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Prova FGV - 2014 - CGE-MA - Auditor - Conhecimentos Básicos


ID
1088296
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Utopias e distopias

       Todas as utopias imaginadas até hoje acabaram em distopias, ou tinham na sua origem um defeito que as condenava. A primeira, que deu nome às várias fantasias de um mundo perfeito que viriam depois, foi inventada por sir Thomas Morus em 1516. Dizem que ele se inspirou nas descobertas recentes do Novo Mundo, e mais especificamente do Brasil, para descrever sua sociedade ideal, que significaria um renascimento para a humanidade, livre dos vícios do mundo antigo. Na Utopia de Morus o direito à educação e à saúde seria universal, a diversidade religiosa seria tolerada e a propriedade privada, proibida. O governo seria exercido por um príncipe eleito, que poderia ser substituído se mostrasse alguma tendência para a tirania, e as leis seriam tão simples que dispensariam a existência de advogados. Mas para que tudo isso funcionasse Morus prescrevia dois escravos para cada família, recrutados entre criminosos e prisioneiros de guerra. Além disso, o príncipe deveria ser sempre homem e as mulheres tinham menos direitos que os homens. Morus tirou o nome da sua sociedade perfeita da palavra grega para “lugar nenhum”, o que de saída já significava que ela só poderia existir mesmo na sua imaginação. 
   Platão imaginou uma república idílica em que os governantes seriam filósofos, ou os filósofos governantes. Nem ele nem os outros filósofos gregos da sua época se importavam muito com o fato de viverem numa sociedade escravocrata. Em “Candide”, Voltaire colocou sua sociedade ideal, onde havia muitas escolas mas nenhuma prisão, em El Dorado, mas “Candide” é menos uma visão de um mundo perfeito do que uma sátira da ingenuidade humana. Marx e Engels e outros pensadores previram um futuro redentor em que a emancipação da classe trabalhadora traria igualdade e justiça para todos. O sonho acabou no totalitarismo soviético e na sua demolição. Até John Lennon, na canção “Imagine”, propôs sua utopia, na qual não haveria, entre outros atrasos, violência e religião. Ele mesmo foi vítima da violência, enquanto no mundo todo e cada vez mais as pessoas se entregam a religiões e se matam por elas. 
    Quando surgiu e se popularizou o automóvel anunciou-se uma utopia possível. No futuro previsto os carros ofereceriam transporte rápido e lazer inédito em estradas magnetizadas para guiá-los mesmo sem motorista. Isso se os carros não voassem, ou se não houvesse um helicóptero em cada garagem. Nada disso aconteceu. Foi outra utopia que pifou. Hoje vivemos em meio à sua negação, em engarrafamentos intermináveis, em chacinas nas estradas e num caos que só aumenta, sem solução à vista. Mais uma vez, deu distopia.  
(Veríssimo, Luiz Fernando. O Globo, 22/12/2013)

“Todas as utopias imaginadas até hoje acabaram em distopias, ou tinham na sua origem um defeito que as condenava”.

Sobre os componentes dessa primeira frase do texto, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra a): O até tem função de tempo, e não de espaço. -> Todas as utopias até hoje.. - >  Todas as utopias até quando? Até hoje.

    Letra c): O sua se refere a utopias. -> ... ou tinham na sua origem... ->  ... Todas as utopias imaginadas té hoje tinham na origem um defeito...

    Letra d): O pronome relativo que faz referência a um termo anterior, que, no caso, é o substantivo defeito. -> Um defeito que (que = defeito) condenava as utopias. -> Quem condenava as utopias? Um defeito, representado pelo que.

    Letra e): Como pode se ver acima, o as refere-se apenas ao substantivo utopia. -> Um defeito que condenava as utopias.


    Como consequência da eliminação das erradas, sobra a letra b).

  • Apesar de achar a B pouco lógica. Essa questão eu acertei por eliminação. 

  • Significado de Até

    prep. Indica o termo (no espaço ou no tempo) que não se ultrapassa: ir até o portão, ficarei em São Paulo até dezembro.
    Adv. Significa inclusão: amai até os inimigos. (Nesse sentido, equivale a mesmo, também, inclusive.)
    loc. conj. Até que, até o momento em que: ficarei lá até que você volte. (Como prep., costuma vir seguido de "a": ir até o portão ou até ao portão; como adv., equivalendo a "inclusive", vem às vezes, redundantemente, acompanhado de "mesmo": até mesmo você seria capaz de fazer isso.)


  •  

    “hoje” se refere ao momento de produção do texto. ( CORRETA)

    Trata-se de um DEITICO ( DEIXIS)

     


ID
1088299
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Utopias e distopias

       Todas as utopias imaginadas até hoje acabaram em distopias, ou tinham na sua origem um defeito que as condenava. A primeira, que deu nome às várias fantasias de um mundo perfeito que viriam depois, foi inventada por sir Thomas Morus em 1516. Dizem que ele se inspirou nas descobertas recentes do Novo Mundo, e mais especificamente do Brasil, para descrever sua sociedade ideal, que significaria um renascimento para a humanidade, livre dos vícios do mundo antigo. Na Utopia de Morus o direito à educação e à saúde seria universal, a diversidade religiosa seria tolerada e a propriedade privada, proibida. O governo seria exercido por um príncipe eleito, que poderia ser substituído se mostrasse alguma tendência para a tirania, e as leis seriam tão simples que dispensariam a existência de advogados. Mas para que tudo isso funcionasse Morus prescrevia dois escravos para cada família, recrutados entre criminosos e prisioneiros de guerra. Além disso, o príncipe deveria ser sempre homem e as mulheres tinham menos direitos que os homens. Morus tirou o nome da sua sociedade perfeita da palavra grega para “lugar nenhum”, o que de saída já significava que ela só poderia existir mesmo na sua imaginação. 
   Platão imaginou uma república idílica em que os governantes seriam filósofos, ou os filósofos governantes. Nem ele nem os outros filósofos gregos da sua época se importavam muito com o fato de viverem numa sociedade escravocrata. Em “Candide”, Voltaire colocou sua sociedade ideal, onde havia muitas escolas mas nenhuma prisão, em El Dorado, mas “Candide” é menos uma visão de um mundo perfeito do que uma sátira da ingenuidade humana. Marx e Engels e outros pensadores previram um futuro redentor em que a emancipação da classe trabalhadora traria igualdade e justiça para todos. O sonho acabou no totalitarismo soviético e na sua demolição. Até John Lennon, na canção “Imagine”, propôs sua utopia, na qual não haveria, entre outros atrasos, violência e religião. Ele mesmo foi vítima da violência, enquanto no mundo todo e cada vez mais as pessoas se entregam a religiões e se matam por elas. 
    Quando surgiu e se popularizou o automóvel anunciou-se uma utopia possível. No futuro previsto os carros ofereceriam transporte rápido e lazer inédito em estradas magnetizadas para guiá-los mesmo sem motorista. Isso se os carros não voassem, ou se não houvesse um helicóptero em cada garagem. Nada disso aconteceu. Foi outra utopia que pifou. Hoje vivemos em meio à sua negação, em engarrafamentos intermináveis, em chacinas nas estradas e num caos que só aumenta, sem solução à vista. Mais uma vez, deu distopia.  
(Veríssimo, Luiz Fernando. O Globo, 22/12/2013)

O dicionário de Antonio Houaiss define “distopia” como “qualquer representação ou descrição de uma organização social caracterizada por condições de vida insuportáveis”.

No texto são citados cinco exemplos de utopias:

No texto são citados cinco exemplos de utopias:

I. a utopia de Tomas Morus;

II. a república idílica de Platão;

III. a sociedade ideal do “Candide”;

IV. a redenção da classe trabalhadora de Marx e Engels;

V. a utopia possível do automóvel.

As utopias que podem ser consideradas distopias são:

Alternativas
Comentários
  • Gab. (D)

    As demais (I, II, III) não passaram de utopia (sonhos) ficaram no imaginário de seus idealizadores, no entanto IV e V se concretizaram e temos ai suas consequências.

  • Mais do que dificuldade em interpretar os textos, tô tendo dificuldade em interpretar as perguntas da FGV. Uma pior que a outra.

  • com o comentário do colega Antonio Suzuki até consegui entender o que a banca quer, pensei que queria algo parecido com a definição do dicionário, acabei errando.

  • Entendi desta forma:

    IV. a redenção da classe trabalhadora de Marx e Engels;   (Quando diz: " O sonho acabou no totalitarismo soviético....")

    V. a utopia possível do automóvel.  (Ao dizer: "Foi outra utopia que pifou.")

  • Na verdade as outras alternativas são utopias que tinham na sua origem um defeito que as condenava. Leiam as primeiras duas linhas do texto. 

  • Na verdade, o autor do texto já adianta que todas as utopias acabaram em distopias. Logo, aparentemente, todas as assertivas levariam ao leitor dizer que todas as assertivas são distopias. 

    Nesse caso, há de se analisar o que as diferencia. E a diferença é que nas duas últimas os fatos ocorreram/ocorrem. No entanto, não deram certo. Viraram distopia. Nas utopias I, II e III nada se realizou. Ficaram no imaginário dos autores. Contudo, nas demais (IV e V), as utopias se concretizaram no mundo real.

     


ID
1088302
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Utopias e distopias

       Todas as utopias imaginadas até hoje acabaram em distopias, ou tinham na sua origem um defeito que as condenava. A primeira, que deu nome às várias fantasias de um mundo perfeito que viriam depois, foi inventada por sir Thomas Morus em 1516. Dizem que ele se inspirou nas descobertas recentes do Novo Mundo, e mais especificamente do Brasil, para descrever sua sociedade ideal, que significaria um renascimento para a humanidade, livre dos vícios do mundo antigo. Na Utopia de Morus o direito à educação e à saúde seria universal, a diversidade religiosa seria tolerada e a propriedade privada, proibida. O governo seria exercido por um príncipe eleito, que poderia ser substituído se mostrasse alguma tendência para a tirania, e as leis seriam tão simples que dispensariam a existência de advogados. Mas para que tudo isso funcionasse Morus prescrevia dois escravos para cada família, recrutados entre criminosos e prisioneiros de guerra. Além disso, o príncipe deveria ser sempre homem e as mulheres tinham menos direitos que os homens. Morus tirou o nome da sua sociedade perfeita da palavra grega para “lugar nenhum”, o que de saída já significava que ela só poderia existir mesmo na sua imaginação. 
   Platão imaginou uma república idílica em que os governantes seriam filósofos, ou os filósofos governantes. Nem ele nem os outros filósofos gregos da sua época se importavam muito com o fato de viverem numa sociedade escravocrata. Em “Candide”, Voltaire colocou sua sociedade ideal, onde havia muitas escolas mas nenhuma prisão, em El Dorado, mas “Candide” é menos uma visão de um mundo perfeito do que uma sátira da ingenuidade humana. Marx e Engels e outros pensadores previram um futuro redentor em que a emancipação da classe trabalhadora traria igualdade e justiça para todos. O sonho acabou no totalitarismo soviético e na sua demolição. Até John Lennon, na canção “Imagine”, propôs sua utopia, na qual não haveria, entre outros atrasos, violência e religião. Ele mesmo foi vítima da violência, enquanto no mundo todo e cada vez mais as pessoas se entregam a religiões e se matam por elas. 
    Quando surgiu e se popularizou o automóvel anunciou-se uma utopia possível. No futuro previsto os carros ofereceriam transporte rápido e lazer inédito em estradas magnetizadas para guiá-los mesmo sem motorista. Isso se os carros não voassem, ou se não houvesse um helicóptero em cada garagem. Nada disso aconteceu. Foi outra utopia que pifou. Hoje vivemos em meio à sua negação, em engarrafamentos intermináveis, em chacinas nas estradas e num caos que só aumenta, sem solução à vista. Mais uma vez, deu distopia.  
(Veríssimo, Luiz Fernando. O Globo, 22/12/2013)

O texto fala do sentido etimológico da palavra “utopia”: “lugar nenhum”. 


O sentido etimológico de um vocábulo é :

Alternativas
Comentários
  • é a parte da gramática que trata da história ou origem das palavras e da explicação do significado de palavras através da análise dos elementos que as constituem. Seríamos muito melhor em Português (leitura, escrita e compreensão) se estudássemos ainda na escola um pouco da etimologia das palavras, sabendo suas origens, evoluções e transformações. Nos ajudaria inclusive a aprender idiomas correlatos (de mesma raiz)

  • Gab.: (C)

    Existem outros significados para utopia, tais como: sonho.

  • etimologia 
    e.ti.mo.lo.gi.a 
    sf (gr etymologíaGram 1 Estudo da origem e formação das palavras de determinada língua. 2 Étimo: A etimologia de lobo é o latim lupu. E. popular: etimologia duvidosa, em que o povo filia uma palavra a outra que pareça suscetível de dar explicação dela.

    O correto seria: Etimologia é: "O sentido original da palavra".


ID
1088305
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Utopias e distopias

       Todas as utopias imaginadas até hoje acabaram em distopias, ou tinham na sua origem um defeito que as condenava. A primeira, que deu nome às várias fantasias de um mundo perfeito que viriam depois, foi inventada por sir Thomas Morus em 1516. Dizem que ele se inspirou nas descobertas recentes do Novo Mundo, e mais especificamente do Brasil, para descrever sua sociedade ideal, que significaria um renascimento para a humanidade, livre dos vícios do mundo antigo. Na Utopia de Morus o direito à educação e à saúde seria universal, a diversidade religiosa seria tolerada e a propriedade privada, proibida. O governo seria exercido por um príncipe eleito, que poderia ser substituído se mostrasse alguma tendência para a tirania, e as leis seriam tão simples que dispensariam a existência de advogados. Mas para que tudo isso funcionasse Morus prescrevia dois escravos para cada família, recrutados entre criminosos e prisioneiros de guerra. Além disso, o príncipe deveria ser sempre homem e as mulheres tinham menos direitos que os homens. Morus tirou o nome da sua sociedade perfeita da palavra grega para “lugar nenhum”, o que de saída já significava que ela só poderia existir mesmo na sua imaginação. 
   Platão imaginou uma república idílica em que os governantes seriam filósofos, ou os filósofos governantes. Nem ele nem os outros filósofos gregos da sua época se importavam muito com o fato de viverem numa sociedade escravocrata. Em “Candide”, Voltaire colocou sua sociedade ideal, onde havia muitas escolas mas nenhuma prisão, em El Dorado, mas “Candide” é menos uma visão de um mundo perfeito do que uma sátira da ingenuidade humana. Marx e Engels e outros pensadores previram um futuro redentor em que a emancipação da classe trabalhadora traria igualdade e justiça para todos. O sonho acabou no totalitarismo soviético e na sua demolição. Até John Lennon, na canção “Imagine”, propôs sua utopia, na qual não haveria, entre outros atrasos, violência e religião. Ele mesmo foi vítima da violência, enquanto no mundo todo e cada vez mais as pessoas se entregam a religiões e se matam por elas. 
    Quando surgiu e se popularizou o automóvel anunciou-se uma utopia possível. No futuro previsto os carros ofereceriam transporte rápido e lazer inédito em estradas magnetizadas para guiá-los mesmo sem motorista. Isso se os carros não voassem, ou se não houvesse um helicóptero em cada garagem. Nada disso aconteceu. Foi outra utopia que pifou. Hoje vivemos em meio à sua negação, em engarrafamentos intermináveis, em chacinas nas estradas e num caos que só aumenta, sem solução à vista. Mais uma vez, deu distopia.  
(Veríssimo, Luiz Fernando. O Globo, 22/12/2013)

Segundo o texto, as utopias

Alternativas
Comentários
  • Resposta: letra b)

    A resposta da questão está logo no início do texto: "Todas as utopias imaginadas até hoje acabaram em distopias, ou tinham na sua origem um defeito que as condenava".


    Outro ponto que comprova essa resposta está no final, onde fala do automóvel: "mais uma vez, deu distopia".

  • Alô QC. Essa questão deveria está no conteúdo de interpretação de texto.


ID
1088308
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Utopias e distopias

       Todas as utopias imaginadas até hoje acabaram em distopias, ou tinham na sua origem um defeito que as condenava. A primeira, que deu nome às várias fantasias de um mundo perfeito que viriam depois, foi inventada por sir Thomas Morus em 1516. Dizem que ele se inspirou nas descobertas recentes do Novo Mundo, e mais especificamente do Brasil, para descrever sua sociedade ideal, que significaria um renascimento para a humanidade, livre dos vícios do mundo antigo. Na Utopia de Morus o direito à educação e à saúde seria universal, a diversidade religiosa seria tolerada e a propriedade privada, proibida. O governo seria exercido por um príncipe eleito, que poderia ser substituído se mostrasse alguma tendência para a tirania, e as leis seriam tão simples que dispensariam a existência de advogados. Mas para que tudo isso funcionasse Morus prescrevia dois escravos para cada família, recrutados entre criminosos e prisioneiros de guerra. Além disso, o príncipe deveria ser sempre homem e as mulheres tinham menos direitos que os homens. Morus tirou o nome da sua sociedade perfeita da palavra grega para “lugar nenhum”, o que de saída já significava que ela só poderia existir mesmo na sua imaginação. 
   Platão imaginou uma república idílica em que os governantes seriam filósofos, ou os filósofos governantes. Nem ele nem os outros filósofos gregos da sua época se importavam muito com o fato de viverem numa sociedade escravocrata. Em “Candide”, Voltaire colocou sua sociedade ideal, onde havia muitas escolas mas nenhuma prisão, em El Dorado, mas “Candide” é menos uma visão de um mundo perfeito do que uma sátira da ingenuidade humana. Marx e Engels e outros pensadores previram um futuro redentor em que a emancipação da classe trabalhadora traria igualdade e justiça para todos. O sonho acabou no totalitarismo soviético e na sua demolição. Até John Lennon, na canção “Imagine”, propôs sua utopia, na qual não haveria, entre outros atrasos, violência e religião. Ele mesmo foi vítima da violência, enquanto no mundo todo e cada vez mais as pessoas se entregam a religiões e se matam por elas. 
    Quando surgiu e se popularizou o automóvel anunciou-se uma utopia possível. No futuro previsto os carros ofereceriam transporte rápido e lazer inédito em estradas magnetizadas para guiá-los mesmo sem motorista. Isso se os carros não voassem, ou se não houvesse um helicóptero em cada garagem. Nada disso aconteceu. Foi outra utopia que pifou. Hoje vivemos em meio à sua negação, em engarrafamentos intermináveis, em chacinas nas estradas e num caos que só aumenta, sem solução à vista. Mais uma vez, deu distopia.  
(Veríssimo, Luiz Fernando. O Globo, 22/12/2013)

Um texto é uma estrutura cheia de compromissos. Assim, por exemplo, ao escrever “A primeira (utopia), que deu nome às várias fantasias de um mundo perfeito...”, o autor se compromete em:

Alternativas
Comentários
  • Gab. (B)

    Penso que o autor deu indícios de uma progressao quando diz: ''A primeira [...]''.

  • Geralmente quando no texto vem  a palavra "primeira ou primeiro"  ,ele quer mostrar o sentido de progressão.resposta letra B.

  • Discordo, Platão é anterior à Morus e é citado após este no texto, ou seja, eliminei essa alternativa por acreditar que o autor não seguiu uma progressão cronológica. O trecho citado, na minha opinião, definiu um dos significados da palavra utopia.

  • B CORRETA: Trata-se de uma progressão de ordem quanto à citação de fatores, e não de progressão cronológica.


ID
1088311
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Utopias e distopias

       Todas as utopias imaginadas até hoje acabaram em distopias, ou tinham na sua origem um defeito que as condenava. A primeira, que deu nome às várias fantasias de um mundo perfeito que viriam depois, foi inventada por sir Thomas Morus em 1516. Dizem que ele se inspirou nas descobertas recentes do Novo Mundo, e mais especificamente do Brasil, para descrever sua sociedade ideal, que significaria um renascimento para a humanidade, livre dos vícios do mundo antigo. Na Utopia de Morus o direito à educação e à saúde seria universal, a diversidade religiosa seria tolerada e a propriedade privada, proibida. O governo seria exercido por um príncipe eleito, que poderia ser substituído se mostrasse alguma tendência para a tirania, e as leis seriam tão simples que dispensariam a existência de advogados. Mas para que tudo isso funcionasse Morus prescrevia dois escravos para cada família, recrutados entre criminosos e prisioneiros de guerra. Além disso, o príncipe deveria ser sempre homem e as mulheres tinham menos direitos que os homens. Morus tirou o nome da sua sociedade perfeita da palavra grega para “lugar nenhum”, o que de saída já significava que ela só poderia existir mesmo na sua imaginação. 
   Platão imaginou uma república idílica em que os governantes seriam filósofos, ou os filósofos governantes. Nem ele nem os outros filósofos gregos da sua época se importavam muito com o fato de viverem numa sociedade escravocrata. Em “Candide”, Voltaire colocou sua sociedade ideal, onde havia muitas escolas mas nenhuma prisão, em El Dorado, mas “Candide” é menos uma visão de um mundo perfeito do que uma sátira da ingenuidade humana. Marx e Engels e outros pensadores previram um futuro redentor em que a emancipação da classe trabalhadora traria igualdade e justiça para todos. O sonho acabou no totalitarismo soviético e na sua demolição. Até John Lennon, na canção “Imagine”, propôs sua utopia, na qual não haveria, entre outros atrasos, violência e religião. Ele mesmo foi vítima da violência, enquanto no mundo todo e cada vez mais as pessoas se entregam a religiões e se matam por elas. 
    Quando surgiu e se popularizou o automóvel anunciou-se uma utopia possível. No futuro previsto os carros ofereceriam transporte rápido e lazer inédito em estradas magnetizadas para guiá-los mesmo sem motorista. Isso se os carros não voassem, ou se não houvesse um helicóptero em cada garagem. Nada disso aconteceu. Foi outra utopia que pifou. Hoje vivemos em meio à sua negação, em engarrafamentos intermináveis, em chacinas nas estradas e num caos que só aumenta, sem solução à vista. Mais uma vez, deu distopia.  
(Veríssimo, Luiz Fernando. O Globo, 22/12/2013)

As frases a seguir apresentam exemplos de voz passiva, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  •  Letra D

    a) “A primeira, que deu nome às várias fantasias de um mundo perfeito que viriam depois, foi inventada por sir Thomas Morus em 1516”. (SER+PARTICÍPIO = VOZ PASSIVA) 

    b) “Na Utopia de Morus o direito à educação e à saúde seria universal, a diversidade religiosa seria tolerada e a propriedade privada, proibida”. (SER+PARTICÍPIO = VOZ PASSIVA) 

    c) “O governo seria exercido por um príncipe eleito, que poderia ser substituído se mostrasse alguma tendência para a tirania, e as leis seriam tão simples que dispensariam a existência de advogados”. (SER+PARTICÍPIO = VOZ PASSIVA) 

    e) “Quando surgiu e se popularizou o automóvel anunciou-se uma utopia possível(VOZ PASSIVA SINTÉTICA)

  • Na letra D (deveria ser), tem-se apenas uma locução verbal. Para formação de voz passiva a fórmula é ser/estar + particípio.

  • Alguém poderia me explicar por que a letra b está Incorreta,  por favor? 

    Pelo meu entendimento,  universal,  tolerada e proibida são adjetivos,  logo,  exercem a função de predicativo.  Consequentemente,  o verbo "ser" seria de ligação,  impossibilitando a voz passiva. 

    Desde já agradeço. 

  • Thaiany Maia, na letra (B)  "tolerada" é uma forma irregular do particípio flexionada no feminino!

  • A) "deu": voz ativa; "viriam": voz ativa; "foi inventada": voz passiva.

    B) "seria": voz ativa; "seria tolerada": voz passiva analítica; "proibida": voz passiva analítica (o "seria" está implícito)

    C) "seria exercido": voz passiva analítica; "poderia ser substituído": voz passiva analítica

    D) "deveria ser": não é passiva, ser é verbo principal.

    E) "se popularizou": voz passiva sintética; "anunciou-se": voz passiva analítica

  • Na letra D há uma locução verbal: "deveria ser", como o verbo principal numa locução é sempre o último e nesse caso é verbo de ligação, a passiva torna-se inviável.

  • GABARITO: D

     

    Muita atenção com questões de português da FGV.

  • a) foi inventada

    b) seria tolerada

    c) seria exercido 

    d) Voz ativa

    e)  Tem uma pegadinha porque não temos a voz passiva analítica (verbo SER + particípio) e sim, a voz passiva sintética ou pronominal ==> se popularizou / anunciou-se.

     

    Todas são voz passiva, exceto, a letra D.

  • Verbo de ligação não pode ser voz passiva!

  • O comando da questão pede para identificar uma oração que não tenha voz passiva, isto é, uma oração com voz ativa precisa ser identificada.

    A) “A primeira, que deu nome às várias fantasias de um mundo perfeito que viriam depois, foi inventada por sir Thomas Morus em 1516”. Verbo ser + particípio = Voz passiva analítica.

    B) “Na Utopia de Morus o direito à educação e à saúde seria universal, a diversidade religiosa seria tolerada e a propriedade privada, proibida”. Verbo ser + particípio = Voz passiva analítica.

    C) “O governo seria exercido por um príncipe eleito, que poderia ser substituído se mostrasse alguma tendência para a tirania, e as leis seriam tão simples que dispensariam a existência de advogados”. Verbo ser + particípio = Voz passiva analítica.

    D) “Além disso, o príncipe deveria ser sempre homem e as mulheres tinham menos direitos que os homens”. Ora, deveria ser não se enquadra como voz passiva, pois não tem verbo no particípio ou partícula apassivadora, por isso, é voz ativa.

    E) “Quando surgiu e se popularizou o automóvel anunciou-se uma utopia possível”. Partícula apassivadora SE + VTD ou VTDI = Voz passiva sintética, pode ser transformada por foi popularizado, foi anunciado, que permanece como voz passiva.


ID
1088314
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Utopias e distopias

       Todas as utopias imaginadas até hoje acabaram em distopias, ou tinham na sua origem um defeito que as condenava. A primeira, que deu nome às várias fantasias de um mundo perfeito que viriam depois, foi inventada por sir Thomas Morus em 1516. Dizem que ele se inspirou nas descobertas recentes do Novo Mundo, e mais especificamente do Brasil, para descrever sua sociedade ideal, que significaria um renascimento para a humanidade, livre dos vícios do mundo antigo. Na Utopia de Morus o direito à educação e à saúde seria universal, a diversidade religiosa seria tolerada e a propriedade privada, proibida. O governo seria exercido por um príncipe eleito, que poderia ser substituído se mostrasse alguma tendência para a tirania, e as leis seriam tão simples que dispensariam a existência de advogados. Mas para que tudo isso funcionasse Morus prescrevia dois escravos para cada família, recrutados entre criminosos e prisioneiros de guerra. Além disso, o príncipe deveria ser sempre homem e as mulheres tinham menos direitos que os homens. Morus tirou o nome da sua sociedade perfeita da palavra grega para “lugar nenhum”, o que de saída já significava que ela só poderia existir mesmo na sua imaginação. 
   Platão imaginou uma república idílica em que os governantes seriam filósofos, ou os filósofos governantes. Nem ele nem os outros filósofos gregos da sua época se importavam muito com o fato de viverem numa sociedade escravocrata. Em “Candide”, Voltaire colocou sua sociedade ideal, onde havia muitas escolas mas nenhuma prisão, em El Dorado, mas “Candide” é menos uma visão de um mundo perfeito do que uma sátira da ingenuidade humana. Marx e Engels e outros pensadores previram um futuro redentor em que a emancipação da classe trabalhadora traria igualdade e justiça para todos. O sonho acabou no totalitarismo soviético e na sua demolição. Até John Lennon, na canção “Imagine”, propôs sua utopia, na qual não haveria, entre outros atrasos, violência e religião. Ele mesmo foi vítima da violência, enquanto no mundo todo e cada vez mais as pessoas se entregam a religiões e se matam por elas. 
    Quando surgiu e se popularizou o automóvel anunciou-se uma utopia possível. No futuro previsto os carros ofereceriam transporte rápido e lazer inédito em estradas magnetizadas para guiá-los mesmo sem motorista. Isso se os carros não voassem, ou se não houvesse um helicóptero em cada garagem. Nada disso aconteceu. Foi outra utopia que pifou. Hoje vivemos em meio à sua negação, em engarrafamentos intermináveis, em chacinas nas estradas e num caos que só aumenta, sem solução à vista. Mais uma vez, deu distopia.  
(Veríssimo, Luiz Fernando. O Globo, 22/12/2013)

Assinale a alternativa em que se deixou de empregar uma vírgula, contrariando as regras de pontuação.

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    Separa orações subordinadas adverbiais deslocadas: “Quando surgiu e se popularizou , o automóvel anunciou-se uma utopia possível”.

  • Na alternativa B, não deveria haver um vírgula após a palavra "previsto"?

  • Sobre a letra B: @sergiopinto

    A vírgula é opcional depois de adjunto adverbial deslocado que tenha até três palavras. Use a vírgula para destacar a informação do adjunto adverbial.

    http://www12.senado.gov.br/manualdecomunicacao/redacao-e-estilo/estilo/adverbio-deslocado

  • Não entendi pq não seria a B :\

  • A VÍRGULA E O PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO ADVERBIAIS 

    Em ordem indireta (oração sub + oração principal), a vírgula é obrigatória

    Por que não é a B?
    Resposta:Em ordem indireta, o adjunto recebe a vírgula, sobretudo se for uma locução adverbial ou por uma oração

    Nem sempre essa regra é seguida; por critérios estilísticos, alguns autores omitem a vírgula.

  • a)Quando surgiu e se popularizou o automóvel, anunciou-se uma utopia possível”: oração subordinada adverbial de tempo está deslocada, assim, a vírgula é obrigatória. Quando é uma conjunção temporal.

    b)No futuro previsto (adjunto adverbial de tempo, considerado "pequeno" para a banca, portanto, sem vírgula)   os carros (sujeito) ofereceriam transporte rápido e lazer inédito em estradas magnetizadas para guiá-los mesmo sem motorista”.  

    c)Isso se os carros não voassem, ou se não houvesse um helicóptero em cada garagem”: relação de alternância entre orações coordenadas, vírgula é obrigatória.

    d)“Nada disso aconteceu”. Nada é sujeito, jamais se separa sujeito e verbo.

    e) “Foi outra utopia/ que (pronome relativo) pifou”. "Que pifou": oração subordinada adjetiva restritiva, se for colocada vírgula, ela se tornará explicativa.

  • ''Quando surgiu e se popularizou o automóvel, anunciou-se uma utopia possível” 
    ''Quando surgiu e se popularizou, o automóvel anunciou-se uma utopia possível''

    Nos dois casos há adjunto adverbial deslocado e precisam de vírgula. Além disso, a vírgula evita a ambiguidade no caso demonstrado.

  • Me confundo muito com o uso de vírgulas, alguém sabe de algum macete que eu possa usar e que não me confunda ?

  • Pessoal, a razão pela qual a letra "B" está não está incorreta é porque, apesar se tratar de um adjunto adverbial, ele é de pequena extensão (até 3 palavras). Sendo assim a vírgula é facultativa. 

  • https://www.youtube.com/watch?v=y8wc5e27klQ

  • Para a ABL (ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS), 3 ou mais palavras é considerado de grande extensão.

    Essas questões deveriam ser uniformizadas, uma banca entende de tal maneira, um gramático diz uma coisa, ai fica essa bagunça!!!!!!!!!!

    Questão apresenta duas alternativas, A e B.

  • Orações subordinadas adverbiais DESLOCADAS são OBRIGATORIAMENTE separadas.

  • "No futuro previsto" é um adjunto adverbial com 3 palavras e está deslocado, a vírgula deveria ser obrigatória.


ID
1088317
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Utopias e distopias

       Todas as utopias imaginadas até hoje acabaram em distopias, ou tinham na sua origem um defeito que as condenava. A primeira, que deu nome às várias fantasias de um mundo perfeito que viriam depois, foi inventada por sir Thomas Morus em 1516. Dizem que ele se inspirou nas descobertas recentes do Novo Mundo, e mais especificamente do Brasil, para descrever sua sociedade ideal, que significaria um renascimento para a humanidade, livre dos vícios do mundo antigo. Na Utopia de Morus o direito à educação e à saúde seria universal, a diversidade religiosa seria tolerada e a propriedade privada, proibida. O governo seria exercido por um príncipe eleito, que poderia ser substituído se mostrasse alguma tendência para a tirania, e as leis seriam tão simples que dispensariam a existência de advogados. Mas para que tudo isso funcionasse Morus prescrevia dois escravos para cada família, recrutados entre criminosos e prisioneiros de guerra. Além disso, o príncipe deveria ser sempre homem e as mulheres tinham menos direitos que os homens. Morus tirou o nome da sua sociedade perfeita da palavra grega para “lugar nenhum”, o que de saída já significava que ela só poderia existir mesmo na sua imaginação. 
   Platão imaginou uma república idílica em que os governantes seriam filósofos, ou os filósofos governantes. Nem ele nem os outros filósofos gregos da sua época se importavam muito com o fato de viverem numa sociedade escravocrata. Em “Candide”, Voltaire colocou sua sociedade ideal, onde havia muitas escolas mas nenhuma prisão, em El Dorado, mas “Candide” é menos uma visão de um mundo perfeito do que uma sátira da ingenuidade humana. Marx e Engels e outros pensadores previram um futuro redentor em que a emancipação da classe trabalhadora traria igualdade e justiça para todos. O sonho acabou no totalitarismo soviético e na sua demolição. Até John Lennon, na canção “Imagine”, propôs sua utopia, na qual não haveria, entre outros atrasos, violência e religião. Ele mesmo foi vítima da violência, enquanto no mundo todo e cada vez mais as pessoas se entregam a religiões e se matam por elas. 
    Quando surgiu e se popularizou o automóvel anunciou-se uma utopia possível. No futuro previsto os carros ofereceriam transporte rápido e lazer inédito em estradas magnetizadas para guiá-los mesmo sem motorista. Isso se os carros não voassem, ou se não houvesse um helicóptero em cada garagem. Nada disso aconteceu. Foi outra utopia que pifou. Hoje vivemos em meio à sua negação, em engarrafamentos intermináveis, em chacinas nas estradas e num caos que só aumenta, sem solução à vista. Mais uma vez, deu distopia.  
(Veríssimo, Luiz Fernando. O Globo, 22/12/2013)

Assinale a alternativa em que os vocábulos sublinhados apresentam o mesmo valor semântico.

Alternativas
Comentários
  • Letra B 

    a) “Todas as utopias imaginadas até hoje acabaram em distopias, ou tinham na sua origem um defeito que as condenava”. / “Até John Lennon, na canção “Imagine”, propôs sua utopia, na qual não haveria, entre outros atrasos, violência e religião...”. (Limite de tempo/inclusão) 

    b) “A primeira, que deu nome às várias fantasias de um mundo perfeito que viriam depois, foi inventada por sir Thomas Morus em 1516”. / “O governo seria exercido por um príncipe eleito, que poderia ser substituído se mostrasse alguma tendência para a tirania...” (agente da passiva/agente da passiva) 

    c) “Dizem que ele se inspirou nas descobertas recentes do Novo Mundo, e mais especificamente do Brasil, para descrever sua sociedade ideal,que significaria um renascimento para a humanidade, livre dos vícios do mundo antigo(verbo+que = conjunção / pronome realtivo = o qual) 

    d) “Mas para que tudo isso funcionasse Morus prescrevia dois escravos para cada família, recrutados entre criminosos e prisioneiros de guerra”. (finalidade/ destinados) 

    e) “Quando surgiu e se popularizou o automóvel anunciou-se uma utopia possível(PIV/PA)

  • C.  Dizem isso (objeto direto oracional) - conjunção integrante / ".. sua sociedade ideal, a qual (pronome relativo à sociedade ideal).

  • GABARITO(B)

    A) ATÉ(indica tempo); ATÉ(realce "até mesmo Jonh Lennon)

    C)QUE(conjunção que introduz O.S.Substantiva Objetiva direta);  QUE(O.S.Adjetiva Explicativa)

    D)PARA(conjunção de finalidade);  PARA(Preposição de Objeto Indireto)

    E)SE(apassivador);    SE(reflexivo)
  • A banca está pedindo semelhança de valor semântico, mas na realidade a questão cobra semelhança de valor SINTÁTICO. Atenção nesses detalhes.

  • A) ATÉ: Limite de tempo / Ideia de inclusão

    B) POR: Agente da Ação verbal

    C) QUE: Conjunção integrante / Pronome relativo

    D) PARA: Finalidade / Ideia distributiva (quantidade)

    E) SE: Pronome pessoal oblíquo - Parte integrante do verbo / Pronome pessoal oblíquo - Partícula apassivadora.

  • chega suei, mas consegui


ID
1088320
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Utopias e distopias

       Todas as utopias imaginadas até hoje acabaram em distopias, ou tinham na sua origem um defeito que as condenava. A primeira, que deu nome às várias fantasias de um mundo perfeito que viriam depois, foi inventada por sir Thomas Morus em 1516. Dizem que ele se inspirou nas descobertas recentes do Novo Mundo, e mais especificamente do Brasil, para descrever sua sociedade ideal, que significaria um renascimento para a humanidade, livre dos vícios do mundo antigo. Na Utopia de Morus o direito à educação e à saúde seria universal, a diversidade religiosa seria tolerada e a propriedade privada, proibida. O governo seria exercido por um príncipe eleito, que poderia ser substituído se mostrasse alguma tendência para a tirania, e as leis seriam tão simples que dispensariam a existência de advogados. Mas para que tudo isso funcionasse Morus prescrevia dois escravos para cada família, recrutados entre criminosos e prisioneiros de guerra. Além disso, o príncipe deveria ser sempre homem e as mulheres tinham menos direitos que os homens. Morus tirou o nome da sua sociedade perfeita da palavra grega para “lugar nenhum”, o que de saída já significava que ela só poderia existir mesmo na sua imaginação. 
   Platão imaginou uma república idílica em que os governantes seriam filósofos, ou os filósofos governantes. Nem ele nem os outros filósofos gregos da sua época se importavam muito com o fato de viverem numa sociedade escravocrata. Em “Candide”, Voltaire colocou sua sociedade ideal, onde havia muitas escolas mas nenhuma prisão, em El Dorado, mas “Candide” é menos uma visão de um mundo perfeito do que uma sátira da ingenuidade humana. Marx e Engels e outros pensadores previram um futuro redentor em que a emancipação da classe trabalhadora traria igualdade e justiça para todos. O sonho acabou no totalitarismo soviético e na sua demolição. Até John Lennon, na canção “Imagine”, propôs sua utopia, na qual não haveria, entre outros atrasos, violência e religião. Ele mesmo foi vítima da violência, enquanto no mundo todo e cada vez mais as pessoas se entregam a religiões e se matam por elas. 
    Quando surgiu e se popularizou o automóvel anunciou-se uma utopia possível. No futuro previsto os carros ofereceriam transporte rápido e lazer inédito em estradas magnetizadas para guiá-los mesmo sem motorista. Isso se os carros não voassem, ou se não houvesse um helicóptero em cada garagem. Nada disso aconteceu. Foi outra utopia que pifou. Hoje vivemos em meio à sua negação, em engarrafamentos intermináveis, em chacinas nas estradas e num caos que só aumenta, sem solução à vista. Mais uma vez, deu distopia.  
(Veríssimo, Luiz Fernando. O Globo, 22/12/2013)

O governo seria exercido por um príncipe eleito”.

Assinale a alternativa que indica a forma de reescrever-se essa frase do texto que modifica o seu sentido original.

Alternativas
Comentários
  • Letra e

    Muda o sentido original, pois transmite uma ideia que o governo já era "exercido" pelo príncipe eleito.

    Na frase inicial, o governo ainda "iria" ser exercido pelo príncipe eleito.

  • "O governo seria exercido por um príncipe eleito." : O verbo seria está no futuro do pretérito, ou seja, o príncipe ainda não exerce, mas poderá vir a exercê-lo.


    Já a alternativa E o verbo exercia está no pretérito imperfeito, dando a ideia de que o príncipe exerceu o governo. Traz a idéia de passado.

  • Para que haja a modificação no sentido original, o tempo do verbo precisa ser alterado. Vale lembrar que mudança de voz não altera o sentido original.  Na letra "e" o verbo "exercia" está no pretérito imperfeito.

    "O governo seria exercido por um príncipe eleito”: voz ativa analítica. 

    "Seria": futuro do pretérito. 

    "Por um príncipe eleito": agente da passiva.

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "E"

    Complementando;

    No enunciado e nas alternativas A,B,C,D, as formas verbais estão no futuro do pretérito do indicativo, e indicam uma ação hipotética, provável.

    A única alternativa que não mantém o sentido original é a letra E, na qual o verbo "era", no pretérito imperfeito, indica uma ação habitual no passado.


ID
1088323
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Utopias e distopias

       Todas as utopias imaginadas até hoje acabaram em distopias, ou tinham na sua origem um defeito que as condenava. A primeira, que deu nome às várias fantasias de um mundo perfeito que viriam depois, foi inventada por sir Thomas Morus em 1516. Dizem que ele se inspirou nas descobertas recentes do Novo Mundo, e mais especificamente do Brasil, para descrever sua sociedade ideal, que significaria um renascimento para a humanidade, livre dos vícios do mundo antigo. Na Utopia de Morus o direito à educação e à saúde seria universal, a diversidade religiosa seria tolerada e a propriedade privada, proibida. O governo seria exercido por um príncipe eleito, que poderia ser substituído se mostrasse alguma tendência para a tirania, e as leis seriam tão simples que dispensariam a existência de advogados. Mas para que tudo isso funcionasse Morus prescrevia dois escravos para cada família, recrutados entre criminosos e prisioneiros de guerra. Além disso, o príncipe deveria ser sempre homem e as mulheres tinham menos direitos que os homens. Morus tirou o nome da sua sociedade perfeita da palavra grega para “lugar nenhum”, o que de saída já significava que ela só poderia existir mesmo na sua imaginação. 
   Platão imaginou uma república idílica em que os governantes seriam filósofos, ou os filósofos governantes. Nem ele nem os outros filósofos gregos da sua época se importavam muito com o fato de viverem numa sociedade escravocrata. Em “Candide”, Voltaire colocou sua sociedade ideal, onde havia muitas escolas mas nenhuma prisão, em El Dorado, mas “Candide” é menos uma visão de um mundo perfeito do que uma sátira da ingenuidade humana. Marx e Engels e outros pensadores previram um futuro redentor em que a emancipação da classe trabalhadora traria igualdade e justiça para todos. O sonho acabou no totalitarismo soviético e na sua demolição. Até John Lennon, na canção “Imagine”, propôs sua utopia, na qual não haveria, entre outros atrasos, violência e religião. Ele mesmo foi vítima da violência, enquanto no mundo todo e cada vez mais as pessoas se entregam a religiões e se matam por elas. 
    Quando surgiu e se popularizou o automóvel anunciou-se uma utopia possível. No futuro previsto os carros ofereceriam transporte rápido e lazer inédito em estradas magnetizadas para guiá-los mesmo sem motorista. Isso se os carros não voassem, ou se não houvesse um helicóptero em cada garagem. Nada disso aconteceu. Foi outra utopia que pifou. Hoje vivemos em meio à sua negação, em engarrafamentos intermináveis, em chacinas nas estradas e num caos que só aumenta, sem solução à vista. Mais uma vez, deu distopia.  
(Veríssimo, Luiz Fernando. O Globo, 22/12/2013)

Dizem que ele se inspirou nas descobertas recentes do Novo Mundo, e mais especificamente do Brasil, para descrever sua sociedade ideal, que significaria um renascimento para a humanidade, livre dos vícios do mundo antigo”.

A forma reduzida “para descrever” poderia ser adequadamente substituída por:

Alternativas
Comentários
  • A coerência está diretamente ligada à clareza e ao sentido; o verbo, as vozes verbais; a pontuação, à análise sintática. É impossível pontuar sem saber fazer a correta análise sintática da oração.

    Gabarito : C - A dica para o uso do tempo verbal correto está no verbo posterior (significaria). Se foi usado o futuro do pretérito do indicativo, há certeza de que a ação é condicional. Assim, o outro tempo que também indica condição deve ser usado: pretérito imperfeito do subjuntivo (descrevesse).

    a. Ao inserir o verbo ser+particípio, a oração passa para a voz passiva e o sentido é alterado.

    b. Mais uma vez, a voz passiva analítica.

    c. Não cabe o uso do verbo no presente do subjuntivo porque temos o verbo subsequente que indica condição.

    e. totalmente descabida, porque, além de colocar a oração na voz passiva, acrescentou-se o verbo ter.

    Dica: Tempos Condicionais - pretérito imperfeito do subjuntivo (descrevesSE) e futuro do pretérito do indicativo (significarRIA). Para fixar, lembre-se da terminação dos dois verbos:  SE RIA. Pode-se, também, inverter a ordem a ser usado o RIA SE, mas de qualquer forma, temos o SERIA.

    Fonte: Material Professora Duda Nogueira - http://www.portuguescomdudanogueira.com.br/

  • Correlação Verbal 

    Pretérito Perfeito do Indicativo + Pretérito Imperfeito do Subjuntivo:

    inspirou                 ------------------------------             descrevesse

    Pretérito Imperfeito do Subjuntivo + Futuro do Pretérito (simples ou composto) do Indicativo:

    descrevesse       -----------------------------------      significaria


    Banca nojenta!!!!!!!!!!!!!!!!


  • sério, quanto mais estudo pelas questões da FGV menos sei! 

  • A oração " para descrever sua sociedade ideal" é uma oração subordinada adverbial final reduzida de infinitivo. Para se desenvolver a oração, conforme solicitado pelo enunciado, é necessário inserir uma conjunção e flexionar o verbo.

  • A)Errado: voz passiva analítica correlacionada com a voz passiva sintética (não é o caso do segmento "para descrever")

    B)Errado: voz passiva analítica com verbo auxiliar no infinitivo

    D)Errado: quebra de correlação de tempos verbais (ele se INSPIROU; portanto, o outro verbo não pode estar no presente)

    E)Errado: voz passiva analítica

    B)Correto: correlação verbal (se INSPIROU - DESCREVESSE)

  • PORTUGUÊS DA FGV É TENSO DEMAIS !!!! 


ID
1088326
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Utopias e distopias

       Todas as utopias imaginadas até hoje acabaram em distopias, ou tinham na sua origem um defeito que as condenava. A primeira, que deu nome às várias fantasias de um mundo perfeito que viriam depois, foi inventada por sir Thomas Morus em 1516. Dizem que ele se inspirou nas descobertas recentes do Novo Mundo, e mais especificamente do Brasil, para descrever sua sociedade ideal, que significaria um renascimento para a humanidade, livre dos vícios do mundo antigo. Na Utopia de Morus o direito à educação e à saúde seria universal, a diversidade religiosa seria tolerada e a propriedade privada, proibida. O governo seria exercido por um príncipe eleito, que poderia ser substituído se mostrasse alguma tendência para a tirania, e as leis seriam tão simples que dispensariam a existência de advogados. Mas para que tudo isso funcionasse Morus prescrevia dois escravos para cada família, recrutados entre criminosos e prisioneiros de guerra. Além disso, o príncipe deveria ser sempre homem e as mulheres tinham menos direitos que os homens. Morus tirou o nome da sua sociedade perfeita da palavra grega para “lugar nenhum”, o que de saída já significava que ela só poderia existir mesmo na sua imaginação. 
   Platão imaginou uma república idílica em que os governantes seriam filósofos, ou os filósofos governantes. Nem ele nem os outros filósofos gregos da sua época se importavam muito com o fato de viverem numa sociedade escravocrata. Em “Candide”, Voltaire colocou sua sociedade ideal, onde havia muitas escolas mas nenhuma prisão, em El Dorado, mas “Candide” é menos uma visão de um mundo perfeito do que uma sátira da ingenuidade humana. Marx e Engels e outros pensadores previram um futuro redentor em que a emancipação da classe trabalhadora traria igualdade e justiça para todos. O sonho acabou no totalitarismo soviético e na sua demolição. Até John Lennon, na canção “Imagine”, propôs sua utopia, na qual não haveria, entre outros atrasos, violência e religião. Ele mesmo foi vítima da violência, enquanto no mundo todo e cada vez mais as pessoas se entregam a religiões e se matam por elas. 
    Quando surgiu e se popularizou o automóvel anunciou-se uma utopia possível. No futuro previsto os carros ofereceriam transporte rápido e lazer inédito em estradas magnetizadas para guiá-los mesmo sem motorista. Isso se os carros não voassem, ou se não houvesse um helicóptero em cada garagem. Nada disso aconteceu. Foi outra utopia que pifou. Hoje vivemos em meio à sua negação, em engarrafamentos intermináveis, em chacinas nas estradas e num caos que só aumenta, sem solução à vista. Mais uma vez, deu distopia.  
(Veríssimo, Luiz Fernando. O Globo, 22/12/2013)

Quando surgiu e se popularizou o automóvel anunciou-se uma utopia possível”.

Nesse segmento do texto, a conjunção e une :

Alternativas
Comentários
  • R-E "Quando surgiu e se popularizou". São duas ações que se seguem.Primeiro surgiu e depois se popularizou.

  • Temos fato e consequência na frase, por isso, a questão D está errada.

  • Primeiro o automóvel surge, só depois se populariza. Há uma sequência cronológica. Não há necessariamente relação de causa, pois nem tudo que surge se populariza. Popularizar não é uma consequência necessária.

    Gabarito letra E.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas


ID
1088329
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Utopias e distopias

       Todas as utopias imaginadas até hoje acabaram em distopias, ou tinham na sua origem um defeito que as condenava. A primeira, que deu nome às várias fantasias de um mundo perfeito que viriam depois, foi inventada por sir Thomas Morus em 1516. Dizem que ele se inspirou nas descobertas recentes do Novo Mundo, e mais especificamente do Brasil, para descrever sua sociedade ideal, que significaria um renascimento para a humanidade, livre dos vícios do mundo antigo. Na Utopia de Morus o direito à educação e à saúde seria universal, a diversidade religiosa seria tolerada e a propriedade privada, proibida. O governo seria exercido por um príncipe eleito, que poderia ser substituído se mostrasse alguma tendência para a tirania, e as leis seriam tão simples que dispensariam a existência de advogados. Mas para que tudo isso funcionasse Morus prescrevia dois escravos para cada família, recrutados entre criminosos e prisioneiros de guerra. Além disso, o príncipe deveria ser sempre homem e as mulheres tinham menos direitos que os homens. Morus tirou o nome da sua sociedade perfeita da palavra grega para “lugar nenhum”, o que de saída já significava que ela só poderia existir mesmo na sua imaginação. 
   Platão imaginou uma república idílica em que os governantes seriam filósofos, ou os filósofos governantes. Nem ele nem os outros filósofos gregos da sua época se importavam muito com o fato de viverem numa sociedade escravocrata. Em “Candide”, Voltaire colocou sua sociedade ideal, onde havia muitas escolas mas nenhuma prisão, em El Dorado, mas “Candide” é menos uma visão de um mundo perfeito do que uma sátira da ingenuidade humana. Marx e Engels e outros pensadores previram um futuro redentor em que a emancipação da classe trabalhadora traria igualdade e justiça para todos. O sonho acabou no totalitarismo soviético e na sua demolição. Até John Lennon, na canção “Imagine”, propôs sua utopia, na qual não haveria, entre outros atrasos, violência e religião. Ele mesmo foi vítima da violência, enquanto no mundo todo e cada vez mais as pessoas se entregam a religiões e se matam por elas. 
    Quando surgiu e se popularizou o automóvel anunciou-se uma utopia possível. No futuro previsto os carros ofereceriam transporte rápido e lazer inédito em estradas magnetizadas para guiá-los mesmo sem motorista. Isso se os carros não voassem, ou se não houvesse um helicóptero em cada garagem. Nada disso aconteceu. Foi outra utopia que pifou. Hoje vivemos em meio à sua negação, em engarrafamentos intermináveis, em chacinas nas estradas e num caos que só aumenta, sem solução à vista. Mais uma vez, deu distopia.  
(Veríssimo, Luiz Fernando. O Globo, 22/12/2013)

Platão imaginou uma república idílica em que os governantes seriam filósofos, ou os filósofos governantes”.

Sobre os componentes desse segmento do texto, assinale a afirmativa incorreta

Alternativas
Comentários
  • Note que o "onde" pode ser usado quando se referir a um local fixo.

  • Letra B

    e) os termos “filósofos” e “governantes” devem ser separados por vírgula. = ZEUGMA

  • ASSERTIVA INCORRETA LETRA B

    Vejam:

    O "onde" é um relativo utilizado para retomar ou substituir termos que contenham a noção de lugar. Equivale a "em que". No caso, o lugar seria a república idílica. A assertiva ficaria perfeitamente correta dessa forma: "Platão imaginou uma república idílica onde os governantes seriam filósofos, ou os filósofos, governantes".

    Bons estudos!

  • Quem pode explicar a letra "d"? Era para todos os termos governantes e filósofos terem vírgulas??

    Platão imaginou uma república idílica em que os governantes, seriam filósofos, ou os filósofos, governantes”. 

    Assim?

  • Joás, a vírgula, no caso proposto, serve para marcar a elipse/zeugma do verbo "seriam". Perceba que a alternativa sugere uma vírgula entre "filósofos" e "governantes" (final da frase) e não entre "governantes" e "filósofos" (início da frase). A alternativa poderia ter sido mais clara, mas... Atente para o fato de que sua proposta de redação está incorreta (vírgula entre "governantes" e "filósofos"), pois não se separa sujeito do predicado. Já no final da frase, a vírgula é obrigatória, como no exemplo abaixo.

    Ex: Eles gostam de maçãs, elas, de pêras.

    Espero ter contribuído!

  • Excelente comentário Roberto!!! Valeu cara, sucesso!!

  • Na letra E deveria então ficar assim? Entendendo nada dessa letra E

    "..., ou os filósofos, governantes "

  • Não consigo enxergar república idílica como um local físico para se usar a palavra onde. República não é local, e sim um regime.

  • Gustavo Maciel, também não entendi.

  • onde é referido apenas para lugar , ai na frase não esta neste sentido  por isso que não pode ser substituído por onde

     






  • "onde" retoma um lugar fixo.

  • Quando o verbo ou a construção solicitar a preposição "em", usa-se "onde".

    Ex: ONDE você mora? ...quem mora, mora "EM" algum lugar

    Já quando o verbo ou a construção solicitar a preposição "a" usa-se "aonde"

    Ex: Essa pessoa vai AONDE?  ... quem vai, vai "A" algum lugar.




  • Onde indica permanência (lugar). No entanto, pode ser real ou figurado.

  • É complicado, já assisti vários professores falarem que "onde" sempre pode ser substituído por "em que", mas nem sempre "em que" pode ser substituído por "onde", justamente porque "onde" refere-se a lugar concreto e "em que" pode ser usado para qualquer referência de lugar. Desse jeito, eu tô andando e não chego no lugar da certeza!

  • AONDE é o pronome ONDE com a preposição A, a qual é usada de acordo com a regência na frase. Assim, exigindo o termo regente a preposição, esta será empregada antes do pronome (A+ONDE=AONDE)

  • ONDE =em que lugar. Logo, o termo pode sim ser substituído. (profº Agnaldo Martino)

  • Cuidado com o empregado do ONDE!

    Onde = em que, porém nem sempre tudo que usa preposição em + que é equivalente a "Onde", pois é necessário analisar se o termo refere a coisa, pessoa ou lugar.
     em relação aos "filósofos governantes" acredito que não se separa por vírgula, uma vez que é proibido separar sujeito do predicado: Os filósofos seriam governantes .   VL + PREDICATIVO DO SUJEITO. = seriam + governantes.
  • Explicando a letra e)-

    Ela está correta, pois a vírgula é necessária para marcar a elipse do verbo, veja:

    “Platão imaginou uma república idílica em que os governantes seriam filósofos, ou os filósofos governantes”. 

    ... os governantes seriam filósofos, ou os filósofos, governantes”. 

    Ou seja:

    ... os governantes seriam filósofos, ou os filósofos seriam governantes

  • GABRITO(B)

    Aprendi que ONDE é somente pra lugar concreto,no caso da questão, seria AONDE!
  • Marquei que não gostei do vídeo sobre a questão:

    filósofos e governantes não estão separados por vírgula. A explicação da última opção foi ruim. Obs.: Há uma aula de pronome relativo da professora Isabel em que ela afirma categoricamente que "onde" somente pode ser substituído por lugar, não apresentando esse viés de modernidade. Aulas conflitantes me fizeram errar essa questão. Ainda bem que foi aqui e não na prova!!! Espero obter uma resposta da administração do sítio.

    Onde fica essa República idílica, se me mostrarem no mapa concordo que é concreto.

    Daniel meu xará! A cabeça de Platão com certeza não é concreto, pelo menos pensamentos não o são. Se pensarmos assim posso usar "onde" para o fantástico mundo de Boby, pois na cabeça dele esse mundo existe!

  • Obrigada pela explicação Roberto Júnior! Eu havia marcado a alternativa E como incorreta, não havia entendido, seu comentário ajudou muito! Valeu!

  • Letra B


    O relativo "onde" retoma palavra que indica lugar real, físico, virtual ou figurado.
  • A letra E possui uma elipse, por isso os termos precisam ser separados por vírgula.

    "Platão imaginou uma república idílica em que os governantes seriam filósofos, ou os filósofos, governantes” (=ou os filósofos seriam governantes). 

  • em que lugar.

  • Explicação mixuruca pra alternativa E, hein professor. Pois a vírgula a que se refere fica exatamente entre filósofo e governante. Uma vírgula vicária substituindo o verbo seriam.
  • Cadê o comentário do Roberto, não achei e não entendi nada da alternativa E.

    Se deve ter vírgula, quer dizer que o texto está errado, pois não há vírgula???

    Quem puder ajudar, eu agradeço!

    Bons estudos!

  • Esse professor nem lê a questão. Muito ruim
  • errei por n prestar atenção na elipse

  • O professor q comentou a questão errou, pois a alternativa E se referia a: filósofos governantes, e afirma q deveriam ser separados por vírgula, o q é correto, pois na redação do enunciado não há a vírgula, mas deveria ter.

  • Que questão boba! letra B o gabarito!
  • onde é antecedido de em, aonde é antecedido de "a" e donde é antecedido de "de".

  • FGV e suas bombas...
  • MOLE MOLE, O ITEM ''E''' ESTÁ CORRETO,VISTO QUE TEMOS UMA ELIPSE.

  • falta de atençaaaaaaaaaaaaaaoooooooooooooooooooooooooo :[


ID
1088332
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Utopias e distopias

       Todas as utopias imaginadas até hoje acabaram em distopias, ou tinham na sua origem um defeito que as condenava. A primeira, que deu nome às várias fantasias de um mundo perfeito que viriam depois, foi inventada por sir Thomas Morus em 1516. Dizem que ele se inspirou nas descobertas recentes do Novo Mundo, e mais especificamente do Brasil, para descrever sua sociedade ideal, que significaria um renascimento para a humanidade, livre dos vícios do mundo antigo. Na Utopia de Morus o direito à educação e à saúde seria universal, a diversidade religiosa seria tolerada e a propriedade privada, proibida. O governo seria exercido por um príncipe eleito, que poderia ser substituído se mostrasse alguma tendência para a tirania, e as leis seriam tão simples que dispensariam a existência de advogados. Mas para que tudo isso funcionasse Morus prescrevia dois escravos para cada família, recrutados entre criminosos e prisioneiros de guerra. Além disso, o príncipe deveria ser sempre homem e as mulheres tinham menos direitos que os homens. Morus tirou o nome da sua sociedade perfeita da palavra grega para “lugar nenhum”, o que de saída já significava que ela só poderia existir mesmo na sua imaginação. 
   Platão imaginou uma república idílica em que os governantes seriam filósofos, ou os filósofos governantes. Nem ele nem os outros filósofos gregos da sua época se importavam muito com o fato de viverem numa sociedade escravocrata. Em “Candide”, Voltaire colocou sua sociedade ideal, onde havia muitas escolas mas nenhuma prisão, em El Dorado, mas “Candide” é menos uma visão de um mundo perfeito do que uma sátira da ingenuidade humana. Marx e Engels e outros pensadores previram um futuro redentor em que a emancipação da classe trabalhadora traria igualdade e justiça para todos. O sonho acabou no totalitarismo soviético e na sua demolição. Até John Lennon, na canção “Imagine”, propôs sua utopia, na qual não haveria, entre outros atrasos, violência e religião. Ele mesmo foi vítima da violência, enquanto no mundo todo e cada vez mais as pessoas se entregam a religiões e se matam por elas. 
    Quando surgiu e se popularizou o automóvel anunciou-se uma utopia possível. No futuro previsto os carros ofereceriam transporte rápido e lazer inédito em estradas magnetizadas para guiá-los mesmo sem motorista. Isso se os carros não voassem, ou se não houvesse um helicóptero em cada garagem. Nada disso aconteceu. Foi outra utopia que pifou. Hoje vivemos em meio à sua negação, em engarrafamentos intermináveis, em chacinas nas estradas e num caos que só aumenta, sem solução à vista. Mais uma vez, deu distopia.  
(Veríssimo, Luiz Fernando. O Globo, 22/12/2013)

Nem ele nem os outros filósofos gregos da sua época se importavam muito com o fato de viverem numa sociedade escravocrata”.

Esse segmento mostra que:

Alternativas
Comentários
  • a) alguns conceitos de valor mudam com o tempo


    Para os não assinantes

  • kkkkk eu só queria saber a explicação dessa resposta e o porquê não ser a assertiva  B ou D, por exemplo?


  • O trecho "de sua época"  define a letra A como correta, o autor expressa que naquela época até mesmo os filósofos aceitavam a escravidão como normal.

  • Se a A está correta, necessariamente, a D também está.

    AffÂoooo !!!

  • Mônica, a letra D está afirmando que "a escravidão SEMPRE foi vista como um mal"; diferente do que o segmento mostra, pois informa que "NEM ele e nem os outros filósofos de SUA ÉPOCA se importavam com o fato de viverem numa sociedade escravocata", ou seja, aqueles filósofos NÃO viam a escravidão como um mal. Espero ter ajudado.

  • O segmento destacado não mostra que "alguns conceitos de valor mudam com o tempo". Mostra sim, que "os filósofos gregos eram socialmente irresponsáveis".  ' ...não se importavam...'

  • a) alguns conceitos de valor mudam com o tempo

    CERTA, já que a passagem restringe "ele e alguns filósofos de sua época"



ID
1088335
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Utopias e distopias

       Todas as utopias imaginadas até hoje acabaram em distopias, ou tinham na sua origem um defeito que as condenava. A primeira, que deu nome às várias fantasias de um mundo perfeito que viriam depois, foi inventada por sir Thomas Morus em 1516. Dizem que ele se inspirou nas descobertas recentes do Novo Mundo, e mais especificamente do Brasil, para descrever sua sociedade ideal, que significaria um renascimento para a humanidade, livre dos vícios do mundo antigo. Na Utopia de Morus o direito à educação e à saúde seria universal, a diversidade religiosa seria tolerada e a propriedade privada, proibida. O governo seria exercido por um príncipe eleito, que poderia ser substituído se mostrasse alguma tendência para a tirania, e as leis seriam tão simples que dispensariam a existência de advogados. Mas para que tudo isso funcionasse Morus prescrevia dois escravos para cada família, recrutados entre criminosos e prisioneiros de guerra. Além disso, o príncipe deveria ser sempre homem e as mulheres tinham menos direitos que os homens. Morus tirou o nome da sua sociedade perfeita da palavra grega para “lugar nenhum”, o que de saída já significava que ela só poderia existir mesmo na sua imaginação. 
   Platão imaginou uma república idílica em que os governantes seriam filósofos, ou os filósofos governantes. Nem ele nem os outros filósofos gregos da sua época se importavam muito com o fato de viverem numa sociedade escravocrata. Em “Candide”, Voltaire colocou sua sociedade ideal, onde havia muitas escolas mas nenhuma prisão, em El Dorado, mas “Candide” é menos uma visão de um mundo perfeito do que uma sátira da ingenuidade humana. Marx e Engels e outros pensadores previram um futuro redentor em que a emancipação da classe trabalhadora traria igualdade e justiça para todos. O sonho acabou no totalitarismo soviético e na sua demolição. Até John Lennon, na canção “Imagine”, propôs sua utopia, na qual não haveria, entre outros atrasos, violência e religião. Ele mesmo foi vítima da violência, enquanto no mundo todo e cada vez mais as pessoas se entregam a religiões e se matam por elas. 
    Quando surgiu e se popularizou o automóvel anunciou-se uma utopia possível. No futuro previsto os carros ofereceriam transporte rápido e lazer inédito em estradas magnetizadas para guiá-los mesmo sem motorista. Isso se os carros não voassem, ou se não houvesse um helicóptero em cada garagem. Nada disso aconteceu. Foi outra utopia que pifou. Hoje vivemos em meio à sua negação, em engarrafamentos intermináveis, em chacinas nas estradas e num caos que só aumenta, sem solução à vista. Mais uma vez, deu distopia.  
(Veríssimo, Luiz Fernando. O Globo, 22/12/2013)

Em ‘Candide’, Voltaire colocou sua sociedade ideal, onde havia muitas escolas mas nenhuma prisão, em El Dorado, mas ‘Candideé menos uma visão de um mundo perfeito do que uma sátira da ingenuidade humana”.

O segmento sublinhado nos informa que, segundo o autor, a obra “Candide
” é

Alternativas
Comentários
  • Resp:D

    Se é menos uma visão de mundo perfeito, então é mais 

    uma sátira da ingenuidade humana.


ID
1088338
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Utopias e distopias

       Todas as utopias imaginadas até hoje acabaram em distopias, ou tinham na sua origem um defeito que as condenava. A primeira, que deu nome às várias fantasias de um mundo perfeito que viriam depois, foi inventada por sir Thomas Morus em 1516. Dizem que ele se inspirou nas descobertas recentes do Novo Mundo, e mais especificamente do Brasil, para descrever sua sociedade ideal, que significaria um renascimento para a humanidade, livre dos vícios do mundo antigo. Na Utopia de Morus o direito à educação e à saúde seria universal, a diversidade religiosa seria tolerada e a propriedade privada, proibida. O governo seria exercido por um príncipe eleito, que poderia ser substituído se mostrasse alguma tendência para a tirania, e as leis seriam tão simples que dispensariam a existência de advogados. Mas para que tudo isso funcionasse Morus prescrevia dois escravos para cada família, recrutados entre criminosos e prisioneiros de guerra. Além disso, o príncipe deveria ser sempre homem e as mulheres tinham menos direitos que os homens. Morus tirou o nome da sua sociedade perfeita da palavra grega para “lugar nenhum”, o que de saída já significava que ela só poderia existir mesmo na sua imaginação. 
   Platão imaginou uma república idílica em que os governantes seriam filósofos, ou os filósofos governantes. Nem ele nem os outros filósofos gregos da sua época se importavam muito com o fato de viverem numa sociedade escravocrata. Em “Candide”, Voltaire colocou sua sociedade ideal, onde havia muitas escolas mas nenhuma prisão, em El Dorado, mas “Candide” é menos uma visão de um mundo perfeito do que uma sátira da ingenuidade humana. Marx e Engels e outros pensadores previram um futuro redentor em que a emancipação da classe trabalhadora traria igualdade e justiça para todos. O sonho acabou no totalitarismo soviético e na sua demolição. Até John Lennon, na canção “Imagine”, propôs sua utopia, na qual não haveria, entre outros atrasos, violência e religião. Ele mesmo foi vítima da violência, enquanto no mundo todo e cada vez mais as pessoas se entregam a religiões e se matam por elas. 
    Quando surgiu e se popularizou o automóvel anunciou-se uma utopia possível. No futuro previsto os carros ofereceriam transporte rápido e lazer inédito em estradas magnetizadas para guiá-los mesmo sem motorista. Isso se os carros não voassem, ou se não houvesse um helicóptero em cada garagem. Nada disso aconteceu. Foi outra utopia que pifou. Hoje vivemos em meio à sua negação, em engarrafamentos intermináveis, em chacinas nas estradas e num caos que só aumenta, sem solução à vista. Mais uma vez, deu distopia.  
(Veríssimo, Luiz Fernando. O Globo, 22/12/2013)

A utopia de Marx e Engels é sobretudo pertinente aos espaços.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito "d": A utopia de Marx e Engels é sobretudo pertinente aos espaços: econômico e político.

    O texto traz: " emancipação dos trabalhadores traria igualdade e justiça" 

    Igualdade é econômico, todos ganhando o msm tanto

    Justiça está no campo do político

  • E justiça não te a ver com ética também?


ID
1088341
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Utopias e distopias

       Todas as utopias imaginadas até hoje acabaram em distopias, ou tinham na sua origem um defeito que as condenava. A primeira, que deu nome às várias fantasias de um mundo perfeito que viriam depois, foi inventada por sir Thomas Morus em 1516. Dizem que ele se inspirou nas descobertas recentes do Novo Mundo, e mais especificamente do Brasil, para descrever sua sociedade ideal, que significaria um renascimento para a humanidade, livre dos vícios do mundo antigo. Na Utopia de Morus o direito à educação e à saúde seria universal, a diversidade religiosa seria tolerada e a propriedade privada, proibida. O governo seria exercido por um príncipe eleito, que poderia ser substituído se mostrasse alguma tendência para a tirania, e as leis seriam tão simples que dispensariam a existência de advogados. Mas para que tudo isso funcionasse Morus prescrevia dois escravos para cada família, recrutados entre criminosos e prisioneiros de guerra. Além disso, o príncipe deveria ser sempre homem e as mulheres tinham menos direitos que os homens. Morus tirou o nome da sua sociedade perfeita da palavra grega para “lugar nenhum”, o que de saída já significava que ela só poderia existir mesmo na sua imaginação. 
   Platão imaginou uma república idílica em que os governantes seriam filósofos, ou os filósofos governantes. Nem ele nem os outros filósofos gregos da sua época se importavam muito com o fato de viverem numa sociedade escravocrata. Em “Candide”, Voltaire colocou sua sociedade ideal, onde havia muitas escolas mas nenhuma prisão, em El Dorado, mas “Candide” é menos uma visão de um mundo perfeito do que uma sátira da ingenuidade humana. Marx e Engels e outros pensadores previram um futuro redentor em que a emancipação da classe trabalhadora traria igualdade e justiça para todos. O sonho acabou no totalitarismo soviético e na sua demolição. Até John Lennon, na canção “Imagine”, propôs sua utopia, na qual não haveria, entre outros atrasos, violência e religião. Ele mesmo foi vítima da violência, enquanto no mundo todo e cada vez mais as pessoas se entregam a religiões e se matam por elas. 
    Quando surgiu e se popularizou o automóvel anunciou-se uma utopia possível. No futuro previsto os carros ofereceriam transporte rápido e lazer inédito em estradas magnetizadas para guiá-los mesmo sem motorista. Isso se os carros não voassem, ou se não houvesse um helicóptero em cada garagem. Nada disso aconteceu. Foi outra utopia que pifou. Hoje vivemos em meio à sua negação, em engarrafamentos intermináveis, em chacinas nas estradas e num caos que só aumenta, sem solução à vista. Mais uma vez, deu distopia.  
(Veríssimo, Luiz Fernando. O Globo, 22/12/2013)

Assinale a alternativa em que o sinônimo da palavra sublinhada está indicado corretamente.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra c)

    Significado de prescrever: Ordenar; regular; comandar; estabelecer; preceituar; receitar; recomendar; fixar; limitar.
    Deixar de existir com o decorrer do tempo (falando-se de leis e regulamentos).


    Letra a): Especialmente = De maneira especial; principalmente: gosto especialmente deste espetáculo.

    Letra b): Tirania = Excesso de poder conseguido de forma desonesta.

    Letra d) Idílica = Que é maravilhosa, suave.

    Letra e) Redentor = Que redime.


    Fonte: dicio.com.br e dicionarioinformal.com.br


ID
1088344
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Utopias e distopias

       Todas as utopias imaginadas até hoje acabaram em distopias, ou tinham na sua origem um defeito que as condenava. A primeira, que deu nome às várias fantasias de um mundo perfeito que viriam depois, foi inventada por sir Thomas Morus em 1516. Dizem que ele se inspirou nas descobertas recentes do Novo Mundo, e mais especificamente do Brasil, para descrever sua sociedade ideal, que significaria um renascimento para a humanidade, livre dos vícios do mundo antigo. Na Utopia de Morus o direito à educação e à saúde seria universal, a diversidade religiosa seria tolerada e a propriedade privada, proibida. O governo seria exercido por um príncipe eleito, que poderia ser substituído se mostrasse alguma tendência para a tirania, e as leis seriam tão simples que dispensariam a existência de advogados. Mas para que tudo isso funcionasse Morus prescrevia dois escravos para cada família, recrutados entre criminosos e prisioneiros de guerra. Além disso, o príncipe deveria ser sempre homem e as mulheres tinham menos direitos que os homens. Morus tirou o nome da sua sociedade perfeita da palavra grega para “lugar nenhum”, o que de saída já significava que ela só poderia existir mesmo na sua imaginação. 
   Platão imaginou uma república idílica em que os governantes seriam filósofos, ou os filósofos governantes. Nem ele nem os outros filósofos gregos da sua época se importavam muito com o fato de viverem numa sociedade escravocrata. Em “Candide”, Voltaire colocou sua sociedade ideal, onde havia muitas escolas mas nenhuma prisão, em El Dorado, mas “Candide” é menos uma visão de um mundo perfeito do que uma sátira da ingenuidade humana. Marx e Engels e outros pensadores previram um futuro redentor em que a emancipação da classe trabalhadora traria igualdade e justiça para todos. O sonho acabou no totalitarismo soviético e na sua demolição. Até John Lennon, na canção “Imagine”, propôs sua utopia, na qual não haveria, entre outros atrasos, violência e religião. Ele mesmo foi vítima da violência, enquanto no mundo todo e cada vez mais as pessoas se entregam a religiões e se matam por elas. 
    Quando surgiu e se popularizou o automóvel anunciou-se uma utopia possível. No futuro previsto os carros ofereceriam transporte rápido e lazer inédito em estradas magnetizadas para guiá-los mesmo sem motorista. Isso se os carros não voassem, ou se não houvesse um helicóptero em cada garagem. Nada disso aconteceu. Foi outra utopia que pifou. Hoje vivemos em meio à sua negação, em engarrafamentos intermináveis, em chacinas nas estradas e num caos que só aumenta, sem solução à vista. Mais uma vez, deu distopia.  
(Veríssimo, Luiz Fernando. O Globo, 22/12/2013)

“...Marx e Engels e outros pensadores previram um futuro redentor...”. Nesse segmento o verbo irregular prever é conjugado de forma correta no pretérito perfeito do indicativo. 

Assinale a frase em que a forma desse mesmo verbo está conjugada de forma errada.

Alternativas
Comentários
  • Letra A errada:

    Quando ele PREVIR o resultado, todos se espantarão.

    Futuro do subjuntivo.

  • Para não confundir:

    Vir (chegar)        ->    Vier (subjuntivo)

    Ver (olhar)          ->    Vir  (subjuntivo)

  • a) Questão errada. O verbo deveria ser "previr", derivado de ver, quando o tempo é futuro do subjuntivo.

  •  O verbo deveria ser "previr", derivado de ver.

    Quando ele previr o resultado, todos se espantarão.

    Futuro do subjuntivo.


ID
1088347
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Utopias e distopias

       Todas as utopias imaginadas até hoje acabaram em distopias, ou tinham na sua origem um defeito que as condenava. A primeira, que deu nome às várias fantasias de um mundo perfeito que viriam depois, foi inventada por sir Thomas Morus em 1516. Dizem que ele se inspirou nas descobertas recentes do Novo Mundo, e mais especificamente do Brasil, para descrever sua sociedade ideal, que significaria um renascimento para a humanidade, livre dos vícios do mundo antigo. Na Utopia de Morus o direito à educação e à saúde seria universal, a diversidade religiosa seria tolerada e a propriedade privada, proibida. O governo seria exercido por um príncipe eleito, que poderia ser substituído se mostrasse alguma tendência para a tirania, e as leis seriam tão simples que dispensariam a existência de advogados. Mas para que tudo isso funcionasse Morus prescrevia dois escravos para cada família, recrutados entre criminosos e prisioneiros de guerra. Além disso, o príncipe deveria ser sempre homem e as mulheres tinham menos direitos que os homens. Morus tirou o nome da sua sociedade perfeita da palavra grega para “lugar nenhum”, o que de saída já significava que ela só poderia existir mesmo na sua imaginação. 
   Platão imaginou uma república idílica em que os governantes seriam filósofos, ou os filósofos governantes. Nem ele nem os outros filósofos gregos da sua época se importavam muito com o fato de viverem numa sociedade escravocrata. Em “Candide”, Voltaire colocou sua sociedade ideal, onde havia muitas escolas mas nenhuma prisão, em El Dorado, mas “Candide” é menos uma visão de um mundo perfeito do que uma sátira da ingenuidade humana. Marx e Engels e outros pensadores previram um futuro redentor em que a emancipação da classe trabalhadora traria igualdade e justiça para todos. O sonho acabou no totalitarismo soviético e na sua demolição. Até John Lennon, na canção “Imagine”, propôs sua utopia, na qual não haveria, entre outros atrasos, violência e religião. Ele mesmo foi vítima da violência, enquanto no mundo todo e cada vez mais as pessoas se entregam a religiões e se matam por elas. 
    Quando surgiu e se popularizou o automóvel anunciou-se uma utopia possível. No futuro previsto os carros ofereceriam transporte rápido e lazer inédito em estradas magnetizadas para guiá-los mesmo sem motorista. Isso se os carros não voassem, ou se não houvesse um helicóptero em cada garagem. Nada disso aconteceu. Foi outra utopia que pifou. Hoje vivemos em meio à sua negação, em engarrafamentos intermináveis, em chacinas nas estradas e num caos que só aumenta, sem solução à vista. Mais uma vez, deu distopia.  
(Veríssimo, Luiz Fernando. O Globo, 22/12/2013)

“Até John Lennon, na canção ‘Imagine’, propôs sua utopia, na qual não haveria, entre outros atrasos, violência e religião”.

Infere-se desse segmento do texto que :

Alternativas
Comentários
  • A frase diz:entre outros atrasos, violência e religião.

    Resp:C

  • Religião é de fato um grande atraso.


ID
1088350
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Utopias e distopias

       Todas as utopias imaginadas até hoje acabaram em distopias, ou tinham na sua origem um defeito que as condenava. A primeira, que deu nome às várias fantasias de um mundo perfeito que viriam depois, foi inventada por sir Thomas Morus em 1516. Dizem que ele se inspirou nas descobertas recentes do Novo Mundo, e mais especificamente do Brasil, para descrever sua sociedade ideal, que significaria um renascimento para a humanidade, livre dos vícios do mundo antigo. Na Utopia de Morus o direito à educação e à saúde seria universal, a diversidade religiosa seria tolerada e a propriedade privada, proibida. O governo seria exercido por um príncipe eleito, que poderia ser substituído se mostrasse alguma tendência para a tirania, e as leis seriam tão simples que dispensariam a existência de advogados. Mas para que tudo isso funcionasse Morus prescrevia dois escravos para cada família, recrutados entre criminosos e prisioneiros de guerra. Além disso, o príncipe deveria ser sempre homem e as mulheres tinham menos direitos que os homens. Morus tirou o nome da sua sociedade perfeita da palavra grega para “lugar nenhum”, o que de saída já significava que ela só poderia existir mesmo na sua imaginação. 
   Platão imaginou uma república idílica em que os governantes seriam filósofos, ou os filósofos governantes. Nem ele nem os outros filósofos gregos da sua época se importavam muito com o fato de viverem numa sociedade escravocrata. Em “Candide”, Voltaire colocou sua sociedade ideal, onde havia muitas escolas mas nenhuma prisão, em El Dorado, mas “Candide” é menos uma visão de um mundo perfeito do que uma sátira da ingenuidade humana. Marx e Engels e outros pensadores previram um futuro redentor em que a emancipação da classe trabalhadora traria igualdade e justiça para todos. O sonho acabou no totalitarismo soviético e na sua demolição. Até John Lennon, na canção “Imagine”, propôs sua utopia, na qual não haveria, entre outros atrasos, violência e religião. Ele mesmo foi vítima da violência, enquanto no mundo todo e cada vez mais as pessoas se entregam a religiões e se matam por elas. 
    Quando surgiu e se popularizou o automóvel anunciou-se uma utopia possível. No futuro previsto os carros ofereceriam transporte rápido e lazer inédito em estradas magnetizadas para guiá-los mesmo sem motorista. Isso se os carros não voassem, ou se não houvesse um helicóptero em cada garagem. Nada disso aconteceu. Foi outra utopia que pifou. Hoje vivemos em meio à sua negação, em engarrafamentos intermináveis, em chacinas nas estradas e num caos que só aumenta, sem solução à vista. Mais uma vez, deu distopia.  
(Veríssimo, Luiz Fernando. O Globo, 22/12/2013)

Até John Lennon, na canção ‘Imagine’, propôs sua utopia, na qual não haveria, entre outros atrasos, violência e religião. Ele mesmo foi vítima da violência, enquanto no mundo todo e cada vez mais as pessoas se entregam a religiões e se matam por elas”.

A marca da religião destacada nesse segmento do texto é:

Alternativas
Comentários
  • Há no segmento do texto uma

     contradição entre violência e religião.

    Resp:D

  • Alguém poderia explicar pq o gabarito é d)? Enxerguei a devoção, uma vez que é dito no texto que

    "cada vez mais as pessoas se entregam a religiões e se matam por elas"

  • Onde está exatamente o trecho que nos diz que há contradição entre violência e religião? Não consegui enxergar.

    Também marquei Devoção pelo mesmo motivo do colega abaixo.

  • Colegas, também optei pela E, " as pessoas se entregam a religião e se matam por elas". DEVOÇÃO. É o que está destacado no texto.

  • Contradição entre o que John Lennon pregava e o que aconteceu. Acho que é isto, também errei

  • Tbm errei, mas depois de rachar a cabeça entendi assim: A contradição está no fato de John , ter sido vítima da violência (assassinado), já quanto à religião, as pessoas estão "se matando" por ela.


  • Acredito que a contradição esteja porque a religião deveria ser o elo entre você e Deus te trazendo sabedoria e paz e no texto temos inicialmente a religião como um atraso e posteriormente como fonte de violência e morte.

  • A marca da religião destacada nesse segmento do texto é:

    A violência.

    A marca da religião, de uma maneira geral, no contexto:

    A contradição.

    A resposta até seria correta caso não fosse o enunciado horrível(típico fgv).

  • Questão mal feita. A pessoa que criou partiu do pressuposto que a ideia de religião é uma ideia contrária a de violência. Mas isto não é verdade para várias religiões. Esta é a nossa forma ocidental de pensar.   

    John Lenon provavelmente pede o fim das religiões em sua música justamente por não ver nada de bom nelas, suponho.


  • Errei a questão, entendi que é universalização porque cada vez mais pessoas se entregam a religiões e se matam por elas, o verbo matar aqui é uma ideia exagerada, uma hiperbole, no sentido de comprometimento. ex. vou me matar de estudar para esse concurso.

    Poderia ser a letra D também, (contradição) porque se entregrar a religiões significa defender a paz, e não matar os outros para defender a religião, como alguns grupos extremistas do islamismo.

     

  • Se o gabarito fosse A estava justificado de qualquer maneira.

    FGV sendo subjetiva como sempre!

  • A contradição esta pelo fato de ele querer que não houvesse religiões, porém nos dias hoje as "pessoas se entregam a religiões", como está no texto.

  • "As pessoas se entregam a religiões e se matam por elas"

    Se isso não é uma crítica e devoção, eu não sei o que é.


ID
1088353
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Utopias e distopias

       Todas as utopias imaginadas até hoje acabaram em distopias, ou tinham na sua origem um defeito que as condenava. A primeira, que deu nome às várias fantasias de um mundo perfeito que viriam depois, foi inventada por sir Thomas Morus em 1516. Dizem que ele se inspirou nas descobertas recentes do Novo Mundo, e mais especificamente do Brasil, para descrever sua sociedade ideal, que significaria um renascimento para a humanidade, livre dos vícios do mundo antigo. Na Utopia de Morus o direito à educação e à saúde seria universal, a diversidade religiosa seria tolerada e a propriedade privada, proibida. O governo seria exercido por um príncipe eleito, que poderia ser substituído se mostrasse alguma tendência para a tirania, e as leis seriam tão simples que dispensariam a existência de advogados. Mas para que tudo isso funcionasse Morus prescrevia dois escravos para cada família, recrutados entre criminosos e prisioneiros de guerra. Além disso, o príncipe deveria ser sempre homem e as mulheres tinham menos direitos que os homens. Morus tirou o nome da sua sociedade perfeita da palavra grega para “lugar nenhum”, o que de saída já significava que ela só poderia existir mesmo na sua imaginação. 
   Platão imaginou uma república idílica em que os governantes seriam filósofos, ou os filósofos governantes. Nem ele nem os outros filósofos gregos da sua época se importavam muito com o fato de viverem numa sociedade escravocrata. Em “Candide”, Voltaire colocou sua sociedade ideal, onde havia muitas escolas mas nenhuma prisão, em El Dorado, mas “Candide” é menos uma visão de um mundo perfeito do que uma sátira da ingenuidade humana. Marx e Engels e outros pensadores previram um futuro redentor em que a emancipação da classe trabalhadora traria igualdade e justiça para todos. O sonho acabou no totalitarismo soviético e na sua demolição. Até John Lennon, na canção “Imagine”, propôs sua utopia, na qual não haveria, entre outros atrasos, violência e religião. Ele mesmo foi vítima da violência, enquanto no mundo todo e cada vez mais as pessoas se entregam a religiões e se matam por elas. 
    Quando surgiu e se popularizou o automóvel anunciou-se uma utopia possível. No futuro previsto os carros ofereceriam transporte rápido e lazer inédito em estradas magnetizadas para guiá-los mesmo sem motorista. Isso se os carros não voassem, ou se não houvesse um helicóptero em cada garagem. Nada disso aconteceu. Foi outra utopia que pifou. Hoje vivemos em meio à sua negação, em engarrafamentos intermináveis, em chacinas nas estradas e num caos que só aumenta, sem solução à vista. Mais uma vez, deu distopia.  
(Veríssimo, Luiz Fernando. O Globo, 22/12/2013)

“...na qual não haveria, entre outros atrasos, violência e religião”.


Assinale a forma verbal que substitui erradamente a forma verbal sublinhada.

Alternativas
Comentários
  • Note que o verbo "haver" no sentido de existir ou de ocorrer é invariável, contaminando assim a locução verbal.

  • Não é a 'b' a correta, mas a C.

  • Nossa, não tem lógica as questoes da FGV! Fico indignada a cada questao de portugues que resolvo. Alguém sabe a lógica do porquê da letra C estar certa? Não deveria ser: "deveriam existir" ao invés de "deveria existir"??

  • O verbo haver, quando impessoal (sentido de existir, ou indicando tempo decorrido), não admite pluralização. Assim, a forma correta seria poderia haver ou poderiam existir.Dica:

    Haver: singular = havia questões / devia haver questões / há de haver questões. 

    Existir: plural = existiam questões / deviam existir questões / hão de existir questões.

    a. Ao lado do haver = singular.

    b. Ao lado do existir = plural ou singular. Pegadinha: se o verbo estiver anteposto ao sujeito composto, pode concordar com o primeiro núcleo ou com os dois, ou seja, verbo no singular ou no plural.

    d. O verbo está concordando com os dois núcleos (violência e religião).

    e. Ao lado do haver = singular. Dica Sujeito anteposto: Violência e religião não haveria (ou existiriam). Violência e religião não deveria haver (ou deveriam existir). Violência e religião não poderia haver (ou não poderiam existir).


    Fonte: www.portuguescomdudanogueira.com.br - CURSO - FVG

    BONS ESTUDOS!!!


  • A questão deveria ser anulada. Letras "b" (deveriam existir) e "c" (poderia haver) são as alternativas corretas..

  • Como o colega abaixo comentou, tanto a letra B quanto a letra C estão incorretas.

    Na assertiva B, na locução verbal do verbo existir, o verbo auxiliar deve concordar com o sujeito da oração, qual seja, violência e religião (sujeito composto, o verbo deve estar no plural). Logo, o correto seria "deveriam existir".

    E na assertiva C, na locução verbal do verbo haver (sentido de existir), o verbo auxiliar deve se manter no singular. Portanto, o correto seria "poderia haver".

    Alguém teria alguma outra explicação?

  • Eu mesma vou me corrigir, tendo em vista que a letra B está correta.

    Quando o verbo haver é substituído por uma locução verbal em que contenha o verbo existir, o verbo auxiliar pode ser mantido tanto no singular quanto no plural, pois pode concordar tanto com o sujeito composto quanto como pode concordar apenas com um do sujeitos da oração. Nesse caso, poderia concordar com violência e religião ou somente com violência.

  • PQP. Agora é oficial: essa Banca é sinistra!!!!!!

  • GABARITO C

    Pode ser "deveria existir" ou "deveriam existir". Quando o sujeito composto está depois da locução, a concordância pode ser feita com o elemento mais próximo.

  • 2 MATÉRIA JUNTAS - LOCUÇÃO VERBAL + SUJEITO COMPOSTO POSPOSTO 

     

    locução verbal - quem se flexiona é o VERBO AUXILIAR E NÃO O PRINCIPAL

     

     

    locução verbal - pode vir com preposição no seu meio - ex: HÁ DE HAVER. 

     

     

    QUEM MANDA NA LOCUÇÃO VERBAL É O VERBO PRINCIPAL, assim o auxiliar obedece. 

     

     

    O VERBO CARREGA A IMPESSOALIDADE DO VERBO PRINCIPAL (NO CASO O VERBO HAVER) -3º pessoa do singular.

    HÁ (auxiliar)  DE HAVER (principal)  bolsa e sapato (objeto direto) . 

    Deve (auxiliar)  haver (principal)  bolsa e sapato (objeto direto) 

     

    diferente do verbo existir (PESSOAL) E CONCORDARÁ COM O SUJEITO   -  PODENDO FLEXIONAR O AUXILIAR. OU NÃO   - HÃO DE EXISTIR... 

    HÃO DE EXISTIR BOLSA E SAPATO (sujeito posposto) - concordância total

    OU 

    HÁ DE EXISTIR BOLSA E SAPATO (sujeito posposto) - concordância atrativa. 

     

    SUJEITO COMPOSTO ANTES DO VERBO - CONCORDÂNCIA TOTAL (PLURAL)

    SUJEITO COMPOSTOS POSPOSTO -   PODE CONCORDÂNCIA TOTAL (PLURAL) OU ATRATIVA (SÓ COM O MAIS PRÓXIMO)  

     

    VIOLÊNCIA E RELIGIÃO - sujeito do verbo existir e objeto diretos do verbo haver, já que esse é impessoal 

     

    “...na qual não haveria, entre outros atrasos, violência e religião”.

    Assinale a forma verbal que substitui erradamente a forma verbal sublinhada.
    a) deveria haver 
    b) deveria existir 
    c) poderiam haver  (é a resposta) 
    d) poderiam existir 

     

     

    a) DEVERIA HAVER VIOLÊNCIA E RELIGIÃO (impessoal verbo principal- auxiliar fica no singular) violência e religião são OD 

     

    b) DEVERIA EXISTIR VIOLÊNCIA E RELIGIÃO( CERTO, apesar do principal ser verbo pessoal , poderá ficar o auxiliar no singular já que o sujeito é composto e está posposto irá concordar apenas com violência. ) VIOLÊNCIA E RELIGIÃO É SUJEITO COMPOSTO) 

     

    c) poderiam haver - errado porque o verbo principal é impessoal e o auxiliar foi flexionado.  violência e religião são OD 

     

    d) poderiam existir- certo, com o sujeito composto posposto pode haver concordância total (concorda com ambos os termos e o verbo auxiliar fica no plural). VIOLÊNCIA E RELIGIÃO É SUJEITO COMPOSTO) 

  • ESSA EU NÃO ENTENDI NADAAAAAA

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "C"

    Complementando;

    Locuções Verbais com o verbo "haver" com principal ficam sempre no singular.

    Quando o verbo existir estiver em uma locução, pode haver flexão para o plural ou singular, a depender do sujeito da oração.

    OBS: Vale Lembrar também que as locuções "deveria existir" e "poderia existir", no contexto em que aparecem, podem ficar no singular (concordância com o termo mais próximo, por haver um sujeito composto posposto ao verbo) ou no plural (concordância com o sujeito composto).


ID
1088356
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Utopias e distopias

       Todas as utopias imaginadas até hoje acabaram em distopias, ou tinham na sua origem um defeito que as condenava. A primeira, que deu nome às várias fantasias de um mundo perfeito que viriam depois, foi inventada por sir Thomas Morus em 1516. Dizem que ele se inspirou nas descobertas recentes do Novo Mundo, e mais especificamente do Brasil, para descrever sua sociedade ideal, que significaria um renascimento para a humanidade, livre dos vícios do mundo antigo. Na Utopia de Morus o direito à educação e à saúde seria universal, a diversidade religiosa seria tolerada e a propriedade privada, proibida. O governo seria exercido por um príncipe eleito, que poderia ser substituído se mostrasse alguma tendência para a tirania, e as leis seriam tão simples que dispensariam a existência de advogados. Mas para que tudo isso funcionasse Morus prescrevia dois escravos para cada família, recrutados entre criminosos e prisioneiros de guerra. Além disso, o príncipe deveria ser sempre homem e as mulheres tinham menos direitos que os homens. Morus tirou o nome da sua sociedade perfeita da palavra grega para “lugar nenhum”, o que de saída já significava que ela só poderia existir mesmo na sua imaginação. 
   Platão imaginou uma república idílica em que os governantes seriam filósofos, ou os filósofos governantes. Nem ele nem os outros filósofos gregos da sua época se importavam muito com o fato de viverem numa sociedade escravocrata. Em “Candide”, Voltaire colocou sua sociedade ideal, onde havia muitas escolas mas nenhuma prisão, em El Dorado, mas “Candide” é menos uma visão de um mundo perfeito do que uma sátira da ingenuidade humana. Marx e Engels e outros pensadores previram um futuro redentor em que a emancipação da classe trabalhadora traria igualdade e justiça para todos. O sonho acabou no totalitarismo soviético e na sua demolição. Até John Lennon, na canção “Imagine”, propôs sua utopia, na qual não haveria, entre outros atrasos, violência e religião. Ele mesmo foi vítima da violência, enquanto no mundo todo e cada vez mais as pessoas se entregam a religiões e se matam por elas. 
    Quando surgiu e se popularizou o automóvel anunciou-se uma utopia possível. No futuro previsto os carros ofereceriam transporte rápido e lazer inédito em estradas magnetizadas para guiá-los mesmo sem motorista. Isso se os carros não voassem, ou se não houvesse um helicóptero em cada garagem. Nada disso aconteceu. Foi outra utopia que pifou. Hoje vivemos em meio à sua negação, em engarrafamentos intermináveis, em chacinas nas estradas e num caos que só aumenta, sem solução à vista. Mais uma vez, deu distopia.  
(Veríssimo, Luiz Fernando. O Globo, 22/12/2013)

Assinale a alternativa em que a troca de posição entre os termos sublinhados altera o sentido do segmento.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra e)

    Uma invenção primeiro surge, depois que se populariza. Pensemos bem: O automóvel se popularizou e depois que surgiu. Contraditório? Não?

  • Letra B realmente não alteraria o sentido, veja: “...que significaria um renascimento para a humanidade...”. O verbo significar é transitivo direto e indireto - significa alguma coisa para alguém -, sabendo disso, caso trocássemos, teríamos: "...que significa, para a humanidade (OI), um renascimento (OD)", note que não houve alteração no sentido. Caros colegas, caso esteja errado, por favor, corrijam-me. 

  • DEPOIS QUE SE ENTENDE O QUE SE QUER FICA FÁCIL


  • O título da questão fala em "troca de posições", pedindo para assinalar a que "altera" o sentido.

    Nesse caso só a C não está errada, pois vejamos.

    a - Uma vez mais: Vez mais uma/ uma mais vez/...

    b - Um renascimento para a humanidade: Humanidade renascimento um para a/ para um a humanidade renascimento...

    d - Dois escravos para cada família: para cada dois escravos família/ família para cada dois escravos

    E - a resposta correta admitida pela banca.


    Questão totalmente tosca.

  • Em "surgiu e se popularizou" há uma sequência lógica. Primeiro algo surge e, depois, se populariza Não é possível algo se popularizar e só depois surgir.

  • Letra "e " 

    a) “Mais uma vez, deu distopia”.

      Uma vez mais (não alterou o sentido).


     b) “...que significaria um renascimento para a humanidade...”

      um renascimento - objeto direto

     para a humanidade - objeto indireto

    “Significa” VTDI : algo p/ alguém. Podemos trocar a ordem dos complementos do verbo.

     significaria para a humanidade um renascimento

     

    c) “...o direito à educação e à saúde seria universal...”

     direito à saúde e à educação (não alterou o sentido) .

     

     d) “...Morus prescrevia dois escravos para cada família...”

     Msm ideia da alternativa “b”  (prescrever - VTDI)

     

    e) “Quando surgiu e se popularizou o automóvel...”

    A troca muda o sentido, primeiro o automóvel tem q surgir pra poder se popularizar. 

  • Na letra E, a troca de posições deixa sem sentido algum.

    Já na letra B, a troca altera o sentido, a depender da interpretação que se faça.

    Vejam:

    A sociedade ideal de Morus significaria um renascimento para a humanidade.

    Imaginem que se interprete o período assim: as pessoas, no Séc. XVI, viviam em um ambiente tão degradado que seria possível compará-las aos animais. Desse modo, a sociedade não mais se compunha por homens e mulheres, e sim por animais. Nesse sentido, a sociedade ideal de Morus significaria um renascimento para a humanidade, isto é, um renascimento para o status humano.

    Esse sentido é perfeitamente plausível! Imagine que uma pessoa envolvida com drogas tenha passado anos em péssima situação. Pode-se dizer que a sua reabilitação singnificou um renascimento para a vida.

    Entre a letra E (em que a troca deixa o trecho sem sentido algum) e a letra B (em que a troca pode alterar o sentido), marquei a B.

    Acho que superestimei a capacidade da banca... 

  • sempre que houver a ideia de que um fato aconteceu primeiro e o outro depois não pode inverter (o mesmo ocorre se for causa e consequência).

    quando surgiu (1ª) e se popularizou (2º).

    letra e.

  • FGV gosta dessas questões. Errei, fica o aprendizado...


ID
1088359
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Utopias e distopias

       Todas as utopias imaginadas até hoje acabaram em distopias, ou tinham na sua origem um defeito que as condenava. A primeira, que deu nome às várias fantasias de um mundo perfeito que viriam depois, foi inventada por sir Thomas Morus em 1516. Dizem que ele se inspirou nas descobertas recentes do Novo Mundo, e mais especificamente do Brasil, para descrever sua sociedade ideal, que significaria um renascimento para a humanidade, livre dos vícios do mundo antigo. Na Utopia de Morus o direito à educação e à saúde seria universal, a diversidade religiosa seria tolerada e a propriedade privada, proibida. O governo seria exercido por um príncipe eleito, que poderia ser substituído se mostrasse alguma tendência para a tirania, e as leis seriam tão simples que dispensariam a existência de advogados. Mas para que tudo isso funcionasse Morus prescrevia dois escravos para cada família, recrutados entre criminosos e prisioneiros de guerra. Além disso, o príncipe deveria ser sempre homem e as mulheres tinham menos direitos que os homens. Morus tirou o nome da sua sociedade perfeita da palavra grega para “lugar nenhum”, o que de saída já significava que ela só poderia existir mesmo na sua imaginação. 
   Platão imaginou uma república idílica em que os governantes seriam filósofos, ou os filósofos governantes. Nem ele nem os outros filósofos gregos da sua época se importavam muito com o fato de viverem numa sociedade escravocrata. Em “Candide”, Voltaire colocou sua sociedade ideal, onde havia muitas escolas mas nenhuma prisão, em El Dorado, mas “Candide” é menos uma visão de um mundo perfeito do que uma sátira da ingenuidade humana. Marx e Engels e outros pensadores previram um futuro redentor em que a emancipação da classe trabalhadora traria igualdade e justiça para todos. O sonho acabou no totalitarismo soviético e na sua demolição. Até John Lennon, na canção “Imagine”, propôs sua utopia, na qual não haveria, entre outros atrasos, violência e religião. Ele mesmo foi vítima da violência, enquanto no mundo todo e cada vez mais as pessoas se entregam a religiões e se matam por elas. 
    Quando surgiu e se popularizou o automóvel anunciou-se uma utopia possível. No futuro previsto os carros ofereceriam transporte rápido e lazer inédito em estradas magnetizadas para guiá-los mesmo sem motorista. Isso se os carros não voassem, ou se não houvesse um helicóptero em cada garagem. Nada disso aconteceu. Foi outra utopia que pifou. Hoje vivemos em meio à sua negação, em engarrafamentos intermináveis, em chacinas nas estradas e num caos que só aumenta, sem solução à vista. Mais uma vez, deu distopia.  
(Veríssimo, Luiz Fernando. O Globo, 22/12/2013)

Ele mesmo foi vítima da violência...”

Assinale a frase em que se repete o mesmo sentido do vocábulo sublinhado na frase do texto.

Alternativas
Comentários
  • "Ele mesmo foi vítima da violência". 
    O mesmo está acompanhando um verbo, logo o mesmo é um advérbio. Para confirmação, basta substituí-lo por realmente -> Ele realmente foi vítima da violência.


    Análise das alternativas:


    a) Mesmo assim, John Lennon foi morto. --> Embora assim, John Lennon foi morto -> Nesta alternativa, há ideia de concessão.


    b) A violência existe, mesmo que combatida. -> A violência existe, conquanto que combatida --> Aqui, ideia de concessão novamente.


    c) Todos acreditam no mesmo sonho utópico. -> Todos acreditam no próprio sonho utópico --> Pronome indefinido adjetivo. Está acompanhando um substantivo (sonho) e tornando o vago, indefinido. Para auxiliar a identificação do mesmo como pronome indefinido, basta o substituirmos por próprio.


    d) Tudo foi escrito pelo mesmo autor. --> Mesmo caso da c), um pronome indefinido adjetivo.


    e) O livro mesmo já denuncia isso. --> O livro realmente já denuncia isso. --> Mesmo como advérbio, resposta da questão.


    Gabarito: Letra e).
  • Gab. (E)

    O ''mesmo'' é empregado como uma palavra reflexiva, onde a ação do sujeito reflete nele próprio.

  • A) Valor de conjunção concessiva (ideias contrárias).

    B) Valor de concessão

    C) Valor de igualdade

    D) Valor de igualdade

    E) Pronome demonstrativo, pois está junto de "nome".

  • Nas letras A e B, o “mesmo” tem sentido concessivo.

    Nas letras C e D, tem sentido demonstrativo, pois aponta uma entidade, determinando seu sentido.

    Na letra E, nosso gabarito, temos sentido de “próprio”, sentido de “reforço”, o “próprio livro denuncia”.

    Gabarito letra E.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas


ID
1088401
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere o conjunto de todos os números inteiros de três algarismos distintos tais que a diferença entre o algarismo das centenas e o algarismo das dezenas é igual à diferença entre o algarismo das dezenas e o algarismo das unidades. Sejam M e m, respectivamente, o maior e o menor número do conjunto considerado. O valor de M – m é:

Alternativas
Comentários
  • considerando que os algarismos deveriam ser distintos, os dois número seriam: 987 e 123

  • O "segredo" está em saber que o conjunto dos números inteiros contempla também os inteiros negativos, constituindo o seguinte conjunto: ={…,-8,-7,-6,-5,-4,-3,-2,-1,0,1,2,3,4,5,6,7,8…}

    Então a diferença entre a Centena e a dezena e também a diferença entre a Dezena e a Unidade podem ser negativas:

    Maior número 987
    Menor número 123
    Diferença: 864

  • 3 algarismos : A B C

    A - B = B - C;    2B = A + C

    Para começar com o menor algarismo:

    - O algarismo das centenas (A) será 1, e o algarismo das dezenas(B) não pode ser 1 novamenter e não pode ser 0 pois colocando na formula o algarismo da unidade seria 1 novamente, caso que não pode ocorrer pois estes algarismo precisam ser distintos  

    - Logo, o menor número diferente de 0 e 1 é o 2 (B). E agora é só jogar na fórmula para achar o menor número com algarismos distintos e que atenda a fórmula.  2B = A + C; 2 x 2 = 1 + C ; C = 3 . 123

    Para achar o maior número:

    - O maior número começará com 9 (A) ; e o segundo maior número será o 8 (B) ; jogue na fórmula e ache o C ; 987


    PARA FINALIZAR É SÓ FAZER A DIFERENÇA ENTRE 987 E 123

  • A letra E é a única opção que observa a regra que ele estabeleceu:

    "que a diferença entre o algarismo das centenas e o algarismo das dezenas é igual à diferença entre o algarismo das dezenas e o algarismo das unidades."
    Ou seja, a diferença entre 8-6 = 6-4 , que é =2 .
  • Eu pensei asssim:

    Quanto maior o número, menor será a diferença. O maior número possível precisa começar com "9". A menor diferença é "1", então, o número seguinte será "7", formando "987".

    O menor número com a menor diferença (de 1) é, então, "123", que segue os parâmetros estabelecidos. Assim, basta subtrair 987-123= 864

  • abc ==> a - b = b - c ==> a + c = 2b (a + c é par)

    M ==> sendo maior => a = 9 ==> 9bc ==> a + c par ==> c = 7 (maior possivel) => b = 8 => M = 987

    m ==> sendo menor => a = 1 ==> 1bc ==> a + c par ==> c = 3 (menor possivel) => b = 2 => m = 123

    M - n = 987 - 123 = 864


ID
1088404
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Arlindo, Breno e Cirilo estão jogando um determinado jogo tal que, a cada rodada, há sempre um único vencedor. Além disso, a cada rodada, a probabilidade de Arlindo ganhar é; 1/2 e a probabilidade de Breno ganhar é 1/3 .

As rodadas são independentes umas das outras. Eles jogam quatro rodadas consecutivas. A probabilidade de Arlindo ganhar duas das quatro rodadas e Breno e Cirilo ganharem uma rodada cada um, é de;

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A,
    Arlindo - A; Breno - B e Cirilo - C
    a soma das probabilidades devem dar 1. Logo, ao somarmos A com B NÃO dá um. Assim sendo, A não joga com B

    rodadas:
    A+C = 1/2 + 1/2 = 1
    B+C = 1/3 + 2/3 = 1
    A+C = 1/2 + 1/2 = 1
    B+C = 1/3 + 2/3 = 1

    Arlindo ganha dois jogos, ou ganha ou perde: 1/2 de chance de êxito
    Breno 1/3 de vitória em uma rodada
    Cirilo 2/3 de vitória em uma rodada

    Em probabilidade falou-se em E, leia-se MULTIPLICAÇÃO


    A*B*C = (1/2)*(1/3)*(2/3) = 2/18 = 1/6

    Taí a resposta.



  • decio .. sem ofensa meu caro... mas nem li o que vc escreveu so vi a resposta final... 2/18 = 1/6??????


    vamos la...

    arlindo - 1/2

    breno - 1/3

    logo, cirilo -( 1 - 1/2+1/3 =  1/6)

    multiplica-se as chances sendo 2 de arlindo 

    1/2 * 1/2 * 1/3 * 1/6 = 1/72

    como a ordem de quem sai na primeira ou na segunda nao importa multiplica-se pelo arranjo de 4 com 1 repetição :

    4! / 2! = 12 

    logo:

    12 * 1/72 = 1/6



  • Pensei assim:

    1º) Calcular a probabilidade de Cirilo ganhar:

    a) Encontrei as respectivas frações equivalentes:

    Probabilidade de Arlindo ganhar é 1/2 = 3/6

    Probabilidade de Breno ganhar é 1/3 = 2/6

    b) Como a soma das probabilidades deve ser 1, temos:

    Probabilidade de Cirilo ganhar = 1/6 (pois, 3/6 + 2/6 + 1/6 = 6/6 = 1)

    2º) Em 4 rodadas, com duas vitórias de Arlindo e uma de cada um dos outros dois, temos:

     1/2 x 1/2 x 1/3 x 1/6 = 1/72 (uma situação possível)

    3º) Considerando que a(s) vitória(s) de cada um pode ocorrer em diferentes rodadas, devemos encontrar todas as possibilidades para a alternância dessas vitórias.

    Portanto, trata-se de uma permutação com repetição = P4 / P2 (quatro rodadas, onde Arlindo vence 2).

    Assim,

    P4 / P2 = 4! / 2! = 12

    Logo:  12 x 1/72 = 1/6

  • Eu também!


  • Complementando:

    O pessoal usou permutação com repetição, mas não ensinou como calcula. Aí vai: Fórmula: n! / n1! . n2! . n3!... Onde n! = número total de elementos. Onde n1!, n2!, n3! ... = quantas vezes cada um dos elementos que se repetem aparece. Então, na questão, temos apenas um elemento que se repete (Arlindo, que vence 2 vezes). Logo: 4! / 2!  (4 é o número de rodadas e 2 é a quantidade de vezes que Arlindo vence). Como calcula permutação com repetição: (4 . 3. 2. 1) / (2. 1) = 4 . 3 = 12
    *Se fosse 9! (nove fatorial) seria: 9 . 8 . 7. 6. 5. 4. 3. 2. 1 Se fosse 5! (cinco fatorial) seria: 5 . 4. 3. 2. 1 E assim por diante.
  • Ele quer a probabilidade de Arlindo (A) ganhar duas das quatro rodadas e Breno (B) e Cirilo (C) ganharem uma rodada cada.
    Sendo que P(A) = 1/2, P(B) = 1/3 e P(C) = 1/6.
    Como achar P(C) = 1/6? 
    P(A) + P(B) = 1/2 + 1/3 = 5/6, consequentemente P(C) = 1/6

    Resolvendo sem utilizar fórmulas da análise combinatória --> A questão nos pediu:
    A ganhe 2x
            E
    B ganhe 1x
            E
    C ganhe 1xAssim:    P(A)*P(A)*P(B)*P(C) = 1/2 * 1/2 * 1/3 * 1/6  = 1/72
    De quantos formas isso pode acontecer?

    AABC   BAAC   CAAB
    AACB   BACA   CABA
    ABAC   BCAA   CBAA              ---->  12 formas
    AABC
    ABCA
    ACBA

    Agora, temos 12 formas de isso acontecer, sendo que a probabilidade de cada forma acontecer é 1/72
    Então: 12 * 1/72 = 12/72 = 1/6
     

  • Não sei se é viagem minha, se for, pf me avisem. Meu raciocínio foi este:

    A=1/2 B=1/3 C= x/x

    A chance de A vencer sempre é de 1/2, ou seja, 50%.

    A chance de B vencer é sempre de 1/3.

    A chance de C vencer é sempre de x/x.

    Para A vencer, 1 ou 2 partidas, as chances dele continuam de 1/2. Já a chance do B vencer a outra é de 1/3 e a última(C) é x/x.

    Eu ignorei a ordem, pois considerei irrelevante, então fiz:

    1/2*1/3 = 1/6

    Ora, mas falta o C, correto? C é x/x.

    1/6*x/x= 1x/6x.

    Cortei o x em cima e em baixo, pois é uma divisão, e o resultado continuou 1/6.

  • Calculando:

    Arlindo = 1/2 (probabilidade)
    Breno = 1/3 (probabilidade)

    Calculando agora a probabilidade de Cirino:

    1 (total) - 1/2 + 1/3 =  1/6
    Queremos a probabilidade de Arlindo ganhar duas das quatro rodadas, assim:

    1/6 * (1/2 * 1/2) * 1/3 = 1/72

    Sabemos que a ordem de quem sai na primeira ou na segunda não importa e que temos apenas um elemento que se repete (Arlindo, que vence 2 vezes), assim, podemos aplicar uma permutação com repetição, onde multiplica-se pelo arranjo de 4 (número de rodadas) com 1 (Arlindo vencendo 2 vezes) repetição :

    4! / 2!  = (4 . 3. 2. 1) / (2. 1) = 4 . 3 = 12
    Finalmente:

    12 x 1/72 = 1/6



    Resposta: Alternativa A.


  • A B C

    São 12 combinações, então 12 x ( 1/72)= 1/6

    A A B C: 1/2 X 1/2 X 1/3 X 1/6 = 1/ 72

    A B A C

    A B C A

    A A B C

    A B A C

    A B C A

    B A C A

    B C A A

    B A A C

    C B A A

    C A B A

    C A A B


ID
1088410
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Analise as premissas a seguir.

• Se o bolo é de laranja, então o refresco é de limão.
• Se o refresco não é de limão, então o sanduíche é de queijo.
• O sanduíche não é de queijo.

Logo, é correto concluir que:

Alternativas
Comentários
  • B.L > R.L (V) 

    ~R.L(F) > S.Q (F)

    ~S.Q (V), LOGO 


  • É preciso montar o esquema para não cair em pegadinhas e conhecer as regras dos conectivos, nesses casos só se refere a condicional.

    B.L => R.L 

    ~R.L => S.Q 

    sendo S.Q =FALSO! , 

    A regra da Condicional (X então Y) determina que: De V para F = a proposição toda se torna falsa F, 

    assim a segunda proposição só poderia ser  V => V, ou F => V, ou F => F para ser verdadeira.  

    Consequentemente a segunda proposição terá de ser F => F, isso faz com que  ~R.L = F, então R.L = V,

    Conclusão: a primeira proposição poderá ser tanto V = > V, como F => V, isso quer dizer que não dá pra determinar se o bolo é ou não é de laranja, o que mata a questão. Por exclusão a única correta é necessariamente ~R.L = F, entao R.L = V, ou seja, o refresco é de limão!!!! 

  • LETRA B.

    Caros,

    A tabela verdade da condicional nos diz que a proposição composta só será falsa(F) se o valor-verdade das componentes for: antecedente verdadeira (V) e conseqüente falsa(F); em todos os outros casos, a condicional será verdadeira. 

    X     Y    X--->Y

    F      F       V

    F      V       V

    V      F       F

    V       V      V

    A questão nos afirma como verdade: O sanduíche não é de queijo, sendo assim o sanduíche é de queijo é( F) falsa; para a lógica da proposição ser verdadeira a componente:refresco não é de limão será (F) falsa, logo o refresco é de limão! Sobre se o bolo é de laranja nada podemos afirmar conforme tabela!

    Bons estudos!!


  • Pode ser usado o metodo de argumentação lógica. Nesse caso, a quesao apresenta as premissas de um argumento e pede a conclusão.

    Devemos considerar que todas as premissas são VERDADEIRAS e COMEÇAR pela proposição simples, a partir dela, vamos desenvolver as outras.
    III - O sanduíche não é de queijo. (V) O sanduiche é de queio (F)
    II - Se o refresco não é de limão, então o sanduíche é de queijo.------------- Para ser V, basta não ser uma proposição F(V->F).O refresco não e de limão(F). Negando fica, O refresco é de limão(V). Letra B correta.
    I - Se o bolo é de laranja, então o refresco é de limão. -------------------- Para ser V, basta nao ser uma proposição F(V--->F)Se o bolo é de laranja(V ou F), então o refresco é de limão(V). Não dá pra afirmar se o bolo é de laranja ou não. Letra A errada.
  • Tirem-me uma dúvida

    Para que a alternativa E fosse a correta, a primeira premissa deveria ser:  Se o bolo NÃO é de laranja, então o refresco NÃO é de limão. ??

  • Essa questão é de equivalências notáveis. 
    Sabe-se que:
    p-->q <==>  ~q-->~p <==>  ~p v q ( equivalências notáveis - vêm da tabela verdade)
    Vamos lá:
    (bolo-laranja)-->(refresco-limão) - (I)
    ~(refresco-limão)-->(sanduíche-queijo) - (II)
    ~(sanduíche-queijo) = Verdade.

    Das equivalências notáveis, vêm:
    Equivalentes à (I):
    ~(refresco-limão)-->~(bolo-laranja) - (III)  
    ~(bolo-laranja) v (refresco de limão) - (IV)

    Equivalentes à (II):
    ~(sanduíche-queijo)-->(refresco-limão) - (V)
    (refresco-limão) v (sanduíche-queijo) - (VI)  

    Partindo da proposição que é verdadeira, isto é, ~(sanduíche-queijo), observa-se que ela é a proposição (V). 
    Assim, Se ~(sanduíche-queijo) é verdade, então (refresco-limão) também o é. Logo, o gabarito só pede ser B ou E. Como saber?

    Observe a relação lógica (I): (bolo-laranja)-->(refresco-limão). A proposição contrária não é logicamente equivalente, isto é, como demonstrado nas equivalências (III) e (IV), não se encontra (refresco-limão) -->(bolo-laranja). Logo, não se pode afirmar com certeza que se o refresco é de limão, então o bolo é de laranja. 

    Desta forma, o gabaria é a letra B.

  • Pessoal, não dá pra afirmar se o bolo é ou não de laranja, pois há as 2 possibilidades!

  • Eu acho (só acho mesmo) que a alternativa E) está correta.


    Vejam:

    Para que um argumento seja válido, a premissa tem que ser verdadeira, certo?


    Sabemos que o 'o refresco é de limão', então RL = V


    Não sabemos se o bolo é de laranja, pois não há como descobrir isso diretamente.


    Mas observando a resposta E), e mais uma vez, considerando que Para que um argumento seja válido, a premissa tem que ser verdadeira, ocorre o seguinte.


    "O bolo é de laranja e o refresco é de limão" = V


    O refresco é de Limão = V


    na tabuada lógica do conector e para dar V tudo tem que ser V, então podemos concluir que 'bolo de laranja' é V. Assim:


    O bolo é de laranja e o refresco é de limão

                  V               e                V                =                 V    



  • Rodrigo Paiva, as opções ofertadas são a conclusão, não uma premissa

  • Minha dúvida foi que a questão não disse que as proposições (simples e compostas) eram verdadeiras. Quando isso acontecer, devo considerá-las verdadeiras então? Já não entendo nada de RL e aí a banca tb não ajuda... :)

  • Esse professor do vídeo, não gostei :( , me confundiu mais ainda.

  • Sem tabela VDD bem fácil. Façam isso!

    P > Q

    ~Q > R

    ~R = VERDADEIRO (a questão te da isso)

    É só julgar agora

    P(?) > Q(V)

    ~Q(F) > R(F)

    Se, Então não pode haver (VF) pois daí seria falso

    então a única certeza que teremos é que o refresco é de limão, como se vê não da pra concluir que o bolo é ou não é de laranja

    PORTANTO ALTERNATIVA B

    VÁ E NÃO ERRES MAIS! ;)

  • Resposta B

    resolução https://www.youtube.com/watch?v=3amEf7AdRms


ID
1088413
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

No ano de 2013 uma empresa exportadora de grãos, exportou em cada um dos três primeiros meses do ano, 21.000 toneladas de soja. Em cada um dos sete meses seguintes exportou 27.000 toneladas de soja e, em cada um dos dois últimos meses do ano exportou 15.000 toneladas de soja.

Em 2013 essa empresa exportou por mês, em média, a quantidade de:

Alternativas
Comentários
  • Nos tres primeiros meses  =  21000 x 3 =63000

    Nos  proximos sete meses = 27000 x 7 = 189000

    Nos últimos dois mese = 15000 x 2 = 30000

    Soma tudo = 63000+189000+30000 = 282000 toneladas de soja no ano inteiro, então divida por doze e terá a média mensal.

    282000 : 12  = 23500 por mês.

  • Um baita macete aí é ESQUECER esse monte de zero

    21 000 = trabalhe com 21

    27 000 = trabalhe com 27

    15 000 = trabalhe com 15

    daí é ir pra felicidade com a média ponderada

    (3*21 + 7 *27 + 2*15) / (3+7+2) ->> (63+189+30)/12 -> 282/12 -> 23,5

    Letra D

  • 63 + 189+30= 282 /12 = 23,5

  • Sem proporcionalidade essa FGV...

    Questão esta para Auditor?!

  • Calculando a média (somando todos os valores e dividindo pela quantidade de valores), tem-se:
    Xm = (3·21000 + 7·27000 + 2·15000) / 3+7+2
    Xm = (63000 + 189000 + 30000) / 12
    Xm = 282000 / 12
    Xm = 23500 toneladas

     

    Gabarito: Letra D

     

    "..Quero ver, outra vez, seus olhinhos de noite serena.."


ID
1088416
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Os irmãos Davi, Lorena e Pedro, com idades de 42, 48 e 60 anos, respectivamente, receberam uma determinada quantia como herança de seus pais. Fizeram um acordo e resolveram dividir a herança em partes diretamente proporcionais ao número de anos esperados de vida de cada um, baseados em uma expectativa de vida de 72 anos para os homens e de 78 anos para as mulheres.

Lorena recebeu R$ 240.000,00.

Davi e Pedro receberam, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Expectativa de vida para o Davi = 72 - 42 = 30 anos

    Expectativa de vida para a Lorena = 78 - 48 = 30 anos

    Expectativa de vida para o Pedro = 72 - 60 = 12 anos

    REGRA DE TRÊS  Lorena recebeu 240.000 por 30 anos

                                  Pedro receberá         X     por 12 anos

    Resolvendo: 30X = 240000 x 12      30X = 2.880.000      X = 2.880.000 : 30          X = 96.000 

    Lorena - 30 anos - 240.000

    Davi - 30 anos = 240.000

    Pedro - 30 anos = 96.000                               Letra D

  • Não precisava de cálculos mais elaborados. Bastava saber que Exp de Vida de Lorena = Exp de Vida de Davi e que a Exp de Vida de Pedro era menos da metade de ambos. Logo, L=D= 240.000 e P= 96.000, é a única alternativa plausível. 

    Gabarito: D.

  • Lorena tem 48, para 78 faltam 30 anos. Logo: 240/30 = 8, sendo 8 mil reais por cada ano de expectativa de vida.

    Davi tem 42, para 72 faltam 30 anos. Logo: 30x8.000 = 240.00

    Pedro tem 60, para 72 faltam 12 anos. Logo:12x8.000 = 96.000

    Resposta letra D: R$ 240.000,00 e R$ 96.000,00.

  • Considerando as expectativas de vida de 72 anos para os homens e de 78 anos para as mulheres, e as idades dos irmãos Davi, Lorena e Pedro (42, 48 e 60), podemos dizer que o número de anos esperados para cada um era:

    - Davi: 72 – 42 = 30

    - Lorena: 78 – 48 = 30

    - Pedro: 72 – 60 = 12

    A divisão foi feita em partes diretamente proporcionais ao número de anos esperados de vida de cada um. Como Lorena recebeu R$ 240.000,00, podemos ver que Davi também recebeu este valor (afinal ele e Lorena devem viver mais 30 anos cada um). Para Pedro, podemos fazer a regra de três:

    Anos esperados para Lorena ------------ Anos esperados para Pedro

    Valor recebido por Lorena ------------- Valor recebido por Pedro

    30 ---------------- 12

    240000 ------------ P

    30P = 12 x 240000

    P = 96000 reais


ID
1088419
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um jornalista esteve em Açailândia em junho de 2013 e entrevistou diversos turistas durante a tradicional festa Açaí-Folia que atrai pessoas de diversas cidades do estado. De todos os turistas entrevistados, 58% eram homens, e 60% eram da cidade de Imperatriz. O jornalista percebeu ainda que dois terços das turistas mulheres entrevistadas eram da cidade de Imperatriz.

A porcentagem de todos os turistas entrevistados que eram homens da cidade de Imperatriz é.

Alternativas
Comentários
  • 58% eram homens , portanto 42% eram mulheres 

    60% da cidade de imperatriz  e 2/3  das mulheres da cidade de impeariz  = 28% 

    se 60% eram o total de imperatriz  menos  as mulheres  28%   =  32%

    Resposta   32%  eram os homens da cidade de Imperatriz 

  • Caro Kazuko, por favor me esclareça como você encontrou esse valor 
    " 2/3  das mulheres da cidade de impeariz  = 28%" ??????????????

    Não está clara sua explicação... 
  • Não consegui encontrar 32%. Achei 33%.

  • 2/3 das mulheres...

    O total de mulheres é 42...

    42/3 = 14.

    2/3= 28.

  • Resposta: Letra C

    60% dos turistas (homens e mulheres) eram de Imperatriz e 40% de outras localidades.

    58% dos turistas eram homens e 42% eram mulheres. (total de turistas, Imperatriz + outras localidades)

    2/3 das turistas (mulheres) entrevistadas eram da cidade de Imperatriz, ou seja, 2/3 de 42% = 28% (42 . 2/3 = 84/3 = 28)

    Homens entrevistados da cidade de Imperatriz = Total de turistas de Imperatriz (homens e mulheres) - turistas mulheres de Imperatriz = 60% - 28% = 32%

  • às vezes funciona o meu macete.

    Total de cabeças na cidade: 100 pessoas
    58% homens - 58 homens
    100-58 = 42 mulheres, ou seja, 42%

    60% eram da cidade -> 60 pessoas

    2/3 das mulheres entrevistadas -> 42 * 2/3 = 28

    60 - 28 = 32

    Daí a gente chega na resposta: 32%

  • Imagine que tínhamos 100 turistas ao todo. Sabemos que 58%, ou seja, 58 turistas, eram homens. O restante (42 turistas) eram mulheres. Sabemos também que 60% (ou seja, 60 turistas) são de Imperatriz, de modo que os outros 40 não são desta cidade. Foi dito que 2/3 das mulheres eram de Imperatriz, ou seja:

    Mulheres de Imperatriz = 2/3 x 42 = 28

    Como o total de pessoas de Imperatriz é 60, e dessas 28 são mulheres, então:

    Homens de Imperatriz = 60 – 28 = 32

    Ou seja, 32 das 100 pessoas são Homens de Imperatriz. Percentualmente, eles correspondem a 32%.

    Resposta: C

  • Imagine que tínhamos 100 turistas ao todo. Sabemos que 58%, ou seja, 58 turistas, eram homens. O restante (42 turistas) eram mulheres. Sabemos também que 60% (ou seja, 60 turistas) são de Imperatriz, de modo que os outros 40 não são desta cidade. Foi dito que 2/3 das mulheres eram de Imperatriz, ou seja:

    Mulheres de Imperatriz = 2/3 x 42 = 28

    Como o total de pessoas de Imperatriz é 60, e dessas 28 são mulheres, então:

    Homens de Imperatriz = 60 – 28 = 32

    Ou seja, 32 das 100 pessoas são Homens de Imperatriz. Percentualmente, eles correspondem a 32%.

    Resposta: C

    FONTE: PROF. ARTHUR LIMA - DIREÇÃO CONCURSOS


ID
1088425
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um terreno foi vendido em três parcelas sendo a primeira de R$ 9.000,00 no ato da compra, a segunda de R$ 12.000,00 um ano após a compra e a terceira de R$ 28.800,00 dois anos após a compra.

A taxa de juros praticada foi de 20% ao ano.

O valor total à vista no momento da compra de tal mercadoria é

Alternativas
Comentários
  • =9.000+10.000+20.000

  • calculando o capital no 2 ano - M=c(1+i)n   = 12.000,00=C.1,2   = Capital no 2 mes = 10.000,00

    calculando o caital no 3 ano = 28.800=c.1,2 elevado a 2 = 28.800 =1,44 C  =  20.000,00
    total a vista = 9000,00+10.000,00+20.000,00 =  R$ 39.000,00
  • Essa é uma questão de juros compostos, podemos utilizar a fórmula.

    PV= PMT+PMT/(1+i)n +PMT/ (1+i)n.    (PV(valor presente): PMT (parcelas): i (taxa): n(tempo))

    PV= 9000+ 12000/ (1,2)+ 28800/ (1,20)2

    PV=9000+10000 + 20000.

    PV= 39000.

    Sucesso!!


  • Somando o valor da dívida:

    Ato da compra: X (valor original do carro) - 9.000 (pagos na hora) = Y (dívida na hora) ---> X - 9 = Y

    1o. ano: 1,2Y (dívida acrescida de juros) -12.000 (amortização da dívida) = Z (dívida no 1o ano) ----> 1,2Y - 12 = Z

    2o ano: 1,2Z (dívida do 1o ano acrescida de juros) - 28.800 = 0 (ZERO. porque acabou a dívida). 

    Lembrando que, nesse esquema, a questão pede o VALOR DE X.

    Temos três equações:

    A)) X - 9 = Y 

    B)) 1,2Y - 12 = Z 

    C)) 1,2Z = 28,8 =================================> Aqui dá pra calcular o valor de Z (24) e substituir na de cima 

    Então, teremos: 1,2Y -12 = 24 ===> 1,2Y = 36 ===> Y = 30

    Com o valor de Y, substituímos na primeira equação:

    X - 9 = 30 ===============================================> X = 39


  • Um terreno foi vendido em três parcelas sendo a primeira de R$ 9.000,00 no ato da compra, a segunda de R$ 12.000,00 um ano após a compra e a terceira de R$ 28.800,00 dois anos após a compra. 

    A taxa de juros praticada foi de 20% ao ano. 

    O valor total à vista no momento da compra de tal mercadoria é

    9.000-------------x1,2------> 12.000-------------x(1,2x1,2)= 1,44 --------------> 28.800

    invertendo o esquema

    28.800 ---------divide 1,44----------->1º valor = 28.000/1,44= 20.000

    12.000 ---------divide 1,2------------> 2º valor = 12.000/1,2= 10.000

    9000 - terceiro valor 

    VALOR TOTAL A VISTA = 20.000 + 10.000 + 9.000 = 39.000.

  • muito parecida com esta outra questão

    01 Q362809 Raciocínio Lógico  Disciplina - Assunto  Raciocínio Matemático
    Ano: 2014Banca: FGVÓrgão: CGE-MAProva: Auditor
    Resolvi certo
    Uma loja de eletrodomésticos cobra 5% de juros ao mês em qualquer financiamento. Nessa loja, uma geladeira pode ser comprada em três parcelas iguais de R$ 420,00 cada uma, sendo a primeira no ato da compra, a segunda um mês após a compra, e a terceira, dois meses após a compra.

    O valor dos juros incluídos na terceira parcela de R$ 420,00 desprezando os centavos é de.
      a) R$ 38,00. 
      b) R$ 39,00.
      c) R$ 40,00.
      d) R$ 41,00.
      e) R$ 42,00.

     

    juros compostos 

    fator 5% + 100 dividido por 100 = 1,05 (1 mês) 

    fator de 2 meses , (1,05) ² = 1,05, x 1,05 = 1,1025.

    420,OO--------------x fator 1,05 ------------> 420,00  ----------------------x (1,05x1.05) =1,1025--------------> 420,00

    invertendo o esquema:

    420,00 -----------------dividido por 1,1025 --------------> valor do juros

    420/1,1025 =38,95 = 39,00 (letra b)

  • Podemos trazer todas as parcelas para a data inicial, obtendo o valor presente daquela série de pagamentos:

    Portanto, o valor à vista do terreno é de 39 mil reais.

    Resposta: D


ID
1088428
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O prefeito de certo município exerceu seu mandato nos anos de 2009 a 2012. Em cada um dos anos de 2010, 2011 e 2012 as despesas de custeio da administração municipal aumentaram em 20% em relação ao ano anterior.

Então, as despesas em 2012 superaram as de 2009 em, aproximadamente,

Alternativas
Comentários
  • 2010 = 120%, aumento de 20%

    2011 = 144%, 20% de 120 = 24%,  somado a 120%.

    2012 = 172,8 %, 20% de 144 = 28,8%, somado a 144%.

    Arredondando, achamos um aumento de 73%...


  • Detalhando a explicação acima para os iniciantes: 

    2009 = 100%, entao calcula-se 100 X 20/ 100 = 20%   

    2010 = 100%+20% = 120%2011 = 120 X 20/100 = 24% + 120% = 144%...

    2012 = 144 X 20/100 = 28,8%, entao 144+28,8 = 178,8%, 

    significa que a diferença de crescimento entre 2009 até 2012 é de 73%, APROXIMADAMENTE.
  • Dá para calcular usando apenas as porcentagens simples por 3 anos  ...

    1,2 X 1,2 X 1,2 = 1.73 - 1 = 73 %


    _____________________________________________________
  • Gabarito "c"

    Com a ajuda da colega Evelin Brito, eu consegui entender o exercício. 

    - De 2009 para 2010 houve um aumento de 20%, o que resulta em 120%. 

    - De 2010 para 2011 houve um aumento de 20% sobre 120%, o que resulta em 24% a mais (120 + 24 = 144%) 

    - De 2011 para 2012 houve um aumento de 20% sobre 144%, ou seja, 144% + 28,8% = 172,8%. 

    Em 2009 as despesas somavam 100% e em 2012 somavam 172,8%. Quanto houve de aumento? 

    72, 8% está próximo de 73%, por isso, nosso gabarito é a letra "c". 



  • Fiz usando a seguinte formula:

    (1+iR ) = (1+i1) .(1+i2).(1+i3)...

    Onde iR= Aumento resultante

     


ID
1088431
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística

Sobre uma amostra com uma quantidade ímpar de valores, todos diferentes de uma variável aleatória, sabe-se que a média é maior que a mediana.

Com relação aos valores dessa amostra é necessariamente verdade que.

Alternativas
Comentários
  • A princípio parece complexo, mas depois que conseguimos visualizar concluímos que é simples.

    Veja, numa sequência (em ordem CRESCENTE - pois só se fala em mediana se os valores estiverem em ordem crescente) com quantidade ímpar de valores, a mediana é sempre o valor central, ou seja, há N valores à direita dela e N à esquerda!. Se a amostra for simétrica em relação à mediana, a média será a própria mediana. Exemplo: [1, 2, 3, 4, 5] = simétrica, média = 3, mediana = 3.

    Agora imaginem uma sequência ímpar genérica, não necessariamente simétrica, onde 3 é a mediana: [... a, b, 3, c, d, ...]. (Lembrem-se há N valores à direita dele e N à esquerda => igual dos dois lados!) Se ele fala que a média é maior que a mediana, significa que a média será um valor à direita (->) do 3, não é?. Ora, se a mediana é o centro, e a média está à direita da mediana, há mais valores à esquerda da média que à direita dela! Ou seja, haverá mais valores abaixo da média que acima dela. Gabarito: B

  • Média, Mediana e Moda são medidas de Tendência Central em uma curva.

    Conforme os ensinamentos do Prof. Sérgio Carvalho

    1. A seta puxa a Média 

    2. A Moda está no topo

    3. A Mediana está no meio

    Assim, tendo um visão espacial dos seus posicionamentos, pode-se "matar" a questão, pois se a média é um valor maior que a mediana, trata-se de uma curva assimetrica positiva, logo a moda (elemento de maior quantidade na amostra) está para "trás" da média e da mediana. 

    Se a moda, mediana e média fossem iguais a curva seria simétrica. 

    Assim:

    • a) há mais valores acima da média do que abaixo da média. (Média < Mediana => Assimétrica negativa)

    • b) há mais valores abaixo da média do que acima da média. (Média > Mediana => Assimétrica positiva ou crescente --> correta)

    • c) há mais valores acima da média do que abaixo da mediana. (improvável, pois a mediana está entre a moda e a média)

    • d) há mais valores acima da mediana do que abaixo da média. (improvável, pois a mediana está entre a moda e a média)

    • e) a quantidade de valores acima da média é igual à quantidade de valores abaixo da média. (improvável, pois representaria uma curva simétrica, logo, teria que: Média = Mediana = Moda ≠ do comando da questão -> Média > Mediana) 
  • Ex:   1   2   3   4   10   - Crescentes/qtd ímpar/diferentes

    Média (1+2+3+4+10)/5 = 4

    Mediana (3)  - se a quantidade dos números for par, será a média dos dois do meio.

    Resposta - há mais valores abaixo da média do que acima da média

    olhem    (1    2    3)....... bons estudos.

  • Vamos aplicar um exemplo para encontrar a resposta:

    Amostra = {1, 4, 7, 13, 18},

    Mediana = 7 

    Média = (1 + 4 + 7 + 13 + 18) / 5 = 43 / 5 = 8,6.

    Assim, chegamos a conclusão que temos mais valores abaixo da média do que acima.

    Resposta: Alternativa B.
  • Questão muito bacana.

    Basta apenas ter o conhecimento a mediana divide a quantidade de números ao meio, dessa forma sendo a média maior terá necessariamente mais números abaixo da média do que acima.

  • Muito boa a questão, pena que está mal classificada...

  • Ótima questão

     

    Neste caso, há mais valores abaixo da média do que acima da mesma, pois, como ela fica à di reita
    da mediana, ela acumula mais de 50% dos valores à sua esquerda.

  • Fiz um teste rápido com:

    1, 3, 7

    Mediana = 3

    Média = 3,67

    Resposta (B).
    Lembrando que o teste 1, 3, 5 não serve, pois a média deve ser maior que a mediana, conforme o enunciado.

  • Sabemos que a mediana divide a distribuição de números ao meio. Se a média é maior do que a mediana, então necessariamente haverá mais números abaixo da média do que acima dela.

    Resposta: B

  • Eu fiquei na dúvida se valores se referia ao valor do somatório dos valores ou a quantidade de valores... :/

  • Pessoal, uma dúvida: dizer ACIMA não quer dizer MAIOR? Pensei assim, para média ser maior que a mediana, deve-se ter mais valores maiores que menores, não? Achei dúbia, deveria ter dito: há mais valores à esquerda da média que à direita.

  • Resposta: alternativa B.

    Resolução no YouTube:

    https://youtu.be/_3CLTf63XCc

  • Sabe-se que a mediana divide ao meio a quantidade de valores. Neste caso temos:

    --------------------->M

    a) --------------------|--------------------

    --------------------->m

    Caso em que a Média e a mediana estão na mesma posição. (M = m)

    A quantidade de valores é igual em ambos os lados do gráfico.

    m liquidez

    --------------------------------->M

    b) --------------------|----------|----------

    --------------------->m

    Caso em que a Média de valores é maior que a mediana. (M > m)

    A quantidade de valores abaixo do ponto da Média é maior.

    ---------->M

    c) ---------|-----------|--------------------

    ----------------------->m

    Caso em que a Média de valores é menor que a mediana. (M < m)

    A quantidade de valores acima do ponto da Média é maior.

    GABARITO: B


ID
1088434
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma loja de eletrodomésticos cobra 5% de juros ao mês em qualquer financiamento. Nessa loja, uma geladeira pode ser comprada em três parcelas iguais de R$ 420,00 cada uma, sendo a primeira no ato da compra, a segunda um mês após a compra, e a terceira, dois meses após a compra.

O valor dos juros incluídos na terceira parcela de R$ 420,00 desprezando os centavos é de.

Alternativas
Comentários
  • Podemos considerar:

    Montante (M): R$ 420,00

    Juros (i): 5% a.m

    Tempo (n) : 2 meses

    Capital (c): ?

    Fórmula de juros compostos:

    M = C (1+i)^n

    420 = C (1,05)^2

    420 = C  (1,1025)

    C = 420 / 1,1025

    C = 380, 95

    Juros = M - C = 420 - 380,95 = 39,05

  • Se ferra aí pra fazer essa conta sem calculadora...

  • Hugles, pq vc aplicou a fórmula de juros composto? Não consigo entender? Eu não deveria supor, antes, que o juros é simples?

  • juros compostos 

    fator 5% + 100 dividido por 100 = 1,05 (1 mês) 

    fator de 2 meses , (1,05) ² = 1,05, x 1,05 = 1,1025.

    420,OO--------------x fator 1,05 ------------> 420,00  ----------------------x (1,05x1.05) =1,1025--------------> 420,00

    invertendo o esquema:

    420,00 -----------------dividido por 1,1025 --------------> valor do juros

    420/1,1025 =38,95 = 39,00 (letra b)

     

     

  • muito parecida com esta questão

    01

    Q362806

    Raciocínio Lógico 

     Raciocínio Matemático

    Ano: 2014

    Banca: FGV

    Órgão: CGE-MA

    Prova: Auditor

    Um terreno foi vendido em três parcelas sendo a primeira de R$ 9.000,00 no ato da compra, a segunda de R$ 12.000,00 um ano após a compra e a terceira de R$ 28.800,00 dois anos após a compra. 

    A taxa de juros praticada foi de 20% ao ano. 

    O valor total à vista no momento da compra de tal mercadoria é

    9.000-------------x1,2------> 12.000-------------x(1,2x1,2)= 1,44 --------------> 28.800

    invertendo o esquema

    28.800 ---------divide 1,44----------->1º valor = 28.000/1,44= 20.000

    12.000 ---------divide 1,2------------> 2º valor = 12.000/1,2= 10.000

    9000 - terceiro valor 

    VALOR TOTAL A VISTA = 20.000 + 10.000 + 9.000 = 39.000.

     

     

     

     

  • Ao trazermos as parcelas para o valor atual, temos:
    X = 420/1,05  +  420/1,05³ = 781

     

    após um mês, o juros será:
    J = 5%781 = 39
    A = 420 - 39 = 381 (amortização)

     

    O saldo devedor então, a partir deste momento é:
    S = 781 - 381 = 400

    O juros, após mais um mês, serão:
    J = 5% 400 = 20
    A = 420 - 20 = 400 (amortização).

    Ou seja, Os juros pagos na primeira parcela são R$ 39 e na segunda R$ 20. 

    Sem alternativa correta, pois foi pedido o juros da segunda parcela e não da primeira.

  • Podemos trazer a terceira parcela de 420 reais para a data presente, obtendo:

    Portanto, se quiséssemos pagar a terceira parcela à vista, bastaria pagar 380,95 reais. Isto significa que a diferença, ou seja, 420 – 380,95 = 39,15 reais, correspondem aos juros embutidos neste pagamento.

    Resposta: B

  • Fiz uma conta bem simples:

    420 420 420

    pago +5%=441 1260-420(primeira parcela= 880-441(segunda parcela)=439

    Perceba que a última parcela para quitar é de 439, quando na verdade ele deveria pagar 420. Houve um acréscimo de 39 reais.

  • Ricardo vc está correto questao anulada


ID
1088437
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

André, Bernardo e Carol ouviram certa quantidade de músicas. Nenhum deles gostou de seis músicas e os três gostaram de dez músicas.

Além disso, houve doze músicas que só André e Bernardo gostaram, nove músicas que só André e Carol gostaram e quatro músicas que só Bernardo e Carol gostaram. Não houve música alguma que somente um deles tenha gostado.

O número de músicas que eles ouviram foi

Alternativas
Comentários
  • Hola.

    10+12+9+4+6 = 41

  • A melhor forma pra não se confundir nessas questões de grupos é desenhar 3 círculos com interseções, intrelaçados como os arcos das olimpíadas do mundo (sendo apenas 3 para esse problema lógico) e ir preenchendo os espaços de interseção e somar às musicas que estão fora de todos os arcos as 6.



  • Taí a solução

  • Gabarito: letra "a". 

    Para chegar ao resultado, eu usei a metodologia do Diagrama de Venn. Para saber o número de músicas que os três ouviram foi só somar todos os números dados. 

    12 + 10 + 4 + 9 + 6 = 41 

    Boa sorte e bons estudos!


  • fácil demais até estranhei.


  • Perceba que temos as músicas que André gostou, as músicas que Bernardo gostou, e as músicas que Carol gostou. São 3 conjuntos ao todo! Nas interseções teremos as músicas que 2 ou 3 deles gostaram, concorda? Podemos desenhar o diagrama abaixo: 

    Devemos preencher esse diagrama DE DENTRO PARA FORA, concorda? Começamos colocando o número 10 bem no centro, pois sabemos que os três gostaram de dez músicas. Podemos ainda posicionar:

    - as 12 músicas que SOMENTE André e Bernardo gostaram (na interseção entre os 2 apenas);

    - as 9 que SOMENTE André e Carol gostaram;

    - as 4 que SOMENTE Bernardo e Carol gostaram;

    - as 6 músicas que ninguém gostou (de fora dos três conjuntos).

     

    Temos:

    Os “zeros” que eu coloquei no diagrama acima representam o fato de que não houve música que somente um deles tenha gostado. 

     

    Assim, ao todo o número de músicas é obtido somando-se todas as regiões do diagrama:

    Total = 6 + 0 + 12 + 10 + 9 + 0 + 4 + 0

    Total = 41 músicas

    Resposta: A

     

  • Os três gostaram, em comum, de 10 músicas. Um total de 6 músicas não agradou aos três. Logo, como são auto excludentes, temos já um total de 16 músicas. Além disso, A e B gostaram juntos de 12 músicas, B e C de 4 e A e C de 9. Observa-se que esses três últimos conjunto de músicas fazem parte de músicas diferentes do conjunto inicial de 16 músicas, já que são gostos particulares de casa dupla. Logo, soma-se esse grupo com o primeiro, totalizando 16 + ( 12 + 4 + 9 ) = 41.

  • A questão pergunta o numero de musicas que eles ouviram e não que gostaram. o enunciado começa dizendo que "Nenhum deles gostou de seis músicas e os três gostaram de dez músicas". portanto a interseção não deveria ser 16? já que eles ouviram inicialmente 16 musicas. Fiquei com essa dúvida.


ID
1088440
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a sentença: “Se Geraldo foi à academia então Jovelina foi ao cinema.” É correto concluir que:

Alternativas
Comentários
  •  A FGV faz muito essa pegadinha, porque podemos nos confundir com 
     
     a regra do condicional que prevê que invertendo e negando as proposições isso corresponde a uma negação. 
     
     É preciso sempre usar as regras: 

     
     P => Q equivale a ~P => ~Q , ou  ~P V Q , 
     
     Sendo P = Geraldo foi a academia   e   
     Q = Jovelina foi ao cinema, e voce negar, vc tem que necessariamente inverter, 
     isso invalida a letra A. portanto, a unica alternativa correta é a útlima letra E = ~P V Q.
  • Eu nunca vi essa outra forma da condicional. Novidade.

  • Isso mesmo Joana! Ótima explicação! Muitos professores não explicam essa "reescritura". 

  • Colegas,

    Temos duas formas de transcrever a concional:

    1ª (P->Q) =>(~ PV Q) , que é equivalente a disjunção que foi explorada na questão:

         Se Geraldo foi à academia então Jovelina foi ao cinema<=>Geraldo não foi à academia ou Jovelina foi ao cinema;

    2ª (P->Q)=>  (~Q->~P):Se Geraldo foi à academia então Jovelina foi ao cinema>Se Jovelina não foi ao cinema então Geraldo      não foi à academia.

    Temos também a negação da condicional, que não podemos esquecer:~(P->Q)=(P ^~Q).  Se Geraldo foi à academia então Jovelina foi ao cinema =>  Geraldo foi a academia e Jovelina não foi ao cinema.

     Bons Estudos!!

  • Fiz a tabela verdade e achei dias respostas: "D" e a "E", pois as duas tiveram o mesmo resultado. Não entendi a letra D como errada. Alguém sabe explicar?

  • Resolvi aplicando equivalência...logo acredito que a questão seja de equivalência e não de implicação lógica.

  • Fiz através da tabela verdade da seguinte forma e funcionou:
    1º chamei Geraldo foi à academia de P e Jovelina foi ao cinema de Q
    2º montei a tabela para P, Q, ~P, ~Q e P->Q (que é a sentença apresentada)
    3º adicionei à tabela as colunas referentes às opções, nesse caso, ~P->~Q, Q->P, PVQ, P/\Q e ~PVQ
    4º comparei os resultados e percebi que P->Q é igual a ~PVQ, logo, Geraldo não foi à academia ou Jovelina foi ao cinema

  • É só utilizar a dica do MANÉ e NEYMAR para P->Q


    a negação de P->Q é o MANÉ: MAntém o primeiro E NEga o segundo => P /\ ~Q


    a equivalência é o NEYMAR: NEga o primeiro OU MAntém o segundo => ~P V Q



  • Pessoal, comentário SIMPLES E OBJETIVO! 

     

    A: Geraldo foi à academia
    B: Jovelina foi ao cinema

     

     

    O enunciado diz A->B

     

     

    para A->B temos apenas 2 equivalências:

     

    (A->B) = (~B->~A)
    (A->B) = (~AvB)

     

     

    Analisando as alternativas:

    a) ~A->~B
    b) B->A
    c) AvB
    d) A^B
    e) ~AvB

  • A questão é de equivalência e não de implicação lógica. Nesse caso é só utilizar as regras de equivalência para a condicional.

  • Gabarito E

     

    Dentre as alternativas expostas a única que tem a mesma tabela-verdade é a letra E

     

    2 regras de equivalência:

     

    - nega a primeira OU mantém a segunda;

    - contrapositiva: invertes as ordens e nega tudo

  • Se então" pode ser convertido em três tipos:

    Conectivo: “e”   =   Mané:  mantém a 1° e nega a 2°·       

    Conectivo: “ou” =   Neymar:   nega a 1° ou mantem a 2°

    Conectivo: “se..então” = Nega tudo e inverte( mas continua com ‘se então’).

    Atenção: não esquecer de inserir os respectivos conectivos pelo qual será convertido.

    Qualquer erro, só falar!


ID
1088443
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

João lançou um dado três vezes seguidas e a soma dos resultados deu 15.

O número de maneiras possíveis para a sequência dos três resultados é:

Alternativas
Comentários
  •  3 6 6

    4 5 6

    4 6 5

    5 4 6

    5 6 4

    5 5 5

    6 3 6

    6 6 3

    6 4 5

    6 5 4

    10 maneiras

  • Hola.

    Quantas soluções inteiras tem a equação: a + b + c = 15, se xi ≥= 3 para todo i E { 1, 2, 3, 4, 5, 6}

    Note que 6+6+1 ou 6+6+2 não dão soma 15, então o 1 e o 2 ficam fora, por isso xi ≥ 3.

    Se a ≥ 3, b≥ 3, c≥ 3, podemos reescrever o exercício da seguinte maneira:

    note que:

    a ≥ 3 ==> a - 3 ≥ 0
    b ≥ 3 ==> b - 3 ≥ 0
    c ≥ 3 ==> c - 3 ≥ 0

    vamos fazer a seguinte mudança:

    A = a - 3, daí temos que: a = A + 3
    B = b - 3, daí temos que: b = B + 3
    C = c - 3, daí temos que:c = C + 3, substituindo na equação original, fica:

    a + b + c  =15 

    A + 3 + B + 3 + C + 3 = 15
    A + B + C +  3*3 = 20
    A + B + C +  = 15 - 9
    A + B + C  = 6, e agora a,b,c têm como única condição serem maiores  do que 0.

    Calculando o número de soluções inteiras não negativas dessa equação, temos:

    C(6-1), (3-1) = C5,2 = 5!/2!3! = 10, letra e

  • 6 6 3 ==> 3!/2! maneiras (permutação com 2 elementos repetitos.) = 3
    6 5 4 ==> 3! maneiras (permutação com 3 elementos distintos) = 6
    5 5 5 ==> 3!/3! maneiras (permutação com 3 elementos repetidos) = 1 

    Total = 3 + 6 + 1 = 10.

    Gabarito: E.

  • Hola.

    Fazendo a correção.

    A + B + C + 3*3 = 20

    o correto é:  A + B + C + 3*3 = 15

  • 366

    636

    663

    456

    465

    654

    645

    546

    564

    555


  • Letra E só e possível 10 maneiras

  • Soma de 15 ----> lados do dado 1, 2, 3, 4, 5, 6

    Combinações:

    5 + 6 + 4 =15 -------> nr de combinações 06 (todos diferentes, 3! = 6)

    6 + 6 + 3 =15 -------> nr de combinações 03 (663, 636, 366)

    5 + 5 + 5 = 15 -------> nr de combinações 01 (555, não dá resultado diferente)

    Total 6 + 3 + 1 = 10


ID
1088446
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Quanto à Gestão por Competências, analise as afirmativas a seguir.

I. Identifica as competências que os funcionários devem ter para executar as ações de sua responsabilidade.

II. As competências essenciais são fáceis de ser imitadas por outras empresas.

III. As competências individuais estão relacionadas com automotivação, proatividade e criatividade.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • As competências essenciais são difíceis de ser imitadas por outras empresas. erro da questão é de afirma que as competência essenciais são fáceis de ser imitadas.

  •  A número III foge desse conceito?  Individuais: Também chamadas de pessoais, humanas e profissionais. Quando o indivíduo aprende e desenvolve sua atividades na empresa.  

  • LETRA D

     

     

    GESTÃO DE COMPETÊNCIAS ->

     

    É a gestão da capacitação orientada para o desenvolvimento do conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias ao desempenho das funções dos servidores, visando ao alcance dos objetivos da instituição.

     

    COMPETÊNCIAS INDIVIDUAIS

    Foco na Customização
    Inovação em Produtos (produtos para clientes ou segmentos específicos)

    - Capacidade de Inovação

    - Comunicação eficaz
    - Articulação interna e externa
    - Absorção e transferência de conhecimentos

    - Liderança e trabalho em equipe
    - Resolução de problemas
    - Utilização de dados e informação técnica

    - Aprimoramento de processos/produtos participação em projetos

  • Eu acertei, mas foi a pior matéria que já estudei até hoje, tem hora que as bancas cobram ao pé da letra e tem hora que cobra pela metade...

  • Vamos analisar as afirmativas:

    I. Certo. Uma das etapas da gestão por competências é o mapeamento das competências. Identifica-se a lacuna de competência existente entre as competências necessárias para o alcance dos objetivos e as competências disponíveis na organização.

    II. Errado. Competências Essenciais são competências necessárias para o sucesso de uma organização em relação aos clientes, à sociedade e aos concorrentes. São difíceis de ser imitadas.

    III. Certo. As competências individuais resumem-se a aplicação individual de conhecimentos, habilidades e atitudes em uma situação específica.

    Portanto, alternativa D está correta.

    Gabarito: D


ID
1088449
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Acerca dos princípios que norteiam o governo e os gestores a agirem como empreendedores, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Os dez mandamentos do GE segundo Osborne e Gaebler (1992) de forma resumida a seguir: 

    1 - Governo catalisador : ao governo não competem sozinhos a assumir o papel de implementador de políticas públicas . devem sim, harmonizar a ação de diferentes agentes sociais na solução de problemas coletivos; 

    2-Governo que pertence comunidade: os governos devem abrir-se participação dos cidadães no momento de tomada de decisão; 

    3-Governo competitivo : os governos devem criar mecanismos de competição dentro das organizações públicas e entre organizações públicas e privadas, fomentando a melhoria da qualidade dos serviços prestados. Esse tipo de governo vai de contra ao Monopólio.

     4-Governo orientado por missão : os governos devem deixar de lado o seguimento de normativas formais e migrar a atenção na direção da sua verdadeira missão; 

    5-Governo de resultados : os governos devem substituir o foco no controle de inputs para o controle de outputs e impactos de suas ações, e para isso adotar a administração por objetivos; 

    6-Governo orientado ao cliente: os governos devem utilizar uma outra forma de trabalhar que evite a auto- referencialidade pela lógica de atenção e necessidades dos clientes/cidadães;

     7-Governo empreendedor : os governos devem fazer estratégias de modo a aumentar seus ganhos por meio de aplicações financeiras e ampliação da prestação de serviços; 

    8-Governo preventivo : os governos devem evitar comportamentos reativos na solução de problemas pela ação proativa, elaborando planejamento estratégico de modo a antever problemas potenciais;


    http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAs_EAD/modelos-gerenciais-resuminho


    Gabarito: Letra D

  • Não consigo entender qual é o erro da assertiva B. Agradeço se alguém puder ajudar.

  • Também não entendi porque a B está errada...

  • GABARITO: D

    Respondendo:

    a) Governo centralizado: hierarquiza a participação e o trabalho de equipe dando mais autonomia a servidores como forma de democratizar a gestão. ERRADA. A 'autonomia' e a 'democratização' são características de governo DESCENTRALIZADO;

    b) Governo catalisador: promove a atuação conjunta pública, privada e voluntária e o governo é coordenado. ERRADA. O governo não é coordenado, como afirma a alternativa. O governo COORDENA;

    c) Governo de resultados: financia resultados e recursos. ERRADA. O governo de resultados NÃO financia recursos, apenas os resultados;

    d) Governo preventivo: planeja suas ações a fim de minimizar problemas, o que acarreta melhores resultados e economia de recursos. CERTA. "A prevenção em lugar da cura";

    e) Governo clientelista: atende às necessidades do cliente e da burocracia. ERRADA. O governo clientelista NÃO atende às necessidades da burocracia.

    Fonte: Administração Pública, AUGUSTINHO PALUDO, 2015, págs. 281-282.

  • Sobre a letra B: Governo catalisador: navegando em vez de remar – promove a atuação conjunta: pública, privada e voluntária (o governo coordena, regula e fomenta.

  • Descentralização:

    Para responder com maior rapidez a mudanças nas circunstâncias ou nas necessidades dê seus clientes; o governo descentralizado é mais eficiente, inovador, produtivo e mais comprometido com os resultados.

     

    Governo Catalisador:

    Significa um governo que é forte porque se limita a decidir e a dirigir, deixando a excecução para outrem.

     

    Governo de resultados:

    No qual se privillegiam os resultados a atingir e não simplesmente os recursos.

     

    Papel preventivo:

    Preocupação com a prevenção de problemas evitáveis e com a previsão (antecipação) de dificuldades futuras.

     

    Ênfase no cliente:

    Consiste em aproximar os órgãos governamentais dos usuários de serviços públicos, de modo a identificar os seus anseios e incorporar as críticas, a fim de moldar a prestação de serviços conforme as suas reais necessidades.

     

     

    Fonte: Carranza, Giovanna, Administração geral e pública.

     

     

     

  • Governo Preventivo: a prevenção em lugar da cura - atuar preventivamente de acordo com um planejamento pode evitar/minimizar problemas, proporcionar melhores resultados e permitir a economia de recursos.

     

    GABARITO: D

  • O prof Rodrigo Rennó do Estratégia corrigiu essa questão e deu a E como correta.

    AQUI https://www.youtube.com/watch?v=mO0yuyggCk4

  • Priscila, acho que depois ele se corrigiu.

    Pois no curso dele do Estratégia, segue o comentário abaixo dado o gabarito como o item D (governo preventivo):

    "Os governos devem deixar de se preocupar apenas com a resolução dos problemas, para se concentrar nas causas dos problemas. Ao invés de tratar os sintomas, deve-se buscar evitar que os problemas apareçam.

    Os estudo e o enfrentamento da origem dos principais problemas levam o governo a gastar seus recursos de maneira mais eficiente". (Fonte: Curso Estratégia Concursos, Prof. Rodrigo Rennó)

  • Alternativa A. Errado. O governo empreendedor é descentralizado.

    Alternativa B. Errado. Promove a atuação conjunta pública, privada e voluntária e o governo é o coordenador.

    Alternativa C. Errado. Uma das metáforas do empreendedorismo governamental é que é “Melhor financiar resultados que recursos “

    Alternativa D. Correto.

    Alternativa E. O governo empreendedor é voltado para o cidadão e não para a burocracia.

  • Governo Catalizador – promotor de ações conjuntos (público, privado e voluntários), o governo regula, coordena e fomenta a maior parte da atuação das partes interessadas;

    Governo Competitivo – promotor da competição na prestação de serviços com a finalidade de aumentar a eficiência;

    Governo Orientado por Missões – as regras cedem lugar para as missões e para os objetivos organizacionais. Relaciona-se a eficiência na prestação dos serviços ao fortalecimento das instituições;  

    Governo de Resultados – o foco não está no financiamento da estrutura administrativa, mas na eficiente prestação dos serviços;

    Governo Empreendedor – foco na geração de receitas e na economia de recursos orçamentários;

    Governo Preventivo – atuação preventiva. Um adequado planejamento contribui para se evitar problemas e gerar melhores resultados;

    Governo Descentralizado – foco em mais autonomia aos servidores, foco em equipe como forma de democratizar a gestão e agilizar a prestação de serviços; e

    Governo Orientado para o Mercado – governo introdutor de mudanças através do mercado.

  • Na B fala de governo coordenado.. mas coordenado por quem? A mim deu a entender que por ele mesmo. O governo age coordenadamente em sua atuação com os demais "stakeholders", agindo como um catalisador de esforços.

    Bom, sei que pra FGV não quer dizer nada......rs


ID
1088452
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Assinale a alternativa que indica a ação da Administração Pública que prioriza a promoção da cidadania, com base nos meios eletrônicos.

Alternativas
Comentários
  • Características do Accountability:

    * Responsabilização 

    * Prestação de Contas

    * Publicidade - Transparência

    * Demonstração das Contas Públicas aos cidadãos. 

  • Questão mal escrita da P*!

  • E

     

    Na literatura há menção a três tipos de accountability: o horizontal e o vertical estabelecidos por Guillermo O’donnel, e o societal.

     

    O accountability horizontal ocorre através da mútua fiscalização e controle existente entre os poderes (os freios e contrapesos), ou entre os órgãos, por meio dos Tribunais de Contas ou Controladorias Gerais e agências fiscalizadoras – pressupõe uma ação entre iguais ou autônomos. Esse accountability refere-se a “transparência das ações da gestão pública em relação aos agentes que podem fiscalizá-las e puni-las” (Marcelo Amaral, 2007)

     

    accountability vertical ocorre quando os cidadãos controlam os políticos e governos através de plebiscito, referendo e voto, ou mediante o exercício do controle social – pressupõe uma ação entre desiguais.

     

    O terceiro tipo é o accountability social (ou societal), que não está ligado ao cidadão e ao voto, mas ligado às diversas entidades sociais como associações, sindicatos, ONGs, mídia, etc, que investigam e denunciam abusos cometidos, e cobram responsabilização.

  • ENUNCIADO - Que alternativa indica ação da Administração Pública que prioriza a promoção da cidadania, com base nos meios eletrônicos?

     

    A questão tem uma redação meio confusa, mas não é de difícil análise. A banca fala no enunciado da “alternativa que indica a ação da Administração Pública que prioriza a promoção da cidadania”. Ora, quase todas as alternativas estão referindo-se a impactos negativos.

     

    A letra A fala de algo que “burocratiza as formas de comunicação”.

    A letra B diz que reduz a eficácia.

    A letra C fala de impacto negativo na governança.

    A letra D fala de aumento de custos e redução da eficiência.

    A letra E é a única alternativa que toca em um ponto positivo, pois indica a promoção do accountability governamental. Esse ponto está sim associado a promoção da cidadania. 

     

    F - a) Burocratiza as formas de comunicação com a sociedade em geral.

     

    F - b) Reduz a eficácia da gestão pública.

     

    F - c) Impacta a governança de forma negativa.

     

    F - d) Aumenta custos e reduz a eficiência administrativa.

     

    V - e) Promove o accountability governamental.


     

    FONTE: Prof. Rodrigo Rennó, Estratégia Concursos.
     

  • Alternativa A. Errado. A ideia é facilitar a comunicação com a sociedade, ou seja, é “desburocratizar”.

    Alternativa B. Errado. Aumenta-se a eficácia da gestão pública a promoção da cidadania por meio de instrumentos do governo eletrônico.

    Alternativa C. Errado. Governança, no setor público, corresponde à capacidade que a administração pública possui de executar as políticas públicas. Instrumentos baseados em meios eletrônicos aumenta a governança.

    Alternativa D. Errado. Meios eletrônicos reduzem custos e aumenta a eficiência administrativa.

    Alternativa E. Correto. A promoção de valores como a cidadania fomenta o accountability governamental, que consiste no dever de prestar contas, no dever de transparência e na possibilidade de sanção dos gestores públicos.

    Gabarito: E 


ID
1088455
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Quanto à transparência na Administração Pública, analise as afirmativas a seguir.

I. Incentiva a participação popular por meio de audiências públicas durante os processos de elaboração e discussão dos planos, das Leis de Diretrizes Orçamentárias e dos orçamentos.

II. Dá pleno conhecimento e libera, em tempo real, informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público.

III. Adota sistemas integrados de administração financeira e de controle, que atendam ao padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Legislativo da União.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • item III - estabelecido pelo PODER EXECUTIVO

    art. 48, III, LRF – adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União e ao disposto no art. 48-A.


  • Libera em tempo real??? Isso me que deixou em dúvida se a II estava certa ou não...

  • Eu também cai nessa Camilla... Não sabia que era em tempo real!!!

  • Sobre transparência da Gestão Fiscal, ver o que diz o art. 48 da Lei de Responsabilidade Fiscal:

     Art. 48.São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.

    Parágrafo único.  A transparência será assegurada também mediante: 

    I – incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos;

    II – liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público;

        III – adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União e ao disposto no art. 48-A.


  • I. Certo. De acordo com as disposições da LRF:

    Parágrafo Único: A transparência será assegurada também mediante:

    I - incentivo à participação popular e a realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e de discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos.

    II. Certo. De acordo com as disposições da LRF:

    Parágrafo Único: A transparência será assegurada também mediante:

    II – liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público;

    III. Errado. O responsável por definir parâmetros mínimos de qualidade do sistema de administração financeira é o Poder Executivo da União.

    Parágrafo Único: A transparência será assegurada também mediante:

    III – adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União e ao disposto no art. 48-A

    Gabarito: D

  • gab. D

    Um Sistema de Tempo Real é, portanto, o software que gerencia os recursos de um sistema computacional, com o objetivo de garantir com que todos os eventos sejam atendidos dentro de suas restrições de tempo, e gerenciados da forma mais eficiente possível.

    No jornalismo em tempo real é aquela informação que é passada ao vivo, por exemplo o plantão da Globo quando ha algum acontecimento global muito importante.


ID
1088458
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Quanto à accountability, analise as afirmativas a seguir.

I. Obriga à prestação de contas e à responsabilização pelos resultados decorrentes da utilização dos recursos públicos.

II. O accountability societal não é capaz de alcançar os gestores públicos.

III. Os principais mecanismos de accountability vertical são a fiscalização e o controle.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: a

    Accountability

    Refere-se ao dever de um servidor público de prestar contas do cumprimento de suas atividades ao um organismo de
    controle, ao parlamento ou à sociedade.

     - Horizontal: fiscalização recíproca entre instituições. TCU, MP, ouvidoria pública.

     - Vertical: realizado pelos cidadãos: plebiscito, referendo, voto e ação popular.

    - Social (ou societal):ligado às diversas entidades sociais como associações, sindicatos, ONGs, mídia etc.



     

  • II -  O accountability societal é incapaz de aplicar sanções contra agentes públicos em casos de transgressões. Porém é uma espécie de controle social realizado pela sociedade civil que procura alcançar também os burocratas gestores e não somente políticos públicos. 

    III- os principais mecanismos de accountability vertical são o voto e a ação popular.

  • Accountability Vertical pressupõe uma ação entre desiguais, seja sob a forma do mecanismo do voto,plebiscito,ação popular,referendo.Ação entre desiguais.

    A accountability societal pode ser definida como: um mecanismo de controle não eleitoral, que emprega ferramentas institucionais e não institucionais(ações legais, participação em instâncias de monitoramento, denúncias na mídia etc.), que se Baseia na ação de múltiplas associações de cidadãos, movimentos, ou mídia, objetivando expor erros e falhas do governo.

    incorpora novos atores, tais como associações, ONG's, movimentos sociais, mídia. 



  • Accountability horizontal (entre iguais)= Podemos citar como exemplo os sistema de freios e contrapesos presente nos 3 poderes

    Accountability vertical (entre desiguais)= Governo e cidadãos. Controle por parte da população através do voto, ação popular, etc...

    Accountability Societal = Realizado pela sociedade civil através de associações, ongs, etc.. Alcança também os gestores públicos (alta burocracia)

  • Gabarito A


    I) Traz o conceito correto de accountability
    II) O accountability vertical atinge sim os gestores públicos (o accountability societal refere-se ao controle não-eleitoral exercido pela sociedade civil, através de mecanismos como ongs, mídia, conselhos de políticas públicas)
    III) O principal mecanismo do accountability vertical é o VOTO. Já fiscalização e controle são mecanismos do accountability horizontal.
  • Instrumentos do accontability vertical: ação popular e voto.

  • Gab. A

    II. O accountability societal não é capaz de alcançar os gestores públicos. (é)

    III. Os principais mecanismos de accountability vertical são a fiscalização e o controle. (horizontal)

  • Accontability ( Prestação de contas )

    A combinação de diversos mecanismos de accountability no setor público possibilita o funcionamento do sistema de check and balances (freios e contrapesos)

    →HORIZONTAL - UM PODER OU ORGÃO FISCALIZA O OUTROmesmo nível /o controle que se estabelece entre diversas agências e órgãos estatais.

    EX: o controle judiciário, o controle de contas; o controle legislativo; o controle administrativo ou controle interno; (empresas estatais: Empresa estatal, empresa governamental ou, simplesmente, estatal, é um tipo de empresa criada por um estado para exercer uma atividade de interesse público e cuja direção é dependente do poder público.)

    →VERTICAL - A POULAÇÃO SOBRE OS POLÍTICOS - (VOTO E AÇÃO POPULAR)→ O controle é exercido pelos cidadãos por meio do voto / eleições e do controle social e pela fiscalização mútua entre poderes.

    →SOCIETAL - REPRESENTADO POR ONGS, SIDICATOS E ASSOCIAÇÕES

  • Gabarito: A.

    Ana Mota sobre Accountability vertical → São os mecanismos institucionais que possibilitam ao cidadão e à sociedade civil exigir a prestação de contas pelos agentes públicos, sendo as eleições livres e justas o principal. Nesse sentido, pode-se dizer que o accountability vertical tem caráter político. À vista disso, alguns autores chamam esse tipo de accountability de accountability democrática ou ainda accountability eleitoral. Esse tipo de accountability pressupõe uma ação entre desiguais. Exemplos: os principais mecanismos de accountability vertical são o voto e a ação popular

    Fonte: Comunidade QC + anotações pessoais.

  • Accountability HORIZONTAL > exercido pelos sistemas da Administração Pública:

    • Sistema de freios e contrapesos;
    • Tribunais de Contas;
    • Controladorias Gerais;
    • Agências fiscalizadoras;
    • Ministério Público.

    Accountability VERTICAL > exercido pelos cidadãos:

    • Voto;
    • Ação popular;
    • Referendo;
    • Plebiscito.

    Accountability SOCIAL (SOCIETAL) > exercido pela sociedade organizada:

    • Associações;
    • Sindicatos;
    • ONGs;
    • Mídia.

    Portanto, somente a afirmativa I está correta.

    Fonte Direção: Aula do Prof Marcel Silva, em Administração Pública, sobre "Governabilidade e Governança".


ID
1088461
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O clientelismo, o corporativismo e o neocorporativismo são meios utilizados pelos governos para obtenção de apoio, com vistas a aumentar sua legitimidade.

I. O corporativismo é utilizado para remover ou neutralizar conflitos econômicos relacionados à concorrência de mercados, conflitos sociais relacionados à luta de classes e conflitos políticos relacionados a divergências partidárias.

II. No neocorporativismo ou corporativismo societal as entidades privadas conquistaram o direito de participar do processo decisório.

III. O clientelismo consiste em uma ação entre desiguais em que um é o patrão e os demais, clientes. Neste tipo de relação, políticos asseguram os votos dos setores pobres da população em troca de empregos e serviços.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Os termos não são de fato muito claros e não são consensos na literatura política. O Corporativismo, enquanto grupo social organizado frente ao Estado, propugna a coletividade e a colaboração de interesses, de forma a neutralizar conflitos que possam decorrer dessa relação. Segundo Norberto Bobbio (in: Dicionário de Ciência Política, 2007): "O modelo corporativo se apresenta, pois, como fórmula contraposta ao modelo sindical, que seria o gestor do conflito subjacente à sociedade industrializada ou em vias de desenvolvimento e o transformaria de quando em quando, em uma eventual relação de força entre trabalho e lucro. O modelo Corporativo, pelo contrário, impediria justamente a formação de elementos de conflito, articulando as organizações de categoria em associações entre classes e prefixando normas obrigatórias de conciliação [...] O modelo corporativo defende q colaboração entre as classes no âmbito da categoria."
    A diferença consiste, segundo o mesmo Bobbio, em que: "...num sistema Neocorporativista a organização representativa de interesses particulares é livre para aceitar ou não suas relações com o Estado, contribuindo, portanto, para definí-las enquanto que no Corporativismo clássico é o próprio Estado que impõe e define estas relações".
    Percebam que a diferença não consiste tão somente nos grupos ou nas formas como estes se formalizam, a principal diferença entre os conceitos está na forma de relação das corporações com o Estado.

  • Letra E

    I-Verdadeira. Segundo Paludo (2017), “O corporativismo é utilizado para remoção ou neutralização de conflitos: econômicos, relacionados à concorrência de mercado; sociais, relacionados à luta de classes; e políticos, relacionados aos conflitos partidários”.

    II-Verdadeira. Segundo Paludo (2017), “No neocorporativismo (ou corporativismo societal) as entidades privadas que conquistam o direito de participar do processo decisório”.

    III-Verdadeira. Segundo Paludo (2017), “O clientelismo consiste numa ação entre desiguais (assimétrica) em que um é o patrão e os demais são clientes. Segundo Surama Pinto (1997), “neste tipo de relação políticos e/ou o Governo trocam com setores pobres da população votos por empregos e serviços sem a mediação de terceiros”


ID
1088464
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A política de governo eletrônico está baseada em normas que priorizam a cidadania. Assinale a alternativa que apresenta os fundamentos dessas normas.

Alternativas
Comentários
  • O desenvolvimento de programas de Governo Eletrônico tem como princípio a utilização das modernas tecnologias de informação e comunicação (TICs) para democratizar o acesso à informação, ampliar discussões e dinamizar a prestação de serviços públicos com foco na eficiência e efetividade das funções governamentais. No Brasil, a política de Governo Eletrônico segue um conjunto de diretrizes que atuam em três frentes fundamentais: junto ao cidadão; na melhoria da sua própria gestão interna; e na integração com parceiros e fornecedores. O que se pretende com o Programa de Governo Eletrônico brasileiro é a transformação das relações do Governo com os cidadãos, empresas e também entre os órgãos do próprio governo de forma a aprimorar a qualidade dos serviços prestados; promover a interação com empresas e indústrias; e fortalecer a participação cidadã por meio do acesso a informação e a uma administração mais eficiente. 

    Disponível em: http://www.governoeletronico.gov.br/o-gov.br.  Acesso em: 04 de abril de 2009. 


    Gabarito: A

  • A questão cobra quais são as frentes fundamentais que devem nortear as ações do Governo Eletrônico. As diretrizes do e-gov atuam nas seguintes frentes fundamentais:
    ✓ Junto ao cidadão;
    ✓ Na melhoria da sua própria gestão interna;
    ✓ Na integração com parceiros e fornecedores.


    Desse modo, a letra A está descrevendo de maneira correta as frentes fundamentais do governo eletrônico e é o gabarito da banca.

     

    FONTE: Prof. Rodrigo Rennó, Estratégia Concursos.
     

  • Governo Eletrônico - foca na transformação das relações do Governo com os cidadãos, empresas e também entre os órgãos do próprio governo de forma a aprimorar a qualidade dos serviços prestados; promover a interação com empresas e indústrias; e fortalecer a participação cidadã por meio do acesso a informação e a uma administração mais eficiente.

  • O governo eletrônico baseia-se em três ideias fundamentais: participação do cidadão, melhoria do gerenciamento interno e integração com parceiros e fornecedores.

    Gabarito: A

  • Gab.A

    Obrigada, meu Deus! ia mudar, mas desistir.


ID
1088467
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

As novas tecnologias que surgiram em função do aumento da concorrência entre as empresas privadas passaram, num segundo momento, a ser utilizadas pelas organizações públicas.

A ferramenta que busca a lógica do “fazer certo desde a primeira vez”, utilizada para controlar e melhorar processos, é denominada.

Alternativas
Comentários
  • Ciclo PDCA: é uma ferramenta que busca a lógica para fazer certo desde a 

    primeira vez, e cuja as iniciais são P – Plan (planejar), D – Do (fazer), C – 

    Control (controlar) e A – Action (atuar corretivamente).  


    Benchmarking: é um processo contínuo de medição de produtos, serviços e 

    práticas (processos), em relação aos concorrentes mais competitivos, ou às 

    empresas reconhecidas como líderes.


    http://www.gespublica.gov.br/Tecnologias/pasta.2010-04-26.1767784009/anexos/guia_de_simplificacao_e_modelagem/p_glossario.pdf


    Gabarito: letra C



  • kaisen e 5S seria para que mesmo?

  • Acertei, mas me questionado sobre a letra E. Alguem poderia explicar ?

  • Gabarito C

     

    A) A reengenharia é um sistema administrativo criado no início da década de 90 por Michael Hammer e James Champy. Ela é muito utilizada para manter as empresas competitivas no mercado, mantendo-as com foco no alcance de objetivos e metas, transformando seus processos e atividades de negócio, através do “rompimento” com costumes obsoletos.

     

    B) 5s Trata-se de uma filosofia de trabalho que pretende superar antigos hábitos. O método visa obter um local de trabalho ordenado, limpo e saudável, ideal para a implantação de um sistema de gestão da Qualidade na empresa. Pretende, também, garantir o bem-estar das pessoas e sua valorização. O programa mostra os cinco passos necessários para evitar desperdícios e organizar trabalho, ambiente, informações e até nossa própria vida.

     

    C)  O ciclo PDCA é assim chamado devido ao nome em inglês de cada uma das etapas que o compõem:

    P: do verbo “Plan”, ou planejar.

    D: do verbo “Do”, fazer ou executar.

    C: do verbo “Check”, checar, analisar ou verificar.

    A: do verbo “Action”, agir de forma a corrigir eventuais erros ou falhas.

    A metodologia PDCA é largamente utilizada por corporações que desejam melhorar seu nível de gestão através do controle eficiente de processos e atividades internas e externas, padronizando informações e minimizando as chances de erros na tomada de decisões importantes.

     

    D) O Benchmarking é um processo contínuo de medição de produtos, serviços e práticas (processos), em relação aos concorrentes mais competitivos, ou às empresas reconhecidas como líderes.

     

    E) Kaizen é uma palavra de origem japonesa que significa mudança para melhor, usada para transmitir a noção de melhoria contínua na vida em geral, seja ela pessoal, familiar, social e no trabalho.

  • Tá é Wikipédia, mas o que está escrito faz sentido. PDCA é um processo iterativo, não foi feito pra “fazer certo desde a primeira vez” ....

    Rather than enter "" to get it perfect the first time, it is better to be approximately right than exactly wrong. The aim of the PDCA cycle is to bring its users closer to whatever goal they choose.

    Segundo Vieira Filho “Esse método é largamente utilizado na busca da melhoria continua tão necessária para o sucesso dos negócios.”


ID
1088470
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito do Balanced Scorecard, analise as afirmativas a seguir.

I. Alinha missão, visão e estratégias a um conjunto equilibrado somente dos indicadores financeiros.

II. Mede a contribuição individual de cada funcionário da organização

III. Prioriza o equilíbrio organizacional a partir de quatro perspectivas: financeira, dos clientes, dos processos externos, do aprendizado.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Erro do item III  são processos internos e NÃO externos.

  • O balanced Scorecard procura alinhar a estratégia e as atividades operacionais de forma a garantir que os objetivos estratégicos sejam alcançados. Para isso, desenvolve-se um conjunto de medidas de desempenho que deverão ser controladas pela organização. Essas medidas abrangem quatro dimensões do negócio: o desempenho financeiro, o relacionamento com clientes, os processos internos e a capacidade de aprendizagem e crescimento.

    O desenvolvimento de medidas de desempenho nas quatro perspectivas auxilia os dirigentes a traduzir a visão e a estratégia em atividades e objetivos específicos e esclarece os membros organizacionais sobre a importância de cada processo ou atividade para o alcance dos objetivos. Fonte: Administração teoria e prática no contexto brasileiro - Felipe Sobral e Alketa Peci
  • I) Indicadores financeiros e não financeiros

    II) Através dessa medição verifica-se os "gaps" para direcionar o aprendizado dos funcionários.

    III) Processos internos


  • Pessoal, concordo que exista erro na III, mas afirmar que mede a contribuição "individual" de cada funcionário da organização é uma tremenda "força barra", não? BSC =  indicadores..... nada de contrinuição individual de cada funcionário, certo? Se divagou em RH vou divagar em português... vejam o pleonasmo vicioso: "individual de cada funcionário"....é o clássico "plus a mais" kkkk

    Fraquinha essa banca, não?

  • Alternativa subjetiva frente a uma metodologia que visa o balanceamento de indicadores de perspectivas macros e comuns as organizações e a inter-relação entre eles. Apesar de que sabemos que o seu desdobramento se chegará ao estabelecimento de metas individuais/equipes que certamente serão medidos.

  • PRA MATAR A QUESTÃO: 

    Essa questão, na dúvida (do item II), daria pra resolver pela eliminação.

    I - SOMENTE indicadores financeiros? Errada, então já elimina as alternativas A, D, E.

    III - Processos externos? Errada, é processos INTERNOS. Então elimina a C.


    Sobrou a B, que é o gabarito.


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  • Se tivesse a opção todas as alternativas estao erradas tinha marcado essa, mas como não tinha acertei por eliminação

  • sobre a alternativa b) Segundo Augustinho Paludo, o BSC corresponde a um sistema de avaliação de desempenho organizacional que contempla indicadores financeiros e não financeiros, que fornecem uma visão equilibrada das diversas áreas da organização, com vistas a avaliar sua efetividade. O BSC associa os indicadores a um sistema gerencial que vincula " o desempenho operacional de curto prazo aos objetivos estratégicos de longo prazo". Além disso, o BSC pode medir inclusive a contribuição individual de cada funcionário da organização.

  • Letra B.

     

    Comentário:

     

    Vejamos cada item sobre o BSC:

     

    I) Errado. Os indicadores vão além dos financeiros, considerando ainda os clientes, processos internos e aprendizado e crescimento.
    II) Certo. Está perfeito. Através do painel de desempenho é possível medir como cada funcionário contribui para o sucesso da estratégia
    organizacional.

    III) Errado. A banca trocou, sorrateiramente, a perspectiva de processos internos por processos externos.

     

     

    GABARITO: B.

     

     

    Prof. Carlos Xavier

  • II-CORRETO.

    Uma das vantagens trazidas pelo emprego do BSC é a possibilidade de se alinharem os objetivos individuais com os objetivos estratégicos da organização?

    Sim. O BSC pode medir inclusive a contribuição individual de cada funcionário da organização. Segundo Kaplan e Norton, as empresas têm utilizado o Balanced Scorecard para "alinhar os objetivos individuais e da unidade com a estratégia adotada pela empresa; vincular os objetivos estratégicos com as metas de longo prazo e com os orçamentos anuais; e revisar periodicamente a estratégia, focando o aprendizado e a melhoria desta".

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  • Gabarito B

     

     

    BSC não só contempla os resultados financeiros da organização. Contempla, também, o sucesso esperado no futuro, avaliado dentro de QUATRO PERSPECTIVAS:

     

    1. Perspectiva do Cliente: a instituição deverá traduzir em medidas específicas os fatores importantes para os clientes, obtendo assim a satisfação e fidelização;

     

    2. Perspectiva Financeira: monitora se a estratégia da instituição está contribuindo para a melhoria dos resultados financeiros. As metas financeiras se relacionam com a rentabilidade e o crescimento;

     

    3. Perspectivas dos Processos Internos: neste perspectiva as organizações identificam os processos críticos para a realização dos objetivos das duas perspectivas anteriores. Os processos devem criar as condições para que a organização ofereça propostas de valor ao cliente, capazes de atrair e reter clientes nos seus segmentos de atuação;

     

    4. Perspectiva do Aprendizado e do Crescimento: a capacitação da organização se dará por meio dos investimentos em novos equipamentos, em pesquisa, em sistemas e nos recursos humanos da empresa.

     

    Vejamos outra questão:

     

    A respeito de gestão organizacional, julgue o próximo item.

     

    Balanced scorecard é um sistema de medição de desempenho que se baseia em quatro perspectivas de análise complementares: finanças, processos internos, clientes, e aprendizado e inovações (ou crescimento). (GABARITO:CERTO)


ID
1088473
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Por meio do paradigma pós-burocrático foi possível identificar algumas vantagens da burocracia como:

Alternativas
Comentários
  • A palavra meritocracia vem do latim mereo que significa obter, merecer e pode ser definida como forma de atuação baseada no mérito, na qual as posições hierárquicas e outras recompensas são conquistadas pelos colaboradores que atingem os resultados esperados e apresentam no dia a dia de trabalho as competências de liderança, técnicas e estratégicas estabelecidas previamente pelas organizações. São muitas as empresas que hoje aplicam critérios meritocráticos em seus sistemas de reconhecimento, recompensa e gestão de carreira, ou seja, que têm como objetivo valorizar e reter os colaboradores que realmente fazem a diferença nos negócios, que garantem os resultados e o crescimento constante da organização.


    Fonte: http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/carreira-em-geracoes/2013/02/18/o-que-e-meritocracia/

  • ENUNCIADO - São vantagens da burocracia:

     

    V - a) a meritocracia.

    A meritocracia, um dos pilares do modelo burocrático, é a valorização do mérito pela Administração. Com base na meritocracia, os melhores funcionários são promovidos e os melhores candidatos são selecionados para ingressar na organização. Esse princípio da meritocracia é uma das principais heranças do modelo burocrático e é reconhecido como um dos fatores positivos do modelo. 

     

    F - b) a rigidez.

    Constitui-se em desvantagem do modelo burocrático.

     

    F - c) a resistência a mudanças.

    Constitui-se em desvantagem do modelo burocrático.

     

    F - d) o apego às regras.

    Constitui-se em desvantagem do modelo burocrático.

     

    F - e) o formalismo.
    Constitui-se em desvantagem do modelo burocrático.

     

     

    FONTE: Prof. Rodrigo Rennó, Estratégia Concursos.
     

  • O modelo gerencial se apoia e conserva alguns princípios fundamentais da burocracia, embora flexibilizando-os, como a rigorosa profissionalização da administração pública, que continua princípio fundamental. O termo pós-burocrático significa que algumas vantagens da burocracia são utilizadas como características do modelo gerencial, por exemplo: Meritocracia, Impessoalidade, Profissionalização dentre outros. Essas características não foram definidas pelo gerencialismo, mas sim pela burocracia.

    ➥ Fonte: Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC – Vol 01 (Adm. Pública)

  • Errei por não ver a meritocracia como vantagem em nada... A vida é mais do que podemos dar (a) e fazer (com); não é desculpa para o fracasso, mas a sensatez de saber que a maior parte da vida não está sob nosso controle, embora a maioria de nós pense o contrário. A meritocracia é uma ilusão, o trabalho não.

    paz

  • Letra A.

     As características principais da Burocracia são:  

    Formalidade a autoridade deriva de um conjunto de normas e leis, expressamente escritas e detalhadas. O poder do chefe é restrito aos objetivos propostos pela organização e somente é exercido no ambiente de trabalho - não na vida privada. As comunicações internas e externas também são todas padronizadas e formais.  

    Impessoalidade Os direitos e deveres são estabelecidos em normas. As regras são aplicadas de forma igual a todos, conforme seu cargo em função na organização. Segundo Weber, a Burocracia deve evitar lidar com elementos humanos, como a raiva, o ódio, o amor, ou seja, as emoções e as irracionalidades. As pessoas devem ser promovidas por mérito, e não por ligações afetivas. O poder é ligado não às pessoas, mas aos cargos – só se tem o poder em decorrência de estar ocupando um cargo.  

    Profissionalização – As organizações são comandadas por especialistas, remunerados em dinheiro (e não em honrarias, títulos de nobreza, sinecuras, prebendas, etc.), contratados pelo seu mérito e seu conhecimento (e não por alguma relação afetiva ou emocional).

    Fonte: Estratégia Concursos


ID
1088479
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Os sistemas operacionais possuem um núcleo que oferece serviços aos usuários e suas aplicações e que representa a camada de software mais próxima ao hardware. Esse núcleo recebe a seguinte denominação:

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

    O núcleo de um sistema operacional é conhecido como kernel.

    SETUP é configuração, e poderia ser o programa de definições da BIOS assim como um instalador. SWAPPER, trocador, seria uma referência a partição de troca do Linux. FIRMWARE é o conjunto de instruções da BIOS, armazenado em uma memória ROM. SCHEDULER, agendador, faz referência ao Agendador de Tarefas do sistema operacional, para programar a execução de tarefas em determinados horários.

  • Deus, dê Juízo à FGV. Conhecimentos BÁSICOS e NOÇÕES DE INFORMÁTICA pra saber o que é Kernel?

  • Questão simples, se você estiver um pouco de conhecimento em inglês acertará.

    Os sistemas operacionais possuem um núcleo que oferece serviços aos usuários e suas aplicações e que representa a camada de software mais próxima ao hardware. Esse núcleo recebe a seguinte denominação:

    Todos os sistemas operacionais possui um núcleo, ele é o cérebro do sistema operacional, por isso que o windows independente da versão possui as mesmas carateristas de uso, modificando um pouco a interface que é chamada de shell (casca) 

    O núcleo vem do inglês que representa Kernel ou cerne.

    Setup  de um modo didático é uma interface gráfica que gerencia os periféricos, ele não está alocado no sistema operacional e é acionado quando você da o boot (inicialização) no computador e pressiona o Delete ou F2 para acessar. A maioria da vezes que um técnico vai formatar o pc ele precisa entrar no setup para mudar o modo de boot para que o sistema seja carregado por um cd ou pendrive.

    swapper - o nome é de um aplicativo para android de aumento da memoria virtual. mas no S.O. o nome é SWAP que representa a memória virtual do computador. 

    Firmware - um conjunto de instruções para o funcionamento de um dispositivo. para a a sua webcam funcionar ela precisa de um programa esse é o Firmware.

    Scheduler - escalonamento de processos, um agendador de tarefas que fica na cpu. 

    Letra B

  • Núcleo de aparelhos em geral pra mim é CORE! Kernel é mais pra sementes e coisas assim...

  • hardware com o software - Kernel


    usuário com o software - Shell

  • Diego,

    Traduções conforme o Google Translator para Kernel e Core.

    Traduções de kernel

    substantivo

    o

    núcleo

    core, nucleus, kernel, center, heart, centre

    o

    miolo

    crumb, core, kernel, nucleus, bread crumb

    a

    amêndoa

    almond, kernel, nut, hazelnut

    o

    cerne

    core, heartwood, kernel, duramen

    Traduções de core

    substantivo

    o

    núcleo

    core, nucleus, kernel, center, heart, centre

    o

    cerne

    core, heartwood, kernel, duramen

    o

    âmago

    core, heart, essence, bottom, marrow, pith

    o

    caroço

    lump, core, stone, seed

    Ou seja, os dois podem ser utilizados com vários sentidos (em maior ou menor intensidade) mas são definições parecidas. 

    Na verdade neste caso é mais uma conveção. Core é muito utilizado principalmente para o núcleo do microprocessador e Kernel para o núcleo do sistema operacional ligado ao hardware.

  • Kernel

    O nome vem do inglês, e significa “núcleo”, cerne. Em linhas gerais, o kernel é o “cérebro” do computador. Peça fundamental dos sistemas operacionais, ele é a ligação entre o processamento dos dados e os programas.

    O kernel é responsável por ser o elo do hardware (parte física) com o software (parte lógica) do computador. Em outras palavras, o principal objetivo é gerenciar o computador e permitir que os aplicativos sejam executados e façam uso dos recursos que a máquina tem. O núcleo também tem que garantir, por exemplo, que a memória RAM seja usada em seu potencial sem risco para o computador.

    Assim que você liga o PC, o kernel é acionado e começa a detectar todo o hardware que ele possui e o que precisa para funcionar (monitor, placa de vídeo, etc.). Depois que o sistema operacional é carregado, o núcleo assume outras funções: gerenciar os processos, os arquivos, a memória e os dispositivos periféricos, fazendo com que ele seja o “organizador” de tudo o que acontece na máquina.


  • O kernel do Sistema Operacional é o seu núcleo. Ele é responsável
    por ser o elo do hardware (parte física) com o software (parte lógica) do
    computador. Em outras palavras, o principal objetivo é gerenciar o
    computador e permitir que os aplicativos sejam executados e façam uso
    dos recursos que a máquina tem. O núcleo também tem que garantir, por
    exemplo, que a memória RAM seja usada em seu potencial sem risco para
    o computador.

  • GABARITO: B

    O kernel é o NÚCLEO do sistema operacional responsável pela comunicação MAIS PRÓXIMA com os dispositivos de hardware.

  • kernel é o núcleo de um sistema operacional e uma parte essencial do software. ... O kernel também é responsável pelas funções de baixo nível da máquina, como gerenciamentos de memória e processos, subsistemas de arquivos, rede, suporte aos dispositivos e periféricos conectados ao computador

  • GAB. B

    kernel.

  • shell= interpreta comandos

    kernel= serve de ponte entre aplicativos e hardwares

  • GABARITO: B

    Um PC divide-se, basicamente, em duas camadas: hardware e software. O Kernel (CAMADA DE SOFTWARE MAIS PRÓXIMA AO HARDWARE) . é o grande responsável por fazer a interação entre essas camadas. Em outras palavras, é o Kernel que gerencia os recursos do sistema e permite que os programas façam uso deles.

    Ele começa a funcionar assim que o computador é ligado; nesse momento ele inicia a detecção de todo o hardware indispensável ao funcionamento da máquina (monitor, placa de vídeo etc.).

    O Sistema Operacional é carregado em seguida e, uma vez que o usuário faça seu login, o Kernel passa a administrar as principais funções dentro do S.O.: isso inclui o gerenciamento da memória, dos processos, dos arquivos e de todos os dispositivos periféricos.

    KERNEL É O CÉREBRO DO COMPUTADOR !

    POR SUA VEZ O SHELL INTERPRETA COMANDOS !


ID
1088482
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

As redes de computadores com acesso à Internet, operam com base nos protocolos de comunicação da arquitetura TCP/IP. Cada máquina necessita ter um IP único, podendo esse endereço ser de uma das classes A, B ou C.

Nesse contexto, os dois endereços de classe C válidos são

Alternativas
Comentários
  • Letra D.

    Os endereços IP v4 são organizados em 5 classes, de A a E, sendo que as classes D e E são multicast.

    Classe A = 1.0.0.0 até 127.0.0.0

    Classe B = 128.0.0.0 até 191.255.0.0

    Classe C = 192.0.0.0 até 223.255.255.0

    O endereço 127.0.0.1 é localhost, ou seja, você mesmo.

    E os números usados devem estar na faixa de 0 a 255.


    Portanto, a letra A está errada por referenciar o localhost 127.0.0.1

    A letra B está errada por citar um endereço classe B, o 128.191.132.0

    A letra C está errada por referenciar dois endereços de classe B.

    A letra E está errada porque 239.256.128.33 não pode existir, sabendo que o valor de cada parte (cada octeto) deverá ser de 0 a 255.


  • Juízo e semancol para a FGV já.

    Noção de informática é especialista em redes? Troquem já de elaborador de provas

  • são multicast??!

  • d) 193.217.53.76 e 220.125.145.139 

    Classe C tem u, range cujo início é 192.0.0.0 e final 223.255.255.255

  • Pessoal atentem sempre para o primeiro octeto do endereço IP:

    0 a 126 - Classe A

    128 a 191 - Classe B

    192 a 223 - Classe C


    IP's que começam com 224 em diante são reservados para forças armadas.

    o IP 127 é um número especial, que serve para fazer loopback (teste em si mesmo)

    A  alternativa E está errada porque tem em um dos octetos um IP com endereço 256 e um endereço vai apenas de 0 a 255.

  • Misericórdia!


  • O ultimo grupo de números não pode ter 0, 127, 255. 

  • É esse povo está pensando que eu sou doido? Já não basta tanto assunto para estudar!

  • Galera, é simples, são 3 regras para o IPV4 (que varia de 0 a 255): 1 - Os primeiros 3 números não podem ser apenas 0. 2 - A última sequencia do IP não pode ser 127, 255, nem terminar com 0. 3 - O IP não pode variar além de 255 (como ocorre na letra "d") Bons estudos!
  • Complementando...

     

    Classe A: Primeiro bit é 0 (zero) ==>   1.0.0.0 até 127.0.0.016 777 216;

     

    Classe B: Primeiros dois bits são 10 (um, zero) ==>  128.0.0.0 até 191.255.0.0;

     

    Classe C: Primeiros três bits são 110 (um, um, zero) ==>  192.0.0.0  até  223.255.255.0;

     

    Classe D: (endereço multicast): Primeiros quatro bits são: 1110 (um, um, um, zero) ==> 224.0.0.0 até 239.255.255.255 Multicast

     

     

    bons estudos

  • Ridículo isso... o cara tem q saber até esses números de IP.

  • GAB.D

    Classe c vai de 192 a 223

    no 1° grupo

  • Endereço IP 

     

    Classe A ---> 1 a 126

     

    Classe B ---> 127 a 191

     

    Classe C ---> 192 a 223

  • (a)        Errado. Endereço 100.142.253.255 pertence à Classe A e Endereço iniciado por 127 é reservado para testes;

    (b) Errado. Endereço 128.191.132.0 pertence à Classe B e Endereço 192.0.0.255 pertence à Classe C;

    (c) Errado. Endereço 146.255.129.127 e 164.255.32.0 pertencem à Classe B;

    (d) Correto. Endereço 193.217.53.76 e 220.125.145.139 pertencem à Classe C;

    (e) Errado. Endereço 200.150.201.13 pertence à Classe C e Endereço 239.256.128.33 não existe, pois cada bloco de um endereço vai de 0 a 255.

     

    Gabarito: Letra D

    Daniel Carvalho

  • *dois endereços de classe C válidos:

    D. 193.217.53.76 e 220.125.145.139

    Classe A ---> 1 a 126

    Classe B ---> 127 a 191

    Classe C ---> 192 a 223

  • Nao fazia a minima ideia! Agradeço aos comentários dos colegas.

    Essa questão não é pra qualquer um.

  • Até agora não sei como consegui acertar essa questão... kkk

  • Endereço IP 

     

    Classe A ---> 1 a 126

     

    Classe B ---> 127 a 191

     

    Classe C ---> 192 a 223

  • Va multiplicando os nº por 2:

    2 - 4 - 8 - 16 - 32 - 64 - 128

    A- 0 a 126 (ñ vai até o 127 pq é um nº especial)

    B- 128 a 191 (ultimo nº da sequencia q coloquei acima + o penúltimo -> 64. Daria 192, mas ele é o 1º nº da prox sequencia)

    C- 192 a 223 (penúltimo nº + antepenúltimo - daria 224, mas ele é o 1º da próxima sequência)

    Foi assim que entendi... minha explicação não ficou mt boa, mas espero que tenha entendido a lógica kkkk

  • Comentários do prof. Diego do Estratégia (@professordiegocarvalho):

    (a) Errado. Endereço 100.142.253.255 pertence à Classe A e Endereço iniciado por 127 é reservado para testes;

    (b) Errado. Endereço 128.191.132.0 pertence à Classe B e Endereço 192.0.0.255 pertence à Classe C;

    (c) Errado. Endereço 146.255.129.127 e 164.255.32.0 pertencem à Classe B;

    (d) Correto. Endereço 193.217.53.76 e 220.125.145.139 pertencem à Classe C;

    (e) Errado. Endereço 200.150.201.13 pertence à Classe C e Endereço 239.256.128.33 não existe, pois cada bloco de um endereço vai de 0 a 255.

    Gabarito: Letra D 

  • Copiando só para salvar a resposta !

    Pessoal atentem sempre para o primeiro octeto do endereço IP:

    0 a 126 - Classe A

    128 a 191 - Classe B

    192 a 223 - Classe C

    IP's que começam com 224 em diante são reservados para forças armadas.

    o IP 127 é um número especial, que serve para fazer loopback (teste em si mesmo)

    A alternativa E está errada porque tem em um dos octetos um IP com endereço 256 e um endereço vai apenas de 0 a 255.


ID
1088488
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

As restrições de integridade são um dos principais objetivos de um sistema de gerência de banco de dados.

Nesse contexto, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a verdadeira e F para a falsa.

( ) Integridade Referencial – funciona ao nível da tabela, sendo
que o valor dos campos que constituem a chave estrangeira
de uma tabela deve estar também presente na chave
primária da tabela que referenciam ou, quando muito,
podem ter o valor NULL.

( ) Integridade de Domínio – funciona ao nível da linha da tabela
do banco de dados, sendo que o valor de um campo deve
obedecer ao tipo de dados e às restrições de valores
admitidos para essa coluna.

( ) Integridade de Entidade – funciona ao nível da coluna da
tabela do banco de dados, sendo que cada tabela deve
possuir na sua definição uma chave secundária.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C


    I - VERDADEIRO


    II - FALSO

    " A integridade de domínio é a validade de entradas para uma coluna específica, verifica se os dados são do tipo permitido (alfanumérico, numérico,etc), tamanho do campo, se ele pode ser nulo ou não."


    III - FALSO

    "A integridade de entidade define uma linha como entidade exclusiva de determinada tabela, nada mais é que a integridade da tabela, isto é conseguido através da chave primária" 


    FONTE: http://profanadeinformatica.blogspot.com.br/2014/03/prova-auditor-cge-ma-controladoria.html

    ;o)

  • II - INTEGRIDADE DE DOMÍNIO - Visa garantir que os valores que cada atributo irá receber estejam dentro do seu domínio. Por exemplo, um campo sexo deve receber M ou F, um campo data deve receber uma data válida, e assim sucessivamente.

    III - RESTRIÇÃO DE ENTIDADE - Especifica que nenhum valor de chave primária pode ser nulo. Uma tupla em uma tabela que se refere a uma outra relação deve referenciar uma tupla existente naquela relação.

    Prof. Patrícia Quintão


ID
1088491
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Com relação à arquitetura da computação em nuvem, analise as afirmativas a seguir.

I. O back end inclui o computador do cliente ou a rede de computadores, além da aplicação necessária para acessar o sistema de computação em nuvem.

II. No front end estão vários computadores, servidores e sistemas de armazenamento de dados que criam a "nuvem" de serviços de computação.

III. Um servidor central administra o sistema, monitorando o tráfego e as demandas do cliente para assegurar que tudo funcione satisfatoriamente, além de usar um tipo especial de software chamado middleware, que permite aos computadores em rede se comunicarem uns com os outros.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Os conceitos foram invertidos pela banca examinadora, o correto seria:
    front end inclui o computador do cliente ou a rede de computadores, além da aplicação necessária para acessar o sistema de computação em nuvem. 
    No back end  estão vários computadores, servidores e sistemas de armazenamento de dados que criam a "nuvem" de serviços de computação.

    Alternativa correta é a letra: "C"
  • Gabarito: Letra C

    I. O back end inclui o computador do cliente ou a rede de computadores, além da aplicação necessária para acessar o sistema de computação em nuvem. ERRADO

    São utilizadas para interconectar grandes sistemas, como mainframes, supercomputadores e dispositivos de armazenamento em massa. O requisito-chave aqui é a transferência de dados em massa entre um número limitado de dispositivos em uma área pequena.


    II. No front end estão vários computadores, servidores e sistemas de armazenamento de dados que criam a "nuvem" de serviços de computação. ERRADO

    Se referir a qualquer hardware que otimiza ou protege o tráfego de rede. Ele é chamado de hardware front end de aplicação devido ser localizado na fronteira da rede. O tráfego de rede passa através do hardware do front end antes de entrar na rede.


    III. Um servidor central administra o sistema, monitorando o tráfego e as demandas do cliente para assegurar que tudo funcione satisfatoriamente, além de usar um tipo especial de software chamado middleware, que permite aos computadores em rede se comunicarem uns com os outros. CERTO


    FONTE: http://profanadeinformatica.blogspot.com.br/2014/03/prova-auditor-cge-ma-controladoria.html

    ;o)

  • O modelo de computação em nuvem é composto de um front-end e um backend. Esses dois elementos são conectados por meio de uma rede, geralmente a Internet. O front-end é o veículo pelo qual o usuário interage com o sistema; o backend é a própria nuvem. O front-end é composto de um cliente de computador, ou a rede de computadores de um empreendimento, e os aplicativos usados para acessar a nuvem. O backend fornece os aplicativos, computadores, servidores e armazenamento de dados que criam a nuvem de serviços.


    Fonte: http://www.ibm.com/developerworks/br/cloud/library/cl-cloudintro/

  • software chamado middleware --  permite aos computadores em rede se comunicarem uns com os outros. 

  • GABARITO: C

    os conceitos em I e II foram invertidos. Só a III está correta.

  • O modelo de computação em nuvem é composto de um front end e um backend. Esses dois elementos são conectados por meio de uma rede, geralmente a Internet.

    O front end é o veículo pelo qual o usuário interage com o sistema; o back end é a própria nuvem. O front end é composto de um cliente de computador, ou a rede de computadores de um empreendimento, e os aplicativos usados para acessar a nuvem. O back end fornece os aplicativos, computadores, servidores e armazenamento de dados que criam a nuvem de serviços.

    O back end, por sua vez, é administrado por um servidor central (ou mais de um), que monitora o tráfego e o funcionamento do sistema.

    Resposta certa, alternativa c). Houve inversão de conceitos entre os itens I e II.

  • Victor Dalton | Direção Concursos

    O modelo de computação em nuvem é composto de um front end e um backend. Esses dois elementos são conectados por meio de uma rede, geralmente a Internet.

    O front end é o veículo pelo qual o usuário interage com o sistema; o back end é a própria nuvem. O front end é composto de um cliente de computador, ou a rede de computadores de um empreendimento, e os aplicativos usados para acessar a nuvem. O back end fornece os aplicativos, computadores, servidores e armazenamento de dados que criam a nuvem de serviços.

    O back end, por sua vez, é administrado por um servidor central (ou mais de um), que monitora o tráfego e o funcionamento do sistema.

    Resposta certa, alternativa c). Houve inversão de conceitos entre os itens I e II.

  • Sei lá o que é isso, vot.

    Deste jeito, tô lascado. voot PCRN, Jesus

  • nunca nem vi

  • Os conceitos foram invertidos pela banca examinadora, o correto seria:

    front end inclui o computador do cliente ou a rede de computadores, além da aplicação necessária para acessar o sistema de computação em nuvem. 

    No back end estão vários computadores, servidores e sistemas de armazenamento de dados que criam a "nuvem" de serviços de computação.


ID
1088497
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Com relação aos aspectos da segurança da informação, analise as afirmativas a seguir.

I. Autenticação – visa garantir ao remetente e ao destinatário a identidade da outra parte envolvida na comunicação, confirmando ou não se é de fato quem alega ser.

II. Integridade – visa garantir que apenas o remetente e o destinatário pretendido devem poder entender o conteúdo da mensagem transmitida.

III. Confidencialidade – visa garantir que o conteúdo da comunicação, durante a transmissão, não seja alterado por acidente ou por má intenção.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • A questão inverte as definições dos item II e III, onde o correto seria:

    I. Autenticação – visa garantir ao remetente e ao destinatário a identidade da outra parte envolvida na comunicação, confirmando ou não se é de fato quem alega ser. (CORRETA)
    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    II. Integridade – visa garantir que o conteúdo da comunicação, durante a transmissão, não seja alterado por acidente ou por má intenção.

    III. Confidencialidade – visa garantir que apenas o remetente e o destinatário pretendido devem poder entender o conteúdo da mensagem transmitida.

  • Normas de Segurança

    Um computador (ou sistema computacional) é dito seguro quando atende as requisitos básicos relacionados:

    Autenticidade - Garantia de evitar a negativa de autoria de transações por parte do usuário, garantindo ao destinatário o dado sobre a autoria da informação recebida.

    Confiabilidade - È a garantia de que os sistemas desempenharão seu papel com eficácia em um nível de qualidade aceitável.

    Confidencialidade - Garantia de que as informações não poderão ser acessadas por pessoas não autorizadas

    Disponibilidade - Garantia de que os sistemas estarão disponíveis quando necessários.

    Integridade - Garantia de que as informações armazenadas ou transmitidas não sejam alteradas.

    Legalidade - Trata-se do embasamento legal das operações que utilizam tecnologias de informática e telecomunicação.

    Privacidade - É a capacidade de controlar quem vê as informações e sob quais condições.

    fonte: http://profanadeinformatica.blogspot.com.br/2014/03/prova-auditor-cge-ma-controladoria.html


  • Essa questão está errada?

  • Alternativa A

     

    Disponibilidade garante que a informação estará disponível para acesso no momento desejado. 

     

    Integridade garante que o conteúdo da mensagem não foi alterado ou violado indevidamente. 

     

    Confidencialidade garante que a informação somente seja acessada por pessoas autorizadas. 

     

    Autenticidade garante a identidade de quem está enviando a informação, ou seja, gera o não-repúdio que se dá quando há garantia de que o emissor não poderá se esquivar da autoria da mensagem.

     

    Não repúdio visa garantir que o autor não negue ter criado ou assinado algum documento ou arquivo.

  • GABARITO A

     

     

    Os princípios básicos de segurança são:

     

     

    Identificação: permitir que uma entidade se identifique, ou seja, diga quem ela é.

     

    Autenticação: verificar se a entidade é realmente quem ela diz ser

     

    Autorização: determinar as ações que a entidade pode executar.


    Integridade: proteger a informação contra alteração não autorizada.


    Confidencialidade ou sigilo: proteger uma informação contra acesso não autorizado.


    Não repúdio: evitar que uma entidade possa negar que foi ela quem executou uma ação.


    Disponibilidade: garantir que um recurso esteja disponível sempre que necessário.

     

     

    fonte: https://cartilha.cert.br/livro/cartilha-seguranca-internet.pdf

     

     

    bons estudos

  • Houve inversão de conceitos entre os itens II e III. Apenas o I está correto.

    Resposta certa, alternativa a).

  • Autenticidade é um critério de segurança para a garantia do reconhecimento da identidade do usuário que envia e recebe uma informação por meio de recursos computacionais. GAB ERRADO. NÃO ENTENDO ISSO

  • Vai entender!

    Considerada ERRADA pelo CESPE:

    Autenticidade é um critério de segurança para a garantia do reconhecimento da identidade do usuário que envia e recebe uma informação por meio de recursos computacionais.

    Justificativa:

    "Autenticidade é um critério de segurança para a garantia do reconhecimento da identidade somente do usuário que ENVIA uma informação por meio de recursos computacionais"

  • No meu entendimento, as três afirmativas estariam erradas.

    Olhem o seguinte caso:

    CESPE - 2013 - TJ-DFT - Técnico Judiciário - Área Administrativa:

    "Autenticidade é um critério de segurança para a garantia do reconhecimento da identidade do usuário que envia e recebe uma informação por meio de recursos computacionais."

    Errada - Justificativa oficial do CESPE:

    "Autenticidade é um critério de segurança para a garantia do reconhecimento da identidade somente do usuário que envia uma informação por meio de recursos computacionais"

    Ou seja, a autenticidade garante a identidade do autor da mensagem e não de quem a recebe.

    Cada vez mais confusas essas questões.

  • Entendimento controverso da mesma banca.

    Autenticidade é um critério de segurança para a garantia do reconhecimento da identidade do usuário que envia e recebe uma informação por meio de recursos computacionais.

    Gab. Errado

    Questão dada como correta a princípio, mas que teve gabarito retificado...

    Justificativa do Cespe

    "Autenticidade é um critério de segurança para a garantia do reconhecimento da identidade somente do usuário que envia uma informação por meio de recursos computacionais"

  • Vocês tem que entender que a CESPE tem sua própria jurisprudência, por mais que ela não admita.

    Essa questão é da FGV.

  • Conforme a Doutrina Cespense AUTENTICIDADE é somente "um critério de segurança para a garantia do reconhecimento da identidade do usuário que envia uma informação por meio de recursos computacionais, e não para o que a RECEBE.

  • CESPE - 2013 - TJ-DFT - Técnico Judiciário - Área AdministrativaAutenticidade é um critério de segurança para a garantia do reconhecimento da identidade do usuário que envia e recebe uma informação por meio de recursos computacionais.

    Danilo, foi nessa questão q o cespe considerou errado

    Nesse caso da questão acima, todas as alternativas estariam erradas.

  • *Princípios:

    C – Confidencialidade: Sigilo de informações, privacidade. Ex: carteiro que abre a carta.

    I – Integridade: Garante que a informação não seja alterada, informação completa/exata/sem alterações. Ex. Carteiro abre a carta e altera suas informações.

    D – Disponibilidade: Garante que a informação esteja sempre disponível para quem tem direito.

    A – Autenticidade* (depende do autor): Garante que a pessoa é quem ela diz ser. O que você é (biometria), o que você tem ( token, chave, cartão de acesso), o que você sabe (senha). Ex. legitimidade para entrar em redes sociais. 

  • TODAS estão ERRADAS, autenticidade só garante a identidade de quem enviou.. não de quem recebeu.

  • para mim, todas estão erradas, porque a autenticidade só garante a identidade do remetente.

  • Importante destacar que para a banca CESPE todas as alternativas estariam incorretas.

    Conforme a CESPE, a Autenticação – visa garantir ao destinatário

    a identidade da outra parte envolvida na comunicação, confirmando ou

    não se é de fato quem alega ser. Ou seja, a autenticação somente se refere ao REMETENTE, aquele que envia a mensagem.

  • O que a gente percebe quando estuda pra concurso é que as bancas criam uma ciência só delas, que depois reverbera pelos livros.

    É impressionante como elas definem os conceitos baseados em absolutamente nada, e a arbitrariedade das definições, quando reproduzidas, acaba se tornando doutrina oficial a ser estudada em livros especializados para concurso.

  • Autenticação é diferente de Autenticidade.

    fonte tec:

    Autenticidade: é um princípio da segurança da informação. É uma garantia para saber com quem estou lidando. Se dá por meio da assinatura digital.

    X

    Autenticação: é o ato de se identificar (de se autenticar). É o momento em que você coloca seu usuário e senha. Não é princípio.

  • Exatamente Danilo, Cespe muito confusa

  • Comentários do prof. Diego do Estratégia (@professordiegocarvalho):

    (I) Correto. A autenticidade/autenticação garante que quem envia a informação é quem diz ser. Uma maneira de garanti-la é com a autenticação de usuários.

    (II) Errado. A questão trata da Confidencialidade, ou seja, visa garantir que a informação não seja acessada por alguém não autorizado. Uma maneira de garanti-la seria a criptografia dos dados.

    (III) Errado. A questão trata da Integridade, ou seja, visa garantir que a informação não será perdida ou modificada por alguém não autorizado. A questão trocou as definições dos itens II e III e, portanto, apenas o item I está correto.

    Letra A


ID
1088500
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A segurança na Internet constitui atualmente uma das preocupações dos administradores de redes, pelos danos que as pragas virtuais podem causar.

Nesse contexto, analise as descrições a seguir.

I. São malwares que necessitam de uma interação do usuário para infectar uma máquina. O exemplo clássico é um anexo de e-mail contendo um código executável malicioso. Se o usuário receber e abrir tal anexo, o malware será executado na máquina.

II. São malwares capazes de entrar em uma máquina sem qualquer interação do usuário. O exemplo clássico é o de um usuário que está executando uma aplicação de rede frágil para o qual um atacante pode enviar um malware, que varre a Internet em busca de outros hospedeiros que estejam executando a mesma aplicação de rede vulnerável.

Essas descrições definem, respectivamente, os seguintes termos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Proxy - Servidor que atua como intermediário entre um cliente e outro servidor. Normalmente é utilizado em empresas para aumentar o desempenho de acesso a determinados serviços ou permitir que mais de uma máquina se conecte `a Internet. Quando mal configurado (proxy aberto) pode ser abusado por atacantes e utilizado para tornar anônimas algumas ações na Internet, como atacar outras redes ou enviar spam.

    Spyware - Tipo específico de código malicioso. Programa projetado para monitorar as atividades de um sistema e enviar as informações coletadas para terceiros. Keylogger, screenlogger e adwaresão alguns tipos específicos de spyware.

    Sniffer  - Dispositivo ou programa de computador utilizado para capturar e armazenar dados trafegando em uma rede de computadores. Pode ser usado por um invasor para capturar informações sensíveis (como senhas de usuários), em casos onde estejam sendo utilizadas conexões inseguras, ou seja, sem criptografia. Veja também Interceptação de tráfego.

    Fonte :http://profanadeinformatica.blogspot.com.br/2014/03/prova-auditor-cge-ma-controladoria.html

  • Letra B

    Os tipos mais comuns de malwares são: vírus, worms, bots, cavalos de tróia, spyware, keylogger, screenlogger, blackdoors.


    - os vírus dependem da execução do programa ou arquivo hospedeiro. Qd o arquivo é aberto na memória RAM, o vírus tb é, e a partir daí se propagada infectando, inserindo cópias de si mesmo e se tornando parte de outros programas e arquivos de um computador.

    - worms degradam sensivelmente o desempenho de redes e podem lotar o disco rígido de computadores, devido à grande quantidade de cópias de si mesmo que costumam propagar.

    - bots (robôs) é um programa que realiza ações repetidas se fazendo passar por um ser humano.

    - cavalo de tróia é um arquivo que abre portas de comunicação do seu computador para que ele possa ser invadido.

    - spyware é um programa espião, e tem a finalidade de monitorar as atividades de um sistema e enviar as informações coletadas para terceiros.


  • Aqui as palavras-chaves da questão são que: na  descrição I, o "malware será executado na máquina", e o vírus são geralmente arquivos EXECUTÁVEIS, que se instalam no computador sem o conhecimento do usuário; e na descrição II, é que "são malwares capazes de entrar em uma máquina sem qualquer interação do usuário", o worm não ´precisa ser EXECUTADO para se propagar rapidamente pelas redes. 

  • "sem qualquer interação com o usuário" lê-se "automaticamente"...

  • Resposta: Letra B

    Proxy:  Servidor que atua como intermediário entre um cliente e outro servidor. Normalmente é utilizado em empresas para aumentar o desempenho de acesso a determinados serviços ou permitir que mais de uma máquina se conecte à Internet. Quando mal configurado (proxy aberto) pode ser abusado por atacantes e utilizado para tornar anônimas algumas ações na Internet, como atacar outras redes ou enviar spam.

    Sniffing ou Interceptação de tráfego, é uma técnica que consiste em inspecionar os dados trafegados em redes de computadores, por meio do uso de programas específicos chamados de sniffers. Esta técnica pode ser utilizada de forma maliciosa por atacantes, para capturar informações sensíveis, como senhas, números de cartão de crédito e o conteúdo de arquivos confidenciais que estejam trafegando por meio de conexões inseguras, ou seja, sem criptografia

    Spyware é um programa projetado para monitorar as atividades de um sistema e enviar as informações coletadas para terceiros.

    Pode ser considerado de uso malicioso quando executa ações que podem comprometer a privacidade do usuário e a segurança do computador, como monitorar e capturar informações referentes à navegação do usuário ou inseridas em outros programas (por exemplo, conta de usuário e senha).

    Vírus é um programa ou parte de um programa de computador, normalmente malicioso, que se propaga inserindo cópias de si mesmo e se tornando parte de outros programas e arquivos.

    Para que possa se tornar ativo e dar continuidade ao processo de infecção, o vírus depende da execução do programa ou arquivo hospedeiro, ou seja, para que o seu computador seja infectado é preciso que um programa já infectado seja executado.

    Worm é um programa capaz de se propagar automaticamente pelas redes, enviando cópias de si mesmo de computador para computador.

    Diferente do vírus, o worm não se propaga por meio da inclusão de cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos, mas sim pela execução direta de suas cópias ou pela exploração automática de vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores.


  • Os vírus são arquivos maliciosos que exigem interação do usuário para infectar a máquina, enquanto os worms possuem como característica serem autorreplicantes.

    Resposta certa, alternativa b).

  • Comentários do prof. Diego do Estratégia (@professordiegocarvalho):

    (I) Necessitam de interação do usuário para abri-lo/executá-lo? Trata-se de um vírus;

    (II) Entram na máquina sem qualquer interação do usuário para abri-lo/executá-lo? Trata-se de um worm.

    Letra B 

  • Sem lero lero:

    Vírus >> Precisam ser executados para agirem

    Worm >> NÃO precisam ser executados para agirem

    GAB letra B

  • Guerreiros,

    Em casos de Vírus x Worm, as bancas sempre brincam com essa característica...

    Vírus: Precisa executar para infectar.

    Worm: NÃO precisa executar para infectar.

    Se vocês observarem isso no enunciado, nem troca ideia com a questão, pode marcar e ir pra próxima. Esse bizu vai te salvar...


ID
1088503
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O Backup é um dos principais procedimentos de segurança adotados pelos usuários dos sistemas informatizados. Nesse contexto, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) Três exemplos de dispositivos que podem ser utilizados no backup são um pendrive de 32GB, um DVD/RW de 4,7 GB e um disco rígido de 2 TB.

( ) Restore é o nome dado ao processo de restauração de dados armazenados em subsistemas de discos e/ou biblioteca de fitas em um backup.

( ) o backup é dito incremental ou diferencial quando é realizada a cópia completa com execução diária, semanal e/ou mensal.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • No backup incremental as alterações são feitas em intervalos de tempos determinados, onde somente serão salvas as alterações, ou seja, tudo aquilo que ainda não tiver sido salvo no backup.

  • Alguém poderia esclarecer o item II? Se esse tal de "Restore" é a ferramenta de restauração de sistemas... Sacanagem terem colocado o nome em inglês.

  • Tipos de backup

    O utilitário de backup oferece suporte a cinco métodos para backup de dados no computador ou na rede.


    Backup de cópia

    Um backup de cópia copia todos os arquivos selecionados, mas não os marca como arquivos que passaram por backup (ou seja, o atributo de arquivo não é desmarcado). A cópia é útil caso você queira fazer backup de arquivos entre os backups normal e incremental, pois ela não afeta essas outras operações de backup.


    Backup diário

    Um backup diário copia todos os arquivos selecionados que foram modificados no dia de execução do backup diário. Os arquivos não são marcados como arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo não é desmarcado).


    Backup diferencial

    Um backup diferencial copia arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou incremental. Não marca os arquivos como arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo não é desmarcado). Se você estiver executando uma combinação dos backups normal e diferencial, a restauração de arquivos e pastas exigirá o último backup normal e o último backup diferencial.


    Backup incremental

    Um backup incremental copia somente os arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou incremental. e os marca como arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo é desmarcado). Se você utilizar uma combinação dos backups normal e incremental, precisará do último conjunto de backup normal e de todos os conjuntos de backups incrementais para restaurar os dados.


    Backup normal

    Um backup normal copia todos os arquivos selecionados e os marca como arquivos que passaram por backup (ou seja, o atributo de arquivo é desmarcado). Com backups normais, você só precisa da cópia mais recente do arquivo ou da fita de backup para restaurar todos os arquivos. Geralmente, o backup normal é executado quando você cria um conjunto de backup pela primeira vez.


    O backup dos dados que utiliza uma combinação de backups normal e incremental exige menos espaço de armazenamento e é o método mais rápido. No entanto, a recuperação de arquivos pode ser difícil e lenta porque o conjunto de backup pode estar armazenado em vários discos ou fitas.


    O backup dos dados que utiliza uma combinação dos backups normal e diferencial é mais longo, principalmente se os dados forem alterados com freqüência, mas facilita a restauração de dados, porque o conjunto de backup geralmente é armazenado apenas em alguns discos ou fitas.


    Fonte: http://technet.microsoft.com/pt-br/library/cc784306%28v=ws.10%29.aspx

  • Resposta D (para aqueles que possuem limite)

  • Restore é o ato dese fazer uso dos dados armazenados, recuperando-os ( na maioria dos casos no próprio dispositivo original).

  • discordo do gabarito, pois não faz sentido se fazer backup no proprio disco rigido, a menos que seja externo. pois, se você pegar um vírus vai contamina-lo tbm. caso esteja equivocado favor postar. obrigado e bom estudo...

  • Pedro o disco rígido é um tipo memória, ou seja, contém dados, caso ocorra alguma eventualidade, perde-se a memória secundária. O backup tem que ser realizado na maior parte dos arquivos a depender do conteúdo. O local onde gravar o backup pode variar, você pode usar mídias, como CD ou DVD, além de disco rígido interno ou externo, além de poder armazena-lo remotamente, em uma cloud. Não sei porque pensou na possibilidade dele estar contaminado, pois em momento nenhum a questão fala, mas deixar de fazer backup "supondo" que há vírus está errado. Além disso a questão não trata de ataques mas de ferramentas de segurança. Cuidado com a viagem na Hellmann's! 

  • natalie silva, concordo com sua explicação, mas tive a mesma dúvida do Pedro maciel. Acho que poderiam ter incluído na questão a palavra externo, ou seja, ... e um disco rígido externo de 2 TB. Backup é cópia de segurança, sendo assim, não seria muito seguro fazer uma copia de segurança em um hd interno, onde você tem seu sistema operacional. Somente seria seguro se o hd interno não fosse o de uso. Vejo que a questão deixou muita margem a interpretações. Mas continuo não brigando com a banca, e vamos fazendo questões da FGV.

  • Concordo com Marcelo e Pedro. Quem é que faz backup no próprio HD utilizado?

  • E quem disse que o HD Utilizado para backup precisa ser necessariamente o que é utilizado pelo sistema? É muito comum hoje em dia a utilização de dois HDs(internos), um com o S.O, outro com os dados e possivelmente o bachup! Além disso, quando eu vejo a palavra "PODEM" e derivados, eu já a vejo com outros olhares!

  • D.

     O disco rígido é um tipo memória, ou seja, contém dados, caso ocorra alguma eventualidade, perde-se a memória secundária. O backup tem que ser realizado na maior parte dos arquivos a depender do conteúdo. O local onde gravar o backup pode variar, você pode usar mídias, como CD ou DVD, além de disco rígido interno ou externo, além de poder armazena-lo remotamente, em uma cloud.


  • Analisando os itens:

    I. pendrives, DVDs/RW e discos rígidos são considerados armazenamentos secundários, que mantêm a informação armazenada mesmo na ausência de energia elétrica. Portanto, podem ser utilizados para backup. Correto;

    II. Restore (restaurar) é o procedimento de restauração de dados de backup. Correto;

    III. este é um exemplo de backup completo.

    Resposta certa, alternativa d).

  • O restore é a ação de recuperar os dados armazenados em determinado dispositivo durante a rotina de backup, garantindo que todas as informações gravadas estejam intactas.  fonte: https://addee.com.br/blog/restore-de-dados/
  • VC VAI SENDO PROMOVIDO E PODE CHEGAR A GENERAL

  • No item I, não está falando o que deveria ser feito ou a melhor ação, e sim o que pode ser feito... a pessoa pode fazer o backup no próprio disco interno? Pode! ... Não brigar com a banca é essencial.

  • kkkkkkkkkkkk

  • Questão mal elaborada nesse item 1, a banca deveria ter deixado claro que se trata de HD externo pelo menos.

  • Infelizmente o QC está parecendo rede social.

  • A questão não afirma que o backup será feito no próprio HD interno de sistema e sim que PODE ser feito em um HD. Nada impede que seja feito em um HD interno secundário, prática muito comum inclusive.