- ID
- 607540
- Banca
- COPEVE-UFAL
- Órgão
- CASAL
- Ano
- 2010
- Provas
- Disciplina
- Português
- Assuntos
Em qual das opções a grafia da palavra em negrito deveria ser separada (de mais)?
Em qual das opções a grafia da palavra em negrito deveria ser separada (de mais)?
Em qual das opções a grafia da palavra ou expressão em negrito está incorreta?
Observando os elementos que proporcionam a coesão textual, assinale a opção que indica a melhor sequência para o texto seguinte, que está desordenado, cujo título é “Sobre livros e bebês” (Revista Língua Portuguesa, set. 2010. p. 8).
1. De acordo com David Dickinson, especialista em
alfabetização pela Universidade de Harvard, não se
trata exatamente de ler narrativas como as de fadas
para bebês com menos de um ano, mas dar-lhes livros
com imagens para que folheiem.
2. Comprovou-se que crianças com menos de 3 anos, cuja família possui hábito de leitura, demonstram aos 10 anos um desempenho escolar melhor.
3. Dickinson apresentou na última edição da Bienal do Livro de São Paulo estudos que relacionam a leitura precoce ao desenvolvimento da linguagem.
4. Estudos provam que essa prática, feita com regularidade desde a tenra infância, pode melhorar o desempenho escolar das crianças.
5. Quem pensa que ler para bebês é perda de tempo pode
estar redondamente enganado.
Em qual período o se é uma conjunção integrante?
Com base na compreensão do Texto abaixo, responda a questão.
Verdade e falsidade
Se observarmos a concepção grega de verdade, notaremos que nela as coisas ou o ser (a realidade) é o verdadeiro ou a verdade. Isto é, o que existe e manifesta sua existência para nossa percepção e para nosso pensamento é verdade ou verdadeiro. Por esse motivo, os filósofos gregos perguntam: como o erro, o falso e a mentira são possíveis? Em outras palavras, como podemos pensar naquilo que não é, não existe, não tem realidade, se o erro, o falso e a mentira só podem referir-se ao que não é, ao não-ser? O ser é o manifesto, o visível para os olhos do corpo e do espírito, o evidente. Errar, falsear ou mentir, portanto, é não ver os tais seres como são, é não falar deles tais como são. Como isso é possível?
A resposta dos gregos é dupla:
1. o erro, o falso e a mentira se referem à aparência superficial e ilusória das coisas ou dos seres e surgem quando não conseguimos alcançar a essência das realidades; são um defeito ou uma falha de nossa percepção sensorial;
2. o erro, o falso e a mentira surgem quando dizemos de algum ser aquilo que não é, quando lhe atribuímos qualidades ou propriedades que ele não possui ou quando lhe negamos qualidades ou propriedades que ele possui. Nesse caso, o erro, o falso e a mentira se alojam na linguagem e acontecem no momento em que fazemos afirmações ou negações que não correspondem à essência de alguma coisa. O erro, o falso e a mentira são um acontecimento do juízo ou do enunciado.
O que é a verdade? É a conformidade entre nosso pensamento e nosso juízo e as coisas pensadas ou formuladas. Qual a condição para o conhecimento verdadeiro? A evidência, isto é, a visão intelectual da essência de um ser. Para formular um juízo verdadeiro precisamos, portanto, primeiro conhecer a essência, e a conhecemos ou por intuição, ou por dedução, ou por indução.
A verdade exige que nos libertemos das aparências das coisas para ver intelectualmente a essência delas; exige portanto que nos libertemos das opiniões estabelecidas e das ilusões de nossos órgãos dos sentidos. Em outras palavras, a verdade sendo o conhecimento da essência real e profunda dos seres é sempre universal e necessária, enquanto as opiniões variam de lugar para lugar, de época para época, de sociedade para sociedade, de pessoa para pessoa. Essa variabilidade e inconstância das opiniões provam que a essência dos seres não está conhecida e, por isso, se nos mantivermos no plano das opiniões, nunca alcançaremos a verdade.
(CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2005.
p. 98. Adaptado)
Dadas as seguintes proposições,
I. Verifica-se, a partir da compreensão global do texto, que a autora explicita uma concepção de verdade, baseada nos filósofos gregos, cuja premissa é a relação entre o enunciado e o fato, ou seja, o enunciado é verdadeiro ou falso se ele revela ou não algo da essência real e profunda do ser.
II. Infere-se que o papel do pensador, ou do filósofo, não é aquele que colhe a verdade já pronta, no mundo. Isso equivale comparar a figura do filósofo a de um amante, ou seja, ele é um inquieto, um ciumento pronto a decifrar as palavras da amada, a hesitação de sua voz ou a insignificante troca de palavras que denuncia o oculto.
III. Argumenta-se que, em sendo o erro, o falso e a mentira um acontecimento do juízo ou do enunciado, no exemplo: “Lula é imortal”, o erro se encontra na atribuição do predicado “imortal” a um sujeito que não possui a qualidade ou propriedade da imortalidade.
IV. Assume-se que o conhecimento da essência ou o desvelar da verdade se dá, pelo menos, por duas vias de procedimento: a indução e a dedução. Aquela, diz respeito às verdades que emergem a partir da verificação de um fato particular e generaliza-se para o geral; esta, ao contrário, percebe e generaliza a verdade dos fatos a partir de dados gerais.
V. Depreende-se que procurar a verdade é supor que ela não esteja dada em nossa experiência cotidiana, mas para que essa suposição possa ser feita é necessário que no seio mesmo dessa experiência algo insinue que não estamos de posse da verdade.
estão corretas
Com base na compreensão do Texto abaixo, responda a questão.
Verdade e falsidade
Se observarmos a concepção grega de verdade, notaremos que nela as coisas ou o ser (a realidade) é o verdadeiro ou a verdade. Isto é, o que existe e manifesta sua existência para nossa percepção e para nosso pensamento é verdade ou verdadeiro. Por esse motivo, os filósofos gregos perguntam: como o erro, o falso e a mentira são possíveis? Em outras palavras, como podemos pensar naquilo que não é, não existe, não tem realidade, se o erro, o falso e a mentira só podem referir-se ao que não é, ao não-ser? O ser é o manifesto, o visível para os olhos do corpo e do espírito, o evidente. Errar, falsear ou mentir, portanto, é não ver os tais seres como são, é não falar deles tais como são. Como isso é possível?
A resposta dos gregos é dupla:
1. o erro, o falso e a mentira se referem à aparência superficial e ilusória das coisas ou dos seres e surgem quando não conseguimos alcançar a essência das realidades; são um defeito ou uma falha de nossa percepção sensorial;
2. o erro, o falso e a mentira surgem quando dizemos de algum ser aquilo que não é, quando lhe atribuímos qualidades ou propriedades que ele não possui ou quando lhe negamos qualidades ou propriedades que ele possui. Nesse caso, o erro, o falso e a mentira se alojam na linguagem e acontecem no momento em que fazemos afirmações ou negações que não correspondem à essência de alguma coisa. O erro, o falso e a mentira são um acontecimento do juízo ou do enunciado.
O que é a verdade? É a conformidade entre nosso pensamento e nosso juízo e as coisas pensadas ou formuladas. Qual a condição para o conhecimento verdadeiro? A evidência, isto é, a visão intelectual da essência de um ser. Para formular um juízo verdadeiro precisamos, portanto, primeiro conhecer a essência, e a conhecemos ou por intuição, ou por dedução, ou por indução.
A verdade exige que nos libertemos das aparências das coisas para ver intelectualmente a essência delas; exige portanto que nos libertemos das opiniões estabelecidas e das ilusões de nossos órgãos dos sentidos. Em outras palavras, a verdade sendo o conhecimento da essência real e profunda dos seres é sempre universal e necessária, enquanto as opiniões variam de lugar para lugar, de época para época, de sociedade para sociedade, de pessoa para pessoa. Essa variabilidade e inconstância das opiniões provam que a essência dos seres não está conhecida e, por isso, se nos mantivermos no plano das opiniões, nunca alcançaremos a verdade.
(CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2005.
p. 98. Adaptado)
No período: “A verdade exige que nos libertemos das aparências das coisas para ver intelectualmente a essência delas...”, pode-se assumir:
I. O quê é um pronome relativo com função sintática de objeto direto e introduz uma oração coordenada assindética.
II. O quê é uma conjunção integrante e introduz uma oração subordinada substantiva objetiva direta.
III. O quê é um uma conjunção integrante e introduz uma oração subordinada substantiva subjetiva.
IV. O quê é uma conjunção integrante e introduz uma relação de determinante/determinado, gerando uma construção de parataxe.
Verifica-se que está(ão) correta(s)
Quanto ao acento indicativo da crase,
I. “Como a ortografia está ligada à história da língua, não poderia mudar a todo momento por questão de economia e dos aparatos da memória coletiva.”
II. “Palavras usadas nos sistemas de contagem da humanidade revelam empréstimos culturais que remontam à história.”
III. “O tradicional teatro popular, cujas origens remetem à Europa medieval, é exposto em reportagem de Priscila Gorzoni.”
IV. “[...] Tempos depois ainda lembrava frases inteiras e fazia menção a isso ou àquilo.”
verifica-se que foi devidamente empregado em
Qual a opção que apresenta violação à concordância?
Em qual opção a regência do verbo ou locução verbal em negrito é idêntica à do verbo dá, no período “Muita coisa ainda precisa ser descoberta sobre como se dá esse tipo de interação.”?
No par de orações: a) Todo aluno dessa escola fala duas línguas; b) Duas línguas são faladas por todo aluno dessa escola, temos a expressão de um fenômeno semântico do português. Trata-se de
Nas orações: i) Todos acharam o espetáculo fabuloso, ii) O Pedro considera a Maria uma ótima professora. Os termos em negrito exercem a função sintática de
Na oração: Este é um direito que lhe assiste, a forma lhe está, segundo as regras normativas de regência verbal,
Nos versos de Luís de Camões: “E, enquanto eu estes canto e a vós não posso,/sublime Rei, pois não me atrevo a tanto.”, há um recurso expressivo que consiste em inferir, a partir do contexto, um termo omitido. Essa figura de sintaxe denomina-se
Dados os períodos abaixo,
I. Perguntei àquele rapaz se ele gostaria de trabalhar comigo.
II. A professora à qual encontramos, ontem, no congresso, é muito exigente.
III. Refiro-me a este livro, não à revista que li na semana passada.
IV. O acusado ficou cara à cara com a vítima.
V. Depois do susto na aeronave, chegar à terra foi um alívio.
quais estão corretos quanto ao fenômeno sintático da crase?
No enunciado: “Esta mulher foi aquela que me disse toda verdade sobre os fatos ocorridos no período que estivera fora.”, verifica-se que a ocorrência de dois pronomes demonstrativos está, segundo as regras da gramática normativa,
Verificando as estratégias de concordância nominal nos períodos abaixo,
I. Os idosos denunciaram a tentativa de assalto praticada por uma moça e um rapaz forte na porta do banco.
II. Os idosos denunciaram a tentativa de assalto praticada por uma moça e um rapaz fortes na porta do banco.
III. A extraordinária Fernanda Montenegro e Laura Cardoso são atrizes desde o início da TV no Brasil.
IV. É proibido bebida alcoólica nos campi universitários.
V. Adriana é meio desconfiada, pois não acredita nas meias histórias que lhe contam os colegas de turma.
estão corretos
Na frase: “O Paulo está ansioso para encontrar seu amigo que há muito tempo não vê, o Ramos.”, o termo em negrito é, sintaticamente,
Considerando as seguintes premissas,
• Todo marido é ciumento.
• Todo marido é trabalhador.
• Stefany é ciumento.
• Pedro é trabalhador.
podemos concluir que
Dadas as proposições a seguir,
I. Na maioria das instalações do Windows há uma pasta de nome “Arquivos de Programas” onde, normalmente, ficam armazenados os programas instalados no computador.
II. A partir do Painel de Controle do Windows é possível configurar diversos dispositivos do computador, entre eles o mouse, o monitor e o teclado.
III. Além de objetos excluídos do computador, a Lixeira do Windows também armazena arquivos pouco utilizados pelo usuário.
IV. No Windows XP é possível visualizar todos os computadores conectados na Internet a partir da opção “Configurações de Rede”.
verifica-se que estão corretas somente as proposições
Faça a associação correta no quadro abaixo entre os aplicativos e a categoria a que eles pertencem.
1ª coluna
1. WinRar
2. Avast
3. Outlook
4. Acrobat Reader
2ª coluna
( ) antivírus
( ) compactador/descompactador de arquivos
( ) leitor de arquivos PDF
( ) gerenciador de e-mails
Dentre alguns dos princípios da administração pública pode-se relacionar: legalidade, moralidade, impessoalidade, publicidade e eficiência. A tabela abaixo busca relacionar cada um desses conceitos a sua explicação.
1ª coluna
1. Legalidade
2. Moralidade
3. Impessoalidade
4. Publicidade
5. Eficiência
2ª coluna
( ) Transparência de comportamento.
( ) Busca constante de aperfeiçoamento na prestação dos serviços.
( ) Integração do conceito de legalidade.
( ) Condução institucional das ações organizacionais.
( ) Direcionamento das ações de acordo com a legislação.
A sequência correta, de cima para baixo, está na opção
A gestão da qualidade tem sido incorporada nas organizações e serve como parâmetro de atuação tanto nas empresas privadas quanto nas organizações públicas. Dentre as ferramentas utilizadas pela gestão da qualidade, destacam-se:
I. Lista de verificação.
II. Diagrama de Ishikawa.
III. Diagrama de dispersão
IV. Cartas de controle.
Verifica-se que está(ão) correta(s)
A gestão de recursos humanos é reconhecida como elemento estratégico fundamental em uma organização. Para muito além de sua tradicional função cartorial, uma política de recursos humanos coerente e consistente auxilia os principais gestores a projetarem a organização para o futuro. O planejamento de pessoal envolve
I. Conseguir o tipo e o número certo de pessoas no momento certo.
II. Uma atividade com propósito estratégico independente dos planos da organização.
III. Processos simples e rotineiros.
IV. Conhecimento do que é esperado em termos de crescimento futuro da organização.
Verifica-se que está(ão) correta(s)
Dadas as inferências seguintes sobre o contrato administrativo,
I. Na conceituação dos contratos administrativos, o interesse público é a razão essencial dos ajustes travados pela Administração Pública com particulares, ou outros entes da Administração, na busca pela consecução de determinado objeto, seja ele uma compra, prestação de serviços ou outra necessidade inerente à realização do bem comum.
II. Não são somente os princípios da supremacia do interesse público e a finalidade de interesse público que distinguem os contratos administrativos dos privados. A cláusula da pacta sunt servanda – por meio da qual as partes se obrigam a cumprir o convencionado fielmente – ao contrário dos contratos regidos pelo direito privado ou regime contratual comum, não se manifesta nos contratos celebrados pela Administração, ao menos em alguns casos.
III. A Administração Pública não exerce o poder de alterar unilateralmente os contratos em que fizer parte, assim como outras peculiaridades compatíveis com o regime de direito privado.
IV. Em decorrência dos poderes que lhe assistem, a Administração fica autorizada – respeitado o objeto do contrato – a determinar modificações nas prestações devidas pelo contratante em função das necessidades públicas, a acompanhar e fiscalizar continuamente a execução dele, a impor sanções estipuladas quando faltas do obrigado as ensejarem e a rescindir o contrato se o interesse público demandar.
verifica-se que
De acordo com as descrições de conceitos relacionados a licitação da opção da primeira coluna, enumere a segunda coluna de acordo com a primeira.
1ª coluna
1. Tarefa
2. Projeto básico
3. Projeto executivo
4. Comissão
5. Alienação
2ª coluna
( ) Conjunto de elementos necessários e suficientes, para caracterizar a obra ou serviço, que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução.
( ) Conjunto de elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
( ) Transferência de domínio de bens a terceiros.
( ) Criada pela Administração com a função de receber, examinar e julgar todos os documentos e procedimentos relativos às licitações e ao cadastramento de licitantes.
( ) Quando se ajusta mão-de-obra para pequenos trabalhos por preço certo, com ou sem fornecimento de materiais.
A sequência correta, de cima para baixo, está na opção
Dadas as inferências seguintes sobre os modelos do processo decisório nas organizações,
I. Modelo Clássico ou Burocrático: os procedimentos lógico-formais do Processo Decisório são enfatizados, corroborando que quem toma as decisões examina primeiro os fins e somente depois estuda os meios para alcançá-los, subordinando a eficácia da decisão à escolha da melhor decisão.
II. Modelo Comportamentalista: o comportamento dos indivíduos na organização é muito acentuado e abrangente; em consequência, os gestores procuram prevê-lo para evitar situações desagradáveis no contexto das decisões. Afinal, a Teoria Comportamental concebe a organização como um sistema de decisões.
III. Modelo Racional: o que deve ser feito é a preocupação central. É o modelo dos grupos técnico-profissionais.
IV. Modelo Normativo: o Processo Decisório tem como intuito maximizar os objetivos da alta administração e de seus acionistas.
verifica-se que