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Prova VUNESP - 2019 - UNICAMP - Bibliotecário


ID
2938393
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Página infeliz


            O mercado editorial no Brasil nunca pareceu tão próximo de uma catástrofe - com as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim.

            Líder do mercado, a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas. Em nota, a rede afirma que a medida tem a ver com “desafios econômicos e operacionais”, além de uma mudança na “dinâmica do varejo”.

            Na semana anterior, a Livraria Cultura entrou em recuperação judicial. No pedido à Justiça, a rede afirma acumular prejuízos nos últimos quatro anos, ter custos que só crescem e vendas menores. Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços.

            O enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos - o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões.

        Com os atrasos nos pagamentos das duas redes, editoras já promoveram uma série de demissões ao longo dos últimos dois anos.

            O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país. 

            Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

            “O modelo de produção do livro é muito complicado. Você investe desde a compra do direito autoral ou tradução e vai investindo ao longo de todo o processo. Na hora que você deveria receber, esse dinheiro não volta”, diz Paulino. 

            “Os grandes grupos têm uma estrutura de advogados que vão ter estratégia para tentar receber. E para os pequenos? O que vai acontecer?” 

            Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro. Diante do cenário de crise, a maior parte dos editores aposta em uma carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo - a criação, no país, do preço fixo do livro - norma a ser implantada por medida provisória - nos moldes de boa parte de países europeus, como França e Alemanha. 

            Os editores se inspiram no pujante mercado europeu. Por lá, o preço fixo existe desde 1837, quando a Dinamarca criou a sua lei limitando descontos, abolida só em 2001. A crença é a de que a crise atual é em parte causada pela guerra de preço. Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes, uma vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes.

(Folha de S. Paulo, 03.11.2018. Adaptado)

O descompasso apontado pela empresa Nielsen e por Simone Paulino decorre

Alternativas
Comentários
  •   (Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.)

  • O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país

    Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

  • Letra C

  • enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. 

  • GABARITO: LETRA C

    → justificativa da resposta: O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país.

    → Ou seja, mesmo com o enorme índice de vendas, a recessão econômica que circunda o país atinge brutalmente as livrarias, fazendo, assim, que o número de vendas seja insuficiente.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
2938396
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Página infeliz


            O mercado editorial no Brasil nunca pareceu tão próximo de uma catástrofe - com as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim.

            Líder do mercado, a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas. Em nota, a rede afirma que a medida tem a ver com “desafios econômicos e operacionais”, além de uma mudança na “dinâmica do varejo”.

            Na semana anterior, a Livraria Cultura entrou em recuperação judicial. No pedido à Justiça, a rede afirma acumular prejuízos nos últimos quatro anos, ter custos que só crescem e vendas menores. Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços.

            O enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos - o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões.

        Com os atrasos nos pagamentos das duas redes, editoras já promoveram uma série de demissões ao longo dos últimos dois anos.

            O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país. 

            Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

            “O modelo de produção do livro é muito complicado. Você investe desde a compra do direito autoral ou tradução e vai investindo ao longo de todo o processo. Na hora que você deveria receber, esse dinheiro não volta”, diz Paulino. 

            “Os grandes grupos têm uma estrutura de advogados que vão ter estratégia para tentar receber. E para os pequenos? O que vai acontecer?” 

            Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro. Diante do cenário de crise, a maior parte dos editores aposta em uma carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo - a criação, no país, do preço fixo do livro - norma a ser implantada por medida provisória - nos moldes de boa parte de países europeus, como França e Alemanha. 

            Os editores se inspiram no pujante mercado europeu. Por lá, o preço fixo existe desde 1837, quando a Dinamarca criou a sua lei limitando descontos, abolida só em 2001. A crença é a de que a crise atual é em parte causada pela guerra de preço. Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes, uma vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes.

(Folha de S. Paulo, 03.11.2018. Adaptado)

A expressão “paradoxo assustador”, apontado no texto, associa-se

Alternativas
Comentários
  • Gab.: E

        Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

  • Pqp!

    Para que um texto desse tamanho?

    Gab E

  • GABARITO: LETRA E

    → Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

    → descompasso: algo que é desmedido (ora positivo, ora negativo): ou seja: ao acúmulo de dívidas das livrarias com as editoras, apesar do incremento nas vendas, expondo uma desproporção. >>> como alguém vende muito e mesmo assim tem dívidas (temos um paradoxo, uma ideia que contrária os princípios básicos do valor lógico).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • GABARITO: LETRA E

    Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A EDITORA NUNCA VENDEU TANTO NA CULTURA QUANTO NESSES ÚLTIMOS SEIS MESES”, DIZ. E É JUSTAMENTE NESSE PERÍODO QUE ELES NÃO TÊM SIDO PAGOS. 


ID
3083779
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                              Página infeliz


      O mercado editorial no Brasil nunca pareceu tão próximo de uma catástrofe – com as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim.

      Líder do mercado, a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas. Em nota, a rede afirma que a medida tem a ver com “desafios econômicos e operacionais”, além de uma mudança na “dinâmica do varejo”.

      Na semana anterior, a Livraria Cultura entrou em recuperação judicial. No pedido à Justiça, a rede afirma acumular prejuízos nos últimos quatro anos, ter custos que só crescem e vendas menores. Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços.

      O enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos – o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões.

      Com os atrasos nos pagamentos das duas redes, editoras já promoveram uma série de demissões ao longo dos últimos dois anos.

      O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país.

      Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

      “O modelo de produção do livro é muito complicado. Você investe desde a compra do direito autoral ou tradução e vai investindo ao longo de todo o processo. Na hora que você deveria receber, esse dinheiro não volta”, diz Paulino.

      “Os grandes grupos têm uma estrutura de advogados que vão ter estratégia para tentar receber. E para os pequenos? O que vai acontecer?”

      Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro. Diante do cenário de crise, a maior parte dos editores aposta em uma carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo – a criação, no país, do preço fixo do livro – norma a ser implantada por medida provisória – nos moldes de boa parte de países europeus, como França e Alemanha.

      Os editores se inspiram no pujante mercado europeu. Por lá, o preço fixo existe desde 1837, quando a Dinamarca criou a sua lei limitando descontos, abolida só em 2001. A crença é a de que a crise atual é em parte causada pela guerra de preço. Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes, uma vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes.

                                                                                    (Folha de S. Paulo, 03.11.2018. Adaptado)

Segundo o texto, é correto afirmar que as redes de livrarias Cultura e Saraiva

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    → conforme os primeiros parágrafos:

    → [...] as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim.

    → [...] a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas.

    → enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos – o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Lembrei das questões da CESP.


ID
3083788
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                              Página infeliz


      O mercado editorial no Brasil nunca pareceu tão próximo de uma catástrofe – com as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim.

      Líder do mercado, a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas. Em nota, a rede afirma que a medida tem a ver com “desafios econômicos e operacionais”, além de uma mudança na “dinâmica do varejo”.

      Na semana anterior, a Livraria Cultura entrou em recuperação judicial. No pedido à Justiça, a rede afirma acumular prejuízos nos últimos quatro anos, ter custos que só crescem e vendas menores. Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços.

      O enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos – o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões.

      Com os atrasos nos pagamentos das duas redes, editoras já promoveram uma série de demissões ao longo dos últimos dois anos.

      O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país.

      Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

      “O modelo de produção do livro é muito complicado. Você investe desde a compra do direito autoral ou tradução e vai investindo ao longo de todo o processo. Na hora que você deveria receber, esse dinheiro não volta”, diz Paulino.

      “Os grandes grupos têm uma estrutura de advogados que vão ter estratégia para tentar receber. E para os pequenos? O que vai acontecer?”

      Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro. Diante do cenário de crise, a maior parte dos editores aposta em uma carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo – a criação, no país, do preço fixo do livro – norma a ser implantada por medida provisória – nos moldes de boa parte de países europeus, como França e Alemanha.

      Os editores se inspiram no pujante mercado europeu. Por lá, o preço fixo existe desde 1837, quando a Dinamarca criou a sua lei limitando descontos, abolida só em 2001. A crença é a de que a crise atual é em parte causada pela guerra de preço. Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes, uma vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes.

                                                                                    (Folha de S. Paulo, 03.11.2018. Adaptado)

Se a norma do preço fixo fosse aprovada no país,

Alternativas
Comentários
  • gab: A

    As livrarias independentes seriam mais competitivas diante dos maiores grupos.

    Os editores se inspiram no pujante mercado europeu. Por lá, o preço fixo existe desde 1837, quando a Dinamarca criou a sua lei limitando descontos, abolida só em 2001. A crença é a de que a crise atual é em parte causada pela guerra de preço. Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes, uma vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes.

    Bons estudos.

  • GABARITO: LETRA A

    → conforme o texto: A crença é a de que a crise atual é em parte causada pela guerra de preço. Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes, uma vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes.

    → "um florescimento" (expressão figurada que equivale ao crescimento das livrarias independentes).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺


ID
3083794
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                              Página infeliz


      O mercado editorial no Brasil nunca pareceu tão próximo de uma catástrofe – com as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim.

      Líder do mercado, a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas. Em nota, a rede afirma que a medida tem a ver com “desafios econômicos e operacionais”, além de uma mudança na “dinâmica do varejo”.

      Na semana anterior, a Livraria Cultura entrou em recuperação judicial. No pedido à Justiça, a rede afirma acumular prejuízos nos últimos quatro anos, ter custos que só crescem e vendas menores. Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços.

      O enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos – o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões.

      Com os atrasos nos pagamentos das duas redes, editoras já promoveram uma série de demissões ao longo dos últimos dois anos.

      O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país.

      Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

      “O modelo de produção do livro é muito complicado. Você investe desde a compra do direito autoral ou tradução e vai investindo ao longo de todo o processo. Na hora que você deveria receber, esse dinheiro não volta”, diz Paulino.

      “Os grandes grupos têm uma estrutura de advogados que vão ter estratégia para tentar receber. E para os pequenos? O que vai acontecer?”

      Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro. Diante do cenário de crise, a maior parte dos editores aposta em uma carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo – a criação, no país, do preço fixo do livro – norma a ser implantada por medida provisória – nos moldes de boa parte de países europeus, como França e Alemanha.

      Os editores se inspiram no pujante mercado europeu. Por lá, o preço fixo existe desde 1837, quando a Dinamarca criou a sua lei limitando descontos, abolida só em 2001. A crença é a de que a crise atual é em parte causada pela guerra de preço. Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes, uma vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes.

                                                                                    (Folha de S. Paulo, 03.11.2018. Adaptado)

O segmento frasal – carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo – indica, no contexto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    → justificativa de acordo com o texto: Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro. Diante do cenário de crise, a maior parte dos editores aposta em uma carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo – a criação, no país, do preço fixo do livro – norma a ser implantada por medida provisória – nos moldes de boa parte de países europeus, como França e Alemanha.

    → "carta tirada da manga" (expressão figurada que equivale a uma solução encontrada em última hora, uma última tentativa de resolver algo).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • B) uma solução de última hora para as redes livreiras, se o atual governo aprovar a norma do preço fixo do livro.


ID
3083797
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                              Página infeliz


      O mercado editorial no Brasil nunca pareceu tão próximo de uma catástrofe – com as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim.

      Líder do mercado, a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas. Em nota, a rede afirma que a medida tem a ver com “desafios econômicos e operacionais”, além de uma mudança na “dinâmica do varejo”.

      Na semana anterior, a Livraria Cultura entrou em recuperação judicial. No pedido à Justiça, a rede afirma acumular prejuízos nos últimos quatro anos, ter custos que só crescem e vendas menores. Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços.

      O enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos – o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões.

      Com os atrasos nos pagamentos das duas redes, editoras já promoveram uma série de demissões ao longo dos últimos dois anos.

      O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país.

      Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

      “O modelo de produção do livro é muito complicado. Você investe desde a compra do direito autoral ou tradução e vai investindo ao longo de todo o processo. Na hora que você deveria receber, esse dinheiro não volta”, diz Paulino.

      “Os grandes grupos têm uma estrutura de advogados que vão ter estratégia para tentar receber. E para os pequenos? O que vai acontecer?”

      Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro. Diante do cenário de crise, a maior parte dos editores aposta em uma carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo – a criação, no país, do preço fixo do livro – norma a ser implantada por medida provisória – nos moldes de boa parte de países europeus, como França e Alemanha.

      Os editores se inspiram no pujante mercado europeu. Por lá, o preço fixo existe desde 1837, quando a Dinamarca criou a sua lei limitando descontos, abolida só em 2001. A crença é a de que a crise atual é em parte causada pela guerra de preço. Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes, uma vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes.

                                                                                    (Folha de S. Paulo, 03.11.2018. Adaptado)

As palavras, em destaque, em


Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços. O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. –


podem ser substituídas, respectivamente, sem prejuízo de sentido, pelas conjunções

Alternativas
Comentários
  • Gab: A

    Trata-se de uma conjunção Coordenada Adversativa (oposição) e pode ser substituído por: apesar disso e porém.

  • GABARITO: LETRA A

    Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços. O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. –

    → temos, respectivamente, uma conjunção subordinativa concessiva e uma conjunção coordenativa adversativa, é o que queremos:

    A) Apesar disso e porém, que indicam oposição. → temos respectivamente o mesmo valor semântico, a primeira é uma subordinativa concessiva e a segunda uma coordenativa adversativa; concessiva (exprime oposição, ressalva a uma ideia, sem invalidá-la) adversativa (indica uma oposição, invalidando a ideia apresentada anteriormente a ela).

    B) Por isso e conforme, que indicam conformidade. → temos, respectivamente, uma coordenativa conclusiva e uma subordinativa conformativa, não é o que queremos.

    C) Desta forma e também, que indicam consequência. → temos, respectivamente, uma coordenativa conclusiva e uma palavra denotativa de inclusão.

    D) Por esta razão e assim, que indicam comparação. → ambas exprimem valor de conclusão.

    E ) Entretanto e enquanto isso, que indicam tempo. → primeiro temos uma coordenativa adversativa e logo após uma subordinativa temporal.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Gab - A

    Conjunções Coordenativas Adversativas (ideia de contraste ou compensação): mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante...

    Conjunções Subordinativas Concessivas (admite um fato contrário à ação principal, mas incapaz de impedi-la): embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que, apesar de que...

  • Adversativas = contraste ( oposição +/- ), compensação , restrição

    mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto , não obstante.

    Tentei chegar mais cedo, Porem não consegui = oposição

    Seu discurso foi breve, Mas violento = compensação

  • Típica questão de reescritura:

    Mesmo assim: concessiva

    Contudo: adversitiva

    Nas alternativas, a única que tem esse par é a letra a.


ID
3083800
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                              Página infeliz


      O mercado editorial no Brasil nunca pareceu tão próximo de uma catástrofe – com as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim.

      Líder do mercado, a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas. Em nota, a rede afirma que a medida tem a ver com “desafios econômicos e operacionais”, além de uma mudança na “dinâmica do varejo”.

      Na semana anterior, a Livraria Cultura entrou em recuperação judicial. No pedido à Justiça, a rede afirma acumular prejuízos nos últimos quatro anos, ter custos que só crescem e vendas menores. Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços.

      O enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos – o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões.

      Com os atrasos nos pagamentos das duas redes, editoras já promoveram uma série de demissões ao longo dos últimos dois anos.

      O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país.

      Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

      “O modelo de produção do livro é muito complicado. Você investe desde a compra do direito autoral ou tradução e vai investindo ao longo de todo o processo. Na hora que você deveria receber, esse dinheiro não volta”, diz Paulino.

      “Os grandes grupos têm uma estrutura de advogados que vão ter estratégia para tentar receber. E para os pequenos? O que vai acontecer?”

      Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro. Diante do cenário de crise, a maior parte dos editores aposta em uma carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo – a criação, no país, do preço fixo do livro – norma a ser implantada por medida provisória – nos moldes de boa parte de países europeus, como França e Alemanha.

      Os editores se inspiram no pujante mercado europeu. Por lá, o preço fixo existe desde 1837, quando a Dinamarca criou a sua lei limitando descontos, abolida só em 2001. A crença é a de que a crise atual é em parte causada pela guerra de preço. Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes, uma vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes.

                                                                                    (Folha de S. Paulo, 03.11.2018. Adaptado)

Assinale a alternativa que completa, respectivamente e de acordo com a norma-padrão da regência, os segmentos:


O cenário de derrocada parece …

A Livraria Cultura …

Os editores pretendem …

Alternativas
Comentários
  • Assertiva d

    Divergir (de)

    Recorreu( a)

  • GABARITO: LETRA D

    A) divergir aos números de venda./ recorreu dos empréstimos bancários./ equiparar-se com o pujante mercado europeu. → divergir DE alguma coisa (dos números);

    B) divergir dos números de venda./ recorreu pelos empréstimos bancários./ equiparar-se pelo pujante mercado europeu. → recorrer a alguma coisa e não "por" algo.

    C) divergir com os números de venda./ recorreu dos empréstimos bancários./ equiparar-se no pujante mercado europeu.

    D) divergir dos números de venda./ recorreu a empréstimos bancários./ equiparar-se ao pujante mercado europeu. → equiparar-se a alguma coisa (preposição "a" + artigo definido "o"= ao).

    E) divergir os números de venda./ recorreu dos empréstimos bancários./ equiparar-se o pujante mercado europeu.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • haja repetição batman

  • A questão requer conhecimento acerca de regência verbal.

    O verbo divergir é transitivo indireto, exigindo a preposição de. (Quem diverge, diverge de algo ou de alguém.)


    O verbo recorrer, no sentido de pedir auxílio a alguém, é transitivo indireto, exigindo a preposição a.


    O verbo pronominal equiparar-se, no sentido de igualar-se a, é transitivo indireto, exigindo a preposição a.


    Diante disso, a única alternativa que completa, respectivamente e de acordo com a norma-padrão da regência, é a alternativa (D).



    Gabarito da professora: Letra D.

  • Banca papou o artigo definido "os" do gabarito da questão. Quanto a regência está tudo ok. Mas não tem nenhuma regra gramatical que abone omitir o "os" de "empréstimos bancários". É recorreu "aos" empréstimos bancários. Deveria ser anulada por erro gramatical.


ID
3083803
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                              Página infeliz


      O mercado editorial no Brasil nunca pareceu tão próximo de uma catástrofe – com as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim.

      Líder do mercado, a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas. Em nota, a rede afirma que a medida tem a ver com “desafios econômicos e operacionais”, além de uma mudança na “dinâmica do varejo”.

      Na semana anterior, a Livraria Cultura entrou em recuperação judicial. No pedido à Justiça, a rede afirma acumular prejuízos nos últimos quatro anos, ter custos que só crescem e vendas menores. Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços.

      O enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos – o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões.

      Com os atrasos nos pagamentos das duas redes, editoras já promoveram uma série de demissões ao longo dos últimos dois anos.

      O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país.

      Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

      “O modelo de produção do livro é muito complicado. Você investe desde a compra do direito autoral ou tradução e vai investindo ao longo de todo o processo. Na hora que você deveria receber, esse dinheiro não volta”, diz Paulino.

      “Os grandes grupos têm uma estrutura de advogados que vão ter estratégia para tentar receber. E para os pequenos? O que vai acontecer?”

      Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro. Diante do cenário de crise, a maior parte dos editores aposta em uma carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo – a criação, no país, do preço fixo do livro – norma a ser implantada por medida provisória – nos moldes de boa parte de países europeus, como França e Alemanha.

      Os editores se inspiram no pujante mercado europeu. Por lá, o preço fixo existe desde 1837, quando a Dinamarca criou a sua lei limitando descontos, abolida só em 2001. A crença é a de que a crise atual é em parte causada pela guerra de preço. Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes, uma vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes.

                                                                                    (Folha de S. Paulo, 03.11.2018. Adaptado)

Assinale a alternativa que substitui, correta e respectivamente, de acordo com a norma-padrão da concordância, as expressões em destaque na frase - Dívidas sem fim, prejuízos acumulados, além da crise econômica, provocaram a derrocada das redes livreiras.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → - Dívidas sem fim/infindáveis, prejuízos acumulados/que se acumulam, além da crise econômica, provocaram/tudo isso potencializou a derrocada das redes livreiras.

    → o quê é infindável? Dívidas infindáveis;

    → prejuízos que se acumulam: pronome relativo "que", o qual retoma um termo que está no plural "prejuízos", logo o verbo vai ao plural (acumulam);

    → tudo isso potencializou → o verbo concordará com o aposto resumitivo "tudo": tudo potencializou;

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Só complementando...

    APOSTO é um termo acessório da oração que retoma outro já citado anteriormente.

    Aposto resumidor: resume os termos que foram citados anteriormente

    Vida digna, cidadania plena, igualdade de oportunidades, tudo isso está na base de um país melhor.

    FOCO E PERSEVERANÇA!!

    Bons estudos!!

  • hahah esse aposto resumidor kkk


ID
3083806
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                              Página infeliz


      O mercado editorial no Brasil nunca pareceu tão próximo de uma catástrofe – com as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim.

      Líder do mercado, a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas. Em nota, a rede afirma que a medida tem a ver com “desafios econômicos e operacionais”, além de uma mudança na “dinâmica do varejo”.

      Na semana anterior, a Livraria Cultura entrou em recuperação judicial. No pedido à Justiça, a rede afirma acumular prejuízos nos últimos quatro anos, ter custos que só crescem e vendas menores. Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços.

      O enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos – o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões.

      Com os atrasos nos pagamentos das duas redes, editoras já promoveram uma série de demissões ao longo dos últimos dois anos.

      O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país.

      Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

      “O modelo de produção do livro é muito complicado. Você investe desde a compra do direito autoral ou tradução e vai investindo ao longo de todo o processo. Na hora que você deveria receber, esse dinheiro não volta”, diz Paulino.

      “Os grandes grupos têm uma estrutura de advogados que vão ter estratégia para tentar receber. E para os pequenos? O que vai acontecer?”

      Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro. Diante do cenário de crise, a maior parte dos editores aposta em uma carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo – a criação, no país, do preço fixo do livro – norma a ser implantada por medida provisória – nos moldes de boa parte de países europeus, como França e Alemanha.

      Os editores se inspiram no pujante mercado europeu. Por lá, o preço fixo existe desde 1837, quando a Dinamarca criou a sua lei limitando descontos, abolida só em 2001. A crença é a de que a crise atual é em parte causada pela guerra de preço. Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes, uma vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes.

                                                                                    (Folha de S. Paulo, 03.11.2018. Adaptado)

Assinale a alternativa em que as duas primeiras barras da frase devem ser substituídas por vírgulas, e a terceira, por dois-pontos.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva D

    Na tentativa de recuperar o mercado livreiro,os editores se inspiram no mercado europeu,para adotar lei criada na Dinamarca/ a fixação do preço fixo do livro.

  • GABARITO: LETRA D

    → apenas com as duas primeiras barras já matamos a questão:

    A) Na tentativa de recuperaro mercado livreiro os editores se inspiram no mercado europeu para adotar lei criada/ na Dinamarca/ a fixação do preço fixo do livro. → recuperar alguma coisa (o mercado livreiro), separou o complemento de seu verbo, incorreto.

    B) Na tentativa de recuperar o mercado livreiro os editores, se inspiram no mercado europeu/ para adotar lei criada na Dinamarca/ a fixação do preço fixo do livro. → quem se inspirou (os editores → sujeito), sujeito separado de seu verbo, vírgula inadequada.

    C) Na tentativa de recuperar o mercado livreiro os editores, se inspiram no mercado europeu para adotar/ lei criada na Dinamarca/ a fixação do preço fixo do livro. → quem se inspirou (os editores → sujeito), sujeito separado de seu verbo, vírgula inadequada.

    D) Na tentativa de recuperar o mercado livreiro, os editores se inspiram no mercado europeu, para adotar lei criada na Dinamarca: a fixação do preço fixo do livro.

    E) Na tentativa, de recuperar o mercado livreiro os editores se inspiram/ no mercado europeu para adotar lei criada na Dinamarca/ a fixação do preço fixo do livro. → tentativa de alguma coisa (complemento nominal), separou o complemento de seu nome, vírgula inadequada.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Na tentativa de recuperar o mercado livreiro/ os editores se inspiram no mercado europeu/ para adotar lei criada na Dinamarca/ a fixação do preço fixo do livro


ID
3083809
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                              Página infeliz


      O mercado editorial no Brasil nunca pareceu tão próximo de uma catástrofe – com as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim.

      Líder do mercado, a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas. Em nota, a rede afirma que a medida tem a ver com “desafios econômicos e operacionais”, além de uma mudança na “dinâmica do varejo”.

      Na semana anterior, a Livraria Cultura entrou em recuperação judicial. No pedido à Justiça, a rede afirma acumular prejuízos nos últimos quatro anos, ter custos que só crescem e vendas menores. Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços.

      O enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos – o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões.

      Com os atrasos nos pagamentos das duas redes, editoras já promoveram uma série de demissões ao longo dos últimos dois anos.

      O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país.

      Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

      “O modelo de produção do livro é muito complicado. Você investe desde a compra do direito autoral ou tradução e vai investindo ao longo de todo o processo. Na hora que você deveria receber, esse dinheiro não volta”, diz Paulino.

      “Os grandes grupos têm uma estrutura de advogados que vão ter estratégia para tentar receber. E para os pequenos? O que vai acontecer?”

      Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro. Diante do cenário de crise, a maior parte dos editores aposta em uma carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo – a criação, no país, do preço fixo do livro – norma a ser implantada por medida provisória – nos moldes de boa parte de países europeus, como França e Alemanha.

      Os editores se inspiram no pujante mercado europeu. Por lá, o preço fixo existe desde 1837, quando a Dinamarca criou a sua lei limitando descontos, abolida só em 2001. A crença é a de que a crise atual é em parte causada pela guerra de preço. Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes, uma vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes.

                                                                                    (Folha de S. Paulo, 03.11.2018. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a segunda frase substitui, corretamente, por um pronome pessoal, com sua devida colocação, a expressão em destaque na primeira.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva D

    Recebe(r) = Recebê-lo

  • GABARITO: LETRA D

    A) No pedido à Justiça, a rede afirma acumular prejuízos./ No pedido à Justiça, a rede afirma lhes acumular. → temos um verbo transitivo direto (acumular alguma coisa, exige um complemento sem preposição), não poderia ser usado o "lhes", visto que equivale a um complemento indireto, o correto seria: afirma os acumular ou acumulá-los (visto que temos um verbo no infinitivo não flexionado, logo a colocação do pronome é facultativa).

    B) Saraiva e Cultura reduziram o número de lojas./ Saraiva e Cultura lhe reduziram. → temos novamente um verbo transitivo direto (reduzir alguma coisa), logo o "lhe" não poderia ser usado; temos um sujeito explícito sem palavra atrativa, colocação pronominal é facultativa: reduziram-no ou o reduziram (verbo em terminação nasal usa-se o pronome -no(s), -na(s)).

    C) A Cultura não teria aumentado seus preços./ A Cultura não teria aumentado-nos. → temos o advérbio de negação "não" sendo fator atrativo do pronome, logo o correto seria: não os teria aumentado (próclise).

    D) Na hora em que você deveria receber o dinheiro, ele não volta./ Na hora em que você deveria recebê-lo, ele não volta. → correto, quem recebe, recebe alguma coisa (verbo transitivo direto), o verbo está no infinitivo não flexionado, mesmo tendo o pronome relativo "que" a colocação é facultativa (próclise ou ênclise → recebê-lo ou o receber), verbos terminados em -r, -s e -z (essas letras saem) e o pronome usado é -lo(s), -la(s).

    E) O que vai acontecer às pequenas editoras?/ O que vai acontecê-las? → incorreto, temos um complemento indireto (vai acontecer a alguém), logo o correto seria usar o pronome "lhes": vai lhes acontecer.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Lhe= objeto indireto

    Os as = objeto direito

    Lo la (s)= objeto direito quando se substituí por R, S, Z

    AM , a, ões= no (s) na (s).

    Gab.: D

  • GAB. D

    Na hora em que você deveria receber o dinheiro, ele não volta./ Na hora em que você deveria recebê-lo, ele não volta.


ID
3083812
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                              Página infeliz


      O mercado editorial no Brasil nunca pareceu tão próximo de uma catástrofe – com as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim.

      Líder do mercado, a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas. Em nota, a rede afirma que a medida tem a ver com “desafios econômicos e operacionais”, além de uma mudança na “dinâmica do varejo”.

      Na semana anterior, a Livraria Cultura entrou em recuperação judicial. No pedido à Justiça, a rede afirma acumular prejuízos nos últimos quatro anos, ter custos que só crescem e vendas menores. Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços.

      O enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos – o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões.

      Com os atrasos nos pagamentos das duas redes, editoras já promoveram uma série de demissões ao longo dos últimos dois anos.

      O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país.

      Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

      “O modelo de produção do livro é muito complicado. Você investe desde a compra do direito autoral ou tradução e vai investindo ao longo de todo o processo. Na hora que você deveria receber, esse dinheiro não volta”, diz Paulino.

      “Os grandes grupos têm uma estrutura de advogados que vão ter estratégia para tentar receber. E para os pequenos? O que vai acontecer?”

      Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro. Diante do cenário de crise, a maior parte dos editores aposta em uma carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo – a criação, no país, do preço fixo do livro – norma a ser implantada por medida provisória – nos moldes de boa parte de países europeus, como França e Alemanha.

      Os editores se inspiram no pujante mercado europeu. Por lá, o preço fixo existe desde 1837, quando a Dinamarca criou a sua lei limitando descontos, abolida só em 2001. A crença é a de que a crise atual é em parte causada pela guerra de preço. Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes, uma vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes.

                                                                                    (Folha de S. Paulo, 03.11.2018. Adaptado)

Quanto à preposição em nas frases:


O cenário de derrocada parece estar em descompasso com os números de vendas.

Simone Paulino, da Nós, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise.


é correto afirmar que 

Alternativas
Comentários
  • Como o cenário de derrocada está? em descompasso... (modo como este cenário está);

    Como as vendas estão? em alta (modo como as vendas estão).

  • GABARITO: LETRA A

    >>> O cenário de derrocada parece estar em descompasso com os números de vendas. → o cenário está como? Em descompasso (significado o modo, em desordem, que não possui medida, fora do controle).

    >>> Simone Paulino, da Nós, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. → como estão as vendas? Em alta (significa o modo, as vendas estão boas, positivas).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • No modo em que as duas estão.

  • Esta questão exige do candidato conhecimento sobre o uso de preposições. As preposições possuem significados primários, mas podem se desdobrar em outros significados em função do contexto. 

    Nas frases indicadas, a preposição “em" denota modo/ meio. “Em descompasso" é o modo como o cenário de derrocada está na primeira frase. Na segunda frase, as vendas estão “em alta", indicando o modo como as vendas estão.

    Denotando causa, a preposição “em" geralmente vem antes do verbo no infinitivo. Há pessoas felizes em possuir pouco.

    Denotando tempo, a preposição “em" pode ser empregada em frases como “Em cinco minutos, você será atendido" ou na expressão “de quando em quando".

    A alternativa que indica modo nas duas frases é a alternativa A.

    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
3083815
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia trecho da canção de Caetano Veloso para responder à questão.


                                                  LIVROS

                           Tropeçavas nos astros desastrada

                           Quase não tínhamos livros em casa

                           E a cidade não tinha livraria

                           Mas os livros que em nossa vida entraram

                           São como a radiação de um corpo negro

                           Apontando pra expansão do Universo

                           Porque a frase, o conceito, o enredo, o verso


                           (E, sem dúvida, sobretudo o verso)

                           É o que pode lançar mundos no mundo.

(https://www.letras.mus.br/caetano-veloso, acessado em 09.11.2018)

Assinale a alternativa correta quanto ao sentido da canção.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    → justificativa da resposta: Mas os livros que em nossa vida entraram São como a radiação de um corpo negro

    Apontando pra expansão do Universo Porque a frase, o conceito, o enredo, o verso [...]

    >>> ou seja, apesar dos poucos livros que o eu lírico tinha, foram suficiente para expandir o seu universo, o seu mundo, a sua vivência.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺


ID
3083818
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia trecho da canção de Caetano Veloso para responder à questão.


                                                  LIVROS

                           Tropeçavas nos astros desastrada

                           Quase não tínhamos livros em casa

                           E a cidade não tinha livraria

                           Mas os livros que em nossa vida entraram

                           São como a radiação de um corpo negro

                           Apontando pra expansão do Universo

                           Porque a frase, o conceito, o enredo, o verso


                           (E, sem dúvida, sobretudo o verso)

                           É o que pode lançar mundos no mundo.

(https://www.letras.mus.br/caetano-veloso, acessado em 09.11.2018)

Assinale a alternativa correta quanto à conjugação e/ou à correlação entre os tempos verbais.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva B

    Ss = ria

  • GABARITO: LETRA B

    A) Se Caetano dispusesse de livros é porque sua família adquire cultura. → se ele dispusesse...sua família adquiriria.

    B) Se a cidade tivesse livrarias, as pessoas obteriam mais conhecimento.

    C) Como não entrassem livros nas casas, as pessoas não expandirão o conhecimento. → como/já que não entraria livros... as pessoas não expandiriam...

    D) Quando as cidades dispuserem livros a todos, ninguém mais permaneceu na escuridão. → ninguém mais permanecerá.

    E) Por mais que se obtenham livros, as cidades não adquiririam cultura. → por mais que se obtivessem.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Gabarito (B)

    Duas correlações verbais muito cobradas:

    1º) Pretérito imperfeito do subjuntivo ♥ Futuro do pretérito do indicativo

    Ex: Se eu estudasse, passaria.

    2º) Futuro do Subjuntivo ♥ Futuro do indicativo

    Ex: Quando eu estudar, passarei.

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21.

  • Soluções prováveis;

    A) Se Caetano dispusesse de livros é porque sua família adquiriria cultura.

    B) como não entraram livros nas casas, as pessoas não expandirão o conhecimento.

    C) Quando as cidades dispuserem livros a todos, ninguém mais permanecerá na escuridão.

    Equívocos? Dúvidas? Mande msg.

    Sucesso, bons estudos, não desista!

  • Esse=ria

    Pretérito imperfeito do subjuntivo= futuro do pretérito do indicativo

    GABA b

  • Quando o Rei

    Futuro Subjuntivo + Futuro Presente

    Se Ria

    Pretérito Imperfeito Subjuntivo + Futuro Pretérito.

    Se a cidade tivesse livrarias, as pessoas obteriam mais conhecimento.

    Também é possível a construção:

    Quando a cidade tiver livraria, as pessoas obterão mais conhecimento.


ID
3083824
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta quinta-feira (01.11) informa que o acesso não será mais gratuito no período da manhã. O governo federal vai cobrar o acesso da edição completa na internet, mas vai liberar a leitura integral gratuita entre 12h e 23h59.

Após 155 anos, o documento passa a estar disponível somente na versão on-line. A decisão de encerrar a impressão está entre ações que, segundo o governo, visam a desburocratizar a Administração Pública e reduzir custos.

(Acesso em 02.11.18 – disponível em: https://glo.bo/2yQICGj. Adaptado)


A notícia e a Portaria referem-se

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Após 155 anos, a Imprensa Nacional produziu no início da madrugada de 30 de novembro de 2017 a última edição impressa do "Diário Oficial da União". Desde 1º de dezembro, o "DOU" passou a estar disponível somente na versão online.

    ? O "Diário Oficial" circula desde 1º de outubro de 1862. As edições costumam ultrapassar 2 mil páginas diariamente, marca que rendeu recordes à publicação.

    ? Fonte: https://g1.globo.com/politica/noticia/2018/11/02/governo-vai-cobrar-acesso-completo-a-do-diario-oficial-da-uniao-no-periodo-da-manha.ghtml

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! Hoje você acha cansativo, mas mais tarde receberá a recompensa por todo esse tempo que passou estudando.

       


ID
3083827
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O anúncio foi feito nesta terça-feira (10.04.2018): na premiação, a Biblioteca Nacional da Letônia acabou recebendo o prêmio. Mas a Biblioteca de São Paulo (BSP) colocou o Brasil entre os quatro finalistas na categoria de melhor biblioteca do mundo no Prêmio Excelência Internacional 2018, organizado pela Feira do Livro de Londres. A biblioteca concorreu com outras três bibliotecas, todas europeias.

(Acesso em 20.11.18 – disponível em: https://glo.bo/2OvDmNl. Adaptado)


A BSP é uma biblioteca modelo, aberta em 2010, na área que abrangia

Alternativas
Comentários
  • alternativa correta letra: a) Penitenciária do Carandiru.

     Biblioteca de São Paulo, uma biblioteca modelo aberta em 2010 na área que abrangia a Penitenciária do Carandiru, na Zona Norte de São Paulo, é uma das finalistas do Prêmio de Melhor Biblioteca do Mundo.

    O prêmio é promovido pela Feira do Livro de Londres em Associação dos Editores do Reino Unido.

    A biblioteca concorre com outras três bibliotecas, todas europeias.

    O prédio é moderno, com grandes paredes de vidro.

    Segundo o governo do Estado de São Paulo, o resultado será anunciado no dia 10 de abril, em Londres.

    disponível em: https://glo.bo/2OvDmNl.

  • Só para dar continuidade ao assunto:

    "Conhecida como Castelo de Luz, biblioteca da Letônia leva título de melhor do mundo de 2018"


ID
3083830
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O edifício completou 50 anos nesta quarta-feira (07.11). Um dos principais cartões-postais de São Paulo, abriga o mais importante acervo de arte europeia do Hemisfério Sul. A coleção do museu reúne hoje mais de 10 mil obras, incluindo pinturas, esculturas, objetos e vestuários de diversos períodos, provenientes da África, Ásia, Europa e das Américas.

Seu primeiro endereço foi na Rua 7 de abril. Foram 12 anos entre o projeto e a execução do novo prédio, inaugurado em 1968.

(Acesso em 07.11.18 – disponível em: https://bit.ly/2JQ6370. Adaptado)


Em 2018, comemorou-se os 50 anos do prédio

Alternativas
Comentários
  • gab: C

    O Museu de Arte de São Paulo é um museu privado sem fins lucrativos, fundado em 1947 pelo empresário e mecenas Assis Chateaubriand (1892-1968), tornando-se o primeiro museu moderno no país. Mais importante acervo de arte europeia do Hemisfério Sul, hoje a coleção do MASP reúne mais de 10 mil obras, incluindo pinturas, esculturas, objetos, fotografias, vídeos e vestuário de diversos períodos, abrangendo a produção europeia, africana, asiática e das Américas.

    Primeiramente instalado na rua 7 de Abril, no centro da cidade, em 1968 o museu foi transferido para a atual sede na avenida Paulista, icônico projeto de Lina Bo Bardi, que se tornou um marco na história da arquitetura do século 20. 

    Fonte: https://masp.org.br/sobre

    Bons estudos.


ID
3083833
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Nos últimos anos, diversos casos bárbaros de execução de jornalistas foram registrados. Entre as vítimas, além de Claude e Ghislaine, estão o repórter Mohamed al-Absi, envenenado no Iêmen, os mexicanos Miroslava Breach e Javier Valdez, mortos em 2017 a tiros no México, e Ján Kuciak e sua noiva, na Eslováquia.

No ato, realizado em Paris, foi lembrado o assassinato do jornalista Jamal Khashoggi.

(Acesso em 02.11.18 – disponível em: https://glo.bo/2PLz7Sn. Adaptado)


O chocante caso de desaparecimento e assassinato do jornalista Jamal Khashoggi acreditava-se inicialmente ter sido ordenado pelo príncipe herdeiro

Alternativas
Comentários

ID
3083836
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Os americanos foram às urnas nesta terça-feira (06.11) para as eleições de meio de mandato (midterms, em inglês), nas quais definiram uma nova Câmara, um terço do Senado e mais de 75% de seus governadores.

(Acesso em 06.11.18 – disponível em: https://glo.bo/2QltGGJ. Adaptado)


A votação teve clima de referendo para Donald Trump, que completou dois anos na Casa Branca, pois:

Alternativas
Comentários
  • gab: A

    O Partido Democrata conquistou a maioria da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos pela primeira vez em oito anos. O resultado das eleições legislativas significa uma derrota parcial para o presidente Donald Trump, já que o seu partido, o Republicano, irá ampliar sua vantagem no Senado, de acordo com projeções.

    As “midterms” (eleições de meio de mandato) definiram uma nova Câmara e renovaram um terço do Senado, além de mais de 75% dos governos estaduais. 

    Fonte: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2018/11/07/democratas-conquistam-camara-e-republicanos-ampliam-maioria-no-senado-dos-eua.ghtml

    Bons estudos.

  • Letra A.

    a) Certo. Trump segue com maioria na Câmara, e assim busca se sustentar no recente processo de impeachment contra ele aberto em dez./2019.

    Questão comentada pelo Prof. Luis Ziriba


ID
3083854
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                                         Knowledge and the library


      It was not until the development of monastic libraries in Europe around 1200 that humanity amassed in a single place what approached the collective wisdom and knowledge of the age. Libraries may be exchanges of information and market places for ideas but they are also the buildings which contain the bulk of human knowledge. Or, at least they were until the electronic digitally stored information revolution of the 1980s.

      Now knowledge is virtually everywhere; it has broken free of the constraint of buildings. Today if you were today to destroy all the world’s libraries, it is unlikely that more than 20% of human knowledge would be lost. Certainly, a large amount of archival material would disappear forever, but a substantial volume of knowledge would survive. If a library is a repository of knowledge, this is now just one of its functions. The library’s prime function is now making that knowledge available and encouraging exchange and reflection upon it.

      Electronic knowledge is nowadays available to everybody – in the home, workplace, airport terminal, school, and so on. The Internet has liberated the library; nevertheless, it has not removed the justification for library facilities.

                 (www.sciencedirect.com/science/article/pii/B978185617619410017X. Adaptado)

De acordo com o primeiro e o segundo parágrafo, a partir da década de 1980,

Alternativas
Comentários
  • A questão testa a habilidade de interpretação de texto do candidato, que deverá descartar as alternativas falsas a partir da compreensão do primeiro e segundo parágrafos do texto.
    Como o próprio título indica, o texto sob análise descorre sobre a relação entre o conhecimento e as bibliotecas. Repita-se que o enunciado da questão limitou a mesma à compreensão dos primeiro e segundo parágrafos. Assim, temos, no primeiro parágrafo, um breve relato sobre as bibliotecas e sua importância desde seu desenvolvimento até a revolução digital dos anos 80. Já o segundo parágrafo trata da nova função primordial assumida pelas bibliotecas uma vez que, hoje, o conhecimento está em todo lugar.
    Com isso em mente, vamos analisar cada uma das alternativas.

    Alternativa A.
    O texto não aponta modificações das edificações bibliotecárias. As mudanças apontadas pelo texto não são físicas e, sim, funcionais. O autor esclarece que as bibliotecas deixaram de ser os únicos locais que concentravam a maior parte do conhecimento da humanidade, pois, atualmente, com o armazenamento virtual das informações, o conhecimento está em todo o lugar, liberto das restrições de um edifício.
    Assim, a estrutura física das bibliotecas não mudou. O que mudou foi a função principal das mesmas. Antes, elas atuavam principalmente como reservatório do conhecimento da humanidade. Agora, sua principal função é tornar esse conhecimento acessível e encorajar tanto a troca como a reflexão sobre o conhecimento.
    A alternativa A é falsa.

    Alternativa B.
    Não é feita qualquer menção à grandes ou pequenas bibliotecas no texto. Nem tampouco é feita qualquer distinção quanto especializações de uma ou de outra.
    Como visto na alternativa anterior, o texto versa sobre as mudanças funcionais da biblioteca. O autor destaca que, se uma biblioteca é um repositório de conhecimento, esta não é mais sua principal função. Hoje, sua principal função é tornar esse conhecimento acessível e encorajar tanto a troca como a reflexão sobre o conhecimento.
    A alternativa B também é falsa.

    Alternativa C.
    Principalmente na última linha do primeiro parágrafo e na primeira linha do parágrafo subsequente, o autor esclarece que as bibliotecas deixaram de ser os únicos locais que concentravam a maior parte do conhecimento da humanidade e que, a partir da revolução digital dos anos 80 que propagou o armazenamento virtual das informações, o conhecimento está em todo o lugar, liberto das restrições de um edifício.
    Assim, a alternativa C é VERDADEIRA.

    Alternativa D.
    Na verdade, o texto não especifica a quantidade de conhecimento humano que se desprendeu das bibliotecas. Porém, indica que, caso todas as bibliotecas fossem destruídas, é improvavel que mais do que vinte porcento do conhecimento humano se perca. Ou seja, hoje, a maioria do conhecimento humano prescinde da existência das bibliotecas.
    Assim, a alternativa D é falsa.

    Alternativa E.
    A menção a mosteiros medievais se dá na primeira linha do texto quando o autor descreve o surgimento das bibliotecas como o único lugar que reunia os conhecimentos coletivos da época. Eram as bibliotecas monásticas (monastic libraries). Contudo, esta é apenas a introdução. E, na última linha deste primeiro parágrafo, o autor indica que a revolução digital nos anos 80 mudou as bibliotecas, afastando-as das características iniciais.
    Lembre-se que, para esta questão, importa apenas o que acontece às bibliotecas a partir da década de 80.
    Como vimos na análise das alternativas anteriores, a partir dos anos 80 as bibliotecas deixaram de ser os únicos locais que concentravam o conhecimento da humanidade; atualmente, o conhecimento está em todo o lugar, liberto das restrições de um edifício.
    Por tudo isso, alternativa E é falsa.


    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C

ID
3083857
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                                         Knowledge and the library


      It was not until the development of monastic libraries in Europe around 1200 that humanity amassed in a single place what approached the collective wisdom and knowledge of the age. Libraries may be exchanges of information and market places for ideas but they are also the buildings which contain the bulk of human knowledge. Or, at least they were until the electronic digitally stored information revolution of the 1980s.

      Now knowledge is virtually everywhere; it has broken free of the constraint of buildings. Today if you were today to destroy all the world’s libraries, it is unlikely that more than 20% of human knowledge would be lost. Certainly, a large amount of archival material would disappear forever, but a substantial volume of knowledge would survive. If a library is a repository of knowledge, this is now just one of its functions. The library’s prime function is now making that knowledge available and encouraging exchange and reflection upon it.

      Electronic knowledge is nowadays available to everybody – in the home, workplace, airport terminal, school, and so on. The Internet has liberated the library; nevertheless, it has not removed the justification for library facilities.

                 (www.sciencedirect.com/science/article/pii/B978185617619410017X. Adaptado)

According to the first and second paragraph, nowadays, the main function of a library is to

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    FOSTERING = encourage or promote the development

  • The library’s prime function is now making that knowledge available and encouraging exchange and reflection upon it.

    GAB E

  • A questão testa a habilidade de interpretação de texto do candidato, que deverá apontar a principal função das bibliotecas nos dias atuais, a partir da compreensão do primeiro e segundo parágrafos do texto.

    Vamos analisar cada uma das alternativas.

    Alternativa A.
    A primeira alternativa está errada porque, desde a revolução digital dos anos 80, o armazenamento do conhecimento humano é feito virtualmente. Ou seja, esta não é mais a função das bibliotecas. É o que se depreende da leitura da última linha do primeiro parágrafo e a primeira linha do parágrafo subsequente.
    A alternativa A é falsa.

    Alternativa B.
    Segundo esta alternativa a principal função da biblioteca seria fazer desaparecer lentamente a maior parte do conhecimento humano.
    Isto não condiz com o texto pois, segundo o mesmo, agora a biblioteca se presta a tornar o conhecimento acessível e encorajar a troca de conhecimento e a reflexão sobre o mesmo (última frase do segundo parágrafo).
    Além disso, o autor também explica que, ainda que uma quantidade substancial de arquivo material fosse desaparecer, menos de 20% do conhecimento humano se perderia caso as bibliotecas fossem destruídas. Conclui-se, portanto que ainda que concentrem material arquivado, hoje, as bibliotecas não são mais as únicas detentoras da maior parte do conhecimento humano. Ora, como não são mais as únicas guardiãs do conhecimento, as bibliotecas também não são capazes de fazê-lo desaparecer lentamente.
    A alternativa B também é falsa.

    Alternativa C.
    Esta alternativa sugere que a principal função da biblioteca seria coletar e armazenar livros e teria permanecido inalterada desde 1200.
    Primeiro, é importante observar que a função primordial das bibliotecas não era o mero arquivamento de livros como sugere esta alternativa. Conforme pode ser lido no primeiro paragrafo, as bibliotecas acumulavam o conhecimento coletivo da época. Além de serem um local para troca de informações e exposição de novas ideias.
    Ademais, o próposito do texto é justamente demonstrar que, com a revolução digital, a principal função das bibliotecas mudou. O segundo parágrafo descreve que o conhecimento não está mais confinado em um único lugar. Atualmente o conhecimento está virtualmente em qualquer lugar. E as bibliotecas passaram a ter como principal função a promoção da acessibilidade deste conhecimento, bem como da troca e da reflexão sobre o mesmo.
    Sendo assim, a alternativa C é falsa.

    Alternativa D.
    Não há, em todo o texto, qualquer menção de obrigatoriedade de arquivar publicações em formato digital dentre as atribuições de uma biblioteca.
    A questão fala em 1/5 porque esta fração corresponde a 20%, porcentagem mencionada no segundo parágrafo. Porém, o contexto no qual a porcentagem se insere não guarda qualquer relação com a necessidade de arquivamento digital. Como vimos na análise da alternativa B, o trecho em questão esclarece que, caso as bibliotecas fossem destruídas, menos de 20% do conhecimento humano se perderia.
    A alternativa D é falsa.

    Alternativa E.
    Uma vez que já eliminamos todas as alternativas anteriores, esta é a única alternativa que nos resta como resposta.
    De fato, vimos ao final no segundo parágrafo, que a principal função das bibliotecas nos dias de hoje é justamente a descrita nesta alternativa: disponibilizar conhecimento e promover a troca de conhecimento.
    A alternativa E é VERDADEIRA.

    RESPOSTA: E

ID
3083860
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                                         Knowledge and the library


      It was not until the development of monastic libraries in Europe around 1200 that humanity amassed in a single place what approached the collective wisdom and knowledge of the age. Libraries may be exchanges of information and market places for ideas but they are also the buildings which contain the bulk of human knowledge. Or, at least they were until the electronic digitally stored information revolution of the 1980s.

      Now knowledge is virtually everywhere; it has broken free of the constraint of buildings. Today if you were today to destroy all the world’s libraries, it is unlikely that more than 20% of human knowledge would be lost. Certainly, a large amount of archival material would disappear forever, but a substantial volume of knowledge would survive. If a library is a repository of knowledge, this is now just one of its functions. The library’s prime function is now making that knowledge available and encouraging exchange and reflection upon it.

      Electronic knowledge is nowadays available to everybody – in the home, workplace, airport terminal, school, and so on. The Internet has liberated the library; nevertheless, it has not removed the justification for library facilities.

                 (www.sciencedirect.com/science/article/pii/B978185617619410017X. Adaptado)

No trecho do segundo parágrafo – it is unlikely that more than 20% of human knowledge would be lost – o termo em destaque pode ser substituído, sem alteração de sentido, por

Alternativas
Comentários
  • Unlikely - Improvável. ;)

  • Nesta questão, a banca questiona quais das alternativas pode substituir o termo “unlikely" sem alteração de sentido. Em outras palavras, a banca procura um sinônimo.

    O primeiro passo, portanto, é identificar no texto o sentido no qual “unlikely" é usado, já que este é o sentido que a opção escolhida deve ter. No texto, “unlikely" é usado para qualificar algo como improvável, com pouca possibilidade de acontecer. É necessário, portanto, escolher a opção que mantenha este sentido.

    Então, vamos analisar as opções sugeridas:

    Opção A:
    “Dissimilar" significa “not similar", isto é, diferente.
    A opção A está errada.

    Opção B:
    “Improbable" é um cognato verdadeiro, ou seja, é uma palavras em inglês que possui a grafia e os significados semelhantes ao da palavra em português. Portanto, “improbable" significa improvável.
    Ora, este é o sentido que estamos procurando.
    A opção B está CORRETA.

    Opção C:
    “Impossible" é um cognato verdadeiro, significa impossível.
    A opção C está errada.

    Opção D:
    “Unequally" pode significar injusto e de maneiras diferentes ou em quantidades diferentes. “Unequally" pode ser traduzido como desigualmente.
    Logo, a opção D também está errada.

    Opção E:
    “Disgusting" significa extremamente desagradável ou inaceitável, podendo ser traduzido como repugnante.
    Por isso, a opção E está errada.

    RESPOSTA: B

    DICA: Como a resposta é um cognato verdadeiro (do inglês com o português), esta questão é bem simples. O aluno que conhece os significados de unlikely (que é uma palavra bastante frequente), bem como o aluno que é capaz de deduzir o sentido do vocábulo a partir do contexto, não deve encontrar problemas para resolvê-la.
    Em uma situação de prova, caso você não conheça o significado dos vocábulos sugeridos pela banca, ou até mesmo do vocábulo original, você pode usar as técnicas de formação de palavras para tentar desvendar o significado deles.
    Saiba que, para adotar esta tática, você precisa de tempo! E sabemos o quanto o tempo é precioso em um concurso.

    Por exemplo:
    Unlikely - Un*like*ly
    “Un" é um prefixo que significa não.
    “Like" tem vários significados e usos, opte por aquele que mais se enquadrar no contexto. Veja:
    Like = adjetivo. Significa da mesma forma, aparência, mesmo tipo, mesma quantidade; similar, análogo.
    Like = advérbio. Pode significar aproximadamente ou provavelmente, a depender do caso.
    Like = preposição. Na forma característica de.
    Like = verbo. Gostar.
    “Ly" é um sufixo com três opções de uso: formar advérbios a partir de adjetivos; junto a alguns substantivos que denotam unidades de tempo, significando todo; formando adjetivos dando lhes a ideia de algo que se dá da mesma forma ou maneira.
    No caso, precisamos de um adjetivo que se ligue ao sujeito através do verbo de ligação “to be". E, de todas as combinações possíveis, a que mais se encaixa no contexto é:
    Un (não) + like (provável) + ly (formador de adjetivo; de maneira) = de maneira não provável.

    Outro exemplo: 
    Dissimilar – Dis*similar
    ·       “Dis"- sufixo latino com sentido negativo (não)
    ·       “Similar"- cognato verdadeiro; da mesma natureza, semelhante.
    Temos então: não semelhante, diferente.


ID
3083863
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                                         Knowledge and the library


      It was not until the development of monastic libraries in Europe around 1200 that humanity amassed in a single place what approached the collective wisdom and knowledge of the age. Libraries may be exchanges of information and market places for ideas but they are also the buildings which contain the bulk of human knowledge. Or, at least they were until the electronic digitally stored information revolution of the 1980s.

      Now knowledge is virtually everywhere; it has broken free of the constraint of buildings. Today if you were today to destroy all the world’s libraries, it is unlikely that more than 20% of human knowledge would be lost. Certainly, a large amount of archival material would disappear forever, but a substantial volume of knowledge would survive. If a library is a repository of knowledge, this is now just one of its functions. The library’s prime function is now making that knowledge available and encouraging exchange and reflection upon it.

      Electronic knowledge is nowadays available to everybody – in the home, workplace, airport terminal, school, and so on. The Internet has liberated the library; nevertheless, it has not removed the justification for library facilities.

                 (www.sciencedirect.com/science/article/pii/B978185617619410017X. Adaptado)

De acordo com o texto, a Internet

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de uma questão de compreensão do texto. O candidato deve identificar no texto as informações a respeito da internet e relaciona-las com conhecimento e biblioteca, temas centrais do artigo.

    Vejamos as alternativas:

    Alternativa A.
    A resolução da questão envolve o entendimento da palavra banalizar, que significa tornar comum, vulgar, trivial, sem importância. Assim, segundo esta alternativa, a internet teria tornado o conhecimento algo comum, sem importância. Não há, no texto, qualquer trecho que corrobore esta afirmação.
    No que diz respeito à internet, artigo informa que, hoje, o conhecimento eletrônico está em todo lugar e disponível para todos, sem discutir a importância do conhecimento.
    A alternativa A está incorreta.

    Alternativa B.
    Nesta alternativa a palavra-chave é mercadoria, isto é, qualquer produto suscetível de ser comprado ou vendido. Assim, de acordo com esta alternativa, a internet transformou o conhecimento em um produto que pode ser comprado ou vendido.
    Como vimos na análise acima, não é este o conteúdo do texto no que diz respeito à internet. Aliás, em parte alguma do texto discute-se a compra ou a venda de conhecimento.
    A alternativa B também está incorreta.

    Alternativa C.
    De acordo com esta alternativa, a internet teria retirado o sentido da existência das bibliotecas. Pelo contrário, em sua última frase o texto afirma que a internet não removeu a justificativa das bibliotecas.
    A alternativa C é falsa.

    Alternativa D.
    Observe os seguintes trechos: “Now knowledge is virtually everywhere" (linha 6) e “Electronic knowledge is nowadays available to everybody – in the home, workplace, airport terminal, school, and so on." (linha 13). Da simples leitura destes trechos extraímos as seguintes informações: 1) agora o conhecimento está em todo lugar; e, 2) o conhecimento está disponível para todos – em casa, no trabalho, no aeroporto, nas escolas e etc..
    Ora, se agora o conhecimento está disponível em todo lugar (casa, trabalho, aeroportos, escolas) e para todos, conclui-se que a internet tornou o conhecimento mais acessível e democrático.
    A alternativa D está CORRETA.

    Alternativa E.
    A chave para descartar esta alternativa está no uso do verbo catalogar, que significa ordenar ou relacionar em catálogo. Aliás, este verbete é simples para os candidatos do certame eis que os mesmos almejam a vaga de bibliotecário.
    Notem que o texto destaca que a revolução digital dos anos 80 mudou a forma de armazenamento dos dados (linha 5) e não a forma em que os mesmos são registrados em catálogo.
    O texto não menciona as formas de catálogo e o enunciado é claro ao registrar que o candidato deve se prender ao texto.
    Por tudo isso, a alternativa E está incorreta.

    RESPOSTA: D.

ID
3083866
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                                         Knowledge and the library


      It was not until the development of monastic libraries in Europe around 1200 that humanity amassed in a single place what approached the collective wisdom and knowledge of the age. Libraries may be exchanges of information and market places for ideas but they are also the buildings which contain the bulk of human knowledge. Or, at least they were until the electronic digitally stored information revolution of the 1980s.

      Now knowledge is virtually everywhere; it has broken free of the constraint of buildings. Today if you were today to destroy all the world’s libraries, it is unlikely that more than 20% of human knowledge would be lost. Certainly, a large amount of archival material would disappear forever, but a substantial volume of knowledge would survive. If a library is a repository of knowledge, this is now just one of its functions. The library’s prime function is now making that knowledge available and encouraging exchange and reflection upon it.

      Electronic knowledge is nowadays available to everybody – in the home, workplace, airport terminal, school, and so on. The Internet has liberated the library; nevertheless, it has not removed the justification for library facilities.

                 (www.sciencedirect.com/science/article/pii/B978185617619410017X. Adaptado)

No trecho do terceiro parágrafo – nevertheless, it has not removed the justification for library facilities. –, o termo em destaque indica

Alternativas
Comentários
  • Nevertheless - Mesmo assim. ;)

  • Nevertheless - No entanto

  • (A)

    Para quem for fazer PCDF já vi a Cespe cobrar umas 5 questões com esse termo.

  • Contraste = no entanto

  • Esta questão mede o conhecimento de conectivos (connective words) do candidato. Responsável pela coesão textual, um conectivo é uma palavra introduz uma ideia a conectando com a frase (ou ideia) anterior, unindo duas partes de um texto.

    Coesão é a ligação harmônica entre dois elementos textuais, utilizada como forma de obter um texto claro e compreensível. Assim, em segundo plano, a questão também mede a capacidade de interpretação de texto do candidato.

    O conectivo “nevertheless" significa apesar do que acabou de ser dito ou referido, podendo ser traduzido como apesar disso, não obstante, todavia ou no entanto. Assim, “nevertheless" introduz uma idéia de oposição ou restrição ao que foi dito anteriormente.

    No texto, a distribuição de ideias fica assim: Se a biblioteca foi liberta pela internet e não tem mais deveres a cumprir, poder-se-ia concluir que ela não é mais necessária. Apesar disso, o autor alerta que a justificativa de existência das bibliotecas permanece.

    Vejamos as opções dadas pela banca:

    Opção A.
    Contraste sinaliza oposição ou distinção entre duas coisas.
    Como vimos acima, a alternativa A está CORRETA.

    Opção B.
    Conclusão é a proposição que resulta necessária e logicamente das afirmações anteriores.
    Como a biblioteca foi liberta de seus deveres a conclusão lógica seria de que ela não é mais necessária. Não é o caso. Vimos no texto que a biblioteca assumiu novas funções. A alternativa B está incorreta.

    Opção C.
    Decorrência é um sinônimo de consequência e demonstra uma relação de causa e efeito.
    Para esta opção ser verdadeira, a internet teria libertado a biblioteca porque o motivo para sua existência não foi removido. Vê-se que, neste caso, a conclusão careceria de lógica. Assim, a alternativa C está incorreta.

    Opção D.
    Exclusão é a ação de afastar.
    A internet libertou a biblioteca exceto se ela não removeu a justificativa para as instalações bibliotecárias.
    Temos mais uma construção que carece de lógica. Sendo assim, é mais uma opção incorreta.

    Opção E.
    Simultaneidade demonstra a existência ao mesmo tempo de dois ou mais fatos.
    Aqui teríamos: A internet libertou a biblioteca, ao mesmo tempo em que não removeu a a justificativa para suas instalações.
    Ao entender que "nevertheless" suscita a ideia de cocomitância, o candidato colocaria enfâse no tempo, ignorando a incongruência entre as duas idéias. Assim, embora a frase resultante não seja absurda, como aconteceu nas opções C e D, o resultado carece da harmonia (coerência) exigida para a boa unidade (coesão) textual.
    A alternativa E está errada.

    RESPOSTA: A

    DICA: Caso o candidato não conheça o conectivo “nevertheless", é possível deduzir a ideia que o mesmo introduz a partir da interpretação do texto. Para tanto, o candidato deve analisar as orações unidas pelo conectivo e deduzir a relação existente entre elas.
    Vejamos a frase sob análise: “The Internet has liberated the library; nevertheless, it has not removed the justification for library facilities."
    Na primeira oração temos: a internet libertou a biblioteca. Em outras palavras, a internet livrou a biblioteca de seus deveres.
    Na segunda oração, por sua vez, temos: a internet não removeu a justificativa para instalações de biblioteca. Significa dizer o motivo para a existência das bibliotecas não foi removido pela internet.
    Ora, se a biblioteca não tem mais deveres a cumprir poder-se-ia concluir que ela não é mais necessária. Porém, não é o caso. O autor alerta que, pelo contrário, a justificativa de existência das bibliotecas ainda existe.
    Assim, conclui-se que o conectivo “nevertheless" estabelece uma ideia de CONTRASTE entre as duas frases.

  • NEVERTHELESS= APESAR DISSO

  • A questão pede a alternativa que melhor indica o significado do termo destacado "nevertheless".

    "Nevertheless" = "No entanto" - "Não Obstante" - "Todavia"

    Todas as traduções do termo em questão indicam a ideia de Constraste.

    GABARITO: A

  • A frase afirma algo, e começa outra com uma expressão que indica algo negativo, contrário (it has not). Nunca vi essa palavra, mas dá pra supor que é uma expressão concessiva, embora.. etc


ID
3083869
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Em relação aos links persistentes para documentos na web, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • O DOI atua na identificação e descrição de entidades físicas ou abstratas, reais ou virtuais, digitais ou analógicas. Entre os elementos descritivos estão a localização, dados de propriedade intelectual, assim como relacionamentos como outros objetos, a partir dos quais um sério de serviços podem ser implementados.

  • Acrescentando...

    Conforme Damasio (2013, p. 132):

    O DOI, identificador único de documento digital já faz parte do meio acadêmico há mais de uma década, como registro da produção científica de qualquer documento em mídias digital e disponibilizados on-line. Está sendo adotado principalmente para identificar artigos científicos, com numeração única e link para recuperação na Internet, como uma URL registrada. Este registro pode ser utilizado para qualquer tipo de documento digital publicado, como: artigos, teses, livros, fotos e demais mídias digitais, sendo itens de propriedade intelectual em meio ambiente on-line.

    Gab. C

    DAMASIO, Edilson. CrossRef, DOI (Digital Object Identifier) e serviços: estudo comparativo Luso-Brasileiro. InCID: R. Ci. Inf. e Doc., Ribeirão Preto, v. 4, n. 2, Ed. esp., p. 126-142, jul./dez. 2013. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/incid/article/download/69305/71780/

  • Esta questão aborda o uso de links em publicações eletrônicas na web.

    As alternativas listam diversos padrões, sistemas e números de  identificação usados na Biblioteconomia. Abaixo iremos identificar aquele que é usado para identificar links persistentes em publicações na web.

    a) INCORRETO. O W3C é a organização que padroniza a World Wide Web. Foi criada em 1994 e tem como função definir padrões para a criação e a interpretação de conteúdos para a Web.

    b) INCORRETO. ORCID é um código utilizado para identificar autores acadêmicos e cientistas.

    c) CORRETO. O DOI cria um identificador para o documento digital em questão usando um número e um link para recuperação da informação.

    d) INCORRETO. PILA refere-se a PILA – Public Interest Law Association. É uma associação ligada ao Direito e não tem relação com links permanentes.

    e) INCORRETO.  O ISSN é um número composto de oito dígitos usado internacionalmente para identificação de uma publicação seriada.

    Gabarito do Professor: Letra C
  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -Você nunca sai perdendo quando ganha CONHECIMENTO!


ID
3083872
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A publicação científica em periódicos está bem estabelecida, mas o mesmo não ocorre com a publicação formal de dados, resultado da pesquisa científica. Dessa forma,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    O FAIR é um Guia de Princípios para gerenciamento e administração de dados científicos. Os dados poderiam ser considerados como a produção principal da pesquisa científica e sua publicação e reutilização é necessária para garantir sua validade, reprodutibilidade e para conduzir novas descobertas. Os princípios FAIR atendem a estas necessidades, fornecendo um conjunto preciso e mensurável de qualidades que uma boa publicação de dados deve apresentar – qualidades que garantem que os dados são Encontráveis, Acessíveis, Interoperáveis e Reutilizáveis (do inglês FAIR – Findable, Accessible, Interoperable, and Reusable).

    Fonte: https://blog.scielo.org/blog/2016/03/16/principios-orientadores-fair-publicados-em-periodico-do-nature-publishing-group/#.XkrxzChKjIU

    Web Semântica: Evoluindo a já clássica e conhecida “Web de documentos”, o W3C ajuda no desenvolvimento de tecnologias que darão suporte à “Web dos dados”, viabilizando pesquisas como num banco de dados. O objetivo final da Web de dados é possibilitar com que computadores façam coisas mais úteis e com que o desenvolvimento de sistemas possa oferecer suporte a interações na rede. O termo “Web Semântica” refere-se à visão do W3C da Web dos Dados Linkados. A Web Semântica dá às pessoas a capacidade de criarem repositórios de dados na Web, construírem vocabulários e escreverem regras para interoperarem com esses dados. A linkagem de dados é possível com tecnologias como RDF, SPARQL, OWL, SKOS.

    O RDF é a base para a publicação e linkagem de dados. Outras tecnologias permitem inserir dados em documentos (RDFa, GRDDL) ou expor o que você tem em um bancos de dados SQL, ou ainda torná-lo disponível no formato RDF. 

    Fonte: https://www.w3c.br/Padroes/

    Big Data refere-se a um grande conjunto de dados gerados e armazenados com os quais os aplicativos de processamento de dados tradicionais ainda não conseguem lidar em um tempo tolerável.

    O CMS (Content Management System) é um conjunto de funções utilizadas para facilitar a vida dos criadores de sites. Embora o nome pareça referenciar a uma única e exclusiva ferramenta, como é o caso das IDEs (Integrated Development Environment), esses Sistemas de Gestão de Conteúdo (SGC) são o conjunto de ferramentas para criação/edição de conteúdo na internet sem a necessidade de conhecimentos de programação.

    Fonte: https://santabiblioteconomia.com.br/2019/01/23/analise-de-prova-unicamp-2019/

  • Esta questão cobra do candidato conhecimentos específicos sobre os processos de publicação científica.

    A publicação de dados resultantes de pesquisas científicas ainda carecem de estruturas e normas-padrão para atender melhor e de maneira mais ampla a comunidade científica.

    Porém, algumas iniciativas têm buscado corrigir esta situação como é o caso dos princípios FAIR (Letra D). O FAIR funciona como um guia de princípios que tem como função orientar a administração de dados científicos, sua publicação e utilização. Para isso, o FAIR apresenta um conjunto de qualidades que uma boa publicação de dados deve apresentar, sendo elas a capacidade dos dados de serem recuperados, acessíveis, interoperáveis e reutilizáveis.

    Entre os outros conceitos apresentados são mais genéricos e ligados á linguagens de marcação e programação de sites, publicação e linkagem de dados na Web e armazenamento de dados e não se aplicam a temática proposta pelo enunciado.

    Gabarito do Professor: Letra D.
  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -O resultado da sua aprovação é construído todos os dias.


ID
3083875
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Aplicação provedora de dados destinada ao gerenciamento de informação e via alternativa de comunicação científica, cujo tipo é determinado pela aplicação e os objetivos a que se destina e pela ferramenta tecnológica adotada. Trata-se da definição de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    Márdero Arellano (2010) define repositório digital como sendo as aplicações provedoras de dados que são destinadas ao gerenciamento de informação e como vias alternativas de comunicação científica. No que diz respeito aos tipos de repositórios digitais, Márdero Arellano (2010) destaca que o tipo é determinado pela aplicação e os objetivos ao qual se destina, além da ferramenta tecnológica que será adotada. Costa e Leite (2006) salientam que estes podem ser classificados como institucionais ou temáticos.

    Fonte: http://repositorio.furg.br/bitstream/handle/1/7799/92455edb492a8134308145ead253c3ad.pdf?sequence=1

  • Acertei, porém um pouco pegadinha

    Todas as alternativas se encaixam. O que torna a questão clara ,quando é mencionado comunicação cientifica - então nos remetem a repositório.

    --Aplicação provedora de dados destinada ao gerenciamento de informação

    (catálogo online, repositório digital, base de dados bibliográficos)

    --e via alternativa de comunicação científica,

    (catálogo online, *repositório digital, base de dados bibliográficos)

    --cujo tipo é determinado pela aplicação e os objetivos a que se destina e pela ferramenta tecnológica adotada. (catálogo online, repositório digital, base de dados bibliográficos)

  • Esta questão aborda o uso de fontes de informação e bases de dados na comunicação científica. 

    Ao analisarmos o texto do enunciado, destacamos como principal característica da aplicação descrita o seu papel na comunicação científica. Logo, dentre as alternativas propostas, o candidato precisa identificar aquela que se associa com a comunicação científica mencionada no enunciado. A opção E – interface de programação de aplicativos pode ser prontamente eliminada por não estar relacionada ao assunto da questão. 

    Tanto os catálogos online (A) e as bases de dados bibliográficos (C) podem ser entendidas como “aplicação provedora de dados destinada ao gerenciamento de informação", porém, ambos os casos podem ser voltados para além da comunicação científica, podendo atender necessidades e objetivos informacionais mais gerais. 

    Da mesma maneira, os sistemas de gestão de conteúdo (D) não são específicos da informação científica, podendo estar ligados a informação comercial, jornalística, empresarial e de praticamente qualquer temática ou abordagem.   

    A opção correta é então a letra B - repositório digital. Os repositórios digitais gerenciam coleções de conteúdo voltado para a comunicação científica de determinada área de conhecimento, sendo utilizadas para a guarda, preservação, compartilhamento de disseminação da produção científica na atualidade. 

    Gabarito do Professor: Letra B .

  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -Estude como se a prova fosse amanhã.


ID
3083878
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta exclusivamente recursos de acesso aberto disponíveis no Portal de Periódicos da CAPES.

Alternativas
Comentários
  • ABERTO LEMBRE DO SCIELO, JÁ AJUDA ...RSRS

  • Directory of Open Access Journals (DOAJ); Free Medical Journals; Scientific Electronic Library Online (ScieLO)

    Por si só a resposta está em destaque.

  • Esta questão aborda o uso de fontes de informação de acesso aberto. 

    O Portal CAPES é um site mantido pela CAPES/MEC que tem como objetivo dar amplo acesso a produção científica das mais diversas áreas do conhecimento. O portal dá acesso a periódicos, bases de dados, patentes, teses e dissertações, sendo que alunos, professores, pesquisadores e funcionários de instituições de ensino vinculadas a iniciativa. 

    Grande parte do conteúdo do portal é composta por recursos de acesso aberto. Abaixo identificamos cada um dos recursos apresentados nas alternativas: 

    Directory of Open Acess Repositories (Open Doar); ACESSO ABERTO 

    Derwent Innovation Index; ACESSO ABERTO PARCIALMENTE 

    Library and Information Science Abstracts (LISA) ACESSO RESTRITO (ASSINATURA) 

    Latin American Open Archives Portal (LAOAP); ACESSO ABERTO 

    Library, Information Science & Tecnology Abstract with full text (LISTA); ACESSO RESTRITO (ASSINATURA) 

    Scientific Electronic Library Online (ScieLO). ACESSO ABERTO 

    Academic Search Premier (ASP); ACESSO RESTRITO (ASSINATURA EBSCO) 

    Directory of Open Access Journals (DOAJ); ACESSO ABERTO 

    Web of Science (WOS). ACESSO RESTRITO (ASSINATURA) 

    BioMed Central; ACESSO ABERTO 

    PubMed Central; ACESSO ABERTO 

    Physical Education Index. ACESSO RESTRITO (ASSINATURA) 
     Directory of Open Access Journals (DOAJ); ABERTO 

    Free Medical Journals ABERTO 

    Com base nesta lista, identificamos a alternativa E como a correta, pois é a única que reúne apenas bases de dados de acesso aberto.  

    Uma maneira para identificar a maioria delas é buscar por nomes que contenham as palavras inglesas Open (aberto/aberta) ou Free (livre). Essa identificação ajuda a identificar a maior parte das opções.  

    Gabarito do Professor: Letra E .

  • Olá!

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -Se você não está disposto a arriscar, esteja disposto a uma vida comum. – Jim Rohn


ID
3083881
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A estratégia de preservação digital realizada pela transferência periódica de materiais digitais de uma configuração de hardware/software para outra, ou de uma geração de tecnologia computacional para a geração seguinte, é denominada

Alternativas
Comentários
  • - Refrescamento: consiste em transferir a informação digital de um suporte físico de armazenamento para outro mais atual.

    - Migração/ conservação de formatos: Migração de materiais digitais de uma plataforma computacional, hardware e software para outra mais moderna.

    - Emulação: técnicas que imitam hardware obsoleto para preservação do dado no seu formato original.

    - Encapsulamento: preservar o objeto digital e toda a informação necessária e suficiente para permitir o futuro desenvolvimento de conversores, visualizadores.

    - A Pedra de Roseta digital: ferramenta de arqueologia digital para preservação de objetos digitais.

    - Arqueologia Digital: é resgatar recursos digitais os quais se tornaram inacessíveis pelo resultado da obsolescência tecnológica e/ou degradação da mídia.

    - Conservação de Software e Hardware: conservar juntamente com a informação os recursos de software e hardware para poder ter acesso às informações.

    - Padrões de armazenamento: os formatos dos arquivos que os pesquisadores usam mais frequentemente na produção dos documentos digitais são: PDF, HTML, Word, PPS, JPG, GIF que permitem a interoperabilidade e possibilita a criação de documentos.

    - Digitalização: muito usado, devido conter uma alta fidelidade aos originais, o que permite poupar o acesso direto e o manuseio dos originais”.

    - Microfilmagem: garante acesso às informações contidas por cerca de 500 anos.

  • MIGRAÇÃO- HARDWARE E SOFTWARE PARA OUTRA MAIS MODERNA.

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -Estude como se a prova fosse amanhã.


ID
3083884
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

No que diz respeito à catalogação cooperativa, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A questão cobra do candidato conhecimentos gerais sobre a catalogação cooperativa.

    A catalogação cooperativa tem como objetivo promover a troca de informações catalográficas entre profissionais e unidades de informação, facilitando os procedimentos de catalogação e padronizando as descrições dos materiais.

    Com base nestas informações, identificamos as alternativas como:

    a) CORRETA. A alternativa descreve o foco principal da catalogação cooperativa.

    b) INCORRETA. A padronização proposta não era apenas local, mas em âmbito nacional e internacional na Inglaterra e Estados Unidos no fim do século XIX.

    c) INCORRETA. O erro está na atualização dos catálogos que na verdade passou a ser mais rápida.

    d) INCORRETA. A catalogação cooperativa na verdade diminui a quantidade de trabalho, visto que a primeira catalogação de um item é transferida para outras unidades de informação que apenas fazem pequenas alterações ou adições de acordo com suas particularidades.

    e) INCORRETA. Na verdade, a catalogação cooperativa economizou muito o tempo dispendido pelo bibliotecário na catalogação, permitindo maior atenção a outras atividades da biblioteca.

    Gabarito do Professor: Letra A.
  • Letra A- Surgiu com o intuito de auxiliar o trabalho de catalogação realizado pelos profissionais da informação e reforçou a colaboração entre esses profissionais

  • Olá!

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Tentar não significa conseguir, mas quem conseguiu, com certeza tentou. E muito.

  • 2 VANTAGENS DA CATALOGAÇÃO COOPERATIVA Quando a catalogação cooperativa surgiu, seu objetivo considerava evitar o desperdício de tempo e de mão-de-obra num trabalho repetitivo por parte dos bibliotecários, não havendo, portanto a necessidade de um bibliotecário realizar o mesmo trabalho já feito por outro. Desta forma, o trabalho dos catalogadores diminuiria, liberando-os para outras tarefas e colocando o livro nas mãos dos usuários em um tempo mínimo. 

    Catalogação cooperativa: história, vantagens e desvantagens

    1 Flavia Martins Alves Godinho 2 Francileide Miguelina dos Santos Faria

    file:///home/rackynelly/Downloads/16990-Texto%20do%20artigo-48097-1-10-20200123%20(1).pdf


ID
3083887
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Os requisitos funcionais para representação da informação, como o

Alternativas
Comentários
  • Alternativa C.

    FRAD = AUTORIDADE

    FRBR = TAREFAS DO USUÁRIO - Encontrar, Identificar, Selecionar, Adquirir ou Obter.

    FRSAD = ASSUNTO

  • Segundo Melo e Bräscher (2014, p. 103):

    Em 2010, foi publicado o modelo conceitual Requisitos Funcionais para Dados de Autoridade Assunto - FRSAD que representa uma análise complementar das entidades que constituem os assuntos de uma obra. Essa análise foi feita no modelo FRSAD sob o ponto de vista dos usuários, de forma independente de qualquer domínio do conhecimento, sistema de organização do conhecimento, ou aplicação em contexto específico, a fim de promover o uso e compartilhamento internacional dos dados de autoridade assunto. 

    Gab. C

    MELO, Maria Antônia Fonseca; BRÄSCHER, Marisa. REQUISITOS FUNCIONAIS PARA DADOS DE AUTORIDADE ASSUNTO (FRSAD): entidades, atributos e relacionamentos. Rev. digit. bibliotecon. cienc. inf.: Campinas, SP. v.12, n. 2, p. 102-119, maio/ago. 2014. ISSN 1678-765X.

    IFLA WORKING GROUP ON THE FUNCTIONAL REQUIREMENTS FOR SUBJECT AUTHORITY RECORDS. Functional Requirements for Subject Authority Data (FRSAD): a conceptual model. Berlin: IFLA, 2010. Disponível em: http://www.ifla.org/node/1297

  • Esta questão cobra do candidato conhecimentos específicos sobre requisitos funcionais para a representação da informação.

    O FRBR (Requisitos Funcionais para Registros Bibliográficos / Functional Requirements for Bibliographic Records) é o atual modelo conceitual desenvolvido pela IFLA que usa um sistema de entidade-relacionamento para identificar e fornecer informações sobre  um registro bibliográfico em resposta às necessidades dos usuários. O FRBR não é um padrão de catalogação, mas sim um modelo conceitual de orientação do universo bibliográfico.

    O FRBR é estruturado em entidades, atributos e relacionamentos e define 4 tarefas do usuário que se associam a estes atributos e relacionamentos: encontrar, identificar, selecionar e adquirir.

    O FRAD e o FRSAD são, respectivamente, requisitos de autoridade e autoridade assunto que integram a família FRBR.

    A alternativa A pode ser eliminada por indicar que o FRBR é usado para catalogação.

    A alternativa B também utiliza uma definição que não se adequa a finalidade do FRAD.

    A alternativa D indica equivocadamente as tarefas do usuário.

    A alternativa E confunde os objetivos do FRSAD e do FRBR.

    Logo, a alternativa C é aquela que corresponde corretamente à finalidade da sigla indicada: o FRSAD é usado como modelo conceitual de autoridade de assunto.

    Gabarito do Professor: Letra C

  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -Quanto MAIOR forem os seus estudos, MENORES são as chances de cair no fracasso.


ID
3083890
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A RDA tem por finalidade propor um conjunto de diretrizes e instruções sobre a formulação de dados que sirvam de apoio ao descobrimento de recursos. É correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B. A RDA busca  preservar a compatibilidade com os dados herdados dos registros armazenados em bases que utilizam o MARC21.

  • De acordo com Oliver (2011, p. 3):

    Essa maneira de registrar dados num conjunto de elementos significa que a RDA não se acha atrelada a um único esquema de codificação ou estilo de apresentação.

    Os dados RDA podem ser codificados com o emprego de esquemas existentes, como o MARC 21, Dubln Core, MODS, e também podem ter correspondências estabelecidas com outros esquemas atuais ou futuros. Em sua primeira versão, os dados RDA podem ser codificados, armazenados e transmitidos por meio da tecnologia e das bases de dados existentes, como os registros MARC nos catálogos tradicionais das bibliotecas.

    Gab. B

    OLIVER, Chris. Introdução à RDA: um guia básico. Brasília, DF: Briquet de Lemos/Livros, 2011.

  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -Todo progresso acontece fora da zona de conforto. – Michael John Bobak


ID
3083896
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Os elementos de padrão de metadados Dublin Core que contemplam exclusivamente as informações relacionadas com a propriedade intelectual do recurso descrito são:

Alternativas
Comentários
  • Segundo Souza, Vendrusculo e Melo (2000, p. 94):

    Os elementos relacionados à Propriedade Intelectual são:

    • Criador;
    • Publicador/editor;
    • Colaborador;
    • Direitos autorais.

    Gab. A

    SOUZA, Marcia Izabel Fugisawa; VENDRUSCULO, Laurimar Gonçalves; MELO, Geane Cristina. Metadados para a descrição de recursos de informação eletrônica: utilização do padrão Dublin Core. Ciência da Informação, Brasília, v. 29, n. 1, p. 93-102, jan./abr. 2000. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ci/v29n1/v29n1a10.pdf

  • Esta questão aborda o uso do padrão de metadados Dublin Core. 

    O Dublin Core é um padrão de metadados utilizado na descrição de objetos digitais em formatos diversos como imagens, sons, textos, páginas web e vídeos. 

    O Dublin Core é formado por quinze elementos que cobrem Título, Criador, Assunto (palavras-chaves e categoria), Descrição, Publicador, Colaborador, Data, Tipo, Formato, Identificador, Fonte, Idioma, Relação, Cobertura e Direitos. 

    O candidato que conhece os quinze elementos conseguirá identificar dentre as alternativas aquela que contém apenas os elementos relacionados a propriedade intelectual, no caso os elementos criador, colaborador, editor e direitos (A). Notem que todos estes elementos estão ligados a responsabilidade sobre o objeto. 

    Outros elementos citados nas alternativas estão relacionados ao conteúdo (título, cobertura e fonte) ou instanciação (identificador, data e relações) dos objetos. 

    Gabarito do Professor: Letra A.

  • Olá!

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -As pessoas costumam dizer que a motivação não dura sempre. Bem, nem o efeito do banho, por isso recomenda-se diariamente. – Zig Ziglar


ID
3083899
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

No que diz respeito à Classificação Decimal de Dewey, é correto afirmar que o sistema

Alternativas
Comentários
  • De acordom com Vieira (2014, p. 79; 84):

    Tabelas auxiliares são:

    Tabela 1 Subdivisão Standard

    Tabela 2 Áreas

    Tabela 3 Subdivisão para literaturas

    Tabela 4 Subdivisão para línguas

    Tabela 5 Grupos raciais, étnicos, nacionais

    Tabela 6 Línguas

    Tabela 7 Pessoas

    A CDD tem um índice do tipo relativo, ou seja, indica todos os pontos do sistema onde se encontram aspectos de cada assunto, além de entradas relativas, tabelas auxiliares. É considerado o melhor índice de sistema de classificação bibliográfica.

    Gab. D

    VIEIRA, Ronaldo da Mota. Introdução à teoria geral da bibliotecaconomia. Rio de Janeiro: Interciência, 2014.

  • resposta "D" mal formulada, faltou a tabela Tabela 7 Pessoas...

  • Alguém explica porque a letra B está errada!

  • Esta questão cobra do candidato conhecimentos gerais sobre a Classificação Decimal de Dewey.

    Abaixo analisaremos cada uma das alternativas indicando a alternativa correta.

    a) ERRADO.  A CDD nasceu com o objetivo de organizar as publicações em disciplinas em um arranjo que aproximasse disciplinas e assuntos similares.  A CDD não teve foco atender necessidades de arranjo de objetos de pesquisa em seu nascimento.

    b) ERRADO. Não há limite numérico na CDD. Raramente os números ultrapassam 6 ou 7 dígitos, mas não há limite demarcado para a construção dos números.

    c) ERRADO.  A CDD está dividida em classes maiores de 000 a 900 e é obrigatoriamente sempre constituída de pelo menos 3 dígitos.

    d) CERTO. A CDD possui tabelas-auxiliares como mencionado na alternativa. Ainda que não tenham incluído no texto algumas das tabelas (literaturas individuais, grupos de pessoas, etc), a informação é correta.

    e) ERRADO. O índice tem como função facilitar o acesso as notações e não substitui a analise das instruções dispostas em cada notação.

    Gabarito do Professor: Letra D
  • A tabela 7 da CDD foi cancelada, desde a 22 ed. da CDD são 6 tabelas auxiliares ano de 2003. To passando só uma atualização pra nos ajudar nos estudos.


ID
3083902
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A Gestão do Conhecimento pode ser definida como

Alternativas
Comentários
  • GESTÃO DO CONHECIMENTO PODE SER DEFINIDA COMO PROCESSO SISTEMÁTICO DE IDENTIFICAÇÃO, CRIAÇÃO, RENOVAÇÃO E APLICAÇÃO DOS CONHECIMENTOS QUE SÃO ESTRATÉGICOS NA VIDA DE UMA ORGANIZAÇÃO.

  • Segundo Braun e Mueller (2014, p. 990):

    Sveiby (1998) refere-se à arte de criar valor a partir dos ativos intangíveis, pois, com base em Santos e colaboradores (2001, p. 32), a gestão do conhecimento abrange um "processo sistemático de identificação, criação, renovação e aplicação dos conhecimentos que são estratégicos na vida de uma organização".

    Segundo Nonaka e Takeuchi (1995, p. 47), a gestão do conhecimento deverá cultivar uma "abordagem de integrar, identificar, gerir e partilhar toda a informação da empresa, seja ela, base de dados, políticas, procedimentos, cultura, processos e assim como todas as experiências pessoais dos colaboradores".

    Gab. B

    BRAUN, Carla Cristine; MUELLER, Rafael Rodrigo. A gestão do conhecimento na administração pública municipal em Curitiba com a aplicação do método OKA — Organizational Knowledge Assessment. Rev. Adm. Pública: Rio de Janeiro 48(4):983-1006, jul./ago. 2014. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/0034-76121620 Disponível em : www.scielo.br

  • Segundo Wiig (1993 apud Leite, 2001), a gestão do conhecimento é a construção sistemática, explícita e intencional do conhecimento e sua aplicação para maximizar a eficiência e o retorno sobre ativos de conhecimento da organização.

    MODELO GENÉRICO DE GESTÃO DO CONHECIMENTO E ORGANIZAÇÕES UNIVERSITÁRI em www http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2010_TN_STO_120_784_16836.pdf

  • Olá!

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -É praticando que se aprende e a prática leva á aprovação.


ID
3083905
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Plataforma tecnológica de código aberto para compartilhar, encontrar e preservar dados de pesquisa. Permite conectar trabalhos publicados e periódicos com conjunto de dados de pesquisas, e apresenta funcionalidades de coleta e de exportação de metadados. Trata-se de

Alternativas
Comentários
  • PLATAFORMA TECNOLOGICA DATAVERSE.

  • GABARITO: E

    Dataverse é um repositório de dados de código aberto para compartilhar, preservar, citar, explorar e analisar dados de pesquisa. Pesquisadores, autores de dados, editores, distribuidores de dados e instituições afiliadas recebem o crédito apropriado por meio de uma citação de dados com um identificador persistente (por exemplo, DOI ou Handle).

    A) EPrints: é um software livre que favorece a comunicação entre pesquisadores.

    B) Collective Access: é um software open source (código aberto), para catalogação em museus de arquivos e coleções digitais.

    C) AtoM.: é um software de formato aberto destinado à descrição de arquivos em conformidade com as normas do ICA (ISAD, ISAAR, ISIAH, ISAF), possibilitando a disponibilização online do acervo das instituições arquivísticas. 

    D)  OJS.: é um software de gerenciamento eletrônico para revistas de acesso aberto, desde o processo de submissão até a publicação e disponibilização on-line do conteúdo da revista.

  • Esta questão cobra do candidato o conhecimento geral sobre uma série de plataformas de acesso livre e aberto ligadas a disciplinas diversas das Ciências da Informação.

    Porém, o candidato precisa conhecer especificamente uma delas para identifica-la nas características apresentadas no enunciado.

    Vejamos a descrição de cada uma das plataformas apresentadas nas alternativas:

    A) EPrints. É um software gratuito e de código aberto para a criação de repositórios de acesso aberto compatíveis com o protocolo da iniciativa Open Archives.

    B) Collective Acess. É um software aberto para gestão e publicação de coleções arquivísticas e museais.

    C) AtoM. Software aberto de descrição arquivística.

    D) OJS. Software aberto para gestão e publicação de periódicos acadêmicos.

    E) Dataverse. É um aplicativo da web de código aberto para compartilhar, preservar, citar, explorar e analisar dados de pesquisa. Pesquisadores, autores de dados, editores, distribuidores de dados e instituições afiliadas recebem crédito apropriado por meio de uma citação de dados com um identificador persistente.

    Com base nas descrições acima, o Dataverse (Letra E) é o único compatível com o texto exposto no enunciado.

    Gabarito do Professor: Letra E
  • Oi!

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -Você nunca sai perdendo quando ganha CONHECIMENTO!


ID
3083908
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Os softwares para construção de repositórios digitais devem ser analisados segundo questões de funcionalidades, segurança da informação, padrões universais, e outras dimensões analíticas e requisitos, sendo correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Segundo Martins; Silva e Siqueira (2018, p. 55):

    a) Sistema de Colaboração e Interação Social: inclui requisitos que estimulam o engajamento da comunidade de usuários na produção, descrição e organização do conteúdo, propondo, de certa maneira, novas possibilidades de explorar formas de organização de processo informacional, ativando inteligências e incluindo a possibilidade de usuários atuarem em etapas que tradicionalmente estão destinadas apenas para profissionais da informação;

    b) Sistema de Administração: classifica os requisitos referentes ao controle dos usuários, grupos e permissões; 

    c) Sistema de Interoperabilidade: agrupa requisitos sobre as formas de intercâmbio de informações do repositório digital com outros sistemas de informação, para importação e exportação por meio de vários protocolos e diferentes formatos;

    d) Sistema de Suporte e Manutenção: reúne requisitos externos ao sistema de informação, mas considerados de grande importância para adoção de um repositório, tais como, o suporte e manutenção, documentação, listas de e-mail, gestão de falhas;

    e) Sistema de Navegação: provê maneiras para o usuário navegar, filtrar e encontrar uma informação;

    Gab. C

    MARTINS, Dalton Lopes; SILVA, Marcel Ferrante; SIQUEIRA, Joyce. Comparação entre sistemas para criação de acervos digitais: análise dos softwares livres DSpace, EPrints, Fedora, Greenstone e Islandora a partir de novas dimensões analíticas. InCID: R. Ci. Inf. e Doc., Ribeirão Preto, v. 9, n. 1, p. 52-71, mar./ago. 2018. Disponível em: DOI: 10.11606/issn.2178-2075.v9i1p52-71

  • A questão exige não apenas conhecimentos específicos sobre a análise de sistemas de repositórios digitais como também a leitura detalhada de cada uma das alternativas.

    As alternativas tomam como base o texto "Comparação entre sistemas para criação de acervos digitais: análise dos softwares livres DSpace, EPrints, Fedora, Greenstone e Islandora a partir de novas dimensões analíticas" de Martins et.al (2018). Porém, quatro das alternativas apresentam definições diversas das apresentadas no texto, sendo muito fácil para o candidato desatento se confundir na escolha da resposta correta. As quatro alternativas incorretas apresentam um sistema que faz parte do objeto de análise de repositórios digitais, porém, com definição diversa.

    A) Incorreta. A definição apresentada se refere ao sistema de suporte e manutenção.
    B) Incorreta. A definição apresentada se refere ao sistema de colaboração e interação social.
    C) Correta.
    D) Incorreta. A definição apresentada se refere ao sistema de preservação digital.
    E) Incorreta. A definição apresentada se refere ao sistema de busca.

    Note que o texto da alternativa C é o único em que o sistema apresentado, no caso o sistema de interoperabilidade, tem em sua definição conteúdo coerente com sua temática. "Formas de intercâmbio de informações com outros sistemas de informação para importação e exportação" pode ser entendido como uma definição de interoperabilidade por si só.

    Gabarito do Professor: Resposta C

ID
3083911
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A organização das informações, citações e referências bibliográficas é essencial à gestão da pesquisa e à qualidade da produção científica. Assinale a alternativa que contém exclusivamente sistemas gestores bibliográficos.

Alternativas
Comentários
  • Gestores bibliográficos: EndNote Web. F1000Workspace. Mendeley. Reference Manager. Zotero. ProCite. Refworks

  • GABARITO: A

    A organização das informações, citações e referências bibliográficas é essencial à qualidade da escrita científica e acadêmica. Há diversos aplicativos de gerenciamento de referências e citações. ZoteroMendeleyEndNote WebF1000Workspace são ferramentas que servem à mesma finalidade. Todas permitem que você crie um banco de dados de referências que você pode usar para manter o controle de sua leitura e para a criar citações e referências durante a redação de seus trabalhos.

    Não há custo para começar a usar o EndNote Web, Mendeley, Zotero ou F1000 Workspace. São ferramentas gratuitas. Apenas a versão Desktop do EndNote é paga. Mesmo trabalhando sem acesso à Internet, é possível gerenciar as referências armazenadas no Mendeley e no Zotero. As ferramentas EndNote Web e F1000 Workshplace necessitam de acesso à Internet. Todos os quatro programas permitem a integração de PDFs baixados com seu banco de dados de referências.

    Fonte: https://www.aguia.usp.br/apoio-pesquisador/gerenciadores-referencias-citacoes/


ID
3083914
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O fluxo informacional pode ser subdividido em três fluxos básicos: o primeiro é externo, o segundo, interno, e o terceiro fluxo é externo novamente. É correto afirmar que o

Alternativas
Comentários
  • No modelo proposto os fluxos de informações são divididos em:

    1ª a etapa do fluxo da informação advindo do ambiente externo e utilizado pela organização;

    2ª a etapa do fluxo produzido e destinado à organização, ou seja, o fluxo no âmbito interno de informações,

    3ª a etapa produzida pela organização e destinada ao mercado externo da organização (clientes, fornecedores, concorrentes)

    - Modificado de Lesca e Almeida (1994)

  • É importante acrescentar que o fluxo interno tem uma razão prática e de caráter organizacional, permitindo a tomada de decisões, ou seja, “é o mundo do gerenciamento e controle da informação” (SMIT; BARRETO, 2002, p. 16).

  • Lesca e Almeida (1994) "propõem a divisão da informação da empresa em três grandes fluxos: Fluxo de informação produzida pela empresa para uso interno [...]; Fluxo de informação captada fora da empresa e utilizada pela empresa [...] advindo do ambiente externo [...]; Fluxo de informação produzida pela empresa orientada para fora da empresa – etapa produzida pela organização e destinada ao mercado externo da organização (clientes, fornecedores e concorrentes)".

    Gab.: E

    INOMATA, Danielly Oliveira; ARAÚJO, Wánderson Cássio Oliveira; VALVAKIS, Gregório. Fluxos de informação na perspectiva organizacional. Inf. Inf., Londrina, v. 20, n. 3, p. 203 - 228, set./dez. 2015. Disponível em: http:www.uel.br/revistas/informacao/

  • Esta questão aborda o fluxo informacional, temática estudada pela Ciência da Informação. 

    O fluxo informacional consiste na transmissão de dados ou conjunto de dados entre as unidades de uma organização de acordo com determinado objetivo. 

    Três modelos são usados atualmente com mais frequência para explicar os fluxos informacionais: 

    • Modelo do Fluxo interno e os fluxos extremos da informação de Smit e Barreto (2002). 
    • Modelo das Etapas de Fluxo da informação de Lesca e Almeida (1994). 
    • Modelo de representação do fluxo da informação de Beal (2008). 

    A divisão em três fluxos básicos (o primeiro é externo, o segundo, interno, e o terceiro fluxo é externo novamente) indicada no enunciado corresponde ao Modelo das Etapas de Fluxo da informação de Lesca e Almeida (1994).  

    Neste modelo, são apontadas três etapas do fluxo da informação contidas em um contexto organizacional e mercadológico.  

    A primeira etapa consiste na coleta de informação originária do ambiente externo para ser utilizado pela organização. Envolve a decisão da organização sobre qual informação pode ser adaptável e utilizável em seu âmbito.  

    A segunda etapa ocorre internamente e se trata da produção de informação necessária à organização em suas atividades.   

    Na terceira etapa ocorre a disponibilização da informação produzida em âmbito organizacional para o público externo (mercado, clientes, fornecedores, concorrentes, etc.). 

    Todas as alternativas abordam o fluxo informacional de acordo com o Modelo do Fluxo interno e os fluxos extremos da informação de Smit e Barreto (2002), o que não é solicitado pela questão. O enunciado aponta para um modelo enquanto as alternativas abordam um modelo diverso. 

    A alternativa E é a única que apresenta informação correta sobre o tema (modelo de Smit e Barreto), porém, não corresponde ao pedido pelo enunciado (modelo de Lesca e Almeida). 

    Desta forma, entende-se que a questão era passível de recurso e até mesmo anulação. 


    Gabarito do Professor: Letra E (passível de anulação) 


    Leitura recomendada: FERREIRA, Tereza Evâny de Lima Renôr; PERUCCHI, Valmira. Gestão e o fluxo da informação nas organizações: um ensaio a partir da percepção de autores contemporâneos. Revista ACB, [S.l.], v. 16, n. 2, p. 446-463, dez. 2011. ISSN 1414-0594. 

  • Olá!

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -É praticando que se aprende e a prática leva á aprovação.


ID
3083917
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Assinale a alternativa correta sobre o acesso aberto à informação e ao conhecimento.

Alternativas
Comentários
  • A via verde ( green road) equivale a criação de repositórios institucionais de acesso livre, para o depósito, organização e disseminação de publicações científicas. É um arquivamento da produção científica que pode ser feito pelo próprio autor do artigo já publicado ou aceito para publicação, a partir do sinal verde do editor, para que o documento seja disponibilizados. O acesso aos artigos é possível por intermédio de repositórios de acesso aberto.

    A via dourada (golden road) promove a criação de revistas de acesso aberto, ou seja está relacionada com a produção de artigos científicos em periódicos eletrônicos, cujo o acesso é livre na web sem que haja restrição quanto ao seu uso, sendo disponibilizado pelas próprias revistas científicas.

  • Segundo Baptista, Ana Alice. et al. (2007, p. 5):

    Via Verde - é o auto-arquivamento, pelos autores ou seus representantes, dos artigos publicados nas revistas científicas em repositórios, disciplinares ou institucionais.

    Via Dourada [...] é por meio de revistas de acesso livre, que não restringem o acesso e o uso do material que publicam e não cobram assinatura nem taxas de acesso, e usam outros métodos (por exemplo, taxas de publicação, publicidade, etc.) para cobrir as suas despesas.

    Gab. A

    BAPTISTA, A. A. et. al. Comunicação científica: o papel da Open Archives Initiative no contexto do acesso livre. Enci. Bibli.: R. Eletr. Bibliotecon. Ci. Inf., Forianópolis, n. esp., 1° sem. 2007. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/view/1518-2924.2007v12nesp1p1

  • Esta questão aborda temáticas das Ciências da Informação e da comunicação científica.

    Acesso aberto (ou acesso livre) propõe, como diz o nome, a livre distribuição do conhecimento científico em uma série de modelos de compartilhamento. O acesso aberto é uma resposta aos modelos de negócios excessivamente comerciais e custosos do ramo editorial científico, baseando-se na conscientização de que a disponibilização do conhecimento de forma livre aumenta o impacto do que é produzido.

    Duas são as formas de promover o acesso aberto ao conhecimento:

    A primeira é a Via Verde que consiste no autoarquivamento dos artigos publicados pelos próprios autores (ou representantes designados) em repositórios.

    A segunda é a Via Dourada que consiste na publicação dos artigos em revistas de acesso livre e gratuitas, sem restrição de acesso ou de uso do material que publicam. Estas revistas não cobram assinaturas e fazem uso de meios alternativos para financiar seus custos (uso de publicidade, taxas de publicação, etc.).

    Com base nestas informações, identificamos:

    a) CORRETA. Descreve corretamente a função do autoarquivamento (via verde).

    b) INCORRETA. O uso compartilhado de dados pode ser usado para propósitos diferentes, mas não necessariamente deve seguir esse caminho. Os mesmos dados podem servir para propósitos similares com a finalidade de trazer novas interpretações a estes dados.

    c) INCORRETA. A via verde tem como principal característica e fim o autoarquivamento.

    d) INCORRETA. A via dourada não prevê a criação de repositórios.

    e) INCORRETA. Consiste na utilização dos dados produzidos para fins diferentes daqueles de sua coleta original.

    Gabarito do Professor: Letra A


ID
3083920
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Para mensurar e avaliar a produção científica, são utilizadas técnicas que mapeiam os índices de citações, a produção e a visibilidade das revistas, sendo correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

    De acordo com o Dicionário de Biblioteconomia e Arquivologia:

    "fator [...] f. de impacto => índice de impacto.

    índice [...] í. de impacto [...] 1. Número de vezes que um documento é citado em relação ao número de documentos publicados. 2. Em bibliometria, mede a relevância de um título de periódico pela "frequência com que, durante um determinado ano, o artigo 'médio' de uma revista é citado. É a relação entre o número de citações recebidas e o número de artigos publicados" (LEC, p. 63)."

  • GABARITO: B

    O fator de impacto identifica a frequência com que um artigo médio de um periódico é citado em um determinado ano. Você pode usar este número para avaliar ou comparar a importância relativa de um periódico com outros do mesmo campo ou ver com que frequência os artigos são citados para determinar quais periódicos são melhores para a sua coleção.

    A) índice h: foi proposto por Jorge E. Hirsch em 2005 para avaliar a produtividade de um cientista. Para calcular o índice h das revistas, os artigos são classificados em ordem decrescente de número de citações que receberam. Com ele é possível verificar a visibilidade que autores e artigos apresentam a partir das citações que recebem.

    C) Qualis:  é um conjunto de métodos utilizados pela CAPES para a estratificação da qualidade da produção científica dos programas de pós-graduação. Os estratos indicativos de qualidade são: A1, o mais elevado; A2; B1; B2; B3; B4; B5; e C - com peso zero.

    D)  g-index: dado um conjunto de artigos, classificados em ordem decrescente de número de citações que eles receberam, o g-index é o maior valor em que os primeiros g artigos receberam em média pelo menos g citações. Com isso, o índice g busca dar um peso maior aos artigos mais citados, para contornar uma desvantagem presente no índice h.

    E) Publish or Perish: é um software que recupera e analisa as citações acadêmicas, utiliza o Google Scholar para calcular suas estatísticas. O Publish or Perish gera estatísticas como o h-index e o g-index de cada revista.

    Fonte: OLIVEIRA Aline Borges de. et al. Comparação entre o Qualis/Capes e os índices H e G: o caso do portal de periódicos UFSC. Inf. Inf., Londrina, v. 20, n. 1, p. 70 - 91, jan./abr. 2015.

  • Esta questão cobra do candidato conhecimentos específicos de Ciências da Informação, especialmente sobre produção e publicação científica.

    As alternativas apresentam uma série de ferramentas e práticas da área ligadas à mensuração da produção científica.

    Uma forma para resolver a questão é ler detalhadamente cada característica de cada um dos itens em busca de incorreções. Vejamos:

    a) A alternativa troca o índice h pelo Qualis, o qual a descrição corresponde. O índice h tem como função avaliar a produtividade de determinado cientista. ERRADA.

    b) A descrição corresponde perfeitamente ao fator de impacto que é um índice que quantifica o número de vezes que um documento é citado em relação a um universo de documentos publicados. CORRETA.

    c) A alternativa troca o Qualis pelo g index, ao qual a descrição corresponde. O Qualis tem como função determinar a estratificação da qualidade da produção científica na CAPES de forma indireta, por meio da análise da qualidade dos veículos de divulgação das pesquisas. ERRADA.

    d) O g-index trabalha com medição do desempenho de citações de um conjunto de artigos por meio do uso de ponderação. ERRADA.

    e) A alternativa troca o Publish or Perish pelo Qualis, ao qual a descrição corresponde. O Publish or Perish é um software que calcula estatísticas h-index e g-index por meio da recuperação e análise de citações com base no Google Scholar. ERRADA

    Gabarito do Professor: Resposta B
  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -Você nunca sai perdendo quando ganha CONHECIMENTO!


ID
3083923
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Sistemas que comparam documentos procurando por trechos de textos que foram copiados, com métodos para conduzir buscas na literatura científica e permitir aos editores de revistas identificarem a ocorrência de práticas questionáveis de publicação. Trata-se da definição de

Alternativas
Comentários
  • Alternativa D. Software anti-plágio.

  • A questão pede que o candidato associe a definição proposta no enunciado a uma das cinco alternativas disponíveis que se referem a tipos de sistemas de gestão de informação com abordagens diferentes.
    Os cinco sistemas são identificados da seguinte maneira:

    A) gerenciadores de referências. Os gerenciadores de referências bibliográficas são softwares que permitem armazenar, gerenciar e citar as referências de acordo com normas específicas de cada periódico. Incorreta.

    B) softwares de gerenciamento de acervo digital. Usados no gerenciamento de acervos disponibilizados digitalmente em bibliotecas digitais. Incorreta.

    C) sistemas de gestão e publicação de revistas. Gerenciam desde a submissão de artigos até a publicação de periódicos, passando pela sua editoração. Incorreta.

    D) softwares antiplágio. Compara trechos de um ou mais textos em busca de similaridades ou partes idênticas. Esta alternativa se enquadra exatamente na definição proposta pelo enunciado. Correta

    E) sistemas de gerenciamento de conteúdo. Usados em sites que tem adição, modificação e exclusão de conteúdos constantemente. Incorreta.

    Gabarito do Professor: Resposta D
  • O plágio é o ato de assinar, apresentar e publicar uma obra intelectual de qualquer natureza contendo partes de uma obra que pertença a outra pessoa sem a permissão do autor. No ato de plágio, o plagiador apropria-se indevidamente da obra intelectual de outra pessoa, assumindo a autoria. (Wikipédia).

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -Você nunca sai perdendo quando ganha CONHECIMENTO!


ID
3083926
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Menção no texto de informações extraídas de uma fonte documental, que tem o propósito de esclarecer ou fundamentar as ideias do autor, inserida no interior do texto ou anexada em nota, permite identificar a publicação na qual foram obtidas as ideias, o excerto, e indicar a localização na fonte, respeitando-se os direitos do autor.

Essa definição refere-se

Alternativas
Comentários
  • Lembrando que a norma responsável por "especificar as características exigíveis para apresentação de citações em documentos" é a NBR 10520.

  • Esta questão aborda noções gerais da redação de publicações científicas. 

    Com uma leitura atenta, o candidato pode identificar a alternativa correta sem maiores dificuldades. 

    Do texto do enunciado, destacamos os trechos “menção no texto de informações extraídas de uma fonte documental" e “permite identificar a publicação na qual foram obtidas as ideias, o excerto, e indicar a localização na fonte, respeitando-se os direitos do autor".  

    A menção do “excerto" do texto prontamente elimina as opções A, B e D. A opção C “autocitação" pode também ser eliminada visto que a redação de um texto que cita trecho de texto do próprio autor deve ser evitada pois pode ser considerada autoplágio em alguns casos.  

    A definição apresentada refere-se as citações (E) que consistem na menção direta ou indireta de ideias e conteúdos apresentados em outros textos. 

    Gabarito do Professor: Letra E .


ID
3083929
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Em relação aos tipos disponíveis de licenças no Creative Commons, é correto afirmar que a licença de

Alternativas
Comentários
  • Atribuição CC BY

    Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original. É a licença mais flexível de todas as licenças disponíveis. É recomendada para maximizar a disseminação e uso dos materiais licenciados.

    Atribuição - Compartilha Igual CC BY-SA

    Esta licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito e que licenciem as novas criações sob termos idênticos. Esta licença costuma ser comparada com as licenças de software livre e de código aberto "copyleft". Todos os trabalhos novos baseados no seu terão a mesma licença, portanto quaisquer trabalhos derivados também permitirão o uso comercial. Esta é a licença usada pela Wikipédia e é recomendada para materiais que seriam beneficiados com a incorporação de conteúdos da Wikipédia e de outros projetos com licenciamento semelhante.

    Atribuição - SemDerivações CC BY ND

    Esta licença permite a redistribuição, comercial e não comercial, desde que o trabalho seja distribuído inalterado e no seu todo, com crédito atribuído a você.

    Atribuição - NãoComercial CC BY-NC

    Esta licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, e embora os novos trabalhos tenham de lhe atribuir o devido crédito e não possam ser usados para fins comerciais, os usuários não têm de licenciar esses trabalhos derivados sob os mesmos termos.

    Atribuição-NãoComercial-Compartilha Igual CC BY-NC-SA

    Esta licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, desde que atribuam a você o devido crédito e que licenciem as novas criações sob termos idênticos.

    Atribuição-SemDerivações-SemDerivados CC BY-NC-ND

    Esta é a mais restritiva das nossas seis licenças principais, só permitindo que outros façam download dos seus trabalhos e os compartilhem desde que atribuam crédito a você, mas sem que possam alterá-los de nenhuma forma ou utilizá-los para fins comerciais.

    Gab. C

    Fonte: https://br.creativecommons.org/licencas/

  • Poxaa

    que questão mais decoreba :/

  • C) Atribuição – Não Comercial – Compartilha Igual (CC BY-NC-AS) permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do trabalho licenciado para fins não comerciais, desde que atribuam o devido crédito e que licenciem as novas criações sob termos idênticos.

    Esse termo "AS" está incorreto, era pra ser "SA"...

    Partilhem da mesma licença: Permitem que os outros copiem, distribuam obras derivativas somente sobre uma licença idêntica à licença em vigor para a primeira obra.

  • Esta licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, desde que atribuam a você o devido crédito e que licenciem as novas criações sob termos idênticos.


ID
3083932
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Serviço de informações relativas às autorizações concedidas para o armazenamento e o acesso dos artigos das revistas brasileiras em repositórios digitais de acesso aberto, que faz parte do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia. As informações divulgadas nesse serviço são coletadas diretamente com os editores das revistas científicas. Trata-se de

Alternativas
Comentários
  • Diadorim : O objetivo deste serviço é identificar, sistematizar e disponibilizar as informações das políticas estabelecidas pelas editoras dos periódicos brasileiros referentes ao armazenamento dos artigos nos repositórios institucionais. Constitui-se em uma fonte de consulta importante para que autores e gestores de repositórios não descumpram o acordo de publicação estabelecido entre o autor e a revista, quando do arquivamento de artigos no repositório da instituição.

    https://diadorim.ibict.br/diadorim.jsp

  • A) SHERPA/RoMEO - ferramenta que permite aos utilizadores e gestores de repositórios a consulta das políticas de copyright e auto-arquivo das revistas e editoras sobre depósito das publicações em repositórios de acesso aberto.

    B) DIADORIM - diretório/serviço de informações da política editorial das Revistas científicas brasileiras sobre o armazenamento dos seus artigos em Repositórios Institucionais de Acesso Aberto (RI).

    C) LATINDEX - sistema de informação dedicado ao registro e difusão de revistas acadêmicas editadas nos países ibero-americanos.

    D) DIALNET -  portal de difusão da produção científica hispânica, especializado em Ciências Humanas e Sociais.

    E) BRAPCI - Base de dados de periódicos em Ciência da Informação.

  • DIADORIM

  • Esta questão aborda o uso de serviços de informação como bases de dados e repositórios digitais. 

    Lendo atentamente o enunciado, o candidato deve procurar informações no texto que contribuam para a resolução da questão. Entre as alternativas apresentadas, o candidato deve procurar aquela que indique um “serviço de informação" de escopo nacional mantido pelo IBICT. Dessa forma, ainda que o candidato não conheça profundamente as opções apresentadas, é possível com conhecimentos superficiais sobre o tema eliminar as alternativas incorretas e escolher a que se adequa ao enunciado. 

    A) SHERPA/RoMEO  é uma ferramenta mantida pela SHERPA (Securing a Hybrid Environment for Research Preservation and Access) usada para mostrar as políticas de depósito de obras com direito autoral e de acesso aberto das publicações acadêmicas. Não tem relação com o IBICT. ERRADA. 

    B) DIADORIM é o serviço de informações do IBICT que opera como um diretório de políticas editoriais das revistas científicas brasileiras.  CERTA 

    C) LATINDEX é um sistema de informação acadêmico que em como escopo o registro e difusão de revistas acadêmicas editadas nos países ibero-americanos. ERRADA. 

    D) DIALNET é portal que tem como objetivo difundir a produção científica hispânica, focando principalmente na produção de disciplinas das Ciências Humanas e Sociais. 

    E) BRAPCI é uma base de dados de periódicos da área de Ciência da Informação de origem da UFPR. 

    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
3083935
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O fluxo editorial em um sistema de gestão de editoração científica de revistas de acesso aberto prevê a existência de perfis de usuários que executam atividades específicas. É correto afirmar que o

Alternativas
Comentários
  • Segundo Brito et al. (2018, p. 22):

    Autor: Esse é o usuário mais importante da revista, pois é quem fornece conteúdo. No âmbito geral da revista, atua somente no fluxo editorial de sua própria submissão.

    Leitor: Esse usuário possui o privilégio de acessar o resultado de todo o trabalho feito em OJS. Dele depende a citação dos artigos publicados e, consequentemente, os índices e avaliações como, por exemplo, fator de impacto, índice h, Qualis etc. Se a configuração da revista permitir, o leitor não precisa se cadastrar para ter acesso aos conteúdos publicados. No entanto, para comentar artigos publicados, esse precisa ter cadastro no sistema. 

    Avaliador: Realiza a avaliação de conteúdo da submissão que lhe foi designada pelo editor. Em seguida, encaminha ao editor, via sistema, a avaliação, com suas recomendações. O editor pode classificar o avaliador, de acordo com seu desempenho, em uma escala de 0 a 5. Esta classificação é visível apenas para o editor.

    Editor de layout (Diagramador): Verifica as composições finais para correção de erros tipográficos e de formatação. Transforma o original revisado pelos editores de texto em composições finais nos diversos formatos, tais como XML, HTML, PDF, EPS, MP4, MP3 e/ou outro formato adotado pela revista.

    Editor de texto: Papel desempenhado pelo revisor gramatical, tradutor(es), bibliotecário(s) e outros que revisam conteúdo. O editor de texto verifica, corrige, melhora a legibilidade e clareza, questionando o autor sobre possíveis equívocos. Assegura a estrita conformidade do documento com as normas e estilos adotados pela revista.

    Gab. C

    BRITO, Ronnie Fagundes. et al. Guia do usuário do OJS 3.  Brasília: Ibict, 2018.

  • Esta questão aborda a editoração de periódicos de acesso aberto. 

     
    O Open Journal System (OJS) é um software livre usado no gerenciamento de periódicos acadêmicos revisados por pares criado pelo Public Knowledge Project, lançado sob a GNU General Public License. Este sistema de publicação de periódicos de acesso aberto permite maior acessibilidade e disseminação da informação, promovendo também maior interação entre leitores, autores e editores.  

    O OJS trabalha com cinco tipos de perfis de usuários: autor, leitor, avaliador, editor de layout (diagramador) e editor de texto. 

    O Autor (letra A) é o fornecedor do conteúdo. Conteúdo, atuando somente no fluxo editorial de sua própria submissão. A descrição apresentada na alternativa corresponde ao perfil de Leitor e está incorreta. 

    O Leitor (letra B) tem o privilégio de acessar o resultado de todo o trabalho feito no OJS. O leitor é quem pluraliza o conteúdo ao fazer a citação dos artigos publicados, os índices e avaliações. A configuração da revista pode permitir que o leitor acesse o conteúdo sem se cadastrar. A descrição apresentada na alternativa corresponde ao perfil de autor e está incorreta. 

    O Avaliador (letra C) faz a avaliação de conteúdo da submissão designada pelo editor para em seguida encaminhar sua avaliação ao editor. Os avaliadores podem ser classificados pelo editor de acordo com seu desempenho. O texto da alternativa corresponde corretamente ao perfil de avaliador e é a resposta certa para a questão. 

    O Editor de Layout (Letra D) trabalha a parte visual da publicação, corrigindo erros ortográficos e de formatação, além de fazer a conversão do conteúdo para formatos previstos pela revista (PDF, XML, HTML, etc). A descrição apresentada na alternativa corresponde ao perfil de Editor de Texto e está incorreta. 

    O Editor de Texto (Letra E) trabalha com a revisão gramatical, de tradução, de conteúdo, a legibilidade e clareza, assegurando a conformidade do documento com as normas e estilos adotados pela revista. A descrição apresentada na alternativa corresponde ao perfil de Editor de Layout e está incorreta. 

     

    Gabarito do Professor: Letra C .


ID
3083938
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O marketing 3.0 foi impulsionado pela onda tecnológica, com o acesso a computadores, celulares, internet e fontes abertas que permitem a colaboração dos indivíduos entre si, expressão, interação e participação; um marketing colaborativo, centrado no ser humano e na globalização. Essa evolução do conceito de marketing chegou às unidades e aos serviços de informação, com a utilização de ferramentas colaborativas para divulgação de serviços. Assinale a alternativa que traz exclusivamente ferramentas que permitem a participação e interação do usuário.

Alternativas
Comentários
  • Letra A.

    Essas questões sobre redes sociais, interações entre usuários e bibliotecários e etc, estão cada vez mais presentes em provas. De acordo com o Dicionário de Biblioteconomia e Arquivologia:

    rede [...] r. social socialnetwork [...] rede formada por pessoas que trocam informações entre si.

  • Questão que trabalha a internet e suas funcionalidades em relação ao marketing de bibliotecas. 

    O marketing em bibliotecas acompanha as mudanças tecnológicas da sociedade e a expansão do acesso à estas tecnologias.  

    “Ferramentas que permitem a participação e interação do usuário" em um ambiente web é uma denominação para as redes sociais. As redes sociais tem sido uma das principais ferramentas usadas pelas bibliotecas na exposição de ações de marketing para difundir seus serviços prestados. 

    Dentre as alternativas apresentadas, apenas a letra A é composta apenas de redes sociais utilizadas no marketing de bibliotecas dentro de um conceito de marketing 3.0 (Twitter, Instagram e YouTube). 

    Todas as outras opções apresentadas ou não são aplicadas em serviços de marketing em bibliotecas ou não estão ligadas ao marketing 3.0. 

    Gabarito do Professor: Letra A .


ID
3083941
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Os recursos financeiros são as verbas destinadas à cobertura de todas ou parte das despesas da unidade de informação. Como a maioria das unidades de informação está instalada dentro de uma instituição sede, que cobre despesas operacionais, cabe à unidade buscar os recursos financeiros na instituição ou outras fontes para constituir e gerir as receitas necessárias para gastos específicos com acervo, treinamento, divulgação e outros.


Essa atividade corresponde à gestão

Alternativas
Comentários
  • Segundo Ramos (1996):

    RECURSOS FINANCEIROS

    Os recursos financeiros são as verbas destinadas à cobertura de todas ou parte das despesas da unidade de informação. Como a maioria das unidades de informação está instalada dentro de uma instituição sede, a qual normalmente cobre diversas despesas operacionais, a noção de recursos financeiros assume uma nova conotação: a de um orçamento vinculado que limita os gastos que serão cobertos pela instituição sede. Vale ressaltar que, nesses casos, o orçamento geralmente é bastante limitado (quando existente) para a realização de investimentos. Cabe à própria unidade de informação buscar outras fontes de recursos para formar seu próprio fundo de investimentos. Também poderá constituir, com as receitas auferidas, um fundo de caixa para cobrir despesas avulsas ou não incluídas no sistema de contabilização de custos operacionais do orçamento.

    Gab. D

    RAMOS, Paulo Baltazar. A gestão na organização de unidades de informação. Ciência da Informação. v. 25, n. 1, 1996.

  • Fácil demais, fiquei procurando a pegadinha.

  • Esta questão cobra do candidato conhecimentos gerais sobre os princípios gerais de administração e sua aplicação no ambiente das bibliotecas. 

    A leitura atenta ao enunciado pode ser suficiente para a resolução desta questão. 

    O trecho “verbas destinadas à cobertura de todas ou parte das despesas da unidade de informação" refere-se ao orçamento da unidade. 

    Orçamento é o cálculo detalhado das receitas e despesas de uma organização, bem como o detalhamento da finalidade de cada recurso disponível 

    Com esta rapida associação, identificamos a letra D como a correta: Gestão Orçamentária. 


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
3083944
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A arquitetura da informação prevê que os websites possuam organização clara e concisa, com usabilidade testada na construção da interface com o usuário. No que diz respeito à avaliação de usabilidade, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Segundo Rosa & Veras (2013, p. 140; 143):

    Visando a atingir esses objetivos, foi adotada, dentre as propostas metodológicas disponíveis no campo de estudos da usabilidade, a avaliação heurística (NIELSEN; MOLICH, 1990; NIELSEN, 1994), que é um processo que permite localizar problemas de usabilidade em interfaces computador-usuário, mediante a análise da sua adequação a uma série de princípios pré-estabelecidos, conhecidos como heurísticas. 

    A avaliação heurística, conforme descrita por Nielsen (1994), consiste no exame pormenorizado de uma interface de usuário realizado por especialistas, com o objetivo de avaliar a sua adequação a uma série de princípios de usabilidade reconhecidos, as heurísticas. 

    Gab. E

    ROSA, Miguel Juan; VERAS, Manoel. Avaliação heurística de usabilidade em jornais online: estudo de caso em dois sites. Perspectivas em Ciência da Informação, v.18, n.1, p.138-157, jan./mar. 2013. Disponível em: www.scielo.br

  • "Nielsen (1994) afirma que a avaliação heurística é um método de avaliação de usabilidade em que inspetores de usabilidade analisam características de uma interface (especificações, protótipos ou o produto final) e examinam se elas atendem aos princípios gerais de usabilidade, ou seja, as heurísticas. Em outras palavras, nesse tipo de avaliação um avaliador interage com a interface e julga a sua adequação ou não a princípios de usabilidade reconhecidos, chamados de heurísticas. Ou seja, o avaliador procura problemas de usabilidade por meio da análise e interpretação de um conjunto de princípios"

    https://periodicos.ufpb.br/index.php/itec/article/view/38411/20150


ID
3083947
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Pela normalização documentária brasileira para apresentação de artigo em publicação periódica científica, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • ABNT NBR 6022:2018

    3.14 glossário

    lista em ordem alfabética de palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou de sentido obscuro, utilizadas no texto, acompanhadas das respectivas definições

    3.16 legenda

    texto explicativo redigido de forma clara, concisa e sem ambiguidade, para descrever uma ilustração ou tabela

    3.20 referência

    conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que permite sua identificação individual

    3.21 resumo

    apresentação concisa dos pontos relevantes de um documento

    3.22 seção

    parte em que se divide o texto de um documento, que contém as matérias consideradas afins em exposição ordenada conforme o assunto

    Gab. C

  • De cara a D está errada. Resumo nunca foi padronizado.


ID
3083950
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

São princípios de gestão de qualidade que podem ser aplicados às unidades e aos serviços de informação:

Alternativas
Comentários
  • Princípios de gestão: Foco no cliente,liderança, engajamento das pessoas,abordagem de processo, melhoria, tomada de decisão, baseada em evidência e gestão de relacionamento.

  • Segundo a Norma NBR ISO 9001: 2015

     Princípios de Gestão da Qualidade

    Esta Norma é baseada nos princípios de gestão da qualidade descritos na ABNT NBR ISO 9000. As descrições incluem a declaração de cada princípio, a justificativa do por que o princípio é importante para a organização, alguns exemplos de benefícios associados ao princípio e exemplos de ações típicas para melhorar o desempenho da organização quando aplicar o princípio.

    Os princípios de Gestão da Qualidade são:

    Foco no cliente; Liderança; Engajamento das pessoas; Abordagem de processo; Melhoria; Tomada de decisão baseada em evidência; Gestão de relacionamento.

    Gab. B

  • Gestão da qualidade = FOCO NO CLIENTE.

  • Questão que aborda temáticas ligadas ao planejamento e administração de bibliotecas.

    A gestão da qualidade é a ação que tem como propósito dirigir e controlar todos os processos organizacionais, direcionando-os a melhoria de produtos e serviços com foco na satisfação do cliente.

    Seus princípios são: foco no cliente, liderança, engajamento das pessoas, abordagem de processo, melhoria, tomada de decisão baseada em evidência e gestão de relacionamento.

    A alternativa B é a única que apresenta integralmente os princípios da gestão da qualidade.

    Gabarito do Professor: Letra B


ID
3083953
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Na gestão de acervos e desenvolvimento de coleções de documentos eletrônicos,

Alternativas
Comentários
  • É preciso analisar cuidadosamente as propostas, estudar os modelos de negócio existentes e buscar a melhor adequação aos interesses das bibliotecas.

  • Para evitar gastos desnecessários a biblioteca deve analisar com cuidado se o modelo mais adequado de aquisição é o acesso perpétuo ou a assinatura. (COSTA; CUNHA, 2015, p. 13).


ID
3083956
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

As bibliotecas, que experimentam ferramentas de tecnologia da informação para criar novos serviços para o seu público, implementam produto novo ou significativamente melhorado, desenvolvem um novo processo, aplicam um novo método de marketing ou um novo método organizacional nas práticas ou na organização do local de trabalho, estão aderindo

Alternativas
Comentários
  • À gestão da inovação.

    Gab. A

  • Segundo Carvalho, Reis e Cavalcante (2011, p. 25):

    Conforme estabelece o Manual de Oslo, inovação é: [...] a implementação de um produto (bem ou serviço) novo ou significativamente melhorado, ou um novo processo, ou um novo método de marketing, ou um novo método organizacional nas práticas de negócios, na organização do local de trabalho ou nas relações externas. (OCDE; FINEP, 2005).

    Gab. A

    CARVALHO, Hélio Gomes de; REIS, Dálcio Roberto dos; CAVALCANTE, Márcia Beatriz. Gestão da inovação. Curitiba: Aymará, 2011. Disponível em: https://core.ac.uk/download/pdf/150137624.pdf

  • A questão cobra do candidato conhecimentos gerais sobre Gestão de Bibliotecas e Unidades de Informação.

    Para resolver esta questão, iremos analisar cada uma das alternativas e compará-las à descrição do enunciado.

    a) A gestão de inovação trata da implantação de um novo produto, bem ou serviço ou ainda, uma significante melhoria de um produto, bem ou serviço já implantado em determinado ambiente. A gestão se estende também a implantação de processos e metodologias de trabalho novas.

    b) A automação de serviços trata da promoção de processos, metodologias e serviços em meio eletrônico que substituam processos, metodologias e serviços em outro meio ou formato (por exemplo, mudança de um catálogo em fichas para um catálogo eletrônico).

    c) A gestão de recursos trada da administração de bens, materiais e pessoas de determinada organização.

    d) O gerenciamento de sistemas trata da administração e manutenção de sistemas dentro de uma organização de maneira estratégica e holística.

    e) A preservação digital trata do estabelecimento de políticas, normas e processos que garantam a condição de documentos e materiais digitais de forma que sejam mantidas a sua integridade e capacidade de fornecer informações. Aborda as práticas de transferência e atualização de suportes de acordo com as mudanças tecnológicas e também questões de prevenção, conservação e reparo em meio digital.


    Com base nas descrições de cada uma das alternativas, identificamos na alternativa A as características que mais se adequam ao que é afirmado no enunciado. Esta questão pode ser resolvida pelo candidato mesmo que esteja em dúvida entre as alternativas apresentadas. O enunciado usa a palavra “novo" diversas vezes o que é facilmente associado ao conceito de inovação.

    Gabarito do Professor: Resposta A

ID
3084028
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Google Chrome, na sua configuração padrão, para salvar em pdf uma página web que está sendo visitada, é necessário alterar a seguinte opção da janela Imprimir:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    → ao apertar o atalho "ctrl+p" vamos à aba de impressão, selecionamos destino e marcamos a opção "salvar em pdf".

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • errei, fui fazer e era isso mesmo.

  • Faço isso direto e nunca prestei à atenção nisso. Tomei na cabeça, rs.

  • eu uso direto e nem sabia disso.

  • A opção é DESTINO, pois escolhemos a impressora que será utilizada = "o destino da impressão."

  • Bom a questão ela está perguntando qual é o comando que altera; o comando é o destino !


ID
3084328
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            Página infeliz


      O mercado editorial no Brasil nunca pareceu tão próximo de uma catástrofe – com as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim.

      Líder do mercado, a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas. Em nota, a rede afirma que a medida tem a ver com “desafios econômicos e operacionais”, além de uma mudança na “dinâmica do varejo”.

      Na semana anterior, a Livraria Cultura entrou em recuperação judicial. No pedido à Justiça, a rede afirma acumular prejuízos nos últimos quatro anos, ter custos que só crescem e vendas menores. Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços.

      O enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos – o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões.

      Com os atrasos nos pagamentos das duas redes, editoras já promoveram uma série de demissões ao longo dos últimos dois anos.

      O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país.

       Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

      “O modelo de produção do livro é muito complicado. Você investe desde a compra do direito autoral ou tradução e vai investindo ao longo de todo o processo. Na hora que você deveria receber, esse dinheiro não volta”, diz Paulino.

      “Os grandes grupos têm uma estrutura de advogados que vão ter estratégia para tentar receber. E para os pequenos? O que vai acontecer?”

      Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro. Diante do cenário de crise, a maior parte dos editores aposta em uma carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo – a criação, no país, do preço fixo do livro – norma a ser implantada por medida provisória – nos moldes de boa parte de países europeus, como França e Alemanha.

      Os editores se inspiram no pujante mercado europeu. Por lá, o preço fixo existe desde 1837, quando a Dinamarca criou a sua lei limitando descontos, abolida só em 2001. A crença é a de que a crise atual é em parte causada pela guerra de preço. Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes, uma vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes.

                                                          (Folha de S. Paulo, 03.11.2018. Adaptado)

Considere as palavras em destaque no texto – catástrofe, enrosco, derrocada, esperança e florescimento – e assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    A) Todas as palavras em destaque apresentam compatibilidade de sentido com a ideia contida no título – Página infeliz. → incorreto, há palavras que apresentam sentido positivo: esperança e florescimento.

    B) As palavras – esperança e florescimento – sinalizam um cenário promissor para os grupos editoriais saírem da crise. → correto, enquanto as outras sinalizam um cenário negativo essas da alternativa sinalizam um valor positivo, um valor promissor.

    C) As palavras – enrosco, florescimento e esperança – atestam a problemática vivida pelos grandes grupos editoriais do país. → incorreto, atestam um possível cenário promissor, atestam esperança.

    D) Todas as palavras em destaque expressam a ideia de que o mercado editorial do país está em alta, apesar da recessão econômica. → incorreto, a maioria das palavras expressam um sentido negativo.

    E) As palavras – catástrofe, enrosco e derrocada – evidenciam que os grupos editoriais poderão sair da crise, com ajuda dos bancos. → incorreto, as palavras apresentadas assinalam um desesperança, um valor negativo, uma situação complicada.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • espero que tenha esse preço fixo aqui tbm!

  • Esta questão requer interpretação textual, conhecimento acerca dos valores semânticos dos vocábulos: denotação, conotação e sinonímia - significado das palavras dentro do contexto.

    Alternativa (A) incorreta - Nem todas as palavras destacadas apresentam sentido negativo tal como o título, pois “esperança" e “florescimento" apresentam sentido positivo ao texto, visto que, apesar da crise vivida pelo mercado editorial, há uma esperança de prosperidade.

    Alternativa (B) correta - Com certeza, as palavras “esperança" e “florescimento" sinalizam um cenário promissor para os grupos editoriais saírem da crise. “Esperança" é a possível realização de que algo dará certo, e “florescimento", no sentido conotativo, traz uma ideia de que o mercado será produtivo, bem-sucedido.
     

    Alternativa (C) incorreta - Somente a palavra “enrosco" atesta a problemática vivida pelos grandes grupos editoriais do país. Em decorrência da crise vivida pela Livraria Cultura, a empresa é obrigada a pegar empréstimo com os bancos e, assim, aumentando cada vez mais a sua dívida. O vocábulo “enrosco" denota, no contexto, o fato de a Livraria se enrolar por conta do acúmulo de dívidas.

    Alternativa (D) incorreta - Nem todas as palavras, somente “esperança" e “florescimento".

    Alternativa (E) incorreta - Ao contrário, tais palavras evidenciam, categoricamente, que a crise só aumenta para esses grupos editoriais.


    Gabarito da professora: Letra B.