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Prova FUNCAB - 2014 - SEPLAG-MG - Administração


ID
1256002
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        O recente interesse na regulamentação da astrologia como profissão oferece a oportunidade de refletir sobre questões que vão desde as raízes históricas da ciência até a percepção, infelizmente muito popular, de seu dogmatismo. Preocupa-me, e imagino que a muitos dos colegas cientistas, a rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado, que só sabe pensar dentro dos preceitos da ciência. Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

        Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.

        Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contextos.

        Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é. Ela é uma outra forma de conhecimento. [...]

        Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas.É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas,mas são refinadas como passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.

        A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da verdade, mas com o mesmo ceticismo quecaracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.

         Será necessário definir a astrologia? Afinal, qualquer definição necessariamente limita. Se popularidade é medida de importância, existem muito mais astrólogos do que astrônomos. Isso porque a astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.

         A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.

(GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)


A proposição cujo conteúdo o autor quer que se interprete, não como certo ou possível, mas como obrigatório encontra-se na alternativa:

Alternativas
Comentários
    • A única proposição que não pode ser interpretada como "certo ou possível", mas como obrigatório encontra-se na alternativa C.

    •  a) “[...] é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é.” (§ 4)
    •  b) ¨A ciência pode ser apresentada como um¨modelo de democracia [...]” (§ 6)
    • c) ¨ eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.” (§ 6)
    • d) ¨[...] viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante.” (§ 8)


ID
1256005
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        O recente interesse na regulamentação da astrologia como profissão oferece a oportunidade de refletir sobre questões que vão desde as raízes históricas da ciência até a percepção, infelizmente muito popular, de seu dogmatismo. Preocupa-me, e imagino que a muitos dos colegas cientistas, a rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado, que só sabe pensar dentro dos preceitos da ciência. Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

        Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.

        Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contextos.

        Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é. Ela é uma outra forma de conhecimento. [...]

        Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas.É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas,mas são refinadas como passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.

        A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da verdade, mas com o mesmo ceticismo quecaracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.

         Será necessário definir a astrologia? Afinal, qualquer definição necessariamente limita. Se popularidade é medida de importância, existem muito mais astrólogos do que astrônomos. Isso porque a astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.

         A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.

(GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)


No desenvolvimento da argumentação, o autor faz concessão a ponto de vista divergente daquele que defende em:

Alternativas

ID
1256008
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        O recente interesse na regulamentação da astrologia como profissão oferece a oportunidade de refletir sobre questões que vão desde as raízes históricas da ciência até a percepção, infelizmente muito popular, de seu dogmatismo. Preocupa-me, e imagino que a muitos dos colegas cientistas, a rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado, que só sabe pensar dentro dos preceitos da ciência. Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

        Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.

        Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contextos.

        Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é. Ela é uma outra forma de conhecimento. [...]

        Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas.É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas,mas são refinadas como passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.

        A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da verdade, mas com o mesmo ceticismo quecaracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.

         Será necessário definir a astrologia? Afinal, qualquer definição necessariamente limita. Se popularidade é medida de importância, existem muito mais astrólogos do que astrônomos. Isso porque a astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.

         A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.

(GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)


Considerado o ponto de vista expresso no início do parágrafo, o enunciado:

“Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam.” (§ 8) poderia, sem prejuízo da coerência argumentativa, ser introduzido por:

Alternativas

ID
1256011
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        O recente interesse na regulamentação da astrologia como profissão oferece a oportunidade de refletir sobre questões que vão desde as raízes históricas da ciência até a percepção, infelizmente muito popular, de seu dogmatismo. Preocupa-me, e imagino que a muitos dos colegas cientistas, a rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado, que só sabe pensar dentro dos preceitos da ciência. Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

        Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.

        Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contextos.

        Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é. Ela é uma outra forma de conhecimento. [...]

        Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas.É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas,mas são refinadas como passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.

        A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da verdade, mas com o mesmo ceticismo quecaracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.

         Será necessário definir a astrologia? Afinal, qualquer definição necessariamente limita. Se popularidade é medida de importância, existem muito mais astrólogos do que astrônomos. Isso porque a astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.

         A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.

(GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)


Constitui evidente equívoco de leitura supor que o pronome em destaque se refere à passagemdo texto indicada em:

Alternativas

ID
1256014
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        O recente interesse na regulamentação da astrologia como profissão oferece a oportunidade de refletir sobre questões que vão desde as raízes históricas da ciência até a percepção, infelizmente muito popular, de seu dogmatismo. Preocupa-me, e imagino que a muitos dos colegas cientistas, a rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado, que só sabe pensar dentro dos preceitos da ciência. Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

        Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.

        Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contextos.

        Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é. Ela é uma outra forma de conhecimento. [...]

        Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas.É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas,mas são refinadas como passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.

        A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da verdade, mas com o mesmo ceticismo quecaracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.

         Será necessário definir a astrologia? Afinal, qualquer definição necessariamente limita. Se popularidade é medida de importância, existem muito mais astrólogos do que astrônomos. Isso porque a astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.

         A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.

(GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)


Altera-se fundamentalmente o sentido de: “Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência.” (§ 1), coma substituição da forma verbal VEM por:

Alternativas
Comentários
  • "Ela (a rotulação do cientista) vem justamente do desconhecimento..." O termo "vem" denota consequência do fato e não causa.


ID
1256026
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        O recente interesse na regulamentação da astrologia como profissão oferece a oportunidade de refletir sobre questões que vão desde as raízes históricas da ciência até a percepção, infelizmente muito popular, de seu dogmatismo. Preocupa-me, e imagino que a muitos dos colegas cientistas, a rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado, que só sabe pensar dentro dos preceitos da ciência. Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

        Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.

        Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contextos.

        Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é. Ela é uma outra forma de conhecimento. [...]

        Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas.É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas,mas são refinadas como passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.

        A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da verdade, mas com o mesmo ceticismo quecaracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.

         Será necessário definir a astrologia? Afinal, qualquer definição necessariamente limita. Se popularidade é medida de importância, existem muito mais astrólogos do que astrônomos. Isso porque a astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.

         A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.

(GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)


A alternativa em que ambos os termos constituídos de preposição + substantivo podem ser substituídos no texto por adjetivos semanticamente equivalentes é:

Alternativas
Comentários
  • Preceitos científicos; modelo democrático


ID
1256059
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

De acordo com a Lei Federal nº 11.445/2007, integram os serviços públicos de saneamento básico os seguintes serviços:

Alternativas
Comentários
  • Integram os serviços públicos de saneamento básico os seguintes serviços:
    - abastecimento de água potável;
    - esgotamento sanitário;
    - a limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos;
    - drenagem e manejo das águas pluviais urbanas.




  • Letra C.

     

     a) esgotamento sanitário, recursos hídricos (NÃO SÃO SERV. PÚB.) e drenagem de águas pluviais urbanas.

     b) limpeza de vias em zona rural (ZONA URBANA), recursos hídricos (NÃO SÃO SERV. PÚB.) e abastecimento de água potável.

     d) manejo de águas pluviais urbanas, abastecimento de água e manejo de resíduos de responsabilidade do gerador (SE A RESP. É DO GERADOR, NÃO FAZ PARTE DO SERV. PÚB.).

  • Resposta: alternativa c

     

    A resposta se encontra na Lei 11.445/2007, art. 3° Para os efeitos desta Lei, considera-se:

    I - saneamento básico: conjunto de serviços, infra-estruturas e instalações operacionais de:

    a) abastecimento de água potável: constituído pelas atividades, infra-estruturas e instalações necessárias ao
    abastecimento público de água potável, desde a captação até as ligações prediais e respectivos instrumentos de
    medição;
    b) esgotamento sanitário: constituído pelas atividades, infra-estruturas e instalações operacionais de coleta,
    transporte, tratamento e disposição final adequados dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais até o seu
    lançamento final no meio ambiente;
    c) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos: conjunto de atividades, infra-estruturas e instalações
    operacionais de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo originário da
    varrição e limpeza de logradouros e vias públicas;

    d) drenagem e manejo das águas pluviais, limpeza e fiscalização preventiva das respectivas redes urbanas:
    conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de drenagem urbana de águas pluviais, de transporte,
    detenção ou retenção para o amortecimento de vazões de cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais
    drenadas nas áreas urbanas;

  • Lei atualizada em 2020


ID
1256065
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Sobre os serviços públicos de saneamento básico, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 29. Os serviços públicos de saneamento básico terão a sustentabilidade econômico-financeira assegurada, sempre que possível, mediante remuneração pela cobrança dos serviços:

    I - de abastecimento de água e esgotamento sanitário: preferencialmente na forma de tarifas e outros preços públicos, que poderão ser estabelecidos para cada um dos serviços ou para ambos conjuntamente;

    II - de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos urbanos: taxas ou tarifas e outros preços públicos, em conformidade com o regime de prestação do serviço ou de suas atividades;

    III - de manejo de águas pluviais urbanas: na forma de tributos, inclusive taxas, em conformidade com o regime de prestação do serviço ou de suas atividades.

    § 2o Poderão ser adotados subsídios tarifários e não tarifários para os usuários e localidades que não tenham capacidade de pagamento ou escala econômica suficiente para cobrir o custo integral dos serviços.

  • Sobre a alternativa b

    Art. 29.  Os serviços públicos de saneamento básico terão a sustentabilidade econômico-financeira assegurada, sempre que possível, mediante remuneração pela cobrança dos serviços:

  • Art. 29. Os serviços públicos de saneamento básico terão a sustentabilidade econômico-financeira assegurada, sempre que possível, mediante remuneração pela cobrança dos serviços:

    I - de abastecimento de água e esgotamento sanitário: preferencialmente na forma de tarifas e outros preços públicos, que poderão ser estabelecidos para cada um dos serviços ou para ambos conjuntamente;

    II - de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos urbanos: taxas ou tarifas e outros preços públicos, em conformidade com o regime de prestação do serviço ou de suas atividades;

    III - de manejo de águas pluviais urbanas: na forma de tributos, inclusive taxas, em conformidade com o regime de prestação do serviço ou de suas atividades.

    § 2o Poderão ser adotados subsídios tarifários e não tarifários para os usuários e localidades que não tenham capacidade de pagamento ou escala econômica suficiente para cobrir o custo integral dos serviços.


ID
1343359
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

How Telecommuting Works

Telecommuting, which is growing in popularity, allows employees to avoid long commuts

“Brring,” the alarm startles you out of a deep sleep. It’s 8 a.m. on Monday morning. Time to head to the office. You roll out of bed, brush your teeth and stumble your way to the kitchen to grab some coffee.

Moments later, you head to the office, still wearing your pajamas and fluffy slippers. Luckily for you, you don’t have to go far - you work at home. Telecommuting, or working at home, has grown in popularity over the last 20 years.

On an increasing basis, workers are saying “no” to long commutes and opting to work at home. In fact, the U.S. Census Bureau reports that the number of employees working from home grew by 23 percent from 1990 to 2000.

Telecommuting workers revel in making their own schedule - allowing them to schedule work around family and personal commitments. With the ready availability of technology tools, like the Internet and home computers, companies are more willing to let employees work from home.

(Adapted from: < http://home.howstuffworks.com/ telecommuting.htm> Access on 18th January, 2014)

The technology tools mentioned in the text refer to:

Alternativas

ID
1343371
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A ARSAE - MG goza de autonomia administrativa, técnica, financeira e patrimonial, e seus dirigentes exercem mandato com estabilidade parcial. Essas são características típicas de agências reguladoras que, como a ARSAE -MG , têm a natureza de:

Alternativas
Comentários
  • Agências Reguladoras: 

    Entidades administrativas com alto grau de especialização técnica, integrantes da estrutura formal da Administração Pública, instituída sob a forma de autarquias de regime especial, com a função de regular um setor específico de atividade econômica, ou de intervir de forma geral sobre relações jurídicas decorrentes dessas atividades, que devem atuar com a maior independência possível perante o Poder Executivo e com imparcialidade em relação às partes interessadas (Estado, setores regulados e sociedade).

    Autonomia Administrativa Reforçada

    - Estabilidade parcial dos dirigentes (Autonomia Orgânica) → Art. 52, III, f, CF/88 e Art. 5º da Lei 9986/00; Mandato fixo dos diretores.

    - Autonomia Funcional (Independência Política) → Simples vinculação ao poder central, ou seja, sem hierarquia.

    - Autonomia Financeira → Receita própria; Cobrança dos agentes regulados; 


ID
1373677
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O recente interesse na regulamentação da astrologia como profissão oferece a oportunidade de refletir sobre questões que vão desde as raízes históricas da ciência até a percepção, infelizmente muito popular, de seu dogmatismo. Preocupa-me, e imagino que a muitos dos colegas cientistas, a rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado, que só sabe pensar dentro dos preceitos da ciência. Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.

Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contexto.

Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é. Ela é uma outra forma de conhecimento. [...]

Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas. É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas, mas são refinadas com o passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.

A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da ve rd ad e, mas com o mesmo ce t ic ism o que caracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.

astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.

A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.

(GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)

A argumenta ção desenvolvida no texto está orientada no sentido de persuadir o leitor a concluir que:

Alternativas
Comentários
  • E Kepler e Isaac Newton foram astrólogos. 


ID
1884955
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       O recente interesse na regulamentação da astrologia como profissão oferece a oportunidade de refletir sobre questões que vão desde as raízes históricas da ciência até a percepção, infelizmente muito popular, de seu dogmatismo. Preocupa-me, e imagino que a muitos dos colegas cientistas, a rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado, que só sabe pensar dentro dos preceitos da ciência. Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

      Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.

      Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contextos.

      Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é. Ela é uma outra forma de conhecimento. [...]

      Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas. É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas, mas são refinadas com o passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.

      A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da verdade, mas com o mesmo ceticismo que caracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.

............................................................................................................................

      Será necessário definir a astrologia? Afinal, qualquer definição necessariamente limita. Se popularidade é medida de importância, existem muito mais astrólogos do que astrônomos. Isso porque a astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.

      A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.

                                   (GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)

A instrução de reescrita que, uma vez observada, altera o sentido de: “Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.” (§ 1) encontra-se proposta em:

Alternativas

ID
1884958
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       O recente interesse na regulamentação da astrologia como profissão oferece a oportunidade de refletir sobre questões que vão desde as raízes históricas da ciência até a percepção, infelizmente muito popular, de seu dogmatismo. Preocupa-me, e imagino que a muitos dos colegas cientistas, a rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado, que só sabe pensar dentro dos preceitos da ciência. Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

      Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.

      Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contextos.

      Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é. Ela é uma outra forma de conhecimento. [...]

      Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas. É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas, mas são refinadas com o passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.

      A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da verdade, mas com o mesmo ceticismo que caracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.

............................................................................................................................

      Será necessário definir a astrologia? Afinal, qualquer definição necessariamente limita. Se popularidade é medida de importância, existem muito mais astrólogos do que astrônomos. Isso porque a astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.

      A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.

                                   (GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)

A instrução de reescrita que, uma vez seguida, compromete o padrão culto da língua observado em:

“Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é.” (§ 4)

encontra-se na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Onde e Aonde devem SEMPRE referir-se a LUGAR.


ID
1884961
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       O recente interesse na regulamentação da astrologia como profissão oferece a oportunidade de refletir sobre questões que vão desde as raízes históricas da ciência até a percepção, infelizmente muito popular, de seu dogmatismo. Preocupa-me, e imagino que a muitos dos colegas cientistas, a rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado, que só sabe pensar dentro dos preceitos da ciência. Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

      Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.

      Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contextos.

      Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é. Ela é uma outra forma de conhecimento. [...]

      Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas. É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas, mas são refinadas com o passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.

      A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da verdade, mas com o mesmo ceticismo que caracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.

............................................................................................................................

      Será necessário definir a astrologia? Afinal, qualquer definição necessariamente limita. Se popularidade é medida de importância, existem muito mais astrólogos do que astrônomos. Isso porque a astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.

      A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.

                                   (GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)

O sinal de dois-pontos empregado em: “A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo”. (§ 6) anuncia:

Alternativas
Comentários
  • Usa-se vírgula.

    1) Separar elementos de mesma função sintática:

    Comprei livros, jornais, revistas, gibis e uma folha;

    2) Separar vocativo/aposto:

    Mãe, posso comer a sobremesa?

    Maria, mãe de Jesus, foi considerada santa.

    3) Sim/Não para evitar ambiguidade:

    Você vai sair ou não?

    -Não, vou sair! (sentido que vai sair);

    ou

    -Não vou sair! (sentido que não vai sair);

    4) Isolar expressões explicativas.

    Esse caso é complicado, sendo assim, vamos operar;

    5) ISOLAR ADJUNTO ADVERBIAL DESLOCADO (NÃO CAI ESSA REGRA, ELA DESPEEEENCA);

    Ontem de tarde, fui pescar no rio (ONTEM DE TARDE TRÊS ELEMENTOS, NESSE CASO É FACULTATIVO A VÍRGULA);

    Na manhã do dia seguinte, fomos avisados do concurso (NA MANHÃ DO DIA SEGUINTE, + QUE TRÊS ELEMENTOS É OBRIGATÓRIO VÍRGULA).

    6) Separar palavras repetidas.

    Eles chegarão já, já.

    7) Separar nomes de datas.

    São José, 08 de maio de 2012.

    8) Omitir um termo (Oração assindética coordenada).

    Ele chegou, não cumprimentou ninguém.

    =

    Ele chegou E não cumprimentou ninguém.

    Casos básicos de proibição de vírgula.

    A viagem durou, dois dias.

    (NÃO SEPARA OBJETO DO VERBO);

    Maria, é muito bonita.

    (NÃO SEPARA SUJEITO DO PREDICADO) -> regra básica.

    Fonte: Janaína Arruda.

  • Troque os dois pontos por "porque".


ID
1884967
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

            How Telecommuting Works

Telecommuting, which is growing in popularity, allows

employees to avoid long commutes.

“Brring,” the alarm startles you out of a deep sleep. It’s

8 a.m. on Monday morning. Time to head to the office.

You roll out of bed, brush your teeth and stumble your

way to the kitchen to grab some coffee.

Moments later, you head to the office, still wearing

your pajamas and fluffy slippers. Luckily for you, you

don’t have to go far – you work at home.

Telecommuting, or working at home, has grown in

popularity over the last 20 years.

On an increasing basis, workers are saying “no” to

long commutes and opting to work at home. In fact,

the U.S. Census Bureau reports that the number of

employees working from home grew by 23 percent

from 1990 to 2000.

Telecommuting workers revel in making their own

schedule – allowing them to schedule work around

family and personal commitments. With the ready

availability of technology tools, like the Internet and

home computers, companies are more willing to let

employees work from home.

    ( Adaptedfrom : < http: //home.howstuffworks.com/telecommuting.htm>Access on 18th January, 2014) 

According to the text, telecommuting refers to:

Alternativas

ID
1884970
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

            How Telecommuting Works

Telecommuting, which is growing in popularity, allows

employees to avoid long commutes.

“Brring,” the alarm startles you out of a deep sleep. It’s

8 a.m. on Monday morning. Time to head to the office.

You roll out of bed, brush your teeth and stumble your

way to the kitchen to grab some coffee.

Moments later, you head to the office, still wearing

your pajamas and fluffy slippers. Luckily for you, you

don’t have to go far – you work at home.

Telecommuting, or working at home, has grown in

popularity over the last 20 years.

On an increasing basis, workers are saying “no” to

long commutes and opting to work at home. In fact,

the U.S. Census Bureau reports that the number of

employees working from home grew by 23 percent

from 1990 to 2000.

Telecommuting workers revel in making their own

schedule – allowing them to schedule work around

family and personal commitments. With the ready

availability of technology tools, like the Internet and

home computers, companies are more willing to let

employees work from home.

    ( Adaptedfrom : < http: //home.howstuffworks.com/telecommuting.htm>Access on 18th January, 2014) 

Choose the correct sentence, according to the text.

Alternativas

ID
1884973
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

            How Telecommuting Works

Telecommuting, which is growing in popularity, allows

employees to avoid long commutes.

“Brring,” the alarm startles you out of a deep sleep. It’s

8 a.m. on Monday morning. Time to head to the office.

You roll out of bed, brush your teeth and stumble your

way to the kitchen to grab some coffee.

Moments later, you head to the office, still wearing

your pajamas and fluffy slippers. Luckily for you, you

don’t have to go far – you work at home.

Telecommuting, or working at home, has grown in

popularity over the last 20 years.

On an increasing basis, workers are saying “no” to

long commutes and opting to work at home. In fact,

the U.S. Census Bureau reports that the number of

employees working from home grew by 23 percent

from 1990 to 2000.

Telecommuting workers revel in making their own

schedule – allowing them to schedule work around

family and personal commitments. With the ready

availability of technology tools, like the Internet and

home computers, companies are more willing to let

employees work from home.

    ( Adaptedfrom : < http: //home.howstuffworks.com/telecommuting.htm>Access on 18th January, 2014) 

According to the text, workers:

Alternativas

ID
1884976
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

            How Telecommuting Works

Telecommuting, which is growing in popularity, allows

employees to avoid long commutes.

“Brring,” the alarm startles you out of a deep sleep. It’s

8 a.m. on Monday morning. Time to head to the office.

You roll out of bed, brush your teeth and stumble your

way to the kitchen to grab some coffee.

Moments later, you head to the office, still wearing

your pajamas and fluffy slippers. Luckily for you, you

don’t have to go far – you work at home.

Telecommuting, or working at home, has grown in

popularity over the last 20 years.

On an increasing basis, workers are saying “no” to

long commutes and opting to work at home. In fact,

the U.S. Census Bureau reports that the number of

employees working from home grew by 23 percent

from 1990 to 2000.

Telecommuting workers revel in making their own

schedule – allowing them to schedule work around

family and personal commitments. With the ready

availability of technology tools, like the Internet and

home computers, companies are more willing to let

employees work from home.

    ( Adaptedfrom : < http: //home.howstuffworks.com/telecommuting.htm>Access on 18th January, 2014) 

The pronoun THEM in the last paragraph of the text refers to:

Alternativas
Comentários
  • O pronome THEM no último parágrafo do texto refere-se a:  

     A) ferramentas tecnológicas.   B) teletrabalho.   C) a Internet e computadores domésticos.   D) compromissos familiares e pessoais.

  • b


ID
1884985
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A unidade de referência para o planejamento da Política Federal de Saneamento Básico é o(a):

Alternativas
Comentários
  • Letra b: bacia hidrográfica. Art. 48, inciso X, da Lei 11.445/07.

  • LEI Nº 11.445, DE 5 DE JANEIRO DE 2007.

    Art. 48.  A União, no estabelecimento de sua política de saneamento básico, observará as seguintes diretrizes:

    X - adoção da bacia hidrográfica como unidade de referência para o planejamento de suas ações;


ID
1884994
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Sobre os membros da Diretoria Colegiada da ARSAE – MG, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
1884997
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Assinale a alternativa que contém a negação da afirmação “Se fizer sol, eu vou trabalhar de bicicleta”.

Alternativas
Comentários
  • A LETRA "C" TA ESCRITO DE FORMA ERRADA

     

    O CERTO É

     FAZ SOL E EU NÃO VOU TRABALHAR DE BICICLETA

     

     

  • Copia a primeira E nega a segunda:

     

    Se fizer sol, eu vou trabalhar de bicicleta :   Faz sol e eu não vou trabalhar de bicicleta

  • Negação de condicional nunca pode começar com SE.

    Mantem a primeira e nega a segunda.

    Resposta A

  • Para a NEGAÇÃO da Condicional (SE, ENTÃO), macete do MANE, sendo: MAntém a 1ª E NEga a 2ª.

  • GABARITO = A

    PM/SC

  • GABARITO: LETRA A

    ? ?Se fizer sol, eu vou trabalhar de bicicleta?

    ? Para negar a condicional: temos que eliminar o "se" e usar o "e" e a regra do MANÉ (mantém a primeira e nega a segunda): Faz sol E NÃO vou trabalhar de bicicleta.

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! Sucesso é a soma de pequenos esforços, repetidos dias sim e outros também.


ID
1885000
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Assinale a alternativa que contém a afirmação logicamente equivalente a “É incorreto que, se Marcos está na praia, então Maria está na escola”.

Alternativas
Comentários
  • Nega a primeira OU copia a segunda:

    MP->ME

    ~MP v ME : É incorreto que Marcos não está na praia ou Maria está na escola.

  • Bizu: equivalências  da condicional mais cobradas:

     

    A-> B = ~B -> ~A

    A-> B = ~A V B

    ~A->B = A V B



    bons estudos

  • SE EQUIVALÊNCIA É O X EU VOU FAZER, SE NÃO ADIANTAR USA O NE OU MAR.

    P -> Q

    ~ X ~

    ~Q -> ~P

    SE NAO ADIANTAR...

    ~P OU Q.

    Bizu passado pelo professor Marcelo Jardim.

  • NEGAÇÃO POR = OU

    GABARITO = B

    PM/SC

    DEUS

  •  “É incorreto que, se Marcos está na praia, então Maria está na escola”

    O ENTÃO vai ter que virar OU

    Primeiro negação fica assim: Marcos está na praia, e Maria não está na escola

    Não temos essa opção lembrando que todas as alternativas são OU

    Segunda negação: Marcos não está na praia ou Maria está na escola

    Negação da negação


ID
1885003
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a afirmação “É incorreto dizer que todos os moradores de Salvador não gostam de carnaval”. A condição necessária e suficiente para que essa afirmação seja verdadeira é que seja verdadeira uma das proposições abaixo. Assinale a alternativa que contém essa proposição.

Alternativas
Comentários
  • Incorrero a afirmação: todos os moradores de Salvador não gostam de carnaval. Logo para ser correto eu devo negar isto.

    Para negar observe a negação de todo não é nenhum e sim pelo menos um! 

    Ficando pelo menos um ... e a negação de não gosta é gosta...

     

    Pelo menos um gosta!!!!!  

    O segredo está em negar corretamente o TODO  ~(TODO) = pelo menos um!  Valeu???

  • O todo pela parte. 

  • NEGAÇAO DO TODO NAO É PELO MENOS UM OU ALGUM.

     

    EX NUNC

     

  • Era só negar, porém estamos acostumados com a seguinte situação:

    Todo A é B;

    Pelo menos algum/algum/Existe algum A que não é B;

    A questão trouxe apenas o inverso...

    Todo A não é B;

    -> Quando ela diz incorreto, é por que ela quer a negação...

    a negação do todo é PEA + NÃO...

    ou seja,

    Pelo menos algum/algum/Existe algum A que é B.

  • PEA+NÃO = pelo menos um, algum, existe um

    PM-SC


ID
1885006
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Assinale a alternativa que contém a sentença logicamente equivalente a “Não é verdade que Carla é morena e Luiza é magra”.

Alternativas
Comentários
  • Por favor alguém pode me explicar essa questão?

    O enunciado pede a equivalencia de um conjunção?

    a equivalencia de uma conjunção não e ela mesma?

  • (2)

     

    Por favor alguém pode me explicar essa questão?

    O enunciado pede a equivalencia de um conjunção?

    a equivalencia de uma conjunção não e ela mesma?

     

    Repito as perguntas!!!!

  • ~(A^B) => ~A ou ~B

  • Questão mal elaborada.......banca horrivel

  • Gente, acho que a questão está correta. Partindo do princípio que eu dizer que ~~A é o mesmo que A....

    Quando digo: 'Não é verdade que A'

    É o mesmo que: 'É falso que A '

    É o mesmo que: '~ (É falso que) ~A '

    É o mesmo que: 'É verdade que ~A'

     

    Daí na questão temos: 'Não é verdade que Carla é morena e Luiza é magra"

    É o mesmo que: "É falso que Carla é morena e Luiza é magra"

    É o mesmo que: ~ (É falso que) ~ (Carla é morena e Luiza é magra)

    É o mesmo que: "É verdade que Carla não é morena ou Luiza não magra"

  • Quando a questão fala:

    Não é verdade que... ela está pedindo a negação e não a equivalência

    A negação do E será o Ou e tem que negar toda a frase.

  • Assinale a alternativa em que aquilo que eu escreva tenha o mesmo sentido/seja igual a: “Não é verdade que Carla é morena e Luiza é magra”.

    Tem o mesmo valor do enunciado quando escrevo: É verdade que Carla não é morena ou Luíza não é magra". (Percebam que os valores são iguais. Não ser verdade que Carla é morena, quer dizer que é verdade que ela não é morena).

    O "Não é verdade que" nada mais é do que a negação da sentença que a procede, portanto, devemos fazer a negação do conectivo "E" - conjunção (nego todas as proposições, inverto-as e troco o conectivo pelo "OU" - disjunção).

    ¬(P ^ Q) -> O enunciado pede a negação de (P e Q).

    Fica: (¬P) v (¬Q) -> Não P ou Não Q.

  • Sem complicações;

    Equivalência de negação: P e Q> ~P v ~Q


ID
1885009
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Assinale a alternativa que contém a sentença logicamente equivalente a dizer que é verdadeira a afirmação “Pelo menos um engenheiro não é professor”.

Alternativas
Comentários
  • Para não confundir:

    Quando a questão trata de TODO ALGUM E NENHUM sempre vai pedir para negar, essa negação é a EQUIVALÊNCIA, exemplo:

    Todo Brasileiro é feliz = V

    Se eu fizer a equivalência, eu uso o PEA + NÃO e o resultado será F

    Pelo menos um brasileiro NÃO é feliz = F

    Na questão acima, quando ele fala em fazer a equivalência ele quis dizer que queria a negação daquilo ali.

  • TOP...

    Negação do todo PEA + NÃO;

    Negação do algum/nenhum PEA;

    A afirmação de: pelo menos um engenheiro não é professor é todo engenheiro é professor... para testar nega novamente, não tem erro:

    -> PELO MENOS UM ENGENHEIRO NÃO É PROFESSOR!

  • Basta colocar na ordem direta: Todo é, pelo menos um/algum não é.

  • Basta colocar na ordem direta: Todo é, pelo menos um/algum não é.

  • A negação dos quantificadores lógicos já é a equivalência.

  • Pelo menos = algum

    Negação do algum é o nenhum (mantendo o resto da frase)

    Logo: Nenhum engenheiro não é professor = Todo engenheiro é professor.


ID
1885012
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com a literatura recomendada, o setor de saneamento:

Alternativas

ID
1885015
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Sobre o desenvolvimento do setor de saneamento, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Foi durante a década de 1970 que foram criados o Banco Nacional da Habitação (BNH) e o Serviço Federal de Habitação e Urbanismo (SERFHAU) para estimular a indústria e atender às necessidades habitacionais, embora atendesse em especial às classes média e alta. Na década de 1980, o Brasil enfrentou um crescimento muito abaixo do esperado, com aumento das dívidas externa e interna. Grande parte dos trabalhadores, sem ter qualificação especializada e carente de atendimento aos serviços básicos do Estado, como o direito à moradia, sofreu com a revolução microeletrônica, o que gerou o fechamento de vários postos de trabalho.


ID
1885018
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

São desvios que ferem os princípios da regulação por incentivos:

Alternativas
Comentários
  • São desvios que ferem os Princípios da Regulação por Incentivos: a) Indefinição; b) Metas Inatingíveis; c) Instabilidade; e, d) Discricionariedade do Regulador.


ID
1885021
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

A prática conhecida como “gold plating” (banhar a ouro) é:

Alternativas
Comentários
  •  

    Gold Plating é um termo bem conhecido para os profissionais da área de gerenciamento de projetos. Gold Plating vem do inglês e significa banhar a ouro ou trabalho supérfluo. O gerente ou equipe do projeto adiciona ao escopo do projeto novas funcionalidades ou entregas que não foram solicitadas pelo cliente visando ajudar ou impressionar o cliente, agindo como “adivinhos”. O intuito de agradar o cliente pode ser bom, porém, é um erro gravíssimo cometer esse tipo de ação, pois além de fazer com que o projeto tenha um esforço adicional e um possível custo superior ao planejado, a qualidade pode ser comprometida.

     

    Fonte: http://www.radardeprojetos.com.br/2015/02/gold-plating-em-projetos.html

  • GABARITO: D

    “Gold Plating” quer dizer “Folhear a Ouro”. Em gerenciamento de projetos, é um termo que representa aquilo que o gerente de projetos e a equipe adicionam ao projeto, mas que não foi pedido, gerando mais custos e trabalho.


ID
1885024
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre a Análise Envoltória de Dados, de acordo com o texto “Instituto Acende Brasil. Tarifas de Energia e os Benefícios da Regulação por incentivos. White Paper 3, São Paulo, 2011”, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
1885027
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A administração financeira é a área da administração que cuida dos recursos financeiros da empresa, tendo como preocupações principais a rentabilidade e a liquidez. Nessa perspectiva, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Dá pra resolver a questão pela lógica. Entretanto esse assunto não tem nada em haver com Administração Financeira e Orçamentária.


ID
1885030
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Na administração financeira, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D: 

        
     • pesquisas > conceitos
    Teoria Marxista - Parte I

    Partindo da teoria do valor, exposta por David Ricardo, Karl Marx, seu principal propugnador, postulou que o valor de um bem é determinado pela quantidade de trabalho socialmente necessário para sua produção. Segundo Marx, o lucro não se realiza por meio da troca de mercadorias, que se trocam geralmente por seu valor, mas sim em sua produção. Os trabalhadores não recebem o valor correspondente a seu trabalho, mas só o necessário para sua sobrevivência. Nascia assim o conceito da mais-valia, diferença entre o valor incorporado a um bem e a remuneração do trabalho que foi necessário para sua produção. Não é essa, porém, para Marx, a característica essencial do sistema capitalista, mas precisamente a apropriação privada dessa mais-valia. A partir dessas considerações, Marx elaborou sua crítica do capitalismo numa obra que transcendeu os limites da pura economia e se converteu numa reflexão geral sobre o homem, a sociedade e a história

    http://www.economiabr.net/economia/1_hpe6.html

  • Qual o problema da opção b?


ID
1885033
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considerando a ideia de grupos de interesses e os modelos shareholder e stakeholder em uma empresa, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Shareholder é uma palavra em inglês bastante comum no contexto empresarial, que em português significa acionista, ou seja, é uma pessoa que possui pelo menos uma ação de uma organização ou empresa.

    Os acionistas (shareholders) podem obter algum lucro se a empresa tem algum sucesso no mercado. Apesar disso, o oposto também pode acontecer, as ações podem desvalorizar, fazendo com o acionista perca dinheiro se a empresa tem maus resultados.

    Um shareholder ou stockholder, também faz parte do grupo conhecido como stakeholders (alguém que tem um interesse direto ou indireto na empresa).

     

     

    Stakeholder significa público estratégico e descreve uma pessoa ou grupo que fez um investimento ou tem ações ou interesse em uma empresa, negócio ou indústria.

    Em inglês stake significa interesse, participação, risco. Holder significa aquele que possui. Assim, stakeholder também significa parte interessada ou interveniente. É uma palavra em inglês muito utilizada nas áreas de comunicação, administração e tecnologia da informação cujo objetivo é designar as pessoas e grupos mais importantes para um planejamento estratégico ou plano de negócios, ou seja, as partes interessadas.

     

     

     

    http://www.significados.com.br/stakeholder/

  • Gab. B

    Shareholder

    -origem anglo-saxônica

    -voltado para os interesses dos acionistas e gestores em relação ao valor e retorno.

    -os indicadores de desempenho centralizam nas demonstrações patrimoniais e financeiras.

    Stakeholder

    -origem nipo-germânica

    -ampliação de interesses - geração abrangente de valor

    -atenção voltada para os resultados patrimoniais e financeiros, para a sustentabilidade e função social.

    Fonte: SILVA, E., 2006.

    a-contribui com alguma parcela para o êxito da empresa - stakeholders (bem genérico)

    contribui com capital - shareholders (mais específico)

    c- os stakeholders é uma abordagem mais ampla, incluem os shareholders.

    d- shareholders


ID
1885036
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considerando que no Brasil o mercado financeiro é regulado, controlado e operado pelo Sistema Financeiro Nacional, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Órgão normativo é o que regula e controla o subsistema operativo através de normas legais expedidas pelas autoridades monetárias, ou pela oferta seletiva de crédito levada a efeito pelos agentes financeiros. É constituido pelas instituições financeiras privadas ou públicas, que atuam no mercado financeiro. determiman regras gerais para o bom funcionamento do SFN

    São exemplos de órgãos normativos o Conselho Monetário Nacional (CMN), o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNPS), Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC)

     

     

    As entidades supervisoras desenvolvem atividade complementar à realizada pelos órgãos normativos do SFN (Sistema Financeiro Nacional), sendo elas responsáveis pela supervisão das demais instituições que integram o sistema, ou seja, as instituições operadoras. Trabalham para que sigam as regras estabelecidas pelos órgãos normativos.

    Integram as entidades supervisoras: Banco Central do Brasil (BACEN), Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC).

     

    as entidades operadoras, que são todas as demais instituições financeiras, monetárias ou não, oficiais ou não, como também demais instituições auxiliares, responsáveis, entre outras atribuições, pelas intermediações de recursos entre poupadores e tomadores ou pela prestação de serviços.

    Ex:

    Banco múltiplo

    Banco comercial

    Caixa Econômica Federal e outras caixas econômicas

    Banco de câmbio

    Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES

    Banco de desenvolvimento

    Banco de investimento

    sociedades corretoras de câmbio, bolsas de valores e outros.


     

     

     


ID
1885039
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

De acordo com a definição de matemática financeira, é correto afirmar que ela:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito correto B

     


ID
1885042
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um fluxo de caixa uniforme contém os seguintes elementos financeiros básicos:

Alternativas

ID
1885045
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

A sucessiva incorporação dos juros ao capital inicial pode ser feita, ao longo do tempo, em dois regimes de capitalização distintos. Assinale a alternativa que contém a resposta correta em relação a esses dois regimes. No regime de juros:

Alternativas

ID
1885048
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

No regime de capitalização de juros simples, o número de meses necessários para que um investimento de R$ 2.000,00 (dois mil reais) seja dobrado, a uma taxa de 5% ao trimestre é de:

Alternativas
Comentários
  • Fiz pelo raciocínio lógico matemático.

    Assim, transformei a taxa de 5% ao trimestre para taxa mensal (5% a.t / 3 = 1,6667% a.m) pois as respostas estão em meses.

    sendo a taxa de 1,6667% ao mês e o objetivo é dobrar o capital que é 2.000,00 vai para 4.000,00 de capital sendo 2.000,00 rendimento.

    C =2.000 x 1,6667% a.m = 33,33 rende ao mês de juros

    se dividir 2.000  por R$ 33,33 = 60 meses

    Ou seja, com uma taxa de juros de 1,667% ao mês aplicados a um capital de 2.000,00, no prazo de 60 meses o valor do capital irá dobrar.

     

  • 4000 = 2000(1 + 0,05n/3)

    4000 = 2000 + 100n/3 - Multiplica todo os valores por 3.

    12000 = 6000 + 100n

    12000 - 6000 = 100n

    n = 6000/100

    n = 60 meses


ID
1885051
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Os juros exatos e os juros comerciais da aplicação de um capital de R$ 10.000,00 (dez mil reais), no regime de juros simples, aplicados por um período de 60 (sessenta) dias a uma taxa de juros de 36% ao ano, considerando um ano não bissexto, são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Juros exatos = considera o ano civil, com 365 dias para o cálculo da taxa diária.

    Juros comerciais (ou ordinários) = considera o ano comercial, com 360 dias para o cálculo da taxa diária.


ID
1885057
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Os juros e o valor futuro de uma aplicação de R$ 1.200,00 (mil e duzentos reais), após três meses de aplicação a uma taxa mensal de 1%, considerando o regime de juros compostos, são, respectivamente:

Alternativas

ID
1885060
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Em relação à operação “desconto”, é correto afirmar que no:

Alternativas

ID
1885063
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

A diferença entre os sistemas de amortização existentes está na sistemática de cálculo dos juros e da própria amortização. Nesse contexto, o sistema no qual o financiamento é liquidado através de pagamentos periódicos de juros e amortização única do principal no vencimento é denominado:

Alternativas
Comentários
  • No Sistema americano paga somente os juros. e a quitação do emprestimo é feita de uma só vez no ultimo mês.


ID
1885066
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

No sistema de amortização, mista cada prestação é a média aritmética das prestações obtidas através dos sistemas:

Alternativas
Comentários
  • LETRA A 

    PRICE e SAC

  • A questão trata sobre o Sistema de Amortização Misto (SAM):

    Esse sistema de amortização calcula cada prestação mista formada a partir da média aritmética das prestações respectivas do sistema SAC e do sistema PRICE.

    Psam = (Pprice + Psac) / 2

    Com isso, formam-se prestações e juros um pouco mais altas no começo, mas que vão decrescendo. Enquanto que a amortização fica mais ou menos constante, elevando ao decorrer dos pagamentos.

    A intenção desse sistema de amortização misto é aproveitar a vantagem do sistema SAC em pagar menor volume de juros, uma vez que os pagamentos são mais elevados no começo. No entanto, no sistema SAC as parcelas podem ficar muito pesadas no bolso. Para compensar isso, o Sistema SAM distribui melhor o valor das prestações e ainda aproveita um pouco do benefício do SAC.

    P.S. Fiz um teste com os três sistemas de cada vez, considerando um financiamento de 260.000,00, a uma taxa de 15% a.a., e com amortização em 4 parcelas anuais.

    No sistema SAC, os juros totalizaram em 97.500,00. Sendo as prestações muito elevadas no início. (1° prestação de 104.000 e a 4° prestação em 74.750).

    No sistema Price, os juros totalizaram em 104.250,96. Sendo as prestações iguais no valor de 91.068,99.

    No sistema SAM, os juros totalizaram em 100.888,20. Com valores de prestações mais bem distribuídas (1° prestação de 97.534,49 e a 4° de 82.909,49).

    => Perceba que os juros no SAM são menores que o do Price e, apesar de serem maiores que os do SAC, as prestações são menos "pesadas".


ID
1885069
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

A taxa interna de retorno:

Alternativas
Comentários
  • TIR é a Taxa Interna de Retorno que iguala VPL (Valor Presente Líquido) igual a zero.


ID
1885072
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

É correto dizer que o valor presente líquido de um fluxo de caixa:

Alternativas

ID
1885075
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

As demonstrações financeiras:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    De acordo com Chiavenato (2005, p. 76), “a análise das demonstrações financeiras é importante do ponto de vista interno e externo da empresa. Do ponto de vista interno, porque permite à própria empresa diagnosticar sua situação financeira, monitorar seu desempenho e tomar as medidas necessárias para melhorá-la ou para corrigi-la. Do ponto de vista externo, porque permite a terceiros as condições as condições básicas para avaliar o desempenho financeiro e operacional da empresa e tomar decisões sobre suas transações com ela.”

    CHIAVENATO, Idalberto. Administração Financeira: Uma abordagem Introdutória. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005

    bons estudos


ID
1885078
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Considere:A=Ativo;AC =Ativo Circulante;AP =Ativo Permanente; DRE = Demonstração do Resultado do Exercício; P = Passivo; PC = Passivo Circulante; PE = Passivo Exigível; PL= Patrimônio Líquido.

Um resumo do Balanço Patrimonial pode ser representado pela seguinte equação:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Equação fundamental do patrimônio (completa):


    AC + ARLP + Imob + Invest + Intang + Despesas = PC + PNC + PL + Receitas

    bons estudos

  • faltou o PC

  • Ele não restringiu o realizável a curto ou longo prazo.

  • Gabarito: B.

    PE significa passivo exigível, compreendendo o total do Passivo.

    PNE, caso tivesse sido abordado na questão, significa Passivo Não Exigível. É um sinônimo para o patrimônio líquido.

    Bons estudos!


ID
1885081
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Na estrutura de um Balanço Patrimonial a conta “Capital Realizado” faz parte do:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Lei 6.404

    Art. 178 § 2º No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos
    [...]
    III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados

    bons estudos


ID
1885084
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, somente elementos da estrutura de uma Demonstração do Resultado do Exercício.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Estrutura da DRE:


    Faturamento bruto
    Receira bruta
    Receita líquida
    Lucro operacional bruto
    Lucro antes do Imposto de Renda
    Lucro Líquido
    Lucro líquido por ação.


    bons estudos

  • Letra c

    Aprenda com o professor GIGIO https://www.youtube.com/watch?v=JKJahN3pQkM


    Faturamento

    -IPI

    =Receita Bruta

    -Deduções(Devoluções,Descontos incondicionais concedidos,Impostos,abatimentos)

    =Receita liquida

    -CMV

    =Lucro Bruto

    -Despesas

    =Lair

    -IR

    -CSLL

    =Lucro Antes das participações(Debentures,Empregados,Administradores,partes beneficiarias e fundos) nesta ordem


ID
1885087
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Assinale a alternativa que NÃO apresenta item a ser discriminado na demonstração das mutações do patrimônio líquido.

Alternativas
Comentários
  • Aplicações temporárias e lucros ou prejuízos acumulados.

    As aplicações financeiras constituem-se num leque de investimentos com rentabilidade fixa ou variável. O valor dessas aplicações classifica-se, no balanço: No ativo circulante ou no realizável a longo prazo


    Reservas de capital e reservas de reavaliação.

    A partir de 01.01.2008, a Reserva de Reavaliação foi extinta, por força da Lei 11.638/2007.


    OU SEJA

    TEM QUE MARCAR A MAIS ERRADA


ID
1885090
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

O payback nominal e o payback descontado são dois dos critérios mais utilizados para avaliação de investimento. Nesse contexto, assinale a alternativa correta. O payback:

Alternativas
Comentários
  • a) nominal, mede a liquidez de um projeto, considerando fatores importantes, como o valor do dinheiro no tempo.

    Errado. Payback nominal é a mesma coisa que payback simples, que não considera o valor do dinheiro no tempo.

     

    b) nominal, fornece o tempo necessário para recuperar um capital investido; normalmente é expresso em meses.

    Corrijam-me se estiver errada mas creio que normalmente seja expresso em anos, e não meses.

     

    c) descontado, é calculado da mesma forma que o payback nominal, mas desconsiderando fatores importantes, como o valor do dinheiro no tempo. 

    Errado. O payback nominal (ou simples) não considera o valor do dinheiro no tempo enquanto o payback descontado considera.

     

    d) descontado, calcula o tempo de retorno do capital investido a partir do valor presente dos fluxos de caixa, considerando o custo de capital. 

    Certo.

  • Payback Nominal = Payback Simples


ID
1885093
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

A demonstração financeira utiliza:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Na análise horizontal, vejo o comportamento de uma conta no decorrer dos balanços
    Na análise vertical, vejo sua participação total referente ao grupo de contas (ex: capital social corresponde a 70% do PL)

    única que trouxe os conceitos acima foi a alternativa B

    bons estudos


ID
1885096
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Considerando que a empresa necessita de capacidade para cumprir as suas obrigações de curto prazo, dentro dos prazos estabelecidos, assinale a alternativa que contém somente índices de liquidez.

Alternativas
Comentários
  • O capital circulante líquido, ou capital de giro líquido como também é conhecido, corresponde a chamada folga financeira de um empreendimento, é o dinheiro que permite um negócio funcionar e girar o seu estoque de forma conveniente.
    CGL = AC – PC


ID
1885099
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

O Índice de Liquidez Corrente é calculado pela razão entre:

Alternativas
Comentários
  • Índice de Liquidez Corrente ou Comum - Índice que revela a capacidade de a empresa honrar seus compromissos de curto prazo (passivo circulante), com os recursos de curto prazo que dispõe (ativo circulante).

    Liquidez Corrente = Ativo Circulante / Passivo Circulante


ID
1885102
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Considerando os Índices de Rentabilidade, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Lucro por Ação = Lucro Líquido / Total das Ações

    Total das Ações = Ações Ordinárias e Ações Preferenciais 


ID
1885105
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

O Capital de Giro é necessário para o funcionamento de uma empresa no curto prazo, que é definido como um período igual a:

Alternativas

ID
1885108
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

O Ciclo de Caixa longo e demorado dificulta a empresa a girar mais rapidamente o seu Capital de Giro. Um ciclo de caixa pode ser representado, resumida e respectivamente, da seguinte forma:

Alternativas

ID
1885111
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Considerando o Capital de Giro (CDG), a Necessidade de Capital de Giro (NCG), o Saldo de Tesouraria (T) e o Indicador de Liquidez (IL), assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Saldo de tesouraria

    Usamos duas definições do Saldo de Tesouraria, uma por dentro e outra por fora.


    Definição “por dentro”

    O Saldo de Tesouraria (T) é obtido pela diferença entre o ativo financeiro circulante (ATIVO ERRÁTICO) e o passivo financeiro circulante (PASSIVO ERRÁTICO). Um T positivo indica que a companhia tem dinheiro suficiente para lidar com obrigações financeiras de curto prazo sem reduzir os recursos alocados no ciclo operacional.

    T = ATIVO ERRÁTICO – PASSIVO ERRÁTICO.


    Definição “por fora”

    O Saldo de Tesouraria não é somente a diferença entre ativos e passivos erráticos, mas também é a diferença entre CDG e NCG. Essa é a segunda equação fundamental

    T = CDG – NCG.


    http://www.modelo-fleuriet.com/conceitos-basico/saldo-de-tesouraria/


ID
1885114
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Em relação ao Efeito Tesoura, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Efeito Tesoura → Segundo a doutrina, o Efeito Tesoura acontece quando a empresa não consegue aumentar o capital de giro (ou capital circulante líquido) no mesmo ritmo de aumento da Necessidade de Capital de Giro (NCG) (ou necessidade de investimento em giro). Quando ocorre um descompasso entre a evolução das fontes disponíveis de longo prazo e as aplicações que precisam ser financiadas (NCG), o saldo de tesouraria (ST) se torna crescentemente negativo, evidenciando uma dependência cada vez mais acentuada dos recursos de curto prazo para o financiamento das atividades da empresa.

     

    Letra D