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Prova FAU - 2016 - CISGAP - PR - Advogado


ID
4017385
Banca
FAU
Órgão
CISGAP - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que preencha os espaços do enunciado com as palavras grafadas corretamente: “A ... da competição provoca uma grande ... nos atletas e é preciso manter o foco e a ...”

Alternativas
Comentários
  • Gab B


ID
4017388
Banca
FAU
Órgão
CISGAP - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que NÃO apresente o mesmo fonema representado pela letra x na palavra mexicano:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D: exame = e'z'ame

  • O exame tem som de Z. Pronunciamos Ezame.

  • VEJAMOS:

    XAPEU

    XICARA

    CAIXA

    EZAME

    XOPE

    PERCEBAM QUE EXAME SUA PRONÚNCIA É COM SOM DE "Z"


ID
4017391
Banca
FAU
Órgão
CISGAP - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que apresente uso incorreto do sinal indicativo de crase:

Alternativas
Comentários
  • GAB: C

    "A" no singular + palavra no plural = sem crase

    A regra destina-se à mulheres casadas e solteiras.

  • RAPAZ!!!! quase marquei a errada por não ler corretamente o enunciado! kkkkk


ID
4017394
Banca
FAU
Órgão
CISGAP - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que apresente a função sintática exercida por imagem no período “Quis reler as frases que me marcaram para me enxergar a partir do que eu tinha lido – uma espécie de espelho que devolve a imagem guardada, antiga, empoeirada”:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - D

    Objeto Direto: é um complemento de um verbo transitivo direto que normalmente se liga a ele sem o auxílio de uma preposição.

    No caso da questão a palavra imagem complementa o verbo devolve.

    Verbo: Devolver algo/alguma coisa (sem preposição) = VTD.


ID
4017397
Banca
FAU
Órgão
CISGAP - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que apresente o tipo de relação estabelecida pela oração subordinada em destaque no seguinte período:

A fim de que mantenha uma boa saúde, a pessoa deve praticar exercícios e ter uma dieta balanceada.”

Alternativas
Comentários
  • "A fim de que mantenha uma boa saúde, a pessoa deve praticar exercícios e ter uma dieta balanceada"

    Temos uma oração subordinada adverbial final = exprime a finalidade (objetivo) do fato ocorrido na oração principal.

    Algumas conjunções finais: que, para que, a fim de que

    Gabarito : Alternativa A

  • Assertiva A

    “A fim de que mantenha uma boa saúde, a pessoa deve praticar exercícios e ter uma dieta balanceada.” = Finalidade.

  • CUIDADO! eu já cai nessa!

    AFIM = ideia de afinidade... e afins ...

    A FIM DE = finalidade


ID
4017400
Banca
FAU
Órgão
CISGAP - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Joana foi comprar um ar condicionado, queria um de 36000 btus, mas o vendedor informou que um de 24000 btus era suficiente para a sala onde ela vai instalar o ar condicionado. Ou seja, O ar condicionado sugerido pelo vendedor é que fração menor em relação ao que ia comprar:

Alternativas
Comentários
  • GAB: A

    36000/3 = 12000

    Pergunta: O ar condicionado sugerido pelo vendedor é que fração menor em relação ao que ia comprar.

    A fração menor e de 1/3, pois 36000 - 12000 = 24000.

  • GABARITO: A

    3600 - 2400 = 12000 btus de diferença.

    12000 / 36000 (corta os zeros e simplifica por 12)

    = 1/3

  • 36000 divide por 4 = 1/9

    24000 divide por 4 = 1/6

    então 1/9 menos 1/6 = nossa resposta 1/3

    Gab: A


ID
4017403
Banca
FAU
Órgão
CISGAP - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma dívida de R$ 3000,00 foi paga 6 meses após o vencimento com juros de 5%. Qual o valor pago no sistema de juros simples?

Alternativas
Comentários
  • JUROS SIMPLES: C.I.T/100

    3000 x 5/100 × 6 : 900

    Capital(3000) + juros(900) : 3900

  • J= C.I.T

    3000x0,05x6=900

    M= C+J

    3000+900= 3900

  • Não deveria ter esclarecido que eram 5% AO MÊS?


ID
4017406
Banca
FAU
Órgão
CISGAP - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

De segunda a sexta Gustavo almoça fora de casa paga R$ 7,90 por cada refeição. Qual o gasto mensal de Gustavo? Obs: UTILIZE O MÊS COM 4 SEMANAS COMPLETAS PARA O CÁLCULO:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Ele gasta 7,90 por dia, 5 dias por semana, então 7,90 * 5 = 39,5 por semana.

    Como o enunciado pede para considerar o mês com 4 semanas, então o gasto mensal será => 39,5*4 = 158,00

  • 5 dias vezes 4 semanas= 20 dias

    20 dias* R$ 7,90 = R$ 158,00

    Gabarito: C

  • 7,9 * 5 * 4

    Para facilitar meu cálculo

    7,9 * 10 * 2 = 79 * 2 = 158

    Gabarito: C


ID
4017409
Banca
FAU
Órgão
CISGAP - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O carro de Paulo faz dez quilômetros com um litro de combustível e precisa percorrer duzentos e cinquenta quilômetros e gastou R$ 95,00 para colocar o combustível necessário para a viagem. Qual o valor do litro de combustível que Paulo abasteceu?

Alternativas
Comentários
  • GAB: A

    1°) 1KM ----------10 litros.

    2°) 250 KM / 10 litros = 25 litros por quilometro.

    3°) Agora regra de 3:

    25 -------R$ 95,00

    1 ---------- X

    x . 25 = 1 .95

    x=95/25

    x= R$3,80

  • kkkkkkkkkkkk

  • KKKKKKKKKKKKKKKKKKK


ID
4017412
Banca
FAU
Órgão
CISGAP - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

Em um evento onde compareceram 350 pessoas a arrecadação com a bilheteria foi de R$ 1050,00. Entre as pessoas que compareceram ao evento algumas pagaram meia entrada e outras inteira, sendo R$ 3,00 a meia entrada e R$ 6,00 a inteira. Qual a quantidade de pessoas que pagaram meia entrada?

Alternativas

ID
4017415
Banca
FAU
Órgão
CISGAP - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Durante a Revolução Federalista, conflito deflagrado no Sul do Brasil logo após a Proclamação da República, houve o cerco a uma cidade paranaense, onde soldados republicanos resistiram às forças federalistas. A cidade onde ocorreu este episódio foi:

Alternativas
Comentários
  • Coronel Dulcídio e General Carneiro eram os que estavam à frente das tropas.

  • Lapa

    Gab: D

  • Conhecido como Cerco da Lapa

  • O famoso cerco da Lapa


ID
4017418
Banca
FAU
Órgão
CISGAP - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A Guerra do Contestado opôs tropas do governo e sertanejos que vivam na região disputada pelos estados de Santa Catarina e do Paraná. Este conflito armado teve início em:

Alternativas
Comentários
  • entre outubro de 1912 e agosto de 1916, numa região rica em erva-mate e madeira

  • 1912-1916

  • Link o evento a I Grande Guerra(1914-18). Contestado (1912-16).


ID
4017421
Banca
FAU
Órgão
CISGAP - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Dentre os municípios paranaenses abaixo, assinale aquele que, temporariamente, foi capital do Estado do Paraná:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C

    Em 1894, devido à Revolução Federalista (que vai cair na prova, estudem), as tropas revolucionárias, sob o comando de Gumercindo Saraiva, invadiram e dominaram Curitiba. Naquela época, a cúpula governamental inteira, sob a liderança do governador em exercício, Dr. Vicente Machado deixou a capital paranaense, encontrando refúgio em Castro durante três meses, de 18 de janeiro a 18 de abril. O retorno do governo estadual ocorreu somente depois de terminar o cerco.


ID
4017424
Banca
FAU
Órgão
CISGAP - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Popularmente, a prática adotada por governos para financiar alguns programas com dinheiro de bancos públicos, atrasando o repasse dos recursos necessários para cobrir essas despesas, ficou conhecida como:

Alternativas

ID
4017427
Banca
FAU
Órgão
CISGAP - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Nos termos da Consolidação das Leis Trabalhistas, considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a:

Alternativas
Comentários
  • Essa questão está desatualizada

    CLT

    Art. 58-A. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a trinta horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais, ou, ainda, aquele cuja duração não exceda a vinte e seis horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis horas suplementares semanais.             

  • A questão exigiu o conhecimento estampado no art. 58-A da CLT. Como a prova foi aplicada em 2016, ainda não vigorava a nova redação desse dispositivo, que foi alterada pela Reforma Trabalhista de 2017.

    Sendo assim, na época, o regime de tempo parcial era limitado a 25 horas semanais, sem a possibilidade de horas extras. Portanto, o gabarito era a letra B.

    Vejamos a nova redação atualizada do art. 58-A, que vigora atualmente:

    Art. 58-A, CLT: considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a 30 horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais, ou, ainda, aquele cuja duração não exceda a 26 horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até 6 horas suplementares semanais.

    Esquematizando esse dispositivo, temos que o trabalho em regime de tempo parcial pode ser feito de duas formas:

    30 horas semanais sem horas extras

    26 horas semanais com até 6 horas extras

    GABARITO À ÉPOCA DA PROVA: B

    GABARITO ATUAL: 30 HORAS SEMANAIS SEM HORAS EXTRAS OU 26 HORAS SEMANAIS COM 6 HORAS EXTRAS


ID
4017430
Banca
FAU
Órgão
CISGAP - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

A Consolidação das Leis Trabalhistas prevê expressamente que não serão permitidos em regulamentos de qualquer natureza contratos coletivos ou individuais de trabalho, restrições ao direito da mulher ao seu emprego, por motivo de casamento ou de gravidez. Quanto à proteção ao estado gravídico da mulher e suas garantias, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas

ID
4017433
Banca
FAU
Órgão
CISGAP - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere aos contratos administrativos, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A - Art. 62.  O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitação, e facultativo nos demais em que a Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço.

    B - § 1   A minuta do futuro contrato integrará sempre o edital ou ato convocatório da licitação

    C -Art 60

    Parágrafo único.  É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, feitas em regime de adiantamento. (5% do convite)

    D - Art. 67.  A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição.

    E - § 8   A variação do valor contratual para fazer face ao reajuste de preços previsto no próprio contrato, as atualizações, compensações ou penalizações financeiras decorrentes das condições de pagamento nele previstas, bem como o empenho de dotações orçamentárias suplementares até o limite do seu valor corrigido, não caracterizam alteração do mesmo, podendo ser registrados por simples apostila, dispensando a celebração de aditamento.

  • https://www.jusbrasil.com.br/topicos/11301136/artigo-62-da-lei-n-8666...

    Art. 62. O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preçosbem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitaçãoe facultativo nos demais em que a Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeistais como carta-contratonota de empenho de despesa ...

  • D) É anulável(é nulo,o correto) e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido em na Lei 8.666/93.

    O que é um ato Anulavel?

    Ele não produz qualquer conseqüência jurídica. Já o ato nulo é o ato que embora reúna os elementos necessários a sua existência, foi praticado com violação da lei, a ordem pública, bons costumes ou com inobservância da forma legal. O ato nulo precisa de decisão judicial para a retirada da sua eficácia.

  • O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitação, e facultativo nos demais em que a Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço.

  • A questão em tela versa sobre a lei de licitações (lei 8.666 de 1993) e o assunto relacionado aos contratos administrativos.

    Letra a) Esta alternativa está correta e é o gabarito em tela. Conforme o caput, do artigo 62, da citada lei, o instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitação, e facultativo nos demais em que a Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço.

    Letra b) Esta alternativa está incorreta, pois, conforme o § 1º, do artigo 62, da citada lei, a minuta do futuro contrato integrará sempre o edital ou ato convocatório da licitação.

    Letra c) Esta alternativa está incorreta, pois, conforme o Parágrafo único, do artigo 60, da citada lei, é nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, feitas em regime de adiantamento. Diante de tal dispositivo, conclui-se que podem ser firmados contratos verbais nas pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a R$ 8.800,00, em regime de adiantamento.

    Letra d) Esta alternativa está incorreta, pois, conforme o caput, do artigo 67, da citada lei, a execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição.

    Letra e) Esta alternativa está incorreta, pois, conforme o § 8º, do artigo 65, da citada lei, a variação do valor contratual para fazer face ao reajuste de preços previsto no próprio contrato, as atualizações, compensações ou penalizações financeiras decorrentes das condições de pagamento nele previstas, bem como o empenho de dotações orçamentárias suplementares até o limite do seu valor corrigido, não caracterizam alteração do mesmo, podendo ser registrados por simples apostila, dispensando a celebração de aditamento.

    GABARITO: LETRA "A".


ID
4017436
Banca
FAU
Órgão
CISGAP - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O ato administrativo quando praticado com o desvio de poder, isto é, com uso indevido que o agente público faz do poder para atingir fim diverso do que a lei lhe confere, será:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Ele será nulo, uma vez que o desvio de poder ou finalidade atinge o elemento ou FINALIDADE do ato administrativo, o qual não é convalidável.

    Outros atributos que serão nulos caso sejam infringidos: motivo, objeto, competência (se for exclusiva) e forma (se for prevista em lei).

  • mas para ser nulo é preciso ser anulável antes
  • Como dizia Jack estripador. Vamos por partes:

    Desvio de poder (também chamado de desvio de finalidade) é uma espécie do gênero Abuso de Poder.

    O desvio de poder (finalidade) incide no elemento Finalidade do ato administrativo (lembre-se do ConFiForMOb).

    Segundo a lei 4.717/65: desvio de finalidade se verifica quando o agente pratica o ato visando a fim diverso daquele previsto, explicita ou implicitamente, na regra de competência.

    Vamos à eficácia dos atos administrativos. Eles podem ser: válidos, nulos, anuláveis ou inexistentes.

    Ato nulo é aquele em que incidiu um vício insanável em algum dos requisitos de validade. É impassível de convalidação;

    Ato anulável é aquele que apresenta vício SANÁVEL! É passível de convalidação.

    Os elementos do ato administrativo que admitem convalidação são competência (desde que não seja exclusiva) e forma (desde que não seja essencial). Os demais elementos não aceitam convalidação.

    O ato já "nasce" nulo. Por isso não é anulável.

    Força guerreiros!

  • https://www.revistas.usp.br/rfdusp/article/download/67686/70294 · Arquivo PDF

    A Lei de Responsabilidade Fiscal e a coibição do desvio de poder na execução orçamentária 651 Para o eminente Seabra Fagundes, ocorre desvio de poder ou desvio de finalidade quando "a lei previu que o ato fosse praticado visando à certa finalidade, mas a autoridade o praticou com finalidade diversa" 4

    Author: Sérgio Assoni Filho

    Publish Year: 2005

    o ato é nulo.

  • Abuso de poder na modalidade Desvio de Poder o ato é nulo, pois o vício está no elemento finalidade. Já se for abuso de poder na modalidade Excesso de Poder o ato é anulável, uma vez que o vício incide na competência, que é um dos elementos de um ato administrativo que via de regra pode ser convalidado.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e o assunto relacionado ao abuso de poder.

    Abuso de Poder é um gênero que se subdivide em duas espécies, quais sejam, Desvio de Poder ou Desvio de Finalidade e Excesso de Poder. Segue uma definição dessas duas espécies:

    Desvio de Poder ou Desvio de Finalidade: ocorre toda vez em que o agente público atua visando finalidade diversa para o qual o ato foi criado, mesmo que atue dentro dos limites da sua competência. Ressalta-se que o desvio de finalidade é considerado um elemento nulificador do ato administrativo, não podendo ocorrer convalidação, na medida em que passa a haver um vicio em um dos elementos do ato administrativo, a finalidade, pois a priori a finalidade do ato é o interesse da coletividade, e assim não sendo respeitado tal requisito, haverá a nulidade do ato.

    Excesso de Poder: pode ser conceituado como a atuação do agente público fora dos limites legais de sua competência. É caso em que o agente público atua sem possuir poder para tanto, sem possuir a função para o qual o ato necessita ser praticado. Cabe destacar também que, no caso de excesso de poder, há a possibilidade de convalidação do ato administrativo, pois existirá um vício no elemento competência do ato administrativo e tal elemento admite, via de regra, convalidação.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Levando em consideração as explicações acima, percebe-se que a única alternativa que está em consonância com o que foi explanado é a letra "a", na medida em que um ato praticado com desvio de poder será considerado um ato nulo, por, neste caso, não poder haver a convalidação do ato administrativo. Nesse sentido, ressalta-se que, se o ato administrativo fosse anulável, poderia ocorrer a convalidação e o ato administrativo perfeito é aquele que completou o seu ciclo de formação, ou seja, existe no ordenamento jurídico. Por fim, cabe destacar que os atos administrativos revogados e revogáveis se tratam de atos administrativos válidos, porém inoportunos e inconvenientes, o que não é o caso quando se trata de atos administrativos nulos.

    GABARITO: LETRA "A".

  • Fica atento!

    Ato nulo = Vício sanável

    Ato anulável = Vício insanável

    ex: Competência / Forma

  • CONVALIDAÇÃO

    *Consiste na correção de um ato ilegal

    *Incide apenas naquele ato com vício sanável

    *Possui efeitos retroativos (ex tunc)

    *Aplicado aos atos que ainda não foi impugnado pois depois de impugnado já era.

    *Não pode gerar prejuízos para o interesse público e nem de terceiros.

    VÍCIO SANÁVEL E INSANÁVEL

    COMPETÊNCIA

    VÍCIO SANÁVEL - ATO ANULÁVEL- CONVALIDA

    FINALIDADE

    VÍCIO INSANÁVEL- ATO NULO- NÃO CONVALIDA

    FORMA

    VÍCIO SANÁVEL- ATO ANULÁVEL- CONVALIDA

    MOTIVO

    VÍCIO INSANÁVEL- ATO NULO- NÃO CONVALIDA

    OBJETO

    VÍCIO INSANÁVEL- ATO NULO - NÃO CONVALIDA

    OBSERVAÇÃO

    VÍCIO SANÁVEL

    ANULÁVEL

    VÍCIO INSANÁVEL

    NULO

    VÍCIOS SANÁVEIS

    COMPETÊNCIA

    SALVO COMPETÊNCIA EXCLUSIVA E NA MATÉRIA

    FORMA

    SALVO AQUELA FORMA ESSENCIAL A VALIDADE DO ATO

  • COMENTÁRIO DO MATHEUS ESTÁ ERRADO.

    ATO NULO - VÍCIO INSANÁVEL;

    ATO ANULÁVEL - VÍCIO SANÁVEL.


ID
4017439
Banca
FAU
Órgão
CISGAP - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Estão subordinados a Lei 8.666/93 que rege as licitações e contratos administrativos públicos:

Alternativas
Comentários
  • Licitação é o procedimento administrativo para contratar serviços ou produtos com proposta  mais vantajosa ou menos onerosa e com melhor qualidade possível pela Administração Pública (direta ou indireta) e entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

  • Acertei porque verifiquei que a E estava mais completa. Mas não vi erro na A. Se a A tivesse restringido (somente, etc), daí sim entendo que estaria errada
  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei de licitações (lei 8.666 de 1993).

    Conforme o Parágrafo único, do artigo 1º, da citada lei, subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Levando em consideração as explicações acima, percebe-se que a única alternativa que está em consonância com o que foi explanado é a letra "e", sendo que as demais alternativas se encontram incorretas.

    GABARITO: LETRA "E".

  • www.normaslegais.com.br/legislacao/lei-8666-1993.htm

    Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração diretaos fundos especiaisas autarquiasas fundações públicasas empresas públicasas sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela UniãoEstadosDistrito Federal e Municípios.

  • Quem deve licitar:

    ADM DIRETA

    ADM INDIRETA (Autarquias, Fundações, Empresas Públicas e Sociedade de Economia Mista)

    FUNDOS ESPECIAIS

    TODAS AS ENTIDADES QUE RECEBEM DINHEIRO PÚBLICO PARA CUSTEIO OU MANUTENÇÃO DE PESSOAL

    OBS: Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista podem ter lei específica para licitar

    OBS: Convênios não dependem de prévia licitação

  • Dos Princípios

    Art. 1  Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    Parágrafo único.  Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

  • "para participar do processo eleitoral" NAO é um adjunto adverbial deslocado

    está ali por se tratar de uma Oração Adverbial Final

  • Sim belena, e oração adverbial é formada com o que? kkkkk né adjunto não


ID
4017442
Banca
FAU
Órgão
CISGAP - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Agente público “é toda pessoa física que presta serviços ao Estado e às pessoas jurídicas da administração indireta”. Assim, assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    O titular de cargo público submete-se as leis que regulamentam direitos e deveres dos servidores públicos (regime estatutário, que na esfera federal é regido pela Lei 8.112/90). Em contrapartida os empregados públicos são regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)

  • Letra E

    Os servidores estatutários estão sujeitos a um regime estatutário, bem como são ocupantes de emprego público.

    R: São ocupantes de cargo público

    "Sinta a Força!" - Yoda

  • https://www.migalhas.com.br/depeso/14084/o-servidor-publico...

    No regime estatutário, diversamente do que ocorre nas relações celetistas ou contratuais, o Estado pode, ressalvadas as disposições constitucionais impeditivas e o interesse público, alterar unilateralmente (através de lei) o regime jurídico de seus servidores, fazendo com que as regras que eram vigentes quando da investidura destes não tenham mais valor para disciplinar sua conduta de agora em diante.

    Incorreta - Os servidores estatutários estão sujeitos a um regime estatutário, bem como são ocupantes de emprego ( cargo) público.

  • Cai na casca de banana , mas vida que segue...

  • Deveria ser anulada!

    Função de Confiança (Direção, Chefia e Assessoramento) - Somente podem ser preenchidos por servidores efetivos, ou seja, para essas funções o servidor precisa necessariamente ser aprovado em concurso público.

  • A meu ver, a assertiva "A" também está incorreta, haja vista que a nomeação pode se dar por concurso público ou não, para provimento efetivo ou em comissão. Infelizmente, esse assunto causa bastante confusão entre bancas pequenas.

  • Que questão horrorosa

  • cargo de confiança???

  • A questão trata dos agentes públicos. Segundo Hely Lopes Meirelles, agentes públicos “são todas as pessoas físicas incumbidas, definitiva ou transitoriamente, do exercício de alguma função estatal". (MEIRELLES, H. L. Direito Administrativo Brasileiro. 42ª ed. São Paulo: Malheiros, 2015, p. 79).
    Ainda de acordo com esse autor, os agentes públicos se dividem nas seguintes categorias:

    Agentes políticos que, segundo Hely Lopes Meirelles, “são os componentes do Governo nos seus primeiros escalões, investidos em cargos, funções, mandatos ou comissões, por nomeação, eleição, designação ou delegação para o exercício de atribuições constitucionais". (MEIRELLES, H. L. Direito Administrativo Brasileiro. 42ª ed. São Paulo: Malheiros, 2015, p. 80).

    Agentes administrativos são todos aqueles que possuem vinculo profissional da Administração Pública. Nessa categoria se enquadram os servidores públicos ocupantes de cargos efetivos, os servidores públicos ocupantes de cargos em comissão, os empregados públicos e os contratados por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público.

    Agentes honoríficos, de acordo com Hely Lopes Meirelles, “são cidadãos convocados, designados ou nomeados para prestar, transitoriamente, determinados serviços ao Estado, em razão de sua condição cívica, de sua honorabilidade ou de sua notória capacidade profissional, mas sem qualquer vínculo empregatício ou estatutário e, normalmente, sem remuneração". (MEIRELLES, H. L. Direito Administrativo Brasileiro. 42ª ed. São Paulo: Malheiros, 2015, p. 84).

    Agentes delegados são particulares que, embora não sendo agentes públicos em sentido estrito, executam, ainda que temporariamente, atividade administrativa e o fazem por sua conta e rico, mas mediante delegação do poder público e com constante fiscalização deste.

    A doutrina menciona ainda, dentre os agentes públicos, os gestores de negócios que são particulares que, em situação de emergência, mesmo sem vínculo com a administração pública ou remuneração, espontâneamente realizam funções administrativas.

    Vejamos as alternativas da questão.

    A) Os cargos públicos referem-se por ocupar cargos efetivos na função à qual são concursados, seus direitos e deveres são previstos em regime estatutário. Sua nomeação e posse no cargo público se darão mediante concurso público.

    Incorreta. Embora apontada como correta pela banca a alternativa contém um erro de redação. Isso porque os cargos públicos não referem-se (sic!) por ocupar cargos públicos efetivos para o qual são concursados. O correto seria a afirmativa dizer que os servidores públicos efetivos são aqueles que ocupam cargos públicos efetivos para os quais são concursados.

    B) Os cargos em comissão são preenchidos por servidores nomeados e exonerados "ad nutum", ou seja, independentemente de concurso público. Destinam-se a preencher cargos políticos, de confiança e, principalmente, de atribuições de direção, chefia e assessoramento.

    Correta. Os cargos em comissão são de livre exoneração e nomeação de destinados a atribuições de direção, chefia e assessoramento (artigo 37, V, da CRFB). A questão não é bem redigida, porque faz referência a cargos de confiança, criando uma confusão entre função de confiança e cargo em comissão e também porque os cargos em comissão são sempre e obrigatoriamente (e não principalmente) destinados a atribuições de direção, chefia e assessoramento.

    C) Os servidores temporários são aqueles contratados por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público.

    Correta. Os servidores temporários são agentes administrativos contratados por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse, na forma do artigo 37, IX, da Constituição Federal.

    D) Os gestores de negócio assumem, espontaneamente, determinada função pública em um momento emergencial, como enchentes, epidemia, desastre natural, entre outros.

    Correta. Os gestores de negócio são particulares que assumem espontaneamente funções públicas em situações de emergência.

    E) Os servidores estatutários estão sujeitos a um regime estatutário, bem como são ocupantes de emprego público.

    Incorreta. Os servidores públicos estatutários estão sujeitos a regime jurídico estatutário. Esses servidores não são ocupantes de empregos públicos. Embora outras afirmativas contenham imprecisões, esta é a mais incorreta e, portanto, a melhor resposta para a questão.

    A questão contém erros em algumas alternativas e merecia ser anulada. A alternativa mais incorreta e com o erro mais evidente, porém, é a alternativa E, sendo essa a melhor resposta para a questão.

    Gabarito do professor: E. 


ID
4017445
Banca
FAU
Órgão
CISGAP - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a lei que regulamenta os consórcios públicos, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • letra de lei

    Lei 11107/2005

    A) Artigo 8 § 5º Poderá ser excluído do consórcio público, após prévia suspensão, o ente consorciado que não consignar, em sua lei orçamentária ou em créditos adicionais, as dotações suficientes para suportar as despesas assumidas por meio de contrato de rateio.

    B) Artigo 4 § 3º É nula a cláusula do contrato de consórcio que preveja determinadas contribuições financeiras ou econômicas de ente da Federação ao consórcio público, salvo a doação, destinação ou cessão do uso de bens móveis ou imóveis e as transferências ou cessões de direitos operadas por força de gestão associada de serviços públicos.

    C) Artigo 3º O consórcio público será constituído por contrato cuja celebração dependerá da prévia subscrição de protocolo de intenções.

    D) Correta

  • A questão em tela versa sobre os consórcios públicos e a lei 11.107 de 2005.

    Ressalta-se que os consórcios públicos podem ser definidos como a pessoa jurídica formada exclusivamente por entes da Federação, a fim de estabelecer relações de cooperação federativa, visando à concretização de objetivos de interesse comum, constituída ou sob a forma de associação pública, com personalidade jurídica de direito público e de natureza autárquica, ou como pessoa jurídica de direito privado sem fins econômicos.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Letra a) Esta alternativa está incorreta, pois, conforme o § 8º, do artigo 5º, da citada lei, poderá ser excluído do consórcio público, após prévia suspensão, o ente consorciado que não consignar, em sua lei orçamentária ou em créditos adicionais, as dotações suficientes para suportar as despesas assumidas por meio de contrato de rateio.

    Letra b) Esta alternativa está incorreta, pois, conforme o § 3º, do artigo 4º, da citada lei, é nula a cláusula do contrato de consórcio que preveja determinadas contribuições financeiras ou econômicas de ente da Federação ao consórcio público, salvo a doação, destinação ou cessão do uso de bens móveis ou imóveis e as transferências ou cessões de direitos operadas por força de gestão associada de serviços públicos..

    Letra c) Esta alternativa está incorreta, pois, conforme o artigo 3º, da citada lei, o consórcio público será constituído por contrato cuja celebração dependerá da prévia subscrição de protocolo de intenções.

    Letra d) Esta alternativa está correta e é o gabarito em tela. Conforme o artigo 6º, da citada lei, o consórcio público adquirirá personalidade jurídica de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções, e de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.

    Letra e) Esta alternativa está incorreta, pois há alternativas incorretas, pelos motivos destacados anteriormente. Logo, nem todas as alternativas estão corretas.

    GABARITO: LETRA "D".

  • www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11107.htm

    Art. 6º O consórcio público adquirirá personalidade jurídica: I – de direito públicono caso de constituir associação públicamediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções; II – de direito privadomediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.

  • Para quem marcou a alternativa C e ainda tem dúvida quanto ao significado de prescindível.

    Prescindível > Desnecessário; Dispensável.

    Imprescindível > Necessário; Indispensável.

    C)O consórcio público será constituído por contrato cuja celebração prescindirá prévia subscrição de protocolo de intenções.

    >Sentido de 'O consórcio público constituído por contrato não precisará de prévia subscrição de protocolo de intenções.' ERRADO

    Conforme a Lei 11.107: Art. 3º O consórcio público será constituído por contrato cuja celebração dependerá prévia subscrição de protocolo de intenções.

  • Correção:

    A) Artigo 8 § 5º Poderá ser excluído do consórcio público, após prévia suspensão, o ente consorciado que não consignar, em sua lei orçamentária ou em créditos adicionais, as dotações suficientes para suportar as despesas assumidas por meio de contrato de rateio.

    B) Artigo 4 § 3º É nula a cláusula do contrato de consórcio que preveja determinadas contribuições financeiras ou econômicas de ente da Federação ao consórcio público, salvo a doação, destinação ou cessão do uso de bens móveis ou imóveis e as transferências ou cessões de direitos operadas por força de gestão associada de serviços públicos.

    C) Artigo 3º O consórcio público será constituído por contrato cuja celebração dependerá da prévia subscrição de protocolo de intenções

    D) Gabarito

    Fonte: Maikel, QC


ID
4017448
Banca
FAU
Órgão
CISGAP - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

À luz da Constituição Federal de 1988, compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

Alternativas

ID
4017451
Banca
FAU
Órgão
CISGAP - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que concerne ao sistema de controle de constitucionalidade das leis e atos normativos no direito brasileiro, existindo comprovada controvérsia constitucional sobre dispositivo de lei estadual anterior á Constituição da República de 1988, o Governo do Estado estará legitimado para:

Alternativas
Comentários
  • ADI: Leis Federais e estaduais

    ADC: Somente leis Federais, transforma presunção relativa constitucional em absoluta.

    ADPF: Leis municipais e normas pré-constitucionais, usado quando não cabe ADI e ADC. Normas anteriores a CF88.

    ADO: Normas constitucionais de eficacia limitada. Permite o exercício direto que não pode ser usufruído por falta de regulamentação.

  • Essa questão é atécnica tendo em vista que Governo, expressão da atividade politica do administrador público não se confunde com a legitimidade ativa prevista no art. 103, inciso V, da CRFB/88 nas ações de controle abstrato de constitucionalidade. À legitimidade é do Governador do Estado ou DF e não do ''Governo do Estado.''

    Se eu tiver errado, me corrijam.

  • Normas pré-constitucionais não serão submetidas a juízo de (in)constitucionalidade com a Constituição vigente, mas sim de recepção ou revogação (não recepção), de maneira que a ação de controle abstrato que se presta a isso é a ADPF.

    Gabarito: letra C.

  • Falou em Controvérsias de lei estadual é ADPF-Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental incidental
  • A única ação, no âmbito do controle de constitucionalidade, q permite a apreciação de direito pré-constitucional é a ADFP

  • Anterior, só ADPF.

  • anterior à CF===só cabe ADPF!

  • Qual a finalidade da ADPF?

    A ADPF é bem mais ampla do que as outras ferramentas do controle concentrado, pois pode ser usada para questionar atos normativos municipais e distritais de natureza municipal, o que não acontecia com a ADI (atos normativos federais e estaduais) nem com a ADC (somente atos normativos federais). Ela também pode verificar a compatibilidade dos atos normativos pré-constitucionais – ou seja, editados antes de 05/10/1988 – com a Constituição atual.

    1º) ADPF é uma ação de controle concentrado ou difuso?

    É um instrumento de controle CONCENTRADO de constitucionalidade. O pedido do autor da ação é a própria questão de constitucionalidade, em tese, do ato normativo. O fim é de resguardar a harmonia do ordenamento jurídico. Não há caso concreto e não há interesses subjetivos (processo objetivo).

    2º) Quais são os legitimados para propor ADPF?

    Podem propor argüição de descumprimento de preceito fundamental os legitimados para a ação direta de inconstitucionalidade (art. 2º, I, Lei 9.882/99). Os legitimados para ADI estão no art. 103, CF e podem ser classificados em:

    A) Legitimados universais: podem propor ADI em qualquer matéria, sem necessidade de demonstrar interesse específico:

    -Presidente da República;

    -Procurador-Geral da República;

    -Mesa do Senado Federal;

    -Mesa da Câmara dos Deputados;

    -Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    -Partido político com representação no Congresso Nacional.

    B) Legitimados especiais: deve haver relação de pertinência entre o ato impugnado e as funções exercidas pelo órgão ou entidade.

    -Governador de Estado ou do Distrito Federal;

    -Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;

    -Confederação Sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

    3º) Quais as hipóteses em que é cabível ADPF?

    A) Arguição autônoma

    Tem por objeto evitar ou reparar lesão a preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público (art. 1º, caput, Lei 9.882/99).

    B) Arguição incidental

    Cabível quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal, incluídos os anteriores à Constituição (art. 1º, parágrafo único, I, Lei 9.882/99).


ID
4017454
Banca
FAU
Órgão
CISGAP - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Somente poderão ser objeto de delegação legislativa ao Chefe do Poder Executivo:


I - Planos Plurianuais e matérias relativas a Direito Tributário.

II - Matérias reservadas a lei complementar e matérias relativas a direitos políticos.

III - Matéria relativa ao Direito Civil e a cidadania.

IV - Organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros.

V - Matéria reservada à lei ordinária e sobre instituição ou majoração de impostos.


Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • CF/88:

    Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional.

    § 1º Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar (Item II incorreto), nem a legislação sobre:

    I - organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros; (Item IV incorreto)

    II - nacionalidade, cidadania (Item III incorreto), direitos individuais, políticos (Item II incorreto) e eleitorais;

    III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos. (Item I incorreto).

    Por eliminação, chega-se ao item V, único correto por não estar incluído no rol do art. 68, § 1º.

    Gabarito: letra b.

  • Refere-se especificamente ao tópico de Processo Legislativo.

    Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional.

    § 1º Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação sobre:

    I - organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros;

    II - nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais;

    III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.

    § 2º A delegação ao Presidente da República terá a forma de resolução do Congresso Nacional, que especificará seu conteúdo e os termos de seu exercício.

    § 3º Se a resolução determinar a apreciação do projeto pelo Congresso Nacional, este a fará em votação única, vedada qualquer emenda.

  • Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional.

    § 1º Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação sobre:

    I - organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros;

    II - nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais;

    III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.

    § 2º A delegação ao Presidente da República terá a forma de resolução do Congresso Nacional, que especificará seu conteúdo e os termos de seu exercício.

    § 3º Se a resolução determinar a apreciação do projeto pelo Congresso Nacional, este a fará em votação única, vedada qualquer emenda.

      Art. 69. As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e o assunto inerente às leis delegadas.

    Conforme o caput, do artigo 68, da Constituição Federal, "as leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional."

    Nesse sentido, dispõe o § 1º, do artigo 68, da Constituição Federal, o seguinte:

    "Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional.

    § 1º Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação sobre:

    I - organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros;

    II - nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais;

    III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos."

    Analisando os itens

    Item I) Este item está incorreto, pois a legislação relativa a planos plurianuais não pode ser objeto de lei delegada.

    Item II) Este item está incorreto, pois a matéria reservada à lei complementar e a legislação relativa a direitos políticos não podem ser objeto de lei delegada.

    Item III) Este item está incorreto, pois a legislação relativa à cidadania não pode ser objeto de lei delegada.

    Item IV) Este item está incorreto, pois a legislação relativa à organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, à carreira e à garantia de seus membros não pode ser objeto de lei delegada.

    Item V) Este item está correto, pois a matéria reservada à lei ordinária e sobre instituição ou majoração de impostos não encontra óbice no dispositivo constitucional elencado acima, por isso, tais assuntos podem ser objeto de lei delegada.

    Gabarito: letra "b".


ID
4017457
Banca
FAU
Órgão
CISGAP - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Conforme preceitua o Código Civil vigente no Brasil, é correto afirmar apenas que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    CC:

    Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:

    I - as associações;

    II - as sociedades;

    III - as fundações.

    IV - as organizações religiosas

    V - os partidos políticos. 

    VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada.

  • Bizarra a questão kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Esse tipo de questão devia ser banido. Muito ruim. Qualquer alternativa estaria correta, a despeito do "apenas" no enunciado.

  • Mizeravi preguiçoso kkkk

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca das disposições contidas no Código Civil sobre o instituto das Pessoas Jurídicas, cuja regulamentação legal específica se dá nos artigos 40 e seguintes do referido diploma.

    Para tanto, pede-se a alternativa CORRETA. Senão vejamos:



    A) CORRETA
    , pois assim dispõe o artigo 44 do Código Civil:

    Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:

    I - as associações


    B) CORRETA, também estando previstas no dispositivo supracitado:

    Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:

    IV - as organizações religiosas;


    C) CORRETA, com previsão o inciso V do artigo 4º, do CC/2002. Vejamos:

    Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:

    V - os partidos políticos.


    D) CORRETA, face ao inciso VI do referido dispositivo; a saber:

    Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:

    VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada. 


    E) CORRETA. Pois todas as assertivas estão corretas, dispondo a questão do conteúdo previsto no artigo 44 do Código Civil acerca das pessoas jurídicas de direito privado. Reforçando:

    Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:

    I - as associações;

    II - as sociedades;

    III - as fundações.

    IV - as organizações religiosas; 

     V - os partidos políticos.
    VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada. 


    Gabarito do Professor: letra “E".


     

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    Código Civil - Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002, disponível no site Portal da Legislação – Planalto.

  • vai te lascar


ID
4017460
Banca
FAU
Órgão
CISGAP - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro dispõe sobre direito em geral, servindo na prática de introdução ao direito como um todo, contendo normas gerais sobre aplicação do direito em geral, além do direito internacional privado. Em relação ao disposto na LINDB, está correto afirmar EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • LINDB

    a) Art. 4 Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.

    b) Art. 7 A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família.

    c) Art. 2, § 2 A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

    d) Art. 2º, § 3 Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

    e) Art. 1º, § 1 Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada.

  • GABARITO: C (quer a incorreta).

    Informação adicional sobre o item D:

    LINDB, Art. 2º, § 3º → salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

    Repristinação: é o restabelecimento dos efeitos de uma lei que foi revogada pela revogação da lei revogadora.

    REGRA: A revogação da lei revogadora não restabelece os efeitos da lei revogada.

    Ex.: Lei A → Lei B → Lei C. A Lei C revoga a Lei B, os efeitos da Lei A não serão restabelecidos.

    EXCEÇÃO: pode haver repristinação quando houver expressa disposição neste sentido na lei.

    A repristinação expressa é admitida no Direito Brasileiro, ao contrário da repristinação tácita, que não é aceita.

    Não confundir com o “efeito repristinatório tácito”.

    * Lei n.º 9868/1999 no art. 11, §2º: Casos de questionamento de uma lei em sede de ADI em que há decisão liminar no sentido de declarar a inconstitucionalidade da lei.

    § 2º A concessão da medida cautelar torna aplicável a legislação anterior acaso existente, salvo expressa manifestação em sentido contrário.

    Fonte: Material Curso Ciclos.

  • Ex.: Lei A → Lei B → Lei C. A Lei C revoga a Lei B, os efeitos da Lei A não serão restabelecidos.

  • c) Art. 2, § 2 A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

  • Correta: a) Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito. - Base legal: art. 4º da LINDB.

    Correta: b) A lei do país em que for domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família. - Base legal: art. 7º da LINDB.

    Incorreta: c) A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, revoga a lei anterior. Base legal: art 2º § 2º da LINDB: A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

    Correta: d) Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência. Base legal: art. 2º § 3ºda LINDB.

    Correta: e) Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada. Base legal: art. 1º § 1º da LINDB.

  • LEI NOVA NÃO REVOGA LEI ANTERIOR, EXCETO SE EXPRESSAMENTE O DECLARAR OU COM ELA SEJA INCOMPATIVEL.

  • A questão queria a opção incorreta: GABARITO LETRA C

    Com base no parágrafo 2º do artigo da LINDB:

    "§2º A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior."

  • Um adendo... Há diferença entre Repristinação e Efeito Repristinatório!

    Repristinação é a entrada em vigor de lei revogada e se dá por causa da revogação da lei que a revogou. Em nosso ordenamento só é possível a repristinação expressa.

    Efeito Repristinatório provém do controle de constitucionalidade. Nesse caso, sendo a lei revogadora declarada inconstitucional, ocorre uma APARENTE REPRISTINAÇÃO, uma vez que lei inconstitucional é nula, sendo incapaz de revogar lei anterior. Assim, a lei anterior que foi aparentemente revogada volta a vigorar.

    qualquer equívoco, notifique-me.

  • A questão em comento requer do candidato o conhecimento acerca das disposições da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB), dispositivo este em plena vigência no nosso Direito Pátrio. De se lembrar aqui que além de não ter sido revogada pelo Código Civil Brasileiro (Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002), a LINDB não é parte componente deste, e sua aplicação é voltada para os mais variados ramos do Ordenamento Jurídico Brasileiro, como o próprio Direito Civil, o Direito Internacional Público e o Direito Internacional Privado, o Direito Penal, o Direito Empresarial, entre outros, sendo comumente conhecida como Lex Legum, por ser a “Lei das Leis", reunindo em seu texto normas sobre as normas.

    Para tanto, pede-se a alternativa INCORRETA. Senão vejamos:



    A) CORRETA, pois, no caso de lacuna na lei, o juiz deve-se utilizar da analogia, costume e dos principio gerais do direito como meio de integração,  nos termos do artigo 4º da LINDB. Vejamos:


    Art. 4o  Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.




    B) CORRETA, frente ao artigo 7º da Lei de Introdução, que assim dispõe:

    Art. 7o  A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família.




    C) INCORRETA, pois advindo lei que não prejudique a matéria disposta em norma anterior (por trazer disposições gerais ou especiais a par das já existentes), não há que se falar em revogação ou modificação da primeira lei.
    É o que trata o artigo 2º, §2º do diploma:


    Art. 2. § 2o  A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior




    D) CORRETA, pois a Lei de Introdução afasta a possibilidade da Repristinação, salvo interesse expresso do legislador, nos moldes do artigo 2º, §3º; a saber:


    Art. 2º. § 3o  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.




    E) CORRETA
    , posto o prazo previsto para a vigência da lei nos Estados Estrangeiros, o qual será de 3 meses, pelo disposto no artigo 1º, §1º da LINDB:

    § 1o Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada.


    Note que a lei trata de 3 (três meses) e não noventa dias, como já explorado em outras questões.




    Gabarito do Professor: letra “C".

     


    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB) - Decreto-Lei nº 4.657, de 4 de setembro de 1942, disponível em: Site Portal da Legislação - Planalto.
  • Gabarito: C

    Art. 2  Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.

    § 1  A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

    § 2  A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.


ID
4017463
Banca
FAU
Órgão
CISGAP - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Quanto aos vícios de consentimento que podem ocorrer nos negócios jurídicos, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    CC:

    Art. 138. São anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio.

    Outras aternativas:

    A) Art. 150. Se ambas as partes procederem com dolo, nenhuma pode alegá-lo para anular o negócio, ou reclamar indenização.

    C) Art. 138. São anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio.

    D) Art. 143. O erro de cálculo apenas autoriza a retificação da declaração de vontade.

    E) Art. 153. Não se considera coação a ameaça do exercício normal de um direito, nem o simples temor reverencial.

  • Gab: B

    A) ERRADA: CC/02. Art. 150. Se ambas as partes procederem com dolo, nenhuma pode alegá-lo para anular o negócio, ou reclamar indenização.

    B) CORRETA: CC/02. Art. 138. São anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio.

    C) ERRADA: CC/02. Art. 138. São anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio.

    D) ERRADA: CC/02. Art. 143. O erro de cálculo apenas autoriza a retificação da declaração de vontade.

    E) ERRADA: CC/02. Art. 153. Não se considera coação a ameaça do exercício normal de um direito, nem o simples temor reverencial.

  • Erro: é a falsa percepção da realidade.

  • Gabarito B

    Fundamentação >>

    CC/02. Art. 138. São anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio.

    O erro divide-se em erro substancial e erro acidental, O primeiro mencionado é aquele que recai em relação a aspecto determinante, tornando-se (anulável). Já este último, o erro acidental, neste o aspecto não é determinante, não sendo, portanto, anulável.

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca das disposições contidas no Código Civil sobre o instituto do Negócio Jurídico, cuja regulamentação legal específica se dá nos artigos 104 e seguintes do referido diploma.

    Para tanto, pede-se a alternativa CORRETA. Senão vejamos:



    A) INCORRETA, pois em se tratando de dolo bilateral, o Código Civil trata que as partes que o procedem não poderão alegá-lo com o objetivo de anular o negócio.
    Vejamos o artigo 150 do referido diploma:

    Art. 150. Se ambas as partes procederem com dolo, nenhuma pode alegá-lo para anular o negócio, ou reclamar indenização.

    É que segundo a doutrina, quando ambas as partes agem dolosamente para causar prejuízo, haverá uma compensação total dessas condutas movidas pela má-fé, posto a consagração da regra pela qual ninguém pode beneficiar-se da própria torpeza (nemo auditur propriam turpitudinem allegans).
    Logo, se duas ou mais pessoas agirem com dolo em um mesmo negócio, o ato não poderá ser anulado.


    B) CORRETA, frente ao artigo 138 do CC/2002. Vejamos:

    Art. 138. São anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio.


    Aliás, o Enunciado n. 12 da I Jornada Direito Civil tratou que “Na sistemática do art. 138, é irrelevante ser ou não escusável o erro, porque o dispositivo adota o princípio da confiança."

    Portanto, são anuláveis os negócios jurídicos eivados de erro, desde que se trate de erro substancial, podendo ser percebido por pessoa de diligência normal.


    C) INCORRETA, pois como vimos, tratam-se de negócios jurídicos ANULÁVEIS, e não nulos.


    D) INCORRETA, tendo em vista o disposto no artigo 143 do Código Civil; a saber:

    Art. 143. O erro de cálculo apenas autoriza a retificação da declaração de vontade.


    É certo que um erro de cálculo não é suficiente para anular um negócio jurídico, sendo possível a sua correção, em homenagem ao princípio da conservação dos negócios jurídicos.


    E) INCORRETA, posto que o mero temor reverencial não configura coação.

    É o teor no artigo 153 do diploma do Código Civil:

    Art. 153. Não se considera coação a ameaça do exercício normal de um direito, nem o simples temor reverencial.

     
     
    Gabarito do Professor: letra “A".


     

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    Código Civil - Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002, disponível no site Portal da Legislação – Planalto.


    TARTUCE, Flávio. Manual de direito civil, volume único – 10 ed. [livro eletrônico] – Rio de Janeiro: Forense, 2020, p. 386.
  • Tornam o negócio Jurídico Anulável - RESUMÃO 

    ·      Vícios 

    1.    De consentimento: Erro, Dolo, Coação, Estado de Perigo e Lesão 

    2.    Social: Fraude Contra Credores 

    ·      Erro ou Ignorância 

    ·      Conceito: é a falsa ideia da realidade. O agente engana -se sozinho. 

    3.    Requisitos: deve ser substancial, escusável (critério substituído hodiernamente pelo da cognoscibilidade) e real. 

    ·      Erro Substancial 

    ·      É o que tem causa determinante, ou seja, se reconhecida, não haveria sido celebrado. 

    4.    interessa à natureza do negócio; 

    5.    diz respeito ao objeto principal da declaração; 

    6.    concerne a alguma das qualidades essenciais do objeto; 

    7.    versa sobre qualidades essenciais da pessoa; 

    8.    sendo de direito, não implica recusa à aplicação da lei (art. 139). 

    ·      Erro escusável (ou cognoscível): 

    9.     Escusável é o erro justificável, exatamente o contrário de erro grosseiro, decorrente do não emprego da diligência ordinária. A tendência é a prevalência da corrente que sustenta ter o CC/2002 exigido apenas a cognoscibilidade (ser reconhecível pela outra parte), e não a escusabilidade, como requisito do erro, refletida no Enunciado 12 da I Jornada de Direito Civil: “Na sistemática do art. 138, é irrelevante seja ou não escusável o erro, porque o dispositivo adota o princípio da confiança”. 

    ·      Erro real — 

    10. é o erro efetivo, causador de real prejuízo ao interessado. 

    ·      Erro acidental — 

    11.  é o que se opõe ao substancial e real, porque se refere a circunstâncias de somenos importância e que não acarretam efetivo prejuízo. 

    ·      Erro obstativo ou impróprio —  

    12. é o que impede ou obsta a própria formação do negócio, tal a gravidade do engano, tornando -o inexistente, como acontece no direito italiano no tocante ao erro sobre a natureza do negócio. No Brasil, porém, tal erro torna o negócio apenas anulável 


ID
4017466
Banca
FAU
Órgão
CISGAP - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

De acordo com o estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal, o projeto de lei orçamentária deverá conter a reserva de contingência. Dessa forma, assinale onde estará contida sua forma de utilização e definição do montante:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - "A". Nos termos da LRF:

    "Art. 5º O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

    (...).

    III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao:

    a)  (VETADO)

    b) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos".

  • LDO Art. 13.  A Reserva de Contingência, observado o disposto no , será constituída, exclusivamente, de recursos do Orçamento Fiscal, que equivalerão no Projeto e na Lei Orçamentária de 2020, a, no mínimo, dois décimos por cento da receita corrente líquida constante do referido Projeto.

    § 1º Não serão consideradas, para fins do disposto no caput, as eventuais reservas:

    I - à conta de receitas próprias e vinculadas; e

    II - para atender programação ou necessidade específica.


ID
4017469
Banca
FAU
Órgão
CISGAP - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Há suspeição do juiz, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Art. 144. Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo:

    I - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como membro do Ministério Público ou prestou depoimento como testemunha;

    II - de que conheceu em outro grau de jurisdição, tendo proferido decisão;

    III - quando nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou membro do Ministério Público, seu cônjuge ou companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;

    IV - quando for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou companheiro, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;

    V - quando for sócio ou membro de direção ou de administração de pessoa jurídica parte no processo;

  • GABARITO: Letra D - Aborda uma hipótese de impedimento do juiz, e não de suspeição.

    SUSPEIÇÃO DO JUIZ - Art. 145, NCPC

    Art. 145. Há suspeição do juiz:

    I - amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados;

    II - que receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo, que aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa ou que subministrar meios para atender às despesas do litígio;

    III - quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge ou companheiro ou de parentes destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive;

    IV - interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes.

    IMPEDIMENTO DO JUIZ - Art. 144, NCPC

    Art. 144. Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo:

    I - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como membro do Ministério Público ou prestou depoimento como testemunha;

    II - de que conheceu em outro grau de jurisdição, tendo proferido decisão;

    III - quando nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou membro do Ministério Público, seu cônjuge ou companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;

    IV - quando for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou companheiro, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;

    V - quando for sócio ou membro de direção ou de administração de pessoa jurídica parte no processo;

    VI - quando for herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de qualquer das partes;

    VII - em que figure como parte instituição de ensino com a qual tenha relação de emprego ou decorrente de contrato de prestação de serviços;

    VIII - em que figure como parte cliente do escritório de advocacia de seu cônjuge, companheiro ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, mesmo que patrocinado por advogado de outro escritório;

    IX - quando promover ação contra a parte ou seu advogado.

  • Impedimento: questões internas ao processo.

    Suspeição: questões externas ao processo.

  • Gabarito: D

    A questão pede a alternativa que não seja sobre suspeição, portanto trata- se da opção D já que o apresentado no mesmo refere-se a impedimento do Juiz.

  • Mnemônico de suspeição que achei aqui no QC e nunca mais errei:

    CAI ATÉ RECEBER CONSELHO

    CAI - credor, amigo, interesse

    ATÉ - atender

    RECEBER - receber presente

    CONSELHO - aconselhar parte.

    O RESTO É IMPEDIMENTO!

  • A questão aborda as hipóteses em que a lei considera que o juiz é suspeito ou impedido para processar e julgar a ação. Elas constam nos arts. 144 e 145 do Código de Processo Civil:    


    Hipóteses de impedimento:    


    Art. 144.  Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo:  

    I - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como membro do Ministério Público ou prestou depoimento como testemunha;  

    II - de que conheceu em outro grau de jurisdição, tendo proferido decisão;  

    III - quando nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou membro do Ministério Público, seu cônjuge ou companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;  

    IV - quando for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou companheiro, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;  

    V - quando for sócio ou membro de direção ou de administração de pessoa jurídica parte no processo;  

    VI - quando for herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de qualquer das partes;  

    VII - em que figure como parte instituição de ensino com a qual tenha relação de emprego ou decorrente de contrato de prestação de serviços;  

    VIII - em que figure como parte cliente do escritório de advocacia de seu cônjuge, companheiro ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, mesmo que patrocinado por advogado de outro escritório;  

    IX - quando promover ação contra a parte ou seu advogado.    


    Hipóteses de suspeição:    


    Art. 145.  Há suspeição do juiz:  

    I - amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados;  

    II - que receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo, que aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa ou que subministrar meios para atender às despesas do litígio;  

    III - quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge ou companheiro ou de parentes destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive;  

    IV - interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes.    


    Alternativa A) Essa causa de suspeição consta no art. 145, I, do CPC/15. Afirmativa incorreta.  


    Alternativa B) Essa causa de suspeição consta no art. 145, IV, do CPC/15. Afirmativa incorreta.  


    Alternativa C) Essa causa de suspeição consta no art. 145, IV, do CPC/15. Afirmativa incorreta.  


    Alternativa D) Essa hipótese é de impedimento (e não de suspeição) do juiz e consta no art. 144, V, do CPC/15. Afirmativa correta


    Alternativa E) Essa causa de suspeição consta no art. 145, II, do CPC/15. Afirmativa incorreta.   


    Gabarito do professor: Letra D.

  • Art. 144. Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo:

    V - quando for sócio ou membro de direção ou de administração de pessoa jurídica parte no processo;

  • Letra D

    VOCÊ CONHECE A JUÍZA ARACI QUE FOI SUSPEITA NUM CASO ASSIM ASSIM ASSADO...

    Amigo ou inimigo

    Receber presentes

    Aconselhar as partes

    Credor

    Interessado no processo

  • GABARITO: D

    Art. 144. Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo:

    V - quando for sócio ou membro de direção ou de administração de pessoa jurídica parte no processo;

  • GABARITO: Letra (D).

    Art. 144, V, do CPP. “Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo quando for sócio ou membro de direção ou de administração de pessoa jurídica parte no processo.


ID
4017472
Banca
FAU
Órgão
CISGAP - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Assinale a alternativa que contém apenas itens correspondentes a títulos executivos extrajudiciais:


I - Letra de câmbio e a nota promissória.

II - O crédito decorrente de foro e laudêmio.

III - A certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, correspondente aos créditos inscritos na forma da lei.

IV - A duplicata, a debênture e o cheque.


Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

    CPC

    Art. 784. São títulos executivos extrajudiciais:

    I - a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque;

    II - a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor;

    III - o documento particular assinado pelo devedor e por 2 (duas) testemunhas;

    IV - o instrumento de transação referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública, pela Advocacia Pública, pelos advogados dos transatores ou por conciliador ou mediador credenciado por tribunal;

    V - o contrato garantido por hipoteca, penhor, anticrese ou outro direito real de garantia e aquele garantido por caução;

    VI - o contrato de seguro de vida em caso de morte;

    VII - o crédito decorrente de foro e laudêmio;

    VIII - o crédito, documentalmente comprovado, decorrente de aluguel de imóvel, bem como de encargos acessórios, tais como taxas e despesas de condomínio;

    IX - a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, correspondente aos créditos inscritos na forma da lei;

    X - o crédito referente às contribuições ordinárias ou extraordinárias de condomínio edilício, previstas na respectiva convenção ou aprovadas em assembleia geral, desde que documentalmente comprovadas;

    XI - a certidão expedida por serventia notarial ou de registro relativa a valores de emolumentos e demais despesas devidas pelos atos por ela praticados, fixados nas tabelas estabelecidas em lei;

    XII - todos os demais títulos aos quais, por disposição expressa, a lei atribuir força executiva.

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  • GABARITO: E

    CPC/2015

    Art. 784. São títulos executivos extrajudiciais:

    I - a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque;

    II - a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor;

    III - o documento particular assinado pelo devedor e por 2 (duas) testemunhas;

    IV - o instrumento de transação referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública, pela Advocacia Pública, pelos advogados dos transatores ou por conciliador ou mediador credenciado por tribunal;

    V - o contrato garantido por hipoteca, penhor, anticrese ou outro direito real de garantia e aquele garantido por caução;

    VI - o contrato de seguro de vida em caso de morte;

    VII - o crédito decorrente de foro e laudêmio;

    VIII - o crédito, documentalmente comprovado, decorrente de aluguel de imóvel, bem como de encargos acessórios, tais como taxas e despesas de condomínio;

    IX - a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, correspondente aos créditos inscritos na forma da lei;

    X - o crédito referente às contribuições ordinárias ou extraordinárias de condomínio edilício, previstas na respectiva convenção ou aprovadas em assembleia geral, desde que documentalmente comprovadas;

    XI - a certidão expedida por serventia notarial ou de registro relativa a valores de emolumentos e demais despesas devidas pelos atos por ela praticados, fixados nas tabelas estabelecidas em lei;

    XII - todos os demais títulos aos quais, por disposição expressa, a lei atribuir força executiva.

    § 1º A propositura de qualquer ação relativa a débito constante de título executivo não inibe o credor de promover-lhe a execução.

    § 2º Os títulos executivos extrajudiciais oriundos de país estrangeiro não dependem de homologação para serem executados.

    § 3º O título estrangeiro só terá eficácia executiva quando satisfeitos os requisitos de formação exigidos pela lei do lugar de sua celebração e quando o Brasil for indicado como o lugar de cumprimento da obrigação.

     Art. 785. A existência de título executivo extrajudicial não impede a parte de optar pelo processo de conhecimento, a fim de obter título executivo judicial.

    STAY HARD!

  • A questão em comento versa sobre títulos executivos extrajudiciais.

    A resposta está na literalidade do CPC.

    Diz o art. 784 do CPC:

    “Art. 784. São títulos executivos extrajudiciais:

    I - a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque;

    II - a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor;

    III - o documento particular assinado pelo devedor e por 2 (duas) testemunhas;

    IV - o instrumento de transação referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública, pela Advocacia Pública, pelos advogados dos transatores ou por conciliador ou mediador credenciado por tribunal;

    V - o contrato garantido por hipoteca, penhor, anticrese ou outro direito real de garantia e aquele garantido por caução;

    VI - o contrato de seguro de vida em caso de morte;

    VII - o crédito decorrente de foro e laudêmio;

    VIII - o crédito, documentalmente comprovado, decorrente de aluguel de imóvel, bem como de encargos acessórios, tais como taxas e despesas de condomínio;

    IX - a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, correspondente aos créditos inscritos na forma da lei;

    X - o crédito referente às contribuições ordinárias ou extraordinárias de condomínio edilício, previstas na respectiva convenção ou aprovadas em assembleia geral, desde que documentalmente comprovadas;

    XI - a certidão expedida por serventia notarial ou de registro relativa a valores de emolumentos e demais despesas devidas pelos atos por ela praticados, fixados nas tabelas estabelecidas em lei;

    XII - todos os demais títulos aos quais, por disposição expressa, a lei atribuir força executiva.

    § 1º A propositura de qualquer ação relativa a débito constante de título executivo não inibe o credor de promover-lhe a execução.

    § 2º Os títulos executivos extrajudiciais oriundos de país estrangeiro não dependem de homologação para serem executados.

    § 3º O título estrangeiro só terá eficácia executiva quando satisfeitos os requisitos de formação exigidos pela lei do lugar de sua celebração e quando o Brasil for indicado como o lugar de cumprimento da obrigação."

    Diante do exposto, cabe analisar as assertivas da questão.

    A assertiva I está correta. Estão previstos como títulos executivos extrajudiciais no art. 784, I, do CPC.

    A assertiva II está correta. Está previsto como título executivo extrajudicial no art. 784, VII, do CPC.

    A assertiva III está correta. Está previsto como título executivo extrajudicial no art. 784, IX, do CPC.

    A assertiva IV está correta. Estão previstos como título executivo extrajudicial no art. 784,I, do CPC.

    Cabe agora analisar as alternativas da questão.

    LETRA A- INCORRETA. Todas as assertivas estão corretas.

    LETRA B- INCORRETA. Todas as assertivas estão corretas.

    LETRA C- INCORRETA. Todas as assertivas estão corretas.

    LETRA D- INCORRETA. Todas as assertivas estão corretas.

    LETRA E- CORRETA. Todas as assertivas estão corretas.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E

     

  • GABARITO: E

    Art. 784. São títulos executivos extrajudiciais:

    I - a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque;

    II - a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor;

    III - o documento particular assinado pelo devedor e por 2 (duas) testemunhas;

    IV - o instrumento de transação referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública, pela Advocacia Pública, pelos advogados dos transatores ou por conciliador ou mediador credenciado por tribunal;

    V - o contrato garantido por hipoteca, penhor, anticrese ou outro direito real de garantia e aquele garantido por caução;

    VI - o contrato de seguro de vida em caso de morte;

    VII - o crédito decorrente de foro e laudêmio;

    VIII - o crédito, documentalmente comprovado, decorrente de aluguel de imóvel, bem como de encargos acessórios, tais como taxas e despesas de condomínio;

    IX - a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, correspondente aos créditos inscritos na forma da lei;

    X - o crédito referente às contribuições ordinárias ou extraordinárias de condomínio edilício, previstas na respectiva convenção ou aprovadas em assembleia geral, desde que documentalmente comprovadas;

    XI - a certidão expedida por serventia notarial ou de registro relativa a valores de emolumentos e demais despesas devidas pelos atos por ela praticados, fixados nas tabelas estabelecidas em lei;

    XII - todos os demais títulos aos quais, por disposição expressa, a lei atribuir força executiva.