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Prova CESGRANRIO - 2011 - Petrobrás - Contador Júnior


ID
263743
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em relação às regras de acentuação gráfica, a frase que NÃO apresenta erro é:

Alternativas
Comentários
  • Corrigindo a letra A, escrita pelo colega:

    a) Ele não PÔDE vir ontem à reunião porque fraturou o pé.

  • Análise das questões.

    A - Errada - A alternativa suscita o conhecimento do acento diferencial de timbre (PÔDE / PODE).  No caso a diferença entre os termos está no entendimento no contexto se a frase ou só a palavra encontra-se no passado ou no presente. A vogal "o" com o som fechado / tempo passado, 3º pessoa do pretérito perfeito leva o acento circunflexo (pôde) . A vogal "o" com o som aberto / presente do indicativo não leva acento (pode).

    B -  Errada - O termo "CAÍDA" diz respeito a regra especial de acentuação - O "i" e "u" quando estiverem na sílaba tônica, sozinhos ou acompanhados de "s", não seguidos de "nh", nem acompanhados de "l", "m", "n", "r" e "z" e formarem hiato serão acentuados. CA-Í-DA.

    C - Correta

    D - Errada - Toda palavra que tenha a sílaba tônica na antepenúltima sílaba é acentuada(proparoxítona). CLI-MÁ-TI-CA

    E - Errada - O termo "só" é monossílabo tônico acentuado.
  • Na alternativa “a” encontramos o vocábulo “pôde” que se encontra grafado de forma errada, pois o acento serve para diferencia pôde (pretérito de poder) de pode (presente de poder).

    Na alternativa “b” encontramos o vocábulo “caída”, que se encontra grafado de forma errada, pois se acentuam o “i” e o “u” dos hiatos quando sozinhos ou seguidos de “s”, desde que não estejam precedidos de ditongos ou seguidos de “nh”.

    Na alternativa “c” temos a resposta correta.O vocábulo “além” apresenta a sílaba tônica na última sílaba, sendo assim, estamos diante de uma oxítona que deve ser acentuada por apresentar a terminação “em”. Já o vocábulo “helicóptero” apresenta a sílaba tônica na antepenúltima sílaba, portanto, estamos diante de uma proparoxítona que obrigatoriamente é acentuada. 

    Na alternativa “d” encontramos o vocábulo “climáticas” que apresenta a sílaba tônica na antepenúltima sílaba, portanto, o mesmo encontra-se grafado de forma errada, pois estamos diante de uma proparoxítona que obrigatoriamente é acentuada.

    Na alternativa “e” encontramos o vocábulo “so” que apresenta a sílaba tônica na última sílaba, portanto, o mesmo encontra-se grafado de forma errada, pois se acentuam todos os monossílabos tônicos terminados “o”.
  • Respondendo ao colega acima sobre a crase:

    O verbo vir pede preposição.

    Quem vai, vai a algum lugar.

    A alternativa diz: ele não pôde vir a + a reunião. Correta a crase.
  • A)  ele não PÔDE vir ontem. neste caso usa-se o acento para diferenciar o pôde do pretério,do pode do presente.

    B)ca-i-da ---------> paroxitona com o I tônico tem acento CAÍDA.
      So-fá----------> oxitona apresenta acento pois termina em A 
    alternativa incorreta

    C)al-guém---------> oxitona acentuada pois termina em EM.
    a-lém -----------> oc]xitona acentuada pois termina em EM
    he-li-cóp-te-ro----------->paroxitona por isso é acentuada.
    alternativa correta.

    D)pés-si-ma---------->proparoxitona
    Cli-ma-ti-cas------------->proparoxitona por isso deve ter acento no MÁ 
    Alternativa incorreta

    E) so-----> monossílabo tônico por isso têm acento. SÓ
    Alternativa errada

    E
  • PÔDE - PASSADO DE PODE (LETRA A)

    CAÍDA - PAROXÍTONA,  I TÔNICO, NÃO PRECEDIDO DE DITONGO (LETRA B)

    LETRA C - OK

    CLIMÁTICAS - TODAS AS PROPAROXÍTONAS SÃO ACENTUADAS.

    SÓ - MONOSSÍLABO TÔNICO. (LETRA E)

     

  • Q404498

    O acento diferencial é aquele utilizado para distinguir certas palavras homógrafas, ou seja, que têm a mesma grafia. O acento permanece para diferenciar algumas palavras, representadas por:

    pôde = 3ª pessoa do pretérito perfeito do indicativo (verbo poder)

     

    Ele não pÔde vir ontem à reunião porque fraturou o pé.


    pode = 3ª pessoa do presente do indicativo (verbo poder)

    pôr = verbo
    por = preposição

     

  • a) Ele não pôde vir ontem à reunião porque fraturou o pé.  (forma do verbo poder no passado)

     

     

     b) Encontrei a moeda caída perto do sofá da sala. (hiato)

     

     

     c) Alguém viu, além de mim, o helicóptero que sobrevoava o local? CORRETA

     

     

     d) Em péssimas condições climáticas você resolveu viajar para o exterior. (toda proparoxítona é acentuada)

     

     

     e) Aqui eu é que estou preocupado com a saúde das crianças. (monossílabo tônico)

  • (A) Ele não pode vir ontem à reunião porque fraturou o pé.

     

    O problema, nessa alternativa, está no verbo “pôde”, que deveria ter o acento diferencial. Com o novo acordo ortográfico, o acento diferencial deixou de ser usado, EXCETO no “pôr” (para não ser confundido com a preposição “por”) e no verbo “pôde” conjugado no passado (para não ser confundido com o verbo “pode” conjugado no presente)

     

    (B) Encontrei a moeda caida perto do sofá da sala.

     

    O problema, nessa alternativa, está na palavra “caída”, que deveria ter acento no “í” tônico e sozinho em uma sílaba (em hiato). Quando o “i” ou o “u” são tônicos e estão sozinhos (ou seguidos de “s”) em uma sílaba (consequência de um hiato), eles devem ser acentuados (“saída”, “saúde”, “país”, “baú”), a não ser que a sílaba seguinte seja formada por “nh” (“bainha”, “moinho”)

     

    (C) Alguém viu, além de mim, o helicóptero que sobrevoava o local?

     

    Alternativa correta. A palavra “alguém” e “além” devem ser acentuadas pelo mesmo motivo: são oxítonas terminadas em “em”. A palavra “helicóptero” deve ser acentuada por ser proparoxítona.

     

    (D) Em péssimas condições climaticas você resolveu viajar para o exterior.

     

    O problema, nessa alternativa, está na palavra “climáticas”, que é proparoxítona. Todas as proparoxítonas devem ser acentuadas.

     

    (E) Aqui so eu é que estou preocupado com a saúde das crianças.

     

    O problema, nessa alternativa, está na palavra “só”, que é um monossílabo tônico terminado em “o”, por isso deveria ter acento.


ID
263746
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A frase em que o complemento verbal destacado NÃO admite a sua substituição pelo pronome pessoal oblíquo átono lhe é:

Alternativas
Comentários
  • Além das regrinhas basicas de substituição de complementos por pronomes obliquos atonos o, a ( complemento sem preposiçao) e lhe ( complemento preposicionado) é importante lembrar que o uso do lhe só é permitido para substituir pessoas. Dentre as alternativas debate foi o unico elemento substituido que se trata de coisa. Todos os demais se referem a pessoas. Alternativa B portanto. atenção, esta regra não vale para a FCC, ela é a unica banca que admite o lhe substituindo coisa.

  • O pronome átono lhe serve para "OI" ou "ADJUNTO ADNOMINAL".
    OI --> para pessoas lhe(podem substituir por: a ele(a), ou a alguém, para coisa)
    Adjunto Adnominal --> valor possessivo (podem substituir por: seu, sua/ dele(a).
    Ex.
    OI. (pessoa)
    Contaria a verdade ao rapaz, se pudesse.
    Contaria-lhe a verdade...
    Contaria a ele a verdade...
    OI (coisa)
    Ele continuava desolado, pois não assistiu ao debate.
    Ele continuava desolado, pois não assistiu a ele.
    Valor Possessivo 
    O gerente arrancou a caneta da suas mãos.
    O gerente arrancou- lhe a caneta.
                                         A.Adnominal (das mãos dele/ das suas mãos).
  • Comentário objetivo:

    a) Após o acordo, o diretor pagou aos funcionários o salário.
    Após o acordo, o diretor PAGOU-LHES o salário.

    c) Alguém informará o valor ao vencedor do prêmio.
    Alguém INFORMAR-LHE-Á o valor do prêmio.

    d) Entregou o parecer ao gerente para que fosse reavaliado.
    ENTREGOU-LHE o parecer para que fosse reavaliado.

    e) Contaria a verdade ao rapaz, se pudesse.
    CONTARIA-LHE a verdade, se pudesse.  

  • Na letra e) Contaria é futuro do pretérito, por isso ficaria: Contar-lhe-ia a verdade, se pudesse.
    Certo?

    Abraços, guerreiros!
  • Pessoal. Sem se aprofundar nos blablablas das respostas acima. Anotem e decorem essas regras, eu as aprendi no curso.

    1 - Verbo ASSISTIR com idéia de VER e PRESENCIAR é Verbo Transitivo Indireto, porém NÃO admite o pronome LHE (pron. obliquo).

    2 - Verbo VISAR no sentido de DESEJAR é Verbo Transitivo Indireto, porém NÃO admite o pronome LHE (pron. obliquo).

    3 - Verbo ASPIRAR no sentido de DESEJAR é Verbo Transitivo Indireto, porém NÃO admite o pronome LHE (pron. obliquo).
        
    Se cair isso, confiem nisso. Abraços e sucesso.
  • alguns verbos (assistir, aludir, aspirar) não aceitam POA lhe como complemento>>>
    assisto ao documentário = assisto A ELE (e não assisto-lhe)
  • Na alternativa c, acredito que a próclise seja obrigatória pela atração do pronome indefinido.

    MESÓCLISE

    Usada quando o verbo estiver no futuro do presente (vai acontecer – amarei, amarás, …) ou no futuro do pretérito (ia acontecer mas não aconteceu – amaria, amarias, …)
    Ex:.

    - Convidar-me-ão para a festa.
    - Convidar-me-iam para a festa.


    Observação:
    Se houver um fator de próclise, esta será obrigatória, mesmo com o verbo no futuro.
    Ex.: Não te darei um beijo.

    fonte: Prof. Amauri / CEDJ.

     

  • IMPORTANTE: nem todo verbo transitivo indireto permite que o pronome oblíquo “lhe” seja usado como complemento. Alguns verbos transitivos indiretos que regem a preposição “a” só admitem como complemento as expressões “a ele”, “a ela”, “a eles”, “a elas”. Dentre esses verbos, destacam-se: “aspirar” (no sentido de almejar), “visar” (no sentido de ter em vista), “assistir (no sentido de ver), “aludir”, “referir-se”, “anuir”.
     
     
    Vamos substituir o complemento verbal destacado por um pronome em cada alternativa:
     
    (A) Após o acordo, o diretor pagou aos funcionários o salário.
     
    “...o diretor pagou-lhes o salário.”
     
    (B) Ele continuava desolado, pois não assistiu ao debate.
     
    “pois não assistiu a ele.”
     
    (veja que o verbo “assistir” nesse sentido não permite “lhe” como complemento)
     
    (C) Alguém informará o valor ao vencedor do prêmio.
     
    “Alguém lhe informará o valor do prêmio.”
     
    (D) Entregou o parecer ao gerente para que fosse reavaliado.
     
    “Entregou-lhe o parecer...”
     
    (E) Contaria a verdade ao rapaz, se pudesse.
     
    “Contar-lhe-ia a verdade, se pudesse.”
  • O engraçado é que a questão fala em lhe no enunciado, mas na opção A só é possível utilizar lhes.
  • NÃO ASSISTIU A ELE .DEBATE.

  • Os pronomes oblíquos “o(s)” e “a(s)”, quando são complementos verbais, funcionam sempre como objeto direto. Por isso, “o(s)” e “a(s)” sempre aparecerão como complementos de verbos transitivos diretos.

     

    O pronome oblíquo “lhe(s)”, quando é complemento verbal, funciona sempre como objeto indireto. Por isso o pronome “lhe(s) sempre aparecerá como complemento de verbo transitivo indireto.

     

    Os demais pronomes oblíquos (“me”, “te”, “se”, “nos”, “vos” – formas átonas / “a mim”, “a ti”, “a si”, “a nós”, “a vós” – formas tônicas) podem funcionar como objeto direto ou como objeto indireto. A função do pronome vai depender da transitividade do verbo.

     

     

    IMPORTANTE: nem todo verbo transitivo indireto permite que o pronome oblíquo “lhe” seja usado como complemento. Alguns verbos transitivos indiretos que regem a preposição “a” só admitem como complemento as expressões “a ele”, “a ela”, “a eles”, “a elas”. Dentre esses verbos, destacam-se: “aspirar” (no sentido de almejar), “visar” (no sentido de ter em vista), “assistir (no sentido de ver), “aludir”, “referir-se”, “anuir”.

     

     

    Vamos substituir o complemento verbal destacado por um pronome em cada alternativa:

     

    (A) Após o acordo, o diretor pagou aos funcionários o salário.

     

    “...o diretor pagou-lhes o salário.”

     

    (B) Ele continuava desolado, pois não assistiu ao debate.

     

    “pois não assistiu a ele.”

     

    (veja que o verbo “assistir” nesse sentido não permite “lhe” como complemento)

     

    (C) Alguém informará o valor ao vencedor do prêmio.

     

    “Alguém lhe informará o valor do prêmio.”

     

    (D) Entregou o parecer ao gerente para que fosse reavaliado.

     

    “Entregou-lhe o parecer...”

     

    (E) Contaria a verdade ao rapaz, se pudesse.

     

    “Contar-lhe-ia a verdade, se pudesse.”

  • O pronome oblíquo átono ‘lhe’ substitui termo preposicionado que exerce
    função sintática de objeto indireto iniciado pela preposição A, PARA ou
    EM. Exemplo: Dei um presente à minha namorada (Dei-lhe um
    presente).

    No entanto, ele não serve de complemento para determinados verbos,
    como aceder, anuir, aludir, aspirar (almejar), assistir (ver), presidir,proceder, visar (almejar).
    Sendo assim, em B, é um erro reescrever
    assim: “Ele continuava desolado, pois não lhe assistiu”. O certo seria:

    “Ele continuava desolado, pois não assistiu a ele.”


    Só de curiosidade, alguns gramáticos dizem que o ‘lhe’ pode exercer
    função sintática de adjunto adnominal quando apresenta valor
    possessivo: Roubaram-lhe o carro = Roubaram o seu carro. Fica ligado
    nisso, pois há questões da CESGRANRIO trabalhando com esta doutrina
    gramatical.
    GABARITO: B.  FERNANDO PESTANA

  •         O LHE representa um complemento que representa o ser beneficiado ou alvo de uma ação, assim com alguns verbos, como aludir, anuir, aceder, aspirar (almejar), assistir (ver), escarnecer, proceder, presidir, recorrer, referir (aludir), visar (almejar), o lhe  NÃO PODERÁ SER USADO, pois esses verbos não possuem esse sentido.

     

                 Por outro lado, o comentário da Rosana está errado! Vejam o que Pestana diz:

     

                 "Alguns gramáticos modernos, como Pasquale Cipro Neto e Ulisses Infante, dizem que o lhe só substitui pessoa. Veja, porém, que isso não é verdade, pois o gramático Rocha Lima, Bechara e a Academia Brasileira de Letras pensam diferente (e, para sacramentar, as questões da FCC corroboram o que dizem tais fontes). Leia o ensino da ABL:

     

                Pergunta: Consultei uma gramática tradicional que afirma que o pronome oblíquo átono lhe só substitui pessoas. Mas, em “Paguei-lhe (ao banco) a dívida.” e “Dei-lhe (no cachorro) um trato.”, o lhe está usado erradamente? Não entendo! Por favor, ajudem! Grato!


                 Resposta: “O objeto indireto é o complemento que representa a pessoa ou coisa a que se destina a ação, ou em cujo proveito ou prejuízo ela se realiza.” Ex.: Aos meus escritos, não lhes dava importância nenhuma. Lhes é objeto indireto em relação a escritos, portanto, coisa. “Fiquei só com oito ou dez cartas para reler algum dia e dar-lhes o mesmo fim.” (Machado de Assis, Memorial de Aires)."

     

                                                                                                                                  A Gramática, Fernando Pestana. 2ª ed. pg. 752.

  • usando a preposição PARA, dava para responder, 
     

    A)Após o acordo, o diretor pagou aos funcionários o salário.
        Após o acordo, o diretor pagou PARA OS funcionários o salário.

     

    B)Ele continuava desolado, pois não assistiu ao debate.
        Ele continuava desolado, pois não assistiu PARA O debate

     

    C)Alguém informará o valor ao vencedor do prêmio.
         Alguém informará o valor  PARA O vencedor do prêmio.

     

     D)Entregou o parecer ao gerente para que fosse reavaliado.
         Entregou o parecer PARA O gerente para que fosse reavaliado.

     

     E)Contaria a verdade ao rapaz, se pudesse.
         Contaria a verdade PARA O rapaz, se pudesse.

    GAB: B

  • "O pronome oblíquo átono lhe normalmente exerce função de objeto indireto, por isso aparentemente não haveria problema em usar tal pronome para substituir ao debate; no entanto, o lhe não é usado como complemento de alguns verbos, como aludir, anuir, aceder, aspirar (almejar), assistir (ver), escarnecer, proceder, presidir, recorrer,  referir (aludir), visar (almejar)". Fonte: Pestana.

  • lhe: substitui apenas pessoa

    (A) Após o acordo, o diretor pagou aos funcionários  (pessoa) o salário.

     

    (B) Ele continuava desolado, pois não assistiu ao debate (não é pessoa).“pois não assistiu a ele.”

     

    (C) Alguém informará o valor ao vencedor (pessoa)  do prêmio.

     

    (D) Entregou o parecer ao gerente (pessoa) para que fosse reavaliado.

     

    (E) Contaria a verdade ao rapaz (pessoa), se pudesse.

     

    LETRA B.

  • Essas bancas são engraçadinhas, se fosse em outro momento elas diriam que seria a letra A, pois, de fato, não caberia LHE, mas sim LHES. Mas aí a gente sabe que é tempo perdido recorrer. Abs


ID
263752
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A colocação do pronome átono destacado está INCORRETA em:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    c) Disse que, por vezes, temos NOS equivocado-nos nesse assunto.



  • A letra C está errada.
    É proibida ênclise com verbos no futuro e no particípio.
  • Sobre a letra (E). É sempre permitido ênclise com verbos no infinitivo.

    O verbo no infinitivo tem poder de anular a atração da palavra "Não".
  • Disse que, por vezes, temos equivocado-nos nesse assunto
    o -nos está no lugar errado e prejudica a frase
    o forma correta seria:

    Disse que, por vezes, temos nos equivocados

    Resposta Letra C
    Bons Estudos Pessoal !!

    Paulo.
  • Letra E

    Resumão de colocação pronominal em locuções verbais:
    Só não caberá a ênclise no particípio.

    Temos equivocado-nos (errado)
    Temos nos equivocado (certo)
    Não temos nos equivocado (certo) Sem hífen é próclise do particípio. A palavra atrativa não consegue atrair.
    Não temo-nos equivicado (errado) Com hífen é ênclise do auxiliar. A palavra atrativa deve atrair.
    Não nos temos equivocado (certo)
  • Comentarios:

    a) a colocação está correta, pois nas orações subordinadas o uso da próclise é obrigatório.
     
    b) a colocação está correta, pois a presença do pronome indefinido tudo, uma palavra invariável, exerce efeito atrativo sobre o pronome quando anteposto ao verbo tornando o uso da próclise obrigatória.
     
    c) a colocação está incorreta, pois é condenado o uso da ênclise após verbos no particípio. O correto aqui seria o uso enclítico do pronome nos em relação ao verbo auxiliar.
     
    d) a colocação está correta, pois o pronome indefinido alguém, palavra invariável, exerce efeito atrativo sobre o pronome quando anteposto ao verbo e exige o uso da próclise.
     
    e) a colocação está correta, pois deve-se fazer o uso da ênclise em relação ao verbo principal numa locução verbal quando esse verbo estiver no infinitivo ou gerúndio, mesmo na presença de uma palavra invariável atrativa antes da locução verbal, como ocorre com o advérbio não na alternativa da questão acima, pois a presença do verbo auxiliar reduz o efeito atrativo dessa palavra porque cria uma distância para o verbo principal, condicionando o uso da ênclise. Além disso, é proibido o uso da próclise em relação ao verbo principal em locuções verbais, uma vez que o pronome ficaria solto no meio da locução verbal o que é desaconselhado pela norma culta.
  • Segundo minha gramática (Nílson Teixeira), na letra C, a frase correta é: "Disse que, por vezes, temo-nos equivocado nesse assunto"

    Para locuções verbais em que o verbo principal está no particípio: se não houver fator de próclise, o pronome átono ficará depois do verbo auxiliar. E é o que ocorre, já que o auxiliar vem depois da vírgula


    Só uma observação:

    Na letra E também estaria correto: não nos devemos preocupar tanto com ela

    Para as locuções verbais: havendo fator de próclise, o pronome átono ficará antes do verbo auxiliar ou depois do verbo principal

    não nos devemos preocupar tanto com ela
    ou
    não devemos preocupar-nos tanto com ela
  • Quanto a letra (C), poderíamos usar:

    nos temos equivocados
    temos-nos equivocados
    temos nos equivocados

    Nesta locução verbal, só não pode após o particípio.
    Como não começa oração, pode no início!
  • Questão certa letra C

    Não se usa ênclise (pronome após o verbo) com verbos no particípio:
    Verbos no particípio são os terminados em ado ou ido.
     
    ADO

    Ex.: Havia espressado-se mal na ocasião. (ERRADO!)

           Havia se espressado mal na ocasião. (CORRETO!)
     
    IDO

    Ex.: Tinha esquecido-se do fato. (ERRADO!)
           
           Tinha se esquecido do fato (CORRETO!)
     
    QUESTÃO:

    Disse que, por vezes, temos equivocado-nos nesse assunto. (ERRADA!)

    Disse que, por vezes, temos nos equivocado nesse assunto. (CERTA!)
     
    Não desista. Fé em Deus!
  • Vejamos, agora, cada alternativa da questão:
    (A) Quando se tem dúvida, é necessário refletir mais a respeito.
    O pronome oblíquo “se” é atraído para antes do verbo “ver” pela conjunção subordinativa “quando”.
    (B) Tudo se disse e nada ficou acordado.
    O pronome oblíquo “se” é atraído para antes do verbo “dizer” pelo pronome indefinido “tudo”.
    (C) Disse que, por vezes, temos equivocado-nos nesse assunto.
    O pronome oblíquo “nos” é atraído para antes do verbo auxiliar “ter” pela conjunção integrante “que”. O correto seria: Disse que, por vezes, nos temos equivocado nesse assunto.
    Veja que a presença de uma expressão entre vírgulas (por vezes) não tira a capacidade de o pronome relativo “que” atrair o pronome oblíquo “nos”.
    Além disso, temos uma locução em que o verbo principal está no particípio e, conforme explicação acima, o pronome oblíquo não deve ser colocado após o verbo principal nesse caso.
     (D) Alguém nos informará o valor do prêmio.
    O pronome oblíquo “nos” é atraído para antes do verbo “informar” pelo pronome indefinido “alguém”. Veja que, apesar de o verbo estar conjugado no futuro do presente, o pronome indefinido atrai o pronome, determinado a próclise.
    (E) Não devemos preocupar-nos tanto com ela.
    O pronome oblíquo “nos” é colocado após o verbo principal no infinitivo da locução “devemos preocupar”. Veja que, apesar de a palavra “não” poder atrair o pronome para antes do verbo auxiliar, também é possível colocar o pronome após o verbo principal nesse caso.
  • Em relação a letra E:
    "havendo fator de próclise, o pronome átono ficará antes do verbo auxiliar ou depois do verbo principal"
     Não devemos preocupar-nos tanto com ela ou  Não nos devemos preocupar tanto com ela.
  • Nas locuções verbais cujo verbo principal é um particípio, o pronome deve ficar depois do verbo auxiliar. Ex.: Havia-lhe contado a verdade.
  • Nossa! Que vacilo. Errei de bobeira e não percepi essa ênclise no particípio. PARTICÍPIO NUNCA CARREGA PRONOME!!!!!!!!!!!!!
    Obrigado pela ajuda pessoal. Bons estudos a todos nós!
  • ênclise proibida em 2 casos:  1- com verbo no particípio 2- com verbo no futuro  


  • (A) Quando se tem dúvida, é necessário refletir mais a respeito.

     

    O pronome oblíquo “se” é atraído para antes do verbo “ver” pela conjunção subordinativa “quando”.

     

    (B) Tudo se disse e nada ficou acordado.

     

    O pronome oblíquo “se” é atraído para antes do verbo “dizer” pelo pronome indefinido “tudo”.

     

    (C) Disse que, por vezes, temos equivocado-nos nesse assunto.

     

    O pronome oblíquo “nos” é atraído para antes do verbo auxiliar “ter” pela conjunção integrante “que”. O correto seria: Disse que, por vezes, nos temos equivocado nesse assunto.

     

    Veja que a presença de uma expressão entre vírgulas (por vezes) não tira a capacidade de o pronome relativo “que” atrair o pronome oblíquo “nos”.

     

    Além disso, temos uma locução em que o verbo principal está no particípio, o pronome oblíquo não deve ser colocado após o verbo principal nesse caso.

     

     (D) Alguém nos informará o valor do prêmio.

     

    O pronome oblíquo “nos” é atraído para antes do verbo “informar” pelo pronome indefinido “alguém”. Veja que, apesar de o verbo estar conjugado no futuro do presente, o pronome indefinido atrai o pronome, determinado a próclise.

     

    (E) Não devemos preocupar-nos tanto com ela.

     

    O pronome oblíquo “nos” é colocado após o verbo principal no infinitivo da locução “devemos preocupar”. Veja que, apesar de a palavra “não” poder atrair o pronome para antes do verbo auxiliar, também é possível colocar o pronome após o verbo principal nesse caso.

     

    Observação importante: havendo palavra ou expressão entre vírgulas, será obrigatória a próclise, caso tenha tido uma palavra atrativa antes das vírgulas. Por exemplo: “Sempre, meus amigos, me vejo assim.” (veja que o advérbio “sempre” é uma palavra atrativa, pois ele não está separado por vírgula. Há entre o advérbio e o pronome oblíquo “me” uma expressão entre vírgulas – o vocativo “meus amigos”. Isso não impede que o pronome oblíquo “me” seja colocado antes do verbo “ver”, já que ocorre a atração do pronome pelo advérbio “sempre”)


ID
263758
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A concordância nominal está corretamente estabelecida em:

Alternativas
Comentários
  • (A) Perdi muito tempo comprando aquelas blusas verde-garrafas.
     
    O equívoco dessa frase está em “blusas verde-garrafas”.  No caso o adjetivo é formado por uma cor (verde) e o substantivo que especifica essa cor é (garrafa). Neste exemplo o adjetivo composto não se flexiona no plural.
     
    A frase certa: Perdi muito tempo comprando aquelas blusas verde-garrafa.
     
    (B) As milhares de fãs aguardavam ansiosamente a chegada do artista.
     
    “Milhar” é uma palavra que possui o gênero masculino, assim o artigo que a acompanha deve concordar com o gênero, ficando também no masculino. A expressão “as milhares” não está correta.
     
    A frase certa: Os milhares de fãs aguardavam ansiosamente a chegada do artista.
     
    (C) Comenta-se como certo a presença dele no congresso.
     
    “Certo” é um adjetivo e deve concordar com o substantivo a que ele faz referência na frase (presença), devendo ficar, assim, no feminino, eis que “presença” é substantivo feminino e vem antecedido pelo artigo “a”.
     
    A frase certa: Comenta-e como certa a presença dele no congresso.
     
    (D) As mulheres, por si , são indecisas nas escolhas.
     
    “Só” é variável quando significa o mesmo que  “sozinho”. Na frase, o “só” quer dizer “sozinho” e se refere ao termo “as mulheres”, por isso, deve concordar com esse termo, ou seja, no plural.
     
    A frase certa: As mulheres, por si sós, são indecisas nas escolhas.

  • Comentário objetivo:

    a) Perdi muito tempo comprando aquelas blusas verde-garrafas VERDE-GARRAFA.

    b) As milhares OS MILHARES de fãs aguardavam ansiosamente a chegada do artista.

    c) Comenta-se como certo CERTA a presença dele no congresso.

    d) As mulheres, por si SÓS, são indecisas nas escolhas.

    e) Um assunto desses não deve ser discutido em público. PERFEITO!!! 

  • alguém explica o por que "Um assunto desses não deve ser discutido em público" está correto?

    eu tinha certeza que estava errado...
  • 'Um assunto desses' é o mesmo que dizer: 'Um daqueles meninos venceu o campeonato' ou 'Um daqueles alunos passará no concurso'.

    A frase está falando que de todos esses assuntos, apenas um não deve ser discutido em público. O pronome desses é um complemento nominal do sujeito 'um assunto'.


    Espero que tenha ajudado.

    Bons estudos.

  • A - Perdi muito tempo comprando aquelas blusas (verde garrafas) verde-garrafas ERRADA
    B - (Os) As milhares de fãs aguardavam ansiosamente a chegada do artista ( '' Milhar tem gênero masculino '' ) ERRADA
    C - Comenta-se como certo (certa) a presença dele no congresso ERRADA
    D- As mulheres, por si só (sós), são indecisas nas escolhas ( a frase está no plural e '' só '' no singular logo est´errada ) ERRADA
    E - Um assunto desses não deve ser discutido em público CORRETA

    Resposta Letra E
    Bons Estudos Pessoal !!
    Paulo.
  • Muito bom os comentários!

    Uma dica quanto ao plural dos adjetivos compostos é:
    o 1o. termo NUNCA varia.
    E se o 2o. termo for um substantivo querendo fazer o papel que não é dele de adjetivar, como punição, ele não varia! :) Se for um adjetivo, varia normalmente.

    []s
  • Plural dos adjetivos compostos

    Nos adjetivos compostos, só o último elemento vai para o plural:

    cantor norte-americano – cantores norte-americanos

    Exceções:

    1. adjetivos compostos invariáveis:

    • sapato azul-marinho – sapatos azul-marinho
    • camisa azul-celeste – camisas azul-celeste

    2. São invariáveis os adjetivos compostos cujo último elemento é um substantivo:

    • Blusa verde-bandeira – blusas verde-bandeira
    • tecido verde-abacate – tecidos verde-abacate
    • batom vermelho-paixão  – batons vermelho-paixão

    3. Também são invariáveis os adjetivos composto por COR+DE+SUBSTANTIVO:

    • Blusa cor-de-rosa
    • Blusas cor-de-rosa

    4. Flexão dos dois elementos:

    • Menino surdo-mudo – meninos surdos-mudos

    http://www.infoescola.com/portugues/adjetivo-composto/
  • PLURAL DOS ADJETIVOS COMPOSTOS:
    Obs. Só varia o último elemento. Mesmo assim se ele for um adjetivo.
    Ex: ADJETIVO+ADJETIVO
    VERDE-CLARO...............VERDE-CLAROS
    CASTANHO ESCURO......CASTANHO-ESCUROS
     
    PALAVRA INVARIÁVEL+ADJETIVO
    MAL-EDUCADO...................MAL-EDUCADOS
     
    Se o último elemento for um substantivo, os dois elementos ficam invariáveis.
    Ex: ADJETIVO+ SUBSTANTIVO
    VERDE-OLIVA..................VERDE-OLIVA
    AMARELO-CANÁRIO.......AMARELO-CANÁRIO
     
    Locuções adjetivas formadas de cor + substantivo.
    COR DE ROSA............COR DE ROSA

    Obs: Totalmente Invariáveis...
    AZUL MARINHO.................AZUL MARINHO
    AZUL CELESTE...................AZUL CELESTE
     
    Totalmente Variáveis...
    SURDO MUDO............SURDOS MUDOS
    SURDA MUDA............SURDAS MUDAS.
  • nao compreendi a B, mesmo se so fossem mulheres, nao seria as milhares de fãs, ou seria os milhares do mesmo jeito?

  • O item b está incorreto pq milhar e milhão são masculinos e potanto, não admitem seus adjuntos postos no feminino a concordar com o núcleo substantivo femino:

    Ex: Os milhares de pessoas (e não: As milhares de pessoas)

     

    Fonte: Moderna Gramática Portuguesa, Evanildo Bechara

  • Adjetivo composto cujo último elemento é um substantivo -------INVARIÁVEL

    EX: Blusa verde-bandeira------------ blusas verde-bandeira.

  • (A) Perdi muito tempo comprando aquelas blusas verde-garrafas.

     

    O problema dessa frase está em “blusas verde-garrafas”. Quando um adjetivo é formado por nome de cor (verde) mais um substantivo que especifica essa cor (garrafa, no caso), o adjetivo composto não se flexiona no plural.

     

    O correto seria: blusas verde-garrafa.

     

    (B) As milhares de fãs aguardavam ansiosamente a chegada do artista.

     

    A palavra “milhar” é masculina, por isso o artigo que a acompanha deve estabelecer corretamente a concordância de gênero, ficando também no masculino. Por isso a expressão “as milhares” está incorreta.

     

    O certo seria: Os milhares de fãs...

     

    (C) Comenta-se como certo a presença dele no congresso.

     

    O adjetivo “certo” deve concordar com o substantivo a que ele faz referência na frase, ficando no feminino, uma vez que esse substantivo é feminino e vem antecedido pelo artigo “a”.

     

    O certo seria: Comenta-e como certa a presença dele...

     

    (D) As mulheres, por si , são indecisas nas escolhas.

     

    A palavra “só” é variável quando equivale a “sozinho”. Nessa frase, o “só” significa sozinho e refere-se ao termo “as mulheres”, por isso, deve concordar com esse termo, ficando no plural.

     

    O certo seria: As mulheres, por si sós, são indecisas...

     

    (E) Um assunto desses não deve ser discutido em público.

     

    Essa frase não apresenta problema de concordância nominal.

  • B - as milhares de fãs aguardavam... se forem só mulheres está correta também

     

    as fãs, milhares delas, aguardavam... correto

    as fãs, milhares deles, aguradavam... errado

    os fãs, milhares deles, aguardavam... correto

     

    só que a alternativa E está mais correta. concurso é assim.. saber escolher a mais correta ou a menos errada.

  • (A) Perdi muito tempo comprando aquelas blusas verde-garrafas. 


    Quando o adjetivo composto for formado por adjetivo + substantivo,
    nenhum elemento variará, logo o certo é: blusas verde-garrafa.


    (B) As milhares de fãs aguardavam ansiosamente a chegada do artista.


    O substantivo milhares é masculino, logo o artigo que vem antes dele
    deve ficar igualmente no masculino: Os milhares de fãs...


    (C) Comenta-se como certo a presença dele no congresso.
    Se a presença é certa, o certo seria: Comenta-se como certA a presença dele no congresso.

    (D) As mulheres, por si só, são indecisas nas escolhas.


    Quando a palavra só se refere a um substantivo, indicando ‘sozinho’, ela é
    um adjetivo, logo deve concordar com o substantivo:
    As mulheres, por si
    SÓS, são indecisas nas escolhas.


    (E) Um assunto desses não deve ser discutido em público.


    Quando queremos passar uma ideia de indeterminação ou intensificação
    pelo pronome demonstrativo, colocamo-lo no plural
    .

    Um assunto desses
    = Um assunto desse tipo ou dessa natureza.
    GABARITO: E.

  • a) blusas verde-garrada;

    b) os;

    c) como certa;

    d) sós.


ID
263764
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    Sob Medida  

                                       (Chico Buarque)

           Se você crê em Deus
           Erga as mãos para os céus e agradeça
           Quando me cobiçou
           Sem querer acertou na cabeça

No fragmento acima, passando as formas verbais destacadas para a segunda pessoa do singular, a sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Presente do Indicativo
    eu: creio
    tu: crês
    ele: crê
    nós: cremos
    vós: credes
    eles: creem

    Imperativo Afirmativo
    tu: ergue
    ele: erga
    nós: ergamos
    vós: erguei
    eles: ergam

    Imperativo Afirmativo
    tu: agradece
    ele: agradeça
    nós: agradeçamos
    vós: agradecei
    eles: agradeçam

    Pretérito Perfeito
    eu: cobicei
    tu: cobiçaste
    ele: cobiçou
    nós: cobiçamos
    vós: cobiçastes
    eles: cobiçaram

    Pretérito Perfeito
    eu: acertei
    tu: acertaste
    ele: acertou
    nós: acertamos
    vós: acertastes
    eles: acertaram

  • Complementando...

    Cabe aqui acrescentar a regra de formação dos imperativos (afirmativo e negativo) das formas verbais.

    IMPERATIVO AFIRMATIVO:
    Não há conjugação da primeira pessoa do singular (EU);
    As 2as pessoas (TU e VÓS) são derivadas do presente do infinitivo, sem o "s" final;
    As demais pessoas (ELE, NÓS e ELES) derivam do presente do subjuntivo.

    Exemplo: FALAR

    fala TU
    fale ELE
    falemos NÓS
    falai VÓS
    falem ELES

    IMPERATIVO NEGATIVO:
    Não há conjugação da primeira pessoa do singular (EU);
    As demais pessoas (TU, ELE, NÓS, VÓS e ELES) derivam do presente do subjuntivo.

    Exemplo: FALAR

    NÃO fales TU
    NÃO fale ELE
    NÃO falemos NÓS
    NÃO faleis VÓS
    NÃO falem ELES
  • Aplicando a teoria na prática:

    Presente do indicativo
    eu ergo
    tu ergues
    ele ergue
    nós erguemos
    vós ergueis 
    eles erguem

    Imperativo Afirmativo
    ergue tu (sem o "s")
    erga você
    ergamos nós
    erguei vós (sem o "s")
    ergam vocês

    O mesmo raciocínio para o AGRADECER.

    []s
  • Cadê os "s" das formas "cobiçasteS" e "acertasteS"?

  • Letra B. A primeira forma verbal (crê) está na 3ª pessoa do singular do presente do
    indicativo, logo ficamos entre a letra A e B, pois a 2ª pessoa do singular do presente
    do indicativo do verbo crer é (tu) crês. A segunda forma verbal (Erga) está na 3ª pessoa
    do singular do imperativo afirmativo, que é cópia da 3ª pessoa do singular do presente
    do subjuntivo (vale dizer que o imperativo é formado pelo presente do indicativo e
    pelo presente do subjuntivo). Passando para a 2ª pessoa do singular do imperativo,
    temos que copiá-la da 2ª pessoa do singular do presente do indicativo (sem a terminação
    -s), a saber: ergue. Pronto! Batemos o martelo já! Mas, já que estamos aqui,
    comentaremos os demais verbos: agradece vem da 2ª pessoa do singular do presente
    do indicativo (sem o s) para formar o imperativo afirmativo; cobiçaste e acertaste são
    formas de 2ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo.
    FONTE: ''A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS'' FERNANDO PESTANA

  • CRÊ: verbo “crer” conjugado na 3ª pessoa do singular do presente do indicativo

     

    ERGA: verbo “erguer” conjugado na 3ª pessoa do singular do imperativo afirmativo

     

    AGRADEÇA: verbo “agradecer” conjugado na 3ª pessoa do singular no imperativo afirmativo

     

    COBIÇOU: verbo “cobiçar” conjugado na 3ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo

     

    ACERTOU: verbo “acertar” conjugado na 3ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo

     

    TU

    crês / ergue / agradece / cobiçaste / acertaste


ID
263998
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O verbo destacado NÃO é impessoal em:

Alternativas
Comentários
  • a) o verbo fazer, quando indica TEMPO TRANSCORRIDO, é impessoal, conservando-se na 3ª pessoa de singular.

    b) o verbo haver, quando possui sentido de existir, é impessoal, conservando-se na 3ª pessoa de singular.

    c) o verbo fazer, quando indica FENÔMENO METEOROLÓGICO, é impessoal, conservando-se na 3ª pessoa de singular.

    d) o verbo passar, seguido de preposição, indicando tempo, é impessoal.

    e) O verbo haver só será
    impessoal quando vier no sentido de existir ou quando indicar tempo decorrido, podendo ser substituído por "faz".

ID
264001
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em qual dos pares de frases abaixo o a destacado deve apresentar acento grave indicativo da crase?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D
    Regra simples: substituir o palavra feminina após o "a" por uma masculina, se com isso mudar o "a" por "ao", então é necessário uso da crase.

    Observe:

    d) O auditório IV fica, no segundo andar, à esquerda. -> O auditório IV fica, no segundo andar, ao lado.
        O bom funcionário vive à espera de uma promoção. -> O bom funcionário vive ao momento de uma promoção.


  • Comentário objetivo:

    a) Sempre que possível não trabalhava   À   noite. / Não se referia   A   pessoas que não participaram do seminário.

    b) Não conte   A ninguém que receberei um aumento salarial. / Sua curiosidade aumentava   À medida que lia o relatório.

    c) Após o julgamento, ficaram frente   A frente com o acusado. / Seu comportamento descontrolado levou-o   A  uma situação irremediável.

    d) O auditório IV fica, no segundo andar,   À esquerda. / O bom funcionário vive   À espera de uma promoção.

    e) Aja com cautela porque nem todos são iguais   A você. / Por recomendação do médico da empresa, caminhava da quadra dois   A dez.  



  •  
    Fonte: http://miscelaneaconcursos.blogspot.com.br
  • GABARITO: LETRA D

    COMPLEMENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita


ID
264664
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

I – __________________ ontem, na reunião, as ques- tões sobre ética e moral.
II – ___________________ muito, atualmente, sobre po- lítica.
III – ___________________ considerar as ponderações que ela tem feito sobre o assunto.

As palavras que, na sequência, completam corretamente as frases acima são:

Alternativas
Comentários
  • Debateram-se ontem, na reunião, as questões sobre ética e moral.


    As questões ética e moral (sujeito)

    Voz passiva: Complemento de um verbo que representa quem pratica a ação verbal.

    Reescrevendo: As questões sobre ética e moral foram debatidas ontem, na reunião.
  • I - Debateram-se concorda com as questoes que é o sujeito.
    (se = particula apassivadora)

    II - Fala-se sobre politica. Verbo deve estar na 3 pessoa do singular
    (se = indice de indeterminação do sujeito)

    III - Devem-se concordou com o sujeito as ponderações.
    (se = particula apassivadora)
  • Coloquei as duas formas porque acho que ajuda a compreender melhor.

    A voz passiva pode ser analítica ou sintética.


            Analítica quando se expressa mediante um verbo auxiliar, ser ou estar, seguido de um particípio. Ex.: as médias são calculadas..., os resultados foram obtidos..., os valores estão representados, etc. 

            Sintética quando se utiliza o pronome apassivador se em lugar do verbo auxiliar. Neste caso, "conjuga-se o verbo principal na voz ativa, na mesma forma em que estava conjugado o verbo auxiliar, que é retirado, dando lugar ao pronome se".[1] Assim, mudando os exemplos acima para a forma sintética, temos: "Calculam-se as médias...", "Obtiveram-se os resultados...", "Representam-se os valores...". 
            Tornou-se comum, ultimamente, em linguagem técnica, usar-se a forma sintética com o verbo no singular e o sujeito no plural. Porém até o presente essa forma não é admitida pelos gramáticos e defensores do modelo culto da língua portuguesa, devendo ser evitada

    Totalmente copiado. Eu apenas colori para melhor vizualização.

ID
264667
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere as frases abaixo.

I – Há amigos de infância de quem nunca nos esquecemos.
II – Deviam existir muitos funcionários despreparados; por isso, talvez, existissem discordâncias en- tre os elementos do grupo.

Substituindo-se em I o verbo haver por existir e em II o verbo existir por haver, a sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • I - "Há" com sentido de existir é impessoal, fica na 3ª pessoa do singular. Porém o verbo existir flexiona-se, por isso o "existem".
    II - "devia haver" fica no singular porque o "haver" está com sentido de existir e, consequentemente, o verbo que o acompanha também fica impessoal, por isso o "devia" no singular. E, por último o "houvesse" no singular porque está com sentido de existir.
  • I.

    amigos de infância de quem nunca nos esquecemos. 

    Encontra-se na 3ª pessoa do singular por se tratar de verbo impessoal. Deve ser sempre empregado desse modo quando puder ser substituído por Existir. No entanto, ao fazer a substituição de haver por existir, este é conjugado normalmente, visto que não se trata de verbo impessoal, ficando então:

    Existem amigos de infância de quem nunca nos esquecemos.

    II. 

    Deviam existir
    muitos funcionários despreparados; por isso, talvez, existissem discordâncias entre os elementos do grupo.

    Deve-se observar que nesta oração há uma locução verbal -----> Deviam existir. 
    Neste caso é importante lembrar que a impessoalidade do verbo "haver" é transferida também ao verbo auxiliar ---------> Deve haver

    Já no caso de "existissem", ao se substituir por "Haver", é mantida a impessoalidade deste verbo, ficando então houvesse.

    Deve haver  muitos funcionários despreparados; por isso, talvez, houvesse discordâncias entre os elementos do grupo.
  • É importante saber que o verbo “haver” com sentido de existir é um verbo impessoal e, nesse caso, ele sempre deve ser usado na 3ª pessoa do singular. Isso vale, inclusive, para os casos em que o “haver” está presente em uma locução como verbo principal: nesse caso, o verbo “haver” também deve ser conjugado na 3ª pessoa do singular.

     

    Já o verbo “existir” é um verbo pessoal e, por isso, apresenta sujeito e deve concordar com esse sujeito, podendo ser conjugado nas diferentes pessoas no singular ou no plural.

     

    Vejamos as frases dessa questão:

     

    I – Há amigos de infância de quem nunca nos esquecemos.

     

    Nessa frase, o verbo “haver” é impessoal, ou seja, tem o sentido de existir. Por isso o verbo está na 3ª pessoa do singular.

     

    Quando substituímos o verbo “haver” pelo verbo “existir” temos: Existem amigos de infância de que nunca nos esquecemos. Veja que o sujeito do verbo “existir” é a expressão “amigos de infância”, por isso o verbo deve ser conjugado na 3ª pessoa do plural.

     

    II – Deviam existir muitos funcionários despreparados; por isso, talvez, existissem discordâncias entre os elementos do grupo.

     

    Nessa frase, a locução verbal “deviam existir” apresenta o “existir” como verbo principal e o verbo auxiliar está na 3º pessoa do plural, concordando com o sujeito “muitos funcionários despreparados”.

     

    Quando substituímos o verbo “existir” pelo verbo “haver” temos: Devia haver muitos funcionários despreparados... Veja que o verbo auxiliar fica na 3ª pessoa do singular, já que o verbo principal “haver” é impessoal. Observe, ainda, que o auxiliar estava conjugado no pretérito, por isso essa conjugação manteve-se com a substituição do “existir” pelo verbo “haver”.

     

    Ainda nessa frase, o verbo “existissem” é pessoal e concorda com o sujeito “discordâncias”, sendo conjugado na 3ª pessoa do plural.

     

    Quando substituímos o verbo “existir” pelo verbo “haver” temos: talvez, houvesse discordâncias entre os elementos do grupo. Veja que o verbo “haver”, impessoal, é conjugado na 3ª pessoa do singular. Observe o tempo e o modo do verbo: “existissem” está conjugado no pretérito imperfeito do subjuntivo, por isso o verbo “haver” também deve ser conjugado nesse tempo e nesse modo. Como verbo impessoal, o “haver” deve ser conjugado sempre na 3ª pessoa do singular.

  • Gab. A) existem, devia haver, houvesse.


ID
264670
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O emprego da palavra/expressão destacada está INCORRETO em:

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra A

    MAL é o contrário de BEM; e
    MAU é o contrário de BOM;

    Por isso dizemos, LOBO MAU, pois o contrário seria LOBO BOM; e dizemos MAL-HUMORADA, pois o contrário seria BEM-HUMORADA!!

    Em uma palavra como mal-humorado, justifica-se o emprego do hífen com a regra de que “se ligam por hífen os elementos das palavras compostas em que se mantém a noção da composição, isto é, os elementos das palavras compostas que mantêm a sua independência fonética, conservando cada um a sua própria acentuação, porém formando o conjunto perfeita unidade de sentido.
  • a) Estava mau-humorado
    Advérbio de modo. demonstrando "como estava". Neste caso utiliza-se MAL com L.

    b) ... a razão por que
    Quando substituivel pelo pronome relativo pelo qual e flexões ( pela qual, pelas quais, pelos quais ), utiliza-se o por que.

    c) ... ententer aonde ela pretendia chegar
    aonde ( idéia de movimento ), não expressando ideia de movimento utiliza-se onde.

    d)...senão dignidade 
    Senão = caso contrário, a não ser.    Se não = caso não ( orações condicionais).

    e)...acerca de eleição.
    Acerca de = sobre, a respeito de.     A cerca de = uma distancia aproximada.     Há cerca de =  tempo aproximado      


  • Só complementando:

    amau é adjetivo, antônimo de bom

    mal pode ser:
    advérbio de modo, antônimo de bem (mal-educada, mal-humorada)
    conjunção subordinativa temporal - sinônimo de assim que, qual (mal chegou e já teve que sair)
    substantivo - deve ser precedido de artigo ou outro determinante (esse mal é difícil de curar)


    b) "por que" - preposição por + pronome que. Equivale a pelo qual, por qual
    "por quê" - quando o pronome interrogativo se posiciona no fim da frase, ou aparece seguido de pausa forte (você reclama de tudo, por quê, meu filho?). Recebe o acento circunflexo 
    "porque" - conjunção, equivale a uma vez quevisto quepoispara que
    "porquê" - substantivo. Aparece sempre antecedido de um determinante


    c) Embora os clássicos não tenham feito distinção entre essas duas palavras, a tendência atual é a seguinte: onde é usado em verbos que exprimem permanência (Onde fica a loja?); aonde é usado com verbos que indicam movimento, deslocamento (aonde iremos?)


    dse não equivale a caso nãosenão equivale a do contráriomas sima não serdefeitomácula. No caso de defeito e mácula tem valor de substantivo e deve ser antecedido de determinante ("Nem um senão no todo dela existe" (Alberto de Oliveira))


    e) "Acerca de" significa a respeito de, sobre.
    "Cerca de" significa aproximadamente.
    "Há cerca de", que vem do verbo haver, é utilizado para indicar existência de algo ou tempo decorrido. Pode ser substituído por existe(m) ou faz (indicando tempo decorrido). Ex: Estamos aguardando o ônibus há cerca de vinte minutos
    No "A cerca de", o A é preposição, utilizada em a cerca de para marcar distância no espaço e no tempo futuro. Ex: Vimos o acidente a cerca de 50 metros de onde estávamos
  • Mal = contrario de bem  =  macete: bLem (gravei assim)

    CORAGEM! EM FRENTE!

ID
264676
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O pronunciamento conceitual básico intitulado Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, estabelece as diretrizes para a preparação e apresentação das demonstrações contábeis destinadas aos

Alternativas
Comentários
  • Resolução CFC n° 1.121/08

    Considerações Iniciais

    As demonstrações contábeis são preparadas e apresentadas para usuários externos em geral, tendo em vsta suas finalidades distintas e necessidades diversas.
  • Resolução CVM nº 539/2008

    CPC

    Prefácio

    As demonstrações contábeis são preparadas e apresentadas para usuários externos em geral, tendo em vista suas finalidades distintas e necessidades diversas.

  • Deliberação CVM n. 539/2008 - “As demonstrações contábeis são preparadas e apresentadas para usuários externos em geral, tendo em vista suas finalidades distintas e necessidades diversas. Governos, órgãos reguladores ou autoridades fiscais, por exemplo, podem especificamente determinar exigências para atender a seus próprios fins. Essas exigências, no entanto, não devem afetar as demonstrações contábeis preparadas segundo esta Estrutura Conceitual.”

    Opção E.

    Uma dúvida: Bancos e investidores não estão também inclusos do genêro 'usuários externos'? Creio que esta questão esteja mal elaborada. 
  • De acordo com o CPC00 (atualização novembro de 2011):

    "Finalidade e status
     
    Esta Estrutura Conceitual estabelece os conceitos que fundamentam a elaboração e a
    apresentação de demonstrações contábeis destinadas a usuários externos."
  • COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL BÁSICO (R1)

    Introdução

    As demonstrações contábeis são elaboradas e apresentadas para usuários externos em geral, tendo em vista suas finalidades distintas e necessidades diversas.

    Finalidade e status

    Esta Estrutura Conceitual estabelece os conceitos que fundamentam a elaboração e a apresentação de demonstrações contábeis destinadas a usuários externos.




ID
264679
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com o pronunciamento da Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis, a contabilização das transações que prioriza a substância e a realidade econômica dos fatos e não sua forma legal, indica que os registros contábeis devem contemplar, prioritariamente,

Alternativas
Comentários
  • Resolução n° 1.121/08

    Primazia da Essência sobre a Forma
     
    1.           Para que a informação represente adequadamente as transações e outros eventos que ela se propõe a representar, é necessário que essas transações e eventos sejam contabilizados e apresentados de acordo com a sua substância e realidade econômica, e não meramente sua forma legal.
  • Alteração dada pela Resolução 1.374 do CFC

    A característica essência sobre a forma foi formalmente retirada da condição de componente separado da representação fidedigna, por ser considerado isso uma redundância. A representação pela forma legal que difira da substância econômica não pode resultar em representação fidedigna, conforme citam as Bases para Conclusões. Assim, essência sobre a forma continua, na realidade, bandeira insubstituível nas normas do IASB.

ID
264682
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Deliberação CVM nº 547/2008 aprovou o Pronunciamento Técnico CPC 03 - Demonstração dos Fluxos de Caixa -, que estabeleceu

Alternativas
Comentários
  • DELIBERAÇÃO CVM Nº 547, DE 13 DE AGOSTO DE 2008
    Aprova o Pronunciamento Técnico CPC 03 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que trata da Demonstração dos Fluxos de Caixa - DFC.
    ..................
    II – facultar às companhias abertas a apresentação comparativa da Demonstração dos Fluxos de Caixa,
    exceto para aquelas que elaboraram e divulgaram esta demonstração no exercício anterior;
    III – facultar às companhias abertas a divulgação da Demonstração dos Fluxos de Caixa em nota
    explicativa às Informações Trimestrais – ITRs de 2008; e
    III - que esta Deliberação entra em vigor na data da sua publicação no Diário Oficial da União,
    aplicando-se aos exercícios encerrados a partir de dezembro de 2008.

    GABARITO: LETRA C!!!!

    DECOREBA PURA.....   BONS ESTUDOS!!!!!

ID
264685
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

O Ativo Diferido foi revogado da estrutura do Balanço Patrimonial, a partir de 2009, pela nova redação da Lei no 6.404/76, dada pela Lei nº 11.941/09, estabelecendo que o saldo das contas do Ativo Diferido existente nas sociedades anônimas, que não puder ser alocado a outro grupo de contas, em 31 de dezembro de 2008, poderá

Alternativas
Comentários
  • Art. 38.  A Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, passa a vigorar acrescida dos arts. 184-A, 299-A e 299-B: 

    "Critérios de Avaliação em Operações Societárias 

    "Art. 184-A.  A Comissão de Valores Mobiliários estabelecerá, com base na competência conferida pelo § 3o do art. 177 desta Lei, normas especiais de avaliação e contabilização aplicáveis à aquisição de controle, participações societárias ou negócios.' "  

    "Art. 299-A.  O saldo existente em 31 de dezembro de 2008 no ativo diferido que, pela sua natureza, não puder ser alocado a outro grupo de contas, poderá permanecer no ativo sob essa classificação até sua completa amortização, sujeito à análise sobre a recuperação de que trata o § 3o do art. 183 desta Lei."


    GABARITO: LETRA A.


ID
264691
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

O pronunciamento conceitual básico do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que trata da Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis, no item 89, estabelece que um ativo é reconhecido no balanço patrimonial quando

Alternativas
Comentários
  • Um ativo é reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que benefícios econômicos futuros dele provenientes fluirão para a entidade e seu custo ou valor puder ser determinado em bases confiáveis.
     
    Um ativo não é reconhecido no balanço patrimonial quando desembolsos tiverem sido incorridos ou comprometidos, dos quais seja improvável a geração de benefícios econômicos para a entidade após o período contábil corrente. Nesse caso, a transação é reconhecida como despesa na demonstração do resultado.
     
    Fonte: Prof. MORAES JR.
     
    Gabarito D
  • CPC 00 - ESTRUTURA CONCEITUAL


    4.44. Um ativo deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que benefícios econômicos futuros dele provenientes fluirão para a entidade e seu custo ou valor puder ser mensurado com confiabilidade


    4.45. Um ativo não deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando os gastos incorridos não proporcionarem a expectativa provável de geração de benefícios econômicos para a entidade além do período contábil corrente. Ao invés disso, tal transação deve ser reconhecida como despesa na demonstração do resultado. Esse tratamento não implica dizer que a intenção da administração ao incorrer nos gastos não tenha sido a de gerar benefícios econômicos futuros para a entidade ou que a administração tenha sido mal conduzida. A única implicação é que o grau de certeza quanto à geração de benefícios econômicos para a entidade, além do período contábil corrente, é insuficiente para garantir o reconhecimento do ativo.  


ID
264703
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O pronunciamento técnico CPC 24, Divulgação sobre as Partes Relacionadas, editado pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, estabelece que a divulgação deva contemplar

Alternativas
Comentários
  • PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 05

    3. Este Pronunciamento exige a divulgação de transações e saldos existentes com partes
    relacionadas nas demonstrações contábeis individuais da controladora ou investidora.


    não sei o porque da questão tratar sobre o CPC 24 - Evento Subsequente
  • letra e) tem que ser individual pra cada uma.

  • CPC 05 (R2)

    Este Pronunciamento Técnico requer a divulgação de relacionamentos com partes relacionadas, de transações e saldos existentes com partes relacionadas, incluindo compromissos, nas demonstrações contábeis consolidadas e separadas de controladora ou investidores com controle conjunto da investida ou com influência significativa sobre ela, apresentadas de acordo com os Pronunciamentos Técnicos CPC 35 – Demonstrações
    Separadas e CPC 36 – Demonstrações Consolidadas. Este Pronunciamento Técnico também deve ser aplicado às demonstrações contábeis individuais.


ID
264706
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Indústria Famosa S/A recebeu do governo federal, em dinheiro, subvenção governamental para a implantação de unida- de fabril em um ente da Federação, considerado estratégico pelo Executivo Federal, para o desenvolvimento sustentado da região.
Admita que exista a necessidade de que essa subvenção não seja distribuída ou de qualquer forma repassada aos sócios (acionistas), sendo sua retenção considerada indispensável.
O registro contábil dessa retenção da subvenção governamental, desconsiderando as formalidades do lançamento, é o seguinte:

Alternativas
Comentários
  • NO RECEBIMENTO

    D - CAIXA 
    C - RECEITA A APROPRIAR DE DOAÇÕES GOVERNAMENTAIS P/ INVESTIMENTOS (PNC)

    APÓS A APURAÇÃO DO RESULTADO

    D - LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS
    C - RESERVA DE INCENTIVOS FISCAIS

  • De acordo com o CPC 07 - Subvenção e Assistência Governamentais, item 15B:

    "Há situações em que é necessário que o valor da subvenção governamental não
    seja distribuído ou de qualquer forma repassado aos sócios ou acionistas,
    fazendo-se necessária a retenção, após trânsito pela demonstração do resultado,
    em conta apropriada de patrimônio líquido
    , para comprovação do atendimento
    dessa condição. Nessas situações, tal valor, após ter sido reconhecido na
    demonstração do resultado, pode ser creditado à reserva própria (reserva de
    incentivos fiscais), a partir da conta de lucros ou prejuízos acumulados."

    Letra E
  • Cfe o CPC 07, e fazendo uma junção dos excelentes comentários dos colegas, entendo que há dois momentos para lançamento contábil :


    1) NO RECEBIMENTO

    D- Caixa

    C- Receita diferida


    Apropriação sistemática ao resultado (DRE)

    D- Receita diferida

    C- Outras receitas


    2) APÓS O RECONHECIMENTO NA DRE (2º lançamento acima), VAI PARA CONTA DE RESERVAS (cfe o item 15B)

    D- Lucros ou prej. acumulados

    C- Reserva de incentivos fiscais.



  • RESERVA DE INCENTIVOS FISCAIS


    A Assembleia Geral pode, por proposta dos órgãos de administração, destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório.


    No recebimento, em moeda, pela entidade de doações e subvenções governamentais para investimentos temos:

    D – Caixa

    C – Receita a Apropriar de Doações Governamentais para Investimentos


    Após a apuração do resultado ao qual esse valor seja apropriado e sua transferência para Lucros ou Prejuízos Acumulados, a companhia pode destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos:

    D – Lucros ou Prejuízos Acumulados

    C – Reserva de Incentivos Fiscais



    Fonte: Prof. Ricardo J. Ferreira, Contabilidade Básica, 11ª ed.  pgs. 1169-1170.


  • A banca, maldosamente, falou que a empresa recebia a subvenção em dinheiro, mas pede O REGISTRO CONTÁBIL DESSA RETENÇÃO DE SUBVENÇÃO GOVERNAMENTAL, DESCONSIDERANDO-SE AS FORM-ALIDADES DO LANÇAMENTO. As subvenções não podem ser distribuídas, devendo ser destinadas à Reserva de Incentivos Fiscais. Logo, a única alternativa correta possível era a letra E, debitando LUCROS ACUMULADOS e creditando RESERVA DE INCENTIVOS FISCAIS. Observe que não existe Reserva de Subvenção, não faria sentido debitar a reserva de incentivos fiscais e o registro da retenção não passa pelo caixa.

     

    COMENTÁRIOS PREPARADOS PELO PROFESSOR PHÊGAS


ID
264709
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Companhia Cacife S/A, de capital fechado, possui ativo não circulante que pretende distribuir por seus acionistas. Nesse contexto, admita que

• o ativo não circulante foi classificado como mantido para distribuição aos sócios;
• as ações requeridas para tal distribuição, já iniciadas, indicam que ela é considerada como altamente provável;
• os sócios já aprovaram a distribuição.

Nessas condições, a expectativa do prazo para a distribuição ser completada, contada da data da respectiva classificação, é de

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA B
     
     PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 31
    Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada
    5A. A classificação, a apresentação e a mensuração requeridas neste Pronunciamento Técnico aplicáveis a ativo não circulante (ou grupo de ativos) classificado como mantido para venda também se aplicam a ativo não circulante (ou grupo de ativos) que seja classificado como destinado a ser distribuído aos sócios na sua condição de proprietários (mantido para distribuição aos proprietários).
    8. Para que a venda seja altamente provável, o nível hierárquico de gestão apropriado deve estar comprometido com o plano de venda do ativo, e deve ter sido iniciado um programa firme para localizar um comprador e concluir o plano. Além disso, o ativo mantido para venda deve ser efetivamente colocado à venda por preço que seja razoável em relação ao seu valor justo corrente. Ainda, deve-se esperar que a venda se qualifique como concluída em até um ano a partir da data da classificação, com exceção do que é permitido pelo item 9, e as ações necessárias para concluir o plano devem indicar que é improvável que possa haver alterações significativas no plano ou que o plano possa ser abandonado.
  • E desde quando "ATÉ um ano" equivale a "é de um ano"???


ID
264712
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Segundo o CPC 06, a diferença entre arrendamento mercantil financeiro e operacional é que, enquanto o arrendamento mercantil financeiro transfere de forma substancial os riscos e benefícios inerentes à propriedade, o arrendamento mercantil operacional

Alternativas
Comentários
  • Definições vistas no CPC 06:

    Arrendamento mercantil financeiro é aquele em que há transferência substancial dos riscos e benefícios inerentes à propriedade de um ativo. O título de propriedade pode ou não vir a ser transferido.   Arrendamento mercantil operacional é um arrendamento mercantil diferente de um arrendamento mercantil financeiro.

    http://www.cpc.org.br/pdf/CPC06_R1.pdf
  • Um arrendamento mercantil  deve ser classificado como financeiro se ele transferir substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade. 
    Um arrendamento mercantil  deve ser classificado como operacional se ele não transferir substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade.
  • 1. LEASING FINANCEIRO
    De acordo com a NBC T 10.2, na arrendatária, no contrato de leasing financeiro, o valor do bem arrendado integra o imobilizado no ativo permanente, em contrapartida ao valor total das contraprestações e do valor residual que deve ser registrado no passivo. 
     
    DEPRECIAÇÃO 
    A depreciação do bem arrendado na modalidade de leasing financeiro deve ser consistente com a depreciação aplicável a outros ativos de natureza igual ou semelhante. 
     
    ENCARGO FINANCEIRO A APROPRIAR 
    A diferença entre o valor total das contraprestações, adicionado do valor residual, e o valor do bem arrendado, deve ser registrada como encargo financeiro a apropriar em conta retificadora das contraprestações e do valor residual. 
    O pagamento antecipado do valor residual deve ser considerado como uma contraprestação, sendo-lhe atribuído tratamento semelhante. 
     
    APROPRIAÇÃO DO ENCARGO FINANCEIRO MENSAL 
    O encargo financeiro deve ser apropriado ao resultado, de acordo com o regime de competência, a débito da conta de despesa financeira e a crédito da conta de encargos financeiros a apropriar. 
     
    2. LEASING OPERACIONAL 
    As operações de arrendamento operacional, por serem em modalidade em que o bem arrendado proporciona a utilização dos serviços sem que haja comprometimento futuro de opção de compra - caracterizando-se, essencialmente, como uma operação de aluguel - não devem integrar as contas do balanço patrimonial. 
    As obrigações decorrentes do contrato de arrendamento operacional não devem integrar as contas do passivo circulante ou exigível a longo prazo, exceto pela parcela devida no mês. 
    As despesas devem ser reconhecidas no resultado pelo critério pro rata dia, em função da data de vencimento das contraprestações, mediante a utilização do método linear, observada a competência.

    FONTE: PORTAL DA CONTABILIDADE
  •  

    Gabarito: D

     

    Leasing Financeiro -> O bem objeto de leasing financeiro deve ser reconhecido no balanço patrimonial do arrendatário como ativo.

    Exemplo: Arrendamento mercantil de um veículo, com valor justo (valor de mercado) de R$ 20.000, o qual será pago em 4 prestações anuais de 6.000 (total de R$ 24.000,00), sem valor residual.


    Nesse caso, a contabilização inicial seria:
    D – Veículos 20.000
    D – Juros a transcorrer (Redutora do passivo) 4.000
    C – Arrendamento mercantil a pagar (Passivo) 24.000

     

    Leasing Operacional -> O bem objeto de leasing operacional não deve ser reconhecido no balanço patrimonial do arrendatário como ativo.

    Exemplo: Vamos supor que uma empresa faça um arrendamento operacional de um veículo pelo prazo de dois anos, pagando o valor de 500
    reais por mês.

     

    Nesse caso, a contabilização fica assim:
    D – Despesa de arrendamento 500
    C – Bancos 500

     

    Fonte: Estratégia Concursos - Professor Gabriel Rabelo

  • 62. O arrendamento é classificado como arrendamento financeiro se transferir substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade do ativo subjacente.

    É um fator cumulativo, tantos os riscos quanto os benefícios devem ser transferidos, ou não, na classificação do tipo de arrendamento.


ID
264715
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Companhia Pacífica S/A adquiriu 100% das ações da Companhia Atlântica S/A, entregando aos acionistas da Atlântica o valor correspondente às suas ações em ações da Companhia Pacífica S/A.
Nesse caso, na Companhia Atlântica S/A, conforme a le- gislação vigente, o registro contábil

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode explicar esta?

  • Tentei exaustivamente achar alguma fundamentação legal para essa questão. Não consegui.

    Mas, analisando com calma, dá para achar o gabarito por exclusão.

    Se o registro contábil é na controlada, não há porque existir lançamento a débito da conta Investimentos.

    Crédito na conta Investimentos também não se justifica.

    Crédito na conta Capital Social também não tem sentido, já que não há aumento do CS. Tampouco entrada de dinheiro para haver débito na conta Caixa ou na conta Banco.

    Por exclusão, só sobra a letra "e". Se alguém souber a fundamentação legal dessa questão, agradeço a divulgação!

  • Alguém sabe explicar?

  • A investidora adquiriu 100%  do capital da investida, efetuando o pagamento diretamente aos acionistas da investida. Nesse caso, não haverá lançamento algum na investida, pois não houve entrada de caixa e nem alteração no PL.

    Na investidora (adquirente), teremos o seguinte:

    D – Investimentos (ANC)

    C – Ações em tesouraria (PL)

    Como a questão está pedindo o registro na Atlântica (investida), logo será desnecessário o registro.


ID
264718
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Quando se deseja registrar o valor excedente entre o preço de subscrição e o valor nominal das ações, que os acionistas pagam à Companhia, tal valor deve ser registrado em conta de

Alternativas
Comentários
  •    Art. 182. § 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem:

            a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias;

  • A questão retrata a definição do bonus de subscrição que faz parte da reserva de capital.

ID
264721
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O artigo 189 da Lei nº 6.404/76, consolidada até 2009, determina que do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, os prejuízos acumulados e a provisão para o Imposto sobre a Renda. Já no parágrafo único, informa a ordem obrigatória em que o prejuízo do exercício deva ser absorvido. Essa ordem é estabelecida da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • Art. 189, parágrafo único. O prejuízo do exercício será obrigatoriamente absorvido pelos lucros acumulados, pelas reservas de lucros e pela reserva legal, nessa ordem.
  • Acredito que hoje seria aplicado gabarito B, porque os lucros acumulados foram excluídos.

  • Gab: A

     

    MACETE:  A LUA RELUZ LEGAL NA CAPITAL!

     

    1°)  LUcros Acumulados (Lua)

    2°) REserva de LUcros (Reluz)

    3°) Reserva LEGAL 

    4°) Reservas de CAPITAL (na Capital)


ID
264724
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A legislação fiscal em vigor permite a dedutibilidade da remuneração do capital próprio (juros sobre o capital próprio) desde que

• o valor da remuneração sobre o capital próprio seja limitado à aplicação pro rata dia da TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) sobre o montante do Patrimônio Líquido subtraído do saldo da Reserva de reavaliação, salvo se esta tiver sido adicionada às bases de cálculo do Imposto de Renda (IR) e da Contribuição Social (CS), do saldo de Ajustes de Avaliação Patrimonial e do saldo da conta de ganhos/perdas na conversão relativo a investimento no exterior; e
• o valor apurado seja limitado ao maior valor entre

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a Lei nº 9.249/95:

    Art. 9º A pessoa jurídica poderá deduzir, para efeitos da apuração do lucro real, os juros pagos ou creditados individualizadamente a titular, sócios ou acionistas, a título de remuneração do capital próprio, calculados sobre as contas do patrimônio líquido e limitados à variação, pro rata dia, da Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP.

    § 1º O efetivo pagamento ou crédito dos juros fica condicionado à existência de lucros, computados antes da dedução dos juros, ou de lucros acumulados e reservas de lucros, em montante igual ou superior ao valor de duas vezes os juros a serem pagos ou creditados. (Redação dada pela Lei nº 9.430, de 1996)
     
    Fonte: http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/leis/ant2001/lei924995.htm

    Letra B
     

  • O montante dos juros remuneratórios do capital passível de dedução como despesa operacional limita-se ao maior dos seguintes valores (RIR/1999, art. 347, § 1o):

    1. cinqüenta por cento do lucro líquido do período de apuração a que corresponder o pagamento ou crédito dos juros, após a dedução da contribuição social sobre o lucro líquido e antes da provisão para o imposto de renda e da dedução dos referidos juros; ou
    2. cinqüenta por cento dos saldos de lucros acumulados e reservas de lucros de períodos anteriores (as reservas de lucros somente foram incluídas para efeito do limite da dedutibilidade dos juros a partir de 1o/01/1997, pela Lei no 9.430, de 1996, art. 78).
  • Questão fala sobre os limites B (B1 e B2). Só poderia ser a B ou a D. Ficamos com a B, pois o limite é calculado antes do IR, mas já depois de deduzida a CSLL.

     

    COMENTÁRIOS PREPARADOS PELO PROFESSOR PHÊGAS


ID
264727
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma organização desejou agregar à sua produção e à sua imagem o conceito de lucro ambiental, que está relacionado à

Alternativas
Comentários
  • Ferreira (2003) ainda enfatiza que os Lucros Ambientalmente Corretos são definidos

    como a capacidade da empresa gerar resultados econômicos positivos, respeitando o meio

    ambiente sem causar poluição.

    Nesse contexto, Carvalho (2008) diz que o Lucro Ambientalmente Correto seria

    aquele em que a empresa internaliza os custos e despesas ambientais de sua responsabilidade

    e apresenta um lucro efetivamente líquido e real, tendo a empresa, para que isto ocorra,

    identificado, mensurado e registrado, no decorrer do exercício, todos os fatos contábeis

    ocorridos no ambiente, de preferência em contas separadas para melhor entendimento de seus

    usuários. 


    http://www.cpgls.ucg.br/ArquivosUpload/1/File/CPGLS/IV%20MOSTRA/NEGCIO/Contabilidade%20Ambiental%20e%20a%20sua%20Evidenciao.pdf

ID
264730
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O orçamento geral é um resumo dos planos de uma empresa, no qual são fixadas metas específicas de atividades de venda, produção, distribuição e financiamento, e que, regra geral, culmina na elaboração das seguintes peças:

Alternativas
Comentários

  • Gabarito: C

  • Não confundam com o orçamento operacional que é composto pelos orçamentos de vendas, orçamento de produção e orçamentos de depesesas


ID
264733
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No que se refere ao orçamento, analise os conceitos que se seguem.

I - Os orçamentos comunicam os planos de administração a toda organização.
II - Os orçamentos conduzem os administradores a refletir sobre o futuro e planejá-lo.
III - O processo de elaboração de orçamento proporciona um instrumento de alocação de recursos às partes da organi- zação nas quais podem ser usados mais eficazmente.
IV - O processo de elaboração de orçamentos ajuda a identificar possíveis pontos de estrangulamento antes de ocorre- rem.
V - Os orçamentos coordenam as atividades da organização inteira, integrando os planos de suas várias partes.

Caracterizam-se como vantagens da elaboração de um orçamento os conceitos apresentados em

Alternativas
Comentários
  • Odeio este tipo de questão. TOTALMENTE SUBJETIVA!

  • Gabarito: E

  • Achei essa questão bem clara...apesar de extensa....


ID
264736
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A obrigação tributária que NÃO pode ser objeto de repercussão indica que ela decorre de um imposto

Alternativas
Comentários
  • Vamos lá, por partes:
    Repercussão Tributária: transferência do encargo do contribuinte de fato para o contribuinte de direito.
    Obrigação Tributária surge com a ocorrência do FG (CTN 113):
    Impostos Diretos (IR, IPVA, IPTU) o contribuinte de fato pratica FG e paga o imposto, ou seja, não há repercussão (transferência),
    enquanto que os Impostos Indiretos são incluídos na mercadoria ou no serviço que são adquiridos pelo consumidor final, assim o pagamento é feito pelo comerciante ou prestador de serviço q repassam aos cofre públicos (ISS, ICMS)  

    Bons Estudos!!!

  • imposto direto não è objeto de repercussao == gaba.B

  • Sarita Rua, comentário está perfeito exceto por um detalhe.
    A repercussão tributária nada mais é do que a transferência do encargo do contribuinte de direito ao contribuinte de fato.
    Vc trocou a ordem. O ônus do tributo é repassado ao consumidor (contribuinte de fato).

  • Não existe imposto aderente, misto ou superveniente. A dúvida seria DIRETO ou INDIRETO. REPERCUSSÃO, representa a possibilidade de repassar o imposto para o contribuinte da etapa seguinte do processo produtivo. O que NÃO pode ser repassado é o imposto DIRETO.

     

    COMENTÁRIOS PREPARADOS PELO PROFESSOR PHPÊGAS

  • repercussao significa repassar o onus do tributo a terceiro contribuinte de fato e nao de direito que é o caso dos tributos indiretos como o ICMS , IPI e ISS por exemplo


ID
264739
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O Decreto nº 3.000/99, conhecido na prática por RIR/99, estabelece, em seu art. 1º , que:

“O Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza será cobrado e fiscalizado de conformidade com o disposto neste Decreto.”

Ao contemplar a cobrança do Imposto Renda sobre toda e qualquer forma de renda e provento, nos limites da Lei, o artigo está contemplando o critério da

Alternativas
Comentários
  • Exige o Texto Constitucional em seu artigo 153, §2º, inciso I, que o imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza seja informado, nos termos da lei, pelos critérios da generalidade, universalidade e progressividade ou seja, o IR deverá incidir sobre:

    Todas as espécies de rendas e proventos (universalidade),

    Auferidas por qualquer espécies de pessoas (generalidade)

    E quanto maior o acréscimo de patrimônio, maior deverá ser a alíquota aplicável (progressividade).

    A CESPE na prova do 136º da OAB.

    A CF determina que o imposto de renda será informado pelos critérios da generalidade, da universalidade e da progressividade, na forma da lei.É correto afirmar que o critério da GENERALIDADE.
    B) determina que a totalidade da renda do sujeito passivo deve sujeitar-se à tributação, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos. (ERRADO)
    D) impõe a sujeição de todos os indivíduos à tributação do imposto de renda, independentemente de quaisquer características do contribuinte. (CERTO)

    OBS1: Se a CESGRANRIO achou que qualquer forma de renda ou provento é generalidade, paciência. Acho que as bancas deveriam ter um critério pra não prejudicar quem estuda, pois não existe uniformidade sobre a diferença entre universalidade e generalidade. Se alguém tiver alguma atualização sobre o assunto eu agradeço.
  • A banca CESGRANRIO para provas de Contabilidade Tributária usa o livro "Manual de Contabilidade Tributária" do professor Paulo Henrique Pegas, infelizmente, pois já me daparei com alguns erros de resoluções e gabaritos e somente lá diz GENERALIDADE - RENDA e UNIVERSALIDADE - PESSOAS, em todos os livros de Direito Tributário que eu pesquisei diziam ao contrário.
  • Generalidade está ligada a pessoas (caráter subjetivo) e universalidade está ligada a rendas ou proventos (caráter objetivo).

    Encontrei esse conceito no material do Estratégia.

  • Apesar dessa posição da CESGRANRIO, o posicionamento dominante (já abordado pelo CESPE mas ainda não pela ESAF) é:

    GENERALIDADE - PESSOAS - ASPECTO SUBJETIVO

    UNIVERSALIDADE - RENDAS - ASPECTO OBJETIVO

    Penso que devemos ir neste caminho por ser dominante.


  • Generalidade: impõe a sujeição de todas as pessoas à incidência do imposto;

    Universalidade: impõe o alcance da tributação em relação a quaisquer espécies d rendimentos, independentemente de sua denominação. 

    Abrangência subjetiva: todas as pessoas

    Abrangência objetiva: todas as rendas 


    - A generalidade informa a abrangência subjetiva do IR, enquanto que a universalidade se refere à sua abrangência objetiva.

    - A generalidade e universalidade decorrem do princípio da isonomia


    Trechos retirados do curso em pdf do professor Murillo Lo Visco sobre Legislação Tributária

  • Toda renda=generalidade=== gaba.C

  • No Manual de Contabilidade Tributária do Dr. Professor Eduardo Sbbag é o entendimento padrão do assunto:

     

    Generalidade - todos os contribuintes que pratiquem o fato;

     

    Universalidade - deve abranger quaisquer rendas e proventos

     

    Até agora não está claro esse entendimento adotado pela CESGRANRIO. Aff...

  • Generalidade é toda FORMA de renda: Universalidade representa tributar TODOS. As demais opções eram princípios constitucionais tributários.

     

    O critério da GENERALIDADE diz que toda e qualquer forma de renda ou provento deverá ser tributada nos limites e condições da Lei.

    O critério da UNIVERSALIDADE destaca que o tributo deverá ser cobrado de todos que auferirem renda, nos termos fixados na Lei, sem distinção de sexo, cor, nacionalidade, profissão, etc.

     

    COMENTÁRIOS PREPARADOS PELO PROFESSOR PHPÊGAS


ID
264742
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Empresa Septal S/A, em janeiro de 2010, pagou a seus acionistas o valor de R$ 125.400,00, a título de Juros Sobre o Capital Próprio, informando, ainda, que

• os juros foram devidamente calculados de acordo com todas as determinações da legislação sobre a matéria, em vigor na data do pagamento;
• a composição do quadro de acionistas era de:
- 90% pessoas físicas, e
- 10% pessoas jurídicas;
• o pagamento era feito pelo regime de caixa;
• todos os registros contábeis pertinentes foram devidamente efetuados.

Considerando-se exclusivamente as informações recebidas e as determinações da legislação do Imposto de Renda no que tange ao Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), o valor do IRRF retido pela Septal, em reais, no pagamento dos Juros Sobre o Capital Próprio, é de

Alternativas
Comentários
  • R$ 125.000,00 X 15% = R$ 18.810,00

    OBS1: OS JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO ESTÃO SUJEITOS AO IR NA FONTE, À ALIQUOTA DE 15% (QUINZE POR CENTO), NA DATA DO PAGAMENTO OU CRÉDITO.
  • Complementando...
    Independente de o recebedor ser PJ ou PF!
    Essa informação era somente para induzir ao erro.

  • Complementando....

    DECRETO 300/99

    Juros Sobre o Capital Próprio

    Art. 668. Estão sujeitos ao imposto na fonte, à alíquota de quinze por cento, na data do pagamento ou crédito, os juros calculados sobre as contas do patrimônio líquido, na forma prevista no art. 347 (Lei nº 9.249, de 1995, art. 9º, § 2º).

    Art. 347. A pessoa jurídica poderá deduzir, para efeitos de apuração do lucro real, os juros pagos ou creditados individualizadamente a titular, sócios ou acionistas, a título de remuneração do capital próprio, calculados sobre as contas do patrimônio líquido e limitados à variação, pro rata dia, da Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP 

  • O IRRF nos pagamentos de JCP é de 15%. A abertura entre PJ e PF foi apenas para confundir os candidatos.

    Era só aplicar 15% sobre 125.400 = 18.810.

     

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ID
264748
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Comercial Bastos Ltda., localizada na capital de São Paulo, onde o ICMS interno é 18%, vendeu mercadorias, a prazo, por R$ 100.000,00, para um consumidor final, não contribuinte do ICMS, localizado na Bahia, onde o ICMS interno é 17%. Considerando-se as informações recebidas e as determinações da legislação do ICMS sobre a incidência desse imposto nas operações interestaduais, o valor do ICMS, devido pela Comercial Bastos, nessa operação, em reais, é

Alternativas
Comentários
  • Art. 155, § 2.º - O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:

    VII - em relação às operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final localizado em outro Estado, adotar-se-á:

    a) a alíquota interestadual, quando o destinatário for contribuinte do imposto;
    b) a alíquota interna, quando o destinatário não for contribuinte dele;

    VIII - na hipótese da alínea "a" do inciso anterior, caberá ao Estado da localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual (REGRA IMPORTANTE);
     
    OBS1: Quando se trata de operação interna aplica-se a alíquota interna. Ou seja, o caminho lógico é definir a operação e a partir dela definir a alíquota. No caso de operações interestaduais, aplica-se a alíquota interestadual ou interna em função do destinatário
  •   A questão já deu uma ajudinha no trecho " para um comsumidor final, não contribuinte do ICMS..." Caso contrário, a alíquota seria da diferênça de 18% e 17% que daria 1%.

      Força! Coragem! Não desista! Estamos quase lá.
  • o comentário do Cássio está incorreto, visto que nos casos onde há diferencial de alíquotas entre os estados, a diferença é calculada pela alíquota interna do destinatário menos a alíquota interestadual, sendo a alíquota interestadual entre o estado de São Paulo( Sudeste ) e a Bahia ( Nordeste ) de 7%. Neste caso a venda é para consumidor final e não contribuinte do ICMS, deste modo a entrada de mercadoria no estado da Bahia não é tributada pelo ICMS.

  • 100.000 * 18%= 18.0000

  • Gabarito E


    100.000*18% = 18.000


    Como a transação é para consumidor final não contribuinte de ICMS, utiliza-se a alíquota do estado de origem, ou seja, neste caso, o ICMS somente é devido para o estado de SP.
  • A questão está desatualizada....

    Através da Emenda Constitucional 87/2015 foi instituído, com vigência a partir de 2016, o “Diferencial de Alíquotas do ICMS a Consumidor Final não Contribuinte”.

    Nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota interestadual e caberá ao Estado de localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual.

    A responsabilidade pelo recolhimento do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual será atribuída:

    a) ao destinatário, quando este for contribuinte do imposto;

    b) ao remetente, quando o destinatário não for contribuinte do imposto.

     

    No caso, a aliquota aplicada seria de 7% (venda do sul-sudeste para nordeste). resposta letra "a", R$ 7.000,00

  • Nas vendas interestaduais para não-contribuintes do ICMS, deve-se aplicar a alíquota interna do estado vendedor, no caso, SP. Então 18% s/ 100.000 você monta 18.000.

     

    VII – DEFINE REGRAS NAS VENDAS INTERESTADUAIS A CONSUMIDOR FINAL

    Se o consumidor for contribuinte do ICMS, será utilizada alíquota interestadual; Se não for contribuinte do imposto, será aplicada alíquota interna do Estado que vender.

     

    COMENTÁRIOS PREPARADOS PELO PROFESSOR PHÊGAS


ID
264751
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A Lei nº 10.336/01 instituiu a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a importação e a comer- cialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível (CIDE), e deu outras providências.
A Lei nº 10.866/04 estabeleceu os critérios para a distribuição dos recursos da CIDE aos Estados, com obrigação de que repassem 1/4 dos recursos recebidos para os Municípios. Determinou também que o critério da distribuição “proporcionalmente ao consumo, em cada Estado e no Distrito Federal, dos combustíveis a que a CIDE se aplica, conforme estatística elaborada pela Agência Nacional do Petróleo – ANP”, contemplaria o percentual de

Alternativas
Comentários
  • § 2º A distribuição a que se refere o § 1º deste artigo observará os seguintes critérios: (Incluído pela Lei nº 10.866, de 2004)

    I – 40% (quarenta por cento) proporcionalmente à extensão da malha viária federal e estadual pavimentada existente em cada Estado e no Distrito Federal, conforme estatísticas elaboradas pelo Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes - DNIT; (Incluído pela Lei nº 10.866, de 2004)

    II – 30% (trinta por cento) proporcionalmente ao consumo, em cada Estado e no Distrito Federal, dos combustíveis a que a Cide se aplica, conforme estatísticas elaboradas pela Agência Nacional do Petróleo - ANP; (Incluído pela Lei nº 10.866, de 2004)

    III – 20% (vinte por cento) proporcionalmente à população, conforme apurada pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE; (Incluído pela Lei nº 10.866, de 2004)

    IV – 10% (dez por cento) distribuídos em parcelas iguais entre os Estados e o Distrito Federal. (Incluído pela Lei nº 10.866, de 2004)

  •    Com a EC 44, de 2004, a CIDE terá uma parcela na data de sua arrecadação distribuída para ESTADOS e MUNICÍPIOS. Os ESTADOS receberão 29% repassando 1/4 (25%) para deste valor para os  MUNICÍPIOS.

       Atenção!

      Cuidado que pode uma questão surpreender perguntando qual é alíquota da CIDE-remessa para o exterior?
      Seria de 10%. Cuidado hein?

      Força! Coragem! Não desista! Já estamos quase lá.
  • A distribuição para os estados deve obedecer a seguinte composição:

     

    a)      40% proporcionalmente à extensão da malha viária federal e estadual pavimentada existente em cada Estado e no DF, conforme estatísticas elaboradas pelo Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes - DNIT;

     

    b)      30% proporcionalmente ao consumo, em cada Estado e no DF, dos combustíveis a que a Cide se aplica, conforme estatísticas elaboradas pela ANP;

     

    c)      20% proporcionalmente à população, conforme apurada pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE;

     

    d)      10% distribuídos em parcelas iguais entre os Estados e o Distrito Federal.

     

    COMENTÁRIOS PREPARADOS PELO PROFESSOR PHÊGAS


ID
264760
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O Imposto Sobre os Serviços de Qualquer Natureza (ISS) é da competência dos municípios, sendo, entretanto, a fixação das alíquotas máxima e mínima da alçada exclusiva de Lei Complementar.
Dentro de sua competência, o município do Rio de Janeiro estabeleceu alíquotas diferenciadas para alguns serviços prestados em seu território.
Os serviços concernentes à concepção, redação, produção e veiculação de propaganda e publicidade, inclusive divulgação de material publicitário, estão sujeitos à incidência de ISS, com a alíquota de

Alternativas
Comentários
  • Serviços concernentes à concepção, redação, produção e veiculação de propaganda e publicidade, inclusive divulgação de material publicitário 3% (Lei nº 1.513 de 27.12.89) 

ID
264769
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Um dos valores relevantes da Lei Sarbanes-Oxley, também aplicável ao conceito de Governança Corporativa, é o de Accountability.
Um dos principais fatores determinantes do Accountability é a possibilidade de

Alternativas
Comentários
  • Por definição:

    Accountability é um termo da língua inglesa, sem tradução exata para o português, que remete à obrigação de membros de um órgão administrativo ou representativo de prestar contas a instâncias controladoras ou a seus representados. Outro termo usado numa possível versão portuguesa é responsabilização.
     
    Accountability podemos traduzir também para o português, deficientemente, por prestar contas. «Accountability» significa que quem desempenha funções de importância na sociedade deve regularmente explicar o que anda a fazer, como faz, por que faz, quanto gasta e o que vai fazer a seguir. Não se trata, portanto, apenas de prestar contas em termos quantitativos mas de auto-avaliar a obra feita, de dar a conhecer o que se conseguiu e de justificar aquilo em que se falhou. A obrigação de prestar contas, neste sentido amplo, é tanto maior quanto a função é pública, ou seja, quando se trata do desempenho de cargos pagos pelo dinheiro dos contribuintes.
     
    Accountability é um conceito da esfera ética com significados variados. Freqüentemente é usado em circunstâncias que denotam responsabilidade social, imputabilidade, obrigações e prestação de contas. Na administração, a accountability é considerada um aspecto central da governança, tanto na esfera pública como na privada, como a controladoria ou contabilidade de custos.

    Note que o termo em si subsidia a existência e gestão de auditorias, logo o item B é o que melhor se adequa a resposta.
  • Plano de STOCK OPTIONS - “O plano de Stock Options é a concessão futura do direito de opção de compra de ações a destinatários específicos (administradores, empregado ou prestadores de serviços da companhia ou de suas subsidiárias), que possuem a 

    prerrogativa de exercer um direito de aquisição de ações, mediante o pagamento de um preço prefixado.” (Rodrigo Moreira de Souza Carvalho). Site: http://www.calvo.pro.br/media/file/palestras/riscos_trabalhistas_stock_options.pdf

  • Resposta B

    Lei Sarbanes-Oxley (SOX), 2002

     

    - Após os escândalos corporativos de manipulação de dados contábeis que revelou ser uma prática não tão incomum em grandes empresas norte-americanas como Enron, Tyco e WorldCom, o Congresso e o governo dos Estados Unidos, preocupados com o impacto negativo que esses escândalos geraram no mercado de capitais, com a consequente saída de investidores da bolsa de Nova York, editaram a Lei Sarbanes-Oxley Act (uma referência aos dois membros do Congresso norte-americano responsáveis pela sua elaboração – Paul S. Sarbanes e Michael Oxley), que se configura na mais importante reforma da legislação de mercado de capitais desde a introdução de sua regulamentação na década de 30, após a quebra da bolsa de Nova York em 1929.

     

    O principal foco da SOX é a transparência das informações para o mercado e os stakeholders, e para isso as corporações passam a ter maior responsabilidade em seus processos de divulgação e dos controles internos das mesmas. Sendo assim, é possível afirmar que o foco dos pontos de mudança na Lei Sarbanes Oxley estão agrupados em Controles Internos Administrativos e Controles de Auditoria:

     

    1. Controles Internos e Administrativos - A questão dos controles internos sempre foi um grande desafio para as empresas, e em particular para as grandes corporações com várias unidades de negócio e com vários países de atuação. Os controles a serem feitos definem que os processos da empresa devem ser documentados para poder assegurar que o fluxo das informações chegue aos responsáveis pelos resultados financeiros da empresa, de forma precisa e assertiva.

    Além disso, a SOX exige que os responsáveis pela administração da empresa analisem e certifiquem as informações, inclusive assinando estar cientes das punições decorrentes de más informações.

     

    2. Controles de Auditoria - As empresas precisam criar comitês internos de auditoria que sejam responsáveis pelo processo de verificação de todas as informações contábeis e financeiras que são emitidas pela empresa, antes da sua divulgação.

    A governança corporativa surge para procurar superar o chamado “conflito de agência”, presente a partir do fenômeno da separação entre a propriedade e a gestão empresarial. Sob a perspectiva da teoria da agência, a preocupação maior é criar mecanismos eficientes (sistemas de monitoramento e incentivos) para garantir que o comportamento dos executivos esteja alinhado com o interesse dos acionistas.

    A boa governança corporativa proporciona aos proprietários (acionistas ou cotistas) a gestão estratégica de sua empresa e a efetiva monitoração da direção executiva. As principais ferramentas que asseguram o controle da propriedade sobre a gestão são o Conselho de Administração, a Auditoria Independente e o Conselho Fiscal.

    Fonte: Auditoria no Setor Público – Teoria e Exercícios - MPU PROFESSOR: MARCUS SILVA


ID
264772
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Os modelos de governança corporativa, especialmente os resultantes da separação da propriedade e da gestão, conferem ao estabelecimento e ao funcionamento de conselhos de administração um papel fundamental como força interna de controle. Nessa perspectiva, afirma-se que o Conselho de Administração é o guardião

Alternativas
Comentários
  •  resposta 'a'
    O Conselho de Administração, órgão colegiado encarregado do processo de decisão de
    uma organização em relação ao seu direcionamento estratégico, é o principal
    componente do sistema de governança. Seu papel é ser o elo entre a propriedade e a
    gestão para orientar e supervisionar a relação desta última com as demais partes
    interessadas. O Conselho recebe poderes dos sócios e presta contas a eles.
    O Conselho de Administração é o guardião do objeto social e do sistema de governança.
    É ele que decide os rumos do negócio, conforme o melhor interesse da organização.
  • Não se pode vincular a idéia de governança corporativa, que possui caráter de participação, divulgação e transparência aos acionaistas controladores e minoritários; e a idéia de publicidade de estratégia empresarial, dados orçamentários e decisões de gestão que possuem uma confidencialidade por razões comerciais, mercadológicas e até legais por imposição da CVM e Banco Central.

ID
264775
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de 2007, instituiu o Sistema Público de Escrituração Digital (Sped).
O Sped contábil é a substituição da escrituração em papel pela Escrituração Contábil Digital (ECD). Trata-se da obrigação de transmitir em versão digital os seguintes livros:

• livro Diário e seus auxiliares, se houver;
• livro-Razão e seus auxiliares, se houver;
• livro Balancetes Diários, Balanços e fichas de lançamento comprobatórias dos assentamentos neles transcritos.

O plano de Contas Referencial comentado do SPED Contábil, anexo às tabelas mantidas pela Receita Federal, estabelece que as contas Recursos Minerais registram os direitos de exploração de jazidas de minério, de pedras preciosas e similares, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens. Tais contas de Recursos Minerais, no Plano de Contas Referencial, são classificados no Ativo Não Circulante como

Alternativas
Comentários
  • Plano de Contas Referencial - ECD

    Anexo II
    Tabelas de códigos

    COD_CTA_REF DESCRIÇÃO ORIENTAÇÕES
    1.07.04 IMOBILIZADO
    1.07.04.06.00 Recursos Minerais Contas que registram os direitos de exploração de jazidas de minério, de pedras preciosas, e similares.

    Letra A.
  • Art. 183, $2º, da Lei nº 6.404/76:
    "A diminuição de valor dos elementos do ativo imobilizado será registrada periodicamente nas contas de:

    a) [...]
    b) [...]
    c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.
  • Questão bem interessante, pois apesar de tratar do plano de contas referencial, você não precisa dele para resolver. Você deve ter em mente que o SPED não interfere na contabilidade a ponto de desfigura-la. Pois se assim o fizesse, o próprio conselho federal de contabilidade não chancelaria a escrituração digital. Ponha na sua cabeça que um Ativo será sempre um Ativo, um Passivo será sempre um passivo seja na contabilidade de papel ou na digital. Assim, para responder essa questão basta que lembremos de contabilidade que exige a classificação como imobilizado com a sua baixa via exaustão.

    Resposta: A 


ID
264781
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

A preocupação inicial de contadores, auditores e fiscais, em relação à contabilidade de custos, foi utilizá-la como uma forma de resolver seus problemas de

Alternativas
Comentários
  • Segundo o Profº Jaildo Lima, a Contabilidade de Custos ocupa-se da classificação, agrupamento, controle e atribuição dos custos, sendo que os custos coletados servem a três finalidades principais:

    a) Fornecer dados de custos para a medição dos lucros e avaliação dos estoques.
    b) Fornecer informações aos dirigentes para o controle das operações e atividades da empresa.
    c) Fornecer informações para o planejamento da direção e a tomada de decisões.

    Gabarito letra "A"
  • A contabilidade de custos é um conjunto de técnicas e conhecimentos cujo objetivo imediato é a avaliação de estoques, bem como a avaliação de resultados.
  • A preocupação primeira dos Contadores, Auditores e Fiscais foi a de fazer da Contabilidade de Custos uma forma de resolver seus problemas de mensuração monetária dos estoques e do resultado, não a de fazer dela um instrumento de administração. Por essa não-utilização de todo o seu potencial no campo gerencial, deixou a Contabilidade de Custos de ter uma evolução acentuada por um longo tempo.


    Fonte: Contabilidade de Custos, Eliseu Martins, Ed. Atlas, 9ª ed. pág 21


ID
264784
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Em uma aula de contabilidade, na qual o professor discorria corretamente sobre classificação de custos, houve a explicação de que somente representam custos diretos os seguintes itens:

Alternativas
Comentários
  • A embalagem só faz parte quando faz parte do processo produtivo. Como as outras opções eram evidentemente erradas podemos considerar que essa embalagem faz parte. Mas devemos tomar cuidado ...


ID
264787
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

A finalidade primordial para a qual se utiliza o custeio ABC – Activity-Based Costing (Custeio Baseado em Atividades) refere-se à(ao)

Alternativas
Comentários
  • O método de custeio por atividades (ABC) é cada vez mais utilizado de maneira gerencial nas empresas que possuem uma parcela muito grande de custos indiretos nos custos totais.
  • Apenas complementando. O Sistema ABC procura reduzir sensivelmente as distorções provocadas pelo rateio arbitrário dos custos indiretos. O ABC de 1ª Geração restringe-se a uma limitação do conceito de atividade no contexto de cada departamento, ou seja, apenas para custear produtos. O ABC de 2ª Geração de segunda geração possibilita uma análise mais completa e complexa, envolvendo aspectos de reengenharia, análise de valor e gestão. 

    Mantendo a ordem de atribuição dos custos às atividades, conforme: 1) Alocação Direta, 2) Rastreamento e 3) Rateio.

    Bons estudos
  • Um dos objetivos do Custeio ABC é reduzir sensivelmente as arbitrariedades do rateio dos custos indiretos.

    Resposta: D


ID
264802
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Analise os dados provenientes da Indústria de Baterias Montes Altos Ltda., em junho de 2010.

• Fabricou 10.000 baterias por mês e conseguiu vender, em média, 80% da produção, por R$ 250,00 a unidade.
• Caso vendesse cada unidade por R$ 240,00, poderia vender 10% a mais.
• Caso vendesse por R$ 220,00 a unidade, poderia ven- der 9.680 unidades.
• Caso vendesse por R$ 210,00 cada unidade, poderia vender 9.800 unidades.
• Caso vendesse cada unidade por R$ 200,00, poderia vender toda a produção.

Considere, ainda, que
• o custo variável unitário é de R$ 100,00;
• a comissão dos vendedores é de 10% sobre o preço de venda;
• os custos fixos montam a R$ 300.000,00 mensais; e
• as despesas fixas totalizam R$ 400.000,00 mensais.

Considerando-se exclusivamente as informações acima, o preço que a empresa deve adotar, em reais, visando a maximizar o lucro, é de

Alternativas
Comentários
  • Questão fácil, mas braçal. Agradeço se algum colega souber uma manha pra fazêla rápido.
    Já vi questões similares que a maneira rápida era achando direto o preço que indica a maior margem de contribuição.  Mas isso não adianta muito para esta.
     

  • MC= PV - CDV

    250 - 100 = 150 x 8.000 = 1.200.000
    240 - 100 = 140 x 8.800 = 1.232.000 (gabarito)
    220 - 100 = 120 x 9.680 = 1.161.600
    210 - 100 = 110 x 9.800 = 1.078.000
    200 - 100 = 100 x 10.000 = 1.000.000

    A obtenção de maior lucro, será com o preço de venda de 240. 

  • Pra diminuir o número de cálculos, já procuro calcular tudo descontando os custos variáveis. Uso o preço unitário de venda, menos o custo variável e multiplico pela quantidade de vendas. Mas a questão continua sendo braçal e dá martem pra erros, já que os cálculos são feitos na mão e há pouquíssimo espaço nas folhas das provas para fazê-los.
  • PVu - Preço de Venda Unitário
    CVu - Custo Variável Unitário
    DVu - Despesa Variável Unitária
    MCu - Margem de Contribuição Unitária

    MCu = PVu - (CVu + DVu)
    PVu             250            240            220          210          200
    CVu              (100)          (100)          (100)         (100)        (100)
    Dvu (10% PVu)           (25)           (24)          (22)          (21)         (20)
    MCu            125           116           98           89           80
    QTD Vendida           8000          8800         9680         9800        10000
    Receita     1.000.000,00    1.020.800,00    948.640,00    872.200,00    800.000,00

    A maior receita será ao preço de R$ 240,00.

    * A quantidade vendida ao preço de R$ 240,00 é de 10% a mais que a quantidade ao preço de 250,00. (8000*1,10 = 8800)
  • Peguei primeiro

    10000-100
       x      -  80
    x=8000

    Como ele quer maximizar o lucro multipliquei 8.000 por 250 que deu 2000000

    depois 10000 - 100
                      x      -   10
                   x=1000
    Multipliquei 9000(1000 + os 10% de 10000 que e 8000) por 240 que da 2160000

    depois só fui multiplicando os valores do produto pela quantidade que poderiasse vender

    9680*220=2129600
    9800*210=205800
    10000*200=200000



    Resposta letra d


  • Não tem muito mistério.

    - Os custos fixos podem ser ignorados, pois são iguais para qualquer nível de produção. O que importa aqui é a margem de contribuição.
    - A comissão sobre a venda também pode ser ignorada, pois é um percentual sobre o valor da venda total e, portanto, reduz a lucratividade em todas as faixas de preço, por igual.

    Então vejamos:

    - Baixando o preço de 250,00 para 240,00 (redução de menos de 5%) a quantidade vendida aumenta em 10%. Ou seja, uma variação menor no preço gerou uma variação maior na quantidade vendida. Portanto, a lucratividade a R$ 240,00 é maior do que a R$ 250,00

    - Baixando agora para 220,00 (redução de quase 10% sobre os 240,00 anteriores) a quantidade aumenta mais 10%. Ou seja, a redução no preço foi praticamente igual ao aumento na quantidade. Como a variação no preço foi menor, para uma mesma variação na quantidade, a lucratividade em 240,00 é maior do que em 220,00

    Nos demais preços, o aumento na quantidade é menor do que 10%, então nenhum deles vai compensar.

    Logo, a maior lucratividade será em R$ 240,00.
  • Desconsiderar custos e desp. fixos.Calcular Margem de Contribuição Total para cada opção. Opções na ordem no enunciado:


    1) (250-100-25)x8.000 = 1.000.000


    2) (240-100-24)x8.800 = 1.020.800   <= maior MCt, resposta letra d)


    3) (220-100-22)x9.680 = 948.640


    4) (210-100-21)x9.800 = 872.200


    5) (200-100-20)x10.000 = 800.000

ID
264805
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Como são conceituados os custos não controláveis?

Alternativas
Comentários
  • Os custos controláveis podem ser estimados e decididos com um relativo grau de realismo.

    Os custos não controláveis resultam de fatores externos alheios ao poder de decisão do gestor. Apesar de indesejado, este tipo de custo é muitas vezes inevitável. Podem ser exemplos os custos derivados de devoluções, falta de qualidade, acidentes, etc.

    Mas nem sempre os custos não controláveis por um gestor são de natureza fortuita. Acontece muitas vezes que são controláveis por outros gestores da organização. Por exemplo, os custos de devoluções de produtos com defeito não são controláveis por uma área de vendas, mas são controláveis pela área de produção. É justamente neste tipo de situações que podem surgir as disfunções dos sistemas de controle de gestão, pelo que deve haver uma preocupação em que os custos considerados sejam controláveis pelo gestor. 

  • Essa conceituação de custo depende de um ponto de referência. Não existem custos não controláveis para a entidade. Conforme Moore e Jaedicke: "All costs are controllable at one leve or another of management".

    Ou Seja, não existem custos não controláveis. Todos os custos são controláveis em algum nível hierárquico da companhia. Apenas alguns custos não podem ser administrados por determinadas pessoas ou segmentos da empresa, que ficam dependente de outros.

    Clóvis Luís Padoveze - Contabilidade Gerencial - pág. 243.

    Gabarito: C

  • (...) Não significa que Custos Não controláveis estejam fora da responsabilidade da empresa, mas sim fora da pessoa que chefia o setorem análise, O que não é controlável pelo Chefe da Fundição, talvez o seja pela Administração da Fábrica, pela Diretoria da empresa ou pelos seus proprietários. Não existem de fato Custos Não Controláveis. O que existe é Custo só controlável em nível hierárquico superior ao daquele que está sendo considerado. (grifou-se). 


    Fonte: Contabilidade de Custos, Eliseu Martins, EDITORA ATLAS S.A. – 2003, 9ª Edição, página nº 223.

ID
264811
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um jovem executivo recebeu R$ 10.000,00 de bonificação por um trabalho bem-sucedido. Decidiu aplicar a quantia em um fundo de investimentos, pelo prazo de 4 meses, a uma taxa composta de 3% ao mês. O valor total que o jovem poderá resgatar, em reais, após esse prazo, é de

Alternativas
Comentários
  • Depois de 4 meses de aplicação no fundo de investimento, o jovem resgatará o montante (M), que nada mais é do que a soma do capital principal (C) e dos juros ganhos sobre ele; portanto, pelo regime de capitalização composta:
    M = C (1 + j)n, se n é o número de períodos de capitalização e j é a taxa de juros aplicada sobre C.
    Pelos dados fornecidos:
    M = 10000 (1 + 3/100)4
    M = 11.255,08

    Gabarito: "a"
  • Olá colegas.
    Me compliquei em elevar o 1.03^4, temos que ter muita atenção e paciência.

    Vamos lá:

    M = ?
    C = 10000
    n = 4
    i = 0.03 (3%/100% = 0.03)

    M = C x (1+i)^n
    M = 10000 x (1+0.03)^4
    M = 10000 x (1.03)^4
    M = 10000 x 1.1255
    M = 11255..

    Bom eu errei no calculo mas meu resultado ficou aproximado.
    por favor me corrijam se estiver errado.

    Boa sorte e bons estudos.
  • Colega, você não errou no cálculo, acontece que a banca utiliza mais de 5 casas decimais para calcular e geralmente, em matemática financeira e até algumas calculadoras utilizam somente 5 casas decimais. Mas o que vale é acertar a questão, certo?
  • 1,03 x 1,03 = 1,0609
    1,0609 x 1,0609 = 1,1255 == 12,55%
  • M = C(1+i)^n

    M = 10(1,03)^4M = 10. 1,125509 = 11,25509 x 1.000 = 11.255,09
        Se está elevado a 4, podemos efetuar o calculo dessa forma:
    1,03 x 1,03 = 1,0609 x 1,0609 (1,03^2) = 1,12550881 ≅ 1,125509​
  • Só uma dica para resolver sem cálculos. Questões com juros e prazos baixos >>


    A juros simples daria 11.200. Como é a juros compostos, o resultado é um pouco maior. Alternativa A correta.


  • Dados da questão:

    C = 10.000,00

    n = 4 meses

    i = 3% a.m = 0,03

    M = ?

    M = C(1 + i)^n

    M = 10.000(1 + 0,03)^4

    M = 10.000(1,03)^4

    M = 10.000* 1,125509

    M =11.255,09

    Gabarito: Letra “A".



ID
264814
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Segundo a teoria de Modigliani e Miller sobre estrutura de capital, em um hipotético mundo sem impostos,

Alternativas
Comentários
  • Modigliani e Miller apregoam, de maneira contraria à Teoria Convencional, que num mundo hipoteticamente sem impostos, o custo total de capital de uma empresa não se altera, mesmo que se verifiquem modificações na composição de sua estrutura de financiamento. Admitem os autores que não existe uma estrutura ótima; WACC e, consequentemente, o valor da empresa, permanecem inalterados qualquer que seja a proporção de recursos de terceiros e próprios mantidos.

    Assaf Neto
  • Faz parte do Processo Seletivo Petrobras RH - 2/2010 - Prova 3

ID
264817
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

A ideia de risco, de forma específica, está diretamente as- sociada às probabilidades de ocorrência de determinados resultados em relação a um valor médio esperado. É um conceito voltado para o futuro, revelando uma possibilidade de perda.
As medidas estatísticas, que na maioria das vezes representam o risco são denominadas

Alternativas
Comentários
  • Desvio padrão significa o quanto os dados variam em relação a média ou valor esperado, ou seja, estamos interessados na variabilidade dos dados em relaçao a um ponto.

    Na figura abaixo temos o "formato de sino" da normal ou seja, quanto mais desvios eu estiver andando pra direita ou esquerda mais dados ou pego o q do ponto de vista de risco não é muito bom, pois dificulta prever as perdas.

    Logo a resposta é a que considera desvio padrão e variância, pois ambas tratam de dispersão de dados, as outras alternativas de combinações e testes...


    Gráfico - Bell Curve - Curva do Sino