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Prova FUNCAB - 2013 - IF-RR - Professor - Pedagogia


ID
1091878
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        A figura do ancião, desde o início dos relatos das primeiras civilizações, é muito controversa e discutida. No mundo ocidental, o senso comum das principais culturas muitas vezes discordava dos ensinamentos das filosofias clássicas sobre as contribuições da velhice para a sociedade. O estudo das reais condições trazidas pelo avanço da idade gerou diversas discussões éticas sobre as percepções biossociais dos processos de mudança do corpo. Médicos, biólogos, psicólogos e antropólogos ainda hoje não conseguem obter consenso sobre esse fenômeno em suas respectivas áreas.

     Muitas culturas ocidentais descrevem o estereótipo do jovem como corajoso, destemido, forte e indolente. Já a figura do idoso é retratada como um peso morto, um chato em decadência corporal e mental. Percepção preconceituosa que foi levada ao extremo no século XX pelos portugueses durante a ditadura de Antônio Salazar, notório por usar a perseguição aos idosos como bandeira política. Atletas e artistas cotidianamente debatem o avanço da idade com medo e desgosto, enquanto especial istas da saúde questionam se há deterioração ou mudança adaptativa do corpo humano.

     Nas culturas orientais, assim como na maioria das filosofias clássicas, a velhice é vista de um ângulo positivo, sendo fonte de sabedoria e meta para uma vida guiada pela prudência. O sábio ancião, que personifica a figura do homem calmo, austero, e que muitas vezes é capaz de prever certas situações e aconselhar, se destaca em relação ao jovem cheio de energia e de hormônios instáveis. Porém, apesar dos filósofos apreciarem o avanço da idade, nem todos eles tinham a mesma opinião sobre a velhice. O jovem Platão tinha como inspiração o velho filósofo Sócrates. Apesar de ser desfavorecido materialmente, Sócrates possuía muita experiência e uma sabedoria ímpar que marcou a história do pensamento. Em A República , Platão retrata uma discussão filosófica sobre a justiça ocorrida na casa do velho Céfalo, homem importante e respeitável em Atenas, que propiciava discussões filosóficas entre os mais velhos e os jovens que contemplavam os diálogos.Na sociedade ideal desse filósofo, os jovens muitas vezes eram retratados como inconsequentes e ingênuos, a exemplo de Polemarco, filho de Céfalo.
Nesta sociedade ideal, crianças e adolescentes não recebiam diretamente o ensino da Filosofia. Por ser um conhecimento nobre e difícil, [ela] era ensinada somente para pessoas de idade mais avançada.

     Dentre os filósofos clássicos, o maior crítico sobre a construção filosófica da ideia de “velhice” era o estoico Sêneca. Para ele, Platão, Aristóteles e Epicuro construíram uma concepção mitológica da figura do velho. Os idosos que ele conheceu em Roma muitas vezes não eram tão felizes como descreviam os gregos. Muitos deles, observou Sêneca, pareciam tranquilos, mas no fundo não eram. A aparente tranquilidade decorria de seu cansaço e desânimo por não conseguir mais lutar por aquilo que queriam. Não buscaram a ataraxia enquanto jovens, ou seja, a tranquilidade da alma e a ausência de perturbações frente aos desafios impostos pela vida.

     Se envelhecer é uma “droga”, como afirma o ator Arnold Schwarzenegger, ou se [a velhice] é a “melhor idade”, como dizem muitos aposentados, esses discursos não contribuem para uma resposta definitiva para o estudo científico.Afinal, o conceito de velhice não é um fenômeno puramente biológico, mas também fruto de uma construção social e psicoemocional.

MEUCCI, Arthur. Rev. Filosofia : março de 2013, p. 72-3.

A partir da argumentação desenvolvida ao longo do texto, o autor pretende persuadir o leitor a concluir que:

Alternativas
Comentários

  •  Se envelhecer é uma “droga”, como afirma o ator Arnold Schwarzenegger, ou se [a velhice] é a “melhor idade”, como dizem muitos aposentados, esses discursos não contribuem para uma resposta definitiva para o estudo científico.Afinal, o conceito de velhice não é um fenômeno puramente biológico, mas também fruto de uma construção social e psicoemocional. ataraxia

  • Não entendi se os erros nas assertivas são da banca ou do pessoal do QC. Enfim, a resposta encontra-se no 1º parágrafo do texto:

    "O estudo das reais condições trazidas pelo avanço da idade gerou diversas discussões éticas sobre as percepções biossociais dos processos de mudança do corpo. Médicos, biólogis, psicólogos e antropólogos ainda hoje não conseguem obter consenso sobre esses fenômenos em suas respectivas áreas".

    Resposta, letra A.

  • Por que a letra D está errada?

  • Amigos, faltou o QC colocar o RESTO DO TEXTO e a resposta está lá...


    AQUI VAI:

    "Se envelhecer é uma “droga”, como afirma o
    ator Arnold Schwarzenegger, ou se [a velhice] é a
    “melhor idade”, como dizem muitos aposentados,
    esses discursos não contribuem para uma resposta
    definitiva para o estudo científico. Afinal, o conceito de
    velhice não é um fenômeno puramente biológico,
    mas também fruto de uma construção social e
    psicoemocional.

    ............................................................................ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .......
    MEUCCI, Arthur. Rev. Filosofia: março de 2013, p. 72-3.

  • Não concordo com o gabarito e pelo que vi nas estatísticas uma boa parte dos colegas marcaram letra D, assim como eu.

    Vamos lá: 

    A) Velhice não é apenas fenômeno biológico, mas também construção social e psicoemocional, o que dificulta o seu conhecimento.

    No texto temos a seguinte redação: ...Afinal, o conceito de velhice não é um fenômeno puramente biológico, mas também FRUTO de uma construção social e psicoemocional.

    Quando afirma-se que algo é fruto, significado que é consequência de outra coisa, ou seja, o conceito de velhice é consequência de uma construção social e psicoemocional, não significa que seja a construção social e psicoemocional.

    Em contrapartida, a letra D traz o seguinte:

    d) há, historicamente, muito preconceito contra os idosos, o que culmina (cuminar=atingir o ponto mais elevado; chegar ao exremo) com Salazar, que converteu a perseguição a eles em bandeira política.

    Na minha opinião essa alternativa estaria correta, pois conforme o parágrafo segundo, essa percepção preconceituosa foi levada ao extremo no século XX pelos portugueses durante a ditadura de Antônio Salazar, notório por usar a perseguição aos idosos como bandeira política.

    Bom, entendi dessa forma, se alguém souber me explicar o erro da letra D ficarei agradecida!

    Sucesso :)

  • Pelo que entendi, o erro da letra D é que dá o sentido de que o preconceito terminou quando Salazar fez o que fez. E que após isso não haveria mais. Mas não havia como não marcar A uma vez que era cópia fiel ao texto.

  • A letra D estar errada, porque foge do contexto. Em nenhum momento o autor quis dizer o que esta assertiva propõe. 

  • Discordo do colega Stanley, pois o autor não só quis dizer o que a letra D discreve, como ele disse: no segundo parágrafo, na segunda e terceira linha.

     Porém a resposta não é a letra D, no meu ponto de vista, porque ao longo de todo o texto o autor pretende persuadir o leitor que existe uma construção social por traz do assunto, dependendo , inclusive, se fazemos parte da cultura ocidental e oriental, que tratam o assunto de forma diversa.

    Abraços a todos.

  • Acredito que o erro da letra D está em afirmar que sempre houve preconceito (há, historicamente, muito preconceito contra idosos), sendo que o texto também mostra o contrário (Nas culturas orientais, assim como na maioria das filosofias clássicas, a velhice é vista de um ângulo positivo, sendo fonte de sabedoria e meta para uma vida guiada pela prudência.) Também errei a questão, mas por falta de atenção, pois realmente há a resposta da letra A no texto.
  • Acredito que a D esteja errada por generalizar que ha muito preconceito na historia. Historicamente e na cultura oriental o idoso e visto como sabio, essa ideia de peso morto e mais nova e foi levada ao extremo por Salazar, mas do texto nao se infere necessariamente que ha, historicamente, muito preconceito mas sim que houve em um ponto da historia e que ainda ha hoje em dia, como pode ser percebido nesse trecho:

    No mundo ocidental, o senso comum das principais culturas muitas vezes discordava dos ensinamentos das filosofias clássicas sobre as contribuições da velhice para a sociedade.

    A cultura ocidental e considerada relativamente nova no ponto de vista historico.

    *meu teclado nao tem acento, desculpem


ID
1091881
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        A figura do ancião, desde o início dos relatos das primeiras civilizações, é muito controversa e discutida. No mundo ocidental, o senso comum das principais culturas muitas vezes discordava dos ensinamentos das filosofias clássicas sobre as contribuições da velhice para a sociedade. O estudo das reais condições trazidas pelo avanço da idade gerou diversas discussões éticas sobre as percepções biossociais dos processos de mudança do corpo. Médicos, biólogos, psicólogos e antropólogos ainda hoje não conseguem obter consenso sobre esse fenômeno em suas respectivas áreas.

     Muitas culturas ocidentais descrevem o estereótipo do jovem como corajoso, destemido, forte e indolente. Já a figura do idoso é retratada como um peso morto, um chato em decadência corporal e mental. Percepção preconceituosa que foi levada ao extremo no século XX pelos portugueses durante a ditadura de Antônio Salazar, notório por usar a perseguição aos idosos como bandeira política. Atletas e artistas cotidianamente debatem o avanço da idade com medo e desgosto, enquanto especial istas da saúde questionam se há deterioração ou mudança adaptativa do corpo humano.

     Nas culturas orientais, assim como na maioria das filosofias clássicas, a velhice é vista de um ângulo positivo, sendo fonte de sabedoria e meta para uma vida guiada pela prudência. O sábio ancião, que personifica a figura do homem calmo, austero, e que muitas vezes é capaz de prever certas situações e aconselhar, se destaca em relação ao jovem cheio de energia e de hormônios instáveis. Porém, apesar dos filósofos apreciarem o avanço da idade, nem todos eles tinham a mesma opinião sobre a velhice. O jovem Platão tinha como inspiração o velho filósofo Sócrates. Apesar de ser desfavorecido materialmente, Sócrates possuía muita experiência e uma sabedoria ímpar que marcou a história do pensamento. Em A República , Platão retrata uma discussão filosófica sobre a justiça ocorrida na casa do velho Céfalo, homem importante e respeitável em Atenas, que propiciava discussões filosóficas entre os mais velhos e os jovens que contemplavam os diálogos.Na sociedade ideal desse filósofo, os jovens muitas vezes eram retratados como inconsequentes e ingênuos, a exemplo de Polemarco, filho de Céfalo.
Nesta sociedade ideal, crianças e adolescentes não recebiam diretamente o ensino da Filosofia. Por ser um conhecimento nobre e difícil, [ela] era ensinada somente para pessoas de idade mais avançada.

     Dentre os filósofos clássicos, o maior crítico sobre a construção filosófica da ideia de “velhice” era o estoico Sêneca. Para ele, Platão, Aristóteles e Epicuro construíram uma concepção mitológica da figura do velho. Os idosos que ele conheceu em Roma muitas vezes não eram tão felizes como descreviam os gregos. Muitos deles, observou Sêneca, pareciam tranquilos, mas no fundo não eram. A aparente tranquilidade decorria de seu cansaço e desânimo por não conseguir mais lutar por aquilo que queriam. Não buscaram a ataraxia enquanto jovens, ou seja, a tranquilidade da alma e a ausência de perturbações frente aos desafios impostos pela vida.

     Se envelhecer é uma “droga”, como afirma o ator Arnold Schwarzenegger, ou se [a velhice] é a “melhor idade”, como dizem muitos aposentados, esses discursos não contribuem para uma resposta definitiva para o estudo científico.Afinal, o conceito de velhice não é um fenômeno puramente biológico, mas também fruto de uma construção social e psicoemocional.

MEUCCI, Arthur. Rev. Filosofia : março de 2013, p. 72-3.

Com a proposição: “[...] esses discursos não contribuem para uma resposta definitiva para o estudo científico [...]” (§ 5), o autor sustenta um ponto de vista que o enunciado seguinte, introduzido por “Afinal”. Pode-se, assim, dizer que ele pretende:

Alternativas
Comentários
  • Não pode ser concluir já que a ideia que o Afinal passa é de justificar o que foi dito anteriormente.

  • Pensei assim AFINAL seria um tipo de finalidade, ou seja objetivo de justificar.

  • muito bom esse texto, por tanto a correta e letra B

  • afinal ==> pois ==> visto que ==> justificativa.


ID
1091884
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        A figura do ancião, desde o início dos relatos das primeiras civilizações, é muito controversa e discutida. No mundo ocidental, o senso comum das principais culturas muitas vezes discordava dos ensinamentos das filosofias clássicas sobre as contribuições da velhice para a sociedade. O estudo das reais condições trazidas pelo avanço da idade gerou diversas discussões éticas sobre as percepções biossociais dos processos de mudança do corpo. Médicos, biólogos, psicólogos e antropólogos ainda hoje não conseguem obter consenso sobre esse fenômeno em suas respectivas áreas.

     Muitas culturas ocidentais descrevem o estereótipo do jovem como corajoso, destemido, forte e indolente. Já a figura do idoso é retratada como um peso morto, um chato em decadência corporal e mental. Percepção preconceituosa que foi levada ao extremo no século XX pelos portugueses durante a ditadura de Antônio Salazar, notório por usar a perseguição aos idosos como bandeira política. Atletas e artistas cotidianamente debatem o avanço da idade com medo e desgosto, enquanto especial istas da saúde questionam se há deterioração ou mudança adaptativa do corpo humano.

     Nas culturas orientais, assim como na maioria das filosofias clássicas, a velhice é vista de um ângulo positivo, sendo fonte de sabedoria e meta para uma vida guiada pela prudência. O sábio ancião, que personifica a figura do homem calmo, austero, e que muitas vezes é capaz de prever certas situações e aconselhar, se destaca em relação ao jovem cheio de energia e de hormônios instáveis. Porém, apesar dos filósofos apreciarem o avanço da idade, nem todos eles tinham a mesma opinião sobre a velhice. O jovem Platão tinha como inspiração o velho filósofo Sócrates. Apesar de ser desfavorecido materialmente, Sócrates possuía muita experiência e uma sabedoria ímpar que marcou a história do pensamento. Em A República , Platão retrata uma discussão filosófica sobre a justiça ocorrida na casa do velho Céfalo, homem importante e respeitável em Atenas, que propiciava discussões filosóficas entre os mais velhos e os jovens que contemplavam os diálogos.Na sociedade ideal desse filósofo, os jovens muitas vezes eram retratados como inconsequentes e ingênuos, a exemplo de Polemarco, filho de Céfalo.
Nesta sociedade ideal, crianças e adolescentes não recebiam diretamente o ensino da Filosofia. Por ser um conhecimento nobre e difícil, [ela] era ensinada somente para pessoas de idade mais avançada.

     Dentre os filósofos clássicos, o maior crítico sobre a construção filosófica da ideia de “velhice” era o estoico Sêneca. Para ele, Platão, Aristóteles e Epicuro construíram uma concepção mitológica da figura do velho. Os idosos que ele conheceu em Roma muitas vezes não eram tão felizes como descreviam os gregos. Muitos deles, observou Sêneca, pareciam tranquilos, mas no fundo não eram. A aparente tranquilidade decorria de seu cansaço e desânimo por não conseguir mais lutar por aquilo que queriam. Não buscaram a ataraxia enquanto jovens, ou seja, a tranquilidade da alma e a ausência de perturbações frente aos desafios impostos pela vida.

     Se envelhecer é uma “droga”, como afirma o ator Arnold Schwarzenegger, ou se [a velhice] é a “melhor idade”, como dizem muitos aposentados, esses discursos não contribuem para uma resposta definitiva para o estudo científico.Afinal, o conceito de velhice não é um fenômeno puramente biológico, mas também fruto de uma construção social e psicoemocional.

MEUCCI, Arthur. Rev. Filosofia : março de 2013, p. 72-3.

Em “[...] o conceito de velhice não é um fenômeno puramente biológico, mas também fruto de uma construção social e psicoemocional.” (§ 5), o substantivo FRUTO expressa uma relação de causalidade que pode ser igualmente traduzida por:

Alternativas
Comentários
  • “[...] o conceito de velhice não é um fenômeno puramente biológico, mas também fruto de uma construção social e psicoemocional.”


    e) “[...] o conceito de velhice não é um fenômeno puramente biológico, mas também reflexo de uma construção social e psicoemocional.” (correta)
  • Quando se diz em fruto, se refere de algo advindo de outra coisa. Reflexo traz o mesmo pensamento.

  • Pra acertar a questão pensei em FRUTO como uma CONSEQUÊNCIA. Assim como o REFLEXO.


ID
1091911
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        A figura do ancião, desde o início dos relatos das primeiras civilizações, é muito controversa e discutida. No mundo ocidental, o senso comum das principais culturas muitas vezes discordava dos ensinamentos das filosofias clássicas sobre as contribuições da velhice para a sociedade. O estudo das reais condições trazidas pelo avanço da idade gerou diversas discussões éticas sobre as percepções biossociais dos processos de mudança do corpo. Médicos, biólogos, psicólogos e antropólogos ainda hoje não conseguem obter consenso sobre esse fenômeno em suas respectivas áreas.

     Muitas culturas ocidentais descrevem o estereótipo do jovem como corajoso, destemido, forte e indolente. Já a figura do idoso é retratada como um peso morto, um chato em decadência corporal e mental. Percepção preconceituosa que foi levada ao extremo no século XX pelos portugueses durante a ditadura de Antônio Salazar, notório por usar a perseguição aos idosos como bandeira política. Atletas e artistas cotidianamente debatem o avanço da idade com medo e desgosto, enquanto especial istas da saúde questionam se há deterioração ou mudança adaptativa do corpo humano.

     Nas culturas orientais, assim como na maioria das filosofias clássicas, a velhice é vista de um ângulo positivo, sendo fonte de sabedoria e meta para uma vida guiada pela prudência. O sábio ancião, que personifica a figura do homem calmo, austero, e que muitas vezes é capaz de prever certas situações e aconselhar, se destaca em relação ao jovem cheio de energia e de hormônios instáveis. Porém, apesar dos filósofos apreciarem o avanço da idade, nem todos eles tinham a mesma opinião sobre a velhice. O jovem Platão tinha como inspiração o velho filósofo Sócrates. Apesar de ser desfavorecido materialmente, Sócrates possuía muita experiência e uma sabedoria ímpar que marcou a história do pensamento. Em A República , Platão retrata uma discussão filosófica sobre a justiça ocorrida na casa do velho Céfalo, homem importante e respeitável em Atenas, que propiciava discussões filosóficas entre os mais velhos e os jovens que contemplavam os diálogos.Na sociedade ideal desse filósofo, os jovens muitas vezes eram retratados como inconsequentes e ingênuos, a exemplo de Polemarco, filho de Céfalo.
Nesta sociedade ideal, crianças e adolescentes não recebiam diretamente o ensino da Filosofia. Por ser um conhecimento nobre e difícil, [ela] era ensinada somente para pessoas de idade mais avançada.

     Dentre os filósofos clássicos, o maior crítico sobre a construção filosófica da ideia de “velhice” era o estoico Sêneca. Para ele, Platão, Aristóteles e Epicuro construíram uma concepção mitológica da figura do velho. Os idosos que ele conheceu em Roma muitas vezes não eram tão felizes como descreviam os gregos. Muitos deles, observou Sêneca, pareciam tranquilos, mas no fundo não eram. A aparente tranquilidade decorria de seu cansaço e desânimo por não conseguir mais lutar por aquilo que queriam. Não buscaram a ataraxia enquanto jovens, ou seja, a tranquilidade da alma e a ausência de perturbações frente aos desafios impostos pela vida.

     Se envelhecer é uma “droga”, como afirma o ator Arnold Schwarzenegger, ou se [a velhice] é a “melhor idade”, como dizem muitos aposentados, esses discursos não contribuem para uma resposta definitiva para o estudo científico.Afinal, o conceito de velhice não é um fenômeno puramente biológico, mas também fruto de uma construção social e psicoemocional.

MEUCCI, Arthur. Rev. Filosofia : março de 2013, p. 72-3.

Ao se reescrever a oração adjetiva destacada em“Os idosos QUE ELE CONHECEU EM ROMA muitas vezes não eram tão felizes como descreviam os gregos [...]” (§ 4) cometeu-se um erro de regência nominal em:

Alternativas
Comentários
  • Letra E " Os idosos que ele pediu colaboração em Roma".

    Correto " Os idosos de que ele pediu colaboração em Roma".

                                                  ele pediu colaboração dos idosos (de que) em Roma

    O PRONOME RELATIVO "QUE " EXERCE FUNÇÃO DE COMPLEMENTO NOMINAL E EXIGE A PREPOSIÇÃO "DE".

  • quem pede colaboração, pede á alguem não??

  • Quem colabora, colabora com alguma coisa. Sendo bem simples.

  • pediu colaboração a quem? - aos idosos

    Logo, exige a preposição a. Ficando assim:

    Os idosos a quem (que) ele pediu colaboração em Roma.

  • É só fazer pergunta ao verbo. Pediu colaboração a quem!? (Aos idosos).

    Deveria ter uma preposição (a) junto com Os

  • A oração correta seria:

    Os idosos para que ele pediu colaboração em Roma.

    Pois quem pede colaboração - pede para alguma coisa.

  • Esses erros são para deixar a questão mais embaraçada?? As questões dessa banca já são emblemáticas e ainda temos que separar palavras juntas, e ainda temos que considerar/desconsiderar itens que se repetem.. Vida de concurseiro não é fácil 

  • d) nos quais ele encontrou apoio em Roma
    d) nos quais ele encontrou apoio em Roma
    A questão acima foi copiada e colada pelo site, que nem sequer se deu ao trabalho de fazer uma revisão.

    d) nos quais ele encontrou apoio em Roma

    e) que ele pediu colaboração em Roma

    Como a questão está no PDF baixado da prova.


    Agora me digam: como acertar nesse caso em que a opção correta não foi colocada a nossa disposição???



  • O texto da alternativa e) é:

    e) que ele pediu colaboração em Roma

  • O pronome relativo "que" não admite preposição "a"

  • escolham um deles:colaboração com,em,para;com...em,em...para.

    http://www.uninove.br/PDFs/Serie%20Palavra%20Final/Regencia%20nominal%20e%20verbal.pdf


  • Quem PEDE, pede algo A alguém.

    Logo, a frase deveria ficar, como mencionado acima: 

    Aos idosos que ele pediu colaboração em Roma

    como era: 
    Os idosos QUE ELE CONHECEU EM ROMA 

  • Tenho um método para resolver essas questões que a funcab adora cobrar:

    a) Quem tem contato tem contato com alguém

    b) Quem mostra interesse mostra interesse por alguma coisa

    c) Quem tem conhecimento tem conhecimento de alguma coisa

    d) quem encontra apoio encontra apoio em alguma coisa

    e) quem pede colaboração pede colaboração de alguma coisa.


    Espero que ajude!

  • Agora lasco... cada um deu uma regência diferente... Algum prof de portugues para ajudar??

  • ...a quem ele pediu colaboração em Roma.   pedir algo (OD) a alguém (OI).

  • O verbo pedia a preposição a 

  • Banca sem criatividade. O CESPE, apesar de tudo, sabe formular questões.

  • Concordo com a colega Emanuela. 


    O certo é "a quem ele pediu colaboração em Roma", pois quem "pede", pede algo a alguém. 


    Ao contrário do que foi dito, o pronome relativo "que" admite a preposição "a". 


    Veja: "As pessoas a que recorri atenderam-me bem". 


    Com preposição dissílaba,  não se usa o pronome "que", deve-se substituir por "qual" e variações. 


    "Os assuntos sobre que falei são difíceis" (errado).


    "Os assuntos sobre os quais falei são difíceis" (certo). 


    Bons estudos. 


  • ele pediu colaboração a quem? "Os idosos a quem ele pediu colaboracao..."

  • Que questão pessimamente formulada!


ID
1091914
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        A figura do ancião, desde o início dos relatos das primeiras civilizações, é muito controversa e discutida. No mundo ocidental, o senso comum das principais culturas muitas vezes discordava dos ensinamentos das filosofias clássicas sobre as contribuições da velhice para a sociedade. O estudo das reais condições trazidas pelo avanço da idade gerou diversas discussões éticas sobre as percepções biossociais dos processos de mudança do corpo. Médicos, biólogos, psicólogos e antropólogos ainda hoje não conseguem obter consenso sobre esse fenômeno em suas respectivas áreas.

     Muitas culturas ocidentais descrevem o estereótipo do jovem como corajoso, destemido, forte e indolente. Já a figura do idoso é retratada como um peso morto, um chato em decadência corporal e mental. Percepção preconceituosa que foi levada ao extremo no século XX pelos portugueses durante a ditadura de Antônio Salazar, notório por usar a perseguição aos idosos como bandeira política. Atletas e artistas cotidianamente debatem o avanço da idade com medo e desgosto, enquanto especial istas da saúde questionam se há deterioração ou mudança adaptativa do corpo humano.

     Nas culturas orientais, assim como na maioria das filosofias clássicas, a velhice é vista de um ângulo positivo, sendo fonte de sabedoria e meta para uma vida guiada pela prudência. O sábio ancião, que personifica a figura do homem calmo, austero, e que muitas vezes é capaz de prever certas situações e aconselhar, se destaca em relação ao jovem cheio de energia e de hormônios instáveis. Porém, apesar dos filósofos apreciarem o avanço da idade, nem todos eles tinham a mesma opinião sobre a velhice. O jovem Platão tinha como inspiração o velho filósofo Sócrates. Apesar de ser desfavorecido materialmente, Sócrates possuía muita experiência e uma sabedoria ímpar que marcou a história do pensamento. Em A República , Platão retrata uma discussão filosófica sobre a justiça ocorrida na casa do velho Céfalo, homem importante e respeitável em Atenas, que propiciava discussões filosóficas entre os mais velhos e os jovens que contemplavam os diálogos.Na sociedade ideal desse filósofo, os jovens muitas vezes eram retratados como inconsequentes e ingênuos, a exemplo de Polemarco, filho de Céfalo.
Nesta sociedade ideal, crianças e adolescentes não recebiam diretamente o ensino da Filosofia. Por ser um conhecimento nobre e difícil, [ela] era ensinada somente para pessoas de idade mais avançada.

     Dentre os filósofos clássicos, o maior crítico sobre a construção filosófica da ideia de “velhice” era o estoico Sêneca. Para ele, Platão, Aristóteles e Epicuro construíram uma concepção mitológica da figura do velho. Os idosos que ele conheceu em Roma muitas vezes não eram tão felizes como descreviam os gregos. Muitos deles, observou Sêneca, pareciam tranquilos, mas no fundo não eram. A aparente tranquilidade decorria de seu cansaço e desânimo por não conseguir mais lutar por aquilo que queriam. Não buscaram a ataraxia enquanto jovens, ou seja, a tranquilidade da alma e a ausência de perturbações frente aos desafios impostos pela vida.

     Se envelhecer é uma “droga”, como afirma o ator Arnold Schwarzenegger, ou se [a velhice] é a “melhor idade”, como dizem muitos aposentados, esses discursos não contribuem para uma resposta definitiva para o estudo científico.Afinal, o conceito de velhice não é um fenômeno puramente biológico, mas também fruto de uma construção social e psicoemocional.

MEUCCI, Arthur. Rev. Filosofia : março de 2013, p. 72-3.

A forma simples da locução verbal destacada em“[...] ainda hoje não CONSEGUEM OBTER consenso [...]” (§ 1) encontra-se flexionada com ERRO no seguinte contexto:

Alternativas
Comentários
  • d) obterem (errado) = obtiverem (certo).

  • D) se um dia obterem consenso = Se um dia ObTIVEREM consenso: (mesma flexão do verbo "TER")

  • Marreta (MNEMÔNICO):

    ter = tiver (futuro);

    por = puser (futuro)

    ver = vir (futuro; sentido de olhar)

    vir = vier = futuro; sentido de "vem de algum lugar).

    funciona pra palavras que contenham tais estruturas!

    Bons estudos!

  • Terceira pessoa do plural do futuro do subjuntivo do verbo OBTER = OBTIVEREM.

    Obs.: para facilitar a conjugação do futuro do subjuntivo é só colocar a a palava QUANDO antes:

    QUANDO ELES OBTIVEREM.

  • Gabarito: letra D


    O certo seria: se um dia [eles] OBTIVESSEM consenso


    ;O)

  • Daiana, houve equívoco na hora de conjugar o verbo OBTER, como segue abaixo:

    Pretérito imperfeito do Subjuntivo

    se eu obtivesse
    se tu obtivesses
    se ele obtivesse
    se nós obtivéssemos
    se vós obtivésseis
    se eles obtivessem


    Disponível em http://www.conjugacao-de-verbos.com/verbo/obter.php
  • A Daiana passou uma informação errada e um monte de gente colocou como útil, temos que tomar cuidado...

  • O "x" da questão é identificar o verbo primitivo(ter) e conjugá-lo nos respectivos tempos e modos. Naturalmente "obterem" não vai ser encontrado nessa lista.

  • O infinitivo pessoal jamais aceita anteposição de conjunções; ele admite, no máximo, a presença de preposições ou locuções prepositivas. Quando os verbos são regulares as flexões do infinitivo pessoal são idênticas ao futuro do subjuntivo, a diferença é que o futuro do subjuntivo exige anteposição de conjunções, geralmente "se" e "quando".

    O verbo obter é irregular.

    Quando os verbos são irregulares, o infinitivo pessoal é totalmente distinto do futuro do subjuntivo.

    Infinitivo Pessoal
    por obter eu
    por obteres tu
    por obter ele
    por obtermos nós
    por obterdes vós
    por OBTEREM eles

     

    Futuro do Subjuntivo
    se/quando eu obtiver
    se/quando tu obtiveres
    se/quando ele obtiver
    se/quando nós obtivermos
    se/quando vós obtiverdes
    se/quando eles OBTIVEREM


    SE UM DIA OBTEREM (3a pessoa do plural - infinitivo pessoal) CONSENSO. 

    ERRADO, INFINITIVO PESSOAL NÃO ADMITE ANTEPOSIÇÃO DE "SE" OU "QUANDO"
     

    SE UM DIA OBTIVEREM (3a pessoa do plural - futuro do subjuntivo) CONSENSO.

    CERTO - FUTURO DO SUBJUNTIVO EXIGE "SE" OU "QUANDO"


    No caso a LETRA D está errada com o verbo "obter" flexionado no infinitivo pessoal, o certo seria ele estar flexionado no futuro do subjuntivo.



    REFERÊNCIA:
    BEZERRA, Rodrigo. Nova Gramática da Língua Portuguesa para Concursos. 5a edição - página 288.

  • Obrigada Cidinha pela dica do site de conjugar verbos!

  • obterem (errado) = obtivessem (certo).

  • Lider : Ter

    Se eles obtiverem

  • De tão simples, deu medo.

  • Se eles tiverem. ......... Se eles obtiverem. 
    O mesmo ocorre com demais verbos que derivam do verbo ter, tais quais:
    Deter (detiver, detiverem);
    Conter (contiver, contiverem);
    E os pronominais:
    Abster-se (abstiver-se, abstiverem-se);
    Ater-se (ativer-se; ativerem-se).
  • O correto seria se eles obtiverem. 

  • D) Se um dia obtiverem consenso. 


ID
1091920
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        A figura do ancião, desde o início dos relatos das primeiras civilizações, é muito controversa e discutida. No mundo ocidental, o senso comum das principais culturas muitas vezes discordava dos ensinamentos das filosofias clássicas sobre as contribuições da velhice para a sociedade. O estudo das reais condições trazidas pelo avanço da idade gerou diversas discussões éticas sobre as percepções biossociais dos processos de mudança do corpo. Médicos, biólogos, psicólogos e antropólogos ainda hoje não conseguem obter consenso sobre esse fenômeno em suas respectivas áreas.

     Muitas culturas ocidentais descrevem o estereótipo do jovem como corajoso, destemido, forte e indolente. Já a figura do idoso é retratada como um peso morto, um chato em decadência corporal e mental. Percepção preconceituosa que foi levada ao extremo no século XX pelos portugueses durante a ditadura de Antônio Salazar, notório por usar a perseguição aos idosos como bandeira política. Atletas e artistas cotidianamente debatem o avanço da idade com medo e desgosto, enquanto especial istas da saúde questionam se há deterioração ou mudança adaptativa do corpo humano.

     Nas culturas orientais, assim como na maioria das filosofias clássicas, a velhice é vista de um ângulo positivo, sendo fonte de sabedoria e meta para uma vida guiada pela prudência. O sábio ancião, que personifica a figura do homem calmo, austero, e que muitas vezes é capaz de prever certas situações e aconselhar, se destaca em relação ao jovem cheio de energia e de hormônios instáveis. Porém, apesar dos filósofos apreciarem o avanço da idade, nem todos eles tinham a mesma opinião sobre a velhice. O jovem Platão tinha como inspiração o velho filósofo Sócrates. Apesar de ser desfavorecido materialmente, Sócrates possuía muita experiência e uma sabedoria ímpar que marcou a história do pensamento. Em A República , Platão retrata uma discussão filosófica sobre a justiça ocorrida na casa do velho Céfalo, homem importante e respeitável em Atenas, que propiciava discussões filosóficas entre os mais velhos e os jovens que contemplavam os diálogos.Na sociedade ideal desse filósofo, os jovens muitas vezes eram retratados como inconsequentes e ingênuos, a exemplo de Polemarco, filho de Céfalo.
Nesta sociedade ideal, crianças e adolescentes não recebiam diretamente o ensino da Filosofia. Por ser um conhecimento nobre e difícil, [ela] era ensinada somente para pessoas de idade mais avançada.

     Dentre os filósofos clássicos, o maior crítico sobre a construção filosófica da ideia de “velhice” era o estoico Sêneca. Para ele, Platão, Aristóteles e Epicuro construíram uma concepção mitológica da figura do velho. Os idosos que ele conheceu em Roma muitas vezes não eram tão felizes como descreviam os gregos. Muitos deles, observou Sêneca, pareciam tranquilos, mas no fundo não eram. A aparente tranquilidade decorria de seu cansaço e desânimo por não conseguir mais lutar por aquilo que queriam. Não buscaram a ataraxia enquanto jovens, ou seja, a tranquilidade da alma e a ausência de perturbações frente aos desafios impostos pela vida.

     Se envelhecer é uma “droga”, como afirma o ator Arnold Schwarzenegger, ou se [a velhice] é a “melhor idade”, como dizem muitos aposentados, esses discursos não contribuem para uma resposta definitiva para o estudo científico.Afinal, o conceito de velhice não é um fenômeno puramente biológico, mas também fruto de uma construção social e psicoemocional.

MEUCCI, Arthur. Rev. Filosofia : março de 2013, p. 72-3.

Grafam-se, respectivamente, com “ss” e com “ç” – como os sufixos dos substantivos destacados em “[...] gerou diversas DISCUSSÕES éticas sobre as PERCEPÇÕES biossociais [...]” (§ 1) – os sufixos de:

Alternativas
Comentários
  • Cessão é a de transferência de direitos e obrigações;

    Extinção é a anulação do cargo.

    C.

  • Apenas como complemento...

    cessão: Grafam-se com "ss" palavras derivadas de verbos com "ced" no radical -> ceder - cessão;
    extinção: Grafam-se com "ç" palavras finalizadas com sufixos "aça", "aço", "iça", "uço", "ança", "ença" e "ção"

    Letra C
    Bons estudos! :)

  • a) conten_Ç_ão (de gastos) – remi _SS_ ão (da pena).b) conce_SS_ão (de privilégios) – ascen_S_ão (ao poder).c) ce_SS_ ão (de direitos) – extin_Ç_ão (do cargo).d) apreen_S_ão (da carteira) – reten_Ç_ão (do veículo).e) mo_Ç_ão (de apoio) – admi_SS_ão (de funcionário).


  • "Remição da pena". Não seria assim?

  • **Para quem estuda para concursos na área de direito, grafar remição ou remissão é sempre motivo para pegadinhas das bancas...

    Encontrei um texto e vídeo elucidativo sobre isto, mas ao final o autor diz que em se tratando de PENA, a depender do CONTEXTO, poderá ser com Ç ou com S; 

    No caso dessa questão, como não há contexto, fica complicado saber qual o sentido exigido, mas sabendo-se da existência das 2 formas de grafia e encontrando-se outra alternativa verdadeira, nos leva ao gabarito....

    Segue:

    REMIÇÃO: resgate; requisição. (Ex: Remição (resgate) de bens);

    REMISSÃO: perdão. (Ex: Remissão dos pecados; Remissão de crédito tributário);

    Bons estudos!


    Link do texto/vídeo: http://www.migalhas.com.br/Gramatigalhas/10,MI33482,11049-Remicao+ou+Remissao+da+pena

  • CESSÃO.

    EXTINÇÃO.


ID
1091923
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação ao regime disciplinar dos servidores públicos federais, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • resposta letra d

    d) O servidor que foi condenado à demissão, após ultrapassados os cento e vinte dias do processo administrativo, não pode pedir a anulação porque o julgamento, fora do prazo legal, não implica nulidade do processo.

  • Erro na letra A

    O servidor, já aposentado, não pode ser punido em razão de infração administrativa praticada na ativa e cuja penalidade prevista seja a de demissão.

    O servidor aposentado e for descoberto algo errado feito quando na ativa poderá ser cassada a aposentadoria.


  • Resposta correta: D

    "O servidor que foi condenado à demissão, após ultrapassados os cento e vinte dias do processo administrativo, não pode pedir a anulação porque o julgamento, fora do prazo legal, não implica nulidade do processo"

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8112cons.htm

  • 8112/90

    "Art. 169. Verificada a ocorrência de vício insanável, a autoridade que determinou a instauração do processo ou outra de hierarquia superior declarará a sua nulidade, total ou parcial, e ordenará, no mesmo ato, a constituição de outra comissão para instauração de novo processo.

      § 1o O julgamento fora do prazo legal não implica nulidade do processo."

  • Com relação ao regime disciplinar dos servidores públicos federais, assinale a opção correta.

    a) O servidor, já aposentado, não pode ser punido em razão de infração administrativa praticada na ativa e cuja penalidade prevista seja a de demissão. 
    ERRADA: Art. 134: Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver praticado, na atividade, falta punível com a demissão.
    b) Para defender o indiciado revel, a autoridade instauradora do processo não está obrigada a designar um servidor como defensor dativo.
    ERRADA:- Lei 8.112, Art. 164, § 2º: Para defender o indiciado revel, a autoridade instauradora do processo designará um servidor como defensor dativo, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado.
    c) No âmbito do processo administrativo, a autoridade superior não pode aplicar pena mais gravosa do que a imposta pela autoridade inferior.
    ERRADA: - Lei 8.112, Art. 168: Parágrafo único: Quando o relatório da comissão contrariar as provas dos autos, a autoridade julgadora poderá, motivadamente, agravar a penalidade proposta, abrandá-la ou isentar o servidor de responsabilidade.
    d) O servidor que foi condenado à demissão, após ultrapassados os cento e vinte dias do processo administrativo, não pode pedir a anulação porque o julgamento, fora do prazo legal, não implica nulidade do processo.  
    CERTA: - Lei 8.112, Art. 152: O prazo para a conclusão do processo disciplinar não excederá 60 (sessenta) dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem. - Lei 8.112, Art. 169, § 1º : O julgamento fora do prazo legal não implica nulidade do processo.
    e) Havendo regular apuração criminal, não deve ser aplicada a legislação penal para o cômputo da prescrição no processo administrativo. 
    ERRADA: - Lei 8.112, Art 142, § 2o: Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações disciplinares capituladas também como crime.Bons estudos:

  • Pessoal eu errei optando pela letra "c", pois achei que condizia com o parágrafo que diz que "Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da sanção." Alguém pode me explicar aonde me equivoquei? 


  • Gabarito: letra D!


    a) O servidor, já aposentado, não pode ser punido em razão de infração administrativa praticada na ativa e cuja penalidade prevista seja a de demissão. Neste caso, o servidor terá a aposentadoria cassada caso seja condenado.
     b) Para defender o indiciado revel, a autoridade instauradora do processo não está obrigada a designar um servidor como defensor dativo.    Artigo 164 §2 Para defender o indiciado revel, a autoridade instauradora do processo designará um servidor como defensor dativo, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado.

    d) O servidor que foi condenado à demissão, após ultrapassados os cento e vinte dias do processo administrativo, não pode pedir a anulação porque o julgamento, fora do prazo legal, não implica nulidade do processo.  Correta! Art. 169  § 1o O julgamento fora do prazo legal não implica nulidade do processo."
    e) Havendo regular apuração criminal, não deve ser aplicada a legislação penal para o cômputo da prescrição no processo administrativo.  Artigo 142- § 2o Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações disciplinares capituladas também como crime.

  • Por força da Súmula Vinculante nº05 do STF, essa questão deveria ser anulada, uma vez que, a referida súmula, reza que, a falta de defesa técnica em um PAD não fere o devido processo legal, logo, qualquer administração está desobrigada de fornecer advogado dativo, tornando correta as afirmativas: b) e d).

  • Cesar, não tem julgamento de uma autoridade inferior e depois revisão por autoridade superior. Tanto é que na Revisão o julgamento é feito pela mesma autoridade que aplicou a sanção (art. 181) e vc for no art. 141, cabe a cada autoridade a aplicação de uma sanção!
    talvez vc está confundindo aplicação de sanção com direito de petição (art. 104)

  • Anderson Amaral

    O defensor dativo é pq o indiciado é revel( ele não compareceu p/ se defender),

     e não por falta de defesa técnica( advogado).

    Além do mais, a lei diz que o defensor dativo pode ser qq pessoa de nível de escolaridade igual ou superior,

    ou ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível (  não diz que é advogado).

    O acusado não pode ser julgado e processado sem o devido processo legal (o contraditório e a ampla defesa).

    A súmula é usada para qdo o indiciado se defende sem constituir advogado; Não é esse o caso em questão.

    (art 164, §2º, lei 8.112)

  • "Em caso de provimento do pedido de reconsideração ou do recurso, os efeitos da decisão retroagirão à data do ato impugnado. O direito de requerer prescreve: I - em 5 (cinco) anos, quanto aos atos de demissão e de cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes das relações de trabalho; II - em 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos, salvo quando outro prazo for fixado em lei. 

    No direito de petição, o prazo são de 5 anos...Alguém saberia esclarecer o assunto

    Abç


ID
1091929
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca dos atos administrativos relacionados a concursos públicos, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra C

    8.112/90:

    Art. 12. O concurso público terá validade de até 2 (dois ) anos,podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período.

    O concurso da PRF administrativa vai ser feito por essa banquinha, quero nem ver a lambança.

    Bons Estudos!

  • Comentando a letra A: Não existe direito adquirido para servidores públicos estatutários devido a mudança do RJU

    E as divergências remuneratórias, que no caso são trabalhistas, são dirimidas no Tribunal de Justiça, e não no TRF ou no TRT

    Letra B: A contagem do tempo de serviço de servidor celetista é assegurado a este

    Letra E: Só por lei pode haver exames psicotécnicos em cargo público

  • CF/88. "Artigo 37 - III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;"

    Portanto, correta a letra "C".

  •  Art. 12. O concurso público terá validade de até 2 (dois ) anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período.

      § 1o O prazo de validade do concurso e as condições de sua realização serão fixados em edital, que será publicado no Diário Oficial da União e em jornal diário de grande circulação.

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8112cons.htm

  • Lei 8.112/90

    Art. 12. O concurso público terá validade de até 2 (dois) anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período.

    §1º O prazo de validade do concurso e as condições de sua realização serão fixados em edital, que será publicado no Diário Oficial e em jornal de grande circulação.

    §2º Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade não expirado.

  • CF/88 - Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;


  • Eita que esta letra C parece confusa. Um adendo à letra E: Na verdade "o exame psicotécnico pode fazer parte da etapa de um concurso, desde que a lei reguladora da carreira preveja a utilização deste exame como etapa do processo seletivo. Além disso, devem ser adotados critérios objetivos na avaliação do candidato de modo que lhe sejam asseguradas as possibilidades de interposição de recurso administrativo". 

    Súmula 686: Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público.


    RE-AgR 559069
    RE-AgR - AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO

    CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. EXAME PSICOTÉCNICO. NECESSIDADE DE LEI. PRECEDENTES. 1. É irrelevante para o desate da questão o objeto da investidura, quando em debate a violação direta do art. 37, I, da Constituição Federal. 2. A exigência de exame psicotécnico prevista apenas em edital importa em ofensa constitucional. Precedentes. 3. A CLT carece dos critérios objetivos para ser tida como lei formal a regular exame psicotécnico. Precedentes. 4. Agravo regimental improvido.

    AI-AgR 660840
    AI-AgR - AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO

    EMENTA: CONSTITUCIONAL. EXAME PSICOTÉCNICO. ILEGITIMIDADE. ANÁLISE DE NORMA INFRACONSTITUCIONAL LOCAL E NECESSIDADE DO REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. SÚMULAS 279 E 280 DO STF. INCIDÊNCIA. AGRAVO IMPROVIDO. I - Necessidade do reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF. II - Questão dirimida com base na legislação infraconstitucional local aplicável à espécie. Incidência da Súmula 280 desta Corte. III - É ilegítimo o exame psicotécnico realizado com base em critérios subjetivos ou sem a possibilidade de exercício do direito a recurso administrativo. IV - Agravo regimental improvido.

    Fonte: http://www.estudodeadministrativo.com.br/noticia-2010abr19-exame-psicotecnico-em-concurso-publico.php


  • A)ERRADA!  Não há direito adquirido do servidor público estatutário à inalterabilidade do regime jurídico pertinente à composição dos vencimentos, desde que a eventual modificação introduzida por ato legislativo superveniente preserve o montante global da remuneração, e, em consequência, não provoque decesso de caráter pecuniário. (STF)


  • a. “Não há direito adquirido do servidor público estatutário à  inalterabilidade do regime jurídico pertinente à composição dos vencimentos, desde que a eventual modificação introduzida por ato legislativo superveniente preserve o montante global da remuneração e, em conseqüência, não provoque decesso de caráter pecuniário. Em tal situação, e por se achar assegurada a percepção do quantum nominal até então percebido pelo servidor público, não se revela oponível ao Estado, por incabível, a garantia constitucional da irredutibilidade de vencimentos. Precedentes.”(RE 247.013-AgR/SC, Rel. p/ o acórdão Min. CELSO DE MELLO)

    b.“ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. TEMPO DE SERVIÇO REGIDO PELA CLT. APROVEITAMENTO PARA FINS DE VANTAGENS. POSSIBILIDADE. CORREÇÃO MONETÁRIA. JUROS MORATÓRIOS. CUSTAS. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA. 1. Assentado na jurisprudência o entendimento de que ‘o veto ao § 4º do artigo 243da Lei n. 8.112/90 não tem base jurídica para desconstituir direito de exceletista à contagem do tempo pretérito para fim de anuênio, na forma prevista no artigo 67 do novo Regime Jurídico Único, visto que o artigo 100 do texto legal remanescente dispõe que é contado para todos os efeitos o tempo de serviço público federal’ (Rec. Ext. n. 209899-0/RN - Rel. Ministro Maurício Correa – STF)... A decisão continua, assegurando vários direitos ao servidor público exceletista em relação à contagem de tempo de serviço pretérito.

    c)CF/88 - Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;

    d)  Mesma do item anterior.


  • e) O exame psicotécnico, como condição para ingresso no serviço público, decorre de lei, não pode ser dispensado, sob pena de ofensa a Constituição, art. 37, I, da CRFB/88. Não obstante ser legal a exigência desse exame, não pode a Administração, sob argumento de sigilo, posto que norteada pelos princípios da legalidade, moralidade e, mormente, publicidade, negar ao candidato o conhecimento da decisão que o reprovou no citado exame, devidamente fundamentado porque, agindo desta forma, a Administração estaria enveredando nos caminhos nebulosos da ilegalidade. Portanto, o que é ilegal é o sigilo da decisão, de que, pelo menos o candidato de ser cientificado a fim de que lhe seja assegurado o direito de recurso, para que lhe permita exercer o contraditório e a ampla defesa. E ainda tem mais: o profissional de psicologia deve manter o sigilo sobre a decisão, atendendo à ética de sua profissão, em relação a terceiros, mas não em relação ao candidato a quem deve ser exibida a decisão aprovatória ou reprovatória. Na mesma linha de argumentação, as conclusões que reprova o candidato não podem ser desmotivadas e, quanto ao perfil profissiográfico, cabalmente há que ser demonstrado o porquê do candidato ser considerado inapto no teste psicotécnico ou seja, o exame tem de apurar características de personalidade incompatíveis com o cargo público. 

    ( Fonte; http://joelvieira2012.blogspot.com.br/2012/04/os-mais-polemicos-requisitos.html)


  • Pessoal, fiquei com uma dúvida. Essa palavra, "absolutamente", será que está mesmo correta? 

  • O que é um servidor exceletista? É um servidor regido sob o regime jurídico do excel? kkkkkk

    Resposta: Letra C.

  • exceletista = ex - celetista, acho que houve erro de digitação.

    Também fiquei na dúvida do "absolutamente"

  • Nessa questão o concurseiro tem que pelo menos se tocar de que ou a alternativa correta é a letra C ou D, visto que uma contraria a outra, eliminando-se as demais, mesmo sem conhecimentos destas.

  • É verificado que é jurisprudência daquele Tribunal que é possível a eliminação de candidato baseado em exame psicotécnico desde que sejam atendidos três requisitos: “previsão em lei, previsão no edital, com a devida publicidade dos critérios objetivos fixados e, por fim, possibilidade de recurso”(RMS 43416 / AC, rel. Min. Humberto Martins, julgado 18/02/2014). São vários julgados e todos bem recentes, como os do AgRg no REsp 1404261 / DF, rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado 11/02/2014 e AgRg no AREsp 385611 / DF, rel. Min. Eliana Calmon, julgado 21/11/2013

  • Colocou purpurina na alternativa, mas não alterou o entendimento. Gabarito letra C.

  • Errei por má interpretação. Há uma ambiguidade na alternativa C:

    "O prazo de prorrogação de validade do concurso público só poderá ser concedido por outro absolutamente igual ao originalmente previsto."

    Outro prazo ou outro concurso?


ID
1091932
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A responsabilização do servidor público pode se dar no âmbito civil, penal e administrativo. Em relação à referida responsabilização, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra C

    8.112/90:

    Art. 126. A responsabilidade administrativa do servidor será afastada nocaso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.

    Se o fato não existiu ou se não fui eu o autor, nada de responsabilidade administrativa.

    Bons Estudos!

  • Art. 145, Lei 8112/90:

    Da sindicância poderá resultar:
    I - Arquivamento do processo;
    II - Aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30 (trinta) dias;
    III - Instauração de processo disciplinar.Bons Estudos!

     

  • macete:

    "O servidor é Gente FINA"

    FI: Fato Inexistente

    NA: Negativa de Autoria  

    "Art. 126 da 8.112: A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria. "


ID
1091935
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

o aposentado por invalidez ao serviço público, quando, por junta médica oficial, forem declarados insubsistentes os motivos da aposentadoria, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra E

    8.112/90:

    Art. 25. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

      I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

    Bons Estudos!

  • Readaptação é, nos termos do art. 24 da Lei 8.112/90, a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.

    A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens. Obs. - Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade.

    Art. 29. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:

    - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

    II - reintegração do anterior ocupante.

    Parágrafo único. Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será aproveitado em outro, observado o disposto no art. 30.

    Art. 36. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede. 

    Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção:
    I - de ofício, no interesse da Administração;
    II - a pedido, a critério da Administração;
    III - a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração:


  • Eu consegui memorizar esse tipo de provimento assim: O servidor ficou doente, teve depressão e ficou impossibilitado de trabalhar, foi então aposentado por invalidez. Depois de muito tratamento ele REVERTEU  a doença e melhorou, por estar melhor pode voltar a trabalhar. É um caso de reversão.


    Abraços

  • Eu APROVEITO o disponível

    Eu REINTEGRO o demitido

    Eu READAPTO o incapacitado

    Eu REVERTO o aposentado

    Eu RECONDUZO o inabilitado e o ocupante do cargo doreintegrado


  • É só lembrar do reVersão. V de VÉIO.

  • Retorno do Velho!!!!

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos agentes públicos, em especial acerca da Lei 8.112/1990. Vejamos:

    Art. 8º, Lei 8.112/90. São formas de provimento de cargo público:

    I - nomeação;

    II - promoção;

    V - readaptação;

    VI - reversão;

    VII - aproveitamento;

    VIII - reintegração;

    IX - recondução.

    MACETE:

    Eu aproveito o disponível.

    Eu reintegro o servidor que sofreu demissão (Demissão de servidor estável invalidada por sentença judicial.

    Eu readapto o incapacitado.

    Eu reverto o aposentado.

    Eu reconduzo a inabilitado e o ocupante do cargo do reintegrado.

    Dito isso:

    A. ERRADO. Readaptação.

    Art. 24, Lei 8.112/90. Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.

    §1º Se julgado incapaz para o serviço público, o readaptando será aposentado.

    §2º A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalência de vencimentos e, na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga. 

    B. ERRADO. Reintegração.

    Art. 28, Lei 8.112/90. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

    C. ERRADO. Recondução.

    Art. 29, Lei 8.112/90. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:

    I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

    II - reintegração do anterior ocupante.

    Dito isso:

    D. ERRADO. Remoção.

    Art. 36, Lei 8.112/90. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

    Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção:                

    I - de ofício, no interesse da Administração;

    II - a pedido, a critério da Administração

    III - a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração:               

    E. CERTO. Reversão.

    Art. 25, Lei 8.112/90. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado:

    I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria.

    II - no interesse da administração, desde que: 

    a) tenha solicitado a reversão; 

    b) a aposentadoria tenha sido voluntária; 

    c) estável quando na atividade; 

    d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação;     

    e) haja cargo vago.  

    GABARITO: ALTERNATIVA E.


ID
1101568
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        A figura do ancião, desde o início dos relatos das primeiras civilizações, é muito controversa e discutida. No mundo ocidental, o senso comum das principais culturas muitas vezes discordava dos ensinamentos das filosofias clássicas sobre as contribuições da velhice para a sociedade. O estudo das reais condições trazidas pelo avanço da idade gerou diversas discussões éticas sobre as percepções biossociais dos processos de mudança do corpo. Médicos, biólogos, psicólogos e antropólogos ainda hoje não conseguem obter consenso sobre esse fenômeno em suas respectivas áreas.

     Muitas culturas ocidentais descrevem o estereótipo do jovem como corajoso, destemido, forte e indolente. Já a figura do idoso é retratada como um peso morto, um chato em decadência corporal e mental. Percepção preconceituosa que foi levada ao extremo no século XX pelos portugueses durante a ditadura de Antônio Salazar, notório por usar a perseguição aos idosos como bandeira política. Atletas e artistas cotidianamente debatem o avanço da idade com medo e desgosto, enquanto especial istas da saúde questionam se há deterioração ou mudança adaptativa do corpo humano.

     Nas culturas orientais, assim como na maioria das filosofias clássicas, a velhice é vista de um ângulo positivo, sendo fonte de sabedoria e meta para uma vida guiada pela prudência. O sábio ancião, que personifica a figura do homem calmo, austero, e que muitas vezes é capaz de prever certas situações e aconselhar, se destaca em relação ao jovem cheio de energia e de hormônios instáveis. Porém, apesar dos filósofos apreciarem o avanço da idade, nem todos eles tinham a mesma opinião sobre a velhice. O jovem Platão tinha como inspiração o velho filósofo Sócrates. Apesar de ser desfavorecido materialmente, Sócrates possuía muita experiência e uma sabedoria ímpar que marcou a história do pensamento. Em A República , Platão retrata uma discussão filosófica sobre a justiça ocorrida na casa do velho Céfalo, homem importante e respeitável em Atenas, que propiciava discussões filosóficas entre os mais velhos e os jovens que contemplavam os diálogos.Na sociedade ideal desse filósofo, os jovens muitas vezes eram retratados como inconsequentes e ingênuos, a exemplo de Polemarco, filho de Céfalo.
Nesta sociedade ideal, crianças e adolescentes não recebiam diretamente o ensino da Filosofia. Por ser um conhecimento nobre e difícil, [ela] era ensinada somente para pessoas de idade mais avançada.

     Dentre os filósofos clássicos, o maior crítico sobre a construção filosófica da ideia de “velhice” era o estoico Sêneca. Para ele, Platão, Aristóteles e Epicuro construíram uma concepção mitológica da figura do velho. Os idosos que ele conheceu em Roma muitas vezes não eram tão felizes como descreviam os gregos. Muitos deles, observou Sêneca, pareciam tranquilos, mas no fundo não eram. A aparente tranquilidade decorria de seu cansaço e desânimo por não conseguir mais lutar por aquilo que queriam. Não buscaram a ataraxia enquanto jovens, ou seja, a tranquilidade da alma e a ausência de perturbações frente aos desafios impostos pela vida.

     Se envelhecer é uma “droga”, como afirma o ator Arnold Schwarzenegger, ou se [a velhice] é a “melhor idade”, como dizem muitos aposentados, esses discursos não contribuem para uma resposta definitiva para o estudo científico.Afinal, o conceito de velhice não é um fenômeno puramente biológico, mas também fruto de uma construção social e psicoemocional.

MEUCCI, Arthur. Rev. Filosofia : março de 2013, p. 72-3.

Em “Nas culturas orientais, assim como na maioria das filosofias clássicas, a velhice é vista de um ângulo positivo [...]” (§ 3), a substituição de A VELHICE (com as mudanças sintáticas necessárias) pela perífrase OS CABELOS BRANCOS configura um exemplo clássico de emprego da seguinte figura:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: b


    Justificativa: metonímia é a figura de palavra que consiste na substituição de um termo por outro, em que a relação entre os elementos que esses termos designam não depende exclusivamente do indivíduo, mas da ligação objetiva que esses elementos mantêm na realidade. Na metonímia, um termo substitui outro não porque a nossa sensibilidade estabeleça uma relação de semelhança entre os elementos que esses termos designam (caso da metáfora), mas porque esses elementos têm, de fato, uma relação de dependência. Dizemos que, na metonímia, há uma relação de contiguidade entre sentido de um termo e o sentido do termo que o substitui. Contiguidade significa “proximidade”, “vizinhança”. 


  • METAFORA

    Metáfora: é a palavra ou expressão que produz sentidos figurados por meio de comparações implícitas. Ela pode dar um duplo sentido a frase. Com a ausência de uma conjunção comparativa.

    Amor é fogo que arde sem se ver.

    Vi sorrir o amor que tu me deste

    METONÍMIA 

    Metonímia ou transnominação  consiste no emprego de um termo por outro, dada a relação de semelhança ou a possibilidade de associação entre eles. Por exemplo, "Palácio do Planalto " é usado como um metônimo (uma instância de metonímia) para representar a presidência do Brasil, por ser localizado lá o gabinete presidencial.

    PARADOXO

    um paradoxo é uma declaração aparentemente verdadeira que leva a uma contradição lógica, ou a uma situação que contradiz a intuição comum. Em termos simples, um paradoxo é "o oposto do que alguém pensa ser a verdade". A identificação de um paradoxo baseado em conceitos aparentemente simples e racionais tem, por vezes, auxiliado significativamente o progresso da ciência, filosofia e matemática.

    ALUSÃO 

    alusão é  caracterizada pelo uso de uma referência ou citação a um fato ou pessoa (real ou fictícia), necessariamente conhecido pelo interlocutor. Faz parte da intertextualidade, só que sua principal diferença está na claridade. É uma comunicação sutil entre os textos, em que se nota apenas uma leve menção de outro texto ou a um componente seu. Na alusão, não se aponta diretamente o fato em questão; apenas o sugere através de características secundárias ou metafóricas.

    HIPÉRBOLE

    Hipérbole ou auxese  incide quando há exagero ou demasia propositada num conceito, expressa de modo a definir de forma dramática aquilo que se ambiciona vocabular, transmitindo uma ideia aumentada do autêntico. Em palavras mais simples, hipérbole é "expressar uma ideia de forma exagerada".

    É habitual na linguagem corrente, como quando se pronuncia: "Já te ressalvei mais de mil ocasiões, para não retrocederes a proferir-me elevado!".


  • Metonímia

    Metonímia ou transnominação é uma figura de linguagem que consiste no emprego de um termo por outro, dada a relação de semelhança ou a possibilidade de associação entre eles. Por exemplo, "Palácio do Planalto" é usado como um metônimo (uma instância de metonímia) para representar a presidência do Brasil, por ser localizado lá o gabinete presidencial.

  • Exemplos: a) Metáfora - Aquele home é um leão (se o homem for como um leão - é comparação)

                     b) Metonímia - Comeu um prato 

                     c) Paradoxo -  Eu sou um jovem idoso

                     e) hipérbole - Já disse um milhão de vezes .. (exagero) 

                     

  • Hipérbole: Expressa uma ideia de forma exagerada. Ex.:"Estou morrendo de fome!"

    Paradoxo: É uma figura de pensamento que consiste quando a conotação extrapola o senso comum e a lógica. Ex.: "Eu sou um velho moço."

    Metonímia: Troca um termo por outro dado a relação de semelhança ou possibilidade de associação entre eles.

    Metáfora: Produz sentido figurado por meio de comparações implícitas. Ex.: "Vi sorrir o amor que tu me deste."

  • Não entendi porque  não é metáfora...

  • Metáfora:

    É o emprego de um termo com significado de outro em vista de uma relação de semelhança entre ambos.

    Ex.: Sua boca é um CADEADO.

  • Felipe

    Aa metáfora é a palavra ou expressão que produz sentidos figurados por meio de comparações implícitas.

    Veja um bom exemplo:

    ...Esse moço é um gato.

    Gato no sentido figurado, ou seja, esse moço é sensual, bonito.

    Espero ter ajudado ;)

  • METONÍMIA - Consiste na substituição de um termo por outro com o qual mantém uma estreita relação de significado ( continente pelo conteúdo, parte pelo todo) 

  • questão 0800...Excelentes comentários acima para quem teve dúvidas!

  • Exemplos de Metonímia:


    1 - Autor pela obra: Gosto de ler Machado de Assis. (= Gosto de ler a obra literária de Machado de Assis.)

    2 - Inventor pelo invento: Édson ilumina o mundo. (= As lâmpadas iluminam o mundo.)

    3 - Símbolo pelo objeto simbolizado: Não te afastes da cruz. (= Não te afastes da religião.)

    4 - Lugar pelo produto do lugar: Fumei um saboroso havana. (= Fumei um saboroso charuto.)

    5 - Efeito pela causa: Sócrates bebeu a  morte. (= Sócrates tomou veneno.)

    6 - Causa pelo efeito: Moro no campo e como do meu trabalho. (= Moro no campo e como o alimento que produzo.)

    7 - Continente pelo conteúdo: Bebeu o cálice todo. (= Bebeu todo o líquido que estava no cálice.)

    8 - Instrumento pela pessoa que utiliza: Os microfones foram atrás dos jogadores. (= Os repórteres foram atrás dos jogadores.)

    9 - Parte pelo todo: Várias pernas passavam apressadamente. (= Várias pessoas passavam apressadamente.)

    10 -  Gênero pela espécie: Os mortais pensam e sofrem nesse mundo. (= Os homens pensam e sofrem nesse mundo.)

    11 -  Singular pelo plural: A mulher foi chamada para ir às ruas na luta por seus direitos. (= As mulheres foram chamadas, não apenas uma mulher.)

    12 - Marca pelo produto: Minha filha adora danone. (= Minha filha adora o iogurte que é da marca danone.)

    13 - Espécie pelo indivíduo: O homem foi à Lua. (= Alguns astronautas foram à Lua.)

    14 - Símbolo pela coisa simbolizada: A balança penderá para teu lado. (= A justiça ficará do teu lado.)


  • Bizú: Metafora: analogia conotativa 

             Metonimia: substituição denotativa

  • No gabarito que o site disponibiliza para download, a alternativa correta é a A (metáfora), e ai como faz?

  • Metonímia: figura de linguagem que consiste no emprego de um termo por outro, dada a relação de semelhança ou a possibilidade de associação entre eles.


ID
1249366
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda às questões
propostas.

A figura do ancião, desde o início dos relatos
das primeiras civilizações, é muito controversa e
discutida. No mundo ocidental, o senso comum das
principais culturas muitas vezes discordava dos
ensinamentos das filosofias clássicas sobre as
contribuições da velhice para a sociedade. O estudo
das reais condições trazidas pelo avanço da idade
gerou diversas discussões éticas sobre as
percepções biossociais dos processos de mudança
do corpo. Médicos, biólogos, psicólogos e
antropólogos ainda hoje não conseguem obte
consenso sobre esse fenômeno em suas respectivas
áreas.
Muitas culturas ocidentais descrevem o
estereótipo do jovemcomo corajoso, destemido, forte
e indolente. Já a figura do idoso é retratada como um
peso morto, um chato em decadência corporal e
mental. Percepção preconceituosa que foi levada ao
extremo no século XX pelos portugueses durante a
ditadura de Antônio Salazar, notório por usar a
perseguição aos idosos como bandeira política.
Atletas e artistas cotidianamente debatem o avanço
da idade com medo e desgosto, enquanto
especial istas da saúde questionam se há
deterioração ou mudança adaptativa do corpo
humano.
Nas culturas orientais, assimcomo namaioria
das filosofias clássicas, a velhice é vista de umângulo
positivo, sendo fonte de sabedoria e meta para uma
vida guiada pela prudência. O sábio ancião, que
personifica a figura do homem calmo, austero, e que
muitas vezes é capaz de prever certas situações e
aconselhar, se destaca emrelação ao jovemcheio de
energia e de hormônios instáveis. Porém, apesar dos
ilósofos apreciarem o avanço da idade, nem todos
eles tinham a mesma opinião sobre a velhice. O
ovem Platão tinha como inspiração o velho filósofo
Sócrates. Apesar de ser desfavorecido
materialmente, Sócrates possuíamuita experiência e
uma sabedoria ímpar que marcou a história do
pensamento. Em A República , Platão retrata uma
discussão filosófica sobre a justiça ocorrida na casa
do velho Céfalo, homem importante e respeitável em
Atenas, que propiciava discussões filosóficas entre
os mais velhos e os jovens que contemplavam os
diálogos.Na sociedade ideal desse filósofo, os jovens
muitas vezes eram retratados como inconsequentes
e ingênuos, a exemplo de Polemarco, filho de Céfalo.
Nesta sociedade ideal, crianças e adolescentes não
recebiam diretamente o ensino da Filosofia. Por ser
um conhecimento nobre e difícil, [ela] era ensinada
somente para pessoas de idademais avançada.
Dentre os filósofos clássicos, o maior crítico
sobre a construção filosófica da ideia de “velhice” era
o estoico Sêneca. Para ele, Platão, Aristóteles e
Epicuro construíram uma concepção mitológica da
figura do velho. Os idosos que ele conheceu em
Roma muitas vezes não eram tão felizes como
descreviam os gregos. Muitos deles, observou
Sêneca, pareciam tranquilos, mas no fundo não
eram. A aparente tranquilidade decorria de seu
cansaço e desânimo por não conseguirmais lutar por
aquilo que queriam. Não buscaram a ataraxia
enquanto jovens, ou seja, a tranquilidade da alma e a
ausência de perturbações frente aos desafios
impostos pela vida.
Se envelhecer é uma “droga”, como afirma o
ator Arnold Schwarzenegger, ou se [a velhice] é a
“melhor idade”, como dizem muitos aposentados,
esses discursos não contribuem para uma resposta
definitiva para o estudo científico.Afinal, o conceito de
velhice não é um fenômeno puramente biológico,
mas também fruto de uma construção social e
psicoemocional.
MEUCCI, Arthur. Rev.Filosofia : março de 2013, p. 72-3. Filosofia

............................................................................ ...... ....................

Há evidente equívoco na indicação do segmento de texto a que faz referência o pronome destacado em:

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia me ajudar na compreensão desta questão?

    Para a D estar correta teria, então que ser: Muitos dELES = "os idosos que ele conheceu em Roma" ?

  • Só consigo enxergar a resposta como sendo letra A !!! (Percepçoes biossociais dos processos de mudança do corpo)

  • Ola pessoa , eu entendi que a letra D esta errada por Muitos deles estar generalizando se colocarmos somente Idosos, pois idosos seriam todos os idosos existentes e nao somente os que ele conheceu em Roma, e no texto se relaciona somente aos idosos que ele conheceu lá em Roma, por isso o erro na questão.

    acho que é isso,

    espero ter ajudado

  • Gabarito Letra D...
    Vamos retomar o texto: "Para ele, Platão, Aristóteles e
    Epicuro
    construíram uma concepção mitológica da
    figura do velho. Os idosos que ele conheceu em
    Roma muitas vezes não eram tão felizes como
    descreviam os gregos. Muitos deles, observou
    Sêneca(...)" 
    (ERRADO POIS, SE REFERE A PLATÃO, ARISTÓTELES E EPICURO)


ID
1249369
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda às questões
propostas.

A figura do ancião, desde o início dos relatos
das primeiras civilizações, é muito controversa e
discutida. No mundo ocidental, o senso comum das
principais culturas muitas vezes discordava dos
ensinamentos das filosofias clássicas sobre as
contribuições da velhice para a sociedade. O estudo
das reais condições trazidas pelo avanço da idade
gerou diversas discussões éticas sobre as
percepções biossociais dos processos de mudança
do corpo. Médicos, biólogos, psicólogos e
antropólogos ainda hoje não conseguem obte
consenso sobre esse fenômeno em suas respectivas
áreas.
Muitas culturas ocidentais descrevem o
estereótipo do jovemcomo corajoso, destemido, forte
e indolente. Já a figura do idoso é retratada como um
peso morto, um chato em decadência corporal e
mental. Percepção preconceituosa que foi levada ao
extremo no século XX pelos portugueses durante a
ditadura de Antônio Salazar, notório por usar a
perseguição aos idosos como bandeira política.
Atletas e artistas cotidianamente debatem o avanço
da idade com medo e desgosto, enquanto
especial istas da saúde questionam se há
deterioração ou mudança adaptativa do corpo
humano.
Nas culturas orientais, assimcomo namaioria
das filosofias clássicas, a velhice é vista de umângulo
positivo, sendo fonte de sabedoria e meta para uma
vida guiada pela prudência. O sábio ancião, que
personifica a figura do homem calmo, austero, e que
muitas vezes é capaz de prever certas situações e
aconselhar, se destaca emrelação ao jovemcheio de
energia e de hormônios instáveis. Porém, apesar dos
ilósofos apreciarem o avanço da idade, nem todos
eles tinham a mesma opinião sobre a velhice. O
ovem Platão tinha como inspiração o velho filósofo
Sócrates. Apesar de ser desfavorecido
materialmente, Sócrates possuíamuita experiência e
uma sabedoria ímpar que marcou a história do
pensamento. Em A República , Platão retrata uma
discussão filosófica sobre a justiça ocorrida na casa
do velho Céfalo, homem importante e respeitável em
Atenas, que propiciava discussões filosóficas entre
os mais velhos e os jovens que contemplavam os
diálogos.Na sociedade ideal desse filósofo, os jovens
muitas vezes eram retratados como inconsequentes
e ingênuos, a exemplo de Polemarco, filho de Céfalo.
Nesta sociedade ideal, crianças e adolescentes não
recebiam diretamente o ensino da Filosofia. Por ser
um conhecimento nobre e difícil, [ela] era ensinada
somente para pessoas de idademais avançada.
Dentre os filósofos clássicos, o maior crítico
sobre a construção filosófica da ideia de “velhice” era
o estoico Sêneca. Para ele, Platão, Aristóteles e
Epicuro construíram uma concepção mitológica da
figura do velho. Os idosos que ele conheceu em
Roma muitas vezes não eram tão felizes como
descreviam os gregos. Muitos deles, observou
Sêneca, pareciam tranquilos, mas no fundo não
eram. A aparente tranquilidade decorria de seu
cansaço e desânimo por não conseguirmais lutar por
aquilo que queriam. Não buscaram a ataraxia
enquanto jovens, ou seja, a tranquilidade da alma e a
ausência de perturbações frente aos desafios
impostos pela vida.
Se envelhecer é uma “droga”, como afirma o
ator Arnold Schwarzenegger, ou se [a velhice] é a
“melhor idade”, como dizem muitos aposentados,
esses discursos não contribuem para uma resposta
definitiva para o estudo científico.Afinal, o conceito de
velhice não é um fenômeno puramente biológico,
mas também fruto de uma construção social e
psicoemocional.
MEUCCI, Arthur. Rev.Filosofia : março de 2013, p. 72-3. Filosofia

............................................................................ ...... ....................

Há falta de correspondência entre o sentido do verbo, no contexto emque está empregado, e o do sinônimo proposto para substituí-lo em:

Alternativas
Comentários
  • questionam = perguntava...


ID
1249372
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda às questões
propostas.

A figura do ancião, desde o início dos relatos
das primeiras civilizações, é muito controversa e
discutida. No mundo ocidental, o senso comum das
principais culturas muitas vezes discordava dos
ensinamentos das filosofias clássicas sobre as
contribuições da velhice para a sociedade. O estudo
das reais condições trazidas pelo avanço da idade
gerou diversas discussões éticas sobre as
percepções biossociais dos processos de mudança
do corpo. Médicos, biólogos, psicólogos e
antropólogos ainda hoje não conseguem obte
consenso sobre esse fenômeno em suas respectivas
áreas.
Muitas culturas ocidentais descrevem o
estereótipo do jovemcomo corajoso, destemido, forte
e indolente. Já a figura do idoso é retratada como um
peso morto, um chato em decadência corporal e
mental. Percepção preconceituosa que foi levada ao
extremo no século XX pelos portugueses durante a
ditadura de Antônio Salazar, notório por usar a
perseguição aos idosos como bandeira política.
Atletas e artistas cotidianamente debatem o avanço
da idade com medo e desgosto, enquanto
especial istas da saúde questionam se há
deterioração ou mudança adaptativa do corpo
humano.
Nas culturas orientais, assimcomo namaioria
das filosofias clássicas, a velhice é vista de umângulo
positivo, sendo fonte de sabedoria e meta para uma
vida guiada pela prudência. O sábio ancião, que
personifica a figura do homem calmo, austero, e que
muitas vezes é capaz de prever certas situações e
aconselhar, se destaca emrelação ao jovemcheio de
energia e de hormônios instáveis. Porém, apesar dos
ilósofos apreciarem o avanço da idade, nem todos
eles tinham a mesma opinião sobre a velhice. O
ovem Platão tinha como inspiração o velho filósofo
Sócrates. Apesar de ser desfavorecido
materialmente, Sócrates possuíamuita experiência e
uma sabedoria ímpar que marcou a história do
pensamento. Em A República , Platão retrata uma
discussão filosófica sobre a justiça ocorrida na casa
do velho Céfalo, homem importante e respeitável em
Atenas, que propiciava discussões filosóficas entre
os mais velhos e os jovens que contemplavam os
diálogos.Na sociedade ideal desse filósofo, os jovens
muitas vezes eram retratados como inconsequentes
e ingênuos, a exemplo de Polemarco, filho de Céfalo.
Nesta sociedade ideal, crianças e adolescentes não
recebiam diretamente o ensino da Filosofia. Por ser
um conhecimento nobre e difícil, [ela] era ensinada
somente para pessoas de idademais avançada.
Dentre os filósofos clássicos, o maior crítico
sobre a construção filosófica da ideia de “velhice” era
o estoico Sêneca. Para ele, Platão, Aristóteles e
Epicuro construíram uma concepção mitológica da
figura do velho. Os idosos que ele conheceu em
Roma muitas vezes não eram tão felizes como
descreviam os gregos. Muitos deles, observou
Sêneca, pareciam tranquilos, mas no fundo não
eram. A aparente tranquilidade decorria de seu
cansaço e desânimo por não conseguirmais lutar por
aquilo que queriam. Não buscaram a ataraxia
enquanto jovens, ou seja, a tranquilidade da alma e a
ausência de perturbações frente aos desafios
impostos pela vida.
Se envelhecer é uma “droga”, como afirma o
ator Arnold Schwarzenegger, ou se [a velhice] é a
“melhor idade”, como dizem muitos aposentados,
esses discursos não contribuem para uma resposta
definitiva para o estudo científico.Afinal, o conceito de
velhice não é um fenômeno puramente biológico,
mas também fruto de uma construção social e
psicoemocional.
MEUCCI, Arthur. Rev.Filosofia : março de 2013, p. 72-3. Filosofia

............................................................................ ...... ....................

Há evidente equívoco na indicação do sentido emque está empregada no texto a preposição SOBRE em:

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    Quer dizer "a respeito" e não " em cima de".


ID
1249375
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda às questões
propostas.

A figura do ancião, desde o início dos relatos
das primeiras civilizações, é muito controversa e
discutida. No mundo ocidental, o senso comum das
principais culturas muitas vezes discordava dos
ensinamentos das filosofias clássicas sobre as
contribuições da velhice para a sociedade. O estudo
das reais condições trazidas pelo avanço da idade
gerou diversas discussões éticas sobre as
percepções biossociais dos processos de mudança
do corpo. Médicos, biólogos, psicólogos e
antropólogos ainda hoje não conseguem obte
consenso sobre esse fenômeno em suas respectivas
áreas.
Muitas culturas ocidentais descrevem o
estereótipo do jovemcomo corajoso, destemido, forte
e indolente. Já a figura do idoso é retratada como um
peso morto, um chato em decadência corporal e
mental. Percepção preconceituosa que foi levada ao
extremo no século XX pelos portugueses durante a
ditadura de Antônio Salazar, notório por usar a
perseguição aos idosos como bandeira política.
Atletas e artistas cotidianamente debatem o avanço
da idade com medo e desgosto, enquanto
especial istas da saúde questionam se há
deterioração ou mudança adaptativa do corpo
humano.
Nas culturas orientais, assimcomo namaioria
das filosofias clássicas, a velhice é vista de umângulo
positivo, sendo fonte de sabedoria e meta para uma
vida guiada pela prudência. O sábio ancião, que
personifica a figura do homem calmo, austero, e que
muitas vezes é capaz de prever certas situações e
aconselhar, se destaca emrelação ao jovemcheio de
energia e de hormônios instáveis. Porém, apesar dos
ilósofos apreciarem o avanço da idade, nem todos
eles tinham a mesma opinião sobre a velhice. O
ovem Platão tinha como inspiração o velho filósofo
Sócrates. Apesar de ser desfavorecido
materialmente, Sócrates possuíamuita experiência e
uma sabedoria ímpar que marcou a história do
pensamento. Em A República , Platão retrata uma
discussão filosófica sobre a justiça ocorrida na casa
do velho Céfalo, homem importante e respeitável em
Atenas, que propiciava discussões filosóficas entre
os mais velhos e os jovens que contemplavam os
diálogos.Na sociedade ideal desse filósofo, os jovens
muitas vezes eram retratados como inconsequentes
e ingênuos, a exemplo de Polemarco, filho de Céfalo.
Nesta sociedade ideal, crianças e adolescentes não
recebiam diretamente o ensino da Filosofia. Por ser
um conhecimento nobre e difícil, [ela] era ensinada
somente para pessoas de idademais avançada.
Dentre os filósofos clássicos, o maior crítico
sobre a construção filosófica da ideia de “velhice” era
o estoico Sêneca. Para ele, Platão, Aristóteles e
Epicuro construíram uma concepção mitológica da
figura do velho. Os idosos que ele conheceu em
Roma muitas vezes não eram tão felizes como
descreviam os gregos. Muitos deles, observou
Sêneca, pareciam tranquilos, mas no fundo não
eram. A aparente tranquilidade decorria de seu
cansaço e desânimo por não conseguirmais lutar por
aquilo que queriam. Não buscaram a ataraxia
enquanto jovens, ou seja, a tranquilidade da alma e a
ausência de perturbações frente aos desafios
impostos pela vida.
Se envelhecer é uma “droga”, como afirma o
ator Arnold Schwarzenegger, ou se [a velhice] é a
“melhor idade”, como dizem muitos aposentados,
esses discursos não contribuem para uma resposta
definitiva para o estudo científico.Afinal, o conceito de
velhice não é um fenômeno puramente biológico,
mas também fruto de uma construção social e
psicoemocional.
MEUCCI, Arthur. Rev.Filosofia : março de 2013, p. 72-3. Filosofia

............................................................................ ...... ....................

Altera-se o sentido fundamental de “[...]Apesar de ser desfavorecido materialmente, Sócrates possuía muita experiência e uma sabedoria ímpar [...]” (§ 3) coma seguinte reescrita da primeira oração:

Alternativas

ID
1249378
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda às questões
propostas.

A figura do ancião, desde o início dos relatos
das primeiras civilizações, é muito controversa e
discutida. No mundo ocidental, o senso comum das
principais culturas muitas vezes discordava dos
ensinamentos das filosofias clássicas sobre as
contribuições da velhice para a sociedade. O estudo
das reais condições trazidas pelo avanço da idade
gerou diversas discussões éticas sobre as
percepções biossociais dos processos de mudança
do corpo. Médicos, biólogos, psicólogos e
antropólogos ainda hoje não conseguem obte
consenso sobre esse fenômeno em suas respectivas
áreas.
Muitas culturas ocidentais descrevem o
estereótipo do jovemcomo corajoso, destemido, forte
e indolente. Já a figura do idoso é retratada como um
peso morto, um chato em decadência corporal e
mental. Percepção preconceituosa que foi levada ao
extremo no século XX pelos portugueses durante a
ditadura de Antônio Salazar, notório por usar a
perseguição aos idosos como bandeira política.
Atletas e artistas cotidianamente debatem o avanço
da idade com medo e desgosto, enquanto
especial istas da saúde questionam se há
deterioração ou mudança adaptativa do corpo
humano.
Nas culturas orientais, assimcomo namaioria
das filosofias clássicas, a velhice é vista de umângulo
positivo, sendo fonte de sabedoria e meta para uma
vida guiada pela prudência. O sábio ancião, que
personifica a figura do homem calmo, austero, e que
muitas vezes é capaz de prever certas situações e
aconselhar, se destaca emrelação ao jovemcheio de
energia e de hormônios instáveis. Porém, apesar dos
ilósofos apreciarem o avanço da idade, nem todos
eles tinham a mesma opinião sobre a velhice. O
ovem Platão tinha como inspiração o velho filósofo
Sócrates. Apesar de ser desfavorecido
materialmente, Sócrates possuíamuita experiência e
uma sabedoria ímpar que marcou a história do
pensamento. Em A República , Platão retrata uma
discussão filosófica sobre a justiça ocorrida na casa
do velho Céfalo, homem importante e respeitável em
Atenas, que propiciava discussões filosóficas entre
os mais velhos e os jovens que contemplavam os
diálogos.Na sociedade ideal desse filósofo, os jovens
muitas vezes eram retratados como inconsequentes
e ingênuos, a exemplo de Polemarco, filho de Céfalo.
Nesta sociedade ideal, crianças e adolescentes não
recebiam diretamente o ensino da Filosofia. Por ser
um conhecimento nobre e difícil, [ela] era ensinada
somente para pessoas de idademais avançada.
Dentre os filósofos clássicos, o maior crítico
sobre a construção filosófica da ideia de “velhice” era
o estoico Sêneca. Para ele, Platão, Aristóteles e
Epicuro construíram uma concepção mitológica da
figura do velho. Os idosos que ele conheceu em
Roma muitas vezes não eram tão felizes como
descreviam os gregos. Muitos deles, observou
Sêneca, pareciam tranquilos, mas no fundo não
eram. A aparente tranquilidade decorria de seu
cansaço e desânimo por não conseguirmais lutar por
aquilo que queriam. Não buscaram a ataraxia
enquanto jovens, ou seja, a tranquilidade da alma e a
ausência de perturbações frente aos desafios
impostos pela vida.
Se envelhecer é uma “droga”, como afirma o
ator Arnold Schwarzenegger, ou se [a velhice] é a
“melhor idade”, como dizem muitos aposentados,
esses discursos não contribuem para uma resposta
definitiva para o estudo científico.Afinal, o conceito de
velhice não é um fenômeno puramente biológico,
mas também fruto de uma construção social e
psicoemocional.
MEUCCI, Arthur. Rev.Filosofia : março de 2013, p. 72-3. Filosofia

............................................................................ ...... ....................

No período: “[...] Por ser um conhecimento nobre e difícil, [ela] era ensinada somente para pessoas de idade mais avançada.” (§ 3) a preposição POR introduz a mesma circunstância que em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

     

    O "por", na oração do enunciado, dá ideia de causa para uma consequência:

     

    Causa - ser um conhecimento nobre e difícil

    Consequência - era ensinada somente para pessoas de idade mais avançada

     

    Entre as alternativas, a única que contempla essa relação é a B:

     

    Causa - incompetência

    Consequência - perder o emprego

     


ID
1249381
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda às questões
propostas.

A figura do ancião, desde o início dos relatos
das primeiras civilizações, é muito controversa e
discutida. No mundo ocidental, o senso comum das
principais culturas muitas vezes discordava dos
ensinamentos das filosofias clássicas sobre as
contribuições da velhice para a sociedade. O estudo
das reais condições trazidas pelo avanço da idade
gerou diversas discussões éticas sobre as
percepções biossociais dos processos de mudança
do corpo. Médicos, biólogos, psicólogos e
antropólogos ainda hoje não conseguem obte
consenso sobre esse fenômeno em suas respectivas
áreas.
Muitas culturas ocidentais descrevem o
estereótipo do jovemcomo corajoso, destemido, forte
e indolente. Já a figura do idoso é retratada como um
peso morto, um chato em decadência corporal e
mental. Percepção preconceituosa que foi levada ao
extremo no século XX pelos portugueses durante a
ditadura de Antônio Salazar, notório por usar a
perseguição aos idosos como bandeira política.
Atletas e artistas cotidianamente debatem o avanço
da idade com medo e desgosto, enquanto
especial istas da saúde questionam se há
deterioração ou mudança adaptativa do corpo
humano.
Nas culturas orientais, assimcomo namaioria
das filosofias clássicas, a velhice é vista de umângulo
positivo, sendo fonte de sabedoria e meta para uma
vida guiada pela prudência. O sábio ancião, que
personifica a figura do homem calmo, austero, e que
muitas vezes é capaz de prever certas situações e
aconselhar, se destaca emrelação ao jovemcheio de
energia e de hormônios instáveis. Porém, apesar dos
ilósofos apreciarem o avanço da idade, nem todos
eles tinham a mesma opinião sobre a velhice. O
ovem Platão tinha como inspiração o velho filósofo
Sócrates. Apesar de ser desfavorecido
materialmente, Sócrates possuíamuita experiência e
uma sabedoria ímpar que marcou a história do
pensamento. Em A República , Platão retrata uma
discussão filosófica sobre a justiça ocorrida na casa
do velho Céfalo, homem importante e respeitável em
Atenas, que propiciava discussões filosóficas entre
os mais velhos e os jovens que contemplavam os
diálogos.Na sociedade ideal desse filósofo, os jovens
muitas vezes eram retratados como inconsequentes
e ingênuos, a exemplo de Polemarco, filho de Céfalo.
Nesta sociedade ideal, crianças e adolescentes não
recebiam diretamente o ensino da Filosofia. Por ser
um conhecimento nobre e difícil, [ela] era ensinada
somente para pessoas de idademais avançada.
Dentre os filósofos clássicos, o maior crítico
sobre a construção filosófica da ideia de “velhice” era
o estoico Sêneca. Para ele, Platão, Aristóteles e
Epicuro construíram uma concepção mitológica da
figura do velho. Os idosos que ele conheceu em
Roma muitas vezes não eram tão felizes como
descreviam os gregos. Muitos deles, observou
Sêneca, pareciam tranquilos, mas no fundo não
eram. A aparente tranquilidade decorria de seu
cansaço e desânimo por não conseguirmais lutar por
aquilo que queriam. Não buscaram a ataraxia
enquanto jovens, ou seja, a tranquilidade da alma e a
ausência de perturbações frente aos desafios
impostos pela vida.
Se envelhecer é uma “droga”, como afirma o
ator Arnold Schwarzenegger, ou se [a velhice] é a
“melhor idade”, como dizem muitos aposentados,
esses discursos não contribuem para uma resposta
definitiva para o estudo científico.Afinal, o conceito de
velhice não é um fenômeno puramente biológico,
mas também fruto de uma construção social e
psicoemocional.
MEUCCI, Arthur. Rev.Filosofia : março de 2013, p. 72-3. Filosofia

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Com o emprego de OU SEJA (§ 4), o autor introduz um aposto cujo papel semântico no peródo é:

Alternativas
Comentários
  • "Não buscaram a ataraxia enquanto jovens, ou seja, a tranquilidade da alma e a ausência de perturbações frente aos desafios impostos pela vida."

    A locução "ou seja", liga duas palavras ou duas frases, explicando-as. Por isso que como introduzem uma informação, costuma-se a isolá-las por vírgulas.


    Resposta letra A.

  • o APOSTO EXPLICATIVO O PROPIO NOME DIZ: EXPLICA O TERMO ANTERIOR.

  • Explicativo! considerando o termo anterior ataraxia.


  • Não buscaram a ataraxia
    enquanto jovens, ou seja, a tranquilidade da alma e a
    ausência de perturbações frente aos desafios
    impostos pela vida.

    A expressão "ou seja" leva a uma explicação referente à palavra "ataraxia".

  • Ou seja e isto é são conectivos explicativos e devem vir sempre entre vírgulas.

  • Conjunção explicativa

    isto é, por exemplo, a saber, ou seja...

  • GABARITO: LETRA A

    ACRESCENTANDO:

    Aposto:

    Aposto é um termo que se junta a outro de valor substantivo ou pronominal para explicá-lo ou especificá-lo melhor. Vem separado dos demais termos da oração por vírgula, dois-pontos ou travessão.

    Por Exemplo:

    Ontem, segunda-feira, passei o dia com dor de cabeça.

    Segunda-feira é aposto do adjunto adverbial de tempo ontem. Dizemos que o aposto é sintaticamente equivalente ao termo a que se relaciona porque poderia substituí-lo. Veja:

    Segunda-feira passei o dia com dor de cabeça.

    Obs.: após a eliminação de ontem, o substantivo segunda-feira assume a função de adjunto adverbial de tempo.

    Classificação do aposto:

    De acordo com a relação que estabelece com o termo a que se refere, o aposto pode ser classificado em:

    a) Explicativo: A Ecologia, ciência que investiga as relações dos seres vivos entre si e com o meio em que vivem, adquiriu grande destaque no mundo atual.

    b) Enumerativo: A vida humana se compõe de muitas coisas: amor, trabalho, ação.

    c) Resumidor ou Recapitulativo: Vida digna, cidadania plena, igualdade de oportunidades, tudo isso está na base de um país melhor.

    d) Comparativo: Seus olhos, indagadores holofotes, fixaram-se por muito tempo na baía anoitecida.

    e) Distributivo: Drummond e Guimarães Rosa são dois grandes escritores, aquele na poesia e este na prosa.

    f) Aposto de Oração: Ela correu durante uma hora, sinal de preparo físico.

    Além desses, há o aposto especificativo, que difere dos demais por não ser marcado por sinais de pontuação (vírgula ou dois-pontos). O aposto especificativo individualiza um substantivo de sentido genérico, prendendo-se a ele diretamente ou por meio de uma preposição, sem que haja pausa na entonação da frase:

    Por Exemplo:

    poeta Manuel Bandeira criou obra de expressão simples e temática profunda.

    rua Augusta está muito longe do rio São Francisco.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR


ID
1249384
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda às questões
propostas.

A figura do ancião, desde o início dos relatos
das primeiras civilizações, é muito controversa e
discutida. No mundo ocidental, o senso comum das
principais culturas muitas vezes discordava dos
ensinamentos das filosofias clássicas sobre as
contribuições da velhice para a sociedade. O estudo
das reais condições trazidas pelo avanço da idade
gerou diversas discussões éticas sobre as
percepções biossociais dos processos de mudança
do corpo. Médicos, biólogos, psicólogos e
antropólogos ainda hoje não conseguem obte
consenso sobre esse fenômeno em suas respectivas
áreas.
Muitas culturas ocidentais descrevem o
estereótipo do jovemcomo corajoso, destemido, forte
e indolente. Já a figura do idoso é retratada como um
peso morto, um chato em decadência corporal e
mental. Percepção preconceituosa que foi levada ao
extremo no século XX pelos portugueses durante a
ditadura de Antônio Salazar, notório por usar a
perseguição aos idosos como bandeira política.
Atletas e artistas cotidianamente debatem o avanço
da idade com medo e desgosto, enquanto
especial istas da saúde questionam se há
deterioração ou mudança adaptativa do corpo
humano.
Nas culturas orientais, assimcomo namaioria
das filosofias clássicas, a velhice é vista de umângulo
positivo, sendo fonte de sabedoria e meta para uma
vida guiada pela prudência. O sábio ancião, que
personifica a figura do homem calmo, austero, e que
muitas vezes é capaz de prever certas situações e
aconselhar, se destaca emrelação ao jovemcheio de
energia e de hormônios instáveis. Porém, apesar dos
ilósofos apreciarem o avanço da idade, nem todos
eles tinham a mesma opinião sobre a velhice. O
ovem Platão tinha como inspiração o velho filósofo
Sócrates. Apesar de ser desfavorecido
materialmente, Sócrates possuíamuita experiência e
uma sabedoria ímpar que marcou a história do
pensamento. Em A República , Platão retrata uma
discussão filosófica sobre a justiça ocorrida na casa
do velho Céfalo, homem importante e respeitável em
Atenas, que propiciava discussões filosóficas entre
os mais velhos e os jovens que contemplavam os
diálogos.Na sociedade ideal desse filósofo, os jovens
muitas vezes eram retratados como inconsequentes
e ingênuos, a exemplo de Polemarco, filho de Céfalo.
Nesta sociedade ideal, crianças e adolescentes não
recebiam diretamente o ensino da Filosofia. Por ser
um conhecimento nobre e difícil, [ela] era ensinada
somente para pessoas de idademais avançada.
Dentre os filósofos clássicos, o maior crítico
sobre a construção filosófica da ideia de “velhice” era
o estoico Sêneca. Para ele, Platão, Aristóteles e
Epicuro construíram uma concepção mitológica da
figura do velho. Os idosos que ele conheceu em
Roma muitas vezes não eram tão felizes como
descreviam os gregos. Muitos deles, observou
Sêneca, pareciam tranquilos, mas no fundo não
eram. A aparente tranquilidade decorria de seu
cansaço e desânimo por não conseguirmais lutar por
aquilo que queriam. Não buscaram a ataraxia
enquanto jovens, ou seja, a tranquilidade da alma e a
ausência de perturbações frente aos desafios
impostos pela vida.
Se envelhecer é uma “droga”, como afirma o
ator Arnold Schwarzenegger, ou se [a velhice] é a
“melhor idade”, como dizem muitos aposentados,
esses discursos não contribuem para uma resposta
definitiva para o estudo científico.Afinal, o conceito de
velhice não é um fenômeno puramente biológico,
mas também fruto de uma construção social e
psicoemocional.
MEUCCI, Arthur. Rev.Filosofia : março de 2013, p. 72-3. Filosofia

............................................................................ ...... ....................

Dentre as alternativas de concordância verbal propostas, a gramática do português-padrão acolhe apenas a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • O trecho do 4º parágrafo, que sugere como correta a letra D, é o seguinte:

    Os idosos que ele conheceu em Roma muitas vezes não eram tão felizes como descreviam os gregos. Muitos deles, observou Sêneca, pareciam tranquilos, mas no fundo não eram. A aparente tranquilidade decorria de seu cansaço e desânimo por não conseguir mais lutar por aquilo que queriam

    Quem não consegue mais lutar por aquilo que queriam?

    Resposta:  Os idosos. 

    Logo, o complemento verbal deve concordar com o sujeito.


  • FunLixo


  • Não sou fera em portguês, mas marquei a D por eliminação.


ID
1249387
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda às questões
propostas.

A figura do ancião, desde o início dos relatos
das primeiras civilizações, é muito controversa e
discutida. No mundo ocidental, o senso comum das
principais culturas muitas vezes discordava dos
ensinamentos das filosofias clássicas sobre as
contribuições da velhice para a sociedade. O estudo
das reais condições trazidas pelo avanço da idade
gerou diversas discussões éticas sobre as
percepções biossociais dos processos de mudança
do corpo. Médicos, biólogos, psicólogos e
antropólogos ainda hoje não conseguem obte
consenso sobre esse fenômeno em suas respectivas
áreas.
Muitas culturas ocidentais descrevem o
estereótipo do jovemcomo corajoso, destemido, forte
e indolente. Já a figura do idoso é retratada como um
peso morto, um chato em decadência corporal e
mental. Percepção preconceituosa que foi levada ao
extremo no século XX pelos portugueses durante a
ditadura de Antônio Salazar, notório por usar a
perseguição aos idosos como bandeira política.
Atletas e artistas cotidianamente debatem o avanço
da idade com medo e desgosto, enquanto
especial istas da saúde questionam se há
deterioração ou mudança adaptativa do corpo
humano.
Nas culturas orientais, assimcomo namaioria
das filosofias clássicas, a velhice é vista de umângulo
positivo, sendo fonte de sabedoria e meta para uma
vida guiada pela prudência. O sábio ancião, que
personifica a figura do homem calmo, austero, e que
muitas vezes é capaz de prever certas situações e
aconselhar, se destaca emrelação ao jovemcheio de
energia e de hormônios instáveis. Porém, apesar dos
ilósofos apreciarem o avanço da idade, nem todos
eles tinham a mesma opinião sobre a velhice. O
ovem Platão tinha como inspiração o velho filósofo
Sócrates. Apesar de ser desfavorecido
materialmente, Sócrates possuíamuita experiência e
uma sabedoria ímpar que marcou a história do
pensamento. Em A República , Platão retrata uma
discussão filosófica sobre a justiça ocorrida na casa
do velho Céfalo, homem importante e respeitável em
Atenas, que propiciava discussões filosóficas entre
os mais velhos e os jovens que contemplavam os
diálogos.Na sociedade ideal desse filósofo, os jovens
muitas vezes eram retratados como inconsequentes
e ingênuos, a exemplo de Polemarco, filho de Céfalo.
Nesta sociedade ideal, crianças e adolescentes não
recebiam diretamente o ensino da Filosofia. Por ser
um conhecimento nobre e difícil, [ela] era ensinada
somente para pessoas de idademais avançada.
Dentre os filósofos clássicos, o maior crítico
sobre a construção filosófica da ideia de “velhice” era
o estoico Sêneca. Para ele, Platão, Aristóteles e
Epicuro construíram uma concepção mitológica da
figura do velho. Os idosos que ele conheceu em
Roma muitas vezes não eram tão felizes como
descreviam os gregos. Muitos deles, observou
Sêneca, pareciam tranquilos, mas no fundo não
eram. A aparente tranquilidade decorria de seu
cansaço e desânimo por não conseguirmais lutar por
aquilo que queriam. Não buscaram a ataraxia
enquanto jovens, ou seja, a tranquilidade da alma e a
ausência de perturbações frente aos desafios
impostos pela vida.
Se envelhecer é uma “droga”, como afirma o
ator Arnold Schwarzenegger, ou se [a velhice] é a
“melhor idade”, como dizem muitos aposentados,
esses discursos não contribuem para uma resposta
definitiva para o estudo científico.Afinal, o conceito de
velhice não é um fenômeno puramente biológico,
mas também fruto de uma construção social e
psicoemocional.
MEUCCI, Arthur. Rev.Filosofia : março de 2013, p. 72-3. Filosofia

............................................................................ ...... ....................

Há erro evidente, segundo as normas de pontuação em vigor, na substituição do ponto usado no texto pelo sinal proposto entre colchetes na seguinte alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Colegas, alguém sabe essa?

  • Acredito que o erro seja semântico: ao colocar vírgula em vez de ponto, o trecho "Por ser

    um conhecimento nobre e difícil..."viraria a causa do trecho que vem antes, e isso, por si só muda o sentido, o que é um erro. Além disso, esse trecho é a causa do trecho que vai após ele.


ID
1249390
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto ao processo administrativo disciplinar, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode me explicar essa questão, por favor?

  • o que é prova empresatada? isso ta na 8.112?


  • De acordo com Matheus Carvalho do Cers, conforme jurisprudencia, é possivel pegar provas emprestadas no processo cível ou criminal para ser utilizada no PAD.

  • Gabarito: B

    Mesmo nao conhecendo sobre o que seja a prova emprestada dava pra responder a questão por eliminação.


    A (Errado)Comissão de Inquérito não só faz o inquérito, mas temo poder de julgar.

    Lei 8.112/90 Art. 151. O processo disciplinar se desenvolve nas seguintes fases:

     I - instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão;

     II - inquérito administrativo, que compreende instrução, defesa e relatório;

     III - julgamento.


    B (Correto) No processo administrativo disciplinar, a doutrina e a jurisprudência se posicionam favorável à prova emprestada.


    C (Errado) Na instauração do processo, impede que a autoridade competente venha a optar pelo afastamento do servidor público indiciado.

    Lei 8.112/90 Art. 147. Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a   autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração.


    D (Errado) Durante a apuração da falta do servidor, o mesmo poderá ser colocado em disponibilidade.

    Apenas poderá ser afastado para não interferi na decisão


    E (Errado) O relatório é o último ato da comissão e é de suma importância por ser peça vinculante.

    Como visto no art. 151(já exposto), relatório entra-se na segunda fase, sendo o julgamento a ultima.


  • Só corrigindo a resposta da letra A, postada pela Rosi Ezequiel:

    A resposta que justifica o erro da letra A está nos artigos:

    Art. 167, § 3o :

    Se a penalidade prevista for a demissão ou cassação de aposentadoria ou disponibilidade, o julgamento caberá às autoridades de que trata o inciso I do art. 141.

      Art. 141. As penalidades disciplinares serão aplicadas:

      I - pelo Presidente da República, pelos Presidentes das Casas do Poder Legislativo e dos Tribunais Federais e pelo Procurador-Geral da República, quando se tratar de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade de servidor vinculado ao respectivo Poder, órgão, ou entidade.

  • “A doutrina e a jurisprudência se posicionam de forma favorável à prova emprestada, não havendo que suscitar qualquer nulidade (...). Constatado o exercício do contraditório e da ampla defesa” (STJ, Terceira Turma, MS 9850/DF, Rel. Min. José Arnaldo da Fonseca, DJ 09/05/2005).

    A prova emprestada é aquele material probatório produzido num processo e conduzido a outro, situação que gera infindáveis discussões no âmbito jurídico, eis que, segundo alguns doutrinadores, a utilização vulneraria os princípios do contraditório, devido processo legal, bem como feriria os princípios do juiz natural, da oralidade e imediação (do magistrado que examinará a prova e do que colheu).

    Assim leciona Fredie Didier Jr[1]: “Prova emprestada é a prova de um fato, produzida em um processo, seja por documentos, testemunhas, confissão, depoimento pessoal ou exame pericial, que é trasladada para outro processo, por meio de certidão extraída daquele”.

    Neste sentido Câmara[2]: “A prova emprestada consiste no transporte de produção probatória de um processo para outro. É o aproveitamento da atividade probatória anteriormente desenvolvida, através do traslado dos documentos que a documentaram”.

    A prova produzida alhures ingressa noutro processo sob a forma documental, cuja força probatória será valorada pelo juiz, que não está adstrito a dar-lhe idêntico valor ao que teve nos autos em que foi produzida.


  • Erro da "E":

    “O relatório da Comissão tem valor meramente opinativo, não é vinculante, jamais ficando a autoridade competente para a decisão final adstrita às conclusões da Comissão Processante”.

     

    Júnior, José Cretella – Direito Administrativo Brasileiro, Ed. Forense, 1ª Ed., pag. 286


ID
1249393
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

No curso técnico, ao organizar o processo de ensino de acordo com uma metodologia voltada para o desenvolvimento de competências, está correto:

Alternativas
Comentários
  •  b)

    atribuir sentido prático aos saberes escolares.


ID
1249396
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Historicamente, na origem da educação profissional, predominou-se o caráter:

Alternativas
Comentários
  • c)

    assistencialista e pragmático.


ID
1249399
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com as referências conceituais das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica, o ensino deve obedecer a princípios como a:

Alternativas
Comentários
  • Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica - RESOLUÇÃO Nº 4 DE 2010

     

    Art. 4º As bases que dão sustentação ao projeto nacional de educação responsabilizam o poder público, a família, a sociedade e a escola pela garantia a todos os educandos de um ensino ministrado de acordo com os princípios de:
    I - igualdade de condições para o acesso, inclusão, permanência e sucesso na escola;
    II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
    III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
    IV - respeito à liberdade e aos direitos; (ALTERNATIVA A)
    V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
    VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
    VII - valorização do profissional da educação escolar;
    VIII - gestão democrática do ensino público, na forma da legislação e das normas dos respectivos sistemas de ensino;
    IX - garantia de padrão de qualidade;
    X - valorização da experiência extraescolar; (ALTERNATIVA A)
    XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.


ID
1249402
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com Ramos (2006, p.125), com a aprovação da Lei nº 9.394/1996 (LDB) , “estruturalmente, as principais mudanças foram, (...) a definição da identidade do ensino médio como educação básica.” Em relação ao ensino médio, a educação profissional técnica:

Alternativas
Comentários
  • A educação profissional técnica assume caráter complementar.


ID
1249405
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com a Lei nº 9.394/1996, sobre a organização da Educação Básica, está correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • alternatica correta : e) é obrigatória a carga horária mínima anual de 800 horas.

  • A) 23, § 2º O calendário escolar deverá adequar-se às peculiaridades locais, inclusive climáticas e econômicas, a critério do respectivo sistema de ensino, sem com isso reduzir o número de horas letivas previsto nesta Lei.  

    B) 24, e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos; 

    C) 67, IV - progressão funcional baseada na titulação ou habilitação, e na avaliação do desempenho; 

    D) § 3 A EDUCAÇÃO FÍSICA, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório da educação básica, sendo sua prática facultativa ao aluno:       

    E) 31, II - CARGA HORÁRIA MÍNIMA ANUAL de 800 (oitocentas) horas, distribuída por um MÍNIMO de 200 (duzentos) dias de TRABALHO EDUCACIONAL


ID
1249408
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Na metodologia do ensino voltada para o desenvolvimento de competências, há alguns processos essenciais que devem ser seguidos para maior êxito da aprendizagem. A contextualização e a mobilização para iniciar uma situação de aprendizagem são alguns deles. Sobre a contextualização pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • c)

    confere importância e s ignificado à aprendizagem.


ID
1249411
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Ao avaliar por competências, verifica-se o desempenho, o que significa observar no aluno:

Alternativas
Comentários
  •  d)

    a expressão concreta de sua mobilização de saberes para resolução de problemas.


ID
1249414
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Na aprendizagem significativa, são utilizados conceitos como o de:

Alternativas
Comentários
  •  b)

    ancoragem.

  • David Ausubel --->>> Aprendizagem Significativa --->> Subsunçor ---->> Ancoragem

  • A aprendizagem ocorre quando uma nova informação ancora-se em conceitos ou proposições relevantes, preexistentes na estrutura cognitiva do aprendiz, quando o aluno encontra significado no que houve.

  • B ancoragem


ID
1249417
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A pedagogia crítico-social dos conteúdos pressupõe uma prática metodológica que:

Alternativas
Comentários
  • “O conteúdo programático da educação não é uma doação ou uma imposição, um conjunto de informações que o educador deposita no educando, mas é a devolução organizada e sistematizada daquilo que o educando deseja conhecer e entregou de forma não estruturada: conteúdo que volta ao educando já enriquecido, porque passou pelo educador e pela mediação do mundo. O conteúdo que vai ser acrescido ao educando que, por sua vez, ainda o transformará e o enriquecerá”. (CUNHA)

     

    Fonte: http://www.ufrgs.br/psicoeduc/wiki/index.php?title=Conte%C3%BAdos:_Tend%C3%AAncias_pedag%C3%B3gicas_e_sua_cr%C3%ADtica&redirect=no


ID
1249420
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O currículo real é o que:

Alternativas
Comentários
  • O Currículo Real é o currículo que acontece dentro da sala de aula com professores e alunos a cada dia em decorrência de um projeto pedagógico e dos planos de ensino.
    Diante disto, a resposta deveria ser a letra B, para mim o gabarito está errado.

  • Gostaria que algum professor do site comentasse

  • O currículo real é a transposição pragmática do currículo formal, é a interpretação que professores e alunos constroem juntos, no exercício cotidiano, sejam conceituais, materiais ou na interação entre professor e alunos. São as sínteses construídas por professores e alunos, a partir dos elementos do currículo formal e das experiências pessoais de cada um.



ID
1249423
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Considerando a teoria de Piaget, no momento em que o equilíbrio cognitivo é rompido por um uma nova experiência, é necessária uma adaptação, ou seja, uma reestruturação dessa estrutura cognitiva. Essa reestruturação é chamada:

Alternativas
Comentários
  • acomodação

  • • Organização e adaptação– Organização: à medida que aumenta a maturação da criança, elas organizam padrões físicos ou esquemas mentais em sistemas mais complexos.– Adaptação: capacidade de adaptar as suas estruturas mentais ou comportamento para se adaptar às exigências do meio.• Assimilação e acomodação– Assimilação: moldar novas informações para encaixar nos esquemas existentes.– Acomodação: mudança nos esquemas existentes pela alteração de antigas formas de pensar ou agir.• Processo desenvolvimental– Equilibração: tendência para manter as estruturas cognitivas em equilíbrio

     

    Letra E

  • Acomodação: Reorganização e modificação das esquemas para ajustar a uma nova experiência.


ID
1249426
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A teoria de aprendizagem de Jerome Bruner, tanto quanto a de Piaget e Vygotsky, é reconhecida como cognitivista. Bruner salienta que a mais adequada organização curricular seria a de “currículo em espiral”. Isso significa um currículo que:

Alternativas
Comentários
  • O que há de errado na B?

  • o conteúdo é visto em diferentes níveis de profundidade e representações.

  • Letra C Jerome Bruner é um cognitivista que prega que qualquer assunto é possível de ser ensinado em qualquer estágio de desenvolvimento, diferente do Behaviorismo o reforço na aprendizagem depende do local e do momento e a instrução aumenta a oportunidade de conhecimento corretivo.

  • Na verdade a alínea B parece sugestiva, mas cai por terra por trazer a ideia de fixação. Olhe que os problemas no desenvolvimento não se repetem de forma homogénea (não tem as mesmas características), então fixando (memorizando), teria que aplicar em um problema com as mesmas característica. Desta for, em situações similares com alteração de variáveis, não teria sucesso. Ele prevê segundo Mwamwenda (2009) um currículo em aspiral onde o mesmo conteúdo é representando de forma repetitiva e hierárquica, tendo como base a complexidade nas abordagens desse conteúdo e o estádio de desenvolvimento cognitivo que se encontra. Olhando nesse prisma, fica evidente que ao abordar os conteudos, vai se iniciair do menos ao mais complexo, tendo como base os conhecimentos previos (embora essa questão não tenha sido muito aprofundada por este) e as suas conquistas,


ID
1249429
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Na concepção de desenvolvimento comportamentalista, a maturação biológica:

Alternativas

ID
1249432
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo a teoria da aprendizagem significativa de David Ausubel, a estratégia de utilizar organizadores prévios na aprendizagem, significa:

Alternativas
Comentários
  • b) utilizar materiais introdutórios que auxiliarão na ancoragem do conhecimento.


ID
1249435
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A tendência liberal renovada de cunho progressivista valoriza em seu método de ensino:

Alternativas
Comentários
  • A tendencia Liberal Renovada Progressivista, objetiva o trabalho em função das experiências , é flexível, trabalha com a capacidade cognitiva do aluno respeitando seu desenvolvimento mental e o estágio do desenvolvimento cognitivo da criança.

  • A questão nos cobra conhecimentos sobre o método de ensino na tendência liberal renovada progressivista. Vejamos:

    A) a experiência e a prática docente.

    Errada! A tendência tradicional é que centra a atividade de ensino (inclusive o método) na figura do professor.

    B) o aprender por transmissão de conteúdo.

    Errada! A ideia de transmissão de conteúdo também está mais relacionada à pedagogia tradicional.

    C) o foco nos objetivos teóricos.

    Errada! A pedagogia liberal renovada progressivista foca suas ações na figura do aluno e não nos objetivos teóricos. Uma tendência que defende a primazia dos conteúdos (com as devidas relações) é a pedagogia crítico-social dos conteúdos.

    D) a utilização de desafios cognitivos.

    Certa! Um dos passos básicos do método ativo – utilizado na pedagogia liberal renovada progressivista – é a apresentação de um problema desafiante, que estimule a reflexão, proporcionando assim o desafio cognitivo.

    E) a formação crítica libertadora.

    Errada! A formação crítica libertadora relaciona-se à pedagogia do professor Paulo Freire (tendência progressista libertadora).

    GABARITO: alternativa “D”

  • Hélcio Alcântara Cardoso - direção concursos

    A questão nos cobra conhecimentos sobre o método de ensino na tendência liberal renovada progressivista. Vejamos:

    A) a experiência e a prática docente.

    Errada! A tendência tradicional é que centra a atividade de ensino (inclusive o método) na figura do professor.

    B) o aprender por transmissão de conteúdo.

    Errada! A ideia de transmissão de conteúdo também está mais relacionada à pedagogia tradicional.

    C) o foco nos objetivos teóricos.

    Errada! A pedagogia liberal renovada progressivista foca suas ações na figura do aluno e não nos objetivos teóricos. Uma tendência que defende a primazia dos conteúdos (com as devidas relações) é a pedagogia crítico-social dos conteúdos.

    D) a utilização de desafios cognitivos.

    Certa! Um dos passos básicos do método ativo – utilizado na pedagogia liberal renovada progressivista – é a apresentação de um problema desafiante, que estimule a reflexão, proporcionando assim o desafio cognitivo.

    E) a formação crítica libertadora.

    Errada! A formação crítica libertadora relaciona-se à pedagogia do professor Paulo Freire (tendência progressista libertadora).

    GABARITO: alternativa “D”

  • Tendência Liberal Renovada Progressivista Qual o Papel da Escola? A escola liberal renovada progressivista tenta buscar uma espécie de equilíbrio entre as necessidades individuais do aluno e as do meio social. Trata-se de uma adequação (indivíduo/meio) que será efetivada por meio de experiências, as quais a escola deverá proporcionar. Com efeito, a escola deverá organizar-se de modo a retratar, tanto quanto possível, a vida; suprindo as experiências que permitam ao aluno educar-se, num processo ativo de construção e reconstrução. Quais os Conteúdos de Ensino? Os conteúdos são definidos a partir das experiências que o indivíduo vivencia diante de desafios cognitivos e situações problemáticas. Por isso, dá-se mais valor no processo de aprendizagem do que no conteúdo, ou seja, é mais importante “aprender a aprender” do que assimilar o conteúdo propriamente dito. Quais os Métodos? Predominam os métodos relacionados ao “aprender fazendo” (método ativo). Nesse sentido, podemos citar as tentativas experimentais, a pesquisa, a descoberta, o método de solução de problemas, entre outros. Apesar de haver uma grande variedade de métodos, estes possuem o seguinte ponto em comum: o de preparar atividades adequadas à natureza do aluno e às etapas do seu desenvolvimento. Vejamos os passos básicos do método ativo:  colocar o aluno numa situação de experiência que tenha um interesse por si mesma;  o problema deve ser desafiante, como estimulo à reflexão (DESAFIO COGNITIVO);  o aluno deve dispor de informações e instruções que lhe permitam pesquisar a descoberta de soluções;  soluções provisórias devem ser incentivadas e ordenadas, com a ajuda discreta do professor;  deve-se garantir a oportunidade de colocar as soluções à prova, a fim de determinar sua utilidade para a vida. Como é o Relacionamento Professor-Aluno? Na pedagogia liberal renovada progressivista o foco é direcionado ao aluno, sendo assim o professor não possui lugar privilegiado, haja vista que o seu papel consiste em auxiliar o desenvolvimento livre e espontâneo dos sujeitos da aprendizagem (alunos). Sua intervenção só deve ocorrer se necessário para dar forma ao raciocínio do educando. Quais os Pressupostos de Aprendizagem? A aprendizagem consiste em uma atividade de descoberta, uma autoaprendizagem, sendo que a motivação depende da estimulação do problema e dos interesses do aluno. A avaliação visa ser fluida e eficaz, pois os esforços e êxitos dos alunos são de imediato reconhecidos pelo professor. Existem Manifestações na Prática Escolar? Sim. A pedagogia liberal renovada progressivista pode ser notada em cursos superiores de licenciatura, embora ainda de forma tímida devido à falta de estrutura e a uma cultura imposta pela pedagogia tradicional. Além do ensino superior, também é possível encontrar essa tendência pedagógica em escolas particulares de educação básica, que utilizam métodos como: Montessori, Centros de Interesses (Decroly), Pedagogia de Projetos (Dewey).

ID
1249438
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Na tendência pedagógica liberal tecnicista, o papel do professor é de:

Alternativas
Comentários
  • Ao meu ver nada poderia soar mais falso que a assertiva (A).

    Apresento-lhes minhas justificativas:

    Palavras do professor Saviani no livro "Histórias das ideais pedagógicas no Brasil" Página 382 temos o seguinte:

    "na pedagogia tecnicista o elemento principal passa a ser a organização racional dos meios, ocupando o professor e o aluno posições secundárias, relegados que são à condição de executores de um processo cuja concepção, planejamento, coordenação e controle ficam a cargo de especialistas supostamente habilitados, neutros, objetivos e imparciais"

    Ou seja na concepção tecnicista o professor é apenas um executor de instruções, as quais são elaboradas por especialistas. Neste sentido não cabe ao professor fazer ponte entre a verdade científica e o aluno, conforme relatado no gabarito, mas apenas executar ações elaboradas por técnicos e especialistas.


ID
1249441
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Assuntos não previstos no planejamento curricular, mas que surgem e permeiam o dia a dia da sala de aula tornando necessária a devida abordagem, expressamo chamado currículo:

Alternativas
Comentários
  • O currículo oculto nas escolas serve para reforçar as regras que cercam a natureza e o uso dos conflitos. E estabelece uma rede de suposições que visa determinar regras sobre a conduta dos estudantes.

    Esse processo é uma maneira bastante tímida de trabalhar conceitos transversais para a formação global do aluno, uma vez que tais intervenções acontecem, geralmente, sem que estejam deliberadamente sistematizadas ou incluídas nas disciplinas.

    Em um currículo oculto, as suposições em sala de aula não podem ser planejadas, pelo próprio fato de serem tácitas e incidentais. Dessa maneira, um tema importante ou um assunto de interesse fica sujeito a um acontecimento para vir à tona.

  • Entendemos que a escola possui outras funções distintas das que citamos neste capítulo. Uma delas é o “currículo oculto”, ou seja, tudo aquilo que não está explicitado de forma intencional no desenvolvimento da proposta educativa realizada pela escola. Todavia, é vivenciado pelo aluno na dinâmica das relações interpessoais (professor-aluno e aluno-aluno), bem como no desempenho do trabalho pedagógico realizado diariamente no contexto escolar.


ID
1249444
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

É característica da didática ativa:

Alternativas
Comentários
  •  d) valorizar mais os processos de aprendizagem do que os conhecimentos sistematizados.

  • A Didática da Escola Nova ou Didática ativa é entendida como “direção da aprendizagem”. A Didática ativa dá grande importância aos métodos e às técnicas, como o trabalho em grupo, atividades cooperativas, o estudo individual, as pesquisas, os projetos, as experimentações etc., bem como aos métodos de reflexão e método científico de descobrir conhecimentos


ID
1249447
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Uma das diferenças conceituais entre as teorias de Piaget e Vygotsky é que para o segundo, o desenvolvimento cognitivo:

Alternativas
Comentários
  • Piaget privilegia a maturação biológica; Vygotsky, o ambiente social, Piaget, por aceitar que os fatores internos preponderam sobre os externos, postula que o desenvolvimento segue uma seqüência fixa e universal de estágios. Vygotsky, ao salientar o ambiente social em que a criança nasceu, reconhece que, em se variando esse ambiente, o desenvolvimento também variará. Neste sentido, não se pode aceitar uma visão única, universal, de desenvolvimento humano.

  • Segundo Vygotsky, o desenvolvimento cognitivo do aluno se dá por meio da interação social, ou seja, de sua interação com outros indivíduos e com o meio.

    Portanto, não depende de uma sequência universal de estágios de desenvolvimento biológico.

    Fonte:https://www.infoescola.com/pedagogia/teoria-de-aprendizagem-de-vygotsky/

     

     


ID
1249450
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Os conteúdos de ensino denominados “temas geradores”, fazem parte da tendência pedagógica:

Alternativas
Comentários
  • A Tendencia Progressista Libertadora, de Freire, valoriza os temas geradores, que são os que condizem com a realidade do educando. 


ID
1249453
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Considerando o processo de aprendizagem, a avaliação diagnóstica ocorre:

Alternativas
Comentários
  • A avaliação diagnóstica serve para o professor ter uma espécie de diagnostico de como o aluno está em relação a aprendizagem.


ID
1249456
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Na pedagogia tecnicista o que importa é o aprender a:

Alternativas
Comentários
  • É uma linha de ensino, adotada por volta de 1970, que privilegiava excessivamente a tecnologia educacional e transformava professores e alunos em meros executores e receptores de projetos elaborados de forma autoritária e sem qualquer vínculo com o contexto social a que se destinavam.

    Além de apresentar características autoritárias, a pedagogia tecnicista pode ser considerada não-dialógica, ou seja, ao aluno cabe assimilar passivamente os conteúdos transmitidos pelo professor. Essa pedagogia difere da progressista que privilegia a formação de cidadãos participativos e conscientes da sociedade em que vivem.

     

    Fonte : http://www.educabrasil.com.br/pedagogia-tecnicista/

  •  d)fazer.

  • D - Aprender a fazer


ID
1249459
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com a Resolução nº 4, de 13/07/2010, a educação especial:

Alternativas
Comentários
  • Resolução nº 4, de 13/07/2010 diz que,

    Art. 29. A Educação Especial, como modalidade transversal a todos os níveis, etapas e modalidades de ensino, é parte integrante da  educação regular, devendo ser prevista no projeto político-pedagógico da unidade escolar. 

    Portanto letra C.


ID
1249462
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com a Lei nº 9.394/1996 (LDB), sobre os recursos públicos financeiros destinados à educação, é correto afirmar que as despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino consideram:

Alternativas
Comentários
  • d) a construção e conservação de instalações e equipamentos necessários ao ensino.

  • Art. 70. Considerar-se-ão como de manutenção e desenvolvimento do ensino as despesas realizadas com vistas à consecução dos objetivos básicos das instituições educacionais de todos os níveis, compreendendo as que se destinam a:

    II - aquisição, manutenção, construção e conservação de instalações e equipamentos necessários ao ensino;

     

    Art. 71. Não constituirão despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino aquelas realizadas com:

    V - obras de infra-estrutura, ainda que realizadas para beneficiar direta ou indiretamente a rede escolar;

  • A) ofertar ajuda financeira de caráter assistencial.

    Errada! Não há essa previsão na LDB, o que há é uma definição de que não constitui despesa de manutenção de desenvolvimento do ensino a subvenção de caráter assistencial. Vejamos:

    Art. 71. Não constituirão despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino aquelas realizadas com:

    [...]

    II - subvenção a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial, desportivo ou cultural.

    B) financiar pesquisas não vinculadas às instituições de ensino.

    Errada! Nos termos da LDB:

    Art. 71. Não constituirão despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino aquelas realizadas com:

    I - pesquisa, quando não vinculada às instituições de ensino, ou, quando efetivada fora dos sistemas de ensino, que não vise, precipuamente, ao aprimoramento de sua qualidade ou à sua expansão.

    C) remunerar docentes e demais trabalhadores da educação, quando em desvio de função.

    Errada! De acordo com a LDB:

    Art. 71. Não constituirão despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino aquelas realizadas com:

    [...]

    VI - pessoal docente e demais trabalhadores da educação, quando em desvio de função ou em atividade alheia à manutenção e desenvolvimento do ensino.

    D) a construção e conservação de instalações e equipamentos necessários ao ensino.

    Certa, nos termos da LDB:

    Art. 70. Considerar-se-ão como de manutenção e desenvolvimento do ensino as despesas realizadas com vistas à consecução dos objetivos básicos das instituições educacionais de todos os níveis, compreendendo as que se destinam a:

    [...]

    II - aquisição, manutenção, construção e conservação de instalações e equipamentos necessários ao ensino;

    E) não financiar o uso e manutenção de bens e serviços vinculados ao ensino.

    Errada! Vejamos os termos da LDB:

    Art. 70. Considerar-se-ão como de manutenção e desenvolvimento do ensino as despesas realizadas com vistas à consecução dos objetivos básicos das instituições educacionais de todos os níveis, compreendendo as que se destinam a:

    [...]

    III – uso e manutenção de bens e serviços vinculados ao ensino.

    GABARITO: alternativa “D”


ID
1249465
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre a qualidade na educação é correto afirmar que:

Alternativas

ID
1249468
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Lei nº 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), ao tratar do tema educação, garante a criança e ao adolescente o direito de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B. 

    Art. 53, inciso III da Lei 8.069/1990 (ECA).
  • Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes:

    III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores;

  • Caracteriza Letra segundo o Art 53

  •     Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes:

            I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

            II - direito de ser respeitado por seus educadores;

            III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores;

            IV - direito de organização e participação em entidades estudantis;

            V - acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência.

            Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.


ID
1249471
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com a Lei nº 9.394/1996 (LDB), a Educação de Jovens eAdultos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D. Fundamento:  LDB, art. 37, parágrafo 3.  A letra C está errada porque os exames supletivos a serem oferecidos pelos sistemas de ensino são organizados assim: conclusão do Ens. Médio para maiores de 18 e conclusão do Ens. Fundamental para os maiores de 15 anos. Logo, na opção C houve a troca das idades. Pegadinha clássica! (Fundamento: LDB, art. 38)

  • eu não tinha percebido isso na lei: que prioritariamente deve se articular com a educação profissional! Mas li novamente e percebi.

  • É isso aí, ler, reler e reler.

  • § 3o  A educação de jovens e adultos deverá articular-se, preferencialmente, com a educação profissional, na forma do regulamento.

  • Art. 37, parágrafo 3º. A educação de jovens e adultos deverá articular-se, preferencialmente, com a educação profissional, na forma do regulamento.

  • Segundo o Artigo 37° Letra D, o mesmo é uma modalidade de Ensino

  • a) ERRADA. será articulada somente com a educação técnica profissional.

    ART 37, § 3o  A educação de jovens e adultos deverá articular-se, preferencialmente, com a educação profissional, na forma do regulamento

     

    b) ERRADA. só não poderá ser objeto de avaliação o conhecimento informal.

    ART. 38, § 2º Os conhecimentos e habilidades adquiridos pelos educandos por meios informais serão aferidos e reconhecidos mediante exames.

     

    c) ERRADA. oferecerá exames de conclusão do ensino fundamental para jovens a partir de 18 anos.

    ART. 38, § 1º Os exames a que se refere este artigo realizar-se-ão: I - no nível de conclusão do ensino fundamental, para os maiores de quinze anos;

     

    d) CORRETA.deverá articular-se, preferencialmente, com a educação profissional.

    ART. 37, § 3o  A educação de jovens e adultos deverá articular-se, preferencialmente, com a educação profissional, na forma do regulamento

     

    e) ERRADA. oferecerá exames de conclusão apenas para a etapa do ensino médio.

    ART. 38, § 1º Os exames a que se refere este artigo realizar-se-ão:

    I - no nível de conclusão do ensino fundamental, para os maiores de quinze anos;

    II - no nível de conclusão do ensino médio, para os maiores de dezoito anos.


ID
1249474
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre o currículo construtivista com concepções fundamentadas emPiaget, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • C

     


ID
1249477
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

No currículo tradicional, a avaliação mais valorizada é a:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B- No currículo tradicional o mais importante é o resultado, saber se o conteúdo foi repassado aos alunos ou não. 

     -Avaliação somativa (classificatória) -

     - função básica a classificação dos alunos, sendo realizada ao final de um curso ou unidade de ensino, classificando os estudantes de acordo com os níveis de aproveitamento previamente estabelecidos

    - "objetiva avaliar de maneira geral o grau em que os resultados mais amplos têm sido alcançados ao longo e final de um curso"

    - através deste tipo de avaliação que são fornecidos aos estudantes os chamados feedback que informa o nível de aprendizagem alcançado, se este for o objetivo central da avaliação formativa; e presta-se à comparação de resultados obtidos, visando também a atribuição de notas


ID
1249480
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O Projeto Político Pedagógico está intimamente ligado com os pressupostos do planejamento estratégico da escola.Os objetivos estratégicos:

Alternativas

ID
1249483
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre a didática está correta a frase:

Alternativas
Comentários
  • d) Ocupa-se da teoria geral do ensino.

  • De acordo com Libâneo a didática trata de teoria geral do ensino.

    Diferentemente da Pedagogia que é o campo de conhecimentos que investiga a natureza das finalidades da educação numa determinada sociedade.

    Ao atermos a afirmação da letra C sobre Educação,Instrução e Ensino,podemos verificar que:Educação é um conceito amplo que se refere ao processo de desenvolvimento unilateral da personalidade;Instrução esta ligada ao aluno  e se refere à formação intelectual e desenvolvimento das capacidades cognitivas mediante o dominio de certo nível de conhecimentos sistematizados.Por sua vez o ensino esta ligado ao professor,ou seja, corresponde as ações meios e condições pra a realização da instrução .


ID
1249486
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Dentre os métodos de trabalho, o estudo dirigido:

Alternativas
Comentários
  • O estudo dirigido predispõe o aluno à criatividade, uma vez que a sua finalidade principal está voltada à atividade da reflexão, e o pensamento reflexivo, de acordo com as circunstâncias do indivíduo, provoca a necessidade de inventar, buscar modos pessoais de operar com inteligência e resolver o que lhe foi proposto. O produto do trabalho do aluno pode adquirir, desse modo, forte cunho de autenticidade e pessoalidade. 


ID
1249489
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre as dimensões do Projeto Político Pedagógico está correto dizer que:

Alternativas
Comentários
  • a) ERRADA, a dimensão jurídica está relacionada com o fato de a escola construir suas próprias regulações e orientações. A dimensão que estuda a capacitação e aplicação de recursos financeiros é a dimensão financeira. 

    b) ERRADA, o PPP possui quatro dimensões: administrativa, pedagógica, financeira e jurídica

    c)ERRADA, não há um nível de importancia, as quatro dimensões estão pareadas hierarquicamente. 

    d)CORRETA, a dimensão pedagógica possui como aspecto: "poder decisório visando à melhoria do ensino-aprendizagem (refere-se a medidas pedagógicas para reduzir a evasão e a repetência. Isso envolve definir conteúdos curriculares, produzir ou usar material didático diferenciado, desenvolver tecnologia educacional, oferecer atividades extracurriculares voltadas para o ensino e a cultura.) e adoção de critérios próprios de organização da vida escolar (o estabelecimento de calendário anual, horário, oferta de merenda, transporte escolar e de material escolar e uniforme aos alunos carentes.)"

    e)ERRADA, a dimensão administrativa está relacionada com a organização da escola como um todo, faz-se essencial a figura do diretor, que deve ser o promotor de um modelo de gestão democratica.  

     


ID
1249492
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O conteúdo no contexto da pedagogia da escola nova envolve a formação:

Alternativas
Comentários
  • letra (e) pois cada aluno aprende fazendo e tudo isso é conforme seu interesse individual.


ID
1249495
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre o ensino rel igioso nas escolas a Lei nº 9.394/1996 (LDB) determina que:

Alternativas
Comentários
  • Art.:33. O ensino religioso,de matrícula facultativa,é parte integrante da formação básica do cidadão e constituir disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental,assegurado o respeito a diversidade cultural religiosa do Brasil,vedadas quaisquer forma de proselitismo.

  • Art. 33. O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo. (Redação dada pela Lei nº 9.475, de 22.7.1997)

    § 1º Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a definição dos conteúdos do ensino religioso e estabelecerão as normas para a habilitação e admissão dos professores. (Incluído pela Lei nº 9.475, de 22.7.1997)

    § 2º Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas diferentes denominações religiosas, para a definição dos conteúdos do ensino religioso.(Incluído pela Lei nº 9.475, de 22.7.1997)

     

    Fonte : http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm

  • Proselitismo é a ação ou empenho de tentar converter uma ou várias pessoas em prol de determinada causa, doutrina, ideologia ou religião.


ID
1249498
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Tomando para a escola os pensamentos de Karl Marx, o que torna o aluno um ser alienado em seu processo de aprendizagem, tanto quanto o trabalhador na sua relação de trabalho, é a:

Alternativas
Comentários
  • Karl Marx defendia que, o que torna o aluno um ser alienado em seu processo de aprendizagem, tanto quanto o trabalhador na sua relação de trabalho, é a separação entre o pensar e o agir.

    GABARITO: alternativa “B”


ID
1249501
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com a Lei nº 9.394/1996 (LDB), sobre o ensino médio, está correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996.


    Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades:


    II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;


  • Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, (e não máxima conforme enunciado na questão) terá como finalidades:

    I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

    II - a preparação básica para o trabalho (resposta correta da questão conforme alternativa D) e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

    III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

    IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, (e não distando) no ensino de cada disciplina.

    § 2o  A Base Nacional Comum Curricular referente ao ensino médio incluirá obrigatoriamente estudos e práticas de educação física, arte, sociologia e filosofia. 

    § 4o  Os currículos do ensino médio incluirão, obrigatoriamente, o estudo da língua inglesa e poderão ofertar outras línguas estrangeiras, em caráter optativo, preferencialmente o espanhol, de acordo com a disponibilidade de oferta, locais e horários definidos pelos sistemas de ensino.           (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)

     

  • A letra B está errada, pois não será oferecida uma língua em caráter opcional. As escolas deverão oferecer,obrigatoriamente, duas línguas. A escolha da segunda língua que é de caráter opcional,sendo o espanhol preferencial. Mas é obrigatório haver 2 línguas estrangeiras.


ID
1249504
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com a Lei nº 9.394/1996 (LDB), art. 4, a educação básica obrigatória e gratuita está organizada da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996.

    Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de:

    I - educação básica obrigatória e gratuitados 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma: (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

    a) pré-escola; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

    b) ensino fundamental; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

    c) ensino médio; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

  • A questão exige conhecimento da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. 9394/1996, em especial do artigo 4º inciso I. Vejamos:

    I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma: 

    a) pré-escola; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

    b) ensino fundamental; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

    c) ensino médio; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

    Portanto, o gabarito é a alternativa B.

    Referência:

    BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. 9394/1996. 

    GABARITO: B


ID
1249507
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O “aprender a aprender” está intimamente ligado ao momento econômico de nossa ordem capitalista. Está ligado também, a corrente de ideias pedagógicas escolanovista. Nesse panorama, o eixo do processo educativo é deslocado de várias formas, como por exemplo:

Alternativas

ID
1249510
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e a Lei nº 9.394/1996 (LDB), NÃO está correta a afirmativa:

Alternativas
Comentários
  • ART.26.
    Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar,em ESPECIAL nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileira.
  • acredito que cabe recurso a esta questão, pois  no texto da lei fala que os conteúdos "serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar" em ESPECIAL nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileira. E na resposta apontada como  CERTA  diz que sera trabalhada UNICAMENTE nas disciplinas de educação artística, literatura e historia do Brasil

  • RESPOSTA: B 

    Pessoal, questão de pura interpretação de texto;  A questão diz "unicamente" , ou seja, que estes conteúdos serão trabalhados única e exclusivamente nestas disciplinas e em nenhuma outra. Já de acordo com o art. 26 diz "em especial", ou seja, poderão ser trabalhados em outras disciplinas mas nas disciplinas educação artística, literatura e historia do Brasil poderão ser prioridade.

  • Com certeza cabe recurso. Quando caem essas limitações, "unicamente, exclusivamente, somente" São as primeiras que elimino. Muito mal formulada essa questão.  Indiquem para comentário.

  • Pessoal, era para assinalar a incorreta. Resposta B, conforme já comentado.

  • Art. 26 A

    § 2º Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar,em ESPECIAL nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileira.

  • Questão bosta 

    Art 3  XII - consideração com a diversidade étnico-racial.             (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)