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Prova FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Uberlândia - MG - Fiscal de Defesa do Consumidor


ID
3295600
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A fotografia está morrendo?

De tempos em tempos temos algum artigo apocalíptico dizendo que algo está morrendo, ou simplesmente vai acabar. Até hoje estamos esperando a morte do rádio ou o fim do papel. Mas, alguns destes artigos nos trazem coisas para pensarmos. É o caso do texto intitulado “The Death of Photography: are camera phones destroying an artform?” (Em português: “A morte da fotografia: as câmeras de celular estão destruindo uma forma de arte?”) publicado no The Guardian por Stuart Jeffries em 13 de dezembro. Ele parte de uma pergunta simples: estaria a massificação da fotografia destruindo a arte? Pergunta complicada. Em vez de expressar unicamente sua opinião, o jornalista procurou alguns grandes fotógrafos e os fez pensar sobre o assunto.

O primeiro a ser questionado foi Antonio Olmos, fotógrafo mexicano que vive em Londres. Segundo ele, nunca houve tantas fotografias tiradas no mundo, mas ao mesmo tempo a fotografia está morrendo. Para o fotógrafo isso se deve justamente pela massificação. Para falar a verdade, a reportagem toda foi motivada por dois acontecimentos da semana passada. O primeiro foi flagrante do autorretrato em que participou o Presidente dos Estados Unidos Barack Obama na cerimônia em memória a Nelson Mandela. Segundo a reportagem ela mostra toda a natureza narcisista que cerca a nova fotografia executada com celulares. O segundo fato foi a divulgação de uma pesquisa feita por psicólogos onde foi demonstrado que o atual comportamento que nos leva a fotografar tudo o que vemos tem por consequência o fato de não vivermos intensamente o momento, levando a sua não assimilação total dos fatos. Ou seja, quanto mais você fotografa o seu cotidiano, menos capacidade de se lembrar dele você tem.

É nesse segundo ponto que Olmos bate mais forte: “As pessoas que tomam fotografias de sua comida em um restaurante em vez de comê-la. As pessoas que tomam fotografias da Mona Lisa, em vez de olhar para ela. Acho que o iPhone está levando as pessoas para longe de suas experiências.” O argumento do fotógrafo também passa pela história do surgimento da fotografia, na qual os pintores perderam o filão de retratos de família para os fotógrafos. Agora, os profissionais estão perdendo o seu espaço para as fotografias feitas pelo cidadão comum. Entendo o argumento do fotógrafo, mas sinto aqui também um pouco de amargura. Sabemos que o ramo do fotojornalismo, a área de Olmos, está em crise. Antigamente era necessário enviar um profissional para uma zona de conflito. Hoje é possível encontrar diversas fotos desses conflitos feitas por quem está vivendo o acontecimento. Imagens feitas com celulares e postadas em redes sociais. Complicado competir com esse tipo de interatividade.

Por outro lado, o fotógrafo Eamonn McCabe tem uma visão um pouco diferente. Para ele, a massificação da tecnologia digital está deixando os fotógrafos cada vez mais preguiçosos. Antes uma sessão fotográfica era feita com dois rolos de filme de 24 poses. Hoje pode-se fazer mil fotos em uma sessão e todos os defeitos são corrigidos no pós processamento. Sem dizer que tamanha quantidade de fotos nos tira a capacidade de apreciar uma imagem. Por isso que sempre digo que ninguém vai querer ver as 2 mil fotos de suas férias. Faça uma seleção de 20 fotos e vai ser um sucesso. “As pessoas estão fazendo um monte de fotos, mas ninguém está olhando para elas”.

E, no final do artigo, temos a voz da razão na pessoa do fotógrafo Nick Knight, que já publicou um livro e fez uma campanha de moda utilizando apenas o iPhone. Para ele, o iPhone trouxe uma liberdade que só tem paralelo com os anos 60, quando deixou-se de utilizar tripé nas sessões de moda com a utilização de câmeras 35mm em detrimento das de médio formato. Segundo Nick, “O que importa, artisticamente, não é quantos pixels elas tem, mas se as imagens funcionam. A máquina com que você cria sua arte é irrelevante.”

O artigo é muito mais denso e merece uma leitura detalhada. Mas, qual minha opinião? A arte sempre vai estar morrendo, segundo a opinião de alguém. Além do mais, a fotografia não é arte. É uma forma de comunicação que pode ser utilizada como arte. Esta utilização é que se encontra em baixa ultimamente e é de difícil acesso para o público comum. Até mesmo para os fotógrafos que investiram milhares de Reais em seu equipamento. Vejo muita foto feita com câmeras caras, lentes soberbas, conhecimento técnico e pós processamento exorbitante que são, apenas, bonitinhas. Expressões máximas da frase “sua fotografia é tão boa quanto seu equipamento”. A fotografia, como expressão da arte, não está morrendo. Ela continua existindo no mesmo nicho que sempre existiu. Talvez agora um pouco mais escondida por conta da massificação, mas ela está lá, vivendo bem. 

Disponível em: <https://meiobit.com/274065/fotografia-estamorrendo/>. Acesso em: 31 jul. 2019 (Adaptação).

Releia este trecho.

“De tempos em tempos temos algum artigo apocalíptico dizendo que algo está morrendo, ou simplesmente vai acabar. Até hoje estamos esperando a morte do rádio ou o fim do papel.”

O adjetivo em destaque, no contexto em que se encontra, foi utilizado com sentido

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? De tempos em tempos temos algum artigo apocalíptico dizendo que algo está morrendo, ou simplesmente vai acabar. Até hoje estamos esperando a morte do rádio ou o fim do papel. Mas, alguns destes artigos nos trazem coisas para pensarmos. É o caso do texto intitulado ?The Death of Photography: are camera phones destroying an artform?? (Em português: ?A morte da fotografia: as câmeras de celular estão destruindo uma forma de arte??) publicado no The Guardian por Stuart Jeffries em 13 de dezembro. Ele parte de uma pergunta simples: estaria a massificação da fotografia destruindo a arte? Pergunta complicada. Em vez de expressar unicamente sua opinião, o jornalista procurou alguns grandes fotógrafos e os fez pensar sobre o assunto.

    ? A expressão está empregada no sentido figurado, conotativo, conto de fadas, sentido irreal (=expressa um sentido que remete a uma revelação bíblica, está relacionado com o anúncio do fim de algo, um novo sentido é atribuído à palavra).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Sentido denotativo (dicionário) é a linguagem em que a palavra é utilizada em seu sentido próprio, literal, original, real, objetivo. 

    Conotação, também referido como sentido conotativo e sentido figurado, é a associação subjetiva, cultural e ou emocional, que está para além do significado escrito ou literal de uma palavra, frase ou conceito

    EX: Até hoje estamos esperando a morte do rádio ou o fim do papel.”


ID
3295603
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A fotografia está morrendo?

De tempos em tempos temos algum artigo apocalíptico dizendo que algo está morrendo, ou simplesmente vai acabar. Até hoje estamos esperando a morte do rádio ou o fim do papel. Mas, alguns destes artigos nos trazem coisas para pensarmos. É o caso do texto intitulado “The Death of Photography: are camera phones destroying an artform?” (Em português: “A morte da fotografia: as câmeras de celular estão destruindo uma forma de arte?”) publicado no The Guardian por Stuart Jeffries em 13 de dezembro. Ele parte de uma pergunta simples: estaria a massificação da fotografia destruindo a arte? Pergunta complicada. Em vez de expressar unicamente sua opinião, o jornalista procurou alguns grandes fotógrafos e os fez pensar sobre o assunto.

O primeiro a ser questionado foi Antonio Olmos, fotógrafo mexicano que vive em Londres. Segundo ele, nunca houve tantas fotografias tiradas no mundo, mas ao mesmo tempo a fotografia está morrendo. Para o fotógrafo isso se deve justamente pela massificação. Para falar a verdade, a reportagem toda foi motivada por dois acontecimentos da semana passada. O primeiro foi flagrante do autorretrato em que participou o Presidente dos Estados Unidos Barack Obama na cerimônia em memória a Nelson Mandela. Segundo a reportagem ela mostra toda a natureza narcisista que cerca a nova fotografia executada com celulares. O segundo fato foi a divulgação de uma pesquisa feita por psicólogos onde foi demonstrado que o atual comportamento que nos leva a fotografar tudo o que vemos tem por consequência o fato de não vivermos intensamente o momento, levando a sua não assimilação total dos fatos. Ou seja, quanto mais você fotografa o seu cotidiano, menos capacidade de se lembrar dele você tem.

É nesse segundo ponto que Olmos bate mais forte: “As pessoas que tomam fotografias de sua comida em um restaurante em vez de comê-la. As pessoas que tomam fotografias da Mona Lisa, em vez de olhar para ela. Acho que o iPhone está levando as pessoas para longe de suas experiências.” O argumento do fotógrafo também passa pela história do surgimento da fotografia, na qual os pintores perderam o filão de retratos de família para os fotógrafos. Agora, os profissionais estão perdendo o seu espaço para as fotografias feitas pelo cidadão comum. Entendo o argumento do fotógrafo, mas sinto aqui também um pouco de amargura. Sabemos que o ramo do fotojornalismo, a área de Olmos, está em crise. Antigamente era necessário enviar um profissional para uma zona de conflito. Hoje é possível encontrar diversas fotos desses conflitos feitas por quem está vivendo o acontecimento. Imagens feitas com celulares e postadas em redes sociais. Complicado competir com esse tipo de interatividade.

Por outro lado, o fotógrafo Eamonn McCabe tem uma visão um pouco diferente. Para ele, a massificação da tecnologia digital está deixando os fotógrafos cada vez mais preguiçosos. Antes uma sessão fotográfica era feita com dois rolos de filme de 24 poses. Hoje pode-se fazer mil fotos em uma sessão e todos os defeitos são corrigidos no pós processamento. Sem dizer que tamanha quantidade de fotos nos tira a capacidade de apreciar uma imagem. Por isso que sempre digo que ninguém vai querer ver as 2 mil fotos de suas férias. Faça uma seleção de 20 fotos e vai ser um sucesso. “As pessoas estão fazendo um monte de fotos, mas ninguém está olhando para elas”.

E, no final do artigo, temos a voz da razão na pessoa do fotógrafo Nick Knight, que já publicou um livro e fez uma campanha de moda utilizando apenas o iPhone. Para ele, o iPhone trouxe uma liberdade que só tem paralelo com os anos 60, quando deixou-se de utilizar tripé nas sessões de moda com a utilização de câmeras 35mm em detrimento das de médio formato. Segundo Nick, “O que importa, artisticamente, não é quantos pixels elas tem, mas se as imagens funcionam. A máquina com que você cria sua arte é irrelevante.”

O artigo é muito mais denso e merece uma leitura detalhada. Mas, qual minha opinião? A arte sempre vai estar morrendo, segundo a opinião de alguém. Além do mais, a fotografia não é arte. É uma forma de comunicação que pode ser utilizada como arte. Esta utilização é que se encontra em baixa ultimamente e é de difícil acesso para o público comum. Até mesmo para os fotógrafos que investiram milhares de Reais em seu equipamento. Vejo muita foto feita com câmeras caras, lentes soberbas, conhecimento técnico e pós processamento exorbitante que são, apenas, bonitinhas. Expressões máximas da frase “sua fotografia é tão boa quanto seu equipamento”. A fotografia, como expressão da arte, não está morrendo. Ela continua existindo no mesmo nicho que sempre existiu. Talvez agora um pouco mais escondida por conta da massificação, mas ela está lá, vivendo bem. 

Disponível em: <https://meiobit.com/274065/fotografia-estamorrendo/>. Acesso em: 31 jul. 2019 (Adaptação).

O texto tem como título o questionamento: “A fotografia está morrendo?” e apresenta distintas opiniões sobre esse tema.

Entre as opiniões, aquela que justifica a morte da fotografia está corretamente expressa em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Quem aponta a morte da fotografia é Antonio Olmos, no 4º parágrafo temos um de seus pensamentos e consequentemente a resposta da questão:

    ? É nesse segundo ponto que Olmos bate mais forte: ?As pessoas que tomam fotografias de sua comida em um restaurante em vez de comê-la. As pessoas que tomam fotografias da Mona Lisa, em vez de olhar para ela. Acho que o iPhone está levando as pessoas para longe de suas experiências.? O argumento do fotógrafo também passa pela história do surgimento da fotografia, na qual os pintores perderam o filão de retratos de família para os fotógrafos. Agora, os profissionais estão perdendo o seu espaço para as fotografias feitas pelo cidadão comum. Entendo o argumento do fotógrafo, mas sinto aqui também um pouco de amargura. Sabemos que o ramo do fotojornalismo, a área de Olmos, está em crise. Antigamente era necessário enviar um profissional para uma zona de conflito. Hoje é possível encontrar diversas fotos desses conflitos feitas por quem está vivendo o acontecimento. Imagens feitas com celulares e postadas em redes sociais. Complicado competir com esse tipo de interatividade.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Na letra D ele não fala sobre a morte da fotografia, mas o prejuízo da classe dos fotógrafos..........

  • Discordo do gabarito, pelo que eu entendi, quem está em baixa é a profissão de fotógrafo, e não a fotografia.

  • Também discordo do gabarito. Até arrisco dizer que nem uma das alternativas justifica a morte da fotografia.

    As fotografias estão deixando de ser usadas como arte e estão sendo feitas por pessoas comuns, mas não morrendo. Por analogia, se estão sendo feitas por pessoas comuns então, provavelmente, estão é crescendo.

  • Aqui recorta nas duas.


ID
3295606
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A fotografia está morrendo?

De tempos em tempos temos algum artigo apocalíptico dizendo que algo está morrendo, ou simplesmente vai acabar. Até hoje estamos esperando a morte do rádio ou o fim do papel. Mas, alguns destes artigos nos trazem coisas para pensarmos. É o caso do texto intitulado “The Death of Photography: are camera phones destroying an artform?” (Em português: “A morte da fotografia: as câmeras de celular estão destruindo uma forma de arte?”) publicado no The Guardian por Stuart Jeffries em 13 de dezembro. Ele parte de uma pergunta simples: estaria a massificação da fotografia destruindo a arte? Pergunta complicada. Em vez de expressar unicamente sua opinião, o jornalista procurou alguns grandes fotógrafos e os fez pensar sobre o assunto.

O primeiro a ser questionado foi Antonio Olmos, fotógrafo mexicano que vive em Londres. Segundo ele, nunca houve tantas fotografias tiradas no mundo, mas ao mesmo tempo a fotografia está morrendo. Para o fotógrafo isso se deve justamente pela massificação. Para falar a verdade, a reportagem toda foi motivada por dois acontecimentos da semana passada. O primeiro foi flagrante do autorretrato em que participou o Presidente dos Estados Unidos Barack Obama na cerimônia em memória a Nelson Mandela. Segundo a reportagem ela mostra toda a natureza narcisista que cerca a nova fotografia executada com celulares. O segundo fato foi a divulgação de uma pesquisa feita por psicólogos onde foi demonstrado que o atual comportamento que nos leva a fotografar tudo o que vemos tem por consequência o fato de não vivermos intensamente o momento, levando a sua não assimilação total dos fatos. Ou seja, quanto mais você fotografa o seu cotidiano, menos capacidade de se lembrar dele você tem.

É nesse segundo ponto que Olmos bate mais forte: “As pessoas que tomam fotografias de sua comida em um restaurante em vez de comê-la. As pessoas que tomam fotografias da Mona Lisa, em vez de olhar para ela. Acho que o iPhone está levando as pessoas para longe de suas experiências.” O argumento do fotógrafo também passa pela história do surgimento da fotografia, na qual os pintores perderam o filão de retratos de família para os fotógrafos. Agora, os profissionais estão perdendo o seu espaço para as fotografias feitas pelo cidadão comum. Entendo o argumento do fotógrafo, mas sinto aqui também um pouco de amargura. Sabemos que o ramo do fotojornalismo, a área de Olmos, está em crise. Antigamente era necessário enviar um profissional para uma zona de conflito. Hoje é possível encontrar diversas fotos desses conflitos feitas por quem está vivendo o acontecimento. Imagens feitas com celulares e postadas em redes sociais. Complicado competir com esse tipo de interatividade.

Por outro lado, o fotógrafo Eamonn McCabe tem uma visão um pouco diferente. Para ele, a massificação da tecnologia digital está deixando os fotógrafos cada vez mais preguiçosos. Antes uma sessão fotográfica era feita com dois rolos de filme de 24 poses. Hoje pode-se fazer mil fotos em uma sessão e todos os defeitos são corrigidos no pós processamento. Sem dizer que tamanha quantidade de fotos nos tira a capacidade de apreciar uma imagem. Por isso que sempre digo que ninguém vai querer ver as 2 mil fotos de suas férias. Faça uma seleção de 20 fotos e vai ser um sucesso. “As pessoas estão fazendo um monte de fotos, mas ninguém está olhando para elas”.

E, no final do artigo, temos a voz da razão na pessoa do fotógrafo Nick Knight, que já publicou um livro e fez uma campanha de moda utilizando apenas o iPhone. Para ele, o iPhone trouxe uma liberdade que só tem paralelo com os anos 60, quando deixou-se de utilizar tripé nas sessões de moda com a utilização de câmeras 35mm em detrimento das de médio formato. Segundo Nick, “O que importa, artisticamente, não é quantos pixels elas tem, mas se as imagens funcionam. A máquina com que você cria sua arte é irrelevante.”

O artigo é muito mais denso e merece uma leitura detalhada. Mas, qual minha opinião? A arte sempre vai estar morrendo, segundo a opinião de alguém. Além do mais, a fotografia não é arte. É uma forma de comunicação que pode ser utilizada como arte. Esta utilização é que se encontra em baixa ultimamente e é de difícil acesso para o público comum. Até mesmo para os fotógrafos que investiram milhares de Reais em seu equipamento. Vejo muita foto feita com câmeras caras, lentes soberbas, conhecimento técnico e pós processamento exorbitante que são, apenas, bonitinhas. Expressões máximas da frase “sua fotografia é tão boa quanto seu equipamento”. A fotografia, como expressão da arte, não está morrendo. Ela continua existindo no mesmo nicho que sempre existiu. Talvez agora um pouco mais escondida por conta da massificação, mas ela está lá, vivendo bem. 

Disponível em: <https://meiobit.com/274065/fotografia-estamorrendo/>. Acesso em: 31 jul. 2019 (Adaptação).

Na conclusão do texto, o autor expressa sua opinião própria sobre o tema. Assinale a alternativa que a sintetiza corretamente.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Segundo o último parágrafo:

    ? [...] Mas, qual minha opinião? A arte sempre vai estar morrendo, segundo a opinião de alguém. Além do mais, a fotografia não é arte. É uma forma de comunicação que pode ser utilizada como arte. Esta utilização é que se encontra em baixa ultimamente e é de difícil acesso para o público comum [...] A fotografia, como expressão da arte, não está morrendo. Ela continua existindo no mesmo nicho que sempre existiu. Talvez agora um pouco mais escondida por conta da massificação, mas ela está lá, vivendo bem. 

    ? Ou seja, a fotografia enquanto arte não está morrendo, está tendo é um processo de massificação que a está escondendo.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A questão A diz: e ,sim ,(a morte ) da massificação da fotografia como um todo...como o uso em massa causa morte?


ID
3295609
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A fotografia está morrendo?

De tempos em tempos temos algum artigo apocalíptico dizendo que algo está morrendo, ou simplesmente vai acabar. Até hoje estamos esperando a morte do rádio ou o fim do papel. Mas, alguns destes artigos nos trazem coisas para pensarmos. É o caso do texto intitulado “The Death of Photography: are camera phones destroying an artform?” (Em português: “A morte da fotografia: as câmeras de celular estão destruindo uma forma de arte?”) publicado no The Guardian por Stuart Jeffries em 13 de dezembro. Ele parte de uma pergunta simples: estaria a massificação da fotografia destruindo a arte? Pergunta complicada. Em vez de expressar unicamente sua opinião, o jornalista procurou alguns grandes fotógrafos e os fez pensar sobre o assunto.

O primeiro a ser questionado foi Antonio Olmos, fotógrafo mexicano que vive em Londres. Segundo ele, nunca houve tantas fotografias tiradas no mundo, mas ao mesmo tempo a fotografia está morrendo. Para o fotógrafo isso se deve justamente pela massificação. Para falar a verdade, a reportagem toda foi motivada por dois acontecimentos da semana passada. O primeiro foi flagrante do autorretrato em que participou o Presidente dos Estados Unidos Barack Obama na cerimônia em memória a Nelson Mandela. Segundo a reportagem ela mostra toda a natureza narcisista que cerca a nova fotografia executada com celulares. O segundo fato foi a divulgação de uma pesquisa feita por psicólogos onde foi demonstrado que o atual comportamento que nos leva a fotografar tudo o que vemos tem por consequência o fato de não vivermos intensamente o momento, levando a sua não assimilação total dos fatos. Ou seja, quanto mais você fotografa o seu cotidiano, menos capacidade de se lembrar dele você tem.

É nesse segundo ponto que Olmos bate mais forte: “As pessoas que tomam fotografias de sua comida em um restaurante em vez de comê-la. As pessoas que tomam fotografias da Mona Lisa, em vez de olhar para ela. Acho que o iPhone está levando as pessoas para longe de suas experiências.” O argumento do fotógrafo também passa pela história do surgimento da fotografia, na qual os pintores perderam o filão de retratos de família para os fotógrafos. Agora, os profissionais estão perdendo o seu espaço para as fotografias feitas pelo cidadão comum. Entendo o argumento do fotógrafo, mas sinto aqui também um pouco de amargura. Sabemos que o ramo do fotojornalismo, a área de Olmos, está em crise. Antigamente era necessário enviar um profissional para uma zona de conflito. Hoje é possível encontrar diversas fotos desses conflitos feitas por quem está vivendo o acontecimento. Imagens feitas com celulares e postadas em redes sociais. Complicado competir com esse tipo de interatividade.

Por outro lado, o fotógrafo Eamonn McCabe tem uma visão um pouco diferente. Para ele, a massificação da tecnologia digital está deixando os fotógrafos cada vez mais preguiçosos. Antes uma sessão fotográfica era feita com dois rolos de filme de 24 poses. Hoje pode-se fazer mil fotos em uma sessão e todos os defeitos são corrigidos no pós processamento. Sem dizer que tamanha quantidade de fotos nos tira a capacidade de apreciar uma imagem. Por isso que sempre digo que ninguém vai querer ver as 2 mil fotos de suas férias. Faça uma seleção de 20 fotos e vai ser um sucesso. “As pessoas estão fazendo um monte de fotos, mas ninguém está olhando para elas”.

E, no final do artigo, temos a voz da razão na pessoa do fotógrafo Nick Knight, que já publicou um livro e fez uma campanha de moda utilizando apenas o iPhone. Para ele, o iPhone trouxe uma liberdade que só tem paralelo com os anos 60, quando deixou-se de utilizar tripé nas sessões de moda com a utilização de câmeras 35mm em detrimento das de médio formato. Segundo Nick, “O que importa, artisticamente, não é quantos pixels elas tem, mas se as imagens funcionam. A máquina com que você cria sua arte é irrelevante.”

O artigo é muito mais denso e merece uma leitura detalhada. Mas, qual minha opinião? A arte sempre vai estar morrendo, segundo a opinião de alguém. Além do mais, a fotografia não é arte. É uma forma de comunicação que pode ser utilizada como arte. Esta utilização é que se encontra em baixa ultimamente e é de difícil acesso para o público comum. Até mesmo para os fotógrafos que investiram milhares de Reais em seu equipamento. Vejo muita foto feita com câmeras caras, lentes soberbas, conhecimento técnico e pós processamento exorbitante que são, apenas, bonitinhas. Expressões máximas da frase “sua fotografia é tão boa quanto seu equipamento”. A fotografia, como expressão da arte, não está morrendo. Ela continua existindo no mesmo nicho que sempre existiu. Talvez agora um pouco mais escondida por conta da massificação, mas ela está lá, vivendo bem. 

Disponível em: <https://meiobit.com/274065/fotografia-estamorrendo/>. Acesso em: 31 jul. 2019 (Adaptação).

O texto em questão, como se trata de um artigo de opinião, traz o posicionamento do autor em relação ao tema debatido.

Nesse sentido, é correto afirmar que, a respeito das opiniões expressas pelos fotógrafos abordados, o autor

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? O autor concorda com Nick Knight e Eamonn McCabe; enquanto discorda de Antonio Olmos (=ele diz que a fotografia está morrendo, no último parágrafo temos a opinião clara do autor, para ele, a FOTOGRAFIA NÃO ESTÁ MORRENDO).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • GAB. B

    .

    5° Parágrafo

    Segundo Nick, “O que importa, artisticamente, não é quantos pixels elas tem, mas se as imagens funcionam. A máquina com que você cria sua arte é irrelevante.”

    .

    6° Parágrafo

    Vejo muita foto feita com câmeras caras, lentes soberbas, conhecimento técnico e pós processamento exorbitante que são, apenas, bonitinhas. Expressões máximas da frase “sua fotografia é tão boa quanto seu equipamento”.


ID
3295612
Banca
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Órgão
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Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A fotografia está morrendo?

De tempos em tempos temos algum artigo apocalíptico dizendo que algo está morrendo, ou simplesmente vai acabar. Até hoje estamos esperando a morte do rádio ou o fim do papel. Mas, alguns destes artigos nos trazem coisas para pensarmos. É o caso do texto intitulado “The Death of Photography: are camera phones destroying an artform?” (Em português: “A morte da fotografia: as câmeras de celular estão destruindo uma forma de arte?”) publicado no The Guardian por Stuart Jeffries em 13 de dezembro. Ele parte de uma pergunta simples: estaria a massificação da fotografia destruindo a arte? Pergunta complicada. Em vez de expressar unicamente sua opinião, o jornalista procurou alguns grandes fotógrafos e os fez pensar sobre o assunto.

O primeiro a ser questionado foi Antonio Olmos, fotógrafo mexicano que vive em Londres. Segundo ele, nunca houve tantas fotografias tiradas no mundo, mas ao mesmo tempo a fotografia está morrendo. Para o fotógrafo isso se deve justamente pela massificação. Para falar a verdade, a reportagem toda foi motivada por dois acontecimentos da semana passada. O primeiro foi flagrante do autorretrato em que participou o Presidente dos Estados Unidos Barack Obama na cerimônia em memória a Nelson Mandela. Segundo a reportagem ela mostra toda a natureza narcisista que cerca a nova fotografia executada com celulares. O segundo fato foi a divulgação de uma pesquisa feita por psicólogos onde foi demonstrado que o atual comportamento que nos leva a fotografar tudo o que vemos tem por consequência o fato de não vivermos intensamente o momento, levando a sua não assimilação total dos fatos. Ou seja, quanto mais você fotografa o seu cotidiano, menos capacidade de se lembrar dele você tem.

É nesse segundo ponto que Olmos bate mais forte: “As pessoas que tomam fotografias de sua comida em um restaurante em vez de comê-la. As pessoas que tomam fotografias da Mona Lisa, em vez de olhar para ela. Acho que o iPhone está levando as pessoas para longe de suas experiências.” O argumento do fotógrafo também passa pela história do surgimento da fotografia, na qual os pintores perderam o filão de retratos de família para os fotógrafos. Agora, os profissionais estão perdendo o seu espaço para as fotografias feitas pelo cidadão comum. Entendo o argumento do fotógrafo, mas sinto aqui também um pouco de amargura. Sabemos que o ramo do fotojornalismo, a área de Olmos, está em crise. Antigamente era necessário enviar um profissional para uma zona de conflito. Hoje é possível encontrar diversas fotos desses conflitos feitas por quem está vivendo o acontecimento. Imagens feitas com celulares e postadas em redes sociais. Complicado competir com esse tipo de interatividade.

Por outro lado, o fotógrafo Eamonn McCabe tem uma visão um pouco diferente. Para ele, a massificação da tecnologia digital está deixando os fotógrafos cada vez mais preguiçosos. Antes uma sessão fotográfica era feita com dois rolos de filme de 24 poses. Hoje pode-se fazer mil fotos em uma sessão e todos os defeitos são corrigidos no pós processamento. Sem dizer que tamanha quantidade de fotos nos tira a capacidade de apreciar uma imagem. Por isso que sempre digo que ninguém vai querer ver as 2 mil fotos de suas férias. Faça uma seleção de 20 fotos e vai ser um sucesso. “As pessoas estão fazendo um monte de fotos, mas ninguém está olhando para elas”.

E, no final do artigo, temos a voz da razão na pessoa do fotógrafo Nick Knight, que já publicou um livro e fez uma campanha de moda utilizando apenas o iPhone. Para ele, o iPhone trouxe uma liberdade que só tem paralelo com os anos 60, quando deixou-se de utilizar tripé nas sessões de moda com a utilização de câmeras 35mm em detrimento das de médio formato. Segundo Nick, “O que importa, artisticamente, não é quantos pixels elas tem, mas se as imagens funcionam. A máquina com que você cria sua arte é irrelevante.”

O artigo é muito mais denso e merece uma leitura detalhada. Mas, qual minha opinião? A arte sempre vai estar morrendo, segundo a opinião de alguém. Além do mais, a fotografia não é arte. É uma forma de comunicação que pode ser utilizada como arte. Esta utilização é que se encontra em baixa ultimamente e é de difícil acesso para o público comum. Até mesmo para os fotógrafos que investiram milhares de Reais em seu equipamento. Vejo muita foto feita com câmeras caras, lentes soberbas, conhecimento técnico e pós processamento exorbitante que são, apenas, bonitinhas. Expressões máximas da frase “sua fotografia é tão boa quanto seu equipamento”. A fotografia, como expressão da arte, não está morrendo. Ela continua existindo no mesmo nicho que sempre existiu. Talvez agora um pouco mais escondida por conta da massificação, mas ela está lá, vivendo bem. 

Disponível em: <https://meiobit.com/274065/fotografia-estamorrendo/>. Acesso em: 31 jul. 2019 (Adaptação).

Analise os trechos a seguir.

I. “Sem dizer que tamanha quantidade de fotos nos tira a capacidade de apreciar uma imagem.”

II. “O que importa, artisticamente, não é quantos pixels elas tem, mas se as imagens funcionam.”

III. “Segundo ele, nunca houve tantas fotografias tiradas no mundo, mas ao mesmo tempo a fotografia está morrendo.”

Há desvio da norma-padrão no que diz respeito à concordância verbal no(s) trecho(s)

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? A questão pede os itens que estejam incorretos:

    I. ?Sem dizer que tamanha quantidade de fotos nos tira a capacidade de apreciar uma imagem.? ? correto, sujeito simples e o núcleo do sujeito é "quantidade".

    II. ?O que importa, artisticamente, não é quantos pixels elas tem, mas se as imagens funcionam.? ? o correto é conjugar o verbo na terceira pessoa do plural do presente do indicativo para concordar com o sujeito "elas" (=elas têm).

    III. ?Segundo ele, nunca houve tantas fotografias tiradas no mundo, mas ao mesmo tempo a fotografia está morrendo." ? correto, verbo "haver" com sentido de "existir" é um verbo impessoal e que não deve ser flexionado, ele é transitivo direto e o termo "tantas fotografias tiradas no mundo" é o objeto direto do verbo.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Detalhe que a III tem erro de pontuação, mas não de concordância verbal.

    Erro de pontuação seria o adjunto adverbial deslocado, o qual deveria estar isolado por vírgulas.

    -> ,ao mesmo tempo,

  • TEM = Singular

    TÊM = Plural


ID
3295615
Banca
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Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A fotografia está morrendo?

De tempos em tempos temos algum artigo apocalíptico dizendo que algo está morrendo, ou simplesmente vai acabar. Até hoje estamos esperando a morte do rádio ou o fim do papel. Mas, alguns destes artigos nos trazem coisas para pensarmos. É o caso do texto intitulado “The Death of Photography: are camera phones destroying an artform?” (Em português: “A morte da fotografia: as câmeras de celular estão destruindo uma forma de arte?”) publicado no The Guardian por Stuart Jeffries em 13 de dezembro. Ele parte de uma pergunta simples: estaria a massificação da fotografia destruindo a arte? Pergunta complicada. Em vez de expressar unicamente sua opinião, o jornalista procurou alguns grandes fotógrafos e os fez pensar sobre o assunto.

O primeiro a ser questionado foi Antonio Olmos, fotógrafo mexicano que vive em Londres. Segundo ele, nunca houve tantas fotografias tiradas no mundo, mas ao mesmo tempo a fotografia está morrendo. Para o fotógrafo isso se deve justamente pela massificação. Para falar a verdade, a reportagem toda foi motivada por dois acontecimentos da semana passada. O primeiro foi flagrante do autorretrato em que participou o Presidente dos Estados Unidos Barack Obama na cerimônia em memória a Nelson Mandela. Segundo a reportagem ela mostra toda a natureza narcisista que cerca a nova fotografia executada com celulares. O segundo fato foi a divulgação de uma pesquisa feita por psicólogos onde foi demonstrado que o atual comportamento que nos leva a fotografar tudo o que vemos tem por consequência o fato de não vivermos intensamente o momento, levando a sua não assimilação total dos fatos. Ou seja, quanto mais você fotografa o seu cotidiano, menos capacidade de se lembrar dele você tem.

É nesse segundo ponto que Olmos bate mais forte: “As pessoas que tomam fotografias de sua comida em um restaurante em vez de comê-la. As pessoas que tomam fotografias da Mona Lisa, em vez de olhar para ela. Acho que o iPhone está levando as pessoas para longe de suas experiências.” O argumento do fotógrafo também passa pela história do surgimento da fotografia, na qual os pintores perderam o filão de retratos de família para os fotógrafos. Agora, os profissionais estão perdendo o seu espaço para as fotografias feitas pelo cidadão comum. Entendo o argumento do fotógrafo, mas sinto aqui também um pouco de amargura. Sabemos que o ramo do fotojornalismo, a área de Olmos, está em crise. Antigamente era necessário enviar um profissional para uma zona de conflito. Hoje é possível encontrar diversas fotos desses conflitos feitas por quem está vivendo o acontecimento. Imagens feitas com celulares e postadas em redes sociais. Complicado competir com esse tipo de interatividade.

Por outro lado, o fotógrafo Eamonn McCabe tem uma visão um pouco diferente. Para ele, a massificação da tecnologia digital está deixando os fotógrafos cada vez mais preguiçosos. Antes uma sessão fotográfica era feita com dois rolos de filme de 24 poses. Hoje pode-se fazer mil fotos em uma sessão e todos os defeitos são corrigidos no pós processamento. Sem dizer que tamanha quantidade de fotos nos tira a capacidade de apreciar uma imagem. Por isso que sempre digo que ninguém vai querer ver as 2 mil fotos de suas férias. Faça uma seleção de 20 fotos e vai ser um sucesso. “As pessoas estão fazendo um monte de fotos, mas ninguém está olhando para elas”.

E, no final do artigo, temos a voz da razão na pessoa do fotógrafo Nick Knight, que já publicou um livro e fez uma campanha de moda utilizando apenas o iPhone. Para ele, o iPhone trouxe uma liberdade que só tem paralelo com os anos 60, quando deixou-se de utilizar tripé nas sessões de moda com a utilização de câmeras 35mm em detrimento das de médio formato. Segundo Nick, “O que importa, artisticamente, não é quantos pixels elas tem, mas se as imagens funcionam. A máquina com que você cria sua arte é irrelevante.”

O artigo é muito mais denso e merece uma leitura detalhada. Mas, qual minha opinião? A arte sempre vai estar morrendo, segundo a opinião de alguém. Além do mais, a fotografia não é arte. É uma forma de comunicação que pode ser utilizada como arte. Esta utilização é que se encontra em baixa ultimamente e é de difícil acesso para o público comum. Até mesmo para os fotógrafos que investiram milhares de Reais em seu equipamento. Vejo muita foto feita com câmeras caras, lentes soberbas, conhecimento técnico e pós processamento exorbitante que são, apenas, bonitinhas. Expressões máximas da frase “sua fotografia é tão boa quanto seu equipamento”. A fotografia, como expressão da arte, não está morrendo. Ela continua existindo no mesmo nicho que sempre existiu. Talvez agora um pouco mais escondida por conta da massificação, mas ela está lá, vivendo bem. 

Disponível em: <https://meiobit.com/274065/fotografia-estamorrendo/>. Acesso em: 31 jul. 2019 (Adaptação).

Analise os trechos a seguir.

I. “Para ele, o iPhone trouxe uma liberdade que só tem paralelo com os anos 60, quando deixou-se de utilizar tripé nas sessões de moda.”

II. “Hoje pode-se fazer mil fotos em uma sessão e todos os defeitos são corrigidos no pós processamento.”

Considerando a norma-padrão da língua portuguesa, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    I. ?Para ele, o iPhone trouxe uma liberdade que só tem paralelo com os anos 60, quando deixou-se de utilizar tripé nas sessões de moda.? ? temos a conjunção subordinativa temporal "quando" sendo fator de atração do pronome oblíquo átono, o correto é "quando se deixou".

    II. ?Hoje pode-se fazer mil fotos em uma sessão e todos os defeitos são corrigidos no pós processamento.? ? o correto é "pós-processamento", usa-se hífen com os prefixos pré, pós, pró (tônicos e acentuados com autonomia ? pré-escolar, pré-nupcial, pós-graduação, pós-tônico, pós-cirúrgico, pró-reitor, pós-auricular), se os prefixos não forem autônomos, não haverá hífen: predeterminado, pressupor, pospor, proativo, propor.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Na assertiva II há outro erro de colocação pronominal, pois a frase contém uma partícula atrativa que exige a próclise: Advérbio HOJE

    II. “Hoje pode-se fazer mil fotos em uma sessão e todos os defeitos são corrigidos no pós processamento.”

    II. “Hoje se pode fazer mil fotos em uma sessão e todos os defeitos são corrigidos no pós-processamento.” (corrigida)

    Se eu estiver errada me comunica!

  • A) CORRETA

    I. “Para ele, o iPhone trouxe uma liberdade que só tem paralelo com os anos 60, quando se deixou de utilizar tripé nas sessões de moda.”

    II. “Hoje se pode fazer mil fotos em uma sessão e todos os defeitos são corrigidos no pós-processamento. .”

  • Um lembrete:

    Usa-se hífen com os prefixos : Pós, pré, vice, ex, além, recém, sem.

    Pós-graduado, ex-namorada, além-mar, recém- casado.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • A questão exige conhecimento da colocação dos pronomes e de sintaxe. Queremos a alternativa que justifique a frase dos dois itens.

    a) Correta.

    Na parte I, a colocação pronominal em "quando deixou-se" está errada, pois o pronome deveria ter sido atraído pela conjunção temporal "quando".

    Na parte II, existe realmente erro de hifenização, pois o correto era empregar sem o hífen, ainda que na frente do verbo auxiliar "pode". Diante de locução verbal com verbo principal no infinitivo e com palavra atrativa, o pronome poderá vir antes do auxiliar, depois do auxiliar (sem hífen) ou após o principal com hífen.

    Formas corretas: Hoje se pode fazer/ hoje pode se fazer/ hoje pode fazer-se.

    b) Incorreta.

    Na parte I, não está de acordo a colocação do pronome e na parte II não há índice de indeterminação do sujeito, visto que o sujeito está expresso na voz passiva sintética.

    c) Incorreta.

    Na parte I os verbos estão perfeitos e na parte II tem erro de hífen.

    d) Incorreta.

    Ambos estão em desacordo.

    GABARITO: A


ID
3295618
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“[...]
O de amendoim
que se chamava midubim e não era torrado era cozido
Me lembro de todos os pregões:
Ovos frescos e baratos
Dez ovos por uma pataca

Foi há muito tempo...
A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros
Vinha da boca do povo na língua errada do povo
Língua certa do povo
Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil
Ao passo que nós
O que fazemos
É macaquear
A sintaxe lusíada

A vida com uma porção de coisas que eu não entendia
bem
Terras que não sabia onde ficavam
Recife...
Rua da União...
A casa de meu avô...
Nunca pensei que ela acabasse!
Tudo lá parecia impregnado de eternidade
Recife...
Meu avô morto.
Recife morto, Recife bom, Recife brasileiro
como a casa de meu avô.”

(Evocação do Recife – Manuel Bandeira). Disponível em:
<https://www.escritas.org/pt/t/9074/evocacao-do-recife>.
Acesso em: 1º ago. 2019.

Sobre as reflexões de Manuel Bandeira a respeito dos usos da língua portuguesa, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Queremos a alternativa incorreta:

    ? Em ?Ao passo que nós / O que fazemos / É macaquear / A sintaxe lusíada?, o eu lírico relembra as origens da língua e aponta a incapacidade do falante brasileiro de utilizar a sintaxe corretamente ? incorreto, o eu-lírico refere-se à capacidade que o falante tem de modificar a língua para atender o momento, para atender aquele contexto social determinado, não se refere a uma incapacidade.

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  • Sobre Letra A estar certa: Significado de pregão: Palavras com que se anuncia publicamente alguma coisa. Divulgação feita por porteiros de auditórios, corretores de bolsas ou leiloeiros, das peças ou coisas a serem negociadas, com os lances oferecidos. Ou seja, o eu lírico ouvia o povo anunciando os ovos para que a população comprasse.


ID
3295624
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir, de Manoel de Barros.

Auto-Retrato Falado

Venho de um Cuiabá de garimpos e de ruelas

entortadas.

Meu pai teve uma venda no Beco da Marinha, onde

nasci.

Me criei no Pantanal de Corumbá entre bichos do chão,

aves, pessoas humildes, árvores e rios.

Aprecio viver em lugares decadentes por gosto de estar

entre pedras e lagartos.

Já publiquei 10 livros de poesia: ao publicá-los me sinto

meio desonrado e fujo para o Pantanal onde sou

abençoado a garças.

Me procurei a vida inteira e não me achei – pelo que fui

salvo.

Não estou na sarjeta porque herdei uma fazenda de

gado.

Os bois me recriam.

Agora eu sou tão ocaso!

Estou na categoria de sofrer do moral porque só faço

coisas inúteis.

No meu morrer tem uma dor de árvore.

Disponível em: <https://www.pensador.com/frase/

MTY2MzAyNA/>. Acesso em: 29 jul. 2019.


A respeito do gênero e da tipologia desse texto, é correto afirmar que se trata de um(a)

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? O autorretrato marca uma descrição feita de si mesmo, é isso que ocorrer no texto em questão, além disso, há marcas de poema (=dividido em estrofes e versos. Cada estrofe é constituída por versos. Introduzidos pelo sentido das frases).

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  • Erros das alternativas:

    Sobre B: texto injuntivo ou instrucional está pautado na explicação e no método para a concretização de uma ação. Ele indica o procedimento para realizar algo, por exemplo, uma receita de bolo, bula de remédio, manual de instruções, editais e propagandas.

    Letra C: a biografia é contada por outra pessoa. Não se fala de si mesmo. Quando fala, é uma autobiografia (letra A)

    Sobre D: o diário não é uma oralidade, mas um instrumento de contar o dia a dia normalmente de modo escrito.


ID
3295630
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Dani e Larissa são colegas de escola. Dani, que sempre tenta impressionar com suas habilidades matemáticas, sugeriu à Larissa o seguinte: “você pensa em um número natural qualquer de 1 até 10 e, após algumas instruções que eu te der, vou adivinhar o resultado final sem saber qual número você pensou!”.

Após isso, Dani dá as seguintes instruções para sua colega Larissa: • Pense em um número natural qualquer de 1 até 10;

• Em seguida, multiplique esse número que você pensou por 9;

• Agora, some o primeiro com o último dígito do resultado obtido da operação anterior se o resultado for um número de dois dígitos e some 0 caso o resultado seja um número de um dígito só;

• Some 4 ao resultado da operação anterior.

Supondo que Larissa tenha realizado todas as operações de forma correta e sem que ela falasse para a colega qual o número havia pensado incialmente, Dani adivinhou que o resultado final das operações feitas, após a última instrução dada por ela, era igual a

Alternativas
Comentários
  • Isso é igual aqueles testes de facebook haha.. Escolhi o número 5 aleatoriamente, e segui corretamente as instruções da questão. Resultado: 13.

    Gabarito: Letra D!

  • isso é macumba kkkk
  • 1º etapaPense em um número natural qualquer de 1 até 10;

    Autoexplicativo

    2º etapaEm seguida, multiplique esse número que você pensou por 9;

    9 . 1 = 9

    9 . 2 = 18

    9 . 3 = 27

    9 . 4 = 36

    9 . 5 = 45

    9 . 6 = 54

    9 . 7 = 63

    9 . 8 = 72

    9 . 9 = 81

    9 . 10 = 90

    Resultados possíveis acima !

    E em negrito estão os números que Larissa pode ter pensado !

    3º etapaAgora, some o primeiro com o último dígito do resultado obtido da operação anterior se o resultado for um número de dois dígitos e some 0 caso o resultado seja um número de um dígito só;

    Se Larissa tiver pensado no número "1", o resultado depois da 2º etapa será 9 (9 . 1 = 9)

    E agora, na 3º etapa, teríamos que pegar esse "9" e somar "0", pois o "9" tem somente um dígito.

    9 + 0 = 9

    Agora vamos ver com ela pensando num nº diferente de "1":

    Ela pensando no nº 2 -> 18 é o resultado após a 2º etapa (9 . 2 = 18) ! pegando os dígitos de "18" e somando: 1 + 8 = 9

    Ela pensando no nº 3 -> 27 é o resultado após a 2º etapa (9 . 3 = 27) ! pegando os dígitos de "27" e somando: 2 + 7 = 9

    ...

    O resultado será sempre "9" também com qualquer nº de 2 a 10 que ela tenha pensado !

    Pode fazer o teste aí !

    4º etapaSome 4 ao resultado da operação anterior.

    Se ela pensou no nº 1 -> 9 (resultado da 3º etapa) + 4 = 13

    Se ela pensou em qualquer nº de 2 a 10 -> 9 (resultado da 3º etapa) + 4 = 13

    resultado final é 13 !

  • vou fazer passo a passo

    Dani dá as seguintes instruções para sua colega Larissa: • Pense em um número natural qualquer de 1 até 10;

    9 por sao 9 opcoes

    • Em seguida, multiplique esse número que você pensou por 9;

    9x9 = 81

    • Agora, some o primeiro com o último dígito do resultado obtido da operação anterior se o resultado for um número de dois dígitos e some 0 caso o resultado seja um número de um dígito só;

    8+1 =9

    • Some 4 ao resultado da operação anterior.

    9+4 =13

    o resultado é igual a 13

    pessoal não sei se minha linha de raciocinio esta correta, mais foi assim que eu entendi

  • Amiga bruxa.

  • segredo dessa "habilidade matemática" de Dani é a tabuada de 9 (nove)...

     

    Pois, a soma dos algarismos da tabuada de nove é sempre 9...

    Conclui que Dani é uma espertinha kkkk


ID
3295633
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma reunião com as lideranças de uma empresa, uma das gerentes pediu a palavra e disse as seguintes afirmativas:

I. “Se um funcionário cumpre com todas as suas obrigações, então ele será promovido a um cargo melhor.”

I. “Se um funcionário é promovido a um cargo melhor, então ele receberá um salário melhor.”

Assinale a alternativa que relaciona, de maneira correta, a falsidade ou a veracidade das duas afirmativas ditas pela gerente.

Alternativas
Comentários
  • Se então, só é falso de V---F. Na alternativa A, diz que é falsa a afirmativa 1. Então ele será promovido a um cargo é Falso. Nesse caso, a alternativa 2, se um funcionário for promovido a um cargo melhor é Falso. Sendo assim, o resultado da afirmativa 2 vai ser verdadeiro.   O senhor é meu Pastor; nada me faltará. Sl 23.1                                            

  • GAB A

    é só montar a condicional em cada afirmação que foi dada nas alternativas.

    Lembrando que na condicional, o se...então só é falso quando for VERA FISHER

  • Vamos lá

     

     

    I. “Se um funcionário cumpre com todas as suas obrigações (vou chamar de "p"), então ele será promovido a um cargo melhor( vou chamar de q).”

     

     

    II. “Se um funcionário é promovido a um cargo melhor (continua sendo chamdo de "p" pois esta repetindo), então ele receberá um salário melhor(vou chamar de "r").

     

     

    Muito bem..

    ao providenciar a tabela verdade do Se... então  temos:  p-> q   e     q -> r disposto na tabela da verdade conforme abaixo:

     

    p  q    p -> q           q   r    q -> r

    V  V    V                  V  V    V

    V  F    F                   V F    F

    F V    V                    F V    V 

    F F    V                    F F    V

     

    Feito isso, vamos testar as probabilidades; 

     a) Se é falsa a afirmativa I,( ou seja se meu p -> q tem que ser VF) então será necessariamente verdadeira a afirmativa II ( ou seja q -> r ). podendo ser FVV ou FFV.

     

    Espero ter ajudo.

    Bons estudos!

     

     

  • a primeira tem que ser falsa pra que a segunda apresente um valor lógico possível;


ID
3295636
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Bruna disse o seguinte: “Se gosto de filmes, então gosto de cinema”.

Uma proposição que é logicamente equivalente à dita por Bruna é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B.

  • Formas de equivalência do Se, então

    ~ P V Q: Não gosto de filmes ou gosto de cinema.

    ~ Q → ~ P: Se não gosto de cinema, então não gosto de filmes.

    gab. B

  • NE Y MA

    NE= NEGA A 1°

    Y= COLOCA O OU

    MA= MANTÉM A 2°

  • Assertiva b

    Não gosto de filmes ou gosto de cinema.

  • Letra B

    Equivalência da CONDICIONAL:

    - Nega tudo e inverte e mantém o SE...ENTÃO.

    - Nega a 1° proposição e mantém a 2° proposição e troca pelo "OU".

    Fonte: Josimar Padilha, Gran Cursos.


ID
3295639
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Cleide pretende comprar uma bicicleta a fim de praticar diariamente ciclismo. Ela entrou em uma loja especializada na venda desse tipo de produto e, após escolher a bicicleta que iria comprar, o vendedor da loja, prontamente, explicou quais as formas de pagamento:

• À vista no valor de R$ 1 720,00; ou

• A prazo, em duas parcelas iguais, sendo a primeira no ato da compra e a segundo trinta dias após o primeiro pagamento.

Ao verificar que o valor do produto, nas condições do pagamento a prazo, é de R$ 1 840,00, Cleide, imediatamente, calculou o percentual da taxa mensal de juros praticados pela loja de bicicletas, chegando ao valor igual a

Alternativas
Comentários
  • Passo a Passo:

    Valor à vista: 1720

    Valor a prazo: 1° parcela + 2° parcela (30 dias após a compra)

    As parcelas são iguais e o total é de 1840, logo divide-se por 2.

    1840÷2= 920, ou seja, ele pagará 920 na hora e mais 920 após os 30 dias.

    Caso essa proposta se mantivesse com o valor de à vista, tipo: 920,00 + o restante (800) daqui a 30 dias, a Cleide pagaria os 1720.

    Logo tem-se,

    800----->100%

    920-----> X

    X=115%, ou seja, aumento de 15% no mês

    RESPOSTA: LETRA D


ID
3295648
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Ari é criador de mulas e, em sua propriedade, tem 72 desses animais. Ele acabou de comprar uma quantidade de ração suficiente para alimentá-las por um período de trinta dias, a contar do dia da compra. Cinco dias após comprar a ração, Ari adquiriu mais três mulas e, dez dias após essa compra, ele vendeu um terço dos animais que possuía.

Se Ari não aumentou e nem diminui a quantidade de animais após a última venda, é correto afirmar que a quantidade inicial de ração comprada por ele durou um total de

Alternativas
Comentários
  • Total de ração => T.72.30= T.2160

    Consumo nos primeiros 5 dias => 5.72= 360

    Consumo nos 10 dias sequentes=> 10.75= 750

    Consumo no restante dos dias (ao qual não sabemos) X dias

    X. 50 (1/3 de 75 animais são 50)

    T.2160= T.(360+750+50X)

    Os Ts que estão multiplicando podem ser eliminados ficando:

    2160= 360+750+50X

    2160=1110+50X

    2160-1110=50X

    X= 1050/50

    X=21 21 dias+ 5 dias inicias +10 sequentes ficam 36 dias

    gabarito D

    Márcia


ID
3295657
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um grupo de redes sociais, usuários levantaram uma enquete a respeito de três marcas de carro: A, B e C. Foi perguntado quantos usuários já tiveram carros de pelo menos uma dessas marcas. Os valores obtidos na enquete foram os seguintes:

• 35 usuários já tiveram carro da marca A;

• 43 usuários já tiveram carro da marca B;

• 40 usuários já tiveram carro da marca C;

• 20 usuários já tiveram carros das marcas A e B;

• 13 usuários já tiveram carros das marcas A e C;

• 15 usuários já tiveram carros das marcas B e C; e

• 8 usuários já tiveram carros das três marcas.

Todos os usuários responderam à enquete e tiveram pelo menos um carro de uma das marcas.

Escolhendo um dentre os usuários desse grupo ao acaso, a probabilidade de que ele tenha tido um carro de uma única marca é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Pequenos gafanhotos, para a resolução da questão vocês primeiro precisam fazer os conjuntos.

    Comecem pela intersecção (8) e vão preenchendo conforme pede a questão.

    Teremos

    A= 35

    B= 43

    C= 40

    AeB=20

    AeC= 13

    BeC= 15

    AeBeC= 8

    SOMENTE A= 10

    SOMENTE B= 16

    SOMENTE C= 20

    O total de pessoas que já tiveram carro é 78.

    Por fim a questão quer saber: Escolhendo um dentre os usuários desse grupo ao acaso, a probabilidade de que ele tenha tido um carro de uma única marca é igual?

    Somaremos as partes que contém SOMENTE A (10), B (16) e C (20). Teremos 46.

    Agora só fazer a probabilidade, que é: QUANTO EU QUERO / TOTAL.

    Logo, 46 DIVIDIDO por 78.

    Simplificar por 2, temos a resposta 23/39.

    GABARITO LETRA A.

    Espero de verdade tê-los ajudado. Notifiquem-me os erros.

    #PERTENCEREMOS

  • Desenho do gráfico: sketchtoy.com/69113312

    Gab. A


ID
3295660
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Leia o trecho a seguir.

Teatro Grande Otelo é tombado como patrimônio histórico e cultural de Uberlândia

Decreto de tombamento foi publicado no Diário Oficial do Município desta segunda-feira (1º). Início das obras de revitalização ainda segue sem data definida.

Disponível em: <https://g1.globo.com/mg/triangulo-mineiro/

noticia/2019/04/01/teatro-grande-otelo-e-tombado-comopatrimonio-historico-e-cultural-de-uberlandia.ghtml>.

Acesso em: 18 jul. 2019.

O teatro Grande Otelo, importante edifício de Uberlândia, recebeu esse nome em 1993, devido ao

Alternativas

ID
3295669
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Leia o trecho a seguir.

Empresários de Uberlândia já buscam

alternativas aos canudos plásticos

Disponível em: <https://diariodeuberlandia.com.br/

noticia/21610/empresarios-de-uberlandia-ja-buscamalternativas-aos-canudos-plasticos>. Acesso em: 12 jul. 2019.


A preocupação de empresários de Uberlândia está alinhada a uma tendência que pode ser observada em outros lugares do Brasil.

A principal motivação para a substituição e abolição dos canudinhos de plástico está relacionada à(ao)


Alternativas

ID
3295675
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Sabendo-se que os cargos, empregos e funções são acessíveis aos brasileiros que preenchem os requisitos previstos em lei, considere as disposições da Lei Orgânica do Município de Uberlândia a respeito dos servidores públicos municipais e assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    § 2º O prazo de validade do concurso público é de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período.


ID
3295678
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com a Lei Orgânica do Município de Uberlândia, as fiscalizações contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do município e das entidades da Administração Direta e Indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncias de receitas, serão exercidas, mediante controle externo, pelo(a)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Art. 33 A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Município e das entidades da Administração Direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncias de receitas será exercida pela Câmara Municipal, mediante controle externo e pelo sistema de controle interno de cada Poder.


ID
3295681
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

Quanto à estabilidade do servidor público prevista na Lei Orgânica do Município de Uberlândia, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Art. 65 É estável, após dois anos de efetivo exercício, o servidor público municipal nomeado em virtude de concurso público.

    Lei Orgânica.


ID
3295684
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Sobre o provimento em cargos no serviço público do município de Uberlândia, considere as afirmativas a seguir.

I. O servidor estável não poderá perder o cargo em virtude de processo administrativo disciplinar, sendo necessária a existência de sentença judicial transitada em julgado contra a qual não cabe recurso aos tribunais superiores.

II. No ato da posse, o servidor apresentará, obrigatoriamente, declaração de bens e valores que constituem seu patrimônio e declaração quanto ao exercício ou não de outro cargo, emprego ou função pública.

III. O exercício do cargo, que é o efetivo desempenho de suas atribuições, terá início dentro do prazo de trinta dias, contados da data da posse ou da data da publicação do ato em qualquer outro caso.

Conforme as disposições da Lei Complementar nº 40 de 1992 do município de Uberlândia, estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Em quais hipóteses o servidor estável pode perder o seu cargo?

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

    Quando o servidor público estável perderá o cargo?

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa.

    Bons estudos!!!


ID
3295687
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Relacione a COLUNA II com a COLUNA I, associando as gratificações e os adicionais deferidos aos servidores municipais de Uberlândia pela Lei Complementar nº 40/1992 às suas respectivas características.

COLUNA I

1. Gratificação de função

2. Gratificação natalina

3. Adicional por serviço extraordinário

4. Adicional por tempo de serviço

COLUNA II

( ) Remuneração com acréscimo de cinquenta por cento em relação à hora normal de trabalho.

( ) Corresponde a um por cento do vencimento do seu cargo efetivo, ao qual se incorpora para todos os efeitos legais, até o limite de trinta e cinco anuênios.

( ) Devida(o) ao servidor investido em função de chefia, direção ou assessoramento.

( ) Corresponde a um doze avos, por mês de efetivo exercício, da remuneração devida, do cargo de que seja titular, em dezembro do ano correspondente.

Assinale a sequência correta.

Alternativas

ID
3321841
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“[...]
O de amendoim
que se chamava midubim e não era torrado era cozido
Me lembro de todos os pregões:
Ovos frescos e baratos
Dez ovos por uma pataca

Foi há muito tempo...
A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros
Vinha da boca do povo na língua errada do povo
Língua certa do povo
Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil
Ao passo que nós
O que fazemos
É macaquear
A sintaxe lusíada

A vida com uma porção de coisas que eu não entendia
bem
Terras que não sabia onde ficavam
Recife...
Rua da União...
A casa de meu avô...
Nunca pensei que ela acabasse!
Tudo lá parecia impregnado de eternidade
Recife...
Meu avô morto.
Recife morto, Recife bom, Recife brasileiro
como a casa de meu avô.”

(Evocação do Recife – Manuel Bandeira). Disponível em:
<https://www.escritas.org/pt/t/9074/evocacao-do-recife>.
Acesso em: 1º ago. 2019.

Nos versos “Recife... / Rua da União... / A casa de meu avô...”, as reticências desempenham a função de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? A vida com uma porção de coisas que eu não entendia bem Terras que não sabia onde ficavam Recife... Rua da União... A casa de meu avô... Nunca pensei que ela acabasse!

    ? As reticências marcam a continuação do pensamento do eu-lírico, fazem alusão à casa do avô, mencionando que ela está localizada em Recife, na rua União.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • a) indicar que a ideia expressa pelos versos se perpetua no pensamento do eu lírico e não termina com o fim da frase - pelo contexto, é possível intuir que no pensamento do eu lírico ecoam aquelas imagens, já que ele não sabia bem onde ficavam e eram as poucas coisas que ele conhecia.


ID
3321874
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Ari, Rui e Ivo são, não necessariamente nessa ordem, professor, economista e deputado. Ao fazer uma comparação das suas alturas, sabe-se que o economista, melhor amigo de Ari, é o mais baixo dos três. Já o deputado é mais baixo do que Ivo.

Logo, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gab. - B

    Fazendo a tabela que relaciona os rapazes com suas profissões e estatura, temos os seguintes resultados abaixo:

    Ari ---> Deputado ---> Média estatura;

    Ivo ---> Professor ---> Alta estatura;

    Rui ---> Economista ---> Baixa estatura.


ID
3321955
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, a todos é assegurado, independentemente do pagamento de taxas, o direito de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

  • A) pleitear aos órgãos jurisdicionais a assistência jurídica integral e gratuita. -->

    Art. 5 ...

    LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos;

    O enunciado pede o que é assegurado a todos.

    B) obter certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse coletivo. -->

    Art. 5 ...

    XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

    b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;

    C) criar associações e cooperativas, desde que haja autorização legal. -->

    Art. 5 ...

    XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

    D) peticionar aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder. -->

    Art. 5 ...

    XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

    a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

  • Letra D

    CF/88

    Art. 5º,

    XXXIV – são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

    a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

    b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal; 

  • Assertiva D

    peticionar aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder.

  • questão bem boa! errei, mas é boa

  • GABARITO:D

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

     

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;

     

    II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;


    III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;
     

    XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

     

    a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder; [GABARITO]

     

    b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal; 

  • Use para este tipo de questão:

    Assistência jurídica integral e gratuita>Insuficientes de recursos.

    Certidão de nascimento, óbito > Pobres na forma da lei (Pobre só pode nascer e morrer, Brincadeira,rs).

    Independentemente do pagamento de taxas> direito de certidão e petição

    Obs> No direito de Certidão as informações são de caráter pessoal.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Na alternativa B deveria ser de interesse pessoal aí estaria correta. Alternativa é a letra D.

    Vale lembrar que o remédio constitucional que defende o direito líquido e certo do peticionário é o Mandado de Segurança.

  • CF, art. 5º inciso XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

    a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

    b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;


ID
3321958
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que diz respeito à organização dos Poderes e ao sistema de freios e contrapesos previstos na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Tripartição dos poderes, nas suas funções típicas:

    Poder Executivo -> Administra

    Poder Legislativo -> Elabora as leis e fiscaliza

    Poder Judiciário -> Faz cumprir as leis -> Resolve conflitos

    "Grande guerreiro? Guerra não faz grande ninguém." - Yoda

  • gabarito letra c

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    I - nomear e exonerar os Ministros de Estado;

    II - exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção superior da administração federal;

    III - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Constituição;

    IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;

    (ou seja, o erro está na alternativa c está em afirmar: "precisa ser provocado". O Presidente (que faz parte do poder executivo), não precisa ser provocado para expedir decretos.

  • Errei por que li correta.

  • GABARITO C

     

    O Poder Executivo tem por função precípua a de dirimir conflitos de interesses, competindo a ele a edição de decretos, desde que provocado.

     

    O Poder Executivo age por provacação ou de ofício. Em regra, somente o Poder Judiciário age por provocação da parte interessada no feito. 

  • Nao sei pq continuam cobrando a cf em concursos, pois o Stf nao a respeita. CF virou um livro de ficcao.

  • A) A República Federativa do Brasil adota a teoria da tripartição de funções do Estado, sistematizada por Montesquieu, possuindo três poderes independentes e harmônicos entre si, a saber: o Executivo, o Legislativo e o Judiciário.

    CORRETA. Trata-se do princípio da separação dos poderes.

    B) Constituição brasileira adota o sistema de controle do Poder pelo Poder ao prever que, apesar de independentes, os Poderes são harmônicos entre si.

    CORRETA. Embora os poderes sejam regidos pela independência, também são harmônicos entre si. No qual não é dado ao poder judiciário obrigar o poder legislativo a produzir normas em sentido formal ou mesmo funcionar como legislador típico.

    C) O Poder Executivo tem por função precípua a de dirimir conflitos de interesses, competindo a ele a edição de decretos, desde que provocado.

    ERRADA. Não é necessário provocação, tendo em vista que os decretos regulamentadores é de função típica do Poder Executivo, tendo por objetivo detalhar dispositivo das leis que serão aplicadas na Administração.

    D) A função normativa, que se refere à elaboração de leis, é umas das funções exercidas pelo Poder Legislativo.

    CORRETA. É uma função típica do Poder Legislativo.

  • ORGANIZAÇÃO DOS PODERES E DO ESTADO

    Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

    CLÁUSULAS PÉTREAS OU LIMITES MATERIAIS

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

    TRIPARTIÇÃO DOS PODERES

    PODER EXECUTIVO

    PODER LEGISLATIVO

    PODER JUDICIÁRIO

    OBSERVAÇÃO

    INDEPENDENTES

    HARMÔNICOS ENTRE SI

    SÃO DOTADOS DE AUTONOMIA.

    NÃO EXISTE HIERARQUIA ENTRE ELES

    SOBERANIA -SOMENTE A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.

    OBSERVAÇÃO

    A UNIÃO REPRESENTA A SOBERANIA DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

    ENTES FEDERATIVOS- DOTADOS DE AUTONOMIA

    UNIÃO

    Poder executivo- Presidente da república

    Poder legislativo- Congresso nacional (Composto pela câmara dos deputados e senado federal)

    Poder judiciário- Poder judiciário da união (composto por um conjunto de órgãos)

    ESTADOS

    Poder executivo-Governador

    Poder legislativo- Assembleia legislativa do estado

    Poder judiciário- Tribunais judiciários do estado

    DF

    Poder executivo- Governador

    Poder legislativo-Câmara legislativa do DF

    Poder judiciário- Tribunal de justiça do DF

    MUNICÍPIOS

    Poder executivo- Prefeito

    Poder legislativo- Câmara municipal de vereadores

    Poder judiciário- Não possui poder judiciário

    OBSERVAÇÃO

    INDEPENDENTES

    NÃO EXISTE HIERARQUIA ENTRE OS ENTES FEDERATIVOS

    OS TERRITÓRIOS TIDO COMO AUTARQUIAS INTEGRA A UNIÃO E NÃO SÃO ENTES-FEDERATIVOS.

    PODER EXECUTIVO

    FUNÇÃO TÍPICA

    ADMINISTRAR

    FUNÇÃO ATÍPICA

    LEGISLAR- MEDIDAS PROVISÓRIAS E DECRETO PRESIDENCIAL

    JULGAR- PROCESSO ADMINISTRATIVO (PAD)

    PODER LEGISLATIVO

    FUNÇÃO TÍPICA

    LEGISLAR E FISCALIZAR -FUNÇÃO NORMATIVA DE ELABORAÇÃO DE LEIS.

    FUNÇÃO ATÍPICA

    ADMINISTRAR- CÂMARA DOS DEPUTADOS E SENADO FEDERAL

    JULGAR- CRIMES DE RESPONSABILIDADE DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

    OBSERVAÇÃO

    SOMENTE O PODER LEGISLATIVO POSSUI 2 FUNÇÕES TÍPICA

    PODER JUDICIÁRIO

    FUNÇÃO TÍPICA

    JURISDICIONAL- SOLUCIONAR OU DIRIMIR OS CONFLITOS EXISTENTES

    FUNÇÃO ATÍPICA

    LEGISLAR- REGIME INTERNO DOS TRIBUNAIS

    ADMINISTRAR-TRIBUNAIS

  • agora faz sentido, eu li a opção correta

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ID
3321961
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

De acordo com o Art. 2º da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que “Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências”, é correto afirmar que o consumidor

Alternativas
Comentários
  • CDC- Art. 2º Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.

    Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.

  • De acordo com as disposições do CDC, CONSUMIDOR é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Essa é a definição do consumidor standard (ou stricto sensu).

    Assim, não será considerado consumidor aquele que utiliza o bem ou serviço para incorporá-lo em uma etapa da cadeia de produção.

    Além do consumidor padrão, o CDC traz três hipóteses em que haverá a equiparação à figura do consumidor (bystanders – consumidores sem contrato de consumo):

    - Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis que haja intervindo nas relações de consumo;

    - Equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento (acidente de consumo);

    - Equiparam-se aos consumidores todas as pessoas determináveis ou não, expostas às práticas de publicidade abusiva (consumidor potencial ou virtual).

    A finalidade da equiparação é instrumental, ou seja, é viabilizar a tutela coletiva dos interesses dos consumidores.

     O significado da expressão ‘destinatário final’ é um conceito jurídico indeterminado e existem três teorias que buscam interpretá-lo e explicá-lo:

    1- TEORIA MAXIMALISTA OU OBJETIVA: destinatário final é aquele consumidor que retira o produto do mercado de consumo, não importando saber a destinação do produto (se será utilizado para satisfazer necessidades pessoais do adquirente ou usado com finalidade profissional em atividade econômica), bastando a retirada do produto do mercado de consumo para ser considerado consumidor (mero destinatário fático do bem).

    2- TEORIA FINALISTA OU SUBJETIVA: só será considerado destinatário final aquele que adquire produto/serviço para uma finalidade própria, pessoal ou familiar. Ou seja, a teoria finalista se preocupa com a destinação, com a finalidade do bem de consumo.

    3- TEORIA FINALISTA APROFUNDADA OU MITIGADA: Em alguns casos, o STJ reconhece a aplica o CDC, mesmo sendo o adquirente um consumidor intermediário (aquele que utiliza o produto para atividade econômica), por entender presente a VULNERABILIDADE.

  • A questão trata do conceito de consumidor.

    Código de Defesa do Consumidor: Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.

    A) poderá ser pessoa física ou jurídica que adquire produto como destinatário final. O consumidor poderá ser pessoa física ou jurídica que adquire produto como destinatário final. Correta letra “A". Gabarito da questão.

    B) não poderá ser pessoa jurídica, pois é a pessoa física que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. O consumidor poderá ser pessoa jurídica, desde que adquira ou utilize produto ou serviço como destinatário final. Incorreta letra “B".

    C) deverá ser pessoa física, admitindo ser pessoa jurídica quando for por equiparação e autorizada pelo Poder Judiciário. O consumidor poderá ser pessoa física ou jurídica, e, também, a coletividade, por equiparação, desde que tenha intervindo na relação de consumo. Incorreta letra “C".

    D) não pode ser uma coletividade de pessoas indetermináveis, devendo estar inscrito no cadastro de pessoas físicas. O consumidor poderá ser uma coletividade de pessoas indetermináveis, desde que haja intervindo nas relações de consumo. Incorreta letra “D".

    Resposta: A

    Gabarito do Professor letra A.


  • GABARITO: A

    Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.


ID
3321964
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Um homem foi nomeado para cargo de provimento efetivo, em virtude de aprovação em concurso público realizado por determinado município brasileiro. Após tomar posse, ele entrou em efetivo exercício no cargo.


Considerando tais fatos, é incorreto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    a) a de dois cargos de professor; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    c) a de dois cargos privativos de médico

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

  • Emobora possam regular aspectos formais de leis, os decretos não serve para tratar de aumento salarial de servidores.

    E mesmo a Constituição Federal tendo atribuído ao chefe do Poder Executivo a iniciativa privativa para dispor sobre o aumento dos servidores públicos (Art. 61, paragráfo único), a Carta Magna exige que seja feito mediante lei.

  • somente por LEI ESPECÍFICA
  • Art 37, X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices;

  • Gabarito/A

    Somente por lei específica.

    #PMTO

  • Gabarito: A

    Somente por lei especifica.

  • GABARITO: LETRA A!

    (A) CF, art. 37, X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices;

    (B) CF, art. 37. A AP direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do DF e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: [...]

    (C) CF, art. 37, VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;

    (D) CF, art. 37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI [teto remuneratório]: a) a de 2 cargos de professor; [...]

    Complementando:

    Sobre acumulação de cargos e teto remuneratório:

    Nos casos autorizados constitucionalmente de acumulação de cargos, empregos e funções, a incidência do art. 37, XI, da CF pressupõe consideração de cada um dos vínculos formalizados, afastada a observância do teto remuneratório quanto ao somatório dos ganhos do agente público. STF, Repercussão Geral, RE 612975/MT e RE 602043/MT, rel. Min. Marco Aurélio, Plenário, julgamento em 26 e 27.4.2017. Informativo 862.

  • A questão trata sobre a Administração Pública, cujas disposições estão primordialmente previstas nos artigos 37 a 41 da Constituição Federal. 
    Especificamente na questão foi exigido o conhecimento do artigo 37 da Constituição Federal. O caput do artigo 37 da Constituição Federal apresenta os princípios da Administração Pública. Frise-se que a questão fez afirmações baseadas na literalidade do aludido artigo 37, de forma que resta incontestável a suma importância da leitura atenta do texto constitucional.

    Um ponto de grande importância é que o enunciado demanda que a pessoa assinale a alternativa INCORRETA, de forma que é preciso maior cuidado na análise.  

    Passemos a analisar as alternativas. 
     

    A alternativa "A" está incorreta, sendo o gabarito da questão, pois conforme o artigo 37, X, da Constituição Federal, a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices. Portanto, não é permitido a alteração ou fixação da remuneração por simples decreto.  


    A alternativa "B" está correta, não sendo o gabarito da questão, pois conforme o disposto no artigo 37, caput, da Constituição Federal, a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. 

     
    A alternativa "C" está correta, não sendo o gabarito da questão, pois se coaduna ao disposto no artigo 37, VI, da Constituição Federal, que garante ao servidor público civil o direito à livre associação sindical. 

     
    A alternativa "D" está correta, não sendo o gabarito da questão, pois  se coaduna ao disposto no artigo 37, XVI, “a", da Constituição Federal, que garante a possibilidade do acúmulo de dois cargos de professor. 
     

    Gabarito: letra A. 
  • ALTERAÇÃO DE SALÁRO DE SERVIDOR SOMENTE POR LEI ESPECÍFICA OU ORDINÁRIA!


ID
3321967
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

O fiscal de defesa do consumidor, para executar as tarefas de fiscalização do cumprimento do Código de Proteção e Defesa do Consumidor, deve ter pleno conhecimento dos direitos básicos do consumidor.


Entre tais direitos, não está incluído(a) o(a)

Alternativas
Comentários
  •  Art. 6º São direitos básicos do consumidor:

     IV - a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços;

     V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas;

    VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;

    VII - o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção Jurídica, administrativa e técnica aos necessitados;

        

  • A questão trata dos direitos básicos do consumidor.

    A) proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços. Código de Defesa do Consumidor: Art. 6º São direitos básicos do consumidor: IV - a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços; É direito básico do consumidor a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços. Correta letra “A".

    B) modificação das cláusulas contratuais escritas que estabeleçam prestações onerosas ou sua revisão em razão de fatos concomitantes que as tornem excessivamente desproporcionais. Código de Defesa do Consumidor: Art. 6º São direitos básicos do consumidor: V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas; É direito básico do consumidor a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas. Incorreta letra “B". Gabarito da questão.

    C) efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos. Código de Defesa do Consumidor: Art. 6º São direitos básicos do consumidor: VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos; É direito básico do consumidor a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos. Correta letra “C".

    D) acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção jurídica, administrativa e técnica aos necessitados. Código de Defesa do Consumidor: Art. 6º São direitos básicos do consumidor: VII - o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção Jurídica, administrativa e técnica aos necessitados; É direito básico do consumidor o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção Jurídica, administrativa e técnica aos necessitados. Correta letra “D".

    Resposta: B

    Gabarito do Professor letra B.


  • Art. 6º São direitos básicos do consumidor:

     IV - a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços;

     V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas; ( o examinador SUBSITUIU, onerosas, por: desproporcionais) tornado assim a assertiva falsa, cobrou a lateralidade, com exceção da última palavra, (questão maldosa).

    VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;

    VII - o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção Jurídica, administrativa e técnica aos necessitados;

    A banca, tentou, e por óbvio, conseguiu enganar muitos candidatos com tamanha maldade, porém necessitamos atenção redobrada na LATERALIDADE," LETRA FRIA DA LEI"

  • ops: LITERALIDADE - / - SUBSTITUIU...


ID
3321970
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Um homem adquiriu uma geladeira de uma renomada loja varejista no município de Uberlândia, Minas Gerais. Após a entrega em sua casa, a geladeira apresentou um problema, impedindo seu funcionamento, ensejando uma causa de responsabilidade do fornecedor.


Cuida-se de uma hipótese de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    No vício do produto, o defeito é intrínseco, tornando impróprio ou inadequado o seu consumo.

  • vício: um problema do produto/ pode ser oculto ou aparente/ prazo decadencial (30 dias, se for não-durável; 90 dias, se for durável). O prazo será contado da data da entrega do produto ou execução do serviço, se o vício for não-durável; e, sendo o vício em produto ou serviço durável, será contado a partir do momento em que se perceba o defeito.

    Fato: O defeito do produto causa algum dano ao consumidor/ prazo prescricional de 5 anos

  • I - Errado. Cláusulas abusivas: São as cláusulas que colocam o consumidor em desvantagem nos contratos de consumo e, por disposição do art. 51 do CDC, são nulas de pleno direito.

    II - Errado. Práticas abusivas: Previstas no art. 39 do CDC, são comportamentos tidos como abusivos no mercado de consumo. Elas caracterizam-se como ilícitas, independentemente de se encontrar ou não algum consumidor lesado ou que se sinta lesado, ou seja, são ilícitas em si.

    III - Correto. Vício no produto: O vício ocorre quando há um descompasso entre o produto e o serviço oferecido e as legítimas expectativas do consumidor (intrínseco, in re ipsa). Ele atinge o produto.

    IV - Errado. Fato do produto: O fato do produto ocorre quando há um dano ao consumidor, atingindo-o em sua integridade física ou moral (extrínseco).

  • O vício se limita ao produto ou serviço, atingindo a qualidade ou quantidade ou a economicidade do bem de consumo.

    No caso houve um vício na qualidade do produto.

  • Recomendo a leitura:

  • Uma pequena observação ao quanto ao início da contagem do prazo decadencial:

    Conforme decidiu o STJ,o início da contagem do prazo de decadência para a reclamação de vícios do produto (artigo 26 do CDC) se dá após o encerramento da garantia contratual.

    "A jurisprudência brasileira vem se consolidando no sentido de que o início da contagem do prazo de decadência, a respeito do vício do produto (CDC, art. 26), se dá após o encerramento da garantia contratual (STJ REsp 1.021.261).

  • A questão trata de responsabilidade civil.
    Código de Defesa do Consumidor: Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.

    A) cláusula abusiva. Vício do produto. Incorreta letra “A".
    B) prática abusiva. Vício do produto. Incorreta letra “B".
    C) vício do produto. Vício do produto. Correta letra “C". Gabarito da questão.
    D) fato do produto. Vício do produto. Incorreta letra “D".

    Resposta: C
    Gabarito do Professor letra C. 

  • vício = não funciona

    quem é viciado em algo, "não funciona" sem aquilo


ID
3321973
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Sobre as práticas abusivas previstas no Código de Defesa do Consumidor, assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.


( ) É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços enviar ou entregar ao consumidor qualquer produto ou fornecer qualquer serviço, se estiver inadimplente perante o poder público municipal.

( ) É autorizado ao fornecedor de produtos ou serviços elevar, desde que com justa causa, o preço de produtos ou serviços.

( ) É autorizado ao fornecedor de produtos ou serviços condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço se tiver disponibilidade em estoque.

( ) É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços prevalecer-se da fraqueza ou ignorância do consumidor, tendo em vista sua idade, saúde, conhecimento ou condição social, para impingir-lhe seus produtos ou serviços.


Assinale a sequência correta.

Alternativas
Comentários
  •  Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas:

            I - condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos;

            II - recusar atendimento às demandas dos consumidores, na exata medida de suas disponibilidades de estoque, e, ainda, de conformidade com os usos e costumes;

            III - enviar ou entregar ao consumidor, sem solicitação prévia, qualquer produto, ou fornecer qualquer serviço;

            IV - prevalecer-se da fraqueza ou ignorância do consumidor, tendo em vista sua idade, saúde, conhecimento ou condição social, para impingir-lhe seus produtos ou serviços;

            V - exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva;

            VI - executar serviços sem a prévia elaboração de orçamento e autorização expressa do consumidor, ressalvadas as decorrentes de práticas anteriores entre as partes;

            VII - repassar informação depreciativa, referente a ato praticado pelo consumidor no exercício de seus direitos;

            VIII - colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço em desacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes ou, se normas específicas não existirem, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro);

            IX - deixar de estipular prazo para o cumprimento de sua obrigação ou deixar a fixação de seu termo inicial a seu exclusivo critério;

            IX - recusar a venda de bens ou a prestação de serviços, diretamente a quem se disponha a adquiri-los mediante pronto pagamento, ressalvados os casos de intermediação regulados em leis especiais;                 

            X - (Vetado).

            X - elevar sem justa causa o preço de produtos ou serviços.              

        XI - aplicar fórmula ou índice de reajuste diverso do legal ou contratualmente estabelecido

            XII - deixar de estipular prazo para o cumprimento de sua obrigação ou deixar a fixação de seu termo inicial a seu exclusivo critério.             

            XIII - aplicar fórmula ou índice de reajuste diverso do legal ou contratualmente estabelecido.         

            XIV - permitir o ingresso em estabelecimentos comerciais ou de serviços de um número maior de consumidores que o fixado pela autoridade administrativa como máximo.               

  • GABARITO: Letra “B”

    1 - FALSO: art. 39, III, CDC: enviar ou entregar ao consumidor, sem solicitação prévia, qualquer produto, ou fornecer qualquer serviço;

    2 - VERDADEIRO: art 39, X, CDC: elevar sem justa causa o preço de produtos ou serviços;

    3 - FALSO: art. 39, I, CDC: condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos;

    4 - VERDADEIRO: art. 39, IV, CDC: prevalecer-se da fraqueza ou ignorância do consumidor, tendo em vista sua idade, saúde, conhecimento ou condição social, para impingir-lhe seus produtos ou serviços;

  • A questão trata das práticas abusivas.

    ( ) É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços enviar ou entregar ao consumidor qualquer produto ou fornecer qualquer serviço, se estiver inadimplente perante o poder público municipal. Código de Defesa do Consumidor: Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: (Redação dada pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994) III - enviar ou entregar ao consumidor, sem solicitação prévia, qualquer produto, ou fornecer qualquer serviço; É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços enviar ou entregar ao consumidor qualquer produto ou fornecer qualquer serviço, sem solicitação prévia. Falso.

    ( ) É autorizado ao fornecedor de produtos ou serviços elevar, desde que com justa causa, o preço de produtos ou serviços. Código de Defesa do Consumidor: Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: (Redação dada pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994) X - elevar sem justa causa o preço de produtos ou serviços. (Incluído pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994) É autorizado ao fornecedor de produtos ou serviços elevar, desde que com justa causa, o preço de produtos ou serviços. Verdadeiro.

    ( ) É autorizado ao fornecedor de produtos ou serviços condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço se tiver disponibilidade em estoque. Código de Defesa do Consumidor: Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: (Redação dada pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994) I - condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos; É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço. Falso.

    ( ) É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços prevalecer-se da fraqueza ou ignorância do consumidor, tendo em vista sua idade, saúde, conhecimento ou condição social, para impingir-lhe seus produtos ou serviços. Código de Defesa do Consumidor: Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: (Redação dada pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994) IV - prevalecer-se da fraqueza ou ignorância do consumidor, tendo em vista sua idade, saúde, conhecimento ou condição social, para impingir-lhe seus produtos ou serviços; É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços prevalecer-se da fraqueza ou ignorância do consumidor, tendo em vista sua idade, saúde, conhecimento ou condição social, para impingir-lhe seus produtos ou serviços. Verdadeiro.

    Assinale a sequência correta.
    A) V F V F Incorreta letra “A".
    B) F V F V Correta letra “B". Gabarito da questão.
    C) V F F V Incorreta letra “C".
    D) F V V F Incorreta letra “D".

    Resposta: B

    Gabarito do Professor letra B.


  • GABARITO: B

    Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas:

    (F) - III - enviar ou entregar ao consumidor, sem solicitação prévia, qualquer produto, ou fornecer qualquer serviço;

    (V) - X - elevar sem justa causa o preço de produtos ou serviços.

    (F) - I - condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos;

    (V) - IV - prevalecer-se da fraqueza ou ignorância do consumidor, tendo em vista sua idade, saúde, conhecimento ou condição social, para impingir-lhe seus produtos ou serviços;


ID
3321976
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Sem prejuízo do disposto no Código Penal e leis especiais, o Código de Defesa do Consumidor tipifica algumas condutas como crimes e comina as respectivas penas.

A esse respeito, relacione a COLUNA II com a COLUNA I, associando o tipo penal à sua respectiva pena, conforme previsto na lei.


COLUNA I

1. Fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser enganosa ou abusiva.

2. Omitir dizeres ou sinais ostensivos sobre a nocividade ou periculosidade de produtos, nas embalagens, nos invólucros, recipientes ou publicidade.

3. Deixar de entregar ao consumidor o termo de garantia adequadamente preenchido e com especificação clara de seu conteúdo.


COLUNA II

( ) Pena: detenção de um a seis meses ou multa.

( ) Pena: detenção de três meses a um ano e multa.

( ) Pena: detenção de seis meses a dois anos e multa.


Assinale a sequência correta.

Alternativas
Comentários
  • Destaque-se que:

    1) Só existem 2 crimes culposos no CDC:

    a. Omitir dizeres/sinais ostensivos

    b. Fazer afirmação falsa/enganosa

    2) Todos os crimes cominam pena de DETENÇÃO e/ou MULTA. Ou seja, é possível a aplicação exclusiva da pena de multa.

    3) Todos são Infrações de Menor Potencial Ofensivo (pena máxima não supera 2 anos)

  • CDC

     Art. 63. Omitir dizeres ou sinais ostensivos sobre a nocividade ou periculosidade de produtos, nas embalagens, nos invólucros, recipientes ou publicidade:

           Pena - Detenção de seis meses a dois anos e multa.

     Art. 67. Fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser enganosa ou abusiva:

           Pena Detenção de três meses a um ano e multa.

     Art. 74. Deixar de entregar ao consumidor o termo de garantia adequadamente preenchido e com especificação clara de seu conteúdo;

           Pena Detenção de um a seis meses ou multa.

  • RESUMO

    -Todos os crimes do CDC são crimes de menor potencial ofensivo: pena máxima cominada de até 2 anos - competência dos Juizados Especiais Criminais

    - possível a aplicação dos institutos despenalizadores próprios da Lei dos Juizados (composição dos danos civis, transação penal e suspensão condicional do processo).

    -A ação penal é publica incondicionada.

    -Todos são apenados com DETENÇÃO e/ou MULTA

    Padrões de pena:

    Detenção de 6 meses a 2 anos + multa

    Detenção de 3 meses a 1 ano + multa

    Detenção de 1 a 6 meses OU multa

    -São passíveis de suspensão condicional do processo por terem pena mínima inferior a 1 ano

    -São passíveis de arbitramento de fiança pelo delegado.

    -Só duas modalidades admitem CULPA (artigos 63 e 66, ambos § 2°), os demais são TODOS DOLOSOS.

    Fonte: Luis TRINO

  • Cobrar preceito segunda do tipo penal é coisa de examinador preguiçoso e de uma falta de sensibilidade com os estudantes.

  • RESUMO

    -Todos os crimes do CDC são crimes de menor potencial ofensivo: pena máxima cominada de até 2 anos - competência dos Juizados Especiais Criminais

    - possível a aplicação dos institutos despenalizadores próprios da Lei dos Juizados (composição dos danos civis, transação penal e suspensão condicional do processo).

    -A ação penal é publica incondicionada.

    -Todos são apenados com DETENÇÃO e/ou MULTA

    Padrões de pena:

    Detenção de 6 meses a 2 anos + multa

    Detenção de 3 meses a 1 ano + multa

    Detenção de 1 a 6 meses OU multa

    -São passíveis de suspensão condicional do processo por terem pena mínima inferior a 1 ano

    -São passíveis de arbitramento de fiança pelo delegado.

    -Só duas modalidades admitem CULPA (artigos 63 e 66, ambos § 2°), os demais são TODOS DOLOSOS.

    OBS:

    1) Só existem 2 crimes culposos no CDC:

    a. Omitir dizeres/sinais ostensivos

    b. Fazer afirmação falsa/enganosa

    2) Todos os crimes cominam pena de DETENÇÃO e/ou MULTA. Ou seja, é possível a aplicação exclusiva da pena de multa.

    3) Todos são Infrações de Menor Potencial Ofensivo (pena máxima não supera 2 anos)

  • Triste em ver questões como essa! Cobrar pena é o fim. 

  • A questão trata de infrações penais.

    COLUNA I
    1. Fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser enganosa ou abusiva. Código de Defesa do Consumidor: Art. 67. Fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser enganosa ou abusiva: Pena Detenção de três meses a um ano e multa.
    2. Omitir dizeres ou sinais ostensivos sobre a nocividade ou periculosidade de produtos, nas embalagens, nos invólucros, recipientes ou publicidade. Código de Defesa do Consumidor: Art. 63. Omitir dizeres ou sinais ostensivos sobre a nocividade ou periculosidade de produtos, nas embalagens, nos invólucros, recipientes ou publicidade: Pena - Detenção de seis meses a dois anos e multa.
    3. Deixar de entregar ao consumidor o termo de garantia adequadamente preenchido e com especificação clara de seu conteúdo. Código de Defesa do Consumidor: Art. 74. Deixar de entregar ao consumidor o termo de garantia adequadamente preenchido e com especificação clara de seu conteúdo; Pena Detenção de um a seis meses ou multa.


    COLUNA II
    ( 3) Pena: detenção de um a seis meses ou multa. Código de Defesa do Consumidor: Art. 74. Deixar de entregar ao consumidor o termo de garantia adequadamente preenchido e com especificação clara de seu conteúdo; Pena Detenção de um a seis meses ou multa.
    ( 1) Pena: detenção de três meses a um ano e multa. Código de Defesa do Consumidor: Art. 67. Fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser enganosa ou abusiva: Pena Detenção de três meses a um ano e multa.
    ( 2) Pena: detenção de seis meses a dois anos e multa. Código de Defesa do Consumidor: Art. 63. Omitir dizeres ou sinais ostensivos sobre a nocividade ou periculosidade de produtos, nas embalagens, nos invólucros, recipientes ou publicidade: Pena - Detenção de seis meses a dois anos e multa.


    Assinale a sequência correta.
    A) 1 2 3 Incorreta letra “A".
    B) 3 1 2 Correta letra “B". Gabarito da questão.
    C) 2 3 1 Incorreta letra “C".
    D) 2 1 3. Incorreta letra “D".

    Resposta: B

    Gabarito do Professor letra B.


  • Só temos que estar atentos na diferença entre o delito de fazer "AFIRMAÇÃO FALSA OU ENGANOSA"(referente à natureza/características do produto ou serviço, que prevê modalidade culposa) com o delito de fazer "PUBLICIDADE ENGANOSA", este não prevê modalidade culposa...

    Art. 66. Fazer afirmação falsa ou enganosa, ou omitir informação relevante sobre a natureza, característica, qualidade, quantidade, segurança, desempenho, durabilidade, preço ou garantia de produtos ou serviços:

      § 2º Se o crime é culposo;

           Pena Detenção de um a seis meses ou multa.

     Art. 67. Fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser enganosa ou abusiva

    *Não tem modalidade culposa.

  • A questão da pra fazer pela lógica, o tipo menos grave é deixar de entregar o termo de garantia, logo seu preceito secundário deve ser o menor. Foi meu raciocínio.

  • Súmula 532-STJ: Constitui prática comercial abusiva o envio de cartão de crédito sem prévia e expressa solicitação do consumidor, configurando-se ato ilícito indenizável e sujeito à aplicação de multa administrativa.

  • No CDC:

    TODO CRIME QUE:

    A pena mínima é 6 meses, o máximo é 2 anos

    A pena mínima é 1 mês, o máximo é 6 meses (esses inclusive cominam a pena como alternativa)

    A pena mínima é 3 meses, o máximo é 1 ano

  • é a treva kkkkkkk

  • MULTA ALTERNATIVA NOS CRIMES DO CDC

    ARTIGOS:

    63, § 2°

    66, § 2°

    69

    72,73,74

    SIGA: @meto_doconcurseiro

    SONHE,LUTE,CONQUISTE!


ID
3321979
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, considerando que um homem contratou, pela internet, o fornecimento de produto – um televisor de 50 polegadas – fora do estabelecimento comercial, para entrega em seu domicílio, ele poderá desistir do contrato de aquisição no prazo de ________________, a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto.


Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna anterior.

Alternativas
Comentários
  •   Art. 49. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.

            Parágrafo único. Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento previsto neste artigo, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados.

  • Entendo que se a legislação faz referência a 07 dias, entende-se corridos e não úteis !!!

  • O CDC não fala em dias úteis. Apenas em 7 dias.

  • A questão trata do direito de arrependimento.

    Código de Defesa do Consumidor: Art. 49. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.

    A) 2 dias úteis. 7 dias úteis. Incorreta letra “A".
    B) 5 dias úteis. 7 dias úteis. Incorreta letra “B".
    C) 7 dias úteis. 7 dias úteis. Correta letra “C". Gabarito da questão.
    D) 15 dias úteis. 7 dias úteis. Incorreta letra “D".


    Resposta: C

    Gabarito do Professor letra C.


  • GABARITO: C

    Art. 49. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.

  • O dispositivo menciona “especialmente por telefone ou a domicílio”, pois eram as modalidades mais comuns outrora, hoje isso se aplica à internet, nas vendas por sites ou aplicativos, no celular ou no computador, e-mails, home banking etc.


ID
3321982
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Segundo o Código de Defesa do Consumidor, se o fabricante, o construtor, o produtor ou o importador não puderem em ser identificados para promover a reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos, será igualmente responsável o

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A (Art. 13, I, CDC)

    Art. 13. O comerciante é igualmente responsável, nos termos do artigo anterior, quando:

    I - o fabricante, o construtor, o produtor ou o importador não puderem ser identificados;"

    Ademais, prevê o art. 12, do CDC, que "o fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos."

    Bons estudos!

  • Para complementar os estudos dos colegas:

    O CDC trouxe uma técnica de responsabilização dos fornecedores. Quando o CDC usar a expressão fornecedor como gênero, ou seja, sem discriminar quem são, todos que participaram da cadeia de produção são responsáveis (ART. 14 DO CDC).

    Por outro lado, quando o CDC Discriminar os fornecedores (fabricante, importador, construtor, produtor), apenas estes serão considerados responsáveis pelos danos causados aos consumidores (ART. 12 DO CDC).

    Para decorar os responsáveis pela reparação do fato: MaceteC.P.I. do Fabricante

    Construtor

    Produtor

    Importador

    Fabricante.

    Também vale ressaltar:

    CESPE (Q960730) - Em demanda pertinente a responsabilidade por fato do serviço, a inversão do ônus da prova opera independentemente de decisão do magistrado, na modalidade ope legis, conforme entendimento do STJ (CORRETO).

    @FazDireitoQuePassa

  • A questão trata de responsabilidade civil.

    Código de Defesa do Consumidor: Art. 13. O comerciante é igualmente responsável, nos termos do artigo anterior, quando: I - o fabricante, o construtor, o produtor ou o importador não puderem ser identificados;

    A) comerciante. Comerciante. Correta letra “A". Gabarito da questão.
    B) transportador. Comerciante. Incorreta letra “B".
    C) proprietário do estabelecimento, se este for objeto de locação. Comerciante. Incorreta letra “C".
    D) banco, na eventualidade de o pagamento pelo produto ter sido parcelado. Comerciante. Incorreta letra “D".


    Resposta: A

    Gabarito do Professor letra A.


  • GABARITO: A

    Art. 13. O comerciante é igualmente responsável, nos termos do artigo anterior, quando:

    I - o fabricante, o construtor, o produtor ou o importador não puderem ser identificados;


ID
3321985
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Considerando a Lei Federal nº 10.962/2004 e o Decreto Federal nº 5.903/2006, que disciplinam a oferta e as formas de afixação de preços de produtos e serviços para o consumidor, analise as condutas a seguir.


I. Utilizar letras cujo tamanho não seja uniforme ou dificulte a percepção da informação, considerada a distância normal de visualização do consumidor.

II. Expor os preços utilizando-se de diversas cores para as letras e números.

III. Expor informação redigida na diagonal ou outro ângulo que facilite a percepção do consumidor.

IV. Informar preços em moeda estrangeira, desacompanhados de sua conversão em moeda corrente nacional, em caracteres de igual ou superior destaque.


São condutas que configuram infrações ao direito básico do consumidor à informação adequada e clara

Alternativas
Comentários
  • Decreto Federal nº 5.903/2006

    Art. 9  Configuram infrações ao direito básico do consumidor à informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, sujeitando o infrator às penalidades previstas na , as seguintes condutas:

    I - utilizar letras cujo tamanho não seja uniforme ou dificulte a percepção da informação, considerada a distância normal de visualização do consumidor;

    II - expor preços com as cores das letras e do fundo idêntico ou semelhante;

    III - utilizar caracteres apagados, rasurados ou borrados;

    IV - informar preços apenas em parcelas, obrigando o consumidor ao cálculo do total;

    V - informar preços em moeda estrangeira, desacompanhados de sua conversão em moeda corrente nacional, em caracteres de igual ou superior destaque;

    VI - utilizar referência que deixa dúvida quanto à identificação do item ao qual se refere;

    VII - atribuir preços distintos para o mesmo item; e

    VIII - expor informação redigida na vertical ou outro ângulo que dificulte a percepção. 


ID
3321988
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Um homem recebeu um catálogo em sua residência com diversas ofertas de vinhos argentinos. No informativo, constava a existência de um preço promocional para a aquisição de cinco garrafas, que sairiam todas pela metade do preço. Feliz com a oportunidade, ele se deslocou até o local de venda das mercadorias, tendo sido informado, no momento da compra, que a informação do catálogo estaria equivocada.


Diante desses fatos e de que foi divulgada uma publicidade de um produto com determinadas condições de venda, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Art. 30, CDC: Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado.

  • A questão trata de práticas comerciais – da oferta.

     

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 30. Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado.

    A) O contrato de compra e venda de vinhos a ser celebrado somente manterá as mesmas condições promocionais do catálogo se o fornecedor concordar.


    O contrato de compra e venda de vinhos a ser celebrado manterá as mesmas condições promocionais do catálogo, independentemente da concordância do fornecedor.

    Incorreta letra “A”.


    B) O contrato de compra e venda de vinhos a ser celebrado somente manterá as mesmas condições promocionais do catálogo se esse homem apresentar duas testemunhas comprovando que ele acreditou na oferta.


    O contrato de compra e venda de vinhos a ser celebrado manterá as mesmas condições promocionais do catálogo, obrigando o fornecedor que veiculou a oferta.

    Incorreta letra “B”.

    C) As condições promocionais integrarão o contrato que vier a ser celebrado, obrigando o fornecedor que veiculou a propaganda.


    As condições promocionais integrarão o contrato que vier a ser celebrado, obrigando o fornecedor que veiculou a propaganda.


    Correta letra “C”. Gabarito da questão.

     

    D) O contrato a ser celebrado não tem que manter as mesmas condições, podendo o vendedor abrir uma margem de negociação promocional em caso de pagamento à vista ou mediante boleto bancário.


    O contrato a ser celebrado tem que manter as mesmas condições veiculadas na propaganda.

    Incorreta letra “D”.


    Resposta: C

    Gabarito do Professor letra C.

  • Nos termos do artigo 30 do CDC, "Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado."

    O cumprimento da oferta pode ser exigido pelo consumidor, nos termos do artigo 35, I, CDC:

    Art. 35. Se o fornecedor de produtos ou serviços recusar cumprimento à oferta, apresentação ou publicidade, o consumidor poderá, alternativamente e à sua livre escolha:

    I - exigir o cumprimento forçado da obrigação, nos termos da oferta, apresentação ou publicidade;

  • Lei nº 13.455/2017:

    Art. 1º Fica autorizada a diferenciação de preços de bens e serviços oferecidos ao público em função do prazo ou do instrumento de pagamento utilizado.

    No caso, o que houve foi publicidade, e não propaganda; isso torna a alternativa C incorreta.

    No caso da alternativa D, a situação é, inclusive, mais favorável ao consumidor; essa é que deveria ser a resposta considerada corretada.

    Posto isto, discordo do gabarito.

  • GABARITO: C

    Art. 30. Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado.


ID
3321991
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com a Lei Complementar do Município de Uberlândia nº 277/2002, que dispõe sobre o Sistema Municipal de Proteção e Defesa do Consumido, são competências do Conselho Municipal de Defesa do Consumidor, exceto:

Alternativas

ID
3321994
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Analise a situação hipotética a seguir.


O supermercado XYZ foi devidamente comunicado acerca da instauração de processo administrativo sancionatório, com base em uma reclamação de um consumidor, e pretende apresentar defesa escrita. De acordo com a Lei Complementar Municipal nº 628/2017, que “estabelece normas sobre o processo administrativo no âmbito de atuação da Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor no Município de Uberlândia”, esse supermercado deverá apresentar a defesa no prazo de __________, a contar da data do recebimento da notificação.


Assinale a alternava que completa corretamente a lacuna anterior.

Alternativas

ID
3321997
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Art. 5º da Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988, dispõe sobre uma importante ação constitucional, denominada mandado de segurança.


Acerca do mandado de segurança, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    a) CERTO: LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

    b) ERRADO: LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por: a) partido político com representação no Congresso Nacional;

    c) ERRADO: LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por: b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;

    d) ERRADO: LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

  • GABARITO: A

    Se houver falta de norma regulamentadora que torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania, precisaremos fazer uma injunção de normas para que consigamos alcançar tais direitos. Para isso, será concedido o mandado de injunção.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • a) correta b)rep.congresso nacional=senado ou Câmara dos deputados federais c) pelo menos 1 ano d)Dir liq e certo!
  • Letra A

    CF/88, Art. 5º

    A) Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público. Certo. LXIX

    B) O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por partido político com representação no Congresso Nacional, na Assembleia Legislativa Estadual ou na Câmara Municipal. Errado.

    LXX – o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

    a) partido político com representação no Congresso Nacional;

    b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;

    C) O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos seis meses, em defesa dos interesses de seus membros ou associados. Errado LXX, b

    D) Conceder-se-á mandado de segurança sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania. Errado

    LXXI – conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania; 

  • GABARITO:A
     

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988


    DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

     

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;

     

    LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público; [GABARITO]


    LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

     

    a) partido político com representação no Congresso Nacional;

     

    b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;

     

    LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

     

    LXXII - conceder-se-á habeas data:

     

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

     

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

  • Assertiva A

    Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.

  • Pontos importantes>

    B)

    Partido político com representação no CN= 1 dep. ou 1 sen.

    organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados

    Perceba que quem tem que está em pleno funcionamento há 1 anos é a associação.

    Cuidado, pq em mandado de segurança não necessidade de autorização expressa dos membros.

    C)É uma das exigências da associação.

    D) O Mandado de injunção > falta de norma regulamentadora

    Nas-ci-só

    Nacionalidade

    Cidadania

    Soberania

    Sucesso, Bons estudos, Nãodeista!

  • Gabarito: A

    LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

  • A questão exige conhecimento acerca dos remédios constitucionais (mais especificamente, o mandado de segurança e mandado de injunção). Vejamos as alternativas:

    a) CORRETO. O mandado de segurança se trata de um tipo de ação judicial utilizada para defender o direito líquido e certo de pessoas físicas ou jurídicas quando estes são violados (ou há tentativa de violá-los) por uma autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público, nos casos em que não caibam habeas corpus ou habeas data. Vejamos o art. 5º, LXIX, da Constituição Federal:

    [...] LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.[...]

    b) ERRADO. APENAS o partido político com REPRESENTAÇÃO NO CONGRESSO NACIONAL tem legitimidade ativa para ajuizar mandado de segurança coletivo. (art. 5º, LXX, a, CF).

    O mandado de segurança coletivo segue os mesmos pré-requisitos do mandado de segurança individual, portanto, se presta a defender direito líquido e certo. Ressalte-se, todavia, que o mandado de segurança coletivo se diferencia do mandado de segurança individual por ter como impetrante (= autor) partidos políticos/organizações sindicais/entidades de classe/associação com requisitos específicos no art. 5º, LXX, CF e, ainda, pela decisão proferida pelo juiz poder, por si só, alcançar várias pessoas. Vejamos o art. 5º, LXX, CF:

    [...]LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

    a) partido político com representação no Congresso Nacional;

    b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;

    c) ERRADO. A organização sindical/entidade de classe/associação legalmente constituída deve estar em funcionamento há pelo menos UM ANO. (art. 5º, LXX, b, CF).

    [...] b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;

    d) ERRADO. Esse é o conceito de mandado de injunção. O mandado de injunção é o instituto constitucional utilizado para defesa de direitos/ liberdades constitucionais/ prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania quando não existir uma norma que torne esse direitos/liberdades/prerrogativas viáveis. Vejamos o art. 5º, LXXI da Constituição Federal:[...] LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.

    GABARITO: LETRA “A”