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Prova Dédalus Concursos - 2019 - CORE-RJ - Assistente Jurídico


ID
3502219
Banca
Dédalus Concursos
Órgão
CORE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Uma onda de protestos tomou conta do Equador em outubro de 2019, resultando num acordo alcançado entre o Executivo e as comunidades indígenas que lideraram as manifestações. A principal reivindicação do movimento foi:

Alternativas
Comentários
  • item a).

    Foi em 3 de outubro que os protestos tiveram início no Equador. As manifestações começaram dois dias depois de o presidente Lenín Moreno ter implementado por decreto medidas econômicas e reformas trabalhistas que integram o receituário do Fundo Monetário Internacional (FMI) para o Equador tomar empréstimos de mais de US$ 4 milhões.

    De todas as decisões econômicas, a que gerou mais resistência social foi o fim do subsídio à gasolina e ao diesel, instituído pelo decreto presidencial 883 – não apenas pelo impacto direto no custo do transporte público e dos produtos de primeira necessidade, mas por seu significado político.

    https://apublica.org/2019/10/o-protesto-indigena-popular-que-parou-o-equador/

  • *não anotar* dedalus atualidades

    Uma onda de protestos tomou conta do Equador em outubro de 2019, resultando num acordo alcançado entre o Executivo e as comunidades indígenas que lideraram as manifestações. A principal reivindicação do movimento foi o pacote de ajustes econômicos do chamado decreto 883, que incluía um questionado aumento do preço dos combustíveis. (Letra A)

    BA não intervenção militar no país que derrubou recentemente o presidente indígena, Rafael Correa eleito pelo voto popular.

    C A prisão arbitrária realizada pelo exército equatoriano do ex-presidente, Rafael Correa, que liderava movimentos populares no Equador.

    D A tentativa de golpe de estado articulada entre o atual presidente do Equador, Lenin Moreno, e o governo da Venezuela.

    EA realização de novas eleições parlamentares.

    Alguém consegue apontar especificamente os erros de cada item?

    https://www.cartacapital.com.br/mundo/justica-do-equador-confirma-condenacao-a-oito-anos-de-prisao-contra-rafael-correa/


ID
3502222
Banca
Dédalus Concursos
Órgão
CORE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Leia com atenção:


Fixar, mediante resolução, os valores das anuidades e emolumentos devidos pelos representantes comerciais, pessoas físicas e jurídicas, aos Conselhos Regionais dos Representantes Comerciais nos quais estejam registrados, observadas as peculiaridades regionais e demais situações inerentes à capacidade contributiva da categoria profissional nos respectivos Estados e necessidades de cada entidade, e respeitados os limites máximos, dispostos em Lei.


O trecho acima, segundo a Lei nº 4.886/65 dispõe:

Alternativas

ID
3502225
Banca
Dédalus Concursos
Órgão
CORE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Analise sobre o estado do Rio de Janeiro:


I- É o menor estado da região Sudeste e possui a terceira maior população do país;

II- Tem como Bioma a Mata Atlântica;

III- No estado, o município de São Gonçalo possui a segunda maior população, ficando atrás somente da capital.


Dos itens acima:

Alternativas
Comentários
  • é pouca diferença, mas ES é maior sim

  • GAB: A de Amor


ID
3502228
Banca
Dédalus Concursos
Órgão
CORE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Christina Koch e Jessica Meir fizeram história ao realizar a primeira caminhada espacial exclusivamente feminina. As astronautas da NASA deram início à missão e saíram da câmara Quest da Estação Espacial Internacional (ISS) com a tarefa de substituir um controlador de energia defeituoso. A primeira missão feminina deveria ter ocorrido em Março, mas teve que ser cancelada, devido:

Alternativas
Comentários
  • uéééé

  • MEU DEUS DO CÉU

  • geografia ou história...


ID
3502231
Banca
Dédalus Concursos
Órgão
CORE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Com base na Lei nº 10.406/02 (artigos 710 a 721- Da agência e Distribuição), assinale a alternativa incorreta:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    a) Certa. Art. 719. Se o agente não puder continuar o trabalho por motivo de força maior, terá direito à remuneração correspondente aos serviços realizados, cabendo esse direito aos herdeiros no caso de morte.

    b) Errada. Art. 720. Se o contrato for por tempo indeterminado, qualquer das partes poderá resolvê-lo, mediante aviso prévio de noventa dias, desde que transcorrido prazo compatível com a natureza e o vulto do investimento exigido do agente.

    c) Certa. Art. 721. Aplicam-se ao contrato de agência e distribuição, no que couber, as regras concernentes ao mandato e à comissão e as constantes de lei especial.

    d) Certa. Art. 714. Salvo ajuste, o agente ou distribuidor terá direito à remuneração correspondente aos negócios concluídos dentro de sua zona, ainda que sem a sua interferência.

    e) Certa. Art. 717. Ainda que dispensado por justa causa, terá o agente direito a ser remunerado pelos serviços úteis prestados ao proponente, sem embargo de haver este perdas e danos pelos prejuízos sofridos.

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406compilada.htm


ID
3502234
Banca
Dédalus Concursos
Órgão
CORE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Qual atalho usa-se, no Google Docs, para localizar e substituir algum texto do documento?

Alternativas
Comentários
  • Assertiva C

    o atalho Google Docs Ctrl + H

  • É umas praga de atalho nda av tb em kk pqp
  • Nota-se que esse google docs está cada vez mais sendo cobrado....

  • fui na eliminação

  • Atalhos de teclado do Google Docs - Ações comuns

    Copiar - Ctrl + c

    Cortar - Ctrl + x

    Colar - Ctrl + v

    Colar sem formatação - Ctrl + Shift + v

    Anular - Ctrl + z

    Refazer - Ctrl + Shift + z

    Inserir ou editar link - Ctrl + k

    Abrir link - Alt + Enter

    Mostrar atalhos de teclado comuns - Ctrl + /

    Guardar (Todas as alterações são guardadas automaticamente no Drive) - Ctrl + s

    Imprimir - Ctrl + p

    Abrir - Ctrl + o

    Localizar - Ctrl + f

    Localizar e substituir - Ctrl + h - Gabarito C

    Localizar novamente - Ctrl + g

    Localizar anterior - Ctrl + Shift + g

    Ocultar os menus (modo compacto) - Ctrl + Shift + f

    Inserir quebra de página - Ctrl + Enter

    Pesquisar os menus - Alt + / ... Alt + Shift + z  ...  Google Chrome: Alt + z

    Repetir a última ação - Ctrl + y

  • Ninguém usa google docs! Muito menos em órgão público... a realidade é br office e olhe lá!


ID
3502237
Banca
Dédalus Concursos
Órgão
CORE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em diversas ocasiões, no SO Windows 10, é necessário o acesso à determinadas aplicações usando comandos. Essas ocasiões podem resumir-se em comportamentos inesperados do ambiente gráfico e dos aplicativos instalados. Alguns recursos do Windows possuem atalhos que permitem que você execute-os rapidamente a partir da caixa "Executar". Qual comando abre o Prompt de Comando do DOS?

Alternativas
Comentários
  • As teclas Windows + R abre a janela do "Executar", em que pode ser digitado "cmd" e assim abrir o Prompt de Comando.

    ALTERNATIVA CORRETA: A

  • Acrescentando..

    Prompt de comando é um recurso do Windows que fornece um ponto de entrada para digitar comandos do MS‑DOS (Sistema Operacional de Disco da Microsoft) e outros comandos do computador”.

    Geralmente vc usa para reparar o PC ou gerenciar várias coisas do sistema sem precisar usar sua interface gráfica.

    Bons estudos!

  • LINUX  → Shell

    WINDOWS  → cmd

  • Bom e velho cmd

    Gabarito: A

  • "dando" um Win + R e digitando CMD, abre o prompt de comando.

  • LETRA A

  • dedalus informática sistema operacional

    cmd = abre o Prompt de comando do DOS


ID
3502240
Banca
Dédalus Concursos
Órgão
CORE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Nesta pasta do Windows 10, encontram-se os diretórios para todas as contas criadas. Ao acessa-la, conferem-se as pastas padrão para músicas, imagens, vídeos e outros documentos:

Alternativas
Comentários
  • Usuários....

  • GAB D

    USUÁRIOS-------------Nesta pasta do Windows 10, encontram-se os diretórios para todas as contas criadas

  • GAB: D

    Em regra, as pastas de usuário seguem o padrão:

    C:\Users\Nome do usuário

  • LETRA D

  • rapaz fui por eliminação, item D de Deus.


ID
3502243
Banca
Dédalus Concursos
Órgão
CORE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Qual nome dos conectores disponibilizados na placa mãe dos computadores, onde usa-se barramentos como ISA e PCI?

Alternativas
Comentários
  • PCIEXPRESS

    ·        PERMITE ACOPLAR UM COMPONENTE EX: PLACA DE VÍDEO, PLACA DE SOM, DE REDE...;

    ·        SUBSTITUTO IMEDIATO DO BARRAMENTO PCI e AGP;

    ·        SUPORTA PLACAS ACELERADORAS GRÁFICA (PLACA DE VÍDEO);

    ·        SLOTES DE BARRAMENTO: ISA, AGP, PCI e PCIEXPRESS

  • Correta, E

    Conceito básico de SLOT:

    Sua função é ligar os periféricos ao barramento e suas velocidades são correspondentes dos seus respectivos barramentos. Nas placas-mãe são encontrados vários slots para o encaixe de placas.

  • Slot encaixe para conexão placa de extensão

  • Nunca nem vi.

  • Contador nível médio? '-'


ID
3502246
Banca
Dédalus Concursos
Órgão
CORE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

“O protocolo __________ de Internet é usado para fazer o acesso à WWW (WORLD WIDE WEB) como protocolo de cliente/servidor.”


Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna.

Alternativas
Comentários
  • HTTP:

    > Utiliza  porta:  80

    > Protocolo de Transferência de Hipertexto da camada TCP/IP;

    > TRANFERÊNCIA DE PÁGINAS

    > Dar acesso a WWW, ... ele que transfere o conteúdo das páginas web para os navegadores (Browsers).

  • Gabarito: E

    SMTP = Sua Mensagem tá partindo

    Protocolo Simples de Transferência de Correio

    Portas: 25 ou 587

    FTP

    Protocolo de Transferência de Arquivo

    Portas: 20 e 21

    IP

    É um numero que identifica um dispositivo em uma rede

    POP3 = Tá chegando MSG

    É um protocolo que permite que um computador local faça a conexão em um servidor e baixe as mensagens no cliente de e-mail

    Porta 110

    HTTP

    Protocolo de Transferência de Hipertexto

    Porta 80

  • Há bancas que amam cobrar as portas dos protocolos...

    FTP-20 (dados) 21 (controle) Transferecia de arquivos

    SSH-22 Conexão e administração remota criptografada

    TELNET-23 Conexão e administração remota

    SMPTP-25/587 Envio de e-mail

    POP3-110 Receber e-mail

    IMAP-143 Receber e-mail

    DNS-53 Resolução de nomes para ip

    HTTP-80 Acessar páginas web

    HTTPS(TLS/SSL)-443 Acessar páginas web criptografadas

    GABARITO E

    FONTE: Professor Rodrigo schaeffer - Canal do youtube -Ótimo conteúdo

    Bons estudos :)

    Caso você se considere uma pessoa de azar vai a dica:

    RFC 793 : TCP

    RFC 791 : IP

    RFC 2616: HTTP

    RFC 2821: SMTP

    Conteúdo : questão Q1081736

    Fonte-Outro colega do QC

  • HTTP: PROTOCOLO DE TRANSFERÊNCIA DE HIPERTEXTO E TRANSFERÊNCIA DE INFORMAÇÕES NA WEB "WWW". PORTA 80..

  • PC-PR 2021


ID
3747505
Banca
Dédalus Concursos
Órgão
CORE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A delegação de atribuições, uma das manifestações do poder hierárquico, é o ato de conferir a outro servidor atribuições que, originalmente, eram de competência da autoridade delegante. Sobre a delegação, é incorreto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Não é possível a delegação de atos de natureza política.

    GAB. B

  • "Delegar é conferir a outrem atribuições que originariamente competiam ao delegante. As delegações dentro do mesmo Poder são, em princípio, admissíveis, desde que o delegado esteja em condições de bem exercê-las. O que não se admite, nosso sistema constitucional, é a delegação de atribuições de um Poder a outro, como também não se permite delegação de atos de natureza política, como a do poder de tributar, a sanção e o veto de lei." 

    Direito Adm - Hely Lopes Meirelles

  • só esqueci que queríamos a incorreta

    não quero mais

  • A) ✔ A delegação de um poder a outro poder segundo a doutrina não admissível.

    A delegação possui como requisitos:

    Expressa

    Restrita

    Excepcional

    (...)

     Competência não se presume, porque requer sempre texto legal expres­so, 2. Em conseqüência, competência é improrrogável e intransferível, salvo disposição legal também expressa, que pode ser a avocação ou a delegação, de acordo com o ordenamento jurídico hierárquico, mas o exercício da capacidade pode ser, por exemplo, objeto de mandato

    B) Hely Lopes Meirelles: “delegações dentro do mesmo Poder são, em princípio, admissíveis, desde que o delegado esteja em condições de bem exercê-las. O que não se admite, no nosso sistema constitucional, é a delegação de atribuições de um Poder a outro, como também não se admite delegação de atos de natureza política, como a do poder de tributar, a sanção e o veto de lei. ”.

    C) Podemos até citar como exemplo o art. 13 da lei 9.784/ 99:

    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

     I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

    D) A delegação em regra pode ser para mesma hierarquia e inferior.. prevalece que quando para inferior somente se for ato manifestamente ilegal.

    E) ✔As atribuições não podem ser subdelegadas sem expressa autorização do delegante. (Helly L. M)

  • Valeu MAtheus Oliveira

  • Não pode delegar CE NO RA

    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

    I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

  • delegaçao nao pode ser recusada

  • a)      Delegação: transferência de competência de uma pessoa para outra. Pode ser feita para órgão inferior. Além disso, apenas da delegação de atribuições ser uma consequência da hierarquia, pode ocorrer no mesmo nível hierárquico. Nem todas as competências podem ser delegadas, s atribuições não podem ser subdelegadas sem expressa autorização do delegante (HELLY);

    OBS: a lei veda a delegação e avocação: 1- Competência for exclusiva; 2- Decisão de recurso hierárquico; 3- Edição de atos normativos. A delegações dentro do mesmo Poder são, em princípio, admissíveis. O que não se admite, no nosso sistema constitucional, é a delegação de atribuições de um Poder a outro, como também não se admite delegação de atos de natureza política, como a do poder de tributar, a sanção e o veto de lei.

    b)     Avocar: trazer para si, excepcionalmente, a competência de um órgão inferior. Nesse caso o subordinado fica desonerado da responsabilidade. Deve haver, necessariamente, hierarquia

  • Seguem os comentários acerca de cada opção:

    a) Certo:

    De fato, a doutrina é firme em sustentar a impossibilidade, como regra, da delegação de competências de um Poder da República para outro, a não ser que haja expressa autorização constitucional neste sentido. O exemplo aqui oferecido, referente às leis delegadas (CRFB, art. 68), está correto.

    Neste sentido, a posição externada por Hely Lopes Meirelles:

    "As delegações dentro do mesmo Poder são, em princípio, admissíveis, desde que o delegado esteja em condições de bem exercê-las. O que não se admite, no nosso sistema constitucional, é a delegação de atribuições de um Poder a outro, como também não se admite delegação de atos de natureza política, como a do poder de tributar, a sanção e o veto de lei."

    b) Errado:

    Aqui se encontra outro exemplo de atos insuscetíveis de delegação, conforme se depreende da leitura do mesmo trecho doutrinário acima destacado. Portanto, atos de cunho político são reputados como não passíveis de delegação.

    c) Certo:

    Realmente, dentre as matérias que possuem vedação legal à delegação de competência, inserem-se aquelas tratada como de competência exclusiva, as quais somente podem ser praticadas pela autoridade apontada na lei. Na linha do exposto, o teor do art. 13, III, da Lei 9.784/99:

    "Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

    (...)

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade."

    d) Certo:

    Em se tratando de delegação que parta de superior hierárquico, está correto asseverar que o subordinado não tem a possibilidade de recusa, a não ser que a hipótese seja de ato manifestamente ilegal, caso no qual a lei é expressa em autorizar a negativa, consoante art. 116, IV, da Lei 8.112/90.

    e) Certo:

    Acertada a posição defendida neste item, que pode ser bem visualizada a partir do seguinte trecho da mesma obra doutrinária acima, da lavra de Hely Lopes Meirelles:

    "No âmbito administrativo, as delegações são frequentes, e, como emanam do poder hierárquico, não podem ser recusadas pelo inferior, como também não podem ser subdelegadas sem expressa autorização do delegante."


    Gabarito do professor: B

    Referências Bibliográficas:

    MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27ª ed. São Paulo: Malheiros, 2002, p. 118-119.



ID
3747508
Banca
Dédalus Concursos
Órgão
CORE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quando são atribuídas competências a outras pessoas jurídicas autônomas, distintas do ente político, sem que elas possuam divisões internas, tem-se o instituto da:

Alternativas
Comentários
  • Que questão, parabéns para o examinador.

  • LETRA E

    Vamos analisar a questão:

    Quando são atribuídas competências a outras pessoas jurídicas autônomas, distintas do ente político (Descentralização).

    , sem que elas possuam divisões internas, (Concentração).

    Na 2° parte fala sem que elas possuam divisões internas, em outra palavras quer dizer que se não tem divisões internas de competência, então temos uma concentração, visto que divisões internas de competência é uma Desconcentração.

    OBS: Para quem não entendeu a questão.

  • Acrescentar:

    A Administração Pública pode atuar de forma:

    Centralizada - qd o Estado executa suas tarefas diretamente (União, Estados, DF e Municípios)

    Desconcentrada - qd há uma distribuição interna de competência através de órgãos públicos, da mesma pessoa jurídica, uns subordinados aos outros, há hierarquia. (Adm. Direta)

    Descentralizada - desempenho indireto de atividade públicas, por meio de outra Pessoa Jurídica. Na desc. adm pode ser classificado:

    Desc. por serviços, funcional, técnica ou por outorga: onde atribui sua titularidade e execução a outra PJ de dir. púb ou priv. por prazo indeterminado.

    Desc. por colaboração ou delegação: onde atribui a outra PJ apenas a execução do serv. público, mediante contrato (prazo determinado), ou por ato unilateral (prazo indeterminado)

    Desc. territorial ou geográfica: quando criado um Territorio Federal, mediante lei complementar (espécia de Autarquia territorial).

    ________________________

    Descentralização por outorga ou serviço → Transfere a titularidade do serviço público. Criação de uma nova PJ (princípio da especialidade).   ouTorga → Titularidade

                        ≠ 

    Descentralização por delegação, colaboração ou negocial → O estado, conservando a titularidade de um serviço público, opta por transferir tão somente a sua execução, e o faz por meio de um contrato, a uma pessoa jurídica de direito privado. (Concessionárias, permissionárias, de serviço público).  delegação → execução

  • GABARITO -E

    Definição abordada na doutrina de Alexandre Mazza.

    centralização concentrada (unipessoalidade mono-orgânica): quando a competência é exercida por uma única pessoa jurídica sem divisões internas

     centralização desconcentrada (unipessoalidade pluriorgânica): a atribuição administrativa é cometida a uma única pessoa jurídica dividida internamente em diversos órgãos públicos.

    descentralização concentrada (multipessoalidade mono-orgânica): ocorre quando são atribuídas competências administrativas a pessoa jurídica autônoma sem divisões internas. Exemplo: autarquia sem órgãos internos

    descentralização desconcentrada (multipessoalidade pluriorgânica): é a situação surgida quando as competências administrativas são atribuídas a pessoa jurídica autônoma dividida em órgãos internos. 

    d) Descentralização territorial.

    Entende-se por descentralização territorial ou geográfica uma entidade local com território delimitado, possuindo personalidade jurídica própria de direito público e com capacidade de autoadministração para exercer um número elevado de encargos públicos de interesse de uma coletividade

    Bons estudos!

  • A transferência de competências de um dos entes políticos (União, Estados, DF e Municípios) para pessoas jurídicas autônomas vem a ser denominada como descentralização. Esta conclusão já é suficiente para que se possa eliminar as opções A e C, que falam, incorretamente, em "Centralização".

    Prosseguindo, o enunciado também informa que inexistem subdivisões internas na pessoa jurídica autônoma que recebe a competência do ente político. Desta forma, é possível chegar à conclusão de que, no âmbito interno desta pessoa autônoma, a competência é exercida de forma concentrada. Isto porque, quando se opera a divisão de competências no âmbito da mesma pessoa jurídica, o fenômeno aí verificado é o da desconcentração administrativa.

    Com isso, podem ser afastadas as alternativas B e D. Refira-se, quanto a esta última, que a descentralização territorial, que dá origem à figura dos Territórios (CRFB, art. 18, §2º), atualmente inexistentes, não impede a existência de subdivisões internas por meio de órgãos públicos.

    Assim sendo, é de se concluir que a única opção que oferece as respostas corretas é aquela indicada na letra E (Descentralização concentrada).


    Gabarito do professor: E

  • É tanta doutrina que não sabem mais o que inventar para vender livros.

  • Muito boa questão. Ou sabe, ou não sabe.

  • Comentário do Professor do QC:

    A transferência de competências de um dos entes políticos (União, Estados, DF e Municípios) para pessoas jurídicas autônomas vem a ser denominada como descentralização. Esta conclusão já é suficiente para que se possa eliminar as opções A e C, que falam, incorretamente, em "Centralização".

    Prosseguindo, o enunciado também informa que inexistem subdivisões internas na pessoa jurídica autônoma que recebe a competência do ente político. Desta forma, é possível chegar à conclusão de que, no âmbito interno desta pessoa autônoma, a competência é exercida de forma concentrada. Isto porque, quando se opera a divisão de competências no âmbito da mesma pessoa jurídica, o fenômeno aí verificado é o da desconcentração administrativa.

    Com isso, podem ser afastadas as alternativas B e D. Refira-se, quanto a esta última, que a descentralização territorial, que dá origem à figura dos Territórios (CRFB, art. 18, §2º), atualmente inexistentes, não impede a existência de subdivisões internas por meio de órgãos públicos.

    Assim sendo, é de se concluir que a única opção que oferece as respostas corretas é aquela indicada na letra E (Descentralização concentrada).

    Gabarito: E

  • Dedalus ADM nunca ouvi falar nisso

  • Senti-me no episódio do P1k4-p4u: "Quem disse eu disse eu disse eu disse eu?"

ID
3747511
Banca
Dédalus Concursos
Órgão
CORE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O Estado do Rio de Janeiro delegou a prestação de serviço público, mediante licitação na modalidade concorrência, à consórcio de empresas, que demonstrou capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco. Sobre tal concessão, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Além da Constituição Federal, os artigos 9o da Lei Federal de Concessões (no 8.987/1995) e 58, § 1o, da Lei Federal de Licitações (no 8.666/1993), garantem o equilíbrio financeiro do contrato:

    Art. 9o A tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação e preservada pelas regras de revisão previstas nesta Lei, no edital e no contrato.

  • a) - Art. 2 O Capítulo III da  (Lei de Concessões), passa a vigorar acrescido do

    seguinte artigo:

    ". As concessionárias de serviços públicos, de direito público

    e privado, nos Estados e no Distrito Federal, são obrigadas a oferecer ao

    consumidor e ao usuário, dentro do mês de vencimento, o mínimo de seis datas opcionais para escolherem os

    dias de vencimento de seus débitos.

    B) princípio da continuidade, também chamado de Principio da Permanência, consiste na proibição da interrupção total do desempenho de atividades do serviço público prestadas a população e seus usuários.

  • Os artigos são da Lei 8.987.

    Alternativa a)    Art. 7º-A. As concessionárias de serviços públicos, de direito público e privado, nos Estados e no Distrito Federal, são obrigadas a oferecer ao consumidor e ao usuário, dentro do mês de vencimento, o mínimo de seis datas opcionais para escolherem os dias de vencimento de seus débitos.

    Alternativa b) O princípio da continuidade consiste na proibição da interrupção total do desempenho de atividades do serviço público prestadas a população e seus usuários.

    Alternativa c) Art. 9A tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação e preservada pelas regras de revisão previstas nesta Lei, no edital e no contrato

    Alternativa d) Art. 1 As concessões de serviços públicos e de obras públicas e as permissões de serviços públicos reger-se-ão pelos termos do art. 175 da Constituição Federal, por esta Lei, pelas normas legais pertinentes e pelas cláusulas dos indispensáveis contratos

    Alternativa e)  Art. 20. É facultado ao poder concedente, desde que previsto no edital, no interesse do serviço a ser concedido, determinar que o licitante vencedor, no caso de consórcio, se constitua em empresa antes da celebração do contrato.

  • conseiscionária

  • Imagine a seguinte situação hipotética:

    Sem que tivesse havido prévia licitação, determinada empresa privada de ônibus assinou contrato de permissão com o Município para explorar os serviços de transporte público na cidade.

    No contrato era previsto o valor que deveria ser cobrado dos usuários pela passagem de ônibus.

    Após dois anos, a empresa privada ingressou com uma ação judicial pedindo que o valor da tarifa fosse reajustado, a fim de preservar o equilíbrio econômico-financeiro do contrato. Como fundamento jurídico da demanda, a empresa invocou o art. 9º, § 2º da Lei nº 8.987/95:

    Art. 9º A tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação e preservada pelas regras de revisão previstas nesta Lei, no edital e no contrato.

    (...)

    § 2º Os contratos poderão prever mecanismos de revisão das tarifas, a fim de manter-se o equilíbrio econômico-financeiro.

     

    O pleito da empresa terá êxito?

    NÃO. Segundo o STJ, a empresa não possui garantia da manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do contrato de permissão de serviço de transporte público se o ajuste foi celebrado sem que tenha havido prévia licitação.

    “É indispensável a realização de prévio procedimento licitatório para que se possa cogitar de indenização aos permissionários de serviço público de transporte coletivo em razão de tarifas deficitárias, ainda que os Termos de Permissão tenham sido assinados em período anterior à Constituição Federal de 1988.” (STJ 2ª Turma. REsp 886925/MG, Rel. Min. Castro Meira, DJ 21.11.2007).

     

    Cumpre ressaltar que, atualmente, diante do que dispõe o art. 175 da CF/88, a concessão e a permissão de serviços públicos deve ser feita, obrigatoriamente, por meio de licitação.

     https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/f9b902fc3289af4dd08de5d1de54f68f


ID
3747514
Banca
Dédalus Concursos
Órgão
CORE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a teoria dos atos administrativos, assinale a alternativa que classifica corretamente a espécie do ato de licença ambiental concedida a quem cumpriu todos os requisitos para o início da construção de uma usina hidrelétrica:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Trata-se de um Ato Negocial.

    Atos administrativos negociais são todos aqueles que contêm uma declaração de vontade da Administração apta a concretizar determinado negócio jurídico ou a deferir certa faculdade ao particular, nas condições impostas ou consentidas pelo Poder Público.

    Neste conceito enquadram-se, dentre outros, os atos administrativos de licença, autorização, permissão, admissão, visto, aprovação, homologação, dispensa, renúncia e até mesmo o protocolo administrativo.

    Licença - Licença é o ato administrativo vinculado e definitivo pelo qual o Poder Público, verificando que o interessado atendeu a todas as exigências legais, faculta-lhe o desempenho de atividades ou a realização de fatos materiais antes vedados ao particular, como, p. ex., o exercício de uma profissão, a construção de um edifício em terreno próprio. A licença resulta de um direito subjetivo do interessado, razão pela qual a Administração não pode negá-la quando o requerente satisfaz todos os requisitos legais para sua obtenção, e, uma vez expedida, traz a presunção de definitividade.

    Sua invalidação só pode ocorrer por ilegalidade na expedição do alvará, por descumprimento do titular na execução da atividade ou por interesse público superveniente, caso em que se impõe a correspondente indenização.

    Meirelles, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro / São Paulo : Malheiros, 2016.

  • Atos Negociais: vontade da administração (ato unilateral e não bilateral) em concordância com interesse particular, depende de prévia anuência da administração. [Ex: Licenças / Permissões / Autorizações / Homologação / Aprovação / Admissão]. 

  • Gabarito (C)

    Atos negociais - Atos administrativos negociais são todos aqueles que contêm uma declaração de vontade da Administração apta a concretizar determinado negócio jurídico ou a deferir certa faculdade ao particular, nas condições impostas ou consentidas pelo Poder Público.

    Mnemônico: "HAV PARDAL",

    lembrar que os que tiverem R são discricionários), são praticados contendo uma declaração de vontade do Poder Público coincidente com a pretensão particular.

    ·        Licença – Poder Público, verificando que o interessado atendeu a todas as exigências legais, possibilita o desempenho de determinada atividade. Não há nenhum juízo de conveniência e oportunidade por parte da Administração Pública. Jurisprudência: Antes de iniciada a obra, a licença para construir pode ser revogada (em regra licença é vinculada) por conveniência da administração pública, sem que valha o argumento do direito adquirido.

    ·        Autorização – O Poder Público torna possível ao pretendente a realização de certa atividade ou utilização de determinados bens particulares ou públicos.

    ·        Permissão – O Poder Público faculta ao particular o uso especial de bens públicos, a título gratuito ou remunerado. A permissão é um ato administrativo, porém, quando se trata de permissão para prestação de serviço público, ela tem natureza de contrato. “a permissão de serviço público será formalizada mediante CONTRATO de adesão...” Lembrando também que a maior diferença entre autorização e permissão é que, aquele ocorre para o interesse privado do particular e este ocorre com finalidade de interesse público.

    ·        Aprovação – Aprova outro ato, pode ser prévia ou subsequente. Pode ser prévia ou posterior.

    ·        Admissão - ato administrativo que confere ao indivíduo, desde que

    preencha os requisitos legais, o direito de receber o serviço público

    desenvolvido em determinado estabelecimento oficial. É o caso da admissão

    em escolas, universidades ou hospitais públicos.

    ·        Visto - é ato que se limita à verificação da legitimidade formal de outro ato. Mas pode também ser apenas ato de ciência em relação a outro. Seja como for, o visto é condição de eficácia do ato que o exige.

    ·        Homologação – Autoridade superior examina a legalidade e conveniência, ou somente aspectos de legalidade de ato anterior da própria Administração. Só

    ·        pode ser produzida a posteriori.

    ·        Dispensa – Exime o particular do cumprimento de determinada obrigação até então exigida por lei. Tal como dispensa militar.

    ·        Renúncia – Extingue unilateralmente um crédito ou um direito próprio, liberando, definitivamente, a pessoa obrigada perante a Administração.

  • ( C )

    A melhor definição de ato negocial: manifestam a vontade da Administração em concordância com o interesse de particulares. Exemplos: concessões e licenças;

    Mnemônico:

    H.A.V. P.A.R.D.A.L.

    H = Homologação.

    A = Autorização.

    V = Visto.

    P = Permissão.

    A = Aprovação.

    R = Renúncia.

    D = Dispensa.

    A = Admissão.

    L = Licença

    Tem, ainda, o Protocolo Administrativo.

     _________________________________

    A) Ato normativo.

    são aqueles que contêm comandos, em regra, gerais e abstratos para viabilizar o cumprimento da lei.

    R.R.R.D.D.

    Significa os atos administrativos Normativos:

     

    R = Regulamentos

    R = Regimentos

    R = Resoluções

    D = Deliberações

    D = Decretos

    _______________________________________

    B) Ato ordinatório.

    são manifestações internas da Administração decorrentes do poder hierárquico disciplinando o funcionamento de órgãos e a conduta de agentes públicos

    C.A.I.O P.O.D.e

    São os atos administrativos Ordinatórios.

    C = Circulares

    A = Avisos

    I = Instruções

    O = Ordens de serviços

    P = Portarias

    O = Ofícios

    D = Despachos

    __________________________________

    D) Ato enunciativo.

    certificam ou atestam uma situação existente, não contendo manifestação de vontade da Administração Pública.

    C.A.P.A.

    Atos administrativos Enunciativos:

     

    C = Certidões

    A = Atestados

    P = Pareceres

    A = Apostilas

    ___________________________________________________

    E) Ato punitivo.

     aplicam sanções a particulares ou servidores que pratiquem condutas irregulares. Exemplos: multas e interdições de estabelecimentos

    M.A.I.D.

    Trata-se dos atos administrativos Punitivos:

     

    M = Multa administrativa

    A = Atos de atuação interna

    I = Interdição de atividade

    D = Destruição de coisas

  • Normativos são os atos administrativos marcados pela existência concomitante de abstração quanto ao conteúdo e generalidade quanto aos seus destinatários. São aqueles que contem comandos, em regra, gerais e abstratos para viabilizar o cumprimento da lei. Para alguns autores, tais atos seriam leis em sentido material. Ex. Decretos, deliberações Incluem-se, nessa moldura, os seguintes atos normativos: a) regimentos; b) instruções ministeriais; c) decretos regulamentares; d) instruções normativas; e) resoluções.

    Negociais são atos destituídos de imperatividade, eis que seus efeitos são desejados pelo administrado. Manifestam a vontade da Administração em concordância com o interesse de particulares. Exemplos: a) licença; b) autorização; c) admissão; d) permissão; e) nomeação; f) exoneração a pedido.

    Ordinários são atos internos que, baseando-se no poder hierárquico, são direcionados aos próprios servidores públicos. São manifestações internas da Administração decorrentes do poder hierárquico disciplinando o funcionamento de órgãos e a conduta de agentes públicos. Assim, não podem disciplinar o comportamento de particulares por constituírem determinações internas. Exemplos: a) circulares; b) avisos; c) portarias; d) instruções; e) provimentos; f) ordens de serviço; g) ofícios e h) despachos.

    Enunciativos são atos por meio dos quais a Administração atesta ou reconhece uma situação de fato ou de direito. Também chamados atos de pronúncia, certificam ou atestam uma situação existente, não contendo manifestação de vontade da Administração Pública. Exemplos: a) certidões; b) atestados; c) informações; d) pareceres; e) apostilas.

    Punitivos são aqueles que, lastreados no poder disciplinar ou poder de polícia, impõem sanções sobre os servidores e particulares. Aplicam sanções a particulares ou servidores que pratiquem condutas irregulares. Atos punitivos externos: multas, interdição de atividade, destruição de coisas. Atos punitivos internos: advertência, suspensão, demissão, cassação de aposentadoria, etc.

    Regimento = (atos normativos internos que, baseados no poder hierárquico, destinam-se a reger órgãos colegiados ou corporações legislativas).

    FONTE: MEUS RESUMOS...

  • GABARITO LETRA C

    Atos negociais

    --- > São aqueles em que a vontade da administração coincide com o interesse do administrado.

    --- > Representam a anuência prévia da administração para o particular realizar determinada atividade de interesse dele, ou exercer determinado direito (“atos de consentimentos”).

    --- > Não cabe falar em imperatividade, coercitividade ou autoexecutoriedade nos atos negociais.

    --- > Os atos negociais produzem efeitos concretos e individuais para o administrado.

    --- > Diferem-se, assim, dos atos normativos, pois estes são gerais e abstratos. 

    *Os atos negociais Podem ser vinculados ou discricionários.

     I). Vinculado; a lei estabelece os requisitos da sua formação, os quais, uma vez atendidos pelo particular, geram para ele direito subjetivo à obtenção do ato, não havendo outra escolha para a administração que não seja a pratica do ato conforme a lei determina.

    Exemplolicença, para o exercício de atividade profissional (registro na OAB). Ou a admissão em instituição pública de ensino, após a aprovação em exame vestibular (este último ato é conhecido por admissão).

  • Atos Normativos: comandos gerais e abstratos para aplicação da lei.

    Ex. Decretos e regulamentos, instruções normativas, regimentos, resoluções, deliberações.

    Atos Ordinatórios: disciplinam órgãos e agentes públicos.

    Ex. Instruções, circulares, avisos, portarias, ordens de serviço, ofícios, despachos.

    Atos Negociais: vontade da Administração em concordância com particulares.

    Ex. Licença, autorização, permissão, aprovação, admissão, visto, homologação, dispensa, renúncia, protocolo administrativo.

    Atos Enunciativos: certificam ou atestam uma situação existente.

    Ex. Certidões, atestados, pareceres técnicos, pareceres normativos, apostilas.

    Atos Punitivos: aplicam sanções a agentes e particulares.

    Ex. Multa, interdição de atividade, destruição de coisas.

  • Atos Negociais: Certificam ou atestam uma situação existente.

    P.A.N.E.L.A - PERMISSÃO, AUTORIZAÇÃO, NOMEAÇÃO, EXONERAÇÃO A PEDIDO, LICENÇA, ADMISSÃO.

  • É induvidoso que as licenças, tais como as de natureza ambiental, devidas a quem houver cumprido os respectivos pressupostos legais, é considerada ato negocial ou de consentimento. Quanto a esta última característica, deve-se ao fato de que se trata de ato que atende aos anseios do particular, sendo expedido mediante requerimento do indivíduo, em ordem a que este possa desenvolver uma atividade ou exercer um direito.

    Acerca do tema, cite-se como base doutrinária a posição de Rafael Oliveira:

    "Alguns autores denominam os atos de consentimento estatal de atos receptícios ou negociais, uma vez que a vontade da Administração é coincidente com a pretensão do particular. Inserem-se na categoria de atos de consentimento as licenças, permissões, autorizações e admissões."

    Logo, está correta apenas a letra C.


    Gabarito do professor: C

    Referências Bibliográficas:

    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo. 5ª ed. São Paulo: Método, 2017, p. 321.


ID
3747517
Banca
Dédalus Concursos
Órgão
CORE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Conforme a Lei de Improbidade Administrativa, permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente é ato de improbidade que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, DOLOSA OU CULPOSA, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    XII - permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente;

    Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

    FONTE:  LEI Nº 8.429, DE 02 DE JUNHO DE 1992.  

  • GAB "B"

    A- Errada; trata-se de caso de prejuízo ao erário, e nao enriquecimento ilícito;

    B- CORRETA!!; Enriquecer terceiro causa prejuízo ao erário, podendo ser dolosa ou culposamente;

    C- Errada: trata-se de caso de prejuízo ao erário, e não de atos que atentam contra os princípios da adm publica;

    D- Errada: apesar da alternativa falar em prejuízo ao erário, atos de improbidade admnistrativa não causam perda dos direitos politicos, e sim SUSPENSAO dos direitos politicos;

    E- Errada: trata-se de caso de prejuízo ao erário, e nao enriquecimento ilícito;

  • GABARITO: B

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    XII - permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente;

    Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

  • Vou analisar:

    Conforme a Lei de Improbidade Administrativa, permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente é ato de improbidade que: o X da questão.

    A= Enriquecimento ilícito

    Importa em enriquecimento ilícito, pois a lei de Improbidade Administrativa também prevê a aplicação de sanções aos terceiros que, mesmo não se revestindo da condição de agente público, induzam ou concorram para a prática do ato de improbidade.

    B= Prejuízo ao erário

    Causa lesão ao erário, ainda que a conduta seja dolosa ou culposa, estando os herdeiros (sucessores) sujeitos ao ressarcimento do dano, até o limite do valor da herança recebida.

    C= Atentam Contra os Princípios da Administração Pública

    Caracteriza-se como ato que atenta contra os princípios da Administração Pública, uma vez que viola os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições.

    D= Prejuízo ao erário

    Causa lesão ao erário, tendo como possíveis consequências a suspensão dos direitos políticos, o ressarcimento ao erário e a perda da função pública.

    E= Enriquecimento ilícito

    Importa em enriquecimento ilícito, pois o agente público ou o terceiro auferiram algum tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de seu cargo, mandato, função, emprego ou atividade.

    Gabarito letra B

  • Atos de improbidade administrativa não causam a perda dos direitos políticos mas sim a suspensão.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa correta, referente ao caso de permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente.

    Para resolvê-la, exigia-se do aluno, portanto, conhecimento do conteúdo da Lei n.º 8.429/1992. Vejamos:

    A. Importa em enriquecimento ilícito, pois a lei de Improbidade Administrativa também prevê a aplicação de sanções aos terceiros que, mesmo não se revestindo da condição de agente público, induzam ou concorram para a prática do ato de improbidade. ERRADO.

    Na verdade, o enunciado da questão não trata de enriquecimento ilícito, e sim de lesão ao erário, conforme art. 10, XII:

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    XII - permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente;

    B. Causa lesão ao erário, ainda que a conduta seja dolosa ou culposa, estando os herdeiros (sucessores) sujeitos ao ressarcimento do dano, até o limite do valor da herança recebida. CORRETO.

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, (...)

    Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

    C. Caracteriza-se como ato que atenta contra os princípios da Administração Pública, uma vez que viola os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições. ERRADO.

    Conforme justificativa já exposta, trata-se de ato que causa de lesão ao erário, art. 10, XII.

    D. Causa lesão ao erário, tendo como possíveis consequências a perda dos direitos políticos, o ressarcimento ao erário e a suspensão da função pública. ERRADO.

    II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos.

    Aqui a banca fez uma troca, ocorrerá a perda, e não a suspensão da função pública, e haverá a suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, e não sua perda.

    E. Importa em enriquecimento ilícito, pois o agente público ou o terceiro auferiram algum tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de seu cargo, mandato, função, emprego ou atividade. ERRADO.

    Conforme justificativa já exposta, trata-se de ato que causa de lesão ao erário, art. 10, XII.

    Gabarito: ALTERNATIVA B.

  • eu ganhei algo? Enriquecimento ilícito

    outra pessoa ganhou algo? Prejuízo ao Erário

    ninguém ganhou nada? Atos contra a adm. pública

    PERTECELEMOS!

  • Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

  • Gabarito B

    Prejuízo ao erário (benefício de terceiro)

    ·       Facilitar;

    ·       Permitir;

    ·       Doar;

    ·       Sem observar normas;

    ·       Frustar Licitude de PROCESSO SELETIVO;

    ·       Frustar licitude de licitação;

    PENALIDADES

    (Sanções)

    o  Perda de função pública (trânsito em julgado da sentença condenatória);

    o  Ressarcimento ao erário (dano comprovado);

    o  Indisponibilidade de bens pode ser proposta antes da ação de improbidade (até 30 dias) p/ garantir ressarcimento;

    o  Suspensão dos direitos políticos (trânsito em julgado da sentença condenatória);

  • Prejuízo ao erário (benefício de terceiro)

    ·       Facilitar;

    ·       Permitir;

    ·       Doar;

    ·       Sem observar normas;

    ·       Frustar Licitude de PROCESSO SELETIVO;

    ·       Frustar licitude de licitação;

    PENALIDADES

    (Sanções)

    o  Perda de função pública (trânsito em julgado da sentença condenatória);

    o  Ressarcimento ao erário (dano comprovado);

    o  Indisponibilidade de bens pode ser proposta antes da ação de improbidade (até 30 dias) p/ garantir

    ressarcimento;

    o  Suspensão dos direitos políticos (trânsito em julgado da sentença condenatória);

    GAB: B

  • ART. 10 - ATOS QUE CAUSAM DANO AO ERÁRIO - CONCORRER, PERMITIR, FACILITAR E LIBERAR.


ID
3747520
Banca
Dédalus Concursos
Órgão
CORE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O poder constituinte originário é aquele que instaura uma nova ordem jurídica, rompendo por completo com a ordem jurídica precedente. O poder constituinte originário é caracterizado como incondicionado e soberano na tomada de suas decisões, pois:

Alternativas
Comentários
  • parecem todas iguais.

  • GABARITO: A

    O poder constituinte originário se reveste das seguintes características: é inicial, pois não se funda em nenhum poder e porque não deriva de uma ordem jurídica que lhe seja anterior. É ele que inaugura uma ordem jurídica inédita, cuja energia geradora encontra fundamento em si mesmo. A respeito, acentua Manoel Gonçalves Ferreira Filho:"o poder constituinte edita atos juridicamente iniciais, porque dão origem, dão início, à ordem jurídica, e não estão fundados nessa ordem, salvo o direito natural"; é autônomo, porque igualmente não se subordina a nenhum outro; e é incondicionado, porquanto não se sujeita a condições nem a fórmulas jurídicas para sua manifestação. (CARVALHO, Kildare Gonçalves. Direito Constitucional. 15 ed. Rev. Atual. E ampl. Belo Horizonte: Del Rey, 2009, pp. 266-267)

  • Características do PCO

    A)Não tem de se submeter-se a qualquer forma prefixada de manifestação: INCONDICIONADO E SOBERANO NA TOMADA DE SUAS DECISÕES

    B)A estruturação da nova constituição será determinada, autonomamente, por quem exerce o poder constituinte originário: AUTÔNOMO

    C)Instaura uma nova ordem jurídica, rompendo, por completo, com a ordem jurídica anterior: INICIAL

    D)Não tem de respeitar os limites impostos pelo direito anterior: ILIMITADO JURÍDICAMENTE

    E)Não se esgota com a edição da nova Constituição, sobrevivendo a ela e fora dela como forma e expressão da liberdade humana, em verdadeira ideia de subsistência: PERMANENTE

    plus: PODER DE FATO E PODER POLÍTICO: tem natureza jurídica, mas a nova ordem jurídica, começa com a sua manifestação e não antes dela.

  • Parecem que todas estão corretas. Alguém pode explicar os erros de cada laternativa?

    Obs: Já solicitei comentário do prodfessor.

  • Vinicius, a questão, com a devida data vênia aos colegas, na minha humilde concepção, oferece um texto do qual faz referência a uma das características do PCO, pedindo ao candidato q encontre em uma das alternativas a qual dessas caracteristicas o texto se refere. Ou seja, seria o mesmo que dizer qual destas caracteristicas do PCO se refere o texto?

    a) incondicionado

    b) autonomo

    c) inicial

    d) ilimitado

    Neste caso, seguindo uma visão do direito positivo, ele é incondicionado juridicamente. Mas cabe a resalva q se a questao envolver visão do direito natural ai o PCO será condicionado aos valores principiológicos da humanidade que, para os adeptos do jusnaturalismo, estariam acima da vontade de qualquer poder. (abade sieyes)

  • A questão em tela versa sobre o Poder Constituinte Originário e suas características. Além disso, a questão deseja saber qual alternativa traz o conceito correto relacionado ao fato de o Poder Constituinte Originário ser incondicionado. As características do Poder Constituinte Originário são os seguintes:

    - Inicial, pois instaura uma nova ordem jurídica, rompendo por completo com a ordem anterior.

    - Autônomo, pois a estruturação da nova constituição será determinada autonomamente por quem exerce o poder constituinte originário.

    - Ilimitado Juridicamente, pois não tem que se limitar ao direito anterior.

    - Incondicionado e soberano na tomada de suas decisões, pois não tem de se submeter a qualquer forma prefixada de manifestação.

    - Permanente, pois não se exaure com a elaboração da Constituição, sobrevivendo a ela e fora dela como forma e expressão da liberdade humana, em verdadeira ideia de subsistência.

    Cabe destacar que o poder constituinte originário encontra limitações extrajurídicas. Este não pode ser um poder arbitrário, que não conheça qualquer limitação, uma vez que se encontra adstrito aos grandes princípios referentes ao bem comum, ao direito natural, da moral e da razão. 

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Letra a) Esta alternativa está correta e é o gabarito em tela, pois o que consta na letra "a" é a definição de o Poder Constituinte Originário ser incondicionado.

    Letra b) Esta alternativa está incorreta, pois o que consta na letra "a" é a definição de o Poder Constituinte Originário ser autônomo.

    Letra c) Esta alternativa está incorreta, pois o que consta na letra "a" é a definição de o Poder Constituinte Originário ser inicial.

    Letra d) Esta alternativa está incorreta, pois o que consta na letra "a" é a definição de o Poder Constituinte Originário ser ilimitado juridicamente.

    Letra e) Esta alternativa está incorreta, pois o que consta na letra "a" é a definição de o Poder Constituinte Originário ser permanente.

    GABARITO: LETRA "A"

  • GABARITO: LETRA A

    ACRESCENTANDO:

    O poder constituinte originário é inicial, autônomo, ilimitado juridicamente, incondicionado, soberano na tomada de suas decisões, um poder de fato e político, permanente.

    a) inicial, pois instaura uma nova ordem jurídica, rompendo, por completo, com a ordem jurídica anterior;

    b) autônomo, visto que a estruturação da nova constituição será determinada, autonomamente, por quem exerce o poder constituinte originário;

    c) ilimitado juridicamente, no sentido de que não tem de respeitar os limites postos pelo direito anterior, com as ressalvas a seguir indicadas e que passam a ser uma tendência para os concursos públicos;

    d) incondicionado e soberano na tomada de suas decisões, porque não tem de submeter-se a qualquer forma prefixada de manifestação;

    e) poder de fato e poder político, podendo, assim, ser caracterizado como uma energia ou força social, tendo natureza pré-jurídica, sendo que, por essas características, a nova ordem jurídica começa com a sua manifestação, e não antes dela;

    f) permanente, já que o poder constituinte originário não se esgota com a edição da nova Constituição, sobrevivendo a ela e fora dela como forma e expressão da liberdade humana, em verdadeira ideia de subsistência.

    FONTE: Direito Constitucional Esquematizado (2019) - Pedro Lenza.  

  • Em que pese se diga que o PCO é onipotente, a doutrina mais moderna afirma que existem sim limites. A principal classificação das limitações ao Poder Constituinte Originário é do Jorge Miranda:

    Limitações transcendentes: são os oriundos de valores éticos e da consciência

    coletiva, que seriam valores superiores aos interesses do Estado e da própria

    Constituinte (Jorge Miranda chega a falar que o PCO é limitado em cânones do

    Direito Natural);

    Limites Imanentes: são os que decorrem da modelagem dos Estados Modernos.

    Seria, por exemplo, o Estado ser declarado sem soberania ou sem território.

    Limites Heterônomos: são os decorrentes da relação com outros ordenamentos

    jurídicos, em especial, com as regras de Direito Internacional19.

    É possível falar em outras limitações humanas: sociais, políticas, econômicas, religiosas

    etc.

  • Cuidado!

    Todas as opções estão corretas, porém observe que o examinador pede para marcarmos aquela que caracteriza o MOTIVO de o Poder Constituinte Originário ser incondicionado e soberano. No caso a resposta é a letra A, pois as outras alternativas caracterizam o motivo de o Poder Constituinte Originário ser: inicial, autônomo, ilimitado juridicamente. Questão muito bem elaborada!

    Podem ser enumeradas as seguintes características:

    a) inicial: instaura uma nova ordem jurídica, rompendo com a ordem jurídica anterior;

    b) autônomo: a estruturação da nova Constituição será determinada autonomamente, por 

    quem exercer o poder constituinte originário;

    c) incondicionado e soberano: não tem de se submeter a qualquer forma prefixada de 

    manifestação;

    d) ilimitado juridicamente: ele não tem de respeitar os limites postos na Constituição ante-

    rior. É exatamente daí que vem a afirmação segundo a qual não se pode invocar direito 

    adquirido à época da Constituição anterior perante o novo texto constitucional.

  • Nessa questão era indicar a incorreta? por que????????????

  • Nossa que questão mais confusa.

  • Entendo que essa questão carece de anulação, pois a letra A refere-se ao poder constituinte originário soberano e a letra C se refere ao poder constituinte originário inicial

  • BIZU

    ISMINOFAI

  • Monitor do Qconcursos

    A questão em tela versa sobre o Poder Constituinte Originário e suas características. Além disso, a questão deseja saber qual alternativa traz o conceito correto relacionado ao fato de o Poder Constituinte Originário ser incondicionado.

    As características do Poder Constituinte Originário são os seguintes:

    Inicial, pois instaura uma nova ordem jurídica, rompendo por completo com a ordem anterior.

    Autônomo, pois a estruturação da nova constituição será determinada autonomamente por quem exerce o poder constituinte originário

    Ilimitado Juridicamente, pois não tem que se limitar ao direito anterior.

    Incondicionado e soberano na tomada de suas decisões, pois não tem de se submeter a qualquer forma prefixada de manifestação.

    Permanente, pois não se exaure com a elaboração da Constituição, sobrevivendo a ela e fora dela como forma e expressão da liberdade humana, em verdadeira ideia de subsistência.

    Cabe destacar que o poder constituinte originário encontra limitações extrajurídicas. Este não pode ser um poder arbitrário, que não conheça qualquer limitação, uma vez que se encontra adstrito aos grandes princípios referentes ao bem comum, ao direito natural, da moral e da razão. 

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Letra a) Esta alternativa está correta e é o gabarito em tela, pois o que consta na letra "a" é a definição de o Poder Constituinte Originário ser incondicionado.

    Letra b) Esta alternativa está incorreta, pois o que consta na letra "a" é a definição de o Poder Constituinte Originário ser autônomo.

    Letra c) Esta alternativa está incorreta, pois o que consta na letra "a" é a definição de o Poder Constituinte Originário ser inicial.

    Letra d) Esta alternativa está incorreta, pois o que consta na letra "a" é a definição de o Poder Constituinte Originário ser ilimitado juridicamente.

    Letra e) Esta alternativa está incorreta, pois o que consta na letra "a" é a definição de o Poder Constituinte Originário ser permanente.

    GABARITO: LETRA "A"

  • Pelo amor de Deus.........pqp...uma das questões mais mal elaboradas que já vi

  • É uma questão muito bem elaborada, típico de um profissional que deseja "lascar" com o estudante desatento aos detalhes, rs.

  • Santo Cristo.. Ainda tem gente que critica o CESPE

  • Bandalheira, mais conhecida como Dédalus, rs

  • Letra a) Incondicionado ou soberano;

    Letra b) autônomo;

    Letra c) inicial;

    Letra d) ilimitado;

    Letra e) permanente.

  • Sou bastante leigo mas....

    A questão : O poder constituinte originário é aquele que instaura uma nova ordem jurídica, rompendo por completo com a ordem jurídica precedente. O poder constituinte originário é caracterizado como incondicionado e soberano na tomada de suas decisões, pois:

    O que eu penso: Se ele rompe por completo com a ordem jurídica precedente ele é incondicionado e por fim será soberano.

    Este fato não dá um loop infinito com a alternativa C ?

    Alternativa C : Instaura uma nova ordem jurídica, rompendo, por completo, com a ordem jurídica anterior.

    Vende mais porque é fresquinho ou é fresquinho porque vende mais?

    ME AJDEM!!!

  • Marquei a C , e continuo sem entender.kkkk

  • Itens A, e D corretas.

    O poder constituinte originário é Incondicionado (Item D - Não tem de respeitar os limites impostos pelo direito anterior) e Soberano na tomada de decisões (Item A - Não tem de submeter-se a qualquer forma prefixada de manifestação.)

    Só escolher.

  • Questão nula de pleno direito

  • Comentário do Tommy Shelby deu a letra, cada alternativa trata de uma das características do Poder Constituinte:

    Letra a) Incondicionado ou soberano;

    Letra b) autônomo;

    Letra c) inicial;

    Letra d) ilimitado;

    Letra e) permanente.

    Quaisquer dos livros de Direito Constitucional mais famosos vão tratar desse tema, não adianta ficar chorando no qc, a questão não é nula só porque você não conhece a matéria, negócio é estudar.

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores. Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações; Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo; E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração; Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia. Super método de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial “FAÇA DIFERENTE” SEREMOS APROVADOS EM 2021!
  • Tudo igual..

  • resposta: A

    COMENTÁRIO:

    B) A estruturação da nova constituição será determinada, autonomamente, por quem exerce o poder constituinte originário. ( Autônomo)

    C) Instaura uma nova ordem jurídica, rompendo, por completo, com a ordem jurídica anterior. (Inicial)

    D) Não tem de respeitar os limites impostos pelo direito anterior. (Ilimitado)

    E) Não se esgota com a edição da nova Constituição, sobrevivendo a ela e fora dela como forma e expressão da liberdade humana, em verdadeira ideia de subsistência. ( Permanente )

  • Incondicionado e soberano é o comando da questão.


ID
3747523
Banca
Dédalus Concursos
Órgão
CORE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre o controle difuso de constitucionalidade, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta:


I- Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta sua incidência, no todo ou em parte;


II- É o controle de constitucionalidade de lei ou de ato normativo, sendo esse controle, em regra, realizado em tese, em abstrato, marcado pela generalidade, impessoalidade e abstração;


III- A representação de inconstitucionalidade tem por objeto principal a declaração de inconstitucionalidade da lei ou ato normativo impugnado.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    Quanto ao controle difuso ou concreto que é exercido por qualquer juiz ou tribunal, todas as esferas normativas (leis ou atos normativos federais, estaduais, distritais e municipais) estão sujeitas a este controle respeitada a competência do órgão jurisdicional, evidentemente. Também conhecido como controle por via de exceção, caracteriza-se pela permissão a todo e qualquer juiz ou tribunal realizar no caso concreto a análise sobre a compatibilidade do ordenamento jurídico com a Constituição. Na via de exceção, a pronúncia do Judiciário, sobre a inconstitucionalidade, não é feita enquanto manifestação sobre o objeto principal da lide, mas sim sobre questão prévia, indispensável ao julgamento do mérito. Nesta via, o que é outorgado ao interessado é obter a declaração de inconstitucionalidade somente para o efeito de isentá-lo, no caso concreto, do cumprimento da lei ou ato normativo, produzidos em desacordo com a Lei maior. Entretanto, este ato normativo ou lei permanece válido no que se refere à sua força obrigatória com relação à terceiros.

    Em contrapartida à esta espécie de controle difuso, temos o controle concentrado ou abstrato de constitucionalidade, onde procura-se obter a declaração de inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo em tese, independentemente da existência de um caso concreto, visando-se à obtenção da invalidação da lei, a fim de garantir-se a segurança das relações jurídicas, que não podem ser baseadas em normas inconstitucionais. A declaração de inconstitucionalidade é, pois, o objeto principal da ação.

  • I- O órgão fracionário de tribunal NÃO pode declarar lei ou ato normativo inconstitucional, é atribuição do pleno, chama-se cláusula de reserva de plenário.

    CORRETO

    Art. 97, CF/88: Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público

    II- O comando da questão refere-se ao controle difuso, realizado em caso concreto, com lide e partes, podendo ser realizado por qualquer juiz ou tribunal do Poder Judiciário pela via incidental, isto é, a análise constitucional não é o objeto principal da demanda mas acaba ocorrendo incidentemente.

    Logo, o item II refere-se ao controle concentrado, realizado em tese, de forma abstrata e geral.

    ERRADO

    III- No controle difuso o objeto principal não é a declaração de inconstitucionalidade, mas sim uma lide (caso concreto) pré-existente, a inconstitucionalidade é incidental no processo.

    ERRADO

  • Oi, pessoal. Gabarito: Letra "A".

    Item por item:

    I - CORRETO. Súmula Vinculante 10: Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público, afasta sua incidência, no todo ou em parte.

    II e III - INCORRETOS. A questão pede para que o raciocínio do candidato se dê quanto ao Controle DIFUSO. Este "baseia-se no reconhecimento da inconstitucionalidade de um ato normativo por qualquer componente do Poder Judiciário, juiz ou tribunal, em face de um caso concreto submetido a sua apreciação. O órgão do Poder Judiciário, declarando a inconstitucionalidade de norma concernente ao direito objeto da lide, deixa de aplicá-la ao caso concreto. [...] no controle difuso, quando o autor da ação procura a tutela do Poder Judiciário, sua preocupação inicial não é com a inconstitucionalidade da lei em si. Seu objetivo é a tutela de um determinado direito concreto, que esteja sofrendo lesão ou ameaça de lesão por alguém" (ALEXANDRINO, 2017, p. 758)

    Assim, quando menciona, no item II, que o controle será "realizado em tese, em abstrato, marcado pela generalidade, impessoalidade e abstração" incorre em erro.

    Da mesma forma, no item III, o objetivo no Controle Difuso não é a declaração de inconstitucionalidade da norma, mas sim "a tutela de um determinado direito concreto, que esteja sofrendo lesão ou ameaça de lesão por alguém".

    Fonte: ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO Vicente. Direito Constitucional Descomplicado. 16. ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2017.

  • Errei, não entendi e desisto de te tentar entender. Próximo.

  • I - Correto (SV 10)

    II - Errado. A banca embananou tudo. Controle difuso não tem nada a ver com controle abstrato.

    III - Errado. No controle difuso a declaração de inconstitucionalidade não é causa de pedir.

  • GAB [A] AOS NÃO ASSINANTES.

    #ESTABILIDADESIM.

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA.

    ''AQUELE QUE SE OMITIR , PODENDO FAZER , SERÁ CÚMPLICE DA BARBÁRIE.''

  • resolver a questão sem ler o enunciado... erra mesmo!!

  • Representação de inconstitucionalidade é termo técnico utilizado para o controle concentrado/abstrato perante TJ. A alternativa III, ao meu ver, deveria trazer a expressão "controle" no lugar de "representação" para não gerar confusão quanto ao seu julgamento.

  • 1) Enunciado da questão

    Exige-se conhecimento sobre o controle de constitucionalidade difuso.

    2) Base constitucional (Constituição de 1988)

    Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.

    3) Base jurisprudencial

    Verbete de Súmula Vinculante nº 10: Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público, afasta sua incidência, no todo ou em parte.

    4) Base doutrinária (Pedro Lenza)

    O controle difuso, repressivo ou posterior, é também chamado de controle pela via de exceção ou defesa, ou controle aberto, sendo realizado por qualquer juízo ou tribunal do Poder Judiciário. O controle difuso verifica-se em um caso concreto, e a declaração de inconstitucionalidade dá-se de forma incidental, prejudicialmente ao exame do mérito, isto é, não é o objeto principal da lide.

    O controle concentrado recebe este nome pelo fato de concentrar-se em um único tribunal. É o controle do ato normativo em tese, abstrato, marcado pela generalidade, impessoalidade e abstração. (LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 12ª ed. São Paulo: Saraiva. P 146-158).

    5) Exame dos itens e identificação da resposta

    Ressalte-se, inicialmente, que a questão trata do controle difuso de constitucionalidade.

    I. CORRETO. À luz da Súmula Vinculante 10 do Supremo Tribunal Federal, acima transcrita, “viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público, afasta sua incidência, no todo ou em parte."

    II. INCORRETO. O controle de constitucionalidade concentrado (e não o difuso) é realizado em m tese, em abstrato, marcado pela generalidade, impessoalidade e abstração.

    III. INCORRETO. No controle constitucionalidade difuso, a declaração de inconstitucionalidade da lei ou do ato normativo não é o objeto principal da lide, uma vez que ele ocorre de forma incidental. Na verdade, pede-se algo em juízo, fundamentando-se na inconstitucionalidade da lei, ou seja, a alegação de inconstitucionalidade será a causa de pedir processual.

    Resposta: LETRA A. Apenas o item I está correto.


  • O item III diz a respeito de uma forma de controle de constitucionalidade concentrado nos tribunais de justiça, de lei ou ato normativo, estadual ou municipal, cujo parâmetro é a constituição do referido estado. É a "ADI estadual". Ainda que o enunciado da questão diga "controle difuso", a princípio não estaria errado o item III.

    Acredito que o erro esteja na palavra "objeto". O objeto é a norma impugnada. A "FINALIDADE/OBJETIVO" seria a declaração de inconstitucionalidade.

  • Inegável que o item II está errado, pois se refere diretamente ao enunciado, que trata do controle difuso (este é o sujeito da oração, inclusive do item I)

    Já o item III, independente do enunciado, traz uma assertiva fechada, uma oração com sujeito próprio (representação de constitucionalidade), o que, na minha humilde opinião e falta de sorte, a desvincula do enunciado e a torna correta.

    Mas fazer o que... se quiser a aprovação, tem que jogar o jogo da banca.

  • DEUS h e g destemudorei único rei 2

  • Calma, Fernanda! Respira e tenta outra vez. Controle de Constitucionalidade, realmente, é muito complexo, e demanda muito esforço. Fique firme, logo você dominará o assunto.

    Lembrando que no controle difuso temos um processo subjetivo, o qual visa proteger direitos subjetivos. Ao passo que no controle abstrato, o principal desejo é declarar a norma inconstitucional ou constitucional.

  • O comando da questão pediu sobre o controle DIFUSO. fiquem atentos!!!


ID
3747526
Banca
Dédalus Concursos
Órgão
CORE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Como regra geral, assegura-se o direito de propriedade, que deverá atender à sua função social, nos exatos termos dos arts. 182, § 2.o, e 186 da CF/88. Sobre tal direito fundamental, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • a) Desapropriação por sanção: Por ilegalidade na propriedade (desrespeito a função social | Interesse social para fins de reforma agrária) -> indenização posterior a título de dívida pública (10 anos - propriedade urbana) ou de dívida agrária (20 anos - propriedade rural)

    b) Gabarito - No tocante à propriedade urbana, a desapropriação sanção é a última medida, já que, primeiro, procede-se ao parcelamento ou edificação compulsórios e, em seguida, à imposição de IPTU progressivo no tempo, para, só então, passar-se à desapropriação sanção.

    c) art. 5º, XXV da CF: No caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulteriorse houver dano.

    d)  art 243 da CF pode ser afastada, desde que o proprietário comprove que não incorreu em culpa, ainda que in vigilando ou in eligendo.

    e) A pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento.

  • Muito bom o comentário.. apenas complemento:

    Não esquecer a previsão do Art. 243:

    Art. 243. As propriedades rurais e urbanas de qualquer região do País onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração de trabalho escravo na forma da lei serão expropriadas e destinadas à reforma agrária e a programas de habitação popular, sem qualquer indenização ao proprietário e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei, observado, no que couber, o disposto no art. 5º.  

    O termo gleba, presente na Constituição Federal , só pode ser entendido como "propriedade". E é essa propriedade que se sujeita à expropriação quando é encontrada plantação de drogas psicotrópicas. O preceito não fala na expropriação de áreas, mas sim da gleba em seu todo.

    Bons estudos!

  • Para quem interessar saber, a letra B) encontra-se no artigo 182 , § 4º da Constituição Federal.

  • GABARITO: B

    Complementando sobre a assertiva D:

    Info 851, STF: (...) A expropriação prevista no art. 243 da Constituição Federal pode ser afastada, desde que o proprietário comprove que não incorreu em culpa, ainda que in vigilando ou in eligendo. (...) (STF. Plenário. RE 635336/PE, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 14/12/2016)

    Síntese do DoD sobre o julgado:

    (...) Para que haja a sanção do art. 243, não se exige a participação direta do proprietário no cultivo ilícito. No entanto, apesar disso, trata-se de medida sancionatória, exigindo-se algum grau de culpa para sua caracterização. Assim, mesmo que o proprietário não tenha participado diretamente, mas se agiu com culpa, deverá ser expropriado. Isso porque a função social da propriedade gera para o proprietário o dever de zelar pelo uso lícito do seu imóvel, ainda que não esteja na posse direta.

    Essa culpa pode ser in vigilando ou in eligendo:

    - Culpa in vigilando é a falta de atenção com a conduta de outra pessoa. Ocorre quando não há uma fiscalização efetiva.

    - Culpa in eligendo consiste na má escolha daquele a quem se confia a prática de um ato. Também chamada de “responsabilidade pela má eleição”. (...)

    Fonte: CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Possibilidade de o proprietário afastar a sanção do art. 243 da CF/88 se provar que não teve culpa. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Acesso em: 21/11/2020

    http://www.stf.jus.br/portal/informativo/verInformativo.asp?s1=635336&numero=851&pagina=1&base=INFO

  •          A proteção ao direito da propriedade na Constituição de 1988 é ampla, incluindo o patrimônio e sob esse título os direitos reais, os direitos pessoais e as propriedade literárias e artísticas, as invenções e as descobertas, sem deixar de mencionar a proteção ao direito de herança, umbilicalmente ligado.

                É interessante salientar que, como quase todos os direitos no ordenamento brasileiro, a propriedade não é um direito absoluto, uma vez que deve respeitar à função social, ou seja, deve ter uma destinação compatível e harmoniosa com o interesse público.

                Destaca-se que quando se trata de propriedade urbana, o artigo 182, §2º, CF/88 determina que a função social seja atendida de acordo com a exigência de ordenação da cidade. A propriedade rural, por sua vez, deve obedecer aos requisitos do artigo 186, CF/88.

                Salienta-se que existem algumas formas de intervenção estatal no domínio da propriedade privada, quais sejam: 1) Servidão; 2) Desapropriação: por necessidade pública, utilidade pública ou interesse social; 3) Requisição.  

                Passemos, assim, à análise das assertivas, onde poderemos aprofundar um pouco o assunto.

    a) ERRADO – A desapropriação sanção é a aquela que decorre de um descumprimento de preceito legal por parte do proprietário, podendo ser, em regra, confiscatória, urbana sancionatória e rural sancionatória.

                Sobre a gradação das sanções na propriedade urbana, estabelece o artigo 182, §4º, CF/88 que é facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de: parcelamento ou edificação compulsórios; imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo; desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.

    b) CORRETO – Vide comentário da assertiva A.

    c) ERRADO – Conforme se extrai do artigo 5º, XXV, CF/88, o qual trata do instituo da requisição, no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano.

    d) ERRADO – Restou consignado no RE 635.336, de relatoria do Min. Gilmar Mendes, julgado em 14-12-2016, Dje 15-09-2017, Tema 399, que a expropriação prevista no art. 243 da CF pode ser afastada, desde que o proprietário comprove que não incorreu em culpa, ainda que in vigilando ou in eligendo". 

    e) ERRADO – O artigo 5º, XXVI, CF/88 é enfático em afirmar que a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento.

     

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B

  • TÍTULO II

    DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS

    CAPÍTULO I

    DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    Propriedade

    XXII - é garantido o direito de propriedade

    XXIII - a propriedade atenderá a sua função social

    Desapropriação comum

    XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição

    Requisição administrativa

    XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano

    XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento

    Desapropriação especial urbana

    Art. 182.A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes.

    3º As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização em dinheiro.

    Desapropriação especial rural

    Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.

    Desapropriação confiscatória

    Art. 243. As propriedades rurais e urbanas de qualquer região do País onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração de trabalho escravo na forma da lei serão expropriadas e destinadas à reforma agrária e a programas de habitação popular, sem qualquer indenização ao proprietário e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei, observado, no que couber, o disposto no art. 5º.     

  • LETRA B

    a) ERRADO – A desapropriação sanção é a aquela que decorre de um descumprimento de preceito legal por parte do proprietário, podendo ser, em regra, confiscatória, urbana sancionatória e rural sancionatória.

                Sobre a gradação das sanções na propriedade urbana, estabelece o artigo 182, §4º, CF/88 que é facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de: parcelamento ou edificação compulsórios; imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo; desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.

    b) CORRETO – Vide comentário da assertiva A.

    c) ERRADO – Conforme se extrai do artigo 5º, XXV, CF/88, o qual trata do instituo da requisição, no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano.

    d) ERRADO – Restou consignado no RE 635.336, de relatoria do Min. Gilmar Mendes, julgado em 14-12-2016, Dje 15-09-2017, Tema 399, que a expropriação prevista no art. 243 da CF pode ser afastada, desde que o proprietário comprove que não incorreu em culpa, ainda que in vigilando ou in eligendo". 

    e) ERRADO – O artigo 5º, XXVI, CF/88 é enfático em afirmar que a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento.


ID
3747529
Banca
Dédalus Concursos
Órgão
CORE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre o pacto federativo, assinale a alternativa incorreta:

Alternativas
Comentários
  • Nunca ouvi falar em Estados da federação soberanos.

    Gabarito C

  • GABARITO -C

    Não Federação não há soberania , mas Autonomia isso é o que encontramos disposto no art. 18 da CF.

    (A soberania é algo que só alcança a República.)

    Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

  • Entes federativos

    União

    •Estados

    •DF

    •Municípios

    Observação

    Todos são autônomos

    •Somente a república federativa do Brasil que possui soberania

    •Território federal não é ente federativo

  • Olá, pessoal!

    A questão em tela cobra do candidato um conhecimento doutrinário sobre pacto federativo, devendo analisar as alternativas a fim de apontar qual se encontra INCORRETA.

    Notem então a alternativa C, onde se aponta que os Estados, ao ingressarem na Federação, adquirem soberania e autonomia.

    Ora, de fato os Estado são autônomos como bem tratado no art. 18 da Constituição.

    Entretanto, os Estados não são soberanos, pois pertencem a República Federativa do Brasil, esta sim detém a soberania.

    Portanto, alternativa incorreta, GABARITO LETRA C.
  • Cabrito c

  • não há soberania em relação aos Estados.


ID
3747532
Banca
Dédalus Concursos
Órgão
CORE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sob a égide de um só Chefe, o Ministério Público deve ser visto como uma instituição única, sendo a divisão existente meramente funcional. Tal princípio institucional do Ministério Público é denominado:

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    CF/88 - Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    § 1º São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

    Comentário:

    Unidade

    A unidade consiste na característica de ser uma só instituição (da qual fazem parte seus diversos membros), dirigida por uma só chefia, que é o seu Procurador-Geral. No entanto, essa unidade deve ser concebida dentro de cada um dos Ministérios Públicos arrolados pelo art. 128 da CF, pois não há unidade entre Ministérios Públicos de Estados diferentes e nem mesmo entre estes e o Ministério Público da União. Por isso, é possível afirmar que, entre Ministérios Públicos diversos, a unidade é apenas conceituai e serve para correlacionar entes que desempenham a mesma função. Porém, cada um em sua esfera, com campo de atuação próprio e com sua efetiva unidade (esta sim em sentido próprio).

    Constituição Federal interpretada: artigo por artigo, parágrafo por parágrafo/ Adriana Zawada Melo ... [et al.); Barueri [SP]: Manole, 2019.

  • Letra E

    São princípios do Ministério Público:

    Unidade = Um único órgão sob direção do Procurador Geral.

    Indivisibilidade = Integrantes podem substituir uns aos outros, na mesma carreira.

    Independência Funcional = Não está sujeito a qualquer interferência de outro órgão.

    Fonte: Estratégia Concursos. Erros? Mandem msg.

  • GABARITO E

    O princípio da unidade impõe que o Ministério Público deve ser considerado um único órgão (uma única instituição), sob a direção de uma única pessoa . O Ministério Público é uno, composto por um só corpo institucional, que visa promover o interesse público e o bem comum.

    Fonte: Nádia Carolina, Ricardo Vale

  • curte aqui se vc caiu na pegadinhakkkkk

  • MINISTÉRIO PÚBLICO

    Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    Princípios institucionais do Ministério Público

    § 1º - São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

    DEFENSORIA PÚBLICA

    Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados

    Princípios institucionais da Defensoria Pública

    § 4º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional, aplicando-se também, no que couber, o disposto no art. 93 e no inciso II do art. 96 desta Constituição Federal.

  • PRINCIPIOS INSTITUCIONAIS MP:

    Unidade: o MP é apenas um. Os membros do MP integram um só órgão, que está sob direção do PGR. Essa unidade é dentro de cada Ministério Público

    Indivisibilidade: quando um membro do MP atua, quem estaria atuando é o próprio MP, e não o membro, podendo, dessa forma, ser substituídos uns pelos outro

    Independência Funcional: o MP no exercício de suas competências não obedece à ordem de ninguém. No entanto, dentro do MP, o membro age de acordo com a sua convicção jurídica, havendo essa independência funcional. Existe hierarquia dentro do MP, sendo esta administrativa e não funcional, não podendo incidir sobre a convicção jurídica do membro

  • Falou em princípio de instituição ÚNICA , falou no princípio da UNIDADE.

    VAMOS CONSTANTES!


ID
3747535
Banca
Dédalus Concursos
Órgão
CORE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

Alternativas
Comentários
  • A [ERRADO] Cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da publicação da lei que os houver instituído ou aumentado, somente estando autorizados a cobrá-los posteriormente a essa data.

    CF/88 - Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    [...]

    III - cobrar tributos:

    a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado;

    B [CORRETO] Utilizar tributo com efeito de confisco.

    Ver Art. 150, IV, da CF/88.

    C [ERRADO] Instituir tributos sobre livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.

    CF/88 - Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    [...]

    VI - instituir impostos sobre:

    [...]

    d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.

    D [ERRADO] Estabelecer cobrança de pedágio com limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais.

    CF/88 - Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    [...]

    V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público;

    E [ERRADO] Aumentar ou diminuir tributo sem lei que o estabeleça.

    CF/88 - Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;

    Obs.:  A redução não está submetida à legalidade tributária.

  • A questão exige conhecimento acerca da disciplina constitucional relacionada à limitação ao poder de tributar. Analisemos as alternativas, com base na CF/88:

     

    Alternativa “a”: está incorreta. Conforme art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: [...] III - cobrar tributos: a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado.

     

    Alternativa “b”: está correta. Conforme art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: [...] IV - utilizar tributo com efeito de confisco.

     

    Alternativa “c”: está incorreta. Veda-se a instituição de impostos (espécie). Conforme art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: [...] VI - instituir impostos sobre: [...] d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.     

     

    Alternativa “d”: está incorreta. Veda-se a instituição de impostos (espécie). Conforme art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: [...] V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público.

     

    Alternativa “e”: está incorreta. Veda-se a instituição de impostos (espécie). Conforme art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça.

     

    Gabarito do professor: letra b.

ID
3747538
Banca
Dédalus Concursos
Órgão
CORE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O órgão singular de jurisdição administrativa proferiu decisão, a que a lei atribui eficácia normativa. Conforme o Código Tributário Nacional, salvo disposição em contrário, referida decisão entra em vigor:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

    Art. 100. São normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos:

    I - os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas;

    II - as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa;

    III - as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas;

    IV - os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

    Art. 103. Salvo disposição em contrário, entram em vigor:

    I - os atos administrativos a que se refere o inciso I do artigo 100, na data da sua publicação;

    II - as decisões a que se refere o inciso II do artigo 100, quanto a seus efeitos normativos, 30 (trinta) dias após a data da sua publicação;

    III - os convênios a que se refere o inciso IV do artigo 100, na data neles prevista.

  • Atos: na data sua publicação.

    Decisões : 30 dias.

    Convênios: data neles prevista.

  • Art. 103. Salvo disposição em contrário, entram em vigor:

    ⇢ atos administrativos (data da sua publicação);

    ⇢ decisões de órgãos singulares/coletivos (30 dias após a data da sua publicação);

    ⇢ convênios (na data neles prevista);

  • CTN

    Art. 100. São normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos:

           I - os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas;

           II - as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa;

           III - as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas;

           IV - os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

           Parágrafo único. A observância das normas referidas neste artigo exclui a imposição de penalidades, a cobrança de juros de mora e a atualização do valor monetário da base de cálculo do tributo.

     Art. 103. Salvo disposição em contrário, entram em vigor:

           I - os atos administrativos a que se refere o inciso I do artigo 100, na data da sua publicação;

           II - as decisões a que se refere o inciso II do artigo 100, quanto a seus efeitos normativos, 30 (trinta) dias após a data da sua publicação;

           III - os convênios a que se refere o inciso IV do artigo 100, na data neles prevista.


ID
3747541
Banca
Dédalus Concursos
Órgão
CORE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

No processo civil, considera-se um princípio da jurisdição:

Alternativas
Comentários
  • princípio da aderência ao território corresponde à limitação da própria soberania nacional ao território do país. A jurisdição pressupõe um território em que ela é exercida. Os magistrados só têm autoridade nos limites territoriais do Estado. Além disso, como os juízes são muitos no mesmo país, distribuídos em comarcas (Justiças Estaduais) ou seções judiciárias (Justiça Federal), também se infere daí que cada juiz só exerce a sua autoridade nos limites do território sujeito por lei à sua jurisdição. Assim, por exemplo, o STF e o STJ exerce a jurisdição sobre todo o país, o Tribunal de Justiça de cada Estado-membro sobre o território deste. Atos fora do território em que o juiz exerce a jurisdição depende da cooperação do juiz do lugar (carta precatória e rogatória).

    O princípio da indelegabilidade resulta do princípio constitucional segundo o qual é vedado a qualquer dos Poderes delegar atribuições. Como dos demais Poderes, a CF fixa o conteúdo das atribuições do Poder Judiciário, e não pode a lei alterar a distribuição feita pelo legislador constituinte. Nem mesmo pode um juiz, atendendo a seu próprio critério e talvez à sua própria conveniência, delegar funções a outro órgão. É que cada magistrado, exercendo a função jurisdicional, não o faz em nome próprio e muito menos por um direito próprio, mas o faz em nome do Estado, agente deste que é.

    princípio da inafastabilidade da jurisdição (ou princípio do controle jurisdicional ou princípio da indeclinabilidade), expresso no art. 5º, XXXV, da CF, garante a todos o acesso ao Poder Judiciário, o qual não pode deixar de atender a quem venha a juízo deduzir uma pretensão fundada no direito e pedir solução para ela. Não pode a lei “excluir da apreciação do Poder Judiciário qualquer lesão ou ameaça a direito”, nem pode o juiz, a pretexto de lacuna ou obscuridade da lei, escusar-se de proferir decisão (CPC, art. 126).

    princípio da investidura significa que a jurisdição só será exercida por quem tenha sido regularmente investido na autoridade de juiz.

  • Gabarito Letra D

    Acredito que o erro da letra C seja o termo "Constituição" já que, segundo o artigo 5º, XXXV da CF: a LEI não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.

  • GABARITO: D

    Princípio da investidura: a jurisdição somente é exercida por quem tenha sido regularmente e legitimamente investido na autoridade de juiz, em regra por concurso público.

  • PRINCÍPIOS DA JURISDIÇÃO:

    1- princípio da investidura: a jurisdição somente é exercida por quem tenha sido regularmente e legitimamente investido na autoridade de juiz, em regra por concurso público;

    2- princípio da aderência ao território: os magistrados somente têm autoridade nos limites territoriais do Estado;

    3- princípio da indelegabilidade: é vedado ao juiz, que exerce atividade pública, delegar as suas funções a outra pessoa ou mesmo a outro Poder estatal;

    4- princípio da inevitabilidade: significa que a autoridade dos órgãos jurisdicionais, sendo emanação do próprio poder estatal soberano, impõe-se por si mesma, independentemente da vontade das partes ou de eventual pacto para aceitarem os resultados do processo (posição de sujeição/submissão);

    5- princípio da inafastabilidade ou indeclinabilidade: segundo o qual a todos é possibilitado o acesso ao Judiciário em busca da solução de suas situações litigiosas e conflitos de interesses em geral, bem assim para a administração de interesses privados pela jurisdição voluntária (artigo 5º, inciso XXXV da CF/1988);

    6- princípio do juiz natural: assegura que ninguém pode ser privado do julgamento por juiz independente e imparcial, indicado pelas normas constitucionais e legais, proibidos os juízos/tribunais de exceção (artigo 5º, inciso XXXVII, da CF/1988);

    7- princípio da inércia: em regra, as partes têm que tomar a iniciativa de pleitear a tutela jurisdicional.

  • Discordo do gabarito.

    Primeiro, não consigo achar erro algum na assertiva A. (Se alguém puder apontar, deixe nos comentários para que eu consiga entender)

    Já a assertiva D está incorreta ao dizer que “só exerce jurisdição quem ocupa o cargo de juiz”, pois hoje é plenamente reconhecido que o árbitro tbm exerce jurisdição.

  • Questão extremamente controversa! Caberia anulação facilmente, pois é sabido que a questão da jurisdição ser exercida somente por juiz ou exercida por árbitro tem ampla divergência doutrinária!

    De fato, Marinoni delimita a arbitragem como equivalente jurisdicional, afirmando que 1) um juiz togado presta jurisdição não apenas na fase de conhecimento, mas também na fase de execução ao dizer o direito. "Nisso reside a diferença, pois, na arbitragem, se houver a convenção de arbitragem, cláusula compromissória e compromisso arbitral, realmente o árbitro julgará; no entanto, se a parte derrotada não cumprir voluntariamente a sentença arbitral, não há possibilidade de ser executado perante o árbitro, visto que este não tem poder para tanto. O interessado deverá executar no Poder Judiciário". (...)

    Todavia, Leonardo Greco e Fredie Didier colocam arbitragem como jurisdição, alegando que 1) o juiz togado não pode reformar sentença arbitral, 2) o juiz togado não precisa homologar sentença arbitral e 3) a sentença arbitral está no artigo 515 do CPC como um título executivo judicial, ao lado da sentença do juiz togado.

    Lembrando que "jurisdição" é "dizer o direito" e "efetivar o direito". Logo, é no mínimo relevante questionar esse gabarito.

    FONTE DA INFORMAÇÃO: CURSO ÊNFASE - Professor Juiz Federal Rodolfo Hatmann

  • Tá de sacanagem?? Fazer questão de banca pequena tem dessas coisas...

    Fiz esse concurso pra agente administrativo... Esperando minha convocação há 84 anos já...

    #mechamaCORE-RJ

  • Gabarito D

    Fiquei na dúvida na parte final da letra D, porém é isso mesmo.

    Didier Jr. diz que "a investidura na função jurisdicional é pressuposto de existência do processo e dos atos jurídicos processuais do juiz (decisões, despachos, colheita de provas etc.)."

    Sonhe, Lute e Vença!!!

  • A) Aderência ao território, por meio do qual os juízes só têm autoridade dentro de seu foro, respeitados os limites de sua competência.

    Errado. Em caráter excepcional, desde que autorizado por lei, o juízo pode exercer atos fora de seu foro.

    Ex:CPC, art. 255. Nas comarcas contíguas de fácil comunicação e nas que se situem na mesma região metropolitana, o oficial de justiça poderá efetuar, em qualquer delas, citações, intimações, notificações, penhoras e quaisquer outros atos executivos.

    B) Indelegabilidade, que estabelece que a função jurisdicional só pode ser exercida por arbitragem, não podendo haver delegação de competências.

    Errado.

    Segundo a indelegabilidade, o Judiciário não poderá delegar a jurisdição a outros Poderes ou Orgãos.

    Lembrando que outros Poderes poderão exercer função jurisdicional de forma atipíca, desde que autorizados pela CF.

    Mesmo que essa seja a regra, admite-se a delegação de certos atos, desde que autorizados por lei.

    Ex: delegação de atos ao juizo de 1o grau no âmbito da ação rescisória

    Art. 972. Se os fatos alegados pelas partes dependerem de prova, o relator poderá delegar a competência ao órgão que proferiu a decisão rescindenda, fixando prazo de 1 (um) a 3 (três) meses para a devolução dos autos.

    C) Inafastabilidade, em que a lei ou a constituição não pode excluir da apreciação do Poder Judiciário nenhuma lesão ou ameaça a direito.

    Errado.

    A CF prevê exceções à Inafastabilidade.

    Ex: Art. 217 (...) § 1º O Poder Judiciário só admitirá ações relativas à disciplina e às competições desportivas após esgotarem-se as instâncias da justiça desportiva, regulada em lei.

    D) Investidura, que determina que só exerce jurisdição quem ocupa o cargo de juiz, sendo pressuposto processual da própria existência do processo.

    Certo.

    E) Indivisibilidade, que defende a competência una e cooperativa do Poder Judiciário.

    Errado.

    A indivisibilidade (ou unidade) é característica da jurisdição, não um princípio de jurisdição.

    Segundo a unidade, o Judiciário é único e soberano, embora a partilha de competência se dê entre vários órgãos.

    A competência, em si, não é una.

  • Convém não confundir Jurisdição com Competência.

    Os Magistrados possuem Jurisdição em todo o território nacional, as decisões por eles prolatadas valem em todos os cantos do Brasil.

    Contudo, no que diz respeito à competência existe uma delimitação territorial.

  • Princípios da Jurisdição (10)

    Investidura: a pessoa que exerce a jurisdição deve estar investida no cargo de juiz.

    Unidade: a jurisdição é indivisível, porque resulta de um único poder soberano.

    Aderência ao território: a jurisdição somente é exercida no território nacional.

    Inércia: o exercício da jurisdição está condicionado à provocação mediante o exercício da ação.

    Inafastabilidade: nenhum dos poderes pode afastar a garantia de acesso à justiça.

    Efetividade: a resposta do judiciário deve ser efetiva, levando-se em consideração o tempo de solução do conflito o resultado mais próximo possível do direito material.

    Indeclinabilidade: o juiz não pode se recusar a julgar.

    Indelegabilidade: a jurisdição não pode ser delegada.

    Inevitabilidade: o Estado impõe a jurisdição como forma de solução do conflito, independentemente da aceitação das partes.

    Juiz natural: a competência do órgão que vai exercer a jurisdição deve ser determinada antes da ocorrência do fato.

    Fonte - Código de Processo Civil para Concursos - Rodrigo da Cunha Lima Freire e Mauricio Ferreira Cunha.

  • Sinceramente não fiquei convencido com o gabarito dessa questão. Em relação ao princípio da territorialidade, Fredie Didier Jr. ensina que: "os magistrados só têm autoridade nos limites territoriais do seu Estado; ou seja, nos limites do território da sua jurisdição. A jurisdição, como manifestação da soberania, exerce-se sempre em um dado território.

    É com base nesse princípio que surge a necessidade de as autoridades judiciárias cooperarem entre si, cada uma ajudando a outra no exercício da atividade jurisdicional em seu território".

  • Gabarito Dado pela banca letra D, porém não concordo, pois a letra C também está certa.

     

    ---- > Princípio da investidura >a jurisdição somente é exercida por quem tenha sido regularmente e legitimamente investido na autoridade de juiz, em regra por concurso público.

    ---- >

    Princípio da inafastabilidade / indeclinável

    >Princípio da inafastabilidade: a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça de lesão a direito.

    1º aspecto: relação entre contencioso judicial e administrativo.

    2º aspecto: acesso à ordem jurídica justa.

    OBSERVEM QUE O PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE VAI AO ENCONTRO QUE ESTÁ A LETRA C, LOGO QUESTÃO DEVERIA NO MÍNIMO TER SIDO ANULADO.

  • Alternativa "D".

    Princípio da Jurisdição, Investidura: só exerce jurisdição quem ocupa o cargo de juiz. A ausência de investidura implica óbice intransponível para o exercício da jurisdição, que é pressuposto processual da própria existência do processo.

  • Princípios da Jurisdição (10)

    Investidura: a pessoa que exerce a jurisdição deve estar investida no cargo de juiz.

    Unidade: a jurisdição é indivisível, porque resulta de um único poder soberano.

    Aderência ao território: a jurisdição somente é exercida no território nacional.

    Inércia: o exercício da jurisdição está condicionado à provocação mediante o exercício da ação.

    Inafastabilidade: nenhum dos poderes pode afastar a garantia de acesso à justiça.

    Efetividade: a resposta do judiciário deve ser efetiva, levando-se em consideração o tempo de solução do conflito o resultado mais próximo possível do direito material.

    Indeclinabilidade: o juiz não pode se recusar a julgar.

    Indelegabilidade: a jurisdição não pode ser delegada.

    Inevitabilidade: o Estado impõe a jurisdição como forma de solução do conflito, independentemente da aceitação das partes.

    Juiz natural: a competência do órgão que vai exercer a jurisdição deve ser determinada antes da ocorrência do fato.

    Fonte - Código de Processo Civil para Concursos - Rodrigo da Cunha Lima Freire e Mauricio Ferreira Cunha.

  • Questãozinha Mequetrefe!

  • só exerce jurisdição quem ocupa o cargo de juiz e qto aos árbitros? Tb não exercem jurisdição????

  • Também não entendo porque a alternativa A está errada. Na resposta do Qconcursos, o professor fala que aderência ao território não é um princípio da jurisdição. Mas, em materiais da internet e nas prórias videoaulas do qconcursos, é citado como princípio.

    Olhar a questão: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/bf490f0a-3a

  • Gabarito: D

    Aprofundamento da alternativa A:

    Juiz têm somente competência num foro, mas a jurisdição é em nível nacioonal.

    "O art. 16 do Novo CPC, que prevê ser a jurisdição civil exercida pelos juízes (e pelos tribunais) em todo o território nacional, conforme as disposições do Código de Processo Civil.

    Ainda que normas de leis extravagantes, desde que de natureza processual, também possam regulamentar essa atuação judicial [delimitando a competência em razão da extensão territorial do país], o ponto favorável do dispositivo legal é deixar claro que nunca faltará jurisdição na atuação de um juiz, confirmando a tese de que toda atividade desempenhada por juiz é jurisdicional, ainda que haja no caso concreto um vício de incompetência. 

    Nunca faltará jurisdição ao órgão jurisdicional, o que inclusive ocasionaria o mais grave dos vícios processuais: a inexistência jurídica. Afirmar que qualquer juiz, de qualquer órgão jurisdicional, tem jurisdição em todo o território nacional não significa que possa exercer a função jurisdicional de forma ilimitada."

    Fonte: Daniel Amorim Assumpção Neves, 2018.

  • Marquei a alternativa A e discordo que esteja errada

  • Só = somente! Sempre tem excessão !
  • "sendo pressuposto da existência do processo". Ora, o processo ainda pode existir ainda que advenha a nulidade por condução de juiz ilegítimo/não investido da jurisdição. Processo é só o conjunto de atos praticados no decorrer do exercício do direito de ação. Suponha-se, se o juiz não era investido de jurisdição ao receber a inicial, e restar conhecido sua ilegitimidade, a consequência deveria ser a decretação da nulidade até a decisão de recebimento/rejeição, e não a extinção do processo.

  • No processo civil, considera-se um princípio da jurisdição:

    a)  Aderência ao território, por meio do qual os juízes só têm autoridade dentro de seu foro, respeitados os limites de sua competência. INCORRETA.

     

    O princípio da aderência ao território diz respeito que a jurisdição que o juiz terá em todo território nacional. Dessa maneira, por causa da extensão do território brasileiro, as regras de competência territorial

     

    b)  Indelegabilidade, que estabelece que a função jurisdicional só pode ser exercida por arbitragem, não podendo haver delegação de competências. INCORRETA.

     

    Segundo o princípio da indelegabilidade, o juiz não pode delegar a outros órgãos o exercício de sua função prevista na legislação.

     

    Dessa maneira, a assertiva está errada ao afirmar que o princípio em questão só é exercido pela arbitragem.

    c)  Inafastabilidade, em que a lei não pode excluir da apreciação do Poder Judiciário nenhuma lesão ou ameaça a direito. INCORRETA.

     

    A assertiva contraria o art. 5º, XXXV, da CF:

     

     

    Nesse sentido, importante mencionar

    d)  Investidura, que determina que só exerce jurisdição quem ocupa o cargo de juiz, sendo pressuposto processual da própria existência do processo. CORRETA.

     

    Pelo princípio da investidura, a jurisdição apenas será exercida por aquela investido no cargo de juiz.

     

     

    e)  Indivisibilidade, que defende a competência una e cooperativa do Poder Judiciário. INCORRETA.

     

     A indivisibilidade não é um dos princípios da jurisdição e, por isso, a assertiva está errada. 

     

    •  Princípio do Juiz Natural;
    • Princípio da investidura;
    • Princípio da indelegabilidade;
    • Princípio da inafastabilidade; 
    • Princípio da improrrogabilidade;
    • Princípio da Inércia;
    • Princípio da unidade;
    • Princípio da aderência ao território.

     

  • No processo civil, considera-se um princípio da jurisdição: Investidura, que determina que só exerce jurisdição quem ocupa o cargo de juiz, sendo pressuposto processual da própria existência do processo.

  • GALERA!!!

    CUIDADO COM OS COMENTÁRIOS, MUITA GENTE CONFUNDE E AQUI NÃO É DIFERENTE.

    A PERGUNTA QUER SABER SOBRE PRINCÍPIO DA JURISDIÇÃO, E NÃO PRINCIPIO DA COMPETÊNCIA, PRINCIPIO CONSTITUCIONAL ETC.

    A) PRINCÍPIO INERENTE A COMPETÊNCIA

    B)POLEMICA E DIVERGÊNCIA DOUTRINÁRIA. MAS NÃO É SÓ ARBITRAGEM, PARA UNS SEQUER PODEMOS FALAR QUE ARBITRAGEM É JURISDIÇÃO

    C)PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL

    D)CORRETA

    E)PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA

  • Acredito que o erro da A esteja em afirmar que “os juízes só têm autoridade dentro de seu foro”. Daniel Neves (2016), ao falar sobre esse princípio, diz “que todo juiz terá jurisdição em todo o território nacional”, servindo a aderência ao território como uma limitação do exercício legítimo da jurisdição. Ou seja, os juízes têm autoridade em todo o território nacional (aliás, é exatamente isso que diz o art. 16 do CPC), sendo o exercício da jurisdição, esse sim, limitado pela aderência ao território de sua competência.

    A indelegabilidade não quer dizer que a jurisdição só pode ser exercida por arbitragem. Para Daniel Neves (2016), esse princípio está relacionado a não delegação de funções do Poder Judiciário a outros Poderes ou, após fixada a competência, para órgão interno diverso.

    O erro da C está em afirmar que a constituição não pode excluir da apreciação do Poder Judiciário. Nesse sentido, para Daniel Neves (2016), a inafastabilidade é excepcionada pelo texto constitucional ao prever a necessidade de esgotamento das vias de solução da Justiça Desportiva.

    Além de ser princípio da jurisdição, a investidura também é pressuposto processual subjetivo para a existência do processo.

    Acredito que o erro da E esteja em afirmar que indivisibilidade é um princípio da jurisdição, quando seria uma característica. Isso porque Cintra, Grinover e Dinamarco (2010) afirmam que “A jurisdição, como expressão do poder estatal soberano, a rigor não comporta divisões […]; a jurisdição é, em si mesma, tão una e indivisível quanto o próprio poder soberano”. Além disso, é também estranho afirmar que há uma “competência una” do Poder Judiciário, quando há diversas regras de competência.

  • Resposta: D

    A) Está atrelado à Competência (e não jurisdição);

    B) A jurisdição NÃO é exercida apenas por árbitros (aliás, há doutrinador que nem reconhece a arbitragem como jurisdição, sendo apenas juiz togado que exerce jurisdição);

    C) Princípio constitucional;

    D) Resposta correta;

    E) Está atrelado à Competência (e não jurisdição).

    Resumo do comentário do Professor.

  • A meu ver a letra D também está equivocada, tendo em vista que TJ exerce jurisdição e 1/5 dele é imposto por advogados e membros do MP os quais não possuem cargo de juiz.
  • 3/9/21- Marquei C, errei.

    O erro da C está em afirmar que a constituição não pode excluir da apreciação do Poder Judiciário. Nesse sentido, para Daniel Neves (2016), a inafastabilidade é excepcionada pelo texto constitucional ao prever a necessidade de esgotamento das vias de solução da Justiça Desportiva. (Fonte: Comentário do Wagner)

  • Aderência, como quase tudo em direito, tem exceções.

    CPC 2015  

     Art. 54. A competência relativa poderá modificar-se pela conexão ou pela continência, observado o disposto nesta Seção.

    Além dessa hipótese temos o foro eleito pelas partes, que também pode deslocar a competência.

    Nas demais não restam dúvidas, seguido os outros comentários.

  • Princípio da Aderência ao território: a jurisdição se aplica a determinado território, ela se adere a um espaço e é aplicada nesse espaço. Por exemplo, no Brasil a jurisdição restringe-se ao estado brasileiro. B) Princípio da Indelegabilidade: O juiz não pode delegar o julgamento de um processo a outra pessoa. Exceção (somente em hipóteses expressamente previstas em lei): Lei 8.038/1990 prevê a possibilidade de ministros do STJ e do STF delegarem a juízes de primeira instância atos instrutórios do processo. C) Também conhecido como Princípio do acesso à justiça, o princípio da inafastabilidade da jurisdição tem previsão no artigo 5º, inciso XXXV, da Constituição Federal vigente, que dispõe: “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito”. D) Princípio da Investidura: diz respeito ao fato de que somente aquele investido da função judicante poderá exercer a jurisdição. ... Há, em razão da funcionalidade, a limitação aos juízes, do exercício jurisdicional a determinado território. Isto é regras de competência territorial. E) O princípio da indivisibilidade significa que a ação penal deve ser proposta contra todos os autores e partícipes do delito.
  • Princípios da Jurisdição:

    Investidura;

    Inafastabilidade;

    Territorialidade;

    Juiz Natural;

    Indelegabilidade;

    Inevitabilidade.

    Características da Jurisdição:

    Inércia;

    Imparcialidade;

    Substitutividade;

    Definitividade.

    Espécies de Jurisdição:

    Civil;

    Penal;

    Contencioso;

    Voluntário;

    Especial;

    Comum;

    Inferior;

    Superior

  • Questão com gabarito totalmente equivocado. Há meios alternativos de solução de conflitos que também exercem a jurisdição. Ademais, desembargadores e ministros também o exercem.

  • entendi assim:

    A - Aderência ao território, por meio do qual os juízes só têm autoridade dentro de seu foro (correto), respeitados os limites de sua competência (errado! Esse final tem mais a ver com o princípio do juiz natural! CF - LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;).

    B - Indelegabilidade, que estabelece que a função jurisdicional só pode ser exercida por arbitragem (Errado.), não podendo haver delegação de competências (Essa parte tá certa!).

    Só pra complementar: Lei 9307 - Art. 31. A sentença arbitral produz, entre as partes e seus sucessores, os mesmos efeitos da sentença proferida pelos órgãos do Poder Judiciário e, sendo condenatória, constitui título executivo. (Jurisdição privada). O erro está em dizer que é só ela (que é corolária) que exerce Jurisdição (dizer o direito). A jurisdição estatal - o poder judiciário já diz há muito tempo!)

    C - Inafastabilidade, em que a lei (até aqui, certo) ou a constituição (Errada! A própria CF diz que é a LEI - XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito!) não pode excluir da apreciação do Poder Judiciário nenhuma lesão ou ameaça a direito.

    D - Investidura, que determina que só exerce jurisdição quem ocupa o cargo de juiz, sendo pressuposto processual da própria existência do processo. (perfeito!)

    E - Indivisibilidade, que defende a competência una (OK!) e cooperativa do Poder Judiciário (ERRADO! Misturou de novo - Esse final aqui é o Princípio da cooperação! CPC - Art. 6º Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva.)

  • Jogaram esses dois dispositivos do CPC NO LIXO.

    Art. 3º Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito.

    § 1º É permitida a arbitragem, na forma da lei.

    Art. 42. As causas cíveis serão processadas e decididas pelo juiz nos limites de sua competência, ressalvado às partes o direito de instituir juízo arbitral, na forma da lei.

    Se jurisdição é "dizer o direito", o que os árbitros fazem, na arbitragem? Há doutrina, inclusive, que defende que, na arbitragem, há jurisdição, corretamente.

  • Questão suber confusa, estou há horas tentando entende-la.


ID
3747544
Banca
Dédalus Concursos
Órgão
CORE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com a Lei nº 4.886/65, compete aos Conselhos Regionais aplicar, ao representante comercial faltoso, as seguintes penas disciplinares:


I- Advertência, sempre sem publicidade;

II- Multa até a importância equivalente ao maior salário-mínimo vigente no País;

III- Suspensão do exercício profissional, até um 5 (cinco) anos;

IV- Cancelamento do registro, com apreensão da carteira profissional.


Dos itens acima:

Alternativas
Comentários
  • Art . 18. Compete aos Conselhos Regionais aplicar, ao representante comercial faltoso, as

    seguintes penas disciplinares:

    a) advertência, sempre sem publicidade;

    b) multa até a importância equivalente ao maior salário-mínino vigente no País;

    c) suspensão do exercício profissional, até um (1) ano;

    d) cancelamento do registro, com apreensão da carteira profissional.


ID
3747547
Banca
Dédalus Concursos
Órgão
CORE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Duas ou mais pessoas podem litigar, no mesmo processo, em conjunto, ativa ou passivamente, quando entre elas houver comunhão de direitos ou de obrigações relativamente à lide. Nesse caso, trata-se do instituto denominado:

Alternativas
Comentários
  • CPC, Art. 113. Duas ou mais pessoas podem litigar, no mesmo processo, em conjunto, ativa ou passivamente, quando:

    I - entre elas houver comunhão de direitos ou de obrigações relativamente à lide;

    II - entre as causas houver conexão pelo pedido ou pela causa de pedir;

    III - ocorrer afinidade de questões por ponto comum de fato ou de direito.

  • Litisconsórcio Unitário (Art. 116): O litisconsórcio será unitário quando, pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver de decidir o mérito de modo uniforme para todos os litisconsortes.

    Litisconsórcio simples: será simples quando a decisão de mérito puder ser diferente para cada um dos litisconsortes.

  • GABARITO: A

    O litisconsórcio ocorre quando duas ou mais pessoas atuam no mesmo polo do processo, quer como rés quer como autoras, para defesa de interesses comuns. O litisconsórcio facultativo ocorre quando há opção entre formá-lo ou não. Via de regra, tal decisão incumbe ao autor, pois é ele quem apresenta a lide, indicando quais são as partes da relação processual. O litisconsórcio facultativo pode ser unitário, quando a solução da lide deverá ser igual para todos litisconsortes; ou simples, quando não se exigir que o resultado seja idêntico para todos os envolvidos.

  • Não basta conhecer os tipos de litisconsórcio. É necessário também saber identificá-los no enunciado legal trazido pela questão.

    Duas ou mais pessoas podem litigar, no mesmo processo, em conjunto, ativa ou passivamente, quando entre elas houver comunhão de direitos ou de obrigações relativamente à lide. (art. 113, I do CPC)

    Que possam e não tenham que litigar significa que estamos diante de litisconsórcio facultativo e não necessário.

    Quanto a ser unitário ou simples, a solução é mais complicada. Mas é suficiente reparar na expressão legal comunhão de obrigações, que há, por exemplo, no contrato de locação com fiador. O litisconsórcio entre o devedor e seu fiador é simples, pois um pode ter exceções pessoais que não cabem ao outro.

    ----

    Adendo: Segundo Marinoni, o consórcio facultativo sempre é simples. Assim, se a banca adotou esse entendimento, bastava perceber que podem se refere ao facultativo para resolver a questão.

  • Eu fiquei entre a A e a B, mas marquei errado, porque achei que seria unitário. Alguém pode me explicar o porquê é simples e não unitário? :)

  • LISTISCONSÓRCIO (critérios de classificação)

    1- Quanto á posição:

    1.1 Ativo, quando ocorrer no polo ativo da relação jurídica;

    1.2 Passivo, quando no polo passivo;

    1.3 misto, quando ocorrer em ambos os polos

    2-Quanto ao momento de formação

    2.1 Original ou inicial, quando se dá com a ajuizamento da ação;

    2.2 Ulterior ou superveniente, quando se forma após o ajuizamento da ação.

    3-quanto a obrigatoriedade

    3.1 necessário, quando sua formação é determinada por lei ou em virtude da natureza indivisível da relação de direito material;

    3.2 facultativo, quando opcional

    4-Quanto à forma de decisão

    4.1 unitário, a decisão deva obrigatoriamente ser uniforme para todos os litisconsortes

    4.2 simples, quando for possível uma decisão com conteúdo diverso para cada um dos litisconsortes.

    Penso que a questão foi mal elaborada. A análise do litisconsórcio exigida pela questão - de acordo com a FORMA DE DECISÂO - fica prejudicada porque não oferece elementos suficientes para distinguir se litisconsórcio simples ou unitário.

  • Não entendi como diferenciar se é litisconsórcio facultativo simples ou unitário

  • O litisconsórcio pode ser:

    Quanto aos sujeitos:

    a.      Ativo;

    b.      Passivo;

    Quanto ao momento:

    a.      Inicial: na propositura da demanda.

    b.      Ulterior: posterior à propositura da demanda. É exceção, e só ocorrerá com autorização legal expressa:

    >Sucessão (art. 110): não é bem uma espécie de litisconsórcio ulterior, embora boa parte da doutrina entenda que sim.

    >Conexão (art. 55 e 56): com a reunião dos processos para julgamento conjunto, haverá o litisconsórcio ulterior.

    >Intervenção de terceiro;

    Quanto aos efeitos:

    a.      Simples: a decisão pode ser diferente para os litisconsortes. No litisconsórcio simples, o ato poderá beneficiar quando a defesa lhes for comum (ex: art. 1.005, CPC).

    b.      Unitário: a decisão não pode ser diferente, devendo ser igual para todos. O que define se o litisconsorte é unitário é o direito material. No litisconsórcio unitário, os atos e omissões de um não prejudicarão os outros, mas os poderão beneficiar.

    Quanto à obrigatoriedade:

    a.      Facultativo (art. 113): é opção da parte.

    >Comunhão: de direitos e obrigações

    >Conexão: identidade de pedido e causa de pedir.

    >Afinidade: nesse caso, o vínculo é muito tênue, por isso, por uma economia processual, podem ser ajuizadas juntas.

    b.      Necessário (art. 114):

    >Por força de lei (ex: art. 74, §1º);

    >Quando a eficácia da sentença depender da citação de todos que devam ser litisconsortes;

  • https://youtu.be/c-1v_OVEe1w
  • Duas ou mais pessoas podem litigar, no mesmo processo, em conjunto, ativa ou passivamente, quando entre elas houver comunhão de direitos ou de obrigações relativamente à lide. Nesse caso, trata-se do instituto denominado: Litisconsórcio facultativo simples.

  •  Facultativo  (opcional): Comunhão de direitos e obrigações, Conexão e Afinidade.

    simples = sentenças podem ser diferentes

    unitário = sentença uniforme

     Necessário  Por força de lei ou quando a eficácia da sentença depender da citação de todos que devam ser litisconsortes.


ID
3747550
Banca
Dédalus Concursos
Órgão
CORE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

De acordo com o Código Processual Civil (CPC) em vigor, o juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução de mérito, quando:

Alternativas
Comentários
  • Reprodução do Artigo 355, inciso II, do CPC.

  • Art. 355. O juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução de mérito, quando:

    I - não houver necessidade de produção de outras provas;

    II - o réu for revel, ocorrer o efeito previsto no ART 355 e não houver requerimento de prova, na forma do ART 349

  • GABARITO D

    Art. 355. O juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução de mérito, quando:

    II - o réu for revel, ocorrer o efeito previsto no art. 344  e não houver requerimento de prova, na forma do art.349.

    (...)

    *Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor.

    *Art. 349. Ao réu revel será lícita a produção de provas, contrapostas às alegações do autor, desde que se faça representar nos autos a tempo de praticar os atos processuais indispensáveis a essa produção.

  • GABARITO: D

    Art. 355. O juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução de mérito, quando:

    I - não houver necessidade de produção de outras provas;

    II - o réu for revel, ocorrer o efeito previsto no art. 344 e não houver requerimento de prova, na forma do art. 349 .

  • errando pela vigésima vez! Pelo amoorrr

  • estranha essa letra B

  • Não confunda as hipóteses de julgamento antecipado do mérito (355, CPC) com as hipóteses de julgamento antecipado parcial do mérito (356, CPC).

    São hipoteses diferentes e a questão tentou justamente confundir as duas, por exemplo, colocando na alternativa B uma hipótese de julgamento antecipado parcial do mérito (356,CPC).

    A VUNESP tem um questao seguindo a mesma lógica. Portanto, estude com atenção os dois artigos citados.

  • Para fixar!

  • Letras A, C e E referem-se a hipóteses de indeferimento da petição inicial (art. 330/CPC).

  • Gab. D

     Art. 355. O juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução de mérito, quando:

    I - não houver necessidade de produção de outras provas;

    II - o réu for revel, ocorrer o efeito previsto no e não houver requerimento de prova, na forma do .

  • a) ERRADA.

    CPC Art. 330. A petição inicial será indeferida quando:

    II - a parte for manifestamente ilegítima;

    b) ERRADA.

    CPC Art. 356. O juiz decidirá parcialmente o mérito quando um ou mais dos pedidos formulados ou parcela deles:

    I - mostrar-se incontroverso

    c) ERRADA.

    CPC Art. 330. A petição inicial será indeferida quando:

    III - o autor carecer de interesse processual;

    d) CORRETA

    Art. 355. O juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução de mérito, quando:

    II - o réu for revel, ocorrer o efeito previsto no art. 344  e não houver requerimento de prova, na forma do art.349.

    (...)

    *Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor.

    *Art. 349. Ao réu revel será lícita a produção de provas, contrapostas às alegações do autor, desde que se faça representar nos autos a tempo de praticar os atos processuais indispensáveis a essa produção.

    e) ERRADA.

    CPC Art. 330. A petição inicial será indeferida quando:

    II - o pedido for indeterminado, ressalvadas as hipóteses legais em que se permite o pedido genérico;

  • Art. 355. O juiz julgará ANTECIPADAMENTE O PEDIDO, proferindo sentença COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, quando:

    I - NÃO houver necessidade de produção de outras provas;

    II - o réu for revel, ocorrer o efeito previsto no  e NÃO houver requerimento de prova, na forma do .

    GABARITO -> [D]

  • Art. 355. O juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução de mérito, quando:

    I - não houver necessidade de produção de outras provas;

    II - o réu for revel, ocorrer o efeito previsto no art. 344  e não houver requerimento de prova, na forma do art.349.

    (...)

    *Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor.

    *Art. 349. Ao réu revel será lícita a produção de provas, contrapostas às alegações do autor, desde que se faça representar nos autos a tempo de praticar os atos processuais indispensáveis a essa produção.

    Do Julgamento Antecipado Parcial do Mérito

    Art. 356. O juiz decidirá parcialmente o mérito quando um ou mais dos pedidos formulados ou parcela deles:

    I - mostrar-se incontroverso;

    II - estiver em condições de imediato julgamento, nos termos do art. 355 .

    § 1º A decisão que julgar parcialmente o mérito poderá reconhecer a existência de obrigação líquida ou ilíquida.

    § 2º A parte poderá liquidar ou executar, desde logo, a obrigação reconhecida na decisão que julgar parcialmente o mérito, independentemente de caução, ainda que haja recurso contra essa interposto.

    § 3º Na hipótese do § 2º, se houver trânsito em julgado da decisão, a execução será definitiva.

    § 4º A liquidação e o cumprimento da decisão que julgar parcialmente o mérito poderão ser processados em autos suplementares, a requerimento da parte ou a critério do juiz.

    § 5º A decisão proferida com base neste artigo é impugnável por agravo de instrumento

  • a) (ERRADO) - A parte for manifestamente ilegítima.

    • CPC Art. 330. A petição inicial será indeferida quando:

    II - a parte for manifestamente ilegítima;

    b) (ERRADO) - Um ou mais dos pedidos formulados ou parcela deles mostrar-se controverso.

    • CPC Art. 356. O juiz decidirá parcialmente o mérito quando um ou mais dos pedidos formulados ou parcela deles:

    I - mostrar-se incontroverso

    c) (ERRADO) - O autor carecer de interesse processual.

    • CPC Art. 330. A petição inicial será indeferida quando:

    III - o autor carecer de interesse processual;

    d) (CORRETO) - O réu for revel e ocorrer o efeito previsto no art. 344 e não houver requerimento de prova na forma do art. 349, ambos do CPC.

    • Art. 355. O juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução de mérito, quando:

    II - o réu for revel, ocorrer o efeito previsto no art. 344  e não houver requerimento de prova, na forma do art.349.

    (...)

    • Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor.

    • Art. 349. Ao réu revel será lícita a produção de provas, contrapostas às alegações do autor, desde que se faça representar nos autos a tempo de praticar os atos processuais indispensáveis a essa produção.

    e) (ERRADO) O pedido for indeterminado, ressalvadas as hipóteses legais em que se permite o pedido genérico.

    • CPC Art. 330. A petição inicial será indeferida quando:

    II - o pedido for indeterminado, ressalvadas as hipóteses legais em que se permite o pedido genérico;

  • A única assertiva que apresenta uma hipótese de julgamento antecipado do mérito é a 'd".

    As demais assertivas apresentam hipóteses de Indeferimento da Petição Inicial (extinção do processo sem resolução do mérito).

    Resumidamente, ocorre o Indeferimento da Petição em três situações:

    1- Inépcia da Inicial (falhas no pedido e causa de pedir)

    A) Faltar pedido ou causa de pedir

    B) Pedido indeterminado, SALVO hipótese em que se permite pedido genérico

    C) Da narração dos fatos não decorre logicamente a conclusão

    D) Pedidos Incompatíveis

    2- Carência da Ação (ausência das Condições da Ação: Legitimidade e Interesse de agir)

    3- Quando o advogado não respeitar as regras para advogar em causa própria

    "Quando advogar em causa própria, incumbe ao advogado: declarar na Petição Inicial ou na Contestação, o endereço, seu número na OAB e nome da sociedade de advogados que participa. Intimado, o advogado tem o prazo de 05 dias para suprir a omissão"

    https://www.passeidireto.com/perfil/julia-marcia-napoleao-goncalves

  • GABARITO: D

    Art. 355°, II CPC/15 - o réu for revel, ocorrer o efeito previsto no art. 344 (Presunção de veracidade dos fatos) e não houver requerimento de prova, na forma do art. 349.”

    1. por eliminacao
  • Então:

    réu revel = réu que não contesta a ação = presunção de veracidade dos fatos formulados pelo autor.

    E como fica a desgraça desse cabra? O revel tem direito de produzir provas??? sim, desde que se faça representar nos autos e a tempo de praticar o ato.

    @Viktor C Junior

    GABARITO D

    Art. 355. O juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução de mérito, quando:

    II - o réu for revel, ocorrer o efeito previsto no art. 344  e não houver requerimento de prova, na forma do art.349.

    (...)

    *Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor.

    *Art. 349. Ao réu revel será lícita a produção de provas, contrapostas às alegações do autor, desde que se faça representar nos autos a tempo de praticar os atos processuais indispensáveis a essa produção.

    94

  • DIFERENÇA ENTRE JULGAMENTO PARCIAL E ANTECIPADO

    Quando começar com consoante, a resposta começará com vogal, quando começar com vogal, a resposta começará com consoante.

    • Juiz decidirá Parcialmente (começa com consoante):
    • mostrar-se Incontroverso (vogal)
    • condições de Imediato Julgamento (vogal)

    ----

    • Juiz julgará Antecipadamente (começa com vogal):
    • não houver necessidade outras provas (consoante)
    • réu revel, ocorrer o efeito previsto no art. 344 e não houver requerimento de prova, na formado art. 349.(consoante)

    Não sou de comentar aqui, mas estava errando bastante então gravei assim, espero que ajude. Bons estudos, vamos pra cima!


ID
3747553
Banca
Dédalus Concursos
Órgão
CORE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal de 1988 determina que compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base, entre outros, no seguinte objetivo:

Alternativas
Comentários
  • (A) Caráter democrático e centralizado (descentralizado) da administração.

    (B) Gestão tripartite (quadripartite), com participação dos trabalhadores, dos empregadores (empresários) e dos aposentados. (e do Poder Público)

    (C) Uniformidade e equivalência da cobertura e do atendimento. (dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais)

    (D) Equidade da base de financiamento. (na forma de participação do custeio)

    (E) Irredutibilidade do valor dos benefícios. (gabarito)

    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

        Parágrafo único. Compete ao poder público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

            I - universalidade da cobertura e do atendimento;

            II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

            III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

            IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

            V - eqüidade na forma de participação no custeio;

            VI - diversidade da base de financiamento;

            VII - caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa, com a participação da comunidade, em especial de trabalhadores, empresários e aposentados.

  • GAB [E] AOS NÃO ASSINANTES.

    #ESTABILIDADESIM.

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA.

    ''AQUELE QUE SE OMITIR , PODENDO FAZER , SERÁ CÚMPLICE DA BARBÁRIE.''

  • *anotado* Dedalus const

    Tanto Seguridade quanto PREvidência possuem ”irredutibilidade do valor dos benefícios”, no entanto a da PREVIDÊNCIA é mais ampla:

    Seguridade social - irredutibilidade do valor dos benefícios (art. 194, IV)

    <

    PREvidência social - irredutibilidade do valor dos benefícios de forma a PREservar-lhes o poder aquisitivo (art.201, #4°)


ID
3747556
Banca
Dédalus Concursos
Órgão
CORE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Na reforma de determinada casa, de acordo com a classificação das benfeitorias, é correto afirmar que a construção de uma piscina, a construção de uma garagem e o reforço da fundação são classificados, respectivamente, como benfeitorias:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: "C"

    Conforme o artigo 96 do CC:

    Art. 96. As benfeitorias podem ser voluptuárias, úteis ou necessárias.

    § 1 São voluptuárias as de mero deleite ou recreio, que não aumentam o uso habitual do bem, ainda que o tornem mais agradável ou sejam de elevado valor. ex: Piscina = serve para o lazer da família, amigos

    § 2 São úteis as que aumentam ou facilitam o uso do bem. ex: Construção de uma garagem = evita que o carro fica pegando sol e chuva, diminuindo o desgaste do carro

    § 3 São necessárias as que têm por fim conservar o bem ou evitar que se deteriore. ex: reforço da fundação = se não fizer isso, a casa pode desabar.

    Espero ter ajudado!!!

  • O art. 96 do Código Civil é o responsável por conceituar os tipos de benfeitorias. Vejamos:


    "Art. 96. As benfeitorias podem ser voluptuárias, úteis ou necessárias.
    § 1º São voluptuárias as de mero deleite ou recreio, que não aumentam o uso habitual do bem, ainda que o tornem mais agradável ou sejam de elevado valor.
    § 2º São úteis as que aumentam ou facilitam o uso do bem.
    § 3º São necessárias as que têm por fim conservar o bem ou evitar que se deteriore".



    Assim sendo, vamos analisar todas as benfeitorias elencadas no enunciado:


    --> CONSTRUÇÃO DE UMA PISCINA: a construção da piscina certamente não serve para conservar a casa, evitando sua deterioração, logo, não é uma benfeitoria necessária. Do mesmo modo, não se trata de uma benfeitoria que tenha como objetivo facilitar o uso do bem, dar maior utilidade a ele, portanto, também não é uma benfeitoria útil. Por outro lado, fica claro que a construção de uma piscina é uma benfeitoria que serve ao deleite, ao prazer, tornando-o mais agradável, assim, é uma benfeitoria VOLUPTUÁRIA.


    --> CONSTRUÇÃO DA GARAGEM: um imóvel sem garagem, certamente fica disfuncional e/ou desvalorizado, assim, fica fácil perceber que tal benfeitoria acaba por incrementar o uso do bem, portanto, trata-se de uma benfeitoria ÚTIL. De forma diversa, não poderia se dizer que seria uma benfeitoria destinada à evitar a deterioração do bem (necessária) e nem tampouco para mero deleite, para o prazer (voluptuária).


    --> REFORÇO DA FUNDAÇÃO: diferentemente das demais benfeitorias acima analisadas, esta, se não realizada, pode acabar fazendo com que o imóvel seja destruído, ou seja, ela serve para conservação, para manutenção do bem, o que não deixa dúvidas de que é uma benfeitoria NECESSÁRIA. Ela não tem a mera função de deleite, de prazer (voluptuária), nem de apenas melhorar o uso do bem (útil).


    Portanto, a ordem correta: VOLUPTUÁRIA, ÚTIL e NECESSÁRIA, logo, correta está a assertiva "C".


    Gabarito do professor: alternativa "C".
  • Benfeitoria Voluptuária: Art. 96º § 1º São voluptuárias as de mero deleite ou recreio, que não aumentam o uso habitual do bem, ainda que o tornem mais agradável ou sejam de elevado valor.

    Ex: obras de jardinagem, de decoração, alterações meramente estéticas, construção de uma piscina etc. Não aumentam ou facilitam o uso do imóvel, mas podem torná-lo mais bonito ou mais agradável.

    Benfeitoria Útil: Art. 96 §2º São úteis as que aumentam ou facilitam o uso do bem.

    Ex: construção de uma garagem, a instalação de grades protetoras nas janelas, fechamento de uma varanda, porque tornam o imóvel mais confortável, seguro ou ampliam sua utilidade.

    Benfeitoria Necessária: §3º São necessárias as que têm por fim conservar o bem ou evitar que se deteriore.

    Ex: reparos de um telhado ou infiltração; substituição de sistemas elétrico e hidráulico danificados, já que conservam o imóvel e evitam sua deterioração.

    Fonte: LFG

    Gabarito: C

  • Achei mais fácil para decorar dessa forma, espero que ajude ;)

    BENFEITORIAS:

    VOLUPTUÁRIAS (volúpia/luxo): ex. jardim, piscina (não aumenta o uso habitual do bem)

    ÚTEIS: (utilidade): ex. garagem

    NECESSÁRIAS: (tem necessidade de ser feita): ex. telhado

    • Piscina = Voluptuária (superflua)
    • Garagem = Util (Util, mas não necessário)
    • Reforço estrututal = necessária


ID
3747559
Banca
Dédalus Concursos
Órgão
CORE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca do direito das obrigações conforme o Código Civil, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta:


I- Na obrigação de dar coisa certa, deteriorada a coisa, não sendo o devedor culpado, poderá o credor resolver a obrigação, ou aceitar a coisa, abatido de seu preço o valor que perdeu;


II- Na obrigação de dar coisa incerta, antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa, ainda que por força maior ou caso fortuito;


III- Extingue-se a obrigação de não fazer, desde que, sem culpa do devedor, se lhe torne impossível abster-se do ato, que se obrigou a não praticar.


Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    I - CERTO: Art. 235. Deteriorada a coisa, não sendo o devedor culpado, poderá o credor resolver a obrigação, ou aceitar a coisa, abatido de seu preço o valor que perdeu.

    II - CERTO: Art. 246. Antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa, ainda que por força maior ou caso fortuito.

    III - CERTO: Art. 250. Extingue-se a obrigação de não fazer, desde que, sem culpa do devedor, se lhe torne impossível abster-se do ato, que se obrigou a não praticar.

  • Sobre o Direito das Obrigações no Código Civil, deve-se analisar as assertivas:

    I - Na Seção que trata das obrigações de dar coisa certa, o art. 235 estabelece que:

    "Art. 235. Deteriorada a coisa, não sendo o devedor culpado, poderá o credor resolver a obrigação, ou aceitar a coisa, abatido de seu preço o valor que perdeu".

    Assim, a assertiva está correta.

    II - Na Seção que disciplina a obrigação de dar coisa incerta, o art. 246 prevê que:

    "Art. 246. Antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa, ainda que por força maior ou caso fortuito".

    Ou seja, isso quer dizer que a escolha se opera com a ciência do credor (conforme art. 245). Então antes de o devedor notificar o credor da escolha, não há que se falar em perda ou deterioração do objeto, ainda que se alegue a ocorrência de caso fortuito ou força maior.

    Logo, a assertiva está correta.

    III - Sobre as obrigações de não fazer, o art. 250 assim dispõe:

    "Art. 250. Extingue-se a obrigação de não fazer, desde que, sem culpa do devedor, se lhe torne impossível abster-se do ato, que se obrigou a não praticar".

    Logo, a afirmativa que transcreve totalmente o dispositivo do art. 250, está correta.

    Todas as assertivas, então, estão corretas.

    Gabarito do professor: alternativa "E".
  • BARITO: E

    I - CERTO: Art. 235. Deteriorada a coisa, não sendo o devedor culpado, poderá o credor resolver a obrigação, ou aceitar a coisa, abatido de seu preço o valor que perdeu.

    II - CERTO: Art. 246. Antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa, ainda que por força maior ou caso fortuito.

    III - CERTO: Art. 250. Extingue-se a obrigação de não fazer, desde que, sem culpa do devedor, se lhe torne impossível abster-se do ato, que se obrigou a não praticar.

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ID
3747562
Banca
Dédalus Concursos
Órgão
CORE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

A legitimidade ad causam é a relação de pertinência subjetiva entre o conflito trazido a juízo e a qualidade para litigar sobre ele, como demandante ou demandado. Acerca dessa condição da ação, assinale a alternativa incorreta:

Alternativas
Comentários
  • A: Art. 18 do CPC/15. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo ordenamento jurídico.

    Parágrafo único. Havendo substituição processual, o substituído poderá intervir como assistente litisconsorcial.

    A substituição processual NÃO depende da concordância do substituído

  • Sobre a legitimidade:

    Regra - legitimação ordinária: o sujeito litiga em nome próprio, em defesa de direito próprio (cada um com os seus problemas).

    Exceção - legitimidade extraordinária: o sujeito litiga em nome próprio defendendo direito alheio, de um terceiro (que efetivamente é o titular do direito material)

    O substituído processual, por ser o titular do direito material, tem interesse jurídico na demanda e poderá ingressar no feito como assistente litisconsorcial (art. 18, Parágrafo único do NCPC)

    Substituição processual é sinônimo de legitimação extraordinária. Ex: sindicato em ação coletiva.

    Obs. Não confundir: substituição processual é diferente de sucessão processual (art. 108 NCPC).

  • alternativa incorreta: letra A - as demais estão certinhas. FOCO CONCURSEIRO! SAIA JÁ DO CELULAR E PRESTE ATENÇÃO...KKK

  • A questão em comento demanda conhecimento de doutrina.

    Na substituição processual, um ente, em nome de outrem, por autorização legal, pode litigar direitos alheios.

    Da essência da substituição processual é a não necessidade de autorização dos substituídos para que isto ocorra.

    Feitas tais ponderações, vamos comentar as alternativas da questão (QUE PEDE A RESPOSTA INCORRETA).

    LETRA A- RESPOSTA INCORRETA, LOGO RESPONDE A QUESTÃO. Não há necessidade de anuência dos substituídos

    LETRA B- RESPOSTA CORRETA, LOGO NÃO RESPONDE A QUESTÃO. De fato, a legitimidade extraordinária, advinda da substituição processual, se dá quando um ente, em nome de outrem, por autorização legal, pode litigar direitos alheios.

    LETRA C- RESPOSTA CORRETA, LOGO NÃO RESPONDE A QUESTÃO. De fato, a legitimidade extraordinária exclusiva confere apenas ao substituto processual a prerrogativa de litigar.

    LETRA D- RESPOSTA CORRETA, LOGO NÃO RESPONDE A QUESTÃO. De fato, a legitimidade atribuída à uma só pessoa é exclusiva. Quando a legitimidade é atribuída há mais de uma pessoa ela é concorrente.

    LETRA E- RESPOSTA CORRETA, LOGO NÃO RESPONDE A QUESTÃO. De fato, substituição e representação não se confundem, de maneira que a representação ocorre quando a pessoa litiga em juízo o próprio direito, mas por intermédio de representante.



    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A


  • Sobre a letra B e a letra E:

    representante processual atua em nome alheio na defesa de interesse alheionão sendo considerado parte do processo, mas mero sujeito que dá à parte capacidade para que esteja em juízo. Já na substituição processual (legitimidade extraordinária), o substituto atua em nome próprio na defesa de interesse do substituído.

  • LETRA A substituição é diferente da representação, a substituição o legitimado atua em nome próprio..enquanto q na representação atua em nome de terceiro.. assim, nesse último caso por atuar em nome de terceiro precisa de autorização ..enquanto na substituição é dispensado
  • Gabarito A

  • A letra C é hipótese de legitimidade extraordinária em razão de transferência de legitimidade por negócio jurídico processual (aplica-se a essas transferências voluntárias as regras concernentes a cessão de crédito e assunção de dívida).

  • 1 - Legitimação ordinária = correspondência entre o titular do direito material e a situação submetida ao juiz. Defende direito próprio em nome próprio.

    2 - Legitimação extraordinária = não há correspondência entre o titular do direito material e o autor do pedido ao juiz.

    2.2 - Legitimação extraordinária autônoma = legitimado extraordinário pode conduzir o processo sozinho.

    2.3. Legitimação extraordinária subordinada = necessária a presença do titular do direito violado.

    3. Legitimação exclusiva = o contraditório só é regular com a presença de um certo sujeito.

    4. Legitimação concorrente = mais de um sujeito de direito está autorizado a discutir em juízo.

    5. Legitimação isolada (simples) = o legitimado pode estar sozinho no processo

    6. Legitimação conjunta (complexa) = obrigatório o litisconsórcio.

    7. Legitimação total = existe por todo o processo

    8. Legitimação parcial = se relaciona a algum incidente.

    9. Legitimação originária = verificada à luz da demanda inicial

    10. Legitimação derivada = decorre de sucessão processual (morte da parte).

  • 1 - Legitimação ordinária = correspondência entre o titular do direito material e a situação submetida ao juiz. Defende direito próprio em nome próprio.

    2 - Legitimação extraordinária = não há correspondência entre o titular do direito material e o autor do pedido ao juiz.

    2.2 - Legitimação extraordinária autônoma = legitimado extraordinário pode conduzir o processo sozinho.

    2.3. Legitimação extraordinária subordinada = necessária a presença do titular do direito violado.

    3. Legitimação exclusiva = o contraditório só é regular com a presença de um certo sujeito.

    4. Legitimação concorrente = mais de um sujeito de direito está autorizado a discutir em juízo.

    5. Legitimação isolada (simples) = o legitimado pode estar sozinho no processo

    6. Legitimação conjunta (complexa) = obrigatório o litisconsórcio.

    7. Legitimação total = existe por todo o processo

    8. Legitimação parcial = se relaciona a algum incidente.

    9. Legitimação originária = verificada à luz da demanda inicial

    10. Legitimação derivada = decorre de sucessão processual (morte da parte).