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Prova FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - ARISB - MG - Administração de Empresas


ID
3308701
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
ARISB - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.


Não publique aquela foto do seu filho nas redes sociais

    Três em cada quatro crianças com menos de 2 anos têm fotos na Internet. Deveríamos frear esse costume?

Nossas redes sociais estão repletas de imagens de crianças fazendo fofices. Nas férias, sua superexposição aumenta mais ainda, se é que isso é possível. Cada foto é compartilhada – sem consentimento algum – pelo pai, a mãe ou algum familiar ou amigo, para orgulho de quem compartilha e para deleite de seus conhecidos. Recebe-se um monte de curtidas e até algum elogio, o que leva a reincidir. É assim há vários anos, sem que ninguém pense nas consequências. Até que, acompanhando os crescentes receios em torno das redes sociais, uma dúvida começou a se espalhar: será que estamos fazendo mal ao postar tantas fotos de crianças?

Três de cada quatro crianças com menos de 2 anos têm fotos on-line, segundo um estudo da empresa de segurança digital AVG com dados de cidadãos de 10 países (Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Reino Unido, França, Espanha, Itália, Austrália, Nova Zelândia e Japão). A emoção de ser pai ou mãe é uma das causas por trás dessa compulsão, a versão atualizada dos retratinhos guardados na carteira. Em média, os pais de crianças menores de 6 anos publicam 2,1 informações por semana sobre elas, segundo um estudo com informação de 1.300 pais norte-americanos do aplicativo Local Babysitter. Dos 6 aos 13 há uma queda na corujice: 1,9 informação por semana. Quando o(a) adolescente completa 14 anos, o ímpeto se reduz a menos de uma menção por semana (0,8). Na Espanha, segundo a AVG, os pais são os mais preocupados com as futuras consequências para seus filhos da enorme quantidade de informação on-line que proporcionam a respeito deles (avaliam seu grau de preocupação em 3,9 sobre 5). Esta preocupação possivelmente tenha sido reforçada quando se soube que Mark Zuckerberg – o homem que mais fez para compartilharmos como compartilhamos – considera que o futuro, em vez de aberto, como sustentava até agora, será privado.

Enquanto o setor da comunicação se vê obrigado a proteger a identidade dos menores que saem em suas páginas, a publicação maciça de imagens sem filtro de crianças nas redes sociais transformou a proteção em ironia. O fenômeno é tamanho que deu origem a um novo termo: sharenting, a soma de share (compartilhar) e parenting (criação). [...] a primeira pessoa a escrever um estudo detalhado sobre esse difundido fenômeno foi a advogada Stacey Steinberg, que em 2016 publicou o relatório intitulado Sharenting, com o subtítulo de “a privacidade das crianças na era das redes sociais”. Essa professora de Direito da Universidade da Flórida, e mãe, estudou em profundidade as implicações desse hábito planetário instalado há mais de uma década. Os pais são, por um lado, “os guardiões da informação pessoal de seus filhos e, por outro, os narradores da sua vida”, escreve Steinberg. Ao narrar, compartilhamos informação sobre os filhos ao mesmo tempo em que os privamos do direito a fazê-lo eles mesmos em seus próprios termos. E isso é uma fonte potencial de dano à qual prestamos pouca atenção.

Os riscos aos quais os menores se veem submetidos são vários. Para começar, facilitamos que criminosos e pervertidos os localizem fisicamente. Mas há também outros riscos de origem digital. Se alguém capturar uma imagem ou um vídeo de um menor, pode simular que este sofre algum tipo de ameaça e exigir um resgate. Também pode suplantar sua identidade nas redes, como já aconteceu com várias influencers. Se, além disso, ao anunciar o nascimento de um bebê acrescentamos a data (coisa que muitos pais fazem), poderíamos estar propiciando o roubo de sua identidade. Para não falar do ciberbullying que poderemos causar ao postar uma foto ridícula do nosso filho (calcula-se que 59% dos menores tenham passado por isso em 2018, segundo o instituto Pew Research).

Mas há outra consequência mais óbvia que tampouco costumamos levar em conta: a opinião do menor. Na opinião de 58% dos pais norte-americanos que compartilham fotos, não há nada de errado em postar sem o consentimento dos filhos, segundo a empresa de segurança McAfee. E 40% acreditam que a foto poderia acabar envergonhando a criança, mas que esta não se importará, ou acabará superando. Entretanto, o que se está comprovando é justamente o contrário: que muitos não gostam do uso que seus pais fazem de sua imagem. Assim se manifestou a filha da atriz Gwyneth Paltrow quando esta publicou uma imagem de ambas em que a menina usava óculos de esqui que cobriam seu rosto: “Mamãe, já falamos disso. Você não pode publicar minhas fotos sem meu consentimento”, queixava-se Apple. Ao que Paltrow respondeu: “Mas se nem dá para ver a sua cara!”.

[...]

“Há uma realidade”, opina Laura Baena, publicitária e criadora do site Malasmadres. “As fotos de crianças bombam. Postamos as imagens porque tocam nossa parte emocional, ou realmente estamos mercantilizando as crianças?”

[...]

Stacey fecha seu texto com várias recomendações aos pais interessados em proteger seus filhos: familiarizar-se às políticas de privacidade das redes em que postam fotos; criar alertas que avisem quando o nome de seu filho sair em algum resultado de busca no Google; cogitar não revelar a identidade da criança na hora de contar algo; pedir permissão a elas antes de compartilhar uma informação a seu respeito; nunca publicar fotos delas com pouca roupa; e, finalmente, considerar se essa informação que você está cogitando compartilhar pode ter algum efeito sobre o bem-estar e o desenvolvimento psicológico do pequeno. 

Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2019/07/05/actualidad/1562335565_606827.html>.

Acesso em: 8 jul. 2019 (Adaptação).

Releia este trecho.


“Postamos as imagens porque tocam nossa parte emocional, ou realmente estamos mercantilizando as crianças?”


A ideia de “mercantilização das crianças”, de acordo com o contexto em questão, está também presente em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? ?Cada foto é compartilhada ? sem consentimento algum ? pelo pai, a mãe ou algum familiar [...]. Recebe-se um monte de curtidas e até algum elogio, o que leva a reincidir.?

    ? A ideia de "mercantilização" está relacionada com a utilização indireta das crianças para "comprar" curtidas, elogios, ou seja, a criança é uma moeda de troca para que os pais sejam enxergados virtualmente.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Penúltimo paragrafo:

    Há uma realidade”, opina Laura Baena, publicitária e criadora do site Malasmadres. “As fotos de crianças bombam. Postamos as imagens porque tocam nossa parte emocional, ou realmente estamos mercantilizando as crianças?

    O trecho em destaque mostra que as fotos de crianças são sempre curtidas, visualizadas e bem vistas. Sendo assim, pode-se inferir a ideia de mercantilização, fazendo um paralelo com produtos, aqueles mais comprados, bem aceitos, etc.

    Espero ter ajudado.


ID
3308704
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
ARISB - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.


Não publique aquela foto do seu filho nas redes sociais

    Três em cada quatro crianças com menos de 2 anos têm fotos na Internet. Deveríamos frear esse costume?

Nossas redes sociais estão repletas de imagens de crianças fazendo fofices. Nas férias, sua superexposição aumenta mais ainda, se é que isso é possível. Cada foto é compartilhada – sem consentimento algum – pelo pai, a mãe ou algum familiar ou amigo, para orgulho de quem compartilha e para deleite de seus conhecidos. Recebe-se um monte de curtidas e até algum elogio, o que leva a reincidir. É assim há vários anos, sem que ninguém pense nas consequências. Até que, acompanhando os crescentes receios em torno das redes sociais, uma dúvida começou a se espalhar: será que estamos fazendo mal ao postar tantas fotos de crianças?

Três de cada quatro crianças com menos de 2 anos têm fotos on-line, segundo um estudo da empresa de segurança digital AVG com dados de cidadãos de 10 países (Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Reino Unido, França, Espanha, Itália, Austrália, Nova Zelândia e Japão). A emoção de ser pai ou mãe é uma das causas por trás dessa compulsão, a versão atualizada dos retratinhos guardados na carteira. Em média, os pais de crianças menores de 6 anos publicam 2,1 informações por semana sobre elas, segundo um estudo com informação de 1.300 pais norte-americanos do aplicativo Local Babysitter. Dos 6 aos 13 há uma queda na corujice: 1,9 informação por semana. Quando o(a) adolescente completa 14 anos, o ímpeto se reduz a menos de uma menção por semana (0,8). Na Espanha, segundo a AVG, os pais são os mais preocupados com as futuras consequências para seus filhos da enorme quantidade de informação on-line que proporcionam a respeito deles (avaliam seu grau de preocupação em 3,9 sobre 5). Esta preocupação possivelmente tenha sido reforçada quando se soube que Mark Zuckerberg – o homem que mais fez para compartilharmos como compartilhamos – considera que o futuro, em vez de aberto, como sustentava até agora, será privado.

Enquanto o setor da comunicação se vê obrigado a proteger a identidade dos menores que saem em suas páginas, a publicação maciça de imagens sem filtro de crianças nas redes sociais transformou a proteção em ironia. O fenômeno é tamanho que deu origem a um novo termo: sharenting, a soma de share (compartilhar) e parenting (criação). [...] a primeira pessoa a escrever um estudo detalhado sobre esse difundido fenômeno foi a advogada Stacey Steinberg, que em 2016 publicou o relatório intitulado Sharenting, com o subtítulo de “a privacidade das crianças na era das redes sociais”. Essa professora de Direito da Universidade da Flórida, e mãe, estudou em profundidade as implicações desse hábito planetário instalado há mais de uma década. Os pais são, por um lado, “os guardiões da informação pessoal de seus filhos e, por outro, os narradores da sua vida”, escreve Steinberg. Ao narrar, compartilhamos informação sobre os filhos ao mesmo tempo em que os privamos do direito a fazê-lo eles mesmos em seus próprios termos. E isso é uma fonte potencial de dano à qual prestamos pouca atenção.

Os riscos aos quais os menores se veem submetidos são vários. Para começar, facilitamos que criminosos e pervertidos os localizem fisicamente. Mas há também outros riscos de origem digital. Se alguém capturar uma imagem ou um vídeo de um menor, pode simular que este sofre algum tipo de ameaça e exigir um resgate. Também pode suplantar sua identidade nas redes, como já aconteceu com várias influencers. Se, além disso, ao anunciar o nascimento de um bebê acrescentamos a data (coisa que muitos pais fazem), poderíamos estar propiciando o roubo de sua identidade. Para não falar do ciberbullying que poderemos causar ao postar uma foto ridícula do nosso filho (calcula-se que 59% dos menores tenham passado por isso em 2018, segundo o instituto Pew Research).

Mas há outra consequência mais óbvia que tampouco costumamos levar em conta: a opinião do menor. Na opinião de 58% dos pais norte-americanos que compartilham fotos, não há nada de errado em postar sem o consentimento dos filhos, segundo a empresa de segurança McAfee. E 40% acreditam que a foto poderia acabar envergonhando a criança, mas que esta não se importará, ou acabará superando. Entretanto, o que se está comprovando é justamente o contrário: que muitos não gostam do uso que seus pais fazem de sua imagem. Assim se manifestou a filha da atriz Gwyneth Paltrow quando esta publicou uma imagem de ambas em que a menina usava óculos de esqui que cobriam seu rosto: “Mamãe, já falamos disso. Você não pode publicar minhas fotos sem meu consentimento”, queixava-se Apple. Ao que Paltrow respondeu: “Mas se nem dá para ver a sua cara!”.

[...]

“Há uma realidade”, opina Laura Baena, publicitária e criadora do site Malasmadres. “As fotos de crianças bombam. Postamos as imagens porque tocam nossa parte emocional, ou realmente estamos mercantilizando as crianças?”

[...]

Stacey fecha seu texto com várias recomendações aos pais interessados em proteger seus filhos: familiarizar-se às políticas de privacidade das redes em que postam fotos; criar alertas que avisem quando o nome de seu filho sair em algum resultado de busca no Google; cogitar não revelar a identidade da criança na hora de contar algo; pedir permissão a elas antes de compartilhar uma informação a seu respeito; nunca publicar fotos delas com pouca roupa; e, finalmente, considerar se essa informação que você está cogitando compartilhar pode ter algum efeito sobre o bem-estar e o desenvolvimento psicológico do pequeno. 

Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2019/07/05/actualidad/1562335565_606827.html>.

Acesso em: 8 jul. 2019 (Adaptação).

Entre os problemas decorrentes da exposição da imagem de crianças nas redes sociais, não se inclui

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? O comando da questão é para que marquemos uma opção que não esteja relacionada com a decorrência da exposição das crianças, no texto, não é exposto como decorrência a criação de crianças dependentes de redes sociais.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A) Para começar, facilitamos que criminosos e pervertidos os localizem fisicamente (§4º)

    B) Se, além disso, ao anunciar o nascimento de um bebê acrescentamos a data (coisa que muitos pais fazem), poderíamos estar propiciando o roubo de sua identidade (§4º)

    D) Mas há outra consequência mais óbvia que tampouco costumamos levar em conta: a opinião do menor (§5º)


ID
3308707
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
ARISB - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.


Não publique aquela foto do seu filho nas redes sociais

    Três em cada quatro crianças com menos de 2 anos têm fotos na Internet. Deveríamos frear esse costume?

Nossas redes sociais estão repletas de imagens de crianças fazendo fofices. Nas férias, sua superexposição aumenta mais ainda, se é que isso é possível. Cada foto é compartilhada – sem consentimento algum – pelo pai, a mãe ou algum familiar ou amigo, para orgulho de quem compartilha e para deleite de seus conhecidos. Recebe-se um monte de curtidas e até algum elogio, o que leva a reincidir. É assim há vários anos, sem que ninguém pense nas consequências. Até que, acompanhando os crescentes receios em torno das redes sociais, uma dúvida começou a se espalhar: será que estamos fazendo mal ao postar tantas fotos de crianças?

Três de cada quatro crianças com menos de 2 anos têm fotos on-line, segundo um estudo da empresa de segurança digital AVG com dados de cidadãos de 10 países (Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Reino Unido, França, Espanha, Itália, Austrália, Nova Zelândia e Japão). A emoção de ser pai ou mãe é uma das causas por trás dessa compulsão, a versão atualizada dos retratinhos guardados na carteira. Em média, os pais de crianças menores de 6 anos publicam 2,1 informações por semana sobre elas, segundo um estudo com informação de 1.300 pais norte-americanos do aplicativo Local Babysitter. Dos 6 aos 13 há uma queda na corujice: 1,9 informação por semana. Quando o(a) adolescente completa 14 anos, o ímpeto se reduz a menos de uma menção por semana (0,8). Na Espanha, segundo a AVG, os pais são os mais preocupados com as futuras consequências para seus filhos da enorme quantidade de informação on-line que proporcionam a respeito deles (avaliam seu grau de preocupação em 3,9 sobre 5). Esta preocupação possivelmente tenha sido reforçada quando se soube que Mark Zuckerberg – o homem que mais fez para compartilharmos como compartilhamos – considera que o futuro, em vez de aberto, como sustentava até agora, será privado.

Enquanto o setor da comunicação se vê obrigado a proteger a identidade dos menores que saem em suas páginas, a publicação maciça de imagens sem filtro de crianças nas redes sociais transformou a proteção em ironia. O fenômeno é tamanho que deu origem a um novo termo: sharenting, a soma de share (compartilhar) e parenting (criação). [...] a primeira pessoa a escrever um estudo detalhado sobre esse difundido fenômeno foi a advogada Stacey Steinberg, que em 2016 publicou o relatório intitulado Sharenting, com o subtítulo de “a privacidade das crianças na era das redes sociais”. Essa professora de Direito da Universidade da Flórida, e mãe, estudou em profundidade as implicações desse hábito planetário instalado há mais de uma década. Os pais são, por um lado, “os guardiões da informação pessoal de seus filhos e, por outro, os narradores da sua vida”, escreve Steinberg. Ao narrar, compartilhamos informação sobre os filhos ao mesmo tempo em que os privamos do direito a fazê-lo eles mesmos em seus próprios termos. E isso é uma fonte potencial de dano à qual prestamos pouca atenção.

Os riscos aos quais os menores se veem submetidos são vários. Para começar, facilitamos que criminosos e pervertidos os localizem fisicamente. Mas há também outros riscos de origem digital. Se alguém capturar uma imagem ou um vídeo de um menor, pode simular que este sofre algum tipo de ameaça e exigir um resgate. Também pode suplantar sua identidade nas redes, como já aconteceu com várias influencers. Se, além disso, ao anunciar o nascimento de um bebê acrescentamos a data (coisa que muitos pais fazem), poderíamos estar propiciando o roubo de sua identidade. Para não falar do ciberbullying que poderemos causar ao postar uma foto ridícula do nosso filho (calcula-se que 59% dos menores tenham passado por isso em 2018, segundo o instituto Pew Research).

Mas há outra consequência mais óbvia que tampouco costumamos levar em conta: a opinião do menor. Na opinião de 58% dos pais norte-americanos que compartilham fotos, não há nada de errado em postar sem o consentimento dos filhos, segundo a empresa de segurança McAfee. E 40% acreditam que a foto poderia acabar envergonhando a criança, mas que esta não se importará, ou acabará superando. Entretanto, o que se está comprovando é justamente o contrário: que muitos não gostam do uso que seus pais fazem de sua imagem. Assim se manifestou a filha da atriz Gwyneth Paltrow quando esta publicou uma imagem de ambas em que a menina usava óculos de esqui que cobriam seu rosto: “Mamãe, já falamos disso. Você não pode publicar minhas fotos sem meu consentimento”, queixava-se Apple. Ao que Paltrow respondeu: “Mas se nem dá para ver a sua cara!”.

[...]

“Há uma realidade”, opina Laura Baena, publicitária e criadora do site Malasmadres. “As fotos de crianças bombam. Postamos as imagens porque tocam nossa parte emocional, ou realmente estamos mercantilizando as crianças?”

[...]

Stacey fecha seu texto com várias recomendações aos pais interessados em proteger seus filhos: familiarizar-se às políticas de privacidade das redes em que postam fotos; criar alertas que avisem quando o nome de seu filho sair em algum resultado de busca no Google; cogitar não revelar a identidade da criança na hora de contar algo; pedir permissão a elas antes de compartilhar uma informação a seu respeito; nunca publicar fotos delas com pouca roupa; e, finalmente, considerar se essa informação que você está cogitando compartilhar pode ter algum efeito sobre o bem-estar e o desenvolvimento psicológico do pequeno. 

Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2019/07/05/actualidad/1562335565_606827.html>.

Acesso em: 8 jul. 2019 (Adaptação).

Releia este trecho.


“Enquanto o setor da comunicação se vê obrigado a proteger a identidade dos menores que saem em suas páginas, a publicação maciça de imagens sem filtro de crianças nas redes sociais transformou a proteção em ironia.”


A relação de ironia à qual esse trecho se refere está corretamente explicada em: 

Alternativas
Comentários
  • "... Para começar, facilitamos que criminosos e pervertidos os localizem fisicamente. ..."

    (linha 2 , 4°parágrafo.)


ID
3308710
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
ARISB - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.


Não publique aquela foto do seu filho nas redes sociais

    Três em cada quatro crianças com menos de 2 anos têm fotos na Internet. Deveríamos frear esse costume?

Nossas redes sociais estão repletas de imagens de crianças fazendo fofices. Nas férias, sua superexposição aumenta mais ainda, se é que isso é possível. Cada foto é compartilhada – sem consentimento algum – pelo pai, a mãe ou algum familiar ou amigo, para orgulho de quem compartilha e para deleite de seus conhecidos. Recebe-se um monte de curtidas e até algum elogio, o que leva a reincidir. É assim há vários anos, sem que ninguém pense nas consequências. Até que, acompanhando os crescentes receios em torno das redes sociais, uma dúvida começou a se espalhar: será que estamos fazendo mal ao postar tantas fotos de crianças?

Três de cada quatro crianças com menos de 2 anos têm fotos on-line, segundo um estudo da empresa de segurança digital AVG com dados de cidadãos de 10 países (Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Reino Unido, França, Espanha, Itália, Austrália, Nova Zelândia e Japão). A emoção de ser pai ou mãe é uma das causas por trás dessa compulsão, a versão atualizada dos retratinhos guardados na carteira. Em média, os pais de crianças menores de 6 anos publicam 2,1 informações por semana sobre elas, segundo um estudo com informação de 1.300 pais norte-americanos do aplicativo Local Babysitter. Dos 6 aos 13 há uma queda na corujice: 1,9 informação por semana. Quando o(a) adolescente completa 14 anos, o ímpeto se reduz a menos de uma menção por semana (0,8). Na Espanha, segundo a AVG, os pais são os mais preocupados com as futuras consequências para seus filhos da enorme quantidade de informação on-line que proporcionam a respeito deles (avaliam seu grau de preocupação em 3,9 sobre 5). Esta preocupação possivelmente tenha sido reforçada quando se soube que Mark Zuckerberg – o homem que mais fez para compartilharmos como compartilhamos – considera que o futuro, em vez de aberto, como sustentava até agora, será privado.

Enquanto o setor da comunicação se vê obrigado a proteger a identidade dos menores que saem em suas páginas, a publicação maciça de imagens sem filtro de crianças nas redes sociais transformou a proteção em ironia. O fenômeno é tamanho que deu origem a um novo termo: sharenting, a soma de share (compartilhar) e parenting (criação). [...] a primeira pessoa a escrever um estudo detalhado sobre esse difundido fenômeno foi a advogada Stacey Steinberg, que em 2016 publicou o relatório intitulado Sharenting, com o subtítulo de “a privacidade das crianças na era das redes sociais”. Essa professora de Direito da Universidade da Flórida, e mãe, estudou em profundidade as implicações desse hábito planetário instalado há mais de uma década. Os pais são, por um lado, “os guardiões da informação pessoal de seus filhos e, por outro, os narradores da sua vida”, escreve Steinberg. Ao narrar, compartilhamos informação sobre os filhos ao mesmo tempo em que os privamos do direito a fazê-lo eles mesmos em seus próprios termos. E isso é uma fonte potencial de dano à qual prestamos pouca atenção.

Os riscos aos quais os menores se veem submetidos são vários. Para começar, facilitamos que criminosos e pervertidos os localizem fisicamente. Mas há também outros riscos de origem digital. Se alguém capturar uma imagem ou um vídeo de um menor, pode simular que este sofre algum tipo de ameaça e exigir um resgate. Também pode suplantar sua identidade nas redes, como já aconteceu com várias influencers. Se, além disso, ao anunciar o nascimento de um bebê acrescentamos a data (coisa que muitos pais fazem), poderíamos estar propiciando o roubo de sua identidade. Para não falar do ciberbullying que poderemos causar ao postar uma foto ridícula do nosso filho (calcula-se que 59% dos menores tenham passado por isso em 2018, segundo o instituto Pew Research).

Mas há outra consequência mais óbvia que tampouco costumamos levar em conta: a opinião do menor. Na opinião de 58% dos pais norte-americanos que compartilham fotos, não há nada de errado em postar sem o consentimento dos filhos, segundo a empresa de segurança McAfee. E 40% acreditam que a foto poderia acabar envergonhando a criança, mas que esta não se importará, ou acabará superando. Entretanto, o que se está comprovando é justamente o contrário: que muitos não gostam do uso que seus pais fazem de sua imagem. Assim se manifestou a filha da atriz Gwyneth Paltrow quando esta publicou uma imagem de ambas em que a menina usava óculos de esqui que cobriam seu rosto: “Mamãe, já falamos disso. Você não pode publicar minhas fotos sem meu consentimento”, queixava-se Apple. Ao que Paltrow respondeu: “Mas se nem dá para ver a sua cara!”.

[...]

“Há uma realidade”, opina Laura Baena, publicitária e criadora do site Malasmadres. “As fotos de crianças bombam. Postamos as imagens porque tocam nossa parte emocional, ou realmente estamos mercantilizando as crianças?”

[...]

Stacey fecha seu texto com várias recomendações aos pais interessados em proteger seus filhos: familiarizar-se às políticas de privacidade das redes em que postam fotos; criar alertas que avisem quando o nome de seu filho sair em algum resultado de busca no Google; cogitar não revelar a identidade da criança na hora de contar algo; pedir permissão a elas antes de compartilhar uma informação a seu respeito; nunca publicar fotos delas com pouca roupa; e, finalmente, considerar se essa informação que você está cogitando compartilhar pode ter algum efeito sobre o bem-estar e o desenvolvimento psicológico do pequeno. 

Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2019/07/05/actualidad/1562335565_606827.html>.

Acesso em: 8 jul. 2019 (Adaptação).

Analise as afirmativas a seguir a respeito da caracterização do texto em questão.


I. O texto utiliza, como forma de estratégia de convencimento, verbos na primeira pessoa do plural, objetivando promover uma identificação do leitor com o autor,

PORQUE

II. os artigos de opinião, gênero no qual o texto se encaixa, intencionam expor o posicionamento do autor e persuadir o leitor sobre determinado tema.


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • O texto é sim um artigo de opinião,mas não é por isso que o autor utiliza verbos na primeira pessoa do plural. O autor utiliza, como a própria questão diz, verbos na primeira pessoa do plural, objetivando promover uma identificação do leitor com o autor e não porque é um artigo de opinião. Não necessariamente um artigo de opinião deve ter verbos na primeira pessoa.

    Portanto, Gabarito letra A

  • O GABARITO OFICIAL É A LETRA "A"!

    Entrem nessa prova, no próprio QC, e abram o gabarito, essa questão é a 4ª questão da prova e o gabarito correto é a letra B e não a letra A!

    Eu assisti uma correção da professora Flávia Rita e ela também corrige a questão como sendo letra B.

    QC errou o gabarito, notifiquem o erro para eles consertarem o gabarito.


ID
3308713
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
ARISB - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho a seguir.


“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.” (1 Coríntios 13:1)


Assinale a alternativa em que o verbo destacado a seguir está conjugado no mesmo tempo e no mesmo modo que os dois verbos destacados nesse trecho.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? ?Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.? (1 Coríntios 13:1) ? o verbo está conjugado no pretérito imperfeito do subjuntivo, o mesmo ocorre na letra "a" (=1ª pessoa do plural do pretérito imperfeito do subjuntivo ? se nós soubéssemos).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • pretérito do subjuntivo

    SE + eu, tu, ele, nós, vós, eles + verbo

  • a) pretérito do subjuntivo.


ID
3308716
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
ARISB - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir.


Onde queres o livre, decassílabo

E onde buscas o anjo, sou mulher

Onde queres prazer, sou o que dói

E onde queres tortura, mansidão

Onde queres um lar, revolução

E onde queres bandido, sou herói”

(O quereres – Caetano Veloso)


A figura de linguagem que justifica o uso da vírgula nos trechos destacados denomina-se 

Alternativas
Comentários
  • Elipse: omissão de palavras que podem ser subtendidas pelo contexto.

  • Anacoluto: é uma figura de linguagem na língua portuguesa que configura uma quebra da estrutura sintática de uma frase

    Polissíndeto: ele é caracterizado pelo uso de síndetos, ou seja, de elementos conectivos (conjunções) nos períodos compostos.

    Aliteração: repetição de fonemas


ID
3308722
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
ARISB - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão. 


“[...]

— Famigerado?

— “Sim senhor…” – e, alto, repetiu, vezes, o termo, enfim nos vermelhões da raiva, sua voz fora de foco. E já me olhava, interpelador, intimativo – apertava-me. Tinha eu que descobrir a cara. – Famigerado? Habitei preâmbulos. Bem que eu me carecia noutro ínterim, em indúcias. Como por socorro, espiei os três outros, em seus cavalos, intugidos até então, mumumudos. Mas, Damázio:

— “Vosmecê declare. Estes aí são de nada não. São da Serra. Só vieram comigo, pra testemunho…”

Só tinha de desentalar-me. O homem queria estrito o caroço: o verivérbio.

— Famigerado é inóxio, é “célebre”, “notório”, “notável”…

— “Vosmecê mal não veja em minha grossaria no não entender. Mais me diga: é desaforado? É caçoável? É de arrenegar? Farsância? Nome de ofensa?”

— Vilta nenhuma, nenhum doesto. São expressões neutras, de outros usos…

— “Pois… e o que é que é, em fala de pobre, linguagem de em dia-de-semana?”

— Famigerado? Bem. É: “importante”, que merece louvor, respeito…

— “Vosmecê agarante, pra a paz das mães, mão na Escritura?”

Se certo! Era para se empenhar a barba. Do que o diabo, então eu sincero disse:

— Olhe: eu, como o sr. me vê, com vantagens, hum, o que eu queria uma hora destas era ser famigerado – bem famigerado, o mais que pudesse!…

— “Ah, bem!…” – soltou, exultante.

[...]”

Guimarães Rosa – Famigerado. Disponível em:<https://contobrasileiro.com.br/famigerado-conto-de-guimaraes-rosa/>. Acesso em: 12 jul. 2019.

A respeito da linguagem utilizada no conto de Guimarães Rosa, é incorreto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Observa-se ao longo de todo o texto emprego de uma variação formal e arcaica do português brasileiro, de acordo com a norma-padrão, o que se confirma no uso de termos como ?vosmicê?, por exemplo.

    ? "Vosmicê" significa uma contração de "Vossa Mercê", marca um termo coloquial e não formal.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Além do que o Arthur observa, vejam que no texto não há em nenhum trecho a palavra escrita com "i" vosm i cê, e sim vosm e cê. Provalvelmente um erro não intencional. Porém vale a pena prestar a atenção.


ID
3308725
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
ARISB - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão. 


“[...]

— Famigerado?

— “Sim senhor…” – e, alto, repetiu, vezes, o termo, enfim nos vermelhões da raiva, sua voz fora de foco. E já me olhava, interpelador, intimativo – apertava-me. Tinha eu que descobrir a cara. – Famigerado? Habitei preâmbulos. Bem que eu me carecia noutro ínterim, em indúcias. Como por socorro, espiei os três outros, em seus cavalos, intugidos até então, mumumudos. Mas, Damázio:

— “Vosmecê declare. Estes aí são de nada não. São da Serra. Só vieram comigo, pra testemunho…”

Só tinha de desentalar-me. O homem queria estrito o caroço: o verivérbio.

— Famigerado é inóxio, é “célebre”, “notório”, “notável”…

— “Vosmecê mal não veja em minha grossaria no não entender. Mais me diga: é desaforado? É caçoável? É de arrenegar? Farsância? Nome de ofensa?”

— Vilta nenhuma, nenhum doesto. São expressões neutras, de outros usos…

— “Pois… e o que é que é, em fala de pobre, linguagem de em dia-de-semana?”

— Famigerado? Bem. É: “importante”, que merece louvor, respeito…

— “Vosmecê agarante, pra a paz das mães, mão na Escritura?”

Se certo! Era para se empenhar a barba. Do que o diabo, então eu sincero disse:

— Olhe: eu, como o sr. me vê, com vantagens, hum, o que eu queria uma hora destas era ser famigerado – bem famigerado, o mais que pudesse!…

— “Ah, bem!…” – soltou, exultante.

[...]”

Guimarães Rosa – Famigerado. Disponível em:<https://contobrasileiro.com.br/famigerado-conto-de-guimaraes-rosa/>. Acesso em: 12 jul. 2019.

Leia o trecho a seguir.


“— Olhe: eu, como o sr. me vê, com vantagens, hum, o que eu queria uma hora destas era ser famigerado – bem famigerado, o mais que pudesse!…”


Assinale a alternativa que melhor justifica o uso das reticências no trecho apresentado.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? ? Olhe: eu, como o sr. me vê, com vantagens, hum, o que eu queria uma hora destas era ser famigerado ? bem famigerado, o mais que pudesse!? ? ?Ah, bem!?? ? soltou, exultante.

    ? Uma inflexão está relacionada com uma determinada entonação ou acento na pronúncia de uma frase; tom, isso é marcado principalmente pelo uso do ponto de exclamação.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Para mim, reticências servia para interromper uma ideia que era expressa.

    Não entendi esse gabarito não.


ID
3308728
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
ARISB - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o poema a seguir.


“Todas as cartas de amor são

Ridículas.

Não seriam cartas de amor se não fossem

Ridículas.

Também escrevi em meu tempo cartas de amor,

Como as outras,

Ridículas.

As cartas de amor, se há amor,

Têm de ser

Ridículas.

Mas, afinal,

Só as criaturas que nunca escreveram

Cartas de amor

É que são

Ridículas.

Quem me dera no tempo em que escrevia

Sem dar por isso

Cartas de amor 

Ridículas.

A verdade é que hoje

As minhas memórias

Dessas cartas de amor

É que são

Ridículas.

(Todas as palavras esdrúxulas,

Como os sentimentos esdrúxulos,

São naturalmente

Ridículas).”

(Álvaro de Campos) Disponível em:<https://www.revistaprosaversoearte.com/todas-as-cartas-de-amor-sao-ridiculas-alvaro-de-campos-fernando-pessoa/>. Acesso em: 12 jul. 2019.


A respeito da progressão temática do poema de Álvaro de Campos, é incorreto afirmar: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Queremos uma alternativa que esteja incorreta:

    ? O adjetivo ?ridículas?, isolado como um verso e repetido ao longo do poema, poderia ser substituído por termos sinônimos, o que contribuiria para maior coerência e para o desenvolvimento da progressão temática do poema ? incorreto, a progressão temática é desenvolvida exatamente devido à repetição de um mesmo adjetivo.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • É só pensar: quem somos nós ou quem é o avaliador para "melhorar" uma obra de Fernando Pessoa.


ID
3308731
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
ARISB - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Observe a seguinte sequência.


(2, 3, 1, –2, –3, –1, ...)


Os termos a1 = 2, a2 = 3, a3 = 1, a4 = –2, ..., a65 dessa sequência continuam até o último termo na posição 65.


Cada termo da sequência, a partir do terceiro, é sempre igual à diferença entre os dois termos imediatamente anteriores, nessa ordem. Logo, tem-se a seguinte fórmula de recorrência an = a(n – 1) – a(n – 2).


Assim, o termo a65 dessa sequência é igual a

Alternativas
Comentários
  • Temos 6 números que se repetem e a banca quer o 65° número.

    65÷6=10 e resta 5, isso mostra que foram 10 repetições e na repetição 11 o quinto número é o 65°

    assim, eu conto 2,3,1,-2,-3 (65°)


ID
3308734
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
ARISB - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma proposição logicamente equivalente à proposição “Se gosto de Ciências Exatas, então gosto de Matemática” é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D.

  • Equivalência do se...então

    ~Q --->~P

    ~P v Q

  • Gosto de ciências exatas = A

    Gosto de matemática = B

    Equivalência do "Se, então" = Voltar negando.

    A --> B = ~B --> ~ A, ou seja, “Se gosto de Ciências Exatas, então gosto de Matemática” é equivalente a "Se não gosto de Matemática, então não gosto de Ciências Exatas".

    Caso a resposta não esteja nesse formato (Se, então), devemos negar a primeira OU manter a segunda. (Regra do Neymar).

    ~ B --> ~ A = B v ~ A, ou Seja,"Se não gosto de Matemática, então não gosto de Ciências Exatas". é equivalente a "Gosto de Matemática ou não gosto de Ciências Exatas(Resposta da questão - a ordem não importa no caso do conectivo "ou")

  • Equivalência do "Se, então"

    Coloca o “Ou “ , nega e repete.

    “Se gosto de Ciências Exatas, então gosto de Matemática".

    Logo,

    Náo gosto de Ciências Exatas ou gosto de Matemática.

  • GABARITO LETRA (D)

    Para quem leu os outros comentários, pode ter parecido confuso.

    Seguinte....

    Quando a questão falar sobre equivalência ou usar as proposições "Se ou "Então"

    Utilizamos de 2 macetes para matar a questão.

    1)

    Nega as duas sequencias - “Se gosto de filmes, então gosto de cinema”. Fica assim: “Se NÃO gosto de filmes, então NÃO gosto de cinema”.

    Agora inverte as orações (somente as orações, os conectivos "se" e "então" não!"

    "Se NÃO gosto de cinema, então NÃO gosto de filmes".

    ESSA É A FRASE CORRETA! SE A FRASE NÃO ESTIVER ENTRE OS ITENS, VAMOS PARA O PRÓXIMO MACETE!

    2)

    Retira o "Se" da primeira frase e nega! - "NÃO gosto de filmes, então gosto de cinema”.

    Retira o "Então" e troca por "OU" - "NÃO gosto de filmes, OU gosto de cinema”.

  • GABARITO LETRA (D)

    Para quem leu os outros comentários, pode ter parecido confuso.

    Seguinte....

    Quando a questão falar sobre equivalência ou usar as proposições "Se ou "Então"

    Utilizamos de 2 macetes para matar a questão.

    1)

    Nega as duas sequencias - “Se gosto de filmes, então gosto de cinema”. Fica assim: “Se NÃO gosto de filmes, então NÃO gosto de cinema”.

    Agora inverte as orações (somente as orações, os conectivos "se" e "então" não!"

    "Se NÃO gosto de cinema, então NÃO gosto de filmes".

    ESSA É A FRASE CORRETA! SE A FRASE NÃO ESTIVER ENTRE OS ITENS, VAMOS PARA O PRÓXIMO MACETE!

    2)

    Retira o "Se" da primeira frase e nega! - "NÃO gosto de filmes, então gosto de cinema”.

    Retira o "Então" e troca por "OU" - "NÃO gosto de filmes, OU gosto de cinema”.

  • GABARITO: LETRA D

    ☛ “Se gosto de Ciências Exatas, então gosto de Matemática”

    ✦ ~A OU B

    "NÃO GOSTO DE CIÊNCIAS EXATAS OU GOSTO DE MATEMÁTICA"

  • a técnica a ser usada nessa questão é a NEYMA

    Nega a primeira OU ( conectivo ou) mantém a segunda !

  • NEga a primeira, MAntém

  • Gabarito''D''.

    A questão trata de equivalências lógicas.

    Proposições do tipo P → Q são equivalentes ~P V Q e a ~Q → ~P. Sendo P = “gosto de Ciências Exatas” e Q = “gosto de Matemática”, a proposiçãoSe gosto de Ciências Exatas, então gosto de Matemática” (P → Q) é equivalente aNão gosto de Ciências Exatas ou gosto de Matemática” e a Se não gosto de Matemática, então não gosto de Ciências Exatas”.

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • porque não poderia também ser a "C"?


ID
3308737
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
ARISB - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A fim de estabelecer medidas preventivas, a diretora de uma escola de Educação Infantil fez um levantamento com os pais dos 300 alunos para saber se seus filhos já foram acometidos por caxumba ou catapora.


Após o levantamento, a diretora pode verificar que 116 alunos já haviam tido caxumba, 180 alunos, tido catapora e 40 alunos nunca tiveram nenhuma doença. Os pais de todos os 300 alunos deram informações a respeito de seus filhos.


Dessa forma, o número de alunos que já havia tido exatamente uma das duas doenças é igual a

Alternativas
Comentários
  • A sequência de cálculo está correta e o resultado final também. Porém:

    300-40 = 260

    e

    296-260 = 36

  • Questão mal feita mas gabarito é letra C, 244 alunos

  • Raianny Negreiros, como 300 - 40 é igual a 240? kkkkkk. Não seria 260?

  • 300 -116= 184-40=144

    300-180=120-40=80

    144+80=224

    Será ?????

  • Seguinte:

    Total de alunos: 300

    caxumba - 116

    catapora - 180

    Nenhuma 40

    1º - Calcula-se a interseção : Somam- se todos os números ( 116+180+40 = 336) e subtrai o total (300-336 = 36)

    2º - Calcula-se individualmente cada grupo.

    a) Exclusivos de Caxumba - Total de caxumba, subtraindo-se o valor comum de caxumba e catapora

    exclusivo de caxumba = 116- 36 = 80

    b) Exclusivos de Catapora - Total de Catapora, subtraindo-se o valor comum de caxumba e catapora

    exclusivo de Catapora= 180- 36 = 144

    Para calcular o número de alunos que já havia tido exatamente uma das duas doenças, deve-se somar os exclusivos de caxumba + os exclusivos de catapora:

    80 + 144.


ID
3308740
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
ARISB - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Vítor, Matheus e José foram a uma roda de samba, cada um na companhia de uma amiga. Ao final do samba, os três amigos e as três amigas encontraram um conhecido comum a todos, que perguntou com quem haviam ido ao samba. As seguintes respostas foram ditas:


Gabriela: “Eu estava acompanhada do Vítor”.


Matheus: “Se eu não estivesse acompanhado com Fernanda, Gabriela estaria com Vítor”.


José: “Ou Matheus estava acompanhado de Gabriela ou Vítor estava com Léa”.


Sabendo-se que apenas Gabriela não falou a verdade, é correto concluir que

Alternativas
Comentários
  • Vamos lá pessoal, gabarito D.

    A questão diz que somente Gabriela está mentindo:

    Gabriela: “Eu estava acompanhada do Vítor”. (FALSA. Gabriela não estava acompanhada de Vitor).

    Matheus: “Se eu não estivesse acompanhado com Fernanda(F), Gabriela estaria com Vítor(F)”. (A segunda proposição já sabemos que é falsa pois Gabriela não estava com Vitor, então, para a condicional ser verdadeira, a primeira proposição precisa ser falsa. Conclui-se que se ''Mateus não estava com Fernanda é FALSA, então ''Mateus estava com Fernanda é VERDADEIRA).

    José: “Ou Matheus estava acompanhado de Gabriela(F) ou Vítor estava com Léa”. (Sabemos que Mateus estava com Fernanda, por isso a primeira proposição é FALSA e a segunda é VERDADEIRA, pois o conectivo ''ou...ou'' é exclusivo, não aceita duas proposições falsas nem duas verdades, já tem um fasa, então será verdadeira a segunda)

    Portanto, Matheus estava acompanhado de Fernanda, Vitor de Léia e José de Gabriela.

  • Gabarito''D''.

    A questão trata de associação lógica e de equivalências lógicas.

    Proposições do tipo P → Q são equivalentes a ~P V Q e a ~Q → ~P.

    A afirmação de Matheus é então equivalente a "Se Gabriela não estivesse com Vítor, então Matheus estaria acompanhado de Fernanda”. 

    Como Gabriela mente, ela não estava acompanhada de Vítor. 

    Logo, Matheus estava com Fernanda, o que significa que José estava com Gabriela Vitor estava com Léa.

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • Se vc montar uma tabelinha contendo o nome dos homens em uma coluna e das mulheres em uma linha e ir cruzando as informações, dá pra resolver em menos de 1 minuto! De cara vc já risca que a Gabriela não está com o Vitor e o Matheus com a Fernanda, o que sobra já é a letra D


ID
3308743
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
ARISB - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Após o término do Curso de Formação de Soldados da Academia de Polícia de uma cidade, o coronel responsável pela coordenação das turmas durante o curso, recebe o nome, juntamente com o relatório de desempenho, dos dez melhores alunos. Ao receber esses arquivos, o coronel deve escolher de um até dez novos soldados para trabalharem com ele no Comando de Operações Especiais (COPE).


Logo, uma vez com a lista dos dez melhores alunos do curso em mãos, o número de maneiras em que o coronel poderá escolher os soldados que trabalharão com ele no COPE é igual a

Alternativas
Comentários
  • Ele pode escolher:

    1 soldado -> C10,1 =10 ou

    2 soldados -> C10,2 =45 ou

    3 soldados -> C10,3 =120 ou

    4 soldados -> C10,4 =240 ou

    5 soldados -> C10,5 =252 ou

    6 soldados -> C10,6 =240 ou

    7 soldados -> C10,7 =120 ou

    8 soldados -> C10,8 =45 ou

    9 soldados -> C10,9 =10 ou

    10 soldados -> C10,10 =1

    Somando tudo, temos 1023

    2^10=1024

    Logo, 2^10-1 = 1023

    Gabarito C

  • Perfeita a explicação da Stephanie Costa, só uma correção C10,4 e C10,6 = 210
  • Acho mais facil pensar de outra forma:

    Pra cada aluno so tem duas opcoes: ou o coronel chama, ou nao chama.

    Sendo assim, 2x2x2x2x2x2x2x2x2x2 -1

    Sendo que esse -1 tira a possibilidade de ele nao chamar ninguem.


ID
3308746
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
ARISB - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considerando o Microsoft Excel para Office 365, analise as seguintes afirmativas.


I. Tem a opção de verificar a ortografia, mas não a gramática, como nos outros programas do Microsoft Office.

II. Quando se cria um novo arquivo no Microsoft Excel, cria-se uma pasta de trabalho.

III. É possível inserir fórmulas em uma planilha em que podem ser usados dados de outra pasta de trabalho.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe dizer porque esta questão foi anulada?

    Acredito que o gabarito seja a letra A

  • Este artigo: https://support.office.com/pt-br/article/verificar-ortografia-e-gram%C3%A1tica-em-um-idioma-diferente-no-excel-e-no-access-8e1b85b5-b105-417b-b814-bc781cfe8958 ("Verificar ortografia e gramática em um idioma diferente no Excel e no Access", retirado do site do Office) me fez entender que o item I pode estar errado. Mas ao utilizar o comando de 'verificar ortografia' no Excel, ele não corrige a gramática (ao contrário, por exemplo, do Word que corrige ambos). Talvez por isso tenha sido anulada...

  • I Tem a opção de verificar a ortografia, mas não a gramática, como nos outros programas do Microsoft Office. (QUEM USA O WORD SABE QUE NÃO PROCEDE ESSA AFIRMATIVA)

    II. Quando se cria um novo arquivo no Microsoft Excel, cria-se uma pasta de trabalho. (PASTA1)

    III. É possível inserir fórmulas em uma planilha em que podem ser usados dados de outra pasta de trabalho. (PASTA1)

    Se nas respostas tivesse ''nenhuma das afirmativas esta correta'' nem precisaria anular.


ID
3308749
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
ARISB - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere que necessita-se, dentre um intervalo de dados cadastrados no Microsoft Excel, saber quantos deles são numéricos.


Para solucionar essa situação, deve-se utilizar, no Microsoft Excel para Office 365, a seguinte função:

Alternativas
Comentários
  • D) =CONT. NÚM

    Conta só números nas células e nada mais

  • Gabarito D.

    Sobre as demais, vale a pena aprender:

    =CONT.VALORES : calcula o número de células em um intervalo que não estão vazias.

    =CONT.SE : calcula o número de células não vazias em um intervalo que corresponde a uma condição.

    =CONT.SES : conta o número de células especificadas por um dado conjunto de condições ou critérios.

  • Diferença entre Cont.Num x Cont. Valores

    Cont.Num: Não contabiliza células vazias

    Nem as células escritas com texto.

    Cont. Valores: Não contabiliza células vazias, mas as escritas com texto são contadas .

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Assertiva D

    CONT.NÚM

    = CONT.NÚM(valor 1; [valor 2]; ...)

    Portanto, temos que valor 1, valor 2, etc. são referências de células, ou intervalos dentro dos quais desejam-se contar células com números.

    Nas versões mais modernas do Excel, como o 2016, 2013, 2010 e 2007, a função CONT.NÚM aceita até 255 argumentos. Salvo que, nas versões mais antigas é possível fornecer até 30 valores.

  • Gabarito: D.

    .

    .

    o   CONT.VALORES(VALOR1;VALOR2;...): conta o número de valores que estão nas células.

    o   CONT.SE(INTERVALO, CRITÉRIOS): retorna o número de elementos que cumprem determinados critérios dentro de um intervalo de células.

    o   CONT.NÚM(VALOR1;VALOR2;...): conta quantas células têm números.

  • O examinador nunca teve uma aula de colocação pronominal na vida.

  • Verdade, zuou na colocação pronominal :O


ID
3308752
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
ARISB - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Muitas são as maneiras que o Microsoft Word para Office 365 de tem de exibir um documento.


Nessa perspectiva, analise as afirmativas a seguir.


I. Exibir no ________________ é a melhor maneira de se ler um documento, incluindo algumas ferramentas projetadas para leitura em vez de escrita.

II. Exibir no ________________ é útil para criar títulos e mover parágrafos inteiros dentro do documento.


Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente essas afirmativas. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A.

    Modos de exibição do nosso querido Word: modo de leitura, layout de impressão, layout da web, estrutura de tópicos e rascunho.

    As definições que a banca deu estão no Word, ao colocar o mouse sobre os modos de visualização, aparece a definição de cada um. Realmente, para ler, o melhor modo é modo leitura e na estrutura de tópicos é útil para mover parágrafos inteiros no documento.

  • Modos de exibição:

    Layout de Impressão: provavelmente um dos modos de exibição mais utilizados pelos usuários, o Layout de Impressão dá uma visão mais ampla do texto e de todo o conteúdo do documento aberto. Modos de exibição como este são mais utilizados para editar e criar documentos.(Padrão do Word)

    Layout da Web: este modo de exibição mostra o documento aberto com um layout que lembra muito uma página da Web, com o texto ocupando toda a tela (horizontalmente falando) do computador. Arquivos de texto que possuem parágrafos muito grandes podem ser lidos de maneira mais agradável com este layout.

    Estrutura de Tópicos: o modo de exibição preferido dos formatadores de texto, pois diferentes símbolos para indicar títulos, subtítulos, parágrafos, etc. Com ele, a reestruturação de documentos é muito mais fácil.

    Rascunho: muito parecido com o modo de exibição Layout da Web, o Rascunho permite que o usuário tenha uma visão bem ampla do arquivo, sem a quebra de página característico do editor de texto da Microsoft. O que marca a troca de página é uma discreta linha pontilhada.

    Leitura: O Modo de Leitura ajusta automaticamente o layout da página ao seu dispositivo, usando colunas e tamanhos maiores de fonte, o que você poderá ajustar.

    Vc Também encontra os modos de exibição em exibir = modos de exibição.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Assertiva A

    Modo de Leitura / Modo de Estruturas de tópicos.

  • Fui fazendo por eliminação deu super certo!!!

  • Gabarito letra A

    Modo de leitura e estrutura de tópicos


ID
3308755
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
ARISB - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas sobre o Microsoft Word para office 365.


I. Ao se inserir um cabeçalho em um documento do Microsoft Word para office 365, as informações serão repetidas em todos os cabeçalhos das páginas do documento.

II. É possível inserir números de páginas em um documento do Microsoft Word para office 365, tanto em seu cabeçalho quanto em seu rodapé, e, caso o número de páginas deva aparecer apenas após a segunda página, basta escolher a opção “Mostrar somente na segunda página em diante” ao inserir a numeração.

III. É possível inserir um comentário em uma parte do documento, em que se pode escrever alguma observação sobre o parágrafo, linha ou até palavra do documento.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.

    I - Trata-se de um recurso automático, então, ao colocar o cabeçalho na primeira página, às demais também serão aplicadas.

    II - Errada. Não encontrei essa opção dentro do Word. O que encontrei e, acredito que seja a forma de começar a numerar pela segunda página, é ir no menu inserir ----> cabeçalho ----> editar cabeçalho -----> primeira página diferente.

    III - Certo, inserir cabeçalho ao documento é possível.

  • Assertiva C

    I. Ao se inserir um cabeçalho em um documento do Microsoft Word para office 365, as informações serão repetidas em todos os cabeçalhos das páginas do documento.

    III. É possível inserir um comentário em uma parte do documento, em que se pode escrever alguma observação sobre o parágrafo, linha ou até palavra do documento.

  • GABA c)

    Pegadinha sutil:

    II - aparecer apenas após a segunda página: ">2"

    basta escolher a opção “Mostrar somente na segunda página em diante". (ERRADO)

  • Mostrar somente na segunda página em diante - ERRADO

    O correto seria Diferente na primeira página.

    Alternativa C

  • I. Ao se inserir um cabeçalho em um documento do Microsoft Word para office 365, as informações serão repetidas em todos os cabeçalhos das páginas do documento. A questão não falou se o doc esta ou não com quebra de pagina então .. sem mais

  • GABARITO C

    II. É possível inserir números de páginas em um documento do Microsoft Word para office 365, tanto em seu cabeçalho quanto em seu rodapé, e, caso o número de páginas deva aparecer apenas após a segunda página, basta escolher a opção “Mostrar somente na segunda página em diante” ao inserir a numeração.

    A numeração da página deve aparecer após a segunda página, ou seja, na segunda página ainda não há a numeração. Apesar disso, na opção mencionada aparece "na segunda página em diante", ou seja, nesse caso a segunda página já está sendo numerada, caracterizando o erro da questão.

  • Assertiva II - É possível inserir números de páginas em um documento do Microsoft Word para office 365, tanto em seu cabeçalho quanto em seu rodapé, e, caso o número de páginas deva aparecer apenas após a segunda página, basta escolher a opção “Mostrar somente na segunda página em diante” ao inserir a numeração.

    Justificativa: Esta opção não existe, a que existe é a "Primeira página diferente", ao editar um cabeçalho ou rodapé, surgirá um novo menu chamado "Design", nele está contido tal opção, conforme imagem https://ibb.co/b31sdCx


ID
3308758
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
ARISB - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Uma senha serve para autenticar uma conta, isto é, é usada no processo de verificação da identidade do usuário. A senha é um dos principais mecanismos de autenticação usados na internet, devido, principalmente, à simplicidade que possui.


Analise as seguintes práticas sobre elaboração de senhas.


I. Selecionar caracteres de uma frase, como a primeira ou a segunda letra de cada palavra da frase.

II. Utilizar uma frase longa que seja de fácil memorização, podendo ele ser um ditado popular ou um refrão de uma música que seja especial para o usuário.

III. Utilizar uma ou várias palavras, fazendo substituição de letras da palavra escolhida por outras letras de semelhança visual ou semelhança de sons.


Apresentam boas práticas de elaboração de senhas sugeridas pelo cert.br os itens 

Alternativas
Comentários
  • Sem palavras...

  • Gabarito letra C para os não assinantes. Leiam sempre a Cartilha Cert, pois é de lá que as bancas retiram boa parte de suas questões. Vamos ver o que ela nos diz sobre boas práticas para confecção de senhas:

     

    Alguns elementos que você deve usar na elaboração de suas senhas são:

       ►Números aleatórios: quanto mais ao acaso forem os números usados melhor, principalmente em sistemas que aceitem exclusivamente caracteres numéricos.

       ►Grande quantidade de caracteres: quanto mais longa for a senha mais difícil será descobri-la.

       ►Diferentes tipos de caracteres: quanto mais "bagunçada" for a senha mais difícil será descobri-la. Procure misturar caracteres, como números, sinais de pontuação e letras maiúsculas e minúsculas. O uso de sinais de pontuação pode dificultar bastante que a senha seja descoberta, sem necessariamente torná-la difícil de ser lembrada.

    Selecione caracteres de uma frase: baseie-se em uma frase e selecione a primeira, a segunda ou a última letra de cada palavra. Exemplo: com a frase "O Cravo brigou com a Rosa debaixo de uma sacada" você pode gerar a senha "?OCbcaRddus" (o sinal de interrogação foi colocado no início para acrescentar um símbolo à senha).

  • Gabarito letra C, segundo a cert.br:

    Selecione caracteres de uma frase: baseie-se em uma frase e selecione a primeira, a segunda ou a última letra de cada palavra. Exemplo: com a frase " o cravo brigou com a Rosa debaixo de uma sacada" você pode gerar a senha "?OCbcaRddus" (o sinal de interrogação foi colocado no início para acrescentar um símbolo à senha).

    Utilize uma frase longa: escolha uma frase longa, que faça sentido para você, que seja fácil de ser memorizada e que, se possível, tenha diferentes tipos de caracteres. Evite citações comuns (como ditados populares) e frases que possam ser diretamente ligadas à você (como o refrão de sua música preferida). Exemplo: se quando criança você sonhava em ser astronauta, pode usar como senha "1 dia ainda verei os aneis de Saturno!!!"

    Faça substituições de caracteres: invente um padrão de substituição baseado, por exemplo, na semelhança visual ("w" e "vv") ou de fonética ("ca" e "k") entre os caracteres. Crie o seu próprio padrão pois algumas trocas já são bastante óbvias. Exemplo: duplicando as letras "s" e "r", substituindo "o" por "0" (número zero) e usando a frase"Sol, astro-rei do sistema solar" você pode gerar a senha"ssol, asstrr0rrei d0 SSisstema ss0larr "

  • Assertiva C

    I e III, apenas.

    I. Selecionar caracteres de uma frase, como a primeira ou a segunda letra de cada palavra da frase.

    III. Utilizar uma ou várias palavras, fazendo substituição de letras da palavra escolhida por outras letras de semelhança visual ou semelhança de sons

  • O item II não esta contemplado tb ? Inclusive pelo que diz na cartilha?

  • Que bancas lixo estão nesse mercado hein? Eita...

  • Acertei no chute, porem, jamais imaginei que tinha isso na cartinha!

  • Tudo errado, Mas as menos erradas são I e III.

    Questão fraquíssima.

  • escolha duas de 3

  • pessoal parem de brigar com a banca... ela é fraca sim, mas e daí? vc está usando isso aqui para estudar. Façam comentários razoáveis para quem não sabe / quer aprender e boa... não tornem o QC um face, cheio de comentários inúteis.

    essas alternativas não são as melhores... concordo com todos vcs! mas... vamos lá, tentar ajudar o pessoal que está estudando.

    a alternativa II está errada pois frase longa e de fácil memorização (pessoas que te conhecem conseguirão descobrir fácil sua senha), por isso ela não é indicada.

    Bons Estudos!!!

  • Mais objetividade nas respostas, por favor.

  • https://cartilha.cert.br/livro/cartilha-seguranca-internet.pdf

    quem quiser baixar a cartilha.

  • II - "Utilizar uma frase longa que seja de fácil memorização, podendo ele ser um ditado popular ou um refrão de uma música que seja especial para o usuário."

    O problema está na "fácil memorização", embora na prática isso funcione, na teoria é diferente.

    GABARITO C.

  • Na verdade o erro do item II não está na fácil memorização da frase, e sim em se tratar de um ditado popular ou uma letra de musica especial para o usuário. Segue trecho retirado do site CERT.BR

    Algumas dicas práticas que você pode usar na elaboração de boas senhas são:

    Selecione caracteres de uma frase: baseie-se em uma frase e selecione a primeira, a segunda ou a última letra de cada palavra. Exemplo: com a frase "" você pode gerar a senha "" (o sinal de interrogação foi colocado no início para acrescentar um símbolo à senha).

    Utilize uma frase longa: escolha uma frase longa, que faça sentido para você, que seja fácil de ser memorizada e que, se possível, tenha diferentes tipos de caracteres. Evite citações comuns (como ditados populares) e frases que possam ser diretamente ligadas à você (como o refrão de sua música preferida).

    Faça substituições de caracteres: invente um padrão de substituição baseado, por exemplo, na semelhança visual ("" e "") ou de fonética ("" e "") entre os caracteres. Crie o seu próprio padrão pois algumas trocas já são bastante óbvias. Exemplo: duplicando as letras "" e "", substituindo "" por "" (número zero) e usando a frase "" você pode gerar a senha "".

  • Quem mandou não ler a tal cartilha...?

  • Uma dica: Faça a questão por eliminação.

    Leia todas as opções e ache aquela incorreta. após isso va exliminando as que contenham a mesma.

    No caso dessa acertiva é so eliminar todas as opções que contem o item II.

    Não precida ta lendo e relendo. faça essa dica e elimine aquelas incorretas.


ID
3308761
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
ARISB - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Os serviços públicos de saneamento básico devem ser prestados segundo o que estabelece a Lei de Diretrizes Nacionais para o Saneamento Básico, com base em alguns princípios, entre os quais não se inclui:

Alternativas
Comentários
  • Art. 2º Os serviços públicos de saneamento básico serão prestados com base nos seguintes princípios fundamentais: 

    V - adoção de métodos, técnicas e processos que considerem as peculiaridades locais e regionais;


ID
3308764
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
ARISB - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

Considerando a disciplina legal sobre a matéria, é correto afirmar sobre o serviço público de abastecimento de água:

Alternativas

ID
3308767
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
ARISB - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Conforme a regulamentação da lei que estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico, entende-se como controle social, segundo o Decreto nº 7.217/2010, “o conjunto de mecanismos e procedimentos que garantem à sociedade informações, representações técnicas e participação nos processos de formulação de políticas, de planejamento e de avaliação relacionados aos serviços de saneamento básico”.


Segundo essa previsão normativa, não se inclui(em) entre os referidos mecanismos

Alternativas
Comentários
  • CAPÍTULO IV

    DO CONTROLE SOCIAL 

    Art. 34.  O controle social dos serviços públicos de saneamento básico poderá ser instituído mediante adoção, entre outros, dos seguintes mecanismos:

    I - debates e audiências públicas;

    II - consultas públicas;

    III - conferências das cidades; ou

    IV - participação de órgãos colegiados de caráter consultivo na formulação da política de saneamento básico, bem como no seu planejamento e avaliação. 

  • Questão desatualizada

    O artigo 34 foi vetado pela lei 14.026, de 2020


ID
3308770
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
ARISB - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere a seguinte hipótese.


A União, o estado de Minas Gerais e os municípios mineiros de Almenara e Felisburgo celebram consórcio público com personalidade de direito privado com a finalidade de prestar serviços de educação e conscientização das populações dos dois municípios no âmbito da saúde básica e proteção ao meio ambiente.


Nessa hipótese e considerando o que dispõe a legislação aplicável, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Letra A. Gabarito

    Letra B. Os agentes públicos que gerenciam o consórcio não respondem pelas obrigações contraídas.

    Letra C. O consórcio publico fica sujeito ao TRIBUNAL DE CONTAS do chefe do executivo que "represente" o consórcio publico.

    Letra D. Na lei existem algumas condições para que os entes sejam excluídos do consórcio

  • A licitação poderá ser dispensada, nos termos do artigo 24, inciso XXVI, da Lei Federal 8.666/93, incluído pela Lei Federal 11.107/05:

    Art. 24.  É dispensável a licitação:

    [...]

    XXVI – na celebração de contrato de programa com ente da Federação ou com entidade de sua administração indireta, para a prestação de serviços públicos de forma associada nos termos do autorizado em contrato de consórcio público ou em convênio de cooperação.

    A Lei Federal 11.107/05 prevê ainda:

    Art. 2º Os objetivos dos consórcios públicos serão determinados pelos entes da Federação que se consorciarem, observados os limites constitucionais.

    § 1º Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá:

    I – firmar convênios, contratos, acordos de qualquer natureza, receber auxílios, contribuições e subvenções sociais ou econômicas de outras entidades e órgãos do governo;

    II – nos termos do contrato de consórcio de direito público, promover desapropriações e instituir servidões nos termos de declaração de utilidade ou necessidade pública, ou interesse social, realizada pelo Poder Público; e

    III – ser contratado pela administração direta ou indireta dos entes da Federação consorciados, dispensada a licitação.

  • A O consórcio poderá ser contratado pelos entes consorciados mediante dispensa de licitação. - CERTA.

    Lei 11.107/05, art. 2º, § 1º Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá: [...] III – ser contratado pela administração direta ou indireta dos entes da Federação consorciados, dispensada a licitação.

    B Os agentes públicos incumbidos da gestão do consórcio responderão pessoalmente pelas obrigações contraídas pelo consórcio público. - ERRADA.

    Lei 11.107/05, Art. 10, Parágrafo único. Os agentes públicos incumbidos da gestão de consórcio NÃO responderão pessoalmente pelas obrigações contraídas pelo consórcio público, mas responderão pelos atos praticados em desconformidade com a lei ou com as disposições dos respectivos estatutos.

    C O consórcio público estará necessariamente sujeito à fiscalização dos tribunais de contas da União, do estado e dos municípios consorciados. - ERRADA.

    Lei 11.107/05, Art. 9º, Parágrafo único. O consórcio público está sujeito à fiscalização contábil, operacional e patrimonial pelo Tribunal de Contas competente para apreciar as contas do Chefe do Poder Executivo representante legal do consórcio, inclusive quanto à legalidade, legitimidade e economicidade das despesas, atos, contratos e renúncia de receitas, sem prejuízo do controle externo a ser exercido em razão de cada um dos contratos de rateio.

    D Nenhum dos entes consorciados poderá ser excluído do consórcio. - ERRADA.

    Lei 11.107/05, Art. 8º, § 5º Poderá ser excluído do consórcio público, após prévia suspensão, o ente consorciado que não consignar, em sua lei orçamentária ou em créditos adicionais, as dotações suficientes para suportar as despesas assumidas por meio de contrato de rateio.

  • a) CORRETA

    Art. 2º Os objetivos dos consórcios públicos serão determinados pelos entes da Federação que se consorciarem, observados os limites constitucionais.

    § 1º Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá:

    III – ser contratado pela administração direta ou indireta dos entes da Federação consorciados, dispensada a licitação.

    B) INCORRETA

    Art. 10.

    Parágrafo único. Os agentes públicos incumbidos da gestão de consórcio não responderão pessoalmente pelas obrigações contraídas pelo consórcio público, mas responderão pelos atos praticados em desconformidade com a lei ou com as disposições dos respectivos estatutos.

    C) INCORRETA

    Art. 9º A execução das receitas e despesas do consórcio público deverá obedecer às normas de direito financeiro aplicáveis às entidades públicas.

    Parágrafo único. O consórcio público está sujeito à fiscalização contábil, operacional e patrimonial pelo Tribunal de Contas competente para apreciar as contas do Chefe do Poder Executivo representante legal do consórcio, inclusive quanto à legalidade, legitimidade e economicidade das despesas, atos, contratos e renúncia de receitas, sem prejuízo do controle externo a ser exercido em razão de cada um dos contratos de rateio.

    D) INCORRETA

    Art. 8º

    § 5º Poderá ser excluído do consórcio público, após prévia suspensão, o ente consorciado que não consignar, em sua lei orçamentária ou em créditos adicionais, as dotações suficientes para suportar as despesas assumidas por meio de contrato de rateio.

  • O consórcio poderá ser contratado pelos entes consorciados mediante dispensa de licitação. CORRETO

    Os agentes públicos incumbidos da gestão do consórcio responderão pessoalmente pelas obrigações contraídas pelo consórcio público. FALSO Os agentes públicos incumbidos da gestão de consórcio não responderão pessoalmente pelas obrigações contraídas pelo consórcio público, mas responderão pelos atos praticados em desconformidade com a lei ou com as disposições dos respectivos estatutos.

    O consórcio público estará necessariamente sujeito à fiscalização dos tribunais de contas da União, do estado e dos municípios consorciados. FALSO  O consórcio público está sujeito à fiscalização contábil, operacional e patrimonial pelo Tribunal de Contas competente para apreciar as contas do Chefe do Poder Executivo representante legal do consórcio [...].

    Nenhum dos entes consorciados poderá ser excluído do consórcio. FALSO   Poderá ser excluído do consórcio público, após prévia suspensão, o ente consorciado que não consignar, em sua lei orçamentária ou em créditos adicionais, as dotações suficientes para suportar as despesas assumidas por meio de contrato de rateio.

  • Vamos à análise de cada assertiva:

    a) Certo:

    Esta opção tem apoio expresso no teor do art. 2º, §1º, III, da Lei 11.107/2005:

    "Art. 2º Os objetivos dos consórcios públicos serão determinados pelos entes da Federação que se consorciarem, observados os limites constitucionais.

    § 1º Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá:

    (...)

    III – ser contratado pela administração direta ou indireta dos entes da Federação consorciados, dispensada a licitação."

    b) Errado:

    Cuida-se de proposição que destoa da regra do art. 10, parágrafo único, da Lei 11.107/2005, in verbis:

    "Art. 10 (...)
    Parágrafo único. Os agentes públicos incumbidos da gestão de consórcio não responderão pessoalmente pelas obrigações contraídas pelo consórcio público, mas responderão pelos atos praticados em desconformidade com a lei ou com as disposições dos respectivos estatutos."

    c) Errado:

    Não são todas as Cortes de Contas dos envolvidos que devem analisar as contas do consórcio público, mas sim, tão somente, aquela pertinente ao representante legal do consórcio, o que se extrai da norma do art. 9º, parágrafo único, da Lei 11.107/2005:

    "Art. 9º (...)
    Parágrafo único. O consórcio público está sujeito à fiscalização contábil, operacional e patrimonial pelo Tribunal de Contas competente para apreciar as contas do Chefe do Poder Executivo representante legal do consórcio, inclusive quanto à legalidade, legitimidade e economicidade das despesas, atos, contratos e renúncia de receitas, sem prejuízo do controle externo a ser exercido em razão de cada um dos contratos de rateio."

    d) Errado:

    Por fim, a alternativa em exame viola o teor do art. 8º, §5º, da Lei 11.107/2005:

    "Art. 8º (...)
    § 5º Poderá ser excluído do consórcio público, após prévia suspensão, o ente consorciado que não consignar, em sua lei orçamentária ou em créditos adicionais, as dotações suficientes para suportar as despesas assumidas por meio de contrato de rateio."


    Gabarito do professor: A


ID
3308773
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
ARISB - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Segundo o Protocolo de Intenções do Consórcio Público denominado Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento Básico de Minas Gerais – ARISB-MG, inclui-se na competência do presidente da ARISB-MG a atribuição de “convocar e presidir as reuniões da assembleia geral e dar voto de qualidade”.


Sobre a referida a atribuição e consideradas as demais normas desse Protocolo, é correto afirmar:

Alternativas

ID
3308776
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
ARISB - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A organização por processos preconiza a orientação para a eficiência e eficácia dos seus processos-chave, com objetivos específicos de desempenho. Nesse contexto assinale a alternativa incorreta:

Alternativas
Comentários
  • ... apenas ...

  • Resposta A

  • A gestão da cadeia de suprimentos (Supply Chain Management – SCM) é um processo que consiste no planejamento estratégico de fluxos, sejam eles de bens, serviços, finanças, informações etc., bem como das relações entre empresas, com o intuito de alcançar os objetivos da organização.

  • A gestão da cadeia de suprimentos é um processo que consiste em gerenciar estrategicamente diferentes fluxos (de bens, serviços, finanças, informações) bem como as relações entre empresas, visando alcançar e/ou apoiar os objetivos organizacionais. O gerenciamento da cadeia de suprimentos é um conjunto de métodos que são usados para proporcionar uma melhor integração e uma melhor gestão de todos os parâmetros da rede: transportes, estoques, custos, etc.

    Fonte: http://www.techoje.com.br/site/techoje/categoria/detalhe_artigo/1828

    Alternativa: Letra A - A cadeia de suprimentos é um processo que envolve muitas funções organizacionais, desempenhadas apenas por departamentos especializados.


ID
3308779
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
ARISB - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação à organização, gestão e seus conceitos fundamentais, analise as afirmativas seguintes.


I. O organograma é um instrumento que permite a demonstração da verticalidade decorrente da hierarquia institucional.

II. A amplitude de controle tem relação com o número de subordinados por gerente. Quanto menor a amplitude de controle, maior o número de subordinados por gerente.

III. Quanto mais horizontal a estrutura organizacional se apresenta, mais viável é a ampliação do controle sem a necessidade de se aumentar os níveis hierárquicos, ou seja, de se criar novas chefias.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Item II - Quanto maior a amplitude de controle, tanto maior é o número de subordinados para cada administrador, e vice-versa.

  • Resposta: C

    Organograma é um gráfico que representa a estrutura organizacional de uma empresa. Em outras palavras, trata-se de um gráfico que representa a estrutura organizacional de cargos e de órgãos de uma organização. Através do organograma é possível visualizar a estrutura hierárquica de uma organização. Ou seja, conseguimos visualizar as relações de subordinação entre os cargos de uma empresa.

    Fonte: Estrategia concursos

  • Maior será a cadeia de comando

  • Quanto MAIOR o grau de hierarquização MENOR é a amplitude de controle.

  • amplitude de controle é maior nos níveis hierárquicos inferiores; À medida que uma pessoa sobe numa estrutura organizacional, sua amplitude de controle torna-se menor. 


ID
3308782
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
ARISB - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Para o sucesso da gestão de projetos, as seguintes atribuições e responsabilidades devem ser cumpridas, exceto:

Alternativas
Comentários
  • É praticamente impossível "ELIMINAR" as incertezas, apenas reduzir.

  • c

    não tem como eliminar as incertezas;


ID
3308785
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
ARISB - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com relação às características da administração pública, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • ... in dependência ...

  • Uma das características da Administração Pública é ser "Dependente", a função administrativa consiste em implementar as decisões formadas pelo governo, pelo legislativo ou judiciário. Portanto, a Administração Pública é uma atividade dependente e vinculada às decisões do governo de modo geral.

  • Fiquei entre A e D

  • Não discordo da alternativa correta, mas não entendi o sentido das atividades públicas serem monopolistas.

  • Gab. D

     Monopolista. Diz-se daquele que tem a capacidade de determinar o preço dado sem ter concorrentes, que domina o mercado para determinado produto ou serviço.


ID
3308788
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
ARISB - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Na abordagem das funções administrativas, relacione a COLUNA II com a COLUNA I, associando as atribuições às suas respectivas funções administrativas.


COLUNA I

( ) Planejar

( ) Organizar

( ) Dirigir

( ) Controlar


COLUNA II

1. Mensurar, avaliar, prever.

2. Distribuir, atribuir, empregar, alocar recursos.

3. Coordenar, comunicar, motivar os profissionais.

4. Analisar, programar, estabelecer estratégias e objetivos, reduzir a incerteza.


Assinale a sequência correta.

Alternativas
Comentários
  • Planejar: essa função visa definir objetivos e meios para alcançá-los.

    Organizar: é definida como a construção estrutural de uma empresa.

    Dirigir: o administrador faz com que seus colaboradores atendam ao que foi planejado.

    Controlar: é a verificação e avaliação do plano que já foi executado.

    gab. D

  • sabendo controle mata a questão :)

  • sabendo dirigir mata a questão :)

  • A questão versou sobre as funções administrativas.

    (4) PLANEJAMENTO: É a função administrativa que precede as demais em que estabelecem objetivos e os meios para alcança-los. São atividades do planejamento: Definir missão; formular objetivos; Definir planos e Programar atividades.

    (2) ORGANIZAÇÃO: Nessa função, determina-se e agrupa-se as atividades e de acordo com Chiavenato (2014), e as atribui às respectivas posições e pessoas na estrutura organizacional. São atividades da organização: Dividir o trabalho; Designar as atividades; Agrupar as atividades em órgão e cargos; Definir autoridade e responsabilidade.

    (3) DIREÇÃO: Essa função, de acordo com Chiavenato (2014), relaciona-se com a atuação sobre pessoas. Ela dinamiza e promove ação na organização. São atividades da direção: Designar pessoas; Coordenar esforços. Comunicar. Motivar. Orientar.

    (1) CONTROLE: Busca assegurar que os resultados obtidos estejam de acordo com aquilo que foi planejado. São atividades do controle: Definir padrões, monitor desempenho, avaliar desempenho e agir corretivamente.

    Fonte: Idalberto Chiavenato. "Introdução à Teoria Geral da Administração". 9 ed. Manole. 2014

    Portanto, a sequência correta é: 4, 2, 3 e 1.

    GABARITO: LETRA D.

  • 4 2 3 1  

  • Mnemônico: PODê

    - Planejar = meta/objetivos

    - Organizar = estruturação

    - Dirigir = orientar pessoas

    - Controlar = resultados/agir para corrigir


ID
3308791
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
ARISB - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Na administração pública, o direito administrativo aponta que o poder da administração é vinculado.


O significado dessa afirmação reforça que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    Poder vinculado: Também denominado de "poder regrado", ocorre quando a lei atribui determinada competência definindo todos os aspectos da conduta a ser adotada pela Administração Pública, sem atribuir margem de liberdade para o agente público escolher a melhor forma de agir. O ato resultante do exercício dessa competência é denominado ato vinculado. Exemplo: realização do lançamento tributário (artigo 3o do CTN).

  • Básico:

    Vinculado - Não há margem de escolha para o administrador.

    Discricionário- Há certa margem de escolha estabelecida pela lei o que não se confunde com arbitrariedade).

    Exemplo: O PRF escolhe o veículo que vai parar.

    Sucesso, Bons estudos,Nãodesista!

  • A questão exige do candidato conhecimento sobre o tema de poderes administrativos, pedindo ao candidato que assinale a alternativa correta.

    Com relação ao tema "poderes-deveres" é a prerrogativa que a Administração Pública possui para o cumprimento de suas competências. "Poderes-deveres" é gênero, dos quais são espécies:

    a. Poder Vinculado: A Lei determina tudo o que dever ser feito, sem margem de liberdade.

    b. Poder Discricionário: Aqui, o agente público possui uma margem de liberdade para optar dentre várias alternativas previstas em lei aquela que se mostra como mais adequada, diante do caso em concreto. Palavras-chaves: oportunidade e conveniência.

    c. Poder Disciplinar: É o poder-dever que a Administração possui para sancionar os agentes públicos que cometeram infrações funcionais.

    d. Poder Hierárquico: É a competência que possui o Poder Executivo para ordenar e coordenar as funções de seus órgãos e de seus agentes públicos.

    e. Poder Regulamentar: Resultado do poder hierárquico, é a competência que os chefes do Poder Executivo possuem para editarem atos administrativos, com o intuito de dar execução à lei.

    f. Poder de Polícia: Com fundamento na lei e na supremacia do interesse público, a Administração Publica limita à liberdade e propriedade de particulares, quer controlando a prática do ato, quer impedindo de fato.

    Analisemos as alternativas:

    a) todo ato da administração pública deve estar vinculado à justificativa e à comprobação orçamentária.

    Errado. A Administração Pública tem competência para editar atos administrativos e será válido. Não há nenhuma vinculação à comprobação orçamentária.

    b) a Lei estabelece que, diante de determinados requisitos, a administração deve agir de determinado modo.

    Correto e, portanto, gabarito da questão.

    c) as decisões do executivo, das autarquias e das empresas público-privadas devem estar sempre configuradas dentro das disposições do legislativo.

    Errado. A Administração Pública tem competência para editar atos administrativos e será válido. Não há nenhuma vinculação com o Poder Legislativo.

    d) nenhum ato da administração pública pode ser validado fora dos critérios da lei de diretrizes orçamentárias – LDO e da lei de responsabilidade fiscal.

    Errado. A Administração Pública tem competência para editar atos administrativos e será válido. Não há nenhuma vinculação com a lei de diretrizes orçamentárias.

    Gabarito: B


ID
3308794
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
ARISB - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a abordagem do direito administrativo, analise as afirmativas a seguir.


I. Fato administrativo é aquele que corresponde à descrição contida na norma legal e produz efeitos no campo do direito.

II. A administração burocrática é a forma mais racional de exercer o controle. A organização burocrática possibilita o exercício da autoridade e a obtenção da conformidade com precisão, continuidade, disciplina, rigor e confiança. Todas organizações formais modernas, das pequenas às grandes, são burocracias que se fundamentam na autoridade legal-racional.

III. O poder da administração pública pode ter liberdade de decisão diante do caso concreto, de tal modo que a autoridade poderá optar por uma entre várias soluções possíveis, segundo critérios de oportunidade, conveniência, justiça e equidade, próprios da autoridade, porque não definidos pelo legislador, válidos perante o direito.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • III- O poder da Administração é discricionário, porque a adoção de uma ou outra solução é feita segundo os critérios de oportunidade, conveniência, justiça e equidade, próprios da autoridade, porque não definidos pelo legislador. Maria Sylvia Zanella Di Pietro (2014, p.221).

  • A II não está correta, nem aqui e em nenhum lugar da galáxia... Banca "maluca"!

  • Segundo Weber, a administração burocrática é a forma mais racional de exercer a dominação. A organização burocrática possibilita o exercício da autoridade e a obtenção da obediência com precisão, continuidade, disciplina, rigor e confiança. Para Weber, a burocracia é tão racional que, “mesmo no caso de revolução ou guerra, continua a funcionar exatamente como fazia no governo legal anterior”.

    MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Introdução à Administração. 7ª. ed. rev. e ampl. – 2ª. reimpr. – São Paulo; Atlas, 2008

  • GABARITO: D

    Assertiva I. Correta. Os atos materiais - também chamados de fatos administrativos, já que não manifestam a vontade do Estado, são atos de mera execução de atividade. Por exemplo, o ato que determina a demolição de um prédio é ato administrativo, mas a demolição em si é mero ato material, fato administrativo, podendo, inclusive, ser executado por qualquer particular contratado pelo poder público. 

    Assertiva II. Correta. Segundo Weber, a administração burocrática é a forma mais racional de exercer a dominação. A burocracia, ou organização burocrática, possibilita o exercício da autoridade e a obtenção da obediência com precisão, continuidade, disciplina, rigor e confiança. Portanto, todas as organizações formais são burocracias. A palavra burocracia identifica precisamente as organizações que se baseiam em regulamentos. A sociedade organizacional é, também, uma sociedade burocratizada. A burocracia é um estágio na evolução das organizações.

    Assertiva III. Correta. Os atos discricionários, não obstante estejam regulamentados por lei, admitem uma análise de pressupostos subjetivos pelo agente estatal. Com efeito, nestes casos, a lei confere ao administrador público uma margem de escolha em relação à forma ou momento de atuação, dentro dos limites estipulados pela legislação. A discricionariedade também se funda na lei, de forma que não configura liberdade total ao servidor público para a prática da conduta que entenda mais conveniente. 

    Fonte: (Carvalho, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 5. ed. - Salvador: JusPODIVM, 2018).

    https://centraldefavoritos.com.br/2017/03/15/administracao-publica-do-modelo-racional-legal-ao-paradigma-pos-burocratico/

  • II - A administração burocrática é a forma mais racional de exercer o controle.... ERRADO

    Administração Pública Burocrática. Di Pietro explica que esse modelo foi concebido na segunda metade do século XIX, ainda no período liberal, como forma de combater a corrupção e o assistencialismo da administração pública patrimonialista. A administração pública burocrática tem como princípios fundamentais a profissionalização dos agentes, sua organização em carreira, hierarquia funcional, impessoalidade e controle formal e a priori, partindo de uma desconfiança prévia em relação aos administradores.

    Como identifica o Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, a qualidade fundamental da administração pública burocrática é a efetividade no controle dos abusos. Já seus defeitos (ou disfunções) se manifestam no excesso de burocracia e seriam: a autorreferência (o formalismo como um fim em si mesmo) e a incapacidade de voltar-se para a eficiência dos serviços prestados aos cidadãos.

    Para a administração pública burocrática, o interesse público é frequentemente identificado com a afirmação do poder do Estado.Por conta disso, permite-se o direcionamento de uma parte substancial das atividades e dos recursos do Estado para o atendimento das necessidades da própria burocracia (os excessivos custos ou a ineficiência de exigências formais são tidos como irrelevantes). O conteúdo das políticas públicas é relegado a um segundo plano. A administração pública gerencial nega essa visão do interesse público, relacionando-o com o interesse da coletividade e não com o parato do Estado.

  • Buguei...

  • Dentro de um conceito moderno de Administração Pública, adota-se a denominada Administração GERENCIAL. Doutrina majoritária até entende que tal modelo administrativo passou a ser adotado em nosso ordenamento através da Emenda Constitucional de nº 19/98, com a entrada do princípio da eficiência. Deslealdade por parte da banca em considerar que a Administração burocrática é uma metodologia moderna e atualmente adotada.

  • Essa questão vai para o meu caderno "Lixeira."

  • Acho que essa burocracia adotada na questão não é a mesma que conhecemos. É uma maneira que encontrei para justificar. Deve ser aquela teoria burocrática de Max Weber. Só pode!

    "A teoria burocrática de Max Weber é uma espécie de organização humana baseada na racionalidade, ou seja, os meios devem ser analisados e estabelecidos de maneira totalmente formal e impessoal, a fim de alcançarem os fins pretendidos. Dessa forma, na teoria burocrática há grande ênfase na eficiência."

  • caguei

  • A administração burocrática foi uma tendência surgida nos séculos passados para aperfeiçoamento das mazelas que estavam em evidência no período, relacionadas, sobretudo, à pessoalização da atuação administrativa, ao coronelismo, ao patrimonialismo e etc. A alternativa II estaria correta se nós estivéssemos fazendo esta prova a 50 anos atrás.

    Acontece que, de lá para cá, muita agua passou em baixo da ponte. As rotinas criadas para evitar os desmandos do passado tornaram-se absolutamente incômodas, ultrapassadas. Os rigores dos procedimentos passaram a prejudicar o potencial da Administração de solucionar os problemas de uma sociedade dinâmica, veloz que estava se desenvolvendo.

    Esses foram os motivos da reforma administrativa gerencial, que não extinguiu a burocracia, mas a aperfeiçoou, a adaptou. Hoje nós temos um sistema que evoluiu historicamente. É errado, portanto, afirmar que uma etapa ultrapassada desse desenvolvimento é o melhor dos mundos, o que há de bom. Se fosse, não a teríamos modificado.

  • ERREI ESSA QUESTÃO . NA MINHA OPNIÃO SÓ O ITEM 2 ESTAVA CORRETO .

    O ITEM 1 ELE FALA QUE O FATO ADMINISTRATIVO GERA EFEITOS , NÃO SEI SE ENTENDI ERRADO , PROVAVELMENTE , NÃO SEI ... MAS O FATO ADMINISTRATIVO ELE É A CONSEQUÊNCIA DO ATO , OU SEJA, ELE É O PRÓPRIO EFEITO . LOGO , DESCARTEI ESSA ALTERNATIVA .

    O ITEM 3 ELE FALA EM DECISÃO DA AUTORIDADE COM CRITÉRIOS PRÓPRIOS DA AUTORIDADE . COMO A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA TEM QUE SER LEVADA SOB O PRINCÍPIO DA LEGLIDADE EU TBM DESCARTEI ESSE ITEM 3 . OLHEI AS ESTATÍSTICAS DE ERRO E FIQUEI MAIS CONSOLADO KK , VI QUE NÃO FOI SÓ EU QUE ERREI .GRANDE PARTE ERROU TBM .

  • Creio que grande parte dos colegas que aqui estão, vão concordar que esse item II está incoerente para nosso atual momento. Em falar que: "Todas organizações formais modernas, das pequenas às grandes, são burocracias que se fundamentam na autoridade legal-racional." Portanto, penso que a banca foi infeliz em dar o gabarito como certo para um item como esse!

  • Sobre a I:

    Nem todo fato administrativo, ou atos materiais, está contido na lei. A poda de árvores está contida na lei por acaso?

    BANCA I-DI-O-TA

  • Chamo atenção daqueles que realmente querem aprofundar em Direito Administrativo. A meu juízo, a questão está muito bem construída e só poderia ser respondida com acucária por candidatos que decoraram os principais conceitos, além de estudarem a origem e a história do Direito Administrativo, como toda questão de curso superior exige.

    I. O item I veio com um "pega" em razão da palavra "direito" ao final. Geralmente estudamos ato administrativo e fato administrativo fazendo relação a ocorrência de algo no mundo jurídico (ato administrativo = cumprimento de requisitos / fato administrativo = ação no mundo concreto de acordo com o previsto na norma, mas não necessariamente esperado. A morte por exemplo). Como ele colocou a palavra "direito" o sentido ficou bem mais amplo, mas mantém a questão correta;

    II. No caso do Item II, faz-se necessário que o candidato aprofunde na história do Direito Administrativo Brasileiro e remonte aos ditames do Decreto Lei 200/67, perpassando levemente pelo DASP na implementação do Estado Novo. É um item para poucos, bem exigente;

    III. Por fim, no Item III, o texto está colocando em evidência a "discricionariedade" do ato administrativo. A palavra "pode" no referido item demonstra a liberdade que o administrador tem, que é ligada à oportunidade e conveniência, mas com certo parâmetro limitador. Bem capciosa a questão, mas dá pra responder corretamente.

    GABARITO: "D"

  • É muita informação.

  • Essa banca tem nada de maluca, é da universidade a qual estudei (UFMG), local de seriedade e boas reflexões.
  • O atual modelo adotado pela Administração Pública é o GERENCIAL, trazido pela reforma administrativa perpetrada pela emenda constitucional nº 19 de 1998, cuja essência milita no sentido de superar as amarras burocráticas do modelo anterior.

  • Matehus Olsson, excelente comentário.

  • A letra B está incorreto... Todas organizações formais modernas, das pequenas às grandes, são GERENCIAIS!!!

  • Atenção! A questão, no item II, não elogiou a administração burocrática como a ideal, apenas trouxe aspectos tidos como positivos, baseado na doutrina do sociólogo, cientista político e economista Max Weber (1864-1920), que entendia a burocracia como a estruturação formal da organização, permitindo, dessa forma, organizar as atividades humanas para a realização de objetivos comuns no longo prazo. Essa definição de Weber foi fundamental para que outros estudiosos fora da área da administração interpretassem melhor as organizações.

    Para o teórico, a ideia de burocracia está intrinsecamente ligada ao conceito de autoridade, sendo a autoridade racional-legal aquela garantida por regras e normas oriundas de um regulamento que é, por sua vez, reconhecido e aceito pelo grupo. Aqui, devem ser seguidos os comandos da pessoa que ocupa o cargo, independente de quem seja. A autoridade está no cargo e não na pessoa que o exerce.

    Por fim, é bom lembrar que o modelo burocrático é considerado um avanço em relação à administração patrimonialista.

    Fonte: Manual de Direito Administrativo, 3ª edição, Cyonil Borges e Adriel Sá, melhor livro de Administrativo. Reúne as opiniões dos "comunistões" Di Pietro, Bandeira de Melo e Meireles, e serve diretamente para a aprovação em concurso. Passei para analista ministerial, estudando suas 1.420 páginas "líquidas"! O resto sempre é incompleto.

  • Muito estranho esse item II. Não entendo como pode burocracia e modernidade andarem juntos.
  • Esse item "I" é mais complexo do que parece, e já quebrei a cabeça para entender o significado de "FATO ADMINISTRATIVO" porque existem DOIS CONCEITOS, e as bancas não tem um padrão na hora de cobrar isso por isso causa confusão, então depois de pesquisar bastante em várias doutrinas fiz um resumo que salva bastante:

    FATO ADMINISTRATIVO (AQUI TEMOS 2 CONCEITOS):

    A) Quando o fato descrito na norma legal produz efeitos no campo do direito administrativo, ele é um fato administrativo, como ocorre com a morte de um funcionário, que produz a vacância de seu cargo. decurso do tempo, que produz a prescrição administrativa (DI PIETRO).

    B) Também pode ser entendido como a REALIZAÇÃO MATERIAL do ATO ADMINISTRATIVO “atividade material no exercício da função administrativa que visa a efeitos de ordem prática para a Administração” (José dos Santos Carvalho Filho – Manual de Direito Administrativo, 31ª edição, p 101) (VICENTE DE PAULA E MARCELO ALEXANDRINO).” EX: CONSTRUÇÃO DE UMA PONTE.

    Em provas, o que responder? Bom, pelas questões que fiz sobre o tema percebi que o segundo conceito é o que prevalece (CESPE por ex), mas o primeiro também é cobrado com frequência, então tem que analisar com calma e saber os dois.

  • No item III) "..."porque não definidos pelo legislador..." → a discricionariedade não é tem que estar prevista pelo legislador, ou seja, somente a lei poderá definir as possibilidade de escolha?

  • O que foi isso brasil?

    o EXAMINADOR Pegou um conceito antigo porém plenamente existente de WEBER. O qual não é utilizado ATUALMENTE NA MODERNIDADE. Que é a Administração Gerencial.

    A priore o EXAMINADOR deu um toque dele mesmo, mudando algumas palavras.

    exercício da autoridade e a obtenção da OBEDIÊNCIA com precisão - WEBER

    o exercício da autoridade e a obtenção da CONFORMIDADE com precisão - EXAMINADOR

    Aí sim ao meu ver tornou a alternativa ERRADA Pois NÃO são SINÔNIMAS.

    SER CONCURSEIRA AS VEZES ME DÁ VONTADE DE CHORAR.

    FOCO NA MISSÃO GUERREIROS.

  • Que loucura

  • A burocracia não é pra ser ruim, mas a disfunções da burocracia sim.

  • Meu desânimo com QConcurso é só isso aqui, uma questão bizarra desta, mil comentários diferentes e nenhum professor para tirar a dúvida.

  • continuidade, disciplina, rigor e confiança. ( a base da burocracia é a desconfiança no funcionário, dai o controle excessivo), impossivel isso está correto

  • Vejamos as proposição lançadas pela Banca:

    I- Errado:

    Discordo do gabarito adotado pela Banca. Isto porque, nesta assertiva, a Banca disse apenas que o fato corresponde à descrição contida em uma norma, mas não especificou que a norma seria de direito administrativo. Em assim sendo, o conceito exposto corresponde à noção de fato jurídico. O fato administrativo, por sua vez, pressupõe que o acontecimento corresponda à descrição prevista em uma norma de direito administrativo.

    Neste sentido, a posição externada por Maria Sylvia Di Pietro:

    "Quando o fato corresponde à descrição contida na norma legal, ele é chamado fato jurídico e produz efeitos no campo do direito. Quanto o fato descrito na norma legal produz efeitos no campo do direito administrativo, ele é um fato administrativo, como ocorre com a morte de um funcionário, que produz a vacância de seu cargo;"

    Do exposto, não concordo com a posição da Banca, na linha de que esta assertiva seria correta.

    II- Certo:

    O conteúdo desta afirmativa se afina com a noção de burocracia weberiana, que não se relacionada com a ideia comumente encontrada, de administração ineficiente, lenta e emperrada. Max Weber defendia exatamente a ideia de organização burocrática colocada neste item da questão.

    É bem verdade que, no momento atual, o modelo de administração burocrática foi substituído pelo de administração gerencial, com foco no controle de resultados, no princípio da eficiência, no reforço da autonomia administrativa das entidades públicas, dentre outros aspectos incorporados da iniciativa privada.

    Desta feita, para que se possa concordar com a postura da Banca, que deu como correta esta assertiva, a única forma seria interpretá-la no sentido de que as organizações modernas, em alguma medida, são burocracias que se fundamentam na autoridade legal-racional, o que não é equivocado, desde que se tenha em mente que o perfil gerencial administrativo é o prevalente.

    III- Certo:

    A presente afirmativa, por fim, é inquestionavelmente acertada. Aqui foi exposto, com absoluta correção, o teor do denominado poder discricionário, em vista do qual as autoridades públicas podem, sempre nos limites da lei, eleger, dentre as opções legítimas, a providência que melhor satisfizer o interesse público, à luz de critérios de conveniência e oportunidade.


    Gabarito do professor: B

    Gabarito oficial: D

  • Realmente, queria muito marcar a II como incorreta. Mas esse é o entendimento da doutrina acerca da burocracia. Ou você acha que o estado brasileiro é burocratico do nada ? Existe teoria pra isso e ela ta representada no item II. INFELIZMENTE.


ID
3308797
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
ARISB - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No campo do direito administrativo, analise as afirmativas a seguir, referentes aos serviços públicos, assinalando com V as verdadeiras e com F as falsas.


( ) Esses serviços são próprios quando atendem necessidades coletivas, são assumidos pelo Estado que os executa diretamente (por meio de seus agentes) ou indiretamente (por meio de concessionários e permissionários).

( ) Para determinados tipos de serviços públicos (não comerciais ou industriais) o regime jurídico é o de direito público, os agentes são estatutários, os contratos regem-se pelo direito administrativo e os bens são públicos.

( ) A criação de um serviço público é feita por lei e corresponde a uma opção do Estado. Este assume a execução de determinada atividade que, por sua importância para a coletividade, não deve depender da iniciativa privada.

( ) São impróprios os serviços públicos que, embora atendam a necessidades coletivas, não são assumidos nem executados pelo estado, mas apenas por ele autorizados, regulamentados e fiscalizados. Correspondem a atividades privadas e recebem impropriamente o nome de serviços públicos, porque atendem a necessidades de interesse geral.


Assinale a sequência correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    SERVIÇOS PÚBLICOS

    Esses serviços são próprios quando atendem necessidades coletivas, são assumidos pelo Estado que os executa diretamente (por meio de seus agentes) ou indiretamente (por meio de concessionários e permissionários).

    Para determinados tipos de serviços públicos (não comerciais ou industriais) o regime jurídico é o de direito público, os agentes são estatutários, os contratos regem-se pelo direito administrativo e os bens são públicos.

    A criação de um serviço público é feita por lei e corresponde a uma opção do Estado. Este assume a execução de determinada atividade que, por sua importância para a coletividade, não deve depender da iniciativa privada.

    São impróprios os serviços públicos que, embora atendam a necessidades coletivas, não são assumidos nem executados pelo estado, mas apenas por ele autorizados, regulamentados e fiscalizados. Correspondem a atividades privadas e recebem impropriamente o nome de serviços públicos, porque atendem a necessidades de interesse geral.

  • Serviço próprio não é aquele de titularidade exclusiva do Estado? O que tem a ver ser próprio e atender necessidades coletivas? Serviços impróprios, como saúde e educação, também atendem necessidades coletivas.

  • Matheus Farias Martins, eu também fiquei com duvida na letra A. Porem acho que a redação que ficou estranha mesmo. Esse "quando" da a entender que há hipótese de serviço próprio que vise interesse NÃO coletivo.

  • REDAÇÃO HORRÍVEL.

  • Questão forçada heim? generalizações absurdas

  • SERVIÇOS PRÓPRIOS - Executados pelo próprio Estado, não admitem delegação (Ex.: Segurança Pública).

    Questão forçada, e sem gabarito correto.

  • Se você errou esta questão, parabéns! Você está estudando direito.

  • Como assim? Até onde eu sei, os serviços próprios não podem ser delegados.

    Quanto à delegabilidade (para Hely – essencialidade):

    Serviços PRÓPRIOS (serviço propriamente estatal) - são aqueles que se relacionam intimamente com as atribuições do Poder Público. Só podem ser prestados por entidades públicas, sem delegação aos particulares. Ex.: segurança, polícia, higiene e saúde pública etc.

    Serviços IMpróprios (serviço de utilidade pública) - aqueles que “não afetam substancialmente a necessidade da comunidade” e, portanto, podem ser prestados diretamente ou mediante delegação.

  • Também fiquei em dúvida, mas encontrei essas definições.

    Para Di Pietro os serviços próprios são: aqueles que atendendo as necessidades da coletivas, o Estado assume como seus e o executa diretamente(por seus órgãos e agentes) e indiretamente (pelas concessionárias e permissionárias).

    Essa próxima definição é sua classificação quanto a essencialidade:

    serviços Próprios de Estado são: aqueles que se relacionam intimamente com as atribuições do poder público (segurança) e para a sua execução dos quais a adm usa da supremacia sobre os administrados. Não podem ser delegados a particulares ( serviços de saúde como o SUS)

    Site: tudo sobre concursos

    Então, devem ser diferentes eu acho.

  • "Flavia Silva" essa classificação que você citou de serviços públicos próprios (também chamados de "pró comunidade") serem executados pelo próprio Estado e sem possibilidade de delegação, é do Hely Lopes, E NÃO É A ADOTADA PELA DOUTRINA MAJORITÁRIA, NEM PELAS BANCAS.

    Para você e os demais colegas não errarem mais, estudem esse tema pela classificação feita pela Di Pietro, que em linhas gerais define serviço público próprio como sendo aquele prestado diretamente pelo Estado ou mediante delegação ao particular (ex: água, luz). Já serviços públicos impróprios são aqueles que podem ser exercidos pelos particulares INDEPENDENTEMENTE de delegação, como por exemplo educação.

    Espero ter ajudado.

  • Para determinados tipos de serviços públicos (não comerciais ou industriais) o regime jurídico é o de direito público, os agentes são estatutários, os contratos regem-se pelo direito administrativo e os bens são públicos.

    Não entendi bem, alguém, pfvr, me ajude. Qual a razão de exclusão dos serviços comerciais do regime jurídico público? Até onde sei, esses serviços, embora tenham cunho comercial, são de interesse público, se sujeitando ao regime jurídico público, posto que esse é um dos "requisitos" dos serviços públicos. Nesse sentido, isso explica o fato de que as atividades comerciais estatais que de fato não detenham essencialidade e necessidade coletiva (CEF e Petobrás), por isso, se sujeita a regime privado e não são consideradas serviços públicos.

  • Opção do Estado?????

  • Analisemos cada assertiva, separadamente, acerca do tema serviços públicos:

    (   ) Esses serviços são próprios quando atendem necessidades coletivas, são assumidos pelo Estado que os executa diretamente (por meio de seus agentes) ou indiretamente (por meio de concessionários e permissionários).

    VERDADEIRO

    Trata-se de definição perfeitamente de acordo com nossa doutrina, como se depreende, por exemplo, da classificação proposta por Maria Sylvia Di Pietro:

    "(...)serviços públicos próprios são aqueles que, atendendo a necessidades coletivas, o Estado assume como seus e os executa diretamente (por meio de seus agentes) ou indiretamente (por meio de concessionários e permissionários)."

    Logo, acertada esta primeira afirmação.

    (   ) Para determinados tipos de serviços públicos (não comerciais ou industriais) o regime jurídico é o de direito público, os agentes são estatutários, os contratos regem-se pelo direito administrativo e os bens são públicos.

    VERDADEIRO

    Serviços industriais, comerciais ou econômicos são aqueles que permitem ao seu prestador auferir renda, dada a remuneração percebida como contrapartida de seu fornecimento à população. Por essa razão, estes serviços admitem delegação a particulares, os quais cobrarão tarifas a serem pagas pelos usuários. A sede constitucional destes serviços repousa no art. 175 da CRFB.

    A característica de submissão a regime predominantemente de direito público aplica-se, também, a estes serviços, o mesmo podendo ser dito no que se refere aos contratos serem administrativos (ao menos o contrato de concessão ou permissão é, inegavelmente, um contrato administrativo).

    O que difere estes serviços, verdadeiramente, daqueles considerados como serviços administrativos (ex: imprensa oficial), é a desnecessidade de serem executados por servidores estatutários, bem como de os bens respectivos serem bens públicos. Afinal, se podem ser prestados por particulares, mediante delegação, os agentes públicos, neste caso, serão empregados de pessoas da iniciativa privada. Logo, não serão servidores estatutário. Tampouco podem os bens destas pessoas da iniciativa privada, delegatárias do serviço, serem classificados como bens públicos. Trata-se de bens privados, consoante art. 98 do CC/2002.

    Do acima exposto, percebe-se que a única maneira de se poder concordar com a presente afirmativa é se ela for interpretada no sentido de que nem todas as características acima poderem ser aplicáveis aos serviços industriais, comerciais ou econômicos, mas sim apenas parte delas, o que está correto.

    Sob este raciocínio, pode-se concordar com a posição externada pela Banca.

    (  ) A criação de um serviço público é feita por lei e corresponde a uma opção do Estado. Este assume a execução de determinada atividade que, por sua importância para a coletividade, não deve depender da iniciativa privada.

    VERDADEIRO

    De fato, o Estado pode exercer a opção política de retirar uma dada atividade da iniciativa privada, transformando-a, dada a sua essencialidade e relevância para o bem-estar da população, em serviço público, obrigado o Poder Público a oferecê-lo diretamente ou através de delegatários. Esta retirada, a que me referi acima, somente pode se operar diretamente pela Constituição ou através da edição de lei, movimento este que recebe o nome de publicatio.

    (   ) São impróprios os serviços públicos que, embora atendam a necessidades coletivas, não são assumidos nem executados pelo estado, mas apenas por ele autorizados, regulamentados e fiscalizados. Correspondem a atividades privadas e recebem impropriamente o nome de serviços públicos, porque atendem a necessidades de interesse geral.

    VERDADEIRO

    Realmente, no âmbito dos serviços públicos impróprios, inserem-se aqueles em relação aos quais o Estado não detém a titularidade de sua prestação, de modo que podem ser executados pela iniciativa privada, sem a necessidade de concessão ou permissão pelo Poder Público. O que ocorre é um consentimento prévio, baseado no exercício do poder de polícia, seguido da fiscalização estatal relativamente à observância das condições legais para que sejam oferecidos a contento à coletividade. Os exemplos marcantes são os serviços de saúde e educação, os quais, embora sejam também prestados pelo Estado (inclusive de forma gratuita), encontram-se disponíveis às pessoas da iniciativa privada, a serem prestados sob regime de direito privado.

    Por todo o exposto, estão todas as afirmativas corretas.


    Gabarito do professor: D
    Referências Bibliográficas:
    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013, p. 113.
  • Tenso.

  • São impróprios os serviços públicos que, embora atendam a necessidades coletivas, não são assumidos nem executados pelo estado, mas apenas por ele autorizados, regulamentados e fiscalizados. Correspondem a atividades privadas e recebem impropriamente o nome de serviços públicos, porque atendem a necessidades de interesse geral.

    Colegas onde esta o erro dessa questão

  • Sobre a alternativa a), é necessário nos atentarmos para o fato de a questão está se referindo à definição de serviço público próprio e não à de serviço público propriamente dito. Vejamos o que diz Hely Lopes:

    Segundo Hely Lopes Meirelles, os serviços públicos podem ser classificados a partir de variados critérios:

    1) quanto à essencialidade:

    a) serviços públicos propriamente ditos: são privativos do Poder Público por serem considerados indispensáveis e necessários para sobrevivência do grupo social e do próprio Estado. Exemplo: defesa nacional;

    b) serviços de utilidade pública: sua prestação não é indispensável para a sociedade, mas conveniente e oportuna na medida em que facilita a vida do indivíduo. Exemplo: energia elétrica;

    2) quanto à adequação:

    a) serviços próprios do Estado: são aqueles vinculados às atribuições essenciais do Poder Público, sendo em regra prestados diretamente pelo Estado, de modo gratuito ou mediante baixa remuneração. Exemplo: saúde pública e segurança pública;

    b) serviços impróprios do Estado: aqueles que não afetam substancialmente as necessidades da coletividade, razão pela qual podem ter a prestação outorgada a entidades estatais descentralizadas ou delegada a particulares. Exemplo: telefonia fixa.

    Fonte: Manual de Direito Administrativo, Prof. Alexandre Mazza.


ID
3308800
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
ARISB - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Com relação às políticas tarifárias e da progressividade dos preços paro o consumo domiciliar de água, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GAB: LETRA E

    Lei 11.445, Art. 30. Observado o disposto no art. 29 desta Lei, a estrutura de remuneração e cobrança dos serviços públicos de saneamento básico poderá levar em consideração os seguintes fatores:

    ...

    III - quantidade mínima de consumo ou de utilização do serviço, visando à garantia de objetivos sociais, como a preservação da saúde pública, o adequado atendimento dos usuários de menor renda e a proteção do meio ambiente;

    IV - custo mínimo necessário para disponibilidade do serviço em quantidade e qualidade adequadas;

    As companhias realizam a cobrança conforme a Faixa de Consumo (m³/mês). Exemplo no DF:

    Vigência de 1º de junho de 2019 a 31 de maio de 2020 Categoria Residencial Faixa de Consumo (m³/mês); Tarifa popular (R$/m³) e Tarifa Normal (R$/m³).


ID
3308803
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
ARISB - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com o protocolo de intenções do consórcio municipal de saneamento básico região central – ARISB-MG, considera-se o planejamento como as

Alternativas

ID
3308806
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
ARISB - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Não é um dos objetivos específicos da Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento Básico de Minas Gerais – ARISB-MG:

Alternativas

ID
3308809
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
ARISB - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O orçamento público e institucional sofre impactos que em muitas circunstâncias levarão ao crescimento de gastos. São causas do crescimento dos gastos públicos, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Então, "os recursos disponíveis para a utilização pelo governo" é uma das causas de crescimento dos gastos públicos?

    Ta certo então..

  • Rodolfo, também não entendi essa.

  • a letra D tb entraria ao meu ver, sem concordar, mas o gab é letra C, talvez pela palavra anecessidade.

  • Talvez eu esteja errado mas quanto mais recursos disponíveis eu tenho, mais irei gastar. Se tem menos recursos vou gastar menos.

    Acho que é uma causa de aumento de gastos públicos.

    Qualquer coisa me chamem.

  • Eu nem sabia que a palavra "anecessidade" existia.

  • Sobre a letra D:

    Se o governo tem dinheiro sobrando, a tendência é gastá-lo em algo. Governos não tem costume de fazer reservas financeiras (talvez porque isso não dê votos).

    Para exemplificar: Numa cidade vizinha à minha, foi descoberta uma jazida mineral. A arrecadação de tributos foi às alturas. Com dinheiro "sobrando", a prefeitura incrementou os serviços de saúde. Mais pessoas participaram desses serviços e assim os gastos públicos para custeá-los aumentaram. O prefeito tinha tanto dinheiro "disponível" pra gastar, que acabou gastando mesmo. Ele não deixou o dinheiro parado. Ele tratou de gastar a grana. (Não que isso seja errado, na realidade, foi bom para a população)

    Questão feita por eliminação. A, B e D claramente aumentam os gastos públicos. Não sei explicar a letra C de forma convincente. Talvez alocar recursos não seja necessariamente alocá-lo numa dotação que aumente o gasto público.

    Se houver algum erro me mandem uma mensagem. Bons estudos!

  • A) Desejar não causa gasto, executar sim.

    B) Demanda aumenta gasto, ok.

    C) Alocar, tira recurso de um local p por em outro, sem desembolsar mais, é isso?

    D) Recurso disponível é uma possibilidade não um caso concreto.

    Ohhh questãozinha mal elaborada.

  • ANecessidade desta banco melhorar muito!!

  • Quanto mais eu estudo, menos eu entendo.

    - “Acho que faz sentido, mas alguma coisa cá no fundo me diz que não faz sentido nenhum.”


ID
3308812
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
ARISB - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Leia o trecho a seguir


“Envolve questões técnicas e éticas. Desde os primeiros diagnósticos e levantamentos com vistas na elaboração da proposta orçamentária, deve existir grande preocupação com a realidade e com a efetiva capacidade do setor público de nela intervir de forma positiva por intermédio do orçamento. A regra deve ser observada não apenas pelos setores encarregados da política orçamentária, mas também por todos os órgãos executivos que solicitam recursos para a implementação de programas e projetos. A difundida prática de superdimensionamento da solicitação de recursos baseada na inevitabilidade dos cortes configura clara violência a esse princípio, artificializando a elaboração do orçamento”.

(Giacomoni, James. 2007)


O autor se refere ao princípio orçamentário da

Alternativas
Comentários
  • GAB: LETRA B.

    "EXATIDÃO: preocupação com a realidade e com a efetiva capacidade do setor público de nela intervir de forma positiva por intermédio do orçamento."

    #FOCOeFÉ!

  • Não conhecia esse. Resolvendo e aprendendo.

  • REDAÇÃO FICOU BEM CONFUSA ...deixando ambiguidade

  • Princípio da Exatidão: De acordo com esse princípio as estimativas devem ser tão exatas quanto possível, de forma a garantir à peça orçamentária um mínimo de consistência para que possa ser empregado como instrumento de programação, gerência e controle. Indiretamente, os autores especializados em matéria orçamentária apontam os arts. 7º e 16 do Decreto-Lei nº 200/67 como respaldo ao mesmo.

    Fonte: camara.leg.br/orcamento-da-uniao/cidadao/entenda/cursopo/principios.html

  • Confundi com o princípio da clareza e olhando as estatísticas percebi que muita gente tbm confundiu, preciei me atentar a esse trecho para resolver a questão: "A difundida prática de superdimensionamento da solicitação de recursos baseada na inevitabilidade dos cortes configura clara violência a esse princípio"

    Quando você superdimensiona algo, vc está dando a esse algo uma dimensão muito maior, então não está sendo EXATO.

    Princípio da clareza ou objetividade: O orçamento público deve ser apresentado em linguagem clara e compreensÌvel a todas as pessoas que, por força do ofÌcio ou interesse, precisam manipula-lo.Fonte: Estratégia.

    Princípio da exatidão: De acordo com esse princípio as estimativas devem ser tão exatas quanto possível, de forma a garantir à peça orçamentária um mínimo de consistência para que possa ser empregado como instrumento de programação, gerência e controle. Indiretamente, os autores especializados em matéria orçamentária apontam os arts. 7º e 16 do Decreto-Lei nº 200/67 como respaldo ao mesmo.

    Fonte: camara.leg.br/orcamento-da-uniao/cidadao/entenda/cursopo/principios.html

  • Segundo Giacomoni (2010), "a difundida prática de superdimensionamento da solicitação de recursos baseada na inevitabilidade dos cortes configura clara violência ao princípio da exatidão, artificializando a elaboração do orçamento".


ID
3308815
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
ARISB - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir, referentes aos temas: orçamento e classificações orçamentárias.


I. A categoria de classificação projeto é descrita como um instrumento de programação para atingir os objetivos de um programa, abrangendo um conjunto de operações limitadas no tempo, das quais resulta um produto final que concorre para a expansão ou melhoria da ação do governo.

II. A categoria de classificação atividade é descrita como um recurso de programação para se atingir os objetivos de um programa, envolvendo uma soma de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, necessárias à manutenção da ação do governo.

III. O programa, ao evidenciar os objetivos a serem alcançados com a execução do orçamentária, é a categoria mais importante.


Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito (D)

    Fonte: MTO2020 e MCASP2020

    Não sei de onde ele tirou esse "é a categoria mais importante", errei marcando a C, procurei e não achei nada a respeito, tanto no MTO quanto no MCASP. Enfim, como não tenho um entendimento maduro dessa matéria e estou começando a aprender, não me julgo apto a contestar.

    Sublinho as palavras chaves e comparo em cores iguais os principais termos que se repetem ou se modificam nas 3 definições. Espero que facilite a percepção das diferenças.

    Projeto: Instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo.

    Atividade: Instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto ou serviço necessário à manutenção da ação de Governo.

    Programa: é o instrumento de organização da atuação governamental que articula um conjunto de ações que concorrem para a concretização de um objetivo comum preestabelecido, visando à solução de um problema ou ao atendimento de determinada necessidade ou demanda da sociedade.

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21.

  • Acho que ele quis dizer: Categoria mais abrangente.

  • I) CERTO. O projeto é o instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo. As ações do tipo Projeto expandem a produção pública ou criam infraestrutura para novas atividades, ou, ainda, implementam ações inéditas num prazo determinado.

    II) CERTO. A atividade é o instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto ou serviço necessário à manutenção da ação de Governo. As ações do tipo Atividade mantêm o mesmo nível da produção pública.

    III) CERTO. Toda ação do Governo está estruturada em programas orientados para a realização dos objetivos estratégicos definidos para o período do PPA, ou seja, quatro anos. O programa, segundo a Portaria nº 42/99, é o instrumento de organização da ação governamental visando à concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores estabelecidos no plano plurianual. Por isso, é a categoria mais importante.

    Gab: D

  • Dizer que programa é a categoria mais importante é forçação de barra. Como o colega Daniel disse...é a categoria mais abrangente, mas não vi canto algum citar ser a mais importante, nem mesmo a Portaria n° 42/99 diz isso.

  • defina "importante"

  • Novamente repito a lição que vimos na aula:

    No tocante à estrutura do orçamento-programa, cumpre dizer que o orçamento está todo organizado em programas, que representam o nível máximo de classificação do trabalho a ser executado pelas unidades administrativas superiores.

    A partir dos programas são relacionadas as ações. As ações são operações das quais resultam produtos (bens ou serviços), que contribuem para atender ao objetivo de um programa. As ações podem ser desmembradas em:

    ·      Projetos: operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo;

    ·      Atividades: operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo;

    ·      Operações especiais: não contribuem para a manutenção das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.

    Com isso, constatamos que os itens I e II estão corretos!

    Para finalizar, de acordo com o MCASP 8ª edição: programa é o instrumento de organização da atuação governamental que articula um conjunto de ações que concorrem para a concretização de um objetivo comum preestabelecido, visando à solução de um problema ou ao atendimento de determinada necessidade.

    O orçamento está todo organizado em programas. E, de acordo com o professor James Giacomoni, alguns dos elementos essenciais do orçamento-programa são os objetivos e propósitos perseguidos.

    Sendo assim, confirmamos também a correção do item III.

    Gabarito: D

  • Creio que o uso do termo "importante" foi um equívoco, para não dizer mal feito, afinal não há hierarquia

ID
3308818
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
ARISB - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A comunicação e a qualidade são dois temas inseparáveis. Com relação à qualidade da prestação dos serviços públicos e à comunicação organizacional, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Gab. Letra B: (INCORRETA)

    A comunicação com o usuário-cidadão deve abrir mão da criação de novos canais para a troca de informações e priorizar os canais mais eficientes e que gerem maior economia de tempo para a instituição e clientes-usuários.

  • Deve abrir mão? Jamais