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Prova AOCP - 2013 - INES - Assistente Social


ID
1213723
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Alarmismo ambiental e consumo

Maílson da Nóbrega

   1.§ Muitos previram o fim do mundo nos últimos 200 anos. Thomas Malthus (1766-1834) falava em risco de catástrofe humana. Para ele, como a população crescia em progressão geométrica e a produção de alimentos em progressão aritmética, a fome se alastraria. Assim, para controlar a expansão demográfica, Malthus defendia a abstinência sexual e a negação de assistência à população em hospitais e asilos. O risco foi superado pela tecnologia, que aumentou a produtividade agrícola. 
    2.§ Hoje, o alarmismo vem de ambientalistas radicais. A catástrofe decorreria do aquecimento global causado basicamente pelo homem, via emissões de dióxido de carbono. Em 2006, o governo britânico divulgou relatório de grande repercussão, preparado por sir Nicholas Stern, assessor do primeiro-ministro Tony Blair. Stern buscava alertar os que reconheciam tal aquecimento, mas julgavam que seria um desperdício enfrentá-lo. O relatório mereceu dura resposta de Nigel Lawson, ex-ministro de Energia e da Fazenda de Margaret Thatcher, hoje no grupo dos “céticos”, isto é, os que duvidam dos ambientalistas. No livro An Appeal to Reason (2008), Lawson atribuiu objetivos políticos ao documento, que não teria mérito nas conclusões nem nos argumentos. 
   3.§ Lawson afirma que o aquecimento não tem aumentado desde a virada do século e que são comuns oscilações da temperatura mundial. Há 400 anos, o esfriamento conhecido como “pequena era do gelo” fazia o Rio Tâmisa congelar no inverno. Mil anos atrás, bem antes da industrialização — que se diz ser a origem da mudança climática —, houve um “aquecimento medieval”, com temperaturas tão altas quanto as atuais. “Muito antes, no Império Romano, o mundo era provavelmente mais quente”, assinala. De fato, sempre me chamou atenção o modo de vestir de gregos e romanos, que aparecem em roupas leves em pinturas da Grécia e da Roma antigas. Nunca vi um deles metido em pesados agasalhos como os de hoje. 
   4.§ Entre Malthus e os ambientalistas, surgiram outros alarmistas. Em 1968, saiu o livro The Population Bomb, do biologista americano Paul Ehrlich, no qual o autor sustentava que o tamanho excessivo da população constituiria ameaça à sobrevivência da humanidade e do meio ambiente. Em 1972, o Clube de Roma propôs o “crescimento zero” como forma de enfrentar a exaustão rápida de recursos naturais. Ehrlich defendia a redução do crescimento populacional; o Clube de Roma, a paralisia do crescimento econômico. Nenhum dos dois estava certo. 
   5.§ Em artigo na última edição da revista Foreign Affairs, Bjom Lomborg, destacado “cético”, prova o enorme fracasso das previsões catastróficas do Clube de Roma. Dizia-se que em uma geração se esgotariam as reservas de alumínio, cobre, ouro, chumbo, mercúrio, molibdênio, gás natural, petróleo, estanho, tungstênio e zinco. As de mercúrio, então sob forte demanda, durariam apenas treze anos. Acontece que a inovação tecnológica permitiu substituir o mercúrio em baterias e outras aplicações. Seu consumo caiu 98%; o preço, 90%. As reservas dos demais metais aumentaram e outras inovações reduziram sua demanda. O colapso não ocorreu. 
  6.§ Como o Clube de Roma pode ter errado tanto? Segundo Lomborg, seus membros desprezaram o talento e a engenhosidade do ser humano e “sua capacidade de descobrir e inovar”. Se as sugestões tivessem sido acatadas, meio bilhão de chineses, indianos e outros teriam continuado muito pobres. Lomborg poderia ter afirmado que o Brasil estaria mais desigual e não haveria a ascensão da classe C. 
   7.§ Apesar de tais lições, volta-se a falar em limites físicos do planeta. Na linha do Clube de Roma, defende-se o estancamento da expansão baseada no consumo de bens materiais. Se fosse assim, inúmeros países seriam congelados em seu estado atual, sem poder reduzir a pobreza nem promover o bem-estar. 
   8.§ Mesmo que o homem não seja a causa básica do aquecimento, é preciso não correr riscos e apoiar medidas para conter as emissões. Mas também resistir a ideias de frear o consumo. Além de injusta, a medida exigiria um impossível grau de coordenação e renúncia ou um inconcebível comando autoritário. Desprezaria, ademais, a capacidade do homem de se adaptar a novas e desafiantes situações.

Revista Veja, edição 2.285. p. 24.

Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao que se afirma abaixo.

Alternativas
Comentários
  • c  (gabarito)             adição

  • Não compreendi a assertiva E, assinlaei como incorreta. Alguém pode me explicar?

  • Na letra D, ele usa a expressão "AQUECIMENTO MEDIEVAL'' pra justificar algo que não era conhecido já que na época já existiam as altas temperaturas e os povos medievais usavam poucas roupas no dia a dia. CORRETA


    C - Relação de adição
  • Explicação perfeita da professora Isabel Vega em "comentários do professor".

  • Conjunções coordenativas:

    Aditivas: E, nem, mas tamém (Idéia de adição)

    Adversativas (ideia de contraste) Mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto

     

    Bons estudos

  • E) A expressão “aquecimento medieval(3.§) está em destaque para se referir a um fenômeno que ainda não era mencionado no período em questão.

    Medieval é um termo que se utiliza nos dias de ´´hoje´´ para remeter ao ´´passado´´. Antigamente essa palavra não era usada por ninguém.

  • O QUE SÃO MODALIZADORES ???

    SÃO PALAVRAS QUE UTILIZAMOS COM A MISSÃO DE EXPRESSARMOS A OPINIÃO! PODEM SER EMPREGADAS TANTO NO DISCURSO QUANTO NA ESCRITA!

    não existe interação comunicativa sem modalização, uma vez que, sempre que nos expressamos, estamos indicando nosso ponto de vista em relação ao assunto em questão

  • São aquelas que ligam orações de sentido completo e independente ou termos da oração que têm a mesma função gramatical. Subdividem-se em:

    1) Aditivas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de acrescentamento ou adição. São elas: e, nem (= e não), não só... mas também, não só... como também, bem como, não só... mas ainda. Por exemplo:

    A sua pesquisa é clara e objetiva.

    Ela não só dirigiu a pesquisa como também escreveu o relatório.


ID
1213726
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Alarmismo ambiental e consumo

Maílson da Nóbrega

   1.§ Muitos previram o fim do mundo nos últimos 200 anos. Thomas Malthus (1766-1834) falava em risco de catástrofe humana. Para ele, como a população crescia em progressão geométrica e a produção de alimentos em progressão aritmética, a fome se alastraria. Assim, para controlar a expansão demográfica, Malthus defendia a abstinência sexual e a negação de assistência à população em hospitais e asilos. O risco foi superado pela tecnologia, que aumentou a produtividade agrícola. 
    2.§ Hoje, o alarmismo vem de ambientalistas radicais. A catástrofe decorreria do aquecimento global causado basicamente pelo homem, via emissões de dióxido de carbono. Em 2006, o governo britânico divulgou relatório de grande repercussão, preparado por sir Nicholas Stern, assessor do primeiro-ministro Tony Blair. Stern buscava alertar os que reconheciam tal aquecimento, mas julgavam que seria um desperdício enfrentá-lo. O relatório mereceu dura resposta de Nigel Lawson, ex-ministro de Energia e da Fazenda de Margaret Thatcher, hoje no grupo dos “céticos”, isto é, os que duvidam dos ambientalistas. No livro An Appeal to Reason (2008), Lawson atribuiu objetivos políticos ao documento, que não teria mérito nas conclusões nem nos argumentos. 
   3.§ Lawson afirma que o aquecimento não tem aumentado desde a virada do século e que são comuns oscilações da temperatura mundial. Há 400 anos, o esfriamento conhecido como “pequena era do gelo” fazia o Rio Tâmisa congelar no inverno. Mil anos atrás, bem antes da industrialização — que se diz ser a origem da mudança climática —, houve um “aquecimento medieval”, com temperaturas tão altas quanto as atuais. “Muito antes, no Império Romano, o mundo era provavelmente mais quente”, assinala. De fato, sempre me chamou atenção o modo de vestir de gregos e romanos, que aparecem em roupas leves em pinturas da Grécia e da Roma antigas. Nunca vi um deles metido em pesados agasalhos como os de hoje. 
   4.§ Entre Malthus e os ambientalistas, surgiram outros alarmistas. Em 1968, saiu o livro The Population Bomb, do biologista americano Paul Ehrlich, no qual o autor sustentava que o tamanho excessivo da população constituiria ameaça à sobrevivência da humanidade e do meio ambiente. Em 1972, o Clube de Roma propôs o “crescimento zero” como forma de enfrentar a exaustão rápida de recursos naturais. Ehrlich defendia a redução do crescimento populacional; o Clube de Roma, a paralisia do crescimento econômico. Nenhum dos dois estava certo. 
   5.§ Em artigo na última edição da revista Foreign Affairs, Bjom Lomborg, destacado “cético”, prova o enorme fracasso das previsões catastróficas do Clube de Roma. Dizia-se que em uma geração se esgotariam as reservas de alumínio, cobre, ouro, chumbo, mercúrio, molibdênio, gás natural, petróleo, estanho, tungstênio e zinco. As de mercúrio, então sob forte demanda, durariam apenas treze anos. Acontece que a inovação tecnológica permitiu substituir o mercúrio em baterias e outras aplicações. Seu consumo caiu 98%; o preço, 90%. As reservas dos demais metais aumentaram e outras inovações reduziram sua demanda. O colapso não ocorreu. 
  6.§ Como o Clube de Roma pode ter errado tanto? Segundo Lomborg, seus membros desprezaram o talento e a engenhosidade do ser humano e “sua capacidade de descobrir e inovar”. Se as sugestões tivessem sido acatadas, meio bilhão de chineses, indianos e outros teriam continuado muito pobres. Lomborg poderia ter afirmado que o Brasil estaria mais desigual e não haveria a ascensão da classe C. 
   7.§ Apesar de tais lições, volta-se a falar em limites físicos do planeta. Na linha do Clube de Roma, defende-se o estancamento da expansão baseada no consumo de bens materiais. Se fosse assim, inúmeros países seriam congelados em seu estado atual, sem poder reduzir a pobreza nem promover o bem-estar. 
   8.§ Mesmo que o homem não seja a causa básica do aquecimento, é preciso não correr riscos e apoiar medidas para conter as emissões. Mas também resistir a ideias de frear o consumo. Além de injusta, a medida exigiria um impossível grau de coordenação e renúncia ou um inconcebível comando autoritário. Desprezaria, ademais, a capacidade do homem de se adaptar a novas e desafiantes situações.

Revista Veja, edição 2.285. p. 24.

Assinale a alternativa em que está adequada a passagem da voz passiva para a voz ativa da construção “tivessem sido acatadas" (6.§)

Alternativas
Comentários
  • LETRA D DE DOIDO DE ESTUDAR

  • Alguém sabe explicar o pq da resposta?

  • Na passiva está no subjuntivo, quando for para a ativa tem que preserva a forma verbal

    Se meio bilhao de chineses, indianos e outros tivessem acatado a sugestão

  • Pessoal, boa noite.

    Alguém poderia esclarecer o porquê da letra D?

  • Para que o verbo seja da voz passiva é necessário que ele seja um verbo transitivo. Assim, quando na voz passiva ele exige o verbo "SER". Para passar para voz ativa basta tira o verbo "ser".

    ''D" - tivessem atacadas
  • Para  compreender a questão é preciso lembrar que o agente da passiva ( aquele que pratica a ação na voz passiva), quando na voz ativa, exercerá a função de sujeito. Nesse caso, se voltarmos ao texto podemos perceber que não há  agente da passiva, ou seja,  não se pode determinar quem pratica a ação. Logo, quando se transcreve a trecho para voz ativa, por não se saber quem praticou a ação,  o sujeito torna-se  indeterminado. nesse caso temos:
    '' tivessem ( O verbo é colocado na 3 pessoa do plural indicando indeterminação do sujeito ) acatado... '

     

     

  • Se as sugestões tivessem sido acatada (VOZ PASSIVA porque o sujeito "as sugestões" sofre a ação de ser acatada).

     

    Se tivessem acatado as sugestões (VOZ ATIVA)

  • " Se as sugestões tivessem sido acatadas, meio bilhão de chineses, indianos e outros teriam continuado muito pobres."
    Ordem direta:
    Meio bilhão de chineses, indianos e outros teriam continuado muito pobres se tivessem sido acatadas as sugestões.
    Voz ativa
    Meio bilhão de chineses, indianos e outros teriam continuado muito pobres se tivessem acatado as sugestões.

  • Voz ativa para voz passiva = acrescenta verbo ser

    Voz passiva para voz ativa = tira o verbo ser.

    Letra D é a única que o verbo auxiliar é tivessem.

    Professora Isabel.

  • O assunto abordado é basico, mas a redação da questão está analfabética

  • Primeira vez que eu ouço uma explicaçao simples.

  • Tivessem sido acatadas- voz passiva analítica, para passar pra voz ativa retira-se o verbo ser. (Eliminadas C e E). Tivessem está no Pretérito Imperfeito do subjuntivo ( Eliminamos a letra A-Tinha, Pretérito Imperfeito do Indicativo) e a letra B não é o mesmo verbo, sendo assim GABARITO D

  • tivessem sido acatadas > VOZ PASSIVA

    tivessem acatados > VOZ ATIVA

  • sse + particípio


ID
1213729
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Alarmismo ambiental e consumo

Maílson da Nóbrega

   1.§ Muitos previram o fim do mundo nos últimos 200 anos. Thomas Malthus (1766-1834) falava em risco de catástrofe humana. Para ele, como a população crescia em progressão geométrica e a produção de alimentos em progressão aritmética, a fome se alastraria. Assim, para controlar a expansão demográfica, Malthus defendia a abstinência sexual e a negação de assistência à população em hospitais e asilos. O risco foi superado pela tecnologia, que aumentou a produtividade agrícola. 
    2.§ Hoje, o alarmismo vem de ambientalistas radicais. A catástrofe decorreria do aquecimento global causado basicamente pelo homem, via emissões de dióxido de carbono. Em 2006, o governo britânico divulgou relatório de grande repercussão, preparado por sir Nicholas Stern, assessor do primeiro-ministro Tony Blair. Stern buscava alertar os que reconheciam tal aquecimento, mas julgavam que seria um desperdício enfrentá-lo. O relatório mereceu dura resposta de Nigel Lawson, ex-ministro de Energia e da Fazenda de Margaret Thatcher, hoje no grupo dos “céticos”, isto é, os que duvidam dos ambientalistas. No livro An Appeal to Reason (2008), Lawson atribuiu objetivos políticos ao documento, que não teria mérito nas conclusões nem nos argumentos. 
   3.§ Lawson afirma que o aquecimento não tem aumentado desde a virada do século e que são comuns oscilações da temperatura mundial. Há 400 anos, o esfriamento conhecido como “pequena era do gelo” fazia o Rio Tâmisa congelar no inverno. Mil anos atrás, bem antes da industrialização — que se diz ser a origem da mudança climática —, houve um “aquecimento medieval”, com temperaturas tão altas quanto as atuais. “Muito antes, no Império Romano, o mundo era provavelmente mais quente”, assinala. De fato, sempre me chamou atenção o modo de vestir de gregos e romanos, que aparecem em roupas leves em pinturas da Grécia e da Roma antigas. Nunca vi um deles metido em pesados agasalhos como os de hoje. 
   4.§ Entre Malthus e os ambientalistas, surgiram outros alarmistas. Em 1968, saiu o livro The Population Bomb, do biologista americano Paul Ehrlich, no qual o autor sustentava que o tamanho excessivo da população constituiria ameaça à sobrevivência da humanidade e do meio ambiente. Em 1972, o Clube de Roma propôs o “crescimento zero” como forma de enfrentar a exaustão rápida de recursos naturais. Ehrlich defendia a redução do crescimento populacional; o Clube de Roma, a paralisia do crescimento econômico. Nenhum dos dois estava certo. 
   5.§ Em artigo na última edição da revista Foreign Affairs, Bjom Lomborg, destacado “cético”, prova o enorme fracasso das previsões catastróficas do Clube de Roma. Dizia-se que em uma geração se esgotariam as reservas de alumínio, cobre, ouro, chumbo, mercúrio, molibdênio, gás natural, petróleo, estanho, tungstênio e zinco. As de mercúrio, então sob forte demanda, durariam apenas treze anos. Acontece que a inovação tecnológica permitiu substituir o mercúrio em baterias e outras aplicações. Seu consumo caiu 98%; o preço, 90%. As reservas dos demais metais aumentaram e outras inovações reduziram sua demanda. O colapso não ocorreu. 
  6.§ Como o Clube de Roma pode ter errado tanto? Segundo Lomborg, seus membros desprezaram o talento e a engenhosidade do ser humano e “sua capacidade de descobrir e inovar”. Se as sugestões tivessem sido acatadas, meio bilhão de chineses, indianos e outros teriam continuado muito pobres. Lomborg poderia ter afirmado que o Brasil estaria mais desigual e não haveria a ascensão da classe C. 
   7.§ Apesar de tais lições, volta-se a falar em limites físicos do planeta. Na linha do Clube de Roma, defende-se o estancamento da expansão baseada no consumo de bens materiais. Se fosse assim, inúmeros países seriam congelados em seu estado atual, sem poder reduzir a pobreza nem promover o bem-estar. 
   8.§ Mesmo que o homem não seja a causa básica do aquecimento, é preciso não correr riscos e apoiar medidas para conter as emissões. Mas também resistir a ideias de frear o consumo. Além de injusta, a medida exigiria um impossível grau de coordenação e renúncia ou um inconcebível comando autoritário. Desprezaria, ademais, a capacidade do homem de se adaptar a novas e desafiantes situações.

Revista Veja, edição 2.285. p. 24.

Assinale a sequência verbal que NÃO constitui tempo composto ou voz passiva.

Alternativas
Comentários
  • poderia ser a letra C?

  • Tambem acho que poderia ser letra C. Eu macaria nela!! 


  • Também  marcaria a letra  C .

  • C e D, ambos não possuem a construção cobrada no enunciado de tempo composto ou da voz passiva que seria Suj. paciente+Loc. Verbal (SER/ESTAR+Verbo no Particípio)+Agente da passiva

    B e E são tempos verbais compostos (TER/HAVER + Particípio)

    A claramente se encontra na voz passiva.


ID
1213732
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Alarmismo ambiental e consumo

Maílson da Nóbrega

   1.§ Muitos previram o fim do mundo nos últimos 200 anos. Thomas Malthus (1766-1834) falava em risco de catástrofe humana. Para ele, como a população crescia em progressão geométrica e a produção de alimentos em progressão aritmética, a fome se alastraria. Assim, para controlar a expansão demográfica, Malthus defendia a abstinência sexual e a negação de assistência à população em hospitais e asilos. O risco foi superado pela tecnologia, que aumentou a produtividade agrícola. 
    2.§ Hoje, o alarmismo vem de ambientalistas radicais. A catástrofe decorreria do aquecimento global causado basicamente pelo homem, via emissões de dióxido de carbono. Em 2006, o governo britânico divulgou relatório de grande repercussão, preparado por sir Nicholas Stern, assessor do primeiro-ministro Tony Blair. Stern buscava alertar os que reconheciam tal aquecimento, mas julgavam que seria um desperdício enfrentá-lo. O relatório mereceu dura resposta de Nigel Lawson, ex-ministro de Energia e da Fazenda de Margaret Thatcher, hoje no grupo dos “céticos”, isto é, os que duvidam dos ambientalistas. No livro An Appeal to Reason (2008), Lawson atribuiu objetivos políticos ao documento, que não teria mérito nas conclusões nem nos argumentos. 
   3.§ Lawson afirma que o aquecimento não tem aumentado desde a virada do século e que são comuns oscilações da temperatura mundial. Há 400 anos, o esfriamento conhecido como “pequena era do gelo” fazia o Rio Tâmisa congelar no inverno. Mil anos atrás, bem antes da industrialização — que se diz ser a origem da mudança climática —, houve um “aquecimento medieval”, com temperaturas tão altas quanto as atuais. “Muito antes, no Império Romano, o mundo era provavelmente mais quente”, assinala. De fato, sempre me chamou atenção o modo de vestir de gregos e romanos, que aparecem em roupas leves em pinturas da Grécia e da Roma antigas. Nunca vi um deles metido em pesados agasalhos como os de hoje. 
   4.§ Entre Malthus e os ambientalistas, surgiram outros alarmistas. Em 1968, saiu o livro The Population Bomb, do biologista americano Paul Ehrlich, no qual o autor sustentava que o tamanho excessivo da população constituiria ameaça à sobrevivência da humanidade e do meio ambiente. Em 1972, o Clube de Roma propôs o “crescimento zero” como forma de enfrentar a exaustão rápida de recursos naturais. Ehrlich defendia a redução do crescimento populacional; o Clube de Roma, a paralisia do crescimento econômico. Nenhum dos dois estava certo. 
   5.§ Em artigo na última edição da revista Foreign Affairs, Bjom Lomborg, destacado “cético”, prova o enorme fracasso das previsões catastróficas do Clube de Roma. Dizia-se que em uma geração se esgotariam as reservas de alumínio, cobre, ouro, chumbo, mercúrio, molibdênio, gás natural, petróleo, estanho, tungstênio e zinco. As de mercúrio, então sob forte demanda, durariam apenas treze anos. Acontece que a inovação tecnológica permitiu substituir o mercúrio em baterias e outras aplicações. Seu consumo caiu 98%; o preço, 90%. As reservas dos demais metais aumentaram e outras inovações reduziram sua demanda. O colapso não ocorreu. 
  6.§ Como o Clube de Roma pode ter errado tanto? Segundo Lomborg, seus membros desprezaram o talento e a engenhosidade do ser humano e “sua capacidade de descobrir e inovar”. Se as sugestões tivessem sido acatadas, meio bilhão de chineses, indianos e outros teriam continuado muito pobres. Lomborg poderia ter afirmado que o Brasil estaria mais desigual e não haveria a ascensão da classe C. 
   7.§ Apesar de tais lições, volta-se a falar em limites físicos do planeta. Na linha do Clube de Roma, defende-se o estancamento da expansão baseada no consumo de bens materiais. Se fosse assim, inúmeros países seriam congelados em seu estado atual, sem poder reduzir a pobreza nem promover o bem-estar. 
   8.§ Mesmo que o homem não seja a causa básica do aquecimento, é preciso não correr riscos e apoiar medidas para conter as emissões. Mas também resistir a ideias de frear o consumo. Além de injusta, a medida exigiria um impossível grau de coordenação e renúncia ou um inconcebível comando autoritário. Desprezaria, ademais, a capacidade do homem de se adaptar a novas e desafiantes situações.

Revista Veja, edição 2.285. p. 24.

Assinale a alternativa em que a passagem da voz ativa para a voz passiva está correta.

Alternativas
Comentários
  • Tbm não entendi a E... :(

  • Na letra E o verbo alastrar no contexto que está empregado é intransitivo, portanto não tem voz passiva..

  • ...seus membros desprezaram o talento” (6.§) / O talento foi desprezado pelos seus membros.

    Agente da passiva= verbo ser + particípio

  • Importante analisar que somente os verbos transitivos diretos e verbos transitivos diretos e indiretos aceitam voz passiva!!!! Exceto quando a oração for sem sujeito (havia uma dívida) - vtd + od !!!!

  • a

    “Muitos previram o fim do mundo...” (1.§) / O fim do mundo tinha sido previsto.

    O fim do mundo foi previsto por muitos.  Por motivos desconhecidos a segunda frase está no mais-que-perfeito.


    “...o alarmismo vem de ambientalistas...” (2.§) / O alarmismo vem vindo de ambientalistas.

    Verbo transitivo indireto.


    c

    “...defende-se o estancamento da expansão...” (7.§) / Tem sido defendido o estancamento da expansão.

    No caso, a mudança na alternativa refere-se à voz passiva sintética e à analítica. o "se" é partícula apassivadora.  


    d

    “...seus membros desprezaram o talento” (6.§) / O talento foi desprezado pelos seus membros.

    Certinha. 


    e

    “...a fome se alastraria.” (1.§) / A fome seria alastrada.

    Alastrar no sentido de espalhar-se é verbo pronominal, requer pronome oblíquo, então o que foi feito na alternativa? O verbo no particípio passou a ser estado, adjetivo, "seria" então atua como verbo de ligação.


    Bons estudos. 

  • Quando se coloca na voz passiva, fica claro que o termo "o talento" sofre a ação do sujeito "seus membros". Resposta certa.

  • Voz Passiva: Sintética ou Analítica

    Sintética: VTD + partícula "SE"

    Analítica: verbo SER + Particípio + preposição "POR" ou "DE"

  • O objeto direto(da voz ativa) será o sujeito da voz passiva.

    O sujeito da voz ativa ,será, na voz passiva o agente da passiva.

     

  • Só passa a voz ativa para passiva se houver VTD.

  • GABARITO: D


    Todas as passagens devem ser para a voz passiva analítica, já que nenhuma opção apresentou uma transformação com o pronome "se" no resultado.

     

    Logo, é necessário que se acrescente o verbo "ser", sem incluir nenhum verbo novo, além do da frase original; que se mantenha o mesmo tempo verbal; e que a frase original esteja na voz ativa.

     

    As alternativas C e D não podem ser resposta porque já estavam na voz passiva (sintética) e, portanto, não houve "passagem" para a voz passiva.

  • Dica: VTD e VTDI admitem transformação para a voz passiva.

  • Macete:

    voz ativa: O sujeito pratica a ação

    voz passiva: O sujeito sofre a ação

    OBS: há uma troca dos sujeitos

    Vamos analisar a questão correta (LETRA D)

    ...seus membros desprezaram o talento" (6.§) quem desprezou o talento? Seus membros! (sujeito) VOZ ATIVA

    / O talento foi desprezado pelos seus membros. Quem sofreu a ação de desprezo? O talento (sujeito)! VOZ PASSIVA

  • Na verdade teria que ser "O talento foi despresado POR seus membros" ao invés de PELOS.
  • Seus membros desprezaram o talento" (6.§) quem desprezou o talento? Seus membros! (sujeito) VOZ ATIVA

    O talento foi desprezado pelos seus membros. Quem sofreu a ação de desprezo? O talento (sujeito)! VOZ PASSIVA


ID
1213735
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Alarmismo ambiental e consumo

Maílson da Nóbrega

   1.§ Muitos previram o fim do mundo nos últimos 200 anos. Thomas Malthus (1766-1834) falava em risco de catástrofe humana. Para ele, como a população crescia em progressão geométrica e a produção de alimentos em progressão aritmética, a fome se alastraria. Assim, para controlar a expansão demográfica, Malthus defendia a abstinência sexual e a negação de assistência à população em hospitais e asilos. O risco foi superado pela tecnologia, que aumentou a produtividade agrícola. 
    2.§ Hoje, o alarmismo vem de ambientalistas radicais. A catástrofe decorreria do aquecimento global causado basicamente pelo homem, via emissões de dióxido de carbono. Em 2006, o governo britânico divulgou relatório de grande repercussão, preparado por sir Nicholas Stern, assessor do primeiro-ministro Tony Blair. Stern buscava alertar os que reconheciam tal aquecimento, mas julgavam que seria um desperdício enfrentá-lo. O relatório mereceu dura resposta de Nigel Lawson, ex-ministro de Energia e da Fazenda de Margaret Thatcher, hoje no grupo dos “céticos”, isto é, os que duvidam dos ambientalistas. No livro An Appeal to Reason (2008), Lawson atribuiu objetivos políticos ao documento, que não teria mérito nas conclusões nem nos argumentos. 
   3.§ Lawson afirma que o aquecimento não tem aumentado desde a virada do século e que são comuns oscilações da temperatura mundial. Há 400 anos, o esfriamento conhecido como “pequena era do gelo” fazia o Rio Tâmisa congelar no inverno. Mil anos atrás, bem antes da industrialização — que se diz ser a origem da mudança climática —, houve um “aquecimento medieval”, com temperaturas tão altas quanto as atuais. “Muito antes, no Império Romano, o mundo era provavelmente mais quente”, assinala. De fato, sempre me chamou atenção o modo de vestir de gregos e romanos, que aparecem em roupas leves em pinturas da Grécia e da Roma antigas. Nunca vi um deles metido em pesados agasalhos como os de hoje. 
   4.§ Entre Malthus e os ambientalistas, surgiram outros alarmistas. Em 1968, saiu o livro The Population Bomb, do biologista americano Paul Ehrlich, no qual o autor sustentava que o tamanho excessivo da população constituiria ameaça à sobrevivência da humanidade e do meio ambiente. Em 1972, o Clube de Roma propôs o “crescimento zero” como forma de enfrentar a exaustão rápida de recursos naturais. Ehrlich defendia a redução do crescimento populacional; o Clube de Roma, a paralisia do crescimento econômico. Nenhum dos dois estava certo. 
   5.§ Em artigo na última edição da revista Foreign Affairs, Bjom Lomborg, destacado “cético”, prova o enorme fracasso das previsões catastróficas do Clube de Roma. Dizia-se que em uma geração se esgotariam as reservas de alumínio, cobre, ouro, chumbo, mercúrio, molibdênio, gás natural, petróleo, estanho, tungstênio e zinco. As de mercúrio, então sob forte demanda, durariam apenas treze anos. Acontece que a inovação tecnológica permitiu substituir o mercúrio em baterias e outras aplicações. Seu consumo caiu 98%; o preço, 90%. As reservas dos demais metais aumentaram e outras inovações reduziram sua demanda. O colapso não ocorreu. 
  6.§ Como o Clube de Roma pode ter errado tanto? Segundo Lomborg, seus membros desprezaram o talento e a engenhosidade do ser humano e “sua capacidade de descobrir e inovar”. Se as sugestões tivessem sido acatadas, meio bilhão de chineses, indianos e outros teriam continuado muito pobres. Lomborg poderia ter afirmado que o Brasil estaria mais desigual e não haveria a ascensão da classe C. 
   7.§ Apesar de tais lições, volta-se a falar em limites físicos do planeta. Na linha do Clube de Roma, defende-se o estancamento da expansão baseada no consumo de bens materiais. Se fosse assim, inúmeros países seriam congelados em seu estado atual, sem poder reduzir a pobreza nem promover o bem-estar. 
   8.§ Mesmo que o homem não seja a causa básica do aquecimento, é preciso não correr riscos e apoiar medidas para conter as emissões. Mas também resistir a ideias de frear o consumo. Além de injusta, a medida exigiria um impossível grau de coordenação e renúncia ou um inconcebível comando autoritário. Desprezaria, ademais, a capacidade do homem de se adaptar a novas e desafiantes situações.

Revista Veja, edição 2.285. p. 24.

As passagens a seguir foram alteradas quanto à colocação pronominal. Localize o fragmento original no texto e assinale aquela que atende à norma padrão.

Alternativas
Comentários
  • a) a fome alastrar-se-ia (1.§)

    b)dizia-se que em uma geração (5.§)

    c)sempre me chamou atenção (3.§)

    d) que se diz ser a origem (3.§)

    e)volta-se a falar em limites (7.§)

    Todas incorretas.


ID
1213738
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Alarmismo ambiental e consumo

Maílson da Nóbrega

   1.§ Muitos previram o fim do mundo nos últimos 200 anos. Thomas Malthus (1766-1834) falava em risco de catástrofe humana. Para ele, como a população crescia em progressão geométrica e a produção de alimentos em progressão aritmética, a fome se alastraria. Assim, para controlar a expansão demográfica, Malthus defendia a abstinência sexual e a negação de assistência à população em hospitais e asilos. O risco foi superado pela tecnologia, que aumentou a produtividade agrícola. 
    2.§ Hoje, o alarmismo vem de ambientalistas radicais. A catástrofe decorreria do aquecimento global causado basicamente pelo homem, via emissões de dióxido de carbono. Em 2006, o governo britânico divulgou relatório de grande repercussão, preparado por sir Nicholas Stern, assessor do primeiro-ministro Tony Blair. Stern buscava alertar os que reconheciam tal aquecimento, mas julgavam que seria um desperdício enfrentá-lo. O relatório mereceu dura resposta de Nigel Lawson, ex-ministro de Energia e da Fazenda de Margaret Thatcher, hoje no grupo dos “céticos”, isto é, os que duvidam dos ambientalistas. No livro An Appeal to Reason (2008), Lawson atribuiu objetivos políticos ao documento, que não teria mérito nas conclusões nem nos argumentos. 
   3.§ Lawson afirma que o aquecimento não tem aumentado desde a virada do século e que são comuns oscilações da temperatura mundial. Há 400 anos, o esfriamento conhecido como “pequena era do gelo” fazia o Rio Tâmisa congelar no inverno. Mil anos atrás, bem antes da industrialização — que se diz ser a origem da mudança climática —, houve um “aquecimento medieval”, com temperaturas tão altas quanto as atuais. “Muito antes, no Império Romano, o mundo era provavelmente mais quente”, assinala. De fato, sempre me chamou atenção o modo de vestir de gregos e romanos, que aparecem em roupas leves em pinturas da Grécia e da Roma antigas. Nunca vi um deles metido em pesados agasalhos como os de hoje. 
   4.§ Entre Malthus e os ambientalistas, surgiram outros alarmistas. Em 1968, saiu o livro The Population Bomb, do biologista americano Paul Ehrlich, no qual o autor sustentava que o tamanho excessivo da população constituiria ameaça à sobrevivência da humanidade e do meio ambiente. Em 1972, o Clube de Roma propôs o “crescimento zero” como forma de enfrentar a exaustão rápida de recursos naturais. Ehrlich defendia a redução do crescimento populacional; o Clube de Roma, a paralisia do crescimento econômico. Nenhum dos dois estava certo. 
   5.§ Em artigo na última edição da revista Foreign Affairs, Bjom Lomborg, destacado “cético”, prova o enorme fracasso das previsões catastróficas do Clube de Roma. Dizia-se que em uma geração se esgotariam as reservas de alumínio, cobre, ouro, chumbo, mercúrio, molibdênio, gás natural, petróleo, estanho, tungstênio e zinco. As de mercúrio, então sob forte demanda, durariam apenas treze anos. Acontece que a inovação tecnológica permitiu substituir o mercúrio em baterias e outras aplicações. Seu consumo caiu 98%; o preço, 90%. As reservas dos demais metais aumentaram e outras inovações reduziram sua demanda. O colapso não ocorreu. 
  6.§ Como o Clube de Roma pode ter errado tanto? Segundo Lomborg, seus membros desprezaram o talento e a engenhosidade do ser humano e “sua capacidade de descobrir e inovar”. Se as sugestões tivessem sido acatadas, meio bilhão de chineses, indianos e outros teriam continuado muito pobres. Lomborg poderia ter afirmado que o Brasil estaria mais desigual e não haveria a ascensão da classe C. 
   7.§ Apesar de tais lições, volta-se a falar em limites físicos do planeta. Na linha do Clube de Roma, defende-se o estancamento da expansão baseada no consumo de bens materiais. Se fosse assim, inúmeros países seriam congelados em seu estado atual, sem poder reduzir a pobreza nem promover o bem-estar. 
   8.§ Mesmo que o homem não seja a causa básica do aquecimento, é preciso não correr riscos e apoiar medidas para conter as emissões. Mas também resistir a ideias de frear o consumo. Além de injusta, a medida exigiria um impossível grau de coordenação e renúncia ou um inconcebível comando autoritário. Desprezaria, ademais, a capacidade do homem de se adaptar a novas e desafiantes situações.

Revista Veja, edição 2.285. p. 24.

“...como a população crescia em progressão geométrica e a produção de alimentos em progressão aritmética, a fome se alastraria."
O argumento do autor no fragmento acima está pautado em uma relação lógico-semântica de

Alternativas
Comentários
  • Um período onde há uma oração que exprime causa é seguido de uma oração que exprime consequência.


  • Gabarito E

    Causa: como a população crescia em progressão geométrica e a produção de alimentos em progressão aritmética,

    Consequência: a fome se alastraria.

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !


ID
1213741
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Alarmismo ambiental e consumo

Maílson da Nóbrega

   1.§ Muitos previram o fim do mundo nos últimos 200 anos. Thomas Malthus (1766-1834) falava em risco de catástrofe humana. Para ele, como a população crescia em progressão geométrica e a produção de alimentos em progressão aritmética, a fome se alastraria. Assim, para controlar a expansão demográfica, Malthus defendia a abstinência sexual e a negação de assistência à população em hospitais e asilos. O risco foi superado pela tecnologia, que aumentou a produtividade agrícola. 
    2.§ Hoje, o alarmismo vem de ambientalistas radicais. A catástrofe decorreria do aquecimento global causado basicamente pelo homem, via emissões de dióxido de carbono. Em 2006, o governo britânico divulgou relatório de grande repercussão, preparado por sir Nicholas Stern, assessor do primeiro-ministro Tony Blair. Stern buscava alertar os que reconheciam tal aquecimento, mas julgavam que seria um desperdício enfrentá-lo. O relatório mereceu dura resposta de Nigel Lawson, ex-ministro de Energia e da Fazenda de Margaret Thatcher, hoje no grupo dos “céticos”, isto é, os que duvidam dos ambientalistas. No livro An Appeal to Reason (2008), Lawson atribuiu objetivos políticos ao documento, que não teria mérito nas conclusões nem nos argumentos. 
   3.§ Lawson afirma que o aquecimento não tem aumentado desde a virada do século e que são comuns oscilações da temperatura mundial. Há 400 anos, o esfriamento conhecido como “pequena era do gelo” fazia o Rio Tâmisa congelar no inverno. Mil anos atrás, bem antes da industrialização — que se diz ser a origem da mudança climática —, houve um “aquecimento medieval”, com temperaturas tão altas quanto as atuais. “Muito antes, no Império Romano, o mundo era provavelmente mais quente”, assinala. De fato, sempre me chamou atenção o modo de vestir de gregos e romanos, que aparecem em roupas leves em pinturas da Grécia e da Roma antigas. Nunca vi um deles metido em pesados agasalhos como os de hoje. 
   4.§ Entre Malthus e os ambientalistas, surgiram outros alarmistas. Em 1968, saiu o livro The Population Bomb, do biologista americano Paul Ehrlich, no qual o autor sustentava que o tamanho excessivo da população constituiria ameaça à sobrevivência da humanidade e do meio ambiente. Em 1972, o Clube de Roma propôs o “crescimento zero” como forma de enfrentar a exaustão rápida de recursos naturais. Ehrlich defendia a redução do crescimento populacional; o Clube de Roma, a paralisia do crescimento econômico. Nenhum dos dois estava certo. 
   5.§ Em artigo na última edição da revista Foreign Affairs, Bjom Lomborg, destacado “cético”, prova o enorme fracasso das previsões catastróficas do Clube de Roma. Dizia-se que em uma geração se esgotariam as reservas de alumínio, cobre, ouro, chumbo, mercúrio, molibdênio, gás natural, petróleo, estanho, tungstênio e zinco. As de mercúrio, então sob forte demanda, durariam apenas treze anos. Acontece que a inovação tecnológica permitiu substituir o mercúrio em baterias e outras aplicações. Seu consumo caiu 98%; o preço, 90%. As reservas dos demais metais aumentaram e outras inovações reduziram sua demanda. O colapso não ocorreu. 
  6.§ Como o Clube de Roma pode ter errado tanto? Segundo Lomborg, seus membros desprezaram o talento e a engenhosidade do ser humano e “sua capacidade de descobrir e inovar”. Se as sugestões tivessem sido acatadas, meio bilhão de chineses, indianos e outros teriam continuado muito pobres. Lomborg poderia ter afirmado que o Brasil estaria mais desigual e não haveria a ascensão da classe C. 
   7.§ Apesar de tais lições, volta-se a falar em limites físicos do planeta. Na linha do Clube de Roma, defende-se o estancamento da expansão baseada no consumo de bens materiais. Se fosse assim, inúmeros países seriam congelados em seu estado atual, sem poder reduzir a pobreza nem promover o bem-estar. 
   8.§ Mesmo que o homem não seja a causa básica do aquecimento, é preciso não correr riscos e apoiar medidas para conter as emissões. Mas também resistir a ideias de frear o consumo. Além de injusta, a medida exigiria um impossível grau de coordenação e renúncia ou um inconcebível comando autoritário. Desprezaria, ademais, a capacidade do homem de se adaptar a novas e desafiantes situações.

Revista Veja, edição 2.285. p. 24.

Assinale a alternativa cuja expressão destacada NÃO remete a algo já mencionado no texto.

Alternativas
Comentários
  • QUestão estranha...todas as palavras são encontradas nos paragrafos correspondentes... inclusive a "ceticos"

  • Não compreendi esta questão... todas as palavras são encontradas no texto

  • Na letra A e B ele retoma o crescimento da população e o da produção agricola

    Na letra C ele resume "alarmismo" na frase dita anteriormente, quando muitos previam o fim do mundo
    Na letra D ele resume "documentos", quando cita "Em 2006, o governo Britânico divulgou relatórios
    A letra E é a unica que não remete a algo mencionado. Os céticos podem ser os alarmistas que acreditavam no fim do mundo, ou aos que não acreditavam.

  • Priscilla Silva, perceba que o comando da questão pede

    Assinale a alternativa cuja expressão destacada NÃO remete a algo já mencionado no texto


  • Rafael e Priscilla, todas as palavras são encontradas no texto. Entretanto, como a Paolla falou, o comando da questão pede para destacar a alternativa cujo o termo em destaque não remete a algo já mensionado no texto. Como se vê, o termo "cético" não se refere àqueles que são opositores aos ambientalistas, uma vez que tal entendimento é encontrado na oração apositiva explicativa que vem depois do termo. :)
  • a) expansão demográfica - retoma a população crescia em progressão artimética.

    b) a produtividade agrícola - retoma a produção de alimentos em progressão artimética.

    c) alarmismo - retoma a previsão do fim do mundo.

    d) documento - retoma em 2006, o Governo britânico divulgou o relatório.

    e) Céticos - Existem aqueles que eram alarmistas e existem aqueles que não acreditaram naquele alarmismo todo ou sejam desconfiavam daquelas teorias alarmistas todas. Assim, a gente consegue inferir quem são os céticos, mas não porque esta palavra tenha uma referência anterior no texto, a referência está na nossa pressuposição, porque se existem os alarmistas e existem os céticos nós temos que entender que os céticos são aqueles que não são os alarmistas, mas, isto, não está mencionado no texto..

     

    Gabarito: E

     

    Fonte: Professora Isabel (QC)

  • Não é que as palavras são encontradas anteriormente no texto. O que existe é clara referência a elas antes mesmo delas aparecerem. Coisa que não se verifica em "céticos"

     

    "Cético" não retoma algo anteriomente citado, mas antecede o termo "os que duvidam dos ambientalistas..." apenas mirando o "isto é" , explicação que segue... dava pra presumir.

    Avante!

  • A questão não é se os termos aparecem no texto, e sim qual deles não faz menção, por meio de sinônimo a algo já dito. É um recurso de coesão.

  • Céticos é o único com referência catáforica (os que duvidam dos ambientalistas), todas as demais alternativas possuem referencial anafórico


ID
1213744
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Alarmismo ambiental e consumo

Maílson da Nóbrega

   1.§ Muitos previram o fim do mundo nos últimos 200 anos. Thomas Malthus (1766-1834) falava em risco de catástrofe humana. Para ele, como a população crescia em progressão geométrica e a produção de alimentos em progressão aritmética, a fome se alastraria. Assim, para controlar a expansão demográfica, Malthus defendia a abstinência sexual e a negação de assistência à população em hospitais e asilos. O risco foi superado pela tecnologia, que aumentou a produtividade agrícola. 
    2.§ Hoje, o alarmismo vem de ambientalistas radicais. A catástrofe decorreria do aquecimento global causado basicamente pelo homem, via emissões de dióxido de carbono. Em 2006, o governo britânico divulgou relatório de grande repercussão, preparado por sir Nicholas Stern, assessor do primeiro-ministro Tony Blair. Stern buscava alertar os que reconheciam tal aquecimento, mas julgavam que seria um desperdício enfrentá-lo. O relatório mereceu dura resposta de Nigel Lawson, ex-ministro de Energia e da Fazenda de Margaret Thatcher, hoje no grupo dos “céticos”, isto é, os que duvidam dos ambientalistas. No livro An Appeal to Reason (2008), Lawson atribuiu objetivos políticos ao documento, que não teria mérito nas conclusões nem nos argumentos. 
   3.§ Lawson afirma que o aquecimento não tem aumentado desde a virada do século e que são comuns oscilações da temperatura mundial. Há 400 anos, o esfriamento conhecido como “pequena era do gelo” fazia o Rio Tâmisa congelar no inverno. Mil anos atrás, bem antes da industrialização — que se diz ser a origem da mudança climática —, houve um “aquecimento medieval”, com temperaturas tão altas quanto as atuais. “Muito antes, no Império Romano, o mundo era provavelmente mais quente”, assinala. De fato, sempre me chamou atenção o modo de vestir de gregos e romanos, que aparecem em roupas leves em pinturas da Grécia e da Roma antigas. Nunca vi um deles metido em pesados agasalhos como os de hoje. 
   4.§ Entre Malthus e os ambientalistas, surgiram outros alarmistas. Em 1968, saiu o livro The Population Bomb, do biologista americano Paul Ehrlich, no qual o autor sustentava que o tamanho excessivo da população constituiria ameaça à sobrevivência da humanidade e do meio ambiente. Em 1972, o Clube de Roma propôs o “crescimento zero” como forma de enfrentar a exaustão rápida de recursos naturais. Ehrlich defendia a redução do crescimento populacional; o Clube de Roma, a paralisia do crescimento econômico. Nenhum dos dois estava certo. 
   5.§ Em artigo na última edição da revista Foreign Affairs, Bjom Lomborg, destacado “cético”, prova o enorme fracasso das previsões catastróficas do Clube de Roma. Dizia-se que em uma geração se esgotariam as reservas de alumínio, cobre, ouro, chumbo, mercúrio, molibdênio, gás natural, petróleo, estanho, tungstênio e zinco. As de mercúrio, então sob forte demanda, durariam apenas treze anos. Acontece que a inovação tecnológica permitiu substituir o mercúrio em baterias e outras aplicações. Seu consumo caiu 98%; o preço, 90%. As reservas dos demais metais aumentaram e outras inovações reduziram sua demanda. O colapso não ocorreu. 
  6.§ Como o Clube de Roma pode ter errado tanto? Segundo Lomborg, seus membros desprezaram o talento e a engenhosidade do ser humano e “sua capacidade de descobrir e inovar”. Se as sugestões tivessem sido acatadas, meio bilhão de chineses, indianos e outros teriam continuado muito pobres. Lomborg poderia ter afirmado que o Brasil estaria mais desigual e não haveria a ascensão da classe C. 
   7.§ Apesar de tais lições, volta-se a falar em limites físicos do planeta. Na linha do Clube de Roma, defende-se o estancamento da expansão baseada no consumo de bens materiais. Se fosse assim, inúmeros países seriam congelados em seu estado atual, sem poder reduzir a pobreza nem promover o bem-estar. 
   8.§ Mesmo que o homem não seja a causa básica do aquecimento, é preciso não correr riscos e apoiar medidas para conter as emissões. Mas também resistir a ideias de frear o consumo. Além de injusta, a medida exigiria um impossível grau de coordenação e renúncia ou um inconcebível comando autoritário. Desprezaria, ademais, a capacidade do homem de se adaptar a novas e desafiantes situações.

Revista Veja, edição 2.285. p. 24.

Assinale a alternativa em que a expressão destacada NÃO foi empregada para retomar outra expressão.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa: D, pois a palavra "INDUSTRIALIZAÇÃO" não faz menção a palavra ou termo que, anteriormente, tenha sido citado. Sendo sua primeira aparição (escrita e de sentido) no texto. Diferentemente de "QUE" que se remete a palavra tecnologia; De "OS" que remete aos pesados agasalhos; De "ASSIM" que se associa a uma ideia anterior; Bem como "ELE" que se refere a Malthus.


ID
1213747
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Alarmismo ambiental e consumo

Maílson da Nóbrega

   1.§ Muitos previram o fim do mundo nos últimos 200 anos. Thomas Malthus (1766-1834) falava em risco de catástrofe humana. Para ele, como a população crescia em progressão geométrica e a produção de alimentos em progressão aritmética, a fome se alastraria. Assim, para controlar a expansão demográfica, Malthus defendia a abstinência sexual e a negação de assistência à população em hospitais e asilos. O risco foi superado pela tecnologia, que aumentou a produtividade agrícola. 
    2.§ Hoje, o alarmismo vem de ambientalistas radicais. A catástrofe decorreria do aquecimento global causado basicamente pelo homem, via emissões de dióxido de carbono. Em 2006, o governo britânico divulgou relatório de grande repercussão, preparado por sir Nicholas Stern, assessor do primeiro-ministro Tony Blair. Stern buscava alertar os que reconheciam tal aquecimento, mas julgavam que seria um desperdício enfrentá-lo. O relatório mereceu dura resposta de Nigel Lawson, ex-ministro de Energia e da Fazenda de Margaret Thatcher, hoje no grupo dos “céticos”, isto é, os que duvidam dos ambientalistas. No livro An Appeal to Reason (2008), Lawson atribuiu objetivos políticos ao documento, que não teria mérito nas conclusões nem nos argumentos. 
   3.§ Lawson afirma que o aquecimento não tem aumentado desde a virada do século e que são comuns oscilações da temperatura mundial. Há 400 anos, o esfriamento conhecido como “pequena era do gelo” fazia o Rio Tâmisa congelar no inverno. Mil anos atrás, bem antes da industrialização — que se diz ser a origem da mudança climática —, houve um “aquecimento medieval”, com temperaturas tão altas quanto as atuais. “Muito antes, no Império Romano, o mundo era provavelmente mais quente”, assinala. De fato, sempre me chamou atenção o modo de vestir de gregos e romanos, que aparecem em roupas leves em pinturas da Grécia e da Roma antigas. Nunca vi um deles metido em pesados agasalhos como os de hoje. 
   4.§ Entre Malthus e os ambientalistas, surgiram outros alarmistas. Em 1968, saiu o livro The Population Bomb, do biologista americano Paul Ehrlich, no qual o autor sustentava que o tamanho excessivo da população constituiria ameaça à sobrevivência da humanidade e do meio ambiente. Em 1972, o Clube de Roma propôs o “crescimento zero” como forma de enfrentar a exaustão rápida de recursos naturais. Ehrlich defendia a redução do crescimento populacional; o Clube de Roma, a paralisia do crescimento econômico. Nenhum dos dois estava certo. 
   5.§ Em artigo na última edição da revista Foreign Affairs, Bjom Lomborg, destacado “cético”, prova o enorme fracasso das previsões catastróficas do Clube de Roma. Dizia-se que em uma geração se esgotariam as reservas de alumínio, cobre, ouro, chumbo, mercúrio, molibdênio, gás natural, petróleo, estanho, tungstênio e zinco. As de mercúrio, então sob forte demanda, durariam apenas treze anos. Acontece que a inovação tecnológica permitiu substituir o mercúrio em baterias e outras aplicações. Seu consumo caiu 98%; o preço, 90%. As reservas dos demais metais aumentaram e outras inovações reduziram sua demanda. O colapso não ocorreu. 
  6.§ Como o Clube de Roma pode ter errado tanto? Segundo Lomborg, seus membros desprezaram o talento e a engenhosidade do ser humano e “sua capacidade de descobrir e inovar”. Se as sugestões tivessem sido acatadas, meio bilhão de chineses, indianos e outros teriam continuado muito pobres. Lomborg poderia ter afirmado que o Brasil estaria mais desigual e não haveria a ascensão da classe C. 
   7.§ Apesar de tais lições, volta-se a falar em limites físicos do planeta. Na linha do Clube de Roma, defende-se o estancamento da expansão baseada no consumo de bens materiais. Se fosse assim, inúmeros países seriam congelados em seu estado atual, sem poder reduzir a pobreza nem promover o bem-estar. 
   8.§ Mesmo que o homem não seja a causa básica do aquecimento, é preciso não correr riscos e apoiar medidas para conter as emissões. Mas também resistir a ideias de frear o consumo. Além de injusta, a medida exigiria um impossível grau de coordenação e renúncia ou um inconcebível comando autoritário. Desprezaria, ademais, a capacidade do homem de se adaptar a novas e desafiantes situações.

Revista Veja, edição 2.285. p. 24.

A passagem pontual em que NÃO está evidente uma opinião do autor é

Alternativas
Comentários
  • Letra B: "tem aumentado" é opinião de Lawson.

  • Gabarito B

    Analisando a oarte do texto, "tem aumentado", é uma opinião direta de Lawson.

     

    Vamos na fé !

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • "Lawson afirma que o aquecimento não tem aumentado desde a virada do século e que são comuns oscilações da temperatura mundial."

    Lawson que afirma "... que o aquecimento não TEM AUMENTADO..."


ID
1213750
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Alarmismo ambiental e consumo

Maílson da Nóbrega

   1.§ Muitos previram o fim do mundo nos últimos 200 anos. Thomas Malthus (1766-1834) falava em risco de catástrofe humana. Para ele, como a população crescia em progressão geométrica e a produção de alimentos em progressão aritmética, a fome se alastraria. Assim, para controlar a expansão demográfica, Malthus defendia a abstinência sexual e a negação de assistência à população em hospitais e asilos. O risco foi superado pela tecnologia, que aumentou a produtividade agrícola. 
    2.§ Hoje, o alarmismo vem de ambientalistas radicais. A catástrofe decorreria do aquecimento global causado basicamente pelo homem, via emissões de dióxido de carbono. Em 2006, o governo britânico divulgou relatório de grande repercussão, preparado por sir Nicholas Stern, assessor do primeiro-ministro Tony Blair. Stern buscava alertar os que reconheciam tal aquecimento, mas julgavam que seria um desperdício enfrentá-lo. O relatório mereceu dura resposta de Nigel Lawson, ex-ministro de Energia e da Fazenda de Margaret Thatcher, hoje no grupo dos “céticos”, isto é, os que duvidam dos ambientalistas. No livro An Appeal to Reason (2008), Lawson atribuiu objetivos políticos ao documento, que não teria mérito nas conclusões nem nos argumentos. 
   3.§ Lawson afirma que o aquecimento não tem aumentado desde a virada do século e que são comuns oscilações da temperatura mundial. Há 400 anos, o esfriamento conhecido como “pequena era do gelo” fazia o Rio Tâmisa congelar no inverno. Mil anos atrás, bem antes da industrialização — que se diz ser a origem da mudança climática —, houve um “aquecimento medieval”, com temperaturas tão altas quanto as atuais. “Muito antes, no Império Romano, o mundo era provavelmente mais quente”, assinala. De fato, sempre me chamou atenção o modo de vestir de gregos e romanos, que aparecem em roupas leves em pinturas da Grécia e da Roma antigas. Nunca vi um deles metido em pesados agasalhos como os de hoje. 
   4.§ Entre Malthus e os ambientalistas, surgiram outros alarmistas. Em 1968, saiu o livro The Population Bomb, do biologista americano Paul Ehrlich, no qual o autor sustentava que o tamanho excessivo da população constituiria ameaça à sobrevivência da humanidade e do meio ambiente. Em 1972, o Clube de Roma propôs o “crescimento zero” como forma de enfrentar a exaustão rápida de recursos naturais. Ehrlich defendia a redução do crescimento populacional; o Clube de Roma, a paralisia do crescimento econômico. Nenhum dos dois estava certo. 
   5.§ Em artigo na última edição da revista Foreign Affairs, Bjom Lomborg, destacado “cético”, prova o enorme fracasso das previsões catastróficas do Clube de Roma. Dizia-se que em uma geração se esgotariam as reservas de alumínio, cobre, ouro, chumbo, mercúrio, molibdênio, gás natural, petróleo, estanho, tungstênio e zinco. As de mercúrio, então sob forte demanda, durariam apenas treze anos. Acontece que a inovação tecnológica permitiu substituir o mercúrio em baterias e outras aplicações. Seu consumo caiu 98%; o preço, 90%. As reservas dos demais metais aumentaram e outras inovações reduziram sua demanda. O colapso não ocorreu. 
  6.§ Como o Clube de Roma pode ter errado tanto? Segundo Lomborg, seus membros desprezaram o talento e a engenhosidade do ser humano e “sua capacidade de descobrir e inovar”. Se as sugestões tivessem sido acatadas, meio bilhão de chineses, indianos e outros teriam continuado muito pobres. Lomborg poderia ter afirmado que o Brasil estaria mais desigual e não haveria a ascensão da classe C. 
   7.§ Apesar de tais lições, volta-se a falar em limites físicos do planeta. Na linha do Clube de Roma, defende-se o estancamento da expansão baseada no consumo de bens materiais. Se fosse assim, inúmeros países seriam congelados em seu estado atual, sem poder reduzir a pobreza nem promover o bem-estar. 
   8.§ Mesmo que o homem não seja a causa básica do aquecimento, é preciso não correr riscos e apoiar medidas para conter as emissões. Mas também resistir a ideias de frear o consumo. Além de injusta, a medida exigiria um impossível grau de coordenação e renúncia ou um inconcebível comando autoritário. Desprezaria, ademais, a capacidade do homem de se adaptar a novas e desafiantes situações.

Revista Veja, edição 2.285. p. 24.

A vírgula empregada em “...o Clube de Roma, a paralisia do crescimento econômico.” (4.§) justifca-se pelo mesmo motivo daquela empregada em

Alternativas
Comentários
  • Regra onde  virgula é empregada para suprimir uma palavra ( geralmente um verbo) chamada de virgula vicária. CERTA LETRA A.

  • Essa vírgula foi usada para marcar a elipse do verbo "defendia".


    "Ehrlich defendia a redução do crescimento populacional; o Clube de Roma, a paralisia do crescimento econômico." (= o Clube de Roma defencia a paralização do crescimento econômico)


    a) “Seu consumo caiu 98%; o preço, 90%.” (= Seu consumo caiu 98% e o preço caiu 90%)


  • Vírgula vicária. GAB A

  • A vírgula foi para marcar zeugma, não?

  • Você acertou de primeira? Então estudou.

  • Indicativo ZEUGMA do verbo. Ex.: A primeira aula é sobre verbos; a segunda, sobre pronomes. (é sobre pronomes)

  • A verdade é que se o cara não ler o texto onde está o enunciado ele não acerta isso!

  • Faltou ler o texto


ID
1213753
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com a Lei Orgânica da Saúde, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.

I. A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.

II. O dever do Estado exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade.

III. O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.

IV. A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de saúde da população expressam a organização social e econômica do País.

Alternativas
Comentários
  • A resposta correta letra B.


    Erro da afirmativa II
    Lei orgânica nº 8.080/90
    Art 2º § 2º - O dever do estado NÃO exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade.
  • Art. 2.º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício. (alternativa I, correta)

    § 1.º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação. (alternativa III, correta)

    § 2.º O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade. (alternativa II, incorreta)

    Art. 3.º Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, tendo a saúde como determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais. (alternativa IV, correta)

    Obs.: Dispositivos da Lei n.º 8.080/ 1990 - Lei Orgânica da Saúde

  • Vamos analisar a questão:

    I. A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício. - Correto, segundo a lei 8.080/ 1990, no seu Art. 2º.

    II. O dever do Estado exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade Errada, segundo., a lei 8.080/1990, no seu Art. 2° & 2º o dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade.,

  • ESSE FIXA BEM ASPECTOS FUNDAMENTAIS

  • SAÚDE E DEFENSORIA PÚBLICA

    Uma das maiores demandas cíveis da Defensoria Pública Estadual tem sido no âmbito da saúde. O Estado e o Município, na maioria das vezes, não fornecem os medicamentos pela via administrativa, o que leva à judicialização com fundamento no direito à vida, saúde, dignidade da pessoa humana e no mínimo existencial. Em todas as contestações, o Estado alega a não possibilidade no fornecimento com base na reserva do possível. Contudo, sabemos que esse argumento JAMAIS poderá ser oposto frente ao mínimo existencial. Em peças processuais para segunda-fase, caso caia esse tipo de ação, abra sempre um tópico para falar sobre o direito os direitos prestacionais de segunda dimensão (vida, saúde, etc), que necessitam de uma postura proativa do administrador público e às vezes do próprio judiciário. Não deixe de fundamentar com base no Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais da ONU e do Protocolo de San Salvador.

    o argumento da reserva do possível jamais pode ser arguido face ao mínimo existencial

  • Art. 2º A SAÚDE é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.

    § 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.

    § 2º O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade.

    Art. 3o Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, tendo a saúde como determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais.

    Parágrafo único. Dizem respeito também à saúde as ações que, por força do disposto no artigo anterior, se destinam a garantir às pessoas e à coletividade condições de bem-estar físico, mental e social. 


ID
1213756
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas. Estão incluídas no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS), a execução de ações de

I. vigilância sanitária.
II. vigilância epidemiológica.
III. saúde do trabalhador.
IV. assistência terapêutica integral, com exceção da farmacêutica.

Alternativas
Comentários
  • A Assistência a saúde fica a cargo da previdência social.

  • Resposta letra C.
    Art 6º, paragrafo I, alínea d, Assistência terapêutica integral, INCLUSIVE farmacêutica.

  • Atente que a alternativa IV apresenta um discreto equivoco quando fala exceção da farmacêutica. Vimos na lei que uma atuação do SUS é assistência terapêutica integral,inclusive farmacêutica.

  • Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):

    I - a execução de ações:

    a) de vigilância sanitária;

    b) de vigilância epidemiológica;

    c) de saúde do trabalhador; e

    d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;

    II - a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico;

    III - a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde;

    IV - a vigilância nutricional e a orientação alimentar;

    V - a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho;

    VI - a formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção;

    VII - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a saúde;

    VIII - a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano;

    IX - a participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;

    X - o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tecnológico;

    XI - a formulação e execução da política de sangue e seus derivados.


ID
1213759
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, denomina-se

Alternativas
Comentários
  • Lei orgânica nº 8.080/90: Art 6º §1º - Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse a saúde abrangendo:

    I - O controle de bens de consumo (...); II - O controle da prestação de serviços (...).
    Resposta letra D. Força!
  • toda questao q citar a palavra sanitaria ( vigilancia Sanitaria ), doenças e agravos ( epedemiologia ) , ambiente (saude ambiental) trabalho e meio ambiente ( vigilancia saude do trabalhador ) vai por exclusão na maioria das vezs .


ID
1213762
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Assinale a alternativa INCORRETA. A Saúde do Trabalhador visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho, abrangendo

Alternativas
Comentários
  • alguém pode comentar essa questão?


  • Alternativa incorreta: Letra "C"

    Art. 6º 

    § 3º Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta lei, um conjunto de atividades que se destina, através das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos  trabalhadores  submetidos  aos  riscos  e  agravos  advindos  das  condições  de  trabalho, abrangendo: 

    VI  -  participação  na  normatização,  fiscalização  e  controle  dos  serviços  de  saúde  do trabalhador nas instituições e empresas públicas e privadas; 



ID
1213765
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Letra B. Os municipios podem constituir consorcios.

  • (LETRA - A) CORRETA,  artigo 8, caput, segunda parte, lei 8080/90 --------------------------------------(LETRA - B) INCORRETA, artigo 18, inciso VII, lei 8080/90; -------------------------------------- (LETRA - C) CORRETA, artigo 10, paragrafo 2, lei 8080/90; -------------------------------------- (LETRA - D) CORRETA,  artigo 12, caput, lei 8080/90; e --------------------------------------(LETRA -E) CORRETA, artigo 12, paragrafo único, lei 8080/90.

  • Apenas completando o comentário da colega Paloma, a letra B é a incorreta em função do art. 10 da Lei 8080/90, letra de lei.


    Bons estudos, fé em Deus!!
  • GABARITO: LETRA B

    Art. 10. Os municípios poderão constituir consórcios para desenvolver em conjunto as ações e os serviços de saúde que lhes correspondam.

    FONTE: LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.


ID
1213768
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com a Lei Orgânica da Saúde, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.

I. Deverão ser criadas Comissões Permanentes de integração entre os serviços de saúde e as instituições de ensino profissional e superior.

II. As Comissões Permanentes terão por finalidade propor prioridades, métodos e estratégias para a formação e educação continuada dos recursos humanos do Sistema Único de Saúde (SUS), na esfera correspondente, assim como em relação à pesquisa e à cooperação técnica entre essas instituições.

III. As Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são reconhecidas como foros de negociação e pactuação entre gestores, quanto aos aspectos operacionais do Sistema Único de Saúde (SUS).

IV. A atuação das Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite terá por objetivo decidir sobre os aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, em conformidade com a definição da política consubstanciada em planos de saúde, aprovados pelos conselhos de saúde.

Alternativas
Comentários
  • Questão interessante cobrando o texto de lei (leio orgânica da saúde 8080/90)

    Art. 14. Deverão ser criadas Comissões Permanentes de integração entre os serviços de saúde e as instituições de ensino profissional e superior.

    Parágrafo único. Cada uma dessas comissões terá por finalidade propor prioridades, métodos e estratégias para a formação e educação continuada dos recursos humanos do Sistema Único de Saúde (SUS), na esfera correspondente, assim como em relação à pesquisa e à cooperação técnica entre essas instituições.

    Art. 14-A.  As Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são reconhecidas como foros de negociação e pactuação entre gestores, quanto aos aspectos operacionais do Sistema Único de Saúde (SUS). (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011).

    Parágrafo único.  A atuação das Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite terá por objetivo: (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011).

    I - decidir sobre os aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, em conformidade com a definição da política consubstanciada em planos de saúde, aprovados pelos conselhos de saúde; (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011).

    Por conseguinte, a alternativa correta é  a letra E!


  • QUESTÃO :

    Lei ORGÂNICA DA SAÚDE ( LEI 8080 /1990 CONST. FEDERAL : FALA SOBRE : SAÚDE, SUS ORGANIZAÇÃO DAS AÇÕES E SERVIÇOS do SUS ) :

    Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.

    I.- CRIAR : Comissões Permanentes para integrar os serviços de saúde e as instituições de ensino profissional e superior : CORRETO .

    II - COMISSÕES PERMANENTES , finalidade :

    PROPOR : prioridades, métodos e estratégias para a formar e educar de forma continuada os recursos humanos ( profissionais ) do SUS na esfera correspondente ;

    INCENTIVAR : pesquisa e cooperação técnica entre as instituições .

    CORRETO.

    III - COMISSÕES ( INTERGESTORES = entre os gestores ) : BIPARTITE e TRIPARTITE são reconhecidas como :

    Foros para negociar e pactuar acordos ( entre os gestores ) , quanto aos aspectos operacionais do Sistema Único de Saúde (SUS).

    CORRETO .

    IV - AS COMISSÕES INTERGESTORES BIPARTITE E TRIPARTITE terá vários OBJETIVOS :

    Decidir sobre os aspectos :

    Operacionais,

    Financeiros e

    Administrativos da gestão compartilhada do SUS .

    ESSES OBJETIVOS SERÃO CONFORME a DEFINIÇÃO DA POLÍTICA consubstanciada ( firmada ) EM PLANOS DE SAÚDE , APROVADOS PELOS CONSELHOS DE SAÚDE .

    CORRETO .

    GABARITO : E ) TODAS AS ALTERNATIVAS ESTÃO CORRETAS :

    E ) I, II, III e IV .

  • Art. 14. Deverão ser criadas Comissões Permanentes de integração entre os serviços de saúde e as instituições de ensino profissional e superior.

    Art. 14-A. As Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são reconhecidas como foros de negociação e pactuação entre gestores, quanto aos aspectos operacionais do Sistema Único de Saúde (SUS)


ID
1213771
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com a Lei Orgânica da Saúde, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas. À direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete.

I. participar da definição de normas e mecanismos de controle, com órgão afins, de agravo sobre o meio ambiente ou dele decorrentes, que tenham repercussão na saúde humana.

II. participar da definição de normas, critérios e padrões para o controle das condições e dos ambientes de trabalho e coordenar a política de saúde do trabalhador.

III. coordenar e participar na execução das ações de vigilância epidemiológica.

IV. promover articulação com os órgãos educacionais e de fiscalização do exercício profissional, bem como com entidades representativas de formação de recursos humanos na área de saúde.

Alternativas
Comentários
  • Questão exatamente igual ao texto de lei (lei 8080/90)

    Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    V - participar da definição de normas e mecanismos de controle, com órgão afins, de agravo sobre o meio ambiente ou dele decorrentes, que tenham repercussão na saúde humana;

    V - participar da definição de normas, critérios e padrões para o controle das condições e dos ambientes de trabalho e coordenar a política de saúde do trabalhador;

    VI - coordenar e participar na execução das ações de vigilância epidemiológica;

    IX - promover articulação com os órgãos educacionais e de fiscalização do exercício profissional, bem como com entidades representativas de formação de recursos humanos na área de saúde;

    Portanto, Alternativa correta letra e.

  • Da Competência

    Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    I - formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição;

    II - participar na formulação e na implementação das políticas:

    a) de controle das agressões ao meio ambiente;

    b) de saneamento básico; e

    c) relativas às condições e aos ambientes de trabalho;

    III - definir e coordenar os sistemas:

    a) de redes integradas de assistência de alta complexidade;

    b) de rede de laboratórios de saúde pública;

    c) de vigilância epidemiológica; e

    d) vigilância sanitária;

    IV - participar da definição de normas e mecanismos de controle, com órgão afins, de agravo sobre o meio ambiente ou dele decorrentes, que tenham repercussão na saúde humana;

    V - participar da definição de normas, critérios e padrões para o controle das condições e dos ambientes de trabalho e coordenar a política de saúde do trabalhador;

    VI - coordenar e participar na execução das ações de vigilância epidemiológica;

    VII - estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras, podendo a execução ser complementada pelos Estados, Distrito Federal e Municípios;

    VIII - estabelecer critérios, parâmetros e métodos para o controle da qualidade sanitária de produtos, substâncias e serviços de consumo e uso humano;

    IX - promover articulação com os órgãos educacionais e de fiscalização do exercício profissional, bem como com entidades representativas de formação de recursos humanos na área de saúde;

  • Da Competência

    Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    X - formular, avaliar, elaborar normas e participar na execução da política nacional e produção de insumos e equipamentos para a saúde, em articulação com os demais órgãos governamentais;

    XI - identificar os serviços estaduais e municipais de referência nacional para o estabelecimento de padrões técnicos de assistência à saúde;

    XII - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde;

    XIII - prestar cooperação técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para o aperfeiçoamento da sua atuação institucional;

    XIV - elaborar normas para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e os serviços privados contratados de assistência à saúde;

    XV - promover a descentralização para as Unidades Federadas e para os Municípios, dos serviços e ações de saúde, respectivamente, de abrangência estadual e municipal;

    XVI - normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados;

    XVII - acompanhar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde, respeitadas as competências estaduais e municipais;

    XVIII - elaborar o Planejamento Estratégico Nacional no âmbito do SUS, em cooperação técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal;

    XIX - estabelecer o Sistema Nacional de Auditoria e coordenar a avaliação técnica e financeira do SUS em todo o Território Nacional em cooperação técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal.        

    § 1º  A União poderá executar ações de vigilância epidemiológica e sanitária em circunstâncias especiais, como na ocorrência de agravos inusitados à saúde, que possam escapar do controle da direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) ou que representem risco de disseminação nacional.      

    § 2º Em situações epidemiológicas que caracterizem emergência em saúde pública, poderá ser adotado procedimento simplificado para a remessa de patrimônio genético ao exterior, na forma do regulamento.      

    § 3º Os benefícios resultantes da exploração econômica de produto acabado ou material reprodutivo oriundo de acesso ao patrimônio genético de que trata o § 2º deste artigo serão repartidos nos termos da          


ID
1213774
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com a Lei Orgânica da Saúde, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas. À direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) compete.

I. promover a descentralização para os Municípios dos serviços e das ações de saúde.

II. acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema Único de Saúde (SUS)

III. em caráter principal, formular, executar, acompanhar e avaliar a política de insumos e equipamentos para a saúde.

IV. identificar estabelecimentos hospitalares de referência e gerir sistemas públicos de alta complexidade, de referência estadual e regional

Alternativas
Comentários
  • A afirmativa III está incorreta, o texto correto seria:

    Art 17 da 8080/90

    VIII - em caráter suplementar, formular, executar, acompanhar e avaliar a política de insumos e 

    equipamentos para a saúde;


  • Art. 17. À direção estadual do Sistema Único de Saúde - SUS compete:  
    I - promover a descentralização para os Municípios dos serviços e das ações de saúde;  
    II  -  acompanhar,  controlar  e  avaliar  as  redes  hierarquizadas  do  Sistema  Único  de Saúde - SUS;   
    VIII - em caráter suplementar, formular, executar, acompanhar e avaliar a política de insumos e equipamentos para a saúde;
    IX - identificar estabelecimentos hospitalares de referência e gerir sistemas públicos de alta complexidade, de referência estadual e regional;


ID
1213777
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com a Lei Orgânica da Saúde, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.

I. São estabelecidos, no âmbito do Sistema Único de Saúde, o atendimento domiciliar e a internação domiciliar.

II. Na modalidade de assistência de atendimento e internação domiciliares incluem-se, principalmente, os procedimentos médicos, de enfermagem, fisioterapêuticos, psicológicos e de assistência social, entre outros necessários ao cuidado integral dos pacientes em seu domicílio.

III. O atendimento e a internação domiciliares serão realizados por equipes multidisciplinares que atuarão nos níveis da medicina preventiva, terapêutica e reabilitadora.

IV. O atendimento e a internação domiciliares só poderão ser realizados por indicação médica, com expressa concordância do paciente e de sua família.

Alternativas
Comentários
  • Letra E. lei 8080/90

    Art 19 I .

  • Gabarito: Letra E.

     

     

    De acordo com a LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.

    Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências.

     

     

    CAPÍTULO VI

    DO SUBSISTEMA DE ATENDIMENTO E INTERNAÇÃO DOMICILIAR
    (Incluído pela Lei nº 10.424, de 2002)

     

     

    Art. 19-I. São estabelecidos, no âmbito do Sistema Único de Saúde, o atendimento domiciliar e a internação domiciliar.(Incluído pela Lei nº 10.424, de 2002)

     

    § 1o Na modalidade de assistência de atendimento e internação domiciliares incluem-se, principalmente, os procedimentos médicos, de enfermagem, fisioterapêuticos, psicológicos e de assistência social, entre outros necessários ao cuidado integral dos pacientes em seu domicílio.(Incluído pela Lei nº 10.424, de 2002)

     

    § 2o O atendimento e a internação domiciliares serão realizados por equipes multidisciplinares que atuarão nos níveis da medicina preventiva, terapêutica e reabilitadora.(Incluído pela Lei nº 10.424, de 2002)

     

    § 3o O atendimento e a internação domiciliares só poderão ser realizados por indicação médica, com expressa concordância do paciente e de sua família. 


ID
1213780
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.

I. Os serviços privados de assistência à saúde caracterizam-se pela atuação, por iniciativa própria, de profissionais liberais, legalmente habilitados, e de pessoas jurídicas de direito privado na promoção, proteção e recuperação da saúde.


II. A assistência à saúde é vedada à iniciativa privada.

III. Na prestação de serviços privados de assistência à saúde, serão observados os princípios éticos e as normas expedidas pelo órgão de direção do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto às condições para seu funcionamento.

IV. É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou de capitais estrangeiros na assistência à saúde, salvo através de doações de organismos internacionais vinculados à Organização das Nações Unidas, de entidades de cooperação técnica e de financiamento e empréstimos.

Alternativas
Comentários
  • O único item que não esta de acordo com o texto de lei (lei 8080/90 artigos 20, 21, 22 e 23) é o item II.

    pois: Art. 21. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

    Portanto, Alternativa correta letra b!

  • Resposta letra B

    I- correto, artigo 20, lei 8080/90;

    II- errado, artigo 21, lei 8080/90

    III - correto, artigo 22, lei 8080/90

    IV- correto, artigo 23, lei 8080/90.

    Bons estudos

  • É bom ficar atento à alteração ocorrida na lei 8080 no que tange a participação de capital estranheiro.
    A Lei nº 13.097 de 2015, aprovada em congresso e sancionada pela presidente Dilma, permitindo a participação de empresas ou do capital estrangeiro na assistência à saúde, nos serviços que comportam o conceito de assistência à saúde, a saber: hospitalares gerais ou especializados, incluindo a filantropia; clinica geral, especializada, policlínica; laboratórios de genética humana; produção e fornecimento de medicamentos e produtos para a saúde; laboratórios de análises clínicas, anatomia patológica e de diagnósticos por imagem.

  • Cuidado pessoal, como Giully explicou, a assertiva IV está desatualizada!!


    Avante, bons estudos!!


ID
1814689
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O surgimento do Serviço Social no Brasil remonta aos primeiros anos da década de

Alternativas
Comentários
  • No Brasil, a primeira Escola de Serviço Social surgiu em 1936, em São Paulo.


ID
1814692
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

São características da proposta neoliberal no campo das políticas sociais, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • A atual configuração do capital determina novas modalidades de reprodução da força de trabalho, ancoradas principalmente nos processos de privatização, focalização e descentralização das políticas sociais. Além da desresponsabilização do Estado e do setor público com uma política social de• redução da pobreza articulada coerentemente com outras políticas sociais (de trabalho, emprego, saúde, educação e previdência). Gab. e

     

    "Bendizei ao Senhor, todas as suas obras..." 

  • E- políticas sociais formuladas no padrão constitucional de seguridade social.


ID
1814695
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Assinale a alternativa que aponta o marco oficial de criação de um modelo previdenciário nos moldes do conhecido atualmente no Brasil.

Alternativas
Comentários
  • Aquela pra não zera rs ...


  • Eloy Pimenta kkkk

  • inacreditável que isso caiu numa prova. 

  • Lei Eloy Chaves


ID
1814698
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

No final dos anos 1970 e no início da década seguinte, repercutiam sobre o setor saúde os primeiros movimentos da transição democrática e a profunda crise econômica do país, com especial repercussão no financiamento do Estado. A crise econômica teve duplo efeito. Por um lado, agravou a distribuição da renda e a qualidade de vida da população, o que aumentou as necessidades de atenção à saúde; por outro, diminuiu as receitas fiscais e as contribuições sociais, com impacto sobre o volume de recursos destinados à saúde. Nesse cenário, consolidou-se no país o movimento pela

Alternativas
Comentários
  • a) Reforma sanitária 

  • "O movimento da Reforma Sanitária nasceu no contexto da luta contra a ditadura, no início da década de 1970. A expressão foi usada para se referir ao conjunto de ideias que se tinha em relação às mudanças e transformações necessárias na área da saúde. Essas mudanças não abarcavam apenas o sistema, mas todo o setor saúde, em busca da melhoria das condições de vida da população.

    Grupos de médicos e outros profissionais preocupados com a saúde pública desenvolveram teses e integraram discussões políticas. Este processo teve como marco institucional a 8ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em 1986. 

    As propostas da Reforma Sanitária resultaram, finalmente, na universalidade do direito à saúde, oficializado com a Constituição Federal de 1988 e a criação do Sistema Único de Saúde (SUS)."

    Fonte: https://pensesus.fiocruz.br/reforma-sanitaria


ID
1814701
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Para sintonizar o Serviço Social com os novos tempos, segundo Iamamoto (2001), são necessários os seguintes pressupostos:

Alternativas
Comentários
  •  a) Romper com uma visão endógena, focalista do Serviço Social; entender a profissão como um tipo de trabalho na sociedade e tratar o Serviço Social como trabalho.

  • A

    Romper com uma visão endógena, focalista do Serviço Social; entender a profissão como um tipo de trabalho na sociedade e tratar o Serviço Social como trabalho.

    B

    Ter uma visão de dentro do Serviço Social; entender a profissão como um tipo de trabalho na sociedade e tratar o Serviço Social como trabalho.

    C

    Romper com uma visão focalista e ter uma visão de dentro do Serviço Social; entender a profissão como um tipo de trabalho na sociedade e tratar o Serviço Social como especialização do trabalho.

    D

    Ter uma visão endógena, focalista do Serviço Social; entender a profissão como um tipo de trabalho na sociedade e tratar o Serviço Social como trabalho liberal.

    E

    Entender a profissão como um tipo de trabalho na atualdiade e tratar o Serviço Social como trabalho liberal.


ID
1814704
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre o relatório social, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • RELATÓRIO SOCIAL

    O relatório social, como documento especifico elaborado por assistente social, se traduz na apresentação descritivas e interpretativa de uma situação ou expressão da questão social, enquanto objeto de intervenção desse profissional, no seu cotidiano laborativo .

  • GABARITO: LETRA B

    → “O relatório social , como documento específico elaborado por assistente social, se traduz na apresentação descritiva e interpretativa de uma situação ou expressão da questão social, enquanto objeto da intervenção desse profissional, no seu cotidiano laborativo. No sistema judiciário, seu uso que é muito comum no trabalho junto às Varas da Infância e da Juventude, se dá com a finalidade de informar, esclarecer, subsidiar, documentar um auto processual relacionado a alguma medida protetiva ou socioeducativa, prevista no ECA, ou enquanto parte de registros a serem utilizados para a elaboração de um laudo ou parecer.”

    → Referência: FÁVERO, Eunice. T. O Estudo Social – fundamentos e particularidades de sua construção na Área Judiciária. In. CFESS (org.). O Estudo Social em Perícias, Laudos e Pareceres Técnicos Debates atuais no Judiciário, no Penitenciário e na Previdência Social. 11ª ed. (revista/atualizada), 2ª R. São Paulo: Cortez Editora, 2016

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺


ID
1814707
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre a dimensão política do planejamento, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Ctrl C Ctrl V do lirvro da Myrian Vera Batista


ID
1814710
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social

Sobre as tendências históricas e teórico-metodológicas do debate profissional do Serviço Social no anos 80, e assinale a alternativa que aponta as corretas.

I. É sobretudo com Iamamoto (1982), no início dos anos 80, que a teoria social de Marx inicia sua efetiva interlocução com a profissão.
II. A teoria social de Marx apreende o ser social a partir de suas funções na sociedade.
III. A teoria social de Marx parte da posição de que a natureza relacional do ser social não é percebida em sua imediaticidade.
IV. As relações sociais são sempre mediatizadas por situações, instituições etc, que ao mesmo tempo revelam/ocultam as relações sociais imediatas.

Alternativas

ID
1814713
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre as tendências históricas e teórico-metodológicas do debate profissional do Assistente Social nos anos 90, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Na década de 1990, o sistema neoliberal é intensificado e tais mudanças refletem no Serviço Social. O neoliberalismo caracteriza-se, dentre outras, redução da função estatal,com consequente retração dos direitos sociais, flexibilização da economia e reestruturação do trabalho. Surge novo espaço socio-ocupacional para o Assistente Social, 3º setor que, de acordo com Montaño, surge com o objetivo de substituir as ações do estado no enfrentamento da questão social. 

     

  • D- Neste período as políticas econômicas passam por um reordenamento, subordinada às políticas sociais afim de não penalizar o trabalhador da sociedade capitalista.


ID
1814716
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre a questão social e o Serviço Social, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • palavras chaves que ajudam definir questão social: Campo de lutas, campo de disputas, capitalismo, capital, trabalho, contra as desigualdades

  • GAB. D

    Segundo Netto (2007, p. 157):"O desenvolvimento capitalista produz, compulsoriamente, a "questão social" - diferentes estágios capitalistas produzem diferentes manifestações da "questão social"; esta não é uma seqüela adjetiva ou transitória do regime do capital: sua existência e suas manifestações são indissociáveis da dinâmica específica do capital tornado potência social dominante. A "questão social" é constitutiva do desenvolvimento do capitalismo. Não se suprime a primeira conservando-se o segundo.[...] a "questão social" está elementarmente determinada pelo traço próprio e peculiar da relação capital/trabalho - a exploração".

    NETTO, José Paulo. Capitalismo Monopolista e Serviço Social. São Paulo: Cortez, 2007.

  • A questão social caracteriza-se como produto histórico da relação de exploração entre capital X trabalho e constitui um objeto de intervenção do Assistente Social.


ID
1814719
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre a interdisciplinaridade, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • C- a produção da Ciência, de modo particular na área das Ciências Humanas, exige um esforço de interdisciplinaridade.


ID
1814722
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

De acordo com o artigo segundo da Lei Orgânica da Assistência Social, assinale a alternativa correta quanto aos seus objetivos.

Alternativas
Comentários
  • Art. 2o  A assistência social tem por objetivos: (Redação dada pela Lei nº 12.435, de 2011)

    I - a proteção social, que visa à garantia da vida, à redução de danos e à prevenção da incidência de riscos, especialmente: (Redação dada pela Lei nº 12.435, de 2011)

    a) a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; (Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011)

    b) o amparo às crianças e aos adolescentes carentes; (Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011)

    c) a promoção da integração ao mercado de trabalho; (Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011)

    d) a habilitação e reabilitação das pessoas com deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária; e (Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011)

    e) a garantia de 1 (um) salário-mínimo de benefício mensal à pessoa com deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família; (Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011)

    II - a vigilância socioassistencial, que visa a analisar territorialmente a capacidade protetiva das famílias e nela a ocorrência de vulnerabilidades, de ameaças, de vitimizações e danos; (Redação dada pela Lei nº 12.435, de 2011)

    III - a defesa de direitos, que visa a garantir o pleno acesso aos direitos no conjunto das provisões socioassistenciais. (Redação dada pela Lei nº 12.435, de 2011)

    Parágrafo único.  Para o enfrentamento da pobreza, a assistência social realiza-se de forma integrada às políticas setoriais, garantindo mínimos sociais e provimento de condições para atender contingências sociais e promovendo a universalização dos direitos sociais. (Redação dada pela Lei nº 12.435, de 2011)

  • questão maldosa.

    Lei 8.742, de 7 de dezembro de 1993

    Art. 2o  A assistência social tem por objetivos:(Redação dada pela Lei nº 12.435, de 2011)

    I - a proteção social, que visa à garantia da vida, à redução de danos e à prevenção da incidência de riscos, especialmente:(Redação dada pela Lei nº 12.435, de 2011)

    a) a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;(Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011)

    b) o amparo às crianças e aos adolescentes carentes;(Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011)

    c) a promoção da integração ao mercado de trabalho;(Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011)

    d) a habilitação e reabilitação das pessoas com deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária; e(Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011)

    e) a garantia de 1 (um) salário-mínimo de benefício mensal à pessoa com deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família;(Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011)

    II - a vigilância socioassistencial, que visa a analisar territorialmente a capacidade protetiva das famílias e nela a ocorrência de vulnerabilidades, de ameaças, de vitimizações e danos;(Redação dada pela Lei nº 12.435, de 2011)

    III - a defesa de direitos, que visa a garantir o pleno acesso aos direitos no conjunto das provisões socioassistenciais.(Redação dada pela Lei nº 12.435, de 2011)


  • escorreguei na casca da banana fui ao chão se não presta atenção ja foi ???

  • Mal elaborada.

  • PROVIDE= Proteção Social- Vigilacia Social - Defesa dos direitos

  • Questão possível de anulação, certeza

ID
1814725
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A organização da assistência social tem como base quais diretrizes?

Alternativas
Comentários
  • SEÇÃO II


    Das Diretrizes


        Art. 5º A organização da assistência social tem como base as seguintes diretrizes:


        I - descentralização político-administrativa para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e comando único das ações em cada esfera de governo;


        II - participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis;


        III - primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social em cada esfera de governo.


    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8742compilado.htm


ID
1814728
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A Política Nacional de Assistência Social se configura necessariamente na perspectiva socioterritorial, tendo os mais de 5.500 municípios brasileiros como suas referências privilegiadas de análise, pois se trata de uma política pública, cujas intervenções se dão essencialmente nas capilaridades dos territórios. Essa característica peculiar da política tem exigido cada vez mais um reconhecimento da dinâmica que se processa no

Alternativas
Comentários
  • A Política Nacional de Assistência Social se configura necessariamente na perspectiva socioterritorial, tendo os mais de 5.500 municípios brasileiros como suas referências privilegiadas de análise, pois se trata de uma política pública, cujas intervenções se dão essencialmente nas capilaridades dos territórios. Essa característica peculiar da política tem exigido cada vez mais um reconhecimento da dinâmica que se processa no cotidiano das populações.

    Texto literal extraído da Política Nacional de Assistência social,, pagina 16.

    fonte: http://sbgg.org.br/wp-content/uploads/2014/10/politica-nacional-assistencia-social.pdf


ID
1814731
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Com base na Política Nacional de Assistência Social, sobre as diretrizes que organizam a Assistência Social, cujas bases se encontram na Constituição Federal de 1988 e na LOAS – Lei Orgânica da Assistência Social, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.

I. Descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e execução dos respectivos programas às esferas estadual e municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistência social, garantindo o comando único das ações em cada esfera de governo, respeitando-se as diferenças e as características socioterritoriais locais.

II. Participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis.

III. Primazia da responsabilidade da Sociedade Civil na condução da Política de Assistência Social em cada esfera de governo.

IV. Centralidade na família para concepção e implementação dos benefícios, serviços, programas e projetos.

Alternativas
Comentários
  • III-Primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social em cada esfera de governo.

    Gabarito-D

  • Art. 5º LOAS- DIRETRIZES

  • A organização da Assistência Social tem as seguintes diretrizes, baseadas na Constituição Federal de 1988 e na LOAS:

    I - Descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e execução dos respectivos programas às esferas 33 estadual e municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistência social, garantindo o comando único das ações em cada esfera de governo, respeitando-se as diferenças e as características socioterritoriais locais;

    II – Participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis;

    III – Primazia da responsabilidade do Estado na condução da Política de Assistência Social em cada esfera de governo;

    IV – Centralidade na família para concepção e implementação dos benefícios, serviços, programas e projetos.

  • 2.2. Diretrizes A organização da Assistência Social tem as seguintes diretrizes, baseadas na Constituição Federal de 1988 e na LOAS:

     

    I - Descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e execução dos respectivos programas às esferas estadual e municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistência social, 26 garantindo o comando único das ações em cada esfera de governo, respeitando-se as diferenças e as características socioterritoriais locais;

    II - Participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis;

    III - Primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social em cada esfera de governo;

    IV - Centralidade na família para concepção e implementação dos benefícios, serviços, programas e projetos.

     

    http://www.sesc.com.br/mesabrasil/doc/Pol%C3%ADtica-Nacional.pdf

     

    Das Diretrizes da LOAS

            Art. 5º A organização da assistência social tem como base as seguintes diretrizes:

            I - descentralização político-administrativa para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e comando único das ações em cada esfera de governo;

            II - participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis;

            III - primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social em cada esfera de governo.

     

    https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8742.htm

  • Alguém pode me dizer por favor, onde encontrar o item IV como uma diretriz?


    IV. Centralidade na família para concepção e implementação dos benefícios, serviços, programas e projetos.


    Para mim a questão está errada. Eu marcaria a letra A.


    A Apenas I e II.

  • Felipe,

    Está na PNAS e a questão pede conforme a política, também errei rsrs

    http://www.sesc.com.br/mesabrasil/doc/Pol%C3%ADtica-Nacional.pdf

    A organização da Assistência Social tem as seguintes diretrizes, baseadas na Constituição Federal de 1988 e na LOAS:

    I - Descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e execução dos respectivos programas às esferas estadual e municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistência social, garantindo o comando único das ações em cada esfera de governo, respeitando-se as diferenças e as características socioterritoriais locais;

    II - Participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis;

    III - Primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social em cada esfera de governo;

    IV - Centralidade na família para concepção e implementação dos benefícios, serviços, programas e projetos. 

  • PNAS/2004

    Diretrizes:

    IV - Centralidade na família para concepção e implementação dos benefícios, serviços, programas e projetos.


ID
1814734
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Assinale a alternativa INCORRETA sobre metodologia de pesquisa social.

Alternativas
Comentários
  • D

    A metodologia se resume em técnicas.


ID
1814737
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O planejamento é muitas vezes confundido com o plano, programa ou projeto, os quais são apenas os meios pelos quais o planejamento se expressa. Sobre o tema, relacione as colunas e assinale a alternativa com a sequência correta.

1. Plano
2. Programa
3. Projeto

( ) É o documento mais abrangente e geral, que contém estudos, analises situacionais ou diagnósticos necessários à identificação dos pontos a serem atacados.
( ) É a menor unidade do processo de planejamento. Trata-se de um instrumento técnico-administrativo de execução de empreendimentos específicos, direcionados para as mais variadas atividades interventivas e de pesquisa no espaço público e no espaço privado.
( ) É o documento que indica um conjunto de projetos cujos resultados permitem alcançar o objetivo maior de uma política pública.

Alternativas
Comentários
  • PLANO- É o documento mais abrangente e geral, que contem estudos, analises situacionais ou diagnósticos necessários á identificação dos pontos a serem atacados, dos programas e projetos necessarios, dos objetivos, estrategias e metas de um governo, de um ministério, de uma secretaria de unidade .

    PROGRAMA- É o documento que indica um conjunto de projetos cujos resultados permitem alcança o objetivo maior de uma politica publica .

    PROJETO- É  a menor unidade do processo de planejamento. Trata-se de um instrumento técnico-administrativo de execuções de empreendimentos específicos, direcionados para as mais variadas atividades interventivas e de pesquisa no espaço público e no espaço privado 


ID
1814740
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Preencha a lacuna e assinale a alternativa correta. 
“A revisão do texto de 1986 processou-se em dois níveis. Reafirmando os seus valores fundantes - a liberdade e a justiça social -, articulou-os a partir da exigência democrática: a _______________ é tomada como valor ético-político central, na medida em que é o único padrão de organização político-social capaz de assegurar a explicitação dos valores essenciais da liberdade e da equidade. É ela, ademais, que favorece a ultrapassagem das limitações reais que a ordem burguesa impõe ao desenvolvimento pleno da cidadania, dos direitos e garantias individuais e sociais e das tendências à autonomia e à autogestão social."

Alternativas
Comentários
  • A revisão do texto de 1986 processou-se em dois níveis. Reafirmando os seus valores fundantes - a liberdade e a justiça social -, articulou-os a partir da exigência democrática: a democracia é tomada como valor ético político central, na medida em que é o único padrão de organização político-social capaz de assegurar a explicitação dos valores essenciais da liberdade e da equidade. É ela, ademais, que favorece a ultrapassagem das limitações reais que a ordem burguesa impõe ao desenvolvimento pleno da cidadania, dos direitos e garantias individuais e sociais e das tendências à autonomia e à autogestão social. Em segundo lugar, cuidou-se de precisar a normatização do exercício profissional de modo a permitir que aqueles valores sejam retraduzidos no relacionamento entre assistentes sociais, instituições/organizações e população, preservandose os direitos e deveres profissionais, a qualidade dos serviços e a responsabilidade diante do/a usuário/a. 

  • Gabarito C.

    A revisão do texto de 1986 processou-se em dois níveis. Reafirmando os seus valores fundantes - a liberdade e a justiça social -, articulou-os a partir da exigência democrática: a democracia é tomada como valor éticopolítico central, na medida em que é o único padrão de organização político-social capaz de assegurar a explicitação dos valores essenciais da liberdade e da equidade. É ela, ademais, que favorece a ultrapassagem das limitações reais que a ordem burguesa impõe ao desenvolvimento pleno da cidadania, dos direitos e garantias individuais e sociais e das tendências à autonomia e à autogestão social (Resolução CFESS nº 273/93).

    Lembre-se! Para tudo há um tempo determinado (Eclesiastes 3-1). Força!


ID
1814743
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

De acordo com o artigo 7º do Código de Ética do Assistente Social, assinale a alternativa que constitui-se um direito do assistente social.

Alternativas
Comentários
  • Art. 7º Constituem direitos do/a assistente social:

     a- dispor de condições de trabalho condignas, seja em entidade pública ou privada, de forma a garantir a qualidade do exercício profissional;

  • Art. 7º Constituem direitos do/a assistente social:

     a- dispor de condições de trabalho condignas, seja em entidade pública ou privada, de forma a garantir a qualidade do exercício profissional;

  • Essa questão é bem "decoreba" quando se trata do código de Ética profisinal. Diferente do Estilo FGV que busca colocar situações- problema, a AOCP faz na literalidade do texto. 

    A grande "sacada" na hora de rsponder é diferenciar o que e DIREITO ou o que é DEVER do profissional. Aquilo que o profissional é obrigado a fazer, pode ser visto como dever, como nas alternativas:

     a)Denunciar falhas nos regulamentos, normas e programas da instituição em que trabalha, quando os mesmos estiverem ferindo os princípios e diretrizes deste Código, mobilizando, inclusive, o Conselho Regional, caso se faça necessário.

     c)Contribuir para a alteração da correlação de forças institucionais, apoiando as legítimas demandas de interesse da população usuária.

     d)Empenhar-se na viabilização dos direitos sociais dos usuários, através dos programas e políticas sociais.

     e)Empregar com transparência as verbas sob a sua responsabilidade, de acordo com os interesses e necessidades coletivas dos usuários.

    A unica alternativa que traz o direito é a letra B, que está tal e qual o código de ética, no artigo 07, alínea a:

    "Dispor de condições de trabalho condignas, seja em entidade pública ou privada, de forma a garantir a qualidade do exercício profissional".

     


ID
1814746
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) terá sede e foro

Alternativas
Comentários
  • Art. 11- O conselho federal de serviço social ( CFESS ) terá sede e foro no DISTRITO FEDERAL .

  • Aquela questão fácil que ficamos até desconfiados :)


ID
1814749
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Segundo a Lei Maria da Penha no Artigo 8° “A política pública que visa coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher far-se-á por meio de um conjunto articulado de ações da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e de ações não-governamentais, tendo por diretrizes, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • A - I -> a integração operacional do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública com as áreas de segurança pública, assistência social, saúde, educação, trabalho e habitação;

     

    C - VI  -> a celebração de convênios, protocolos, ajustes, termos ou outros instrumentos de promoção de parceria entre órgãos governamentais ou entre estes e entidades não-governamentais, tendo por objetivo a implementação de programas de erradicação da violência doméstica e familiar contra a mulher;

     

    D - V -> a promoção e a realização de campanhas educativas de prevenção da violência doméstica e familiar contra a mulher, voltadas ao público escolar e à sociedade em geral, e a difusão desta Lei e dos instrumentos de proteção aos direitos humanos das mulheres;

     

    E - IV -> a implementação de atendimento policial especializado para as mulheres, em particular nas Delegacias de Atendimento à Mulher;

     

    GABA  B (III - o respeito, nos meios de comunicação social, dos valores éticos e sociais da pessoa e da família, de forma a coibir os papéis estereotipados que legitimem ou exacerbem a violência doméstica e familiar, de acordo com o estabelecido no inciso III do art. 1o, no inciso IV do art. 3o e no inciso IV do art. 221 da Constituição Federal;)

     

  • Coibir os papéis estereotipados.

  • AFFF ! Deus nos ajude na PMTO com essa banca ! 

  • Ricardo, AOCP é linda perto de outras. Era p/ vc ter feito PMSC com a INCAB/FUNCAB feito eu fiz.

    Já comecei a prova com a capa do caderno de prova escrito "POLCIA"... aiai...

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Lei 11.340/06 dispõe sobre política pública de proteção à vítima de violência doméstica e familiar. ATENÇÃO: a questão deseja que o candidato assinale a incorreta!

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Correta. É o que dispõe o art. 8º da Lei 11.340/06 a respeito do tema: "A política pública que visa coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher far-se-á por meio de um conjunto articulado de ações (...) tendo por diretrizes: I - a integração operacional do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública com as áreas de segurança pública, assistência social, saúde, educação, trabalho e habitação; (...)".

    Alternativa B - Incorreta! Os papeis estereotipados que devem ser evitados são os que pregam a submissão da mulher ao homem, sujeita a sua vontade e força. Art. 8º da Lei 11.340/06: "A política pública que visa coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher far-se-á por meio de um conjunto articulado de ações (...) tendo por diretrizes: (...) III - o respeito, nos meios de comunicação social, dos valores éticos e sociais da pessoa e da família, de forma a coibir os papéis estereotipados que legitimem ou exacerbem a violência doméstica e familiar, de acordo com o estabelecido no inciso III do art. 1º , no inciso IV do art. 3º e no inciso IV do art. 221 da Constituição Federal; (...)".

    Alternativa C - Correta. É o que dispõe o art. 8º da Lei 11.340/06 a respeito do tema: "A política pública que visa coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher far-se-á por meio de um conjunto articulado de ações (...) tendo por diretrizes: (...) VI - a celebração de convênios, protocolos, ajustes, termos ou outros instrumentos de promoção de parceria entre órgãos governamentais ou entre estes e entidades não-governamentais, tendo por objetivo a implementação de programas de erradicação da violência doméstica e familiar contra a mulher; (...)".

    Alternativa D - Correta. É o que dispõe o art. 8º da Lei 11.340/06 a respeito do tema: "A política pública que visa coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher far-se-á por meio de um conjunto articulado de ações (...) tendo por diretrizes: (...) V - a promoção e a realização de campanhas educativas de prevenção da violência doméstica e familiar contra a mulher, voltadas ao público escolar e à sociedade em geral, e a difusão desta Lei e dos instrumentos de proteção aos direitos humanos das mulheres; (...)".

    Alternativa E - Correta. É o que dispõe o art. 8º da Lei 11.340/06 a respeito do tema: "A política pública que visa coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher far-se-á por meio de um conjunto articulado de ações (...) tendo por diretrizes: (...) IV - a implementação de atendimento policial especializado para as mulheres, em particular nas Delegacias de Atendimento à Mulher;(...)".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B (já que a questão pede a exceção).

  • o respeito dos valores éticos e sociais da pessoa e da família, de forma a estimular os papéis estereotipados para divulgar o tema “violência doméstica e familiar" pelos meios de comunicação.

    de forma a COIBIR .

    GAB B

  • Questão excelente para usar de argumentos para uma intervenção em uma redação a respeito desse tema!

  • Nessa questão usei um raciocínio logico de observar os verbos;

    A - a integração operacional do Poder Judiciário...

    B - o respeito dos valores....( NÃO É VERBO QUE INICIA ).

    C - a celebração de convênios, protocolos...

    D - a promoção e a realização de campanhas educativas...

    E - a implementação de atendimento policial...

    obs: Se estiver errado em minha visão, aceito criticas.

  • Kkkkkkkk isso é mesmo uma questão de concurso público?


ID
1814752
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Assinale a alternativa correta sobre Seguridade Social.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A - CF/88. Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

  • Educação?


    REDAÇÃO ART 194. JÁ SEI DE CABEÇA .......

  • Gabarito: Letra A


    A Seguridade Social é subdividida em três áreas:


    Previdência Social

    Assistência Social

    Saúde

  • EDUCAÇÃO NÃO COMPÕE O TRIPE: SAÚDE, ASSISTêNCIA E PREVIDÊNCIA SOCIAL.


ID
1814755
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

As entidades que desenvolvam programas de institucionalização de longa permanência aos idosos devem adotar os seguintes princípios, EXCETO

Alternativas
Comentários
  •  Art. 49.As entidades que desenvolvam programas de institucionalização de longa permanência adotarão os seguintes princípios:

      I – preservação dos vínculos familiares;

      II – atendimento personalizado e em pequenos grupos;

      III – manutenção do idoso na mesma instituição, salvo em caso de força maior;

      IV – participação do idoso nas atividades comunitárias, de caráter interno e externo;

      V – observância dos direitos e garantias dos idosos;

      VI – preservação da identidade do idoso e oferecimento de ambiente de respeito e dignidade.

      Parágrafo único. O dirigente de instituição prestadora de atendimento ao idoso responderá civil e criminalmente pelos atos que praticar em detrimento do idoso, sem prejuízo das sanções administrativas.


  • Letra c- manutenção do idoso em diferentes instituições possibilitando maior interação social.


ID
1814758
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

No Brasil a adoção de criança e de adolescente é regida pelo Estatuto da Criança e do adolescente. Sobre este tema é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Art. 46 do ECA. 

    A adoção será precedida de estágio de convivência com a criança ou adolescente, pelo prazo que a autoridade judiciária fixar, observadas as peculiaridades do caso.

  • E) Art. 50. A autoridade judiciária manterá, em cada comarca ou foro regional, um registro de crianças e adolescentes em condições de serem adotados e outro de pessoas interessadas na adoção.       (Vide Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência

  • A adoção será precedida de estágio de convivência com a criança ou adolescente, pelo prazo que a autoridade judiciária fixar, observadas as peculiaridades do caso.

  • GABARITO: LETRA C

    CORREÇÃO DAS DEMAIS:

    a) Art. 39. A adoção de criança e de adolescente reger-se-á segundo o

    disposto nesta Lei.

    § 2o É vedada a adoção por procuração.

    b)Art. 42. Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado

    civil. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência

    § 2o Para adoção conjunta, é indispensável que os adotantes sejam casados civilmente

    ou mantenham união estável, comprovada a estabilidade da família.

    c) GABARITO Art. 46. A adoção será precedida de estágio de convivência com a criança ou adolescente,

    pelo prazo máximo de 90 (noventa) dias, observadas a idade da criança ou adolescente e as

    peculiaridades do caso. (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017)

    d)§ 2o A simples guarda de fato não autoriza, por si só, a dispensa da realização do estágio de convivência.

    e) Art. 50. A autoridade judiciária manterá, em cada comarca ou foro regional,

    um registro de crianças e adolescentes em condições de serem adotados e outro

    de pessoas interessadas na adoção. (Vide Lei nº 12.010, de 2009) Vigência


ID
1814761
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

De acordo com o ECA as entidades de atendimento a crianças e adolescentes são responsáveis pela manutenção das próprias unidades, assim como pelo planejamento e execução de programas de proteção e socioeducativos destinados a crianças e adolescentes, em regime de, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • O "Abrigo" foi trocado por "acolhimento institucional", na redação da lei 12.010/09.

    Art. 90, ECA. As entidades de atendimento são responsáveis pela manutenção das próprias unidades, assim como pelo planejamento e execução de programas de proteção e sócio-educativos destinados a crianças e adolescentes, em regime de:

    I - orientação e apoio sócio-familiar;

    II - apoio sócio-educativo em meio aberto;

    III - colocação familiar;

    IV - acolhimento institucional;

    V - prestação de serviços à comunidade;

    VI - liberdade assistida;  

    VII - semiliberdade; e 

    VIII - internação. 

  • Letra D - ABRIGO que atualmente corresponde à "ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL". (art. 90º; inciso IV)

  • Imaginem que abrigo é segregativo, ou seja o ECA trata da proteção integral, viu abrigo na sua prova ta errado!

  • Gabarito: D

    Art. 90. As entidades de atendimento são responsáveis pela manutenção das próprias unidades, assim como pelo planejamento e execução de programas de proteção e sócio-educativos destinados a crianças e adolescentes, em regime de:

    I - orientação e apoio sócio-familiar;

    II - apoio sócio-educativo em meio aberto;

    III - colocação familiar;

    IV - acolhimento institucional; 

    V - prestação de serviços à comunidade; 

    VI - liberdade assistida; 

    VII - semiliberdade; e 

    VIII - internação. 


ID
1814764
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas na Constituição Federal de 1988, obedecendo ainda aos seguintes princípios, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D-Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:

    I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

    II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;

    III - participação da comunidade.

    Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:

    I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos;

    II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador;

    III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde;

    IV - participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico;

    V - incrementar, em sua área de atuação, o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)

    VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano;

    VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;

    VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.

  • Qual o erro da alternativa D ?

  • Corrigindo a letra 'D':

    integração em nível EXECUTIVO, operativo e social das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico...

    Vide LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990

     

  • questão mais específica do sus do que da cf propriamente dita

  • Lei 8080

    Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios:

    inc X - integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico;

    A questão menciona nível básico

  • Meu Deus AOCP, melhore... mudam uma palavrinha...


ID
1814767
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS). A iniciativa privada poderá participar do SUS, mas em caráter

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E

     

    Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

    § 1º As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

  • "espetacular"


ID
1814770
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Libras
Assuntos

Sabemos que na Antiguidade ocorria o sacrifício de surdos em função do ideal grego de beleza e perfeição. Ademais, o nascimento de uma pessoa narrada como “deficiente" era concebido como um castigo dos deuses, o que justificava a sua eliminação. Somente no século XVI é que iniciam as defesas a favor da capacidade do aprendizado desses sujeitos, em especial, os surdos. Quem foi o primeiro professor de surdos de que se tem registro histórico? 

Alternativas
Comentários
  • 1500 Girolamo Cardano (1501-1576) Médico e filósofo 

    reconhecia a capacidade do surdo de aprender

    utillizava a língua de sinais e escrito com os surdo

    . O monge beneditino Pedro Ponce de Leon (1510-1584), na Espanha, estabeleceu a primeira escola para surdos em um monastério de Valladolid, inicialmente ensinava latim, grego e italiano, conceitos de física e astronomia aos dois irmãos surdos, Francisco e Pedro Velasco, membros de uma importante família de aristocratas espanhóis; Francisco conquistou o direito de receber a herança como marquês de Berlanger e Pedro se tornou padre

    Abade D"Leep século XVIII 

    fundou a primeira escola pública para os surdos “Instituto para Jovens Surdos e Mudos de Paris” e treinou inúmeros professores para surdos. O abade Charles Michel de L’Epée publicou sobre o ensino dos surdos e mudos por meio de sinais metódicos: “A verdadeira maneira de instruir os surdos-mudos”, o abade colocou as regras sintáticas e também o alfabeto manual inventado pelo Pablo Bonnet e esta obra foi mais tarde completada com a teoria pelo abade Roch-Ambroise Sicard.

    Alexander Grahan Bell (1847-1922), nos Estados Unidos, dedicou-se aos estudos sobre acústica e fonética.


ID
1814773
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Libras

Em 1857, o professor francês Hernest Huet (surdo e partidário de I'Epée, que usava o Método Combinado) veio para o Brasil, a convite de D. Pedro II, para fundar a primeira escola para meninos surdos de nosso país. Assinale a alternativa que apresenta o nome que essa escola recebeu na época de sua fundação.

Alternativas

ID
1814776
Banca
AOCP
Órgão
INES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Libras
Assuntos

As pessoas que historicamente são conhecidas e denominadas como surdas ou deficientes auditivos são aquelas pessoas que

Alternativas