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Prova ESAF - 2013 - MF - Analista de Finanças e Controle - Econômico-Financeira


ID
915940
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Entre 1968 e 1973, o PIB real apresentou extraordinário crescimento no Brasil. Relativamente a esse período, conhecido como o do "milagre brasileiro", é correto a? rmar que:

Alternativas
Comentários
  • a) a taxa média de crescimento foi superior a 14%. ERRADO. A TAXA MÉDIA FOI DE 11.5% O PICO É QUE FOI POUCO MAIS QUE 14%

    •  b) o forte crescimento foi obtido apesar do fraco desempenho da economia mundial no período e da piora nos termos de troca para o Brasil. ERRADO. O Milagre foi combinação de alguns fatores:
      • Melhora do parque industrial promovida em anos anteriores
      • Políticas de estimulo à demanda agregada iniciadas nas décadas de 60
      • Excepcionais condições do mercado internacional

    ·                          c) embora tenha havido crescimento do PIB real, a produtividade total dos fatores não cresceu no mesmo período. ERRADO

    Houve excelente desempenho dos bens de capital

    Os setores agrícolas e de bens não duráveis foram os poucos que não apresentaram desempenhos espetaculares

    ·                          

    ·                          d) foi um importante determinante do “milagre brasileiro” o menor grau de abertura da economia para o exterior que resultou das reformas do Governo Castelo Branco. ERRADO. NÃO REDUÇÃO DE GRAU DE ABERTURA DA ECONOMIA PARA O EXTERIOR NO GOVERNO CASTELO BRANCO.

    ·                          e) foram cruciais para o "milagre brasileiro" as reformas institucionais do Plano de Ação Econômica do Governo (PAEG), entre 1964 e 1966, em particular as reformas fiscais/tributárias e financeira, que criaram as condições para a aceleração subsequente do crescimento. CORRETO



  • Para entender o período do milagre econômico é importante observar um plano anterior a ele, o PAEG.
    PAEG = PLANO DE AÇÃO ECONÔMICA DO GOVERNO - 1964: a política adotada no PAEG obteve grande êxito na redução das taxas inflacionárias e em preparar o terreno para a retomada do crescimento. Este quadro permitiu altas taxas de crescimento ao longo da década de 70, durante o período do chamado Milagre Econômico. Foi o maior êxito do governo Castello. Crescimento moderado do PIB: 4,2% a.a., em média. O crescimento se colocava também como uma necessidade para legitimar o Regime Militar, que procurou justificar sua  intervenção na necessidade de eliminar a desordem econômica e político-institucional, e recolocar o país nos trilhos do desenvolvimento.

    O PAEG visou reduzir o déficit público, aumentar a receita e reduzir os gastos do governo. Este plano tinha, basicamente, duas linhas de atuação: políticas conjunturais de combate à inflação e reformas estruturais.
    O plano trouxe um caminho para o chamado milagre econômico. O período entre 68-73 (Milagre) possibilitou um crescimento de 11,1% a.a. em média, estes índices foram alcançados por conta de reformas institucionais anteriores, crescimento da economia mundial (antes da primeira crise do petróleo - choque de oferta externo), capacidade ociosa da indústria e mudanças no diagnóstico da inflação.

    Espero ter ajudado.
  • Entre 1968 e 1973, o PIB real apresentou extraordinário crescimento no Brasil. Relativamente a esse período, conhecido como o do "milagre brasileiro", é correto a? rmar que:

    a) a taxa média de crescimento foi superior a 14%.FALSO. A taxa de crescimento, segundo Gremaud, foi entre 9,7 e 14%. Ou seja, não foi superior a 14%.
    b) o forte crescimento foi obtido apesar do fraco desempenho da economia mundial no período e da piora nos termos de troca para o Brasil.FALSO. Muito pelo contrário, o desempenho da economia mundial não era fraca (na verdade havia um excesso de liquidez internacional, ocasionado pelos déficits públicos e externo dos EUA, financiados com expansão monetária) e não houve piora dos termos de troca, mas sim, melhora.
    c) embora tenha havido crescimento do PIB real, a produtividade total dos fatores não cresceu no mesmo período. FALSO.
    d) foi um importante determinante do “milagre brasileiro” o menor grau de abertura da economia para o exterior que resultou das reformas do Governo Castelo Branco.FALSO. Um dos determinantes do milagre brasileiro foi o "crescimento das exportações": graças ao crescimento no comércio mundial e à melhora nos termos de troca, bem como às alterações promovidas na política externa do país e aos incentivos fiscais, verificou-se um crescimento  2,5 vezes no valor das exportações (volume e termos de troca), o que representou ampliação significativa na capacidade de importar da economia.e) foram cruciais para o "milagre brasileiro" as reformas institucionais do Plano de Ação Econômica do Governo (PAEG), entre 1964 e 1966, em particular as reformas fiscais/tributárias e financeira, que criaram as condições para a aceleração subsequente do crescimento.VERDADEIRO. A boa performance verificada no período do milagre (1968-1973) foram em decorrência das reformas institucionais e da recessão do período anterior, que geraram uma capacidade ociosa no setor industrial e as condições necessárias para a retomada da demanda.


    FONTE: Gremaud, 2009.
  • alternativa A é pura pegadinha!

    Ter noção desses percentuais é mto importante!


ID
915943
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O período 1981-1984 foi especialmente difícil para a economia brasileira. Sobre esse período, pode-se dizer que:

Alternativas
Comentários
  • Todas as informações retiradas de GIAMBIAGI, VILLELA, CASTRO  e HERMANN. Economia Brasileira contemporânea, 2. ed.
    a) a crise da dívida que se configurou foi impulsionada pela segunda crise do petróleo de 1979 e por forte elevação das taxas de juros internacionais. Estas foram as únicas causas da forte deterioração da situação externa do País.
    ERRADO. A crise foi causada pela soma de diversos fatores, especialmente tres: o aumento do preço do petróleo a partir de 79, que encareceu as importações brasileiras; a elevação dos juros internacionais, que tornou o Brasil menos atrativo ao capital internacional; e a aceleração da inflação, que tornava os bens importados mais baratos que os nacionais e, na prática, anulava as desvalorizações cambiais promovidas pelo governo para combater justamente esse fenômeno. Assim, o Brasil acumulou moderado superávit na conta capital e financeira, que contudo não foi suficiente para cobrir os elevados déficits da conta corrente do BP.
    b) as políticas de restrição da demanda agregada do período contribuíram significativamente para corrigir o desequilíbrio do setor externo.
    ERRADO. "O diagnóstico inicial de Delfim Netto foi de que o estrangulamento externo que afetava a economia brasileira em 1979 refletia, antes que um excesso generalizado de demanda,  um desajuste de preços relativos que distorcia a distribuição dessa demanda entre os diversos setores."  (p. 88) Dessa forma, as principais medidas adotadas foram: 1) correção das tarifas públicas; 2) controle dos gastos do governo; 3) ajuste da taxa de câmbio.
    c) a crise deste período foi amenizada pela estratégia expansionista executada por Delfim Netto em 1979- 1980.
    ERRADO. A estratégia inicial de combate à crise, adotada no biênio 79-80, buscava conjugar medidas de austeridade com outras que objetivam meramente anular seus efeitos recessivos, como aumento da frequência das correções salariais e dos subsídios, além da desvalorização cambial. Não obstante, destacou-se pelos controles fiscal e monetário, resultando na diminuição do peso dos investimentos públicos na formação bruta de capital fixo (p. 89).
    d) as necessidades de financiamento do balanço de pagamentos levaram o governo, já em 1983, a recorrer ao FMI.
    CORRETO. O acordo foi assinado no fim de 82, levando à injeção de US$4,2 bilhões na conta capital, e foi o primeiro de uma série que marcou a décade de 80 e parte da seguinte.
    e) as políticas de restrição da demanda agregada foram bem-sucedidas em atenuar a inflação do período.
    ERRADO. A inflação acelerou-se no período (dados do IGP):
    1977 38,8%
    1978 40,8%
    1979 77,2%
    1980 110,2%
    1981 95,2%
    1982 99,7%
    1983 211,0%
    1984 223,8%
  • - O resultado da política de ajustamento foi  entre 1981 e 1983, a maior recessão da história brasileira, com um encolhimento de 6,3% do PIB.
     
    - A inflação, inicialmente estabilizada em 100% nos anos de 1981 e 1982 acelerou-se em 1982 devido a alguns choques de oferta e à deterioração da situação financeira do Estado.
     
    - A aceleração inflacionária diminuía a arrecadação, conhecido por nós como o efeito Olivera-Tanzi.

    - Endividado e sem crédito, o Brasil passa a ter que adotar uma política de geração de superávits comerciais para fazer frene aos serviços da dívida externa. Este processo de busca de superávits, iniciou-se em 1980, de forma voluntária, e aprofundou-se a partir de fins de 1982, sob a tutela do FMI.
     
    - 1983: empréstimo do FMI (US$ 4,2 bilhões).

ID
915946
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação ao Plano Cruzado, não é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: B.

    Houve um congelamento dos preços, salário e aluguéis. No entanto, antes de tal medida, os salários foram reajustados e, assim, congelados. Isso implicou um aumento no consumo, o que levou a muitos produtos a serem comprados a base de ágios, por fim o retorno da inflação, ou seja, o fracasso do plano.
  • A data da alternativa D refere-se ao Plano Bresser (1987).

    A questão refere-se ao Plano Cruzado que é de 1986.
  • Cabe recurso:

    Plano Cruzado foi um conjunto de medidas econômicas, lançado pelo governo brasileiro em 28 de fevereiro de 1986, com base nodecreto-lei nº 2.283, de 27 de fevereiro de 1986,[1] sendo José Sarney o presidente da República e Dilson Funaro o ministro da Fazenda. Foi o primeiro plano econômico nacional em larga escala desde o término da ditadura militar.

    As principais medidas contidas no Plano eram:

    • congelamento de preços de bens e serviços nos níveis do dia 27 de fevereiro de 1986;

    Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Plano_Cruzado
  • - Verificou-se no Brasil um significativo aumento da taxa de inflação a partir de 1973, processo relacionado aos sucessivos choques externos e internos – choques do petróleo (73 e 79), choques das taxas de juros internacionais (início dos anos 80), choques agrícolas (quebra de safras), alterações cambiais, etc. – e sua propagação devido aos mecanismos formais e informais de indexação existentes na economia.
     
    - Os primeiros anos da década de 80 mostravam que a taxa de inflação na economia brasileira não estava relacionada com o nível de atividade econômica.
     
    - No Brasil, a taxa de inflação permanecia elevada mesmo com a persistência do quadro recessivo durante o início da década.
     
    - Assim, não se verificava a Curva de Philips, com a inflação se manifestando quer na expansão, quer na recessão.
     
    - Em qualquer ambiente, os agentes conseguiam repassar para seus preços os choques que afetavam suas rendas. Criava-se assim um ciclo vicioso.
     
    - No início a Nova República duas correntes para explicação da inflação brasileira ganham destaque:
     
    1) os inercialistas e 2) os pós-keynesianos
     
    - Da união dessas duas tendências nasce o Plano Cruzado.

ID
915949
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Ao longo dos anos 1990, o Brasil passou por profundas transformações estruturais. Assinale a opção que não foi uma consequência destas transformações, sentida na segunda metade desta década.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: C.

    O Plano Real resolveu o problema da inflação, mas não resolveu uma das causas desse problema, ou seja, o desequilíbrio fiscal. A inflação foi substituída pelo aumento da relação "dívida/Produto Interno Bruto (PIB)" e pelo aumento da carga tributária, observa Marcos Lisboa, secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda (Valor, São Paulo, 30.jun.2004, p. F1). Os anos seguintes ao Plano Real são de graves e crescentes desequilíbrios fiscais.

    O aumento da dívida pública de 30,2% do PIB, em 1994, para 55,9% do PIB, em 2002, não pode ser atribuído exclusivamente à política de juro praticada.

    A média da taxa de juros real foi de 21,4%, no período de 1997 a 1999; de 15,8%, no período de 2000 a 2002; de 13,2%, em 2003; e de 9,3%, em janeiro e fevereiro de 2004.

    Não há uma única causa, afirma Pedro Malan, ex-ministro da Fazenda (Valor, São Paulo, 30.jun.2004, p. F6). A dívida pública aumentou por várias razões, dentre as quais:

    1) o fim da receita proveniente do imposto inflacionário;

    2) um déficit estrutural anterior muito superior ao déficit registrado depois nas estatísticas, pois atrasos na liberação de recursos nominalmente previstos corroíam seu valor em termos reais;

    3) uma dívida registrada inferior à dívida efetiva pela falta de inclusão de obrigações líquidas e certas já incorridas, mas ainda não reconhecidas estatisticamente (o governo foi penalizado por reconhecer esqueletos);

    4) as infindáveis pressões por maiores gastos, algumas vitoriosas, como ocorre em democracias;

    5) o excessivo grau de vinculação de receitas a determinados e maiores gastos, levando a reduzidas margens de manobra para exercício de política fiscal;

    6) custo do ajuste de bancos oficiais e privados ao fim de suas receitas inflacionárias;

    7) custo (para o governo federal) do refinanciamento das dívidas de Estados e municípios;

    8) custos da preservação da inflação sob controle via política monetária, particularmente em certos contextos internacionais adversos, como em 1997 e 1998;

    9) custos de avanços aquém do desejável na área fiscal, enquanto a idéia de responsabilidade não se consolidava.

    A arrecadação federal bateu recordes, mas os gastos correntes dos três níveis de governo também o fizeram.

    http://www.newton.freitas.nom.br/artigos.asp?cod=65

  • Estou sem entender. Li o artigo inteiro que o colega postou acima e a ideia geral é que houve política fiscal frouxa até 1998, e depois, responsabilidade fiscal, nos dois últimos anos da década. Por outro lado, nada é dito sobre aumento da produtividade industrial, mas há afirmações que podem ser ligadas à sua queda, como aumento substantivo do desemprego e perda de competitividade relativa da indústria nacional com relação aos importados devido à taxa de câmbio sobrevalorizada.
    A alternativa (d) me parece a que deve ser assinalada. Note-se, por exemplo, o gabarito da questão abaixo - http://www.questoesdeconcursos.com.br/questoes/3ca40e20-9c - que dá como correta a alaternativa que diz que o plano real incluiu ajuste fiscal e corte de gastos. Temos dois gabaritos aparentemente contraditórios na mesma prova. Alguém tem mais informações a respeito?
  • Depois da estabilização efetiva da inflação, no plano real houve um aumneto da demanda por bens de consumo duráveis, é a chamada demanda reprimida, ou seja o que as pessoas deixaram de consumir no período, O desempenho do PIB como um todo foi bastante fraco, mas principalmente no início do plano real verificou-se um aumento da produção industrial.

    Gremaund - Economia Brasileira.

  • Houve aumento no gasto público pois para manter a taxa de câmbio valorizada foi necessário o governo gastar mais das suas reservas nacionais. Além disso, nesse periodo o governo comprou parte da divida dos empresários brasileiros como forma de amenizar o prejuízo causado aos empresários que tinha suas dividas captadas do exterior indexadas a taxa de juros internacional e a taxa de cambio real-dolar.

  • Na concepção do plano real, que ocorreu no governo Itamar Franco, tomou-se como uma das medidas corte dos gastos públicos, mas no ínicio do governo FHC, segundo estatisticas do IBGE, o consumo do governo ficou 5,7% maior no primeiro semestre do ano de 1995, em comparação com a série anterior. Logo alternativa c é a resposta, pois o enunciado deixa claro que o período a ser tratado é a segunda metade da década de 90. Por isso, não podemos confundir na concepção do plano real (redução de gastos público), já em sua implementação, no governo FHC, o inicio de seu mandato os gastos públicos foram elevados.

     


ID
915952
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Indique qual das opções a seguir não fez parte da concepção e implementação do Plano Real.

Alternativas
Comentários
  • Fiquei entra as alternativas C e E.

    Na E, temos um erro, pois o cambio nao foi FIXO. Foi mantido no patamar de 0,95-1,00, mas nao era fixo.

    Acredito que a questao tenha 2 gabaritos.
  • Concordo com a Valéria, âncora cambial não significa câmbio fixo.

    No período, houve uma valorização cambial de forma a deixar as importações mais baratas. O governo deixou o câmbio flutuar.

    Âncora cambial não quer dizer câmbio fixo, quer dizer auxílio no combate à inflação. Por conta dos elevados juros, houve uma grande entrada de capital financeiro estrangeiro no Brasil. Dessa forma, a taxa de câmbio valorizou-se, chegando a ser menos de 1.

    O BACEN conseguiu acumular um interessante nível de reservas internacionais. Na nova metodologia do BP, a conta financeira superava o déficit no BC.

    A âncora cambial ajudava o combate à inflação de duas formas:

    _Aumento das importações e conseqüente aumento da concorrência interna (combate à inflação de custos – choque de oferta positivo)
    _Balizava as expectativas inflacionárias dos agente econômicos, já que o real chegou a ser mais forte do que o dólar americano
  • Na alternativa e), menciona-se a palavra concepção, na concepção o câmbio seria fixo R$ 1 p/ US$ 1.
    Posteriormente, é que houve a valorização...em virtude da taxa de juros que foi mantida nas alturas e provocou uma enxurrada de capitais para o país.
    Acredito que houve má-fé no cancelamento desta questão, é pura interpretação de texto...
  • Letra E pode até ter um termo conceitualmente equivocado, porém a Letra C é indefensável: houve aumento nas taxas de juros e restrição ao consumo no período como estratégia para conter a inflação. 


ID
915955
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A partir da crise cambial sofrida pelo Brasil em 1999, um forte ajuste fiscal foi promovido na economia. Fazem parte deste ajuste fiscal uma elevação do superávit primário e a promulgação da Lei de Responsabilidade Fiscal. Indique qual das seguintes opções não descreve características deste ajuste fiscal.

Alternativas
Comentários
  • vou contribuir com o que sei:

    C - sim, criacao da IPMF, que virou CPMF, conhecido como "imposto do cheque", que tinha uma enorma base tributaria, uma vez que tributava diretamente as movimentacoes financeiras, sendo legais, ilegais, etc.

    D - correto, pois os Estados usavam os bancos publicos estaduais para se financiarem (fato que contribuiu muito com a crise dos bancos na decada de 90). Houve um grande incentivo para privatizacoes, fusoes e aquisicoes.
  • A política dos primeiros anos do plano real foram de juros altíssimos (para manter a âncora cambial e evitar o retorno da inflação),
    Como o pagamento de juros consumia grande parte do orçamento, havia necessidade de altos superávits primários e grande esforço fiscal para gerá-los
  • Realmente, a alternativa A indica ser a resposta correta.

    A partir da crise cambial sofrida pelo Brasil em 1999, um forte ajuste fiscal foi promovido na economia. Fazem parte deste ajuste fiscal uma elevação do superávit primário e a promulgação da Lei de Responsabilidade Fiscal. Indique qual das seguintes opções não descreve características deste ajuste fiscal.

     

    •  a) As metas de superávit primário foram atingidas nos anos subsequentes, mas a cada ano as metas foram reduzidas, podendo assim ser atingidas com um esforço fiscal cada vez menor. ERRADA.
    • Observe que, com a Lei de Responsabilidade Fiscal, ocorre exatamente o contrário. Além disso, o comando da questão fala que "um forte ajuste fiscal foi promovido na economia". Então, a alternativa já contradiz o enunciado, o que a torna falsa. 
    •  b) A maior parte do esforço para atingir as metas de superávit fiscal foi feita pelo Governo Central, com os Governos Regionais contribuindo em menor grau. CERTA. Realmente, o maior esforço para a implementação das metas partiu do centro para os demais entes. 
    •  c) Houve um forte aumento da carga tributária. CERTA.
    •  d) A promulgação da Lei de Responsabilidade Fiscal de fato obteve êxito em modificar alguns comportamentos fiscais perversos, especialmente em nível subnacional. CERTA. O fenônemo de "accountability" passou a fazer parte da rotina dos gestores públicos. Antes muitos deles não tinham a "cultura" de prestar contas. Com a LRF, realmente alguns comportamentos fiscais tiveram de ser modificados.
    •  e) Embora o ajuste tenha levado a uma elevação da receita, ele não logrou obter uma redução concomitante dos gastos públicos. CERTA. De fato, não houve uma redução dos gastos públicos.
  • só lembrar q Lula, pra agradar o mercado, colocou no começo de seu mandato a meta de sup.prim. nas alturas (Palocci).


ID
915958
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Desde o Plano Real, estabilidade monetária tem sido um dos objetivos centrais da política econômica. Indique qual dos seguintes itens não faz parte dos poderes e instrumentos que têm sido usados ativamente pelos governos para garantir o controle da inflação.

Alternativas
Comentários
  • A) certa

    B) errada. Falta de restrições no uso de Receita Orçamentária!! Pelo Contrário o governo FAZ muitas restrições no uso das receitas sempre buscando superavit primário, economizando ao menos tentando economizar dinheiro. Para que os gastos não virem endividamento público e isto pode gerar inflação.

    C) certa

    D) certa

    E) certa

  • Só um detalhe, a alternativa "d" : Facilidade de manter uma coalizão de apoio no Congresso, permitindo ao Executivo grande sucesso para aprovar sua agenda de políticas, para o dias atuais (ano de 2015) não estaria correta, visto que hoje o governo tem tido imensa dificuldade para obtenção de apoio no Congresso. A crise atual, além de econômica é também política!!

  • CEBRASPE é a banca mais desorganizada


ID
915961
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A Lei de Reponsabilidade Fiscal foi promulgada no ano 2000 com o objetivo de promover maior controle do gasto público e maior transparência na gestão fiscal. Indique qual das seguintes restrições sobre Estados, Municípios e/ou União não consta da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Alternativas
Comentários
  • As metas de inflacao sao de responsabilidade do CMN, e teve sua implementacao em 1999. Nada tem a ver com a Lei de Responsabilidade Fiscal.

    CMN define metas de inflacao.
    Bacen/COPOM define meta SELIC para perseguir a meta de inflacao.
  • As metas de inflação não são de competência dos governos subnacionais. Esses nada podem fazer.
    Na realidade, essas metas são de competência da União, mais especificamente, do Conselho Monetário Nacional.

ID
915964
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Indique qual das seguintes opções de fato contribuiu para a notável expansão da produção e exportação agrícola a partir de 1999 no Brasil.

Alternativas

ID
915967
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Contribuíram diretamente para a queda da desigualdade brasileira a partir de 1993 todos os seguintes determinantes, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Lei de Responsabilidade Fiscal  é de 2000.
    (Lei Complementar 101/2000)
  • Sendo a letra A a errada, isso quer dizer que a letra D é uma das corretas, e pergunto: como pode a REDUÇÃO no  retorno a educação contribuir para a queda da desigualdade? Não seria o contrário. Aumentar a participação/presença/retorno à escola contribui para a queda na desigualdade?
  • Realmente a redução no retorno à educação é uma excessão.

    Para contribuir para a queda da educação seria um aumento no retorno à educação.

  • sobre a d:
    Como o Brasil tem um nível de escolaridade baixo, as pessoas que começam a estudar têm aumento de renda, e isso gera uma discrepância, uma concentração de renda. Se ninguém estudar, não aumenta a concentração de renda.
    Segundo  http://www.cps.fgv.br/simulador/quali2/Apresenta%C3%A7%C3%A3o/FGV_Pesquisa_Retornos_da_Educa%C3%A7%C3%A3o.pdf, o aumento de diplomas universitários reduz a desigualdade no longo prazo, mas no curto prazo aumenta.
    De toda a forma é uma questão f*****, megapegadinha.
  • Para mim, cabe recurso.
    Sobre a D:
    Taxa de retorno da educação é uma medida que procura dimensionar
    a taxa de rentabilidade de investimentos em educação. Basicamente,
    existem duas maneiras de medir a taxa de retorno da educação. A
    primeira, é o cálculo da estimativa da taxa interna de retorno que iguala
    os custos da educação com o valor presente dos ganhos adicionais que
    a educação gera1
    ; a segunda maneira é por meio da equação de Mincer
    (1974), que é a abordagem mais utilizada atualmente. Esta abordagem
    utiliza uma regressão linear do logaritmo do salário contra os anos de
    estudo e outros regressores adicionais tais como sexo, raça, experiência,
    para um conjunto de indivíduos selecionados aleatoriamente. O coeficiente estimado da variável anos de estudo é a estimativa da taxa de
    retorno da educação. Por exemplo, se com um conjunto de dados
    específico, a estimativa da taxa de retorno for de 0,08, utilizando a
    equação de Mincer, então podemos dizer que, em média, um ano a
    mais de estudo aumenta o salário em 8%, ceteris paribus.
    Essa abordagem do cálculo da taxa de retorno é muito utilizada
    para a avaliação das oportunidades de investimento em educação. Podemos, de acordo com essa metodologia, avaliar as possibilidades em
    investimentos na educação em um Estado, em uma região, em um país
    ou em um grupo de países. Por exemplo, os estudos seminais de Langoni (1974) e Castro (1970) mostraram que as taxas de retorno da
    educação no Brasil na década de 60 e 70 eram bastante elevadas, de
    modo a sugerir aos formuladores de políticas públicas investimentos
    significativos em educação. Se os formuladores de políticas públicas
    tivessem levado em consideração esses estudos, provavelmente a situa-
    ção de desigualdade e de pobreza no Brasil seria menos grave do que
    é atualmente.
    http://revistas.pucsp.br/index.php/pensamentorealidade/article/view/8343/6190
  • Todos aqui acreditam que mais educação aumentam a renda de um país?

    Então Grécia, Portugal, Espanha, etc... ficaram menos educados de uma hora para outra.
     

    Acredito que para educação vale aquela máxima utilizada na agricultura...
    se em minha fazenda tenho uma ótima colheita, enriqueço,
    se todas as fazendas tem uma ótima colheita, há excesso de oferta, os preços caem e no final posso ficar mais pobre que antes...

  • O comando da questão fala da EXCEÇÃO da Contribução  direta para a queda da desigualdade brasileira a partir de 1993.

     

    •  a) a Lei de Responsabilidade Fiscal. O fato da LRF ter sido promulgada em 2000, não é o cerne da questão. O x da questão é que essa lei não RESPNDE por uma contribuição direta para a queda da desigualdade brasileira a partir de 1993. Essa lei foca mais na gestão fiscal, no controle dos gastos públicos, na transparência, etc. Além disso, a queda da desigualdade brasileira tem muito mais a ver com problemas sociais, com formulação e implementação de políticas públicas, com decisões públicas, com agenda do governo. 
    •  b) declínio da inflação. CERTA. Com o declínio da inflação, torna-se mais fácil o governo se preocupar com a queda da desigualdade brasileira.
    •  c) convergência rural-urbana. CERTA. 
    •  d) redução no retorno à educação. ALTERNATIVA SUJEITO A CONTROVÉRSIAS. Mas entre a A e a D, marcaria A. Mas me parece que a EJA - Educação de Jovens e Adultos é exemplo de retorno à educação e é uma tentativa de inclusão social. E se isso é verdade, a redução na inclusão social não leva à contribuição direta para a queda da desigualdade brasileira a partir de 1993. Muito pelo contrário, a exclusão social é aumenta a desigualdade brasileira, pois o sujeito fica à margem.
    •  e) programas sociais de transferências governamentais. CERTA. 
  • Na boa meu.. Considerar convergência rural-urbana fonte de diminuição de desigualdade e no mínimo, fruto do glorioso "formulador" com sono né?

    Uma das maiores causas da desigualdade foi, justamente, a migração rural-urbana. 


  • ESSE GABARITO SÓ PODE TÁ MALUCO.  MESMO SE CONSIDERANDO A LRF COMO UM BENEFICIO INDIRETO, JAMAIS A LETRA"D" PODERIA SER UM FATOR POSITIVO.


ID
915970
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

As instituições são importantes para o desenvolvimento econômico porque:

Alternativas
Comentários
    • a) o estado é CAPAZ de promover uma estratégia para o desenvolvimento econômico.
    • b) o mercado é uma construção social e, por isso, SE CONFIGURA como uma instituição.
    • d) os objetivos políticos do Estado VÃO AO ENCONTRO DOS objetivos econômicos.

    • e) a garantia do direito à propriedade e a manutenção dos contratos são condições necessárias para que o mercado funcione.



ID
915973
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Por definição, a presença de externalidades significa que o nível de bem-estar de um consumidor ou as possibilidades de produção de uma firma são afetados pelas ações de outros agentes econômicos. Assim,

Alternativas
Comentários
  • Teorema de Coase: na existência de custos de transação (CUSTO ZERO) e direitos de propriedade bem-definidos, os agentes conseguem resolver seus atritos e negociar soluções sociais ótimas, sem necessidade de interferência externa (do Estado).

    O problema na vida real é que as transações possuem um custo.  

    A pegadinha da questão é "independe de quem detém o direito de propriedade". Efetivamente independe, mas ele tem que estar bem definido. Se o direito de propriedade não está bem definido, como as partes vão negociar? Primeiro precisar estar claro esse aspecto. 

    "Tem particular interesse referir que para se atingir a eficiência, não interessa, sob certas condições, a quem o tribunal atribui os direitos de propriedade. Para efeitos de equidade tem interesse, saber a quem o tribunal atribui os direitos." (http://pascal.iseg.utl.pt/~cbarros/files/Aula%206.pdf)


  • Prezada colega Luciana, o Teorema de Coase, onde os agentes conseguem  resolver seus atritos e negociar soluções sociais ótimas, internalizando os custos externos, se aplica diante da inexistência” de custos de transação (CUSTO ZERO) e da existência de direitos de propriedade bem-definidos, independente de quem detenha o direito de propriedade.

  • a) Não. É o modelo de Bertrand que é ótimo no sentido de Pareto.

    b) Não. Os custos sociais > custos privados quando há externalidades negativas. A empresa também não precisa se retirar, é recomendável que ela reduza as externalidades a um nível ótimo.

    c) Não e não tenho certeza... mas acredito que normalmente BmgS > BmgP, pois a produção de bens que emitem externalidades positivas são subofertados. Então, o governo subsidia até alcançar o nível ótimo em que BS = BP.

    d) Sim! O Teorema de Coase diz isso.

    e) Não. A externalidade afeta justamente agentes que não estão diretamente envolvidas no negócio.

  • a ineficiência gerada pela existência de externalidades na produção de um dado bem não gera custos para a sociedade, somente para a empresa que produz o bem.

     

    Mentira. Um exemplo disso é quando uma empresa não consegue tratar os resíduos advindos da fabricação do produto e a sociedade, por conta disso, é obrigada a absorver a porcariada em virtude da ineficiência da empresa. 

     

    Resposta: Letra D. 


ID
915976
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Quando uma empresa gera externalidade negativa, pode-se dizer que:

Alternativas
Comentários
  • a) incorreta. A empresa maximizará o seu lucro quando o custo marginal que a empresa incorre para a redução dessa externalidade for superior ao custo marginal social da externalidade. 

    b) correta.

    c) No mercado competitivo a empresa tem lucro economico zero no longo prazo, desconsiderando custos de redução da externalidade. Se for obrigada por lei a contabilizar este custo, seus lucros contábeis(não-econômicos) serão menores.

    d) e e) são incorretas pelo mesmo motivo: o custo para controle da externalidade depende da estrutura de custos da empresa, podendo ser custo, fixo ou variável.

  • Trih Branco, só corrigindo quando a letra a)

    O nível que maximiza os lucros da empresa é onde o custo marginal da redução da externalidade é zero ( onde de fato a empresa ainda não empenhou $$ na redução das externalidades).

    Resposta b) O nível eficiente é onde o custo marginal social das emissões é igual ao nível dos custos marginais do custo de redução.  


    Fonte:  PINDYCK (2007) 

    http://economia.50webs.com/aula24tp043.pdf (ver página 2/3)

  • A presença de externalidade negativa implica em custo da produção para sociedade e é maior do que o custo para os produtores. Para cada unidade produzida, o custo social inclui os custos privados para os produtores mais os custos das pessoas afetadas adversamente. A curva de custo social localiza-se acima da curva de oferta porque leva em consideração os custos externos impostos à sociedade pelos produtores. A diferença entre as duas curvas reflete o custo da externalidade negativa. Após definição passamos para análise das alternativas:


    A)    Errada. A condição de maximização de lucro da empresa é a mesma, custo marginal igual à receita marginal.


    B)    Correta. Simplificadamente, o custo marginal da externalidade gerado pela produção é igual ao custo que a empresa dispende para reduzi-la.


    C)    Errada. A empresa, em um mercado perfeitamente competitivo, terá lucro econômico zero se o custo marginal de produção somado ao custo marginal da redução da externalidade for igual à sua receita MARGINAL, neste caso deslocará a curva de oferta e a empresa produzirá menos, contudo a receita marginal sempre será igual ao preço.


    D)    Errada. O custo marginal da empresa para o controle da externalidade DECRESCE com o nível de externalidade que ela gera.

    E)    Errada. Conforme item acima.


    Gabarito: Letra “B"



ID
915979
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No modelo em que os agentes são racionais e o mercado opera dentro de uma estrutura perfeitamente competitiva, a quantidade ótima que uma firma deve ofertar no mercado é aquela que iguala a sua receita marginal ao seu custo marginal. No caso de bens públicos, pode-se dizer que:

Alternativas
Comentários
  • A "condição de Samuelson" que diz que a soma das Taxas Marginais de Substituição de bens públicos e privados deve ao menos equivaler a relação de preços entre bens públicos e privados. A soma da TMS for maior que a relação de preços bens públicos e privados a economia está sujeita a presença dos free riders. No caso onde a soma das TMS é insuficiente ocorre uma ineficiência de pareto com a subprovisão de tais bens.


ID
915982
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Supondo que os agentes econômicos são idênticos em suas preferências e que os mercados são independentes, a adoção da Regra de Ramsey para tributação ótima significa que:

Alternativas
Comentários
  • Um ramo da teoria tributária, conhecido como tributação ótima, tem a preocupação de determinar a política tributária com base na minimização da perda de bem-estar da sociedade quando o governo deseja alcançar determinado nível de receita. Em outras palavras, qual é a estrutura tributária que minimiza o peso morto associado com o aumento de quantidade de receita do governo (STIGLITZ, 1988). O estudo de Ramsey (1927) foi o pioneiro nesta área. Seus resultados indicam que em vez de uma tributação uniforme dos produtos, um sistema tributário ótimo deve provocar uma mudança percentualmente uniforme na quantidade demandada de cada produto (GENTRY, 2008). Sendo assim, uma tributação indireta uniforme, que não mude os preços relativos dos produtos, geralmente não é ótima (SLEMROD, 1990).
    A regra de Ramsey também é conhecida como lei da elasticidade inversa, a qual postula que quanto menor for a elasticidade de um produto maior será a alíquota ótima incidente sobre esse produto. Um problema que surge com a regra de Ramsey é que produtos necessários serão mais tributados e isto faz com que o sistema tributário torne-se regressivo (DEATON, 1981).
    Nos modelos mais simples de tributação ótima, a minimização da perda de eficiência é o único objetivo. Os modelos mais sofisticados levam em consideração, além da perda de eficiência, os efeitos distributivos (SLEMROD, 1990). Deve-se a Mirrlees (1971) a introdução da preocupação com a progressividade da tributação dentro da linha de pesquisa em questão.
    Embora alguns modelos incorporem a preocupação distributiva, esta linha de pensamento é muito influenciada pela eficiência do ponto de vista de Pareto.
    Partindo desse ponto, a teoria da tributação ótima pode não ser adequada quando se pretende reverter uma situação de regressividade do sistema tributário.

ID
915985
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação às Necessidades de Financiamento do Setor Público (NFSP), pode-se dizer que:

Alternativas
Comentários
  • NFSP = Déficit Público = Investimento Público – Poupança Pública = Excesso de gastos públicos sobre as receitas públicas;
    - é uma variável fluxo, dado que seu resultado, um fluxo, é incorporado à variável estoque, denominada dívida pública, sendo esta formada pelos sucessivos déficits das contas públicas ocorridos em anos anteriores.

    - No caso de o governo apresentar um déficit na relação entre saldo em conta corrente e investimento público, este deverá buscar recursos para honrar seus compromissos, tendo as seguintes opções:
    1) Realizar a venda de títulos públicos aos bancos, com o objetivo de auferir recursos financeiros para realizar o pagamento de suas contas; e
    2) Vender títulos públicos ao Banco Central, o que caracteriza a emissão de moeda, recebendo os recursos para fazer frente aos seus compromissos - é condição não recorrente, em especial porque conforme dispõe a LRF, o BACEN somente poderá refinanciar o Tesouro se este financiamento for derivado de dívida do Tesouro (títulos públicos) vincendos na carteira da Autoridade Monetária.
  • A)errada, o "critério acima da linha invalidou a assertiva" o princípio da assertiva está correto, pois no critério acima da linha mede-se  a arrecadação/gasto público é o fluxo orçamentário fiscal(capacidade de arrecadação; já no abaixo da linha mede-se pela ótica financeira(capacidade de investimentos) sendo a medida de estoque que o governo tem de atuar na economia.

    B)errada, BACEN  empresta ao TN logo diminui a necessidade de financiamento, pois o governo terá dinheiro(estoque monetário) para realizar investimentos

    C)errada, inclui os gastos  e despesas finaceiras, como variação do estoque monetário e variação monetária e cambial da dívida interna e externa.

    D)correta

    E)errdaa, aumenta a base monetária.

  • A letra a está errada, por que é as NFSP é calculada pelo critério abaixo da LINHA (BACEN).


    Indicadores de Estoque, são medidas feitas por meio do endividamento e créditos. Indicadores de Fluxo = receitas e despesas.

  • Explicação da letra c): O resultado nominal é o conceito fiscal mais amplo e representa a diferença entre o fluxo agregado de receitas totais (inclusive de aplicações financeiras) e de despesas totais (inclusive despesas com juros), num determinado período. Essa diferença corresponde à necessidade de financiamento do setor público (NFSP): Conforme Estudo da Diretoria de Política Econômica do BACEN
  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte:  Prof. Amanda Aires

    A  necessidade  de  financiamento  do  setor  público  é  uma  forma  de  avaliar  o  desempenho  fiscal  da Administração  Pública  em  um  determinado  período  de  tempo.  Este  instrumento  apura  o  montante  de recursos que o setor público não financeiro necessita captar junto ao setor financeiro interno e/ou externo, além de suas receitas fiscais, para fazer face aos seus dispêndios. 

    Como á citado, mede o resultado do governo atravé s do mé todo conhecido como “abaixo da linha”, a partir da verificação na variação do endividamento líquido no período ou da variação dos saldos dos credores (setor privado) do setor público. 

    Para facilitar o entendimento seguem as maneiras de se medir as NFSP: 

    • NFSP nominal = despesas (-) receitas (avaliadas pelo critério nominal, ou seja, pelos valores totais) 
    • NFSP operacional = NFSP nominal - correção monetária (por este critério, as despesas são avaliadas pelos valores reais, ou seja, descontada da inflação) 
    • NFSP primária = NFSP operacional - despesas com juros (não são contabilizadas as despesas financeiras) 

    Vamos aos itens: 

    a) A NFSP é uma medida de fluxo, pois considera a variação do resultado em determinado período de tempo; além disto, é  medida pelo método “

    abaixo da linha”.  

    b) Uma operação de empréstimo reduz a NFSP. 

    c) A NFSP contabiliza as receitas e despesas financeiras 

    d) Uma das maneiras do setor público se financiar é através da emissão de títulos públicos, como afirma este item. Item correto 

    e) O empréstimo do Banco Central ao Tesouro Nacional, além de ser vedado pela CF/88, seria efetuado com recursos  apurados  no  resultado  do  Banco,  não  influenciando  a  base  monetária  (soma  do  papel  moeda emitido pelo Banco Central mais as reservas dos bancos).

    ===

    PRA AJUDAR:

    Q45291 ➜ O desempenho fiscal pode ser mensurado pelo déficit primário, que é dado pela diferença entre receitas e despesas não financeiras. (CERTO)

    • R: Este é o conceito de déficit primário, ou seja, a diferença entre despesas e receitas não financeiras (não computados os juros pagos e recebidos no exercício)

    ===

    Q45291 ➜ A Dívida Fiscal Líquida (DFL) é dada pela diferença entre a Dívida Líquida do Setor Público e o ajuste patrimonial. (CERTO)

    • R: o item afirma corretamente a definição de dívida fiscal líquida; corresponde à dívida fiscal acrescida ou reduzida  de  ajustes  patrimoniais  verificados  no  exercício  (como  exemplo,  os  ajustes  cambiais  ou reconhecimento de dívidas) 

    ===

    Q45291 ➜ A Necessidade de Financiamento do Setor Público corresponde ao conceito de déficit nominal apurado pelo critério "acima da linha".  (CERTO)

    • R: A NFSP é atualmente medida pelo método abaixo da linha, ou seja, a partir da variação agregada do endividamento público; a variável correspondente (acima da linha) é o déficit nominal


ID
915988
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A sustentabilidade da política fiscal está associada ao tamanho do déficit público. Com base nessa afirmação, podemos considerar que:

Alternativas
Comentários
  • É respirar fundo, ler com calma e entender o que a questão está dizendo e ir na que está coerente.

     

    Pense você, pessoa física, como faria para se livrar de um empréstimo ao longo do tempo. Se aquilo que você paga da dívida que vc tem é maior que aquilo que vc contrai de nova dívida, em algum ponto no futuro a dívida vai zerar.

     

    Ou seja, se a dívida reduz, como diz a alternativa E, no mesmo valor que a taxa de juros da economia, naturalmente ela tende a zerar se a redução for maior que o aumento. 

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte:  Prof. Amanda Aires

    Para entender esta questão devemos ter em mente que a dívida pública é medida de estoque, ou seja, representa o montante em determinada data. As suas variações, dada a variação no tempo, são resultado do déficit público (variável fluxo, medida no decorrer do tempo). 

    Deste modo, caso haja elevação no déficit público, a dívida pública também irá se elevar. 

    Considerando o desconto intertemporal (taxa de juros), o estoque da dívida pública a valor presente irá aumentar, caso a taxa de variação do déficit público for superior à taxa de juros. Deste modo, o desconto efetuado pela taxa de juros não compensa a elevação no estoque da dívida ocasionada pelo aumento no déficit público. 

    Vamos analisar os erros das alternativas: 

    a) incorreto, pois o estoque não tende a zero no caso da taxa de variação do déficit ser superior à taxa de juros. 

    b) caso o governo pague a dívida corrente com a emissão de dívida nova, o déficit provavelmente se manterá. 

    c) pelo pressuposto do "jogo não Ponzi", os credores de títulos públicos não irão sustentar políticas fiscais expansionistas para sempre, de modo que não comprarão indefinidamente títulos públicos. A consequência prática deste pressuposto é a redução do déficit público e da dívida, a qual tende a zero quanto o tempo tende para o infinito. 

    d) desde que a dívida cresça a uma taxa inferior à taxa de juros 

    e) item correto, como observado nos comentários acima. 


ID
915991
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A relação entre alíquotas de tributo e receitas obtidas com o tributo, conhecida como curva de Laffer:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com os ensinamentos do Prof. Heber Carvalho:
    Impostos mais altos não significam, necessariamente, maior arrecadação. A chamada Curva de Laffer, formulada por Arthur Laffer (economista da escola monetarista), mostra a relação entre os distintos níveis de tributação de certo imposto e a respectiva receita arrecadada pelo governo. A  conclusão a que se chega é que, quando o nível dos impostos passa de um certo limite, a arrecadação do governo começa a cair em vez de aumentar.
    (...)

    Ou seja, a curva de Laffer nos diz que, às vezes, o aumento desenfreado dos impostos pode reduzir a arrecadação. Isto ocorre porque a tributação excessiva provoca sonegação fiscal, fuga do consumo e desestímulo à produção. Estes três fatores provocam redução da produção e da renda, causando, por conseguinte, redução da arrecadação fiscal.


  • A curva de Laffer é uma representação teórica da relação entre o valor arrecadado com um imposto às diferentes taxas. É usada para ilustrar o conceito de "elasticidade da receita taxável". Para se construir a curva, considera-se o valor obtido com as alíquotasde 0% e 100%. É óbvio que uma alíquota de 0% não traz receita tributária, mas a hipótese da curva de Laffer afirma que uma alíquota de 100% também não gerará receita, uma vez que não haverá incentivo para o sujeito passivo da obrigação tributária receber ou conseguir qualquer valor. Se ambas as taxas - 0% e 100% - não geram receitas tributárias, conclui-se que deve existir uma alíquota na qual se atinja o valor máximo. A curva de Laffer é tipicamente representada por um gráfico estilizado em parábolaque começa em 0%, eleva-se a um valor máximo em determinada alíquota intermediária, para depois cair novamente a 0 com uma alíquota de 100%.

    Um resultado potencial da curva de Laffer é que aumentando as alíquotas além de certo ponto torna-se improdutivo, à medida que a receita também passa a diminuir. Uma hipotética curva de Laffer para cada economia pode apenas ser estimada, frequentemente apresentando resultados controversos.


  • Entender o pressuposto da curva de Arthur Laffer é simples:

    No desenho de Laffer (uma parábola), no eixo horizontal está a taxa de imposto (tributação) e no eixo vertical as receitas cobradas. Inicialmente, subir, exponencialmente, a taxa de imposto traduz-se, obviamente, em mais receita. Quanto mais os impostos sobem, maiores são estes efeitos. A partir de determinada altura, a redução na atividade econômica com a subida dos impostos é tão grande que chegamos ao pico da curva de Laffer (ponto E, com ângulo de 90 graus): a receita máxima que o Estado consegue cobrar e que maximiza as receitas tributárias, sem afetar o bom funcionamento da economia. À direita deste ponto, aumentos de impostos contraem tanto a economia que a receita cai.

    É obvio que uma taxa de 0% não traz receita tributária, mas a hipótese desta curva também diz que para uma taxa de 100% não traz receita nenhuma (muito elevada).


  • curva de Laffer - gráfico ilustrativo simples:

    http://www.flc.org.br/revista/figuras/grafico02.gif

    bons estudos!


ID
915994
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Segundo a teoria convencional da dívida pública:

Alternativas
Comentários
  • a. Com a redução dos impostos, se reduz a arrecadação e aumenta-se o déficit e a dívida pública.

    b. Correta.

    c. Reduzindo os impostos, aumenta-se o consumo e o investimento, elevando a renda. Desta forma, eleva-se a demanda por moeda, elevando os juros.

    d. Gera impactos em várias variáveis macro: Demanda Agregada, Renda, taxa de juros,...

    e. Se diminuir o estoque de capital, vai existir mais margem para uma PMgK maior.

  • e) Conceito de Estoque de Capital:  “estoque de capital” é todo o capital de uma economia (no caso a brasileira) existente em “um determinado momento-dia, mês, ano, safra..” que é crucial para a capacidade produtiva. Aqui, cabe salientar que o conceito de “capital” inclui fábricas, máquinas e equipamentos, etc, necessários para o desenvolvimento das atividades empresariais. Como se vê é do “estoque de capital” que se origina a capacidade de produção (crescimento) de um país. Já os “investimentos”, são, de acordo com a macroeconomia, os “fluxos” de produção para “manter” (ou aumentar) o estoque de capital.

    Ainda: fluxos de produção: Sendo assim, é importante conhecer o conceito macroeconômico de “investimento”, para saber o que ele realmente significa em termos de PIB de um país. Para ser possível compreender esse conceito de forma mínima, é necessário, antes, ter noção de dois outros conceitos básicos: 1) fluxo; e 2) estoque de capital. “Fluxos” são medidas econômicas tomadas por “períodos”. Por exemplo, a quantidade de pares de sapatos produzida por dia, ou a quantidade de caixas de laranjas colhidas por semana, ou ainda a quantidade de pipoca consumida por hora em uma feira popular. Compreendido esse conceito, fica mais fácil entender o que é “estoque” para a macroeconomia. Para esse conceito, é preciso ter em mente que agora não se está pensando em “unidades de tempo” (dia, semana, horas,..), mas agora se está falando de uma medida econômica em um ponto “estático” do tempo. Por exemplo: quantos pares de sapatos foram produzidos no mês de maio; quantas caixas de laranjas foram colhidas durante o período de safra; qual foi a quantidade de pipoca consumida durante o dia em que ocorreu a feira popular.

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte:  Prof. Amanda Aires

    Questão sem muitos segredos. 

    A teoria convencional da dívida pública relaciona os efeitos da política fiscal e seu financiamento com o nível de renda e juros da economia. 

    Em resumo, ao reduzir os impostos, o governo aumenta a renda disponível e estimula os dispêndios do setor privado, ao passo que reduz suas próprias disponibilidades e aumenta a dívida pública. Estes efeitos são observáveis no curto prazo. 

    Caso adotasse uma política fiscal ativa, provocaria aumento no déficit público e elevação dos juros, o que, a partir do efeito chamado crowding-out, resultaria em redução dos investimentos privados e redução da renda. Estes efeitos também são observáveis no curto prazo. 

    Vamos às alternativas: 

    a) a redução dos impostos provoca aumento da dívida pública 

    b) item correto, como comentado acima 

    c) efeito que pode ser observado já no curto prazo 

    d) a redução dos impostos gera efeitos na economia real, como nos comentários acima 

    e) no longo prazo, um aumento da dívida pública pode reduzir a produtividade marginal do capital devido ao aumento dos juros. 


ID
915997
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação às formas de organização do Estado, pode-se dizer que:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com os ensinamentos do Prof. Heber Carvalho:
    "Um problema importante no fornecimento governamental de bens públicos diz respeito à revelação de preferências dos cidadãos. Conforme vimos na aula passada, um problema adjacente à questão dos bens públicos é a existência do carona, aquela pessoa que utiliza o bem público, mas que “finge” não necessitar do mesmo, a fim de não pagar por sua utilização.
    Em razão disso, é difícil para os governos produzirem o nível ótimo de bens públicos, uma vez que as pessoas não revelam de modo transparente qual é o seu nível exato de preferência por esses bens.
    Charles Tiebout argumenta que a descentralização poderia fazer com que os cidadãos revelassem suas preferências por bens públicos. A ideia central é a de que cada “pequeno” governo dentro da federação ofertasse uma cesta de bens públicos e impostos diferentes. Os cidadãos escolheriam aquela unidade da federação que mais lhes agradasse. Isto é, se o indivíduo não gosta do nível de oferta de bens públicos de sua localidade, ele pode  simplesmente “votar com os pés”: ele pode se mudar para uma localidade próxima que possua os bens públicos de que ele gosta."
  • Gabarito: A.


    Comentários dos professores Heber Carvalho e Jetro Coutinho:


    a) Correta. Charles Tiebout argumenta que a descentralização poderia fazer com que os cidadãos revelassem suas preferências por bens públicos. A ideia central é a de que cada “pequeno” governo dentro da federação ofertasse uma cesta de bens públicos e impostos diferentes. Os cidadãos escolheriam aquela unidade da federação que mais lhes agradasse. Isto é, se o indivíduo não gosta do nível de oferta de bens públicos de sua localidade, ele pode simplesmente “votar com os pés”: ele pode se mudar para uma localidade próxima que possua os bens públicos de que ele gosta."

    b) Incorreta. No modelo de Oats, faz-se, principalmente, uma análise da estrutura vertical do setor público.

    c) Incorreta. A alternativa trata, na verdade, da análise de Tiebout.

    d) Incorreta. O fato de haver externalidades positivas não elimina a existência do free rider. Isto é, pode-se haver externalidade positiva e, também, ao mesmo tempo, haver a presença de free rider.

    e) Incorreta. A guerra fiscal só é possível em estruturas descentralizadas.


  • d) "termo free rider": A microeconomia define o comportamento free rider como sendo aquele em que um ou mais agentes econômicos acabam usufruindo de um determinado benefício proveniente de um bem, sem que tenha havido uma contribuição para a obtenção de tal. Esse problema surge na provisão de um bem público, já que o mesmo tem como características a não-rivalidade e a não-exclusividade, ou seja, a ele não pode ser atribuído um direito de propriedade. Dessa forma, “os indivíduos não têm incentivos a pagar tanto quanto o bem realmente vale para ele”. E é justamente por isso que a provisão de bens públicos é menor que a socialmente desejada.


ID
916000
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

As opções de compra de ações negociadas no pregão da BM&FBovespa são do tipo americano, o que signifiica que:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: B.

    Uma opção americana permite ao titular (comprado) exercer seu direito de compra/venda do ativo até a data de vencimento da opção, já a opção europei o titular só pode exercer tal direito na data de vencimento.
  • Na OPÇÃO AMERICANA, a opção pode ser exercida a QUALQUER MOMENTO entre a data de negociação da opção e a data de exercício do contrato.

  • Mnemônico meio estúpido mas que tem me ajudado a acertar questões envolvendo opções americanas e europeias: Quem vai até a Europa, vai a nado, ou seja, vai NADA(TA)NDO.

  • Na letra E, o IP é prescindível, não?

  • Na letra E, o IP é prescindível, não?

  • A referência da letra C é o artigo 45 e não o 39

  • não é imprescindível = prescindível

    não é prescindível = imprescindível.

    A banca gosta de usar esses termos, pois sabe que o candidato escorrega. Anotem!

    E, sim, o IP é dispensável para a propositura da ação penal, a despeito de haver posições minoritárias dizendo ser indispensável.


ID
916003
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma das principais características da metodologia de cálculo do Índice Bovespa é a determinação das ações componentes da carteira teórica:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: A.


    A participação de cada ação na carteira tem relação direta com a representatividade desse título no mercado a vista – em termos de número de negócios e volume financeiro


    http://www.bmfbovespa.com.br/Pdf/Indices/IBovespa.pdf
  • A carteira teórica é revisada a cada quadrimestre e para que uma ação participe do IBOVESPA, ela deverá ter atendido, cumulativamente, com base
    nos doze meses anteriores à formação da carteira, os seguintes critérios:


    • a ação deverá estar incluída em uma relação em que os índices de negociabilidade somados representem 80% dos índices individuais somados;
    • apresentar volume de participação superior a 0,1% do total; e
    • ter sido negociada em mais de 80% dos pregões


    Logo, a resposta é a letra A.

ID
916006
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Caracteriza-se como carteira eficiente a carteira que:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: D.

    Uma carteira eficiente é aquela que fornece:

    i) o menor nível de risco para dado um retorno, ou
    ii) o mair retorno para dado um nível de risco.
  • Resposta D

    -------------------------------

    Novíssimo Dicionário de Economia

    CARTEIRA (Porta-fólio). Conjunto dos títulos ou valores monetários que são objeto de negociação por parte de um banqueiro, comerciante ou operador de Bolsa de Valores. Especificamente, designa as seções dos bancos especializadas apenas num tipo de operação, tais como carteira de crédito agrícola, carteira de descontos e carteira de câmbio. https://goo.gl/Y2qVfj

     

    #sefazal #nãosoueconomista


ID
916009
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

As curvas de indiferença entre risco e retorno esperado resultam da suposição de que os investidores possuem preferências descritas por funções utilidade com inclinação positiva, porém decrescente. Essas características correspondem à suposição de que os investidores:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: B

    São os investidores avessos ao risco, pois exigem um retorno adicional para incorrerem em um incremento ao risco. Os neutros são indiferentes e não rexigem retorno adicional e os amantes exigem um retorno adicionla baixo para incorreram em riscos maiores.

ID
916012
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

De acordo com a versão simplificada do CAPM, aplicada a qualquer ativo, o beta de um ativo representa:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: E.

    O CAPM utiliza o índice β - beta - para medir o risco não diversificável. Este índice mede a variação de uma ação em relação a uma carteira de mercado, perfeitamente diversificada

    http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndice_beta
  • Só complementando o que Igor explicou, o índice beta é um indicador de grau de variabilidade do retorno de um ativo em resposta a uma variação do retorno do mercado.


ID
916015
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Se o mercado da ação de uma empresa for eficiente, pode ser afirmado que:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: C.

    Não é possível montar uma carteira de investimentos com ganhos sistemáticos.
    Assim, o valor esperado será igual ao custo de oportunidade da empresa.

ID
916018
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A teoria da preferência pela liquidez explica o formato da estrutura a termo das taxas de juros usando, como principal premissa, a de que os investidores:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: A.

    Tal teoria diz que os investidores preferem investimentos com os prazos curtos (líquidos), pois os longos (menos líquidos) trazem incerteza quanto ao futuro dos eventos econômicos. Por isso, para investirem em investimentos longos requerem um retorno adicional.

ID
916021
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Conforme indicado pela duração de um título de renda fixa com cupom, mas no qual não há opções implícitas, a exposição do preço unitário do título a um deslocamento paralelo da curva de taxas de juros de mercado é tanto maior quanto, supondo outros fatores constantes:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: E.

    A questão quer saber: "a Duration é maior quando" e fornece as alternativas.

    A Duration pode ser entendida como o prazo médio de recebimento do título. 

    Porém como existem fatores (as alternativas da questão) influenciando essa média temos que saber qual vai aumentar a Duration.

    Se diminuirmos o recebimento do cupom (pagamentos ao longo da maturidade do título), teremos que esperar mais para receber, logo isso impactará aumentando o prazo médio de recebimento (duration).
  • Utilizando a formúla, P = Cupon1 / (1 + i) + Cupon2 / (1 + i)2 + .... CuponN / (1 + i)+ VF / (1 + i)n  ,então se o juros aumenta o cupon do título diminui.
  • A duration está em função de D=f(P, C, T), P é +, CeT -, ou seja, D é diretamente proporcional a P (preço) e inversamente proporcional ao C cupon, eT tempo. AUMENTA A DURATION AUMENTA O PREÇO, AUMENTA A DURATION, DIMINUI O CUPON E O TEMPO.  

ID
916024
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em geral, a precificação de derivativos (opções e contratos futuros) é feita com base num raciocínio de arbitragem. Isso quer dizer que o derivativo assim precificado:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: D.

    Na ausência de arbitragem, o derivativo deve ter o mesmo comportamento de uma carteira replicante.
  • E o que é uma carteira replicante??
  • Carteira Replicante pode ser definida como uma carteira que consiste em uma ação e um título de dívida livre de risco que tem exatamente o mesmo valor e os mesmos payoffsque uma opção escrita na mesma ação em um período.
    A Lei do Preço Único implica que o valor corrente da opção de compra e o da carteira replicante têm que ser igual.

ID
916027
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Caso se eleve o nível geral dos coeficientes de correlação entre retornos das ações negociadas no mercado, as carteiras de investidores diversificados, que queiram atingir uma determinada meta de risco e só possam assumir posições compradas em ações:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: C.

    Com a adição de novas ações diversas o risco da carteira diminui.
    Tal conceito é chamado de efeito da diversificação

  • Ao se montar uma carteira de investimentos, busca-se reunir ativos com correlação mais próxima de 0 possível entre si, pois quanto menor essa correlação menor será a volatilidade desses investimentos combinados e maior será o retorno composto do portifólio. Esse é o efeito da diversificação em investimentos.


ID
916030
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

De acordo com a Teoria Clássica de determinação da renda, supondo plena flexibilidade de preços e salários, de tal forma que o salário real de equilíbrio seja alcançado, a economia encontra-se:

Alternativas
Comentários
  • A questão correta é a letra E. Pelos pressupostos clássicos a única alternativa que resta é a letra E, segundo os classicos a economia encontra o pleno emprego no momento em que os salarios reais possam flutuar, dessa forma quem está disposto a trabalhar encontrará emprego, mesmo que por um salário pequeno, o desemprego reflete apenas as pessoas que estão ou trocando de emprego (desemprego friccional) ou aquelas que realmente nao querem trabalhar (desemprego voluntário).
  • Após a publicação da Teoria Geral, do Emprego do Juro e da Moeda - doravante TG - houve um intenso debate sobre as (novas) proposições teóricas e de política econômica que estavam sendo defendidas nesta obra, em especial, aquela que identificava como característica natural de uma economia de mercado operar, no longo prazo, com subutilização da capacidade produtiva. Neste caso, justifica-se a intervenção governamental através do uso da política fiscal e monetária a fim de estimular o produto e o emprego desta economia. 
    A questão central, contudo, está na identificação de que uma economia de mercado não possui mecanismos endógenos capazes de garantir que no longo prazo ela opere sobre um equilíbrio em que a plena capacidade produtiva dos recursos disponíveis esta sendo utilizada, como defendia o pensamento clássico convencional até então. Ou seja, na TG Keynes defendeu que este equilíbrio era apenas “um entre os “n” casopossíveis sendo, portanto, o equilíbrio com pleno emprego um caso particular de uma teoria mais geral, qual seja, aquela que defendia que é característica natural (de longo prazo) de uma economia permanecer com subutilização desses recursos. 
    O pensamento convencional, no entanto, não aceitou as conclusões da macroeconomia Keynesiana. Como tentaram mostrar uma série de autores (Hicks-1939; Modigliani - 1944; Patinkin – 1948, 1956; Tobin - 1969; entre outros), no que mais tarde seria chamado de síntese neoclássica, as proposições da economia – no que tange a determinação do nível da capacidade produtiva a ser empregada - ainda poderiam ser descritas pelo pensamento econômico clássico, em que, segundo estes, garantido as condições normais (leia-se, a flexibilidade de preços e salários) a economia tenderia a sua posição de equilíbrio com pleno emprego.

     

    Uma Revisão dos Argumentos Keynesianos sobre os Determinantes do Equilíbrio de Longo Prazo com Desemprego Involuntário, de Fabrício J. Missio e José Luís Oreiro

  • Analisando a questão:


    A taxa natural de desemprego é compatível com o salário real de equilíbrio seja tal que iguale demanda por mão de obra a sua oferta, assim a economia encontra-se em pleno emprego, pelos pressupostos clássicos, com plena flexibilidade de preços e salários.



    Gabarito: Letra “E".


ID
916033
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A curva LM mostra combinações de

Alternativas
Comentários
  • Questão tranquila sobre a definicão da curva LM, letra D:

    A curva LM representa o equilíbrio no lado monetário da economia, ou no mercado de moeda (oferta de moeda=demanda de moeda), representando as combinações de valores de renda e taxa de juros que produzem o equilíbrio no mercado monetário.


ID
916036
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere o modelo keynesiano básico para uma economia fechada e sem governo. Admitindo que a economia esteja em equilíbrio a tal ponto que uma elevação de 50 unidades monetárias no investimento provoca um aumento de 250 unidades monetárias no produto, nesse caso:

Alternativas
Comentários
  • Propensão média a consumir (PMeC) é simplesmente o consumo dividido pela renda disponível, significando, portanto, a parcela ou parte da renda que é gasta com o consumo.
    Algebricamente:
    PMeC = C / Yd
    Não temos dados na questão para encontrar este valor. (ALTERNATIVA E = INCORRETA)
    Se o nível de investimento aumentar em 50 e a renda aumentar no valor de 250, então o valor do multiplicador será:
    ΔY = ΔI * K
    250 = 50 * K
    K = 5 (ALTERNATIVAS C e D = INCORRETAS)
    Sabendo que:
    K = 1 / (1 - c)
    Então:
    5 = 1 / (1 - c)
    5 - 5c = 1
    5c = 4
    c = 0,8 ===> Propensão marginal a consumir (PMgC) = 0,8 (ALTERNATIVA A = CORRETA)
    Sabendo que PMgC + PMgS = 1
    c + d = 1
    d = Propensão marginal a poupar (PMgP)
    Sendo c = 0,8 ===> d = 0,2 (ALTERNATIVA B = INCORRETA)
  • Aplicação direta de fórmula:
    ?Y = ?C + ?I + ?G + ?X - ?M x [1/(1-c)]
    Como economia fechada e sem governo
    ?G + ?X - ?M = 0
    E não foi mencionado variação no consumo
    ?C = 0
    Logo,
    ?Y = ?I x [1/(1-c)]
    50 = 250 x [1/(1-c)]
    c = 0,8
    Gabarito: A
  • Pelo aumento na renda relacionado ao aumento no investimento, percebemos que o multiplicador é igual a 5. Dessa forma, eliminamos as alternativas C e D. O multiplicador é calculado 1/1-b, sendo que b é propensão marginal a CONSUMIR, portanto a única alternativa que resta como certa é a A.
  • GABARITO: Letra A

    A renda aumentou em 5 vezes (50 para 250). Esse é o valor do multiplicador keynesiano. Logo:

    k = 1/(1-c)

    5 = 1/(1-c)

    1-c = 0,2

    c = 0,8


ID
916039
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere o modelo IS/LM. Em uma situação conhecida como “Armadilha da Liquidez”, um aumento no consumo:

Alternativas
Comentários
  • Os Keynesianos chamam de "Armadilha da Liquidez" quando a demanda por moeda é perfeitamente elástica. Em termos gráficos (veja abaixo), a LM é horizontal. Nesse cenário, observe que um aumento no consumo (que faz parte da curva IS) desloca a curva IS para a direita. Como a LM é horizontal, não há variação nos juros, apenas no produto, o qual cresce bastante.
    Por isso, a alternativa correta é a letra C.
  • Complementando as informações do Guilherme Fernandes:

    a) aumenta a taxa de juros de equilíbrio da economia e diminui a demanda agregada.
    DOIS ERROS! Conforme se vê no gráfico, na armadilha de liquidez a taxa de juros não se altera, e o produto aumenta.

    b) não produz efeito sobre o produto da economia, mas aumenta a taxa de juros de equilíbrio.
    DOIS ERROS! Conforme se vê no gráfico, na armadilha de liquidez o produto aumenta, e a taxa de juros não se altera.

    c) aumenta a renda agregada, mas não altera a taxa de juros de equilíbrio. (Gabarito)
    A "armadilha de liquidez" É uma situação limite, na qual os agentes estão dispostos a demandar toda a moeda, a uma dada taxa de juros constante. O BC é incapaz de definir o patamar da taxa de juros de equilíbrio, pois se ele amplia a oferta de moeda, a demanda se expande na mesma proporção. Isto é característico de momento de profunda incerteza quanto ao futuro da economia, quanto ao retorno dos ativos.

    d) aumenta a taxa de juros e a renda de equilíbrio.
    ERRO! Conforme se vê no gráfico, na armadilha de liquidez a taxa de juros não se altera.

    e) reduz a demanda agregada e a taxa de juros de equilíbrio.
    ERRO! Idem ao que se comenta na letra (a).
  • Que gráfico?

  • ^
    |                                            .                                 
    |                                            .            
    |                                            .           <<<<<< LM no longo prazo / modelo clássico       
    |                                            .                                 
    |                                            .                                 
    |                                            .                                   
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    |                                          .                                       
    |                                        .                                         
    |                                      .                                           
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     LM no curto prazo / modelo keynesiano (armadilha de liquidez)
        


ID
916045
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A hipótese de expectativas racionais considera que:

Alternativas
Comentários
  • Questão do STN.
    Segue comentário do prof. Heber Carvalho:

    Como o enunciado restringiu toda a análise da curva segundo a hipótese das expectativas racionais, devemos considerar somente os ditames destas hipóteses. Assim, a curva de Phillips é vertical quando se trata de expectativas racionais (seja em curto, ou em longo prazo). Isto porque o enunciado foi restritivo: deveríamos considerar somente a hipótese das expectativas racionais.

     

    Se o enunciado não restringisse a análise da curva de Phillips somente segundo a hipótese das expectativas racionais, faríamos o que é convencionado: uma curva negativamente inclinada para o curto prazo (regra geral), e uma curva com expectativas racionais (vertical) para o longo prazo.

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/artigo/3537-recursos-para-as-provas-de-economia-e-financas-publicas-da-stn

  • GABARITO: C


    c) a curva de Phillips é vertical, tanto no curto quanto no longo prazo, de modo que os desvios ocorrem apenas em função de choques não antecipados.



    Seu conceito se baseia na hipótese de que os agentes econômicos utilizam toda a informação disponível sobre o atual comportamento e as previsões para o futuro da economia. Com base na experiência e nessas informações, os agentes antecipam de forma racional as atitudes e políticas futuras do governo, reagindo no presente em consonância com as expectativas formadas e anulando em algum grau a efetividade dessas políticas.



    BOA SORTE PRA NÓS!!!


ID
916048
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

De acordo com o modelo IS/LM/BP com perfeita mobilidade de capitais e regime de câmbio fixo, e admitindo que a economia esteja em equilíbrio (interseção entre as curvas IS, LM e BP), uma elevação do gasto público:

Alternativas
Comentários
  • A politica fiscal no modelo IS-LM-BP com cambio fixo é totalmente eficaz.
    Aumentará a renda e não terá alterações na taxa de cambio pois a curva LM irá se deslocar para a direita, mantendo o nivel de juros e da taxa de cambio.
    Gabarito: A

    Comentando as outras:
    • b) Inicialmente teremos um superavit.
    • c) a política fiscal terá total efeito sobre a renda quando há perfeita mobilidade de capitais e cambio fixo.
    • d) Gasto público sempre aumentará a renda.
    • e) Inicialmente teremos uma depreciação cambial.
  • Não entendi a parte " sem efeito sobre a taxa de juros ", com o deslocamento do ponto de equilíbrio não há uma aumento na taxa de juros?

  • Olá, Adriana. O que ocorre é que, como  a taxa de câmbio é fixa, a elevação da taxa de juros  (resultado da política fiscal expansionista) tende a pressionar no sentido de uma valorização cambial - para simplificar, considere que a elevação de juros atrai capital externo, pressionando a valorização da moeda nacional. No entanto, para garantir o câmbio fixo, o governo precisa agir retirando moeda forte do mercado. Na prática, isso corresponde a uma política monetária expansionista (ao comprar dólares, o governo está injetando reais no mercado). Isso significa um deslocamento da curva LM para a direita, ampliando a renda e diminuindo a taxa de juros para o nível inicial (daí a correção da assertiva). 

  • pessoal, alguém poderia em tirar uma dúvida?
    depreciação cambial é a mesma coisa que desvalorização cambial? a depreciação cambial é a diminuição do valor do dolar em relação ao real ou a diminuição do real em relação ao dolar?
    essas dúvidas sempre me embaralham.

  • Com o aumento dos gastos públicos, haverá uma elevação da renda, o que desloca a IS para cima e para a direita. Isso faz com que os juros externos sejam maiores que os internos, levando a uma depreciação cambial. Como o câmbio é fixo, o BACEN deverá comprar moeda estrangeira e injetar reais na economia, o que desloca a LM para baixo e direita, fazendo com que se atinja um equilíbrio de juros novamente. A política fiscal é eficaz.

  • IS-LM: equilíbrio entre mercado real e monetário da economia (gráfico juros x renda)

    OA-DA: equilíbrio entre oferta e demanda (gráfico preço x quantidade)

    Regime de câmbio fixo: o BACEN atua por meio de políticas monetárias deslocando a curva LM para manter a taxa de juros em equilíbrio.

    Regime de câmbio flutuante: a taxa de juros se mantém em equilíbrio através do deslocamento natural da curva IS (oferta e demanda do mercado real).

     

    No caso da questão, temos taxa de câmbio fixa e aumento dos gastos do governo.

    1. Sob a ótica da curva IS-LM, haverá deslocamento da curva IS para a direita e para cima, aumentanda a renda e o juros.

    2. O BACEN atuará para recolocar o mercado monetário em equilíbrio levando a LM para a direita e para baixo até realcançar a taxa inicial de juros.

    3. Portanto, teremos aumento de renda sem efeito sobre o juros.

     

    Gabarito: A

  • Com perfeita mobilidade de capital o BP é uma linha horizontal. Pense nesta linha como a linha de juros. Qualquer política expansionista ou restritiva em LM ou IS, desconsideradas as outras variáveis, não irá alterar o ponto de BP, logo não altera os juros. O QC deveria permitir a inclusão de figuras no comentário. Isso é básico.


ID
916051
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O modelo pós-keynesiano de fragilidade financeira, desenvolvido por Hyman Minsky, aponta que os bancos, como captadores de depósitos a vista (obrigações), estão sempre sujeitos a ter que financiar seus passivos a todo instante, o que leva estas instituições a diversificar suas fontes de captação para mitigar o risco de descasamento entre ativo e passivo em situações de retiradas excessivas de recursos pelos depositantes. Um dos principais pilares desse modelo é:

Alternativas
Comentários
  •  
    Na perspectiva pós-keynesiana, os bancos, como qualquer firma capitalista, tomam as suas decisões de portfólio orientadas pela expectativa de maiores lucros, levando em conta sua preferência pela liquidez e suas avaliações da riqueza financeira, em condições de incerteza que caracterizam uma economia monetária da produção. Em outras palavras, bancos são agentes que apresentam preferência pela liquidez determinada fortemente por suas expectativas formadas sob condições de incerteza não-probabilística do tipo Knight/Keynes1  , conformando seu portfólio de acordo com o trade off percebido entre liquidez e rentabilidade. A sua escala de preferência pela liquidez expressa a precaução que é inerente aos resultados incertos da atividade bancária, no que se refere ao retorno de suas aplicações. Neste sentido, a estratégia dos bancos é definida de acordo com as suas percepções de risco e oportunidades de lucro: “For a give state of expectations, bank’s liquidity preference will determine the desired profile of the assets they purchase and their prices, that is, the rate of returns each type of asset must offer to compensate for their degree of iliquidity” (Carvalho, 1999, p. 132).

    http://www.ie.ufrj.br/moeda/pdfs/comportamento_dos_bancos,percepcao-N.pdf

ID
916054
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um indivíduo pode decidir entre consumir no presente ou postergar seu consumo, com base na sua renda permanente. Considere que sua renda no presente seja y0 e sua renda futura seja representada por y1 . Suponha também que este indivíduo tenha acesso a crédito à taxa de juros r.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa D.
    Um aumento da renda futura aumenta a renda permanente, o que aumenta o consumo nos dois períodos.


    MACROECONOMIA: Análise do ambiente econômico com casos brasileiros

     Por ALEM,ANA
  • Sobre a alternativa E:

    "A teoria da renda permantente de Friedman afirma que os indivíduos não mudam seu comportamento de consumo em virtude de alterações temporárias da renda. Eles pautam seus gastos com base em período maior de tempo, a renda que as pessoas esperam receber durante as suas vidas.

    Segundo a teoria, as pessoas procuram manter um nível estável de gastos, poupando em períodos de altos ganhos e usando a poupança em períodos de escassez.

    Vamos supor que você é dono de um bar, por exemplo. Não é porque você teve um alto ganho no verão desse ano que vai gastar tudo imediatamente. Provavelmente vai se proteger para outras estações,como o inverno, no qual o nível de vendas será menor. Só vai começar a gastar mais se perceber que seu negócio está expandindo, que você tem mais clentes, que o aumento dos seus ganhos é permanente.

    Por isso, pela teoria, se você ganha um bônus que não faz parte da sua remuneração, a tendência é você poupá-lo. Você só aumentaria os gastos se tivesse um aumento de salário, e não por causa de bônus."  http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?t=266060

    Diante disso, "De acordo com a hipótese de renda permanente, a propensão marginal a consumir a partir da renda transitória é MENOR que a propensão marginal a consumir a partir da renda permanente."
  • acho que essa questão está mal formulada, o item A e D são basicamente a mesma coisa, e as duas coisas dependem da variação ser esperada ou não. Se é esperada nada acontecesse, já estava precificada, se não fosse esperada, daí sim ocorreria alterações no consumo em cada período. Enfim,....

  • Fábio a questão ta legal

    Questão A: Aumentou a taxa de juros e eu sou um poupador,  to ganhando bem hoje pra consumir na minha velhice, governo aumenta a taxa de juros logo eu que ja era um poupador tenho a minha riqueza futura aumentada, logo aumentarei meu consumo tanto no presente quanto no futuro dada a teoria da renda permanente.

  • Fábio,

    A alternativa D é sempre verdadeira, enquanto a alternativa A "depende":

    D) Aumentou a renda futura -> aumenta a renda permanente -> aumenta consumo presente e futuro.

    A) Aumentou a taxa de juros: acontecem 2 efeitos simultâneos:

    1) Consumo presente diminui e consumo futuro aumenta (efeito substituição).

    2) Renda futura aumenta -> renda permanente aumenta -> consumo presente e consumo futuro aumentam, como pontuado pelo Chris concurseiro (efeito renda).

    Logo, perceba que o consumo presente aumenta por um efeito e diminui por outro. O efeito final vai depender de qual dos efeitos foi maior (efeito substituição ou efeito renda).


ID
916057
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

De acordo com o modelo de crescimento econômico de Solow:

Alternativas
Comentários
  • Comentando as erradas:

    a) Apenas aumentará o nível de capital em decorrência da rotação para baixo da curva de investimento de equilíbrio, mas não a tx de crescimento.
    b)A depreciação é maior que o investimento, o que fará com que o capital retorne (diminua) ao nivel estacionário.
    c)O que aumentará é o total da produção, tendo em vista que, no estado estacionário, o produto por trabalhador é cte.
    e)Um nível mais elevado de poupança faz aumentar o nível de capital por trabalhador, que se estabiliza num novo estado estacionário.Não influencia a tx de crescimento no longo prazo.
  • Na teoria ecônomica do crescimento, o modelo de Solow-Swan é um modelo neoclássico do crescimento, cujo nome foi dado em homenagem ao Prêmio de Ciências Econômicas Robert Solow.

    Este modelo estuda o crescimento da economia de um país em um longo período.
    Ele apresentou como fonte de crescimento econômico: a acumulação de capital, o crescimento da força de trabalho e as alterações tecnológicas. Robert Solow preocupou-se em demonstrar que o produto per capita é uma função crescente da razão entre capital e trabalho. A força de trabalho cresce a uma taxa natural (exógena ao modelo) então é necessária uma quantidade de poupança per capita, que deve ser utilizada para equipar os novos trabalhadores com uma quantidade de capital per capita K, igual a dos outros trabalhadores. Outra parte da poupança deve ser utilizada para garantir a não depreciação do capital. A primeira parte da poupança citada acima para equipar os novos trabalhadores é chamada "alargamento do capital" (expansão da força de trabalho) e a poupança utilizada para aumentar a razão capital-trabalho se chama "aprofundamento do capital".
    Para alcançarmos a situaçao de steady state (estado estável) é necessário que a poupança per capita seja igual ao alargamento do capital. O capital por trabalhador K, tem um rendimento decrescente então chegando a esse ponto de equilíbrio não adianta investir mais no trabalhador que está na situaçâo da poupança per capita igual ao alargamento do capital porque não se estará maximizando a produtividade deste trabalhador. Assim o condicionante do crescimento econômico é a taxa de crescimento da força de trabalho.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Modelo_de_Solow

  • Atenção, há um equívoco na explicação do colega Felipe Couto.

    A alternativa C está errada pq afirma que no estado estacionário, com progresso tecnológico, o produto per capita cresce à taxa g+n. Entretanto, é o produto TOTAL que cresce a essa taxa.

    No estado estacionário, com progresso tecnológico, o produto per capita cresce à taxa g. Apenas qdo não há progresso tecnológico o crescimento per capita será zero. É até um pouco lógico né? A tecnologia compensando a falta de crescimento da mão de obra disponível. ;)

    Segundo material do professor Héber Carvalho:

    "Se houver progresso tecnológico, a renda per capita das pessoas crescerá mesmo que a economia esteja em estado estacionário. Quanto maior o progresso técnico, maior o crescimento da renda per capita."


ID
916060
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que concerne às hipóteses de Ciclo de Vida e de Renda Permanente (HCV-RP), todas as informações a seguir estão corretas, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Erro da alternativa B:

    Aumento da renda permanente aumenta o consumo na teoria da renda permanente. Acho que o peguinha foi trocar consumo por poupança ou trocar ciclo de vida por renda permanente. A teoria do ciclo de vida é a de suavizar o consumo, não se relaciona tanto com a mudança por conta da renda permanente, eu acho.

    http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?t=337325
  • O ciclo de vida tem a ver com a faixa etária da população e não com relação direta entre renda e poupança.

  • O erro é que no modelo de ciclo de vida a taxa de poupança varia conforme a faixa etária da pessoa, não conforme sua renda permanente. Um aumento da renda permanente alterará o quantum poupado, mas não a taxa de poupança.


    Ademais, cabe destacar que a alternativa C está correta: se o aumento do preço das ações for permanente e um indivíduo possuir grande parte do seu patrimônio em ações, ele poderá elevar (mas não necessariamente) o seu nível de consumo.

  • Analisando a questão:

    Segundo a Teoria da Renda Permanente alterações no consumo são devidas a alterações na renda permanente, ou seja, aquela renda que as famílias esperam receber ao longo de sua vida. Pode, todavia, ocorrer oscilações temporárias na renda, mas isso não significa que o consumidor consumirá mais ou menos conforme a alteração na renda temporária, e sim ele irá nivelar o consumo ao longo do tempo, poupando nos períodos de abundância e despoupando nos períodos de escassez, mantendo, assim, um padrão estável de consumo ao longo do tempo.

    Pela Teoria do Ciclo de Vida as pessoas decidem o quanto poupar e o quanto consumir baseado nas expectativas de renda durante todo o período de vida, já que, ao longo da vida, a renda dos consumidores tende a sofrer variações significativas, por exemplo, quando jovem a pessoa possui uma renda menor, no entanto com o desenvolvimento da vida profissional a renda aumenta, na velhice, contudo, a renda tende a sofrer queda significativa. Consequentemente, quando jovens tendem a despoupar ou contrair empréstimos, no auge da vida profissional, pagam os empréstimos e poupam para continuar com mesmo padrão de vida quando idosos.

    Passemos à análise da questão:

    A)    Correto. Os indivíduos tendem a consumir mais da renda permanente , visto que a renda transitória é destinada para poupança; assim a propensão marginal a consumir da renda permanente é superior à propensão marginal a consumir da renda transitória.

    B)    Errado. Segundo o modelo de Ciclo de Vida, um aumento da renda permanente das famílias levará a um aumento do consumo.

    C)    Correto. No modelo de Renda Permanente, uma valorização das ações em bolsa de valores pode elevar o nível de consumo, pois se essa valorização for percebida como aumento da renda permanente, poderá, sim, aumentar o consumo.

    D)    Correto. Entende-se como restrição da liquidez quando a família ou indivíduo tem a percepção correta da renda futura, mas há poucas oportunidades de conseguir empréstimos por qualquer período longo de tempo com base na renda futura esperada.

    E)     Correto. Conforme explanação acima.


    Gabarito: Letra “B".

ID
916063
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um consumidor típico, fazendo escolhas com vistas a maximizar sua utilidade, vai sempre se ver diante do problema de escolher quanto consumir hoje e quanto consumir no futuro (amanhã). Ele sabe que, quanto maior o consumo hoje (t), menor o estoque de riqueza carregado para amanhã (t+1) e, portanto, menor seu consumo amanhã. Assim, o acréscimo no valor da sua utilidade em t (Vt) decorrente da postergação parcial do consumo será igual ao:

Alternativas
Comentários
  • Analisando a questão:


    Segundo Cochrane (2001), o investidor deve decidir quanto poupar, quanto consumir e quais portfólios manter. No equilíbrio, a perda de utilidade associada a consumir um pouco menos hoje e poupar um pouco mais para o futuro deve ser igual ao ganho de utilidade associado ao consumo maior no futuro, proporcionado pelos rendimentos adicionais dos ativos. Portanto, em equilíbrio, o preço de um ativo deve ser igual ao valor esperado do payoff descontado desse ativo, utilizando como fator de desconto a utilidade marginal do investidor. Nessa esteira, como o conceito de utilidade é subjetivo, o valor da utilidade em t + 1 trazido a valor presente só poderá ser determinada por um fator subjetivo de desconto. Assim, o único alternativa possível é a letra “C".



    Gabarito: Letra “C".

  • Aos não assinantes alternativa C

    #sefazal


ID
916066
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Se o público retém 80% dos meios de pagamentos em depósitos a vista nos bancos comerciais, supondo que alíquota de depósito compulsório de 30% e que, além disso, os bancos retêm 7,5% dos depósitos a vista como reserva para contingência e se o saldo de papel moeda em circulação for de 5 trilhões de unidades monetárias, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • M1 = DV + Papel Moeda.

    Se DV=0,80   então Papel Moeda = 0,20

    se Papel Moeda= 5 trilhoes ( 20% )   logo   DV (80$ ) =  20 trilhoes     Total m1 (meios de pagamento)= 25 trilhoes. 

    Logo alternativa B, D  e E erradas.


    K =           1 
            --------------
             1-d ( 1-r )

    d=0,8  (  80% dos meios de pagamentos em depósitos a vista nos bancos comerciai )
    r = ( 0,30 alíquota de depósito compulsório ) + ( 0,075 retirados da disponibilidade por causa da contingência ) = 0,375

    k = 2

    Base Monetária =  Papel Moeda + Reservas =  0,20 + 0,375 = 0,575 * 25 trilhoes = 14,375 trilhoes (alternativa C errrada )
  • Conhecendo conceito de Meios de Pagamento (M) que é sinonimo de oferta de moeda, e Base Monetaria (B) que é a soma de moeda com publico (PP) mais as reservas dos bancos comerciais (R), temos:

    M = Oferta de moeda = meios de pagamento
    PP = moeda em poder do publico
    DV = depositos a vista nos bancos = 80% de M
    R = reservas dos bancos (caixa do banco + depositos voluntarios + depositos obrigatorios/compulsorios)

    M = PP + DV entao:    M = 5 Trilhoes + DV
                                      M = 5 Trilhoes +  0,8 M
                                      M = 25 Trilhoes
    B = PP + R.

    Por eliminação temos a resposta A como certa, vejamos:

    b) ERRADA volume de papel moeda em poder do publico o enunciado da questã já nos diz que é 5 trilhoes.

    c) 
    ERRADA a base monteria é MAIOR que 2 trilhoes, já que só o papel em circulação (PP) já é 5 trilhoes.

    d) ERRADA deposito à vista é 80% da oferta de moeda que é igual à 20 trilhoes.

    e) ERRADA estoque dos meios de pagamentos = oferta de moeda = M = 25 trilhoes.
  • Atenção, devo corrigir os colegas acima que consideraram 5 trilhões como PMPP, no entanto, a questão fala em Papel Moeda em Circulação = 5 trilhões, conforme o livro do Simonsen PMPP = PMC - DV.
    c + d = 1
    d = DV/PMC = DV = 0,8*5 = 4 trilhões

    A) a fórmula correta do multiplicador é k = 1 / 1-(d.(1-r) = 2. Alternativa correta.
    B) PMPP = PMC - DV = 5 - 4 = 1 tri. Alternativa errada.
    C) B= PMC + Reservas, se somente o PMC é 5 não tem como ser igual a 2 trilhões. Alternativa errada.
    D) DV = 4 trilhões. Alternativa errada.
    E) M = PMPP + DVBC = 5 já dado no enunciado. Alternativa errada.
  • Se o público retém 80% dos meios de pagamentos em depósitos a vista nos bancos comerciais, supondo que alíquota de depósito compulsório de 30% e que, além disso, os bancos retêm 7,5% dos depósitos a vista como reserva para contingência e se o saldo de papel moeda em circulação for de 5 trilhões de unidades monetárias, pode-se afirmar que:

    a) o multiplicador da base monetária é igual a 2 - correta
    d = PMPP/M = 80%
    R = ET/DVBC = 30% (depósito compulsório) + 7,5 (reserva de contingência) = 37,5
    Jogando na fórmula do multiplicador:
    m = 1/ (1- d*(1-R)) => 1/(1-0,8*(1-0,375)) = 2

    b) o volume do papel moeda em poder do público é de 10 trilhões de unidades monetárias.
    PMC = PMPP + DVBC
    o PMC é igual a 5 trilhões, portanto o PMPP não pode ser de 10 trillhões 

    c) a base monetária é igual a 2 trilhões de unidades monetárias.
    B = PMC + Reservas Bancárias, se só o PMC é de 5 trilhões, a base monetária é maior que esse valor.

    d) o total de depósitos a vista nos bancos comerciais é de 2 trilhões de unidades monetárias.

    o exercício não  explicita quanto do PMC é PMPP e quanto é caixa dos bancos, mas se extrapolarmos o valor de PMC para PMPP, temos que:

    M = PMPP + DVBC

    PMPP = 5 trilhões

    PMPP = 0,2*DVBC => o público retém 80% dos meios de pagamentos em depósitos a vista nos bancos comerciais

    então

    DVBC = 25 trilhões 


    e) o estoque dos meios de pagamento é de 50 trilhões de unidades monetárias.
    M = PMPP + DVBC = 5 + 25 = 30 trilhões

    Detalhe que não sei se essa extrapolação pode ser feita, mas como a alternativa "A" já foi a correta, na prova eu não perderia tempo em resolver as outras.

  • Muitos comentários errados, confundindo papel-moeda em circulação (PMC) com papel-moeda em poder do público (PMPP) ou então "supondo valores". O PMC = PMPP + reservas bancárias. A base monetária (no sentido estrito, ou seja M0) = PMC + Depósitos compulsórios e voluntários (DCV). E os depositos compulsórios e voluntários (DVC) = r . depósitos a vista (DV)

    Dito isso vamos as alternativas;

    A) Correta. Só aplicar a formula do multiplicador; k = 1/0,2+0,8(0,375) = 1/0,5 = 2

     

    B) Errada. Se o PMC é de 5 tri e é a soma do PMPP + reservas, então é impossível que o PMPP seja de 10 tri.

     

    C) Errada. Se a base M0 = PMC + reservas e só o PMC é 5 tri é impossível que a base seja apenas 2 tri. 

    D) Errada. Sabendo que M0.k = m1, então; (PMC + DCV)k = m1. Colocando os valores:

    (5Tri + DCV).2 = m1

    m1 = 10tri + 2DCV

    Os depósitos compul. e vol. (DCV) vão ser a taxa de encaixes r (0,375) vezes os depositos a vista (DV), portanto;

    m1 = 10tri + 2.(0,375.DV)

    m1 = 10tri + 0,75.DV

    Sabendo que d = DV/m1 temos que

    0,8 = DV/ 10tri + 0,75DV

    8tri + 0,6DV = DV

    0,4DV = 8 tri

    DV = 8tri/0,4 = 20 tri

    E) Errada. Pegando pelo formula da taxa de depósitos a vista e sabendo que eles são de 20tri se encontra facilmente m1:
    d = DV/m1

    0,8 = 20tri/m1

    m1 = 20tri/0,8 = 25tri

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Prof. Amanda Aires

    Considerando que 80% dos meios de pagamento são retidos como depósitos à vista (d = 0,8) e que os bancos provisionam como encaixes 30% + 7,5% (R = 0,375), podemos substituir estes valores na expressão do multiplicador: 

    m = 1 ÷ (1 − 0,8 × (1 − 0,375) )

    m = 1 ÷ 0,5 

    m = 2

    ===

    TOME NOTA (!)

    ➤ m = Meios de pagamentos ÷ Base monetária

    ➤ c = papel moeda em poder do público/meios de pagamento 

    ➤ d 1  = depósitos à vista nos bancos comerciais/meios de pagamento 

    ➤ r 1  = encaixes dos bancos comerciais/depósitos à vista nos bancos comerciais 

    ➤ r 2   =  depósitos  voluntários  dos  bancos  comerciais/depósitos  à  vista  nos  bancos comerciais 

    ➤ r 3  = depósitos compulsórios dos bancos comerciais/depósitos  à vista nos bancos comerciais 

    ➤ R = r 1 +r 2 +r 3  (encaixe total)/depósitos à vista nos bancos comerciais 

    m = 1 ÷ (1-d1×(1-R))

  • DADOS:

    DV = 80% . M1

    E = R = (30% + 7,5%) . M1

    PMC =5

    RESOLUÇÃO:

    d% = DV / M1 = 0,8

    r% = R / DV = 0,375

    m = 1 / { 1 - d% ( 1 - r% ) } = 2 (GABARITO: A)

    ----------------------------------------------

    PMPP = (PMC) - CBCOM = 5 - 0 = 5 (ALTERNATIVA 'B' ERRADA)

    c% = 1 - d% = PMPP / M1 = 0,2

    M1 = PMPP / 0,2 = 5 / 0,2 = 25 (ALTERNATIVA 'E' ERRADA)

    ----------------------------------------------

    M1 = 25

    DV = 0,8 . M1 = 20 (ALTERNATIVA 'D' ERRADA)

    ----------------------------------------------

    r% = R / DV = 0,375

    DV = 20

    R = 7,5

    B = PMPP + R = 5 + 7,5 = 12,5 (ALTERNATIVA 'C' ERRADA)

    ----------------------------------------------

    GABARITO: A

    Bons estudos!


ID
916069
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O regime de metas de inflação, que começou a ser implementado em diversos países no início da década de 1990, teve como um dos pressupostos o fracasso do regime de expansão monetária ao estilo Friedman pelo FED no final da década de 1970, em função, sobremaneira, da impossibilidade de prever o comportamento da demanda por moeda em um sistema financeiro com inovações financeiras e mobilidade de capitais. Pode-se considerar também como um pressuposto teórico que serviu como ponto de partida para o regime de metas de inflação:

Alternativas
Comentários
  • "O desenho teórico do regime de metas de inflação é fundamentado no arcabouço teórico do Novo Consenso Macroeconômico e o emprego da política monetária como principal instrumento de política macroeconômica deve-se ao fato de ela ser mais flexível e permitir resposta mais rápida aos acontecimentos econômicos, sem afetar, de forma duradoura, o lado real da economia, apesar da defasagem entre o momento da tomada de decisão quanto à taxa nominal de juros e o seu efeito sobre a inflação" 

     

    André Lúcio Neves/José Luís Oreiro O regime de metas de inflação: uma abordagem teórica Ensaios FEE, Porto Alegre, v. 29, n. 1, p. 101-132, jun. 2008


ID
916072
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O financiamento do gasto público por intermédio da criação de moeda de alta potência gera uma espécie de tributação explícita. Sendo assim, o governo pode obter montantes significativos de recursos ano após ano pela emissão de moeda.

Alternativas
Comentários
  • Uma das principais fontes de financiamento do déficit público é a emissão monetária. Como o governo é o detentor do monopólio da emissão ele pode apropriar-se dos recursos reais, por meio do aumento de gastos, em troca da base monetária.
    A senhoriagem é definida como a receita total do governo oriunda do aumento da base monetária.

    Fonte: http://professorgilmar.files.wordpress.com/2009/12/apostila-de-economia-do-setor-publico-teoria-e-exercicio-2.pdf

    Abs.
  • a) Essa receita tributária será aumentada se a economia estiver operando sob o regime de metas de inflação.

    ERRADO: Se a economia opera sob o regime de metas de inflação, teoricamente, não haverá senhoriagem porque haverá pressão inflacionária.

    b) Essa fonte de receita não é absorvida pelo público sob a forma de moeda.

    ERRADO: a criação de moeda será absorvida pelo público, tanto que gerará pressão inflacionária.

    c) O efeito inflacionário dessa expansão monetária para financiar o gasto público é anulado com a redução da alíquota do imposto de renda.

    ERRADO: ao diminuir o IR aumentará a disponibilidade de renda e a inflação aumentará pois haverá mais dinheiro disponível para gasto, deslocando a demanda agregada.

    d) O efeito inflacionário dessa expansão monetária para financiar o gasto público é anulado quando há regime de câmbio fixo.

    ERRADO: Segundo modelos tradicionais, em um regime de câmbio fixo, o Estado promete converter sua moeda fiduciária em reservas (moeda estrangeira ou ouro) a uma taxa de câmbio preestabelecida. Neste caso, os custos de manutenção de tais reservas acabam por reduzir a senhoriagem. Entretanto, hoje sabe-se que a manutenção do câmbio fixo leva a aumento inflacionário e desemprego no médio prazo, o que inviabilizaria o efeito do regime.

    e) Essa fonte de receita é conhecida como senhoriagem, que é a capacidade de o governo arrecadar receita por meio de seu direito de criar moeda.

    CORRETA:Segundo Giambiagi e Além, no livro  Finanças Públicas, 4ª edição, página 16, Senhoriagem, ou imposto inflacionário é o fluxo de criação nominal de base monetária. O governo pode se financiar "de graça" de 2 formas:1 - emitindo moeda para acompanhar a maior demanda por esta.2 - corrosão do valor real da base monetária existente, o que lhe permite imprimir moeda apenas para conservar o valor real da moeda previamente impressa


ID
916075
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre a teoria do consumidor, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Uma curva de indiferença é um gráfico de uma função que mostra combinações de bens, na quantidade que torna o consumidor indiferente. Assim, ele não tem preferência entre uma combinação contra a outra (Vestuário x Alimentação por exemplo), já que cada uma provê um mesmo nível de satisfação (a Utilidade não muda).
    As curvas de indiferença são muito utilizadas para representar as preferências do consumidor.Na curva de indiferença são colocados diversos pontos onde, cada um deles, representa a quantidade de um bem frente ao outro. Em todos os pontos ao longo da curva de indiferença o consumidor não tem preferência nem por um produto e nem por outro.
    As curvas de indiferença jamais se interceptam e nem podem estar inclinadas para cima. Elas são levemente inclinadas para a direita.
    Se a renda do consumidor ficar menor, sua curva diminui. A restrição orçamentária é que define sua curva de indiferença.
  • Complementando a resposta do colega...


    -  as preferências são ditas completas se para duas cestas quaisquer for possível dizer que uma é preferível à outra. - NÃO,  AS PREFERENCIAS SAO COMPLETAS APENAS PELA COMPARAÇÃO E ORDENAÇÃO. -- A TRANSITIVIDADE É QUE DETERMINA A ORDEM DE PREFERENCIAS, E A MONOTONICIDADE QUER DIZER QUE QUANTO MAIS, MELHOR.  
            
    -  se duas cestas de consumo estiverem na mesma curva de indiferença, a cesta com maior consumo do bem mais caro está associada a um maior nível de utilidade. - A UTILIDADE É A MESMA AO LOGO DA CURVA DE INDIFERENÇA. 

    - quando todos os axiomas de preferências são observados, é possível afirmar que curvas de indiferença não podem interceptar-se. - ISSO OCORRE PORQUE CADA CESTA DE MERCADO TEM SUAS CARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS E CONSIDERANDO A COMPLETUDE, TRASITIVIDADE E MONOTONICIDADE - SE FORMAM CURVAS DE INDIFERENÇA PARALELAS. 

     
    PROFESSOR: CÉSAR DE OLIVEIRA FRADE
     
    Como uma curva de indiferença é a união de todas as cestas que retornam ao
    consumidor a mesma satisfação e, portanto, o consumidor é indiferente entre
    qualquer uma delas, temos que o consumidor em questão é indiferente em A e
    C e indiferente entre B e C. 

    Por transitividade, ele seria indiferente entre A e B.
    Entretanto, se o consumidor fosse indiferente entre A e B, as duas cestas
    deveriam estar na mesma curva de indiferença. Tendo em vista o fato de não
    estarem na mesma curva, chegamos à conclusão de que é um absurdo o
    cruzamento de duas curvas de indiferenças.  
     


     - se duas cestas pertencem à mesma curva de indiferença, é porque as duas cestas têm o mesmo custo. - A CURVA DE INDIFERENÇA É FORMADA POR VÁRIOS PONTOS UTILIDADE DE DIVERSAS CESTA, INDEPENDENTE DE QUANTO ELAS CUSTA, O QUE IMPORTA É O GRAU DE SATISFAÇÃO. 
    ·          
    - quanto mais cara a cesta, mais alta a curva de indiferença a que a cesta pertence.    

    -------------------- Se alguém puder ajudar a explicar porque a letra E tá errada?????????
  • A letra "E" está errada pois em uma dada curva de indiferença existem composições de cesta com diferentes custos, porém com a mesma utilidade. Só vamos falar de custo ao defirmos a reta de restrição orçamentária, que nos mostra a escolha ótima de cesta no ponto em que a reta de restrição orçamentária tangenciar a curva de indiferença mais distante da origem.
  • Joana, a letra "e" está errada, porque não é o custo da cesta que define o nível da curva de indiferença, mas sua utilidade, o benefício que ela proporcional. O custo está relacionado à restrição orçamentária, não à curva de indiferença, que também pode ser chamada de "curva de utilidade". Para certo nível de utilidade constante, há diferentes combinações entre os bens de uma cesta, o que é representado pela curva de indiferença ou de utilidade.

  • A) Incorreta. Um consumidor com preferências completas consegue comparar duas cestas quaisquer, podendo não apenas ser uma preferível a outra, mas pode ser tão boa quanto ou até indiferente entre elas.

    B) Incorreta. Duas cestas na mesma curva de indiferença possuem o mesmo nível de utilidade, por definição, independente do consumo.

    C) Correta. Se as curvas de indiferença se interceptam significa que uma cesta tem dois níveis de utilidade, o que contraria os axioma de transitividade, por exemplo.

    D) Incorreta. Se duas cestas pertencem a mesma curva de indiferença é pq possuem o mesmo nível de utilidade e podem possuir custos totalmente diferentes. Basta verificar um exemplo: o preço de um bem suba e o consumidor receba renda para voltar ao mesmo nível de utilidade. Ele acabará consumindo uma cesta diferente da inicial.

    E) incorreta. Mesma justificativa da anterior. Curva de indiferença está associada a utilidade e não a custo. E no caso de um dos bens ser "mau", ou seja, seu consumo diminui a utilidade, cestas mais caras podem ser referentes a níveis de utilidade menores.


  • Vamos corrigir as questões:

    a) E. Quando cumprimos esse axioma, podemos apenas ordenar e comparar cesta quanto ao nível de utilidade. Agora não podemos dizer que uma cesta é preferível (melhor) do que outra, porque a escolha ótima do consumidor gira em torno também da restrição orçamentária (a renda).

    b) E. Em economia a ideia quanto mais caro melhor será o bem é equivocada. Se ambas cestas estão na mesma curva da indiferença, a cesta no ponto mais alto do gráfico é preferível. 

     c) C. Caso acontecesse isso como iriamos dizer o nível de utilidade naquele ponto? Não teria como. 

     d) E. É porque as duas possuem a mesma utilidade. Todas as cestas que pertecem a curva de indiferença possuem a mesma utilidade. 

     e) E.Curva da indiferença não tem nada a ver com preço, apenas diz é o conjunto de cestas que possuem a mesma utilidade.

    Gabarito: C.

  • A) Errado. Segundo Pindyck & Rubinfeld, se as preferências são completas os consumidores podem comparar e ordenar todas as cestas de mercado. Assim, para quaisquer duas cestas A e B, um consumidor preferirá A a B, preferirá B a A ou será indiferente a qualquer uma das duas. Por indiferente indicamos que qualquer uma das cestas deixaria o indivíduo igualmente satisfeito. Sendo assim, a redação correta do item seria “as preferências são ditas completas se para duas cestas quaisquer for possível comparar e ordenar".

    B) Errado. Se as cestas de consumo estiverem na mesma curva de indiferença, eles gerarão o mesmo nível de satisfação/utilidade para um consumidor. As curvas de indiferença não guardam relação com o preço.

    C) Correto. Segundo Pindyck & Rubinfeld, existem três princípios sobre as preferências, quais sejam:

    1º) integralidade –  as preferências são completas. Isso significa, em outras palavras, que os o consumidor pode ordenar todas as cestas de mercado. Assim, para quaisquer duas cestas A e B, um consumidor preferirá A a B, preferirá B a A ou será indiferente a qualquer qualquer uma das duas. Por indiferente indicamos que qualquer uma das cestas deixaria o indivíduo igualmente satisfeito.

    2º) transitividade – significa que, se um consumidor prefere a cesta de mercado A a B e prefere B a C, então ele também prefere A a C. Por exemplo, quando se prefere um Porsche a um Cadillac e um Cadillac a um Chevrolet, então também se prefere o Porsche ao Chevrolet. Em geral, a transitividade é encarada como necessária para a consistência das escolhas do consumidor.

    3º) Mais é melhor do que menos – presumimos todas as mercadorias são desejáveis. Consequentemente, os consumidores sempre preferem quantidades maiores de cada mercadoria. Assim, eles nunca ficam completamente satisfeitos ou saciados, mais é sempre melhor, mesmo quando se trata de um pouquinho a mais

    Se as curvas de indiferença se interceptarem, a premissa da transitividade será violada, pois todas as cestas de consumo teriam de ser indiferentes umas às outras e, assim, não poderiam situar-se em curvas de indiferença deferentes.

    D) Errado. O item volta ao conceito de curva de indiferença do item “B". Neste item, o examinador alega que as duas cestas, situadas na mesma curva de indiferença, têm o mesmo custo, contudo as curvas de indiferença não possuem relação com o custo do produto.

    E)Errado. Vide letra “B".

    Gabarito: Letra “C".
  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    Vejamos as alternativas: 

    a) as preferências são ditas completas se para duas cestas quaisquer for possível dizer que uma é preferível à outra.

    • Errado. Pegadinha. Está incompleta. Além de dizer que uma cesta é preferível à outra, é preciso ser possível também afirmar se elas são indiferentes. 

    b) se duas cestas de consumo estiverem na mesma curva de indiferença, a cesta com maior consumo do bem mais caro está associada a um maior nível de utilidade.

    • Erradíssima. Se duas cestas estão na mesma curva de indiferença, então elas geram o mesmo nível de utilidade. E ponto. 

    c) quando todos os axiomas de preferências são observados, é possível afirmar que curvas de indiferença não podem interceptar-se. 

    Está certo!!

    d) se duas cestas pertencem à mesma curva de indiferença, é porque as duas cestas têm o mesmo custo.

    • Errado. A curva de indiferença indica quais cestas têm o mesmo nível de utilidade. 

    e) quanto mais cara a cesta, mais alta a curva de indiferença a que a cesta pertence. 

    • Errado também. Veja que todas as cestas sobre a reta orçamentária têm o mesmo preço, mas apenas uma delas estará na curva mais alta: a escolha ótima do consumidor. 

ID
916078
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

De acordo com as condições gerais da teoria da produção com um insumo variável, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • d) o produto médio será máximo quando a quantidade de insumo utilizada é tal que o produto médio seja igual ao produto marginal:  CERTA 

        O produto médio alcança o seu máximo no ponto de tângencia com o  produto marginal, ou seja, o produto médio alcaça seu máximo quando o produto médio é igual ao seu produto máximo. PME=PMG.  Quando o produto marginal é maior que o produto médio, um aumento na quantidade utilizada do insumo AUMENTA  o produto médio, no ponto onde o  o produto marginal é maior que o produto médio, o produto marginal alcança o seu ponto máximo pois a produção total está crescendo a taxas crescentes ( um trabalhador a mais, faz a produção aumentar muito). Como a produção  total está aumentando a taxas crescentes e o produto médio é a divisão entre o produto médio e a quantidade de insumo, o produto médio aumentará. 
  • a) a quantidade de insumo que maximiza o produto médio é a mesma que maximiza o produto marginal:  ERRADA
    A quantidade de insumo que maximiza o produto médio e a mesma que TORNA O PRODUTO MARGINAL DECRESCENTE, ao adicionar uma trabalhador a mais, por exemplo, este renderá produção, mas em uma quantidade menor que os demais trabalhadores, fazendo a produção decrescer.

    O produto médio alcança o seu máximo no ponto de tângencia com o  produto marginal, ou seja, o produto médio alcaça seu máximo quando o produto médio é igual ao seu produto máximo. PME=PMG.

    b) se a quantidade de insumo escolhida maximiza o produto médio, então o produto marginal será superior ao produto médio: 
     ERRADA
        Se a quantidade de insumo escolhida maximiza o produto médio, então, o porduto marginal será IGUAL ao produto médio.
    Neste ponto de tangência, o produto médio (produto máximo (produção) / quantidade de insumo variavél ex.: trabalho) alcança seu ponto máximo, de maior produção, porém o porduto marginal ( variação da produção dado um adição de insumo, ex. um trabalhador a mais) começa a decrescer, mas ainda a taxas crescentes, ou seja, um trabalhador a mais continua a produzir mais, então vale ainda a pena contrata-lo, porém não acrescenta tanta produção quanto os demais, cresce a produção mas cresce menos.


    c) quando o produto marginal é maior que o produto médio, um aumento na quantidade utilizada do insumo reduz o produto médio: ERRADA
        Quando o produto marginal é maior que o produto médio, um aumento na quantidade utilizada do insumo AUMENTA  o produto médio, no ponto onde o  o produto marginal é maior que o produto médio, o produto marginal alcança o seu ponto máximo pois a produção total está crescendo a taxas crescentes ( um trabalhador a mais, faz a produção aumentar muito). Como a produção  total está aumentando a taxas crescentes, então a produção por trabalhador está aumentando, que é dizer a mesma coisa que, o produto médio é a divisão entre o produto total  e a quantidade de insumo, o produto médio aumentará.
     


     e) quando o produto marginal é menor que o produto médio, um aumento na quantidade utilizada do insumo aumenta o produto médio: ERRADA
           Quando o produto marginal é menor que o produto médio, um aumento na quantidade utilizada de insumo DIMINUI o produto médio Quando o produto marginal é menor significa  que um aumento na quantidade de trabalhadores, por exemplo, ou faria a produção crescer a taxas decrescentes ou nem faria  a peodução crescer, tornando a produção marginal negativa, isto significa que a produção por trabalhador ( o produto médio) está diminuindo, algo ruim, ou seja, o produto médio diminui. 


    Espero que não tenha deixado confuso rsrs, bons estudos !!! 

    • a) a quantidade de insumo que maximiza o produto médio é MAIOR que a qtde que maximiza o produto marginal.
    • b) se a quantidade de insumo escolhida maximiza o produto médio, então o produto marginal será IGUAL  ao produto médio.
    • c) quando o produto marginal é maior que o produto médio, um aumento na quantidade utilizada do insumo AUMENTA o produto médio.
    • d) Correta.
    • e) quando o produto marginal é menor que o produto médio, um aumento na quantidade utilizada do insumo REDUZ  o produto médio.
  • Enquanto PmgL for maior que PmeL, PmeL será crescente. Quando estes forem iguais, PmeL será máximo.

    Gabarito: letra d.

  • Link com o gráfico da produção no curto prazo (apenas um insumo variável) para ajudar a visualizar a resposta e os comentários da Catarina Silva.

    http://2.bp.blogspot.com/-JFA5-JX58Ss/VcDTyl2hyEI/AAAAAAAACeI/kGPGxPwpBN0/s1600/1.jpg


ID
916081
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere uma firma que produz de acordo com a seguinte função de produção: q = x1 0,5 x2 0,5 , onde q representa o total produzido pela firma, x1 a quantidade utilizada do insumo um e x2 a quantidade utilizada do insumo dois. O insumo um custa R$ 4,00 por unidade e o insumo dois custa R$ 16,00 por unidade. Suponha que a firma deseja escolher as quantidades que vai usar de cada insumo de modo a produzir 80 unidades do produto ao menor custo possível. Assinale a opção a seguir que indica quanto a firma deve escolher de cada insumo.

Alternativas
Comentários
  • Macete para resolver esse tipo de questão:

    Teste as opções
    Multiplica-se a quantidade de X1 pelo preço de X1
    Multiplicar-se quantidade de X2 pelo preço de X2

    Quando o resultado for o mesmo, é a resposta.

    e) x1 = 160 e x2 = 40

    160*4= 640
    40*16= 640

    Obs: Só será o mesmo se os expoentes forem 0,5.
  • Dada uma função de produção tipo Cobb-Douglas q = x1^0,5 x2^0,5 onde x1 e x2 são os insumos utilizados para a produção de "q" unidades de produto.E os preços dos insumos (x1 e x2) sendo iguais a P1 = 4,00 e P2 = 16,00, a questão pede para determinar as quantidades dos insumos ao Menor custo possível na produção de 80 unidades de produto.
    Uma forma para determinar as quantidades dos insumos de modo que os custos sejam minimizados é utilizar o lagrangiano.
    Temos a Função de Produção: x1^0,5 x2^0,5 = 80
    Restrita a função de custo: 4x1 + 16x2
    Escrevendo o lagrangiano:

    L = 4x1 + 16x2 - y (x1^0,5 x2^0,5 - 80)

    Deriva em relação a x1, x2 e y:

    (1) 4 - Y ( 0,5x1^-0,5 x2^0,5) = 0

    (2) 16 - Y ( x1^0,5 0,5x2^-0,5) = 0

    (3)  x1^0,5 x2^0,5 - 80 = 0

    Evidencia Y em (1) e (2) e igualando as equações, temos:
    4 / 16 = x2 / x1

    (4) x1 = 4 x2

    Substituindo (4) em (3) tem-se:

    (4x2)^0,5 x2^0,5 = 80

    Elevando os termos a 2:

    4x2x2 = 6400
    x2^2 = 6400 / 4
    x2^2 = 1600
    x2 = RAIZ QUADRADA DE 1600
    x2 = 40

    x1 = 4 (40) = 160

    RESPOSTA LETRA (E)
  • Prezado Gilberto, não sei se sou muito idiota, mas seu cálculo é terrivelmente incompreensível!!!
    Oq é expoente, oq é multiplicação?? Da próxima vez, é conveniente que use as representações do Excel. Facilita para quem não tem muita intimidade com a matéria.
    Se alguém puder tornar isso mais compreensível eu agradeceria!!

  • Sergio sua dica foi muito legal, mas queria entender esta questão. A explicação do Gilberto está incompreensível.

  • Modo mais simples de resolver dado que a função é Cobb-Douglas: 

    Para facilitar a visualização troquei X2 por Y nos cálculos.

    1) Calculamos as quantidades ótimas usando os expoentes , o custo total e o preço dos insumos.

    a/a+b * ct/p    - - - -      X= (0,5/1) * (ct/4)    -  -- -  X = ct/8 - - - -  8X=CT

    Y = (0,5/1)*(ct/16) - - - Y=ct/32 - - - - -  32Y=CT

    Igualando as expressões temos:       8X=32Y  - - - - - - -  X=4Y

    2) Substituímos o valor de X na função de produção:

    Q = X^0,5 * Y^0,5  - - - -     Q= (4Y)^0,5 * Y^0,5 - - - - - Q=2Y

    como a quantidade que se deseja produzir é 80, esse será o valor de Q

    80 = 2Y - - - - Y=40

    Aqui já poderíamos marcar a letra "e" pois é a única onde X2 = 40


    3) Substituímos o valor de Y na igualdade X=4Y

    X=4*40

    X= 160

    Portanto, X1 = 160 e X2(Y) = 40

  • achei de boa a  explicação do Gilberto.

  • Mais uma opção de solução:

    1) 80 = x1^0,5 . x2^0,5. Logo, x1 = 6400/x2 (Equação 1) 

    2) Custo = 4x1 + 16x2 (Equação 2) 

    3) Substituindo Equação 1 em Equação 2: Custo = 16x2 + 25600/x

    4) Se o custo é mínimo, derivada do custo/derivada x2 = 0 

    Logo: 16 - 25600/(x2²) = 0 

    x2 = 40 

    5) Pela Equação 1, x1=160 quando x2=40

    Fonte: http://dbconcurseiro.blogspot.com.br/2016_07_01_archive.html 

     

  • Maximizando a utilidade:

    Px1/Px2 = Umgx1/ Umgx2

    CT = 4x1^0,5 . 16x2^0,5

    Umg1= 0,5.4x1^-0,5.16x2^0,5 = 2/√x1. 16√x2 = 32√x2/√x1

    Umg2= 4x1^0,5.0,5.16x2^-0,5 = 32√x1/√x2

    4/16 = 32√x2/√x1: 32√x1/√x2

    1/4 = 32√x2.√x2 / 32√x1.√x1

    1/4 = x2/x1

    x1 = 4x2

    80 = √4x2 . √x2

    6.400 = 4x2. x2

    x2^2 = 1600

    x2 = 40

    x1= 4. x2 = 4.40 = 160

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    Observe que podemos simplesmente calcular os custos gerados em cada alternativa. 

    Multiplica-se a quantidade de X1 pelo preço de X1

    Multiplica-se a quantidade de X2 pelo preço de X2

    a) x1=400 e x2=16 

    • 400.4+16.16=1.856 

    b) x1=256 e x2=25 

    • 256.4+25.16=1.424 

    c) x1=100 e x2=64 

    • 100.4+64.16=1.424 

    d) x1=16 e x2=400 

    • 16.4+400.16=6.464 

    e) x1=160 e x2=40 

    • 160.4+40.16=1.280 

    A alternativa “e” tem o menor custo... mas ainda não acabou! 

    Precisamos ainda saber se a quantidade produzida é aquela pedida na questão (80 unidades). Dessa vez, vamos colocar as quantidades x 1 =160 e x 2 =40 na função de produção para ver no que dá: 

    • q = X1^0,5 . X2^0,5 ...colocando as quantidades... 
    • q=160^0,5 .40^0,5  ...elevar a “0,5” é o mesmo que extrair a raiz quadrada, mas 160 e 40 têm raízes “quebradas”, então vamos reorganizar os termos, levando em conta que x^a . y^a = (x.y)^a ... 
    • q=(160.40)^0,5  ... agora sim, basta resolver a multiplicação... 
    • q=6400^0,5  ... e resolver a potência  0,5 = ½
    • q=80 

    A quantidade bateu. Já podemos marcar a alternativa “e”.

    =-=-=

    Agora, a outra forma de resolver.

    A função Cobb-Douglas nos informa, por seus expoentes, qual será o montante gasto com cada insumo no nível ótimo de produção. 

    No caso da função q = X1^0,5 . X2^0,5 , como os expoentes são iguais, sabemos que o mesmo montante será gasto com cada um deles. Também sabemos que o insumo x2 custa 4 vezes mais que o insumo x1, e a única forma de gastarmos o mesmo montante com cada um deles, é se utilizarmos uma quantidade 4 vezes menor do insumo x2. Portanto, podemos concluir que: 

    • X1 = 4X2  

    Isso nos permitirá resolver a função de produção para 80 unidades, pois teremos apenas uma variável: 

    • q = X1^0,5 . X2^0,5 
    • q = 4X2^0,5 . X2^0,5  [substituindo x 1 por 4x 2
    • 80 = 4X2^0,5 . X2^0,5 [substituindo q por 80, conforme solicitado no enunciado
    • 80 = (4X2^2)^0,5   [manipulando as raízes
    • 80 = 2X2   [resolvendo a raiz
    • 80/2 = X2   [passando o “2” para o outro lado
    • X2 =40 

    Bem, já temos nosso gabarito, pois apenas a alternativa “e” prevê X2 =40. 

    Mas você pode certificar-se de que está correto inserindo na função de produção: 

    • q = X1^0,5 . X2^0,5 
    • 80 =X1^0,5 .40^ 0,5  
    • 80 = 40X1^0,5  [elevarei os dois lados ao quadrado para me livrar da raiz
    • 6400 = 40X1  
    • X 1 = 6400 / 40 
    • X 1 = 160 

ID
916084
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre escolha envolvendo risco, pode-se afirmar:

Alternativas

ID
916090
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Assinale a opção a seguir que representa a relação entre custo marginal, receita marginal e preços de uma firma que opera como monopolista.

Alternativas
Comentários
  • Existe monopólio quando são observadas as seguintes condições:
    a) há um único vendedor de uma mercadoria;
    b) não há substitutos próximos para os bens;
    c) existem obstáculos quanto à entrada na indústria, que podem ser de várias naturezas tais como:
    c1) o mercado é limitado e não comporta mais do que uma firma;
    c2) a firma existente segue uma política de preços planejada para reduzir a atração de novos concorrentes;
    c3) a firma possui o controle sobre a matéria-prima, canais de distribuição ou sobre o processo de produção (patentes);
    c4) a firma opera com licença do governo ou em sistema limitante da produção tal como cotas.
    O modelo do monopólio parte do princípio de que a empresa pretende maximizar seu lucro. Sob o regime monopolista o lucro atinge seu ápice quando o custo marginal equaliza-se com a receita marginal. Como salienta Ferguson (1984):
    "Sob o monopólio, atinge-se o lucro máximo a uma quantidade produzida para a qual o custo marginal iguala a receita marginal" ==> ALTERNATIVA CORRETA = C

  • Não precisava nem saber detalhes sobre os monopólios. Em qualquer estrutura de mercado, o lucro é máximo sempre que o custo marginal é igual à receita marginal.
    A alternativa "E" está errada porque a quantidade importa, sim, para determinar o lucro. A curva de custo marginal corta a curva de receita marginal em dois pontos, um deles de prejuízo máximo e outro de lucro máximo.
    Já quanto às demais alternativas, a relação de igualdade entre preço e custo marginal é típica de concorrências perfeitas.
  • A maximização do lucro em geral ocorre quando  a     Rmg=Cmg  (receita marginal é igual ao custo marginal)

    Porém se a questão tivesse mencionado uma firma que opera em um mercado de CONCORRÊNCIA PERFEITA, a resposta seria a letra B; pois neste tipo de mercado, o preço será fixo e a Rmg será igual ao preço. Logo, a maximização do lucro será quando P=Cmg
  • Discordo dos colegas! As referências apontam o seguinte:

    Empresa competitiva = P =  RMg = CMg

    Empresa monopolista = P > RMg = CMg

    Em equilíbrio de concorrência perfeita, P = Rmd = Rmg = Cmg, ou seja, o benefício da última unidade transaccionada no mercado para os consumidores é igual ao custo dessa unidade para os  produtores (situação em que o bem-estar social é máximo).

    No equilíbrio do monopolista, (P = Rmd) > (Rmg = Cmg), ou seja, o preço de mercado é superior ao custo marginal (ineficiência social). Significa então o valor que os consumidores atribuem à última unidade transaccionada é superior ao custo dessa unidade para o produtor, pelo que se regista uma perda de bem-estar social.


  • Exceto a concorrencia perfeito onde o custo marginal é igual ao preço, todas estruturas de mercados a maximixaçao  ocorre quando a receita marginal igual custo marginal.

  • Lucro máximo se dá em Cmg=Rmg --> em QUALQUER ESTRUTURA DE MERCADO

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Empresa competitiva  ⇒ P =  RMg = CMg

    Empresa monopolista ⇒ P > RMg = CMg

    =-=-=

    INDO MAIS FUNDO!

    MERCADO MONOPOLISTA

    A produção é dominada por uma única firma, que recebe o nome de monopolista. Ela consegue influenciar os preços do mercado por meio de ações individuais. 

    1 - Características

    1.1 - Barreiras de Entrada 

    OBS.: O monopolista não irá aumentar indefinidamente seus preços, pois, a  quantidade que  os consumidores dispostos a comprar de um bem qualquer dependerá de seu preço, e isso não é diferente no monopólio.

    Q1385130 ⇒ Devido à presença de barreiras à entrada no setor, um monopolista pode escolher quaisquer níveis de preço e produção, independentemente da curva de demanda do mercado em que ele atua.(ERRADO)

    Q447623 ⇒ As formas de mercado dependem de três características principais: quantidade de empresas, tipo do produto e existência de barreiras à entrada. O monopólio é uma estrutura que ocorre quando não existem substitutos próximos e uma única empresa atua no mercado.(CERTO)

    1.2 A demanda da firma monopolista

    #  Sua demanda é a demanda de mercado.

    #  A curva de demanda do monopolista assume o formato decrescente

    #  Sua demanda diminuirá quando o preço aumentar

    Q279171 ⇒ Como a demanda do monopolista é a própria demanda de mercado, o monopolista pode atuar conjuntamente sobre o preço e sobre a quantidade.(ERRADO)

    Sinônimos de conjuntamente = unidamente, juntamente, simultaneamente

    2 Maximização de Lucro do Monopolista 

    O monopolista maximiza seu lucro produzindo a quantidade que iguala sua receita marginal e seu custo marginal.

    Q435543 ⇒ O lucro do monopolista é maximizado no ponto em que o custo marginal se iguala à receita marginal. (CERTO)

    Q12325 ⇒ Na condição de mercados sujeitos ao monopólio, a receita marginal (RMg) equivale ao custo marginal (CMg), ou seja, RMg = CMg. (CERTO)

    Q90892 ⇒ Para maximizar seus lucros, as firmas deveriam escolher o nível de produção em que a diferença entre a receita marginal e o custo marginal fosse a maior possível. (ERRADO)

    Q644806 ⇒ Uma empresa em concorrência perfeita maximiza lucros quando iguala o preço de determinado produto ao seu custo marginal. Uma empresa monopolista maximiza lucros quando sua receita marginal é maior que o custo marginal.(ERRADO)


ID
916093
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere um mercado e suponha diferentes formas de organização deste mercado. Assinale qual das opções a seguir está correta.

Alternativas
Comentários
  • Em um mercado de concorrência perfeita o lucro econômico de longo prazo é zero. Outra característica importante deste mercado é em relação ao mercado monopolista: a concorrência perfeita produz mais a preços menores em relação ao monopólio. 

  • Questão excelente para comparamos as estruturas de mercado.

    a) E. O mercado monopolista é ineficiente economicamente, pois os excedentes não estão maximizados.Comparado ao mercado da concorrência perfeita, ele produz menos do que aquele e cobra mais caro.

    b) E. Conforme afirmado no item acima, a quantidade produzida é menor do que na concorrência perfeita.

    c) E. Quando comparamos o duopólio do Cornout, temos que nele a quantidade produzida é MAIOR do que no monopólio. 

    d) C. O monopólio produz menos que o mercado de concorrência perfeita e cobra ainda mais caro.

    e) E. Conforme afirmado no item C, o mercado de monopólio produz menos que a concorrência perfeita e cobra mais caro.


ID
916099
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere um jogo em que dois amigos vão ao estádio assistir a um jogo de futebol, os dois gostam de ir ao estádio, mas não torcem pelo mesmo time. A torcida do time do amigo A fica do lado direito do estádio, e a torcida do time do amigo B fica do lado esquerdo do estádio. Se ambos foram para o lado direito, o jogador A recebe o equivalente em utilidade a dois reais e o jogador B recebe o equivalente a um real. Se ambos escolherem o lado esquerdo, então o jogador A recebe o equivalente a um real e o jogador B recebe o equivalente a dois reais. Se for cada um para um lado, eles recebem utilidade equivalente a zero. Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode me dizer pq. a alternativa (e) está errada?

  • Luciano, para uma estratégia ser estritamente dominante, ela tem que SEMPRE garantir maiores payoffs que a outra estratégia, independente da escolha do outro jogador. Por exemplo, se o amigo B for para o lado esquerdo, a estratégia de ir para o lado direito resultará em menor payoff para o amigo A do que se ele fosse pro lado esquerdo também.

    Para comentar as outras é importante dar algumas informações: O nome deste tipo de jogo, com estes payoffs, é guerra dos sexos. Nele, existem dois equilibrios de Nash, que é quando ambos vão para o mesmo lado, mas nenhum deles é em estratégias nem fraca nem estritamente dominantes em estratégias puras.

    A) Errada, nenhuma estratégia domina a outra, para nenhum dos jogadores.

    B) Errada, para relembrar um equilíbrio de Nash é a melhor opção para o jogador B, dada a estratégia do jogador A. No caso a melhor estratégia para o jogador B é ir para a esquerda, dada a estratégia do jogador A de ir para a esquerda.

    Para C e D, que tratam de equilíbrios de Nash em estratégias mistas, utilizaremos a mesma linha de raciocínio.

    De acordo com o livro Microeconomia - princípios básicos, de Varian na página 569:

    Temos que descobrir a probabilidade ótima do amigo A ir para a direita ou para a esquerda. Vamos considerar p a probabilidade de ele ir para a direita e 1-p, a de ir para a esquerda. Da mesma forma, será q a probabilidade do amigo B ir para direita e 1-q do amigo ir para a esquerda.

    No caso de considerarmos a probabilidade do amigo B ir para a direita temos para o amigo A o ganho de :2p+0*(1-p)

    No caso de considerarmos a probabilidade do amigo B ir para a esquerda temos para o amigo A o ganho de 0*p+1*(1-p)

    Em equilíbrio temos: 2p+0*(1-p)=0*p+1*(1-p)

    2p=1-p

    3p=1

    p=1/3

    Podemos continuar os cálculos, mas já podemos ver que a letra C é a correta, visto que a letra D, considera p=q=1/2 que não é uma resposta ótima.

    Espero ter ajudado!!

  • Porque a (D) está errada?


ID
916102
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere uma atividade econômica na qual existam externalidades positivas na produção e assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Existir externalidade positivas signifca que essa atividade econônomica beneficia a sociedade, e maior produção significa mais bem estar para a sociedade. Logo faz sentido incetivos para maior produção 

ID
916105
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere um mercado em que existem externalidades. Indique qual das afirmativas abaixo é correta.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A.  Caso as externalidades sejam positivas, o benefício social do bem é maior do que o benefício privado, neste caso subsidiar a produção pode ser uma maneira de aumentar o bem-estar.

    Um exemplo disso é o governo fornecer subsidios para a educação. 
  • A atuação dos agentes gera EFEITOS NÃO PRECIFICADOS e EXTERNOS ao mercado. Independente da externalidade (positiva ou negativa), SEMPRE HÁ INEFICIÊNCIA.

     

    EFEITOS

     

    POSITIVOS (Externalidade Positiva) – Benefícios sociais

     

    NEGATIVOS (Externalidade Negativa) – Custo social

     

    SOLUÇÃO

     

    INTERNALIZAR a externalidade – Agente causador PAGA/RECEBE pela externalidade causada.

     

    SOLUÇÃO PRIVADA – Teorema de Coase (Quando há propriedade privada bem definida e ausência de custos de transação, existe solução privada para uma externalidade mediante negociação DIRETA entre as partes).

     

    SOLUÇÃO COM GOVERNO – Imposto de Pigout (Externalidade Negativa)

                                                    Subsídio de Pigout ( Externalidade Positiva)

     

  • RESPOSTA A

    QUESTÕES SOBRE O MESMO ASSUNTO

    >>Sobre externalidades, considere:

    I. As externalidades positivas e negativas somente ocorrem quando se trata da produção dos chamados bens públicos.

    II. Ocorre ineficiência na alocação de recursos para a produção de um bem que possui externalidades negativas quando o custo marginal social de produção é maior que o custo privado.

    III. Os investimentos que as empresas fazem em pesquisa e desenvolvimento de produtos é uma atividade que gera externalidades positivas, fato que justifica que o governo conceda incentivos fiscais a essa atividade.

    IV. Para reduzir a emissão de poluentes, a experiência internacional tem mostrado que, se a entidade reguladora consegue estimar com elevado grau de confiança os custos e benefícios da redução das emissões, a melhor política é um padrão máximo sobre a emissão de poluentes, mesmo quando as empresas tenham custos de redução de poluição bastante diferentes.

    Está correto o que se afirma APENAS em D II e III.

    #SEFAZ.AL


ID
916108
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre os bens públicos, bens rivais e bens excludentes, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Bem Rival é um bem que o consumo por uma pessoa impede o consumo do mesmo bem por outra pessoa.
     
    Bem Exlcusivo é aquele se  pode excluir um consumidor pela capacidade de pagar pelo consumo

    Se um bem  é  Não-Rival e Não-Exclusivo esse será um Bem P úblico.

    Um Bem Público não necessariamente será necessariamente fornecido pelo Poder Público. Por exemplo o ar é um bem público.
  •  questão e ; um bem público puro é um bem em que o consumo por uma pessoa não elimina a possibilidade que alguém desfrute do bem e que é impossível ou muito caro impedir alguém de consumir. Desta forma um bem público puro é um bem que é não rival e não excludente


ID
916111
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere duas firmas que operam em um oligopólio de Cournot. As duas firmas trabalham com custos marginais constantes e iguais a c. Suponha que a demanda inversa deste mercado é dada por: p(y) = a – by, onde p(y) é o preço cobrado pelas firmas e y é a quantidade ofertada no mercado (a soma da quantidade produzida por cada firma). Indique a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • p(y) = a – by

     
    sejam q?e q?as quantidades produzidas pelas empresas 1 e 2 respectivamente
     
    y=q1+q2
     
    Receita Total de 1 é dada por 
     
    RT1= p(y)q1
    RT1= p(q1 + q1)q1
    RT1= (a – b(q1+q2) )q1
    RT1=  aq1 – b(q1+q2)q1 
    RT1= aq1– bq12 - bq2q1
     
    logo derivando Receita marginal de 1  será 
    Rmg1RTq1
    Rmg1= a – 2bq1– bq2
     
    Analogamente 
    Rmg2= a – 2bq2– bq1
     
    Para o lucro máximo Receita Maginal será igual ao Custo Marginal para ambas empresa logo teremos que:
     
    a – 2bq1– bq2= c
    &
    a – 2bq2– bq1= c
     
    portanto
    a – 2bq1– bq2= a – 2bq2– bq1
    chegando a que
     
    q1= q2
     
    Chegamos que as quantidades de ambas as empresas será igual
     
    Para encontrar a quantidade q1que substitui na equação
     
    a – 2bq1– bq1= c
    a -c = 3bq1 
     
    q1=(a - c)/3

    q2=(a - c)/3

    logo 
    y= 2*(a - c) / 3
     
    Alternativa B
  • Então sobre o comentário acima, não entendi um aspecto. Na evolução abaixo:

    a – 2bq1– bq1= c
    a -c = 3bq1

    q1=(a - c)/3

    q2=(a - c)/3

    logo 
    y= 2*(a - c) / 3


    como eliminamos o multiplicador b?

  • Não é necessário eliminar, ele deve ter cometido um mero erro de digitação. O próprio gabarito tem o b.

    Parabéns ao colega, comentário bem completo.


ID
916114
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere a teoria de equilíbrio geral em uma economia de trocas com dois produtos e dois indivíduos (chame-os de indivíduo A e indivíduo B). Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Erro da letra "a": intersecção é igual a cruzamento.

  • A letra A estaria certa se ao invés de interseção fosse tangenciamento.

  • a) ERRADO. A interseção pode representar o cruzamento de mais de um ponto.

    b) ERRADO. O ponto deve estar na curva de contrato.

    c) ERRADO. As alocações na curva de contrato são ótimas no sentido de Pareto.

    d) ERRADO. O equilíbrio competitivo esta dentro da caixa de Edgeworth.

    e) CORRETO.


ID
916117
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Assinale a afirmação correta.

Alternativas
Comentários
  • Seleção adversa é um fenômeno de informação assimétrica que ocorre quando os compradores "selecionam" de maneira incorreta determinados bens e serviços no mercado.

    O conceito de risco moral  se refere à possibilidade de que um agente econômico mude seu comportamento de acordo com os diferentes contextos nos quais ocorre uma transação econômica.


    Como no mercado de carros usados os compradores têm menos informações que os vendedores pode ocorrer de comprarem apenas os carros ruins.  Sendo portanto um problema de Seleção Adversa

    Alternativa D 
  • A)incorreta. Risco moral trata de mudança de comportamento em diferentes contextos.

    b) incorreta. Mercados com risco moral levam a alocações ineficientes, mas as firmas continuam operando

    c) Incorreta. a questão trata de seleção adversa e não de modelo principal-agente.

    D) Correta.

    e) Incorreta. Esta é pegadinha! o problema se trata de seleção adversa. Se fosse agente-principal, seria a dificuldade do gerente avaliar se o vendedor está realmente defendendo os seus interesses, etc.

  • Eu fiz desse jeito.