69-perguntas-frequentes/perguntas-frequentes-vacinas/221-quais-doencas-foram-erradicadas-pela-vacinacao

    http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt1498_19_07_2013.html

    http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/anexo/anexo_prt1498_19_07_2013.pdf

  • Itens corretos:


    III. Além das vacinas, o Programa Nacional de Imunização oferece gratuitamente à população brasileira as imunoglobulinas animais e humanas.

    IV. Reconhecendo as especificidades étnicas e culturais dos povos indígenas é adotado no Brasil o calendário nacional de vacinação dos povos indígenas.


  • só corrigindo o colega Victor..

    Para a Campanha de Vacinação de Influenza 2018 serão contemplados como grupo alvo, os professores das escolas públicas e privadas, crianças de 6 meses a < 5 anos, gestantes, puérperas, trabalhadores de saúde, privados de liberdade, povos indígenas, funcionários do sistema prisional e grupos com comorbidades. 


ID
2636434
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

“De acordo com o Ministério da Saúde, ‘o cidadão tem que estar atento às campanhas e ao calendário de vacinação, que correspondem ao conjunto de vacinas prioritárias para o País’.”

(Disponível em: http://www.brasil.gov.br/saude/2009/12/campanhas-de-vacinacao-2.)


O calendário nacional de vacinação é voltado para:

Alternativas
Comentários
  • GABARITE '''D''''

  • Letra D

     

  • Tão dada que a gente fica até com medo de ser pegadinha  e errar!

  • No Brasil, desde o início do século XIX, as vacinas são utilizadas como medida de controle de doenças. No entanto, somente a partir do ano de 1973 é que se formulou o Programa Nacional de Imunizações (PNI), regulamentado pela Lei Federal no 6.259, de 30 de outubro de 1975, e pelo Decreto n° 78.321, de 12 de agosto de 1976, que instituiu o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE). Atualmente são quatro os calendários de vacinação, voltados para públicos específicos: criança, adolescente, adulto e idoso e população indígena.

    Gabarito do Professor: Letra D


    Bibliografia


    www.brasil.gov.br/saude/2009/12/campanhas-de-vacin...


  • kkkkkkkkkkkkkkk


ID
2636437
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Como um conjunto integrado de ações dos Poderes Públicos e da sociedade, a seguridade social garante os direitos relativos à:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D.

     

     

     

    De acordo com a CF/88

     

     

    Título VIII    
    Da Ordem Social

     

    Capítulo II    
    Da Seguridade Social

     

    Seção I    
    Disposições Gerais

     

     

    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

  •  

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DO BRASIL DE 1988

     

     

    Art. 194. A SEGURIDADE SOCIAL compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos  à saúde, à previdência e à assistência social.

  • Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Gabarito D 

    Dica:

    P revidencia

    A ssistencia

    S aude 

  • Segundo a Constituição da República Federativa do Brasil, no artigo 194, a seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Gabarito do Professor: Letra D


    Bibliografia

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.html



ID
2636440
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O Sistema Único de Saúde (SUS) é financiado com recursos da Seguridade Social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes. Os Municípios devem aplicar recursos mínimos advindos da arrecadação de impostos, que são da competência deles, para o custeio das ações e serviços públicos de saúde. Entre estes impostos estão, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • IMPOSTOS MUNICIPAIS

     

    Os impostos municipais são aqueles destinados ao governo municipal. São eles:

     

    IPTU – Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana.

     

    ISS – Imposto Sobre Serviços. Cobrado das empresas.

     

    ITBI – Imposto sobre Transmissão de Bens Inter Vivos. Incide sobre a mudança de propriedade de imóveis

     

    IMPOSTOS ESTADUAIS

     

    Os impostos estaduais são aqueles destinados aos governos dos estados. São eles:

     

    ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias. Incide também sobre o transporte interestadual e intermunicipal e telefonia.

     

    IPVA – Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores.

     

    ITCMD – Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação. Incide sobre herança

     

    IMPOSTOS FEDERAIS

     

    Os impostos federais são aqueles destinados à união ou governo fereral. São eles:

     

    II – Imposto sobre Importação.

     

    IOF – Imposto sobre Operações Financeiras. Incide sobre empréstimos, financiamentos e outras operações financeiras, e também sobre ações.

     

    IPI – Imposto sobre Produto Industrializado. Cobrado das indústrias.

     

    IRPF – Imposto de Renda Pessoa Física. Incide sobre a renda do cidadão.

     

    IRPJ – Imposto de Renda Pessoa Jurídica. Incide sobre o lucro das empresas.

     

    ITR – Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural.

     

    Cide – Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico. Incide sobre petróleo e gás natural e seus derivados, e sobre álcool combustível.

     

    Cofins – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social. Cobrado das empresas.

     

    CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.

     

    FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. Percentual do salário de cada trabalhador com carteira assinada depositado pela empresa.

     

    INSS – Instituto Nacional do Seguro Social. Percentual do salário de cada empregado cobrado da empresa e do trabalhador para assistência à saúde. O valor da contribuição varia segundo o ramo de atuação.

     

    PIS/Pasep – Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público. Cobrado das empresas.

     

     

    FONTE : http://www.educacao.cc/financeira/principais-impostos-federais-estaduais-e-municipais/

     

  • A questão poderia ter sido anulada, vejam o que fala a CF em seu Artigo 198:

     

    § 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados sobre:     

    III - no caso dos Municípios e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam os arts. 158 e 159, inciso I, alínea b e § 3º. 

    Art. 158 Pertencem aos Municípios:

    IV - 25% do produto da arrecadação do ICMS.

     

    OU SEJA, DESSES 25% ANUALMENTE ARRECADADOS DO ICMS SERÁ INCIDIDO UM PERCENTUAL QUE IRÁ PARA AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE. PORTANTO para o custeio das ações e serviços públicos de saúde num município ENTRA O ICMS.

     

  • TRIBUTOS MUNICIPAIS correspondem aos tributos cobrados pelos municípios no Brasil: ISS (ou ISSQN), ITBI, IPTU, Contribuições de Melhoria, Taxas de Alvará/Licenciamento e Taxa de Coleta de Lixo.

     

    http://www.portaltributario.com.br/tributario/tributos_municipal.htm

  • São impostos para custeio de serviços públicos de saúde aplicados pelo município:

    Imposto Sobre Serviços – ISS.

    Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU.

    Imposto de Transmissão de Bens Imóveis – ITBI.

    O Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS é um imposto Estadual, portanto não faz parte dos recursos municipais para a saúde.

    Gabarito do Professor: Letra D


    Bibliografia

    https://www.cnm.org.br/cms/biblioteca/Financiamento%20do%20Sistema%20%C3%9Anico%20de%20Sa%C3%BAde%20(SUS)%20(2018).pdf

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm


  • O Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS é um imposto Estadual, portanto não faz parte dos recursos municipais para a saúde.


ID
2636443
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

De acordo com as diretrizes para a organização e o funcionamento do Sistema de Saúde brasileiro definidas por lei afirma-se corretamente que:

Alternativas
Comentários
  • CAPÍTULO II

     


    Da Participação Complementar     LEI. 8080/90

     

     

    Art. 25. Na hipótese do artigo anterior, as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos terão preferência para participar do Sistema Único de Saúde (SUS).

     

     

    TÍTULO II

     


    DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

     


    DISPOSIÇÃO PRELIMINAR

     

     

    Art. 4º § 2º A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde (SUS), em caráter complementar.

     

  • Correção da alternatida D)

    Art. 22. Na prestação de serviços privados de assistência à saúde, serão observados os princípios éticos e as normas expedidas pelo órgão de direção do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto às condições para seu funcionamento.

  • Os serviços filantrópicos têm preferência para participar do SUS em relação aos serviços privados com fins lucrativos.

  • É permitida a participação direta ou indireta, inclusive controle, de empresas ou de capital estrangeiro na assistência à saúde em situações específicas.

    Os serviços privados de assistência à saúde são aqueles exercidos por pessoas jurídicas de direito privado, e não público.

    A participação complementar dos serviços privados é formalizada mediante contrato ou convênio, observadas, a respeito, as normas de direito público. As entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos têm preferência para participar do Sistema Único de Saúde (SUS). Assim como corretamente descrito na alternativa C.

    Os serviços contratados submeter-se-ão às normas técnicas e administrativas e aos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), mantido o equilíbrio econômico e financeiro do contrato.

    Gabarito do Professor: Letra C


    Bibliografia

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm



ID
2636446
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A Política Nacional de Sangue, Componentes e Hemoderivados rege-se pelos seguintes princípios e diretrizes, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • CF Art. 199 § 4º A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de Órgãos, Tecidos e substâncias humanas para fins de TRANSPLANTE, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização.

     

    EXCEÇÃO: Permissão de remuneração dos custos dos insumos, reagentes, materiais descartáveis e da mão de obra especializada, inclusive honorários médicos, de acordo com o que regulamenta a Lei Específica e Normas Técnicas do Ministério da Saúde. 

  • Conforme a lei 10.205, de março de 2001, que regulamenta o § 4º do art. 199 da Constituição Federal, relativo à coleta, processamento, estocagem, distribuição e aplicação do sangue, seus componentes e derivados, estabelece o ordenamento institucional indispensável à execução adequada dessas atividades, coloca que é proibido de remuneração ao doador pela doação de sangue.

    É proibida a comercialização da coleta, processamento, estocagem, distribuição e transfusão do sangue, componentes e hemoderivados. Portanto, a alternativa B está eerada, já que o doador não pode ser remunerado.

    Conforme a lei deve se utilizar exclusiva da doação voluntária, não remunerada, do sangue, cabendo ao poder público estimulá-la como ato relevante de solidariedade humana e compromisso social;

    Há permissão de remuneração dos custos dos insumos, reagentes, materiais descartáveis e da mão-de-obra especializada, inclusive honorários médicos, na forma do regulamento desta Lei e das Normas Técnicas do Ministério da Saúde.

    Gabarito do Professor: Letra B


    Bibliografia

    https://www.camara.leg.br/sileg/integras/1498192.pdf

    Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Hospitalar e de Urgência. Caderno de informação : sangue e hemoderivados / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Hospitalar e de Urgência. – 7. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2014.



ID
2636449
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

“Guerra às drogras: um problema de saúde pública”, publicada em 04/07/2016 no Jornal USP: ‘O professor Rubens Adorno, docente da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP e membro da Associação Brasileira Multidisciplinar de Estudos sobre Drogas (Abramd), destaca que a chamada ‘guerra às drogas’ mata, no mundo, mais pessoas do que o uso de qualquer droga. ‘O proibicionismo é um grande problema de saúde pública’, afirma. De acordo com ele, a falta de controle da produção e da qualidade das drogas, a criação de um mercado ilegal sem fiscalização, o excesso de investimentos em armas e a violência contra os jovens da periferia são fatores que prejudicam gravemente a saúde pública. ‘Essa guerra exige todo um investimento do Estado em um aparato bélico e repressivo que poderia ser canalizado para a educação ou para a saúde’, observa’.”

(Disponível em: http://jornal.usp.br/atualidades/guerra-as-drogas-um-problema-de-saude-publica/.)


Sobre a Lei de Drogas (Lei nº 11.343/2006) que instituiu o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas – Sisnad, afirma-se corretamente que:

Alternativas
Comentários
  • CAPÍTULO I

    DOS PRINCÍPIOS E DOS OBJETIVOS

    DO SISTEMA NACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE DROGAS

    Art. 4o  São princípios do Sisnad:

    I - o respeito aos direitos fundamentais da pessoa humana, especialmente quanto à sua autonomia e à sua liberdade;

    II - o respeito à diversidade e às especificidades populacionais existentes;

    III - a promoção dos valores éticos, culturais e de cidadania do povo brasileiro, reconhecendo-os como fatores de proteção para o uso indevido de drogas e outros comportamentos correlacionados;

    IV - a promoção de consensos nacionais, de ampla participação social, para o estabelecimento dos fundamentos e estratégias do Sisnad;

    V - a promoção da responsabilidade compartilhada entre Estado e Sociedade, reconhecendo a importância da participação social nas atividades do Sisnad;

    VI - o reconhecimento da intersetorialidade dos fatores correlacionados com o uso indevido de drogas, com a sua produção não autorizada e o seu tráfico ilícito;

    VII - a integração das estratégias nacionais e internacionais de prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas e de repressão à sua produção não autorizada e ao seu tráfico ilícito;

    VIII - a articulação com os órgãos do Ministério Público e dos Poderes Legislativo e Judiciário visando à cooperação mútua nas atividades do Sisnad;

    IX - a adoção de abordagem multidisciplinar que reconheça a interdependência e a natureza complementar das atividades de prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas, repressão da produção não autorizada e do tráfico ilícito de drogas;

    X - a observância do equilíbrio entre as atividades de prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas e de repressão à sua produção não autorizada e ao seu tráfico ilícito, visando a garantir a estabilidade e o bem-estar social;

    XI - a observância às orientações e normas emanadas do Conselho Nacional Antidrogas - Conad.

    Art. 5o  O Sisnad tem os seguintes objetivos:

    I - contribuir para a inclusão social do cidadão, visando a torná-lo menos vulnerável a assumir comportamentos de risco para o uso indevido de drogas, seu tráfico ilícito e outros comportamentos correlacionados;

    II - promover a construção e a socialização do conhecimento sobre drogas no país;

    III - promover a integração entre as políticas de prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas e de repressão à sua produção não autorizada e ao tráfico ilícito e as políticas públicas setoriais dos órgãos do Poder Executivo da União, Distrito Federal, Estados e Municípios;

    IV - assegurar as condições para a coordenação, a integração e a articulação das atividades de que trata o art. 3o desta Lei.

  •  LEI Nº 11.343, DE 23 DE AGOSTO DE 2006.

    a) O Sisnad tem por finalidade exclusiva a articulação de atividades relacionadas com a prevenção do uso indevido de drogas. ERRADA!

    Art. 3o  O Sisnad tem a finalidade de articular, integrar, organizar e coordenar as atividades relacionadas com:

    I - a prevenção do uso indevido, a atenção e a reinserção social de usuários e dependentes de drogas;

    II - a repressão da produção não autorizada e do tráfico ilícito de drogas.

     

     b) O Sisnad está relacionado à repressão da produção não autorizada de drogas mas não tem relação com a repressão ao tráfico ilícito de drogas. ERRADA !

    Art. 3o  O Sisnad tem a finalidade de articular, integrar, organizar e coordenar as atividades relacionadas com:

    II - a repressão da produção não autorizada e do tráfico ilícito de drogas.

     

     c) É princípio desta Lei a articulação com os órgãos do Ministério Público e dos Poderes Legislativo e Judiciário visando à cooperação mútua nas atividades do Sisnad. CORRETA

    Art. 4o  São princípios do Sisnad:

    VIII - a articulação com os órgãos do Ministério Público e dos Poderes Legislativo e Judiciário visando à cooperação mútua nas atividades do Sisnad;

     

     d) Para fins de concessão de benefícios, esta lei reconhece como rede de serviços de saúde que desenvolve programas de atenção ao usuário e ao dependente de drogas apenas aquelas que fazem parte do sistema público de saúde. ERRADA!

    Art. 24.  A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão conceder benefícios às instituições privadas que desenvolverem programas de reinserção no mercado de trabalho, do usuário e do dependente de drogas encaminhados por órgão oficial.

  • O Sisnad tem a finalidade de articular, integrar, organizar e coordenar as atividades relacionadas com: a prevenção do uso indevido, a atenção e a reinserção social de usuários e dependentes de drogas; a repressão da produção não autorizada e do tráfico ilícito de drogas.

    Segundo a lei 11.343/2006 no artigo quarto, um dos princípios do Sisnad é a articulação com os órgãos do Ministério Público e dos Poderes Legislativo e Judiciário visando à cooperação mútua nas atividades do mesmo.

    A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão conceder benefícios às instituições privadas que desenvolverem programas de reinserção no mercado de trabalho, do usuário e do dependente de drogas encaminhados por órgão oficial. Além disso, as instituições da sociedade civil, sem fins lucrativos, com atuação nas áreas da atenção à saúde e da assistência social, que atendam usuários ou dependentes de drogas poderão receber recursos do Funad.

    Gabarito do Professor: Letra C


    Bibliografia

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11343.htm


  • Art. 4o São princípios do Sisnad:

    VIII - a articulação com os órgãos do Ministério Público e dos Poderes Legislativo e Judiciário visando à cooperação mútua nas atividades do Sisnad;


ID
2636452
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Quando um Município não tiver aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento nas ações e serviços públicos de saúde, a Constituição Federal dá o direito ao Estado de:

Alternativas
Comentários
  • CF/88 - Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:

     

    III – não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde; 

     

    Gab: A

  • Segundo a Constituição da República Federativa do Brasil o Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:

    - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada;

    - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;

    - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde;   

    - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.

    Gabarito do Professor: Letra A


    Bibliografia

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm



ID
2636455
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

De acordo com a Lei nº 8.080/1990, os princípios e as diretrizes do SUS devem ser seguidos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C.

     

     

    De acordo com a LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.

    Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências.

     

     

    CAPÍTULO II

    Dos Princípios e Diretrizes

     

    Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios:

  • Segundo a lei 8080/90 as ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal, ou seja, a descentralização, o atendimento integral e a  participação da comunidade.

    Portanto, de acordo com a Lei nº 8.080/1990, os princípios e as diretrizes do SUS devem ser seguidos pelas ações e serviços públicos de saúde e pelos serviços privados contratados ou conveniados pelo SUS.

    Gabarito do Professor: Letra C



    Bibliografia

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm



  • c. Pelas ações e serviços públicos de saúde e pelos serviços privados contratados ou conveniados pelo SUS. (obs.: dentro dos serviços privados há também as instituição filantrópicas que prestam serviços ao SUS, como as santas casas de misericórdia)

    As instituições filantrópicas ou sem fins lucrativos ainda terão prioridade na participação (complementar) do SUS. A participação complementar dessas instituições privadas (dentre elas filantrópicas ou sem fins lutrativos) será feita mediante CONTRATO ou CONVÊNIO.


ID
2636458
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

“O psicólogo Francisco Netto, um dos coordenadores do programa sobre álcool da Fiocruz, fez a seguinte declaração ao jornal Folha de São Paulo sobre propaganda de álcool, na reportagem publicada em agosto de 2017, propaganda de bebida alcoólica faz mal, dizem profissionais de saúde: ‘A legislação é muito permissiva. É preciso controlar mais o horário dos anúncios e não permitir o patrocínio de fabricantes a shows e eventos esportivos (...)’.”

(Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/seminariosfolha/2017/08/1912998-propaganda-de-bebida-faz-mal-afirmam-profissionais-dasaude.shtml.)

De acordo com a legislação vigente no Brasil sobre a propaganda de bebidas alcoólicas, o horário permitido para a propaganda comercial de bebidas alcoólicas nas emissoras de rádio e televisão é entre as:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C.



    De acordo com a LEI Nº 9.294, DE 15 DE JULHO DE 1996.

    Dispõe sobre as restrições ao uso e à propaganda de produtos fumígeros, bebidas alcoólicas, medicamentos, terapias e defensivos agrícolas, nos termos do § 4° do art. 220 da Constituição Federal.


    Art. 4° Somente será permitida a propaganda comercial de bebidas alcoólicas nas emissoras de rádio e televisão entre as 21 (vinte e uma) e as 6 (seis) horas.


  • Segundo a lei 9.294, de 15 de julho de 1996, que dispõe sobre as restrições ao uso e à propaganda de produtos fumígeros, bebidas alcoólicas, medicamentos, terapias e defensivos agrícolas, nos termos do § 4° do art. 220 da Constituição Federal, coloca que somente será permitida a propaganda comercial de bebidas alcoólicas nas emissoras de rádio e televisão entre as vinte e uma e às seis horas.


    Gabarito do Professor: Letra C



    Bibliografia

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9294.ht...


  • Segundo a lei 9.294, de 15 de julho de 1996, que dispõe sobre as restrições ao uso e à propaganda de produtos fumígeros, bebidas alcoólicas, medicamentos, terapias e defensivos agrícolas, nos termos do

    § 4° do art. 220 da Constituição Federal, coloca que somente será permitida a propaganda comercial de bebidas alcoólicas nas emissoras de rádio e televisão entre as vinte e uma e às seis horas.


ID
2636461
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

“O psicólogo Francisco Netto, um dos coordenadores do programa sobre álcool da Fiocruz, fez a seguinte declaração ao jornal Folha de São Paulo sobre propaganda de álcool, na reportagem publicada em agosto de 2017, propaganda de bebida alcoólica faz mal, dizem profissionais de saúde: ‘A legislação é muito permissiva. É preciso controlar mais o horário dos anúncios e não permitir o patrocínio de fabricantes a shows e eventos esportivos (...)’.”

(Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/seminariosfolha/2017/08/1912998-propaganda-de-bebida-faz-mal-afirmam-profissionais-dasaude.shtml.)

Para efeitos da Lei que dispõe sobre as restrições ao uso e à propaganda de bebidas alcoólicas, são consideradas bebidas alcoólicas as bebidas potáveis com teor alcoólico superior a:

Alternativas
Comentários
  • Segundo a lei 9.294, de 15 de julho de 1996, que dispõe sobre as restrições ao uso e à propaganda de produtos fumígeros, bebidas alcoólicas, medicamentos, terapias e defensivos agrícolas, nos termos do § 4° do art. 220 da Constituição Federal, consideram-se bebidas alcoólicas as bebidas potáveis com teor alcoólico superior a treze graus Gay Lussac.

    O grau Gay Lussac, geralmente abreviado como grau GL, é uma fração de volume. É a quantidade em mililitros de álcool absoluto contida em 100 mililitros de mistura hidroalcoólica. 

    Gabarito do Professor: Letra D


    Bibliografia

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9294.htm


  • A Anvisa pretendia mudar por Resolução a definição de bebida alcoólica estabelecida pela Lei 9.294/96, que trata sobre as restrições de propaganda para fumo, bebidas alcoólicas, medicamentos, terapias e defensivos agrícolas. Para a AGU, este não seria o instrumento normativo correto.

    Atualmente, a lei da propaganda considera bebidas apenas com teor alcoólico acima de 13 graus. Nestes casos, a publicidade na televisão e rádio só pode ser veiculada das 21h às 6h. Não está incluído neste rol, portanto, a cerveja (que em geral têm gradação em torno de 4 graus), principal alvo da Anvisa.


ID
2636464
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A atenção humanizada e qualificada à gestação, ao parto, ao nascimento e ao recém-nascido constitui um dos eixos estratégicos da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC). Este eixo tem como ação estratégica, dentre outras, a prevenção da transmissão vertical:

Alternativas
Comentários
  • Do HIV e da sífilis.

  • Artigo 7: São ações estratégicas do eixo de atenção humanizada e qualificada à gestação, ao parto, ao nascimento e ao recém nascido:

    1. A prevenção de transmissão vertical do HIV e da sífilis;

    2. A atenção humanizada e qualificada ao parto e ao recém nascido no momento do nascimento, com capacitação dos profissionais de enfermagem e médicos para prevenção da asfixia neonatal e das parteiras tradicionais;

    3. A atenção humanizada ao recém nascido prematuro e de baixo peso, com utilização do método canguru;

    4. A qualificação da atenção neonatal na rede de saúde materna, neonatal e infantil, com especial atenção aos recém nascidos graves ou potencialmente graves, internado em unidade neonatal, com cuidado progressivo entre unidade de terapia intensiva neonatal, unidade de cuidado intermediário neonatal convencional e unidade de cuidado intermediário neonatal canguru;

    5. A alta qualificada do recém nascido da maternidade, com vinculação da dupla mãe-bebe a atenção básica, de forma precoce, para continuidade do cuidado, a exemplo da estratégia do 5o dia de saúde integral, que se traduz em um conjunto de ações de saúde essenciais a serem ofertadas para a mãe e bebê pela atenção básica no primeiro contato após a alta;

    6. O seguimento do recém nascido de risco, após a alta da maternidade, de forma compartilhada entre a atenção especializada e a atenção básica; 

    7. As triagens neonatais universais.

  • A Pnaisc tem como objetivo promover e proteger a saúde da criança e o aleitamento materno, mediante atenção e cuidados integrais e integrados, da gestação aos nove anos de vida, com especial atenção à primeira infância e às populações de maior vulnerabilidade, visando à redução da morbimortalidade e um ambiente facilitador à vida com condições dignas de existência e pleno desenvolvimento.

    Segundo a Portaria 1.130, de 5 de agosto de 2015, que instituiu a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), é ação estratégicas do eixo de atenção humanizada e qualificada à gestação, ao parto, ao nascimento e ao recém-nascido, dentre outras, a prevenção da transmissão vertical do HIV e da sífilis.

    Gabarito do Professor: Letra A


    Bibliografia

    http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2015/prt1130_05_08_2015.html



ID
2636467
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A Portaria nº 1.820/2009 dispõe que “toda pessoa tem direito ao acesso a bens e serviços ordenados e organizados para garantia da promoção, prevenção, proteção, tratamento e recuperação da saúde”. De acordo com esta normativa, esse acesso deve ser preferencialmente nos serviços de Atenção Básica da qual fazem parte, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Portaria 1.820/09

     

    Art. 2 -  § 1 - O acesso será preferencialmente nos serviços de Atenção Básica integrados por centros de saúde, postos de saúde, unidades de saúde da família e unidades básicas de saúde ou similares mais próximos de sua casa.

     

    Gab: B

  • PORTARIA Nº 1.820, DE 13 DE AGOSTO DE 2009

     

     

     

    Art. 2º Toda pessoa tem direito ao acesso a bens e serviços ordenados e organizados para garantia da PROMOÇÃO, PREVENÇÃO, PROTEÇÃO, TRATAMENTO e RECUPERAÇÃO DA SAÚDE.

     

     

     

    § 1º O acesso será preferencialmente nos serviços de ATENÇÃO BÁSICA integrados por centros de saúde, postos de saúde, unidades de saúde da família e unidades básicas de saúde ou similares mais próximos de sua casa.

     

     

     

    FONTE : http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2009/prt1820_13_08_2009.html

  • Segundo a portaria o acesso será preferencialmente nos serviços de Atenção Básica integrados por centros de saúde, postos de saúde, unidades de saúde da família e unidades básicas de saúde ou similares mais próximos da residência do usuário. Porém, nas situações de urgência/emergência, qualquer serviço de saúde deve receber e cuidar da pessoa bem como encaminhá-la para outro serviço no caso de necessidade. Em caso de risco de vida ou lesão grave, deverá ser assegurada a remoção do usuário, em tempo hábil e em condições seguras para um serviço de saúde com capacidade para resolver seu tipo de problema. O encaminhamento às especialidades e aos hospitais, pela Atenção Básica, será estabelecido em função da necessidade de saúde e indicação clínica, levando-se em conta a gravidade do problema a ser analisado pelas centrais de regulação. Quando houver alguma dificuldade temporária para atender as pessoas é da responsabilidade da direção e da equipe do serviço, acolher, dar informações claras e encaminhá-las sem discriminação e privilégios.

    Portanto, hospitais e clínicas não fazem parte do atendimento básico, pois os atendimentos nesses locais necessitam  do encaminhamento do atendimento inicial.

    Gabarito do Professor: Letra B


    Bibliografia

    http://conselho.saude.gov.br/ultimas_noticias/2009/01_set_carta.pdf


  • Art. 2o Toda pessoa tem direito ao acesso a bens e serviços ordenados e organizados para garantia da promoção, prevenção, proteção, tratamento e recuperação da saúde.

    § 1o O acesso será preferencialmente nos serviços de Atenção Básica integrados por centros de saúde, postos de saúde, unidades de saúde da família e unidades básicas de saúde ou similares mais próximos de sua casa.