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Prova FCC - 2013 - AL-RN - Técnico Legislativo


ID
1433917
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Ao longo do século XVI,

Alternativas
Comentários
  • Letra A, Os  Franceses frequentaram assiduidamente o litoral do RN. Explorando o pau Brasil.

  •  

    B) - ERRADA - Os portugueses firmaram sólidas e fraternais alianças com os índios da região, os potiguares.

    Na realidade, os portugueses e indígenas eram inimigos pois os primeiros visavam submeter os últimos a trabalhos forçados.

    Por sua vez, os franceses contavam com o apoio dos nativos na extração do Pau Brasil através da troca de mercadorias, sistema conhecido como ESCAMBO:

    "O escambo é uma atividade que envolve a troca de mercadorias por outras ou produtos; sem envolver dinheiro."

  • (BUESCU, 1970, p. 69) Apesar de o sistema de Capitanias Hereditárias trazer alguns benefícios para a colonização do Brasil, somente duas capitanias tiveram sucesso: a de São Vicente, que pertencia a Martim Afonso de Sousa, e a de Pernambuco, cujo donatário era Duarte Coelho. As duas foram as únicas que tiveram um relativo crescimento populacional e econômico. Os constantes ataques dos índios, as adversidades geográficas, que dificultavam a comunicação entre as capitanias, o desinteresse dos donatários, entre outros, levaram essa tentativa de experiência colonizadora ao fracasso. A coroa portuguesa não contribuía com praticamente nada.

  • a)gabarito.

    b) os franceses é que firmaram aliança com os índios potiguares (eram tupi), ao passo que os holandeses eram aliados do tapuias -índios expulsos entre os anos 500 e 1000 pelos tupis para o interior-, mais especificamente da etnia dos janduís.

    c) a capitania do Rio Grande (Não há que se falar em Rio grande do Norte nessa época) foi doada a João de Barros e a Aires da Cunha.

    d) ----- 

    e) Errado, embora o cultivo de cana-de-açucar no litoral representasse uma fonte importante de recursos, não da pra dizer que a terra tinha qualidade excepcional, já que o bicho pegava mesmo era nas capitanias de Pernambuco e Salvador em relação à cana-de-açúcar.

  • A) - CORRETA: "os franceses frequentaram assiduamente o litoral do Rio Grande do Norte, explorando o pau-brasil".

    O RN, durante o século XVI, vivenciou constantes incursões de franceses que, com apoio indígena, contrabandeavam pau-brasil.

    Sua principal base de operação ficava no estuário do rio Potengi.

     

    B)  - INCORRETA: "os portugueses firmaram sólidas e fraternais alianças com os índios da região, os potiguares".

    Foi exatamente o oposto, pois os índios, que apoiavam os franceses, eram o principal entrave para a colonização portuguesa. Os potiguares, que habitavam o litoral, somente foram pacificados em 1599. Os Cariris e Tapuias, no interior, somente foram subjugados após a guerra dos bárbaros, em meados do século XVIII.

     

    C) - INCORRETA: " a Capitania do Rio Grande coube ao donatário Duarte Coelho, que a transmitiu a seus descendentes".

    A capitania do RN coube aos donatários João de Barros e Aires da Cunha.

    Diga-se de passagem, nenhum dos dois conseguiu estabelecer o controle sobre a capitania.

     

    D) - INCORRETA: "os moradores de Pernambuco e Itamaracá uniram-se aos franceses, no contrabando de madeira".

    Quem se uniu aos franceses foram os povos indígenas. A expulsão dos franceses do RN deu-se, principalmente, pelo apoio logístico nas capitanias de Pernambuco e Itamaracá.

     

    E) - INCORRETA: "revelou-se a excepcional fertilidade das terras do Rio Grande para o cultivo da cana-de-açúcar".

    Foi o oposto: Os colonizadores não viram muitas condições para o cultivo da cana-de-açúcar no RN, restringindo-se a produção nos engenhos de Cunhaú, Uruaçu e Ferreiro Torto.

    O principal meio econômico da capitania foi a pecuária.

     

    Bons estudos!

     

  • Ao longo do século XVI, os franceses frequentaram assiduamente o litoral do Rio Grande do Norte, explorando o pau-brasil, utilizando a mão-de-obra indígena. A aliança era tão próxima, que a empatia entre franceses e potiguares ultrapassava as relações comerciais. Alguns franceses chegaram a casar com índias, estabelecendo a primeira miscigenação na capitania.

    As relações eram ainda mais facilitadas porque os franceses não tinham nenhuma “exigência moral para o indígena nem pretendiam fundar cidade, impor costumes, obrigar disciplina”, enquanto os portugueses, ao se depararem com os nativos tentavam logo moldá-los, tentando catequizá-los e ensinar-lhes algumas normas de conduta. Os franceses só queriam fazer comércio e, praticavam com os índios potiguares escambo de diversos produtos, tais como: algodão, fios e redes do mesmo material; cereais, tabaco, pimenta, gengibre, plantas medicinais, óleos balsâmicos; peles de onça e de outros animais; papagaios e aves exóticas; macacos e saguis; etc.

     

    #RumoaoMPRN


ID
1433920
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Durante o período da ocupação holandesa no território que hoje corresponde ao Rio Grande do Norte,

Alternativas
Comentários
  • Nesse  periodo   de   ocupação o que  sobrou foram tristes lembranças. Não ocorrendo  assim  desenvolvimneto econômico  Letra B

  • Uma das tristes lembranças que os holandeses deixaram foram o massacre de 3 de outubro.

  • Durante o século XVII, o Rei Felipe II, da Espanha, apossou-se da coroa de Portugal e unificou as duas regiões na chamada União Ibérica.

    A Espanha dominava os chamados Países Baixos. Estes, após conquistarem independência, passaram a se chamar Holanda e romperam laços com os espanhóis.

    A Holanda lucrava com o comércio do açúcar brasileiro, obtido por intermédio de Portugal. Quando o Felipe II conquistou Portugal, ele acabou com essa abertura e impôs uma barreira comercial.

    Aos Holandeses (chamados de Batavos) restou invadir o Nordeste brasileiro. Não conseguiram na Bahia, porém conquistaram Pernambuco e Natal.

    Pernambuco desfrutou de melhorias urbanas, porém Natal sofreu com a violência e a exploração dos invasores.

    Os mais marcante foi o Massacre de Uruaçu, que se deu com a invasão e luta do Engenho Ferreiro Torto. Morreram Francisco Coelho, proprietário do engenho, sua mulher, cinco filhos e sessenta pessoas que estavam.

    Os Holandeses também realizaram uma carnificina na Capela de Nossa Senhora das Candeias do Cunhaú, em Canguaretama.

    A matança no engenho marcou o inicio da insurreição pernambucana contra a presença holandesa, somente posta encerrada em janeiro de 1654.

  • A) - INCORRETA: "ocorreu grande crescimento da produção açucareira, superando Pernambuco e Bahia".

    Com exceção dos engenhos de Cunhaú, Uruaçu e Ferreiro Torto, não haviam muitas condições para o plantio da cana-de-açúcar no RN.

     

    B) - CORRETA: "não houve crescimento econômico, restando dele, segundo Tavares Lyra, “apenas uma triste lembrança".

    O principal marco da ocupação holandesa no RN foram os conflitos culturais, religiosos e étnicos entre os holandeses e os luso-brasileiros.

    Nesse período, ocorreram os massacres nos engenhos de Cunhaú, Uruaçu e Ferreiro Torto.

    Ademais, a presença holandesa limitava-se, principalmente, ao litoral.

     

    C) - INCORRETA: "iniciou-se, no litoral, a exploração do pau-brasil, produto de grande interesse comercial".

    A exploração do pau-brasil iniciou-se durante a exploração francesa do RN.

     

    D) - INCORRETA: "houve convivência pacífica entre indígenas tapuias e potiguares e colonos luso-brasileiros, unidos contra os invasores".

    Os potiguares aliaram-se aos portugueses após a assinatura de tratado de paz em Filipeia (atual João Pessoa/PB), em 1599. Já os tapuias, por outro lado, eram aliados dos holandeses. Muitos desses indígenas, inclusive, foram estudar na Holanda.

     

    Bons estudos!

     

  • -
    Obrigada Agusto pelas explicações das assertivas [ palmas]

  • Asseriva"B".

     Com a vinda de Maurício de Nassau para o Brasil em 1637, tornando-se o governador do Brasil holandês, os holandeses ocuparam a região do Nordeste, incluindo a região da Capitania do Rio Grande. Nesse período, a exportação do açúcar cresceu. Contudo, após a saída de Nassau do governo holandês no Brasil, a Holanda começou a adotar medidas que não eram favoráveis aos senhores de engenho no Brasil. Houve um aumento significativo nos impostos. Gerando o fechamento de vários engenhos na Capitania do Rio Grande do Norte, como também a de Itamaracá e Paraíba. Quase a metade dos engenhos foram abandonados pelos proprietários, confiscados ou vendidos para o governo holandês entre 1637 e 1638, demonstrando, segundo Tavares Lyra, que a presença holandesa no Rio Grande deixou apenas uma triste lembrança. 

  • GAB B

     

    O governo de Nassau foi um esplendor em Pernambuco e, de um modo geral, alvissareiro
    para os holandeses, pois foi sob o seu comando que se consolidou o domínio flamengo no Brasil,
    com sucessos militares que representaram conquistas em Alagoas, no Ceará, em Sergipe e no
    Maranhão, além da fortaleza africana de São Jorge da Mina, de Angola e da ilha de São Tomé.
    Registre-se que o controle do litoral africano era condição essencial “para garantir o fluxo de escravos
    necessários à economia açucareira” (WEHLING, 1994, p. 129). O Rio Grande, porém, só teve a
    lamentar; aqui praticamente só aconteceram tropelias, violência, destruição e terror. Ou para utilizar
    a expressão de Tavares de Lyra, “da presença holandesa no Rio Grande do Norte ficou apenas uma
    triste lembrança”.
    Segundo Monteiro (2000, p. 41), antes que os holandeses empreendessem a
    conquista da capitania de Pernambuco, a Companhia das Índias Ocidentais


ID
1433923
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Sobre a pacificação dos índios potiguares no território que compreendia o Rio Grande (mais tarde do Norte), é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Letra D,  Após  vários  combates  hou ve um acordo em 1599  com a  intermediação de Jerônino d e Alburquerque e padres Jesuítas.

  • Pacificação dos índios

    Os portugueses sabiam que, sem a pacificação dos índios, o projeto de colonização não avançaria. Assim, Mascarenhas Homem foi à Bahia conversar com o Governador-Geral, enquanto Jerônimo de Albuquerque, mestiço de branco com índio, empreendia conversações com os índios.

     

    Ao retornar capital da colônia, Mascarenhas Homem trazia a solução: envolver os padres no projeto de pacificação. Dessa forma, os religiosos Francisco Pinto e Gaspar de Samperes passaram a orientar mais proximamente Jerônimo de Albuquerque.

     

    A Pacificação dos índios só veio mais tarde, em 11 de junho de 1599, na cidade de Filipéia (atual João Pessoa-PB), quando os jesuítas Gaspar de Samperes, Francisco Lemos e Francisco Pinto, que os potiguares chamavam de Amanaiara (Senhor da Chuva), convenceram-nos a aceitar um tratado de paz com os portugueses. Pelo lado dos índios, os chefes Mar Grande e Pau Seco foram de grande ajuda para obtenção da paz, enquanto pelo lado português, além dos já citados sacerdotes, foi de substancial importância a participação de Jerônimo de Albuquerque.

     

  • Só complementando: A pacificação, segundo historiadores,  ocorreu em FILIPÉIA (atual JOÃO PESSOA).

  • Gab. D

     

    Índios tapuias (ou cariris) e a Guerra dos Bárbaros: 

     

    # Não foi entre colonizadores x "índios potiguares" e sim entre colonizadores x tapuias ou cariris.


    "Os índios tapuias ou cariris viviam no interior. Eram aliados dos holandeses e inimigos dos portugueses. 

    Com a ocupação do interior da Capitania, na Região do Sertão, os indígenas resistiram e lutaram contra o avanço dos colonizadores. Entre os cariris, principalmente os anduis participaram efetivamente dos principais morticínios ocorridos na capitania do Rio Grande.

    Como resultado da tentativa do governo em pacificar os índios rebelados durante o processo de interiorização do território, ocorreu a Guerra dos Bárbaros, também denominada Confederação dos Cariris.

    A Guerra dos Bárbaros foi uma série de conflitos, que durou por volta de cinquenta anos, contra povos indígenas no Sertão das capitanias do Norte – os tapuias (ou cariris), envolvendo os colonos portugueses."

  • A) - INCORRETA: "A pacificação deu-se por lento processo de mestiçagem, resultante do casamento de inúmeros portugueses com índias potiguares, cujos descendentes povoaram o atual Rio Grande do Norte".

    A pacificação com a tribo dos potiguares ocorre em 1599, após tratado celebrado na cidade de Filipeia (atual João Pessoa/PB). Quanto aos cariris e tapuias, a pacificação se deu após a guerra dos bárbaros.

     

    B) - INCORRETA: "Os índios potiguares rejeitaram a intermediação de missionários jesuítas nas negociações pelo acordo de paz, aceitando apenas as tratativas feitas por Jerônimo de Albuquerque, mestiço de índio e branco".

    A pacificação dos índios potiguares se deu através da intermediação de missionários jesuítas.

     

    C) - INCORRETA: "Os violentos confrontos entre colonizadores e potiguares ficaram conhecidos na História do Brasil como Guerra dos Bárbaros, que resultou, após o extermínio de grande parte da população indígena, na pacificação".

    O conflito ocorreu entre os colonizadores e a confederação dos cariris (cariris, tapuias e outros povos).

     

    D) - CORRETA: "Após muitos combates violentos contra colonizadores luso-brasileiros, os índios potiguares aceitaram acordo de paz em 1599, com intermediação de Jerônimo de Albuquerque e padres jesuítas".

    A colega Clemildes explica de forma perfeita.

     

    E) - INCORRETA: "Usa-se a expressão 'pacificação dos índios potiguares' para identificar o momento a partir do qual a prática do canibalismo foi abandonada e a fé cristã foi adotada pelos índios".

    A pacificação ocorreu consoante explicado anteriormente.

     

    Bons estudos!

     

     


ID
1433926
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Às vésperas da Proclamação da República, no Rio Grande do Norte,

Alternativas
Comentários
  •   Letra B , Foram criados os partidos republicanos EM JANEIRO DE 1889 ....

  • Em 27 de janeiro de 1889, fundado no Rio Grande do Norte o Partido Republicano, com participação especial de Pedro de Albuquerque Maranhão (conhecido como Pedro Velho), mais tarde líder da campanha. Após a fundação do partido, foi criado o jornal "A República", que se tornou órgão oficial do partido recém-criado.

  • "O Partido Republicano só foi oficialmente fundado no RN no início de 1889, em Natal, com Pedro Velho, que ainda criou o jornal "A República", para divulgação partidária."

    Mais informações sobre o assunto em: A Formação do Estado Republicano e a ascensão dos Maranhão ao poder, no link: http://www.cerescaico.ufrn.br/rnnaweb/historia/republica/oligarquia.htm

     

  • Medo dessas questões no concurso do MP-RN :(((

  • a) O movimento Republicano só apresentava músculos fortes no centro-sul do país, particularmente no RJ, SP, MG e RS. Como em quase todas as províncias do norte do Brasil, o movimento republicano era fraco no RN.

     

    b) GAB.

     

    c) Idem letra A, com o adendo de que na verdade, o cavalheiro D'Eu era um republicano convicto.

     

    d) A monarquia não era apoiada.

    e) Vide gabarito.

    Fonte: Monteiro (2000)

  • Fundação do Partido Republicano norte-rio-grandense (27 de janeiro de 1889)

    O jornal, A República, fundado por Pedro Velho em 01 de julho de 1889, publicava matérias que atacavam a monarquia e enaltecia os ideais republicanos.

  • Republicanos relevantes no RN

    Pedro Velho de Albuquerque Maranhão - 1° governador do Estado

    João Avelino

    Janúncio Nóbrega

     


ID
1433929
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A autonomia federativa fortaleceu, na Primeira República (1889-1930), a atuação política de “organizações familiares” no Rio Grande Norte. Exemplo desta constatação foi o predomínio político absoluto, no governo, de 1892 a 1914, da família

Alternativas
Comentários
  • Letra B, nesse periodo houve  um dominio politico da família Maranhão.

  • Letra B , neste contexto esta assidualmente a familia maralhão.

  • Na verdade, pelo que eu li, nesse período, o RN era controlado por duas oligarquias:

    Albuquerque Maranhão e Bezerra de Medeiros

    EDITADO

    A eleição de Pedro Velho de Albuquerque Maranhão a governador representou a consolidação da máquina oligárquica que dominou o RN durante toda a República Velha.

    Lamartine, como não participou da Revolução de 1930, e vendo que o movimento ganhava força, refugiou-se em Paris, não retornando mais ao poder.

  • O Rio Grande do Norte no período da República Velha, foi controlado politicamente por duas oligarquias: Albuquerque Maranhão e Bezerra de Medeiros. O período de 1892 a 1909 correspondeu à sedimentação do grupo de Pedro Velho de Albuquerque Maranhão no poder, até depois de sua morte, que ocorreu em 1907. Esta oligarquia permaneceu consolidada, de forma hegemônica até os anos 20.

  • Isso, Vanessa. Essa questão resolvemos por eliminação. As Oligarquias eram Albuquerque Maranhão e Bezerra de Medeiros. Como a questão não trouxe Bezerra de Medeiros, então Maranhão será nossa resposta. 

    Existiram outras Oligarquias, como os Maia. mas esta se deu na década 70 e 80 ("recentes para a história").

  •  O primeiro chefe do executivo potiguar, logo após a Proclamação da República, foi Pedro de Albuquerque Maranhão, que assumiu em 17 de novembro de 1889

  • [...]"Pedro velho foi eleito pelo Congresso legislativo, em 1892, e governou até 1895. Fase de implatação da máquina política dos Alburquerque maranhão".


ID
1433932
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Considere:

Dizem que o cangaceiro,
valentão e corajoso,
se arrependeu e foi salvo
por Jesus, pai generoso.
Mossoró guarda um mistério,
porque no seu Cemitério
Jararaca é milagroso.


Nestes versos de cordel, de autoria de Concriz, o poeta menciona a figura de José Leite de Santana, cangaceiro cujo apelido era Jararaca. Fazia ele parte do bando de Lampião, que em 1927 tentou assaltar a cidade de Mossoró e foi violentamente rechaçado. Sobre o episódio, é correto afirmar que Jararaca

Alternativas
Comentários
  • Letra C - Foi preso e enterrado vivo pela polícia local. A maneira covarde com que foi morto acabou por guindálo à condição de mártir e santo, ao qual se atribuem até hoje diversos milagres.

  • LETRA C

  • Gab. C

     

    José Leite de Santana, conhecido por Jararaca (Buíque, 5 de maio de 1901 - Mossoró, 18 de junho de 1927), foi um cangaceirobrasileiro.

    Fez parte do bando de Lampião, porém, entre 1920 e 1926 foi soldado do exército, onde participou da Revolta Paulista de 1924[1], sob o comando de Isidoro Dias Lopes, mas deixou a farda para entrar para o cangaço, com uma participação, neste grupo, muito curta, pois no ataque a cidade de Mossoró, em junho de 1927, foi preso e justiçado (morto sumariamente sem julgamento, após 4 dias de prisão) pelo soldado João Arcanjo.

    Acredita-se que Jararaca é um santo [2], pois antes de morrer, arrependeu-se dos crimes praticados e depois de morto, credita-se a ele algumas graças alcançadas, portanto, é considerado um santo popular na região de Mossoró.

  • Um cangaceiro...Santo!!! É cada uma... =/

  • Questão muito simples. Na época do cangaço, não existia Maria do Rosário.

     

    Bons estudos!

  • letra C

     

  • Aí depois o caba vira ateu e ninguém sabe o motivo... Santo Jararaca obrando milagre no mei do mundo! 


ID
1433935
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Sobre o processo abolicionista no Rio Grande do Norte, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Letra E, a mão de obra escrava não era determinante  na vida econômica da provincia.

  • Ainda durante o Império, a escravidão, predominante do Brasil, também existia no Rio Grande do Norte. Com o objetivo de lutar pelo fim do regime de trabalho escravo, ocorreu em todo o país um movimento abolicionista. Em 30 de setembro de 1883, Mossoró, na região oeste da província, tornou-se a primeira cidade brasileira a abolir a escravidão, em 29 de setembro de 1883, antes mesmo da assinatura da Lei Áurea, em 1888.

    Com o fim do abolicionismo, os escravos não tinham com o que viver, poisnão tinham estudos, não sabiam ler, não sabiam fazer praticamente "nada", pois em toda sua vida foram escravos.

  • No RN predominava, à época do processo abolicionista, como atividade econômica, a criação de gado. Consequentemente, não havia necessidade de um grande contingente de mão de obra escrava, como acontecia, por exemplo, em PE, devido aos seus inúmeros engenhos. Sendo assim, o número de escravos presente no RN não foi expressivo. Registre-se, ainda, que Mossoró foi a primeira província a abolir a escravidão no RN, antes mesmo de ser efetivada a lei áurea.

    Gab: E

  • Complementando...

    Mossoró foi a 1ª no Estado e a 2ª no Brasil a abolir a escravidão em 30 de setembro de 1883 (5 anos antes da Lei Áurea)

    Em Natal, ocorreu em 1° de janeiro de 1888

  • Mais sobre essa A de ABSURDA....kkkkk

    .....Merece destaque, também, a marcante presença de Almino Affonso como um dos
    grandes batalhadores para a extinção da mão-de-obra escrava, tendo inclusive sido o redator da ata
    que extinguiu a escravidão em Mossoró, quase cinco anos antes da Lei Áurea.......

  • Gente, qual o melhor material para estudar a história do RN?


ID
1433938
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), na vila de Ponta Negra, perto de Natal, foi inaugurado em dezembro de 1965 como parte do programa brasileiro destinado ao desenvolvimento aeroespacial. O nome do centro se deve

Alternativas
Comentários
  • Que viagem

  • "Apesar do nome assustador, não há nada de diabólico na Barreira: ela leva esse nome graças às falésias das dunas que rodeiam o local, e que graças  aos últimos raios de sol,  terminam todos os dias vermelhas como se estivessem sendo consumidas pelo fogo." 

    Fonte: https://www.natalpraias.com.br/barreira-do-inferno/

  • Era usado pelos pescadores como centro de localização também...

  • isso é uma ilusão


ID
1433941
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Os versos de um baião de autoria de Luiz Gonzaga e Zé Dantas, gravado em 1953, falam em “ouro branco que faz nosso povo feliz”, referindo-se a um dos itens da economia potiguar que chegaria a responder por 40% da arrecadação do ICMS do Estado, na década de 1970:

Alternativas
Comentários
  • Para os não assinantes / Letra C!

  • ECONOMIA ALGODOEIRA:

    A expansão da cultura algodoeira é fator de destaque, pois nos fins do século XVIII e início do século XIX possibilitou a formação e dinamização de pequenos núcleos urbanos conhecidos como “Empórios Comercias”, sendo de destaque Caicó, Currais Novos, Macau, Ceará Mirim, Açu, Angicos e Mossoró. Observe que neste momento a Revolução Industrial tinha início (1750-80) e a principal indústria desta fase era a têxtil, que necessitava do algodão produzido aqui. O algodão se expandiu rapidamente pelo sertão potiguar, inclusive ocupando parte do espaço que antes era do gado. Gerou também fluxo populacional para as fazendas produtoras e para os empórios comerciais, a exemplo de Mossoró, que ganhou importância em função da produção algodoeira. Com o aumento populacional, a produção de alimentos também evoluiu, criando uma estrutura pecuária/algodão/culturas de alimentos. O grande proprietário de terras via de regra era comerciante, pecuarista ou industrial de beneficiamento do algodão.

    OBS: Lembrando que a praga do bicudo no início dos anos 80 dizimou o “ouro branco”, as grandes empresas do segmento faliram e não conseguiram ser reerguer junto a concorrência com o algodão sintético do mercado internacional.

    Resposta: LETRA C de algodão!


ID
1433944
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Apesar de sua importância para a economia do Rio Grande do Norte, a carcinicultura tem provocado grandes danos ao meio ambiente, afetando

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta  letra D, áreas de  mangue.

  • Carcinicultura são criações de crustáceos.

     

  • http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/o-futuro-da-pesca-e-carcinicultura-no-rn/237461

  • camarões em viveiros

  • Gab. D

     

    Carcinicultura (criação de crustáceos).

     

    No RN:

    # Teve início nos anos 70.

    # 2º maior do Brasil (1º é o Ceará)

    # Frequentemente criticada pelos grupos de Proteção Ambientais, pois devida as ótimas condições do RN (para a rerodução do camarão em cativeiro), é feita muita pressão sobre o Ecossistema do Mangue.

  •  areas de mangue, no litoral do estado.

  • Um ponto relevante com relação a esta atividade é a destruição dos MANGUES para darem espaço aos viveiros de camarão, principalmente na faixa do litoral oriental, causando fortes impactos socioambientais. O mangue é importante por ser área de reprodução de vida marinha, considerado o berçário para tal ecossistema.

    Lembre que muitos ribeirinhos sobrevivem da pesca do caranguejo, uma das espécies ameaçadas com a expansão dos viveiros.

    Resposta: LETRA D


ID
1433947
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Regimento Interno

O Presidente da ALERN implantou plano de reestruturação do quadro de pessoal para a adequação dos gastos com pessoal do Poder Legislativo aos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal. Esse plano foi previsto para durar duas legislaturas, o que corresponde a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    Lei Orgânica de Nova Iguaçu.

    Art. 33 O Poder Legislativo é exercido pela Câmara Municipal.
    Parágrafo Único - Cada legislatura tem a duração de 04 (quatro) anos correspondendo cada ano a uma sessão legislativa.

     

     

    CF.

    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

    I - eleição do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores, para mandato de quatro anos, mediante pleito direto e simultâneo realizado em todo o País;

  • Legislatura ---> 4 anos!

  • REGIMENTO INTERNO DO RN

    Art. 2, §1° - As legislaturas, com duração de 4 anos, começam no dia 1° de fevereiro do ano seguinte ao das eleições parlamentares estaduais, e terminam no dia 31 de janeiro, 4 anos depois

  • regimento atualizado: Art. 3º Legislatura é o período correspondente ao mandato parlamentar, de 4 (quatro) anos, iniciando-se em 1º de fevereiro do primeiro ano de mandato e terminando em 31 de janeiro do quarto ano de mandato, dividida em quatro sessões legislativas, uma por ano.


ID
1433950
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Regimento Interno

Ato do Presidente da ALERN determinou que os servidores do Poder Legislativo Estadual apresentem relação de bens no primeiro dia do primeiro período e no último dia do segundo período de realização das Sessões Legislativas Ordinárias. O cabal cumprimento dessa determinação impõe a entrega do documento, respectivamente, em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    Regimento Interno de Nova Iguaçu.

    Art. 148 – A legislatura compreenderá quatro sessões legislativas, que se inicia em 1º de janeiro e termina a 31 de dezembro de cada ano.

     

    Art. 149 – Serão considerados como de recesso legislativo os períodos compreendidos entre 16 de dezembro e 14 de fevereiro e entre 1º e 31 de julho de cada ano.

     

     

     

  • REGIMENTO INTERNO DO RN

    Art. 2, §2° - As sessões legislativas ordinárias se estendem de 15 de fevereiro a 15 de dezembro de cada ano, em dois periodos.

  • NOVO REGIMENTO ALRN 2021

    Sessão legislativa ordinária:

    2 de fevereiro a 17 de julho - 1º período

    1º de agosto a 22 de dezembro - 2º período

  • regimento da ALERN atualizado: Art. 5º A Assembleia Legislativa reunir-se-á durante as sessões legislativas: I – ordinariamente, de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro;


ID
1433953
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Regimento Interno

O Presidente da ALERN convocou por meio de publicação no Diário Oficial do Estado - DOE sessão extraordinária para o dia 30 de dezembro de 2012 com o intuito de ter conhecimento da renúncia do Vice-Governador. Na data marcada, em razão da relevância e urgência da matéria, os Deputados decidiram votar projeto de aumento dos vencimentos dos servidores estaduais. Esse fato contrariou o Regimento Interno do órgão porque

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

     

    Regimento Interno da Câmara de Nova Iguaçu.

    Art. 149 – Serão considerados como de recesso legislativo os períodos compreendidos entre 16 de dezembro e 14 de fevereiro e entre 1º e 3l de julho de cada ano.

     

    Art. 188 – A Câmara somente poderá ser convocada, extraordinariamente, pelo Prefeito, quando houver matéria de interesse público relevante e urgente a deliberar ou pelo Presidente da Câmara para apreciação do ato do Prefeito que importe em infração político-administrativa.

    § 1º - Somente será considerado motivo de interesse público relevante e urgente a deliberar, a discussão de matéria cujo adiamento torne inútil a deliberação ou importe em grave prejuízo à coletividade.

    § 2º - Respeitado o disposto no parágrafo anterior, pode a Câmara reunir-se extraordinariamente, em período de recesso legislativo.

     

     

    Recesso:

    16/12 e 14/02

    01 a 31/07.

  • Complementando - RI CLDF


    Art. 120 - § 1º A sessão extraordinária destina-se exclusivamente à discussão e votação das matérias que deram origem a sua convocação.

  • CF, Art. 57. O Congresso Nacional reunir-se-á, anualmente, na Capital Federal, de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro.

      § 6º A convocação extraordinária do Congresso Nacional far-se-á:

            I - pelo Presidente do Senado Federal, em caso de decretação de estado de defesa ou de intervenção federal, de pedido de autorização para a decretação de estado de sítio e para o compromisso e a posse do Presidente e do Vice-Presidente da República;

            II - pelo Presidente da República, pelos Presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal ou a requerimento da maioria dos membros de ambas as Casas, em caso de urgência ou interesse público relevante, em todas as hipóteses deste inciso com a aprovação da maioria absoluta de cada uma das Casas do Congresso Nacional.

        § 7º Na sessão legislativa extraordinária, o Congresso Nacional somente deliberará sobre a matéria para a qual foi convocado, ressalvada a hipótese do § 8º deste artigo, vedado o pagamento de parcela indenizatória, em razão da convocação.

        § 8º Havendo medidas provisórias em vigor na data de convocação extraordinária do Congresso Nacional, serão elas automaticamente incluídas na pauta da convocação.

    PS: não sei se é norma de reprodução obrigatória

  • RI ALRN

    Art 2º § 4 Durante as Sessões Legislativas Extraordinárias, a Assembleia só deliberará acerca das matérias objeto da convocação, prolongando-se as sessões até a decisão final ou o início das Sessões Legislativas Ordinárias.

  • regimento atualizado da alern 2021:

    Art. 179. O Presidente da Assembleia convocará sessões extraordinárias sempre que necessário, para discussão e votação de matérias em condições regimentais de figurarem na Ordem do Dia.

    § 1º As sessões extraordinárias devem ser convocadas com, pelo menos, 1 (um) dia de antecedência. § 2º As sessões extraordinárias constam exclusivamente de Ordem do Dia, com duração de 90 (noventa) minutos, prorrogáveis por mais 2 (duas) horas.

    § 3º As sessões extraordinárias se devem iniciar rigorosamente no horário da convocação, aplicando-se a elas, e ao que nelas tiver de ser decidido, o disposto no art. 162 e seus parágrafos.

    § 4º Aplica-se também às sessões extraordinárias o disposto no art. 166. 

    § 5º As sessões extraordinárias podem ser convocadas para logo após o término das sessões ordinárias, hipótese em que não se podem iniciar antes das 11h30min (onze horas e trinta minutos).

    § 6º Nas sessões extraordinárias só se discutem e votam as matérias objeto da convocação, vedada a apresentação de proposição a ela estranhas.

    § 7º Para decidir sobre prisão de Deputado, conhecer da renúncia do Governador e do Vice-Governador, ou declarar a vacância dos mesmos cargos, ou, ainda, em casos de intervenção federal no Estado ou grave comoção social, a Assembleia pode, a juízo do Presidente, realizar sessões extraordinárias sem cumprimento do disposto no § 1º deste artigo, tomando urgentes e inadiáveis providências acerca de tais fatos, devendo o Presidente usar de todos os meios ao seu alcance para cientificar previamente os Deputados.

  • De acordo com RIRN:

    A) Art. 179. O Presidente da Assembleia convocará sessões extraordinárias sempre que necessário, para discussão e votação de matérias em condições regimentais de figurarem na Ordem do Dia.

    C) § 7o Para decidir sobre prisão de Deputado, conhecer da renúncia do Governador e do Vice-Governador, ou declarar a vacância dos mesmos cargos, ou, ainda, em casos de intervenção federal no Estado ou grave comoção social, a Assembleia pode, a juízo do Presidente, realizar sessões extraordinárias sem cumprimento do disposto no § 1o deste artigo, tomando urgentes e inadiáveis providências acerca de tais fatos, devendo o Presidente usar de todos os meios ao seu alcance para cientificar previamente os Deputados.

    D) § 6o Nas sessões extraordinárias só se discutem e votam as matérias objeto da convocação, vedada a apresentação de proposição a ela estranhas.


ID
1433956
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Regimento Interno

Um suplente tomou ciência de anúncio de vaga e assumiu o mandato pela primeira vez. Todavia, passados 15 dias da publicação do anúncio, ainda não havia sido formalizado o seu compromisso solene dos Deputados. Essa situação representa a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

    Regimento Interno de Nova Iguaçu.

    Art. 69 – O preenchimento das vagas ocorridas nas Comissões, nos casos de impedimento, destituição ou renúncia, será apenas para completar o período do mandato.

     

    Art. 121 – As vagas das Comissões Permanentes verificar-se-ão com:

    I – a renúncia;

     

    Art. 309 – Extingue-se o mandato do Vereador, e assim será declarado pelo Presidente da Câmara Municipal, quando:

    I – ocorrer falecimento, renúncia por escrito, condenação por crime funcional ou eleitoral, perda ou suspensão dos direitos políticos;

     

    Art. 346 – Extingue-se o mandato do Prefeito, e assim será declarado pelo Presidente da Câmara Municipal, quando:

    I – ocorrer o falecimento, a renúncia expressa ao mandato, a condenação por crime funcional ou eleitoral, ou a perda ou suspensão dos direitos políticos;

     

     

     

    Lei Orgânica de Nova Iguaçu.

    Art. 100 Será declarado vago, pela Câmara Municipal, o cargo de Prefeito quando:
    I - ocorrer falecimento, renúncia ou condenação por crime funcional ou eleitoral;
     

     

     

  • Regimento Interno do Senado Federal

    Art. 5º O primeiro Suplente, convocado para a substituição de Senador licenciado, terá o prazo de trinta dias improrrogáveis para prestar o compromisso, e, nos casos de vaga ou de afastamento nos termos do art. 39, II, de sessenta dias, que poderá ser prorrogado, por motivo justificado, a requerimento do interessado, por mais trinta dias.

    § 1º Se, dentro dos prazos estabelecidos neste artigo, o Suplente não tomar posse e nem requerer sua prorrogação, considerar-se-á como tendo renunciado ao mandato, convocando-se o segundo Suplente, que terá, em qualquer hipótese, trinta dias para prestar o compromisso.

  • Regimento Interno ALRN

    Art. 5°

    §6º- O Deputado deve prestar o compromisso dentro de um mês do início da Legislatura, ou de quinze (15) dias, a partir do anúncio da vaga no Diário Oficial do Estado, em caso de Suplente.

    §7º -Excedidos os prazos previstos no parágrafo anterior, considera-se renunciado o mandato (artigo 46, parágrafo 4º).

  • REGIMENTO 2021 ALRN

    § 6º Salvo motivo de força maior ou enfermidade devidamente comprovados, a posse dar-se-á no prazo de 30 (trinta) dias, contado:

    III – da ocorrência do fato que a ensejar ou, em caso de Suplente de Deputado, da data da publicação da convocação na Imprensa Oficial.

    § 8º Não se considera investido no mandato de Deputado Estadual quem deixar de prestar o compromisso nos estritos termos regimentais. (acho que o mesmo vale pro suplente)

    então acredito que seria a alternativa B - renúncia do mandato

  • Questão desatualizada, hoje em dia a resposta que chega mais próxima da correta seria a letra A, vejamos:

    Precisamos ir até o Art.343 § 4º que diz "...o Suplente que não assumir no prazo do § 6º do art. 7º, perde definitivamente o direito à suplência."

    art. 7º § 6º: § 6º Salvo motivo de força maior ou enfermidade devidamente comprovados, a posse dar-se-á no prazo de 30 (trinta) dias, contado:

    III – da ocorrência do fato que a ensejar ou, em caso de Suplente de Deputado, da data da publicação da convocação na Imprensa Oficial


ID
1433959
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Regimento Interno

Um partido questionou judicialmente a realização da sessão para a eleição do Presidente da ALERN, em segundo escrutínio, alegando a ocorrência dos seguintes vícios: havia apenas a presença da maioria absoluta dos Deputados; as cédulas estavam datilografadas e não impressas; somente dois Deputados acompanharam a votação junto à Mesa; como houve empate, não foi declarado vencedor o Deputado mais velho; a posse do eleito foi imediata.

O pleito do partido pode ter sucesso porque

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    Regimento Interno da Câmara de Nova Iguaçu.

    Art. 20 - Ocorrendo empate entre duas chapas mais votadas, será realizado novo escrutínio entre elas e, persistindo o empate, será declarada vencedora aquela cujo candidato a Presidente da Câmara seja o mais idoso.

     

     

    Lei Orgânica de Nova Iguaçu.

    Art. 55 A Câmara reunir-se-á em sessão preparatória, a partir de 1º de janeiro no primeiro ano da legislatura, para a posse de seus membros e eleição da Mesa.

    § 3º Imediatamente após a posse, os Vereadores reunir-seão sob a Presidência do mais idoso dentre os presentes e, havendo maioria absoluta dos membros da Câmara, elegerão os componentes da Mesa, que serão automaticamente empossados.

    § 4º Inexistindo número legal, o Vereador mais idoso dentre os presentes permanecerá na Presidência e convocará sessões diárias, até que seja eleita a Mesa.
     

  • RI-ALERO

    Art. 5º § 1° Em caso de persistir o empate na segunda votação, serão utilizados como critérios de desempate, pela ordem, e declarados eleitos os componentes da chapa que:

    I - tenham, juntos, o maior número de legislaturas;

    II - tenha o candidato à presidência com maior número de legislaturas;

    II - tenha o candidato à presidência mais idoso.

     

  • RI-ALRN

    Esta questão deveria ser anulada, pois, a letra "A" possui um erro sutil, mas que invalida a questão.

    De acordo com o regimento interno da ALRN, caso persista o empate em votação no segundo escrutínio deve-se eleger o mais idoso, dentre os de maior número de legislatura.

    Então, o mais idoso não é necessariamente o que irá ganhar a eleição em casa do empate, vejamos um exemplo:

    Empata em 2º escrutínio um deputado com 54 anos e outro de 47 anos. O de 54 anos é a primeira vez que ganha a eleição e o de 47 anos é a sua 3ª legislatura. Então, irá assumir a presidência o de 47 anos.

    Conforme artigo que segue:

    Art. 9º - Na sessão a que se refere o artigo 6º, preferencialmente sob a direção da Mesa da sessão anterior, ou naquela prevista no artigo 12, proceder-se-á à eleição para Presidente, observando-se o seguinte:

    XIV - eleição do candidato mais idoso, dentre os de maior número de Legislaturas, em caso de empate no segundo escrutínio.

    Isto, inclusive, foi pegadinha na prova de regimento interno da CLDF em 2018.

  • "Art. 9º - Na sessão a que se refere o artigo 6º, preferencialmente sob a direção da Mesa da sessão anterior, ou naquela prevista no artigo 12, proceder-se-á à eleição para Presidente, observando-se o seguinte:

    I - presença da maioria absoluta dos Deputados;

    II - chamada nominal dos Deputados para a votação;

    III - cédulas datilografadas ou impressas, com o nome do candidato;

    IV - cabina indevassável, na qual a cédula deve ser colocada em sobrecarta, de modo que fique resguardado o sigilo do voto;

    V - colocação das sobrecartas em urna à vista do Plenário;

    VI - acompanhamento da apuração, junto à Mesa, por dois (02) Deputados, de preferência de Bancadas diferentes, escolhidos pelo Presidente;

    VII - abertura da urna por um dos Secretários e verificação da coincidência do número de sobrecartas com o número de votantes;

    VIII - Leitura, pelo Presidente, do nome dos votados, feitas as anotações por um dos Secretários;

    IX - nulidade dos votos dados a candidatos não registrados, bem como das cédulas que não atendam ao disposto no inciso III, ou que violem, de qualquer forma, o sigilo do voto;

    X - proclamação do resultado pelo Presidente;

    XI - eleição do candidato que obtiver a maioria absoluta dos votos da Assembléia;

    XII - realização do segundo escrutínio, com os dois (02) mais votados, quando, no primeiro, nenhum alcançar a

    maioria absoluta;

    XIII - eleição do candidato mais votado no segundo escrutínio;

    XIV - eleição do candidato mais idoso, dentre os de maior número de Legislaturas, em caso de empate no segundo escrutínio;

    XV - posse imediata do eleito."

    A) em caso de empate deve ser considerado eleito o Deputado mais velho

    B) a posse deve ser dada na sessão seguinte à eleição e não imediatamente.

    C) o quórum mínimo é três quintos dos Deputados.

    D) devem ser autorizados, no mínimo, três Deputados para o acompanhamento da apuração.

    E) as cédulas devem ser impressas e não datilografadas.

  • Com o novo Regimento Interno a E também poderia ser tida como correta

    No caso de impossibilidade do uso do sistema eletrônico de votação, far-se-á a eleição por cédulas, observados os incisos II a V do caput deste artigo e as seguintes exigências:

    I – cédulas impressas, contendo cada uma somente o nome do votado e o cargo a que concorre, embora seja um só o ato de votação para todos os cargos, ou chapa completa, desde que decorrente de acordo partidário; 

    VIII – invalidação da cédula que não atenda ao disposto no inciso I deste parágrafo;


ID
1433962
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Regimento Interno

Um Deputado recém-empossado verificou no Regimento Interno da ALERN que é passível de punição da perda do mandato o ato de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

     

    Regimento Interno da Câmara Municipal de Nova Iguaçu.

    Art. 333 – O Vereador que descumprir os deveres inerentes a seu mandato ou praticar ato que afete a sua dignidade estará sujeito ao processo e às medidas disciplinares previstas neste Regimento e no Código de Ética e decoro parlamentar, o qual poderá definir outras infrações e penalidades, além das seguintes:

    III – perda do mandato;

     

    § 1º - Considera-se atentatório ao decoro parlamentar usar, em discurso ou proposição, expressões que contenham incitamento à prática de crimes.

     

    § 2º - É incompatível com o decoro parlamentar:

    I – o abuso das prerrogativas inerentes ao mandato;

    II – a percepção de vantagens indevidas;

    III – a prática de irregularidades no desempenho do mandato ou de encargos dele decorrentes.

     

    Art. 334 – A censura poderá ser verbal ou escrita.

    § 1º - A censura verbal será aplicada em sessão, pelo Presidente da Câmara ou de Comissão, no âmbito desta, ou por quem o substituir, ao Vereador que: III – perturbar a ordem das sessões ou das reuniões de Comissão. (letra B)

     

    § 2º - A censura escrita será imposta pela Mesa ao Vereador que: II – praticar ofensas físicas ou morais na sede da Câmara ou desacatar, por atos ou palavras, outro parlamentar, a Mesa ou Comissão ou respectivos Presidentes. (letra A)

     

    Art. 335 – Considera-se incurso na sanção de suspensão temporária do exercício do mandato, por falta de decoro parlamentar, Vereador que:

    II – praticar transgressão grave ou reiterada aos preceitos regimentais; (letra C)

    IV – revelar informações e documentos oficiais de caráter reservado de que tenha tido conhecimento na forma Regimental. (letra D)

     

     

    A) censura por escrito

    B) censura verbal

    C e D) suspensão temporária

    E) perda do mandato.

  • RI ALRN

    Art. 32 - Perde o mandato o Deputado: 

    II - cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar;

  • A) agredir por atos outro Deputado nas dependências da ALERN.

    Art. 28 - Incide em pena de censura o Deputado que:

    ...

    II - agredir, por atos ou palavras, outro Deputado ou a Mesa, nas dependências da Assembléia;

    B) perturbar a ordem nas sessões da ALERN.

    Art. 28 - Incide em pena de censura o Deputado que:

    ...

    IV - perturbar a ordem das sessões da Assembléia ou das reuniões das Comissões;

    C) praticar transgressões reiteradas aos preceitos constitucionais.

    Art. 30 - Incorre na pena de Suspensão temporária do exercício do mandato até trinta (30) dias o Deputado que:

    ...

    III - praticar transgressão grave ou reiterada aos preceitos constitucionais, legais ou regimentais;

    V - revelar informações e documentos de caráter reservado;

    D) revelar informações e documentos de caráter reservado.

    Art. 30 - Incorre na pena de Suspensão temporária do exercício do mandato até trinta (30) dias o Deputado que:

    ...

    V - revelar informações e documentos de caráter reservado;

    E) realizar procedimento declarado incompatível com o decoro parlamentar.

    Art. 32 - Perde o mandato o Deputado:

    II - cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar;

  • RI Senado Federal

    Art. 25. Se algum Senador praticar, dentro do edifício do Senado, ato incompatível com o decoro parlamentar ou com a compostura pessoal, a Mesa dele conhecerá e abrirá inquérito, submetendo o caso ao Plenário, que sobre ele deliberará, no prazo improrrogável de dez dias úteis.


ID
1433965
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Regimento Interno

Nos termos do Regimento Interno da ALERN, as imunidades constitucionais parlamentares podem ser suspensas durante um estado de sítio. É aspecto atinente ao caso que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

     

     

    CF. Art. 53.

    § 8º As imunidades de Deputados ou Senadores subsistirão durante o estado de sítio, só podendo ser suspensas mediante o voto de dois terços dos membros da Casa respectiva, nos casos de atos praticados fora do recinto do Congresso Nacional, que sejam incompatíveis com a execução da medida. 

  • E) a decisão deve ser por escrutínio secreto.

    "DA SUSPENSÃO DAS IMUNIDADES

    Art. 38 - As imunidades constitucionais dos Deputados subsistem durante o estado de sítio, só podendo ser

    suspensas pelo voto de dois terços (2/3) dos membros da Assembléia, em escrutínio secreto, restrita a suspensão aos atos praticados fora do recinto da Assembléia, e incompatíveis com a execução da medida.

    § 1º - Recebida pela Mesa a solicitação de suspensão, aguardar-se-á que o Congresso Nacional autorize a

    decretação do estado de sítio ou de sua prorrogação.

    § 2º - Aprovada a decretação, a solicitação será encaminhada à Comissão de Constituição, Justiça e Redação, que dará parecer e elaborará projeto de Resolução a respeito.

    § 3º - Na apreciação do pedido, adotar-se-ão as disposições sobre a tramitação de matérias em regime de urgência.

    § 4º - Ficarão automaticamente suspensas as imunidades dos Deputados quando o Congresso Nacional suspender, na vigência do estado de sítio, as dos Senadores e Deputados Federais."

  • No Regimento Interno do Senado Federal:

    Art. 291. Será secreta a votação:

    I - quando o Senado tiver que deliberar sobre:

    a) exoneração, de ofício, do Procurador-Geral da República (Const., art. 52, XI);

    b) perda de mandato de Senador, nos casos previstos no art. 55, § 2º, da Constituição;

    c) prisão de Senador e autorização da formação de culpa, no caso de flagrante de crime inafiançável (Const., art. 53, § 2º);

    d) suspensão das imunidades de Senador durante o estado de sítio (Const., art. 53, § 8º);

    e) escolha de autoridades (Const., art. 52, III);

    II - nas eleições;

    III - por determinação do Plenário.


ID
1433968
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Regimento Interno

Um Deputado questionou junto, à Mesa da Assembleia, relatório que indicava suas ausências. Feito o reexame das faltas, chegou-se à conclusão que somente poderiam ser consideradas ausências injustificadas as motivadas por

Alternativas
Comentários
  •  

    Gabarito C

     

     

    Regimento Interno da Câmara Municipal de Nova Iguaçu.

     

    Art. 28 – Ao Presidente da Câmara compete, privativamente:

    V - Quanto às Comissões:

    b) Destituir Membro da Comissão Permanente em razão de faltas injustificadas;

     

    Art. 300 – A remuneração dos Vereadores sofrerá descontos proporcionais ao número de sessões realizadas no respectivo mês, quando ocorrer falta injustificada.

  • Complementando - RI CLDF


    § 6º As ausências injustificadas às sessões ordinárias da Câmara Legislativa serão descontadas do subsídio dos parlamentares na proporção de 1/30 (um trinta avos) para cada ausência.

    § 7º No prazo de 48 horas após a realização da sessão, o Deputado poderá apresentar justificativa por escrito de sua ausência, junto à Presidência da Casa, versando exclusivamente sobre:

    I – motivos de saúde própria ou de familiar;

    II – participação em assembléias e atos públicos;

    III – entrevistas de rádio ou televisão;

    IV – participação em solenidades oficiais;

    V – atendimento ao clamor público vinculado a questões emergenciais;

    VI – atividade parlamentar de reunião, seminário, congresso, movimento social e de missão de caráter diplomático ou cultural;

    VII – representação da Câmara Legislativa em eventos oficiais;

    VIII – participação em eventos fora do Distrito Federal, mediante prévia comunicação à Mesa Diretora.

    § 8º Não será considerado ausente o Deputado que, embora conste da lista de presença da sessão, declarar-se em obstrução, comunicada à Mesa por Líder partidário ou de bloco parlamentar ou ainda individualmente, no caso de Deputado Distrital pertencente a partido de representação unitária.

  • A) impossibilidade de comparecer às sessões por razões de saúde, comprovadas por atestado médico.

    "Art. 39 - Considera-se ausente, para os efeitos do artigo 40, III, da Constituição do Estado, e artigo 30, VI, deste

    Regimento, o Deputado, cujo nome não constar da ata, ou que não responder à chamada para votar (artigo 18 e seus parágrafos 1º e 2º). (...)

    § 2º - Também não se considerará a ausência do Deputado que comprovar, mediante atestado médico, sua

    impossibilidade de comparecer por razões de saúde."

    B) desempenho de representação externa.

    "§ 1º - A ausência não será considerada se o Deputado estiver no exercício de cargo previsto no artigo 41, I, da Constituição do Estado (artigo 17), tiver obtido licença, ou estiver no desempenho de missão autorizada ou de

    representação externa."

    C) faltas acima de cinco dias em razão de falecimento de familiar.(RESSALVA)

    "§ 3º - Igualmente não será tido como ausente o Deputado que faltar a, no máximo, cinco sessões, em razão de falecimento de familiar seu."

    D) desempenho de missões autorizadas.

    "§ 1º - A ausência não será considerada se o Deputado estiver no exercício de cargo previsto no artigo 41, I, da Constituição do Estado (artigo 17), tiver obtido licença, ou estiver no desempenho de missão autorizada ou de representação externa."

    E) licença concedida.

    "§ 1º - A ausência não será considerada se o Deputado estiver no exercício de cargo previsto no artigo 41, I, da Constituição do Estado (artigo 17), tiver obtido licença, ou estiver no desempenho de missão autorizada ou de representação externa."

  • Algumas licenças presentes no Regimento Interno do Senado Federal:

    Art. 40. A ausência do Senador, quando incumbido de representação da Casa ou, ainda, no desempenho de missão no País ou no exterior, deverá ser autorizada mediante deliberação do Plenário, se houver ônus para o Senado.

    Art. 43. Para os efeitos do disposto no art. 55, III, da Constituição, o Senador poderá:

    I - quando, por motivo de doença, se encontre impossibilitado de comparecer às sessões do Senado, requerer licença, instruída com laudo de inspeção de saúde (Const., art. 56, II);

    II - solicitar licença para tratar de interesses particulares, desde que o afastamento não ultrapasse cento e vinte dias por sessão legislativa (Const., art. 56, II).

    § 5º Será concedida à Senadora gestante licença de cento e vinte dias, nos termos dos arts. 7º, XVIII, e 39, § 3º, ambos da Constituição Federal.

    § 6º A licença à adotante, concedida à Senadora que adotar ou obtiver guarda judicial de

    criança, será:(...).

    § 7º Será concedida licença paternidade ou licença ao adotante de cinco dias ao Senador, respectivamente, pelo nascimento ou adoção de filho, nos termos dos arts. 7º, XIX, e 39, § 3º, e 10, § 1º, este último constante do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, todos da Constituição Federal.

    Art. 44. Considerar-se-á como licença concedida, para os efeitos do art. 55, III, da Constituição, o não comparecimento às sessões do Senador temporariamente privado da liberdade, em virtude de processo criminal em curso.

    Art. 44-A. Considerar-se-á como licença autorizada, para os fins do disposto no art. 55, III, da Constituição, e no art. 38, parágrafo único, deste Regimento, a ausência às sessões de Senador candidato à Presidência ou Vice-Presidência da República, no período compreendido entre o registro da candidatura no Tribunal Superior Eleitoral e a apuração do respectivo pleito.


ID
1433971
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Regimento Interno

O Regimento Interno da ALERN prevê a participação da sociedade civil no processo legislativo por meio de representação, petição ou reclamação. O regramento relativo a essa participação

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

     

    Regimento Interno da Câmara de Nova Iguaçu.

     

    Art. 215 – Projeto de Decreto Legislativo é a proposição de competência privativa da Câmara que excede os limites de sua economia interna, não sujeita à sanção do Prefeito e cuja promulgação compete ao Presidente da Câmara.

     

    § 4º - Os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentador poderão ser sustados por Decreto Legislativo proposto:

    II – por Comissões, permanentes ou especiais, de ofício, ou a vista de representação de qualquer cidadão, partido político ou entidade da sociedade civil.

  • Complementando - RI CLDF


    Art. 237. As petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa física ou jurídica contra ato ou omissão das autoridades e entidades públicas a que se refere o art. 56, inciso V, serão recebidas e examinadas pelas comissões, desde que:

    I – encaminhadas por escrito, vedado o anonimato do autor ou autores;

    II – o assunto envolva matéria de sua competência.

  • RI ALRN

    Art. 314 – As petições, representações ou reclamações pessoa física ou jurídica contra ato ou omissões de quaisquer autoridades e entidades públicas, ou imputados aos Deputados, serão recebidas e examinadas pelas Comissões competentes ou pela Mesa, respectivamente, desde que:

    I – encaminhadas por escrito, vedado o anonimato;

    II –  o assunto envolva matéria de competência da Assembleia Legislativa.

    Art. 315 – A participação da sociedade civil poderá, ainda ser exercida através do oferecimento de pareceres técnicos, exposições e propostas oriundas de entidades cientificas e culturais, de associações e sindicatos, e demais instituições representativas.


ID
1433974
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Regimento Interno

O regime de tramitação é determinado conforme as características de cada proposição. Nesses termos, terá tramitação prioritária aquela que tratar de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

     

    Lei Orgânica de Nova Iguaçu.

    Art. 150 Os projetos de lei relativos às diretrizes orçamentárias, aos planos plurianuais e ao orçamento anual, bem como os créditos adicionais serão apreciados pela Comissão Permanente de Orçamento e Finanças, à qual caberá:
    § 2º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que modifiquem somente podem ser aprovadas caso:
    III - sejam relacionados: b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

     

     

    Regimento Interno da Câmara de Nova Iguaçu.

    Art. 277. § 5º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual somente poderão ser aprovadas, se:

    III – relacionadas com: b) os dispositivos do texto do projeto de lei.
     

     

     

  • GABARITO D

    As questões A, B e C são proposições de caráter URGENTE.  A questãoNÃO estar de acordo o Art.248  masssss fazer o que né; banca e sua interpretações. 

    Art. 248. As proposições podem ser urgentes nos casos de:
    a) suspensão das imunidades de Deputados, na vigência do estado de sítio, ou de sua prorrogação;
    b) transferência temporária da sede do governo;
    c) intervenção nos municípios;

    d) autorização ao governador ou ao Vice-Governador, para se ausentarem do Estado ou do País, nos termos da Constituição;

  • Só para complementar!

    RI - CLDF


    Art. 162, § 2º Tramitarão em regime de prioridade:


    I – os projetos de lei complementar e os de lei ordinária que tenham prazo de vigência determinado ou prorroguem prazo de vigência prestes a esgotar-se e os que tenham prioridade aprovada pelo Plenário, a requerimento de um terço dos membros da Câmara Legislativa;

    II – os projetos de resolução que visem à alteração ou reforma do Regimento Interno.

  • REGIMENTO INTERNO ALRN

    Art. 246 - ...

    Parágrafo único - São prioritárias as matérias referidas no artigo 238, II, e as que assim

    forem consideradas por unânime deliberação da Reunião de Lideranças, observado o

    disposto no artigo 86, III, deste Regimento.

    II - com prioridade:

    a) os projetos de Leis complementares ou ordinárias que se destinem a regulamentar

    disposições constitucionais, e suas alterações;

    b) as proposições referidas no artigo 69, XVII, da própria Mesa, Comissão ou Deputados;

    c) os projetos de Lei com prazo determinado, ressalvada tramitação especial.


ID
1433977
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Um cidadão, ao completar 18 anos, decidiu se candidatar para concorrer a um cargo político. Nos termos da CE/RN, ele pode disputar o mandato de

Alternativas
Comentários
  • VI – a idade mínima de: a) trinta (30) anos para Governador e Vice-Governador do Estado; b) vinte e um (21) anos para Deputado Estadual, Prefeito, Vice-Prefeito e Juiz de Paz; c) dezoito (18) anos para Vereador.
     

  • Sendo que idade minima de 18 anos para o cargo de VEREADOR,sera auferida na data REGISTRO DE CANDIDATURA.

  • GABARITO LETRA "B"

    "ART.10 § 1º

    VI – a idade mínima de:

    a)trinta (30) anos para Governador e Vice-Governador do Estado;

    b) vinte e um (21) anos para Deputado Estadual, Prefeito, Vice-Prefeito e Juiz de Paz;

    c) dezoito (18) anos para Vereador.

  • Governador e Vice-Governador: 30 anos (Posse)

    Prefeito e Vice-Prefeito: 21 anos (Posse)

    Vereador: 18 anos (Candidatura)

  • DOS DIREITOS POLÍTICOS

    Art. 10.

    VI – a idade mínima de:

    a) trinta (30) anos para Governador e Vice-Governador do

    Estado;

    b) vinte e um (21) anos para Deputado Estadual, Prefeito, Vice-

    Prefeito e Juiz de Paz;

    c) dezoito (18) anos para Vereador.


ID
1433980
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O Sistema Federativo Brasileiro estabelece competências à União, Estados e aos Municípios por meio da Constituição Federal brasileira e das Constituições Estaduais. No caso do Estado do Rio Grande do Norte, é competência concorrente entre o Estado e a União

Alternativas
Comentários
  • Resposta certa letra e.

  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

  • Gab: E

    Art. 20 da CE/RN: Compete ao Estado, concorrentemente com a União, legislar sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

  • Competência concorrente é competência legislativa, o que de cara já daria pra responder a questão, pois a única alternativa que fala em legislar é a letra E.


ID
1433983
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O Prefeito de uma cidade do interior do Estado do Rio Grande do Norte é alvo de investigação sobre possível cometimento de crime de peculato. Caso seja processado, o órgão competente para julgá-lo é o

Alternativas
Comentários
  • Tribunal da justiça

  • CE-RN

    Art. 71. O Tribunal de Justiça tem sede na Capital e jurisdição em todo o território estadual, competindo-lhe, precipuamente, a guarda desta Constituição, com observância da Constituição Federal, e:

    I - processar e julgar, originariamente:

    d) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Juízes de Primeiro Grau, os membros do Ministério Público, o Procurador Geral do Estado, os Auditores do Tribunal de Contas e os Prefeitos Municipais, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;

  • Súmula 702-STF: A competência do Tribunal de Justiça para julgar prefeitos restringe-se aos crimes de competência da justiça comum estadual; nos demais casos, a competência originária caberá ao respectivo tribunal de segundo grau.

    Crime comum praticado por Prefeito – quem julga?

    • Crime estadual: TJ
    • Crime federal: TRF
    • Crime eleitoral: TRE

    Fonte: Dizer o Direito.


ID
1433986
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O controle externo no Brasil, conforme modelo explicitado na Constituição Federal brasileira e reproduzido nas Constituições Estaduais, é exercido pelo Poder Legislativo com o auxílio dos Tribunais de Contas. No caso dos municípios do Estado do Rio Grande do Norte, a Constituição Estadual prevê que o parecer prévio emitido pelo Tribunal de Contas do Estado só deixará de prevalecer por decisão de

Alternativas
Comentários
  • CF 88

     

     

    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

     

    .....

     

    § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

     

  • Gab: C

    Art. 22, § 2º - Constituição do Estado do RN:

    O parecer prévio, emitido pelo Tribunal de Contas do Estado sobre as contas que o prefeito deve, anualmente, prestar, só deixa de prevalecer por decisão de 2/3 dos membros da Câmara Municipal.

  • Art. 22

    § 2º. O parecer prévio, emitido pelo Tribunal de Contas do Estado sobre as contas que o Prefeito deve, anualmente, prestar, só deixa de prevalecer por decisão de dois terços (2/3) dos membros da Câmara Municipal.


ID
1433989
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O Artigo 2º da CE/RN estabelece que os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário são independentes e harmônicos. Ainda assim, compete à Assembleia Legislativa autorizar o Governador e o Vice-Governador a se ausentarem do país quando essa ausência exceder a

Alternativas
Comentários
  • c) 15 dias

  • GAB: C.


    Art. 35. Compete privativamente à Assembléia Legislativa:

    I - eleger a Mesa e constituir suas Comissões;

    (...)

    III - autorizar o Governador e o Vice-Governador a se ausentarem do País, quando a ausência exceder a quinze (15) dias

  • Art. 35. Compete privativamente à Assembléia Legislativa:

    III - autorizar o Governador e o Vice-Governador a se ausentarem do País, quando a ausência exceder a quinze (15) dias;

  • principio da simetria - pr pede autorização quando for exceder a 15


ID
1433992
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A intervenção do Estado nos Municípios só é admitida em casos excepcionais, conforme previsão constitucional. Caso ocorra, o decreto de intervenção é submetido à Assembleia Legislativa do Estado, esteja ela funcionando ou não, para apreciação em

Alternativas
Comentários
  • CF/88

    Art. 36

     

    § 1º O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional ou da Assembleia Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quatro horas.

  • GAB: A.


    CONSTITUIÇÃO ESTADUAL DO RN

    DA INTERVENÇÃO NOS MUNICÍPIOS

    Art. 25. O Estado não intervém em seus Municípios, exceto quando:

    I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois (2) anos consecutivos, a dívida fundada;

    II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;

    III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino;

    IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados nesta Constituição, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.

    § 1°. O decreto de intervenção, que especifica a amplitude, o prazo as condições de execução e que, se couber ,nomeia o interventor, é submetido à apreciação da Assembléia Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quatro (24) horas.

    § 2°. Se a Assembléia Legislativa não estiver funcionando, faz-se convocação extraordinária, no mesmo prazo de vinte e quatro (24) horas.

    § 3°. Cessados os motivos da intervenção, as autoridades afastadas de seus cargos a estes voltam, salvo impedimento legal.

  • Art.25. O Estado não intervém em seus Municípios, exceto quando:

    § 1º O decreto de intervenção, que especifica a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeia o interventor, é submetido à apreciação da Assembléia Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quarto (24) horas.

  • LETRA A

    Prazo de apreciação do decreto de intervenção: 24 horas. Obs.: Se a assembleia não estiver em funcionamento será feita uma convocação extraordinária no prazo de 24 horas.


ID
1433995
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Uma das principais características da organização política do Brasil, com reflexo nos regramentos dos Estados da Federação, é que os Deputados são invioláveis por suas opiniões, palavras e votos e desde a expedição do diploma só podem ser processados criminalmente

Alternativas
Comentários
  • Art. 38. Os Deputados são invioláveis por suas opiniões, palavras e votos.

    § 1º Desde a expedição do diploma, os membros da Assembléia Legislativa Estadual não podem ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável, nem processados criminalmente, sem prévia licença da Casa.


  • Questão desatualizada. A EC 13/2014 atualizou o art. 38 da constituição do RN para ficar em conformidade com o art. 53 da CF. Assim, é dispensável a licença prévia da Casa para processar deputado Estadual.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA!

    Art. 38. Os deputados Estaduais são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos. (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 13, de 2014)

    § 1º Desde a expedição do diploma, os Deputados Estaduais não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Neste caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Assembléia Legislativa, para que, pelo voto da maioria de seus membros, em votação nominal, resolva sobre a prisão. (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 13, de 2014)

  • Não há licença prévia, embora a ALRN possa sustar a ação (art. 38, §2º da CE-RN)


ID
1433998
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A CE/RN estabelece limitações à atuação do Deputado. Assim, não podem ser proprietários, controladores ou diretores de empresas que gozam de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público desde

Alternativas
Comentários
  • Em simetria com a CF:


    Art. 54. Os Deputados e Senadores não poderão:

    I - desde a expedição do diploma:

    a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;

    b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que sejam demissíveis ad nutum, nas entidades constantes da alínea anterior;


    II - desde a posse:

    a) ser proprietários, controladores, ou diretores de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada;

    b) ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis ad nutum, nas entidades referentes na inciso I, a;

    c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o inciso I, a;

    d) ser titulares de mais de um cargo ou mandato público eletivo.

  • Art. 39. Os Deputados não podem:


    II - desde a posse:


    a) ser proprietários, controladores ou diretores de empresas que gozem de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nelas exercer função remunerada;


  • Art. 39. Os Deputados não podem:

    II - desde a posse:

    a) ser proprietários, controladores ou diretores de empresas que gozem de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nelas exercer função remunerada;


ID
1434001
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Um cidadão do Estado do Rio Grande do Norte encami- nhou à Assembleia Legislativa proposta de emenda da Constituição Estadual. Essa proposta foi rejeitada, uma vez que a CE/RN só pode ser emendada mediante proposta do Governador do Estado ou, no mínimo, de

Alternativas
Comentários
  • SUBSEÇÃO II

    Da Emenda à Constituição

    Art. 60. CF/88

     

    A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

     

    I – de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II – do Presidente da República;

    III – de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação,

    manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.




  • GAB: D


    CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO RN


    Seção II

    Da Emenda à Constituição


    Art. 45. A Constituição pode ser emendada mediante proposta:


    I - de um terço (1/3), no mínimo, dos membros da Assembléia Legislativa;

    II - do Governador do Estado.


    § 1°. A Constituição não pode ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

  • GAB: Letra D

    Art. 45, I da CE/RN: 1/3, no mínimo, dos membros da Assembleia Legislativa.

  • A questão está desatualizada.

    Desde a Emenda Constitucional nº 13, de 2014, é possível que, mediante iniciativa popular, a Constituição do Estado seja emendada.

    Constituição do Estado do Rio Grande do Norte

    Art. 45. A Constituição pode ser emendada mediante proposta:

    I – de um terço (1/3), no mínimo, dos membros da Assembleia Legislativa;

    II – do Governador do Estado;

    III – de iniciativa popular, subscrita por, no mínimo, três por cento do eleitorado estadual, distribuídos, pelo menos, em três quintos dos Municípios do Estado. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 13, de 2014)

  • Da Emenda à Constituição

    Art. 45. A Constituição pode ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço (1/3), no mínimo, dos menbros da Assembléia Legislativa;

    OBS: (1/3) é pelo menos 8 deputados

  • A questão está desatualizada tendo em vista que restringe as possibilidades de emenda a Constituição.

    Art. 45. A Constituição pode ser emendada mediante proposta: I – de um terço (1/3), no mínimo, dos membros da Assembleia Legislativa; II – do Governador do Estado; III – de iniciativa popular, subscrita por, no mínimo, três por cento do eleitorado estadual, distribuídos, pelo menos, em três quintos dos Municípios do Estado. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 13, de 2014)

  • LEGITIMADOS PEC (ART. 45, CE/RN):

    1) 1/3 dos membros da AL

    2) Governador do Estado

    3) Iniciativa Popular: 3% do eleitorado estadual, 3/5 (60%) dos Municípios

    (Emenda Constitucional nº 13, de 2014)

  • Desde a Emenda Constitucional nº 13, de 2014, é possível que, mediante iniciativa popular, a Constituição do Estado seja emendada.

    Constituição do Estado do Rio Grande do Norte

    Art. 45. A Constituição pode ser emendada mediante proposta:

    I – de um terço (1/3), no mínimo, dos membros da Assembleia Legislativa;

    II – do Governador do Estado;

    III – de iniciativa popular, subscrita por, no mínimo, três por cento do eleitorado estadual, distribuídos, pelo menos, em três quintos dos Municípios do Estado. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 13, de 2014)


ID
1434004
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Os Poderes do Estado devem exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres do Estado. É o que prevê o art. 55 III, da CE/RN.

No caso da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Norte, essa é uma das finalidades

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D


    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.


  • Gabarito D

     

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;

    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;

    IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II;

    V - fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo;

    VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;

    VII - prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer de suas Casas, ou por qualquer das respectivas Comissões, sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas;

    VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;

    IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;

    X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;

    XI - representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados.

     

     

  • Gabarito D

     

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

  • Gabarito: D

    CE-RN

    Art. 55. Os Poderes do Estado mantêm, de forma integrada sistema do controle interno, com a finalidade de:

    II - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres do Estado.


ID
1434007
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder a questão.

    É comum se discutir que mudanças a internet trouxe para as relações humanas. Como é este mundo pós-pós-moderno, diferente de tudo que antes existiu? Uma imagem ilustra o que uns chamam de perplexidade, uma imagem frequente, hilariante – e banal: cinco ou seis pessoas juntas, mas cada uma mergulhada em seu laptop ou celular. Parecem ser um grupo, só que não o são, cada uma fechada em seu mundo virtual.

    Mas isso é mesmo uma novidade? Porque o distanciamento de quem fisicamente está próximo é um tema antigo na filosofia. Ele remonta pelo menos a Platão, no século V antes de Cristo.

    Em seu diálogo Fedro, o filósofo grego conta que o ministro Tot apresentou ao faraó Tamus uma série de invenções.A escrita, disse Tot, permitiria guardar a memória do passado e transmitir mensagens a distância, superando as barreiras do tempo e do espaço. Mas o faraó a condena: ela permite a mentira, a falsidade. Assim, desde a Antiguidade, se valoriza a presença e se desconfia da ausência, da distância, da representação. Representar é tornar presente o ausente, é fazer que o morto ou o longínquo esteja conosco; o problema é que assim é fácil falsificá-lo. É o que dirá outro filósofo, Rousseau, no século XVIII: quando você fala com alguém na sua frente, os gestos e o olhar enriquecem a comunicação; já um texto escrito pode ser manipulado à vontade.

   Ora, quais invenções aumentam a representação, substituindo a presença, o olho a olho, pela distância, falsidade ou manipulação? Primeiro, a escrita; depois, a imprensa; em nossos dias, a internet. Mas imprensa e internet não nasceram do nada. Cada uma potencializou o que já existia. Cada uma amplia as possibilidades da comunicação a distância. Com isso, cada uma castiga a presença. Essa se torna dispensável, inferior, secundária. O avanço da amizade on-line que, muitas vezes, quando vamos conferir, é falsa (as pessoas são mais feias ou mais pobres do que se disseram), desvaloriza a amizade presencial
.

(Renato Janine Ribeiro. O Estado de S. Paulo, J6 aliás, 3 de fevereiro de 2013, com adaptações)

De acordo com o texto,

Alternativas
Comentários
  • Gab A

     

    "Mas isso é mesmo uma novidade? Porque o distanciamento de quem fisicamente está próximo é um tema antigo na filosofia. Ele remonta pelo menos a Platão, no século V antes de Cristo." 

     

    "Mas o faraó a condena: ela permite a mentira, a falsidade. Assim, desde a Antiguidade, se valoriza a presença e se desconfia da ausência, da distância, da representação."


ID
1434010
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder a questão.

    É comum se discutir que mudanças a internet trouxe para as relações humanas. Como é este mundo pós-pós-moderno, diferente de tudo que antes existiu? Uma imagem ilustra o que uns chamam de perplexidade, uma imagem frequente, hilariante – e banal: cinco ou seis pessoas juntas, mas cada uma mergulhada em seu laptop ou celular. Parecem ser um grupo, só que não o são, cada uma fechada em seu mundo virtual.

    Mas isso é mesmo uma novidade? Porque o distanciamento de quem fisicamente está próximo é um tema antigo na filosofia. Ele remonta pelo menos a Platão, no século V antes de Cristo.

    Em seu diálogo Fedro, o filósofo grego conta que o ministro Tot apresentou ao faraó Tamus uma série de invenções.A escrita, disse Tot, permitiria guardar a memória do passado e transmitir mensagens a distância, superando as barreiras do tempo e do espaço. Mas o faraó a condena: ela permite a mentira, a falsidade. Assim, desde a Antiguidade, se valoriza a presença e se desconfia da ausência, da distância, da representação. Representar é tornar presente o ausente, é fazer que o morto ou o longínquo esteja conosco; o problema é que assim é fácil falsificá-lo. É o que dirá outro filósofo, Rousseau, no século XVIII: quando você fala com alguém na sua frente, os gestos e o olhar enriquecem a comunicação; já um texto escrito pode ser manipulado à vontade.

   Ora, quais invenções aumentam a representação, substituindo a presença, o olho a olho, pela distância, falsidade ou manipulação? Primeiro, a escrita; depois, a imprensa; em nossos dias, a internet. Mas imprensa e internet não nasceram do nada. Cada uma potencializou o que já existia. Cada uma amplia as possibilidades da comunicação a distância. Com isso, cada uma castiga a presença. Essa se torna dispensável, inferior, secundária. O avanço da amizade on-line que, muitas vezes, quando vamos conferir, é falsa (as pessoas são mais feias ou mais pobres do que se disseram), desvaloriza a amizade presencial
.

(Renato Janine Ribeiro. O Estado de S. Paulo, J6 aliás, 3 de fevereiro de 2013, com adaptações)

No 3o parágrafo, o autor

Alternativas
Comentários
  • No 2º parágrafo(anterior ao 3º em foco):"Mas isso é mesmo uma novidade?"_Vamos esquecer a explicação do porquê da pergunta contida no 2º parágrafo , pra verificar a relação com o 3º que diz que essas consequências são antigas, referindo-se a Platão e Rousseau.

    LETRA E: responde negativamente à questão apresentada no parágrafo anterior, referindo-se ao que consta de uma obra do século V antes de Cristo. 

    #jesusamaatodos


ID
1434013
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder a questão.

    É comum se discutir que mudanças a internet trouxe para as relações humanas. Como é este mundo pós-pós-moderno, diferente de tudo que antes existiu? Uma imagem ilustra o que uns chamam de perplexidade, uma imagem frequente, hilariante – e banal: cinco ou seis pessoas juntas, mas cada uma mergulhada em seu laptop ou celular. Parecem ser um grupo, só que não o são, cada uma fechada em seu mundo virtual.

    Mas isso é mesmo uma novidade? Porque o distanciamento de quem fisicamente está próximo é um tema antigo na filosofia. Ele remonta pelo menos a Platão, no século V antes de Cristo.

    Em seu diálogo Fedro, o filósofo grego conta que o ministro Tot apresentou ao faraó Tamus uma série de invenções.A escrita, disse Tot, permitiria guardar a memória do passado e transmitir mensagens a distância, superando as barreiras do tempo e do espaço. Mas o faraó a condena: ela permite a mentira, a falsidade. Assim, desde a Antiguidade, se valoriza a presença e se desconfia da ausência, da distância, da representação. Representar é tornar presente o ausente, é fazer que o morto ou o longínquo esteja conosco; o problema é que assim é fácil falsificá-lo. É o que dirá outro filósofo, Rousseau, no século XVIII: quando você fala com alguém na sua frente, os gestos e o olhar enriquecem a comunicação; já um texto escrito pode ser manipulado à vontade.

   Ora, quais invenções aumentam a representação, substituindo a presença, o olho a olho, pela distância, falsidade ou manipulação? Primeiro, a escrita; depois, a imprensa; em nossos dias, a internet. Mas imprensa e internet não nasceram do nada. Cada uma potencializou o que já existia. Cada uma amplia as possibilidades da comunicação a distância. Com isso, cada uma castiga a presença. Essa se torna dispensável, inferior, secundária. O avanço da amizade on-line que, muitas vezes, quando vamos conferir, é falsa (as pessoas são mais feias ou mais pobres do que se disseram), desvaloriza a amizade presencial
.

(Renato Janine Ribeiro. O Estado de S. Paulo, J6 aliás, 3 de fevereiro de 2013, com adaptações)

Mas o faraó a condena: ela permite a mentira, a falsidade.

O segmento introduzido pelos dois-pontos deve ser entendido como

Alternativas
Comentários
  • Neste caso, os dois pontos poderia ser substituído por: pois, já que, visto que, porque, etc. Trata-se de uma oração subordinada causal. 


    Gab: D


ID
1434016
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder a questão.

    É comum se discutir que mudanças a internet trouxe para as relações humanas. Como é este mundo pós-pós-moderno, diferente de tudo que antes existiu? Uma imagem ilustra o que uns chamam de perplexidade, uma imagem frequente, hilariante – e banal: cinco ou seis pessoas juntas, mas cada uma mergulhada em seu laptop ou celular. Parecem ser um grupo, só que não o são, cada uma fechada em seu mundo virtual.

    Mas isso é mesmo uma novidade? Porque o distanciamento de quem fisicamente está próximo é um tema antigo na filosofia. Ele remonta pelo menos a Platão, no século V antes de Cristo.

    Em seu diálogo Fedro, o filósofo grego conta que o ministro Tot apresentou ao faraó Tamus uma série de invenções.A escrita, disse Tot, permitiria guardar a memória do passado e transmitir mensagens a distância, superando as barreiras do tempo e do espaço. Mas o faraó a condena: ela permite a mentira, a falsidade. Assim, desde a Antiguidade, se valoriza a presença e se desconfia da ausência, da distância, da representação. Representar é tornar presente o ausente, é fazer que o morto ou o longínquo esteja conosco; o problema é que assim é fácil falsificá-lo. É o que dirá outro filósofo, Rousseau, no século XVIII: quando você fala com alguém na sua frente, os gestos e o olhar enriquecem a comunicação; já um texto escrito pode ser manipulado à vontade.

   Ora, quais invenções aumentam a representação, substituindo a presença, o olho a olho, pela distância, falsidade ou manipulação? Primeiro, a escrita; depois, a imprensa; em nossos dias, a internet. Mas imprensa e internet não nasceram do nada. Cada uma potencializou o que já existia. Cada uma amplia as possibilidades da comunicação a distância. Com isso, cada uma castiga a presença. Essa se torna dispensável, inferior, secundária. O avanço da amizade on-line que, muitas vezes, quando vamos conferir, é falsa (as pessoas são mais feias ou mais pobres do que se disseram), desvaloriza a amizade presencial
.

(Renato Janine Ribeiro. O Estado de S. Paulo, J6 aliás, 3 de fevereiro de 2013, com adaptações)

(as pessoas são mais feias ou mais pobres do que se disseram)

O segmento isolado pelos parênteses no final do texto deve ser interpretado como 

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    O avanço da amizade on-line que, muitas  vezes, quando vamos conferir, é falsa (as pessoas são mais feias ou mais pobres do que se disseram), desvaloriza a amizade presencial.

     

    Termo entre parentêses explica o por que da amizade online muitas vezes ser FALSA.


ID
1434019
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder a questão.

    É comum se discutir que mudanças a internet trouxe para as relações humanas. Como é este mundo pós-pós-moderno, diferente de tudo que antes existiu? Uma imagem ilustra o que uns chamam de perplexidade, uma imagem frequente, hilariante – e banal: cinco ou seis pessoas juntas, mas cada uma mergulhada em seu laptop ou celular. Parecem ser um grupo, só que não o são, cada uma fechada em seu mundo virtual.

    Mas isso é mesmo uma novidade? Porque o distanciamento de quem fisicamente está próximo é um tema antigo na filosofia. Ele remonta pelo menos a Platão, no século V antes de Cristo.

    Em seu diálogo Fedro, o filósofo grego conta que o ministro Tot apresentou ao faraó Tamus uma série de invenções.A escrita, disse Tot, permitiria guardar a memória do passado e transmitir mensagens a distância, superando as barreiras do tempo e do espaço. Mas o faraó a condena: ela permite a mentira, a falsidade. Assim, desde a Antiguidade, se valoriza a presença e se desconfia da ausência, da distância, da representação. Representar é tornar presente o ausente, é fazer que o morto ou o longínquo esteja conosco; o problema é que assim é fácil falsificá-lo. É o que dirá outro filósofo, Rousseau, no século XVIII: quando você fala com alguém na sua frente, os gestos e o olhar enriquecem a comunicação; já um texto escrito pode ser manipulado à vontade.

   Ora, quais invenções aumentam a representação, substituindo a presença, o olho a olho, pela distância, falsidade ou manipulação? Primeiro, a escrita; depois, a imprensa; em nossos dias, a internet. Mas imprensa e internet não nasceram do nada. Cada uma potencializou o que já existia. Cada uma amplia as possibilidades da comunicação a distância. Com isso, cada uma castiga a presença. Essa se torna dispensável, inferior, secundária. O avanço da amizade on-line que, muitas vezes, quando vamos conferir, é falsa (as pessoas são mais feias ou mais pobres do que se disseram), desvaloriza a amizade presencial
.

(Renato Janine Ribeiro. O Estado de S. Paulo, J6 aliás, 3 de fevereiro de 2013, com adaptações)

Ele remonta pelo menos a Platão, no século V antes de Cristo.

A relação entre verbo e complemento, grifados acima, se reproduz na frase:

Alternativas
Comentários
  • a) vl

    b)vtd

    c) vti

    d) vl  - confesso fiquei em dúvida se é realmente verbo de ligação na alternativa d, algum colega se habilita?

    e) vtd

    E claro, fiquem a vontade para corrigir alguma falha!

  • D -  verbo estar no modo subjuntivo 

  • dúvidas na alternativa D também...

  • Gab: C

    Ele remonta pelo menos a Platão, no século V antes de Cristo.  - Verbo Transitivo Indireto

     

    a) Mas isso é mesmo uma novidade? - Verbo de ligação

     

    b) ... quais invenções aumentam a representação... - Verbo Transitivo Direto

     

    c) ... quando você fala com alguém na sua frente... - Verbo Transitivo Indireto

     

    d) ... que o morto ou o longínquo esteja conosco... - Verbo Intransitivo

     

    e) O avanço da amizade on-line (...) desvaloriza a amizade presencial. - Verbo Transitivo Direto

     

    Espero ter ajudado, caso eu esteja errado, por favor, corrijam-me! 

    Bom estudo para todos! 

  • Questão D) Acredito ser VERBO DE LIGAÇÃO (ou verbo de estado) - pois ESTEJA é do verbo ESTAR.

    Fiquem a vontade para corrigir.

  • o certo não seria: remonta ao Platão?


ID
1434022
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder a questão.

    É comum se discutir que mudanças a internet trouxe para as relações humanas. Como é este mundo pós-pós-moderno, diferente de tudo que antes existiu? Uma imagem ilustra o que uns chamam de perplexidade, uma imagem frequente, hilariante – e banal: cinco ou seis pessoas juntas, mas cada uma mergulhada em seu laptop ou celular. Parecem ser um grupo, só que não o são, cada uma fechada em seu mundo virtual.

    Mas isso é mesmo uma novidade? Porque o distanciamento de quem fisicamente está próximo é um tema antigo na filosofia. Ele remonta pelo menos a Platão, no século V antes de Cristo.

    Em seu diálogo Fedro, o filósofo grego conta que o ministro Tot apresentou ao faraó Tamus uma série de invenções.A escrita, disse Tot, permitiria guardar a memória do passado e transmitir mensagens a distância, superando as barreiras do tempo e do espaço. Mas o faraó a condena: ela permite a mentira, a falsidade. Assim, desde a Antiguidade, se valoriza a presença e se desconfia da ausência, da distância, da representação. Representar é tornar presente o ausente, é fazer que o morto ou o longínquo esteja conosco; o problema é que assim é fácil falsificá-lo. É o que dirá outro filósofo, Rousseau, no século XVIII: quando você fala com alguém na sua frente, os gestos e o olhar enriquecem a comunicação; já um texto escrito pode ser manipulado à vontade.

   Ora, quais invenções aumentam a representação, substituindo a presença, o olho a olho, pela distância, falsidade ou manipulação? Primeiro, a escrita; depois, a imprensa; em nossos dias, a internet. Mas imprensa e internet não nasceram do nada. Cada uma potencializou o que já existia. Cada uma amplia as possibilidades da comunicação a distância. Com isso, cada uma castiga a presença. Essa se torna dispensável, inferior, secundária. O avanço da amizade on-line que, muitas vezes, quando vamos conferir, é falsa (as pessoas são mais feias ou mais pobres do que se disseram), desvaloriza a amizade presencial
.

(Renato Janine Ribeiro. O Estado de S. Paulo, J6 aliás, 3 de fevereiro de 2013, com adaptações)

... os gestos e o olhar enriquecem a comunicação...

Transpondo a frase acima para a voz passiva, a forma verbal passará a ser

Alternativas
Comentários
  • a comunicação 

    é enriquecida

    pelo olhar e pelos gestos

  • Observe: Os gestos e o olhar (sujeito composto) enriquecem (vtd) a comunicação (od), para tranpor para a voz passiva é necessario realizar o seguinte passo:

     o objeto direto passa a ser sujeito e o sujeito passa a ser objeto direto ficando assim: A comunicação é(verbo auxiliar flexionado concordando com o sujeito) enriquecida (participio) pelos gestos e pelo olhar. formando assim a estrutura ser+participio= voz passiva.

     

  • é enriquecida.


ID
1434025
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder a questão.

    É comum se discutir que mudanças a internet trouxe para as relações humanas. Como é este mundo pós-pós-moderno, diferente de tudo que antes existiu? Uma imagem ilustra o que uns chamam de perplexidade, uma imagem frequente, hilariante – e banal: cinco ou seis pessoas juntas, mas cada uma mergulhada em seu laptop ou celular. Parecem ser um grupo, só que não o são, cada uma fechada em seu mundo virtual.

    Mas isso é mesmo uma novidade? Porque o distanciamento de quem fisicamente está próximo é um tema antigo na filosofia. Ele remonta pelo menos a Platão, no século V antes de Cristo.

    Em seu diálogo Fedro, o filósofo grego conta que o ministro Tot apresentou ao faraó Tamus uma série de invenções.A escrita, disse Tot, permitiria guardar a memória do passado e transmitir mensagens a distância, superando as barreiras do tempo e do espaço. Mas o faraó a condena: ela permite a mentira, a falsidade. Assim, desde a Antiguidade, se valoriza a presença e se desconfia da ausência, da distância, da representação. Representar é tornar presente o ausente, é fazer que o morto ou o longínquo esteja conosco; o problema é que assim é fácil falsificá-lo. É o que dirá outro filósofo, Rousseau, no século XVIII: quando você fala com alguém na sua frente, os gestos e o olhar enriquecem a comunicação; já um texto escrito pode ser manipulado à vontade.

   Ora, quais invenções aumentam a representação, substituindo a presença, o olho a olho, pela distância, falsidade ou manipulação? Primeiro, a escrita; depois, a imprensa; em nossos dias, a internet. Mas imprensa e internet não nasceram do nada. Cada uma potencializou o que já existia. Cada uma amplia as possibilidades da comunicação a distância. Com isso, cada uma castiga a presença. Essa se torna dispensável, inferior, secundária. O avanço da amizade on-line que, muitas vezes, quando vamos conferir, é falsa (as pessoas são mais feias ou mais pobres do que se disseram), desvaloriza a amizade presencial
.

(Renato Janine Ribeiro. O Estado de S. Paulo, J6 aliás, 3 de fevereiro de 2013, com adaptações)

Mas imprensa e internet não nasceram do nada. Cada uma potencializou o que já existia. Cada uma amplia as possibilidades da comunicação a distância. Com isso, cada uma castiga a presença. Essa se torna dispensável, inferior, secundária.

As afirmativas acima estão organizadas em um único período, com clareza, correção e lógica, respeitando-se o sentido original, em:

Alternativas
Comentários
  • Gab: B

    Imprensa e internet, no entanto, não nasceram do nada, tendo em vista que cada uma potencializou o que já existia e, hoje, amplia as possibilidades da comunicação a distância; dessa forma, cada uma castiga a presença, que se torna dispensável, inferior, secundária.


ID
1434028
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os contatos pelas redes virtuais tornaram possível atender aos flagelados, graças ...... solidariedade de pessoas distantes e até mesmo desconhecidas.

A internet, ao permitir acesso ...... qualquer pessoa, restringe o isolamento em que se encontram habitantes de regiões inteiras do globo.

Somente a presença física pode trazer experiências ...... que damos real valor, porque são insubstituíveis.

As lacunas das frases acima estarão corretamente preenchidas, na ordem dada, por:

Alternativas
Comentários
  • Os contatos pelas redes virtuais tornaram possível atender aos flagelados, graças (a quem? Graças A+ A solidariedade - sujeito, com artigo definido) solidariedade de pessoas distantes e até mesmo desconhecidas.

    A internet, ao permitir acesso a (a palavra seguinte é um pronome indefinido, logo não admite crase) qualquer pessoa, restringe o isolamento em que se encontram habitantes de regiões inteiras do globo.

    Somente a presença física pode trazer experiências  a (não há crase antes de pronome relativo "que") que damos real valor, porque são insubstituíveis.

    Bons estudos!
  •                                    --------------------------> REGRAS DE CRASE PROIBITIVAS <--------------------


    > ANTES DE PALAVRAS MASCULINAS

    Graças a Deus.

    > ANTES DE PALAVRAS REPETITIVAS

    A chuva cai gota a gota.

    > ANTES DE VERBO

    Voltamos a apresentar.

    > ANTES DE PALAVRAS NO PLURAL SEM QUE HAJA ENCONTRO VOCÁLICO

    Ele se referiu a mulheres gostosas, não a você.

    > ANTES DE NUMERAL

    Matrículas de 15 a 30 de abril

    OBS : Da primeira à sexta fileira ( RECEBE CRASE POR CASA DA CONTRAÇÃO DE+A NO INICIO DA FRASE )

    > ANTES DE PRONOME

    Um beijo a todos.

    Graças a Sua santidade

    Dei um recado a ele.

    Este é o time a que assisti.

  • Só ocorrerá crase diante de pronome relativo "que" ou da preposição "de", quando for fusão da preposição "a" com o pronome demonstrativo a, as (= aquela, aquelas).
    Ex: Essa roupa é igual à que comprei ontem. (elípse da palavra roupa).
    Ex: Sua voz é igual à de um primo meu. (elípse da palavra voz).

  • Gente, eu não entendi o porquê "a qualquer pessoa" vai crase. Pronomes indefinidos são proibidos em regra. Estou até consultando a lista de proibições que meu professor passou em aula.  Estranho...tem alguma exceção nestes casos. Tudo é possível em Português..rs

  • Michele Marques acho que você se confundiu... qualquer não se usa crase, por isso o gabarito é a letra "d"!!

  • Antes do pronome "que" não pode vir crase quando o "que" funcionar como pronome relativo e se referir à palavra feminina?

  • HÁ SIM CRASE ANTES DE ELEMENTO QUE = VALOR DE AQUELA

  • O comentário que diz não haver crase antes de pronome relativo foi uma das maiores besteiras que já ouvi aqui.
    Perfeito comentário da Renata Marinho. 

  • Alternativa D

     

    Opção 1 -  CORRETA ( quem dar graças, dar graças a alguem ou a algo)  o vocabulo "graças" - exige a preposição "A".

     

    Opção 2 - ERRADA ( embora o verbo seja VTI, não haverá crase diante de pronomes indefinidos - EX. "qualquer"

     

    Opção 3 - ERRADA (Só ocorrerá crase diante de pronome relativo "que" ou da preposição "de", quando for fusão da preposição "a" com o pronome demonstrativo a, as (= aquela, aquelas).

     

    "Só tem poder quem age"

  • Dúvida...

    Olhe a anotação da aula de Maria Augusta-CERS:

    A)    A QUE = toda vez que trocarmos por  “a qual” ou  “as quais” aí colocaremos a crase.

    EX: “A questão a que me referi foi anulada” =>       TROCANDO       EX:  “A questão à qual me referi foi anulada”

    EX: “As cidades a que aludi são frias”=>                TROCANDO         EX: “As cidades às quais aludi são frias”

     

     

    Com isso,a última não teria crase???OLHEM..

    "Somente a presença física pode trazer experiências ÀS QUAIS damos real valor, porque são insubstituíveis. 

    Ou seja, se substitui por ÀS QUAIS, o À QUE será craseado?

     

     

     

  • Eu acho que a banca errou na opção da crase antes do pronome relativo que.

    Vejam:

    Somente a presença física pode trazer experiências ...... que damos real valor, porque são insubstituíveis

    Palavra subentendida:

    Somente a presença física pode trazer experiências ... a presença que damos real valor, porque são insubstituíveis

    Coloca no masculino:

    Somente o comparecimento físico pode trazer experimentos ... ao comparecimento que damos real valo, (...)

     

    Assim, aparece ao = há preposição e artigo, logo há crase. Erro gabarito da banca.

  • Como dizia o professor Marcelo Bernardo do EVP, crase antes de pronome dá lobisome, com excessão do pronome possessivo feminino, que por sua vez o uso indicativo da crase é facultativo;

    Alternativa Correta D.

  • Somente PODE haver crase antes do QUE quando houver uma palavra implícita feminina e a regência exigir a preposição A. (à que = a aquela que)

    ex: Aludi a essa novela e à (novela) que acabou nesta semana. (Aludi a essa novela e a aquela que acabou nesta semana)


    FONTE: GRAMÁTICA PARA CONCURSOS - MARCELO ROSENTHAL.

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     


ID
1434031
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder a questão.

Muito antes de Einstein contestar a ideia de tempo absoluto, muitas culturas do passado intuíam que, nessa matéria, tudo é relativo. A maré segue o relógio da lua. A noite traz o dia, mas depois se seguirá outra noite. Uma estação do ano é substituída por outra. Depois da lua cheia virá a lua nova. Tudo
se renova. Repetidamente.

A ideia de que o tempo tem uma direção, é irreversível, e caminha em linha reta não era uma unanimidade – tampouco uma obviedade. As marés, os solstícios, as estações, a movimentação dos astros no céu e o próprio comportamento biológico (o ciclo menstrual, as etapas de amadurecimento do corpo) fizeram muitos povos da Antiguidade sentir o tempo em termos de ritmos orgânicos, como se sua natureza fosse circular e repetitiva.

Os maias achavam que a história se repetiria a cada 260 anos. Esse período recebia o nome de lamat, após o qual o primeiro dia voltaria a acontecer. Os estoicos achavam que, toda vez que os planetas se alinhassem, retomando a mesma posição que ocupavam no início dos tempos, o Cosmo seria recriado. Não é por acaso que toda a trama de uma típica peça de teatro grego se resolvia num único dia – o tempo representado se fecha sobre si mesmo, ao encerrar um ciclo de representação.

Antes do Cristianismo, só os hebreus e os persas zoroastrianos adotavam a percepção progressiva do tempo. A crença no nascimento, morte e ressurreição de Cristo como fatos únicos, que não se repetiriam, foram se incorporando ao cotidiano ocidental com a popularização da Igreja. Aos poucos,
as culturas que residualmente cultuavam um eterno retorno passaram a considerar que o tempo se movimenta de um passado para um futuro.

Uma outra sensação passava a dominar. A linguagem preservou tais sensações culturais em torno do tempo. Muitas palavras que indicam duração tinham outros sentidos antes do tempo linear ganhar relevância cultural no Ocidente. Mar vem do latim mare ou maris. Vento vem de ventus, respiração dos
mares e de toda a terra. Da costa que banhou o latim e o grego estalaram ondas e ventanias de palavras, ecos da importância do oceano e dos ventos no cotidiano greco-latino. Assim, a palavra oportunidade, variante do latim opportunus, que significava em direção ao porto. São, de fato, oportunos os ventos que nos levam a bom porto. Em latim pré-clássico, essa palavra nomeava os ventos mediterrâneos que enfunavam as velas dos barcos.

(Luiz Costa Pereira Junior. Língua Portuguesa Especial.
Etimologia
. São Paulo: Segmento, ano I, janeiro 2006,
p. 38 e 39, com adaptações)

O que consta do 3º parágrafo

Alternativas
Comentários
  • A)ERRADA, Pois em nenhum momento até o 3º parágrafo fala-se sobre os cientistas modernos.

    B) ERRADA: No referido parágrafo 3 fala sobre o pensamento dos antigos sobre o tempo ser ciclico e renovável, esta ideia esta nos 1º e 2º também, sendo assim, não contradição

    C) CORRETA: RESPOSTA. Reforça a ideia de que o tempo esta em constante renovação.

    D) ERRADA: Não acrescente pensamento pessoal, o autor informa sobre os outros povos, no caso os Maias e Estoicos.

    E) ERRADA: A Igreja incentivou o pensamento de que o tempo não se repete, conforme consta no 4 paragráfo.


ID
1434034
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder a questão.

Muito antes de Einstein contestar a ideia de tempo absoluto, muitas culturas do passado intuíam que, nessa matéria, tudo é relativo. A maré segue o relógio da lua. A noite traz o dia, mas depois se seguirá outra noite. Uma estação do ano é substituída por outra. Depois da lua cheia virá a lua nova. Tudo
se renova. Repetidamente.

A ideia de que o tempo tem uma direção, é irreversível, e caminha em linha reta não era uma unanimidade – tampouco uma obviedade. As marés, os solstícios, as estações, a movimentação dos astros no céu e o próprio comportamento biológico (o ciclo menstrual, as etapas de amadurecimento do corpo) fizeram muitos povos da Antiguidade sentir o tempo em termos de ritmos orgânicos, como se sua natureza fosse circular e repetitiva.

Os maias achavam que a história se repetiria a cada 260 anos. Esse período recebia o nome de lamat, após o qual o primeiro dia voltaria a acontecer. Os estoicos achavam que, toda vez que os planetas se alinhassem, retomando a mesma posição que ocupavam no início dos tempos, o Cosmo seria recriado. Não é por acaso que toda a trama de uma típica peça de teatro grego se resolvia num único dia – o tempo representado se fecha sobre si mesmo, ao encerrar um ciclo de representação.

Antes do Cristianismo, só os hebreus e os persas zoroastrianos adotavam a percepção progressiva do tempo. A crença no nascimento, morte e ressurreição de Cristo como fatos únicos, que não se repetiriam, foram se incorporando ao cotidiano ocidental com a popularização da Igreja. Aos poucos,
as culturas que residualmente cultuavam um eterno retorno passaram a considerar que o tempo se movimenta de um passado para um futuro.

Uma outra sensação passava a dominar. A linguagem preservou tais sensações culturais em torno do tempo. Muitas palavras que indicam duração tinham outros sentidos antes do tempo linear ganhar relevância cultural no Ocidente. Mar vem do latim mare ou maris. Vento vem de ventus, respiração dos
mares e de toda a terra. Da costa que banhou o latim e o grego estalaram ondas e ventanias de palavras, ecos da importância do oceano e dos ventos no cotidiano greco-latino. Assim, a palavra oportunidade, variante do latim opportunus, que significava em direção ao porto. São, de fato, oportunos os ventos que nos levam a bom porto. Em latim pré-clássico, essa palavra nomeava os ventos mediterrâneos que enfunavam as velas dos barcos.

(Luiz Costa Pereira Junior. Língua Portuguesa Especial.
Etimologia
. São Paulo: Segmento, ano I, janeiro 2006,
p. 38 e 39, com adaptações)

A ideia de que o tempo tem uma direção, é irreversível, e caminha em linha reta não era uma unanimidade – tam - pouco uma obviedade.

A frase acima está reproduzida com outras palavras, com correção e clareza, em:

Alternativas
Comentários
  • Gab: Letra C

    A percepção de que o tempo não tem retorno era uma ideia adotada por poucos, e nem mesmo era evidente.

  • Sinceramente, faz mais sentido a "d". Falar que não era unanimidade não significa que a ideia do tempo em linha reta era adotada por poucos, mas, sim, que era uma ideia que não era comum a todos.


ID
1434037
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder a questão.

Muito antes de Einstein contestar a ideia de tempo absoluto, muitas culturas do passado intuíam que, nessa matéria, tudo é relativo. A maré segue o relógio da lua. A noite traz o dia, mas depois se seguirá outra noite. Uma estação do ano é substituída por outra. Depois da lua cheia virá a lua nova. Tudo
se renova. Repetidamente.

A ideia de que o tempo tem uma direção, é irreversível, e caminha em linha reta não era uma unanimidade – tampouco uma obviedade. As marés, os solstícios, as estações, a movimentação dos astros no céu e o próprio comportamento biológico (o ciclo menstrual, as etapas de amadurecimento do corpo) fizeram muitos povos da Antiguidade sentir o tempo em termos de ritmos orgânicos, como se sua natureza fosse circular e repetitiva.

Os maias achavam que a história se repetiria a cada 260 anos. Esse período recebia o nome de lamat, após o qual o primeiro dia voltaria a acontecer. Os estoicos achavam que, toda vez que os planetas se alinhassem, retomando a mesma posição que ocupavam no início dos tempos, o Cosmo seria recriado. Não é por acaso que toda a trama de uma típica peça de teatro grego se resolvia num único dia – o tempo representado se fecha sobre si mesmo, ao encerrar um ciclo de representação.

Antes do Cristianismo, só os hebreus e os persas zoroastrianos adotavam a percepção progressiva do tempo. A crença no nascimento, morte e ressurreição de Cristo como fatos únicos, que não se repetiriam, foram se incorporando ao cotidiano ocidental com a popularização da Igreja. Aos poucos,
as culturas que residualmente cultuavam um eterno retorno passaram a considerar que o tempo se movimenta de um passado para um futuro.

Uma outra sensação passava a dominar. A linguagem preservou tais sensações culturais em torno do tempo. Muitas palavras que indicam duração tinham outros sentidos antes do tempo linear ganhar relevância cultural no Ocidente. Mar vem do latim mare ou maris. Vento vem de ventus, respiração dos
mares e de toda a terra. Da costa que banhou o latim e o grego estalaram ondas e ventanias de palavras, ecos da importância do oceano e dos ventos no cotidiano greco-latino. Assim, a palavra oportunidade, variante do latim opportunus, que significava em direção ao porto. São, de fato, oportunos os ventos que nos levam a bom porto. Em latim pré-clássico, essa palavra nomeava os ventos mediterrâneos que enfunavam as velas dos barcos.

(Luiz Costa Pereira Junior. Língua Portuguesa Especial.
Etimologia
. São Paulo: Segmento, ano I, janeiro 2006,
p. 38 e 39, com adaptações)

A afirmativa correta, considerando-se a pontuação utilizada no 1º parágrafo, é:

Alternativas
Comentários
  • alternativa correta.

    a) Há uma sequência intencional de frases curtas, separadas por ponto final, que indicam a continuidade temporal das situações enumeradas.

  • A: CORRETA

    B: não prejudica

    C: As frases poderiam

    D: as afirmativas não são inteiramente isoladas

    E: não diminui a importância


ID
1434040
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder a questão.

Muito antes de Einstein contestar a ideia de tempo absoluto, muitas culturas do passado intuíam que, nessa matéria, tudo é relativo. A maré segue o relógio da lua. A noite traz o dia, mas depois se seguirá outra noite. Uma estação do ano é substituída por outra. Depois da lua cheia virá a lua nova. Tudo
se renova. Repetidamente.

A ideia de que o tempo tem uma direção, é irreversível, e caminha em linha reta não era uma unanimidade – tampouco uma obviedade. As marés, os solstícios, as estações, a movimentação dos astros no céu e o próprio comportamento biológico (o ciclo menstrual, as etapas de amadurecimento do corpo) fizeram muitos povos da Antiguidade sentir o tempo em termos de ritmos orgânicos, como se sua natureza fosse circular e repetitiva.

Os maias achavam que a história se repetiria a cada 260 anos. Esse período recebia o nome de lamat, após o qual o primeiro dia voltaria a acontecer. Os estoicos achavam que, toda vez que os planetas se alinhassem, retomando a mesma posição que ocupavam no início dos tempos, o Cosmo seria recriado. Não é por acaso que toda a trama de uma típica peça de teatro grego se resolvia num único dia – o tempo representado se fecha sobre si mesmo, ao encerrar um ciclo de representação.

Antes do Cristianismo, só os hebreus e os persas zoroastrianos adotavam a percepção progressiva do tempo. A crença no nascimento, morte e ressurreição de Cristo como fatos únicos, que não se repetiriam, foram se incorporando ao cotidiano ocidental com a popularização da Igreja. Aos poucos,
as culturas que residualmente cultuavam um eterno retorno passaram a considerar que o tempo se movimenta de um passado para um futuro.

Uma outra sensação passava a dominar. A linguagem preservou tais sensações culturais em torno do tempo. Muitas palavras que indicam duração tinham outros sentidos antes do tempo linear ganhar relevância cultural no Ocidente. Mar vem do latim mare ou maris. Vento vem de ventus, respiração dos
mares e de toda a terra. Da costa que banhou o latim e o grego estalaram ondas e ventanias de palavras, ecos da importância do oceano e dos ventos no cotidiano greco-latino. Assim, a palavra oportunidade, variante do latim opportunus, que significava em direção ao porto. São, de fato, oportunos os ventos que nos levam a bom porto. Em latim pré-clássico, essa palavra nomeava os ventos mediterrâneos que enfunavam as velas dos barcos.

(Luiz Costa Pereira Junior. Língua Portuguesa Especial.
Etimologia
. São Paulo: Segmento, ano I, janeiro 2006,
p. 38 e 39, com adaptações)

... só os hebreus e os persas zoroastrianos adotavam a percepção progressiva do tempo.

O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que se encontra o grifado acima está em:

Alternativas
Comentários
  • ADOTAVAM = pretérito Imperfeito 

    A> Alinhassem = pres. do subjuntivo

    B> Fizeram = pret. perfeito

    C> tinham = pret. imperfeito

    D> repetiriam = fut. do pretérito

    E> indicam = presente indicativo


  • pra lembrar disso, Lembre-se > 


          AVAINHA era IMPERFEITA 


    AVA-> eu estudava

    IA-> eu ia pra escola

    INHA-> eu tinha muito dinheiro

    era-> eu era feioOoOoO mas agora sou concursadooo oo oo oo oo



    nao desistam porraaaa

  • Gabarito letra c).

     

    Segue um mnemônico para o Pretérito Imperfeito do Indicativo:

     

    "Era ele que vinha dando vaia" + punha + tinha

     

    Era = Verbo "Ser" passa a ser "era".

     

    Vinha = Verbo "Vir" passa a ser "vinha" (VÁLIDO PARA SEUS DERIVADOS).

     

    Va = Verbos terminados em "ar" ou "or" passam a ser terminados em "va". (Alcançar -> Alcançava)

     

    Ia = Verbos terminados em "er" ou "ir" passam a ser terminados em "ia" (NÃO CONFUNDIR COM "RIA" QUE É FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO).

     

    Punha = Verbo "Pôr" passa a ser "punha" (VÁLIDO PARA SEUS DERIVADOS).

     

    Tinha = Verbo "Ter" passa a ser "tinha" (VÁLIDO PARA SEUS DERIVADOS).

     

    Ia = Verbos terminados em "er" ou "ir".

     

    Punha = Verbo "Pôr".

     

    Tinha = Verbo "Ter".

     

     

    QUESTÃO

     

    Adotar -> Adotava (PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO)

     

    a) Alinhar -> Alinhava

     

    b) Fazer -> Fazia

     

    c) Ter -> Tinha

     

    d) Repetir -> Repetia

     

    e) Indicar -> Indicava

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/


ID
1434043
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder a questão.

Muito antes de Einstein contestar a ideia de tempo absoluto, muitas culturas do passado intuíam que, nessa matéria, tudo é relativo. A maré segue o relógio da lua. A noite traz o dia, mas depois se seguirá outra noite. Uma estação do ano é substituída por outra. Depois da lua cheia virá a lua nova. Tudo
se renova. Repetidamente.

A ideia de que o tempo tem uma direção, é irreversível, e caminha em linha reta não era uma unanimidade – tampouco uma obviedade. As marés, os solstícios, as estações, a movimentação dos astros no céu e o próprio comportamento biológico (o ciclo menstrual, as etapas de amadurecimento do corpo) fizeram muitos povos da Antiguidade sentir o tempo em termos de ritmos orgânicos, como se sua natureza fosse circular e repetitiva.

Os maias achavam que a história se repetiria a cada 260 anos. Esse período recebia o nome de lamat, após o qual o primeiro dia voltaria a acontecer. Os estoicos achavam que, toda vez que os planetas se alinhassem, retomando a mesma posição que ocupavam no início dos tempos, o Cosmo seria recriado. Não é por acaso que toda a trama de uma típica peça de teatro grego se resolvia num único dia – o tempo representado se fecha sobre si mesmo, ao encerrar um ciclo de representação.

Antes do Cristianismo, só os hebreus e os persas zoroastrianos adotavam a percepção progressiva do tempo. A crença no nascimento, morte e ressurreição de Cristo como fatos únicos, que não se repetiriam, foram se incorporando ao cotidiano ocidental com a popularização da Igreja. Aos poucos,
as culturas que residualmente cultuavam um eterno retorno passaram a considerar que o tempo se movimenta de um passado para um futuro.

Uma outra sensação passava a dominar. A linguagem preservou tais sensações culturais em torno do tempo. Muitas palavras que indicam duração tinham outros sentidos antes do tempo linear ganhar relevância cultural no Ocidente. Mar vem do latim mare ou maris. Vento vem de ventus, respiração dos
mares e de toda a terra. Da costa que banhou o latim e o grego estalaram ondas e ventanias de palavras, ecos da importância do oceano e dos ventos no cotidiano greco-latino. Assim, a palavra oportunidade, variante do latim opportunus, que significava em direção ao porto. São, de fato, oportunos os ventos que nos levam a bom porto. Em latim pré-clássico, essa palavra nomeava os ventos mediterrâneos que enfunavam as velas dos barcos.

(Luiz Costa Pereira Junior. Língua Portuguesa Especial.
Etimologia
. São Paulo: Segmento, ano I, janeiro 2006,
p. 38 e 39, com adaptações)

São, de fato, oportunos os ventos que nos levam a bom porto.

Com base no comentário transcrito acima e no que consta do texto, o sentido mais adequado para a palavra oportunidade deverá ser:

Alternativas
Comentários

ID
1434046
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder a questão.

Muito antes de Einstein contestar a ideia de tempo absoluto, muitas culturas do passado intuíam que, nessa matéria, tudo é relativo. A maré segue o relógio da lua. A noite traz o dia, mas depois se seguirá outra noite. Uma estação do ano é substituída por outra. Depois da lua cheia virá a lua nova. Tudo
se renova. Repetidamente.

A ideia de que o tempo tem uma direção, é irreversível, e caminha em linha reta não era uma unanimidade – tampouco uma obviedade. As marés, os solstícios, as estações, a movimentação dos astros no céu e o próprio comportamento biológico (o ciclo menstrual, as etapas de amadurecimento do corpo) fizeram muitos povos da Antiguidade sentir o tempo em termos de ritmos orgânicos, como se sua natureza fosse circular e repetitiva.

Os maias achavam que a história se repetiria a cada 260 anos. Esse período recebia o nome de lamat, após o qual o primeiro dia voltaria a acontecer. Os estoicos achavam que, toda vez que os planetas se alinhassem, retomando a mesma posição que ocupavam no início dos tempos, o Cosmo seria recriado. Não é por acaso que toda a trama de uma típica peça de teatro grego se resolvia num único dia – o tempo representado se fecha sobre si mesmo, ao encerrar um ciclo de representação.

Antes do Cristianismo, só os hebreus e os persas zoroastrianos adotavam a percepção progressiva do tempo. A crença no nascimento, morte e ressurreição de Cristo como fatos únicos, que não se repetiriam, foram se incorporando ao cotidiano ocidental com a popularização da Igreja. Aos poucos,
as culturas que residualmente cultuavam um eterno retorno passaram a considerar que o tempo se movimenta de um passado para um futuro.

Uma outra sensação passava a dominar. A linguagem preservou tais sensações culturais em torno do tempo. Muitas palavras que indicam duração tinham outros sentidos antes do tempo linear ganhar relevância cultural no Ocidente. Mar vem do latim mare ou maris. Vento vem de ventus, respiração dos
mares e de toda a terra. Da costa que banhou o latim e o grego estalaram ondas e ventanias de palavras, ecos da importância do oceano e dos ventos no cotidiano greco-latino. Assim, a palavra oportunidade, variante do latim opportunus, que significava em direção ao porto. São, de fato, oportunos os ventos que nos levam a bom porto. Em latim pré-clássico, essa palavra nomeava os ventos mediterrâneos que enfunavam as velas dos barcos.

(Luiz Costa Pereira Junior. Língua Portuguesa Especial.
Etimologia
. São Paulo: Segmento, ano I, janeiro 2006,
p. 38 e 39, com adaptações)

O segmento grifado nas expressões abaixo está corretamente substituído pelo pronome correspondente em:

Alternativas
Comentários
  • Jurava q era letra A =/

  • GAB LETRA E

     

    CORRETO SERIA: que enfunavam as velas dos barcos = enfunavam-nas

  • Gabarito letra e).

     

    PRONOME

     

     

    1) Em verbos terminados em vogal ou ditongo oral, os pronomes: o, a, os, as não se alteram.

     

    Exemplos:

     

    Chame-o agora.

     

    Deixei-a mais tranquila.

     

     

    2) Em verbos terminados em r, s ou z, estas consoantes finais alteram-se para lo, la, los, las.

     

    Exemplos:

     

    (Encontrar) Encontrá-lo é o meu maior sonho.

     

    (Fiz) Fi-lo porque não tinha alternativa.

     

     

    3) Em verbos terminados em ditongos nasais (am, em, ão, õe, õe,), os pronomes o, a, os, as alteram-se para no, na, nos, nas.

     

    Exemplos:

     

    Chamem-no agora.

     

    Põe-na sobre a mesa.

     

     

    DICA:

     

    * o, a, os, as, lo, la, los, las, no, na, nos, nas = OBJETO DIRETO

     

    ** lhe = OBJETO INDIRETO

     

     

    ANALISANDO A QUESTÃO

     

     

    a) que enfunavam as velas dos barcos (OBJETO DIRETO + TERMINANÇÃO EM "M") = que as enfunavam ou que enfunavam-nas

     

    as velas dos barcos = feminino plural

     

     

    b) sentir o tempo (OBJETO DIRETO + TERMINANÇÃO EM "R") em termos de ritmos orgânicos = senti-lo ou o sentir

     

    o tempomasculino singular

     

     

    c) só os hebreus e os persas zoroastrianos adotavam a percepção progressiva do tempo (OBJETO DIRETO + TERMINANÇÃO EM "M") a adotavam ou adotavam-na

     

    a percepção progressiva do tempo = feminino singular

     

     

    d) A linguagem preservou tais sensações culturais em torno do tempo (OBJETO DIRETO) = as preservou ou preservou-as

     

    tais sensações culturais em torno do tempo = feminino plural

     

     

    e) as culturas que residualmente cultuavam um eterno retorno (OBJETO DIRETO + TERMINANÇÃO EM "M") = o cultuavam ou cultuavam-no

     

    um eterno retornomasculino singular

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Essa questão deveria ter sido ANULADA:

    E) As culturas que residualmente cultuavam um eterno retorno = cultuavam-no

     

    O CORRETO: 

    E) As culturas que residualmente cultuavam um eterno retorno = o cultuavam

        As culturas que residualmente o cultuavam → advérbio é palavra atrativa → PRÓCLISE OBRIGATÓRIA

  • Essa questão deve ter sido anulada por que foge da regra que é estudada.Tem um advérbio e um pronome relativo que são palavras atrativas.


ID
1434049
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder a questão.

São abundantes na natureza os exemplos de comportamento altruísta. As células se coordenam para manter sua divisão sob controle, formigas operárias de muitas espécies sacrificam sua fecundidade para servir à rainha e à colônia, leoas de um grupo amamentam os filhotes umas das outras. E os humanos ajudam outros humanos a fazer tudo, desde obter alimentos até encontrar pares e defender território. Mesmo que os auxiliadores não coloquem sua vida em risco, eles podem estar reduzindo seu sucesso reprodutivo em favor de outro indivíduo.

Ao longo de décadas biólogos discutiram a cooperação, esforçando-se para compreendê-la à luz da visão dominante da evolução. Charles Darwin, ao expor sua teoria sobre a evolução pela seleção natural – segundo a qual indivíduos com caracteres desejáveis se reproduzem com mais frequência do que seus pares e assim contribuem mais para a próxima geração – chamou essa competição de “a mais severa luta pela vida". Alçado a sua lógica extrema, o argumento rapidamente leva à conclusão de que não se deve nunca ajudar a um rival e que um indivíduo pode, de fato, fazer bem ao mentir e enganar para vencer uma disputa. Vencer o jogo da vida – por bem ou por mal – é tudo o que importa.

Por que, então, o comportamento altruísta é um fenômeno tão persistente? Nas duas últimas décadas venho usando as ferramentas da teoria dos jogos para estudar esse aparente paradoxo. Meu trabalho indica que, em vez de se opor à competição, a cooperação operou juntamente com ela desde o
início para dar forma à evolução da vida na Terra, desde as primeiras células até o homo sapiens. A vida é, portanto, não apenas uma luta pela sobrevivência - é também, pode-se dizer, uma união pela sobrevivência. Em nenhum outro caso a influência evolutiva do altruísmo foi mais sentida do que entre
os humanos. Minhas descobertas sugerem por que isso acontece e salientam que, assim como ajudar o outro foi fundamental para nosso sucesso no passado, deverá ser vital também para nosso futuro.

Simulações evolucionistas indicam que a cooperação é intrinsecamente instável; períodos de prosperidade cooperativa inevitavelmente dão lugar à deserção destrutiva. Mesmo assim o espírito altruísta parece sempre se reconstituir; nossa bússola moral de alguma forma se reorienta.

(Adaptado de: Martin A. Nowak. Scientific American Brasil.
Antropologia 2, junho/julho de 2013. p. 30-33)

Conclui-se corretamente do texto que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D

    d) a cooperação entre os humanos que, ao longo da história, foi fundamental para a sobrevivência da espécie, deverá, também, garantir seu futuro no planeta.

    Minhas descobertas sugerem por que isso acontece e salientam que, assim como ajudar o outro foi fundamental para nosso sucesso no passado, deverá ser vital também para nosso futuro

  • Discordo um pouco do gabarito. Acredito que não há alternativa correta.

    Sobre a alternativa D:

    "...deverá ser vital para nosso futuro."

    "...deverá, também, garantir seu futuro no planeta."


    A meu ver são frases com significados bem diferentes.

    Algo vital: Algo indispensável.

    Algo que garante: Algo suficiente.


    Elemento vital: Sem ele o insucesso é certo. Com ele pode-se obter sucesso ou não.

    Elemento garantidor: Sem ele o pode-se obter sucesso ou não. Com ele o sucesso é certo.


ID
1434052
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder a questão.

São abundantes na natureza os exemplos de comportamento altruísta. As células se coordenam para manter sua divisão sob controle, formigas operárias de muitas espécies sacrificam sua fecundidade para servir à rainha e à colônia, leoas de um grupo amamentam os filhotes umas das outras. E os humanos ajudam outros humanos a fazer tudo, desde obter alimentos até encontrar pares e defender território. Mesmo que os auxiliadores não coloquem sua vida em risco, eles podem estar reduzindo seu sucesso reprodutivo em favor de outro indivíduo.

Ao longo de décadas biólogos discutiram a cooperação, esforçando-se para compreendê-la à luz da visão dominante da evolução. Charles Darwin, ao expor sua teoria sobre a evolução pela seleção natural – segundo a qual indivíduos com caracteres desejáveis se reproduzem com mais frequência do que seus pares e assim contribuem mais para a próxima geração – chamou essa competição de “a mais severa luta pela vida". Alçado a sua lógica extrema, o argumento rapidamente leva à conclusão de que não se deve nunca ajudar a um rival e que um indivíduo pode, de fato, fazer bem ao mentir e enganar para vencer uma disputa. Vencer o jogo da vida – por bem ou por mal – é tudo o que importa.

Por que, então, o comportamento altruísta é um fenômeno tão persistente? Nas duas últimas décadas venho usando as ferramentas da teoria dos jogos para estudar esse aparente paradoxo. Meu trabalho indica que, em vez de se opor à competição, a cooperação operou juntamente com ela desde o
início para dar forma à evolução da vida na Terra, desde as primeiras células até o homo sapiens. A vida é, portanto, não apenas uma luta pela sobrevivência - é também, pode-se dizer, uma união pela sobrevivência. Em nenhum outro caso a influência evolutiva do altruísmo foi mais sentida do que entre
os humanos. Minhas descobertas sugerem por que isso acontece e salientam que, assim como ajudar o outro foi fundamental para nosso sucesso no passado, deverá ser vital também para nosso futuro.

Simulações evolucionistas indicam que a cooperação é intrinsecamente instável; períodos de prosperidade cooperativa inevitavelmente dão lugar à deserção destrutiva. Mesmo assim o espírito altruísta parece sempre se reconstituir; nossa bússola moral de alguma forma se reorienta.

(Adaptado de: Martin A. Nowak. Scientific American Brasil.
Antropologia 2, junho/julho de 2013. p. 30-33)

... esse aparente paradoxo. (3º parágrafo)

O paradoxo a que o autor se refere diz respeito

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

     

    Meu trabalho indica que, em vez de se opor à competição, a cooperação operou juntamente com ela (...) desde as primeiras células até o homo sapiens.(...) Em nenhum outro caso a influência evolutiva do altruísmo foi mais sentida do que entre  os humanos. Minhas descobertas sugerem por que isso acontece e salientam que, assim como ajudar o outro foi fundamental para nosso sucesso no passado, deverá ser vital também para nosso futuro. 


ID
1434055
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder a questão.

São abundantes na natureza os exemplos de comportamento altruísta. As células se coordenam para manter sua divisão sob controle, formigas operárias de muitas espécies sacrificam sua fecundidade para servir à rainha e à colônia, leoas de um grupo amamentam os filhotes umas das outras. E os humanos ajudam outros humanos a fazer tudo, desde obter alimentos até encontrar pares e defender território. Mesmo que os auxiliadores não coloquem sua vida em risco, eles podem estar reduzindo seu sucesso reprodutivo em favor de outro indivíduo.

Ao longo de décadas biólogos discutiram a cooperação, esforçando-se para compreendê-la à luz da visão dominante da evolução. Charles Darwin, ao expor sua teoria sobre a evolução pela seleção natural – segundo a qual indivíduos com caracteres desejáveis se reproduzem com mais frequência do que seus pares e assim contribuem mais para a próxima geração – chamou essa competição de “a mais severa luta pela vida". Alçado a sua lógica extrema, o argumento rapidamente leva à conclusão de que não se deve nunca ajudar a um rival e que um indivíduo pode, de fato, fazer bem ao mentir e enganar para vencer uma disputa. Vencer o jogo da vida – por bem ou por mal – é tudo o que importa.

Por que, então, o comportamento altruísta é um fenômeno tão persistente? Nas duas últimas décadas venho usando as ferramentas da teoria dos jogos para estudar esse aparente paradoxo. Meu trabalho indica que, em vez de se opor à competição, a cooperação operou juntamente com ela desde o
início para dar forma à evolução da vida na Terra, desde as primeiras células até o homo sapiens. A vida é, portanto, não apenas uma luta pela sobrevivência - é também, pode-se dizer, uma união pela sobrevivência. Em nenhum outro caso a influência evolutiva do altruísmo foi mais sentida do que entre
os humanos. Minhas descobertas sugerem por que isso acontece e salientam que, assim como ajudar o outro foi fundamental para nosso sucesso no passado, deverá ser vital também para nosso futuro.

Simulações evolucionistas indicam que a cooperação é intrinsecamente instável; períodos de prosperidade cooperativa inevitavelmente dão lugar à deserção destrutiva. Mesmo assim o espírito altruísta parece sempre se reconstituir; nossa bússola moral de alguma forma se reorienta.

(Adaptado de: Martin A. Nowak. Scientific American Brasil.
Antropologia 2, junho/julho de 2013. p. 30-33)

Com base na argumentação a respeito da afirmativa de Charles Darwin como “a mais severa luta pela vida” (2º parágrafo), é correto afirmar que o autor do texto

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B

    b) desenvolve um raciocínio em que leva ao extremo as consequências dessa afirmativa, apontando, porém, direcionamento moral nos rumos da sociedade.

    "Alçado a sua lógica extrema, o argumento rapidamente leva à conclusão de que não se deve nunca ajudar a um rival e que um indivíduo pode, de fato, fazer bem ao mentir e enganar para vencer uma disputa. Vencer o jogo da vida – por bem ou por mal – é tudo o que importa.

    "Meu trabalho indica que, em vez de se opor à competição, a cooperação operou juntamente com ela desde o início para dar forma à evolução da vida na Terra, desde as primeiras células até o homo sapiens."

    "Minhas descobertas sugerem por que isso acontece e salientam que, assim como ajudar o outro foi fundamental para nosso sucesso no passado, deverá ser vital também para nosso futuro. "

  • PRa mim, fica claro que o autor não DISCORDA de DARWIN, mas sim complementa sua teoria. Tanto assim que afirma no texto que a luta pela sobrevivencia E o altruismo contribuiram para a evolução das espécies. luta E união pela sobrevivência.


ID
1434058
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder a questão.

São abundantes na natureza os exemplos de comportamento altruísta. As células se coordenam para manter sua divisão sob controle, formigas operárias de muitas espécies sacrificam sua fecundidade para servir à rainha e à colônia, leoas de um grupo amamentam os filhotes umas das outras. E os humanos ajudam outros humanos a fazer tudo, desde obter alimentos até encontrar pares e defender território. Mesmo que os auxiliadores não coloquem sua vida em risco, eles podem estar reduzindo seu sucesso reprodutivo em favor de outro indivíduo.

Ao longo de décadas biólogos discutiram a cooperação, esforçando-se para compreendê-la à luz da visão dominante da evolução. Charles Darwin, ao expor sua teoria sobre a evolução pela seleção natural – segundo a qual indivíduos com caracteres desejáveis se reproduzem com mais frequência do que seus pares e assim contribuem mais para a próxima geração – chamou essa competição de “a mais severa luta pela vida". Alçado a sua lógica extrema, o argumento rapidamente leva à conclusão de que não se deve nunca ajudar a um rival e que um indivíduo pode, de fato, fazer bem ao mentir e enganar para vencer uma disputa. Vencer o jogo da vida – por bem ou por mal – é tudo o que importa.

Por que, então, o comportamento altruísta é um fenômeno tão persistente? Nas duas últimas décadas venho usando as ferramentas da teoria dos jogos para estudar esse aparente paradoxo. Meu trabalho indica que, em vez de se opor à competição, a cooperação operou juntamente com ela desde o
início para dar forma à evolução da vida na Terra, desde as primeiras células até o homo sapiens. A vida é, portanto, não apenas uma luta pela sobrevivência - é também, pode-se dizer, uma união pela sobrevivência. Em nenhum outro caso a influência evolutiva do altruísmo foi mais sentida do que entre
os humanos. Minhas descobertas sugerem por que isso acontece e salientam que, assim como ajudar o outro foi fundamental para nosso sucesso no passado, deverá ser vital também para nosso futuro.

Simulações evolucionistas indicam que a cooperação é intrinsecamente instável; períodos de prosperidade cooperativa inevitavelmente dão lugar à deserção destrutiva. Mesmo assim o espírito altruísta parece sempre se reconstituir; nossa bússola moral de alguma forma se reorienta.

(Adaptado de: Martin A. Nowak. Scientific American Brasil.
Antropologia 2, junho/julho de 2013. p. 30-33)

... ao expor sua teoria ... (2º parágrafo)

O segmento acima, considerando-se seu sentido no texto, estará corretamente reescrito em:

Alternativas
Comentários
  • Alguém comenta aí ou deixa um link com uma explicação no YOUtube!!!!!!!

  • LETRA D

    AO + INFINITIVO = TEMPO ( QUANDO)

     

    Ao expor = quando expôs

  • GABARITO D

    Indica Tempo

  •  d) quando expôs sua teoria...

    advérbio "quando"

    1. expressa circunstância de tempo; em que ocasião.

  • AO + INFINITIVO = TEMPO

    A + INFINITIVO = CONDIÇÃO

    PARA + INFINITIVO = FINALIDADE

    POR + INFINITIVO = CAUSA

    APESAR DE + INFINITIVO = CONCESSÃO


ID
1434061
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder a questão.

São abundantes na natureza os exemplos de comportamento altruísta. As células se coordenam para manter sua divisão sob controle, formigas operárias de muitas espécies sacrificam sua fecundidade para servir à rainha e à colônia, leoas de um grupo amamentam os filhotes umas das outras. E os humanos ajudam outros humanos a fazer tudo, desde obter alimentos até encontrar pares e defender território. Mesmo que os auxiliadores não coloquem sua vida em risco, eles podem estar reduzindo seu sucesso reprodutivo em favor de outro indivíduo.

Ao longo de décadas biólogos discutiram a cooperação, esforçando-se para compreendê-la à luz da visão dominante da evolução. Charles Darwin, ao expor sua teoria sobre a evolução pela seleção natural – segundo a qual indivíduos com caracteres desejáveis se reproduzem com mais frequência do que seus pares e assim contribuem mais para a próxima geração – chamou essa competição de “a mais severa luta pela vida". Alçado a sua lógica extrema, o argumento rapidamente leva à conclusão de que não se deve nunca ajudar a um rival e que um indivíduo pode, de fato, fazer bem ao mentir e enganar para vencer uma disputa. Vencer o jogo da vida – por bem ou por mal – é tudo o que importa.

Por que, então, o comportamento altruísta é um fenômeno tão persistente? Nas duas últimas décadas venho usando as ferramentas da teoria dos jogos para estudar esse aparente paradoxo. Meu trabalho indica que, em vez de se opor à competição, a cooperação operou juntamente com ela desde o
início para dar forma à evolução da vida na Terra, desde as primeiras células até o homo sapiens. A vida é, portanto, não apenas uma luta pela sobrevivência - é também, pode-se dizer, uma união pela sobrevivência. Em nenhum outro caso a influência evolutiva do altruísmo foi mais sentida do que entre
os humanos. Minhas descobertas sugerem por que isso acontece e salientam que, assim como ajudar o outro foi fundamental para nosso sucesso no passado, deverá ser vital também para nosso futuro.

Simulações evolucionistas indicam que a cooperação é intrinsecamente instável; períodos de prosperidade cooperativa inevitavelmente dão lugar à deserção destrutiva. Mesmo assim o espírito altruísta parece sempre se reconstituir; nossa bússola moral de alguma forma se reorienta.

(Adaptado de: Martin A. Nowak. Scientific American Brasil.
Antropologia 2, junho/julho de 2013. p. 30-33)

segundo a qual indivíduos com caracteres desejáveis se reproduzem com mais frequência do que seus pares e assim contribuem mais para a próxima geração

O longo segmento contido entre os travessões no 2° parágrafo deve ser entendido como

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

    Trecho entre parentêses resume a teoria da evolução pela seleção natural  de Charles Darwin.


ID
1434064
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As normas de concordância verbal e nominal estão in- teiramente respeitadas em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B

    Correções abaixo:

    a) O mecanismo que explica a evolução da cooperação entre pessoas que se encontram repetidamente, como vizinhos ou amigos em uma rede social, É RECONHECIDO como seleção espacial.

     b) Um dos mecanismos mais imediatamente intuitivos para a evolução de comportamentos altruístas talvez esteja ligado à cooperação entre indivíduos geneticamente relacionados por parentesco. CORRETA!

     c) A universalidade dos mecanismos que governa o aparecimento da cooperação se APLICA a todas as formas de organismos, de amebas a zebras e, em alguns casos, a genes e componentes das células.

     d) A cooperação entre os indivíduos FOI o fator indispensável na luta pela sobrevivência, desde seu início, porque AUMENTOU as possibilidades de sobrevivência de um determinado grupo.

     e) Altos e baixos da história humana sempre registraram ciclos de cooperação e de destruição; mas, atualmente, não se TORNA POSSÍVEL determinar com precisão em que ponto está a humanidade.

  • Muito boa a explicação da professora


ID
1434067
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Lucas tem mais do que 70 e menos do que 100 bolas de gude. Agrupando as bolas de 4 em 4, sobra 1, e de 7 em 7, sobram 2. Se as bolas de gude de Lucas forem agrupadas de 8 em 8 irão sobrar

Alternativas
Comentários
  • letra C

    Lucas tem 93 bolinhas.

    93/4=23 (resta 1)

    93/7= 13 (resta 2)

    93/8=11 (resta 5)

  • PRIMEIRO , DESCUBRA OS MÚLTIPLOS DE ACORDO COM OS AGRUPAMENTOS.

    Múltiplos de 4 do 70 ao 100

    72-76-80-84-88-92-96-100

    Múltiplos de 7 do 70 ao 100

    70-77-84-91-98

    como sobra 1 do agrupamento de 4 em 4 sabe-se que o número é ímpar, e sobram 2 do agrupamento de 7 em 7...

    teste com números uma unidade a cima dos múltiplos de 4 ou seja, 73, 77, 81, 85, 89, 93, 97... e com números 2 unidades a cima dos múltiplos de 7 - 72, 79, 87, 93, 100... o número em comum desses alterados é 93

    agora você faz os múltiplos de 8 do 70 ao 100

    72-80-88-96

    o mais próximo do 93 é o 88, onde sobram 5 gudes.

    GAB LETRA C 

  • 70 < X < 100

    Múltiplos de 4 (Resto da divisão = 0): 72; 76; 80; 84; 88; 92; 96; 100. Quando a questão fala em agrupamento de 4 em 4, na verdade ela se refere a divisão do número X por 4, no entanto, conclui dizendo que no agrupamento de 4 em 4 restou uma bola, isto é, na divisão de X por 4, o resto da divisão é igual a 1. Portanto, deve-se pegar os números múltiplos de 4 e somar 1 a cada um deles, ou seja: 73; 77; 81; 85; 89; 93; 97 (como o número X está entre 70 e 100, o 100 ficou fora porque na divisão de 100 por 4, o resto da divisão é 0). Da mesma forma deve ser feito em relação ao agrupamento 7 em 7, porém, considerando que na divisão de X por 7, o resto da divisão é igual a 2, logo deve-se somar o número 2 a todos os múltiplos de 7. Múltiplos de 7: 70; 77; 84; 91; 98. Mútiplos de 7 mais 2: 72; 79; 86; 93; 100. Feito isso, verifica-se o único número em comum nas duas hipóteses, ou seja, 93. Consequência: X = 93. Dividindo 93 por 8, tem-se como resto da divisão o número 5.

  • Não tenho certeza se o meu raciocínio está correto, mas fiz assim:

    Um número dividido por 4, resta 1. Esse mesmo número, dividido por 8, sendo 8 = 4 x 2, ou resta 1, se o resultado da primeira divisão for par, ou resta 4 + 1, se o resultado da primeira divisão for impar. 


ID
1434070
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se o preço de 3/5 de quilograma de um produto é R$ 72,00, então, mantida a proporcionalidade, o preço de 150 gramas desse produto será

Alternativas
Comentários
  • 3/5 de 1kg é: 600 gr


    só fazer regra de três:
    600 gr---------- 72,00
    150 gr ---------- x
    X: 18,00 reais
  • 3/5.Kg = 0,6.Kg

    1.Kg = 1000g

    0,6.Kg = 600g

    600g --- R$ 72,00
    150g --- X

    X = R$ 18,00


ID
1434073
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma pesquisa sobre o uso de duas marcas (A e B) de alvejante, o entrevistado poderia responder que usa “ape- nas A”, “apenas B”, “A e B”, ou ainda que “não usa A nem usa B”. Todos os entrevistados responderam corretamente à pesquisa, cujos resultados são apresentados a seguir:

- 75 usam apenas a marca A;
- 67 usam a marca B, dos quais 45 usam apenas a marca B;
- 18 não usam a marca A, nem usam a marca B.

Sorteando-se ao acaso um dos entrevistados, a probabilidade de que ele tenha respondido na pesquisa que usa ambas as marcas é de

Alternativas
Comentários
  • Fiz um desenho pra facilitar o entendimento:

    http://sketchtoy.com/65795834

    (abra o link)

  • muito bom o desenho, amigo.


    QUEM DERA SE OS PROFESSORES DO QC FIZESSEM ISSO .....


    PARABENS



    NAO DESISTAM  PORRAAAAA



  • Gabarito "A"

    Transcrevendo o desenho do link do Gustavo... http://sketchtoy.com/65795834

    Apenas A =75

    Apenas B = 45

    Nem A nem B = 18

    A ^ B = 22 (67-45=22)

    TOTAL = 75 + 45 + 22 + 18 = 160

    160 - 100
      22 - x

    160x = 220
         x = 220/160
         x = 1,375
         x = 13,75%

    Bons estudos!!!

    Tudo é possível, basta acreditar!

  • Gustavo, muitoooo obrigada pelo desenho!!! Fantástico!! Os professores do QC poderiam usar esse método!! É bem mais prático e mais rápido do que gravar um vídeo lendo tooodo o enunciado, bem lento....

    Obrigada! Muito bom!

  • (...) 67 usam a marca B, dos quais 45 usam apenas a marca B. Logo, 22 usam tanto "A", quanto "B".

    Total de entrevistados: 160.

    Usando regra de três:

    160 = 100%

    22 = X

    = 13,75%

  • (...) 67 usam a marca B, dos quais 45 usam apenas a marca B. Logo, 22 usam tanto "A", quanto "B".

    Total de entrevistados: 160.

    Usando regra de três:

    160 = 100%

    22 = X

    = 13,75%


ID
1434076
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

André, Beto e Taís são três crianças, cada uma com certa quantidade de balas. Os totais de balas com cada criança, não necessariamente nessa ordem, são 5, 3 e 2. Beto disse à criança com 3 balas que a criança com 2 balas está ao seu lado. A criança com 3 balas perguntou à Taís seu signo.
De acordo com as frases é possível concluir que André, Beto e Taís têm, respectivamente, totais de balas iguais a

Alternativas
Comentários
  • Fiz da seguinte forma:

    Beto disse que criança com 3 bolas que a acriança com 2 bolas está ao seu lado. (Beto só pode ser a criança com 5 bolas). 

    A criança com 3 bolas perguntou à Thais seu signo. (logo Thais possui 2 bolas).

    André            Beto            Thais

    3                      5                   2

    Bons estudos. 

    Fé, Força e Foco. 

  • Há ambiguidade no uso do pronome "seu" ("seu lado"). Dá para resolver por eliminação com a segunda afirmação, porém.


ID
1434082
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma turma de 40 alunos, 12,5% levaram merenda para a escola. Dos que levaram merenda, apenas 20% também comeram a merenda oferecida pela escola. Dos alunos que não levaram merenda para a escola, apenas 20% não comeram a merenda oferecida pela escola. Sendo assim, a porcentagem dos 40 alunos correspondente àqueles que comeram a merenda oferecida pela escola foi de

Alternativas
Comentários
  • Minha resposta pode não ser a mais rápida, mas acertei.
    Resolução lenta:40 alunos - 15,5%= 5 => 5 - 20%=140-5= 35 => 35-80%= 28    28+1= 29 => 29 equivale a 72,5% de 40 alunos.

    Resolução mais rapida:40*0,155*0,2 = 140*0,875*0,8=28    28+1=29 => 29/40= 0,725 ou 72,5%Recuar só se for pra pegar impulso!

  • Olá pessoal. 

    Por partes: Total:  40 alunos.

    Levaram merenda: 12,5% de 40 = 5 alunos.

    Levaram merenda e também comeram a merenda da escola: 20% de 5 =1aluno.

    Não levaram merenda: 35 alunos.

    Não levaram e não comeram merenda da escola: 20 % de 35= 7 alunos.

    Não levaram e comeram merenda da escola: 35-7= 28 alunos.

    Objetivo: % dos que comeram merenda da escola:

    Regra de três:
    100%------------- 40 alunos
    x----------------------29Resolvendo chegamos à resposta: 72, 5%.

ID
1434088
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A respeito de seis pessoas com laços familiares, sabe-se que:

- Maria é mãe de Ivan;
- Carmem é irmã de José;
- Carla é sogra de Nestor;
- Maria é filha única de Carla e José.

Nas condições descritas, e considerando as situações usuais de laços familiares, Carmem e Ivan são, respectivamente, de Maria e Nestor

Alternativas
Comentários
  • Letra D. 

    Maria é mãe do Ivan, filha de Carla com José. José tem Carmen como irmã. 

    Carla é sogra de Nestor. visto que maria é filha única, conclui-se que nestor é o pai de Ivan.

    Desenhando uma arvorezinha facilita bastante

  • O ideal é desenhar uma árvore genealógica no momento da prova. Primeiro faz as partes e depois é só montá-las. Ideal começar com as sentenças que tem o mesmo personagem. No exemplo dado seria Carla.
  • Negócio chato da poha kkkk...só desenhando que sai


ID
1434091
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma bilheteria existem 28 ingressos a venda, sendo alguns deles de R$ 10,00 e outros de R$ 50,00. O valor total dos ingressos é de R$ 560,00. Se existem x ingressos a mais de y reais do que de z reais, então, x, y e z, nessa ordem, correspondem a

Alternativas
Comentários
  • está difícil de entender o que ele está pedindo 

  • Precisamos descobrir quantos ingressos há no valor de R$10,00 e quantos no valor de R$50,00.


    Atribuí aos ingressos as letras A e B e resolvi a seguinte equação: 

    A+B=28 (Nº de ingressos)

    10A+50B= 560 (valores dos ingressos); achei A=21 e B=7 (21-7=14 ---> nº de diferença dos ingressos)

    Assim, tem-se 14(z) ingressos a mais de R$10,00(y) que de R$50,00(z).

  • Questão sem o erro de transcrição:
    "Se existem x ingressos a mais de y reais do que de z reais, então, x, y e z, nessa ordem, correspondem a..."

    x=diferença do núm de ingressos de 10,00 e 50,00 (atenção, não é diferença do valor!)
    y=tipo de ingressos que tem mais (pode ser o de 10,00 ou o de 50,00)
    z=tipo de ingressos que tem menos (se y é o de 10,00, então z é o de 50,00, ou vice-versa)

    valor total com a VENDA dos ingressos: R$ 560,00
    Dica: como um dos ingressos é 50,00, vamos começar combinando (somar) os valores das vendas dos ingressos de 10,00 com valores múltiplos de 50,00. O maior múltiplo de 50 abaixo de 560 é 550.Então, se eu vendi 550,00 do ingresso de 50,00 (11ingressos[11X50,00=550,00]), eu vendi apenas 1 do de 10,00... 550,00+10,00=560,00

    Vamos continuar essa combinação com a ordem decrescente dos múltiplos de 50,00. Para facilitar, vou colocar entre parênteses o número de ingressos e fora dos parênteses o valor da venda daqueles ingressos:

    ingress. de 50,00      +        ingress de 10,00      = 560,00                diferença do núm. de ingresso (x)
    (11)550,00             +             (1)10,00                  =560,00                             (11-1)= 10
    (10)500,00             +             (6)10,00                  =560,00                            (10-6)=   4
    (09)450,00             +             (11)10,00                 =560,00                          (11-9)=    2
    (08)400,00             +             (16)10,00                 =560,00                           (16-8)=   8
    (07)350,00             +             (21)10,00                 =560,00                                         14       <<(06)300,00             +             (26)10,00                 =560,00                                         20
    (05)250,00             +             (31)10,00                 =560,00                                         26
    (04)200,00             +             (36)10,00                 =560,00                                         32
    (03)150,00             +             (41)10,00                 =560,00                                         38
    (02)100,00             +             (46)10,00                 =560,00                                         44
    (01) 50,00             +             (51)10,00                 =560,00                                          50

    Repare as alternativas são dadas na ordem x, y e z, e a ÚNICA que inicia com um "x" válido  (diferença entre os tipos de ingresso) é a alternativa "c", onde x=14. Veja que na linha assinalada no esquema acima x=14, o tipo de ingresso que tem a mais (y) é o de 10,00 e o tipo de ingresso que tem a menos é o de 50,00(z), logo:  x=14   y=10  e z=50 . Alt. "c"

  • Precisamos saber:

    - sao 28 ingressos (Y+Z)

    - X ingressos de R$ 10,00 (10Y)

    - Y ingressos de R$ 50,00 (50Z)

     

    Y + Z = 28 ingressos

    1) isola-se um dos termos

    2) isolei o Y, que ficou: Y = 28 - Z

     

    10Y + 50Z = 560 reais

    1) usando o termo que foi isolado na equaçao de cima, substitui-se o "Y" dessa equaçao por "28 - Z"

    2) 10(28-Z) + 50Z = 560

    3) agora é só descobrir o "Z"

    280 - 10Z + 50Z = 560

    -10Z + 50Z = 560 - 280

    40Z = 280

    Z = 280/40

    Z = 7

    4) Se Z é igual a 7, entao acabamos de descobrir que sao 7 ingressos no valor de 50 reais.

    5) Se sao 28 ingressos, devemos diminuir esse total por 7, restará 21 ingressos (os ingressos de 10 reais)

    6) prova real: (7 x 50) + (21 x 10) = 350 + 210 = 560 --> TUDO CERTO ATÉ AQUI

     

    Mas a questao nao quer saber isso, quer saber a diferença do maior número de ingressos (21) pelo menor número de ingressos (7):

    "Existem x ingressos a mais de y reais do que de z reais"

    1) "x" é a diferença entre "Y" e "Z"

    2) Y - Z = x 

    21 - 7 = x

    x = 14

     

    Substituindo na frase, fica:

    Existem 14 ingressos a mais de 10 reais do que de 50 reais

     

    Tentei fazer beeeeeem passo a passo para quem tem dificudade.

  • a interpretação do texto tá mais difícil que a matemática em si!!


ID
1434094
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O algarismo da dezena do resultado da expressão numérica 948652919238493 - 5843748 x 95732437 é

Alternativas
Comentários
  • Não entendi, o gabarito está como letra a, mas para mim era letra d. Alguém pode explicar?

    948652919238493 - 5843748 x 95732437= 389216681984617 (fiz na calculadora para conferir)

    Mas para resolver realmente se pegasse apenas os 3 ultimos algarismos de cada número da expressão daria a mesma coisa e não precisaria calcular ela inteira.

  • Tá correto. Ele pede o algarismo da dezena. 

    alg. das unidades = 7

    alg. das dezenas = 1 (GABARITO)

    ...


  • Basta pegar os dois últimos algarismos de cada número:

    1º) Resolva a multiplicação = 48*37 = 1776           2º) Resolva a subtração (utilizando apenas os 2 últimos algarismos) = 93-76 = 17          Algarismo da dezena: 1

  • Letra A.

     

    Vídeo dessa questão no tempo 14:00.

     

    https://www.youtube.com/watch?v=b9EWXy-o8us

  • Valeu Caroline Abreu. Comentário superexplicativo.
  • Questão para cansar os que vão contando com a sorte

  • obrigada Caroline Abreu