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Prova CEV-URCA - 2021 - Prefeitura de Crato - CE - Professor de História


ID
5360509
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

"Tudo em ’Torto arado’ é presente no mundo rural do Brasil. Há pessoas em condições análogas à escravidão"


     Quando Bibiana e Belonísia nasceram, tinham outros nomes. O baiano Itamar Vieira Junior tinha 16 anos quando começou a escrever Torto arado (Todavia), que ganhou nesta quinta-feira o Prêmio Jabuti de melhor romance, e suas protagonistas tinham outras identidades. A essência da narrativa, no entanto, permaneceu inalterada: a história de duas irmãs, contada a partir de sua relação com o pai e com a terra onde viviam. O título, retirado do poema Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga, tampouco mudou. O que veio depois foi a vontade de levar a história para o sertão da Chapada Diamantina, longe da capital ou do Recôncavo Baiano, onde a maioria dos seus conterrâneos ambientam suas narrativas. "A gente fala do sertão, do semiárido, parece que se trata de uma coisa só, mas o sertão da Chapada tem uma regularidade de chuva, uma diversidade de paisagem, de mato, que salta aos olhos", conta Vieira Junior, hoje com 41 anos, ao EL PAÍS, por telefone.

    

    Profundamente influenciado pelas leituras de Graciliano Ramos, Jorge Amado e Rachel de Queiroz, ele escreveu as primeiras 80 páginas da obra, mas o manuscrito se perdeu durante uma mudança da família. Vieira Junior só retomaria a história vinte anos depois, quando, formado geógrafo e funcionário público do INCRA, conheceu as realidades de indígenas, quilombolas, ribeirinhos e assentados no sertão baiano e maranhense. "Ao longo de 15 anos, aprendi muito sobre a vida no campo e vi um Brasil muito diverso do que vivemos cotidianamente nas cidades. Existe uma vida muito pulsante no campo, uma vida que está em risco, porque essas pessoas vivem em constante conflito na defesa de seus territórios. Tudo isso reacendeu a chama de escrever Torto arado", conta o escritor, que lembra que o Brasil é um dos países com maiores índices de violência no campo. No ano passado, foram registrados 1.883 conflitos, incluindo 32 assassinatos, de acordo com o levantamento anual realizado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT).

    

    Em 2017, quando escrevia a segunda - e definitiva - versão do romance, nove trabalhadores rurais com os quais Vieira Junior teve contato foram assassinados, seis deles em uma chacina. "Foi um ano brutal", lembra. São as vidas e lutas dessa gente que estão contadas em sua obra, que acompanha a família das irmãs Bibiana e Belonísia no cotidiano de Água Negra, uma fazenda onde os trabalhadores aram a terra sem receber salário, tendo apenas o direito de construir casebres de barro que precisam ser reconstruídos a cada chuva, pois o fazendeiro não autoriza construções de alvenaria. Quando não estão plantando e colhendo nas terras do patrão, cultivam roças nos próprios quintais para comer e ganhar um pouco dinheiro vendendo abóbora, feijão e batata na feira. São quase todos negros, descendentes de escravizados libertos havia poucas décadas, como é o próprio autor. Descendente de negros escravizados vindos de Serra Leoa e da Nigéria e de indígenas Tupinambás, Vieira Junior construiu um sertão real, que tem vida e verde, graças, em parte, às histórias dos avós paternos, que viveram no campo, na região de Coqueiros do Paraguaçu, no Recôncavo Baiano.

    

    O torto arado que dá nome ao livro é um objeto que, usado pelos antepassados das protagonistas na lida com a terra, atravessa o tempo para representar essa herança escravocrata de tantas desigualdades. Narrado primeiramente por Bibiana, depois por Belonísia e, na terceira parte, por outra personagem, o romance já começa com o clímax de um acidente: crianças, as duas irmãs ? filhas de Zeca Chapéu Grande, um líder comunitário e espiritual encontram uma faca da avó Donana. A partir daí, a linguagem, central na narrativa desde a prosa melodiosa com que o autor escreve, torna-se ainda mais importante. O não dito é tão importante quanto o que está impresso no papel. Uma irmã torna-se a voz da outra, e, como estão descritos os gestos, mas não as palavras das personagens, o leitor não sabe quem foi mutilada até chegar a um terço do romance. 


(FONTE: El País. Texto de Joana Oliveira. Disponível em https://brasil.elpais.com/cultura/2020-12- 02/tudo-em-torto-arado-ainda-e-presente-no-mundo-rural-brasileiro-ha-pessoas-em-condicoes-analogas-a-escravidao.html)

A autora do texto emprega variadas estratégias para desenvolver seu tema. Divide-se entre a realidade e a ficção, como também entre o presente e o passado, por exemplo. Também alterna a autoria, em uma dimensão microestrutural, inserindo em seu texto trechos que correspondem a declarações do autor do romance, Itamar Vieira Júnior.


Que outra estratégia pode ser associada a esse jogo de construção de sentido?

Alternativas
Comentários
  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -Tentar não significa conseguir, mas quem conseguiu, com certeza tentou. E muito.

  • Questão ridícula. Tinha que ser uma banca de fundo de quintal


ID
5360512
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

"Tudo em ’Torto arado’ é presente no mundo rural do Brasil. Há pessoas em condições análogas à escravidão"


     Quando Bibiana e Belonísia nasceram, tinham outros nomes. O baiano Itamar Vieira Junior tinha 16 anos quando começou a escrever Torto arado (Todavia), que ganhou nesta quinta-feira o Prêmio Jabuti de melhor romance, e suas protagonistas tinham outras identidades. A essência da narrativa, no entanto, permaneceu inalterada: a história de duas irmãs, contada a partir de sua relação com o pai e com a terra onde viviam. O título, retirado do poema Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga, tampouco mudou. O que veio depois foi a vontade de levar a história para o sertão da Chapada Diamantina, longe da capital ou do Recôncavo Baiano, onde a maioria dos seus conterrâneos ambientam suas narrativas. "A gente fala do sertão, do semiárido, parece que se trata de uma coisa só, mas o sertão da Chapada tem uma regularidade de chuva, uma diversidade de paisagem, de mato, que salta aos olhos", conta Vieira Junior, hoje com 41 anos, ao EL PAÍS, por telefone.

    

    Profundamente influenciado pelas leituras de Graciliano Ramos, Jorge Amado e Rachel de Queiroz, ele escreveu as primeiras 80 páginas da obra, mas o manuscrito se perdeu durante uma mudança da família. Vieira Junior só retomaria a história vinte anos depois, quando, formado geógrafo e funcionário público do INCRA, conheceu as realidades de indígenas, quilombolas, ribeirinhos e assentados no sertão baiano e maranhense. "Ao longo de 15 anos, aprendi muito sobre a vida no campo e vi um Brasil muito diverso do que vivemos cotidianamente nas cidades. Existe uma vida muito pulsante no campo, uma vida que está em risco, porque essas pessoas vivem em constante conflito na defesa de seus territórios. Tudo isso reacendeu a chama de escrever Torto arado", conta o escritor, que lembra que o Brasil é um dos países com maiores índices de violência no campo. No ano passado, foram registrados 1.883 conflitos, incluindo 32 assassinatos, de acordo com o levantamento anual realizado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT).

    

    Em 2017, quando escrevia a segunda - e definitiva - versão do romance, nove trabalhadores rurais com os quais Vieira Junior teve contato foram assassinados, seis deles em uma chacina. "Foi um ano brutal", lembra. São as vidas e lutas dessa gente que estão contadas em sua obra, que acompanha a família das irmãs Bibiana e Belonísia no cotidiano de Água Negra, uma fazenda onde os trabalhadores aram a terra sem receber salário, tendo apenas o direito de construir casebres de barro que precisam ser reconstruídos a cada chuva, pois o fazendeiro não autoriza construções de alvenaria. Quando não estão plantando e colhendo nas terras do patrão, cultivam roças nos próprios quintais para comer e ganhar um pouco dinheiro vendendo abóbora, feijão e batata na feira. São quase todos negros, descendentes de escravizados libertos havia poucas décadas, como é o próprio autor. Descendente de negros escravizados vindos de Serra Leoa e da Nigéria e de indígenas Tupinambás, Vieira Junior construiu um sertão real, que tem vida e verde, graças, em parte, às histórias dos avós paternos, que viveram no campo, na região de Coqueiros do Paraguaçu, no Recôncavo Baiano.

    

    O torto arado que dá nome ao livro é um objeto que, usado pelos antepassados das protagonistas na lida com a terra, atravessa o tempo para representar essa herança escravocrata de tantas desigualdades. Narrado primeiramente por Bibiana, depois por Belonísia e, na terceira parte, por outra personagem, o romance já começa com o clímax de um acidente: crianças, as duas irmãs ? filhas de Zeca Chapéu Grande, um líder comunitário e espiritual encontram uma faca da avó Donana. A partir daí, a linguagem, central na narrativa desde a prosa melodiosa com que o autor escreve, torna-se ainda mais importante. O não dito é tão importante quanto o que está impresso no papel. Uma irmã torna-se a voz da outra, e, como estão descritos os gestos, mas não as palavras das personagens, o leitor não sabe quem foi mutilada até chegar a um terço do romance. 


(FONTE: El País. Texto de Joana Oliveira. Disponível em https://brasil.elpais.com/cultura/2020-12- 02/tudo-em-torto-arado-ainda-e-presente-no-mundo-rural-brasileiro-ha-pessoas-em-condicoes-analogas-a-escravidao.html)

Assinale a alternativa que contém apenas palavras acentuadas pelo mesmo motivo que Belonísia recebe acento:

Alternativas
Comentários
  • Regra: paroxitonas terminadas em ditongo.

  • A questão quer saber qual assertiva possui palavras que são acentuadas pela mesma regra de "Belonísia". Vejamos:

    Belonísia⇢ acentuada por ter a penúltima sílaba mais forte e terminar em "ditongo crescente", ou seja, entra na regra da paroxítona terminada em ditongo. As paroxítonas são aquelas que têm sua sílaba mais forte na penúltima sílaba. Acentua-se paroxítona terminada em: i, is, us, um, uns, /, n, r, x, ons, ps, ei, eis, ã, ãs, ão, ãos, guam e as terminadas em ditongo crescente.

    Após vermos o motivo que a palavra acima é acentuada, iremos procurar nas assertivas palavras com mesma regra de acentuação. Vejamos:

    a) Incorreta.

    Prêmio⇢ acentuada por ter a penúltima sílaba mais forte e terminar em "ditongo crescente", ou seja, entra na regra da paroxítona terminada em ditongo.

    Recôncavo⇢ acentuada por ter a antepenúltima sílaba mais forte, ou seja, entra na regra das proparoxítonas, pois todas são acentuadas.

    Reconstruídos⇢ acentuada por ser um hiato formado por "I" que fica sozinho na sílaba. Acentua-se o hiato quando formado pelas vogais "I" ou "U" sozinho na sílaba e não seguido de "NH".

    b) Incorreta.

    Marília, histórias⇢ acentuadas por terem a penúltima sílaba mais forte e terminarem em "ditongo crescente", ou seja, entra na regra da paroxítona terminada em ditongo. As paroxítonas são aquelas que têm sua sílaba mais forte na penúltima sílaba. Acentua-se paroxítona terminada em: i, is, us, um, uns, /, n, r, x, ons, ps, ei, eis, ã, ãs, ão, ãos, guam e as terminadas em ditongo crescente.

    avós⇢ acentuada por ter a última sílaba mais forte e terminar em "O" seguida de S, ou seja, entra na regra das oxítonas terminadas em "A". Acentua-se a oxítona terminada em: a, e, o, seguidos ou não de s, em, ens (em palavras de duas ou mais sílabas), éis, éu(s), ói (s).

    c) Correta.

    Nigéria - territórios - água⇢ acentuadas por terem a penúltima sílaba mais forte e terminarem em "ditongo crescente", ou seja, entram na regra da paroxítona terminada em ditongo.

    d) Incorreta.

    Geógrafo, índices, décadas⇢ acentuadas por terem a antepenúltima sílaba mais forte, ou seja, entram na regra das proparoxítonas, pois todas são acentuadas

    e) Incorreta.

    Tupinambás, Tomás, avó⇢ acentuadas por terem a última sílaba mais forte e terminarem em "As" e "O" respectivamente , ou seja, entra na regra das oxítonas.

    Gabarito do monitor: C

  • Olá!

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -Se você não está disposto a arriscar, esteja disposto a uma vida comum. – Jim Rohn

  • GABARITO: LETRA C

    OXÍTONAS ↳ Última sílaba tônica.

    PAROXÍTONAS ↳ Penúltima sílaba tônica.

    PROPAROXÍTONAS ↳ Antepenúltima sílaba tônica.

    MONOSSÍLABOS ↳ Acentuam-se monossílabos tônicos terminados em "A, E, O com ou sem S".

    OXÍTONAS ↳ Acentuam-se as oxítonas terminadas em "A, E, EM, ENS e Ditongos abertos - ÉU, ÉI, ÓI".

    As OXÍTONAS terminadas em I” e U” (caju, mingau, etc.) NÃO SÃO ACENTUADOS A NÃO SER QUE SEJA HIATO (BAÚ - BA-Ú).

    DITONGOS ABERTOS ↳ ÉU, ÉI, ÓI:

    a) Monossilábicos: véu, rói, dói, réis.

    b) Oxítonos: caracóis, pincéis, troféus.

    *

    PAROXÍTONAS ↳ Acentuam-se as paroxítonas terminadas em "L, i(s), N, US, PS, Ã(s), R, UM, UNS, ON, X, ÃO(s), OM (ons) e DITONGO CRESCENTE E DECRESCENTE".

    OBS: Não se acentua prefixos terminados em “I” ou “R”: Semi |Super.

    -- Ditongos abertos paroxítonos não são mais acentuados. ÉI(S), ÉU(S) E ÓI(S). EX: IDEIA, BOIA, JIBOIA, ASSEMBLEIA.

    EE / OO paroxítonos (não são mais acentuados). Veem, leem, creem. | Voo, enjoo, perdoo.

    AS PAROXÍTONAS TERMINADAS EM "N" (PÓLEN, HÍFEN, GÉRMEN, ETC) NÃO SÃO ACENTUADAS NO PLURAL.

    Não há mais trema em palavras da língua portuguesa.

    *

    PROPAROXÍTONAS ↳ Todas as paroxítonas são acentuadas.

    Paroxítonos antecedidos de ditongo NÃO SÃO MAIS ACENTUADOS: Feiura / Bocaiuva.

    Também não haverá acento se a vogal se repetir, como, por exemplo, em xiita.

    HIATOS ↳ Acentuam-se o "I” e o “U", quando são a segunda vogal tônica de hiato, quando essas letras aparecem sozinhas (ou seguidas de s) numa sílaba.

    NÃO HAVERÁ ACENTO:

    ↳ Se junto ao “I” e “U” vier qualquer outra letra (na mesma sílaba), não haverá acento.

    Se o I for seguido de “NH”, não haverá acento.

    ____________________________________________________________________________________________________________________

    FORMAS VERBAIS COM HÍFEN ↳ Deve-se tratar cada forma como se fosse uma palavra distinta.

    Ex: Contar-lhe; Sabê-la; Convidá-la-íamos.

    VERBOS “TER” E “VIR” ↳ Se empregados na terceira pessoa do singular (Presente do Indicativo): sem acento.

    Ex: O homem tem / o homem vem.

    Se empregados na terceira pessoa do plural (Presente do Indicativo): com acento circunflexo.

    Ex.: Os homens têm / os homens vêm.

    VERBOS DERIVADOS DE “TER” E “VIR” ↳ Se empregados na terceira pessoa do singular (Presente do Indicativo): com acento agudo.

    Ex: João mantém / o frasco contém

    Se empregados na terceira pessoa do plural (Presente do Indicativo): com acento circunflexo.

    Ex.: Os homens mantêm / os frascos contêm.

    Pôr (verbo) / Por (preposição) | Pôde (pretérito perfeito) / Pode (presente) | Fôrma (substantivo – recipiente) / Forma (verbo “formar” / substantivo)

    MEUS RESUMOS DE AULAS ASSISTIDAS.

  • c) Correta.

    Nigéria - territórios - água⇢ acentuadas por terem a penúltima sílaba mais forte e terminarem em "ditongo crescente", ou seja, entram na regra da paroxítona terminada em ditongo.


ID
5360515
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

"Tudo em ’Torto arado’ é presente no mundo rural do Brasil. Há pessoas em condições análogas à escravidão"


     Quando Bibiana e Belonísia nasceram, tinham outros nomes. O baiano Itamar Vieira Junior tinha 16 anos quando começou a escrever Torto arado (Todavia), que ganhou nesta quinta-feira o Prêmio Jabuti de melhor romance, e suas protagonistas tinham outras identidades. A essência da narrativa, no entanto, permaneceu inalterada: a história de duas irmãs, contada a partir de sua relação com o pai e com a terra onde viviam. O título, retirado do poema Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga, tampouco mudou. O que veio depois foi a vontade de levar a história para o sertão da Chapada Diamantina, longe da capital ou do Recôncavo Baiano, onde a maioria dos seus conterrâneos ambientam suas narrativas. "A gente fala do sertão, do semiárido, parece que se trata de uma coisa só, mas o sertão da Chapada tem uma regularidade de chuva, uma diversidade de paisagem, de mato, que salta aos olhos", conta Vieira Junior, hoje com 41 anos, ao EL PAÍS, por telefone.

    

    Profundamente influenciado pelas leituras de Graciliano Ramos, Jorge Amado e Rachel de Queiroz, ele escreveu as primeiras 80 páginas da obra, mas o manuscrito se perdeu durante uma mudança da família. Vieira Junior só retomaria a história vinte anos depois, quando, formado geógrafo e funcionário público do INCRA, conheceu as realidades de indígenas, quilombolas, ribeirinhos e assentados no sertão baiano e maranhense. "Ao longo de 15 anos, aprendi muito sobre a vida no campo e vi um Brasil muito diverso do que vivemos cotidianamente nas cidades. Existe uma vida muito pulsante no campo, uma vida que está em risco, porque essas pessoas vivem em constante conflito na defesa de seus territórios. Tudo isso reacendeu a chama de escrever Torto arado", conta o escritor, que lembra que o Brasil é um dos países com maiores índices de violência no campo. No ano passado, foram registrados 1.883 conflitos, incluindo 32 assassinatos, de acordo com o levantamento anual realizado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT).

    

    Em 2017, quando escrevia a segunda - e definitiva - versão do romance, nove trabalhadores rurais com os quais Vieira Junior teve contato foram assassinados, seis deles em uma chacina. "Foi um ano brutal", lembra. São as vidas e lutas dessa gente que estão contadas em sua obra, que acompanha a família das irmãs Bibiana e Belonísia no cotidiano de Água Negra, uma fazenda onde os trabalhadores aram a terra sem receber salário, tendo apenas o direito de construir casebres de barro que precisam ser reconstruídos a cada chuva, pois o fazendeiro não autoriza construções de alvenaria. Quando não estão plantando e colhendo nas terras do patrão, cultivam roças nos próprios quintais para comer e ganhar um pouco dinheiro vendendo abóbora, feijão e batata na feira. São quase todos negros, descendentes de escravizados libertos havia poucas décadas, como é o próprio autor. Descendente de negros escravizados vindos de Serra Leoa e da Nigéria e de indígenas Tupinambás, Vieira Junior construiu um sertão real, que tem vida e verde, graças, em parte, às histórias dos avós paternos, que viveram no campo, na região de Coqueiros do Paraguaçu, no Recôncavo Baiano.

    

    O torto arado que dá nome ao livro é um objeto que, usado pelos antepassados das protagonistas na lida com a terra, atravessa o tempo para representar essa herança escravocrata de tantas desigualdades. Narrado primeiramente por Bibiana, depois por Belonísia e, na terceira parte, por outra personagem, o romance já começa com o clímax de um acidente: crianças, as duas irmãs ? filhas de Zeca Chapéu Grande, um líder comunitário e espiritual encontram uma faca da avó Donana. A partir daí, a linguagem, central na narrativa desde a prosa melodiosa com que o autor escreve, torna-se ainda mais importante. O não dito é tão importante quanto o que está impresso no papel. Uma irmã torna-se a voz da outra, e, como estão descritos os gestos, mas não as palavras das personagens, o leitor não sabe quem foi mutilada até chegar a um terço do romance. 


(FONTE: El País. Texto de Joana Oliveira. Disponível em https://brasil.elpais.com/cultura/2020-12- 02/tudo-em-torto-arado-ainda-e-presente-no-mundo-rural-brasileiro-ha-pessoas-em-condicoes-analogas-a-escravidao.html)

No trecho "Vieira Junior só retomaria a história vinte anos depois, quando, formado geógrafo e funcionário público do INCRA, conheceu as realidades de indígenas, quilombolas, ribeirinhos e assentados no sertão baiano e maranhense.", temos um emprego de vírgula exigido:

Alternativas
Comentários
  • funcionário público do INCRA, conheceu as realidades de indígenas, quilombolas, ribeirinhos e assentados no sertão baiano e maranhense. APOSTO NUMERATIVO

  • Essa oração "formado geógrafo e funcionário público do INCRA" não seria oração subordinada apositiva?

  • Aposto enumerativo/enumeração não deveriam aparecer separados por dois pontos ou por travessões?

  • Questão estranha, pois acho que admitiria duas respostas...

  • Peçam comentário do professor

  • conheceu as realidades de indígenas, quilombolas, ribeirinhos e assentados no sertão baiano e maranhense.

    As vírgulas são utilizadas para separar termos com mesma função sintática, ou seja, termos de uma enumeração.

    Gabarito letra ''b''.

  • Essa questão está meio bisonha, temos + motivos que pedem vírgula

  • Olá!

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -Os únicos limites da sua mente são aqueles que você acreditar ter!

  • questão péssima

    existem muitas vírgulas por motivos diferentes

  • Mas qual das vírgulas? têm várias!

  • Questão ridícula. Tinha que ser uma banca de fundo de quintal

  • letra b, pq ai está identificando um aposto enumerativo, enumerando as partes constitutivas do termo, INDÍGENAS, QUILOMBOLAS, RIBEIRINHOS E ASSENTADOS, note que tem uma sequencia caracterizando realmente o aposto enumerativo.


ID
5360518
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

"Tudo em ’Torto arado’ é presente no mundo rural do Brasil. Há pessoas em condições análogas à escravidão"


     Quando Bibiana e Belonísia nasceram, tinham outros nomes. O baiano Itamar Vieira Junior tinha 16 anos quando começou a escrever Torto arado (Todavia), que ganhou nesta quinta-feira o Prêmio Jabuti de melhor romance, e suas protagonistas tinham outras identidades. A essência da narrativa, no entanto, permaneceu inalterada: a história de duas irmãs, contada a partir de sua relação com o pai e com a terra onde viviam. O título, retirado do poema Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga, tampouco mudou. O que veio depois foi a vontade de levar a história para o sertão da Chapada Diamantina, longe da capital ou do Recôncavo Baiano, onde a maioria dos seus conterrâneos ambientam suas narrativas. "A gente fala do sertão, do semiárido, parece que se trata de uma coisa só, mas o sertão da Chapada tem uma regularidade de chuva, uma diversidade de paisagem, de mato, que salta aos olhos", conta Vieira Junior, hoje com 41 anos, ao EL PAÍS, por telefone.

    

    Profundamente influenciado pelas leituras de Graciliano Ramos, Jorge Amado e Rachel de Queiroz, ele escreveu as primeiras 80 páginas da obra, mas o manuscrito se perdeu durante uma mudança da família. Vieira Junior só retomaria a história vinte anos depois, quando, formado geógrafo e funcionário público do INCRA, conheceu as realidades de indígenas, quilombolas, ribeirinhos e assentados no sertão baiano e maranhense. "Ao longo de 15 anos, aprendi muito sobre a vida no campo e vi um Brasil muito diverso do que vivemos cotidianamente nas cidades. Existe uma vida muito pulsante no campo, uma vida que está em risco, porque essas pessoas vivem em constante conflito na defesa de seus territórios. Tudo isso reacendeu a chama de escrever Torto arado", conta o escritor, que lembra que o Brasil é um dos países com maiores índices de violência no campo. No ano passado, foram registrados 1.883 conflitos, incluindo 32 assassinatos, de acordo com o levantamento anual realizado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT).

    

    Em 2017, quando escrevia a segunda - e definitiva - versão do romance, nove trabalhadores rurais com os quais Vieira Junior teve contato foram assassinados, seis deles em uma chacina. "Foi um ano brutal", lembra. São as vidas e lutas dessa gente que estão contadas em sua obra, que acompanha a família das irmãs Bibiana e Belonísia no cotidiano de Água Negra, uma fazenda onde os trabalhadores aram a terra sem receber salário, tendo apenas o direito de construir casebres de barro que precisam ser reconstruídos a cada chuva, pois o fazendeiro não autoriza construções de alvenaria. Quando não estão plantando e colhendo nas terras do patrão, cultivam roças nos próprios quintais para comer e ganhar um pouco dinheiro vendendo abóbora, feijão e batata na feira. São quase todos negros, descendentes de escravizados libertos havia poucas décadas, como é o próprio autor. Descendente de negros escravizados vindos de Serra Leoa e da Nigéria e de indígenas Tupinambás, Vieira Junior construiu um sertão real, que tem vida e verde, graças, em parte, às histórias dos avós paternos, que viveram no campo, na região de Coqueiros do Paraguaçu, no Recôncavo Baiano.

    

    O torto arado que dá nome ao livro é um objeto que, usado pelos antepassados das protagonistas na lida com a terra, atravessa o tempo para representar essa herança escravocrata de tantas desigualdades. Narrado primeiramente por Bibiana, depois por Belonísia e, na terceira parte, por outra personagem, o romance já começa com o clímax de um acidente: crianças, as duas irmãs ? filhas de Zeca Chapéu Grande, um líder comunitário e espiritual encontram uma faca da avó Donana. A partir daí, a linguagem, central na narrativa desde a prosa melodiosa com que o autor escreve, torna-se ainda mais importante. O não dito é tão importante quanto o que está impresso no papel. Uma irmã torna-se a voz da outra, e, como estão descritos os gestos, mas não as palavras das personagens, o leitor não sabe quem foi mutilada até chegar a um terço do romance. 


(FONTE: El País. Texto de Joana Oliveira. Disponível em https://brasil.elpais.com/cultura/2020-12- 02/tudo-em-torto-arado-ainda-e-presente-no-mundo-rural-brasileiro-ha-pessoas-em-condicoes-analogas-a-escravidao.html)

Diamantina, semiárido e lida são palavras formadas, respectivamente, por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    DERIVAÇÃO

    Derivação prefixal (ou prefixação)

    Tal modalidade é resultante do acréscimo de prefixo à palavra primitiva, cujo resultado implica na alteração de sentido.

    Exemplos:

    leal – desleal

    por – dispor

    feliz – infeliz

    Derivação sufixal (ou sufixação)

    Resulta no acréscimo de um sufixo a uma palavra primitiva.

    Exemplos:

    terraço

    pedraria

    felizmente

    Derivação prefixal e sufixal

    Consiste na formação de uma nova palavra a partir do acréscimo simultâneo de um prefixo e de um sufixo ao radical.

    Exemplos:

    desigualdade

    infelizmente

    desvalorização

    Derivação parassintética

    Consiste também no acréscimo de um prefixo e um sufixo ao radical, de modo a fazer com que a palavra não exista apenas com um ou com o outro. Representa um processo que dá origem principalmente a verbos, obtidos a partir de substantivos e adjetivos.

    Exemplos:

    abençoar – bênção

    amanhecer - manhã

    amaldiçoar – maldição

    Derivação regressiva

    Consiste na retirada da parte final de uma palavra primitiva, obtendo-se, assim, uma palavra derivada. Representa um processo que resulta na formação de substantivos a partir de verbos que indicam sempre uma ação, ora denominados de deverbais. Tal materialização dá-se mediante a troca da terminação verbal formada pela vogal temática + desinência de infinitivo (“–ar” ou “–er”) por uma das vogais temáticas nominais (-a, -e,-o).

    Exemplos:

    alcançar – alcance

    ajudar – ajuda

    beijar - beijo

    Derivação imprópria

    Ocorre quando uma palavra, sem sofrer nenhum acréscimo (tanto de prefixo quanto de sufixo), muda de classe gramatical, tendo em vista o contexto em que se encontra inserida.

    O jantar está servido.

    Aqui a palavra em destaque se classifica como substantivo.

    Todos estão se preparando para jantar.

    Já neste contexto, ela se classifica como verbo.

    Fonte: DUARTE, Vânia Maria do Nascimento. "Derivação"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/derivacao.htm. Acesso em 18 de agosto de 2021.

  • Diamantina - sufixal

    Semiárido- Prefixal

    Lida, vem de lutar, como retirou o ''R'' , temos uma regressão da palavra.

    Gabarito letra ''E''.

  • [GABARITO: LETRA E]

    COMPLEMENTANDO:

    PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS

    Há dois processos mais fortes (presentes) na formação de palavras em Língua Portuguesa: a composição e a derivação. Vejamos suas principais características.

    Composição: é muito mais uma criação de vocábulo. Pode ocorrer por:

    *Justaposição (sem perda de elementos):

    Guarda-chuva, girassol, arranha-céu, passatempo, guarda-noturno, flor-de-lis.

    *Aglutinação (com perda de elementos):

    Embora (em + boa + hora) | Fidalgo (filho de algo) | Aguardente (agua + ardente).

    Hibridismo: consiste na união de radicais oriundos de línguas distintas:

    Alcoômetro – Álcool (árabe) + metro (grego) | Burocracia – Buro (francês) + cracia (grego).

    Derivação: é muito mais uma transformação no vocábulo, não se trata necessariamente da criação de uma palavra nova. Ela pode ocorrer das seguintes maneiras:

    Pelo acréscimo de um prefixo (antes da raiz da palavra). Chamaremos de derivação PREFIXAL.

    Reforma, anfiteatro, desfazer, reescrever, ateu, infeliz.

    Pelo acréscimo de um sufixo (após a raiz da palavra). Chamaremos de derivação SUFIXAL.

    Formalmente, fazimento, felizmente, mocidade, teísmo.

    Pelo acréscimo de um sufixo e de um prefixo ao mesmo tempo (com possibilidade de remoção).

    Chamaremos de derivação PREFIXAL E SUFIXAL.

    Infelizmenteateísmodesordenamento.

    Pelo acréscimo simultâneo e irremovível de prefixo e sufixo. É o que se convencionou chamar de PARASSÍNTESE ou DERIVAÇÃO PARASSINTÉTICA.

    Avermelhadoanoiteceremudeceramanhecer.

    Pela regressão de uma forma verbal. É o que chamaremos de derivação regressiva ou deverbal: advinda de um verbo. Essa derivação usualmente dá origem a substantivos abstratos.

    Abalo (proveniente do verbo “abalar”) | Agito (proveniente do verbo “agitar”).

    Luta (proveniente do verbo “lutar”) | Fuga (proveniente do verbo “fugir”).

    Pelo processo de alteração classe gramatical. Convencionalmente chamada de CONVERSÃO OU “DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA”.

    jantar – “jantar” é um verbo, mas aqui foi transformado em substantivo.

    Um não – “não” é um advérbio, mas foi transformado em substantivo.

    O seu sim – “sim” é um advérbio, mas foi transformado em substantivo.

    Estrangeirismo:

    Pode-se entender como um tipo de empréstimo linguístico. Ele pode ocorrer de duas maneiras:

    *Com aportuguesamento: abajur (do francês "abat-jour"), algodão (do árabe "al-qutun"), lanche (do inglês "lunch") etc.

    *Sem aportuguesamento: networking, software, pizza, show, shopping etc.

    RESUMO RETIRADO DE AULA DO PROF. PABLO JAMILK.


ID
5360521
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

"Tudo em ’Torto arado’ é presente no mundo rural do Brasil. Há pessoas em condições análogas à escravidão"


     Quando Bibiana e Belonísia nasceram, tinham outros nomes. O baiano Itamar Vieira Junior tinha 16 anos quando começou a escrever Torto arado (Todavia), que ganhou nesta quinta-feira o Prêmio Jabuti de melhor romance, e suas protagonistas tinham outras identidades. A essência da narrativa, no entanto, permaneceu inalterada: a história de duas irmãs, contada a partir de sua relação com o pai e com a terra onde viviam. O título, retirado do poema Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga, tampouco mudou. O que veio depois foi a vontade de levar a história para o sertão da Chapada Diamantina, longe da capital ou do Recôncavo Baiano, onde a maioria dos seus conterrâneos ambientam suas narrativas. "A gente fala do sertão, do semiárido, parece que se trata de uma coisa só, mas o sertão da Chapada tem uma regularidade de chuva, uma diversidade de paisagem, de mato, que salta aos olhos", conta Vieira Junior, hoje com 41 anos, ao EL PAÍS, por telefone.

    

    Profundamente influenciado pelas leituras de Graciliano Ramos, Jorge Amado e Rachel de Queiroz, ele escreveu as primeiras 80 páginas da obra, mas o manuscrito se perdeu durante uma mudança da família. Vieira Junior só retomaria a história vinte anos depois, quando, formado geógrafo e funcionário público do INCRA, conheceu as realidades de indígenas, quilombolas, ribeirinhos e assentados no sertão baiano e maranhense. "Ao longo de 15 anos, aprendi muito sobre a vida no campo e vi um Brasil muito diverso do que vivemos cotidianamente nas cidades. Existe uma vida muito pulsante no campo, uma vida que está em risco, porque essas pessoas vivem em constante conflito na defesa de seus territórios. Tudo isso reacendeu a chama de escrever Torto arado", conta o escritor, que lembra que o Brasil é um dos países com maiores índices de violência no campo. No ano passado, foram registrados 1.883 conflitos, incluindo 32 assassinatos, de acordo com o levantamento anual realizado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT).

    

    Em 2017, quando escrevia a segunda - e definitiva - versão do romance, nove trabalhadores rurais com os quais Vieira Junior teve contato foram assassinados, seis deles em uma chacina. "Foi um ano brutal", lembra. São as vidas e lutas dessa gente que estão contadas em sua obra, que acompanha a família das irmãs Bibiana e Belonísia no cotidiano de Água Negra, uma fazenda onde os trabalhadores aram a terra sem receber salário, tendo apenas o direito de construir casebres de barro que precisam ser reconstruídos a cada chuva, pois o fazendeiro não autoriza construções de alvenaria. Quando não estão plantando e colhendo nas terras do patrão, cultivam roças nos próprios quintais para comer e ganhar um pouco dinheiro vendendo abóbora, feijão e batata na feira. São quase todos negros, descendentes de escravizados libertos havia poucas décadas, como é o próprio autor. Descendente de negros escravizados vindos de Serra Leoa e da Nigéria e de indígenas Tupinambás, Vieira Junior construiu um sertão real, que tem vida e verde, graças, em parte, às histórias dos avós paternos, que viveram no campo, na região de Coqueiros do Paraguaçu, no Recôncavo Baiano.

    

    O torto arado que dá nome ao livro é um objeto que, usado pelos antepassados das protagonistas na lida com a terra, atravessa o tempo para representar essa herança escravocrata de tantas desigualdades. Narrado primeiramente por Bibiana, depois por Belonísia e, na terceira parte, por outra personagem, o romance já começa com o clímax de um acidente: crianças, as duas irmãs ? filhas de Zeca Chapéu Grande, um líder comunitário e espiritual encontram uma faca da avó Donana. A partir daí, a linguagem, central na narrativa desde a prosa melodiosa com que o autor escreve, torna-se ainda mais importante. O não dito é tão importante quanto o que está impresso no papel. Uma irmã torna-se a voz da outra, e, como estão descritos os gestos, mas não as palavras das personagens, o leitor não sabe quem foi mutilada até chegar a um terço do romance. 


(FONTE: El País. Texto de Joana Oliveira. Disponível em https://brasil.elpais.com/cultura/2020-12- 02/tudo-em-torto-arado-ainda-e-presente-no-mundo-rural-brasileiro-ha-pessoas-em-condicoes-analogas-a-escravidao.html)

Quanto aos seus aspectos tipológicos, pode-se dizer que o texto é:

Alternativas
Comentários
  • Para mim o texto é totalmente narrativo seria o quê mais além disso?

  • predominantemente narrativo. GAB D

  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -Tentar não significa conseguir, mas quem conseguiu, com certeza tentou. E muito.

  • Questão ridícula. Tinha que ser uma banca de fundo de quintal


ID
5360524
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

"Tudo em ’Torto arado’ é presente no mundo rural do Brasil. Há pessoas em condições análogas à escravidão"


     Quando Bibiana e Belonísia nasceram, tinham outros nomes. O baiano Itamar Vieira Junior tinha 16 anos quando começou a escrever Torto arado (Todavia), que ganhou nesta quinta-feira o Prêmio Jabuti de melhor romance, e suas protagonistas tinham outras identidades. A essência da narrativa, no entanto, permaneceu inalterada: a história de duas irmãs, contada a partir de sua relação com o pai e com a terra onde viviam. O título, retirado do poema Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga, tampouco mudou. O que veio depois foi a vontade de levar a história para o sertão da Chapada Diamantina, longe da capital ou do Recôncavo Baiano, onde a maioria dos seus conterrâneos ambientam suas narrativas. "A gente fala do sertão, do semiárido, parece que se trata de uma coisa só, mas o sertão da Chapada tem uma regularidade de chuva, uma diversidade de paisagem, de mato, que salta aos olhos", conta Vieira Junior, hoje com 41 anos, ao EL PAÍS, por telefone.

    

    Profundamente influenciado pelas leituras de Graciliano Ramos, Jorge Amado e Rachel de Queiroz, ele escreveu as primeiras 80 páginas da obra, mas o manuscrito se perdeu durante uma mudança da família. Vieira Junior só retomaria a história vinte anos depois, quando, formado geógrafo e funcionário público do INCRA, conheceu as realidades de indígenas, quilombolas, ribeirinhos e assentados no sertão baiano e maranhense. "Ao longo de 15 anos, aprendi muito sobre a vida no campo e vi um Brasil muito diverso do que vivemos cotidianamente nas cidades. Existe uma vida muito pulsante no campo, uma vida que está em risco, porque essas pessoas vivem em constante conflito na defesa de seus territórios. Tudo isso reacendeu a chama de escrever Torto arado", conta o escritor, que lembra que o Brasil é um dos países com maiores índices de violência no campo. No ano passado, foram registrados 1.883 conflitos, incluindo 32 assassinatos, de acordo com o levantamento anual realizado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT).

    

    Em 2017, quando escrevia a segunda - e definitiva - versão do romance, nove trabalhadores rurais com os quais Vieira Junior teve contato foram assassinados, seis deles em uma chacina. "Foi um ano brutal", lembra. São as vidas e lutas dessa gente que estão contadas em sua obra, que acompanha a família das irmãs Bibiana e Belonísia no cotidiano de Água Negra, uma fazenda onde os trabalhadores aram a terra sem receber salário, tendo apenas o direito de construir casebres de barro que precisam ser reconstruídos a cada chuva, pois o fazendeiro não autoriza construções de alvenaria. Quando não estão plantando e colhendo nas terras do patrão, cultivam roças nos próprios quintais para comer e ganhar um pouco dinheiro vendendo abóbora, feijão e batata na feira. São quase todos negros, descendentes de escravizados libertos havia poucas décadas, como é o próprio autor. Descendente de negros escravizados vindos de Serra Leoa e da Nigéria e de indígenas Tupinambás, Vieira Junior construiu um sertão real, que tem vida e verde, graças, em parte, às histórias dos avós paternos, que viveram no campo, na região de Coqueiros do Paraguaçu, no Recôncavo Baiano.

    

    O torto arado que dá nome ao livro é um objeto que, usado pelos antepassados das protagonistas na lida com a terra, atravessa o tempo para representar essa herança escravocrata de tantas desigualdades. Narrado primeiramente por Bibiana, depois por Belonísia e, na terceira parte, por outra personagem, o romance já começa com o clímax de um acidente: crianças, as duas irmãs ? filhas de Zeca Chapéu Grande, um líder comunitário e espiritual encontram uma faca da avó Donana. A partir daí, a linguagem, central na narrativa desde a prosa melodiosa com que o autor escreve, torna-se ainda mais importante. O não dito é tão importante quanto o que está impresso no papel. Uma irmã torna-se a voz da outra, e, como estão descritos os gestos, mas não as palavras das personagens, o leitor não sabe quem foi mutilada até chegar a um terço do romance. 


(FONTE: El País. Texto de Joana Oliveira. Disponível em https://brasil.elpais.com/cultura/2020-12- 02/tudo-em-torto-arado-ainda-e-presente-no-mundo-rural-brasileiro-ha-pessoas-em-condicoes-analogas-a-escravidao.html)

No trecho "O que veio depois foi a vontade de levar a história para o sertão da Chapada Diamantina, longe da capital ou do Recôncavo Baiano, onde a maioria dos seus conterrâneos ambientam suas narrativas.", as palavras destacadas devem ser corretamente classificadas como:

Alternativas
Comentários
  • Artigo sempre antecede substantivo;

    Pronome relativo da para trocar sempre pelo o qual.

    Gab. A

  • Gab. A

    O que = Aquilo = pronome demonstrativo.

    O que veio depois foi a vontade(...)

    Aquilo que veio depois foi a vontade(...)

    Att.

  • O que veio- substitua o ''O'' por aquilo e temos um pronome demonstrativo.

    Os pronomes relativos são: que, quem, o qual (a qual, os quais, as quais), onde (equivalendo a em que), quanto (quanta, quantos, quantas) e cujo (cuja, cujos, cujas) e podem ser precedidos ou não por preposições.

    Pronome Possessivo: minha, tua, sua, nossa.

    Gabarito letra ''A''.

  • Olá!

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Estude como se a prova fosse amanhã.

  • O = aquilo (pronome demonstrativo);

    Onde = pronome relativo (refere-se ao antecedente "Sertão da Chapada Diamantina);

    Suas = pronome possessivo de 3a pessoa.

    GABARITO: A

  • Esta questão cobra conhecimentos acerca do uso dos pronomes, que são as palavras que substituem o substantivo (nome) e têm a finalidade de indicar a pessoa do discurso ou de situar no tempo e no espaço sem que, para isso, o nome seja repetido.

     

     

    Alguns tipos de pronome:

    Pronomes substantivos: exercem a função de substantivo, como na frase “Ele é meu amigo".

     

    Pronomes adjetivos: acompanham ou modificam o substantivo, como nas frases “Meu carro é azul" / “Aqueles carros são vermelhos".

     

    Vejamos agora outros tipos de pronome:

     

    De tratamento: Você, Senhor / Senhora (Sr. / Srª), Vossa Senhoria (V.S.ª), Vossa Excelência (V. Ex.ª), Vossa Magnificência (V.Mag.ª), Vossa Santidade, Vossa Reverendíssima (V.Rev.ª), Vossa Eminência: (V.Em.ª).

     

    Relativos: O qual / a qual, os quais / as quais, cujo / cuja, cujos / cujas, quanto/ quanta, quantos / quantas, onde.

     

    Pessoais: eu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas
    me, mim, comigo, nos, conosco; te, ti, contigo, vos, convosco; o, a, lhe, se, si, consigo, os, as, lhes.

     

    Demonstrativos: Este, estes, esta, estas, isto
    Esse, esses, essa, essas, isso
    Aquele, aqueles, aquela, aquelas, aquilo.

     

    Possessivos: meu / minha, teu / tua, seu / sua, nosso / nossa, vosso / vossa.

     

    Indefinidos: algum, alguns, alguma, algumas, alguém
    nenhum, nenhuns, nenhuma, nenhumas, ninguém
    todo, todos, toda, todas, tudo
    outro, outros, outra, outras, outrem
    muito, muitos, muita, muitas, nada
    pouco, poucos, pouca, poucas, cada
    certo, certos, certa, certas, algo
    vário, vários, vária, várias
    tanto, tantos, tanta, tantas
    quanto, quantos, quanta, quantas
    qualquer, quaisquer.

     

    Interrogativos: que, quem, qual, quais, quanto, quanta, quantos, quantas.

     

     

    Agora que já refrescamos a memória e vimos os principais tipos de pronome, vejamos o que nos diz o enunciado:

     

    No trecho "O que veio depois foi a vontade de levar a história para o sertão da Chapada Diamantina, longe da capital ou do Recôncavo Baiano, onde a maioria dos seus conterrâneos ambientam suas narrativas.", as palavras destacadas devem ser corretamente classificadas como:

     

    A) pronome demonstrativo - pronome relativo - pronome possessivo.

     

    Correto. O primeiro pronome que aparece no fragmento em questão (o) é um pronome demonstrativo, isto é, ele indica a posição de algo (no caso, a posição daquilo que veio depois). Já onde é um pronome relativo, cuja função é a de ligar a oração subordinada adjetiva - que se inicia exatamente com o uso do pronome - à oração principal. Por fim, o pronome suas é um pronome demonstrativo, isto é, indica uma ideia de posse.

     

    B) pronome pessoal do caso oblíquo - pronome demonstrativo - pronome relativo.

     

    Incorreta. O pronome o, no fragmento em questão, não é um pronome pessoal do caso oblíquo. Tais pronomes são aqueles que se referem às pessoas do discurso, exercendo a função de complemento. Eles se dividem em átonos, sem preposição (me, te, se, lhe, o, a, se – singular – nos, vos, lhes, os, as, se – plural) e tônicos, com preposição (mim, comigo, ti, contigo, ele, ela, si, consigo – singular – nós, conosco, vós, convosco, eles, elas, si, consigo – plural). Outra justificativa é que no fragmento do texto em questão o pronome o não exerce a função de complemento, uma vez que ele indica a posição de algo. Além disso, o onde não é um pronome demonstrativo, pois não indica a posição de nada. Por fim, suas indica posse, não sendo, portanto, um pronome relativo.

     

    C) pronome pessoal do caso reto - pronome relativo - pronome demonstrativo.

     

    Incorreta. O primeiro pronome (o) não é um pronome pessoal do caso reto, pois não exerce a função de complemento. Além disso, o onde até é um pronome relativo, mas o suas é um pronome que indica posse, sendo, portanto, um pronome possessivo.

     

    D) pronome relativo - pronome demonstrativo - pronome possessivo.

     

    Incorreta. O é um pronome demonstrativo, isto é, indica a posição de algo. Já onde é um pronome relativo. A única coisa correta, aqui, é a classificação de suas, mas, para ser marcada como correta, a alternativa toda deve estar certa.

     

    E) artigo - advérbio de lugar - pronome possessivo.

     

    Incorreta. O é um pronome demonstrativo e onde é um pronome relativo.

     

    Gabarito do Professor: Letra A.

  • No trecho "O que veio depois foi a vontade de levar a história para o sertão da Chapada Diamantina, longe da capital ou do Recôncavo Baiano, onde a maioria dos seus conterrâneos ambientam suas narrativas.", as palavras destacadas devem ser corretamente classificadas como:

    A primeira expressão representa um pronome demonstrativo. Aquilo que veio depois,,,

    ----------------------------------------------------------------------------------

    A segunda expressão representa um pronome relativo retomando o termo sertão.

    O pronome relativo "onde" aparece apenas no período composto, para substituir um termo da oração principal numa oração subordinada.

    Na língua culta, escrita ou falada, "onde" deve ser limitado aos casos em que há indicação de lugar físico, espacial. Quando não houver essa indicação, deve-se preferir o uso de em queno qual (e suas flexões na qual, nos quais, nas quais) e nos casos da ideia de causa / efeito ou de conclusão.

    ----------------------------------------------------------------------------------

    A terceira expressão representa um pronome possessivo.

  • A maioria das pessoas responderam a letra E

  • "o que" = pronome demonstrativo

  • o ``O"" seria artigo caso tivesse acento no quÊ.

ID
5360527
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

"Tudo em ’Torto arado’ é presente no mundo rural do Brasil. Há pessoas em condições análogas à escravidão"


     Quando Bibiana e Belonísia nasceram, tinham outros nomes. O baiano Itamar Vieira Junior tinha 16 anos quando começou a escrever Torto arado (Todavia), que ganhou nesta quinta-feira o Prêmio Jabuti de melhor romance, e suas protagonistas tinham outras identidades. A essência da narrativa, no entanto, permaneceu inalterada: a história de duas irmãs, contada a partir de sua relação com o pai e com a terra onde viviam. O título, retirado do poema Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga, tampouco mudou. O que veio depois foi a vontade de levar a história para o sertão da Chapada Diamantina, longe da capital ou do Recôncavo Baiano, onde a maioria dos seus conterrâneos ambientam suas narrativas. "A gente fala do sertão, do semiárido, parece que se trata de uma coisa só, mas o sertão da Chapada tem uma regularidade de chuva, uma diversidade de paisagem, de mato, que salta aos olhos", conta Vieira Junior, hoje com 41 anos, ao EL PAÍS, por telefone.

    

    Profundamente influenciado pelas leituras de Graciliano Ramos, Jorge Amado e Rachel de Queiroz, ele escreveu as primeiras 80 páginas da obra, mas o manuscrito se perdeu durante uma mudança da família. Vieira Junior só retomaria a história vinte anos depois, quando, formado geógrafo e funcionário público do INCRA, conheceu as realidades de indígenas, quilombolas, ribeirinhos e assentados no sertão baiano e maranhense. "Ao longo de 15 anos, aprendi muito sobre a vida no campo e vi um Brasil muito diverso do que vivemos cotidianamente nas cidades. Existe uma vida muito pulsante no campo, uma vida que está em risco, porque essas pessoas vivem em constante conflito na defesa de seus territórios. Tudo isso reacendeu a chama de escrever Torto arado", conta o escritor, que lembra que o Brasil é um dos países com maiores índices de violência no campo. No ano passado, foram registrados 1.883 conflitos, incluindo 32 assassinatos, de acordo com o levantamento anual realizado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT).

    

    Em 2017, quando escrevia a segunda - e definitiva - versão do romance, nove trabalhadores rurais com os quais Vieira Junior teve contato foram assassinados, seis deles em uma chacina. "Foi um ano brutal", lembra. São as vidas e lutas dessa gente que estão contadas em sua obra, que acompanha a família das irmãs Bibiana e Belonísia no cotidiano de Água Negra, uma fazenda onde os trabalhadores aram a terra sem receber salário, tendo apenas o direito de construir casebres de barro que precisam ser reconstruídos a cada chuva, pois o fazendeiro não autoriza construções de alvenaria. Quando não estão plantando e colhendo nas terras do patrão, cultivam roças nos próprios quintais para comer e ganhar um pouco dinheiro vendendo abóbora, feijão e batata na feira. São quase todos negros, descendentes de escravizados libertos havia poucas décadas, como é o próprio autor. Descendente de negros escravizados vindos de Serra Leoa e da Nigéria e de indígenas Tupinambás, Vieira Junior construiu um sertão real, que tem vida e verde, graças, em parte, às histórias dos avós paternos, que viveram no campo, na região de Coqueiros do Paraguaçu, no Recôncavo Baiano.

    

    O torto arado que dá nome ao livro é um objeto que, usado pelos antepassados das protagonistas na lida com a terra, atravessa o tempo para representar essa herança escravocrata de tantas desigualdades. Narrado primeiramente por Bibiana, depois por Belonísia e, na terceira parte, por outra personagem, o romance já começa com o clímax de um acidente: crianças, as duas irmãs ? filhas de Zeca Chapéu Grande, um líder comunitário e espiritual encontram uma faca da avó Donana. A partir daí, a linguagem, central na narrativa desde a prosa melodiosa com que o autor escreve, torna-se ainda mais importante. O não dito é tão importante quanto o que está impresso no papel. Uma irmã torna-se a voz da outra, e, como estão descritos os gestos, mas não as palavras das personagens, o leitor não sabe quem foi mutilada até chegar a um terço do romance. 


(FONTE: El País. Texto de Joana Oliveira. Disponível em https://brasil.elpais.com/cultura/2020-12- 02/tudo-em-torto-arado-ainda-e-presente-no-mundo-rural-brasileiro-ha-pessoas-em-condicoes-analogas-a-escravidao.html)

No trecho "O torto arado que dá nome ao livro é um objeto que, usado pelos antepassados das protagonistas na lida com a terra, atravessa o tempo para representar essa herança escravocrata de tantas desigualdades.", os termos destacados exercem, respectivamente, a função sintática de:

Alternativas
Comentários
  • Função sintática da oração adjetivas: Adjunto adnominal.

    Função sintática do pronome relativo: substituímos o pronome pelo elemento que ele retoma para descobrir a sua função.

    Ex: O homem que encontrou o pacote sumiu = Homem encontrou pacote (Função sintática do que = Sujeito)

    A mulher que eu beijei era linda = Eu beijei a mulher (Função sintática do que = OD)

    Fonte: Professor Marcelo Giulian.

  • Olá!

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -O resultado da sua aprovação é construído todos os dias.

  • Alternativa A

    DICA:

    • Oração adjetiva restritiva é sem vírgula antes do que
    • O pronome relativo que sempre se refere ao termo anterior, como no exemplo da questão
  • Gabarito A

    A primeira é adjunto adnominal (OSAR) e o segundo é objeto direto.


ID
5360530
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

"Tudo em ’Torto arado’ é presente no mundo rural do Brasil. Há pessoas em condições análogas à escravidão"


     Quando Bibiana e Belonísia nasceram, tinham outros nomes. O baiano Itamar Vieira Junior tinha 16 anos quando começou a escrever Torto arado (Todavia), que ganhou nesta quinta-feira o Prêmio Jabuti de melhor romance, e suas protagonistas tinham outras identidades. A essência da narrativa, no entanto, permaneceu inalterada: a história de duas irmãs, contada a partir de sua relação com o pai e com a terra onde viviam. O título, retirado do poema Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga, tampouco mudou. O que veio depois foi a vontade de levar a história para o sertão da Chapada Diamantina, longe da capital ou do Recôncavo Baiano, onde a maioria dos seus conterrâneos ambientam suas narrativas. "A gente fala do sertão, do semiárido, parece que se trata de uma coisa só, mas o sertão da Chapada tem uma regularidade de chuva, uma diversidade de paisagem, de mato, que salta aos olhos", conta Vieira Junior, hoje com 41 anos, ao EL PAÍS, por telefone.

    

    Profundamente influenciado pelas leituras de Graciliano Ramos, Jorge Amado e Rachel de Queiroz, ele escreveu as primeiras 80 páginas da obra, mas o manuscrito se perdeu durante uma mudança da família. Vieira Junior só retomaria a história vinte anos depois, quando, formado geógrafo e funcionário público do INCRA, conheceu as realidades de indígenas, quilombolas, ribeirinhos e assentados no sertão baiano e maranhense. "Ao longo de 15 anos, aprendi muito sobre a vida no campo e vi um Brasil muito diverso do que vivemos cotidianamente nas cidades. Existe uma vida muito pulsante no campo, uma vida que está em risco, porque essas pessoas vivem em constante conflito na defesa de seus territórios. Tudo isso reacendeu a chama de escrever Torto arado", conta o escritor, que lembra que o Brasil é um dos países com maiores índices de violência no campo. No ano passado, foram registrados 1.883 conflitos, incluindo 32 assassinatos, de acordo com o levantamento anual realizado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT).

    

    Em 2017, quando escrevia a segunda - e definitiva - versão do romance, nove trabalhadores rurais com os quais Vieira Junior teve contato foram assassinados, seis deles em uma chacina. "Foi um ano brutal", lembra. São as vidas e lutas dessa gente que estão contadas em sua obra, que acompanha a família das irmãs Bibiana e Belonísia no cotidiano de Água Negra, uma fazenda onde os trabalhadores aram a terra sem receber salário, tendo apenas o direito de construir casebres de barro que precisam ser reconstruídos a cada chuva, pois o fazendeiro não autoriza construções de alvenaria. Quando não estão plantando e colhendo nas terras do patrão, cultivam roças nos próprios quintais para comer e ganhar um pouco dinheiro vendendo abóbora, feijão e batata na feira. São quase todos negros, descendentes de escravizados libertos havia poucas décadas, como é o próprio autor. Descendente de negros escravizados vindos de Serra Leoa e da Nigéria e de indígenas Tupinambás, Vieira Junior construiu um sertão real, que tem vida e verde, graças, em parte, às histórias dos avós paternos, que viveram no campo, na região de Coqueiros do Paraguaçu, no Recôncavo Baiano.

    

    O torto arado que dá nome ao livro é um objeto que, usado pelos antepassados das protagonistas na lida com a terra, atravessa o tempo para representar essa herança escravocrata de tantas desigualdades. Narrado primeiramente por Bibiana, depois por Belonísia e, na terceira parte, por outra personagem, o romance já começa com o clímax de um acidente: crianças, as duas irmãs ? filhas de Zeca Chapéu Grande, um líder comunitário e espiritual encontram uma faca da avó Donana. A partir daí, a linguagem, central na narrativa desde a prosa melodiosa com que o autor escreve, torna-se ainda mais importante. O não dito é tão importante quanto o que está impresso no papel. Uma irmã torna-se a voz da outra, e, como estão descritos os gestos, mas não as palavras das personagens, o leitor não sabe quem foi mutilada até chegar a um terço do romance. 


(FONTE: El País. Texto de Joana Oliveira. Disponível em https://brasil.elpais.com/cultura/2020-12- 02/tudo-em-torto-arado-ainda-e-presente-no-mundo-rural-brasileiro-ha-pessoas-em-condicoes-analogas-a-escravidao.html)

No trecho "Vieira Junior construiu um sertão real, que tem vida e verde, graças, em parte, às histórias dos avós paternos", somente seria possível substituir a palavra destacada sem promover alterações de ordem sintática ou semântica se empregássemos o termo contido na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

    Em A e C temos palavras masculinas.

    Em B alteraria o sentido do texto.

    Entre D e E, prevalece esta, porquanto é mais abrangente, mantendo o sentido do texto, bem como a crase.

  • Olá!

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -Se você não está disposto a arriscar, esteja disposto a uma vida comum. – Jim Rohn

  • a que se ir direto na fonte sem rodeios, por tanto histórias são narrativas e sem mais delongas, o gabarito é E.


ID
5360533
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

"Tudo em ’Torto arado’ é presente no mundo rural do Brasil. Há pessoas em condições análogas à escravidão"


     Quando Bibiana e Belonísia nasceram, tinham outros nomes. O baiano Itamar Vieira Junior tinha 16 anos quando começou a escrever Torto arado (Todavia), que ganhou nesta quinta-feira o Prêmio Jabuti de melhor romance, e suas protagonistas tinham outras identidades. A essência da narrativa, no entanto, permaneceu inalterada: a história de duas irmãs, contada a partir de sua relação com o pai e com a terra onde viviam. O título, retirado do poema Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga, tampouco mudou. O que veio depois foi a vontade de levar a história para o sertão da Chapada Diamantina, longe da capital ou do Recôncavo Baiano, onde a maioria dos seus conterrâneos ambientam suas narrativas. "A gente fala do sertão, do semiárido, parece que se trata de uma coisa só, mas o sertão da Chapada tem uma regularidade de chuva, uma diversidade de paisagem, de mato, que salta aos olhos", conta Vieira Junior, hoje com 41 anos, ao EL PAÍS, por telefone.

    

    Profundamente influenciado pelas leituras de Graciliano Ramos, Jorge Amado e Rachel de Queiroz, ele escreveu as primeiras 80 páginas da obra, mas o manuscrito se perdeu durante uma mudança da família. Vieira Junior só retomaria a história vinte anos depois, quando, formado geógrafo e funcionário público do INCRA, conheceu as realidades de indígenas, quilombolas, ribeirinhos e assentados no sertão baiano e maranhense. "Ao longo de 15 anos, aprendi muito sobre a vida no campo e vi um Brasil muito diverso do que vivemos cotidianamente nas cidades. Existe uma vida muito pulsante no campo, uma vida que está em risco, porque essas pessoas vivem em constante conflito na defesa de seus territórios. Tudo isso reacendeu a chama de escrever Torto arado", conta o escritor, que lembra que o Brasil é um dos países com maiores índices de violência no campo. No ano passado, foram registrados 1.883 conflitos, incluindo 32 assassinatos, de acordo com o levantamento anual realizado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT).

    

    Em 2017, quando escrevia a segunda - e definitiva - versão do romance, nove trabalhadores rurais com os quais Vieira Junior teve contato foram assassinados, seis deles em uma chacina. "Foi um ano brutal", lembra. São as vidas e lutas dessa gente que estão contadas em sua obra, que acompanha a família das irmãs Bibiana e Belonísia no cotidiano de Água Negra, uma fazenda onde os trabalhadores aram a terra sem receber salário, tendo apenas o direito de construir casebres de barro que precisam ser reconstruídos a cada chuva, pois o fazendeiro não autoriza construções de alvenaria. Quando não estão plantando e colhendo nas terras do patrão, cultivam roças nos próprios quintais para comer e ganhar um pouco dinheiro vendendo abóbora, feijão e batata na feira. São quase todos negros, descendentes de escravizados libertos havia poucas décadas, como é o próprio autor. Descendente de negros escravizados vindos de Serra Leoa e da Nigéria e de indígenas Tupinambás, Vieira Junior construiu um sertão real, que tem vida e verde, graças, em parte, às histórias dos avós paternos, que viveram no campo, na região de Coqueiros do Paraguaçu, no Recôncavo Baiano.

    

    O torto arado que dá nome ao livro é um objeto que, usado pelos antepassados das protagonistas na lida com a terra, atravessa o tempo para representar essa herança escravocrata de tantas desigualdades. Narrado primeiramente por Bibiana, depois por Belonísia e, na terceira parte, por outra personagem, o romance já começa com o clímax de um acidente: crianças, as duas irmãs ? filhas de Zeca Chapéu Grande, um líder comunitário e espiritual encontram uma faca da avó Donana. A partir daí, a linguagem, central na narrativa desde a prosa melodiosa com que o autor escreve, torna-se ainda mais importante. O não dito é tão importante quanto o que está impresso no papel. Uma irmã torna-se a voz da outra, e, como estão descritos os gestos, mas não as palavras das personagens, o leitor não sabe quem foi mutilada até chegar a um terço do romance. 


(FONTE: El País. Texto de Joana Oliveira. Disponível em https://brasil.elpais.com/cultura/2020-12- 02/tudo-em-torto-arado-ainda-e-presente-no-mundo-rural-brasileiro-ha-pessoas-em-condicoes-analogas-a-escravidao.html)

No trecho "Tudo isso reacendeu a chama de escrever Torto arado", conta o escritor, que lembra que o Brasil é um dos países com maiores índices de violência no campo, a expressão destacada exemplifica um processo de significação das palavras conhecido como:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    Pessoal, a METÁFORA ocorrerá em duas situações:

    1ª: quando vier comparando IMPLICITAMENTE, sem o conectivo "como". EX.: (“John, eu não esqueço, a felicidade é [como] uma arma quente”)

    2ª: quando usar uma expressão em um sentido que não é muito comum, revelando uma relação de semelhança entre dois termos. ex.: Estou cansada desse arroz com feijão todos os dias no trabalho. A expressão "arroz com feijão" não foi usada no sentido de alimento e sim um sentido de "monotonia, mesmice".

  • Pessoal, tanto a símile quanto a metáfora são comparações, portanto se atentem para as diferenças entre elas

    • Símile: comparação

    ex: a ética é como o pilar que sustenta uma casa

    • Metáfora: comparação figurada

    ex: Maria é como uma flor

    no caso da metáfora, não teremos conjunções comparativas ("como", "como se")

  • Olá!

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -Tentar não significa conseguir, mas quem conseguiu, com certeza tentou. E muito.


ID
5360536
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

"Tudo em ’Torto arado’ é presente no mundo rural do Brasil. Há pessoas em condições análogas à escravidão"


     Quando Bibiana e Belonísia nasceram, tinham outros nomes. O baiano Itamar Vieira Junior tinha 16 anos quando começou a escrever Torto arado (Todavia), que ganhou nesta quinta-feira o Prêmio Jabuti de melhor romance, e suas protagonistas tinham outras identidades. A essência da narrativa, no entanto, permaneceu inalterada: a história de duas irmãs, contada a partir de sua relação com o pai e com a terra onde viviam. O título, retirado do poema Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga, tampouco mudou. O que veio depois foi a vontade de levar a história para o sertão da Chapada Diamantina, longe da capital ou do Recôncavo Baiano, onde a maioria dos seus conterrâneos ambientam suas narrativas. "A gente fala do sertão, do semiárido, parece que se trata de uma coisa só, mas o sertão da Chapada tem uma regularidade de chuva, uma diversidade de paisagem, de mato, que salta aos olhos", conta Vieira Junior, hoje com 41 anos, ao EL PAÍS, por telefone.

    

    Profundamente influenciado pelas leituras de Graciliano Ramos, Jorge Amado e Rachel de Queiroz, ele escreveu as primeiras 80 páginas da obra, mas o manuscrito se perdeu durante uma mudança da família. Vieira Junior só retomaria a história vinte anos depois, quando, formado geógrafo e funcionário público do INCRA, conheceu as realidades de indígenas, quilombolas, ribeirinhos e assentados no sertão baiano e maranhense. "Ao longo de 15 anos, aprendi muito sobre a vida no campo e vi um Brasil muito diverso do que vivemos cotidianamente nas cidades. Existe uma vida muito pulsante no campo, uma vida que está em risco, porque essas pessoas vivem em constante conflito na defesa de seus territórios. Tudo isso reacendeu a chama de escrever Torto arado", conta o escritor, que lembra que o Brasil é um dos países com maiores índices de violência no campo. No ano passado, foram registrados 1.883 conflitos, incluindo 32 assassinatos, de acordo com o levantamento anual realizado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT).

    

    Em 2017, quando escrevia a segunda - e definitiva - versão do romance, nove trabalhadores rurais com os quais Vieira Junior teve contato foram assassinados, seis deles em uma chacina. "Foi um ano brutal", lembra. São as vidas e lutas dessa gente que estão contadas em sua obra, que acompanha a família das irmãs Bibiana e Belonísia no cotidiano de Água Negra, uma fazenda onde os trabalhadores aram a terra sem receber salário, tendo apenas o direito de construir casebres de barro que precisam ser reconstruídos a cada chuva, pois o fazendeiro não autoriza construções de alvenaria. Quando não estão plantando e colhendo nas terras do patrão, cultivam roças nos próprios quintais para comer e ganhar um pouco dinheiro vendendo abóbora, feijão e batata na feira. São quase todos negros, descendentes de escravizados libertos havia poucas décadas, como é o próprio autor. Descendente de negros escravizados vindos de Serra Leoa e da Nigéria e de indígenas Tupinambás, Vieira Junior construiu um sertão real, que tem vida e verde, graças, em parte, às histórias dos avós paternos, que viveram no campo, na região de Coqueiros do Paraguaçu, no Recôncavo Baiano.

    

    O torto arado que dá nome ao livro é um objeto que, usado pelos antepassados das protagonistas na lida com a terra, atravessa o tempo para representar essa herança escravocrata de tantas desigualdades. Narrado primeiramente por Bibiana, depois por Belonísia e, na terceira parte, por outra personagem, o romance já começa com o clímax de um acidente: crianças, as duas irmãs ? filhas de Zeca Chapéu Grande, um líder comunitário e espiritual encontram uma faca da avó Donana. A partir daí, a linguagem, central na narrativa desde a prosa melodiosa com que o autor escreve, torna-se ainda mais importante. O não dito é tão importante quanto o que está impresso no papel. Uma irmã torna-se a voz da outra, e, como estão descritos os gestos, mas não as palavras das personagens, o leitor não sabe quem foi mutilada até chegar a um terço do romance. 


(FONTE: El País. Texto de Joana Oliveira. Disponível em https://brasil.elpais.com/cultura/2020-12- 02/tudo-em-torto-arado-ainda-e-presente-no-mundo-rural-brasileiro-ha-pessoas-em-condicoes-analogas-a-escravidao.html)

No trecho "São quase todos negros, descendentes de escravizados libertos havia poucas décadas, como é o próprio autor.", é correto afirmar que o termo destacado:

Alternativas
Comentários
  • Verbos impessoais > surgem em orações sem sujeito

    Principais verbos impessoais

    Verbo Haver ➪ Sentido de "existir" (Como na questão acima)

    Verbos indicam tempo ➪ Ser ( Indica Data, hora e Distância) e fazer (Tempo)

    Fenômenos da natureza ➪ Chover, relampear, ventar...

    Concordância verbal com verbo impessoal >> Verbo fica na 3º pessoa do singular

    Gabarito - Letra E

  • Olá!

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia.


ID
5360539
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere os conjuntos A = {1, 2, 3}, B = {2, 3, 5} e C = {2, 3, 4}. Efetuando a operação B − (AC), obtemos:

Alternativas
Comentários
  • GAB.: B

    Dados os conjuntos: A = {1, 2, 3}, B = {2, 3, 5} e C = {2, 3, 4}, a questão pede B − (AC):

    Passo 1: Vamos calcular primeiro o que está em parênteses (AC) (intersecção de A com C):

    Vamos pegar todos elementos que existem em A e C simultaneamente: (AC) = {2,3}

    Passo 2: Calcular B − (AC):

    Temos que pegar todos os elementos que se encontram em B e subtrair o que está na intersecção entre A e C (AC), ou seja, {2,3}: B − (AC), que equivale a {2, 3, 5} - {2,3} = {5}.

    Resposta: {5}

  • LETRA B

    5

  • A = {1, 2, 3}

    B = {2, 3, 5}

    C = {2, 3, 4}

    B − (A ∩ C) = {2, 3, 5} − {2, 3} = {5}

    alternativa correta: b)

  • LEMBRE-SE

    INTERSECÇÃO TEM NOS DOIS CONJUNTOS

    UNIÃO TEM SOMENTE EM UM CONJUNTO

  • Oi!

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -Se você não está disposto a arriscar, esteja disposto a uma vida comum. – Jim Rohn


ID
5360542
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Fatorando o polinômio x3 + 2x2yxy − 2y2 encontramos:

Alternativas

ID
5360545
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma viagem feita a uma velocidade constante de 80 Km/h demora 5 h para chegar ao destino. Se a velocidade for aumentada em 25%, em quanto tempo essa mesma viagem seria feita mantendo a velocidade constante?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    25% de 80 = 20.

    80 + 20 = 100 (velocidade acrescida de 25%).

    Regra de três inversa.

    80 ----- 5h

    100 ----- x

    80 x 5 = 100x

    400/100

    x = 4h.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não podes desistir.

  • 80x25% = 20

    80km-----5h

    100km----x

    É inversamente proporcional

    Fica assim:

    80x5=100*x

    X=4

  • Gab: B

    Regra de 3 (inversamente proporcional)

    25% de 80 = 20

    80 + 20 = 100 km

    80 km ------- 300 (minutos)

    100 km ------- x

    Multiplica reto

    100 x = 80 . 300 (corta os 00)

    x = 80 . 3

    x = 240

    240/60 = 4 horas

    Erros por favor, me avisem !

  • 80km/h + 25% - 80x 1,25 (fator de multiplicação) = 100km/h

    Regra de três inversa (+ km/h | - horas)

    80km/h ----- 5h

    100km/h ---- x h

    40=10x

    x= 4h


ID
5360548
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Assinale a alternativa verdadeira a respeito de matrizes.

Alternativas

ID
5360551
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Atribua o valor lógico verdadeiro (V) ou falso (F) às proposições abaixo:


I) 7 é divisível por 49 ou 3 > 9

II) Se Fortaleza é a capital da Bahia então 2 + 2 = 4

III) (−3)2 = 32 se, e somente se, 4.7 + 1 = 29

IV) 3−2 = 6 e 7.9 = 63

V) Se 8 = 23 então o ser humano é imortal.


Agora, a sequência correta (de I a V, nessa ordem) é:

Alternativas
Comentários
  • kkkkkkkkkk o cara que fez essa questão no mínimo tomou água de cabeça pra baixo

  • Erro da assertiva I

    7 não é divisível por 49, mas sim 49 é divisível por 7;

  • F v F = F

    F -> V = V

    V <--> V = V

    F /\ V = F

    V -> F = F

    Gab. E

  • Que poha é essa, marreco????
  • fortaleza é capital da Bahia, como assim????

  • vai com fe na primeira por que 3 não é maior que 9.

  • Questão ridícula. Tinha que ser uma banca de fundo de quintal

  • Questão de lógica.

  • Alguém poderia me ajudar aonde eu errei?

    pois:

    F v F = F

    I) 7 é divisível por 49 ou 3 > 9

    F V = F

    II) Se Fortaleza é a capital da Bahia então 2 + 2 = 4

    V V = V

    III) (−3)^2 = 3^2 se, e somente se, 4x7 + 1 = 29

    F ^ V = F

    IV) 3^−2 = 6 e 7x9 = 63

    V F = V

    V) Se 8 = 2^3 então o ser humano é imortal.

    A alternativa, pra mim, deveria ser: FFVFV


ID
5360554
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Em relação aos objetivos da EDUCAÇÂO INTEGRAL, assinale a questão incorreta:

Alternativas
Comentários
  • D

    Tem como objetivo exclusivo a permanência integral do estudante na instituição de Educação, promovendo assim um amplo acesso aos conteúdos científicos.

    Conceito de Educação Integral, segundo a BNCC, pág. 14. A Educação Básica deve visar à formação e ao desenvolvimento humano global, o que implica compreender a complexidade e a não linearidade desse desenvolvimento, rompendo com visões reducionistas que privilegiam ou a dimensão intelectual (cognitiva) ou a dimensão afetiva.  


ID
5360557
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Associe a 2ª coluna de acordo com a 1ª.


1. Abertura para experiências

2. Conscienciosidade

3. Extroversão

4. Neuroticismo

5. Agradabilidade


( ) Autodisciplina, preferência pelo comportamento planejado ao invés do espontâneo.

( ) Preocupação com a harmonia social, inclinação a tolerância e empatia.

( ) Predisposição a emoções positivas, envolvimento com o mundo exterior, preferência pelas interações sociais.

( ) Propensão a instabilidade emocional, vulnerabilidade ao stress.

( ) Interesse por novas vivências emocionais e cognitivas, tendência a curiosidade, criatividade e imaginação.


Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • Abertura para experiências: Interesse por novas vivências emocionais e cognitivas, tendência a curiosidade, criatividade e imaginação.

    Conscienciosidade: Autodisciplina, preferência pelo comportamento planejado ao invés do espontâneo.

    Extroversão: Predisposição a emoções positivas, envolvimento com o mundo exterior, preferência pelas interações sociais.

    Neuroticismo: Propensão a instabilidade emocional, vulnerabilidade ao stress.

    Agradabilidade: Preocupação com a harmonia social, inclinação a tolerância e empatia.


ID
5360560
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), determina no art. 43, que a Educação Superior tem por finalidade, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), determina no art. 43, que a Educação Superior tem por finalidade, EXCETO:

    A

    estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;

    B

    incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;

    C

    estimular a construção do desenvolvimento cognitivo do sujeito, priorizando apenas o crescimento intelectual em detrimento do pensamento crítico;

    D

    suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração;

    E

    promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição.

  • errei por falta de atenção da palavra EXCETO.

  • A questão exigiu conhecimento sobre a finalidade da educação superior conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/1996. Analisemos:

    a) Correta.

    Art. 43. A educação superior tem por finalidade: I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo; (...)"

    b) Correta.

    Art. 43. A educação superior tem por finalidade: (...) III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive; (...)"

    c) Incorreta.

    A assertiva disse que tem que se priorizar apenas o crescimento intelectual em detrimento do pensamento crítico, mas vejam que o dispositivo é bem mais amplo.

    Art. 43. A educação superior tem por finalidade: (...) I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo; (...) VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade; (...)"

    d) Correta.

    Art. 43. A educação superior tem por finalidade: (...) V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração; (...)"

    e) Correta.

    Art. 43. A educação superior tem por finalidade: (...) VII - promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição. (...)"

    Gabarito do monitor: C

  • GAB: C

    Não existe a priorização do crescimento intelectual em detrimento do pensamento crítico.

  • c) Incorreta.

    A assertiva disse que tem que se priorizar apenas o crescimento intelectual em detrimento do pensamento crítico, mas vejam que o dispositivo é bem mais amplo.

    Art. 43. A educação superior tem por finalidade: (...) I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo; (...) VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade; (...)"


ID
5360563
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) os itens abaixo.


I. Uma criança, geralmente, forma seus primeiros vínculos de vida com os pais, cuidadores e pessoas próximas, na fase do desenvolvimento que corresponde à primeira infância.

II. A divisão do ciclo do desenvolvimento humano em etapas não recebe influência da cultura e da sociedade.

III. Os traços de personalidade tornam-se relativamente mais consistentes durante a vida adulta.

IV. Fatores ambientais e hereditários influenciam o processo de desenvolvimento humano.


Marque a opção com a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • II. A divisão do ciclo do desenvolvimento humano em etapas não recebe influência da cultura e da sociedade. Ao nascer, a criança já está em contato com a cultura de um determinado lugar.

    Gabarito ''B''.


ID
5360566
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) os itens abaixo.


I. Ética e cidadania são concebidas na educação quando os agentes educativos reconhecem os valores, considerando-os e promovendo um exercício profissional que inclua ações humanizadoras.

II. As competências socioemocionais sugerem a construção de habilidades que promovam desenvolvimento pessoal, sendo adquiridas no processo de interação familiar, social, educacional e profissional.

III. O desenvolvimento das habilidades sociomocionais requer planejamento de aulas dinâmicas, aos qual os educadores possam incentivar aos alunos a autopercepção, a autorresponsabilidade, a autonomia, bem como a sensibilidade ao entorno (comunitário e social). Entretanto, tais atividades promovem atrasos no conteúdo sistemático e científico, sendo estes prioritários.

IV. A relação entre o educador e o aluno, deve ser fundamentada na lógica verticalizada. Os professores possuem domínio do conhecimento adquirido e repassa a instituição de ensino sem a necessidade de treinamentos específicos.


Marque a opção com a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • I. Ética e cidadania são concebidas na educação quando os agentes educativos reconhecem os valores, considerando-os e promovendo um exercício profissional que inclua ações humanizadoras. VERDADEIRO

    II. As competências socioemocionais sugerem a construção de habilidades que promovam desenvolvimento pessoal, sendo adquiridas no processo de interação familiar, social, educacional e profissional.VERDADEIRO

    III. O desenvolvimento das habilidades sociomocionais requer planejamento de aulas dinâmicas, aos qual os educadores possam incentivar aos alunos a autopercepção, a autorresponsabilidade, a autonomia, bem como a sensibilidade ao entorno (comunitário e social). Entretanto, tais atividades promovem atrasos no conteúdo sistemático e científico, sendo estes prioritários. FALSO

    IV. A relação entre o educador e o aluno, deve ser fundamentada na lógica verticalizada. Os professores possuem domínio do conhecimento adquirido e repassa a instituição de ensino sem a necessidade de treinamentos específicos.FALSO

  • III. O desenvolvimento das habilidades sociomocionais requer planejamento de aulas dinâmicas, aos qual os educadores possam incentivar aos alunos a autopercepção, a autorresponsabilidade, a autonomia, bem como a sensibilidade ao entorno (comunitário e social). Entretanto, tais atividades promovem atrasos no conteúdo sistemático e científico, sendo estes prioritários. Não promovem atrasos, mas sim faz parte da construção do processo de ensino-aprendizagem.

    IV. A relação entre o educador e o aluno, deve ser fundamentada na lógica verticalizada. Os professores possuem domínio do conhecimento adquirido e repassa a instituição de ensino sem a necessidade de treinamentos específicos. Horizontal- tanto o professor aprende com o aluno e o aluno com o professor, trocas de conhecimento em uma relação dialógica.

    Verticalizada- O professor é ativo o aluno passivo, os saberes são transmitidos e o aluno só copia, reproduz. Visão Tradicional.

    Gabarito 'E''.


ID
5360569
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as afirmações abaixo e assinale aquela que corresponde a um tipo de memória volátil.

Alternativas
Comentários
  • Quanto a capacidade de retenção da informação, as memórias se dividem em dois grupos:

    Voláteis: retém as informações enquanto o computador estiver ligado, são elas do tipo RAM, por exemplo.

    Não-Voláteis- Guarda nossos arquivos: vídeos, musicas, documentos para a posteridade, como HDs, SSDs, Pendrive etc.

    Gabarito Letra "E".

    • Volátil = tipo de memória que permanece apenas quando o PC está ligado. Ex: quando se aperta CTRL + C, a informação copiada vai para área de transferência, que é uma memória volátil.

    • Não-volátil = informação não se perde quando o PC é desligado, via de regra. Ex: Pendrive, as informações ficam salvas mesmo quando desplugados do PC.
  • Memória RAM

    • volátil (informações são perdidas com a falta de energia elétrica)
    • principal

    SSD e HD (interno)

    • não volátil (informações NÃO são perdidas com a falta de energia elétrica)
    • secundária

    HD externo pen drive e cd/dvd

    • não volátil (informações NÃO são perdidas com a falta de energia elétrica)
    • dispositivos de armazenamento externo
  • GABARITO: LETRA E

    Memória RAM – A memória RAM é o hardware que armazena temporariamente, por ser de memória volátil, informações fornecidas pelo HD, ou seja, ao reiniciar o computador, as informações armazenadas na memória RAM são perdidas. Além disso, ela é responsável por acelerar a busca de informações requeridas pelo usuário.

    FONTE: QC


ID
5360572
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise os itens abaixo e assinasse aquele que corresponde ao comando utilizado para desligar um computador que possui sistema operacional baseado em Linux?

Alternativas
Comentários
  • Em sistemas operacionais do tipo Unix, o chmod (abreviação de change mode, em português: alterar modo) é o comando e a chamada de sistema que pode alterar permissões de acessos de objetos do sistema e sinalizações (flags) de modo especial.

  • Desligar do inglês " shutdown" é o comando pedido pela questão. Uso o sistema GNU/Linux, atualmente a distro Linux Mint, e existe alguns parâmetros se quiser acrescer ao comando principal, como por exemplo " shutdown -h now" para desligar de forma segura e rápida.

  • Shutdown - R - Reinicia

    Shutdown - H - Desliga

  • GABARITO: B

    Shutdown: Este comando desliga, reinicializa ou suspende o uso da máquina.

    Fonte: https://guialinux.uniriotec.br/shutdown/

  • Detalhe:

    Vc pode estipular um tempo, exemplo:

    shutdown -h +15 O sistema será encerrado em 15 minutos.

    Bons estudos!

  • Shutdown é um comando do Prompt de comando de alguns sistemas operacionais, capaz de encerrar a seção atual do Sistema. Com esse comando pode adicionar uma mensagem, e ajustar o tempo em que o computador irá desligar ou reiniciar.

  • ou poweroff, ou ainda, halt

  • Variações do Shutdown

    Shutdown - r: Reinicia

    Shutdown - h: desliga

    Shutdowns - c: cancela o desligamento.

    Lembrando que halt e Power off também podem ser utilizados para desligar.

    Hop.

  • GAB-B

    shutdown;


ID
5360575
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Qual a função da tecla de atalho Ctrl + = (lê-se CONTROL mais IGUAL) no editor de texto Microsoft Word?

Alternativas

ID
5360581
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A realização de backups periódicos é uma técnica relacionada com segurança. Esta técnica está associada a qual princípio da segurança da informação?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    Disponibilidade

    A disponibilidade está relacionada à acessibilidade dos dados. Quando a disponibilidade é garantida estamos permitindo que a informação seja consultada a qualquer momento por parte dos usuários.

  • GABARITO: C

    Disponibilidade:

    Os dados corporativos precisam estar seguros e disponíveis para serem acessados a qualquer momento pelos usuários autorizados.

    Esse princípio diz respeito à eficácia do sistema e do funcionamento da rede para que seja possível utilizar a informação quando necessário. Ela deve ser hospeda em um sistema à prova de falhas lógicas e redundantes.

    Na hora de gerar relatórios para auditoria, por exemplo, é necessário que os dados possam ser facilmente encontrados e processados. Esse é o princípio da disponibilidade.

    Fonte: http://digital.br.synnex.com/pt/saiba-quais-sao-os-4-principios-da-seguranca-da-informacao

  • Gabarito C

    Eu estava com dificuldade para entender isso, mas algo que um professor falou em uma das videoaulas que eu assisti me ajudou bastante.

    Ele disse o seguinte:

    "Imagine que vc vá ao banco tirar um extrato da sua conta, mas na hora que vc é atendido o responsável diz que não será possível emitir o extrato para vc pq o servidor que o armazenava foi corrompido"

    "Uma situação dessas é inaceitável. O banco precisa garantir que seus dados estão seguros com ele. Por isso, se isso tivesse acontecido, uma das regras da segurança da informação estaria sendo desrespeitada."

    "Como vc é cliente do banco e muitas vezes paga para que ele preste esse serviço, o banco precisa garantir que seus dados estejam disponíveis, acessíveis para quando vc precisar."

    As regras da segurança da Informação são as seguintes:

    Disponibilidade

    Integridade

    Confidencialidade

    Autenticidade

    (formam a palavra DICA [+ Não repúdio])

    No exemplo citado do banco, a regra da segurança da informação que foi desrespeitada pela falta de preparo, pela falta de backup, pela falta de um sistema de nuvem, ou pela falta de servidores de reserva foi a DISPONIBILIDADE..

  • LETRA C

    disponibilidade

  • Disponibilidade de Dados. Convém lembrar que a prática de backup deverá ser feita em mídias, preferencialmente, externas ao do local das informações a serem salvas, como também, externas geograficamente (redundâncias). De nada adianta um servidor de backup fisicamente na mesma sala onde realiza as cópias dos originais e a sala vir a incendiar, por exemplo. Hoje, a informação é um ativo imensurável para as grandes empresas, uma perda significativa ou total das informações pode levá-las à falência.

    GABARITO LETRA "C".

  • GABARITO - C

    C.I.D.A

    CONFIDENCIALIDADE:

    É o modo de garantir que a informação estará acessível apenas para pessoas autorizadas. A principal forma de mantê-la é por meio da autenticação, controlando e restringindo os acessos. Ela impõe limitações aos milhares de dados sigilosos que as empresas possuem.

    INTEGRIDADE

    O princípio de integridade refere-se a manutenção das condições iniciais das informações de acordo com a forma que foram produzidas e armazenadas. Ou seja, a informação mantém sua origem e ela não pode ser alterada, assim somente pessoas autorizadas poderão acessar e modificar os dados do sistema.

    DISPONIBILIDADE

    Os dados corporativos precisam estar seguros e disponíveis para serem acessados a qualquer momento pelos usuários autorizados.

    AUTENTICIDADE

    Esse processo realiza a tarefa de identificar e registrar o usuário que está enviando ou modificando a informação. Ou seja, autenticidade é quando um usuário vai manipular algum dado e ocorre uma documentação sobre essa ação.

  • PRINCÍPIOS DA SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO - D I C A

    Disponibilidade → Os dados corporativos precisam estar seguros e disponíveis para serem acessados a qualquer momento pelos usuários autorizados.

    Integralidade → O princípio de integridade refere-se a manutenção das condições iniciais das informações de acordo com a forma que foram produzidas e armazenadas. Ou seja, a informação mantém sua origem e ela não pode ser alterada, assim somente pessoas autorizadas poderão acessar e modificar os dados do sistema.

    Confidencialidade → É o modo de garantir que a informação estará acessível apenas para pessoas autorizadas. A principal forma de mantê-la é por meio da autenticação, controlando e restringindo os acessos. Ela impõe limitações aos milhares de dados sigilosos que as empresas possuem.

    Autenticidade → Esse processo realiza a tarefa de identificar e registrar o usuário que está enviando ou modificando a informação. Ou seja, autenticidade é quando um usuário vai manipular algum dado e ocorre uma documentação sobre essa ação.

  • Disponibilidade = A informação tem que estar sempre disponível quando for precisa.

  • GAB-C

    Disponibilidade;

    A vida é um ciclo sem fim...

    CONTINUE ESTUDANDO!!!


ID
5360584
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais

O conceito de Estado é abordado por diversos pensadores ao logo da evolução da sociedade, formando um conjunto de teorias que vão desde Aristóteles à Max Weber, sendo abordado pelos filósofos contratualistas à partir da concepção de um "contrato social", ou seja, o homem abdica do estado natural para garantir a sociabilidade política e social, ou o "Estado Moderno". Nesse sentido podemos afirmar que:


I. Thomas Hobbes, na sua obra "Leviatã", sustenta em sua concepção de Estado de natureza que "O homem é o lobo do próprio homem"apontando para um estado de conflito permanente entre os homens, que sem um "acordo"estabelecendo direitos e deveres, o homem permaneceria em guerra pela busca de domínio sobre outros homens.

II. Para John Locke em sua obra "Segundo tratado sobre o governo civil"o Estado é basicamente um corpo político, dotado de legislação e de força concentrada para a manutenção de uma harmonia social, preservando a propriedade privada e protegendo os indivíduos de ameaças internas e externas à nação.

III. Para John Locke em sua obra "Contrato Social"o Estado é basicamente um corpo político único, dotado de legislação, força e soberania para proteger o indivíduo e a propriedade privada, privando-os, contudo, das liberdades individuais, presentes no estado natural.

IV. Para Jean Jacques Rousseau, autor do "Contrato Social", parte da tese de que o homem nasce sem uma noção prévia do é bom ou mal, mas a sociedade o corrompe e o transforma em um indivíduo, corrupto, miserável moralmente, necessitando, portanto, da criação do Estado para garantir direitos civis aos homens, baseados em regras de comum acordo. O Estado passa a ser guardião dessas regras, que permite a vida em sociedade.

V. Para Thomas Hobbes, em sua obra "Leviatã", os homens nascem livres, pacíficos e sociáveis por natureza, a organização social do Estado os tornam violentos, miseráveis e marginalizados, ou seja, sua natureza é corrompida pelas organizações sociais. De acordo com as premissas acima, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
5360587
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A Constituição de 1988 assegura o "direito fundamental à vida", contudo assegurar esse "direito"exige que o Estado oferte um conjunto de ações basilares que possibilitem a permanência desse direito a todos os cidadãos, incluindo saúde, educação e segurança pública. Para ofertar os serviços públicos para a sociedade a administração pública necessita de profissionais para o exercício do serviço público. Dessa forma, o servidor público é um servidor da sociedade e para a sociedade, exigindo-se assim uma conduta ética e moral no exercício da sua função. Esse padrão ético e moral que inclui um conjunto de normas, princípios e virtudes para garantir de forma eficiente os interesses da coletividade.


Das alternativas abaixo, qual representa os conceitos de ética e eficiência?

Alternativas

ID
5360590
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais

"O Cariri respira e vive cultura. Seja por tradição popular ou formação acadêmica, diversos agentes culturais estão reunidos na região. Literatura, música, poesia, cordel, dança, teatro, pintura e tantas outras formas de arte são abundantes"(Reportagem Jornal o Povo em 11 de julho de 2017).


O município de Crato é conhecido como a "capital da cultura", e através de diversas instituições localizadas no município a cultura tem sido promovida, sendo um condutor para a transformação social, fortalecimento de laços de pertencimento e engajamento de diversos grupos sociais. Estas instituições são:

Alternativas

ID
5360593
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Após a redemocratização, o Ceará rompe com o ciclo dos "coronéis"na condução do Estado, iniciando um novo ciclo político com as eleições de 1986. O governador eleito em 1986 com o voto popular foi:

Alternativas
Comentários
  • Tasso Jereissati

    A

  • Tasso Jereissati, primeiro gov depois da ditadura militar, governou até 1990 e depois elegeu Ciro Ferreira Gomes e depois voltaria ao poder de novo

    na Época do governo de Tasso, uma das prioridades era o turismo ! e zero politicas sociais...

    qualquer erro me informem ..

    força e foco a todos que tão na luta pra pmce

  • Tasso. a

  • EU


ID
5360596
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A Obra "Os Sertões"narra um dos acontecimentos mais violentos que se insurgiu contra uma comunidade que acolhia os sertanejos e resgatava-os das suas vidas miseráveis. Acusada de ser um movimento "político", incomodando os latifundiários, a comunidade foi dizimada pelo exército em 1897 com uma sangrenta "guerra". A luta do sertanejo por um pedaço de chão para viver e trabalhar torna-se uma ameaça para o poder econômico e político da época, poder este, que submete homens, mulheres e crianças a condições de vida miseráveis, pois são oprimidos pela "seca"e pela violência do Estado.


Esta Obra foi escrita por:

Alternativas
Comentários
  • Os Sertões - Obra de Euclides da Cunha escrita em 1902 que retrata a Guerra de Canudos no interior baiano.

    C

  • "Caldeirão de Santa Cruz do Deserto" - fundada por José Lourenço (Beato) Séc. XX - 1926 (Fundação) - 1936 (Destruição), Crato - Ceará

    "Arraial de Canudos" - fundada por Antonio Conselheiro Séc. XIX- 1893(Fundação) - 1897 (Destruição), Canudos, Bahia

  • A QUESTÃO EXIGE DO CANDIDATO QUE ALÉM DE CONHECER OS FATOS DECORE O NOME DO AUTOR DIFICULTANDO MUITO!

    QUEM ESTÁ ESTUDANDO PARA PMCE ELIMINOU TRANQUILAMENTE OS ITENS B, D, E.

    A E C A DIFERENÇA ESTÁ NOS AUTORES.

    GABARITO C.


ID
5400778
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A prática escolar consiste na concretização das condições que asseguram a realização do trabalho docente. Tais condições não se reduzem ao estritamente "pedagógico", já que a escola cumpre funções que lhe são dadas pela sociedade concreta que, por sua vez, apresenta-se como constituída por classes sociais com interesses antagônicos (LIBÂNEO, 2014, 19/21).

Libâneo (2014) organiza um levantamento das tendências pedagógicas que têm se firmado nas escolas pela prática dos professores, fornecendo uma breve explanação dos pressupostos teóricos e metodológicos de cada uma.

I. A Pedagogia Liberal sustenta a ideia de que a escola tem por função preparar os indivíduos para o desempenho de papeias sociais, de acordo com as aptidões coletivas.
II. A tendência Liberal Renovada acentua, igualmente, o sentido da cultura como desenvolvimento das aptidões coletivas. Mas a educação é um processo externo, não interno; ela parte das necessidades e interesses coletivos necessários para a adaptação ao meio.
III. A tendência liberal tecnicista subordina a educação à sociedade, tendo como função a preparação de "recursos humanos"(mão-de-obra para indústria).
IV. O papel da escola na Tendência liberal renovada progressivista é o de adequar as necessidades coletivas ao meio social e, para isso, ela não deve se organizar de forma a retratar, o quanto possível, a vida.
V. A pedagogia progressista tem-se manifestado em três tendências: a libertadora, mais conhecida como pedagogia de Paulo Freire, a libertária, que reúne os defensores da autogestão pedagógica; a crítico-social dos conteúdos que, diferentemente das anteriores, acentua a primazia dos conteúdos no seu confronto cor as realidades sociais.

Está correto o que se afirma, apenas, em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito- E

    1)   Tendências Liberais - Liberal não tem a ver com algo aberto ou democrático, mas com uma instigação da sociedade capitalista ou sociedade de classes, que sustenta a ideia de que o aluno deve ser preparado para papéis sociais de acordo com as suas aptidões individuais, aprendendo a viver em harmonia com as normas desse tipo de sociedade, tendo uma cultura individual. Elas são: Tradicional, Renovada Progressiva, Renovada não-diretiva (Escola Nova) e Tecnicista.

    2)   Tendências Progressistas - Partem de uma análise crítica das realidades sociais, sustentam implicitamente as finalidades sociopolíticas da educação e é uma tendência que não condiz com as ideias implantadas pelo capitalismo. O desenvolvimento e popularização da análise marxista da sociedade possibilitou o desenvolvimento da tendência progressista, que se ramifica em três correntes: Libertadora, Libertária e Crítico Social dos Conteúdos.

    FONTE: https://educador.brasilescola.uol.com.br/trabalho-docente/tendencias-pedagogicas-brasileiras.htm

  • Oi!

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -Quem ESTUDA tem em suas mãos o poder de TRANSFORMAR não só a própria vida, como também das pessoas que lhe cercam.


ID
5400781
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com Ilma Passos A. Veiga (2013), para nortear a organização do trabalho da escola, a primeira ação fundamental é a construção do Projeto Político-Pedagógico. Concebido na perspectiva da sociedade, da educação e da escola, ele aponta um rumo, uma direção, um sentido específico para um compromisso estabelecido coletivamente.

A autora também afirma que a concepção do Projeto Político-Pedagógico como organização do trabalho de toda a escola está fundamentada nos princípios que devem nortear a escola democrática, pública e gratuita.

Considerando as afirmações do excerto assinale (V) para as afirmativas VERDADEIRAS e (F) para as FALSAS.

( ) Liberdade é um princípio constitucional. Liberdade de expressão. Liberdade de ação. Liberdade na escola para aprender, ensinar, pesquisar, avaliar e socializar a arte e o saber voltados para uma intencionalidade definida coletivamente. O princípio de liberdade está sempre associado à ideia de autonomia. Se pensarmos na liberdade na escola, devemos pensá-la na relação entre gestores, professores, funcionários e alunos que assumem a co-responsabilidade na construção do projeto político-pedagógico e na relação destes com o contexto social em que a escola está inserida.
( ) Solidariedade é também um princípio constitucional. Para Heller (1992), solidariedade implica disponibilidade para traduzir o sentimento de apoio e fraternidade a grupos, movimentos ou outras coletividades.
( ) Pluralismo de ideias é entendido como o respeito ao outro, às diferentes opiniões, à diversidade do pensar e agir. Parte da diversidade como algo inevitável e desejável, pois há diferentes pessoas, grupos e, certamente, diferentes motivações, perspectivas, conhecimentos, posicionamentos e atitudes.
( ) Igualdade de condições para acesso e permanência na escola de ensino médio. Saviani afirma, com muita propriedade, que "só é possível considerar o processo educativo em seu conjunto sob a condição de se distinguir a democracia como possibilidade no ponto de partida e democracia como realidade no ponto de chegada"(1982, p.63).
( ) Qualidade, que não pode ser privilégio de minorias econômicas e sociais. O desafio que se coloca à escola de ensino médio é o de propiciar uma escola de qualidade para todos, no sentido de garantir o acesso e permanência dos que nela ingressam.
( ) Transparência do projeto político-pedagógico da escola de ensino médio, a qual depende da inserção da comunidade no cotidiano escolar, do envolvimento dos diferentes segmentos nas discussões e na socialização das informações, o que gera o sentimento de pertença, de confiança e de clareza das intencionalidades entre os protagonistas: professores, alunos, técnico-administrativos, pais.
( ) Participação, que implica criação e ampliação de canais e espaços públicos para o diálogo, a discussão e o debate a serviço de um projeto político-pedagógico de qualidade que, assentado no pilar da educação emancipatória, considere os determinantes sociais e as possibilidades concretas da escola. A participação é o princípio básico da democracia. Ela não pode se resumir ao instante da eleição, do voto, mas exige abertura para o debate.

Marque a opção que apresenta a sequência CORRETA

Alternativas
Comentários
  • Alguém me explica qual a fonte desses princípios? Até onde eu sei os príncipios descritos pela autora são: Gestão Democrática, Igualdade, Qualidade, Liberdade e Valorização do Magistério.

  • ESTÃO TODAS CORRETAS SEGUNDO A RESPOSTA CORRETA AQUI.

    Fiquei com dúvidas em alguns confesso.

  • Oi!

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -Os únicos limites da sua mente são aqueles que você acreditar ter!

  • errei porque não tem esse princípio solidariedade no projeto político pedagógico só se a banca criou é igualdade qualidade liberdade gestão democrática

  • errei porque não tem esse princípio solidariedade no projeto político pedagógico só se a banca criou é igualdade qualidade liberdade gestão democrática

  • errei porque não tem esse princípio solidariedade no projeto político pedagógico só se a banca criou é igualdade qualidade liberdade gestão democrática

  • Acredito que esse gabarito esta errado ou a questão deveria ser anulada devido pois só constam os seguintes princípios citados pela autora.

    Os princípios descritos pela autora são: Gestão Democrática, Igualdade, Qualidade, Liberdade e Valorização do Magistério.


ID
5400784
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

No livro Documentos de identidade; uma introdução às teorias do currículo (1999), Tomaz Tadeu da Silva, afirma que a partir das teorizações críticas de base marxista, a questão da desigualdade - tomada como fenômeno vinculado à injustiça - se estabeleceu nesse campo de discussão. A preocupação em compreender, na perspectiva de transformar, os contextos através dos quais a escola atuava de forma discriminatória em relação às classes trabalhadoras mobilizou a produção de autores das denominadas teorias críticas, como Bordieu, Passeron, Michel Apple, Paulo Freire, por exemplo, e de correntes de pensamento como a Nova Sociologia da Educação.

Com as teorias críticas aprendemos que o currículo é:

Alternativas
Comentários
  • Teorias Criticas: ESPAÇO DE PODER.

  • Oi!

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Quem ESTUDA tem em suas mãos o poder de TRANSFORMAR não só a própria vida, como também das pessoas que lhe cercam.

  • É importante ressaltar que em qualquer conceituação de currículo, este sempre está comprometido com algum tipo de poder, pois não existe neutralidade no currículo, ele é o veículo de ideologia, da filosofia e da intencionalidade educacional. Para Sacristán (2000) O currículo é uma práxis antes que um objeto estático emanado de um modelo coerente de pensar a educação ou as aprendizagens necessárias das crianças e dos jovens, que tampouco se esgota na parte explicita do projeto de socialização cultural nas escolas. É uma prática, expressão, da função socializadora e cultural que determinada instituição tem, que reagrupa em torno dele uma série de subsistemas ou práticas diversas, entre as quais se encontra a prática pedagógica desenvolvida em instituições escolares que comumente chamamos de ensino. O currículo é uma prática na qual se estabelece diálogo, por assim dizer, entre agentes sociais, elementos técnicos, alunos que reagem frente a ele, professores que o modelam. (p.15-16) 

  • Letra A, o restante diz respeito as teorias tradicionais.

  • Palavras chaves que podem ser utilizadas de acordo com a teoria critica: reprodução social e cultural, poder,classe social, ideologia, capitalismo, libertação, relações sociais de produção, conscientização, emancipação, resistência, currículo oculto.


ID
5400787
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com o Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia, entre outros, de:

I. educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma: a) pré-escola; b) ensino fundamental; c) ensino médio;
II. atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino;
III. acesso público e gratuito aos ensinos fundamental e médio para todos os que não os concluíram na idade própria;
IV. oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com características e modalidades adequadas às suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as condições de acesso e permanência na escola;
V. atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde;

Está correto o que se afirma, apenas, em:

Alternativas
Comentários
  • Todas estão corretas, então a resposta é a letra E.

  • Oi!

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -Quem ESTUDA tem em suas mãos o poder de TRANSFORMAR não só a própria vida, como também das pessoas que lhe cercam.

  • LDB ART 4°

    I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma: (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

    a) pré-escola; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

    b) ensino fundamental; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

    c) ensino médio; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

  • Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

    Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de:

    I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma: (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

    a) pré-escola; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

    b) ensino fundamental; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

    c) ensino médio; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

    II - universalização do ensino médio gratuito; (Redação dada pela Lei nº 12.061, de 2009)

    II - educação infantil gratuita às crianças de até 5 (cinco) anos de idade; (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

    III - atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino; (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013

    IV - acesso público e gratuito aos ensinos fundamental e médio para todos os que não os concluíram na idade própria; (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

    V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um;

    VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;

    VII - oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com características e modalidades adequadas às suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as condições de acesso e permanência na escola

    VIII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde; (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

    IX - padrões mínimos de qualidade de ensino, definidos como a variedade e quantidade mínimas, por aluno, de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem.

    X – vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino fundamental mais próxima de sua residência a toda criança a partir do dia em que completar 4 (quatro) anos de idade. (Incluído pela Lei nº 11.700, de 2008).

  • A questão exigiu conhecimento sobre o dever do Estado com a educação conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB),  Lei nº 9394/1996. Analisemos:

    I. Correta.

    "Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de: I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma: a) pré-escola; b) ensino fundamental; c) ensino médio; (...)"

    II. Correta.

    "Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de: (...) III - atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino; (...)"

    III. Correta.

    "Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de: (...) IV - acesso público e gratuito aos ensinos fundamental e médio para todos os que não os concluíram na idade própria; (...)"

    IV. Correta.

    "Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de: (...) VII - oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com características e modalidades adequadas às suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as condições de acesso e permanência na escola; (...)"

    V. Correta.

    "Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de: (...) VIII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde; (...)"

    Portanto, todas as assertivas estão corretas.

    Gabarito do monitor: E

  • Dica a respeito dos programas suplementares: M A T A

    Material didático-escolar

    Alimentação

    Transporte

    Assistência à saúde


ID
5400790
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) são normas obrigatórias para a Educação Básica que orientam o planejamento curricular das escolas e dos sistemas de ensino. Elas são discutidas, concebidas e fixadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). Mesmo depois que o Brasil elaborou a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), as Diretrizes continuam valendo porque os documentos são complementares: as Diretrizes dão a estrutura; a Base o detalhamento de conteúdos e competências.
https://todospelaeducacao.org.br/noticias/o-que-sao-e-para-que-servem-as-diretrizescurriculares/

Nessa direção, as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) afirmam que as bases que dão sustentação ao projeto nacional de educação responsabilizam o poder público, a família, a sociedade e a escola pela garantia a todos os estudantes de um ensino ministrado com base em princípios, dentre eles:

I. igualdade de condições para o acesso, inclusão, permanência e sucesso na escola;
II. liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
III. pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV. valorização do profissional da educação escolar;
V. gestão democrática do ensino público, na forma da legislação e normas dos sistemas de ensino;

Alternativas
Comentários
  • Como assim?

  • I. igualdade de condições para o acesso, inclusão, permanência e sucesso na escola; II. liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; III. pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; IV. valorização do profissional da educação escolar; V. gestão democrática do ensino público, na forma da legislação e normas dos sistemas de ensino;

    TODAS SÃO CORRETAS, POSSUEM PALAVRAS DIFERENTES ENTRE A LDBN E DCNs.

  • É refente as bases e princípios da educação descritas na LDB que serve de base TB para redaçao dos documentos BNCc e DcN

  • Oi!

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -Você nunca sai perdendo quando ganha CONHECIMENTO!

  • Corretas? Não se fala em "sucesso" na escola nem em "normas dos sistemas de ensino" no caso da GD. Seria anulada se entrasse com recurso.

  • Companheiros, nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN), no artigo 4° encontramos os princípios:

    Art. 4º [...] os princípios de:

    I – igualdade de condições para o acesso, inclusão, permanência e sucesso na escola;

    II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e

    o saber;

    III – pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;

    VII – valorização do profissional da educação escolar;

    VIII – gestão democrática do ensino público, na forma da legislação e das normas dos

    respectivos sistemas de ensino;

    Antes ficava me questionando com relação aos itens da questão, mas depois encontrei nas DCN.


ID
5400793
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo o documento da Base Nacional Comum Curricular para o Ensino de História - Para se pensar o Ensino de História, é fundamental considerar a utilização de diferentes fontes e tipos de documento (escritos, iconográficos, materiais, imateriais) capazes de facilitar a compreensão da relação tempo e espaço e das relações sociais que os geraram. Os registros e vestígios das mais diversas naturezas (mobiliário, instrumentos de trabalho, música, etc.).
A partir dessa indicação da BNCC para o Ensino de História, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • As fontes possuem uma narrativa própria e automática, sendo o Ensino de História derivado de ações acidentais e autoexplicativas, independente dos sentidos e significados que os(as) professores(as) de História desejem processar;

    As fontes no tratamento da pesquisas e ensino em História são dissociadas dos narradores e dos sujeitos históricos, o que torna o trabalho e a ação docente atos de neutralidade frente as fontes e a narrativa;

    A pesquisa e especialmente o Ensino de História devem ter como objeto os documentos tidos como confiáveis, portadores de sentido prévio ao trabalho docente. Essa condição indica que o trabalho de professores(as) de história deve se pautar de forma exclusiva em documentos tidos oficiais ? cartoriais, fotografias, etc. - escritos;

    Nas ações voltadas para o Ensino de História, os professores e as professoras devem abordar a diversidade e fontes desde um procedimento exclusivo e único, independentemente do tipo, origem e forma da fonte a ser considerada. Essa condição visará a garantia do conhecimento verdadeiro em história, organizado com base na narrativa mais importante e estabelecida pelos saberes acadêmicos.

    GAB-C

  • Oi!

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -Quanto MAIOR forem os seus estudos, MENORES são as chances de cair no fracasso.

  • Qual das duas?


ID
5400796
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
História
Assuntos

"(...) Salve, tu, Nilo! Que te manifestas nesta terra e vens dar vida ao Egito! Misteriosa é a tua saída das trevas; Neste dia em que é celebrada! Ao irrigar os prados criados por Rá, Tu fazes viver todo o gado, Tu - inesgotável - que dás de beber à Terra! Senhor dos peixes, durante a inundação, Nenhum pássaro pousa nas colheitas. Tu crias o trigo, fazes nascer o grão, Garantindo a prosperidade aos templos. Se paras a tua tarefa e o teu trabalho, Tudo o que existe cai em inquietação."
(Adaptado de: Livros sagrados e literatura primitiva oriental, Tomo II. In: Coletânea de Documentos Históricos. São Paulo, CENP/Sec. de Est. da Educação,1978, p. 55. Domínio Público).

Considerando as relações estabelecidas entre a sociedade e a cultura no Egito Antigo e o Rio Nilo, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    A civilização egípcia deve-se ao rio Nilo. As inundações anuais dele possibilitavam a agricultura na margem mesmo estando localizada no deserto.

    Fonte: Apostila do Papamike AL.

  • Oi!

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -Você nunca sai perdendo quando ganha CONHECIMENTO!

  • "o Egito é uma dádiva do Nilo"

    Heródoto

  • Eu fiquei entre a alternativa B e a D.

    No entanto, verifiquei um grande erro na B: o rio Nilo não garantia defesa contra os inimigos, ele garantia a sobrevivência material do povo, ou seja, a comida e a água, fonte básica de alimento. Tanto é que os egípcios eram atacados mesmo estando sempre a margem do Rio e aproveitando seus benefícios naturais.

    Em relação D não tem ponto incorreto, os egípcios realmente desenvolveram um sistema de agricultura louvável que permitiram por longo tempo desfrutar do privilégio de não terem que passar fome ou se mudarem de território em busca de comida, como outros povos no período. Isso possibilitou o desenvolvimento de um complexo sistema político que levou a criação do Reinado dos Faraós, possibilitando sustentabilidade política a longo prazo.

    Gabarito D

  • Simbólico?????????

  • A- A formação da sociedade no Egito Antigo foi desenvolvida a partir de um complexo processo de cada vez mais independência com relação ao Rio Nilo. Dessa forma, os conhecimentos tecnológicos entre os egípcios antigos foram voltados para estratégias que não dependessem dos processos de cheia do Rio Nilo, invariavelmente prejudiciais às plantações e criações de animais

    Errada. Era justamente o contrário, o Egito era completamente DEPENDENTE do Nilo e suas cheias eram benéficas à agricultura, visto que depositava o húmus nas margens, e à pecuária, visto que garantia a sobrevivência dos animais.

    B- Os maiores benefícios e formas de exploração do Rio Nilo no Egito Antigo foram de permitir que os governantes estabelecessem a defesa do território contra os invasores e intenso comercio entre os antigos egípcios e os povos mesoamericanos;

    Errada. O Nilo não dava vantagem alguma em relação às ameaças ao território egípcio, na verdade, ele atraia mais olhares por causa de sua imensa importância.

    C- Estabelecidos nas chamadas regiões entre rios, os antigos clãs e tribos formaram a sociedade egípcia a partir de importantes inciativas culturais como um código de leis escritas "conhecido como Hamurabi" os estudos dos astros e a filosofia antropocêntrica;

    Errada. Os egípcios não eram antropocentristas.

    D- Com uma intensa relação econômica e produtiva a partir do Rio Nilo, a sociedade do Egito Antigo desenvolveu sistemas de agricultura relacionados com as cheias do Nilo, além da estabilidade política com base nos poderes simbólicos dos Faraós;

    Correta. O Faraó era visto como um Deus vivo para os egípcios, estabelecendo, assim, um regime teocrático.

    E- Graças aos trabalhos estabelecidos no sistema de vassalagem, os diversos senhores locais proprietários de terras diversificavam o sistema jurídico no Egito Antigo. Graças a extensão do Rio Nilo, os Faraós não tinham êxito no intento da centralização política do Estado, o que explica a existência de um Alto Egito e um Baixo Egito.

    Errada. Os faraós eram considerados deuses para a população, facilitando a centralização do poder nas mãos do governante,


ID
5400799
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
História
Assuntos

"Após ter criado belo o mal em vez de um bem levou-a lá onde eram outros Deuses e homens adornada pela dos olhos glaucos e do pai forte. (...) Dela descende a geração das femininas mulheres. Dela é a funesta geração e grei das mulheres, grande pena que habita entre homens mortais, (...)"
(Teogonia, v. 585-592).

- Considerando as relações de gênero e a condição feminina na Atenas do período clássico, marque a opção correta:

Alternativas
Comentários
  • Apesar que em algumas polis a mulheres terem um papel mais ativo como em Esparta mesmo assim elas não eram consideradas cidadãs e em Atenas elas tinham um local reservados para elas chamados de Gineceu.

    Resposta letra A.

  • Oi!

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Você nunca sai perdendo quando ganha CONHECIMENTO!

  • Na Grécia Antiga, a mulher de Atenas tem papel único na sociedade: ser mãe e ter herdeiros. Sua fertilidade é extremamente valorizada. A mulher não tem qualquer participação na política ou vida pública.


ID
5400802
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
História
Assuntos

"O caráter despótico da dominação era bastante claro nas seguintes palavras que o inca Atahualpa dirigiu ao conquistador Pizarro: ’No meu reino, nenhum pássaro voa nem folha alguma se move, se esta não for minha vontade?".
Pomer, Leon. "Os Incas". In História da América Hispano-Indígena. São Paulo. Adaptado.


- Sobre os elementos da hierarquia social e política dos Incas, é correto afirmar, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Oi!

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -Quanto MAIOR forem os seus estudos, MENORES são as chances de cair no fracasso.


ID
5400805
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
História
Assuntos

"O dinheiro é infecundo. Ora, a usura queria fazer com que ele frutificasse. [...] Tomás de Aquino afirma: a moeda [...] foi principalmente inventada para as trocas; assim, seu uso próprio e primeiro é o de ser consumido, gasto nas trocas. Por consequência, é injusto receber uma recompensa pelo uso do dinheiro emprestado. [...] O dinheiro em si e por si não frutifica, mas o fruto vem de outra parte"Le Goff, Jacques, A bolsa e a vida: economia e religião na Idade Média. São Paulo: Brasiliense, 2004, p. 29 (Adaptado).
- Sobre a temática relativa ao dinheiro no período final da Idade Média, marque a opção correta:

Alternativas
Comentários
  • Oi!

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -Não se faz concurso só PARA passar, se faz ATÉ passar.

  • a) O fortalecimento das relações basicamente servis e de vassalagem, caracterizando o universo feudal do medievo, se baseou em transações monetárias, estabelecendo o pagamento em dinheiro por horas de trabalho e por mercadorias;

    Errada, a questão pede no final da idade média e lembre-se que no final da idade média as relações de susserania e vassalagem já estava desgastada , não tem fortalecimento em nada

    b) Com o apoio crescente das elaborações ideológicas desenvolvidas pelo clero católico e das estruturas militares oferecidas pelos nobres, os príncipes rapidamente tomaram providências contra o uso do dinheiro nas diversas relações econômicas desenvolvidas nas crescentes feiras - renascimento comercial - e na retomada das atividades urbanas - renascimento das cidades -

    Errada, eles não foram contra não

    c) O desenvolvimento da economia monetária promove um deslocamento dos sujeitos de apoio ao poder dos príncipes, afirmando gradativamente a influência crescente dos aristocratas/nobreza nesse papel, que começa a ascender ao poder político decisório;

    Errada, não começa a ascender não

    d) Mesmo com a resistência da narrativa religiosa, o processo de monetarização das relações econômicas foi progressivamente fortalecido, colocando a prática de empréstimos a juros - usura - como realidade praticada pelos burgueses com a aristocracia, cada vez mais endividada, e com o próprio Estado, que assim se tornou também dependente dos empréstimos a juros para seus necessário empreendimentos;

    Correta, a prática da usura era justamente essa

    e) As ações de negociação comerciais fortaleceram princípios na ordem religiosa católica, justificadas na teologia Tomás de Aquino e Agostinho que, baseando-se no direito canônico e nas suas origens aristocráticas, eram profundos defensores da monetarização da economia, o que incluía a usura.

    Errada, lembrando que o enunciado pede sobre o final da idade média e lembre-se que no final da idade média a igreja tava fraca

    @maurofilho87


ID
5400808
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
História
Assuntos

"Nzinga Mbandi Ngola, rainha de Matamba e Angola nos séculos XVI-XVII (1587-1663), foi uma das mulheres e heroínas africanas cuja memória mais tem desafiado o processo diluidor da amnésia, dando origem a um imaginário cultural na diáspora tal como no folclore brasileiro com o nome de Ginga; [...] é cultuada como a heroína angolana das primeiras resistências pelos modernos movimentos nacionalistas de Angola; e tem despertado um crescente interesse dos historiadores e antropólogos para a compreensão daquele momento histórico que caracterizou a destreza política e de armas desta rainha africana na resistência à ocupação dos portugueses do território angolano e consequente tráfico de escravos."Serrano, Carlos M. H. Ginga, a rainha quilombola da Matamba e Angola. Revista USP- São Paulo, 28, 136 - 141, dezembro/fevereiro, 95 - 96 (Adaptado).

Sobre os reinos africanos nos séculos XVI e XVII é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Oi!

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia.


ID
5400811
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
História
Assuntos

"Nós temos no Renascimento um desses momentos particularmente interessantes da História, em que o homem aparece transtornado, atônito, sufocado pelo peso da própria liberdade. Nessas condições podemos tentar fazer uma avaliação desse homem preso na solidão de ser livre e temos uma situação estratégica para verificar a dimensão de sua coragem, de seus desejos e de seus pavores."Sevcenko, Nicolau. O renascimento. São Paulo: Atual; Campinas, SP, 1994. (Adaptado)

- Considerando o conjunto de concepções e ideias que marcam o Renascimento, marque a opção correta:

Alternativas
Comentários
  • caracteristicas do renascimento

    C ientificismo

    A ntropocentrismo

    R acionalismo

    I ndividualismo

    N aturalismo

    H umanismo

    O timismo

  • Oi!

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia.

  • a) As ideias renascentistas passam a circular com grande intensidade, tendo grande repercussão no seio da classe operária, podendo assim ser entendida como uma das principais formulações para os partidos socialistas;

    Errada, nem sabia aqui ainda o que era socialismo, capitalismo então nada a ver falar isso

    b) O Renascimento constituiu na principal base de organização do poder e da riqueza dos senhores feudais, oferecendo ideias para melhor exploração sobre os servos e absorção do poder dos reis que ia sendo deslocado para os nobres;

    Errada, feudalismo é antes do Renascimento agora as ideias mudaram tem nada de feudalismo , eles buscaram foi influências greco-romanas

    c) Com o Renascimento foi encerrado o poder e a influência das cidades-estados italianas, sobretudo com o fim do controle sobre as rotas comerciais através do Mediterrâneo que passam gradativamente para o controle dos Ibéricos - Portugal e Espanha;

    Errada, não foi encerrado não no caso só aumentou durante o renascimento o poder e a influência nas cidades-estados italianas

    d) O Renascimento fortaleceu os valores humanistas na Europa, ao tempo em que introduziu, dentre outras, concepções sobre o heliocentrismo, operações matemáticas decimais, anatomia humana e a reprodução de textos em larga escala;

    Correta

    e) Com o Renascimento e o consequente fortalecimento do humanismo na Europa, os novos padrões de cientificidade promoveram as Reformas Religiosas, dando origem ao Protestantismo, que afirmou o poder do Papa.

    Errada, as reformas religiosas a qual deu origem ao Protestantismo não afirmou o poder do papa ; fez com quer o seu poder diminuísse

    @maurofilho87

  • Um período bem singular e interessante, no qual o homem se torna o centro das coisas (antropocentrismo) e o racionalismo surge conjuntamente para tratar as coisas por meio da razão e não por meio do teocentrismo

    Como por exemplo substituir o conceito geocentrico pelo heliocentrico

    GAB D

    APMBB


ID
5400814
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
História
Assuntos

"No século XVI, os Estados afirmam-se como grandes coletores e redistribuidores de rendimentos; apoderam-se, e por meio do imposto, da venda de cargos, das rendas, dos confiscos e de uma enorme parte dos diversos ’produtos nacionais’. Esta múltipla penhora é eficaz dado que os orçamentos flutuam por junto sobre a conjuntura e seguem a maré dos preços. O desenvolvimento dos Estados está assim diretamente ligado à vida econômica [...] Querendo-o ou não, são os maiores empreendedores do século."Braudel, Fernand. O Mediterrâneo e o Mundo Mediterrânico na época de Felipe II. Lisboa, Martins Fontes, 1983. (Adaptado).

- Sobre a formação e desenvolvimento dos Estados Nacionais Modernos é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • No decorrer da Idade Média, a figura política do rei era bem distante daquela que usualmente costumamos imaginar. O poder local dos senhores feudais não se submetia a um conjunto de leis impostas pela autoridade real. Quando muito, um rei poderia ter influência política sobre os nobres que recebiam parte das terras de suas propriedades. No entanto, o reaquecimento das atividades comerciais, na Baixa idade Média, transformou a importância política dos reis. A autoridade monárquica se estendeu por todo um território definido por limites, traços culturais e linguísticos que perfilavam a formação de um Estado Nacional. Para tanto, foi preciso superar os obstáculos impostos pelo particularismo e universalismo político que marcaram toda a Idade Média. O universalismo manifestava-se na ampla autoridade da Igreja, constituindo a posse sobre grandes extensões de terra e a imposição de leis e tributos próprios. Já o particularismo desenvolveu-se nos costumes políticos locais enraizados nos feudos e nas cidades comerciais. Fonte: https://m.brasilescola.uol.com.br/historiag/estados-nacionais.htm
  • O Qconcursos últimamente tá gostando de quadruplicar questões, né?

  • Oi!

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Você nunca sai perdendo quando ganha CONHECIMENTO!

  • ''com os reis eliminando ou enfraquecendo os poderes locais e o poder supranacional da Igreja Católica;'' Não marquei o A por causa dessa parte. No absolutismo o rei não se alia a igreja catolica? Como a questão fala sobre a enfraquecimento supranacional da igreja catolica?


ID
5400817
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
História
Assuntos

"[...] O caminho marítimo, esse, não tem que pagar todos esses impostos, e os portugueses podem vende-las mais baratas. As pessoas bem informadas dão-se conta disso, outras não podem acreditar na notícia, e outras pessoas pensam que o rei de Portugal não poderá conservar por muito tempo esse caminho e este comércio com Calicute, pois [...] as perdas serão maiores que os lucros."Priuli, "Diários", 1499. In: Freitas, Gustavo de. 900 Textos e Documentos de História. Lisboa, Platano Editorial, s/d. (Adaptado)

- Sobre a expansão marítima e comercial europeia dos séculos XV - XVI é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A partir do século XV, sob a liderança de portugueses e espanhóis, os europeus começam um processo de intensa globalização, a chamada Expansão Marítima. Este fato também ficou conhecido como as Grandes Navegações e tinha como principais objetivos: a obtenção de riquezas (atividades comerciais) tanto pela exploração da terra (minerais e vegetais) quanto pela submissão de outros seres humanos ao trabalho escravo (indígenas e africanos), pela pretensão de expansão territorial, pela difusão do cristianismo (catolicismo) para outras civilizações e também pelo desejo de aventura e pela tentativa de superar os perigos do mar (real e imaginário). Sendo assim, preconizaremos nossa análise no desejo de aventura e superação dos perigos do mar. Será que no momento das Grandes Navegações os europeus acreditavam realmente que o planeta Terra tinha o formato de um quadrado? E que nos mares existiam monstros tenebrosos?
  • Oi!

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -Os únicos limites da sua mente são aqueles que você acreditar ter!

  • a) Tratou-se de um grande empreendimento realizado pela Igreja Católica que contava com o apoio do Estado Monárquico, ambos preocupados com o crescimento acelerado do Protestantismo e do Islamismo;

    Errada, não foi realizado pela igreja

    b) Realizou-se como empresa marítima organizada e dirigida pelos Estados Nacionais Modernos, com caráter principalmente mercantil, tendo papel decisivo na acumulação primitiva de capitais na Europa Ocidental;

    Correta

    c) Teve como objetivo a conquista e a afirmação de mercados fornecedores de matéria-prima e consumidores para a indústria. Nessa direção, os países pioneiros de expansão marítima desse período organizaram movimentos

    abolicionistas, o que liberava a mão de obra escrava nas colônias;

    Errada, falar que portugal foi abolicionista é de doer né?!

    d) Enquanto peça do Mercantilismo, prática econômica da acumulação de capitais, a expansão marítima e comercial europeia dos séculos XV-XVI, articulava os interesses do Estado com a classe trabalhadora da nascente indústria;

    Errada,indústria é só depois

    e) A expansão marítima e comercial europeia dos séculos XV-XVI contou com o pioneirismo português que, através do apoio de cidades italianas como Gênova e Veneza, conseguiu fortalecer as antigas rotas comerciais mediterrânicas com o Oriente, o que se constituiu em grande impulso para a acumulação de capitais e a industrialização.

    Errada, indústria mais na frente

  • Questão pesada hein, alternativas com pontos de erros bem específicos.

    Mas lembrando.

    Pioneirismo marítimo era de Portugal

    Industrialização veio somente no período moderno e a pioneira foi inglaterra

    Tinha a alta acumulação de capitais

    Exploração da colônia

    Nada de abolição de escravatura, acentuação na verdade

    GAB B

    APMBB


ID
5400820
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
História
Assuntos

"Afinal, atribuía-se aos engenhos astuciosos fabricados pelos homens - as máquinas com seus mecanismos irresistíveis e incansáveis - essa vitória na guerra com a rude natureza. [...] À máquina o século XIX conferiu todo o poder transformador e produtor da abundância. Também a ela foi conferido o poder transformador da estrutura social, o que colocava em algo exterior ao próprio homem a potência movimentadora do novo sistema social."Bresciani, M. Stella Martins. Metrópoles: as faces do monstro urbano (As cidades no século XIX). In: Revista Brasileira de História. São Paulo: ANPHU/ Marco Zero, 1984/85. (Adaptado).

- Sobre a Revolução Industrial, marque a opção correta: 

Alternativas
Comentários
  • Análise das alternativas:

    A) Incorreta. A Primeira Revolução Industrial tem seu berço na Inglaterra, não na França.

    B) Incorreta. Ao contrário do que a alternativa diz, há uma divisão de tarefas que especializam a mão de obra num determinado serviço, em prol de um aumento na produtividade, eficiência e, portanto, aumento no número de vendas.

    C) Correta. A alteração do meio de trabalho, fugindo do contato direto das mãos com o produto, uma vez que passou-se a utilizar um maquinário específico para isso, resultou num distanciamento dos tradicionais setores artesãos. Alternativa correta e bem elaborada.

    D) Incorreta. Os primeiros movimentos não consistem em ordenamento. Alguns historiadores afirmam que o Ludismo foi, sob viés de efeitos reais, uma prática "inocente" que pouco ou nada alterava o contexto que se firmava no advento da indústria.

    E) Incorreta. Ocorreu justamente o deslocamento do CAMPO para CIDADE - êxodo rural. Forçoso, pois, foi a migração dessa população rural para os meios urbanos.

    C

    EsPCEx 2022


ID
5400823
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Marque a opção correta sobre a Primeira Guerra Mundial:

Alternativas
Comentários
  • Análise das alternativas:

    a) Correta. De 1914 até 1915, uma forte presença de estratégias de movimentações. Alguns pontos notáveis valem ser destacados: Plano Schlieffen, no qual havia o conceito de guerra em dois flancos e a Primeira Batalha de Marne, na qual houve contenção das forças alemãs por parte dos franceses e britânicos. Após esses eventos, o caráter passa a ser o do comodidade e espera do avanço dos inimigos, com o surgimento das trincheiras, moldando-se a guerra de trincheiras, uma segunda fase do trágico evento.

    B) Incorreta. As causas por trás da Primeira Grande Guerra fogem dos certames expostos no enunciado.

    C) Incorreta. Nem na Primeira, nem na Segunda houve um confronto direto entre potências de cunho socialista.

    D) Demonstrou-se a insuficiência dos Estados Liberais em dialogar por intermédio da diplomacia. Incorreta.

    E) Ao contrário, o deslocamento foi para o Ocidente, mais especificamente o território dos Estados Unidos da América.

    A

    EsPCEx 2022

  • FASES DA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL HISTÓRIA GERAL As fases da Primeira Guerra Mundial foram divididas em três: a guerra de movimento, a guerra de posições e as ofensivas de 1918.
  • gab-A.

    EU ESTIVE LÁ

    A Primeira Guerra Mundial apresentou duas fases distintas: num primeiro momento, a guerra de movimento, seguida da guerra de posições fixas, ou guerra de trincheiras;

  • A Primeira Guerra Mundial apresentou duas fases distintas: num primeiro momento, a guerra de movimento, seguida da guerra de posições fixas, ou guerra de trincheiras letra A


ID
5400826
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Marque a opção correta sobre a sociedade escravista colonial na América Portuguesa:

Alternativas
Comentários
  • Primeiro os indígenas, depois os africanos.

  • Gabarito: C

  •  ✅ LETRA "C"

    • A) Em um primeiro momento, não houve embates com tribos nativas com a chegada dos portugueses, exceto por falos isolados com a tribo dos Aimorés e outras que foram mais violentas com a chegada do português. De fato, com o decorrer do tempo, com as tentativas dos colonos de escravizar os nativos, houve uma resistência e muitas tribos se aproveitavam de seu conhecimento para irem ao interior, onde teriam vantagens contra os colonos. O maior ERRO da alternativa é dizer já iniciaram os trabalhos com a mão de obra escrava africana, o que não é verdade, pois foi introduzida posteriormente, principalmente pela alta lucratividade do tráfico, de muita das vezes ser uma mão de obra mais especializada e pelas dificuldades de se escravizar o nativo.
    • B) A atividade açucareira era conhecida pelos portugueses que já tinham experiências nas Antilhas com esse produto. Vale lembrar que o nativo, não tinha essa ideia de produção para o acumulo de riquezas, sua cultura era voltada para a produção de subsistência.
    • C) Por questões econômicas, vale lembrar que objetivo português era lucrar o máximo com as terras, investindo o mínimo, então em tese usar uma mão de obra "disponível" no local, sairia mais em conta que trazer de outros lugares. Não deu certo por vários motivos, vale destacar, a dificuldade de escravizar os nativos pois em caso de fuga eles conheciam muito bem o local, a missões dos jesuítas, a alta lucratividade do tráfico negreiro, etc.
    • D) De fato as escravidão indígena seria muito mais rentável aos colonos, pois em tese, eles a conseguiriam sem ter que pagar um traficante de pessoas, mas o uso dessa mão de obra tornou-se mais perigosa e inviável pelos motivos apresentados na alternativa anterior.
    • E) Muito se diz, de maneira errada e preconceituosa, que a escravidão indígena não deu certo porque o "índio era preguiçoso". Na verdade, o nativo não possuía em sua cultura o acumulo de riqueza, tudo que produzia era para a subsistência e não para acumulo de capital. Então para o nativo, não havia sentido algum produzir toneladas e mais toneladas de açúcar se isso não seria consumido por eles.

ID
5400829
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
História
Assuntos

"Muitos africanos não abandonaram a religião em que foram criados na África e a transmitiram a seus filhos e netos crioulos. Mas a praticavam com muito cuidado a fim de evitar a repressão das autoridades, que em geral viam com maus olhos os batuques noturnos e muitas vezes destruíam os santuários com violência e prendiam os que neles se encontravam. Entre os presos podia estar um escravo ou liberto que não perdia a missa aos domingos, mas tocava o tambor ritual num terreiro no qual os deuses ou ancestrais se apossavam do corpo dos fiéis. Nisso não via ele contradição, pois o panteão africano se ampliar a com os santos católicos e nestes identificava entidades trazidas da África."Costa e Silva, Alberto da. População e Sociedade. In: Schwartz, L. M. (Direção) Crise Colonial e Independência: 1808-1830. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011. (Adaptado).


- Sobre a cultura e a religiosidade africana no Brasil Colonial é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Elimina-se a afirmação presente na letra e facilmente, pois a questão menciona "completo desaparecimento dos elementos da cultura e religiosidade africana no Brasil colonial."

  • Gabarito: C


ID
5400832
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
História
Assuntos

"Sem esquecer do lado pragmático de nossas tratativas de libertação, vale a pena insistir na importância simbólica do poder político. [...] Tratava-se de dar naturalidade, tradição e até antiguidade ao que era recente, quase imediato. [...] Se parecia difícil manter uma monarquia que nascia cercada de repúblicas por todos os lados, ou um país escravocrata de dimensões continentais, quem sabe os símbolos e rituais realizariam bem a sua parte. Por meio deles divulgaram-se sensos comuns, modos de pensar e acreditar."Schwarz, L. M. Pagando caro e correndo atrás do prejuízo. In: Malerba, J (org.). A independência brasileira - Novas dimensões. Rio de Janeiro: FGV, 2006. - Marque a opção correta sobre o movimento de independência no Brasil: 

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a Claudia Viscardi o movimento republicano não possuía apoio das massas, não tinha um apoio de movimentos populares, muito menos durante o processo de Independência. Essa questão pede anulação.

  • Mal elaborada

  • a ruptura política de 1822 não foi acompanhada de transformações na ordem social ou econômica do Brasil, afinal seus articuladores, especialmente grandes proprietários de terra e grandes comerciantes, almejavam a garantia da autonomia administrativa e a manutenção da liberdade econômica. Com isso, não se buscava a democratização das decisões, a alteração da ordem escravista ou da grande propriedade.


ID
5400835
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Sobre as principais características da Assembleia Constituinte de 1823 o início do I Império, é correto afirmar, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GAB-E

    D.PEDRO I

    CERCOU A ASSEMBLÉIA ( NOITE DA AGONIA) NAO ACEITOU A CONSTITUIÇÃO POIS LIMITAVA SEUS PODERES. ENTAO ELE IMPOS, OUTORGOU A CARTA MAGANA, PODER MODERADOR

    EU ESTAVA LÁ NESTE DIA.

  • Questão mal elaborada. A Constituição foi outorgada após a dissolução da Assembleia.


ID
5400838
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O chamado Período Regencial no Brasil foi marcado por diversas revoltas. Dentre as mais importantes temos a Revolta dos Malês, que:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa 'b'

    Revolta dos Malês foi uma revolta de escravos que aconteceu na cidade de Salvador, na Bahia, em 1835. Essa foi a maior revolta de escravos da história do Brasil e mobilizou cerca de 600 escravos que marcharam nas ruas de Salvador convocando outros escravos a se rebelarem contra a escravidão. A Revolta dos Malês, que ficou marcada pela grande adesão de africanos muçulmanos, acabou fracassando e os envolvidos foram duramente punidos.

    O grande número de muçulmanos participando dessa revolta influenciou na forma como ela foi chamada. A palavra “malês” utilizada para nomear o acontecimento é derivado de imalê, que no idioma iorubá significa “muçulmano”. Ao todo, cerca de 600 africanos participaram da Revolta do Malês.

    Os envolvidos com a Revolta do Malês optaram por fazer sua revolta no final do Ramadã, mês sagrado para os muçulmanos. Os africanos escolheram exatamente o dia da festa conhecida como Lailat al-Qadr, traduzida como Noite da Glória, que relembrava o dia em que o Corão foi revelado a Muhammad (Maomé).

    Os escravos que participaram da Revolta do Malês eram majoritariamente escravos urbanos e trabalhavam em diversos ofícios como sapateiros, ferreiros, carregadores de cadeira etc. Os escravos da lavoura era a minoria dos envolvidos e os poucos que participaram da revolta vieram da região do Recôncavo Baiano.

    Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/revolta-males.htm

  • GAB-B

    ESCRAVOS QUE ERAM MULÇUMANOS

  • LETRA B. Um acréscimo a resposta do Fernando Gomes, na revolta dos Malês havia uma grande aversão ao homem branco, o que resultou em vários assassinatos destes e até de escravos ou libertos que não aderiam ao movimento.

    (pensamento trazido do Livro de Lilia Schwarcz Brasil: Uma biografia)

  • Revolta dos Malês, ocorrida em Salvador, Província da Bahia, na noite de 24 de janeiro de 1835, durante o Brasil Império, mais precisamente durante o Período Regencial (1831 a 1840), representou uma rápida rebelião organizada pelos escravos de origem islâmica (sobretudo das etnias hauçá e nagô), os quais buscavam principalmente a liberdade religiosa, contudo foi reprimida pelas tropas imperiais.

    Curiosidades:

    • A data em que ocorreu o Levante dos Malês, foi escolhida pelos líderes, de forma que representava o período mais importante para os muçulmanos denominado “Ramadã”, em que ocorrem muitas preces e jejuns. Assim, a revolta aconteceu exatamente dia 25 de janeiro, no final do mês de jejum.
    • Mala Abubaker, é o escravo que escreveu o plano de ataque da Revolta dos Malês.
    • Durante a Revolta dos Malês, somente na cidade de Salvador, existiam aproximadamente 27.500 escravos, ou seja, cerca de 42% da população.
    • No levante dos Malês, alguns escravos utilizaram técnicas de luta da capoeira.

    Fonte: https://www.todamateria.com.br/revolta-dos-males/

  • Revolta dos Malês, ocorrida em Salvador, Província da Bahia, na noite de 24 de janeiro de 1835, durante o Brasil Império, mais precisamente durante o Período Regencial (1831 a 1840), representou uma rápida rebelião organizada pelos escravos de origem islâmica (sobretudo das etnias hauçá e nagô), os quais buscavam principalmente a liberdade religiosa, contudo foi reprimida pelas tropas imperiais.

  • Revolta dos malês

    DATA;24 para 25 de janeiro de 1835

    LOCAL; Salvador

    Origem dos malês ;islâmicos

    OBS; maior levante de escravo da história do Brasil

    Bora que você é um Porsche !!!!!!!!!!!!!!!!!


ID
5400841
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
História
Assuntos

São considerados processos que estão na base da crise do Segundo Império no Brasil e estímulos para a propagação dos ideais republicanos:

Alternativas
Comentários
  • b) A Questão Religiosa; A Questão Militar; A Abolição do Trabalho Escravo

    Correta, esses foram os principais motivos da crise do II império

    • Questão Religiosa: A crise começou quando o imperador D. Pedro II ele acaba punindo os bispos que expulsaram os maçõns a igreja rompeu com ele a partir dai e acabou também com o Regime de Padroado que dizia que toda e qualquer ordem vinda de Roma só fazia efeito se o imperador aprovasse

    • Questão Militar: Após a Guerra do Paraguai os militares exigiram participação na política e isso não aconteceu ai o caras falaram " Poxa, a gente quase morreu pra não ter privilégios em nada? Vamos se Revoltar contra o governo!" Lembrando também que eles desejavam o fim na Monarquia

    • Abolição : A luta pelo o fim da escravidão tava crescendo não foi a toa que tivemos as leis:

    1- Lei do Ventre Libre( Lei do Rio Branco)

    2- Lei dos Sexagenários ( Lei Saraiva-Cotegipe)

    3-Lei Áurea

    @maurofilho87

  • GAB-B

    Vencer a preguiça é a primeira coisa que o homem deve procurar se quiser ser dono do seu destino.


ID
5400844
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
História
Assuntos

"Finda a sessão no Centro das Classes Operárias, a massa popular que saiu daquele Centro juntou-se à que estacionava nas suas imediações e assim formando um numeroso grupo de cerca de 2 mil pessoas, marchou pela Praça da República, Rua do Theatro, Largo de S. Francisco e Rua do Ouvidor. Pelo caminho levantavam gritos contra a vacina e os seus defensores e a polícia. Em frente às redações dos jornais davam palmas e aclamações a uns e vaias a outros (...). Correram com insistência boatos de manifestações de desagrado aos jornais. O Dr. Chefe de Polícia mandou que imediatamente partisse para a Rua do Ouvidor uma força de 60 praças de cavalaria, a garantir os jornais, dos quais dois aceitaram essa medida de prevenção, os nossos colegas do Jornal do Commercio e O Paiz. Alguns grupos, de fato, passaram em vozeria pela Rua do Ouvidor, mas nenhum desacato grave foi praticado." Gazeta de Notícias, em 13 de novembro de 1904 (Adaptado).

- Considerando as temáticas de saneamento, saúde e doença no início da República temos a Revolta da Vacina. A vacinação obrigatória defendida por Oswaldo Cruz teve como base as ideias:

Alternativas
Comentários
  • Em 1897 Oswaldo Cruz viajou para Paris, onde permaneceu por dois anos estudando microbiologia, soroterapia e imunologia, no Instituto Pasteur.


ID
5400847
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
História
Assuntos

"Com a criação dos sindicatos profissionais moldados em regras uniformes e precisas, dá-se às aspirações dos trabalhadores e às necessidades dos patrões expressão legal e autorizada. O arbítrio, tanto de uns como de outros, gera desconfiança, é causa de descontentamento, produz atritos que estalam em graves e lock-outs. Os sindicatos e associações de classe serão os para-choques dessas tendências antagônicas. (Lindolfo Collor, Ministro do Trabalho entre 1930 a 1932)". Ítalo Tronca. Revolução de 30: a dominação oculta. São Paulo: Brasiliense, 1983. (Adaptado).

- Considerando o período ressaltado no texto, marque a opção correta para característica do movimento sindical no Brasil da chamada Era Vargas.

Alternativas
Comentários
  • Maior organização dos sindicatos, maior estruturação das centrais sindicais e um maior poder de negociação. Naquele período, as entidades sindicais eram fortemente atreladas ao Estado.
  • A relação entre Vargas e os trabalhadores não era uma parceria em que o primeiro assume a tarefa de defender os interesses do segundo. O oferecimento de todos esses direitos foi seguido de uma contrapartida que custou a autonomia organizacional e ideológica dos trabalhadores brasileiros naquela época. Inaugurava-se assim o emprego do corporativismo, doutrina que impediria o conflito de interesses entre os trabalhadores e os donos de indústria.

    Para que o corporativismo fosse viável, Getúlio Vargas assumia a função de árbitro entre o interesse desses grupos sociais. Compondo a maioria, os trabalhadores teriam suas atividades políticas e sindicais controladas pelas leis governamentais. Munidos de tal garantia, os representantes do empresariado se mostravam dispostos a arcar com os vários custos que a legislação trabalhista produziria ao longo do tempo.

    Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/o-corporativismo-na-era-vargas.htm

  • gab letra (D) sem enrolação

ID
5400850
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
História
Assuntos

"O Tio Sam está querendo
Conhecer a nossa batucada.
Anda dizendo que o molho da baiana
melhorou o seu prato ...
Eu quero ver, eu quero ver
eu quero ver o Tio Sam tocar
pandeiro para o mundo sambar ..."
(Assis Valente) Moura, Gerson. Tio Sam chega ao Brasil - a penetração cultural americana. São Paulo: Brasiliense, 1986 (Adaptado)

- Em 1945 é eleito Presidente do Brasil o General Eurico Gaspar Dutra, apoiado pelo PSD-PDT, partidos ligados à Getúlio Vargas. Num mundo da chamada Guerra Fria, foram características e ações do governo Dutra:

Alternativas
Comentários
  • gab-D.

    Eurico Gaspar Dutra, 14º presidente do Brasil, governou o país de 1946-1951 após a deposição do presidente Getúlio Vargas por um golpe militar. Seu governo foi caracterizado pela perseguição aos comunistas, proibição dos jogos de azar e aproximação com os EUA.

    EU ESTIVE LÁ.

  • partidos ligados à Getúlio Vargas está errada essa crase né

  • Lembrando também que no governo de Dutra teve o chamado Plano SALTE ( Saúde, Transporte, Alimentação e Energia) e lembrando que ele não foi bem sucedido

    @maurofilho87

  • Eurico Gaspar Dutra sucedeu Getúlio Vargas após o termino do Estado Novo e seu governo perseguiu os comunistas colocando eles novamente na ilegalidade.

    O governo Dutra também foi marcado, ainda, por uma política econômica conduzida a partir de postulados liberais, pelo rápido esgotamento das reservas cambiais acumuladas durante a guerra e por uma severa política de arrocho salarial.

  • Governo Dutra :

    Ainda em 1947, o governo decide romper relações diplomáticas com a URSS, alinhando o Brasil junto ao bloco dos países capitalistas, em especial os Estados Unidos. 

    Decidiu pela cassação do registro do Partido Comunista Brasileiro (PCB), alegando que a legenda não era uma organização nacional, mas operava como instrumento de Moscou.

    Durante o governo Vargas, o Brasil obteve uma balança comercial superavitária, ou seja, o número de exportações superou o de importações, mas a política econômica iniciada por Dutra, pautada na abertura comercial e na pouca intervenção do Estado, consumiu as reservas cambiais do país em pouco mais de um ano. 

    GAB D.

  • Gabarito: D

    Eurico Gaspar Dutra, 14º presidente do Brasil, governou o país de 1946-1951 após a deposição do presidente Getúlio Vargas por um golpe militar.

    Seu governo foi caracterizado pela perseguição aos comunistas, proibição dos jogos de azar e aproximação com os EUA.

    Fonte: https://www.todamateria.com.br/eurico-gaspar-dutra

  • Sem mais condições políticas de seguir como presidente,Getúlio Vargas renunciou ao seu posto no dia 29 de outubro de 1945. O momento político internacional, com a queda dos governos autoritários na Europa, após o fim da Segunda Guerra, indicava que o Estado Novo estava chegando ao fim. Nas ruas, estudantes pediam liberdade e democracia;


ID
5400853
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
História
Assuntos

"Em 1701, a Coroa determinou um afastamento para o criatório de, no mínimo, dez léguas a partir da área de plantio da cana"Simonsen. Roberto C. História econômica do Brasil: 1500/1820. 10. ed. São Paulo: Nacional, 1978 (Brasiliana, 5). (Adaptado).

- Essa determinação realizada desde a Carta Régia de 1701 teve como objetivo:

Alternativas
Comentários
  • A Carta Régia vinda de Portugal proibiu a criação de gado no litoral. O objetivo era deixar as melhores terras para o cultivo da cana.

  • Na colônia portuguesa da América (Brasil), o gado era fundamental para a produção açucareira que se expandia pelo litoral nordestino. Todavia, uma Carta Régia de 1701 proibiu a criação de gado em uma faixa de oitenta quilômetros da costa para o interior.
  • O qconcursos tá gostando de quadruplicar questões, né?

  • Gabarito: letra c

    A carta régia estipulava um afastamento da criação de gado das áreas onde o cultivo de cana era maior, uma das principais causas disso é o fato do gado eventualmente destruir certas áreas de cultivo

  • A princípio a criação de gado e o engenho formavam uma só unidade, pois o gado criado no próprio engenho fornecia alimento, era usado como transporte e como força de tração para a moagem da cana. O crescimento do gado, porém, era incompatível com a expansão dos canaviais.

    Devido a isso o governo português proibiu a criação de gado no litoral.

  • GAB-C

    Vencer a preguiça é a primeira coisa que o homem deve procurar se quiser ser dono do seu destino.

  • RUMO A PM CE

  • A destruição de lavouras pelos animais levou a Coroa a portuguesa, por meio da Carta Régia de 1701, a proibir a criação de gado em uma área de dez léguas da costa, o que resguardava os interesses econômicos dos senhores de engenho.

  • GABARITO: C

    Com a ocupação do litoral pelas plantações de cana, os pecuaristas se viram obrigados a adentrar ao interior. Em 1701, a administração portuguesa proibiu, através da Carta Régia respectiva, a criação de gado em uma faixa de 80km da costa do interior, tanto para evitar a ocupação da Zona da Mata pelo rebanho quanto para povoar o interior do Brasil. A pecuária foi responsável pelo desbravamento do “grande sertão”. Os criadores penetraram os demais estados do Nordeste, chegando aos rios Tocantins e Araguaia.


ID
5400856
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

"O estabelecimento dos aldeamentos foi essencial para consolidar a conquista portuguesa e redefinir o espaço cearense. Teve também um papel importante quanto ao nível ideológico desses povos para aceitarem o novo modo de vida, pois nenhuma conquista se mantém apenas pela violência,". Pinheiro, F. J. Mundos em confronto: povos nativos e europeus na disputa pelo território. In: Uma nova história do Ceará. (Org.) Simone de Sousa, Adelaide Gonçalves ... [et al]. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2007. (Adaptado)

- Acerca do processo de ocupação do território e da criação dos núcleos urbanos na Região do Cariri, marque a opção incorreta:

Alternativas
Comentários
  • D ) havia sim muitos grupos indígenas e era pecuária e algodão não açúcar.

  • A ocupação e a criação dos núcleos urbanos no Cariri cearense foi facilitada pela ausência de grupos indígenas na região. Com isso, as atividades da pecuária e dos engenhos de açúcar prosperaram rapidamente, uma das principais marcas da economia caririense.

    D) incorreta.

  • Gabarito: D

    Mais informações sobre o Cariri.

    inclusive as de todo o Nordeste, eram fundamentadas numa estrutura voltada ao latifúndio e minifúndio

    • Não havia no Ceará “Nordeste” açucareiro, nem qualquer outra atividade produtiva que não fosse determinada pela estrutura típica do latifúndio e minifúndio. O Ceará era, antes da entrada do Nordeste na divisão internacional do trabalho pela via da produção do algodão, um vasto e subpovoado, com algumas micro-zonas como a do Cariri, onde medrou também a atividade açucareira
    • (com razão era o Cariri muito mais ligado às estruturas de reprodução vigentes no “Nordeste” açucareiro de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Alagoas.

    • chama atenção também para o fortalecimento da região do Cariri como um dos grandes centros comerciais, inclusive na atividade açucareira, do interior cearense
  • "A ocupação e a criação dos núcleos urbanos no Cariri cearense foi facilitada pela ausência de grupos indígenas na região. " - ERRADO

    Ausência não!

    existiam sim povos indígenas no CE, inclusive na região no centro Sul do CE

    o grupo dos Povos CARIRIS - que se dividem em ARIÚS E CARIRIS NOVOS -> viviam na região do extremo sul do Ceará.

    fonte: aulas do Ticyano Lavor

    aos demais comentários, lembrem-se do "Cratim de Açúcar"

  • (Deixando meu comentário aqui p revisar mais tarde)

  • os grupos indigenas eram denominados KARIRIS

    Ou seja, houve sim presença de indigenas

    GAB:D)

  • me pergunto o que uma questão de história esta a fazer em um filtro sobre semântica- português.kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk no meu caso de pesquisa é claro,

  • COMPLEMENTANDO

    A ocupação e a criação dos núcleos urbanos no Cariri cearense não foi facilitada pela ausência de grupos indígenas na região.

    Ex: Quando os jesuítas vinheram colonizar a capitania do ceará se eu nao me engano francisco pinto foi morto pelos nativos por influencia dos franceses que ocupavam o territorio da capitania local, somente com isso da para matar a questão, quando ela afirma que a região do cariri foi facilitada pela ausencia dos nativos que aqui estavam.

    Qualquer erro me avisem tentei ajuda só.

    GABARITO LETRA ''D''


ID
5400859
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

"Em Pernambuco e sua área de influência - as províncias do Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte e Alagoas -, o processo de independência apresentou trajetória peculiar. Afinal, foi naquela região que eclodira em 1817, ainda sob a presença da corte joanina no trópicos, um movimento político cujo objetivo era instituir um regime que pretendia ser, no final de contas, republicano." Silva, Luiz Geraldo S. da. O avesso da Independência: Pernambuco (1817 - 24). In: Malerba J. (Org.) A independência brasileira: novas dimensões. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006. (Adaptado).

- Sobre a Revolução Pernambucana de 1817 marque a opção correta:

Alternativas
Comentários
  • "O movimento foi sufocado 8 dias após o início – 11 de abril de 1817. Os membros da família Alencar e outros líderes foram presos e enviados para Fortaleza e, depois, Salvador (BA). Em 1821, acabaram anistiados."

    Airton de Farias

  • Gabarito: A

    Complementando com mais informações. (Foco na PMCE)

    • Há uma divisão de pensamento entre os historiadores com relação ao movimento revolucionário de 1817. Alguns acreditam que esse movimento foi o ponto inicial, portanto, sendo considerado um período importante para a história do Brasil, pois foi o primeiro acontecimento a reivindicar a independência do país. Para o historiador, Evaldo Cabral de Melo, o Movimento revolucionário de 1817 significou uma “outra independência” que foi abafada por D. João.

    • Outros acreditam que o referido movimento não pode ser associado e tão pouco contribuiu para a independência brasileira. Isso porque seu projeto implicava na separação de algumas províncias do que hoje se constitui a região Nordeste. O fato é que esse movimento de caráter separatista contestava o autoritarismo e a centralização administrativa do Império, administrado inicialmente por D. João e depois por D. Pedro I.

    • Esse documento faz referência a um período em que ocorria no Brasil uma mobilização em favor da liberdade do país que se encontrava no regime imperial de D. Pedro I com sede no Rio de Janeiro.
  • A Família Alencar diretamente ligada a Pernambuco, tanto economicamente como politicamente, foi quem desencadeou o movimento no ceará. Os ``Alencar ´´ lideravam o grupo liberal local.

  • Amigos da PMCE PRESTEM ATENÇÃO NA FONTE.

    A independência brasileira: novas dimensões. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006. (Adaptado).

    GABARITO A.

    Na Região do Cariri Cearense, José Martiniano de Alencar, integrante de rica e poderosa família, leu na Igreja Matriz de Crato, mensagem de Pernambuco e proclamou a República.

  • No século XIX, já habitavam na vila do Crato famílias que enviavam seus filhos para estudar em Recife, capital da província de Pernambuco. Foi por lá que muitos entraram em contato com os ideais de independência e adoção do regime republicano no país. Assim, , subdiácono e estudante do Seminário de Olinda , deflagrou o movimento republicano no conservador Vale do Cariri, a ter o Crato como palco principal. Repercutindo os ideais da , "proclama" a independência do Brasil no púlpito da matriz da cidade em 3 de maio de 1817. Com isso, a cidade do Crato foi considerada um país por um dia. O proprietário Leandro Bezerra Monteiro, o mais importante proprietário rural do Cariri, católico e monarquista, pôs fim ao intento republicano. Os revolucionários foram presos e enviados para as masmorras de Fortaleza e posteriormente para as de Salvador, na Bahia.

    Portanto, assertiva correta, letra "A".


ID
5400862
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

"[...] Ao assumir a condição de beato [...] abraçou, também, um direcionamento político para a sua vida. Baixa Danta e Caldeirão foram organizados a partir de sua liderança, baseada em três princípios: fraternidade, oração e trabalho. [...] Naquela ética de base cristã, o trabalho era a única forma de obter o pão de cada dia, pois ninguém deveria viver às custas do trabalho alheio. Um homem não poderia ficar rico explorando o semelhante. Era uma religiosidade não-capitalista."Lopes Ramos, Francisco R. Juazeiro e Caldeirão: espaços de sagrado e profano. In: Simone de Sousa; Adelaide Gonçalves ... [et al]. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2007. (Adaptado)

- Acerca das experiências do Caldeirão marque a opção correta:

Alternativas
Comentários
  • Brasil e seus massacres covardes.

  • Caldeirão: José Lourenço, Vida e trabalho comunitário

    Sedição de Juazeiro: Padre Cícero, aliado aciolista contra Franco Rabelo

  • Letra C

    O Caldeirão foi uma comunidade religiosa e coletiva surgida no Crato em 1926 sob a liderança de beato Zé Lourenço (José Lourenço) e destruída em 1936 pelo governo de Menezes Pimentel.

  • Ô MEU CRATIM VÉI DESENRROLADO. FAZ PARTE DE QUASE TUDO DA HISTÓRIA DO CEARÁ...

  • O Caldeirão da Santa Cruz do Deserto ou Caldeirão dos Jesuítas:

    --> líder: Beato José Lourenço ( era amigo de Padre Cicero );

    --> comparado a canudos ( auto- sustentável );

    --> incomodou os coronéis, igreja católica e a ordem pública;

    --> em 1937 foi bombardeado e os corpos dos romeiros enterrados em varras comuns ( não se sabe o número de mortos ).

  • Na prova, também pode vir denominado com "movimento messiânico" = caldeirão

  • Pmce2021

  • _PM-CE21_


ID
5400865
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Acerca do autodenominado "Governo das Mudanças"no Ceará marque a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • O GRUPO DAS MUDANÇAS, ao apoiar a candidatura de Tasso Jereissati ao governo do Estado em 1986, numa coligação partidária integrada pelo PMDB, PDC e por setores da esquerda como o PC e o PC do B, apresenta-se como uma a1ternativa tanto ao CLIENTELISMO e à corrupção dos "coronéis", como à inoperância da esquerda petista.

  • Gabarito: A

    A proposta do governo Jereissati em seu primeiro mandato, iniciado em 1987-1990, fundamentou-se na quebra da estrutura de poderes dos grupos clientelistas, porém ocorreu o fortalecimento do capitalismo que beneficiou a pequena burguesia.

    O clientelismo: tinha como base uma estrutura socioeconômica, por relações de dependência mútua entre os envolvidos Isso significava uma subordinação entre o cliente e o chefe político. A igualdade e os direitos de cidadão não se faziam presentes, pois o que reinava era a submissão do empregado com o patrão.

    A ascensão dessas lideranças no cenário político ocorreu num momento em que o coronelismo e o clientelismo já se encontravam agonizantes. Desse modo, 1986 surge uma chapa de oposição ao governo dos coronéis. Representado por jovens empresários da família Jereissati e J. Macedo trazem ideias empreendedoras e contrárias às práticas clientelistas

  • Apresentou-se como uma alternativa à corrupção e ao clientelismo típicos das políticas do coronelismo e ao que foi tratado como inoperância da esquerda;

    GABARITO A

    o empresário Tasso Jereissati, consegue se eleger com a promessa de modernizar a administração pública, afastando-se do clientelismo dos governos anteriores; promover a austeridade fiscal; e desenvolver a economia estadual. A nova gestão passa a se autodenominar "Governo das Mudanças".Nas duas décadas seguintes, Jereissati e seus aliados passam a deter a hegemonia política no Estado, e rapidamente perdem a aliança com partidos mais à esquerda, como o PT e o PCdoB.

  • O erro da assertiva "E" está em afirmar que o "Governo de Mudanças", proposto pelo empresário Tasso Jereissati, teve uma curta trajetória. Logo, é de se analisar que na Historia do Ceará que essa modalidade de governo perdurou por nada mais, nada menos do que duas décadas. Nesse contexto, Jereissati e seus aliados passam a deter a hegemonia política no Estado, e rapidamente perdem a aliança com partidos mais à esquerda, como o como o  e o .