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Prova FCC - 2010 - DNOCS - Contador


ID
78805
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária

Analise as afirmações abaixo, relativas ao ciclo orçamentário no Brasil.

I. O Plano Plurianual tem sua vigência iniciada no primeiro dia do segundo ano de mandato do Chefe do Poder Executivo e terminada no último dia do primeiro ano do mandato seguinte.

II. A Lei das Diretrizes Orçamentárias estabelecerá a política de aplicação de recursos das agências financeiras oficiais de fomento.

III. O projeto de Lei Orçamentária Anual deve ser apreciado pelas duas casas do Congresso Nacional em sessões separadas.

IV. Nenhum projeto de investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no Plano Plurianual ou sem lei que autorize a inclusão.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. O Plano Plurianual tem sua vigência iniciada no primeiro dia do segundo ano de mandato do Chefe do Poder Executivo e terminada no último dia do primeiro ano do mandato seguinte. CORRETO. art. 35 do ADCT

    II. A Lei das Diretrizes Orçamentárias estabelecerá a política de aplicação de recursos das agências financeiras oficiais de fomento. CORRETO. Art. 165, § 2.º, da CF.

    III. O projeto de Lei Orçamentária Anual deve ser apreciado pelas duas casas do Congresso Nacional em sessões separadas, na forma do regimento comum. Art. 166 da CF

    IV. Nenhum projeto de investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no Plano Plurianual ou sem lei que autorize a inclusão. CORRETO. Art. 167, § 1.º, da CF.

     

  • ITEM III:
      
    C.F Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum. 
  • Resposta: Letra C


    I) Correto. Veja que, segundo o ADCT, a vigência do PPA é de quatro anos,

    iniciando-se no segundo exercício financeiro do mandato do chefe do executivo

    e terminando no primeiro exercício financeiro do mandato subsequente. Ele

    deve ser encaminhado do Executivo ao Legislativo até quatro meses antes do

    encerramento do primeiro exercício, ou seja, até 31 de agosto. E a devolução

    ao Executivo deve ser feita até o encerramento do segundo período da sessão

    legislativa (22 de dezembro) do exercício em que foi encaminhado.


    II) Correto. Segundo a CF/1988, a LDO compreenderá as metas e prioridades

    da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o

    exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária

    anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a

    política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.


    III) Errado. Os projetos de lei relativos ao PPA, LDO, LOA e aos créditos

    adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na

    forma do regimento comum.


    IV) Correto. O examinador colocou a palavra “projeto” antes de

    “investimento”, porém tal fato não invalida a assertiva. Segundo o art. 167, §

    1º, nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro

    poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que

    autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.


    Logo, os itens I, II e IV estão corretos.


    Fonte: Sérgio Mendes - Estratégia Concursos



ID
93511
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura de massa e cultura popular

O poder econômico expansivo dos meios de
comunicação parece ter abolido, em vários momentos e
lugares, as manifestações da cultura popular, reduzindo-as à
função de folclore para turismo. Tal é a penetração de certos
programas de rádio e TV junto às classes pobres, tal é a
aparência de modernização que cobre a vida do povo em todo o
território brasileiro, que, à primeira vista, parece não ter sobrado
mais nenhum espaço próprio para os modos de ser, pensar e
falar, em suma, viver, tradicionais e populares.

A cultura de massa entra na casa do caboclo e do
trabalhador da periferia, ocupando-lhe as horas de lazer em que
poderia desenvolver alguma forma criativa de autoexpressão;
eis o seu primeiro tento. Em outro plano, a cultura de massa
aproveita-se dos aspectos diferenciados da vida popular e os
explora sob a categoria de reportagem popularesca e de
turismo. O vampirismo é assim duplo e crescente; destrói-se por
dentro o tempo próprio da cultura popular e exibe-se, para
consumo do telespectador, o que restou desse tempo, no
artesanato, nas festas, nos ritos. Poderíamos, aqui, configurar
com mais clareza uma relação de aparelhos econômicos
industriais e comerciais que exploram, e a cultura popular, que é
explorada. Não se pode, de resto, fugir à luta fundamental: é o
capital à procura de matéria-prima e de mão de obra para
manipular, elaborar e vender. A macumba na televisão, a escola
de samba no Carnaval estipendiado para o turista, são
exemplos de conhecimento geral.

No entanto, a dialética é uma verdade mais séria do que
supõe a nossa vã filosofia. A exploração, o uso abusivo que a
cultura de massa faz das manifestações populares não foi ainda
capaz de interromper para sempre o dinamismo lento, mas
seguro e poderoso da vida arcaico-popular, que se reproduz
quase organicamente em microescalas, no interior da rede
familiar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco,
do vicinato e dos grupos religiosos.

(Alfredo Bosi. Dialética da colonização. S. Paulo: Companhia
das Letras, 1992, pp. 328-29)

Tomando como referências a cultura de massa e a cultura popular, o autor do texto considera que, entre elas,

Alternativas
Comentários
  • Podemos encontrar a resposta na primeira frase do texto:O poder econômico expansivo dos meios de comunicação parece ter abolido, em vários momentos e lugares, as manifestações da cultura popular, reduzindo-as àfunção de folclore para turismo. Esta questão pedia um pouco de conhecimento de fora do texto para saber que os meios de comunicação são considerados cultura de massa.Segundo Wikipedia: Chama-se cultura de massa toda cultura produzida para a população em geral e veiculada pelos meios de comunicação de massa (Televisão, Rádio, Jornal, Revistas, Internet).
  • Segundo o autor, não há interdependência entre cultura de massa e cultura popular, a não ser que a primeira explora a segunda, como se vê no início do 3.º parágrafo. Portanto há relação entre as duas, mas são distintas.

    LETRA D

ID
93514
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura de massa e cultura popular

O poder econômico expansivo dos meios de
comunicação parece ter abolido, em vários momentos e
lugares, as manifestações da cultura popular, reduzindo-as à
função de folclore para turismo. Tal é a penetração de certos
programas de rádio e TV junto às classes pobres, tal é a
aparência de modernização que cobre a vida do povo em todo o
território brasileiro, que, à primeira vista, parece não ter sobrado
mais nenhum espaço próprio para os modos de ser, pensar e
falar, em suma, viver, tradicionais e populares.

A cultura de massa entra na casa do caboclo e do
trabalhador da periferia, ocupando-lhe as horas de lazer em que
poderia desenvolver alguma forma criativa de autoexpressão;
eis o seu primeiro tento. Em outro plano, a cultura de massa
aproveita-se dos aspectos diferenciados da vida popular e os
explora sob a categoria de reportagem popularesca e de
turismo. O vampirismo é assim duplo e crescente; destrói-se por
dentro o tempo próprio da cultura popular e exibe-se, para
consumo do telespectador, o que restou desse tempo, no
artesanato, nas festas, nos ritos. Poderíamos, aqui, configurar
com mais clareza uma relação de aparelhos econômicos
industriais e comerciais que exploram, e a cultura popular, que é
explorada. Não se pode, de resto, fugir à luta fundamental: é o
capital à procura de matéria-prima e de mão de obra para
manipular, elaborar e vender. A macumba na televisão, a escola
de samba no Carnaval estipendiado para o turista, são
exemplos de conhecimento geral.

No entanto, a dialética é uma verdade mais séria do que
supõe a nossa vã filosofia. A exploração, o uso abusivo que a
cultura de massa faz das manifestações populares não foi ainda
capaz de interromper para sempre o dinamismo lento, mas
seguro e poderoso da vida arcaico-popular, que se reproduz
quase organicamente em microescalas, no interior da rede
familiar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco,
do vicinato e dos grupos religiosos.

(Alfredo Bosi. Dialética da colonização. S. Paulo: Companhia
das Letras, 1992, pp. 328-29)

Atente para as seguintes afirmações:

I. No primeiro parágrafo, afirma-se que a modernização é determinante para a sobrevivência de algumas formas autênticas da cultura popular.

II. No segundo parágrafo, a expropriação sofrida pela cultura de massa é vista na sua concomitância com o desprestígio da cultura popular
.
III. No terceiro parágrafo, aponta-se a resistência das manifestações de cultura popular, observadas em determinados círculos sociais.

Em relação ao texto, está correto SOMENTE o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I. No primeiro parágrafo, afirma-se que a modernização é determinante para a sobrevivência de algumas formas autênticas da cultura popular. O texto afirma justamente o contrário. Segundo ele, a modernização, representada pelo meios de comunicação, abuliu a cultura popular.II. No segundo parágrafo, a expropriação sofrida pela cultura de massa é vista na sua concomitância com o desprestígio da cultura popular.Expropriar = v.t. Excluir alguém da posse de uma propriedade por meios judiciais.Concomitância = s.f. Coexistência, simultaneidade de dois ou de diversos fatos.Em nenhum momento do texto é afirmado que a cultura de massa sofreu uma expropriação ou algo parecido, o que ocorre é o contrário, ela toma o lugar da cultura popular.III. No terceiro parágrafo, aponta-se a resistência das manifestações de cultura popular, observadas em determinados círculos sociais. Entre parênteses as justificativas na passagem do terceiro parágrafo:(...)não foi ainda capaz de interromper (resiste) para sempre o dinamismo lento, mas seguro e poderoso da vida arcaico-popular (cultura popular), que se reproduz quase organicamente em microescalas (determinados círculos sociais), no interior da rede familiar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco, do vicinato e dos grupos religiosos.
  • I- ERRADA- No primeiro parágrafo, o autor deixa claro que o poder econômico é tão forte, que “parece não ter sobrado mais nenhum espaço próprio para os modos de ser, pensar e falar, em suma, viver, tradicionais e populares”.

    II- ERRADA-  No segundo parágrafo, a cultura de massa entra na casa do caboclo e do trabalhador, ocupando-lhe as horas de lazer. Portanto a cultura de massa não é expropriada. Pelo contrário, ela é que expropria e explora a cultura popular.

    III- CORRETA- “A exploração, o uso abusivo que a cultura de massa faz das manifestações populares não foi ainda capaz de interromper para sempre o dinamismo lento, mas seguro e poderoso da vida arcaico-popular, que se reproduz quase organicamente em microescalas, no interior da rede familiar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco, do vicinato e dos grupos religiosos”.

    Resposta: C

ID
93520
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura de massa e cultura popular

O poder econômico expansivo dos meios de
comunicação parece ter abolido, em vários momentos e
lugares, as manifestações da cultura popular, reduzindo-as à
função de folclore para turismo. Tal é a penetração de certos
programas de rádio e TV junto às classes pobres, tal é a
aparência de modernização que cobre a vida do povo em todo o
território brasileiro, que, à primeira vista, parece não ter sobrado
mais nenhum espaço próprio para os modos de ser, pensar e
falar, em suma, viver, tradicionais e populares.

A cultura de massa entra na casa do caboclo e do
trabalhador da periferia, ocupando-lhe as horas de lazer em que
poderia desenvolver alguma forma criativa de autoexpressão;
eis o seu primeiro tento. Em outro plano, a cultura de massa
aproveita-se dos aspectos diferenciados da vida popular e os
explora sob a categoria de reportagem popularesca e de
turismo. O vampirismo é assim duplo e crescente; destrói-se por
dentro o tempo próprio da cultura popular e exibe-se, para
consumo do telespectador, o que restou desse tempo, no
artesanato, nas festas, nos ritos. Poderíamos, aqui, configurar
com mais clareza uma relação de aparelhos econômicos
industriais e comerciais que exploram, e a cultura popular, que é
explorada. Não se pode, de resto, fugir à luta fundamental: é o
capital à procura de matéria-prima e de mão de obra para
manipular, elaborar e vender. A macumba na televisão, a escola
de samba no Carnaval estipendiado para o turista, são
exemplos de conhecimento geral.

No entanto, a dialética é uma verdade mais séria do que
supõe a nossa vã filosofia. A exploração, o uso abusivo que a
cultura de massa faz das manifestações populares não foi ainda
capaz de interromper para sempre o dinamismo lento, mas
seguro e poderoso da vida arcaico-popular, que se reproduz
quase organicamente em microescalas, no interior da rede
familiar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco,
do vicinato e dos grupos religiosos.

(Alfredo Bosi. Dialética da colonização. S. Paulo: Companhia
das Letras, 1992, pp. 328-29)

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em:

Alternativas
Comentários
  • Segundo http://www.dicio.com.br/vampirismo/Vampirismos.m. Qualidade de vampiro.Crença nos vampiros.Fig. Avidez excessiva.
  • Segundo http://www.dicio.com.br/vampirismo/Vampirismos.m. Qualidade de vampiro.Crença nos vampiros.Fig. Avidez excessiva.
  • LETRA B

     (A)INCORRETA- O termo “reduzindo” se opõe ao termo “extrapolação” e, a rigor, não se equivale semanticamente a “incitar”.

    (C)INCORRETA- “seu primeiro tento” significa sua primeira conquista, sua primeira vitória, não se equivalendo, pois, a “primitiva meta”, que significaria primária, rude.

    (D)INCORRETA- O termo “estipendiado” quer dizer “pago”, “financiado”, “patrocinado”, significado diferente de “estilizado”, que, por sua vez, pode ser traduzido por “que recebeu forma estética”, “que ganhou novo estilo”.

    (E)INCORRETA-  É a sociabilidade que capacita naturalmente o ser humano para a convivência em sociedade, desenvolvendo-se pelo meio da socialização.Portanto, são coisas distintas.


ID
93523
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura de massa e cultura popular

O poder econômico expansivo dos meios de
comunicação parece ter abolido, em vários momentos e
lugares, as manifestações da cultura popular, reduzindo-as à
função de folclore para turismo. Tal é a penetração de certos
programas de rádio e TV junto às classes pobres, tal é a
aparência de modernização que cobre a vida do povo em todo o
território brasileiro, que, à primeira vista, parece não ter sobrado
mais nenhum espaço próprio para os modos de ser, pensar e
falar, em suma, viver, tradicionais e populares.

A cultura de massa entra na casa do caboclo e do
trabalhador da periferia, ocupando-lhe as horas de lazer em que
poderia desenvolver alguma forma criativa de autoexpressão;
eis o seu primeiro tento. Em outro plano, a cultura de massa
aproveita-se dos aspectos diferenciados da vida popular e os
explora sob a categoria de reportagem popularesca e de
turismo. O vampirismo é assim duplo e crescente; destrói-se por
dentro o tempo próprio da cultura popular e exibe-se, para
consumo do telespectador, o que restou desse tempo, no
artesanato, nas festas, nos ritos. Poderíamos, aqui, configurar
com mais clareza uma relação de aparelhos econômicos
industriais e comerciais que exploram, e a cultura popular, que é
explorada. Não se pode, de resto, fugir à luta fundamental: é o
capital à procura de matéria-prima e de mão de obra para
manipular, elaborar e vender. A macumba na televisão, a escola
de samba no Carnaval estipendiado para o turista, são
exemplos de conhecimento geral.

No entanto, a dialética é uma verdade mais séria do que
supõe a nossa vã filosofia. A exploração, o uso abusivo que a
cultura de massa faz das manifestações populares não foi ainda
capaz de interromper para sempre o dinamismo lento, mas
seguro e poderoso da vida arcaico-popular, que se reproduz
quase organicamente em microescalas, no interior da rede
familiar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco,
do vicinato e dos grupos religiosos.

(Alfredo Bosi. Dialética da colonização. S. Paulo: Companhia
das Letras, 1992, pp. 328-29)

No 3º parágrafo, o autor vale-se do termo dialética para indicar

Alternativas
Comentários
  • Significado de Dialética s.f. Arte de argumentar ou discutir.Maneira de filosofar que procura a verdade por meio de oposição e conciliação de contradições (lógicas ou históricas).Citação com dialética:"É claro que a vida é boa E a alegria, a única indizível emoção É claro que te acho linda Em ti bendigo o amor das coisas simples É claro que te amo E tenho tudo para ser feliz Mas acontece que eu sou triste..."-- Vinícius de MoraesFrases na imprensa com dialética:"Conceitos como alienação, mercadoria, capital, dialética do capitalismo, fetichismo, ideologia, crise e revolução são observados de maneira crítica e didática.""Na visão dialética da história na obra de Sartre, Lévi-Strauss vê uma outra forma de projeção eurocêntrica e um valioso documento etnográfico acerca da "mitologia de nosso tempo".
  • Podem perceber que no segundo parágrafo, a cultura de massa estava praticamente "engolindo" a cultura popular. No entanto, a dialética é uma verdade mais séria do que supõe a nossa vã filosofia : Porém a culturar popular ainda resisti à cultura de massa.

    C) Não existe contradição, elas estão indiretamente interligadas, pois a cultura de massa está representada por ambas.

    D)Aqui, não existe contradição, elas fazem parte da culturar popular.

ID
93532
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura de massa e cultura popular

O poder econômico expansivo dos meios de
comunicação parece ter abolido, em vários momentos e
lugares, as manifestações da cultura popular, reduzindo-as à
função de folclore para turismo. Tal é a penetração de certos
programas de rádio e TV junto às classes pobres, tal é a
aparência de modernização que cobre a vida do povo em todo o
território brasileiro, que, à primeira vista, parece não ter sobrado
mais nenhum espaço próprio para os modos de ser, pensar e
falar, em suma, viver, tradicionais e populares.

A cultura de massa entra na casa do caboclo e do
trabalhador da periferia, ocupando-lhe as horas de lazer em que
poderia desenvolver alguma forma criativa de autoexpressão;
eis o seu primeiro tento. Em outro plano, a cultura de massa
aproveita-se dos aspectos diferenciados da vida popular e os
explora sob a categoria de reportagem popularesca e de
turismo. O vampirismo é assim duplo e crescente; destrói-se por
dentro o tempo próprio da cultura popular e exibe-se, para
consumo do telespectador, o que restou desse tempo, no
artesanato, nas festas, nos ritos. Poderíamos, aqui, configurar
com mais clareza uma relação de aparelhos econômicos
industriais e comerciais que exploram, e a cultura popular, que é
explorada. Não se pode, de resto, fugir à luta fundamental: é o
capital à procura de matéria-prima e de mão de obra para
manipular, elaborar e vender. A macumba na televisão, a escola
de samba no Carnaval estipendiado para o turista, são
exemplos de conhecimento geral.

No entanto, a dialética é uma verdade mais séria do que
supõe a nossa vã filosofia. A exploração, o uso abusivo que a
cultura de massa faz das manifestações populares não foi ainda
capaz de interromper para sempre o dinamismo lento, mas
seguro e poderoso da vida arcaico-popular, que se reproduz
quase organicamente em microescalas, no interior da rede
familiar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco,
do vicinato e dos grupos religiosos.

(Alfredo Bosi. Dialética da colonização. S. Paulo: Companhia
das Letras, 1992, pp. 328-29)

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • Correta: Letra A

    Erro na letra   e) em cujos valores (...)

    O sentimento comunitário persiste nos valores de pequenos grupos.


ID
93535
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura de massa e cultura popular

O poder econômico expansivo dos meios de
comunicação parece ter abolido, em vários momentos e
lugares, as manifestações da cultura popular, reduzindo-as à
função de folclore para turismo. Tal é a penetração de certos
programas de rádio e TV junto às classes pobres, tal é a
aparência de modernização que cobre a vida do povo em todo o
território brasileiro, que, à primeira vista, parece não ter sobrado
mais nenhum espaço próprio para os modos de ser, pensar e
falar, em suma, viver, tradicionais e populares.

A cultura de massa entra na casa do caboclo e do
trabalhador da periferia, ocupando-lhe as horas de lazer em que
poderia desenvolver alguma forma criativa de autoexpressão;
eis o seu primeiro tento. Em outro plano, a cultura de massa
aproveita-se dos aspectos diferenciados da vida popular e os
explora sob a categoria de reportagem popularesca e de
turismo. O vampirismo é assim duplo e crescente; destrói-se por
dentro o tempo próprio da cultura popular e exibe-se, para
consumo do telespectador, o que restou desse tempo, no
artesanato, nas festas, nos ritos. Poderíamos, aqui, configurar
com mais clareza uma relação de aparelhos econômicos
industriais e comerciais que exploram, e a cultura popular, que é
explorada. Não se pode, de resto, fugir à luta fundamental: é o
capital à procura de matéria-prima e de mão de obra para
manipular, elaborar e vender. A macumba na televisão, a escola
de samba no Carnaval estipendiado para o turista, são
exemplos de conhecimento geral.

No entanto, a dialética é uma verdade mais séria do que
supõe a nossa vã filosofia. A exploração, o uso abusivo que a
cultura de massa faz das manifestações populares não foi ainda
capaz de interromper para sempre o dinamismo lento, mas
seguro e poderoso da vida arcaico-popular, que se reproduz
quase organicamente em microescalas, no interior da rede
familiar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco,
do vicinato e dos grupos religiosos.

(Alfredo Bosi. Dialética da colonização. S. Paulo: Companhia
das Letras, 1992, pp. 328-29)

O poder econômico expansivo dos meios de comunicação aboliu as manifestações da cultura popular e as reduziu a folclore para turistas.

Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, as formas verbais resultantes serão:

Alternativas
Comentários
  • Regras da transposição de vozes verbais.Voz ativa: Sujeito ativo + verbo transitivo direto + objeto diretoEntre parênteses o que foi usado da frase na ativa para transformar a voz passiva.Voz passiva: sujeito passivo (O.D.) + locução verbal (V.T.D.) + agente da passivaPara transformar o verbo transitivo direto em locução verbar deveremos utilizar o seguinte esquema:locução verbal = verbo auxiliar (verbo ser) + verbo principal (no particípio)verbo auxiliar: sempre no mesmo tempo e modo do VTDverbo principal: é o mesmo verbo (VTD) no particípiovamos a alguns exemplos para facilitar:Voz ativaObina faz o gol.sujeito ativo: ObinaVTD: faz (presente do indicativo)Objeto direto: o golO gol é feito pelo Obina.Sujeito passivo: o gollocução verbal: é feito > é = mesmo tempo e modo (presente do indicativo) feito = mesmo verbo no particípioagente da passiva: pelo ObinaAgora um exemplo de voz passiva para ativa:Minha mente foi habitada por gnomos.sujeito passivo: minha menteverbo auxiliar: foi (pretérito perfeito do indicativo)verbo principal: habitada (participio)agente da passiva: por gnomosGnomos habitaram minha mente.sujeito ativo: gnomosVTD: habitaramobjeto direto: minha menteComo cheguei ao VTD?sujeito é Gnomos (eles) o verbo principal é habitar, e o tempo e modo eu pego do verbo auxilar foi (pretérito perfeito):Verbo habitarPretérito perfeitoeu habiteitu habitasteele habitounós habitamosvós habitasteseles habitaram
  • Note que em ambas orações tem apenas um verbo em cada uma, na primeira oração o verbo aboliu e na segunda oração o verbo reduziu. Se na voz ativa tem um verbo na voz passiva terá dois verbos, ou seja verbo auxiliar mais o verbo principal. Com isso eu já eliminaria as letras a) e b) que tem três verbos ( a) têm sido reduzidas b) têm sido abolidas). Os verbos aboliu e reduziu estão no passadio na voz ativa e devem continuar dando a idéia de passado na voz passiva. As letras c) e d) não dão idéia de passado. A resposta que está totalmente correta é a letra e). Resposta: e)
  • O poder econômico expansivo dos meios de comunicação aboliu as manifestações da cultura popular

    Vamos trocar tudo em verde por "ele" e tudo em laranja por  "elas"

    Ele aboliu elas.

    Então é só colocar o verbo auxiliar no mesmo tempo verbal que o verbo aboliu:

    Ela aboliu => Elas aboliram => Elas foram.

    Elas foram abolidas por ele.

    --

    e as reduziu a folclore para turistas.

    Ele ( O poder econômico )  reduziu elas ( as manifestações  culturais ).

    Elas foram reduzidas por ele.

ID
93538
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura de massa e cultura popular

O poder econômico expansivo dos meios de
comunicação parece ter abolido, em vários momentos e
lugares, as manifestações da cultura popular, reduzindo-as à
função de folclore para turismo. Tal é a penetração de certos
programas de rádio e TV junto às classes pobres, tal é a
aparência de modernização que cobre a vida do povo em todo o
território brasileiro, que, à primeira vista, parece não ter sobrado
mais nenhum espaço próprio para os modos de ser, pensar e
falar, em suma, viver, tradicionais e populares.

A cultura de massa entra na casa do caboclo e do
trabalhador da periferia, ocupando-lhe as horas de lazer em que
poderia desenvolver alguma forma criativa de autoexpressão;
eis o seu primeiro tento. Em outro plano, a cultura de massa
aproveita-se dos aspectos diferenciados da vida popular e os
explora sob a categoria de reportagem popularesca e de
turismo. O vampirismo é assim duplo e crescente; destrói-se por
dentro o tempo próprio da cultura popular e exibe-se, para
consumo do telespectador, o que restou desse tempo, no
artesanato, nas festas, nos ritos. Poderíamos, aqui, configurar
com mais clareza uma relação de aparelhos econômicos
industriais e comerciais que exploram, e a cultura popular, que é
explorada. Não se pode, de resto, fugir à luta fundamental: é o
capital à procura de matéria-prima e de mão de obra para
manipular, elaborar e vender. A macumba na televisão, a escola
de samba no Carnaval estipendiado para o turista, são
exemplos de conhecimento geral.

No entanto, a dialética é uma verdade mais séria do que
supõe a nossa vã filosofia. A exploração, o uso abusivo que a
cultura de massa faz das manifestações populares não foi ainda
capaz de interromper para sempre o dinamismo lento, mas
seguro e poderoso da vida arcaico-popular, que se reproduz
quase organicamente em microescalas, no interior da rede
familiar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco,
do vicinato e dos grupos religiosos.

(Alfredo Bosi. Dialética da colonização. S. Paulo: Companhia
das Letras, 1992, pp. 328-29)

A pontuação desta frase está inteiramente correta:

Alternativas
Comentários
  • Regras do uso da vírgula:1 - Regra geral:* nunca separar os elementos estruturais da frase (sujeito - verbo - complemento)* se houver algum elemento entre eles deverá estar entre vírgulasCasos de emprego de vírgula:1 - aposto explicativoObina, melhor jogador desde Pelé, está jogando no Atlético-MG.2 - vocativoProst, você faz falta!3 - Orações ou expressões explicativasSeu comportamento, isto é, a atitude que tomou, não me agradou.4 - Advérbios de curta extensão fonética (se deslocados será facultativo)Aqui, reunem-se alunos aprovados. (como é deslocado é facultativo)5 - elementos pleonásticos (figura de linguagem)(caso facultativo)As pétalas, levou-as a água da chuva.6 - elementos elípticos (caso facultativo)Ela prefere cinema, e eu, teatro. (é facultativo a segunda vírgula, está eliptíco o verbo preferir)7 - antes do "e" quando sujeitos diferentesEla prefere cinema, e eu, teatro. (obrigatória a primeira vírgula)8 - entre orações coordenadas assindédicasObina corria, pedalava, driblava, batia e marcava.9 - entre orações coordenadas assindédicas e orações coordenadas sindédicasObina marcou um gol de bicicleta, entretanto não gostou da forma que a bola entrou.10 - na oração subordinada substantiva apositivaSó quero uma coisa, que você seja aprovado.11 - na oração subordinada adjetiva explicativaO homem, que é mortal, progride.12 - nas orações adverbias, quando na ordem invertidaQuando a vejo, fico feliz.
  • Errada a pontuação da alternativa (A), pois a oração subordinada reduzida inicia pelo gerúndio “sendo” e termina em “crer”; também não há vírgula entre “resistência” e “da cultura popular”, porque esse último segmento é complemento nominal de “resistência”. A frase, portanto, deve ser corrigida para “A dialética, sendo uma verdade mais séria do que se costuma crer, manifesta-se no processo de resistência da cultura popular”.

    Errada a pontuação da alternativa (B), pois “De fato” é adjunto adverbial deslocado, que se aconselha registrar isolado por vírgulas, da mesma forma que o segmento “com a enorme força de que dispõe”, que aparece somente com uma vírgula, e com relação à última vírgula da frase, que separa o adjunto adverbial “inapelavelmente”, deve ser suprimida, pois o adjunto está no seu lugar de origem na frase. Corrigida, a frase ficará “De fato, a cultura de massa, com a enorme força de que dispõe, costuma apropriar-se das formas da cultura popular inapelavelmente”.

    Errada a pontuação da frase constante na alternativa (C), que deve ser corrigida para “A socialização, proveniente das boas relações comunitárias, constitui, sem dúvida, uma bela forma de autopreservação na cultura popular”. O segmento “proveniente das boas relações comunitárias” aparece com uma só vírgula, devendo ser registrada a primeira. E o adjunto adverbial “na cultura popular”, no final da frase, não deve ficar isolado por vírgula, pois está no seu local de origem.

    Errada a pontuação da alternativa (E), que deve ser corrigida para “Costumam as diferentes manifestações de cultura popular descaracterizar-se, de vez que não resistem às pressões da cultura de massa”. A vírgula depois de “Costumam” separava o sujeito do seu verbo. E a vírgula antes de “às pressões da cultura de massa” separava o verbo (“resistem”) de seu objeto (“às pressões da cultura de massa”).



    http://professormenegotto.blogspot.com/2010/06/serie-questoes-comentadas-e-respondidas_17.html 

ID
93541
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assédio eletrônico

Quem já se habituou ao desgosto de receber textos não
solicitados de cem páginas aguardando sua leitura? Ou quem
não se irrita por ser destinatário de mensagens automáticas que
nem lhe dizem respeito? E, mesmo sem aludir a entes mais
sinistros como os hackers e os vírus, como aturar os abusos da
propaganda que vem pelo computador, sob pretexto da
liberdade de acesso à informação?

Entre as vantagens do correio eletrônico - indiscutíveis,
a pergunta que anda percorrendo todas as bocas visa a
apurar se a propagação do e-mail veio ressuscitar a carta. A
esta altura, o e-mail lembra mais o deus dos começos, Janus
Bifronte, a quem era consagrado o mês de janeiro. No templo
de Roma ostentava duas faces, uma voltada para a frente e
outra para trás. A divindade presidia simultaneamente à morte e
ao ressurgimento do ciclo anual, postada na posição
privilegiada de olhar nas duas direções, para o passado e para
o futuro. Analogamente, o e-mail tanto pode estar completando
a obsolescência da carta como pode dar-lhe alento novo.

Sem dúvida, o golpe certeiro na velha prática da
correspondência, de quem algumas pessoas, como eu, andam
com saudades, não foi desferido pelo e-mail nem pelo fax. O
assassino foi o telefone, cuja difusão, no começo do século XX,
quase exterminou a carta, provocando imediatamente enorme
diminuição em sua frequência. A falta foi percebida e muita
gente, à época, lamentou o fato e o registrou por escrito.

Seria conveniente pensar qual é a lacuna que se
interpõe entre a carta e o e-mail. Podem-se relevar três pontos
em que a diferença é mais patente. O primeiro é o suporte, que
passou do papel para o impulso eletrônico. O segundo é a
temporalidade: nada poderia estar mais distante do e-mail do
que a concepção de tempo implicada na escritura e envio de
uma carta. Costumava-se começar por um rascunho; passavase
a limpo, em letra caprichada, e escolhia-se o envelope
elegante - tudo para enfrentar dias, às vezes semanas, de
correio. O terceiro aspecto a ponderar é a tremenda invasão da
privacidade que a Internet propicia. Na pretensa cumplicidade
trazida pelo correio eletrônico, as pessoas dirigem-se a quem
não conhecem a propósito de assuntos sem interesse do infeliz
destinatário.

(Walnice Nogueira Galvão, O tapete afegão)

As frases interrogativas do primeiro parágrafo valem, de fato, como afirmações implícitas. A cada uma dessas frases corresponde, na ordem dada, a seguinte afirmação:

I. É difícil acostumar-se com o recebimento compulsório de textos para ler, por vezes longos.

II. A recepção de mensagens despropositadas, sem interesse para nós, há muito já não nos causa dissabores, resignados que somos.

III. Não fosse pelo direito à livre divulgação de informações, haveria que se condenar o hábito de enviar propaganda por e-mail.

Atende ao enunciado desta questão o que está SOMENTE em

Alternativas
Comentários
  • Por favor, não conseguir entender o cabarito da questão. Alguém pode me ajudar?

ID
93547
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assédio eletrônico

Quem já se habituou ao desgosto de receber textos não
solicitados de cem páginas aguardando sua leitura? Ou quem
não se irrita por ser destinatário de mensagens automáticas que
nem lhe dizem respeito? E, mesmo sem aludir a entes mais
sinistros como os hackers e os vírus, como aturar os abusos da
propaganda que vem pelo computador, sob pretexto da
liberdade de acesso à informação?

Entre as vantagens do correio eletrônico - indiscutíveis,
a pergunta que anda percorrendo todas as bocas visa a
apurar se a propagação do e-mail veio ressuscitar a carta. A
esta altura, o e-mail lembra mais o deus dos começos, Janus
Bifronte, a quem era consagrado o mês de janeiro. No templo
de Roma ostentava duas faces, uma voltada para a frente e
outra para trás. A divindade presidia simultaneamente à morte e
ao ressurgimento do ciclo anual, postada na posição
privilegiada de olhar nas duas direções, para o passado e para
o futuro. Analogamente, o e-mail tanto pode estar completando
a obsolescência da carta como pode dar-lhe alento novo.

Sem dúvida, o golpe certeiro na velha prática da
correspondência, de quem algumas pessoas, como eu, andam
com saudades, não foi desferido pelo e-mail nem pelo fax. O
assassino foi o telefone, cuja difusão, no começo do século XX,
quase exterminou a carta, provocando imediatamente enorme
diminuição em sua frequência. A falta foi percebida e muita
gente, à época, lamentou o fato e o registrou por escrito.

Seria conveniente pensar qual é a lacuna que se
interpõe entre a carta e o e-mail. Podem-se relevar três pontos
em que a diferença é mais patente. O primeiro é o suporte, que
passou do papel para o impulso eletrônico. O segundo é a
temporalidade: nada poderia estar mais distante do e-mail do
que a concepção de tempo implicada na escritura e envio de
uma carta. Costumava-se começar por um rascunho; passavase
a limpo, em letra caprichada, e escolhia-se o envelope
elegante - tudo para enfrentar dias, às vezes semanas, de
correio. O terceiro aspecto a ponderar é a tremenda invasão da
privacidade que a Internet propicia. Na pretensa cumplicidade
trazida pelo correio eletrônico, as pessoas dirigem-se a quem
não conhecem a propósito de assuntos sem interesse do infeliz
destinatário.

(Walnice Nogueira Galvão, O tapete afegão)

Ao afirmar a conveniência de pensar qual é a lacuna que se interpõe entre a carta e o e-mail, a autora mostra seu interesse em

Alternativas

ID
93550
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assédio eletrônico

Quem já se habituou ao desgosto de receber textos não
solicitados de cem páginas aguardando sua leitura? Ou quem
não se irrita por ser destinatário de mensagens automáticas que
nem lhe dizem respeito? E, mesmo sem aludir a entes mais
sinistros como os hackers e os vírus, como aturar os abusos da
propaganda que vem pelo computador, sob pretexto da
liberdade de acesso à informação?

Entre as vantagens do correio eletrônico - indiscutíveis,
a pergunta que anda percorrendo todas as bocas visa a
apurar se a propagação do e-mail veio ressuscitar a carta. A
esta altura, o e-mail lembra mais o deus dos começos, Janus
Bifronte, a quem era consagrado o mês de janeiro. No templo
de Roma ostentava duas faces, uma voltada para a frente e
outra para trás. A divindade presidia simultaneamente à morte e
ao ressurgimento do ciclo anual, postada na posição
privilegiada de olhar nas duas direções, para o passado e para
o futuro. Analogamente, o e-mail tanto pode estar completando
a obsolescência da carta como pode dar-lhe alento novo.

Sem dúvida, o golpe certeiro na velha prática da
correspondência, de quem algumas pessoas, como eu, andam
com saudades, não foi desferido pelo e-mail nem pelo fax. O
assassino foi o telefone, cuja difusão, no começo do século XX,
quase exterminou a carta, provocando imediatamente enorme
diminuição em sua frequência. A falta foi percebida e muita
gente, à época, lamentou o fato e o registrou por escrito.

Seria conveniente pensar qual é a lacuna que se
interpõe entre a carta e o e-mail. Podem-se relevar três pontos
em que a diferença é mais patente. O primeiro é o suporte, que
passou do papel para o impulso eletrônico. O segundo é a
temporalidade: nada poderia estar mais distante do e-mail do
que a concepção de tempo implicada na escritura e envio de
uma carta. Costumava-se começar por um rascunho; passavase
a limpo, em letra caprichada, e escolhia-se o envelope
elegante - tudo para enfrentar dias, às vezes semanas, de
correio. O terceiro aspecto a ponderar é a tremenda invasão da
privacidade que a Internet propicia. Na pretensa cumplicidade
trazida pelo correio eletrônico, as pessoas dirigem-se a quem
não conhecem a propósito de assuntos sem interesse do infeliz
destinatário.

(Walnice Nogueira Galvão, O tapete afegão)

Representam uma causa e seu efeito, nessa ordem, os segmentos:

Alternativas
Comentários
  • (A)INCORRETA: não existe a relação de causa e efeito, porque ambas as grandezas são aspectos equivalentes, já que, no texto, há a ideia do desgosto de receber textos não solicitados. (B)CORRETA :o telefone é a causa de a carta ter recebido um golpe certeiro. Assim,apresenta causa e efeito, nesta ordem. (C)INCORRETA: a causa está no fato de a falta da carta ter sido percebida, enquanto o efeito foi o lamento de muita gente. Portanto estão invertidas as posições propostas no enunciado. (D)INCORRETA: existem apenas duas etapas da elaboração da carta, sem caracterizar causa e efeito. (E)INCORRETA: os dois tópicos são constatações do advento do e-mail.
  • Nossa que questão difícil e extremamente confusa!

  • Resolvi pensando dessa forma: "O telefone ...no começo do século XX, causou um golpe certeiro (sobre a carta)"

    Mata a questão no ato!

  • é necessário ir ao texto e fazer a leitura


ID
93556
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assédio eletrônico

Quem já se habituou ao desgosto de receber textos não
solicitados de cem páginas aguardando sua leitura? Ou quem
não se irrita por ser destinatário de mensagens automáticas que
nem lhe dizem respeito? E, mesmo sem aludir a entes mais
sinistros como os hackers e os vírus, como aturar os abusos da
propaganda que vem pelo computador, sob pretexto da
liberdade de acesso à informação?

Entre as vantagens do correio eletrônico - indiscutíveis,
a pergunta que anda percorrendo todas as bocas visa a
apurar se a propagação do e-mail veio ressuscitar a carta. A
esta altura, o e-mail lembra mais o deus dos começos, Janus
Bifronte, a quem era consagrado o mês de janeiro. No templo
de Roma ostentava duas faces, uma voltada para a frente e
outra para trás. A divindade presidia simultaneamente à morte e
ao ressurgimento do ciclo anual, postada na posição
privilegiada de olhar nas duas direções, para o passado e para
o futuro. Analogamente, o e-mail tanto pode estar completando
a obsolescência da carta como pode dar-lhe alento novo.

Sem dúvida, o golpe certeiro na velha prática da
correspondência, de quem algumas pessoas, como eu, andam
com saudades, não foi desferido pelo e-mail nem pelo fax. O
assassino foi o telefone, cuja difusão, no começo do século XX,
quase exterminou a carta, provocando imediatamente enorme
diminuição em sua frequência. A falta foi percebida e muita
gente, à época, lamentou o fato e o registrou por escrito.

Seria conveniente pensar qual é a lacuna que se
interpõe entre a carta e o e-mail. Podem-se relevar três pontos
em que a diferença é mais patente. O primeiro é o suporte, que
passou do papel para o impulso eletrônico. O segundo é a
temporalidade: nada poderia estar mais distante do e-mail do
que a concepção de tempo implicada na escritura e envio de
uma carta. Costumava-se começar por um rascunho; passavase
a limpo, em letra caprichada, e escolhia-se o envelope
elegante - tudo para enfrentar dias, às vezes semanas, de
correio. O terceiro aspecto a ponderar é a tremenda invasão da
privacidade que a Internet propicia. Na pretensa cumplicidade
trazida pelo correio eletrônico, as pessoas dirigem-se a quem
não conhecem a propósito de assuntos sem interesse do infeliz
destinatário.

(Walnice Nogueira Galvão, O tapete afegão)

O e-mail veio para ficar, ainda que alguns considerem o e-mail uma invasão de privacidade, ou mesmo atribuam ao e-mail os desleixos linguísticos que costumam caracterizar o e-mail.

Evitam-se as viciosas repetições do trecho acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por

Alternativas
Comentários
  • Casos que exigem Próclise:1 - Conectivos de oração subordinada (substantiva, adjetiva ou adverbial)2 - Advérbios, quando sem pausa (vírgula)3 - Pronomes indefinidos e demonstrativos (tudo, nada isso, aquilo, etc.)4 - "em" + pronome oblíquo átono + gerúndio (ex. em se tratando dos fatos)5 - "por" + pronome oblíquo átono + particípio (ex. por se tratarem das coisas)6 - Palavras com idéia negativa (não, nunca, jamais, etc.)Casos que exigem Mesóclise:1 - Futuro do presente (terminação rei)2 - Futuro do pretérito (terminação ria)Bizu: Quando o REI RIA põe no meio.Casos que exigem Ênclise:1 - Advérbio com pausa (ex. Aqui, reúnem-se alunos aprovados)2 - Imperativo (ex. Levante-se3 - Conectivo "e" (ex. Falou e disse-me verdades)Nunca utilizar pronome átono:1 - ínicio de frase2 - depois de futuro (Rei - Ria)3 - depois de particípio (Ado - Ido)
  • Quando tiver preposição após o verbo - AO EMAIL - usa-se "LHE" (a ele)Quando tiver artigo O,A,OS,AS - O E-MAIL - usa-se "O" (antes do verbo) ou "LO" (após o verbo).
  • GABARITO: B

    O verbo ‘considerar’ é VTD, portanto exige OD (complemento não preposicionado). O pronome oblíquo ‘o’ substitui ‘o e-mail’. Fica antes do verbo (próclise) por causa do pronome indefinido ‘alguns’ (palavra atrativa).

    O verbo ‘atribuir’ exige complemento preposicionado (OI), portanto usa-se ‘lhe’, que fica antes do verbo facultativamente.

    O verbo ‘caracterizar’ (VTD) não exige complemento preposicionado, logo usamos –o, -a, -os, -as (e variações). Como verbo termina em ‘–r’, usamos ‘-lo’, que substitui ‘o e-mail’.

    FONTE: "A" Gramática para Concursos Públicos, professor Fernando Pestana, Editora Campus/Elsevier, 1a.edição 2013

ID
93559
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assédio eletrônico

Quem já se habituou ao desgosto de receber textos não
solicitados de cem páginas aguardando sua leitura? Ou quem
não se irrita por ser destinatário de mensagens automáticas que
nem lhe dizem respeito? E, mesmo sem aludir a entes mais
sinistros como os hackers e os vírus, como aturar os abusos da
propaganda que vem pelo computador, sob pretexto da
liberdade de acesso à informação?

Entre as vantagens do correio eletrônico - indiscutíveis,
a pergunta que anda percorrendo todas as bocas visa a
apurar se a propagação do e-mail veio ressuscitar a carta. A
esta altura, o e-mail lembra mais o deus dos começos, Janus
Bifronte, a quem era consagrado o mês de janeiro. No templo
de Roma ostentava duas faces, uma voltada para a frente e
outra para trás. A divindade presidia simultaneamente à morte e
ao ressurgimento do ciclo anual, postada na posição
privilegiada de olhar nas duas direções, para o passado e para
o futuro. Analogamente, o e-mail tanto pode estar completando
a obsolescência da carta como pode dar-lhe alento novo.

Sem dúvida, o golpe certeiro na velha prática da
correspondência, de quem algumas pessoas, como eu, andam
com saudades, não foi desferido pelo e-mail nem pelo fax. O
assassino foi o telefone, cuja difusão, no começo do século XX,
quase exterminou a carta, provocando imediatamente enorme
diminuição em sua frequência. A falta foi percebida e muita
gente, à época, lamentou o fato e o registrou por escrito.

Seria conveniente pensar qual é a lacuna que se
interpõe entre a carta e o e-mail. Podem-se relevar três pontos
em que a diferença é mais patente. O primeiro é o suporte, que
passou do papel para o impulso eletrônico. O segundo é a
temporalidade: nada poderia estar mais distante do e-mail do
que a concepção de tempo implicada na escritura e envio de
uma carta. Costumava-se começar por um rascunho; passavase
a limpo, em letra caprichada, e escolhia-se o envelope
elegante - tudo para enfrentar dias, às vezes semanas, de
correio. O terceiro aspecto a ponderar é a tremenda invasão da
privacidade que a Internet propicia. Na pretensa cumplicidade
trazida pelo correio eletrônico, as pessoas dirigem-se a quem
não conhecem a propósito de assuntos sem interesse do infeliz
destinatário.

(Walnice Nogueira Galvão, O tapete afegão)

Está correto o emprego do elemento sublinhado na frase:

Alternativas
Comentários
  • Comentário objetivo:

    Para resolver essa questão basta verificar e regência verbal e o uso de pronomes relativos para cada uma das alternativas:

    a) Quem não se irrita por ser o destinatário de mensagens por cujo assunto não tem o menor interesse? PERFEITA! Quem não tem interesse, não tem interesse POR alguma coisa...

    b) Como reagir à recepção de textos aos quais OS QUAIS jamais houve solicitação nossa? Quem solicita, solicita alguma coisa...

    c) A autora refere-se ao deus Janus Bifronte, às duas faces suas em cujas QUE representavam-se o passado e o futuro. Quem representa, representa alguma coisa...

    d) Quem matou o hábito das cartas foi o telefone, em que o CUJO reinado começou junto com o século XX. Exige o cujo pois apresente o elemento possuidor (telefone) e o elemento possuido (reinado).

    e) Os e-mails acabam chegando a destinatários de cuja CUJA privacidade não costumam respeitar. Quem respeita, respeita alguma coisa...

  • GABARITO: A

    (A) “Quem não se irrita por ser o destinatário de mensagens por cujo assunto não tem o menor interesse?” Quem não tem interesse, não tem interesse POR algo/alguém. Certíssimo. O uso do ‘cujo’ também está adequado uma vez que estabelece relação de posse entre os termos que o ladeiam.

    (B) “Como reagir à recepção de textos Dos quais jamais houve solicitação nossa?” O substantivo solicitação rege a preposição A quando se refere à pessoa, o que não é o caso, porque a solicitação é Dos textos.

    (C) “A autora refere-se ao deus Janus Bifronte, às duas faces suas em cujas representavam-se o passado e o futuro.” O uso de ‘cujo’ está equivocado porque ele não está entre dois nomes, como deve vir estabelecendo a relação de posse. A frase está truncada e deve ser reescrita assim, por exemplo: “A autora refere-se ao deus Janus Bifronte, em cujas duas faces representavam-se o passado e o futuro”.

    (D) “Quem matou o hábito das cartas foi o telefone, em que o reinado começou junto com o século XX.” Há uma relação de posse entre ‘reinado’ e ‘telefone’, logo o uso de ‘cujo’ é bem-vindo. A frase deveria estra escrita assim: “Quem matou o hábito das cartas foi o telefone, cujo reinado começou junto com o século XX.”

    (E) “Os e-mails acabam chegando a destinatários cuja privacidade não costumam respeitar.” Não há termo algum após o pronome relativo que exija preposição, logo não deve haver preposição antes dele.
  • Dica sobre o uso do cujo:

    - usado entre substantivos

    - relação de posse entre esses substantivos

    - Pode ser preposicionado, dependerá da regência do verbo


ID
93562
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assédio eletrônico

Quem já se habituou ao desgosto de receber textos não
solicitados de cem páginas aguardando sua leitura? Ou quem
não se irrita por ser destinatário de mensagens automáticas que
nem lhe dizem respeito? E, mesmo sem aludir a entes mais
sinistros como os hackers e os vírus, como aturar os abusos da
propaganda que vem pelo computador, sob pretexto da
liberdade de acesso à informação?

Entre as vantagens do correio eletrônico - indiscutíveis,
a pergunta que anda percorrendo todas as bocas visa a
apurar se a propagação do e-mail veio ressuscitar a carta. A
esta altura, o e-mail lembra mais o deus dos começos, Janus
Bifronte, a quem era consagrado o mês de janeiro. No templo
de Roma ostentava duas faces, uma voltada para a frente e
outra para trás. A divindade presidia simultaneamente à morte e
ao ressurgimento do ciclo anual, postada na posição
privilegiada de olhar nas duas direções, para o passado e para
o futuro. Analogamente, o e-mail tanto pode estar completando
a obsolescência da carta como pode dar-lhe alento novo.

Sem dúvida, o golpe certeiro na velha prática da
correspondência, de quem algumas pessoas, como eu, andam
com saudades, não foi desferido pelo e-mail nem pelo fax. O
assassino foi o telefone, cuja difusão, no começo do século XX,
quase exterminou a carta, provocando imediatamente enorme
diminuição em sua frequência. A falta foi percebida e muita
gente, à época, lamentou o fato e o registrou por escrito.

Seria conveniente pensar qual é a lacuna que se
interpõe entre a carta e o e-mail. Podem-se relevar três pontos
em que a diferença é mais patente. O primeiro é o suporte, que
passou do papel para o impulso eletrônico. O segundo é a
temporalidade: nada poderia estar mais distante do e-mail do
que a concepção de tempo implicada na escritura e envio de
uma carta. Costumava-se começar por um rascunho; passavase
a limpo, em letra caprichada, e escolhia-se o envelope
elegante - tudo para enfrentar dias, às vezes semanas, de
correio. O terceiro aspecto a ponderar é a tremenda invasão da
privacidade que a Internet propicia. Na pretensa cumplicidade
trazida pelo correio eletrônico, as pessoas dirigem-se a quem
não conhecem a propósito de assuntos sem interesse do infeliz
destinatário.

(Walnice Nogueira Galvão, O tapete afegão)

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C
    Letra A INCORRETA: Erro de regência. Ao se comparar a carta com o e-mail, os aspectos EM que a diferença é mais patente, segundo a autora, são o suporte, a temporalidade e a privatização da correspondência.
    Letra B INCORRETA: Erro no uso da crase. Pretextando a liberdade de acesso da informação, muitos abusam dos e-mails, enviando-os à quem deles não pretende saber o teor nem tomar conhecimento.
    Letra C CORRETA.
    Letra D INCORRETA: Ambiguidade. Fica até difícil de imaginar o quanto as pessoas gastavam o tempo na preparação das cartas, desde o rascunho até o envio das mesmas, cuja duração era de dias.  A duração de quê? Da preparação ou do envio?
    Letra E INCORRETA: Erro de regência. Desde que foi inventado o telefone, a rapidez das comunicações se impuseram (SE IMPÔS) de tal modo que, por conseguinte, a morosidade das cartas passou a ser indesejável.

ID
93568
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assédio eletrônico

Quem já se habituou ao desgosto de receber textos não
solicitados de cem páginas aguardando sua leitura? Ou quem
não se irrita por ser destinatário de mensagens automáticas que
nem lhe dizem respeito? E, mesmo sem aludir a entes mais
sinistros como os hackers e os vírus, como aturar os abusos da
propaganda que vem pelo computador, sob pretexto da
liberdade de acesso à informação?

Entre as vantagens do correio eletrônico - indiscutíveis,
a pergunta que anda percorrendo todas as bocas visa a
apurar se a propagação do e-mail veio ressuscitar a carta. A
esta altura, o e-mail lembra mais o deus dos começos, Janus
Bifronte, a quem era consagrado o mês de janeiro. No templo
de Roma ostentava duas faces, uma voltada para a frente e
outra para trás. A divindade presidia simultaneamente à morte e
ao ressurgimento do ciclo anual, postada na posição
privilegiada de olhar nas duas direções, para o passado e para
o futuro. Analogamente, o e-mail tanto pode estar completando
a obsolescência da carta como pode dar-lhe alento novo.

Sem dúvida, o golpe certeiro na velha prática da
correspondência, de quem algumas pessoas, como eu, andam
com saudades, não foi desferido pelo e-mail nem pelo fax. O
assassino foi o telefone, cuja difusão, no começo do século XX,
quase exterminou a carta, provocando imediatamente enorme
diminuição em sua frequência. A falta foi percebida e muita
gente, à época, lamentou o fato e o registrou por escrito.

Seria conveniente pensar qual é a lacuna que se
interpõe entre a carta e o e-mail. Podem-se relevar três pontos
em que a diferença é mais patente. O primeiro é o suporte, que
passou do papel para o impulso eletrônico. O segundo é a
temporalidade: nada poderia estar mais distante do e-mail do
que a concepção de tempo implicada na escritura e envio de
uma carta. Costumava-se começar por um rascunho; passavase
a limpo, em letra caprichada, e escolhia-se o envelope
elegante - tudo para enfrentar dias, às vezes semanas, de
correio. O terceiro aspecto a ponderar é a tremenda invasão da
privacidade que a Internet propicia. Na pretensa cumplicidade
trazida pelo correio eletrônico, as pessoas dirigem-se a quem
não conhecem a propósito de assuntos sem interesse do infeliz
destinatário.

(Walnice Nogueira Galvão, O tapete afegão)

É preciso corrigir uma forma verbal flexionada na frase:

Alternativas
Comentários
  • A forma mais fácil de resolver este tipo de questão é trocar as formas derivadas dos verbos Ter, Vir e Pôr, pela própria conjugação desses verbos.a) interveio Intervir deriva do verbo vir = ele veio, forma corretab) contiver conter deriva do verbo ter = que ele tiver, forma correta c) disponhamos dispor deriva do verbo pôr = que nós ponhamosd) provierAtenção para as formas provir e prover!prover (abastecer, suprir) deriva de ver, entao quando retiramos o "pro" obtemos as formas do verbo ver!Provir (ter procedência) deriva de vir, então quando retiramos o "pro" obtemos as formas do verbo vir! Na alternativa o uso foi no sentido de ter procedência e seu uso foi correto:vir = se ela viere) precaveio precaver deriva do verbo ver = ele viu, portanto alternativa incorreta!!A FCC cobra muito sobre os derivados dos verbos ter, vir e pôr, mas utilizando esta regrinha você gabarita qualquer uma.
  • O colega Carlos Eduardo comentou muito bem sobre os verbos da questão, mas em relação ao verbo "precaver", o correto na alternativa E não é "precaviu" como foi explicado pelo colega.O correto é: Ele se precaveu e instalou em seu computador um poderoso antivírus, para evitar que algum e-mail o contaminasse.
  • A alternativa (E) apresenta a forma verbal “precaveio”, que não existe. A forma correta é “precaveu”. Observe-se a conjugação: eu me precavi, tu te precaveste, ele se PRECAVEU, nós nos precavemos, vós vos precavestes e eles se precaveram. O verbo PRECAVER, no caso da alternativa (E), é pronominal, isto é, deve ser conjugado com pronome oblíquo átono.Fonte: Professor Menegotto
  • questão interessante,comentário do camarada lá embaixo,perfeito...quem não prestar atenção nisso,dança.
  • (A)“interveio”
    (B)“contiver”
    (C)“disponhamos” e “munamos”

    (D)“provier”
    (E)"precaveu"
    . Por ser um dos verbos defectivo, não existe a forma "precaveio".
    Bons estudos

  • Precaveio, NÃO é derivado de Ver e nem de Vir

    precaveu

  • Alguém poderia me explica a letra C, não encontrei o Presente do Subjuntivo desse verbo(munir), pelo que pesquisei não existe.

  • PROVIU=ORIGINAR -SE DE ALGUM LUCAR.

    PROVER= ABASTICER .

  • LETRA E

     A), o verbo "interveio" é derivado de "vir", cuja conjugação no pretérito perfeito é "veio".

     

    (B), o verbo "contiver" é derivado de "ter", cuja conjugação no futuro do subjuntivo é "tiver".


    (C), os verbos "disponhamos" e "munamos" estão corretamente flexionados, pois são o presente do subjuntivo dos verbos "dispor" e "munir", respectivamente.


    (D), o verbo "provier" é derivado de "vir", cuja conjugação no futuro do subjuntivo é "vier". Assim, também está correta a flexão.


    (E) está errada, pois não existe a forma "precaveio". O verbo "precaver" é defectivo e não é conjugado nas três primeiras pessoas do singular e na terceira pessoa do plural do presente do indicativo, mas no pretérito perfeito do indicativo passa a ter conjugação regular. 
    Assim, a conjugação ideal seria: precaveu.

  • fiquei com dúvida na letra C. Dispor segue a conjugação de por. no subjuntivo fica "caso nós pusermos" ou seja, deveria ficar na letra C "caso nós dispusermos"
  • O verbo precaver é um verbo defectivo, não apresentando conjugações em todos os tempos e pessoas. Não é conjugado nem no presente do subjuntivo nem no imperativo negativo. No presente do indicativo é conjugado apenas no nós e no vós. No imperativo afirmativo é conjugado apenas no vós.

  • O verbo precaver não é derivado de ver e é um verbo defectivo tendo apenas no presente do indicativo a primeira pessoa do plural e a segunda do plural, não tem presente do subj, assim como não há imperativo negativo, já no imp. afirmativo só há a segunda pessoa do plural. Ademais, nos demais tempos, precaver segue o modelo do verbo vender para a conjugação.


ID
93577
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um comerciante pediu ao caixa de um banco que lhe trocasse R$ 5,00 em moedas de 10 e 25 centavos; além disso, solicitou também que houvesse pelo menos um tipo de cada moeda e que suas respectivas quantidades fossem números primos entre si. Nessas condições, de quantos modos o caixa pode atender ao pedido desse comerciante?

Alternativas
Comentários
  • dois numeros sao primos entre si quando o divisor entre eles e 1, entao temos:2moedas de 25centavos e 45 de10centavos6moedas de 25centavos e 35 de 10 centavos14moedas de 25centavos e 15 de 10centavos18 moedas de 25centavos e 5 de 10centavoslogo temos 4 maneiras diferentes.
  • Primos entre si é termos apenas 1 como divisor comum entre os dois ou mais numero. Ex: 20 e 21Div de 20= 1,2,4,5,10 e 20Div de 21= 1,3,7 e 21Então, temos apenas o numero 1 como primo entre os dois.
  • Como resolver esta questão sem utilizar a força bruta?
  • Considere que a e b sejam as quantidades de moedas de R$ 0,10 e R$ 0,25, respectivamente, usadas pelo caixa pra trocar os R$ 5,00. Como há pelo menos uma moeda da cada tipo, então a > 0 e b > 0. Essas quantidades são tais que 0,10a+0,25b = 5,00, ou seja, 2a+5b = 100. Observe que a e b devem possuir paridades distintas, sendo b um número par, necessariamente. Consequentemente a é ímpar. Os pares (a; b) que obedecem a essa relação são: (45, 2), (40; 4), (35, 6), (30, 8), (25, 10), (20, 12), (15, 14), (10, 16) e (5, 18). Desses pares apenas quatro possuem a e b primos entre si (mdc(a, b) = 1). São eles: (45, 2), (35, 6), (15, 14) e (5, 18). Portanto, o caixa pode atender ao pedido de 4 modos.Letra C.Opus Pi.
  • Vamos começar pegando o máximo de moedas de 10 centavos e o mínimo de moedas de 25 centavos (porque temos que ter um tipo de cada moeda pelo menos). Ficaria assim:
    45 moedas de 10 centavos + 2 moedas de 25 centavos = 5 reais
    Certo?
    Note que se você aumentar 1 moeda de 25 centavos e tentar diminuir o tanto de moedas de 10 centavos não conseguiremos obter um resultado viável. Somemos, portanto, 2 moedas de 25 centavos.
    40 moedas de 10 centavos + 4 moedas de 25 centavos = 5 reais
    Certo?
    Beleza. Perceba que temos uma sequência inversamente proporcional, enquanto que o número de moedas de 10 centavos diminui de 5 em 5, o número de moedas de 25 centavos aumenta de 2 em 2 (nesse exemplo em que eu dei; você poderia ter começado pensando no máximo de moedas de 25 centavos e no mínimo de moedas de 10 centavos).
    Pois bem. Essa é a sequência que teremos:

    45 + 2 C
    40 + 4 E
    35 + 6 C
    30 + 8 E
    25 + 10 E 
    20 + 12 E
    15 + 14 C
    10 + 16 E
    5 + 18 C

    TOTAL - RESPOSTA = 4


    Os que marquei com C representam os números que são primos entre si, que possuem só o 1 como divisor comum.

  • Quem pode explicar essa questão melhor? Acho que não entendi bem, pois o comando da questão pede que as respectivas quantidades de moedas sejam números primos entre si, mas com exceção do 2 e 5 todos os demais números não são primos.

  • (x . 0,10 ) + ( y . 0,25) = R$ 5,00
    Qnt . R$0,10 + Qnt . R$ 0,25 =R$ 5,00.
    As moedas de 10 centavos devem ser adicionadas de 5 em 5, caso contrário não há como fechar a conta usando moedas de 0,25. Ex: R$ 4,60 + (1. 0,25) = R$4,85 ou R$ 4,60 + (2 . 0,25) = R$5,10.

    R$5,00 =  5 . 0,10  + 18. 0,25   (5 moedas de 0,10 e 18 de 0,25)*
    R$5,00 =  10 . 0,10 + 16. 0,25
    R$5,00 =  15 . 0,10 + 14. 0,25  (15 e 14)*
    R$5,00 =  20 . 0,10 + 12. 0,25
    R$5,00 =  25 . 0,10 + 10. 0,25
    R$5,00 =  30 . 0,10 + 8. 0,25
    R$5,00 =  35 . 0,10 + 6. 0,25  (35 e 6)*
    R$5,00 =  40 . 0,10 + 4. 0,25
    R$5,00 =  45 . 0,10 + 2. 0,25  (45 e 2)*

    * Como vemos há 4 combinações que os pares de moedas tem quantidade dois números que são primos entre si (possuem somente o 1 como divisor em comum).

    Resposta C) Quatro.

  • nunca vi em minha vida 35 ser número primo nem mesmo 14 e 15 

  • A questão não é complicada, no entanto está ambigua. Do jeito que se apresnta é impossível compreender o que se pede. Nao sabemos se são as moedas separadas que devem ser quantidades "primas" ou se a soma dos dois tipos de moeda. É de lascar!!!

  • GABARITO:  c) QUATRO.

    Questão escrota... Deu a enteder que a quantidade de cada moeda deveria ser número primo. Porra...

  • Chuta que é macumba !

  • Galera, essa questão fala de números primos entre si:

    10 centavos ---> 45 ----- 35 ------15---------5;

    25 centavos----->2----------6--------14---------18;

    45 e 2 são primos entre si, ou seja, só apresentam o número 1 como divisor em comum, assim como os pares 35 e 6 ; 15 e 14 ; 5 e 18!!!!!

  • Vamos montar um quadro das maneiras possíveis de obter R$5,00 com moedas de R$0,25 e R$0,10, tendo pelo menos uma delas.

    2 modas de R$0,25         e         45 moedas de R$0,10

    4 modas de R$0,25         e         40 moedas de R$0,10

    6 modas de R$0,25         e         35 moedas de R$0,10

    8 modas de R$0,25         e         30 moedas de R$0,10

    10 modas de R$0,25       e         25 moedas de R$0,10

    12 modas de R$0,25       e         20 moedas de R$0,10

    14 modas de R$0,25       e         15 moedas de R$0,10

    16 modas de R$0,25       e         10 moedas de R$0,10

    18 modas de R$0,25       e          5 moedas de R$0,10

    Os números a e b são primos entre si, quando mdc (a, b) = 1. Por exemplo, mdc (18, 5) = 1.

    Nessas condições, há 4 modos que o caixa pode atender ao pedido desse comerciante.

    Portanto, letra C.

  • Pra quem não conseguiu entender, segue a dica;

    Aqui vai alguns exemplos de números primos entre sí...

    os divisores dos números 4 são estes: {1,2,4}

    {1,2,4}; os divisores do números 9 são estes: {1,3,9}

    {1,3,9}. O único divisor comum entre o 4 e o 9 é o número 1, logo, o 4 e o 9 são primos entre si. Já os números 15 e 21 não são primos entre si, uma vez que além do número 1 também têm como divisor em comum o número 3.

  • Queria ser o caixa pra mandar esse desocupado ir trocar moeda com a mãe dele

  • Raphael P.S.T, parabéns pelo raciocínio. Que Deus nos ajude a ter um raciocínio desse na hora da prova.

  • Faaala Turma!

     

    Essa questão está respondida em meu canal no YOUTUBE!

     

    https://youtu.be/pTx-yTxR7_4

     

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  • Considere que a e b sejam as quantidades de moedas de R$ 0,10 e R$ 0,25, respectivamente, usadas pelo caixa pra trocar os R$ 5,00. Como há pelo menos uma moeda da cada tipo, então a > 0 e b > 0. Essas quantidades são tais que 0,10a + 0,25b = 5,00, ou seja, 2a + 5b = 100. Observe que a e b possui paridades distintas, sendo b um número par, necessariamente. Consequentemente a é ímpar. Os pares (a, b) que obedecem a essa relação são: (45, 2), (40; 4), (35, 6), (30, 8), (25; 10), (20; 12), (15, 14), (10, 16) e (5, 18). Desses pares apenas quatro possuem a e b primos entre si (mdc (a, b) = 1). São eles: (45, 2), (35, 6), (15, 14) e (5, 18). Portanto, o caixa pode atender ao pedido de 4 modos. 

    Letra C.


ID
93583
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Raul pretende comprar um microcomputador em uma loja em que o preço de tabela é R$ 2 000,00. O vendedor lhe fez duas propostas de pagamento: uma, à vista, com desconto de X% sobre o preço de tabela; outra, em duas parcelas de R$ 1 000,00, sendo a primeira no ato da compra e a segunda 1 mês após a compra. Mesmo dispondo do dinheiro para a compra à vista, Raul pensou na opção da compra a prazo, que lhe permitiria aplicar a diferença entre o preço à vista e o valor da primeira parcela, a uma taxa de 10% ao mês. Nessas condições, o menor número inteiro X, que tornaria a proposta de compra à vista mais vantajosa, é

Alternativas
Comentários
  • Para que a compra à vista seja mais vantajosa há que ser observada a seguinte desigualdade:2000(1 - 0,01X) < 1000 + 1000/1,1 => 20X > 1000 - 1000/1,1 => 22X > 100.Portanto, o menor valor inteiros de X é 5.Letra A.Opus Pi.
  • Nessa questão, como no pagamento a prazo o valor aplicado seria R$1000,00, a taxa de 10%, renderia R$100,00. Que seria o mínimo de desconto no pagamento a vista, 5% (R$100/R$2000)em porcentagem.O que levaria a uma igualdade entre as duas alternativas.Assim, pelas alternativas, a que traria a proposta mais vantajosa seria o desconto de 8% (o mínimo).Alguém entende desse jeito?
  • Eu vejo dessa forma também.Poque se for s% de desconto, tanto faz eu pagar a vista ou a prazo.A vista pagaria 1900. E a Prazo eu pagaria 2000, mas eu teria um rendimento de 100 reias então eu entendo que seja a mesma coisa.E se fosse 8% de deconto. Eu pagaria 1840 a vista e a prazo eu teria um rendimento de 100 reais, ai sim estaria perdendo 60 reais. Não seria isso?
  • De fato, com 5% de desconto no preço à vista e com o rendimento da aplicação possibilitada pelo pagamento à prazo, a vantagem financeira é a mesma: despesa de R$ 1.900,00, a partir de um capital de R$ 2.000,00. A questão é o que deve ser entendido por "vantajoso". Evidentemente, se posso pagar o MESMO PREÇO por um bem para tê-lo agora do que para tê-lo a daqui um mês, escolho tê-lo agora, sem dúvida. É neste sentido que o pagamento à vista é mais vantajoso (posso ter o bem agora pelo mesmo custo que teria se esperasse um mês).
  • OK, mas na compra a vista ou a prazo voce terá o microcomputador na mesma hora.
  • Não concordo com a resposta, pois 5% é o desconto igual para que vai pagar em duas vezes. Vantagem com o menor número inteiro seria 8% porque ele pagaria à vista e ainda sobraria R$ 60,00 em relação da compra a prazo.Não foi bem empregado a palavra VANTAGEM.Que vantagem se leva pagando à vista com a mesma condição de a prazo.Até colocando o R$ 1.000,00 na poupança por 1 mês, teriamos um rendimento de 0,5% de juros. Então se teve VANTAGEM??
  • Na verdade analisando a questão, a resposta "a" e a mais vantajosa mesmo, pq se vc tem R$2000 e paga R$1900, sobra R$100 na hora em caixa(podendo tb investir). Já se vc for deixar para pagar de entrada R$1000 e investir R$1000, vc só vai ter os R$100 no proximo mês de aplicação do investimento.
  • Pessoal,

    Acho que o gabarito está certo, poi temos que ter em mente que o valor do dinheiro decresce com a passagem do tempo. Assim, ter R$ 100,00 agora vale mais do que ter R$ 100,00 daqui a um mês.

  • Duas observações, turma: em primeiro lugar, sim, a questão está muito mal-formulada (Onde é que a FCC contrata essa turma de examinadores, afinal? E pensar que essa fundação é tida como das melhores de seu ramo! Se essa é das melhores, imaginemos como são as piores...); em segundo lugar - e desenvolvendo a idéia esboçada por alguns dos colegas que me antecederam nestes comentários -, percebam que, se o comprador optar por pagar à vista, restar-lhe-ão 100 reais que, investidos, lhe trarão, ao fim de 30 dias, um lucro de 10 reais. Daí porque, justamente, é mais vantajoso para ele aceitar a taxa de 5% de desconto para a compra à vista.

  • Opus Pi ou algum outro colega caridoso,

    Ainda não entendi a parte em que escreveste "Na proposta de compra a prazo, o valor presente, em reais, é 1000 + 1000/(1 + 0,1) = 1000 + 1000/1,1."

    Por que o 1,1 (que seriam juros de 10%) estão dividindo os 1000, e não multiplicando?
    Obrigada
  • Pessoal, depois de muito quebrar a cabeça, acredito que entendi o porquê do gabarito ser a letra A)

    pensem comigo: vejam a parte em que o enunciado fala... Raul pensou na opção da compra a prazo, que lhe permitiria aplicar a diferença entre o preço à vista e o valor da primeira parcela, a uma taxa de 10% ao mês... Percebam que Raul aplicou o valor da DIFERENÇA do preço a vista e o valor da 1ª parcela. Disso podemos concluir que, necessarimente, ele lucrou menos de 100 reais, pois é razoável que o preço a vista seja um valor menor que 2000 e diminuindo esse valor dos 1000( referente a 1ª parcela), necessariamente teremos um rendimento inferior a 100 reais. Logo, os 5% de 2000( que resultará em 100 reais) será de qualquer forma mais vantajoso para Raul.

    Espero que entendam meu raciocínio.

    Abraço e bons estudos.
       P    
  • Raul fez burrada!

    Com 5% de desconto no preço à vista (2000), o valor fica 1900 reais.

    A diferença entre o valor a vista - com desconto - e a primeira parcela é 900 reais. (1900 - 1000 reais = 900 reais).

    Dessa forma, Raul aplicou 900 reais a juro mensal de 10%, obtendo um Juro/Lucro de 90 reais (no período de 1 mês, é claro).

    Portanto, ao todo, no 2º modo (parcelado) ele gastaria 1910 reais. (10 reais mais caro que se tivesse pago à vista, com 5% de desconto, que seria 1900 reais.)

    Portanto, resposta certa é a letra A sim.

  • Olá pessoal. Não há problema com a questão. Minha solução na primeira mensagem pode não ter ficado clara (por que aquela desigualdade?). Vou detalhar.Quando analisamos duas ou mais propostas no intuito de encontrar a mais vantajosa (do ponto de vista do cliente), temos que procurar aquela que apresenta o MENOR valor presente para o fluxo de caixa.O valor presente da proposta à vista é o valor que o cliente pagará. No caso, se há X% de desconto, em R$ 2.000,00 há um desconto, em R$, de 2.000,00*(X/100) = 20X. Sendo assim, ele pagará em reais, 2000 - 20X (guardemos essa expressão).Na proposta de compra a prazo, o valor presente, em reais, é 1000 + 1000/(1 + 0,1) = 1000 + 1000/1,1.Como queremos que a compra à vista seja mais vantajosa, temos que impor que 2000 - 20X é menor que 1000 + 1000/1,1, ou seja,2000 - 20X < 1000 + 1000/1,120X > 1000 - 1000/1,120X > (1100 - 1000)/1,120X > 100/1,1X > 5/1,1X > 4,55 (aproximadamente).O menor valor inteiro de X que satisfaz a condição é X = 5.Letra A.Qualquer dúvida, é só falar.Opus Pi.
  • Olá galera,

    Pela análise do exercício e pela forma de correção proposta pelo Opus Pi, chegaremos a seguinte conclusão

    2000 . (X/100) que equivale a dizermos que (somente farei para 5 e 8%) :

    Para 5% ==> 2000 - 20 . (5) = 1900

    Para 8% ==> 2000 - 20 . (8) = 1840

    E pegando pela proposta de aplicar a diferença do valor parcelado, teríamos:

    Parcela (1) paga à vista + Parcela (2) a pagar em um mês ==> 1000 + 1000 / (1+0,1)

    ==> 1000 + 1000 / 1,1 ==> 1000 + 910 ==> 1910

    Observando pela relação de que se Raul obter o desconto de 5% será mais viável do que ele comprar parcelado e aplicar o valor restante à uma taxa de 10% a.m.

    Portanto:

    2000-20X < 1000 + 1000/1,1

    Atenciosamente


ID
93589
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Certo dia em que faltou luz em uma cidade, duas velas de mesma altura e mesma forma foram acesas num mesmo instante. Relativamente a essas duas velas, sabe-se que: suas chamas se mantiveram acesas até que fossem totalmente consumidas; ambas queimaram em velocidades constantes; uma delas foi totalmente consumida em 4 horas, enquanto que a outra o foi em 3 horas. Assim sendo, a partir do instante em que as velas foram acesas, quanto tempo foi decorrido até que a medida da altura de uma das velas ficou igual ao triplo da medida da altura da outra?

Alternativas
Comentários
  • Considere L o comprimento de cada uma das velas. As velocidades com que as velas queimam são:- L/4 (para a que queima mais devagar); - L/3 (para a que queima mais rápido).Seja T o instante de tempo em que o comprimento de uma seja igual ao triplo do da outra. Nesse instante, a vela que queima mais rápido tem comprimento L - T*L/3 e a que queima mais devagar tem comprimento L - T*L/4. A relação entre esses comprimentos é:L - T*L/4 = 3*(L - T*L/3).De onde se tira T = 8/3 h, ou seja, T = 2h 40min.Letra C.Opus Pi.

  • gente, pra resolver uma questão como essa é melhor comprar um lampeão e esquecer as velas...

    não sei nem como é que começa a calcular algo desse tipo.... se alguem tiver uma solução mais fácil me avisa ok...
  • Supondo que cada vela tenha 60m.

    Em uma hora: a primeira vela queima 15m; a segunda, 20m.

    Após uma hora, então, a primeira vela terá 45m e a segunda 40m.
    Após duas horas, a primeira terá 30m e a segunda 20m.
    Após três horas, a primeira terá 15m e a segunda terá sido totalmente consumida.

    Logo, uma vela terá o triplo da outra entre a segunda e a terceira hora, e a resposta ficará entre as letras "b" e "c". Agora basta fazer uma regra de três simples,  de quanto cada vela queima em 15 ou 40 minutos, e ver em qual momento uma terá o triplo do tamanho da outra.
  • Pessoal, sabemos que as velas têm o mesmo tamanho H.
    Chamemos de Vela 1 a que é totalmente consumida em 4 horas e de Vela 2 a que é totalmente consumida 3 horas.
    No instante T uma vela terá o tamanho h e a outra 3h. Como a Vela 1 demora mais pra ser consumida, percebe-se que sua velocidade é menor do que a da Vela 2, de modo que no instante T a Vela 1 terá altura 3h e a Vela 2 altura h (uma terá o triplo do tamanho da outra, certo?)
    Agora façamos uma regra de três:
    Vela 1:  Em 4 horas -------- Queima H   
                 No instante T ------ Queima H – 3h (queimou a altura total menos o tanto que ainda resta!)
    TH = 4 (H – 3h)
    T = 4H – 12h / H
        
    Vela 2:  Em 3 horas ---- Queima H
    No mesmo instante T --- Queima H – h
     
    T = 3H – 3h /H
    Igualando o instante T das velas 1 e 2 teremos:
    4H – 12h = 3H – 3h
    H = 9h
    Agora é só substituirmos o resultado em umas daquelas regrinhas de três que havíamos feito:
    T = 4H – 12h / H
    T = 4 (9h) – 12h / 9h
    T = 36h – 12h / 9h
    T = 24 / 9 
    T = 2,666... horas, ou seja, 2h 40min.

    Espero que tenham entendido :)
     
  • Gente, consegui fazer de uma maneira mais lógica:
    Primeiro achei a velocidade de consumo de cada vela:
    Vela 1 = L/4 em 1hora
    Vela 2: L/3 em 1 hora
    Percebe-se que a Vela 2 é mais rápido que a vela 1, logo a vela que ficará o triplo da outra será a vela 1, porque é mais lenta.
    Peguemos um tempo t:
    Vela 1:
    L/ 4-----------------------------1hora
    x---------------------------------thoras
    Vela 2:
    L/3------------------------------1hora
    y---------------------------------thoras

    Na vela 1 o tempo t = 4x/L (regra de três)
    Na vela 2 o tempo t = 3y/L
    Os tempos são iguais, igualemos:
    4x/L = 3y / L
    y = 4x/3

    Voltemos para a vela 1, a questão afirma que depois de um tempo t a vela fica com 3 vezes a altura que se encontra a vela 2, então:
    L - X (lembre-se que esse x foi consumido no tempo t, por isso estou diminuindo) = 3 vezes a altura que se encontra a vela 2.
    Vela 2:
    L - y = altura da vela 2 no instante t, então:

    L - x = 3(L-y)
    y = 4x/3

    L - x = 3L - 4x
    2L = 3x
    x = 2L/3; Logo, peguemos a velocidade de consumo da Vela 1:

    L/4 ---------------------------------- 1Hora
    2L/3 ----------------------------------t

    Regra de três, t = 2,63...horas
    Transformando t é igual a 2 horas e 40 minutos

    Foi longo porque quis explicar tudo.

    Abraço
  • o ''caba'' segurar uma vela já é ruim quem dirá 2 :\
  • https://www.youtube.com/watch?v=fZdNUpmmevs

    Esse vídeo ajuda entender


ID
93592
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a seguinte proposição: "Se uma pessoa não faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho, então ela não melhora o seu desempenho profissional."

Uma proposição logicamente equivalente à proposição dada é:

Alternativas
Comentários
  • Essa questão é um pouco complicada. Vou arriscar uma explicação. Simplificando:Não A: Não faz cursos Não B: Não melhoraO argumento é Se não A então não B, certo?Sua negação é feita da seguinte forma: mantém a primeira proposição, muda o ENTÃO por E e nega a segunda proposição. Vai ficar assim: não A E BUma proposição equivalente é a negação da negação, certo? Pois, a partir dela, chega-se à própria proposição, ficando assim: A OU não B e, também, outra forma de achar um argumento equivalente nesse tipo de condicional é: inverter a posição das proposições, negá-las e manter o sinal de condicional. Nesse caso, vai ficar assim: B então A. Sabendo disso, a gente pode ir para os itens. a) “Não melhora ou faz cursos de aperfeiçoamento”, isso significa o mesmo que: Não B OU A ou, também, para ficar na ordem que a gente colocou: A OU não B. Esta é uma proposição equivalente ao que a gente está estudando, mas o item afirma que é falso, o que não é, portanto, a assertiva está INCORRETA. b) “Não faz cursos e não melhora”. É o mesmo que dizer: Não A OU não B. Não pode mesmo ser verdade, no caso de proposições, que ao apresentarmos duas não escolhamos nenhuma, por exemplo: não vou ao colégio ou não vou ao trabalho (isso não faz sentido). Também está INCORRETO por não apresentar um argumento equivalente.c) “Se não melhora, então não faz cursos”. É o mesmo que dizer: SE não B ENTÃO não A (que por curiosidade equivale a se faz cursos então melhora – SE A ENTÃO B). Para ser equivalente ao que queremos deveria ter dito SE B ENTÃO A, ou seja, “Se melhora então faz cursos” (que é equivalente a “Não faz cursos então não melhora” - SE não A ENTÃO não B). Item INCORRETO. d) “Uma pessoa melhora ou não faz cursos”. É o mesmo que dizer: B OU não A. Na ordem direta fica Não A OU B. Esta proposição é equivalente a A ENTÃO B (ver como se faz a transformação acima). No entanto, queremos uma proposição equivalente a Não A ENTÃO não B. O item está INCORRETO.
  • e)"Não melhora ou faz cursos". É o mesmo que Não B OU A. Ou, na ordem direta: A OU não B, que é equivalente a SE não A ENTÃO não B, como explicado no início do meu outro comentário. Esta, portanto, é a alternativa CORRETA!
  • Equivalências da condicional:A -> B = ~B -> ~AA -> B = ~A ou BConsiderandoA = faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalhoB = melhora o seu desempenho profissional Temos: "Se uma pessoa não faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho, então ela não melhora o seu desempenho profissional." ~A -> ~BAs formas equivalentes seriam (B -> A) ou (A ou ~B)Agora analisando as alternativas:a) ~(~B ou A)b) ~(~A e ~B)c) ~B -> ~Ad) B ou ~Ae) ~B ou A (lembre-se que no "ou" não importa a ordem e essa alternativa é igual a "A ou ~B")
  • Se ~A então ~B = A ou ~B = ~B ou A

    Resposta: letra E
  • p: uma pessoa não faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho

    q: uma pessoa não melhora o seu desempenho profissional

    "Se uma pessoa não faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho, então ela não melhora o seu desempenho profissional" = p-->q 

                                              p --> q <=> ~p --> ~q <=> ~p V q


    a) É falso que, uma pessoa não melhora o seu desempenho profissional ou faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho 
    ~(q v ~p) <=> ~q ^ p  - não condiz com nenhuma das equivalências compostas - ERRADO

    b) Não é verdade que, uma pessoa não faz cursos de aperfeiçoamento profissional e não melhora o seu desempenho profissional 
    ~(p ^ q) <=> ~p v ~q - não condiz com nenhumas das equivalências compostas - ERRADO

    c) Se uma pessoa não melhora seu desempenho profissional, então ela não faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho
    q --> p - não condiz com nenhuma das equivalências compostas - ERRADO

    d) Uma pessoa melhora o seu desempenho profissional ou não faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho
    ~q v p - não condiz com nenhuma das equivalências compostas - ERRADO

     e) Uma pessoa não melhora seu desempenho profissional ou faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho
    q v ~p - condiz com uma  das equivalências compostas, pois q v ~p é a mesma coisa que ~p v q, não importa a posição - CERTO

    Caso você ficasse em dúvida entre a letra D e E , poderia montar a tabela verdade para saber qual das duas poderia ser a correta.

    Bons estudos


                                                                                                       
  • Vamos considerar a proposição "SE UMA PESSOA NÃO FAZ CURSO DE APERFEIÇOAMENTO NA SUA ÁREA DE TRABALHO" = A e "ENTÃO ELA NÃO MELHORA O SEU DESEMPENHO PESSOAL" = B.

    Temos como regras de equivalência para o SE...ENTÃO

    A-->B    =>   ~ B --> ~A  (É O FAMOSO INVERTE E NEGA!!!)

    A-->B    =>   ~A ou B

    Na questão temos ~A --> ~ B, então teríamos que ter na alternativa correta as seguintes opções:
    B --> A  
    A ou ~B

    Para marcar a alternativa correta  temos que lembrar da propriedade COMUTATIVA que costuma cair bastante como "pegadinha" nas provas:
    P e Q = Q e P
    P ou Q = Q ou P
    P <--> Q = Q<--> P
    Lembrar também que a regra comutativa não vale para a condicional.
    Temos como alternativa correta então a letra E : ~B ou A.
     -->OU
    Espero ter ajudado! BONS ESTUDOS!
  • Simples, vamos supor que P= se uma pessoa faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho, Q= então ela melhora o seu desempenho profissional.
    ~P -> ~Q 
    Podemos considerar a regra de equivalência, ~P -> ~Q = ~Q v P = Q -> P
    A) ~Q v P = falso
    B) ~(~P ^ ~Q) = P v Q
    C) ~Q -> ~P
    D)Q v ~P
    E)~Q v P

    Considerando a regra de equivalência a única resposta que bate é a letra E, porque não a letra A? porque ele diz que é falso dizer que ~Q v P, então está errada.
    Espero ter esclarecido e ajudado.
  • A banca 

    Usou as duas a regras

    P-->Q= ~P v Q 

    P-->Q= ~Q --> ~P 

    A resposta certa esta usando a primeira regra de equivalência nega o primeiro e conserva o segundo ou seja 1ªF ou 2ªV

    Mais acabou invertendo o P pelo Q     

    ~P v Q  =  Q v ~P  pegadinha para confundir

    letra E

  • Essa pegadinha é má-fé, viu


  • Reescrevendo a proposição "Se uma pessoa não faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho, então ela não melhora o seu desempenho profissional." Através de símbolos, temos uma condicional do tipo A → B, onde:

    A = “uma pessoa não faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho” 

    B = “ela não melhora o seu desempenho profissional."

    É sabido que a equivalência da condicional A → B = ~B → ~A = ~A v B. analisando cada alternativa, vemos que a letra e) satisfaz a segunda equivalência acima, pois:

    "Uma pessoa não melhora seu desempenho profissional ou faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho.” = B v ~A, o que é equivalente a ~A v B, basta olhar a tabela-verdade de ambas.


    RESPOSTA: (E)



  • P: Pessoa melhora seu desempenho profissional

    Q: Pessoa faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho


    Enunciado: (~Q -> ~P)

    Lembrando das regras de equivalência: (P -> Q)   =   (~Q -> ~P)   =   (~P v Q)


    a) ~(~P v Q)   =   (P ^ ~Q)

    b) ~(~Q ^ ~P)   =   (Q v P)

    c) ~P -> ~Q

    d) P v ~Q

    e) ~P v Q


    Gab. E

  • GABARITO: E

     

     

    EQUIVALENTES DA CONDICIONAL (p -> q)

                                                                (~q -> ~p)
                                                                 (q OU ~p)

     

     

    (A) É falso que, uma pessoa não melhora o seu desempenho profissional OU faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho.

     

    ~(q OU ~p)

     

    (B) Não é verdade que, uma pessoa não faz cursos de aperfeiçoamento profissional E não melhora o seu desempenho profissional.

     

    ~(p E q)

     

    (C) SE uma pessoa não melhora seu desempenho profissional, ENTÃO ela não faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho.

     

    (q -> p)                                                                                                     

     

    (D) Uma pessoa melhora o seu desempenho profissional OU não faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho.

     

    (~q OU p)
                                                                                               

     

    (E) Uma pessoa não melhora seu desempenho profissional OU faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho.

     

    (q OU ~p)
                                                                                                   

     

     

    Portanto, a alternativa "E" está correta




  • LETRA E 
    Para galera de humanas ,como eu rs . 

    A equivalência de uma condicional só pode ser expressa de 02 formas : 

    1- Ou vai voltar negando ( NÃO B ----> NÃO A ) 

    2- vai negar a primeira OU manter a SEGUNDA ( NÃO A OU B ) 

    A única opção que se encaixa é a letra E , pois ele negou a primeira OU manteve a segunda 

  • é so jogar na equivalencia do se então com o ou normalmente..... e ai é so comutar

  • Nessa questão o examinador não fez pegadinha alguma, era necessário usar as duas regras de equivalência do SE ... ENTÃO

    1º - Temos de saber que escrevendo a proposição, teremos ~(A  ----> B) ou (~A ---> ~B) Obs: A palavra "ou" entre as proposições não representa um conectivo; 

    2º - Aplicando a primeira regra de equivalência, temos: (A) Trocamos, E negamos (Visto que, quando negamos uma negação, ela se torna uma proposição positiva, ou seja, pense como se fosse " menos com menos, vai dar mais")

    3º - Aplicamos a segunda regra de equivalência, temos: (~ A) Negamos OU mantém.

    Gabarito alternativa E

  • acertei , mas vc decora as equivalências e suas ordens nas frases e ainda assim a banca inverte a ordem, a meu ver deveria ser anulada pois não seguiu a regra de equivalência do 'se então' de negar a primeira e por o 'OU' e manter a segunda. agora tenta fazer o inverso pra transformar em 'se então' a resposta da questão, não fica como o original no enunciado da questão, ficaria assim :

    transformando em se então:

    -----se uma pessoa melhora seu desempenho, então faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho.

    bem diferente do enunciado:

    Se uma pessoa não faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho, então ela não melhora o seu desempenho profissional." 

  • Graziela, tive a mesma dúvida: se ~B-->A, realmente não entendi a resposta. Se foi isso mesmo, acredito que tenha sido anulada.

  • No enunciado tempos uma proposição do tipo p → q, onde p e q são, resumidamente:

    p = pessoa não faz cursos

    q = ela não melhora

    Você já deve ter decorado que a proposição ~q → ~p é equivalente a ela. Outra equivalente é q ou ~p. Vejamos as estruturas de cada alternativa:

    (A) É falso que, uma pessoa não melhora o seu desempenho profissional ou faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho.

    Aqui temos a estrutura:

    ~(q ou ~p)

    (B) Não é verdade que, uma pessoa não faz cursos de aperfeiçoamento profissional e não melhora o seu desempenho profissional.

    ~(p e q)

    (C) Se uma pessoa não melhora seu desempenho profissional, então ela não faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho.

    q → p

    (D) Uma pessoa melhora o seu desempenho profissional ou não faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho.

    ~q ou p

    (E) Uma pessoa não melhora seu desempenho profissional ou faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho.

    q ou ~p

    Veja que apenas na letra E temos uma proposição no formato q ou ~p, que é equivalente a p → q. Este é o gabarito.

    Note como é importante gravar a equivalência entre:

    p → q

    ~q → ~p

    q ou ~p

    Se você não se lembrasse disso, teria que construir a tabela-verdade de cada proposição!

    Resposta: E

  • Sinceramente, não entendi nada dessa!

  • essa questao teria que ser anulada, se tem o OU, nega a primeira e mantem a segunda

  • Assim aprendi - Equivalência de "SE ENTÃO", nega a 1º, "OU" , mantém a 2º

    Ou pode ser INVERTE as proposições e NEGA as duas! Me corrijam se estiver errado.

  • gabarito ERRADO

    o enunciado não diz que, se a pessoa fizer cursos, necessariamente vai melhorar seu desempenho, e é isso que a E implica

    matéria tão de rtardado que nem os avaliadores nem os professores sabem o que está certo e o que está errado

  • Também acredito que o gabarito está errado

  • No capítulo que explica sobre equivalência o professor faz um triângulo com setas pedindo para decorar as 3 proposições equivalentes: Se P , então Q;

    Se ~Q, então ~P ~P ou Q;

    Não vi achei essas equivalências nas respostas, faltou algum detalhe na explicação? O Gabarito marcou E, que é Q ou ~P, não tem essa opção na "decoreba". Solicito um parecer do professor Arthur Lima detalhando essa questão.

  • Também me fiz essa pergunta Wademar Brustolin

    Waldemar Brustolin Ne

    12/05/2020

    No capítulo que explica sobre equivalência o professor faz um triângulo com setas pedindo para decorar as 3 proposições equivalentes: Se P , então Q;

    Se ~Q, então ~P ~P ou Q;

    Não vi achei essas equivalências nas respostas, faltou algum detalhe na explicação? O Gabarito marcou E, que é Q ou ~P, não tem essa opção na "decoreba". Solicito um parecer do professor Arthur Lima detalhando essa questão.

  • QUAL O ERRO DA ALTERNATIVA "D"

  • A equivalência da condicional pode ser escrita de duas formas

    Exemplo 1: A ---> B = ~B ---> ~A

    Exemplo 2: A ---> B = A V ~B

    Porém, é sabido que dizer "A ou B" é o mesmo que dizer "B ou A", em raciocínio lógico. Então, a alternativa "E" está correta pois ele usou a regra de "manter a primeira e negar a segunda" e inverteu as proposições.

    Obs: Lembre-se que o único conectivo que não aceita essa equivalência (troca) das posições de uma proposição é a "Condicional".

    Não podemos dizer que "A--->B" é o mesmo que "B--->A" (porque a tabela verdade de ambas proposições é diferente).

    Espero ter ajudado e bons estudos.

  • Neymar - nega a primeira e mantém a segunda

  • Letra E, temos uma proposição no formato q ou ~p, que é equivalente a p → q. Este é o gabarito.

    Note como é importante gravar a equivalência entre:

    p → q

    ~q → ~p

    q ou ~p

  • A equivalência de um "se então" pode ser com o próprio "se então" ou com o conectivo "ou". Porém a alternativa que apresenta "se então" está incorreta, pois voltou negando a segunda parte, mas não negou a primeira parte.

    Portanto, vamos usar a equivalência do "se então" com o conectivo "ou", com a regra do NEYMAR SENTOU (Nega a primeira e Mantém a segunda):

    "se uma pessoa não faz cursos, então ela não melhora"

    APLICANDO NEYMAR SENTOU:

    "uma pessoa faz cursos ou ela não melhora". É o mesmo que: "uma pessoa não melhora ou faz cursos".

    Letra E.


ID
93595
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Argemiro, Belisário, Coriolano e Divina são funcionários de um mesmo setor do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas. Certo dia, após a realização de uma reunião em que se discutiu um projeto de irrigação a ser implantado numa região, algumas pessoas fizeram as seguintes declarações sobre seus participantes:

? Se Divina participou da reunião, então o Diretor também participou.

? Se Coriolano não participou da reunião, então Divina participou.

? Se Argemiro participou da reunião, então Belisário e Coriolano não participaram.

Considerando que o Diretor não participou de tal reunião e que as três declarações são verdadeiras, é correto afirmar que, com certeza, também não participaram

Alternativas
Comentários
  • Montando as afirmações em forma de proposições, temos: i. Divina --> Diretor ii. ~Coriolano --> Divina iii. Argemiro --> ~Belisario ^ ~Coriolano iv. ~DiretorSempre devemos começar pela proposição simples, que no caso é "diretor não participou".1) por essa afirmação, anulamos a "i". Se o diretor não participou, então divina não pode ter participado2) pela conclusão 1) e proposição ii), temos que Coriolano participou (se C não participou, Divina participou. Já que ela não participou, então ele tem que ter participado)3) Pela conclusão 2) e pela afirmação iii), temos que Argemiro não participou. Se uma das partes da proposição é F (nesse caso, ~C é falso), então a proposição torna-se falsa. Assim, concluimos que Diretor, Divina e Argemiro não participaram, o que faz da resposta b) a correta.
  • No "se então" para uma sentença ser falsa só tem uma opção V ----> F


    no "E" para que uma sentença seja verdadeira todas proposições  tem que ser verdadeiras


    Se Divina participou da reunião, então o Diretor também participou. 
                    F                                                             F
    Se Coriolano não participou da reunião, então Divina participou. 
                    F                                                             F
    Se Argemiro participou da reunião, então Belisário e Coriolano não participaram. 
                                                                                                          F
                     F                                                            F

    o Diretor não participou de tal reunião 
                    V


  • Vamos atribuir letra para os nomes para minimizar um pouco

    • Argemiro -- A                                                  "construiir uma tabela da condicional e da conjunção"
    • Belisário.---B                                                    condicional só é falsa quando você vai se ferrar = falsa => V-->F=F
    • Divina.-----D                                                    conjunção só é verdadeira quando ambas forem verdadeiras => V^V=V
    • Coriolano.-C
    • Diretor---DI
    • Agora monta as sentenças  
    •  
    • 3- ? Se Argemiro participou da reunião, então Belisário e Coriolano não participaram. 
    • A -->~B^~C  
    • vou começa por essa (opcional) é bom começa onde tem a conjunção 
    • A -->~B^~C =>o 'A' pode ser verdadeiro ou falso( escolhe uma opção V ou F, vou começar com V)pra diminuir um pouco
    • Se na conjunção tem que ambas serem verdadeiras para ser verdadeira ~B= V| ~C=V =>~B^~C= V
    • como eu fiz a tabela ante se que a condicional só tem uma opção de ser falsa. V-->F = F
    • A(V)--> ~B^~C(V) =V
    • Agora substitua as outras proposições. ( lembrado que se esses valores lógicos não estiverem correto tem que olhar o outro valor lógico de "A"=F)
    • 2-? Se Coriolano não participou da reunião, então Divina participou. 
    • ~C --> D = já sabemos que o ~C= V  usando a tabela V-->V=V(o 'D' só pode ser verdadeiro pois todas declarações são verdadeiras)
    • ~C(v)-->D(v) = V
    • 1-? Se Divina participou da reunião, então o Diretor também participou. 
    • D --> DI ( o mesmo procedimento da outra anterior)
    • D(v)-->DI(?) a proposição só pode ser verdadeira pois a sentença terá de ser verdadeira ( foi o examinador quem disse)
    • D(v)-->DI(v)= V 
    •  
    • Então ficou assim:
    •  Divina participou da reunião ------ V 

    • Coriolano participou da reunião. ---F

      Argemiro participou da reunião---- V
    • É só buscar nas auternativas
    •  
    •  
  •  Aroldo Cardoso Silva Cardoso, cuidado! Seu raciocínio está completamente equivocado!
    Nesse tipo de questão, onde temos uma proposição simples, é melhor começar a resolver a questão por ela, visto que já sabemos o seu valor e a partir dela podemos fazer as substituiçoes nas proposiçoes compostas.
    Só para não deixar dúvidas: 
    1) O que é uma proposiçao simples? É aquela que só traz uma ideia.  ex.: o Diretor não participou de tal reunião
    2) O que é proposição composta? É aquela que traz mais de uma ideia conectada pelos conectivos logicos ex.: "Se Divina participou da reunião, então o Diretor também participou"

    Assim, na questão, devemos começar a resolução atribuindo à proposiçao simples o seu valor,ou seja:
    Diretor não participou da reunião = 
    Verdadeiro (já que o próprio examinador nos diz isso). Ora, se o diretor não participou da reunião, então é Falso dizer que o Diretor participou da reunião!
    Agora basta procurar nas proposiçoes compostas qual envolve a proposição do diretor ter ido à reunião...vejamos:

    "Se Divina participou da reunião, então o Diretor também participou".
    Nessa porposição composta temos duas proposições simples: 1) Divina participou da reunião; 2) Diretor participou da reunião. Ora, sabemos que "o Diretor participou da reunião" é uma afirmativa 
    Falsa! Seguindo a tabela verdade, numa condicional "se...então" a proposição só será falsa se a primeira afirmativa for verdadeira e a segunda afirmativa for falsa, certo? Dessa forma, como o examinador afirma que as 3 declarações são verdadeiras, não podemos alegar que a primeira afirmação é verdadeira; pois aí teríamos que a proposição é falsa. Daí temos que a afirmação "Divina participou da reunião" é Falsa!
    Em suma: Divina --> Diretor
                       
     F     -->      F

    Agora já sabemos que Divina também não foi à reunião. Basta procurar qual outra proposição envolve a ida de Divina à reunião e fazer a substituição com o valor que descobrimos, ou seja: 
    Divina foi à reunião = Falso
    Divina não foi à reunião = Verdadeiro.


    Bem, o restante da resolução foi explicitada pelos colegas a cima; mas, seguindo dessa forma, você chegará à conclusão de que, além do diretor, não foram à reunião: Argemiro e Divina.
    Se você começar chutando valores em questões desse tipo, você vai se confundir e se complicar. É muito mais prático começar a resolução pelo valor lógico atribuído para a proposição simples. Deixe para usar esse método da tentativa e erro nas questões em que não há nenhum valor lógico atribuído a uma proposição simples. 
    Espero ter ajudado! ;)
  • GABARITO = B

  • V Divina Participou (F) -> Diretor Participou (F)

    V Coriolano Não Participou (F) -> Divina Participou (F)

    V Argemiro Participou (F) -> Belisário e Coriolano Não Participaram (F)

    V Diretor Não Participou


ID
93676
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

As questões sobre os aplicativos consideram sempre a originalidade da versão referenciada e não quaisquer outras passíveis de
modificação (customização, parametrização, etc.) feita pelo usuário. As versões dos aplicativos são: Windows XP edição doméstica
(Português), Microsoft Office 2000 (editor de texto e planilha) e navegadores Mozilla Firefox 3.5.3 e Internet Explorer 8. Mouse padrão
destro.

Uma determinação da diretoria de um órgão público obriga que a segurança de zonas internet, intranet local, sites confiáveis e sites restritos seja configurada no nível padrão para todas elas. O local apropriado para configurar essa segurança de zona, no Internet Explorer, é na aba Segurança

Alternativas
Comentários
  • 1) Internet Explorer
    2) Ferramentas
    3) Opções da Internet
    4) Segurança
    5) Icone "SITES RESTRITOS" (clique nele)
    6) embaixo clique em SITES
    7) Adicionar estes SITES , um por um




  • Veja também esta questão

    http://www.questoesdeconcursos.com.br/questoes/14bd5fae-47
  • Gab. D) das Opções da Internet do menu Ferramentas.


ID
93679
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

As questões sobre os aplicativos consideram sempre a originalidade da versão referenciada e não quaisquer outras passíveis de
modificação (customização, parametrização, etc.) feita pelo usuário. As versões dos aplicativos são: Windows XP edição doméstica
(Português), Microsoft Office 2000 (editor de texto e planilha) e navegadores Mozilla Firefox 3.5.3 e Internet Explorer 8. Mouse padrão
destro.

O supervisor de um departamento solicitou a um funcionário que ele fizesse uma lista de itens de hardware e de software que estavam em seu poder. O funcionário tinha em sua posse, além de uma CPU com Windows XP, um hard disk, um pen drive onde tinha gravado o Windows Media Player, e uma unidade de CD-ROM. Na CPU ele tinha instalado também o MS-Word e a Calculadora do Windows. Nessa situação, na lista que o funcionário fez corretamente constavam

Alternativas
Comentários
  • Hardware - tudo que vc pode pegar no computador usando as mãos, é a parte física.

    Software é a parte lógica, qualquer tipo de sistema, programas que estão instalados/armazenados na máquina/pendrive/CDRom/ DVD/ Bluer Ray etc

  • Resposta Item E.

    > 4 itens de HARDWARE: CPU, hard disk, pen drive e a unidade de CD-ROM.

    > 4 itens de SOFTWARE: Windows XP, Windows Media Player, MS-Word e a calculadora do Windows.

  • trata-se de outra matéria: Informática
  • A calculadora do Windows não está embutido no software Windows XP? Por isso penso que não deveria ser contabilizada. Caso fosse, todos os aplicativos que vêm junto com Win XP deveria ser tb.
  • Horrível essa questão. Da nojo. Da vontade de vomitar.

    Usar o termo "CPU com Windows XP" foi triste.

    CPU = Central Processor Unit = Processador.

  • O problema da FCC é esse: ela pode usar CPU tanto no sentido original, como sendo o processador, como no sentido, digamos, "coloquial", que é como os usuários usam, chamando o gabinete de CPU. Diante disso, eu fiquei com essa dúvida, se seriam 4 ou 3 itens de hardware.. assim fica dificil viu?

    Mas vamos à resposta:
    Resposta Letra E.
    4 itens de HARDWARE: CPU (no "sentido 2", ou seja, como gabinete), hard disk, pen drive e a unidade de CD-ROM.

    4 itens de SOFTWARE: Windows XP, Windows Media Player, MS-Word e a calculadora do Windows.

    Mas deixo meu protesto: a resposta teria que ser 5 itens de software e 3 de hardware!!! 

  • A calculadora e o Media Player integram o Windows, o natural seria que eles fossem contabilizados juntos, como um programa só. Realmente é uma questão que poderia ter sido melhor elaborada. Mas como não há opção de dois softwares, dava para matar a questão por dedução.
  • Gente, quem marcou errado pq analisou a calculadora e o windos media player como sendo integrantes do Windows XP e seriam tudo 1 só programa está equivocado. Que eles são integrantes, tudo bem, mas é só imaginar que se eliminássemos a Calculadora ou o Windows media player, o Windows XP continuaria funcionando normalmente. Ou seja, cada um é um programa separado.
  • Que ninja esse cara da questão, conseguiu instalar um sistema operacional inteiro dentro de um processador (CPU).

  • O Matheus Almeida tem razão. Em qualquer dos sentidos atribuídos ao CPU ele é hardware. Não interfere no gabarito da questão.

  •  CPU, hard disk, pen drive, unidade de CD-ROM - HARDWARE 

    Windows XP,  Windows Media Player,  MS-Word. Calculadora do Windows. SOFTWARE

     

    GAB. E


ID
93682
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

As questões sobre os aplicativos consideram sempre a originalidade da versão referenciada e não quaisquer outras passíveis de
modificação (customização, parametrização, etc.) feita pelo usuário. As versões dos aplicativos são: Windows XP edição doméstica
(Português), Microsoft Office 2000 (editor de texto e planilha) e navegadores Mozilla Firefox 3.5.3 e Internet Explorer 8. Mouse padrão
destro.

Prestam-se a cópias de segurança (backup)

Alternativas
Comentários
  • existem serviços, confiáveis, que armazenam o conteúdo desejado externamente, via web. Veja em:http://www.efetividade.net/2008/11/07/backup-complementar-dos-arquivos-do-seu-pc-no-provedor-de-hospedagem-web/
  • Prestam-se a cópias de segurança (backup)
    a) quaisquer um destes: DVD; CD-ROM; disco rígido externo ou cópia externa, quando os dados são enviados para um provedor de serviços via internet.


    A questão queria a alternativa mais completa, claro que todas as mídias ali indicadas servem para backup. Porém você deve duvidar de uma questão sempre que ela tenha: Apenas; Geral; Todos, “generalizando”, como é o caso da questão.

    Na alternativa "A" diz: QUAISQUER DESSES, correta porque tanto CD, DVD, ou enviar pra internet são meios validos para se fazer um backup.

    b, c, d, e, diz: "apenas estes" (generalizando) Alternativas erradas.
  •  Era só lembrar que o backup também utiliza outras mídias, além das citadas (como as fitas DAT, por exemplo).

    Sendo assim, todas as opções indicando "Apenas estes" estão erradas.

  • O CD-ROM ( Disc Read-Only Memory) é uma "memória apenas para leitura" , o seu conteúdo pode apenas ser lido, e nunca alterado. Como serve para fazer copia de segurança (backup)??
    Alguem pode me explicar isso?
    agradeço

  • Fiquei com a mesma dúvida em relação ao CD-ROM, mas, por exclusão, escolhi a A, já que essas restritivas normalmente estão erradas
  • Olá pessoal, como vão?

    Creio que foi erro de digitação do site, caso contrário a questão deveria ser anulada. Desconheço a possibilidade de realizar bk em CD-ROM.
    Veja o embasamento que utilizo para esta tese.

    O local é uma unidade de CD-ROM.
    Você não pode usar uma unidade de CD-ROM para fazer um backup; é preciso usar um gravador de CD, também conhecido como CD-R ou unidade CD-RW.

    http://windows.microsoft.com/pt-BR/windows-vista/Back-up-and-restore-frequently-asked-questions

    V
    aleu!
  • Meios difundidos de cópias de segurança incluem CD-ROM, DVD, disco rígido, disco rígido externo (compatíveis com USB), fitas magnéticas e a cópia de segurança externa (online). Esta transporta os dados por uma rede como a Internet para outro ambiente, geralmente para equipamentos mais sofisticados, de grande porte e alta segurança. Outra forma pouco difundida de cópia de segurança é feita via rede. Na própria rede local de computadores, o administrador ou o responsável pela cópia de segurança grava os dados em um formato de arquivo, processa e distribui as partes constituintes da cópia nos computadores da rede, de forma segura (arquivos são protegidos), criptografada (para não haver extração ou acesso aos dados na forma original) e oculta (na maioria das vezes o arquivo é ocultado). 

  • CD-ROM não serve para Backup. A questão teria de ser anulada.

    Abraço a todos...
  • Se não serve, então o DVD também não pode.
    Já se fosse o DVD-R ...
    Letra A.
    Questão de bom senso.
    :D

  • O que ocorre é uma transformação. O backup é feito em uma mídia CD-R(Compact Disk-Recordable) e passará a ser um CD-ROM(Compact Disk-Read Only Memory), não podendo ter seus dados alterados por uma nova gravação. O mesmo ocorre com o DVD. Portanto não se pode usar uma mídia CD-ROM/DVD-ROM para gravar dados, o examinador foi um pouco infeliz na elaboração da questão, mas dentre as possíveis respostas apresentadas, devemos marcar a menos incorreta.


    Para quem tem dificuldade no inglês:

    * Compact Disk-Recordable: Disco Compacto Gravável
    * Compact Disk-Read Only Memory: Disco Compacto com Memória Somente de Leitura
  • Na realidade o texto tem nada a ver com a questão, praticamente. E a questão foi toda mal elaborada...


ID
93685
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

As questões sobre os aplicativos consideram sempre a originalidade da versão referenciada e não quaisquer outras passíveis de
modificação (customização, parametrização, etc.) feita pelo usuário. As versões dos aplicativos são: Windows XP edição doméstica
(Português), Microsoft Office 2000 (editor de texto e planilha) e navegadores Mozilla Firefox 3.5.3 e Internet Explorer 8. Mouse padrão
destro.

Foi solicitado que, no editor de textos, fosse aplicado o Controle de linhas órfãs/viúvas. Para tanto, esta opção pode ser habilitada na aba Quebras de linha e de página, no menu/Opção

Alternativas
Comentários
  • "Linhas órfãs são as primeiras linhas dos parágrafos que têm as linhas subseqüentes passadas para uma outra página.Linhas viúvas são as linhas que ficam sozinhas em outra página, com o restante do parágrafo na página anterior."
  • Formatar --> Parágrafo --> guia: quebra de linha e de página
  • Para ajudar...

    img510.imageshack.us/img510/4070/novaimagem6.png

  • lembrando que no word 2010 esse comando passa a ser a partir da guia PÁGINA INICIAL > parágrafo:






  • Letra B. Esta é uma configuração de Parágrafo, portanto, nas versões antes da 2007, está em Formatar/Parágrafo. Nas versões 2007 e 2010, está na guia Início (Página Inicial), Parágrafo.

  • Linha orfã 
    xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx



    xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
    xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
    xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx


    linha viuva
    xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
    xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
    xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx



    xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

         

  • Nossa nunca tinha ouvido falar nisso hohohoho

ID
97630
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura de massa e cultura popular

O poder econômico expansivo dos meios de
comunicação parece ter abolido, em vários momentos e
lugares, as manifestações da cultura popular, reduzindo-as à
função de folclore para turismo. Tal é a penetração de certos
programas de rádio e TV junto às classes pobres, tal é a
aparência de modernização que cobre a vida do povo em todo o
território brasileiro, que, à primeira vista, parece não ter sobrado
mais nenhum espaço próprio para os modos de ser, pensar e
falar, em suma, viver, tradicionais e populares.

A cultura de massa entra na casa do caboclo e do
trabalhador da periferia, ocupando-lhe as horas de lazer em que
poderia desenvolver alguma forma criativa de autoexpressão;
eis o seu primeiro tento. Em outro plano, a cultura de massa
aproveita-se dos aspectos diferenciados da vida popular e os
explora sob a categoria de reportagem popularesca e de
turismo. O vampirismo é assim duplo e crescente; destrói-se por
dentro o tempo próprio da cultura popular e exibe-se, para
consumo do telespectador, o que restou desse tempo, no
artesanato, nas festas, nos ritos. Poderíamos, aqui, configurar
com mais clareza uma relação de aparelhos econômicos
industriais e comerciais que exploram, e a cultura popular, que é
explorada. Não se pode, de resto, fugir à luta fundamental: é o
capital à procura de matéria-prima e de mão de obra para
manipular, elaborar e vender. A macumba na televisão, a escola
de samba no Carnaval estipendiado para o turista, são
exemplos de conhecimento geral.

No entanto, a dialética é uma verdade mais séria do que
supõe a nossa vã filosofia. A exploração, o uso abusivo que a
cultura de massa faz das manifestações populares não foi ainda
capaz de interromper para sempre o dinamismo lento, mas
seguro e poderoso da vida arcaico-popular, que se reproduz
quase organicamente em microescalas, no interior da rede
familiar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco,
do vicinato e dos grupos religiosos.

(Alfredo Bosi. Dialética da colonização. S. Paulo: Companhia
das Letras, 1992, pp. 328-29)

Um mesmo fenômeno é expresso pelos segmentos:

Alternativas
Comentários
  • Socorro, alguém me explica a lógica da questão?
  • Socorro, alguém me explica a lógica da questão? (2)
  • Bem, o que entendi é que a questão está pedindo para indicarmos em qual das alternativas existe dois segmentos que expressam o mesmo fenomeno.A única alternativa que esta falando do mesmo fenomeno é a E) dinamismo lento e se reproduz quase organicamente.Ambos se referem a cultura popular que ainda subexiste no "interior da redefamiliar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco,do vicinato e dos grupos religiosos."Espero ter ajudado!
  • Galera, que estão ein...eu acertei fazendo o mesmo racicínio da colega abaixo, e acho que era isso mesmo que eles queriam.Se olharmos bem para as demais assertiva, veremos que as expressões possuem um sentido antagônico, uma sempre se referindo ao que se critica no texto, e outra se referindo ao que se valoriza.A única que não expressa essa ideia é a alternativa e), na qual as expressões referem-se à mesma coisa.Espero ter ajudado...
  • LETRA E

    Errada a alternativa (A), haja vista que “poder econômico expansivo e socialização do parentesco” não são equivalentes entre si, ou seja, os fenômenos são diferentes.

    Erradas, também, as alternativas (B), (C) e (D), pois “aparência de modernização” não se equivale, nem é fenômeno igual à “forma criativa de autoexpressão”, assim como os “aspectos diferenciados da vida popular”, que é a cultura popular, não se equivale a “reportagem popularesca”, que é o que faz o poder econômico dos meios de comunicação com a cultura popular; de igual forma, não se pode aproximar como igual fenômeno os “aparelhos eletrônicos”, que exploram a cultura popular, da dialética.


ID
97636
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura de massa e cultura popular

O poder econômico expansivo dos meios de
comunicação parece ter abolido, em vários momentos e
lugares, as manifestações da cultura popular, reduzindo-as à
função de folclore para turismo. Tal é a penetração de certos
programas de rádio e TV junto às classes pobres, tal é a
aparência de modernização que cobre a vida do povo em todo o
território brasileiro, que, à primeira vista, parece não ter sobrado
mais nenhum espaço próprio para os modos de ser, pensar e
falar, em suma, viver, tradicionais e populares.

A cultura de massa entra na casa do caboclo e do
trabalhador da periferia, ocupando-lhe as horas de lazer em que
poderia desenvolver alguma forma criativa de autoexpressão;
eis o seu primeiro tento. Em outro plano, a cultura de massa
aproveita-se dos aspectos diferenciados da vida popular e os
explora sob a categoria de reportagem popularesca e de
turismo. O vampirismo é assim duplo e crescente; destrói-se por
dentro o tempo próprio da cultura popular e exibe-se, para
consumo do telespectador, o que restou desse tempo, no
artesanato, nas festas, nos ritos. Poderíamos, aqui, configurar
com mais clareza uma relação de aparelhos econômicos
industriais e comerciais que exploram, e a cultura popular, que é
explorada. Não se pode, de resto, fugir à luta fundamental: é o
capital à procura de matéria-prima e de mão de obra para
manipular, elaborar e vender. A macumba na televisão, a escola
de samba no Carnaval estipendiado para o turista, são
exemplos de conhecimento geral.

No entanto, a dialética é uma verdade mais séria do que
supõe a nossa vã filosofia. A exploração, o uso abusivo que a
cultura de massa faz das manifestações populares não foi ainda
capaz de interromper para sempre o dinamismo lento, mas
seguro e poderoso da vida arcaico-popular, que se reproduz
quase organicamente em microescalas, no interior da rede
familiar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco,
do vicinato e dos grupos religiosos.

(Alfredo Bosi. Dialética da colonização. S. Paulo: Companhia
das Letras, 1992, pp. 328-29)

Quanto à concordância verbal, está inteiramente correta a frase:

Alternativas
Comentários
  • A  - deve-se ressaltar a constância...
    .
    B - correta...
    .
    C - resta pouco mais...
    .
    D -  que se deve imputar aos turistas a responsabilidade...
    .
    E - produz-se lento e seguro dinamismo...
  • A - A constância com que promovem abusos deve ser ressaltada.

    - Um resistente núcleo de práticas comunitárias resta das festas.

    D -  Boa parte desses processos de falseamento da cultura deve-se imputar aos turistas.

    E - Lento e seguro dinamismo da cultura popular é produzido nas pequenas células comunitárias.

ID
97639
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura de massa e cultura popular

O poder econômico expansivo dos meios de
comunicação parece ter abolido, em vários momentos e
lugares, as manifestações da cultura popular, reduzindo-as à
função de folclore para turismo. Tal é a penetração de certos
programas de rádio e TV junto às classes pobres, tal é a
aparência de modernização que cobre a vida do povo em todo o
território brasileiro, que, à primeira vista, parece não ter sobrado
mais nenhum espaço próprio para os modos de ser, pensar e
falar, em suma, viver, tradicionais e populares.

A cultura de massa entra na casa do caboclo e do
trabalhador da periferia, ocupando-lhe as horas de lazer em que
poderia desenvolver alguma forma criativa de autoexpressão;
eis o seu primeiro tento. Em outro plano, a cultura de massa
aproveita-se dos aspectos diferenciados da vida popular e os
explora sob a categoria de reportagem popularesca e de
turismo. O vampirismo é assim duplo e crescente; destrói-se por
dentro o tempo próprio da cultura popular e exibe-se, para
consumo do telespectador, o que restou desse tempo, no
artesanato, nas festas, nos ritos. Poderíamos, aqui, configurar
com mais clareza uma relação de aparelhos econômicos
industriais e comerciais que exploram, e a cultura popular, que é
explorada. Não se pode, de resto, fugir à luta fundamental: é o
capital à procura de matéria-prima e de mão de obra para
manipular, elaborar e vender. A macumba na televisão, a escola
de samba no Carnaval estipendiado para o turista, são
exemplos de conhecimento geral.

No entanto, a dialética é uma verdade mais séria do que
supõe a nossa vã filosofia. A exploração, o uso abusivo que a
cultura de massa faz das manifestações populares não foi ainda
capaz de interromper para sempre o dinamismo lento, mas
seguro e poderoso da vida arcaico-popular, que se reproduz
quase organicamente em microescalas, no interior da rede
familiar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco,
do vicinato e dos grupos religiosos.

(Alfredo Bosi. Dialética da colonização. S. Paulo: Companhia
das Letras, 1992, pp. 328-29)

No segundo parágrafo, o elemento sublinhado na construção

Alternativas

ID
97642
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assédio eletrônico

Quem já se habituou ao desgosto de receber textos não
solicitados de cem páginas aguardando sua leitura? Ou quem
não se irrita por ser destinatário de mensagens automáticas que
nem lhe dizem respeito? E, mesmo sem aludir a entes mais
sinistros como os hackers e os vírus, como aturar os abusos da
propaganda que vem pelo computador, sob pretexto da
liberdade de acesso à informação?

Entre as vantagens do correio eletrônico - indiscutíveis
-, a pergunta que anda percorrendo todas as bocas visa a
apurar se a propagação do e-mail veio ressuscitar a carta. A
esta altura, o e-mail lembra mais o deus dos começos, Janus
Bifronte, a quem era consagrado o mês de janeiro. No templo
de Roma ostentava duas faces, uma voltada para a frente e
outra para trás. A divindade presidia simultaneamente à morte e
ao ressurgimento do ciclo anual, postada na posição
privilegiada de olhar nas duas direções, para o passado e para
o futuro. Analogamente, o e-mail tanto pode estar completando
a obsolescência da carta como pode dar-lhe alento novo.

Sem dúvida, o golpe certeiro na velha prática da
correspondência, de quem algumas pessoas, como eu, andam
com saudades, não foi desferido pelo e-mail nem pelo fax. O
assassino foi o telefone, cuja difusão, no começo do século XX,
quase exterminou a carta, provocando imediatamente enorme
diminuição em sua frequência. A falta foi percebida e muita
gente, à época, lamentou o fato e o registrou por escrito.

Seria conveniente pensar qual é a lacuna que se
interpõe entre a carta e o e-mail. Podem-se relevar três pontos
em que a diferença é mais patente. O primeiro é o suporte, que
passou do papel para o impulso eletrônico. O segundo é a
temporalidade: nada poderia estar mais distante do e-mail do
que a concepção de tempo implicada na escritura e envio de
uma carta. Costumava-se começar por um rascunho; passavase
a limpo, em letra caprichada, e escolhia-se o envelope
elegante - tudo para enfrentar dias, às vezes semanas, de
correio. O terceiro aspecto a ponderar é a tremenda invasão da
privacidade que a Internet propicia. Na pretensa cumplicidade
trazida pelo correio eletrônico, as pessoas dirigem-se a quem
não conhecem a propósito de assuntos sem interesse do infeliz
destinatário.
(Walnice Nogueira Galvão, O tapete afegão)

A lembrança da imagem de Janus Bifronte ocorre por conta de uma específica duplicidade, representada pelos segmentos:

Alternativas

ID
97648
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assédio eletrônico

Quem já se habituou ao desgosto de receber textos não
solicitados de cem páginas aguardando sua leitura? Ou quem
não se irrita por ser destinatário de mensagens automáticas que
nem lhe dizem respeito? E, mesmo sem aludir a entes mais
sinistros como os hackers e os vírus, como aturar os abusos da
propaganda que vem pelo computador, sob pretexto da
liberdade de acesso à informação?

Entre as vantagens do correio eletrônico - indiscutíveis
-, a pergunta que anda percorrendo todas as bocas visa a
apurar se a propagação do e-mail veio ressuscitar a carta. A
esta altura, o e-mail lembra mais o deus dos começos, Janus
Bifronte, a quem era consagrado o mês de janeiro. No templo
de Roma ostentava duas faces, uma voltada para a frente e
outra para trás. A divindade presidia simultaneamente à morte e
ao ressurgimento do ciclo anual, postada na posição
privilegiada de olhar nas duas direções, para o passado e para
o futuro. Analogamente, o e-mail tanto pode estar completando
a obsolescência da carta como pode dar-lhe alento novo.

Sem dúvida, o golpe certeiro na velha prática da
correspondência, de quem algumas pessoas, como eu, andam
com saudades, não foi desferido pelo e-mail nem pelo fax. O
assassino foi o telefone, cuja difusão, no começo do século XX,
quase exterminou a carta, provocando imediatamente enorme
diminuição em sua frequência. A falta foi percebida e muita
gente, à época, lamentou o fato e o registrou por escrito.

Seria conveniente pensar qual é a lacuna que se
interpõe entre a carta e o e-mail. Podem-se relevar três pontos
em que a diferença é mais patente. O primeiro é o suporte, que
passou do papel para o impulso eletrônico. O segundo é a
temporalidade: nada poderia estar mais distante do e-mail do
que a concepção de tempo implicada na escritura e envio de
uma carta. Costumava-se começar por um rascunho; passavase
a limpo, em letra caprichada, e escolhia-se o envelope
elegante - tudo para enfrentar dias, às vezes semanas, de
correio. O terceiro aspecto a ponderar é a tremenda invasão da
privacidade que a Internet propicia. Na pretensa cumplicidade
trazida pelo correio eletrônico, as pessoas dirigem-se a quem
não conhecem a propósito de assuntos sem interesse do infeliz
destinatário.
(Walnice Nogueira Galvão, O tapete afegão)

Está adequada a correlação entre os tempos e modos verbais na frase:

Alternativas
Comentários
  • Nada pode estar mais distante do e-mail do que o tempo que se costuma levar para que uma carta seja escrita e postada.

    Correlação verbal entre pode (Pres. INd.) e Seja (Pres. Subj)

  • Se vc errou, força. É difícil mesmo no começo, mas dps fica de boa. Olha a correção aí:

     

    a) A pergunta que percorresse todas as bocas VISARIA a apurar se a propagação do e-mail VIESSE a ressuscitar a carta.

     

    b) Quem não se irritava por ter sido destinatário de mensagens automáticas que não lhe DIRIAM respeito?

     

    c) O e-mail tanto poderia estar completando a obsolescência da carta como PODERIA estar representando um novo alento para ela.

     

    d) Teria sido conveniente pensar qual fosse a lacuna que se INTERPUSESSE entre a carta e o e-mail.

     

    e) Nada pode estar mais distante do e-mail do que o tempo que se costuma levar para que uma carta seja escrita e postada. (Certa)

     

    Vlw, pessoal. Erros? Avise-me pfv


ID
97654
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assédio eletrônico

Quem já se habituou ao desgosto de receber textos não
solicitados de cem páginas aguardando sua leitura? Ou quem
não se irrita por ser destinatário de mensagens automáticas que
nem lhe dizem respeito? E, mesmo sem aludir a entes mais
sinistros como os hackers e os vírus, como aturar os abusos da
propaganda que vem pelo computador, sob pretexto da
liberdade de acesso à informação?

Entre as vantagens do correio eletrônico - indiscutíveis
-, a pergunta que anda percorrendo todas as bocas visa a
apurar se a propagação do e-mail veio ressuscitar a carta. A
esta altura, o e-mail lembra mais o deus dos começos, Janus
Bifronte, a quem era consagrado o mês de janeiro. No templo
de Roma ostentava duas faces, uma voltada para a frente e
outra para trás. A divindade presidia simultaneamente à morte e
ao ressurgimento do ciclo anual, postada na posição
privilegiada de olhar nas duas direções, para o passado e para
o futuro. Analogamente, o e-mail tanto pode estar completando
a obsolescência da carta como pode dar-lhe alento novo.

Sem dúvida, o golpe certeiro na velha prática da
correspondência, de quem algumas pessoas, como eu, andam
com saudades, não foi desferido pelo e-mail nem pelo fax. O
assassino foi o telefone, cuja difusão, no começo do século XX,
quase exterminou a carta, provocando imediatamente enorme
diminuição em sua frequência. A falta foi percebida e muita
gente, à época, lamentou o fato e o registrou por escrito.

Seria conveniente pensar qual é a lacuna que se
interpõe entre a carta e o e-mail. Podem-se relevar três pontos
em que a diferença é mais patente. O primeiro é o suporte, que
passou do papel para o impulso eletrônico. O segundo é a
temporalidade: nada poderia estar mais distante do e-mail do
que a concepção de tempo implicada na escritura e envio de
uma carta. Costumava-se começar por um rascunho; passavase
a limpo, em letra caprichada, e escolhia-se o envelope
elegante - tudo para enfrentar dias, às vezes semanas, de
correio. O terceiro aspecto a ponderar é a tremenda invasão da
privacidade que a Internet propicia. Na pretensa cumplicidade
trazida pelo correio eletrônico, as pessoas dirigem-se a quem
não conhecem a propósito de assuntos sem interesse do infeliz
destinatário.
(Walnice Nogueira Galvão, O tapete afegão)

(...) as pessoas dirigem mensagens a quem não conhecem, a propósito de assuntos que não dizem respeito ao infeliz destinatário.

Dando nova redação à frase acima, e iniciando-a com O infeliz destinatário recebe mensagens, a complementação que se mantém clara, correta e coerente com o sentido original é

Alternativas
Comentários
  • Mais uma questao de reescritura de textos da  Carlos chagas, que na minha opiniao, no minimo 'e uma questao imoral. Desde quando o fato de um assunto nao me dizer respeito nao me causa interesse? Se fosse assim essas revistas de fofoca de vida de famosos ja teriam todas ido a flanceia. Outro exemplo claro, se e receber uma correspndencia por engano com um monte de fotografias pornograficas isso nao vai me despertar pelo menos o interesse de saber como isso veio parar na minha caixa de correio, muito embora nao me diga respeito tal assunto? Esse pessoal que elabora questoes de concursos `as vezes deve pensar que quem esta gastando tempo estudando e pagando cursinho deve ter cara de otario mesmo.

ID
97663
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Segundo a Lei Complementar nº 101/2000 (Lei da Responsabilidade Fiscal), é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a Lei Complementar nº 101/2000 (Lei da Responsabilidade Fiscal):ITEM (A): errado.Art. 5o,III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao:§ 4o É vedado consignar na lei orçamentária crédito com finalidade imprecisa ou com dotação ilimitada.ITEM (B): errado.Art. 2o Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como: III - empresa estatal dependente: empresa controlada que receba do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária.ITEM (C): errado. Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados: I - União: 50% (cinqüenta por cento); II - Estados: 60% (sessenta por cento); III - Municípios: 60% (sessenta por cento).ITEM (D): errado.Art. 7o O resultado do Banco Central do Brasil, apurado após a constituição ou reversão de reservas, constitui receita do Tesouro Nacional, e será transferido até o décimo dia útil subseqüente à aprovação dos balanços semestrais. § 1o O resultado negativo constituirá obrigação do Tesouro para com o Banco Central do Brasil e será consignado em dotação específica no orçamento.ITEM (E): certo.Art. 4o, § 3o A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.
  • Acerca da letra B:

    Art. 2oPara os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como:

    I - ente da Federação: a União, cada Estado, o Distrito Federal e cada Município;

     II - empresa controlada: sociedade cuja maioria do capital social com direito a voto pertença, direta ou indiretamente, a ente da Federação;

     III - empresa estatal dependente: empresa controlada que receba do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária;



ID
97672
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A controladora Cia. Horizontes Eternos adquiriu R$ 1.000.000,00 de mercadorias de sua controlada, a qual auferiu um lucro de 25% sobre o preço de venda da operação. No final do ano, restava 40% do referido estoque de mercadorias em poder da controladora que não foi vendido a terceiros. Considerando que os lucros acumulados não distribuídos foram destinados a reservas de lucros nas duas companhias, o lançamento de ajuste a ser efetuado no processo de consolidação do balanço patrimonial da controladora e de suas controladas deverá ser correspondente, em R$, a:

Alternativas
Comentários
  • É complicado de entender o enunciado da questão. Acredito que o maior problema seja interpretar o enunciado corretamente!

    Mas, vamos lá!!!

    Vendas da controlada = 1.000.000
    Lucro na controlada = 25% x 1.000.000 = 250.000 (conforme dispõe a questão, o lucro é 25% sobre o preço de venda)

    40% do estoque da controladora NÃO foram vendidos. Logo, 40% x 250.000 = 100.000, que é o valor do lucro não realizado a ser ajustado na consolidação da empresa.

    Portanto, o lançamento fica:

    D - Reserva de Lucros
    C - Estoques              100.000

    Gabarito letra "D".

ID
97675
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A partir da vigência da MP 449/2008, convertida na Lei nº 11.941/2009, a qual convalidou os efeitos da referida medida provisória, são avaliados pela equivalência patrimonial, de acordo com a Lei das Sociedades por Ações (Lei no 6.404/1976),

Alternativas
Comentários
  • Art. 248. No balanço patrimonial da companhia, os investimentos em coligadas ou em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum serão avaliados pelo método da equivalência patrimonial, de acordo com as seguintes normas: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
  • Classificação errada. Não se trata de contabilidade pública e sim de contabilidade geral.
  • Esta questão tenta confundir o candidato sobre 2 critérios:
    O primeiro é o CONCEITO de avaliação como Equivalência Patrimonial, e o segundo é a CLASSIFICAÇÃo das empresas como controladas e coligadas.
    No primeiro critério, a avaliação pelo MEP é para TODAS as empresas:
    -coligadas e controladas, não importa a % de participação
    -empresas do mesmo grupo ou com controle comum
    A lei NÃO exige mais relevância na participação, portanto TODAS coligadas e controladas são avaliadas por MEP
    No segundo conceito, temos a classificação de coligada e controlada, a saber:
    -controlada - quando a investidora tenha PREPONDERÂNCIA nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores, quer seja por ter a maioria - 50% mais um - das ações com direito a voto, quer seja por conjuntura (onde muitos sócios se juntam) que permita tal preponderância
    -coligada - quando a investidora tenha INFLUÊNCIA  SIGNIFICATIVA nas deliberações, alcançada por:
    -participação acionária - quando detenha mais de 20% das ações com direito a voto sem controlar
    -disposições estatutárias
    -acordo de acionistas
    também são EQUIPARADAS A COLIGADAS ( e são avaliadas pelo MEP) quando investidora e investida participem reciprocamente uma da outra:
    -diretamente, com 10% ou mais do capital VOTANTE, sem controlá-la, INDEPENDENTE da % de capital
    -indiretamente, com 10% ou mais do capital VOTANTE, sem controlá-la
    Cuidado, pessoal, as ações sem direito a voto não entram nessa conta, então a invetidora pode ter até 49% das ações de uma empresa e não ser coligada ou contolada, desde que não tenha direito a VOTO.
    As ações com direito a voto tem que compor pelo menos 50% do capital total da empresa


  • - Art. 248.  São avaliados pelo MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL:

    - coligadas; (20% capital VOTANTE (AÇÕES ORDINÁRIAS)

    - controladas; (50% + 1 das ações)

    - sociedades que façam parte de um mesmo grupo;

    - estejam sob controle comum;

  • À exceção do gabarito Letra (B), todas demais alternativas, ERRADAS, ainda falam do critério da relevância, NÃO MAIS UTILIZADO, e que deu lugar à influência significativa.


ID
97678
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Antes de qualquer destinação, uma sociedade por ações deve aplicar 5% (cinco por cento) do lucro líquido do exercício na constituição da reserva

Alternativas
Comentários
  • L 6404/76, art. 193 : Do Lucro Liq. do Exerc., 5% serão aplicados, antes de qq outra destinação, na oonstituição da Res. Legal...
  • RESERVA LEGAL ART. 193 – DO LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO, 5% (CINCO POR CENTO) SERÃO APLICADOS, ANTES DE QUALQUER OUTRA DESTINAÇÃO, NA CONSTITUIÇÃO DA RESERVA LEGAL, QUE NÃO EXCEDERÁ DE 20% (VINTE POR CENTO) DO CAPITAL SOCIAL. § 1° A COMPANHIA PODERÁ DEIXAR DE CONSTITUIR A RESERVA LEGAL NO EXERCICIO EM QUE O SALDO DESSA RESERVA, ACRESCIDO DO MONTANTE DAS RESERVAS DE CAPITAL DE CAPITAL DE QUE TRATA O § 1° DO ART. 182, EXCEDER DE 30%(TRINTA POR CENTO) DO CAPITAL SOCIAL.§ 2° A RESERVA LEGAL TEM POR FIM ASSEGURAR A INTEGRIDADE DO CAPITAL SOCIAL E SOMENTE PODERÁ SER UTILIZADO PARA COMPENSAR PREJUÍZOS OU AUMENTAR O CAPITAL.
  • Como forma de assegurar a integridade do capital social ( é o valor dos bens ou o dinheiro com que os sócios contribuem para uma empresa sem direito de devolução), a Lei 6.404/76, art. 193, determina que as companhias devem constituir uma “reserva legal” que corresponda a 5% do valor do lucro líquido do exercício, limitada a 20% do capital social. A lei diz, ainda, que no exercício em que a reserva legal, somada à reserva de capital, exceder a 30% do capital social, a companhia poderá deixar de constituir a reserva legal.

    Letra "D"

ID
97681
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Contribuição Social sobre o Lucro Líquido

Alternativas
Comentários
  • CSSL - CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO A contribuição social sobre o lucro líquido (CSSL) foi instituída pela Lei nº 7.689/1988.Aplicam-se à CSLL as mesmas normas de apuração e de pagamento estabelecidas para o imposto de renda das pessoas jurídicas, mantidas a base de cálculo e as alíquotas previstas na legislação em vigor (Lei nº 8.981, de 1995, art. 57).Desta forma, além do IRPJ, a pessoa jurídica optante pelo Lucro Real, Presumido ou Arbitrado deverá recolher a Contribuição Social sobre o Lucro Presumido (CSLL), também pela forma escolhida.Não é possível, por exemplo, a empresa optar por recolher o IRPJ pelo Lucro Real e a CSLL pelo Lucro Presumido. Escolhida a opção, deverá proceder á tributação, tanto do IRPJ quanto da CSLL, pela forma escolhida.LUCRO PRESUMIDOA partir de 01.09.2003, por força do art. 22 da Lei 10.684/2003, a base de cálculo da CSLL, devida pelas pessoas jurídicas optantes pelo lucro presumido corresponderá a: 12% da receita bruta nas atividades comerciais, industriais, serviços hospitalares e de transporte; 32% para: a) prestação de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares e transporte; b) intermediação de negócios; c) administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza.ESTIMATIVA MENSALAs empresas que recolhem a CSLL por estimativa mensal, a partir de 01.09.2003, deverão considerar a nova base de cálculo da CSLL de 32%.LUCRO REALA base de cálculo para as pessoas jurídicas optantes pelo lucro real é o lucro contábil, ajustado pelas adições e exclusões previstas na legislação.ALÍQUOTAS DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 8% (oito por cento) até 30.04.1999.A partir de 01.05.1999, a alíquota foi majorada para 12% (doze por cento) e a partir de 01.02.2000 a alíquota é de 9% (nove por cento).
  • Não entendi o erro da letra A!

ID
97708
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação aos princípios orçamentários adotados no Brasil, é correto afirmar que o princípio

Alternativas
Comentários
  • Certo - é o que dispõe o princípio da não vinculação de receita, previsto no Art. 167, inciso IV, que tem várias exceções na própria CF, in verbis:"Art. 167. São vedados:IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo."
  •  

    Gente! o comentário do colega está certo. Mas...

    a Letra "E" também está CERTA.

    pois o princípio da Universalidade admite exceções sim. Vejamos.

    A Lei de Orçamentos compreenderá tôdas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei. ( Princípio da Universalidade )

    Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de credito por antecipação da receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias, no ativo e passivo financeiros.

    Ou seja, podem haver Despesas que não foram previstas na LOA, um exemplo muito claro disso são as Despesas Extra-Orçamentárias que não são elencadas na LOA, pela sua impossibilidade de previsão.

  • Questão repetida pela FCC!

    Essa questão já tinha caido no concurso TRT18, de 2008! 

    Que falta!

    Pode reparar: Q26265
  • PARA EFEITO DE PROVA-

    O PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE NÃO ADMITE EXCEÇÕES NO TOCANTE À FIXAÇÃO DAS DESPESAS.

    Ele admite exceção quanto a inclusão de créditos adicionais, que não é fixar despesa.


ID
97711
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O demonstrativo da Contabilidade Pública que apresenta o ativo e o passivo da entidade e o demonstrativo onde são discriminadas as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas pela entidade, são, respectivamente, os Balanços

Alternativas
Comentários
  • Fonte: Lei 4.320/64Art. 105. O Balanço Patrimonial demonstrará:I - O Ativo Financeiro;II - O Ativo Permanente;III - O Passivo Financeiro;IV - O Passivo Permanente;V - O Saldo Patrimonial;VI - As Contas de Compensação.Art. 102. O Balanço Orçamentário demonstrará as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas.Art. 103. O Balanço Financeiro demonstrará a receita e a despesa orçamentárias bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extra-orçamentária, conjugados com os saldos em espécie provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte.
  • O demonstrativo da Contabilidade Pública que apresenta o ativo e o passivo da entidade   - Balanço Patrimonial

    Demonstrativo onde são discriminadas as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas pela entidade - Balanço Orçamentário

    Resposta E


ID
97714
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Uma operação de "draw-back" é caracterizada pela

Alternativas
Comentários
  • O regime aduaneiro especial de drawback, instituído em 1966 pelo Decreto Lei nº 37, de 21/11/66, consiste na suspensão ou eliminação de tributos incidentes sobre insumos importados para utilização em produto exportado. O mecanismo funciona como um incentivo às exportações, pois reduz os custos de produção de produtos exportáveis, tornando-os mais competitivos no mercado internacional.Existem três modalidades de drawback: isenção, suspensão e restituição de tributos. A primeira modalidade consiste na isenção dos tributos incidentes na importação de mercadoria, em quantidade e qualidade equivalentes, destinada à reposição de outra importada anteriormente, com pagamento de tributos, e utilizada na industrialização de produto exportado. A segunda, na suspensão dos tributos incidentes na importação de mercadoria a ser utilizada na industrialização de produto que deve ser exportado. A terceira trata da restituição de tributos pagos na importação de insumo importado utilizado em produto exportado.O drawback de restituição praticamente não é mais utilizado. O instrumento de incentivo à exportação em exame compreende, basicamente, as modalidades de isenção e suspensão.fonte : http://www.receita.fazenda.gov.br/aduana/Drawback/regime.htm
  • No IPI, é mais comum a importação com suspenção de tributos para posterior exportação. Confirmando-se a reexportação, a suspensão converte-se em isenção definitiva. A assertiva A descreve essa e outras possibilidades, afinal, envolve também os demais tributos incidentes na importação, não apenas o IPI.


ID
97717
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No mercado de derivativos, o especulador

Alternativas
Comentários
  • Primeiramente precisamos entender o que são derivativos segue abaixo:DERIVATIVOSInstrumentos financeiros cujo preço de mercado deriva (daí o nome) do preço de mercado de um bem ou de outro instrumento financeiro.(Dicionário de Derivativos, José Evaristo dos Santos. Editora Atlas, 1998).Instrumento ou produto derivativo:Contrato ou título conversível cujo valor depende integral ou parcialmente do valor de outro instrumento financeiro.(Dicionário de Administração de Risco Financeiro, Gary L. Gastineau e Mark P. Kritzman. BM&F, 1999).No mercado de DERIVATIVOS temos três participantes, sendo eles:Hedger: O objetivo do hedger é proteger-se contra a oscilação de preços. A principal preocupação não é obter lucro em derivativos, mas garantir o preço de compra ou de venda de determinada mercadoria em data futura e eliminar o risco de variações adversas de preçoO arbitrador: É o participante que tem como meta o lucro, mas não assume nenhum risco. Sua atividade consiste em buscar distorções de preços entre mercados e tirar proveito dessa diferença ou da expectativa futura dessa diferença.Especulador: O especulador é um participante cujo propósito básico é obter lucro. Diferentemente dos hedgers, os especuladores não têm nenhuma negociação no mercado físico que necessite de proteção. Sua atuação consiste na compra e na venda de contratos futuros apenas para ganhar o diferencial entre o preço de compra e o de venda, não tendo nenhum interesse pelo ativo objeto.O conceito de especulador tem recebido conotação muito depreciativa, talvez devido ao fato de o participante visar apenas o lucro.Todavia, a presença do especulador é fundamental no mercado futuro, pois é o único que toma riscos e assim viabiliza a outra ponta da operação do hedger, fornecendo liquidez ao mercado.Quando os hedgers entram no mercado futuro, não estão propriamente eliminando o risco de variações adversas de preços e, sim, transferindo esse risco a outro participante.

ID
97720
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação às licitações, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • a) Errado. O conceito do item é o de Concorrência, conforme art. 22, §1º, Lei 8666;b) Certo. Art. 1º e p. único, da Lei 10.520;c) Errado. O conceito do item é o de Tomada de Preços. Art. 22, §2º da Lei 8666;d) Errado. É o conceito de Convite. Art. 22, §3º, Lei 8666;e) Errado. É o conceito de Concurso, e não Leilão. Art. 22, § 4º, Lei 8666.
  • Lei 10520/2002Art. 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada alicitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.Parágrafo único. Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins eefeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações no mercado.
  • É a Velha decoreba... Palavras Chaves...Convite - ...interessados escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) por Und Adm ... e manifestarem interesse com antecedência de até 24 horas da apresentação das propostas.Tomada de Preços - Interessados cadastrados ou que atendam as condições exigidas para o cadastramento...Concorrência - Quaisquer interessados, que na fase de habilitação preliminar, comprovem os requisitos exigidos pelo Edital...Leilão - ...bens móveis inservíveis para Adm ou produtos legalmente apreendidos ou penhorados... oferecer MAIOR LANCE.
  • Macete

    Tomada de preço: Três dias

    ConVite: Vinte e quatro horas
  • A) Concorrência

    B) CORRETA

    C) Tomada de Preços

    D) Convite

    E) Concurso
  • Lei 8666:

    Art. 22.  São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

    § 1o  Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    § 2o  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    § 3o  Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

    § 4o  Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

    § 5o  Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.


ID
97723
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Analise as afirmações abaixo a respeito da Lei Complementar no 123/2006.

I. São consideradas empresas de pequeno porte o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, que aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) ou proporcional a esse valor, no caso de início de atividades no ano-calendário.

II. O tratamento tributário diferenciado dispensado pela referida Lei Complementar abrange somente os tributos federais, sendo facultativo ao Estado e ao Município aderirem ao regime simplificado de tributação por ela instituído.

III. Não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto na referida Lei Complementar a pessoa jurídica resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos-calendário anteriores.

IV. São consideradas microempresas o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, que aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais) ou proporcional a esse valor, no caso de início de atividades no ano-calendário.

É correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. São consideradas empresas de pequeno porte o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, que aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) ou proporcional a esse valor, no caso de início de atividades no ano-calendário.ERRADO. O correto é 2.400.000,00

    Art. 3º, II - no caso das empresas de pequeno porte, o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 2.400.000,00 (dois milhões e quatrocentos  mil reais).


    II. O tratamento tributário diferenciado dispensado pela referida Lei Complementar abrange somente os tributos federais, sendo facultativo ao Estado e ao Município aderirem ao regime simplificado de tributação por ela instituído. ERRADO. Abrange também o Estado e o Município

    Art. 1º  - Esta Lei Complementar estabelece normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, especialmente no que se refere:


    III. Não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto na referida Lei Complementar a pessoa jurídica resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos-calendário anteriores. CERTO.

    Art. 56, § 5º, V da Lei 123:

    Art. 56.  As microempresas ou as empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional poderão realizar negócios de compra e venda de bens, para os mercados nacional e internacional, por meio de sociedade de propósito específico nos termos e condições estabelecidos pelo Poder Executivo federal.

    § 5º  A sociedade de propósito específico de que trata este artigo não poderá: 

    V - ser resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos-calendário anteriores; 


    IV. São consideradas microempresas o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, que aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais) ou proporcional a esse valor, no caso de início de atividades no ano-calendário. CERTO.

    Art. 3º, I - no caso das microempresas, o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais);

    GABARITO LETRA "E"

  • É bom lembrar que houve alterações na lei através da Lei Complementar Nº 139 de 2011. Vejam:
    Art. 3º Para os efeitos desta Lei Complementar, consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que: (Redação dada pela Lei Complementar nº 139, de 2011)
    I - no caso da microempresa, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); e (Redação dada pela Lei Complementar nº 139, de 2011)
    II - no caso da empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais). (Redação dada pela Lei Complementar nº 139, de 2011)
    Portanto, o gabarito da questão, nos dias de hoje, seria letra (B)!
  • eu acredito que mesmo na legislacao atual , a primeira afirmacao estaria incorreta, pois a lei diz que será considerado empresa de pequeno porte quando aufere receita bruta superior a $360.000 E igual ou inferior a $ 3 600 000, ao passo que  a afirmativa apenas diz que será empresa de pequeno porte quando for igual ou inferior a $ 3 600 000, logo acredito que torna a I assertiva incorreta, já considerando a legislação atual.

ID
97726
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma pessoa aplica, na data de hoje, os seguintes capitais:

I. R$ 8.000,00 a uma taxa de juros simples, durante 18 meses.

II. R$ 10.000,00 a uma taxa de juros compostos de 5% ao semestre, durante um ano.

O valor do montante verificado no item II supera em R$ 865,00 o valor do montante verificado no item I. A taxa de juros simples anual referente ao item I é igual a

Alternativas
Comentários
  • 1) Calcular o montante II10.000 x 1,05 x 1,05 = 11.0252) Calcular o montante I11.025 - 865 = 10.1603) Calcular os juros da I10.160 - 8.000 = 2.1604) Calcular a taxa total de I2.160 / 8.000 = 27%5) Achar a resposta(27/18) x 12 = 18%(resposta)
  • >>> Equivalência de CapitaisCapital 1: R$ 8.000 / tx juros simples = ? / n = 18 mesesCapital 2: R$ 10.000 / tx juros compostos = 5% ao semestre / n = 1 anoMontante 2 = Montante 1 + 865>>> MONTANTE DO CAPITAL 2 << R$ 11.025,00>>> MONTANTE DO CAPITAL 1 <<>> JUROS DO CAPITAL 1 <<
  • Comece pelo cálculo do Capital II, pois lá os dados estão completos:

    M= C.(1+i)^n
    M = 10.000 . (1 + 0,05) ²
    M = 11.025,00

    O montante do segundo é maior que montante do item I em R$865,00 = então:

    M2 = 11.025 - 865 = 10.160, (este é o valor do Montante do Item 1). Agora é só fazer os cálculos do Item 1  

    Obs.: Reparem que quando temos os valores do Montante e do Capital, fica mais fácil se calcularmos pela fórmula dos juros:

    J = M - C
    J = 10.160 - 8.000 = 2.160

    Então:
    J = C . i . n
    2160 = 8.000. i . 18
    i = 2.160 / 1440
    i = 0,015 ou 1,5% a.m (a questão pediu o valor da taxa ao ano) 1.5% . 12 = 18% aa

ID
97729
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma duplicata é descontada em um banco 50 dias antes de seu vencimento apresentando um valor atual igual a R$ 31.900,00. Considere que foi utilizada uma operação de desconto comercial simples, a uma taxa de 2% ao mês, com a convenção do mês comercial. O valor nominal da duplicata é de

Alternativas
Comentários
  • 1) Achar a taxa total no período(2/30) x 50 = 3,33%2) Achar a taxa de desconto por fora1 - 0,033 = 0,9673) Achar o valor do título31.900 / 0,967 == 33.000
  • > Desconto Comercial> Juros Simples> Convenção LinearValor Atual = R$ 31.900,00Tx Juros = 2% ao mêsn = 50 diasConvenção do mês comercial: só para informar que o mês tem 30 dias. (em contraste com o juro exato, onde faz diferença o mês de 28 ou 30 ou 31 dias).>> 50 dias = 50/30 meses = 1,66 meses>> Desconto Comercial ("por fora") => VA = VN x (1 - i.n)31.900 = VN X (1 - 0,02 X 1,66)31.900 = VN X (1 - 0,033)31.900 = VN X 0,966VN = 31.900 / 0,966 VN = R$ 33.000,00 (Alternativa A)
  • Excelente contribuição do colega abaixo. Resolvi um pouco diferente, utilizando os números fracionados, vejamos:

    n= 50dias = 5/6 de 2 meses

    A = 31.900

    i = 2% ao mês = 4% em 2 meses

    N = ?

    Aplicando a fórmula do Desconto Comercial Simples(por fora), teremos:

    A = N (1-i. n)

    31.900 = N [ 1 - (4/100x5/6)]

    31.900 = N (1 - 1/30)

    31.900 = N(29/30)

    N = (31.900 x 30) / 29

    N = 33.000

    bons estudos!

  • Aqui temos uma duplicata de valor atual A = 31900, taxa de desconto comercial simples j = 2% ao mês e prazo para vencimento t = 50 dias, ou melhor, t = 50/30 meses (considerando o mês comercial de 30 dias). Portanto, o valor nominal é:

    Temos, aproximadamente, o resultado da letra A.

    Resposta: A

  • n= 50dias = 5/6 de 2 meses

    A = 31.900

    i = 2% ao mês = 4% em 2 meses

    N = ?

    A = N * ( 1 - i * n )

    31.900 = N (1 - 0,04 * 0,8333333333333333)

    31.900 = N (1 - 0,0333333333333333 )

    N = 31.900 / 0,9666666666666667

    N = 33.000


ID
97732
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma aplicação no valor de R$ 20.000,00 resultou, depois de um ano, em um montante igual a R$ 22.260,00. Se a taxa de inflação deste período foi de 5% significa que a taxa anual real referente à aplicação foi de

Alternativas
Comentários
  • 1)Achar a taxa aparente2.260 / 20.000 = 11,3%2)Achar a taxa real1,113 / 1,05 = 1,06 -> resposta: 6%
  • Taxa efetiva = taxa real x taxa inflação      Na questão todos os dados estão no mesmo tempo (ano). Então é só aplicar a fórmula:
     (1+i)n                        (1+i)n           (1+i)n


    Taxa real = 1,113 =  1,06
                         1,05

    Lembrando que antes temos que achar a taxa efetiva aplicando a fórmula M=C(1+i)n para achar a taxa efetiva [22.260=20.000(1+i)]
  • Uma fórmula simples pra achar qualquer  taxa real de juros cobrada numa operação, ou seja, tx descontada a inflação:

    (1+iR) * (1+ii) = (1+iA)

    iR -> taxa real (taxa com inflação)
    ii -> taxa de inflação do período
    iA-> taxa aparente (taxa sem inflação)

    substituindo os dados da questão na fórmula:

    (1+iR) * (1+0,05) = (1+0,113)
    1i * 1,05 = 1,113
    i = 1,113/1,05
    iR = 1,06 
    6% a.a
  • (1+iR) * (1+ii) = (1+iA)

    (1+iR) * (1+0,05) = (1+0,113) DA ONDE SAIU ESSE 0,113????????

  • J = C*ia*t

    2260 = 20000*ia*1

    ia=0,113

  • J=c.i.t

    22.260=20.000x i x 1 => 22.600/20.000= 1,113 

    Taxa de inflação: 5% ---> 1,05

    R=A/I

    R=1,113/1,05 =>> 1,06 ou 6%

  • m = c x f

    f = 22260 / 20000

    f = 1,113

     

    inflação = 5% (1,05)

     

    r = a / i

    r = 1,113 / 1,05

    r = 1,06

    r = 6%

  • Dados da questão, parte 1:

    C = 20.000,00

    M = 22.260,00

    i = a.a?

    n = 1

    M = C(1+i)

    22.260 = 20.000(1+i)

    22.260/20.000 = 1+i

    1,113 = 1+i

    1,113 – 1=i

    i= 0,113 = 11,3%

    Dados da questão, parte 2:

    Inflação -I = 5%= 0,05

    Taxa de juros aparente – i = 11,3% = 0,113

    Taxa de juros real – r = ?

    Substituindo os dados na identidade de taxa real de juros, temos:

    (1+i) = (1+r)*(1+I)

    (1+0,113) = (1+r)*(1+0,05)

    (1,113) = (1+r)*(1,05)

    1,113/1,05 = 1+r

    1,06 = 1+r

    r = 0,06 = 6% a.a

    A taxa anual real referente à aplicação foi de 6%.

    Gabarito: Letra "C".

  • FÓRMULA DA TAXA REAL

    r=(1+i)l(1+e)-1

    FÓRMULA DA TAXA DE INFLAÇÃO

    e=(1+i)/(1+r)-1

    FÓRMULA DA TAXA APARENTE

    i=(1+e)*(1+r)-1