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Prova UFMG - 2010 - UFMG - Assistente de Administração


ID
1505908
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Amor, só de letras

      Conta a história que Dom Pedro II casou-se sem conhecer a sua noiva.Tinha visto um quadro com a cara da princesa. Casamento de interesses políticos lá dos portugueses, fazer o quê? E quando a moça chegou no porto do Rio de Janeiro - consta que - ele fez uma cara emocionada. Pela feiúra da imperial donzela. Mas casou, era o destino, era a desdita.
      Tenho um avô que foi pedir a mão da moça e o pai dela disse:
       - Essa tá muito novinha. Leva aquela.
       E ele levou aquela que viria a ser a minha avó. Ah, a outra morreu solteirona.
      Alguns anos depois do grande boom da imigração japonesa, familiares que lá ficaram mandavam noivas para os que cá aportaram. Tudo no escuro. E de olhinhos fechados, ainda por cima.
      De uns tempos para cá, o conceito da escolha foi mudando. Até namorar antes valia. Ficava-se antes.
      Só que agora, finzinho do finzinho do século, surgiu outro tipo de casamento. O casamento de letras. Letras de textos. O texto - finalmente, digo eu, escritor - virou casamenteiro. Apaixona-se, hoje em dia, pelo texto. Via internet. Via cabo, literalmente. Conheço quatro casos bem próximos. Há gente que desmanchou o casamento de carne e osso por uma aventura no mundo das letras.
      Sim, pela primeira vez nesta nossa humanidade já tão velhinha, as pessoas estão se conhecendo primeiramente pela palavra escrita. E lida, é claro. Já disse, isso envaidece qualquer escritor. Agora, o texto pode levar ao amor. Uma espécie de amor-de-texto, amor-de-perdição.
      A relação, o namoro, começa ali no monitor. Você pode passar algumas horas, dias e até semanas sem saber nada da outra pessoa. Só conhece o texto dela. E é com o texto que vai se fazendo o charme. Você ainda não sabe se a pessoa é bonita ou feia, gorda ou magra, jovem ou velha. E, se não for esperto, nem se é homem ou mulher. Mas vai crescendo uma coisa dentro de você. Algo parecidíssimo com amor. Pelo texto.
      Pouco a pouco, você vai conhecendo os detalhes da pessoa. Idade, uma foto, a profissão, a cor. Inclusive onde mora. Sim, porque às vezes você está levando o maior lero com o texto amado e descobre que ele vem lá da Venezuela. Ou do Arroio Chuí. Mas se o texto for bom mesmo, se ele te encanta de fato e impresso, você vai em frente. Mesmo olhando para aquela fotografia - que deve ser a melhor que ela tinha para te escanear [...] você vai em frente. "Uma pessoa com um texto desses..."
A tudo isso o bom texto supera.
      Quando eu ouvia um pai ou mãe dizendo que o filho ficava horas na Internet, todo preocupado, eu também ficava. Até que, por força do meu atual trabalho, comecei a navegar pela dita suja. E descobri, muito feliz da vida, que nunca uma geração de jovens brasileiros leu e escreveu tanto na vida. Se ele fica seis horas por dia ali, ou ele está lendo ou escrevendo. E mais: conhecendo pessoas. E amando essas pessoas.
      Jamais, em tempo algum, o brasileiro escreveu tanto. E se comunicou tanto. E leu tanto. E amou tanto. No caso do amor ali nascido, a feiúra, o peso, a cor, a idade ou a nacionalidade não importam. O que é mais importante é o texto. O texto é a causa do amor.
      Quando comecei a escrever um livro pela internet, muitos colegas jornalistas me entrevistavam perguntando qual era o futuro da literatura pela Internet. Há quatro meses atrás eu não sabia responder a essa pergunta. Hoje eu sei e tenho certeza do que penso:
      - Essa geração vai dar muitos e muitos escritores para o Brasil. E muita gente vai se apaixonar pelo texto e no texto.
      Existe coisa melhor para um escritor do que concluir uma crônica com isso? Quer uma prova? Estou fazendo um concurso de crônicas no meu site, entre os leitores/escritores. Entre lá e veja o nível. Pessoas que há pouco tempo odiavam escrever redação nas escolas, estão descobrindo o texto. Leiam e me digam se eu não estou certo. E são jovens, muito jovens.
      Como diria Shakespeare, palavras, palavras, palavras. Como diria Pelé, love, love, love.

                                                                                                        In: marioprataonline.com.br, Acesso em 05 out. 2010. (Adaptado)

A ideia central do texto é que

Alternativas
Comentários
  • Letra A

     

    "Só que agora, finzinho do finzinho do século, surgiu outro tipo de casamento. O casamento de letras. "

  • Essa é uma questão de interpretação.

    Eu errei ela. Marquei a B por causa da palavra "costumeiramente"

    Mas analisei os parágrafos chaves como: Jamais, em tempo algum, o brasileiro escreveu tanto.

    Essa geração vai dar muitos e muitos escritores para o Brasil.


ID
1505911
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Amor, só de letras

      Conta a história que Dom Pedro II casou-se sem conhecer a sua noiva.Tinha visto um quadro com a cara da princesa. Casamento de interesses políticos lá dos portugueses, fazer o quê? E quando a moça chegou no porto do Rio de Janeiro - consta que - ele fez uma cara emocionada. Pela feiúra da imperial donzela. Mas casou, era o destino, era a desdita.
      Tenho um avô que foi pedir a mão da moça e o pai dela disse:
       - Essa tá muito novinha. Leva aquela.
       E ele levou aquela que viria a ser a minha avó. Ah, a outra morreu solteirona.
      Alguns anos depois do grande boom da imigração japonesa, familiares que lá ficaram mandavam noivas para os que cá aportaram. Tudo no escuro. E de olhinhos fechados, ainda por cima.
      De uns tempos para cá, o conceito da escolha foi mudando. Até namorar antes valia. Ficava-se antes.
      Só que agora, finzinho do finzinho do século, surgiu outro tipo de casamento. O casamento de letras. Letras de textos. O texto - finalmente, digo eu, escritor - virou casamenteiro. Apaixona-se, hoje em dia, pelo texto. Via internet. Via cabo, literalmente. Conheço quatro casos bem próximos. Há gente que desmanchou o casamento de carne e osso por uma aventura no mundo das letras.
      Sim, pela primeira vez nesta nossa humanidade já tão velhinha, as pessoas estão se conhecendo primeiramente pela palavra escrita. E lida, é claro. Já disse, isso envaidece qualquer escritor. Agora, o texto pode levar ao amor. Uma espécie de amor-de-texto, amor-de-perdição.
      A relação, o namoro, começa ali no monitor. Você pode passar algumas horas, dias e até semanas sem saber nada da outra pessoa. Só conhece o texto dela. E é com o texto que vai se fazendo o charme. Você ainda não sabe se a pessoa é bonita ou feia, gorda ou magra, jovem ou velha. E, se não for esperto, nem se é homem ou mulher. Mas vai crescendo uma coisa dentro de você. Algo parecidíssimo com amor. Pelo texto.
      Pouco a pouco, você vai conhecendo os detalhes da pessoa. Idade, uma foto, a profissão, a cor. Inclusive onde mora. Sim, porque às vezes você está levando o maior lero com o texto amado e descobre que ele vem lá da Venezuela. Ou do Arroio Chuí. Mas se o texto for bom mesmo, se ele te encanta de fato e impresso, você vai em frente. Mesmo olhando para aquela fotografia - que deve ser a melhor que ela tinha para te escanear [...] você vai em frente. "Uma pessoa com um texto desses..."
A tudo isso o bom texto supera.
      Quando eu ouvia um pai ou mãe dizendo que o filho ficava horas na Internet, todo preocupado, eu também ficava. Até que, por força do meu atual trabalho, comecei a navegar pela dita suja. E descobri, muito feliz da vida, que nunca uma geração de jovens brasileiros leu e escreveu tanto na vida. Se ele fica seis horas por dia ali, ou ele está lendo ou escrevendo. E mais: conhecendo pessoas. E amando essas pessoas.
      Jamais, em tempo algum, o brasileiro escreveu tanto. E se comunicou tanto. E leu tanto. E amou tanto. No caso do amor ali nascido, a feiúra, o peso, a cor, a idade ou a nacionalidade não importam. O que é mais importante é o texto. O texto é a causa do amor.
      Quando comecei a escrever um livro pela internet, muitos colegas jornalistas me entrevistavam perguntando qual era o futuro da literatura pela Internet. Há quatro meses atrás eu não sabia responder a essa pergunta. Hoje eu sei e tenho certeza do que penso:
      - Essa geração vai dar muitos e muitos escritores para o Brasil. E muita gente vai se apaixonar pelo texto e no texto.
      Existe coisa melhor para um escritor do que concluir uma crônica com isso? Quer uma prova? Estou fazendo um concurso de crônicas no meu site, entre os leitores/escritores. Entre lá e veja o nível. Pessoas que há pouco tempo odiavam escrever redação nas escolas, estão descobrindo o texto. Leiam e me digam se eu não estou certo. E são jovens, muito jovens.
      Como diria Shakespeare, palavras, palavras, palavras. Como diria Pelé, love, love, love.

                                                                                                        In: marioprataonline.com.br, Acesso em 05 out. 2010. (Adaptado)

Analise os seguintes trechos retirados do texto.

I. Casamento de interesses políticos lá dos portugueses, fazer o quê? E quando a moça chegou no porto do Rio de Janeiro – consta que – ele fez uma cara emocionada.
II. Claro que estou me referindo aos encontros via Internet. Começa no chat, com o texto. Gostou do texto, leva para o reservado. E lá, rola. Eu mesmo já me envolvi perdidamente por dois textos belíssimos.
III. Quando comecei a escrever um livro pela internet, muitos colegas jornalistas me entrevistavam perguntando qual era o futuro da literatura pela Internet. Há quatro meses atrás eu não sabia responder a essa pergunta.
IV. Só que agora, finzinho do finzinho do século, surgiu um outro tipo de casamento. O casamento de letras. Letras de textos. O texto - finalmente, digo eu, escritor - virou casamenteiro.

As frases em que a palavra ou expressão grifada pode ser retirada, sem que haja alteração de sentido no texto, são

Alternativas
Comentários
  • Eu mesmo já me envolvi perdidamente por dois textos belíssimos. 

    Há quatro meses atrás ... a plavra já indica passado, atrás é uma redundância

  • -consta que-


    Escrito, registrado, mencionado.
     

    então não pode ser removido sem alterar o significa, do contrário a informação não terá origem.

  • Eu mesmo já me envolvi perdidamente por dois textos belíssimos.

    Acredito que a palavra em destaque seja um pronome demonstrativo e equivale ao pronome "eu" e sua retirada não altera o sentido

    Há quatro meses atrás eu não sabia responder a essa pergunta.

    A palavra em destaque gera redundância e sua retirada não altera o sentido

    Ajudem-me se eu estiver errado ou com mais detalhes.


ID
1505914
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Amor, só de letras

      Conta a história que Dom Pedro II casou-se sem conhecer a sua noiva.Tinha visto um quadro com a cara da princesa. Casamento de interesses políticos lá dos portugueses, fazer o quê? E quando a moça chegou no porto do Rio de Janeiro - consta que - ele fez uma cara emocionada. Pela feiúra da imperial donzela. Mas casou, era o destino, era a desdita.
      Tenho um avô que foi pedir a mão da moça e o pai dela disse:
       - Essa tá muito novinha. Leva aquela.
       E ele levou aquela que viria a ser a minha avó. Ah, a outra morreu solteirona.
      Alguns anos depois do grande boom da imigração japonesa, familiares que lá ficaram mandavam noivas para os que cá aportaram. Tudo no escuro. E de olhinhos fechados, ainda por cima.
      De uns tempos para cá, o conceito da escolha foi mudando. Até namorar antes valia. Ficava-se antes.
      Só que agora, finzinho do finzinho do século, surgiu outro tipo de casamento. O casamento de letras. Letras de textos. O texto - finalmente, digo eu, escritor - virou casamenteiro. Apaixona-se, hoje em dia, pelo texto. Via internet. Via cabo, literalmente. Conheço quatro casos bem próximos. Há gente que desmanchou o casamento de carne e osso por uma aventura no mundo das letras.
      Sim, pela primeira vez nesta nossa humanidade já tão velhinha, as pessoas estão se conhecendo primeiramente pela palavra escrita. E lida, é claro. Já disse, isso envaidece qualquer escritor. Agora, o texto pode levar ao amor. Uma espécie de amor-de-texto, amor-de-perdição.
      A relação, o namoro, começa ali no monitor. Você pode passar algumas horas, dias e até semanas sem saber nada da outra pessoa. Só conhece o texto dela. E é com o texto que vai se fazendo o charme. Você ainda não sabe se a pessoa é bonita ou feia, gorda ou magra, jovem ou velha. E, se não for esperto, nem se é homem ou mulher. Mas vai crescendo uma coisa dentro de você. Algo parecidíssimo com amor. Pelo texto.
      Pouco a pouco, você vai conhecendo os detalhes da pessoa. Idade, uma foto, a profissão, a cor. Inclusive onde mora. Sim, porque às vezes você está levando o maior lero com o texto amado e descobre que ele vem lá da Venezuela. Ou do Arroio Chuí. Mas se o texto for bom mesmo, se ele te encanta de fato e impresso, você vai em frente. Mesmo olhando para aquela fotografia - que deve ser a melhor que ela tinha para te escanear [...] você vai em frente. "Uma pessoa com um texto desses..."
A tudo isso o bom texto supera.
      Quando eu ouvia um pai ou mãe dizendo que o filho ficava horas na Internet, todo preocupado, eu também ficava. Até que, por força do meu atual trabalho, comecei a navegar pela dita suja. E descobri, muito feliz da vida, que nunca uma geração de jovens brasileiros leu e escreveu tanto na vida. Se ele fica seis horas por dia ali, ou ele está lendo ou escrevendo. E mais: conhecendo pessoas. E amando essas pessoas.
      Jamais, em tempo algum, o brasileiro escreveu tanto. E se comunicou tanto. E leu tanto. E amou tanto. No caso do amor ali nascido, a feiúra, o peso, a cor, a idade ou a nacionalidade não importam. O que é mais importante é o texto. O texto é a causa do amor.
      Quando comecei a escrever um livro pela internet, muitos colegas jornalistas me entrevistavam perguntando qual era o futuro da literatura pela Internet. Há quatro meses atrás eu não sabia responder a essa pergunta. Hoje eu sei e tenho certeza do que penso:
      - Essa geração vai dar muitos e muitos escritores para o Brasil. E muita gente vai se apaixonar pelo texto e no texto.
      Existe coisa melhor para um escritor do que concluir uma crônica com isso? Quer uma prova? Estou fazendo um concurso de crônicas no meu site, entre os leitores/escritores. Entre lá e veja o nível. Pessoas que há pouco tempo odiavam escrever redação nas escolas, estão descobrindo o texto. Leiam e me digam se eu não estou certo. E são jovens, muito jovens.
      Como diria Shakespeare, palavras, palavras, palavras. Como diria Pelé, love, love, love.

                                                                                                        In: marioprataonline.com.br, Acesso em 05 out. 2010. (Adaptado)

Para o desenvolvimento do texto, o autor faz uso de vários recursos, EXCETO de

Alternativas
Comentários
  • Letra (A) ERRADA.  Há citação de Shakespare, não ditado popular.

    b) Emprego de discurso indireto: "Quando eu ouvia um pai ou mãe dizendo que o filho ficava horas na Internet, todo preocupado, eu também ficava."

    c) Inserção de discurso direto: " - Essa tá muito novinha. Leva aquela. "

    d) Relato de acontecimentos: "Conta a história que Dom Pedro II casou-se sem conhecer a sua noiva."

  • No discurso direto, há a presença de alguns elementos como: Dois pontos, aspas ou travessão.

    É o que ocorre em: Tenho um avô que foi pedir a mão da moça e o pai dela disse:

    - Essa tá muito novinha. Leva aquela.

    No discurso indireto normalmente a fala da personagem através no narrador aparece dentro de uma oração subordinada substantiva às vezes direta ou subjetiva. 

    Isso ocorre em: Quando eu ouvia um pai ou mãe dizendo que o filho ficava horas na Internet

    Na verdade esse último eu confundi com discurso indireto livre. 

    Ajudem-me, por favor. 

    Relato de acontecimentos é o que mais acontece desde o primeiro parágrafo.


ID
1505917
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Amor, só de letras

      Conta a história que Dom Pedro II casou-se sem conhecer a sua noiva.Tinha visto um quadro com a cara da princesa. Casamento de interesses políticos lá dos portugueses, fazer o quê? E quando a moça chegou no porto do Rio de Janeiro - consta que - ele fez uma cara emocionada. Pela feiúra da imperial donzela. Mas casou, era o destino, era a desdita.
      Tenho um avô que foi pedir a mão da moça e o pai dela disse:
       - Essa tá muito novinha. Leva aquela.
       E ele levou aquela que viria a ser a minha avó. Ah, a outra morreu solteirona.
      Alguns anos depois do grande boom da imigração japonesa, familiares que lá ficaram mandavam noivas para os que cá aportaram. Tudo no escuro. E de olhinhos fechados, ainda por cima.
      De uns tempos para cá, o conceito da escolha foi mudando. Até namorar antes valia. Ficava-se antes.
      Só que agora, finzinho do finzinho do século, surgiu outro tipo de casamento. O casamento de letras. Letras de textos. O texto - finalmente, digo eu, escritor - virou casamenteiro. Apaixona-se, hoje em dia, pelo texto. Via internet. Via cabo, literalmente. Conheço quatro casos bem próximos. Há gente que desmanchou o casamento de carne e osso por uma aventura no mundo das letras.
      Sim, pela primeira vez nesta nossa humanidade já tão velhinha, as pessoas estão se conhecendo primeiramente pela palavra escrita. E lida, é claro. Já disse, isso envaidece qualquer escritor. Agora, o texto pode levar ao amor. Uma espécie de amor-de-texto, amor-de-perdição.
      A relação, o namoro, começa ali no monitor. Você pode passar algumas horas, dias e até semanas sem saber nada da outra pessoa. Só conhece o texto dela. E é com o texto que vai se fazendo o charme. Você ainda não sabe se a pessoa é bonita ou feia, gorda ou magra, jovem ou velha. E, se não for esperto, nem se é homem ou mulher. Mas vai crescendo uma coisa dentro de você. Algo parecidíssimo com amor. Pelo texto.
      Pouco a pouco, você vai conhecendo os detalhes da pessoa. Idade, uma foto, a profissão, a cor. Inclusive onde mora. Sim, porque às vezes você está levando o maior lero com o texto amado e descobre que ele vem lá da Venezuela. Ou do Arroio Chuí. Mas se o texto for bom mesmo, se ele te encanta de fato e impresso, você vai em frente. Mesmo olhando para aquela fotografia - que deve ser a melhor que ela tinha para te escanear [...] você vai em frente. "Uma pessoa com um texto desses..."
A tudo isso o bom texto supera.
      Quando eu ouvia um pai ou mãe dizendo que o filho ficava horas na Internet, todo preocupado, eu também ficava. Até que, por força do meu atual trabalho, comecei a navegar pela dita suja. E descobri, muito feliz da vida, que nunca uma geração de jovens brasileiros leu e escreveu tanto na vida. Se ele fica seis horas por dia ali, ou ele está lendo ou escrevendo. E mais: conhecendo pessoas. E amando essas pessoas.
      Jamais, em tempo algum, o brasileiro escreveu tanto. E se comunicou tanto. E leu tanto. E amou tanto. No caso do amor ali nascido, a feiúra, o peso, a cor, a idade ou a nacionalidade não importam. O que é mais importante é o texto. O texto é a causa do amor.
      Quando comecei a escrever um livro pela internet, muitos colegas jornalistas me entrevistavam perguntando qual era o futuro da literatura pela Internet. Há quatro meses atrás eu não sabia responder a essa pergunta. Hoje eu sei e tenho certeza do que penso:
      - Essa geração vai dar muitos e muitos escritores para o Brasil. E muita gente vai se apaixonar pelo texto e no texto.
      Existe coisa melhor para um escritor do que concluir uma crônica com isso? Quer uma prova? Estou fazendo um concurso de crônicas no meu site, entre os leitores/escritores. Entre lá e veja o nível. Pessoas que há pouco tempo odiavam escrever redação nas escolas, estão descobrindo o texto. Leiam e me digam se eu não estou certo. E são jovens, muito jovens.
      Como diria Shakespeare, palavras, palavras, palavras. Como diria Pelé, love, love, love.

                                                                                                        In: marioprataonline.com.br, Acesso em 05 out. 2010. (Adaptado)

O autor usa, na estruturação do texto, as seguintes formas de ordenação de parágrafo, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • A causa da internet tem o efeito das pessoas escreverem mais 

    Confundi muito sobre o contraste. Se alguém puder me ajudar.

    Exemplificação é o que já tem no primeiro parágrafo.

    Tempo e espação é nítido quando se usa conjunções temporais nos parágrafos.


ID
1505920
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Amor, só de letras

      Conta a história que Dom Pedro II casou-se sem conhecer a sua noiva.Tinha visto um quadro com a cara da princesa. Casamento de interesses políticos lá dos portugueses, fazer o quê? E quando a moça chegou no porto do Rio de Janeiro - consta que - ele fez uma cara emocionada. Pela feiúra da imperial donzela. Mas casou, era o destino, era a desdita.
      Tenho um avô que foi pedir a mão da moça e o pai dela disse:
       - Essa tá muito novinha. Leva aquela.
       E ele levou aquela que viria a ser a minha avó. Ah, a outra morreu solteirona.
      Alguns anos depois do grande boom da imigração japonesa, familiares que lá ficaram mandavam noivas para os que cá aportaram. Tudo no escuro. E de olhinhos fechados, ainda por cima.
      De uns tempos para cá, o conceito da escolha foi mudando. Até namorar antes valia. Ficava-se antes.
      Só que agora, finzinho do finzinho do século, surgiu outro tipo de casamento. O casamento de letras. Letras de textos. O texto - finalmente, digo eu, escritor - virou casamenteiro. Apaixona-se, hoje em dia, pelo texto. Via internet. Via cabo, literalmente. Conheço quatro casos bem próximos. Há gente que desmanchou o casamento de carne e osso por uma aventura no mundo das letras.
      Sim, pela primeira vez nesta nossa humanidade já tão velhinha, as pessoas estão se conhecendo primeiramente pela palavra escrita. E lida, é claro. Já disse, isso envaidece qualquer escritor. Agora, o texto pode levar ao amor. Uma espécie de amor-de-texto, amor-de-perdição.
      A relação, o namoro, começa ali no monitor. Você pode passar algumas horas, dias e até semanas sem saber nada da outra pessoa. Só conhece o texto dela. E é com o texto que vai se fazendo o charme. Você ainda não sabe se a pessoa é bonita ou feia, gorda ou magra, jovem ou velha. E, se não for esperto, nem se é homem ou mulher. Mas vai crescendo uma coisa dentro de você. Algo parecidíssimo com amor. Pelo texto.
      Pouco a pouco, você vai conhecendo os detalhes da pessoa. Idade, uma foto, a profissão, a cor. Inclusive onde mora. Sim, porque às vezes você está levando o maior lero com o texto amado e descobre que ele vem lá da Venezuela. Ou do Arroio Chuí. Mas se o texto for bom mesmo, se ele te encanta de fato e impresso, você vai em frente. Mesmo olhando para aquela fotografia - que deve ser a melhor que ela tinha para te escanear [...] você vai em frente. "Uma pessoa com um texto desses..."
A tudo isso o bom texto supera.
      Quando eu ouvia um pai ou mãe dizendo que o filho ficava horas na Internet, todo preocupado, eu também ficava. Até que, por força do meu atual trabalho, comecei a navegar pela dita suja. E descobri, muito feliz da vida, que nunca uma geração de jovens brasileiros leu e escreveu tanto na vida. Se ele fica seis horas por dia ali, ou ele está lendo ou escrevendo. E mais: conhecendo pessoas. E amando essas pessoas.
      Jamais, em tempo algum, o brasileiro escreveu tanto. E se comunicou tanto. E leu tanto. E amou tanto. No caso do amor ali nascido, a feiúra, o peso, a cor, a idade ou a nacionalidade não importam. O que é mais importante é o texto. O texto é a causa do amor.
      Quando comecei a escrever um livro pela internet, muitos colegas jornalistas me entrevistavam perguntando qual era o futuro da literatura pela Internet. Há quatro meses atrás eu não sabia responder a essa pergunta. Hoje eu sei e tenho certeza do que penso:
      - Essa geração vai dar muitos e muitos escritores para o Brasil. E muita gente vai se apaixonar pelo texto e no texto.
      Existe coisa melhor para um escritor do que concluir uma crônica com isso? Quer uma prova? Estou fazendo um concurso de crônicas no meu site, entre os leitores/escritores. Entre lá e veja o nível. Pessoas que há pouco tempo odiavam escrever redação nas escolas, estão descobrindo o texto. Leiam e me digam se eu não estou certo. E são jovens, muito jovens.
      Como diria Shakespeare, palavras, palavras, palavras. Como diria Pelé, love, love, love.

                                                                                                        In: marioprataonline.com.br, Acesso em 05 out. 2010. (Adaptado)

Assinale a alternativa na qual o termo sublinhado substitui uma palavra ou expressão que o antecede no texto.

Alternativas
Comentários
  •  b)

    Mesmo olhando para aquela fotografia - que deve ser a melhor que ela tinha para te escanear [...] você vai em frente.

    que se refere a fotografia, só substituir


ID
1505923
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Amor, só de letras

      Conta a história que Dom Pedro II casou-se sem conhecer a sua noiva.Tinha visto um quadro com a cara da princesa. Casamento de interesses políticos lá dos portugueses, fazer o quê? E quando a moça chegou no porto do Rio de Janeiro - consta que - ele fez uma cara emocionada. Pela feiúra da imperial donzela. Mas casou, era o destino, era a desdita.
      Tenho um avô que foi pedir a mão da moça e o pai dela disse:
       - Essa tá muito novinha. Leva aquela.
       E ele levou aquela que viria a ser a minha avó. Ah, a outra morreu solteirona.
      Alguns anos depois do grande boom da imigração japonesa, familiares que lá ficaram mandavam noivas para os que cá aportaram. Tudo no escuro. E de olhinhos fechados, ainda por cima.
      De uns tempos para cá, o conceito da escolha foi mudando. Até namorar antes valia. Ficava-se antes.
      Só que agora, finzinho do finzinho do século, surgiu outro tipo de casamento. O casamento de letras. Letras de textos. O texto - finalmente, digo eu, escritor - virou casamenteiro. Apaixona-se, hoje em dia, pelo texto. Via internet. Via cabo, literalmente. Conheço quatro casos bem próximos. Há gente que desmanchou o casamento de carne e osso por uma aventura no mundo das letras.
      Sim, pela primeira vez nesta nossa humanidade já tão velhinha, as pessoas estão se conhecendo primeiramente pela palavra escrita. E lida, é claro. Já disse, isso envaidece qualquer escritor. Agora, o texto pode levar ao amor. Uma espécie de amor-de-texto, amor-de-perdição.
      A relação, o namoro, começa ali no monitor. Você pode passar algumas horas, dias e até semanas sem saber nada da outra pessoa. Só conhece o texto dela. E é com o texto que vai se fazendo o charme. Você ainda não sabe se a pessoa é bonita ou feia, gorda ou magra, jovem ou velha. E, se não for esperto, nem se é homem ou mulher. Mas vai crescendo uma coisa dentro de você. Algo parecidíssimo com amor. Pelo texto.
      Pouco a pouco, você vai conhecendo os detalhes da pessoa. Idade, uma foto, a profissão, a cor. Inclusive onde mora. Sim, porque às vezes você está levando o maior lero com o texto amado e descobre que ele vem lá da Venezuela. Ou do Arroio Chuí. Mas se o texto for bom mesmo, se ele te encanta de fato e impresso, você vai em frente. Mesmo olhando para aquela fotografia - que deve ser a melhor que ela tinha para te escanear [...] você vai em frente. "Uma pessoa com um texto desses..."
A tudo isso o bom texto supera.
      Quando eu ouvia um pai ou mãe dizendo que o filho ficava horas na Internet, todo preocupado, eu também ficava. Até que, por força do meu atual trabalho, comecei a navegar pela dita suja. E descobri, muito feliz da vida, que nunca uma geração de jovens brasileiros leu e escreveu tanto na vida. Se ele fica seis horas por dia ali, ou ele está lendo ou escrevendo. E mais: conhecendo pessoas. E amando essas pessoas.
      Jamais, em tempo algum, o brasileiro escreveu tanto. E se comunicou tanto. E leu tanto. E amou tanto. No caso do amor ali nascido, a feiúra, o peso, a cor, a idade ou a nacionalidade não importam. O que é mais importante é o texto. O texto é a causa do amor.
      Quando comecei a escrever um livro pela internet, muitos colegas jornalistas me entrevistavam perguntando qual era o futuro da literatura pela Internet. Há quatro meses atrás eu não sabia responder a essa pergunta. Hoje eu sei e tenho certeza do que penso:
      - Essa geração vai dar muitos e muitos escritores para o Brasil. E muita gente vai se apaixonar pelo texto e no texto.
      Existe coisa melhor para um escritor do que concluir uma crônica com isso? Quer uma prova? Estou fazendo um concurso de crônicas no meu site, entre os leitores/escritores. Entre lá e veja o nível. Pessoas que há pouco tempo odiavam escrever redação nas escolas, estão descobrindo o texto. Leiam e me digam se eu não estou certo. E são jovens, muito jovens.
      Como diria Shakespeare, palavras, palavras, palavras. Como diria Pelé, love, love, love.

                                                                                                        In: marioprataonline.com.br, Acesso em 05 out. 2010. (Adaptado)

Assinale a alternativa em que foi usada uma regência indevida segundo os preceitos da gramática normativa.

Alternativas
Comentários
  • Letra A: quem chega, chega A algum lugar.

  • Resposta: A

     

    E quando a moça chegou AO porto do Rio de Janeiro – consta que – ele fez uma cara emocionada. Pela feiúra da imperial donzela. Mas casou-SE, era o destino, era a desdita.

  • chegar "em" só se for em algum meio de transporte. Em algum lugar se usa "a"

    Ex: A princesa chegou em uma carruagem.

  • E quando a moça chegou no Porto do Rio de Janeiro. ERRADO

    E quando a moça chegou ao porto do Rio de Janeiro. correto

     


ID
1505926
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Amor, só de letras

      Conta a história que Dom Pedro II casou-se sem conhecer a sua noiva.Tinha visto um quadro com a cara da princesa. Casamento de interesses políticos lá dos portugueses, fazer o quê? E quando a moça chegou no porto do Rio de Janeiro - consta que - ele fez uma cara emocionada. Pela feiúra da imperial donzela. Mas casou, era o destino, era a desdita.
      Tenho um avô que foi pedir a mão da moça e o pai dela disse:
       - Essa tá muito novinha. Leva aquela.
       E ele levou aquela que viria a ser a minha avó. Ah, a outra morreu solteirona.
      Alguns anos depois do grande boom da imigração japonesa, familiares que lá ficaram mandavam noivas para os que cá aportaram. Tudo no escuro. E de olhinhos fechados, ainda por cima.
      De uns tempos para cá, o conceito da escolha foi mudando. Até namorar antes valia. Ficava-se antes.
      Só que agora, finzinho do finzinho do século, surgiu outro tipo de casamento. O casamento de letras. Letras de textos. O texto - finalmente, digo eu, escritor - virou casamenteiro. Apaixona-se, hoje em dia, pelo texto. Via internet. Via cabo, literalmente. Conheço quatro casos bem próximos. Há gente que desmanchou o casamento de carne e osso por uma aventura no mundo das letras.
      Sim, pela primeira vez nesta nossa humanidade já tão velhinha, as pessoas estão se conhecendo primeiramente pela palavra escrita. E lida, é claro. Já disse, isso envaidece qualquer escritor. Agora, o texto pode levar ao amor. Uma espécie de amor-de-texto, amor-de-perdição.
      A relação, o namoro, começa ali no monitor. Você pode passar algumas horas, dias e até semanas sem saber nada da outra pessoa. Só conhece o texto dela. E é com o texto que vai se fazendo o charme. Você ainda não sabe se a pessoa é bonita ou feia, gorda ou magra, jovem ou velha. E, se não for esperto, nem se é homem ou mulher. Mas vai crescendo uma coisa dentro de você. Algo parecidíssimo com amor. Pelo texto.
      Pouco a pouco, você vai conhecendo os detalhes da pessoa. Idade, uma foto, a profissão, a cor. Inclusive onde mora. Sim, porque às vezes você está levando o maior lero com o texto amado e descobre que ele vem lá da Venezuela. Ou do Arroio Chuí. Mas se o texto for bom mesmo, se ele te encanta de fato e impresso, você vai em frente. Mesmo olhando para aquela fotografia - que deve ser a melhor que ela tinha para te escanear [...] você vai em frente. "Uma pessoa com um texto desses..."
A tudo isso o bom texto supera.
      Quando eu ouvia um pai ou mãe dizendo que o filho ficava horas na Internet, todo preocupado, eu também ficava. Até que, por força do meu atual trabalho, comecei a navegar pela dita suja. E descobri, muito feliz da vida, que nunca uma geração de jovens brasileiros leu e escreveu tanto na vida. Se ele fica seis horas por dia ali, ou ele está lendo ou escrevendo. E mais: conhecendo pessoas. E amando essas pessoas.
      Jamais, em tempo algum, o brasileiro escreveu tanto. E se comunicou tanto. E leu tanto. E amou tanto. No caso do amor ali nascido, a feiúra, o peso, a cor, a idade ou a nacionalidade não importam. O que é mais importante é o texto. O texto é a causa do amor.
      Quando comecei a escrever um livro pela internet, muitos colegas jornalistas me entrevistavam perguntando qual era o futuro da literatura pela Internet. Há quatro meses atrás eu não sabia responder a essa pergunta. Hoje eu sei e tenho certeza do que penso:
      - Essa geração vai dar muitos e muitos escritores para o Brasil. E muita gente vai se apaixonar pelo texto e no texto.
      Existe coisa melhor para um escritor do que concluir uma crônica com isso? Quer uma prova? Estou fazendo um concurso de crônicas no meu site, entre os leitores/escritores. Entre lá e veja o nível. Pessoas que há pouco tempo odiavam escrever redação nas escolas, estão descobrindo o texto. Leiam e me digam se eu não estou certo. E são jovens, muito jovens.
      Como diria Shakespeare, palavras, palavras, palavras. Como diria Pelé, love, love, love.

                                                                                                        In: marioprataonline.com.br, Acesso em 05 out. 2010. (Adaptado)

Assinale a alternativa em que a circunstância a que remete o termo sublinhado está INCORRETAMENTE indicada entre colchetes.

Alternativas
Comentários
  • A) O já foi utilizado como causa é só trocar por conjunções causais: já que, visto que...

    B) se é a conjunção clássica de condição.

    C) trocar por conjunções temporais: assim que, logo que.

    D) a conjunção mas pode ser dois modos: adversativa e adição, troque por outras similares de cada e veja qual fica melhor.

    A melhor conjunção aditiva para trocar e´o "mas também".

    A melhor conjunção adversativa para trocar é o "porém".

  • GABARITO LETRA A

  • Gab A , porém discordo da Celina.

    Na letra A, não seria ideia de tempo? Tendo em vista que oestá como um advérbio de tempo?

    Não o vi como conjunção de causa, não há relação de causa e consequência.


ID
1505929
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Amor, só de letras

      Conta a história que Dom Pedro II casou-se sem conhecer a sua noiva.Tinha visto um quadro com a cara da princesa. Casamento de interesses políticos lá dos portugueses, fazer o quê? E quando a moça chegou no porto do Rio de Janeiro - consta que - ele fez uma cara emocionada. Pela feiúra da imperial donzela. Mas casou, era o destino, era a desdita.
      Tenho um avô que foi pedir a mão da moça e o pai dela disse:
       - Essa tá muito novinha. Leva aquela.
       E ele levou aquela que viria a ser a minha avó. Ah, a outra morreu solteirona.
      Alguns anos depois do grande boom da imigração japonesa, familiares que lá ficaram mandavam noivas para os que cá aportaram. Tudo no escuro. E de olhinhos fechados, ainda por cima.
      De uns tempos para cá, o conceito da escolha foi mudando. Até namorar antes valia. Ficava-se antes.
      Só que agora, finzinho do finzinho do século, surgiu outro tipo de casamento. O casamento de letras. Letras de textos. O texto - finalmente, digo eu, escritor - virou casamenteiro. Apaixona-se, hoje em dia, pelo texto. Via internet. Via cabo, literalmente. Conheço quatro casos bem próximos. Há gente que desmanchou o casamento de carne e osso por uma aventura no mundo das letras.
      Sim, pela primeira vez nesta nossa humanidade já tão velhinha, as pessoas estão se conhecendo primeiramente pela palavra escrita. E lida, é claro. Já disse, isso envaidece qualquer escritor. Agora, o texto pode levar ao amor. Uma espécie de amor-de-texto, amor-de-perdição.
      A relação, o namoro, começa ali no monitor. Você pode passar algumas horas, dias e até semanas sem saber nada da outra pessoa. Só conhece o texto dela. E é com o texto que vai se fazendo o charme. Você ainda não sabe se a pessoa é bonita ou feia, gorda ou magra, jovem ou velha. E, se não for esperto, nem se é homem ou mulher. Mas vai crescendo uma coisa dentro de você. Algo parecidíssimo com amor. Pelo texto.
      Pouco a pouco, você vai conhecendo os detalhes da pessoa. Idade, uma foto, a profissão, a cor. Inclusive onde mora. Sim, porque às vezes você está levando o maior lero com o texto amado e descobre que ele vem lá da Venezuela. Ou do Arroio Chuí. Mas se o texto for bom mesmo, se ele te encanta de fato e impresso, você vai em frente. Mesmo olhando para aquela fotografia - que deve ser a melhor que ela tinha para te escanear [...] você vai em frente. "Uma pessoa com um texto desses..."
A tudo isso o bom texto supera.
      Quando eu ouvia um pai ou mãe dizendo que o filho ficava horas na Internet, todo preocupado, eu também ficava. Até que, por força do meu atual trabalho, comecei a navegar pela dita suja. E descobri, muito feliz da vida, que nunca uma geração de jovens brasileiros leu e escreveu tanto na vida. Se ele fica seis horas por dia ali, ou ele está lendo ou escrevendo. E mais: conhecendo pessoas. E amando essas pessoas.
      Jamais, em tempo algum, o brasileiro escreveu tanto. E se comunicou tanto. E leu tanto. E amou tanto. No caso do amor ali nascido, a feiúra, o peso, a cor, a idade ou a nacionalidade não importam. O que é mais importante é o texto. O texto é a causa do amor.
      Quando comecei a escrever um livro pela internet, muitos colegas jornalistas me entrevistavam perguntando qual era o futuro da literatura pela Internet. Há quatro meses atrás eu não sabia responder a essa pergunta. Hoje eu sei e tenho certeza do que penso:
      - Essa geração vai dar muitos e muitos escritores para o Brasil. E muita gente vai se apaixonar pelo texto e no texto.
      Existe coisa melhor para um escritor do que concluir uma crônica com isso? Quer uma prova? Estou fazendo um concurso de crônicas no meu site, entre os leitores/escritores. Entre lá e veja o nível. Pessoas que há pouco tempo odiavam escrever redação nas escolas, estão descobrindo o texto. Leiam e me digam se eu não estou certo. E são jovens, muito jovens.
      Como diria Shakespeare, palavras, palavras, palavras. Como diria Pelé, love, love, love.

                                                                                                        In: marioprataonline.com.br, Acesso em 05 out. 2010. (Adaptado)

De acordo com o texto,

I. Há, contemporaneamente, uma volta ao estabelecimento de relações, sem que as pessoas tenham tido contato físico prévio.
II. Devido a fatores que prejudicam as relações, a Internet é perniciosa a seus usuários, independentemente a que faixa etária pertencem.
III. A entrega completa a uma relação por meio da Internet pode, por vezes, ter como consequência o final de uma relação estabelecida no mundo real.
IV. Um texto bem escrito leva os usuários da Internet a construir imagens idealizadas de seus interlocutores, fazendo com que vários aspectos físicos sejam relevados.

Estão CORRETAS

Alternativas
Comentários
  • IV Está correta: "Pouco a pouco, você vai conhecendo os detalhes da pessoa."

    II Está errada: o texto não fala que a Internet faz mal aos usuários.

    Das opções restou marcar letra C


ID
1505932
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Amor, só de letras

      Conta a história que Dom Pedro II casou-se sem conhecer a sua noiva.Tinha visto um quadro com a cara da princesa. Casamento de interesses políticos lá dos portugueses, fazer o quê? E quando a moça chegou no porto do Rio de Janeiro - consta que - ele fez uma cara emocionada. Pela feiúra da imperial donzela. Mas casou, era o destino, era a desdita.
      Tenho um avô que foi pedir a mão da moça e o pai dela disse:
       - Essa tá muito novinha. Leva aquela.
       E ele levou aquela que viria a ser a minha avó. Ah, a outra morreu solteirona.
      Alguns anos depois do grande boom da imigração japonesa, familiares que lá ficaram mandavam noivas para os que cá aportaram. Tudo no escuro. E de olhinhos fechados, ainda por cima.
      De uns tempos para cá, o conceito da escolha foi mudando. Até namorar antes valia. Ficava-se antes.
      Só que agora, finzinho do finzinho do século, surgiu outro tipo de casamento. O casamento de letras. Letras de textos. O texto - finalmente, digo eu, escritor - virou casamenteiro. Apaixona-se, hoje em dia, pelo texto. Via internet. Via cabo, literalmente. Conheço quatro casos bem próximos. Há gente que desmanchou o casamento de carne e osso por uma aventura no mundo das letras.
      Sim, pela primeira vez nesta nossa humanidade já tão velhinha, as pessoas estão se conhecendo primeiramente pela palavra escrita. E lida, é claro. Já disse, isso envaidece qualquer escritor. Agora, o texto pode levar ao amor. Uma espécie de amor-de-texto, amor-de-perdição.
      A relação, o namoro, começa ali no monitor. Você pode passar algumas horas, dias e até semanas sem saber nada da outra pessoa. Só conhece o texto dela. E é com o texto que vai se fazendo o charme. Você ainda não sabe se a pessoa é bonita ou feia, gorda ou magra, jovem ou velha. E, se não for esperto, nem se é homem ou mulher. Mas vai crescendo uma coisa dentro de você. Algo parecidíssimo com amor. Pelo texto.
      Pouco a pouco, você vai conhecendo os detalhes da pessoa. Idade, uma foto, a profissão, a cor. Inclusive onde mora. Sim, porque às vezes você está levando o maior lero com o texto amado e descobre que ele vem lá da Venezuela. Ou do Arroio Chuí. Mas se o texto for bom mesmo, se ele te encanta de fato e impresso, você vai em frente. Mesmo olhando para aquela fotografia - que deve ser a melhor que ela tinha para te escanear [...] você vai em frente. "Uma pessoa com um texto desses..."
A tudo isso o bom texto supera.
      Quando eu ouvia um pai ou mãe dizendo que o filho ficava horas na Internet, todo preocupado, eu também ficava. Até que, por força do meu atual trabalho, comecei a navegar pela dita suja. E descobri, muito feliz da vida, que nunca uma geração de jovens brasileiros leu e escreveu tanto na vida. Se ele fica seis horas por dia ali, ou ele está lendo ou escrevendo. E mais: conhecendo pessoas. E amando essas pessoas.
      Jamais, em tempo algum, o brasileiro escreveu tanto. E se comunicou tanto. E leu tanto. E amou tanto. No caso do amor ali nascido, a feiúra, o peso, a cor, a idade ou a nacionalidade não importam. O que é mais importante é o texto. O texto é a causa do amor.
      Quando comecei a escrever um livro pela internet, muitos colegas jornalistas me entrevistavam perguntando qual era o futuro da literatura pela Internet. Há quatro meses atrás eu não sabia responder a essa pergunta. Hoje eu sei e tenho certeza do que penso:
      - Essa geração vai dar muitos e muitos escritores para o Brasil. E muita gente vai se apaixonar pelo texto e no texto.
      Existe coisa melhor para um escritor do que concluir uma crônica com isso? Quer uma prova? Estou fazendo um concurso de crônicas no meu site, entre os leitores/escritores. Entre lá e veja o nível. Pessoas que há pouco tempo odiavam escrever redação nas escolas, estão descobrindo o texto. Leiam e me digam se eu não estou certo. E são jovens, muito jovens.
      Como diria Shakespeare, palavras, palavras, palavras. Como diria Pelé, love, love, love.

                                                                                                        In: marioprataonline.com.br, Acesso em 05 out. 2010. (Adaptado)

No período: “Há gente que desmanchou o casamento de carne e osso por uma aventura no mundo das letras.”, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • O verbo “haver”, no sentido de “ocorrer” ou “existir”, é impessoal. Isso quer dizer que permanece na terceira pessoa do singular, pois não tem sujeito.

  • A) ERRADA. Existe uma oração dependente. Há gente /  que desmanchou o casamento de carne e osso por uma aventura no mundo das letras.

    Existem duas orações e o "que" eu posso substituir por "o qual" logo sera subordinada (dependente) da 1ª.

    B) ERRDA. coordenada são frases independentes, já vimos que ela dependente por causa da conjunção que. 

  • Esse "por" em “Há gente que desmanchou o casamento de carne e osso por uma aventura no mundo das letras.”, é uma conjunção, uma preposição, o que seria? Fiquei na dúvida. Obg!


ID
1505935
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Amor, só de letras

      Conta a história que Dom Pedro II casou-se sem conhecer a sua noiva.Tinha visto um quadro com a cara da princesa. Casamento de interesses políticos lá dos portugueses, fazer o quê? E quando a moça chegou no porto do Rio de Janeiro - consta que - ele fez uma cara emocionada. Pela feiúra da imperial donzela. Mas casou, era o destino, era a desdita.
      Tenho um avô que foi pedir a mão da moça e o pai dela disse:
       - Essa tá muito novinha. Leva aquela.
       E ele levou aquela que viria a ser a minha avó. Ah, a outra morreu solteirona.
      Alguns anos depois do grande boom da imigração japonesa, familiares que lá ficaram mandavam noivas para os que cá aportaram. Tudo no escuro. E de olhinhos fechados, ainda por cima.
      De uns tempos para cá, o conceito da escolha foi mudando. Até namorar antes valia. Ficava-se antes.
      Só que agora, finzinho do finzinho do século, surgiu outro tipo de casamento. O casamento de letras. Letras de textos. O texto - finalmente, digo eu, escritor - virou casamenteiro. Apaixona-se, hoje em dia, pelo texto. Via internet. Via cabo, literalmente. Conheço quatro casos bem próximos. Há gente que desmanchou o casamento de carne e osso por uma aventura no mundo das letras.
      Sim, pela primeira vez nesta nossa humanidade já tão velhinha, as pessoas estão se conhecendo primeiramente pela palavra escrita. E lida, é claro. Já disse, isso envaidece qualquer escritor. Agora, o texto pode levar ao amor. Uma espécie de amor-de-texto, amor-de-perdição.
      A relação, o namoro, começa ali no monitor. Você pode passar algumas horas, dias e até semanas sem saber nada da outra pessoa. Só conhece o texto dela. E é com o texto que vai se fazendo o charme. Você ainda não sabe se a pessoa é bonita ou feia, gorda ou magra, jovem ou velha. E, se não for esperto, nem se é homem ou mulher. Mas vai crescendo uma coisa dentro de você. Algo parecidíssimo com amor. Pelo texto.
      Pouco a pouco, você vai conhecendo os detalhes da pessoa. Idade, uma foto, a profissão, a cor. Inclusive onde mora. Sim, porque às vezes você está levando o maior lero com o texto amado e descobre que ele vem lá da Venezuela. Ou do Arroio Chuí. Mas se o texto for bom mesmo, se ele te encanta de fato e impresso, você vai em frente. Mesmo olhando para aquela fotografia - que deve ser a melhor que ela tinha para te escanear [...] você vai em frente. "Uma pessoa com um texto desses..."
A tudo isso o bom texto supera.
      Quando eu ouvia um pai ou mãe dizendo que o filho ficava horas na Internet, todo preocupado, eu também ficava. Até que, por força do meu atual trabalho, comecei a navegar pela dita suja. E descobri, muito feliz da vida, que nunca uma geração de jovens brasileiros leu e escreveu tanto na vida. Se ele fica seis horas por dia ali, ou ele está lendo ou escrevendo. E mais: conhecendo pessoas. E amando essas pessoas.
      Jamais, em tempo algum, o brasileiro escreveu tanto. E se comunicou tanto. E leu tanto. E amou tanto. No caso do amor ali nascido, a feiúra, o peso, a cor, a idade ou a nacionalidade não importam. O que é mais importante é o texto. O texto é a causa do amor.
      Quando comecei a escrever um livro pela internet, muitos colegas jornalistas me entrevistavam perguntando qual era o futuro da literatura pela Internet. Há quatro meses atrás eu não sabia responder a essa pergunta. Hoje eu sei e tenho certeza do que penso:
      - Essa geração vai dar muitos e muitos escritores para o Brasil. E muita gente vai se apaixonar pelo texto e no texto.
      Existe coisa melhor para um escritor do que concluir uma crônica com isso? Quer uma prova? Estou fazendo um concurso de crônicas no meu site, entre os leitores/escritores. Entre lá e veja o nível. Pessoas que há pouco tempo odiavam escrever redação nas escolas, estão descobrindo o texto. Leiam e me digam se eu não estou certo. E são jovens, muito jovens.
      Como diria Shakespeare, palavras, palavras, palavras. Como diria Pelé, love, love, love.

                                                                                                        In: marioprataonline.com.br, Acesso em 05 out. 2010. (Adaptado)

Nos trechos em destaque, a alternativa em que a repetição das palavras destacadas NÃO reforça ideia apresentada é

Alternativas

ID
1505938
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a opção que corresponde à linguagem padronizada baseada em marcas (tags) que é utilizada para a realização dos sites da Internet, permitindo aos programas navegadores (browsers) exibir os conteúdos ou páginas desses sites.

Alternativas
Comentários
  • HTML - linguagem para permitir a visualização de sites

  • O Hypertext Transfer Protocol (HTTP), em português Protocolo de Transferência de Hipertexto, é um protocolo de comunicação (na camada de aplicação segundo o Modelo OSI) utilizado para sistemas de informação de hipermídia, distribuídos e colaborativos.

    WWW é a sigla para World Wide Web, que significa rede de alcance mundial, em português.

    O FTP (File Transfer Protocol - Protocolo de Transferência de Arquivos, em tradução livre para o português) é um protocolo que foi criado para realizar a transferência de arquivos entre computadores na internet, possibilitando download e upload. Uma das formas mais populares de transferência de arquivos na internet, o FTP pode ser utilizado por meio de terminais de comando e programas que possibilitam sua utilização. Ou seja, é o protocolo que permite publicar os arquivos na Internet. 
     

  • HTML - LINGUAGEM

  • Browser é o programa instalado nos computadores dos usuários que vai ler e interpretar as mensagens (páginas) enviadas pelos servidores. É ele quem lê e interpreta o código HTML (as páginas são feitas com essa linguagem);

    Dica! Para acessar o código fonte de uma página exibida por um desses navegadores utilize o atalho: “CTRL + U”.

    BIZU > HTML LINGUAGEM >> INTERPRETAR A LINGUAGEM

    _____

    O https é um Protocolo. Quer dizer que é ele quem define as regras e padrões de comunicação daquele sistema.
    Essas regras (protocolos) possibilitam, entre outros recursos, que você envie com sucesso um e-mail para outra pessoa sem ter a preocupação de que ela esteja usando Linux, Windows, Android, iOS ou qualquer outro SO.


     


    Domínio ou “máquina”, é o endereço do servidor em uma rede. O domínio surgiu para facilitar a memorização de um endereço IP.
    IP é o nº de identificação de um computador em determinada rede.


    DNS (Domain Name System). Traduzido de forma prática temos que ele resulta em um “sistema de resolução de nomes”. Ele resolve o nome que você digitou em um número e possibilita que o endereço solicitado seja localizado na rede.


    URL: (Uniform Resource Locator)
    Traduzido para o português temos Localizador Padrão de Recursos, ou Localizador Uniforme de Recursos, enfim, trata-se do endereço de um recurso (como uma página, um documento na web, etc.), disponível em uma rede; seja a Internet, ou mesmo uma rede corporativa como uma intranet.

    URL versus DOMÍNIO. Não confunda URL com domínio.


    A URL constitui o caminho padrão e completo para se acessar um recurso, incluindo o protocolo (ex. http, https, ftp) os separadores (ex. ://) o domínio, a porta e o caminho do recurso. Ex:


    URL: protocolo://dominio:porta/caminho/recurso


    O protocolo também pode aparecer na sintaxe da URL como “esquema”.


    URL: esquema://dominio:porta/caminho/recurso


    Perceba que no exemplo abaixo o número da porta não aparece. Ela é opcional na maioria dos casos.

    ________________

    Correio Eletrônico


    O Correio Eletrônico é um método que permite compor, enviar e receber mensagens através de sistemas eletrônicos de comunicação. (ESAF 2012).


    A definição acima foi extraída de uma questão da ESAF.


    Serviço de e-mail da web para uso com navegador. Para acessar seus e-mails através do Webmail não é necessário a instalação de um programa gerenciador de e-mails no seu computador, como o Outlook ou Thunderbird. Basta apenas utilizar um navegador como o Microsoft Edge, Mozilla ou o Chrome.

  • O Hypertext Transfer Protocol (HTTP), em português Protocolo de Transferência de Hipertexto, é um protocolo de comunicação (na camada de aplicação segundo o Modelo OSI) utilizado para sistemas de informação de hipermídia, distribuídos e colaborativos.

    WWW é a sigla para World Wide Web, que significa rede de alcance mundial, em português.

    O FTP (File Transfer Protocol - Protocolo de Transferência de Arquivos, em tradução livre para o português) é um protocolo que foi criado para realizar a transferência de arquivos entre computadores na internet, possibilitando download e upload. Uma das formas mais populares de transferência de arquivos na internet, o FTP pode ser utilizado por meio de terminais de comando e programas que possibilitam sua utilização. Ou seja, é o protocolo que permite publicar os arquivos na Internet. 


ID
1505941
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O recurso padronizado que permite o envio das atualizações ocorridas num certo site da Internet, sem que os interessados necessitem acessar diretamente esse site à procura de novidades é

Alternativas
Comentários
  • Feed em inglês (no sentido que nos interessa) significa "alimentador". Os sites que disponibilizam algum tipo de Feed, comumente chamado pelo nome do formato ou por um apelido de XML, RSS, Syndication, Feeds ou Atom, permite você adicionar (alimentar) o link de um ou mais feeds de um ou vários sites em um mesmo "agregador de feeds", que é um programa que administra todos os sites agregados.

    Letra D.
  • O recurso padronizado que permite o envio das atualizações ocorridas num certo site da Internet, sem que os interessados necessitem acessar diretamente esse site à procura de novidades é RSS.


ID
1505944
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considerando um endereço do tipo abc@xyz.br, qual opção apresenta as categorias adequadas para (i) abc e (ii) xyz?

Alternativas
Comentários
  • Gabrito letra C.

    Usuário + @ + domínio = email 

  • (i) usuário e (ii) domínio.


ID
1505947
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere que temos a expressão $A$1 em uma fórmula de uma célula de uma planilha. Se copiarmos essa fórmula para outras células, é CORRETO afirmar que nas novas fórmulas a expressão $A$1

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D


    TANTO A COLUNA QUANTO A LINHA ESTÃO ABSOLUTAS PELO $. TODAVIA, NENHUMA SOFRE ALTERAÇÕES.


    FOCO, FORÇA E FÉ.

  • novas fórmulas a expressão $A$1 permanecerá inalterada.


ID
1505950
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em relação aos tipos de arquivos gerados pelos editores existentes no mercado para processamento das diversas mídias (texto, som, vídeo, planilhas, apresentações), é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gab letra A.

    O certo seria .PPT ou .PPTX

  • O arquivo de saída de um editor de texto pode ter a extensão pdf.

    Um editor de áudio normalmente gera arquivos com extensão mp3.

    O arquivo de uma planilha eletrônica pode ter a extensão xls.


ID
1505953
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

INSTRUÇÃO: A questão deve ser respondida com base na Lei nº. 8.112, de 11/12/1990 e suas alterações.

É CORRETO afirmar que, para o primeiro período aquisitivo de férias, serão exigidos

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    Art. 77. O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de dois períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica.


     § 1o Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses de exercício.

  • Gab. C

     

    É sempre bom lembrar desse caso "atípico":

     

    Art. 79. O servidor que opera direta e permanentemente com raios X ou substâncias radioativas gozará vinte dias consecutivos de férias, por semestre de atividade profissional, proibida em qualquer hipótese a acumulação.

  • Questão deve ser respondida segundo o que dispõe o estatuto dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais (Lei 8.112/1990).

    A solução objetiva desta questão encontra-se no art. 77, §1º da Lei 8.112/1990, a seguir reproduzido, verbis:

    Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses de exercício.

    Férias:

    ▪ 30 dias anuais, podendo ser parceladas em até três etapas;

    Primeiro período aquisitivo: 12 meses de exercício; demais períodos: a partir de 1º janeiro;

    ▪ É vedado ao servidor descontar nas férias qualquer falta injustificada;

    ▪ As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pública, comoção interna, convocação para júri, serviço militar ou eleitoral, ou por necessidade do serviço.

    GABARITO DA QUESTÃO: C.


ID
1505956
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

INSTRUÇÃO: A questão deve ser respondida com base na Lei nº. 8.112, de 11/12/1990 e suas alterações.

São licenças concedidas ao servidor, EXCETO.

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    Art. 245.  A licença especial disciplinada pelo art. 116 da Lei nº 1.711, de 1952, ou por outro diploma legal, fica transformada em licença-prêmio por assiduidade, na forma prevista nos arts. 87 a 90.


    b) Art. 92

    c) Art 87

    d) Art 84

  • Gabarito: Letra A

    Lei 8.112

    Art. 81 - Conceder-se-á ao servidor licença:

    I - por motivo de doença em pessoa da família;

    II - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;

    III - para o serviço militar;

    IV - para atividade política;

    V - para capacitação;

    VI - para tratar de interesses particulares;

    VII - para desempenho de mandato classista.


ID
1505959
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

INSTRUÇÃO: A questão deve ser respondida com base na Lei nº. 8.112, de 11/12/1990 e suas alterações.

A investidura em cargo público ocorrerá com a

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    Art. 7º A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.


  • A questão em tela exige do candidato conhecimento sobre investidura em cargo público, segundo o que dispõe o estatuto dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais (Lei 8.112/1990).

    Vejamos o dispositivo legal exigido:

    Art. 7º A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.

    Veja, é a partir da posse o nomeado torna-se servidor público.

    >>> NOTE: O provimento se dá com a nomeação, a investidura se dá com a posse.

    >>> MACETE:

    ProviMEnto = NoMEação

    InveStidura = PoSse

    >>> Súmulas pertinentes do STF:

    Súmula 16: "Funcionário nomeado por concurso tem direito à posse”.

    Súmula 17: "A nomeação de funcionário sem concurso pode ser desfeita antes da posse”.

    De posse do aparato necessário para a resolução, e nos termos do art. 7º da Lei 8.112/1990, a investidura em cargo público ocorre com a posse. Logo, concluímos como correta a alternativa “B”, que menciona a resposta adequada para a questão.

    A alternativa “A” traz o instituto da NOMEAÇÃO (art. 9º), previsto na Lei nº 8112/90 que não se refere exatamente à posse.

    A alternativa C “aprovação” e a D “certidão” não proporcionam investidura em cargo público, tão somente ocorrerá com a posse.

    Fonte: Lei 8.112/1990.

    Gabarito da questão: B.


ID
1505962
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

INSTRUÇÃO: A questão deve ser respondida com base na Lei nº. 8.112, de 11/12/1990 e suas alterações.

São formas de provimento de cargo público, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    Art. 8o  São formas de provimento de cargo público:

    I - nomeação;

    II - promoção;

    III - ascensão;(Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    IV - transferência; (Execução suspensa pela RSF nº 46, de 1997)   (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    V - readaptação;

    VI - reversão;

    VII - aproveitamento;

    VIII - reintegração;

    IX - recondução.


  • Gabarito: Letra D

    Lei 8.112 

    Art. 8º ...

    Mnemônico para lembrar de todas as formas de provimento: "o Rato Roeu a Roupa do Rei PAN."

    R eadaptação

    R eversão

    R eintegração

    R econdução

    P romoção

    A proveitamento

    N omeação

  • resposta: transferência

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa INCORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos agentes públicos, em especial acerca da Lei 8.112/1990. Vejamos:

    Art. 8º, Lei 8.112/90. São formas de provimento de cargo público:

    I - nomeação;

    II - promoção;

    V - readaptação;

    VI - reversão;

    VII - aproveitamento;

    VIII - reintegração;

    IX - recondução.

    MACETE:

    Eu aproveito o disponível.

    Eu reintegro o servidor que sofreu demissão (Demissão de servidor estável invalidada por sentença judicial.

    Eu readapto o incapacitado.

    Eu reverto o aposentado.

    Eu reconduzo a inabilitado e o ocupante do cargo do reintegrado.

    Dito isso:

    A. CERTO. Nomeação.

    Art. 9º, Lei 8.112/90. A nomeação far-se-á:

    I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira;

    II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos.               

    Parágrafo único. O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade. 

    B. CERTO. Recondução.

    Art. 29, Lei 8.112/90. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:

    I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

    II - reintegração do anterior ocupante.

    C. CERTO. Reintegração.

    Art. 28, Lei 8.112/90. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

    D. ERRADO. Transferência.

    A transferência caracterizava-se por ser a passagem de um servidor de um quadro para outro dentro de um mesmo poder, sendo uma forma de vacância e de provimento. Ela implicava em uma mudança de um quadro para outro, ferindo uma norma constitucional. (Revogada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97).

    GABARITO: ALTERNATIVA D.


ID
1505965
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

INSTRUÇÃO: A questão deve ser respondida com base na Lei nº. 8.112, de 11/12/1990 e suas alterações.

Assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    Art. 110. O direito de requerer prescreve:


    I - em 5 (cinco) anos, quanto aos atos de demissão e de cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes das relações de trabalho;


  • Art. 110.  O direito de requerer prescreve:

            I - em 5 (cinco) anos, quanto aos atos de demissão e de cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes das relações de trabalho;

            II - em 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos, salvo quando outro prazo for fixado em lei.

     

    ALTERNATIVA - C

  • Fui por eliminação...Gabarito: C

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa INCORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos Agentes Públicos. Vejamos:

    A. CERTO.

    Art. 117, Lei 8.112/90. Ao servidor é proibido:

    I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato.

    B. CERTO.

    Art. 121, Lei 8.112/90. O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições.

    Civilmente, o servidor responderá pelos prejuízos que vier a causar ao erário ou a terceiros, tanto por dolo quanto por culpa.

    Penalmente, o servidor responderá pela prática de infrações funcionais conceituadas em lei como contravenções ou crimes.

    Administrativamente, o servidor responderá pela prática de infrações funcionais conceituadas como tais em leis administrativas.

    C. ERRADO.

    Art. 110, Lei 8.112/90. O direito de requerer prescreve:

    I - em 5 (cinco) anos, quanto aos atos de demissão e de cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes das relações de trabalho.

    D. CERTO.

    Art. 118, Lei 8.112/90. Ressalvados os casos previstos na Constituição, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos.

    § 2º A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da

    compatibilidade de horários.

    A fim de complementação:

    Art. 37, CF. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.  

    XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público.

    Exemplos de acumulações permitidas constitucionalmente:

    Dois cargos de professor (Ex: professor da USP e da UNICAMP);

    Um cargo de professor e outro de técnico científico (Ex: professor da Faculdade de Medicina da UFPR e médico do Hospital de Clínicas);

    Dois cargos ou empregos privados de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas (Ex. Psicólogo da UFPR e Psicólogo na Prefeitura de Curitiba);

    Um cargo de juiz e outro de professor;

    Um cargo de membro do Ministério Público e outro de professor;

    Um cargo público com o exercício de mandato eletivo de vereador;

    Um cargo de militar com outro cargo ou emprego privativo de profissionais de saúde, com profissão regulamentada.

    GABARITO: ALTERNATIVA C.


ID
1505968
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considere os números complexos z= a+bi e w=c+di. Se w2 =8+6i e z.w= -2+6i então o número x dado por x=(a+c) - (b+d) será igual a

Alternativas
Comentários
  • Essa questão deu bastante trabalho pra fazer, e eu só conseguir fazer ela no dente mesmo...mas segue a resolução:

    1º passo:

    z.w=-2+6i

    (a+bi).(c+di)=-2+6i

    ->Vou adiantar para a forma final dessa distribuitiva para ganharmos tempo!<-

    ac-bd+adi+cbi=-2+6i

    ab-bd+(ad+cb)i=-2+6i

    2º passo: Vamos separar as informações que a equação nos dá!

    ac-bd=-2

    ad+cb=6

    Vamos guardar com carinho essas informações e vamos resolver a próxima equação que o enunciado nos dá!

    3º passo:

    w²=8+6i

    (c+di)²=8+6i

    c²+2cdi+d²i²=8+6i

    c²+2cdi+d².(-1)=8+6i <-- Observe que substituímos o i² por -1, pois (sqrt -1)² = -1 !!

    c²+2cdi-d²=8+6i

    4º passo: assim como na equação anterior, vamos extrair informações cruciais!

    c²-d²=8

    2cd=6

    cd=3

    -> Agora que vem o pulo do gato, vamos voltar a uma das informações anteriores! <-

    c²-d²=8 <-- Mas isso não é uma diferença de quadrados? :O

    Logo,

    (c+d).(c-d)=8

    Observe a outra informação

    cd=3

    Então, teremos que quebrar a cabeça um pouco!

    O termo "c" multiplica com o termo "d", e dá 3.

    A soma dos termos c e d, multiplicado pela diferença desses mesmos termos, equivale a 8.

    Faça alguns testes com alguns numeros baixos, e verá que um deles tem que valer 3, e o outro tem que valer 1, logicamente.

    Daí, suporemos que o c é 3, e o d é 1, pois o inverso disso daria em um numero negativo na diferença de quadrados. Observe:

    (3+1).(3-1)

    4.2=8

    3.1=3

    Logo,

    C=3

    D=1

    Agora vamos voltar às expressões que extraímos da primeira equação:

    ac-bd=2

    3a-b=-2

    ad+cb=6

    a+3b=6

    Sisteminha linear:

    l 3a-b=-2 .(3)

    l a+3b=6

    --------------------

    l 9a-3b=-6

    l a+3b=6

    --------------------

    10a=0

    A=0

    3.0 -b=-2

    -b=-2

    B=2

    Agora vamos ao pedido final

    (a+c)-(b+d)

    (0+3)-(2+1)

    3-3= 0

    Gab A!!


ID
1505974
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

INSTRUÇÃO: Para resolver a questão, considere a seguinte informação a respeito de uma Escola Técnica.

Uma Escola Técnica possui 1000 alunos. Desses, 400 trabalham. Sabe-se ainda que 50 alunos fazem o curso técnico de Informática Diurno e 70 cursam Informática Noturno. Sabe-se também que 10 alunos trabalham e cursam Informática Diurno e 20 alunos trabalham e cursam Informática Noturno.

Para essa Escola Técnica, um aluno é escolhido ao acaso. Considere que probabilidade dele trabalhar é dada por P(T) e que a probabilidade dele trabalhar e ser do Curso de Informática Noturno é denotada por P(N).

Então P(T) + P(N) será

Alternativas
Comentários
  • Total de alunos: 1000

     

    Alunos que trabalham: 400

    P(T) = 400/1000 = 0,4

     

    Alunos que trabalham e cursam Informática Noturno: 20

    P(N) = 20/1000 = 0,02

     

    P(T) + P(N) = 0,4 + 0,02 = 0,42

    Gabarito: letra D


ID
1505977
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

INSTRUÇÃO: Para resolver a questão, considere a seguinte informação a respeito de uma Escola Técnica.

Uma Escola Técnica possui 1000 alunos. Desses, 400 trabalham. Sabe-se ainda que 50 alunos fazem o curso técnico de Informática Diurno e 70 cursam Informática Noturno. Sabe-se também que 10 alunos trabalham e cursam Informática Diurno e 20 alunos trabalham e cursam Informática Noturno.

Para essa Escola Técnica, um aluno é escolhido ao acaso. Qual a probabilidade desse aluno trabalhar ou ser do Curso de Informática?

Alternativas
Comentários
  • tranquilo cara, estamos aqui para nos ajudar, abraço
  • Qual a probabilidade desse aluno trabalhar: 400/1000 = 40%

     

    Qual a probabilidade desse aluno ser do Curso de Informática

    50 fazem curso de informática diurno; 10 fazem curso de informática diurno e trabalham. Como os alunos que trabalham já foi contabilizado nos 40%, eles não serão aqui. Logo, 50 - 10 = 40

    70 cursam Informática Noturno; 20 fazem curso de informática noturno e trabalham. Aplica-se a mesma regra. Logo 70 - 20 = 50

    40 + 50 = 90

    90/1000 = 9%

     

    Qual a probabilidade desse aluno trabalhar ou ser do Curso de Informática? [ou - soma / e - multiplica]

    40% + 9% = 49%

     

    Gabarito B

  • A maior dificuldade nessa questão é lembrar de subtrair a interseção.

    Vejamos que, quando se pede os que trabalham (400) ou(+) os que fazem informática (50+70) daria o total de 520 sobre os 1000(quantidade total de alunos). Acontece que, no conjunto existem duas interseções que abrangem tanto o trabalho como a informativa diurna e a noturna, que são, respectivamente, 10 e 20, desta forma, devemos subtrair os 520 dos 10 e 20=30, que daí resultará um valor de 490/1000 = 0,49


ID
1505980
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considere A e B dois eventos em um dado espaço amostral. Considere que P(A)=0,3, P(B)= x, P(A ∩ B)=0,6 e P(A ∪ B)=0,2.

Então x será igual a

Alternativas
Comentários
  • Aplicando a equação para dois conjuntos, temos:

     

    P(A ∪ B) = P(A) + P(B) - P(A ∩ B) => P(B) = P(A ∪ B) - P(A) - P(A ∩ B) => P(B) = 0,2 - 0,3 + 0,6 => P(B) = 0,5

     

    Alternativa B.

     

    Bons Estudos!!!

  • P(A U B) = P(A) + P(B) - P(A ∩ B)

    0,2 = 0,3 + x - 0,6

    0,2 - 0,3 + 0,6 = x

    - 0,1 + 0,6 = x

    0,5 = x

     


ID
1505983
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico

INSTRUÇÃO: Para resolver a questão, considere a relação de símbolos e conectivos dada na tabela 1 a seguir.

                              Símbolo       Conectivo
                                   ∧                   e
                                   ∨                   ou
                                   →              Implica
                                    ~                   não
                                          Tabela 1

Considere as proposições dadas abaixo;

                        P: José é atleticano
                        Q: João é cruzeirense
                        R: Pedro é corintiano


Considerando a simbologia adotada na tabela 1, e as proposições P, Q e R, as proposições dadas por:“Se Pedro é corintiano então João não é atleticano e José não é cruzeirense” e “Se João é cruzeirense e Pedro não é corintiano, então José não é atleticano” podem ser representadas por

Alternativas

ID
1505986
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

INSTRUÇÃO: Para resolver a questão, considere a relação de símbolos e conectivos dada na tabela 1 a seguir.

                              Símbolo       Conectivo
                                   ∧                   e
                                   ∨                   ou
                                   →              Implica
                                    ~                   não
                                          Tabela 1


Considere as proposições dadas abaixo.

A: 2+2 = 4
B: Nem sempre a semana tem 7 dias
C: A palavra azul não começa com a letra a

Considere as expressões:

                        X = (~A ) ∧ ( ~B ) ∧ ( ~C )

                        Y = ( ~A ) ∨ ( ~B ) ∨ ( ~C )

                        Z = ABC

Dados X , Y e Z acima, pode-se afirmar que ( XYZ ) e ( XYZ )resultam, respectivamente, em

Alternativas
Comentários
  •  d)verdadeiro e falso.

     X ∨ Y ∨Z ) é V porque usa disjunção (or), no qual basta uma das porposições serem positivas para resultado ser V. Nao é necessario verificar o resto

    X ∧ Y ∧ Z ) é F porque usa conjunção (and). O fato de haver uma premissa falsa (X é falso ao negar a (~a), o qual era V), ja invalida todo o argumento para conjunção.


ID
1505989
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere as premissas:

• Paulo é cantor ou Pedro é escritor.
• Se Pablo gosta de salada então Miguel não é pianista.
• Se Miguel não é pianista então Pedro não é escritor.
• Paulo não é cantor e Gustavo é carioca.

A partir dessas premissas, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • 1º armamos as afirmações:

    paulo cantor v pedro escritor

    pablo salada -> ~miguel pianista

    ~miguel pianista -> ~pedro escritor

    ~paulo cantor ^ gustavo carioca

    2ª Depois supomos que todas as proposições são verdadeiras, começamos com o "E", pois a única forma do "E" ser verdade é as 2 proposições serem verdade. Então comece debaixo para cima.

    paulo cantor v pedro escritor (F v V) = V  ( Se a 1ª é F a 2ª tem que ser V para ser verdade)

    pablo salada -> ~miguel pianista (F -> F) = V (Como a 2ª é F a 1ª tem que ser F para ser verdade)

    ~miguel pianista -> ~pedro escritor ( F -> F) = V (Como a 2ª é F a 1ª tem que ser F para ser verdade)

    ~paulo cantor ^ gustavo carioca (V e V) = V (para ser verdade, as duas têm que ser verdadaeiras) começa tudo por aqui

    Gabarito: C

     

    Felizes os que ouvem a palavra de Deus e a põe em prática. (Jesus Cristo) - Lucas 11:28

     

     


ID
1505992
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere as premissas:

• Andrea não é loira ou Paula é alta.
• Paula não é alta ou Carla é baixa.
• Paula é alta ou Carla é baixa ou Andrea é loira.
• Andrea é loira ou Carla não é baixa.

A partir dessas premissas, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Nesse caso, simbolize a questão e as respostas também. Depois cada pedacinho da resposta será considerado verdadeiro e você deverá testar cada alternativa na questão. A resposta correta será aquela que todas as partes da questão deu V. Mostrando a alternativa correta abaixo, considerando L (loira), A (alta) e B (baixa): 

    Questão simbolizada:                                                           alternativa D. L(V),  A(V),  B(V)   -> testar na questão:

    ~L v A                                                                                      F v V = V

    ~A v B                                                                                     F v V = V

      A v B v L                                                                               V v V v V = V

      L v ~B                                                                                   V v F =V

     


ID
1505995
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando que alguns advogados são políticos e que não é verdade que algum escritor é político, conclui-se que

Alternativas
Comentários
  • Enunciado diz que:
    -Alguns advogados são políticos

    -Não é verdade que algum escritor é político. Leia-se: nenhum escritor é político.

     

    Assertivas

     

    A) Errado. Pode existir um advogado escritor que não seja político desde que haja ao menos um outro advogado que seja político.

    B) Certa. Se todos os advogados fossem escritores, então nenhum advogado seria político, visto que nenhum escritor é político. Porém o enunciado afirma que alguns advogados são políticos, logo esses advogados não são escritores.

    C) Errada. Ser escritor não é condição necessário para não ser político. E mesmo que fosse, nada impede que todos os advogados fossem políticos. Todos os advogados serem políticos não faz com que a frase "alguns advogados são políticos" seja falsa.

    D) Errada. Pode existir um advogado escritor que não seja político desde que haja ao menos um outro advogado que seja político.

  • A alternativa C está incorreta pois o enunciado afirma que alguns advogados são políticos e que não é verdade que algum escritor é político.

  • Olhando apenas as alternativas já é possível eliminar 2 alternativas, a "A" e a "D" pois elas são iguais, apenas inverteram. Pois vejam que dizer:  "nenhum A é B" é a mesma coisa que: "nenhum B é A"

     

    A) nenhum advogado é escritor

    E) nenhum escritor é advogado

     

    Bons Estudos!!!


ID
1505998
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

INSTRUÇÃO: A questão devem ser respondidas com base na Lei nº. 8.112, de 11/12/1990 e suas alterações.

É CORRETO afirmar que remoção é

Alternativas
Comentários
  • GAB: D

    Art 36: 

    Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

  • reMoção=Mesmo quadro

     

  • "Transferência" não é forma de provimento de cargo.

    Descarta-se, de início, A e B.

     

    Redistribuição: deslocamento do CARGO, e não do servidor, a qual chama-se "Remoção". Elimina-se C.

     

    Resta D, como correta. Art. 36.

  • Sempre bom lembrar que REDISTRIBUIÇÃO E REMOÇÃO não são casos de provimento nem vacância. São casos de DESLOCAMENTO FUNCIONAL!

  • Se vc assistir a essas aulas vai entender tudo:
    Aula 1 Remoção:
    https://youtu.be/Fy02KH8_UEE
    Aula 2 Redistribuição
    https://youtu.be/VAG1Z_eUh-E
    Aula 3 Substituição
    https://youtu.be/L4stCF4duX0

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos Agentes Públicos. Vejamos:

    Art. 36, Lei 8.112/90. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

    Art. 37, Lei 8.112/90. Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão central do SIPEC, observados os seguintes preceitos:

    A transferência caracterizava-se por ser a passagem de um servidor de um quadro para outro dentro de um mesmo poder, sendo uma forma de vacância e de provimento. Ela implicava em uma mudança de um quadro para outro, ferindo uma norma constitucional. (Revogada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97).

    Assim:

    A. ERRADO. A transferência do servidor, a pedido, para outro órgão.

    B. ERRADO. A transferência do servidor, de ofício, para outro órgão.

    C. ERRADO. A redistribuição do servidor, a pedido ou de ofício para outro órgão.

    D. CERTO. O deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

    GABARITO: ALTERNATIVA D.

  • Musiquinha para tentar lembrar:

    ADO ADO ADO, REMOÇÃO NO MESMO QUADRO


ID
1506001
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B

    Lei 8.112

    Art. 131 - As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.

  • Essa questão é passível de ser anulada, pois a lei fala do cancelamento do registro da advertência e não no cancelamento da própria advertência. Entendo que cancelar o registro significa apenas que tal fato não aparecerá no histórico do servidor.

  • Concordo com o Abayomi, há uma grande diferença do cancelamento da própria pena e o cancelamento do registro da pena. Questão muito mal formulada. Mas o que me espanta mais é quantidade insignificante de curtidas do comentário de Abayomi, ao contrário do colega do topo que, apesar de ter ajudado ao colocar o artigo da lei, não mensiona o erro grotesco da banca.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos Agentes Públicos. Vejamos:

    Art. 131, Lei 8.112/90. As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.

    Parágrafo único. O cancelamento da penalidade não surtirá efeitos retroativos.

    Assim:

    A. ERRADO. O cancelamento da penalidade de advertência ocorrerá após 5 anos, se o servidor não houver praticado nova infração.

    Esta questão seria passível de recurso, pois não apresentou resposta correta, e, sim, resposta menos errada. Conforme disposição legal, o cancelamento é do registro da penalidade, e não da penalidade em si. De qualquer forma, o prazo para cancelamento do registro da penalidade de advertência é de 3 anos, não de cinco.

    B. CERTO. O cancelamento da penalidade de advertência ocorrerá após 3 anos, se o servidor não houver praticado nova infração.

    Esta questão seria passível de recurso, pois não apresentou resposta correta, e, sim, resposta menos errada. Conforme disposição legal, o cancelamento é do registro da penalidade, e não da penalidade em si.

    C. ERRADO. O cancelamento da penalidade de advertência ocorrerá a juízo discricionário do chefe do servidor, segundo aspectos de merecimento.

    O cancelamento do registro da advertência é direito do servidor, após o decurso de 3 anos de efetivo exercício e, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração. Não cabe juízo de valor por parte da chefia.

    D. ERRADO. O cancelamento da penalidade de advertência dependerá de revisão de processo administrativo disciplinar ou de ação judicial nesse sentido.

    O cancelamento do registro da advertência é direito do servidor, após o decurso de 3 anos de efetivo exercício e, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração. Não dependendo de revisão de processo administrativo disciplinar ou de ação judicial nesse sentido.

    GABARITO: ALTERNATIVA B.


ID
1506004
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto à licença para tratar de interesses particulares, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    Art. 13.  § 2o Em se tratando de servidor, que esteja na data de publicação do ato de provimento, em licença prevista nos incisos I, III e V do art. 81, ou afastado nas hipóteses dos incisos I, IV, VI, VIII, alíneas "a", "b", "d", "e" e "f", IX e X do art. 102, o prazo será contado do término do impedimento.


     Art. 81.  Conceder-se-á ao servidor licença:

    I - por motivo de doença em pessoa da família;

    II - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;

    III - para o serviço militar;

    IV - para atividade política;

    V - para capacitação;

    VI - para tratar de interesses particulares;

    VII - para desempenho de mandato classista.


  • Gabarito: Letra C

    Lei 8.112 Art. 91 - A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração. Parágrafo único. A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço.
  • Macete meio tosco, porém eficiente para lembrar de quais licenças o servidor em estágio probatório não terá direito. 

    MC CATRA

    MC - Mandato Classista

    CA - Capacitação pessoal

    TRA - Tratar de assuntos pessoais

  •  

    ARTIGO 20,  § 4º -  Ao servidor em estágio probatório somente poderão ser concedidas as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 81, incisos I a IV, 94, 95 e 96, bem assim afastamento para participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro cargo na Administração Pública Federal. 

     

    Ou seja:

     

    - DOENÇA FAMILIAR

    - AFASTAMENTO DO CÔNJUGE

    - SERVIÇO MILTAR

    - ATIV. POLÍTICA

    - MANDATO ELETIVO

    - ESTUDO OU MISSÃO NO EXTERIOR

    - SERVIR O.I

    - CURSO DE FORMAÇÃO

     

  • A questão exigiu conhecimento acerca do art. 91 da Lei 8.112/90 (Estatuto do Servidor Público Federal) e deseja obter a alternativa correta:

    Art. 91 da Lei 8.112/90: “A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração.

    Parágrafo único. A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço.”

    A- Incorreta. Esse tipo de licença sempre é concedido sem remuneração, independentemente do motivo, de acordo com o art. 91, caput da lei 8.112/90 ora transcrito.

    B- Incorreta. Não pode ser aplicada se o servidor estiver em estágio probatório, de acordo com o art. 91, caput da lei 8.112/90 ora transcrito.

    C- Correta. Assertiva em consonância com o art. 91 da Lei 8.112/90.

    D- Incorreta. A licença pode ser interrompida, de acordo com o art. 91, parágrafo único da lei 8.112/90 ora transcrito.

    GABARITO DA MONITORA: “C”


ID
1506007
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A demissão NÃO será aplicada no seguinte caso:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    Art. 117.  Ao servidor é proibido: 

    I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

    II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição;

    III - recusar fé a documentos públicos;

    IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço;

    V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

    VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;

    VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;

    VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;

    IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;


  • Gabarito: Letra A

    Lei 8.112

    Art. 132 - A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    I - ...

    II - ...

    III - inassiduidade habitual;

    IV - ...

    V - ...

    VI - insubordinação grave em serviço;

    VII - ...

    VIII - ...

    IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

    X - ...

    XI - ...

    XII - ...

    XIII - ...

  • A questão exigiu conhecimento acerca das penalidades aplicáveis ao servidor público na Lei 8.112/90 (Estatuto do Servidor Público Federal) e deseja obter a alternativa em que não será aplicada a pena de demissão:

    A- Art. 117 da Lei 8.112/90: “Ao servidor é proibido: [...] IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço.”

    Nesse caso, será aplicada a pena de advertência e não de demissão, conforme o art. 129 da Lei 8.112/90: “A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave.      

    B- Art. 132 da Lei 8.112/90: “A demissão será aplicada nos seguintes casos: [...] III - inassiduidade habitual.”

    C- Art. 132 da Lei 8.112/90: “A demissão será aplicada nos seguintes casos: [...] VI - insubordinação grave em serviço.”

    D- Art. 132 da Lei 8.112/90: “A demissão será aplicada nos seguintes casos: [...] IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo.”

    GABARITO DA MONITORA: “A”


ID
1506010
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

É INCORRETO afirmar que da sindicância poderá resultar

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    Art. 146. Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar.



  • Gabarito: Letra D

    Lei 8.112

    Art. 145 - Da sindicância poderá resultar:

    I - arquivamento do processo;

    II - aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30 (trinta) dias;

    III - instauração de processo disciplinar.

  • Questão aborda a temática da sindicância, e deve ser respondida à luz da Lei nº 8112/90.

    A sindicância é um procedimento mais célere de apuração de irregularidades. É indicada para a apuração de infrações leves, quais sejam, aquelas das quais pode resultar sanção de advertência ou de suspensão por até 30 dias.

    Nesse sentido, a solução objetiva desta questão encontra-se no art. 145 da Lei nº 8112/90, a seguir reproduzido, verbis:

    Art. 145. Da sindicância poderá resultar:

    I - arquivamento do processo;

    II - aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30 (trinta) dias;

    III - instauração de processo disciplinar.

    Face o dispositivo legal sobredito, a aplicação da penalidade de suspensão de até 60 (sessenta) dias não configura uma das consequências. Todas as demais estão amoldadas as possíveis decorrências da sindicância.

    Fonte: Lei 8.112/1990.

    GABARITO DA QUESTÃO: LETRA D.


ID
1506013
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

As organizações transformam recursos para fornecer produtos e serviços, com o objetivo de resolver problemas de seus usuários e das pessoas que as criaram.

Assim sendo, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • C) A avaliação formal tem a característica de ser um processo bidimensional, pois apresenta um caráter valorativo, visto que envolve um juízo de valor acerca da realidade dos fatos, e outro técnico, pois segue uma série de critérios e procedimentos previamente estabelecidos. Ela permite julgar os processos e produtos de diversos modos: focando a eficiência, eficácia, efetividade, economicidade, legalidade etc. Três desses termos necessitam ser conceituados: Eficiência: é o uso racional e econômico dos insumos na produção de bens e serviços, é uma relação entre insumos e produtos. Insumos são recursos humanos, materiais e componentes; Eficácia: é o grau de alcance das metas, é uma medida de resultados utilizada para avaliar o desempenho da administração; Efetividade: é o impacto final das ações, é o grau de satisfação das necessidades e dos desejos da sociedade pelos serviços prestados pela instituição.


    PALUDO (2013)

  • Eficiência se refere à utilização dos recursos, fazer mais com menor. Produzir mais, utilizando menos recursos.

    Eficácia consiste em atingir os objetivos.

     

    Portanto, a alternativa "C" está incorreto. O certo seria dizer que a eficácia de uma organização está associada ao seu desempenho; e a eficiência à utilização de seus recursos.

  • Concordo que o gabarito da letra C éstá correto, mas a letra A acredito que é errada mais alto o grau de produtividade ou de economia na utilização dos recursos, a palavra "ou" pode excluir termos "e" seria melhor.

  • LETRA C INCORRETA

    Eficiência: Boa utilização dos recursos / Fazer da maneira correta;

    Eficácia: Alcançar os resultados (objetivos pretendidos);

    Efetividade: Impacto social causado pelo ato praticado.


ID
1506016
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação aos princípios da administração clássica, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A está correta?


    Pessoal, o gabarito aqui está D

  • D = Princípio da Equidade

  • Está sim Vanessa.


    Disciplina: depende da obediência, aplicação, energia, comportamento e respeito aos acordos estabelecidos


    Chiavenato. 2004. Pág 83

  • A letra D refere-se ao Princípio da Equidade e não do Trabalho em Equipe.

  • Princípio do Espírito de Equipe: o desenvolvimento e manutanção da harmonia, gera união entre as pessoas, o que aumenta a força da organização;

    Princípio da Equidade: benevolência e justiça (usando o rigor e a energia, quando necessários) para alcançar a lealdade dos empregados

  • Tô na duvida em relação a letra b. porque a iniciativa é um principio e nao faaz parte da centralização. São principios independentes? ou nao? alguem me ajuda

  • Com relação aos princípios da administração clássica:

    A disciplina refere-se ao respeito dos acordos estabelecidos entre a empresa e seus agentes;

    A centralização pressupõe um equilíbrio entre a concentração do poder de decisão na chefia e sua capacidade de enfrentar suas responsabilidades e a iniciativa dos subordinados;

    O princípio da Divisão do Trabalho refere-se à designação de tarefas específicas para cada pessoa, resultando na especialização das funções e na separação dos poderes.

  • Trabalho em equipe começa a aparecer a partir da Teoria das Relações Humanas.


ID
1506019
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O processo administrativo compreende as funções: planejamento, organização, liderança, execução e controle.

Considerando-se tais funções, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Fui na D, mas não concordo com a letra A. Organizar, é sim dispor recursos, distribui-los,organizá-los de uma forma que facilite o alcance dos objetivos organizacionais,mas não qualquer recurso.
    A organização,é posterior ao planejamento e,por isso, deverá utilizar somente os recursos definidos no planejamento para realização de suas atividades.
    A letra D está mais incorreta,pois a questão versa sobre as funções administrativas e liderança está mais voltada para a gestão de pessoas. 
    Me corrijam caso esteja equivocada.

  • Uma das funções administrativas (ou processo administrativo) é a liderança. Fayol estabeleceu em sua Teoria que a organização era dividida em seis funções: técnica, financeira, segurança, contábil, comercial e administrativa. Segundo Fayol a atividade administrativa era a mais importante visto que deveria integrar, coordenar e sincronizar as demais funções administrativas. Lembra-se do acróstico POLEC ou POCCC? Ele trata dos elementos da administração: Planejamento, Organização, Liderança (Controle), Execução (Coordenação) e Controle.

  • A palavra coordenação tem a ver com o controle da ação que faz parte da liderança. A letra D está correta.

    A letra A está esquisita.

  • Liderar nada mais é do que influenciar pessoas a alcançarem os objetivos delas e os da organização!

  • Liderança: dirigir ou liderar é a habilidade de influenciar outras pessoas a realizarem suas tarefas de modo a alcançar os objetivos estabelecidos, envolvendo energizaçãio, ativação e persuasão sob os recursos humanos.


ID
1506022
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação aos princípios de administração de alta performance ou de alto desempenho, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • treinar e motivar = liderança

  • O resultado que a organização visa é o produto ou o serviço. A letra D está correta.

  • motivar e liderar não garante resultados.

  • Princípios de Alta Performance é Henry Fayol. Fayol não tinha preocupações comportamentais.

  • Veja 2 pontos ...

    1. Existem dois tipos de riscos de auditoria: risco de distorção relevante (referente às DC's) e risco de detecção (referente ao auditor)
    2. Obter segurança razoável de que as DC's estão livres de distorções relevantes e apresentar relatório sobre as DC's são objetivos do auditor externo

    Ou seja, tudo que de alguma forma afetar as DC's é do interesse do auditor externo. Veja; ele não tem como objetivo auxiliar a administração na prevenção ou controle dos erros e fraudes. Porém, erros e fraudes influenciam as DC's e, portanto, devem ser detectados pelo auditor externo. É o que diz o item I

  • Com relação aos princípios de administração de alta performance ou de alto desempenho:

    O trabalho em equipe pressupõe que a atividade do gerente deve ser dividida com a equipe eficientemente;

    O desempenho individual depende da motivação e da competência;

    Produzir é a palavra que define resultados na organização.


ID
1506025
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Autoridade formal e liderança nem sempre andam e nem precisam andar juntas.

Considerando-se essa informação, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra D

     

    A liderança é limitada ao grupo que acredita no líder ou precisa dele.

     

    A autoridade formal é limitada no tempo e no espaço geográfico, social ou organizacional. Os limites definem a jurisdição da autoridade.

  • a autoridade formal é limitada ao grupo que acredita no líder ou precisa dele.

    A banca misturou os conceitos. É correto dizer que a autoridade formal é limitada ao grupo, já que é um poder de autoridade concebido por meio de normas e regras. O erro está na segunda parte. Autoridade formal não se confunde com liderança. 
    A questão da a entender que são a mesma coisa. 

    Autoridade formal: Legitimidade através de normas, regras, regulamentos, poder limitado ao grupo,etc. 
    Liderança: Legitimidade através da crença, dos valores (morais,materiais), da influência, persuasão,etc. 

    Gab. D


ID
1506028
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Ao profissional de Recursos Humanos (RH) compete o desempenho de inúmeros papéis, cuja natureza é determinada por fatores diversos, tais como: porte da empresa, tipos de produtos, políticas gerenciais, entre outros.

Com base em tais informações, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabaritod) o papel de comunicador inclui o apoio ao desenvolvimento pessoal e profissional dos empregados.


ID
1506031
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A gestão de pessoas abrange amplo leque de atividades, como recrutamento, descrição de cargos, treinamento, avaliação de desempenho, entre outras.

Considerando-se essa informação, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E

     

    Os 6 principais processos de gestão de pessoas

    Segundo Chiavenato, um renomado especilaista em Recursos Humanos, existem 6 processos principais na gestão de pessoas:

     

     

    Processo de agregar Pessoas: Seleciona pessoas com perfil adequado para cada cargo.

    Processo de aplicar pessoas: Depois de selecionadas, as pessoas são integradas à organização, posicionadas e avaliadas.

    Processo de remunerar pessoas: Existem diferentes formas, principlamente divididas em fixa e variável.

    Processo de desenvolver pessoas: Relacionado com a capacitação de líderes, aprendizagem organizacional e aquisição de novos talentos.

    Processo de manter pessoas: Busca garantir que os colaboradores estejam satisfeitos para que a organização não perca talentos.

    Processo de monitorar pessoas: Acompanhar o cumprimento das metas e dos resultados pelos profissionais.

  • Questão anulável, pois a letra B também está incorreta, visto que o processo de avaliação de desempenho está no processo de aplicar pessoas, conforme consta nos livros de Gestão de Pessoas de Idalberto Chiavenato, Adreia Ribas e  Rodrigo Rennó....


ID
1506034
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Tendo como base os novos modelos organizacionais, numere a COLUNA II de acordo com a COLUNA I, associando cada imagem da organização à sua respectiva característica.

            COLUNA I                   COLUNA II
      1. Sistema Político             ( ) Alienação das pessoas.
      2. Cérebro                        ( ) Interpretação de situações com base valores similares.
      3. Máquina                        ( ) Distribuição uniforme da inteligência e do conhecimento.
      4. Prisão Psíquica              ( ) Conciliação de interesses conflitantes.
      5. Cultura                           ( ) Ênfase no sistema mecanicista.
      6. Organismo Vivo             ( ) Intercâmbio dinâmico com o ambiente.
      7. Sistema em Fluxo e
          Transformação                ( ) Semelhança com o modelo orgânico.

Assinale a sequência numérica CORRETA.

Alternativas
Comentários
  •       1. Sistema Político             (4) Alienação das pessoas. 
          2. Cérebro                        (5) Interpretação de situações com base valores similares. 
          3. Máquina                        (2) Distribuição uniforme da inteligência e do conhecimento. 
          4. Prisão Psíquica              (1) Conciliação de interesses conflitantes. 
          5. Cultura                           (3) Ênfase no sistema mecanicista. 
          6. Organismo Vivo             (7) Intercâmbio dinâmico com o ambiente. 
          7. Sistema em Fluxo e 
              Transformação                (6) Semelhança com o modelo orgânico. 

  • Qual o assunto desta questão?

  • Por que a maioria das questões de teoria clássica não tem nada a ver com assunto?

  • # Imagem da organização e suas respectivas características

    1. Sistema Político ---------------------------(1) Conciliação de interesses conflitantes. 

    2. Cérebro --------------------------------------(2) Distribuição uniforme da inteligência e do conhecimento. 

    3. Máquina--------------------------------------(3) Ênfase no sistema mecanicista.                        

    4. Prisão Psíquica------------------------------(4) Alienação das pessoas. 

    5. Cultura----------------------------------------(5) Interpretação de situações com base valores similares.                     

    6. Organismo Vivo-----------------------------(6) Semelhança com o modelo orgânico. 

    7. Sistema em Fluxo e Transformação---(7) Intercâmbio dinâmico com o ambiente.         


ID
1506037
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A forma de dividir as tarefas entre os departamentos de uma organização depende de “critérios de departamentalização”.

Com relação a esses critérios, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • C) 

    Departamentalização por Produto

    Nesse tipo de departamentalização, as divisões são agrupadas por tipo de produto ou serviço. Dessa forma, uma grande empresa poderia ser dividida em: setores de alimentos infantis, de bebidas, de limpeza doméstica etc.

    Esse modelo é mais adequado quando as tecnologias envolvidas na fabricação, comercialização ou atendimento ao cliente de cada produto ou serviço são muito diferentes.

    Um caso prático é o da empresa GE (General Electric), que fabrica desde turbinas de avião até lâmpadas e equipamentos médicos. Como cada produto é muito diferente, e suas cadeias de suprimento e de distribuição são diversas, faz mais sentido dividir os departamentos por tipo de produto.10

    Assim, cada administrador está mais capacitado a focar nos aspectos importantes de cada setor, facilitando, portanto, o processo de gestão e de inovação nas linhas de produtos e serviços. Dessa maneira, fica mais fácil atender os clientes de uma maneira mais adequada.

  • GABARITO: C

    Departamentalização por produtos ou serviços

    Este tipo de departamentalização diz respeito à forma como a organização irá se organizar de acordo com o produto ou serviço realizado. Nele, todas as tarefas ligadas à produção de um determinado produto ou serviço devem estar agrupadas em um mesmo departamento. Mesmo que estas tarefas tenham naturezas diferentes.

    Se uma empresa produz o produto X, que exige a realização das atividades A, B, C e D em sua produção, ela deve reunir todas estas atividades em um mesmo departamento do produto X. Assim, tudo o que envolve a produção deste produto estará interligada e em constante contato nesta área da empresa. Facilitando a aplicação de tecnologias, máquinas, equipamentos, conhecimento, mão-de-obra etc.

    Vantagens da Departamentalização por produtos ou serviços

    Entre as vantagens desta modalidade de departamentalização, está o fato de o gerenciamento e a coordenação serem concentrados em departamentos específicos. Assim, como o foco é o produto/serviço, os departamentos são cobrados pelo desempenho de cada item, aumentando a responsabilidade dos envolvidos, incentivando um maior empenho das equipes de trabalho.

    A departamentalização por produtos também facilita a inovação, uma vez que reúne as equipes correlatas e as concentra em pesquisas e desenvolvimento específicos para cada produto. Esta vantagem é um dos principais motivos que levam algumas organizações a trocarem a departamentalização funcional pela por produtos/serviços.

    Desvantagens da Departamentalização por produtos ou serviços

    Talvez uma das maiores desvantagens deste modelo seja a baixa interação entre os departamentos, dificultando a comunicação e a troca de experiências entre as equipes de trabalho. Pode fazer também com que as pessoas foquem mais em suas especialidades do que no objetivo geral da organização.

    Este modelo possui uma abordagem mais introspectiva, fazendo com que os trabalhadores e gestores fiquem mais voltados para os acontecimentos internos à empresa, dificultando suas percepções sobre o ambiente externo e suas mudanças.

    http://www.sobreadministracao.com/tipos-de-departamentalizacao-por-produtos-ou-servicos/

  • A questão versa sobre estrutura organizacional.

    A banca pede o item incorreto em relação aos tipos de departamentalização.

    Em relação ao tema, o autor Oliveira (2019) traz a seguinte definição:

    "Departamentalização é o agrupamento, de acordo com um critério específico de homogeneidade, das atividades e correspondentes recursos (humanos, financeiros, materiais e equipamentos) em unidades organizacionais."

    De acordo com o autor, os tipos de departamentalização são os seguintes:

    • Departamentalização por quantidade.
    • Departamentalização funcional.
    • Departamentalização territorial ou por localização geográfica.
    • Departamentalização por produtos ou serviços;
    • Departamentalização por clientes;
    • Departamentalização por processos;
    • Departamentalização por projetos;
    • Departamentalização matricial; e
    • Departamentalização mista.

    De acordo com Chiavenato (2014), são tipos de departamentalização: por funções, por produtos ou serviços, geográfica, por clientela, por processos e por projetos.

    Com base nisso, julgaremos as assertivas:

    A) CorretoA departamentalização territorial, regional ou por localização geográfica busca a diferenciação e agrupamento das atividades de acordo com o lugar em que o trabalho será desempenhado.

    B) CorretoNo critério de departamentalização por projetos usa-se a diferenciação e o agrupamento das atividades de acordo com as saídas e os resultados (outputs) relativos a um ou a vários projetos que por usa vez, são temporários. Chiavenato, 2014)

    C) IncorretoA departamentalização por cliente "envolve a diferenciação e o agrupamento das atividades de acordo com o tipo de pessoa ou pessoas para quem o trabalho é executado." (Chiavenato, 2014). A alternativa descreveu o critério por "produto".

    D) CorretoA departamentalização por funções pressupõe que a atividades que guardam similaridade entre si, ou seja, interdependentes, devem ser agrupadas.

    Fontes:

    CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 9ªed. Manole. 2014

    OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Sistemas, Organização e Métodos. 21 edição. Atlas. 2019

    GABARITO: LETRA C


ID
1506040
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A proposta de reforma do aparelho do Estado teve como objetivos principais

Alternativas
Comentários
  • d)  Objetivos globais do Pdrae

    Foram definidos quatro objetivos globais para a reforma do aparelho do Estado:

    • Aumentar a governança do Estado, ou seja, sua capacidade administrativa de governar com efetividade e eficiência, voltando a ação dos serviços do Estado para o atendimento aos cidadãos. 

    • Limitar a ação do Estado àquelas funções que lhe são próprias, reservando, em princípio, os serviços não exclusivos para a propriedade pública não estatal, e a produção de bens e serviços para o mercado, para a iniciativa privada.

    • Transferir da União para os Estados e Municípios as ações de caráter local: só em casos de emergência cabe a ação direta da União. 

    Transferir parcialmente da União para os Estados as ações de caráter regional, de forma a permitir maior parceria entre os Estados e a União.

    Atenção → A transferência ocorre também para a iniciativa privada (poder decisório e controle), no entanto, a responsabilidade final pela prestação dos serviços continuará sendo sempre do Estado 

  • descentralizar as atividades que não são exclusivas do Estado.

     

  • GABARITO: letra D 

  • Gabarito D

    PDRAE

    Reforma do MARE (Ministério da Administração e Reforma do Estado). Bresser, PDRAE.

    Meta: Implantar gerencialismo. (Governo FHC)

    PDRAE (Plano diretor da reforma do aparelho do estado - 1995)

    o  P - Voltada para o Público (Cidadão)

    o  D - Descentralização. (Transferência para organizações não estatais de atividades não exclusivas do Estado.)

    o  R- Foco nos Resultados com controle a posteori.

    o  A - Reforma Administrativa e não financeira, maior Autonomia.

    o  E - Eficiência (Racionalização).

  • Diretrizes principais do Pdrae:

    1. Institucionalização, considera que a reforma só pode ser concretizada com a alteração da base legal, a partir da reforma da própria Constituição;

    2. Racionalização, que busca aumentar a eficiência, por meio de cortes de gastos, sem perda de "produção", fazendo a mesma quantidade de bens ou serviços (ou até mesmo mais), com o mesmo volume de recursos;

    3. Flexibilização, que pretende oferecer maior autonomia aos gestores públicos na administração dos recursos humanos, materiais e financeiros colocados à sua disposição, estabelecendo o controle e cobrança a posteriori dos resultados;

    4. Publicização, que constitui uma variedade de flexibilização, baseada na transferência para organizações públicas não estatais de atividades não exclusivas do Estado (devolution), sobretudo nas áreas de Saúde, Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente;

    5. Desestatização, que compreende a privatização, a terceirização e a des-regulamentação.


ID
1506043
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Os princípios que caracterizam a linguagem a ser utilizada na redação oficial são a impessoalidade, a clareza, a uniformidade, a concisão e o uso de linguagem formal. As alternativas a seguir indicam motivos de se manterem tais princípios, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    1. O que é Redação Oficial - Acrescente-se, por fim, que a identificação que se buscou fazer das características específicas da forma oficial de redigir não deve ensejar o entendimento de que se proponha a criação – ou se aceite a existência – de uma forma específica de linguagem administrativa, o que coloquialmente e pejorativamente se chama burocratês. Este é antes uma distorção do que deve ser a redação oficial, e se caracteriza pelo abuso de expressões e clichês do jargão burocrático e de formas arcaicas de construção de frases.


    b) e d) A redação oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padrão culto de linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade. Fundamentalmente esses atributos decorrem da Constituição, que dispõe, no artigo 37: "A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (...)". Sendo a publicidade e a impessoalidade princípios fundamentais de toda administração pública, claro está que devem igualmente nortear a elaboração dos atos e comunicações oficiais.


    c) Não se concebe que um ato normativo de qualquer natureza seja redigido de forma obscura, que dificulte ou impossibilite sua compreensão. A transparência do sentido dos atos normativos, bem como sua inteligibilidade, são requisitos do próprio Estado de Direito: é inaceitável que um texto legal não seja entendido pelos cidadãos. A publicidade implica, pois, necessariamente, clareza e concisão.


  • Alternativa A

    A) Estimular que se proponha a criação de uma linguagem administrativa específica.

    Não, a criação de uma linguagem administrativa específica na verdade dificulta e burocratiza, o objetivo é uma linguagem seguindo os princípios

    B) Garantir a publicidade e a impessoalidade fundamentais à administração pública.

    sim, são princípios

    C) Manter a transparência do sentido dos atos normativos e sua inteligibilidade.

    sim

    D)Obedecer a um dos princípios instituídos e dispostos na Constituição Federal.

    sim


ID
1506046
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

O tratamento impessoal que deve ser dado aos documentos oficiais gera, no texto,

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    1.1. A Impessoalidade


      b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação, com duas possibilidades: ela pode ser dirigida a um cidadão, sempre concebido como público, ou a outro órgão público. Nos dois casos, temos um destinatário concebido de forma homogênea e impessoal;



  • Fiquei na duvida entre a A e a B, mas pensando melhor, com a ajuda do colega, percebi que realmente deve ser de forma homogenea e impessoal. 

    Gabarito letra B

  • O EMISSOR é um só: o serviço público. O RECEPTOR, aquele que recebe a mensagem, deve ser tratado de forma impessoal e sem distinção.

    LETRA B

  • Alternativa B)

    A) uma desejável padronização no conteúdo de documentos escritos.

    Não somente documentos escritos, mas a comunicação geral da administração

    B) um destinatário concebido de forma homogênea e impessoal.

    Sim, o destinatário se torna único assim como o remetente

    C) a presença da interferência individual de quem a elabora.

    Pelo contrário, a ausência

    D) a inserção de impressões pessoais nos textos escritos.

    Pelo contrário, a ausência de impressões


ID
1506049
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

É INCORRETO afirmar que, em relação ao uso das formas de tratamento na redação oficial,

Alternativas
Comentários
  • A) Certa

    A boa norma evita abreviar os pronomes de tratamento em correspondências dirigidas às principais autoridades: Presidente e Vice-Presidente da República, Ministros de Estado, Ministros do Supremo Tribunal Federal e Superior Tribunal de Justiça, Governadores de Estado, Prefeitos Municipais e autoridades eclesiásticas de maior hierarquia. Nesses casos, aconselha-se o uso por extenso dos pronomes de tratamento.

    http://www.funasa.gov.br/site/wp-content/files_mf/adm_redOficial.pdf

    B) Certa

    Manual de Redação Oficial da Presidência da República:

    Os pronomes de tratamento (ou de segunda pessoa indireta) apresentam certas peculiaridades quanto à concordância verbal, nominal e pronominal. Embora se refiram à segunda pessoa gramatical (à pessoa com quem se fala, ou a quem se dirige a comunicação), levam a concordância para a terceira pessoa. É que o verbo concorda com o substantivo que integra a locução como seu núcleo sintático: “Vossa Senhoria nomeará o substituto”; “Vossa Excelência conhece o assunto”.
    Da mesma forma, os pronomes possessivos referidos a pronomes de tratamento são sempre os da terceira pessoa: “Vossa Senhoria nomeará seu substituto” (e não “Vossa ... vosso...”).

    C) Errada

    Manual de Redação Oficial da Presidência da República:

    2.1.2. Concordância com os Pronomes de Tratamento

    Já quanto aos adjetivos referidos a esses pronomes, o gênero gramatical deve coincidir com o sexo da pessoa a que se refere, e não com o substantivo que compõe a locução. Assim, se nosso interlocutor for homem, o correto é “Vossa Excelência está atarefado”, “Vossa Senhoria deve estar satisfeito”; se for mulher, “Vossa Excelência está atarefada”, “Vossa Senhoria deve estar satisfeita”.

    D) Certa

    Não haverá crase diante da maioria dos pronomes e das expressões de tratamento, com exceção das formas senhora, senhorita e dona:

    Diga a ela que não estarei em casa amanhã.
    Entreguei a todos os documentos necessários.
    Ele fez referência a Vossa Excelência no discurso de ontem.
    Peço a Vossa Senhoria que aguarde alguns minutos.
    Mostrarei a vocês nossas propostas de trabalho.
    Quero informar a algumas pessoas o que está acontecendo.
    Isso não interessa a nenhum de nós.
    Aonde você pretende ir a esta hora?
    Agradeci a ele, a quem tudo devo.

  • ótima explicação, Paula Campos!!!

     

  • c)ERRADA.


    Dependem do gênero.

    As formas de tratamento podem ser escritas por extenso.

  • Alternativa

    C) a concordância de gênero com as formas de tratamento deve ser feita no masculino, independentemente do sexo da pessoa a quem a forma de tratamento se refira, pois o gênero deve ser mantido neutro nas correspondências oficiais.

    a concordância é feita de acordo com o gênero de quem se refere

    A) os pronomes ou expressões de tratamento podem ser grafados por extenso nas correspondências oficiais.

    Sim, podemos utilizar o Vossa excelência ou V.Exa.

    B) nas formas de tratamento, os pronomes Vossa e Sua devem ser empregados, respectivamente, em relação à pessoa com quem se fala, isto é, a quem se dirige a correspondência, e à pessoa de quem se fala.

    Sim

    vossa senhoria (com quem se fala)

    sua senhoria (de quem se fala)

    D) não se emprega a crase diante das formas de tratamento, ainda que estas sejam subordinadas a termos que exijam preposição, com exceção dos tratamentos senhora e senhorita.

    correto, se emprega a crase

    ex.: encaminho à senhora os documentos necessários para se obter o auxílio emergencial


ID
1506052
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Leia o texto.

Ao oitavo dia do mês de setembro do ano de 1998, às 20h30min, em segunda e última chamada, reuniram-se na sala de reuniões do edifício sede da Indústria UNITALIS os acionistas relacionados no livro de presença, na folha 14, verso, para deliberarem sobre assuntos constantes no Edital de Convocação, o qual foi previamente distribuído a todos. (...)

Pela leitura desse trecho inicial desse documento, é CORRETO afirmar que se trata de uma

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    Modalidade de comunicação interna que tem por objetivo registrar fatos e deliberações ocorridas em reuniões.


    a) projeto ou assunto da reunião: projeto ou assunto a que a reunião se refere; 


    b) título: Ata da (número ordinal) reunião; 


    c) intróito: registro da (hora, dia, mês e local e endereço da reunião), realizou-se a reunião, para deliberar sobre os seguintes assuntos; 


    d) texto: desenvolvimento dos assuntos tratados, divididos em partes tituladas e numeradas, desdobradas em alíneas, se for o caso. Deve conter o registro dos itens discutidos e correspondentes deliberações, os fatos ocorridos dignos de nota, eventuais contestações ou dissidências;

  • Os números devem ser escritos por extenso.

  • letra a, mas a questao deveria ter sido anulada, pois deveria estar escrito por extenso!


ID
1506055
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Em relação às normas vigentes estabelecidas no Manual de redação da Presidência da República, é INCORRETO afirmar que a redação oficial

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    A redação oficial não é, portanto, necessariamente árida e infensa à evolução da língua. É que sua finalidade básica – comunicar com impessoalidade e máxima clareza – impõe certos parâmetros ao uso que se faz da língua, de maneira diversa daquele da literatura, do texto jornalístico, da correspondência particular, etc.


  • NÃO necessariamente é uma linguagem árida/infensa evolução lingua