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Questões de Paradigma pós-burocrático


ID
25270
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

De acordo com os paradigmas pós-burocráticos, os governos devem ser descentralizados, competitivos, orientados para o

Alternativas
Comentários
  • Apostila Ponto dos Concursos, Professor José Carlos:

    O gerencialismo (paradigma pós-burocrático) é orientado para o
    mercado, A idéia predominante é de que tudo deve ser transferido a este, a exceção das atividades exclusivas do Estado. Assim, atividades como comunicação, transporte e cultura devem ser gerenciados pelo mercado. O Estado ficará responsável por atividades indelegáveis, taiscomo: segurança, função judicante (justiça) e legislativa.
    Por fim, a idéia de Estado consumidor é superada, sendo incorporada a noção de Estado prestador de serviço. Esta ideologia foi considerada, inclusive, na formatação de nossa Carta Magna, quando da substituição da expressão “Funcionário Público” pela de “Servidor Público” (servir o
    cliente da administração pública: o cidadão).
  • caramba. 10 anos que o Anderson comentou na questão, espero que tenha alcançado o objetivo.

  • Características do Governo Empreendedor:

     

    - Governo catalisador;

    - Governo que pertence à comunidade;

    - Governo competitivo;

    - Governo orientado por missões;

    - Governo de resultados;

    - Governo orientado ao cliente;

    - Governo empreendedor;

    - Governo preventivo;

    - Governo descentralizado;

    - Governo orientado para o mercado

     

    Fonte: José Matias Pereira, Governança no setor público.


ID
25276
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Empregados de um centro de processamento de dados considerado de padrão excelente estavam extremamente felizes por terem conseguido disponibilizar, em 4 dias úteis, empréstimos a funcionários de determinado órgão do governo. Todavia, em pesquisa de controle de qualidade, descobriu-se que a clientela não estava satisfeita. O período entre o pedido do empréstimo e a resposta não estava condizente com sua expectativa. Esperavase atendimento em período igual ou inferior ao até então estipulado pelo centro. Percebeu-se, então, que é necessário saber se o que se considera bons serviços está alinhado com o que realmente esperam os usuários. A situação apresentada no texto acima é um exemplo de paradigma

Alternativas
Comentários
  • O objetivo de qualquer organização (pública ou privada) é a busca da eficiência. Para se atingir esse fim - as ações devem estar focadas no melhor atendimento possível das necessidades do cliente -, o resultado positivo será consequência dessas ações.
  • Apostila Ponto dos Concursos, Professora Tania Lucia:

    A busca de qualidade e excelência na gestão pública poderá dar resultados porque foca o usuário ou cliente. A gestão da
    qualidade cria uma perspectiva diferente da tradicional, pois torna-se importante conhecer esses clientes, quem são e o que eles necessitam ou desejam.
  • Essa questão tenta confundir as letras a e b.

    A letra B é o gabarito, pois o consumerism, que é um dos três modelos de gerencialismo, introduziu a perspectiva da qualidade como uma estratégia voltada para a satisfação do consumidor, e pode ser considerado o início do paradigma do cliente na administração pública.

    Segundo Abrucio, o gerencialismo puro considera o destinatário dos serviços públicos como contribuintes. O PSO considera , pela primeira vez, o destinatário como cidadão.

    As três abordagens do gerencialismo fazem parte do paradigma pós-burocrático.

  • O PARADIGMA DO CLIENTE NA GESTÃO PÚBLICA:

    As diversas reformas que foram implantadas com vistas à administração gerencial são conhecidas como a Nova Gestão Pública, que pode ser dividida em três diferentes momentos: Modelo gerencial puro - Contribuintes/eficiência, Consumerism - Clientes/efetividade e PSO - Cidadãos/equidade. Entendi que a questão se refere ao Consumerism. Segue abaixo um conceito simples:

     

    CONSUMERISM: Nesse segundo momento,  a preocupação estende-se para a qualidade (efetividade). O usuário do serviço público agora é visto como um cliente/consumidor, em alusão aos termos utilizados nas empresas. A satisfação do cliente vira o foco e a qualidade do serviço a ferramenta principal.

    A ideia era fazer com que o setor público ficasse mais ágil e competitivo, descentralizando serviços, implantando inovações para o atendimento ao público, incentivando a competição entre os órgãos públicos. 

  •  Sendo pós-burocrático = modelo gerencial e a situação relatada na questão se enquandar dentro das práticas preconizadas pela gestão gerencial. Alguém saberia informar o erro da alternativa (A)?
  • Não entendi porque não pode ser a A . Alguém pode me explicar?

  • Diversas questões dee concursos pedem a menos errada ou, como é o caso desta, a mais certa. A letra A não está errada, porém, obviamente, a letra B é a mais correta, porque a  A é genérica e a B especifica.

     

     


ID
56188
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Acerca da evolução da administração pública, desde o
modelo racional-legal até o paradigma pós-burocrático,
julgue os itens subseqüentes.

O paradigma pós-burocrático, apesar de se contrapor à ideologia e ao rigor técnico da burocracia tradicional, possui diversas características do modelo burocrático.

Alternativas
Comentários
  • Quando falamos no paradigma pós-burocrático não podemos descartar inteiramente adiministração racional-legal ou burocrática.Deve-se claro, verificar os apectos em que a administração burocrática está superada mas sem desconsiderar as características que ainda se mantém válidas, como forma de garantir maior eficiência a administração pública.
  • A administração pública gerencial(pós-burocrático) constitui um avanço e até um certo ponto um rompimento com a administração pública burocrática. Isto não significa, entretanto, que negue todos os seus princípios. Pelo contrário, a administração pública gerencial está apoiada na anterior, da qual conserva, embora flexibilizando, alguns dos seus princípios fundamentais, como a admissão segundo rígidos critérios de mérito, a existência de um sistema estruturado e universal de remuneração, as carreiras, a avaliação constante de desempenho, o treinamento sistemático. Tal como acontece com o modelo burocrático, o modelo gerencial adotado também se preocupa com a função controle.
  • Segundo Marcelo Marques, a burocracia precisa ser vista como a gordura no corpo humano.

    Em excesso é ruim, a falta também é ruim.
    Para os leigos a burocracia é sinônimo de ineficiência, no entanto algumas de suas características são essenciais na administração pública.

    "Nenhum esforço passa despercebido aos olhos de Deus."
  • paradigma pós-burocrático é o do gerencialismo na nova gestão pública. Nesse paradigma, a administração deve ser flexibilizada e utilizar técnicas da administração privada para melhorar o desempenho e os resultados da máquina pública. Acima de tudo, o foco passa a ser o cidadão e suas demandas. Apesar disso, várias características do modelo burocrático continuam sendo utilizadas, como a seleção de pessoal por critérios  meritocráticos, por exemplo.

  • O paradigma pós-burocrático constitui “um meio-termo” entre a gestão pública burocrática e a administração gerencial. Corresponde a um conjunto de ideias contrárias às práticas burocráticas, e é baseado nos princípios da confiança, descentralização, flexibilidade, orientação para o cidadão e para o mercado, e, busca por resultados.

     

    No entanto, não se pretendia mudar tudo: a avaliação sistemática, a recompensa pelo desempenho e a capacitação permanente – que eram características de uma boa administração burocrática – foram acrescidos de princípios da orientação para o cidadão-cliente, do controle por resultados e da competição administrada. Não se trata simplesmente de descartar a administração burocrática, mas considerar os aspectos em que está superada e as características que ainda se mantêm válidas como formas de garantir mais eficiência, eficácia e efetividade à Administração Pública.

  • Gabarito: Certo

     

    Características do modelo pós-burocrático:

     

    1)Foco nos resultados;

    2)Descentralização política e administrativa;

    3)Instituição com poucos níveis hierárquicos;

    4)Flexibilidade organizacional;

    5)Controle de resultados;

    6)Adoção de confiança limitada

  • Gabarito: CERTO

     

    A administração pública gerencial buscou mitigar as disfunções da burocracia - como a ideologia do formalismo e o rigor técnico – promovendo uma articulação entre burocracia e gerencialismo com maior ou menor presença de cada modelo a depender do nível de atuação: estratégico, atividades exclusivas do Estado ou não.

    Assim, afirma o Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (BRASIL, 1995), (PDRAE), que deve haver um misto da administração burocrática com a gerencial. Segundo o PDRAE:

    “no núcleo estratégico, em que o essencial é a correção das decisões tomadas e o princípio administrativo fundamental é o da efetividade, entendido como a capacidade de ver obedecidas e implementadas com segurança as decisões tomadas, é mais adequado que haja um misto de administração pública burocrática e gerencial."

    O então Ministro da Administração e Reforma do Estado do governo FHC e principal idealizador da reforma, Bresser-Pereira (2003), afirma que:

    “a combinação de princípios gerenciais e burocráticos deverá variar de acordo com o setor. A grande qualidade da administração pública burocrática é a sua segurança e efetividade. Por isso, no núcleo estratégico, onde essas características são muito importantes, ela deverá estar ainda presente, em conjunto com a administração pública gerencial. Já nos demais setores, onde o requisito de eficiência é fundamental dado o grande número de servidores e de cidadãos-clientes ou usuários envolvidos, o peso da administração pública burocrática deverá ir diminuindo até praticamente desaparecer no setor das empresas estatais."

     

    Referências:

    PDRAE. Plano diretor da reforma do aparelho do Estado. (1995b.). Brasília: Presidência da República, Imprensa Oficial.

    PEREIRA, Luiz Carlos Bresser e SPINK, Peter. Reforma e Administração Pública Gerencial. 5. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2003. 316 p.

  • CERTO

     

    O paradigma pós-burocrático buscou a junção de: aspectos válidos da burocracia + características do gerencialismo.

     

    "....não se pretendia mudar tudo: à avaliação sistemática, à recompensa pelo desempenho e à capacitação permanente – que eram características de uma boa administração burocrática – acrescentam-se os princípios da orientação para o cidadão-cliente, do controle por
    resultados e da competição administrada. Não se trata simplesmente de descartar a administração burocrática, mas considerar os aspectos em que está superada e as características que ainda se mantêm válidas como formas de garantir mais eficiência, eficácia e efetividade à Administração Pública." - PALUDO, 2013.

  • O modelo gerencial se apoia e conserva alguns princípios fundamentais da burocracia, embora flexibilizando-os, como a rigorosa profissionalização da administração pública, que continua princípio fundamental. O termo pós-burocrático significa que algumas vantagens da burocracia são utilizadas como características do modelo gerencial, por exemplo: Meritocracia, Impessoalidade, Profissionalização dentre outros. Essas características não foram definidas pelo gerencialismo, mas sim pela burocracia.

    ➥ Fonte: Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC – Vol 01 (Adm. Pública)

  • pós se contrapõe a ideologia ou a disfunções causadas por ela?

  • Contrapor a burocracia?? Vier assim na prova ERRADO.

  • O modelo gerencial veio p/ APERFEIÇOAR O BUROCRÁTICO , não pra extingui-lo .

    Ja o burocrático queria terminar com o patrimonialista


ID
56191
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Acerca da evolução da administração pública, desde o
modelo racional-legal até o paradigma pós-burocrático,
julgue os itens subseqüentes.

No modelo pós-burocrático, evita-se fomentar a competição no âmbito da administração pública.

Alternativas
Comentários
  • E claramente o contrário do que foi afirmado nesta assertiva.O paradigma gerencial comteporâneo exige formas mais flexíveis de gestão.Utiliza característica que já existiam na administração pública burocrática, como a avaliação sistemática, recompensa pelo desempenho e a capacitação permanente e acrescenta princípios inovadores como cidadão-cliente, controle por resultados e da competição administrada.
  • Conforme disse o colega abaixo, a competição deve ser administrada, ou seja, deve acontecer de forma saudável, para florescer o potencial das pessoas.
  •  Como o elaborador não amarrou a questão na amplitude dessa competição,poderiamos citar as licitações que nada mais é do que uma competição entre fornecedores, proporcionando a seleção da proposta mais vantajosa para a Administração.Obviamente que há o interesse da Administração Pública em fomentar essa disputa.

    Bons estudos!!


  • Gerencialismo:

    Dentro da Administração Pública deve haver colaboração entre os órgãos.

    No setor privado deve haver a competição.
  • Errado!! o papel da avaliação de desempenho de servidores é uma forma de estimular a competição. Apesar dos resultados mostrarem que o processo de implantação do sistema de avaliação de desempenho encontra-se em fase bastante incipiente.

    GDATA (Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa) é uma realidade no contracheque dos servidores federais. Durante todo o período em que foi concedida a GDATA, os servidores da ativa jamais foram submetidos a avaliação de desempenho e sempre receberam um valor fixo próximo ao limite máximo, enquanto os servidores inativos e os pensionistas receberam o mínimo. O grande problema é como avaliar os servidores e através de que método e/ou parâmetros é possível mensurar a produtividade, eficiência e desempenho das atividades do servidor público.... Isso é o Brasil, tentanto adotar o modelo gerencial na administração pública.... kkk Pelo visto vai demorar muito para  adaptar a fórmula do setor privado para o setor público...
  • RESPOSTA ERRADA


    A questão Q45478 diz a respeito:
    O modelo de Administração Pública Gerencial tem como principais características:
    b) descentralização dos processos decisórios, redução dos níveis hierárquicos, competição administrativa no interior das estruturas organizacionais e ênfase no cidadão-cliente.

  • O modelo pós-burocrático é o modelo gerencialista da Nova Gestão Pública. Sob a ótica gerencialista, a administração pública deve adotar técnicas e métodos inspirados na gestão privada como forma de melhorar o seu próprio desempenho. A competição por um melhor desempenho é incentivada dentro da administração pública com políticas de meritocracia, por exemplo.Questão Errada !

  • Errada.

    No modelo pós-burocrático entendia-se que a Administração Pública deveria buscar a competição no fornecimento dos seus serviços públicos, pois, dessa forma, conseguiria-se obter uma melhor eficiência e efetividade nos serviços demandados pelo cidadão. Sem a competição no serviço público não haveria incentivos para a busca de melhores formas de garantir a satisfação dos cidadãos.

  • ERRADO

     

    A COMPETIÇÃO É UMA DAS CARACTERÍSTICAS DO MODELO PÓS BUROCRÁTICO ! Esse é um período de transição entre a burocracia e o gerencialismo... Buscou-se aproveitar os aspectos válidos do primeiro modelo e uní-los à eficiência, eficácia e efetividade.

     

    "No entanto, não se pretendia mudar tudo: à avaliação sistemática, à recompensa pelo desempenho e à capacitação permanente – que eram características de uma boa administração burocrática – acrescentam-se os princípios da orientação para o cidadão-cliente, do controle por
    resultados e da competição administrada."

     

    - Augustinho Paludo (2013).

  • Gabarito - Errado.

    O modelo pós-burocrático é o modelo gerencialista da Nova Gestão Pública. Sob a ótica gerencialista, a administração pública deve adotar técnicas e métodos inspirados na gestão privada como forma de melhorar o seu próprio desempenho.

    A competição por um melhor desempenho é incentivada dentro da administração pública com políticas de meritocracia, por exemplo.


ID
183355
Banca
FCC
Órgão
AL-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Segundo o paradigma pós-burocrático, os governos devem ser

Alternativas
Comentários
  •  Trata-se do Paradigma Pós-Burocrático pelo qual os governos devem ser descentralizados, competitivos, orientados para o mercado,
    empreendedores e basicamente prestadores de serviços, com ênfase no Cidadão-Cliente.

     

     

    fonte: https://docs.google.com/viewer?url=http://www.euvoupassar.com.br/visao/admin/artigos/acervo/Modelos_e_paradigmas_da_Administracao_Publica.pdf

  • Segundo Chiavenato : O paradigma pós-burocrático

    O paradigma gerencial contemporâneo, fundamentado nos princípios da confiança e da descentralização da decisão, exige formas flexíveis de gestão, horizontalização de estruturas, descentralizações de funções, incentivos a criatividade . Contrapõe-se a ideologia do formalismo e do rigor técnico da burocracia tradicional . A avaliação sistemática a recompensa pelo desempenho e a capacitação permanente, que já eram características da boa administração burocrática, acrescentam-se os princípios da orientação para o cidadão-cliente, do controle por resultados e da competência administrada .

  • O Modelo Gerencial ou Pós-burocrático:

    > orientado para o mercado (a ideia é de que tudo deve ser transferido para o mercado, a exceção das atividades exclusivas do Estado)

    > tem a satisfação das necessidades do cidadão como carro-chefe.

    > o cliente deixa de ser visto como um pequeno detalhe e passando a representar o foco do processo.

  • Alguém pode esclarecer se a nomenclatura "pós-burocrático" é sinônima de administração pública gerencial? Obrigado.
  • Juraci, a nomenclatura de administração pós-burocrática é sinônimo de administração gerencial, pois a outra forma de administração pública que veio após a administração burocrática foi a gerencial. PÓS = DEPOIS.
  • LETRA D

    pós burocrático é o mesmo que gerencial.
  • "O PARADIGMA PÓS-BUROCRÁTICO CONSTITUI UM MEIO-TERMO ENTRE  A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BUROCRÁTICA E A ADMINISTRAÇÃO GERENCIAL".
    O PARADGMA PÓS-BUROCRÁTICO CORRESPONDE A UM CONJUNTO DE IDÉIAS CONTRAIAS ÀS PRÁTICAS BUROCRÁTICAS E É  BASEADO NOS PRINCÍPIOS DA CONFIANÇA, DESCENTRALIZAÇÃO, FLEXIBILIDADE, ORIENTAÇÃO PARA O CIDADÃO E BUSCA POR RESULTADOS"

    LIVRO: ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (SERIÉ PROVAS E CONCURSOS) DE AGUSTINHO VICENTE PALUDO.

    O PÓS-BUROCRÁTICO PRESCENDE E COMPLEMENTA O MODELO GERENCIAL

    ESPERO TER AJUDADO.

    BONS ESTUDOS

  • TENTANDO APONTAR OS ERROS:
    A) NÃO HÁ FLEXIBILIZAÇÃO NA NOMEAÇÃO DOS CARGOS DO NÚCLEO ESTRATÉGICO.
    B) GESTÃO PARTICIPATIVA EM VEZ DE GESTÃO CORPORATIVA.
    C)CONTRATOS DE GESTÃO COM O PODER PÚBLICO E NÃO COM A INICIATIVA PRIVADA. COM A INICIATIVA PRIVADA SÃO FIRMADOS CONTRATO DE EXECUÇÃO.
    D) CORRETA. PRESENTES AS PALAVRAS-CHAVE SOBRE A ADMINISTRAÇÃO GERENCIAL.
    E) O CONTROLE É A POSTERIORI. O CONTROLE PRÉVIO ERA NA BUROCRACIA. NA ADMINISTRAÇÃO GERENCIAL CONTINUAM PRESENTES OS TRÊS TIPOS DE CONTROLE (PRÉVIO, CONCOMITANTE, POSTERIOR), PORÉM O ÊNFASE É NO POSTERIOR.

  • Alguém pode explicar: "governos basicamente prestadores de serviços"?


    No plano de reforma do aparelho do Estado, menciona: 


    "Deste modo o Estado reduz seu papel de executor ou prestador direto de serviços, mantendo-se entretanto no papel de regulador e provedor ou promotor destes..."


    Não seria o oposto? Sair da execução e focar no provimento e fomento para que a iniciativa privada também atue?


    http://www.bresserpereira.org.br/Documents/MARE/PlanoDiretor/planodiretor.pdf

  • orientados para o mercado??

     

    essa parte me derrubou. E pelos trechos de doutrina citados pelos colegas, não vi menção alguma a isso.  

     

    governos orientados para o mercado?d esafio alguém a trazer alguma doutrina ou trechod e lei que traga isso. 

  • "Orientados para o mercado" pq na administração gerencial descentralizou-se os serviços não-exclusivos à iniciativa privada por meio do contrato de gestão, fazendo com que elas prestem serviço público com foco no cliente-cidadão!

    acho que é isso. errei e foda-se

  • No paradigma pós-burocrático, a administração é orientada tanto para o cidadão-cliente, como para o mercado e isso tem tudo a ver porque, se a administação está voltada para o cliente, ela tem mais é que ser um reflexo o mais perfeito possível do mercado também que, originalmente, é quem já o faz, de forma natural e espontânea.


ID
218461
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A respeito de administração pública, julgue os itens subsequentes.

A PSO (public service orientation) resolveu um dos dilemas pós-burocráticos, que era o conflito entre a lógica fiscal e a lógica gerencial, na medida em que aproximou a administração pública do sistema de gestão vigente na iniciativa privada.

Alternativas
Comentários
  • Questão ERRADA.

    A PSO procura encontrar novos caminhos abertos pela discussão gerencial, explorando suas potencialidades e preenchendo boa parte de suas lacunas. Toda a reflexão realizada pelos teóricos do PSO leva aos temas do republicanismo e da democracia, utilizando-se de conceitos como accountability, transparência, participação política eqüidade e justiça, questões praticamente ausentes do debate sobre o modelo gerencial. É interessante notar, contudo, que o “objeto” que gerou a corrente do PSO foi “criado” pelo modelo gerencial. Trata-se da problemática da descentralização, a partir da qual foram formulados quase todos os conceitos do PSO.

    Outro conceito caro ao modelo gerencial, o de competição entre agências públicas, é repensado pelo Public Service Orientation (PSO). Não que a competição seja negada como princípio utilizável no setor público; mas o que é mais ressaltado pela PSO é a possibilidade de cooperação entre as

    agências de modo a obter um melhor resultado global na oferta de serviços públicos. Desta forma, o princípio da eqüidade, fundamental dentro do PSO,
    pode ser garantido.

    Por fim, o Public Service Orientation tem como uma de suas idéias chave a conjugação entre a accountability e o binômio justiça/eqüidade. Para
    tanto, é preciso que no processo de aprendizado social na esfera pública se consiga criar uma nova cultura cívica, que congregue políticos, funcionários
    e cidadãos.

    Fonte: O impacto do modelo gerencial na Administração Pública; Fernando Luiz Abrucio

  • O sucesso do modelo na Grã-Bretanha se deu exatamente em função das condições políticas existentes, tendo sido adotado um formato que apresentava grande poder de transformação, incorporando boa parte das críticas à sua prática, o qual tinha três correntes: Managerialism, Consumerism e Public Service Orientation – PSO, que tinham as seguintes características:


    - Managerialism – traduzido como “gerencialismo puro”, tinha como eixo central o conceito de produtividade e sua utilização visava buscar a diminuição e otimização dos gastos públicos em uma era de escassez, em um contexto que tinha como ponto central à busca da eficiência, com clara definição das responsabilidades dos funcionários, dos objetivos organizacionais e maior consciência acerca do valor dos recursos públicos.

    - Consumerism – podendo ser traduzido como “satisfação dos consumidores” introduzia a perspectiva da qualidade como uma estratégia voltada para a satisfação do consumidor, através de medidas que visavam tornar o poder público mais leve, ágil e competitivo: descentralização administrativa, criação de opções de atendimento, como incentivo à competição entre organizações públicas e adoção de um novo modelo contratual.

    - Public Service Orientation – PSO – tendo uma ótica de “serviço orientado para o público”, é um conceito que levanta novas questões e põe em xeque antigos valores, não estando, ainda, com seu arcabouço teórico fechado. Tem como uma de suas idéias-chave a conjugação entre a accountability e o binômio justiça/equidade. Embora contenha críticas ao managerialism e ao consumerism, a PSO não descarta as idéias desenvolvidas no seu âmbito. O grande problema desta corrente é ter sido pensada segundo os parâmetros do poder local, sem oferecer uma ótica em âmbito nacional.

  • Segundo Caio Marini:
    O  Public Service Oriented (PSO), está baseado na noção de eqüidade, de resgate do conceito de esfera pública e de ampliação do dever social de prestação de contas (accountability). Essa nova visão, ainda que não completamente delimitada do ponto de vista conceitual, introduz duas importantes inovações: uma no campo da descentralização, valorizando-a como meio de implementação de políticas públicas; outra a partir da mudança do conceito de cidadão, que evolui de uma referência individual de mero consumidor de serviços,  para uma conotação mais coletiva, incluindo seus deveres e direitos. Desse modo, mais do que “fazer mais com menos” e
    “fazer melhor”, o fundamental é “fazer o que deve ser feito”. Isto implica um processo de concertação nacional que aproxima e compromete todos os segmentos (Estado, sociedade, setor privado, etc.) na construção do projeto nacional.

  • Não foi o PSO que aproximou a gestão pública da gestão privada, isso já vinha do gerencialismo puro. Além disso, não foi resolvido o conflito entre as duas lógicas. A lógica fiscal reduz a autonomia do gestor público, limitando sua discricionariedade em relação aos gastos. É só lembrar da Lei de Responsabilidade Fiscal e os limites que ela impôs em termos de gastos. Já a lógica gerencial amplia a autonomia para que o gestor persiga os objetivos estabelecidos. Fonte: prof Rafael Encinas
  • A Cristiane foi perfeita, porém os demais colocaram a teoria e não resolveram em cima da questão como ela fez. Ou seja, não adianta colocar teoria e não explicar de modo que possamos entender as pegadinhas do examinador.

    Obrigado.
  • Segundo o professor Carlos Xavier:
    A  Orientação  ao  Serviço  Público  (Public  Service  Orientation)  é  uma das  vertentes  da  administração  pública  gerencial,  estando  mais  preocupada com  a  transparência  das  ações  públicas,  a  accountability  (responsabilização dos  dirigentes)  e  mecanismos  de  administração  pública  societal  (com participação da sociedade). A administração gerencial pura é que aproximou a gestão pública do sistema vigente na iniciativa privada. Além disso, a PSO não resolve conflitos entre a lógica fiscal e a lógica gerencial. 
  • A questão fala de "Consumerism" (Clientes / consumidores). Public Service Orientation fala em cidadãos.




  • Tem gente que quer ajudar comentando com conceitos importantes para o embasamento da questão, mas tem gente que, de tão preguiçosa, fica sentada analisando e criticando os que ajudam.
  • A crítica não foi relacionada à exposição da teoria. O que o(a) colega que criticou quis dizer, é qua às vezes falta objetividade no comentário.
    Isso acontece constantemente nos comentários, colaboradores que invés de comentar o erro ou o acerto, fica postanto teorias desnessárias, e isso, nos faz perder um tempo precioso, principalmente para aqueles que não tem muito tempo para o estudo.
  • ERRADO
    O  Consumerismo  (2ª fase da evolução do Gerencialismo) resolveu um dos dilemas pós-burocráticos, que era o conflito entre a lógica fiscal e a lógica gerencial, na medida em que aproximou a administração pública do sistema de gestão vigente na iniciativa privada.
    1ª Fase -  Gerencialismo Puro - foco no CONTRIBUINTE
    2ª Fase -  Consumerismo - foco no CLIENTE (visão da iniciativa privada)
    3ª Fase -  PSO - foco no CIDADÃO (accountability vertical - servidor/cidadão - e horizontal  - servidor/instituição)

     

     

  • Discordo do Junior.

    O Consumerism não resolveu esse dilema.
    Na verdade, no Consumerism  vigorava a lógica gerencial, não havia a preocupação em resolver tal dilema. A preocupação estende-se para a qualidade (efetividade). O usuário do serviço público é visto como cliente e sua satisfação vira o foco e a qualidade do serviço a ferramenta principal.

    Já no Gerencialismo Puro, as pessoas eram vistas como meros contribuintes (taxpayers), ou seja, aqueles que estão preocupados com a aplicação eficiente do recurso arrecadado, sem que isso gere desperdícios. No gerencialismo puro, funciona a lógica fiscal.

  • " Podemos dizer que o conceito apresentado na questão é a soma do Gerencialismo Puro (lógica fiscal) com o Consumerism (lógica gerencial). Não podemos afirmar que a PSO se aproxima da gestão da iniciativa privada. O ápice dessa aproximação se dá no Consumerism." 
    Fonte: Professor Vinícius Ribeiro, Ponto dos Concursos.
  • Na atual era de escassez de recursos por que passam os Estados duas lógicas antagônicas surgiram: a fiscal e a gerencial. A fiscal tem como foco o controle dos inputs do sistema a fim de evitar e controlar o aumento de custos. A gerencial busca mais efetividade e eficiência com o objetivo de obter metas, resultados e melhores outputs. A fiscal atua no curto prazo, se preocupando com o quanto se gasta no serviço, já a gerencial se preocupa com maior produtividade dentro da burocracia. A questão é errada porque a aproximação com a gestão vigente na iniciativa privada começou com o gerencialismo puro e não no PSO - a última fase do NPM. Outro aspecto errado é porque não há ainda a resolução dos conflitos entre as duas lógicas. Só observar no caso brasileiro, na qual existem contratos de gestão para órgãos públicos e agências executivas que observam a lógica gerencial e a Lei de Responsabilidade Fiscal, que limita os gastos públicos dos entes federativos. Ou seja, esse último obedece a lógica fiscal.

  • A Orientação ao Serviço Público (Public Service Orientation - PSO) é uma das vertentes da administração pública gerencial, estando mais preocupada com a transparência das ações públicas, a accountability (responsabilização dos dirigentes) e mecanismos de administração pública societal (com participação da sociedade). A administração gerencial pura está mais ligada à visão fiscal em busca do controle de gastos em função da arrecadação (eficiência), enquanto a administração gerencial no consumerism (cliente-cidadão) está mais ligada à iniciativa privada. A PSO de fato busca combinar as duas formas anteriores, mas é difícil afirmar que ela "resolveu" o conflito entre as duas visões, Questão ERRADA !

  • ERRADA.

    O modelo que iniciou a implentação da Administração Gerencial e veio para resolver um dos dilemas pós-burocráticos foi o GERENCIALISMO PURO (lógica fiscal) e o CONSUMERISM (lógica gerencial).

  • A PSO (public service orientation) resolveu um dos dilemas pós-burocráticos, que era o conflito entre a lógica fiscal e a lógica gerencial, na medida em que aproximou a administração pública do sistema de gestão vigente na iniciativa privada. Resposta: Errado.


    Comentário: o modelo gerencialismo puro (lógica fiscal) e o consumerism (lógica gerencial) que aproximou a administração pública ao sistema aplicado na iniciativa privada, sendo esses modelos responsáveis por resolver os dilemas pós-burocráticos.


  • PSO tem foco mais no cidadão.

    A questão fiscal é respaldada no consumerismo, na segunda fase da adm pública gerencial.

  • GABARITO: ERRADO

    ACRESCENTANDO:

    Gerencialismo Puro = Superar a crise fiscal, ênfase na eficiência, fazer o + com menos, evitando o desperdício, o cidadão é visto como um CONTRIBUINTE, mero pagador de imposto.

    Consumerismo = Objetiva a melhoria da qualidade dos serviços públicos prestados aos cidadãos, fazer MELHOR, ênfase na efetividade, cidadão é visto como CONSUMIDOR/USUÁRIO.

    PSO(Public service orientation) = Serviço orientado ao cidadão, equidade e justiça, gestão participativa, o cidadão passar a ser tratado efetivamente como um ativo a ser ouvido.

    FONTE: Estratégia Concursos, Prof: Rafael Barbosa.


ID
262438
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com relação à passagem do modelo racional-legal ao paradigma pós-burocrático, considere as afirmativas abaixo.

I. Apesar da forte tendência de flexibilização, não houve ruptura com o modelo burocrático, tendo em vista que a lógica de ação predominante nas organizações continua sendo voltada para o cálculo utilitário de consequências, associado à racionalidade formal.

II. As organizações ditas pós-burocráticas ainda estão fortemente vinculadas à autoridade racional-legal, base do modelo criado por Max Weber.

III. A organização pós-moderna teria como principais características a centralização e a estruturação em redes hierarquizadas conectadas pelas tecnologias de informação.


IV. A liderança nas organizações pós-burocráticas é facilitadora e solucionadora de conflitos e problemas, baseando-se na abertura, participação, confiança e comprometimento.

V. O tipo organizacional pós-burocrático é representado por organizações simbolicamente intensivas, produtoras de consenso por meio da institucionalização do diálogo.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    O único item errado é o III.

    III. A organização pós-moderna teria como principais características a descentralização e a estruturação em redes hierarquizadas orgânicas conectadas pelas tecnologias de informação.

    O item I está correto, pois o modelo gerencial não pode romper totalmente com alguns elementos buocráticos. 
  • Segundo Chiavenato:

    A administração pública gerencial constitui um avanço e, até certo ponto, um rompimento com a administração pública burocrática. Isto não significa, entretando, que negue todos os seus princípios. Pelo contrátio, a administração pública gerencial está apoiada na anterior, da qual conserva, embora flexibilizando, alguns dos seus princípios fundamentais, como a admissão segundo rígidos critérios de mérito, a existência de um sistema estruturado e universal de remuneração, as carreiras, a avaliação constante de desempenho, o treinamento sistemático.

    E ainda:

    O paradigma gerencial contemporâneo, fundamentado nos princípios da confiança e da descentralização da decisão, exige formas flexíveis de gestão, horizontalização de estruturas, descentralização de funções e incentivo à criatividade.
  • Comentário do PROFESSOR RAFAEL ENCINAS (ponto dos concursos) para esta questão:

    "Essa questão foi copiada do texto “Do Modelo Racional-Legal ao Paradigma Pós-Burocrático: Reflexões sobre a Burocracia Estatal”, de Paulo Henrique Ramos Medeiros, disponível em:
    http://www.clebertoledo.com.br/blogs/gestaopublica/administracao/files/files/ok%20Burocratico%20racional%20legal.pdf

    Segundo Medeiros:
    Dellagnelo e Machado-da-Silva (2000) concluíram que, apesar da forte tendência de flexibilização, não houve ruptura com o modelo burocrático, tendo em vista que a lógica de ação predominante nas organizações continua sendo voltada para o cálculo utilitário de consequências, associado à racionalidade formal.
    A primeira afirmação é certa porque o modelo pós-burocrático irá manter esse “cálculo utilitário de consequências”, que significa que as decisões são tomadas com base na utilidade que a ação governamental pode gerar, ou seja, com base nos benefícios, nos resultados. Vimos que a burocracia é racional porque ela busca os melhores procedimentos tendo em vista os fins visados, ou seja, vimos que, na teoria, ela se preocupa sim com o resultado. E o modelo pós-burocrático vai defender isso mais enfaticamente.
    A segunda afirmação foi dada como certa, mas se trata de um equívoco da FCC, algo comum quando eles adotam essa prática do “copia & cola” nas questões, pois retiram uma frase do seu contexto e ela perde o sentido. Vou tentar explicar a confusão que eles fizeram.
    O texto de Medeiros traz muito das conclusões de outro texto: “Racionalidade, autoridade e burocracia: as bases da definição de um tipo organizacional pósburocrático”, de Flávio Carvalho de Vasconcelos, disponível em: http://app.ebape.fgv.br/comum/arq/Vasconcelos.pdf


  • Vasconcelos afirma que:
    No entanto, organizações baseadas em princípios como esses são particularmente raras e, na verdade, mesmo os mais ardentes defensores do conceito de pós-burocracia concedem que, como tipo ideal, organizações verdadeiramente pós-burocráticas não existem.
    O autor entende que as organizações com as características essenciais do modelo pósburocrático não existem. Com base nisso, Medeiros afirma que:
    Vasconcelos (2002) reforça esse entendimento de Dellagnelo e Machado-da-Silva (2000), quanto a não ruptura com o modelo burocrático tradicional, pois as organizações ditas pós-burocráticas ainda estariam fortemente vinculadas à autoridade racional-legal, base do modelo criado por Max Weber.
    Percebam que ele fala em organizações DITAS pós-burocráticas, ou seja, elas não são verdadeiras organizações burocráticas, pois não possuem as características essenciais do modelo.
    Voltando agora para a questão, ela coloca a frase “as organizações ditas pósburocráticas ainda estão fortemente vinculadas à autoridade racional-legal” fora de seu contexto. Quem lê, pensa que ela afirma que o modelo pós-burocrático ainda se baseia na autoridade racional-legal. Mas não é isso. Ela afirma que as organizações passam a impressão de serem pós-burocráticas, mas ainda estão fortemente vinculadas à autoridade racional-legal.
    A terceira afirmação é errada. Não se caracteriza pela centralização, mas sim pela descentralização, e são redes não hierárquicas, em que diversas organizações cooperam entre si e atuam de forma conjunta, no mesmo nível.
    A quarta afirmação é certa. Segundo Medeiros:
    Define-se a pós-modernidade como a pesquisa da organização pósmoderna, aquela que teria como principais características a descentralização, a estruturação em rede conectada pelas tecnologias de informação, bem como a liderança facilitadora e solucionadora de conflitos e problemas, baseada na abertura, participação, confiança e comprometimento.
    A quinta afirmação é certa. Segundo Vasconcelos:
    Autores mais recentes definem o tipo organizacional pós-burocrático como organizações simbolicamente intensivas, produtoras de consenso através da institucionalização do diálogo. Essas organizações seriam mais especificamente caracterizadas por: constituir grupos de trabalho flexíveis e forças-tarefa temporárias com objetivos claros; criar espaços para diálogo e conversação; enfatizar confiança mútua; usar o conceito de missão como ferramenta
    estratégica; disseminar informação, criar redes de difusão e recuperação de conhecimento; criar mecanismos de feedback e avaliação de performance por peer review; criar capacidade de resiliência e flexibilidade na organização.
    Gabarito: D.
  • III. A organização pós-moderna teria como principais características a centralização e a estruturação em redes hierarquizadas conectadas pelas tecnologias de informação.
     

     

    Vá e Vença!

  • Sobre a I, entendo que houve ruptura sim, porém não completa, visto que a burocracia ainda influencia fortemente o setor público, mas temos várias iniciativas gerenciais, tais como publicização, privatização, orçamento-programa, controle de resultados, deslegalização, etc.

    Então, falar que não houve, sem qualquer flexibilização, é errado.


ID
456145
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O modelo de administração gerencial no Brasil

Alternativas
Comentários
  • A) Errada. O Dec. 200/67 forteleceu a Administração Indireta em detrimento da Direta.  O decreto também apontou para o planejamento na elaboração do orçamento.
    Segundo Bresser Pereira: "Reconhecendo que as formas burocráticas rígidas constituíam um obstáculo ao desenvolvimento quase tão grande quanto as distorções patrimonialistas e populistas, a reforma procurou substituir a administração pública burocrática por uma “administração para o desenvolvimento”: distinguiu com clareza a administração direta da administração indireta, garantiu-se às autarquias e fundações deste segundo setor, e também às empresas estatais, uma autonomia de gestão muito maior do que possuíam anteriormente, fortaleceu e flexibilizou o sistema do mérito, tornou menos burocrático o sistema de compras do Estado."

    B) Errada. O DASP foi instituído por Getúlio Vargas com o objetivo de suplantar o patrimonialismo, contratando por concurso público, profissionalizando a admnistração pública.

    C) Certa. Embora alguns digam que a reforma gerencial teve por marco inicial o Dec. 200/67, o seu auge foi com o Plano de Reforma da Administração Pública e do Aparelho do Estado, de Bresser Pereira, em meados da década de 90.

    D) Errada. O que houve no final da década de 80 foi o "troco" da administração direta sobre a indireta. Burocratas influenciaram na redação da CF/88 para que houvesse maior controle da Ad. Direta sobre a Indireta. Foi instituído concurso para todos os órgãos e empresas, em suma, aumentou-se o controle. Não houve privatização das políticas públicas.

    E) Errada. O Plano Nacional de Desburocratização não tinha por objetivo extinguir a burocracia, mas instituir uma administração gerencial, não voltada para os processos internos, mas para os resultados.
  • Isso é que é comentário.
    Perfeito!
  • Os colegas deveriam ser mais criteriosos na avaliação dos comentário. O colega acima fez uma ótima análise da questão e a avaliação está apenas regular. 

    Avaliar bem as questões é uma garantia para todos que podemos confiar em um ou outro comentário e eliminar comentário meramente opitativos ou de alguns mau intencionados.
    Att
  • Características

    O Estado marcado com uma administração gerencial é aquele que tem como objetivos principais atender a duas exigências do mundo atual: adaptar-se à revisão das formas de atuação do Estado, que são empreendidas nos cenários de cada país; e atender às exigências das democracias de massa contemporâneas.

    O pensamento favorável a este novo modelo resume-se em que o Estado burocrático não é mais capaz de atender às exigências democráticas do mundo atual.

    A administração gerencial repousa em  descentralizações política e administrativa, a instituição de formatos organizacionais com poucos níveis hierárquicos, flexibilidade organizacional, controle de resultados, ao invés de controle, passo a passo, de processos administrativos, adoção de confiança limitada, no lugar de desconfiança total, em relação aos funcionários e dirigentes e, por último, uma administração voltada para o atendimento do cidadão e aberta ao controle social.

  • Na "b", outro erro: o DASP foi criado pelo decreto-lei nº 579, de 30 de julho de 1938. Não em 1936. 

  • Isso não é um comentário, é uma verdadeira aula. Obrigado Carlos Junior.

  • PARABÉNS CARLOS JUNIOR

    COMENTÁRIO PERFEITO

  • O modelo de administração gerencial no Brasil teve seu auge na segunda metade dos anos 1990, visando ao processo de fortalecimento da responsabilização e autonomia dos níveis gerenciais e tentando implantar a gestão por resultados na administração federal.


ID
660097
Banca
FCC
Órgão
TRE-CE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Fundamenta-se nos princípios da confiança e da descentralização da decisão, exigência de formas flexíveis de gestão, horizontalização de estruturas, descentralização de funções, incentivos à criatividade, avaliação sistêmica e principalmente recompensa por desempenho, ou resultados. São características deste paradigma de gestão pública

Alternativas
Comentários
  • Neste último ponto, como em muitos outros (profissionalismo, impessoalidade), a administração pública gerencial não se diferencia da administração pública burocrática. Na burocracia pública clássica existe uma noção muito clara e forte do interesse público. A diferença, porém, está no entendimento do significado do interesse público, que não pode ser confundido com o interesse do próprio Estado.Para a administração pública burocrática, o interesse público é freqüentemente identificado com a afirmação do poder do Estado.
  • O Paradigma Pós-Burocrático

    O paradigma gerencial contemporâneo, fundamentado nos princípios da confiança e da descentralização da decisão, exige formas flexíveis de gestão, horizontalização de estrturas, descentralização de funções, incentivos à criatividade. Contrapõe-se à ideologia do formalismo e do rigor técnico da burocracia tradicional.”

    Fonte: Administração Geral e Pública
    Autor: Idalberto Chiavenato
  • Pq não é Ad hocrático?
  • Também gostaria de saber pq não se enquadra na letra E

    se poder me avisar no perfil sobre o comentário eu agradeço
  • O modelo adhocrático é voltado para a execução de projetos.

    Segundo MINTZBERG (1998), as organizações, em meio a um ambiente dinâmico e 
    mutável, necessitam de modelos inovadores que rompam com padrões pré-estabelecidos. Desta forma, o modelo Adhocrático propõe um sistema gerencial baseado em projetos, ou seja, sistema provisório, variável e adaptável, no qual as  equipes precisam ser enxutas e  multidisciplinares e ter um objetivo específico. Tal formato reduz burocracias, possibilitando  maior troca de informações, criando equipes coesas e comprometidas, nas quais os níveis  hierárquicos tornam-se horizontalizados, pois cada projeto terá um líder que possua as habilidades necessárias para cumprir os objetivos específicos de cada projeto
    (MINTZBERG, 
    2000).
  • Ainda não entendi por que não pode ser adhocrática!!
    Se alguém tiver uma luz e puder enviar uma msgm agradeço!!
  • A palavra “adhocracia” deriva do latim “adhoc”, que significa “para este fim”. A adhocracia é uma forma de organização baseada em numerosas unidades temporárias de trabalho, cuja composição, estrutura e dinâmica de funcionamento são extremamente flexíveis e estreitamente vinculadas aos desafios e necessidades de cada momento. Neste tipo de organização, manuais, normas escritas, descrições de cargo, organogramas e outros papéis tão valorizados no sistema burocrático perdem totalmente o sentido.
     
    A adhocracia é, portanto, um modelo de gestão bem diferente do modelo burocrático que têm dominado as organizações em geral. 
     
    A adhocracia é um modelo bem mais adequado às características e necessidades das organizações contemporâneas. Sua aplicabilidade é maior nas empresas que atuam no ramo de prestação de serviços. Isso porque as indústrias necessitam manter algumas rotinas padronizadas e preestabelecidas e funções produtivas constantes, características peculiares ao sistema burocrático. Como, porém, o setor terciário é cada vez mais preponderante nas economias mais desenvolvidas, podemos dizer que a adhocracia tem grandes possibilidades de crescimento.

    Agamêmnom Souza


  • GABARITO: C
     
    Todas as características mencionadas estão associadas à administração pública gerencial, ou simplemente “modelo pós-burocrático”, como também costuma ser conhecido!
  • Creio que as diferenças entre administração gerencial e adhocrática sejam sutis, mas um ponto importante seria a "temporalidade" de estruturas e funções nessa última.

    "Como exemplo de empresa adhocrática podemos citar uma empresa de consultoria cuja estrutura e funcionamento sejam adaptáveis às necessidades de cada momento. Ao fechar um determinado contrato com um cliente, a empresa monta uma estrutura, com consultores autônomos associados, trabalhadores temporários, equipamentos e instalações alugados ou cedidos pelo cliente. Quando o projeto chega ao fim, a estrutura é desmontada, podendo as pessoas envolvidas no projeto serem realocadas a outros serviços ou simplesmente ficar aguardando outra oportunidade, enquanto desenvolvem trabalhos em outras organizações.
    Neste tipo de empresa não há lugar para cargos pré-definidos. Uma mesma pessoa que atue em um projeto como Consultor pode, no projeto seguinte, ser designado Coordenador, voltando, em seguida, a atuar como simples membro da equipe em um terceiro projeto. A remuneração, logicamente, variará também, de acordo com a variação das funções exercidas. Organogramas? Manuais de organização? Normas detalhadas? Nada disso faz sentido em um ambiente adhocrático." (grifei)
    Fonte: http://riosulnet.globo.com/web/conteudo/7_255710.asp
  • pós-burocrático=gerencialismo

  • A Adhocracia é,  aplicável a qualquer organização que rompa com as tradicionais normas burocráticas, geralmente dominantes em empresas na sua fase de maturidade. ADHOACIA NAO CABE NA QUESTÃO, AO MEU VER, PORQUE AS NORMAS NÃO FORAM TODAS ROMPIDAS, CONFORME OS CONCEITOS CITADOS NA QUESTÃO ACIMA, POR EXEMPLO AVALIAÇÃO E RECOMPENSA ( meritocracia)

     

  • Questão bacana; citou todas as características da administração pós- burocrática ou gerencial no enunciado.
  • GABARITO C

    Pós - burocrático  -> o que vem após a burocracia ??? 

    a Adm gerencial que "Fundamenta-se nos princípios da confiança e da descentralização da decisão, exigência de formas flexíveis de gestão, horizontalização de estruturas, descentralização de funções, incentivos à criatividade, avaliação sistêmica e principalmente recompensa por desempenho, ou resultados..."

  • complentando...

     pós- burocrática 

    conjunto de ideias contrárias ás práticas burocráticas e é baseda nos seguintes princípios:

    confiança,descentralizaçao,flexibilidade,orientação para o cidadão e para o mercado de trabalho e busca por resultados.

    Boa tarde e bons estudos!

  • “O paradigma pós-burocrático corresponde a um conjunto de ideias contrárias às práticas burocráticas, e é baseado nos princípios da confiança, descentralização, flexibilidade, orientação para o cidadão e para o mercado e busca por resultados”

    - Augustinho Paludo (2013)

     

     

    GABARITO: C

  • Gerencial :

    Decisões : descentralizadas .

    Controles : centralizados.


ID
661231
Banca
FCC
Órgão
TRE-CE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A inclusão e incorporação à gestão pública de características como competição na prestação de serviços, perspectiva de empreendedorismo, descentralização, ênfase no resultado e orientação para o mercado é conhecida como

Alternativas
Comentários
  • Vamos analisar uma a uma:
    "A inclusão e incorporação à gestão pública de características como competição na prestação de serviços, perspectiva de empreendedorismo, descentralização, ênfase no resultado e orientação para o mercado é conhecida como"

    a) Administração pública societal. ERRADA. é um modelo de administração gerencial fechado, sem as características acima citadas.
    b) Governança corporativa. ERRADA. Esta é um conjunto de processos, costumes, políticas, leis, regulamentos que regulam a maneira comu uma empresa é dirigida. 
    c) Racional-legal. ERRADO. Este modelo é a própria Burocracia que tem ênfase nos nos processos e não na prestação de serviços.
    d) Pós-burocrática. CORRETO Conforme as características dadas.
    e) Gestão da qualidade total. ERRADA. Esta gestão consistia em uma estratégia da administração focando a criação da qualidade em todos os processos na organização.

     

  • Autores como DuGay (2000) e Reed (2005), argumentam que o obsoleto poder da burocracia vem dando lugar para mecanismos de gestão mais voltados para e empreendedorismo e o conhecimento (notem que a questão cita o empreendedorismo), contribuindo para o desenvolvimento da denominada “pós-burocracia”. A cultura burocrática deu lugar à novas abordagens que exigem das pessoas maior iniciativa e maior responsabilidade em relação à organização. Os autores referidos no início do parágrafo,  entretanto, passam a demonstrar que apesar dos discursos de “superação” da burocracia  (período pós-burocrático), o ethos da burocracia permanece vivo e praticado nas mais diversas organizações. Nesse sentido, Reed (2005, p. 137) a partir das idéias de Selzinck, argumenta que “as funções positivas e valores morais da burocracia não podem ser ignorados”.
  • Estrutura Pós-burocrática
    Ênfase na eficiência;
    Atuam num ambiente de concorrência;
    Sistema orgânico – orientado para o cliente;
    Ênfase na mudança e na inovação;
    Competição entre agentes públicos e privados;
    Ênfase na produção de bens e serviços públicos.
    Fonte: Adaptado de Rehfuss 1991
  •     A estrutura pós-burocrática nada mais é do que a Administração Gerencial. Segundo o PDRAE, ela emerge na segunda metade do século XX, como resposta, de um lado, à expansão das funções econômicas e sociais do Estado, e, de outro, ao desenvolvimento tecnológico e à globalização da economia mundial, uma vez que ambos de deixaram à mostra os problemas associados à adoção do modelo anterior. A eficiência da Administração Pública- a necessidade de reduzir custos e aumentar a qualidade dos serviços, tendo o cidadão como beneficiário- torna-se então essencial. A reforma do aparelho do Estado passa a ser orientada predominantemente pelos valores da eficiência e qualidade na prestação de serviços públicos e pelo desenvolvimento de uma cultura gerencial nas organizações.

  • ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SOCIETAL
    Movimentos sociais brasileiros, que tiveram início nos anos 1960 e desdobramentos nas três décadas seguintes.
    - Enfatiza a participação social e procura estruturar um projeto político que repense o modelo de desenvolvimento brasileiro, a estrutura do aparelho de Estado e o paradigma de gestão.
    -Dimensão sociopolítica: Não há uma proposta para a organização do aparelho do Estado e enfatiza iniciativas locais de organização e gestão pública.
    -Participativo no nível das instituições, enfatizando a elaboração de estruturas e canais que viabilizem a participação popular.
    -Gestão social: enfatiza a elaboração de experiências de gestão focalizadas nas demandas do público-alvo, incluindo questões culturais e participativas.

     

    Fonte: http://www.forumconcurseiros.com/forum/forum/disciplinas/administra%C3%A7%C3%A3o/62963-administra%C3%A7%C3%A3o-p%C3%BAblica-brasileira-entre-gerencial-e-societal

     

    GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL

    Os princípios básicos da qualidade total são:

    -Produzir bens ou serviços que respondam concretamente às necessidades dos clientes;

    -Garantir a sobrevivência da empresa por meio de um lucro continuo obtido com o domínio da qualidade;

    -Identificar o problema mais crítico e solucioná-lo pela mais elevada prioridade (Pareto);

    -Falar, raciocinar e decidir com dados e com base em factos;

    -Administrar a empresa ao longo do processo e não por resultados;

    -Reduzir metodicamente as dispersões por meio do isolamento das causas fundamentais;

    -O cliente é Rei. Não se permitir servi-lo se não com produtos de qualidade;

    -A prevenção deve ser a tão montante quanto possível;

    -Na lógica anglo-saxônica de “trial and error”, nunca permitir que um problema se repita;

     

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_da_qualidade_total

  • Pós-burocrática =  Adm. Gerencial

  • Dê uma olhada nesta questão da ESAF e compare com essa da FCC, pois ela veio com uma particularidade....

    (ESAF – CGU / ANALISTA – 2008) O movimento que incorporou
    à gestão pública características como a competição na prestação
    de serviços, a perspectiva empreendedora, a descentralização, o
    foco em resultados e a orientação para o mercado é denominado:
    a) Patrimonialista.
    b) Governança Corporativa.
    c) Reinventando o Governo.
    d) Administração Pública Societal.
    e) Pós-Burocrático.

     

    GABARITO LETRA C.

    Questão meio “decoreba” para a maioria dos candidatos. O livro de
    Osborne e Gaebler (Reinventando o Governo – como o espírito
    empreendedor está transformando o setor público) foi a base deste
    movimento que buscou uma perspectiva empreendedora dos gestores públicos.

    Assim, este título/slogan acabou por sintetizar este conjunto de
    medidas e ferramentas para a melhoria da gestão pública. O gabarito é a letra C.

    Prof. Rodrigo Rennó - Estratégia Concursos

     

     

  • orientação para o mercado?

     

  • Administração Gerencial também conhecido como Pós-burocrática.

  • A questão quer simplesmente saber se você entende o que é Administração Gerencial - que aconteceu no período pós-burocrático.

  • Gerencialismo =

    Nova administração pública

    Administração Gerencial

    Nova Gestão

    Administração Pós-burocrática

  • O paradigma pós-burocrático corresponde a um conjunto de ideias contrárias às práticas burocráticas, e é baseado nos princípios da confiança, descentralização, flexibilidade, orientação para o cidadão e para o mercado, e busca por resultados, competição administrada, perspectiva de empreendedorismo.

    Fonte: Prof. Rodrigo Janiques


ID
680857
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2004
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Tendo em vista determinados aspectos gerais da administração
pública, julgue os itens a seguir.

A centralização do processo de tomada de decisão, o rígido controle sobre o desempenho e o foco em resultados são algumas das características do paradigma pós-burocrático.

Alternativas
Comentários
  • Só a última indicação está claramente correta.

  • GAB. ERRADO

     

    O paradigma pós burocrático na verdade é o modelo gerencial e como se percebe esse modelo não tem como características a centralização do processo de tomada de decisão.

     

  • O modelo gerencial se apoia e conserva alguns princípios fundamentais da burocracia, embora flexibilizando-os, como a rigorosa profissionalização da administração pública, que continua princípio fundamental. O termo pós-burocrático significa que algumas vantagens da burocracia são utilizadas como características do modelo gerencial, por exemplo: Meritocracia, Impessoalidade, Profissionalização dentre outros. Essas características não foram definidas pelo gerencialismo, mas sim pela burocracia.

    Como destaque no modelo gerencial, temos as seguintes características:

    ▪ foco no controle de resultados,

    ▪ descentralização,

    ▪ flexibilidade,

    ▪ participação,

    ▪ controle social e transparência,

    ▪ competição administrada,

    ▪ foco no cidadão.

    ➥ Fonte: Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC – Vol 01 (Adm. Pública)

  • Modelo Gerencial :

    Decisões : descentralizadas

    Controle : centralizados.


ID
695266
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com relação à introdução do paradigma pós-burocrático na administração pública brasileira, considere:

I. A partir de meados dos anos 1990 houve flexibilização e, posteriormente, ruptura do modelo burocrático, tendo em vista que as organizações públicas abandonaram a racionalidade formal como paradigma de ação.

II. Apesar de todas as mudanças recentes, as organizações ditas pós-burocráticas ainda estão vinculadas à lógica racional-legal, base do modelo criado por Max Weber.

III. A organização pós-burocrática teria como principais características a centralização e a estruturação em redes hierarquizadas articuladas por fluxos verticais de informação.

IV. As organizações pós-burocráticas podem ser caracterizadas como orientadas para a solução de conflitos e problemas, e estão baseadas na participação, confiança e compromisso de todos em torno de resultados.

V. O tipo organizacional pós-burocrático é construído em torno de processos tecnologicamente intensivos, fortemente preocupados pela formação de consensos baseados no personalismo.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. A partir de meados dos anos 1990 houve flexibilização e, posteriormente, ruptura do modelo burocrático, tendo em vista que as organizações públicas abandonaram a racionalidade formal como paradigma de ação. Ainda que houve flexibilização, a máquina pública ainda mantém o modelo burocrático.


    II. Apesar de todas as mudanças recentes, as organizações ditas pós-burocráticas ainda estão vinculadas à lógica racional-legal, base do modelo criado por Max Weber.  CERTO


    III. A organização pós-burocrática teria como principais características a centralização e a estruturação em redes hierarquizadas articuladas por fluxos verticais de informação.

    IV. As organizações pós-burocráticas podem ser caracterizadas como orientadas para a solução de conflitos e problemas, e estão baseadas na participação, confiança e compromisso de todos em torno de resultados.CERTO

    V. O tipo organizacional pós-burocrático é construído em torno de processos tecnologicamente intensivos, fortemente preocupados pela formação de consensos baseados no personalismo.     
  • Comentando: I. A partir de meados dos anos 1990 houve flexibilização e, posteriormente, ruptura do modelo burocrático, tendo em vista que as organizações públicas abandonaram a racionalidade formal como paradigma de ação. 
    ERRADO: O modelo gerencial foi implementado em meados de 1995,e veio para se apoiar nos pilares da burocracia,quais sejam os de formalismo,profissionalismo e impessoalidade,então não se pode falar que a adm publica abandonou a racionalidade formal.
    II. Apesar de todas as mudanças recentes, as organizações ditas pós-burocráticas ainda estão vinculadas à lógica racional-legal, base do modelo criado por Max Weber. 
    CERTO: Como dito,o nosso sistema ainda retem muitos traços caracteristicos da burocrácia,e mais: A Rastros de corrupção e nepotismo vigentes no nosso sistema(vestigios do patrimonialismo)visto que coriqueiramente vimos nossos chefes de governo fazendo verdadeira festa com o dinheiro publico,nomeando sogra,tio,cachorro e etc.
    III. A organização pós-burocrática teria como principais características a centralização e a estruturação em redes hierarquizadas articuladas por fluxos verticais de informação
    ERRADO: O Gerencialismo e marcado por sua descentralização,delegando mais responsabilidade e autonomia.
    IV. As organizações pós-burocráticas podem ser caracterizadas como orientadas para a solução de conflitos e problemas, e estão baseadas na participação, confiança e compromisso de todos em torno de resultados. 
    CERTO: Traço marcante,buscar eficiencia sem perder qualidade,solução para conflitos e mais participação do cidadão,essas qualidades so surgirão na 3° fase do gerencialismo o qual e chamado de public service oriented.
    V. O tipo organizacional pós-burocrático é construído em torno de processos tecnologicamente intensivos, fortemente preocupados pela formação de consensos baseados no personalismo. 
    ERRADO: A grande diferença e que o gerencialismo se preocupa com os resultados,voltados para o cidadão,de forma que este possa a vir a ajudar na forma de administrar,nada tem a ver com processos tecnologicos intensivos voltados para o personalismo.   até a proxima.
  • GABARITO: A

    ITEM I (ERRADO)
    Errado. O modelo burocrático não foi totalmente abandonado após as reformas gerenciais dos anos 1990. Certamente a burocracia não era o foco, mas a administração pública continua, até hoje, tendo a racionalidade formal como um paradigma que convive com a visão gerencial.

    ITEM II (CERTO)
    É exatamente isso! Houve mudanças, mas a lógica racionaL-legal continua vigente!

    ITEM III (ERRADO)
    A organização burocrática é que possui centralização e fluxos verticais. A organização pós-burocrática (gerencial) é estruturada em redes e possui fluxo de comunicação sobretudo horizontal.

    ITEM IV (CERTO)
    Esta é uma interpretação possível, já que as organizações da nova gestão pública buscam a gestão de políticas públicas em redes das quais os cidadãos fazem parte. Além disso, seus compromissos são orientados aos resultados!

    ITEM V (ERRADO)
    Não há necessidade dos processos serem intensivos em tecnologia (apesar de isso ser possível!), e principalmente não se busca o personalismo – subjetividade pessoal – e sim a objetividade para alcance dos resultados.
  • E desde quando Max Weber criou o modelo??? Ele o estudou e sistematizou... mas não foi ele quem criou!

    II. Apesar de todas as mudanças recentes, as organizações ditas pós-burocráticas ainda estão vinculadas à lógica racional-legal, base do modelo criado por Max Weber.

  • O QUE AJUDA A RESPONDER ESSA QUESTÃO É TER O ENTENDIMENTO QUE A ADM. GERENCIAL NÃO VEIO SUBSTITUIR A BUROCRÁTICA, E SIM APERFEIÇOAR.

  • I - INCORRETA. O modelo burocrático sucedeu o patrimonialista e foi sucedido pelo gerencial, todavia nenhum dos modelos existiu de forma isolada, uma vez que os posteriores carregaram algumas características do modelo anterior. A reforma gerencial de 1990 introduziu o modelo gerencial de administração e aperfeiçoou elementos burocráticos presentes na Administração Pública. Nessa linha, mesmo na atual predominância do modelo gerencial, ainda é forte a presença da impessoalidade na administração, da alta normatização, características da administração burocrática.

    II – CORRETA. Conforme explicado acima, a racionalidade-legal ainda é presente na Administração Pública pós reforma dos anos 90.

    III – INCORRETA. Essas características são do modelo burocrático.

    IV – CORRETA. A administração gerencial é voltada para os resultados e tem como uma de suas características a maior participação de todos na formulação e execução das políticas públicas.

    V – INCORRETA. A principal diferença entre a administração gerencial e a burocrática está no foco nos resultados. Não há nenhuma relação com personalismo ou uso intensivo de tecnologia.

    Gabarito A.

    Estratégia concursos


ID
698287
Banca
FCC
Órgão
TRE-SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A administração pública pós-burocrática está apoiada, em parte, na administração pública burocrática, da qual conserva, embora flexibilizado, o princípio fundamental

Alternativas
Comentários
  • Não concordo com o gabarito da questão.
    Acho que a  meritocracia não foi flexibilizada.

    Abs,

    Rafael
  • "A administração pública gerencial constitui um avanço e até um certo ponto um rompimento com a administração pública burocrática. Isto não significa, entretanto, que negue todos os seus princípios. Pelo contrário, a administração pública gerencial está apoiada na anterior, da qual conserva, embora flexibilizando, alguns dos seus princípios fundamentais, como a admissão segundo rígidos critérios de mérito, a existência de um sistema estruturado e universal de remuneração, as carreiras, a avaliação constante de desempenho, o treinamento sistemático. A diferença fundamental está na forma de controle, que deixa de basear-se nos processos para concentrar-se nos resultados, e não na rigorosa profissionalização da administração pública, que continua um princípio fundamental."
    retirado do "Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado" tal como está na questão!
    Fonte: http://www.bresserpereira.org.br/Documents/MARE/PlanoDiretor/planodiretor.pdf
  • Primeira parte:A administração pública pós-burocrática está apoiada, em parte, na administração pública burocrática..." VERDADE 

    Ou seja, a Administração pública pós burocrática não surgiu para eliminar a idéia de administração burocrática. Ao contrário, ele veio para tentar corrigir ou aperfeiçor a forma como essa administração era empregada.

    Segunda parte: "...
    da qual conserva, embora flexibilizado, o princípio fundamental..."

    Ora, letra "A", pois a admissão segundo critérios de mérito é proveniente a adm burocrática, entretanto, sabemos que não é um critério absoluto tendo em vista outras formas de admissão existentes, por isso a palavra "flexibilizado".

    Acho que é isso ai...rssss
  • Também fiquei confusa com esse "flexibilizando". Acabei resolvendo a questão por exclusão das outras opções. Observem o enunciado: "A administração pública pós-burocrática está apoiada, em parte, na administração pública burocrática, da qual conserva, embora flexibilizado, o princípio fundamental". Então temos que buscar uma resposta que tenha uma característica comum aos dois modelos. 


    •  da admissão segundo critérios de mérito. =>  meritocracia é comum aos dois sistemas
    • da descentralização dos processos de decisão. => característica do modelo gerencial que antagoniza a centralização das decisões no modelo burocrático
    • do estímulo financeiro ao exercício da criatividade => característica do modelo gerencial que antagoniza a padronização no modelo burocrático
    • da redução das estruturas hierárquicas => característica do modelo gerencial que enfraquece a hierarquia rígida e estruturada  em vários níveis do modelo burocrático 
    • da delegação de autonomia aos servidores. => característica do modelo gerencial que antagoniza o  formalismo  e a centralização das decissões do modelo burocrático
  • Alternativas complicadas. Em outras palavras, é preciso saber, dentre as alternativas, o que existia de forma rígida no modelo burocrático, mas que foi mantido de forma flexível no modelo gerencial. Dá pra marcar a letra A e D

  • Devemos ter bastante atenção pois, todas as alternativas trazem características da Administração Gerencial. Entretanto, a única coisa conservada da Adm. Burocrática pela Adm. Gerencial foi a que consta na alternativa A. As alternativas B, C, D e E trazem funções que não caracterizam a Adm. Burocrática pois não havia, descentralização, estímulo à criatividade, redução de hierarquia (havia aumento de estruturas hierárquicas) nem autonomia dos servidores, falando a grosso modo, claro!

  • Uma das muitas características da Administração burocrática que ainda perdura é a meritocracia, materializada na admissão segundo critérios de mérito conforme expõe a alternativa correta.

  • Não concordo que a "admissão segundo critérios de mérito" tenha sido "flexibilizada", conforme o termo do enunciado "embora flexibilizado". 

  • resposta letra A

    questão bem inteligente, na hora da prova, caso não preste atenção pode-se cair fácil nela.

    a letra A é algo que é consagrado pela burocracia e foi mantido pelo modelo gerencial. Já as demais, não são consagradas pela burocracia, mas somente pelo gerencial, uma vez que são as principais falhas da burocracia, as chamadas disfunções.

  • achei uma matéria mais difícil que raciocínio lógico...

  • A?????

    ALGUÉM PODE APONTAR O ERRO DA LETRA   D?

  • Comentários, alternativa A:

    Em relação a flexibilização das formas de contratação por meritocracia, acredito que seja o fato de que, na Administração gerencial, uma das características apontadas pelo MARE é o da "terceirização das atividades auxiliares ou de apoio, que passam a ser licitadas competitivamente no mercado" (Paludo, 2012, p.69).

    E na alternativa D:

    Na burocracia, a estrutura hierárquica é rígida e NÃO HÁ REDUÇÃO DE NÍVEIS como ocorre posteriormente na Administração Gerencial. Como a questão pede algo que se CONSERVOU em relação às duas, não pode ter sido a redução de níveis, pois isso não acontecia na burocracia.

    Acho que é isso.

  • Na burocracia, a estrutura hierárquica é rígida e NÃO HÁ REDUÇÃO DE NÍVEIS.


ID
698290
Banca
FCC
Órgão
TRE-SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Dentre as diversas práticas desenvolvidas pelas abordagens pós-burocráticas aquela que mais estimula o empreendedorismo governamental é

Alternativas
Comentários
  • Conforme a obra de David Osborne e Ted Gaebler, “Reinventando o governo” (1994), a qual trata sobre o empreendedorismo governamental, Osborne e Gaebler propõem dez princípios básicos para reinventar o governo, listados a seguir:

    1. Competição entre os prestadores de serviço;
    2. Poder aos cidadãos, transferindo o controle das atividades à comunidade;
    3. Medir a atuação das agências governamentais através dos resultados;
    4. Orientar-se por objetivos, e não por regras e regulamentos;
    5. Redefinir os usuários como clientes;
    6. Atuar na prevenção dos problemas mais do que no tratamento;
    7. Priorizar o investimento na produção de recursos, e não em seu gasto;
    8. Descentralização da autoridade;
    9. Preferir os mecanismos de mercado às soluções burocráticas;
    10. Catalisar a ação dos setores público, privado e voluntário.

    A maioria dos exemplos do livro de Osborne e Gaebler mostra que a melhor resposta para tornar melhor um serviço público é chamar a comunidade a participar de suagestão, seja fiscalizando, seja trabalhando voluntariamente na prestação de serviços— constituindo-se numa resposta adequada tanto para a questão da eficiência como para o problema da transparência. Portanto, a modernização do setor público deve caminhar lado a lado com o aumento da accountability

    Portanto parece haver pelo menos duas importantes que seria a orientação por objetivos e a transferência do controle das atividades à comunidade, sendo dois canalizadores para um processo de mudança e empreendedorismo do governo.

    Acredito que a questão é passível de recurso

  • Fui conferir no site da FCC e o gabarito foi mantido. Letra C da questão 47 de Analista Judiciário - Contabilidade.
    Não concordo com a banca. Conforme o comentário do colega a questão apresenta mais de uma alternativa correta. 
    Entretanto, mais uma vez temos que aceitar a imposição irracional da FCC.

  • Acredito que o raciocínio da banca foi o de que todos esses princípios destacados pelo colega Rômulo ajudam a "reinventar o governo", mas, dentre eles, o que mais estimula o empreendedorismo é o da alternativa c).
  • Colegas,

    O que a questão faz é um referencial ao governo empreendor em relação a administração burocrática. Aqui devemos lembrar das famosas "disfunções da burocracia", a saber:

    ·         excesso de formalismo;
    ·         conformidade excessiva às normas;
    ·         rigidez e resistência às mudanças;
    ·         despreocupação com os resultados organizacionais;
    ·         valorização elevada da posição hierárquica;
    ·         queda da qualidade percebida pelos clientes.

    Ora, a burocracia é conhecida por seu alto grau de formalismo e sua visão nos processos em vez de resultados. Ela cumpriu o seu papel de combater o patrimonialismo, mas se desviou da EFICACIA. 
    A accountabilty e o controle social são excelentes, mas como o nome ja diz, são mecanismos de CONTROLE e disso a visão burocrática ja esta cheia.
    Acredito que de todos os fatores os que mais trouxeram  agilidade e produtividade seriam o foco no resultados com a criação de metas, mais autonomia aos servidores atraves da delegação, estimulo a criatividade e competição, etc.
    Agora percebam que de nada adiantaria se a adminstração não tivesse o foco em resultado e que esse resultado medido por METAS CLARAS, que foi justamente onde a burocracia falhou e onde mais precisava-se de uma solução.
    Sendo assim, concordo com o examinador ao destacar a saida do foco nos processos, ao foco nos resultados como o mais "estimulante".

    abraços!
  • Me parece que devemos atentar para pergunta: "......aquela que mais estimula o empreendedorismo governamental é"

    o que está mais ligado ao empreendedorismo, ligado a atingir metas e objetivos:  c) "orientar-se por objetivos, e não por regras e regulamentos"
     

  • a FCC esqueceu que orientação por objetivos é diferente de orientação por resultados!

  • FCC DE NOVO COM MAIS DE UMA CORRETA! VOU PROCURAR A ANPAC

  • Quando aquele professor te diz pra procurar a mais certa, taí..Uma hora essa teoria serve. Rsrsrs

  • C) CORRETA

     

     

    Os mercados evoluíram de um modelo tradicional de estabilidade para a sua internacionalização; para a criação de novos produtos e serviços de ciclo de vida efêmeros; da inversão dos estudos voltados ao consumo de massa para a personalização da produção em massa, explorando nichos de mercado através de ligações virtuais com os clientes.

     

    Na administração pública não é diferente. Um novo modus operandi vem sendo construído, inspirado no modelo de gestão privada, visando atender ao dinaismo e às novas necessidades do ambiente, voltado para a inovação, aprendizagem, aperfeiçoamento contínuo, que exigem soluções conjuntas com a sociedade, um sistema de comunicação em todas as direções, com base na tecnologia da informação,e  ampla delegação e autonomia no processo de tomada de decisão.

     

    A visão empreendedora considera, como condição para sua eficácia, que os gestores públicos se guiem pela missão, visão, crenças, valores e objetivos globais e sistêmicos da organização, orientados proativamente para a criação de valor para a sociedade.

     

     

    Elisabete de Abreu e Lima, "Administração Geral e Pública" (2017), p. 103.

  • Basicamente, deve-se lembrar que o termo empreendedorismo significa inovação, proatividade... e isso é praticamente impossível em um ambiente engessado por normas e regulamentos. A letra C é, portanto, a que mais impactua positivamente um Estado empreendedor.

  • Fica uma dúvida: Regras e regulamentos não representam a lei? No caso da administração em âmbito privado, procede.

    mas não na gestão pública. Não faz mauito sentido essa afirmação dada pelo gabarito.

  • Não faz muito sentido essa resposta. Não seria "orientada a resultados"?

  • N entendi, regras e regulamentos são essenciais. Eu sendo servidor e saio fora dessas regras e regulamentos la vem um PAD dizendo que desrespeitei a legalidade.


    Calma, calma, eu estou aqui

  • Características do Governo Empreendedor:

     

    - Governo catalizador;

    - Governo que pertence à comunidade;

    - Governo competitivo;

    - Governo orientado por missões;

    - Governo de resultados;

    - Governo orientado ao cliente;

    - Governo empreendedor;

    - Governo preventivo;

    - Governo descentralizado;

    - Governo orientado para o mercado. 

     

    Esmiuçando um pouco:

     

    Governo de resultados - os governos devem substituir o foco no controle de inputs para o controle de outputs e impactos de suas ações, e para isso adotar a Administração por Objetivos.

     

    Fonte: José Matias Pereira, Governança no setor público.


ID
698293
Banca
FCC
Órgão
TRE-SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Na concepção pós-burocrática de administração, de forma semelhante à iniciativa privada, a gestão pública busca

Alternativas
Comentários
  • Comentando cada uma:
    a)o lucro em suas atividades para que possa obter recursos para satisfazer o interesse dos cidadãos enquanto consumidores. Na Gestão Pública, não se busca o lucro.
    b)satisfazer os interesses de indivíduos e grupos que consomem seus produtos e (ou) serviços. A Administração deve tentar satisfazer, precipuamente, os interesses coletivos e  não simplesmente os interesses individuais.
    c)conquistar clientes para comprar seus produtos e serviços, já que não pode depender mais de impostos e taxas. A Administração depende sim de impostos e taxas.
    d)analisar e melhorar continuamente seus processos para alcançar eficiência e qualidade na prestação de serviços e produção de bens. CORRETO.
    e)realizar os princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade como fins éticos da atividade empresarial. Isso não está errado, mas não encontra similitude nas práticas da iniciativa privada, e, portanto não está de acordo com o comando da questão.
    Alexandre Marques Bento
  • Não concordo com o gabarito,pra mim o correto é a Letra B.
    O interesse do indivíduo deve ser satisfeito sim, é o cidadão cliente. Eu como indivíduo tenho direito ao acesso à educação, leito no hospital, carteira de identidade (produto oferecido pela adm. pública).  
    Como a questão inclui "grupos" então está caracterizado o interesse comum; não existindo afronta ao princípio da impessoalidade

    Administração Pública buscando qualidade na produção de bens??????
    Gostaria de saber quais são os tipos de bens produzidos pela Administração Pública.
  • No meu entendimento a letra B não se refere a administração pública, somente a iniciativa privada.
    A questão pede semelhança entre as duas.
    Veja: satisfazer os interesses de indivíduos e grupos que CONSOMEM seus produtos e (ou) serviços.
    É a única justificativa que vejo. 
    Pois indivíduos se refere a PESSOAS e não INDIVIDUAL conforme citado.
    Tambem gostaria de mais esclarecimentos.

    Bons estudos!!!!

  • Gabarito duvidoso e passível de questionamento:

    O enunciado aponta as semelhanças entre o que (objetivos) as organizações públicas e privadas buscam e não através do que (meios) buscam.

    Desse modo, o objetivo assemelhado é a satisfação dos interesses de indivíduos e grupos que consomem seus produtos/serviços.

    A análise e a melhoria continua dos processos são meios pelos quais deseja-se alcançar eficiência e qualidade na prestação dos serviços/prestação de bens. Para quê? Exatamente para satisfazer aos interesses dos indivíduos e grupos citados no item B.

    Cristiano Tavares
  • Complementando o que os colegas comentaram.

    Tambem fiquei entre  a B e a D, mas optei pela letra B, pois a questão fala na concepção POS-burocrática, ou seja foco nos RESULTADOS ao inves de foco nos processos.

    A letra D fala justamente do foco nos PROCESSOS e nada fala sobre resultados.

    Discordo da questão, tambem acho qeu deveria ser a letra B como resposta.
  • Não pode ser letra B pois a Administração Pública não atua para satisfazer INTERESSES DE GRUPOS, mas sim para atender a todos os cidadãos de forma equânime.
  • Na questão "B" entra um pouco até no português. Quando ele fala que a gestão pública busca: "satisfazer os interesses de indivíduos e grupos que consomem seus produtos e (ou) serviços", isso é uma Oração subordinada adjetiva restritiva(pela ausência da vírgula), ou seja, deve-se buscar satisfazer apenas os interesses dos indivíduos que consomem os produtos; os que não consomem não devem ter seus interesses satisfeitos. Sendo que todos nós sabemos que os interesses coletivos é que devem ser buscados.
    Ficou muito confuso, mas espero que entendam meu ponto de vista.
  • Ismael,
    Entendi muito bem o seu comentário. Seu raciocínio foi além da questão...o que nos prova que muitas vezes teremos realmente que ir além daquilo que o exercício pede. Está corretíssima a sua colocação. Tentarei sanar de vez com alguma dúvida que exista. 
    Pois bem, a Administração Gerencial passou por 3 fases: 
    1) Gerencialismo Puro: Visava apenas a EFICIÊNCIA, PRODUTIVIDADE e ECONOMICIDADE. Os contribuintes (taxpayers), pagadores de impostos, eram os SENHORES DE DEVERES e exigiam do Estado que eles comprassem mais pelo melhor preço. o Estado percebeu que não são todos os serviços públicos que deveriam ser tratados com base na eficiência, produtividade e economicidade. Essa 1ª faze evoluiu para:
    2) Consumerismo: Os consumidores-clientes passaram a exigir do Estado a QUALIDADE e a EFICÁCIA, juntamente com a EFICIÊNCIA, PRODUTIVIDADE E ECONOMICIDADE. Tivemos a Descentralização, competição administrada e a contratualização. Mais uma vez evoluímos para:
    3) PSO (Serviço Público Orientado): Nessa última fase, vai atender aos iguais como iguais, os desiguais como desiguais. Trazer ao cidadão o direito de participação política nas decisões do Estado. Objetivos: Equidade, justiça, accontability, republicanismo e democracia.

    QUESTÃO b) satisfazer os interesses de indivíduos e grupos que consomem seus produtos e (ou) serviços.
    Como podemos observar,
    foi na 2ª fase - modelo Consumerista - que se enquadrava essa questão. No Consumerismo somente quem utilizava o serviço público poderia opinar. Na PSO permite a participação de quem paga e quer participar, desse modo, politicamente e a todos os CIDADÃOS. Ou seja, eu não uso o SUS, porém a minha diarista e toda sua família utilizam esse seviço do Estado. Eu, mesmo sem ser usuária, quero que esteja dignamente atendendo a todos o que dele necessitar e a minha diarista que é CIDADÃ, pode exigir tais direitos.

    Questão 
    d) analisar e melhorar continuamente seus processos para alcançar eficiência e qualidade na prestação de serviços e produção de bens.
    Como podemos entender, a questão está correta. A busca apenas da eficiência ocorreu no primeiro momento da avolução. Hoje exige-se muito mais...exige-se a QUALIDADE, assim como na iniciativa privada.

    É isso gente. Espero ter ajudado. Bons estudos. 
  • Apesar de ter errado também marcando a letra B, li o comentario do colega Bruno Takatsu Andrade , e ele realmente tem razão.



    Vejam, o entendimento dessa questão nao precisa passar pelas fases da Administração gerencial, como nossa colega acima escreveu.



    Acompanhem o raciocinio:



    1) os conceitos de individuo, grupo e interesse comum são diferentes; o primeiro é autoexplicativo; o segundo se refere a grupos isolados ( que poderiam ser, p ex, os que defendem a  maconha, a legalização do aborto, etc - na questão, esse conceito se refere aos grupos que consomem serviço público ); e o terceiro se refere a todas as pessoas ( sem levar em conta o grupo ao qual venha pertencer) 



    2) pois bem: tendo como premissa que a Administração gerencial Pública deve atender ao interesse comum ( diferente da privada, que, aí sim, atende aos interesse de grupos e indivíduos ), logo, essa abordagem da questão B a torna errada.



    Só isso



    Sorte pra todos, e mais ainda pra mim

  • "Administração Pública buscando qualidade na produção de bens??????
    Gostaria de saber quais são os tipos de bens produzidos pela Administração Pública."

    Também não entendi onde "produção de bens" entra. Alguém sabe explicar??

  • Depreende-se  da alternativa "d" uma ideia de foco nos resultados, o que fundamenta o modelo gerencial.

  • Gente, bens podem ser tangíveis como também podem ser intangíveis.
    Uma escola que educa crianças, adolescentes e adultos está fornecendo, com isso, conhecimento àquelas pessoas. Conhecimento é um bem que não pode ser tocado, alienado. Logo, qd se ler o termo bens em questões como essas, eu acho mais prudente pensar em bens desse tipo, do tipo intangível. Mas é óbvio que há casos em que a Administração também produz bens tangíveis como, por exemplo, a casa própria. O programa "Minha Casa, Minha Vida" é um exemplo de produção de bens imóveis. Além desse programa, existem incentivos à aquisição de móveis para mobiliar a casa prórpia, entre outros. Mas eu, como disse acima, prefiro pensar nos bens intangíveis (saúde, educação, segurança, jurisdição) porque acho que tem mais a cara do Estado.

  • gab: D


ID
838849
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Acerca da estruturação da máquina administrativa no Brasil, julgue os itens a seguir.


O paradigma pós-burocrático, ao romper radicalmente com o modelo racional-legal, procurou orientar o aparelho do Estado para o cidadão-cliente, fundamentando a gestão no controle dos resultados.

Alternativas
Comentários
  • Errada.
    O modelo gerencial não se desvincula totalmente do burocrático. Pelo contrário, a administração pública gerencial está apoiada  no modelo anterior, da qual conserva alguns de seus princípios fundamentais, como a existência de um sistema estruturado e universal de remuneração.
    A diferença fundamental da administração gerencial para a burocrática está na forma de controle. Enquanto a burocrática se preocupava com o controle forma dos meios a gerencial se concentra nos resultados e nos fins pretendidos.
  • Olá,

    Wal, paradigma pós-burocrático e administração gerencial são a mesma coisa, o erro da questão não é esse.
    O comentário do colega Felipe atingiu o ponto nevrálgico da questão, ao dizer que parte da burocracia coexiste na administração gerencial.

    Abraços!
  • Retirei meu comentário colega...  só tentei chegar o mais próximo da explicação.  Obrigado! 
  • É recorrente as bancas afirmarem, erroneamente, que o modelo pós-burocrático rompeu radicalmente com o paradigma anterior, racional-legal ou burocrático, quando, na verdade, possui diversas características do modelo idealizado por Weber e nele está alicerçado.
    Portanto, assertiva ERRADA.

    Abraço a todos.
  • Errado..
    A justificativa, como já exposta, pode ser encontrada  no Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado:

    A administração pública gerencial constitui um avanço e até um certo ponto um rompimento com a administração pública burocrática (racional-legal). Isto não significa, entretanto, que negue todos os seus princípios. Pelo contrário, a administração pública gerencial está apoiada na anterior, da qual conserva, embora flexibilizando, alguns dos seus princípios fundamentais, como a admissão segundo rígidos critérios de mérito, a existência de um  sistema estruturado e universal de remuneração, as carreiras, a avaliação constante de desempenho, o treinamento sistemático. A diferença fundamental está na forma de controle, que deixa de basear-se nos processos para concentrar-se nos resultados, e não na rigorosa profissionalização da administração pública, que continua um princípio fundamental.

    http://www.bresserpereira.org.br/Documents/MARE/PlanoDiretor/planodiretor.pdf
  • O erro da questão está em "ao romper radicalmente".
  • "A Administração Pública Gerencial  constitui um avanço e, até um certo ponto, um rompimento com a Administração Pública Burocrática. Isto não significa, entretanto, que negue todos os seus princípios. Pelo contrário, a Administração Pública Gerencial está apoiada na anterior, da qual conserva, embora flexibilizando, alguns dos seus princípios fundamentais, como a admissão segundo rígidos critérios de mérito, a existência de um sistema estruturado e universal de remuneração, as carreiras, a avaliação constante de desempenho, o treinamento sistemático. Os princípios como Formalismo, Profissionalismo e Impessoalidade continuam sendo aplicados".
    Trecho do livro "Administração Geral e Pública" da Professora Giovanna Carranza.
    Logo, a questão se torna INCORRETA quando menciona "ao romper radicalmente".

  • O excesso de burocracia que faz mal,pois ela nao vai ser rompida radilcalmente assim do modelo pos-burocratico.

  • Gabarito: ERRADO

    Enfim, é certo que o modelo pós-burocrático não rompeu RADICALMENTE com o modelo racional-legal e com os princípios, isto é, preservou alguns e rompeu com outros. 

    Então oque me dizem desta questão. 

    Q279612 • Questão resolvida por você. •  Prova(s): CESPE - 2012 - ANAC - Analista Administrativo - Área 2


    A administração pública gerencial produziu avanços para a gestão do Estado, tendo sido marcada pelo rompimento com princípios da administração pública burocrática e pela adoção da administração por objetivos.

    Gabarito: ERRADO


    QUESTIONO: 

    O erro está no rompimento ou no emprego do termo ´´administração por objetivos``, que substituiu ´´administração por resultados``. 


    Fiquem com deus


  • O erro está em "radicalmente"

  • ERRADO

    Guardem uma informação "objetiva" que deve se levar para quaisquer provas que tratam dos modelos que fizeram parte da evolução da Administração Geral e Pública (não apenas no Brasil): Nenhum modelo extinguiu por completo o anterior. Não há uma mudança radical e sim uma adequação em busca da melhoria na gestão pública administrativa. Um modelo completa o outro. Tanto é que nos tempos atuais ainda nos deparamos com resquícios do Patrimonialismo.


    Outra informação: cuidado com palavras que abrangem demais a informação dada na questão. Exemplo: radicalmente, totalmente, integralmente, completamente.

  • O paradigma pós-burocrático é o paradigma gerencial de administração pública. Ele não rompe completamente com o modelo burocrático (racional-legal), apenas busca superá-lo para orientar as ações do Estado para a realização da gestão baseada nos resultados.

  • Nenhum modelo de administração rompe totalmente com os preceitos do anterior, havendo sempre uma continuidade, sem que o modelo precedente seja integralmente abandonado. No caso da transição do modelo burocrático para o gerencial, houve um certo rompimento, mas foram conservados, de forma flexibilizada, alguns princípios, como admissão por critérios de mérito, sistema estruturado e universal de remuneração, as carreiras, avaliação de desempenho, o treinamento (BRASIL, 1995).

     

    Fonte: https://www.passeidireto.com/arquivo/24107392/modelos-de-administracao-publica

  • ERRADO

     

    O paradigma pós burocrático é uma fase de transição entre a burocracia e o gerencialismo.

     

    1) "Não rompeu radicalmente com o modelo racional-legal,  pois constitui “um meio-termo” entre a gestão pública burocrática e a administração gerencial."

     

    2) "Não tinha como objetivo descartar a administração burocrática, mas sim considerar os aspectos em que está superada e as características que ainda se mantêm válidas como formas de garantir mais eficiência, eficácia e efetividade à Administração Pública."

     

     

    PALUDO,2013.

     

  • ERRADO

     

     

    FCC/TCE-PR /2011

    (A) Os modelos, em seu desenvolvimento, culminam no gerencial, sem que suas formas antecessoras deixem de existir inteiramente. CORRETO


ID
979330
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Considerando o desenvolvimento da administração pública do modelo racional-legal ao paradigma pós-burocrático, julgue os itens subsequentes.

Contrapondo-se à ideologia do formalismo e do rigor técnico da burocracia tradicional, o paradigma gerencial fundamentado nos princípios da confiança e da descentralização da decisão exige formas flexíveis de gestão.

Alternativas
Comentários
  • Certo.

    "O paradigma gerencial contemporâneo, fundamentado nos princípios da confiança e da descentralização da decisão, exige formas flexíveis de gestão, horizontalização de estruturas, descentralização de funções, incentivos à criatividade. Contrapõe-se à ideologia do formalismo e do rigor técnico da burocracia tradicional. À avaliação sistemática, à recompensa pelo desempenho, e à capacitação permanente, que já eram características da boa administração burocrática, acrescentam-se os princípios da orientação para o cidadão-cliente, do controle por resultados, e da competição administrada."


    Fonte: http://www.bresserpereira.org.br/Documents/MARE/PlanoDiretor/planodiretor.pdf
  • CORRETO

     

    Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: TRT - 10ª REGIÃO (DF e TO)

    Preservando a ideologia do formalismo e do rigor técnico da burocracia tradicional, a administração pública gerencial proporcionou um sistema de gestão e controle centrado em resultados.  ERRADO

  • Gabarito: CERTO

     

    A administração pública gerencial buscou mitigar as disfunções da burocracia - como a ideologia do formalismo e o rigor técnico – promovendo uma articulação entre burocracia e gerencialismo com maior ou menor presença de cada modelo a depender do nível de atuação: estratégico, atividades exclusivas do Estado ou não.

    Assim, afirma o Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (BRASIL, 1995), (PDRAE), que deve haver um misto da administração burocrática com a gerencial. Segundo o PDRAE:

    “no núcleo estratégico, em que o essencial é a correção das decisões tomadas e o princípio administrativo fundamental é o da efetividade, entendido como a capacidade de ver obedecidas e implementadas com segurança as decisões tomadas, é mais adequado que haja um misto de administração pública burocrática e gerencial."

    O então Ministro da Administração e Reforma do Estado do governo FHC e principal idealizador da reforma, Bresser-Pereira (2003), afirma que:

    “a combinação de princípios gerenciais e burocráticos deverá variar de acordo com o setor. A grande qualidade da administração pública burocrática é a sua segurança e efetividade. Por isso, no núcleo estratégico, onde essas características são muito importantes, ela deverá estar ainda presente, em conjunto com a administração pública gerencial. Já nos demais setores, onde o requisito de eficiência é fundamental dado o grande número de servidores e de cidadãos-clientes ou usuários envolvidos, o peso da administração pública burocrática deverá ir diminuindo até praticamente desaparecer no setor das empresas estatais."

     

    Referências:

    PDRAE. Plano diretor da reforma do aparelho do Estado. (1995b.). Brasília: Presidência da República, Imprensa Oficial.

    PEREIRA, Luiz Carlos Bresser e SPINK, Peter. Reforma e Administração Pública Gerencial. 5. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2003. 316 p.

  • Para confundir  =(

    Q326441 Administração Pública 

    Ano: 2013 Banca: CESPE

    Órgão: MI ​Prova: Analista Técnico - Administrativo

    Contrapondo-se à ideologia do formalismo e do rigor técnico da burocracia tradicional, o paradigma gerencial fundamentado nos princípios da confiança e da descentralização da decisão exige formas flexíveis de gestão. 

    Gabarito: errado

     

    Q883407 Administração Pública  Modelos teóricos de Administração Pública,  Paradigma pós-burocrático

    Ano: 2018 Banca: CESPE

    Órgão: STJ Prova: Analista Judiciário - Administrativa

    Contrapondo-se à ideologia do formalismo e à recompensa pelo desempenho, características da boa administração burocrática, o paradigma gerencial fundamenta-se nos princípios da confiança e da capacitação permanente. 

    Gabarito: Certo

  • ERRADO, pois existe formalismo e rigor técnico na adm gerencial também. questão zuada

  • Modelo gerencial :

    Decisões descentralizadas .

    Controles centralizados .

  • Gabarito: Certo


ID
979336
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Considerando o desenvolvimento da administração pública do modelo racional-legal ao paradigma pós-burocrático, julgue os itens subsequentes.

A proposta de reforma gerencial contempla a correção das distorções e ineficiências associadas à existência de unidades descentralizadas com muita autonomia.

Alternativas
Comentários
  • Questão CORRETA!

    Com a edição do Decreto-Lei 200/1997 surgiu o Princípio da Descentralização da Administração, quando ocorreu a criação da Administração Indireta composta por entidades dotadas de ampla autonomia. Caracterizando assim, os primeiros passos para o Estado Gerencial.
    O problema está justamente nessa AUTONOMIA EXAGERADA que foi conferida às entidades. Segundo Bresser Pereira, o Núcleo Estratégico do Estado (Administração Direta) foi enfreaquecido com essas flexibilizações conferidas por meio do Decreto-Lei 200. Por causa disso, criou-se o Programa Nacional de Desestatização, num esforço para conter os excessos da expansão da administração descentralizada.
  • Só um pequeno adendo ao excelente comentário da Natacha: o Decreto-Lei é 200/1967 :)

  • Essa maior autonomia dada à Administração Indireta, através do DL 200/67, trouxe novamente o aumento da corrupção e o nepotismo.


ID
979339
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Considerando o desenvolvimento da administração pública do modelo racional-legal ao paradigma pós-burocrático, julgue os itens subsequentes.

Na perspectiva da reforma gerencial, o Estado amplia seu papel de prestador direto de serviços, abstendo-se, porém, do papel de regulador de serviços sociais como educação e saúde.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO. A questão está equivocada, pois o Estado não deixou de ampliar o papel de regulador de serviços sociais como educação e saúde, conforme a questão.

    A questão abordou que: "...abstendo-se, porém, do papel de regulador de serviços sociais como educação e saúde."

    Após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o mundo e o Brasil passaram a “aumentar” o Estado, com o intuito de prover o cidadão de mais serviços,
    como saúde, educação, previdência social. Essa expansão do Estado gerou um “inchamento” da máquina pública. Chegou um momento em que os contribuintes (tax payers) percebem a quantidade de tributos pagos e a baixa qualidade do serviço público. Bem atual, não é? Bem semelhante ao “vem pra
    rua”.

    Só complementado - Administração Pública Gerencial
    •Foco em resultados
    •Idéias de Margaret Thatcher trazidas pelo Ministro Bresser Pereira ao Brasil
    •Eficiência e Eficácia
    •Redução de custos
    •Autonomia dos Administradores
    •Descentralização
  • Significado de abster-se:

    Deixar de , não fazer

    Ex: Ele deverá abster-se de emitir opinião

  • GABARITO: ERRADO

     

    Negativo. O Estado deve sim REDUZIR o seu papel “executor” no modelo gerencial (e não aumentar seu papel de prestador de serviços).


    Como a NGP propõe essa retirada do estado da execução, a consequência natural é que este mesmo Estado deverá ampliar seu papel regulador desta atividade.


    A criação das diversas agências reguladoras nos anos 90 foi um movimento nesta linha. Deste modo, o gabarito é questão errada.

     

     

    Prof. Rodrigo Rennó - Estratégia Concursos

  • Na perspectiva da reforma gerencial, o estado reduz seu papel de prestador direto de serviços. 

  • Errado

    Lembrar do MEC e da ANVISA.


ID
1000645
Banca
CEPERJ
Órgão
SEPLAG-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A proposta de reforma promovida pelo então Presidente Getúlio Vargas caracterizou-se pela mudança de uma situação de organização pré-burocrática, coronelista, para uma modernização administrativa do aparelho estatal. Em 1938, foi criado, para auxiliar o processo de reforma do sistema burocrático, o seguinte órgão:

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    O Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP) foi um órgão público do governo federal brasileiro, criado pelo decreto-lei nº 579, de 30 de julho de 1938, durante o governo de Getúlio Vargas (período do Estado Novo). Fazia parte de um esforço de reforma na administração pública brasileira, e já estava previsto na constituição de 1937. Além de fornecer elementos para melhoria da máquina pública, o DASP deveria fornecer assessoria técnica ao presidente da república e elaborar a proposta orçamentária.

  • Getúlio Vargas - DASP

  • GABARITO: LETRA E

    O Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP) foi um órgão criado em 1938 pelo governo de Getúlio Vargas (1930-1945), com o objetivo de diminuir a ineficiência do funcionalismo público federal e reorganizar a administração pública.


ID
1146877
Banca
FUNRIO
Órgão
INSS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A natureza do modelo utilizado na busca de compreender as relações entre estado e sociedade é determinante para os resultados que se obtêm ao analisar e elaborar uma política pública. Nesse sentido, quatro Escolas, Pluralista, Elitista, Marxista e Corporativista, ganham destaque (MATIAS-PEREIRA, 2012, p. 220-223). As características de cada uma delas está apresentada a seguir:

[ ] ESCOLA PLURALISTA – enfatiza as restrições que colocam sobre o estado um grande espectro de grupos de pressão dotados de poder diferenciado nas diversas áreas onde se conformam as políticas públicas, sendo estas um resultado das preferências desses grupos.
[ ] ESCOLA ELITISTA – ressalta o poder exercido por um pequeno número de bem organizados interesse societais e habilidades dos mesmos para alcançar seus objetivos.
[ ] ESCOLA MARXISTA – aponta a influência dos interesses econômicos na ação política e vê o estado como um importante meio para a manutenção do predomínio de uma classe social particular.
[ ] ESCOLA CORPORATIVISTA – foca na forma de atuação de grupos de pressão – organizações de trabalhadores e patrões –, enfatizando que estes passam a ser integrados no Estado.

Analise cada afirmação e avalie se é FALSA (F) ou VERDADEIRA (V), assinalando a alternativa que corresponde à sua avaliação.

Alternativas
Comentários
  • A.V-V-V-V

  • A visão Pluralista enfatiza as restrições que colocam sobre o Estado um grande espectro de grupos de pressão dotados de poder diferenciado nas diversas áreas onde se conformam as políticas públicas (embora nenhum possa ser considerado dominante), sendo estas um resultado das preferências destes grupos. O Estado (ou seus integrantes) é considerado por uma de suas variantes como um entre estes grupos de pressão.

    Esta visão tem como interlocutor a visão Marxista clássica, contrapondo-se a ela e reafirmando a democracia como valor fundamental e o voto como meio de expressão privilegiado dos indivíduos. A poliarquia (“democracia real”) e a ação de grupos de pressão é adotada, entretanto, como uma concepção mais realista.

    A aceitação da interpretação Pluralista implica na adoção de uma visão incremental (em oposição à racional) sobre o processo de elaboração de políticas, como se verá posteriormente.

    A visão Elitista pode ser considerada como uma derivação/ extensão da Pluralista. O esforço de superação das óbvias limitações (e irrealismo) da visão Pluralista levou à aceitação da existência de elites, proposta como fundamento teórico da visão Elitista.

    A visão Elitista (ou neo-pluralista) ressalta o poder exercido por um pequeno número de bem organizados interesses societais e a habilidade dos mesmos para alcançar seus objetivos.

    A visão Marxista aponta a influência dos interesses econômicos na ação política e vê o Estado como um importante meio para a manutenção do predomínio de uma classe social particular.

    A visão Corporativista, mantendo a ênfase na atuação de grupos de pressão (organizações de trabalhadores e patrões), coloca que estes passam a ser integrados no Estado. Este é entendido como um mecanismo de controle de conflitos entre os grupos, subordinando-os aos interesses mais abrangentes e de longo prazo dos Estados nacionais num ambiente de crescente concorrência internacional e busca de competitividade e diminuição do crescimento econômico dos países capitalistas. Embora os primeiros Estados corporativos tenham sido autoritários, depois de 1945, vários adotaram o neo-corporativismo como forma de concertação.

    A premissa em que se apoia esta visão é a de que os indivíduos podem ser melhor representados através de instituições funcionais/ocupacionais do que através de partidos políticos e mesmo do que unidades eleitorais geograficamente definidas. Trabalhadores, através de sindicatos; empregadores, através de federações: fazendeiros, através de câmaras de agricultura. As unidades de categorias são reconhecidas pelo Estado como possuindo monopólio de representação (podendo assim ser por ele controladas) e responsabilizadas por funções administrativas em lugar do Estado.


ID
1323373
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Os novos modelos da gestão pública compartilham características essenciais com o modelo tradicional burocrático e, portanto, não são modelos de ruptura. Também é argumentado que reformas da gestão pública transformam-se facilmente em políticas simbólicas, e que políticos e burocratas tentam manipular a percepção do público em relação ao desempenho dos governos. Não são raros os esforços de reforma da gestão pública que avançam mais em autopromoção e retórica do que em fatos concretos” (Secchi, 2009, p. 348).

É possível dar sustentação às críticas tecidas pelo autor à Nova Gestão Pública (NGP) quando percebe-se que:

Alternativas
Comentários
  • Questão envolvendo interpretação de texto e contexto geral sobre o assunto.

    gabarito letra B

  • Finalmente uma questão que pode ser respondida de uma maneira mais prática e clara! 

    Basta ler a questão e fazer relação com a nossa realidade lendo as alternativas.

  • F - a) a redução das desigualdades de renda é justamente um dos focos da NGP - Nova Gestão Pública;
    A redução das desigualdades de renda nunca foi um foco do modelo gerencial, da Nova gestão Pública.

     

    V - b) a satisfação com os serviços públicos não aumentou para grande parte da população;
    Vejam que o texto citado pela banca é de um crítico do modelo gerencial. Desta forma, uma crítica que se fez do modelo gerencial foi o de que os resultados da reforma não foram percebidos por parte considerável da população.

     

    F - c) o aumento dos quadros da administração pública nos anos subsequentes à NGP não ajudou a melhorar sua eficiência;
    Não houve aumento significativo dos quadros da Administração Pública na reforma gerencial.

     

    F - d) o Produto Interno Bruto é um indicador dissociado dos discursos governamentais referentes à melhoria de vida da população;
    O PIB é sim um indicador importante para entendermos como está evoluindo a melhoria de vida da população.

     

    F - e) o governo Brasil não conseguiu aprovar alterações previdenciárias para os funcionários públicos após a reforma gerencial da administração pública.
    Tivemos sim reformas previdenciárias depois de 1995. Como exemplo, temos a Emenda Constitucional nº 20, de 1998.

     

     

    Gabarito: B. 

     

    FONTE: Prof. Rodrigo Rennó, Estratégia Concursos.
     

  • Fiquei em dúvida entre as letras B e C. No entanto, me lembrei que no Gerencialismo uma das primeiras ações a ser feita foi a redução de custos e de pessoal. Desse modo, eliminei a letra C.

    Gabarito: Letra B

  • Modelo gerencial veio exigindo atuação descentralizada e com foco em resultados, resultados estes aferidos por indicadores, acompanhados no quesito alcance de metas, possibilitando assim a descentralização de funções, incentivo a criatividade e à inovação.

    Fonte: Meus Resumos.


ID
1393039
Banca
VUNESP
Órgão
PC-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A partir de meados da década de 1990, a Administração Pública brasileira passou por uma revisão no papel governamental e iniciou-se a chamada Administração Pública Pós-burocrática. Nesse contexto, a Reforma Gerencial do Estado guiou-se pelo seguinte princípio:

Alternativas
Comentários
  • Alexandre Mazza, 2014 p. 33/34: "Exigida em alguns concursos públicos recentes, a diferença entre o modelo de administração burocrática e o modelo de administração gerencial não é propriamente tema do Direito Administrativo, mas da Ciência da Administração. O interesse das bancas de concurso nessa distinção baseia­-se no pressuposto de que os institutos tradicionais do Direito Administrativo brasileiro refletem o modelo de administração burocrática, marcado pelas seguintes características: a) toda autoridade baseada na legalidade; b) relações hierarquizadas de subordinação entre órgãos e agentes; c) competência técnica como critério para seleção de pessoal; d) remuneração baseada na função desempenhada, e não pelas realizações alcançadas; e) controle de fins; f) ênfase em processos e ritos.

        Com o advento da reforma administrativa promovida pela Emenda Constitucional n. 19/98 e fortemente inspirada em uma concepção neoliberal de política econômica, pretendeu­-se implementar outro modelo de administração pública: a administração gerencial.

    A administração gerencial (ou governança consensual) objetiva atribuir maior agilidade e eficiência na atuação administrativa, enfatizando a obtenção de resultados, em detrimento de processos e ritos, e estimulando a participação popular na gestão pública. Diversos institutos de Direito Administrativo refletem esse modelo de administração gerencial como o princípio da eficiência, o contrato de gestão, as agências executivas, os instrumentos de parceria da Administração, a redução de custos com pessoal, descentralização administrativa etc. A noção central da administração gerencial é o princípio da subsidiariedade pelo qual não se deve atribuir ao Estado senão as atividades de exercício inviável pela iniciativa privada."

  • gostaria de saber qual o erro da alternativa "e", na minha visão seria o fato da alternativa tratar de eficácia.

  • O que a banca queria aferir era o conhecimento do candidato sobre o neoliberalismo e as privatizações ocorridas na década de 90 no governo FHC.  

  • Não entendo porque a E está errada.

    O governo empreendedor, diferentemente do modelo tradicional burocrático, “não pretende controlar a economia, possuir empresas ou concentrar-se no 'fazer' em ampla escala, mas sim estimular a ação e a parceria da sociedade” (MATIAS-PEREIRA, 2009, p.161) - no que trata da participação de diferentes atores na Administração pública.
    Quanto aos princípios da eficiência e eficácia, trata-se do cumprimento das ações operacionais (eficiência - fazer certo as coisas) e das ações gerenciais (eficácia - fazer a coisa certa).
  • O erro da alternativa E é dizer que há participação de diferentes atores nas decisões, mas é exatamente o contrário pois a reforma gerencial constituiu um núcleo estratégico em que o governo define as leis e as políticas públicas, e cobra seu cumprimento. É portanto onde as decisões estratégicas são tomadas.

  • Murilo não confunda Reforma Gerencial com Governo Empreendedor, são duas coisas distintas.

    Voltando...
    Um dos princípios fundamentais da Reforma de 1995 é o de que o Estado, embora conservando e se possível ampliando sua ação na área social, só deve executar diretamente as tarefas que são exclusivas de Estado, que envolvem o emprego do poder de Estado, ou que apliquem os recursos do Estado. Entre as tarefas exclusivas de Estado devem-se distinguir as tarefas centralizadas de formulação e controle das políticas públicas e da lei, a serem executadas por secretarias ou departamentos do Estado, das tarefas de execução, que devem ser descentralizadas para agências executivas e agências reguladoras autônomas. Todos os demais serviços que a sociedade decide prover com os recursos dos impostos não devem ser realizados no âmbito da organização do Estado, por servidores públicos, mas devem ser contratados com terceiros. Os serviços sociais e científicos, para os quais os respectivos mercados são particularmente imperfeitos, já que neles impera a assimetria de informações, devem ser contratados com organizações públicas não-estatais de serviço, as ‘organizações sociais’, enquanto que os demais podem ser contratados com empresas privadas. As três formas gerenciais de controle – controle social, controle de resultados e competição administrada – devem ser aplicadas tanto às agências, quanto às organizações sociais.
    Fonte: http://www.bresserpereira.org.br/rgp.asp
  • a D está errada.  As atividades exclusivas tudo bem, o Estado executa diretamente. Mas no caso das atividades que envolvam recursos do Estado, é justamente o contrário o que diz a Reforma. Mesmo que aplique recursos do Estado mas não seja atividade exclusiva, não deverá ser executada pelo Estado diretamente, é justamente quando se concede, permite ou terceiriza serviço... A alternativa correta é a E, mas o gabarito diz D.

  • Gente, se a resposta era para ser baseada numa perspetiva liberal a B é muito maia completa. 

  • Alguém por favor pode me explicar essa questão? Não entendi o porquê de o gabarito ser a letra "A", considerando que não inclui, dentre as competências estatais mencionadas, a segurança pública. Ora, com muito mais razão, a segurança pública deve ser elencada como função estatal, até mais do que a educação, por exemplo.

  • Bruno o gabarito não é a letra "A". É a letra "D"

    d) O Estado só deve executar diretamente as tarefas que são exclusivas de Estado, que envolvem o emprego do poder de Estado, ou nas quais se apliquem os recursos do Estado.

    - Tarefas que sejão exclusivas de Estado, que envolvem o emprego do poder de Estado (Através dos agentes públicos), ou nas quais se apliquem os recursos do Estado.

    "Alguém por favor pode me explicar essa questão? Não entendi o porquê de o gabarito ser a letra "A", considerando que não inclui, dentre as competências estatais mencionadas, a segurança pública. Ora, com muito mais razão, a segurança pública deve ser elencada como função estatal, até mais do que a educação, por exemplo."

  • pq a letra b tá errada?? 

  • Discordo do gabarito.

    A Letra E está certa sim quando diz que a a administração pública gerencial deve valorizar a participação social no processo decisório, afinal, isso é um dos cores do Public Service Orientation (PSO), modelo de reforma gerencial.

  • GABARITO D

    O Estado só deve executar diretamente as tarefas que são exclusivas de Estado, que envolvem o emprego do poder de Estado, ou nas quais se apliquem os recursos do Estado.

  • qual é a resposta certa afinal???

  • gente esse gabarito tá certo??

  • A reforma gerencial do Estado de 1995 faz distinção entre as atividades exclusivas do Estado e as atividades sociais e científicas: o Estado deve executar formalmente as primeiras, enquanto financia as outras, que devem ser executadas por organizações públicas não-estatais.

  • comentário do professor Rodrigo Rennó do estratégia:

    A letra A está errada, pois de acordo com o PDRAE, esses setores não seriam de atividades exclusivas do estado. A letra B está errada, pois o PDRAE não tinha essa visão do Estado. Já a letra C menciona a inclusão social, que não era um objetivo explícito ou princípio do modelo gerencial.

    A letra D foi apontada como correta pela banca, mas na minha opinião ela está errada. O PDRAE mencionava, por exemplo, o setor de atividades não exclusivas (que engloba educação e saúde). O estado executa diretamente esses serviços em alguns casos e o PDRAE não buscava transferi-los todos para o setor privado. Finalmente, a letra E foi apontada como errada, mas deveria ter sido considerada correta. O aumento de participação dos diferentes atores era sim um objetivo da reforma. O gabarito foi mesmo letra D, mas a questão deveria ter sido objeto de recurso.

    Gabarito: letra D

  • qual o gabarito correto dessa questao pessoal?

  • Gab d!

    A base da transição do modelo burocrático para o gerencialista foi a falta de satisfação do público diante da morosidade do sistema burocrático.

    Portanto, para haver melhor prestação dos serviços, entendeu-seque atividades não essenciais do Estado poderiam ser descentralizadas, desestatizadas, privatizadas.

  • Segundo a abordagem gerencial da administração pública, os setores em um Estado são:

    - O núcleo estratégico

    - As atividades exclusivas do Estado

    - Os serviços não exclusivos

    - A produção de bens e serviços para o mercado

    OBJETIVOS PARA ATIVIDADES EXCLUSIVAS:

    - Transformar as autarquias e fundações que possuem poder de Estado em agências autônomas administradas segundo um contrato de gestão; o dirigente escolhido pelo Ministro segundo critérios rigorosamente profissionais, mas não necessariamente de dentro do Estado, terá ampla liberdade para administrar os recursos humanos, materiais e financeiros colocados à sua disposição, desde que atinjam os objetivos qualitativos e quantitativos [indicadores de desempenho] previamente acordados;

    - Para isso, substituir a administração pública burocrática rígida, voltada para o controle a priori dos processos, pela administração pública gerencial, baseada no controle a posteriori e na competição administrada. 

    - Fortalecer práticas de adoção de mecanismos que privilegiem a participação popular tanto na formulação quanto na avaliação de políticas públicas, viabilizando o controle social delas.

    OBJETIVO PARA SERVIÇOS NÃO EXCLUSIVOS

    - Transferir para o setor público não-estatal para estes serviços, através de um programa de publicização*, transformando as atuais fundações públicas em organizações sociais (O.S), ou seja, em entidades de direito privado, sem fins lucrativos, que tenham autorização específica do poder legislativo para celebrar contrato de gestão com o poder executivo e assim ter direito à dotação orçamentária.

    - Lograr, assim, uma maior autonomia e uma consequente maior responsabilidade para os dirigentes desses serviços.

    * aquilo que a gente não consegue privatizar, a gente traz o setor privado sem fins lucrativos para administrar a coisa pública. 

    - Lograr, adicionalmente, um controle social direto desses serviços por parte da sociedade através dos seus conselhos de administração. Mais amplamente, fortalecer práticas de adoção de mecanismos que privilegiem a participação da sociedade tanto na formulação quanto na avaliação do desempenho da organização social, viabilizando o controle social.

    - Lograr maior parceria entre o Estado, que continuará a financiar a instituição, a própria organização social, e a sociedade a que serve deverá também participar minoritariamente de seus financiamentos via compra de serviços e doações.

    - Aumentar, assim, a eficiência e a qualidade dos serviços, atendendo melhor o cidadão-cliente a um custo menor. 

    Fonte: Aulas do Gran - professor Bruno Eduardo


ID
1451911
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Julgue o item seguinte referente à evolução dos modelos de administração pública.

Nas gestões que adotaram os modelos gerenciais de administração pública, os quais surgiram como uma fase de modernização do modelo burocrático, o Estado permaneceu responsável pela formulação e execução de serviços prestados à sociedade de forma direta

Alternativas
Comentários
  • O modelo gerencial foca na descentralização do serviço.

    Gabarito: ERRADO


  • Gabarito contestável.


    Apesar de o Estado brasileiro ter descentralizado diversos serviços ao adotar o modelo gerencial, ele permaneceu ainda com a prestação direta de alguns serviços, com o por exemplo, a jurisdição exercida diretamente e exclusivamente pelo Poder Judiciário. 


    Caso o item tivesse usado a expressão “dos serviços”, o uso do artigo definido “os” atrelado à preposição “de” (de + os), exprimiria a o sentido de “todos os serviços”. No entanto, o item fez o uso da expressão “de serviços”, o que muda totalmente o sentido da questão. 


    De fato, o Estado permaneceu com a prestação e execução “de serviços”, o que não significa todos, mas alguns. Portanto, da maneira em que foi redigido o item não há erro algum em seu conteúdo.

  • Segundo Fernando Luiz Abrucio (FGV) :

    "...No modelo gerencial puro, a descentralização era valorizada como meio de
    tornar mais eficazes as políticas públicas. Já no consumerism, o processo
    de descentralização era saudável na medida em que ele aproximava o centro
    de decisões dos serviços públicos dos consumidores, pensados como
    indivíduos que têm o direito de escolher os equipamentos sociais que lhes
    oferecer melhor qualidade..."

    fonte: http://www.enap.gov.br/downloads/ec43ea4fAbrciocad%2010.pdf
  • Difícil demais acompanhar o raciocínio da Cespe. Não há nada na questão que restrinja ao Estado a execução de alguns serviços, como bem explicou o colega Bruno. Pior que em outras questões, eles deixariam passar algo parecido como correto. Como proceder com uma banca "de lua" assim?

  • O foco é na descentralização e a questão foi genérica e superficial ao afirmar "o Estado permaneceu responsável pela formulação e execução de serviços prestados à sociedade de forma direta" quando, na verdade, tentava-se exatamente o contrário. 
    Gabarito: ERRADO. 

  • muito bom o comentário do Bruno. O Estado, mesmo com a descentralização ainda permanece inúmeras funções. e a preposição “de”  fez diferença sim...

  • Bruno, comentário perfeito.

  • Dizer que "o Estado permaneceu responsável pela formulação e execução de serviços prestados à sociedade de forma direta" é contrário ao caráter descentralizante dos modelos gerenciais. A reforma gerencial  no Brasil, encabeçada pelo  Plano Diretor da Reforma do Aparelho  do Estado - PDRAE -  "é sintomática em se tratando do objetivo da criação de organizações sociais e mesmo da publicização". Esse objetivo seria 
    "(...) permitir a descentralização de atividades no setor de prestação de serviços não-exclusivos, nos quais não existe o exercício do poder de Estado, a partir do pressuposto que esses serviços serão mais eficientemente realizados se, mantendo o financiamento do Estado, forem realizados pelo setor público não-estatal." (1995:74) 
    Neste  sentido a prestação é realizada por via indireta. Desenvolvendo  a ideia um pouco mais, podemos vislumbrar que o processo de publicização implicou  em "concorrência" de serviços com as autarquias - criadas e fomentadas para o mesmo  fim, ou seja, aproximação  de uma "eficiência" nos  moldes do setor privado. No entendimento de Élida Graziane Pinto, (2000), temos:
    "Ora, neste sentido, a "descentralização" dimensionada no PDRAE, abrangendo o conceito de publicização, seria a 'absorção' de atividades e serviços até então realizados por autarquias e fundações ('entidades ou órgãos públicos da União') pelas entidades de utilidade pública qualificadas como O.S. [Organização Social], o que corresponderia, portanto, a não só reduzir a atuação da Administração Pública Indireta, mas também a promover, simultânea e predominantemente, a atuação da sociedade civil organizada (o que está claro nos objetivos do Plano Diretor, inclusive pelo termo "absorção" da Lei em análise)."
    Portanto a questão traz uma assertiva errada.
    Referências:
    MATIAS-PEREIRA, José. Manual de Gestão Publica Contemporânea. São Paulo: Atlas, 2006. 
    PDRAE. Plano diretor da reforma do aparelho do Estado. (1995b.). Brasília: Presidência da República, Imprensa Oficial.
    PEREIRA, Luiz Carlos Bresser e SPINK, Peter. Reforma e Administração Pública Gerencial. 5. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2003. 316 p.
    PINTO, Élida Graziane. Plano diretor da reforma do aparelho do estado e organizações sociais. Uma discussão dos pressupostos do "modelo" de reforma do Estado Brasileiro. Elaborado em 08.2000, e publicado em http://jus2.uol.com.br . Disponível em: <http://www.bresserpereira.org.br/Terceiros/2010/00...> Acessado  em 10 de agosto  de 2015.

    Resposta: Errado
  • ERRADA!!!

    Atualmente, o modelo gerencial na Administração Pública vem cada vez mais se consolidando, com a mudança de estruturas organizacionais, o estabelecimento de metas a alcançar, a redução da máquina estatal, a descentralização dos serviços públicos, a criação das agências reguladoras para zelar pela adequada prestação dos serviços etc. ¹

    ¹Luciano Oliveira


    (Cespe-UnB/ANALISTA/TRE/2005) O modelo da Administração Pública gerencial baseia-se na definição clara de objetivos para cada unidade da administração, da descentralização, da mudança de estruturas organizacionais e da adoção de valores e comportamentos modernos no Estado que possibilitem o aumento da qualidade e da eficiência dos serviços prestados à sociedade. C


  • Dizer que "o Estado permaneceu responsável pela formulação e execução de serviços prestados à sociedade de forma direta" é contrário ao caráter descentralizante dos modelos gerenciais. A reforma gerencial  no Brasil, encabeçada pelo  Plano Diretor da Reforma do Aparelho  do Estado - PDRAE -  "é sintomática em se tratando do objetivo da criação de organizações sociais e mesmo da publicização". Esse objetivo seria 

    "(...) permitir a descentralização de atividades no setor de prestação de serviços não-exclusivos, nos quais não existe o exercício do poder de Estado, a partir do pressuposto que esses serviços serão mais eficientemente realizados se, mantendo o financiamento do Estado, forem realizados pelo setor público não-estatal." (1995:74) 

    Neste  sentido a prestação é realizada por via indireta. Desenvolvendo  a ideia um pouco mais, podemos vislumbrar que o processo de publicização implicou  em "concorrência" de serviços com as autarquias - criadas e fomentadas para o mesmo  fim, ou seja, aproximação  de uma "eficiência" nos  moldes do setor privado. No entendimento de Élida Graziane Pinto, (2000), temos:

    "Ora, neste sentido, a "descentralização" dimensionada no PDRAE, abrangendo o conceito de publicização, seria a 'absorção' de atividades e serviços até então realizados por autarquias e fundações ('entidades ou órgãos públicos da União') pelas entidades de utilidade pública qualificadas como O.S. [Organização Social], o que corresponderia, portanto, a não só reduzir a atuação da Administração Pública Indireta, mas também a promover, simultânea e predominantemente, a atuação da sociedade civil organizada (o que está claro nos objetivos do Plano Diretor, inclusive pelo termo "absorção" da Lei em análise)."

    Portanto, assertiva errada.

    Referências:

    MATIAS-PEREIRA, José. Manual de Gestão Publica Contemporânea. São Paulo: Atlas, 2006. 

    PDRAE. Plano diretor da reforma do aparelho do Estado. (1995b.). Brasília: Presidência da República, Imprensa Oficial.

    PEREIRA, Luiz Carlos Bresser e SPINK, Peter. Reforma e Administração Pública Gerencial. 5. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2003. 316 p.

    PINTO, Élida Graziane. Plano diretor da reforma do aparelho do estado e organizações sociais. Uma discussão dos pressupostos do "modelo" de reforma do Estado Brasileiro. Elaborado em 08.2000, e publicado emhttp://jus2.uol.com.br . Disponível em: Acessado  em 10 de agosto  de 2015.

  • 1° ERRO: Nos modelos gerenciais puros, como no caso britânico, o gerencialismo foi amplamente acompanhado pelo liberalismo econômico. Portanto, dizer que os Estados permaneceram responsáveis pela formulação e execução dos serviços públicos, por si só, já é um erro - no caso brasileiro ainda estávamos sob o modelo desenvolvimentista. 

    2º ERRO: No caso brasileiro, o decreto-lei 200/67 trouxe a novidade da "descentralização" administrativa (exposição de motivos de Bresse Pereira). Portanto, com a desconcentração administrativa, o Estado, na pessoa das figuras da Administração Indireta, foi responsável por formular e executar serviços à sociedade de forma mais flexível que a Administração Direta.

    Obs.: Contudo, acho que somente o 2º ERRO foi considerado pela banca.

  • O erro que vi na questão foi a seguinte. Dizendo que a Administração Pública é responsável pela formulação e execução de serviços prestados à sociedade de forma direta, que é uma mentira, já que a Administração Pública Gerencial busca o resultado do cidadão, alguns serviços ela concedeu para que empresas privadas pudessem fazer, diminuindo assim a burocratização da administração prestar "todos" os serviços a sociedade de forma direta como por exemplo: transporte público, água, luz, linhas de telecomunicações e etc. 

  • Não, não..

  • Faltou uma virgula após serviços... Gabarito contestável

  • De forma indireta

  • Administração indireta = descentralização

  • Nas gestões que adotaram os modelos gerenciais de administração pública, os quais surgiram como uma fase de modernização do modelo burocrático, o Estado permaneceu responsável pela formulação e execução de serviços prestados à sociedade de forma INDIRETA (DESCENTRALIZAÇÃO).

  • Uma fator que achei importante, além da descentralização trazida pelo modelo gerencial, refere-se ao fato de que não é correto afirmar que algum modelo surgiu a partir da modernização do modelo anterior. Os modelos foram formulados a partir da ideia de ruptura (absoluta ou parcial) das ideias do modelo anteriormente predominante.

  • Sei que discordar do gabarito não vai mudar em nada a vida de ninguém, porém, há questões que ficarão para sempre a dúvida. Quando a questão diz: "formulação e execução de serviços prestados à sociedade de forma direta". Por que se poderia pensar em descentralização???.

    Muitos serviços ainda são prestados pelo Estado de forma direta, e esses se não são de responsabilidade direta do Estado são de responsabilidade de quem??

    Ou seja, os serviços eram prestados de forma direta, ou a responsabilidade do Estado que seria direta? 

    Sei lá, mas parece que a questão ficou um tanto ambígua.

  • O modelo gerencial trouxe consigo a ideia de descentralização. A educação é um exemplo disso. Tanto o Estado quanto a iniciativa privada realizam esta atividade. Outro fator importante que ajuda na interpretação, é o fato de que a mesma, surgiu com a ruptura da burocracia (modelo a qual todas as decisões eram tomadas pela alta cúpula). A própria literatura, quando relata sobre "o paradigma pós-burocratico", afirma que a burocracia estava inconsistente, e a população acusava os governos de serem ineficientes, ineficazes e excessivamente custosos. 

  • Concordo com o amigo aí..."  Muitos serviços ainda são prestados pelo Estado de forma direta, e esses se não são de responsabilidade direta do Estado são de responsabilidade de quem  " ?  existem serviços  que ainda  só de pode desenvolver de forma direta  pela administração .

    Ex: Segurança pública  !

  • quem implementou,de fato, o modelo gerencial? FHC

    FHC pretendia ou pretende aumentar ou reduzir o tamanho do Estado? reduzir

    achou a resposta!!!

     

  • Bem da verdade, segundo maior parte da doutrina da ADM, entende que a CRFB/88 se mostrou um verdadeiro retrocesso ao modelo gerencialista, deixando de descentralizar alguns setores, bem como ainda ser inflexivel em determinados pontos e casos. Ex: Licitação e concurso público na adm indireta...

     

    Como a questão generaliza e deixa claro que está delimitando, de forma errônea, o modelo de gerência aplicado em outros ESTADOS como EUA e os europeus, cuja essência é a descentralização geral dos serviços públicos, logo está errada. A questão leva a erro o candidato q comparou o modelo brasileiro a outros do globo, pois o nosso foi implantado mediante a forte pressão da esquerda. Logo, ficou aquém do arquitetado, em virtude da manutenção de boa parte do inchaço da maquina pública, bem como a burocracia legalista em alguns casos, fortemente presentes no modelo anterior.

     

    ERRADO

  • errado. uma das caracteristicas do gerencialismo é a decentralização do poder, ou seja n é o estado somente quem toma as decisoes.

  • Neste tipo de gestão, o Estado passa a cumprir um papel, na sociedade, mais de regulador e promotor do desenvolvimento econômico do que um papel de executor.

     

    Como disse o professor, "Dizer que o Estado permaneceu responsável pela formulação e execução de serviços prestados à sociedade de forma direta é contrário ao caráter descentralizante dos modelos gerenciais.".

     

    Gabarito errado.

  • Bom dia,

     

    Sejamos menos prolixos, para responder essa questão basta saber que a DESCENTRALIZAÇÃO (criação da Adm Indireta) acontece no modelo gerencial, ou seja, o modelo gerencial não foca na prestação de serviços de forma direta, sem mais...

     

    Bons estudos

  • Bruno, concordo com seu comentário. Contestável 

  • Errada! O modelo gerencial não foca na execução de forma direta e sim indiretamente, pois é onde ocorre na descentralização.
  • O ESTADO NÃO PERMANECEU RESPONSABILIZADO PELA FORMULAÇÃO E EXECUÇÃO DE SERVIÇOS PRESTADOS A SOCIEDADE DE FORMA DIRETA POIS ESSES SERVIÇOS FORAM PRIVATIZADOS (TERCEIRIZADOS).

  • O Estado ficou responsável de forma direta? Uma das características do modelo Gerencial ou Sistêmica é a Descentralização.

  • valeu Atilla seu comentário é dez.

     

  • No modelo gerencial temos a descentralização. Portanto, gabarito "errado".

     

    "A repetição, com correção, até a exaustão leva à perfeição."

  • Gab. ERRADO

     

    A administração pública gerencial busca a resolução dos problemas da sociedade, tudo que se referir a eficiência, descentralização de poderes, flexibilidade, foco no cliente, foco no resultado, qualidade do serviço, se trata da administração publica GERENCIAL. Enquanto, tudo que diz respeito à rigidez, autocracia, coerção, regras, normas, foco interno, etc., se trata da administração BUROCRÁTICA.

     

    Resumindo: a Administração pública BUROCRÁTICA foca nos MEIOS, já a administração pública GERENCIAL foca nos FINS.

  • De forma indireta 

    DESCENTRALIZADA!

  • Gabarito: Errado

     

    Maior descentralização.

  • Administração gerencial constitui um avanço, mas sem romper em definitivo com a administração burocrática, pois não nega todos os seus métodos e princípios. Na verdade, o gerencialismo apóia-se na burocracia, conservando seus preceitos básicos, como a admissão de pessoal segundo critérios rígidos, a meritocracia na carreira pública, as avaliações de desempenho,o aperfeiçoamento profissional e um sistema de remuneração estruturado. A diferença reside na maneira como é feito o controle, que passa a concentrar-se nos resultados, não mais nos processos em si, procurando-se, ainda, garantir a autonomia do servidor para atingir tais resultados, que serão verificados posteriormente.

     

    Fonte: Ponto dos Concursos

  • ERRADO

     

    O Estado descentralizou os serviços !

     

    CARACTERÍTICAS DO MODELO GERENCIAL, SEGUNDO AUGUSTINHO PALUDO (2013):

     

    - Tipo de Administração: Indireta (atuação predominante)

    - Foco: Usuário-Cidadão

    - Descentralização: Política para Estados e Municípios, e Descentralização Administrativa, Delegação e Outorga.

    - Mais autonomia para Gerentes e Servidores

    - Incentivo à Inovação

    - Controle a posteriori dos resultados

     

  • O Estado transfere/descentraliza a execução de serviços para o setor privado.

     

    --

     

    Gabarito: errado

    Fonte: anotações de outras questões CESPE

  • GABARITO PELA BANCA: ERRADO

    .

    É aquele tipo de questão se você marca errado ela tá certo. Se marca certo ela está errado. Qualquer que seria a resposta há argumentos para protestar ou para afirmar o gabarito. Questões ambíguas que o CESPE adora e que a gente se fod....

    .

    O Estado ainda permaneceu com responsável tanto pela formulação quanto pela execução. Apesar da descentralização dos serviços, o Estado ainda é o responsável por esses serviços. Tanto na forma direta ou indireta, o Estado ainda é o responsável.

    .

    Abraços,

    LUIZ CLAUDIO

     

     

  • errado. indireta também.

  • A admistração pública gerencial é marcada pela descentralização dos serviços públicos, esta possui 4 setores:

    - Núcleo estratégico

    - Atividades exclusivas prestadas pelo Estado

    - Serviços não exclusivos e 

    - Produção de bens e serviços 

     

    Fontes: meus reumos (qualquer erro podem corrigir)

  • Mais uma questão do CESPE em que a afirmativa poderia estar CERTA quanto ERRADA, dependendo do humor do examinador.

    Um dos quatro pilares do PDRAE/adm gerencial são as "Atividades exclusivas do Estado". Estas, como a arrecadação tributária, poder de polícia, sistema judiciário etc. ainda são prestadas pelo Estado de forma direta.

    Nessas questões, nunca é possível saber se a banca quer a regra geral ou a exceção/particularidade.

  • Gab. Errado

    Nas gestões que adotaram os modelos gerenciais de administração pública, os quais surgiram como uma fase de modernização do modelo burocrático, o Estado permaneceu responsável pela formulação e execução de serviços prestados à sociedade de forma direta

     

    Gabriel, se a questão falasse permaneceu responsável diretamente pela formulação e execução de alguns serviços estaria certo, porque da forma como a questão está, generalizou, incluiu tudo,  o que a tornou não incompleta, mas sim errada.

  • O erro do item está no fato de que no modelo gerencial há uma descentralização no modo de operar do Estado. 

    O tamanho do Estado tende a ser diminuído. Em suma, através de programas de privatização, terceirização e publicização (este último processo implicando na transferência para o setor público não estatal dos serviços sociais e científicos que hoje o Estado presta).

    Palavra do professor Adriel Sá.

  • A questão começa "bonitinha", mas no final tem uma "pegadinha" para os candidatos menos atentos: os governos que adotaram o modelo gerencial buscaram um reposicionamento da atuação do Estado.

    Ao invés de executar os serviços de forma direta, buscaram descentralizar a prestação de serviços, envolvendo a iniciativa privada por meio de concessões e privatizações e também o terceiro setor, pelo que se chamou de publicização.

    Gabarito: errada

    Rodrigo Renno

  • Gab errado

    Questão considerada como certa e que complementa o comentário dos demais colegas:

    Ano: 2015 Banca:  Órgão:  Prova: 

    A Administração pública gerencial emergiu na segunda metade do século passado como estratégia para tornar a gestão pública mais eficiente. A Administração pública gerencial

    e) atribuiu ao Estado o papel de regulador e delegou parte da execução dos serviços públicos à Administração indireta, às organizações sociais e à iniciativa privada.

  • Gabarito - errado.

    Modelo gerencial - descentralização.

  • Dizer que "o Estado permaneceu responsável pela formulação e execução de serviços prestados à sociedade de forma direta" é contrário ao caráter descentralizante dos modelos gerenciais. A reforma gerencial no Brasil, encabeçada pelo Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado - PDRAE - "é sintomática em se tratando do objetivo da criação de organizações sociais e mesmo da publicização".

    Esse objetivo seria 

    "(...) permitir a descentralização de atividades no setor de prestação de serviços não-exclusivos, nos quais não existe o exercício do poder de Estado, a partir do pressuposto que esses serviços serão mais eficientemente realizados se, mantendo o financiamento do Estado, forem realizados pelo setor público não-estatal." (1995:74) 

    Neste sentido a prestação é realizada por via indireta. Desenvolvendo a ideia um pouco mais, podemos vislumbrar que o processo de publicização implicou em "concorrência" de serviços com as autarquias - criadas e fomentadas para o mesmo fim, ou seja, aproximação de uma "eficiência" nos moldes do setor privado.

    No entendimento de Élida Graziane Pinto, (2000), temos:

    "Ora, neste sentido, a "descentralização" dimensionada no PDRAE, abrangendo o conceito de publicização, seria a 'absorção' de atividades e serviços até então realizados por autarquias e fundações ('entidades ou órgãos públicos da União') pelas entidades de utilidade pública qualificadas como O.S. [Organização Social], o que corresponderia, portanto, a não só reduzir a atuação da Administração Pública Indireta, mas também a promover, simultânea e predominantemente, a atuação da sociedade civil organizada (o que está claro nos objetivos do Plano Diretor, inclusive pelo termo "absorção" da Lei em análise)."

    Portanto a questão traz uma assertiva errada.

    Referências:

    MATIAS-PEREIRA, José. Manual de Gestão Publica Contemporânea. São Paulo: Atlas, 2006. 

    PDRAE. Plano diretor da reforma do aparelho do Estado. (1995b.). Brasília: Presidência da República, Imprensa Oficial.

  • ERRADO

    O modelo gerencial busca descentralizar a prestação de serviços, envolvendo a iniciativa privada por meio de concessões e privatizações e também o terceiro setor, pelo que se chamou de publicização.

  • Galera, acredito que erro da questão não está baseado na ideia da Descentralização, uma vez que o Estado ainda é responsável pela formulação e execução de serviços prestados à sociedade de forma direta (Administração Pública Direta).

    Ademais, não é correto afirmar que algum modelo surgiu a partir da modernização do modelo anterior. Os modelos foram elaborados a partir de ruptura das ideias do modelo anteriormente predominante.

    Não podemos dizer que o Modelo Gerencial consiste na modernização do Modelo Burocrático, pois este foca nos processos e aquele nos resultados. Tomar essa afirmação como verdadeira, seria a mesma de dizer que o Modelo Gerencial consiste na modernização DOS PROCESSOS. Entretanto; o modelo gerencial consiste no aperfeiçoamento e modernização dos RESULTADOS.

  • Mais o Estado continua sim responsável por ofertar o serviço de forma direta, além de ofertar indiretamente.

  • A questão começa "bonitinha", mas no final tem uma "pegadinha" para os candidatos menos atentos: os governos que adotaram o modelo gerencial buscaram um reposicionamento da atuação do Estado. Ao invés de executar os serviços de forma direta, buscaram descentralizar a prestação de serviços, envolvendo a iniciativa privada por meio de concessões e privatizações e também o terceiro setor, pelo que se chamou de publicização.

  • Nova fase da Adm.Pub. (Modelo Gerencial)

    1) Núcleo estratégico (cúpula dos 3 poderes - responsável por definir e formular as políticas públicas)

    2) Atividades Exclusivas do Estado (indelegáveis - realizadas pelo próprio Estado - p.ex: Segurança púb, ensino, saúde etc)

    3) Servições Não exclusivos OU Não Estatais (atuação do 3o. Setor - OS, OSCIP, OSC, ONGs em geral) - SEM Fins lucrativos.

    4) Produção de bens e serviços para a Sociedade = Estado continua "dono", porém autoriza o surgimento de Empresas Estatais (Dir. privado para atuar nível de concorrência com o Mercado)

    Fonte: PDRAE/1995.

    Bons estudos.

  • Características do GERENCIALISMO

    • Orientação p/ CIDADÃO

    • Controle - RESULTADOS

    • + Autonomia aos Gestores Públicos

    • Confiança, Descentralização e Flexibilidade

    Separação das Unidades de Direção/Planejamento (centralizada) e Execução (descentralizada)

    • Criação de Agências Autônomas (executivas)

    • Descentralização - Serviços SOCIAIS/CIENTÍFICOS p/ propriedade pública NÃO ESTATAL (publicização)

    • Controle Social e Gestão Participativa

    • Terceirização

    • Privatizações

    Gabarito: ERRADO


ID
1576132
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Na década de 1980, as reformas orientadas para o mercado ganharam centralidade e foram priorizadas pelos formuladores de políticas públicas. Assevera-se a respeito da reforma gerencial:

Alternativas
Comentários
  • A) Foi uma implementação que representou um dos retrocesso no plano administrativo da nova CF/88, pois acreditava-se que uma das razões da crise do estado estaria na excessiva descentralização e na autonomia concedida à administração indireta pelo DL 200/67. O RJU incorporou diversos celetistas como estatutários e engessou a situação, além de criar privilégios sem a preocupação com a capacidade do estado em cumprí-los.


    B) A reforma gerencial pretendeu atacar algumas das principais disfunções da administração burocrática, dentre as quais se destacam a morosidade, o excesso de regras, procedimentos (in)flexíveis e a baixa responsabilização dos burocratas.


    C) De acordo com o PDRAE o controle de resultados seria a posteriori, com uma horizontalização de estruturas; a "supervisão dos trâmites" poderia estar mais afeita ao modelo burocrático.


    D) A lógica da reforma gerencial supõe que a atuação privada pode ser mais eficiente do que a pública em determinados domínios, em razão da agilidade e da flexibilidade que marcam o regime de direito público.(a segunda senteça contradiz a afirmação anterior)


    E) CERTA. PDRAE/95, no tópico sobre os Objetivos: 
    6.4 Objetivos para os Serviços Não-exclusivos: 
    · Transferir para o setor publico não-estatal estes serviços, através de um programa de “publicização”, transformando as atuais fundações públicas em organizações sociais, ou seja, em entidades de direito privado, sem fins lucrativos, que tenham autorização específica do poder legislativo para celebrar

  • Os serviços públicos não exclusivos (educação, saúde, etc) não foram autorizados pelo marco legal das Organizações Sociais, oriundo da reforma gerencial brasileira de 1995.

    Antes de 1995 não podia ter hospitais e escolas privadas?

    A alternativa E não pode estar correta.

    O PDRAE orienta (não autoriza) que estes serviços sejam transferidos para o setor público não estatal (Organizações Sociais)

  • GAB. E

    Só complementando o ótimo comentário de Mario:

    Dimensões Reforma Gerencial 1995

    1- Institucional-Legal: voltada à descentralização da estrutura organizacional do aparelho do Estado. Criação de novas formas organizacionais: agências executivas e reguladoras e Org. Sociais.

    2- Novas Formas de Gestão: adm. por resultados e gestão social. Projetos conduzidos por MARE (Ministério Adm. Federal e da Reforma do Estado).

    3- Dimensão Cultural: mudança de mentalidade, desconfiança generalizada na atividade estatal, transição cultura burocrática para cultura gerencial.

  • O erro da C e dizer que a cada etapa do processo ele verifica , adm gerencial e a posteriori

ID
1650715
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

As transformações recentes na administração pública no mundo vêm apontando para a retomada, em alguns contextos, de uma orientação neo-weberiana em contraposição ao modelo gerencial pós-burocrático.
O avanço do neo-weberianismo encontra sustentação em aspectos relacionados ao fato de:

Alternativas
Comentários
  • Uma das características da democracia Weberiana (modelo burocrático) é a meritocracia, ou seja, tudo é baseado no mérito e não em quem a pessoa é. Este modelo surge justamente para combater a corrupção e o nepotismo encontrados no modelo patrimonialista, que, apesar de ser um modelo também centralizador, quem detinha o poder era o rei que o distribuía como presentes (cargos prebendas) e a seu bel prazer, geralmente a amigos, à nobreza ou àqueles que apoiavam sua soberania

  • colocar foco em centralização, coordenação e controle pela administração e pelo poder político, sendo a autoridade baseada em competência e profissionalismo;

  • Gabarito C

     

    Algumas características da escola de Weber:

     

    - Centralização

    - Formalismo

    - Apego as normas

    - Meritocracia

    - Controle sobre procedimentos

  • A orientação neo-weberiana retoma os valores weberianos, ou seja, os valores da burocracia. Essa retomada de valores está muito relaciona ao tipo de governo que conduz determinado Estado. A alternância de governos de direita e esquerda em diversos países faz com que se alternem também as práticas na Administração Pública. 

    Assim, é comum termos idas e vindas e a coexistência de práticas burocráticas e gerenciais. As práticas a serem adotadas na Administração Pública refletem a ideologia do governo. Afinal, o papel da administração pública é ser o aparelho que executa as decisões políticas do governo.

    Feita essa contextualização, considere como característica da orientação neo-weberiana as mesmas atribuídas à burocracia, ou seja: centralização, instituições hierarquizadas e focadas nos processos, meritocracia, competência e profissionalismo, combate a corrupção e nepotismo patrimonialista, padronização de processos.

    Vamos analisar cada uma das alternativas:

    Alternativa A. Errado. Contratualização de resultados é característica do modelo gerencial.

    Alternativa B. Errado. Descreve características do modelo gerencial.

    Alternativa C. Correto. A alternativa descreve corretamente características do modelo burocrático.

    Alternativa D. Errado. Fomento ao controle social é característica do modelo gerencial.

    Alternativa E. Errado. Características do modelo gerencial.

    Gabarito: C 

  • Para pensar nas características do modelo neoburocrático é só pensar nos problemas que o modelo gerencial acabou trazendo. O paradigma da "gestão e eficiência" Distanciou as instituições do controle democrático e da vontade política, abriu espaço para nomeações e concessões de cargos em patamares altos da hierarquia por critérios não meritocráticos, descentralizou em excesso atividades que funcionariam melhor se fossem coordenadas centralmente (Saúde, educação, segurança, distribuição de energia, sistema bancário, etc).

  • Na dominação de tipo burocrático ou racional-legal, as relações de autoridade ordenam-se de forma hierárquica e são definidas por critérios de competência, com clara distinção entre o cargo e a pessoa que exerce a dominação. Os funcionários da organização burocrática são profissionais especializados, recrutados por mérito, tendem a exercer sua ocupação de forma continuada no tempo, pautam suas condutas pelas normas legais previamente estabelecidas, não se submetem à vontade pessoal do chefe superior, nem tampouco exercem poder discricionário sobre seus subalternos. Portanto, as regras abstratas, universais e impessoais da dominação burocrática exprimem a natureza pública do poder no Estado de Direito. A maioria dos estudos tem afirmado que o modelo burocrático, frequentemente identificado também como weberiano, não é mais adequado e que, para se alcançarem eficiência, agilidade e flexibilidade na gestão pública, faz-se necessária a substituição da administração burocrática, vista como excessivamente formalista, autocentrada e ineficiente, por novo modelo de administração, definido como gerencial.


ID
1890787
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

No processo de formulação de políticas públicas, de acordo com o paradigma pós-burocrático, o papel da burocracia deve ser o de

Alternativas
Comentários
  • pós-burocrático  - coordenação de redes de atores. 

     

    burocrático - planejador central. 

  • Eu viajei nessa questão.

  • Partindo do pressuposto de que a burocracia é necessária no Núcleo Estratégico do Estado(NE= burocracia + gerencialismo), ela deve se adaptar a nova realidade da Administração Pública.  Segundo agostinho paludo: "Nesse contexto, o processo racional central dos governos cede seu lugar ao processo participativo híbrido, envolvendo atores estatais e não estatais"

  • gab:A

  • Coordenação da rede de atores ,pq ??

    Por que ela deixa de executar diretamente os serviços, tornando uma supervisora , coordenando os serviços.

    Vi assim a questão, se estiver errado, por favor , corrijam-me.

  • Q852339: O papel da burocracia na formulação das políticas públicas, conforme modelos de análise contemporâneos, é: restrito aos funcionários que ocupam as posições mais altas na hierarquia e participam das arenas de decisão política.

    Q576121: considerando a tendência de os formuladores políticos tomarem decisões muito genéricas, ambíguas ou até contraditórias, é natural que uma boa parte da decisão repouse no domínio da burocracia; a burocracia é capaz de atuar no cenário político de forma autônoma e direta, dispensando o concurso dos políticos, seja para formular demandas, definir preferências, manejar recursos de poder, seja para mobilizar o apoio de diferentes atores em sustentação às suas iniciativas.

    Dessa forma:

    planejamento central = políticos

    coordenação de redes de atores = burocratas

  • Sobre o papel da burocracia na formulação das políticas públicas:

    Q852339

    Q576121

    Q630260

    Q1861185


ID
1890790
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com relação ao processo de implementação de políticas públicas segundo os paradigmas burocrático e pós-burocrático, considere:


I. No paradigma pós-burocrático, as burocracias priorizam suas funções e responsabilidades formais.

II. A vantagem do modelo burocrático é que ele enfatiza a autonomia da organização como equipe.

III. No modelo pós-burocrático, o que importa são os resultados que se obtém em benefício dos clientes.

IV. O que define as condições de implementação das políticas no modelo burocrático é quantidade de recursos controlados e a especificação das tarefas desempenhadas pelo órgão.

V. Para melhorar a efetividade da implementação das políticas, o modelo pós-burocrático preconiza a autonomia gerencial nos níveis operacionais.


Está correto o que se afirma APENAS em 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C = 

    Public Service Orientation – PSO
    Este terceiro estágio, ainda vigente, surgiu na Inglaterra e nos Estados Unidos no início da década de 1990, e agregou princípios mais ligados à cidadania, como accountability e equidade, buscando superar a ideia de que a Administração Pública deve tratar os administrados somente como clientes. O PSO inclui a participação do cidadão e da sociedade nas decisões públicas.
    Segundo Abrucio (1997), “toda a reflexão realizada pelos teóricos do PSO leva aos temas do republicanismo e da democracia, utilizando-se de conceitos como accountability, transparência, participação política, equidade e justiça”.
    Nesse estágio mais atual, o termo cliente – embora ainda utilizado – fica em segundo plano, e o termo cidadão ganha força. O termo cliente levaria a tratamento desigual (os clientes mais bem organizados teriam tratamento melhor e melhores serviços). O termo cidadão traz consigo a noção de tratamento isonômico e a noção de bem comum. Assim, destaca-se a busca pela equidade, ou seja, a busca por um tratamento igual para os iguais (os que se en­contram em situações semelhantes). O termo cidadão não é uma via de mão única, não tem apenas direitos, mas também obrigações, como a de fiscalizar a coisa pública e cobrar o accountability (prestação de contas dos responsáveis) dos gesto­res pelos atos praticados.

    Agora, a maneira de perceber o cidadão completa seu ciclo: migrou de financiador para destinatário das ações do Estado, e nesse estágio compreende-se que ele é algo maior – é o titular da coisa pública

    PALUDO (2013)

  • Correção das alternativas erradas

     

    I. No MODELO BUROCRÁTICO, as burocracias priorizam controles formais.

    II. A vantagem do modelo PÓS-burocrático é que ele enfatiza a autonomia da organização como equipe.

  • Quanto as abordagens, há outras devidamente estabelecidas a que se possa ponderar em provas?


  • GABARITO: C

    O paradigma pós-burocrático constitui "um meio-termo" entre a gestão pública burocrática e a administração gerencial. Embora Weber tenha idealizado a burocracia como forma superior de administração, ele mesmo previu que ela poderia se tornar rígida demais e causar ineficiência. Weber descreveu a burocracia como um tipo ideal, que funcionava bem em períodos de crise ou de guerras, em que as regras, a hierarquia e o controle asseguravam a realização dos objetivos. Como o tipo "ideal" definido por Weber não existe, logo os governos começaram a ser acusados de ineficientes, ineficazes e excessivamente custosos.

    O mundo evoluiu num curto espaço de tempo. As novas ideias de gestão contemporânea, fundamentadas nos princípios da confiança e da descentralização das decisões, exigiam formas flexíveis de gestão, horizontalização de estruturas, descentralização de funções e incentivos à criatividade. Essas ideias contrapõem-se à ideologia do formalismo e do rigor técnico da burocracia tradicional. 

    O paradigma pós-burocrático corresponde a um conjunto de ideias contrárias às práticas burocráticas, e é baseado nos princípios da confiança, descentralização, flexibilidade, orientação para o cidadão e para o mercado, e busca por resultados

    No entanto, não se pretendia mudar tudo: à avaliação sistemática, à recompensa pelo desempenho e à capacitação permanente -que eram características de uma boa administração burocrática-acrescentam-se os princípios da orientação para o cidadão-cliente, do controle por resultados e da competição administrada. Não se trata simplesmente de descartar a administração burocrática, mas considerar os aspectos em que está superada e as características que ainda se mantêm válidas como formas de garantir mais eficiência, eficácia e efetividade à Administração Pública.

    FONTE: SLIDES DO PROFESSOR DO QCONCURSOS (Prof. Rodrigo Janiques)

  • E I. No paradigma pós-burocrático, as burocracias priorizam suas funções e responsabilidades formais.

    E II. A vantagem do modelo burocrático é que ele enfatiza a autonomia da organização como equipe.

    C III. No modelo pós-burocrático, o que importa são os resultados que se obtém em benefício dos clientes.

    C IV. O que define as condições de implementação das políticas no modelo burocrático é quantidade de recursos controlados e a especificação das tarefas desempenhadas pelo órgão.

    C V. Para melhorar a efetividade da implementação das políticas, o modelo pós-burocrático preconiza a autonomia gerencial nos níveis operacionais.


ID
1972975
Banca
SUGEP - UFRPE
Órgão
UFRPE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Quatro modelos organizacionais podem ser identificados na Administração Pública: burocrático, administração pública gerencial, governo empreendedor e governança pública. Embora existam diferenças fundamentais em cada um, existe um elemento comum a esses modelos. Sobre os quatro modelos mencionados, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • 3.4.1. O novo gerencialismo público ou nova gestão pública
    Em termos mais simples possíveis, a New Public Management nada mais é que “um conjunto de doutrinas administrativas”, surgidas na década 1970, que orientaram as reformas realizadas na Administração Pública em nível mundial. A NPM pretendia que os princípios gerenciais utilizados nas empresas privadas fossem também aplicados no meio público.
    Segundo Donald Kettl (2001), “a ideia de reformar o setor governamental, no sentido de aprimorá-lo, é algo tão antigo como a própria ideia de governo”, porém, o esforço despendido nas décadas de 1970, 1980 e 1990, certamente, foram os maiores. Dois grandes fatores impulsionaram esses esforços: a democracia e a globalização. A democracia cobra eficiência, participação nas decisões e accountability governamental, e a globalização traz as tecnologias da informação e da comunicação, e a competitividade.
    Às vésperas das grandes reformas, tanto as mundiais quanto a brasileira, ganha destaque a afirmação de que “os estados encontravam-se com menos recursos e com menos poder”: a maioria dos governos não tinha mais como financiar seus déficits públicos.
    O fato é que as reformas se tornaram indispensáveis: tanto no que se refere à promoção do desenvolvimento econômico num mundo globalizado, quanto ao bem-estar geral da sociedade de cada nação, com a prestação de serviços e a redução das desigualdades sociais (estas, especialmente na América Latina).

     

    PALUDO (2013). Gabarito A.

  • Que gabarito tosco! Não faz sentido ênfase no controle na administração gerencial.

  • " embora as diferentes interpretações guardem sua essência como função administrativa. ", sempre há o controle.

  • Nada a ver.

  • Governo empreendedor foca em controle?    ( ? , ? ) 

  • Apesar de sempre haver o controle, ele não é o foco. Logo o gabarito é sem sentido.
  • Existe, sim, o controle. No entanto, a ênfase ocorre apenas na burocracia.

  • Gab A

    Raciocinei que o controle está presente nos 4 sim. O que muda é a ênfase como a colega disse.

  • Todos os modelos organizacionais citados na questão tem ênfase no controle embora uns mais e outros menos, mas é a única opção entre as demais, que é comum a todos (burocrático, administração pública gerencial, governo empreendedor e governança pública); Embora eu tenha errado também, mas analisando com calma está coerente o gabarito.

  • Nem todas as questões trarão a palavra "controle" associada à burocracia. Lembrem que no modelo burocrático, o controle é sobre os procedimentos, sobre os processos. Na Administração Gerencial também há controle. Porém é um controle permanentemente sobre os resultados.

    Vale ressaltar que a função administrativa possui planejamento, organização, direção e controle.

    Logo, não há que se falar em nenhum modelo organizacional da gestão pública sem a etapa do controle.


ID
2280499
Banca
CCV-UFC
Órgão
UFC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

"o modo mais seguro de evitar o nepotismo e a corrupção é pelo controle rígido dos processos, com o controle dos procedimentos" é uma prerrogativa da Administração Pública

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.
    Superconformidade às rotinas e aos procedimentos
    A burocracia baseia-se em rotinas e procedimentos, como meio de garantir que as
    pessoas façam exatamente aquilo que delas se espera. Como uma burocracia eficaz exige
    devoção estrita às normas e aos regulamentos, essa devoção às regras e aos regulamentos
    conduz à sua transformação em coisas absolutas: as regras e rotinas não mais
    são consideradas relativas a um conjunto de objetivos, mas passam a ser absolutas.
    Com o tempo, as regras e as rotinas tomam-se sagradas para o funcionário. O impacto
    dessas exigências burocráticas sobre a pessoa provoca profunda limitação em sua liberdade
    e espontaneidade pessoal, além da crescente incapacidade de compreender o
    significado de suas próprias tarefas e atividades dentro da organização como um todo.
    O efeito da estrutura burocrática sobre a personalidade dos indivíduos é tão forte que
    leva à “incapacidade treinada” (no conceito de Veblen)9 ou à “deformação profissional”
    (no conceito de Wamotte), ou ainda, à “psicose ocupacional” (segundo Dewey):
    o funcionário burocrata trabalha em função dos regulamentos e rotinas e não em função
    dos objetivos organizacionais que foram estabelecidos.10 Essa superconformidade
    a regras, regulamentos, rotinas e procedimentos conduz a uma rigidez no comportamento
    do burocrata: o funcionário passa a fazer o estritamente contido nas normas,
    nas regras, nos regulamentos, nas rotinas e nos procedimentos impostos pela organização.
    Essa perde toda a sua flexibilidade, pois o funcionário restringe-se ao desempenho
    mínimo. Perde a iniciativa, a criatividade e a inovação.

  • FORMAS/MODELOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PATRIMONIALISTA

    Esta forma de administração pública predominou no período pré-capitalismo. No modelo de administração pública patrimonial, os bens do Estado são administrados de forma pessoal, como se pertencessem ao próprio governante, ou seja, a res publica (coisa do povo) se confundia com a res principis (coisa do príncipe).

    A corrupção e o nepotismo são inerentes a esse tipo de administração.

     

    ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BUROCRÁTICA

    Surge na segunda metade do século XIX, na época do Estado liberal, como forma de combater a corrupção e o nepotismo patrimonialista.

    A organização na burocracia segue o modelo racional-legal, ou seja, deve funcionar com base em normas, leis e regulamentos, independentemente das vontades pessoais dos agentes.

     

    ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA GERENCIAL

    Com o aparecimento das disfunções da burocracia, surgiu a necessidade de um novo modelo para ser utilizado na Administração Pública. Dessa forma, o gerencialismo emergiu com o foco do controle voltado para os resultados, isto é, a posteriori.

    A reforma do aparelho do Estado passa a ser orientada predominantemente pelos valores da eficiência e qualidade na prestação de serviços públicos e pelo desenvolvimento de uma cultura gerencial nas organizações.

     

    GABARITO - D

  • GABARITO:D

     

    Administração Burocrática


    Conceito

     

    Burocracia é administração da coisa pública por funcionário sujeito a hierarquia e regulamento rígidos, e a uma rotina inflexível. Recebe o significado abrangente de classe dos burocratas. Identifica-se com grande influência ou prestígio de uma estrutura complexa de departamentos na administração da coisa pública.

     

    A administração pública burocrática distingue claramente o público e o privado. Nela há separação entre o político e o administrador público. Aqui se deu o surgimento de burocracias públicas compostas por administradores profissionais com recrutamento e treinamento específicos. O relacionamento entre estas pessoas e os políticos devia ser marcado pela neutralidade dos primeiros. Os Estados democráticos, durante o século XX, tinham como principal modelo de administração pública.


    Características


    O Estado burocrático comporta instituições basicamente hierarquizadas e controle enfocado nos processos.


    Combater a corrupção e o nepotismo patrimonialista eram  seus maiores objetivos. Para tal, orientava-se pelas idéias de profissionalização, carreira, hierarquia funcional, impessoalidade e formalismo.


    As críticas à administração pública burocrática são muitas; dentre elas a separação do Estado e sociedade, pelo fato de os funcionários se concentrarem no controle e na garantia do poder do Estado.


    Em resumo, os atributos da administração pública burocrática poderiam ser representados pelo controle efetivo dos abusos. Os defeitos, por sua vez, seriam a ineficiência e a incapacidade de se voltarem para o serviço dos cidadãos como clientes.


    O modelo burocrático, presente na Constituição de 1988 e em todo o sistema do direito administrativo brasileiro, é baseado no formalismo e na presença constante de normas e rigidez de procedimentos.


    A história dos Estados Modernos caracterizou-se por dois períodos principais, sob influência dos sistemas econômicos do liberalismo e do estado social, com influência direta sobre os respectivos  modelos.


    Em um primeiro momento, logo após as revoluções burguesas, deu-se o predomínio do pensamento liberal, pelo qual as funções do Estado resumiam-se à manutenção da ordem interna e defesa da propriedade privada e à proteção das fronteiras contra as invasões dos outros países. Nesse período, havia pouca necessidade de atuação estatal e de contratação de funcionários públicos.

  • B- Está errada, pois o modelo gerencial, tem pontos felxíveis.

    D- está certa, pois esse modelo é rígido. 

  • Formas de Controle

    Burocrática = Processos (meios)


    Gerencial = Resultados (fins)

  • em uma questão a CCV Fala a mesma coisa e fala que é gerencial ai do nada na mesma prova é burocracia KKK

  • LETRA D

  • Burocrática.

  • O modelo gerencial foi implementado no Brasil para acabar com a rigidez e engessamento burocrático, porém algumas das características da burocracia de Weber se coadunaram com as do gerenciamento, dentre elas o combate ao nepotismo e à corrupção.

    No entanto, quando se fala em rigidez dos procedimentos trata-se da Administração Burocrática.

    Por isso, o item D está correto.

  • A questão em exame versa sobre os modelos de administração que as administrações estatais adotados por muitos países, inclusive o Brasil. Sobre isso, vejamos a qual das alternativas apresenta o modelo descrito no enunciado.

    De antemão, vale deixar bem claro que só existem, até então, três modelos de administração pública, sendo: o patrimonialista, o burocrático e o gerencial. Sabendo disso, já eliminamos algumas alternativas que não apresentam nenhum modelo administrativo, falo das alternativas A e C. Não existe um modelo de administração chamado de "Atual" ou "Neoliberal".

    • O Neoliberalismo é uma doutrina que povoa o campo político e econômico, foi desenvolvida a partir da década de 70, defendendo a ideia de liberdade de mercado absoluta e a restrição de um estado interventor na área econômica, devendo acontecer apenas em casos considerados realmente indispensáveis (e em graus mínimos).

    Agora vamos às alternativas que indicaram modelos de administração e ver a qual deles a descrição do enunciado pertence.

    B - incorreta. O modelo de Administração Pública Gerencial orienta-se para o cidadão e para a obtenção de resultados, pressupondo que os políticos e funcionários públicos são merecedores de graus limitados de confiança, serve-se da descentralização e do incentivo à criatividade e à inovação. É o primeiro modelo que tem o cidadão como objetivo de atendimento, que busca apresenta mecanismos para aumento da produtividade, máxima eficiência (fazer mais com menos) e com mecanismos de controle/prestação de contas dos agentes públicos.

    D - correta. A Administração Burocrática surge na segunda metade do século XIX, no Estado liberal, como forma de combate à corrupção e ao nepotismo patrimonialista. Constitui-se por princípios orientadores do desenvolvimento à profissionalização, ideia de carreira, hierarquia funcional, impessoalidade, o formalismo. Os controles administrativos que visam combater a corrupção e o nepotismo são sempre a priori. A burocracia parte de uma desconfiança prévia nos administradores e nos cidadãos que a eles dirigem demandas, por isso controles rígidos dos processos são sempre necessários, como na admissão de pessoal, compras e atendimento a demandas.

    E - incorreta. O patrimonialismo foi o primeiro modelo de administração do Estado, vigorando no Brasil desde a independência até a década de 1930 (alguns consideram desde o período imperial até 1930). Nele não havia qualquer tipo de distinção entre o patrimônio público e o particular, tudo era do soberano, que tinha o poder de usar livremente os bens públicos, sem qualquer tipo de prestação de contas à sociedade.

    Após analisar as alternativas, concluímos que a alternativa "D" é a correta.

    GABARITO: D

    Fonte: PALUDO, A. Administração Pública. Salvador: Juspodivm, 2020.

  • ✅Letra D.

    Modelo Burocrático = Revolução de 30, era Vargas, foi idealizado por Max Weber, separação entre bem público e privado, combate à corrupção e ao nepotismo, apoiada na meritocracia, impessoalidade, é um modelo racional-legal, controle a PRIORI, que significa um controle com ênfase nos meios, baseado na desconfiança esse controle.

    Fonte: Prof: Rafael Barbosa.

    Como diz um Prof: Candidato não tem que ter sentimento. Candidato tem que ter FOCO!!


ID
2317168
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com relação aos modelos de Administração Pública, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra C

     

    A) Errado - O alicerce da Administração Pública burocrática Gerencial é o princípio da eficiência, o qual foi inserido no caput da Constituição Federal por meio da Emenda Constitucional n.º 19, de 1998.

    -----------------------------------------------------------

    B) Errado - A Administração Pública gerencial Burocrática, em face de seu formalismo exagerado e preocupação excessiva com controles, torna a administração pública rígida, engessada e pouco eficiente.

    -----------------------------------------------------------

    C) Administração Pública Patrimonialista “No patrimonialismo, o aparelho do Estado funciona como uma extensão do poder do soberano, e os seus auxiliares, servidores, possuem status de nobreza real. Os cargos são considerados prebendas. A res publica não é diferenciada das res principis. Em conseqüência, a corrupção e o nepotismo são inerentes a esse tipo de administração.” (PDRAE, 1995, p.15)

    http://www.conteudojuridico.com.br

    -----------------------------------------------------------

    D) Errado - O contrato de gestão é técnica típica da Administração Pública patrimonialista Gerencial. Esse tipo de contrato pode ser firmado pela Administração Direta com entidades não pertencentes à administração pública, como, a exemplo, as fundações públicas. 

  • Complementando:

     

    Administração Pública Patrimonialista

     

    No patrimonialismo, o aparelho do Estado funciona como uma extensão do poder do soberano, e os auxiliares, servidores, possuem status de nobreza real. Os cargos são considerados prebendas. A res publica não é diferenciada das res principis. Em consequência, a corrupção e o nepotismo são inerentes a esse tipo de administração. No momento em que o capitalismo e a democracia se tornam dominates, o mercado e a sociedade civil passam a se distinguir do Estado. Nesse novo momento histórico, a administração patrimonialista torna-se uma excrescência inaceitável.

     

    FONTE:  CHIAVENATO, Idalberto. Administração Geral e Pública: provas e concursos. 4º edição. São Paulo: Manole, 2016. p109

     

    bons estudos

     

  • Confundi a resposta devido ao trecho que diz q o "Este modelo é caracterizado pela não distinção entre o que é patrimônio público e o que é patrimônio privado" para mim ficava bem claro essa distinção. 

  • Na Administração Patrimonialista existe uma grande dificuldade em diferenciar "esfera pública" da "esfera privada". Os bens públicos são utilizados para fins pessoais e os cargos públicos são usados como "moeda de troca" de favores ao soberano.

  • Gabarito: "C"

     

    Aos que ficaram em dúvida sobre a distinção entre a Administração Burocrática e Gerencial, segue resumo:

     

    Administração Burocrática

    Burocracia é administração da coisa pública por funcionário sujeito a hierarquia e regulamento rígidos, e a uma rotina inflexível.

    O Estado burocrático comporta instituições basicamente hierarquizadas e controle enfocado nos processos.

    Combater a corrupção e o nepotismo patrimonialista eram  seus maiores objetivos. Para tal, orientava-se pelas idéias de profissionalização, carreira, hierarquia funcional, impessoalidade e formalismo.[2]

    As críticas à administração pública burocrática são muitas; dentre elas a separação do Estado e sociedade, pelo fato de os funcionários se concentrarem no controle e na garantia do poder do Estado.

    Em resumo, os atributos da administração pública burocrática poderiam ser representados pelo controle efetivo dos abusos. Os defeitos, por sua vez, seriam a ineficiência e a incapacidade de se voltarem para o serviço dos cidadãos como clientes.

    O modelo burocrático, presente na Constituição de 1988 e em todo o sistema do direito administrativo brasileiro, é baseado no formalismo e na presença constante de normas e rigidez de procedimentos.

     

    Administração Gerencial

    Administração pública gerencial é aquela construída sobre bases que consideram o Estado uma grande empresa cujos serviços são destinados aos seus clientes, outrora cidadãos; na eficiência dos serviços, na avaliação de desempenho e no controle de resultados, suas principais características.

    O Estado marcado com uma administração gerencial é aquele que tem como objetivos principais atender a duas exigências do mundo atual: adaptar-se à revisão das formas de atuação do Estado, que são empreendidas nos cenários de cada país; e atender às exigências das democracias de massa contemporâneas.

    O pensamento favorável a este novo modelo resume-se em que o Estado burocrático não é mais capaz de atender às exigências democráticas do mundo atual.

    A administração gerencial repousa em  descentralizações política e administrativa, a instituição de formatos organizacionais com poucos níveis hierárquicos, flexibilidade organizacional, controle de resultados, ao invés de controle, passo a passo, de processos administrativos, adoção de confiança limitada, no lugar de desconfiança total, em relação aos funcionários e dirigentes e, por último, uma administração voltada para o atendimento do cidadão e aberta ao controle social.

     

    FONTE: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=503

  • PATRIMONIALISTA: lembre-se do nepotismo, junção do público e particular

    BUCROCRÁTICA: rigidez, formalismo, impessoalidade, meritocracia

    GERENCIAL: eficiência (meios), flexibilidade, eficácia(resultados).

  • a - errada -  Modelo burocratico era sinonimo de Ineficiencia e Lentidao, tendo em vista o alto controle inflexivel,  com funcionarios voltados a atender criterios rigidos de procedimento.

    b - Errada - refere-se a caracteristica do Modelo Burocratico

    c -  Correta -  Na Administração Pública patrimonialista, verifica-se que o aparelho do Estado é utilizado em benefício do próprio governante e de terceiros por ele favorecidos. Este modelo é caracterizado pela não distinção entre o que é patrimônio público e o que é patrimônio privado. Em outros termos, a res publica (coisa do povo) se confundia com a res principis (coisa do príncipe).

    d -  errado

  • Bom dia,

     

    Gabarito C, Na Administração Patrimonialista vigora o CNC e não a distinção entre o público e o privado

     

    Corrupção

    Nepotismo

    CLientelismo

     

    Bons estudos

  • alguém aqui acompanha o trabalho do professor marco ferrari (youtube)?

    fiquei em dúvida em relação a letra A. porque aprendi com o marco que ADM burocrática foca na eficiência, priorizando os meios.

  • Essas características aí são mais voltadas para a gerencial, a burocrática se preocupou mais em estruturar a organização em funções e hierarquia.
  • a) O alicerce da Administração Pública Gerencial é o princípio da eficiência, o qual foi inserido no caput da Constituição Federal por meio da Emenda Constitucional n.º 19, de 1998.

    b) A Administração Pública Burocrática, em face de seu formalismo exagerado e preocupação excessiva com controles, torna a administração pública rígida, engessada e pouco eficiente.

    c)Na Administração Pública patrimonialista, verifica-se que o aparelho do Estado é utilizado em benefício do próprio governante e de terceiros por ele favorecidos. Este modelo é caracterizado pela não distinção entre o que é patrimônio público e o que é patrimônio privado. Em outros termos, a res publica (coisa do povo) se confundia com a res principis (coisa do príncipe).

    d) O contrato de gestão é técnica típica da Administração Pública Gerencial. Esse tipo de contrato pode ser firmado pela Administração Direta com entidades não pertencentes à administração pública, como, a exemplo, as fundações públicas.

  • Gente a letra A não esta errada porque disse burocracia, uma vez que a eficiência eh base da burocracia sim. o erro está em afirmar que o princípio da eficiência foiinserido no caput da CF, quando na verdade ele foi inseido no caput do artigo 37 da CF.

    Na Burocracia a ênfase eh na eficiência- entendida como uso correto dos meios e recursos disponíveis, segundo normas e padrões rigidamente estabelecidos - uma direta contraposição ao modelo patrimonialista que não tinha qq divisão ou lógica de trabalho. A burocracia se preocupa tanto com a eficiência que deixa de lado a EFICÁCIA (atingir o objetivo), que será a lógica do gerencialismo (eficiência com eficácia). Lembrem-se a burocracia tem preocupação excessiva com o formalismo (métodos e normas padronizadas- eficiência).

    há enorme ganho de eficiência num primeiro momento, porém a rigidez e excesso de apego as normas levam à falta de resultados no médio prazo. o gerencialismo vem consertar isso.

    ATENÇÂO! um monte de gente acreditando que o modelo gerencialista tem ênfase na eficiência. Não tem!

    questão mal feita. Banca confusa

  • a banca eh tão confusa que na letra D há 2 erros: 

    1 - o certo eh modelo gerencial

    2 - fundações públicas fazem sim parte da administração pública,  só que da administração pública indireta 

    fundação publica de direito público nada mais eh que um tipo de autarquia, por exemplo.. 

     

    daí  não ser surpresa o erro da letra A que expliquei abaixo

  • Letra C.

    O patrimonialismo é considerado uma privatização (rent-seeking) do Estado para o príncipe e seus nobres. Nas sociedades pré-capitalistas e pré-democráticas, o aparelho do estado é considerado uma extensão do poder do soberano. Há uma “confusão” entre o que é de quem. Os servidores possuem status de nobreza real, sendo seus cargos chamados de prebendas. A res publica (coisa pública) não se diferencia das res principis (coisa do príncipe). O rei e os nobres não distinguem se o bem público é da repartição ou da sua casa.

    Fonte: Prof. Vinícius Ribeiro.

  • letra C

    Logo após o surgimento dos Estados nacionais, os bens do soberano
    não se separavam das propriedades públicas, representando uma só coisa.
    Neste período, era comum o uso da coisa pública em favor dos monarcas.
    Tratava-se do modelo patrimonialista da administração pública, onde o
    Estado era usado como uma extensão das posses do monarca.

    Sem a clara separação entre a res pública e a res principis
    (propriedade pública e propriedade do soberano), na administração
    patrimonialista eram comuns coisas como o uso de imóveis públicos pelos
    governantes. Além disso, sob esse modelo, os cargos públicos eram
    preenchidos de acordo com a vontade pessoal do governante, sendo muitas
    vezes utilizados como forma de presentear indivíduos que suportavam o
    regime, o que favorecia a corrupção.

    fonte: Carlos Xavier

  • RESUMINDO

    Patrimonialismo- corrupção e nepotismo inerente; coisa do povo se confundia coisa príncipe

    Burocracia- combate nepotismo e corrupção; separa público do privado; hierarquia funcional; impessoalidade; formalismo exagerado; controle rígido do processo; preocupação excessiva controle; efetividade no controle abuso; poder racional legal

    Gerencialismo- combate nepotismo e corrupção; poucos níveis hierárquicos; foco cidadão-cliente; controle por resultados;necessidade reduzir custos; estado mais eficiente e eficaz; descentralização

    Fonte: Profº Gracindo Andrade Aracaju/SE

  • a) O alicerce da Administração Pública burocrática é o princípio da eficiência, o qual foi inserido no caput da Constituição Federal por meio da Emenda Constitucional n.º 19, de 1998.

     

    Errada. O modelo gerencial é que foi baseado no princípio da eficiência. Com A crise do Estado levou a uma crescente crítica ao modelo burocrático, visto como causador de lentidão, ineficiências e gastos excessivos. O governo era visto como um gastador perdulário, que não tinha eficiência e prestava um péssimo serviço aos cidadãos. Na busca por uma solução para superar a crise, a alteração do modelo de gestão burocrático, com suas formalidades e ineficiências, era um dos temas discutidos.

     

     b) A Administração Pública gerencial, em face de seu formalismo exagerado e preocupação excessiva com controles, torna a administração pública rígida, engessada e pouco eficiente.

     

    ERRADA. O objetivo do modelo gerencial era devolver ao Estado a condição de investir através da redução de custos e do aumento da eficiência. Dentro deste prisma, estava toda uma estratégia de reposicionar o papel do Estado na sociedade, reduzindo o número de atividades que eram exercidas. O primeiro impulso deste modelo, portanto, foi na direção de melhorar as finanças e a produtividade dos órgãos públicos. A burocracia era vista como excessivamente rígida e centralizadora na época, tornando o Estado lento e pouco responsivo às demandas do meio externo. Além disso, acabou gerando uma mentalidade no setor público de busca do cumprimento de regras e regulamentos, e não dos resultados.

     

    c) Na Administração Pública patrimonialista, verifica-se que o aparelho do Estado é utilizado em benefício do próprio governante e de terceiros por ele favorecidos. Este modelo é caracterizado pela não distinção entre o que é patrimônio público e o que é patrimônio privado. Em outros termos, a res publica (coisa do povo) se confundia com a res principis (coisa do príncipe).

     

    CORRETA. Dispensa comentários.  

     

    d) O contrato de gestão é técnica típica da Administração Pública patrimonialista. Esse tipo de contrato pode ser firmado pela Administração Direta com entidades não pertencentes à administração pública, como, a exemplo, as fundações públicas.

     

    ERRADO. O modelo Gerencial utiliza o contrato de gestão como instrumento de controle dos gestores públicos.

     

    Estratégia Concursos.  CGE/RO.

  • Administração patrimonialista

    - nepotismo e corrupção

    - Racionalidade subjetiva;

    - Falta de profissionalização;

    - Não separa o patrimônio público do privado;

     

    Administração Burocrática

    - Formalidade, impessoalidade e profissionalização;

    - Objetivo: Combater a corrupção e o nepotismo;

    - Hierarquia funcional;

    - Meritrocracia;

     

    Administração Gerencial

    - controle finalístico ou "a posteriori"

    - orientada para os cidadãos e para a geração de resultados.

    - descentralização administrativa

  • facin facin

  • O patrimonialismo é um modelo de administração pública baseado na dominação tradicional, na qual a vontade do senhor e os limites impostos pela tradição definem os rumos dos governados. Esse modo de administração tem como característica principal a confusão patrimonial entre os bens do senhor e os bens públicos. No patrimonialismo não há separação clara entre a “res púbIica" (Bens Públicos) e a “res principis” (Bens do Príncipe), o soberano se utiliza do patrimônio público como se seu fosse, apropriando-se dos recursos coletados para seu próprio proveito, administrando-os de acordo com sua vontade.

    No Patrimonialismo os "cargos" eram chamados de Prebendas ou Sinecuras, ou ocupação rendosa e de pouco trabalho que, muitas vezes, era transmitida hereditariamente. Esses “funcionários” mantinham uma relação de proximidade com o

    senhor, tendo como forma de sustento a alimentação à mesa do soberano; os emolumentos (rendimentos provenientes dos bens do senhor); as terras funcionais; oportunidades apropriadas de rendas, taxas ou impostos; além dos Feudos.

    Esse é o conceito clássico de Patrimonialismo, contudo, o termo começou a ser utilizado para caracterizar a corrupção e o aproveitamento do patrimônio público em benefício próprio.

    ➥ Fonte: Prof. Heron Lemos – Curso Modular de Administração – Módulo 01 (Adm. Pública)

  • GABARITO: LETRA C

    O Estado era tido como propriedade do soberano, e o aparelho do Estado (a administração) funcionava como uma extensão de seu poder. Em face da não distinção entre o público e o privado, a corrupção e o nepotismo foram traços marcantes desse tipo de administração.

    O patrimonialismo foi o primeiro modelo de administração do Estado. Nele não havia distinção entre a administração de bens públicos e bens particulares: tudo que existia nos limites territoriais de seu "reinado" era tido como domínio do soberano, que podia utilizar livremente os bens sem qualquer prestação de contas à sociedade. 

    FONTE: QC


ID
2363500
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

“A Administração Pública representa o aparelhamento do Estado e funciona como instrumento do governo para planejar, organizar, dirigir e controlar todas as ações administrativas, com o objetivo de dar plena e cabal satisfação das necessidades coletivas básicas. Como dizia Weber, a Administração Pública envolve todo o aparato administrativo com que nações, estados e municípios se moldam para cuidar do interesse coletivo e entregar à população uma ampla variedade de serviços públicos capazes de melhorar a qualidade de vida em geral.”
(CHIAVENATO, Idalberto. Administração Geral e Pública – 3ª ed. Barueri, SP: Manole, 2012.)

Considerando o inserto transcrito anteriormente apenas como motivador e com base em conhecimentos a respeito da evolução da Administração Pública e a Reforma do Estado no Brasil, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Quem disse que o Estado quer parceria com a sociedade ao transferir, via privatização, a produção dos serviços competitivos ou nã-exclusivos?
    Eis o erro da C:

     

    ...estabelecendo-se um sistema de parceria entre Estado e sociedade.

  • Questão de Evolução da Administração Pública

    Pediram para apontar a alternativa incorreta. De fato a alternativa C está errado, pois a privatização consiste em transferir para o setor privado a tarefa da produção que, em princípio, este realiza de forma mais eficiente.

    https://www.pontodosconcursos.com.br/artigo/14525/marcelo-camacho/prova-trf2-ajaa-adm-geral-e-adm-de-materiais

  • E o que se entender como Parceria???? Muito subjetiva essa questão....

  • Trecho retirado do livro do Chiavenato que justifica a incorreção da letra C:

     

    "A reforma do Estado envolve múltiplos aspectos. O ajuste fiscal devolve ao Esta­do a capacidade de definir e implementar políticas públicas. Através da liberalização comercial, o Estado abandona a estratégia protecionista da substituição de importa­ções. O programa de PRIVATIZAÇÕES reflete a conscientização da gravidade da crise fis­cal e da correlata limitação da capacidade do Estado de promover poupança forçada por meio das empresas estatais. Através desse programa, transfere-se para o SETOR PRIVADO a tarefa da produção que, em princípio, este realiza de forma mais eficiente.

    Fi­nalmente, através de um programa de PUBLICIZAÇÃO, transfere-se para o SETOR PÚBLICO NÃO-ESTATAL a produção dos serviços competitivos ou não-exclusivos de Estado, esta­belecendo-se um sistema de parceria entre Estado e sociedade para seu financiamen­to e controle."

  • LETRA A = A reforma do aparelho do Estado tornou-se imperativanos anos de 1990 por uma segunda razão. Não apenas ela se constituiu em uma resposta À crise generalizada do Estado, mas também está sendo caracterizada como uma forma de defender o estado com res publica e coisa pública, um patrimônio que, sendo público, é de todos e para todos. (CORRETA) (Administração Geral e Pública - Idalberto Chiavenato, 2016 - 4ª Ed., pag 108)

    LETRA B = "[...]o Estado reduz seu papel de executor ou prestador direto de serviços, mantendo-se, entretanto, no papel de regulador e provedor ou promotor destes[...]Nessa nova perspectiva, busca-se o fortalecimento das funções de regulação e de coordenação do Estado, particularmente no nível federal, e a progressiva descentralização vertical, para os níveis estadual e municipal, das funções executivas no campo da prestação de serviços sociais e de infraestrutura." (CORRETA) (Administração Geral e Pública - Idalberto Chiavenato, 2016 - 4ª Ed., pag 106)

    LETRA C = "A reforma do Estado envolve múltiplos aspectos. O ajuste fiscal devolve ao estado a capacidade de definir e implementar políticas públicas. pela liberalização comercial, o Estado abandona a estratégia protecionista da substituição de importações. (ATÉ AQUI ESTÁ CORRETA) [...] a descentralização para o setor público não estatal da execução de serviçoes que não envolvem o exercício do poder de Estado, mas devem ser subsidiados pelo Estado, como é o caso dos serviçoes de educação, saúde, cultura e pesquisa científica. esse processo será chamado de 'publicização'" (Administração Geral e Pública - Idalberto Chiavenato, 2016 - 4ª Ed., pag 105)

    LETRA D = "A reforma do aparelho do Estado não pode ser concebida fora da perspectiva de redefinição do papel do Estado e, portanto, pressupõe o reconhecimento prévio das modificações observadas em suas atribuições ao longo do tempo. Desas forma, partindo-se de uma perspectiva histórica, verificamos que a admnistração pública - cujos princípios e características não devem ser confundidos com os da administração das empresas privadas - evolui por meio de três modelos básicos: a adminsitração pública patrimonialista, a burocrática e a gerencial. Essas três formas se sucedem no tempo, sem que, no entanto, qualquer uma delas seja inteiramente abandonada." (CORRETA)(Administração Geral e Pública - Idalberto Chiavenato, 2016 - 4ª Ed., pag 109)

    OBS: TODAS AS ALTERNATIVAS COPIADAS DO LIVRO DO CHIAVENATO - ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA - PROVAS E CONCURSOS - 2016, 4ª ED.)

  • C) A Reforma do Estado envolve múltiplos aspectos dentre os quais podem ser citados: o ajuste fiscal que visa devolver ao Estado a capacidade de definir e implementar políticas públicas; a liberalização comercial em que o Estado abandona a estratégia protecionista da substituição de importações; e, as privatizações em que se transfere para o setor público não-estatal a produção dos serviços competitivos ou não-exclusivos de Estado, estabelecendo-se um sistema de parceria entre Estado e sociedade. Resposta: Errado.


    Comentário: os serviços competitivos foram transferidos à iniciativa privada e o serviço público não-estatal transferido às instituições sem fins lucrativos.


  • Obrigada, Willian. CRTL V:

    programa de PRIVATIZAÇÕES transfere-se para o SETOR PRIVADO a tarefa da produção que, em princípio, este realiza de forma mais eficiente.

    Fi­nalmente, através de um programa de PUBLICIZAÇÃO, transfere-se para o SETOR PÚBLICO NÃO-ESTATAL a produção dos serviços competitivos ou não-exclusivos de Estado, esta­belecendo-se um sistema de parceria entre Estado e sociedade para seu financiamen­to e controle."

    Gab.: C

  • " seus princípios e características não devem ser confundidos com os da administração de empresas privadas"... Ora, uma das principais ideias da Reforma Gerencial era introduzir a mentalidade privada no serviço público...

  •  PUBLICIZAÇÃO; 3ª setor, não estatal, atividades não exclusivas do estado. ( transferência de serviços públicos não exclusivos para entidades não estatais, qualificadas como organizações sociais.)

    PRIVATIZAÇÃO; Transferência do setor público para o privado, atividade voltada para o lucro.

  • Letra (C)

    setor público não-estatal = (3o. Setor: OS, OSCIP, ONGs em geral etc) ==> NÃO CONCORRENCIAL.

    Bons estudos.

  • Privatizar é trazer para o Estado, para que ele próprio realize aquilo. A questão quis confundir.


ID
2527873
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com relação à evolução da administração pública, julgue o item subsequente.


Durante o governo de Juscelino Kubitschek (JK), visando dar maior agilidade ao alcance dos objetivos do plano de metas, a administração indireta passou a participar ativamente da execução das políticas de governo, uma vez que a administração direta era tida como lenta e defasada.

Alternativas
Comentários
  • Para contornar o problema da rigidez da administração direta, JK criou estruturas paralelas na administração indireta, flexíveis e compatíveis com os objetivos do plano de metas.

    Ademais, a área do setor público responsável pela implementação da administração para o desenvolvimento de JK ficou conhecida pelas ilhas de excelência, justamente por serem mais flexíveis, técnicas e modernas do que a Administração direta, burocratizada e rígida.

     

    Fonte: Administração Pública Auditor de Controle Externo do TC-DF Teoria e exercícios comentados Prof. Herbert Almeida – Aula 1 Página 08 de 44.

     

  • GABARITO: CORRETO.

     

    (...) Tendo em vista as inadequações do modelo, a administração burocrática implantada a partir de 1920 sofreu sucessivas tentativas de reforma. Não obstante, as esperiências se caracterizaram, em alguns casos, pela ênfase na extinção e criação de órgãos, e, em outros, pela constituição de estruturas paralelas visando a alterar a rigidez burocrática. Na própria área da reforma administrativa, esta última prática foi adotada, por exemplo, no Governo JK, com a criação de comissões especiais, como a Comissão de Simplificação Burocrática, que visava á elaboração de projetos direcionados para reformas globais e descentralização de serviços.
    _______________________________________
    FONTE: Idalberto Chiavenato - 2012, Administração Geral e Pública, 3ª Edição.

  • Apesar das tentativas de reforma do Governo JK verificou-se uma centralização e rigidez na Adm. Direta (burocrática, defesada e rígida), enquanto houve a criação de estruturas paralelas na Adm. Indireta (tecnocrática e moderna), mas tarde isso tornou um problema dicotômico. "50 anos em 5" era seu lema. 

  • Para a implantação do plano de metas, Juscelino Kubitschek instituiu o Conselho de Desenvolvimento, que atuava através de “grupos de executivos”. A opção por criar estruturas paralelas foi uma estratégia para evitar confrontos com a burocracia pública, que, por ser rígida e inflexível, era totalmente inadequada à realização do plano de metas.

    Fonte: augustino paludo, adm publica 2015
     

  • O Governo JK ficou marcado pelo que  se chamou de Administração Paralela. Contornava a Administração Direta, criando estruturas estatais, tais como autarquias para resolver os problemas. Os orgãos existentes não eram adequados aos desafios de seu governo. Em vez de reformá-los, ele criou novos órgãos (paralelos aos existentes) para resolver os problemas.

    Fonte: Estratégia Concursos, Prof. Rodrigo Rennó. 

  • O governo JK ficou marcado pelo que se chamou de Administraçãoo Paralela. Seu estilo era voltado a evitar ao máximo os conflitos, portanto quando tinha um problema a resolver ele preferia criar outra estrutura estatal (normalmente uma autarquia) do que reformar ou extinguir alguma já existente. Com isso ele “contornava” a administração direta, evitando ter de lidar com a ineficiência gerada pelas práticas patrimonialistas e clientelistas (que continuavam existindo, tendo ocorrido inclusive um “trem da alegria” em 1946 – a Constituição promulgada neste ano incorporou como servidores efetivos inúmeros funcionários que haviam entrado no governo sem concurso público), bem como as disfunções da Burocracia que já se mostravam presentes, como o excesso de “papelada” e lentidão. Como podemos ver, o gabarito é questão certa.

  • Certo ; 

     pois o governo foi próximo ao DL200 ( que focava na descentralização mais forte )

    A adm paralela era marca conhecida de seu governo 

  • Segundo o PDRAE:

    "Tendo em vista as inadequações do modelo, a administração

    burocrática implantada a partir de 30 sofreu sucessivas tentativas de

    reforma. Não obstante, as experiências se caracterizaram, em alguns casos,

    pela ênfase na extinção e criação de órgãos, e, em outros, pela constituição

    de estruturas paralelas visando alterar a rigidez burocrática. Na própria área

    da reforma administrativa esta última prática foi adotada, por exemplo, no

    Governo JK, com a criação de comissões especiais, como a Comissão de

    Estudos e Projetos Administrativos, objetivando a realização de estudos

    para simplificação dos processos administrativos e reformas ministeriais, e a

    Comissão de Simplificação Burocrática, que visava à elaboração de

    projetos direcionados para reformas globais e descentralização de serviços."

  • sinceramente não entendi,

    jk foi ate 61, DL200 surgiu em 64

    nele e que foram feitas todas essas mudanças com a indireta.

     

  • CORRETO

     

    BUROCRACIA PARALELA DE JK = PROMOVEU grande cisão entre a administração direta - submetida a normas rígidas e controles - e
    as autarquias e empresas (ADM INDIRETA) que passaram a gozar de maior autonomia gerencial, recrutamento de pessoal sem concurso e com remuneração competitiva.
     

    #ADM GERAL PARA CONCURSO - EA/LM

    DL200 - SURGIU EM 1967 - marco na tentativa de superação da rigidez burocrática (1ª MOMENTO DA ADMINISTRAÇÃO GERENCIAL NO BRASIL)

     

     




     

  • Tendo em vista as inadequações do modelo, a administração burocrática implantada a partir de 30 sofreu sucessivas tentativas de reforma. Não obstante, as experiências se caracterizaram, em alguns casos, pela ênfase na extinção e criação de órgãos, e, em outros, pela constituição de estruturas paralelas visando alterar a rigidez burocrática. Na própria área da reforma administrativa esta última prática foi adotada, por exemplo, no Governo JK, com a criação de comissões especiais, como a Comissão de Estudos e Projetos Administrativos, objetivando a realização de estudos para simplificação dos processos administrativos e reformas ministeriais, e a Comissão de Simplificação Burocrática, que visava à elaboração de projetos direcionados para reformas globais e descentralização de serviços.
     

     

    Pdrae

  • Gab. CERTO

    Governo JK

    -Contexto:

    Período de grande crescimento econômico;

    Instalação de grandes multinacionais;

    Construção de Brasília, inserida no plano de metas do governo JK.

     

    - Principais fatores:

    Aumento da intervenção do Estado;

    Descentralização do Setor Público através da criação de várias autarquias e sociedades de econômia mista (que tiveram mais autonomia e flexibilidade do que a Administração Direta.)

  • São as "ilhas de excelência".

     

    No governo JK houve maior centralização e rigidez na Administração direta e, ao mesmo tempo, foram criadas estruturas paralelas na Admistração indireta, sendo estas mais flexíveis e compatíveis com o plano de metas . Essas estruturas paralelas eram ilhas de excelência no setor público, voltadas para administação do desenvolvimento e para implementação dos planos de JK ( em geral, planos mais econômicos)

    fonte: PALUDO, 2013

  • Sobre o comentário de Nelson Vilela

    Realmente ainda não existia oficialmente a Administração Indireta nessa época, mas foi JK que deu o primeiro passo, criando grupos executivos à parte (insulamento) da Administração Direta. Como ele tinha um plano ambicioso de desenvolvimento, ele viu que com a lentidão dos procedimentos da Administração Direta seria impraticável os seus "50 anos em 5".

  • Gabarito: CERTO

     

    A questão está correta porque o Governo JK, quando tinha um problema a resolver, ele preferia criar outra estrutura estatal (normalmente uma autarquia) do que reformar ou extinguir alguma já existente. Lembrando que o governo Jk ficou marcado pelo que se chamou de Administração Paralela

  • Os entraves existentes na Adm Direta fizeram com que JK e seus sucessores criassem estruturas paralelas e/ou novas entidades mais flexíveis na Adm Indireta para a implementação de seus planos, surgindo assim a dicotomia entre as duas administrações.

     

    A Administração indireta ganha força no final da década de 50 e na de 60 originando o problema da dicotomia: Administração direta (burocrática, formal e defasada) e a Adm indireta ( tecnocrática, moderna).  A primeira mais rígida, a segunda mais flexível.

     

    Paludo.

  • PROCEDE?

    GOVERNO JK - 1956 - 1961

    CRIAÇÃO DAS ENTIDADES DA ADM. INDIRETA - DL.200/1967



  • É prova de história?

  • Só se for "história pra boi NÃO dormir"! Tem que ficar acordado e de ôio beeeeeeem aberto!!! Rsrsr..

  • Isso não foi no governo JK 

  • JK: 1956-1961
    • Influência do Plano Marshall: combate americano à possível expansão
    das doutrinas socialista e comunista.
    • Plano de Metas: 50 anos em 5
    • EBAP: treinamento administrativo aos servidores; consultoria; busca por
    racionalismo, eficiência, eficácia e distinção
    entre política e administração.
    • COSB - Simplificação Burocrática
    • CEPA - Estudos e Projetos Administrativos
    • Crescente cisão Adm. direta x indireta:
    Descentralização
    • Plano de Metas: 94,8% dos recursos
    alocados na Administração Indireta

  • CERTO

     

    "Durante o governo de JK houve uma maior centralização e rigidez da Administração direta e, paralelamente, houve a criação de estruturas que irão compor a atual administração indireta, sendo estas mais flexíveis. A expansão da Administração indireta ganha força no final da década de 1950 e na de 1960, originando o problema da dicotomia: a Administração direta (burocrática, formal e defasada) e a Administração indireta (tecnocrática, moderna): a primeira mais rígida e a segunda mais flexível."  - PALUDO, 2013.

    ________________________________________________________________________________________________________________

     

    Cespe/MC/2013- O governo JK buscou, para atingir seu plano de metas, uma maior centralização e rigidez na administração direta, de modo a executar suas reformas na administração pública federal. (CERTO)

     

    Cespe/MC/2013- Se um governo adota como práticas de gestão a descentralização e a flexibilidade na administração direta, é correto afirmar que ele está alinhado com o modelo de gestão adotado por Juscelino Kubitschek. (ERRADO - A descentralização e flexibilidade é na administração indireta)

  • Durante o governo de Juscelino Kubitschek (JK), visando dar maior agilidade ao alcance dos objetivos do plano de metas, a administração indireta passou a participar ativamente da execução das políticas de governo, uma vez que a administração direta era tida como lenta e defasada. Resposta: Certo.

    Comentário: JK criou estruturas paralelas na administração indireta, flexíveis e compatíveis com os objetivos do plano de metas.

  • a administração indireta? difere da Paralela!

  • Durante o governo de Juscelino Kubitschek (JK), visando dar maior agilidade ao alcance dos objetivos do plano de metas, a administração indireta passou a participar ativamente da execução das políticas de governo, uma vez que a administração direta era tida como lenta e defasada.

    Fonte: CESPE

  • Como assim vei? ADM indireta não foi criada a partir do DL 200/67? af

  • Como assim vei? ADM indireta não foi criada a partir do DL 200/67? af

  • Certo, até a constituição de 88 a administração indireta não era nem um pouco rigida, só após a constituição é que estenderam para a administração indireta as mesmas regras da administração direta.

  • CERTO


ID
2650228
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com referência à evolução do modelo racional-legal para o paradigma pós-burocrático, julgue o item a seguir.


Contrapondo-se à ideologia do formalismo e à recompensa pelo desempenho, características da boa administração burocrática, o paradigma gerencial fundamenta-se nos princípios da confiança e da capacitação permanente.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO!

    A administração Pública Gerencial tem como uma de suas características principais a eficiência nos serviços, na avaliação de desempenho e no controle dos resultados. Além disso, preconiza a boa flexibilidade organizacional, a confiança limitada (ao invés da desconfiança nos servidores) e uma administração voltada ao atendimento do cidadão. 

    Ela, portanto, não se limita somente nos princípios da confiança e da capacitação permanente. 

    Bom lembrar que a Administração Pública Gerencial não se contrapõe à ideologia do formalismo, pois o que ela confronta é o excesso da burocracia (ou seja, apesar de ter como certo apoio a Adm. Burocrática, a Adm. Gerencial procura flexibilizar alguns "legados" daquela).  Além do que, ela não é contra a recompensa pelo desempenho. 

  • Confiança limitada.

  • "Contrapondo-se à ideologia do formalismo e à recompensa pelo desempenho, características da boa administração burocrática, o paradigma gerencial fundamenta-se nos princípios da confiança e da capacitação permanente." 

    Gab.: ERRADO

  • Acredito que o erro esteja tb em "Contrapondo-se", pq o gerencial veio para completar o burocrático.

  • ERRADO

     

    O modelo burocrático de administração pública não se contrapoe ao formalismo, pelo contrário, formaliza os processos e as atividades ficando quase que "engessadas" e por isso o modelo gerencial foi criado, para dar flexibilidade ao burocrático com tantos formalismos.

  • Concordo com o D. B.

    Errei de bobeira, sem me dar conta que o gerencialismo não vem para quebrar o conceito de burocracia, mas para flexibilizá-la e corrigir muitas das dinfunções burocráticas.

  • Gab: E

    PARA NÃO ERRAR MAIS ATENTE-SE:

    Fonte do contexto da questão: “O paradigma gerencial contemporâneo, fundamentado nos princípios da confiança e da descentralização da decisão, exige formas flexíveis de gestão, horizontalização de estruturas, descentralização de funções, incentivos à criatividade. Contrapõe-se à ideologia do formalismo e do rigor técnico da burocracia tradicional. À avaliação sistemática, à recompensa pelo desempenho, e à capacitação permanente, que já eram características da boa administração burocrática, acrescentam-se os princípios da orientação para o cidadãocliente, do controle por resultados, e da competição administrada”.

    Meu Comentário: Ou seja pessoal, a Administração Gerencial possibilita maior autonomia do gestor sem desconfiança total e sim com uma certa margem de confiança o que possibilita uma maior descentralização da decisão com maior flexibilidade na gestão como um incentivo a criatividade. Pelo fragmento do autor acima, devido a essa 'abertura'  a criatividade e maior autonomia do gestor consequentemente esse  espaço maior que passou a ter contrapõe-se ,de certo modo, ao formalismo  e o rigor técnico engessado da Burocracia tradicional ok! PORÉM FLEXIBILIZA E APROVEITA o que já existia de bom na Burocracia que era essa avaliação sistemática, essa recompensa por desempenho e a capacitação permanente acrescentando -se pois os principios da orientação para o cidadãocliente, o controle por resultados e não mais por processos (a posteriori e não mais a priori) e da competição administrativa. Ou seja, galerinha, A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA GERENCIAL PODE ATÉ CONTRAPOR-SE AO FORMALISMO E O RIGOR TÉCNICO MAS NÃO NÃO SE CONTRAPÕE A RECOMPENSA POR DESEMPENHO, POIS ELA MANTEVE COMO HERANÇA BUROCRÁTICA TANTO QUE APENAS FLEXIBILIZOU ESTE ASPECTO DENTRE OUTROS POSITIVOS CONSIDERÁVEIS E CONTRAPOS-SE AOS EXCESSOS E A RIGIDEZ.

    ASPECTOS HERDADOS DA BUROCRACIA CONSIDERADOS PELA ADMINISTRAÇÃO GERENCIAL:

    * MERITOCRACIA: Acesso à Administração pública por concurso público e recompensa por desempenho daquele que se destaca

    * PROFISSIONALISMO: capacitação permanente

    *AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO: ou avaliação sistemátcia

    *REMUNERAÇÃO ISONÔMICA: servidores na mesma função recebem igual

    Aspectos novos propriamente ditos trazidos pela Administração Gerencial:

    Princípios da orientação para o CIDADÃO CLIENTE

    CONTROLE POR RESULTADOS

    ESTRUTURAS ENXUTAS OU HORIZONTALIZADAS

    DESCENTRALIZAÇÃO

    TRÊS INDICADORES FUNDAMENTAIS: EFICÁCIA, EFICIÊNCIA E EFETIVIDADE (Na Burocracia era só EFICIÊNCIA)

    Para aumentar a qualidade aspectos sutis de Competição Administrativa.

    Fonte: http://ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=16689&revista_caderno=4

    Espero ter ajudado.

    Esteja bem com seu Deus interior, se quer alguém em quem confiar confie em si mesmo.

  • Administração Gerencial não se contrapõe à recompensa pelo desempenho.

    Fala pessoal, no intuito de ajudar os colegas, eu criei um insta só com questões de Adm. Geral e Pública para compartilhar um pouco da minha experiência na área.

    @bizuadm

    Caso alguém ache será de alguma valia, será bem-vindo. Um grande abraço.

    (Caso discorde de algum comentário, discutiremos e aprenderemos juntos)

  • Oi pessoal,

     

    ERRADO

     

    O paradigma gerencial se contrapõe à ideologia do formalismo e do rigor técnico da burocracia tradicional, contudo, o mesmo não se pode afirmar acerca da recompensa pelo desempenho, tendo em vista que esta é característica do paradigma gerencial, fundamentado nos princípios da confiança e capacitação permanente do pessoal.

    Fonte: http://profrafaelbarbosa.com/wp-content/uploads/2018/04/Gabarito-Adm.-Geral-e-P%C3%BAblica-ANALISTA-ADM-0904.pdf

     

    Bons estudos!

  • ERRADO

     

    O gerencialismo não se contrapõe à burocracia.

     

    " Administração Pública gerencial está apoiada no modelo anterior, do qual conserva alguns de seus princípios fundamentais, como a admissão segundo rígidos critérios de mérito, a existência de um sistema estruturado e universal de remuneração, as carreiras, a avaliação constante de desempenho, o treinamento sistemático..."

     

     

    FONTE: Augustinho Paludo, 2013.

  • ERRADO,

    Questão muito boa pois tem uma pegadinha.

    Gerencial não vai contra (PRINCIPALMENTE) ao profissionalismo, justamente o contrário.

    Profissionalismo temos que entender como MÉRITO, algo também buscado na iniciativa privada e no gerencialismo.

  • O gerencialismo não veio para substituir ou se contrapor ao modelo burocrático.

  • Acho que muitos comentários se confundiram à interpretação da questão: não se afirma que o modelo gerencial se contrapõe ao burocrático, diz-se que se contrapõe à ideologia do formalismo e à recompensa pelo desempenho (características da administração burocrática). Pelo queentendi da matéria, a recompensa pelo desempenho é característica do modelo gerencial, daí o erro na questão.

  • Leonardo Freitas: o Modelo Gerencial NÃO SE CONTRAPÕE ao burocrático. Ele o utiliza em suas vantagens: meritocracia, profissionalização, impessoalidade. Ele veio para combater as DISFUNÇÕES da burocracia: excesso de fornalismo e rigor, centralização ADMINISTRATIVA, autorreferência...

    GABARITO: ERRADA.

  • Contrapondo-se à ideologia do formalismo??? errada

  • Gabarito: Errado.

    A ideologia do formalismo é característica da administração burocrática, mas a recompensa pelo desempenho refere-se ao paradigma gerencial.

  • E SEMPRE QUE VOCÊ SENTIR VONTADE DE COLOCAR ESSAS FRASES EM TODAS AS QUESTÕES, LEMBRE-SE QUE AQUI NÃO É FACEBOOK.

  • Recompensa pelo desempenho é característica do modelo gerencial, que não se contrapõe a ele mesmo.

  • QUESTÃO ERRADA.

     

    Bresser fala em "confiança limitada" porque a administração gerencial subistitui a desconfiança total da administração burocrática. A administração confia no servidor, deixa escolher os meios, mas controla os resultados. Não é uma confiança ilimitada.

     

     

  • A recompensa pelo desempenho é, sim, característica da boa administração burocrática.

    O erro da assertiva está no fato de a administração gerencial não se contrapor à recompensa pelo desempenho, pois esta também é uma das características do paradigma gerencial.

    "A administração pública gerencial constitui um avanço e até um certo ponto um rompimento com a administração pública burocrática. Isto não significa, entretanto, que negue todos os seus princípios. Pelo contrário, a administração pública gerencial está apoiada na anterior, da qual conserva, embora flexibilizando, alguns dos seus princípios fundamentais, como a admissão segundo rígidos critérios de mérito, a existência de um sistema estruturado e universal de remuneração, as carreiras, a avaliação constante de desempenho, o treinamento sistemático. A diferença fundamental está na forma de controle, que deixa de basear-se nos processos para concentrar-se nos resultados, e não na rigorosa profissionalização da administração pública, que continua um princípio fundamental.

    (...)

    O paradigma gerencial contemporâneo, fundamentado nos princípios da confiança e da descentralização da decisão, exige formas flexíveis de gestão, horizontalização de estruturas, descentralização de funções, incentivos à criatividade. Contrapõe-se à ideologia do formalismo e do rigor técnico da burocracia tradicional. À avaliação sistemática, à recompensa pelo desempenho, e à capacitação permanente, que já eram características da boa administração burocrática, acrescentam-se os princípios da orientação para o cidadão-cliente, do controle por resultados, e da competição administrada."

    Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, 1995, pgs. 16-17.

    Fonte: http://www.bresserpereira.org.br/documents/mare/planodiretor/planodiretor.pdf

  • Heitor, posta a fundamentação /fonte da remuneração por desempenho na administração burocrática. Fiquei curioso. Grato
  • Excelente, Heitor! 

  • ERRADO!

    QUESTÃO: Contrapondo-se à ideologia do formalismo e à recompensa pelo desempenho, características da boa administração burocrática, o paradigma gerencial fundamenta-se nos princípios da confiança e da capacitação permanente. 

    .

    - À ideologia do formalismo SE contrapõe ao paradigma gerencial.

    - À ideologia do formalismo NÃO é uma característica da boa administração burocrática, é uma disfunção.

    - À recompensa pelo desempenho é uma característica da boa administração burocrática.

    - À recompensa pelo desempenho NÃO SE contrapõe ao paradigam gerencial.

    - O paradigma Gerencial fundamenta-se nos princípios da confiança e da capacitação permanete.

    * O Gerencialismo SE contrapões ao Modelo Burocrático: na ideologia do formalismo e no rigor técnico da burocracia tradicional.

    * O Gerencialismo NÃO SE contrapõe ao Modelo Burocrático: na recompensa pelo desempenho, e na capacitação permanente, pois estas características também são da boa administração burocrática.

    .

    * O GERENCIALISMO TEM FOCO: nos resultados, nos clientes-cidadãos, na avaliação de desempenho, na eficiência dos serviços.

    * O MODELO BUROCRÁTICO TEM FOCO: na impessoalidade, na meritocracia, no formalismo, no controle dos processos, no racional-legal.

    .

    Abraços,

    LUIZ CLAUDIO

  • A adminstração burocrática e a gerencial não se contrapõe, se complementam; esta não busca romper com os princípios daquela, e sim com suas disfunções. Outro fato que se deve considerar na questão, é que não há recompensa pelo desempenho na burocracia.

     

    Fontes: meus reumos (qualquer erro podem corrigir)

  • CUIDADO, pois o comentário mais curtido diz "A recompensa pelo desempenho NÃO é característica do modelo burocrático", quando na verdade é sim, não é a toa que já tinha meritocracia. 

     

    Vejam também o que diz no Livro de Chiavenato, Administração Geral e Pública, pg 111, 2016:

     

    "O paradigma gerencial contrapõe-se à ideologia do formalismo e do rigor técnico da burocracia tradicional. À avaliação sistemática, à recompensa pelo desempenho e à capacitação permanente, que ja eram características da boa administração burocrática, acrescentam-se os princípios da orientação para o cidadão-cliente, do controle por resultados e da competição administrada."

     

    Sendo assim, o erro da questão estar em dizer que o paradigma gerencial se contrapõe ao resultado pelo desempenho e não que o resultado pelo desempenho não faz parte do modelo burocrático. 

     

    LEMBRE-SE:

    - A recompensa pelo desempenho é característica da boa administração burocrática; 

    - A recompensa pelo desempenho se mantém no paradigma gerencial; 

    - Tanto o patrimonialismo quanto o modelo Burocrático não foram eliminados totalmente, mas algumas de suas características permanecem até hoje juntamente com o modelo atual, o Gerencialismo.

     

  • Um detalhe, na adm burocratica, o Estado DESCONFIAVA de tudo e de todos, por ter como objetivo seguir os procedimentos corretos e evitar desvios, combatendo a corrupção em massa (mesmo que isso nao tenha ocorrido),na Adm gerencial o Estado aos poucos vai flexibilizando os seus serviços, dando mais autonomia aos gestores, CONFIANDO na competencia deles para implementar as politicas publicas de maneira mais eficiente e eficaz

  • Segundo Chiavenato (2006):


    " O paradigma gerencial contemporâneo, fundamentado nos princípios da confiança e da descentralização da decisão, exige formas flexíveis de gestão, horizontalização de estruturas, descentralização de funções, incentivos à criatividade. Contrapõe-se à ideologia do formalismo e do rigor técnico da burocracia tradicional. À avaliação sistemática, à recompensa pelo desempenho e à capacitação permanente, que já eram características da boa administração burocrática, acrescentam-se os princípios da orientação para o cidadão-cliente, do controle de resultados, e da competição administrada."


    Fonte: https://books.google.com.br/books?id=uhU9a2W0M6EC&pg=PA122&lpg=PA122&dq=recompensa+pelo+desempenho+caracter%C3%ADstica+da+boa+administra%C3%A7%C3%A3o+burocr%C3%A1tica.&source=bl&ots=KGlzhFdKe_&sig=x6LG6Jm45xjjfcvTvPWzIq5qIjc&hl=pt-BR&sa=X&ved=2ahUKEwj754u6jPLeAhXFhZAKHcspAEcQ6AEwBXoECAgQAQ#v=onepage&q&f=false


    Ou seja, a recompensa pelo desempenho era uma característica da boa administração burocrática que foi incorporada no modelo gerencial.


    Gabarito: Errado.

  • Gabarito - Errado.

    A administração burocrática não inclui recompensa pelo desempenho (isso é característica do modelo gerencial).

  • O erro do enunciado é afirmar que a capacitação permanente é um contraponto entre os modelos burocrático e gerencial. Na verdade, a profissionalização é um princípio presente nos dois modelos. Além disso, não existe recompensa pelo desempenho dentro da administração burocrática. O controle por meio dos resultados é típico do modelo gerencial.

    Resposta: ERRADO

  • Vão direto para o comentário da Luana Marins E da Marina M.Ol., cuidado com alguns coments.

    GAB) E

  • (dos meus resumos, veio de alguma doutrina)

    O gerencialismo se contrapõe à ideologia do formalismo e do rigor técnico da burocracia tradicional.

    Entretanto MANTÉM:

    1) A avaliação sistemática

    2) A recompensa pelo desempenho

    3) A capacitação permanente

    4) As características da boa administração burocrática.

    e além disso

    ADICIONA os princípios de:

    1) Orientação para o cidadão-cliente

    2) Controle por resultados

    3) Competição administrada.

    A questão aborda a clássica transição da burocracia para o modelo gerencial. Sempre devemos lembrar que o gerencialismo nao surgiu como uma ideia para "abolir a burocracia" (como foi o caso da burocracia, que veio para romper com o patrimonialismo). O gerencialismo surge como uma resposta às disfunções da burocracia, ou seja, é uma "melhoria": vamos manter o que deu certo na burocracia e acrescentar conceitos que melhorem suas disfunções.

  • O paradigma gerencial contemporâneo, fundamentado nos princípios da confiança e da descentralização da decisão, exige formas flexíveis de gestão, horizontalização de estruturas, descentralização de funções, incentivos à criatividade. Contrapõe-se à ideologia do formalismo e do rigor técnico da burocracia tradicional. À avaliação sistemática, à recompensa pelo desempenho, e à capacitação permanente, que já eram características da boa administração burocrática, acrescentam-se os princípios da orientação para o cidadão-cliente, do controle por resultados e da competição administrada (BRASIL, 1995, p. 17).

  • A questão não diz que um modelo se contrapõe a outro. Diz que as características se contrapõem.

    "recompensa pelo desempenho" é característica também do gerencialismo.

    Para mim, aí está o erro. Não se contrapõe, como afirma a questão.

  • Na verdade, a profissionalização é um princípio presente nos dois modelos. Além disso, não existe

    recompensa pelo desempenho dentro da administração burocrática. O controle por meio dos resultados é

    típico do modelo gerencial.

    Gab: E

  • Primeiro passo, põe a questõo na ordem direta.

    o paradigma gerencial fundamenta-se nos princípios da confiança e da capacitação permanente (correto) Contrapondo-se à ideologia do formalismo e à recompensa pelo desempenho, características da boa administração burocrática.

    1º ponto: o gerencialismo não se contrapõe à burocracia, há nele características dela.

    2º ponto: recompensa pelo desempenho é do gerencialismo. Na burocracia a recompensa é pelo tempo de serviço.

  • COMPLEMENTANDO-SE à ideologia do formalismo e à recompensa pelo desempenho, características da boa administração burocrática, o paradigma gerencial fundamenta-se nos princípios da confiança e da capacitação permanente.

  • O gerencialismo não se contrapõe à recompensa pelo desempenho!


ID
2708542
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A Administração Pública brasileira encontra-se em um processo de transformação, resultado da trajetória crescente de demandas por mais, melhores e diferenciados serviços públicos, principalmente em um país com tanta desigualdade social. Entretanto, sua evolução é decorrente de alguns modelos de gestão. Nesse contexto, dadas as afirmativas,

I. No modelo patrimonialista, fica claro a divisão e distinção entre a administração pública e privada.
II. O modelo gerencial surgiu como uma alternativa para modernizar a gestão pública, ou seja, sendo um avanço ao extinto modelo burocrático.
III. O sistema coronelista praticado em algumas regiões do Brasil pode ser entendido como uma adaptação do modelo burocrático.
IV. O modelo gerencial tem como prerrogativa o aprimoramento do modelo burocrático, visando melhorar a qualidade e eficiência dos serviços públicos.

verifica-se que está(ão) correta(s)

Alternativas
Comentários
  • Gente, entendão. O modelo burocrático não morreu, ele nunca morreu.

  • I. Errado: No modelo patrimonialista não havia distinção entre o público e o privado para o dirigente do poder.

    II.Errado: O modelo de gestão burocrática nunca foi extinto, o que ouve foi a implantação do gerencialismo buscando extinguir as disfunções burocráticas.

    III. Errado: É uma adaptação do patrimonialismo.

    IV. O modelo gerencial tem como prerrogativa o aprimoramento do modelo burocrático, visando melhorar a qualidade e eficiência dos serviços públicos. Certo:

  • Apesar de ter acertado a questão, acredito que a redação da afirmativa IV deixou um pouco a desejar, haja vista que não é bem uma prerrogativa do modelo gerencial aprimorar o modelo burocrático. Em verdade, ele busca realmente substituir este. Ele até utiliza-se de alguns características da burocracia, como a meritocracia, mas isso não quer dizer que ele busque apenas um aprimoramento do antigo modelo. 

  • I. No modelo patrimonialista, fica claro a divisão e distinção entre a administração pública e privada. NÃO HAVIA DIVISÃO E DISTINÇÃO ENTRE O PÚBLICO E O PRIVADO. 

    II. O modelo gerencial surgiu como uma alternativa para modernizar a gestão pública, ou seja, sendo um avanço ao extinto modelo burocrático. O MODELO BUROCRÁTICO NUNCA FOI EXTINTO; VALE RESSALTAR QUE NENHUM MODELO FOI EXTINTO, ELES COEXISTIRAM.

    III. O sistema coronelista praticado em algumas regiões do Brasil pode ser entendido como uma adaptação do modelo burocrático. O SISTEMA CORONELISTA OCORREU E É UMA ADAPTAÇÃO DO MODELO PATRIMONIALISTA.

    IV. O modelo gerencial tem como prerrogativa o aprimoramento do modelo burocrático, visando melhorar a qualidade e eficiência dos serviços públicos.  CERTA.  → COMO NÃO EXTINGUIU A BURACRACIA, ELE APROVEITOU SEUS PONTOS PRINCIAIS E OS "MELHOROU". 

  • GABARITO: A

     

    I - ERRADO.  No modelo patrimonialista, fica claro a divisão e distinção entre a administração pública e privadaNão existia distinção entre o patrimônio público e o patrimônio privado. o Estado funcionava como a extensão do poder soberano (rei) - uma coisa só. Predominava uma estrutura monárquica.

     

    II - ERRADO. O modelo gerencial surgiu como uma alternativa para modernizar a gestão pública, ou seja, sendo um avanço ao extinto modelo burocrático. O modelo gerencial é o modelo predominante vigente. É errado falar que o modelo gerencial é o único vigente. Ele é predominante. Ainda existem resquícios do modelo patrimonialista e burocrático.

     

    III- ERRADO. O sistema coronelista praticado em algumas regiões do Brasil pode ser entendido como uma adaptação do modelo burocrático. O modelo burocrático surgiu para combater o sistema coronelista, a corrupção e o nepotismo que vem do patrimonialismo.

     

    IV. CERTO. O modelo gerencial tem como prerrogativa o aprimoramento do modelo burocrático, visando melhorar a qualidade e eficiência dos serviços públicos.

  • Luciano Queiroz, o seu comentário não agrega em nada para ninguém aqui. Todo mundo tem o direito de achar ou não achar algo sobre o que está sendo dito nas questões. O site também é pra isso, pois colhe as opiniões de todos e isso é enriquecedor, porque todo mundo colabora com algum ponto de vista que percebeu e quis aqui compartilhar. Eu, particularmente, gostei e concordo com o comentário do Marcelo Franklin que, com certeza, demonstra que estudou de verdade o assunto e teve um aprofundamento na matéria até melhor do que muitos outros que falam inconveniências desagradáveis aqui. De fato, a questão deixou mesmo a desejar, essa também é a minha opinião, reitero. Inclusive, já me deparei com uma questão bem similar (cujo código agora não lembro) aqui mesmo no site, afirmando algo com a mesma idéia, que o Gerencialismo teria vindo a existir justamente para melhorar a Burocracia. Detalhe: O gabarito dessa questão era de que a afirmação estava errada. Logo, é mesmo polêmico, essa ideia de que um modelo administrativo se sobreponha a outro para simplesmente aperfeiçoá-lo. Na verdade, se vocês lerem com bastante atenção os escritos de A. Paludo sobre o tema, perceberão que o que acontece é que Burocracia e Gerencialismo convivem juntos hoje na Administração Pública Brasileira, só que o modelo gerencial sempre é o carro chefe e a tendência é ele dominar o cenário, com o tempo.

  • Lembrando que até hoje todos os modelos existem. Ex: nepotismo e corrupção (patrimonialismo), engessamento e excesso de papelório (burocracia).

  • Gabarito''A". Verifica-se que está(ão) correta(s) IV, apenas.

    Em sociologia das organizações, burocracia é uma organização ou estrutura organizativa caracterizada por regras e procedimentos explícitos e regularizados, divisão de responsabilidades e especialização do trabalho, hierarquia e relações impessoais.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Gabarito A

    MODELOS DE ADMINISTRAÇÃO:

    ·       Patrimonialista - ausência de divisão entre propriedade pública e propriedade privada, presença do nepotismo, corrupção, descaso pelas demandas sociais;

    ·       Burocrática - combate a corrupção, o clientelismo e nepotismo, salienta a impessoalidade, o formalismo, a hierarquia funcional, a profissionalização do servidor e a meritocracia. A burocracia apresenta as seguintes características:

    o  Caráter legal das normas;

    o  Caráter formal das comunicações;

    o  Caráter racional e divisão do trabalho;

    o  Rotinas e procedimentos padronizados;

    o  Especialização da administração;

    o  Previsibilidade de funcionamento.

    DASP - Departamento Administrativo do Serviço Público.

    Obs.: Meritocracia é um sistema ou modelo de hierarquização e premiação baseado nos méritos pessoais de cada indivíduo.

    ·       Gerencial (gestão por resultado)- foco no cidadão, descentralização administrativa e política, obtenção de resultados, transferindo recursos e atribuições para os níveis políticos regionais e locais. A Administração Pública Gerencial está baseada nos valores de EFICIÊNCIA, EFICACIA, COMPETITIVIDADE.

  • LETRA A

  • GAB [A].

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA !!

    #ESTABILIDADESIM !!!

    #FORATRAINEE !!!

  • GAB [A].

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA !!

    #ESTABILIDADESIM !!!

    #FORATRAINEE !!!

  • A questão em análise exige que conheçamos os modelos teóricos de administração pública. Para responder corretamente, é preciso indicar qual/quais afirmações estão corretas sobre os modelos de administração pública.

    I. INCORRETO.  Administração Pública Patrimonialista inexistia qualquer tipo de distinção entre o patrimônio público e o particular, tudo era do soberano, que tinha o poder de usar livremente os bens públicos, sem qualquer tipo de prestação de contas à sociedade.

    II. INCORRETO. O modelo gerencial surgiu como uma alternativa para modernizar a gestão pública, ou seja, sendo um avanço ao, ainda presente, modelo burocrático. Apesar de apresentar um avanço, o gerencialismo não levou a burocracia à extinção.

    III. INCORRETO. O sistema coronelista praticado em algumas regiões do Brasil pode ser entendido é típico da administração patrimonialista, é uma forma de conseguir apoio político por meio da apresentação de certos benefícios públicos. Essa é/era uma das práticas que a burocracia e, mais recente, o modelo gerencial busca(va) coibir.

    IV. CORRETO. O modelo gerencial tem como prerrogativa o aprimoramento do modelo burocrático, visando melhorar a qualidade e eficiência dos serviços públicos. É um modelo voltado para o cidadão e para a obtenção de resultados, busca o aumento da produtividade, máxima eficiência e mecanismos de controle/prestação de contas dos agentes públicos.

    Após analisar as afirmações proferidas, podemos observar que apenas a última está correta.

    GABARITO: A

  • F I. No modelo patrimonialista, NÃO fica claro a divisão e distinção entre a administração pública e privada.

    Somente a partir do Modelo Burocrático, estabelecido por Max Weber, que se torna visível a distinção de Administração Pública e Privada.

    F II. O modelo gerencial surgiu como uma alternativa para modernizar a gestão pública, ou seja, sendo um avanço ao extinto modelo burocrático.

    Nenhum modelo foi extinto, eles coexistem. Porém, há um predominante na atualidade que é o Modelo Gerencialista.

    F III. O sistema coronelista praticado em algumas regiões do Brasil pode ser entendido como uma adaptação do modelo burocrático.

    Embora coexista características do coronelismo presentes no Brasil, como uma readaptação do Modelo Patrimonialista, não é considerado um modelo/sistema. Existem apenas os seguintes modelos: Patrimonialista, Burocrático e Gerencialista.

    V IV. O modelo gerencial tem como prerrogativa o aprimoramento do modelo burocrático, visando melhorar a qualidade e eficiência dos serviços públicos.


ID
2715943
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Entre as principais características do modelo de administração burocrática estão:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO b)

    estrutura hierarquizada e profissionalização dos funcionários.  

  • GABARITO: Letra B

     

    Características da Burocracia:

    - controle rígido de procedimentos;

    - gestão hierárquica;

    - normas e regulamentos;

    - controle de legalidade;

    - meritocracia;

    - profissionalização do corpo técnico;

    - verticalização das estruturas organizacionais.

  • A alternativa E não tá totalmente errada, ao meu ver, pois existem muitos excessos de rotinas no modelo burocrático e o patrionalismo ainda persiste (não foi eliminado).

  • Considerando todo o problema advindo do patrimonialismo, Vargas instituiu uma administração com rígidos controles, hierarquia no serviço público, formalismo, impessoalidade. Todas essas características visavam combater a corrupção, o nepotismo e são típicas da BUROCRACIA / MODELO BUROCRÁTICO:

    >> Combate à corrupção, centralização;

    >> Controle de gastos, de processos;

    >> Hierarquia, divisão do trabalho e rigidez;

    >> Rotinas controladas e estabelecidas;

    >> Formalismo e impessoalidade;

    >> Estrutura hierarquizada / verticalizada;

    >> Profissionalização dos funcionários;

    >> Meritocracia;

    >> Controle a priori;

    >> Controle de processos administrativos.

     

    Sobre as alternativas:

    A) clientelismo (patrimonialismo) e nepotismo (patrimonialismo)

    b) estrutura hierarquizada (burocracia) e profissionalização dos funcionários (burocracia)

    c) horizontalização das estruturas (gerencialismo) e meritocracia (burocracia)

    d) caráter irracional da divisão do trabalho (patrimonialismo?) e ausência de controles (patrimonialismo)

    e) excesso de rotinas procedimentais (burocracia) e patrimonialismo (patrimonialismo)

     

    Qualquer erro, me enviem mensagem, por favor.

  • Diego Tardelli,

     

    Perceba que a banca solicita as características da burocracia, quais são: formalismo, meritocracia, hierarquia, controle a priori, entre outras. A letra E trata, na verdade, dos defeitos apresentados pela burocracia. Mas entenda que estas não fazem parte do modelo idealizado por Weber como sistema ideal. Essa confusão acontece devido ao uso popular do termo burocracia para os desvios apresentados por ela. 

    Fala pessoal, no intuito de ajudar os colegas, eu criei um insta só com questões de Adm. Geral e Pública para compartilhar um pouco da minha experiência na área.

    @bizuadm

    Caso alguém ache será de alguma valia, será bem-vindo. Um grande abraço.

    (Caso discorde de algum comentário, discutiremos e aprenderemos juntos)

  • O modelo Burocrático veio, justamente, para refutar o patrimonialismo. 

  • A) CLIENTELISMO

    prática eleitoreira de certos políticos que consiste em privilegiar uma clientela ('conjunto de indivíduos dependentes') em troca de seus votos; troca de favores entre quem detém o poder e quem vota.

    NEPOTISMO 

    favoritismo para com parentes.

    NÃO. A BUROCRACIA VEIO JUSTAMENTE COMBATER ESSAS PRÁTICAS.

    B) CERTO

    C) HORIZANTALIZAÇÃO NAO  VERTICALIZAÇÃO DAS ETRUTURAS.

        MERITOCRACIA. CERTO

    D) CARATER RACIONAL NA DIVISÃO DOS TRABALHOS.

        AUSÊNCIA DE CONTROLE NÃO. CONTROLE RÍGIDO.

    E) EXCESSO DE ROTINA E PROCEDIMENTOS CERTO inclusive essas praticas fazem parte das desvantagens da burocracia

         PATRIMONIALISMO NAO.

     

    GABARITO B.

    REPETICAO COM CORREÇÃO ATE EXAUSTAO LEVA A APROVAÇÃO.

    FE EM DEUS MEUS IRMAOS QUE ELE É JUSTO.

  • Opa, boa Marcelo! Deu pra entender agora. Valeu.

  • As principais características da burocracia.

    1. Caráter legal das normas e regulamentos.

    2. Caráter formal das comunicações.

    3. Caráter racional e divisão do trabalho.

    4. Impessoalidade nas relações

    5. Hierarquia de autoridade.

    6. Rotinas e procedimentos padronizados.

    7. Competência técnica e meritocracia. → CESPE , QUESTÃO ACIMA

    8. Especialização da administração.

    9. Profissionalização dos participantes.

    10. Completa previsibilidade do funcionamento.

  • A clientelismo e nepotismo.

    B estrutura hierarquizada e profissionalização dos funcionários.  

    C horizontalização das estruturas e meritocracia.

    D caráter irracional da divisão do trabalho e ausência de controles. 

    E excesso de rotinas procedimentais (disfunção) e patrimonialismo

  • CARACTERÍSTICAS da Burocracia:

    a) Combate ao desperdício, à ineficiência e à corrupção

    b) Normatização e foco interno

    c) Controle dos processos (meios)

    d) Desconfiança

    e) Estrutura Verticalizada (hierarquia)

    f) Formalidade

    g) Impessoalidade

    h) Profissionalização

    i) Meritocracia

    Disfunções:

    a) Excesso de formalismo.

    b) Resistência à mudança.

    c) Super conformidade.

    d) Sinais de autoridade.

    e) Lentidão

    f) Rigidez

    g) Despersonificação

    Cuidado com as pegadinhas das bancas dizendo que essas são

    características comuns da

    burocracia, mas características e

    disfunções NÃO se confundem!

    (Fonte: Sheylasr2.resumo)

    Esforça-te e tem bom ânimo!

  • Gabarito - Letra B.

    A essência da burocracia está :

    nos processos rígidos; foco interno;

    profissionalismo;

    e meritocracia. 

  • LETRA B

  • GAB [B].

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA !!

    #ESTABILIDADESIM !!!

    #FORATRAINEE !!!

  • GAB [B].

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA !!

    #ESTABILIDADESIM !!!

    #FORATRAINEE !!!


ID
2786827
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Sobre os modelos teóricos de Administração pública, considere:


I. A Administração pública gerencial promoveu a revisão das atribuições estatais e prezou pela eficiência do setor público, cujas principais mudanças ocorreram nos elementos centrais do modelo burocrático de impessoalidade, de meritocracia e da fidelidade às prescrições de cargos e regulamentos.

II. O modelo Burocrático emergiu, dentre alguns pressupostos sociais e econômicos, a partir do desenvolvimento da economia monetária, que possibilitou o provimento financeiro aos funcionários, desencorajando a busca por outras formas de remuneração derivadas do cargo.

III. Na dominação tradicional weberiana, a reverência ao soberano garante a legitimidade das regras instituídas por ele, prevalecendo, entre os subjugados, a noção de que tal autonomia não é limitada por forças concorrentes, o que possibilita o exercício pessoal e arbitrário do poder, deste contexto emerge o modelo patrimonialista.

IV. O modelo Gerencial promoveu, além de melhorias estruturais, gerenciais e orçamentais, uma maior participação popular.

V. Uma das principais limitações do modelo Burocrático é o fisiologismo.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Alguém saberia comentar o porquê de o item IV estar errado, com algum embasamento? Seria que a estruturação orçamental na verdade veio antes, nos anos 60 e 70 com a lei 4320?

  • Que porra é essa? Alguém???

  • I. nos elementos centrais do modelo burocrático de impessoalidade, de meritocracia e da fidelidade às prescrições de cargos e regulamentos.


    A afirmação em vermelho extrapolou o contexto da Administração gerencial. Por mais que se tenha colocado características do setor privado e absorvido os entendimentos de concorrência e eficiência isso não eximiu a Administração de ser impessoal, meritocrática e fiel às prescrições de cargos. A Administração continua sendo impessoal, tendo descrição dos cargos (com leve flexibilização) e continua sendo por mérito (se não, voltaríamos ao patrimonialismo, inclusive.


    II. Certo, no modelo burocrático, além da meritocracia defendia-se a remuneração suficiente dos agentes públicos para que esses se sentissem satisfeitos e fossem menos tendentes à corrupção. Tinha-se a visão do "homo economicus". A burocracia era tida como uma forma de poder, e não social.


    III. Certo, para Weber a forma tradicional é uma das 3 espécies de dominação defendida por ele. (Legal-racional, Tradicional e Carismática)

    Na tradicional é o poder da tradição, da ordem social em sua mais pura forma, das instituições que perduram no tempo, sendo a sua forma mais pura o patriarcalismo, nessa dominação quem manda é o Senhor, e quem obedece é o súdito. O senhor diferentemente do líder é deificado através do tempo, dos costumes. E o patrimonialismo é embasado nisso, no patrimônio, dominação, poder.


    IV. uma maior participação popular.

    Modelo gerencial puro > mudanças baseados no modelo de Weber. Criar um estado mais ágil e competitivo, porém, a maior participação social foi inserida no próximo modelo


    V. Pra mim, essa questão é mais opinativa do que conceitual... Decorre de ponto de vista do examinador, mas vamos lá. Pra banca tá certo.

    O fisiologismo é é um tipo de relação de poder político em que ações políticas e decisões são tomadas em troca de favores. Para uma vertente, devido à sequência de procedimentos imposta pela burocracia tendenciou-se, com o tempo, de que os agentes públicos, em busca de mais investimento e melhores condições, optassem por viés ideológicos e partidários tendo em vista que, cada governo (chefe de governo), tem preferências administrativas específicas.

    (fonte dessa alternativa: digitei fisiologismo na administração pública no google acadêmico e li três artigos.)

  • Esses caras estão de brincadeira...

  • a afirmação III diz que o patrimonialismo emerge da burocracia.. isso tá errado, não?

  • Na letra A que o gabarito diz estar certo:

    "cujas principais mudanças ocorreram nos elementos centrais do modelo burocrático de impessoalidade, de meritocracia e da fidelidade às prescrições de cargos e regulamentos."


    E o modelo gerencial alterou a meritocracia e da impessoabilidade?


  • Indiquei para comentário do professor!

  • I. A Administração pública gerencial promoveu a revisão das atribuições estatais e prezou pela eficiência do setor público, cujas principais mudanças ocorreram nos elementos centrais do modelo burocrático de impessoalidade, de meritocracia e da fidelidade às prescrições de cargos e regulamentos. A adm. Púb. Gerencial Nãao alterou os elementos centrais da burocracia citados. Houve mudanças sim, porém não nestes elementos. Errada

    II. O modelo Burocrático emergiu, dentre alguns pressupostos sociais e econômicos, a partir do desenvolvimento da economia monetária, que possibilitou o provimento financeiro aos funcionários, desencorajando a busca por outras formas de remuneração derivadas do cargo. Correta. Remuneração adequada para evitar e desencorajar inclusive a corrupção.

    III. Na dominação tradicional weberiana, a reverência ao soberano garante a legitimidade das regras instituídas por ele, prevalecendo, entre os subjugados, a noção de que tal autonomia não é limitada por forças concorrentes, o que possibilita o exercício pessoal e arbitrário do poder, deste contexto emerge o modelo patrimonialista. Correta. Representa uma das indicações de modelo social de Weber: O tradicionalista ( sempre foi assim e deu certo, portanto vamos seguir)

    IV. O modelo Gerencial promoveu, além de melhorias estruturais, gerenciais e orçamentais, uma maior participação popular. Errado. A Maior participação popular não veio com a adm. pub. gerencial e sim com a PSO ( Public Service Orientation)

    V. Uma das principais limitações do modelo Burocrático é o fisiologismo. Certo. Um dos problemas da Burocracia é o favorecimento entre cargos, troca de favores e clientelismo.

  • Questão confusa . não concordo com a alternativa .

  • Falar que fisiologismo é uma limitação para a burocracia é como dizer que criminalidade é uma limitação para a polícia.

    limitação deveria ser um defeito, ou seja, um mau resultado da burocracia/ polícia.

    O modelo gerencial presenciou sim uma maior participação popular. (NÃO PRECISA SER A MAIOR)( apenas UMA MAIOR do que o anterior: Burocrático)

  • Sobre o item IV- o modelo gerencial é um termo abrangente, engloba outros 3 modelos. O item caracteriza "o PSO(Public Service Orientation) que dá ênfase ao cidadão, leva aos temas do republicanismo e da democracia, utilizando-se de conceitos como accountability, transparência, participação política, equidade e justiça".

    Prof. Heron Lemos Ninja

  • Não estou entendendo mais nada!

    onde isso está errado???

    IV. O modelo Gerencial promoveu, além de melhorias estruturais, gerenciais e orçamentais, uma maior participação popular.

  • entendi nada de nada

  • I.    Errado. O modelo gerencial não rompeu com os valores centrais da burocracia. A impessoalidade, a meritocracia e a fidelidade às precisões de cargos e regulamentos foram valores preservados pelo modelo gerencial.

    II.  Correto. Um das ideias defendidas no modelo burocrático é a profissionalização, isto é., a atividade do servidor público deve ser sua principal fonte de renda. O que se pretende é desestimular que ele busque meios alternativos de obter renda por meio do cargo que exerce.

    III. Correto. No modelo patrimonialista temos uma dominação tradicional. Exemplos clássicos desse tipo de dominação são os Estados absolutistas, no qual o soberano não encontra limites a sua atuação. Associamos esse contexto à frase de Luís XIV: “O Estado sou eu”. A partir da frase, percebe-se a confusão que existe entre as esperas públicas e privadas o que conduzia a arbitrariedades e desmandos dos soberanos que utilizavam a Administração pública como um instrumento de extensão do seu poder.

    IV. Polêmica. Considerada errada. Um dos valores do modelo gerencial é a cidadania, ou seja, é percepção do administrado como um indivíduo sujeito não apenas de direitos, mas também de deveres. Dentre esses deveres, insere-se o de atuar no controle social e de participar ativamente da gestão pública, sendo papel da Administração fomentar e criar meios para essa participação. Assim, teríamos que a afirmação está correta.

    Contudo, existem autores que fazem uma visão crítica do modelo gerencial e apontam um distanciamento entre o discurso (teoria) e a prática em relação à participação popular. Vejamos um trechinho da obra utilizada como referência para essa questão:

    A administração pública gerencial promoveu a revisão das atribuições estatais e prezou pela eficiência do setor público. No entanto, premissas do modelo burocrático foram preservadas, como a impessoalidade, a meritocracia e a fidelidade às prescrições de cargos e regulamentos. Como resultado, melhorias estruturais, gerenciais e orçamentárias foram obtidas. Todavia, descompassos entre o discurso e a prática foram observados, principalmente em relação à participação popular e ao controle social democrático. (Sanabio, Santos, David (2013). Administração Pública contemporânea, p.26)

    V.  Correto. O fisiologismo consiste na conduta ou prática de certos representantes e servidores públicos que visa à satisfação de interesses ou vantagens pessoais ou partidários, em detrimento do bem comum. É considerado uma disfunção da burocrática que ocorre em virtude da criação de “elites burocráticas” que conduzem a máquina pública.

    Resposta: A 

  • Se a característica de uma maior participação popular ocorreu na 3° fase do Modelo Gerencial (Public Service Orientation), é porque tal característica ocorreu DENTRO do Modelo Gerencial. Desta forma, não vejo como a assertiva IV ser incorreta.

  • o Gabarito não pode ser a letra A

  • Resposta: A  

    RESOLUÇÃO:

    I. Errado. A impessoalidade e a meritocracia são elementos que foram incorporados ao modelo gerencial.

    II. Correto. A ideia subjacente da profissionalização é que a principal fonte de renda da pessoa decorra do cargo público não sendo necessário que o servidor burocrata possua outras ocupações.

    III.  Correto. O modelo patrimonialista fundamenta-se na dominação tradicional, dentro da classificação proposta por Max Weber. É típica desse tipo de dominação a confusão entre o Estado e a figura do soberano (“O Estado sou eu”) de modo que as atitudes do soberano não são limitadas o que permite o uso arbitrário do poder.

    IV. Considerado Errado. POLÊMICO!!! Dentro do terceiro estágio da Nova Gestão Pública – NGP privilegiam-se os conceitos de cidadania e accountability. Nesse sentido, pode-se afirmar que existe dentro desse modelo um estímulo a uma maior participação popular. Enfim, temos motivos para assinalar o item como correto. Contudo, e é por isso que a afirmação foi considerada errada, ao realizar uma análise crítica do modelo gerencial alguns autores afirmam que uma das disfunções do gerencialismo seria o distanciamento entre o discurso e a prática principalmente em relação à participação popular e ao controle social democrático. Vejamos trecho do livro “Administração Pública Contemporânea” – obra que serviu de referência para a questão: A administração pública gerencial promoveu a revisão das atribuições estatais e prezou pela eficiência do setor público. No entanto, premissas do modelo burocrático foram preservadas, como a impessoalidade, a meritocracia e a fidelidade às prescrições de cargos e regulamentos. Como resultado, melhorias estruturais, gerenciais e orçamentárias foram obtidas. Todavia, descompassos entre o discurso e a prática foram observados, principalmente em relação à participação popular e ao controle social democrático. (Sanabio, Marcos; Santos, Gilmar; David, Marcus. Administração Pública Contemporânea: política, democracia e gestão, p.26). Particularmente, enquadro esse item dentro das questões impossíveis, pois mesmo sabendo dessa visão crítica do modelo gerencial você no momento da prova não saberia se a banca espera uma resposta dentro da perspectiva “tradicional” do modelo ou dentro de uma análise crítica.

    V. Correto. Uma das disfunções da burocracia é a formação de uma elite burocrática que conduz a Administração Pública colocando os próprios interesses à frente das demandas dos cidadãos, o que é denominado de fisiologismo.

    Prof. Marcelo Soares - Direção Concursos

  • Oi? Quê? O patrimonialismo emerge da burocracia desde quando?

  • O que o Weber tem a ver com patrimonialismo ? Pessoal e a prova do ARTeSP , muito criticada pelas suas questões , já fiz ela em Adm geral , não encrenquem muito , prova polêmica , com cobranças surreais .
  • Banca grande fazendo besteira. Jesus, é cada uma!!!

  • O problema no item IV não seria a "melhoria orçamental"? Nunca li nada sobre modelo de gestão pública gerencial que falasse sobre orçamentos.

  • Essa questão está BRUTALMENTE ERRADA.

    A alternativa V é claramente uma característica do Patrimonialismo, algo que a Burocracia nasceu justamente para combater. Atenção, esta é uma caracterísca ESSENCIAL do Patrimonialismo e apenas secundária, ou mesmo terciária de uma disfunção Burocrática.

    NÃO HÁ NA QUESTÃO QUALQUER MARGEM PARA DIZER QUE O MODELO GERENCIAL NÃO IMPLANTOU UMA MAIOR PARTICIPAÇÃO POPULAR DESDE O SEU INÍCIO.

  • Questão confusa .....

  • Esse gabarito é uma ''limitação'' ao meu aprendizado , isso sim !


ID
2893003
Banca
IF-MS
Órgão
IF-MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Considerando os modelos de gestão na administração pública, assinale a alternativa que corresponde a um dos aspectos que deve ser percebido no processo de transição do modelo burocrático para o modelo gerencial de administração pública.

Alternativas
Comentários
  • A)

     

    .4.1. O novo gerencialismo público ou nova gestão pública
    Em termos mais simples possíveis, a New Public Management nada mais é que “um conjunto de doutrinas administrativas”, surgidas na década 1970, que orientaram as reformas realizadas na Administração Pública em nível mundial. A NPM pretendia que os princípios gerenciais utilizados nas empresas privadas fossem também aplicados no meio público.
    Segundo Donald Kettl (2001), “a ideia de reformar o setor governamental, no sentido de aprimorá-lo, é algo tão antigo como a própria ideia de governo”, porém, o esforço despendido nas décadas de 1970, 1980 e 1990, certamente, foram os maiores. Dois grandes fatores impulsionaram esses esforços: a democracia e a globalização. A democracia cobra eficiência, participação nas decisões e accountability governamental, e a globalização traz as tecnologias da informação e da comunicação, e a competitividade.
    Às vésperas das grandes reformas, tanto as mundiais quanto a brasileira, ganha destaque a afirmação de que “os estados encontravam-se com menos recursos e com menos poder”: a maioria dos governos não tinha mais como financiar seus déficits públicos.
    O fato é que as reformas se tornaram indispensáveis: tanto no que se refere à promoção do desenvolvimento econômico num mundo globalizado, quanto ao bem-estar geral da sociedade de cada nação, com a prestação de serviços e a redução das desigualdades sociais (estas, especialmente na América Latina).
    Atenção → Não obstante as reformas, é possível afirmar que o Estado continua a atuar como o principal instrumento de desenvolvimento econômico, social e político das nações. Ao mesmo tempo em que se afasta da produção direta de bens e serviços, amplia sua atuação no campo da regulação, fiscalização e controle.
    O novo gerencialismo ou nova Administração Pública surge primeiro na Europa, como resposta do Estado à crise econômica mundial, que pôs fim à “era de prosperidade” dos países capitalistas (crises do petróleo de 1973 e 1979, e a estagnação econômica das nações europeias e dos Estados Unidos), e que resultou numa crise fiscal dos Estados (Estados sem recursos); da necessidade de um novo direcionamento para a atuação dos Estados, que agora deveriam concentrar-se nas questões estratégicas para o bem comum e deixar as demais ações por conta da iniciativa privada, diretamente ou compartilhadas num campo público não estatal; e da necessidade de um novo modelo de administração capaz de atender às demandas dos cidadãos.

  • GABARITO: A

    A transparência é o diferencial e referencial a ser empregado na Nova Administração Pública, tanto é verdade, que foi promulgada a Lei de Acesso à Informação visando propagar os critérios empregados nos atos da administração pública.

  • Gerencialismo tem o foco na politica para os cidadãos, logo, a fase de transição deve implementar a transparência, pois, dessa maneira os contribuintes estarão mais envolvidos na politica.


ID
3191809
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Acerca da trajetória das reformas administrativas no Brasil, julgue os itens seguintes.

I As reformas administrativas brasileiras transitam entre modelos burocráticos e modelos gerenciais, adotando instrumentos de gestão complementares em sua eficácia.

II O modelo gerencial, resultado das transformações originadas na última década do século passado, é pautado pela lógica da informalidade e da transparência.

III O modelo burocrático encontra-se suplantado em seu formato, por ser ele oneroso e de difícil manejo pelos gestores.

IV O modelo burocrático, que é caracterizado pela especialização, hierarquia e racionalidade, busca evitar privilégios na administração pública.

V A criação, no Brasil, do Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP) marcou uma cisão com a lógica da não profissionalização e do não reconhecimento por mérito dos servidores públicos.

Estão certos apenas os itens

Alternativas
Comentários
  • gabarito C

    Erros:

    II O modelo gerencial, resultado das transformações originadas na última década do século passado, é pautado pela lógica da informalidade e da transparência.

    Modelo gerencial é mais flexivel, porém não chega ser informal.

    III O modelo burocrático encontra-se suplantado em seu formato, por ser ele oneroso e de difícil manejo pelos gestores.

    Na verdade a burocracia tem como vantagens: a racionalização/economização dos meios para se atingir os objetivos e a rapidez nas decisões, já que todos sabem o que deve ser feito. (não confunda o que a burocracia é com as disfunções dela).

  • "III O modelo burocrático encontra-se suplantado em seu formato, por ser ele oneroso e de difícil manejo pelos gestores."

    Suplantado:

    Excedido; que se suplantou, excedeu, superou.

    Substituído; cujo lugar foi ocupado por outra pessoa ou coisa.

    Conforme o Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, a administração pública gerencial está apoiada na anterior (burocrática), conservando seus princípios fundamentais.

    Fonte: Sinopse Juspodivm

  • Cuidado com as alternativas que dizem que a burocracia não existe mais, ou já foi completamente ultrapassada. A burocracia é necessária, o problema que há com ela é que ela tem uma tendência de virar um fim em si mesma. Os outros modelos querem aprimorar a burocracia, e não substituí-la por completo.

  • Essa questão cabe uma revisão

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento dos modelos de administração pública, sendo mais especificamente cobrado o Patrimonialismo.

    Diante disso, vamos a um breve conceito de Patrimonialismo.

    No entendimento de Bresser-Pereira (2001), patrimonialismo significa “a incapacidade ou a relutância de o príncipe distinguir entre o patrimônio público e seus bens privados". (apud PALUDO, 2013, p. 58).

    Com efeito, o patrimonialismo foi o primeiro modelo de administração pública e sua principal característica é a confusão entre bem público e bem pessoal, pois neste modelo tudo que pertencia ao Estado, pertencia ao príncipe também.

    Não havia profissionalismo na administração pública, tampouco escolha por mérito, já que o príncipe ou imperador nomeava as pessoas por confiança ou afinidade. Deste modo, o cargo público recebido era praticamente um bem pessoal, sendo passado de pai para filho como herança.

    Outras duas características marcantes são a corrupção e o nepotismo, pois os cargos públicos eram ofertados a parentes e a coisa pública era utilizada em proveito próprio ou para conseguir algum tipo de vantagem.

    Note-se que algumas características parecem bem atuais, apesar do modelo predominante de administração pública atual ser o Gerencialismo, ainda existem práticas ou traços de patrimonialismo.

    Ante o exposto, vamos analisar cada item.

    A) Errado, pois ao contrário do que afirma o item em “uma estrutura que mais tarde será importante para fortalecimento do Estado de bem-estar nacional", o patrimonialismo só serviu para o estado de bem-estar da nobreza real e dos servidores públicos da época que ganhavam o status de nobres. Entretanto, para o resto do povo, o patrimonialismo fortalecia o Estado de mal-estar e as lutas contra esse sistema serão por direitos de primeira geração.


    B) Errado, pois ao contrário do que afirma a questão em “uma concepção de sociedade marcada por liberdades individuais", no patrimonialismo todas as decisões eram unilaterais do príncipe, pois era ele quem julgava e punia, baseado em suas concepções e algumas tradições religiosas.


    Os impostos eram estipulados de forma arbitrária e maus pagadores eram punidos até com a morte. Com efeito, neste período existiram muitas revoltas pelos direitos de primeira geração, chamados de direitos negativos, a fim de Estado não intervir na vida das pessoas de forma autoritária e sem limites.


    C) Certo, pois no modelo patrimonialista os bens públicos, não são de todos, mas do príncipe que é o proprietário de todo o Estado, fazendo uso dos recursos de forma a se beneficiar e não visar o bem comum. Ou seja, há uma confusão entre o público e o privado, sem saber muitas vezes, onde um acaba e a outro começa.

    D) Errado, pois o patrimonialismo não está engendrado na lógica do Estado moderno, que luta para minimizar o patrimonialismo a cada dia, tampouco existe apoio para este tipo de modelo nos dias atuais.


    E) Errado, pois embora o modelo predominante de administração pública atual seja o gerencialismo, ainda existem práticas ou traços de patrimonialismo, como por exemplo temos a corrupção até hoje, deste modo, há uma coexistência entre os modelos que desqualifica o item.

    Gabarito do Professor: Letra “C".

    Fonte:

    Paludo, Augustinho Vicente. Administração Pública. 3ª Ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
  • O comentário do Professor não tem nada a ver com a questão.

    Só lamento :(

  • LETRA C

  • Gab. C

    Comentário da V:

    V) A criação, no Brasil, do Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP) marcou uma cisão com a lógica da não profissionalização e do não reconhecimento por mérito dos servidores públicos.

     cisão: [Subst. fem.]- Ato de cindir; separar; dividir; cortar; divergir.

    Alternativa correta, a criação do DASP marcou uma separação com a lógica da não profissionalização e do não reconhecimento por mérito dos servidores públicos.

  • grl, tb poderia ser marcado como erro apontar a reforma gerencial datada da ultima década dos século passado , já vi questões falando que o marco seria o decreto lei 200 de 1967 .

  • A resposta do professor diz respeito à questão Q1063933, e não dessa questão (Q1063934). Solicitem a alteração!

  • Para quem não entendeu: GAB C - CERTAS I, IV e V.

    I As reformas administrativas brasileiras transitam entre modelos burocráticos e modelos gerenciais, adotando instrumentos de gestão complementares em sua eficácia. (certo! as reformas começam em 1930 até hoje)

    II O modelo gerencial, resultado das transformações originadas na última década do século passado, é pautado pela lógica da informalidade e da transparência. (informal? Nada disso, a adm usa meios formais em quase tudo! )

    III O modelo burocrático encontra-se suplantado em seu formato, por ser ele oneroso e de difícil manejo pelos gestores. (Muitos aspectos da burocracia ainda são usados, ela não foi totalmente superada, uma parte da burocracia é necessária para manter o fluxo dos trabalhos e obediência às normas. Sobre o difícil manejo fica ai a dúvida pois a burocracia também traz padronização para os procedimentos.)

    IV O modelo burocrático, que é caracterizado pela especialização, hierarquia e racionalidade, busca evitar privilégios na administração pública. (Certo, a burocracia veio combater o patrimonialismo)

    V A criação, no Brasil, do Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP) marcou uma cisão com a lógica da não profissionalização e do não reconhecimento por mérito dos servidores públicos. (certo, o DASP que é o marco da adm burocrática profissionalizou o servidor e fez planos de carreira)


ID
3213601
Banca
FGV
Órgão
SEE-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A estrutura administrativa do Estado é o conjunto de órgãos, princípios e práticas que o gerenciam. Desde a arrecadação de recursos até a forma de aplicá-los, todos os momentos da gestão do Estado dependem de sua estrutura administrativa. A reforma dessa estrutura, em geral, visa a substituir modelos de gestão ultrapassados e ineficientes.

Nos anos 1990, um grande processo de reforma, comandado por Luiz Carlos Bresser-Pereira, buscou mudar os paradigmas da Administração Pública no Brasil.

Assinale a opção que apresenta, respectivamente, o modelo até então instalado e o modelo pelo qual se tentou substituí-lo durante essa reforma.

Alternativas
Comentários
  • Burocrático e Gerencial. D

  • Gab. Letra D

    ---> A administração pública brasileira evoluiu através de 3 modelos básicos: patrimonialista, burocrático e gerencial.

  • O Plano Diretor, apresentado pelo então Ministro Bresser Pereira, na década de 1980, contempla, entre outras diretrizes, a publicização, baseada na transferência para organizações públicas não estatais de atividades não exclusivas do Estado.

    Essa publicização tinha por objetivos específicos:

    >>Transformar as fundações publicas em organizações sociais, entidades de direito privado sem fins lucrativos.

    >>Atribuir autonomia e responsabilidade aos dirigentes.

    >>Viabilizar o controle social, efetuar parcerias com a sociedade, aumentando a eficiência e a qualidade dos serviços. Atendendo melhor o cidadão a um custo menor.

  • A alternativa em análise nos questiona basicamente sobre a evolução dos modelos de Administração Pública. Assim, precisamos distinguir entre os modelos patrimonialista, burocrático e gerencial. Entretanto, antes de apresentar essa evolução preciso explicar que os Estados, como regra, possuem concomitantemente um sistema político e uma estrutura organizacional.

    Com isso, podemos depreender da evolução histórica das sociedades que os Estados nascem com um sistema político absoluto, passam por um sistema político liberal ao longo do século XIX, e, posteriormente, adotam, no século XX, um sistema democrático. Além disso, cabe destacar que, quanto às estruturas organizacionais, os Estados nascem como uma organização patrimonialista e atravessam o século XX como burocráticos. Por fim, no século XX, passam a ser uma organização gerencial (MATIAS-PEREIRA, 2018). Portanto, após essa breve introdução, vamos às características de cada modelo de administração pública:
    MODELO PATRIMONIALISTA - “No patrimonialismo, o aparelho do Estado funciona como uma extensão do poder do soberano, e os seus auxiliares, servidores, possuem status de nobreza real. Os cargos são considerados prebendas. A res publica não é diferenciada das res principis. Em consequência, a corrupção e o nepotismo são inerentes a esse tipo de administração" (Pereira, 1995);

    MODELO BUROCRÁTICO – Esse modelo foi adotado para substituir a administração patrimonialista, que definiu as monarquias absolutas, na qual o patrimônio público e o privado eram confundidos. Na Administração Pública Burocrática existia “a profissionalização, a ideia de carreira, a hierarquia funcional, a impessoalidade, o formalismo, em síntese, o poder racional-legal. Os controles administrativos visando evitar a corrupção e o nepotismo são sempre a priori. Parte-se de uma desconfiança prévia nos administradores públicos e nos cidadãos que a eles dirigem demandas. Por isso são sempre necessários controles rígidos dos processos, como por exemplo na admissão de pessoal, nas compras e no atendimento a demandas" (Pereira, 1995);

    MODELO GERENCIAL - A implantação da Administração Pública Gerencial destacou-se a partir da redefinição do papel do Estado com Luiz Carlos Bresser Pereira (Ministro do Ministério da Administração Federal e da Reforma do Estado, no governo de Fernando Henrique Cardoso, em 1995), no chamado de Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado – PDRAE, o “Estado deixa de ser o responsável direto pelo desenvolvimento econômico e social pela via da produção de bens e serviços para se adequar a uma nova função de Estado Gerencial" (MATIAS-PEREIRA, 2018). Esse modelo veio exigir uma atuação descentralizada e baseada em resultados. Assim, a Administração Gerencial parte do princípio de que é necessário o controle dos resultados por meio de indicadores de desempenho e do acompanhamento do alcance das metas, o que possibilita a descentralização de funções e o incentivo à criatividade e à inovação.
    Em face do exposto, podemos depreender que a evolução da Administração Pública se iniciou com um modelo patrimonialista, passou por um burocrático e, por fim, chegou no gerencial. Sendo assim, podemos afirmar que a alternativa correta é a letra “D".

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA “D".

    FONTES:
    PEREIRA, Luiz Carlos Bresser. Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado. Brasília - DF, 1995.
    MATIAS-PEREIRA, José. Administração Pública: foco nas instituições e ações governamentais. 5ª Ed. – São Paulo: Atlas, 2018.
  • GAB D

    IMPORTANTE PARA A PROVA!!!

    1. PATRIMONIALISMO: confusão entre o público e o privado, ou seja, nesse período usavam-se os bens públicos para fins de interesses pessoais; poder ilimitado do governante; alto índice de nepotismo, ou seja, o cargo era hereditário.
    2. BUROCRACIA: separação do público do privado separa as pessoas do cargo (impessoalidade, meritocracia, profissionalização, hierarquia funcional, atribuições definidos em lei, baixo nepotismo).
    3. GERENCIALISMO: contraposição à ideologia do formalismo e do rigor técnico da burocracia tradicional (legalidade, profissionalismo, recompensa por desempenho).

    PATRIMONIALISMO          BUROCRACIA               GERENCIALISMO

    1500____________________________1930____________________1995___________

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
3289864
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A implantação da administração pública gerencial envolve uma alteração na estratégia de gerência, que deve ser posta em prática em uma estrutura administrativa reformada. Nesse sentido, busca descentralizar, delegar autoridade e, em especial, definir de forma clara os setores de atuação do Estado, competências e modalidades de administração adequadas a cada setor.

Matias-Pereira (2012), lista algumas diferenças entre administração pública burocrática e a gerencial.

Considerando estas diferenças relacione a característica ao tipo de administração à qual ela se refere.

1. Administração pública burocrática
2. Administração pública gerencial

( ) Apoia-se na noção geral de interesse público.
( ) Concentra-se no processo.
( ) Orienta-se para resultado.
( ) Controla procedimentos.
( ) Evita adotar procedimentos rígidos.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo, das características expressas com o tipo de administração à qual elas se referem.

Alternativas
Comentários
  •  Administração pública burocrática

    Apoia-se na noção geral de interesse público.

    Concentra-se no processo.

    Controla procedimentos.

    Administração pública gerencial

    Orienta-se para resultado

    Evita adotar procedimentos rígidos.

  • LETRA D

  • Administração pública gerencial não apoia-se na noção geral de interesse público ???

  • fiquei na dúvida com a primeira alternativa.

  • Boa noite !

    Resposta ao brother Felipe Borges que está na mesma caminhada que eu!!!

    Brother é que na gerencial a ideia nos livros ensinam que não há somente um interesse público mas, também em atender ao cidadão! Percebemos que essa ideia fica somente nos livros

  • GAB [D] AOS NÃO ASSINANTES .

    #ESTABILIDADE SIM !

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA !

  • Apoia-se na noção geral de interesse público. BUROCRÁTICA

    Concentra-se no processo. BUROCRÁTICA

    Orienta-se para resultado. GERENCIAL

    Controla procedimentos. BUROCRÁTICA

    Evita adotar procedimentos rígidos. GERENCIAL


ID
3388855
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
CISAMUSEP - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Dentre as três formas de administração pública, o modelo pós-burocrático ou gerencial tem como uma de suas características

Alternativas
Comentários
  • O modelo pós-burocrático (gerencial) tem foco no resultado, promovendo incentivo ao desempenho do colaborador, assim, a alternativa "d" está correta.

  • LETRA D

  • São três formas de adm. pública:

    Adm. Pública Patrimonialista - As esferas do interesse privada e coletivo se misturam.

    Adm. Pública Burocrática - Democracia. Seperação das esferas do interesse privado do interesse coletivo. Aqui o foco está nos procedimentos(meio).

    Adm. Pública Pós-Burocrática ou gerencial - Aqui o foco está nos fins (resultados).

  • Tem que ir por eliminação. Quanto mais tiver a ver com modelo gerencial (foco no cliente, menos hierarquia, descentralização, menos burocracia, etc), aí se tem a alternativa correta.

  • Burocrática - procedimentos

    Gerencial - resultados

  • A questão em análise exige que conheçamos os modelos teóricos de administração pública. Para responder corretamente, devemos indicar a alternativa que traz características pertinentes ao modelo gerencial.

    A - INCORRETA. Na burocracia, segundo Max Weber, o comportamento esperado pelo servidor ou administrador público era observado na forma de regulamentos exaustivos.

    B - INCORRETA. Outra característica típica das administrações burocráticas eram as atividades, estruturas e procedimentos estarem codificados em regras exaustivas para evitar a imprevisibilidade. Buscando, como isso, ter controle sobre as ações dos administradores públicos.

    C - INCORRETA. Um dos principais motivos para a burocracia ceder espaço ao modelo gerencial foi a sua incompatibilidade em atender as demandas de uma sociedade civil estruturada, urbana e uma economia de mercado.

    D - CORRETA. O modelo de Administração Pública Gerencial orienta-se para o cidadão e para a obtenção de resultados. Nele ocorre a contratualização de resultados a serem alcançados, com explicitação mais clara de aportes para sua realização e incentivos ao desempenho superior. É o primeiro modelo que tem o cidadão como objetivo de atendimento, que busca apresenta mecanismos para aumento da produtividade, máxima eficiência e com mecanismos de controle/prestação de contas dos agentes públicos.

    E - INCORRETA. O modele burocrático apresenta constante monitoramento dos meios, especialmente dos procedimentos adotados pelos membros da administração no cotidiano de suas atividades.

    Após analisar as alternativas, percebemos que a alternativa "D" é a que apresenta características do modelo gerencial.

    GABARITO: D

  • obg!


ID
3641014
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-AL
Ano
2002
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A respeito do paradigma burocrático e do paradigma gerencial, julgue o item subseqüente.


As principais experiências paradigmáticas no âmbito do new public management podem ser verificadas nos Estados Unidos da América, na Austrália e na Suécia.

Alternativas
Comentários
  • A NPM pode ser dividida em três diferentes momentos que ocorreram em diversos países, tendo destaque na Grã-Bretanha, da saudosa Margaret Thatcher.

    Na Inglaterra, essa NPM ficou conhecida como Managerialism.

    fonte: Trecho do livro eletrônico Noções de Administração Geral e Pública

    Prof. Vinicius Ribeiro - Gran Cursos

  • Gerencialismo Puro ou Mangerialism: As primeiras reformas nesse sentido ocorreram na Inglaterra (Margaret Thatcher - 1979); nos EUA (Reagan - 1981); na Europa ocidental (1989) e no Terceiro Mundo (1991). Citem-se também Canadá, Nova Zelândia, Austrália, França e Alemanha.

    Livro Augustinho Paludo - Adm. Pública

  • Marquei errado.

    Sei nem verificar aqui no BR, o que dirá lá fora.

    "...podem ser verificadas nos Estados Unidos da América, na Austrália e na Suécia."

  • O novo gerencialismo ou nova Administração Pública surge primeiro na EUROPA como resposta do Estado à crise econômica mundial, que pôs fim à 'era de prosperidade" dos países capitalistas (crises de petróleo de 73 e 79, e a estagnação econômica das nações europeias e dos EUA)....

    Paludo.


ID
4872037
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Morro Agudo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Os funcionários públicos de uma prefeitura acompanharam, com atenção, a eleição de um candidato que defende um modelo de administração pública gerencialista inspirado, sobretudo, no modelo proposto por Bresser-Pereira. Tal concepção difere do modelo burocrático de gestão. Diante disso, espera-se que o prefeito recém-eleito fomente e implemente

Alternativas
Comentários
  • A) Não cabe ao administrador escolher qual lei deva ser aplicado. Isso cabe ao operador do Direito. O administrador não escolhe as "leis racionais", a esse cabe, tão somente, o cumprimento da lei (Legalidade em sentido estrito);

    B) As lacunas do ordenamento jurídico devem ser preenchidas pelo aplicador do Direito, assim como designou o legislador. Sendo assim, não cabe ao administrador essa incumbência;

    C) Vide letra B;

    D) Gabarito. O modelo gerencial tem essas características.

    E)Vide letra B.

  • Gab D..marquei B - Não encontrei literalidade em pesquisa rapida

    A chamada Administração Pública Gerencial (APG) constitui um modelo de gestão que consiste, fundamentalmente, na busca de incorporação, pela área pública, de uma maior racionalidade gerencial. Trata-se de um conjunto de medidas direcionadas para o aumento da eficiência e a elevação da produtividade das organizações estatais, valendo-se, para tanto, de mecanismos e técnicas já consagrados na gestão empresarial. Na definição de Bresser Pereira (1998), a APG manifesta as seguintes características básicas:

    1 É orientada para os cidadãos e para a geração de resultados;

    2 Pressupõe que os políticos e os funcionários públicos merecem grau limitado de confiança;

    3 Baseia-se na descentralização e no incentivo à criatividade;

    4 Utiliza o contrato de gestão como instrumento de controle dos gestores públicos

  • No modelo gerencial vc descarta costumes.
  • Formas de Administração Pública

    Patrimonialista - O aparelho estatal funciona como uma extensão do poder do soberano. A res publica não é diferenciada da res principis, trazendo como consequência a corrupção e o nepotismo.

    Burocrática - Surge no séc. XIX, como resposta ao patrimonialismo, o aparelho estatal utiliza controles administrativos a priori para evitar corrupção e o nepotismo. Constituem princípios fundamentais a profissionalização dos agentes, a ideia de carreira, a hierarquia funcional, a impessoalidade e o formalismo.

    Gerencial - Surge no séc. XX, como resposta à expansão das funções estatais, ao desenvolvimento tecnológico e à globalização. A reforma do aparelho do Estado passa a ser orientada pela eficiência, com controles a posteriori de resultados e maior autonomia do administrador.

    Fonte: Sinopse para Concursos. Direito administrativo. Ed. Juspodivm 9ª Ed.

  • GAB D

    A Administração Pública Gerencial emerge na segunda metade do século XX, como resposta, de um lado, à expansão das funções econômicas e sociais do Estado, e, de outro, ao desenvolvimento tecnológico e à globalização da economia mundial, uma vez que ambos deixaram à mostra os problemas associados à adoção do modelo anterior. A eficiência da administração pública – a necessidade de reduzir custos e aumentar a qualidade dos serviços, tendo o cidadão como beneficiário – torna-se então essencial. A reforma do aparelho do Estado passa a ser orientada predominantemente pelos valores da eficiência e qualidade na prestação de serviços públicos e pelo desenvolvimento de uma cultura gerencial nas organizações.

    O caráter da Nova Gestão Pública é eminentemente gerencialista e propõe uma gestão pública baseada em:

    1. Processo decisório orientado a resultados;
    2. Descentralização;
    3. Flexibilidade;
    4. Desempenho crescente e pagamento por desempenho/produtividade;
    5. Competitividade interna e externa;
    6. Direcionamento estratégico;
    7. Transparência e cobrança de resultados (accountability).

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)