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Prova CONSULPLAN - 2018 - Câmara de Belo Horizonte - MG - Consultor Legislativo - Ciências Sociais e Políticas


ID
2612260
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O menino de 13 anos que criou o Braille

Sistema permaneceu insuperável por 200 anos.

    Aos 3 anos, Louis foi explorar a oficina de seu pai e, por acidente, machucou um dos olhos com uma navalha. A infecção atingiu ambos os olhos e, em poucos meses, o garoto estava completamente cego.

    O drama era pior do que parece hoje. Na época, início do século 19, ser cego significava incapacidade para aprender, estudar e ganhar a vida. Ou seja: ele estava condenado a depender da família ou da caridade dos outros.

    Porém, aos 7 anos, Louis já estava completamente familiarizado com a nova vida. Era tão esperto e interessado que chamou a atenção do professor da escola local que, contrariando o pensamento dominante (de que não valia a pena ensinar cegos), admitiu-o em uma das classes.

    Em pouco tempo, Louis se transformou em um dos melhores alunos da escola. Surpresos com o potencial, pai e professor tiveram a ideia de enviá-lo para uma escola destinada a crianças cegas em Paris – a primeira no mundo especializada na deficiência.

    Assim, aos 10 anos, o garoto estava matriculado no L’Institut Royal des Enfants Aveugles. Foi ali que Louis aperfeiçoou o sistema vigente de leitura para cegos e, aos 13 anos, apresentou sua própria criação: o Método Braille. Em algumas décadas, o sistema foi adotado oficialmente em todo o mundo.

    Apenas recentemente, com o surgimento de aplicativos como Be My Eyes, smart glasses e assistentes digitais como Siri e Alexa, os deficientes visuais estão tendo acesso à cultura e informação sem a necessidade do método criado há quase 2 séculos por um menino de 13 anos.

(Carlos Domingos, 21 nov. 2017. Disponível em: https://exame.abril.com.br/blog/oportunidades-disfarcadas/o-menino-de-13-anos-que-criou-obraille/.)

Tendo em vista aspectos sintáticos da língua, pode-se afirmar que em “[...] os deficientes visuais estão tendo acesso à cultura e informação sem a necessidade do método criado há quase 2 séculos por um menino de 13 anos.” (6º§) é possível observar

Alternativas
Comentários
  • "sem a necessidade do método criado quase 2 séculos por um menino de 13 anos."

    verbo haver no sentido de existir é verbo impessoal e fica na 3ª do singular por não ter sujeito.

    Gabarito: letra B 

  • Talvez a alternativa A tenha enganado algumas pessoas que, quando viram o verbo "estar", logo pensaram se tratar de um verbo de ligação e que, consequentemente, haveria na frase um predicativo do sujeito. 

    Contudo, percebam que não se trata do verbo "estar" mas da locução verbal "estão tendo", em que o verbo principal é o "ter", que, no contexto, não é de ligação e pede um objeto direto. 

    A resposta está na letra B, por conta do verbo "haver", impessoal. 

    Gabarito: letra B. 

  • Tipica questão feita pelo "sete peles" em pessoa, quando se lê [os deficientes visuais estão tendo] automaticamente sua mente já trabalha com o sujeito, verbo haver nem passa despercebido. O inimigo é sujo mesmo...

  • So lembrando que o verbo haver na passagem acima (há quase 2 séculos) não está no sentido de existir, mas sim no sentido de tempo decorrido! Mas continua impessoal do mesmo jeito.

  • Questão difícil viu! nem vi esse "há"...kkkkkk

  • Macete verbos impessoais: SHEFI

    SER 

    HAVER

    ESTAR                   Indicando: Tempo/horatempo decorrido, distância e clima

    FAZER

    IR

    OBS: HAVER como verbo auxiliar não é impessoal

  • Cérebro, o que vamos fazer amanhã?

  • Onde está o verbo haver nessa frase?

  • Gabarito letra B.

    “Há quase dois séculos” traz uma oração sem sujeito, com verbo “haver impessoal” indicando tempo decorrido.

    Logo, o verbo deve permanecer na terceira pessoa do singular. 

  • Senhor uma questão dessa até esmorece o concurseiro.


ID
2612263
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O menino de 13 anos que criou o Braille

Sistema permaneceu insuperável por 200 anos.

    Aos 3 anos, Louis foi explorar a oficina de seu pai e, por acidente, machucou um dos olhos com uma navalha. A infecção atingiu ambos os olhos e, em poucos meses, o garoto estava completamente cego.

    O drama era pior do que parece hoje. Na época, início do século 19, ser cego significava incapacidade para aprender, estudar e ganhar a vida. Ou seja: ele estava condenado a depender da família ou da caridade dos outros.

    Porém, aos 7 anos, Louis já estava completamente familiarizado com a nova vida. Era tão esperto e interessado que chamou a atenção do professor da escola local que, contrariando o pensamento dominante (de que não valia a pena ensinar cegos), admitiu-o em uma das classes.

    Em pouco tempo, Louis se transformou em um dos melhores alunos da escola. Surpresos com o potencial, pai e professor tiveram a ideia de enviá-lo para uma escola destinada a crianças cegas em Paris – a primeira no mundo especializada na deficiência.

    Assim, aos 10 anos, o garoto estava matriculado no L’Institut Royal des Enfants Aveugles. Foi ali que Louis aperfeiçoou o sistema vigente de leitura para cegos e, aos 13 anos, apresentou sua própria criação: o Método Braille. Em algumas décadas, o sistema foi adotado oficialmente em todo o mundo.

    Apenas recentemente, com o surgimento de aplicativos como Be My Eyes, smart glasses e assistentes digitais como Siri e Alexa, os deficientes visuais estão tendo acesso à cultura e informação sem a necessidade do método criado há quase 2 séculos por um menino de 13 anos.

(Carlos Domingos, 21 nov. 2017. Disponível em: https://exame.abril.com.br/blog/oportunidades-disfarcadas/o-menino-de-13-anos-que-criou-obraille/.)

De acordo com o emprego das palavras/expressões destacadas, assinale a opção em que a substituição sugerida provocaria INCORREÇÃO gramatical ou alteração do sentido expresso originalmente no texto. 

Alternativas
Comentários
  • Era --> Pretérito Imperfeito do Indicativo (passado certo)
    Fosse --> Pretérito Imperfeito do Subjuntivo (passado incerto, hipótese)

    Gabarito: Letra D

  • Pela milésima vez eu digo: A TAL PALAVRA DESTACADA, SUBLINHADA, GRIFADA OU SEJA LÁ O QUE FOR NÃO APARECE PARA MIM. QUEM OLHA ESSE PROBLEMA TÉCNICO???

  •  d)

    “Era tão esperto e interessado que chamou a atenção do professor da escola local [...]” (3º§) / Fosse

  • Por mais que tenha acertado a questão, fiquei na dúvida em relação a alternativa B.

    "Estão tendo" não é um ato contínuo no presente e "passaram a ter" não seria um ato finalizado no passado?

  • Eu também fiquei com essa dúvida Larissa.

    Alguém pode nos ajudar?


ID
2612266
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O menino de 13 anos que criou o Braille

Sistema permaneceu insuperável por 200 anos.

    Aos 3 anos, Louis foi explorar a oficina de seu pai e, por acidente, machucou um dos olhos com uma navalha. A infecção atingiu ambos os olhos e, em poucos meses, o garoto estava completamente cego.

    O drama era pior do que parece hoje. Na época, início do século 19, ser cego significava incapacidade para aprender, estudar e ganhar a vida. Ou seja: ele estava condenado a depender da família ou da caridade dos outros.

    Porém, aos 7 anos, Louis já estava completamente familiarizado com a nova vida. Era tão esperto e interessado que chamou a atenção do professor da escola local que, contrariando o pensamento dominante (de que não valia a pena ensinar cegos), admitiu-o em uma das classes.

    Em pouco tempo, Louis se transformou em um dos melhores alunos da escola. Surpresos com o potencial, pai e professor tiveram a ideia de enviá-lo para uma escola destinada a crianças cegas em Paris – a primeira no mundo especializada na deficiência.

    Assim, aos 10 anos, o garoto estava matriculado no L’Institut Royal des Enfants Aveugles. Foi ali que Louis aperfeiçoou o sistema vigente de leitura para cegos e, aos 13 anos, apresentou sua própria criação: o Método Braille. Em algumas décadas, o sistema foi adotado oficialmente em todo o mundo.

    Apenas recentemente, com o surgimento de aplicativos como Be My Eyes, smart glasses e assistentes digitais como Siri e Alexa, os deficientes visuais estão tendo acesso à cultura e informação sem a necessidade do método criado há quase 2 séculos por um menino de 13 anos.

(Carlos Domingos, 21 nov. 2017. Disponível em: https://exame.abril.com.br/blog/oportunidades-disfarcadas/o-menino-de-13-anos-que-criou-obraille/.)

Leia: “Em algumas décadas, o sistema foi adotado oficialmente em todo o mundo.” (5º§) A frase destacada ilustra uma formação típica de voz verbal cuja construção permite a omissão do agente podendo ser expressa por meio da formulação: 

Alternativas
Comentários
  • A redação da questão é um pouco truncada, mas o que quer saber é basicamente como seria a redação da frase na voz passiva sintética, usando o pronome apassivador "se".

    "o sistema foi adotado oficialmente" --> "adotou-se o sistema oficialmente"

    Letra B

  • Não entendi nada...

  • Sinceramente, eu acho que a pessoa que formulou essa questão saiu da frente do computador no momento de finalizar o enunciado e quando voltou, posteriormente, havia perdido o raciocínio, resultando nessa aberração.

  • Para resolver essa questão deve-se trocar a voz passiva analítica ( verbo SER + particípio) pela voz passiva sintética (verbo principal + pronome apassivador), ou seja, "foi adotado" p/ "adotou-se".

  • O comando da questão poderia ter sido melhor formulado. Redação horrível.

     

  • Em primeiro lugar, é importante entender que sintético é o mesmo que resumido, portanto, se a voz passiva é sintética, ela é composta apenas pelo verbopronome “se” e sujeito paciente. Veja o exemplo:

    Aluga-se apartamento.

    A seguir, algumas observações importantes:

    De forma geral, só é possível ter voz passiva sintética ou analítica se o verbo for transitivo direto ou transitivo direto e indireto;

    O pronome “se”, dentro da voz passiva sintética, é classificado como pronome apassivador;

    O verbo deve concordar com o sujeito paciente, portanto, sujeito no plural, verbo no plural; sujeito no singular, verbo no singular.

  • Tanto a voz analítica quanto a sintética permitem a omissão do agente, como no enunciado a questão fala sobre a analítica, abaixo ela pede a sintética.

  • Adotou-se o sistema oficialmente- Voz Passiva Sintética verbo concordando com sujeito paciente + pronome apassivador se

    Letra B

  • QUESTÃO:   Em algumas décadas, o sistema FOI ADOTADO oficialmente em todo o mundo. VOZ PASSÍVA ALANÍTICA.

     

    ALTERNATIVA B:   Em algumas décadas, ADOTOU-SE o sistema oficialmente em todo o mundo. VOZ PASSÍVA SINTÉTICA.

  • pelo que aprendi, posso estar errado mas, a voz passiva sintetica nao possui o agente, pois ele está marcado pela particula apassivadora SE que marca "indice de indeterminação do sujeito", ou seja, esse está indeterminado.

  • Passar da voz passiva analítica para a voz passiva sintética.

    GAB. B

  • Gab: B
    "cuja construção permite a omissão do agente"
    Li e pensei em pronome apassivador   (SE)
    Eliminei a letra A


    o sistema foi adotado singular  

    Eliminei a letra C e fiquei com a B

    Porém não achei o erro da letra D, se alguém puder e quiser me explicar ficarei muito grata!
     

  • A questão nem é difícil. Porém, a proposição está mal formulada, o que compromete acertá-la.

  • Para passar da Analítica para Sintética, exclua o verbo auxiliar e passe o verbo principal para o mesmo tempo, modo e pessoa do auxiliar e acrescente o pronome apassivador SE. O sujeito paciente fica posposto ao verbo que concorda.


    O sistema (sujeito paciente) foi adotado (locução verbal)oficialmente em todo o mundo. (Voz passiva analítica).


    Adotou-se o sistema oficialmente em todo mundo. (Voz passiva sintética).


    Fonte: A gramática para concursos públicos - Fernando Pestana.


    Fé.



ID
2612269
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O menino de 13 anos que criou o Braille

Sistema permaneceu insuperável por 200 anos.

    Aos 3 anos, Louis foi explorar a oficina de seu pai e, por acidente, machucou um dos olhos com uma navalha. A infecção atingiu ambos os olhos e, em poucos meses, o garoto estava completamente cego.

    O drama era pior do que parece hoje. Na época, início do século 19, ser cego significava incapacidade para aprender, estudar e ganhar a vida. Ou seja: ele estava condenado a depender da família ou da caridade dos outros.

    Porém, aos 7 anos, Louis já estava completamente familiarizado com a nova vida. Era tão esperto e interessado que chamou a atenção do professor da escola local que, contrariando o pensamento dominante (de que não valia a pena ensinar cegos), admitiu-o em uma das classes.

    Em pouco tempo, Louis se transformou em um dos melhores alunos da escola. Surpresos com o potencial, pai e professor tiveram a ideia de enviá-lo para uma escola destinada a crianças cegas em Paris – a primeira no mundo especializada na deficiência.

    Assim, aos 10 anos, o garoto estava matriculado no L’Institut Royal des Enfants Aveugles. Foi ali que Louis aperfeiçoou o sistema vigente de leitura para cegos e, aos 13 anos, apresentou sua própria criação: o Método Braille. Em algumas décadas, o sistema foi adotado oficialmente em todo o mundo.

    Apenas recentemente, com o surgimento de aplicativos como Be My Eyes, smart glasses e assistentes digitais como Siri e Alexa, os deficientes visuais estão tendo acesso à cultura e informação sem a necessidade do método criado há quase 2 séculos por um menino de 13 anos.

(Carlos Domingos, 21 nov. 2017. Disponível em: https://exame.abril.com.br/blog/oportunidades-disfarcadas/o-menino-de-13-anos-que-criou-obraille/.)

Depreende-se do texto que

Alternativas
Comentários
  • GAbarito B.

    A - INCORRETA. Não pode ser observada em proporções reais? E isso aqui?

    1ª - aos 3 anos machuca os olhos na oficina do pai.

    2ª - pega uma infecção.

    3ª - No século 19 não conseguiram curar um olho e contaminou o outro (desgraça pouco é bobagem)

    4ª Preconceito (pessoas cegas não podiam frequentar escolas).

    Dá para encontrar mais umas dez proporções reais, mas já basta para responder.

    .

    B CORRETA. Intervenção Externa (pai + professor). Reação Pessoal = esforço. Tudo isso = facilitadores.

    .

    C - INCORRETA. A exclusão não se mantém!! Tem até aplicativo!

    .

    D - INCORRETA. É verdade que o garoto é diferenciado. Praticamente o Neymar infantil do mundo pedagógico. MAS, as dificuldades não deixaram de existir.

    .

    Só pra registrar: não conhecia essa história. Achei muito bancana. Inspiração!

  • impressionante. Não conhecia a história do braille 

    Concurso também é cultura rsrs

  • Dou umas risadas com seus comentários, Adriana, rs. Mas são ótimos comentários, parabéns! =]

  • b)

    a intervenção externa e uma reação pessoal atuaram como facilitadores no processo de reconstrução da aprendizagem e desenvolvimento cognitivo do menino que havia se tornado cego.

  • Letra B

    Intervensão externa-> o professor que olhou o potencial do menino cego.

    Reação Pessoal -> O menino mesmo cego não deixou que isso lhe parasse continuou a querer aprender / O desenvolvimento na primeira escola para cegos de Paris.

     

    att,

    Jonas

  • Adriana! amei o seu comentário kkk

  • Só complementando, na assertiva letra D, as expectativas não se confirmaram. No texto é mencionado que pessoas com deficiência visual à época : "início do século 19, ser cego significava incapacidade para aprender, estudar e ganhar a vida. Ou seja: ele estava condenado a depender da família ou da caridade dos outros."

    Ao contrário, Braille, pelo seu esforço e auxílio do pai e professor, conseguiu inverter a lógica então dominante contrariando as expectativas.

    Essa constatação, tb, enseja a correção do gabarito letra B.


ID
2612272
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O menino de 13 anos que criou o Braille

Sistema permaneceu insuperável por 200 anos.

    Aos 3 anos, Louis foi explorar a oficina de seu pai e, por acidente, machucou um dos olhos com uma navalha. A infecção atingiu ambos os olhos e, em poucos meses, o garoto estava completamente cego.

    O drama era pior do que parece hoje. Na época, início do século 19, ser cego significava incapacidade para aprender, estudar e ganhar a vida. Ou seja: ele estava condenado a depender da família ou da caridade dos outros.

    Porém, aos 7 anos, Louis já estava completamente familiarizado com a nova vida. Era tão esperto e interessado que chamou a atenção do professor da escola local que, contrariando o pensamento dominante (de que não valia a pena ensinar cegos), admitiu-o em uma das classes.

    Em pouco tempo, Louis se transformou em um dos melhores alunos da escola. Surpresos com o potencial, pai e professor tiveram a ideia de enviá-lo para uma escola destinada a crianças cegas em Paris – a primeira no mundo especializada na deficiência.

    Assim, aos 10 anos, o garoto estava matriculado no L’Institut Royal des Enfants Aveugles. Foi ali que Louis aperfeiçoou o sistema vigente de leitura para cegos e, aos 13 anos, apresentou sua própria criação: o Método Braille. Em algumas décadas, o sistema foi adotado oficialmente em todo o mundo.

    Apenas recentemente, com o surgimento de aplicativos como Be My Eyes, smart glasses e assistentes digitais como Siri e Alexa, os deficientes visuais estão tendo acesso à cultura e informação sem a necessidade do método criado há quase 2 séculos por um menino de 13 anos.

(Carlos Domingos, 21 nov. 2017. Disponível em: https://exame.abril.com.br/blog/oportunidades-disfarcadas/o-menino-de-13-anos-que-criou-obraille/.)

O último parágrafo do texto é introduzido por expressão que demonstra

Alternativas
Comentários
  •   "Apenas recentemente, (=somente agora, no século, XX1) com o surgimento de aplicativos como Be My Eyes, smart glasses e assistentes digitais como Siri e Alexa, os deficientes visuais estão tendo acesso à cultura e informação sem a necessidade do método criado há quase 2 séculos por um menino de 13 anos. (ou seja, passaram-se 2 séculos para a criação de novas tecnologias)

  • Por favor, coloquem o gabarito para os colegas que não podem pagar!!!
  • resposta letra D

     

  • d)

    que o enunciador, de forma implícita, considera que há um longo período entre a criação de novas tecnologias e o método citado durante todo o texto para a leitura dos deficientes visuais.

  • Por que implícita?

  • Para mim a forma foi explícita.

  •  "Apenas recentemente, (=somente agora, no século, XX1) com o surgimento de aplicativos como Be My Eyes, smart glasses e assistentes digitais como Siri e Alexa, os deficientes visuais estão tendo acesso à cultura e informação sem a necessidade do método criado há quase 2 séculos por um menino de 13 anos. (ou seja, passaram-se 2 séculos para a criação de novas tecnologias) Letra D

    (camila)







ID
2612275
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Português é fácil de aprender porque é uma língua que se escreve exatamente como se fala.”

    Pois é. U purtuguêis é muinto fáciu di aprender, purqui é uma língua qui a genti iscrevi ixatamenti cumu si fala. Num é cumu inglêis qui dá até vontadi di ri quandu a genti discobri cumu é qui si iscrevi algumas palavras. Im purtuguêis não. É só prestátenção. U alemão pur exemplu. Qué coisa mais doida? Num bate nada cum nada. Até nu espanhol qui é parecidu, si iscrevi muinto diferenti. Qui bom qui a minha língua é u purtuguêis. Quem soubé falá sabi iscrevê.

(Jô Soares.)

Acerca do texto de Jô Soares, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

    A - INCORRETA. Cometeu erro de extrapolação e Mimi. Típica reclamação que a gente ouve até em ponto de ônibus. Ex. Sou excluído porque não falo direito. O texto não fala disso. Mas a banca coloca, porque dá IBOPE.

    .

     

    B - CORRETA. Certa a resposta! Duas modalidades: escrita e falada! Elas não coicidem e a brincadeira do gordo é exatamente essa!

    .

    C- INCORRETA. Não entendi essa alternativa. Chutei esse pensamento: Na linha 2 "U alemão pur exemplu". Essas letrinhas vermelhas são o "U" e o "PUR". Não posso chamar de vocabulário específico (isso não é um artigo nem uma preposição, por exemplo). A frase sequer pode ser classificada como Construção específica. Cadê o sujeito? Aliás, na norma padrão essa construção nem tem sentido. Sei lá! Não entendi.

    .

    D - INCORRETAO Autor quer ironizar as normas da tradição. Nem precisa ser letrado para entender o que é dito no texto do Jô.

  • Obrigada pelo comentário e gabarito!!!
  • Gabarito oficial "d". Tá cada vez mais dificíl escolher a alternativa mais correta. 

  • Na primeira linha (título) o texto apresenta a lingua escrita de forma correta. No texto apresenta os erros de da fala e da forma escrita por alguns.

    “Português é fácil de aprender porque é uma língua que se escreve exatamente como se fala.”

    Pois é. U purtuguêis é muinto fáciu di aprender, purqui é uma língua qui a genti iscrevi ixatamenti cumu si fala. Num é cumu inglêis qui dá até..."

  •  b)

    há uma referência a duas modalidades diferentes da língua utilizando-se, para isso, humor ao registrar o código linguístico.

  • "purqui"?

    Eu entendi a "graça" do texto, mas da para ter uma noção de como esses "intelectuais" enxergam a massa da população brasileira. Tenho 33 anos e nunca vi ninguém falando "purqui", "cumu". 

    Uma coisa é o erro comum, o sotaque e o regionalismo. Já isso é demência.

     

  • Essa banca tem uma redação HORRÍVEL. Você ler umas 10 vezes a questão tentando entender o que se pede.

    Abençoai meu Deus!


ID
2612278
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir.

Senhor Feudal

(Oswald de Andrade.)

Se Pedro Segundo

Vier aqui

Com história

Eu boto ele na cadeia.

(Poemas de Colonização. In Oswald de Andrade. Literatura comentada. São Paulo. Nova Cultural, s.d. p. 28.)

Considerando-se o texto de Oswald de Andrade e os conhecimentos acerca da variação linguística, assinale a afirmativa verdadeira.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    A- INCORRETA - O autor usa o poema da colonização para se comunicar com Pedro II. De certo está insatisfeito com os rumos da língua portuguesa. Tipo a gente concurseiro.

    .

    B - INCORRETA - Se tem uma coisa que o Oswald de Andrade não faz é o uso da norma-padrão. O autor faz uso da linguagem coloquial só pra ironizar. Conjugou o verbo VIR errado, Falou Pedro Segundo ao invés de II (segundo em Romanos), colocou objeto direto com pronome pessoal. Ex. Eu amava ela. Eu a amava.

    C - CORRETA. Site do Brasil escola fala que "linguagem literária pode ser encontrada nos poemas, cujo discurso é permeado por elementos que conferem maior expressividade e beleza ao texto". (QUASE CHOREI) Não sabia disso, mas é perceptível pra todos nós. Linguagem literária pode ser usada até em novela. Logo, não é sinonimo da norma padrão.

    D - INCORRETA. Oswald de Andrade com domínio precário da Língua? Haha Fale me mais sobre isso! Piadinha com a nossa cara, né? Vamos imaginar que nenhum de nós conheça esse cara. Veja no rodapé o nome da fonte: NOVA CULTURA. Dificilmente um livro/revista/jornal como esse viria com linguagem precária.

  • Não pode ser considerada norma-padrão pois a licença poética conferida aos autores, permite o uso de expressões erradas do ponto de vista gramatical, o que vai de encontro à norma-padrão. Por exemplo: "Eu boto ele na cadeia"

  • c)

    A linguagem empregada pelo autor, literária, não pode ser considerada sinônimo de norma-padrão.

  • Nossa, TatiBraga! Que comentário oportuno!

    Basta colocar qualquer resposta para saber isso...


ID
2612281
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

De acordo com a opinião da autora, expressa no texto, a classe média a que se refere 

Alternativas
Comentários
  • A - GABARITO. Quais os Padrões necessários numa sociedade competitiva? lidar com frustações + esforçar-se + trabalhar + estudar. A classe média quer fugir disso com: churrasquinho na segunda + cervejinha + netflix + genética boa + dinheiro do papai.

    .

     

    B - INCORRETA. Questão de mimi! Extrapolação. Típica conversa de ponto de ônibus. "Sou excluído pela alta classe". "Não tenho chance na vida". "nasci pobre". Essa opinião não é da autora. Essa opinião é do seu vizinho invejoso que vai ficar de olho grande no carro zero que você vai comprar depois que passar no concurso.

    .

     

    C - INCORRETA. Essa é opinião do povo da classe média. Eles pensam que a vida é assim. Típica tentativa de tentar nos confundir sobre a opinião do autor com o uso de argumento do autor. Ela utiliza como um ponto contra a teoria da classe média. (§6º)

    .

     

    D - INCORRETA. A autora conta no §2º uma experiência pessoal. Ela fala de como essa geração despreparada age ao chegar no mercado de trabalho. Essa alterativa comete erro de redução. Reduziu o texto a um parágrafo.

  • Que belo texto! muita gente deveria lê-lo!

  • a)

    tem uma postura que foge dos padrões necessários ao desenvolvimento do ser humano em uma sociedade competitiva.

  • a)

    tem uma postura que foge dos padrões necessários ao desenvolvimento do ser humano em uma sociedade competitiva.

  • GABARITO LETRA A

     

    "Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país."

     

    LETRA "A"-CORRETA: tem uma postura que foge dos padrões necessários ao desenvolvimento do ser humano em uma sociedade competitiva.

     

    De acordo com a opinião da autora, expressa no texto, a classe média a que se refere despreza o esforço necessário para se conquistar algo, preferindo a genialidade. Isso indica que ela foge dos padrões segundo os quais o desenvolvimento do ser humano em uma sociedade competitiva depende essencialmente do esforço pessoal.

     

    LETRA "B"-ERRADA: é responsável por fatores de exclusão social que levam à grande diferença de ordem econômica que vive a sociedade atualmente. 

     

    Segundo a opinião da autora, expressa no texto, a classe média a que se refere é responsável pela crença de que o valor está no dom, naquilo que já nasce pronto, e não responsável por fatores de exclusão social que levam à grande diferença de ordem econômica que vive a sociedade atualmente. 

     

    LETRA "C"-ERRADApossui grande genialidade intrínseca, bastando apenas que a sociedade reconheça tal fato para que os benefícios advindos de tal reconhecimento sejam efetivados. 

     

    Conforme a opinião da autora, expressa no texto, a classe média a que se refere prefere apostar na genialidade intrínseca do jovem, e não no seu esforço pessoal.

     

    LETRA "D"-ERRADAvive um processo de decadência moral de modo que não consegue encontrar seu lugar no mercado de trabalho não tendo havido preparo para o exercício da carreira profissional escolhida.  

     

    O texto não diz que a classe média vive um processo de decadência moral de modo que não consegue encontrar seu lugar no mercado de trabalho não tendo havido preparo para o exercício da carreira profissional escolhida, mas que ela despreza o esforço como meio para o atingimento dos objetivos de seus filhos. 


ID
2612284
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

Segundo a autora, a ideia de que a felicidade é um direito é

Alternativas
Comentários
  • "Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito."

    "Ilusão" se aproxima mais da ideia de "equívoco".

    Letra C

  • c)

    equivocada.

  • a·cer·ta·do

    adj

    1 Que se ajusta a certas condições ou circunstâncias; adequado, apropriado, correto: “Talvez fosse mais acertado levá-lo para uma boa casa de saúde!” (AA2).

    2 Que foi atingido ou tocado (por arma ou projétil); alcançado, alvejado.

    3 Que foi combinado; ajustado, convencionado, pactuado: “[…] foram marcados locais e datas sucessivamente adiados, até que teriam acertado o encontro num restaurante […]” (CA).

    4 Que revela maturidade e juízo; ajuizado, prudente, razoável.

    5 A que foi dado o calibre ou o ajuste necessário; ajustado, calibrado, regulado.

    plau·sí·vel

    adj m+f

    1 Digno de aplauso ou de aprovação.

    2 Que se pode aceitar ou admitir; aceitável, razoável: Ele fez algumas observações plausíveis.

    e·qui·vo·ca·do

    adj

    Que se equivocou, que tomou uma coisa por outra; enganado, errado.

    im·pre·te·rí·vel

    adj

    1 Que não se pode deixar de fazer; indeclinável, inevitável, obrigatório.

    2 Diz-se de prazo que não se pode preterir ou ultrapassar; improrrogável, inadiável.

    gabarito: C


ID
2612287
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

É correto concluir, a partir da leitura do texto, que a autora faz uma crítica

Alternativas
Comentários
  • C)  GABARITO  "Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil."

  • c)

    ao comportamento de determinada classe social cujas ações excluem valores morais responsáveis pelo desenvolvimento sadio e equilibrado mesmo diante das dificuldades.


ID
2612290
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

O trecho “Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade.” (6º§) permanece correto, alterando-se a pontuação empregada, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, em: 

Alternativas
Comentários
  • É errado separar sujeito de seu predicado.  A única alternativa que não faz isso é a letra A. 
    Gabarito: Letra A

  • Essa foi fácil 

  • ESSA FOI TRANQUILA BASTA SEGUIR A ESTRUTURA S-V-C ( SUJEITO VERBO COMPLEMENTO) NÃO SE SEPARA

  • GAB. A

    Nossa classe média( sujeito)

    parece desprezar (verbo)

    o esforço (complemento).

    Prefere a genialidade. ( outra oração)

  • b, c e d estão todas separando sujeito do verbo... justamente a primeira coisa que olho ao verificar a pontuação...

  • A

    Não se usa vírgula entre SUJEITO e predicado, nem se houver inversão;

    Não se separa por vírgula o verbo e seu complemento. Exceto se estiverem coordenados entre si e forem do mesmo tipo(enumeração).

  • a) C.
    b) E. Quando temos adjuntos deslocados (sem ser no final da oração), devemos usar a vírgula.
    Note o correto: 
      - Nossa classe média, parece desprezar o esforço, prefere a genialidade.
                  ADJ                      ORAÇÃO 1                               ORAÇÃO 2
    c) E. Embora não seja incorreto do ponto de vista gramatical, poderia juntar ambas orações.
    d) E. Conforme citado no item 'b' a vírgula deveria ter sido usada e não o travessão.

  • Com a má fama da Banca, deu até medo de marcar a letra A. UAUAHUHA


ID
2612293
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

No terceiro parágrafo do texto, é possível observar o emprego de alguns termos que fazem referência a um termo (expressão) já citado(a); estabelecendo uma relação entre orações diferentes e contribuindo, deste modo, para a coesão textual. Os termos destacados a seguir têm seu referente corretamente indicado em, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Pq está errada? O onde retoma apenas lugar.

  • A) Correto, o pronome "se" faz referência a "jovens".

    B) Correto. Questão pode gerar confusão, pois alguém poderia pensar que o "que" se refere ao "chefe". Contudo, precisamos às vezes recorrer à semântica, ao contexto e observar que, no caso, quem concede tudo aos filhos, segundo o texto, são os pais. 

    C) ERRADO. É, portanto, a resposta. Também pelo contexto, sabemos que o pronome relativo em questão não se refere a "suas casas" (como diz a alternativa) mas a "mercado de trabalho". É necessário pensar nos sentidos do texto: "onde o chefe seria..." -- este chefe está na casa dos jovens ou no "mercado de trabalho"? Pois é...

    D) Correto. O pronome demonstrativo se refere mesmo a "que merecem, seja lá o que for que queiram". 

  • A CONSULPLAN deu uma guinada no nível (qualidade e volume de concursos para os quais anda sendo convidada).

    a) CORRETA. Sentem-se. No Contexto, o verbo é transitivo direto, portanto, o "SE" torna o objeto direto um sujeito. Se = sujeito. Logo, quem é o sujeito de Sente-se? JOVENS.

    .

    b) CORRETA. "que tudo concede" = frase subordinada adjetiva explicativa. QUE = O QUAL = PRONOME RELATIVO = representante do sujeito composto "um pai OU uma mãe complacente". Se é composto, por que o verbo "CONCEDE" ficou no singular? Porque é um caso especial de concordância. Quando presente a partícula OU, é preciso avaliar se ela possui um papel excludente/opçoes ou não. No caso, foi excludente. Ou o chefe é o pai, ou o chefe é a mãe. Não dá para o chefe ser um PÃE.

    .

    Olhem a diferença: "Drumond ou Bandeira representam a essência da poesia brasileira". (qualquer um dos dois pode representar). PLURAL OBRIGATÓRIO.

    "Você ou ele será o candidato escolhido". EXCLUDENTE = SINGULAR OBRIGATÓRIO.

    .

    c) INCORRETA. Onde = mercado de trabalho. Olha a Putaria da Banca! Sacanagem não rola só em filme pornô! "Esperam ter uma continuação de suas casas no mercardo de trabalho". Percebeu a troca?

    .

     

    Ter: ALGUMA COISA! ONDE?

    .

    ONDE = NO MERCADO DE TRABALHO.

    .

     

    d) CORRETA. ISSO = ELEMENTO ANAFÓRICO. Buscou algo que já foi dito anteriormente. Ela buscou um referente oracional. "que merece, seja lá o que for".

    Hoje, dia 06 de março de 2018, falta 12 dias para a prova do Camara Legislativa de BH - Técnico Legislativo II, BANCA CONSULPLAN. E como nós estamos? Com as pernas bambas!

  • Choro de ri nos comentários da ADRIANA SILVA, obrigada por ajudar aliviar a tensão dos estudos. :)

  • Como diz um colega aqui: Me defenderay! Fui quente pelando na A. Putz!

  • c)

    “onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente” / suas casas

  • Atenção! As opções mais curtidas estão erradas quanto à justificação da alternativa "a" (o resto está correto)

    a) Sentem-se traídos/jovens

    Na verdade, o "se" não é PA (partícula apassivadora), muito menos sujeito do verbo.

    Ele é PIV (parte integrante do verbo). O verbo é "sentir-se", por isso o sujeito é "jovens".

    Ex.:

    Jovens sentem-se traídos

    Jovens se sentem traídos

    Repare que o "se" sempre estará presente na frase, independente da posição, pois faz parte do nome do verbo.

  • Caraaaaaaaaamba

    Esse "onde" conseguiu me enganar. Putz, to cansado. Boa noite a todos

  • Adoro os comentários da Adriana Gonçalves! kkk Muito obrigada :)


ID
2612296
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

No primeiro parágrafo, há lacunas que devem ser preenchidas, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, com, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Não se usa crase antes de verbos. Logo, "E não foi ensinada a criar a partir da dor"

    Gabarito: Letra A

  • Gabarito Letra A

                                                        

                                                                                                            Nunca ocorre crase

     

    1) Antes de masculino  Caminhava a passo lento  

                                                  (preposição)

    2) Antes de verbo. Estou disposto falar. 

                                               (preposição)

    3) Antes de pronomes em geral

    A)Eu me referi a esta menina

      (preposição e pronome demonstrativo).

    B) Eu falei a ela 

     (preposição e pronome pessoal )

    4) Antes de pronomes de tratamento Dirijo-me a Vossa Senhoria

                                                                      (preposição)

      *Observações

    . Há três pronomes de tratamento que aceitam o artigo e, obviamente, a crase: senhora, senhorita dona

    A)Dirijo-me à senhora

    2. Haverá crase antes dos pronomes que aceitarem o artigo, tais como: mesma, própria...

    A)Eu me referi à mesma pessoa

    5) Com as expressões formadas de palavras repetidas Venceu de ponta a ponta

                                                                                                          (preposição)

    6) Antes dos nomes de cidade. Cheguei a Curitiba

                                                          (preposição)

    * Observação: Se o nome da cidade vier determinado por algum adjunto adnominal, ocorrerá a crase.

    A) Cheguei à Curitiba dos pinheirais.

         adjunto adnominal

    7) Quando um a (sem o s de plural) vem antes de um nome plural

    Falei a pessoas estranhas

        (preposição) 

    * Observação: Se o mesmo a vier seguido de s haverá crase

    Falei às pessoas estranhas

         (a + as = preposição + artigo)

     

  • E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

     

    Resposta "A" 

    Antes de verbo não há crase.

  • MANO DO CÉU!

    Uma questão dessas para procurador? kkkkkk

  • nao ha crase antes de verbo. nesse caso dois!!

  • Gab. A

     

    Mandamentos da crase:

    1- Diante de pronome, crase passa fome

    2- Diante de masculino, crase é pepino

    3- Diante de ação, crase é marcação, 

    4- Palavras repetidas: crases proibidas 

    5- "A" + "aquele" - crase nele!

    6- Vou a, volto da = crase há!

    7- Vou a, volto de = crase pra quê?

    8- Diante de cardinal, crase faz mal

    9- Quando for hora, crase sem demora

    10- Palavra determinada, crase liberada

    11- Sendo à moda de, crase vai vencer

    12- Adverbial, feminina e locução = manda crase, meu irmão!

     

    Casos de crase facultativa:

    1.      Antes de pronomes possessivos femininos no singular (minha, sua, tua)

    Ex: Aquele amor à sua maneira.

    OBS: Quanto aos pronomes de tratamento, não há crase antes deles, com exceção de senhora, senhorita e dona.

    Ex: informo à senhora que a festa vai ser adiada.

     

     

    2.      Após a preposição ATÉ (de um ponto a outro).

    OBS: Se o ATÉ estiver indicando "inclusive", é advérbio, neste caso a crase é proibida.

    3. Antes de nomes próprios femininos sem sobrenome.

    Ex: Entregue isso à Maria.

    Obs: Se o nome próprio for célebre, com sobrenome, mesmo se for masculino a crase é obrigatória.

    Ex: à Manual Bandeira.

  • A

    É proibido usar crase antes de verbo !!

  • Em ambas as ocorrências há verbos no infinitivo, sendo, pois, proibido o uso do acento grave. A única opção que respeita a norma culta é a primeira.

     

    Letra A

  •  

    É proibido crase antes de verbo !!

    É proibido crase antes de verbo !!

    É proibido crase antes de verbo !!

    É proibido crase antes de verbo !!

    É proibido crase antes de verbo !!

    É proibido crase antes de verbo !!

    É proibido crase antes de verbo !!

    É proibido crase antes de verbo !!

    Só para não esquecer !!!

  • Não é simplesmente "proibido crase antes de verbo"!!! Acontece que o verbos no infinitivo não pedem artigo, dai não há a fusão de artigo + preposição, que gera o sinal indicativo de crase!

  • VERBO NÃO PEDE CRASE!

  • VERBOS - SEM CRASES 

  • Antes de qualquer verbo não tem crase ....essa a banca deu pra não zerar ..kkkk

     

  • ANTES DE VERBO : NÃO se usa CRASEE

  • GABARITO A

     

    CRASE

     

    Ocorre quando:

    ·  Antes de palavras femininas

    ·  Na indicação de horas exatas

    ·  Com os demonstrativos aquilo, aqueles (s), aquela (s)

    ·  Com locuções adverbiais prepositivas e conjuntivas (femininas)

    ·  Antes dos relativos que, qual e quais, quando o A ou AS puderem ser substituídos por AO ou AOS

    ·  Quando se subentende à moda de, à maneira de.

    ·  Os pronomes de tratamento senhora senhorita (Sempre usa)

    ·  O pronome de tratamento dona, quando vem modificado por adjetivo

    Exemplo: O médico dirigiu-se à bela dona que esperava na recepção

    ·  Antes das palavras casa e distância, quando determinadas.

    Exemplo: Faça seu preparatório para concurso à distância de um click

    ·  Antes da palavra terra em oposição a bordo

    ·  Exemplo: Os turistas voltaram à terra depois de um mês inteiro no cruzeiro 

    Parte superior do formulário

     

  • GABARITO: LETRA A

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita


ID
2612299
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

No primeiro parágrafo do texto, a autora utiliza como recurso para fazer o texto progredir, mantendo-se o fio discursivo, determinada sequenciação textual. Acerca desta atividade específica, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Função persuasiva = igual mãe. REPETE SEM PARAR! ATÉ CONVENCER!

    Exemplo: Adriana, vai estudar, senão você não vai vencer na vida. Vai estudar, senão a pobreza continuará. Vai estudar, senão vou te bater! Af! (texto de Dona Ana)

    Veja se a autora não faz isso: Preparada pra isso, despreparada pra aquilo. Preparada desse jeito, despreparada do outro......

    Fica nessa ladainha até encher a paciência!

    b) INCORRETA. As formas estruturais são as mais repetitivas possíveis. Sujeito + verbo + predicado. Geração + preparada/despreparada + predicado.

    c) INCORRETA. POR TUDO ISSO = termo resumitivo. Ex. Fui ao varejão e comprei: banana, maça, quiabo, melancia, couve. Por tudo isso paguei apenas 20 reais! Baratissímo! "Quais qui digraça"

    d) INCORRETA. Não há recorrencia? Meu Deus! Essa tal de Eliane Brum (dona do texto) é igual advogado! Só recorre! O tempo todo! Insistente!

     

  • Acredito tratar-se de anáfora 

  • o erro da c) é que não se trata de paráfrase (recurso entre textos diferentes), e sim síntese.

  • a)

    há uma recorrência de estruturas sintáticas com função persuasiva no texto. 


ID
2612302
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

No título do texto, a autora utiliza palavras que são formadas a partir de um mesmo radical “despreparo” e “preparada”. O prefixo empregado em uma delas possui o mesmo sentido expresso pelo destacado em:

Alternativas
Comentários
  • Alguns prefixos de negação: in-im-i-des-dis-á-an

  • Por que não pode ser a letra C??

  • Fernanda, porque a palavra "amovível" significa "deslocável", o prefixo de negação dela seria o "in", ficando "inamovível", ou seja, "que não se pode deslocar

  • Eu marquei a Letra B. Não entendi pq o gabarito é letra A!

  • Prefixo de-  significa "de cima para baixo". Ex: declive, decrescer, decair.

  • Gab: A de Ateu

    Teu --> Theos --> Deus (Teologia)
    Ateu --: aquele que nega deus.

  • tem que saber teologia agora 

  •  

     Em “despreparo”, o “des” indica negação, ausência. Isso também ocorre em “ateu, inativo”, palavras em que os prefixos sublinhados também indicam negação (ateu – sem deus; inativo – não ativo).

     

    Gabarito letra A

    Prof.Felipe Luccas

     

     

    "Creia no seu potencial,você é o melhor de Deus;lute,conquiste,vença....e por fim brilhe!"

     

  • Alguns prefixos de negação: in-im-i-des-dis-á-an

  • Eu também achei bem estranho, mas marquei a A pensando na questão do "sentido" e fui pesquisar.

  • FUJA DO ÓBVIO

  • Essas questoes de afixos sao elaboradas pelo proprio capeta tem condiçao nao

  • Era o tempo, meus amigos, que tínhamos que se preocupar com matérias do Direito, raciocínio lógico ou até mesmo informática! O que derruba candidato é essa ''porhrha'' do Português!

  • qual erro da B?

  • Eu jurava que Ateu era uma palavra única.

    Essa banca é bem complicada. Deus me defenderai.


ID
2612305
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

Em “E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade.” (1º§), acerca da repetição do termo “sofre” pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • alguém sabe dizer por que não seria uma ironia? Esse "sofre muito" não poderia ironizar o fato de ser uma geração que teve tudo dos pais e não se sacrificou? 

  • Aparentemente essa questão gerou muita polêmica. Contudo, entendo que no trecho em questão, a autora não estava sendo irônica e queria dizer que o jovem, exatamente porque "foi ensinado a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade", sofre. E sofre muito. 

    Sofrer é uma coisa. "Sofrer muito" é outra coisa. Pior, maior, mais grave, mais intensa. Se "sofrer" é diferente de "sofrer muito", então de fato "não há efeito de sentido idêntico nesta recorrência". A reiteração (repetição do termo "sofre") traz, no momento em que se repete, um advérbio que intensifica e, com isso, "acrescenta novas instruções de sentido". 

    O texto da questão sem dúvida é estranho, mas não há problema algum com a alternativa correta, LETRA D

  • Errei!

    Já procurei comentário de professores, e nada até então. Desconfio que:

    [A geração] por tudo isso sofre, sofre muito, porque (...).

    .

    MUITO = advérbio de intensidade. A banca deve ter usado o seguinte raciocínio: permanece verbo em ambos os casos (mesma classe gramatical), mas acrescenta nova instrução de sentido. Imaginemos: quando queremos convencer uma pessoa do nosso sofrimento, pouco adianta dizer a ela: "tô sofrendo or estudar para concurso". Se dissermos: "tô sofrendo muito pra fazer concurso". Faz diferença de sentido, não faz? Um draminha sempre rola!

  • Achei que a banca forçou demais a barra considerando essa letra d... só porque a autora quis enfatizar o sofrimento dos jovens, não significa que quis alterar ou acrescer sentido. Sofrimento continua sendo sofrimento, o que variou foi a intensidade..

  • Linda questão. Para raciocinar mesmo. Comentário da Adriana Silva foi brilhante.

  • Justificativa da Banca:

    A alternativa “D) não há efeito de sentido idêntico nesta recorrência, a reiteração deste termo traz consigo o acréscimo de novas instruções de sentido” foi considerada correta, pois, a segunda recorrência do termo “sofre” no trecho destacado acrescenta a ideia de intensidade. A alternativa “A) por meio da recorrência do termo, é possível identificar a ironia com que a autora trata o assunto ” não pode ser considerada correta, pois, o sofrimento apresentado no contexto é algo real. No trecho que antecede o trecho selecionado no enunciado da questão “E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade” pode -se comprovar tal fato: “...despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. ” (1º§) A alternativa “C) a recorrência tem por objetivo persuadir o leitor a questionar sobre o sofrimento abordado no trecho em análise. ”não pode ser considerada correta, pois, a repetição demonstra intensificação acrescentando-se ainda o termo “muito”. Não há, através de tal recurso, objetivo de que haja questionamento de tal sofrimento.

  • d)

    não há efeito de sentido idêntico nesta recorrência, a reiteração deste termo traz consigo o acréscimo de novas instruções de sentido. 


ID
2612308
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste. (3º§) No trecho destacado anteriormente, o uso de aspas tem por objetivo

Alternativas
Comentários
  • Essa questão precisa ser urgentemente anulada. Trata-se, EVIDENTEMENTE, de uma ironia. 

  • GABARITO DA BANCA: D

    Mas cabe perfeitamente a letra "C" aqui.

     

    O jumento do examinador não sabe o que é ironia não? 

     Porque, cara... se isso não for ironia, já nem sei mais o que é. ¯\_(ツ)_/¯

     

    Leiam o trecho todo:

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a "injustiça" e boa parte se emburra e desiste.

     

     

    Esquece essa porqueira e segue o baile. 

  • É inadmissível o gabarito ser a letra D. É óbvio que é a C. Gostaria de ver uma justificatível plausível para esta resposta absurda.

  • Consulplan não deveria nem existir!
  • Na boa, se não fosse a vontade/ sonho de me tornar servidor logo, juro que nunca mais faria qualquer coisa dessa banca! Deveriam ser processados só de existirem! ¬¬

  • Alguém que tenha assinatura viu o comentário dos professores?

     

  • Deisi Gonçalves, ainda não tem comentário de professor.

  • Ate eu que nao sou muito boa em português,marquei a letra c

  • Ninguém entrou com recurso nessa questão ?
    Jesus é mais!

  • Que absurdo esse gabarito!

    O examinador quis dar uma de justiceiro social, por isso essa cagada fenomenal.

  • Indiquei para comentário, pois também concordo que a resposta correta deveria ser a letra C.

  • Já pulem para próxima, quebrar a cabeça é perda de tempo.

  • As orações "sentem-se traídos, revoltam-se... " e a continuação da frase "boa parte se emburra e desiste." são provas cabais de que se trata de ironia ao usar aspas em "injustiça".

    Gabarito deveria ser alterado.

  • Deixando aqui meu comentário para poder acompanhar os comentários (não consigo mais apenas clicando no botão de acompanhar comentários)

  • Gente, que tiro foi esse? Se isso não é ironia... aff tá fácil pra ninguém mesmo

  • Pessoal, há dias tive aula particular com um professor de português e levei essa questão para ele analisar. Ele então confirmou o gabarito da banca e que, de fato, esse trecho entre aspas, assim como os outros trechos do texto, não indica ironia. Percebe-se que a autora do texto está acentuando o valor significativo de acordo com o contexto, pois ela se mostra preocupada com a situação dos jovens no texto e isso é percepitível analisando os outros trechos com aspas do texto (uma dica que ele me deu é de analisar todas os trechos com aspas pois, geralmente o autor utiliza as aspas pra uma só função no texto, pois isso é uma estratégia linguística pra poder se posicionar) e assim você consegue saber qual o sentido de determinado trecho e o que ele quer passar.

    Acho que o problema de nós concurseiros, em geral, é que nós acostumamos com certas abordagens de questões, como por exemplo o uso das Aspas. Sempre cai questões em provas de que as aspas servem para marcar citações, destacar ironias e nós acostumamos com isso, e por isso excluímos outras possibilidades de emprego das aspas, porque na verdade, a maioria dos candidatos, assim como eu, estudam por questões e tendências de prova, ou seja, muitas coisas não sabemos porque não aparecem em concurso e por isso questionamos os gabaritos incomuns.

    Depois da aula, vi que não é bom ficarmos apenas nas tendências de prova, pois questões como essa podem nos dar a tão sonhada aprovação. Espero que tenham entendido, muito obrigado!!

  • Muito mal elaborada, pode criar uma nova língua portuguesa. Pra entender o que o examinador quer..

  • Justificativa da banca:

     

    A alternativa “D) acentuar o valor significativo de acordo com o contexto em que o termo foi empregado. ” foi considerada correta, pois, no contexto, o termo “injustiça” demonstra o que os jovens sentem, é o ponto de vista deles, mas não a realidade. A alternativa “C) realçar a ironia da autora em relação à desistência dos jovens diante dos obstáculos. ” não pode ser considerada correta. Ironia trata-se de uma figura de linguagem por meio da qual se diz o contrário do que se quer dar a  entender; uso de palavra ou frase de sentido diverso ou oposto ao que deveria para definir ou denominar algo, no caso do emprego das aspas em “injustiça” não é o que ocorre. Não há referência ao sentido de “justiça” como em “Veja como ele é “educado”: cuspiu no chão! ”

     

    No meu ponto de vista a banca se valeu de apenas uma das formas de emprego de ironia para justificar o gabarito. Com o intuito de dificultar para o candidato criou questões polêmicas como esta.

     

     

     
  • cara, não deixa de ser ironia. O problema é que isso é muito subjetivo. Como disse o Mateus, tem que criar uma nova disciplina pra entender o que passa na cabeça da banca.

     

  • Entendi a questão e a letra D infelizmente é a correta!


ID
2612311
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

Assim como em “Por que boa parte dessa nova geração é assim?” (5º§) o uso do “por que” está de acordo com a norma padrão da língua em: 

Alternativas
Comentários
  •  a) A reunião foi suspensa por que? | Termo Correto ( por quê) - Fim de frase

     b) Esse é o motivo por que me atrasei. | Gabarito

     c) Ninguém conhece o por que de tal decisão. | Termo Correto (porquê) - Função de substantivo

     d) Não estarei presente por que já tenho um compromisso. |Termo Correto (porque) - Explicação

  • A) Por quê.

    B) CORRETO.

    C) Porquê (Acompanhado de artigo).

    D) Porque (Explicação/causa).

  • Esse é o motivo (pelo qual) me atrasei.

  • Próximo de ponto de exclamação, interrogação e etc --> Por quê;

    Motivo pelo qual --> Por que;

    Acompanhado de artigo --> Porquê;

    Quando pode ser substituído por "pois" --> porque;

    Bons estudos;

  • a)Sempre que o "que" for em final de frases interrogativas, sempre vai ser "quÊ", pois se trata de um monossilabo tônico terminado em "e", entao se usa acento.

    b) em frases interrogativas ou quando pode ser substituído por “pelo qual” e suas variações;

    c) O certo seria porquê, sempre vem precedido de um artigo ou pronome.

    d)O certo "seria porque", pois se trata de uma explicação.

    Bons estudos :)

  • Samba dos Porquês

    Deixe de lado esse baixo astral

    Quando o porquê estiver no final

    É separado e acentuado ele vai ficar

    É que ele também pode ser

    Uma causa ou explicação

    Ficando junto e sem acento

    Por se tratar de uma conjunção

    O porquêêêê vai acentuaaaar

    E ficar junto, quando o artigo mandar

    Sem acento e separado eu te digo

    Quando for igual

    A pelo qual

    Ou motivo

     

    https://www.youtube.com/watch?v=zq7SAgvDai0

     

  • GABARITO B

    PORQUE - Já que, visto que, uma vez que

     

    PORQUÊ - substantivo, o motivo, a razão.

     

    POR QUÊ - seguido de pontuação.

     

    POR QUE - por que motivo/razão, pelos quais, pela qual

    bons estudos

  • B) Esse é o motivo por que me atrasei. Correto.

    A banca quis confundir com a palavra "motivo" podendo ser entendido como se fosse uma explicação (porque) ou até meio que substantivado (por quê)

    Mas percebe-se que pode ser substituído por "pelo qual", logo é "por que".

  • Esse é o motivo pelo qual me atrasei.

  • Esse é o motivo por que me atrasei.

    Esse é o motivo pelo qual me atrasei.

    Por que relativo :Estabelecendo uma relação com um termo antecedente, por que é usado como elo de ligação entre duas orações, podendo ser substituído por:pelo qual;pela qual;pelos quais;pelas quais;por qual;por quais.


ID
2612314
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

Assinale a opção que apresenta o grupo de palavras acentuadas de acordo com a mesma regra.

Alternativas
Comentários
  • Hélio Marim seu comentário está equivocado.

    As duas palavras são paroxítonas terminadas em ditongo, no caso ditongo crescente. Por isso são acentuadas.

     

  • Ma-té-ria
    Pa-tri-mô-nio

    Ambas são paroxítonas terminadas em ditongo crescente.

    É importante saber divisão silábica para justificar uma acentuação. 
    Palavras terminadas em dois sons vocálicos, em que a última vogal seja A, E, ou O, é dividida da seguinte forma:

    Se a vogal anterior for acentuada, as duas últimas vogais ficam juntas. Ex: Silêncio (substantivo) --> SI-LÊN-CIO
    Se a vogal anterior não for acentuada, as duas últimas vogais ficam separadas. Ex: Silencio (verbo) --> SI-LEN-CI-O 

  • GABARITO D

     a) É (monossílabo tônico terminado em E); COLÉGIOS (co--gios, paroxítona terminada em ditongo crescente) ERRADA

     b) HÁ (monossílabo tônico terminado em A); LÍNGUAS (lín-guas, paroxítona terminada em ditongo crescente) ERRADA

     c) MÉDIA (-dia, paroxítona terminada em ditongo crescente); FÁCIL (-cil, paroxítona terminada em L) ERRADA

     d) MATÉRIA (ma-té-ria, paroxítona terminada em ditongo crescente; PATRIMÔNIO (pa-tri--nio, paroxítona terminada em ditongo crescente) CORRETA

     

  • D)

     

    REGRA DO DITONGO: SUAS VOGAIS JUNTAS QUE NÃO SE SEPARAM. 

  • Paroxítonas terminadas em ditongo crescente.

  • Quando a palavra é terminada em semivogal e vogal a última sendo (a e o) fica separada. Ex.: Ma-té-ri-a.

     

  • Ah tudo bem! Regras das paroxitonas terminadas em ditongo crescente, mas a D tamém poderia conforme o enunciado, pois a regra é a das paroxítonas (seja terminada em l ou ditongo crescente é paroxítona) . S.M.J.

  • Na "D" ambas são paroxítonas, só que com terminações diferentes (ditongo crescente e termiada em L). Por isso, a "E" está "mais" correta pois ambas as paroxítonas possuem a mesma terminação (ditongo crescente)

  • Espero que minha contribuição ajude alguém. Apesar do gabarito ser letra D, a letra C também está correta, pois não existem sub-regras dentro das regras de acentuação. Mas... quem tá na chuva é pra se molhar. Outras bancas que tbm agem assim: AOCP, Vunesp, Comperve. CUIDADO. Não desanime.

  • Matéria, Patrimônio - Ambas são acentuadas com a mesma regra ortográfica (Paroxítonas e Proparoxítonas).

    Mesmo acontece com a palavra HISTÓRIA 

    (HIS-TÓ-RIA) Paroxítona terminada em ditongo crescente pois (i) uma semivogal e (a) vogal. 

    (HIS-TÓ-RI-A) Proparoxítona.

     

  • Letra D.

    a) Errado. Monossílabo e paroxítona.

    b) Errado. Monossílabo e paroxítona.

    c) Errado. Paroxítona com terminação diferente.

    d) Certo. Paroxítona com mesma terminação. 

    Questão comentada pelo Prof. Elias Santana

  • GABARITO D

    PAROXÍTONAS TERMINADAS EM DITONGOS CRESCENTES

    MATÉRIA --> I - SEMI-VOGAL A- VOGAL

    PATRIMÓNIO --> I-SEMI-VOGAL O - VOGAL

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

     

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

     

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...


    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.


ID
2612317
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

No sexto parágrafo do texto, a autora afirma que “Dizer que ‘fulano é esforçado’ é quase uma ofensa.”. O termo “fulano” é tratamento vago e indeterminado, mas que – no texto – pode ser retomado e identificado como

Alternativas
Comentários
  • Excelente texto! 

  • GAB B

    o jovem da classe média.

  • b)

    o jovem da classe média.

     

  • No texto "Nossa classe média parece desprezar o esforço."

    Achei uma extrapolação afirmar que

    (B) Jovem da classe média.

    Porque na classe média poderia ter adultos, velhos, etc.

    Porém as outras afirmativas são totalmente fora de lógica.


ID
2617345
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Não definido

Simões (2013) propõe um resgate do “processo de instituição dos direitos sociais no contexto da história europeia dos direitos fundamentais – integralidade e indivisibilidade” e, ao longo de sua exposição, levanta questões e faz constatações relacionadas à instituição desses direitos, sua relação com os direitos de cidadania, passando pela realidade brasileira com suas especificidades. Usando os subsídios teóricos nos quais se apoia, o autor faz uma constatação sobre a conexão dos direitos sociais com os individuais. Qual é a constatação?

Alternativas

ID
2617348
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Segundo Simões (2013), “a instituição dos direitos fundamentais no contexto mundial tem sido tradicionalmente concebida por uma sucessão de fases ou gerações em que foram conquistados”. Entretanto, afirma, para um autor, que a concepção geracional é inadequada, pois sugere uma sucessão cronológica de novos direitos, em um processo evolucionista de caducidade dos anteriores. Tal autor propõe a expressão “dimensão” como mais apropriada. Qual é este autor?

Alternativas

ID
2617351
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A respeito da perspectiva “Universalista” dos Direitos Humanos, segundo Melo (2010), suas origens se fundamentam, EXCETO:

Alternativas

ID
2617354
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Nunes (2007), discorrendo sobre “uma breve história da (in) visibilidade do abandono de crianças e adolescentes brasileiros”, afirma que há os seguintes limites para a atuação dos conselhos tutelares, na perspectiva de proteção integral, EXCETO:

Alternativas

ID
2617357
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Com fundamento na Convenção sobre Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres, na Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher e no parágrafo 8º do art. 226 da Constituição Federal, a Lei nº 11.340 de 07/08/2006 (Lei Maria da Penha) criou procedimentos e juizados especiais de competência cível e criminal, para coibir a violência doméstica e familiar. Entre as novas definições estão, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • A)Vedou a entrega da intimação do agressor pela própria agredida.

    (art. 21, par. único);

     

    B) Tornou possível a desistência do processo, pela mulher, na delegacia, dispensando que o mesmo seja feito perante o juiz.

     

    No caso dos crimes que exijam a representação da vítima, esta não poderá ser retratada na delegacia, só será admitida a sua renúncia em uma audiência especialmente designada para tal fnalidade, perante o juiz, antes do recebimento da denúncia.

     

    C) Possibilitou a prisão em flagrante e alterou o Código de Processo Penal, para possibilitar ao juiz, a decretação de prisão preventiva do agressor, se houver riscos à integridade física ou psicológica da agredida.

     

    Em 2011, o Código de Processo Penal sofreu algumas alterações, alterando a sistemática da prisão cautelar, não existindo mais essa previsão legal. Portanto, mesmo que esteja expresso na Lei n. 11.340/2006 a possibilidade do juiz, de ofício, decretar a prisão preventiva na fase do inquérito policial, devemos utilizar o previsto no CPP. O juiz só decreta de ofício após o oferecimento da denúncia, ou nos casos em que o cidadão é preso em flagrante e essa prisão é convertida em preventiva nas audiências de custódia.
     

    D) Retirou dos juizados especiais criminais a competência para julgar esses crimes, excluindo de sua punição as penas pecuniárias (como cesta básica e multa), aumentando a pena de prisão para três meses a três anos e agravando-a de um terço se mulher com deficiência. 

    (arts. 17 e 41).

     

    Fonte: Professor Péricles Mendonça

  • a desistência ocorre perante o juiz.


ID
2617360
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Não definido

Simões (2010) afirma que “no âmbito do relacionamento internacional está clara a desigualdade entre os Estados”. O mesmo autor questiona: “Como conciliar essa desigualdade com a universalidade dos direitos humanos?”

Alternativas
Comentários
  • a) X

    b) X

    c) X

    D) certo


ID
2617363
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Pode-se considerar, nos termos de Simões (2013), que convenções como o “Pacto dos Direitos Civis e Políticos” e o dos “Direitos Econômicos, Sociais e Culturais de 1966”, a “Convenção Europeia dos Direitos Humanos e das Liberdades Fundamentais”, a “Convenção Americana dos Direitos Humanos” e a “Carta Africana dos Direitos Humanos e dos Povos” se constituem em, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • POUCA IMPORTANCIA HIDTÓRICA?..................AVI MÃE...........

    GAB: A

  • Gabarito A, CORRETO!

    Atente -se que o enunciano pede EXCETO, ou seja, aquilo que NAO ESTÁ CORRETO dentre as alternativas.

  • a pessoa que escreveu toda essa prova de consultor é no mínimo analfabeta, você não consegue entender direito o que é porposto em cada um dos itens e tem que escolher a "menos errada", pois se levar em consideração o português não salva nenhuma!


ID
2617366
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

“Quanto ao Direito do Refugiado, fundamental foi a implementação, em 1950, do ____________________, através da resolução da Assembleia Geral da ONU, de número 428. Trata-se da agência que se ocuparia da _______________________, com o objetivo de ___________________________. Complementando, adotada em 28 de julho de 1951, a ______________________, no âmbito da ___________________________________, promovida pelas Nações Unidas, que definia a condição de refugiado e as devidas ações para lidar com sua situação juridicamente. Em 1984, outro marco é a ____________________, que amplia o conceito de refugiado, incluindo _________________________________. O Brasil está em consonância com tais disposições, em especial no disposto no artigo 4º, incisos II e X da Constituição Federal, onde _______________________. Em complemento à Constituição, merece destaque a Lei nº 9.474/97, dedicada a _____________________ em meio ao ordenamento jurídico nacional.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente as afirmativas anteriores.

Alternativas
Comentários
  • Gab ( D )

    A questão é autoexplicativa.

  • Deu até tontura

  • kkkk nem li...mas chutei é acertei
  • Apenas observar que é "Alto COMISSARIADO das Nações Unidas para Refugiados" o correspondente à sigla ACNUR. Na resposta - letra E - apareceu "Alto COMISSIONADO".

  • Ficaria assim.

    “Quanto ao Direito do Refugiado, fundamental foi a implementação, em 1950, do Alto Comissionado das Nações Unidas para o Refugiado ACNUR, através da resolução da Assembleia Geral da ONU, de número 428.

    Trata-se da agência que se ocuparia da proteção jurídica internacional aos refugiados, com o objetivo de buscar soluções duradouras para a condição destes indivíduos, criando a possibilidade de uma repatriação voluntária, que sob qualquer aspecto não pode se dar forçosamente.

    Complementando, adotada em 28 de julho de 1951, a Convenção Relativa ao Estatuto dos Refugiados, no âmbito da Conferência sobre o Estatuto dos Refugiados e Apátridas, promovida pelas Nações Unidas, que definia a condição de refugiado e as devidas ações para lidar com sua situação juridicamente.

     Em 1984, outro marco é a Declaração de Cartagena, que amplia o conceito de refugiado, incluindo aqueles que fogem da violência generalizada em suas regiões, conflitos, desrespeito aos preceitos básicos de Direitos Humanos e outras condições similares.

    O Brasil está em consonância com tais disposições, em especial no disposto no artigo 4º, incisos II e X da Constituição Federal, onde a preocupação com o asilo do refugiado é externada, bem como o respeito aos Direitos Humanos. Em complemento à Constituição, merece destaque a Lei nº 9.474/97, dedicada a predefinir os mecanismos de implementação do Estatuto dos Refugiados de 1951 em meio ao ordenamento jurídico nacional.


ID
2617369
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Silva e Silva (2009), em “Adolescentes em Conflito com a Lei no Brasil: Direitos (Des) Humanos?”, afirmam que, em geral, as ações direcionadas para crianças e adolescentes brasileiros sempre foram marcadas por três traços importantes. Assinale o INCORRETO.

Alternativas

ID
2617372
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A respeito do problema da universalidade (dos direitos) e da concepção abstrata da cidadania e dos direitos civis e políticos, debatendo-se com as diversidades nacionais e suas diferentes modalidades de realização (ordenamentos jurídicos dos Estados nacionais) e de como se fundamentar uma concepção universal desses direitos, vinculando-se à superação das desigualdades entre os Estados (seus regimes jurídicos internos e soberania), o que ainda se tem (em parte) são, segundo Simões (2013):

Alternativas

ID
2617375
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Simões (2010), ao tratar do tema “Cidadania e Direitos Sociais” no Estado Democrático de Direito, se apoia em Telles (1999) para afirmar que “a própria instituição dos direitos sociais expressa o contraste com a realidade da pobreza, desigualdade e exclusão social”. Prossegue o autor, afirmando que “[...] A questão, portanto, é partir dos problemas que os direitos suscitam e problematizar as urgências que colocam, pois expressam a ordem política e seus dilemas”. Tal contradição, segundo o autor, remete à origem dos direitos sociais e, neste contexto, “as diferenças sociais (classe, gênero, etnia, renda e outras), ainda, segundo Teles (1999), expressam-se sob a ótica dos sujeitos que os pronunciam, por meio dos quais se singularizam nos conflitos sociais”. Neste sentido, representam um contraste com a linguagem dos “deserdados da sorte, dos pobres, carentes e fracassados, sob o determinismo das leis do mundo das necessidades”. Assim, sob a ótica do autor, tais conflitos:


I. Expressam os direitos, suas conquistas e a plena realização da cidadania.

II. Expressam a concepção política das desigualdades sociais, o mundo da cultura e dos valores ético-constitucionais e não o problema da pobreza como objeto de medidas tecnocráticas de especialistas em programas sociais, como soluções do discurso técnico a ser gerenciado.

III. Trazem à tona o discurso da igualdade, de cidadãos como sujeitos ativos e participantes, em uma linguagem pela qual elaboram politicamente suas diferenças porque ao reafirmarem o pacto social, assentam-na no valor da justiça social e da dignidade, o que pressupõe, não a política como consenso, mas da resolução dos conflitos entre a distância da promessa da lei e a realidade das desigualdades, colocando à prova os princípios universais da cidadania, justamente o terreno onde se dá esse conflito.

IV. Expressam diversidades, trazendo à tona o próprio discurso clássico que divulgou as ideias de igualdade, liberdade e fraternidade, colocando uma problemática comum, cuja inefetividade expressa a omissão de sua colocação nas mediações políticas entre o mundo social e as esferas públicas, de modo que os conflitos e dissensos não sejam explicitados, mas ocultados.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas

ID
2617378
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Couto, Yazbek e Raichelis (2010) afirmam que a literatura especializada sobre políticas sociais no Brasil “evidencia que historicamente, estas políticas se caracterizam por sua pouca efetividade social e por sua subordinação a interesses econômicos dominantes, revelando incapacidade de interferir no perfil de desigualdade e pobreza que caracteriza a sociedade brasileira. No quadro da Assistência Social é ainda mais grave”. Prosseguem assegurando que, com a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS – 1993), têm-se um novo “desenho institucional” para a assistência social, afirmando seu caráter de direito não contributivo, apontando a necessária integração entre o econômico e o social, colocando a centralidade do Estado na universalização e garantia de direitos e de acessos a serviços, com a participação da população. Na perspectiva da materialização das diretrizes da LOAS e dos princípios da Constituição de 1988, a Política Nacional de Assistência Social – PNAS – 2004 insere a Assistência Social no Sistema de Proteção Social Brasileiro no campo da:

Alternativas
Comentários
  •  b)

    Seguridade Social.

  • Esse tipo de questão eles colocão como uma das ultimas questões na prova, que é quando a pessoa ja ta bem cansada e não tem mais saco pra ler um texto desse tamanho. Ainda bem que as alternativas entregam o ouro.

  • B) Seguridade Social

    CF/88 art.194 ''A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.''

  • Seguridade Social baseado em três pilares:

    Saúde;

    Previdência;

    Assistência Social

  • https://youtu.be/_EEcR_cYRi4


ID
2617381
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A implantação da Política Nacional de Assistência Social tem como objetivo assegurar que as ações no âmbito da Assistência Social tenham centralidade na:

Alternativas
Comentários
  • PNAS- diretrizes-IV – Centralidade na família para concepção e implementação dos benefícios, serviços, programas e projetos

  • Concebendo a assistência social como dever do Estado, fixa como diretrizes:

    I – Descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e execução dos respectivos programas às esferas estadual e municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistência social, garantindo o comando único das ações em cada esfera de governo, respeitando-se as diferenças e as características socio territoriais locais;

    II – Participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis;

    III – Primazia da responsabilidade do Estado na condução da Política de Assistência Social em cada esfera de governo;

    IV – Centralidade na família para concepção e implementação dos benefícios, serviços, programas e projetos (PNAS, 2004, p.31).

    A família é um principal agente de socialização para o desenvolvimento da cidadania, da proteção e do cuidado de seus membros e para assumir esse papel que lhe é socialmente atribuído, faz-se necessário a primazia da atenção do Estado.

    A PNAS estabelece a centralidade da família e a convivência familiar, colocando como foco as necessidades e peculiaridades das famílias, entendendo-as como sujeito coletivo.


ID
2617384
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social

Barroso (2009), tratando da historicidade dos direitos humanos e, especificamente, da configuração moderna desses direitos, reitera que tal configuração retira-os do campo da transcendência e os inscreve na “práxis sócio-histórica, ou seja, no lugar das ações humanas conscientes dirigidas à luta contra a desigualdade”. Neste sentido, a luta pelos direitos humanos incorpora conquistas que “não pertencem exclusivamente à burguesia”, mas inscrevendo-se no contexto da sociedade burguesa (no capitalismo contemporâneo), tais direitos apresentam contradições. Sob a égide da ideologia neoliberal, o discurso universal abstrato dos direitos humanos se torna a forma de pensar dominante e o que se tem é uma situação de “perda relativa de conquistas no campo dos direitos humanos”, que apresenta algumas características. Analise-as.


I. A pobreza se mantém restrita aos “países do sul” – que não se inscrevem entre os desenvolvidos.

II. Enxugamento do Estado, diminuindo gastos com programas e serviços públicos de atendimento a necessidades como saúde, educação, habitação, previdência (etc), que passam para a iniciativa privada ou para a filantropia.

III. Miséria material e espiritual.

IV. Desproteção social e insegurança generalizadas, fragilizando a saúde, gerando formas de violência inimagináveis.

V. Refluxo da organização política dos trabalhadores, rebatendo nos movimentos e reproduzindo uma descrença generalizada na política.

VI. Políticas de criminalização da pobreza, culpabilização dos pobres por sua situação social, caminhando lado a lado com a naturalização da pobreza e da “tolerância zero”: segregação dos que “a priori” são culpados – negros, imigrantes, homossexuais, usuários de drogas, os “diferentes”.

VII. Cultura de desigualdade e violência para os direitos humanos, se mostrando na intolerância religiosa, limpezas étnicas, genocídios, estupros coletivos, crimes por ódio discriminatório.

VIII. Ganha vigor a defesa dos direitos humanos que, sob a acusação de “defesa de bandidos”, oferece aos profissionais e militantes que defendem as populações segregadas socialmente, mais legitimidade nos espaços de lutas.


Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • O enunciado afirma que "o que se tem é uma situação de perda relativa de conquistas no campo dos direitos humanos".

    Já o item VIII sustenta que "Ganha vigor a defesa dos direitos humanos". 

    Aí já há uma aparente contradição que tornaria a alternativa d) errada.

     

    Mas continua, dizendo que:

    "'sob a acusação de “defesa de bandidos', oferece aos profissionais (...) mais legitimidade nos espaços de lutas."

    Ora, essa acusação pretende deslegitimar a guarda dos direitos humanos (e portanto qualquer defesa de populações segregadas), e não o contrário como afirma o item.

     

    Além disso, não consegui identificar a incorreção do item IV.


ID
2617387
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Entre as dimensões da Política Nacional de Assistência Social – PNAS – estão a “intersetorialidade”, a ampliação dos “usuários” da política, a “abordagem territorial” como base de organização do sistema de proteção básica ou especial, entre outras. A respeito dos usuários da Política de Assistência Social, Couto, Raichelis, Silva e Yasbek (2009) apresentam algumas problematizações que devem ser debatidas. Assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • a)Debate muito difundido do conceito de classe social. Como o trabalho assalariado continua ocupando o lugar de proteção, agora também ocupado pela Assistência Social, há “confusões” conceituais a serem observadas.

  • se alguém puder explicar...

  • Debate muito difundido do conceito de classe social. Como o trabalho assalariado continua ocupando o lugar de proteção, agora também ocupado pela Assistência Social, há “confusões” conceituais a serem observadas.


    nada haver. o trabalho assalariado não ocupa o lugar da proteção.

  • gostaria de saber onde encontraram essa resposta.

  • leio as leis e e artigos nomas e portarias ai cai umas questões q nao sei onde acham as repostas

  • Jafe Ferreira Lima, a questão pede a incorreta. E a incorreta é a letra A mesmo...

  • A resposta é justamente essa por não ter coerência, buscou-se a INCORRETA, então era só observar as demais que a letra (A) é uma discrepância quando trata de trabalho assalariado como proteção...

  • o examinador coloca tantas palavras rebuscadas, que parece que estamos lendo latim

  • Acertei por exclusão.

    B, C e D são problemas que fazem mais sentido de serem debatidos.

  • No EDITAL a banca deve ter posto algo específico em relação ao autor Couto, Raichelis, Silva e Yasbek (2009)


ID
2617390
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Couto, Raichelis, Silva e Yasbek (2009), ao tratarem da abordagem territorial da política de Assistência Social, elencam questões consideradas importantes. A primeira relaciona-se às ações que reforçam os “territórios homogêneos de pobreza”, a segunda diz respeito às “vulnerabilidades sociais” dos usuários e a terceira refere-se às “noções de risco e vulnerabilidade social”. No que diz respeito à segunda questão, são consideradas vulnerabilidades que não têm origem na dinâmica social, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • a)

    Decorrentes da falta de uma política de educação.

     

  • Questão confusa. Gostaria de compreendê-la.


ID
2617393
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Em 2006, ano em que o Estatuto da Criança e do Adolescente completou 16 anos, o Governo Federal, através da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República e do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, criou o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo – SINASE, que tem como objetivo central “frear o crescente número de medidas socioeducativas que privilegiam a internação” e trabalhar para “incentivar, através da esfera federal, os governos estaduais e municipais a apoiarem a descentralização das medidas de meio aberto”. São princípios básicos da implantação do Sistema: fazer cumprir a disposição dos artigos 227 da Constituição Federal e o 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente. Neste sentido, o marco legal se baseia, segundo Silva e Silva (2009), em, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Art. 227 É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

    Art. 4º ECA- É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta
    prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à
    profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
    Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:
    a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
    b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;
    c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;
    d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude.

  • Gabarito C


ID
2617396
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Freire (2009), no artigo “Mídia, Violência e Questão Social: a pedagogia do capital”, como parte das análises construídas no observatório de Direitos Humanos do Programa de Estudos de América Latina e Caribe (PROEALC) do Centro de Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, tem como referência “o fato de que a mídia contribui para a divulgação e consequente construção de consensos de diversas representações sociais sobre violência [...]”. Ao longo de sua exposição, Freire se apoia em outros autores para detalhar “Mídia, Violência e Formas de Enfrentamento da Questão Social”. Citando Marilena Chauí (2006), adverte sobre a mídia:


I. Ao identificar socialmente a violência como obra do bandido, mantém a separação entre “nós brasileiros de bem” e “eles”, reforçando a ideia de que a violência se localiza em determinados grupos sociais.

II. Relaciona as questões éticas, políticas e as desigualdades sociais com a violência de forma distinta, não as considerando como forma de violência, mas, sim, elementos que demonstram a fragilidade das instituições para o enfrentamento da mesma.


Neste sentido, a imprensa configura-se, cada vez mais, como “parceira poderosa” do:

Alternativas

ID
2617399
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

“O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) é uma __________________ da _________________ onde são atendidas famílias e pessoas que estão _______________ ou ________________, que _____________.”


I. política pública / assistência social / vulneráveis / precisam de encaminhamento para o mercado de trabalho / não tem especialidade e se volta para diversos campos de atuação

II. unidade pública / política de assistência social / em situação de risco social / tiveram seus direitos violados / aglutina ou mobiliza os serviços especializados de média complexidade

III. unidade de política pública / assistência social / necessitando de direcionamento / estão com laços rompidos / se volta para a atenção básica


A(s) alternativa(s) que completa(m) correta e sequencialmente a(s) afirmativa(s) anterior(es) é(são)

Alternativas
Comentários
  • CREAS: unidade pública da política de assistência social, cujo o objetivo é promover proteção social especial: média e alta complexidade.

     

    Gab.B

  • ESSA ESTAVA BEM FÁCIL, É SÓ IR PELO MÉTODO DE ELIMINAÇÃO.

  • Pelo wikipédia tu consegues resolver essa questão, aluno.

    O Centro de Referência de Assistência Social do Brasil é uma unidade responsável pela oferta de serviços de proteção básica do Sistema Único de Assistência Social, nas áreas de vulnerabilidade e risco social.

    Mas tem a letra da lei:

    LOAS, Art. 6o-C. As proteções sociais, básica e especial, serão ofertadas precipuamente no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), respectivamente, e pelas entidades sem fins lucrativos de assistência social de que trata o art. 3o desta Lei.

    § 2º O Creas é a unidade pública de abrangência e gestão municipal, estadual ou regional, destinada à prestação de serviços a indivíduos e famílias que se encontram em situação de risco pessoal ou social, por violação de direitos ou contingência, que demandam intervenções especializadas da proteção social especial.


ID
2617402
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Na pesquisa intitulada: “Sistema Único de Assistência Social em São Paulo e Minas Gerais – desafios e perspectivas de uma realidade em movimento”, Yasbek [et al.] (2010) constatam, em relação à rede socioassistencial, que:

Alternativas
Comentários
  •  b)

    No discurso dos entrevistados, a referência é via de regra às redes públicas e privadas como instâncias dissociadas.


ID
2617405
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Para Avritzer, os teóricos da democracia apresentam, ainda que de forma implícita, uma dicotomia entre a prática democrática e o processo deliberativo. Autores clássicos privilegiavam o aspecto decisório ao tratar do processo deliberativo. A ideia de que “uma vez aferida a vontade da maioria, a vontade perdedora nada mais representaria do que um erro” representa o pensamento de:

Alternativas
Comentários
  • Segundo Rousseau, o Pacto Social somente é possível a partir da vontade geral. Só a vontade geral pode dirigir as forças do Estado em consonância com a finalidade de suas instituições, que é o bem comum...  (Rousseau, J.J - Do Contrato Social)

    “vontade geral” de Rousseau não é idêntica à vontade da maioria ou até à da totalidade dos cidadãos.

    Rousseau entendia a “vontade geral” como a vontade do corpo político que se assume arbitrariamente como intérprete da vontade do povo, na medida em que Rousseau considerava a sociedade civil como uma pessoa e com atributos de uma personalidade. 

     


ID
2617408
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

“No ensaio ‘Ciência como vocação’, ______________ expressa o ceticismo do início do século XX em relação à democracia. O teórico social destaca a questão da pluralização cultural e da complexidade administrativa que entrariam em choque com modelos de participação e argumentação.” Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra C: pensamento de Max Weber.


ID
2617411
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Pode-se atribuir a Schumpeter, por volta da década de 40, as primeiras análises do processo democrático em face da sociedade de massas. Para o teórico, o papel do processo argumentativo, na formação da vontade geral,

Alternativas

ID
2617414
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre a literatura essencial à compreensão da evolução da teoria democrática mais argumentativa, pode-se afirmar que “Uma teoria da Justiça” e “O liberalismo político” demonstram

Alternativas
Comentários
  • que provinha carniça...


ID
2617417
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Considerando o pensamento de Habermas, a ideia de um espaço para as deliberações políticas

Alternativas

ID
2617420
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Diversas são as definições sobre o que é política pública, não existindo, portanto, um conceito uníssono. Dentre os teóricos de destaque nesse campo de estudo, pode-se afirmar que Laswell define políticas públicas como:

Alternativas
Comentários
  • Gab: B

    Elaborar uma política pública significa definir quem decide o quê, quando, com que consequências e para quem. São definições relacionadas com a natureza do regime político em que se vive, com o grau de organização da sociedade civil e com a cultura política vigente. (TEIXEIRA, 2015).

  • E essas questões ? :x

  • "Não existe uma única, nem melhor, definição sobre o que seja política pública. Mead (1995) a define como um campo dentro do estudo da política que analisa o governo à luz de grandes questões públicas e Lynn (1980), como um conjunto de ações do governo que irão produzir efeitos específicos. Peters (1986) segue o mesmo veio: política pública é a soma das atividades dos governos, que agem diretamente ou através de delegação, e que influenciam a vida dos cidadãos. Dye (1984) sintetiza a definição de política pública como “o que o governo escolhe fazer ou não fazer”. A definição mais conhecida continua sendo a de Laswell, ou seja, decisões e análises sobre política pública implicam responder às seguintes questões: quem ganha o quê, por quê e que diferença faz."

    FONTE: https://cafecomsociologia.com/os-pais-fundadores-da-area-de-politicas/#:~:text=Dye%20(1984)%20sintetiza%20a%20defini%C3%A7%C3%A3o,qu%C3%AA%20e%20que%20diferen%C3%A7a%20faz.


ID
2617423
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Um modelo de construção de políticas públicas afirma que a compreensão do problema e das soluções é limitada, e as organizações operam em um sistema de tentativa e erro. Em síntese, o modelo defende que “soluções procuram por problemas”. Este importante conceito, trazido na década de 70 por Cohen, March e Olsen, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • garbage can (“lata de lixo”).Choo (2003) apresenta quatro modelos de tomada de decisão: o racional, que constitui uma simplificação do problema para lidar com a incerteza do ambiente, o político, intimamente relacionado com Teoria dos Jogos e interesses particulares, o processual, que se preocupa com a elaboração de fases e rotinas de apoio à decisão e o modelo anárquico, garbage can model, utilizado em problemas com alto nível de incerteza e objetivos ambíguos. Percebe-se que cada modelo contempla um aspecto da tomada de decisão, sendo que os mesmos não são mutuamente excludentes, mas sim complementares entre si.


ID
2617426
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Considerando os pilares teóricos na área das políticas públicas, a introdução da expressão policy analysis (análise de política pública) é atribuída a:

Alternativas
Comentários
  • Harold Lasswell (1948) introduz pela primeira vez a expressão policy analysis(análise de políticas públicas), afirmando a análise do processo político como objeto de estudo alternativo aos objetos tradicionais da ciência política, isto é, alternativo ao estudo das constituições, legislaturas, grupos de interesse, elites e questões clássicas do poder.

    A sua obra contribui de forma decisiva, em primeiro lugar, para a estruturação do campo de análise das políticas públicas como uma ciência social aplicada e, em segundo lugar, para lançar as bases do que virá a ser o modelo de análise sequencial ou das etapas do processo político.

    Ao longo da sua carreira este autor desenvolve intenso trabalho de consolidação da ideia de uma ciência política e de um papel para os analistas políticos. Com base no pressuposto analítico de que aquilo que o estado faz ou deixa de fazer pode ser formulado cientificamente por investigadores independentes, encarando a disciplina como subsidiária dos contributos da ciência política, da sociologia, da antropologia, da psicologia, da estatística, da matemática e mesmo das ciências exatas, Lasswell ambicionava desenvolver uma ciência da formulação e concretização das políticas, marcadamente normativa, que, ancorada em abordagens multidisciplinares e em metodologias qualitativas e quantitativas, habilitasse os decisores políticos com a informação necessária à sua ação e contribuísse para aumentar a racionalidade do processo de tomada de decisão ou, segundo o próprio, uma ciência baseada no conhecimento “no e do processo político” (in and of the policy process).

    Fonte: https://journals.openedition.org/spp/2662


ID
2617429
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Baseado no critério de “impacto esperado na sociedade”, Lowi classifica quatro tipos de políticas públicas; assinale-as.

Alternativas

ID
2617432
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Considerando que as políticas públicas podem ter custos difusos ou concentrados e benefícios difusos ou concentrados, uma política de aumento de impostos, para financiar a saúde pública, classifica-se como:

Alternativas
Comentários
  • Impostos têm contribuintes genéricos (custos difusos) e, tratando-se de melhoria na saúde, haveria benefícios difusos: beneficiários incontáveis.


ID
2617435
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

“Ruth Rocha, escritora brasileira, consagrou-se no campo da literatura infanto-juvenil. Em um de seus textos a autora faz uma crítica velada ao modelo tradicional de educação. Veja o trecho: ‘Eu ia pra escola todos os dias de manhã e quando chegava, logo, logo, eu tinha que me meter no vidro. É, no vidro! Cada menino ou menina tinha um vidro e o vidro não dependia do tamanho de cada um, não! O vidro dependia da classe em que a gente estudava. Se você estava no primeiro ano ganhava um vidro de um tamanho. Se você fosse do segundo ano seu vidro era um pouquinho maior. E, assim, os vidros iam crescendo à medida que você ia passando de ano. Se não passasse de ano era um horror. Você tinha que usar o mesmo vidro do ano passado. Coubesse ou não coubesse’.”

(ROCHA, Ruth. Este admirável mundo novo. Conto: Quando a escola é de vidro.)


Baseado nos conhecimentos sobre educação no Brasil e o modelo de ensino tradicional, assinale a afirmativa que NÃO se coaduna com a ideia implícita no texto.

Alternativas
Comentários
  • O ensino tradicional apresentava-se como um modelo frágil, por isso não foi acolhido como modelo no Brasil.


ID
2617438
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Baseado no senso crítico e conhecimento relativo aos partidos políticos no Brasil, a atual tendência de substituir siglas por “slogans” demonstra uma preocupação com

Alternativas
Comentários
  • gab. D

    A tendência de substituir siglas por “slogans” demonstra uma preocupação com o desgaste da representação político-partidária, reflexo dos diversos casos de corrupção noticiados na mídia.

    https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,partidos-mudam-de-nome-por-slogans,70001940930

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB ®

    CONSTÂNCIA!!


ID
2617441
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Sociologia
Assuntos

No que tange à representação política, Lijphart (2003) classifica as democracias contemporâneas em dois modelos: majoritário e consensual. Para tanto, o teórico constrói dois eixos: um relativo à dimensão executivo/partidos e o outro quanto à dimensão federalismo/unitarismo. Baseado nesse esquema analítico, é correto afirmar que o modelo

Alternativas
Comentários
  • Força guerreirEs


ID
2617444
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Dos mecanismos de participação popular mais utilizados no mundo, a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 14, elenca apenas:

Alternativas
Comentários
  • CF/88

     

    Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: 

     

    I - plebiscito;

    II - referendo;

    III - iniciativa popular.

     

    LETRA A)

  • O Regime Político adotado no Brasil é a democracia semidireta. Democracia semidireta/representativa é aquela em que o poder do povo é exercido através de representantes eleitos, ao mesmo tempo em que é assegurada a participação direta da população em algumas decisões, por meio de plebiscito, referendo e iniciativa popular.

  • CF/88

    Capítulo IV  

    Dos Direitos Políticos

     

    Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

            I - plebiscito;

            II - referendo;

            III - iniciativa popular.

    Gab. A


ID
2617447
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Janete Luzia Leite, doutora em Serviço Social pela UFRJ, ao analisar o cenário de políticas sociais no Brasil, destaca que “Nenhum dos programas que, hoje, está em voga, oferece qualquer porta de saída. Apresentar esse tipo de solução como algo mais que emergencial, não é apenas um equívoco. É muito mais que isso: é uma orientação política de natureza claramente ideológica. Dá-se aos pobres o seu lugar para conservá-los como tais”.


Baseado nos conhecimentos sobre políticas sociais, poder e dominação, assinale a afirmativa que NÃO se coaduna com a ideia implícita no texto.

Alternativas
Comentários
  • O Bolsa Família não é, nitidamente, um programa emancipador, figurando-se como exceção ao que a autora critica.

    No entendimento da autora o PBF NÃO EMANCIPA as famílias, mas sim conserva uma forma de mantê-las estagnadas, sem perspectivas de emancipação.


ID
2617450
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Observe os trechos a seguir, transcritos do texto “Política de Cotas no Brasil: política social?”, de Janete Luzia Leite da UFRJ:


“O negro, doravante, não mais pertence à parcela dos explorados pelo capital – portanto, ‘igual’ a todos aqueles pertencentes à classe trabalhadora –, mas descola-se dos trabalhadores, para se tornar ‘merecedor’ de políticas de exceção, porque é ‘diferente’ dos demais.” [...] “É notória a existência de desigualdades a serem enfrentadas pelos negros que, nesta sociedade, possuem – na média geral – menos escolaridade, salário, saúde, emprego e moradia que os brancos e asiáticos.”


Baseado nos conhecimentos sobre políticas afirmativas e organização de interesses minoritários, assinale a afirmativa que se coaduna com a ideia expressa pela autora.

Alternativas
Comentários
  • As políticas de cotas não resolvem o problema estrutural que é a falta de políticas públicas para emancipação do indivíduo no sistema capitalista.


ID
2617453
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

“O Tribunal de Contas da União, visando um alinhamento conceitual, definiu _____________ como ‘os mecanismos de liderança, estratégia e controle postos em prática para avaliar, direcionar e monitorar a atuação da gestão, com vistas à condução de políticas públicas e à prestação de serviços de interesse da sociedade’.” (TCU, 2014.)


Baseado nos conhecimentos sobre modernização do Estado, assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • Governança Pública é definida pelo Decreto 9.203/2017 como o conjunto de mecanismos de liderança, estratégia e controle postos em prática para avaliar, direcionar e monitorar a gestão, com vistas à condução das políticas públicas e à prestação de serviços de interesse da sociedade.

    Letra C


ID
2617456
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social

A ideia de transparência e de que os membros das organizações e da administração pública são os responsáveis por prestar contas de sua atuação e devem assumir, integralmente, as consequências de seus atos e omissões denomina-se

Alternativas
Comentários
  • Accountability pode ser entendido como a “capacidade do sistema político de prestar contas de suas promessas aos cidadãos”. Em auditoria,accountability é “a obrigação de responder por uma responsabilidade outorgada”. Isso inclui o lado que delega responsabilidade e o lado que presta contas pelos recursos utilizados.

     

    Ana Mota (2006) entende que accountability “consiste na relação obrigacional que determina que quem recebeu um múnus de alguém deve prestar esclarecimentos de seus atos, motivando-os, e, se apurada alguma irregularidade, estará sujeito a sanção”. Refere-se a contrapartida do poder de tomar decisões e de utilizar recursos públicos, refere-se aprestação de contas. Mas não reside somente no fato da prestação de contas, mas no fato de responsabilizar-se pela correta utilização dos recursos, para que atendam as necessidades públicas e ao mesmo tempo respeitem as normas legais aplicáveis.

     

    fonte: http://www.comopassar.com.br/entendendo-o-accountability/

  • Gabarito B

    O conceito de accountability constitui-se em um conjunto de mecanismos e procedimentos que levam os dirigentes governamentais a prestar contas dos resultados de suas ações à sociedade, garantindo-se maior nível de transparência.

     Isso porque, de acordo com Matias-Pereira, “o termo accountability pode ser considerado o conjunto de mecanismos e procedimentos que levam os decisores governamentais a prestarem contas dos resultados de suas ações, garantindo-se maior transparência e a exposição das políticas públicas. Quanto maior a possibilidade de os cidadãos poderem discernir se os governantes estão agindo em função do interesse da coletividade e sancioná-los apropriadamente, mais accountable é um governo”. 

    Desse modo, segundo os ensinamentos de Stefan Fantini, trata-se do dever que o administrador público possui de: 

    - prestar contas, promovendo a transparência de suas ações; e

    - ser responsabilizado permanentemente pelos atos de sua gestão.

     Fonte: Stefan Fantini. Administração Pública. Estratégia Concursos, 2022.


ID
2617459
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Quanto ao tema ação coletiva e novos atores sociais, a ação estratégica é importante para que os movimentos sociais sejam reconhecidos como atores políticos e incluídos na esfera política. A teoria comunitarista sobre movimentos sociais tem como defensor:

Alternativas
Comentários
  • O comunitarismo é uma corrente teórica que emerge durante a década de 1980 e tem por objetivo resgatar a importância da ideia de comunidade (especialmente nas discussões a cerca dos fundamentos filosóficos da política e da ética). Essa movimentação se dá sobretudo nos Estados Unidos e seus principais teóricos são Michael Sandel, Michael Walzer, Alasdair MacIntyre e Charles Taylor.

    fonte: https://www.infoescola.com/politica/comunitarismo/


ID
2617462
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

As teorias da identidade coletiva e do reconhecimento defendem que “o caráter crítico e autorreflexivo dos grupos não se encontra ‘pronto’, mas se constitui nas relações intersubjetivas, num processo dinâmico”, diversamente do que defendem os autores da teoria da mobilização política. Destaca-se como autor da primeira corrente de pensamento apresentada:

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Comentários
  • "Autores da teoria da mobilização política admitem que, para se construir um movimento social, não basta ter uma causa justa. É preciso criar e desenvolver idéias, símbolos e palavras-chave que possam ser comunicados, que sejam significativos e atrativos (Ryan, 1991; Gamson, 2001, 2005; Gamson e Modigliani, 1989; McAdam, 1996 e 2000). Entendem muito bem que os símbolos culturais não promovem automaticamente a mobilização - já que na política nada é automático - e é preciso agências concretas que transformem as ideias em "enquadramentos", isto é, marcos referenciais significativos. Contudo, esses autores não oferecem uma explicação mais detalhada de como esse processo ocorre. Tendem a operar com uma concepção de aprendizagem relativamente pobre. Propõem que os participantes dos movimentos sociais aprendem em dimensões cognitivas e instrumentais, uma vez que concebem que a política simbólica pode ajudá-los a conquistar suas metas. Nessa perspectiva, os interesses, contudo, tendem a ser tomados como já "dados", e os atores saberiam de antemão "o que é preferível", "correto" ou "justo". Ao invés disso, autores ligados às teorias da identidade coletiva e do reconhecimento defendem que o caráter crítico e autorreflexivo dos grupos não se encontra "pronto", mas se constitui nas relações intersubjetivas, num processo dinâmico (Cohen e Arato, 1992; Melucci, 1996, 2001; Touraine, 1978, 1994, 1997). As necessidades e os interesses precisam ser publicamente tematizados para ganhar existência pública e se transformar em processo, mesmo, de trocar entendimentos, opiniões e argumentos com os outros indivíduos ou grupos."

    Fonte: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-64452009000100004